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Monarquia Patriarcal

O objetivo de um governo final para uma sociedade, é a que não precise mais de
um Estado interferindo na vida do povo. E que ela seja somente algo simbólico e
moderador, e só os patriarcas que passaram a governar. As mudanças serão por
etapas até chegar nesse objetivo.

Querem começar com uma república parlamentarista, infelizmente devo informá-


los que no Brasil a política é uma desordem total, com um sistema poderoso e
suas organizações ideológicas, e com isso, praticamente já é um “Estado
parlamentarista”, além de ditatorial e praticamente socialista, o que resultaria na
impossibilidade de uma mudança para a monarquia.

Primeiro com a força do povo e um contra golpe no sistema, a forma de governo


já deve ser instaurada uma monarquia parlamentarista caso não tenha meios
concretos para uma forma absolutista que seria o ideal. No caso da
parlamentarista, poco a poco o imperador deve ir tomando os outros poderes. No
final, o imperador que é devoto ao Criador deve ter o poder máximo. Só assim vai
funcionar. Porque se não for assim! Sempre vai ter traidores apátridas para
atrapalhar o desenvolvimento do país, e derrubarão do dia para a noite a
monarquia com um golpe! Essa é dura verdade sobre o poder. Um sempre dará
um jeito de usurpar o poder do outro, é um ciclo vicioso.
No final de uma monarquia, para não ocorrer essa instabilidade, sempre deve
haver concentração de poder na mão de um único indivíduo.
Após muito trabalho e esforço para uma monarquia instável, seguro, duradouro e
de qualidade, e um grande desenvolvimento social, com a base de famílias
patriarcas firmes e solidas e já independentes do estado, e não precisando mais
dele para intervenções. Para não correr o risco de um dia a monarquia se perder
nas gerações, e virar uma tirania e o Rei passar a ir contra o Criador, a monarquia
deve mudar para um sistema moderador, ou seja um estado mínimo do mínimo, e
deixar que os patriarcas de suas regiões cuidem do povo, um objetivo próximo a
uma anarquia, o pais se dividiria em 12 tribos +1

Em um Estado teocrático pleno, o governo opera sob as ordens divinas. A vontade


do povo, em geral, fica em segundo plano se não coincidir com a Palavra do Criador.
A Divindade é reconhecida como o verdadeiro chefe de Estado. Todos têm em
comum de tomarem escrituras sagradas, no todo, como as leis deixadas pelo
Criador, e serão as regras a serem seguidas à risca por todos.

O QUE É TEOCRACIA BÍBLICA?


Deus é o soberano governante de todas as coisas: “O
SENHOR tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino
domina sobre tudo” (Sl 103.19). A reivindicação de um governo
universal por Deus deve-se ao fato de ele existir antes de todas
as coisas (Jo 1.1,2), ser o Criador (Jo 1.3), Ordenador (Is
46.10) e Sustentador de tudo (Cl 1.17), e ser a única fonte de
justiça (Sl 89.14) e bondade (Lc 18.19). Todas as coisas,
portanto, são em todos os aspectos propriedade de Deus (Sl
24.1, 2; cf. Rm 9.20-23; Is 10.15). O governo soberano de Deus
sobre todas as coisas é o ponto de partida para a teocracia
bíblica.

O significado básico de teocracia é “governo de Deus”. O termo


é derivado das palavras gregas theos, significando Deus,
e kratos, significando poder, força ou governo. A palavra
“teocracia” é definida como “colocar toda soberania e
autoridade nas mãos de Deus”. Embora a palavra teocracia
não esteja na Bíblia, de capa a capa o seu significado é
ensinado de maneira clara: Deus governa sobre tudo.

“Teocracia” pode ser entendida em contextos diferentes. Ela


pode descrever a realidade do governo de Deus sobre todas as
coisas (Dn 4.17; Mt 28.18). Pode também descrever o
reconhecimento por parte do homem desse governo divino
sobre todas as coisas (Pv 3.6; Sl 2.11-12).

Com respeito ao último sentido, que teocracia requer o


reconhecimento do governo total de Deus, a teocracia bíblica
começa com o indivíduo, e a sua inteligência emocional, a
conversão do coração a Cristo (Ez 36.27). A teocracia de um
seguidor de Cristo então começa na esfera do autogoverno.
Visto que do coração “procedem as fontes da vida” (Pv 4.23,
KJV), a partir do autogoverno, a teocracia de um cristão
naturalmente flui para outras esferas de governo sob o governo
de Cristo, incluindo a família, igreja e Estado.

Visto que Cristo é a cabeça de todas as esferas de governo,


nenhuma esfera pode exercer monopólio de poder sobre outra;
elas são restringidas pelo poder e autoridade de Cristo. Dessa
forma, embora os poderes delas se sobreponham em alguns
aspectos, nem a família nem a igreja têm a permissão de ter
um controle autoritário sobre a outra. Deus é soberano sobre
ambas. O mesmo conceito se aplica à Igreja e ao Estado: cada
um responde a Deus como sua autoridade suprema, e não um
ao outro.

É nesses dois pontos — a natureza ascendente (de baixo para


cima) da teocracia e a separação da Igreja e Estado — que
muitos se confundem. Com respeito ao primeiro, uma razão
pela qual os humanistas temem a teocracia é por causa da
mentalidade totalitária deles: eles pensam que a visão deles de
que a sociedade muda somente via condicionamentos que
partem do Estado, de cima para baixo, é partilhada pelos
cristãos, os quais são vistos como competidores que
apresentam uma forma rival de imposicionalismo.

Para o secularista, a ameaça vinda da teocracia é simbolizada


pela entronização dos Dez Mandamentos num tribunal, escola
ou lugar público. É por isso que eles veem a remoção do
monumento do Juiz Roy Moore como uma vitória para o
movimento de resistência à teocracia. Contudo, a teocracia é
antes de tudo a entronização da lei de Deus no coração do
crente, visto que todos os mediadores humanos, quer na Igreja
ou no Estado, são removidos e o governo direto de Deus é
colocado sobre o homem que se governa. A teocracia não é
vindoura. Ela já está aqui! Em minha casa, relacionamentos e
trabalho, eu não funciono em termos de democracia,
oligarquia, monarquia, socialismo ou comunismo. Em todas as
áreas da vida devo ser governado pelo governo direto de Deus
(theos-kratos), através de Sua lei escrita em meu coração e
mente. [2]

O humanismo, sendo uma cosmovisão que começa com o


homem caído e pecador, não entende a transformação de
baixo para cima, pois não entende o autogoverno (Rm 8.7; Gn
6.5). Embora a lei de Deus prescreva de cima para baixo, a
sociedade deve abraçar esta lei de baixo para cima via
regeneração pelo Espírito Santo. Quando isso acontece, uma
teocracia nacional naturalmente se desenvolve onde a “lei
revelada de Deus é suprema sobre todas as leis humanas, e é
a fonte de todas as leis”. [3]

Ao rejeitar o controle soberano de Deus sobre a sociedade —


incluindo o seu controle sobre o coração dos homens
regenerados — o humanismo tenta preencher o vazio da
soberania tentando o controle soberano do coração e ação dos
membros da sociedade por meio da espada do Estado. Assim,
de maneira não surpreendente, quando alguém menciona o
governo na sociedade humanista de hoje, já se pensa
instintivamente no Estado. Tal pensamento, por desconsiderar
outras formas de governo, é “implicitamente totalitário”. [4]

Não devemos pensar no Estado como a única forma de


governo, mas é isso o que a nossa sociedade faz; ela espera
que o Estado governe as outras esferas de governo (família,
igreja e indivíduo). [5]

Por contraste, uma teocracia bíblica irá naturalmente promulgar


leis a partir da Bíblia, mas contrário aos temores humanísticos,
tal sociedade é a única que não seria tirânica, visto que é a
única sociedade possível que prioriza a regeneração, não a
coerção. [6]

E assim, enquanto o humanismo impõe os seus ideias de cima


para baixo, com espada e por meio de um Estado totalitário, a
teocracia bíblica impõe os seus ideais primariamente de baixo
para cima, isto é, por meio de corações em submissão direta a
Cristo.

Aqueles que estão em posições de autoridade no final terão que prestar


contas a Deus.

Aqueles que estão em posições de autoridade no final terão que


prestar contas a Deus. A Bíblia diz em Deuteronômio 17:18-19: “Será
também que, quando se assentar sobre o trono do seu reino,
escreverá para si, num livro, uma cópia desta lei, do exemplar que
está diante dos levitas sacerdotes. E o terá consigo, e nele lerá todos
os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao Senhor seu Deus, e
a guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos, a fim de os
cumprir.”
Aqueles que estão em posições de autoridade têm a responsabilidade
de escolher bons líderes. A Bíblia diz em Deuteronômio 16:18-19:
“Juízes e oficiais porás em todas as tuas cidades que o Senhor teu
Deus te dá, segundo as tuas tribos, para que julguem o povo com
justiça. Não torcerás o juízo; não farás acepção de pessoas, nem
receberás peitas; porque a peita cega os olhos dos sábios, e perverte
a causa dos justos.”
Devemos obedecer as autoridades do governo que Deus colocou em
posições de poder. A Bíblia diz em Romanos 13:1-4: “Toda alma
esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade
que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus.
Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os
que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os
magistrados não são motivo de temor para os que fazem o bem, mas
para os que fazem o mal. Queres tu, pois, não temer a autoridade?
Faze o bem, e terás louvor dela; porquanto ela é ministro de Deus
para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a
espada; porque é ministro de Deus, e vingador em ira contra aquele
que pratica o mal.”
Os crentes devem cooperar com as autoridades sempre que seja
possível. A Bíblia diz em Tito 3:1: “Adverte-lhes que estejam sujeitos
aos governadores e autoridades, que sejam obedientes, e estejam
preparados para toda boa obra.”
É possível acontecer de a obediência a Deus implicar
em desobediência aos poderes terrestres. A Bíblia diz em Atos 5:29:
“Importa antes obedecer a Deus que aos homens.” Ressaltamos,
entretanto, que a base da lei de Deus é o amor, e o amor altruísta não
faz mal a ninguém.
Jesus deu-nos um exemplo de ser bom cidadão ao pagar impostos. A
Bíblia diz em Mateus 17:27: “Mas, para que não os escandalizemos,
vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrindo-lhe
a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-lho por mim e por ti.”
Os Cristãos devem pagar impostos de boa vontade. A Bíblia diz em
Romanos 13:5-7: “Pelo que é necessário que lhe estejais sujeitos, não
somente por causa da ira, mas também por causa da consciência. Por
esta razão também pagais tributo; porque são ministros de Deus, para
atenderem a isso mesmo. Dai a cada um o que lhe é devido: a quem
tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a
quem honra, honra.”
DEUS não divide o poder dele! Por isso o universo funciona em perfeita harmonia.

resgate

Eai como vai a república? Qual foi o dia que você pensou e disse: "Nossa que república
linda e maravilhosa!". Nunca aconteceu né?

Como vocês já sabem, o Brasil já foi Império, se não fosse o exército ter dado o
triste golpe em 1889 na monarquia, poderíamos ter sido um país completamente diferente
do que é hoje. Precisamos descentralizar o poder, vimos que o presidencialismo é um erro
total, com tantos golpes em toda a história da república, precisamos de um governo
parlamentarista com um poder moderador, mas o sistema parlamentarista na república
ainda seria inviável, pois sempre terá a disputa e os interesses partidários.

Em uma monarquia constitucional parlamentarista os governantes, como o poder


legislativo, ou seja, a câmara e o senado serão formados por pessoas que continuam sendo
eleitas pelo povo. Assim como o executivo que hoje fica com o presidente, seria confiado ao
presidente do conselho, o primeiro ministro, que seria um deputado líder da maioria na
câmara, fora eles teríamos outros dois poderes, o judiciário e um moderador, esse último
caberia ao imperador e eles não são governantes mas sim estabilizadores. Ou seja,
separamos os poderes, desvinculamos a figura do Chefe de Estado do Chefe de Governo,
que integravam no Presidente. O primeiro Chefe de estado será exercido por um Monarca
com o poder Moderador, e o segundo Chefe de governo, pelo Presidente do conselho de
ministros (ou primeiro-ministro) que é o poder Executivo.
Um imperador governa para as próximas gerações e não para as próximas
eleições. O império fiscaliza todas as nomeações dos funcionários públicos. Tem também
graças ao exemplo da coroa, um alto padrão de comportamento ético. Esse é o devido
monarca, ele não tem promeças de campanha, obviamente por que não é eleito, ele não faz
política, seu papel não é governar, mas sim reinar, isto é, garantir a instabilidade do
sistema, para que os parlamentares possam fazer a política sem instabilidades. E
principalmente, ele evita que um poder tome o lugar do outro, como por exemplo o STF,
que rouba da camara o poder de criar leis. Um soberano precisa de aprovação popular
para reinar, um monarca visa a liberdade, e se seu povo quiser, tem o poder nas mãos
para destituir um poder corrupto até mesmo do próprio monarca.

O papel da família real, é servir de exemplo. O rei é o "pai da nação", para o


imperador, a monarquia deve existir por si só, sem troca de favores, o império não precisa
de toma lá da cá pra viver. Quanto a representativide a história mostra que as monarquias
são muito mais adeptas ao progresso sócio politico, coisa que além de assegurar a sua
sobrevivência, garante a união e a continuidade, bases para o amadorecimento das
instituições, isso cria um sistema que se adequa as necessidades do país, assim as políticas
sociais, como na saúde, segurança e educação, saiem do papel. Isso é representação. Um
monarca cumpre uma função que está fora de alcance de um presidente: restringe a ânsia
de poder dos políticos. Pois ocupa, de forma definitiva, o cargo supremo da nação " A
chefia de estado". Nesse modelo um bom imperador pode usar a sua influência para fazer
bem ao país. Mas e se sua majestade for fraco, graças ao sistema de freios e contrapesos
da monarquia, um mau operante não consegue fazer um mal real e douradouro, isso
porque o parlamento, os conselheiros de estado, a impressa, a opinião publica e afins,
tendem a conter o homem que se chama de imperador, quando ele não tem boas
qualidades, pois nessa instituição a opinião pública é um o poder regulador de fato.

O Monarca, sendo vitálicio, pode inspirar e conduzir um projeto nacional, com


obras de longo alcance e longo prazo. Um soberano não é eletivo e portanto não está
vinculado nem a partidos e nem a grupos de interesse e nem a forças econômicas. Por isso
o quarto poder sendo exlusivo de sua majestade, ele modera as relações entre os outros
três poderes, isso garante a instabilidade da política de um poder no outro. E que isso faz
a coroa tirar da briga política partidária a representação do estado, onde um príncipe
herdeiro é forjado para conhecer todo o país, sua história e necessidades, assim como
conseguir inspirar o povo para ser sempre a melhor versão de sí. Um soberano será
apenas mais um funcionário público, a constituição estará acima dele, e ele tem de a
obedece-la como qualquer cidadão.

Teremos seis poderes:

Poder Regulador - O povo

Poder Moderador - Imperador

Poder Militar – Forças Armadas

Poder Judiciário - Ministros do Judiciário

Poder Legislativo - Deputados Federais e Senadores

Poder Executivo - Presidente do conselho e seus ministros

Corrigir para Tribunal federal constitucional


Vamos restaurar o Brasil, mas isso será um projeto de longo prazo pois precisamos trocar
os políticos que estão aí, uma nova constituição e ir trabalhado o imaginário popular com
a história. Ave Império!

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Por que o neomonarquismo é reacionário

Rafael Valladão

11 de março de 2019

Monarquia, Opinião

Nossa República já comemorou 127 anos de combalida existência. Há mais de um século, o


Império caiu diante de um levante militar desorganizado e esvaziado de apoio popular. O
nome oficial (e eufemístico) de proclamação da República não escondeu nunca o caráter
golpista do movimento republicano que depôs Pedro II e destituiu o Brasil da monarquia
que o governava por 67 anos. Em tal contexto, a nascente República naturalmente
enfrentaria dificuldades em se enraizar na mentalidade geral da gente brasileira e teria de
encaminhar uma prolongada reorganização institucional que consolidasse o novo regime.
Apesar dos pesares, a República chegou a 2019. Cambaleante, é verdade; mas já gravada
de modo indelével na vida política nacional. Hoje, porém, o regime republicano é
repudiado por parte da nova direita tupiniquim: são os neomonarquistas. Com atraso
centenário, os admiradores dos Orleans e Bragança pensam seriamente em restaurar a
monarquia.

Entre os caminhos de crítica ao neomonarquismo, há a exaltação da República como o


regime preferível de ordem política, e há a demonstração do absurdo histórico envolvido
na defesa da restauração monárquica em pleno século XXI. Não queremos enaltecer o
regime republicano como o ideal ou mesmo como o mais adequado em si. Nosso objetivo é
mais simples: criticar os aspectos reacionários do neomonarquismo em vista do quadro
brasileiro. Essa crítica, porém, deve ser precedida do elogio às contribuições que os
monarquistas do nosso século trouxeram ao desenvolvimento da nova direita. Nesses
tempos de paixões ideológicas, é preciso analisar cuidadosamente os movimentos políticos
que se dão no Brasil, levando-se em conta suas peculiaridades. O surgimento da nova
direita é uma conquista coletiva dos brasileiros e um avanço no sentido de garantir a
convivência de forças políticas contraditórias que, respeitando as regras do jogo
democrático, fortalecem a liberdade.

Quando o povo brasileiro ousou enfrentar a hegemonia político-intelectual da esquerda, e


a nova direita era ainda um movimento desarticulado, os monarquistas despontaram
como um grupo minoritário de conservadores que viram no golpe republicano o pecado
original que teria desgraçado nossa nação. Para eles, os escândalos de corrupção revelados
pela Lava Jato são demonstrações cabais do mar de lama em que mergulhamos naquele
sinistro dia 15 de novembro de 1889. O remédio para a corrupção patológica de que
padecemos, segundo eles, passaria inquestionavelmente pela restauração da Coroa
Imperial. Formaram-se grupos mais expressivos de apoio à restauração da monarquia no
país: congressos, círculos monárquicos, grupos de estudos, etc. Até os descendentes dos
imperadores deram o ar da graça. A autodenominada Casa Imperial do Brasil é uma
associação pró-monarquia fundada em 1990 e liderada por Luiz e Bertrand de Orleans e
Bragança, trinetos de Pedro II. A tal Casa Imperial promove eventos de apoio à
restauração monárquica e suas lideranças reivindicam o trono de um hipotético Terceiro
Reinado.

O que aprendemos com o neomonarquismo:

Esses grupos pró-monarquia trouxeram contribuições notáveis à nova direita. A mais


apreciável dessas contribuições é de caráter cultural e se refere à interpretação de nosso
passado imperial. De modo geral, os simpatizantes da finada monarquia se esforçaram, de
modo admirável, em recuperar o legado histórico do Império. Manchado por toda a
historiografia enviesada da esquerda, o período imperial foi desagravado pelos novos
monarquistas, inclusive intelectuais e personalidades da mídia, como o cientista político
Bruno Garschagen e o jornalista (e deputado federal) Paulo Eduardo Martins. Novas
interpretações sobre o Brasil Imperial desafiaram as versões deturpadas que
monopolizaram a narrativa histórica. Versões como: a monarquia atrasou o
desenvolvimento industrial do país para agradar as elites cafeicultoras; a escravidão era
pessoalmente apoiada pela família real; a instituição do Poder Moderador provou que
Pedro II foi um rei absolutista, e por aí vai. Essas deturpações foram expostas ao público e
a história da nossa monarquia foi revisitada de modo crítico.

Outras visões do Império, mais fiéis à veracidade dos fatos, foram retomadas e voltaram à
discussão historiográfica, como a exposta na obra Democracia Coroada, do historiador
João Camilo de Oliveira Torres, um intelectual retirado do ostracismo graças a Olavo de
Carvalho e ao já citado Bruno Garschagen. Além disso, produções audiovisuais como a
série Brasil: a última cruzada, da produtora Brasil Paralelo, ou o filme-documentário
Bonifácio – O fundador do Brasil, dirigido por Mauro Ventura, são bons exemplos de
trabalhos voltados à recriação da imagem monárquica aos olhos da nação. Essa
recuperação da herança cultural do Império não quer ser a interpretação definitiva dos
fatos históricos, mas representa um contraponto relevante às versões consagradas na
historiografia dominante. Elas endossam o que hoje é aceito: ninguém deve desprezar as
contribuições dos Orleans e Bragança para a integração do país na civilização ocidental.
Em suma, o neomonarquismo foi inicialmente um esforço de recuperação histórica e
cultural do Império e certamente marcou os novos direitistas.
É necessário notar que a imagem pública do Império foi primeiramente vandalizada pelos
republicanos, e não por socialistas. O historiador José Murilo de Carvalho, em seu
excelente A Formação das Almas, analisou o esforço empreendido pelos republicanos em
criar um imaginário coletivo propício à afirmação da República. Foi esboçado um mito de
origem e mesmo um herói nacional na pessoa de Tiradentes. José Murilo nos mostra que a
criação da simbologia republicana foi uma obra artificial que, se não garantiu o apoio
popular à horda de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, ao menos contribuiu para
varrer o nosso período imperial para debaixo do tapete da História.

Nesse sentido, todo o trabalho de recuperação histórico-cultural do Império é valioso


porque reabilita os anos imperiais na memória nacional e porque nos revela aspectos
ignorados da nossa trajetória. Mudar a mentalidade é importante para sustentar uma
política conservadora. Como escreveu o ensaísta José Osvaldo de Meira Penna, “a boa
política tem sua origem, não na letra das instituições, mas na politéia da alma”, isto é,
aquilo que “ordena a consciência dos líderes e dos membros da comunidade popular”.
Portanto, do ponto de vista da apreciação histórica, o neomonarquismo é digno de elogios
e de agradecimentos. Como um movimento espontâneo, ele reanimou a investigação
historiográfica do Império sem as rusgas ideológicas do esquerdismo. Se, por um lado, não
podemos tomar a monarquia como um projeto de poder válido ainda hoje, por outro lado,
não temos razões para nos envergonhar do passado monárquico.

O caráter reacionário do projeto neomonarquista:

Acontece que, seduzidos em demasia pela representação luminosa do Império,


hipnotizados pela figura majestosa e deificada dos imperadores, muitos conservadores
caíram no conto da restauração da monarquia. Antes voltado à recuperação histórica do
Império, o movimento neomonarquista passou a reivindicar a substituição do regime
republicano pela monarquia dos Orleans e Bragança.

Essa reivindicação pode ser caracterizada como reacionária, no sentido de recusar o


presente em nome do passado mitificado. Ora, como nação e sociedade civil, temos
questões e desafios a enfrentar que exigem total compromisso com o tempo presente. Em
seu retorno romântico aos tempos da monarquia, os simpatizantes da causa monárquica
perdem o rumo da História, não no sentido escatológico do marxismo, mas no simples
sentido psicológico de localização temporal. Aprisionam-se de tal modo na apreciação do
passado, perdem-se de tal modo num saudosismo estéril, que julgam possível e desejável a
restauração da monarquia como uma reparação pelos erros cometidos desde 1889. Não
percebem o teor utópico de seu próprio discurso, em tese muito diferente das utopias
socialistas.
A mensagem neomonarquista é bem clara: o Brasil foi vítima de um golpe republicano
que degenerou o Estado e corrompeu a sociedade; a solução é recriar a monarquia e
retomar o caminho de prosperidade em que seguíamos até a insurreição de Deodoro da
Fonseca. Ou seja, o neomonarquismo passou insensivelmente da proposta de
reinterpretação do passado à proposta de intervenção no presente; de um esforço de
reeducação mental para um insólito projeto de poder. Acontece que esse projeto de
intervenção no presente é inteiramente fundado na recriação do passado, e diga-se, de um
passado romantizado e pintado nas cores vívidas da utopia. É nesse desejo insensato de
retorno ao passado que reside o caráter reacionário do monarquismo atual, absolutamente
desligado da situação dramática em que vivem milhões de brasileiros famintos,
desempregados, analfabetos e desorientados social e espiritualmente.

Sabemos que a palavra reacionário causa reações alérgicas à direita. Somos


frequentemente acusados de reacionários e, em resposta psicológica, nos convencemos que
não há nada de reacionário no pensamento e na ação direitista. Mas há autores que
discordariam disso. No ótimo As ideias conservadoras, o jornalista e cientista político
português João Pereira Coutinho elenca as ideias dominantes no pensamento conservador
de raiz britânica, ou seja, inspirado em Edmund Burke. Entre elas está a definição do
conservadorismo, do inglês Samuel Huntington, como uma “ideologia reativa e
posicional”, isto é, compromissada com a defesa de bens coletivos que sejam
eventualmente ameaçados no presente.

Tais bens são instituições, práticas e tradições enraizadas no espírito e no comportamento


geral da sociedade. O conservador é despertado quando, no tempo presente, bens
construídos historicamente são ameaçados na arena política ou no campo social. Ou seja, o
conservador está posicionado no presente para reagir às ameaças contra os patrimônios
que definem sua identidade social. Não por acaso, a prudência é uma virtude
eminentemente conservadora porque aponta, ao estadista, os limites naturais da ação
política. Corrigir os erros cometidos no passado é um desses limites. Vale citar as palavras
de Huntington, citado por Coutinho:

“Não existe uma distinção válida entre mudar para trás e mudar para frente. Mudança é
mudança; a história não se retrai nem se repete; e toda mudança se afasta do status quo. À
medida que o tempo passa, o ideal do reacionário distancia-se cada vez mais de qualquer
sociedade real que tenha existido no passado. O passado é romantizado e, no fim, o
reacionário acaba por defender o regresso a uma Idade de Ouro idealizada que nunca de
fato existiu. Ele torna-se indistinguível de outros radicais, e normalmente exibe todas as
características da psicologia radical.”

Na raiz desse argumento está a comparação entre o reacionário e o revolucionário, ambos


em contraposição ao conservador. Enquanto o revolucionário deposita toda a esperança
no avanço em direção a um futuro idealizado e canaliza suas energias políticas no sentido
de construir uma nova sociedade, o reacionário volta seus olhos a um passado mitificado
que passa a inspirar toda a sua ação política no presente. Por que se diferenciam do
conservador? É que a característica posicional do conservadorismo aproxima o homem
das circunstâncias do momento presente e o distancia de projeções hipotéticas para o
futuro tanto quanto de representações idílicas do passado. O conservador é pé-no-chão,
não troca um pássaro na mão por dois voando – atento à sabedoria popular.

É evidente que isso não significa que o estadista conservador seja um imobilista medroso
que não move um dedo para alterar o status quo. Ao contrário do reacionário, o
conservador encara as circunstâncias que o envolvem e busca compreender de que
maneira pode agir sobre elas. Sempre consciente das limitações de seu intelecto e cioso do
valor das instituições duradouras do Estado e da sociedade. Portanto, o reacionário
devota-se integralmente ao culto do passado, o conservador volta-se somente àquilo que o
passado legou de perene e vital ao tempo presente. Se é verdade que os conservadores
devem conhecer a história imperial do Brasil sem as lentes deformadoras da historiografia
esquerdista, é também verdade que o simples conhecimento do passado não fornece a
ninguém as ferramentas necessárias à ação política.

Os argumentos pró-monarquia são conhecidos e podem ser facilmente refutados em um


único parágrafo. Destacamos três deles: a monarquia garante a estabilidade político-
administrativa; no regime monárquico, os parlamentares são funcionários do povo e não
dispõem das regalias do presidencialismo; os países com maiores níveis de evolução
socioeconômica são monarquias constitucionais, não repúblicas.

O primeiro argumento afirma que a prerrogativa do Poder Moderador autoriza o rei a


dissolver o Congresso e convocar novas eleições em caso de crise, mas ignora que a
ferramenta pode ser facilmente pervertida para proteger interesses poderosos que
conquistem o apoio do monarca. O segundo e o terceiro contam meias-verdades. Todos os
privilégios do estamento burocrático não resultam da República, mas da cultura
patrimonialista presente nas classes dirigentes desde a Colônia; além disso, as relações
entre desenvolvimento socioeconômico e sistema de governo não são rígidas de modo a
haver mais prosperidade e paz aonde houver reis, e a prova empírica disso é haver
monarquias atrasadas (Bahrein, Camboja e Kuwait) e repúblicas desenvolvidas (EUA,
Coreia do Sul, Polônia, Alemanha, etc).

O discurso neomonarquista se baseia em premissas pouco plausíveis. Ele supõe haver


vantagens imanentes ao regime monárquico, tais como a estabilidade de governo e a
exemplar moralidade dos políticos. Não é razoável pensar que a substituição da República
pelo Império tornaria os políticos em estadistas impecáveis. É ainda necessário muito boa-
fé (e ingenuidade) para crer nas virtudes inerentes à família imperial, como se o sangue
dos Orleans e Bragança contivesse alguma substância ética naturalmente diferenciada dos
mortais súditos. Mesmo a interessante cisão entre governo e Estado, propiciada pelo
parlamentarismo, não é exclusiva da monarquia, pois há países em que o presidente eleito
deve indicar um chefe de governo, demissível em caso de crise, como acontece na França
de Emmanuel Macron. Nesse caso, a eleição periódica do chefe de Estado garante
legitimidade democrática ao presidente, diferentemente do monarca cuja liderança é
imposta aos cidadãos pelo bizantino direito de sucessão dinástica.

Conclusão:

A República foi instituída no Brasil por meio de um golpe ilegítimo e impopular, é


verdade. Mas aconteceu há quase 130 anos, e como acontecimento histórico centenário,
deixou marcas inapagáveis na sociedade e no Estado. Não pode ser removida como um
adereço desagradável. A república presidencialista é um fato, impõe-se a todos e
condiciona objetivamente a vida pública. Ela é imperfeita, como qualquer obra humana, e
está em constante aprimoramento, sujeita às alterações institucionais necessárias à
proteção da nossa democracia.

Se quisermos pôr em perspectiva as mudanças desejáveis para o futuro, é bom ter em


mente as mudanças que se deram no passado recente do Brasil. Até poucos anos atrás não
tínhamos leis de responsabilidade fiscal que disciplinassem os gastos públicos, não
tínhamos garantias contra a corrupção como a lei da Ficha Limpa, tampouco instituições
autônomas como o Ministério Público e a Polícia Federal. Finalmente, o tal mar de lama
propalado por Carlos Lacerda começa a ser dragado.

Virtude conservadora, a prudência nos ensina que o presente é preferível ao passado e ao


futuro pelo simples fato de ser, e não de poder vir a ser. Seduzir-se romanticamente pelo
passado é atitude perigosa em política. Foi assim que Napoleão III subverteu a república
francesa e se coroou imperador, à imagem e semelhança de seu tio, Napoleão. Segundo um
economista e filósofo alemão, o que Luís Bonaparte fez para conquistar o poder foi, entre
outras coisas, seduzir a população saudosa do imperador e militar, fazendo-a crer que seu
Império seria tão próspero e pujante como o foi o liderado por Napoleão I. Luís Bonaparte
foi autoritário, mas popular.

Recentemente descobriu-se que Napoleão III não tinha vínculo algum com o célebre
imperador francês. Devemos concordar com o já citado autor alemão, “a história se
repete, primeiro como tragédia e depois como farsa”. No caso brasileiro, o Império não foi
exatamente uma tragédia, como sabemos; mas dificilmente se poderia discordar que um
Terceiro Reinado, no século XXI, seria nada mais que uma fraude. Ou uma utopia, o que
dá no mesmo.
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Carta aberta aos monarquistas brasileiros

José Lorêdo Filho

25 de fevereiro de 2019

Monarquia

Éinegável o crescimento do movimento monárquico no Brasil. As causas são relativamente


conhecidas dos brasileiros mais atentos, a saber:

I – O compromisso inabalável dos Príncipes da Casa Imperial do Brasil com as tradições


nacionais, fazendo dessa instituição veneranda um repositório das legítimas aspirações do
povo brasileiro;

II – A ausência quase que completa de quadros políticos de categoria gerados pela


chamada Nova República, situação parcialmente atenuada com a atuação recente de
outros quadros, senão abertamente aderidos à Causa Monárquica, pelo menos sensíveis ao
que de positivo representaria ao país a restauração da monarquia parlamentar.

Os veteranos monarquistas que secundam a Casa Imperial do Brasil – gloriosamente


chefiada por S. A. I. R., o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança – veem, pois, com
grande alegria o surgimento dos diversos círculos monárquicos e grupos de estudos
destinados ao combate, sempre dentro da lei, pela restauração da monarquia e à análise
pormenorizada das grandes questões nacionais e de nossa rica história.

Parece-me, contudo, para a preservação da necessária alteridade, seja da Casa Imperial


do Brasil, seja dos numerosos centros de difusão do ideário monárquico, que as iniciativas
destes diretamente relacionadas com a imagem e a atuação da Casa Imperial devam,
sempre, ser submetidas previamente aos nossos Príncipes, que saberão precisar a
oportunidade, ou não, de cada uma delas.

Ainda no último domingo, dia 17 do corrente mês, algumas páginas de orientação


monárquica começaram a difundir a Ideia Legislativa no sentido de “Incluir a Família
Imperial Brasileira (Ramo de Vassouras) nos protocolos de Estado, incluindo-os nas
visitas de Chefes de Estado e outras formalidades estatais. Dar-lhes o direito à
representatividade política, histórica e diplomática.” [1]
Entretanto, consideramos que conviria deixar-se claro que tal louvável iniciativa foi de
seus autores, em benefício dos ideais monárquicos, e não da Casa Imperial, pois poderia
dar a impressão de que esta estaria procurando aproveitar-se da esperançosa atual
conjuntura em benefício próprio, sem levar em conta a delicada situação política de nosso
querido e sofrido Brasil.

Seria de todo oportuno que os nossos Príncipes dispusessem de funções diplomáticas ou


representativas? Pode ser que sim. A Ideia Legislativa não representaria, em realidade,
uma cessão de direitos à Casa Imperial por parte de quem jamais possuiria autoridade
para tal, justamente a República que, com o golpe de 15 de novembro de 1889, assumiu
funções para as quais não foi chamada a exercer nem pela história nem pelo povo? Pode
ser que represente sob certo aspecto. O reconhecimento institucional da Casa Imperial
pela República não constituiria um retraimento, pela acomodação que qualquer
reconhecimento estatal inevitavelmente proporciona, do hoje pujante e robusto
movimento pela restauração da monarquia parlamentar? É possível que sim, mas não
necessariamente provável.

Seja como for, somente os Príncipes da Casa Imperial do Brasil, auxiliados pela admirável
gama de monarquistas que lutam por esse ideal maior, podem considerar a questão de
maneira correta e precisa.

É o que – na condição de monarquista convicto e plenamente consciente de que, se a


monarquia, por um lado, não salvará o Brasil, por outro o Brasil não se salvará sem a
monarquia – parece-me oportuno declarar neste momento.

Dom Pedro ll foi pilotado pela maçonaria

Nós não podemos deixar de entender o que deve ser na dimensão divina a
figura de um rei, e quais devem ser as virtudes de um rei. E por que nós
devemos saber isso uma vez que nenhum de nós a princípio é destinado a ser
rei de alguma nação? Mas, nós escutamos na carta de Pedro por exemplo, o
apóstolo dizer que nós Israelitas seguidores do Messias somos um povo real,
então Pedro quando se dirige aos fiéis na sua carta, diz: “Vós sois uma nação
santa, um sacerdócio régio”, quer dizer que nós temos um sacerdócio, todos
nós que somos circuncidados no corpo e no coração, e nós temos uma unção
real, e nessa unção real régia, nós somos chamados a reinar, por isso que diz
também em apocalipse “vim de reinar com Ele”. Ora alguém poderia
perguntar: “mas nós vamos reinar sobre quem?” Somos chamados a reinar
sobre nós mesmos, somos chamados a sermos reis de um país que não é
muito distante de nós, pois ele se encontra dentro de nós mesmos. Então esse
é o país onde nós seremos reis, juntamente com o Messias. E é por isso que
nosso senhor Yahusha Há’Machiach diz: “O reino de YAH está dentro de vós”
isso sugere que o Messias deve ser o Rei dentro do nosso coração e nós
somos os reis vigários, quer dizer que somos reinados por Yahusha e que
reinamos por Ele e com Ele.

No Salmo 71 prometeu o Messias, esse Rei da descendência de Davi que veio


para ser o Rei da paz, o Soberano de todas as nações.

quais devem ser as virtudes de um rei, essas virtudes que o rei deve ter para
reinar para governar o povo de Israel.

Ora nos tempos de hoje em que nós vemos que os nossos governantes de
maneira geral, não são pessoas de virtudes, no mundo inteiro a gente vê a falta
dessas virtudes para que essas pessoas tenham autoridade sobre os outros e
mesmo naqueles que estão investidos da autoridade eclesiástica nós
dificilmente encontramos essas virtudes que são fundamentais para que
alguém possa se dizer superior ou para que alguém possa se dizer uma
autoridade acima dos outros então veja como é oportuno tratarmos desse tema
e descobrimos quais são as virtudes dos reis e portanto observar como eles
trazem um exemplo edificante. Ao mesmo tempo um rei sem virtudes como
Herodes que acabou sendo o paradigma, o rei déspota e tirano, ou seja,
daquele que exerce o poder em função do seu próprio poderio militar, político
ou mesmo financeiro em detrimento dos outros e governa pela força e pelo
ódio pela ira ao invés de governar pela virtude ao invés de governar pela
grandeza da sua aula.

“Levanta-te, resplandece, porque chegou a tua luz, e a glória do


SENHOR ilumina sobre ti; porque eis que a escuridão está sobre a terra,
e as trevas cobrem todos os povos; mas sobre ti brilha o Senhor, sobre ti
virá surgindo a sua glória. As nações caminharão à tua luz, e os reis ao
brilho do teu resplendor. Isaías 60:1-3

De fato, rei patriarcas, devem caminhar ao brilho, do esplendor dessa estrela


que é a luz, da restauração de Jerusalém.

Então aqui nós já apresentamos o tema e nas virtudes reais que esses magos
representa sabemos que eles trouxeram três presentes ouro incenso e mirra é
como diz aí o evangelho o primeiro desses presentes o ouro representa a
virtude da sabedoria como eu estava dizendo a sabedoria que esses magos
tinham de observar os fenômenos da natureza e de buscar a verdade a todo
custo então a primeira sabedoria que uma pessoa pode ter é a busca pela
verdade e ao mesmo tempo há a capacidade que a pessoa tem de fazer
força de de siem empregar em torno dessa pesquisa em torno dessa desse
conhecimento isso é sabedoria às vezes a pessoa ainda não sabe mas ela já
tenha a sabedoria de saber procurar isso é muito importante daí a gente
observar o que diz o livro dos provérbios capítulo 2 meu filho se aceitares as
minhas palavras e guardar os contínuos meus mandamentos dando ouvido
atento à sabedoria inclinando o teu coração para conhecer a prudência se
invocar diz a sabedoria e clamar is a prudência veja bem e te proteger a das
veredas de quem anda na justiça e nos caminhos do santos de guardar a então
conhecer a justiça o direito a equidade e todo bom caminho porque a sabedoria
entrará no teu coração eo conhecimento será o teu prazer que passagem
impressionante e aí um pouco mais pra frente também o capítulo 3 diz assim
versículo 13 feliz aquele que encontrou a sabedoria e que alcançou grande
prudência ganhá-la vale mais do que a de negociar a prata e o seu fruto é mais
valioso do que o ouro fino não é à toa que os antigos padres e identificaram
que o presente que foi
dado ao menino jesus cofre cheio de ouro
representa a sabedoria nisso eles reconheciam que nosso senhor
jesus cristo é a verdadeira sabedoria eterna sabedoria do pai
e nisso eles também manifestaram que eles tinham dentro deles
ou seja, uma verdadeira sabedoria agora hoje nos nossos tempos onde
podemos encontrar a sabedoria onde podemos dizer que existe a prudência
onde podemos dizer que as pessoas têm um
mínimo de eqüidade onde podemos dizer que as pessoas pesquisam ou se
aprofundam no conhecimento das coisas santas para saberem agir conforme a
prática do bem ponham-se diante dessas perguntas quanto
tempo as pessoas gastam diante da televisão ou diante dos aparelhos que
seja internet e outras coisas mais buscando coisas inúteis ou mesmo coisas
danosos ao invés de empregar em seus seu tempo na busca da sabedoria
então é por isso que nós podemos aproveitar muito bem aqui
do exemplo dos magos que eram pessoas que buscaram entender todas as
coisas
não somente as coisas espirituais mas também as coisas naturais
então às vezes a gente acha que que uma pessoa muito saber mas
simplesmente
porque é um cientista que se aprofunda nas coisas da natureza mas ele não se
aprofundou nas coisas espirituais e por
outro lado também existem pessoas que fazem grandes pesquisa e grandes
esforços para lerem as coisas
espirituais para se aprofundar na vida espiritual mas não sabe nada a respeito
das coisas da natureza e isso também não
é sabedoria a sabedoria significa a pessoa buscar a verdade seja no plano
natural seja no plano sobrenatural e é
por isso que é uma virtude real é uma virtude que deve ser a virtude por
excelência dos reis daqueles que governo é como dizia platão ele dizia o
governo
perfeito seria o governo de uma oligarquia o governo de alguém que fosse
sabe ea partir do momento em que o povo reconhecer que aquela pessoa é
mais
sábio do que os outros eles teriam confiança de deixar o governo nas mãos
a pessoa então é até interessante essa análise de platão é quando ele escreve
sobre as diversas formas de governo para mostrar que a mais perfeita obra né
mais
perfeito sistema de governo seria aquele dado aos mais sábios ou alguém que
fosse
mais sabe porque a sabedoria é uma virtude real por excelência
por isso que carlos magno por exemplo que era um analfabeto era uma pessoa
que não sabia ler e e ele
assinava com o símbolo mas ele foi a pessoa que mais fez desenvolver a
educação de todos os governantes que já pisaram sobre a terra o que ele sabia
dar valor a sabedoria de que bonito isso né depois os magos também
ofereceram a
nosso senhor o presente do incenso ora o incenso representa virtude da
religião que segundo a sua teológica é uma virtude ligada à justiça porque a
justiça nos diz que nós devemos dar a cada um que é seu e se eu tenho justiça
eu sou obrigado a dar a deus o que é de deus isso é virtude da religião e nesse
ponto
nós podemos dizer que a nossa sociedade perdeu completamente a noção do
que é a
virtude da religião e os pais já no ensino mais para os filhos a dar a deus e que
deus o mínimo que nós deveríamos
dar adeus o que pertence a ele seria uma missa de domingo ou seja render
culto né
render culto de adoração de ação de graças àquele que nos dá todas as coisas
e oculto conforme ele mesmo estabeleceu é a missa ao domingo aos domingos
entretanto os pais dão às crianças todos os cores mas não são capazes de dar
às crianças o conceito mais perfeito da
justiça que é a virtude da religião e depois quando essas crianças crescem não
têm nenhuma noção de onde começa e onde termina o direito ea
justiça porque eles não sabem identificar a autoridade máxima que é
deus e não sabem como render a deus a glória que ele mereceria por ele nos
dar
todas as coisas yanez nesse ponto também a missa nova
causa um enorme prejuízo porque ela parte do princípio protestante que a
missa é feita para as pessoas uma vez
que a missa é feita para deus é um culto é uma homenagem é uma adoração
você vai
ali para ofertar um presente uma pessoa e não para simplesmente para
receber
alguma instrução alguma coisa apesar de que isso também de forma
secundária pode ser dada
então veja a importância da virtude da religião e esta também é uma virtude
real um rei não pode ser verdadeiro racing a virtude da religião porque se
ele não dá adeus e ele não oferece a
deus o seu máximo presente da sua própria adoração
ele jamais pode ter uma autoridade sobre os outros porque ele tem que
compreender
que a soltar idade vem de deus é bonito quando nós vemos é os reis
principalmente na idade média é que ofereciam um culto perfeito a deus que
promoviam um culto que promoviam os mosteiros que construíram igrejas
vejam por exemplo é o caso de constantino magno que quando se
converteu ao cristianismo ele fez da sua vida o grande ato de oferecimento
adeus
praticando a abertura da religião construindo várias razões lógicas e dedicando
vários tempos a deus
vejam por exemplo exemplo outros reis que passava horas do seu dia
assistindo
à missa ou mesma colidam dando a uma santa missa como era o carlos de
sanção
casemiro então a virtude da rede não é uma virtude real por excelência
e foi por falta da prática dessa religião que todas as monarquias caíram
isso também deve ser dito não é à toa que as monarquias foram despencando
e
foram sendo destruídas há caos por causa da revolução não foi simplesmente
porque
a maçonaria ou à sociedade secretas desenvolver uma revolução para
destronar
os reis que nós perdemos todas as monarquias católicas mas porque esses
mesmos reis não sabendo mais como os seus antepassados praticar a virtude
da
religião né foram perdendo a sua própria autoridade foram perdendo a sua
própria moral e
foram com isso irritando a deus a ponto
de cair e em toda sorte de maldições e
de castigos se nós estudamos a história dos reis a partir do século 14
nós vamos ver em maldições e castigos o em todos os momentos em todas as
situações com algumas pausas com algumas exceções mas o que eles
experimentar
após abandonarem as a sua virtude a virtude da religião foi a maldição e
castigo e por fim os reis magos também
ofereceram um outro presente que nós chamamos de mirra a mirra é uma
planta que se fabrica né
através dela se fabricam perfume essa planta amarga esse é um perfume
amargos mas é um perfume apreciadíssimo então nós com isso extraímos uma
meditação simbolismo profundo é a partir
da mir para entender que esse perfume que vem dessa planta maga se
relaciona
virtude da mortificação então a modificação também é uma virtude
o real é uma virtude real por excelência juntamente com a virtude da religião e
com a virtude da sabedoria e não foi à toa que os reis que vieram do oriente
trouxeram a mirra para nosso senhor porque eles não somente reconheciam
que
aquele rei ele até o fim na sua morte é na sua morte de cruz para nos dar o
exemplo da
perfeita modificação mas eles mesmos segundo a tradição eram celibatários e
pessoas que praticavam a virtude no mais alto grau de penitência de
temperança de modificação portanto vemos aqui como esta virtude se
aplica perfeitamente alguém que quer governar os outros porque se alguém
quer
ter autoridade sobre os outros é necessário que primeiro essa pessoa tem
autoridade sobre si mesa e como alguém poderá ter autoridade sobre si
mesmo
antes de praticar a modificação ou seja antes de ter domínio sobre seu próprio
corpo antes de ser capaz de renunciar aos as
sedes das tentações dos prazeres da corrupção
vejam como é importante é aqui exatamente o antítese você veja que o
evangelho mostra bem herodes de um lado como alguém que está impregnado
completamente impregnado da impureza né o seu filho então nem se fala
aquele que
condenou joão batista era o homem puro era um homem sujo era um homem
da
pornografia era um homem das coisas sujas esse homem não tinha autoridade
para
governar usou por isso que nós senhor nem sequer respondeu às perguntas de
uma
pessoa assim não pode nem sequer ter capacidade de falar com deus
entretanto os magos que vieram do oriente bia eles sabiam que é pela
modificação
que nós começamos agradar a deus a medida em que nós aprendemos a usar
o
nosso próprio corpo de forma santa de forma lícita e do mexicano nosso corpo
mantemos o nosso corpo sob o nosso domínio é como um animal que você
sabe bem
guardado e sabe bem por colocar frei cabresto como diz o salmo 31
então é a partir dessa entendimento que nós vemos como amiga é esse
presente foi profundamente
simbólico importante por ocasião desse
evento da equipe família para que assim ficasse bem marcado no contexto da
nossa
instrução da nossa fé católica como é importante para todos nós cultivarmos a
virtude da modificação especialmente aqueles que são reis ou seja aqueles
que
são chamados a governar os outros vejam por exemplo existe são santo
henrique
como foi a vida de santo henrique que foi imperador do sacro império romano
germânico começo do ano 1000 como esse homem teve a capacidade de uma
modificação tão extrema que ele se casou com uma moça muito bonita que por
sinal
ele amava muito e ambos com comum acordo fizeram um compromisso de
matrimônio
angélico o que significa isso o matrimônio angélico significa um matrimônio
virginal ou seja nós vamos passar a vida inteira e não vamos ter relações nagy
nisso
então santo henrique imperador do sacro império ele chegou à conclusão que
para ele ser
um príncipe para eles é uma figura de cristo para ele governar aquele povo ele
precisaria praticar a virtude no mais
alto grau então ele viveu na castidade durante toda sua vida mesmo estando
casado
uma mulher muito bonita e que por sua vez era muito amada por ele
eles preferiam viver nessa perfeita capacidade para dar um exemplo de
modificação e assim produzir frutos enormes de santidade e de glória para
100 pele veja também o exemplo de são luís como
foi um homem de uma enorme penitenci de uma profunda modificação e que a
partir
do momento em que ele soube dominar o seu corpo sob ser fiel à sua única
esposa sobre ser uma pessoa de critério é de comportamento reto e perfeito
ele também conseguiu julgar com equidade todas as pessoas que dirigiram a
ele e
são luís até hoje é considerado o modelo supremo de justiça até hoje tribunal
de justiça de paris tem lá uma imagem de são luís é coisa que é interessante
porque eles nem sequer mais professam a fé católica não tenha uma ligação
direta
com a igreja mas continua reconhecendo que são luís era o modelo de justiça
com certeza e se deve à a sua capacidade de modificar sem e de ter uma
virtude de
domínio do seu próprio corpo ora uma vez que nós abordamos então
essas três virtudes reais é a sabedoria a virtude da religião ea
modificação então vamos admirar esse cenário
maravilhoso contemplativo que deixa
todas as pessoas como vidas vendo aquela procissão de reis que
vieram de tão longe para adorar o menino jesus e uma vez que nós
reconhecemos as
virtudes desses reis magos vamos com eles também adorar o nosso
único rei nosso senhor jesus cristo e pedir a ele que pela graça do espírito
santo nos transmita essa luz que a estrela da luz de deus da
sabedoria de deus possa iluminar todos os nossos pensamentos
todas as nossas ações vamos pedir a cristo que a nossa vida seja realmente
um constante oferecimento de incenso é
pela nossa adoração e no nosso reconhecimento a grandeza de deus e ao
mesmo tempo possamos praticar sempre a modificação que é a base de todas
as
virtudes para sermos justos e retos em todas as nossas decisões e para
podermos
ser pessoas de um nível é de uma condição de sermos chamados
verdadeiramente filhos de deus porque o grande investimento do demônios
nossos
dias é isso é tornar nos bestiais quer dizer vocês têm que ser semelhante aos
animais vivo nas piadas como bastante não tem limites não tenho limites da
bebida não tem limites na comida não tem um limite no sexo vivam como
animais porque vocês serão cada vez mais baixos
cada vez mais sujos cada vez mais incapazes de deus isso é o retrato da
nossa geração que é uma geração de pessoas sem educação sem critério sem
um
mínimo de nobreza de virtude de condição de pelo menos atiar as coisas
espirituais enquanto que para nossa vergonha esses que eram pagãos que
nem sequer tinham
acesso às coisas santas e as coisas que dizem respeito à fé
foram pessoas que pelo seu esforço pela sua própria disciplina e pela sua
nobreza de caráter atingiram esse altíssimo grau de virtude para depois se
tornarem perfeitamente santos e conhecerem o verdadeiro deus então
repudiando essa nossa péssima formação é que nós recebemos hoje em dia a
parte da
televisão dos meios de comunicação e e toda essa sociedade depravada
vamos
então trilhar o caminho da virtude junto com os reis magos para chegarmos
junto a deus e promovermos a adoração do verdadeiro deus no mundo que
abraçou o
paganismo e as trevas ea completa escuridão e que a luz desta epifania
possa brilhar sempre nosso coração na nossa alma a nossa vida

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