Está en la página 1de 119

Introdução a análise de traços:

www.leqa.ufc.br

Preparo de amostras

Luan Fonsêca
Mestrando em Química Analítica - UFC
fluan.fonseca@gmail.com

1
Traços?

2
Gladstone, 1876

"Como um químico que, em uma análise de teste se ele encontra


algo de modo naquele minuto que não aceita qualquer estimativa
quantitativa, o chama pelo nome de traço”

Lenihan, The crumbs of creation (Adam Hilger, 1988) 3


Faraday, 1987

“... Deixando apenas um “traço” de escória [...]”

Lenihan, The crumbs of creation (Adam Hilger, 1988) 4


Ingle & Crouch
Spectrochemical Analysis, 1988
Teor do constituinte

Elementos maiores: 1 – 100%


Elementos menores: 0,01 – 1%
Elementos traço: < 0,01%

5
Vandecasteele & Block
Elementos-traço: < 100 µg / g
Ultra-traço: < 10 ng / g

6
Lobinski & Marczenko
QA Clássica: C > 0,01%

QA Traços: 0,1 – 100 µg / g

QA Ultra-traços: < 0,1 µg / g

Spectrochemical trace analysis for metals and metalloids (Elsevier, 1996) 7


Prichard et al., 1996
 “Qualquer análise na qual a concentração do analito é suficientemente baixa para causar
dificuldades na obtenção de resultados confiáveis”

Howard e Stathan
“Qualquer procedimento analítico que requer etapas especiais devido à baixa
concentração do(s) analito(s)”

“Qualquer tentativa de defini-la a partir de uma concentração está condenada ao


fracasso”

8
Análise de Traços

“... Sensibilidade e problemas são proporcionais”

“Minutos de preucações, maníacos por limpeza, pureza com oito zeros, são
coisas que me fazem sofrer. Eu sei muito bem que, em alguns dos casos, é
uma questão de medidas necessárias, mas também sei que, mais do que
muitas vezes, a mania prevalece sobre o senso comum...”

Primo Levi, The Periodic Table 9


Análise de Traços

A análise de traços está em constante desenvolvimento, sendo que, a


análise impossível de hoje poderá se tornar rotina em um laboratório
amanhã
11

10

8
Conc (ug/L)

5 Cd (x100) Zn
4 Pb (x100)
Hg (x100)
Cu
Ni
Variação dos teores de
3

2 metais traços em águas


1

0 marinhas profundas
1965 1970 1975 1980 1985 1990

Ano

“Finding out more and more about less and less” 10


Erros em Química Analítica
Erros determinados (sistemáticos) Erros indeterminados (incertezas)

São conhecidos ou Origens não


identificados definidas

Podem ser corrigidos Tratados estatisticamente

Afetam a Afetam a
Exatidão Precisão

11
Exatidão versus Precisão

12
Resultado das Medidas
Determinação de As em tecido de Ostra

Incerteza 6,99 ppm

É IMPOSSÍVEL SE DETERMINAR A DIREÇÃO E O


MÓDULO DO ERRO

6,05 ppm
Erro da
medida =
0,94 ppm

13
A sequência analítica
Definição do
Problema
Escolha do Método
Medida

Calibração
Amostragem/ Pré-
tratamento
Validação

Avaliação
Preparo da amostra

Quantificação*

14
Erros sistemáticos em análise de traços
Amostragem inapropriada, manuseio da amostra e armazenamento, homogeneidade
inadequada;
Contaminação da amostra e/ou solução da amostra por ferramentas, aparelhos, frascos,
reagentes e poeira durante o procedimento analítico;
Efeitos de adsorção e dessorção nas paredes interna dos frascos e fases sólidas.
Perdas de elementos e compostos por volatilização;
Reações químicas incompletas ou indesejáveis;
Influências da matriz na geração dos sinais analíticos, como atomização incompleta,
“background”
Calibração incorreta;

15
Tipos de erros sistemáticos
Erros devido a contaminação
Pelo ar
Por impureza dos reagentes
Por impureza dos materiais
Erros devido às perdas de elementos
Por volatilização
Por adsorção
Erros devidos à decomposição/dissolução incompleta das amostras

16
Fontes de contaminação
# Poeira (urbana): mg/kg
Fe – 48300 Ni – 380 Zn - 2400
Co – 147 Pb – 2360 Cu – 406
# No ambiente de trabalho: mg/kg
Fe – 3200 Al – 3000 K - 8000
Pb – 2150 Zn – 1600
# Em cosméticos: mg/kg
Fe – 1100 K – 250 Zn – 35000
# Na pele: mg/kg
Fe – 10 K – 3000 Zn – 620

17
Fontes de Contaminação
Cuidado!!!!
Concentração mg/kg – ppm: Zn Fe Sb outros
Toalha de papel 49 1000 - Cr – 0,5
Fita adesiva 1,5 5000 - -
Tubo PVC 7 270.000 2,7 Cu – 0,6

# Al: poeira, vidro, PVC, papel


# Cd: plásticos

18
Fontes de Contaminação
Determinação de Mn no plasma sanguíneo: 12 voluntários
- sem controle de contaminação: 6,8  6,6 g/l
- com controle de contaminação: 0,63  0,10 g/l

Concentração (g/l): Plasma HNO3 (Supra puro) HClO4(Supra puro)


Al 3,5 7  8,4
Cd 0,25  1,4  1,7
Cr 0,15  2,8 -

19
Limpeza de vidrarias para análise de
traços

Em geral soluções de ácido nítrico diluído são utilizadas


para a limpeza das vidrarias em laboratório de análise de
traços; Recomenda-se essa solução em relação às outras,
uma vez que para a maioria das técnicas espectroscópicas,
o ácido sulfúrico (comum em soluções de limpeza) pode
causar interferências na análise e também o ácido
clorídrico pode ser interferente em análises por ICP-MS

20
21
Branco Analítico X Branco de
Instrumento X Branco de Calibração
Branco É a resposta do instrumento na ausência da amostra. ( Efeito de
Instrumental memória, radiação espúria, etc.)

Branco de Avaliação das impurezas presentes nos reagentes utilizados para a


calibração preparação da curva

Branco de preparo Avaliação dos contaminantes dos reagentes utilizados na


preparação da amostra assim como aqueles inseridos

22
DESVIO PADRÃO DO BRANCO, O QUE FAZER COM ELE?

23
Expressando seus resultados
Média ± Desvio Padrão

Em uma análise de Zn em plasma se encontra a seguinte concentração:


68,02 ± 0,23 µg dL-1

Contudo, o branco da análise apresentou o seguinte resultado


1,34 ± 0,83 µg dL-1

Xamostra – Xbranco ± (s2amostra + s2bco) 1/2

24
Cuidados Necessários

1. Ambiente de trabalho (poeira, fator humano...)

2. Vidraria; frascos

3. Reagentes

4. Água

5. Armazenagem – amostras e soluções

25
Cuidados Necessários
Ambiente de trabalho

# Sala Branca Ambiente:


Classe Partículas (0,5 m/28 L)
Filtro HEPA (High Efficiency
100 100
Particulate Air Filter) 1 1
- remove > 99,97 % de partículas 10.000 10.000
de diâmetro  0,3 m Fe Cu Pb

lab. comum 0,2 0,02 0,4

Concentração g/m3: sala branca 0,001 0,002 0,0002

capela limpa 0,0009 0,007 0,0003

26
27
Capela de Fluxo Laminar

28
Cuidados Necessários
Frascos
Concentração g/kg:
PE PS PP PVC PE: polietileno

Na 1500 2200 4800 20000 PS: poliestireno


PP: polipropileno
Al 30000 500 55000 3000
Ti 5000 60000 1000 -

# Mn 10e frascos
Limpeza de vidraria 20 20 -

- vapor ácido: + eficiente (livre de impurezas do ácido) -  custo


- imersão em banho ácido: HNO3 10 % (v/v) – 24 horas
29
Cuidados Necessários

Reagentes

# Preços: técnico X - P.A. 10 X - Supra puro 50 X

# Alternativa: Destilar ácidos


- Sistema de destilação em
baixas temperaturas
(destilação sub-boiling)

HNO3 – 2 L por semana


Ultra puro: $ 5,000 / mês
Sub-dest.: $ 566 / mês

30
Cuidados Necessários

# Água (g/L)

destilada dest. e deioniz. Milli-Q


Cd 0,1 – 0,15 0,08 – 0,1  0,01
Pb 0,4 – 0,8 0,3 – 0,5 0,05 – 0,1
Cu 1,0 – 1,5 1,0 – 1,5 0,1 – 0,3

Milli-Q: coluna Q-PAK ($ 800) – carvão ativo, resinas de troca


iônica, filtro para retenção de particulados

31
 Limite de detecção: menor quantidade de um analito em
uma amostra que pode ser detectada, mas não
necessariamente quantificada como um valor exato

 Limite de quantificação: quantitativamente determinando


adequadas exatidão e precisão (~ 3 x lim. det.)

 20 % RSD
concentração
Lim. det. Lim. quant.
(precisão)

32
Resumindo:

Contaminações nas etapas de Amostragem e Preparo da Amostra podem


comprometer toda a Análise

Cuidado:
# limpeza de frascos e vidrarias
# pureza de reagentes
# ambiente de trabalho

33
Secagem da amostra
Grande parte das amostras contém certa quantidade de água, a secagem do material é
indispensável para acurácia e reprodutibilidade das pesagens. Dois tipos de secagem podem ser
avaliados:

Secagem convencional: A amostra é colocada em um forno (mufla, estufa) em temperaturas


superiores a 100 ºC, a amostra em seguida é levada para um dessecador e seu peso é avaliado,
repetindo-se o procedimento até peso constante.

Secagem à frio: A amostra é congelada e em vácuo a água é sublimada. (Liofiização)

34
Liofilização

35
Moagem da amostra
Existem diversos motivos para se moer amostras antes de se analisar.

Um pó fino é efetivo para melhor homogeneização e para a pesagem de sub-amostras.

A redução do tamanho da partícula aumenta a área de contato o que facilita o ataque durante
os procedimentos de digestão.

Para algumas análises o amostra fina é necessária, como fluorescência de raios X.

36
Tipos de Moinhos

Moinho de facas Moinho de facas

37
Moagem Criogência

38
Por que preparar a amostra?
A maioria das técnicas analíticas necessitam da amostra na forma de solução aquosa

Na forma de solução, é mais fácil realizar a


calibração utilizando apenas padrões
aquosos

As diluições são simples e a separação dos


constituintes com ou sem pré-concentração
é possível.

39
Definições
Dissolução: Significa que a amostra, sólida,
líquida ou gasosa é dissolvida em líquidos
sob baixas temperaturas (Bock, 1979). Isso
é, a transformação direta da amostra em
uma solução, envolvendo ou não uma
reação química. (Anderson, 1991)

Abertura: Significa converter a amostra em


uma outra forma sólida com transformação
química.( Anderson, 1979) A nova forma
sólida é facilmente solúvel em solução
aquosa. Bock, 1979, define que a abertura é
a decomposição de amostras sob alta
temperatura.

40
Procedimento ideal de dissolução
Capaz de dissolver a amostra completamente, sem deixar nenhum resíduo;
Razoavelmente rápido para ser executado;
Os reagentes utilizados não devem interferir na determinação do analito, ou, devem
ser facilmente removíveis da solução.
Os reagentes deverão existir em alto grau de pureza para evitar a contaminação da
amostra;
Tanto reagentes como amostra não devem reagir com o recipiente de preparo da
amostra;

41
Como escolher o ácido?
A força do ácido
O ponto de ebulição
O poder oxidante do ácido e/ou dos seus produtos de decomposição
Poder complexante do ânion do ácido
A solubilidade dos sais correspondentes
Grau de pureza e/ou facilidade de purificação
Segurança para o analista durante a manipulação

42
Ácidos minerais utilizados em preparo
de amostras
A concentração do Ácido Clorídrico (HCl) é de
Ácido Clorídrico HCl
aproximadamente 12 mol L-1; Quando aquecido HCl
gasoso é liberado até a formação de uma solução
azeotrópica(6 mol L-1) com ponto de ebulição 109 ºC
HCl não possui capacidades oxidantes altas, contudo o
íon Cl- é um excelente complexante. A maioria dos
cloretos é solúvel, com exceção de Hg2+2, Ag+, Tl+ e Pb+2
que é soluvel apenas em água quente.

Utiliza-se esse ácido para a maioria dos metais mais


eletropositivos que o hidrogênio, além de seus óxidos e
hidróxidos.
43
Ácidos minerais utilizados em preparo
de amostras
A concentração do Ácido Clorídrico (HNO3) é o ácido mais Ácido Nítrico HNO3
utilizado em preparo de amostra, em geral, utiliza-se
ácidos de concentração 67% m m-1 que possui
temperatura de ebulição de 121ºC.
É um ácido de forte e um agente oxidante poderoso, é
capaz de oxidar todos os metais não nobres, contudo,
alguns sofrem apassivação.
Todos os nitratos são solúveis, contudo, por o íon nitrato
ser um fraco complexante alguns íons metálicos são
hidrolisados em soluções de ácido nítrico (Sn, W e Sb)

44
Ácidos minerais utilizados em preparo
de amostras
Ácido Sulfúrico H2SO4
O ácido sulfúrico concentrado comercial, contém, aproximadamente
98 % m m-1. O ponto máximo de ebulição de 339 ºC é alcançado no
sistema água-ácido a 98,3%.
É um ácido de forte e um agente oxidante poderoso. Quase todos os
compostos orgânicos são parcialmente, ou mesmo, totalmente
destruídos pelo ácido concentrado à quente.
OS sulfatos dos metais são em sua maioria solúveis, com exceção
dos sulfatos de Ca, Ba, Sr, Pb e alguns metais com alto estado de
oxidação e terras raras podem formar sais duplos que são difíceis de
solubilizar.

45
Ácidos minerais utilizados em preparo
de amostras
O ácido perclórico forma uma azeótropo com 72%, com ponto de
ebulição de 203 ºC. O ácido concentrado 100% é extremamente Ácido perclórico HClO4
instável e pode explodir mesmo em repouso.
O HClO4 é um agente oxidante poderoso, capaz de dissolver todos os
metais com exceção de metais nobres e alguns não-metais como o
fósforo. Seus sais são geralmente solúveis, com exceção dos
percloratos de K, Rb e Cs.
Mesmo diluído, quando aquecido, pode explodir de forma
imprevisível, por isso, seu uso em preparo de amostra é
desaconselhável.

46
Ácidos minerais utilizados em preparo
de amostras
O ácido fluorídrico forma uma mistura azeótropica com água à 36%
e tem temperatura de ebulição de 111ºC. É um ácido fraco e não Ácido Fluorídrico HF
oxidante, mas o íon fluoreto é um excelente complexante formando
diversos fluoretos estáveis e fluorocomplexos.
Seu uso necessita de cautela, uma vez que nenhuma vidraria pode
ser utilizada, somente materiais de PTFE e outros polímeros.
Há riscos severos ao analista quando manipulado incorretamente o
ácido. Sempre que possível é ideal que não se faça uso dele,
contudo, é o único ácido capaz de solubilizar silicatos.

47
Misturas ácidas
A água régia é uma mistura oxidante formada da reação entre HCL e
HNO3 na proporção de 3:1. Essa mistura forma produtos Água Régia
extremamente oxidantes e é bastante utilizada na decomposição de
metais nobres. O ideal é que espere-se a reação por torno de 15
min, para o uso.

A água régia invertida ou água régia de Lefort é outra mistura entre


HNO3 e HCl na proporção contrária.

Normalmente, usa-se reagentes oxidantes auxiliares para se


aumentar a eficiência de oxidação e solubilizar produtos de
oxidação, sendo o H2O2 30% m m-1 um dos mais utilizados.
48
Uso de ácidos orgânicos
O uso de ácidos orgânicos não é usual para a decomposição de matrizes, contudo,
nos últimos anos seu uso vem sendo proposto na solubilização de tecidos orgânicos,
como alternativa para o uso de ácidos inorgânicos.
Ácidos orgânicos, em geral, são mais seguros para o analista que os ácidos
inorgânicos, no entanto, sua capacidade oxidante é bem inferior.
O tempo de preparo de amostra utilizando ácidos orgânicos também é bem superior
aos métodos utilizando ácidos inorgânicos.

49
Utilizou ácido fórmico para solubilizar
tecido de castanha-do-Pará.
Determinação por ICP-MS de elementos
traços.
Preparo de amostra total de 12h
Interferência do ácido fórmico na
determinação de Fe e Cr

50
Decomposição por Via Seca

Esse método é empregado para materiais que não são dissolvidos em ácidos
minerais concentrados à quente, ou são atacados lentamente ou formam soluções
ácidas instáveis com tendência a precipitar.

1.Cimentos
2.Aluminatos
3.Silicatos
4.Minérios de Ti, Zr; Minérios mistos de Be, Si, Al
5.Óxidos de Cr, Si e Fe; Óxidos mistos de W, Si e Al

51
Decomposição por via seca
Relação entre massa de amostra e volume final é muito flexível

Requer pouca atenção do operador

Não requer ácidos concentrados

Não requer capelas especiais

Digerido em meio compatível com o método de determinação

52
Decomposição por via seca
Perda de elementos por volatilização

Perda de amostra como aerossol sólido

Alto risco de contaminação

Algumas cinzas são de difícil dissolução

53
Fusão
A fusão é explicada pelos seguintes motivos (Anderson,
1991)

1.Os eletrólitos inorgânicos fundidos são solventes


poderosos
2.As reatividades e as solubilidades são superiores em
altas temperaturas, em geral, chegam a 1200 ºC na
fusão
3.O eletrólito fundido funciona como uma base ou um
ácido de Lewis

54
Fusão
1.A amostra finamente moída é mistura a um eletrólito ácido ou
base, um agente oxidante pode ser adicionado.
2.A proporção entre amostra e eletrólito pode variar entre 1:2 e
1:50
3.A amostra é colocada em um cadinho de níquel ou platina na
forma de um “sanduíche” de amostra; Então a amostra é pré-
aquecida em bico de busen e levada ao forno mufla.
4.A amostra fundinda é então resfriada e solubilizada em água ou
ácido diluído

55
Fusão
1.Os métodos de fusão requerem alta habilidade e experiência
técnica do analista.
2.As soluções fundidas apresentam alto teor de sólidos dissolvido e
por consequência alta força iônico o que é um problema para
técnicas espectroanalíticas.
3.O fundente é uma fonte de contaminação, principalmente uma
vez que é colocado em altas quantidades junto à amostra.

56
Características dos principais fundentes
Carbonato de Sódio (Na2CO3) Tem ponto de fusão de 853ºC, é um fundente básico
utilizado na abertura de silicatos e outros compostos refratários. Pode-se utilizar
oxidantes auxiliares para materiais contendo (S, As, Sb ou Cr)
Hidróxido de Sódio (NaOH) ou potássio (KOH) Tem ponto de fusão de 318ºC e
360ºC, são fundentes básicos poderosos para silicatos, aluminossilicatos, carbetos de
silício entre outros
Peróxido de Sódio (Na2O2) decompõe-se quando aquecido e age como um poderoso
fundente básico oxidante para sulfetos e ligas metálicas insolúveis em ácido.

57
Características dos principais fundentes
Monohidrogenosulfato de potássio (KHSO4) e pirossulfato de potássio (K2S2O7), são
na realidade o mesmo fundente que quando aquecidos formam SO3 que funciona
como ácido de Lewis. Utilizados a 500ºC para a decomposição de óxidos de Al, Be, Fe
(III), Cr(III), Mo, Ti, Zr, Nb e Ta(V) eu são convertidos a sulfatos solúveis.
Ácido Bórico (H3BO3) tem ponto de fusão de 450ºC e é um fundente ácido para
silicatos, sendo usado como alternativa quando se quer quantificar metais alcalinos.

58
Combustão
A combustão é um processo simples que
envolve a completa queima da amostra
orgânica. Existem diversos métodos que
utilizam esse princípio.

A combustão tem como princípio básico a


transformação da matéria orgânica para
cinzas que são solubilizadas em ácido diluído.

59
Combustão em Forno Mufla
O uso do forno mufla para combustão é um
dos métodos mais simples para isso e consiste
em colocar a amostra em um cadinho de
porcelana e levada ao forno mufla até a
completa combustão da amostra, as cinzas
são então solubilizadas. Em geral, as
temperaturas variam entre 450 a 550 ºC.

60
Volatilizaçã
Elemento 400 ºC 450 ºC 500 ºC 550 ºC 600 ºC 700 ºC o de
As
Ca
+++
++
+++
0
0; +++
0
+++
0 0
+++
0
elementos
Cd 0 0 ++
Co +++ 0; +++ 0; +++ 0 0;+++ 0;+++
Cr 0 0 0 0 +++ ++
Cu 0 0;+++ 0;++ 0;+++ 0;+++
Fe ++;+++ 0;+ 0;+++ 0;+++ 0;+++
Hg +++ +++ +++ +++
K +++ +++ 0,+ + +++
Mo 0 0;+++ 0;+++ 0 ++
Ni 0 0;+ 0 0
Pb 0 0;+ 0;+++ 0;+ 0;+ 0;++
Sb +++ ++ + +++
Zn 0 0;++ 0;+++ 0;+++ 0;+ 0;+++

0 – sem perda; + 2 a 5%; ++ 6 a 20%; +++ >20% de perda Adaptado de Bock, 611979
Aditivos Utilizados para a Combustão
Em muitos casos, os procedimentos de combustão são mais efetivos quando alguns
aditivos são adicionados a amostra antes de serem decompostas. Em geral, usa-se
aditivos com a intenção de:

1.Acelerar a oxidação;
2.Prevenir a volatilização de alguns compostos das cinzas;
3.Prevenir reações entre a amostra e o material do cadinho.

62
Modificadores Químicos
O uso desses aditivos é extremamente utilizado em espectrofotometria de absorção
atômica em forno de grafite (GFAAS), nesse caso chama-se de modificadores
químicos e são utilizados para se manter a estabilidade térmica do composto na
etapa de pirólise. Em geral, usa-se soluções de Mg ou Pd para esse fim

63
Frascos de Combustão de
Schöniger
A técnica de combustão de Schöniger surge pela
dificuldade das técnicas convencionais de
combustão, nas quais as perdas por volatilização
são frequentes. Nessa técnica, que ocorre em
tubos fechados, os produtos perdidos por
volatilização são coletados da fase gasosa.

64
Frascos de Combustão de
Schöniger
A técnica consiste em confinar a amostra em um
envoltório que fica suspenso em uma atmosfera
de O2 e uma solução absorvedora, adequada para
o elemento que se tem interesse em analisar. Em
seguida é iniciada a combustão que dura cerca de
5 a 15s para uma massa de 50 a 60 mg.
A técnica envolvida nesse processo e complicada
e a aparelhagem complexa.

65
Frascos de Schöniger
Os tubos utilizados devem ser resistentes
a pressão, uma vez que iniciada a
combustão a pressão interna aumenta. O
fio para colocar a amostra em geral é de
platina e o tamanho do frasco depende da
massa de amostra utilizada. Por exemplo,
um frasco de 500 mL é utilizado para
massas entre 50 e 60 mg.

66
Frascos de Schöniger
É uma técnica rápida (5 a 15s) contudo a
massa é limitada, além do risco para o
analista.
As combustões nem sempre são completas ,
uma vez que podem formar fuligem insolúveis
na solução absorvedora.
Devido a formação de CO e CO2 não é possível
realizar análise de carbono por essa técnica.

67
Digestão por via úmida
Em geral, a decomposição de materiais
orgânicos ou biológicos por via úmida
implica em aquecimento da amostra na
presença de um ácido oxidante mineral
concentrado, mistura de ácidos oxidantes
ou mistura de ácido com peróxido de
hidrogênio

68
Digestão por via úmida
Utiliza temperaturas bem menores que
aquelas utilizadas em decomposições por
via seca o que diminui as perdas por
volatilização

Necessita de mais atenção do analista do H2SO4 seria o ácido ideal para esse
que às técnicas por via seca método devido sua alta temperatura
de ebulição, contudo, devido sua
alta viscosidade é desadequado seu
uso para métodos de nebulização
Quando submetidas a decomposições em pneumática
sistemas abertos, limita-se a temperatura de
decomposição àquela de ebulição do ácido,
assim, sistemas unicamente de HNO3 não
costumam ser eficientes para todas as
amostras

69
É um método
Método
clássico utilizado na
de Kjeldhal
determinação de nitrogênio amoniacal.
Baseia-se na oxidação do carbono a CO2 e
redução do ácido sulfúrico a SO2, ao mesmo
tempo que o nitrogênio orgânico é convertido
a amônio. A solução é então alcalinizada com
NaOH e a NH3 formada é destilada para uma
amostra de HCl padronizado e então por
titulação com uma base padrão determina-se
a concentração de N

70
Método de Kjeldhal
A amostra é adicionada com H2SO4 na
presença de K2SO4 para elevar o ponto de
ebulição e um catalisador (CuSO4, HgSO4,
Se, etc. ) O uso do Se como catalisador é
preferencial frente ao uso de CuSO4, e o
uso de Hg é desaconselhável devido a
toxicidade. Em geral, adiciona-se H2O2 para
se aumentar a eficiência da digestão.

O nitrogênio presente na forma de aminas


e amidas é convertido para a forma iônica
NH4+ . Por se tratar de espécie iônica, não
há problemas de volatilização.

71
Método de Kjeldhal
Ao final da digestão ao se obter uma
solução límpida, a amostra é
cuidadosamente resfriada e alcalinizada
com NaOH. O íon NH4+é convertido para
NH3
A solução é destilada em um sistema
fechado. A NH3 é coletada em uma
solução ácida padrão.

O método de Kjeldhal pode ser utilizada para outras formas de


nitrogênio diferentes de aminas e amidas. Os grupos nitro e nitroso
podem ser reduzidos para um grupo amino antes da reação. Esse
agente redutor pode ser inserido na etapa de decomposição da
amostra

72
Método de Carius
O método consiste em colocar a amostra em um
tubo de vidro de paredes grossas junto com HNO3 e
selar a amostra em um tubo de aço. A mistura é
então aquecida por algumas horas. O tubo é então
resfriado e cuidadosamente aberto (a amostra pode
estar pressurizada).

 Alguns compostos orgânicos, mesmo que submetidos


a aquecimentos prolongados não são completamente
oxidadados, fluorocloropropano, bifenilas cloradas,
organo boranos, etc...

73
Digestões em Bombas de PTFE
Não há perdas por volatilização dos elementos;
Reações com duração relativamente curta podem ser
realizadas utilizando temperaturas acima do ponto de
ebulição do reagente;
Reduzem-se a quantidade de reagentes o que diminui os
valores de branco;
Não há risco de contaminação de fontes externas

74
Digestões em Bombas de PTFE

As temperaturas utilizadas para a decomposição estão


associados ao material do frasco de reação. Para o PTFE essa
temperatura está em torno de 160 – 200 ºC, acima dessa
temperatura o frasco perde resistência física.
O PTFE não é indicado para análise de alguns elementos
traços, uma vez que, em altas pressões os analitos podem se
dissolver na estrutura do polímero, contudo, na
decomposição de amostras com alto teor de silicatos frascos
de PTFE devem ser utilizados.

75
High Pressure Asher® Anton Paar
(HPA)
É um equipamento para decomposição de amostras a
300ºC. Em 2h de digestão o teor de carbono
resultante na solução é praticamente 0 (>0,1%).
O sistema alcança temperaturas de 320 ºC e chega a
130 bar de pressão interna que é equilibrada por uma
pressão externa de N2.
O Tubo de digestão é feito de quartzo e fechado com
uma tampa de quartzo com um anel de vedação de
PTFE

76
High Pressure Asher® Anton Paar
(HPA)
Todos os materiais biológicos e alimentícios são
decompostos totalmente sem uso de ácido perclórico.
A interferência pelos resíduos orgânicos são
eliminados.
O sistema é fechado, então, elimina-se as perdas por
volatilização
Baixa frequência analítica
A maioria dos materiais de interesse tecnológicos
podem ser decompostos: grafite, óleos minerais,
polímeros não fluoretados e fibra de carbono.

77
O autores propõe um novo método para
decomposição de amostras de tintas
utilizando bloco digestor.
Há a comparação com o método oficial.
(Combustão em forno mufla).
O método proposto é estatisticamente
semelhante ao método oficial, mas com
tempo de preparo de 3 h (contra ~6h do
padrão) e desvios menores

78
200 mg de amostra + 2mL de 5 mL de HCl + 1 mL de HF
HNO₃

Bloco digestor Bloco digestor


20 min – 40º C 2h– 120º C

Diluir para 25 mL
Quantificação por ICP-
OES
79
80
Considerações gerais sobre o ultrassom
O ultrassom são ondas mecânicas que se
propagam em meios materiais em ciclos
consecutivos de compressão e rarefação a
frequências maiores de 16kHz

81
Considerações gerais sobre o ultrassom

Ultrassom é conhecido por ter efeitos


mecânicos, particularmente em baixas
frequências, e os efeitos químicos, que ajudam
a dissolver uma amostra sólida numa fase
líquida sob irradiação US.

Fonte: Priego-Capote, F.;Luque de Castro, M.D.; J.


Biochem. Biophys. Methods 70 (2007) 299–310

82
Considerações gerais sobre o ultrassom
Um dos principais fenômenos da química do Ultrassom é a cavitação. Isso ocorre
quando líquidos são exposto à ondas ultrassônicas, provocado devido ao estresse
induzido no líquido quando uma é atravessado por uma onda acústica de alta
potência.
A cavitação produz bolhas que se formam e explodem em ciclos de compressão e
rarefação as quais podem ocorrer até 80.000 inversões por segundo quando
utilizado ondas ultrassônicas de potência de 40kHz
O colapso de bolhas formadas pelo efeito de ultrassom resulta em produção de
temperaturas instantâneas de 5200 K na fase gasosa e 1900 K na interface do meio
líquido. A taxa de aquecimento e resfriamento está na faixa de 10 10 K s-1 e a pressão
na interface bolha solvente pode chegar a 1000 atm no momento do colapso.

83
É uma consequência da cavitação ou em próximo a qualquer
superfície sólida grande, a bolha resultando em colapso.
Assimetricamente, um jacto de líquido é formado que implode sobre
Microjetting: superfícies das partículas e colisões entre partículas de
cisalhamento,alisar e pit superfície das partículas, diminuindo assim o
seu tamanho

Microstreaming é uma consequência da cavitação na presença de


Microstreaming pó em suspensão. Quando as Partículas são pequenas, elas são
desagregadas mecanicamente, o que resulta na dispersão de
vagamente realizada clusters e, portanto, na dissolução.

84
Extração por ultrassom
A massa da amostra amostrada, em geral, é
menor do que aquela utilizada em digestões
em sistemas abertos

O tamanho de partícula é um fator crítico e


deve ser avaliado

A robustez desse método é bem


questionável, uma vez que a distribuição de
intensidade US no interior da dos banhos é
variável

Embora o tempo de extração seja pequeno


(20 min) a frequência analítica limita-se a
quantidade de frascos que podem ser
inseridos sem perda de potência do US
85
A Radiação Infravermelha
A radiação infravermelha é um tipo de radiação
não ionizante com comprimento de onda entre
800 e 106 nm. Mesmo com energia insuficiente
para quebrar moléculas, ao interagir com a
matéria, ocasiona um aumento das vibrações
nas moléculas, sendo usada em preparo de
amostra para aumentar a temperatura do
sistema e por consequência auxiliar na
decomposição da matéria orgânica.

86
Uso do Infravermelho no preparo de
amostras
A radiação infravermelha é conhecida como a zona quente do espectro, e age
diretamente sobre a amostra fazendo com que as ligações químicas se flexionem ou
estirem, além de rotacionar e assim gerando calor.
Seu uso em preparo de amostras é recente, mas, vem apresentando resultados
satisfatórios.

87
Introdução
Utilizaram três lâmpadas de IV em uma
câmara de pirohidrólise.
Atingiram temperaturas de 1110ºC
Determinação de Hg por
Espectrofotometria de Vapor Frio (CV
AAS)
Amostras de sedimento

Magalhães, C. E. C.; Krug, F. J.; Fostier, A. H.; Berndt, H. Direct determination of mercury in sediments by atomic absorption
spectrometry. Journal of Analytical. Atomic Spectrometry, 12, 1231-1235, 1997 88
Introdução
Utilizaram três lâmpadas de
halogênio para digestão parcial de
amostras;
Utilizaram material de referência
Lâmpada de certificado de folhas de maça e
IR
fígado bovino;

Frasco de
reação

Gouveia, S.T.; Fatibello-Filho, O.; Nóbrega, J.A.; Infra-red heating as na alternative technique for fast sample preparation,
Journal of the Brazilian Chemical Society, 11, 261-265, 2000 89
Determinação de Cu, Mn, Zn e Sr
Lâmpada de
IR
por Espectrofotometria de
absorção atômica em forno de
grafite (GFAAS).
Recuperações acima de 80% para
os elementos em estudo.
Frasco de
reação

Gouveia, S.T.; Fatibello-Filho, O.; Nóbrega, J.A.; Infra-red heating as na alternative technique for fast sample preparation,
Journal of the Brazilian Chemical Society, 11, 261-265, 2000 90
91
92
93
94
Os autores utilizam 2,0 g de amostra de
linhaça para extração de Cu, Fe, Mn e Zn
assistida por radiação infravermelha por 8 min
na presença de HNO3
Os autores encontraram recuperações de
100% para os elementos estudados
Os autores tentaram relacionar o mecanismo
de ação de infravermelho estudando o resíduo
de digestão da amostra.

95
96
Radiação Micro-ondas

Micro-ondas é uma radiação não-ionizantes

Tem comprimento de onda entre 1mm a 1m

Sua frequência para uso médico, industrial e


científico limita-se a 915 MHz, 2450MHz,
5800MHz.

97
Tipo de radiação Frequência (MHz) Energia Quântica (eV)
Raios-X 3 x 1013 1,24 x 105
Ultravioleta 1,36 x 109 5,6
Visível 6,0 x 108 2,5
Infravermelho 3,0 x 106 0,012
Micro-ondas 2450 1 x 10-5

Tipo de ligação química Energia de ligação química (eV)


H-OH 5,2
H-CH3 4,5
H-NHCH3 4,3
H3C-CH3 3,8
PhCH2-COOH 2,4

Adaptado de Knapp, 1998


98
Fundamentos do uso de micro-ondas
Quando um material não transparente ao micro-
ondas absorve esse tipo de radiação pode sofrer
um aumento considerável da sua temperatura,
devido, principalmente à interação da radiação
eletromagnética com os íons dissolvidos e o
solvente, provocando os fenômenos de rotação
de dipolos e migração iônica.

99
Fundamentos do uso de micro-ondas
A energia das micro-ondas não é suficiente para
a quebra das ligações, contudo, o sistema de
aquecimento causado por micro-ondas envolve
absorção direta da energia do material e não de
forma condutiva.

100
Migração iônica
A migração iônica consiste no movimento
eletroforético dos íons dissolvidos em solução. O
movimento dos íons é causado pela interação
entre as espécies iônicas e o campo oscilante das
micro-ondas.
Toda solução iônica tem pelo menos duas
espécies iônicas. A contribuição de cada íon
depende de sua concentração e mobilidade
iônica.

101
Rotação de Dipolo
Esse fenômeno refere-se ao efeito que o campo
elétrico oscilante das micro-ondas causa às
moléculas da amostra que possui momento
dipolar induzido ou permanente.
Quando se utiliza a frequência de 2450 MHz
para o micro-ondas o alinhamento e o retorno
das moléculas ocorrem 4,9 x 109 vezes por
segundo.

102
Instrumentação

103
Micro-ondas com cavidade
Reduz erros sistemáticos
Consome menor quantidade de ácidos
Tempo de preparo é bem superior aos métodos não pressurizados
Alcança temperaturas acima da ebulição do ácido, o que permite, decomposições
completa utilizando apenas HNO3

Limitação com massa de amostra


Frequência analítica baixa, em relação aos blocos digestores
Alto custo do equipamento

104
Microondas
Trabalha em pressão atmosférica
com radiação Focalizada
Capacidade de digestão de até 10 g de amostra
Pode ser utilizado refluxo para diminuir as perdas
por volatilização
Pode-se adicionar reagente durante a etapa de
aquecimento

Necessita de um alto consumo de ácidos, o que


aumenta os custos e as contaminações.
Poucos grupos de pesquisa possuem o
equipamento
A dissipação das MW pode não ser homogênea
105
106
Combustão iniciada por micro-ondas
A combustão iniciada por micro-ondas (MIC-
microwave induced combustion) foi proposta com
o objetivo de associar as vantagens da digestão
por via úmida com aquecimento por micro-ondas
e da combustão em sistemas fechados. (Flores, et.
al., 2014)

107
Combustão iniciada por micro-ondas
Baixo valores de branco
Economia de tempo
Emprego de materiais inertes e uso de frascos de alta pressão
Baixo teores de carbono residual
Uso de massas de até 500 mg
Apropriada para quantificação de não metais (especialmente Halogênios)
Mínimo consumo de reagentes

108
Combustão iniciada por micro-ondas
Instrumentação

109
Combustão iniciada por micro-ondas
Instrumentação

110
Combustão iniciada por micro-ondas
focalizado
Utiliza microondas com radiação focalizada no
intuito de aumentar a massa da amostra e
consequentemente determinar analitos em
baixíssimas concentrações.
Nesse sistema massas de até 10g são utilizadas.

111
112
Digestões em Câmara Única de Reação
(SRC)

• Nesses sistema pressões bem superiores as alcançadas no MW são


possíveis.
• Massas elevadas de amostras conseguem ser digeridas ( ~1,5 g).
• A literatura reporta uso para diversas amostras como óleo cru, insumos
farmacêuticos e alimentos.
• Devido as altas pressões e temperaturas alcançadas no sistema teores
baixos de carbono residual são encontrados.
• O uso de ácidos diluídos é geralmente suficiente nesse método.

https://www.youtube.com/watch?v=A8B7TFyctjc 113
Sistema combinado de radiação
infravermelha com radiação micro-
ondas (IR-MW)
Esse sistema consiste na junção da extração utilizando
radiação infravermelha, para o aumento da massa de
amostra, e digestão completa por forno de micro-
ondas.
Sistema de baixo custo;
Altas massas de amostras (até 2,0g)
Uso de amostras heterogêneas

114
Instrumentação para IR-MW

115
116
117
118
119

También podría gustarte