Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
® D e ® M a
Sociología
G a r v W. Cox La coordinación estratégica de ios
sistemas electorales dei m undo:
H a ce r qu e los votos c u e n te n
J oskp M. C olom er Cómo votamos
L o s s is te m a s electo ra les de! intu ido :
p a sa do, p r e s e n te y f u t u r o
B. Guv P eters El nuevo institiicionalismo
CllANTAL IvIouFFE La paradoja dem ocrática
J on E lster Ulises desatado
IíaiíOLD Hong.iu K o h y Dem ocracia deliberativa y
R o n a ld C. S ly e (comps.) derechos hum anos
L eslie S klair Sociología dei sistema global
E l im p a cto so c io ec onó m ic o y po lítico
de las c o rpo r a c ion e s tra n s n a c ion a le s
G eorc SlMiUEL Cuestiones fundam entales
de la sociología
J on E lster ( comp .) L a dem ocracia deliberativa
Z ygmunt B auman T rabajo, consumism o y
nuevos pobres
J ean -P ierre D upuy El pánico
B ruce A ckerman L a política de! diálogo liberal
J ean -P ierre D upuy
El sacrificio y la envidia
E l lib e r a lis m o f r e n t e a la
j u s ti c i a so cia l
T meodor W. A dorno Introducción a la sociología
P ierue B ourdieu P alabras dichas
M iciiel F oucault La verdad y las form as jurídicas
P ie rre Bomrdiem, P atrick Champagne,
O livier C hristm , Gi| Eyal,
F ran ck Pompean y Loïc IWacquamt
L oïc W a c qu a n t
C oo r d in a do r
t
T í t u l o d e l o r i g i n a l in g lé s :
T he M istery o f M inistry: P ierre B o u rd ieii on D e m o c r a t ic Politics
© L o ïc W acq uan t
T rad u cció n :
Á n g e l a A c k e r m a n n : P r e f a c io y c a p ít u l o 9
R a f a e l L l a v o r í : c a p í t u l o s 1, 4, 5, 6, 7 y 8
J o a q u ín R o d r íg u e z : cap ítu lo s 2 y 3
R e v i s i ó n d e la t r a d u c c i ó n :
Á n g e la A ck e rm an n
I l u s t r a c i ó n d e c u b i e r t a : « T h i e r s p r o c l a a d o “ L i b e r t a d o r d el T e r r i t o r i o ” d e s p u é s de
la s e s i ó n d e la A s a m b l e a N a c i o n a l c e l e b r a d a en V e r s a lle s el 16 d e j u n i o d e 1 8 7 7 » ,
de I n le s A r s è n e G a r n ier. © P h o t o R M N
A d a p ta c ió n : S y lv ia Sans f tsc c r: i q O f t
C'.'T, \a, G85)
P r i m e r a e d i c i ó n : fe b r e r o d e l 20 05 C13LI0TECX
=-•sí
D e r e c h o s r e s e l l a d o s p a r a to d a s la s e d i c i o n e s en c a s t e l la n o
© E d i t o r i a l G e d is a , S .A .
P a s e o B o n a n o v a , 9, 1°-1J
08022 B arc elo n a (E spaña)
Tel. 93 25 3 09 04
F a x 93 253 09 05
c o r r e ó e le c t r ó n ic o : g e d is a @ g e d is a . c o m
hccp: //w w w . g e d i s a . c o m
BIBLIOTECA - FLA 3 EC
IS B N : 84-9784-035-6
FCCfî.t 4 i)
D e p ó s i t o le g a l: B. 8 9 2 5 - 2 0 0 5
Ct í TS; ; y . l v : q q ...............
,\:, {<
I m p r e s o p o r R o m a n y á V a lls
V erdagu er, 1 - C ap e lla d e s (B arcelo n a) i ¡ IV :DuO i i [ i i s
I m p r e s o en E s p a ñ a t-X -:
P r in t e d in Spain
Dg t c 'ó '
Q u e d a p r o h i b i d a la r e p r o d u c c i ó n p a r c i a l o to t a l p o r c u a l q u i e r m e d i o de
i m p r e s i ó n , en f o r m a id é n t ic a , e x t r a c t a d a o m o d i f i c a d a d e esta v e r s i ó n c a s t e l la n a
d e la o b r a .
índice
Pr e f a c io : Po d e r sim b ó l ic o y pr á c t ic a d e m o c r á t ic a .................. 13
Loi'c W aequant
i HOBBES. Leviathan
!
i
No se dirá ni repetirá nunca lo suficiente hasta qpé punto la ilusión de lo
natural y la ilusión de que «siem pre ha sido así», como decíamos en El
o ficio d e so ció lo g o ,' y la amnesia de la génesis en ia que se enraízan, cons
tituyen un obstáculo al conocimiento científico del mundo social. Qué
puede ser más natural, qué más evidente, por ejemplo, que la acción de
votar, que el diccionario define - m u y (so cio ló g ic a m e n te - de manera
ta u to ló g ic a , como «el acto de expresar su opinión mediante el voto, el
sufragio». Y, sin duda, no se verá nunca que un («filósofo político» p lan
tee, con la m u y natural solemnidad con la que ¡un H eidegger pregunta
« ¿ Q u é significa pensar?» la cuestión de «¿Q ué¡sign ifica votar?». Y, sin
embargo, todos los recursos del «pensamiento esencial» no serán sufi
cientes en este caso para disolver el velo de ignorancia que impide des
cubrir la contingencia histórica de lo que se ha instituido, ex in stitu to, y,
al mismo tiempo, plantear la cuestión de las posibilidades laterales que
han sido elim inadas por la historia y de las condiciones sociales de posi
bilidad de lo posible que se ha preservado.
Para introducir a la cuestión de la relación entre el producto, es decir,
el voto, el sufragio, «acto mediante el cual —como dice el diccionario Le
R o b e r t - declaramos nuestra voluntad, nuestra opinión, en una elección,
una deliberación, una designación, especialmente en el dominio jurídico
o p olítico», y las condiciones sociales en las que no solamente se expre
sa sino también se produce, bastará con citar una página particularm en
te esclarecedora de las L eço n s d e so c i o l o g i e de Durkheim :
Para que los sufragios expresen otra cosa que los individuos, para que estén
animados desde el principio por un espíritu colectivo, es necesario que el co
legio electoral elemental no esté formado por individuos agrupados sola
mente por esta circunstancia excepcional, que no se conocen, que no han
contribuido a formarse mutuamente sus opiniones y que van a desfilar uno
tras otro ante la urna. Es necesario, al contrario, que sea un grupo constitui
do, coherente, permanente, que no tome cuerpo sólo por un momento, el día
del voto. Ya que cada opinión individual, por haberse formado en el seno de
un colectivo, tiene algo del colectivo. Está claro que la corporación respon
de a ese desideratum. Dado que los miembros que la componen están sin ce
sar y estrechamente en relación, sus sentimientos se forman en común y ex
presan la comunidad.2
Notas !