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 ¿Almade dinamitaen nuestra mente? D i n a m i t a zakroi m ag u r eb u r u a n ?
Fantasía y Terror enlos Fantasia etaBeldurra
l n i c i odse lC i n A
e lemán Hna s t a p e n e a n
A l e m a n i aZki noe a r e

Thomas
Elsaesser

"El "Hasiera-hasieratik, Alenaniako zinea hanigarria

cine alemánfue explosivodesde suscomienzos.
(...) Entrel9l8 v 1923reinabael caosenAIemania, y
a resultasde ello la nentalidadhorrorizadade los
alemanesse liberóde todaslas convenciones que
generalmente condicionanla vidahunana.Endichas
condicionesel alna infelize inquietano sólose refu'
gió en la regiónfantásticadel terrorsinoqueadenás
vagó cual desconocidapor la realidadcot¡d¡anade
aqueltienpo. (.. .) Esaalna errantefue la queconci-
bióa loslocos,sonánbulos, vanpirosy asesinos que
conformaronla realidadexpresionistade Caligariy
lasdemáspelículas" "'.
izanzen oso.(...) l91gt¡kl923ra,Alenaniananabasa
zennagusi.Horrenondorioz,Alenaniarrenpentsaera
izutuakaldebaterautz¡z¡tuengizabizimodua baldint-
zatu ohi dutenohituraguzt¡ak.Egoerahori kontuan
hartuta,zoritxarrekoarima kezkatsuaizuarenfanta-
siazkoeremuanbabestuzen, eta horrezgain,garai
hartako egunerokoerreal¡tatet¡kere ibili zen nora
ezean.(...) Noraezekoarimahorrekeroak,lo ibilta-
riak, banpiroak eta hiltzaileak sortu z¡tuen, eta
Caligarireneta gainerakofilmen errealitateadieraz-
korrarenosagaíizanziren" ttt.

Galigariy compañía Galigarieta gainerakoak

lzanere, Caligaridoktorearenbulegoafilmak (Das

En efecto,todo comenzócon El gabinetedel doc'
tor CaligarilDas Kabinettdes DoktorCaligaril,la Kabinettdes DoktorCaligaríleman zion hasiera
película d i r i g i d ap o r B o b e rW t i e n ee n n o v i e m b r e guzti-guztiari. Film hori RobertWienekzuzendu
d e 1 9 1 9p, r o d u c i dpao rE r i c hP o m m eyr p r o t a g o n i - zuen1919k0 azaroan. ErichPommerek ekoiztueta
zada por ConradVeidt, Lil Dagovery Werner ConradVeidt,LilDagovereta WernerKraussizan
K r a u s sD. i c h ap e l í c u lsau p u s ol a a p a r i c i órne p e n - zlrenaktorenagusiak. Filmhorrenondorioz,garai
t i n ae n l a so a n t a l l aasl e m a n adse u n ad e l a so b r a s hartanhas¡berriazen zazpigarren artekobeldu-
de terrormás espectaculares y significativas del r r e z k ol a n i k u s g a r r e
i ta adierazgarrienetakoa
por aquel entoncesincipienteséptimoarte. La agertu zen bat-bateanAlemaniakopantalletan.
ó l o l a r g od e l a d é c a d ad e l o s Joerakberehorretan jarraituzuen20kohamarka-
t e n d e n c i cao n t l n u a
a ñ o s2 0 ,m á s o m e n o sh a s t al a i n t r o d u c c i ódne l dan zehar,hariketa soinudunz¡neaagertuzen
c i n es o n o r o . arte,gutxigorabehera.

0 p o rl o m e n o sa s íl o c u e n t a nl a sc r ó n i c a sU. n o Edo kronikek.behintzat.halaxeazaltzendute.

d e l o so b s e r v a d o r m e sá sp e r s p i c a c edse l a é p o c a Garaihartakobegiralezorrotzenetakoaren ustez,
c o n s i d e r a bqau ec o n t i n u m ó á sa l l á ;s i n e m b a r g o , haratagoiritsizen.Nolanahiere,egilehorrekpan-
este autor equiparaba el terror en las pantallas tailetakobeldurra etakaleborrokak sortutako bel-
y ,c o n s i d e r a -
c o ne l t e r r o rd e l a v i o l e n c icaa l l e j e r a durraparekatzen zituen.lzanere,bereustez,hil-
ba que el terrorde los asesinatos políticos derivó keta politikoeksortutakobeldurrarenondorioz,
e n 1 9 3 3e n u n r é g l m e np o l í t i c om o n s t r u o s o . erregimenpolitikoikaragarriaezarrizen 1933an.
SiegfriedKracauer, en un escritoInmediatamente 1945.urtearenosteko idazki batean,Siegfried
" C a l i g a r i r egna r a i t i k
posteriora l945,denominaba a este periododel Kracauerek H i t l e r r egna r a i -
"De ra" izenajarri zion Alemaniakozinearensasoi
c i n ea l e m á n C a l i g a ar i H i t l e r "e: r ac o m os i l a s
películas hubieran tratadode exorcizar losfantas- h o r r i .B a z i r u d i ef inl m e kM u n d u k oL e h e nG u d a k o
m a s d e l a P r i m e r aG u e r r aM u n d i a ú l nicamente m a m u a ku x a t u n a h i z i t u z t e l ae , ta Munduko
c o m oa n t i c i p d o e l a p e s a d i l laaú np , e oqr u es u p o n - BigarrenGudakoare amesgaizto handiagoaren
d r í al a r e a l i d a d e l a S e g u n d G a u e r r aM u n d i a1l ' ) . auireraoena eskaintzen zutela{2r.

< "ElGabinete
delDoctor
Caligari".
 T a n a u d a zc o m p a r a c i óqnu e K r a c a u erre a l i z ó K r a c a u e r e kz i n e k of a n t a s i a z kior u d i a r e n
entre una figurafantásticadel ciney una figura i r a g a n e k oi r u d i p o l i t i k o a r e an r t e a ne g i n z r
políticadel pasadoha contribuido a dotara este erkaketaoso ausartaizanzenez,generohol
g é n e r o( q u ep o d e m ods e n o m i n acri n e" e x p r e s i o - ( h a u d a , z i n e " e s p r e s i o n i s t a" f,a n t a s i a z k r ,
"fantástico" "de "beldurrezkoa")
nista", o terror")de una cierta edo z a l a n t z a z kl o
i l u r as r ; '
f a s c i n a c i óanm b i g u pa a r at o d o sl o sh i s t o r i a d o r e s z u e n o n d o r e n g oz i n e h i s t o r i a l a rgi u z t i e t ,
"Caligari
del cine oosteriores. Pero no es suficienteoara N o l a n a hei r e ,e z d a n a h i k o a , e t ar ¡ ,
explicarel éxitoque la mayoríade los monstruos n e r a k o e n "o s t e k o m u n s t r og e h i e n e ko r a i r r r r
p o s t e r i o r eas " C a l i g a ryi c o m p a ñ í at "i e n e na ú n e r e z i n e m a z a l ge a r a i k i d e e n t zm a tu n s t r ol
c o m o m o n s t r u oys p e l í c u l a sd e c u l t op a r a l o s g u r t z af i l m m o d u a nd u t e na r r a k a s t aa z a l t l r ' l
cinéfiloscontemporáneos. Serescomoel Golem, G o l e m ,N o s f e r a t u M , a b u s ed o k t o r e a 0, r ,
N o s f e r a t ue,l d o c t o rM a b u s e , 0 r l a cJ, a c k e l J a c k e r r a i - a t e r a t z a i l e lav,a n B e l d u r g i l
Destripador, lván el Terrible(El hombrede las lArgizarizko irudien gizona -Das Wat t
figuras de cera -Das Wachsfigurenkabine\ Paul f i g u r e n k a b i n e t 4P a u l L e n i , 1 9 2 4 - ) ,B o t w , r
Leni,1924-), el científicoRotwang, el robotMaría z i e n t z i a l a r i a ,M a r i a r o b o t a l M e t r o p o l t ; t
lde Metrópolis-Metropolis,Fritz Lang,1926-)y M e t r o p o l i s ;F r i t z L a n g , 1 9 2 6 - )e t a M e p h r s '
MephistolFausto-Faust,FriedrichW. Murnau, ( F a u s t o- F a u s f F r i e d r i c hW . M u r n a u , ' l9 2 1 ,
1 9 2 6 -s)e h a nc o n v e r t i deon i c o n o sd e l a i m a g i n a - h e r r i i r u d i m e n a r eink o n o a kd i r a g a u r e q u
ción popular.Sustrajesy lenguajecorporal,sus E u r e nj a n t z i a kg, o r p u t z a r ehni z k u n t z ab,e g i r ; r '
f i e r a sm i r a d a so s u s s o m b r a si m p o n e n t ehsa n a n k e r r a ke d o i t z a l b e l d u r g a r r i af ki l m u g a r r t
v u e l t oa a p a r e c eer n n u m e r o s aps e l í c u l a sh,a n a g e r t ud i r a b e r r i r o .H o r r e zg a i n ,d i s e i n uu g i r
i n s p i r a ddoi s e ñ oys h a nm a r c a d toe n d e n c i adse l a r e n i n s p i r a z i oi t u r r i i z a n d i r a , m o d a k oj o e r
moda,y sushistorias se han convertido en arque- z e h a z t ud i t u z t ee, t a e u r e nh i s t o r i a ka r k e t i p o
trpos,en la basede diferentesmitologías del cine. z i n e k oz e n b a i m t i t o l o g i a r eoni n a r r i a ikz a nd r ,
 Por lo tanto,su poderno res¡detanto en que Beraz,ezduteboterea anabasa garaietako des-
representen un poderdespótico en tiemposcaóti- potenboterea irudikatzen dutelako edoXX.men-
cos o a que muestrenlos malesde la historiadel dearenhasierako historiaren gaitzak erakusten
comienzo del sigloXX,sinoen su podersimbólico zinekosinboloak
dituztelako, izatekoahalmena
y cinematográfico. Nosrecuerdan que la fantasía baizik.
dutelako Fantasiak etabeldurrak irudimena
y el terrorevocansensaciones o sentimientos que dutensentsazioak
sustatzen edosentipenak sort-
fomentanla imaginación, y de este modo son zendituztelagogorarazten digute. Horrela, bada,
n e c e s a r i o0sa r al a s a l u dd e la l m a c, o m oe s n e c e - behar-beharrezkoak diraarimaren osasunerak0.
sar¡oun ciertosentidode la realidadparala sen- Era berean,errealitatearen zentzuabera ere
s a t e zd e lj u i c i om o r a lA. l g u n o si n c l u s od e f i e n d e n behar-beharrezkoa da burubide moralaren zent-
que la fantasíaes la que soportanuestrosentido zutasunaribegira.Are gehiago, batzuen ustez,
d e l a r e a l i d a d¿. Y q u é m e l o rq u e e l c i n e p a r a berada errealitateaz
fantasia dugunzentzuaren
recrearse mezclando fantasía y realidad? Sobrela euskarria.Fantasia eta erreal¡tatea nahastuta,
base de los nivelesde fantasíaque pueblanla badagozineabainogauzahoberikbirsortzeko
imaginación cinematográf¡ca a la queme he refe- orduanL ? e h e na i p a t u t a kzoi n e k oi r u d i m e n e a n
ridocon anterioridad, unopodríadecirqueel cine nagus¡direnfantasiamaileidagokienez, 20ko
fantásticoy de terroralemánde los años20,más hamarkadako fantasiazko eta beldunezko zine
q u ee j e r c e u r n af a s c i n a c i óanm b i g u ad,i s f r u t d ae alemaniarrak zalantzazko lilurasortubeharrean,
l a f a s c i n a c i ódne l a a m b i g ü e d a d . bitasunarenliluraz gozatzen duelaesandaiteke.

Tomemoscomo eiemplola propiaEl gabinete Caligari doktorearen bulegoa filmaberaizango

del doctor Caligari.nada es lo que parece,y la duguadibide: ezerez da dirudiena, etafilmaren
r e a l i d a dd e l a p e l í c u l ae s t á c o m p l e t a m e ndt e l errealitateaatzekozaurrera dago erabat.
revés.Trasmás de ochentaañosaún no existe Laurogeitik goraurteigaroondoren, oraindik ere
c o n s e n s so o b r ee l r e l a t oe n s í .¿ S et r a t ad e u n a ezdagokontakizunaren beraren gaineko adosta-
novelafantásticao de un cuentode terror de sunik.Fantasiazko eleberria da ala beldurrezko
estilogótico?¿Esuna historiadetectivesca con ? i s t e r i o z kaor g u m e n t udau e n
i p u i ng o t i k o a M
t r a m ad e m i s t e r i o e l r e l a t od e u n c a s om é d i c o ? detektibeen historia da edo medikuntzako kasu
Extrañohíbrido,la películade RobertWiene,con batiburuzko kontakizuna? Nahasketa biüiabene-
guiónde HansJanowitzy CarlMayer,podríaser tan.HansJanow¡tz etaCarlMayerren gidoia oina-
l a h i s t o r i ad e u n a p e r s o n ac u e r d ai n t e r n a d ea n rri.Robert Wienek egindako filmazientzialari ero
u n a s i l op o r u n c i e n t í f i c loo c o o p o d r í as e r u n a batekerietxean sartutako pertsona zentzudun
d e m o s t r a c i ódne l o s p o d e r e ys l o s p e l i g r o ds e l a batenhistoriaizanliteke.Bestela, hipnosiaren
h i p n o s ie s n u n p e r i o d oe n e l q u ee l p s i c o a n á l i s i s ahalmenen eta arriskuen frogaere izanliteke,
c o n t i n u a b aa ú n r e i v i n d i c a n dsou p a p e l c o m o g a r a ih a r t a np s i k o a n a l i ssi aekn d a b i d ezaune n
t e r a p i aú t i l . P o d r í as e r u n a p e l í c u l as o b r eu n erabilera aldarrikatzen jarraitzen zueneta.Klinika
v e t e r a n od e g u e r r aq u e f i n g e u n t r a u m ap a r a bateanbabestu ahalizateko, ga¡xoarena eg¡ten
p o d e ra s ír e f u g i a r seen u n a c l í n i c ao l a f a n t a s í a duengerrako beterano batiburuzko filmaizanlite-
d e u n h o m b r ee n f e r m oq u e s e ¡ n v e n t au n e s c e - ke,edogizongaixobatenfantasia izanliteke, hil-
n a r i od e c r í m e n eys p e r s e c u c i o n ec so n e l r e s t o ketaketajazarpenak asmatzen dituelako gainera-
d e l o s i n o f e n s i v opsa c i e n t eys q u e c o n s i d e r a l ko gaixolasaiekin etamedikuarduratsua bezain
atentoy servicialdoctorcomoel malo. zerbitzaria gaiztoa delausteduelako.
"sukarrezko
Ya en 1926el críticode arte RudolfKurtzrecor- 1926an,BudolfKurtzartekritikariak
dabael estrenode El gabinetedel doctorCaligari amesga¡ztoa" balitzbezala gogoratzen zuen
"un Catigaridoktorearen bulegoafilmarenl919ko
en 1919como sueñofebril", a pesar de que
interpretóla películadesdeuna perspect¡va muy filmabere ikuspegitik
estreinaldia, ¡nterpretatu
p e r s o n ayl l e d i o u n s i g n i f i c a dpoe c u l i a rE. n s u eta esanahi bitxiaemanzionarren.Bereustez,
"kaleestuz¡nguratuta
o p i n i ó ne, l m u n d od e l a s i l oy l a sf e r i a sd e l a c i u - erietxeaeta h¡rikoazokak
"rodeado zeuden,etabertan,komando etaunitateparamili'
dad estaba de calles estrechasen las
que comandos y unidadesparam¡l¡taresrepubli' tar errepublikanoek elkarri egitenziotenoihu.

( Ernst desufilm"Lamuñeca"
anteunamaqueta
Lubisch
canassegritabanentresí;en otrolugarse oyen Beste leku batean, ordea, kaleko hizlarien ¿t
las agudasvocesde oradorescallejeros, y al zorrotzakentzutendira, eta atzekoaldean,ht¡,.
fondo,el centrode la ciudadestásumergidoen nea iluntasunean murgilduta dago erabat. l.
la oscuridadtotal y ocupadopor insurgentes ere, asaldari erradikalak,metrailadoreensout
radicales,sonidode ametralladoras, soldados giza kateak osatzen dituzten soldaduak, eush,t
formando cadenas humanas, soportes en estado hondatuaketa esku granadak dira nagusr'
ruinosoy granadas de mano"r3r. Estavisiónde Kurtzenaraberakogerrazibilaketa kemenir;rl
K u r t zd e g u e r r ac i v i ly a r d o rr e v o l u c i o n anroi o z a i l e a kb a i e z t a t u e g i t e nd u t e a s a l d u r ap o l r t r l
h a c es i n oc o n f i r m e a lra n á l i s d
i sel aé o o c a
como betetakogaraiaizanzela,Kracauerek beraklrt
u n p e r i o ddoe a g i t a c i ópno l í t i clal e v a dao c a b o n a g oa d i e r a zziu e nb e z a l aD. e n ad e l a e , zd u a z , ,
a n t e sp o rK r a c a u ePre. r on oe x p l i cpao rq u éf u e zenzergatikaterazionetekinaAlemaniako zr|,'
o r e c i s a m ee n ltcei n ea l e m áenlo u es eb e n e f i c i a - a s a l d u r pa o l i t i k o
h o r r iE. r ab e r e a ne, z d u a d i c r,
r í ad e d i c h aa g i t a c i ópno l í t i c aT .a m p o ceox p l i c a ten zergatiklotzendirengaraikofilmenestiloa, '
p o rq u és e a s o c i ae l e s t i l oy l a e n e r g ídae l a s e n e r g i ae s p r e s i o n i s m o a r e(kgi e nrra aurrr,'
p e l í c u l adse l a é p o c ac o ne l e x p r e s i o n i s(m u no mugimendua e )s,p r e s i o n i s mzoi a
n e g i l e ebne r r r t '
m o v i m i e ndteolp e r i o ddoe p r e g u e r r cau) ,a n deol ko inspirazio iturriaizanzenean,
e x p r e s i o n i sf u
meoe n r e a l i d al d af u e n t d
e ei n s p i -
ración d el o sc i n e a s t a s Lehenesandudanbezala,Caligaridoktorett,
bulegoafilmakeman zion hasieraguzti-guztr,,
Como decíaanteriormente, todocomenzó conE/ H o r r e l ai z a n z e n b e n e t a n ?H i z p i d ed u g u nz '
gabinete "jatorr¡a"
deldoctorCaligari. ¿Fue realmente así? generoaren zeinden eta zergatiksor'
P a r ac o n o c eerl " o r i g e nd" e lg é n e r coi n e m a t o - zen Alemanianjakiteko,1913.urtera jo bcl
gráficoquenosocupay la razóndelsurgimiento dugu.Garaihorretanere, ezegonkortasuna ,,
d e lm i s meonA l e m a nei asn e c e s a rrieot r o c e dae r nagusi,baina politikoabarik artistikoagoa ,,
1913, otroperiodo de inestabilidad, aunque esta e z e g o n k o r t a s uhno r i . A l e m a n i a k zo i n e a kl r ,
vezmásartística quepolítica. Elcinealemán esta- i k u s k i z uhnu t s ab a i n oz e r b a i g t e h i a g oi z a nr r,
ba tratando de elevarsu imagen porencimadel zuenez,adierazpen artist¡koserioaizatenah,r,
meroespectáculo popular, e ¡ntentaba presentar- gintzenzen.Gorantzzihoangizartema¡laerlir
se comounaexpresión artística seria.Su inten- erakarrinahizuen.bai eta antzerkiko idazleak'
a na l z ay a e s c r i -
c i ó ne r aa t r a ear l a c l a s em e d i e aktoreakere, gordinaeta arruntazela-eta,zrr,
toresy actoresde teatro,que hastaentonces gutxiesten zutelako.Halaere,aldi berean,zirrr '
d e s p r e c i a bealcni n ep o rc o n s i d e r ai n
r ldoe c e nyt e b e r ei k u s l em o r d o ag a l d un a h ie zz u e n e ze,k o u'
vulgar.Peroal mismotiempoel cineno quería ek izenburumorbosoaketa istoriotxundigarr
perdersu audiencia masiva, porlo quelospro- asmatzenzituztenikusleeninteresarieust0f
ductores trataron de mantener el interés de ésta Autorenfilm-Debatte (egile zineari buruzkoerr ,
contítulosmorbosos e historias de cortesensa- baida)otizenekotrantsizio garaihorretan,gerrl
c¡onal¡sta. A lo largode esteperiodo de transi- z i n e a r e k zi ne r i k u s izau t e nz e n b a iet r e d uj a r r iz r r ,
ción, denominado Autorenfilm-Debatte (debate abian,goi mailakokulturaeta herriareninterc,
sobreel cinede autor)(4), se Drobaron distintas uztartzeko.Garai horretakoakdira Urban (i,rr
f ó r m u l avsi n c u l a dcaosne l c i n ed eg é n e r o co, ne l s e n a r r a r e k i nD a n i m a r k a t i ke t o r r i t a k o A s r , ,
objetodeintentar casarunnivelcultural altocon N i e l s e na k t o r e a e k g i n d a k foi l m a ke, d o A u g r r s t r i
e l g a n c hpoo p u l aDr .ee s t aé p o c ac a b ec i t a rl a s B l o m e ke t a M a x M a c k e k z i n e r ae r a m a n r i , r l
películas protagonizadas por AstaNielsen, que melodramak eta antzezlanak.
h a b í al l e g a ddoe s d eD i n a m a r ccao ns u m a r i d o
U r b a nG a do, l o sm e l o d r a mya os b r a sd e t e a t r o Gureiritziz,abianjarritakoereduguztienarlr,r
l l e v a d aaslc i n ep o rA u g u s t uBsl o my M a xM a c k . PaulWegenerantzerki aktoreospetsuak erabrlr
k o a i z a n z e n a r r a k a s t a t s u e nXa l.X . m e r l r l ,
Detodaslasfórmulas probadas, la másexitosa Alemaniako erromantizismoko historiak eta ¡kr,
fue,ennuestra opinión, la introducida porel reco- ko apaingarriakerabilizituen,baina bate¿,
r ) o c i daoc t odr et e a t r oP a u l W e g e nÉesrt.e decidió f a n t a s i a z k iop u i n a k ,h e r r i k o n d a i r a kl ,i t e r ; , '
u t r l r l ahr¡ s l o r ivam
s o t i v ovsi s u a l edse lr o m a n t i c i s - g o t i k o k ok o n t a k i z u n aekt a m a m u e ni s t 0 '
"El
E s c e nfai n a d
l e Gol,
m o a l e m á nd e lX l X ,p a r t i c u l a r m e nctuee n t o fsa n - N o l a n a hei r e , W e g e n e r e n t zzaitn e t e k n i k ; r
tásticos,leyendaspopulares, relatosde la litera- interesgarrien ear a, b attx u n d i g a r r i iar ku d i t z r r r
tura góticay de fantasmas.Sin embargo, lo que zaizkiolako e f e k t u b e r e z i a kZ. i n e k ot r i k r l
realmenteinteresabaa Wegenerera la técnica harrigarriak ikusizituenfilm frantsesbatean
c i n e m a t o g r á f i cd ae ,b i d oa s u f a s c i n a c i ópno r l o s a n t z e kloa n ae g i na h a lz u e nn o r b a i t ebni l ai b r l.r
efectosespeciales; habíavistotrucoscinemato- B e r l i n e nA . r g a z k i l a rbi a t e n s e m e az e n G r
gráficossorprendentes en una película francesa, S e e b ekr a m e r a l a r i a r e n gjaonzau e ne, t aS e e b r , '
y b u s c a b a a l g u i e ne n B e r l í nq u ep u d i e r ah a c e r asmatutako efektuetara egokituta ko kontakr¿rr
u n t r a b a j os i m i l a rS . e d i r i g i óa l c á m a r aG u i d o r e n b i l a i b i l iz i r e n ,h a r i ke t a H a n n sH e i n zE w ,
Seeber, queera hijode un fotógrafo, y decidieron os0etsuaren lanaaurkituzutenarte.Hannsfl,
buscarunrelatoquese ajustasea losefectoside- Ewersekukitu gotikoazeukankontakizunr:r'
adospor Seeber, hastaque dieroncon el trabajo m a n t i k oiad a t zzi u e ne u r e n t z aBt .e r t a ng, a l d u t , r ,
del populaH r a n n sH e i n zE w e r s q , u i e ne s c r i b i ó itzalak, maitasuna, h¡tzarmen faustoarrak eta r/,,
para ellosun relatorománticode tintesgóticos p e l g á n g e r a kn a h a s t e nz i r e n .H a i n z u z e n 1 , ,
q u e m e z c l a b sa o m b r a sp e r d i d a sa, m o t p a c t o s W e g e n e r eb k e r a kb e h a rz u e n ai z a nz e n , l ) i r l
faustianosy doppelgángers. Era justo lo que bikoitzaeginda,txunditutautzinahizuelakonr,
Wegenernecesitaba,ya que su intenciónera d u a .S e e b e r e ok n d o r e na z a l d uz u e n e zz,a i l l i ¡ ,
a s o m b r aar l m u n d oc o n u n p a p e ld o b l e S . eeber h a n d i aikz a nz i t u e nm u g i m e n d u zaenu d e n orrir
expl¡cóposter¡ormente cómosuperólasdificulta- ezinhobeaksortzeko (oraindik ereargazkien lr
d e s q u ee n t r a ñ a blaa c r e a c i ó nd e d o b l e sp e r f e c - '7fu,
egindakolehensaiakuntzaren ondoren):
tos en movimiento (tras un primerexperimento teknikaberrial l913anfilmatu nuen Pragako,,
"La
realizadoaúnconfotogralíasl: primeraaplica- lea (Der Student von Prag) filmean erabilt t
cióna granescalaldemi nuevatécnicalfue en El lehenaldiz.Paul Wegenerzen aktorenagust,l
estudiantede Praga(Der Studentvon Prag),roda- bere ordezkoa ere bai. Emaitzakeragin h,t
da por mí en 1913,con Paul Wegeneren el papel izan zuen garai hartan. llusioa ezin hobea t,'
principal y como su propio doble. El resultado aditu askokez zidaten sinesteneszenanaqt.
causó un gran impacto en la época.La ilusión era bi aldizjarraian jani nituela esatennienean
tan perfecta que incluso muchos expeftosno me
creían cuandoles decía sue habíacolocado las Pragako ika slea film giltzarriada, agertzerr.
escenasprincipalesdos vecesseguidas"t5t. g a i a ke t aA l e m a n i ahna s ib e r r zi e nf a n t a s i a z k r
b e l d u r r e z k oz i n e a r e n f i l o s o f i a a n t z e m í r l ,
El estudiantede Praga es una películaclave Wegenerentzat osointeresgarriak zirenfant¡r,
paraidentificar los temasy paraintuirla filosofía ko gaiak,zinekoteknikaberriakerabiltzeko ;r
q u e h a b í ad e t r á sd e l i n c i p i e n tcei n ef a n t á s t i cyo r a e m a t e nz i o t e l a k oe; s a t e b a t e r a k o a , rr¡
de terroralemán. Wege4erno sóloestabaintere- bidezkotrikimailuak, gainjartzea edo efektub,
sado en temasfantásticosporquele daban la z i a kA. d i b i d e zM, é l i é sF é e r i e s eend oS e g u n r l r ,
o p o r t u n i d adde p r o b a n r u e v a tsé c n i c a cs i n e m a t o - . Chomónen filmetakoak, edoZigomardetektrh,,,
gráficascomolos trucos de fotografía. la super- t e l e s a i l e k o a(kV i c t o r i n - H i p p o l yJ taes s e t ,1 l J l
posicióno losefectosespeciales, comolos de las 1 9 1 2 )E . r a b e r e a n ,t r i k i m a i l u€ t á " s a i o " h o r , '
p e l í c u l a sd e M é l i é s F é e r i e so S e g u n d od e ( e s z e n al a b u r r a kb, a t e ze r e ) e r a b i l in a h i z r t u , '
Chomóno ios de la serie detectivesca Zigomar e l k a r r e sne g i d a k no a r r a z i o e t aHno. r r e gz a i n ¡, r l rr
( V i c t o r i n - H i p p o lJ¡ e a s s e t ,1 9 1 1 - 1 9 1 2 T )a.m b i é n s o n a i an a g u s i aa r d a t zz u t e nh i s t o r i ah a n d r a r ¡ o , r r
q u e r í ai n t e g r at a " n ú m e r o s( "e s c e n a s
r l e st r u c o sy e r a i kni a h iz i t u e nz i n e k om a g i a zb e t e t a k e os / { , r L . r
cortas,principalmente) en actuaciones narrativas h o r i e t a nA. z k e n b a t e a n e , g o e r am e l o d r a r r r i r r r f
c o n t i n u a ys ,c o n s t r u iar l r e d e d odre d i c h a se s c e - e d o p s i k o l o g i k o e tbaanr i k f, a n t a s i a z kkoa u s i r t r
nas de magiacinematográfica historiasmayores s u n s u p e r n a t u r a l e ahna, u d a , z i n e k ot e k f ¡
c o nu n p e r s o n a cj ee n t r acl o m oe j ed e l a sm i s m a s . oinarritutazeudenkontakizun osoak sortr¡'
E n d e f i n i t i v aq, u e r í a c r e a r r e l a t o sc o m p l e t o s zituen.Gizakiek eta zinekotresnaberriekelk,
b a s a d o sn,oe n s i t u a c i o n emse l o d r a m á t i coapss i - kin bizitzen eta elkarbultzatzen ikasibehar¡
c o l ó g i c a ss,i n oe n u n a c a u s a l i d asdu p e r n a t u r a l , f i l m g e h i e n e t a ne l k a r s u n t s i t z e n bazutel
l i r n t á s t i ceas; t oe s ,e n l a t é c n i c ac i n e m a t o g r á f i c a . Wegeneren fantasiazko kontakizunak, esall
 "Fausto
F o t o g r a m ad e

L o ss e r e sh u m a n o ys l o s n u e v o sa p a r a t o cs l n e - rako, Der Rattenfángervon Hamelin(1917)edo

matográfico a p r e n d ear c o n v i v iyr h a s t aa
d se b í a n Der Verlorene Schatten(1920),intelektualen eta
p o t e n c i a r sm e u t u a m e n ta eu, n q u ee n l a m a y o r í a g i z a r t em a i l ae r t a i n a r eanr e r i o t a s u n a rui r r ee g i -
d e l a s p e l í c u l atse r m i n a b adne s t r u y é n d oes ne t r e t e k o e n g a i a m e n d u a raedni e r a z g a rdr i r a .A l d i
s í .L o sr e l a t o sf a n t á s t i c odse W e g e n e cr o m oD e r b e r e a n ,g a r a i k oz i n e a r e ne z a u g a r rnl a b a r m e n a
Rattenfángervon Hamelin(1917)o Der Verlorene ustiatzen d a : g i z a r t em a i l a e t a a d i n g u z t i e t a k o
S c h a f t e(n1 9 2 0m) u e s t r aenl c o m p r o m i spoo rv e n - i k u s l e eanr t e a nd u e no n a r p e nh a n d i a .
c e r l a h o s t i l i d adde l a i n t e l e c t u a l i dyadde l a c l a s e
mediaa , l m i s m ot i e m p oq u e s e e x p l o t ae l r a s g o B e r a z2 , 0 k oh a m a r k a d a kAol e m a n i a kzoi n e a n ,
s e ñ e r od e lc i n ed e l a é p o c as: u g r a np o p u l a r i d a d f a n t a s i a z ki oz a e r az e r g a t i ks o r t z e nd e n e I a z e r -
e n t r ep ú b l i c od e t o d ac l a s ey e d a d . gat¡k den hain arrakastatsua azaltzea
K r a c a u e r ea kd r e r a z i t a kboaai n oa s k o e zrrazagoa
P o rl o t a n t o l, a r a z ó np o rl a q u ea p a r e c e y pos- eta korapilotsuago d a a l d i b e r e a n .l z a n e r e ,
t e r i o r m e n tter i u n f ae l c a r á c t e rf a n t á s t i c e on el i k u s i d u g u n e zK , r a c a u e r e kg a l d u t a k og e r r a r a ,
c i n ea l e m á nd e l o s a ñ o s2 0 e s m á ss i m p l ey a l a a s a l d u rzai b i l e r e a l e m a n i a r r ej roat z e n
a t ai z p i r i t u
v e z m á s t o r t u o s aq u e l a q u e o f r e c eK r a c a u e r , d u ,g e n e r o azr ie n t z ueam a t e k oW. e g e n e S r ,e e b e r
q u i e nc, o m os e h av i s t or, e c u r r ea l a g u e r r ap e r d i - eta Ewers(StellanRyePragakoikasleafilmaren
d a , a l a a g i t a c i ó cn i v i ly a l e s p í r i t u a l e m á np a r a z u z e n d a r im a i s t e r i o da a o r a i n d i ke r e )l u k' o n t u a n
d a r r a z ó nd e l g é n e r oC . e n t r á n d o n opso,r e l c o n - h a r t z e nb a d i t u g uo,r d e a a , s k o za r g i a g oa z a l t z e n
t r a r i oe, nW e g e n e S r ,e e b eyr E w e r s( e ld i r e c t odr e d i r a g e n e r oh o r r e t a k ok u l t u r ae t a z i n e g i n t z a .
Elestudiante de Praga,StellanRye,continúa sien- A l f r e dd e M u s s e t e n e t a E .T . A . H o f f m a n n egna i
dounmisterio)o l a' ,c u l t u r ay l a i n d u s t r icai n e m a - g o t i k o e ns u s p e r r a l d i aer si k e r ,C a s p a rD a v i d
tográfica delgénerose definen conmayorclari- F r i e d r i c h eent a C a r lS p i t z w e g emna r g o e t i r r
dad.Conla revitalización delostemasgóticos de h a r t u t a k" oB i e d e r m e ikeork a l e k u eenr"a b i l e r , r
Alfredde Musset y E.T.A. Hoffmann, conla utili- e s k e re t a A c h i mv o n A r n i m e ne d o C l e m e r
zación d e" l o c a l i z a c i o n es
B i e d e r m e iteorm " adas Brentanoren Kunstmárchen-en imitazioari eskt'
de las pinturas de Caspar DavidFriedrich y Carl W e g e n e r eekt a g a i n e r a k o eh ke l b u r ub i k o i r z
Spitzweg y conla imitacióndelosKunstmárchen lortuzuten. Fantasiari etaezkutukoari buruzerl'
d e A c h i mv o n A r n i m o C l e m e nB s rentano, z i t u z t ef inl m eei s k e(rP r a goas oe z a g u nzae ni z ¡ ,
W e g e n ey rc o m p a ñcí o a n s i g u i e ruonnd o b l e
oble- r ¡ t ue s o t e r ¡ k ozau e l a k oa:z k e nb a t e a nG , olr;r'
tivo.Consuspelículas sobrelo fantástico y lo P r a g a k obae r t a k o za e n ,e t a G u s t a vM e y r r n l
oculto(Praga eraconocida porsuespíritu esoté- AlfredKubineta FranzKafkaidazleek Txekiat
rico:después detodo,el Golem provenía deallí,y hiriburua i dna z t eznu t e nz) i, n e zai l e g i z k oear r, r ; .
Gustav Meyrink, AlfredKubiny Franz Kafka escri- petagarr¡a, herrikoiaeta sentsazionalista izir
b í a ne n l a c a p i t aclh e c a )h,i c i e r odne lc i n ea l g o z e n . H o r r e z g a i n , z i n e a r e nh a s t a p e n e k
legítimo y respetable, a la vezquepopular y sen- " n a z i o a r t e kj ooe" r a r e n
a u r k ae g o nz i r e n e zo,s
sacionalista. Y además se oousieron a latenden- f i l ma l e m a n i a r reaskk a i nzi¡ t u z t eent a b e r e h a i , ,
c i a " i n t e r n a c i o ndael "l o s c o m i e n z d oe s lcine, esportatu z¡tuzten, Frantziara batezere.lzanerr,
o f r e c i e n dpoe l í c u l acso n u n c l a r os e l l oa l e m á n bertan, osoospetsuak zirenAlemaniako literatl
quefueronexportadas muyrápidamente, sobre ra erromantikoa etaarteolastikoak,
todoa Francia, dondela literatura romántica ale-
manay susartesplásticas continuaban gozando W e g e n e r ei nkg u r u npei n t o r e s k okaonk a t u t a k ,
d eg r a np o p u l a r i d a d . eta haurrentzako literaturatik ateratako pertso
naiee k g i n d a kf a o n t a s i a zhkios t o r i aekd oh i s t o,r,
Latradición implantada porWegener de histo- makabroak sortzeko ohituraezarrizuen.Eretlr
riasfantásticas o macabras situadas enunentor- h o r ib e h i ne t a b e r r i r oe r r e o i k azt ue nl O e k oe r ,
no p¡ntoresco y protagonizadas porpersonajes 2 0 k oh a m a r k a d e teatnas, o i n u d uzni n e a r eang e r
extraídos delaliteratura infantil seconvirtió enun p e n e t ihka r a t a gzoa b a l dzue n G . a ie r r o m a n t ¡ k 0
modeloquese repetiría unay otravezen las a k ,n o s t a l g i k oeat kan a z i o n a lsaaki a k u n t z aekr o ,
d é c a d adsel o s1 0y l o s2 0 ,y s ee x t e n dm i óá sa l l á a b a n g o a r d i at e kok n i k e k ibna t e r ae r a b i lzi i r e l
d e l a i n t r o d u c c i dó en l c i n es o n o r ol o: s t e m a s 2 0 k oh a m a r k a d a zk u o z e n d agr ei h i e n e kk,o n r
románticos, nostálgicos y nacionales fueronutili- z i e n t zpi ao l i t i k obaa r i kz,i n e a r eanu k e r tae k n i k o
zadosjuntocon técnicasexperimentales y de a k h o b e t z e k og o g o a z u t e l a k oe z a u g a r l
vanguardia, yaquelamayoría delosdirectores de W e g e n e r egki z a r t em a i l ae r t a i n a r el n iteratur,,
losaños20compartían, muchomásqueconcien- nazionala ulertzeko moduaetaherritarren sasr
cia política, el afánde mejorar lasposibilidades kultura uztartu zituenez, arrakasta handiz batera
técnicas delmedio. Lafórmula deWegener, una tu zituenkontakizun erromant¡koak eta abanoo
fusiónentrela conce0ción de la literatura nacio- a r d i a kzoi n et e k n o l o g i a .
n a ld el a c l a s em e d i ac o nu n as e u d o c u l t d uer al o
popular, combinó con éxitorelatosrománticos U z t a r k e thao r r e t a nz e r e s a g n u t x ii z a nz u e n
conlatecnología cinematográfica devanguardia. espresionismoak. Bestalde, orainarteesandako
guztiaren arabera, "zine
espresionista" lCaligat t
E ne s t ae c u a c i ólna,i m p o r t a n cdieale x o r e s i o - doktorearen bulegoabarne)joerabatenhasier;r
n i s m of u ep r á c t i c a m e n tuel a P . o re l c o n t r a r i o , i z a nb e h a r r e aj on e, r a r ebne r a r egno r a l d ¡ as n ortl
t o d ol o d i c h oh a s t aa h o r as u g i e rqeu ee l " c i n e z e nB . e r a zP, a uW l e g e n e rfei lnm e t abni l a t u beh;rr
expresionista" (El gabinetedel doctorCaligari duguAlemaniako fantasiazko zinearen sustra¡ir
i n c l u i d om) ,á sq u es u p o n eerl i n i c i od e u n at e n - (hainbat filmbestebatzuekin baterazuzendu et¡r
d e n c i as,u r g idóu r a n teel c l í m adxel am i s m aP.o r idatzi zituen, etaberaizanzenprotagonista nagr¡
l o t a n t od, e b e m obsu s c alra r a í zd e lc i n ef a n t á s - s i a ) ," g o i m a i l a k ok" u l t u r a r e(na r t i s t i k o e
a r) ; r
t r c oa l e m á en n l a s p e l í c u l adse P a uW l egener b a l i a b i d(et e k n i k o a "ke) s k a s e na"r t e k ol e h e l
( r n L r c h da es l a s c u a l e sc o d i r i g i óc ,o e s c r i b yi ó uztarketa arrakastatsua izanzirelako. Egiaesarr
p r o t a g o n i zpóo)r q u es o n l a p r i m e rfau s i ó nd e l e h e n d a b i zFi ,r a n t z i a ne,t a o n d o r e n E , stalrr
o x r t oe n t r eu n a " a l t a " c u l t u r a( a r t í s t i c av) Batuetan, Caligaridoktorearen bulegoafilmaklor
" e s c a s o sm" e d i o(st é c n i c o sL)o.q u ev e r d a d e r a - tutakokritikaeta ikuslearrakasta paregabeak
m e n t ed i o i m p u l s oa e s t a t e n d e n c i fau e e l bultzatu zuenjoerahori {').Horidelaeta,Ale-
extraordinario éxitode críticay públicoqueE/ maniakoekoizleek eta zuzendariek Alemaniako
gabinetedel doctorCaligariobtuvo,en Francia gai "artistikoak" bilatuzituzten. Espresionismoa
primero y en losEstados Unidos después i'r.Este aukeratu zuten,garaihartanberezko nortasuna
h e c h oa n i m óa p r o d u c t o rye ds i r e c t o r easl e m a - e t a a r t e m u n d u an a z i o a r t e kaoi n t z a t e s p e n a
n e sa b u s c atre m a sa l e m a n eysq u ea l a v e z zeuzkan kulturamugimendua zelako.
gozased n e l a c o n s i d e r a c i dó en " a r t í s t i c o s " .
E s c o g i e r oenl e x p r e s i o n i s m p o r q u ee r a u n Pragakorkaslea f ilmeko Scapinelli misteriotsua
m o v i m i e nctuol t u r aqlu ep o re n t o n c edsi s f r u t a b a edoCaligari doktorearen óulegoa filmeko mediku
d e u n ai d e n t i d apdr o p i ya d e u n r e c o n o c i m i e n t o maltzurra ikuskizuneko irudiezinospetsuagoak
internacion ea nel l m u n d d o e la r t e . dira Alemanian eta bestelekubatzuetan. lzen
italiarrakdituzte,Europaosokoazoketan eta
P e r s o n a jceosm oe l m i s t e r i o S s oc a p i n edl lei E / hirietan ikusizko ikuskizun fantasmagorikoak eta
estud¡ante de Pragao el siniestrodoctorde E/ loko optikoak eska¡ntzen z¡tuzten artistaibilta-
gab¡nete deldoctorCaligari representan figuras riak,magoak,itzalenantzerki ak(montreu rs d'om-
d e l m u n d od e l e s p e c t á c um l ou yp o p u l a r eesn bres)eta linternagile magikoak gogorarazteko.
A l e m a nyi ao t r o sl u g a r e S s .u sn o m b r ei tsa l i a n o s G a r ahi o r r e t a ki lou s i o n i s toehni k oe z a u g a ar rlie -
aludena losartistas ambulantes, magos, teatros maniarrare anr a b e r af i,l m g e h i e n ezki n e a r e k i n
de sombras lmontreurs d'ombresl y linternistas berarekin duteparekotasuna, etairudiakontro-
m á g i c oqsu e c, o ns u sf a n t a s m a g ó r iecsopse c t á - latzendutenek gizartean (edopolitikan ere)gero
c u l o sv i s u a l eyss u s¡ u g u e t eósp t i c o sr e, c o r r í a n etaboterehandiagoa dutelauztenduteagerian.
l a sf e r i a sy c i u d a d edse t o d aE u r o p aU.nr a s g o E s a t e b a t e r a k oh o r i x e b e r a g e r t a t z e nd a
t í p i c a m e na t el e m á nd e l o s i l u s i o n i s t a d se l a Argizarizkoirudiengizona, ltzalak (Schatten-eine
é p o c ae se l h e c h od eq u el a m a y o r ídael a sp e l í - náchtlicheHalluzinationi ArthurRobison, 19231
c u l a se s t a b l e c eunn p a r a l e l i s m c o ne l p r o p i o edoTartufolTartuffe: Friedrich W.Murnau, 1925)
c i n ey m u e s t r aenl p o d esr o c i a{lei n c l u spoo l í t i - filmetan.Horrilotuta,generohorretako filmek
c o )c a d av e zm a y odr eq u i e n ecso n t r o l al ani m a - h i s t o r ¡aal e g o r i k o
aaz a l t z ednu t eH . ainba f itl m e -
gen,comosucedeporejemplo en Elhombre de tan,irudimef¡stofelikoek Fausto gazteak bezain
las figurasde cera, Sombras(Schatten-eine burgesak limurtzen dituzte, eurenarimabotere
náchtliche Halluzination;Arthur Robison, 1923) o b e r r ib a t ie m a nd i e z a i o t eInn.o l a k zoa l a n t z a r i k
Tartufo (Tartuffe; Friedrich W. Murnau,1925). En gabe,Murnauren Fausto filmada20kohamarka-
e s t es e n t i d ol a, s p e l í c u l adse l g é n e r oc u e n t a n d a k oa d i b i d e a r g i e n a . 0 h i kkoo n t a k i z uinzaa n
u n ah i s t o r iaal e g ó r i cean: m u c h adsee l l a sf ,i g u - arren,zinekoteknikaberrienbidezeta ordura
ras mefistofélicas seducen a Faustos lóvenes y arteinoizikusiezzirenefektuberezi harrigarrien
b u r g u e s epsa r aq u e e n t r e g u esnu a l m aa u n b i d e za z a l t z edna . G a i e zi e i nt e k n i k a br ie g i r a ,
n u e v op o d e rE. lm á sc l a r oe j e m p ldoe l a d é c a d a FausfofilmakPragakoikasleaaipatzen du, bi
de los20es,porsupuesto, el Fausto de Murnau, kasuetan, gizonnagusi batekmutilgaztea zirika-
otrorelato tradicional contado ahoraconnuevas tu etalimurtzen duelako, itxuraren etaartifizioa-
t é c n i c a cs i n e m a t o g r á f iec ai nsc r e í b l eesf e c t o s r e n m u n d u egna i n e k ob o t e r e ae m a n g o diola
especiales jamásvistoshastaentonces. Tanto agintzen d i o n e a nB. e r e h a l a0,s c a rW i l d e r e n
e n l at e m á t i ccao m oe n e l p l a n ot é c n i c oF,a u s f o Dorian Grayrenerretratuaeta EdgarAllan
hacereferencia a Elestudiante dePraga,yaque PoerenErretratu obaladatozkit gogora. lzanere,
e na m b o cs a s o su nl o v e ne st e n t a dyof i n a l m e n - Faustoren mitoadute hizpideXlX.mendearen
t e s e d u c i dpoo ru nh o m b rm e a y oqr u el e p r o m e - amaieran, z¡nematografoa asmatu bainolehent-
t e p o d esr o b r el o sm u n d odse l a a p a r i e n cyi ae l x e a g o .N o l a n a hei r e , l i t e r a t u r a kl a
on h o r i e k
"naturaren" "artearen" artekozuloaaztert-
artificio. Unose acuerdainmediatamente de E/ eta
retratode DorianGray,de OscarWilde,y de E/ z e nb a d u teer ez, i n e akku l t u r a r e nt at e k n o l o g ¡ a -
retratooval,de EdgarAllanPoe,quetratanel renartekogatazka azaltzen du.
mitode Fausto a finales delsigloXlX,justoantes
d e l a i n v e n c i ó dn e l c i n e m a t ó g r a e f om; p e r o , Horrela,bada,Pragakoikasleaeta Caligari
m i e n t r a lso s t r a b a j o sl i t e r a r i oms encionados d o k t o r e a r ebnu l e g o ae z d i r a g e n e r ob a k a r
e x p l o r a nl a b r e c h ae x i s t e n t e n t r e" n a t u r a l e z a " b a t e a ns a r t z e ne s p r e s i o n i s m d oe a l a k oe r r r
y " a r t e " ,e l c i n em u e s t r al a l u c h ae n t r ec u l t u r ay m u g i m e n daur t i s t i k o al z. a ne r e ,h o r r e ne s l r
t ec n o l o g í a . n a t u r a l i s t ea t a i n p r e s i o n i s tdaa , e t a e z d u ¿ r ,
kusi handirik CaligaridoktorearenbulegoaI
Asi, El estudiante de Praga y El gabinete del m e k oe s z e n a t o kain g e l u a r r e kei nt a b a r r u i r l
doctorCaligari no se agrupanen un únicogénero zakarrekiB n .i f i l m e t a na g e r t z edne n p a r e k o r
d e b i d oa s u a d h e s i ó na l e x o r e s i o n i s mcoo m o s u n a a s k o z e r e g a r r a n t z i t s u a g od aa . D r , '
movimiento artístico: el estilode éstees naturalis- d e l a ,h o n a k oh a u d a e u r e na r t e k oo i n a r r, '
t a e i m p r e s i o n i s yt at,i e n ep o c oq u ev e r c o n l o s l o t u r a b: i f i l m a kd i r af i l m " e s o r e s i o n i s t e,n "
e s c e n a r i oasn g u l a r eys c o n l o s r u d o s¡ n t e r i o r e s "fantasiazko"
f i l m e no i n a r r i z k a obiaburuil
de El gabinetedel doctor Caligari.El tema del a d i e r a z g a rN r i o. l a n a hei r e ,a b i a b u r hu o r ic ¡
p a r a l e l i s m qo u , e s e d a e n a m b a sp e l í c u l a se,s h a i ne s t i l i s t i k ozae, r i k u shi a n d i ad u e l a k oq , r
másim0ortante P.e r oe l v í n c u l of u n d a m e n t a e ls h o r r e t a k ok u l t u r ap o l i t i k o a r e k izni:n e k ot e k ¡
q u e a m b a sp e l í c u l asso n e x p r e s i ódne u n p r i n c i - a b a n g o a r d i s t e n ag r eanr a p e n aekt a e r a b i l c r
p i of u n d a m e n tdael l a s p e l í c u l a"se x p r e s i o n i s t a s " s o r t u t a k oe s k a k i z u n e bk a l d i n t z a t z edni t r r , '
y "fantásticas", un principiono tanto estilístico a r g u m e n t u ae t a e s t i l o a ,e t a e z a l d e r a n r ,
como perteneciente a la culturapolíticade la ( K r a c a u e r eikr a d o k i t z eznu e n b e z a l a )F. i l n ,r
é p o c a e: l a r g u m e n tyoe l e s t i l oe s t á nc o n d i c i o n a - "engaiatu" "esku
e g i t e nd i r ae t a h a r t u "e g r ,
d o s p o r l a s e x i g e n c i aqsu e s e d e r i v a nd e l d e s - d u t e , k u l t u r ab e r r i r oz e h a z t e k oo r d u a n .H r
a r r o l l oy l a u t i l i z a c i ódne l a t é c n i c ac i n e m a t o g r á f i - "islatzen" "irudikatzo'
d e l ae t a ,e z d i t u z t e edo
c a m á sv a n g u a r d i s yt an, o a l r e v é s( q u ee s l o q u e buruaren b a r r u k oa l d e ae d o i z p i r i t ua l e m a n
K r a c a u esru g i e r eL) .a sp e l í c u l asse " i n v o l u c r a ne" r r a r e nt a l d ep e n t s a e r a b k ,a r r u a nd u t e n" d r r
"intervienen"
e n l a r e d e f i n i c i ódne l a c u l t u r ae n m i t a " a l d eb a t e r au t z i t a .
"refleia( "representar"
lugarde o el interiorde la
menteo las mentalidades colectivasdel esoíritu
a l e m á n ,i n d e p e n d i e n t e m e ndtee l a " d i n a m i t a "
c o n t e n i dean e l l o s .

LT-
 "ecológicas"
de la nagatazkaren
Gizakia-maki
Gonsecuencias
"ekologikoak"
luchahombre-máquina ondorio

Estono significa queel cinefantástico alemán Horrekez du esannahiAlemaniako fantasiazko

estuviera al margen delosacontecimientos dela zineakaldebaterauztenzituelagaraihorretako
époco a q u ef u e r ai n s e n s i ballea sp r e s i o ndeesl a gertaerak edogaraihorreneraginak sumatzen ez
m i s m aP. e r ol o q u et r a t od e e x p l i c aers q u el a s z i t u e l aE.s a nn a h d i u d a ndaa 2 0 k oh a m a r k a d a k o
c u e s t i o n se os c i a l eos l o sa v a n c et se c n o l ó g i c o s g i z a r t eg a i e ke d o a u r r e r a p etne k n o l o g ¡ k o e k
"moder- "modernizazioaren"
delosaños20(insertos enelámbito dela { " m o d e r n o t a s u n aer edno" "ezkutatzeko"
"modernizació n " ) "adierazteko" eta
n i d a do" d e l a e n c o n t r a reonn arloansartuta)
"expresión" moduaaurkitu zutela fantasiazko zinean, hauda,
el cinefantástico tantoun modode
" o c u l t a c i ó lno"q, u ee q u i v a l e zineak osohelburu zalantzagarria izanzuela. XlX.
c o m ou n af o r m ad e
a d e c i rq u eé s t ej u g óu n p a p em l u ya m b i g uE o .l mendean, eleberri gotikoa eta erromantizismoko
resurgimiento de la novela góticaen el sigloXlX, osagaiak suspertu eginzirenEuropan, etaorohar,
asícomode loselementos delromanticismo, fue llustrazioko arrazionaltasunaren etaindustrializa-
u n f e n ó m e neou r o p e o definido g e n e r a l m e n t e z i o a r eanu r k a keor a n t z u ni az ka nz i r e nD. e n a dela,
c o m ou n ar e a c c i ócno n t r al a r a c i o n a l i dya d la e r a b e r e a n ,F r a n t z i a klor a u l t z a r eanu r k a k o
industrialización de la llustración. Perofuetam- ( B r i t a i nHi aa n d i aent)aN a p o l e o ngeund e an u r k a -
biénunareacción política másrotunda frentea la ko(Alemanian) erantzun politiko zorrotzagoak izan
(enGranBretañal "ukitu"nazionalista handia
Revolución francesa y frentea ziren.Horidelaeta,
l a s g u e r r ans a p o l e ó n i c( ae snA l e m a n i ap)o, rl o i z a nz u t e nN. o l a n aehriee. g i ae r eb a d aN, a p o l e o n
q u e t u v o u n f u e r t e" s a b o r "n a c i o n a l i s tSai .n eroriondoren, Europako zatihandienean indus-
e m b a r g eo s, c ¡ e r t o q u ee l a u g ea c e l e r a ddoe l a trializazioaren goraldia osohandia izanzenez, giza
industrialización en granpartede Europa trasla taldehandiak mugituzirelabatetikbestera, eta
caídade Napoleón conllevó un importante des- horiguztiori literaturan etaarteplastikoetan islatu
plazamiento demasas humanas, queseviorefle- zen.Hiriaren etamendiaren artekoaldehandia
jadoen la literatura y en lasartesplásticas. El z e ng a i n a g u s i a e ,t a g i z a k ¡ anka t u r a r e kziune n
temacentral erael contraste entrela ciudad v el h a r r e m a na al d a t eu g i nz e ne r a b a H t . o r r eonn d o -
c a m p oy ,l ar e l a c i ódne lh o m b rceo nl an a t u r a l e z a rioz,arrotza etakezkagarria zennatura, izuaren
sevioorofundamente alterada, hastael puntode jatorria,alegia.Dirudienez, honakohaugertatu
hacerdela naturaleza algoextraño e inquietante, zen20kohamarkadan: (teknologia berrien agerpe-
elorigen delhorror. Loqueparece quesucedió en narekin bateragertatu zengudasunts¡tzailearen
losaños20fue(trasunaguerradevastadora que ondoren) ia-iamendebat iraunzuteng¡zarte
c o i n c i d ci óo nl a a o a r i c i ódnel a sn u e v atse c n o l o - gatazkak zinematografo izeneko baliabide berrian
gías)quelosconflictos sociales prolongados casi irudikatu ziren.Menditik hirirako exodojendetsu
d u r a n t eu n s i g l of u e r o nr e p r e s e n t a deons e l berriarierantzuten zionzineak, eta industriaren
nuevomedioque suponía el cinematógrafo. El hedapen zabalberriaren gaineko kezkak adieraz-
cine resoondía a un nuevoéxodomasivodel t e k om o d uzae n .
c a m p oa l a c i u d a d y s e c o n v i r t ieón m e d i od e
e x p r e s i ódne l a sp r e o c u p a c i oanceesr c a d eu n a Halaere, erantzun hori oso zeharkakoa eta
nuevaexoansión masiva dela industria. a n a k r o n i kiozaa nz e n b : e l d u r r e zekloe b e rgr io t i -
" z a p a l d u ei tnz u l e r a r e an d" i e r a z g a X r rliX. .
koa,
Perotalrespuesta adoptó unaformamuyindirec- m e n d e a r eenr d i a l d e aonn, a r p e n h a n d i ai z a n
ta y anacrónica: la novela góticade terrorcomo zutenfantas¡azko kontakizunek. Bertan,mun-
"retorno losoprimidos". A media- d u a km e n d e khua r t un a h zi u e nh, a i n b al at g u n e k
expresión del de
dosdelsigloXIXfueronmuypopulares losrelatos l u r r aa r p i l a t z ez n
u t e l a km o e aa b e r a s t a s u n a r e n
fantásticos enlosqueelmundo trataba devengar- bila,edolurrabortxatu eta sunts¡tzen zutelako
sedeaquellos quesaqueaban latierraenbúsque- i b a i a kl ,a k u aek t au r j a u z i aek n e r g im a ekanikoa
da de su riqueza mineral, o la violaban y devasta- s o r t z e k oe r a b i l t z ezni t u z t e n e aE nu. r e nu s t e z
banmediante la utilización de ríos,lagosy saltos g a r a i k i d ezaikr e nG r i m m anaien i p u i n e t aoni n a -
d e a g u ac o m of u e n t e sd e e n e r g í m a e c á n i c a . r r i t u t a .1 8 4 0 k 0e t a l 8 5 0 e k oh a m a r k a d e t a k o
("Metropólis").
Rotwang
< El ¡nventor
 Basándose en loscuentosde loshermanos Grimm, Kun stmárchen-ekzenbaitpertsona ia sortuzitu,
a los quedotabande un caráctercontemporáneo, t e n ; e s a t eb a t e r a k oU, n d i n eR , u m p e l s t i l z kei rnt ,
los Kunstmárchen '1840
de las décadasde y 1850 Hanseleta Gretelenjengibre ogizkoetxeanbr,
crearonpersonajes comoUndine, Rumpelstilzkin o z e n s o r g i n aG . uzti-guztie a ki p a t z e nd u t e l u r r a r
la brujaquehabitaen la casade pande.jengibre de l o t u t a k oe r e m u a r e e nt az i b i l i z a zi n obaditzaileir
Hansely GrefelTodosellos hacenreferenciaa la r e n a r t e k oa r r a k a l aG . a i n e r ai ,z a k ih o r i e kg i z r r r
gr¡etaentreel espaciovinculadocon la tierray la e t a e m a k u m ed i r a ,g a i z k i a r einz p i r i t u e atanatrl
civilización invasora, y son criaturasque oscilan r a z g a i n d i k oi z a k i a e; t a k o n t a k i z u n e t apk roo t i r
entrehombrey mujer.entreel espíritu del maly el g o n ¡ s t ag a z t e e kb e r t a n i r u d i k a t ua h a l d i t u ¿ r ,
ser sobrenatural, criaturasen las que los jóvenes e u r e nb e l d u r r a e k t a l i l u r a l.z a ne r e ,k o n t z i e n t ¿ r ,
protagonistas de los relatospuedenproyectar sus t x a r r ad a g u z t i e na r t e k ol o t u r a H . o r r e na r a b e r , ,
m¡edos y sufascinación. Comolazocomúna todos b i z i g u n ne a t u r a l a lke k up i n t o r e s k o aekd oi d i l i k o
ellosencontramos una malaconciencia, quetrata a k d i r a , e t a a l d i b e r e a n ,m u n s t r oa r r i s k u t s u i r ,
losdistintos hábitats naturales comolugarespinto- e t a a g e r p e nm a l t z u r r adki r a i n g u r u n e a babesr,.
rescoso idílicosy al mismotiempotransformaa e t az a i n t z e d n u t e n a kH. o n ah e m e nh o r r e na d i b r
aquellosque protegeny cuidanel entornoen deakR : ü b e z a helr r a l d o i (aW e g e n e r eRnü b e z a h t s
m o n s t r u o sp e l i g r o s o sy a p a r i c i o n ems alignas. H o c h z e i tf i l m e a n ( 1 9 1 7 )e g i n z e n o s p e t s u )
Ejemplos de estoson el giganteRübezahl (quese E r z g e b i r g e kboa s o e t a n e t a h e r r ii n g u r u e t a bn r z r
hizofamosoen la películade WegenerRübezahls z e n ( T u r i n g i a km o eatzaldean h ,a i n z u z e ne r e ) ,
Hochzei¡1917),que frecuentabalos bosquesy e d oA l r a u n ei,z p i r i t ul u r t a r r ai z a na r r e n a , halmerr
p u e b l o sd e E r z g e b i r g e ( u n a z o n a m i n e r ad e magikoa zuen (Mandragora-Alraune; Henrrk
Turingia), o Alraune, un espíritu terrestre conpode- Galeen.1927). Era berean,Nibelungoaklaneko
res mágicos(Mandrágora -Alraune; HenrikGaleen, (Die Nibelungen; Frirz Lang, 1924) Mime
1927-). Inclusolasfigurasde Mime,Alberichy Etzel Albericheta Etzelpertsonaiek ere loturaberezr;r
de Los nibelungos(Die Nibelungen Friu Lang, dute naturarekin ( g a i t a s u nb i t x ¡ a kd i t u z t ee d ( ,
1924) poseenunacomuniónmisteriosa conla natu- a l t x o r r abk a b e s t e dnituzteD ) . e n ad e l a ,b e n e r a k o
raleza(poseenhabilidadesextrañaso protegen m e h a t x u a k d i r a p r o t a g o n i s t a" z i b i l i z a t u r :
tesoros), perose les consideraunaamenaza seria n e n t z a t("S i e g f r i e dB,u r g u n d i a keor r e g ef a m i l i a )
paralosprotagon¡stas "civilizados" (Siegfried,
más
l af a m i l i a
r e a ld e B u r g u n d i a ) . H o r r e zg a i n , i p u i n g o t i k oe t a f o l k l o r i k oe r r o
m a n t i k o eonh i t u r a k o m i s t e r i o z ki so t o r i o a sk a r l
Además,lashistoriasde misteriode dichatradi- t a n d a b i l t z am e h a t x a t u t a kboo t e r eo o l i t i k o a r e n
ción de relatosgót¡cosy folclóricosrománticos i n g u r u a ne, t a b e l d u r r e z koos a g a i a e k d on a t u r a ¡
giranconfrecuenciaen tornoa un poderpolítico g a i n d i k oi z a k i ab o r r o k as o z i o - e k o n o m i hk ios t o
amenazado, con los elementosde terroro el ser r i k o a r e na d i e r a z g a r rdi i r a .A l d i b e r e a n ,e u r e n
sobrenatural como representación de la lucha e f e k t us u n t s i t z a i l e al ekh e np l a n o a n j a r t z e nd i r a ,
s o c i o e c o n ó m i cha¡ s t ó r i c a¿ a l m i s m ot i e m p o , e t a h o r r e t a r a k o n, a t u r a zg a i n d i k oz e n b a r r
colocandoen primerplanosus efectosdestructi- l e g e z k o t a s um n o d u a u r k e z t e nd i r a e t e n g a b e
vos mediante la presentación continuade formas 2 0 k o h a m a r k a d a nb e r r i r oa g e r t u t a k og a t a z k a
distintas, estoes, sobrenaturales, de legitimidad. h o r i e kb e s t ee r a b a t e k oi n d a r k e r i a r em nozorro
Talesconflictos, resurgentes en los años 20, se h i s t o r i k o iaz a nz i r e n ,e t a s a r r i t a ng. a r a iu r r u n a
convirtieron en el disfrazhistóricode otra forma gora eramatendira gaiak eta jatorriak
de violencia, cuyostemasy orígenes setrasladan Harrigarria b a d a e r e , A l e m a n i a k zo i n e h a s r
c o n f r e c u e n c i aa o t r o t i e m p o m á s l e j a n o . b e r r i k of i l m u g a r i kg a r a i e ne t a g i z a r t ea n t o l a
Sorprendentemen mtuec, h a sd e l a s p e l í c u l adse l m e n d u e na r t e k o j a u z i a ke r a b i l t z e nd i t u z t e
incipientecine alemánutilizandichossaltosde Golemfilma lDer Golem;Paul Wegener/Henrik
época y de organización social.El Golen lDer G a l e e n1 9 1 4 E ) r d iA r o k og o r t eb a t e a nk o k a t z e n
Golem;Paul Wegener/Henrik Galeen1914)se da; Die Pestin Florenz(FritzLang/OttoRipperr,
{)frnarcaen una corte medieval;Die Pest in 1917), Lukrezia Borgia (Lucrezia Eorgia,
Florenz(FritzLang/OttoRippert,19171, Lucrecia Richard 0swald, 19221,Hiru argiak tilmeko
BoretalLucreziaBorgia;Richard0swald,1922), pasartebat(Der Müde Tod;Fritz Lang,1921)errr
 ¡

"Sombras"d
Aer t h u R
r o b ¡ n s o( 1n9 2 3 ) .

unepisodio de LastresluceslDerMüdeToú,Fritz FaustoltaliakoErrenazimenduko orintzerri eta

'l enprincipados h ¡ r ¡ - e s t a t u e tgaanr a t z e nd i r a . E r a b e r e a n ,
Lang,921 ) y Fausfo sedesarrollan
y c i u d a d e s - e s t addeol R e n a c i m i e ni t ao l i a n o . Caligaridoktorearenbulegoafilmean ere,
"orí- "jatorri"
lnclusoen EIgabinete deldoctorCaligari los C a l i g a rei t a C e s a r e r e n atzerritarrek
genes"foráneos de Caligari y Cesare y el miste- e t a g a i x oe t o r rbi e r r i a rpi r o b ab e r r i a e kgiteko
riosomanuscrito medieval queel doctortratade a s m o zd o k t o r e aakr g i t un a h id u e nE r d iA r o k o
descifrar conel objeto de practicar nuevas prue- e s k u i z k r i bmui s t e r i o t s uearke d uh o r ib e t e t z e n
basenelinterno recién llegado seajustan a dicho d u t e ,t o p o g r a f e i at a d e n b o r a b e s t eg a r a ib a t -
paradigma de desplazamiento topográfico y tem- z u e t a k o adki r e l a k og,a i g a r a i k i d e a j okr r a t z e n
poral, altiempoqueserefieren a cuestiones con- b a d i t u z teer e ;e s a t eb a t e r a k op,s i k o a n a l i s i a ,
temporáneas comoel psicoanálisis, losdesórde- t r a u m e no s t e k od e s o r e k p a s i k i k o ahk i,p n o s i a
nespsíquicos post-traumáticos, la hipnosis o el e d o g a i x o t a s u n be un r u k ot r a t a m e n d uHao. r r i
tratamiento mentalde enfermedades. En este l o t u t af ,a n t a s i a zektoab e l d u r r e zfki lom e e k uren
sentido, laspelículas fantásticas y deterrormar- j o e r a kz e h a z t ezni t u z t e n( K r a c a u e r euns t e z ,
"ekologi-
c a b a ns u sp r o p i at se n d e n c i p ao s l í t i c a( es nl u g a r proto-faxisd t ai rka n ; i r ei r i t z i zo,r d e a ,
de etiquetarlas de proto-fasc¡stas, comohace k o a k " )G. i z om n o d e r n o a r(eent ae m a k u m eeat )a
"ecoló-
K r a c a u ey ro,m ei n c l i npoo rc o n s i d e r a r l a s i n g u r u n en a t u r a l a r eanr t e k oe t o r k i z u n e k o
) .x p r e s p
g i c a s "E a rne o c u p a c i oynm e ise d osso b r e e l k a r b i z i t z a rgeani n e k ok e z k a ke t a b e l d u r r a k
la manere a n l a q u ee l h o m b r m e o d e r n(oy l a a d i e r a z t edni t u z t eE.r ab e r e a nz,i n e m a t o g r a f o -
muier)cohabitará con el entornonatural. Pero ak, telefonoak eta grabatzeko, zaintzeko eta
también sobrela coexistencia dela mentehuma- k o n t r o l a t z egkaoi n e r a kmo a k i n egki z a r t e aent a
n ac o nl a sn u e v atsé c n i c avsi s u a l ei ns t r o d u c i d a s n o r b e r a r eand i m e n e asna r t u t a kiok u s i z ktoe k -
e ne l c u e r psoo c i ayl e nl am e n t ien d i v i d upaol re l n i k ab e r r i e e n t ag i z aa d i m e n a r ea nr t e k o elkar-
cinematógrafo, el teléfono y demásmáquinas de b i z i t zear eb a d u t he i z o i d e .
g r a b a c i óvni g, i l a n cyi ac o n t r o l .
 Lasmáquinasde visióno el poder lkustekomakinakedo
impotentede la mirada begiradarenbotereindargabea

E n e l c i n ef a n t á s t i c loa s r e l a c i o n edse o o d e rs e F a n t a s i a zzkion e a ng, e h i e n e t aenk, i n t z e a d oi s t r t r

a r t ¡ c u l aenn l a m a y o r í ad e l o s c a s o sa t r a v é sd e f i s i k o a r ebni d e zb a r i kb, e g i r a d a r ebni d e ze g i t u r a r
l a m i r a d ay, n o a t r a v é sd e l a a c c i ó no d e le n f r e n - z e n d i r a b o t e r eh a r r e m a n a kl k. u s - e r e m unao r f
t a m i e n t of í s i c o .L o v e r d a d e r a m e nitm e portante kontrolatzen duenda garrantzitsuena, nork ber¡r
e s q u i é nc o n t r o l ae l c a m p od e v i s i ó nq, u i é nm i r a r a t z e nd i o nn o r ii k u s i aí z a ng a b ee d on o r kg e l d r r r
a q u i é ns i ns e rv i s t oo q u i é np u e d ei n m o v i l i z a r r a z ia h a ld u e nn o r b e g i r a d h autsareb n i d e zF. r r , '
q u i é ns i m p l e m e nct eo n l a m i r a d aE. le l e m p l o más Langen Mabuse doktorea filma lDoktor Mabust'
clarode estoes la películade FritzlangEl doc- der Spieler,1921)da horren adibide argienir
tor Mabuse(DoktorMabuse, der Spieler,19211, M u n d u am e n d e r a t un a h i d u e n g u r a s o - h i l t z a r l l
q u e v e r s as o b r ee l a n á l i s i sc l í n i c od e u n p a r r i c i - baten azterketaklinikoariburuz hitz egiten drr
d a q u e q u i e r ed o m i n a re l m u n d o ,q u e s u p o n e Horrezgain,ikustekomakinaberrieiburuzkoparir
t a m b ¡ é nu n a p a r á b o l as o b r el a s n u e v a sm á q u i - b o l ae r eb a d aE . s a t eb a t e r a k o M, a b u s e r ebne g i r a
n a s d e v i s i ó nP . o r e j e m p l ol,a m i r a d af i j a y d u r a d a f i n k ob e z a i nz o r r o t z abke g i r aa r i z a i o ne d o n o r
d e M a b u s e r e c u e r d au n a m á s c a r at o t é m i c a beldurtzeko modukomozorro totemikoa dakarkigrr
d i s e ñ a d ap a r a a t e r r o r i z aar t o d o a q u e lq u e l a g o g o r aB. e g i r a d b a e r ae z d a b o t e r e a r eand i e r a ¿
m i r e .L a m i r a d ac o m ot a l n o r e p r e s e n teal p o d e r , g a r r i , b o t e r e a r e nm o z o r r o ab a i z i k .B a t z u e t a n ,
s i n oq u e s u p o n em á s b i e n u n d i s f r a zd e l p o d e r . Mabusemozorrotuegitenda. hiri egituranparto
E n o c a s i o n e sM, a b u s es e d i s f r a z ca o n e l o b j e t i - hartzeko;esate baterako,saltzaileibiltarijuduir
v o d e i n t e g r a r seen l a e s t r u c t u r u a r b a n ac, o m o edo emazteajotzenduenlangilemozkortia dene
c u a n d os e p r e s e n t cao m ou n v e n d e d oarm b u l a n - an.lzanere,iüura biakdirametropolietako mime
t e j u d í oo c o m ou n t r a b a j a d obr o r r a c h q o u em a l - tismoarenerakusgai.Bestebatzuetan, Mabuse
trataa su muler,mostradosamboscomopruebas Medusaagertzenda; esatebaterako, von Wenk
distintasdel mimetismometrooolitano. En otras a u r k a r i ajroi k om a h a i a a n u r r ee g i ne t ah i p n o t i z a t
o c a s i o n enso se n c o n t r a m ocso n u n ae s o e c i ed e zenduenean.Mabusedoktoreafilmean, aldebiko
M a b u s e - M e d u scao.m oc u a n d os e e n f r e n t a s u ispiluada ikuspegia, sistemabikoitzean dabilela
a d v e r s a r ivoo n W e n k e n l a m e s ad e j u e g oy l o ko:mimetismoaren eta kamuflajearen bidezbere
hipnotiza.La visiónen El doctorMabusees un ganatuedoxurgatzen du bestearen begirada, etrr
e s p e l od e d o s c a r a sp o r q u ef u n c i o n ae n u n s i s - mozorroaren bidezbabesten da bestearen begira
t e m ad o b l ea: s i m i l ao a b s o r b el a m i r a d ad e l o t r o d a t i kl.k u s m e nbae r al e h e np l a n o ajna r r ib e h a r r e
medianteel mimetismo y el camuflaje y se prote- a n , L a n g e nf i l m a kb e g i r a d h a a r r a p a t z ednu , g i z a
g e d e l a m i r a d ad e l o t r om e d i a n t lea m á s c a r aE. n ikusmenari boteremoduberrienilusioahelarazten
l u g a rd e p o n e re n p r i m e rp l a n oe l a c t od e m i r a r , d i o t e nz e n b a i t e k n i k a r e nb i t a r t e zD . enadela,
l a p e l í c u l ad e L a n gc a p t u r al a m i r a d am e d i a n t e b e g i a r ee n z i n t a s u n abrai r r ee g i t e nd i o a l d ib e r e
u n a s e r i ed e t é c n i c a sq u e t r a n s m i t ean l a v i s i ó n an. Beraz,Mabuseeta Hitlerarteko0arekotasun
h u m a n al a i l u s i ó nd e n u e v a sf o r m a sd e p o d e r , iragarleabarik,zuzendariarentzako eta ikusleent
p e r oq u ea l a v e zs e r í e d e l a i m p o t e n c idae l o j o . z a k o i k a s b i d e ad u e n i p u i n a i z a n g o l i t z a t e k e
P o rl o t a n t o m , á sq u e u n p a r a l e l i s mpor e m o n i t o - Mabusedoktorea.lzan ere, zinegilearen zalant
rio entreMabusey Hitler,El doctorMabusesería zazkozereginaislatzendu, boterearenfantasia
u n c u e n t oc o n m o r a l e j a d i r i g i d oa l d i r e c t odr e l a p u b l i k o em nakineriare j anb e ad a e t a .L a n g e n ara-
p e l í c u l ay a s u a u d i e n c i aq, u e r e f l e l ae l p a p e l bera,ondorio(tekno)logikora eramandako zinea
a m b i g u od e l c i n e a s t ac o m oa m od e l a m a q u i n a - ez l¡tzatekeizangobegiradaren bidezegindako
r i a d e l a s f a n t a s í a ps ú b l i c a sd e l p o d e rE . l cine, g¡zartekontrolarenmetafora,metaforahorren
s e g ú nL a n gl,l e v a d oa s u c o n c l u s i ó(nt e c n o ) l ó g i - a m a i e r a r eand i e r a z g a r r b i aa i z i k( P a u lV i r i l i o r e n
c a ,n o s e r í au n am e t á f o r a d e c o n t r osl o c i a a l tra- p e n t s a m e n d u a rheanr i t i k d) :e n - d e niak u s t e d nuen
v é sd e l a m i r a d as i n o( e n l a l í n e ad e lp e n s a m i e n - begizaintzaileak ez du azkenean ezerikusten.
t o d e P a u lV i r i l i o u) n a p r u e b ad e l f i n a ld e d i c h a
m e t á f o r ae:l o j o v i g i l a n t eq u et o d ol o v e t e r m i n a Voyeurismo errudunarenetaexhibizionismo
eut
p o r n 0 v e rn a 0 a . siaren arteko dialektika iorratzen duen Die
"Los
F o t o g r a m a N i b e l u n g o s( P 2)>
" .a r t e
 Lapelícula Die Strasse ( K a r lG r ü n e1, 9 2 3 )q, u e Strassefilmak(KarlGrüne,lg23)antzekoobsesro
a b o r d al a d i a l é c t i cean t r ee l v o y e u r i s mcou l p a b l e s o i l a g o a u r k e z t ednu ( s o i l a g odaa , e z d i t u e l a k o
y elexhibicionism r eop r i m i d op,r e s e n tuan ao b s e - jorratzen ikustekomakinaberrieninplikazio filoso
s i ó ns i m i l aar u n q u em á ss i m p l e( m á ss i m p l ep o r - fikoak).Hiriko argi distiratsuekgela ziztrineko
q u e n o t r a t al a s i m p l i c a c i o n ef isl o s ó f i c adse l a s sabaiae n g i n d a kdoi s t i r e ak d i ne r t a i n e kpor o t a g o
n u e v a sm á q u i n ads e v i s i ó n )E . l p r o t a g o n i s tuan, nistapraka-jarioa erakartzen dute kanpokomun
c a l z o n a z odse m e d i a n a e d a d ,e s a t r a í d oh a c i ae l "biziaren"
d u r a n t zA. z k e n e a n , b i l ai h e se g i t e nd r r
m u n d oe x t e r i opr o r l o s r e f l e j o sd e l a s l u c e sb r i - e t ae m a g a l dbua t e k i n e l k a r t z edna .E m a g a l d u a r e n
l l a n t e sd e l a c i u d a de n e l t e c h od e s u c u c h i t r i l . txuloakprotagonistak egin ez duenhilketalepo
F ¡ n a l m e nst ee e s c a p ae n b u s c ad e " l a v i d a "y s e ratzendio. Aske uzten dutenean,emaztearekin
convierteen presade una prostitutacuyo chulo itzultzenda damututa.Berriroere, begiradarekin
l e i n c r i m i nean u n a s e s i n a tqou eé l n o h a c o m e t i - zerikusiaduten metaforenbitartezazaltzendira
d o . U n av e z l i b e r a d ov,u e l v ea r r e p e n t ¡ dcoo n s u gizonaren tentaldia, erorketamoralaeta sendabi
m u j e rU . n av e z m á s ,g r a n p a r t ed e l d r a m ad e l a deterapeutikoa. Esatebaterako, begiakkliskatzen
t e n t a c ¡ ó nc,a í d am o r a ly r e c u p e r a c i ót e nr a p é u t i - ari den emagalduaren planoaren osteanlCaligarr
c a d e lh o m b r e s m o s t r a d a o t r a v é sd e m e t á f o r a s doktorearen buIegoa filmean Cesarek egiten duen
r e l a c i o n a d acso n l a m i r a d a .P o r e j e m p l oa, u n bezala),besteplanobat agertzenda, eta bertan,
p l a n od e l a p r o s t i t u tpaa r p a d e a n d( coo m oC e s a r e optikabatekokartelekobi begi erraldoiakpiztu
en El gabinetedel doctor Caligarille sigue un egitendira.Horrela,bada,protagonistaren jakin-
p l a n oe n e l q u ed o so j o sg i g a n t e sp,e r t e n e c i e n t e s minariegiten diote trufa. Kale kantoian,aitona
a l c a r t e ld e u n a ó p t i c a s, e i l u m i n a nb,u r l á n d o s e itsuarekindoan neskatoakpoliziarenatentzioa
a s íd e l a c u r i o s i d adde l p r o t a g o n i s tEan. l a e s q u i - erakartzendu hilketarenberri emateko.Biktima
n a d e l a c a l l e ,u n a n i ñ a q u e l l e v aa s u a b u e l o nekazariada, eta billetezbetetakodiru-zorroa
c i e g ol l a m al a a t e n c i ó np a r aa l e r t a dr e l c r i m e na erakustendu harrokeriaz. Horrezgain, filmeko
l a p o l i c í aL. av í c t i m au, n c a m p e s i n op ,r e s u m d ee eszenafantasmagorikoenetako batean,hildakoa-
su carterarepletade billetesy, en una de las r e n a l b o a nd a g o e ne m a g a l d u h a i l d a k ob u r u
e s c e n a sm á sf a n t a s m a g ó r i cdaes lf i l m ,l a p r o s t i - b i h u r ü e nd a . H a l a e r e . i k u s l e e kb a i n oe z d i o t e
tuta,que se encuentraa su lado,se convierteen eraldaketahorri erreparatzen, heroiakzuzenean
u n ac a b e z am u e r t au, n at r a n s f o r m a c i d óenl a q u e b e g i r a t z ednu e l a k ok a m e r a r a n tH z .o r r e l ab, a d a ,
ú n i c a m e n tees c o n s c i e n teel e s p e c t a d oyra, q u e p l a n o ab i z a t i t a nb a n a t z e n d a , H a n sH o l b e i n e n
e l h é r o em i r ad i r e c t a m e n a t el a c á m a r ad, i v i d i e n - The Ambassadors filmekoproiekzioanamorfiko
d o e l p l a n oe n d o s ,d e f o r m as i m i l aar l a f a m o s a ospetsuangertatzenden bezala.Bertan,buru-
proyecciónanamórfica en TheAmbassadors, de h e z u r r ai z a r - l a i n o ab a l i t z b e z a l ae r o r t z e nd a
H a n sH o l b e i ne,n l a q u el a c a l a v e r caa ec o m ou n a a u r r e a l d e k ok o n p o s i z i o a nE. r a b e r e a n , D i e
nebulosa p o rl a c o m p o s i c i óf nr o n t a lE. l e s p e c t a - Sfrassefilmekoikusleekaldi berekobi begi-ikus-
dor de Die Strassedeberáadootartambiéndos pegihartu beharkodituztekontuan:erakargarria
e n f o q u e so c u l a r e s i m u l t á n e ous n , oa t r a y e n tV e eta beldurgarria. Horrela,bada,kastrazioirrikari
el otroterrorífico, comosi la películano estuvie- eta hilketabortitzariburuzkoirudietarantz zuzen-
"castigar"
r a t a n i n t e r e s a dean l a r e b e l d í ad e l d u t a k od e a b r u z kboi r ae s k a i nbi a i n ol e h e n b, a d i -
p r o t a g o n i s tcao m oe n r e s t r i n g ier l p l a c e rv i s u a l r u d i f i l m a ke z d u e l a p r o t a g o n i s t a r eans a l d u r a
d e l e s p e c t a d oarn t e sd e o f r e c e u r n g i r od e m o n i a - "zigortu"
n a h i , i k u s l e e ni k u s i z k og o z a m e n a
c o h a c i ai m á g e n edse a n s i ad e c a s t r a c i óyna s e - murriztubaizik.
s i n a t ov i o l e n t o .
Die Strasse f i l m a kf a n t a s i a z kgoe n e r o k oz e n -
Die Strasse siguela tendenciade variaspelícu- b a i t f i l m e nj o e r a r ie u s t e nd i o , z e h a r k a k oikus-
l a s d e l g é n e r of a n t á s t i c o
q u e g i r a ne n t o r n o a l p e g ¡ ae t a p a n t a i l a t ikka n p o k oe r e m u a r e n bote-
p u n t od e v i s t ai n d i r e c t oy a l p o d e rd e l e s p a c i o r e a a g e r t z e nd i r e l a k ol.z a n e r e , e g i t u r ab i k o i t z
a j e n oa l a p a n t a l lcao m ou n ae s t r u c t u rdao b l eq u e h o r r e kp e r t s o n a i a r ej anr r e r a ka r a u t ue t a b a n a t -
r i g ey a l a v e zs e p a r al a s p o s i c i o n edse lp e r s o n a - z e n d i t u f i l m e a n ,H a i n z u z e n e r e , p a n t a i l a t i k
j e e n l a p e l í c u l aM. á s c o n c r e t a m e n teel ,e s p a c ¡ o k a n p o k oe r e m u ab o t e r ei t u r r i ad a , e t a p r o t a g o -
a j e n oa l a p a n t a l lsae c o n v i e r t e n u n af u e n t ed e n i s t a r e nk o n t r o l p e t ikka n p od a g o .D i e S t r a s s e

" N o s f e r a t u)" .
poder que escapa al controldel protagon¡sta. filmeaneta,areargiago,Mabusedoktorea fil-
Comose muestraen D¡e Strasse, y más clara- m e a n e g i a z t a t z edne n e z ,A l e m a n i a kf iol m
menteaún en El doctorMabuse,en estaspelícu- h a u e t a nb ,a d i r u p d ri o t a g o n i sbtaai n ob e g i - p a r e
l a s a l e m a n aps a r e c eq u eh a y m á s p a r e sd e o j o s gehiago d a u d e l pa a n t a i l a nE.g i a r a n zbk iod e
que protagonistas en la pantalla.La percepción, h u t s e g i n keotrae n g a i n a g a r r i e i znaan d(af a n t a -
s i e n d oe l c a m i n om á sf a l i b l ey e n g a ñ o shoa c i al a s i a z k oz i n e a ni n o i ze z d a g a u z ab e r ai k u s t e a
v e r d a d( e n e l c i n ef a n t á s t i cnou n c ae s l o m i s m o e t a j a k i t e a )p, e r t z e p z i opaa n t a i l ae z b e s t e
v e r q u es a b e r )e, s s u b o r d i n a daau n e s p a c i odis- e r e m ub a t e nm e n p e adna g oF . i l mh o r i e n
ezau-
tintoal de la pantalla. Estosfilmesse caracterizan g a r r i a kk o n t u ahna r t u t ap, l a n o a / k o n t r a p l a n o a
" i k u s l e a v" e r s u s" i k u s i ad e n a " )
p o re l h e c h od e q u ee l j u e g op l a n o / c o n t r a p l a{ on o l o k o a k( e d o
"el que "el Hollywoodeko
ve" versus que es visto")tiene una eaz bk e s t ez e r e g i bn a td u ,b e r -
funciónmuy distintade la que se le otorgabaen t a n a r g i e t a g a r b id a g o e l a koob j e k t u(ae d o
H o l l y w o o dd,o n d eq u e d ac l a r oq u e t o d a m i r a d a b e s t eb e g i r a dbaa t )d e l ab e g i r a dgau z t i ehne l -
tiene un objeto (u otra mirada)como objetivo. b u r u aN . o l a n a heir e ,A l e m a n i a kf ao n t a s i a z k o
Pero,en lugar de esa organización estructural z i n e a ne, z d u g ua u r k i t z eeng i t u r a z kaon t o l a -
"normal", "arrunt"
en el cinefantásticoalemánencontra- mendu h o r i ,p e r t s o n a i eanr t e k on o r -
mos0ue se tratade evitarlas relaciones de con- g e h i a g o kzau z e n e khoa r r e m a n sa ak i h e s teug i -
frontamiento directoentre los personajes, intro- t e n d i r e l a k ok.e z k a r e d n i m e n t s i osao r t z e k o .
d u c i e n d od e e s t e m o d o l a d i m e n s i ó nd e l o l k u s - e r e m ueagko e rfao b i k o aekt ap a r a n o i k o a k
inquietante. El campode visiónintroduceestados s o r t z ed n i t uo r d e z k o a r b e ind e zh; a ud a ,b e s t e
fóbicoso paranoicos, generalmente mediantela b a ta g e r t ub e h a r kloi t z a t e k e el enk u a an z a l t z e n
utilización del doble;estoes,el sujetoapareceen da subjektuD a .e n b o r a e d o e s p a z i ao r d a t z
el lugaren el que deberíaencontrarse otro.Como b a t e kg o r p u t z e tbi ka n a n d u i z a nb a l ub e z a l a ,
s i h u b i e r as i d os e p a r a ddoe s u c u e r p op o ru n e j e b a d i r u dpi r o t a g o n i set ka i n t z a r ebna r r u a n eta
temporalo espacial,el protagon¡sta pareceexis- e k i n t z a tki ka n p od a g o e la l d ib e r e a n .
tir simultáneamente dentrov fuerade la acción.
 Aprendices
de brujo Azti-mutilak

Podemos la percepción
relacionar agitada
anterior- A u r r e a na i p a t u t a kpoe r t z e p z a i os a l d a t ueat a
mentemencionada y las vicisitudesde la mirada b e g i r a d a rg eon r a b e h e rlaokt ua h a ld i t u g u( i k L r
tantoconla ambigüedad de la fascinación (visual) s i z k ol)i l u r a r ebni t a s u n a r eek ti nab i t a s u n as ko r
comocon la fascinación por la ambigüedad. De t u t a k ol i l u r a r e k S
i ni.g m u nFdr e u d et e no r i eanra
acuerdo conlasteorías de Sigmund Freud,podría- b e r a ,e t x e k o t a s u n a e r et an n a b a r m e n k e r i a r e n ,
mosdecirquetodosestosefectos delofamiliar y lo i z a k i a r eent ao r d e z k o a r ke an n, p o tei kz a g u t u t a k o
delsery desudoble,
extrañ0. delinteriordescubier- b a r r u a l d e a reef n e k t uh o r i e kg u z t i ekke z k a g a r r i -
to desdeel exteriotconforman lo inquietantecomo t a s u n ao s a t z ednu t e l a e s a ng e n e z a kl ez .a ne r e ,
partede unaestrategia psicológicade defensa, de b a b e s e r a kuok,a p e n e r aek d o o a h a n z t u trraa u
desmentido o de olvidotraumático. Enella,losele- m a t i k o r a ke os t r a t e gpi as i k o l o g i k o aor seang a i a k
mentosasombrosos mantienen la ambivalencia de d i r a .B e r t a no,s a g ahi a r r i g a r r ijeakk i nn a h i a r e n
querersaber y noquerersaber,enunintento deman- e t a e z j a k i nn a h i a r e n a n b i b a l e n t z ieaur is t e n
tenerintactoel cuerpodel perceptor en el propio diote,pertzepzioan bertanhartzailea rengorputza
actodelapercepc¡ón, conlaesperanza dealcanzar berehorretan uzteko etakontrol ezaren oaineko
sobresupropia
el control ausencia decontrol. kontrola lortzeko.

La ideamencionada de protección frenteal Ezagutzaren aurrean sortutako babesak ikuspegi

"jokabide
conocimiento abreunanuevaperspectiva sobre beniazabaltzen du psikikoen" gainean
los "comportamientos psíquicos" (Kracauer) y (Kracaued etafilmhorietako ikusle garaikideengai-
sobrelaaudiencia contemporánea detalespelícu- nean(20kohamarkadakoak). Kracaueren iritziz,
las(delosaños20).Según Kracauer, setrataba de Gilenll.akaisarraren belaunaldiko seme-alaba irri-
h i j o s a n s i o s ods e l a g e n e r a c i ódne l k á i s e r katsuak ziren,etagudaren galeraren etainflazioa-
Guillermo ll, a quienes la pérdida dela guerra y la renondorioz, aunezkirik,lanik,harrotasunik,duinta-
inflación nosólosustraieron ahorros y empleo sino suniketagizontasunik gabegeratu ziren.Beldurrak
también su orgullo, dignidad y virilidad. Llevados etaerresuminak eurengizarte
bultzatuta, mailaeta
porel miedoy el resentimiento, inseguros de su mailanortasuna (etateoriaezdahemen ama¡tzenl
estatus social y desuidentidad declase(ysiguela zalantzan janita,pantailan agertutako irudipenak,
teoríal, lasvis¡ones, sueños y pesadillas mostradas ametsak eta amesgaiztoak barruko beldurretara
enla pantalla sedirigían a sustemores internos de zuzentzen ziren;esatebaterako, gizartelotsara,
vergüenza social, pérdida delaautoestima e impo- buru-estimuaren galerara etaezintasun politikora.
tenciapolítica. Dehecho, la situación inicialde E/ lzan ere, Caligaridoktorearenbulegoafilmeko
gabinete deldoctorCaligari incluyeunacuestión hasierako egoeran, maila/estatus artekoaldeei
socialsobrelasdiferencias de clases/estatus. Se buruzko gizartegaiakazalaen dira.Holstenwallera
ve a Caligari, justotrassu llegada a Holstenwall, iritsiondoren, Caligarik adeitasunez eskatzen du
solicitar condeferencia permiso paramontarsu ikuskizunibiltariamuntatzeko baimena. bainauda-
espectáculo ambulante y recibircomorespuesta leüekoidazkariaren etamenpekoen irainaketalai-
los insultos y humillaciones del secretario del doakjasotzen dituordainetan. Eszenak iaiotasunez
ayuntamiento y de sussubordinados. La escena azalaen du nolakoesperientzia psikologikoasort-
transmite condestreza la experiencia psicológica zen duenbehemailakoburokrata harroputzen
quesupone elsentirse ultrajado e impotente frente aurrean laidotuta etaindargabe sentitzeak.
Egoera
a unosburócratas arrogantes de rangoinferior. horretan, íkuslegaraikideek eurekizandako espe-
Mientras losespectadores contemporáneos podrí- rientziakantzeman ahalizango lituzketenbitartean,
an reconocer anteestasituación exoeriencias Caligarikbainoez daukahainbeste gorroto duen
sufridaspor ellosmismos, únicamente Caligari idazkariaz mendekatzeko aukeraCesare mediuma-
gozadela posibilidad devengarse desutanodia- renbitartez.lzanere,hilegiten duetafilmaren argu-
do secretario a travésdelmédium Cesare, asesi- mentuaosatukodutengertaerak sortzendira
nándolo y desencadenando los acontecimientos horren ondorioz.Denadela,gorroto sentipen horiek
queconformarán elargumento delapelícula. Pero, egonez gero,alderanzketa bikoitza izanzutenpan-
deexistir esossentimientos deodio,enla pantalla tailan.Lehenengo etabehin,lehenalderanzketak
sufrieronuna dobleinversión. En primerlugar,el iraindua izateko beldurra mozorrotzen du:g¡zarte
m i e d oa s e rh u m i l l a deosc a m u f l a dcoo nl a p r i m e r a mugikortasuna etaarrakasta ekonomikoa lortzeko
inversión: se convierteen ambiciónde movilidad handinahi bihurtzen da. Bigarren alderanzketan,
socialy éxitoeconÓmico. Y mediante unasegunda ordea,gurarihoribeldureta harridura sentsazio
inversión, estedeseose convierteen terrory en bihurtzen da,gizarte bekatutzat hartzen denaren
unasensación de asombro antelo quese conside- aurrean:gurari horizigortu egiten da,semeak gura-
ra un pecadosocial:el deseoserá castigado, la soenaurka agertutako asaldura zapaldu egiten da.
rebeldíadel hijo contra sus progenitores será Horrez gain,anabasazko egoera horiirudikatzeko,
generikoa gertatzen "Enealitatean",
aplastada. Y pararepresentar toda estasituac¡Ón eraldaketa da.
caóticase produce,además,una transformaciÓn goranzko gizartemugikortasuna duen gizarte
"en bizirik irauteko
genérica. Elestatussocial,siendo la realidad" demokratiko-meritokratikoan
un problemamuy moderno urbano sobre la y moduari buruzko arazo berriaetahiritana badaere,
manerade sobrevivir en unasociedaddemocráti- gizartemaila aztiekin, loibiltariekin
etaagerpen fan-
ca-meritocrática de movilidad soc¡alascendente, tasmagorikoekin lotutako
"fantasiazko" gai "goti-
se convierteen El gabinetedel doctor Caligarien koa"da Caligari dokorearen bulegoa filmean. Are
"gótico{antástico" gehiago, ezkutatzeko egiturahorren guztiaren atze-
un tema vinculadocon brujos,
s o n á m b u l o sy a p a r i c i o n e sf a n t a s m a g ó r i c a s . an,gizarte mailagezurtatu egitenda,biuiabada
Inclusotrastoda estaestructura de ocultación, el ere.Caligarik jasandako laidoa argietagarbiadie-
estatussocial es curiosamente desmentido. En razibeharrean, bereezintasun hanigania botere
lugarde expresarde formaabiertala humillación hipnotikoarekin lotzenda. Honela, badirudi bere
quesienteCaligari, su sorprendente ¡mpotenc¡a es gizarteezerezkeria konpentsatzen dela,eta era
asociadaa su poderhipnótico, que parececom- berean, egiturari begira, kontakizuna lotzen daafi-
pensarsu insignificancia socialy relaciona el rela- mutilariedo botilako jeinuariburuzko ipuinekin.
to estructuralmente con el cuentodel aprendiz de CaligarietaCesare mediuma; Rabbi LówetaGolem;
brujoo con el del geniode la botella.Caligari y su Frankenstein eta izakia; Metropoliafilmeko
médium Cesare;Rabbi Lów y el Golem; Rotwang zientzialaria etaMariarobota... Horrahor
Frankenstein y su criatura; el científicoRotvvang y ugazaba-morroia harreman asegabearen adibide-
el robot Maríade Metrópolisl... Todosellosson ak.Kontakizunetan bezala, kasubakoitzean, sortza¡-
ejemplosde una insatisfactoria relaciónamo- learen kontrolpetik kanpodagoen indana askatzen
esclavo. Comoen losrelatos, en cadacasose libe- daetasortzailearen beraren aurka ereiarriahalda.
ra unafuerzaqueescapaal controlde su creador doktorearen
Caligari bulegoafilmean, inoizezdaki-
e inclusose puedevolvercontraél.EnElgabinete guziurtasunez mediumaren gaueko irteerak ugaza-
del doctorCaligarlunonuncaestásegurode si las bakberakantolatu etaagintzen dituen alanahita
salidasnocturnasdel médiumestánplaneadas y irteten
den,Dena dela,Cesare erebadaCaligariren
ordenadas por su amoo si responden a su propia ordezkoa: ugazabaren asalduraren, anti-autoritar¡s-
. e r o C e s a r ee s t a m b ¡ é nd o b l e d e
i n i c i a t i v aP moaren pertsonifikazioa da mediuma, etabadirudi
Caligari: el médiumes la personificación de la veta Caligariren beraren despotismoaren kontraesana
rebelde,anti-autoritaria, de su amo,colocadaen dela.Horiguztioribestelakoa da,Ernst Lubitschek bi
aparentecontradicción con el despotismo delpro' urtelehenago egindakoPanpina lDiePuppe,1919l
pioCaligari. Estehechocontrasta conunapelícula filmarekin alderatzen badugu. Badirudi Caligari dok'
realizadados años antespor ErnstLubitsch, [a torearen bulegoa filmariemandako erantzun komi-
muñecalDie Puppe,1919), que pareceuna res- koadela,bainaseguruenik zerikusi handiagoa du
puesta cómica a El gabinete del doctor Caligari Homunculus (OttoRippert,1916)eta Hoffmanns
peroquemuyprobablemente se refieremása peli Erzáhlungen (Richard0swald,1916)filmekin.
culascomo Homunculusl0tto Rippert, 1916) y Hof- Ezkonüa iruzurluduospetsu batean oinarritzen da
fmanns Erzáhlungen (Richard0swald, 1916).El argumentua, eta 1907.urtetik,sarritan egokituda
argumento estábasadoen una farsamatrimonial zinerako. Lubitschen bertsioan, osabaren dirutza
ludía archiconocida, adaptada al cineen numero- jarauntsinahibadu, gaztelotsat¡ batezkondu egin
s a s o c a s i o n e sd e s d e 1 9 0 7 .E n l a v e r s i ó nd e behardenez,monasterio bateanbabesten da
Lubitsch, un loventímido,obligadoa casarsepara ezkongai ugarietatik ihes egiteko. Fraideek ere
poderasíheredarla fortunade sutí0,se refugia de horren
dirutza zatibateskuratu nahidutenez. azpi-
lashordas depretendientes enunmonasterio. Los lanetan
dabiltza:zergatik
ezdaezkonduko tamaina
monjes, deseosos de obtener su partedelbotín, naturalekopanpina mekanikobatekin? Denadela,
urdenunatreta:¿porqué no casarse con una panpinaegilearenlagunfzailea
erratu
egiten denez,
muñeca mecánica detamaño natural?Peroelayu- ondorioakzentzugabeakdiraerabat,
bainaamaiera,
dantedelfabricante dela muñeca comete unerror ordea,ezinzoriontsuagoa da.Gaiaridagokionez,
fatalconconsecuencias absurdas quefinalmente PanpinafilmaE.T. A. Hoffmannen TheSandman
seresuelven deformafeliz.Enelaspecto temático, kontakízunean da(Freudek
ereoinarritzen kontaki-
Lamuñeca se basatambién enel relatode E.T.A. zun hori izanzuenoinarri,"kezkagarritasunari"
Hoffmann TheSandman (a partirdel cualFreud buruzkoeraikunua eginzuenean).Halaere,badago
elaboró su constructo "lo
de inquietante"), conla alderik,
Lubitschek trufaegitendiolakogizonezko
salvedad de queLubitsch se mofade la ansiedad heroiak
sexuarekin etaezkonüarekinduenirrikari.
del héroemasculino con respecto al sexoy el lzanere,20kohamarkadako Alemaniako zineak
matrimonio. Dehecho,parecemásquesu inten- ordezkoen,gizonuoen etarobotenbidezadieraziko
ciónesparodiar lashistoriastrágicas,melodramá- dituen
historiatragikoak,
melodramatikoaketabel-
ticasy deterrorqueel cinealemán delosaños20 durrezkoakparodiatunahiditu.nonbait.
mostrará condobles, homúnculos y robots.
Lehenago esandudanez, Autorenfilm l"egile
Conanterioridad hehablado deoueunodelosorí- z i n e a " d) a A l e m a n i a kf ao n t a s i a z zk ion e a r e n
genes delcinefantástico alemán eseldenominado j a t o r r i e t a k ob a t , b a i n a b a t e z e r e , P a u l
Autorenfilm ("cinede autor"l,y en particular el W e g e n e r egko i m a i l a k ko u l t u r a keod u k i aek t a
"compromiso poraunar
histórico"
dePaulWegener h e r r ki u l t u r a r e kl oi nt u t a kboa l i a b i d teeak n o l o g i a
contenidos dealtonivelcultural conunmedioaso- aurreratuenaren bitartezuztartzeko hartuzuen
ciadoconlacultura popular.
y realizarloademás con " k o n p r o m i s oh i s t o r i k o a " .
Nolanahi ere,
lamásavanzada tecnología.Pero, enlamedida enla Autorenfilmari buruzko eztabaida zineakgaine-
queeldebate sobreel Autorenfilmsuponía una"cri- r a k oa r t e ebi e g i r az e u k a m n a i l a r e"nl e g e z k o t a -
sis de legitimidad" del estatusdel cineentrelas s u n k r i s i a "z e nn e u r r i a nz ,i n e g i l e a rbeenr a r e n
demásartes,tambiénrepresentaba unacrisisdel g i z a r tm e a i l a r eknr i s i ae r eb a z e nb,e s t ee d o z e i n
estatus socialdelcineasta conrespecto al de los arlotako artistei zegokienez; esatebaterako, lite-
artistasdecualquier otroámbito, comolaliteratura o raturakoae k d o p i n t u r a k o a kB.e r a z ,a z t i e i ,
la pintura.
Lashistorias debrulos, inventores o cien- asmatzailee d ioz i e n t z i a l a rbi u e ri u z khoi s t o r i e k
tíficospodrían, entonces, revestirse deunsignifica- e s a n a hgi e h i g a r r i a z a nl e z a k e t eS.e g u r u e n i k ,
doadicional. Losdirectores decinealemanes como W e g e n e rW . i e n e ,L a n g ,L e n i ,M u r n a ue d o
Wegene¡ Wiene,Lang.Leni,Murnauo Robison se R o b i s ozni n ez u z e n d aarl ie m a n i a r raer kt i s t aekt a
consideraban contodaprobabilidad tantoartistas i n g e n i a r i azki r e l au s t ez u t e n e zg,i z a r t e agku -
comoingenieros, y se sentían infravalorados porla txietsiegitenzituela etaelitetikbaztertzen zitue-
sociedad y excluidos de loscírculos de la élite;en l a s e n t i t z eznu t e nH . o r r il o t u t az, i n em u n d u a r i
estesentido, laspelículas pueden serinterpretadas b u r u z kaol e g o r i a t zhaatr t ua h a d l i r af i l m a kE. r d i
comoalegorías delmundo delcine.Medio enserio, seriotan,erdi txantxetan, artistak,zientzialari
medioenbroma, losart¡stas,
loscientíficos enloque- eroaketadoktore bitxiakartemagiko berribate-
cidosy los doctorese)draños se representaron k o m a g o a ke t a a z t i a kz i r e n T . e k n o l o gei az i n
comolosmagos y losbrujosdeunnuevo artemági- hobearen aztiakd¡renez, beldurrez eta arretaz
co.Brujos deunatecnología fabulosa, semuestran bereganatzen dituztelortutako botereak, eurek
temerosos y cautelosos sobrelospoderes quehan e r ee zd a k i t e l a b ko terh e o r i ejka i n k o t i a r readko
obtenido,yaquenisiquiera ellossaben siesospode- deabruzkoa d ki r e na l a e z . " A r t i s t a "m o d u a n
ressondeorigendivinoo demon¡aco. Ejerciendo el lokatuta, UFAzineestudio erraldo¡etako enpresa
"art¡stas", perder galduko
controlcomo temían sinembargo kudeaketaren kontrola otezutenbeldur
el controldela gestión empresarial delosenormes z i r e no, r d e aA. d i m e n a r e n t as e n t i p e n g eanine-
estudios cinematográficos UFA.Estaban orgullosos anzutenbotereberriaz etaikusleak erakartzeko
desunuevo podersobrelamente y lossentimientos z u t e ng a ¡ t a s u noaszoh a r r oz e u d eanr r e nb, o t e r e
y desucapacidad paraseducir al público,
peroles h o r r e ke r a g i na h a lz i t u e no n d o r i o eekr e k e z k a
preocupaban también lasconsecuencias quepudie- h a n d i asko r t z ezni z k ¡ e t e n ' 8 r .
raacarrear dichoooder(tr.
"Las
t r e sl u c e s "D
.
 El relato-marco Esparrukontakizuna

Esareferencia metacinematográfica y laobsesión Aldi berean,aipamenmetaz¡nematografiko horrek

por el poderde las películas fantásticas puede eta fantasiazko filmen botereagatiko obsesioak
explicar a su vezel excesivo protagonismo con- narraüaileari edo,zentzuorokorragoan, historia-
cedidoa la figuradelnarrador o, en un sentido ren edukiariedokontalariari emandako larregizko
m á sg e n e r aal ,l a c u e s t i ódneq u éo q u i é nc u e n t a protagonismoa azalduahaldut.ltxurazorojakileak
la historia. Entrela multitud de narradores aoa- i z a n a r r e n ,o s o f i d a g a r r i aek z d i r e nn a r r a t z a i l e
rentemente omniscientes peroal mismotiempo ugarienartean,Scapinellimisteriotsua aurkitzen
pocofiables, encontramos la misteriosa figurade dugu Pragako rkaslea filmean, art¡sta ibiltaria
Scapinelli en El estudiante de Praga,el artista Caligaridoktorearenbulegoafilmean,edo mon- I
ambulante de Elgabinete deldoctorCaligari, o el treur d'ombresibillaria ltzalakfilmean.lzan ere,
igualmente itinerantemontreurd'onbresen etxetzarreanelkartutakoaristokrateiazallzendiz- I
Sombras, quienentretiene consusrelatos fantas- k i e k o n t a k i z u nf a n t a s m a g o r i k o a¡ko s t a t z e k o !
m a g ó r i c oasl a a r i s t o c r a crieau n i dean l a m a n - asmoz.Horiezguztiezgain, giza txotxongiloen
sión.Sia éstoslesañadimos losmonstruos-amos h a r i a k m a n e i a t z e dn i t u z t e nM a b u s ed o k t o r e a ,
quemanejan lascuerdas de lostítereshumanos, Nosferatu, Tartufo eta Hiru argiak filmeko
comoel doctorMabuse, Nosferatu, Tartufo y la Heriotzaren irudiamunstro-ugazabak ere kontuan
figurade la Muerteen Lastres/uces, en el inci- hartzenbaditugu,narratzaile-ugazaba ugariaur-
oientecinefantástico alemánencontramos un kitzendituguAlemaniakofantasiazko zine hasi
número n a d ad e s d e ñ a bdl e n a r r a d o r e s - a m o s . berrian.Batzuknarraziotik kanpodaude,eta beste
Algunosson ajenosa la narración y otrosse batzuk,ordea,narrazioaren barruan,Caligari dok-
i n c l u y edne n t r d
o el a m i s m ac,o m oe ne l c a s od e torearen bulegoa, Golem, Nosferatu, banpiroa
El gabinetedel doctorCaligariy El Golemy tam- lNosferatu, eine Symphonie des Grauens',
bién de Nosferatu,el vampirolNosferatu,eine Friedrich W. Murnau,1921)eta Nibelungoaklane-
Symphonie des GraueniFriedrich W. Murnau. tan gertatzenden bezala. Nosferatu,banpiroa
l92l) y Losnibelungos.En Nosferatu, el vampiro, lanean,hainzuzenere,baimendutako hainbateta
en concreto. ex¡sten tantasfuentesnarradoras hainbatnarrazioiturri daudenez, kontakizunaren
autorizadas queel significado del relatocambia edukiaaldatuegitenda erabat,narrazioaren agin-
por completo, dependiendo de quiénejerzala t e a d u e np e r t s o n a r eanr a b e r aN. o l a n a heir e ,i k u s -
autoridad narrativa. Peroel espectador, en lugar leekez duteboteretiranikoaren mehaüuasumat-
de sentirseamenazado 0or su oodertiránico zen {Kracauerek adierazten duenbezala}, kontrol
(comosostiene Kracauer), se sienteatemorizado e z a r e nb e l d u rd i r e l a k on e u r r ih a n d i a g ob a t e a n .
en mayormedidapor su ausencia de control. l z a ne r e ,j a k i nb a d a k i t e z d a g o e l ae g i aa d i e r a z -
consciente comoes de la ausencia de unavoz ten duen ahots nabaririk,informazio iturri ugari
inequívoca queexprese laverdad, yaque,a pesar edonarraziouneugaridaudenarren,guzti-guztie-
dequeexisten multitud defuentes deinformación tan agertzendelakomesfidantza, bakoitzak erans-
o multitud de momentos de narración. en todos ten duenzalantza handiagoaren ondorioz.
ellosestáimplícita la desconfianza, debido a que
c a d au n oa ñ a d u e ng r a d om á sd ei n c e r t i d u m b r e . Seguruenika , i p a t u t a k oz a l a n t z a ks a r t z e k o
b a l i a b i d ee r a b i l i e n a
d a A l e m a n i a kzoi n e a r e n
Elrecurso másutilizado para¡ntroducir lascita- e z a u g a r rbi e r e i z g a r r i e neas: p a r r uk o n t a k i z u n a .
"Esparru"
das incertidumbres es probablemente el rasgo t e r m ¡ n o abk e r a kz e r e g i ne g o n k o r t z a i - ,l
máscaracterístico delcinefantástico alemán: el l e a i z a nl e z a k en, a r r a z i olao t ul e z a k eb;a i n ag a u -
relato-marco. El propiotérmino"marco"podría z a k n a h a s t e k oe r a b i l io h i d a s a r r i t a n N . ahita
sugerirunafunciónestabilizadora, un modode e g i n d a k on a h a s m e nh o r r e na d i b i d ee z a g u n e n a
aglutinar la narración; sin embargo es utilizado Caligaridoktorearenbulegoafilmeanbertanera-
c o nm á sf r e c u e n cci oa ne lo b j e tdoec o m p l i claars b i l i t a k oe s p a r r u aanu r k i t z ednu g u l. z a ne r e ,b e r e
c o s a sE. le j e m p ml o á sc o n o c i ddoed i c h ac o m p l i - j a t o r r i a ke t a z e r e g i n a ke z t a b a i d au g a r i s o r t u
c a c i ó nc o n s c i e nltoee n c o n t r a meonse l m a r c o dituzte r' l. Caligaridoktorearenbulegoafilmeko
usadoen la propiaEIgabinete deldoctorCaligari, t e k n i k a r eanr a b e r at ,e s t u a r e n
barruko gertaeren
 c u y oo r i g eynf u n c i óhna nd a d ol u g aar u ni n t e n s o motibazia o z, a l p e n e d o i n t e r p r e t a zmi oo d u a n
debater'1. EIgabinete deldoctorCaligarieienplifi- j o k a t z ednu e nk o n t a k i z u n abr ae rnr u asna r t z edna
"Kontakizunaren
c a u n at é c n ¡ ceanl aq u el a n a r r a c i ósnee n g l o b a narrazioa. barrukokontakizu-
dentrode un relatoqueactúacomomot¡vación, nak" (nise-en-abymel indarhandiagoz ukatzen
comentario e interpretación de loshechos intrín- d u i k u s l e ei k u s b i e r r id u t e n a r eeng i a z k o t a s u n
"el
secosal texto; relato dentrodelrelato" {mise- m a i l aN . a r r a t z a i l ef iedna g a r r i t a s u e
n taarei u r e n
en-abymel deniega deunamanera másradical el zuhurtziari buruzko zalantzak sortzen dira aldi
n i v edl ev e r a c i d addel oq u ee l e s p e c t a daocra b a b e r e a nd:o k t o roen a r e na u r r e a l d eakzok e np l a -
d ev e r N . os ó l os u r g ednu d a as c e r c a d el af i a b i l i - n o a ke r e h a r e nb u r u k oo s a s u n a r egna i n e k o
d a dd el o sn a r r a d o r e s isn, ot a m b i éanc e r cdaes u zalantzak uztenditu.eta zer esanikez. haren
I e l p l a n of i n a lf r o n t adl e lb u e n
c o r d u r ai n: c l u s o a s m o egna i n e k oearkeb a i .
doctordejadudassobresusaludmental, y niqué

t d e c itri e n es o b r es u s¡ n t e n c i o n e s . 0 r o h a r ,e s p a r r u a r ebna l i a b i d esae g a d ad a

Alemaniako zinean. Segadahoripertsonaia bati
Elrecurso delmarcoactúageneralmente enel edogehiagori jartzenzaie,eurenburuaagerian
c i n ea l e m ácno m ou n at r a m p ac,o l o c a daau n oo uztekoedosekretua argitzeko, Vogelod gaztelua
máspersonajes bienparaquesedelaten a símis- (Schloss Vogeliid; Friedrich W. Murnau, 1921) eta
moso paradescubrir unsecreto. comoenE/cas- Taftufofilmetangertatzenden bezala.l2alak fil-
tillo Vogelod(Sch/ossVogelód;FriedrichW. mean,itzalen antzerkiko antzezlan balitarra azalt-
Murnau,19211 y Ta¡tufo. EnSombras se tratade zenda bikoizketa bilbearen bidez. Horidelaeta.
unaobrabalinesa delteatrode lassombras con ikuslea benetan ikusten aridenoelikula bihurtzen
unacomplicada tramadedoblaje, queseconvier- da,etaaldiberean. protagonisten zenbait fantasia
te enla película queelespectador estáviendo en bortitz irudikatzeko pantaila moduan erabiltzen da.
realidad y quesirvecomopantalla paralaproyec- Magoakongintzazko helburuetarako erabiltzen
ciónde algunas violentas fantasías de losprota- duenez, pertsonaiek elkarriaurkaegiten dioteeta
gonistas. Utilizada porel magoconfinesbenéfi- eurenbeldurrei, obsesioei, zeloei etahiltzeko irri-
cos,permite a lospersonajes enfrentarse entresí keiburuzko egiariaurreegitendiote.
y confrontar laverdad sobresusmiedos, obsesio-
nes,celosy furiasasesinas 0rlaceneskuak l0rlacs Hánde;RobertWiene,
1925) filmean ereaurkitzen duguantzeko egoera.
En Lasmanosde 0rlac @rlacsHánde:Roberl E s p a r r u a rbeanl i a b i d eear a b i l t z eenz b a d ue r e ,
W i e n e1, 9 2 5e)n c o n t r a mt aom s b i éunn as i t u a c i ó n azti-mutilari buruzko ipuinaren bertsio berriada.
similar. Sinel recurso delmarco.constituye una Piano-jole aristokrata bat pixkanaka-pixkanaka
n u e v av e r s i ó d n e lc u e n t do e la p r e n d di ze b r u j o . konturatzen datrenistripubateanbereakgaldu
Unconcertista de pianoaristócrata seva dando ondoren jarridizkioten eskuek berezko biziadute-
cuenta p a u l a t i n a m ednetqeu el a sm a n oqs u el e la. lzanere,shockhandiapairatzen du, esku
h a ns i d oi n j e r t a d a t rsa sp e r d elra ss u y a se n u n horiekexekutatutako hiltzaile batenak izanzirela
a c c i d e n tf e r r o v i a rtiioe n e nv i d ap r o p i ay,s u f r e dakienean. Arteak sortzen zionhandinahiak bizia-
u ng r a ns h o c kc u a n dsoee n t e r d a eq u ep e r t e n e - renetaheriotzaren arteko, naturaren etazientzia-
c i e r o na u n a s e s i neoj e c u t a dIon.c a p adze c o n - ren arteko"mugaarrunta"gainditu zuen.Artea
t r o l a rs u p r o p i oa r t e ,p o r e l c u a ls u a m b i c i ó n kontrolatzerik ezduenez. piano-joleak "beste
nia"
"frontera
habíatransgredido la normal" entrela onartubehardu.besteni horionartu edoberriro
y
vida la muerte, entrela naturaleza y la ciencia, gaitzetsiko duenerabakibehardu,horrenondo-
" o t r oy o " ,
e l p i a n i s tdae b er e c o n o c a e rs u debe r i o z b i g a r r e ne b a k e t ag e r t a t ua h a l d e l a k o .
d e c i d ier n t r ea c e p t aare s eo t r o o o r e c h a z a r l o
y Gatazka horrek antzeko gatazka dakarkigu gogo-
u n av e z m á s ,l o q u ec o n l l e v a ruí an as e g u n d a ra,Friedrich W.Murnauren DerGang indieNacht
mutilación. Talconflicto nostraea la memoria un (1921) filmekoa, alegia.Bertan,Conrad Ve¡dtek
c o n f l i c tsoi m i l aer n l a p e l í c u ldae F r i e d r i cWh . antzeztutako heroiak berriro ereitsuaizango dela
MurnauDerGangin dieNachtl192l), en la que erabakitzen du,krimensakrifizioa onartubeha-
e l h é r o e ,i n t e r p r e t a daos i m i s m p oor Conrad rrean.jrlacen eskuakfilmekoheroiakhartu
V e i d t d, e c i d ev o l v e ra s e r c i e g oe n l u g a rd e beharreko erabakia gurarieutsieieta "guztiok
a c e o t aur n s a c r i f i c icor i m i n aLl .a d e c i s i óonu e barruan daramagun basapiztiari" buruzko ikasgai
debetomarel héroede Lasmanosde 0rlac morala denarren,ugazaba-morroia dialektika eta
r e 0 r e s e n tuan a l e c c i ó nm o r a ls o b r ed e s e o s lanalienatuaren prozesua ereaipatzen ditulabur
r e p r i m i dyo s o b r e" l a b e s t i q
a u et o d o sl l e v a m o s l a b u r .B e r t a nn, o r b e r a r el na n a r e np r o d u k t u a ,
d e n t r o "p,e r oa l u d et a m b i édnef o r m as u c i n ta bestebatekbereganatu ondoren, lehenengoaren
l a d i a l é c t i caam o - e s c l ayvaol p r o c e sdoet r a b a - a u r r e aang e r t z ednao s om o d ui t s u s i aN no. lanahi
j o a l i e n a deon, e l q u ee l p r o d u c tdoe lt r a b a l do e ere,esparrukontakizunaren baliabideari esker,
u n o ,d e s p u édse q u eo t r os e a p r o p idee é 1 s, e narrazioaren alderdi horren zentzua alderantzika-
presenta anteel primero enunaformamonstruo- tu egitenda eta bestezentzubat hartzendu.
s a .S i ne m b a r g g o r, a c i a a
s l r e c u r s do e lr e l a t o - Gaizkiaren indarreilaguntzeko eskatuondoren,
m a r c oe, l s e n t i ddoet a l a s p e c tdoe l a n a r r a c i ó n heroiak kentzerik ezduenDrotesiaren kontakizu-
es invertido y sufreun nuevogiro.Elrelatode la n a l i l u r a rhi ,i p n o s i aertiam a n i p u l a z i o
bau r iu z k o
p r ó t e sdi sel a q u ee l h é r o en os ep u e d d ee s p r e n - historiabihurtzen da. Horidelaeta,kontaki¿un
der se convierte, tras recabarla ayudade las gotikoazineariberariburuzkometakontak¡zun
f u e r z adse lm a l e, nu n ah i s t o r isao b r el af a s c i n a - bihurtzen da.
c i ó ne n s í ,s o b r el a h i p n o s yi sl a m a n i p u l a c i ó n ,
con lo queel relatogóticose convierte en un H o r r e l ab, a d a ,e s p a r r uk o n t a k i z u n leekh e n
m e t a r r e l astoob r e l p r o p ¡co¡ n e . p l a n o alna r t z e dn u t en a r r a z i oeat,ah o r r egz a i n ,
n a r r a t z a i l e a rneonr t a s u n a br iu, r u k o s a s u n a r i
D e e s t em o d ol,o s r e l a t o s - m a rac d oe, m ádse e d om o t i b a z i oeerir e p a r a t z d e ine t eH . o r r ah o r
"bere"
c o l o c aer n p r i m epr l a n oe l a c t od e n a r r a rc,e n - b e s t eb a t i h i s t o r i a z a l t z edni o np e r t s o -
t r a n l a a t e n c i óenn l a p e r s o n a l i d a edl e, s t a d o naia (esatebaterako,Caligaridoktorearen
m e n t aol l a s m o t i v a c i o ndees a q u e ql u e e s t á b u l e g ofai l m e k oF r a n c i s ebke r eh i s t o r i a z a l t -
n a r r a n dl a oh i s t o r i É
a .s t ee se lc a s od eu no e r s o - z e nd i o b e s t eg a i x ob a t i ,J a n ee m a z t e goahi i a
"su"
najecontando historia a otro(porelemplo, l o r a t e g i tiigka r o t z edne l ai k u s t e a nEl .r ab e r e a n ,
Francis, en El gabinetedel doctorCaligari, con- h o r r ah o rz e r b a i t eekd on o r b a i t egko g o r a r a z t e n
tandosuhistoria a otrointerno trasverpasarpor d i o l a k ob.e r r i r ob i z ib e h a d r u e ni r a g a n e kgoe r -
e l j a r d í na s u a n t i g unao v i aJ a n e )0. e l c a s od e l t a e r a r eonr o i m e n a kt s e k a b e t u t ap keor t s o n a i a ,
personaje atormentado por la memoria de un Phantom ( F r i e d r i cWh . M u r n a u1, 9 2 2f)i l m e k o
h e c h op a s a dqou ev u e l v a e r e v i v ipro r q uael g oo heroiag r ie r t a t z ezna i o nb e z a l aE.m a z t e abrei r e
a l g u i esne l o h a c er e c o r d acr o , m oe l h é r o ed e h i s t o r i ai z u g a r r i a z a l t z e k bo e s t e k oa d o r e a
Phanton(Friedrich W. Murnau,1922), quienal d a u k aa m a i e r a nN. a r r a z i o m u n d u aakm e t s a k
f i n a lr e ú n ee l c o r a j es u f i c i e n tpea r ac o n t a sr u balirabezalaagertuahaldira,0rlaceneskuak
terriblehistoria a su esposa. Losdistintos mun- f i l m e ab n e z a l aB.e s t e l ae,g i ab i h u r teut ah e r o i a
d o sd e n a r r a c i ópnu e d e an p a r e c eernf o r m ad e lotaradoaneanamaituahal dira,Argizarizko
sueño,comoen Lasmanosde 0rlac,o pueden irudiengizona gertatzen denbezala. Filmhorrek
h a c e r s ree a l i d ayd f i n a l i z aern e l m o m e n teon Hiru argiakfilma imitatueta parodiatzen du.
q u ee l h é r o es e e c h aa d o r m i cr ,o m os u c e d e n F a n t a s i a zikpou i na s k o t a nb e z a l a x fei l, m b i e k
El hombrede lasfigurasde ceral,películaque esparruare bn i d e zs o r t z e dn u t en a r r a z ieog o e -
imitay parodiaLastres/uces.Comoen multitud r a . B e r t a np, e r t s o n a ibaa t e kb e s t ep e r t s o n a i a
de cuentosfantást¡cos, ambasDelículas crean b a t ie s k a i n t z edni z k i oh i r ug u r a r ih, i r ua u k e r a
m e d i a ne t el m a r c ou n as i t u a c i ónna r r a t i vean l a e t ah i r um e n t u r aA.l d ib e r e a nf i.l mh o r i e kz e r i -
queun personaje concede a otropersonaje tres kusiadutebestebatzuekin, etabertan,ezuste-
deseos,tres oportunidades y tres aventuras. a n e d oi n g u r u a b a b re r e z i e t a¡ rn¡ t s i t a kbo¡ s i t a r i
T a l e so e l í c u l aess t á nr e l a c i o n a daassuv e zc o n b a t e kz e n b a igt e r t a e r sao r t z e d n i t u e n e zl a, n a
otrasenlasqueunvisitante. llegado deimprovi- edofartsaantzeztu beharda(Vogelod gaztelua,
soo encircunstanc¡as untantoextrañas, desen- Tartufol. Eraberean.bestefilm batzuekin ere
c a d e nuan as e r i ed ea c o n t e c ¡ m ¡ e n o tuoehs acen b a d u t ez e r i k u s i r i ke,t a b e r t a n m , a g ob i t x i a
n e c e s a rlia r e p r e s e n t a cdi óenu n ao b r ao u n a bezainmalenkon¡atsua da bisitaria (ltzalak; Der
farsa(E/castilloVogelod, Ta¡tufol o conotrasen Verlorene Schattenl.
l a sq u ee lv i s i t a n tees u nm a g oe x t r a ñyom e l a n - lnolakozalantzarik gabe, Hiru argiak eta
cólicolSombrag. DerVerlorene Schattenl. Argizarizko irudiengizonadiraerahorretako film

"Los
N i b e l u n g o(sP" r i m e rpaa r t e )>.
 S i n d u d a , l a s p e l í c u l a sm á s i n t e r e s a n t edse
entre las de este tipo son las citadas Lastres
luces y El hombre de las figuras de cera. En
a m b a sa, p a r t ed e lr e c u r s d o e lm a r c os e e s t a b l e c e
L r n an a r r a c i ó en n l a q u es e e n t r e l a z at n r e se p i s o -
d i o s d i s t i n t o se, p i s o d i oqs u e s o n { e n e s p a c i o ,
t i e m p oy a t m ó s f e r am) u yd i s t i n t o e s n t r es í , p e r o
q u ep o s e e ne l e m e n t ocso m u n eqs u ea c t ú a nc o m o
r e o e t i c i óvn a s u v e zc o m or e f u e r z oP. e r om i e n -
t r a se n u n ap e l í c u ldae e p i s o d i o cs o , m op o re j e m -
ploen lntolerancia llntolerance; DavidW, Griffith,
1 9 1 5 )l a, r e p e t i c i ódne l o s m i s m o st e m a se n d i f e -
r e n t e sm o m e n t oysl u g a r e s e p o n ea l s e r v i c idoe
u n ac u e s t i ó n o d e u n a r g u m e n thoi s t ó r i c oe,n l a s
"responden" problema
t r e sl u c e sl o se p i s o d i o s al
p l a n t e a dpoo re l p r o p i om a r c oc, o n l a s a l v e d adde
q u e é s t e q u e d as i n r e s o l v e A r .s í ,u n o s e q u e d a
c o n l a s e n s a c i ód n e o u e l a h i s t o r i ad e l a s t r e s
v e l a se n L a st r e sl u c e s n o t r a t ad e l a m a n t ep e r d i -
d o d e l a j o v e n s, i n oq u ee s t áa h íp a r aa r t i c u l aerl
s e n t i m i e n tdoe p e c a d oq u eé s t at ¡ e n ea, u n q u e no
q u e d ec l a r oe l m o t i v od e d i c h op e c a d oE. sc o m o
s i e l l am i s m as e c o n s i d e r acr ua l p a b l ea ,u n q u ee l
i n t e r e s g a r r i e nB a ike. t a n e, s p a r r u a r ebna l i a b i d e a
e ze z i kn, a r r a z i oear ee z a r t z edna ,h i r up a s a r t leo t -
z e k oE , u r e na r t e a n( e s p a z i o adne, n b o r aent ag i r o -
a n ) o s o b e s t e l a k o abka d i r ae r e , p a s a r t eh o r i e k
a n t z e k o s a g a i adki t u z t ee, r r e p i k a p eent as e n d o -
g a r r i m o d u a nj o k a t z e k oD. e n ad e l a ,p a s a r t e d u n
film batean, esate baterako,lntolerantzia
'1915)
l l n t o l e r a n cD e :a v i dW . G r i f f i t h , f i l m e a ng, a i
b e r b e r azke n b a iut n e t a ne t a l e k u t a n errepikatzea
a r a z oe d o a r g u m e n t hu i s t o r i k ob a t e nz e r b i t z u r a
jartzenbadaere, Hiru argiakfilmekopasarteek
"erantzuten"
e s o a r r u abke r a ks o r t u t a k a orazoari
d i o t e , a r a z o ak o n p o n d ug a b e g e r a t ua r r e n .
H o r r e l ab, a d a ,b a d i r u dH i i r u a r g i a kf i l m e k oh i r u
k a n d e l ehni s t o r i aekz d u e l ah i t ze g i t e n e s k ag a z -
t e a r e nm a i t a l g e a l d u a zl z. a ne r e ,b a d i r u dnie s k a -
r e nb e k a t u s e n t i p e neag i t u r a t z e e ko r a b i l t z edne l a ,
b e k a t uh o r r e nz e r g a t i a r g ig e r a t z eenzb a d ae r e .
B a d i r u dni e s k a kb e r e b u r u aj o t z e nd u e l ae r r u n -
d u n t z a itk, u s l e ebki k e i n ub a k a r r iikk u s t edni t u z t e n
a r r e n n: e s k ag a z t e aak n t z a r r a r ebnu r u ae t al e p 0 a
( f a l i k o e g i a e? s) t a l t z e nd i t u g u r d i a ne t a k a t u t x o
lañoa hartzendu lNosferatu, banpiroafilmean
espectadorúnicamente ve dos gestos:la .joven errepikatzen da).Badirudiheriotza berasumatzen
y e l c u e l l o( ¿ d e m a s i a -
c u b r ee n e l c a r r ol a c a b e z a duela,eta bitxiairuditzenbazaioere,jakinbadaki
d o f á l i c o ?d) e u n ao c ay r e c o g eu n g a t i t oi n o c e n - ezkutuko zerikusia duelakatutxoarekin. Ninakant-
te (repetidoen Nosferatu,el vampirol,como si zeko egoerabizi du Nosferatu,banpiroafilmean,
f u e r ac o n s c i e n t de e l a o r e s e n c i ad e l a m u e r t e u h a r r e m a n (ao h a r k a b e a n ? ) .
e t a b a n p i r o a r e kdi n
c o m oa l g o e x t r a ñ oa u n q u ev i n c u l a d o de alguna Beraz,bi filmetan, emakumearen desirada konta-
formasecretacon é1.Estasituaciónse asemeja a kizunareneragileaeta ikusleaerakartzeko osa-
la de Nina en Nosferatu,el vampiro,quienestá gaia lCaligari doktorearen bulegoa filmeko
u n i d a( ¿ i n c o n s c i e n t e m e nctoen?e) l v a m p i r oP. o r Cesareri,Janerenmunstro-maitaleari, gertauen
l o t a n t o , e n a m b a sp e l í c u l a se n c o n t r a m oesl z a i o nb e z a l a ) .
d e s e of e m e n i n o( c o m oe l c a s o d e C e s a r ee, l
monstruo-amante deJaneen El gabinetedeldoc- Hasierabatean,Argizarizkoirudien gizona filme-
tor Caligarlcomomotordel relatoenmarcado y an, badirudiesparrukontakizunaren eta pasarte-
c o m oe l e m e n tdoe a t r a c c i ódne l e s o e c t a d o r . en artekololuraHiru argiakfilmeanbainoerraza-
goa dela. Historiekez dute bakarrikazaltzen
En El hombrede lasfigurasde cera,larelación a z o k a k oj a b e a r e na l a b a r e k i nm a i t e m i n d u t a k o
e n t r ee l r e l a t o - m a r cyol o s e p i s o d i o p s a r e c ea, i d a z l eg a z t e a r eoni n a r r i z keog o e r aH . o r r e zg a i n ,
primeravista, más simpleque la de las tres pasarteek aitaonberareneta aitazigortzailearen
/uces.Las historiasno sólo reflejanla situación irudiakeskaintzen dituzte:hariketa es0arruaeta
f u n d a m e n t adle l j o v e ne s c r i t o e r n a m o r a ddoe l a argumentuauztartzendituen azkenpasartean,
h i j ad e l d u e ñ od e l a f e r i a .C a d ae p i s o d i o f r e c e , J a c k e r r a i - a t e r a t z a i l eaaikt a h i l t z a i l em o d u a n
a d e m á sl ,a sf i g u r a sd e u n p a d r eb e n é v o lyod eu n jokatuarte.Horriesker,neskarenbenetakoaitak
p a d r ec a s t i g a d ohr :a s t aq u e e n e l e p i s o d ifoi n a l , idazlearilaguntzendio, hasierabatean,idazle
e n e l q u e m a r c oy a r g u m e n tsoe u n i f i c a nJ,a c ke l gizagaixoak azoketakosaleroslesuminkorraren
D e s t r i p a d oarc t ú ac o m op a d r ea s e s i n o y permite alabarenezkongaiüat onartuaizatekoitxaropen
a l o a d r er e a l d e l a c h i c aa c u d i re n a u x i l i od e l txikienaere ez zuenarren.Bi pasarteetan, heroi
e s c r i t o rc, u a n d oa l p r i n c i p i e
o l p o b r ee s c r i t onr o ameslariaren ereduaden gazteaerronkariagert-
t e n í al a m á s m í n i m ae s p e r a n zdae s e r a c e p t a d o z e nd a d i r u d u n a r e anu r r e a nE. r r o n khao r r e no n d o -
c o m o p r e t e n d i e n t pe a r a l a h i j a d e l i r a c u n d o rioaosotxarraizangolitzateke, maiteari laguntze-
f e r i a n t eL. o sd o se p i s o d i om s uestran a u nj o v e n , ko asmoz,traizioaeta sakrifizioaegitekoprest
prototipodel héroesoñador,en actitudde des- legokeenneskagazteaegonezean.Pasarteguz-
afíoa un potentado, desafíocuyo resultado sería tietan,modulaño horretankonpontzen da nola
d e s a s t r o s oa ,n o s e r q u ee n c a d ac a s oe x i s t i e r a l o r t ua h a ld u e nm u t i l a ke m a z t e g a iE a r. ab e r e a n ,
u n a j o v e nd i s p u e s t a c o m e t e ru n a c t o d e t r a i - horrelaazaltzenda kontraesana, idazlearilana
c i ó ny s a c r i f i c i p
o a r aa y u d a ar s u a m a d oD. ee s t e ematendionazoketako saleroslea idazlearen sal-
m o d o , p o r o t r a p a r t e b a s t a n t e i n g e n u o ,s e batzaileetaaitaginarreba bihurtzen delako,litera-
r e s u e l v e n l o sd ¡ s t ¡ n t oeso i s o d i olsa c u e s t i ódne tura behe mailakoairuditzenzaionez,hasiera
c ó m oe l j o v e np u e d ec o n s e g u iar s u p r o m e t i d Y a. b a t e a ni d a z l e aar il a b a r e e
n s k u ae m a t e n e zb a d i o
s e l o g r ad e e s t em o d om o s t r a rl a c o n t r a d i c c i ó n ere. Neskarenasalduraren bidezkonoontzen da
e n t r ec ó m oe l f e r i a n t eq, u e d a e m p l e oa l p r o t a - egoera,etagizonakkastrazioa onartzen duenean.
g o n i s t ac o m o e s c r ¡ t o rp, e r o q u e e n a p a r i e n c i a Bi gorputz-atalek (pasartebatekobesozauritua
c o n s i d e r laa l i t e r a t u raal g ot a n b a j oq u en o c o n - eta bestepasarteko manikigorpuzgabea) azpima-
c e d ea l e s c r i t o lra m a n od e s u h i j a ,s e c o n v i e r t e rratzendute kastrazioarengaia.Argizarizkoiru-
e n s u s a l v a d o yr e n s u s u e g r o .L a s i t u a c i ó sn e dien gizonaeta 0rlacen eskuakfilmetanagertzen
r e s u e l v em e d i a n t el a r e b e l d í ad e l a j o v e ny l a da gai hori.Argizarizko irudiengizonabeldurrezko
aceptación d e l a c a s t r a c i ó pn o r p a r t ed e l h o m - film komikoada (Lubitschenkomediagehienen
"irentzaileak"
b r e .D o sm i e m b r o{su nb r a z oh e r i d oe n u n e p i s o - antzera).eta bertakoemakumeak
d i oy u n m a n i q uiín c o r p ó r eeon e l o t r o )s u b r a y a n dira. Nosferatu,banpiroa ela Hiru argiakkontaki-
"tragikoetan",
e l t e m ad e l a c a s t r a c i ó n u ,n t e m aq u el a p e l í c u l a zun o r d e a ,e m a k u m e aa kmore
El hombre de las figurasde cera compartecon ematendu munstroaren aurreanmaitalea salbat-
Lasmanosde 0rlac. El hombre de las fiourasde z e k oN . o l a n a heir e ,g i z o n aak h u l a kb e z a i e nz g a i a k

< Cartel de"Fausto".

anunciador
c e r au, n ap e l í c u lcaó m i c d a et e r r o (r a li g u aql u e dirabi kasuetan.
Argizarizkoirudiengizonafilme-
l am a y o r ídael a sc o m e d i adseL u b i t s c hm)u, e s t r a ko heroiaidazleadenez.bestedimentsio bat
"castradoras", geratzen
a l a sm u j e r ecso m o m i e n t r aesn agertzenda.Lotan denean, lumasartzen
losrelatos"trágicos"comoNosferatu, el vampi- dueladirudienez,
kastrazioarengaianabarment-
roy Lastreslucesla mujercedeanteel mons- zenda.Horrezgain,Autorenfilmariburuzko ezta-
t r u op a r as a l v aar s ua m a d oe;na m b ocsa s o ss,i n baidaren aioamen
sadikoa bezainsarkastikoa da.
embargo l o, sh o m b r esso nd é b i l ees i n ú t i l e sE.l Hauda,ondare kulturalari
eutsinahizioten idazle-
hechode queel héroede Elhombre de lasfigu- en etazineanlanegitekoprestzeuden idazleen
rasde ceraseaescritorañadeotradimensión. artekoborroka.Munduhori lekumerkebezain
C u a n dsoe q u e d ad o r m i d p o a r e c ec l a v a r sseu parekaüen
arriskutsuekin da Argizarizko irudien
p l u m al o, c u a nl oh a c em á sq u ee n f a t i z ea lrt e m a gizonaetaCaligaridoktorearenbulegoafilmetan:
d e l a c a s t r a c i óYne. s a d e m áusn aa l u s i ósná d i - azokaetazirkoa.
cay sarcástica al debate sobreel Autorenfilm,la
batallaentrelosescritores quepretendían man-
t e n e rs u c a p i t aclu l t u r ayl a q u e l l odsi s p u e s tao s Besteburubatzuk,
bestemundubatzuk
trabajar parael cine,unmundoqueenElhombre
de lasfigurasde ceray en Elgabinetedeldoctor Caligaridoktorearen bulegoafilmakemanzion
Caligari es identificado con lugaresbaratosy hasieraguai-guztiari: bai..., etaez.Agerikoa da
p e l i g r o s ousn:af e r i ay u nc i r c o . 20kohamarkadako fantasiazko filmalemaniarren
ondarea handia delaeta30eko zineestatubatua-
r r a kj a r a u n t sei g i nz u e l a3. 0 e k oh a m a r k a d a n ,
0trasmentes, otrosmundos Universal Estudioetan egindako beldurrezko fil-
mek(James Whale, ValLewton edoEdgarUlmer
Todo comenzócon E/ gabinetedel doctor zuzendarienak) eta40kohamarkadako zinebelt-
Caligari: sí...,y no. Es evidente que existeun zaklfilm noid (0tto Preminger, FritzLang,Billy
g r a nl e g a d od e p e l í c u l aasl e m a n af as n t á s t i c a s Wilder,RobertSiodmak edo CurtisBernhardt)
d e l o sa ñ o s2 0q u ep a s óa l c i n ee s t a d o u n i d e n s e Alemaniako zuzendarien eraginargiadute,eta
de losaños30.Tantolasoelículas deterrorrea- zinekoespresionismoaren ondorengo estilistikot-
l i z a d aesn l o sE s t u d i oUsn i v e r seanl l o sa ñ o s3 0 zathartzen dira.Ezziren bakarrik 10eko eta20ko
( d i r i g i d apso rJ a m e W "izaki"
s h a l eV, a lL e w t oon E d g a r hamarkadetako zineko zenbait itzuli; esate
Ulmerlcomoel cinenegrolfiln noil de losaños baterako, Frankenstein, Drakula, zientzialari eroak
40 (de 0tto Preminger, FritzLang,BillyWilder, edo gizontxoak. RobertSiodmakek eta Curtis
R o b e rSt i o d m aokC u r t iB s e r n h a r datc) u s acni e r - Bernhardtek 30ekohamarkadaren amaieran eta
t a m e n tleai n f l u e n cdi ael o sd i r e c t o r e a sl e m a n e s , 40kohamarkadaren hasieran zuzendutako zine
y s o n c o n s i d e r a ddoess c e n d i e n teesst i l í s t i c o s beltzeko zenbait filmetako protagonistak amnesi-
del expresionism c ion e m a t o g r á f i cNoo. s ó l o koakdirenez,Caligaridoktorearen bulegoafilme-
v u e l v e an l g u n adse l a s" c r i a t u r a sd"e lc i n ed e k o F r a n c i tsr a u m a t ¡ z a tduaak a r k i g ugt eo g o r a .
l a sd é c a d adsel o s1 0y l o s2 0c o m oF r a n k e n s t e i n , Halaere,argiztapen teknikak edoestiloespresio-
D r á c u l al o, sc i e n t í f i c ol osc o so l o sh o m ú n c u l o s . nistabarik,narrazioaren teknikak, flash-backak,
V a r i a sd e l a sp e l í c u l adse c i n en e g r od i r i g i d a s a h o t sa n i t z a ke t a e s 0 a r r uk o n t a k i z u ndaikr a
p o rR o b e rSt i o d m aykC u r t i B s e r n h a rad ft i n a l e s Caligaridoktorearen bulegoafilmaketafantasiaz-
d el o s3 0y p r i n c i p i o d sel o s4 0s ec e n t r aennp r o - ko zineakHollywoodeko erbestera eraman zuten
tagon¡stas amnésicos queremiten altraumatiza- ondarearen oinarri. Denadela.horibestehistoria
do Francisde El gabinetedel doctorCaligari. bat da 0or.
P e r om , ás q u e l a st é c n i c adse i l u m i n a c i o ó ne l
estilo e x p r e s ¡ o n is o t anl,a st é c n i c adsel an a r r a - Amaitzeko, honahemenazkenoharra.20ko
ción,los flash-backs, las vocesmúltiples y los hamarkadako Alemaniako fantasiazko etabeldu-
r e l a t o s - m a rq co u ,i e n efsu n d a m e n t ea lnl e g a d o rrezkozineak gaurkotasun nabaria du berriro, ez
queElgabinete deldoctorCaligariyel cinefan- bakarrik zinebeltzaren osDeahistorikoa delako
t á s t i c lol e v a r ocno n s i gaos ue x i l i o d eH o l l y w o o d . eta beldurrak eta begiratuak ¡zateko gozamenak
Peroesoes otrahistoria ('o'. g e h i a g ol i l u r a t z e g
n a i t u z t e l a kG
o .a u r e g u n ,
 Déjenme finalizar conun últimoapunte. Elcine A l e m a n i a kf iol m g e h i e n e t abna, i n ab a t e ze r e
fantástico y de terroralemán de losaños20ha CaIigari doktorearen buIegoa filmean,egon bada-
adquirido otravezunanotoria actualidad, nosólo goenezaugarri askoz filosofikoagoa dainteresga-
porla popularidad histórica delcinenegroni por- rriena.Esparru kontakizunak aurkeztutako egia-
queestemos másfascinados porelterrory el pla- r e n a d i e r a z p e nael n d e r a n z g a r r i t a sduant oar k i t
"bitasunak
cer de ser observados. En la actualidad, lo que gogora: lehenazaldu dudan sortutako
interesa es unacaracterística muchomásfilosófi- lilura".Francisen eta Janeren,Cesareren eta
ca presente enla mayoría de laspelículas alema- Caligariren historian behinetaberriro pentsatzen
nas, y en especialen El gabinetedel doctor badugu ere,inoizezdakigunorisinetsi. Horidela
Caligari. Me vienea la mentela reversibilidad de eta.ezdagoerabakitzerik historiako ze¡nzat¡den
por "benetakoa" "irudizkoa".
lasmanifestaciones delaverdadpresentadas etaze¡n Francisi sines-
el relato-marco: lo queconanterioridad denominé t e n b a d i o g ud, o k t o r e ae r o a r r i s k u t s udaa .
" l a f a s c i n a c i ópno rl a a m b i g ü e d aPd o" .rm u c h o Doktoreari sinesten badiogu, Francis beradago
quesepiense enlahistoria deFrancis y Jane, enla a .a r r a n t z g
b u r u t iekg i n d G i rai kb e kgoa i ad e l ad i r u -
"beste
deCesare y Caligari, unonunca sabea quién creel dienarren, buruen" arazoepistemologikoa
porlo quenohayposibilidad de decidir quéparte ukitzen du:zergertatuko liüateke bestepertsona
"real"y "imaginaria": si batenburuan zerjazotzen denjakinahalizango
de la historia es cuáles
creemos a Francis, eldoctores unlocopeligroso; bagenu? Noladakitnikbesteburubatzuk daude-
sicreemos al doctor, esFranc¡s quienestádesqui- la? Era berean, horrekinzerikusia duenarazo
ciado. Podrá parecer unacuestión perotoca
trivial, ontologikoaren adibideegokiaerebadaCaligari
"otrasmentes": "bestemunduen"atazoa.
elproblema ep¡stemológ¡co delas doktorearen bulegoa:
¿qué pasaría sipudiéramos saberloquesucede en Bizilekududanmunduabestepertsona baten
la mentedeotrapersona? ¿Oué pruebas tengode asmaker¡a hutsabada,kanpoko zeinaldetatik
"barruko
queexistenotrasmentes? El gabinete deldoctor ikusiahalizango nuke aldean" edobeste
" b a r r u k oa l d e a r e n""b a r r u k o
Caligari estambién unbuenelemplo deunproble- pertsonb aaten
ma ontológ¡co relacionado con éste:el de los a l d e a nh"a r r a p a t un taag o e l a ?
"otrosmundos". Sielmundo enel queexisto esla
merainvención de otrapersona, Filmbatikustean,
¿dónde estáel horrelako gaietan pentsatzen
exterior,desdedóndepodríayo ver que me duenpertsona paranoikoa izanlitekeetapsikia-
"interior"incluso
trikobatean enel egonbeharko litzateke. Gauregun,
encuentro atrapado enel o
"interior" "interior" ordea. inoizbaino filosofikoagoa dazineherrikoia
del deotraoersona"?
(eta batezere,fantasiazko eta beldurrezko fil-
Quizáaquelquese plantee estascuestiones al mak).Horrilotuta,Caligaridoktorearen bulegoa
verunapelícula seaunparanoico y deberíaestar film modernoa da erabat:Matrix(TheMatrix
en un psiquiátrico,
peroahorael cinepopular es Andyeta LarryWachowski, 1999)edoeXistenZ
másfilosóficoquenunca (yenparticularlaspelícu- leXistenZ; DavidCronenberg, 1999)filmetako
lasfantásticasy deterrod.Enestesentido, Elgabi- a r a z o r ig
i k u s l e eikn o l a k o k a b ei z a n g od i t u z t e
netedeldoctorCaligaries unapelícula muymoder- b e g i k oF r a n c i se t a h a r e nd i l e m al.z a n e r e ,
na:losespectadores depelículas comoMatr¡xlThe Francisen antzera, film horietako protagonistek
Matrix,Andyy LarryWachowski, 1999)o eXistenZ d e n - d e nnao r ka n t o l a t z ed nu e ni a k i nn a h id u t e .
(eXistenZ DavidCronenberg,19991 simpatizarán sin Besteburuen etabestemunduen gaiekin zeriku-
dificultadconFrancisy sudilema. ya que,al igual sia dutenez,Expediente X lThe X-files:Chris
queé1,losprotagon¡stasdedichaspelículas tratan Carter, 1993-2002) telebistako saioaedoBlairsor-
de averiguar quiénes el queestáorganizándolo ginarenproiektua (TheBlairWitchProject,Daniel
todo.Relacionados conlascuestiones delasotras Myrick/Eduardo Sánchez, 1999) interneteko filma
mentes y losotrosmundos podríamos mencionar aipatuahalizangogenituzke, TheGamelThe
programas detelevisión
comoExpediente XlTheX- Game; DavidFincher, 19961, Trumanen ikuskizuna
fileqChrisCarter, o películas
1993-2002) deinternet lThe Truman ShoWPeterWeir,19981, Memento
comoElproyectodela brujaBlairlTheBlairWitch lMemento;Christopher Nolan,2000)edo Nola
Project,DanielMyrick/EduardoSánchez,1999), sin izan John Malkovich(Being John Malkovich;
olvidarnos depelículas
comoTheGame(The Game; SpikeJonze, 1999) filmakahaztu gabe.
David Fincher,1996),E/ show de TrumanlThe G a u r e g u n g of i l m e n e t a 2 0 k oh a m a r k a d a k o
Truman Show, Peter Weir, 19981,Memento A l e m a n i a k of a n t a s i a z k oz i n e k of i l m e n a r t e k o
lMenento: ChristopherNolan,2000)o Cómo ser a n t z e k o t a s u n akko n t u a nh a r t u t a ,o r a i n d i ke r e
John Malkovich (Being John Malkovich; Spike e s z e n o g r a f ieas p r e s i o n i s t ian t e r e s g a r r i ga e r -
Jonze.1999). "Caligari
t a t z e nz a i g u l a k o anna g o .D e n ad e l a ,
d o k t o r e a k& g a i n e r a k o e k "
m e z uf i l o s o f i k o a
Dichosparalelos entrelaspelículas actuales y las d u t e ,e d oa r o d i g i t a l e aenr a b a it n d a r r e adna u -
delcinefantástico alemánde losaños20mesugie- d e n a r a z of i l o s o f i k o aak z a l t z e n
d i t u z t eb, e h i n t -
renla ideadequeesla escenografía expresionista la z a t .G e u r eb u r u a rgi a l d e t ub e h a d r i o g uz e r g a t i k
quenossigueinteresando, peroque "Dr.Caligari & s i n e s t e nd u g u ng u r e b e g i e ki k u s t e nd u t e n a ,
Co."tienenun mensaje filosóficoo al menosplante- z i u r t a s uen p i s t e m o l o g i k oer zi kd u g u n e a nh,a u
"zer" "nola"
an problemas filosóficosplenamente vigentes en la da, d a k i g u ne t a d a k i g u nu z t a r t z e -
eradigital.Esnecesario preguntarse cómopodemos r i k e z d u g u n e a ne;t a s e g u r t a s uonn t o l o g i k o r i k
creeren lo queven nuestros ojoscuandono tene- e r e e z d u g u n e a nh,a u d a , g u r ei z a e r ae s p a z i o -
mos certezaepistemológica, esto es, cuandono d e n b o r as e k u e n t z i ab a k a r r ad e l a u l e r t z e ne z
podemos "lo "cómo"
unificar que"sabemos con lo dugunean. Caligari doktorearen bulegoa
sabemos, y cuandocarecemos ademásde seguri- e s t r e ¡ n a t zue n e t i kl a u u r t e b a k a r r i ki g a r oz i r e -
dad ontológica, es decir,la concepción de nuestra nean,1923an H,e i d e g g e r e(kl z a k i ae t a d e n b o r a
existencia comounaúnicasecuencia esoacio-tem- m a i s u l a n a k z a l a n t z ao n t o l o g i k o a du hizpide)
poral.¿Podría serqueel doctorCaligari llegaraa las a t e r a t a k oo n d o r i o b e r b e r e t a r ai r i t s i o t e z e n
mismasconclusiones que Heidegger, cuyaobraE/ C a l i g a rdi o k t o r e a ?
ser y el tiempo,su obra maestra,versa sobre la
incertidumbre ontológica, en 1923,sólocuatroaños Z e r o n d o r i oa t e r aa h a ld i t u g u ?2 0 k oh a m a r k a -
despuésdel estrenode El gabinetedel doctor d a k oA l e m a n i a kfoa n t a s i a z kzoi n e a r e k iann t z e -
Caligarl! k o t a s u nh a n d i a kd i t u z t e l ak o n t u a nh a r t u t a ,
p e n t s ag e n e z a k ge a u r e g u n g of i l m p s i k o l o g i k o -
¿ 0 u é c o n c l u s i o n esse p u e d e ne x t r a e d r e todo e k i t z a l i l u n ap r o i e k t a t z ednu t e l ag u r e a r i m a n
esto?Ouizápodríamospensarque las películas bertanB . e s t e l ap, e n t s ag e n e z a kzei n e a kz a l a n -
p s i c o l ó g i c aasc t u a l e sc,o n t o d a ss u s s i m i l i t u d e s t z a n b i z i t z e ni r a k a s t e k ob e s t e k oh e l d u t a s u n a
con el cinefantástico alemánde los años20,pro- erdietsd i u e l aa z k e n e a nb: i t a s u n a gz o z a t ue t a
Vectanuna sombraoscurasobre el estadode a l d e r a n z g a r r i t a s u nl ial ukr a t ua h a lg a i t u ,h o r r e n
nuestra p r o p i aa l m a 0. p o d r í a m ot as m b i é n plante- o n d o r i oe z r o t ub e h a r r e a nK. a s uh o n e t a nh. o r r e -
a r n o so u ee l c i n eh a a l c a n z a dooo rf i n l a m a d u r e z l a k oa s m o r i ke z b a z u e ne r e .A l e m a n i a kfoa n t a -
suficientepara enseñarnos a vivir en la incerti- s i a z k oz i n e a kl o r t uz u e n al o r t z e na r i d a e s z e o t i -
d u m b r eq: u e p o d e m o d s i s f r u t alra a m b i g ü e d ayd z i s m o e p i s t e m i k o ae t a z a l a n t z ao n t o l o g i k o a
l a f a s c i n a r n ocso n l a r e v e r s i b i l i d aedn, l u g a rd e e z a u g a r rdi i t u e n g a u r e g u n g oz i n e a :z e r e s a n
volvernoslocos a causasuya.En este caso,el h a n d i ai z a nz u e ng u r e e s t i l o ag, u r em o d aj o e -
c i n ea c t u a lm, a r c a d op o ru n e s c e p t i c i s meop i s t é - r a k , g u r e s u b j e k t i b o t a s uenk i n t z a i l eead o g u r e
micoy unaincertidumbre ontológica, estálogran- o e n t s a m e n dfui l o s o f i k o ab e r r i t z e k o r d u a n .
do lo oue cine fantásticoalemánno oretendía H e l b u r uh o r i l o r t z e k om , e n d eb a t e t i kb e h e r a k o
p e r oq u ei g u a l m e n a t el c a n z ój u: g a ru n p a p eel n l a e p e ae z d a n a h i k o aB . e r eg a r a i a nb u r um a l t z u -
modernización, no sólode nuestroestilo,de nues- r r e ks o r t u t a k o l a n e s k a n d a l a g a r r izaikr e l ae s a n
trastendencias en la modao de nuestrasubjetivi- bazuten ere, Caligari doktorearen bulegoa
dad actante,sinotambiénde nuestropensamien- b e z a l a kfoi l m a kg u r ek u l t u r ae r k i d e a r eent a g l o -
to filosófico. Parala consecución de eseobletivo, b a l a r e no s a g adi i r a g a u re g u n .K l a s i k m o oder-
m e n o sd e u n s i g l o e s u n p e r i o d oi n s u f i c i e n t e . n o a k d i r a e d o ,b e s t e l ae s a n d a g, u r em o d e r n o -
Películascomo E/ gabinete del doctor Caligari, t a s u n a r eins p i l u adk i r a .
c o n s i d e r a d aesn s u d í a t r a b a j o se s c a n d a l o s o s
productode mentesretorcidas, formanpartede
n u e s t r ac u l t u r ac o m ú ny g l o b a l ,s o n c l á s i c o s
modernos o, lo quees lo mismo,espejosde nues-
t r a p r o p i am o d e r n i d a d .
" M e t r o p o l i sD" .
Nons 0HnRnnr
"Notes
1. Kracauer. S¡egfried: on the plannedH¡slory ot the 0erman "Notes
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J UCVCS t4-11-2002 1 8 : 0H
0onns Osteguna 2002-11-14 18:00¡rnn

Lamuñeca Panpina
( D i eP u p p e . 1 9 1 9 I ( D i eP u p p e . 1 9 1 9 )

D . : E r n s tL u b i t s c hG; . :E . T . AH. o f f m a n nH,a n n s Z.:ErnstLubitsch; G.:E.T.A. Hoffmann, Hanns

Krály,ErnstLubitsch, A.E.Willner;F.:Theodor K r á l yE, r n sLt u b i t s cA h ., E .W i l l n e Ar ; . :T h e o d o r
S p a r k u hK l , u r t W a s c h n e c kl .;: J o s e f i n eD o r a , S p a r k u hKl ,u rWt a s c h n e clk. :;J o s e f i nDeo r a ,
V i c t o r J a n s o n ,M a r g a K ó h l e r ,M a x K r o n e r t V i c t oJr a n s o nM, a r g aK ó h l e M r , a xK r o n e r t
L a p i t s k0i ,s s i 0 w a l d aG, erhard R i t t e r b a nBd/;N . L a p ¡ t s k0is, s iO w a l d aG, e r h a rR d i t t e r b a nZd/ B
; .
V e r s i ó n0 r i g i n a cl o n S u b t i t u l oesn E s p a ñ o l J atorrizko BartsioaetaAzpititul uak Gaztela niaz
(VOSE} (JBAG}

LAMUÑECA P¡¡rpr¡rn

P a r as a t i s f a c ears ut í 0 ,e l r i c ob a r ó nd e 0 s a b aC , h a n t e r e l l ebkaor oai b e r a t spao, z i ku z t e -

C h a n t e r e lLl ea,n c e l toi te n eq u ec a s a r s ea,p e s a r k o ,L a n c e l o t e zk k o n dbue h a r rdaa u k an,a h i ze t a
d e lm i e d oq u et i e n ea l a sm u ¡ e r eT s .r a t ad e emakumee bne l d udr e n .H i l a i u s eekg i n d a k o
c a s a r s ceo n u n am u ñ e cdaet a m a ñ o natural t a m a ¡ nnaa t u r a l e p ko a n p i nbaa t e k ienz k o n t z e n
f a b r i c a dpao rH i l a r i uC s .o m oc o n s e c u e n cdiea s a i a t u kdoa .G a i z k i - u l ebr taut e no n d o r i o z ,
u ne q u í v o c e o s, c o n0 s s i l,a h i j ad e H i l a r i ucso, n H i l a r i u s eanl a b a0 s s i r e k ienz k o n d u d koa.
o u i e ns e c a s aD . e s c u b reel a m o r . M a i t a s u ndae s k u b r i t udkuo.
Lubistce h f, e c t u eó s t ac u r ¡ o spar o d u c c i óann t e s LubistchA e km e r i k a ream i g r a tbua i n ol e h e ne g i n
d e e m i g r aar N o r t e a m é r iyc a se, t r a t ad e u n a z u e np r o d u k zbi oi ü ih a u ,e t am a i s u l a ndaa ,
o b r am a e s t rqau ee l g e n i oc o n s i d e rsói e m p rl ea j e n i o ab k e t i d a nbi ke r ef i l mg u z t i e t a k uot u n e n t -
p r e f e r i ddaet o d a ss u sp e l í c u l aS s .et r a t ad eu n zathartua. Fantasian etagizartearen kritikairo-
trabajo b a s a d eo nl af a n t a s íyae n l a c r í t i c iar ó - nikoan o i n a r r i t u t al a
kon ad a .D a g o e n eak rog ie t a
"Lubistch
n i c ad e l a s o c i e d a d o, n d e y a s e p e r c i bcel a r a - g a r bai n t z e m a ndguog ub e r ee s t i l o a ,
"toque i z e n e k oaa l ,
e g i a E
. z o h i k o d
a ikr e l a - e t a
r n e n t seu e s t i l oe, l l l a m a d o Lubistch". ukitua"
S e c u e n c i faasm o s apso rl o i n s ó l i tsoo nl a sd e o s p e t s u adki r e ns e k u e n t z ihaokn a k o adki r a :
l a sb o c a sr a p a c edsel o sh e r e d e r olsa,d e l o i n o r d e k o ae hn oh a r r a p a r i e nj oak, a e rnaa h a s g a -
¡ r e q u e ñaop r e n d di zec o n d u c ttau r b a d oa l a c o n - r r i k oi k a s t uüni k i a r e neat ap a n p i neam a k u m e
v r l r s i ódne l a m u ñ e cean m u ¡ e r . b i h u r t z e a r ebneas, t e abke s t e .
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Jueves 14-11-2002 20:00

Honns Osteguna 2002-11-14 20:00rrn¡¡

EI Golem Golema
( D e rG o l e m1.9 2 0 ) (DeG
r o l e m1 .9 2 0 )

D . :P a uWl e g e n eCr ,a r B l o e s eG ; . :H e n r iG
k aleen, Z . : P a uWl e g e n eC r ,a r B
l o e s eG; . :H e n r i G
k aleen,
G u s t aMv e y r i n kP,a uWl e g e n eF r ;. K: a rF
l r e u n dl :; G u s t aM v e y r i n kP, a uW l e g e n eAr ;. :K a r F l reund;
P a uW l e g e n eAr ,l b e rS
t t e i n r ü c Lk y, d a l : P a uWl e g e n eAr ,l b e rS t t e i n r ü cLky, d a
S a l m o n o vEar,n sD t e u t s c hH,a n sS t ü r mM, a x S a l m o n o vEar,n sD t e u t s c hH,a n sS t ü r mM , ax
K r o n e rPt ;r .P
: a uDl a v i d s oBn ;/ N .( V 0 S E ) l a v i d s oZn/;8 .( J B A G )
K r o n e r t ; PPra. :u D

ErGor¡¡¡ GoL¡tr¡¡

B a j oe l r e i n a ddoe R o d o l flol d e H a u s b u r geol , H a u s b u r g oRko f o l flol . a r e n erregetzapean,

r a b i n oL o e wd av i d aa u n ac r i a t u rdaea r c i l l a L o e we r r a b i n o abku z t i n e z ikzoa kbi a ts o r t u k do u
g r a c i a as l a p a l a b rpar o f e r i dpao rA s t a r o tyh A s t a r o t h e ks a n d a keot ar o b o t a r epna p a r r e a n
e n c e r r a dean u n ae s t r e l lfai . j a dsao b r ee l p e c h o d a g o e inz a r r e agno r d e t a khoi t z a e r is k e rG. o l e m a ,
d e lr o b o tP. e r oe l G o l e m s e c o n v i e r teens u p r o - b a i n an, a g u sbi i h u r t u kdoa ,e t ah e r i o t zeat ah o n -
p i oa m o s, e m b r a n dmou e r t ey d e s t r u c c i h óansta d a m e near a g i n gdoi t u h , a r i ke t a ,s a m u r t a s u n a
q u et o m ae ns u sb r a z o se,n u n g e s t od et e r n u r a , erakutsiz, etajolasteko asmoz, besoetan neskato
a u n ac h i c aq u e p , a r ai u g a rl,e q u i t as ue s t r e l l a . bathartu,etaneskatoak izarrakentzen dionarte.
C a ey s e r o m p eC. l a r í s i mpor e c e d e ndt e l J a u sei t aa p u r t ue g i n g o d a .A r g ie t ag a r b i ,
Frankenste d ienJ a m e sW h a l e . J a m e sW h a l e r eFnr a n k e n s t e i n aeunr r e n d a rdi a .
L am e j ovr e r s i ódne l a c é l e b r e l e y e n dqau et a m - Gustave Meyrinken liburuospetsu bateninspira-
b i é ni n s p i r u
ó nf a m o s o l i b r od e G u s t a vMe e y r i n k . zio-iturri ereizanzenlegenda ospetsuaren bert-
U n av e r s i ó a n n t e r i odr e
, 1 9 1 4d,i r i g i dpao r siorikonenada.Aurretiaz ereizanzenbestebert-
W e g e n eyr G a l e eeni n t e r p r e t a d pa o re l l o sm i s - 'l914koa,
s i ob a t , W e g e n eert aG a l e e n e zukzendu
m o sm , o s t r a baal r o b otto t a l m e n e t en a m o r a d o etaberaiek interpretatua; bertsio horretan, robota
d e l a h i j ad es ud u e ñ 0y, p e r e c ía l c a e rd e la l t o e r a b am t aitemindu zet ag o enna g u s i a r a e lna b a r e -
d e u n at o r r eE . la c t o ry d i r e c t oar l e m áP naul kin,etadorrebatengoikoaldetik eroritahilzen.
W e g e n e(r1 8 7 4 - 1 9f4u8e)u n ad e l a sg r a n d e s P a uW l e g e n e( 1r 8 7 4 - 1 9a4k8t)o r e t az u z e n d a r i
figurad s e lc i n ee x p r e s i o n i satlae m á n a l e m a n i a zr ri a
n e meas 0 r e s i o n ias lteam a n i a r r a r e n
p e r t s o n a ¡ ahrai kn d i e n e t a ki zoaanz e n .
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V i er n e s 15-11-2002 1 8 : 0H
0onns 0stirala 2002-11-15 18:00rr¡¡¡

Lastresluces Iru argtaK

( D e rM ü d eT 0 d . 1 9 2 1 ) ( D e rM ü d eT o d1. 9 2 1 )

D . :F r i t zL a n gT, h e av o nH a r b o uG; . :F r i t zL a n g , Z . :F r i t zL a n gT, h e av o nH a r b o uG; . F : r i t zL a n g ,

T h e av o nH a r b o uM; . :B r u n oM o n d iE, r i c h T h e av o nH a r b o uM; . :B r u n oM o n d iE, r i c h
Nitzschaman Hne,r r m a nSna a l f r a nBk r, u n o T i m m , N i t z s c h a m aH nne ,r r m a nSna a l f r a nBkr,u n ol l m m ,
FritzArnoWagner; l.:LilDagover, Walter F r i t zA r n oW a g n e lr.;:L i lD a g o v eW r ,a l t e r
J a n s s e nB,e r n h a rGdo e t z k R e ,u d o lKf l e i n - R o g g e ,J a n s s e nB,e r n h a rGdo e t z k R e ,u d o K lflein-Rogge,
H a n sS t e r n b e rE : r i c hP o m m e r ; H a n sS t e r n b e rEgr,i c hP a b s tP; r .E
g r, i c hP a b s tP; r .E : r i c hP o m m e r ;
B / N .( V O S E } Z / 8 .( J B A G )

L¡stn¡sLuc¡s H l n u¡ n G r a r

0 c t a v of i l mm u d oy p r i m e gr r a né x i t od e L a n g , Z o r t z i g a r r fei lnmm u t u ae t aL a n g elne h e n e n g o

a s e g u rsóu r e p u t a c i ó co n m og r a nc r e a d o r . 0 b r aa r r a k a s h t aa n d i aF.i l mh o n e kL a n g esko r t z a i l e
r e f e r e n c di ae le x p r e s i o n i saml eom á nd,e s p e r t ó g i s az u e ni z e n a b e r m a tzuu e nE. s p r e s i o n i s m o
l a v o c a c i ócni n e m a t o g r á fdi e cLa u i sB u ñ u e l . a l e m a n i a r r a reernr e f e r e n t z i a zl aknoad a e t a
L a sr e f e r e n c i p a isc t ó r i c as so nt a nv a r i a d a s L u i sB u ñ u e l ebno k a z izoi n e m a t o g r a f i p koi zat u
c o m ol a sl i t e r a r i aCs :a r Sl p i t z w e gF,r i e d r i c h , z u e nE . r r e f e r e n t zo i ak t o r i k o al ikt e r a r i o a k
B ó c k l i nD, u r e r oG, r ü n e w a lRde, m b r a n ed t c, . bezain a s k o t a r i k odaikr a :C a r S l pitzweg,
L o t t eE i s n edr e s c u b r li o
ó so r í g e n edse lf i l me n F r i e d r i cBhó c k l i nD,u r e r oG, r ü n e w a l d ,
e l e s p í r i tdue l a sb a l a d avsi e n e s arso m á n t i c a s , R e m b r a n dett,a b L . o t t eE i s n e r r eVki,e n a kboa l a -
e n u n c u e n t od e A n d e r s evne n o t r od e l o sh e r - d a e r r o m a n t i k oees np i r i t u aAnn, d e r s e n iepnu i n
r n a n oG s rimm. bateae n t aG r i ma n a i e n b e s t ei o u i nb a t e a d ne s -
k u b r i t zuu e nf i l mh o n e nj a t o r r i a .
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Viernes 15-1I -2002 20:00

Honns 0stirala 2002-11-15 20:00¡r¡n¡

Sombras Itzalak
( S c h a t t e n - eN
i náech t l i ch e Ha l l u z i n a t i o19n2. 3 ) (Schatten-eine
Náchtliche Halluzination.
1923)

D . :A r t h u R
r o b i s oGn ;. :A r t h u R
r o b i s oR
n ,u d o l f Z.:ArthurRobison; G.:ArthurRobison, Rudolf
S c h n e i d eFr.;F
: ritA z r n oW a g n e rl .; :A l e x a n d e r Schneider;A.:FritzArnoWagner; l.:Alexander
Granach. MaxGülstorff, LilliHerder, Rudolf Granach,MaxGülstorff, LilliHerder,Rudolf
Klein-Rogge, FritzKortner; B/N.(V0SE) Klein-Rogge,
FritzKortner;Z/8.(JBAG)

So[¡gR¡s lrznnr

E ne s t ef i l ml a a m b i g ü e d a dd e l a ss o m b r am s ani- F i l mh o n e t a ni t,z a l e na n b i g u o t a s u ni naskp i r a z i o

f i e s t au n ai n s p i r a c i ó a l:p e q u e ñiol u -
f rne u d i a n e f r e u d i a n oaad i e r a z t ednu :i l u s i o n i sttxai k ¡ a k ,
s i o n i s t ae,s c a m o t e a nl d aoss o m b r a a s ,b r el a s itzalak desager a(aziz,baztertutako pertsona¡a
e s c l u s adse l o sd e s e o s s u b c o n s c i ednet eosd o s h o r i e ng u z t i edne s i os u b k o n t z ¡ e n t e aet ena ki r e -
e s t o sp e r s o n a j e r esc h a z a d o q su ed e r e p e n tsee k i k od i t ue t ab a t - b a t e apne r t s o n a ¡eorkr e a k z i o -
p o n e na r e a c c i o n sa irg u i e n dsouf a n t a s ísae c r e - n a t ue g i n g od u t eb e r e nf a n t a s i sae k r e t u a r i
t a .F a n t a s m a g opreí as a d d a e s i g n i f i c a c i ól ans: . s a n a h i ef ann t a s mgao r i aa s t u n ai :t z a -
l ar r a i k iE
sombras sustituyen pasaieramente a losvivos, l e kb i z i d u n aokr d e z k a t u kd oi t u z t a
e l d ib a t e r a k o .
quese convierten duranteestelapsodetiempo T a r t eh o r r e t a ng,e r oe t ah a r r i g a r r i a g o aa r i,n a -
e n l o se s p e c t a d o raebso c a d oasu nd e s t ¡ n o g o a ,h a s i e r a kroe t a r d a n d o a rkeonn t r a k o a g o a
c a d av e zm á sa l u c i n a n tper,e c i p i t a doop,u e s taol d e np a t u ab i z i k od u t e ni k u s l eb i h u r t u kdoi r a
retardandodelcomienzo. biziu d n ak .
S áb a d o l6-1r-2002 I 8:00HoRAs Larunbata 2002-11-16 18:00¡nru
S áb a d o 16-1t-2002 20:00Hon¡s Larunbata 1-16
2002-1 20:00¡nru

Nosferatu,el Vampiro Nosferatu,Bampiroa

( N o s f e r a tEui.n eS y m p h o ndi e sG r a u e n s . 1 9 2 1 ) ( N o s f e r a tEui.n eS y m p h o ndi ee sG r a u e nls9.2 l )

F .M u r n a uG; . :H e n r i G
D . :W i l h e l m k aleen F;. : F M u r n a uG; , :H e n r iG
Z . ;W i l h e l m k aleen A;. :
G ü n t h eKr r a m plf.;:M a xS c h r e c kA,l e x a n d e r G ü n t h eKrr a m plf.;:M a xS c h r e c kA,l e x a n d e r
Granach G,u s t avvo nW a n g e n h e iG mr,e t a Granach G,u s t avvo nW a n g e n h e iG mr,e t a
Schróder, GeorgH.Schnell, RuthLandshoff; Pr.: Schróder, GeorgH.Schnell, RuthLandshoff; Pr.:
Enrico D i e c k m aAnl,b i nG r a u;;8 / N .( V 0 S E ) Enrico D i e c k m aAnl,b i nG r a uZ; / B (. J B A G )

ELVAMPTRo
NosreRnru, Nosr¡nnru,
Bn¡lprno¡

A d a o t a c i ódne lD r á c u ldae B r a mS t o k enr ,oa c r e - NosferatuBramStokerren Drakularen egokitza-

ditadoporrazones de derechos, Nosferatu es penada,bainaezdagokreditatuta eskubideen
u n ad e l a s5 o 6 p e l í c u l aess e n c i a l edsel a h i s t o - a r r a z o i adki r e l a - e tNa o. s f e r a tzui n e m a r eo ni n a -
r i ad e lc i n e s, i nd u d al a p e l í c u lm
a u d ac a p i t aE l .n rrizko5 edo6 filmetako batda,inolako zalantzarik
tantoqueel cineexista, se volverásobre g a b ef,i l mm u t u r ihka n d i e nZa i.n e m adki r a u e n
Nosferatu paraestudiarla e ¡nterpretarla. Ejemplo bitartean, Nosferatura jokodugu,aztertu eta
de cinea la vezcultoy popular, estefilmestáen interpretatzeko. Aldibereanzinema jasoeta
e l o r i g e nd e u n ac o r r i e n tf eu n d a m e n tdael lc i n e : herrikoiaren adibidea da etazinemaren loera
l a d e l a m o r b o s i d aqdu,ee n g e n d r aur án as e r i ed e batenoinarrian dagofilmhau:morbositatekoare-
obrasmaestras a lo largode todala historia del na.Filmjoerahorrekzenbait maisulan sortuditu
cine. zinemaren historian zehar.
Esun ooemametafísico en el cuallasfuerzas de la P o e m a m e t a f i s i kdoaa.B e r t a nH, e r i o r ei n d a r r e k
Muertetienenvocación de atraerhaciaellasa biziaren indarguztiak erakarriko dituzte, borroka
todaslasfuerzas delavidas¡nque¡ntervengan en horrendeskriozioan manikeismorik 0artehartuko
la descripción deestaluchaningúnmaniqueÍsmo. e zd u e na r r e nN. o s f e r a zt ui n e m a r ei knu s m o l d e
Nosferatu testimonia unaconcepción delcine zehatzbatenlekukoda:zinemaerabateko artea
comoartetotalquenocesaráde progresar y de da,betiaurrerantz etahandituz doana,
amplificarse a travésdetodala obradeMurnau. Murnauren languztlaren bitartez.
J ueves 21-11-2002 18:00
Honns Osteguna 2002-11-21 18:00¡rn¡¡

Lasmanosde 0rlac 0rlaceneskuak

( 0 r l a cH
s ánde.19251 ( 0 r l a c sH á n d e1.9 2 5 )

D . :R o b e rWt i e n eG
; . :L o u i sN e r zM
, aurice Z.:RobertWiene;G.:LouisNerz,Maurice
R e n a r dF;. H
: a n sA n d r o s c h iGn ,ü n t h eKrr a m plf.;: Renard A;. :H a n sA n d r o s c h iG
nü, n t h eKrr a m p lf .; :
Conrad Veidt,Alexandra Sorina, FritzKortner, ConradVeidt,Alexandra Sorina, FritzKortner,
Carmen Cartellieri, FriüStrassny, PaulAskonas; Carmen Cartellieri, FritzStrassny, PaulAskonas;
B / N .( V O S E ) Z/8.(JBAG}

Lnsun¡¡osDEORrAc 0nnc¡ru
esxunr

A pesarde un preámbulo bastante fantástico, es Sarrerafantastiko samarradaukan arren,film

unapelícula antetodorealista. Esnotable en la errealistada batezere.Aipagarriada,bai;izan
medidaen quelo fantástico no se desliza entre ere,fantastikoadenhoriezdaobjektuen artean
losobjetossinoquese concretiza en losele- nahasten, ezpada kamerabatekfilmatu ditzakeen
m e n t oqs u ep u e d e f i l m aur n ac á m a r aC. o n r a d oblektuetanzehazten da.ConradVeidtekoso
Veidtha sabidoexpresar muybienlossenti- ondojakinizandu eskuak zerbait
arrarodirela
mientos quedebeexperimentar un hombrepara sentitzenduengizonbatekbiz¡bidedituensenti-
q u i e ns u sm a n o n s o s o nm á sq u eu n ac o s a menduak adierazten.
extraña. RobertWiendazuzendaria. RobertWienda,era
D i r i g i dpao rR o b e rW t i e n ea q u i e ns e l e d e b el a "Caligari
berean, doktorearenkabinetea"ospetsu
h i p e r f a m o"sEalg a b i n e tdee ld o c t oC r a l i g a ryi ", bainoospetsuagoaren zuzendaria
ere.Azken
contrariamente a éstaúltima, se preocupa de la horretan ezbezala,filmhonetan0rlacenpsikolo-
sicología de 0rlacmásquede losefectosexpre- giazarduratuko da gehiago,efektuespresionistez
s i o n i s t aFsu. eo r i g e nd e d o sr e m a k e u s :n ad e baino.Bi remake egindira:bata,KarlFreundena
KarlFreund (1935) y otrade Edmond (1935),
etabestea, Edmond (1960).
T.Grévillerena
T . G r é v i l l e ( 1 9a6s0íc)o, m od e a b u n d a n t iensf l u e n - Eraberean, eraginhandiaizanduondoren egin-
ciasen posteriores películas deterror dakobeldurrezko f¡lmetan.
 é
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Ju e v e s 21-11-2002 Honrs
20:00 0steg
una 2002-11-21 20:00¡rn¡r

Fausto Fausto
(Faust.1926) (Faust.
I 926)

D . :W i l h e l mF M u r n a uP; . :E r i c hP o m m eG r ;u i ó n : Z . :W i l h e l m F .M u r n a uP; . E : r i c hP o m m eG r ;u i ó n :
J o h a n nW o l f g a n gG,o e t h eH, a n sK y s e rF; . :C a r l J o h a n W n o l f g a nG g ,o e t h eH, a n sK y s e rA; . :C a r l
H o f f m a nl ;. : E r i cB a r c l a yH, a n sB r a u s e w e t t e rH , o f f m a ln. ;:E r i cB a r c l a yH, a n sB r a u s e w e t t e r ,
W i l l i a mD i e t e r l G
e ,ó s t a
E k m a nW, e r n eFr u e t t e r e r ;W i l l i a m
D i e t e r lG
e ,ó s t aE k m a nW, e r n e r
P : E r i c hP o m m eBr ;/ N .( V O S E ) : r i c hP o m m eZr ;/ B (. J B A G )
F u e t t e r ePrr; .E

Fnusro Flusro

M u r n a ue,ns u sp e l í c u l assi e, m p rheaa g o t a dcoo n M u r n a u kb,e r ef i l m e t a nb,e t ia g o r t iuz a nd i t u

v o l u p t u o s i dl aasdp o s i b i l i d a d e u
s n ap a n o r á m i - p a n o r a m ibk a t e nt ,r a v e l l i nbga t e np,l a n op i k a t u
c a ,d e u nt r a v e l l i ndge,u np l a n op i c a d o .p.e. ,r o b a t e n .a. .u k e r a 0k r. a i n g o a b na , i n ak,a m e r iak u -
aquíla cámara seconvierte enel puntodepartida s i z k oj a r i ob i k a i n b a t e na p i a p u n t d u a e t ai r u d i a -
de un extraordinario torrente visualsinouela r e nk o n p o s i z i oeazkd u e r r e a l i t a t e airkeuns p e g i a
c o m p o s i c idóenl ai m a g eenn t u r b li a ev i s i ódnel o u h e r t z eP n l.a n o aekl k a r r egna ¡ n e aj anr r i k od i t u ,
. n c a b a l lgoasp l a n o sa,b a n d o ngar,a c i aasl
r e a lE m u n t a i aersi k enr o r a b i dbea ta l d eb a t e r a u t z ie t a
montaju en, ad i r e c c i ópno ro t r as, ez a m b u lcl e on b e s t eb a th a r t u kdou ,p r o p o r t z i o em k iunr g i l d u k o
lasproporciones hastaqueel vértigo delhéroe d a h a r i ke t ah e r o i a r ebne r t i g o ahka r r a p a e t ut a
nosatrapa y nosencontramos arrastrados por z u r r u n b i l o a er er dn i a na u r k i t z egna r e na r t e .
esteremolino. Nuncael subconsciente hasido S u b k o n t z i e net zedaa s e k u l a e m a ne r a i k i t z e k o
evocado contalformade construcción violenta. hainerabortitz batenbitartez.
Esevidentemente unade laspelículas másambi- Argidagozinemaren historiako filmhandinahiene-
c i o s ads el ah i s t o r di ae lc i n et a n t oe ne lp l a n o takoadela,baigaiaridagokionez, baiformari dago-
temático comoformal. Murnau, ensuúltimo film kionez. Murnauk, bereazken filmalemaniarrean,
alemán, haquerido pintarel enfrentamiento de Jainkoaren etaDeabruaren, Argiaren eta
D i o sy e l D i a b l o d ,el aL u zy l a 0 s c u r i d adde, lh o m - lluntasunaren, gizakiaren etaezkutuko indarren
b r ey l a sf u e r z aosc u l t a g s ,r a c i aasu n au t i l i z a c i ó n arteko gatazka margotu nahiizandu,zineak espa-
r n á x i mdael o so o d e r edse lc i n ee nl o sd o m i n i o s zioaren, argazkiaren etainterpretazioaren eremue-
delespacio, delafotografía, de la interpretación. tandituen aukerak ahaliketaoehien erabilita.
 ú
ó
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t¡-

E p r s o oI r o Viernes 22-11-2002 18:00HoRAS 1.Areu ostirala 2002-11-22 l8:00ETAN

Eprsooro 2 Viernes 22-11-2002 20:00HonAS 2.Ar¡rn 0stirala 2002-11-2220:00¡r¡¡r

Losnibelungos Nibelungoak
( D i eN i b e l u n g eSni :e g f r i eTde. i l1 .1 9 2 4 ) ( D i eN i b e l u n g eSni :e g f r i eTde. i l1 .1 9 2 4 1
( D i eN i b e l u n g eKnr:i e m h i l d Rsa c h eT.e i2l . 1 9 2 4 1 ( D i eN i b e l u n g eKnr:i e m h i l dRsa c h eT.e i2l . 1 9 2 4 1

D . :F r i t zL a n gG
; . :F r i t zL a n gT, h e av o nH a r b o uF;. : Z . : F r i tLza n gG; . :F r i t zL a n gT, h e av o nH a r b o uA;. :
CarlHoffman, Günther Rittau, WalterRuttman; l.: CarlHoffman, Günther Rittau, WalterRuttman; l.:
G e r t r uAdr n o l dM , a r g a r e tSec h ó nH, a n n a Ralph, G e r t r uAd r n o l dM, a r g a r e tSec h ó nH, a n n a Ralph,
P a uR l i c h t eTr ,h e o d oLro o sH , a n sC a rM
l ueller; P a uR l i c h t eTr ,h e o d oLro o sH , a n sC a rM
l ueller;
P r .E
: r i c hP o m m eB r ;/ N .( V 0 S E ) P r .E: r i c hP o m m e r ; Z B ( J. B A G )

L o st ¡ l s e l u N c o s Nrseru¡reo¡x

Constituye el tercerfilmde Langen dosepisodios Langen hirugarrenfilmada("Aramuak" eta

(tras"Arañas" y "Doctor Mabuse")y elmásambicio-
"Mabude
doktorea" filmenondoren), bipasartekoa,
so.LosNibelungos fuetambién la mayorproducciónetazalantarik gabehandinahiena. Erich
Pommerren
deErichPommer, cuyorodaje durómásde30sema- produkziorik handiena ereizanzenfilmhau.
nas,inmensos decorados y abundante figuración.Errodajeak30astebainogehiago iraunzuen, eta
"
Langprecisó:En losNibelungos he tratadodemos- dekoratu iuelaketafigurazio ugarierabilibeharizan
trar cuatroun¡versosdiferentes.Primero,el bosque ziren.Langek ondokoa esanzuen:"lVó elungoak fil-
prinitivo,dondevivenel deformeMime,queenseña meanlauunibeftso desberdin aurkezten saiatunaiz.
a Sigfridoa forjarsu espada,Eldragóny el reinosub- Lehenengoa, jaton'izkobasoa;beftanbizidiraMime
terráneode Alberich,guardiáncelosodeltesorode i*uragabea(ezpataegitenlagunaendioSigfridori),
los Nibelungos, quemaldicecuandoes abatidopor Herensugea etaAlberichen lunazpiko erreinua
Sigfrido.Segundo, el castilloenvueltoenllamasde la (Nibelungoen alaorrarenzaindariarduratsua da eta
reina amazonade lslandia, Brunilda.Tercero.el biraoegingodu Sigfridokhilaenduenean).
nundoesülizado, ligeramente degenerado, demasia- Bigarrena,Brunilda,lslandiakoerreginaamazonaren
do civilizadodel reinode losBurgundos, a puntode ganeluagarretan. Hirugarrena, Burgundoen erreinu-
desintegrarse, y cuaftoy últ¡mo, el mundode lashor- ko munduest¡l¡zatua, zetüobaitendekatua, zibiliza-
das salvajesde loshunosy su choquecontrael tueg¡a, suntstaear dagoena. Etalaugarren etaazke-
mundode los Burgundos. Loshombresatrav¡esan na,Hunoen hordabasatien munduaetahorieneta
estoscuatromundos, todosnolleganhastaelfinaldel Burgundoen munduaren aftekoborroka. Gizonek lau
caminoy ellosemprenden senderos quea menudo se munduhoriekzeharkatuko dituzte,den-denak ezdira
cruzan.Explicarel destinode estoshombresdesde iritsikobidearen ama¡erara eta sarr¡tanguruZatu
suorigen,darlesunamotivacíón demaneraquecada egitendirenbidezidorrak ha¡tukodituxe.Gizon
sucesoobedezca a unanecesidad absoluta. Esaera horienpatuahasieratik azalxea,motibazioa eman
la cuesüón fundamental paramf'. gertaerabakoiZabeharrizan absolutu batenondorio
izanzedin.Horixezenoinarrizkoa n¡reza('.
 g
z
)¿
l¡¡

S áb ad o 23-11-2002 I 8:00Honns Larunbata 2002-23-11 l8:00rrnru

S áb ad o 23-11-2002 20:00 Honns Larunbata 2002-23-11 20:00rrn¡r

Metropolis Metropolis
(Metrópolis,1926l (Metrópolis,1926)
D.:FritzLang;G.:FritzLang;TheavonHarbou.F.: Z . : F r i tLza n gG; . :F r i t zL a n gT; h e av o nH a r b o uA.. :
K a r lF r e u n dG, ü n t eRr i t t a ul .; :A l f r e dA b e lG
, ustav KarF l reund G,ü n t eRr i t t a ul .; :A l f r e d
A b e lG
, ustav
e e l mR, u d o lKf l e i n - R o g F
F r ó h l i c hB,r i g i t tH g rei,t z F r ó h l i cB h ,r i g i t tH
e e l mR . u d o lKf l e i n - R o g Fge r i,t z
R a s pT, h e o d oLro o sH, e i n r i cG h e o r g e . ;EPr:i c h R a s pT, h e o d oLro o sH , e i n r i cGheorge.;P Err.i :c h
P o m m eB r ;/ N (. V 0 S E ) P o m m e r ; Z /(8J .B A G )

MerRopor-rs MrrnopoLrs

L a n g u t i l i z ó 6 2 0 . 0 0 0m e t r o s d e n e g a t i v o . L a n g e6k2 0 . 0 0m0e t r on e g a t i beor a b izl ii t u e n ,

1 . 3 0 0 . 0m 0 0e t r o ds e p o s i t i v oS,a c t o r e ps r o t a g o - 1 . 3 0 0 . 0m0e 0 t r op o s i t i b o
S,a k t o r en a g u sbi ,i g a -
n i s t a s7, 5 0a c t o r e s e c u n d a r ¡ oesx, t r a s2: 5 . 0 0 0 rrenmailako 750aktoreetaondoko estrak:
h o m b r e s . 1 1 . 0m0u0l e r e sl .,l 0 0 c a b e z arsa p a - 2 5 . 0 0g0i z o n1,1 . 0 0e0m a k u m e 1 ,. 1 0s0k i n h e a d ,
d a s ,7 5 0n i ñ o sy 2 5n e g r o sL.o ss u e l d opsa g a d o s 750umeeta25beltz.Artista,langile etaperts0-
a l o sa r t ¡ s t a,se m p l e a d o y sp e r s o n as lee l e v a r o n n a l a rgi a r ahi a r t a k1o. 6 0 0 . 0m 00arkordaindu
a 1 . 6 0 0 . 0m 0 0a r c ods e l a é p o c af,u e r o ng a s t a d o s zitzaien guztira, jantzietarako 200.000 markogas-
2 0 0 . 0 0m0a r c o sp a r ae l v e s t u a r i os ,e f a b r i c a r o n t a t uz i r e n , 3 . 5z0a0p a t a p a r ee g i nz i r e nb, a ie t a
3 5 0 0p a r e sd e z a p a t o as s í c o m o7 5 p e l u c a ys 7 5i l e o r de t a5 0a u t oe r ep l a nb e r e z i eanr a b e r a .
f u e r o nc o n s t r u i d 5 o0 sa u t o m ó v i l se es g ú np l a n e s E r r o d a j el 9a2 5 e km o a ¡ a t z a r2 e2n a nh a s zi e ne t a
e s p e ical e s . l926ko u r r i a r e3n0 e a na m a i t uG. u z t i r3a1 0e g u n
E l r o d a j ec o m e n zeól 2 2 d e m a y od e 1 9 2 5y eta60gautanegonbeharizanziren laneaneten-
f i n a l i z eo l 3 0d e o c t u b r d e e 1 9 2 6d,e m a n d a n d og ab e .
u n e s f u e r zyou nt r a b a j oc o n t i n udou r a n t3e1 0 F r i t zL a n g ehka u x e s a nz u e nM e t r o p o lbi rui r u z :
"
d í a sy 6 0 n o c h e sF. r i t zL a n gd e c l a r ós o b r e Niriezzaitgehiegigustatzen filma.Gauregun
M e t r ó p o l i s : " P e r s o n a l m e nnt e o , m e g u s t a dagoeneko ezindaitekeesanbihotzadenik
muchola película.No se puedeya decirhoy eskuarenetaburuarenartekob¡tartekoa. Ezda
que el corazónes el mediadorentrela manoy egia,ondorioaez da egia,eta n¡kneukere ez
el cerebro.Es falso,la conclusiónes falsa,y nuenonartzenfilmaegitenari ninxela".
yo ya no la aceptabacuandorealizabala pelí- Z u z e n d a r ihaaku x e s a nn a h zi u e nm : aitasuna
t : u l a " . Edl i r e c t osr e r e f e r í ao, b v i a m e n taeq, u e e z i nd a i t e k e ei lzaa nl a n a r e en t ak a 0 i t a l a r e an rte-
o l a m o rn o p o d í as e re l m e d ¡ a d oern t r ee l t r a - ko bitartekoa.
b a j oy e l c a p i t a l .
 Entrada- Sarrera:
l'80 € por Sesión- Emanaldi
Bakoitzeko
Amigos
delMuseo:25%
de descuento - Museoaren Lagunentzat
%25merkeago

Museode BellasArtesde Bilbao

BilbokoArteEderMuseoa
PlazadelMuseo,No2
4801I- Bilbao
Tfno.944396060
Fax.944i196145
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CoHt'luesno¡GR¡oEcrMrENTo
A
JosÉLursREB0n0rri¡os,
SANSEBASTAN
PAÍR0NAÍ0 MuHrcrp¡r.
o¡ Cunun¡,
SAi¡SEBAS1AN
DEUTScHES
FrLMrNsTrrur-DrF/FrlMAncHv,
WtEsgADEN
TnANs[F|LM,
MuNrcH
C¡tigl'r¡r¡cl
Ar-¡u¡¡¡dGoETHE
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