Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
2 Las Definiciones Del Juego PDF
2 Las Definiciones Del Juego PDF
/NTRODUCC/ON
• L a s citas s e componen d e dos cifras , s eparadas por u n g u i ó n . L a pri mera rem ite
el n ú m e ro de la reseña b i b l iográfica fina l ; l a segunda i n d ica l a página. En cuanto al sen
tido de las c itas , conviene adverti r que no s e aducen como autoridades en la materia sino
como ejemplos d e l tipo d e defi n ición que s e comenta, e n cada caso . Bastantes d e estas
c itas han s i d o aportadas por a lu m nos de un semi nario sobre psicología del juego, en la
Universidad de Valencia, a quienes dedico el f ruto del trabajo común.
16 Francisco Secadas Marcos
1. I n m a du rez .
2. G ratu i dad .
3. H ab i l i d ad .
4. Expans i ó n .
5. R iva l i dad comed i d a .
6. M o rato r i a .
1. INMAD UREZ
1 .1 . Inmadurez
Pero , además d e este l ado pos itivo , convi ene anotar l a faceta regresiva
q u e cont i e n e n tanto este rasgo del j u ego como e l comentado e n e l párrafo
ante r i o r . Con frecue n c i a y por m i l motivos , al frustrarse el i m pu l so o fra
casar el esfu e rzo , se desanda el c a m i n o d e l progres o . La regres i ó n s e
p roduce tanto e n e l t i e m po, actu ando c o m o n i ño o como p r i m itivo , como
rebaj a n d o el n i ve l d e ca l i dad : del apre n d i zaj e a l j u ego.
A l crece r , s u e l e abandonar los j u egos que requ i e ren u n a actividad fís ica
s e n c i l l a , a s í como los d e ficción (Jers i l d , 46-464) . « A l avanzar h a c i a la
a d o l e s ce n c i a s u e l e cam b i a r muchas veces s u s fu n c i o nes e n e l j u e g o , y
pasa d e s e r part i c i pante a s i m p l e espectado r » ( i b i d ) .
2. GRA TUIDAD
E n e l j uego i nfanti l unos obj etos s e uti l izan « Como chupab l es » , otros
« para constru i r trenes » , otros « para s u b i rs e e n c i m a " En todas estas
. . . ·
2 .7 . Carencia de finalidad
Part i c u l armente , se s u b raya cómo e l j u ego está caracte r i zado por for
mas típ i cas de conducta , s i n referenc i a específica a l as neces i d ades orgá
n i cas ( 93 ) , y q u e conti e n e en s í m i s m o l a prop i a recompensa . . . No conduce
a otro obj eto o f i n ( 1 3-3 1 2 ) , y no sólo es d e s i nteresado s i no que, de hech o ,
« i nterru m p e e l p roceso apetitivo ; se i nterpo l a como activi dad temporal
q u e s ati sface e n sí m i s m a y term i n a ahí, a m a n e ra de i nte r l u d i o ( 1 3-676 ) .
La con d i c i ó n d e j u eg o . . . se s u b raya por l a pérd i da de i nterés d e l a n i m a l e n
l a f i n a l i dad d e l acto rea l i zado y por l a preocu pac i ó n p o r los med i os , carac
terística i g u a l m ente d e l os n i ños ( 1 3-42 ) .
prefe r i ría caer d e un canti l a tener que comentar l a b e l l eza n atu ral o s u s
senti m i e ntos . C o s a rara , l a m ayoría d e estos ú lti mos son m atem át i cos o
fís i cos ( 1 3-486) .
E l concepto d e i rre l evan c i a i m p l i c a en e l j uego u n a d i spers i ó n d e l a
ate nc i ó n , s i n c o m p ro m i s o esta b l e p o r e l argumento o p o r someterse a u n a
l ín e a d e contro l prefij ada e n l a m a rcha , sens i b l e a l o s estím u l os d i sperso
res aparec i d o s al pas o : como un descenso del u m bral para la percep c i ó n
d e l d eta l l e . Es l a d i fere n c i a q u e h a y entre l a manera d e l evantarnos , ves
t i rnos , desayu n a rs e y rea l izar todas l as acc iones encam i n adas a l l egar rá
p i d a mente a l a ofi c i n a por la m a ñ a n a , con la idea fija de a b r i rnos paso en
tre la m uched u m b re o e n m e d i o del tráf i co , hasta vernos s entados a la
mesa d e u n despacho ; y l a manera como s a l i mos a d a r u n paseo s i n p reo
cuparnos por l l eg a r , espac i ando l as i nten c i o n es y ate n d i endo a los d eta
l l es de todo tipo q u e entreti e n e n y demoran la marcha, deta l l es q u e no
advertíamos cuando pasábamos con la i nten c i ó n pu esta en l l egar. I r a l a
ofi c i n a estrecha e l á m b ito d e i nteres es , a l presc i n d i r d e todo otro estím u l o
q u e no sea e l h i l o q u e nos conduce a l trabaj o ; en cam b i o l a percepc i ó n d e l
c a m p o e n s u i nteg r i dad requ i e re l a capta c i ó n de m i l deta l l e s q u e recaman
el cam i n o . U n percepto así e n r i q u e c i d o , s a l ta a n ive l es d e m ayor com p l e
j i da d . As í se con c i b e l a acc i ó n d e l juego en l a fo rj a de n u evas estructuras
m enta l e s .
2.1 0. Creatividad
2.1 1 . Variabilidad
a u n obj eto cua l q u i era, q u e e n l a rea l i dad carece d e é l » (65- 1 64) . L o s me
nores d e tres años m u estran un i nterés dom i nante por la person i f i c ac i ó n ,
e l obrar d e « menti rij i l l as » y l as s ituac i ones fi cti c i as (45-483 ) .
3. HABILIDAD
Como factor com ú n a esta tri p l e conj etu ra , según q u e centre s u h i pó
tes i s en la fase anabólica (aprend izaj e ) , plasmadora ( rasgo , d i spos i c i ó n ) o
catabólica (term i na c i ó n , conso l i da c i ó n ) d e l fen ó m e n o , se pres i ente u n ocu l
t o proceso d e p l as m a c i ó n ( G esta l t u n g ) d e h á b i tos ad aptativos y d e d i s po
s i c i ones esta b l e s q u e l l amamos «Supresión », y cuyo producto , en térm i
nos l atos , puede d e s i g narse como habilidad.
Adqu i s i c i ó n , conservac i ó n , rem ate e i n stru m e ntac i ó n de l a h a b i l i dad
son , a la postre , p rocesos serios , d e donde arguyen a l g u nos , por connota
c i ó n , el carácte r serio d e l j u e g o , en a b i e rta desave n e n c i a con q u i enes en
c u entran s u nota caracte rísti c a , prec i s a m e nte , en l a antíte s i s d e l as nocio
nes d e trabaj o , tare a , esfu e rzo , etc . Dado q u e l a fase anabólica es l a más
cercana a l a concepc i ó n s e r i a d e l juego , d i scuti remos e l asu nto e n e l con
texto del apre n d i zaj e .
Pero , s e r i o o n o , i m porta destacar u n n ú c l eo de i ntu i c i o n es coi n c i den
tes e n conce b i r l o como p roces o , s i se enti ende l a l abor d e estructura al
modo d e P i aget, como reorg a n i za c i ó n suces iva d e l mecan i s m o operato r i o .
Para entendernos l l a m aré a estas tres fases , respectivamente , anabó
lica ( a p re n d izaj e ) , plasmadora ( rasgos) y catabólica (juego) .
3 .3 . Imitación
3 .4 . Repetición, ejercicio
3 .6 . Desarrollo d e l a inteligencia
Y otra q u e exc l uye otros ti pos de motivac i ó n , preci s a m e nte por ser fi
n a l i stas , exi g e ntes , s e r i os , no p l acentero s , o b l i g ato rios , etc .
La p r i m e ra espec i e de motivac iones q u ed a rá as i m i l ad a , en nuestra h i
pótes i s , a u n concepto de « S u p res i ó n pos itiva » , d e l q u e depende ría l a apro
p i a c i ó n de h a b i l i dades a través d e l juego ; l a s e g u n d a se entenderá como
• s u pres i ó n negativa » , b i e n porque evita la entrada de dete r m i nados estí
m u l o s e n l o s c a n a l es de i nfo rm a c i ó n d e l organ i s m o , o b i e n porq u e , poste
r i o r m e nte a su e ntrada , t i e n d e éste a e l i m i na r l os en un p l ano perento r i o
de tiempo.
F o r m a s pos i tivas c o m o l a exp l o rac i ó n , e l e n s ayo , l a repeti c i ó n , l a asi
m i l ac i ó n , la r i va l idad , e l reto a l pe l i g ro i m p l ican u n a actitud de acerca m i en
to a la s i tu ac i ó n , y afán d e superar la prueba. En cam b i o , son actitudes ex
c l uyentes l a evas i ó n , l a s m ú lti p l e s fo rmas de desp l aza m i e nto y catars i s ,
a l g u nos ti pos de m orato r i a y e l desi nterés p o r formas d e juego superadas
o i noportu n as : correr e n verano , c a n i cas e n i nv i e r n o , la comba e n m u cha
chos , fútb o l en l as c h i cas . . . E l ted i o , por ej e m p l o , term i n a e l j uego ( 1 3-220 ) .
A n uestro j u i c i o , este fenómeno de satu ra c i ó n es e l pu nto crítico d e ter
m i n ac i ó n d e l j u eg o , y determ i na e l salto a otro ti po de activi dad más i nte
resante como obj eto de adaptac i ó n , de ate n c i ó n o de esfue rzo .
Para B e r l y n e , e s conducta l ú d i c a l a q u e n o t i e n e u n a fu n c i ó n b i o l ó g i ca
q u e podamos reconocer c l a ra m e nte ; no obstante , añade, hay tantas c l ases
de j u e g o que es i m proba b l e q u e todas te ngan la m i s m a fu n c i ó n . . . ; « es
n u estra i g noran c i a l a q u e los mantiene u n idos » ( 1 3-202 ) . E l j u ego está re
l ativamente bajo e n la j e ra rq u ía motivac i o n a l ; puede ser i n h i b i do por e l
m i e d o , e l h a m b r e , l a c u r i os i dad y p o r casi todos l o s i nsti ntos ( 1 3-2 1 2) . E l l o
q u e r ría d e c i r q u e n o obedece a i m p u l sos fu e rtes , pero , de s e r así, res i sti
ría la i nf l u e n c i a d i stractiva de agentes exte rnos d e m a rcada fuerza esti
m u l ad o ra .
3 .8 . Estructura d e l a personalidad
« N osotros los adu ltos -d ice Moor- s o l e mos contrapo n e r juego y se
ri edad . P e ro si nos fijamos e n el j u ego i nfanti l , vemos que no se contrapo
n e n , s i no que apenas exi ste a l g o más s e r i o que este juego del n i ñ o , y q u e
e n n u estra v i d a d e a d u l tos m u c h a s cosas i rían mej o r de l o q u e actu a l m e nte
van , si n u estra s e r i edad fuera como la que aparece en el juego i nfanti l »
(64-3 6 ) . E n efecto , « Vemos que juego y s e r i edad no neces i ta n estar en mu
tua opos i c i ó n ; e l j u ego no es s e n c i l l a m ente l o q u e carece de seri edad "
(ibid.).
INTERL UDIO
En c i e rtos expe r i m entos de l abo rato r i o rea l izados por Cori ne H u tt con
s i stentes e n la m a n i p u l ac i ó n d e aparatos s e n c i l l os , los a n i m a l es , una vez
conoc i d o el manejo, se desente n d ía n del m i s m o , i nsertán d o l o en otras ac
tividades más com p l ejas , por ejem p l o , apoyarse en la p a l a nca para q u e
s o n a ra m i entras m i raban a l rededo r , o c o r r e r por l a h a b i ta c i ó n m an i p u l ando
la p a l anca a l paso , etc . ( 1 3-202 ; 1 3-2 1 7) . « La movi l i d ad d e los esquemas ,
comenta P i aget, perm ite l a form a c i ó n d e verdaderas com b i naciones l úd i -
Las d_efinicianes del juego 57
4. EXPA NSION
Como d i ce R a m bert , « para perm iti r a los n i ños exp resar l o q u e pasa
e n el fondo d e s í m i smos , y aque l l o d e l o que sólo t i e n e n conc i e n c i a oscu ra ,
debemos l l evarlos a l terreno de l a expres i ó n , q u e es e l s uyo prop i o , e l de
la acc i ó n s i m bó l i ca » . « J ugando , e l n i ño se reve l a e n todo su frescor, en
toda s u espontan e i dad » ( 3 7-92 ) . Y Zu l l i g e r : « e l j u ego . . . i nventado l i bremen
te es , h a b l ando con p rop i edad , e l l en g u aj e d e l n i ñ o » ( i b i d ) .
5 .4 . Comunicación social
6. MORA TORIA
6 .4 . Moratoria d e la frustración