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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

JAKELINE CHERISTONE SOUSA MARINHO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

MACAPÁ-AP

2024
JAKELINE CHERISTONE SOUSA MARINHO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Relatório de Estágio apresentado ao Curso de


Serviço Social da Universidade Paulista-Campus
(UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIDADE II)
como requisito de nota parcial para aprovação no
Estágio Supervisionado Obrigatório II.

MACAPÁ-AP

2024
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nome do Estagiário (a): Jakeline Cheristone Sousa Marinho

Curso: Serviço Social – (6° semestre)

Telefone: (96) 99123-9792

Matrícula: UP19144951

Estágio Supervisionado: II

Local de Estágio: CRAS UNIÃO

Endereço: Rua Hugo Alves Pinto, 39- Perpétuo Socorro - CEP 68905-630

Supervisor Acadêmico: Juliana Rodrigues Smith

Supervisor de Campo: Janaina Ramos de Oliveira

Carga horária: 150 horas

Início: 28/11/2023

Término: //2023
I – INTRODUÇÃO

O estágio supervisionado II é o estágio de Intervenção profissional realizado pela


acadêmica Jakeline Cheristone Sousa Marinho no Centro de Referência da Assistência Social
(CRAS) - União localizado na Rua Hugo Alves Pinto, N° 39 bairro Perpétuo Socorro – CEP:
68.905-630 Macapá-AP. Esta instituição é composta por uma equipe multidisciplinar para
atender a política de Assistência social do município, e tem como objetivo principal promover
a proteção social especial de média complexidade a qualquer cidadão que está em contato direto
com as pessoas em situações de vulnerabilidade social.

Este roteiro abordará as principais atividades realizadas durante o estágio II, mas antes
disso será abordado um pouco sobre as normativas que regulamentam o estágio de serviço
social e o impacto disso na formação profissional do discente, logo após relatos de experiências
e a relação teoria prática do serviço social observadas no campo de estágio.

O estágio propicia um momento específico de aprendizagem, assim refletindo sobre sua


ação no profissional, da visão crítica e da dinâmica das relações existentes no campo
profissional, que tem como processo transmitir ao estagiário o conhecimento profissional,
apoiando e construindo de forma eficaz o futuro profissional e o desenvolvimento de sua
capacidade para o trabalho, assim como propicia a reflexão sobre a realidade social a qual está
inserido, pois o estágio é um processo de qualificação e treinamento teórico-metodológico,
técnico-operativo e ético-político do aluno.
II – DESENVOLVIMENTO

O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é uma unidade pública da política


de assistência social, responsável pela organização e oferta de serviços de proteção social básica
nas áreas de vulnerabilidade e risco social, por meio do desenvolvimento de potencialidades e
aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários da ampliação do acesso aos
direitos de cidadania.

A função de referência se materializa quando a equipe processa as demandas oriundas


das situações de vulnerabilidade e risco social detectadas no território, de forma a garantir ao
usuário o acesso à renda, serviços, programas e projetos, conforme a complexidade da demanda.
O acesso pode se dar pela inserção do usuário em serviço ofertado no CRAS, na rede
socioassistencial, ou por meio do encaminhamento do usuário ao CREAS.

A organização e articulação das unidades da rede de referência ocorrer por meio de


acolhimento, inserção, do encaminhamento e acompanhamento dos usuários, pode apoiar ações
comunitárias, tais como palestras, campanhas e eventos, atuando junto à comunidade na
construção de soluções para o enfrentamento de problemas comuns, como falta de
acessibilidade, baixa qualidade na oferta de serviços, ausência de espaços de lazer, cultural,
entre outros.

SERVIÇOS OFERTADOS

O Cras oferta o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) e o Serviço


de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). No Cras, os cidadãos também são
orientados sobre os benefícios assistenciais e podem ser inscritos no Cadastro Único para
Programas Sociais do Governo Federal.

PÚBLICO ATENDIDO

Famílias e indivíduos em situação de grave desproteção, pessoas com deficiência,


idosos, crianças retiradas do trabalho infantil, pessoas inseridas no Cadastro Único,
beneficiários do Programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre
outros.
III – RELATOS DE EXPERIÊNCIAS

 28/11/2023: Ocorreu Uma ação de conscientização sobre os cuidados com a saúde


masculina, divulgação de informações como a prevenção do diagnóstico precoce e
rastreamento do câncer. Houve também aferição de pressão, peso, consulta com o
clínico geral, teste rápido e teste de Glicemia.
 01/12/2023: Foram feitas visitas domiciliares.
 05/12/2023: Ligação para os usuários fazer acolhimento.
 11/12/2023: Ocorreu uma solicitação de um aluguel social onde o usuário vivia em
situação de extrema vulnerabilidade.
 13/12/2023: Visitas domiciliares.
 14/12/2023: Acolhimento para a cesta básica
 15/12/2023: Ação para os Idosos - Aferição de pressão arterial, peso, altura, teste
rápido, glicemia, cortes de cabelo, brincadeiras, dança fisioterapia, pilates e sorteio
de brindes
 18/12/2024: Produção de relatórios para a entrega de Cestas.
 21/12/2023: Entrega da Carteira do Idoso
 22/12/2023: Ação social voltada para a comunidade, entrega de cesta básicas,
consultas médicas, dentista, sorteio, apresentação de dança com as crianças.
 02/01/2024: Participação em oficinas voltadas para as mulheres na confecção
de artesanato para o Carnaval.
 04/01/2024: Projeto com as crianças momento de brincadeiras e
aprendizagem.

IV – RELAÇÃO TEÓRICA E PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL OBSERVADAS NO


CAMPO DE ESTÁGIO

Pensar a relação entre teoria e prática no Serviço Social remete-nos a discutir sua
compreensão no âmbito do exercício e da formação profissional. Alguns equívocos sobre essa
relação entendem a prática como exclusiva da intervenção profissional e a teoria como algo
específico do âmbito acadêmico. Para desfazer esse equívoco, reafirmamos a necessidade de
pensar teoria e prática como unidade, embora com características diferenciadas, mas que só se
realizam em interação mútua, ou seja, como totalidade.
O Estágio possibilitou o conhecimento na atuação frente às expressões da questão
social, a relação com o usuário, profissionais da instituição, mediação de conflitos,
encaminhamentos, visitas institucionais, elaboração de relatórios e orientação social.

O profissional contribui para cidadania do público conforme código de ética


posicionando-se em favor da equidade, justiça social, que assegure universalidade de acesso
aos bens e serviços relativos dos programas e políticas sociais, bem como sua gestão
democrática.

O supervisor teve um papel fundamental no processo de construção da articulação entre


a teoria e a prática transmitindo conhecimento, ao vivenciarmos os grandes desafios da equipe
técnica do Centro de Referência de Assistência Social- Cras União, vimos na prática a
adversidade enfrentada na instituição para executar o serviço especializado contribuindo para a
efetivação dos direitos do público Atendido e a construção de novos projetos de vida.

O que é oferecido no CRAS é diferente do que e ofertado aos usuários atendidos pela
proteção social especial no CREAS, no qual os indivíduos se encontram em uma situação de
risco pessoal ou social em que seus direitos foram violados ou ameaçados. O volume maior dos
serviços prestados está concentrado no PAIF, que consiste em atender a família, acolher e
entender qual o seu contexto, elencando vulnerabilidades e traçando estratégias para suas
superações.

Vale destacar que o trabalho da equipe do CRAS não se restringe apenas ao seu espaço
físico. Encontros podem ser organizados com a comunidade em outros equipamentos públicos
para debater assuntos como moradia, drogas e violação de direitos. Além disso, existem as
visitas efetuadas pelas assistentes sociais aos domicílios das famílias.
V – CONCLUSÃO

Ao concluir essa etapa do Estágio Supervisionado II que muito contribuiu, não só como
um complemento, mas também como um aprendizado do trabalho de um assistente social, como
utilizar os instrumentais em seu trabalho e como é feita cada atividade que lhe compete, gerando
assim uma experiência de ter vivenciado isso tudo e ter aprendido muito além da sala de aula
foi uma experiência nova na prática.

O estágio II foi um momento ímpar na minha formação acadêmica, nesta etapa do


Estágio de intervenção profissional pude vivenciar na prática quais os desafios que o assistente
social encontra em seu cotidiano profissional, e com os meus conhecimentos teóricos
adquiridos na academia, conseguir contribuir de forma satisfatória nas demandas que se
apresentam durante este estágio.

Espero do último estágio a realização do projeto de Intervenção, que com certeza


contribuíram muito para a instituição e seus usuários, e para minha formação como assistente
social, o projeto é uma etapa que certamente concluirá o estágio supervisionado com maestria
e assim podendo de alguma forma deixar minha marca na instituição em que estagiei.
REFERÊNCIAS

https://www.gov.br/mds/pt-br/acoes-e-programas/suas/unidades-de-atendimento/centro-de-
referencia-de-assistencia-social-cras
https://blog.portabilis.com.br/cras-o-que-e/

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