Está en la página 1de 305

O B RA S C O M P LETAS

EMILIA PA RD O BAZÁ N
¿ PO M O X I

ADÁ N Y EVA
( C IC L O )
OBRAS DE EMILIA PARDO BAZÁN

N O VEL A S
P A S C U A L L Ó P E Z , 3 edición , un volum en
.
a
.

UN V IA J E D E N OVIO S edició n , un V O I .

L A T R IB U NA , edición , u n V OI (3 pesetas ) . .

U N A C R IS TIA N A , un VO ] .

LA P R UEB A , u n V OI
L A P IE D RA A N G U L A R , u n V O I ( 3 p esetas ) . .

Los P A Z O S D E ULL O A , 2 edición , u n V O I (3 p ta


a
.
'

L A M A DR E N A T U R A L E Z A , edición , u n V O I .

C U E N TO S D E M A R INE D A , un V O L (3 p ta
IN S O LA C ION y M O R R INA , un V O I p tas ) . .

C U E N TO S N U EVO S , u n V O L (3 ptas ) .

Í
C R T I CA E H I ST O RI A
SA N F RA N CIS C O DE Asís ( s ig l o X III ) ,
e dición
v o l úmen e s .

L A C U ES T ION P A L P IT A N T E , 4 e d 1 c1 6 n
a
.
,
un V O I .

setas ) .

LA R EVO L U CIÓ N Y LA N OV E L A EN RU S IA , 3 .
a
edi
un V OI p esetas )
.
( 3 .

D E M I TIERR A ( G alicia ) u n vol ( 3 pesetas ) , . .

L A L E Y E N D A D E L A P A S TO R IZ A ( Ago tada ) . .

E S T UD IO C R ÍT IC O S O B R E F EIJ Ó O u n V O I ( Agotada , .

L O S P E D A G O GOS D EL R E NA C IMIE N TO .

EL P A D R E L U IS C O L O MA ( B iogra fía y estudio c r 1


'

PE D R O A N TO N IO D E A L A R C ON ( B iogra fía ) . .

L O S F R A N C IS C A N OS Y C O L ON
'

P O L EMICA S Y ES TU D IO S L IT E R A R IO S , u n vol ( 3 pt .

V I AJES

M I R O MERIA , un V OI ( 2 pes et as )
'

. .

A L P IE D E L A T O R R E E IF F EL u n VO ] ,
.

P O R F R A N C IA Y P O R A L E MA N IA u n V O I ,
.

P O ES Í
A

J A IME ( p oema ) un ,
V OI .
( Ago tada ) .

N U EVO T E A TR O C RÍT IC O . A ñ os 1 89 1 ,
189 2 y 1 893 , 3
meros .
EM ILIA P A R D O B A Z AN
O B RA S C O MP L E T A S — . TO M O XI

A D AN Y EV A

( C I C L O )

DONA MLAGRO

A D M I N I S T RA C I Ó N

ca l l e de 5 . B e r n a r do , 3 7 , p r i n c ip a l ,

MA D RID
A D A N Y EV A
( C I C LO )

P R Ó L O G O EN EL C I EL O

E
L H ER O E ( d e te n i é n d o s e e n e l umbral de la

gloria ) S eñor d e cielos y tierra ¿ es ver
.
,

dad que voy a entrar e n la mansión de los es co


g i d o s ? Apenas m e atrevo a cre er ta m aña ve n t u
ra ¿ Cu á l es h an sido mi s merecimientos S eñor
.
, ,

para q u e te dignes mirar c on indulgencia a tu


siervo ? ¿ Yo e n la gloria ? ¿ Yo entre s anto s ,

m ártires con fes ores y vírgenes t ronos , j erar


, ,

q u í a s ,
potestades y do m inaciones ?
Vo z D EL E S P ÍRITU D E D IO S ( q u e sale de u n a

ardiente nube ) No e starás entre lo s santos
.
,

ni entre los virgenes p orqu e no lo eres Eu


,
.

tre los m ártire s y con fesores bien podrías pues ,

alg ú n martirio p ade cis te y algunas veces me


con fes aste Si sólo los santos entras en e n el cie
.

lo muy s olit aria se hallaría mi mansión La


,
.

santidad , com o e l genio luminoso y la belle za


6 DO NA M I L A GR O S

soberana e s patrimonio de pocos ¿ Has ima


,
.

g i n a d o tú qu e Yo crié p er feccioné y red i mí ,

a l género humano para d e s ti h a r l e á condena

ción eterna verle retorcerse e n e l fuego del


,

P urgatorio ó aullar en los braseros del In ñ e r n o?


EL H ER O E ( transporta do de alegria ) — S eñor .
,

e s ciert o que S i pequ e m i corazón no e s e l de ,

un malvado Yo deseab a g uardar tus manda . .

mient os aunque no los he guardado siempre


, ,

y e n T i he c r e í d o y espera do con firm e z


/

a N u n .

ca aun en me dio de las pruebas q u e te dignaste


,

enviarme s e entregó mi al m a á l a negra de


,

s e 5p e r aci ó n ni O S Ó descon fi ar de Tu p r o v id e n
,

cia u i censurar Tu obra ni renegar del don


, ,

precioso d e la vida que otorgaste á Tus cr i a tu


ras No te ser v í con el celo y fervor que de
.

biera ; pero T ú sabes que no he sido i m p í o S i n .

embargo estoy ,
Nada hice bueno y ,

algo malo Algo muy malo


Vo z D EL E S P ÍR IT U ( su ave armoniosa y m a ,

s i c al como S i brotase de los registros m á s de


,

l i ca d o s de u n órgano ) — Has amado mucho R e . .

cuerda que á quien mucho ama mucho se le ,

p erdona Tu cora z ón fu é un fo co de t ernura


. .

Ere s e l P adre p or o t o nombre el P elí cano En


,
r .

tus p árpado s hay huellas de llanto y señales de


prolo n gadas v i gilias En tus mano s no v e o n i .

o ro ni j irones de honr a Están va .

ci as En una de ellas …
.

EL H ER O E ( te mblando lloro so y contrito ) ,


.

Señor Tú que to do lo comprendes ¿ no distin


,
-

gue s esta … esta ¡ Mis e


r i c o r di a , Seño r … M isericordia de m i !
POR E P A RDO B A Z A N
.
7

E S P ÍRITU ( grave y s erena) — No


VO Z D EL ; no .

la distingo L a V i cuando cayó D espués la h a


. .

b orrado tu constante arrepentimien to .

EL H ER O E (r e s p i r an d o y enaj e n ado de gozo )


… .

— ¿ C o n que no s oy asesino ? ¿ No soy crimi


n al ?

V OZ D EL —
E S P ÍR ITU ( misterios a y lej ana ) El .

hech o des carnado nada S i gni fi ca p ara m i Mi


_ .

justicia no s e p are ce á la qu e tú conocis te allá


en e l mundo El beso de Judas fu é as esin a to ; el
.

taj o de P edro que ce r c e n ó la orej a á Mal c o


, ,

fu é caricia Cuando P edro d e s e n v ai n ó l a es


.

pada rebosaba amor por mi Hij o I ntenciones


,
.
,

motivos He ch os n o El he cho
,
.

no existe e n estas regiones El he cho e s l a c á s .

cara de la realidad .

EL H ER O E ( creyendo s oñar ) — ¿ H e matado y .

e stoy sin culpa ?


V O Z D EL E S P ÍRITU ( clar a He medi
do y p esado los m óviles de tu falta Ya h a s ex .

piado viviendo El q u e mata y vive expia C o n .


,
.

todo aú n te que da u n a p enitencia que cum


,

p l i r Antes
. de entrar e n e l go ce de l a b e ati

tud baj ar ás o tra v e z á la tierra y es cribirás tu


,

historia para bien de alg uno s de tu s seme


,

j antes .

EL H ER O E ( asustado ) — ¡ Señor ! ¡ Es cribir !


. N o
ignoras que n u nca aspiré á l a gloria literaria .

Ni aun he combatido e n e l es ta d i o d e l a p r e n s a .

Es decir … P ara qu e no s e r i a e l diablo de l a


mentira re cuerdo haber puesto dos 6 tres c o
,

m u n i c a d o s e n e l Gr i to Ca n tá b r i co y e n e l
N a u tz l z e n s e cuando el ayuntamiento de Vill al
' '

,
8 D O NA I
M LA GRO S

ba contra toda ley


, y raz ó n se empeñ ó en
, ex

V oz D EL E S P ÍRITU ( b enévola ) — Ahora es .

asunto de mayor importanc i a La narración de .

tu vida tendrá forma noveles ca .

EL H ER O E ( más incré dulo q u e ant es temiendo ,

s e r víctima de una pesadilla ) .

Vo z D EL E S P ÍR ITU ( enérgicamente ) Nove — .

le sca .

EL H ER O E ( á dos dedos de l a m ás s atánica re



beld i a ) Señor ¿ eres Tú quien me mandas ha
.
,

cer una obra nove les ca ? ¿ Una novela hab lando ,

pronto ? ¿ Es Tu voz 6 e s l a de Luci fer la que


es cucho ? ¿ Yo Qu e m e he pasado la vida tapando —

los aguj eros por donde pudiesen desliz arse e n


mi casa es os libros nefandos y p e s til e n c i al e s a ,

fi n de que no s e p osasen e n ellos ¡ ay de m i los


oj os de mis amadas hijas ? ¿ Yo que he ca z ado
folletines como quien caza serpientes ? Ya S é
que se gú n dicen las nov e las de ahora no s e
, ,

parecen á las d e antes ; p ero te n go entendido


que aún s o n peores p orque rompiendo todo
,

freno presentan la vi da humana co n r e p u g


nant e desnudez , y l a fotogra fía p ornográ fica
más des carada no llega adonde l l e g an tan a s _

q u e r o s o s l i b r o te s P o r n o g r á1 ? ca e s palabra de
u n amigo mío sumamente que m e
dij o q u e así debían
Vo z D EL E S P ÍR ITU ( con lentitud s olemne ) .

O bedece y calla Yo s ov l a Verdad la B el l eza


. ,

y la B ondad j untas , y nada d e lo que ha sido


hecho S e hizo sin Mí En M i est á la Vida y la
— .
,

Vida e s l aluz de los h ombres .


POR E; P A R D O B A Z AN 9

EL HERO E ( p ar a S í at urdido )
_

,
— Es to s e m e .

ñ g u r a q u e lo dicen e n la misa …
( D e s v a n é ce
_
s e la ardiente nube y aparece ,

otra n u b e ci l l a nacarada y cabalgando e n ella ,

u n angelito muy risueño pálido que representa , ,

uno s cuatro a ños de edad ) .

EL A N G ELITO ( al Hé ro e ) — V en conm i go Y o . .

te gui ar á á que cumplas tu expiación como ,

manda P a pá del ci elo ¿ Qué ? ¿ no me co n o ces ?


.

¿ ya no t e a cuerdas d e mi ?
EL H ER O E ( haciendo pantalla con la mano ) .

No … di g o s i … s e m e
,
no
EL A N G E LITO . soy tu Moncho tu R amón , ,

e l que s e cayó d e l tercer piso p or un descuido

de l a niñera y s e hizo tortilla c ontra las piedras


de la calle !
EL H ER O E ( c o n m o v i d í s i m o ) —¡ H uo de mi al .

ma ! ¡ M o n c h i to ! ¡ Válgam e D io s ! ¡ Quién iba á


cono certe con esas alas tan cuca s y e s a cl ari ,

dad que te ro dea y e s a cara de bienaventurado !


,

¡ Ay ! ¡ D ichoso tú ! ¡ Si supies es las horas que


pas é cu a ndo te subieron sin vida calien te a ú n ,

tu pobre cuerpe cito ! No estabas nada d e s ñ g u


rado ni tenias rot o nada al
, Sólo ,

u n c u aj ar ó n de sangr e debaj o de la

¡ Q u é de b esos t e di ! ¡ I n felices padres los qu e t al


v en !
EL A N G E LITO ( riendo ) — P ues ahora c o n s u é
.

lat e , papá Suerte como la


. E l trago fu e
p ara ti Y o ta n contento Nada me do lió : duró
.
,
.

aquello un instant e y cre o que ya llegué


muerto á las l osas Aquí nada me falta Tengo
. .

una legión d e c o m p añ e r i to s , y j ugamos á la p e


Io DO NA M I L A GRO S

l o ta y al volant e con u ñ a s es trellas m ás lin


'

Ahora a la tierra A g ár r á te á mis alas


,
.
_
.

No S i están muy fuertes ; n o me las arrancas ni


,

t ú ni diez com o tú fuera miedo


. .

EL H ER O E ( al atravesar e l tercer cielo) — Se .

va muy bien … me pare ce que soy p áj aro y que


he volado toda mi vida P ero Contigo .

te n go yo más con fi anza para hacer ci e r ta s p re


'

g u n ta s ¿.ES posible q ue D ios sobre mandar ,

es cribir u n a novela que ya es cosa bastante ,

rara s e lo mande a quien ni tiene facultades


,

,

ni co stumbre ¿ Cómo , empe zar é ? ¿ Sabes


que me d a e n qu e p ensar ? ¿ I rá bien si empiezo :

En u n a serena tarde d e l m e s de Julio … ?
EL A N G EL ITO ( riendo á carcaj adas ) — Je sús .
,

pap á …L e cuelgas á D io s unas Tú


no tien es que escribir la novela B asta c o n que .

la inspires Yo te llevo a casa de u n novelista


.

de pro fesión ; te acercas á s u oído y susurras



Mire V cua n do vivía hice esto aquello y l o
.
, ,

otro ; p ensé as i s ent i asa do … Y bast a El s e


º
.
,

encargar á del resto .


EL H ER O E ES O mismo dudo que pueda h a
.

c e r l o de man era que el novelis ta saque algo e n

limpio de mi historia Yo s é bien lo que me h a .

sucedido y lo que s e n tí allá por dentro ; pero


hij o las ,

EL AN G E LITO ( con ternura ) — P ap á y a verás .


,

c om o así que te llegues al novelista s e te


d e s p ab i l a e l meollo y v e s claramente muchas
cos as qu e en vida no entendis te ; y además te
entran u n a franquez a y u n a elocuencia tales ,

q u e declaras los móviles de tus a cciones m ás


P O R Ea P A RD O B A Z AN II

leves y en s artas los pormenores de los sucesos


m ás insigni fi can tes de tu verdadera historia Y .

al i r l o s re firiendo adivinarás l a co ordinación


,

s ecreta de l os e fe ctos y sus causas e n l a vida …


Ha s de pegarte alg ú n cachete e n l a fr e n te ¿ No
'

v e s cómo hablo y dis curro yo desde que s u bí ,

al cielo
EL H ER O E ( al g o am os ta z a d o ) — B ien ob e d e z .
,

pero conste que n o me e x plico esta orden


del Señor … En fi n quien ma n da manda
, ,
.

'

EL A N G E L ITO — A
¡ y pap
; á qué,
descontenta ,

di z o ! ¿ P re feri as u n añito de P urgatorio ?


EL H ER O E — Y O qué s é
. Ah ora enciérre s e
V e n el cuarto de u n e s c r ib id or qu e se r á algún
.
,

tugurio y e l dueño tal v e z u n perdis rematado


,
.

Me mirará por encima del hombro ; m e juzgará


c o n dure z a y escudriñará impúdicamente e l
,

alma de m i s des vent uradas hij as .

EL A N G E L ITO ( part iéndos e de risa ) — ¡ Qué .

gracia papá qué gracia ! Cuando veas á d ónde


, ,

te
EL H ER O E ( colgado d e l al a de su h ij o y mi
rando hacia ab aj o ) Qué e s es to ? ¿ No e s M a
.

r i n e d a l a ciudad que s e extiende all á … s obre

e l azul ? ¿ No e s e s a la b ahía re dondeada e n fo r

ma d e concha l a torre del Faro los amenos


, ,

j ardine s d e l Terraplén ? El coraz ón se m e sale


de alegría ¿ No e s a quella la chimenea de m i
.

prop i a casa ?
EL A N G E L ITO ( cariñoso ) — S i papá … p ero n o
.
,

la A h í no h a s de volver nunca .

EL H ER O E ( co n ansia ) — D os . Ver
¡ P or caridad !
DO N A M I LA G R O S

EL A N G ELITO .
— N O puede ser . Tu e x piació n
comienza .

EL H ER O E ( a fl igido ) ¿ A dónde me .guías


-
.

EL A N G ELITO —¿ V e.s aquel caserón antig u o


d e l B arrio de Arriba ? ¿ B alcó n con palma en e l
primer piso . .


EL H ER O E ¿ G alería e n e l segundo ?
EL A N G E LITO — J usto … ¿V e s dos ventanas del
.

tercero abiertas ? ¿ Una gra n mesa … estanterías ,

libros cachivaches p lantas flores ? ¿ Una muj er


, , ,

que a travies a la habitación c on u n v i o l e te ro


lleno de violetas e n l a
EL H ER O E ( admirado y gozoso ) de .

modo … con qu e e s Claro … R esp i


ro Al meno s hablaré co n una persona d e l
mismo M ar i n e d a una s e ñora un al ma com
, ,

Ya sab rá ella parte de mi historia .

EL A N G E LIT O — Anda papá … Es preciso qu e


.
,

entre a l lí tu e s p í r i tu antes de que s e cierre la


Va á llover y te n go mu cha prisa de
regresar al cielo En es te clima tan húmedo no
.

hay mo do de Vi v i r sm paraguas impermeable ,

ó cos a así C u é l ate


. y ¡ Hasta
luego ! Que ya cierran la
EL H ER O E ( des de el a lfé i z a r de l a ventana ) .

Hij o mío no te,


A r r ó p ate bien e n la
nube … Mira qu e los catarros , ahora e n est a e s

EL A N GE LITO ( con risa argentina y encanta



dora ) Abur , abur Volveré por ti cuando esté
. .

terminada l a ú l tima cuartilla .


DONA MILAGROS

N la pila b autismal m e pusieron e l nombre


de B enicio P or e l lado paterno llevé e l a p e
.

l li d o de l os Neiras de Villalba p ueblo digno de


,

eterno renombre donde s e ceban los m ás sucu


,

lentos capones de la P enínsula española En el .

es c udo de mi casa solariega sin embargo no


, ,

campe an e stas aves ino fensivas sin o un águila


,

coronada y un par de castillos de s able s obre


campo de gules Tales z arandaj as h eráldicas no


.

impidieron á mi padre e l mayoraz go cas arse


, ,

con l a hij a de u n c o n ñte r o y ch ocol a te r o nat u


ral de Astorga estable cido en los s oportales
,

de la P laza de Lugo Era mi padre ( D io s le


.

haya p erdona do ) algo antoj adizo y t erco y bas


tante libertino ; y como la recia virtud de mi
madre no consintió rendirs e á sus as altos a ,

contrapelo de to da la familia la hizo s u esp o s a .


14 DO NA M I L A GRO S

Yo creo que e n tan desigual enlace quien


salió p erdiendo fu é la c on ñ te r a P os ee do ra de .

las c ualidades morales que faltaban á su m a


rido ; hacendosa re cta y cristiana á carta ca
,

bal , mi madre viv i ó sola despre ciada mal , ,

tratada y fal tá n d o l e c ar i ñ o consagró e l suyo


, ,

entero á mi hermana y á m i D igo mal : yo fu í .

e l pre ferido el único amado tal vez porque mi


, ,

herma n a que pecaba de intrigante y c h i s m o


,

suela fu é d e s d e p e q u e ñ ita el oj o d e r e c h o de mi
,
/

padre Mi niñe z corrió trist e V iend o á mam á


.
,

esconderse p ara llorar p or los rincones de l a


cas a y e ch ándome á temblar cuando papá gri
,

taba y maldecía y soltaba cada terno que se


venia ab aj o la b óveda celeste ; pues u n a de l a s
p eores mañas d e l autor de mis días e r a j urar
como un carretero desde que abría l a b oca ; y
r e cuerdo qu e mi m a dr e m e inculcó e l o di o á tan _

fe o vicio hasta hacerme Caer e n e l extremo de


,

co nsiderar los j ura m ento s l a s b las femias y l a s


,

p a l ab r a s s o e c e s como el mayor y m á s estúpido


pecado que puede comet e r e l hombre Es ta y .

las de m ás enseñanzas de mi m adre se me g r a


baron indele b leme n te viniendo á s er l a base
,

de mis convicciones y principios ; asi como e n


e l fondo de mi carácter quedó u n a blandura y

u n apocam i ento q u e atribuyo á haberm e enso


,
=

pado y r e b l an d e c i d o e l corazón los terrores y


l a s lágrimas maternales M i madre e r a muj er .

chapada á l a antigua e hi z o predominar e n m i


,

el ele mento tradicional s obre e l innovador ,

p orque ( ahora lo dis cierno claramente ) no c á


b í a e n s us fac ultades equilibrar los dos de tal
POR E P A RDO . BA2 ÁN 1 5

m an e r a que yo me encontra se en condiciones


fa vorables paravivir e n la épo ca q u e D ios h abía


s e ñ alado á mi p aso por e l mundo Ap rendí de .

mi madre l aprobidad e l horror á las deudas , ,

e l respeto de los contrato s y de la honra de las

muj eres la mo destia la e conomía l a frugali


, , ,

dad la veracidad virtudes que adornan á la


, ,

grave raza castellana aunque se atr i buyan en ,

general á la ib é r i c a xT am b i é n m e fu é inculca do
p o r mi madre otro sentimiento nada co mún e n

la sociedad ac tual : una considera ción pro fund a


p or l a s personas de elevado nacimiento u n ida ,

á cierto democrático individualismo y á mucha


llane z a c on los in feriores En cu anto á l a ens e .

fi anz a religiosa p or entero la debí á mi m adre :


,

e lla m e obligó a aprender de m em oria el C ate


cismo me hiz o rez ar diariamente el R osario
, ,

me leyó e n el A ñ o Cr i s ti a n o las vidas de los


Santos y e n el Ke m p z s los capítulos r e ferentes
'

á la re signación á la humi l de s uj e ci ó n al ho m
, ,

bre bueno y pací fi co á l a tolerancia de l a s i nj u


,

rias a l puro cora z ón y la int enci ó n sencilla


,
.

Tales doctrinas prendieron en m i maravillosa


mente sin duda exis tía o culta co n fo rmida d
entre ellas y mi carácter ; por lo cual llegué á
imaginarme a p os te r i o r i ) que me hubiese c o n
v enido m ás ser amamantado e n p r i nc i pio s d e

energía a cci ó n y violencia p orque hall ándo se


, ,

é s tos e n pugna con mi condición natural , s e es


tab l e ce r í a el p rove choso e quilibrio donde quiz á
reside el s ecreto de l a ar m onia p er fección y ,

felicidad humana Someto este problema á l o s


.
,

doctos y p aso a delante


,
.
16 D O NA I
M LA GR OS

Cuando me veía quej oso y dolorido d e l pro


ceder de mi padre mam á m e predicaba l a con
,

formidad más entera Las fal tas ld e l m arido .



m e decía no excusan j amás las d e la m uj er El .

e s el j e fe de la casa y s e l e ha de ob edecer y s e
,

le ha de qu erer bi en ; tod o lo qu e no s e a esto se


queda para bribonas in fa mes R ezar mucho á .

V e r S i s e convierte y s e hace bueno … y p acien

cia y que cada cual acepte su cru z Contra e l


, .

marid oy e l padre j amás tienen r azón l a muj er


y e l hij o Si lencio … y D ios sobre
.

Uno de los sanos consej os de la que m e llevó


e n sus entrañas fu é e l de seguir una carrera
,
.

“ — —
Hijo m e decía D ios sab e á dónde ll e g ar e
P uede suce der q u e tengamo s qu e p edir
L a vida r ota y relaj ada de mi padre
daba cierta verosimilitud á tan tris tes pro fe
c i as Asistí pues al I nstituto con propósit o d e
.
, , ,

ingres ar m á s tarde en e l Seminario ordenarme ,

y consegu i r un c urato de aldea donde viviría


mos m i madre y yo , humildemente segú n e l ,

espíritu del Ke m p ts pero s i n mendigar La


'

.
,

muerte de mi madre casi súbita de u n ataque , ,

de r eum a al corazón malog r ó estos planes ,


.

P or cons ej o de mi ti o V e n tu r a N e i r a e l abo _
,

gado s e me envió á l a Universidad compostela


,

na á cursar leyes .

Cuento mis épo cas de est udiante como l a s


mej ores de mi vida La alegría y des cuido de .

la mo cedad el trato r e go c uad o de los amigos


, ,

las bromas y los entretenimiento s propios de


mi edad y mi estado me dej aron delicios o re ,

cuerdo D ebo advertir q u e esto o curría allá p o r


.
IS DO NA M I L AG RO S

tarme tanto las muj eres , no me pe r día por n i n


guna Verlas y d e r r e ti r m e en babas e r a tod o
.
,

uno ; sus 1 n s m u a c i on e s m e encontraban siempre


rendido galant e h echo un car amelo ; hoy me
, ,

m a r e a b a n unas pupilas de azabache mañana ,

dos oj o s azules me vol ví an y, al fi n ,

nada ; r e v o l o te o s de mariposa , sin consecuen


cias ulteriores .
K

Mi espírit u no anhelaba los torturadores go


c e s d e l amo r culpable pagados con e l d e s a so ,

s i e g o de la c on C i e n c i a : lo que me s onreía e n ,

me dio de tan to s z as c an dil e o s amorosos e r a l a ,

p ersp ectiva de la h onesta felicidad c onyugal .


No hay remedio : me Caso no bien a cabe l a c á
rrera ,,
— de cía p ar e c i é n d om e lo m á s natural d e l
,

mundo que como e l a v e busca par ej a y nido ,


,

busqu e compa ñ era y hogar e l hombre A s i es .

que a p e n as t u v e e n el bolsillo mi t i tulo de lice u


ciado empecé á t ender la vista por si distinguía
, ,

la media No fu é e n C ompostela c e n ,

tro al fi n de vid a uh p o qu i l l o disipada donde s e


-
,

me a p areció sino e n M on forte l a villa m e d i o e


, ,

v a 1 lege ndaria que a ú n domina , c e ñ u d o y fiero


'

, , ,

e l torreón de l o s Hidalgos ¡ Alli te encontré


.
,

cara espos a Il d u a r a mía e n quien hasta e l


, ,

nombre rev i stió carácter de nobl e severidad ,

de d ignidad austera ! ¡ Algunas ve ces al v e r tu ,

maj estuoso continente tus formas e n que cada ,

año fu é acentuándos e m á s la linea recta y s o ,

bre to do tu energía indomab le tu i n tr an s ig e n


, ,

c i a l o ab i l i si m a te he comparado al torreón de
,

tu pueblo natal ! S i n embargo a l tiempo que te ,

conocí , la amable risa des cendía a ú n a tus oj os


PO R E
. P A RD O B A Z AN Ig

y a tus labios ¡ D espués


. del primer año de boda
fu é cuando empe z ó á o cu r r í r s e m e que te pare
c í as al torreón !
P oseía mi Il d u a r a bi enes y casas e n M on for
te y allí vivi m os alg ú n tiemp o y nacieron nu es
,

tros pri m ero s vástagos P orque esta fue otra


.

excelencia y cualidad singular de m i esposa :


rendir i n fa l i b l e m e n te su cosecha anual F e c u n .

d i d a d s emej ante es extraordinaria aun e n G a


licia misma En es ta narra ción s e i r á paten
.

ti z a n d o hasta dónde llegaba la fertilidad de l l d a :


debo decir que no puede comparars e s ino c on e l
pro digioso desarrollo d e l s entimiento de l a filo
genitura e n m i Tal sentimiento d or m í a e n las
.

pro fund idades de mi ser a fectivo y sólo agu ar


'

daba p ara revelars e e n to da su fuerza la abun


, ,

d an c i a de prole c o n qu e quis o D ios b endecir


mi casa D es de los pas eos á las altas horas d e s
.
,

calzo y con e l canario de alcoba muy a g a s aj a d i to


e n el pecho ,
h asta las corridas á cuatro patas
con e l n ene montado s obre e l espinazo ; des de
la fabricación de tromp os y cometas hasta los

perenne s repas os de silabario y As tete recorrí ,

to dos los grado s de l a paternidad celos a y ba


bosa : mi Il d u ar a bastante tenía con parir …
Un trágico acontecimiento fu é e l primer cáliz
de amargura que me hizo apurar l a paternidad .

Mi primogénito e r a u n varón de lo m ás tra ,

v i e s o adelant ado y listo q u e s e ha visto nunca


,

u n fenómeno de talento p ara s us c uatr o años .

C o n de cir que ya j untab a l a s Cierto d í a


s e puso l a criada á v e s ti r l e teniéndole s entado
, ,

e n e l h uec o de u n a de es as ventanas a n tiguas


D O NA MI L A GRO S

que form an como nicho s hondos La vidriera .

estaba En u n a vuelta que d i ó l a


'

in fame muj er , el niño se cabeza le


pesaba m á s que el A
¡ y de mi !
D es de entonces Mon forte se me hi z o ab orre
cible Los guij arros d e l a s c al l e s tenía n sangre

de mi pequeño Nos trasladamo s a L u g o. .

Encontré á mi padre completamente s ub y u


gado p or e l m arido de mi he rmana u n pr o c u ,

rador ll amado G ar r o s o lo más full ero y tram


p o s az o que h an cono cido l Os s i g l ós M i Il d uar a … …
.
,

desde el primer ins tante adivinó la situación y , ,

l a s dos cuñadas se declararon guerr a á muer te ,

sm tregua ni cuartel p osible G uerra solapada .


,

eso s i pero doblement e fero z : tiroteo incesante


,

de chismes dela c iones enredos comp et encias


, , , ,

m u r m u r ac i o n e s d e sdenes y m al encubiertas
,

groserías Lo p r i m e ri to que hicieron poners e


.
,

motes Mi hermana a p o d ó á mi esposa e l Es


.

ta n d a r te y mi esposa s e ve n gó llamando á mi
,

hermana l a D u l ce r a ¡ I nconsiderada pro fana .

ción de la memori a de mi santa madre !


No e s d e c i b l e l a hiel que yo tragué c o n seme
j antes rencillas El dolor causado por la des .

gracia de m i M o n c h i to e r a al menos u n dolor


noble y que p odía co n fesar y desahogar ant e

l a s gentes ; pero estas mis erables cuestiones si ,

pudies e me las c al l ar í a á m i mismo Andaba


,
.

a vergonzado C omp rend i entonces por primera


.

v e z que e l espos o cuando no establece desde ,

u n p r i n c1 p 1 0 su autorida d doméstica y s u l e g í ti
'

mo asc e ndiente queda anulado sometido á l a , ,

q u e ,
d e súbdita s e tr u e c a e n t
,
i r a n a fiera Il d u ara .

POR F
.. P A RDO BAz AN 2 1

deso y ó mis r uegos s e mo fó de mis consej os y ,

hasta volvió contra m i l a s faltas de lo s mio s Mi .

padre tom ó por supuesto el partido de mi her, ,

mana y en fermo de grave dad no quería re ci


, , ,

birme ni s u fr i rm e á su cabecer a Falle ció y ni .


,

a u n después de muerto me l o dej aro n v e r S e .

abrió el test amento y aparecí p erj udicado e n ,

todo lo p osible co n la s aña y l a mala volunta d ,

que po drian desp le g ars e contra e l hij o m ás c a


laver a é ingrato Yo m e inclinab a á con fo r m ar
'

me v tomar lo que buenamente me diesen ; p ero


Il d ua r a s i n cono cimiento m i o consul tó á varios
, ,

abogados y m e forzó á entablar u n a serie de


,

liti gios de lo m ás embrollado qu e regis tran lo s


,

lab erínticos anale s de l a curia gallega Allí .

t u v e ocasión de comprobar el a cerado templ e


de alma de mi e sp os a Ella aseguraba que su .

b ello ideal era p le itear hasta que dars e por


puertas c on tal de v e r á la familia d eG ar r o s o
,,

pidiendo también limo sna El le cho conyugal .


,

c ampo res er v ado á más tiernas expansiones se


º
,

c o n v i r ti ó p a r a m i e n ant ec ámara de l a A u d i e n

c i a m a r i n e di n a , y to das l a s no ches oí hablar de

incidentes v istas j uicios sala auto s docu


, , , , ,


mentos me zclado con inve ctivas y furibundo s
,

ataques á mis padres cuñado hermana e tc é , , ,


tera ¡ Q ué intimidades s anto D ios qué intimi
.
,
,

dades ! D o s años duró e ste tósigo Al fi n mi .


,

cuñado me propus o s ecreta m e n te u n a tr an s a c


ción L eonina claro está ; p ero s i el pleito de
.
,

partij as continuab a to dos quedaríamo s igua ,

les , e n Temblé p or mis pobre s chiqui


llos y esta ide a me dió fuerzas para abrazar
,
22 D O NA M I LA GRO S

una res olución sin cons e ntimient o de Il d uar a .

A b r a c é l a y firmé …
,

M enos funesto hubiese sido para mi paz d o


m estica abra z ar á todas l a s mozas de seis le
guas e n conto rno ¡ O h fi rma O h rúbrica que
.
, ,

a ú n me parece estar viendo al pie de la e sc r i tu

ra con vuest ras le tras encogidas c on vues tros


, ,

trémulos rasgos ! P or obra vuestra des cendi


de finitivamen te des de e l au g usto solio d e j e fe
de familia al hu mi l de luga r d e esclavo conso rte ;
vosotras como las letras de fuego que muda
,

ron la fa z del destino d e l monarca babilónico ,

s eñalasteis e n mi existencia de esposo y p adre


un trágico m omento de crisis D esde entonces .

fui e l acusado el culpable e l traido r de la fami


, ,

l ia ; todas nues tra s e s c aseces y adversidades s e


achacaro n á a quel B e n i ci o N e i r a y Q u i ñ o n es
e n mal hora estampado ; cuantas veces intenté

hacer prevale cer mi opinión e n mi hogar ó ,

e m a n c1 p a r m e e n algo vino la fatí di c a fi rma á


,

taparme la boca y O í resonar l a frase tremenda :


, _

—Como t ú arruinaste á tus niños c o n la e s


'

c r i tu r a d e partij as .

A fuerz a de oirlo repetir llegué a cre erlo yo ,

mismo ; s i llegué á creer qu e e n e fecto c o n l a


, , ,

m al h a d a d a fi rma había consumado la p er d i


,

ción de tan queridos s e res .

S i n embargo para que se v e a lo que s o n l a s


,

p equeñeces y cuánto pesan e n l a balanz a de


nuestra vida no fu é l a desdichada transacción
, ,

sino otro suceso harto insigni fi cant e lo qu e ,

hiz o rebosar e l vaso de l a cólera y disgusto de


mi Il d u ar a y la m ovió á adoptar u n a determina
,
PO R E . PA RD O BA Z AN 2
3

ción tan ra dical Como la de trasladar nuestra


residencia fuera de L u go Es el cas o que el o dio .

qu e mi e sposa sentía ha cia l a familia de mi


hermana s e c o m u n i cab a á nue stra progenitura ,

y ya varia s ve ces mi h ij a mayor G ertrud is ,

había an dado á la greña en l a es cuel a c o n l as , ,

chiquillas de G a r r o s o Sólo el varón p r i m o g é .

nito de los G ar r o s os llamado Lu i s de cinco , ,

años s e empeñaba con m a g n an i m i d a d no to


, ,

ria en echar peli l los á l a m ar ; y a pe n as m e veía


,

desde cien leguas y a estab a gritando , ¡ T i o

tío B e n i ti o ! … En
é pocas de rel ativa concordia había yo contraí
.

do e l h ábito de regalarle siempre que le ,

encontraba do s 6 cuatro cuartos de esta golo


,

sina ; y el á n gel de D ios p or no p erder la cos ,

tu m b r e venía á re clamar su renta Er a tan


,
.

guapot e tan colorado y tan zalamero a qu e í


,

so b rino m ío ; s e pare cía t anto a la p obre mamá ,

que vamos cad a ve z q u e le hacia u n d é s air e


,

, ,

me dolia e l corazón Una tarde salía yo de la .

Cate dral de oir la plática del s eño r P eniten


,

c i a r i o s ob re e l p erdón de las injurias cuando ,

me v e o venir disparado al r apa z repitiendo su ,

es tribillo — Ti o … ta y a m e l o s ! …

— Agarrado á mi gabán y s altando á l a pata ,

coj a me llevó h acia los S oportales á l a m á s


, ,

próxima con fitería Tuve u n momento de fl a .

queza Mira que no diga s n a da á nadie Lui


.

.

— Y le puse e n l as ma n os un cucurucho .

Cuand o salíamo s de l a con fit ería vi e n lo s so


portales de en frente á mi hij a G ertrudis por ,

donde comprend í que se p reparaba u n c on fl ic


24 DO NA M I L A GR O S
-

to y me pro pus e agachar las orej as y c allar


, .

M a s ¿ có m o pod í a fi g ur a r m e que e n Ve z de los


,

s ermones á que i b a h ab i tu á n d o m e ya mi mu ,

j e r me recibiese c o n es tas pa l abras disparadas


a b oca de j arro ?
—H e escrito a M ari n e d a preguntando p or los
alquil eres de las casas
P or los
Ma ñana em p e z aremos á levantar es ta Yo .

no si g o viviendo e n in fierno semej ante : no y no .

P ero esp osa ,

Cuando comprendí qu e l a cos a i b a de veras ,

me resi gné ¿ Qué había de hacer ? U n in fi erno


.

e r a realment e nuestra existencia envenenada ,

por lo qu e m ás repugna á m i carácter : odios ,

luchas y desazones diarias — .Sólo que si s e ,

hubiese quer i do O i r m i cons ej o seria contrario


,

á la traslaci ó n de domicilio a M a r i n e d a donde , ,

segun s noticias la vida empe z aba á compli


,

carse con exigencias de luj o que me asustaban ,

y favorable a M on forte residencia más c o n


,

venie n te p ara u n matrimonio ta n prolí fi co como


.

el nuestro H a de decirse l a verdad Yo no .

creo que l a tont ería aquella de los c aramelos


bastase á preci p itar á Il d uar a de ta l mo do Juz .

g o que i n fi u y ó muchísimo su v anidad O mej or, ,

dicho s u j usto amor prop i o de e s po s a del m a


,
-

de Neira que s e ve arroj ada de casa


'

y o r a z g o ,
l a

solariega p or manej os m á s ó menos turbios de


u n procurador ; pues est e e r a el Caso verd a de

r am e n te triste en que nos encontrábamos y ,

el aguilucho y los to rreones de Nei ra como ,

todo lo más lucido de m i patri m onio despué s ,


2 6 DO NA M I L A GRO S

de lo que puedo llamar mi vida histórica — Yo .

venero e l pasado Jamás miré s in respeto las


.

miniaturas de mis abuel as y tías co n sus m an ,



gas de j amón y su p e i nado á lo rz e rz e ; nunc a
crei que se p u dies e s e r cosa me j or que N eira
de Vi l lalba ; y la conservación de los mu ebles .
,
,

inmuebles y fi ncas legadas p or los antecesores ,

la j uzgué religios o de b er Un o de mis dolore s


.

d e l alma fu é que ciertos e s ta fe r m o s que p oseía


mos des de tiempo inmemorial ciert os m aj es ,

tu o s o s muebles ap olillados se vendiesen á una


,

prendera p or imposibilida d de acomodarlo s e n


,

nues tra residencia m ar i n e di n a D espués su p e .

que entre aquellos trastos nos deshicimos de


a l gunas an ti g u all a s de m érito .

Q ui z á por l a prevenc i ón que llevab a conmigo ,

al pront o M ar i n e da no me agradó Lu ego fuí .

convenciéndome de Qu e se l a pue de contar e n


tre las m ás linda s c a pitales de provincia de Es
paña si se exceptúan tres 6 cuatro ciudades d e
,

gra n Im portan cia como B arcelona y S evilla


,
.

Eu esto convenía n to do s los forastero s — Lo que


me arrebató y cautivó fu é e l mar Ni nunca lo .

habia visto ni n unc a pude i m a ginarme l a her


,

m osura la atra cción la grandeza de tan m ag


, ,

n í fi c o elemento Los p ens amiento s religiosos y


.

h a sta fi losó fico s que m e sugería no los quiero ,

revelar p orque no sé si parecerían dis p arates


, ,

y además porque tie n en algo de vago é intra


d u c i b l e que sólo podría condensars e e n pala
,

bras si D io s me hubiese o torgado dotes po eti


cas L o ciert o e s que l a ocupación de contem


.

plar e l mar vino a s er predilecta p ara m i y si


POR E P A RD O . BA Z AN 7


los días d e tormenta y vendav al me extasiaba
el sob erano espectáculo del O cé ano en e l V á
radero lo s dias tranquilos m e emb elesab a con

el siempre variado cuadro de l a b a hia la e n ,

trada y salida de vap ores el m ovimiento de ,


.

la grúa y e l ir y venir de las lanch as p as aj eras


carg a das de gente .

No disponía sin emb argo de much a lib erta d


, ,

de e sp íritu para s emej antes contemplaciones ,

por que mi vida domés tica era agitada angus ,

tiosa merc e d á l a repetición p eriódica del fe


,

n ó m e n o de la paternidad D es de l a llegada á .

M ar i n e d a e n vez de amainar hab i a arreciado


,

el chaparrón de hij os ( lo cual p o día atribuirse


á in fl uencias del aire s alitroso ) D e esta c o .

se cha no toda llegó á espigar y logrars e ; p ero


entre embarazo s partos amas niñeras m é d i , , , ,

cos d e n ti c ío n e s es carlatinas escuelas y maes


, , ,

tras d e cos tura estábamos q ue no no s llegaban


,

á m e d i a muela el tiempo ni los cuart os No obs


'

tante hacia el principio de l a dé cada de 1878 á


,

8 8 D ios consintió alg ú n alivio e n nuestra en fer


,

medad que m aliciosamente lla m aria alguien


,

plétora de salud S e a que exp eriment ás emos .

cierto cans anci o vital s e a p o r o tr a s causas des ,


conocidas p as aro n cinco 6 se i s a ños ¡ cinco ó


, ,

s eis año s ! s i n que amena zas e caer de nuevo


,

sobre nues tras cab e z as l a b endición d e l S eñor .

Yo miraba á m i Il d u ar a de reoj o y me c o n g r a ,

tu l aba viendo su talle no ya esb elto s ino p l ano , ,


.

Esta s atis facción la amargab a u n po co l a deca


dencia fisica de mi l eal compañe ra e n quien ,

notaba y o , y cuanto s la cono c í an , u n estado de


2 8 DO NA M I L A GRO S

salud nada fl ore ciente ¿ Y có m o era posible otra .

cosa después de ta n continuas batallas de fe ,

c u n d i d a d tan increíble ? P adecía m i esposa di


v e r s í s i m o s a c h a qu e s unos acabados e n a l g i a s
,

como neuralgias gastralgias y c e fal al gi a s ;


,
.

otros e n a g i a s como hemorragias ; o tros e n


,

e m i a como , p ero todo e l lo hablando ,

e n cristiano s e p Od í a encerrar en dos síntom a s '


funestos : d e b i l i d a d d e u n organismo g astado ,

p érdidas de sangre que ag otab a n s u es caso cau


d al de vigor Lo extraño e s q ue semej antes
.

e m p o b r e c i m i e n to s y a ñ i c c i on e s no paraban e n

a p a g a r l e el carácter á I lda ni e n doblegar s u ,

firmeza Al contrar i o aquel carác ter de bron


.
,

ce parecía m ás re cio y bravo con los male s


físicos ; á s e m ej anz a de los mártires q ue e n
e l tormento cobrab an fuerzas mi muj er s e ,

crecía m ás cuanto más su fría Nunca ej erció .

mej or la dictadura ; nunca l a familia s e i n cl i


n ó m á s sumisa baj o su férreo
, aunque prove ,

cho so yugo Aquel cuerpo e n v e z de rendirse


.
, ,

parecia c ur ti r s e á la intemp erie co mo el famo ,

s o torreón ; aquel genio e n vez de amansar ,

se s e v ol v í a m ás arisco y fi ero ; aquella b oca


, ,

e n ve z de ayes exhalaba fi l i p i c a s y rega


,

ñ o s p or cualquier moti v o leve ó s i n moti v o ,

ni so m bra de él Era esto bien contrario á m i


.

índole pací fi ca de s uyo y co diciosa de tranqui


,

lidad e n el s agrado recinto de mi s lares ;


nuevament e lamenté no hab er desplegado des ,

de los pri meros dias d e l matrimonio u n poco


_

de energía y de tesón que afi an z as e e n mis m a


nos e l cetro de la autoridad m í a y sólo m í a e n , _

POR E P A RD O B A Z AN
. 2 9

d i v in o
origen , como varón que soy Si e n
'

su .

cas a de mis pad r es ob e d ecía s iempre la mártir


muj er e n l a mía e l m arido
,
francam ente :
era l a car abi n a de Ambro sio .

No obstante lo llevab a to do con pac 1 encia :


,

aspere z as per s ecuciones b u fi d o s e l amargo y


, , ,

perpetuo r e pro che de haber arruinado á nues


tros h ij os de s er un p a n ar r a y un hombre i n
,

útil : sólo llegó á s aca rme de quicio cier ta p e


r e g r i n a manía que á deshora p ade ció

y fuero n risa d a lo s furios o s


celo s que imp ensadament e empez aron a tortu
á to r tu r a rm e á m i

digo .

Siempre había n otado e n mi esp os a a ti s b o s


de e s a rabios a en fe rmedad ; cas o t an to más
raro cuanto que I lda ( dígas e e n honor suyo )
,

nunca s e m o stró e n nuestra relación conyugal


extremosa y ap asionada com o yo l a hubies e ,

deseado al lá e n los ven tur oso s dias de Mon


forte aurora de nuestro amor ; S a supo
'

,

qu e

g u ardar , has ta un extremo incon cebible y p ara


m i m u y doloros o al princ i p i o aquella casta ri
'
,

g i d e z y re cato de la verdadera espos a cris


tia n a y aquella reserva y aparente frialdad
,

que si enoj an al enamorado lo co deb en satis


, ,

facer pro fundament e a l marido cuerdo .

R e sp ec to a los celo s de I lda mi ej emplar con ,

d uc ta mi fi delidad a prueba , e l emp eño que


,

ponía en de s vanecer y calmar sus a prens iones ,

habían impedido que llegas en á adquirir car ac


te r perturbador de nuest ra tranquilidad ¡ Y lo .

que no había sido e n l a mo ceda d m á s q u e tran


si to r i a a fe cción r e to ñ ab a después de l os años
,
3o DO NA M I L A GR O S

m il , adquiriendo prop or c i ones alarmantes ! Yo


n o volvía de m i asombro e n e special cuando
,

me miraba al espej o Si allá p or los tiempos e n


.
,

que era N e i r i ta e l e studiante y rasgu eaba e n la


'

guitarra en tertulias caseras la M a r ch a d e


, ,

L u i s X VI y e n d o a l ca d a l s o p ude alab arme ,

de u n a re gul ar pres encia a h Or á d e todo ape ,

nas quedaban señales ; y como n o s oy fat uo ni


'

me d i ó nunca p o r hacer e l p i s av e r d e lo d e c l a ,


ro y p ongo aquí e l in v en tario descrip tivo de
mis gracias . Mediana estatura cabeza p e
q u e ñ a y p i r i forme cubierta de un cepillo ce r

doso y entre cano ; b igo te h i s p i d o y colo r de ala


.
g

de mos ca ; dientes largos calzado s de verdin , ,

como teclas d e piano vi ej o q u e atacó la h unde


dad ; ojos … v amos los oj os podían pasar y
, ,

aun c reo q ue e n su negra pro fundidad s e re fie


j aba la honrad ez de mi alma p or lo cual s u
'

e xpresión no carecí a d e atractivo — P ara de fi .

n i r d e una v e z lo peculiar de mi aspecto diré ,

que m i cara e r a una cara de é p Oc a atrasada


'

, ,

Como reloj que s e h a parado de estas que e n ,

mi país s e llaman ca r a s a n ti g u a s ; p ero no d e


'

carácter histórico ta n remoto como esta fras e


parece signi fi car pue s la fecha que marcaba
,

mi s emblante e r a l a de Espartero y l a milicia ;


estaba diciendo C on s ti tu ci ó n ó m u e r te Creo .

que á ello ayudaba mi mane ra anticuada de


a feitarme r a s u r á n d o m e to do e l vello facial e x
, ,

cepto e l b i g o ti l l o de hisopo y la saliente m o s qu i


ta V olviendo al asunto porque saqué á relucir
.

mi facha claro que é sta no j usti ficaba la rara


,

a p rensión que l e entró á mi buena esposa , ap re n


P OR E P A RD O B A Z AN
.
31

sión d e l a cual debo hablar co n indulgencia


-

pues demues tra gran amo r aunqu e extraviado , .

En gra cia de él la perdoné y vuelvo de t o do c o


razón a perdonarla aquel tomar y despedir de
criadas co ci neras y niñeras aquel andar bus
, ,

cando p ara nues tro servicio l as m á s feas j i m i a s


y los más e s p an tab l e s monstruos a quel humi ,

l l an te espionaj e á que m e vi s ometido aquellas ,

ins ensatas acusa ci on es y aquellas d e n i g r a n te s


sospe chas S e l as p erdon é claro es tá aunque
.
, ,

n e l momento m e c o n s te r n ab a n á m i que pro



e ,

feso la religión del la z o conyugal y que desde


,

mis bo das no había e n caminado mi gus to sino


p or la honesta v í a del deber En ocasiones m e .

dab a al diablo no sabiendo qué idear p ara de


,

volve r e l j uicio á l a digna matrona .

En lo m á s enconado de est e p erio do d e celosa


furia sucedió algo qu e me hizo s entir escalo
,

fríos de terro r Il d u ar a m andó b a jar del d e s


.

v an cierto mueble arrinconado haci a tie m p o : l a

cuna l a viej a cu n ita de form a de nao estrena


, ,

da por mi primogénito e n Mon fort e veintinueve


años antes y e n que tantos pimpoll os míos
,

durmieron e l primer sueño … P ero ¿ e s posible


oh P rovidencia dadivosa más bien derrocha ,

dora ? ¡ La cuna la cuna otra v e z ! ,


34 DO NA M I L A GRO S

Tula llevaba lo m enos cuatro años o frecía e l ,

mismo tip o que s egún o i decir á un a m igo


, ,

entendido e n ciencias de estas de moda e s e l ,

de la raza sueva de la cual se cons ervan e n G a


,

licia muy caracterizados ej emplares : — rubia ,

a lta s eria nariz de caballete oj os claros b as


, , , ,

t ante lind a: p ero no tanto como la que la sigue ,

María R osa e n l a cual ( s i n vanidad ) prevale cía


,

el tipo paterno ; y c o n no s e r el p apá ningún


Adonis ella había salido u n a muchacha n o ta
,

ble fres ca como las fl ores p or lo cual l a lla
,


mamos R os a á s ecas D entro de l a diversida d .

de gustos que inspira los j uicios humanos p o ,

d í a no o b s tante dis c u tirs e si l a palma de l a


h ermosura e n mi d e s cendencia tocab a a mi
, ,

t ercer h ij a ó a la cuarta María R amona R o s a ,


.

teni a en su abono e l esplendor de l a te z , l a


p er fección y la irrepro chable plástica de s u
cuerpo ; pero la bellez a de Mar i a R amona llegó —

á ostentar u n carácter tan expresivo y tan d r a


m á ti c o qu e era imposible mirarla con i n d i fe
,

renc 1 a P ara esp ec i ficar e l mé rito de María R a


.

mona diré con qué mote la con o cíamos S iendo


,
.

niña aú n e l P enit enciario de L u go admirado


, ,

de su cara p álida y p er fecta como l a de u n a


imagen y de sus oj a z o s guarnecidos c on u n a
,

reji l la de pestañas que p are cían plumas de


c u ervo l a llamó A r g os d i v i n a nombre que
, ,

u n l i b r o te del siglo p as ado d a á l a Virgen del

c a m ar í n de l a Cate dral m á s conocida por ,

N u e s tr a S e ñ or a d e l os oj os g r a n d e s .

Estas cuatro Tula Clara R osa y A r g os, , ,

d i vi n a y l a quinta Constanza , e ran l as que


, ,
PO R E . PA RDO BA Z AN 35

,ya g o zaban d e l fuero de muj eres hechas y dere


chas L a s demás estaban e n la categoría de n i
.

ñas a u n D espués de est os cinco pimp ollo s


.

femeniles venía e l varón F r o i l an c i to llamado


, ,

así por devoción al santo patrono de Lugo ( e x


cus o decir que e n F r o i l a n ci to tenía yo ci fradas
mis esp eranzas to das ) S eguía á Froilán u n a
.

niña muy revoltos a y diab ólica extravagante , ,

mimosa á quien cono cíamo s c o n el nombre de


,

l a primera de las virtu de s teologales F e ; por ,

lo cual sus hermanas empeñ adas e n hacerl a


,

rabiar siempre no l a llamaban m ás que F e i ta


,

( y l a verdad es qu e no se pas aba de h ermosa ) .

Había luego do s c h 1 c u e l as R osario y M i z u c h a


,

( diminutivo de Mercedes ) y por ú ltimo el gru , , ,

p o de mi familia remataba como e sos racimo s ,

humanos que e n lo s circos forman los g i m n as


ta s e n un s a l a d í s i m o a n g e l ó n h embra de cinco
,

a ños que por hab er caído su venida al mundo


,

días antes 6 después de las Candelas respondía ,

al bonito y comprometido nombre de P ura .

Lo s intervalo s entre estos retoños los habían


llenado di ferente s m alos p art os y los ángeles ,

que p erdí .

D e ! trabaj o que costab a al famili ou en con


trar casa donde aloj ars e no hablaría aquí si

no fues e por observar de p as o qu e uno de lo s


ramo s m á s caro s e n M ar i n e d a e s e l de alqui
leres Cuando por última vez b aj ó del desván
.

l a cuna habitábamos u n a de l as casas ac a ba


,

d a s de construir e n e l P ára m o d e So lar e s q u e ,

u n í a a l barri o de Arriba c o n el de Abaj o y y a

i b a tro can d o e l anti guo nombre p or e l de P l az a


36 DO NA M I L A GRO S

de M ar i h e r n á n de z pues tenía d os lados de su


,

rect áng ul o casi guarnecidos de construcciones ,

entre l a s cuales s e contaba l a casa d e Correos ,

c o n su e s quinal siempre helado siempre barri ,

do por l a ventolera furiosa P ertenecen l a s c a .

s a s nuev a s d e l P áramo a e s a clase de edi ficios

que p a c tan d o s e cretamente con el genio de l a


,

molestia y de l a mez quindad levantan e l bien ,

estar de oropel y el engaños o luj o moderno El .

portal embaldos ado con romb os de mármol


,

negro y blanco ostentaba u n a p ortería iluso


,

ria pues no había ocurrido j amás que el in feli z


visitador pudies e averiguar en ella dato algu


no que l e ahorr a s e l a as censión de los seis
pis o s Es tos s e contab an c on l as falaces y s u
.

tiles distinciones madrileñas destinadas á h a ,

lagar l a vanida d d e los inquilinos haci endo


les tragar que viv e n e n u n s egundo cuando


,

realmente habitan un sexto P ara fomento de .

l a sus odicha vanidad no fa l taba mucho meda


l l ó n de yeso mucho r o d a p i e pintado mucho
, ,

b arni z mucho chinero en e l comedor m ucho


, ,

apel estampado mucha alcob a e s tuc a d i ta y


p , , ,

e n fi n rñu c h o de to do eso que remeda l a como


,

d i d a d y aun la el e gancia En cambio l a distri.


,

b u c i ó n e r a lastimosa ; l o s dormitorios es taban


s a cri fica dos a l g a z e r o y n o p u e d o de l a sala y

e l gabinete ; los tabiques mej or que á salva


,

guardar l a indep e ndencia y el aislamiento q u e


a u n e n el s eno de l a familia reclaman el pudor

y l a dignidad d e l individuo parecían llamad o s ,

a s ervir de conducto acústico de ta l manera s e ,

oí a to do a l trav é s d e ellos ; e n l a a n te s al a
,
te ní a
á
POR E . PA RDO B A Z AN 37

q u e
*

p e dp ermis o e l que entraba al que abría


i r

la p uerta p or n o caber lo s dos j unto s y los


, ,

pasillos m á s que pasillo s semej aban in testinos


, ,

ciegos D e l a s e s tr e c h e c e s de otras piez as muy


.

neces arias n ada q uiero de cir sino que eran o c a


,

s i o n a d a s á p ercances harto r i d í c u l ós En lo qu e .

s e habia corrido e l arquite cto e r a e n l a altura ,

de techo s haciéndola tan disparatada y fuera


,

de proporción con l a impo rtancia de l a vivien


d a que yo p ensaba p ara m i l a gran lástima que
,

era no po der tumb ar nues tro piso dej ándole


de ancho lo que t e n ía de a l to y lamentaba que ,

l a s camas d e lo s niños no pudiesen ponerse


como j aulas de p áj aros colgadas p or l a s p á ,

re des .

D o s res u lt ados dab a esta altura de t e c hos


des comunal : c l primero qu e no había cortinas
-
,

que alcan zasen y a todas f ué precis o añadir


u n a esp e cie de volante s ó fa l d am e n ta s ; el s e

gundo qu e l a cantidad d e e s caleras que subía


,

mos para llegar á nu estro do m i cilio e r a capaz


de poner en fermo del co r a z ó n á q ui en m á s s ano
lo tuviese ¡ Ah ! Esto de l a casa me había dado

y siguió dándome mucho e n qu é pensar I magi .

n é mil ve ces que l a a n go s tura e n que vivíamo s

tuvo bastante cu l p a de hab érs e l e agriado e l


genio á Il d u ar a No h ay nada que impaciente
.

como vivir e strecho físicament e comprim i d o .

Y este malestar lo habíamo s de s entir doble lo s


que veníamo s de u n pueblo como L u go m á s ,

at rasado y barato que M ar i n e d a y do nde por ,

í n fima renta s e podía dis frutar de un cas eró n .

Si mis hij as s e con formas en con irs e a vivir a l


38 DO N A M I L A GRO S

B arrio de Arriba parte a n tigua y a ri s to c r á


,
la
tica de M a r i n e d a po dríamos enco n trar re fu gio
,

e n algún edi ficio viej o m á s ó menos d e s tar ta ,


l ado po cos v an quedando ya pues M ar i n e d a
'

s e reconstruye t oda de unos treinta año s a esta



'

parte ¡ P ero v á y a l e s V con e s o á las n iñas ;


. .

i m póngales V qu e habiten e n aquellos barrios


.

desiertos e n l a melancólica z ona que com


,

prende el H 0 5pital militar l as iglesias r om á n i ,

cas y e l tris te Jardín de amarillentas flores col ,

gado sobre e l m ar como un nido de gaviota y


adornado e n v e z d e fu e nt e s y estatuas con un
, ,

s epulcro ! No hub o m ás remedio sino i r ace r _

c á n d o s e al B arrio de Abaj o , centro del comer

cio d e las dis tr acciones y de la vida marine


,

dina Lo qu e decían l as pobres muchachas Si


.

u n a no puede salir al m enos se asoma á la g a ,


leri a y ve pasar la gente P ara complacerlas .
,

nos apretamos y u os d esprendi m os de los pocos


muebles que a ú n recordaban los esplendores
de l a casa solariega ¡ Ay ! ¡ Qué desplumado s e .

i b a quedando el aguil ucho a quel de nues tro


blas ón !
Así v i víam os como s ardina e n banasta P ara
,
.

m i la civiliz ación lo s adelantos de l a edad mo


, ,

derna tomaron des de e l primer ins tante fo r


'

¿ cómo diré ? forma as f


i xiadora En Villal .

b a y Lugo s o b r á b a l e á n u estro cuerpo espacio


,

donde movers e aire que re spirar alimentos ,

con que sustentars e y leña para quemar du


rante e l invierno En M ari n e d a todo venía c on
.

estrecha medida y tasa todo mermado por l a ,

ang ustia del bolsillo que s e echaba á temblar ,


POR E P A R D O B A Z AN
.
9

a n te las cuentas Il d u ar a solía rep etir : ¡ tiento !


. ,

¡ mu cho tiento ! Ninguna de estas circuns tancias


e r a á prop ósito para r e c o n c i l i ar m e co n la nueva

vida Mas si á todo me avenia con tal que no se


.

alteras e la paz d oméstica e n un punto no sup e ,

a l l an ar m e á l a s circunstancias y si e n es te p u n ,

to m e cont rariasen capa z s ería de dar al traste


,

c On mi condición b onachona y de lanzarme á

la revolución Es te punto . convengo en la


puerilidad del que yo no quise no pude , ,

no sup e acostumbrarme al pan m ar i n e d i n o ,

amasado con harinas de af u e r a importadas ,

de Sant ander En b al de m e obj etaban que peor


.

era aú n e l agu a que e l p an ; que éste e n suma , ,

s i no p or exquisito pas ab a p or to lerable ; yo lo


,

declaraba un as co un veneno y le echab a la , ,

cu l pa de todas l a s en fermedades novísimas


tub erculosis di fteria r e b l an d e ci m i e n to diab e
, , ,

te s —
. N o me dij es en á m i : ¿ pues quié n oyó ,

veinte años ha ce mentar s emej antes p ade


,

c 1 m i e n to s ? Cuando s e comía e l honrad o trigo

m ar i ñ á n y el no m enos honrado cent eno mon


tañ es nadie padecía de es as en fermedades s o
,

l a p a d as y traidoras Fiel á mi convicción todos


.
,

los miércole s y s ábados que s o n en M a r i n e d a ,

lo s días de mercado u n a panadera rural veni , ,

d a desde la inmediata aldeita de la Er b e d a á ,

l omos de ágil b o r r i q u i l l o entregaba e n mi cas a ,

u n r e v erendo mollete c or te z u d o bazo á me , , ,

dio co c er , p ara que p esas e m ás ; y al h in c ar l e


e l diente no me trocara yo por e l rey de Espa
,

ñ a S er í a u n capricho mío esto del pan de l a


.

Erb e d a , pero también podr í a s er e l ins tinto d e l


40 DO NA M ILA GRO S

propietario territorial que e n la intro ducción


,

de l a s harinas forast eras presentía la quieb ra


de nuestros míseros cereales .

No fu e este el único alarde de indep endencia ,

l a única mani festación de p ersonalidad que


me permití á riesgo de concitar l as iras de mi
Il d u a r a A l a verdad tampoco qu 1 51 era qu e s e
.
,

creyese que Il d u ar a no me cons entía con su ,

cuenta y razón hacer mi gusto Yo hab ía con


,
.

traído el hábito d e entre tene r parte de l a noche


e n l a S oc i edad de Amigos de M a r i n e d a ¡ Som .

bra d e mi Il d u ar a no te vuelvas hacia m i c e


, ,

ñ u d a y destellando indignación ! Lo que me


llevaba allí era el pro fun do é ine fable des eo de
l i b e r ta d .

¡ O h nombre d ulce entre to do s qué música ,

mist erios a encerrarán tus tres sílabas p ara que ,

así hechices nuestra alma ! Es evident e y lo ,

a firmo con sinceridad de hombre de bien que ,

yo no tenía ni quería tener pensamiento pala ,

bra n i obra cuyo ú ltimo fi n no fues en l a s cuatro


—l
p are des de mi hogar ; que a encerrar en él mis
asp i rac i ones encerré también mi ternura ; que
por cuanto oro hay e n e l mundo no romp e ,

r í a un s olo eslab ón de l a s agrada cadena que

m e echaban al cuello mis deb eres de espos o y


p adre P. ues c o n s er esto tanta verdad no lo ,

e s menos que l a cadena que no quería rom


p er me encantaba levantarla u n r atito y no s en
,

tir su p eso ; que ese hogar donde te n ía deposi


t ado a c e n dr a d í s i m o amor me hacía feli z per
,

derlo de vista dos o tre s horas ; y que faná tico ,

de mi cas a m e gustaba la So ciedad de los Ami


,
4 2 DO NA M I L A GRO S

por lo cual tenía su s ín fulas y s e preciaba de


n o admitir á cualquiera — Yo allí me sentía
.

bien a u n cuando exp erimentaba e n lo moral


, , ,

u n a impresión parecida a l a que e n lo físico me

causa b a el ponerme delante de un esp ej o : e n


c o n tr á b am e algo anticuado retrasado en ideas,

y gus tos , y muy distante d e l aplo m o re solu ,

ción dogmatismo de opiniones y arroj o e n la


,

lucha p or la existencia que creía nota r e n los


demás P or eso e n las dis cusiones me mostrab a
.

tímido : ap enas me atrevía á meter cucharada ,

pre firiendo l o s apart es en la sala de le ctura ó


en algún s o fá á las grandes p olémicas e n que
,

terciaban hablando a voces y s in entenders e


, ,

más de una docena de so cios .

En aquellas grescas coti dianas qu e siempre ,


tenían p or orígen cu alquier fu te s a ; pues no
h e vis to dis cutir sobre l a punta de un al filer

como allí s e dis cutía n o d ej aba de divertirme
e l papel d e es cuch a ; y m ás si s e discutiese c o n

mo do y no tan aturdidamen te que no v a l í an


, ,

argument o s ni raz ones y s e llevaba el gato al


agua quien vo ci ferase m á s G imnasia de pul .

mones y derro che de lari n ge O tra cos a des .

agradable : allí s e hablaba c o n libertad excesiva ,

por no decir con soberan a d e s v e r g tí e n z a To das .

l as interj ecciones y palabrotas del i dioma espa


ñ ol s alían á relucir ; e l an fi teatro de disección
estab a siempre abierto siempre prep aradas ,

las mesas y a filados los escalp elos y b i s tur í e s .

Allí s e co n taba se comentaba y s e exagerab a


,

cuanto ocurría e n M ari n e d a : las honras s e h a


cian añicos las más veces s i n dañino p r op ó s i
,
POR E P A R D O B A Z AN
.
43

to b i e n c om o las olas d e l mar por l a sola vir


, ,

tud de su m a quinal embate minan los c i m i e n


,

tos de una torre Falta de miramiento e s lo que


.

había e n la Sociedad de Amigo s de M a r i n e d a y


e n o tros muchos centros análogos Y enti enda
.

s e que esta p alabra m i r a m i e n to que yo e m ,

pleo muy á m enudo encierra multitud de c o n


,

c e p to s ; e s la fórmula del resp eto á in fi nidad de

cos as respetables , que la gente mo derna pro


p ende á desacatar : honra de la muj er creen ,

cias religio sas principio de autoridad e n las


,

sociedades y las sacras ideas en las


cuales s e funda nuestra vida moral Lo con .

fieso si generalmente procuraba oir como quien


oye llover l as atrocidades que s e decían en la
So cie dad á veces también montab a en c ó lera
,

y protes taba indignado Y estos breves momen


.

t os de enoj o ( véas e qué extraña es la condición


h umana ) eran d e lo que m á s me ap e g a b a al
salón de los Amigos En mi hogar s ólo t enía
.

e l d ere cho de en fadars e mi dulce costilla Si .

q uiera en l a S o cieda d m e dej aban derramar la


b ilis En tale s mom entos me creía m ás hombr e
. .

¡ Qué des cansa do me quedaba después y c o n ,

cuánto alivio sub i a l as escaleras de mi casa !


S i la So ciedad de Amigos había l l egado a
serm e tan indisp ensable como el air e que r e s
piramos !¡ D ónde sino allí encontrab a yo á los
.

cuatro 6 s eis cono cidos que ayudaban con s u


ame n a con v ersación a disipar las sombras que
acumulaban e n mi e spíritu las inevitables pre
o c up aciones cas e ras ? ¿ C ó mo evaluar la suma
'

de b i e n q u e m e hacían las sensatas raz ones de


44 DO N A M I L AGRO S

Mauro P arej a á quien propios y extraños co


,

n o c e n po r e l A b a d ; l a s l u c u b ra c i o n e s r fu
p o n

d a s de A r tu r i to C á ñ amo lu m brera d e l a cien


,

c i a p enal esp a ñola ; l a s graciosas chi fl a dura s

del insigne mat em á tico D ía z del A l i m ó n ; l a i n s


p i r a c i ó n i r r e s ta ñ ab l e d e l frondoso p oeta Ciriaco
de l a Luna y las d on o s í s i m a s hu m oradas de
,

P ri m o Coba siemp re oport uno y rego cij ado


, ,

capaz de extr aer e l b álsamo de l a ris a de l a s


tablas de un ataúd ? ¡ O h caros c on te r tu li o s

,

c uánto os h a debido de consuelo mi atribulado

espíritu durante los m ome ntos de angustia qu e


sobran en e ste valle de lágrimas !
Aun qu e no apare zca bullicios o soy so cia ,

ble amigo de l a co n versación y de l a broma ;


,

des de mis tiemp os d e estudiante me a c o s tu m


b r e á l a p andilla ,
a l compañerismo a vivir ,

de prestado sobre l a alegría l a c h á c h ar a y el ,

buen h umor aj eno y nun ca s e h a apoderado de


,

m i la negra misantrop i a el tedio de l a huma


,

n i dad .
— Y no omitiré entre los encantos que
,

para m i tenía l a Sociedad de Amigos l a rela ,

tiva anchura de sus s alones comparada c o n l a ,

e x i g ii i d a d de mi vivienda P or
. en la

Soci e dad de Amigos yo satis facía u n hábito


vicio s o el único s egún creo que s e h a a p o
, , ,

sentado en mi alma : mi a fición al tresillo .


T enía muy m al naip e G eneralmente al final
.
,

de l a t e m p orada me e n contrab a con un mediano


d éj i ci t e n los escas os fondos qu e para el b olsi
llo me ot orgab a mi p rudente esp osa L a cual .

e r a dueña absol uta de l a llave d e l a gaveta


ó d ígase de l a cómoda donde guardáb amos e l


C o s tá b a m e trabaj o co n fesar m i s p er
didas ; y p or eso lo es crib o c on rub or ) m e r e
s erv e e l imp orte de ciertas pensione s que s e
m e ab onaban p or conducto de un p ro curador
amigo m i o a En d e p o der asegurar a Ild u ar a
,

que h abíamos s alido de l a te m p orada pie c o n


b ola Asusta p ens ar de lo qu e hubiera sido yo
.

capaz á d o m i n ar m e otras pa siones m enos ino


,

c e n te s que l a del tr esillo L a o cultación de l a s


.

p ensiones demuest r a que no e s oro to do lo que


relu c e en mi h ombría de b ien .

Hacia y a u n mes que l a cun a había vuelto á


s alir del desván y limpia d e t elarañas o cupaba
, , ,

un rincón de nue stra re duci d a alcoba cuando ,

mi esp os a dió e n mostrars e peor humorada qu e


nunca y e n renegar de s u esta d o que ella a fi r
, ,
46 DO N A M I L A GRO S

mab a no haber sido j amás tan penoso qu ej á n ,

dos e de síntomas extraños de inusitado p eso ,

y volumen de raras p erturb aciones y d e anor


,

males su frimie n tos P or esparcir mi ánimo acon .

g jo a d o fre,
cuenté más l a S o ciedad de Amigos ,

y j ustamente entonces apretó mi mala suert e


e n el j uego R acha tan fatal no l a re cordab a
.
,

nadie Me vi e n l a precisión de con fesar á mi


.

mitad las reiteradas pérdidas Solía I lda p oner .

me como un trapo e n ocasiones semej antes ;


p ero observé c o n s orpresa que pre fería verme
s alir y jugar á que me quedas e e n c asa ,

asis tiendo á la t ertulia que formaban mis


hijas con la vecina del principal y l o s del tercero
de la derecha Aprovech ando benignidad tan .

desusada m e ceb é e n l a partida con e l a fán


,

del desquite que así acucia al febril r ul e te r o


, ,

c omo al m or i g e r a d o tr e s i lli s ta .

Casi todo el mes de O ctubre estuve ta n de


m alas que alre de dor de nuestra mesa s e formó
,

u n corro alborozado sólo para j al e a r mi perra ,

suert e M e c r u cifi cab a n á chistes Estas b ro


. .

mitas llegab an á vec e s s acarme de mis c a


sillas ; peor para m i pues las guasas llovían más ,

esp es as Una de l as est ú pidas mat racas favo


.

ritas , era l a de s u p o n e r m e fe l i c í s i m o e n em
presas galantes por aquello de a fortunado ,

e n amores …et c Si esta chanza se contuvies e e n


.

j ustos límites anda c o n D ios ; pero l a llevaban


,

á tal extremo y l a adornaban c o n pormenores


tan feos y chabacanos que serían capaces de r u ,

b o r i z ar á los bustos de piedra del paseo de l a s


Filas A qu e l l a g e n te s e rela m í a de gusto o y en
.
_
POR E . P A RDO B A Z AN 47

do las impertinencias d e P ri m o Coba bu fón


_ _ ,

de la S ociedad D e s cu aj á b an s e de ris a al as e
.

gurar P rimo que me hab ía visto con sus —


pro
pios oj os al ano che cer atra v es ando la calle
, ,

del Varadero ( l a más s 0 5p e c h os i ta de Marine


d a) muy embo z ado y e n compañía de la gra
,

cios a mo dista B O l a salada cigarrera H Ulti .

ma m e n te el p es ado guasón dab a e n l a flor de


e m b r o m a r m e c o n l a vecina del pr i nc i pal la ,

esp osa del comandante del regimien to de O tu m


y aunque e l mari do un colosal as turiana ,

z o,
andab a por allí d a ndo v u eltas , no h ab ía
m odo de conseguir que Cob a p us iese t érmino
á ch an z a ta n inconv eniente .


Cierta noche ¡ no che memorab l e! me diri
g i ó u n a sonrisa la co queta de l a suerte en forma ,

d e s ol o de es os llamados d e F e r n a n d o s ep ti
rn o Seis triun fos de esp a d a ma l a rey cab allo
.
, , , ,

e n palo corto ; do s fall o s y u n m o narca I mp er .

dible Mi cara lo estaba proclamando á vo ces ;


.

mis oj o s b ailaban de gust o y mis manos tem ,

b l ab a n ligeramente e s tr uj ando contra el p e ch o


,

el h a z de cartas P ara may or fortuna andaban


.

e n el platillo dos puestas gem elas encimadas ,

a l tanto a que se j ugab a , r epres entarían u n

duro .

A n te to do import a de clarar que no e r a s ólo


e l vil int erés causa de l a placent era excitación

que me obligaba á teclear sob re l as cart a s y


s onreir de j úbilo No s e me estaban p u .

d r i e n d o e n e l bolsillo los pesos ; s i n embargo ,

lo que i r r a d i ab a triun falmente e n m i s pupilas


e r a el puro e ideal deleite de l a V i c toria Er a .
4 8 DO NA M I L A G RO S

el amor p rop i o inte resado e n cha far á los ma


,

j a d e r o s mirones que me acribillaban á c h i ri g o


ta s P or ellos p or ellos me alegraba ¡ C onde
.
,
.

nados ! Y o creo que aquellos malditos s o s p e ,

chando l a condición suspicaz de mi Il d u ar a ,

tenían g usto e n propalar ciertos ab surdos á ,

fi n de p r o du c i r m e desaz ones .

Tienda V las cartas hombre — me decía


¡ .
,

el coronel de ingenieros D í a z del A l i m ó n ¡ Si — .

es rodado ! ¡ Qué carabina !


—No — respondia yo alardeando de modestia
,

p ara disimul ar el go zo Jugarlo s eñores j u .
, ,

garlo que no s ab emos


,
Si l a contra
está en u n a sola mano … Salgo de no
me l a fallen ( L a gracia de es ta agude z a ,

que suele rep etirs e p or t érmi n o medio quince


vece s cada no che sólo pue den percibirla l os
,

que conocen l a mar cha d e l tresillo ) .

Convencidos de la i n falib i l i d a d del coronel de


ing enieros autoridad e n l a ma teria ( aunque
,

por e conomía no j ugase j amás) y esp ej o de l a ,

ciencia m at em ática los compañero s se r i n d i e


,

ron y v ol qu é e n mi e x an g ii e cesto el platillo r e


,

p l e t o de fi chas D ieron. nuevamen te y … ¡ a h qué , ,

brinco p egó mi corazón de tr e s íl lista ! O tr o solo ,

morro cotudo un solo que pararía en bola quizá


,
.

D B enicio ? — articuló á mis espaldas u


¿ . n a

vo z sumisa y o ficiosa .

E h ? Es por m i ? Qué s e o frece ? — res


¿ ¿ ¿
pondi s i n volver l a cab eza por no distraerm e ,

en momentos t an dulces .

¡ I m placables mirones ! Ellos f ueron los que


gritaron llenos de feroz contento :
,
50 DO N A M I L A GRO S

sucede lo mismo que á los de otras c r u e n tí si


mas : no s dormimo s s obre e l cañón cargado ,

fumamos s obre e l barril de pól v ora y d i s fr u ,

tamos del más regalado descuido moment o s


a n te s d e l a batalla Mi muj er con los .

¡ P o b r e c i ta ! B ueno … El m

o z o insistió .

—Con vamos de parir ,


.

To da la So ciedad s oltó la carcaj ada Creo qu e .

s e riero n hasta las al fombras y las fichas del


tresillo .

—Esas t enemos ¿ e h ? ¿ Au ment o de familia ?


,

D .
¡ P i ll i n ! P e r o ¿ cuándo se j ubila V -
.

con el haber que por clasifi cación le c o r r e s p on


de ? ¿ C h i qu i ll o s á es tas alturas ?
—D igo qu e e s una D ebía p ro
R aya e n d e s v e r g ú e n z a .

— Hombre qu e le pensione á V el
, .

¿ D e qué tab erna gasta V e l.vino ? Queremos


las s eñas … ( Esto fu é P rimo Coba ) .

— Miramiento ,
P ermítanme d ar un
recado al — exclamé con desconsuelo ,

porque faltaban dos bazas no m ás para ganar



a quella bola s u s p i r a d í s i m a O iga … dígale que .

v o y ahora mismo … Q ue vaya avisando al s eñor

de Morag as ¿ eh ? Al médi c o para que se haga


, ,

cargo

.

¡ Hombre qué ,
lást i ma ! — excl am ó uno d e los
tr e s i l l i s ta s el secre tario d e l G obie rno civil
,
.

Ahí es taba Moragas n o hace un cua rto d e hora


e n e l salón de lectura .

Sí p ero s on l as diez y media l argas de


-
,

talle ; ya se re cogió a casa de s eguro obj etó ,



e l Comandante d e l p uerto .
PO R E
. A D O B A Z AN
P R I

Todo s aprobaron En M ar i n e d a y p a r ti c u

.
,

l ar m e n te en aquel fo co de hab l illas que se llam a


la So cie dad de Amigo s s á b e s e p u n tu a l m e n te
'

á qué hora e s tá cada quisqu e e n s u domic i lio 6


e n e l aj eno s i n que e n el cálculo de p r o b a b i l i d a
,

des quepa m ás error que el de minut os arriba


6 abaj o A no m e diar cas o análogo al mío

.
,

Moragas se encontraría e n su alcob a leyendo , ,

para conciliar el sueño a l guna revis ta france ,

sa : hasta de esta clase de pormenores e s tá b a


mo s al corriente S eguro p ues de que la fá
.
, ,

mula acertaría c o n e l comadrón y é s te correría


á mi cas a m e creí con derecho á te rminar
'

l a jugada que s egún mis presentimientos


, , ,

resul tó bola Alguien m e preguntó s i liqui


.

dab a : ¡ liquidar ! e l favor de l a suerte m e e m


b r i ag a b a de ta l mo do que m ani festé des eo s
,

de d ar un p ar de v u e l te cil l as m ás , hast a s á
c a r to das l as puestas A la verdad también
.
,

m e satis facía tener u n pretexto p ara dilatar


e l regreso adonde m e esperab a u n a escena
siempre desa gradable ; desaco stumb r a do ya de
ella p or e l l argo interregno m e in fundia ahora ,

e s e s entimiento que yo llamaría p avor dom es

tico , miedo que cobramos a ciertos deberes y


actos de l a vida familiar y que tal ve z no e s ,

sino una form a del h astío Y al m ismo tiemp o .

que m e dej aba dominar por la cobardía s i n ver ,

que las más elementales nociones del deber


conyugal m e llamaban al lado de I lda deseaba ,

atu r d i r m e matar l a fi ebre de mi emoción c o n


,

e l cho que de las fi chas y el zumbido de l a charla .

—C erca de treinta años hace que m e casé


,
52 D O NA M I L A GRO S

señores y he visto nacer diez y s eis h ij os sin


, ,

cont a r el que está llamando á l a puert a .

Felicitacio n es vit ores , .

— P ero no me viven to dos Sólo conser v o diez . .

— —
Lo s o tros … es to debí de decirlo con los oj o s -


algo húmedos y l a voz ronca and arán a l l a
'

pidiendo p or m i … C rean Vds que des de e l ter .


,

cero pre ferirí a uno que no viniese n ; pero S l


,

uno los ve aquí no desea que se vayan S obre


, .

to do el de l a desgrac i a e l m ay o rci to
, , ,

s eñores me dej ó unos


,
A l o s tres
años casi leía de es decir emp ez aba á ;

¡ Juego ! Una entradita


G an e u n a j ugada magní fi ca y l a satis facción ,

me puso m á s excitado P roseguí : .

—A m í nadie me quita de la cabez a ue aque


q
l l a criatura si no llega á d e s g r a c i ar s e honra á
, ,

la ¡ Er a mucho despej o el suyo !


A esto contestó Mauro P arej a p or sobre ,

nombre e l A bad q u e acabab a de entrar y mi


,

r ab a por cim a de mi hombro e l j uego .

S eñor de N eira m á s valió que s e le mu


,

riese á V es e niño de ta n tí s im o talent o que


.
,

sus preciosas hij as Al m eno s nos otros los


'

.
,

solteros op i namos así .

S e alzó un clamor apro b ando el parecer del


Abad y á rengl ón s eguido a c e r c ó s e á l a mes a
,

mi vecino el comandante de O tumba á quie n l a ,

noticia de mi nueva paternidad traía desde el ”

cuarto de lectura á darme l a enhorabuena Y .

para repetir los términos e n q u e me l a dió e l


bueno de D Tomás Llanes yo me v ería e n
.
,

m e di an ó apuro si no re cordase cómo su propia


,
POR E P A R DO. BAz AN 53

e Sp osa explicab a aquel modo pintores co de h á


b l ar diciendo que s u marido al desp ertars e lo
, , ,

primero que soltab a e r a u n a co l ección de p e i


n e ta s y otra de m o ñ os .

D Tomás qu e t enía l as p roporciones y e l


.
,

a specto de un os o vell u do de aquello s qu e s e


merendaron al rey ast ur a c e r c ó s e á m í y dando ,

me c o n su fi nura acos tumbrada u n a p al m a d az a


, ,

e n el ho mbro exclamó : ,

—Moño y qu é suerte de ,
P eineta ,

otro c h i qu i tí n y c on veinticuatro lo menos que


. . .

ha tenido y a ¡ Moño y para los demás ningu


. . .
,

no ! ¡ Yo que ll e vo die z anos de casado y ni no ,

ti ci a !

¿ Y es o qu é ? — respondí demostrando
,
fe i n
"

quebrantable e n l a fecundidad humana Ya .

Mire V po r mi casa hubo años esté .


,

y también tuvimo s fra cas os .

— ¿E so más ? — p regunt ó P r i mo Coba — P ero .

hombre V cultiva to das l as formas de la p at er


,
.

nidad incluso l a ,
l a tentativa de p á
te r n i d a d .

Acababa de sacar otra p u es ta y de buen h u ,

mor c o n est e triun fo respo ndí ,

—Tan cierto es eso que hasta tuvimos un em ,

barazo falso
S e armó u n a g r e g u e r í a y hub e de d ar expli ,

caciones á los s olteros que s e fi ngían asus ,

t ados .

— Era lo que llaman u n a mole un a ,

un pedazo de carne s i n hechura sin , ,

oj os sin ,

N o s é en qu é p arar í an las risotadas qu e arr an


54 DO NA M I L A GRO S

có est e b oce to á no hab er distraído la atención


,

u n incident e una disputa e ntre tr e s i l l i s tas y


,

mirones .

—¿ P ero cómo j uega V D omi n go hombre ? .


, ,

¿ N O est á V vie n do. que ah i el arras trar de baj o


e s una barbaridad ?
— M anía de meters e en nego c i os aj eno s S i '

s abré lo que me hago si n necesidad d e que me ,

a consej en .

—Así dicen to dos los c h am b o n e s Si sólo se .

p erjudicas e V corriente P ero hace V daño


.
,
. .

a lo s comp añeros Es una calamidad el que V . .

tenga que ir á l a contra .

—Esas aprecia cion e s


—Nada yo s oy as í antes que todo l a fran

que z a .

—Cual quiera e s franco metiéndose e n camisa


de once varas …
Hay que pe n sar lo que se dice …
¡ Moño P eineta !
Señores … m i ramiento miramient o — i
( n

te r v i n e yo pues no gusta ver á ( IOS personas


,

regulares ó por lo menos obligadas á s erlo , po


,

n i é n d o s e co rri o un trapo por si debieron soltar l a

s o ta y largaron e l siete verbigracia La d i s c u ,


.

sión empezaba á aplacars e cuando h e aquí ,

que e l mozo arras trando lo s pies y c o n aque


,

l l a car a de mem o malicioso que hacía l a felici


dad de P rimo C o ba entró y s e acercó a m i , ,

murmurando misteriosam ent e


Señor … S eñor de N e i r a … Es tá ah í su chica …
Me volví sobres altado restituido á la c on ,

cienc i a de mi deber .
POR E P A RDO . BA Z AN 55

— ¿ Qué … qu é pasa ? Voy voy ,

—! D ice … — s e cr e te ó e l mo zo — que la señora ,

su muj e r … ya … ya s alió d e l ap uro vamos … ,

R espiré ancham ente ¡ Tan pronto ! Mej or


.
,

mej or ; ya est amos fuera d e l paso : ¡ gracias S an ,

R amón de mi vida ! Entre e l coro de pláceme s ,

alcé la vo z para preguntar :


—¿ Te dij o si era niño ó niña ?
El mozo me m iró con oj os que p arecían los
*
de u n p e z y ar ti c ul ó s oñ ol i e n ta m e n te :
,

—D ice que tiene un a niña .

Los s o lteros vinieron á darm e l a m ano á s á ,

c u d í r m e l a con gran én fasis y a repetir : ,

— D entro de veinte años … cuente V c on m i .

go D B enicio cu ente V conm i go


,
.
, . .

— Aun que s e a dentro de quince — mur m u r ó


_

r e p os a d a m e n te e l Aba d .

—Aunque s ea dentro d e trec e —b al b uc i ó el so


n á m b u l o D i a z d e l A li m ó n a fi cionado al pan
'

tierno .

Cuando m e dej aron respirar e xclam é diri ,

g i é n d o m e al mo zo q u e se g u í a all í he cho un
pos te
— ¿ Estás s eguro de qu e ( 1110 niña ?
Y ¡ oh cielo pródigo cielo que no ,

mides ni t asas ni r e g a te as lo s biene s de est e


, ,

mundo ; cielo que siembras tus dádi v as como


quien siembra alcacer ! … el mo z o cp l u m p i á n ,

dos e y s i n alzar la vo z respondió : ,

—D ij o un a niña s i señor … y que vaya allá


,

e n s eguida ,
que v a á nacer otra .

¡ Nat u raleza, naturaleza ! Me quedé lo mismo


q u e e l n á u frago cuando una ola le z apatea con
56 D O NA M I L A GRO S

tr a el casco del bu q ue ¡ Un parto doble ! Me


.

iluminó como luz fatí di ca e l recuerdo de aque


llos extraños fenómenos que notab a I lda de ,

aquellos padecimientos raro s de aquella ano r


,

m al gravidez ¡ U n parto doble ! ¡ G éminis !


.

Al verm e en la calle corrí como u n loco Y


,
.

entre e l des orden de mis p ensa mientos y la


muchedumbre de mis cuidados pr edominaban,

los siguientes :
—H a que co mprar otra c u na … hay que bu s
y
car do s amas … ¿ Y dónde duerm en santo D ios ?
,

¿ D ónde ? Lo dicho : c o m o n o se invente colgar


l a s ca m a s p o r la
58 DO NA M I L A GRO S

d e fe c till o seran de los que prenden y enganchan


l a voluntad mej or que l a s per fe cciones clásicas .

L a sombra obscura s obre e l labio superior car ,

nosito y de un ros a algo p á l ido ; e l lunar castaño


con cerdas rizadas e n e l carrillo izqui e rdo ;
l a abultada cad era las oj eras C árdena s y la
vo z gruesa y u n t anto bronca , no acierto á
decir si la des m ej ora b a n 6 si por e l contrario ,
, ,

la hacían seduct ora en grado sumo E stos pun .

tos yo los había oído debatir e n l a S o c i e d a d d e


Amigos c o n gran calor cuando e l m ar i d a z o
'

volvía l a esp a lda pues do ñ a M ilagros era mu


,

j er muy disc utida y no caía s obre ella e s e ol


,

V ido indi ferente e n qu e en v uelven los varones


á l a s hembras que no excitan su malsana curio
s idad .

Mi e ntras l a seño ra subía la escalera añadiré ,

que s iempre que en la So ciedad s e trataba de


doña Milagros , ó s e m e daban con ella bromas
inconvenientes yo su fría En torno de la c o
'

.
,

m an d an ta exis tía u n a atm ó s fera que me caus a


ba enoj o persuadido co mo estaba de que to do
,

eran inj usticias y h ablillas sin m á s base que ,

los p r u r i to s de l a maledicencia Cada v e z que .

veía á aquella excelente señora y adivi nab a la


franqueza de su c ar á c te r y l a bondad de su
'

coraz ón exp erimentaba u n sentimiento de l á s


,

tima ¿ Lo habría adivinado la pobre ? P orque m e


.

demos traba á su v e z una simpatía u n a incli n a ,

ción honesta u n a partic ular de ferencia h a l a g a


,

dora que no sab i a yo á qué atribuir Y e s e l


,
.

caso que mi Il du ar a s e a que esas voces m al


,

d i ci e n te s hubiesen lle g ado hasta ell a , s e a qu e


PO R E P A RDO B A Z AN
.
59

l as bondades d e doña Milagros para m i la alar


'

mas en pro fesab a á la gra cios a comandanta


Oj er i za tant o m ás tena z cuanto qu e la d i s i m u
,

lab a baj o apariencias engaños amente cordiales ,

y s ólo la desahogab a con pa saj eras i n di c a ci o


n e s rápidas y ag udas como s aetas D e cuanto
,
.

s e murmurab a acerca de la co m andan ta lo que ,

más recogía mi espos a eran lo s rumores sobre


origen pleb eyo La ment o tener qu e des cubrir
.

estas flaqu ezas de mi I lda : cuando llegamos á


M ar i n e d a supus o qu e to do e l aristocrático b a
,
*
r r i o de Arriba i b a á dej ars e caer e n pes o en

nues tra mans ión para atende m o s y fe s tej ar n o s ;


,

mas nada de esto o currió y l o s m oradores de


'
,

lo s cuatro ó s e i s ed ificios blasonados qu e e n Ma


r i n e d a s e cons ervan a ú n no hicieron el menor ,

caso de no sotros pob res h i d a l gti e l o s de gotera


, ,

que dándose re ducidas nuestras relaciones á las


que o frecía la ve cindad , y a dos 6 tres familias
proce dentes de Lugo , q ue se ent eraro n de q ue
existíamos Esta herida de amor propio se le e n
.

Con o á I lda y e n v e z de bus car a to da costa re


'

laciones v o l v i ó s e m ás relamida ties a y di fícil


, , ,

dándos e á inquirir los ant ecedentes de las p er …


sonas que nos trat aban D oña Mi l agros tenía su .

expe dient e e n regla .

—P ero esposa — de cía yo e n tono con ciliado r


qué s abes tú de malo respe cto a doña Mila
gros ? A m i m e parece u n a s eñora como todas las
demás ; es muj er de un comandante ; s u cate
gor í a s o cial la p erm ite roz ars e c o n lo mej or
cito .

Mi muj er fr a nc i a e l entre cej o apre taba los ,


60 DO N A M I L A GR OS

labios y r e z o n g ab a no sé qué de u n p uesto de


verdura e n el merca do de Chipio n a dó nde la ,

madr e ó l a tí a carnal de doña no


consta cuál de l as dos
Muj er ca da uno e s h ij o de sus obras … el
,

tr ab aj ar n o deshonra y e l vender berzas no e s ,

o fi cio in famante !
— P ues traeremo s á casa á las verduleras
para que traten con tus niñas si te pare c e ,

respondía echan do l umbres mi mita d .

— I lda No e s eso Si doña Milagros .

vendiese b erzas hoy corriente … P ero e n el d í a ,

es l a muj er de su marido y p or lo mismo u n a , , ,

s eñora .

Has ta para est e argumento al p ar e c e r con ,


º
c l u y e n te tenía r e spuesta I lda
,
.

— Señora ,
A s ab er á Est as ,

gentes qu e vie ne n así de donde Cristo dió l a s ,

tres A luengas tierras luengas menti


H an estado en Ultramar allá e n Cuba … ,

( A m i muj er la escamaban muchísimo lo s que


habían estado e n Ultra mar y los juzgaba ip s o ,

f a cto tr a p i s o n d i s ta s ) A v e r hij o del alma


.
,

cuando mi muj e r m e daba est e dulce nombre


( ,

era para h acerme sentir m ej or e l peso d e s u


cólera ) á ver tú que tanto cargas e n lo del
, ,

señorío ¿ estás bien s eguro de qu e son marido


,

y muj er verdaderos ?
Y en e fecto no podía yo tener lo qu e s e
, ,

llama certez a absoluta no h abiendo asistido á ,

las bo das ni visto los registros parroquiales .

Juraría así y t odo que no existía allí ni s om


, , _

b r a d e con tr aban do Mi muj er com p rendía , á .


PO R E P A RDO B A ZAN
. 61

p esar d emi silenc i o que no se m e com unicab a


,

s u es cepticismo y a ñ a d í a enrabiada :
, ,

— Y además hombre qué gent e t ordina


, ¡ ,
a n

r i a ! ¡ C ómo se les ve que s o n señores hechos

a puñetaz o s ! El habla igual que u n carretero


y tiene p elo s hasta e n e l pala dar ; ella pare ce
u n a cualquier cos a c o n aquel meneo ta n des
,

carado que lleva p or la calle Así es que to do .

el mundo s e l a atrev e porque l a con funden c o n


,

u n a tía p i n d o n g a He de salir yo cien ve ces á


.

mis a y nadie m e seguirá , de fij o ; y á ella e l


,

otro día l a i b a siguiendo B altasar Sobrado ¡ N o .

me lo niegues que yo lo vi !
,

L ej os de m i e l p ensamiento de negar seme


j ante no ticia ; para aquietar á Il du ar a exhalaba ,

u n a espe cie de gruñido de con formidad .

—N o no tengas miedo de que p ersig an así a


,

una muj er de bien … Lo que e s a m i … ¡ A mi no


s e m e atreven !
¿ Y quién h a b í a de a t r e v é r s e te ¡ O h Il d u a r a

m i a ! c o n aquel gesto tuyo y aqu el entrecej o y


aquella austerida d de líneas que alej ab a to do
pens amiento pro fano ? En eso s i que e stuvimos
acordes , muj er incomparable .

— Eu fi n , s ón gente cilla él huele a cuchara


; ,

y lo que e s ella no quie ro p ens ar a qué huele


,

T e m e r o s o de que mi esp os a cometies e c o n e l


matrimonio Llane s algún e x ab r up to s i yo m e
m etía en de fens as mantuve mi acostumbra do
,

sistema de decir a m é n á todo Allá e n mi inte .

rior esta inicua con fab ulación dentro y fuera


,

d e mi casa contra u n a p e rson a a quien no ve í a


h a cer n a d a malo me in fundia m ayor interés
,
62 D O N A M ILA GR O S

hacia ella Muy baj i to pro testaba contra las n e


.
,

c e d a d e s y p r e o c u p ac i ón e s d e l mundo que ño s e ,

contenta c o n que u n a muj er sea nob le y s ervi


cial sino que además l a exige que al andar no
,

columpie las caderas y qu e sus tías no vendan ,

z anahorias .

P orque aquella doña Mi l agros tan durament e


j uzgada ; aque lla bendita señora obj eto de c o ,

m e n tar i o s tan poco caritativos era una criatura ,

de bond ad , que s e desviv ía p or encontrar ma


nera de servir de algo á sus s emej ante s y en ,

particular á lo s vecinos P ronta y fogos a para .

todo nadie tan capaz de s acri ficars e c on verda


,

dera abnegación por lo que n o le ib a ni l e v e


nía S e lo hice obs ervar tímidamente á Il d u ar a
.

Muj er la debemos u n ciento de favores


,
.

Nadie s e los h a pedido cont estab a I lda


con acento que p arecía el ruido de u n ascua
encendida al caer e n el agua .

Al e n c on tr á r m e l a yo e n la escalera do ñ a Mi ,

la gros subía c o n brioso taconeo haciendo vibrar ,

los p eldaños de prisa com o persona a quien


,
»

no pesan a ú n l a edad ni las car n es á pesar de ,

hallars e éstas en condiciones de lo zanía muy


apetecibles y simp áticas y alcanzar todo el ,

turgente desarrollo que re quiere l a hermosura


femenil Siguiendo con la vist a la alternati v a
.

de l a claridad de la suela y la negrura d e l z a


patito que calzaba el pie meridional de la s eñ o
ra m e dist raj e de aquella pavoros a p erspe ctiva
,

de las amas por partida doble , pensando que


e r a lástima qu e m i Il d u a r a no reuniese á su ,

air e digno algo de la morbidez de l a señora d e


,
PO R E
*

. P A R DO B A Z AN 63

Lla n e s Mientras me o currían es tos p ensa


.

mientos lo s tacones diminut os continuaban


,

produciendo agradable repique sobre l a esca


lera Cerca ya de l a p uerta de mi pis o doña
.
,

Milagro s notó que alguien subía detrás se vol ,

vi ó rápidamente y m e s alud ó co n e fusión que


,

rayab a e n exal tada ternura .

— A y D B e n i si o del arma … Mare m í a de la


.

Ay ¿pero u s té sab e lo s u s e í o? Si
,

es un milagro e los ¡ G rasia á D i ó


que ha v e n í o usté ! ¡ J e s ú h ombre ! Si ya creí ,

que s e no s quedab a p o all á s i n ven i a v e la sal ,

del mundo , la cosa má s A


¡ y qué
envidia l e tengo a su muj e sant o varón ! M o n á a ,

como las tales g e m e l iy a s … ¡ P or unas así daba


yo s angre e la vena ! … ¡ No e ti m an l a s uert e
a r g u n a s ! … ¡ Es us té u n c ab a y e r o D o n B e n i s i o ! ,

Al oír estos dichos propios de tan apasiona ,

d a s eñora reparé que l l evaba l a s m ano s o c u


padas c on u m s i n n ú m e ro d e obj etos : tira s de


_

lienzo tabletas de cho co late u n a ca zuelita


, ,

chica una maquinilla de e sas de hervir agua


,

con alcohol , un cucur u cho no s é qué m á s c á


'

ch iv a ch e s .

—P ues ap enas v a V cargada . .

—Q ui á M e n u e n s i a s que hasen farta


,

en casos c o mo Yo n ú n c a me vi e n ellos ,

por mi suerte de sdich a; pero c on l a a fi s i ó n á


los chicos tengo y a m ás práctica … En cuanto
,

supe que y e g ab a e l lans e arriba me planté á , ,

o fr e s e r m e p a tó lo que haga farta con con ,

ñ an s a como s i fues e de la familia , lo mismito


,
.

M ás ve s es y e v o subio y
64 DO NA M I LA GRO S

El s ob r e al i e n to de l a señora probaba su a fi r
mación y a l verla así tan cordial tan cariñosa
, ,

conmigo no fu í dueño de contener l a gratitud


,

que se me subía á la garganta y murmuré ,

alargando las manos :


— D oña Milagros e s V muy buena . .

Ella no menos c onmovida quiso y no pudo


, ,

e charme u n bra z o a l cuello murmurando : ,

-
C ayes e usté ¡ Vaya unas b on d a e s , c ri s ti a
.

no ! Ea cargue V c o n este artilugio ( Y entregó


, . .

la maquinilla ) Andando , andando que no e s


.
,

tamos p á p al i q u e s .

N o fu e preciso tocar a la campanilla Como .

si detrás de mi puert a nos a cechase un s e r i n v i


sible e n tr e ab r i ó s e calladamente y apareció l a
,

nariz de mi hij a mayor Tula cuyos oj o s que no , , ,

por denigrarlo s si no p or de fi nir su esp ecial mi


rada he comp a rado á los de u n a lechuza s e ,

clavaron e n la comandanta y e n m i Y por entre .

el h u eco de l a puerta y de l a persona de Tula


s e d eslizó Feita deteniendo á doña M i lagros
, ,

que i b a á entrar como un a manga de agua ó


u n ciclón y diciendo :
,
Chist ! Cuidado c on
m eter bulla p or caus a de mamá
,
.


Aquí tenéis e s p l i e g o dij o l a s eñora entre

gando a Tula e l cucurucho S ah u m a hij a s a .
, ,

huma que e s lo m á sano p á l a s


,
Toma
l a e s tu fi l l a : verá t ú cómo en u n verbo h a s e m o
agua santa agua paná agua de tilo …
, ,

Cortó l a inspiración hidráulica de l a buena


señora la aparición d e otr o s dos vástagos míos ,

Clar a y Constanz a con lo cual l a antesala q u e,

dó de suerte que no n os podíamos revolv e r Y .


66 D O NA M II, A G RO S

nació primero e s ésta : ti ene atado á la muñeca -

u n estambre v erde para di fere nciarla .

Y O las miraba girando la cabeza d e l lado de


,

recho al izquierdo P ar e c í an m e diminutas , c o


.

lor de bereng ena y algo hinchadas : e sto e s c o


m ú n e n los r e c i e n e s e indica que de grandes
,

s erán excesivamente blancos Al fi n inclin an



.
,

dome l e s di a mis niñas u n beso E ntró en esto


,
.

doña Milagro s y me las a rr ebató y empe z ó á


, ,

c h ill ar l a s .

— M o n á a s , te soros , c om i n iy o s , de m a
'

p e a s o s

¡ Ay q u e j u di á tener l as,a s í e n c uero ,

a r r e si d i ta s de frío ! ¡ A v e r , á v er u n c a p i y i to ,

que la quiero v e tir aet a e m p e r a tr i s de l a China !


La andaluza to m ó e l c ap i l l i to templado l a ,
º
faj a e l p añ o l i co t r i a n g u l af la gorra y empe z ó
, , ,

á vestir á una de las gemelas c on extraña habi


lidad Cualquiera pensaría q u e l a comandanta
.

había parido y Criado media do cena de chicos


lo menos Manej aba a quella ma s a gelatinosa
.

c o n incomparable soltura y e n r o ll ab a l a faj a ,

a l rededor del cuerpo lo mismo que si no hubies e


hecho en su vida otra co sa En cambio Argos .


,

y Clara s e veían y se deseaban para arreglar


la suya Feita s e e n tr o m e tí a , pretendiendo
.

a rr an c á r s e l a de las manos .

¡ Yo la a m a ñ a r é !
—Quita , mo c os a c h i qui l i c u atr a— contestaban
,

d e s d e ñ o s a m e n te — Si te r e m an g am o s l a s faldas
.
,

verás qué a z otes .

—P apá … que me dej en … —arti c uló F e í ta di


rigiéndose á m i , con la garganta atascada de
sollo zos —
.
Q u e me dej en ¡ Y a verán . si s é !
POR E . P A RD O B A Z AN 67

Moragas siempre e n pleito con Feita y al


, ,

mis m o tiempo encariñado con ell a y p r o te g i é n


dola indic ó
,
.

— D éj enla á v e r c ó mo s e las comp one


esta mona s abia … P ue de que haga prodigios
—B ueno que l a vista … —ordené yo
.

.
,

¡ Qui én vi ó a F e í ta ! Il u m i n ó s e rep entinamente

s u rostro c o n una exp resi ó n qu e á no s er ell a ,

tan d i ab l i l l o p odría llamars e angelical ; y to


,

mando á la ni ñ a s e h tó s e e n la butaca y la a co
m o d ó en el regazo Yo la miraba atónito mien
.
,

tras Moragas m e dab a disimulados co daz o s ,

— —
como diciendo : ¿ V e V ? En e fecto a quella .
,

e m p e c ata d a c h i c u e l a que no p odia coger nada


,

s i n romp erlo que ten í a los movimientos y las


,

actitudes de u n muchacho revoltoso s e trans ,

formaba de repent e e n la muj er m ás cuidad osa


y s olícit a Apretando y hacien do embudo con
.

los labios fi j os los oj os en la criatura c o n ma


, ,

nos que la tocaban como s e to ca á una s ant a


reliq uia trémula de go z o y de orgullo a l mismo
,

tiempo Feita la vis ti ó e n tres mi n utos p e r fe c


,

tamente Y cuando es tuvo liado e l p a qu e ti to


.
,

lo levant ó e n alt o lo arrimó á la cara y chilló


, ,

c o n delirio
— ¡ U u u ú … M o n i ñ a m on i ñ a ,

Y luego , v olviéndose hacia las hermanas m a


yo res , que pare cían burlars e de s u triun fo l e s ,

s ac ó u n a cuart a de lengua , y les grit ó


¡ A aa á … P as m o n a s chapu ceras e n v i di o
, ,

sas !
Ellas cont estaron s o tto v oce :
— ¡ P e ri có n l
68 DO N A M I L A GRO S

La cos a no tu v o más con s ecuenc i a s D oña


Milagros e staba e n su elemento daba órdenes , ,

hacía preguntas : parecía un gener al e n j e fe y ,

por ese instinto que hace que obe dez camos á


las personas d e i n i ci a ti v a mis hij as ej e cutaba n
*

, ,

sus mandatos al p un to, e xcepto Tula que h as ta ,

s e me figura q u e l a res p ondió dos 6 tres vec es

c o n aspereza . Sobre e l velador retira do el ta ,

pete de cro ché hervía c on simp ático s gorgori


,

tos no s é qué in fusión e n el cazo de la e s tu fi l l a :


e r a un b r e v aj e para paladear á las pequeñas :

l a comandanta S oplando en la c ucharilla antes


, ,

s e l a me tía entre los labios —y las o r u g ui ta s ,

hacían gestos muy cómicos e n tr e e stor n u d o y


"

mueca , al p ercibir a quella primera sensación


de los ór ganos d el gusto L uego doña Milagros
.

comen z ó á lament arse de qu e no hubies en traído


u n indispensab le j arabe á lo cual mi hij a Tula
,

contestó agri ament e que no s e podía pensar en


y
to do que b as tante s e había hecho L a coman

.

danta enton c es s alió disparada regresando á ,

lo s dos minutos con l a noticia de q u e y a i b a


por el j arabe s u asistente ; y como Moragas y
yo con fe renciásemos en e l hue co de u n a v e n
tana s e v i no á nosotros hecha u n basilisco y
, ,

c ual si se tratase de su p ropia alimentación me ,

interpeló acerca de l a d e mis hij as ¿ C ómo .


es tábamos de S i e m pleó e l plural


,
.

A v e r ust é s e no N eira ¿ q u é j ase usté a h í


, , ,

tan p arao ? ¿ C u ándo dispone que tengan teta


etas dos as u s e n i y a ?
—Si no s e l a damos usté O yo — c on
,

testé ri en do , p orque no había me dio de forma


E P A RDO A Z AN 69
"

PO R . B

liz ar s e co n una muj er t an excelen te , aun qu e tan


entrometida .

de m i c or a s ó n con v í a y
P e a s i to s ,

a rma se la daría ¡ Qué feli si a criar un nene ! .


,

¡ P a qué quería y o m ás ! P ero esto n o p u é s e g u i
a s i Hij as
. yor a pa que o s b u s qu en tet a que os
, ,

tienen d e s fay e s í as .

L o mismo que si obe de c i es en á un c onj u


ro las gatitas dej aron oir quejumbros os m a
,

y i d o s que ,
r é s o n a r o n en mis b l a n d í s i m a s e n
tr añ as de p adre Entre el mé dico , la señora y .

yo comenzamo s á debatir aquell a p avoro s a


cuesti ón d e s ubsistencias qu e m ás bien e r a de ,

capacidad El bolsillo trémulo de pav or s e


.
, ,

arriesgaría a a front ar l a d oble lactancia ; pero


era humanamente imp osible buscar acom odo al
ama s u fr ag á n e a P ara aloj ar á la que ya estaba
.

co ntratada e n la Er b e d a y sólo aguardaba av i


so , h abi a sido indisp ensable repartir á los niños
-

e n los cuartos de sus h ermanos y convertir ,

e n dormitorio u n chiribitil antes destina do á _

cuarto d e plancha y leonera ¿ Qué hacer ? ¿ Qué .

hacer D ios santo ?


,
— Mire u s té —exclam ó con fuego doña Mila

gro s P o r e s o no se apure usté ná Ab a jo s o
. .

bra sitio T an h ol g ao s esta m o s qu e para c aa


.
,

pierna y c aa braz o hay su h ab i tas i ó n S e baj an .

el a m a y e l an g e liy o y abaj o duermen y abaj o ,

están tó o el s anto día Tomás loco c o n l a g u .


,

r r u m i n i ta ; yo c o n m ás babas que un caracol ; y


,

s e ha s ar v a o l a patria .

Todo lo facilitaba y p o r po co me convence , ,

aunqu e yo opinaba que aguard á semos á que


70 DO N A M I L A GRO S

desp ertara mi esp os a cuyo s u e ñ o encargab a ,

Mora gas que no s e p e r tur b as e por l a n e c e s i “


,

da d que tenía de reponer sus fuerzas P ero .

cambió nuestros planes el ver entrar á mi h ij a


Fe i ta empuñando una bot ella llena de un líquido
blanco Nunca mos tró l a cara tan animada y
.

satis fecha como entonces .

— P ap á … mira lo que he d i s c ur r 1 d o C on e sta .

botella hago un bib erón , y l e doy d e mam ar á '

l as niñas No s e ne cesita a m a n i nguna So n


. .

unas g al op in aS unas cargant e s Yo yo s ola .


,

cr i o á las p equeñas Y divinamente Verás . . .

Nos burlamos de la chiquilla ; p er o Moragas ,

risueño y todo la cogió por la barba la p asó la


, ,

mano por e l cabello y dij o : ,

—Sí Luci fer trast o t ú s al v arás á tus h er


, , ,

manas … No v e ndr á más qu e un ama y la otra ,

será la señorita Ya verás cómo te doy


un curso de cría c o n En tres leccio
nes t e grad ú as de do cto ra .

. Así quedó resuelto el e s p an tab l e confl icto .

Al otro día muy tempra n o llegó de la Er b e d a


e l ama y por l a ta r d e se bautizaron las gatitas
*

.
,

S e les puso por nombre a una María R emedios ,

y á otr a María Teresa por haber nacido el ,

día 1 4 de O ctubre fi esta de Nuestra Señora ,

de los R e m e d i o s ,y b au ti z á d o s e el 15 del mismo


_

m e s fiesta d e la santa do ctora de Avila Mis


,
.

hij as y doña Milagros hicieron prodigios para


adornar á las gemelas Encaj e de aquí cinta d e .
,

acá y b ordado de acullá me l a s pusieron ta n ,

majas Al volver d e l a iglesia e l ama alzó los


.
,

p añ o li to s de nipis q u e tapaban la cara á mis do s


POR E . P A R DO B Az AN 7 1

retoños y me d ij o las p alabras sacrame n tales



Llevé unas moras y traigo unas cristiana s ,,

Miré á las ino centes criaturas qu e dorm ían , .

D isipada la hincha zón de sus caritas con la au ,

reola de e ncaj es de las gorras no s e pu ede ne


,

gar que estab an h echiceras Las tomé e n peso


.
,

u n a e n cada braz o ,
y l a ide a de s er autor de
aquello s ángeles me hizo p ens ar entre orgu
l l os o y triste
— Quién d u da que son unas monadas ! … Si n o
¡
fu es e qu e ya tiene uno e n cas a otras Si
el zapatero y e l panadero no enviasen cuen
Si es tuviés emos en e l P araíso t errenal .
74 DO NA M I L A GRO S x

yor atentado Y e n cambio s i dos p ersonas como


.
,

Il d u ar a y yo que n o s acercamos a la vej ez sin


, ,

alici e nte alguno e n prosa vulgar damos al


m undo s eres que n i tenemo s medios de soste


ner n i tiem p o de ver criados á na die s e le
, ,

pasa por las miente s dis cutir s i s e r á lícita


acción s emej ant e y s e festej a e l nacimiento
,

como si fuese algún motivo d e regocij o y


zambra .

Lo único qu e tran quili z aba un p oco m i c ori _

c i enc i a ( tranquilidad p uramente negativa ) e r a ,

p ens ar que el mayor tanto de culp a quizá no


m e c o r r e s p o n d í a á m i sin o á mi pobre e 5p o
,

sa y que algo pu dieron dañarnos sus desaten


,

tad o s celos y su s ab surdas


. Libre
m e D io s de pro fundizar tan d elicado asun
to y El me prese rve también d e c e n su r ar l a p or
'

lo que mostraba á las claras su conyugal amor ,

e n e l cua l creo a p es a r d e P roba b le


ment e la fi rmez a y la prudenc i a faltaron e n m i ;
tal vez no supe con fi n as y tiernas d e m o str a c i o
,

n e s de un orden Ideal y delicado p ersuadirla


, ,

de lo i nvariable de m i En fi n lo cierto ,

e s que ahí est aban l a s mellizas dos seres des ,

validos y adorables que s ólo de m i esp eraban,

protección sustento y lo que deb e la vida á


, ,

cada i ndividuo … ¿ Y cómo ib a yo a cu m plir ¡ Se


ñ o r D ios ! obligación t an p erentoria y sagrada ?
,

¿ C ómo sostener dos b o q u i ta s m ás , donde y a

sólo á fuerz a de orden podíamos soportar l a s


exigencias de una posición falsa y de una vida ,

aunque mo desta mucho más luj osa de lo que


,

p ermitían nue s tro s medios ?


POR ,
E PAR D O
. BAz AN

Emp ecé á ver qu e lo que complicaba l a si


t uació n de mi familia e r a la fatalidad de qu e ,

la natural e z a se e m peñas e e n regalarme hem


bras y no varones Son las hembras des de .
,

tiemp o inm emorial , la pl aga , la aflicci ó n y el


ca stigo de la f ecundidad humana He oido qu e .

e n alguno s aís es s e acos tumbra darlas muerte


p
al nacer ; y au n que s e me haga duro creer tan
horribl e crueldad lo cierto e s q u e a quí si no
, ,

l a s matamos renegamos de ellas O nce veía yo


,
.

á mi alrededor como los retoños de la oliva :


,

cinco casaderas un a que l o s ería b i en pronto


, ,

y l as demás pobre s c r i atu r i tas inde fens as


, ,

desarma das par a todas las luchas sin m ás ,

apoyo que la prote cción de un hombre ya en


trado en años c o n un pie en e l s epulcro Si
,
.

apare cían maridos s ob e r ñi o ; p ero si no ap a


,

r e c í an ¿ qué iba a s er d e mi prole ? ¿ Qué come


,

rían hoy ó mañana ? ¡ Como no echasen e n e l


p u é h e r o el consabido Si F r o i l an e

cito de spuntaba las , ¡ Era preciso


que F r o i l an ci to nos saliese una emin encia !
Me distraj eron de estas c av i l a ci o n e s o tras m ás
urgentes Es el caso que mi Il d u ar a quedó ex
.

hausta des de la ú lti m á y oneros a contribución


pagada á la naturaleza Cont emplándola d e s .

pués de s u dobl e parto me asus t ó : pare cía u n ,

cirio La maternidad , q u e emb ellece y re fres ca


.

á las muj eres rela tivamente j óvenes había a ca ,

b ado de aniquilar e l y a gastado organismo d e


mi pobre compañera , y comprendí qu e para r e
p onerse ne cesitaría muchos me s es de absoluto
reposo y , a ñ adió Moragas e l aire del c ampo …
, ,

76 D O N A M I L A GRO S

D esgr aci a damente estáb amos e n O ctubre ; y


,

cuando Il du ar a pudies e ponerse en cami no se ,

r í a bien entrado Noviembre No cabía ni soñar


.

e n irs e á una aldea sm re curso s con frío c on


, , ,

lluvi a s incesantes .

A falt a de camp o , s e orden ó una alimenta


ción nutritiva y yo no sé lo que ga s té en galli
,

nas durante los días de l a convalecenci a Si no .

i b a en p ersona al mercado ( ¿ quié n Se fi a de


— encomendaba á doña Mila gro s este
,


p ormenor que no me atre v ía á encargar á l a
,

inexperiencia d e m ís hij as ; y e n e l p asillo nos


encontram os m ás de una ve z la c omandanta y '

yo muy ocupados en s opesar y e n s op l ar e l


,

o b i 5p i l l o á una gorda gallina discutiendo si ,


º

valía ó n o l os doce rea l es que c o s tab a .

E s de a dvertir que e n c u anto mi esp osa r é


cobró ánimos 1 m p a ci e n tó s e co n l a i n m ix ti ó n de
,

la comandanta e n nuestro s asuntos doméstico s


Il da siempre había sido guardadora de su auto
ridad lo cual a ñadido a l a prevenció n que con
, ,

tra doña Milagros ali m ent aba dió p or re sul ,

tado una tirante z de espíritu y u n a sobreexcit a


ción que s e declaraban s ólo con sentir los paso s
de l a in fe l iz s eñora e n el re cibimiento Acaso .

l a d e b i l id a d h ab i a desat ado los nervios de I lda ,

porque nu n ca l a vi e n estado s emej ante P or .

desgracia la andalu za subía más que nunca :


,

nos l a encontrábam os hasta en la sopa Había .

cobrado á m i s gemelas tal cariño que rayaba ,

en frenesí y no sabía pasars e dos ho ras s i n


,

e charles la vista encima L O que sobre t o do


.

embelesaba a doña Milagros e r a l a difi cultad ,


POR E P A RD O B A Z AN
. 7 7

de distinguir a las gem e las por lo m uchísimo ,

que s e parecían ¿H ay enc anto como no sab er


.

cuál e s Z i ta ni cuál e s M e d i a ( Mi hij a p e que ña


?
,

P ura las con fi rm ó así con su me dia le n gua y


,

s u ceceo i n co r r e g i b l e ) P ara s eñal doña Mila


.
,

gros había traído una m e d al l i ta de plata de l


_

Carmen y u n a del Coraz ón de Jes ús ; y todo el


,

d í a andáb amos con el aj etre o de abrirle s e l c á


pillo á las melliz as y exclamar : ¡ Ay a m a que , ,

esta niña no h a A la
P ues no e ta ,
e ta S I s e e ch ó u n a buena

tr a g an tá a l cuerp o … e s l a otra l a que está


muerta de hambre ¡ G loria er mundo bisco ,

c h iyo reina regente ! ¡ Te


,
h u uu m te ,

co m ería ! ¡ P ues si s e ríe ya … a m a s e ya ,

s e ríe !

O tras vec es ayudaba á Feit ae n sus tare as de


n u tr i z e n l a s cuales se lucía el d i ab l il l o Mora
,
.

g a s l e había explicado l a higien e d e l a bo tellita


vital destinada a reemplazar e l calor y la
,

a fl u e n c i a d e l s eno humano y l a ch i quilla s e


p enetró tan p er fe ctamente de a quello de la lim


pieza y l a temperatura y l as cantida des d e
, ,

agua y l e che que las niñas tomab an c o n igual


,

gusto e l p e z on c i l l o de goma que el p echo del


a m a Er a esta u n a moz a s oltera
. co st u rera d e ,

o ficio , qu e y a p or s egunda ve z ej ercía el de al


quilar su cu erpo convirtiendo e n granj ería l a
,

quiebra de s u virtud D oña Mil a gro s no e stab a .

a bie n con l a muchacha ni le p arecía a m a s u fi ,

ciente para u n a sola de l as n iñas cuanto m á s ,

para l a s do s por much o q u e l as ayudase l a


,

botellita dichosa ; y e l ama no tando que l a c o ,


DO N A I
M LA GRO S

m an d an ta no era a m iga suya l e había cobr ado


"

u n a inquina s orda y s olapada pero fi e ra Y O *


,

llegué a S o spechar más adelante cuando s o ,

b r e v i n i e r on acontecimientos fun e s tí s i m os que ,

aque l la pécora contribu yó á s ob reexcitar á mi


esposa P ero también alguna de mis hij as e n
.

traba en la conspiración doméstica contra doña


Milagros Tula e n t o das l as co sas tan s emejan
.
,

te á su m a dre lo fu é asi m ismo e n ésta Es im


, .

posible describir su ge s t o al v e r a la a ndaluza .

Esta marej ada me disgustab a much o no s o ,

lame nt e por lo que á mi parecer t enía de l n


j usta sino principalment e p orque contribuía
,

á que se empeorase Il d uar a cuya en fermed ad ,

tomaba forma de malquerencia con tra doña Mi


lagros Y o ve í a á mi e 3 p o s a cada día m ás e xte
.

h uada , si n fuerzas para levantars e porque ,

generalmente cuando á fi n de mullir Su cama


,

la trasladábamos á un sillón , s olía a c om e te r l a


algún d e s v an e c1 m 1 e n to P ara evitar que p e r
.

dies e la poca vida que le quedaba recomendá ,

bale Moragas que se mantuviese con los pies


más altos que l a cabez a y que guardas e l a ma
,

yor i n rñ o v i l i d a d posible ; pero s ó lo c on oir l a


voz de l a c o rri an d an ta en la antes ala mi muj er ,

s e retorcía co m o pisada culebra y vibrando ,

odio p or oj os y bo ca , exclamaba
— Vamos b ueno … ¡ Y a está ah í e s a muj er !
,

Los o frecimientos y servicios d e l a compla


ciente andaluza e n ve z de calmar a mi espo sa
, ,

a crecentaban s u furia de un modo que para m i


s e ri a increíble si n o lo hubies e visto Y el cas o .

e s q u e fundaba su enoj o en razones e n r e v e s a


PO R F
. . P A RDO B A Z AN 79

das y e s tr am b óti cas y argumentaba sin p ermi ,



tir que yo ab o gase e n favor de a quella e x c e
lente señora .

—Se necesita po ca verguenza para meter s e


así e n las casas aj enas donde no l e llaman a ,

u n o ni le necesitan G en te ordinari a al fi n y al
,
.

cab o m i li ta rote s de cucharón fu r r i e l e s inde


, ,

c e n te s acos t um brados á comer del rancho y


,

dormir en ca m a re donda ¿ Quién llama aqui á .

e s a ch u la — p or qu e e s u n a chula B enic 1 0 , desen


=
,

á ñ t ? — Viene á c u r i o s e a r l o to do á e n r e d a r l o
g a e ,

todo Luego , qué frescura qué falta de pundo


.
*
,

nor Le v e a u n o s erio y nada cara d e corcho


.
, ,
.

Has ta que l a e c h en a
¡ I lda … I l d a l — murmurab a y o — H a y que .

tener Eso que dices e s terrible .

L a señora de Llanes s e desvi v e por ob s e


q u i a r n o s .

-
quién le pide s emej antes obse quios ? S i n
¿ Y _

ellos hemos vivido si empre s i n ellos seguire ,



mos viviendo muy c on te n to s y felices e n paz y ,

e n gracia de D io s ¿ S e los has ido t ú á m endi .

gar ? P ue de que s i i
No muj er , por lo s clavos de
,
P ero
la buena voluntad s e estima aunque no s e s o ,

licite S on atenciones que al fi n nadie las tiene


.
, ,

c o n u n o m ás que e s a s eñora .

—Atenciones Ab usos é i m p e r ti
,

n e n ci a s le s llamo yo .

—Y a sabes que mima muchísimo á nues tros


niños … ¿ Cuántas ve ces s e los lleva á merendar
y j ugar abaj o ?
— P ara s onsacarlos y aver i g u ar to do lo que
80 DO NA M I L A GRO S

aquí suce de T ú eres u n p ap am o s c as z a ti te


.
,
:

pasan las cosas delante de los oj os y como s i ,

nada .

O lvidando e l estado de mi esposa que me ,

impo n ía l a O blig ación de asentir á c u al qu i e r


absur do m e fo r m al i c é tan in fundada me pare
, ,

ció l a acusación .

— P ero vamos a ver Il d u ar a querida tóm at e …


, ,

e l trabaj o de dis currir con la cabeza ¿ Qué d í a .

blos tiene qu e a v eriguar doña Milagros de lo


que aquí s u c ed e ? ¿ Qué le importa ? En r e s u
men ¿ qué sucede aquí Ni le hacemos falta
,

para nada n i ella viene sino po rque e s a s í u n a


, ,

in feli z am i ga d e s ervir y de complacer y a ca


'

, ,

b ó s e Tú eres la qu e v e s visiones y arma s lios


.
,

Me detuve p o rque I lda i n corpor á ndose e n


, ,

l a cama c on las mejillas encendidas y l a vo z


,

ronca gritó frené tica :


,

— C i e r l a s de fensas me llam a n l a atención .

S a car la esp a da p or ci e r ta s p ers onas no se ,

comprende sino m ediante ci e r ta s razones Si .

entre doña M ilagros y tu familia escoges á doña


Milagros á e s a verdulera y l a pre fieres a u n a
, ,

muj e r que te h a parido diez y ocho hij os enton ,

ces dilo c l ar o y e n te n d á m o n o s de u n a v e z S i
x
.

no s i r v a te de gobierno q u e e s a in d ivi dua no h a


,

de venir m ás á entrometers e donde sólo yo


mando En mi casa s oy l a r eina y como vuel v a
.
,

aquí á ma n gonea r l a c an to l a s v erdades d e l


'

b arquero ¡ Ya lo sabes ! A m i no m e e n gañan


.

l a s amabilidade s ni los servicios de ci e r ta s p á


j aras No me
. la pe gan las doñas Milagros ¡ D e s .
82 DO N A M I L A GRO S

baj o mi

sen 6 si era la ardiente simpa


tí a que me inspiraba la señora de Llanes ; per o
el caso es q u e s entí u n a turbación y una p ena
y u n a v e r g ti e n z a mort al Con las manos atrás
.
,

caída l a cab eza s obre e l pecho emp ecé á me ,

dir l a galería de arriba abaj o trope zando e n ,

los tiestos y caj ones de flores y enredaderas


que a gl o m e r a r an allí mis hij as Aquel cierre d e .

cristales t enía una particularida d que lo di fe


r e n c i ab a de lo s res tantes de M ar i n e d a : y e s que

su parte baj a la componían v i drios alternado s


de distintos co l ores azules roj os verde s y , ,

amarillos al travé s de los cuale s se veía e l


,

puerto y e l a n fiteatro de m ontañas qu e lo coro


na teñidos de u n matiz fantástico semej ante al
, ,

de lo s cosmoramas La vistosa alternativa de


.

los cri stales me suger i a i deas y a lúgubres ya , ,

consoladoras El país de oro que veía a l travé s


.

d e l vidrio amarillo me re a n imaba y l a fúnebre


palidez de l azul me aba tía y a co quinaba ente
r am e n te .

Entre vuelta y vuelta la i dea de baj ar y ,

espo n tanearme c o n doña Milagros s e me a p a


r e ci ó como u n faro s alvador L a señora ente .
,

rada d e las rarezas de I lda y pre v enida contra


cua l quier rasgo de barbarie hasta ayudaria á ,

desterrar aq uella m ala disposición de mi e sp o


sa y a presentándose menos y a empleando a l
, ,

g ú n otro arti fi cio f ácil para


,
su entendimiento y
desp ej o natural S e me venían a l a imaginación
.

cláusulas enteras del dis curso que i b a á e 5p e


tarla Mire V doña Milagros en este mundo
.

.
,

cada uno tiene sus manías y V con su b uen ,


.
,
POR E
. P A RDO B A 2 AN 83

talento h a de s ab er disp ens ar ciertas


,

Y dela nte del vidrio dorado la cos a me p ar e ,

cía , no sólo fácil sino grata p orqu e me lis on


, ,

j e a b a la idea de des ahogar mis cuitas en el co


raz ón de aquella b o n d a d o s i s i m a señora que no ,

dej ar í a de compad ecerme y cons olarme P ero .

al pasar delante del vidrio az ul melanc ó lico y ,

a fl igido s e m e ocurrieron todas las di fi culta


,

d e s de la empresa ¿ Si doña Milagros lo t omab a


.

p or donde quema y subi a á pe dir cuenta á m i


e 5p o s a de sus extr a ñas prevencione s ? ¿ Si a u n

cua ndo doña M ilagros guardas e e l s ecreto ave ,

r i g u ab a Il d u a r a m i visita al pis o de ab aj o y mi

ent revista c o n la co mandanta por la bien m on ,

ta da policía de mis hij as ? T amp o co era fácil


encontrar fórmula adecuada Mire V doña .

.
,

Milagros mi muj er dice que no quier e qu e


,

aporte V por casa e n los días de su


.


O iga … ¿ y p or qué ? ¿ Se pué — P u es “

porque cree que V es una m é to m e e n to do y


.
— -
,

u n a revoltos a y u n a pues y una tal y una


, ,

cual … — ¡ E n fi n que ,cie rtas cosas n o hay me


dio humano de decirlas !
Mientras me hallab a e n est a p erpleji dad ,

vino á librarme de ella un s uceso qu e no me


_

dió tiemp o de poner p or obra ninguna res olu


ción Y fu é qu e v 1 endo u n d í a de otoño bastant e
.
,

claro y s ereno di 5puso Il d u ar a que s acas e el


,

ama á las gemelitas a tomar el aire R os a siem .


,

pre dispuesta al callej eo y Constanza fueron , ,

comisionadas p ara acompañar y vigilar al a m a .

A rr e gl á r o n s e y baj aro n t o dos ; p ero ap enas


haría diez minut os q ue habían salido cuando , ,
84 DO NA M I L A GRO S

¡ tilín ,
ti l í n l ,volvi m os á s entir en la antesala
el es truendo de sus vo ces y e l llanto de una d e ,

l a s niñas .

Il d u a r a que s e leva n taba p or tercera ó cuart a


,

ve z ,
h a l l á b a s e tendida en e l s o fá Al v e r r e g f e .

s ar e l grupo saltó sorprendida


,
.

—Ama qué eso ? ¿ P or qué vuelves ? ¿ S e


,¿ e s

h a olvidado algo ?
—Es que doñ a pió el ama con su
v o c e c i l l a remilgada de costurera campesina

nos mandó …
El rostro de mi esposa s e puso d e l co l or de
los tomates m aduros ; tan r ápidamente acudió á
é l la p oca s angre que andab a repar tida por l as
venas de su cuerpo Y m an o te a n d ó y e n r on qu e
.

cida ya gritó furios a :


,

— Conque doña Milagros ¿ e h ? ,

¡ P ues m e hace gracia ! ¿ D e manera que y a no


pu e de cada uno dispon er de su casa y de sus hi
j os sino que h a de venir l a gente de fuera á
,

e n m e n d a r l e la plana ? ¿ Y á ti santa boba quién , ,

te dice que ob edezcas á cualquiera ? Y vosotras


—añadió dirigiéndose á R osa y Constanz a
¿ para qué os envío con las p equeñas sino para ,

hacer resp etar l a voluntad de vue stra madre?


¡ Ahora mis m o … ahora mismo me estáis b a

j ando otra vez a la calle y me paseáis á l as ,

niñas hasta las do ce de l a no che ! ¿ Hab éis oido ?


Hasta las doce Si volvéis u n minuto antes cui
.
,

dado conmigo A ver si aquí manda quien debe


. ,

ó las desvergonz adas .

Yo que presenciab a esta es cena y escuchaba


,

es ta fi l i p i c a me quedé helado al v e r que po r la


,
POR E P A RDO . B A Z AN 85

abertura de la puerta as omab a d oña Milagr os


su rostro moreno .

—Esposa … ¡ P or la m ira que


est á —
que t e oye ! supliqué con angustia
acercán dome á mi muj er .

—M e j or — chilló I lda m á s lato — Lo u e estoy


q .

deseando e s que oiga No lo h a oído m ás p ronto .

porque no ha querido No h ay p eor s ordo .

Ya entrab a la imp etu osa andaluza como un


rehilete sin fi j arse en lo qu e Il d u ar a de cia
, ,

at enta s ólo a su idea .

— ¡ A y J e s ú ! … ¡ Fortuna han t eni o e s o s c ac h o s


, _

de siel o e n encontrars e ¡ P ul m onía


co mo la que piyan si no ¡ Yo no s é cómo h a y
v a l ó p a envi á á esos a n g e l i y os fuera con u n a

tarde tan fría ! ¡ Y d e s ab r i g á s ! ¡ Ni el g ab a n s i y o


e franela y e v ab an ! D e forma que dij e : A m a —
,

a r r i b i ta con

Charl ando así había tomado e n bra z os á u n a


,

de las gemelas y l a cubr 1 a de b es os gorj eado s


,

y s onoro s Yo temblab a mirando á mi esp os a


.
,

inmóvil erguida como e l t orreón aquel c o n u n


, ,

asp ecto arquitectónico y u n a calma frí a del


p eor a g ii e r o T a n signi fi cat i v o y terrible era
.

su ademán que mi hij a R os a muy partidari a


, ,

de doña Milagros s e atrevió á murmurar : ,

— Mamá es ,
Hace u n fr í o q u e p ela ,

ahí e n los A l a s niñas a u n no bien ,

salieron s e les puso morado el h o c i q u i to


,
.

I ld a ni siquiera prestó atención Con una de ci .

sión g l acial q u e me asustó mucho m ás qu e u n


acceso de cólera s e adelantó hacia l a coman
,

danta y , arranc ándole de l a s m anos la criatura


,
86 DO NA M I L AGRO S

que e n ellas tenía y r e s tal l an d o cada frase como


u n latigaz o dijo a s i : ,

— Señora V á disponer e n su casa pero no


,
.
,

e n l a s aj enas Y si quiere V manej ar chiquillos


. .
,

h aga por tenerlos que los m i o s s on míos y de ,

nadie m ás ¿ V e V e s a galería ? P ues si me d a


. .

l a ga na de tirar por ella á la niña la tiro … ¿ ve ,

V ? La tiro … así
. .

E chó a andar hacia l a vidriera abierta muy ,

encendida de color temblando d e rr a con la , ,

nena en alto ; e n la sala r e So n ó un grito t errible ,

que á u n mismo tiempo lanz amo s la andalu z a ,

R osa y yo P or mis oj os pasó una nube O mej or


.
,

dicho un relámpago lívido y e n v e z de ver en ,

aquella acción de mi espos a un re curso orato


rio fero z s i pero teatral vi sencillament e e l
, ,

cuerpo de l a niña que v o l te ab a en e l esp aci o é


ib a á estrellars e contra las los as de la calle ,

como u n d i a s e estrelló el de su desgraciado


hermanito Mi clamor fu é de agonia ; dando u n
.

s alto de tigre m e arroj é á cortar e l pas o á Il


,

duara y valiéndome de su debilidad le arran


, ,

qué l a pequeña ayudándome doña Milagros , ,

que suj etó por l a cintura á mi frenética esposa .

La cual gritaba y a fuera de tino : ,

P ara qué me p one V l a s manos encima ? .

¿ N o ve V que yo no
. soy u n a verdulera como
V sino u n a señora ? Un a señora de toda l a
.
,

vi da ¿ entiende V ? de padres á h ij os porque


,
.
,

los P im e n te l e s de M on for te siempre fueron c a


b al l e r o s Una señora no s e mete e n l a s casas
.

de 105 dem ás … u n a señora s e está e n l a suy a …


Si V lo fuera hace tiemp o que no pondría aquí
.
,
POR E . P ARD O B A Z AN 87

los pies P er o lo que es V to dos lo sab en y s i


. .
,

V q uiere s e lo digo yo ahora mis m o


.
,
.

L a fi na te z de la andaluza palideció baj o este


chaparrón d e injurias e n sus prec io s os oj os
s e pint ó e l asombro de vers e tratada a s í y m e ,

dio s o l lo zando e xclamó : ,

— A J e s ú ! … ¡ P ero es ta m u é est á d e luna ! …


¡ y j
¡ E n n ada la he fa r ta o y m e s a p a te,a ' S e ñ ó e
N eira ¿ qué pasa qué tiene su s e ñ ora de u te?
, ,

¿ S e h a g u e r to loca ? ¿ Está a r r e b a tá a c o n sus


e n fe r m e a e s y su p a r i u r a ? … ¡ Y grasia que no h a

tirao e r an g e l i y o por l a v entana ! ¡ No m a qu e a o


got a e sangre e n l a s venas ! … ¡ J e s ú J e s ú ! … ,

¡ U n a hiena de l A frica p arece ! ¡ Q ue yamen al


s e ñ ó e Moragas volando !
—¡ D oña si le quedan a V un as .

m i aj a s de no se quej e á mi esposo !
¡ L á r g u e s e V
A todo es to los grit os habían atraído á l a
,

s ala á mis hij as ; y a l través de la pu ert a l a ,

criada atónit a mirab a e l es cándalo La anda


, , .

lu z a s e v o lvió como e l tor o cuando s e ve e n e l


redondel acosado y aturdido .

— P ues n á que esta muj er s e ha guillao


,

dij o dirigiéndos e al púb lico Me dis e verd u— .


,

lera y al mismo tiemp o me farta y arma l a


,

bronca conmigo conm igo qu e no l a farto e n


,

Me e cha co m o a u n p erro P or vo sotras lo .

siento a n g e l iy o s que os quiero m á s q u e a l a s


, ,

telas der c o r a s ó n En mi cas a m e tenéis p a lo


.

qu e s e o s o curra S e ñ ó N eira haga usté fav ó


.
,

de declarar aquí q u e no les deb o dinero grasia ,

á D i ó y que no me habrá usté visto p o r tarm e


,
88 DO N A M I L A G RO S

m al en ná ¿D i g a s té ? ¿ Me tiene u té s i ó no por
.
, ,

u n a señora ?

U n impulso irresistible pus o en mi bo ca estas


palabras mientras penetrado a ú n del t error
,

pas ado es tre chaba á la recié n nacida contra el


,

pe cho .

— D oña Milagros V es to da una señora y


,
.
,

yo no pue do decir Otra cosa porque s e ría men ,

tir y B enicio Neira no miente


,
.

Il d u ar a me miró c o n extrav i ados oj os y vi ,

n i é n d o s e sobre m i … l a sinceridad me obliga á

no pero no lo repitan ¡ me
p uso . . me puso e n la fa z l a R etro
cedí ; ella quiso hablar y no pudo y negra de ,

furor s e desplom ó e n br az o s de Tula q u e l a


, ,

sostuvo y l a conduj o al so fá Hubo u n silencio .

entrecortad o p or exclamaciones de angustia :


Un
¡ Ay D ios mío ! …
P ap á papá … mamá s e — sollo z ó
¡ ,

Argos cogiéndose á mi manga


,
Ay pap á ! .

— P apá— dij o Tula p álida y severa acerc an , ,

— —
dose á mí que se vaya l a señora de Llanes Y a .

debía irs e cuando mamá l a e chó … Ahora ,

é chala tú … p orque m am á agoniz a .

Y O creía vol verme loco Solté l a p equeña .

dándos ela al a m a m e llegué á doña Milagros ,


,

y l a dij e con acento suplicante :


—Señora me parece mej or que baj e V
,
Ya
ve e n qué circuns tancias nos
D ios m e p one a pru eba muy dura …
L a andal u za me contestó entre lástima y e n
fado :
oo DO NA M I L A GRO S

á cantarle á V Comprendi que el coman


.

dante de O tumba quería pedirme u n a s ati s fa c


ción por los insul to s á su esposa ¡ C uánt a m a .

yor prudencia demostraría doña Milagros l a —



verdad no enteran do á s u marido ! P ero , ¿ p ue
den g uardar reserva p erso n as de u n cará ct er
ta n fogoso y ta n p o l v o r il l a? El comandante ,

viendo mi silenc i o me echó l a z arpa al brazo ,


.

— ¡ P emet a hi jo no s e es curra V … ! Ve n go á
, ,

decirle dos ó tres cosas calientes y á v e r s i ,

es tá V Con forme moño e n que nos rompamo s


.
, ,

l a s narices r e m oñ o ,
A mi señora ,

peineta nadie la falta estando yo á su lado y


, ,

h a y ciertas cosas moño, que s ólo yo s e las ,

p ue do decir ; pero p eineta á los demás no s e , ,

l a s aguanto r e te m o ñ o ! ,

— ¡ Teng a V miram i ento — contesté al b á rb a


.

ro —. Ahí a l lado h ay u n a señora en ferm a ¿ está ,

V ? en ferma de gravedad y h ay también se


.

ñ ori ta s que no deb en oir l a ristra de cebo l las


q u e V ensarta
. constantemente ; y esto no es
cuart el n i las p ers o nas regulares somos quintos
,
.

— ¡ P eineta peine ! A quí se h a o fendido moño


, , ,

á mi s eñora y … yo vengo a armar l a de D ios


,

es Cristo y á quemar moño la cas a y ha s ta e l


, , ,

N o me salga V c o n que si h ay en fer .

m o s si no h ay en fer m os … A l a s s eñora s moño


, , ,

se las respeta
El oso me sa cudia el brazo c o n ira L a puerta .

del recibimiento s e abrió de repente y doña ,

Milagros e n bata y zapatillas se apare ció y se


, ,

m e fig u ró u n a visión angelical C o n aquella vo z .

de almíbar y aquel s al ad o c e ce o suyo , y c on x


P O R E P A R D O B A Z AN
. I

s o b r e al i e n toque p are cía e l a zorado anhelar de


l as palomas cuando alguien l as coge y las a p r i e
ta s e diri g ió al bruto y le dij o tartamudeando
, ,

de emoció n
— A v e r S i dej as e n p ás al s e ñ ó B as
tant e a b r on c a o e st ará e l p obre hombre con l a s
m aj a e r í a s y los selos y los so p i ti p an d o s é s u
No m e h a far ta o él y la señora está ,
,

medio espichando y to a V ámo


n o a nuestra cas a que a quí n á a s e no pierde , .

¡ Ay , J e s ú ! Qué g e n i a s o s h a y pó el mundo .

— Moño como me dij iste moño


— No he icho ná A b a i to m á pronto qu e l a lu s
j . .

¡ B u ena dulce
, doña Milagros ! Mi cora z ón s e
i n undó de gratitud hacia ella e n aquel ins tante ,

como e n l a es calera l a no ch e del nacimiento de


l a s gemelitas y c o n los oj os rep entinamente
,

humede cidos murmuré ,


— S i supiese V qué mala —está Il d u a r a !
¡ .

—¡ Sea por D io s ! —exclamó la a n d al u z a — Si .

hago farta naa de r e m i lg o s : mandar reca o No


,
.

s oy rencorosa O igo yo á las lo cas como si oye


.

se cantá la s artén .

Y s e r etiró arra strando á su marido Mora


,
.

gas vino de allí á p o co Enterado del suces o , y .

habiendo visto á la en ferma p uso cara grave y ,

s ombría cosa tan desusada en él cual lo s ería


,

e l bigote en u n n i ñ o de seis años No dij o nada .


,

p ero pronta y enérgicam ente or denó varios r e


medio s r e v u l s i v o s l a mayor parte
, .

—Ahora hay mo dorra — indicó — Temo que .

por l a no che habrá mucha temp eratura .

P r e s cr i b i ó lo q ue deb í amos ej e c u tar y e n q u é


9 2 DO NA M I L A GRO S

caso convendría llam arle ; y en e fecto á las , ,

altas horas de la madr ugada fu é pre cis o e n


v i a r l e a p r e m i an tí s i m o reca d o .

L a casa estaba en l a mayor desolación T r a .

"

t ab a se de u n a su p resión y un retro ceso á la


cab eza que constituía verdadera co n gestión
,

cerebral Al corto abatimiento había suce d ido


.

l a agitación la h i p e r e m i a y luego altísima fi e


, ,

bre S e r í an l a s tres cuando come n zó á delirar


. .

A las primeras p al ab r a s q u e pronunció ronca /

mente con voz que parecía s alida de lo m ás


,

pro fundo de su s e r Moragas me hiz o e x p r e s i


,

va seña y o rdené á mis hij as que se retira


,

s en O bedecieron de mal talante y s ólo e l m é


.
,

dico y yo presenciamos e l tremendo desvarío


de aquella muj er d i g n í s i m a de a quella madre ,

de fa milia ej em plar que a última hora p erdido , ,

e l albedrío adoptaba e n breves y tristes ins


,

tantes la m áscara d e una arpia furiosa ¡ Qué .

le n guaj e Dios m i o y cuánto su frí al escuchar


, ,

lo ! ¡ Qué horribles acusa ciones l a s que me l an


z ó no mi esposa sino s u fiebre su l o cura ! ¡ C o n
, , ,

qué desesperación l a oí renegar de su mater


nidad maldecir l a t area que l a digni fic aba á
,

mis oj os y abrumarme c o n u n ab orrecimiento


,

sañudo y atroz ! D i r i a s e que abierta l a miste ,

r i o s a llave d e l corazón salía de él algo tan,

cínico y tan fe o que yo retrocedía de espanto


,
.

Il d u ara se j actaba de h aberme devuelto m al


por mal condenándome á la servidu m bre do
,

m estica más i gnominios a C al z on a z o s p elele … .



,

repetía con expresión que no puedo recordar


s i n estreme c erme a ú n ¡ P obre esposa de mi vida !
.
POR E P A R DO B A Z AN
.
93

N o temas no q u e yo te atribuya a ti lo que


, ,

puso en tus labio s e l genio del mal p ara des ,

m entir en minutos t oda u n a vida consagrada al


deb er y al conyugal amo r ; ¡ porque t ú me ama
b as I lda de mi corazón , compañera de treinta
,

años santa madre de mis hij os y aquellas fr a


,

s e s preñadas de o dio y de hiel a quellos espu


,

m a r aj os de desprec i o , burla y rabia no eran ,

s ino las convulsion e s de u n a e p íl é p ti c a agonía


*

que a costa de mi p ropia vida quisiera yo aho


.

r r a r te !

Al amane cer desp u é s de tan fune sta no che ,

cesó el de svarío y sobrevino un est ado coma


f o so pro fundo y mort al Ni e l Viático pudo
, .

traerse Luego s obrevino cav ernos o es tertor


.
,

se apagó l a pulsación y s e vidriaron las p u


p ilas …
Así me que dé viud o .
E l gol pe de l a p é r d i d a d e su madre i n fl uyó de
modo muy divers o en cada una de mis hijas .

L as que yo creí qu e s e a fl igirían m ás ( verbi


gracia Tula t an se m ej ante a Il d u ar a tan iden
, , ,

ti fi c a d a c o n ella ) fuero n l a s que por e l contra


, ,

rio conservaron bastante sa n g re fría ; es o s i


, ,

Tula s e mani fes t ó dispue sta des de el p rimer


i nstante á empuñar l a s riendas d e l p o d e r d o m é s
tico y gob ernarnos á todos recogiendo la a u to
, ,

ridad correspondiente á su derecho de primo


genitura .


Tampoco e n R os a pagado el tributo de lá
grimas que las muj eres no r e g a te an á cas os
much o m enos lastimo so s ,
— duró l a pena : los
a r r e gl i to s los fúnebr es p eri fol l os d e l lut o l a
,

dist raj eron y no tardaron en volver a sus m e


,

j i l l a s los s onrosado s colo res y á,sus…


oj os e l r a

diante brillo .

En Constanz a no s é si h e dicho que nada


hacía m ella ó p or l o menos nada se e x te
,

r i o r i z ab a : era imp o sible averiguar cu ánd o á

aquella criatura l a compl acían los suceso s ni ,

cuándo no : t an extremada era s u indi ferenci a ,


9 6 DO NA M I L A GRO S

su pasividad su apatía de l i n fá ti c á Lloraba


, .

s i n alterar la expresión d e l r os tr 0 y sus l agri ,

mas ni siquiera conseguían e n r oj e c e r l a los p ar


pados Agua pura . .

Las que dieron señale s de p ena grande y pro


funda fuero n Clara y F e í ta
,
Er a n estas .
_

tres cada cual a su mo do muj eres de viva s e n


, ,

s i b il id a d y Argo s sobre to do prop endía á


,

exaltars e y a tomar las cosas de un mo do arre


b a ta d o y vehe mente ; e n casa l a llamábamos
c e n te l l i i a , y recordábamos algunos rasgos y

anomalías de su in fancia y de su primera j u


'

v e n tu d que denotaban u n alma montada s o


,

bre alam b res el éctrico s … s egún fras e de M o


ragas En l a ocasión d e l fallecimient o d e Il d u ar a
.

r e v e l ó s e es te s er característico de Argos con

caracteres muy al armante s .

Ha de s ab ers e que á l a hora y media es casa


d e l tránsito de m i p obre compañera pre ,

s e n tó s e doña Milagro s vestida de la n a negra ,

con los oj os hú medos el rostro expresando pie ,

dad el aliento congoj oso y l a vo z timbrada de


,
-

emoción ; y e n p alabras cordiales y casi humil


'

des me explicó que venía como siempre á , ,

s ervir de algo ; que sentía r e co n c o m i o y p es a


d u m b r e inmens a p o r haber o casionado i n v o
l u n tar i am e n te la catástro fe y juraba y p e rj u ,

raba que s i n osotros no le habíamo s cobrado


,

aborrecimiento ella estaba allí invariable á


, ,

nuestra disposición c o n vida alma y voluntad ,


.

Tul a re cibió á la co mandanta tiesa com o un _

palo ; p ero mis otras hij as se l a echar on e n b r a


zos s olloz ando y gi m iendo y los chiquillos que ,
9 8 DO NA M I L A GRO S

d re ; traj eron á sus hermanitas y s e la s p u 51 e


r o n e n bra z os dicié ndola que aquellas h u é r -

fanas re clamaban amor y prot e cción ; adminis



tr ar o n medica me n to s ; fu e inútil y al cump l irse ,

l a s veinticuatro horas de l falleci m iento d e I lda ,

r e a l i z á r o n s e las pro fecías de doña Mila gros …

Vino el anunciado s op i ti p a n d o la convulsión ,

c on sus ar r e c h u ch o s delirantes sus c o n to r s i o


,

nes frenéticas s us chillidos sus í mpetus sui


, ,

c i das de batir la fr ent e contra los hierros de la


ca m a 6 la madera d e los muebles A rgos s e dis .

l o c ab a s e d es c o y u n tab a formando su cuerpo


, ,

arco vibrador co mo espinazo de culebra ; entre


,

cuatro personas no la podíam os suj etar : tal


fuerz a desarrollaba baj o el in fl uj o del aura e p i
l e p ti fo rm e El acces o fu é determinado p or l a
.

vista de l a mort aj a ó há b it o que traían para ves


ti r a s u madre A p e ña s logramos sos ega r á la

m uchacha á puras d ó s i s de éter y bromuro ó , ,

p or mej or dec i r a s i que gas tó la p ob r e cil l a todo


,

su re puesto de fuerz a y s e a p l an ó emp ezó a ,

preo cu p arnos la idea de lo que sucedería c uan ¿


do se cerrase l a caj a y A rgo s compren die s e que
s acaban e l cadáver y r e s on a s e n e n la calle los
,

p p i o r r o s y los fagotes del ent i erro y e n l a es ca ,

lera los pasos de los que b aj asen e l ataúd En .

a que l la viv 1 enda de cartón ¿ cómo o c ul ta r l e á ,

l a in feliz n iña l a salida d e l cuerpo ?


Al acercars e e l momento solemne y triste e n


que a l g uien de s c 1 en de por última ve z l a s esca

leras de su casa donde q uedan los que le am a
,

ro n los que vivier o n á su lado


— — p ar a mudarse á
, ,

l á e te r ri á s ole d ad d e l ni cho , doña Milagros p é


'
POR E P A RD O B A Z AN
.
99

n e tr ó en salita e n que recibíamos el duelo


la .

Estaba ésta s egún l a costu m bre menos que a


, ,

media luz es decir c asi a obs curas Mis hij as


, , .

mayore s d esaliñadas despeinadas c o n p añ ue


,

,

los de seda negra p er manecían fij as e n el s o fá


,
'
, ,

co n test ando por me dio de monosílabo s O sólo ,

de suspiros á los s aludos de las amigas Estas


,
.

suspi raban tambié n al to m ar asiento como si s e ,

hallase n cans adas o muy doloridas Luego se


'

entablab a tímidamente e n voz baj a algún d i á , ,

logo sos o Ha c e frío S i yo tambié n


“ “
.
, ,

lo — Y mire V es raro ; a ú n puede



.
,

decirse que n o llegó N oviembre P u é s tiene .


V raz ón : en friaron muchisimo las


.

Y a no pes a el gabán de p año Etc e tc



. .
,

Mientras p al ab r e ab a n e l p ensamie nto estaba ,

all á e n l a o tr a s al a l a que c aí a á la marina


"

, , ,

donde las del duelo s abían que se encontraba e l


cadáver y de donde iban á s acarlo muy pronto
, .

C on disimulo miraban to das para Argos de ,

s cando y t emiendo á la vez la dramática e s cena


que cortaría el denso aburr i m i ent o de ta n fa s
ti d i o s a s ho ras Me h an dicho después ( p orqu e
.

yo e n t ales momentos no estab a para obse rva


ciones ) que Argo s e r a u n a p er fecta y h er m o s i -

sima i m agen del extravío mental M e as eguró .

doña Milagros que sólo s e la p o di a comparar a


u na D olorosa p ero una D oloros a que , e n ve z ,

de derramar lágrimas s e encontrase á punto ,

de perder l a ra z ón S u s desencaj adas faccione s .

parecían esculpidas e n fi no mar fi l ; sus i n m e n


s os oj a z o s negros miraban c o n persistencia á
u n punto d e l e spacio y el mirar d e s tellaba som ,
IO O DO NA M I L A GRO S

brío fu ego com o si lo que veía Argos fues e


,

alguna aparición horrenda El lie nz o de D oñ a .

j u a n a l a L o c a de P radilla puede ,
d a r i d e a d e l ,

-

semblante y expresión de mi h íj a e n tal mo


-
*

m ento L a s s eñoras d e l d uelo cuchicheaban ,


.

conviniendo e n hablar m á s alto hacer ruido —y


para que no se oyes e n martilla z o s pasos ni s á ,

lida de los restos A cada sordo rumor que ve .

n i a d e fuera es tr e m e c í a s e A rgos con hondo


y ,

es calo frío giraban sus p upilas volviendo


, ,

despué s a l a fi j ez a prop i a de l a — i nsania : .

A u n cuando n i n g ú n r u id o sos p echos o d e l a tó


*

la llegada de los mo z os q ue d e b í an baj ar la caj a



,

A rgos c o n o si l e s ol fat eas e de pronto se e n


, ,

d e r e z ó y s m pronunciar palabra rigida tan


, , ,

pálida como la di funta es tiró e l bra z o y e l dedo ,

se ñ alando el l a puerta mientras dilataba sus ,

pupilas el e 5panto de Un a v isión Er a u n a actitud .

ad m irable digna de una gran trágica Su e u


,
.

s an c h a d a nariz p arec i a aspirar horror ; s us

abiertos labios s e movían pero s u g a r g an ta no ,


formaba soni dos su redondo p echo s u bia y b a
j aba c u al si s e viese pasar á través de él la o l a
,

d e la a fl icción inconsol able .

Fué entonces cuando doña Milagros realizó


uno de lo s he cho s qu e debier an eternizar su
nombre R epit o que penetró disparada e n la
.

s ala ; con vigoroso e mpuj e cogió á Argo s por


la cintura ; y b añ á n d ol e la cara de llanto y cu
b ri é n d o s e l a de beso s l a dij o sencillamente ,

— Hij a v en ,
.

A la v e z q u e lo d e cí a l a empuj ó al aposento ,

donde I lda a m ortaj a d a c on hábito de l os D olo


,
10 2 DO NA M I L A G R O S


riego exclamó en voz persuasiv a y p esand o
,

sobre los hombros de la muchacha para que s e


arrodillas e
— ¡ Yora ahí hij a de m i , ¡ E s e lo con
suela to ó ; yora yora ! ,

D íj o m e después el docto r M o r a gas qu e doña


Milagro s e r a e l mismo demonio ; que c o n l a gra
*
c i a pudo h a b e r m a ta d o á mi hij a ó tr a s to r n ar l e
,

l a raz ón ; que había noventa y n u eve probabili


da des y media de que así s uce diese pero que ,

casualmente la otra media fué l a q u e s e pr e s e n *


í
'

tó y á e s a chir i pa d ebíamos l a salvación de


,
,
-

A rgos .

La cual desde l a tr e m en d a e x p e r i en ci a quedó


, / ,

totalmente variada El c a rácter b os c o y h i 1 r añ o


.

de su pena la vaguedad de l a m i rada y e l é s


,

pa n to de la expr esi ón habían desapar e cido , ,

ce diendo el paso á u n abati m iento apacible á ,

una especie d e mansa triste za qu e de allí apo co , ,

tomó forma de religios idad e x a l ta d i s i m a co m o ,

v e r e m o s D 1 r 1 a s e q u e no cabía e n mi hij a térmi


.

no medio pues de l a des esp eración y e l fr enes í


,

saltó á u n a c on formidad glacial lo mismo que si


l a muerte de su madre y t odas las demás cosas
de la tierra la fue sen indi fe rent es y sólo l a _
,

imp ortas e l a nueva dirección de su e s p í r itu D e .

e sta evolución de mi A rgos y de sus co n se


c u e n c i a s he de hablar más largam ente ; por

ahora debo pasar á otro asunto á otro dolo r ,

fi lial muy vi v o G rande increíble fu é l a meta


.
,

m o r fo s i s de Argos c o n motivo de l a muerte de


su madre ; pero ¿ qué vale e n comparación de l a

q u e su frió el e m p e c a ta d o d i a b l i l l o de Feita ?
POR E P A RD O . BA Z AN 10 3

Es d e ad v ertir q u e y a no e r a ta l d i ab l i l l o :
q uiz á s e l n a cim i ento de l a s ge melas ; acas o l a

crisis d e la pub ertad habían s osegado y aman ,

sado su carácter que m á s que bullicios o deb e


,

llamars e explo sivo He d í Ch o que l os deb eres


.

d e ama seca los cu m plía Feita a d m i r ab l e m e n


te : dormía al lado de M e d i a 6 R emedios que ,

e r a su crío ,
y á la cual con mucho biberón y ,

exquisito cuidado i b a s acando a fl ote A p es ar


,
.

de lo emb elesada que andaba Fe en estos m a


te r n a l e s deberes que l a volvían loca d e o r g u l l o
, g

y j ú bilo al morir Il d u a r a comprendí que l a


n iñ a se convertía en muj er y que el duende i n ,

quieto se a p l om ab a de fi nitivamente ¡dando i n ,

d i c i o s de u n a í n d ó l e re flexiva y grave que yo ,

no hubie s e sospechado nunca Ella fu é e n los .


,

prim eros días que s i gu i eron á l a des grac i a mi


_
,

verdadero paño de lágr i mas mi á ngel conso l


,

l a d ór Al enc ontrarme ca l lado y abatido s e n


.
,

tado e n la galería c on los oj os fij os en e l m ar


,
,

a l verme comer silencios ament e y alz arme de

l a mesa suspirando l a n iña s alía d e trás de m i


, ,

y a c u rr u c á n d os e á mi la do fi j ab a en l o s míos

y ,

Su s oj os verd e s p e s ta ñ u d o s chiquitos esp i an


, ,

do mis movi m ientos p or s i se m e o curría pedir ,

alguna cos a A mi menor indicación ya l a tenía


.
,

saltando
— P a p aí ñ o qué quiere ? tra i go el
¿ , ¿
bastón y e l g a b á n ? ¿ v a á salir ? ¿ e u
º
ciendo el quinqué que ya anochece ? ¿ El p e r i ó
,

dico ? ¿ Quiere ver á l a gatita p ap a í ñ o ? L a v oy ,

a traer aquí … verá qu é mona có m o gorj e a ,


.

Al dis frutar de estos cuidado s y compañía ,


10 4 DO N A M I L A GR O S

me fij é e n la muchacha y est u dié c on Sorpresa


s u extraño carácter Lo primero que e n ella s e
.

n otaba e r a u n a mezcla d e much o desen fado ,

travesura y m a r i n z a ch i s zn o c o n una ternura


.
,

de corazón sorpren dente A d e m á s p o d í a a fi r


.
, ,

mars e que Fe e r a p r e c o c í s i m a p y h a cía y d e cía


cos as admir ables e n sus años Estaba dotada de .

una segunda vist a 6 instin to de adivinar lo q u e


e n realidad n o po día saber é i b a dere cha siem ,

pre al enigma y á l a contra dicción p ara res ol ,

verlos c o n arreglo a una lógic a irre b atible Hay .

mil id e as y j u1 c 1 0 5 h e chos q u e por l a fuer z a d e l


,

hábito s e n o s a n tojan muy naturales a los g r añi


d e s per o que s on verda deros c o n tr as e n tid o é
, ,

y á u na raz ón virgen y fresc a co m o l a de m i


— —

Feita se apa recen e n to do su i l o g i s m o e X ci ,

tando la ins ac i able cur i osidad discutidora ori ,

g e n q u i Z á_
de l a c i enc i a hu m ana .

¡ A h ! Si F e í ta h ubies e nacido de u n m a tr i m o

nio a n s m s o de s ucesió n , de esos que tienen



tiempo p ara contarle l a s risas y l a s grac i as a l
'

prim ogé ni to no h ay duda que p as aría pla z a


,

de criatura asomb ro sa d e n i ñ a fenomenal P ero


,
.

do nde h ay muchos hij os crecen i n ob s e r v a d o s


,
.

Siendo mi Fe i t a muy p e q ueña tuvo u nos as o ,

mos de r a quitis que combatimos c o n baños d e


,

algas marinas ; y su notable d e sarrollo fron


tal la agudeza de s u discurso y l a vivez a de
,

su comprensión , fueron sie mpre tales q u e


"

Moragas Cada vez que venía á vernos l a l l a


, ,

mab a mona s abia enca rgan d o mucho cuida


do c o n l achiquilla que era u n haz de ner v ios


,

al ser v icio de unos lóbulos cerebrales No s e ,


.
I0 6 DONA M I L AG ROS

— Explíqueme , Mo ragas …¿ qu é s i g n i fi ca e s o
_

de a n g i n a g a n g r e n os a ? ¿ Es lo mismo qu e g a
r r o ti l l o? Ayer lo he v is to en un
¿ Qué es e s o de b a c i l l u s que dij o V anteayer ? .

¿ Es u n bi chito ? D i b ú j e m e e n u n papel e s e bichi


to ¿ Será
. co m o las ó más p e
q u e ñ o ? ¿ Y cu ándo me enseña V u n micro s .

copio ?
M oragas s olía co n testar
— Ea ya e s tá e l diantre de la mona s abia es ta
¡
'

, .

emp e ñada e n que le haga u n a mono gra fía Te —



haré una mico gra fía bien ; pero condición que ,

te vienes á v i v i r c o n m i g o y ya no te suelto

,

hasta que a p rendas medicina ¡ Se h a fastidiado .

el c aballero Hipócr ates ! ¿ Se r í e V D B enicio ? .


, .

P ue s no vale reir p orq u e e l a rrapie zo puede


,

con e s o y con much o más Es e cabe z ón admi te .

t o do lo qu e echen dentr o Mientras d a biberó n .

á s u hermana n o crea V que l a descans a l a


.
,

mollera á la chiquilla .

— Las muj eres — cont estaba o — mej or están


y
dando bib erón que discurriendo No l a h aga V . .

caso señor de Morag a s V l a mima demasiado


,
. .
,

y e l l a se cree alg u ie n Que l e repase l as leccio


.

nes a su bueno ; p ero s i v e o que se


'

m ete en honduras y e cha te r m i n a c h o s y quiere


s aber lo qu e no l a l a a dminis traré
un a a z o ta i n a .

—D éj e l a — decia M oragas atr ayéndola a ,


_

s i c o n benevolencia humorístic a Cuando d igo


l voy á d j herencia mi gabinete mis
'

q ue a e a r e n ,

li b ros y mis
Claro está qu e lo que yo estimaba e n Feita
PO R E P A RDO
. B Az AN

no eran sus l i s te z a s n i sus curios idades repro



,

b ab i es e n u n a muc h acha sino su cariños a pre


-

visión m ú je r i l Las fue n tes del s enti m iento es


.

tab an ta n intactas y b rotaban ta n copiosa s e n


e l alm a de F e í ta que á p esar de la dramática
,

pen a de Argo s creo que la p ers ona que más


,
e

1l o r ó la muer te de su m adre fu é l a travies a


criat u r a Ya dej o indicado que pos eía u n a vi
.

vez a ta u extraord inar i a que pare cía montada ,

al aire sié ndola punto meno s que imposi b le


,

es tars e quieta y lo que s e llama f o r m a ? dos


minutos Movida como por impul so febril ne
.
,

c e s i tab a dar vueltas entre los dedos á algu n a

cosa enro l lar fl e ch i tas de pap el imitar e l b i


, ,

r i m b ao c o n los dedos e n el labio i n ferior p egar ,

s altos de carnero pintar mono s 6 ba rcos en e l ,


*
libro y e n la p are d p egar cromo s e n los vi ,

d r i o s s entars e en posturas raras to car á t o d o


, , ,

abrir cuanto en contras e delante y si algo ,


la p oni a nerviosa arrancarse lo s bo tones y ,

ha sta los corchete s y cintas d e la ropa El .

síntoma e n qu e not é que nue stra desgracia la


braba e n su cora zon cito hondo su rco fu é q u e , _

s e paró lo mis m o que si á cada p i e la hubie


s e n colgado una bala de diez libra s d e pes o ;

que cesó de atar sillas e n hilera para qu e for


'

mas en e l t i ro de l a F e r r o c a r r i l a n a y de capear ,

á sus h erm a n as c o n un p e d azo de co co e n car


nado y de ponerlas banderillas de pap el : qu e
,

por extraordi n ario sus indómit os pelos apare ,

c i e r o n lisos y s us faldas suj etas á l a cintur a


, ,

y sus trastos e n orden Cuando nos sentam o s á .

l amesa pa r a e s a primer comida de familia tan


10 8 DO NA M I L A G R O S

triste e n que s e mira sin poder tragar bocado


, , ,

hac ia un sitio vacio d íj o m e de repente F e : ,

— P ap á ¿ dónde e star á mam á ahora ?


,

—Eu e l cielo hij a mía—contesté m i entras las


, ,

l á g rimas me enturbiab an la vis t a y se me atra


v e s ab a el pan en e l garguero
,
— Y di pap á Lo s que Se matan á s i m ismos
, .
,

¿ van al cielo t a mbién ?


— ¿ P or qué lo p reguntas ? …

— la niña baj ó la voz y acercó su


.

silla P ór qu e mam ai ta e n mi opi nión s e h a ,

s uicidado .

— C alla , ¡ S u é l ta l e á e s e dia b l o un
a zote que l a dej e en car ne Vi va ! … exclamó

— “

Tula le vantá ndo s e air ada P ero y O i m pus e s i


'
"

. …
h

l e n c i o y F e í ta S i guió rev elan do co n v e n c 1 m i e n


, ,

No lo dudes papá No e s l a mater i alidad d e



,
.

q u e mamá s e pegase un tiro P er o s e suicidó , .

¡ verás c ó m o l en fa dán
,
d ose ra b í a n d o d e s o b e , ,

d e Ci e n d o al s e ñ o r de Moragas A h i tienes tú .

có m o s e suicidó : P orque h ay m u c h as maner a s


d e h a c e r l a s cos as ; ¿ n o te pare ce pa p á ? ,

No cont esté —y la niña a di v i n a n d o q u e m e e r


, ,
.

tr i s te c í a a quello se quedó t ambién callada b a



, ,

j ando l b s oj os , de lo s cuales s e desprendió l i m


pida gota .
I IO D O NA M IL A GRO S

de m i mismo barajado con otros senti mient os


,

prosaicos de convenienc i a de rutina a fe ctuosa


, ,

si s e quiere pero hondamente arraigados i n


, ,

destructibles
E l enco n trarme ta n sb l o tan alicaído tan .
, ,

desquiciado m oral y material mente me apro ,

x i m ó á doña Milagro s —Libre de l a preocupa


,
¡

ción de que el trato con l a comandanta pudies e


o casionar celoso s des v aríos m e e ntregué sin ,

e scrúpulo al consuelo de oir y ver á u n a s eñora


que tan especial a fecto me demostraba y más ,

a ú n qu e á m i á m i s hijos y particularment e
, ,

á las g e m e l i l l a s d e las cuales puede deci rse ,

que no s e apartaba casi Mi a mo r o s a l á s ti m a


"

de lo s h ue r fan it0 s vestidos de lut o que veía


á mi alre dedor mis i n qu i e tú d e s por su p o r v e
,

nir ; mi prurito de q u e fuesen dichosos s e c on ,

v i r ti ó en ap asionada gratitud hacia doña M í


lagros que ob raba el prodigio de reani m ar


,

nuestra c a s a s i e n d o el único rayo de luz que


, ,

entrab a e n mi hogar velado por tétri cos cres


p one s .

En aquellos días de dolo r nostalgia y prueba , ,

adem ás de la parej a de ángeles que me dej ó mi …

co mpañera como re cuerdo vivo de sus últimos


instantes V i no á a p o s e n tar s e e n mi casa otro
,

s er i mpecable é i n o c e n te D es cribiré su físico


,
.
,

c o n to da la pro lij idad qu e merece b elleza ta n

divina Tenia es t a li n d í s i m a cr i atura el cabello


.

a b u n d o so rubio de u n mati z de oro c e n d r a d o


, , »

formando tirabuz ones y caprichosas s o r ti ji l l a s


alrede dor de la frente la cual e r a tersa lisa , ,

y blanc a co m o e l alabast ro m á s p uro R od e aba .


POR E P A RDO. BA z AN III

sus oj os azule s tan gr andes que parecían ma


,

yores que la b oca u n a selva de curvas y ne


,

g r í s i n í a s p estañ a s Miraba
. c o n s erena dul z u ra ,

algo atónita Su naricilla e r a p e r fecta re don


.
,

d e a d a y c o n m es et a e n l a punta como l a s de
l a s escult uras clásicas ; baj o l a nari z u n hoyo ,

Suave anunciab a l a s carn osidades y curvaturas


de la i m perceptible b o quita r e h e n c h i d a co m o ,

dos mitades de g uinda roj a lo mismo que coral ; ,

y en tre ella brillaban los dientes blancos me ,

nudos y ta n p arej os que su igualdad caus aba


,

asombro No e r a menos sorprendente l a pureza


.

del contorno de sus mej illas ni el arrebol siem ,

pre igual limpi o y delicadamen te d í fum a d o que


,

l a s coloreaba Ta m bién l a s orej itas l a garga n


.
,

ta y los brazos s e hacían no tar por s u forma ,

a s i como l a s manos que generalment e tenía


,

extendidas e n actitud cariñosa de acoger ó


,

implo rar .

Con s er tan acabada l a hermo sura de l a niña ,

debo m ayores elogios á su dulce genio á s u ,


"

índole apacible y encantadora Mientras mis .

gemelas alborotaban y echaban abaj o l a c as a


a berridos y a p orque e l a m a no s e d e s ab r o
,

chaba pronto y a porque no l as paseaban ó no


,

l a s acunaban e n e l momento crítico e n que l a s


daba l a gan a esta otra r e c i e n v e n i d a s e pasaba
,

hora s y m á s h oras e n calma absoluta e n per ,

fecto estado de rep os o siempre co n sus oj a z o s ,

azules abiertos de p ar e n p a r y s us manos gor


d e z u e l a s exten didas Jamás se oyó de cir de ella
.

que hubiese re clamado d e s te m p 1a d a m e n te el


ne cesario susten to , ni q ue cometies e n ing ú n
I 12 DO N A M I L A GR O S

desa fuero e n pañ a les ó camisa S u l i m p 1 e z a y .


_

pulcritud raya b an e n maravillosas , y á P ura y


'

á M i z u c h a solíamos decirlas cuando co mía n ,

c o n los de dos ó s e pringaban de s opa l o s h o


º

c 1 c os :
— M ira la Nené no s e baba y no e s un a
, u
q e
puerca marrana como tú
Y cuando h ab í a que cam b i arlas e l vestido ó
quitarlas uno s pantalones húmedos
L a N ené nunca hace ch z s e n la ropa Es .

u n a monada ver lo a s e a d is i m a que se cons erva .

N o rompe l os vestidos ni lo s za p ato s andando


arrastra po r la habitación .

En e fe cto la N ené pues Con este no m bre h a


, ,

b í a m o s ba u tizado familiarmente á l a hu espeda ,

guardaria intacto y fr e s q u isi m o su t raj e de raso


rosa con encaj es negros si mis hij as s o b á ñ , ,

dola y abraz ándola y desnud ándola y v i s ti é n


dola otra vez no la aj as e n sus tr a p í tos de cris
,

ti an ar P or lo cual se determ inó que convenía


.
-

hacerla u n abat a de p ercal s encilla para diario , ,

que s e encargaron de cortar mis hij as peque


ñas y s alió Como de tales manos c o n c ada c a n
,

dil q u e daba miedo Tambié n s e creyó que s e


.

la debía resguardar l a r 0 p i ta interior y e n ,

l u gar de la enagua y p antalones d e deshilado


muy tieso con puntil l as ordinarias s e l a hi z o
, ,

u na cami s a de lien z o y u n re faj o de franela a


, ,

caus a d e l frío .

Lo más merit orio de N ené entre tantas bue ,

nas propieda des y ej emplares virtudes e r a l a ,

sobriedad Las tentativas de mis hijas de h a


.

ce r l a com e r fr ut a p r ó b a r u n a
,
cucha r a da de
1 14 DO N A M ILA GRO S

p reciso vestir adornar y componer lo mismo


,

q u e á u n a criatura verdadera P ero treinta y .

"

sie te duros qu e e l ladró n d e l tendero pedía por


l a m uñeca s o n una suma capaz de asus tar a l a
,

persona m á s hambrienta de sucesión L a co .


"

m an d an ta batal l aba entre sus ansias materna


les y su prudencia e conómica C omo lo mis .

mito l e pasaba á toda la g ente m a r i n e d i n a g a ,

nos a de poseer aquel magni fico juguete y r é


t r aída por l a s a l s a sucedió que e l dueño del
,
,

bazar cansado de ver a l a muñeca eterniz arse


,

en el escaparat e dis currió ri farla co n cé dulas


,

de a real ¡ G ran nego cio ! Todo M ar i n e d a com


.

pró papele tas d e la ri fa ; doña M ilag ros a d q u i


rió ella sola por valor de dos duros no s i n ,

consultar lo s n ú meros c o n u n S a n A n tonio que


te n ía a l a cabecera y que s egún l a s eñora e r a
, , ,

muy p erito en es to de acertar los que saldrían


g a n a n c m s o s e n lo s sorteos de la lotería Y e n .

e fecto S an A ntonio acertó de medio a medio


, ,

pues la muñeca vino á p arar á cas a d e l a c o


m a n d a n ta .

No necesito pintar el rego cij o de l a agra


ci ad a .
¡ Y m i s niños ! C r e í que s e volverían
lo cos L a s m á s pequeñas no cesaban d e baj ar
.

a l pis o de la comandanta para v e r qué le suce

d í a a l a niñita nueva D e ta l mo do s e cebaron .


.

e n a dmirarla m a nosear l a y a c ar1 c 1 ar l a ; y ta l


,

i d o l a tr í a les entró por ella ; y c o n ta l ansia s e


desviv í an p or acompañarla a todas hora s que ,

l a generosa doña Milagros e n u n o de sus ,

arranques nos envió l a N e n é r e g al á n d o s e l a


, ,

e n propiedad á mis hij os á condición de que , _


POR E P A RDO B A Z AN
. 1 1 5

a cuidas en n fu c h o y la go z asen p or turno , sin


l p e le as .

Aquella atención m e conmovió Entre mis .

de fectos y malas propiedades p ara vi v i r e n l a



so ciedad actual tuve yo l a de un agradec i
,

miento casi en fermizo Cual quier favor que s e .

m e hicies e lo es timaba de s uerte que e n v e z


de ca usarm e satis facción m e pro ducía una e s
pecie de dolo r; c o n tal u rgencia anhelaba p a
_

gar cumplir restituir el préstam o P r o c e d i e n


, ,
.

do de doñ a Milagros me e nternec i a más cual ,

quier ra s go de b ondad ¡ E sp ontáne o y gracioso .

obs equio !
¡ Ay ! B ien necesitaba consuelo s mi espíritu ;
bie n necesitab a alg ú n hal ago ; bien nece sitaba
la solicitud de Fe i ta y e l fundente co ra z ón de
l a c omandanta para olvidar nue vas angus tias
,

que come nz aban á a s e di ar m e y de l a s cuales ,

quiero de cir algo porqu e s i s on del orden i n fe


,

rior y h u m i l d e f en mi exis tenc i a p e s aron de tal


,

modo que las s entí a ti r an tar mi cuello como lo


,

a ti r an tar í a una pie d ra de m olino .

ES el cas o que aquel año en que tan bien s e ,

pres ent ó la cos echa de niñas de carne y hues o



y de niña s de p orcelana bi z cocho anduvo re ,

m ata d a m e n te mal l a del centeno e n la montaña ,

y no mucho mej or l a d e l trigo en la llanura : y


e l gobierno que sin duda tuvo soplo recargó
, ,

u n po quito m ás la contribución territorial ,

ej emplo que siguió el municipio e n la de con


sumos ; y e n el reparto que s e hizo c o n arreglo ,

á las órdenes d e l cacique c om ar c an o me e ch a ,

ron á m i pobre hombre s i n ma n goneo ni i n


,
DO NA M I L A GRO S

fl u e n cia , todo el peso de l a c u ota P ara m ayor .

dolo r Cuando l a simiente de l a cosecha nue va


,

empe z aba á germinar descargó u n airado p e ,

d r i s c o y l a mayor i a de lo s cas eros vino a p e


'

dirm e prórroga llorando a moco y b aba di , ,

ciendo que de fi j o yo no me proponía acab ar


c o n ellos ni echa r los á pedir limosna por l a s c a

r r e te r a s U n o de ello s anciano ya m e c o n m o
'

.
, ,

vió pro fundamente .

L l a m á b a s e el tío Farruco de Cornide y e r a ,

de mis mej ores y m á s antiguos arrendatarios


montañes es Caser o de m i padre había s i d o el
. .

suyo y de padres á hij o s se su cedían e n el


,

lugar C u ando el tío Farruc o acudía á pagar


.

s u renta r e u n í an s e mis niños e n l a antes a l a


,

para verle pu e s venia muy maj o y bien por,

tado c o n s u r o p a de l a s fiestas : chaqueta y c a l


,

zones de r iz o azul b o to n e r í a de fi ligrana de ,

pl ata camisa b l a n qu i s i m a de lien z o del pais


, ,

pañuelo de se d a ca rmesí atado bajo l a montera


de terciopelo y r e b a s an d o del pañuelo los me ,

c h o n e s de plata de sus canas .

A c o m p a ñ á b a l e s i empre alguno de sus hij os ó


yernos p ortadores d e ancha cesta donde se
,

amontonaban cubiertos por n i v eo aunqu e ,

grueso trapo el pago e n esp ecie y los r ú s tico s,

obs equios de a quellas gentes s encill as L a r e n .

ta e n espe cie consistía e n tres p ares de lucio s


y amarillentos capones c o n l a s e nj u n di a s c l a ,

vadas p or medio de u n a pluma á l a s rolliz a s


z ancas y e n v arias o r z a s de manteca ; los re
,

ga l os e n hu evos quesos de tetilla , u n a o lla


, ,

d e in i e l d o s ó tres tort a s c o n ped a cit os d e az ú


"

,
1 18 DO NA M I L A GRO S

á sacarnos j ugo Los qu e se me ten e n tra


el .

c a m u n d a n a s políticas esos a ú n v an s aliendo ,


'

pero los moros d e p a z qu e callamos ,

y apretamos los puños pagamos por todos y , ,

estamo s ya que no sabemos si val e más Vi vir ó


morir de v e z .

Y e l viej o después de s onars e con un gran


,

pañuelo de hierbas volvié ndos e h ac 1 a l a pared ,

por cortesía añadió : ,

Señor mi amo ya sabe si el ti o Farr u co de


3”
,
.

Corni de en toda l a vida que lleva de s er su c a


_
,

sero le ha pedido nunc a.espera ni rebaj a P ues


, .

señor hoy s e l a tengo que p edir , y si me l a


,

n iega se acabó e l tío Farruco y l a casa d e l ti o


,

Farruco Siqu 1 era hasta all á por Julio ó Agost o


no pue do pagar s eñor , á no ser que lo vaya a ,

p edir prestado y me envuelva e n ré ditos qu e


aún e s mej or p ara un hombre e charse al río ,

c o n u n a piedra al p escue z o bien gorda Si así , .

vamo s señor amo y l as contribuciones n o


, ,

amaman y si ahora no me d a u n p oco d e e s p e


,

ra yo que lavado s e a D ios nunca m e aver


, , , ,

g o n c é delante de nadie porque bendito A s ú s , ,


»

he sabido trabaj ar andar é á pedir li m osna , .

— Andaremos to dos tío Farr uco — resp ondí


,

haciendo grandes es fuerz os por ocultar mi an



g u s ti a Va y.a y e n Julio si ,

— En Julio señor mi amo pierda , ,

¡ Mas que no comies e p a n todo el invierno !


Había traído el viej o a falta de l as monedi ,

tas su acostumbra do cest on y lo destap ó


, ,

humildemente signi ficando que hacía cuan ,

to estab a e n su mano dada l a p enuria d e los ,


POR E P A R D O B A Z AN
.
9

ti e m p o s : V i asomar las patas amarillas de los


capones , qu e s e m e fi g uraron bastante menos


orondos que de cos tumbre ; d i r í a s e qu e l a bru
j e r í a del fis
-

co chupab a la e n j u n di a de aq u ellas
s u culentas aves como si ellas fuesen á modo
,

d e es qu ema ó representación del contrib u yen


t e H asta los huevos me pare cieron desme dra
.

dos l a mantec a rancia los quesos chicos y d u


, ,

ros s i n aquella suave morbide z de o tras veces


, ,

que unida a su forma ub érrima los c o n v e r tí a


, ,

e n a d e c u a d a imagen de la a gricultura fe cunda

maternal n u tr i z de las naciones


, .

¡ B ien sab e E l qu e todo lo s ab e l a falta que


m e h acía el d i n e r e te que s o l í a traer el viej o y ,

e l que por fuerza hub e de perdon ar atendida l a ,

miseria de l a añada á otros caseros más ne ce


,

s i ta d o s a ú n ! Entre el parto el bauti z o l a en fer


, ,

medad y entie rro de Il d u a r a las incumbenci as ,

de la testam entaría y otros m i l a g uj e r i l l o s m á s ,

m e vi co n e l a g u a al cuello antes d e que llega


s e la primavera Y l a conciencia me obliga á
.

q u e d e c l are do s cosas para honra


,
y buen c r é
dito de do s pers on as primera que mi nunca ,

bastante ll o r a d a 1 1d u a r a dej ó u n a r e s e r v i ta u n a ,

p equeña alcancía caso portentos o pues n o


, ,

s é c ómo pudo ahorrar un céntimo con l a s i n fi


ni tas y apremiant es atenciones que p or to das
partes nos ro deaba n ; segunda que M o rag a s , ,

cuando le supliqué que fij as e sus honorarios de


comadrón y mé dico me miró con u n a e x p r e
,

s ión que no olvidaré nunca y contestó e n tono ,

guasón pero dej ando transparentar u n a pie


,

d a d inmensa
120 DO N A M I L A GRO S

Que qué me debe V ? El médico es quien .

debía pagarle á V algo porque le e ngañó y


.
, ,

e n vez de u n a boquita para mamar ; le traj o

P ero en fi n si s e e m p eña V e n manda r


, .

m e cuartos m ándem e los que guste e n l a i n


, ,

te l i g e n c i a de que cuantos meno s s ean m ás ,

cont ento he de quedar .

I nvero símil p arecerá es te desprendimiento :


lo s médicos pasan p la z a de ávidos y c o d i c i o
s os y s e re fieren cosas e 5p a n tab l e s s obre sus
,

cuentas Yo creo que e n esta pro fesión h a y de


.

to do y si l a pasta a r c h i b u e n a d e M or a gas no
,

abunda t ampoco s erán regla gen eral esas


,

atrocidades de u n g aleno que pide por u n p arto


mil e s y m i les y de otro que tasa á peso de
,

oro l a operación qu e s ólo él sabe ej ecutar c on


maestría .

Volviendo á mis apuros diré q u e á pesar de , ,

las e c on o m í as de Il du ar a y del noble des as í


miento de Moragas m e hallé ta n ahogado a l ,

acercarse l a primavera que acepté c o n júbilo ,

l a proposición q u e m e h i z o baj o cuer d a m i cu


ñ a d o G a r r o s o d e co m prarme ciert a s pen s io n e s
que l e re donde a ban u n p ar ti d i l l o d e re n ta a é l .

Mi di funta esposa sie m pre s e había O p u e sto a


esta venta más bie n por l a tirria q u e p r o fes a b a
,

a l cuñad o que por apeg o a l a s pe n si o n e s Y o e n


,
.

c a mbio me avine s i n gran di fi c u l tad á d esh a


cerme de ell a s : al fi n u n a p e n sión n o e s ti e r r a ,

n o son b i e n e s He sido ed u ca d o e n el cult o d e


.

l a tierra ; l a tierra l a co n sideré sagrada P ar e .

c í a m e que debía dej ar m e cor tar u n a ma n o an te s

qu e vender u n p edaz o de tierra : a sí entendí a


122 DO NA M I L A GRO S

faltas de peso e n la carne ó sisas de la fámul a


No puedo exp l i carm e la razón por qué m e e r a
imposible habla r de t odo esto c On mis hijas .

P ar e c i a m e que la paternidad me imponía el


deber de n o a fli g i r l a s con cuestiones de dinero ,

y de darlas como e l a v e á su p o l l a d a la pitan


, ,

z a y e l nido sin que tuvies en una hora de pre


,

o cupación por tales m i s er i as A l absolutismo .


-

d e Il d u a r a hab i a sustituido una o l i g ar qu í a qu e


d ífi c u l tab a mucho e l gobierno T 0 das mis hijas .

q u e r í a n m an d a r ; n i n g u n a s e suj+
etab a á l a auto -

ridad de T ula y si ella disponía u n a cos a e r a


, ,

lo su fi cie n te para que no s e ej ecutas e ó s e h i


c i e s e ent erament e al revés T u l a p or s u acritud

-

y su falta de presti gi o ; Clara por su prud encia


y poca a fi ci ó n á luchar ; Argos por lo que l a
abstraía la devoción ; R o sa por su frivolidad ;
C on s tan z a p or su i n s i g n i fi c an c i a no se pres
'

taban á r e gi r a quel es tad o diminuto ; y l a s ú n i


'

c a s p ersonas a quienes yo enteraba de l a m a r

c h a de los as u ntos d om é s ticos fueron ya l o,




s u pondrás lector doña Mi l agros y Feita : A l a
comandant a la hab l aba d e la s grand e s líneas de
m i situación del mie do al p orvenir de l a i n
, ,

quietu d de verme Vi ej o morirme el d í a menos


,

pensado y dej ar a onc e muj eres algunas de —


,


e llas n i ñas sin amparo cas i s i n r e curso s s i n
, ,

e lementos para s ostener su posición social .

C o n F e í ta s olía con ferenciar sobre m e n u d e n


c i as terribles l a cuenta apremiante e l mueble ,

d esvencij ado ó la prenda de ropa que n e c e s i


tab a sustitución .

R ec uerdo que un a tarde lluvios a e n c o n tr á n ,


PO R E P A RDO B A Z AN
.
2 3

donos s e ntad os alre de dor de la tibia camilla ,

mientras Feita dab a vueltas á un s erón de paj a


,

del verano y lo forraba c o n un reta l de merino


negro p ara sacar u n s ombrero de invierno de
,

riguros o luto y doña Mi l agros arrullab a y e n


tr e te n í a á Media agitando u n s onaj ero p ara
,

di v ertirla y m e c i é n d o l a después p ara que c o n


ci l i a s e e l sueño á p ropósito del sombrero
,

aprove chado se suscitó la convers ación d e lo


caras qu e c u estan las muj eres de l o imp onente ,

de la p artida de trapos y moños p or mo desta y ,

Senc illam ent e que s e v ista .

— E s lo que yo le digo á p ap á — exclamó F e í ta


con viveza y energia suma es cupiendo el cab o ,

de hilo qu e la estorb aba entre los labios No — .

h ay mayor desgracia que reunirs e t antas M a


rias como aq uí nos hemos reunido Si en ve z de .


muj eres fuésemos h ombres s aldríamo s a d e ,

lante ¡ V aya si saldríamos ! P ero es to e s un g a


l l in e ro N o entiendo qu é s erá de nosotras por


.
,

que realmente no s ervimo s m ás q u e de es torb o .

— Hij a … es torb o precisamente no — obs ervó


,

doña M ilagros dando p al m a di tas en l as nalgas


á Media arbitrio muy e fi caz para que los r o
,

r r os c o n c il i e n e l sueño — Si o s q Ue d á i s p ara
.

vestir s anto s no digo … pero … enc o ntrando


,

m ario s bueno s como e l m í o ó como tu padre


,
.

Si Esos maridos b uenos se e n c ar


g an a P arís y vienen del P rinte m ps ya p rep a
r a d i to s y atados con cintas de color — exclamó
l a ch ic ue l a — ¡ Anda ! ¡ B onitos es tán los tiem
pos para maridos !
—¿ Q ué s abes t ú , p i s p aj o ?
52 4 DO NA M I LA GRO S

¡ V a yasi sé ! ¿ Soy a l guna tonta ? No pare ce


si n o que aquí llueven maridos ¡ Eso quisieran .

mis h erma n a s !
¡ Calla trasto ! S i t e
,

¡ Qué h an de O i r ! T ula por no p erder la ,

costu m bre está regañando á l a co c iner a; Cl ar a


,

durmiendo l a sies ta porque e s m á s co m o dona !


,

s e h a propuesto ver lo que dura u n a chica bien


R osa … colgada de l a ventana á ver ,

no se qué los charcos p orqu e diluvia ; y A r


, ,

e u l a plática del P adre I nci e ns o Cons .

papando mo s cas p or y l as
, !

otras … L a s otras no entienden a ú n .

R e í m o n o s y l a chiquilla engreída prosi


, , ,

gui ó :
— Y a ven : Tula me p arece á m i que está m a
d u r i ta ; además por casars e s e c a s ar í a c o n e l
, ,

perro de S an R o que … Pues el p errito no pare


C lara y a no cu m ple los
— P ues
tampoco pasa u n al m a p or l a c al l e R osa e s .

bien guapa … L a miran l a dicen to n


terias … pero todo j arabe de pico A r gos … ¡ A .

es a no siendo que la h agan el amor l o s mo n a


,

— Hij a mía —
dij e intervi n i endo c o n t o n o de
severidad qu e exhorta u n a s eñorita s i no e u

,

cuentra marido no tie n e p or qu é ap u rars e ;


,

como que probablemente s e ah o rra m i ! p e na s


y En su casa es tá muy bi e n Tú n o .

entiendes de e s o .

— Entiendo — a fi r m ó con a plom o — Eu su c a sa ,

l a señorita s e a b u r r e l En su casa s e pone he c ha


un alacrán p apa í ñ o Si Tula rabia tanto por
,
.
12 6 DO NA M I LA GRO S

n os que Mentiría si d ij ese que n o ca


vilo e n lo d e l establec imiento d e l as »

¡ Qué harán cuando yo f alt e ! ¡ Qué va á s er de


ellas c o n pocos i ntereses sin guí a ni di re c
, ,

ción , s i n nadie que las quie r a y las aconsej e ,

p o rque mi hermana nos odia y s u ma rido nos


vería gus toso ir desc a lz os ! ¡ Qué destino esp era
á estas chiquitas la s que D IO S m e envia tan
,

tarde cuando ya no pu edo e sperar fundada


,

mente que las veré c o n uso de raz ón !


Al o í rme decir esto l a coma ndanta fij ó en m i
'

los fl echeros oj os se puso s eria y vi que sus


, ,

ti tu i a á la risa u n enternecimiento evidente y


e l gesto del que v a á decir algo q ue hace tiem

po le hormiguea e n e l cor az ón C og i ó m e l a .

m ano ; me la apret ó tiernamente ; y mientras


yo tré m ulo no me a tr e ví a ni á devol v er e l
, ,

amistoso halago murmuró e n e l tono c o n que


,

una sant a se o frecería á re z ar por u n devoto


—M i s té don ,
no D ios
p ero no ahorca U s té es mu bueno …
.

y yo le tengo … vamo … u na ley que aunque ,

fuéramos hermanos de p adre y madre ! P ues


u s té … s i e m p r e y c uando quiera dej ar amp a
.

r as á las p e q u e ñ i y a s … a éstas … á este p a r de

p endientes de perla e n g ar s a o s e n m e las


da y me has e ust é
,
tan felis como si me
regalase u n miy ou ! Yo no he te n é al l á
y o me entiendo : no lo s he y si l a Vir
g e n me encomendas e estas loca ,

Va m o loca me p o n go de
,
U s té me
d a las r o s i y as de p i ti m 1 n 1 ; yo las hago de m a
ma; p arentela no hay que gruña por h e re n
POR E . PA RD O B A Z AN 12 7

ias ; una tía tengo r 1 c ach o n a ,


y lo suyo p a m i
'

e s … y l o m i o p a l a s reinas me l lis as y á usté l e


quean to av í a ¡ nueve c h a v a l a s ! … que


me pares e b as tante ¡ Se .

se contes ta ! ¡ No digo n a da que o fe nda ! Y lo


"

d i g o c o m o s i hablas e á D ios .

El c al o r c i l l o de la mano ; el magnetis m o de
los oj os ; lo a fectuoso de l os conceptos ; la gene
r os i d a d de la proposición to do m e conmovió
,

de s uerte que tuve h art o que hace r e n r e p r i


_

mir l as lágrimas T artamudeando articulé


.
,

un a s g ra cias c on fus as D oña Mi l agros m e



.

apretó l a mano m ás fuerte metiéndome e n la ,

piel s u s torneados dedos como si s ellase u n ,

pa cto .

—Es que no va de hablo


fo rmal ! … N o p u e o yo vi v ir s i n las Si
m e tr a s l á a n ó s e v a ust é … no quiero p ens á l a
que m e espera Coj o y o cariño a to o ; á un gato
. ,

á u n a es coba … p ero a é stas no e s cariño que ,

es ¡ Es u n delirio una e n fe r m e d,á !


Ó y ó se e n esto la vo z de Tula , q u e llam aba á
gritos á Fe i ta p ara reclamar no s é qué obj eto
que no p ar e c í a p or ning u na p arte Y al que
.
.

d a r nos enteram ente s olo s l a comandanta l l e , ,

g á n d o s e á mi oído y hablando ta n de cerca que


s e n tí e n mis mej illas el divino calor de su alien

to b al b u c i ó :
,

—Si á veses s e m e me te e n el arma que no


las parió su muj er de usté D i ó l a haya p erdo ,

nao ¡ Qué i b a á parirlas e y a ! ¡ A fe de Milagro


.
,

que me h a n sali o a m i de l a entraña !


1 30 DO NA M I L A GRO S

identidad d e l vestido y d e l tocado multiplicaba


e l e fecto d e la hermosura bien como e n los é s
,

c a p a r a te s fa s ci f1 a más un objeto repetido ó p r e

s entado en gra n cantidad Empez ó entonces á


-

correr por M ar i n e d a la fama d e que eran m u y


bellas mis hij as : l o c ú al si pu do a fi rmarse de
R osa y Argos no tanto de Clara y de Tula y
,

Constanza mucho menos ; mas ya se s abe qu e


donde hay var i as hermanas u n a nota d omi ,

nant e de bellez a 6 fealdad s e aplica e n general


á t odas .

"

Co men z aban á esta r de moda las de Neira ; á


dis frutar de e s e favor d e l público que e n pro
vinc 1 a dura tan corto tiempo pasan do en se ,

guida la gente á cans arse d e las much achas l i n


das como s e cans a de las a ctrices y de las c e
,

l e b r i d a d e s Lo cierto es q u e , desde el luto se


.
,

hicieron populares mis niñas y muchos d e es os ,

o ficios os que nunca faltan m e llamaron l a aten


,

ción acerca de si convenía al buen nombre y


crédito d e tan guapas chiquillas dej arlas auto
riz ar por doña Milagros Mauro P arej a alias
.
,

e l Abad , m e dijo c o n aparente candor e n la

S ociedad d e Amigo s :
Ya v e o a sus preciosas h ij as Las encuentro .

p or por los an du r r íal e s Siempre con l a


.

comandanta de O tumba ¿ eh ? ¿ Es parienta de


,

V d S l a comandanta de O tumba ? A quien echo


.

de menos e s á Esa s e q u edará e n S an


A gustin admirando al P adre I ncienso que e s
, ,

e l pre dicador y el con fesor de la crema El otro .

día oí que D íaz del A l i m ó n le comparó al P adre


R a v i g ñan y luego al P adre Sos pecho
POR E P A RDO B A Z AN
. 1 31

que D íaz d e l A l im ó n no ha le í do ni al uno ni al


otro .

No era yo tan lerdo que no entendiese la iro


n í a de la preguntita acerca del parent esco de
doña Milagros ¡ P arentesco ! ¡ O h mundo que te
.

pagas d e fo r m al i d a d e s externas y del m e c an i s


'

m o d e l azar ! ¡ M i s p ar i e n te s ! Una hermana que


_

me había despoj ado un h ermano p ol í ti c o que


,

afi l ab a las uñas para no perde r hilacha de lo

que yo N u és tr o s pariente s s on lo s que


nos aman los que nos auxilian lo s que nos d a n
, ,

calor de Y con ira r e c on c e n tr ad a r e s


p ond i al Abad
—Si s eñor : soy próximo p arient e de doña
Milagros .

Y a no p o día su frir la guerra de mordaces r e


ti c e n c i a s y obs curas calumnias la cob arde cru ,

zada contra la señora de Llanes Nadie aca .

bab a nunca de decir en qué consistían las m a l


dade s de ésta Yo qu e la veía a todas h oras
.
,

yo que e r a s u amigo , me creí en e l deb er de


s acar l a cara por el l a y á una insinuación más
,

procaz que o tras resp ond i pro clamando á la


,

comandanta de O tumba la mej or s eñora d e l


m undo .

Mi arr a nque c ab al l e r e s co dió que reir Y .

cuando me viero n a tu fad o furios o recogiero n


, ,

velas de un mo do signi ficativo Saque o en lim .

pio s us m e d i a s p a l ab ri ta s que me creian lo co


,

de amo r por doña Milag r os L a hip ótesis no .

me o fendía pero m e des atinaba p orque p o


, ,

día manchar aquella h onra limpia como un e s


pej o , p es e á can allas mals ines .
1 32 DO NA M I L A GRO S

Con fi es o que después de la gres ca pasé d oS


, ,

ó tres días muy malos ¡ Yo casto y limpio ; yo .


, ,

enemigo d e in fringi r la ley acusado d e ta n i l í


'

c i to s tra tos de tan impuros p r ópó si to s ! Estu


,

d iaba con anh elo la cara del comandante L l a


n e s á ver si re v elab a enoj o ; miraba ansi 0 5a
,

mente a doña M ilagros p or si fr un c í a el c e ñ i to ,

ó s e l e n ub l ab an las pupilas ; obser v a b a á mis


hij as por si m al i c i ab an algo Nada al a rmante
,
.
'

noté Las chiquillas conservaban su m i s m a a c ti


.

tud d e siempre respecto á la comandanta : Tula ,

hostil b u fa d or a como gato mo n té s ; las demás


, ,

cariñosas ; algunas ap a si o n ad a s p or q u e al fi n
'

, ,

l a comandanta las complacía y h al a g ab a como


j amás lo hi c iera su madre Comencé á tranqui .

li z ar m e diciéndome á m i mismo
— Ven acá in feliz P iensas tú en frenar las
¿ ,
.

le nguas ? Má s fácil te sería atar las hoj as de l os


árboles : ¿ Cómo has de evitar que digan to do
gé n e ro de absurdos ? Y e s que ni siquiera los
dicen tonto ¿ No lo ves ? C u ando q uieres pr e
,
.

c 1 5ar poner e l dedo e n la llaga nadie d a cuerpo


, ,

y nombre a la calumnia : ¡ fras e s v agas indica ,

cion es t raidoras reticencias embozadas que


, ,

no resisten al enérgico empuj e de tu honrada



conciencia ! Es e r u n run i n sidi oso e n cua nto s e ,

le acosa de cerca se desvane ce Es cobarde ,


.

porque es in fame Combatirlo e s pretender atra


.

v esar con u n a espada u n fantasma de niebl a : l a

espada pasa al Través y e l fantasma como si ,

tal cosa : No ; no incurras e n l a n i ñería de lidiar


con nub es D esprecia es as calumnias ellas
.
,

caerán de s uyo Si te alborotas s ól oconseg ui


.
,
I 34 D O NA M I L A GRO S

p u e l i ta s
a j oro de En mi casa
. hacía s ol cuando
entraba doña Mil agros .

Es taba entonces la señora en temporada hu


m o r í s ti c a pues t odos los días tenía algo que
-

contar del asiste nte a qu 1 en por sus tor p e zas


,

apodaba Ge d e ó n Las gracias de G e d eó n eran


.

inagotable tema de risa Subía doña M ilag ros .

agitada y abanicándose con u n periódico ; dej á


base caer e n el pr i mer asiento que encontraba
á m ano y emprendía e l relato de las g e d e o n a
,

das G e d e ó n h ab ía servido e n el mismo as af a te


.

el cho col ate d e ella y l as botas e m b e tu n a s de


'

s u marido ; G e d e ó n habí a cepillado un traj e d e


lana á p i n ti ta s y pe rsuadido de
,

que cada pinta
e ra una mancha medi o había deshe cho la tela ;
,

G e d e ó n h ab i a colgado el cuadrito d e S an Anto


n i o cab eza ab aj o ; G e d e ó n c on las abrazaderas ,

de las c ortinas d e la sala había adorn ado la ,

me sa . Hoy e s e m ar d i to me hiso pedasos l a


c o m p ote r a buena s i n más que cogerla así e u
, ,

tr e e l purgar y e l dedo Yo l e dij e : M ira ,

G ede on borrico de m i arma que te aviso que p á


, ,

otra Ve s que derrames e l dulse por e l piso te ,

hago lamer e l s uelo con la hasta qu e no


qu ee ¡ Ay J es ú D B e n i s i o ! Los
,
asis.

tentes aqui s on muy rudo s No s e puede c on .

D e pro nto la veiamos e char á correr s o


b r e s al ta d a z — N á ; que h ay q u e

c olar un caldo y tengo mie do que ese G e d e ó n


,

me lo cuele por u n c a l s e tí n Las c h a p u c e r í a s


.

de G e de ó n s e habian hecho proverbiales El p o .

b r e ci l l o era un qu into monta ñ és , á quien e l co


m andante habia es cogido para asistente me
POR E P A RDO B A Z AN
. 1 35

diante n o sé qué recomendaciones que n o po d í a


desaira r; pero tan cansada estaba doña Milagr os
de sus fechorías que había intimado al señor ,

de Llanes la orden d e desenterrar un mo zo lis


to l impio y ú ti l una cosa d e s e n te
, ,

Aquella temporada noté p ocas ganas de s alir ,

y cierta repugna ncia á la Sociedad de Amigos


y hasta al tresillo ¿ S ería q u e estaba casi se gu .

ro de encontrarm e siempre alli dos ó tre s p ró


j i m o s disp ue s tos á h incar el diente p o n z o ñ ós o

e n la honra de doña Milagro s ? L o cierto e s qu e

pre fería quedarme e n casa Transcurrido el pri .

m e r mes de l lut o habíamos armado una te r tu ,

lia Era de toda la con fi anza imaginable y p o


.

s ible : m i s niña s cosían ó bordab an revolvían ,

fi gurines consultaban catálogos del P rintemps


, ,

comentaban noticias de amoríos bo das te a , ,

tros y fiestas y doña Milagros elaboraba una


,

co nstelación ó s e a u n cubrecam a d e gancho e n


,

que entrab a la friolera de tre s cientas y no sé


cuántas estrellas Oi as e fuer a e l ruido de la .

lluvia y del viento y j unto á la l á mpara di alo ,

gos de este j ae z :
Cu á nto cuesta e s e ve stido d e a r m u r e n e


gra con adorno de azabache ?
,

— Sesent a franco s … do ce duros .

A
¡ y Je s ú s ,qué baratito ! Chicas , si e s de ,

balde A quí entre forros , corchetes aceros u n a


'

.
, ,

cosa y o tra s u b i r í a doble Yo m e voy á e n c a r


,
.

gar la corbata con p orque tambié n es


una ganga ¿ Qué querrá decir esto de b o n i to p af
.
?

— Es un p u f… ¿ no lo veis ? U n ¡ Ay ! este
cat álogo está lleno de disparates .
DO NA MI L A GRO S

— Enséñame las muestras R osa … Cuál te


, ¿
gusta á ti ?
— A m i ? L a verde y L azul
¿ a g n d ar
e

L a fresa , ¡ sob r e to do l a fres a !


Qu ien llevaba l a batuta e n lo c on c e r n i e n te á _

moños e r a R osa P odría a fi rmarse de


tr a p o s y ,
.

ella qu e n i e x 1 5tí a Ill respir ab a 51 11 0 para emp e


r ej i l a r s e Lo ex i guo de nues t ra bols a no p er
.

mitia a R os a desarrollar su vo cación ; p ero ca d a


cual hace lo que pu e de y dentro del l ímite que ,

por fuerza tenían sus gustos R osa hacía pro ,

d i g i o s In g e n i á b a s e p ara variar d e adornos sin


.

co m prar ninguno nuevo ; volvía del revé s los


traj es ; l e s añadía p e r e n d e n g u e s v ol an te s a p r o ,

v e c h a d o s ; la p a s a m an e r i a q ue guarnecía l a fa l

da s u b i a a l cuerpo y á la falda baj ab a el fl eco de


_
,

º
las h o m b r e i a s r e p a r ti d d e n
,
V eia e n
Un escaparate algo nuevo y caro ; suspiraba ,

daba cien vuelt as e n redor d e l y en


cas a c o n v ej e c e s im i taba a l punt o l a nove dad
, ,
.

S iempre est ab a re frescando s o mbreros i m p r o


visando cinturones forrando ma n guitos ó p lan ,

ch ando encaj es Su lectura pred i lecta consistía


.

e n fi gurines ; s u encanto eran l a s crónicas de

s ociedad y los ecos de s alón ¡ P o b r e ci l l a ! S u . .

mundo idea l no estaba á su alcance .

A lgu n as no ches v enía á pasar u n rato c o n


nosotros el casero B altasar S obrado p ers ona , ,

muy bien acog i da de mis h ij as porqu e les tr a ía ,

s iemp r e noticias fres cas chismes pican tes s a


, ,
x

z o n a d o s con l a s a l y pimienta de su exp eriencia

d e l mundo Sobrado había sido militar y c a sado


.

c o n muj er rica de la cual e st aba viudo hacia


,
1 38 DO N A M I L A GRO S

*
dirán que e s b u e n a p or qu e n adie la as e d i a : aquí
tenemos el escollo Sobrado no es V i ej o e Stá .

muy b i en de figura viste con prim or su trato ,

e s agradable y reune una circuns tancia d e


,

gran peso en esta so ciedad corrom p ida : dine


ro posició n ; e s so cio de la casa Sobrado y COm
,

p a ñ í a ; e s de las personas más C onsidera d as de

Ahora ahora voy a c e r c 1 0 r ar m c


,

de que es ta muj er no e s d e fr á g il cristal , S i no


d e o ro ¡ Ah ! Yo velo s eductor ca , ,

lavera in fame y disi mulado … Te j uro que no


ha d e e s ca p á r s e m e la m ás leve d e tus artima
ñas En cas o de necesidad prevendré á la ben
.
, _

dita á quien tratas de ¡ Oj o o o ,

brado ! Es toy a qui


-

M e pus e alerta y atisb e N i n g u ño de l os ar ti fi .

cios d e l rancio burlador de cigarreras se m e


es capaba Llevab a c uenta de l as m e d i as pala
.

britas de las blandas insinuaciones de las mi


radas de reoj o de las m aniobras para colo ,
;

cars e al lado de la andalu z a y poder hablarla


e n s ec re t o .

Sin duda e l ga 10 p o de Sobrado no a tr e v i é n ,

dos e á int entar e l as al to á do m icilio por m iedo


al c o m an d an taz o Llanes s e había d e s l i z a d o e n
,

mi casa y e l e g í d o l a como aguas neutrales di ,

g á m o s l o a sí A m i probab
. l emente me tenía p or
un memo un alma de D ios a quien le pasan
,
-

las cosas por de l ante de los oj os sin que s e e n


ter e ; y a mis hij as , por una s v an id os u e l a s to n
tas , pagadas de su hermosura y p ersuadidas ,

de que todo e l que se apro ximas e á ellas caía


ven cido Como que fi ngía cortej ar á R o sa ; pero
.
_
PO R F .. P A RDO B A Z AN 1 39

yo v e i a l a hilaza S i la veía ¡ Ah ! Aunque s en


.
,
.

cillo n o tan bob o caballero Sobra do


, ,
.


Lo p es caba todo to do : e l mirar de borr ego
,

mori bundo las tenta ti vas para j untar sillas des


,

viadas las capciosas preguntas las ín te n to n as


'

, ,

au daces furtivas cuya ins olencia m e arreba


, ,

tab a á la cabez a l a s an gre "

Un d i a vi más P or ci erto que estuve á p unto


.

de e c har á rodar l Os m iramientos Ne cesitando .

doña Milagro s retirars e de l a te r tu l i a más te m -

p r an o que d e costumbre S obrado mientras l a , ,

señora r ecogí a la lab or record ó que tenía tam ,

bién i ma o cupación u r g e n tí si m a y s e o fre ció á


a comp añ ar á la andaluza y d arla e l bra z o por
la escalera En e fecto baj aron d e b r a c e te y
.
, ,

quedé m á s muerto que vivo pres a de tan fiera ,

inquietud que no sé c ó mo n o sali corriendo de


,

trás de ellos para impedir que la noble senci


,

lle z de doña Milag ros la hicie s e víctima de algu


na in fame asechanza Sin emb a rgo no hallé .
,

pretexto ; hub e d e tas c ar e l freno ; la no ch e que


pas é fu é de las m ás negras de mi vida : s e m e
fi g urab a que e r a mi deber proteger á doña Mi
l agros arrebatarla de las uñas del lobo ; y m e

,

acus ab a p or no h ab erla hablado fra ncamente


'

a d v i r ti é n d o l a del ries g o que corría su honor .

Tanta zo zobra y amargura se trans form aron


e n una alegría inmensa l oca P orque igno ro ,
.

l o que pudo suceder entr e e l cas ero y la inqui


lina , p ero e s lo cierto qu e él n o volvió a p r e
sentars e en la tertulia n i doña Mila g ros á m en ,

tarle s i n decir : Es e e s e pe daso

e monigo te que m e que rí a dar l a casa d e bal


,
1 40 DO N A M I L A GR O S

de … Y no pudo caberme la menor duda d e


que e n aquella e mpresa d o n B alt a s ar hab i a
, ,

ido p or lana para salir tr a s q u i l ad o L o q ú e m á s .


_
,

me demostró e l fracaso d e l t enorio b u rgué s e s ,

que desde ent onces s e ded i có a sacarle á doña


M ilagros e l p e l l e j o á tiras e n l a Sociedad d e
Amigos dejando a p arte el p ér fido S i stema de
,

l a s reticenci a s que s i n manchar empañan y sin


,

herir desfloran y pas ando á a fi rmaciones c on


,

cretas , directas fundadas ¡ qué horror ! e n m i


, ,

e n m i mismo .

Lo su p e p or u n a indiscreción de P rimo C ova ,

y me r e tr aj e entera mente del Ci rculo consa ,

g r á n d o m e á nuestra dulce tertulia nocturna ,

cada ve z m ás d eliciosa p ara mi Si me e nco n


tra s e c o n Sobr a do t emer i a no p Od e r c o n te n e r


,

me S i ; no lo duden Vds me d esataría y o q u e


.
.
,

s oy la q ui n tae s e n c i a de l a p az P ero con fi esen


.

que hay acc i o n es Ca p aces de sacar de sus casi


llas al mismísi m o J ob .
1 42 DO NA G OS
M ILA R

en atender al culto D espachadas las mis as .


,

con fesio n es y comunio nes si empre había a l g ú ,

n a función que entret uviese á Argos has ta l a s

die z ; m ás tarde no po rque e n e l fer v or de su


, ,

vida austera mi hij a repugnaba v e r y s e r vista


,

de gente La mañana la de dicaba á b ordar


.

pues es taba haciendo un m anto muy repicado


para un San Jos é P or la tarde mani fi esto : a
.
,

velar al Santísimo D e noche s e r e cogía á su .

cuarto d onde suponemos que leía ó meditaba


,
.

Lo s eguro e s que no podía m o s re ducirla á


co m patir nuestros i n o c en te s y honestos s ola
ces D i r i as e que e n ellos ol fateaba insidias del
.

de m onio También e ra arduo consegu i r q ue


.

acompañas e á sus h erman a s á los p aseos c o n ,

s er ést os tan retirados y solitarios ; y rara ve z


podía m os lograr q u e con ve l o tu p i d í 3 i m o y s a c o
,

de e s tam e ñ a s e uniese á la familia para tomar


,

un poc o e l ai r e y h acer e l e j ercicio q ue r ec l a m a


la salud Yo insis tía e n qu e s aliese porque
.
,

Moragas al observar a Argos solía decirme


, ,

—Esa s eñorita le est á buscando tres pies al


gato … Mucho cuidado s eñor de Neira Su hij a ,
.

d e Y est á provo c ando u n a congestión e n el


.

alma …
No era para notado S i n m qu 1 e tu d e l que l a
extremosa Argos lej o s de hallar e n su nueva
,

existencia mansedumbre y paz humildad s u , ,

misión y agrado fr uto s naturale s d e l amor d i


,

vino dir í a s e que contra i a una excitació n mal


,

s ana y alarmante No p o d í a yo e ch a r la culp a


.

á la de v oción porque Clara o tra hija mía á


, , ,

q uien siempre s e le había notado a fi ci ó n a l a


POR E . PA RDO B A Z AN 43

iglesia s olía volver d e ella co m o volvemos de


,

los sitios adonde vamos por nu estro g usto con ,

cara s atis fecha plácida sonr i sa humor inme , ,

j o r a b l e y un a voluntad por decirlo as í baque ,

te a d a suavi zada amoldada á las c on tr ar i e d a


, ,

d e s que tomaba lue g o con m á s p aciencia y r e


,

s i g n ac i ó n Argos en cambio
. traía de sus ma
, ,

d r u g on as ó una acometividad impa ciente u n


, ,

prurito d e censurar cuant o hacíamos y d e cía


m os por encontrarlo p r o fan í s ím o y p e c a m i n o


,

s o ó u n a té tr i c a reser va qu e la aislaba de nues


, ¿
_

tro a fe cto Si la señal d e l provecho que hacen


.

al alma las devo ciones es e l estado moral de e s a


alma misma Argos c on sus rez o s empeoraba
,
.

Hubo s emana e n que casi no la vimos de tal ,

mo do la embelesaba una novena mu y solemne ,

e n la cual debía cantar e n unión de otras varias ,

señoritas d e M ari n e d a que ens ay aban lo s Go


z os N O re cuerdo s i dij e que Argos poseía voz
.

de contralto : sie mpre la tuvimo s p or hermosa


y extensa p ero a las p ocas lecciones d e l orga
,

h is ta y d e u n a pro fesora q u e por devo ción diri


g i a e l coro res u ltó admirable
, Soy poco inteli .

g ente ; p ero la vo z de mi hij a apenas educada , ,

m e pareció e n e fect o ,un prodigio ; al entonar los


,

p rimeros compas es d e l A v e M a r i a d e G ounod ,

vibraban e n su acent o t oda la pasi ón y to da la


arrebatada sensibilidad de su carácter : era una
v o z pro funda timbrada s onora pastos a que , , , ,

llegaba al coraz ón H ab l ó s e mucho de esta vo z .

e n M ari n e da y la iglesia se llenó de c urio sos


, .

R ecuerdo que un d í a m e dij o F e í ta mis terios a


mente
1 44 DO NA M IL A GRO S

— P apá … ¿ Sab e lo que hice h o ? Est uve h á


y
ciendo rabiar á A r gos d i vi n a más de una hora .

¡ Se puso conmigo hecha u n escorpión ! ¡ Si v 1 e

s e ! L a dij e que desde que anda ves ti da de m a


m arr ac h o con un hábito ta n fe o y Con fes ando
, ,

se hasta de que r e 5p i r a h a echado u n ge nio


) ,

peor qu e el de antes Y qu e no hace nada en todo


.

el santo día más que gorgoritos y leer libros


,

que no enti ende Y que á m i me p are ce qu e l a s


.

vaya … y tam b i é n l o s _
de
º

b en re zar u n a bueno aunque re cen



,

horita y media … y e l res to del tiempo trabaj ar


ó divertirs e ; porq ue ni somos frai l es ni monj as .

¿ N o crees tú que te n go raz ón ? ¿ Es bueno e s o

de rezar co mo u n molino tac a r ataca tacara ,


taca ?
— Claro que no … Las cosas necesitan un té r
mino medio .

— P ues es lo que yo quería de cir ; que no h a


y
cosa qu e no tenga su té rmino medio : Y cuando
se p a ta p l ú m .

— Qué S i gni fica e s o de p a tap l ú m ? — p r eg un


¿
tab a yo embobado c o n la labia de l a chiquilla
,
.

-
Quiere dec i r
.

¡ l a mar ! P orque
has ta para D ios deb e de s er muy c ar g a n ti to q u e
continuamente le esté mareando Argos A ella .


to do s e le v uelve voy a ver á abur ,

que m e espera e l S an tí s i m o Sacra m ento ¡ Vaya ! ,


.

Al S a n tí s i m o S acramento n o le gustará l a gent e


ma chacona Y ! caramba ! c o n la compañía del
.

Santísimo pare ce que u n a chica s e h a de vol v er


,

m ás amable y in á s ser v icial y m as cariñosa ¿ n o ?


,

— Claro e n e m i ui l l o
, g .
1 46 D ONA M I L A GRO S

que en lo del canto tiene s u van i dad c orr e sp on


d i e nte A r g u i to s S abe que v an á S a n A gust i n
.

much o s tontos y cuando h ay tontos e s cuando


,

fl orea y s e d e 5p e p i ta. No e s oro to do lo que re


luce p ap a í ñ o
,

Sorprendente e r a l a pac i enc i a con que doñ a


M ilagros tan asidua en es coltar á mis h ijas
,

por pa seos y tiendas se pres taba tam b ién a l a ,

de v o ción de Argos aco m pañándola a l a iglesia


,

siemp re que e r a precis o y a u n a s o c i á n d os e c o n


ella para r e z u q u e a r El R osario lo d e s p ab i l a
.

b an j untas : y e r a interminable l a coro n a e n tera ,

con sus mis t erios doloros os ó glorios o s segui ,

do de u n a ret ahíla de p a dre nuestros cred o s , ,

salves actos de fe tr i s a gi o s y letaní a s R e


, ,
.

u n í a n s e asim i smo para l a s novenas cas e r a s ,

p o n i end o e n comun s u tesoro de devo cione s


especiales Y si se h a de creer a Feita l as de
.
,

doña Milagro s eran de un género sum ame n te


original .

— P ap á… si vies e qu é s a nto s ti e ne d o ña Mi
¡
l a gro s e n su alcob a ! Un a D oloros a que parece
un D o s S an Sebastian e s q u e p a re c en
dos p ol l os Un a Virgen d e l C a r
m e n con Cuando rezan el l a y A r
go s s e duerme y co n tes ta m edio
,

¿ Sab e V cómo
. rez aban ayer ? D o ña M ila g r o s
e chó u n p u ñado enor m e de garbanz o s s obre l a
mes a d e l comedor y e m p e z ó a d ecir a voces :
,

¡ S ata n ás ! ¡ En m i no e n trarás ! P orque d iré m i l
vese s : J e s ú J e s ú , ,
Y á cada J e s ú : ¡ p i n !
u n garba n z o a l cesto que tenía deb aj o d e l a

mesa …
P0 RE . P A RD O B A Z A N 147

— Chiquilla , no inventes p atr añ as .

—P ap á es verdad ; e s verdad pap á —a fi rma


, ,

ba Feita c on e s a es p ecie de angus tia de los n i


ñ o s qu e s e const ernan cuando no s e les cree
,
.

O tro día me traj o u nos pap eles encontrados


e n e l cuarto de su he rmana T i tu l á b a n s e e l uno .
,

F er r o ca r r i l ce l e s te ; el otro R e ce ta p a r a co n ,

] i ta r a l m a s Eran de es
. as hojitas donde p o r

m edio de u n simbolismo del orden m á s p e des


tre se quiere hacer accesibles a l a inteligenc i a
,

y al corazón Verdades altas y s ublimes de nues


tra religión sac r o santa D eb o a n ti c i p ar m e á

advertir que m i hi ja leía cos as mejores libros ,

piadosos que s i n saber de dó n de p ro cedía n vi


, ,

varias ve ces s obre s u mesa ; entre ellos re co


no ci l a Im i ta ci ó n l as sagrad a s p áginas que ,

s anti fi caron á mi ma d r e … y que s i n d u da Ar


gos no entend i a ó no aplicab a tan bien .

Aquellos días e n qu e e n s ay ó A r g o s el A v e …

M a r i a de G ouno d empez ó á divulgars e po r


M ar i n e d a l a no ticia de que des eaba entrar e n


'

u n convent o L a pri m era v e z que m e lo pre


.

g u n ta r o n p ers onas extrañas s entí u n golpe e n ,

el alma ¿ P ensaria en e fe cto mi hija s epultars e


.

entre cuatro muros ? ¡ M onj a m i Argo s ! ¡ Monj a !


Ent err a da e n vida separada de m i por vallas ,

de hierro Si n esperan za de ni n guna ventura


,

terre n al virgen es téril sola muerta !


, , , ,

En M ar i n e d a se comentaban estos sup u esto s


p l a n es de m on j í o qu e llamaban l a atenció n , ,

como l a llamaba y a to do l o re ferente á Argo s ,

su hábito sus m a d r u g o n a s su vo z su canto


, , , ,

y ¿por qu é no de cirlo ? s u p álida cara de i m a


,
D O N A M IL A GRO S

gen alumbrada p or los dos ardiente s cirios de


,
:

sus oj a z o s negros E n las ciudades p oco p op u


.

losas l a vi d a no pued e ser original ; hay para


ella u n p atrón común y q uien pretenda apar,

tars e de e s e patrón 0 h a de llevar una exis


,

tencia tan ob s c u r a q u e nadie le v e a ó ha de r e


, ,

signars e á que le roan lo s z ancaj os y le zaran


deen como á e s c o b aj o de uva pisada Est o le
,
.

sucedió á mi hij a la devot a D i ó l a gente e n .

fij arse m á s e n ella con su saco de a n a s c o te y


,

su velo de merino que en sus hermanas las


, ,

cuales e m p e r ej i l á n d o s e lo q u e cons ent i a el


,

luto no h acían más de lo acostumbra do e n m u


, '
f

chacha s de s u clase y edad A rgo s envuelta .

e n e l s ayal c o n l a mata del o b s c u r í s i m o cab e


,

llo apenas s uj eta pronta á desatars e y caer


,


tr ágica m ente por sus espaldas e n v e z de sus
t r aerse á l a c u riosidad del mundo y encontr ar
aquel esp i r i tual retiro que tant o agrada al alma
c ontemplativa lo q u e c o n s e g u í a e r a s er blan
,

co de todas l a s miradas y tema de to das l a s c on


v e r Sac i o n e s .

¡ Monj a ! B uen cat óli c o s oy á D ios gracias ,


y ,

venero e l cla ustro ; pero nunca se me h ab í a


o currido separarme de u n a hij a para no ver l a
más tropez ar con u nas rej as que s e i n te r p o
,

n en ,
negras y fr í a s entre su querido cuerpo y
,

mis braz os ; p erderla e n suma S ólo de p e n


,
.

sarlo se me encogí a e l cora zón Si calculaba .

desprenderme de u n a h ij a e r a para d ar s u ,

mano a un hombre que l a amas e y me h i ci e ,

se abuelo de unos sera fi nes que pudiese tener


sobre mis rodillas ; y mil veces fantas eaba yo
1 5o D O N A M I L A G RO S

Jueves de Comadres por la tarde r epres e nta ,

b a l a entrada del D ios M omo c u yo bando ó ,

procla m a iban repartiendo p ro fusamente unos


demonio s ves tido s de colo rado anunciaba
Momo que tr a í a e n s us baules alegría y felici
d a d p ara los p o l l os noviazgos pa ra l a s niña s
_
, ,

melancólicas reminiscencias para l a s Vi ej as , y


qu e s e marcha r ía de jando e n pos chascos y des
e n gaños á montones L o s que iban á e 5p e r ar l e .


cantaban versos alusivos y regres aban luego

,
!
escol tando l a dorada carroz a donde se r e p an ti
gaba e l dios luc1 0 risueño e nviando á dies
, , ,

tro y si n iestro s a lu dos c o n l a mano e rig u a n ta d a


de blanco que m e tía a ve ces en u n s aq u ito de
,

r a so r o s a p a ra a r r 0 j a r con fi tes á l a s s eñorit a s


r

que des col l aban entre e l g e n tí o Como l a tarde .

e r a primaver al l a temperatura delicios a y el


,

espec tá c ulo alegre entretenido y grat is d e s


, ,

M
'

p o b l á r o n s e l a s casa s de a r i n e d a : t odo e l m u n

do s e dirigió hacia los arr ab al e s p ar a admirar l a


lucida co m pa rsa .

Mis hij as resolvieron no s alir aquella tarde ,

porque p recisamente e l barullo carnavales co


invadía l o s l u gares por do n de e l las solía n p á
sear ; y l a in c o m parable doña Milagros también
de cidió quedarse h a ciéndoles comp a ñía S e c o n .

v ino e n entretener l a tarde c o n ar reglos de tr a

j e s de l a s p equeñas y c o n s acar de u n a mante ,

leta viej a de l a s eñora u n abr i go de luto p ara ,

l a muñeca N e n e que en opinión de P urita lo


, , ,

ne cesitaba muchísimo R e u n i ó s e en nuestra .

'

s ala l a tertulia m i e n tr a s y o des de l a galeri a


, ,

abierta re creaba l a v ista c o n el airos o bala n


,
P OR E P A RD O B A Z AN
. 1 51

ceo de embarcaciones y el a z ul esplén dido


l as
del m ar e n c alma que parecía u n a placa de e m
,

p avonado acero R ei n ab a tal soleda d aquel d í a


.

e n l a p oblación que s e O i a claramente sobre


,

l a s losas del muelle el ruido de los z ue co s de


a l gún m ar in e r 0 qu e pasaba ó l a ris a de u n ,

niño r e s o n a n d o límpida y argentina e n l a pu


,

re z a de l a atmó s fera ; por momentos l l egab a u n a


b o canada de músi ca l a de l a comparsa que
, ,

i b a acercándo se á l a ciudad .

Al pr i nc i p i ar l a sesión Argo s tom ó dedal y


,

aguj a como l a s demás ; pero pare cia a z orada .

D O S ó tres veces l a vi a cer cars e á l a vi driera ,

y mirar hacia el sitio donde l a compars a d e b í a


de encontrars e ento n ces como si l o s e fl uvio s
,

primaverales que ll enaban el aire y los eco s le


j ano s de l a a lga z ara l a excitasen é irritasen
p r o fu n d a m e n te E s ta vaga d e s a z ón duró hasta
q u e l a música de l a compars a a p roximá n d o s e , ,

s e dej ó O i r i n terr u m pida a ú n p ero m á s clara y ,

distinta Entonces Argos s aliendo pre cipita


.
, ,

damente de l a s a la re gre s ó a l cab o de do s mi


,

n u to s c o n e l m a n t o pues to C omo n o t enía q ue


.

h acer ni n gú n prep arativo de to cador s us sa l i ,

d a s eran a s í s úbi tas insta ntánea s ; algo de


, ,

fuga l a correría d e l que se siente p ers e


guido .

— A dó n de v a s chica ? —pregun taron l a s co s


¿ ,

tu r e r a s .

Ir á á l a i glesia , de s eguro — respondió por


ella doña M i l a g r o s .

—N o … ¡ lo que es ahora no voy a l a igle s ia


conte stó s o m bría y en fáticamente l a devota .
1 52 DO NA M I L A GRO S

—ues ¿ P h ij a áa dónde , interrogó ,


dónd e ? —

s orprendida l a a n dalu z a .

— A ver a mam á —de claró Argos tomando e l


,

r umbo d e l a puerta P ero ya doña M ilagros y .

C l ara s e habian levantado i n te r p on i é nd 0 5e é


i m pidiéndole salir
— Estás lo ca ? Ar Campo Santo s o lí a ? Es a
¿ ¿ y
grasia no te l a permito yo y p a p á tampoco .

Escuche s e ñ ó Neira : sol a se quiere ir por ese


,

cam i no del s e m e n te r i o que es un p re s 1 p i s i o , y


, .

donde hase poco le dieron a u n a muj er de p u


ñ a l á s ¡ D i os nos a sista ! T ú tiene el bic h o en l a

c ab e s a .

— D ice bien doña M i lagros ni n gún modo . De


consiento que vayas y much o menos s ola D e n ,
.

tro de hora y media es no che cerrada ; te expo


n e s y además te … cri ticarían D ej a eso hij a … .
, ,

p or D i os .

—P ues ve nga conmigo pap á s i qu iere V e n , ,


.

g a
. P orque yo s ola ó acompañada,
h oy he de ,

vi sitar a mamá que es tá e n e l nicho mientras


, ,

todo el mundo r í e y se divierte .

El rue go me cayó enc i ma como u n lienz o de


muralla q u e me dej ase aplastado ¡ Q u é idea ta n .

lúgubre tan antip á tica ta n fe a ! ¿A qué vamos


, , ,

á ver á qué tenía yo de ir


,
— cuando precisa ,

mente m e encontraba tranquil o dulcemente ,

con movido por l a vista del m a r y l a hermosura


de l a tarde á abrir heridas y culti var dolo
,

res ? Il d u ar a m i a : tú que á última hora calum ,

n 1 a s te tu existencia ; desde e l cielo que espero ,

que en él estás bien ves lo s móvi l es que enton


,

ces inspirar on mi conducta Mien tras viviste .


,
1 54 DO NA M I L A GRO S

fu l g e n te .Y cuando s e cr uz a l a verj a v e n s e ,

tres patios llenos de nichos donde brotan hier ,

b e c i i l a s amarillentas y p álidas ; tres patios com o


de cárcel s i n u n s auce s i n u n ciprés s i n e s a
, , ,

vegetación que po eti za l a La u n ifor '

midad desola da de l a s lá pidas blancas y negras »

y el vient o del m ar que a z ota el rostro y s eca


l as
No me a tr e v í á p e netrar e n el recinto P are .

c a m e como s i no h ubies e muerto Il d u a r a y me


i ,

l a fuese á encontr ar erguida air a da maldi , ,

c i é n d o n o s á l a comandanta y á m i ¡ P eregrina .

a p r e n s i ó n ! H a s ta cre i a O i r sus palabras i r a c un

d as y despreciativas : Muy bonito … V ienes á


Vi s i tarme c o n l a P ar a e s c á n dal o s
_
,

Quitate de mi Vista ¡ p a n a rr a m a l m a
, ,

Entró A rg o s apresurad a derecha s i n


, , ,

volver atrás l a vista , como l a s So m námbulas .

D oña Milag ros y yo n o s queda m os á l a p uerta ,


m i r a ndo cómo d e c l i n ab a e l sol y sus últimos


re s plandores tendían sobre el O cé ano unos
ri z os de oro y fuego d e s h e c h o s al punto S i n
,
… .

d e c i r n o s l o comprendíamos l a s e ñ ora y yo que


,

e ra muy b onito aquel l o que el espec táculo


,

tenía algo de m i steriosamente conmovedor L a .

an d alu z a habia Su pri m ido s u ch ac hara ; yo me


deleitaba e n call ar U n v i e n te c i l l o fres co p r e
.
,

cur sor de l a noche vin o á acariciarnos Arg o s


, .

prolongó l a visita como u n c uarto de hora .

C u ando v o lvimos empe z ab a á as o m ar l a l un a


,
.
P a saron C a r n e s tol e n d a s

y el m a l d e mi hij a
,

arrec i ó ; h asta tal extremo que vi llegada l a ,

hora de vencer l a de b ilidad de mi carácter y


adopta r alguna resolución porqu e aquello m ás
,

q u e á s antidad tr a s c e n d í a á delirio A. ntes de


que c o n ñ r m a s e mis r e c e l oS el m é dico había yo ,

comprendido que Argos ni era s ant a ni p eni ten


t e sino en fe rm a
,
.

D esp u és de l a Vi sita al cementerio s u s rare ,

z a s r e d ob l ar o n Había días que s e re c l uía e n s u


.

cuartito ( tenía uno para ella s ola de donde h a ,

b í a expulsa d o á R o sa baj o pre te x to de que


,

R osa quería es pej o s fl orero s y Otras pro fa n i


,

dades ) y nuestro s r u e g o S para que s alies e á


,

comer eran inútiles : dej aba correr ho ras y ho


r a s s i n pro b ar a limento ,
tal ve z llorando ; l o
encendido de sus p árpados l a d e l a ta b a Aqu e lla .

devoción s ordomuda de lo s pri m eros días a quel


b ullir de l a s egunda é po ca aquel pi a doso z a s
,

c a n d il e o en unión de l a m arquesa de V e n i a l e s ,

P a c i e n c i ta B orreguero R e g a l a d i ta S an z y d e
,

m á s fundadoras y so cias d e l R op e r i to ; aquella


a fici ó n al canto a qu e l c on ti n u o ensayar trinos

,
1 56 D O NA M I L AGR O S

y f e r rn a ta s habían cedido e l puesto á fú nebre


,
"

preo cupación á u n lirismo que puedo llamar


,

mortu orio P a s á b a s e e n e l ceme nterio muchas


.

tardes ; y e r a lo p e o r q u e se escabullí a s ola a


'

pesar de mis mandatos Nunca l a vimos m ás .

desaliñada m ás olvidada de que e r a muj e r y


, ,

muj er j o ven y h e r m o s a El aba ndono de su traj e .

só l o podía c o m p a r ar s e a l de su p e i nado Más de


"

u n a s emana traj o vendada l a frente c On trapos

negros a fi rmando que e r a p o r cu l p a de unas


,

j aquecas horribles L a venda era angos ta y


i

.
,

prestaba s m g u l ar r e al c e al ros tro de l a mucha


'

ch a ,
en cuyos oj o s ardía l a fiebre T o do esto
,
.

debía as ustarme Consulté e n primer l ugar a .


, ,

m i am i ga .

— S i s e ñ ó — exclamó l a andal uza cuando l a


,

m a n i fe Sté m i propósito de avisar al D octo r .

Hase usté mu bien ; p ero n o s é que e l D o ctor


l e pueda sacar a l a chi c a los m e n g u e s del c ú e r
p o y el clavo del c or a s ó n do n de a fi n c a o lo tiene
… .

Los médicos piensan que tó o e s resetar que ,

too es tomar el pulso y d ar med icamentos c o n


tra e l fl at o y para engordá l a sangre y yo l e ,

d igo á usté que h a y ot r as co s i y a s e n el arma ,

y que l o s médico s no hasen caso de e y a y s o n ,

unos j umentos h ablando m al ,


.

— S egún eso ¿ V cre e qu e no l a curará el


,
.

D o ctor ? D oña Milagro s querida doña Milagros , ,

d i g a m e su o p i n i ó n p or q u e estoy qu e s e me pue
,

de ahogar con un pelo V que ve á l a chiqui . .


,

l l a á to das h oras ; que l a acompaña m il ve


c e s ( D ios se lo pague ) ; V a quien como mu .
, ,

j e res que s o n las dos ella enterará d e cosas ,


1 58 D oNA M I LA GRO S

tuna cargando tomates para mand á a toda Es ,

P odría de dinero está …


'

p a ña y a
y yo no me a v e r g o n s é de ella cua ndo emp esa
b a a n e g o si a r y así m e adora y me has e mi !
,

rega l os y d i s e que me dej ará s u h a s i e n d a A m i .

el inter e no m e s iega ; pero ¿ a v e r g o n s a r m e de


u n a muj e r honrá ? ¡ Sabe D ios cuántas conde

s a s quisieran s er com o eya ! ¿ V e r d á D on B e ,

m sm ?
Esta charla no s e repit i ó h oy p orque la anda ,

luza como dej o dicho r e fl exionaba ; operación


, ,

p enosa y di fícil p ara quien er a pura e s p o n ta


n e i dad instinto y arremetida franca y súbita
, ,

s emej ante á l a del toro que p or primera vez ve


fl otar el roj o é incitante trap o A l fi n s u s oj os .

entornado s i r r a d i ar 0 n lu z de inspiració n ; y
e chand o m ano de toda su diplomacia , de t oda
su orat oria de toda s u sabid uría de todo cuan
, ,

to en ella formaba e l ele m ento intelectu al me


'

em b ocó est e que casi pue de llamars e dis curso :


— D B e n i s i o ya sab e usté que pu e de p ed ir
.
,

me l a V i a S i l a nesesita : yo no quiero gastar


re tó ricas para desir que s e le P o r lo
mismo voy á h ablarle co m o quien pis a huevos ,

y como qu ien mete l a m ano e n brasas y no l a


quiere to star Co sas delic as saldrán á cuento y
.
,

si usté s e me o fende á l a s primeras de cambio ,

met e ré l a c ab e s a debaj o e l a l a y agur ,


.

Hice u n adem án expresivo animando á l a s e


ñora á que s e explicas e y ella dando tormento , ,

al abanico aunque ni hacia calor ni es tábamo s


,

e n verano prosiguió s i n perder l a gravedad :


,

— U s té s e acuerda santo varón cómo empe


¿ , ,
POR E P A RDO . BAz AN 1 59

s aron l o s trab aj os qu e pasamos en es te p ícaro


mundo los hombre y l a s muj ere ?
— D oña Milagros eso qué tiene que ver ? …
¿ ,

— Calma cristiano que all á voy Todas cu a n


, ,
.

tas desdichas y b errinches aguantamos l e vi ,

n i e r o n á Adán p or Ev a y a á Ev a po i A d án y ,

á los Adanes por l a s h i j as d eEv a y a a las hij as ,

de Ev a por los Adanes c o n d e n a o s Siempre que .


vea u s té u n a muj er ó u n hombre con fatig a s de
muerte no s e derrit a lo s s es os c a v i l an d o : e s
,

p or l a o tra cara de l a ¿ está u s té ? es p or


un Adán ó u n a Ev a y d i g a s té que yo lo digo
, .

Cuanto za farra n cho se arma por a h í ; cuanto in


v e n ta n los hombres c o n eso s dis curso s ende
,

m o n i a o s de mecánicas y de c o n s tr u s i o n e s y de
e m b a r c a s i o n e s ; cuantas tr i fu l c a s arman de te a

tros y bailes y c o m e r s i o s y fábri cas y diablos


todito es por l a p i n g a r r o n a de Ev a ,

por e y a nada m ás Y cuanto nos otras no comp o


.

nemos y no a s i c al a m o s y no d e p e p i ta m o s y no
p onemo s tris tes y n o reímos a c a r caj á y mur
m u ramo y ch i ll a m o y a r a ñ a m o y r e ñ i m o y
,

n o tr a gamo á l a gente … como le s u s e d 1 a á su

d i funta de us té s e ñ ó tó o es p or el p e r
'

d i o de Adán ni m a ni meno
,
.

O i a yo sonriendo á l a seño ra p or l a s a l d e ,

cielo c o n que echab a su re l a ción ; pero l a idea n o


m e pare cía ciertamente ni muy n uev a ni muy ,

aplicable al cas o pres ent e ó s e a a l mís ti co d e s


,

varío de m i hij a A rgos S i n duda doña M ilag r o s


.

l eyó e n mis oj o s pues se apre s uró á añ a d ir :


,
— Yo siento n o te n é m ás labia m ás e 5 l i c a e
p ,

r a s y s obre tó o m á s s i e n s i a para h a s e r l e á usté


, ,
1 60 DO NA M I L A GRO S

el
ver claro como ag u a e s te intríngulis del mun /

do que yo ay á á mi m ó o lo entie n do divi n a


,

P orque usté aho ra dise p a entre S i : ¿ Y “

qué tiene que v e r con las arrancadas de m i


'

n iña que toda s s o n por el l a o de l a i glesia l a


, ,

casta de los A dan es ? P r e s i s a m e n te l a c h i q u i y a


s e corre que quiere entrar monja … y e n e l c o n
vento A d ane s no P ues velay D on B e m ,

sio : que á l a s mosita y lo propio á l a s m uj e r e


manías no s e crea usté tanto l a s alt era Adán
, ,

de sobra como faltón y b asta y usté a yú e in e . . .


,

á hilar delgadillo es ta m ad eja .

Q u e d é m e s u sp ens o s i n saber qué obj etar á,

ta n incongruentes a firmaciones
— De pr egunt é — qu e V : juzga que
¿
Argos … s u s males … sus
Los tontos cre erán que s on p or D i ó N u e tr o
S e ñor ¡ Calumnia P or A d án y n a d a m á qu e
¡
.

por Adán , y si M oragas dise otra cosa c ó m


prele ust é u n a ga fa á M or a g a s
x

— —
P ero insistí ¿ qué A dán puede ser doña ,

Milagr o s e l que m e tiene trastor n ada á l a chi


,

quilla? Sospecho que e s o no lleva ca m i n o ; p or


que si alguno pretendiese á Argo s ó Argo s
quisiese á alguien Argos se compondría Argos, ,

presumiría Argos estaría como est án l a s m u


,

chach as con nov 1 0 .

A y qué material que e s usté D on B e n i s i o ! ,

P ué si no hubiese e n el mundo m á s e n r e o s que


los que est án á l a vista de l a gente y los novi a s
gos a s o n de trompeta … Mi l veses s e e n r e a el
c or a s ó n y no lo sabe m ás que e l c o r as ó n mis
,

mo : por fuera n a da : gayo tap a o


,
.
D o ñA M IL A G RO S

— Lo que h e querio desir d on B e n i s i o es que , ,

su n i ña es u n a pila del telégra fo S i tuviese .

nov i o u n A d a n s ej o e n regla co mo D ios m an


, ,

d a v a ldría m á s q u e no andar vi s itando a los di


,

L a cosa e s
D o ñ a Milagros vacilaba .

— Que … vam o s e n el c a so de s u h l 3 de ust é


, ] .
,

e l Adán n o puede no e s posible que


A
¡ y ! s e m e traba l a lengua don ¿ no ,

s e v a us té á P ues … e s e A dán de
Argos … si es que nos apestando
á c e ra ; cabal .

M e pus e de pie En m l cráneo de improvis o


.
, ,

r e tu m b a b án vo ces carcaj adas y burlas i n fa


,

m e s ¡ D ios j usto ! P or pr imera ve z se m e o cu


.

r r í a l a i d ea la absurda idea … y y a no i b a p a
,

r e c i é n d o m e tan absurda a lo s dos segundos de


_

h aberla concebido R ecuerdo que me eché a l a .

cab e z a l a s mano s para ahogar aquel estrépito


,

diabólico D oña M ilagro s comprendió con su


.

agude z a femenil y murmuró ,


'

— No h a que apurars e s e no de E sto


y ,

que l e digo yo a u s té n o creo qu e nadie l o s o s


peche Ni l a misma Argos entien d e lo que l a
.

e stá pas ando ; e y a se cree buenamente que anda


as i ,
a ñ íg i a por sus p ec a o s y sus p e n i te n s i a s y

sus y s e figura que l a s cosa r ara que l a


entran s o n a y a unas v i sitas de l a grasia de
D ios … y no h ay para qu é d e s e n g añ ar l a que ,

los achares s e l a h a n de quit a r .

— P ero —
tartam u deé ¿ por quién doña Mi
.
,

lagros p or quién cree V que s iente m i hij a …


,
.

en fi n ,
es o ?
POR E . PA RDO B A Z ÁN 1 63

—¡ Eh ! No t an No he dicho e s o presi
s a m e n te ; s ólo q ue s e me h a pue s to aquí que al

guna to n tá por el estilo ser á la madre de l cor


dero .

— Un ¿ N o se la ocurre á V . un
nombre ?
— D on … e s d e l i c a i y o contest ar
'

No .

nombro a nadie Ust e abra el oj o fíj es e enté


.
, ,

r e s e , c o m o es el deb er de tó o padre de lo que ,

hace su hij a y
— a quién v e … p orqu e también es
usté demasiado c o n ñ a o y b l a n d u l l ó n y c o n u sté ,

hasen su santa v olunt a l a s n iñas l as v e i n ti c u a


tro horas del d i a vam o … Así como su señora
, ,

Cristo l a haya p e r d o n a o p ecaba de d ó m i n a y ,

de r e g a ñ o n a u st é pares e he cho de mere n gue :


,

con u sté l a s c h i qu i y a s tienen repú b l ica Y o le .

aco n s ej o que mir e por Argos … y n o h a de s a


ca r m e u s té m á s

que estaría m u y fe o cal um


,

ó salir con algún s i n fu n d o .

N o consegu i o tra cos a A mis súplicas opus o .

l a s eñora u n signi ficativo s e h a dicho bastan ,

P ara torcer l a conversación sin duda p r e , ,

g u n t ó m e de pront o :
— Se h a enterao V d e l cambio de mi n isterio ?
¿ .

¿ H a vis to al nuevo G e d e ó n ? Es dec i r és te de


G e de on n o tiene nada .

— S i s e m e fi gura que m e a bri ó l a puerta


,

una cara ¿ Ha e n contrado V su .

ideal ?
—¡ A y mare ! pues s i estoy que n o qu epo e n
mi de go s o L e d i go N eira que a hora s i m e
.
, ,

e n cuentro e n l a gloria N o sé dónde h a pod i o .

d e s ente rrar Tomás sem ej an te alhaj a ; p er o n o


DO NA M I L A G RO S

he visto n aa como e s o Un muc h a cho m á s lim


,
.

pio que e l oro ; d a ga n as de comer v er l e: y tr a


b aj a or no se crea u sté : que h a sta los sue los
,

frie g a y s aca lustre á l o s hierros d e l ba l cón .

"

Maño so com o é l s olito : m ej or g u i sa que nin


gu n a c o s i n e r a : po ne e l ar ro z que s e chuparia
u sté hasta e l co do M e tiene el fogón . que d an ,

ganas de colgarlo al cuell o p or dij e N o lo va .

u s té a c r e e r : p l ancha pega b otones y l i m p i a y ,

s a c u e mi ropa .

Ati z a ! Como u n a doncella .

— Que s i … Y no s e crea usté por es o qu e e s


n 1 n g ú n n i a r i q u i y a s Es di s p os m ó n que D ios l e
'

h a dao ¡ Ay ! Mis pies y m i s ma n o s e s l a cr i a tu


.

r a Ya le he cobrao u n a ley …
.

—V amos u n es tuc h e
, .

Quieras n o quieras ( no te n í a yo e l menor


e mpeño e n admirar las h ab il i d a d e s d e l nuevo
a sis tente ) hubo que dej ars e llevar a l a cocina
,

p o r unos pasillos obs curos Entramos e n l a .

o fi cina de l a bucólica y vimo s de pie ante u n a , ,

m esa de pino blanco a l a n a t a fl or y espej o de , ,

los asistentes c o n l a s mangas de l a c amis a


,

a r r e m a n g a d a s y frotando a todo frotar l a hoj a _

de unos c u chillos El exterior del sirviente e r a


.

de lo m ás simpático ; pero yo con cierta r e p u l ,

sión ( a firmo que la s entí des de l u ego ) me volv í ,

a l a seño ra y p r e g u n tó e n voz baja :


¿ Es paisano de V ? .

No v al e n s i a n o
,
.

Entonces r e p ar ó que en e fecto a quel h e r , ,

mo so tipo meridional sólo pod í a h aber se p r o d u


ci do e n l a s m árgen e s d e l Tur i a , que llam an ño
1 66 DO NA M I L AGRO S

que sab en ej e cutar con d ig m d a d l o s me nesteres ,

m á s b aj os
A l salir de lo s dominios de Vicente l a señora . ,

volviéndos e hac 1 a m i con orgullo p r e g u n tó m e : ,

Qué me dise usté d e l m u ch a ch o ? ¿ Es ó n o


*

e s prenda ?

Er a en l a antesala ; me acuerdo bien que l a


fi gura de doña M ilagro s se destacab a sobre u n a
cor tina de reps verde obs curo y que so n reí a , ,

d e jando ver l a dentadura de nácar ornato de ,

su bo ca de adoles cente que e m pieza a sombr e a r


e l boz o Yo me sentía lastimado
. abatido con , ,

inmenso abat i m i ento como el qu e acab a de r e


,

cibir funesta noticia ó de asis tir a u n e spec


,

tá c ul o r epulsivo ó d e pres ta rse a algo que s u


,

b l e v a s u conciencia y su cora z ón ; y de p ronto ,

e n medio de esta d epres i ón moral de esta a n

m
,

g u s ti a m a l de f
i n ida cuya ,
causa no e .e r a

p osible in ferir ¡ oh v e r g ií e n z a p ara mis canas !


,

¡ oh vil y despreciabl e condición d e l hombre !


¡ oh barro de que s omos fabricados es coria , ,

li m o de la tierra polvo basura ! ¡ oh rastro del


, ,

pe cado or i gin al ! una oleada de pro fana e m b r i a


g u e z me arrolló ; u n re l ámpago cruz ó ante mis
Oj os d e s l u m b r á n d ol o s c o n el s erpear de su l u z
siniestra ; u n g o lpe como de saeta que se clava
repercutió e n lo pro fundo de mi s er y d e s p a
'

, ,

v o r i d o comprendí s i n que me quedase l u gar a


, ,

duda qué género de s enti m ientos m e inspiraba


,

doña M ilagros .

L u c h ó como u n atleta para que no se me co


n o ci e s e S uj eté mis oj os contuve mi lengua
.
, ,

cr u cé los br a z os sobre el pecho clavándome e n ,


POR E P A RDO B A Z AN
. 1 67

el antebrazo las uñas Abochornado , s ól o quis e .

ocultar mi ñ a q u e z a a manera de asesino qu e


_

esconde el cuerpo de su víctima Mirab a dent r o .

de m i y m e p are cía v e r n e g r a s entina de m a l _

dade s ¡ Cuán lej os estaba doña M ilagros de sos


.

pechar el verdadero estado de mi alma en su


compañía y presencia ! S entí impuls os de pre


s entarla los carrillos diciéndola :
— A b o fe té e m e V Ec h e m e com o a .
,

un perro LO y me s ervirá de
consuelo el que V lo haga . .

Y e n alta vo z e n lugar de implorar castig o


, ,

l o que dij e fu é :
—D oña m e voy ya sin que V ,

a clare aquel enigma .

— ¿ Cuál cristiano ? — l a andaluza se apro


y ,

x i m ab a .

—Entremos en l a sala , e ntremo s — m urmuré


turbado p o r la media luz del recibimien to s o fo ,

cado por e l zumbi do de mis arterias A q u i p u e .

de n
— NO si es que me quiere sa car con te n a s a el
,

nombre del Adán … pierde us té el tiempo Y .

adiós amigo … V a a venir Tom á s y l e v a a


, ,

vol v er lo co con sus L á r g u e s e si n o


quiere aguantar el s olo … ¡ Tomás tiene l a s an
gre m ás gorda ! P or hoy chito : s e h a dicho que ,

no ¡ Hasta luego !
.

H ui S e n tí a m e ta n reb aj ado ta n indigno de


.
,

ej er cer de padre que e n v e z de subir salí s olo a


,

l a calle re corr í el ca m ino de l a estación m e


, ,

r e tiré tarde no dormi tuve calentura y a l d í a


, , , ,

siguiente e n ve z de reprender á Argos por sus


,
1 68 D O NA M IL A GR O S

exal tadas devociones madrugué como el l a y l a ,

a c o m p a ñ ó a l a iglesia de S a n Ag ustín Ans i aba .

con fesarme limpiar mi conciencia y o frecer a


,

D ios c o n mi fi rme propósito de l a e n mienda


, ,

m i arrepentimiento sincero y casi in m ediato ,

p ues lo m is m o fu é c a l m ar s e mi vergon z o s a fi e
.

bre que pesarme de el la y cono cer c uán m al le


,

e st ab a a m i edad y cuánto o fendia a l ci e l o Si .

n o acost umbraba importunar a D io s p or le

v e s circunstancias de l a vida e n l a gran tri ,

b u l a c i ó n n o se m e o currió pedi r consuelo y


ayu d a a nadie m á s que a El .

M i hij a caminab a a mi i z quierda cubierto el ,

rostro arrastrando sobre l a s baldosas de l a s


,

bien empedrad as calles m a r i n e d i n a s s u b l ando


calzado de beata Creí notar que lej o s de a l e
.

a l mi acto de re l igiosidad i b a de m a l talan


g r r a ,

te r e c o n c e n tna d a y aris c a
,
.

— Hab rá quien con fies e a es tas horas ? — l a


¿
pregunt é antes d e entrar e n el t emplo .

— Y a lo creo que habrá ! —fu e s u única r e s


¡
p uesta .

A d e l an tó p o r l a nave A lg unas forma s c o n


.

fus as se rebullían a uno y ot r o lado de lo s b a n


cos : el templo sin estar obscuro co mo u n a
,

cueva no est ab a ta m poco claro : e r a l a lu z i n


,

c 1 erta del amanecer Un j e s u i ta alto encorva


.
,

d o de aire disti n guido s alió de l a sacristía


, ,

dirigi é ndos e a l c o n fe s on ar i o M i hija s e al z ó .

e l velo corrió p r e c ip i tó s e y balbuceó supli


, , ,

cante :
— P adre I ncienso ! … P adre I ncienso ! Estoy
¡ ¡
a qu !
1 70 DO N A M I L A GRO S

— V no se con fies a hoy p orque


. tiene par a
no

qué : se h a c c n fe s a d o y a dos veces e n lo qu e


v a de s emana — —
respondió e l P adre Me acer .

qué solo a l a barandilla del presbiterio ; dej é


caer l a fr e n te sobre el paño bla n c o; u n a ora ción
s i n pal abras se alzó de mi regenerado esp i ri
7
y po co d e 5p ué s te m b l an d o de resp eto ant e
,

e l mi s teri o s entí e n los labios el P an


de los á n geles .

Ahora Satanás puedes v e n 1 r


, ,
Me he r e
vestido de cora z a he e m b r a z a d o e l e scudo y
, ,

he j urado que si te presentas te llev a rás u n


, ,

ch a s co como para ti solo En m i n o e n tr a


.

r ás ,
que d ir i a mi tor m en to mi enemiga dul
,

Cí s i m a doña … No l a no m bremos : m á s vale


,
.
Apen a s s alí de l a iglesia donde Argo s s e ,

quedó re z ando tuve u n tr a s a c u e r d o P e s ó m e


,
.

n o haber s olicitado del director espiri tu al de

A rgos u n a con ferenci a reservada u n o de es o s , _

coloquios que s i n tener l a s ole m nid a d s acra


,

mental de l a con fesió n ni su virtud m e di c a tr i z


,

p ara el es p íritu le s ir v en no obstante de lu z y


,

de guía y hacen ver c l aro lo que n o dis cer n ía


m os antes U n a serie de re fl exiones ó m á s bien
.

d e in tu icion e s r á pi d as m e dij o que s ólo e l c o n


,
.

fe s o r de m i hij a po día darm e cons ej o dis creto ,

r e s er v ado y p r ude n t e El mej or qu e na die c o


.
, ,

n o c i a el verdader o es tado moral de M aría R a

mona ; el mej or qu e nadie p o día co n firmar ó


, ,

d esmentir l a s os adas conj eturas de … te n go q u e


n omb r arl a por fu er za p e ro a l nombrarla
,
Se ,

no r puri fi co mi
,
de doña M ilagros .

Consultar c o n el mé di co m ales d e l alma s e ,

m e ñ g u r ab a que e r a atentar e n cierto mo d o , ,

a l pudo r de l a doncel l a U n icamente c o n e l


.

s a c erdote pue den con ferirs e cie r tas cosas .

Ib a c a v i l a n d o e n esto a tiemp o que u n a vo z


,

fu er te y h o m b r u n a pero e n m e l a d a dig á m o s l o
, ,
1
7 2 DO NA M IL A GRO S

as í p or el propósito de resonar con i nflexiones


a fectuos as pronunció á mi espalda : ¡ Q ué paso
,

de muchacho lleva V se ñor de Neira ! Y al . -

instante mismo e m p ar ej ó conmigo el P adre In


cie n s o

A la luz del s ol pude reparar b ien la fi s o n 0


m í a y catadura del J e s u i ta Er a alto r e c io del .
, ,
a

gado no m al dispu esto aunque se doblaba po r


, ,

costu mbre lo cua l le hacía parecer cargado


,

de hombros ; su rostro expresaba firmeza i n


te l i g e n c i a y uno s rastros d e orgullo i n v o l u n
, ,

tario s i n d u da pues se es for z ab a en s onreir c o n


,

agrado y apagar l a chisp a do m inadora de sus …

oj os castaños amarillento s p or l a bilis T enía


,
.

l a barba esp e sa y m a l rasurada ; el p elo o b s c u


ro y copios o apenas sal p i cado d e algú n b ilito
,

de plata ; l a te z marchita y co n rá fagas re qu e


madas sobre u n tono moreno claro g enuina
mente español ; aguileña l a nariz los die n tes ,

blancos y j untos pero des cuidados y l a bo ca


, ,

e x a n g ii e casi s i n labios contraída indicio cier


, , ,

to de r epresión de l a s pasiones L a eda d fl uc .

t uab a entre los treinta y o cho y los cuarenta y


dos aun q u e á p r imera vista p a r e c í a m á s ava n
,

zada Se adivinab a que e l j esuita no e r a hombre


.

á quien se l e hacía fácil ve n cers e p ero también ,

que s i l l e g a s e á ca e r s e despreciaría á s i n ii s m o
, ,
.

La contine n cia fuente á veces de plácido so


,

si e go á él s i n duda le e m bra v ecía r e c o n c e n


, ,

tr an d o en su a l ma el vigor varonil , vol v ié n dole


más enérg i co y u n tant o impaciente y duro .

Es to s e n otaba e n el c o n fe s o n ar i o y asi m ismo


en e l trato no ob stante to do e l cuidado que p o
,
1 74 DO NA M I L A GRO S

El misterio y recato l a s precaucione s ado p ,

tadas para l a entrevista me probaron que si ,

yo tenía cos as graves que preguntar al P adre ,

n o eran de p o c á m o n ta l a s que el P a d r e d e s e a b a

co m unicar c onmigo Un c on fuso p re s e n ti m i e n


.

t o fundado e n d atos má s ó m e n o s elocuentes


'

, ,

me gritaba que e l J e s u i ta y yo no s buscáb am os


para tratar del mismo a s unto Y O sentí a que la .

co n ferencia se llamaba A r g os y que l a alar


'

mante muchacha l a pobrecita lo c a l a c h iñ ad a


, , ,

l a calamidad de m i familia era quien nos r e u ,

n i r i a en plática grave y tris te a l p adre de su

alma y a l de su cuerpo .

O bede ciendo e n to do y p or todo l a s órdenes


del J e s u i ta esperé la hora señalada y e m bo
,

z á ri d o m e e n m i p a ñ o s a co m o el que a c u de á ,

cit a secreta y dando p r i m ero mi ! r e v i r a v u e l


,

ta s por callej uelas á fi n de d e sorientar á los


que averiguan cuanto no les importa llegué á ,

l a residencia de los J e s u i ta s viej o caserón si ,

tuado e n s olitari a plaza del B arrio de A rriba .

N o ne cesité llamar : la puerta de l a calle cerra ,

d a al p arecer y e n realidad s ólo arri m ada s e


'

abrió s in ruido a l guno y u n dona d o lego ó lo , ,


que fues e u n co r c o v a d i to gangoso que anda
, ,

b a s i n hacer ruido me dij o e n apagada vo z :


,

— Tó m es e V l a molestia de entrar
. .

Cuando estuve d entro e l corcovado cerró de ,

veras con llave y me alumb r ó para que no


, ,

trope z as e e n la es cale r a vetusta At r avesé v á .

rias piezas frías y aseadas a m uebladas s i n p o ,

breza ni luj o de corosamente has ta lleg a r á


, ,

u n a sal a chica que s obre sus desnuda s pa re


,
PO R E P A RD O B A Z AN
. 1 75

d e s b l an c as no mos trab a más adorno que u n a


de tes tab le copia de …la fam os a C o n cep ci ó n de
.

Murillo U n hombre que l e í a s entado ant e una


.
,

mesa c o n tapete de hule s e levantó a l s e ntirm e ,

entrar y murmurando B ie n venido felices


,

,

no ches …me conduj o á u n sillón de g uta p e r c h a ,

acomodándo s e é l en frente e n otro igual de , ,

ta l mo do que s u cara que dab a en som b ra ,

mientras l a c larida d que derramaba e l quin


qué de p etróleo pues to s obre l a mes a m e ilu
minab a p or completo á m i .

Cal l am os u n ins tante lo s dos El P adre tosi .

q u e ab a, a fectaba s onars e ; p ero al fi n s u n a , ,

tural resuelto tri un fó del embara zo que no p o


d í a dis imular y despu és del ¡ ej e m ! que pre
,

cede siempre á l as primer a s int errogaciones


e n e l tribunal de l a p enitencia dij o el i giendo , ,

con e vident e cuidado l as p alabra s :


—A l llamarle á V á esta hora y de este mo .

do ad i vi n a r á q u e t e n g o q u e ma n i festarl e
,

algo muy i m portante á su tranquilidad y su


honra de V … y a l a m i a no menos Si me h u
. . .

bies e sido posible re solver el con flicto c o n mis


propias fuerzas , n o a c u d ír i a á V : desgracia .

damente h emo s llegado á ta l p unto que c o n , ,

s u l ta d o mi superior m e o rdena que me ponga


,

de a c u erdo c o n V para que entre los do s r e


.
,

m ediemo s e l m a l :
El tono de persuasión y autoridad d e l J e su i ta
m e i m pus o ta l resp et o qu e a l pronto no ace r té
,

á contes tar palabra : s ólo e l te m b l or c i ll o de mis


labios y l a ansiosa e xpre sión d e mi cara res
p o n d i e r o n p or m i.
DO NA I
M L A G RO S

—¿ Y a habrá V co m prendido . que aludo al es

tado de … su hij a la s eñorita M a r ia R amo n a ?


,

S i señor … digo
, ¡ M e lo s u,p us e !…
Soy su con fesor —
advirtió e l J e s u i ta po mien

do sordi n a á l a aspereza de l a vo z ; pero nada
de l o que va V á o i r lo sé por e l cOn fe s o n ar i o
.
,

p orque entonces n o me s eria lícit o tratar de


ello c o n p ers ona de e ste mundo S i n aludir .
,

pue s á r elaciones que no tienen m á s t estigo qu e


,

D ios ; por indicios externos por observacion es ,

que V habría podido realizar S l qu 1 51 es e , y que


.

pue de comprobar cuando gust e he llegado á ,

a dquirir el con vencimiento señor d e N eira de , ,

que su hij a padece u n a m anía … fatal p e rn i c i o ,

s a ; y e n m i opinión V interp oniendo su auto


,
.
,

ridad de p adre deb e p rohibirla que fre cuente


,

tanto l a Iglesia y n o per mitirla sino aquellos


,

act o s de pie dad que no omit e ningún buen


cri s tiano En e l cuidado de s u casa ; e n l a s l a
.

b o res de s u sexo ; en ho nesta 5 dis tracci o nes


prop i as de su cl a se y e stado empl e ará e l tiem ,

p o bastante mej or que e n extrem o s de devo


ció n . que su
. autorizó a l principio .

p ero bien y a n o p u e de menos


de reprobar s e v eramente .

G u a d e silencio e sperando m á s r a zon e s y


r
, ,

e l P a dre contin uó poniendo e l mismo tiento


"

exquisito en l a ele cción d e palabr a s


— Si el cambio de vida y l a distracción n o b a s
p ar a … el espírit u de
e sa e n mi entend e r sería muy c o n

ve n iente entrega rla á u n fac ult a tivo experto


c o m o e l d o c to r Mor ag a s q u e ,
D ONA M I L A GRO S .

ej ercer plena autoridad en e l hogar d o m é s ti


y m i asentimiento á d ej arla e x cl u si v a m e n
te e n sus mano s … e s lo cie r to que l as ni ñas s e
habituaron á ob edecerla á ella … falt ando
e l la … á m i … á mí no me tienen
. . es
no me tienen m i edo fran
camente soy l a últim a carta de l a baraj a e n
,
-

esto de regir á l a familia S i señor : u n cero á.

l a iz quierda H á b itos así no s e corrigen en días


.

ni e n meses L a s mucha chas apenas cuentan


.

conmigo ; no e s que no m e quieran no es que ,

d e seen faltar m e e s qu e nunca vieron e n m i a l


q u e y acaso yo tambié n tenga …

y po ca fi rme z a e n el manda r .

Es t o lo dij e lleno de co nf usión ; y si n o fues e


por l a h ábi l colocación de l a l u z h ubies e lei d o ,

e n l a m i rada del P adre


— de aquel homb r e ta n
,

co n t i ta d o e n habl a r y ta n r u damente viri l p or


d entro — ,
u n menosprec i o que apenas a te n ua
b a l a piedad D e to das l a s m i ser i as e n que p u e
.

de caer e l varón s i n duda a l P ad r e le pa r ec i a


,

l a m ás vergon zos a el dej ars e usurpar l a a u to


r i dad por u n a he m bra ¡ C o n qué magní fi co d e s
.

d é n s e regocij aba entonces el Je s ui ta de h ab er


renunciado á l a unión conyugal que a s í c ur te y ,

f e b l a n d e c e l a s almas !
— D e ma n era articuló pre cipitadamente
u e V no se encuentra cap az dentro de su ca
q
.
. ,

s a de hac e r entrar e n orde n y e n r a z ón a s u


,

hija ó a l menos de imp edirla q u e se ponga e n


,

y que nos p onga e n berlina á l o s


demás ?
"

Ya n o e s cogía térmi n o s el P adre L a de s a .


POR E P A RD O B A Z AN
. 1 79

z ón ,
_
el enoj o y l a p es adumbre le s al í an iá b or
botones por l a boca .

— Em berlina — pregunté dolorido á mi


¿
— En berlina Y a que h a llegado l a o casión de
.

decir l a m e molesta me contraria


, ,

me ab ochorna lo que est á y env en e


,

nado p or l a malicia e s i m posible in ferir qué


,

proporciones tomará He empleado cuanto s .

medios est án á mi alcance p ara qu e s u hij a de


V s u p r i fn i e s e c 1 ertas
. i n con
v e n i e n te s i n d i s c r e ti s i m a s He pues to t asa á l a s
,
.

con fesiones y comuniones ; h e evitado to da


aproximación excepto l a s q u e me imp onía mi
,

s anto minis terio ; m e he s er vi do de mi autorida d


espiritual p ara p r ohibir cuanto p udiese d a r p á
b ulo á l a maledicencia ; h e vedado el canto ,

p orque desde que Argos cantab a se fi j aba m u ,

cho m á s e n ella l a atención ; e n f m nada d e s c u i


,

y como n o h a s urtido e fecto ; como está cada


dí a más revuelto a que l meol l o ; como he notado
cos as que prueban l a debi lidad de su cere
como me l a encuentro l a p ob r e c i l l a .

hast a creo que dentro de l a faj a … como s e e cha


á l l o r a r c u ando me ve … como si n o m e v e m e
escribe y casi es co mo h a dado e n l a to n
teri a de regalarme y y me
dallas de plata … que yo de v ue l vo y a V s e lo , .

cre o q u e h a llega d o el i n stante de


que V venga e n m i ayud a … y á l a ve z s e a y u
.

de á s i pr o p io P orque si á m i me c o n tr a r i a
.

¡ bien lo s abe D ios ! esta p erip e cia á


, á V .

deb e de sa carle de quici o !


Calló el P adre , y como si s e enc ontrase fat i
I SO DO N A M ILA GRO S

gado re clinó e l codo sobre la orilla del so fá y ,


-

l a cab eza e n el dorso de l a mano cerrad a .

¿ P or qué mi p e n samiento s e c o nvirtió enton


c e s h a qi a ti O h mi adivinad o
, ra mi maga m i , ,

b ruj a doña Milagro s ? A l l í est aba la viva prue


,

b a de tu teoría l a clave de tu síntesis del mun


,

do : aquel hombre que en actitud ap esadumbra


d a tenía delant e de m i ; aquel hombre es c l avo
de u n a idea vestido de negro severo i n fl e x i
, , ,

ble fe o ca s i viej o ya e r a e l Adán e l e s tr a fa


, , , ,

lario Adán p or quien u n a Ev a romántica i n ,

citada del demonio desde ñaba é l mu n do sus


, ,

p o m pas y vanidades y c r e 1 a ab ri r l a s alas re


,

montándose a l cielo cuando e n realidad s e p r e


,

c i p i tab a al abismo L a dev oción de mi hij a s u s


.
,

rezos sus d e li q ui os s us p enitencias su olvido


, , ,

co m p l eto de l a c o quet ería femenil no e r an n o


'

, , ,

l l a m a in i e n to s de lo divino … Er an aquel homb r e


y nada má s q u e aquel Adán y E
'


¡ v a ,

e l drama eterno d e l P araís o !

S i n emb argo e n cierto respecto el caso pre


, ,

s ente d e Sm e n tí a m ás bien que con firmaba l a s


suposiciones de doña Milagros Es te A dán n o .

e r a Adán e n e l s entido t errenal y pro fano de


,

la frase : al c o ntrario repres entab a l a victoria ,

del á n gel s obre el instinto del hombre L a re .

p r o b a c i ó n de c 1 ertas fl aquezas ; l a alt anera re


pulsión hacia ciertos p eca dos ; el horror a l ce
nagal de l a concupis cencia s e pintaban tan cl a ,

r a m e n te e n l a s ac e ntuadas facciones e n el ceño ,

adusto y e n los delgados labios de s deñosos del


Jesui ta que m e sugirieron u n a en vidia ex
,

tr a ñ a : e n v i di é á l as almas sob erbias que v e n e l


1 82 DO NA M I L A G R O S

es cribe Los tales papeluchos s eñalan con p i e


.

d r a blanca e l día e n q u e averiguan yerros


como e l de su hija de V Una señorita de bue .

n a familia j oven hermosa y u n


, , ¡,
qué
pr es a para esos sabues os vil es ! Ya Oi go Su s
l a dr i d o s i r ó n 1c o s ; y a leo el suelto i n d i g n o y a
*

veo l a asquerosa caricatura Y a me


p arece que l a s meji llas se m e abras an de rub or
y que l a s manos me tie m blan porque no pu e ,

den abo fetear como lo merecería al mis era


, ,

Y al expre s ars e a s í e l J e s u i ta s e me v e
,

n í a encima con l a s manos abiertas y en acti


,

tud de agarrar a l g o para des h acerlo ¡ T a n .

tos año s p as ados e n rogar á D ios que apart e


de m i hasta la sombra de una ca l umnia ; tanto s
a ños de combate tan ta p ers everancia e n e l
,

ej emplo … expuesto s á p erders e por l a insa n ia


de de de u n a pobre j oven ! ¡ D e
cuantos deberes te ngo que cumplir por obe
d i e n c i a e l único que m e cuesta es fuerzo es éste
,

de con fesar á muj eres ! Lo cumplo lo cum ,

plo … ¡ pero S i V supies e lo que s e su fre ! N o


.

parece sino que e l aliento de la muj er e n v e


nena é l En ñ n D B e n icio ¿me promete
, .
,

V sacar fuer z as de fl aq ue za ? S e lo ruego por


.

am or de Crist o s acramentado .


P adre murmur é yo he de hacer cuanto
me s e a posible ; pero quién sabe si exagera V
algo nues tra desdicha No me to ca de fender á .

m i hij a e n es te c aso : cuando V dice que .

le que le acos a cierto será … ; pero


tal v e z sus intenciones no cederán e n purez a á
l as de V ; acas o sólo por imprudencia por e x
.
,
POR E P A RDO B A Z AN
. 1 83

ces o de c elo p or fervor m al entendid o h a


, ,

pecado Mar í a R amona .

El J e s u i ta s e ha b ía vuelto á sentar que dan ,

do e n l a s ombra s u ro stro U n ligero es tre m e


.

cim iento de su cuerpo respondió á mi fras e y ,

después como violentándos e articuló


, ,

— P oco imp orta l a intención a l mundo que ve ,

l a s cos as p or fu e ra Yo le a percib o á V e n c o n
. .
,

cepto de padre p o rque si n o llev a á m al mi s p á


, ,

labras sinceras le diré que V resp onde de est o


,
.

que pasa … En mi y a largo ej ercicio de con fes or .

he teni do á v e ces l a desgracia de … d e trop e z ar


c on cuya cabez a regi a m a l ; p ero
eran s olt e r onas ya entradas e n a ños vers o s ,

sueltos por decirlo a s í y n o tenían l a s i n fe 1i


,

ces quien l a s c ontuvies e U n a s eñorita tan j o


.

v e n y de de su hij a de V
j amás s e m e atravesó en el S ólo u n a
huér fana No m e h aga V creer q u e s u s .

hij as están ó q u e deberí a n estarlo .

S e n tí que l a sa n gre s e m e arrebatab a á l a s


º
m ej illas y ta r ta m u d e é
— V sab e u e mi h ij a quiere entrar e n u n
¿ .
q
convent o ?
—S u hij a d e — contestó r e o s a d a m e n te
p
a —
el P dre … Sí su h 1j a de V ; pero n o su hi j a
,
.

M a r í a R amona que e s de l a que h ablamos


,
.

Eh ? ¿ Qué … qué dice Mari a R a m o


Argos d ivi n a
¡ No s e ñor ! P e ro ¿ dónde vive V ? Veo qu e .

nuestra convers ación e r a m á s n e c e saria de lo


que yo mi s m o creía ¡ V álgam e l a Virge n s a n
.

ta ! ¿ Es p osible que ha s t a es e extremo d i s p o n


1 84 D O NA M I L A GRO S

"

g a n de sí mismos lo s que de V dependen sin .


,

consultarle s i n e n te r a r l e siquiera ? D o n B eni


,

¡ l a autorid a d del p adre e s sagrada pro ,

cede de D io s ! ¡ El qu e no l a sostien e y no l a
ej ercita renunci a á sus m á s s anto s de rechos !
,

¡ E l que forma la z os y engen d ra fa m ilia contrae ,

deberes ; V h a permitido que to do s e s ub v i e r


.

ta que to do se co r rompa e n su casa de V ! ¡ L a


,
.

mento no hab erle cono cido á V antes para re .


,

p e t i r l e sin cesar que quien m a n da m a n d


, a
'

y ,

que muj eres entregadas á su alb edrío no pue


den d a r al varón prudente sino amarguras !
— No sé lo que m e pasa ! —exclamé ya a tu
¡
-

r r ul l ado
— P ero por D ios l á m V el i
.
¡ a c r,
e e e n g .

'

m a ! ¿ Qué suce de ? ¿ Cuál d e mis hij as si no es ,

Argos aspira á l a v ida monástica


,
?

—Argos como Vds l a . e sa … e s a

s erá monj a cuando yo sea obispo y u n a p álida


,


s on r i sa j u gó e n los marchit o s labios del P a
dre . L a que ingresará muy pronto e n l as B e

n e d i c ti n a s de S a n P ayo de Compost ela ,

¡ increíble p arece q ue V : lo ignore ! Clarita l a ,

s e gunda .

¡ Clara !
L a misma .

¡ C lara !

¿ D e qué s e asombra V ? Clara ve


. el mundo
tal cual e s … y no quiere vivir e n él Es tam .

bién mi co n fesada : he combatido al principio s u


v o cació n lo te n go p or sistema i n v ariabl e ; pero
,

u n d í a tra s otro l a vocación h a resistido á mis


ataques y he llegado á aprobarla y á al abar l a
,

res olución de l a señorita Su vocación n o e s d e .


1 86 D O NA M I L AGRO S

y conocía mejor que yo los propósitos e l cora ,

z ó n y e l carácter de mis h ij as .

D eb e V — —
añadió el P adre alegrarse m u
.

ch o del m o nj i o de C lara En el convento será .

dichosa : los embates y las luchas del mundo


no l legan allí V n o tendrá q ue pensar e n
. .

dote
—¿ Eh ?
— Nada la dota su p a drino e l P enitenci ario
; ,

de L u g o …
Y O me cogía c o n las manos la cabe z a .

— ¡ Es toy soñando ! Clara … ¡ mi Clarita ! ¡ P ero


S i nada me ha indicado ; si hace la vida nor m al ;

si s e arreg l a s e ador n a ríe pasea con sus


, , ,

otras hermanas ! B uena cristiana s i ; p ero no


s e c om e l o s '

¿ Está V cierto P a d re ? .
,

¿ Está V . cierto ?
—Sí seño r
,
No se lo diría á V á no e s tar
. . .

certísimo A hora llega V á su casa y s e lo


. .
,

p regunt a á ella misma … En fi n para ser fran



,

cos del todo señor de ,


Clarita me h a
dado l a comisión de e n te r a r l e á V N o s e atre .

y contó conmigo p ara este encargo Y a .

lo R uego á V que lo tome como s e .

deben tomar cos as que n i nos p erjudican ni nos


a v e r g i i e n z an P e ro que por Clara no se le olvi
.

de á V Maria R am ona Clara marcha bien ¡ A


. . .

l a otra S i tiene V carácter !


, .

¡ Carácter cará,
cter ! ¡ Qué pronto s e dice e s o ,

P adre I ncienso d e mi vida ! ¡ Quisiera yo que


hubies es sido casado treinta años c o n doña Il
d uara y y a veríamos e n qué para
b an tu s fueros y tus b r a v e z as ! El mans o gato
POR E P A RD O B A Z AN
. 1 87

caser o no es e l tigre y el J e s u i ta no e s el mari


,

P or e l cam i no de sde la residencia á mi


,

cas a com b iné unas entradas terribles unas cati


, ,

l inarias de papá fiero … y a l abrirs e l a puerta y


aparec e r l a s chiquillas sólo supe decir :
,

Hijas ¿ está l a cena ? V e n g o muerto de de


,

bilidad .

Y cuando Clara u n p o c o humedecidos los


,
,

oj os s e me colgó del cuello todo lo que pude


, ,

exclamar fu é — A
¡ y Clarita ! ¿ Qu é debia yo h a

cert e ? ¿ D e cuando a c á á los p a d res los enteran


los extraños ?
1 90 DO NA M IL A GRO S

rabien los l e n g u afe r o s de l a Sociedad de A m i


gos : el caso de Sobrado estaba a h í ; yo tenía
pr u eb a s El ti g ur a r m e á doña Milagros honesta
.
,

legal incólu m e fi d e l í s i m a me tranq uili z aba ;de


, , ,

p u r á b a s e mi cariño y s e cal m aba m i e s p í r i,


tu

contrist ado .

Sig uiendo otro consej o del P adre avis é al ,

mé dico p ara saber ante todo lo que p r o cedía


hacer c on A rgo s y có m o asistir á ta n rara ,

en ferma Y mientras ella es tab a en e l templo y


.
,

l a s mayores de paseo c o n l a c omandanta y l a s ,

chiquitas j ugaban baj o los sopor tales custo dia


º
,

d a s por la niñera y por Vz s a m é


'

Moragas ,

acud ió dándos e por enterado a un antes de que


,

yo le expusies e el cas o

.

—S u hij a de V me d ij o hace tie m po que me


.
-

llama l a atención Es cos a no table : u n a imagi .

nación s er v ida p or órganos y t ambién p e r tu r


b a d a p o r algunos Y a V m
. . .

_
e conoce : y a s ab e
.

mi manera de P e ro no seré yo quie n


inc urra en l a vulgaridad de echar á l a religión
culpas que no tiene Argos h a nacido co n u n a .

fantasia e x al ta d í s i m a candente rica domina , , ,

dora y tendencia á dramatizar l a vida Es por


, .
,

vocación actri z y n e u r ó s m a po r temperamento


, , .

En esta clas e de naturalezas á veces se d esli z a ,

l a n i ñ e z y parte de l a j uventud s i n revelar lo


que late p orque faltó e l m ó v il l a s acud ida


, ,

inicial Móvil h a sido p ara Argo s l a muert e de


.

su madre y l a s escenas que p r e c e d i e r o n y s i g u i e


-

ron á e s a muerte Cuando su di funta señora .

d e V c ogió e n br a z os á l a niña y amagó arro


.

j arla por l a ventana ; cuando Argos s e echó á


PO R E P A RD O
. BA Z AN

llorar co no ci e ndo que Su madre se moría ; cuan


do a l ve r l a morir s e quedó cor ta d a s i n llant o ;
i
'

c uan d o luego s e abrazó a l c a d á v e r y s e arro dilló


delante d e l C r u ci fij o fu é s u friendo otros tantos
,

e m b at es que l a des equilibraron .

— murm uré s i n comprender bien


,

¿ V . cre e que está l a niña … trastornada ? …


— En ferma ; diga V en ferma . .


L o ca ? interrogué co m o si sollozas e .

—¿ Q u é a delant aría m os c o n poner ró tulos ?



excla m ó d o n P elayo L a s fronteras de l a locu .

r a están p or deslindar : y casi i n e s p l o r a d o el te

r r e n o que limit an H a y l o c o s de u n minuto lo cos


.
,

de u n a hora de u n d í a de u n añ o de
, Na , ,
-

die s e muere s i n el cuarto de hora de lo c ura L a .

ra z ón nue stra no es u n a l ámpara fi j a i n al te r a ,

ble resg u ardada p or u n globo de vidrio sino u n a


, ,

a n torcha agitada por el viento .

C omo yo callas e M oragas volvió á to mar l a


,

ampolleta :
— N o s e fi gure V que lo de Argos es cosa .

nunca vi s ta A l contrario : l a exaltación nervi o s a


.

e s u n m a l caracte rístico del s exo Ta m p o c o .

piens e V q u e m e parez co á esos que cre en q u e


h a y do s medicinas u n a p ara l a muj er y o tra


,

para e l ho m b r e Si el p ade cimiento de su hij a


.

de V s e presenta m á s á m enudo e n l a muj er ó


.

casi exclusivamente en ella no es tanto po r ,

di ferencias de organiz ación como por l a s de ,

e d u cación y vida social El varón que nace do .

ta d o de e s a ardiente fant as i a de e s a s ensibili d a d ,

que notamo s e n Argos tiene m il mo dos de e m ,

p l e a r l a s : el estudio e l arte el trabaj o l a d is


, , ,
1 92 D O N A M I L A GRO S

tracción la
multiplicidad de las relacione s e x te
,

y … no s e asuste e l amor r e a l … .

¡ Señor de Moragas ! — excl a mé — No e n ti e n .

do … H á b l e m e V com o á un ignorante que soy :


.

d i g am e e n qué c o nsiste l a en fermedad de mi


hij a y cómo se cura .

— A e so Se acuerda V de un re frán
¿ .

que dice ca r r e r a q u e n o d a e l p otr o e n e l


.

cu e r p o s e l e qu e d a ?
—L o cual
—Que como l a muj er no puede d ar carrera
á no s e r que la dé p ara perders e

s e le va almacenando de ntro en los sentidos en , ,

e l cerebro e n el corazón toda esa y


, , ,

e n ciertas org ani zaciones s e pro duce fatal ,

mente l a explosión … ¿ T o d a v í a no me h a enten


dido V ? .

— D e s uerte que l a s muchachas vienen á s e r

como u n a bomba de dina mita bien c a r


g ada y q u e al menor contacto al menor sacu
,

,

d i m i e n to .

—N O l as muchachas todas … pero algunas si

bastantes l a s que
poseen e n alto gra do ciertas facultades y no
logran a tr o fi ar l a s con l a vida pa s iva á que l as
costumbres y l a s i ns tituciones cond e n an á l a
muj er ¡ P o b r e c ill as ! ¿ Qué quiere V que h á
. .

g a n ,
D B enicio
. ?
— Qué ? — exclamé Lo que h i cieron sie m
¿ ¡ .

l o que hi z o m i s a n ta m adre ! Mu cho


mucho en y querer á su marido
y á sus hij os !
C u ando expresab a estas op i n i ones tan c u e r
194 DO NA M I L A GRO S

ide a s de m i m a dre acerca de l a organización



moná rquico ab s ol uta de l a familia y no pu ,

di e ndo plantea r las porque m i esp osa no s e habia


s o m e tido á m i l a s habí a plante a d o s o m e ti é n
,

d o me y o á ella y v i v i e n d o wi n i c a y e xclusiva
m e n te para mis funciones de e sp os o y p a d r e No .

h ab i a cosido es cier to ; pero otros Oficios d o m é s


,

t i co s q u e e n m i opinión incumben á l a muj er


, , ,

los h ab í a aceptado e n ocasi ones d ó c i l m e n te .

U n a llamarada de rubor m e encen d ió el ro s tro :


no e s tab a seg u r o de mi virilidad ; p a r e c í a m e
sentir alre d e dor de mi cuerpo crujido de e n a
gu a s P or fidelida d á mis ideas tradicionales
.

¿ h abría yo sido e n m i cas a el h e m b r o ? ¿ T a l v ez

qui e n n o sirve p ara amo es necesariament e


esclavo ?

Señ o r de Mor agas dij e e n alta vo z y s i n
fé — que yo sepa no piensa e n a m ores mi hij a .
,

T r á tas e de u n a monom ania mistica ; si algo


tememos e s que se n o s meta monj a .


S e ñor de Neira respondi ó e l d o c to r yo l e — ,
,

as eguro á V que no h ay tal y su h ij a está


.
,

p erturbada en el terre n o amoroso L a conge s .

ti ó n d e l a fa ntas i a h a parado e n e s o ; y cuando


¡

lo digo tengo mis ra z on e s L a he exa m i n a d o


,
.

atentame n te ; p ero no atribuya V es te rasgo .

m í o á perspi c acia no ; l a m a licia s e h a adelan


,

tado á l a ciencia y corr e n vo ces p o r a h í …


,

— vo ces — excla m é l d m
¿Q u é a te r a í 51 o .

— L a s que nu n ca L a s d e los i n n u m e
r ab l e s chis m o s o s de cad a pueblo .

— P ero … ¡ D ios mío ! ¿ C o n quién ?


_

M orag as t e c l e ó e n l a p ech e r a
_
.
POR E . P A RD O BAz AN 195

— Es di fíci l mi situaci ón L a de V tambié n . .

H a y otra situación peor to davía : l a del hombre


que obligado á evitar no y a el pecado sino
, , ,

h a s ta l a apariencia de él ; m á s suj eto dentro d e


su s o tana que l as virgenes dentro de su blanco *

traj e ; forz ado s i n emb argo á tratar c o n muj e


, ,

res á o í r s us íntimos s e cretos á s er como ellas


, , ,

dicen su d i r e cto r e s p i r i tu a l su con fidente su


, , ,

amigo v e á algu na de esa s muj eres de cuya —


,

conducta e n cierto mo do e s re sponsable ca er —


, ,

e n el abismo de l a p asión i m posible absurda , ,

reprob ada s i n fi nal idad ¿ Q u é s e hace en cas os .

asi ?
No dij o m ás M o ragas ni e r a precis o p a ra ,

q u e yo co m p r e n dies e que s us n o ticias c o n fi r

maban entera m ente l a s d e l P adre l n ci e n s o Y l a .

a flicción l a p aternal h u mil l ac ió n que s entí fu e


,

r o n tal e s que s e m e saltaron l a s lágrimas P or


, .

pri m era ve z de mi vida ap reciab a u n o de lo s


asp e ctos t erribles de l a s o lidarida d ent r e p á
dres é h ij os : l a r e sp onsabi lidad qu e nos t o ca e n
el m al que no hemos co m etido como auto r es ,

d e l a u to r de es e m al
'

L a m ano del do ctor s e apoyó e n mi homb ro .

— ¡ A ni m o ! ¡ Ea ! ¿ Q ué es eso ? A l é r e s e V de
g .

l a p ersona e n q uien re ca e el e x tr a v í o de A rgo s ;


esté V ci e rto que no abusará d e é l ¿ Q uiere V
. . .

sab er m á s V a m o s yo le voy á deci r


?
,

sie m pre q u e prometa tener valor .

— Lo te n go — r e 5 o n d í — s ólo que lo u e atañe


p q
á mis hij as e n es to de l a honra e s lo ú n ico q u e
, ,

me aplana … P e ro diga diga .

—P ues allá Conviene que V sepa que el .


1 96 DO NA M I L A G RO S

m ismo fu é quien me avisó de … de la en ferme


d a d de Argos
El
el Y mire y o el mé dico , ,

e m p e c a ta d o el librepens ador empedernido


, ,

tengo que recono cer que e l diantre d e l Jesuita


s e porta com o hombre de bien … y a demás co m o
hombre experto : R ayó á gran altura de di s
c r e c i ó n B i j ome que sab i endo que soy e l mé dico
.

y el amigo de la cas a s e cr e í a e n e l deber de


,

llam a rme l a atención respecto al estado de s a


lud de Argo s M e rogó que m e fi jas e e n ciertos
.

fenó m enos y s ínt omas y d i ó m e á entender que , ,

ent re l a s ma n i festaciones de l a en fermedad de


su hij a d e V habia algunas que r éb a s ab an del
.
,

límite de aquellas qu e l a medicina pue de com


Añadió qu e por su pro fesión y minis
,

t erio estab a habit u ado á v e r casos semej antes


, ,

y que hecho á di ferenciar los verdaderos llama


,

mientos de D io s de l a s ilusiones que s e forj a l a


fantasía human a no a tribuía gran valor á cier
,

tas cos as … y que


le h a re ferido Argos las consideraba síntomas

de un estado de perturbación causado p or l a


muerte de su
Ca l lé A l go ardiente m e quemaba el rostro
. .

Al fi n pude preguntar
,

¿ qué síntomas raros s o n e s os … de q u e


habló e l con fesor de m i hij a ?
—Los h ubies e yo podido relatar antes de o írle
á él y de v erla á ella …
La a gitación moral ; l a
alteración funcional d e l s ueño y de l a comida ,

que ella toma por devoció n diciendo que ayuna ,


DO N A M I L A GR OS

no por eso dej aba de reg i r m i conciencia mis ,

s enti mientos y mis actos se condensó e n un solo ,

grito e n u n a exclamació n ve n ida del alma :


,

Y M orag a s c o g i é nd o ni e del br a z o y ap re tá n
,

d o m e l o con sobrehumana energía r e s p o n d i ó m e : ,

—N o e s Jesús no … Le hablaré á V no com o .


, ,

h abla e l médico sino com o hablaría el mis mo


,

P adre I ncien so si V le . Jesús debe


de complacerse e n la p ure z a ; Jes ús debe de a b o
r r e c e r l a ama l gama de l a p asión humana y p r o

fan í s i m a con l as formas castas y místic a s d e l a


,

carida d No es el dedo de Jesús e l q ue abrió


e n l a frente de A rgos e s a l l a g a Es la circulación

alterada p or lo s fenómenos histérico s y que , ,

congesti onando u n punt o cualquiera de l a e p í


dermis lo hincha ha s ta que rompe l a piel y s ale
,

l a sangre p or allí … Es un fenómeno c ar a c te r i s


tico de l a en fermedad q u e combatire m os por ,

medios T a n natural es eso como e l ,

s a n grar p or l a s No corre p eligro l a


vida … Lo que s i p eligra e s l a fama e s l a co u si ,

d e r ac i ó n de su h ij a de V ¡ Y a empie z a á susu .

¿ Sab e V quiénes
. lo llevan y traen ,
quiénes lo propalan ? Esas b e a tu e l a s esas ratas ,

de s ac r i s tí a e s a s d z l e ta n te s del c o n fe s o n ar i o
'

, ,
_

q u e tienen de ella … ¿ cómo me exp l icaré ? u n a

especi e de si de ce l os Z o e M arti n e z
,
.

O rante P a c i e n c i ta B orreguero R e g al a d i ta
Sa n z h an sido l a s primeras e n notar ciertas to n
,

te r í a s de y en comentarl a s c o n frases
de empon z oñada miel Yo puedo atender a l .

c u erpo : á la reputación s ólo V puede , . .


POR E P A RD O B A Z A N
. 1 99

D ios mío — murmuré lleno de a flicción .

¡ D ios piadoso ! B as tante e s para un h o mbre ,

señor de Moragas cuidar de su propia c o n c i e n


,

cia de su reputació n propia ; celar su honrade z


,

y l íb r a r l a de manchas —L a reput ación de


los hij o s debiera s er sagrada ! Sagrada s i ; los ,

que atent an á ella p ro ce den como


¡ Ah ! ¡ Que no haya cas tigo para esto s d e lit os !
¡ M i hij a d e s c o n c e p tu a d a ! ¡ L a p o b r e c il l a que ,

ignora ta 1 v ez s u esta d o ; que s e cre e inspirada


'

p or el cielo !
A s í es Ella tiene e n esto l a misma respon
.

s ab i l i d a d q u e tendría s i l a sa l ies e u n tumor ó l a ,

dolies en l a s mue l as En fi n n o amo n tonars e


.
, .

Calma , mucha cal m a calma sobre todo Vo y á ,


.

p oner un dire ctorio e n regla : V s e obliga á que .

lo obs e r v e l a muchacha y sobre todo no me , ,

l a deja ir á l a ni á o tro s lugar e s de p er


di c i ó n … ! Y dentro de dos ó tres m e s e s s e g ú n , _

e sté Argos nos l a llevamos á l a Erb e d a á beb e r


,

leche y desgranar maíz C a m po a i re l iber tad , .


, ,

sueño comida S alud segura


,
. .

L a tard e de este mis m o d í a e n tr ó m e u n es co ,

zor de comprobar p or m i p ersonal m ente l a


verdad de l a s a firmaciones de Moragas y
s aber si e n e fe cto l a honra de m i hij a a n dab a
, ,

e n lenguas .

S e m e fi g u rab a y no i b a d e s c a m í

nado que sólo con acercarme á l a So c iedad
de Am i g o s leería e n los rostros l a calu m nia
,
.

R esuelto á observar e m b o c é m e e n m i cap a y


,

me fu í á l a So ciedad á l a hora e n que s abi a yo


,

que s e esgri m ían l a s tij eras y el cuchillo .

Así que entré pude co m pre n der que e n e fec


, ,
z oo DO NA M I L A G RO S

t o , a l lí s e m urmurab a y lo qu e más me demos ,

tr ó que se hablab a de p ersonas para m i qu er i


d a s fu é que a l llegar yo se estableció de súbito
, ,

e n e l corrillo e m barazos o silencios o Como s i .

mi p r e s e n c 1 a les hubies e echado u n a rociada de


º
agua glacial call aro n y s or pi e n di co dazos
, ,

g es tos miradas expres i v as qu e decían c o n e l o


,

c u e n ti s i m o lenguaj e Ahora no p o demos c o n


ti n u a r H a y pap el de es tra z a A otro
. .

Entonces s ent i u n impulso que no hab i a no


tado j amás e n mis cincuenta año s de vida es en
cialmente pací fi ca F u é como u n a remo ción e n
.
¡ ,

lo pro fundo de m i de t odos los instinto s a nima


,

les y s an g u ín ar i o s d e qu e no care ce ningún


"

hombre Fué u n deseo vivo ar d i ente i n c o e r c i


.
, ,

ble d e de s truir romp er ahogar hacer trizas


, , , , .

S i ; gustoso g u s to s í s í m o hubie s e cogi d o á t o


, ,

d a s aquellas gentes y l a s hubiese retorcido ,

entre mis fl acas manos como s e retuerce l a ropa


moj ada Una visión horrible me pasó ante los
.

oj os : p ar e c i ó m e v er am i hij a á m i niñ a querida , ,

al peda z o de mis entrañas ; p ero verla … ¿ cómo


lo diré sin que s e manche mi bo ca ? desp oj ada ,

de los ropaj es que velan e l pudor tendida , ,

p álida exá n i m e s obre u n a l o sa de m ármol ; y


, ,

l a s miradas de aquella gente maldita s e clava


b an en ella escudriñaban su hermo sura l a
, ,

r e gis traban ávidos é imp ú dí c o s l a p r o fan aban ,


.

¡ A h ! ¡ Qué tent a ción repit o de lanzarme


,
á el l o s ,

y d e 5p e d a z ar l e s ! A c o r d é m e de l a gallina que ,

á p esar de su mansedu m bre se eri z a y en furec e ,

para de fender á su prog e nitura ¡ Yo me volvía


le ón !
20 2 DO NA M I L AG R O S

— No entiendo … : ¡ N o entiendo !
oiga … ! C omo V es ta n .

— y Mauro recalcó l a frase — del co mandante d e


y como s e hablaba del escándalo …
d e l e s c an d ali to monumental
— ¿ Q u é es cán d alo ? — interrogué .

¡ Hágas e V de n uevas
. ! L O d e l
¿ del asistente ?
¡ Vamo s ! ¡ C onmigo n ó sir v en d í s im u l o s ! Es e

asistent e ta n buen mozo … ¡ P ues e s un grano d e


anís ! V m e de cía que l a s m u r m u r ac i o n e s
.

contra d oña Milagro s n o tomaban forma n u n


c a … Ya l a h an ¡ y muy gallarda ! S i
yo s oy muj er creo que p or un chico tan g u ap o …
,

l a clas e … l a D igo si . .
,

doña M il agros n o t iene el mismo aristo crático


abo l engo que e l V icente !
A p o y é m e e n l a vidriera Me caia El m a r dió
. .

v uelt as y el cielo también En tr e o í q u e dij o .

Mauro P a rej a :
— P ero qué r ábanos —D o n B enicio ! … ¡ Se n o s
¡, ,

va V á desmayar como l a s m uj eres !


.
v
¡ O D ios auto r n uestro ; D ios qu e sacas te de
h ,

la —
n ada esta hermos a bol a verde mar y color

de chocolate que gira por el espacio azul l l e


,

vando e n su seno tantas maravillas de l a natu


r a l e z a de l a civili z ación d e l arte y de l a ind u s
, ,

t ri a ! ¡ O h D ios que cuentas entr e tus atributos


,

l a universal p r e s c i e n c i a y l a supre ma s ab í d u
ría ; D ios q u e todo lo haces con número medida
, ,

y peso ; D ios q u e en l a z as á l a caus a e l e fecto y


,

d eriv a s e l fenóme n o d e l n ú m e n o ; D ios que sólo ,

p ue d es tener por d ivis a l a armonía y l a lógic a

i n flexible ; D ios qu e te p r opusis te un plan y en


.
,

e s e plan simb oli z a st e l a raz ón s um a ¿ p or .

qué dividiste á l a hum anida d e n dos sexos ?


¡ Te hubies e sido tan fácil Se ñ or al formar , ,

al s er human o c o n s ti tu i rl e de suerte que no s e


,

encontr a se des cabal ado y s olo y no le apre ,

m i ase s i n cesar el impuls o de reu n irs e con l a


o tra mitad de l a naranj a á riesgo de trope z ar
,

e n v e z de med i o fruto dorado y deleitable me ,

di a venenos a p oma ! Est e estímulo ; es ta s e d ,


m e n os m aterial que psicológica ; este d e s a s o
s ieg o es ta inquietud estas rabias y dolores
, ,
20 4 DO N A M I LA GRO S

que n os a tar a z an el espírit u ¿ p or qué Señor , , ,

po r qué nos las impusis te á nos otros e fímeras ,

criat uras de una hora destinadas y a á tantos


"

su fri m ientos ? ¿ P or qué condenaste al a m o r á


los que y a estaban condenados al tr a b aj o y á
l a m u e r te
T odavía S eñor comprende m i fl a c a i n te li

, ,

gencia qu e e s a ley amorosa nos obligue durante


el p er i odo indispensable para que n o se extinga


l a especie huma n a ; todavía me avengo de ,

bue n gra do á que por instantes se alborote y


,

e n c a l ab r í n e e l barro vil de nues tro cuerpo ;


p ero e l alma Señor ; l a porción inmaterial y
,

purisim a q ue g uarda e n s i l a centella divina


,

de su origen ¿ no valdría m á s que s e mantu


,

v ies e libre y tranquila e n plácido so siego de


, ,

d i c a d a s ólo á contemplart e á admirar tu gran ,

dez a y á esp er a r e l momento e n que Tú l a


recoj as ?
¡ P orque e n e fecto Señor para los ,
fines de ,

la conservación d e nues tra esp e cie corto tiem ,

po bastaría ; y los que h an llenado ta l ve z —


con ex c e so e l deb er de impedir l a extinción
,

de l a raza hum an a — —
verbigracia y o deb erían
,

— a s i como al j ornalero s e le otorga des canso



cuando h a cumplido su tarea encontr ar e l r é
poso y la calma del cora z ón y de la s potencias ,

y dominar c o n s erena so n ri s a l a lucha de l a s


p a s w n e s !
L
¡ ohas querido a s i Seño r y s i n co m pren ,
. .

der tu voluntad l a resp e to ! H a s dispuesto que


, ,

atraídos s i n ces ar p or el s e x o contrario s i n c e ,

sar también si hemos de acatar tus leyes lo


, ,
20 6 DO NA M I L A GRO S

clavos s e me o curría comparar á la inicua á


, ,

la falsa á l a perversa
,

P e nsando es toy lector y j uez mío que al lle


, ,

g a r aqui d i rás : p ues hombre ligero de cascos ,

m a l p ensado y tornadiz o ¿ cómo das tan fácil


,

me n te cré dito á l a má s o fensiva d e las imput a


ciones que contra e s a señora se formulan ,

m i entr as des deñabas c o n olí m pic o d e Sd é n


,

o tras hipótesis por cierto estilo menos in faman


tes y au n algo creíbles ?
Es muy cierto y yo ta m bié n re fl exioné sobre
,

es ta anomalía y vine á deducir que como s u


, ,

cede con todas l a s cosas del mundo lo cr e í … ,

no porque me lo dij es en sino porque i n s ti n ti


,

vament e y a lo creía ant es des de e l mis m o d í a


,

en que doña Milagros me expuso aquella c é
lebre teoría acerca de nuestros primeros p á
dres y despué s me llevó á l a co cin a para e m
,

s e ñ ar m e cómo h ab í a encontrado la perla de

los s ervidores …
Mi movimiento de repuls ión al notar l a arro
g a nte p r e s e n c 1 a de Vice n te ; el impulso pro fa
n ísim o ,
inesp erado que se n tí e n l a antes ala
, ,

no habian sido m á s qu e avisos intuiciones de ,

u n os celos que aú n no se conocían á s i propios


A pr i mera vista yo no h abía podido d e ñ n i r 11 1
pre cisar lo q u e te m í a porque me e n gañab a la
,

des i gu alda d de condi ci ón social entre l a s e ñora


y e l mo zo P ero bien mirado , ,

¿ dónde estab a semej ante desigu a lda d ? D oña


Milagros ( bien l o de cía Il d u a r a) pertene cía al
pueblo por los cuatro co stados L a sobri n a de .

l a tom at era de Chipiona no tenía por qué h a


PO R E P A R DO B A Z AN
. 20 7

cer ascos como n o fuese por virtud a l soldado


, ,

raso hij o tal v e z de algún honrado labriego d e


,

l a ribera y n o in ferior á su a m a ni e n or i gen


, ,

n i en principios El mis m o en ca nto de d o ña Mi


.

lagro s ; l a simpatica espontaneidad l a fres cura ,

de s entimientos l a sinceridad l a abnegac i ón


, , ,

l a completa ausencia de esas pretensio n es ridi


culas y m e z q uinas que a fl igen á l a m e s o c r a
cia bien po dí a p ose erlo Vicente co m o pos eía ,

u n a b elle z a noble y varonil que los caballero s

¡ ay de m i ! le e n v i d i á b a m o s

P ensando e n es to casi se m e s altaban l a s l á


,

grimas de rabia y despecho No h a de llamars e .

celos lo que yo s e n tí a entonces e r a m ás ,

bien u n remor d i m iento doble y agudo : el de


haber o fendido y abrevi a do l a vida á mi buena
espos a e l de haber con fiado mis hij as á s eme
,

j ante muj e r ¡ Ah t odo s e acab a ría t o do ! L a


.
, ,

ruptura de l a amista d !sería comple ta i rr e m e ,

diable y pública : pre fería d ar , com o suele de


cirs e mi bra z o á torcer reconocer tácita
, ,

mente que había sido un b olo y v i vido en el


m á s ri s ibl e e n gaño á fi n de extirpar de u n a ,

vez aquella mala hierba enraizada ya e n m i


hogar !

L a e x ti r p ar é quien lo d u da — a firmab a e n
, ,,


tre mí P ero a l mismo tiempo ci e rta v o c e ci l l a
.
,

desalenta d a y m o fa d o r a decía también allá e n


los úl timo s replie g ues de mi conciencia : No
l a e x tirparás p o r que te faltará v alor T ú e re s
,
.

ho m bre que h a soportado e l destino pero no l o ,

h a dirigido y do minado nunca T ú tienes d e .

v a r ón s ó l o l a forma : tu e s p í r i tu es p as ivo dó ,
!
20 8 DO NA M I L A GRO S

cil ; p or el cauce que l e abren s e d esli z a : no ,

sab e rebelarse y arro strar los obs táculos ) T u .

p olítica e s l a poli tica de los apla za mi e ntos y de


'
'

l a s c o n te m p o r i z a c i o n e s ; tu ética l a resignación ; ,

e n t u n iñe z sólo aprendiste á su frir sólo viste ,

e j emplos de man s edumbre y paciencia : e l r é


'

s orte de tu carác ter está roto ; no te erguir á s ;


seguirás consintiendo que u n a m uj er livi ana
haga de mad r e d e tu s h íj a s y oc up e el lugar
… -
.
,

de l a intach a ble señora á quien ¡ P or


que hasta d e a s e si n ar á Il d u ar a acusaba yo
entonces á doña Milagro s !
Con tan negras c av il a c i o n e s e n traba del bra ,

z o del Abad b aj o los soportales de la plaza


,

de M ar íh e r n á n d e z pas eo muy co n curri do e n



,


lo s dias de l luvia aunqu e por lo g eneral e s ,

tuv i es en m á s húmedos q u e l a m ism a plaza .

Mauro P arej a qu e m e sostenía p r e g un tó m e


, ,

cortésmente
— S e encu entra V mej or ?
¿ .

— G racia s mucho mej or me Yo


,

aco st u mbro p ade cer estos vah í dos respondí — .

— N o e s n ad a : y a lleva V o tro c a riz : allá s e .

d e s e n c aj ó V enterament e : p ar e cia V u n cad a


. .

ve r . P ero antes que lleguemos á su domi


,

cilio de V quiero at ar el c ab o que no s dej am o s


.
,

suel to c uando V s e í n d i s p u s o To do lo que yo


. .

le d ij ese á V de lo que s e glos a e n e l pueblo


.

respe cto á doña M ilagros y al asistent e bue n


moz o sería fl or de c an tu e s o a l lado de l a r e a
,

l idad .Hace a ñ o s q u e no había


¿
dis frutado M a

r i n e da esc á n d alo por el estilo Sé que corren .

p or a h i unos vers o s —de P rimo Cova q u e ard en ,


2 10 DO N A M I L A GRO S

la proxi m idad de la persona e n quie n no qui


s íé r am o s M udarse s i ; ni había otro ,

a rbitrio .

— T iene V ra z ón — d ij e a l Abad : — lo ú nico


.

factible e s irse bien lej os á l a ca l le de l a Unión


,

de o a la pla z a de
¿ G usta V subir á des cansar?
.

N é g o s e cortés m ent e el Abad fi el á su siste


m atica resistencia d e solterón empedernido ,

que no entiende d e poner 10 5 pies e n casa donde


hay señoritas casaderas En este pun to M auro .
,

P arej a e r a incorruptible , y yo que lo s ab í a no , ,

i n sist i .

En e l m i smo portal encontré á m i casero B al


/

ta sar S obrado que s e d isp onía á emprender


'

la ascensión Nos s aludamos cordialmente


. .


Hacía tiem p o d es de que él a s e di ab a á doña …


M ilagros e n nuestra tertuli a que no nos diri
g i amos l a palabra el rico viudo y yo N 0 S é por .

qué raz ón ah ora me aproxi m é á él c on u n apre


,

s u r a m i e n to que puede lla m ars e amistos o El .

me tendió l a mano bien e n g u an ta d a y me de


di c ó u n a sonrisa s e m i p r o te c to r a s e m i c o n fi d e n
c ial colocándose e n la a ctitud de u n hombre
,

que quiere demostrar que no h a dado i mpor


tancia á los candorosos de sp l antes de O tro ; y ,

yo aprovechando l a ocasión favorable c o n


, ,

l a pre ci p itación de los que no est án s eguros


d e mandar e n su voluntad al d í a siguiente d i ,

j ele que había resuelto mudarme ; que l a c a sa


e r a muy cara para m i y que le agradecería m e
,

ad virtiese S i e n alguna de l a s suyas había u n


'

piso desal quil ado — pues B alt asar p o s eía e n


,
POR E P A RD O B A Z AN
. 2 1 1

M ar i n e d a s eis ú o ch o hermos o s in muebles .

C on gran s orpres a m i a e l casero Se encogió de ,

hombros for z ó l a s onris a y l a amabilidad y


, ,

murmuró cogiendo y rem i rando l as s olap as de


mi gab á n lo mismo que S i le interesase mucho
,

su forma y color
— B ah ! ya L u b i d í t del du r o
¡ a s a ,

qu e no l a h a digerido V N o y tie .
, ,

ne V raz ón : e s o fu é u n a tontería del apo de


.

rado que s e empeñó e n apretar y a p ret ó


, ,

donde no debía … P ero le he leí do l a cartilla , y


cuente V que desde hoy tendrá V su pis o a l
. .

pre cio de antes Y s e empap elar á tambié n e l


.

dormitorio de las n iñas ¡ Sólo faltaba ! No habi a .

e estar c o n papel s u c i o y v iej o L a s p ondre _


.

mos a l go un fondo p erla c o n r a ni i to s


de rosas P o m p a d ou r Hasta he dispues to que .

s e co mponga el fo gón : s i hace humo lo reno v a ,


r

remos completamente Est as m ej oras y otras .

de pintura , e tc ya supondrá V .
, .

que las concedo c o n mucho g u sto : to do ant e s


que V s e m e vaya N o : l o qu e e s c o n es o : … n o
. .

s e tr a ns ij e D o n B enicio ; no s e transige
,
.

Aturdido y sin saber cómo interpretar tanta


atención y a fe cto respondí : ,

— P ero si es que yo … Si e s que m e c o n v e


N O , no l e conviene á le va á c o n ¿Q ué

venir ? Como que l e rebaj aré no s ó l o los veinte


reales de l a subida sino otros veint e de alqu i
,

vamos aunque digamos ,


Se
me fi gura que
,
¿ P ero i b a V á re tirarse ? .

Te nia V mucha prisa ? — añadi ó a que l mo delo


¿ .
2 12 DO NA M I L A GRO S

de cas eros cogiéndo se c a m p e ch an am e n te de


,

mi bra z o y l l e v á n d o m e haci a los soportales


, ,

por donde comen z amos á pas ear deteni endo


nos á cada minuto .

Conmigo — d ecía S obrado recargando e l



tono c o n fi an z u d o pue de V hablar franca =
.
_

mente ¡ Y O s é
.
_
pero muy bien ! l o q ue
s o n ciertas cosas Un padre ta n cargado de fa

m í lia como V pasa á l o mej or l a pena ne gra …


.

.
,

y no es que le falte con qu é vivir no ; ni es tam ,

poco qu e s e a un despil farrado ni mucho menos ,

u n v i c i o s o E s que Vi enen los imprevistos ; e s


.

que no se puede teniendo chicas meterlas de ,

baj o d e una cazuela ; es que hoy e l E tr aj e m a ,

ñ an a e l e l dinero s e va ¡ qué sé y o ,

como ! Si n sentir P ara estab l ecerlas e s pre ciso .

l ucirlas ; para lucirlas ado r narlas ; para ador ,

n ar l a s gasta r No sali m os de este


círculo vi cioso Hoy sus hijas de V llevan luto : . .

pero n o l o han de llevar eternamente ; ve n dr á


e l p aseo e l teatro
,
el baile ; no tendría nada de
extraño que V que V por .

p oco tiempo ,
á un …
á u n amigo … D e est o s e ve … á cada tr i q u i
traque ¿ P orque V s erá opues to á vender ?
. .

— ¡ O p u e s tí s i m o ! — exclamé con toda l a ener



gía de m i alma P ara m i s on sagrados los p é .

d az o s de tierra que me transmitieron m i s m a


yore s .

— B ien bien ! Muy sanas ideas L a propiedad


¡ ,
.

fundada e n la tradición e s u n a base de ,

las más sólidas No venda V D on B enicio ; n o . .

venda V , a unque le o frezcan e l oro y e l moro


. .
2 14 DO NA M I L A GRO S

¡ ahora que m e acuerdo ! ¡ Si V es u ñ a y carn


. e

de la y v a á sacar l a espada p or ella ,

de segu r o !
— Y o n o saco l a es pada por nadie … P ero me
agrada de que l as señoras s e hab l e con mira
miento advertí sintiendo renacer al latig azo ,

de aquellas brutales p alabra s mi tradicional ,

c rit er i o y m i s a nejas i n d i g n ac i o n e s

El c am as tr ó n de So b rado no insistió : e r a de
m as i a d o s aga z S e limit ó á hac e r un movi
.

m iento picaresco de cej as y antes de soltarme


, ,

e n el des canso de la e s c al e r a á l a p u erta de su


"

pis o insistió tomándome de nuevo l a s m an 0 s :


, ,

S i alguna vez se ve V e n a p u .

c on Nada de Los
amigos para es os cas o s somos .

Subí á m i casa M i s piernas fl a q u e ab a n ren


.
,

didas p or doloros o cans ancio ; m i s sienes l a


t i an ; en mi cab e z a r e tu m b ab a u n s ordo m u r m u
rio co m o de res aca d e l
,
V o y a caer

e n fe r in o p ens é mientra s Fe i ta s egún cos


, ,

tu m b r e m e ab r í a l a puert a
,
.

H a y dias ,
— —
muy cont ados e s cierto q u e p a
, ,

recen tej idos c o n hilo s de luz : e n otros d i r í a s e


que l a trama d e l a vida s e enreda y s e a fea y
adqu i ere negruras de fúnebre crespón A quel .

era de e stos últimos ¡ Qué d í a viven los cielos !


.
,

¡ Qué d i i ta ! P rimero e l doctor Moragas y sus


noticias s obre Argo s ; después el Abad y sus ,

noticia s s ob r e l a comandanta de O tumba ; l u e


go S obrado y s u s o fre ci m ientos qu e olían á
, ,

mi seria y á r u i n a ; y Ahora F eita me ,

sig uió mist e riosamente á mi cuarto y mirand o ,


POR E P A RDO B A 2 AN
. 2 1 5

alreded or , y acercándos e luego á mi o í do ,

murmuró esta lacónica y terrible fras e :


— P ap á … deb emos mucho .

— ¿ Qué ? ¿ Que deb em os ? Chiquilla ¿ est ás e n ,

tu sano j uicio ?
— Y a s e ve que est oy D eb emos mucho y .
,

vamo s á deber m ás p orque urge comprar m il


,

cosa s Me h an amenazado R os a y Tula co n


'
.

p onerm e las pos ader a s como u n tomate S i se lo


digo á p ero s e lo digo y á R oma p or to do ,
.

Si s e atreven á to carm e l as dej o el p escuez o ,

como u n hilo ¡ Vaya !


.

— P ero hij a … no te entiendo ! Qué deudas


¡ ¿
s on es as dí ?,

s on tram p as de Tula … porque dic e


qu e lo que V daba para gob ernar l a cas a no
.

y que ella no s e h a de volver d u


ros S e le deb e á l a p anadera ; s e le deb e a l d e
.

l a tien d a de ultramarinos ; á l a a g úa d o r a dos


mes es : á l a le chera ; á l a lavandera a l qu e ,

tr aj o l a leña , á l a to c i n e r a d e l a pla z a e l
j amón y el to cin o de m á s d e u n Es a
p arece que y a s e insolentó y le dij o á Tula ,

mil barb aridades .


P ero … tartamu de é ¡ si e s
He d a do m á s de lo que s e d aba en vida de tu
pobr e ¡ M á s de lo justo ! … No pue do
creer lo que m e cuentas
. .

— ¡ P a p á d e l alma ! — murmuró l a chiquilla -

ech ándome a l cue l lo los brazos Qué bueni .

simo qu é in feli z l e hi zo D ios ! P or es o h a y qu e


,


querer l e más añadió e s ta m p á n d o m e u n fresco

beso e n los bigo tes V dió y a s e ve que dió y
. .
, ,
2 16 DO N A M I L A GRO S

m ás de lo que destinab a mamá para el gasto .

Sólo que no s e invirtió e s e dinerito e n l a casa ,

sino e n los c ap r i c h os d e cad a _


Tula que ,

no tiene b onito sino el pie h a derrochado u n di ,

neral en calzad o y R osa s e pierde l a


,
"
c uenta de 10 q ue se le v a e n p er fumería e n ,

guantes e n al fi leres de a zabache y e n macaca


,

das por el La chifl ada de Argos compra


piez as de mús i ca se sus cribe para las n ovenas
, ,

y adem ás le co m pró regalitos al P adre I u cien


s o Y o lo _
P or ci erto que el P adre l a dió
u n cha fo : l os Hasta l a p av i s o s a de
Co nstanz a tuvo e l a n toj i to de r e tr a tar s e y de
comprar un álbum … ¡ Está para álbumes el
Mire V — añadió baj ando l a vo z
.

también milor Fro i lán fuma … ¡ Son mu cha s g o


tas de cera y hacen el cirio pas cual !
,

D de oro ! Antes de —acabar d m


i t
*

¡ a e e n e r a r e

d e nues tro precario estado y calcular l a g r a


vedad del con fl icto económico nos avisaron de ,

que es taba servida l a cena … S é n té m e á l a mes a


con m á s ganas de llorar que de comer y l a s ,

chicas que andaban tan a legres y alborotad a s


,

como alicaído yo saca r on l a necia co nversa


,

ción de l a bellez a física de lo s hombres .

Te gusta á tí B altasar Sobrado p r e g u n


'


tó P urita á Cons tanza .

¡ Ay ! no … ¡ P arece un c a l a b ac1 n los carri


llo s ta n gordos !
¿ Y V i s a n t é ?
¡ V i s a n t é ! exclamaron dos ó tre s de l as

chicas . Es e s i ! ¡ Es guapisimo ! ¡ U n a p r e c i o s i
dad ! ¡ Qué oj os ! ¡ Qué p elo ! ¡ Qué cara !
DO NA M I L A GRO S

d onde m e aguardab a e l insomnio no pude m e


,

nos de p ensar que mi casa p ar e c í a la de O r a


te s y que acaso yo no est aba mucho más cuer
,

do que m i s hij as
.
No hab lemo s de la no c he qu e pas é Hac 1 a .

cualquier part e que me volviese sólo veía res ,

p o n s a b i l i d a,
d e s de cep cio n es y p elig r os Era .

prec 1 50 em p render l o m ás difícil para quien no


es tá habituado : tener tesón r e vestirs e de,

en ergia e n u n a p alabra tra n s form ar mi s e r


, ,
.

¡ Ah I l d u a r a ! ¡ Cuán pre feribl e encontraba yo


entonces l a docilidad y ob e d iencia á tu b i e n h e
chor régimen absoluto á l a triste anar quía que
,

m e ro deaba p or t o das partes y que r e p r e s e n


taba el m á s pro fundo desbaraj uste m oral y
e conómico !
Apenas m e hube levant a do y salido e n zap a
tillas á l a galería p or ver S i e l aire fresco de l a
,

mañana entonab a u n poco mis nervios v ol v í m e ,

d e pr onto p orque s ent i de trás el aliento de


,

u n a pers ona que respira fuerte y vivo Mi san .

gre dió u n a Er a l a misma doña Mila


g ro s,
que ab usando de l a con fianz a con que
nos tratábamos venía á a quella temprana
hora s i n cumplido alguno de fal da usada y cá
, ,

s a q u i ll o blanco ,
el negro p elo recogido un a ,

to quilla marr ó n an u d a d a á l a garganta En el .


220 DO N A M I L A GRO S

momento de verla lo olvidé todo : encargos del


,

P adre I ncienso chismes de la So cie da d de


,

Amigo s quej as y suspi cacias


,
y me
dejé llevar del gusto de tenerla allí á media ,

cuarta de distancia e n aquel tr aj e c a s e r o que


, _
,

fa v or e c í a las ilusiones m ás dulces de convi


vencia intima .

Mal cono cer á l a naturale z a d e ciert os a fectos


quien 50 5pech e q u e l a proximidad de doña Mi
lagros me pro ducía pe caminosas i m presiones .

Mi satis facción era n oble y honesta : l a alegría


del que agobiado por cuidados y ansias mort a
,

les v e al a m igo á quien puede c o n fi ar to d a s


'

sus c u i tá s y c o n el cual espera desahogar su c o


'

razón .

C o m o si l a andaluza adivinase lo q ue por él


pasaba ; como s i t uvies e fa cultades de zahorí ,

a d e l a n tó s e á mis con fi dencias exclamando : ,

—V amo d o n B en 1 51 0 que hoy h a y p enitas


, ,

nueva … No me las caye us té : así como así l a s


he calao
M e estreme cí y ella continuó :
,

— Estoy e rite r á de toos lo disgustos S oy yo .

e l paño d e lágrimas de l a casa y l a s c h i u


q y i,
a s

m e cuent an antes que á nadie sus rabieta U n a .

c o n fi an s a tienen ¡ P o b r e s í y a s¿
! N o

h ay a reparo santo varó n : descargue e s e cos


,

talito de que alguna se p odrá reme


diar e n un verbo .

S o n r e i a picarescamente al hablar as í mien ,

tras c o n u n a mano s e suj etaba l as puntas del


p elo indómito q u e querían s a l irs e d e l ro dete El .

movim i e n to e r a j u venil encantador y s u 5p i , ,


2 22 DO NA M IL A GRO S

sona p or quien anda ella bebiendo los vientos


ni l a h a de mirá siquie ra ! A e s a cerroj o y ,

yave z no dej ala s al í e n dos mes e Y si quiere .

usté oí un consej o bueno … p ero b ueno


p a d re ! á A rgo s … cuando s e l a quite e s tá luna
qu e l a dedica usté a l cant o y l a man d a ,

us té á Madr i y e n e l teatr o Se ga n a l a vía y


,

lo pasa como una rei n a … A m i g u i to en estos ,

tiempos h ay que tra b a ja y c á palo que aguante ,

su vela ; y no vale decir que s ali mos de l a pata


i s q u í e r d a de los Es a c h ica e n ,

la tabla s e hase de y pu e d e que encuen


'

tr e u n esposo t i tulo y m í y o n a r i o ¡ Anda ! Y a no .

seri a la p r 1 m e r a n i l a se g unda ,
. .

O i a yo á l a s eñora s i n despegar los lab ios .

R e á p ar e c 1 an po co á po co mi cólera y m i d e s
p recio y n o e n contraban m á s fórmula que l a
,

de a quel silenc i o elocuente que ella interpretó ,

de otra manera creyéndolo e fe cto de mi ap o


-

c a m i e n to .

¿ Se le h a comio á usté l a lengua u n ratón ?


— exclam ó festivamente tirándome de l a m a n
,

— Si ya s é o aunque usté no responda lo


g a .
y _
, ,

que C a v i l a us té en que usté e s como ,

quien dis e u n alma de D io s u n b o u u s í r u n


, , ,

cacho de calabas a que no tiene ,

para apretars e los c a l s o n e s y chillar :


¡ E h gayinero
,
aqui mando ,
yo porque quiero y ,

p orque p uedo y porque me d a l a y á



ca yar y á e n d e r e s ars e ! P ues hombre s i usté
,

no puede d e s i d i r s e á s e r a u to r i d á yo es ,

t aré á s u v era p á darl e ánimo ¿ enti ende ? p á , ,

q ue me s e a u n valentón … y p á que to do a nd e
POR E . PA RDO B A Z AN 2 2
3

derechi to Y no le consiento á usté que s e l a d e e


. .

Y ust é no s e ladea ¡ No faltaba m á ! P or los hi j o


.

h a y que s er duro com o un y blando


como u n m e rengue … tó o á s u
mos ? En fi n qu e usté h ará su o b l i g a s i ó n d e
,

padre … 6 si no á l a horca M i s té : ¿ h a visto


,
.

e s a p ay a s á que l a disen e l e m m a ? ES u n a per


sona que habla y otra l a apunta lo que h a de
desir y mueve los bras o por eya P ues as í -
.

haremos camarada ; usté habla y yo le soplo


, .

Tuve un respingo qu e l a señora interpretó


p o r descons olada negativa fundada e n alguna
,

raz ón s ecreta y al punto añadió co n toda s u


,

m o n e r í a y c o n l a z alamer a h umildad que l a


'

ha cía tan irresistible


— Que tenemos l a cuestión de
Q ue
este m e s v a á h aber algún ahogo … P ues n á .

no h ay ahogo querio no h ay ni sombra de


, ,

Ayer cuando salto de l a cama m e entra Vi


, ,

s ente u n a carta s e r ti fi c á c o n más p ego tes de ,

lacre … Firmo e l r e s i b o la abro y s ale de d e n, ,

tro u n a Ve té ? — añadió t
¿ u s e n r e a ,

b r i e n d o e l cas aquin c o n indis creta familiaridad


y sacando u n papel largo cr uj i d o r cubierto de , ,

re n glones mitad l i tog r a fí a d o s mita d de e s a b o ,

nita letra ingles a prop i a de lo s do cumentos co


m e rc i al e s —
. Mi ti a l a rica é que cada
medio a ñ o 6 cada tres mes e me dispara estas p e
dr as … Tres m i ! pes eta s obre l a cas a
¿Q u é m e dis e usté d e l con fi te ? P ues teniendo

yo p a r n é ¿ h a e pas a usté a gonías ? Hombr e


, ,

estaría g r a s i o s o Tomá s ni s ab e ni se entera


.

d e nada de es to E s e l hombre m á s i n fe l i s de
.
22 4 DO NA M I L A GRO S

la tierra y sus digo no ; más i n fe l í s


,

e s u s té … ¡ A l grano : e l grano e s que hoy cobro

yo l a y esta noche tie n e us té e n su bols a


el trigo ! A m i n o me viene usté c o n r e s 1 b o ni con
pinturas : los papelot e s o n b ueno p á los tra
palones ; yo le conosco á usté y s é que tanhon
raos l o s hab r á pero más es imposible Arre
, .

gl a m os l a s tr am p i y ás esas … que s o n natura


les ; porqu e patriarca esta cas a e s un a federal
, , ,

d o nde to dos mandan y nadie gobierna y S i usté ,

no agarra el látigo va á t i ra rs e de l a s orej as


,

cuando n o le sangren Y como yo no h e de c o n


.

s entir que s e m eta usté e n manos de usureros ,

le doy lo que y n o s e habla


_
m á s del
asunto .

Ante aque l rasgo qu e confirmaba la magn a _

n 1 m 1 d a d de l a señora y l a verdad de s u cariño ,

u n enter n ecim 1 ento repentino me invadió y l a ,

vo z s e me trabó e n la garganta S i ; doña Mi .

lagros era muy bu ena ; quedábamos e n eso e n ,

que e fe cti v amente era l a más generosa l a ,

m ás n o b l o ta de cuantas muj eres existen e n e l


mundo … p ero l o o tr o l o otr o n o po d ía ol vidar
, ,

s e ni p erdonars e ; l o otr o e ra como mancha de


cieno e n blanco ropaj e como he ndidura e n ,

copa de cristal como d e s g ar r ó n e n encaj e rico


, ,

co m o grieta e n torre q ue delata su caída pró


,

L o o tr o l o es tropeaba todo lo in fam aba , _

to do lo echaba todo á
, ¡ Admitir yo
dinero de las m ani tas impuras que j ug u eteaban
s obre e l borde de l a galería ! P ri m ero l a ruina
el hambre y la No e r a i n d íg
y

naci ó n l o q ue s ent í a : creo que est e viril resort e


22 6 D O NA M LAI GRO S

no m e Mucho ascendie nte tiene V s obre .

m i e s decir mu 0 ho ha, pero l o que e s


Lo que es ahora mo riré callando , .

B á s te l e á V c o n saber que ni admito ni pue do


.

admi tir sus Y esto e s lo de meno s .

N o le h e dicho a V 10 gordo ¡ L o m ás gordo !


. .

Qu q u e ya no … que ya no podemos
vernos ser

como antes Q ue s e acaba e sto … S i s e acaba y


.
,

mal y feamente ! Y que ya no saldrán con V


,
.

mis hij as á la calle ni ni coge


rá e n brazo s … á las á las g e
mel itas
A q uí me atur r u l l é m e des fallecí s e me atas ,

c ó la vo z ,
s e me encogió e l corazón y me ,

volví de ¡ Cuál no s ería mi


y mi repulsión al es cuchar la carcaj ada inso
,

lent e que s ol tó doña Milagros !


— ¡ D ivino ! — exclamab a la señora s a c u d i é n
dos e de r i sa y des tellando m al ic i a po r sus n e
gras pupilas de venturi na á l a luz d e l sol
,
Es .

usté u n alma mej or a ú n de lo que parese D on ,

B e n i si o ! ¡ Es u sté l a perla é D ios ! P ero cris ,

t i ano ¿ se ha fi g u r a o usté que yo soy tan i n fe l i s


,

como usté mis mo ?


— ¡ No en tiendo doña Milagros ! ¡ Y á l a v e r
,

dad me me extraña !
— L e cho ca … le ex traña ¡ Querio… querio ! ,

¡ Santo de mi c o r a s ó n !
El acento de dulzura de mimoso hala go co n
, ,

que la señora pronunció es tas p alab ras no l o ,

puedo yo expresar ni se im a g in a s i n o irl o


,
. .

Quedé at ó nito ¡ Así acogía la señor a l a gra ve


.
PO R E . PA R DO B A Z AN 227

acusac i ó n e l t errible cargo qu e en v o l v i an mis


palabras ! ¡ C on t al des c aro c o n tal cin i sm o ,

p on í a e n sol fa la enérgica reprobación qu e yo


la arroj aba á l a faz ! ¡ Hasta tal punto m e crei a

débil , que osaba reirse e n mis bigo te s cuand o


yo la a s e gurab a que no volvería á acomp añar
á mis hij as !
Aquello debía de s er un error ¿ Me h abría .

entendido e fectiva mente doña Milagros ?


— ¡ Qu é cara de bob o e s ta s té p o n i e n d o l — i n
s i s ti ó e lla sin dar de mano á la risa Vamos … .

y o m e explicaré e s desir yo l e explicaré á


, ,

usté lo que ca v il a y lo que ust é cree fan s e


,

c r e ti y o entre usté y el con fes or P ara que ve a .

qu e n o soy ninguna b oba ¡ A te n si ó n ! ¿ Andan


.

l a s ch i q u i y a s por ahí ?
Salió de la galería s e c e r c i or ó de que está
,

b amos bien solo s y volviendo á m i pronunció


,

risueña :
— ¿ Se acuerda us té D B e n i s i o de lo qu e
,
.
,

h ab l a m o e l otro día ? ¿ S e a cuerda que le dij e


que en e l mundo to do lo h as e Adá n p or Eva y —

E va p or Adán ? P ues aplique us té ahora la


.

moralej a U s té aunque n o e s n i n gún chico y


.
, ,

aun que e s p or lo bueno un p eas o de m o jíc ó n ,

e s de l a cas ta de Adán … y como ade

m ás tiene s e l e h a p uesto e n e l
vamo … que m e … e s q u e

e stá un poco m á s chalao por m i de lo regular .

y qu e D ios , y e l P a dre Jesuita y toda l a corte ,

quieren que s e ap arte de m i a l r e


deor d e c u atr o s í e n tas le g ua ¡ Que te quemas ! .

¿ V e r d á ?
22 8 DO N A M IL A GRO S

Al decir esto me miraba s erena y tier n a


m ente y e n sus m ej illas te r s a s y s in color
,

as omaba u n carmín lig ero q u e l a hac i a mu c ho


m ás l inda .

—N o no a cierta V doña M ilag ros — r e s


,
.
,
:

p o n d í tré
,
mulo aterr ado de mi
,
emo ción .

— Si y u sté troso de m a s a p á n , ,

es el que no s ab e p o r dónde se anda D B eni _


. .

sio u s té se h a cre i o que me quiere ; y yo si


, ,

e m p i e s o á d evanar p or to do lo al to también ,

s oy cap as de jurar á D Í O S vivo que le qu i ero á


'

us té como u n a pero ¿ qu é ; h ombre , ,


"

qué ? Si t odo s los p e c a o s del mundo fuesen


ni agua b endita P orque del modo que le .

qu iero yo á usté … e s u n a cos a tan bonita y tan


qu e s i D ios l a pesca dirá allá p á
, ,

sí :

P or es t o n o me P orque e l caso es .

oiga que tiene su intríngulis : que yo S i l e


, ,

quiero á u s té e s p orque h a e n g en d r a o d o s a n
'
'

g e l i y o s que me roban e l arma … y a mis ho


cuan do e l c or as ó n m e pide qu e r e n s i a .

no s e r í a … m e cre o que s oy l a mamá


de e y o s y que á Z ita y M edia l a s he dado á
,

lus p asand o lo s do l ore y l a s fatiga y l a s a fl i


S ion e s de l a s Que s i D B e n i s i o : c á a ,
.

loco c o n su tema y n o h ay n adie qu e no es té,

loco ; yo l o q u iy a estoy y m e h a e n tr a o l a m a ,

ní a de q u e es m e ntira que usté es tu viese cas a o


con co n l a di funta vamo ¡ c o n l a di funta ! ;
, ,

que c o n quien estuvo usté casa o fu é conmigo ;


'

que n o s allá e n tiempos ; que tuvi mo s


e sas yq u e ahora todavía n o s queremo ,

si s e ñ ó , nos de l a entraña p ero s a n .


2 30 D O NA I
M LA GR S O

es Tomás que y o no lo h e de
B ueno ,

poner por los suelos ; pero e s bueno á lo bru to ,


º
á lo y us té á l o c ab ay e r o á lo de s e n te ,

Tenía yo u n a amiga e n C ádis que me desia


— —
"

siempre : Me pir ro p or los p e r d i o s Y o s oy


de otra maera Me pirro por l a b o n d á Siempre
. .

m e y e v ó el alma l a gente buena Alguna deli .

rar a p o r un chico arrogante A m i que m e de n .

los i n fe l is e s y las criaturas de D ios Y tampoco .

por aquí me voy á condenar Es to n o es cos a .

mala .

P ont e en mi cas o lector i ntransigente Que


,
.

te diga estas v ac i e d ad e s una muj er d e singular


atractivo de co quetería tanto más p eligrosa
,

cuanto más i n voluntaria q ue t e las diga c o n ,

to da l a gra ma de su acento to da la e fusión de ,

su alma t odo e l b r í o de su carácter y much a


, ,

ino cen cia real 6 fingida ; que t e las diga e n u n a


mañana de s ol delante del mar cuya salobre
,

bris a te acaricia la fre n te c e r c a de unos tiestos ,

de helio tropo e n flor que trascienden á bien ,

a v e n tu r a n z a y á primavera ; q u e te l a s diga c o n

ab andono e n traj e casero y e n incitadora sole


,

dad Y si á más no has sido ama do


nunca , p or lo m enos de una manera blanda y
dulce ; si t i enes años y ningún mérito ; S i te ilu
s i o n a n m ás las delicade z as y monerías d e l cari
'

ño que l os es tímulo s d e la m ateria ; si eres capa z


'
de estimar la d icha pura e n to do lo q 11 e vale ,

¿ no t e sentirías aturdido lo co ? ,

Me tambaleaba ; iba á Caer como los galanes ,

de co m edia á lo s pies de m i dama encantado


,

cuando vi que por e l m uelle cruzaba u n a


POR E P A RDO B A Z AN
. 2 3 1

fi g ura ap uest a , un hombre que levantó e l ros


¿ tro y se fi j ó e n e l c i e r r e donde e stábamos El .

rayo d e a q u e l l o s oj os fu é para m i como un


,

rayo Vol v i á la raz ón á la m e ,

m o r i a , á la re alidad ; y s eñalando á Vicent e


p ues era él e l q u e p asaba l l evando e n las manos
,

un envoltorio y mirándonos con intensidad y


fi j eza dij e e n voz que gemía :
,

— V s e ch an ce a doña Milagros ; V me quiere


.
,
,
.

tap 1 ar l a b oca c o n j alea p e r o n o , _


Ve
j e s to r i o s d e mi facha no cautivan á nadie … S i
y o m e p arecies e á es e …
— Eh ? — p r orrumpió s orp rendida la andaluz a
¿ .

— ¡ D igo q u e p ara ustarle á Eva h ay qu e


g
tener la figura de e s e Ad án ! añadí c o n a lgo

que i n tentaba ser iro ní a ¡ A danes as i valen un
.

mundo ! ¿ No es cierto ?
— ¿ H a a l m o r s a o usté fuerte d o n B e n i s i o ?
,

contestó l a comandanta p oniéndos e p álida y


des viándos e u n po co S emej ant e guasa
.
-

No e s guasa sino el Evangelio respondi


,

c o n la brutalidad de los tímidos .

¿A Qu é dise est e hombre ?


Lo que todo s dicen Lo que to do s saben . .

¿ T 0 0 5? ¿ Y quién son to os ? Embusteros i n

fam e !
¡ No ,
no … P or desgracia no Y
como yo he abierto los oj os doña Mila
gros … , s e h a concluido e l a compañar á mis
hijas … y de las gemelitas despí d as e que
no h a de volver á b esarlas !
La an dalu z a s e qu e dó muda O sci l ab a t o d o .

su c u e rp o ; sus manos bailaban sobre e l talle ,


2 32 DO NA M I L A GRO S

como S i tuvies e al ferecía su dueña Al fi n se .

l a s echó á l a s sienes s e metió en l a boca el


,

puño dió dos p a ta di tas respiró ruidosament e


, , ,

y u n grito salió de su boca :


M a l a g r a d e s í o ¡ Judas !
Al m i s m o ti e m p o echó á correr s i n mirarme ;
.

s alió de casa co mo un cohete ; batió mi puerta ;


se disparó por las escaleras ; r e tu m b ó su puerta
también y yo me encont ré ta n humillado y tan
,

tris te que d e b u e n a gana regal a ría mi cora


,

z ó n al que me hici es e la caridad d e s a c á rm e l o

de l p e ch o .
2 34 DO N A M I LA GRO S

carme c o n él Todo m enos ve n der la tierra h e


.

redada de mis antecesores y á la cual s e me ,

fi guraba que i ban adheridas partículas d e sus


ya carco m idos hues os S o l i cíté pues una e n
.
, ,

tr e v i s ta de mi casero y c o n l a v e r g ti e n z a y el
,

f
s o oco inevitables en e l que p i d e — aunque no
,

d
pi a gratis y p or su cara b o nita — expuse mi
,


necesidad y mani festé ap enas formaba pala

bras mi garganta s eca que s i n d os 6 tres mil
po r po co empeñand o mi pa

labra de hombre de bie n de que al vender la
cos echa s i n ,

Me tran q uilicé algo viendo que Sobrado me


reci b i a de la manera m á s cordial y c a m p e ch a
n a d e l orbe No advertí e n él ninguno de esos
.

e s tr e m e c i mi e n to s nerviosos que suelen p r o d u

c i r aun e n los tem p eramento s más lin fáticos


, ,

los ataques al b olsillo Me tuvo un rato cogida


.

l a mano izquierda ; o fr e c i ó m e p uros au n que ,

sabía que yo no fumab a j amás ; me dirigió fr a


s e s alegres y animadoras ; ¿ quién no se ha visto

e n algún ahogo ? ¿ de q ué sirven los amigo s ?

¿ para qué se ha inventado l a mone da ? y acabó


por decirme que él arreglaría e l asun to in fini
ta m e n té m ej o r que yo mis m o Car ta blanca
.
,,

exclam ó mientras s e reto rcía e l bigote siem


pre j u v enil y acariciaba á un g racioso p e r ri l l o
,

canelo d e hocico n e gr í s i m o y po bla da cola


,
.


V . D on B enicio
,
— añadía e l r i c a c h ó n — está “

a to r to l a d o : es la primera v e z que pide dine


y la cos a s e le hace una m ontaña Si los .

nego ciantes nos alterás emos a s i por mis erias


d e d éf i ci ts y d e evoluciones d e l capital e n ,
POR E P A RDO B A Z AN
. 2 35

unas 6 e n otras estaríamos fres


cos Nada : ánimo y t ome V e sto como l a cos a
.
,
.

m ás u sual y corriente Ninguno d e los p r op i e


.

tarios qu e ve V p or ahí tan orondos dej a de


.

tener s u cachito de hipoteca N o : y yo


l e aseguro que voy á admitir l a g ar an tí a qu e V .

m e o frece sólo p or c o m p l ac e rl e , por quitarle


el

No re cordaba hab er o frecido á Sobrado h í


p oteca alguna antes al contrario creia qu e el
, ,

dine r o s e m e daba á co n fi anz a ; y p oniéndom e


muy colorado s e l o hice obs ervar as í
,
.

¡ A d o n ñ a n z a ! r e d a r g u y ó risueñ o D B al .

t asar —.
¡ P u es claro qu e á con fi a n za s e lo daré
á V ! ¡ P orque ya podian venir ahora l a m a r
.

qu es a de V e n i al e s 6 los de L obeira 6 los


, ,

Caudillo s á p edi rm e valor de u n a p es eta de


,

j á n d o m e e n garantía cuanto tienen ! S e volve


rían c o mo vinieron ¿ Soy acaso pres tamista ?
.

¡ L a garanti a d e fórmula pura fórmula !


,
V .

de sobra comprende qu e a u n cuando n o p u ,

die se abonarm e á su tiempo l a cantidad yo no ,

le i b a á s acar á l a v e r g ii e n z a vendiendo los lu


gares H ay m á s : S i V ni interes es h a de abo
. .
,

nar por e l p réstamo ! Los intereses o los capi ,

ta l i z a m o s 6 ¡ mej or a ú n ! lo s cargam os s obre l a


,

renta misma de esos lugarej os que ap a r e ce V .

h íp o te c á n d o m e ¡ Ya ve V s i es sencillo ! En
. .

v e z de adquirir u n gravamen puede V decir ,


.


com o Juan P al o m o z Y o me lo guiso yo m e lo ,

como . Habas c o n ta d i tas


No me s alia á m i l a cuenta d e las habas por ,

que también e staba e n l a persuasi ó n de qu e S o


2 36 DO N A M LA I GRO S

brado me fac i l i tar í a la su m a d e s i n te r e s a d a /

mente I ndiqu é d e un mo d o t i m ido


.
,

— P ero … V me di j o .

— Que s e lo prestar 1 a sm réditos ? Claro es tá


¿ ,

porque e l s e i s no s e considera r é d i to n u nca :


menos d e l do ce ó del qui n ce nadie s e arries ,

g a á es tas altur a s e n que a n damos El seis .

n o e s interé s p u esto que c a si l o produce l a


,

misma propiedad hip otecada de modo qu e el ,

inte rés s e lo pue de V sacar á l a suma qu e .


,

dando r ei s c on En fi n d o n B enicio s a lta , ,

á la vis ta que V n o entien d e de estas cosas Si


. .

tiene e l m enor re p aro no hay n ada perdido : V ,


.

busca e s a ca ntidad por a h i ; á m i crea V que



me no exto rsión pues por V e s o y , .

much o m á s est oy dispuest o a h acer pero e n , ,

fi n . cierta m al a obr a e l distr a er fondos '


T anto —qu e si V no q uie r e p e rj u di c a r m e m u
,
.

ch o le ag r ade c e ré que acept e e n v e z de u n


, .

prés tamo de dos m i l uno de cinco ,


La
suma redon d a n o m e tr a s to r n a r á t anto ¡ Para .


V m á s r e 5p 1ro ; p a ra m i l a ve n taj a de no d e s
.
, ,

m e m b r ar c a p i ta l ! P e r o cart a /
Y s ere
nidad ¡ qué d e m o n tr e ! No merece l a p en a
,
.

'

Ent re aturdido y receloso ; no viendo m á s


Salida y anhel ando libr a rm e cuanto antes de
pensar e n l a i n grata cuestión d e l a es case z de
numerario conce d i l a famosa ca r ta b l a n c a
, .

P or u n lado me parecia caer e n u n a r e d te n


,

dida hábilmente y experimentab a l a angustia ,

del q u e sabe que baj o sus pies s e abre u n


pre c i p i c i o ; por otro la inme di a ta posesión d e
,

c inco mil p e s e ta z a s repres ent aba ta n to d e s


DO N A M I L A GR OS

—O ye Fe i ta —dij e rese rvada m ente al tras


,

tuelo cuando hub e saldado las cuentas p en


dientes y restable cido e n apariencia e l orden ;

—y a no tene m o s p u fo s ; y ahora vida nueva S e ,


.

me ha o currido que acaso p oseas tú m ás j uicio


que todas tus hermanas j unt as ; te p On g o al
"
frente de la ad m inistración de e s ta ca s a ; m e
irás pidiendo lo que ne cesites y c ada no che ,

ajustaremo s al céntimo e l gast o d e l día H ay .

que imponers e una e conomía s evera y no de ,

r r o c h a r n i e l v alor de un perro chico ¡ No sa .

b es no p u edes s ab er e l s acri ficio que me ha


costado salir d e é s te aprieto ! D esde hoy s e h a n
de contar a q u í hasta los garban z os d e la oll a .

F e í ta m e escu chaba en re flexiva actitud con ,

e l ded o pu esto sobre los labios y fij os e n mi ,

cara los diminutos oj uelos verdes que deste lla ,

ban aten ción é inteligencia Aque l dí a l a m u


.
,

chacha tenía m á s que nunca su gracioso a s p e c


to h o m b r u n o de ch iquillo travieso y diabólico
'

s e había cort a do el p elo n o S é de qué e m p e c a


tada manera y e n s u frente se al z aban ab or
,

ras cados unos m e ch on ci l l os indómit os m al


suj etos atrás por u n cordó n deshilachado y vie


j ;
o v estía u n l a r g o delantal blus a d e hilo d e l
Norte gris que ocul taba las formas y no d e s c u
, ,

bri a nin guna turgencia feme n il ; además en u n a ,

mej il la ostentaba u n churrete de tinta for m id a ,

ble Sólo conte stó a mis disposiciones econó


.

m icas c on una m ueca y un suspiro .

— También
"

añadí quiero que te e n c ar


,

gues d e impedir que tu s h e r m a n a s v u e l v a n á


cas a d e … de doña Mila g ros Baj o ningún pre .
PO R E P A RD O B A Z AN
. 2 39

— —
texto ¿ entiendes ? b aj o n i nguno F ij a te bien .

— —
e n 10 que te digo : baj o n i n gu no Haced cu e n -
.

ta que … que h e reñido con e s a ó que


e s a s eñora s e b a en ¡ B as ta
de explicaciones ! Yo s aldré con las que quie
ran Salir á la calle ; yo las acompañaré á to d os
lados al pas eo á las ti e n d a s a d o n d e
, , ,

p ero qu e no sepa que ponen lo s pie s aba jo …


¿ estás ? ¡ Cuida do co n migo !
Fe i ta baj ó la mano c as tañ e te ó l o s dedos y
,

sonrió .

— A y pap á ! Me envia con la embaj ada á m i …


¡
porque no s e atreve á de cirs elo á ellas ¿ P ero .

no v e q u e á m i también m e mandan al rábano ?


Lo q u e s uce de e s qu e no s e ne cesitan s eme
jantes prohibiciones p or q ué los de Llanes han
,

tomado la delantera .

Me sentí palide cer .

¿ L os de
—N O nos re ciben ya … Es ta m añana baj ó R osa
c o n M i z u c h a y y o con e l ama y las p e queñas y ,

cara de p alo Abre la p uerta e l V i ce n


.

i
'

y la de f ende lo mismo que u n perro d e pre


s a : no permite que entremos ni e n e l recib í
miento Que la señora está
.

que
ahora no s e pasa … que necesita des cansar .

que e l s eñor t ambién ha ¡ Y 51 vie se


c o n qué cara dice es o Vicente ! L os oj os l e
"

echan fuego D eb e de estar en fermo tambié n


.

él como doña Mila g ros p orque parece un di


, ,

funto ¿ Qué h a sido pap á ? C u é n te m e l o que l e


.
, ,

prometo no decir ni es to á l a s mosconas que ,

andan muertas de curiosidad .


DO NA M I LA GRO S

— Hi ¡ a m í a— m urmuré tur b a d í s i m o y co n de S
fallecida —
vo z no h a sido nada ; vamos un a to n ,

teria ; pero h a y cuestiones d e delicadeza


lo s niños no po déis Cua ndo
s e a s m ás grande t e di r é á ti … ¡ á ti s ol a !
'

— ¿ Y á e s a s ? ¿ S e l o dirá ahora 0 r u e s o n m a
p q
y or es ?
— No ta m 0 c o …e s de cir dentro de al ún
, p g ,

Soy vuestro p adre y no tengo p ara ,


qué j us ti ficar una deter minación que he adop


tado e n provecho vuestro Creo que aqu i deb o .

mandar e n D igo estoy seguro : debo


,

mandar y mandaré ES preciso enderezar es ta


,
.

casa .

— P ap ai ñ o — contest ó la muchacha ech an ,

dos em e encima y b es ándome á bulto creo que ,

e n l a nar i z — s e s abe qu e V deb e mandar


y a ; .

p ero también se sab e q u e no man da ni p iz ca A .

mamá la obedecí a n es as mosco n as por miedo , ,

p orque l a s z o r r e g a b a D es de que. falta mam á ,

cad a cual va por su lado y m e ale gro que h á


b l e m o s de e s o que a s i le diré lo que conviene
,

q u e s epa A .rgos aunque


,
V l a prohibió ir sola .

á l a iglesia allá s e larga to das l a s mañanit as


, ,

mientras V está e n l a cama a ú n T ula tiene


. .

amores S e lo j uro p a p á : tiene am o res co n


.
,

u n C OJO u n es cribiente de l a
,
Se
L o s tendría c o n e l p alo de u n a es co
b a c r é a m e c o n e 1 a fá n que ahor al a h a entrado
, ,

p or novio … El coj o e s u n in fe l i z : s e m e fi gura


que mal dito lo que le encanta e l n o v i aj o : c o n
“ “

cuatro gritos que V l e p eg u e no volverá a .


,

acordars e de Tula R o sita también m e parece


'

.
2 4 2 DO NA M I LA GRO S

en m atrículas y libros , ¿ por qué no l o gasta con


migo ? Yo tengo muy buena memor i a Con u n a .

vez que l e a las le cciones lo m ás dos s e me , ,

quedan ¿ Y qué p i ensa V ? entiendo lo qu e l e o;


.
— .

me gus ta Me trag o e l libro d e


texto y no crea V también otro s que no s on
,
.
,

de t exto q u e … me los prestan Sobrado .

me envió do s novelas de Victor Hugo ; Mora


gas me traj o obras de C amilo F l a m m ar i o n
hast a D Tomás Lla n es me regaló unos nove
"

Io n e s muy disparatados de ladrones y de m or os .

¿ Qu é s e habia V fi gura d o.? ¿Q u e s oy una burra ?


P ues no hay tal M e h a entra do u n f l u s d e
.

L eería toda la biblioteca d e l P uerto d e


un tirón Hasta m e zampo l o s libro s de Argo s
.

divina la F i l ote a los es crit os de Santa Tere


, ,

s a y los d e l P adre Si ya s é mucho : s é


m ás de lo qu e parec e Haga V un cambio : .

Froilán qu e vigile al ama y registre la ces ta de


l acriada cuando vuelve de la comp ra y yo iré
.
,

al I n stitut o e n lugar de Froilán Verá V com o . .

los dos q uedamos bailando de contentos .

Era tan cómica la proposición de aquel dia


b l ej o que tuvo la virt u d de hacerme olvidar
,

por un instante mis penalidades y z o z ob r a s y


de hacerme soltar u n a carcaj ada .

—M ír a Mar i s ab i d i l l a tú dices que tus h e r


, ,

manas est án de rema te … P ues lo que e s á ti …


te v o y á m andar al manicom i o ahora mismo .

S i te pillo en e sas lecturas de autores ma


l o s q u e te enseñan lo que no te importa tengo ,

ah para e s o s i que l a t engo ! Quemo


¡ ,

el y á v e r si t e prestan o tro ¿ Pu es n o .
POR 13 . PA RDO B A Z AN 2 43

quiere es tudiar e n v e z d e su h ermano ? ¿ Y para


qué si pue de s aberse ?
,

— P ara g r a du ar m e de b achiller a .

¡ Magni fico ! ¿ Y después de g r a d u a r te ? ¡ ya


lo eres !
P ara seguir carrera may or .

¡ D ivino ! ¿ Y despu és ?
P ara tener un ti tu l o e n forma …
— Y a l ¡ C a ramb a ! Y luego ?
¡ ¿
P ara ej ercer u n a p ro fe s ión … la que
y ganar y fama … y vivir de mi cien
cia y de m i como había de vivir Fro i
l á n s i no fues e un camues o
,
.

La risa me salía á b orbotone s po r las ve n t a


nas de la nari z p or l a apretada bo ca que espu
,

r r i a b a saliva por los h ij ar e s c o n v ul s o s Me re


,
.

torcía e n e l sillón .

— ¡ C h í qu íl l a … delicioso ! Vales c u anto p es as ,

t e lo V e n ac á te voy á plant ar un
,

bes o … p orque no quiero p l an tar te una a z o


taina .

L a acaricié como á u n niño chiquito y p r o ,

seguí
— Muy bien C onque estudiar y ej ercer u n a
¿ .

pro fesión ¿ N o sab es que las muj er es no p u e


? :

d e n ? Te vestirem os d e ho m bre
— Sí pueden— respondió con gran ap l omo .

¿ V . c r e e que yo no h e preguntado ? Cuando


quiero saber una cosa … se la pregunto hasta
á las l ápidas d e s eguros mutuo s y á los g u arda
ca ntones He charlado largo y te ndido con e l
.

Sr d e Moragas P u edo estudiar las as i g n atu


. .

ras e n e l I nstituto e n la Universida d ó e n m i


,
2 44 DO N A M L I A GRO S

cas a ; exami n arme como alumno o fi c i al 6 com o ,

alumno libre Y S i sigo la carrera de medi ci


.

n a puedo ej ercerl a : hay señoritas que la ej e r


,
4

cen Adem ás con e l tiempo ya nos p ermi


.
, ,

ti r á n que ej er z amos otr a s pro fesiones ; ¿ P or


qué s e rí e a s i ? ¿ Te n go e n 1a c ara u n a dan z a
de monos ?
—Eu la c a ra no … Tienes en la c abez a una
,

olla de grill o s ¿ Qué qu i e res ; qu e esté se rio


.

c u ando ensartas desp ropósito s ?


— Sí señor … Y o bi en seria estoy No é s cos a .
-

de risa .

Es que si no m e riese te r e m an g ar i a las


'

y ¡ pum !
— P or ué ? M e va á decir por qué !
_q ¡
—Vam os va mos ,
Met e e sa cabe za
,

en agua fre s ca y q u e s e t e quite l a fi ebre Como


,
.

yo vuelva á o írte bar b arizar … Hij a m í a Di o s , '

hizo á l a muj er para la familia p ar a la ma ter ,

nidad para l a s u misión par a las lab ores pro


,

, ,

pias de su s exo … de su se xo ! No lo olvides


nunca y que nadie te n ga que r e c o r d á r te l o ó
, ,

serás la criatura más antip ática más ridícula ,

y m ás despre ciable d e l mundo : un m a r i m a


ch o; p ub ! La muj er á zurcir no s e h a
visto ni s e verá nunca qu e tr u e qu e n los papeles
á no s e r e n S a n B alandr an .

— P ues s i s eñor que s e h a visto —respo n dió


con brío la m
uñe ca reprimiendo trabaj osa ,

mente una l a g ri m i l l a d e rabia P orque mamá .

le mandaba á y V ob edecía á m am á lo .

mismo q ue u n b orrego ¿ Y s abe e n qué co usis .

tí a? En que mamá tuvo m ás di sposición para


'
2 46 DO NA M ILA GRO S

l a gros no las atiende ; las atenderé , p o r que l a s _

quiero mucho y me dan lástima ; no baj aré a


casa de Llanes ya que V 10 , p ero e n .

cosas de m i s hermanas mayores no m e m e z


clo : no y no Papá para disponer hay que tener
.
,

mando y para tene r m ando hay qu e tener aut o


,
.

ridad ; yo no la tengo ; soy una chiquill a ; y V


no est á p ara guardarme las espaldas p orque ,

s u genio de V es ya se sabe ! Froilán s e



.

me repone ; y l as otras ¿V i ó cómo me pegaba


Tula e n la m es a una noche ? P ues mire … ayer .


D esabrochó e l p u ñ íto d e l d elantal blusa y ,

sub i ó la manga ens eñ ando un cardenal ó por


, ,

mej o r decir una magulladura pro funda más


,

arriba d e l co do .

—E sto fu é que ayer Tula queria ar añ ar m e ,

p orque la ame nac é c on contar a V 10 del coj o .

si l e s e g u í a esc ribien do Saqu é uñas


p ara uñas - y nos peleamos ; yo l a eché con
,

tra i a p ared y ella me arre o piñas e n la cab e


,

z a y luego e n el bra zo : p ar e cía un


P ap á bien deb e V conocer que no e s par a m i .

e l gobernar la cas a Si me da un duro m e lo



.
,

d e s p ab i l ar á n e n sus caprichos antes de que yo


pague con él la cuenta ¡ G racias ! M ejor l idio .

con las presa s de la cárcel qu e con mis herma

Me contrarió sobremanera la actitud de l a



muc h ach a ¿ De mo do que y a sobre faltarme
.
,


doña M il a gros la dulce con fi dente me aban
donaba e l di ab l ej o e l marimacho angelical l a
, ,

activa organizadora , mi sos tén de los primero s


días
POR E . P A RD O B A Z AN 47

Aquella tarde R osa vino á de cirme que esta


ba desnuda …qu e iba a aliviar el lu to y q u e ella ,

y Su s hermanas necesitaban ropa com o el “

p an y Argos si no pidió m oños ni cos a que lo


,, , ,

valiese m e causó m ayor disgusto : des apareció


,

de casa á e s o de las tres y aunque sal i es ca


,

pado a buscarla no la enc ontré en la ig l esia


,

ni e n p arte alguna A las o ch o dadas regres ó


.
,

c o n los oj os extra viado s demudado e l ros


,

tro la re spira ción congoj os a; la oímos que s e


,

dej aba caer e n l a cama s i n desnudars e s u sp i


, ,

rando hondamente S alí compré un candado ;


.

l o mandé colocar e n la puerta y m e tomé el ,

trabaj o de ir á abrirlo cada ve z q u e era pre ciso


salir ó entrar ¡ Qué in fierno !
2 50 DO NA M I L A GRO S

ni alemana y m antienen cierta saludable p r e


,

vención contra los remedios m odernos y u n ,

entrañable car i no á las fórmulas qu e ap l icaron


e n s us juventu des Como quien cierra los oj os y
.

se entrega e n brazos de la suerte introduj e al ,

buen Señor e n el cuarto de mi desgr aciada hi j a ,

á la cual rodeaban sus hermanas locas de m ie ,

do pues la creían expirante


,
.

O rdenó D D i ó s c or o qu e s aliesen las mucha


.

chas y se inclinó s obre la en ferma á quien ,

h abían depo sitado e ncim a de l a cama ves tida ,

c o n la holgada bata de e sta m e ñ a e l triste h á

b i to semej ante á un sayal


,
— Tenía e l rost r o .

muy r ub i c un d o los p árpados hinchados y e n


,

tr e ab i e r tos empañado el brillo de los oj os tur ,

g e n t e s l o s labio

s y l a lengua, asomando entre
los d ientes cual si no cupie s e e n la bo ca Empe
,
.

c é á llamarla á gritos con ansia amoros a y las ,

ti m e r a s voces ; s i n duda me oi a pues al repetir ,

yo su no m bre s e es forzaba e n p estañear p ero ,

al punto volvía á quedarse inmóvi l Era su re s .

p i r ac í ó n f re cuente luctuosa ó entrecortada


,
y ,

sus pies desnudos estaban helados y cárdeno s ,

P or orden del Sr de N á p e l o traté de des viar


.

con e l rabo de u n a cuchara sus apretados dien


te s y hacerla tragar u n poco de agua y éter ,

pero el líquido s e des l iz aba sin acción y rebo


s aba p or las comisuras de los labios La p e l l i z .

qué la a preté la muñeca y permaneció insen


, ,

sible Sus pu l sos no s e descubrían e n parte


.

alguna ; s ólo sobre e l cora z ón parecía a d v e r


tirs e un obscuro diástole .

— Está muy grave ! — grité detrás del S r de


¡ .
P0 R E . P A R DO B A Z AN 2 51

N ap e l o cuando és te apoyaba su m ano baj o el



s eno i zquier do de la e n ferma ¡ Se m e muere ! .

— ¡ Y a ver á V cómo no ! — respondió el viej o


.
,

f
e n ton o a irmat ivo é imperios o — M e atrevo .

á y S i e l Sr Moragas á su regre .
,

s o , criti ca las medidas adoptadas p or este mo


d e s ti s í m o ¡ dígale V que yo n o s é .

curar por la nueva ! A mis a for i smos me aten


U bi i m l i bi f l Venga una
'

t

g o. s u u s a u x u,s p á .

trapo s de Envi e V á la far .

macia inmediatamente p or v ej i g ato r i os y


, ,

cáusticos de los m ás enérgicos … Y to do vo


la u do volando … p orque ya cono z co es te mal
, ,

y otra v e z que lo asis tí e n una s eñora d e m á s


edad que su hij a de V hice tra er con los m e .
,

di ca m e n to s ¡ la S anta Ex tremaunción !
,

P uede calculars e có m o estaría e n tales mo


ment os m i casa D ábamos vue ltas sin enten
.

d e r n o s unos buscan d o l a s camis a s v iej a s para


,

hacer vendas y trapos , o tros disp oniéndo se á


asalt ar l a b otica — ésta tra y e n do e n v e z d e
, ,

p alangana una,
ensala d era la otra llora n d o ,

con hipo angustioso e n u n rincón Mis manos — .

trémulas s ostuvieron la palangana : e l viej o


sacab a ya de una carterilla de z apa l a lanceta ,

cuyo acerado brillo m e hiz o daño á los oj os .

Cruci ficada por dos v ej ig ato r i o s e n la espina


y e l vient re envueltas e n sinapismos las plan
tas de l o s pies Argos continuab a s i n d a r m á s
,

señal de vida que la fatigos a y entreco rtada


respiración D D i ó s co r o s e acercó ; alz ó la
. .

fl oj a ma nga del s aco y quedó descubierto un ,

braz o inerte y marm ó reo ; con rápido movi


2 52 DO NA M I LA GRO S

miento practicó la incisión en la v ena y al


'

pront o no corrió la san gre : p or fi n rezumaron


ó t negruzcas S tí q no pod i a re istir

g a s e n u e . s
tal espect áculo y á p unto estuve de ¡caer al
,

suelo Feita e n pie detrás de m i m e arreb at ó


.
, ,

la palangana de l as manos diciéndome : ,

— Salga u n p oco qu e s e le ha pue sto muy ,

mal Yo b asto … Clara me ayu da .

Salí e n e fecto y ab áti d i s i m o me dej é caer


,

e n un s o fá No S é cuánto tiemp o trans c urriría


'

as í p orqu e el dolor á veces tiene la virtud


,

del placer : hace insensible e l curso d e l tiemp o .

O i a el ir y v e nir azorado d e mis hij as ; notab a


alrededor mío e s a tr e p i d a ci ó n pe culiar de l os
instant es e n que s e l ucha con l a muerte y vi ,

pasar á Clar a llevando en las mano s un frasco


'

oblongo de crist al L a l l am é ; pregunté alarma .

do qu é era aquello ; y l a futura monj a s i n res ,

ponder lo colocó s o b re l a mes a A I traslu z


,
.

d e l agu a turbia vi una cosa horrible : u n e n


,

j a m b r e de delgados y enros cado s v i b 0 r e z n o s ,



de piel verde esmeralda con manchas sombrías ,

se agitaba a d h i ri é n d o s e á las paredes del fr as co .

Escuálidas ahora como lombrices dentro de ,

p o co a quellas fieras estar i an hechas una b o


targa as querosa digiriendo l a s angre d e las ,

venas de mi hij a …
— H a costado exclamó T u l a e xc i tad í sím a ,


acercándose á la mesa D ios y ayuda e l encon
tr ar l a s Y a no h a y sanguij uelas más que e n l a

barb e r i a de R edondo El hij o e s e l que l as pro


'

p o r c i o n a ¿ no sab
,
e V ? e s e much acho pintor
.

que decor ó las casas d e D J u an *


"

.
2 54 DO NA M IL A GRO S

e ra peor ó sea más temible el remedio que l a


, ,

en fermedad ; p ero yo debo también atrib uir á


cada cual lo suyo y pro clam ar á la fa z del ,

mundo e ntero q u e c o n su lancet a y sus a n é h


dos verde s mi D D i ó s c or o N a p e l o s ac ó á
' '

.
,

ñ o te á la m orib unda Argo s .

A las dos pr i meras sa n grías se c alentaron ,

un poco las manos y los pies de l a muchacha .

A la t ercera e n v e z de s angre negra y semi


,

c oagulada em pez ó á brotar u n caño roj o y


,

vivo L a piel s e hum e deció ligerament e y l a


.

temperatura fu é menos cadavérica Y po r últi .

m o cuando e l s eñor de Nap elo t omando u n a


, ,
"

plumita de ga llina empapada e n tintura de a s a


fé tida la intr o duj o en l a s fosas nasales de l a
,

paciente p ara provo car un estornudo salva


d o r la muchacha no est o rnudó p ero emp e zó
, ,

á m o v e r s e y á quej arse c o n expresiones inte


'

r r u m p i d a s y balbucientes que indicaban e l


trastorno de las facultades cerebra l es En se .

gu i da ap arecier on sus pulso s aunque muy ,

lentos pro fundos é irregul a res y p or instan tes


, ,

fué v i ta l i z á n d os e su ro stro La dimos unas cu .

charadas de caldo y l as tragó bien : poco d e s


p ués — á l a tarde
,
— é l puls o latia c o n libertad
y blandura y aunque la calentura fues e alta é

,

intensa v i ó s e cl aram ent e q ue estab a conj urado


,

e l i nminente peligro .

"

El practicón me lo a dvirtió con una s onris a


c o n fi d én di al y en tér m ino s sencillos y ll anos .


A n im arse que ya pasó l o p eor Ahora no e s
,
.

n ada Habrá que alimentarla bien : cosa s muy


.
'

nutritivas y m u y tónicas porque va á qu e ,


POR E P A RDO B A Z AN
; 2 55

darse d e b í li s i m a y la s u m a debili d ad no no s
,

conviene tampoco En fi n esto correr á de cuen


.
,

ta de D P elayo. Y V no s e aco .

q uine Y o soy padre también … D esgracia y


.

muy grande considero e l tener hij as e n u n mun


do ta n ignorante que es tá sobre poco más ó
'

m enos á la altura de los tie m pos en que A r e te o


de Cap ad ocia diagnosticó po r primera ve z e l
m al q u e p adece esta s eñorita y qu e suel e lla ,

mars e h i s te r i a El inj usto mundo Sr D B eni


.
,
. .

cio hace á l a s doncellas responsables de este


,

cuando este mal es p recis amente un c e r


ti fi c a d o público de vida honesta y de purez a
incólume pues las muj eres q u e s e entregan á
,

d e s a r r e g l o s como e l varón ap enas conocen tan ,

terrible padecimiento ¡ Ah — — añadió e l fac u l



.

ta t vi o
. P or si acaso la s sa n guij uelas que l as
.

estruj en para q u e s uelten l o qu e chuparon y


,

p uedan volver á
Feita s e encargó de operación tan cruenta ,

y sus fi nos deditos es tiraron e l monstruoso


cuerp o de las sa n guij uela s llenas como odres .

Ec h ó l a s luego e n agua clara á fi n de que se '

avivasen y v o l vi e s e n á s entir s e d de sa n gre


Y com o la en ferma necesit ab a rep o
s o yo cerr é las m a deras y me instalé en un a
,
-

s i l l i ta baj a velando su calenturiento sueño


,
.

E staba á obscuras la habitación silencio sa é ,

impregnada de olores farmacé uticos ; y … ¡ no


o cultaré mi fl oj edad ! r eclinando l a cab eza so
bre l a durísima es qui n a de la mesa de no
m e quedé dormido como una m armota .

Era qu e indudableme n te los disgustos los sus ,


2 56 DO N A M I L A GRO S

tos l a s impre siones fuertes las emociones


, , ,

m e habían Lo cie rto e s qu e me a mo


d or r é Y cuando llev aba d e
. no s é
cuá nto tal v e z un cuarto de hora é l ruido de
, ,
-

una respiración a g ita da fu e No e ra


de l a en ferma sino otra que yo conocía bien
, ,

que había comparado m i l veces al aleteo d e l a


asustada S i : allí estaba doña Mila
gros .

M e pareció su pr e sencia cos a natural En e l .

momento de tr as p o s m 1 0 n del sue ñ o á l a vi gilia ,

ni n gún hecho nos s orprende : conservamo s la .

cre duli dad del durmiente qu e vuela sin alas y , ,

en realidad dentro d e l mo do de s e r de doña


,

Milagros no te n i a nada de admir abl e el que


,

s e me pres entara olvid ando mis desprecios .

P or otra parte apenas tuve tiempo de re tl e


,

x i o n ar p orque l a comandanta p on iendo u n


, ,

dedo s obre los labios me hiz o e x p r e s w a seña ,

de que no debíamo s h ablar alli : después c o n ,

e l mismo dedit o apuntó á la p uerta i nd icando


, ,

que tenía que de cirme algo de suma impor


tanci a .

Me levanté y de puntillas la s egui á l a g a


leri a que comunicaba con la sala y también
,

c o n los dormitorios A l salir á l a l u z cruda d e l


.

s o l reverberada por e l m ar y que caía á to


,

r r e n te s e n e l cierre de cristales m e imp r e ,

s i on ó advertir e l cambio d e l rostro de l a s e

ñora L a exp resión de malicia in fantil é inge


.

n ua de b ondad humorística y alegre franque


,

z a derramada por sus facciones y rebosante de


su bo ca y sus ojos había desaparecido siendo , ,
2 58 DO N A M I L A GRO S

hechura y no de otra : s oy de la c o n di s i ó n d e
la hiedra que se arrima y se agarra y se abra
, _

s á y no s e p ue apartar ya del árbol sin secar


,

s e … Es una c o n d i s i ó n m ala det e s ta ble y dar i a , ,

argo porque me fabricas en un c or as ó n d e metal


muy n u e v e s i to y muy r e l u s i e n te qu e fuese á
_
,

modo d e rel é ¿ compr e nde usté ? de esos que s e


l e s da cuerda y y a Í
,

,
e s tá n en march a p ara u n

año sin discrepar n i un


,
Eso m e hace
a m i farta ; el r e l oj i y o y no esta po rquería de ,

c o r as ó n de manteca que s e le sale el cariño


,

por t o os laos c o m o harin a por criba rota Me


_ _
.

v a s té á desir p or qué regla de tres e stoy yo

a guantando e n e sta cas a desa i res de c á cual ;

g ro s e tí a s d e s u —m uj e d e u s té ( que e n p a s des
canse ) getas tor s i as d e su hij a T ula i m p e r ti
.

n e n s i a s de los c ri a o s y hasta de u s t e ,
— d e usté ,


santo varón e l cha fo y e l sonroj o de l a Er a _

cri stiana Yo te n go grasia á D i ó c o n que vi


.
, ,

vir ; en mi chosa no debía e char n á de m enos ;


m i mar i o á su m ó o m e c o m pl as e y me trata
, ,

bien ; sólo me far ta como dij o el otro sarna que


_
, ,

r a s ca… y mire usté por dónde diantre s e m e


pone en e l periquito del co n d e n ao c o r a s ó n pren
darme d e u s té s pero s obre tó o de l a s dos reina
,

Y aqu i est oy e n di s p o s i s i ó n de tr a
g ma r e las inj urias y hasta de d a r grasia p or
eya con tal de que me consienta us té tener e n
,

b r as o s á los dos cachos de sielo No crea usté : .

yo misma me r i o de m i mis ma s e ñ ó d o n B eni ,

sio Si conosco m 1 to n te r a ; S i l a conos co Que


. .

esa niñ a ni s o n m i a n i cosa que lo valga ; que


no m e deben ná , ni yo á eyas ni a usté ni e s e , ,
POR E P A R D O
. BA Z AN 2 59

es el Corriente enter a ¿ Y qué l e ,


.

hago s i me voy tras ellas lo pro p io que si m e


hubies en sal i o de la entraña? ¿ Qué le hago si ,

desde que me las privan no encuentro gus to


p ara ná? ¿ Y si me consumo y m e acabo ? ¿ Qué
?
hago á ver díg amelo u sté
, ,

Me quedé perplej o La no ñn gi d a a flicci ó n de .

la señora su desmej oramiento , la elo cuencia


,

desorde nada con que expresaba aquel extrañ o


'

amor maternal e l e cti va po r mis ú ltimo s ret o


ños me conmovían pro fundamente ; pero
,

c r e í am e e n e l deb er de resistir á tal e m o ción ,

y de llevar ade lante mis propósi to s de desvío y


ruptura .

— Me a fl ige V doña Mi l agros —murmuré .


,

y me a fl ige V en momentos b i.en triste s de su


yo p orque no deb e V de ignorar que la pobre
,
.

Argos por p o co s e nos muere y aún quién ,

s abe lo qu e s erá de ella Tengo demas ia das .

p enas doña Milagro s c r é a m e V y no venga


, ,
.
,

á doblarme la carga pidiendo imposibles No .

me obligue a dar razone s de mi determina


ción p orque tampo co me agrada que V pueda


, .

de cir que la trato mal P or D ios no m e a g obie ; .


,

comprenda que no p odemos s e r amigos como


ante s … y ret íres e , s e lo r u ego .

— ¿ R etirarme? — exclam ó ella briosamente con


,

cierto gracio so desgarro c h u l e s c o muy e n ar



m o n í a c o n su tipo físico N o e n mis días hasta ,

q u e usté s e entere ; p orque est á usté e n B elén ,

hij o e n B elén á c o n s e c u e n s i a de has er ca so


, ,

de cuentos e n r e os y , Si e n v e s de
creer á esos d e s p e l l ej a or e s viene usté á m i
2 60 D O N A M I L A GRO S

y me pregunta ¿ Milagro q ué hay de esto y de ,

lo ot ro ? ¡ mej o r para ust é y r e te m ej 0r para mi ! _

P ero usté s e traga las b olas s e e n fu rr u ñ a m e , ,

ec h a con caj as y aquí se h a e n



r e d a o u n a m adej a que e l d e s e n r e dar l a va á

cost a s udore .

— Si no s e explica V —exclamé á mi
.

— Allá v oy …
¿ No se tra t a de V i s e n te ?
B aj é los oj os y s entí qu e me encendi a de v e r
g ti e n z a al oir aqu e l nombre que tantas vueltas
venía d ando e n mi perturbada imag i naci ón .

—D e no tu e r s a usté la get a ¡ ma la
_ ,

p ersona ! ; de m i ¿ No dise usté q u e e s e

e s mi c ortej o ? Vamo dígamelo usté e n mi cara


, ,

e n mi m isma cara … s i n empacho P ensarlo .

h abrá s i o lo fe o ; que d e s írl o


— D oña ¡ por lo que m ás quiera !
— murmuré Me está V dando un rato muy
. .

cruel … y no lo necesito ; crea V qu e me bastan .

los disgust os de puert a s adentro .

— No no se so fo que usté ab an í u e s e r e
, q , ,

y al os dem ás ¡ que no parta u n ,


r ayo l prorrumpió la comand anta … Se cree
u sté que e s e l único á traga r qu i na ? P ue s too s
te n e m o nuestra alm a e n e l P a no
cansar ¡ p orque está usté como u n ch i q u i y o
, ,

Neira ! hasta e l otro d í a que usté m e dió


,

aquel b o fe tón yo m a r d ito si p ensé que á ningun


,

alma negra s e le podía p as a por la c a b e s a cri


tí c a r m e co n e l c r i a o … B aj o más a fligía que l a
n oche ; y en cuanto v e o á Tomás me e n caro ,

c o n él y l e di go que V i s e n te s e tiene que ir


2 62 DO N A M I L A GRO S

me diga V e s o porque me mata … P erdón ; s e


.
,

lo pido de ro dillas si quiere … ¡ Si V supiese .

e l daño que me hacía p ensar m a l de V ! Soy .

un ne cio soy u n malvado ; pero


,

¡ D iga que me p erdona ! A h ora mismo va V á


.

tener a las gemelitas todo e l día en


A v e r ama Const anza
, , ,
que traigan a
las ¡ Si v ies e V qué. monas están !
— pros eguí , como S I la señora no l a s hubiese
v ist o en un año .

B ien ; pero ¿ y el co n flicto del bruto e s e ,

u e quiere quem a la casa ? — murmuró el l a por


q
lo baj o antes de que entrasen l as niñas
,
.

B ah ! Quemar F f bar
'

¡ ¡ ! ¡ a n a r r o n a d a S …
b ar i d a d e s p ara a sustarla á V é i m p o n é r s e l e !
.

¡ Con la es coba l e b arre y al d i a siguiente ,

á v e r si hay e n M a r i n e da quien no hable d e V .

con e l s ombrero q uitado !


X VII

A la salida de u n o de lo s s ermones cuaresma


les e n San E fré n Z o e M artinez O rante cru
, ,

zando s obre e l p ú dico seno las puntas del m a n


to de granadina roj o ya p or el us o le susurró
, ,

á R e g a l a di ta Sanz ( que i b a como siempre muy


atildada y p eripuesta de gab án de terciop elo
,

negro y velo toquilla bien pre n dido c o n agu


-

j ones de azabache ) la siguiente estupenda


,

noticia :
— Se va e l P adre I ncienso .

L a s o rpresa de R e g al a di ta fu é tal qu e á po
,

co s e l a c a e de l a s manos el A n cor a d e S a l v a
c i ó n y el p araguas de b onito puñ o cincela do .

A y ! ¡ Virgen Maria ! ¡ Qué m e dice V


¡ P ero s i e n M a r i n e d a na die sab e na d a !
U n a sonris a de Z o e — sonrisa orgullos a que
inmediatamente v e 1ó la hu mildad pare ci ó d e —
cir c o n signi fi cativa ironia :
—N e cia ¿ no h ab í a de s er yo l a p rimera á s á
,

b erlo ?
— A
¡ y ,
V í r g e n l — rep etía entre t anto R egala
dit a — ¡ Si m e dej a V con
. un p alm o de b oca !
¿ Es cosa resuelta … segura ?
2 64 DO NA M I L A GRO S

Nueva s o n r ís íta ambigua y d e s d e ñ o s a de la


O rante q u e gozaba un placer divino al a som
,
—í

brar á la pul cra dev o ta de los salon es S i em ,

pre atra s ada de noticias y siempre pront a á


p asmars e por todo co mo un a s i mp l ai n a q u e era
,
.

— Y a ya ; cuando V 10 — mu rmuró
sabido lo tendrá ¿ Y es o …e s…
.
,

R e g a l a di ta — . . .

p o r… ?
—Claro que e s p or e s a pícara D ios me p e r ,


d one re fun fu ñó la bien in formada ar rugan ,

do e l gesto com o S i la obligasen a b e b e r una


c o pa de v inag re de yema

P o b r e c ita l — s u s p 1 r ó tier n amente la Sanz ,

e n q uien s ol í an encontr a r d ulce i ndu l gencia

las flaquezas amorosas .

— ¡ S í s i ,
c o m p a d é z c a l a V — r espondió c o n

bilis l a d e l man to roj i z o .

—Co mo ha estado tan m ala y to davía ni sale


,

de casa n i levanta
Ay hij a qué bondad la d e V ! Maula ha
,
.

b r a s ido par a que l a visitas e e l P adre después


,

del s oñ ó n y las despachade ras q u e l a dió l a ul


tima tarde que vino á intentar con fesars e c o n
"

él D emasiado l o oyó V y lo oím os todas


. . ,
,

cuando la dij o c o n aquella voz … aquella vo z


suya … ya Sab e V ! ¡ l a voz d e cuando s e en fada
"

de veras ! ¡ que había dej ado de s er su con fes o r


y que ya no tenían nada que hablar ni á qué ,

cr uz ar palabra ! A m i nadie me quita de la c á


beza que a l día S i gu i ente fingió ella la en fer
m edad para que s e ablandase e l P adre .

—¡ A y Cora z ón de Jesús ! No di ga V e s o
,
.
,

Z o e que hasta es pecado … Mire V que yo sé


.
,
2 66 DO NA M I L A GR O S

Cuando llegó á mis oído s que s e au s en tab a e l


J e s u i ta me impresionó
,
m ás aú n q u e á la i n d ig p

nada Z o e ¡ Noticia humillante ! La ret i rada d e l


.

buen religioso se d e b í a exclu s ivamente á mi


falta de energía para reprimir las i n se n s ate c e s
de Argos El P ad r e no podia hace r otra cosa
.
'

s in o apelar á la fuga Su política tenia n e c e s a .

r i am e n te que ser la del poeta monj e :

S i p r e n di e r e l a c ap a

h uye qu e l
s ó o a qu e l qu e h u
y e e s c ap a .

Huir n o ya de la tenta ción d e ant e mano


,

vencida sino d e l escán dalo de la calumnia y


, ,

de la mo fa e s lo ú nico que l e r e s tab a á aquel


*

,
.


varón prudente y sabio , e n vista de que m i
autoridad p at erna era va no nombre — ¡ Qué .

mengua ! ¡ Qué idea tan triste llevar í a el sacer


dot e de mi ! ¿ Y qué iba á s e r de mi p obre hij a ?
D ios sab e á qué extremos la arrastraría su fu
nesta obcecación D ios s ab e si l a amenazaba .

una r ecaída mortal .

Convaleciente muy d ébil aú n Argos empe , ,

zaba á levantars e y á andar un po co por l a


casa apoyada en e l bra z o de alguna de su s
,

hermanas ó en e l m i o A su edad la naturaleza .

repone pronto lo gastado ; pero Argos había


perdido tanta s angre que su m ate palidez se ,

trans formaba en amarille z transparente de


cera En camb io sus Oj os magní ficos luc ían
.

como nunca y e l su frimiento y la d e m a cr a c i ó n


,

aumentab an el carácter expresivo de su fi s o n o


mía Lo que empecé á notar con a sombro a l
.
,

poco ti emp o fu é su cambio m oral Con l a sa n


,
.
POR E P A R DO B A Z AN
. 2 67

gre s u s tr aí da parec i a hab erla s acado también


,

l a lanceta del m édi co p arte del alma e l punto ,

donde radicaban sus antiguas manías y deli


rios La lancet a y los v i b or e z n o s chupones
.
,

habían s or b i d o las c al enturas m ísticas y r o


m á n ti c a s de Argos Ni hablab a de ir á la igle
.

sia ui intentaba pra cticar devo ciones ni vel ar


, , ,

ni ayunar ni en frascars e e n lecturas espiri


,

tu a l e s , ni dar u n a p u n ta d a en e l manto de S an
i

Jo s é : ni siquiera notó que p asab an domingos y


días de fi es ta y que no asistía á la mis a de pre
cepto No cabía duda : u n a crisis pro funda m o
.

d i fi c ab a su ser Hasta lleg u é á p e r s u a d i r m e de


.

q u e hab ía p erdido la m emoria de sus s e n ti m i e n

to s anteriores .

U na tarde á l a ho ra reglamentaria de las vi


,

s itas e n M a r i n e d a s e nos pr esentó e n casa R e


,

g a l a d i ta Sanz de v e i nticinco
,
al fi lere s alegan ,

do como pretext o que deseab a ver a Argos y


felicitarla p or el rest ablecimiento de su s alud .

Sin emb argo no tardé e n comprender que á lo


,

q u e venia l a devota e r a á dar la noticia de l a


marcha d e l P adre : y lo hiz o con r e m i l g o s de
gata cas era y mimos a y con suavidades de e n ,

fermera de amor y casamentera asidua acos ,

tu m b ra d a á to car sin irritarlas las llagas de los


corazones P ero ¡ oh chas co ! ¡ oh curio sidad de
.

fr a u d a da ! Al o í r el nombre del P a dre I ncienso ,

mi hij a n i pes tañeó ; y al escuchar que partía de


M a r i n e d a tal ve z p ara siempre y que acaso ,

le d e s tin a s e n á l as misiones del Asia la ú nica ,

señal de p ena que dió fueron estas p alabras ,

cuerdas naturales y sencillas :


,
26 8 .
DO NA M I L A GRO S

— ¡ A y l ¡ Qué contrariedad tan gr and e ! Lo ue


q
lo v a á s ent i r Z o e ! ¡ Y P ac i e n ci ta B o r re gue ro ,

que dice que sólo el P adre la entendía ! ¡ Yo lo _

siento también mucho mucho ! D í g ase lo V , .


,

pap á si le v e an tes que sevaya


, .

Ni u n a s í l ab a más ni sombra de alteración e n ,

e l he rmoso y desco lorido s e mblant e Ento n ce s

fu é cu ando me c o n v e n c í d e que m i hij a había


p erdido e l hilo d e lo p asado Es imposib le fi n gir .

así y ya sabía m os que Ar g os no des c ollaba e n


,
»

el disim ulo ni en el arte de r e primir sus fogo


sas sens ac i one s No era , no fingimiento ; e r a
.
,

q u e las s a n g j
u í u e l a s con sus bocas de ventosa ,

viva la h a b í an e xtra ído de las vena s e l maldi


,

to e l reprobado e l ins ensato amor L a negra


, ,
.

Sangre que l os dedos d e Feita hicier on es currir


de l os abota gados cuerp os d e a quellos bicho s
asqueros os era ni más ni menos que l a ne fanda
,

pasi ó n de su in feliz herman a N o e n bal de suele .

decirs e cuand o un a fe cto no s s ubyuga que


, ,

l o l l e v a m os e u l a rh a s a d e l a s a rl g r e ¡ B endi

.

tas s a n g u íj u e l a s ! Sentí h ab é r s e l a s r e s ti tu i d o a l
"

p i n t o r c ej o á quien desde
,
entonces s olía encon
tr a r m e m uy á menudo en la an tesala ó e n l a
escalera y á quien siempre saludaba c on sim
,

p a tí a y gratitud .

Entre t anto el P adre I ncienso dej ab a á Mar í


neda y s e iba lejo s muy lej o s t al v e z c on l a
'

, ,

p e r 5 p e c t i v a de convertir salva j es e n remotas


comarcas de cl i ma insalubre países donde lo s
, ,

panta n o s derraman e n e l aire l a fiebre y el sol


abrasa l a s carnes del mision ero ; huía expia ndo
faltas que no había cometido , evitando peligros
2 7 0 DO NA M ILA GRO S

Cuando e l enj ambre ju v enil se e chó á la calle


á visitar iglesias luciendo los traj es maj os de
, ,

seda negra arrasada pro fusament e adornado s ,

c o n cintas y las mantillas suj etas con unos ai


,

fi l e r e s de p iedra s antiguas que habían p e r te n e


cido á m i Il d u a r a produj o s ensación
,
—H al a g u e .

ños murm ullos de lo s hombre é aposta dos á la


puerta de S an E frén donde s e celebraban los ,

O fi cios saludaron el pas o d e la gentil c o horte


,
.

Un grupo donde se destacaban B a l tas ar S o


brad o e l A bad P rim o C ova e l Je fe de Es tado
, , ,

mayor e l G obernador civil y el hij o de la mar


,

ques a de V e n i al e s e x a geró las demost raciones


,

de entus i asmo al pas o de las muchachas A la .

luz del sol no cabía duda el triun fo era para


, ,

R osa La fres cura deslu mbradora de su te z la


.

gallardía de su talle l a plenitu d esb elta de sus


,

formas la alegría de su cara e l c a r m í n de su


, ,

boca la graci osa disposición de su p elo castaño


,

y rizo el donaire de su andar hacían d e ella u n a


, ,

herm osura indis cutible P a r e c í a e fectivam ente .

una r osa sembrada de rocío ó p or mejor decir , , ,

e r a la primavera mism a que pasaba dej ando u n

,

rastro de aromas ar m o n í a y luz P ero aquella .

no che e n la procesión d e la S oledad tomó s u


, ,

des quite A r g os d i v i n a .

Ya he dicho que tal ve z e l síntoma más claro


del restablecimiento moral de mi hij a e r a l a ,

reaparición del instinto de agradar que casi ,

todos los s eres animados sienten e n e l p eríodo


de los amores y que en la m ujer h a s i do d e s
,

arrollado y re forzado por la educación desde l a


c un a Argos había vuelto á mirars e al espej o ;
.
POR E P A RDO B A Z A N
, . 2 7 1

Argos ya co nsagrab a largas horas á l a m a g


na tarea de des enredar limpiar y atusar su ,

cabellera ; p es ada y ab u n d os a y al es coger el


a tavío c o n que debia pres entars e e n público ,

d emo stró un i n t eré s que m e parecería i n c r e í


ble dos mes es antes As o ciada con R os a con .
,

s u l tó fi gurines examinó p atrones revolvió


, ,

m ú e s tr a r i o s de fl ecos y a dornos y al fi n s e de ,

c i d i ó eligiend o c o n el gi i s to delicado y art i s ti


, ,

co que solía pro b ar cuando se fi j ab a e n cues


ti o n e s de mo das una forma sencilla lisa rasa
, , , ,

he chura p r i n ce s a s eg ú n dij eron , .

La no ch e del Viernes S ant o p o co antes de ,

la hora e n q u e debían reunirse e n l a sacristía


de S a n E frén para form ar luego e l sé quito de
la V irgen mi s hij as mayores ayudadas po r l a
, ,

so l i cita coma n danta y por l as menores que no ,

ces aban d e admirar los es trenos daban l a ú l ti ,

m a mano a su to ca do y s e contempl aban p or


t urn o en el —esp ej o que coronaba l a consola s o ,

bre l a cual hab ían encendido l a s buj ías de dos


candelabros D ij é ra s e que s e preparaban para
.

u n baile cuando realmente iban á acompañar


,

e n su soledad á la Madre del dolor L u c i an lo s .

ves tidos d e se da y e n su cab e za y s obre su s ,

hombros l a clásica mantilla derramaba negras


,

espumas A to dos nos p areció que R o s a e s ta


.

b a si cab e m ás linda qu e por l a maña n a ; á


, ,

A rgos e n cambio l a en contram os demasiado


, ,

pálida y c o n los oj os tan excesivamente gran


,

d e s , que s e le comían l a cara al alu m brar l a co


mo diamantes obs curos Así que s e ab r o c h ar o n .

los guantes s e enro s ca r on e l rosario e n l a m u


,
D O N A M I L A GRO S

ñe ca , y deslizaron entre l a blonda a l l ado i z ,

i d un m i t chico d i o l e ta s tar dí a s
'

q u e r o
,
r a o e v
,

s e puso e n marcha el es cuadró n capitaneado ,

po r doña Milagros también vestida l uj o s am e n


,

te de un broc h ado que s e ten i a de



,

Los que que dábamos e n casa apagam os t o


d as las luces e chamos la llave nos b aj amos a l
, ,

pis o de doña Milagro s y o cupamos inmediata ,

mente l a s ventanas á fi n de que pasas e la p ro


,

cesión s i n qu e la v i é s e i n os P o r qu e á di feren
.
_

cia de las dem ás procesiones qu e s e anuncian ,

con e struendo sonor o de músicas militares r e ,

dobl es d e tamb or y cho que d e h errados cascos


de caballos sobre las anchas losas d e l pavi
mento é s ta de la Soledad va ta n muda e n si
,

l e n c i o ta n p ro fundo que e l pu e blo la h a b a n


,

ti z a d o c on el expresivo nombre de procesión


d e l os ca l l a d z tos D i r i a s e que u n tierno respeto
'

á la des olación y al abandono de l a V irgen u n ,

re celo de t urbar su triste e n s í m ís m am i e n to


'

h an presidido á l a idea de esta p ro cesión b ella



y singular que é s á s u manera obra de arte — .
,

Ab rimo s las vi drieras Tibi o cé firo de Abril .

abanicaba dulcemente l a s cortinas : l a no che ¡

había cerrado por completo : e n el cielo despej a


do y alto las es trellas títi l ab a n L a gente
,
.

s e agolpaba y a e n l a plaza y e n la b ocacalle ,

m á s pró xima , la d e l Canal s e a r r e m ol ín ab a u n ,

grupo d e hombres figuras cono cidas e l e l e —


,

mento j oven y galán de l a población Er a l a — .

presencia de e ste grupo seña l in falible de qu e


la procesión s e a p roximab a p ues los c ab al l e r e ,

é s q ue lo componían se las ingeniaban siempre


2 74 D ONA MI LA GRO S

la pro cesión ; y eran to d a s 6 c a si t o da s l a s se


ñ oras d e al gún viso de M a r i n e d a las qu e no ,

te n ian e l m ari d o republicano i ntrans i gent e y


poseían u n pi n go de g r o y un reb ozo de e n caj e
'

Fantástica i m p 1 e 51 0 n producía e l verl as avan


zar so s teniendo é l c i r i o con l a m an o e n guan
tada y divisar los ro stro s ilumina dos por a que
,

lla luz intermitente qu e arr an caba á veces u n ,

destello al broche de dia mantes c on qu e s e s u


j e ta b a la m anti l l a ó des c u b ría d e i m pro v is o la
bla n cura de una gar ganta e l r o s i c l e r de u n a ,

boca e l co q u e tón y estr ech o c al z ado qu e a pri
,

s m n ab a un p i e diminuto .

-
Y a , á lo lej os erguida e n e l aire os ci l a n do
, ,

l igerament e — no m á s de lo pre c iso para d ar a


,

s u misteriosa fi g u ra aparie n c i a d e v ida r e al ,

se divis ab a la venerada e ñg i e l a V irgen d e l ,

D olor Lue n gos luto s n e gros a rr a stra n do y '


-

.
,

r ebosan do de l a s andas e nv olvían á l a Ma d re



,

d e Cri sto U n a sola espada a guda y r eluci e n te


.
, ,

Sobre e l p é
'

s e hi n cab a en su a fligido cora z ó n .

c h o s e cr u z ab an su s m ano s delica d as y amari

ll as como repri m i endo l a Ol a de lágrim a s que


,

quer i a desb ordarse Er a conmove dora a quella .

im ag en p obremente vesti d a sin a dornos sin , ,

bo rd ado s sin j oy as sin m á s qu e dos gotas de


, ,

l l anto qu e al de s pr enders e d e l os oj os bril l aban


sobre la surcada mej illa El sile n cio abso lut o .

h acía más ext raña la aparició n m ás temerosa l a ,

doble fi la d e enlutadas muj eres por ci m a las cua


l e s s e c ernía otra muj er llorando c o n e l cora , ,

z ó n partido S i n d u da el e fecto d e l a pro c esión


.

co n sistía e n que mie n tr as l as m uj eres viv a s p o r ,


P OR E P A RDO
. BA ZAN 2 75

sumutismo y su comp ostura p arecían im age ,

n e s la imagen vestida como las qu e l a es c olta


, ,

b a h pare cía m uj er de carne y h ues o


, .

B aboso á fuer d e p ap á l o q ue yo mirab a de ,

la procesión eran mis b ij as A 1 fi n las divisé : m e .


,

las anunció un rumor de la muchedumbre un ,

a n h elante y temp es tuoso arrechucho d e los


'

hombres apostado s e n las b o cacalles Creí al .

p r onto que la marej ad a la caus ab a R osa , qu e


e n verda d venía h e r m o s i s i m a con su traj e de ,

s e d a d e v o l a n ti to s su corpiño de terciopelo n e
,

gro y s u mantil la de casco de terciopel o picado


.

, ,

también P oco tardé en no tar que á quien a cla


.

maban d ig á m os l o as í no era a R o s a si n o á
, , ,

Arg o s que la seguía Yo mismo no pude r e p ri .

mir una exclamación de sorpres a Argos e r a la


viva reproducción la copia fiel p ero animada
, , ,

pestañeando d e la e fi gie d e l a S ol e d ad
, _
.

Con su traj e liso ; c ub i e r ta l a cabe z a p or la


mantilla larguísi m a casi s i n prender y que d e s
,

c e n d í a hasta e l bor de de la falda de co l a ; blanca

como e l cirio que empuñaba , y con los i n co m p a



f ables oj os no baj o s sino alzados b acia la Vir
, ,
.

g e n ,
Argos t enía e n su b ellez a es e tinte s obre

humano que d a la e x pre sión y q ue e s re S p l an ,


.

dor d e l alma triun fa dora de l color de las línea s


, , ,

d e l elemento plástico e n s uma Siempre habí a .

mos a dvertido en A rgos notable s em ej anz a c o n


'

las es culturas religiosas ; p ero e n aquel momen


to envuelta e n la blon d a p es ada y castiz a qu e
,

sobre s u s hombros y alre dedor de su talle for …

m aba est a tu á rios plieg ues co n la dia dema de ,

s ombra d e l c abello que encuadraba s u rostr o


2 7 6 DO NA M I L A GRO S

a fi nado por la anemia di ficulto que p udies e ar


,

tista a l guno encontrar modelo m á s admirab l e -

para una d e esas caras e n que el tr a n s p ór te


mís tico s ub l ím a la hum ana afl icción En el te a .

tro representando u n dr ama c on aqu ella acti


, ,

tud y aquel rostro A r gos hubies e arreb a tado


,

á los espectadores e n 1a procesió n ar r ebatab a _


á la gente no sól o á los grupos de s eñoritos


, ,

sino á la muchedumbre al pu eblo apiñado pa ra—


,

verla , y qu e la s aludaba con fr a s es de e n tu s i as


mo co n requiebros e n alta vo z franc o s bru
, , ,

tales .

¡ Ahí vá lo bueno !
Nun ca D ios m e diera ¡ qué s eñorita ! ,

—¡ Qué cara de cera !


— ¡P are ce propiame n te la Virgen !
— ¡ V aya uno s oj os ! Alumbran m ás ellos qu e
las velas d e es as b e a to n as m an d il on as .

¡ Esta S i q u e es moz a esta s i ! ,


Hay que rezarle exclamaba u n marinero .

P odía ir e n l a s andas fi gurando á Nuestra



Señor a recalcaba una cigarrera .

B aj o est e diluv i o de piropos Argo s camina ,

ba indi ferente al parece r S e podría j urar que .

no esc uchaba Y sin embargo no p e r d í a u n


.
,

acento ni u n a sílaba B ebía calladamente l a


,
.

ad m iración y su alma s e i m p r e g n ab a de ella


,

como se i m pregna la piel de un per fume insi


d i o s o y grato Al llega r á casa antes de quitar
.
,

se la mantilla volvió a mirars e al espej o ; s e


,

contempló m u cho tiempo un c uarto de ho ra , ,

re p ri miendo l a so n ris a que intentaba asomar …


Al o tro d ía , S ábado de G loria , a ú n no bien
'
X V III

¡ Im borrable re cuerdo que me dej aste pro


el ,

cesión de l a Soleda d ! Y no sólo porqu e e n t i


res ucitó mi Mar i a R a m ona sino p orque s eñalas
,

la fe cha de a contecimientos graves y terribles .

Aunque re cobrada l a fe e n doña Milagros n o ,

p or eso dej a b a de v e r c o n extrañeza que l a s e ñ o


ra no a cababa de poner en la calle á V icente .

Si no supies e que c o n todo su al m acé n de peine


tas y moños y su gigantesca hu m anida d e l ,


comandante e r a o tro como y o otro m arido de ,

los que ab dican y dejan qu e reca i ga e l mando


e nrue ca — á él acusaría p or lenidad tan i n c o n c e
,

bible D ado que al Sr de Llane s le excusab a su


. .

s u misión conyugal la responsable e ra doña



,

Milagro s ¿ C ó m o p ermit í a que e l asistent e per


.

m an e c i e s e e n su casa ni u n minuto ?
— Mire usté e s una tontera — respondió ella
,

cuando la interrogué sobre el caso al otro d i a



de la pro cesión de la S oledad pero le he cogio ,

unas m i aj as de respeto al c h ar r á n e s e Al de .

s i r l e q ue s e larg u e c o m i e n s a á b as é m o r i s q u e
2 80 D O NA M IL A GRO S

y á p o n é oj os de lo c o … y vamos que yo
ta s , ,

como le e u n o e n los p eriód i cos , á c aa paso ta ,

les
— P or D ios doña , P arece mentira
q u e una muj er como V s e a c o qu 1 n e ! El ber . .

gante l a h a m eti do á V e nu n puño N ada u n a . .


buena res olución Escoj a V un m omento e n que . .

e l Sr d e L lan es esté e n casa … Y O estaré tam


.

bién si V , N o nos comerá á los


.

Si V supies e lo que l a urge limpiar l a cas a de


.

ese pillo !
Es ta v e z mis exho rtaciones surtieron e fecto .

Aquella m i sma noche — s e g ún d ij o — l a s eñora


signi fi có á V icente que había res u e lto p or ra z o ,

nes po derosas p l a n tar l e e n l a del ,



Y ¡ co s a
s i n g u l ar l el valenciano s e oyó desp edir silen
,
'

c i o s o e s t0 1 c o ; s e contraj o s fis onomía pero de


'

, u ;
s u s labios n o salió como otras veces ré p lica , ,

n i obj eción contra el inap elable f allo que lo


expulsaba Cierto qu e e l comanda nte estab a
.

present e y apoyaba l a medida c o n to da S i i auto


ridad de j e fe y d e espos o R e ti r ó s e el asistent e .

cabizbaj o y se l e o y ó tras tear e n su c u a r tu c o


, _
,

arreglando ropa y rompiendo algunos papeles .


La compañera pues l a comandanta tenía á s u
se r v i c i o u n a moz a para fregar los pisos y
atender á las labores d om és tica s cuando e l

asistente salía á recad o s dij o después q u e Vi
ce n t e habi a cons e rvado encendida l a lu z has ta
muy tarde porque al levantarse ella a l punto
, ,

d e l aman ecer l a vió fi ltrars e por d e baj o de l a


,

puerta ; y también añadió que a l regresar Vi ,

cente á la cocina d e spués d e d e s p e di rl e s us


2 82 DO N A M I L AGRO S

compra y se echó á la cal l e D Tom ás dej a n do


,
.
,

á doña Mila gros en tregada á la faena d e prep a


f arse para misa de onc e : á la salida de es ta

misa do n de concurre toda la h i g h l if e de Ma


r i n e d a la aguardaba su mari d o ante e l p órtico


,

de S an E frén charlando c o n vec i nos y a m i g o te s .

— P ar e ce q u e e n el mismo in stant e e n que la c o


m an d an ta despué s de haber desenredado su

pelo cresp o y n e gr í si m o al z aba los brazos


'

para retorcer e l moño s e ab rió con estrépito



,

la puerta de su gabinete y p ene tró V i cent e ,

n avaj a e n mano con aspe ct o y ademane s d e


,

insensato furioso L a escena que sigue á est a


.

entrada de Vicente mere cería sin d uda se r


des crita y relatada : convendrí a s aber pero —
,

s ab er sm omitir punto n i com a lo que h á —


,

b l ó con su ama e l mo z o y lo que ella tr e , ,

m ula de espanto pudo r esp onderle P or des


,
.

g rac 1 a j amás
,
lo averiguarem o s : nunca aquel
diál ogo tremendo e n qu e una muj er de fe ndía
su honra y su virtud contra u n hombre emp e
ñ a d o e n p r o fa n ar l a s será conocido de nadie
,
.

L a s palabras volaron disipándose e n el a m ,

b i e n te d e l ap o s e n to que las oy ó resonar : las


violenc i as de la pasión s e evaporaron como e l
agua de las salinas que al beb erla e l s ol deja
,

en el fondo ama rgor y lo único q u e


qued ó en p ie fueron los hechos por otra parte ,

bien elo cuentes .

Su bía yo á mi piso o í da la m i s a de die z con


, ,

ánimo de a ctivar los preparativos del to cado


de mis hij as p a r r o qu i an a s de la de once cuan
, ,

do n o s é si el cansancio de mis piernas o u n


POR E . PA R DO B A 2 AN 2 83


impulso maquinal e l d e l cariño , que tal ve z s e
reduce á u n a ne cesid ad continua d e ap r ox i m a

_

ción —
me obligó á de tenerme ante la puerta de
d o ñ a M ll agr os Y IO mismo fu é para rme all í qu e
.
,

oir el estam pido de un tiro al cual siguió o tro , ,

y ¡ H orror ! To da la carga de u n revólve r ,

disparada s eguidament e con una espe cie de ,

rabioso Empuj é la puerta l o mismo ,

que si pudies e abrirla ; grité baj é al portal , ,

salí á la calle … Y e n u n decir Jesús sin que yo ,

ad virtiese cómo l a gente que pasaba la de las


, ,

casas próximas l a de l a mía acudió s e j untó


, , , ,

s e atrop elló s e agolp ó en la es calera s e arr e


, ,

m olin o rode ándome , queriendo s aber lo que


,

pasaba cuando no lo sab i a yo mismo


, .

Entre tanto c errada la pu erta ; de

trás de ella reinaba fú n ebre silencio A nu es .

t ros c a m p an i ll az o s , á nuestros gritos no con ,

testaba un s oplo ni e l e c o de unos pas os Un


,
.

agente p rop u s o que se avi s as e al herrero ; pero


R e dondo e l e mb a d ur n ad or e l de las s an g uíj u e
,

las que seg ú n co stumbre andaba p or allí tuvo


, ,

una idea mucho más sencilla : traer la es calera


que estab a en la p orter í a y ya encaramado ,

e n ella , romper de u n puñetazo e l vi drio de


u n ventanillo que d aba luz al recibimiento ,

abriendo así entrad a bien fácil por donde s e ,

descolgó y pudo fr anq ue a r n o s la puerta Nadi e .

reparó e n que comet í am os una in fracci ó n de


la ley allanando una m ora da : todas l as leyes
-

d e l mundo in fringir í amos entonces .

F u i e l primero q ue frío de p avor , entró e n la


,

silencio sa vivienda G uiado po r el coraz ó n me


.
,
2 84 DO NA M I L A GRO S

pre cip ité hacia e l gabinet e de doña Mil agros ,

pieza que la servía á la ve z de tocador y d e


cuarto de costura y donde con su gra ci o s a fá
, ,

m íl i a r i d ad h ab í tu a l me había hecho e n tr ar m íl
"


,

veces Era preciso pasar por la sala y creí e s


.
,

c u c h ar u n gemido leve apaga do que me dej ó , , _

m ás yerto de lo que estaba Aparté las cort i nas ;


-

l a puerta vidriera e n c o n tr á b a s e Vi e n
e l s uelo á la comandanta de O tumb a La veré .

sie mpre a sí Y acía reclinada sobre e l l ado i z


q u í e r d o : u n reguero de sangre em p apaba sus


faldas y e x tendía vast a placa ro ja p or su blanco
peinador ; e l pelo s uelto c a s i la cub ría l a cara ;
un brazo rep legándose ha 0 1 a la cintura s eña
, ,

laba la actitud de oprimir la


M ientras yo m e arroj aba á l evantar e n peso á —

doña M ilagros y con ftferZ a s que nunca cr ei


'

p os eer l a llevaba á su al coba y la te n d í a cuida


d os a m e n te sobre la cama ; mientras clamaba por
¡ so corro un mé dico
,
! y me apresuraba á b a

ñ ar de agua las siene s y los p uls os de l a herida


señora porqu e la s e n ti á r e s p i r ar ; mientras p er
,

día e l poco seso qu e me restaba al v e r correr l a


sangre y al humedecerme c o n ella l a s manos l a ,

gente que s e había despar ramado por l as habi


,

taciones ex h alaba chillidos y e xclamaciones de


,

horror al encontrar atravesado e n el despacho


del co m and ante Llanes el cad áver de Vicente .

La furibun d a mano d e l suicida había agotado l a


carga del re v ólver ; sin duda le temblaba e l pul
s o pue s algunas cápsulas a g uj e r e a r o n l a pared
, ,

mientras dos penetraban por debaj o de la barba


y s e aloj aban e n e l cerebro R e fi ri é r o n m e es to .
86 DO N A I GRO S

2 M LA

malas lengu as yo n o se lo hubiese pe r donado


,

nunca Su virtud me h al ag ab a tan to c om o po


.

d r í a h al a g a r m e u na prueba d e amor dire ct a y


vehemente : su v irtud ya heroica ya ador nada
, ,

con las palmas del martirio , e r a la forma e n


que correspondía á mi amant e veneración ; e r a
su manera de entrega rs e de o fre cerme s u cora ,

z ó n y s u c uer p o N l i ella ni yo habíamos creido


.

jamás que pudies e u nirnos un i n dign o laz o su ,

b r e p ti c í o v e rgo n zos o impr opio de mi edad


, , ,


ant i p áti co á m i s c o n v 1 c c1 0 n e s : ni ella ni y o si
s e exceptúa u n minut o de extravío de l cual m e
acusé en e l trib unal d e l a p é n i te n c i a habíamos

'

nota do l a mutu a atracción que nos guiab a , sino


como fórmula del completo des a rrollo de nues
tros s enti mi e ntos m á s puros y m ás santos ; como
ultima fl ó r de la ñ l oge n itu ra ¡ A h doña Mila
… .

gros ! ¡ Muj er soñ a da e n mi j u ve nt ud bendi ta ,

s e a s ! Y al pie de la cama

con el rostro s e p u l
,

tado e n l o s p l i e g u e s d e la colcha j uré yo enton ,

c e s pagar tu admirable conducta c on algún

rasgo admirable tambié n digno de ti y de m i y ,

de la delicada h ermosura de nues tra s relacio



¡

n es porque ya crei p oderles d ar e n mi interior


este h o m b re dulce y signi ficativo .

S i : e r a precis o que m e elevase á l a misma

altura que tú ¡ o h m i d ueña y maestra ley ,

y norma d e mi vi d a ! P orque e n aquella o ca


s ión l o vei a claram ente : la única p ers ona que
h abía realizado ant e m i s Oj os e l tipo d e la
bon d a d er a do ñ a Mil a gros P r onta á sacri .

fi c ar s e por todos ; c on e l Sentimien to más h e r


m oso y má s santo e n la muj er que e s l a m a ,
POR E P ARD O B A Z AN
. 2 87

te rni d a d , tan p o dero samente des envuel to que


absorbía los r es tantes ; s encill a humi lde m an , ,

s á desprendi da tier n a doña Milagros e r a l a


, , ,

encarnación de l o b u e n o femen i no P ara qu e el .

cuadr o fuese completo ; para que no fal tas e


pin celada alg un a ahora s e h a b í a demostrado
,

del m ás evident e m odo qu e n o sólo doña ,

M ilag ros e r a l a mi sm a h on e stidad s ino l a h o ,

n es ti d a d h eroica , d is pu esta á arr ostrarlo to do

por no m a n char s e Yo n o ignoraba sus temo


.

res ; yo sabía que ell a tenía p revis to el crim en .

U n a compasi ó n te rn í s i m a u n a d u l zur a l lena


,

de b ea ti tud m e inun dab an al p ens ar qu e á m i


s e debía l a bri l lante p ru eba de in tegridad da da
por l a señora Y al mism o tie m p o m e es trem ecia
.
,

p ensando e n l a te r r orí fi ca es ce n a de que ha bían


sido t esti go s a qu ell as p are des ; l a in fel i z s ola ,

c On e l dragón fu ri os o s i n p o der oponer á s u s


,

a me n az a s y violencia s m á s qu e e l grito ah oga

d o p or e l mied o vi en do b ri l l ar sinies tramen t e


,

l a n avaj a p ercibien do e l fri o de l a ho ja , s i n


,

tiendo correr l a s a n gre caye ndo d e s m av a d a


,

D i o s l a había pres ervado : D io s h ab í a queri do


que el monstruo no tuv i es e l a m ano ce rtera
sino par a hacers e j us ticia ; D i os había r e s u e l
t o da r á todos a l público m a lva do y susp
, .

ca z tes timoni o de que ni el armi no n i l a ni eve


,

p o dri an emular á doña Mi lagros en l i mpi e z a !


S i : yo veia e n l a b árbara y desesp erada a c
ci ón del m o zo l a huella i n dudable d e e s a P ro
videncia e n l a c u al siem p re h e creíd o y qu e ,

de t iempo e n tiemp o derrama su gracia y su


luz s obre nos o tr o s p ara co n fun di r a l o s m a l
,
2 88 DO NA M I L A GRO S

vados y alentar á los buenos El doble atenta .

d o de Vicente era diadema de gloria p uesta so


bre las sienes de doña M ilagros .

Entonces fu é cuando adquirí e l p l e n i 51 m o


convencimie n to de que u n a muj er as í s e a ,

limpia y fi rme c omo e l diamante y a s í l o s ,

sucesos la o frez can o casiones e s p e c ia l í s i m a s


de revelar estos méritos á la fa z del mundo ,

siem pre está ex p uesta á que l a calumni a h á


lle r e s q u i ci ós p or donde ecli p sar el r e s p l a n
d o r de l a acción más m emorable y dig n a de e n
com fo Nadi e lo dude : por u n animidad no s e h a
.

proclama do t odavia l a castida d de u n a muj er ,

¡ ni aun d e la que p i sa l a s es trel l as y ap oya el


pie e n l aluna ! ¡ Po r u n an i m i d a d no h ay tampoco
'

hombre bueno guerrero valeros o sabio p ro


, ,

fundo ni excelso a r tista ! L a reputación es u n


espej o grande claro hermoso pero que siem
, , ,

p r e e u algu n a es quina apare cerá e m pañado .

Li mpia d l a mancha y reapare ce p or l a esqu i


'

n a opuesta P arece que u n travies o d i ab l i ll o


.

colgado del esp ej o s e entretiene e n s oplar a qu i


y allí enturbiando l a sup er fi cie .

D igo est o porque ¿ quién c r eería que después


,

de l a trage dia e n que doña Milagros a firmó


á tanta costa su v i rtud no había de estar á ,


cubierto enterame n t e á cubierto de malé
volas suposiciones y que no s e habían de ,

post rar to dos recono ci endo su valor y tribu


tá n d o l a el merecido respeto ? P ue s no sucedió
a s í Los eterno s enemigos de l a s eñora
. los i n ,

c an s ab l e s de trac tores de aquel s e r p ar a m i c e

l e s ti a l enco n t raron med i o d e s acar d e s u g l o r i a


,
2 9 0 DO NA M I L A GRO S

su rabia tan a tu rdido que arroj ó a l suelo la


, ,

ensangrentada h oj a sin o c u r r i r s e l e Servirse ,

de ella para matarse .

Y a j am ás s e despej ará l a incógnit a de


este drama d ecía con silb o de serpient e B al
tasar So b rado El muert o n o habla y la
.
,

viva claro qu e ha de decir lo que m ás la co n


,
'

venga En amorío s domé sticos no median


.

cartas N o s e encontrará prueb a


. P ero
lo s que cono cemos la vida no n o s tr a g a m o s esta ,

clas e de L u c re c i a s ¡ Ser afi co D Tomás L l a . .

n e s ! ¡ Cuando pienso u e las nueve décimas p a r


q
;

te s son a s i ! P or su p uesto que al pobre d í a ,

blo no le queda m ás r e c ur éo que p edir el tras


lado S é que a l capitán general le haría p o qu í
.

s 1 ma gracia que después de la tragedia sigui es e


viviendo aquí Eso l o guis arán e n familia los
.

d e l cuerpo La cos a es ta n fe í l l a que l e e charán


.
,

u n cap ote para taparla ¡ B a h ! To do s e arregla .

en este mundo … y á lo s diez años to do se olvida ! ,

¡ Ah veneno so áspid ! Si yo no te debies e cinco


mil pes etas á las cuales ya había abierto u n a
,

b recha regular ¡ cómo te metería el resuello e n


,

e l c u e r p o ! P ero eras e l s e r s agrado á quien s á ,

ludamos h asta los p ies d e s p r e cí á n d ol e p r o fu n


damente : eras e l Contra e l acreedor
no hay razones Agaché l a cabeza Lo que más . .

m e a fl igió fu é ver que de tu dete stable opi


n i ó n e ra p artícip e u n a p ersona e n quien yo tenía

gran con fi anza aun cuando de s de entonces l a


,

º
perdí Morag as de r egr es o d e su viaj e y al en
,

te rar s e de lo c ur r i d o , hab ía exclamado arr u


ando la exp res iva fi sonomía
g
PO R F
. . P A RDO B A Z AN 2 9 1

—Esas cosas n u nca suceden a n te s d e l a l e tr a .

Tal fu ria pasional tales arreb atos ciegos y


,

des tructores es casi increible que no tengan


,

p or raíz los sentidos exaltados con e l ceb o de


la p osesi ó n
.

Como á Moragas no le d e b í a yo un céntimo ,

me creí e n el cas o de contes tarle :


— V d s no v e n en to do m ás que mat eria S o n
. .

V d s tuerto s del entendimiento L e s c o m p a d e z


. .

p orq ue no l e s quiero ab orre cer !


2 94 DO NA M I L A GRO S

siquiera el prestigi o de u n distinguido naci


Los chis me s de Feita no habían h e
cho mella e n m i ; j uzg ué qu e eran invenciones
de aquella cabe z a caliente y La
caída d e Tula m e r ecordó que e l hambre de
amor como la otra hace olvidar l as fac tíc i a s
, .

j erarquías s ociales y conduce á la m ás demo


,

c r á ti c a igualdad á la nivelación más


,

B aj o e l impulso d e esta neces idad ap r e m i an tí


sima ; baj o la fu er z a d e est á l e y todo lo c o n ,

v e n c i o n a l desaparece y s ólo que dan e n pie


,

A dán y Eva l a primi tiva parej a del Edén e l


, ,

varón y la hembra atraídos el uno hacia e l otro


merce d á ins tintos que á veces ni sabe n de fi
Tula no encontraba su media naranj a y s e ,

m o r í a por dar c o n ella hasta q u e se la brindó l a


,

embadurnada mano del vástago del r ap ab ar


bas Y verla y as i r l a fué todo uno
. .

Hem o s ignora do siempre cómo s e d e s e n v ol


v i ó e l i dilio Yo bien no té que el pintor venía
.

muy á menudo á mi casa ; p ero lo consideraba


e fecto de s u carácter solicito y servi cial Q ue .

riendo Sobrado cumpli m os su p alabra de a d e


c e n tar el piso don de vi v íamos envió al hij o de
,

R edondo para que dies e u n a mano de pintura


gris p er l a á las maderas — puertas ventanas
, ,

y galería ,
— c o n lo cual e l moz o s e p asó u n a

quincena dentro de nue stro hogar tanto más ,

l i bremente cuanto q u e nadie 50 5pe chaba qu e


,

sus brochas gordas fuesen fl e chas d e l c ar c aj



de Cupido Así que s e di fundió por l a ciudad
.

l a no ticia d e que Tul a l a al m idonada y remil


,

g ada Tula descendía


,
has ta e l p i n to r c e j o los ,
POR E P A RD O B A Z AN
.

comentarios versaron principalmente s obre u n


p un to tan delicado como di fícil de es clarecer :
¿ de qué manera h abían p r1 n mp 1 a d o á ente nder
se los am antes ? D ada l a condici ó n s ocial d e l
muchacho casi to do s sup onían que la iniciativa
,

no h abría partido de él Y R e g a l a di ta San z con .


,

su vo z dulce y m elosa y su ch ancera suavi da d


de de vota aristocrática declaró en la tertuli a ,

de la marques a de V e n i al e s que S i n duda a l guna


mi hij a s e había de clarado de un mo do i n di r e c
to y qu e probablem ente co lo cándose del ante
, ,

del pinto r e n o casión e n que éste embadurnab a


con más brío habria exclamado suspirando
,

hondo
— ¡ A y ! ¡ Quién fuera puerta !
Así ó de o tro mo do es lo cierto que la p arej a
,

s e arregló y que la des cendiente de los anti


,

g a os señores de Villalba entregó su mano seca


y febril al nieto de cien F i garos En la activa .

desintegración que s e veri fi ca e n l a s o cie


d ad contemp oráne a m i hij a pro cedente de l a
, ,

viej a aristo cracia de aldea , y p ertenecie n te ya ,

p or nuestra escasez de re curs os á l a modesta ,

clase m edia s e p e r d í a p or ansia amoro sa por


, , ,

obediencia á ineludibles leyes naturales e n las ,

fi las obscuras del C as ada con R é


dondo mi hij a encendería la lumb re l a s opla
, ,

r í a arrimaría el puchero
,
barrería ella mism a ,

su cuart o y t al v e z ¡ perspe ctiva a frentos a ! te n


,

d r í a que baj ar al lava dero para re torcer lo s p á


ñ al e s de mis n 1 e te c i l l o s … Estando yo m u y abati ,

do e n lid con estos p ensamientos d íj o m e Feita :


, ,

¿ Ve papá ? ¿ V e la gracia de Tul a? ¿ Ve c ó mo


,
2 9 6 D O N A MILA GR O S

caen primero las t orres más alt as ? ¿ Ve el a fán


de casarse ? ¿ Ve el no hab er m á s D ios ni m ás
S anta María que encontrar marido ? ¿ S e c on
con v ence ahora de que t engo r a z ón ?
—B ueno bueno … Chiquilla que me duel e la
, ,

¿ En qué quieres tener raz ó n tú ?


— Eu m i s proye ctos de bus carme la vida sin
a gu ardar al m o s i ú qu e v e nga á sacarme de p e

n a s ¿ Qué le pare ce los a s q ui to s y las monadas ?


.
,

Mucho de s e ñ o r i ta s y mucho de que nos reba


j a r i a m o s trabajan do y ej erciendo una p ro fe

sión … Ya me dirá qué bonita pro fesión l a que


va á ej ercer Tula ahora El estropaj o y la e s co b a
.

sean co n ella M ás l e . aunque


p i n tar puertas como su marido ! y c o n lo q u e
ganase pagar u n a c r i a di ta ¡ Ay papá ! Lo que .

e s á m i … A m i no m e cogen Y o m e l a s arre.

g l a r é : yo l e s haré á to do s la mamola .

— Tú estás m á s loca m ás e B-

elén que l a
y n

m isma T ul a contesté severamente .

—No pap á : yo soy l a única p ersona que es tá


,

aqui e n s u Gu í e s e por m i que tengo ,

como dicen los libro s que l eía


Argos Tula ya hizo la trastada ; Clara s e buscó
.

la vida á su manera ; yo … soy yo M ire .

ahora por R osa y por Argos No s e d u erma : le .

advierto que están l as do s muy en p eligro ¡ Muy .

e n p eligro ! A R osa … no quiero asegurarlo a u n …

p ero me parece que l a ronda u n


. Qué pe z !
En fi n ,
a ti é n d al a s papá … S on
,

n o tanto como les dicen los memos p ero e n fi n , ,

s on Argos tien e además e s a


M ándela á Madrid á es tudiar a unque s e a h a ,
2 9 8 DO NA M I LA GR O S
'

señora un templo , que ya h ab í a logrado p ur i fi


c ar mi pasión entera m ente y llevarla á ta l gra

do de deca n taci ó n espiritual q u e ni al mi sm o sol


o fendería no acertaba á resi gnarme á que des
,

apareciese p ara siempre de mi vida a q ue l atra


ti v o aquel estímulo aquel s ueño aquella m u
, , ,

j er q u e triste en ferma —aú n s i n s u charla y su ,

vivacidad de antaño me int e resaba c i e n veces ,

más y despertaba e n m i t al e fusión d e ternura


,

y engendraba tal e S ilusiones p u ri s i m a s q u e .,

mientras la mi ras e y oyes e su vo z no me cree ,

r í a viej o .

Era p recis o s i n embargo separarse El d i a


, , .

s e aproximaba y cuanto más cerca lo veía mos


, ,

m á s patente e r a e l desconsuelo y la pasión de


áni m o de doña Milagros ¿ Cabia atrib uirl o á l a .

herida ? No ; l a herida era un rasguño ; apenas


había cau sado fiebre El susto y l a a flicción s i .

que explicaban racionalmente el que doñ a M ila



gros apareciese tan decaída Huía d e m i : todo .

mi a fán de tener c o n ella u n a con v ersación á



s olas de esas pláticas e n que s e desahoga e l
,

alma — fué inútil : la señora m e evitaba c u íd a


,

d o s a m e n te y do s ó tres veces al d í r i g i r l a l a
, ,

palabra o i que re p rimía un 50 110 2 0 y noté su


, ,

fatiga y su angusti a .

L a vísp era d e l día fij ado para l a marcha e n ,

ocasión de h allarme reclinado sobre e l a n te p e


cho de mi ventana favorita junto a l tiesto de ,

heliotropos e n fl o r s e m e representó c on más


,

fu erza qu e n unca la imagen de doña Milagros ,

l a sant a muj er cal u m n i a d a por y hasta


por m i v í c tima de s u deber y juguete de l a i h
POR E L A 2 AN
'

. P A RD O 12 99

j usti cia d e l mundo ; re flexion é sobre las causas


de su misterio s a tristeza de su pro funda depre
,

sión física y moral ; m edité p or ce n tésima ve z e n


si podría darla algún consuelo serla en algún ,

mo do útil ó grato p orque comprendía e n


, .

a quel inst ant e que lo ú nico que p o dri a aplaca r


el d olor de la s eparació n s ería u n gran s ac r i fi

cio una o frenda … y d e pronto mientras mis
, ,

oj o s seguían el gracios o col umpiarse de u n es


q u i fe blanco s obre las onda s de la bahía ; sentí
algo como l l a m ara da s ú bita e l es calo frío de la ,

Se me había o c urrido la i dea feliz ,



l a idea que debía servir de consuelo á do ña Mi
lagros expr esarla cumplidamente mi respeto
, ,

m i veneració n mi idolatría y p or ú lti m o é s


, , , ,

tampar la ceniz a e n la frente á l os que s e h abían


atrevido á murmurar de l a s eñora S i : a quello .
,

y s ólo aquello , podía si m bolizar de u n mo do


adecuado lo que rep res entaba doña Milagro s e n
la sencilla y corta hist oria de m i corazón Y la — .

idea m e in fundió al instant e t al alboroz o que ,

no quise tardar ni u n minuto e n ponerla por


obra .

Entré en e l cuarto donde dormían las ge me


las d e s te ta d a s ya y reunidas e n la misma cam i
,

ta de hi e rro D e tú v e m e un ins tante á contem


.

p l a r l a s Sobre . la almohada des c ansaban las


cabe z as encantadoras y s e esparcía u n a hoj a
,

ras ca de rizo s castaños alborotados con fu ndi ,

dos to cándose las dos frentes que e l s ueño


,

hume decía de l ig e r í s i m o alj o far a d o sudor La s .

respiraciones se mez claban ; un brazo de Z i ta


ro deaba el cuello de Me dia ; ésta adelant an do ,
30 0 D O NA M LA I GRO S

el h o c i qu i to m a m ab a en sueños
,
como suele ,

su ce der a los niños re cién desp e c hados ; y l a


otra s onriendo vagamente muy sofocada v ei a
, , ,

s i n duda e n el aire á sus hermanos los s era fi

M iré alre de dor ; co g í el p añ ol ó n de l ana


que las abrigaba los pies ; y sin t emor á qu e se
despertasen las e ché el m a n té n encima ; las
,

e n r r o l l é en él y m e las cargué al
,

Seguían durmiendo S ólo Z ita gruñó y e n tr e a


.

b r i ó los p árpados que se volvieron á cerrar


,

de suyo .

B aj é las escaleras á e s c ap e : h ab í a re cupera


do to do el vigo r j uvenil la fuerte agilidad de


los ve inte P egué á l a p uerta de doña


Milagros u n c a m p an i l l az o arrollador triun fal ; ,

entré de s ú bito en e l gabinete donde la señora ,

d oblaba ropa que iba á colocar en u n a maleta ;


con impuls o delirante , llo rando y riendo la ,

pres enté las criaturas los dos s eres p or quie


,

nes y e n quienes nos h abíamo s amado …


¿ Que qué la dij e ? Mal d ita l a cosa : no hizo
falta El presentimiento y l a esperanza la h a
.

b í an iluminado á ella como la devoción y l a


,

ternura Zá m i … A brió los br azo s y estrechó á


l as gemelitas y á su padre á l a vez ; y su bo ca
tré mula i m pensadamente ro zó mi boca y nues
, , ,

tros oj os mez claron sus lágrimas mientras ,

ella balbucia
querio ! ¡ D i ó t e lo p ague !
S i e n M ar i n e d a armó alboroto e l que se l l e
vas e á mis dos niñas doña Milagros lo dej o á ,

tu p enetración amigo que esto lees L a opi


,
— .

ni on m á s general fu é que yo había querido


OBRAS COMPLETAS


E M IL I A P A R D O B A Z AN

.

T O M O I La cuesti ón pal pitante P recio , tres p es etas . .

T O MO II — La pi edra angul ar ( novela )


.
— Precio tres .

pese tas .

T O M O III Los Paz os de Ull oa ( nove la )


.
— Los do s to .

mos , c uya prim era e dición s e v e n dí a á seis p ese


tas en un volumen a l precio de tres pes eta s
, , .

T O MO I V — La madre natural ez a ( novela )


. Los dos .

to mos c uya pri m era e dición s e v e n d í a á s eis p e


,

setas en u n vo lu m en a l precio de tres p es etas y


, ,

media
— —
T O MOV Cue ntos de Marineda Tres p es e t as
. .

TOMO VI — P m
ol é i c s y es
a
. t ud t r —
i os li e ari os Tres p esetas … .

T O M O V II Ins olación y Morri ña ( dos novelas am oro


.


s as ) Tres p esetas y media
. .

— .

T O M O V III La Tri buna ( novela ) Tres pe s eta s . .

T O MO I X — De m i ti er
. r a —
( segunda edición ) Tres p e .

s eta s .

T O MO X — 0 ue ntos nue vos


.
— Tres pes etas . .

T OMO X I — D o ñ a M . a r —
il g os ( novela nueva ) Tres p ese .

tas y media .

L os pedidos á la Administración de l as O B RA S D

E P A R D O B A Z AN
.
,

C A LL E D E S A N B ERNA RD O , 37 , P RA L .

I I ALES
Y EN L A S P R N C P Í
L IB RER A S
BIBLIOTECA DE LA MUJE
La i m p o r tan c i a q u e d e s d e m e d i ad o s d e e s te s i gl o
a d u i r i e n d o e l d e s ti n o d e l a m u e r ,
q j y l a a gi tac
. i ó n
q u e
fa vo r d e su c u l tu ra s e ad v i e r te e n l o s p u e b l o s m ás c i v
z ad o s s u i r i ó á Em i l i a P a r d o B a z á n l a i d e a d e b l i
g p u
u n a B i b l i o te ca d o n d e tu vi e se n c ab i d a c u an ta s o b r a s
p
d e n s e r vi r p a r a c o m p l e ta r e l c o n o ci m i e n to c i e n tífi co ,
tó r i co y fi l o s ófi c o d e l a m u j e r e n to d as l as ép o c as y e n
d as l as li te r a tu r as
T O MO S PUBL I C A D O S
I.
— S ECG IÓ N R E I G IO SA
L — Vida de l a Vi r g e n M a r í a .

gú n l a V e n e rab l e d e A re da
g .
( L a
p r im e r a i i ón
ed c se h
a ot a d a a — T r e s p e e ta
g y s s .

II — S ECC I Ó N 8O C IO L Ó G IC A L a Es cl ay i tud j e m e n i
u a r t Mill —T r e s p e s e ta s
. .

p o r J o h n S t . .

III — S ECC I Ó N N O VE LE S CA
.
— N o ve l a s e scog ida s de ¿1 .

M a r ía de Z ay a s — Tr e s p e s e ta s . .

IV — S E CC I Ó N IO G R AF IGA
. B — R e in a r e n s e cr e to ( L a M .

te n ón ) , p o r l P a d r e M e r c 1 e r , d e l a C o m p an i a d e J e s
e
c o n u n e s tu d i o c r í t i c o d e G M e rl e t. Tr e s p e s e tas . .
— .

V — S ECC I Ó N H I S T ÓRI CA — H is to r ia d e Isa b e l la Ca t


. .

ca , p o r e l b a r ó n d e N e r vo , y El o i o d e l a m is m a R e :
g
p o r D D i e g o Cl e
. m e n c i n — T r e s p e s e ta s . .

VI — S E CC I Ó N P E D A GÓG I C A — L d In s tr ucc i ón de la m
. .

cr z s tza na J u an Lu i s V i v e s , fam o s o p o l ígrafo v al


, p o r

c 1 a n o — I t d
T a a o de la s Ví e n es — T r e s p e s e ta s
r . . r
g . .

V II — C R T I C
. A — Í
Ld R e vo l uc i ón y l a n o ve la e n R u
.


_

o r E m ili a P a r d o B a á n T r e s p e s e ta s
p z . .

VIII — V I A J ES — M i r o m e r í a , p o r Em i l i a Pa r d o B az
. .

— D o s p e s e ta s .

IX — La . M uj e r a n te e l s o cia l is m o , p ó r A u gu s to B e

j e fe de los so c a i li s tas al e m an e s — Tr e s p e s e ta s . .

S e gu i r án á e s to s to m o s

En l a S e c c i ón b i o gr áfi c a — M e m or ias d e M a da m e .

S ta el — D í a s fe l i ces , p o r l a au to r a d e L a C h o ; a d e T
'

— R e c u e r dos de l a v i da de L o r d By r o n , p o r u n a d a m .

En l a h i s tó r i c a : — L a s m uj e r e s de l a R e vo l uc i ón f r a n c
I L a s e a l is tas I I La s r ep u bl ica n a s
r — Eu l a n o v e l e
—A da m B e de , p o r J o rge Elli o t —C ue n tos p a r a n iños ,
. . . .

Mad am a d e Gi rard i n .

También podría gustarte