EL D E S A R R O L L O ECONÓMICO

D E L JAPÓN
CARLOS T E L L O ,
de E l Colegio d e México

Introducción

E L ESTUDIO y el análisis d e l proceso de d e s a r r o l l o económico

de u n país y de los factores q u e l o d e t e r m i n a n es, frecuen-
temente, l o q u e nos p e r m i t e ver c o n c l a r i d a d el f u n c i o n a -
m i e n t o de u n a e c o n o m í a d o n d e el t r a d i c i o n a l i s m o d a l u g a r
a l progreso. Este t i p o de análisis a y u d a a los países en u n a
etapa de transición a resolver algunos de los p r o b l e m a s q u e
e l m i s m o proceso de d e s a r r o l l o p l a n t e a , así c o m o a evitar
posibles errores e n e l esfuerzo q u e h a g a n p a r a l o g r a r tasas
más elevadas de c r e c i m i e n t o económico. L o s procesos his-
tóricos n o se r e p i t e n , y las condiciones objetivas de c a d a
país presentan p r o b l e m a s distintos; pero el estudio de l a
e x p e r i e n c i a de otros países nos p e r m i t e enfocar nuestros p r o -
blemas c o n más elementos de j u i c i o y bajo n u e v a l u z .
J a p ó n es u n o de los países más interesantes p o r l a r i c a
e x p e r i e n c i a de su d e s a r r o l l o económico. E l c o n c i e n z u d o es-
fuerzo q u e h i z o p a r a elevar su tasa de c r e c i m i e n t o económico
y m e j o r a r los niveles de v i d a de s u p o b l a c i ó n h a p e r m i t i d o
q u e su í n d i c e de p r o d u c c i ó n i n d u s t r i a l sea u n o de los m a -
yores q u e se h a n registrado en el m u n d o e n este siglo y q u e
l a tasa r e a l de c r e c i m i e n t o d e l p r o d u c t o n a c i o n a l b r u t o h a y a
excedido e l 9 % a n u a l e n los últimos diez a ñ o s . 1

E n estas notas trataremos, p r i m e r o , de a n a l i z a r l a es-

t r u c t u r a de l a e c o n o m í a japonesa antes de l a segunda g u e r r a
m u n d i a l , así c o m o de los factores que i m p u l s a r o n su desarro-
l l o económico; después, analizaremos l a economía japonesa
de l a post-guerra, p a r a c o n c l u i r c o n u n estudio de las posi-
b i l i d a d e s y las perspectivas de su c r e c i m i e n t o .
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E l d e s a r r o l l o económico d e l Japón I868-I 9 3 9

C o n l a restauración de l a dinastía M e i j i , el J a p ó n i n i c i a
en 1868 s u proceso de m o d e r n i z a c i ó n . A n t e s de 1868, e l
J a p ó n ya era u n E s t a d o u n i d o p o r el i d i o m a , l a raza y l a
h i s t o r i a n a c i o n a l . A d i f e r e n c i a de l o q u e pasó con el resto
de los países asiáticos, en 1939 el J a p ó n c u m p l i ó dos siglos
sin que n i n g u n a potencia occidental lo hubiera dominado.
E s t o p e r m i t i ó en parte el d e s a r r o l l o de u n a civilización y
u n a c u l t u r a aisladas, l o q u e n o i m p i d i ó , s i n embargo, que
e l país a b s o r b i e r a los adelantos tecnológicos occidentales. El
p r i m e r e n c u e n t r o de las c i v i l i z a c i o n e s occidentales y o r i e n -
tales n o d i s m i n u y ó l a posición de s u p e r i o r i d a d de l a c u l t u r a
o r i e n t a l d e n t r o de los d i s t i n t o s países asiáticos. Pero, a par-
t i r d e l siglo x i x , h u b o u n d e s p l a z a m i e n t o a favor de las c u l -
t u r a s occidentales y, los japoneses, más q u e el p u e b l o c h i n o ,
adoptaron con mayor p r o n t i t u d las técnicas y los conoci-
m i e n t o s occidentales. A d i f e r e n c i a de sus contemporáneos
t u r c o s , el p u e b l o y g o b i e r n o japoneses a d o p t a r o n l a tecnolo-
gía o c c i d e n t a l n o sólo p a r a reforzar su p r o p i a s e g u r i d a d
m i l i t a r , sino p a r a fortalecer su c o m e r c i o , su i n d u s t r i a y sus
finanzas.
L a s bases p a r a el e s t a b l e c i m i e n t o de u n E s t a d o c e n t r a l i -
z a d o se h a b í a n sentado p o r l o menos desde el año 604, e n
q u e el g o b i e r n o d e l p r í n c i p e S h y o t u k o sancionó u n a consti-
t u c i ó n señalando y d e f i n i e n d o las funciones d e l g o b i e r n o y
l a j e r a r q u í a a d m i n i s t r a t i v a ; h a y vestigios de centralización
d e l E s t a d o desde el a ñ o 57, c u a n d o el e m p e r a d o r d e l J a p ó n
envió u n a embajada a C h i n a . 2

E l p e n s a m i e n t o t r a d i c i o n a l japonés y su religión s i e m p r e
se c a r a c t e r i z a r o n p o r su s e n t i d o práctico, quizás c o m o resul-
t a d o de l a i n f l u e n c i a c h i n a e n s u civilización. L a religión
n u n c a obstaculizó l a política de m o d e r n i z a c i ó n d e l E s t a d o ;
p o r el c o n t r a r i o , l a r e l i g i ó n , especialmente el sintoísmo, se
prestó a l f o r t a l e c i m i e n t o d e l n a c i o n a l i s m o .
L a l a r g a h i s t o r i a de l a u n i d a d n a c i o n a l japonesa e x p l i c a
e l d e s a r r o l l o de u n p a t r i o t i s m o y u n o r g u l l o nacionales m a -
nifiestos en u n a l e a l t a d a l E s t a d o y en u n a i n d e p e n d e n c i a
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de p e n s a m i e n t o y c r i t e r i o q u e , a l i n i c i a r s e l a restauración
M e i j i , e n 1868, se t r a d u j o e n u n respaldo a l a política d e l
g o b i e r n o c e n t r a l tendiente a l a m o d e r n i z a c i ó n d e l J a p ó n .
A l m i s m o t i e m p o , d a d a s u posición geográfica y las tra-
d i c i o n e s d e l p u e b l o japonés, e l g o b i e r n o p u d o , a l a b r i r sus
puertas a l occidente, m a n t e n e r los niveles de c o n s u m o cons-
tantes a m e d i d a q u e l a p r o d u c t i v i d a d aumentaba.»
E n l a e r a 'Edo* o ' T o k u g a w a ' (1603-1867) e l proceso de
u r b a n i z a c i ó n d e l J a p ó n había avanzado c o n s i d e r a b l e m e n t e .
Y a e n e l siglo x v n , E d o , e l T o k i o de h o y , tenía u n a p o b l a c i ó n
de u n p o c o m á s de u n m i l l ó n de habitantes; O s a k a y K y o t o
tenían, c a d a u n o , cuatrocientos m i l habitantes. H a b í a q u i n c e
c i u d a d e s c o n p o b l a c i ó n de m á s de c i n c u e n t a m i l habitantes
y c u a r e n t a de diez m i l . E n 1877, l a p o b l a c i ó n u r b a n a e r a
de c u a t r o m i l l o n e s . L a urbanización se a c e n t u ó a p r i n c i -
pios d e siglo; d e 1903 a 1913 l a p o b l a c i ó n j a p o n e s a creció
e n 6.6 m i l l o n e s y, de este t o t a l , correspondió a l a p o b l a c i ó n
u r b a n a 5.2 m i l l o n e s . E l proceso de u r b a n i z a c i ó n facilitó e l
4

d e s a r r o l l o d e u n m e r c a d o i n t e r n o de m a n u f a c t u r a s , y fomen-
tó l a división d e l trabajo, l a economía m o n e t a r i a y e l c a p i -
talismo comercial.
A n t e s d e l a restauración M e i j i , l a p o b l a c i ó n se clasificaba,
según s u "status s o c i a l " , e n guerreros, campesinos, artesanos
y comerciantes. C o n l a restauración, se e l i m i n ó ese t i p o de
clasificación social y se i n t r o d u j o u n sistema b u r o c r á t i c o d e
g o b i e r n o basado e n e l mérito. A s i m i s m o , se d i f u n d i ó e l p r i n -
c i p i o de l a i g u a l d a d social y l a f a m i l i a japonesa f u n c i o n ó
c o m o i n s t r u m e n t o s u m a m e n t e útil e n e l d e s a r r o l l o de l a edu-
cación, l a m o r a l , e l sistema de mérito, l a l e a l t a d y e l p a t r i o -
tismo.

DISTRIBUCIÓN DE LA POBLACIÓN OCUPADA 5

Promedio / o

1887-1892 1 9 4 0

Agricultura 76.5 28.6

Industria 8.6 40.3
Servicios 14.9 31.1
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A l i n i c i a r s e l a restauración, las actividades p r i m a r i a s ocu-

p a n u n poco más de las tres cuartas partes de l a población
e c o n ó m i c a m e n t e activa.
L a p r o d u c t i v i d a d m a r g i n a l de los trabajadores q u e i n m i -
g r a b a n a los centros u r b a n o s e r a p o s i t i v a , pero m e n o r q u e
l a d e los trabajadores u r b a n o s , p o r l o q u e e l i n c r e m e n t o d e l
i n g r e s o n a c i o n a l era d e t e r m i n a d o p o r l a d i f e r e n c i a entre
a m b a s m a g n i t u d e s . E s t a d i f e r e n c i a crecía, y a q u e , c o m o ve-
r e m o s más adelante, l a relación de i n t e r c a m b i o se m o v í a e n
c o n t r a de los p r o d u c t o s agrícolas. A d e m á s , c o m o l a política
d e inversión consistía p r i n c i p a l m e n t e e n a u m e n t a r l a capa-
c i d a d , n o se registraba desocupación e n e l s e n t i d o m a r x i s t a ;
es d e c i r , desocupación p o r f a l t a de m a q u i n a r i a y e q u i p o . P o r
e j e m p l o , e n l a década q u e e m p i e z a e n 1880, e l 76 % de l a
p o b l a c i ó n o c u p a d a p r o d u c í a e l 64 % d e l p r o d u c t o n a c i o n a l ,
m i e n t r a s q u e e l 8.6 % de los o c u p a d o s g e n e r a b a e l 10.6 % . «
E l ingreso a u m e n t a b a y, e n l a m e d i d a e n q u e esto ocurría,
l a e s t r u c t u r a d e l c o n s u m o se m o d i f i c a b a y se c u m p l í a l a l e y
de E n g e l :
P a r t e de los ingresos a d i c i o n a l e s se d e s t i n a b a a l c o n s u m o
d e bienes m a n u f a c t u r a d o s , y los servicios c o b r a b a n m a y o r
i m p o r t a n c i a d e n t r o de los presupuestos f a m i l i a r e s ; a través
d e los mecanismos de l a o c u p a c i ó n , l a estructura de l a
m a n o de o b r a o c u p a d a sufría c a m b i o s :

Cambios en Elasticidad Cambios en Aumentos en Cambios en

el nivel ingreso la estructura la población la estructura
de ingreso del consumo más elastici- ocupacional
dad de la
ocupación

D e acuerdo c o n este m o d e l o , los c a m b i o s e n l a estructura

o c u p a c i o n a l f u e r o n e l r e s u l t a d o de l a e l a s t i c i d a d d e l ingreso y
de l a ocupación.
L a p o b r e z a de sus recursos n a t u r a l e s , s u atraso económico
y s u d e b i l i d a d m i l i t a r e r a n características d e l J a p ó n ; c o n e l
o b j e t o de m a n t e n e r s u i n d e p e n d e n c i a a d o p t ó sistemas de
p r o d u c c i ó n i n d u s t r i a l y e q u i p o m i l i t a r occidentales, " . . . e l
d e s c u b r i m i e n t o de q u e e n e l m u n d o existían p u e b l o s c u y o
556 C. TELLO F I IV-4

p o d e r í o y r i q u e z a se f u n d a b a n e n sus técnicas i n d u s t r i a l e s
l l e v ó a l J a p ó n a d o m i n a r esas técnicas y así colocarse en las
filas de los países poderosos." 7

L a i n t e n s a explotación d e l sector agrícola se llevó a cabo

sistemáticamente d u r a n t e el p e r í o d o q u e nos o c u p a ; l a for-
t u n a de los campesinos " e r a t a n m a l a q u e éstos parecían
existir e x c l u s i v a m e n t e p a r a el p a g o de los i m p u e s t o s " . E n 8

1893-94 e l
i m p u e s t o a l a t i e r r a representaba e l 45 % de los
ingresos o r d i n a r i o s fiscales. 6

E l sector p r i m a r i o se v i o o b l i g a d o a p r o p o r c i o n a r a los
centros u r b a n o s m a n o de o b r a b a r a t a y a c o n t r i b u i r a l a
capitalización d e l país m e d i a n t e el a h o r r o , los impuestos y
l a oferta de alimentos. E l sector agrícola suministró a los
sectores s e c u n d a r i o y t e r c i a r i o l a m a n o de o b r a necesaria
p a r a su d e s a r r o l l o y el b i e n de c o n s u m o básico p o r excelen-
cia: los a l i m e n t o s . E s t o , a su vez, p e r m i t i ó estabilizar el sala-
rio r e a l ; de esta m a n e r a las actividades p r i m a r i a s desempe-
ñ a r o n u n p a p e l d e t e r m i n a n t e en el d e s a r r o l l o i n d u s t r i a l d e l
Japón.
E l p a p e l de las actividades p r i m a r i a s e n el J a p ó n puede
resumirse c o m o sigue:
1. U n a c o n t i n u a expansión de l a p r o d u c t i v i d a d agrícola
m e d i a n t e l a introducción de nuevos y más eficientes sistemas
de p r o d u c c i ó n , l o q u e necesariamente i m p l i c ó l a existencia de
elementos dinámicos e n el sector. E l i m p u e s t o a l a tierra
i m p u l s ó a los agricultores a a u m e n t a r su p r o d u c t i v i d a d ; de
1883 a 1913, l a p r o d u c c i ó n de arroz a u m e n t ó 66 % ; l a de ce-
b a d a 106 % y l a de t r i g o 122 % . L a e x p a n s i ó n de l a pro-
1 0

d u c t i v i d a d agrícola se p u e d e a p r e c i a r a c o n t i n u a c i ó n :

SUPERFICIE DE CULTIVO, RENDIMIENTO Y PRODUCCIÓN DE

LOS PRINCIPALES PRODUCTOS AGRICOLAS EN EL J A P Ó N n
(Promedio 1881-1890 = JOO)

Años
Superficie Rendimiento Producción
(Promedios)
1881-1890 100 100 100
1891-1900 "3 "3 127
1901-1910 116 125 146
1911-1930 121 146 1
77
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2. U n a c o n t i n u a transferencia d e m a n o d e o b r a d e los
c e n t r o s r u r a l e s a los urbanos; l o q u e p e r m i t i ó aumentos e n
el i n g r e s o n a c i o n a l y a q u e , d a d a l a p r o d u c t i v i d a d agrícola,
mientras mayor sea l a relación de o c u p a c i ó n industrial a
o c u p a c i ó n r u r a l , y m a y o r l a p r o d u c t i v i d a d d e l sector indus-
t r i a l , m á s elevada será l a tasa de c r e c i m i e n t o .
3. U n a c o n t i n u a contribución a l a a c u m u l a c i ó n de capi-
tal. D a d a l a i m p o r t a n c i a d e l sector agrícola, todo i n c r e m e n t o
de s u p r o d u c t i v i d a d acelera l a a c u m u l a c i ó n de c a p i t a l y a
que se r e g i s t r a n transferencias de a h o r r o sectoriales y los
n i v e l e s de c o n s u m o e n e l c a m p o se m a n t i e n e n constantes:

INGRESO NACIONAL DEL JAPÓN 12

(millones d e yens; precios d e 1925)

Origen 1887 1897 1908 1914 1925

Agricultura 1 860 1 950 2 490 3 5°
2 3269
Otros 1 065 1 460 2 620 3 210 9085
Total 3
9 5
2
3 4 1 0 5 n o 6460 12 354

4. U n i m p u l s o a l a substitución de i m p o r t a c i o n e s y a q u e
la i m p o r t a c i ó n de alimentos n o fue u n a característica i m p o r -
t a n t e d e l desarrollo d e l J a p ó n e n sus etapas i n i c i a l e s . D e
esta m a n e r a se l i b e r a r o n divisas p a r a l a importación de otros
b i e n e s de c a p i t a l .
E l c a m p e s i n o , a l ingresar a las filas d e l p r o l e t a r i a d o
— a c o s t u m b r a d o a u n n i v e l d e c o n s u m o r e d u c i d o y c o n sus
supersticiones y s u i n d i v i d u a l i s m o — , aceptó u n salario m o -
n e t a r i o q u e n o corresponde a su p r o d u c t i v i d a d , sino q u e se
f i j a p o r abajo d e e l l a . S i n e m b a r g o , este g r a d o de e x p l o t a -
c i ó n , a c o m p a ñ a d o de u n a p o l í t i c a e d u c a t i v a dinámica y
del c r e c i m i e n t o de l a u r b a n i z a c i ó n , f u e r o n las bases de u n
s i n d i c a l i s m o fuerte e n etapas posteriores.
E l J a p ó n "se m a n t u v o aislado d e l m u n d o o c c i d e n t a l p o r
l o q u e hace a niveles d e c o n s u m o . S u p u e b l o fue i n d o c t r i -
n a d o e n las v i r t u d e s d e l a h o r r o y l a a u s t e r i d a d ; las empresas
comerciales e i n d u s t r i a l e s f u e r o n ayudadas a l a inversión de
sus u t i l i d a d e s y a seguir u n a p o l í t i c a de d i v i d e n d o s r e d u -
cidos; e l s a l a r i o r e a l se m a n t u v o b a j o " . 1 3
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E l alto grado de e x p l o t a c i ó n p e r m i t i ó que l a p a r t i c i p a -

c i ó n d e l c a p i t a l en e l ingreso t o t a l f u e r a alta; u n i d o esto a
u n a propensión a l c o n s u m o s u m a m e n t e baja de l a clase
c a p i t a l i s t a se aceleró l a tasa de a c u m u l a c i ó n de c a p i t a l y
a u m e n t ó l a p r o d u c t i v i d a d . H a s t a 1899, fecha e n q u e e l J a -
p ó n a d o p t ó u n a política p r o t e c c i o n i s t a , sus tratados bilate-
rales i m p i d i e r o n a l g o b i e r n o japonés usar l a t a r i f a arance-
l a r i a c o m o i n s t r u m e n t o p r o m o t o r de l a industrialización.
S i n embargo, sus bajos costos p e r m i t i e r o n a l a i n d u s t r i a n a -
c i o n a l c o m p e t i r c o n los bienes i m p o r t a d o s . Es interesante
señalar q u e " l a r e d de distribución de los bienes i m p o r t a d o s
a l m e r c a d o japonés especialmente textiles, estaba en m a n o s
de j a p o n e s e s " .
14
D i f e r e n c i a n o t o r i a c o n l o q u e ocurrió en l a
I n d i a , d o n d e l a i n d u s t r i a t e x t i l fue d e s t r u i d a p o r el p r o d u c -
to inglés.
D u r a n t e l a época q u e nos o c u p a , l a tasa de c r e c i m i e n t o
a n u a l d e l p r o d u c t o n a c i o n a l b r u t o , e n términos reales, fue
d e 4.5 % ; si estimamos q u e e l coeficiente de c a p i t a l fue de
4.2, tenemos q u e el a h o r r o b r u t o alcanzado fue de 19 % . 1 5

G = tasa de c r e c i m i e n t o económico
N = tasa de c r e c i m i e n t o de l a población
Y = c r e c i m i e n t o d e l ingreso r e a l p o r persona
G — N -\- Y , o sea, 4.5 = 1.0 -4- 3.5
U s a n d o las ecuaciones de H a r r o d , p a r a obtener l a tasa de
a h o r r o tenemos q u e :
G C = s, d o n d e G es l a tasa de c r e c i m i e n t o ; C , e l
coeficiente de c a p i t a l y s l a tasa de a h o r r o . P o r l o tanto:
(4.5) (4.2) = 19
S i consideramos los niveles de ingreso, r e s u l t a q u e u n a
tasa de a h o r r o b r u t o d e l 19 % d e l p r o d u c t o n a c i o n a l b r u t o
es s u m a m e n t e a l t a , l o q u e i n d i c a , p o r u n l a d o , el g r a d o de
e x p l o t a c i ó n y, p o r e l o t r o , q u e l a clase c a p i t a l i s t a c a n a l i z a b a
sus esfuerzos y sus a h o r r o s a l a inversión p r o d u c t i v a y n o
al consumo suntuario.
D u r a n t e ese m i s m o p e r i o d o , e l p a p e l d e l E s t a d o fue de-
f i n i t i v o . S u política c o l o n i a l , l a protección a l a i n d u s t r i a
y su política e d u c a t i v a , e n g r a n m e d i d a , d e t e r m i n a r o n e l
d e s a r r o l l o de l a e c o n o m í a d e l J a p ó n .
A b r - J u n 64 DESARROLLO DEL JAPÓN 559

L a e x p l o t a c i ó n c o l o n i a l de C o r e a , F o r m o s a y M a n c h u r i a ,
p e r m i t i ó a l J a p ó n m a n t e n e r u n a política de " a r r o z b a r a t o " .
C o m o consecuencia de esta política, el s a l a r i o r e a l se m a n -
t u v o estable m i e n t r a s q u e l a p r o d u c t i v i d a d a u m e n t a b a . E s t o
p e r m i t i ó u n a tasa de a c u m u l a c i ó n d e l 19 % a n u a l . N o sólo
las c o l o n i a s se c o n v i r t i e r o n en l u g a r de abastecimiento ba-
r a t o , s i n o que, también, r e p r e s e n t a r o n a m p l i o s mercados p a r a
los p r o d u c t o s japoneses.
E l a h o r r o y l a inversión p r i v a d o s n o e r a n suficientes.
G r a n p a r t e de l a i n d u s t r i a y l a t o t a l i d a d de l a i n f r a e s t r u c t u r a
se h i z o a través de l a inversión p ú b l i c a , cuyos fondos p r o -
v e n í a n d e l i m p u e s t o a l c o n s u m o y a l a a g r i c u l t u r a y de las
u t i l i d a d e s de las empresas estatales. L a e v o l u c i ó n d e los
gastos d e l g o b i e r n o c e n t r a l p e r m i t e ver el esfuerzo que se
r e g i s t r ó a p a r t i r de l a restauración M e i j i :

GASTOS DEL GOBIERNO CENTRALIS

M i l l o n e s d e Yens
Años Fiscales
(Precios constantes)
1869-70 20
1889-90 82
1898-99 220
1908-09 636
1917-18 735
1928-29 1.815
1930-31 1 558
2 282

" E l d e s a r r o l l o i n d u s t r i a l d e l J a p ó n parece h a b e r sido p l a -

n e a d o y c o n s o l i d a d o e n su m a y o r p a r t e p o r e l Estado. Des-
p u é s , c u a n d o los p r i n c i p a l e s obstáculos ( i n c l u y e n d o las defi-
ciencias de mercado) f u e r o n superados, el E s t a d o entregó sus
i n d u s t r i a s n a c i o n a l i z a d a s a grandes consorcios p r i v a d o s (Zay-
baysu). I n c i d e n t a l m e n t e , parece q u e el d e s a r r o l l o i n d u s t r i a l
del J a p ó n , e n sus etapas i n i c i a l e s , se basó p r i n c i p a l m e n t e e n
el m e r c a d o i n t e r n o y n o fue sino después, c u a n d o el m e r c a d o
de exportación j u g ó u n p a p e l decisivo." "
E s t o ú l t i m o r e s u l t a interesante, y a q u e e l proceso de ca-
p i t a l i z a c i ó n n o se l o g r ó , e n sus etapas i n i c i a l e s , a través de
56o C . TELLO F I IV-4

l a generación de divisas, s i n o q u e l a política de reinversión

de u t i l i d a d e s fue t a l que, e n g r a n parte, se destinó a l a a m -
pliación de c a p a c i d a d , p r i n c i p a l m e n t e en las i n d u s t r i a s p r o -
ductoras de bienes de c a p i t a l . L a p r o d u c c i ó n de bienes de
c o n s u m o n o v i n o sino después; p u d o diferirse gracias a l a
política de precios bajos en m a t e r i a de productos a l i m e n t i c i o s .
E s t a política, c o m o era i n e v i t a b l e , reforzó las presiones
i n f l a c i o n a r i a s , y a q u e el m a n t e n e r a r t i f i c i a l m e n t e bajos los
precios e n u n sector i m p o r t a n t e de l a economía, eleva l a
d e m a n d a , generada p o r las actividades p r o d u c t i v a s , e n otros
sectores de l a oferta. D e n o prevalecer d i c h a política, los
precios encontrarían u n n i v e l e n el c u a l l a d e m a n d a efectiva
n o excedería l a oferta d i s p o n i b l e ; p o r l o tanto, l a p a r t i c i p a -
ción de las u t i l i d a d e s en el ingreso t o t a l sería t a l que, e n l a
economía e n su c o n j u n t o , los ahorros generados p o r las u t i -
lidades se e q u i p a r a r í a n a los gastos de inversión. S i n embar-
go, c u a n d o los precios se m a n t i e n e n a r t i f i c i a l m e n t e bajos, e l
e q u i l i b r i o ahorro-inversión sólo se o b t i e n e m e d i a n t e a u m e n -
tos excesivos e n las u t i l i d a d e s de otros sectores de l a econo-
mía. E s t o a su vez s i g n i f i c a mayores aumentos e n los precios
n o controlados. O b v i a m e n t e , ante salarios reales constantes
e incrementos e n l a p r o d u c t i v i d a d , se acelera el proceso de
a c u m u l a c i ó n . P e r o este proceso acarrea consigo presiones
i n f l a c i o n a r i o s : p o r e j e m p l o , de 1900 a 1920 el índice japonés
de precios a l m a y o r e o pasó de 100 a 3 4 3 . 1 8

C o m o y a a p u n t a m o s , l a inversión se financió c o n fondos

provenientes d e l i m p u e s t o a l a a g r i c u l t u r a . " E l p r i n c i p a l ins-
t r u m e n t o de a h o r r o forzoso e n el J a p ó n fue el t r a d i c i o n a l
i m p u e s t o a l a t i e r r a . . . drásticamente se robusteció este i m -
puesto y p a r a los años de 1870-80 p r o d u c e cerca de c u a t r o
q u i n t a s partes d e l ingreso t o t a l . . . Ésta fue l a f o r m a e n q u e
se m o v i l i z a r o n los m e d i o s necesarios de subsistencia p a r a l a
f o r m a c i ó n de c a p i t a l . E n tajante contraste c o n l a a g r i c u l t u r a ,
las i n d u s t r i a s m a n u f a c t u r e r a s f u e r o n gravadas l i g e r a m e n t e y
aún s u b s i d i a d a s . . . M á s tarde, e l c u a d r o c a m b i ó g r a d u a l m e n -
te, a u n q u e a fines de siglo e l i m p u e s t o a l a t i e r r a represen-
t a b a a ú n cerca d e l 50 % de los ingresos fiscales totales." 1 9

D u r a n t e l a época i n i c i a l de l a industrialización j a p o n e s a ,
A b r - J u n 64 DESARROLLO DEL JAPÓN 561

n o se r e g i s t r a r o n inversiones extranjeras cuantiosas. " C o n s i -

d e r a n d o l a e x p e r i e n c i a d e l J a p ó n vemos q u e prácticamente
n o h u b o inversiones e x t r a n j e r a s . . . E l J a p ó n , s i n embargo,
o b t u v o l a tecnología y los c o n o c i m i e n t o s prácticos m e d i a n t e
l a c o n t r a t a c i ó n de técnicos extranjeros y e n v i a n d o a su p r o p i a
g e n t e a a p r e n d e r y observar. E l c a p i t a l y l a tecnología están
s u m a m e n t e relacionados, p e r o esto n o s i g n i f i c a q u e deben
ser s u m i n i s t r a d o s c o n j u n t a m e n t e . " «
2

A d e m á s de l a política de e x p l o t a c i ó n c o l o n i a l , l a de arroz
b a r a t o , l a intervención d e l E s t a d o , l a generación de ahorros
y l a a d o p c i ó n de l a tecnología o c c i d e n t a l , el E s t a d o d i o
f u e r t e i m p u l s o a l a educación, l o q u e p e r m i t i ó q u e e l a n a l -
f a b e t i s m o se r e d u j e r a drásticamente y transformó a u n a po-
b l a c i ó n de trabajadores n o calificados e n u n a de calificados.
E n 1872, e l m i n i s t r o de E d u c a c i ó n , señor T . O h k i , p l a n e ó
e l e s t a b l e c i m i e n t o de ocho u n i v e r s i d a d e s de E s t a d o , doscien-
tas c i n c u e n t a y seis escuelas de segundo c i c l o y más de c i n -
c u e n t a y tres m i l escuelas p r i m a r i a s . 2 1

P a r a l a d é c a d a de los años veinte, e l J a p ó n h a b í a conso-

l i d a d o las bases de su industrialización. A n t e s de 1922 su
tasa de c r e c i m i e n t o , a u n q u e elevada, fue errática y sujeta a
f l u c t u a c i o n e s cíclicas considerables. A p a r t i r de ese año, se
estabilizó d e b i d o p r i n c i p a l m e n t e a l a consolidación indus-
t r i a l y a l auge de las exportaciones. D e 1926 a 1938, e l p r o -
d u c t o n a c i o n a l b r u t o en términos reales a u m e n t ó 72 % . L a
p r o d u c c i ó n de acero pasó de 1.1 m i l l o n e s de toneladas mé-
tricas en 1925 a más de 5.0 m i l l o n e s e n 1938. L a p r o d u c c i ó n
d e c a r b ó n a u m e n t ó de 31.5 m i l l o n e s de toneladas métricas
a 45.2 m i l l o n e s en el m i s m o p e r i o d o l a c a p a c i d a d de gene-
r a c i ó n de energía eléctrica casi se triplicó. J u n t o c o n estos
a u m e n t o s , los precios a l m a y o r e o b a j a r o n de 100 en 1925, a
74 e n 1936 y l o s salarios reales a u m e n t a r o n sólo 15 % en el
mismo periodo. 2 2
T a l e s fenómenos a c e n t u a r o n l a concentra-
c i ó n d e l ingreso, p e r o t r a j e r o n aparejados i n c r e m e n t o s de l a
i n v e r s i ó n p r o d u c t i v a . L a clase c a p i t a l i s t a prefirió l a inver-
sión a l c o n s u m o y, los asalariados, en l a m e d i d a e n q u e les
fue p o s i b l e , t a m b i é n a h o r r a r o n .
5 6 3 C. TELLO F I IV-4

ÍNDICES DE PRODUCCIÓN INDUSTRIAL 23

( 93 —33
I I
— °)
I0

Bienes d e Bienes d e
Año
Total Consumo Producción

!93o 94 94 94
1931 9i 95 87
J
932 97 98 96
1933 112 107 "7
1934 126 116 136
1935 »39 125 153
1936 149 125 172
!937 167 137 198

" D u r a n t e l o s años 30, e l J a p ó n canalizó sus esfuerzos a

l a creación d e l ' J u n s e n j i - K e i z a i ' (economía de q u a s i g u e r r a ) . . .
P e r o s u n u e v a política económica, n o obstante q u e satisfacía
a pasos agigantados, e n sus aspectos técnicos, l o s cánones de
lo q u e a h o r a se l l a m a u n a política de e m p l e o p l e n o , se b a -
saba, c o m o e n A l e m a n i a , e n l a i n d u s t r i a m i l i t a r e n g r a n
escala. L o s asuntos económicos p a s a r o n a m a n o s de m i l i -
tares." 2 4

P o r l o q u e hace a sus relaciones comerciales c o n e l exte-

r i o r , n o obstante q u e las exportaciones d e l J a p ó n a u m e n t a -
r o n d u r a n t e l o s años 20 y 30, l a r e l a c i ó n de precios d e l i n -
t e r c a m b i o se m o v i ó e n s u c o n t r a . S i n embargo, l a e f i c i e n c i a
i n d u s t r i a l d e l J a p ó n registró aumentos considerables d u r a n -
te este p e r i o d o . E l h e c h o de q u e t u v i e r a q u e e x p o r t a r m á s
bienes p a r a o b t e n e r u n a c a n t i d a d d a d a de i m p o r t a c i o n e s , n o

HILADO DE ALGODÓN 193225

Productividad Salario p o r Unidad

País (Libra por hora d e Costo
hombre) (Peniques por Libra)

Japón 3.1 0.53

Reino Unido 4.5 2.20
Estados Unidos 5.6 3.33
Alemania 4.3 2.91
Francia .s
3 3.16
India 1.0 2.43
A b r - J u n 64 DESARROLLO DEL JAPÓN 563

q u i e r e decir q u e necesariamente d e d i c a r a más recursos a l a

p r o d u c c i ó n d e bienes de e x p o r t a c i ó n . L a r i g i d e z e n los n i -
veles de salarios se t r a d u j o e n costos bajos en las p r i n c i p a l e s
i n d u s t r i a s d e e x p o r t a c i ó n (textiles, h i l a d o de a l g o d ó n y
seda). Véase c u a d r o p d g . a n t e r i o r .
L a relación de precios d e l i n t e r c a m b i o t u v o el s i g u i e n t e
movimiento: 2 6

índice d e Indice de
Año precios d e precios d e Relación d e
importación exportación intercambio
1928 100 100 100
1932 65 57 88
1936 98 68 69
1937 126 76 60

L a distribución p o r c e n t u a l d e l v a l o r de las exportaciones

fue l a s i g u i e n t e : «

Hilado de Textiles d e
Año Seda
algodón algodón

1913 11.2 5-3 29-9

1916 6.9 5-3 23-7
1920 7.8 17.2 19.6
1923 5-4 16.2 39-i
1926 3-5 20.2 35-8
0.8 17.7 3i-7
1934 1.1 23.0 134
1937 1.4 18.3 14.6

C o n objeto de evitar u n a crisis de b a l a n z a de pagos, el

g o b i e r n o de J a p ó n e x p i d i ó u n a ley, e n 1933, c o n t r a l a fuga
de capitales. E n 1938, el g o b i e r n o tomó bajo su c o n t r o l t o t a l
el c o m e r c i o i n t e r n a c i o n a l d e l J a p ó n . E s t o ú l t i m o , j u n t o
con e l c o n t r o l de l a i n d u s t r i a y el g o b i e r n o p o r m i l i t a r e s ,
completó el "Junsenji-Keizai".

E l d e s a r r o l l o económico d e l Japón 1945-1960

Al t e r m i n a r l a segunda g u e r r a m u n d i a l , e l p r o d u c t o n a -
564 C . TELLO F I IV-4

c i o n a l b r u t o apenas representaba e n términos reales l a m i t a d

del q u e h a b í a alcanzado e n 1938. E s t a c i f r a , p o r sí sola, d a
una i d e a de las consecuencias de l a g u e r r a sufridas p o r e l
Japón.
L a reconstrucción fue r á p i d a y, n o obstante q u e l a esca-
sez de a l i m e n t o s y los esfuerzos p a r a m o d e r n i z a r l a i n d u s t r i a
c a u s a r o n presiones i n f l a c i o n a r i a s , l a economía recuperó los
niveles de p r o d u c c i ó n de l a pre-guerra e n 195a. D e 1947 a
1952 l a tasa a n u a l de c r e c i m i e n t o d e l p r o d u c t o n a c i o n a l b r u t o
fue de 1 1 . 1 % e n términos reales. D e 1947 a 1960, fue de
9.9 % a n u a l .

P. N . B . P . N . B . 28
Año Incremento Año Incremento
Anual Anual
% %
1947 19.2 !954 4-3
1948 7-4 1955 10.3
1949 3-9 '956 9.0
1950 12.2 1957 7-9
•95' 13-5 '958 3-2
J
952 10.5 1959 17-9
1953 6.7 1960 13.2

A n t e estas tasas de c r e c i m i e n t o hay q u e recordar q u e :

1. C o n t r a r i a m e n t e a l o q u e se o p i n a , las altas tasas de
c r e c i m i e n t o registradas n o f u e r o n ocasionadas p o r los l l a m a -
dos "factores de reconstrucción". E l hecho de q u e después
de q u i n c e años de haberse t e r m i n a d o l a segunda g u e r r a m u n -
d i a l se t e n g a n tasas d e l 17.9 % y d e l 13.2 % nos i n d i c a q u e
otros factores t a m b i é n o p e r a r o n e n este desarrollo asombroso.
Al terminar la guerra, el Japón contaba con u n a mano
d e o b r a a l t a m e n t e c a l i f i c a d a y d i s c i p l i n a d a . Esto, j u n t o c o n
una i n f r a e s t r u c t u r a y a d e f i n i d a y l o c a l i z a d a , le permitió l l e -
var a cabo u n a r á p i d a r e h a b i l i t a c i ó n d e l a c a p a c i d a d pro-
ductiva. E l g o b i e r n o , a l f o m e n t a r l a inversión, n o descuidó
las presiones de d e m a n d a q u e s u r g i e r o n c o m o r e s u l t a d o d e l
m i s m o proceso e x p a n s i o n i s t a , y trató de m a n t e n e r l a d e m a n -
da efectiva d e n t r o de los límites de l a c a p a c i d a d p r o d u c t i v a .
A b r - J u n 64 DESARROLLO DEL JAPÓN 565

L a r á p i d a r e h a b i l i t a c i ó n de l a i n d u s t r i a , c o n base e n las
ú l t i m a s técnicas y procesos de producción, h i z o q u e l a capa-
c i d a d q u e d a r a e n exceso de l a d e m a n d a efectiva, y, p o r l o
t a n t o , los precios a l m a y o r e o se m a n t u v i e r o n estables, a u m e n -
t a n d o de 1952 a 1960 sólo 1 . 3 % . Conjuntamente, y con
o b j e t o de sostener u n a tasa de c r e c i m i e n t o elevada, e l go-
b i e r n o i n t r o d u j o reformas fiscales y m o n e t a r i a s q u e fortale-
cieron la demanda.
2. N o obstante estas tasas de c r e c i m i e n t o , el e q u i l i b r i o
ahorro-inversión se m a n t u v o y l a b a l a n z a d e pagos d e l país,
q u e e n u n t i e m p o se consideró el p r i n c i p a l obstáculo a l des-
a r r o l l o d e l J a p ó n , n o arrojó déficit.
E s t a tasa e x t r a o r d i n a r i a de c r e c i m i e n t o estuvo a c o m p a ñ a d a
de c a m b i o s estructurales e n l a economía. L a i n d u s t r i a t e x t i l ,
por e j e m p l o , q u e representaba más d e l 30 % d e l v a l o r de
l a p r o d u c c i ó n i n d u s t r i a l e n los años t r e i n t a c o n t i n u ó cre-
ciendo, pero en 1 9 5 sólo representaba u n d é c i m o d e l v a l o r
9

t o t a l de l a p r o d u c c i ó n i n d u s t r i a l . L a p r o d u c c i ó n de m a q u i -
n a r i a y e q u i p o y l a i n d u s t r i a q u í m i c a se a m p l i a r o n y toma-
r o n u n l u g a r p r e p o n d e r a n t e e n l a e c o n o m í a japonesa.
L a e s t r u c t u r a de l a o c u p a c i ó n i n d u s t r i a l cambió y se
r e g i s t r a r o n c a m b i o s en l a p r o d u c t i v i d a d .

P R O D U C C I Ó N Y O C U P A C I Ó N 29
1951 = 100

Manufacturas Minería
Producción Ocupación Producción Ocupación

1950 92.6 94.1 99-7 104.7

1957 274-3 127.2 144-3 76.2
Incremento (%) + 196 + 35 + 44 27

La tasa de a c u m u l a c i ó n de c a p i t a l b r u t o es elevada y se
ha mantenido por encima del 2 0 % del producto nacional
bruto. 3 0

El índice de p r o d u c c i ó n m a n u f a c t u r e r a casi se q u i n t u -
p l i c ó de 1950 a 1960. L a s reservas de o r o y divisas se d u p l i -
caron durante el mismo periodo.
Con u n a o f e r t a de materias p r i m a s l i m i t a d a , las necesi-
566 C. TELLO F I IV- 4

dades de i m p o r t a c i ó n de l a i n d u s t r i a japonesa siempre h a n

sido grandes y, p o r l o tanto, sus necesidades de exportación
h a n s i d o preponderantes. P a r a 1960 e l J a p ó n o c u p a b a e l
sexto l u g a r — e x c l u i d o s d e l t o t a l los países de economía so-
c i a l i s t a — en l a e x p o r t a c i ó n de bienes y servicios y el octavo
e n l a i m p o r t a c i ó n . D e 1953 a 1960, el v a l o r de las expor-
taciones d e l J a p ó n a u m e n t ó 213 % y e l de las i m p o r t a c i o n e s
92 % ; el v o l u m e n a u m e n t ó 224 % y 125 % respectivamente.
L a r e l a c i ó n de i n t e r c a m b i o h a sido f a v o r a b l e a l J a p ó n d u -
r a n t e los últimos años, y a q u e e l 60 % de sus i m p o r t a c i o n e s
son materias p r i m a s . E l c o n t i n e n t e asiático sigue siendo e l
p r i n c i p a l m e r c a d o de sus e x p o r t a c i o n e s : pero los Estados
U n i d o s h a n a d q u i r i d o i m p o r t a n c i a creciente, tanto c o m o p r o -
veedores de materias p r i m a s c o m o en su condición de mer-
cado p a r a los productos japoneses.
E n 1960 l a población d e l J a p ó n alcanzaba casi los 94
m i l l o n e s de habitantes (66 m i l l o n e s de q u i n c e años o más)
l o q u e nos d a u n a d e n s i d a d de 253 h a b i t a n t e s p o r k m . L a 2

tasa a n u a l de c r e c i m i e n t o de l a p o b l a c i ó n en los últimos

años h a sido de 0.85. F r e n t e a u n a tasa a n u a l de c r e c i m i e n t o
d e l p r o d u c t o n a c i o n a l b r u t o de 9.9 % e n términos reales, el
c r e c i m i e n t o de l a p o b l a c i ó n n o presenta p r o b l e m a s . 31

E n a b r i l de 1952 t e r m i n ó l a o c u p a c i ó n a l i a d a . P a r a esta
fecha e l J a p ó n y a h a b í a i n t r o d u c i d o las reformas sociales e
i n s t i t u c i o n a l e s q u e le p e r m i t i e r o n t r a n s f o r m a r su economía
y s u b s t i t u i r el poderío m i l i t a r en el g o b i e r n o p o r u n p a r l a -
m e n t a r i s m o de t i p o o c c i d e n t a l . L a democratización de l a
e c o n o m í a estimuló l a r e f o r m a a g r a r i a y l a fiscal. E l poderío
de los sindicatos y las leyes a n t i m o n o p ó l i c a s c o n t r i b u y e r o n a
d i s o l v e r l o s m o n o p o l i o s f a m i l i a r e s ; éstos, a l q u e d a r sujetos
a los controles severos de dichas leyes, c a m b i a r o n el p a n o r a m a
c o m p e t i t i v o d e l m e r c a d o . T a l e s c a m b i o s p r o m o v i e r o n el con-
s u m o de las clases p o p u l a r e s .
Se i n i c i ó l a r e v o l u c i ó n e n l a d i r e c c i ó n de las empresas, a l
i n t r o d u c i r nuevas técnicas de m e r c a d o y administración. L a
e s t r u c t u r a e d u c a t i v a c a m b i ó y, p o r l o tanto, favoreció a
las i n n o v a c i o n e s . Estas ú l t i m a s se i n t r o d u j e r o n c o n g r a n r a -
p i d e z e n l a e c o n o m í a j a p o n e s a y p e r m i t i e r o n a u m e n t a r su
A b r - J u n 64 DESARROLLO DEL JAPÓN 567

p r o d u c t i v i d a d y p e r m a n e c e r c o m p e t i t i v a e n e l á m b i t o Ínter-
n a c i o n a l : el J a p ó n i n u n d ó c o n sus productos los mercados
extranjeros. L a s i n n o v a c i o n e s tecnológicas se r e g i s t r a r o n p r i n -
c i p a l m e n t e en las i n d u s t r i a s q u e t u v i e r o n su auge i n m e d i a t a -
m e n t e después de l a g u e r r a (petroquímica, fibras sintéticas,
electrónica, m a t e r i a l e s de plástico, etc.).
L a política d e l g o b i e r n o — q u e abarcó a h o r r o forzoso, sub-
sidios a los precios, c o n t r o l de cambios, reformas fiscales y
agrarias, seguro social, e l establecimiento de u n sistema de
p r i o r i d a d e s de p r o d u c c i ó n y u n a u m e n t o de l a inversión pú-
b l i c a — a y u d ó a estabilizar l a tasa de c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o
d e l J a p ó n y p r o m o v i ó l a inversión p r i v a d a . A l t e r m i n a r l a
g u e r r a y p e r d e r sus c o l o n i a s , los gastos e n a r m a m e n t o s y e n
e l sostenimiento de las c o l o n i a s se r e d u j e r o n y, fácilmente,
se t r a n s f o r m a r o n e n inversión p r o d u c t i v a . E l gasto e n de-
fensa, p o r e j e m p l o , representaba más d e l 7 % d e l p r o d u c t o
n a c i o n a l b r u t o en los años t r e i n t a pero sólo e l 1.7 % e n
1956. 32

L a s reformas f i n a n c i e r a s f a c i l i t a r o n los préstamos d e l a

b a n c a a l a i n d u s t r i a . Después de 1952, como ya l o anotamos,
las c o n d i c i o n e s i n f l a c i o n a r i a s desaparecieron a causa d e l i n -
c r e m e n t o de l a c a p a c i d a d p r o d u c t i v a y de l a e l i m i n a c i ó n d e
los p u n t o s de obstrucción.
L a s políticas de c o m e r c i o i n t e r n a c i o n a l y de c o n t r o l de
c a m b i o s d e l g o b i e r n o j a p o n é s e n las etapas i n i c i a l e s de l a
postguerra, f a v o r e c i e r o n l a c a p a c i d a d de c o m p e t e n c i a d e l J a -
p ó n y l o c o n v i r t i e r o n e n u n o de los p r i n c i p a l e s i m p o r t a d o r e s
y exportadores d e l m u n d o . E s t a política a h o r a está trans-
formándose e n u n a p o l í t i c a de liberalización c o m e r c i a l , p o r
l o q u e es p r o b a b l e q u e su fuerza c o m p e t e t i v a a u m e n t e e n e l
futuro.
A fines de 1957 se a d o p t ó e n el J a p ó n u n p l a n de desarro-
l l o económico a l a r g o p l a z o . S i n embargo, l a tasa de creci-
m i e n t o d e l país fue" t a n a l t a a p a r t i r de esta ú l t i m a fecha
q u e p a r a 1960 y a se h a b í a n a l c a n z a d o las metas fijadas e n
e l p l a n p a r a 1962. A n t e estos hechos, se empezó a reestruc-
t u r a r el p l a n de d e s a r r o l l o a f i n de l o g r a r q u e e l ingreso
n a c i o n a l se d u p l i q u e e n l a d é c a d a de los sesenta. E n d i c i e m -
568 C . TELLO F I IV-4

bre de 1960, el g o b i e r n o demócrata-liberal aprobó e l n u e v o

p l a n de d e s a r r o l l o a l a r g o p l a z o . D e 1960 a 1962 l a tasa a n u a l
de c r e c i m i e n t o d e l p r o d u c t o n a c i o n a l b r u t o en términos rea-
les fue de 9.7 % , y se e s t i m a q u e p a r a 1963 el c r e c i m i e n t o
será 8.0 % en términos r e a l e s . 33

L o s objetivos d e l p l a n de d e s a r r o l l o económico d e l J a p ó n
se lograrán en l a m e d i d a q u e este país p u e d a resolver y e l i -
m i n a r los siguientes p r o b l e m a s :
1. L a tasa acelerada de c r e c i m i e n t o de l a post-guerra obe-
deció, e n parte, a factores a c u m u l a d o s en el pasado. S i n
embargo, c u a n d o se a l c a n z a r o n los niveles de ingreso n a c i o -
n a l de l a p r e g u e r r a (alrededor de 1952) y l a economía con-
t i n u ó creciendo a tasas aceleradas, el desarrollo de l a i n f r a -
estructura (caminos, puertos, servicios u r b a n o s , v i v i e n d a , etc.)
fue m e n o r q u e e l c r e c i m i e n t o de l a inversión p r o d u c t i v a y
esto obstaculizó, e n parte, e l d e s a r r o l l o económico g e n e r a l
d e l país. P o r l o tanto, es s u m a m e n t e i m p o r t a n t e q u e el go-
b i e r n o m e j o r e l a c a l i d a d y l a c a n t i d a d de l a i n f r a e s t r u c t u r a
de l a e c o n o m í a j a p o n e s a a través de fondos públicos. E s t a
" r e n o v a c i ó n " de l a i n f r a e s t r u c t u r a servirá n o sólo p a r a forta-
lecer l a i n d u s t r i a , sino t a m b i é n p a r a a u m e n t a r l a o c u p a c i ó n
y el ingreso.
2. C o n s i d e r a n d o l a e x p l o s i ó n tecnológica a c t u a l , los nive-
les de o c u p a c i ó n y l a t e n d e n c i a a l a liberalización d e l co-
m e r c i o i n t e r n a c i o n a l se hace u r g e n t e q u e l a p r o d u c t i v i d a d
de l a e c o n o m í a j a p o n e s a a u m e n t e . P a r a l o g r a r esto, n o bas-
t a n a u m e n t o s en l a p r o d u c t i v i d a d de cada u n a de las empre-
sas, s i n o q u e t a m b i é n es preciso q u e se r e g i s t r e n ' c a m b i o s
necesarios e n l a e s t r u c t u r a i n d u s t r i a l de l a economía j a p o -
nesa, p a s a n d o de las i n d u s t r i a s de p r o d u c t i v i d a d estable o
decreciente a las a l t a m e n t e p r o d u c t i v a s y c o n u n m a r g e n de
crecimiento considerable.
3. E n tercer l u g a r , v i e n e el p r o b l e m a de l a d u a l i d a d eco-
n ó m i c a d e l J a p ó n , f e n ó m e n o q u e se observa en casi todas
las economías capitalistas i n d u s t r i a l i z a d a s . D a d a l a estruc-
t u r a de l a economía j a p o n e s a , l a n u e v a inversión h a t e n d i d o
a localizarse en los lugares d o n d e las economías externas son
mayores.
A b r - J u n 64 DESARROLLO DEL JAPÓN 569

4. L a s r e l a c i o n e s c o n l o s países subdesarrollados presen¬

t a n , también, u n p r o b l e m a . L a s i m p o r t a c i o n e s de m a t e r i a »
p r i m a d e t e r m i n a n e n a l t o g r a d o e l r i t m o de l a i n d u s t r i a l i -
zación d e l J a p ó n . D e esta m a n e r a , es de v i t a l i m p o r t a n c i a
q u e e l J a p ó n p r o m u e v a e l d e s a r r o l l o económico de l o s paí-
ses que, a l m i s m o t i e m p o q u e s o n proveedores, son c o m p r a -
dores de los p r o d u c t o s d e l a e c o n o m í a japonesa. E s b i e n
sabido q u e l a s economías de l o s países i n d u s t r i a l i z a d o s tie-
nen capacidad productiva superior a su demanda interna; l a
d e m a n d a i n t e r n a de los países n o i n d u s t r i a l i z a d o s es m a y o r
q u e s u c a p a c i d a d p r o d u c t i v a . P o r l o tanto es i n d i s p e n s a -
b l e q u e e l J a p ó n , a l c o m e r c i a r c o n l o s países subdesarrolla-
dos, p r o m u e v a s u d e s a r r o l l o .
5. P o r ú l t i m o , e l c o m e r c i o i n t e r n a c i o n a l d e l J a p ó n debe
ser efectivo y basado e n a u m e n t o s d e l a p r o d u c t i v i d a d i n t e r -
n a d e su e c o n o m í a .

NOTAS

1 A n u a r i o Estadístico d e las Naciones Unidas i960, 1961 y 1963;

"New Long _ Range — Economic Plan of Japan 1960-70", copia mi-
meografiada, Cambridge University, Cambridge, Inglaterra.
2 Takekoshi, Y., T h e E c o n o m i c A s p e c t s of t h e H i s t o r y of t h e C i v i -
l i z a t i o n of J a p a n ; Murdoch, J., A H i s t o r y of J a p a n .
3 En la actualidad, el consumo per-cápita de calorías es de 3 340
por día y, según estimaciones hechas en el plan de desarrollo económico,
se estima que para 1970 el consumo será 2 560 calorías. Esto en com-
paración con los Estados Unidos de Norteamérica y el Reino Unido que
tienen más de 3 000 calorías. Organización de las Naciones Unidas para
la Agricultura y la Alimentación, E l E s t a d o M u n d i a l d e l a A g r i c u l t u r a
y l a Alimentación 1 9 6 2 , p. 315.
4 ALLEN, G. A . , A S h o r t E c o n o m i e H i s t o r y of J a p a n , p. 57.
5 CLARK, C , T h e C o n d i t i o n s of E c o n o m i e P r o g r e s s , p. 516.
« COHEN, J. B., J a p a n ' s P o s t - w a r E c o n o m y , p. 34.
7 ROBINSON, J., E c o n o m i c P h i l o s o p h y , p. 104.
8 HONJO, E., A S o c i a l a n d E c o n o m i c H i s t o r y of J a p a n , p. 231.
» ANDKEADES, A . , L e s f i n a n c e s d el ' E m p i r e japonais e t leur evolu-
t i o n , p. 79.
10 ALLEN, G. A . , o p . c i t . , p. 58.
57o C. TELLO FI IV-4

11 JOHNSTON, B . F., " A g r i c u l t u r a l Productivity and Economic Develop-

ment of J a p a n " , T h e J o u r n a l of P o l i t i c a l E c o n o m y , die. 1951, p . 499.
12 I b i d . , p. 501.
13 NURKSE, R., Problems of Capital Formation i n Underdeveloped
Countries, p . 143.
14 SUZUKI, T . , "Japanese Pre-war Economy", copia mimeografiada,
Cambridge University, Cambridge, Inglaterra.
15 I b i d . Suzuki da l a cifra de crecimiento de l a población, del p r o -
ducto y e l coeficiente de capital.
16 ANDREADES, A . , o p . c i t . , p . 80.
17 NURKSE, R., o p . c i t . , p. 1 5 y, del mismo autor, P a t t e r n s of Trade
and D e v e l o p m e n t , p. 47.
i s ALLEN, G . A . , o p . c i t . , p. 182.
19 NURKSE, R „ o p . c i t . , p. 149.
20 I b i d . , p . 89.
21 MURDOCH, J . , o p . c i t .
22 ALLEN, G . A . , o p . c i t . , pp. 163-87.
23 I b i d . , p . 173.
24 I b i d . , p . 159.
25 CLARK, C , "Textile Cost i n B r i t a i n a n d J a p a n " , citado por T.
Suzuki, o p . c i t .
26 ALLEN, G . A . , o p . c i t . , p. 133.
27 SUZUKI, T . , o p . c i t .
28 " N e w L o n g Range Economic P l a n of J a p a n 1960-70", op. cit.
29 COHEN, J . B., o p . c i t . , p. 54.
30 A n u a r i o Estadístico d e las Naciones Unidas 1959, i960, 1961, 1962.
31 " N e w L o n g Range Economic P l a n of J a p a n 1960-70", op. cit.
32 Ibid.
33 I b i d .