Está en la página 1de 152

ASO I. Huesca 31 dfl Marzo de 1883, N ú m e r o 2.

PERIÓDICO QÜINCENAX BSPIBITISTA, i

6RGAR0 DE LA SOCIEDAD SERTORIANA DE ESTUDIOS P S I G O L O G I D S .


P U H C I O DS SÜSCRICION. PUNTOS DB SUSCKICION.

Sn I l u c s c a , t r i m e s t r e . . . . 0"7.1 p e s e t s i . En l a Eodapoion y A.rtmíniRk-aoion, Gn^o-nlis m í -


F d e r a d e Hnc.sen,, i'lera. , . l'Oí) o m e r o 17, y en l a oallo do C a n e l l a s n-iraoro 1 3 . .
fin Gnhn y í'ncrii liico, í d e m . 2'00 »
fixtranjoro, idem. . . . . . 2*50 « N ú m e r o s u e l t o , 10 c é n i i m o ñ ;

¡¡31 DE MAEZOÜ t r a t u m b a sigue inspirándonos, aconsc-


j á u i o n o s é instruyéndonos con sus co-
municaciones dictadas á los m é d i u m s ,
Esta fecha conmemora dos aniversa-
esos trasmisores de las ideas de los E s -
rios, el XXXV de la divulg'ación del
píritus asociados á la obra del estudio
Espiritismo en América, y el XIV de
y propaganda de la racional y consola-
la desiücarnación del p r i m e r recopila-
dora doctrina, primera palanca de la.
dor de la doctrina espiritista, nuestro
regeneración de la h u m a n i d a d . Y la
ilustre maestro Alian l í a r d e c .
prensa espiritista dedica sus columnas
Nuestros hermanos del Norte Amé-
preferentemente al acontecimiento que
rica, pais de la libertad, la democracia
en este día conmemoramos.
y el progreso, donde se cu-jntan por
millones los adeptos del Espiritismo, La «Sociedad Sertoriana de estudios
celebran aquel aniversario con n u m e - psicológicos» y su órgano E L IBIS DK
rosos y concurridÍBim os meeiiiit/s en los P.\z úñense A las manifestaciones de
«grandes salonespúblicos y en el campo, reconocimiento que hoy se t r i b u t a n á
con elocuentes discursos, notables lee-- los divulgadores del Espiritismo y a l
t u r a s , banquetes, conciertos y obras apóstol, al inolvidable maestro Alian
benéficas, y p a r a facilitar la concurren- Kardec, cuyas obras seualan u n a n u e -
cia á los grandes centros de población va etapa en la marcha siempre p r o g r e -
donde tienen l u g a r esos festejos, las siva de nuestra doctrina, que en treinta,
vias férreas, las líneas de vapores y em- y cinco años h a logrado reunir un- n ú -
presas de trasportes rebajan sus tarifas mero de adeptos al que no llegó j a m á s
y establecen e.Kpediciones extraordina- comunión a l g u n a en igual espacio d.ft
rias que contribuyen á dar m a s anima- tiempo.
ción y explendor á la fiesta espiritista. Divulgadores del Espiritismo: nog-
E n E u r o p a suele conmemorarse el otros os saludamos ofreciendo el con-
aniversario llamado de Alian l í a r d e c , curso de nuestra inquebrantable fé y
celebrando los círculos espiritistas n u e s t r a m-As decidida voluntad en p r o
sesiones extraordinarias consagradas de la sublime doctrina que proclaiiui.s-'
al maestro q u e vive siempre en el p e n - teis.
samiento d(? los espiritistas y desde ul- Espíritu de Alian Kardec, que con
nosotros estás y c o n s t a n t e m e n t e íios anales de l a m a g i s t r a t u r a y el foro.
a y u d a s : desde lo intimo de n u e s t r o co- Desde eus p r i m e r o s años sintió inclina-
razón t 3 enviamos u n saludo, e m b l e m a ción irresistible por los estudios c i e n t í -
del m a s p r o ñ m d o reconocimiento, p o r ficos y filosóficos, educándose e n Y v e r -
d u n (Suiza) en la escuela de Pestalozzi,
el i n m e n s o b i e n que nos hiciste al d a r -
u n a de las l u m b r e r a s de la p e d a g ó g i a ,
nos á conocer la \ e r d a d que ansiosa- y distinguiéndose e n t r e los aventajados
m e n t e b u s c á b a m o s y que lian corrobo- discípulos de este sabio, cuj'o sistema
r a d o los espíritus p r o t e c t o r e s de quie- h a ejercido g r a n influencia en la ense-
nes recibimos enseñanzas acordes siem- ñ a n z a d a d a en A l e m a n i a y F r a n c i a .
pr3 con los principios f u n d a m e n t a l e s T e r m i n a d o s sus estudios, volvió á
q u e expusiste en t u s i m p e r e c e d e r o s li- F r a n c i a , donde se dedicó á la t r a d u c -
ción de diversas o b r a s didácticas y m o -
b r o s , b a s e de l a doctrina y p u n t o de
rales v e r t i d a s al a l e m á n , llegando p o r
p a r t i d a p a r a ulteriores desarrollos de su intelig'enoia y asiduidad, á s e r m i e m -
la idea reg'eneradora que se impone a l b r o de m u c h a s sociedades sabias, y cor-
m u n d o p o r la fé racional 3' p o r la con- poraciones científicas.
ciencia del bien o b r a r , p a r a d o t a r á la Desde los años 35 al 40, fundó en P a -
h u m a n i d a d de u n a creencia siempre rís cursos g r a t u i t o s en qu& p e r s o n a l -
m e n t e explicó q u í m i c a , física, a n a t o -
prog-resiva en a r m o n í a con su n a t u r a -
m í a c o m p a r a d a , a s t r o n o m í a y otros r a -
leza perfectible, d e u n a consoladora es-
m o s de las ciencias n a t u r a l e s ; y p e r s i s -
p e r a n z a fundada en el conocimiento de t e n t e en su afán de facilitar y p r o p a g a r
l a V e r d a d y el t r a b a j o p o r el Bien, y los m e j o r e s sistemas de e d u c a c i ó n , i n -
del espíritu de Caridad que nos aproxi- ventó u n ingenioso m é t o d o p a r a a p r e n -
m a á Dios p o r el camino de la frater- der á contar, y u n c u a d r o m n e m ó n i c o
d e l a h i s t o r i a de F r a n c i a , á favor del
n i d a d universal; aspiraciones sintetiza-
c u a l se g r a b a b a n en la m e m o r i a las fe-
das en n u e s t r o f u n d a m e n t a l lema:
c h a s de los acontecimientos m á s n o t a -
H a c i a Dios p o r el A m o r y por la bles, y de los g r a n d e s d e s c u b r i m i e n t o s
de c a d a reinado.
Ciencia.
Ese fin, e m i n e n t e m e n t e h u m a u i t í i r i o P a r a d a r á conocer los frutos de s u
i n t e l i g e n c i a privilegiada, de sus cono-
en su realización, y divino en c u a n t o
cimientos científicos, y de su i n c a n s a -
r e s p o n d e á la ley providencial, es lo ble laboriosidad, d i r e m o s q u e e n el t r a s -
q u e en p r i m e r t é r m i n o sig'nifica el d o - c u r s o d e 20 a ñ o s p u b l i c ó n u m e r o s a s
ble anivorsario que c o n m e m o r a m o s EL o b r a s de educación, alcanzando j u s t a
TEEIXTA T UNO DE M.VRZO. fama el Plan de mejorcmieiiio de la ins-
=«W0330a30tt=— _
iruccionpública, el Owsoprcicüco y teó-
rico de aritmética, la Grariiáiica francesa,
ALLAN KARDEC. clásica, las Soluciones razonadas de pro-
Memas maiermticos, el Catecisriio gra-
E l g r a n p r o p a g a d o r del E s p i r i t i s m o , matical de la lengua francesa, el Pro-
L e ó n Hipólito D e n i z a r t Eivail, q u e con grama de los cursos de quivüca, física,
el s e u d ó n i m o de Alian K a r d e c t a n t o aslronoiñia y fisiología q u e enseñó e n e l
p u b l i c ó y t r a b a j ó en p r o de las doctri- liceopolii¡mtico,y los Dictados especiales
n a s m á s d i g n a s p a r a la personalidad sohre las dificultades ortográficas, de
h u m a n a y m á a consoladoras y j u s t a s q u e se h a n h e c h o y se h a c e n n u m e r o ^
p a r a el p o r v e n i r del a h n a , nació en sas ediciones.
L y o n , el 3 de O c t u b r e de 1804, p r o c e -
H a c i a el año 18.50, c u a n d o la atención
ílente (Je u n a familia d i s t i n g u i d a en los
p ú b l i c a del m u n d o civilizado e m p e z a b a
- 3

á fijarse en las manifestaciones espiri- dique á íui comprensión, y p a r a que su


tistas, y la ciencia se ocupaba de los fe- SU'l:jnMa:l no ;);3r¿a cou ¡ns vulgari-
nómenos que habían de cambiar el fon- dades (;e \\\s:\ dicción plebeya, debía
do y la forma de las creencias religio- Henar toJns las aspiraciones, >r-,::s]ncer
sas, morales y científicas, p r e p a r a n d o todas las exig'encias, b o r r a r lodos los
el advenimiento de u n a n u e v a revela- escrúinilos, ocuri'ir á todas las objecio-
ción, Alian Kardec se dedicó de lleno nes, y así sucedió, porque Alian K a r -
á la constante observación de las mani- dec trajo al planeta q u e habitamos la
í?staeiones, al estudio de los principios misión de apreciar hechos, p l a n t e a r
de las leyes n a t u r a l e s que en ellas principios, sacar consecuencias, Ibrmar
entrevio, y á la deducción de las conse- unaciencia, y p r o p a g a r l a con su p l u m a
cuencias filosóficas que debían conver- entre los sabios é i g n o r a n t e s , con su
tir los hechos empíricos en u n cuerpo palabra entre los tibios y polemistas,
de doctrina trascendentalísima. cou su íé entre los escépticos y ator-
Las principales obras que el infatiga- mentados por la inquieta d u d a que es
ble escritor produjo, considerado bajo la m á s terrible de las enfermedades m o - ,
s u nueva faz de espiritista, fueron: el rales.
Lihro de los espíritus, p a r t e filosófica, Alian Kardec murió el 31 de Marzo
publicado en 1857; el Libro de los me- de 18G9, víctima de u n a n e u r i s m a que
di'ims, p a r t e esperimental y científica, sus trabajos intelectuales le impidieron
18(51; el Evanr/eliosegun el Espiritismo, atajar cuando h a b i a remedio, y m u r i ó
p a r t e m o r a l , 18ü4; El Cielo y el Infier- m á r t i r de u n a idea que en él p u d o m á s
no; M Génesis, los riúlagros y las profe- que la salud del c u e r p o , y los bienes
cías; y la Revista espiritista, publica- materiales de la existencia desaho-
ción m e n s u a l , empezada en 1858. g a d a ; m u r i ó cuando sus obras t r a d u -
De la aparición del Libro de los Espí- cidas á todas las l e n g u a s de E u r o p a
ritus d a t a la verdadera fundación del llevaban la b u e n a nueva; c u a n d o dejó
Espiritismo, como doctrina filosófica organizada y constituida en P a r í s la
sujeta á la crítica racional, y al triunfo Sociedad es^ñritista, h e r e d e r a de sus
p o r la ciencia, que t a n g r a n d e s éxitos trabajos y glorias; cuando e r a t i e m p o
alcanzó, y t a n t a s iutelig'encias serias de p r e m i a r los padecimientos físicos, la
i n u n d ó con sus resplandores. g r a n d e laboriosidad, los merecimientos
Alian K a r d e c e r a u n a g a r a n t í a p a r a del que g r a b ó en s u l ) a n d e r a estas p a -
los nuevos adeptos. l a b r a s : TÜAUAJO, SOLIDAian.VD, TOLKIlAX-
. U n c a r á c t e r entusiasta, sin método ciA, porque el trabajo es la redención
en la exposición de principios, y con del individuo, y su p r o g r e s o ; la solida-
u n a íé ciega en los fenómeuos, podría ridad, principio que h e r m a n a todas las
perjudicar la propagación del Espiri- iudividualidades, haciéndolas origina-
tismo en u n a sociedad analizadora, y rias de Dio.-;, y llevándolas ú él-; la tole-
excesivamente orgullosa de poseer la rancia, en fin, respecto á la numife.sta-
TÁltima p a l a b r a p r o n u n c i a d a p o r la cien- ción libre de cada espíritu, á la vez C[ue
cia racionalista; u n espíritu como el de caridad p o r el daño q u e u n a l m a caida,
Alian K a r d e c , severo en el e x a m e n , do- h e r m a n a de la n u e s t r a , p u e d e p r o d u -
tado de análisis p a r a los hechos, de m é - cirnos cou sus expiaciones.
todo p a r a su csplicacíon, de lógica pa-
r a sus deducciones: incisivo, conciso,
profundo eu la forma, y dotado de un LA L U C H A .
e,=5tilo sencillo y elevado al p a r , cual
conviene en las o b r a s de p r o p a g a n d a , Sin lucha lio h a y p r o g r e s o en este
p a r a que las ideas no • se resientan de (mundo,
u n a abstracción metafísica que perju- K i florece el l a u r e l de la victoriR; -
¡Luchemos, p u e s , con el afán pi-ofundo Con su razón t a n firme y i a n serena,
D e conquistar inmarcesible gloria! C o m b a t i r y v e n c e r á BU adversario
¡Espiritiitaa! no perdáis s e g u n d o Q u e e r a el o s c u r a n t i s m o ; p e r o él, l l e n a
S i q u e r e m o s b o r r a r de n u e s t r a historia, Su a l m a de convicción y de e s p e r a n z a
Usa m a n c h a indeleble del Pasarlo Le dejó a l h o m b r e u n p u e r t o de b o n a n z a !
Q u e el ajm de los siglos no h a b o r r a d o . Sea K a r d e c n u e s t r o ejemplo y nuesr
, K a r d e c vino á d e c i m o s en b u e n h o r a ,
(tro g u í a ;
Q u e ' e r a n u e s t r a ia vida del m a ñ a n a ; L u c h e m o s con valor, y en este m u n d o
Q u e el que pide con fé y á Dios le implora S e m b r e m o s la semilla que a l g ú n día
A d q u i e r e u n a potencia s o b r e h u m a n a , D a r á los frutos del a m o r profundo:
Q u e busqu-^mos al m i s e r o que llora, Aliviemos del triste la a g o n í a ,
y que siguiendo la m o r a l cristiana, y luchando segundo por segundo,
pousolemo3;9us p e n a s , su a m a r g u r a , D i g a m o s á K a r d e c : ¡Bendito s e a s .
Con tierno afán, con f r a t e r n a l d u l z u r a . G r a o r e g e n e r a d o r . d e las ideas!
, Q u e p r o p a g u e m o s la i n m o r t a l d o c t r i n a Amalia Bomi'ñgo Soler.
Con e n é r g i c a fé, con a r d i m i e n t o ,
y p u e s q u e ella h a c i a el bien nos enca-
(mina, A N T E LA TUMBA DE KARDEC.
DifundamosHan g r a n d e s c u b r i m i e n t o .
H a y en su credo la verdad divina. El ilustre a s t r ó n o m o F l a m m a r i o n ,
E s la ampÜación del N u e v o T e s t a m e n t o , u n o de los sabios que m a s h a n contri-
S s su p r o p a g a c i ó n u n beneficio, b u i d o , con sus p o p u l a r e s é i n m o r t a l e s
D a d la luz sin t e m o r al sacrificio. o b r a s , á la p r o p a g a c i ó n del Espiritis-
, N o h a y d o c t r i n a s i n . m á r t i r e s ; la vida m o , p r o n u n c i ó u n notable discurso, t i -
Sin u n g r a n ideal vale m u y poco, t u l a d o «El Espiritismo y la Ciencia»,
Y p o r la perfección indefinida a n t e la t u m b a de AUan-Kardec, i n h u -
Bien se p u e d e l u c h a r , y al m u n d o loco mado, en e n t i e r r o civil, el 2 de Abril
Dejadle, que sin p u n t o d e p a r t i d a de 1869, en el c e m e n t e r i o del P é r e L a -
C a m i n e como el ciego. ¡Yo os invoco chaise, de P a r i s .
E s p í r i t u s del bien! ¡prestadme aUento! Juzgamos oportuno reproducir algu-
¡iluminad mi ardiente p e n s a m i e n t o ! n o s p á r r a o s del aludido discurso, y a
, ¡Espiritistas! repetid c o n m i g o que p o r su ostensión nos sea imposible
Q u e sin b i c h a el p r o g r e s o no se alcanza insertarlo íntegro.
l i a historia u n i v e r s a l e s b u e n t e s t i g o , «Muerto á la edad de 6.5 a ñ o s A l i a n
Q u e hacia el h é r o e eeinclina la balanza. K a r d e c h a b l a c o n s a g r a d o la p r i m e r a
A q u é l que de l u c h a r es e n e m i g o , p a r t e de su vida á e.scribir o b r a s clási-
A q u é l que tiene miedp y no se lanza cas e l e m e n t a l e s , d e s t i n a d a s especial-
A p l a n t a r en el m u n d o el á r b o l santo m e n t e al uso de los i n s t i t u t o r e s d e l a j u -
De la fé racional, del adelanto, v e n t u d . C u a n d o h a c i a el 1850, las, m a -
Aquel que vé la luz, que la posee, nifestaciones, al p a r e c e r n u e v a s , de las
Y h u y e n d o de sufrir se oculta y calla, m e s a s g i r a t o r i a s , golpes sin causa os-
A q u é l es u n a p ó s t a t a y no cree tensible y niovimientos inusitados de
Q u e la fé en lá razón n o e n c u e n t r a valla. objetos y m u e b l e s , e m p e z a r o n á l l a m a r
Tenedle compasión al que prevée la atención pública, d e t e r m i n a n d o a ú n
E l triunfo da la acción, y la batalla •, en l a s i m a g i n a c i o n e s a v e n t u r e r a s u n a
ISo la quiere e m p r e n d e r , al desdichado especie de fiebre debida á la n o v e d a d
C u a n t o le dieren le será q u i t a d o . , de esos eepérimentos Alian K a r d e c , es-
; R e c o r d a d á K a r d e c , subió alCalvario tudiando á la p a r el m a g n e t i s m o y sus;
e s t r e n o s efectos, siguió con la m a s
Gón la r c s i g a a c i ó n de u n a l m a b u e n a ,
g r a ú d e paciencia y juiciosa clariYÍdea-
y p u d ú con BU aplomo extraordínariu,'
^ 5 ^

feia los eeperlmentos y numerosas tenta- p r i m e r a e n t r e todas y la m á s preciosa;


tivas, hechas por entonces en P a r i s . aquella sin la cual no hubiese podido
Kecogió y ordenólos resultados obteni- llegar á ser popular la obra, ni e c h a r .
dos por esa l a r g a observación, y con taii profundas raices en el mundo.»
ellos organizó el cuerpo de doctrina
p u b h c a d o en 1857 e n l a primeraeSición
de El Libro de los líspiriiiis. Todos vos- «El Espiritismo no ea u n a religión "si-
otros sabéis la aeogida que mereció no u n a ciencia de la que apenas sábese el
esa obra_en Francia y enel extranjero.» abecedario. El tiempo de los dogmas h a
concluido. La n a t u r a l e z a a b r a z a al uni-
verso, y el mismo Dios, o u e en otras
«Se h a a r g ü i d o , señores, á nuestro épocas fué hecho á semejanza del h o m -
digno amigo, á quién t r i b u t a m o s h o y bre, no puede ser considerado por la,>
los últimos obsequios, se le ha a r g ü i d o metafísica moderna m á s que como uii
que no era lo que se llama ^l% sabio, Esplrit% eii la naturalcM. Lo s o b r e n a -
que no fué ante todo físico, naturalista t u r a l no existe. Las mauifeBtacionea
ó astrónomo, sino que prefirió consti- obtenidas con la i n t e r v e n c i ó n de los
i s i r p r i m e r a m e n t e u n cuerpo de doctri- m é d i u m s , lo mismo que la del m a g n e -
n a m o r a l sin h a b e r antes aplicado la tismo y sonambulismo, son del órdm
discusión científica á la realidad y na- natural y deben ser sometidas severa-
turaleza de ios fenómenos. mente,á la comprobación de la e x p e -
riencia. Los m i l a g r o s h a n concluido.
Quizá es preferible que así h a y a n
Asistimos á la a u r o r a de u n a ciencia
empezado las cosas.
desconocida. ¿.Quién p u e d e p r e v e r las
No siempre debe recliazarse el Talor consecuencias á que en el m u n d o ael
del sentimiento. pensamiento conducirá el estudio posi-
¡Qué de corazones no h a n sido conso tivo de esta n u e v a psicologia?»
íados por esa creencia religiosa! ¡Qué «Tú fuiste el primero que, desde el
de l á g r i m a s enjugadas! ¡Qué de cour principio de mi c a r r e r a astronómica,
ciencias abiertas á los destellos de lá d e m o s t r a s t e viva simpatía hacia mis
belleza espiritual! deducciones relativas á la existencia de
No todos son felices en la tierra, Mu- h « m a n i d a d e s celestes, porque tomando
chos son los afectos q u e b r a n t a d o s y en t u s manos el libro de la Pluralidad
m u c h a s l a s alma,s. narcotizadas por el de mundos habitados lo colocaste en la
escepticismo. Y ¿és por v e n t u r a poca base del edificio doctrinario que e n t r e -
cosa h a b e r aespertado al Espiritismo veías.. Con s u m a frecuencia d e p a r t í a -
t a n t o s seres que flotaban en la duda, y mos j u n t o s sobre esa vida celeste y m i s -
que no apreciaban ni la vida física ni la teriosa, ¡oh alma! t ú sabes p o r u n a vi-
intelectual? sión directa en qué consiste esa vida
Si Alian Kardec hubiese sido h o m b r e espiritual á la cual todos regresaraois, y
de ciencia, no h u b i e r a podido induda- que olvidamos d u r a n t e esta existencia.
b l e m e n t e preístar ese p r i m e r servicioj Ahora tú ya hasregresado á eeemun-
n i dirigir á lo lejos aquella como invi- do de donde h e m o s venido, y recoges
tación á todos los corazones. É l era e l fruto.de tus estudios t e r r e s t r e s . T u
aencíUamante «el sentido oomuu in- envoltura duerme á n u e s t r a s p l a n t a s ,
caruado»; razón juiciosa y recta, t u cerebro se h a extinguido, t u s ojos
aplicaba sin olvido á su o b r a perma- están cerrados p a r a n o volverse a b r i r ,
nente las íntimas indicaciones del sen • t u n a l a b r a no se dejará oir m á s . . . S a -
tido c o m ú n . N o e r a esta u n a p e q u e ñ a be:;i03 que todos l l e g a r e m o s á ese mis-
cualidad en el órdeii de cosas q u e uos mo último Bueño, á la m i s m a inercia,
o c u p a a ; era, podemos a s e g u r a r l o , l a a l mismo p o b . P e r o uo es eu esa eüvol-
6 -¿

iiira en lo que ponemos n u e s t r a gloria za, de " n fuerte golpe con la célebre
y esperanza. El cuerpo cae, el alma se caña de la doctrinal
conserva y regresa al espacio. Nos vol- Si el hecho aconteció en la iglesia;
veremos á e n c o n t r a r en m u n d o mejor,
tal Guaiños lo h a n referido, merecía u n
y , en el cielo inmenso- en que se ejerci-
t a r á n n u e s t r a s m á s poderosas faculta- correctivo severo.
des, continuaremos loa estudios p a r a iQ»é espíritu t a n evangélico m u e s t r a
c u y o abarcamiento era la t i e r r a t e a t r o el aludido presbítero en la enseñanza
demasiado reducido. Preferimos saber
de la doctrina cristiana!
esta verdad á creer que yaces total-
m e n t e en 033 cadáver, y que t u a l m a
h a y a sido destruida por la cesación del E n otro pueblo, cuyo n o m b r e no re-
j u e g o de u n ó r g a n o . La inmortalidad cordamos, pero quo también perícrisce
es la luz de la vida, como ese brillante
á esta provincia, h a y la costumbre de
sol es la de la n a t u r a l e z a .
que todos loa asistentes á una misa de
H a s t a Invista, querido Alian l a r d e e ,
entierro, den cuarí^nta vueltas alrede-
h a s t a la vi.íta.»
dor de la iglesia pa;-:;'.ndo en c a á a u n a
de ellas por delante de u n plato petito-
MISCELÁNEA. rio, donde debe depositarse cada vez u n
ochavo, formando al fin la s u m a de 40
Rog'amos á n u e s t r o s suBcritores déla ochavos 6 diez piezas a n t i g u a s de á dos
capital nos di-spensen las faltas, in- cuartos, llamadas en A r a g ó n cuader-
dependientes de n u e s t r a voluntad, qne nas. Esta especial contribución por ca-
l a m e n t a r o n en el recibo del p r i m e r n ú - pitación, la recoge y aiiroveclia, como
m e r o de E L luis DE PAZ, y que no se re- os consiguiente, el cura; m a s observan-
p r o d u c i r á n después de h a b e r cambiado do éste que algunos feligreses escurrían
de repartidor. el bulto j no daban todas las vueltas ó
en a l g u n a s dejaban de depositar el
E s imposible satisfacer las n u m e r o - contabido ochavo, con instintos cania-
sos pedidos que se nos h a c e n de n u e s t r o cUles ideó el medio de que nadie q u e -
p r i m e r niunero y a agotado. T a n pron- dase sin p a g a r su contingente, y al
to como nos sea posible, lo reimprimi- efecto se coloca a h o r a á la salida de la
remos, p u e s á p e s a r d e h a b e r hecho u n a misa en la p u e r t a de la iglesia, por don-
excesiva tirada p a r a periódico de tal de h a n á e p a s a r todo» los concurrentes
Índole, h a resultado m u y corta, gracias al oficio de difuntos, y allí les oljüga á
a l a n a t e m a eclesiástico. Bien compren- todos á «aflojar la mosca);-, esto es, las
día sus intereses ¿'1 Motín (cuya visita diez cuadernas, que el sacristán recibe
agradecemos) al pedir con soHcito afán en u n a bandeja, no sin que el ingenio-
n n a excomunión. so y aprovechado presbítero las recuen-
te p a r a que nadie le escamotee como
antes, y todas las ovejas sean i g u a l -
, ¿Es cierto que en el pueblo de Torres
mente tranquiladas.
de Montes, de cstaprovincia, se promo-
.vió pocos dias h á un escándalo á con- N o necesita comentarios este hecho
secuencia, de h a b e r causado el cura pá- que, con otros m u c h o s análogos, p i n t a
ri'oco u n a herida á u n niño ea. la cabe- bien la g r a n j e r i a ea que se h a c o m e r -
7 -

iido el culto y prácticas religiosas. Si dice el v u l g a r adagio traduciendo el


J e s ú s volviera hoy, arrojarla á latiga- precepto evangélico:
? 0 3 , coiDO in illo tempore, á los m e r c a - «Habéis oído que fué dicho: A m a r á s
á t u prójimo, y t e n d r á s odio á t u ene-
deres del templo, á los que, llauíándose
migo.
ministros del Señor, sólo piensan en
«Mas yo os digo: A m a d á vuestro»
atesorar riquezas, enemigos, h a c e d bien á los q u e os a b o -
rrecen y orad p o r los q u e os p e r s i g u e u
Guardaos de la avaricia. y calumnian.* fS. Maleo, can. F, v. 43
«Y uno del pueblo le dijo: Maestro,
P e r o y a sabcm.os que las prácticas
di á mi h e r m a n o que p a r t a conmigo la
del romanismo y de las instiruciones
herencia.—Mas él le respondió: ¿Hom-
que viven á su am]j»ro, están g e n e r a l -
bre, quién m e h a puesto por juez ó re-
m e n t e reñidas con el Evangelio. Si asi
partidor entre vosotros?—Y les dijo:
no fuera, no m a r c h a r í a á su ruina el y a
m i r a d y g u a r d a o s de toda avaricia. P o r
m a l llamado catolicismo, que quiere d e -
que la vida de «ada u n o no está e n la
cir universal, y no repre»eiita a c t u a l -
abimdancia de las cosas que posee.
m e n t e ni la décirnn p a r t e de las c o m u -
Y les contó u n a parábola, diciendo:
niones religiosas, habiendo a l g u n a , co-
VI campo de u n h o m b r e rico habia lle-
mo el Budhismo, que c u e n t a m u c h o s
vado a b u n d a n t e s frutos.—Y él pensaba
m á s millonet de adeptos ó creyeníen. j
e n t r e sí mismo y decía: ¿Qué h a r é , p o r
que no t e n g o en donde e n c e r r a r mis
frutos?—Y dijo: esto h a r é : d e r r i b a r é
L a prensa espiritista h a dado cuenta*
mis g r a n e r o s y los h a r é m a y o r e s : y allí de la desíncarnacion del espíritu de l a
recogeré todos mis fruto», y mis bie- 'viuda de Alian Kardec, Mme. Rivail,
ne».—Y diré á m i alma. Alma: m u c h o s q u e h a s t a los últinios m o m e n t o s eon-
bienes tienes allegados p a r a muchísi- servó la lucidez y el uso de su» faculta-
mos años; descansa, come, bebe, ten des intelectuales, disponiendo qu« s u
entierro se verifícase civilmente, como
banquete*.—Mas Dios le dijo: Necio,
el de su espeso, y legando cuanto p o -
esta noche te vuelven á pedir el alma. seía á la «Sociedad p a r a la continua-?
—¿Lo que has allegado, p a r a quién cien de l a s o b r a s d é Alian Kardec.»
será? Multitud d e espiritistas de Pra-ic j d e
Así es el que atesora p a r a sí, y n o es las principales poblacionos de F r a n c i a
que enviaron comisionados ó oe hicio^
rico euDios.»
ron r e p r e s e n t a r , a c o m p a ñ a r o n al cadá-
(S. Lucas, cap. XII, v. de 13 á 21.)
ver h a s t a el cementerio del P a d r e L a -
ahaise, donde está el dolmen que con-
t i e a e los restos mortales de n u e s t r o
L e e m o s e n Z f i Tronada, de Barcelona: ilu.str8 m a e s t r o . E n la t u m b a se deposi-^
«Las sociedades locales de S. Vicente t a r o n muclias coronas,recuerdo de dife'
de P a u l , que uiea-au la caridad al libre- rentes g r u p o s espiritistas, y se p r o n u n "
pensador, que i.i practica, ni profesa el
clericalismo r o m a n o , van siendo susti- c i a r o n elocuente» discursos.
tuidas jior g r u p o s snti-clericales, que Reciba nuestro recuerdo el e s p í r i t u
a m p a r a n á todo racional necesitado, de la que fué cariñosa c o m p a ñ e r a del
sea cual fuere su religión.» i n m o r t a l filósofo, y que h a b i t a y a en las
Esa es la verdadera caridad cristiana: r e g i o n e s donde h a b r á n hallad© p r e m i o
H a c e r el bien, sin m i r a r á quien, como US v i r t u d e s y se cispoudrá p a r a ulte"
riore« p r o g r e s o s en el caniiao de la vi- p u é s d e h a b e r p r e s t a d o declaración a n -
da infinita del espíritu. t e el j u e z d e g u a r d i a .
Si los periódicos madrileños q u e h a n
L e e m o s e n La Corres2)ondencia Mi- dado esas noticias se p u b l i c a s e n e n
litar: H u e s c a , s e g u r a m e n t e m e r e c e r í a n el
calificativo de «calumniosos» p a r a e l
«Si e n S a n t a n d e r h a y u n c u r a q u e n o
S r . obispo d e l a diócesis, a p r e s u r á n d o -
quiso d a r la absolución á n n a s e ñ o r a
se D . Honorio M a r í a O n a i n d í a á e x -
p o r q u e ésta dijo q u e n o podía o b h g a r á
c o m u l g a r l e s ; y se v e r í a n t a m b i é n , co-
s u m a r i d o á q u e dejara de leer el Dia-
mo nosotros, obligados á h a c e r s e g u n -
rio d e a q t e U a capital, en Madrid h a y
da edición d e l n ú m e r o a n a t e m a t i z a d o ,
. u n o q u e confiesa e n l a iglesia d e e a n
p a r a poder- satisfacer los pedidos.
P l á c i d o , i n d i g n o de vestir el h á b i t o que
viste y de ejercer la misión q u e le lle-
v a al confesonario. D e n u e s t r o apreciable colega l a Re^
U n a señorita, hija de u n c o m p a ñ e r o vista de estudios psicológicos, d e B a r c e -
n u e s t r o , fuese á confesar á dicha igle- lona:
sia h a c e pocos dias, y a l manifestar h u - «Los e n t i e r r o s civiles, y a n o a s u s t a n
m i l d e m e n t e al confesor q u e el a ñ o p a - á nadie; la g e n t e se a c o s t u m b r a p r o n t o
á lo q u e es racional y lógico, así es q u e
i a d o n o p u d o c u m p l i r con el p r e c e p t o ya dejamos de t o m a r n o t a d e los q u e
p a s c u a l , recibió p o r t o d a contestación se verificaa e n los p u e b l o s d e estas c o -
la s i g u i e n t e p r e g u n t a : marca» p o r q u e n o creemos n e c e s a r i o s
— ¿ H a estado V. e n la Galera? m á s ejeiriplos p a r a q u e la venda c s i g a
á los m á s fanáticos.»
Tal g r o s a r í a , a t r e v i m i e n t o t a n ofen-
sivo y t a n p r o c a z , causó e n l a j o v e n el P a r a satisfacción de aquel colega e s -
piritista y c o n o r g u l l o n u e s t r o , le d i -
e s t u p o r y l a s o r p r e s a q u e n u e s t r o s lec-
r e m o s q u e e n H u e s c a se h a n celebrado
tores comprenderán perfectamente, y
y a algunoS' e n t i e r r o s civiles, el ú l t i m o
e n l a familia, c u a n d o t u v o noticia de
p o r cierto c o n c u r r i d í s i m o , y e s p e r a m o s
la d e s v e r g ü e n z a del sacerdote, la i n d i g -
que s i g a n en p r o g r e s i ó n creciente á
n a c i ó n q u e es de s u p o n e r .
m e d i d a q u e e l ejemplo c u n d a y v a y a n
¿Qué g a n a la religión con u n minis-
caj^endo las p r e o c u p a c i o n e s y el fana-
t r o de t a n baja estofa?
tiemo q u e a u m e n t a n ciertas creencias.
N o conocemos « u n o m b r e ; p e r o sa-
b e m o s el día, la h o r a y el confesonario
e n qu3 o c u r r i ó lo q u e r e f e r i m o s , c o n E l colega local neo-católico, e n vez
honda pena ciertamente.» de c o n t e s t a r á n u e s t r o s a r g u m e n t o s ,
desahog-a s u bilis profiriendo i m p r o p e -
rios c o n t r a el Espiritismo y s u s a d e p -
S i g u e n y s u m a n l o s escándalo» cie- tos. E s t á e n c a r á c t e r el s e m a n a r i o u l -
ricalea de Madrid: tramontano.
H a s t a t a l p u n t o l l e g a r o n la» incon- N o le s e g u i r e m o s a q u í p o r ese d e s a -
veniencias proferidas desde el pulpito tentado camino; h a y competentes tri-
e n l a iglesia d e S a n S e b a s t i a n p o r el b u n a l e s á c u y o s fallos recurriremos,
p r e d i c a d o r , l a noche d e l j u e v e s santo r e s e r v a n d o p a r a el periódico ú n i c a -
h a c i e n d o el p a n e g í r i c o de la m u e r t e y m e n t e la p o l é m i c a d i g n a y m e s u r a d a ,
p a s i ó n de J e s u c r i s t o , q u e el a u d i t o r i o , p u e s n o somos neos n i mestizos.
justamente indignado, prorrumpió en
l a s voces d e fuera; l a a u t o r i d a d h u b o
de i n t e r v e n i r p a r a a p a c i g u a r el t u m u l - E n Z a r a g o z a se a d m i t e n «uscrjcionea
t o p r o d u c i d o e n el t e m p l o , y el sacer- á Et. IRIS CB PAZ, e n la ü b r e r i a de May*
dote a u t o r del escándalo fué detenido y n o u , E s c u e l a s P i a s , 9.
p a r e p e q u e c o n t i n u a b a a r r e s t a d o des-
H u e s c a . — I m p r e n t a de E L IRIS,
Alio 1. Huesca l o de A i r M e 1883. N ú m e r o "3.

PEKIÜDICO QUINCENAL ESPIRITISTA,

ÓRGANO D E L A SOCIEDAD S S R T O R Í A N A D E E S T U D I O S PSIGOLOGCGS.


PlUÍCIO DE ÍÍUSCKICIOX. P U N T O S Í)E SUSC'lilCION.

J5n nní'-i«v,_t,rim''fii;ro. , . O'To iio.T'kis.


l-'iior.'i d o i-nu; i.'ia; ifl'^m. , 1 'DO » mcTj n , y cu l a c a l l o O.i; C,'in"llas u i i m . ' r o
J-:n Ou:,.-, y l ' - v r - o l i i . o , i d o m . í ' OmÍ »
E:;;.rf.uj'.'r3, id'jin. . . . . . '-'ó')) » • •- N-A^Tí-^un r."!í.oHa,.10 e'^ntTTTt.ftn.

DOCTRINA KSPIRITISTA. si.stcma económico? E.-^ta. creencia / e s


falsa ó verdadel'a? Si 6s falso., caei'á p o r
De todas l a s l i b e r t a d e s ia m á s inVio- 'su p r o p i o peso, p o r q n e el e r r o r no p u e -
iable es la de p e n s a r , q u e c o m p r e n d e d e p r e v a l e c e r coiitra l a v e r d a d , c u a n d o
t a m b i é n la l i b e r t a d de conciencia. A n a - las inteligencias se ila.stran: si es ver-
t e m a t i z a r á los q u e n o p i e n s a n como d a d e r a , la p e r s e c u c i ó n n o la h a r á f a l s a .
nosotros, es r e c l a m a r esta l i b e r t a d p a r a La persecución es el bqiiUsmo de tod'.o
sí y r e b u s a i l a á los o t r o s , es violar el idea nuevw. f/rande y justv, crece con l a
p r i i n e r pi.msainiento de .Jesús, la cari- griindeza y la i m p o r t a n c i a de la idea.
dad y a m o r al p r ó j i m o , per.segmiries El e n c a r n i z a m i e n t o y la cólera de los
p o r su creeucia, es a t e n t a r al d e r e c h o e n e m i g o s de la idea está en razón del
m á s s a g r a d o q u e tiene todo h o m b r e de miedo q u e les inspira. P o r esta r;r/.ón
cri er lo que lé conViene y a d o r a r á Dios el Cristianismo fué persegniido en otro
del in )do quá él lo e n t i e n d e . Obligarles t i e m p o y el Espiritii-.ino lo es h o y . con
H los actos e x t e r i o r e s p a r e c i d o s á ios la diferentiia, .sin e u i b u r g o , de q u e el
n u e s t r o s , es nuuiifestar q u e se atiende Cristianismo ,1o fué p o r los pagano.s
m á s á la forma q u e al fondo, a l a s a p a - m i e n t r a s el E s p i r i t i s m o lo es p o ' - c r i s -
riencias q u e á la convicción. L a a b j u - tianos, líl t i e m p o de las persecuciones
ración forzosa n u n c a h a dado fé; sólo s a n g r i e n t a s h a pastido. es v e r d a d , p e r o
p u e d e h a c e r iiipociitas. E s u n a b s u r d o si n o ke m u t a el c u e r p o , 'se ¡atormenta
de la fuerza m a t e r i a l , q u e no p r u e b a ia el a l m a ; se l a a t a c a hast:i e n los senti-
verdad; la cerchd está ser/ara de sí rnís- m i e n t o s m á s í n t i m o s , en los afectos nnis
oaa: mn vence y no persiju'e, porque no caros; se dividen las familias, se excita
tiene necesidad de ello. la m a d r e coritva la bija, á la o í p o s a
El E s p i r i t i s m o es u n a opinión, u n a c o n t r a el m a r i d o : se a t a c a a ú n el c u e r -
creencia; a ú n cuaiKlofuese u n n r e h g i ú n p o e n s u s necesidades m a t e r i a l e s , qui-
positiva, ¿por q u é no h a de t e n e r el tándole su m o ¿ o de vivir p a r a sitiarle
liomln'e la libertad de l l a m a r s e espiri- X^or el h a m b r e .
tista, como la de l l a m a r s e católico, j u - P e r o no n o s afligimos p o r les tiros
dío ó p r o t e s t a n t e , p a r t i d a r i o de t a l ó q u e n o s d i s p a r a n , porque» así p i u e b í í i
cwdl doctrjn;' ú , q u g l a v e r d a d está de n u e s t r a pávte
•pues de lo contrarío, noá dejarían tran- P o r estas razones, toda nuesti-a corl-
quilos, y no nos combatirían ni nos testación á los incalificables artículos y
per.seguiriau. E s una prueba para sueltos que nos dirigió La Proiñucia en
nuestra fé; porqué por nuestro valor, su n ú m e r o del domingo 1." deleorrien-
p o r n u e s t r a resig-nación y por n u e s t r a te mes, s e l i m i t a á reproducir eLsiguien-
perseverancia,üios nos rcconoceril en- te comunicado que dirigimos con fecha
tre sus fieles servidores, c u y a enume- 3 á dicho periódico:
Tsción hace hoy p a r a dar á cada uno la
parte que le corresponda según sus Sr. Dr. fie La Provincia de Huesca,
obras. Huesca 3 de Abril de 1883.
A ejemplo de los primeros cristianos, M u y señor nuestro: ,La Sociedad
teneaiori, pues, orgullo en llevar nues- Sertoriana de estudiospsicológicos» Iva,
tra cruz. Creemos en las palabras de fundado, redacta é imprime su órgíuio
Cri.-ito. que dijo: «Bienaventurados los de p r o p a g a n d a EL. IiusiiF,.P..\z que vé
la luz p a r a difundir la doctrina espiri-
que sufren per.secucióu p o r la justicia,
tista, puyo n ú m e r o de adeptos crece
porque de ellos es el reino de los cielos. constantemente en e.sta provincia co
No temáis á los que m a t a n el cuerpo, mo cu todas p a l l e s , y p a r a .'sostener la
pero que no pueden m a t a r el alma.» poléniica que La Provincia, ,provocó
con sus at-aques á a q u e l l a d o c t r l u a . sien-
Dijo también: «Amad á vuestros ene-
do la causa determinante de la apari-
migos; haced bien á los que os hacen ción de E L Iius.
mal y rogad por los que os persiguen.»
Con ésto le ofrt ciamos al periódico
Mostraremos que somosverdaderosdis- que se llama católico, oca.sión propicia
cípulos, y que n u e s t r a doctrina es b u e - p a r a .rebatir las ideas espiritistas, y de -
na, haciendo lo que él dijo é hizo. mostrar en razonada contienda y contra
lo .que nosotros afirmamos, que esas:
La persecución, d u r a r á solo un tiem-
ideas son erróneas, absurdas,, supersti-
po limitado; esperamos, .pues, cou pa-
cio.sas, hipócritas y todo cuanto La
ciencia el despertar de la a u r o r a : por- Pronincia supone pero no p r u e b a .
que la estrella de la m a ñ a n a se vislum- E n vez de seguir el periódico de su
b r a en el horizonte. dirección el camino recio y , evangélico
de «enseñar al que no sabe» y «corre-
g i r al q u e j-erra»,en su niimero corre.s-
U N COMUNICADO. pondientq al 1." del actual, emprende
los tortucíos senderos de la reprocha-
ble,é ineficaz difamación, de las per.so-
Dijimos en nuestro primor n ú m e r p , nalidades que no vienen á ¿uento, y del
y no hemos ae ol'vidarlo, que si/nupre inqalificable proceder, en fin, que solo
perjudica á quien lo usa, como acal)a
discutiríamos,, j a m á s • disputaríamos;
de demostrarlo el éfectQ que,en la opi-
también hemos dicho que no seguiría- liíón h a n producido los artículos y suel-
mos á n i n g ú n adversario por el camino tos del citado n ú m e r o de La ProciHcia,
de los iráproperios; inútil es auadil' que dedicados al Espiritismo y á los espiri-
solo con el despreéio del sileEciocoiite»- tistas.
jtaremos á las groserías, compadecieii- Bajo ese punto de vista, tenemos .so-
flp y orando p o r el que las emplea co- lo motivo de agradecimiento, y á ex-
presarlo así fíe dirigiría únicainente esr
jno a r m a de discu.sión.
te comunicado, si no hubiéramos de
- 3 -

proteptav conti-a el e r r o r que comete tro pai.sano el infatigable pro;:-agand-Í3- f


L'.i Procincia suponiendo que E L IKIS ta republicano Luis Blanc, tomamos
i>n PAZ es órgano de una personalidad, los siguientes párrafos:
í'l dignísimo presidente honorario de
n u e s t r a Sociedad, que ni tuvo p a r t e en «Con un lenguaje impropio do u n
la formación de ella, ni aún la h a teñir prelado, con ira ajena al Evangelio, el
•do en el acuerdo de la publicación de obi.spo de Huesca ha escrito una pasto-
luis, aunque a l a Sociedad espiritista ral de ex.comuuión lanzada contra ¿ 7 i
Huesca, lo mismo que á las demás Iris de Paz, periódico espiritista de
que es también presidente honorario aquella ciudad, pastoral que sólo el re-
Ips preste su .valioso y decidido cgncur- cuerdo de su lectura hace daño hasta
.^0, y E L luis DE PAZ, igualmente que al sentido común.»
.9tros periódicos espiritistas, se h a y a
«Después de tantainsens(itéz¡5uscrita.
fundado bajo los auspiciesdelpresiden-
por im hombre á quien de;bc conside-
*e del «Centro general del Espiritismo
rarse como ilustrado, no queremos ga.s-
("ii España.»
t a r m á s tiempo en la copia de u n escri-
Hecha esta rectificación,.que e n p r u e -
to altamente fantoche en el último ter-
^•la de imparcialidad y cop a r r e g l o á la
cio del siglo XIx.»
-^*^y! esperamos insertará en su periódi-
•^0, á c u y a s inconveniencias y a hemos
«Ahora bien; Gobierno constitucio-
'•^icho que no contestaríamos desde
nal, ¿qué medidas, qué disposiciones se
.J'uestras columnas, se las ofrecemos á
van a d i e t a r ante .semejante proceder
^ • y á cuantos quieran i m p u g n a r el
de u n pastor de almas excitando á su
^''Spiritiíimo, no con groserías, estupi-
rebaño contra honrados ciudadanos,
(l^'ces y reproclmbles formas, sino con
que en uso de su legítimo derecho
^'azona-nientoa y a r g u m e n t a c i ó n deco-
piensan en religión como les parece
^'osa cual debe usar el polemistariue en
conveniente?
'^^'~o se estima y tiene en cuenta lo que
¿Y tal m e n g u a , t a l baldón, lo tolera
escritor se debe á sí mismo y sobre y apadrina u n tíobierno pre-sidido por
•^<^do alpúblicQ,á quien hacemosjuez de Práxedes Mateo Sagasta, teniendo eu
P'iestras contiendas periodísticas. nada solemnes j u r a m e n t o s que no p u e -
A nombre de la Sociedad Sertoriana de ni debe olvidar en las c u m b r e s m á s
•^^ estudios psicológicos.—El presiden- elevadas.''
t e , Severo Lain.»
¿Así u n Gobierno llamado liberal ali-
m e n t a en sus nidos á murciélagos que
al extenderse por el espacio nublan con
J.A PRENSA
sus n e g r a s alas el hermoso horizonte
y nuestra esccomunióií. de la civilización y de la verdad?
Las dimensiones de nuestro periódico
Como p r u e b a del efecto contraprodu- no nos permiten exteaideriios cual desea
cente que dan hoy las e?,'Comuniones, ramos, y menos la fiscalía de imprenta,
pero con su permiso hemos de decir á
S'eproducimos lo que h a n dicho varios
losco/ise/itidores de tanto absurdo,que ¿i
periódicos al ocuparse del a n a t e m a lan- u n dia ol pueblo llega alCíXiñtoho y en
í^ado por el obispo de esta diócesis, de- torrente desbordado a r r a n c a desde el
clarándonos incursos en las te-rribles cimiento hast^i la cúpula, no será s u y a
ponas fulminadas por la Iglesia, la responsabilidad, poí'que á la faz de'j
m u n d o , parodiando al Tenorio, podr4
Hel artículo que con el epígrafe decir;
*Nuevo escándalo,» escribe en Za
Llamé al Gobierno y no oyó;
^íoniaTi^^ de Madrid; s u director, n u e s - la leg-alidad me cierra,
(le iíiió p isos en 1 1 t i e r r a obispo de H u e s c a , e n que se la t r a t a de
re.spon [a el p o i e r , no y e . «insulto grosero é infame bofetada á las
LUÍS BLAXC.» más p u r a s glorias de Huesca.»
¡(¿ué fras'es t a n cultas!
Ju' Ghbr.
Keciba el colega n u e s t r a m á s cordial
«El obispo de Huesca lia p r o h i l i lo la bienvenida á la luz pública y al ca¡ni)o
l e c t u i a de Jü Iris de Paz. de los e x c o m u l g a d o s , deseándole m u -
L a t u l p a S.Í la tiene el periódico q u e cha v i d a y g r a n n ú n e r o d e suscritores.»
h a a l o p t í i i o e.se t ü u l o de tiendas de
ino;ias. EUhtir.
Si llamara el t r a b u c o neo, 6 la boi- «¡Oh, //v'y de Pa:, periódico de
n i belico.sa, y a vería cómo recomenda- Huesca! l o te saludo, \q felicito y t e
ba lu riuscri'ji-'n á c u e n t a de i u d u l g e n - evividio! Lo q u e h e b u s c a d o desdo m i
ciíis.» fundación: lo que con todas las veras de
lUPjrani •: mi alñía h e pedido, ofreciendo h a s t a di-
nero p o r alcanzarlo, la excomunión de
«ELloctor I). Honorio María de Onain-
un obispo, !o h a s conseguido í ú con el
día, deán que fué de la catedral de B u r -
prin.cr n ú m e r o .
g o s c u u i l j s j cometió el h o r r o r o s o
¿De q u é medios te h a s vahdo?¿(i)ué
y sacrilego ase.sñiato del goberna.dor
h a s heciio? L í m e l o , p a r a i i D Í t a r r e , á
civil de aquella provincia, y q u e actual-
m e n o s que lleves t u cruel;u'id a l e x t r e -
m e n t e es obi.>yi/de H u e s c a , h a d i s t i u -
mo de g o z a r t e en rni uiartirio.
g u i d o con u n í cjxiúmiiion, á nuestro
¡Qué .suerte, c o m p a ñ e r o , qué s u e r t e
ciprejíabli colega espiritista Eí Iris dx
la t u y a ! U n a excomunión de p r i m e r a
P.i:, que --.a publica en la capital de su
fuerza al p r i m e r n ú m e r o , cuanao7íY
dió'eesis.))
Mol'iii lleva y a pnblicüdcs eient) tres,
Las D.jiiiiiiícxlss del Li'jrs Peasa- sin h a b e r alcanzado m á s q u e los a n a t e -
rdi'iií)'. m a s de c u r a s de t r e s al c u a r t o , que
El Jri's de Pa:, periódico que h a co- equivale á comer paí.ntas m a l g u i s a d a s ,
meh/.ado á publicarse en Huesca, hn sabiendo queexisten en e l m u n d o t r u f a s
sido CNcoü.ulgado p o r el obispo de y jaisanes!
iiqucilii c i u d a d . Desde h o y , las b e a t a s t e leerán fln-
E \ c o !:nlgado y todo, M c t o r Manuel giendo indig-narse; l a s n o n j a s te ocul-
:ii-r!¡iej:: j al pobre P a p a en el Vatica- t a r á n t e m b l a n d o en s u s castos senos
n o . Tome ejemplo de ello El Iris, y (cslo de ca.stos, lo digo n a d a m a s q u e
t e n g a (¿üu.stancia, q u e y a a r r i n c o n a r á por d a r fuerza al sustantivo) p a r a leer-
á ese uK-úii'jiente obispo, que á su iris te á media noche, esa h o r a de las reali-
de pa/. sólo opone el odio y la ira. dades sublim.es: y acaso a l g u n a sueñe
l¿ícii)a I i e n h o r a b u e n a n u e s t r o cole- con los redactores que ¡ircvocnn asi las
g a : que e.ihDrabuena es el s e r p e r e e - episcopales iras, y en u n r a p t o de t e r -
g u i l o p o r causa de la justicia.» n u r a mística diera el reposo que en el
El C.u.'erio Espiritista:. siinto asilo disfruta, p o r salvar sus al-
«Hemos tenido el gu.sto de vev por m a s pecadoras á costa de cualquier liu-.
n u e s t r a J.í e laccióu la revista espiriti.sta m a n o .sacrificio.
El Iris de Pa:, que quincenalniente h a ^'uelvo á repetir que te t e n g o envi-
comeu/.ad:; á publicar.se en H u e s c a , dia, y nuís al saber que el Honoilo M a -
b i j o los auspicios del denodado cam- ría, obi.spo de H u e s c a , que te h a exco-
p e ó n de n u e s t r a doctrina Br, Vizconde m u l g a d o , es el mismo Honorio María
d e T o i r ss-jolanot. de Onaindía y Pérez, que ejercía de
.\p.'''i s ' i i vi.sto la l u z , se h a encon- deán en la catedral de B u r g o s cuando
t n i l u i"..\ürecidu con la e\comiu4óii d.t4 eu lSí.(j9 asQsinuron cu ylla, horrorosa ^
denan 3' prohiljon, p o r q u e saben que l a
sacrilegamente; al Gobernador civil de
prohi'nición abre el apetito.
1X provincia.
Nosotros no henios vuelto á ser p r o -
U n a excomunión, y de p e r s o n a t a n
hiljidos desde el mes de agosto del año
autorizada, a p a r t e de su c a r g o , es miel
prú.\.imo pasado, l'm vano pasantes los
.sobre hojuelas. ¡Cómo te r e l a m e r á s de
ojos por todos los niimeros del Boletin
g u s t o , picarillo!»
oficial eclesiástico de la diócesis: nada;
Zrí iSolucióíiA^ Gerona: siempre r.ada!
«Alprimer íxjmi, acriypii.-Qné des- La vcnlad, nosotros quisieran'os en-
graciados soaios los espiritistas: apenas c o n t r a r v.lgo. la s e g u n d a edición de la
ha abierto los ojos á la luz de la razón pi'ohi])i.-;ón de a g o s t o , corregida y a u -
el periódico /iV /ris de Paz, de Huesca, mentada.
y ya el asqueroso salibazo clerical h a Nos ]);.i'ece bien que salgamos á p r o -
intentado velar, a u n q u e inútilnientc, hibición por b a r b a , ijero cada mes, ó al
las límpidas pupilas del verdadero Cris- menos cada tres meses.
tianismo en las personas de sus redac- U n a prohibición p o r toda la vida, se
tores. nos antoja poca recompensa p a r a lo
S i e m p r e se h a visto que el que escu- que trabi.jamos.^)
pe al aire se uiancha el rostro á sí mis-
m o . Esto le h a sucedido al Dr. 1). H o - N o s lalta espacio p a r a seguir rc-prc-
norio ]\laria de Ouaindía, obispo de dnciendo lo:) sueltos eme la prensa de
H u e s c a , al ".luizar contra los redactores Madrid y de proi incias h a dedicado á la
y lectores del indicado periódico, p a r a excomunión fulminada contra E L IIUS
ellos, saludable excomunión.
Dii PAZ; pero b a s t a n los copiados p a r a
Dichoso iü,, e s t ' m a l o colega, que en-
que se forme cabal idea del efecto que
t r a s en el estadio de la p r e n s a bajp t a n
Ijueuos auspicios. h o y producen esos trasnochados a n a t e -
Dichoso, repito, porque te dan pié m a s (espantarviejas ó asusta-cliiquülos)
pava p o l e r p e r d o n a r á los que te avja- de los que se r í e toda persona mediana-
temati/.au. cumpliendo de este modo el m e n t e iUrstrada, y con sobrada razón
m a n d a t o de .lesús que dijo.- «perdón
se b u r l a la prensa, envidiando al exco-í
p a r a vuestros enemigos.»
m u l g a d o y ridicuhzando ni excomul-
Regocíjate; que de los mansos es el
Reino de los cielos. íí'ador,
Recibid, estimado^ compañeros, n u e s -
-~:'»33i)j.3Jíi=
t r a m á s sincera íehcitación por t»n
fausto suceso, ínterin a g u a r d a m o s nos MISCELÁNEA.
quepa igual suerte en la lotería cleri-
cal . = Z « lledacc ion.,»
L a falta de espacio nop obliga á reti-
Jil Buen Sentido, de liérida: rar también de este m i m e r o la secci-'n
«Nacer El his de Paz y caerle enci- titulada «Espivitisino trascendental.» y
m a una condenación epi.scopal, la del la continuación de los artículos contes-
obispo de Huesca, ha sido u n a m i s m a tando á La Provincia.
cosa. VX colega h a recibido y a u n a re- No n a y p.ii'a q u é yepetir que en ellos
compensa sin casi h a b e r tenido tiempo sólo nos liaceino^ c a r g o de lo poco q u e
de g a n á r s e l a . Así sale él tan ufano h a - el periódico neo h a escrito digrio de ser
ciendo saber á .sus lectgres, por medio t o m s d o en c u e n t a , p u e s sus insultos y
de u n suplemento, la distinción con gro.serías, y sus d e s g r a c i a d a s g a c e t i -
que ha .sido honrado por el obispo. llas, tan c h a p u c e r a s como insulsas, no
N a d a : que los obispos h a n resuelto merecen sino compasión y desprecio;
fon^eijtt^}- ic^s b u e n a s lectqri^sj y las con- com|)a,sión p a r a el dcsdichctdo e ü c r i t o í
.rpr- í'") 1;:íja? n-inn? emplea, flcsprecio ¡ Una joven de n n pueblocill.o próximo
para los escrilori que revelan en su fon- al de 'liermas, que se hallaba acciden^
da y en su forma las ruines y misera- talmente en este último, en la época del
Ijles pasiones dominantes en el autor. cumplimiento pascual, fué á confesar y
^NÍ'.iciio menos imitaremos el ejemplo pasó á recibir la co'minión, colocándo-
.de Z i ProtiurAa sacando á plaza las se entre los demás fieles que e.-^taban
píusonnlidades de sus redactores, res- di.spue.stos al sacramento; mas al llegar
peíalil.-'.s V p o r no.sotros respetadas, no el párroco con la forma e u c a r í s t i c a p a r a
por .su carácter de clérigos, sino por su dársela á la susodicha jóven,y después
con licir;n de hombres. L a s cf-nsidera- de h a b e r pronunciado el «CorÍ3us Dó-
.ciones sociales y hasta los rudimenta- mini etc,» la p r e g u n t ó si se habia exa-
rios preceptos de la urbanidad, que ol- minado de doctrina. L a m u c h a c h a , r u -
vida el semanario neo-católico, i)or m a l borizada ya con la inesperada p r e g u n -
.de sns pecados, no hemos de olvidarlos
ta, dijo que no, p u c í era iorastera. En-
nosotros, que solo nos ocupamos en ex-
tonces él reverendo pater, con tono
poner doctrina y oponer razones á ra-
amenazador, como el de un esbirro de
zonas, a.rg'umsntos á a r g u m e n t o s , sin
la Inquisiciop, repuso:
teñir nuestra p l u m a en la tinta de la
—A confesar y comulgar á t u p u e -
injuria, la difauración y la falta de res-
blo.
petos .•rociales.
Tanto se impresionó l a pobre joven
al verse asi t r a t a d a ante el concurso de
Agi'adecemo.5 cu todo lo que \ a l e n y gente, que, según nos dicen, se hallaba
p a r a no.sotros sigmifican, las fe'.icitacio- enferma á cansa del profundo disgus-
r.e.s que hemos recibido de nuestros co- to que le produjera t a n desagradable
i-religionarios, con motivo del s n a t e m a escena.
, episcopal fulminado contra luis DK Un detalle quc quizá no sea ajeno á
1'AZ. que ha servido, lo mismo que los el suceso.
.desteiupladisimps ataques d e l ' c o l e g a L a referida joven se hospedaba en
local neo-católico, p a r a d a r importan- casa del secretario del a y u n t a m i e n t o ,
cia á nuestra modesta publicación, avi- tio suyo, con el cual no estaba en b u e -
var el des'io de leerla, é hiiundirnos nas relaciones el párroco, por la cues-
iinevc:. alientos p a r a c o n t i u u a r eu ijues- tión v/2Ugiüsa.
t r a eiupre.sa. La familia de la interesada h a pues-
¿Kscuéceles,sensiblemente álos neos? to el hecho en conocimiento del obispo
L u e g o es útil á la libertad, al iirogreso de Jaca, á c u y a diócesis pertenece
y á ÍJS intereses de la civilización, con aquel pueblo; sus haoitantes lamenta-
. los cuales está reñido elneo-catolicismo.: ban ju.stameute el proceder del in-
considerado párroco.
D?bemps rectificar un error en q u e ¿Qué vá ganando con esas co.-ías la .
involuntari-amente incurrimos en nues- religión? ¿Y quién le hace m á s daño
tro Suplemento del dia "25 del pasado que los presbiteros que no saben c u m -
. me.s. plir con los deberes de su sagrado mi-
Si\gun dJL-e el colega local neo-cató- nisterio?
lico,el actual oui.spo de Huesca, Ü. H o - «Ahi está el toque,» como diría Saur
norio Maria de Üuajndui, no era deán ch:).
, sino arcipreste y presidente del cabildo
d é l a catedral de Burgos, cuando eu
, JHilil se per;)?tró el horrible y sacrilego E L PEUDÓX. '
...eí^esinato de! gobernador civil de esa í Cuando una ofensa recibas J
, jyovlíicia ; De algún mal queriente hermano., \
liecue^-da que eres cristiano i
7 -

i JÍscípulo de Jesús: solo. Si te oyere, ganado h-abrás á fu


J)e aquel mártir sin seguudd, hermano.—Entonces Pedro, llegándose
t¿ue iil tirano y al sayón á él, dijo: Señor, ¿cuántas veces p e c a r á
Les dirije su prerdon mi h e r m a n o contra mí v le. perdonaré?
Desde lo alto de la cruz. ¿Hasta siete veces?—Jesús le dice: N o
Acuérdate que m a n d a b a te dije hasta siete, sino hasta setenta
Él, que,era juez de los jueces, veces.siete veqes.» [Id., cap. A'l'III,
Xo p e r d o n a r siete veces versicHtos \-i,'í\,^l.)
Porque es nuiy poco en verdad, Y nosotro.s, que somos cristianos sin
Mas setenta veces siete llamarnos,católicos, -estamos di-puestos
Y yo, siguiendo esa cuenta, á perdonar, no solo aq'uél h ú m e r o de ,
Setenta veces setenta. veces que dicta (1 Evánjí'elio, .siempre
Te aconsejo perdonar! olvidado por La Vrovincia, sino las se-
tenta veces setenta que dice el con.sejo
.\cabába'nos de leer este consejo
espiritista. . .
cri.stiano en el semanario espiritista La
l<;i periódico neo, ú ofender é injuriar,
Laiz del Poyi-ciiir, cuando llegó á nues-
nosotros á co ripad^cer y -perdonar,
tra.s manos el nú^vero correspondiente
^'eremos qVi.ién vence á quién. Desde
al dia 8, del periódico q u e p o r escarnio,
luego h a vencido el Espiriti.mr.o al ca-
sin duda, se llama cító/Zco, redactan cK-
tolicismo (!!!) de L'i Vroviuía.
rigoá..y dirige, s e g ú n , de público .se
dice, u n canónigo docto caí. La Vro-
rinciu. Hemos recibido el pritper número de
. lín él vimos otra séa'ie de imprope- La Ln:i del Cristlaniíímo, reyisia quin-
rios, inconveniencias y dicterios de m a l cenal espiriti.sta que s e . n á n visto, obli-
gusto y del.peor género, digna conti- gados á publicar nuestros hermanos de
nuación de los que el semanario clerical Alcalá la Rual, p a r a contestar á l o s ata-
habia dirigido á los e.'ípiritistas en su ques cleri'cales.'
n ú m e r o anterior. También la idea de crear u n periódi-
I.^na y otiá vez, solo ha-Conseguido co espiritista en Huesca se debió á las
ol .periódico neo-católico ponerse en provocaciones del periódico clerical La
evidencia y escitar n u e s t r a conmise- PÍ'O¿-/;/C/ÍÍ: y p a r a que nuestros lectores
ración, proporcipnándonosocasiones de vean que los neó-cati" lieos son los mis-
ejercitar la paciencia, virtud cristiana,, mos en todas partes^, reproduciremos
y otorgar perdón por las injurias, como algunos p á r r a ' o s del artículo en que la
prescribió Jesús. redayción de La \aiz del Crhliunistno
expone sus inó viles y propósitos, i g u a -
Siga, siga La Vrocíncia por el cami-
le.s c.ompletam.ente á los que nosotros
no que emprendió, p a r a combatirnos,
h e m o s traído al estadio de la prensa.
.que hace tanto Ijien á nuestra causa
como daño á la que pretende defender.
\o.sotron no nos olvidaremos del toxis
Suludainqs cordialmente al ilustrado
evangélico:
semanario Z « í Domiükakn del Libre
«Bienaventurados les m.isericordio- VeiLsamienlo, publicado en Madrid^ior
,sos: porque,ello3 alcanzarán misericor- los conocidos escritores 1). Ramón Chies
dia.,".—f;S'. iht. c:i¡h Vv. 7.) jpcmó/ilo, que h a visitado nuestra re-
«Porque si perdonareis á los hombres dacción.
|;us pecados: o.s p e r d o n a r á tainbieu Tan conformes estainqs con la explí-
vuestro Padre celestial vuestros peca • cita tendencia y con las sanas ideas do
úos.»—{¿d¿//'ü'cap. VI, V. 14 y 15.) aquél colega, c u y a lectura recomondiir
«Por tanto, si tu hermano pecare mos á todos los libfc-pensadore.s, que-
contra tí, vé, 'y corrígele entre ti y él trasladaremos á nuestras columnas al'-».
g i i n c s d? les t r a b a j o s qiie Veíi ia luz en n n p o n e r á n o s o t r o s , qué somos impcr-,-
Laü D'iiuintcaleíí. fectos, no se concibe en u n Dios j u s t o y
Kl precio de suscricion es 2'50 pese- piadoso: «Cree,» té vuelve á c o n t e s t a r .
t a s al t r i m e s t r e en provincias. La a d m i - »A.si, si q u i e r e s .sercreyente católico,
n i s t r a c i ó n , C o r r e d e r a baja, .59, s e g u n - h a s de pasal- p o r esta vida, llevando e n
do. Madrid. t u alma- lina g u e r r a sin t r e g u a e n t r e
t u s fa.cultades m a s excelsas y la fé que
t e i m p o n e n . ¿Quién es a q u í el p e r t u r -
. E l obispo de J a é n , a n t e s dé e x c o m u l - bador"? ¿El q u e p r e t e n d e p e r p e t u a r esa
g a r al periódico Jil JA/iares p o r u n a r - g u e r r a , ó el q u e , en odio á ella, como
tículo t i t u l a d o « A mi hijo.» le dirigió á todas las demás,, p r e d i c a la a r m o n í a
lUia admonición ú la c u a l contestó el de l a f é y la razón?
a u t o r de dicho., a r r í e n l o , q u e es el co- »l)éjame, p u e s , h a b l a r t e c o n ' b r m e á
nocido escritor Deimfilo, u n o de los dos m i íé; d é j a m e e n s e ñ a r t e el testimonio
r e d a c t o r e s Aellas pominicalcs dellÁbre de lo que t e d i g a , y no m e creas si lo
VcHscmienio, con u n e x t e n s o y n o t a b i - hallas e r r ó n e o al c o n t r a s t a r l o á la luz
lísimo a r t í c u l o , p u b l i c a d o en el n ú m e r o inefable de t u conciencia.»
10 de este Viltimo periódico., c o r r e s p o n -
d i e n t e al día 8 del c o r r i e n t e m e s .
C u a n d o el espacio nos lo p e r m i t a , H e m o s leído el «ESPEJO MOR AL.UIJCLI':-
t r a s c r i b i r e m o s el a r t í c u l o «A mí. hijo,» RiGos p a r a q u e los m a l o s se e s p a n t e n y
c;iie, sin t e m o r a l g u n o á l a e x c o i n u n i ó n , los b u e n o s p e r s e v e r e n ó sea recopila-
h a n reproducido muchos peiiódicos. ción e x t r a o r d i n a r i a m e n t e a m p l i a d a y
T a m b i é n c o p i a r e m o s , a l g u n o s párrafos c o r r e g i d a de los celebrados Manojos da
d e la n o t a b l e conte.stación de Dcin&fílo, flores misllcas p u b l i c a d o s p o r El Mo-
el a m a n t e del p u e b l o , al obispo de iin.y,
J a é n , p u e s n u e s t r a s convicciones r a c i o - E s t a cul-iosa y a m e n a colección de
n a l i s t a s c o n c u e r d a n p e r f e c t a m e n t e con a n é c d o t a s clericales, r e l a t a d a s con l a
l a s del apóstol del L i b r e P e n s a m i e n t o , Ghispeanté g r a c i a c a r a c t e r í s t i c a do
c[ue dice: a q u é l p o p u l a r periódico satírico, es u n
«No es la fé q u e siento a r d e r en m i v e r d a d e r o eS'iiejo donde la g e n e r a c i ó n
a l m a la del sectario m u s u l m á n , del ca- presente y las venideras verán retrata-
tólico, ó el p r o t e s t a n t e , n o , es la fé t r a s - d a al n a t u r a l y en t o d a su deformidad
parente, elaborada mediante un traba- la l e p r a social de los inalos clérigos.
j o de l u e n g o s años, en el c u a l h a n to- E l ESPEJO forma u n v o l u m e n de l.^S
m a d o p a r t e todas las p o t e n c i a s de mi p á g i n a s , y se vende al precio de n n a p e -
n l m a : p e n s a i n i e n t o , s e n t i m i e n t o , vo- seta. P a r a a d q u i r i r l o en H u e s c a , diri-
luntad. g i r s e a l v e n d e d o r de El Moíin.
>.Eíjate bifn en este p u n t o , lector. Mi
íé es distinta q u e la católica. É s t a con-
t e s t a á t o d a s t u s d u d a s s i e m p r e de i g u a l SorjanioS encarecidamente d quienes
m o d o : «Cree.» Que.es i n s o p o r t a b l e , la reciban este n-úinero. se.sirvan decoherh
dices, ver á u n s a c e r d o t e l a n z a r hisopa- á esta Aminis trac ion, si no quieren sus-
dos c o n t r a las n u b e s desde lo alto de
cribirse.
n n a t o r r e , como se vé en A r a g ó n los
d í a s de t o r m e í i t a : «Cree,» te contesta. i\'o consideraremos como suscritores á
Q u e eso de los ujilagros, replicas, lo los qué no avisen directimcnte, órernitaij,
n i e g a la n a t u r a l e z a , i n e x o r a b l e en sus el importe de la suscrición, en todo eú
•leyes: «Cree,» r e p i t e . Q u e lo del infler- mes corriente.
iip. en q u e el h o m b r e h a de p a d e c e r
.¡lenas feroces y e t e r n a s , i m p r o p i a s de Huesca.—Tnmveiita di- ET
A5o I, Huesca 29 de Abril de 1883. N ú m e r o 4.

ÍIEBIÓDICO QUINCENAL i:SPIlli:f I3T A,

ÓRGANO DE LA SOCIEDAD SERTORIANA DE ESTUDIOS PSICOLOGIGC


EUECp DE SUSCRIOION, íiUNTOS DE PUSCBICIO.IÍ.
fin H u e s e a , triincfit'.'c. . . . n'75 p e s n t a s . pn l e R - í d a m - i n y A . l m ' n i s t r a d i o n , f!(i-.i-:iU3 n i l -
l''.i!U'a dn Fiíic.ica, irl"iu. , . l'(HÍ » mcro n, y u n l a uuUo do C a n f l l u í i i n m u r j iü.
Jiii d u b a y L'-vvi-i luco, i d o i a . i'OO »
Iktranj'T), idcm. . . . . . » N ú m e r o s u e l t o , 10 cmtinnofí.

DOCTI^iNA l í S P I R I T I S T A . yi. 3 e g u n lo cu<VI, el h a m b r e es la


puma potencial de facultades y medio.s
F U N D A M E N T O S DIC N U E S T R A F É
propuestos de la tierra, p a r a roah/.ar
Y OiyiiTOS DE NUKSTRA ES.PE11ANZJV.
todas las aTmonias de \^ creación, y do

I. Existe u n solo Dios, p a d r e de tor éste modo, l\acer su dicha y la de todo.s.

do lo creado, s u m a de todas las perfecr los Seres.


clones, entre las cuales, brilla más cla^ YU. L a inteligencia en la H u m a n i -
r a m e n t e á los ojos del entendimientQ dad es completa en cada m o m e n t o de
h u m a n o , su provid ncia. su ser p a r a realizar todas las armf.níart
de que es susceptible la creación, en el
II. Que se hac'í ostensible en laa
propiedades, relaci'Mies y modo de ser m o m e n t o c o r r e k t i v o de su existencia.

de las cosas, y en t o l a s sus manifestar VIII. Mas el individuo de la especie


(ñones posibles, conducentes á n n r e - b u m a n a es incapaz de a s u m i r en si,
sultado de a r m o n í a qne es la felicidad a ú n dotado de las uiásexcelentes dispo-
universal. siciones naturales, las potencias y m e -
III. G a y a felicidtl, p o r lo que h a c e dios reales que se h-allan distribuidos
al h o m b r e , consiste en el buen uso de en la especie entera,
yus facultades y pot-mcias, y en el co- IX. Líi sociedad es, p u e s , condición
nocimiento de sus relaciones con sus necesaria y c o m p l e m e n t o indispensa-
¡semejantes y con la.s cosas creadas, ble del h o m b r e , fue'-a de la cual n o se
IV. Todo forma :n conjunto armó-. conciben su desarrollo úsico, intelec-
nico é indivisible en que cada nota es t u a l y moral, ni tamnoco su bienesiar
u n a g o t a susceptible de m u l t i t u d de positivo.
combinaciones h o y incalculables, c u y a X. L a sociedad, por t a n t o , es algo
ejecución es la t a r e a de la inteligencia. distinta de u n conjunto de h o m b r e s ,
V. E s t a inteligencia repartida en que tiene modos y condiciones propias
todas las cosas en proporción de sus de existencia, l u e r a de los cuales, en
destinos esenciales, y que se desenvuel- ella no h a y p r o g r e s o m o r a l , ni p a r a vi
ve en condiciones propias, tiene su m a - h o m b r e dicha efectiva.
nifestación suptírior e n la especie h u - XI. L a sociedad no es la huma dp
ii.-ina.
las facultades y medios da les i n d i \ i -
UU03 que la constituyen; sino u n a re- lico, en el suelto á que venimos contes^i
sultsinte e x t r a ñ a , de m a y o r p o t r n c i a tando y q u e motivó el comunicado re-
p a r a el bien c o m ú n y p a r a la dicha de producido en nuestro p r i m e r n ú m e r o :
todos. «Que el espiritismo no puede soste-
nerse ante el T r i b u n a l d é l a fé, de la
X I I . l i í acto que no tiene por obje- razón, y salvandolasintencione.s, de las
t o el bien individual, p o r lo Uiénos, y b u e n a s costumbres, es ciertamente in-
d u d a b l e ; pero t a m b i é n lo es que SUR
p o r condición el respeto alderechp a g e - erróneas doctrinas, sus vanas y ab.sur-
no, no es l e g i t i m o , ni moral, ni inteli- das supersticiones, hallan el t e r r e n o
perfectamente p r e p a r a d o p a r a su p r o -
g e n t e , ni p o r consecuencia, loable, y pajración en la actual -sociedadsaturada
si objeto de repi'obación. de liberalismo radical que m a t a la fé,
de liberalismo templado que la entibia
y desnaturaliza, y de libesalis'no c u t ó -
iico ó mestiúsíiio, como ahora decimofi,
SECCIÓN D E POLÉMICA. que la atrofia con la confusión, las di-
visiones é insidiosas jimalgamas.»
Á «L.i PROVINCIA.»
P r e g u n t a m o s á La Provincia: ¿En
11. qué se opone el Espiritismo á la s a n a
creencia? ¿en qué p u g n a con la razón?
Felicitémonos, a n t e todo, por la u u e - ¿en q u é es contrario á las b u e n a s cosr
va actitud q u e parece h a tomado La tumbres?
Prorincia, á juzg-ar por los artículos ¿Cuáles son sus erróneas doctrinas y
que c o n s a g r a á esta polémica, escritos sus vanas y a b s u r d a s supersticiones?
con la m e s u r a y comeaimiento en las iX'^ creencia en Dios y en el espíritu id-
formas, de que le h e m o s dado repetislos mortal, que proclaman todas las reli-
e j e m p l o s y que n u n c » debió olvidar el g i o n e s monoteistas? ¿La pluralidad de
periódico que se llama católico. P o r él mundos, que d e m u é s t r a l a a.stronouiíay
n o s a l e g r a r e m o s de verle en adelante no rechaza el catolicismo? iXi^preexis-
d i s c u t i r en e! t e r r e n o d i g n o y d e c o r o s o , tencia, la reincarnaciú'íi y la solidaridad,
alejándose de los tortuosos senderos del universal, que induce la filosofía y con-
insulto, la injuria y la di.amación. signa la Biblia? ¿El progreso indefinido
¡Quiera Dios que en ese arrepentimien- y la comunicación con los Espiritas, ley
t o t a r d i o h a y a sinceridad, y que sea que nos m u e s t r a la historia de todoslos
duradero! tiempos y países, y hecho del que dan
Dicho esto, sin ánimo d e m o r t i ñ c a r testimonio los libros sag'iados de todas
al colega, y sólo como p r u e b a de nues- las religiones? ¿La teoría de las recom-
t r a i m p a r c i a h d a d y de la justicia con pensas y expiaciones futuras, fundada
q u e hemos censurado su anterior p r o - en los actos voluntarios y en la Justicia
ceder, c o n t i n u a r e m o s n u e s t r a polé- divina? ¿El d o g m a del amor, la adora-
mica. ción de la virtud, la p r á c t i c a del hien^
P o r s e g u n d a vez recuerda el periódi- y el axioma de que se m a r c h a liácia
co u l t r a m o n t a n o lo que dice el capítulo Dios por la candad y la ciencia:!
X V I I I del Deuteronomio, condenando Siendo estos los principiosfundamen-
la evocación del espíritu de los m u e r - tales del Espiritismo, que es doctrina,
tos; p e r o La Provincia olvida la coiites- es filosofía y es ciencia, volvemos á p r e -
tación que le dimos desde las columnas g u n t a r á La Provincia: ¿Qué tienen de
del semanario espiritista barceloné.s absurdos y superticiosos? ¿en q u é .se
Luz del Porvenir, hace y a m á s de tres oponen á la razón y á las b u e n a s cos-
años, y que reproduciremos m a s adelan- tumbres?
l c . t o d a vez que a ú n estamos e.sperando
A lo que se oponen a b i e r t a m e n t e esos
Ja réplica.
principios, con lo que están y e s t a r á n
Decía también el periódico neo-cató- siempre reñidos, e.s cou la mistificaeióii
=. 3 -

(leí Evangelio de j e s ú s , q u e e l p a g a n i s - puede ser llenado p o r el Espiritismo.»


ino moderno h a convertido en lutria, E n esta confesión, de un, v-alor g r a n -
haciéndole servir p a r a fines p u r a m e n - dísimo p a r a nosotros p o r q u e viene del
te, terrenos, alimentando la supersti- adversario, h a y sinceridad completa, y
ción,pervirtiendo los sentimientos reli- la mejor p r u e b a es el e.\.traordinario
giosos y conculcando la m o r a l con la furor con que se nos ataca. La excomu-
trasg-resión de la ley n a t u r a l . • nión, ineficaz é innecesaria p a r a n o s -
Implícitamente lo reconoce La Pro- otros, que, con el mero h e c h o de ser
rinda al confesar que hallamos el te- espiritistas, estamos fuera del catolici.s-
rreno bien p r e p a r a d o e n l a actual socie- mo; los furibundos y repetidos a r t í c u -
d a d saturada de liberalismo, esto es, los de La Provincia, p r i m e r o i n t e n t a n -
del espíritu moderno que cumple la ley do h e r i r con falta de caridad y sobra de
providencial, diviua,delprogreso, ¿ d e s - implacable saña ias h o n r a d a s persona-
pecho del oscurantismo que lo execra lidades de algunos de nosotros, que h e -
p a r a m e n g u a y oprobio eterno de la mos olvidado y perdonado como enseña
institución á c u y a sombra sa h a d i c t a d o el Espiritismo (por el fruto se conoce el
la encíclica de 8 de Dicienibre de 18G4 árbol), y después discutiendo r a z o n a -
Quanta Cara, y la proposición 75 del blemente (¡ojalá d u r e m u c h o tieaipo
iSglhbus: «Malditos los que digan que esa actitud!); y , en fin, la g u e r r a sin
el l i o m a n o Pontífice puede y debe re- t r e g u a , ora eu abierta lid ora solapada
conciliarse y ponerse en a r m o n í a con ó jesuítica .nente, dirigida c o n t r a E L I M S
el p r o g r e s o , el liberalismo y la civiliza- DE PAZ; p r u e b a s evidentes son d e q u e
ción moderna.» h a y verdad en las aseveraciones del p e -
riódico neo-catulico al íiacer -aquella
Esos y tantos otros desvarios y e r r o -
confe.'-^ién, al afir;nar que la ocasión se.
res en que el jesuitismo ha hecho incu-
brinda y son temibles las a r m a s que,
r r i r á la. iglesia r o m a n a , la patente con-
esgrime el Espiritismo, y al alarm,arse
tradiüción en que están s u B d o g i ü a s y
y desear que se a l a r m e n sus lectores,
artículos de fé con la subli:ne doctrina
p o r la propag-acióu y desarrollo de n u e s -
que predicó Jesús,,y la deplorable con-
t r a s doL-triuas.
d u c t a de los que se llaman sus minis-
tros eu la tierra: todo eso, y no el Ube- La abirma es i u n d a d a p a r a los que
ralismo c o n o equivocadamente supone \'iven explotando la ignorancia y las
La Provincia, es lo que h a abierto b r e - preocupaciones del p u e b l o , . e n m a n e r a
cha en lafé catúHca. Acháquense, p u e s , a l g u n a p a r a el orden social que a q u e -
los neo-católicos á sí mismos la falta ó llos alteraron y a l t e r a r á n siempre don-
imperfección de esa fé y los alardes de de quiera que imperen, y nosotros a.s-
quienes forzosamente se han visto obli- p i r a m o s á aíianzar sólidamente median-
g a d o s á a b a n d o n a r la Iglesia, p o r que te las libertades que p r o c l a m a la d e m o -
ella antes abandonó los principios de la cracia y de las que es p r i m o r d i a l g a -
verdadera fé evangélica ó cristiana. Y r a n t í a y soberano asiento la libertad
como nosotros estamos en esa fé, de de conciencia, sin la que todas las de-
ahí que nos hallemos conformes con la m á s serían ilusorias.
siguiente apreciación del colega, sin M h b r e e x a m e n , la razón, la discu-
m a s que c a m b i a r dos p a l a b r a s , las que sión, la publicidad; tales son las a r m a s
van s u b - r a y a d a s : que pone:i:os al servicio de aquella c a u -
«La brecha que h a abierto el neo-ca- sa. Si estos l o s c a ' i ü c a La Provincia
tolicismo (en vez del liberalismo^ en la como «medios poderosos de seducción
fé cristiana (no la católica, que es hoy y de eng"a5o,»¿qué n o m b r e lesdarcnius
anticristiana), la falta ó imperfección de á lo.« empleados por la refinada hipo-
esa fé, dejan u n vacio que m u y o p o r t u - cresía jesuítica? ¿Y qué diremos del
n a m e n t e , en m-ayor 6 m e n o r escala, I h i e r r o y del fuego, de la Inquisiciúu
^ 4 -

••ri «tls tórlriéntos v sus h o i m e r a s , de ESPIRITISMO TRASCENDENTAJ..


l;ir3 íTiierras y calamidades qne forman
el t^^jido de la uisioria de las persecu-
IV.
ciones religiosas que e n s a n g r e n t a r o n la
tierra? £as ohras humanas, por la razón y ni
P o r último, y p a r a t e r m i n a r n u e s t r a
por Dios.
contest-ición al suelto de Provincia
correspondiente.al 23 de J u l i o del pasa- , El ser relativo, el espíritu infinita-
do año Que motivó esta polé ••ica y h a m e n t e perfectible y por consecuencia
br¡irini»do la aparición d e . E L IRTSUE infinitamente i i iperfecto. sólo puede h a -
PAZ. le diremos que si le eslícito conde- cerlo todo en n o m b r e de su razón limi-
n a r , como lo hace la Iglesia, el Espiri- tadai por su razón limitada, y p a r a su
tismo, y creer que es,la m a y r d e s g r a - h m i t a d a razón. P r e t e n d e r otra cosa'
cia que pudiera aflis^ir á los fieles, lícito a t r i b u i r el esuíritu sus producciones,
n o s es también á nosotros, proclamarlo surgida!? do su .infinita i'nperfección, á
í'O'i o el ideal r e g e n e r a d o r de las socie- Dios, manifestándolas en S u n o m b r e ó
dades indiferentes en m a t e r i a religiosa dedicándoselas, es la soberbia del o r g u -
ó escépticas, y el único valladar p a r a llo, ó t;l orgullo del orgullo. Tomar el
oponer al ateísmo y al positivismo ma- no'ribre de Dios p a r a sancionar n u e s -
terialista, contra los cuales son hoy im- tros errores, qs hacer'.o editor resi)on-
potentes las relisíiones positivas, desa- sablede n u e s t r a s imperfecciones.Nues-
c r t d i t a d á s en la historia, venrúdas por tros actos y nuestros pensamientos los
la filosofía y la revoluci'^n.del libre pen- e j e c i i t a m o s y despertamos por nosotros
samiento, h u n d i d a s por el pro'vreso, y mismos, y debemos siempre p r e s e n t a r -
m u e r t a s en la conciencia de los h o m - los en n u e s t r o n o m b r e , en e l n o n b r e de
b r e s y las sociedades ilustradas que no n u e s t r a perfección relafiva, infinita-
necesitan y a de intermediarios p a r a m e n t e p e q u e ñ a en el infinito l e n u e s -
tril)utarla adoración debida al Creador. t r a existencia,: en el n o m b r e de n u e s t r a
Por eso los sacerdotes q u e viven de razón, y n u n c a en el de la Perfección
V.iñ rehTÍones ..combatirán siempre al absoluta y en el dQ la absoluta Razón.
Ivspiritismo y á todas las escuelas libre Y n u e s t r a s producciones, sÍRiido ex-
])eu5adoras q u e , como la n u e s t r a , vie- clusivamente n u e s t r a s é imperfectas,
nen á armonizar la 'é y la razón, á des- hijas de n u e s t r a perfectible relatividad,
t r u i r l a s supersticiones religiosa», y á de n u e s t r a infinita imperfección, las
predicar el culto interno de la adora- reahzamos .y manifestamos por nos-
ción á Dios en «espíritu y en verdad se- otros y p a r a nosotros. P o r nosotros,
g ú n la expuso el fundador del cristia- porque son n u e s t r a s , p r o d u c t o de n u e s -
nismo, p a r a q u e fuera, base ú n i c a de la t r a limitación; p a r a nosotros, p o r q n e
verdadera religión, e n c e r r a d a en dos á-nosotros ,nos afectan sus consecuen-
g r a n d e s m a n d a m i e n t o s , de los que de- cias. P o r n u e s t r a razón y p a r a n u e s t r a
])enle toda.la ley y los profetas: A m a r ^•azón, y en el n o m b r e d e n u e s t r a razón,
á Dios sobre todas las co.sas y al próji- verificamos todas n u e s t r a s determina-
mo como á uno misino. (S. Mateo XXII, ciones. ¡Bueno estaría que atril)U3H''ra-
r. 'M, 38 y 39; S. Marcos XII, v. 29, 3ü' mos n u e s t r a s producciones' á Dios, y
y :ü: S.Líicas X,v.2'l.) t u v i é r a m o s la osadía de p r e t e n d e r de-
Así pretendemos demostrarlo en el dicárselas! ¡Imperfecciones en el n o m -
curso de esta polémica, y sobre todo en b r e de Dios...! ¡Absurdos é injusticias
la exposición de doctrina á que se con- p a r a Dios! Las injusticias, losab.surdos,,
.'¿agra y p a r a lo que fundamos E L IBIS los errores y las imperfecciones de que
»'.! ]'AZ. el espíritu se e n c u e n t r a siempre lleno
eíi s u m a s alta peiíección, respecto de
\ a pei-feccióu absoluta, son en n o m b r e que viviera ¿ é iina gloria prestada y
•ie su razóh, por su razón y p a r a su aumentase su c á n d a l a voluntad ajena,
raz''n. seria un Dios relativo en atributos, que
Que Dios esista, que sea el Creador valdría t a n t o como el Dios de las reli-
de todo, y que noá h a y a dado la razón giones positivas.
que poseemos, nada tiene que ver p a r a M. Gómale:.
que nosotros, Ubres también p o r Su vo-
luntad, pero al fin libres del uso de
n u e s t r a razón, vayamos á t o m a y . S u al- MISCELÁNEA.
tísimo n o m b r e p a r a justificar nuestros
Vrrores ni á p r e t e x t a r que, por Él los I • i:

profesamos ni á tenor la osadía de dedi- Hasta tal p u n t o llegan, la intoleran-


cárselos. ,, cia y el fauatismo.de a l g u n o s curas par
No; debemos de ¿bncebir á Dios tan rrocos de esta provincia, que no vaci-
inconcebiblemente g r a n d e , tan incon- lan en comprometer (i ios pobres car-
.cebiblemente superior á nosotros, que teros de ,lps pueblos s u s t r a y e n d o de sus
anonadados ante ^la. enormidad de esa manos los,núme'-os de EL Ims DE PAZ,
idea, nuestro esDÍritu n o , t e n g a valor que. no van á poder de nuestros suscri-
I)ara t o m a r Su n o m b r e p o r pretexto de tores. , '
sus determinaciones en n i n g ú n sentido, La.s falt.as de ese géne.ro que s e n o s
ni p a r a dedicarle otra cosa q\ie su a m o r denuncien, n o s , v e r e m o s obligados á
en su agradecimiento; no porque su- ponerlas en conocí aliento del a d m i n i s -
ponga insensatamentt! que p u e d a n sus t r a d o r principal. , , .
afecciones afectarle, pues. Dios, .como Damos, pues, la voz de alerta á los
felicidad absoluta ei- la inmutabilidad carterqs aludidos p a r a que rio se dejen
en la afección, sitio porque le es así en^íauár por los c u r a s , é .incurran e n
mismo necesario s e r / i r la felicidad de los .castigos señalados p a r a los funcio-:
nariqs de correos que faltan á sus debe-
íimaiie y de reconocerse á El a g r a d e -
res. La pérdida de empleo, y el presidio
cido. , ,
no lo sufrirán los c u r a s por aquellos in-
Nue-síro .pensamiento debemos de
fehces á quienes e n g a ñ e n , y en favor de
r u n t í n u o dirigirlo á Dios; pero sin p r e -
los cuales damos este aviso a n t e s de
lender que nalga de nosotros mismos,
p r e s e n t a r n u e s t r a s quejas en Correos.
por considerarnos iniiignos de que as-
cienda h a s t a Él y lo recoja. Debemos
pensar en Dios, por el ampr que le pro- La Sociedad espiritista de Zaragoza,
fesamos; mas este a m o r debe ser t a n establecida en la calle de B d g g i e r o , 43,
fespetuo.so que j a nás nos p e r m i t a to- principal, que ,se n a visto obligada á
m a r Su n o m b r e ni a ú n p a r a ejercer la a g r a n d a r s u sajón de sesiones por la
ceiridad más elevada que concibamos; g r a n concurrencia que á éstas asiste,
porque debemos, estar tan poseídos de sostiene a c t u a l m e n t e discusión con los
jn inexplicable de n u e s t r a pequenez, materialistas, después de t e r m i n a d a la
que la m á s g r a n d e perfección que po4 que entabló con ios defensores de la
seamos en la iufini,tud progresiva de Iglesia R o m a n a , quedando l a victoria,
n u e s t r a infinita vida debemos de j u z - como ee,esperaba,.por k-s espiritistas. .
g a r l a infinitamente despreciable, para .: Felicitamos á n u e s t r o s h e r m a n o s de,
t r a t a r de sancionarla con S u santo Zaragoza por su triunfo, tan completo.,
nombre. que, s e g ú n nos dicen, dos de los con-
La idea de que «la perfección de lá tendientes católicos h a n i n g r e s a d o en
c r i a t u r a glorifica al Criador,» es a b s u r - aquella Sociedad.
da, p o r q u e entonces la gloria de Dios Posible es que La Provincia (faltando
n i sería propia ni perfecta; y u n Dios ú la verdad como a c o s t u m b r a c u a n d o
1- fi
ihic-n!r. c 'inlijatiincs) preíc-nda desmen- <';';i hombre es juslíflcado por las
tir 1 ...s anteriores noticias, y conteste obras, y no sólo por la fé. ?,rostradmé
con la ira, con el insulto y ccu el escar- vuestra fé por vuestras obras.»-« Porque
hioi sus íivoritos recursos p a r a d e s a h c - así como el cuerpo sin el espíritu es
g a r la bilis que le produceu las noticias m u e r t o , así también la fé sin las obras
de los evidentes prog-resos del Espiritis- es muerta.» (Santiago, cap. II, v. 24 y
mo y deriu'is escuelas libre-pensadoras. 20.;
Compadezcamos y perdónennos á Por eso el neo-catoHcismo, en cuyas
los ciegos de entendiuúento y romos de obras está muerto el espíritu cristiano,
conciencia que quieren el inonopolio de destruye lafé y m a t a la religión que
la dirección moral de la sociedad, cuan- pretende predicar y enseñar.
do con sus palabras, sus escritos y sus De ahí el indi éreutismp, el escepti-
actos riólo contribuyen á des üoralizar- cismo y el ateísmo que corroen á las
la; y digámosles co;iio Deniójilo dice sociedades que pretendéis dirigir, fu-
til Luí: Dofutiiicales del Libre Pensa- nestos neo-católicos.
'mienío: A todos esos á quienes habéis hecho
«Separaos de nuestro camino, egois- perder la fé, nos dirigimos nosotros; á
»tas: dejadnos hacer, y a q u e uo iiaceis. esos llama el Espiritismo p a r a darles
»Sois el enemigo más terrible de los una creencia racional., consoladora y
.'.progresos de muestra patria adorada.» verdaderamente cri.stiana, esto es, ba-
sada en el Evangelio que predicó Jesús,
Comentando La Provincia el suelto para que los hombres mo.strasen su fé
tu que tributamos justo aplauso al en él por las obras.
Ayi.ntamiento por la construcción del
cementerio para los que mueren fuera
del catolicismo, dice que va á dar un Parece que lo que mas soliviantó al
disgusto á los espiritistas, porque nues- clericalismo contra E L IRIS DK PAZ, y lo
tros elogios y aplausos llegan ante» c¡ue más predispuso p a r a la pastoral de
((lie al A y u n t a m i e n t o , al obispo d é l a excomun¡!')n, fué la reproducción de los
sueltos referentes á los jesuítas vergon-
mócesiá que, hace veinte años, reclamó
zosamente expulsados de Ahcante, por.
(le la corporación municipal que habi-
h a b e r llevado el escándalo y el desor-
litase un l u g a r decoroso p a r a enterrar
den á esa pacífica población.
a los disidentes.
Toda la prensa Uberal se ocupó de
Si nuestros pensamientos y nuestros
esos hechos, condenando la conducta
actos »e aj ustasen al modo de pensar y
incalificable de los misioneros jesuítas,
obrar del colega neo-católico, segura-
y g r a n número de periódicos copió lo
mente sentiríamos u n disgusto con lo
que los alicantinos dijeron. A n u e s t r a
dicho por La Provincia; pero como so-
vez, y como asunto de actualidad, to-
mos espiritistas y por lo tanto a m a n t e s
mamos algunos de los sueltos que y a
de la justicia y el recto proceder, que
habían corrido por las columnas de la
se reñejan en las obras de acuerdo con
prensa, y varios párrafos de la hoja im-
las ideas que proclamamos, no sólo no
presa en Alicante y dedicada á los je-
nos duele sino que agradeceuios aque-
suítas, con el epígrafe Los Hijos del
lla noticia, pues nos dá ocasión de ha-
Averno, que circuló profusamente por
cer exíeusivos al aludido obispo los elo-
toda España.
gios 3' aplausos dirigidos al A y u n t a -
miento. ¿Quién ignoraba y a entonces que los
Y véase ahí como en todo, y compá- escándalos promovidos por las mi.-siones
rese entre La Provincia, periódico que y las predicaciones de los jesuítas en
ae titula «católico» y E L Iius, perió- Alicante habían llegado á su colmo,
dico anatematizado, cuál es el que está siendo arrojados de esa capital por el,
acuerdo con el espíritu evangélico. I clamoreo del pueblo y de la prensa, con
ficompailamiento de m u y duras pero Nosotros os condenamos ahora en
también muy justas censuras al desen- nombre de la moral p u r a del E v a n g e -
frenado jesuitismo? lio, y os expulsamos de Alicante.
Además, ui nuestro comentario era ¡Idos, idos lejos de aquí!»
tan acerbo como lo sueltos copiados,
n i estos los m á s salientes de lo que Leemos en Fl Buen Sentido, de Lé-
con sobrada razón se habia dicho de los rida:
jesuitas escandalizadores de Alicante. «El dia 15 del actual mes de Marzo,
Vóanse, en prueba de ello, los si- fué inscrita en el registro civil de Sa-
guientes párrafos de la citada hcja im- badell, con los noml)res de Armenia y
pre.'a, dirigida «A. los jesuítas:» Áurea, una niña recien nacida, hija de
«Habéis convertido la cátedra del Miguel Sallares y de la esposa de éste.
Templo saí^Tado en inespngnable ba- Los padres de la c r i a t u r a no han q u e r i -
luarte desde el que lanzáis todo el to • do inscribirla en lo.s libros de la p a r r o -
rrente de vuestras iras contra estos pa- quia, á fin de dejar á su hija en coiDple-
cíficos habitantes; habéis convertido la ta libertad de elegir la religión q u e
Iglesia cristiana en el antro tenebroso mejor le parezca, cuando pueda discer-
de vuestros furores, habéis perturbado nir por sí misma en materia de reUgio-
las conciencias, habéis arraucado el nes.
g e r m e n de la religión del corazón de Aplaudimos esos actos de indepen-
Uiuchos fieles; habéis insultado indig- dencia, que revelan un claro conoci-
iramente á los escritores que lionran miento de la moral y de los deberes
nuestra ciudad, linbeis hecho ruborizar naturales que la paternidad lleva cour
á los hombres, habéis hecho teñir ae s'.go.»
carmín el ro.stro de las vírgenes inocen-
tes: y como vuestra rabia no tiene lí-
mites, habéis U L i l d e c i d o con voz des- La Luz del Cristianismo, periódico
templada todos los adelantos de la cien espiritista de Alcalá la lieal, publica un
cia, todos los progresos déla indu.stria. Suplemento con la excomunión del
todas las maravillas de la historia.» obispo de J a é n , ex+ensiva á dicho pe-
riódico y á la hoja impresa en que los
«Habéis causado mucho daño á laS; espiritistas de Lena retaron á discu-
.sociedades; habéis sido ios más crueles' sión al cura de S a n t a Catalina de aque-
verdugos de los hombres; habéis euve^ lla ciudad, que desde el pulpito impug'-
nenado las almas de los pueblos, y pori nó nuestra doctrina.
eso os maldijeron todos, por esr> os e x - Considéranse dichosos los excomul-
pulsaron de sus dominios los papas y g a d o s , y nosotros, colegas en exci n,u-
los reyes. nidn, les felicitamos sÍBCfraiKente, ])or-
Clemente XIV, el vicario de Jesu- q n e . con o con g r a n oportunidad dice
cristo, la cabeza visible de la Iglesia, el La Luz, desde el niitmo instante en que
sucesor ds San Pedro, según vosotros los lionibrcs nos maldicen, el S e r í a n -
afirmáis, os arrojó de liorna, como fue- p r e m o nos bendice, según demuestran
ron arrojados,del templo por el hijo de las siguientes palabras de S. Maleo,
Dios lo:< falsos mercaderes. cap. V, v. 11, 12, 22 y 44;
Carlos 111, en nombre uc la pmz so- «Bienaventurados sois, cnando os
cial, os arrojó, en im rapto ae j u s t a in-^ maldijeren, y os persiguieren, y dije-
dignación, á extranjeras playas. ron todo ntal contra vosotros nñisrier.-
Los pueblos todos, en no:;ibre ¿el do, por mi caasa,»
derecho y eu nombre de la liljcrtad, «Gózaos y alegraos, poi-que vues-
reprobaron siempre vuestras b a s t a r d a s tro galardón m u y g r a n d e e s en luá
obras,. . } cielos. Pues asi también persiguiürofiá
los profeias, que fueron antes de voS' E X C O M U N I Ó N N U M , S.
otros.»
«Mas y o os digo, que todo aquel que P o r segunda vez estamos de enhora-
se enoja con s u h e r m a n o , obligado será
buena.
a j u i c i o . Y quien dijere á su h e n n a n o
r a c c a ( l ) , obligado será á concilio. Y El prelado de la, diócesis de Barbas-
quien dijere insensato, quedará obliga- tro, sede vacante, h a conminado t a m -
do á la g e h e n n a del fuego.» bién á E L IRIS DE PAZ con las terribles
«Mas yo os digo; Amad á vuestros penas fulminacias por la Iglesia, h a -
enerrigos; haced bien á los que os abo- ciendo s u y a aquel obispo la condena-
rrecen; y rogad por losque ospersiguen
ción lanzada por el de H u e s c a .
y cammnian.»
Este es el precepto evangélico, l a El Boletín oficial eclesiástico del obis-
v e r d a d e r a doctrina cristiana. ¿Cóaio se pado de B a r b a s t r o , correspondiente al
compagina, con los a n a t e m a s de los dia 18 del a c t u a l , inserta lapastoral q u e
obispos y las maldiciones de la iglesia publicamos e n n u e s t r o S u p l e m e n t o del'
Romana? 25 de Marzo, a c o m p a ñ a d a d e la si-
¡Cuan cierto es q u e ésta se halla
g u i e n t e providencia:
completamente divorciada del E v a n -
gelio! «Suponiendo con sobr?idomotivo q u e
se h a b r á n ren,itido á esta Diócesis,
El periódica Las Liominicales, que ejemplares del citado periódico, no p o -
demos menos de llamar la atención d e
n u e v a m e n t e recomendamos, h a presen-
los señores Párrocos, pa^a que éstos
tado á sus lectores el siguiente acertijo; llamen la de sus feligreses y a u n les
«Según la tradición cristiana, Pedro lean esta Circular y el preinserto docu-
en el Pretorio n e g ó á Jesucristo, v en 'liento si lo estiman oportuno ó necesa-
rio; y así mismo de hacer n u e s t r a It^
el acto u n gallo, el llamado de la P a - condenación del mencionado periódico
sión, que n o falta en el correspondiente por dicho Exc < o. Sr. Obispo, y do
paso de la S e m a n a S a n t a , c a n t ó . m a n d a r á todos n u e s t r o s subditos q u e
«Ahora bien; registrados los e v a n g e - tengan en su poder algún ejemplar del
citado periódico, lo entre rúen á sus
lios, q u e san c u a t r o (aparte los falsos,) Párrucos respectivos, á fin de que éstos,
resulta: que en u n o no h a y tal gallo ni los presenten á Nos á la m a y o r breve-
tal c a n t a r ; en el otro h a y gallo y can- dad.—Barbastro 10 de Abril'de 1883 —
t a u n a vez; en el otro, u n gallo que El Vicario Capitular, Licdo, J u a n A n -
c a n t a dos veces; y en el r e s t a n t e , u n tonio de Puicercús.»
líallo c a u t a n n que c a n t a t r e s veces. Damos t a m b i é n lag g r a c i a s al prelado
«Se p r e g u n t a p o r u n a conciencia es-
barbastrense, sede vacante, por el h o -
crupulosa, que t r a t a de ajustarse á las
b u e n a s reglas d e l a h e r m e n é u t i c a , si nor que h a dispensado á n u e s t r a m o -
en la Pasión h u b o r a l l o 6 n o le h u b o ; desta publicación, y m i e n t r a s espera-
si cantó ó no cantó; y en cago de cantar, mos la. tercera excomunión, del obispo
si cantó u n a , dos ó t r e s veces.» de J a c a , q u e n o dejará de i m i t a r á sus
colegas, les repetiremos las divi' as p a -
Suplicamos á iodos los colaboradores l a b r a s que enviamos á todos los q u e
que nos han remitido originales para E L
IKIS, nos dispensen no Áaber podido pu- Hos maldicen, y á quienes no considera-
blicarlos antes, por dar la preferencia á mos como enemigos sino como h e r m a -
otros de actualidad. Aquellos irán vien-
nos; PAZ, AMOR, CARIDAD,
do la luí a medida que el espacio nos lo
permita.
H u e s c a , — I m p r e n t a de "EL ISSS.
,i j Expresión de desprecio y ofensiva.
Ano I. Huesca l i de Mayo de 18S3. N ú m e r o 5;

PERIÓDICO QUINCENAL ESPIRITISTA,

ÓRGANO DE LA ORim
P R E C I O DE SUSCIÍICION. P U N T O S Dii suscniciüN.
J^n H a r i s c a , ti'hno.i'-'i'fí. . n'l.j penólas, É n l a Rid.n.ncñn y .\dininiíit.vaciiin, f!nso-.ilto n i í ^
F u e r a A'¡. i t i i u i c a , i^hm. l'on ij m e r i Vi, y e n l ' a v a l ' . c . d p Cnn*l!aít iiniii'"-i 13.
E n O^iba y I ' M ' T . I Ilioo, í d e m . í iD E n Zrraífoi:,-!, libi-cría dü J i a y n o i ' , l a l i c de Ir.s í i a -
Extranjoro, idem. . . . . . á'.l i rn<'l:is l ' i a i . n u m e n 11.

L% comspvi'JsMuí sedirígim d don Domingo Moim:ü,.Huesca.

liOCTRINA ESPHUTISTA. voz de la revelación, y ser inducido á


error por el medio mismo destinado á
EUNDAMENTOS DE NUESTRA EÉ mostrarle él camino de la verdad y del
T OllJETOS DE NUESTR.i. ESPERANZA. bien.
X\'1II. Este criterio S u p e r i o r no
[Conclusión.) puede menos de h a b e r sido objeto de
u n a revelación, y á no dudarlo, la nuis
XÍIL Él h o m b r e e n los tiempos de
i m p o r t a n t e de las revelaciones, y por
su educació?T, y las sociedades en las
consecilehcia la de Jesús de N a z a -
épocas de su desarrollo, no tienen otro
reth. . _ • ,, ,
criterio racional que el de su.propia di-
X I X . E l c i í a l d i j o : Este es mi m a n -
eha, y l u e g o lii dicha y el derecho de
damiento: «que os améis los linos á lo.s
los demás..
otros, como yo os amo;» y esto es la
X I V . Más faltos de inteligencia, su-
vida eterna; « q u e t e conozcan á Ti sólo,
ñciente, p u e d e n e r r a r y h a c e r m a l : el
Dios verdadero y á Jesucristo á quien
m a l , pues, n o es nial, sino persistir eu
enviaste.»
él después de reconocido y . n o r e p a r a r -
X X . El iuismo dijo: c.luii t e n g o que
lo, lo auál es perversidad, ó vanidad, ó
deciros m u c h a s cosas; mas no las p o -
soberbia.
déis lléva'r a h o r a . Mas c u a n d o viniere
X V . Como qué la o b r a de Dios es infi- aquel espíritu de verdad, os e n s e ñ a r á
nita y la inteligcñicia no puede tener toda la verdadj p o r que no h a b l a r á de
otro objeto real que comprenderla y sí mismo; mas h a b l a r á todo Ío que oye-
realizarla, seria siempre inferior á sú ol,)- re,; y os a n u n c i a r á las cosas que han de
jcto sin u n a revelación constante. venir. líl me glorificará, p o r q u e de lo
X V i . Esta revelációai, que es u n a mió t o m a r á y lo a n u n c i a r á ¿vosotros.»
de las mil formas de la Providencia, se X.XI. H é aquí justificada n u e s t r a
verifica por la intervención de agentes fé eu la incesante providencia de Dios
visibles ó invisibles que se valen de me- y cVisu revelación constante; y h é a q u í
dios materiales accesibles á la inteli- n u e s t r o criterio:
gencia': . . «(¿ue de Dios no puodeíi Víiiir sino la
,, X V I I . Mas el h o m b r e , sin un crite- verdad y'' el bi(?n. p;.M-;\ todos y p a s a ca-
n b ^ú'perior, p u e d e i n t e r p r e t a r m a l l a da uno,.»/
E L ITfLS D E P A Z ,

XXIL P u e s ahora, confiados en esa tolicismo en sí mismo porque le com-


providencia y en las promesas de su b a t a m o s en campo abierto en su m a n i -
Enviado, busquemos la verdad y el festación a c t u a l , se e n g a ñ a r á n de me--
bien p a r a todos, renunciando anticipa- dio á medio; como se e n g a ñ a r á n t a m -
bién los que entiendan que queremos
damente á todo intento marcado con el
molestar á los católicos con lac-ampaua
.sello del personalismo. emprendida por nuestro periódico.
XXIli. Si buscamos la verdad y el E n cuanto á lo último, eon.ste que
bien, es que no los tenemos; renuncie- nuestro propósito es exponer lealmente
mos, pues, á todo medio de imposición, lo que creemos y amamos, sin propósi-
to a l g u n o de d i s g u s t a r ^ á los üenuis.
y re.spetemos t o d s s las creencias for-
¿Qué culpa tenemos de su i n t r a n s i g e n -
males, aceptando con a m o r toda coope- cia? ¿Qué culpa tenemosde que les h i e -
ra-ion bien intencionada, ra lo que nosotro.s pensamo.s? A nos-
XXIV. y al santificar la verdad, otros no nos molestará en lo más m í n i -
aceptemos al Con.soladorprometido que mo que ellos afirmen que sus creencias
son santas, y las n u e s t r a s o b r a de S a -
h a venido -A explicarla, á fin de que el
tán. ¿Dónde h a y razón p a r a privarnos
m u n d o la conozca y de.saparezca e h n a l . á nosotros de l a libert-ad de q u e ellos
Ese Consolador, prometido en el gozan? Tan no es nuestro intento ofen-
Evangelio, es el Espiritismo que reali- der á nuestros conciudadanos los c a t ó -
za lo que Jesiis dijo: conociu)iento de licos, que nos hemos abstenidohasta de
enviar n u e s t r o periódico á toda perso-
las co.sas q u e hace que el h o m b r e .sepa
n a , institución ó empresa que suponía-
de donde viene, á donde vá y porqué m o s p o d r í a n recibirlo con d e s a g r a d o ,
está en la tierra; recuerdo de los verda- a u n á t r u e q u e de que se i n t e r p r e t e co-
deros principios de la Ley de Dios; y mo descortesía nuestro proceder. N o ;
consuelo por la fé y la esperanza. no hemos venido á escandalizar: hemotí
venido á responder á u n fc-.entimiento
-=«ccceceee= latente en mil corazones españoles, cu-
y a existencia adivinábamos, y hoy es-
- LA A l E T U D DEL P A P A D O . t a m o s comprobando; hen)os venido á
d a r expansión á ese sentimiento de
Enfrente del articulo que publicó Ld a m o r á las ideas modernas, que alenta-
Protincia con el titulo «El Nervio del mos, y á combatir por ello al catolicis-
Espiritismo,» y al q u e contestamos en mo presente,que es el enemigo más p o -
otro l u g a r , n a d a m a s oportuno que el deroso que e n c u e n t r a n esas ideas.
notable articulo publicado por LasDo- Pero se e n g a ñ a r á n , repetimos, a q u e -
minkales del Libre Pensamiento, bajo llos q u e , c r e a n que desconocemos, ce-
el epígrafe que encabeza estas líneas y gados p o r espíritu de sectarios, los bie-
que reproducimos á continuación, reti- nes que á la civilización ha prestado el
rando otros origínales y . llamando so- catolicismo.
b r e él la atención de los ciegos que.cre- ü l catolicismo tiene, sin duda, i m a ele-
en en el actual explendo'" del P a p a d o , vada representación en la historia de
y de los ilusos que esperan ver á esa la H u m a n i d a d . H a y e n é s t a u n a doble
institución caduca lepresentando otra corriente de la variedad á la xmidad, y
, vez el importante p a p e l que le cupo en de la unidad á la variedad: si falta uno
la Edad Media. de a m b o s factores, la vida social des-
Dice así: aparece. Donde la unidad absoluta do-
n)ina, como en los imperios orientales,
. «Los que nos crean enemigos del ca- el despotismo iníámante corta los-gér-
EL IRIS D E Vkt 3

ineues de la vida personal, y los pueblos dejar de reconocer t a m b i é n los bienes


yacen degradados. Donde la variedad que aportó á la civilización la Iglesia
! doniina, como acaeció en Grecia, h a y católica.
elpeligro, que acechó de continuo á los Sí: nosotros reconocemos esos méri-
griegos, y dio en tierra con su esplen- tos; nosotros nos descubrimos con res-
dorosa civiUzacióu, de d e s g a r r a r s e con peto ante esa Iglesia, por lo que repre-
e t e r n a s luchas intestinas. sentó d u r a n t e la Edad Media, bien que
A h o r a bien. Cuando se desmoronó el h a y a m o s protestado, y seguiremos p r o -
imperio ron.ano de Occidente, y hormi- testando todos los dias contra las cruel-
?:í"i¡eros de b á r b r . r o s s e asentaron sobre dades que cometió pava cmnplir su mi-
sus despojos, la civihx.ación hubiera pe- sión. P e r o con la m i s m a lealtad que r e -
recido si h u b i e r a faltado u n a m a n o po- conocemos sus méritos cuando lostuvo,
t e n t e que conservase la unidad: h é aqui a c t u a l m e n t e , es nuestra creencia, sin
la gi-an obra del catohci.smo. L a obra que pretendamos hacerla a c e p t a r como
de la predicación, la de llevar al cora- artículo de íé á los demás, que su h o r a
5^ón de los b á r b a r o s la n u e v a idea, es pasó, y y a es r e m o r a , lejos de acicate,
algo como espontánea, que se,, rcahzó p a r a que se consume el mismo ideal
por monjes, clérigos y obispos, aislada- que .representaba.
Mente; esa obra puede llamarse p u r a - Hoy, al principio e n t e r a m e n t e con-
m e n t e cristiana; mas la o b r a propia del vencional d e l d o g m a de la Iglesia, h a n
l^apado es de otra especie: es de disci- reemplazarlo los del derecho que inves-
plina social. El báculo do los P a p a s se tigó en el silencio l;i filosofía d u r a n -
esgrime á diestro y siniestro, n o con- te los siglos X \ T I . y X V í I I , y trajo rui-
íbriüe al cristianismo, sino contra el dosameiitü á lá vidala Revolucióii fran-
cristianismo las m á s v e c e s , y a p a r a se- cesa. H o y h a n escrito yaesQS pihici-
llar los labios de los que se niegan á ad- pios todos los pueblos en ,,sus constitu-
mitir el d o g m a unitario, y a p a r a a r r o - ciones, relegando .al P a p a , con todos
jarlos á las h o g u e r a s , y a p a r a destro- los respetos que merece su historia,
n a r á los emperadores, matarlos y h a - á u n rincón desde donde lanza a l g ú n
cer que f[uedeu s u s cuerpos insepultos, débil ¡ay! que, los pueblos oyen y p a -
y sean presa de lobos y aves de rapiña. san. Esos principios,de unidad de la pa-
A.SÍ, los medios son m.uchas veces terri- tria, de derecho, á regirse los pueblos
bles; el espíritu cristituio los r e p r u e b a , por sí mismos, de libertad i n t e r n a y
y p o r lo mismo que resal^'an hoy sobre externa, son los que agitan á la civili-
todo, ocultando el principio escondido á zación actual y niueven desde el fondo
que respondían, nos c a u s a n h o r r o r y la espada de los conquistadores. Ellos
levantan on las almas nobles protestas h a n hecho que se realice á n u e s t r a vis-
<!>'' indignación; pero reconocido ese ta la inmensa obra, de la unidad alema-
principio interno, reconocido que me- na, así como la de>Ítíilia, p r o b a n d o , so-
diante esa unidad impuesta p o r el dog- bre todo, esta última el rencirniento en
m a , al a c a b a r la Edad Media, estaban la esfera de los hechos de- los nuevos
todos los pueblos de la cristiandad uni- principios h u m a n o s , sobre los caducos
dos, y en aquel, suelo donde d u r a n t e la que r e p r e s e n t a el catoücismo.,
In'illan.te civilización g r i e g a h a b í a
¿Creéis, catóUcos, - que vais á a t r a e r
dos castas deliombres, b á r b a r o s y .grie-
o t r a vez al catolicismo á protestante»,
g'os, esclavos y h o m b r e s libres, existía
g r i e g o s y libre-pensadores? Esa sería
u n lazo conníu que tenía s u l e n g u a p r o -
una concepción quimérica; no h a y
pia, la latina, mediante l a ' c u a l pudie-
quien la acaricie teniendo entendimien-
i'on entenderse e n t r e sí los sabios de
to. Y sin e m b a r g o , la unidad h u m a n a
l'lnropa al despertar de la E d a d M o d e r n a .
que,el catolicismo representó, y que.¡
• Cuando esto se reconoce, es imposible hace su gioria, es indispensable qué
•EL I R T p PAZ.

• : s Í : í - i . si lia (le l i a b e r p r o g r e s o y ci- de las conveniencias .sociales y el de la


'•'.d.-vm s n i a l i e r r a . -uoralilad, p u e s cst n r e ñ i d a s á u n
:-.'i p n ^ s s o i s i-i potentes p a r a realizar •iempo con las r e g l a s del b u e n decir,
psa nnidad indispensable e n l a Histo- •on los p r e c e p t o s de la u r b ini;Iad y con'
ria,, qvp constituye -vne.stra sola virtud, i.as m á x i m a s de la m o r a l cristiana: no
.'(•• l;¡íV'' de- t a n t a maldad como el P á p a l o nerecpn de n u e s t r a p a r t e , g e g u n d i j i -
ÜPívó :i '-abo p a r a sostenerla; si en c a m - •nos y a , mas que co;npasión p a r a el e x -
bio •i;-"pt:in sin r e c l i a z a n o s , a n t e s cc-n traviado periódico que publicó aquellos,
./rusto, tíjdos los p q e b l o s de E u r o p a y escritos, y perdón p a r a s u s a u t o r e s ,
,'\.UT}rir:a los principios de la civili/.a- ao a r r e p e n t i d o s d e su a n t e r i o r c o n d u c -
cióii m o d e r n a , h a s t a el p u n t o de d e r r a - ía mas que m o m e n t á n e a m e n t e á j u z g a r
m a r ríos de s a n g r e , d e sufrir el m a r t i - por a l g u n o s n ú m e r o s de Leo Provincia.
rio p o r s u s t e n t a r l o s , como í<j h a n h e - Está visto, los neo-católicos son i m p e -
cho los liberales españoles; si católici^s, nitentes é incapaces de discutir con r a -
n o u l t r a m o n t a n o s , p r o t e s t a n t e s , ateos, zón serena y formas corteses.
n a t e r i a l i s t a á , racionalistas, aceptan, «P'l N e r v i o del Espiritismo» se t i t u l a
r e p e t i m o s , los ])v;nc¡pios en q u e des- el p r i m e r o de los artículos de aquel co-
cansa la civilización, ¿no h a de rebosar lega q u e m e r e c e n contestación, y s e -
n u e s t r o derecho al ])roclarr:arlos, y á g ú n el cual '•<lo que costituj^e el v e r d a -
n o m b r e de ellos, que es decir á nonil)re dero nervio del Espiritismo, su fuerza,
del derecho de la Hi.storia, co nbatiros su potencia motriz,» no está en lo q u e
sin descanso, y a q u e sois su m á s mor- llamarnos filosofía novísima, ni en el
t a l enemigo? p.sicologismo espiritista, ni en las reve-
lié a q u í , p u e s , q u e al reconocer laciones de los E s p í r i t u s , sino en q u e
vue.stras grandezas., al reconocer q u e «es m u y poderoso y temible p a r a h a c e r
h a b é i s .servido p a r a algo e n la t i e r r a , malos católicos y a ú n a p ó s t a t a s , p a r a
t . m s m o s , p o r lo mismo, q u e ser vues- p r o p a g a r y a el indi-ferentismo y a la i n -
t r o s firmes adversarios. Fuisteis el ge- credulidati y el odio c o n t r a nue.stra
nio de la uiikl-id a l g ú n dia; h o y lo sois s a n t a fé.» Son p a l a b r a s t e x t u a l e s de La
d? la d'nñsiáii. y la b a r r e r a m á s lOrmi- L'rovincia, q u e .sigue diciendo:
dable p i r a q u e la u n i d a d l l e g u e á con- «El p r o t e s t a n t e le p r e s t a su espíritu
; sumarse. de rebelión, el sectario s u osadía, el fi-
Sois u n estorbo y p o r eso t r a b a j a r e - lósofo s u o r g u l l o , el s e d u c t o r su h i p o -
m o s con e n t u s i a s m o ideal, a u n q u e sin cresía, e l i ' u p o s t o r ¿u descaro, el racio-
nalista su tienacidud, todos los herejes
ódi'^ p e r s o n a l , p a r a a p a r t a r o s del ca-
m i n o d e la Historia que o b s t r u y e vues- i g n o r a n c i a y mala fé, todas las c a u -
.tra presencia.» sas perdidas sus sofismas, y en fin, t o -
dos los esj.íritus infernales .sus m e n t i -
ras, sus abominaciones, su impeníten-
SECCIÓN DE POLÉMICA. cia.»
E n fiagrante contradicción se hallan
Á «L.4. PROVINCIA.» estas afirmaciones del colega n e o - c a -
tólico, con las apreciaciouí-s q u e e n s u
HI.
n ú m e r o a n t e r i o r h a c í a respecto al E s -
Los artículos titulados «.\1 Vizcon- piritismo y de las que e n t r e s a c a m o s l a s
de» y «.í<.l Suple nento,» y las desdicha- siguientes: «supertición estúpida,»—
d a s gacerilla-í del n ú m e r o de Z.Y- Pro- «prácticas demoniacas q u e n o obtienen
tincií. correspondiente al 1." de Abril, m á s q u e el desprecio g e n e r a l , » — « p s i -
así como las que n o s dedicó en su nu= cología y p.sic d o g o s q u e sol® consigu! n
m e r o del dia 8, di.gnas é m u l a s de a q u e - algnina sonrisa b u r l o n a de las p e r s o n a s
llas bajo el ^ u u t o de vista l i t e r a r i o , el ilustradas,» - « é x i t o infeliz obtenido p o r
EL I P J S BE PAZ. 5

m e d i a docena de desdichados.»—«fondo N o necesitamos p a r a ello, como e r r ó -


de i m b e c i l i d a d ; » ^ « ( 3 ^ Fsplrilismo ve- n e a m e n t e s u p o n e Z a Provincia, abo-
tiisio y descicrediUio no merece los hono- r r e c e r , vilipendiar y c a l u m n i a r al cle-
res de una ref'alicirn seria y formal.» ro; él SG e n c a r g a de presant:irse á l a
Y .sin e.nbarg'o, La Provincia viene faz del m u n d o t a l como es. ¡Qjalá fuera
c o n s a g r a n d o su sección editorial j a u n lo que debía ser!
a l g u n a s o t r a s , desde que apareció E L Y por último, n a r a contestar á los
luis DE PAZ, á refutar el líspiritismo. g r a t u i t o s c a r g o s de i n g r a t i t u d , injusti-
esa estupidez scstenida sin éxito por cia y perversiduílque el periódico cfffoVi-
m e d i a docena de desdichados, que solo co [\\] dirige á los espiritistas, ilaaián-
obtiene el desprecio y a l g u n a sonrisa donos impi)ptorv>3 y confundiéndonos
burlo)m, y no nierece los h o n o r e s de la con los impíos, los m t i v a d o s y los v i -
refutación, seg-uu el s e m a n a r i o neo-ca- ciosos, solo r e p e t i r e m o s la m á x i m a p e r -
tólico. ¿Our tam varia? fumada con los s e u t i u ü e n t o s que a s p i -
¿ Y cómo explicará La Provincia que r a m o s á h a c e r i m p e r a r en la l i u m a u i -
u n a imbecilidad, u n a estupidez halle dad, y s a t u r a d a de la unción t i e r n í s i -
todos aquellos poderosísimos auxiliares nui del Cristo: «.-Vmaos los unos á los
de que h a b l a b a en su a r t í c u l o «El N e r - otros. Sed perfectos, como v u e s t r o P a -
vio del PJspiritismo,» y con los cuales dre que está en los cielos.»
es i n d u d a b l e que la n r e t e n d i d a estupi- P r o c u r a n d o s e g u i r la m á x i m a e v a n -
dez en b r e v e ss h a b r á a p o d e r a d o del gélica, al rencor c o n t e s t a m o s con la
m u n d o ? ¿Quién será capaz de resistir la c a l m a , al insulto con el p e r d ó n , y al
r e b e l d í a del p r o t e s t a n t e , la osadía del ódiif con el a m o r , como enseña y h a c e
sectario, el o r g u l l o del filósofo, la h i p o - practicar nuestra doctrina.
cresía del seductor, el descaro del im- lisa e n s e ñ a n z a . i\q d e s m e n t i d a en l a
postor, la tenacidad del racionalista, el p r á c t i c a , es lo que c o n s t i t u y e el v e r d a -
e m p u j e de todas las h e r e j í a s , la ava- dero nervio del Espiritismo.
l a n c h a de todos los sofismas, y eu fin,
el s u p r e m o p o d e r de todos los e s p í r i t u s
infernales, convertidos, s e g ú n La Pro- ESPIRITISMO TRASCENDENTAL.
rincia. en poderosos y g r a n d e s auxilia-
res del Espiritisuio? V.
N o , no son esos n u e s t r o s medios y
Z a ley divina y su cumplimiento por el
n u e s t r a s luerzas, sino la Razón, el libre espíritu-.—'El im-l •noe.iñsle.—El espi-
e x a m e n , la Historia, la Ciencia, la Re- riliij no puerle fallar d la ley del Bien
velación de todos los tiempos y el 'ni realizarse en el mal.
E v a n g e l i o en su p r í s t i n a p u r e z a ; por Vamos á exponer nuestra modesta
eso somos u n verdadero é i n u n n e n i e opinión respecto de la ley divina y sio
p e l i g r o p a r a el neo-catolicismo, que es cumplimientopyr el espíritu, al l a u d a -
la m á s completa n e g a c i ó n del Cristia- ble objeto de p r e s e n t a r u n Dios a c e p -
nismo. table á las aspiraciones del raciona-
A l a r m a o s eon razón, neo-católicos, lismo.
p o r q u e yeniraos á desne')-catolizar (per- L a ley de Dios p a r a el e s p í r i t u i n t e -
mítasBno.s el verbo) á los p u e b l o s , á l i g e n t e , consiste:
q u i t a r l e s la v e n d a d é l a i^.norancia, el E n existencia iirfiuita. . . .\
faviatismo, las supersticiones y la in- E n realización de p e r éccion en
t r a n s i g e n c i a , que a n t e sus ojos p u s i e - la existencia. . . . .
r o n y nuintienen las teocracias. S o - E n adquisición de felicidad, i'^^'^'i--v BJgn
tiva á la perfección realizada..^
m o s o b r e r o s del p r o g r e s o , y q u e r e m o s E n l i b e r t a d d e realiza:dóu, de p e r - \
llevar n u e s t r a p i e d r a al g r a n edificio ;ección y adquisición de felici-
4 e l L i b r e Pensanjiento, dad, . . . . . . . . .
EL ÍRLS DE PAZ.

Ln lev ¡liviha para el espíritu, es la L a 'negativa propiedad esencial de la


reali/.aei v de todo bien ^josible en su infinita su.stancia. Y como no hay sus-
iuíinita existencia. tancia sin propiedad, la negación de
L u e g o p a r a que el espíritu fúltasé á la propiedad es la negación de sustancia.
ley divina, seria ueee.«rtrio,ó que se rea- Lueg'o el mal es la carencia su.stan-
lizara en el ?}iai en a l g ú n instante de su cial, la negación de la sustraicia, la n e -
exir tenoia, ó que se realizara en la p e r - gación del ser, el vacío absoluto, la ne-
jección d u r a n t e ' s u infinita existencia. gación de Dios, el verdadero ateísmo.
¿Puede el espíritu realizar.se en el L u e g o EL M.VL XO EXISTE.
oiiuJ. en a l g ú n in.stante de su existen- L u e g o el espíritu no pue,áe faltar á
cia'?—Nó, porque el nial iio existe. la ley divina, que es el bien, realizán-
N'eamos p o r q u é el nuíi n o existo. dose en el mal, tanto porque la ley,del
Dios és Jo iii/milo absoluto esencial. Bien es la ley de su n a t u r a l e z a , cnanto
L u e g o Dios es él Ser de toda reali- porque el mal no existe.
dad, la esencia de toda eseíicia, el Ser (Continuará.)
di; todo Ser, el Principio y el Fin de to-
das las cusas.
L u e g o todo ser y toda cosa que en .su MISCELÁNEA.
infinito Ser existen, son esencia "de S u
esencia.
¿Caracteriza á la divina esencia, al E L IRIS DE PAZ, c/ue ama la luz, busca
S e r de toda realidad. á'Dios, ta propie- la verdad y desea el bien 2)or el bien mis-
dad iiitrínseca del Bien'?—Indudable-
m e n t e , puesto que Dios es el Bien infi- mo, repite que hapniesto sus columnas á
n i t a m e n t e absoluto, y el Bien absolu- diS2)osición de guiencs cqiiieran impugnar
t a m e n t e iufinitb. el Fsíñriiismo, y es2)ecialmente invita
L u e g o el princijño esencial de ,todo
sé y y toda cosa q u e en lo infinito abso- para discutir á los defensores del catoli-
luto, en el S é r d e toda realidad, en Dios, cismo romano, qne combatimos lo mismo
se contiene, posee la propiedad intrin-
que á todas las religiones positivas, en
ífca del Bien.
L u e g o , bien, será la 2}ositiva propie- cuanto contradicen la liazón,pervierten
dad esencial de la Infinita sustancia. ios sentimientos religiosos, atrofian la
I'juego, la esencia 6 la susta-n^iá de
conciencia,perturban los Estados, y son
todo ser y toda cosa q u e sean en Dios,
de Dios y por Dios, posee la propied.ad 1(1 remora y la aniitcsis del iirogreso y
del bien, y tiene fatalmente, que r e a b - de la civilización moderna.
zarse en su propiedad.
¿ H a y a l g ú n ser ó cosa que no sean
en Dios,, rfe Dios \porTfioal—lSo, pues-' H a visitado nuestra-: redacción lá r e -
t o que Dios es lo infinitamente absolu- •vista espií'itista Za Caridad, que se p u -
t o , y lo absolutamente infinito. blica en S a n t a Cruz de Tenerife, desde-
L u e g o la esencia ó la sustancia de h a c e dos añosi Si;ínal noi recordamos,
todo ser y cosa que en el seno de lo In- loS; ultramont;;nos de C a n a r i a s vatici-
finito del Ser. de Dios, existe, posee la n a r o n al a p a r e c e r Z « Caridad su p r o n t a
])ropiedad del bien, y tiene fatalmente m u e r t e , como la vaticinan los de a q u í
que Mianiíestarse en la realización de p a r a E L IRIS, que sigue viviendo y vi-
s u propiedad. virá, m a l que les pese á k s despeeh;í-
¿Qué será p u e s , entonces, lo qne se do.s neos, ¡¡ar i exponer y disentir doc-
'Rü.m'd.in'4Í¡ trinas rehgio.sa3, p u e s éstas, sean las
E L IRLS DE PAZ.

, que .sean, no sólo puetlem siuo que de- Unos y otros e.stán en el uso de su
ben diseu-iirse con en+eva libertad. derecho y no censuramos su conducta;
«Deplórenlos, como dice u n ilustrado el ciudadano que no es católico h a c e
apóstol del Libre Pensamiento, que en bien en no violentar su conciencia á úl-
j n u e s t r o siglo (consecuencia de cua- tima hora, fingiendo creencias .que no
trocientos aiios. de exclusivismo reli- tiene, el c u r a cumple con .las p r e s c r i p -
.gioso) todavía existan m u c b a s perso- ciones cai^ónicas. .
, ñas intolerantes, que se consideran co- Pero como dice un c o l c í a , á i)ropó-
nio ofendidas cuándo alguien se permi- sito de uno de aquellos CÍÍSOS, reciente-
te exponer ideas religiosas contrarias á m e n t e ocurrido, ¿tiene justificación q u e
las que, sin otro motivo que u n a i é cie- el gobierno de u n país libre cultista no
g a , inculcada desde la cuna y_ practica- h a y a secularizado los cementerios, ó
da por rutina., constituyen lo que con- procurado al menos que , en todos Io,-5
sideran su religión., rGuardémonos, so- pueblos se habilite un l u g a r decoroso
bre todo, de imiíur su.pernicioso ejem- p a r a sepultar á los que inueron fuera
plo. de la comunión católica"?
»X su fanática intolerancia, respon- Unimos nuestra voz á la de los iii.-rió-
damos con la nianseduaibre del que co- d í c o s q u e piden al gobieir.o el i-um])!!-
noce por razón al Ser que todo es boii- miento del deber qias les imponen las
, dad. A su íé indiscutible opongamos leyes constitucionales y los scutiuiieu-
nuestro convencimiento, forjado en el tos h u m a n i t a r i o s .
y u n q u e de la inteligencia y capaz de
resistir ios einbates de la controversia.
P a r a conocimiento de Lj( Provincia.,
Los tiempos en que sus cóleras, e r a n
que pretende es u n a ilusión nuestra el
temibles, pasaron p,ara po volver; m á s
creciente desarrollodelblspiíátismo, co-
.si su soberbia nos injuria y sus furores
piamos el sii^uiente suelto de n u e s t r o
I nos calumnian, perdonéino,sles, demos-
colega La iSülnciún,'. d e Gerona:
trando así cuan superior es al Dios que
' les in.spira denuestos, nuestro Dios del «La doctrina espiritista ha- toiiiado
libre e x a m e n , todo justicia y verdad.» • n-oporciones colosales, no solamente en
a s cuatro p a r t e s del m u n d o , si quo
Estas p a l a b r a s , que liacemos jiues- también en esta provincia en c u y a c a -
t r a s , y trasladamos j a r a conocimienio lital existen agrúpuciones qpe ..se ad-
liereu en virtud ,de los experimentos
de La •'Procincia, son de u n raciopalis- psicológicos que. se oírpcen paljiable-
t a , de u n Imrcjc, impio, ateo como nos- m e p t e á la consi.deracíón^de los concu-
, otros, .según aquél,periódico que se ti- .rrentes.
tula rató/Zco, y, á cuyos denuestos con- . Cuenta además, dicha doctrina, ,cou
testapios siempre los racionali.stas-y.es- inuchos adeptos en. varios pueblos cir-
.GUHvecinos á.Gerona, que abrazan con
piritistas con aquellas palabras,, aníi- ardoroso entusiasmo la santa, la p u r a
, católicas pero e m i n e n t e m e n t e cristia- é invariable do.ctrina tomada en s u
nas é inspiradas en las ,enseíianzas de p a r t e filosófica de las máximas,indisou-
•le.sús, e n el sentido'de la c.m¿¿«fí! que tijoles de ,Ie,sús.
desconocen por completo los neo-cató- H a llegadoda hora de que las almas
t i m o r a t a s , que por t e m o r á, un .fuego
licos, como se e n c a r g a de demostrarlo eterno t a p i a b a n ,su .razón CvOu m a t e r i a -
. con su conducta La Provincia. les ultr.aniontan.os, se convenzan de que
el CiusTi.vNisiio h a d e er.carnarse en l a
conciencia de los espíritus rectos y
Sucede con a l g u n a frecuencia que aidielosos del bienestar de ultrii-
; m u e r e n ciudadanos neg-ándoae á reci- tuniDa,.»
, b i r l o s sacramentos de la Iglesia, y los
curas se niegan también á d.aiies sgpul- Bajo,el epígrafe «Otra excomuiii/u,í
itnra eclesiástica. escribe Z« Jloniaña lo siguiente;
liL IRÍS DE P A S .

i''stá v'sío. la n-Piite (L^ soi'U'.a iinve'- ¡ p a r a d a r instruccii'n al p u e b l o , d e n t r o


j,>i yor ol borrascoso in;!r de sr.s de a- de pocos a ñ o s esta p o b r e E.spaña, g o -
ciertos. sin b r ú j u l a ni t i m ó n , y a s ' v a
siendo .juii-uete de les ole.s que conclui- zando de libertad é instituciones den;o-
r á n p:¡r bundi'.'la e n ei londo d e s ú s c r á t i c a s , se h a b r í a r e g e n e r a d o . C e r r a -
errores. rianse p r o n t o los circos t a u r i n o s , y el
S e g u n d a e n t r e g a de la obra comen- clericalismo q u e d a r í a reducido ala má.s
zada en H u e s c a el m e s a n t e r i o r . •simple expresión; no seriáim.s el p u e -
C'o;¡in en aquella c i u d a d se p n i d i c a
A'l Iris de. Pa':, periódieo espiritista, se blo de P a n y t o r o s , n i p e s a r í a s o b r e
p u b l i c a otro en Alcalá la Real, titulado n o s o t r o s la losa de plomo del catolicis-
La Lv.:dd Vi'islia'nisuio. m o que ahoga todo e s p í r i t u de p r o g r e -
Dos títulos, bonitos r e s p i r a n d o p o e - so y nos m a n t i e n e á la zag'á de los p u e -
sía. P e r o como l a s m i t r a s , b o n e t e s y
blos civilizados.
solideos son .muy m a t e r i a l i s t a s , e s de-
cir, a m i g o s de l a p r o s a , odian todo lo
q u e pue.de r e m o n t a r s e a lo ideal, como
se elevan las niusas. . . . De Las Dominicales del Libre Pensa-
El ciiídadano obispo de . í a e n , n o q u e - miento:
riendo a p a r e c e r mas peciueño que el de
PROÍÍLEMA.
H u e s c a . " c o p i a n d o la" celebre p;i?loral
d e aquel p r e l a d o , lanza s u R.\co:i">unión A c i e r t a s p e r s o n a s anfibias, que,,
c o n t r a el director, r e d a c t o r e s , .colabo- siendo n a t u r a h s t a s , s i g u e n l l a m á n d o s e
r a d o r e s , cajistas, niaquini.sta, e m p l e a -
d o s de a d m i n i s t r a c i ó n , r e p a r t i d o r e s , católicos, les suplicamos nos den solu-
vendedores, s u s c r i t o r e s , . lectores, -cou- ción a l a s s i g u i e n t e s cne.stiones:
t r a todos los p a r i e n t e s de lossusodichos : L " Q u é capacidad t e ñ i r í a el A r c a
h a s t a el sexto g r a d ó , fabricante d<5 p a -
pel, de la t i n t a , de l a . m á q u i n a , opera- de N o é p a r a c o n t e n e r u n p a r de elefan-
rios q u e la comstruyeron, etc.,- e t c . , es t e s , camellos, lemies y todo el resto de
decir, e x c o m u l g a á la m i t a d d e l g é n e r o p a r e s de las millonadas de especies di,s-
humano. , t i n t a s d e anilnales q u e existen.
R e c i b a n u e s t r o p l á c e m e el colega de
Alcalá la R e a l . , , 2 . " . Cómo se las c o m p u s o N o é p a r a
L a d o c t r i n a espiritista está de enlio- c o g e r en el ipterior de África,, en la I n -
rabu.ena; l a e x c o m u n i ó n l a h a r á sim- dia, en Ü c c e a n í a y. A m é r i c a las p a n t e -
p á t i c a a n t e la opinión p ú b l i c a , q n e en r a s , chacales, leones, s e r p i e n t e s v e n e -
cada pa.stcral ve rni a t a q u e á la razón,
u n escarnio _al d e r e c u o . posas, y,tanta.s.fieras,pecuhares á c a d a
P a s a r o n t i e m p o s que n o h a n do vol- r e g i ó n , sin sufrir sirmiera u n r a s g u ñ o .
ver. • . . . . . 3 . " Cómo se las c o m p u s i e r o n los
L a Inquisición, las .hogueras y los a n i m a l e s qlie existen cu A m é r i c a p a r a
t o r m e n t o s d e s a p a r e c i e r o n , y si los fa-
auihares de h o y i n t e n t a n p a r o d i a r á íos a t r a v e s a r el m a r , y mai;char á aquella
de a y e r , la j u s t i c i a p o p u l a r castiivará r e g i ó n d e s p u é s del diluvio.
los .sectarios del « á n g e l exterminador./^

ADYERTENCIW
Calcula u n periódico q u e los espailo-
les g a s t a n a n u a l m e n t e en toros cuáren-,
t a y dos millones seiscientos mil r e a l e s ; Rof/dmos encareciddmerUé á (juienes.
elso.stenimiento del culto y clero c u e s - reciban éste número, se.sirvan devolverlo
t a , s e g ú n , el p r e s u p u e s t o corric-nle á esta Aminisiración, si no quieren sus-
85.214.898 reales. T a n , m a l „ g a s t a d a es cribirse. ' •
u n a c a n t i d a d como la . o t r a , Si esos Ko consideraremos corno, suscritores á
CHíNTO TREINTA Y siiíTE MILLONES sc e m - los que nb avisen directamente, óremitan
p l e a s e n en escuelas do i n s t r u c c i ó n p r i - el importe de la suscrición, en todo el
m a r i a , escuelas de A r t e s y oñcios, g r a n - mes corriente:
eas a g r í c o l a s con e n s e S a n z a g r a t u i t a y
d e m á s establecimientos convenientes M p . m.anu.ul de E.l ír.i.^:.
Auo T. Huesca 27 de Mayo de 1S83. N ú m e r o 6,

PERIÓDICO QmNCENAL ESPIP,1TISTA,

ÓRGANO DS LA SOGIEDAD SERTORLiNA DS ESTUDIOS PSIG3L0G1C0S,


PRECIO DE SUSCRICIOX. PUNTOS DE SU,SCHIClüN.

r,i\ ITaofieiv, t r i m e s t r e . . 0"7.j p e s e t a s . E n l a E-ídaeci-m V A d m i n i s i r . T C I O N , Oe.io-.nUo n ú -


I ' n e r a de H u e s e a , i d e m . , l'l)!) '» MC.V-1 \~, y "n l a e a l l e . d c C í i n ' D L N S n i í i r i - o \X
E n C u b a y F n ^ r t . i Kino, i d e m . í ' i m h n í!a'-.Tf>-,i;;a, L I B V I T L A d e M a y n o n , c a l l e d e I r . s E a -
Kxoranjero, idem. '¡''¡) cnelaK y.xi, m i m e n i'.

La oorrespoji.deucm se diri/jlra á don Domingo Monreal, Huesca.

DOCTRINA E S P I R I T I S T A . Dios vivir en la razón, en la n a t u r a l e -


za, eu la h u m a n i d a d , con á n i m o dócil,
MANDAMIENTOS GENERALES. y abierto á toda vida, á todo goce l e g í -
1." Debes couocei; y a m a r á Dios, timo y á todo a m o r p u r o .
orar á É l y sautificarle. 10. Debes b u s c a r la verdad con es-
p í r i t u atento y constante, por motivo
2." Debes conocer, a m a r y santifi-
de la verdad y forma sistemática.
car la naturaleza, el espíritu, la h u m a -
nidad sobre todo iudiyiduo n a t u r a l , es- 11. Debes conocer y. cultivar en t í
piritual y h u m a n o . la belleza, como, la semejanza á Dios e n
los seres limitados en tí mismo.
3." Debes conocerte, respetarte,
12. Debes educarte cou sentido dó-
a m a r t e , santificarte como semejante á
cil p a r a recibir en tí las influencias
Dios, y como ser individual y social
bienhechoras de Dios y del m u n d o . .
juntamente.
4." Debes vivÍK. y o b r a r como todo
luiinano, con entero sentido, faculta-
APOSTOLADO Y H U M I L D A D .
des y fuerzas con todas t u s relaciones.
.5." Debes conocer, respetar, a m a r
t u espíritu y t u cuerpo y ambos en Ha fallecido en I n g l a t e r r a Mr. .Tohn
unión, manteniendo cada uno y a m b o s Brown, a n t i g u o servidor p a r t i c u l a r d e
p u r o s , sanos, bellos viviendo t ú en ellos la reina Mctoria, y a y u d a de c á m a r a
como u n ser armónico. que fué del príncipe Alberto. La sobe-
()." Debes h a c e r el bien COD p u r a , r a n a del Reino Unido t r a t a b a con ex-
libre, entera voluntad y por los buenos traordinaria y manifiestaconsideración
medios. á JMr. Drown, quien le habia salvado la
7." Debes ser j u s t o con todos los vida en u n a de las tentativas de asesir
seres y contig-o, en p u r o libre, entero nato de que aquella fué v i c t i m a .
respeto al derecho. Se h a dieho, a u n q u e sin fundamento,
8." Debes a m a r á todos los seres y que estaban casados en secreto, y así
á tí mismo con p u r a , libre, leal incli- se explicaba el público las consideracio-
nación. nes de la reina p a r a el servidor que
g," l í e b e m o s vivij-eu Dios, y baio [ ocupaba un puesto h a r t o humilde; pero>
EL I R I S Í)E P A Z ;

n o P3 necesita r e c u r r i r á esa expli.'a- a u n q u e en minoría, adeptos proceden-


ciún novelesca, sabiendo que a d e m á s de tes de las m a s elevadas clases sociales;
los motivos de ag-rádecimiento que la p e r o no se d e b e r á al esfuerzo de éstas,
e m p e r a t r i z de la India y r e i n a de In- sino al de las m á s h u m i l d e s , el triunfo
g l a t e r r a tenia p o r los leales servicios de los ideales que, como el n u e s t r o , a s -
d i Mr. B r o w n , éste era espiritista y p i r a n á la saludable r e g e n e r a c i ó n so-
evocaba los E s p í r i t u s en las sesiones cial p r e d i c a d a p o r J e s ú s y t a n t o s otros
familiares que lá citada s o b e r a n a cele- g r a n d e s Reformadores; y esterilizada
b r a con personas de su intimidad! siempre p o r las r e h g i o n e s c u a n d o lle-
POCO tiempo h á falleció otra ainiga g a r o n a i m p e r a r é influir en los desti-
de la reina M c t o r i a , i l u s t r a d a y virtuo- nos de los pueblos, convirtiendo la idea
sa señora que asistía á dichas se.siones. salvadora en i n s t r u m e n t o de p o d e r . Tal
El presidente de la R e p ú b l i c a N o r t e - h a , s u c e d i d o con el B r a h a m a n i s m o , con
A m e r i c a n a , el g r a n Lincon, la e x - e m - el B u d h i s m o , con el Mazdeismo, con el
p e r a t r i z E u g e n i a y otros s o b e r a n o s , así Mosaismo ó J u d a i s m o , c o n , ^ l Catoli-
como d i s t i n g u i d a s p e r s o n a s de la aris- cismo y con el I s l a m i s m o . M a n ú , B u -
t o c r a c i a de la ciencia, del dinero y de d h a , Z o r o a s t r o , Confucio, Moisés, J e -
la s a n g r e , h a n m o s t r a d o sus añciones s ú s , M a h o m a , los fundadores de las
espiritistas, p o r m á s q u e La Provincia, graitdes religiones, desconocerían p o r
que no sabe lo que se dice ó dice lo con- completo sus respectivas o b r a s , que el
t r a r i o de lo q u e sabe c u a n d o se o c u p a sacerdocio de todos los t i e m p o s y p a í -
del Espiritismo, s u p o n g a que solo lo ses mistificó y escarneció, a t e n t o úni-
a b r a z a n gjentes i g n o r a n t e s y de condi- c a m e n t e á dilatar su poderío terrenal
ción h u m i l d e . y satisfacer sus concupiscencias, sin
con.siderar que i n a t a b a n la idea al r e -
Bien que si a r g u m e n t o c o n t r a n u e s -
ve.stirla de las i m p u r e z a s de u n culto
t r a doctrina fuera ese que e m p l e a el p e -
e x t e r n o y u n o s fines m u n d a n o s reñidos
riódico neo-católico, p o d r í a m o s devol-
con el espíritu de la doctrina. P o r eso
vérselo c o n t r a el Cristianismo. ¿Acaso
de tiempo en tiempo se levanta u n a
fué, á b u s c a r J e s ú s , sus discípulos y
g r a n P r o t e s t a que forma u n a n u e v a r e -
apóstoles del E v a n g e l i o , en los palacios,
h g i ó n ó d á base p a r a la creencia reli-
e n las a c a d e m i a s y en las altas posicio-
giosa volviendo á la.primitiva doctrina.
n e s sociales? Todo lo c o n t r a r i o ; sacólos
d e las m á s h u m i l d e s clases p o p u l a r e s , Tal es el sentido del Espiritismo den-
q u e allí es donde se h a l l a la mejor m a - t r o del Cristianismo, c u y o apostolado,
sa p a r a la l e v a d u r a de las g r a n d e s y r e - lo m i s m o q u e el de todas las r e d e n t o r a s
g e n e r a d o r a s ideas, y donde la encon- ideas, no , lo ejercieron generalmente
t r a r o n todos los R e d e n t o r e s de la h u - h o m b r e s pertenecientes á las clases ele-
manidad. vadas en ía sociedad, sino á las deshe-
Mas como los t i e m p o s se d e m o c r a t i - redadas.
zan, á despecho de los sectarios del a b - P o r eso Tan j u n t o s apostolado y Jiu-
solutismo teocrático y g e r á r q u i c o , de mildad.
a h í que en las r e d e n t o r a s ideas como el
Kspiritismo, c o m u l g u e n h o y tambieia^
EL IRIS DE VK%

SECCIÓN DE POLÉMICA. d e l s i g l ) X X : » Bassols, «Tmpresicjias


de un k c o ; » Medini, « E s t u l i o s acerca
k «LA PROVINCIA,»
del progreso del espíritu según el Espi-
ritismo,» «La Religión Moderna;» To-
rrep-Solanot, «Preliminares al estudio
Comienza á eiilrar en materia el co- del Espiritismo,» «Los fenómenos espi-
leg-a u l t r a m o n t a n o en su segundo arti- ritistas,» «Controyer.sia espiritista,»
culo de controversia, que lleva por epí- «Defensa del Espiritismo;» N a v a r r o
grafe «Los espíritus espiritistas,» biza- Murillo, «Dictados de u l t r a - t u m b a , »
rro título cuyo sentido envuelve la falta «Tinieblas y Luz;» Mateos, «Estudios
de conocimiento de n u e s t r a doctripa, ó sobre el alma;» Arrufat, «Moral y Filo-
ol propósito de desfigurarla p a r a com- sofía espiritista;» A m i g ó , «Roma y el
batir después un fantasma, tan distan- Evangeho,» Nicodemo ó la inmortali-
te de la realidad de las cpsas, como dis- dad y la reencarnacic'n;» Sinués, «El
tantes están de la verdad y pureza Espiritismo y sus impugnadores;» Do-
evangélicas los neo-católicos. m i n g o y Soler (Amalia), «El Espiritis-
Es el sistema invariable de su escue- mo refutando los errores del Catohcis-
la, que sabs anatematizar y maldecir, m o romano;» González Soriano, «El
pero no sabe, ó no quiere, ó no p u e d e Espiritismo es la Filosofía,» etc. etc.
discutir con las racionalistas; h a c e r
P e r o La Provincia, pasando por alto
caso omiso de los a r g u m e n t o s del ad-
esas obras, que debió leer antes de re-
versario, y h a b l a r ex caíhedra sin cu-
futarnos, y sin tener p a r a n a d a en
rar.se de p r o b a r lógicamente lo que
cuenta n u e s t r a exposición sintética de
afirma,
los principios fundamentales de l a doc-
Si La Provincia- se ocupa hoy del Es-
t r i n a espiritista, dice en el p r i m e r p á -
piritismo, débese indudablemente á la
rrafo del artículo á que contestamos:
aparición de E L IRIS DE PAZ, modesto
ó r g a n o de la «Sociedad S e r t o r i a n a de «Vamos á h a c e r que les espiritistas
estadios psicológicos,» que h a venido al se j u z g u e n á sí mismos, p u e s al e x p o -
estadio de la p r e n s a p a r a exponer, de- ner sus doctrinas y sus prácticas, nos
fender y p r o p a g a r el credo filosófico, atendremos, en cuanto sea posible, lite-
m o r a l y religioso que condensamos al r a l m e n t e , á las enseñanzas dadas p o r
n'anifestar «nuestro propósito» en el sus principales oráculos, y en especial
pri ficr n ú m e r o de E L lius, y es la sín- á las del p r i m e r o y m á s autorizado
to'sisde la racional, consoladora y emi- Alian Kardec.»
n e n t e m e n t e h u m a n i t a r i a doctrina que
Diremos ante todo al semanario u l -
profesamos,
t r a m o n t a n o , que nosotros no tenemos
E r a , pues, lo n a t u r a l y lógico que La m a s oráculos que los elevados Espíritus
Pivvincía hivÚP.SQ comenzado p o r t o - que se-comunican por conducto de los
m a r acta de n u e s t r a s afirmaciones y médiums, sin que esto sea p a t r i m o n i o
rebatirlas, ocupándose al propio tiem- ni privilegio de determinadas personas
po do las m o d e r n a s obras de a u t o r e s ó corporaciones, y que todas las comu-
españoles que exponen la doctrina es- nicaciones, antes de ser admitidas, de-
piritista, entre las que citaremos: Alve- ben p a s a r por el crisol de la razón, p a r a
rico Perón, «La fórmula del Espiritis- a c e p t a r lo b u e n o y rechazar lo malo,
mo;» Huelyes, «Noción del Espiritis- teniendo siempre presente lo que S a n
mo;» Palet y Villava, «El Espiritismo;» A g u s t í n y Santo Tomás decían; Li ne-
Villegas, «Un h e c h o . L a M á g i a y el Es- cesariis unilas, i)i dubiis libertas, inom-.
piritismo;» G a r c í a López, «Exposición iiibus charitas. P o r eso resalta e n t r e
y defensa de las verdades fundamenta- nosotros la unidad en lo necesario ó
íes del Espiritismo;» N a v a r r e t e , «La fé ^ e a n l o s principiog fundaméntale?, Isi
4 E L IRLS DE P A Z .

JIMvt ul ü\\ lo dudoso, y cu todo la ca- tos de Alian K a i d e c , los t r u n c a n , los


ví I.i I. desfiguran, prescinden por completode
Cou arreglo á ese criterio, touuiuios la enseñanza moral, donde está la
de Allaa Kardec, p r i u i e r . g r a n recopila- esencia y la - trascendencia del Espi-
d o r áe la doctrina p n i a r a a a de los Espí- ritismo, y forjándose u n fantasma, co-
r i t u s , lo fjue con.^íituye las bases fun- mo y a hemos dicho, le combaten á s u s
dantentales de aquella, y en otrgs p u n - ancha.s, y p r e g o n a n que han a n o n a d a -
tq.í, eu lo accidental, no.solono lo acop- do al adversario..'.
lamos sino que l o x o r r s g i u i o s los que á N o otra co^.a ha,ce L% P/ovincia, se-r
g r a n d e h o n r a t e n e m o s l l a m a r n o s sus g u n demostraremos en nuestro siguien-
discípulos; pera, siempre con u n ol'jeti- te artículo. .i
To ñ n a l en todo: la Caridad.
Alian Kardec dijo explícitamente en
sn libro ifiv.é es el Espirlüsmii! y en la ESPIRITISMO TRASCENDENTAL.
introducción de la filosofa ó Zibro de •
¡üs Espíritus, que no era l'undador de ,
nin.uam sistenia ni t e n i a el mérito de •
h a b e r i n v e n t a d p u n .solo; principio, li- Za ley divinay su cumpli/uieu-lo por el
niitándose ¿ c o l e c c i o n a r los diciados de espíritu.—El mal no erÁste.r-El espí^
los Espíritus « p s r a echar. Jos funda- rUa no jmcdefaltar á la ley del Bien
m e n t o s de u n a filosofía .racional, des- •ni realizarse en el mal.
]H-endída de las preocupaciones de sis-
(Continuación.)
lema.'.' Y añade en los prolegómenos
del citado libro: «Solo el orden y la dis-
P e r o si bien el mal n o existe, se ob-
tribución metódica dqdas m a t e r i a s , asi
servan determinaciones ó accidentes
como las observaciones y la íorma de
q u e difieren ^ntri; s i e n la manifesta-
a l g u n a de sus p a r t e s , son obra del que
ción de los .'iéres, respecto á su propie-
h a recibido la misión de publicarlo.»
dad esencial del bien; y , ¿á q u é p u e d e
. Ese-maestro, ¿ q u i e n respetamos y
e.sto'óbedecé-r?—Únicamente á la cali-
v e n e r a m o s como al profesor que nos
dady cantidad del-í/e/iquele posee 3-se
enseña las p r i m e r a s letras, expuso en
manifiesta; p o r q u e esas son propieda-
las publicaciones citadas la cartilla, el
des de todo lo .que exi.ste y e s . L o q u e
a, b. c, del E.spiritísmo, que h-a- adqui-
no existe, lo que no és, el mal, no tiene
rido nuevos y. gj-andes desarrolle-, así
C£Blidad ni condición, ni cantidad: lo
on las o b r a s posteriores de Alian K a r -
que existe, lo q u e és, el hien, se en-
dec, como en las que después d e él se
c u e n t r a sometido á diferencias, s u g e t o
h a n publicado, sin discrepar enqwíro
á calidad, á oondición y cantidad; sus-
respecto á losprincijnos-fundamentales
ceptible'dé y de riiCAOS.
q u e .son la base del .Ji.spiritismo, y los
X he aquí la única causa de la diver-
que h a y que discutir cuando se quiere
sidad de determinaciones e n t r e . los sé-
refutar n u e s t r a doctrina..
res,-respecto de su propiedad n a t u r a l
P e r o como esos principios, couv.mes del bien: HAS ó ^ve^m-bicn p e r o siempre
casi todos ellos á las esc,uela/S espiritual Ifien:: como m a s ó menos luz es siempre
listas, son inatacables,, incontroverti- luz..'. • .
bles p a r a quienes a r g u y e n con el ciite- l i é aquí t a m b i é n la única razón que
rio del espiritualismo, d e ahí que Z a p u e d e justificar la aplicaeión de la p a -
Prodiicia, imitando lo que h a n hecho l a b r a mal, como convencional y e x p r e -
y copiando lo que.han dicho otros cató- sativa de iríenor bien.
licoi^ al i m p u g n a r n o s , en vez de fijarse Grados de bien; tal es el modo de r e a -
^n n u e s t r o s a r g u m e n t o s , p a r a comba- liziaciún de la esencia espiritual., de los
t i r aJ Espiritismo, t o m a n a l g u n o s t s x ^ espíritus en s u positiva propiedad.
EL IRLS DE P A Z .

Jllen y vuih tal es la forma aprecia- Ahora bien: ¿Puede el e.spiritu dejar
tiva .sobre la realización de la esencia de realizarse en Imperfección d u r a n t e su
•espiritual, de los espíritus, en su posi- infinita.existencia"?—No;, p o r q u e cosió
tiva propiedad. lo infinito e^ío que carece, de fin-, sien-
El espíritu se.realiza.en €i.h¡m, g r a - do la existencia, del e s p í r i t u . infmita,
flual y c o n s e c u t i v a m e n t e ; , p o r q u e la a u n cuando infinitamente ,no se perfec-
realización en el bien'sumo ó total, solo cionara,, infinitamente le.irestaria infi-
p u e d e verificaala el Todo, .Dios.—A la nita existencia p a r a realizar la perfec-
p a r t e , siempre corresponde lo parcial. ción.. , , ,
E l juicio del espíritu acerca de su se- L u e g o el espíritu,.realizándose.ab.sp.-
^mejaute que se i¡ealiz,a en la ley, lo for- l u t a m e n t e en su libertad, no puede fal-
m a por el resultado de la, comparación tar á la ley de Dios.
que e.stabiece entre sU;propio g r a d a de ;
M. González.
realidad ó bien,; y el que caracteriza al
.que j u z g a ; y calinca ú.e.l'ie¡i lo igual ó
.superior á él, y de ual todo lo que á él
MISCEL.ÍNEA.
es inferior.
. . \ s í , p a r a el espíritu que lia desarro-
llado su p r o p i e d a d de Men.k 100 g r a - . Gomo los j u d í o s celebran su fiesía do
<los, ealileii todos los g r a d o s superio- Pentecostés, instituida en m e m o r i a de
res, y mal todos los inferiores (que son la ley que Dios les dio en el monte Si-
igualinente-grados de • .• • . naí (según la tradición 6 leyenda bíbli-
; El g r a d o üO de Iric/i-, que p a r a el'&spí- ca,) que. tiene l u g a r cincuenta dias des-
.i'itu citado es aeráóifí/i p a r a el que p u é s de la pascua del Cordero, afií cele-
solo se realice.en los SO. -Y el g r a d o 200 ' b r a n los católicos ui- p a s c u a .de P e n t e -
de dieti, que p a r a aquel mismo espíritu costés, cincuenta dias después de la de
es u n elexnido iicii; p a r a otro que b a y a Resurrección, en oonmcmoración de la
.ascendido .á oOO g r a d o s , será indüda- - venida d e b l í s p i r i t u S a n t o .
blemente 7nal • ' •• ' E s a festividad catóhca h a teliido l u -
, Jt*;s decir que.,'la apreciación del ¿«e» ' g a r este año .el domingo 13 del- m e s de
.es p r o p i a de cada juicio individual-, • y Mayo. Con tal motivo, en uno de los
siempre .relativa al g r a d o de la propie- ^ templos de esta ciudad, • u n predicador
-dad enqim.-quien -juzga .se ¡realiza bn ~ ü u s t r a d o , f. a u n elocuente si -sentiende
cada m o m e n t o histórico d e su existen- ' á la g r a n dechdencin a c t u a l de 1.^ orato-
cía infinita. ,Y la calificación de mal, es • ria ll;in1áda-sagrada,,dirigia la ])alabra
l a manifcstnción del jiiicio formadQv ' á l o s fiejes-basando su s e r m ó n en el
•cuando expresa la posesión de menor '• acontecimiento m á s ó m e n o s l é g e n d a -
bien del que se concibe ó considera co- ' rioi-que ahora-'no h e m o s de discutirlo,
mo tal. • . objeto' de• la solemniíiad religiosa. ..
' P o r eso en todo e s p í r i t u es p e r m a - • E l orador decía en la s e g u n d a p a r t e '
Jiente la idea de bieiv-y mal, ó;lo que es de la plátiba, que los sacerdotes .son los
-lo mismo, en realidad, de mfis y miínos m i n i s t r o s del E s p í r i t u S a n t o , y que p o r
bien. • •
niedio de ésos -íwí^iífo^'irecibian los fieles
La realidad, C/BIEN. los dones del- t e r c e r dios inventado p o r
La irrealidad, el JIAL. el triteisiiió, tan contrario al monoteís-
L ú e . ' o el mal n o exí.ste. i\ mo ó idea de u n solo Dios que procla-
L u e g o el e s p í r i t u no pueiíe f a l t a r á m a r o n Moisés y .Tesús, como calcado
•la ley divina, que es el BIEN, realizán- Qwl-d, trinidad Aq las a n t i g u a s religio-
dose en el mal, t a n t o p o r q u e J a l e y del n e s q u e la copiaron de la trimurti de l a
3ii':N:es la ley de su n a t u r a l e z a , c u a n t o India. Y después de exponer: l a t e o r i a
el m a l xo EXLSTK. de la Iglesia r o m a n a , a ñ a d i a e l p r e d i c a -
EL LEIS DE PAZ.

qiii- debía tfiuerse r e t i m r á el Espí- i cabalgando t n un pollino? ¿No tendría


r . ' i .Santo .sus dones, al ver como eran raz 'm p a r a decirles: Qué habéis hecho
t rnta'los sus ministros los sacerdotes. de mis enseñanzas, vosotros, vosotros
Cuando escuchábamos esto, involun- que incensáis al becerro de oro, que
t a r i a m e n t e fué nuestro pensamiento á oráis m u c h o por los ricos y t a n poco
los sermones de los j e s u i t a s que h á po- por los pobres, habiéndoos dicho: Los
co ti'-mno escandalizaron en AHcante primeros se^án los últimos y los últi-
prinrierM-lo inconveniencias desde el mos los primeros en el reino de los cie-
pr¡''j;ro en varias iglesias, h a s t a el p n n - los?»
1" de .ser arrojíidos ignorniniosainente Todo se h a olvidado; p o r eso h á tiem-
i'ií-a(|i.¡ellaciudad: n u e s t r a mente re- po que á aquellos sacerdotes los a b a n -
oordi'j los predicadores que h a n conver- donó el E s p í r i t u Santo, es decir, el es-
tido hi cátedra del Espíritu S a n t o en p í r i t u de la Bondad que refleja el ver-
cátedra política de p r o p a g a n d a a n t i - dadero Cristianismo; por eso ante el
liberul y carlista: nos acordábamos, en m o d e r n o Templo p a g a n o , volveriu á
fin, de todos esos sacerdotes que dan decir J e s ú s , después de i n c r e p a r como
diariamente pasto á la pren.sa que de- rniUo tempveklos, fariseos de niu-'strcs
nuncia sus abusos y- fazañas p e n a d a s dias: «(iVeis todo esto? E n verdad os
por el Código: y p e n s á b a m o s , con el digo, que no q u e d a r á aqui piedra sobre
raciocinio católico, que debe h a c e r m u - piedra, que no sea derribada.^/ (S. Ma-
cho tiempo y a que el Espíritu Santo nteo, cap. XXIV, v. 2.)
h a abandonado al sacerdocio, ó que la
tercera persona de la Trinidad se h a
convertido en el mismísimo Dentonio, ilosen Miguel es el c u r a párroco de u n
i n s p i r a n d o al cura S a n t a Cruz, al de pueblo no lejano de H u e s c a : h a venido
Alcabón. al de Flix y tantos otros coaio á la capital, y después de evacuar sus
en la últinta g u e r r a civil, p r o d i g a b a n as:mtos, si es que los traía, regresa á
los dones del Espíritu S a n t o , t r a b u c o su p a r r o q u i a siguiendo la carrerera de
en :nano. al .''rente de las liordas de fo- Barb.astro, p a r a dejarla un poco m á s
r a g i los que saqueaban é incendiaban allá del llamado estrecho de Quinto y
poblaciones, violaban mujeres, m a l t r a - t o m a r el camino trasversal en direcT
t a b a n niños y ancianos, y fusilaban sin ción al N .
piedad liberales. Llevan el mismo camino unos leña-
L'na de dos, decíamos: ó el Espíritu dores de los que casi diariamente vie-
S a n t o lia abandonado al sacerdocio, ó n e n á s u r t i r n u e s t r a ciudad de c o m b u s -
se h a convertido en Espíritu del Mal, tible, y uniéndo.se los rucios que con-
que 1 ispira t a m a ñ a s atrocidades y todo ducen aquellos con el Rocinante del
lo contrario de lo que predicó J e s ú s . c u r a , entablan animado diálof^o, los bí-
«¿tiué se h a n hecho s u s nuíximas de pedos, nó los cuadrúpedos, p u e s a h o r a
caridad, de a m o r y de tolerancia? ¿Qué no se estila que hablen los asnos, como •
las recomendaciones hechas á sus após- diz que habló la bui'ra de Baiam, s e g ú n
toles de convertir á los h o m b r e s por la a s e g u r a n los que a ú n creen en a l g u n o s
d u l z u r a y la persuasión? ¿Dónde ta h u - disparatados relatos de la l e y e n d a m o -
mildad, el desinterés y todas las virtu- saica ó A n t i g u o T e s t a m e n t o .
des de que dio ejemplo? ¿Qué diria J e - Después del correspondiente saludo,
sús si vmiese hoy y viera á sus rej)re- u n o de los leñadores se a p r o x i m a á wo^
s e n í a n t e s ambicionando los honores, SOI Miguel, y le dice, poco más ó me-
las riquezas, el poder, el fausto y la va- nos, lo s i g u i e n t e :
nidad de los pj-íneipesdelmundo, mien- —En una casa don le he estado leian
t r a s que él, mas rey que los reyes de la el periódico exconjulgado (?e re'eria á
tierra, e n t r ó triuLfaüte en J e r u s a l e n KL lítw m Vi^Lj y h e oido hfiblar del
Espiritismo, ¿me p o d r á V. decir, seiior g-a satírico madrileño el r s u r t o , q u e d e
c u r a , q u é cosa es eso"? derecho le corresponde.
Kl iustri.'i:lo íü) y poco aprensivo ?«o-
sen siutcti/.a su contestación en estos ó
parecidos t é r m i n o s : La Luz del Cristianismo, periódico
espiritista de Alcalá la Real, h a r e p a r -
— P u e s n o es o t r a cosa que creer que
tido con su último n ú u ' e r o u n S u p l e -
las almas de los liombres que m u e r e n ,
m e n t o , contestando á h-s a t a q u e s del
p a s a n á los b u r r o s . Yo he conocido u n
periódico uitramont-ano que en aquella
espiritista que tenia u n a b u r r a y creia
localidad h a comenzado á p u b l i c a r s e ,
que en ella estaba e n c a r n a d o , como di-
con objeto de c o m b a t i r el E s p i r i t i s m o .
cen, el e s p í r i t u de su p a d r e , y aquél se
q u i t a b a el s o m b r e r o , , haci(>ndo u n a Como los neos son ip líales en todas
g r a n r e v e r e n c i a , siempre que p a s a b a p a r t e s , los de Alcalá la Real, lo mismo
delante del asno. que los de Huesca, en vezado discutir
¿ Q u i é n e s , se nos o c u r r e aquí p r e - razoitadamente, h a n apelado al insulto
y l a i n j u r i a , que n u e s t r o s l i e r m a n o s h a n
g u n t a r , el e m b a u c a d o r y el asno"? .
perdonado practicando e l p r c c c p í o cris-
Mosen Miguel contestará, ,y .sino la
tiano.
r e s p u e s t a p o d r á d á r n o s l a el discreto
Dice aquél colega dirigiéndose á los
lector.
sectarios del Catolicismo R o m a n o , cu-
y a c o n d u c t a es antitética á la noción
O t r a anécdota clerical,, más l i g e r a de caridad:'
H a y u n pueblecjto en esta provincia, «No contentos con las injurias y ca-
compuesto.de media docena de casas, l u m n i a s que en toda clase de r e u n i o n e s
q u e d a n i g u a l n ú m e r o de jóvenes-casa- h a b é i s inventado^ c o n t r a nosotros, el
d e r a s e n t r e el corto rebaiío de feligre- p u l p i t o se convirtió en u n a t r i n c h e r a
p a r a nosotros i n e x p u g n a b l e , p o r q u e no
ses bajo la dirección r e b g i o s a y moral os podíamos contestar, desde donde se
del correspondiente p á r r o c o , digno de a r e n g a b a á los fanáticos p a r a que se
figurar a l i a d o de los p r i m e r o s Teno- nos p e r s i g u i e r a h a s t a d e r r a n i a r la iilti-
rios de r o p a l a r g a c u y a s a v e n t u r a s m a g o t a de s a n g r e . L a persecución sq
empezó c o n t r a nosotros y n a d a h a b é i s
refiere Fl Mo(iii en sus «celebrados y respetado; ni a ú n los criados de n u e s -
adoriferos Manojos de flores místicas,» t r a s casas se h a n librado de v u e s t r a s
escritos,con el nioralizador pbjpto de asechanzas.»
que los malos clérigos se espanten ylos «Todavía t e n d r e m o s que compadece-;
buenos perseveren. ros m u y repetidas veees y daros ejem-
C u e n t a n las crónica^, y de ello deja- plo de caridad, que a l g u n a vez soléis
p r o n u n c i a r , y no a c o s t u m b r á i s á ejer-
mos la responsabilidad á los n a r r a d o - cer en la p a r t e q u e al prójimo se refiere
res, quQ.el. c u r a de aquel pueblecito. p o r lo menos.»
t a n buena, í u a ñ a n a se h a dado p a r a di- «Ni la hipocresía, ni el s a r c a s m o ca-
r i g i r la cpnciencia de sus feligresas ca- b e n e n corazones espiritistas, q u e no
s a d e r a s h a c i a el c u m p l i m i e n t o del p r e - m e d r a n con sus creencias,,ni á nadn t e -
men, p o r q u e no ambicionan los bienes
qepto i m p u e s t o p.or D i o s a l h o m b j c p a r a t e r r e n a l e s , que so.n transitorios y aspi-:
la reproducción de la especie, q u e .to- r a n - s o l a m e n t e á la perfectibilidad y fe-
das se bailan y a en estado... I n t e r e s a n t e licidad espiritual, q u e es e t e r n a . »
es el,relato de aquellas crónicas al 11er Egtán iDien de nianifiesto en^ lo.s, a n t e -
g a r á este p u n t o , t a n ^escabroso como el riores párrafos las p e r v e r s a s ideas que
t e r r e n o donde se asienta el pueblecito inspiran_á los neos, y los sentiii.ientos
de esta mística a v e n t u r a , ag-ena á la ín- cristianos que r e s p l a n d e c e n en los es-
dole de E L luis y q u e e n t r a de, lleno en piritistas.
la sección de El Motin nioralizadora de Si por los frutos se conoce el árboL
los clérigos! Dejárao.sle, p u e s , al colé- j u z g u e n los lectores i'mparciales, del
8 • EL IBIS. DE P A Z .

á r b o l del Roniftiiismo y . d e l árlx)l del dos y al q^^i,^ asistid n u m e r o s a c o n c u -


E.spiriti.smo, p o r la c o n d u c t a q u e eu to- r r e n c i a p a r a a c o m p a ñ a r al féretro h a s -
das p a r t e a s i g u e n u n o s y o t r o s . t a el c e m e n t e r i o de los disidentes, don-
de se p r o n u n c i a r o n a n t e el c a d á v e r , dos
bellísimos discursos, dice a q u e l p e r i ó -
Zr¿ Solución, periódico filosófico y dico:
d o c t r i n a l que se p u b l i c a en G e r o n a , d e -
dica u n afectuoso s u e l t o á La Luz cid « D i g n a y c o n m o v e d o r a escena, sin
G}'ist.ianisim,covi motivo d e l ' a n a t e m a ritos n i c e r e m o n i a s d-e n i n g u n a clase;
de excoinunión..fulminada c o n t r a este t a l d e b e ser u n e n t i e r r o civil, m u c h o
coletí-a. por. el obispp.de J-aen. más, m u c h í s i m o m á s lógico y r a z o n a -
' Del aludido suelto, tornamos los .si- ble q u e t o d a s l a s p o m p a s y v a n i d a d e s
guiente's párrafos, c o m o o t r a m u e s t r a esteriores con q u e c e l e b r a n los s u y o s
ifel efecto q u e b o y p r o d u c e n , e n t r e las l a s religiones positivas y e n p a r t i c u l a r
g e n t e s i l u s t r a d a s y las q u e d i s c u r r e n la Romana.»
qon razonado criterio, las e x t e m p o r á - E f e c t i v a m e n t e ; es m a s d i g n a y con-
neas excomuniones. m o v e d o r a la sencilla c e r e m o n i a del en-
i. : . . . . t i e r r o civil, i g u a l p a r a todos, q u e la
«Regocíjate, q u e r i d o colega, p o r h a - p o m p a vanidosa y v e r d a d e r a m e n t e p r o -
ber aparecido con t a n b u e n o s auspicios
fana con m u c h a s l u c e s , m u c h o s c á n t i -
en, el estadio, de. la p r e n s a ; p u e s t o
que y a pasó el t i e m p o de las h o g u e r a s , cos y s a l m o d i a s , incienso, a s p e r g e s , y
de'se;furo'te.producirá un buen nú- lujosos atavíos q u e o s t e n t a el clero ca-
m e r o de smscritores y. u n medio m á s di- tólico r o m a n o e n sus e n t i e r r o s ; se e n -
recto de h a c e r c o m p r e n d e r á los d e - t i e n d e , c u a n d o lo p a g a bien la familia
iiractores del E s p i r i t i s m o , que no'es S a -
del difunto, p o r q u e sino no h a y fastuo-
t a n á s quien nos" i n s p i r a , sino que son
los e s p í r i t u s de n u e s t r o s d e u d o s y a m i - so c e r e m o n i a l ; u n l i g e r o responso, y á
¿•os, p o r la voluntad de. Dios en "armo- la h o y a el m u e r t o .
'nía c o n ' l a s p a l a b r a s de .Ie.-,ús: «Os en-
viaré el E s p í r i t u d e V e r d a d . » E l saaerdocio católico iio e n t i e n d e , ó
s i l o entiende se g u a r d a de p r a c t i c a r l o ,
»Si los que s i g u e n u n a s e n d a o p u e s t a aquello d^l E v a n g e l i o : « G r a c i o s a m e n t e
á la t r a z a d a por el Divino i\Iaestro n o s
e s c u c h a r a n , v e r í a n que e s t a m o s m u y recibisteis, dad g r a c i o s a m e n t e , q u e les
lejos de las f ó r m u l a s r a n c i a s del C a t o - dijo J e s ú s á los apóstoles a l darles ins-
licismo y que xenenios fé, pero nó fé. t r u c c i o n e s re.specto á la misión qiie les
c i e g a , sino racional, i n m e n s a m e n t e r a - Qopfió. [San Mateo, cap. X',v. 8.)
cional en la solución de todo p r o b l e m a :
y de a q u í h a n a c i d o el n o m b r a r n o s Ba-
'cio nal islas.
»Adelante s j e m p r e en la tarea, que ADVERTENCIA.
h a b e i s e m p r e n d i d b , h a c e d casoouiiso de
e s t a s d i a t r i b a s , p u e s t o q u e si h i e r e n de
m o m e n t o á los'pusil<'i,nimes; á los fuer-
tes no les h a c e n méUa.un millón de a n a - Rogemos. encarec,idam^nie á quienes.
t e m a s , p o r q u e s a b e m o s que son como ' veciban este número, se sirvan devolverlo
las procesiones, q u e , de, d o n d e salen,
entran. á esta Administración, si no rquier en sus-
» A g u a r d a m o s , p a r a p o d e r o b r a r co- cribirse.
m o t ú , h a c i e n d o servir el a r m a de la N.o,fipiisicleraremos como suscritores á
r n a u s e d u m b r e , si nos cabe i g u a l s u e r t e
én la lotería clerical.»' '' ; los c/uejiQr.Otoisen direcLcimenie^ óremitan
el importe de la suscrición, en todo eL-
mes corriente.
Al d a r c u e n t a n u e s t r o a p r e c i a b l e . c o -
l e g a de S a b a d e l l , Los Beslieredados, de.
Tmp, m a n u a l de E L IE\3|.
H u e s c a IS de J u n i o de 1S83. h ú m e r o 7.
ÁSo L

PERIÓDICO QUINCENAL ESPIRITISTA',

ÓRGANO DS LA SOGffiDAD ^ S P T O R h M J E , ESTUDIOS PSICOLOGIGOS. „


PRECIO DE SUSCRICIÓN. PUNTOS DE SUSCRICIÓN.

E,i l a R Hlae'eiiii y A d i i i i n i s t v a c i o n , C o s o - a l t a m i -
r.n H u e s c a , tvimesjr'-, •.. . • "."i-J pooebas. m e r o Vi, y "11 l a e.'ülc.de C a n a l l a s míire.vo i:!.
E n e r a cío Flno.iea, i d e n l . , '•• l-<^ «
Kn O a l n . Y ¿"uer'-) l a c o , i d e m . i'llO l'iu Za''*afj'iza, l i b r e r í a d e M a y i i a n , c a l l e do l a ñ Ka
o n e b u . P í a s , n i í i i i e r i 1».
K x t r a n j e r o , i d e m . . . • •, • T''

Líi correspvideiicia, se dirigirá á don Dominffo Monretil, Huesca.

DOCTRINA ESPIRITISTA. m a s q u e e s t i m a s y a m a s á los otros


h o m b r e s , sino lo m i s m o que los e s t i m a s
MANDAMIENTOS PAUTICUL.VRES á ellos en la h u m a n i d a d .
Y PROUIDITÍVOS. 19. Debes afirmar la v e r d a d sólo
p o r q u e y,en c n a n t o la conoces, n o p o r -
VA. Debes Imcer el bien, n o pQ.i'la q u e otroda.conozca: sin el propio e x á -
esperanza, ni p o r el t e m o r , ni p o r el men^no debes afirmar ni n e g a r cosa al-
g o c e , sino pp'r s u ]^)ropia b o n d a d : e n -
guua- ,
I óaces s e n t i r á s en ti la e s p e r a n z a firme
20. N o debes ser orgulloso, ui,egoís-
en Dios Y vivirás sin t e m o r ni e g o i s m o
t a , ni perezoso, ni falso, n i h i p ó c r i t a ,
y con s a n t o respeto h a c i a los d e r e c h o s
ni servil,, ni.envidioso, ni r e n g a t i v o , n i
divinos*
colérico, ni atrevido; sino modesto, cir-
11. Debes c u m p l i r su d e r e c h o á to-
cunspecto, moderado, aphcado, verda-
do ser, no p o r tii iitilidad, .sino p o r la
d e r o , leal y de llanb corazón, b e n é v o l o ,
JILSTICIA. . . . •.,
a m a b l e y. p r o n t o a p e r d o n a r : ^ ,^
1 5 . . Debé.íi p i ' o c u r a r la perfección de 21. .. R e n u n c i a d e u n a vez al m a l y á
iodos los seres sensibles, n o p o r e l a g r a ^ los inalos medios a u n p a r a el b u e n fin;
decimiento ó la r e t r i b u c i ó n de cillbs, y nunca, disculpes ni excu-íícs én, tí ni eu
rcispetando su l i b e r t a d : y al q u e bien te otros él m á l á s a b i e n d a s . A l n i a l n o opon-
h a c e , vuélvele el bi^n colmado; g a s inál, sino soló bieii, dejando á Dios
16. Debes .amar iudivid,ualmente el r e s u l t a d o ;
u n a p e r s o n a y .vivir todo p a r a ella; ü o 22. Así, comljaiii'ás el e r r o r con la
p o r t u goce ó tu provecho, sino p o r q u e ciencia: la fealdad c é p la belleza; e l ' p e -
esta p e r s o n a forma coníi¿^o bajo Dipá y cado con lá v i r t u d ; lá injusticia con la
la h u m a n i d a d u n a p e r s o n a s u p e r i o r (el justicia; él odio coh él amol*; el r e n c o r
matrimqnio.) con la .behevoieucia; la p e r e z a con ol
17. Debes ser social, iio p.qr t u u t i - t r a b a j o ; la v a n i d a d eon la modestia^ el
lidad ni p o r el placer, ni p o r la vanidad égqismo con el sentido social y la m o -
l^iuo p a r a f e u n i r t e con todos los seres deración; la m e n t i r a con l a . verdad; la
cu a m o r y m u t u o auxilio de Dios. ipjovocación con la firme serenidad y
.18, Debas e s t i m a r t e y a m a r t e üo la i g u a l d a d de á n i m o ; la soaligiiidad
EL I R I S DE PAZ-;

con la tolerancia; ia i n g r a t i t u d con la cho recientemente u n a dignidad ecle­


nobleza; la c e n s u r a con la docilidad y siástica de esta, mué todas las afirma­
la reforma; la venganza cou el perdím. ciones que esta iglesia l»«ice son contra­
dictorias entre sí, y por consiguiente
De este modo c o m b a t i r á s el m a l con el
falsas. Que u o puede h e r m a n a r s e la
bien, prohibiéndole todo otro medio. idea que todos tenemos de la Divinidad
23. Al m a l histórico que te alcanza con dichas afirmaciones. Que las con­
en la limitación del mundo y la t u y a cepciones de cielo é infierno t a l como
las sostiene la Iglesia católica son a b ­
p a r t i c u l a r , no o p o n g a s el enojo ni la
s u r d a s é; irracionales. Que la Bibha no
pusilanimidad, ni la inacción; sino el es, ni h a podido ser n u n c a .revelación
ánimo firme, el esfuerzo perseverante, divina... porque Dios no p u e d e f a l t a r á
y la confianza, h a s t a vencerlo con la la verdad, ni, inspirar inmoralidades.
i a y u d a d e Dios y de ti mismo. Que la revelación divina no existe en
el modo directo que se quiere sostener.
Que l a / / r a m tampoco existe, y en u n a
p a l a b r a que todo cuanto so.stiene l a
A U N A P R E N D I Z D E TEÓLOGO.
Iglesia católica son.si'nTjlemente a b s u r ­
dos, que n o resisten el m a s ligero exa­
men de la lógica y la ciencia..
N o hace mucho tiempo, e n c o n t r á n ­
En c q n t r a de lo a n t e r i o r m e n t e dicho
donos en la tienda de un querido a m i ­
sostendremos: que la eíí-cue|a filosófica
g o y h e r m a n o en creencias, de esta
y religiqsd. que puede llamarse real­
ciudad, tuvimos, ocasii'n db sostener
mente cri.stiana, es el Racionalismo es­
u n a polémica con un joven estudiante de
piritista; que la co-» unjcaci: n ó comur
Teología, que sostenía, como era lógico,
nión es cierta, y que no existiendo el
que la única verdad posible estaba vin­
diablo, no piied? ser diab''dica: en u n a
culada en la Iglesia soi dicsnt católica;
palabra, defenderemos.siempre e s t a e s -
conip i g n o r a 1 os el n o m b r e de t a n en
cuela filosófica contra todos sus adver­
t u s i a s t a sectario del Catolicismo, q u e
sarios, sean estos cuales fueren, p o r q u e
t a n felices resultados se pronictia con­
sostiene lo cierto, lo:posible y dá á las
t r a el Racionalis • o filosófico, aprove­
c r i a t u r a s u n a idea lógica, y h e i m o s a
chamos gustosísimos la publicación de
del P a d r e universal de c u a n t o existe.
E L IRIS DU PAZ,..para retarle á sing-ular
U n a advertencia tenemos que h a c e r
c o m b a t e , con.,las a r m a s de la razón, la
todavía; que si nuestro adversario
lógica y la ciencia, únicas a r m a s posi­
acepta el reto, no se deje g u i a r por lo
bles hoy en este hermoso aiglo que al­
que h a y a dicho el Sr. P e r u j o en suá
canzamos, y únicas qije después de t o ­
obras,-que lea antes las obras científi­
d o deben e s g r i m i r l o s que, como hijos
cas y filpsóficasdel espiritismo, que es­
de u n mismo origen, son h e r m a n o s .
tudie, que anaUce, y no se impresione
Como quiera que en toda discu.sión por ciego fanatismo, ni por leyendas ó
d e b e n lo p r i m e r o sentarse p r e m i s a s , anécdotas v u l g a r e s . También debemos
nosotros estamos dispuesjtos á sostener h a c e r constar que n u n c a descendere­
y d e m o s t r a r h a s t a donde :puestras po­ mos al resbaladizo terreno de las p e r -
b r e s fuerzas y escasos conocimientos sonabdades; que venimos á sostener y
a l c a n c e n , lo siguiente: combatir ideas-, y , , n o p e r s o n a s ; y que
Que la Iglesia católica, se apropia u n si la polémica llegase á e n t r a r en este
n o m b r e que no le pertenece.. O^é ni el t e r r e n o , r e n u n c i a r í a m o s antes á ella
^nombre de cristiana debe usar.-Que no qiae colocarnos fuera de l a s . c o n s i d e ­
es la única poseedora de la verdad .mor raciones sociales y b u e n a s fprmas q p e
xal, científica y religiosa, como h a di­ s i e m p r e deben revestir todas í a s p u -
EL IRIS D I PAZ.

blicaciones, y MAS a u n t p d a s lap filor- «Podemos definirle a s í :


Sofías. « E L ESPIUTTISMO ES L.V CIENCIA QUE TRA-

Z a r a g o z a Mayo 83. TA DE LA NATURALEZA, ORIGEN Y DESTINO


DE LOS ESPÍRITUS Y DE SUS EETACÍONES
Juan R. Juste. C O N EL MUNDO CORPORAL.»
Y en la Conclusión de El Libro de los
E.m'rilus. ' P a r t e filos'fica de los E s p í -
SECCIÓN DE POLÉMICA,
ritus) dice aquel recopilador:
I «LA. P H O V I N O U . » «Muy equivocada idea se t e n d r í a del
E s n i r i t i s m o . si se c r e y e r a que t o m a s u
V. '
fuerza en la p r á c t i c a d e l a s manifesta-
Ofrecíamos al final de n u e s t r o a n t e - ciones m a t e r i a l e s , y que dificultando
rior a r t í c u l o , demoístrar en este que el A-tas p u e d e minár.sele p o r su b a s e . S u
periódico u l t r a m o n t a n o , siguiendo las fuerza reside »n su filosofía, en el Ua-
invariables huellas de su escuela p a r a I' a m i e n t o que h a c e á la r a z l n , al sen-
c o m b a t i r el Espiritismo, en vez de r e - tido c o m ú n . » (Parr. VI.)
futar n u e s t r o s a r g u m e n t o s , t o m a b a al- «El E s p i r i t i s m o se p r e s e n t a bajo t r e s
g u n o s textos de las o b r a s de Alian K a r - diferentes aspectos; el h e c h o de las m a -
dec, y desfigurándolos y h a c i e n d o caso niléstaciones, los principios de filosofía
omiso de n u e s t r a doctrina, ibrjaba un y de m o r a l q u e de ellas se d e s p r e n d e n , y
f a n t a s m a p a r a t e n e r la complacencia la aplicación de esos m i s m o s princir
de derribavlo, dándose el colega aires pios.» [Vayí'. VIL)
de t r i u n f a d o r .
Esto es lo que dice r e p e t i d a m e n t e
P e r o no h a n de servirle a h o r a las su- Alian K a r d e c p a r a d a r concepto del E s -
tilezas, a r g u c i a s escolásticas y sofismas p i r i t i s m o . C o m p á r e s e con lo q u e le
proi)ios de su escuela. a t r i b u y e La Po'ovincia, y se verá con-
Dice La Pmviiwia e n el s e g u n d o p á - firmado lo q u e al p r i n c i p i o manifesta-
rrafo de su a r t í c u l o II á q u e v e n i m o s m o s , p u d i e n d o a h o r a a ñ a d i r q u e el p e -
contestando: riódico católico h a e n g a ñ a d o á s u s l e c -
«El Kspiritismo consiste en las co- t o r e s , mistificando y d e s f i g u r a n d o l a
m u n i c a c i o n e s q u e l o s eíspiritistas tienen definición del Espiritismo, como la e s -
c m s u s e s p í r i t u s p o r la intei'vención de cuela ó iglesia de los m o d e r n o s fariseos
los médiums.» á qtie p e r t e n e c e , h a mistificado y desfi-
Y esto lo escribe á r e n g l ó n s e g u i d o g u r a d o t o t a l m e n t e la d o c t r i n a de J e -
de h a b e r manifestado q u e £^1 e x p o n e r s ú s , lo m i s m o que los a n t i g u o s escribas
las d o c t r i n a s y p r á c t i c a s del E s p i r i t i s - y fariseos, de q u i e n e s decía S a n M a t e o
m o , se a t e n d r á en c u a n t o sea posible, (cap. X V , V. 9:) «Y en v a n o n e h o n r a n
l i t e r a l m e n t e , á las e n s e ñ a n z a s d a J a g enseñando doctrinas y mandamientos
p o r Alian K a r d e c . de h o m b r e s . »
A h o r a vean n u e s t r o s lectores c ó m o S i g u e diciendo La Provincia en e l
lo define aquel en el p r ó l o g o de s u o b r a aludido p á r r a f o de su s e g u n d o a r t i c u l o
¡.Quées el Espiritismd^x «LiPS e s p í r i t u s espiritistas;»
'iEl Espiritismo es á la vez una cien- « Q u é son esos e s p í r i t u s , q u e SON esos
cia de observación y una doctrina filosó- m é d i u m s , q u e SON esas c o m u n i c a c i o -
fica: Oomo ciencia práctica, consiste en n e s , los m i s m o s espiritistas n o s lo d i -
las relaciones que jmeden establecerse con r á n . » Y d e s p u é s de r e p r o d u c i r la histo-
los Espiritus; como doctrina filosófica,, r i a de la aparición del E s p i r i t i s m o m o -
comqyrende todas las consecuencias mora- d e r n o , t o m a d a d e u n o de los c o m p e n -
les que se desprenden de semejantes rela- dios elementales del p r i m e r recopilador
ciones. DE NUESTRA DOCTRINA (PERO eqtiÍYOC»UD(>
EL ÍRIS DE PAZ.

] h f e c h i d e q u e a r r a n c a e u divulgación la falsedad de los fenómenos e-í-piriiis-


en A m é r i c a ) , afirma q u e desde q u e se ías, c u y o fallo publicó Za Civiltá Cai''-
ireneralizaron las o o " unicaciones con lici, ó r g a n o del V a t i c a n o , y fué r e p r r -
los E s p í r i t u s , comenzó aciuella á e j e r c e r ducido e.n Ja p b r a t i t u l a d a ZJspio-ilü-
í u n e s t a s i n ñ u e n c i a s en la sociedad y •mo en elmundo moderno,paraatestig-uar
cu la Iglesia, la c u a l d e s c u b r i ó <dos con irrefutables p r u e b a s la f e n o m e n a b -
>abusos q u e se o c u l t a b a n en el s o n a m - dad q u e nosotros e s t u d i a ' u p s y copsri-
>.bulismo y m a g n e t i s m o a n i m a l , y es- t u y e u n a de las r a m a s de la espiritista
>,tudianiolos fenómenos del Espiritis- ciencia, q u e h a elevado á esa c a t e g o r í a el
>mio, cou su e x p e r i e n c i a de diez y n u e - e m p i r i s m o de la M a g i a , del m i s m p m o -
»ve siglos, y sobre todo con la asisten- do q u e la A s t r o l o g i a se elevó á A s t r o -
»cia divina q u e n o p u e d e faltarle (!!!), n o m í a , 3' la Al ¡ u i m i a á Q u í m i c a , apli-
,vv¡ó en dichos fenómenos l o s c a r a c t e r e s cando el doble p r o c e d i m i e n t o analítico
Mndudables d é l a m a g i a , ó sea el a r t e y .sintético á u n orden d e h e c h o s y co-
>,'de o b t e n e r con el auxilio del d e m o n i o nocimientos q u e el g r o s e r o e m p i r i s m o
^efectos maravillosos, q u e s u p e r a n las convertía en e x t r a v í o s , y la o b s e r v a -
^fuerzas h u ' n a n a s . » ción c o n s t a n t e , la investigación r a c i o -
nal y la crítica h a n metodizado, s u b i e n -
' ' L a I g l e s i a , — s i g u e diciendo La Pr.o-
do de los h e c h o s a l a s leyes y á la d e -
>,i:i?icia,— antss de p r o n u n c i a r su fallo,
t e r m i n a c i ó n d e los principios, esto e s .
:»oyó á sabios de p r i m e r o r d e n q u e n o
s i g u i e n d o los p r o c e d i m i e n t o s p a r a l»-
^ s u p i e r o n d e m o s t r a r l e la falsedad de
constitución de l a Ciencia, q u e tiene
»los fenómenos espiritistas, á p e s a r de
como fin el conocimiento de la N a t u r a -
»las infinitas s u p e r c h e r í a s á q u e se
leza,
» p r e s t a u , ó q u e franca y l e a l m e n t e le
>^dijeron q u e n o podia n e g a r s e su r e a - H h p r a bien; por ese c a m i n o h a lle-
»lidad n i s u c a r á c t e r s o b r e n a t u r a l . » g a d o el Espiritismo á colocar los h e -
I m p ó r t a n o s t o m a r ac+a de estas con- chos espiritistas e n t r e los d e l orden n a -
clusiones, q u e son la d o c t r i n a de la t u r a l , Estudíelo La Pro.vincia y v e r á si
I g l e s i a respecto a l E s p i r i t i s m o , y á las son «científicas» las explicacionesdelos
q q e c o n t e s t a r e m o s extená§,raente c u a n - espiritistas y si p u e d e n y deben t o m a r -
do e x p o n g a m o s la t e o r í a racioi]al cien- se en séríp, cpmo la Iglesia h a t o m a d o
tífica sobre Ifjs nianifestaciones de los los h e c h o s ó fenómenos del E s p i r i t i s m o ,
]<;spíritus, fenómenos del ó r d é n n a t u r a l a u n q u e dándoles u n a expficacíón a b -
en q u e n o tiene p a r a q u é i n t e r v e n i r el surdc),, c i e n t í f i c a ' i ' e n t e con.siderada, p e -
D e m o n i o , ese p e r s o n a g e fantástico i n - ro lógica d e n t r o del criterio q u e conde-
v e n t a d o ep los t i e m p o s de m á s c r a s a n a el liberalismo, el p r o g r e s o y la ci-
i g n o r a n c i a , p a r a a t e m o r i z a r á los h o m - vilización '1 o d e r n a .
b r e a , y q u e tiene Ja a a s m a r e a l i d a d q u e P a r a l a Iglesia q u e t a n irrefiexible-
el coco i m a g i n a d o p a r a asjistar á los m e n t e h a lanzado en pleno siglo X I X
niños. esa a n a c r ó n i c a y e s t ú p i d a considera-
Y al t o m a r acta de a q u e l l a s conclu- ción, olaro es q u e h a de ser de funesta
siones, h a r e m o s n o t a r n u e v a m e n t e á influencia el Pispiritismp, nacido al ca-
Z;í ProTincja, q u e la Iglesia n o h a des- lor de la Ijbertad, adaUd del p r o g r e s o y
p r e c i a d o n i acpgido con sonrisp. b u r l o - poderosa a u x i l i a r dp aquella civiliza-
n a l a s p r á c t i c a s espi;itistcis, n i b a p e n - ción anar.eipatizada p o r el peo-catoli-
s a d o , como el coleg^ e x p r e s a b a , con- cisrao; p e r o n o s a ^ r ^ d e m o s t r a r Za
t r a d i c i é n d o s e , q u e n o m e r e c í a el Espi- I^rovincia cp^les son las funestas i n -
ritisnio los h o n o r e s de p n a refutaídón fluencias que en la sociedad ejercen
.«éria y formal, p u e s s u n t a e s t r a infali- nuestras doctrinas, eminenteuiente
/jfell), a n t e s de fallar oyó á sabios de c r i s t i a n a s , como nosotros d e m o s t r a r e -
'¿rrimer orden que ow subieron demostrar m o s , de a c u e r d o cou todos loe li^re-?
E L I R I S DE P A Z ,

])eusadorcs, cop lu ciencia y opn el sen- que e s !ti ley de la libcrt,'>d, es la k y


tido c o m ú n , quo el Demonio os un mi- a e l bien.
i'), y una ÍHlmlacl infierno descrito p o r P o r eso el dcrecht del espíritu es soU-
las relig-ionp5 positivas copiándose unas darig de ,m moral y su deber.
á otras sucesivamente en sus leyendas, l'sa más bien de su derecho, el cspiri-
invención humaiui, como es iuveuí.i'in tij que lo spmctc á sio ¡noral y á .v." (''•-
a.cog-ida vor La Procincla, la ])eregrii!a bcr.
idea de «los e-spíritus espiritistas,» que, Usa ráenos bien de su dereak.). el espí-
lálseando nuestra doctppa,' ha preti^n- ritu que e m a n c i p a d o su moiv.l y su (k-
dido exponer en sus dos artítulos p u - úer.
hlicadüs haJQ tan injustificado título.
L a libertad ClcI espíritu, q u e f"s su de-
En el curso de n u e s t r a polémica voL recho, debe encontrarse operando de
velemos sobre alguiio de los puntos in- continuo en la voluntad de su m a y o r
lücados, ti'atándolos con la debida ex- p r o g r e s o , y en el de los demás.
tensión, y limitándonos a h o r a á evi-
¿Puede el espíritu faltar á e^o deber?
'Mj\<.ú-^i- lascontf-adiccione.s y refutar los
Sí; pero ese deber e$propio de su vo-
J'rijicipales errprgs en que iucMirre La
luntad; una prerogatiya de su ae.eión;
Promicia al uoipbatir su imaginario
y la accióp ó el .ejercicio de la voluntad,
J-ii^piritisipp,
es precisamente el cumpliMiciito de t-',
ley divincp.
S i e l espíritu ,se t?^imoVi\.<'iicJejerci-
l-iSPIIUTISMO TGASCEXDENTAL, cio de su voluntad, cumple la ley de
Dios, que es la libertad de f.ctl¡:'ici'Jii,
VI, en el espíritu.
L u e g o el espíritu 'nopuede- faltar á lu
Jíl cxpirilu- unpi'.ctU faJlar (\ la leí/ di-
ley divina, en el uso de su derer/io, en
vina, en e]. jiso di su derecho y deber. el ejercicio de su viliinlad.
YA í/ffe;-natural del espíritu, os IR/"y
f'ontinuemos iuvestig-ando acerca de la
del bic)].
{niposibitidad de que el espíritu/«/^i? á
La ley del bien es la moral.
la ley divina, asunto trascendeníalisi-
L u e g o el deber del'espíritu, es la wi-
mo c u y a solución conviene dejar defi-
raf.
nitivamente sentada, ^ or cuanto afecta
:ii a t r i b u t o de ¡ujlaih poder, y por con- El d p b e r l l e g a eu el espíritu
hasfa el g r a d o d e su perfecci()nami<'n-
siguiente á hi aceptación de la üxisten-
t o . q u e es el g r a d o de su conociiniento
eia de Dios.
í>preciativo.
^'a hemos visto q u e el espiiñtu no
¿Puede el espíritu faltar á ese dpber?
puede fallar ó la ley de Dios, ni reali-
Sí; pero el cumplimiento del deber
zándose en el mal ni dejando de realfr
es ])ropio de su voluntad, y el ejercicio
/.¡irse en todo.v// bien d e n f r o d e Indra-a-
de la voluntad os el cumplimiento de la
r i ó n de s u fixistenci?i.
ley divinf); faltando elospírifu á su d e -
Exaininemos ahora, si cu ei uso (^e b e r p o r la acción dp su voluntad, cu;n-
su dereeJ/o y su deber, puede i n f r i n g i r l a ple eon la ley do Dio.«,
ley divina.
L u e g o el e s p í r i t u oíopued:' fallur á
Ll dererlm n a t u r a l del espíritu, os la li ley divina, m a u n en la falrn- yoju))-
Hcción roltinlrría de su ])erfecciona- taria de su d.eber,
miento; la liierfud áo. cumplir el g n i d o
/le su deber q u e quiera, en caíl^ uio- Veino? p u e s , quo p o r n i n g ú n oatnino
jm-nto de «u exist,i?ncia. nos ll?va la razón á la pn.'íihiUdtrd de
que el os])íritu filte ul cur,i¡)íimieii;a
. L u e g o la ley del dí'redio, espiritual, de lü ley divina;
E L IRLS D E P A Z .

L;i creencia da que el espíritu jmedc los oscenses» (1) y no h a n sabido h a c e r


f-tl'rr d Ja ley de Dios, es la s o b e r t í a lo que el escaso n ú m e r o de espiritistas
mns terrible delorg-nllo h u m a n o , pnee- confiados en sus fuerzas y en el auxilio
i . •\Vi^. implica la creencia de que eles- real y efectivo, no, nominal, de los E s -
jd.'Hi'puede oponerse ala voluniad de píritus que con'nosotros se comunican?
])[')•;. ó lo que es lo mismo, que el ^"Af^i- ¿Tan poco esperan apuellos catóUcos
x\'i^\ P;i3le y « i t . m a s que Dios. de la opinión, y tan poco caso hacen d é l a
pastoral episcopal que les decía que E L
M: González.
luis DE PAZ e r a «un insulto grosero y
u n a í n ' a m e bofetada a l a s m á s p u r a s y
•oreciadas gdorias de Huesca» (¡oh ca-
MISCELÁNEA. ridad evangélica!) como invitando á
que no retardasen un momento la apa-
rición del periódico ortodoxso que h a -
bia de anonadar al herético?
Desuñes que n u e s t r a Sociedad acor^
dó p u b l i c a r u n ó r r a n o de p r o p a g a n d a , P u e s si no es la carencia.ó escasez d e
cii.ta causa determinante i'u'^ La Pro- fé, ni la falta de esperanza lo que h a
íc/'í-cou s u s a i a q u e s al Esperitismo. i'iipedido realizar el proyecto de perió-
corrió el r u m o r d e q u e el «Gírenlo ca- dico de los católicos, h a b r á que a t r i -
T ViicD de obreros» publicarla otro p e - buií'lo á la ausencia de caridad.
riódico, consagrado principalmenlje á Así como nosotros, iu'pulsadosporla,
r e b a t i r las doctrinas espiritistas. fé y la esperanza, hemos creído u n de-,
Aquel r u m o r no, debía carecer de ber de caridad p r o p a g a r las redentoras
fundamento, cuando de él se hizo eco ideas espiritistas, p a r a h a c e r á los d e -
El Diario de Uaese-i. qne (contra lo NLAS partícipes de ellas, p o r q u e tene-
que afirmó La Provincia, faltando u n a mos el profundo convencimiento de q u e
vez mas á la verdad) saludó cortesmen- l a b r a n l a dicha del h o m b r e en esta vi-
te la aparición de Kf. íais nF.P.\z, como da y ep la vida futura; así los católicos
es de rúbrica en tales casos y la corte- iniciadores del pensamiento de u n p e -
sía y el compañerismo en la p r e n s a im- riódico, parécenos q u e debían y a h a -
pon2n por deber. . berlo pubhcado, p a r a combatir lo q u e
llaman errores y supersticiones (que
l i a ])asado y a m u c h o tiem.po desde
t a n t o se van extendiendo), y lo q u e di-
que se s u s u r r ó la aparición del periódi-
cen h a de a c a r r e a r males sin cuento á
co citólico, el n u e s t r o c u e n t r a un tri-
la h u m a n i d a d .
m e s t r e da vida y á pesar d e los repeti-
dos retos p a r a que saliese á la palestra E s , p u e s , falta de fé, de esperanza y
la anunciada publicación, aun no se h a de caridad, no h a b e r empuñado la p é -
dado á luz.. ñola p a r a combatir lo que suponen
¿Tan escasa es la fé de los defensores erróneas y perniciosas doctrinas, s u -
del Catolicismo que no les presta áni- per.sticiosas y ridiculas prácticas del
mo p a r a realizar aquel pensamiento, Espiritismo,.haciéndole h u i r en vergon--
1 oa.o lo h e m o s realizado nosotros sin zosa derrota aniquilado p o r el peso de
vivir en un pueblo espiritista, sino en
•un ; u e b l a que se llama católico"? ¿Tan (1) ¿Y no.sotros, q u e h e m o s nacido
p,oca coufi, nza tienen en s u s fuerzas,, y vivimos en la v/rhi victrix Ossca. que-
ellos q u e d l t r i a n contar con el con- somos? Españoles y Of censes con origen
c u r r o de las, l u m b r e r a s de la Iglesia, y roi!:ano, p e r o sin llamarnos h o y roma-
Jiasta con la inspiración del E.spiritu nos como los católicos que anteponen
S a n t o ; ellos, q u e . sfg-un su pastor, son ese apelhdo al de la nacionalidad y la.
«,',uo y.> U maycvla sino l-.i totalidad de Qiudadac.ia.
EL IRIS DE PAZ. 1 .¡

la a r g u m e n t a c i ó n filosófica y teológica, manuscrito, t o d a o b r a sánscrita que cae


convirtiéiidbnos al catolicismo cohlaex-j en sus m a n e s , porque tenieii á esos an-
plendorosa luz de las verdades que p r o - ' tiquísimos m o n u m e n t o s que contienen
clama lá Iglesia, y a r r a n c á n d o n o s de inmensos tesoros literarios, filosóficos y
l a s g a r r a s de S a t á n , ese r a r o demo- religiosos, y arrojan g r a n lu'X sobre
nio que nos da F é y Esperanza en las las p r i m e r a s civilizaciones, pero evi-
palabras y promesas de Jesús y nos b a denciando al propio tiempo c u a i i t o h a
i n i b u i d o l a m á x i u i a d e que fuera-de la ,j copiad", el moderno catolicismo del a n -
Caridad Ho han salvación. tiguo b r a h a m a n i s m o .
Conocen bieh los jesuitas todo el va-
lor de lo que d e s t r u y e n , anteponiendo
«Vandalismo de los j e s u í t a s en^ la ín- los egoístas intereses de secta á los sa-
dia» titula el periódico Las Dominica- gitados y g'enerales de la ciencia; pero
les del Libre Pensamiento u n articulo
¿cómo h a n de p a r a r s e ante el e x t e r m i -
que comienza cou los siguientes p a r r a -
nio de ciertos objetos arrojándolos á las
ios:
llamas, los q\ie q u e m a r í a n á todos los
«Gentes b a y que. a m a n d o las con- h o m b r e s que no piensan ,como ellos si
<|uistas modernas, y a u n Uamándofie li-
lire-pensadóres. todavía tienen monji existiesen las h o g u e r a s de la Inquisi-
les escrúpulos en a t a c a r las bases del ción?
catolicismo. Co prendemos que, tra- . Eso hacen en la India los jesuítas, el
.lándose de las personas, se llegue á la
hhsíiluio inmaculada (!!!) contra el que,
tolerancia m á s g r a n d e ; que h a t t a se
desprecien los insultos y las yociiera- s e g ú n la frase del o'bispo de H u e r c a ,
ciones de los que abrigmen cualcsquíe- «vomita insolentes, diatribas y m o r d a -
.ra creencia cuntraria; pero dejar de ces invectivas» Ei. luis DK PAZ.
co'nbatir doctrinas cuando íi-e tiene el
convencimiapto de q u e son nocivas, eso Consuélenos estar en la honrosa com-
solo se cp prende por taita ¿e fé ó so- p a ñ í a de los insignes orientalistas que
,bra de utilitarismo. ¿Qué .me i u i p o r t a , con h a r t a razón condenan el •vandalis-
dicen di? s e g u r o ¡¡ara sí esá^, gentes, li- mo de losjesuitas en la India, y al lado
,bre de preocupaciones co'i o yo e.>toy, del ilustrado .colega Las Domnicalcs,
que los d e m á s yazgan en e l fanatismo?
¿ Q u é , u e i , porta que se sigan gá.stan- que t e r m i n a el artículo aludido con Vas
do e t e r n a m e n t e .cientos de miliomís. e?i .siguientes fra.ves: , .
sostener el culto de lo s o b r e n a t u r a l , «Todas las maldiciones deben caer
que .tengo conciencia de que ]jara i^iada a h o r a sobre la frente 'de a q u e l l o s i e s u i -
:sirve, y en cambio h a y a una ptn-ción de
miles de desgraciados qup.ni a u n saben t a s d e l a India que, imitando a C m a r (á
leer pi^rque. no tienen .maestro, ó ppr- quien,los historiadores católicos l l a m a n
,que se r e t r i b u y e . d e tan miserable mo- .bárbaro p o r q u e m a n d ó q u e m a r íu cé-
ldo al que, se dedica á la instrucción, que lebre Biblioteca de Alejandría), sin es-
'ni puede t e n e r entusiasmo,, ni conoci-
,'mientoo, n i m e d i o s iiiateria,les p a r a que t a r como él, espada en m a n o , d e s t r u y e n
dé resultados eficaces su enseñanza? .las obras del idioma r e p u t a d o hoy poj.'
más perfecto y sabio.
»Entre tanto,,y y a que estosmotivos ^ ,»¿]S[o os subleva esto, a m a n t e s de la
no les muevan, ve.an esas personas.qne
civilización, j ' n o . os dice que es i m p r e s -
tjene AI or á la literaturf^ < á la cien-
cia, lo que están haciendo los je.suitas cindible t r a b a j a r sin descanso p a r a
,en ia India con los tesoros literarios que d e s t e r r a r el l'anati.smo religíoBb, q u e
allí se conservan, guiados d e su fana- sólo sirve p a r a i n t e r c e p t a r los camines
tismo.» ^ que la Humanidad, sigue en sa a t c e n -
R e p r o d u c e el colega madrileño a l g u - Bii n hacia el Progreso?
nos párrafos de ,un célebre indi.anista,
.delatando al m u n d o la o b i á del v a n .A-
lismo que llevan á cabo los j e s u í t a s en P o r q u é a t g u h o s h o m b r e s que er, vida
iá india, al arrojar á las llam;!» todo hicieron alarde de de.-?'i)veocupaci<¿ re-
E L I R I S DK P A Z .

h'gioBa y de idlens volteriaiías. -A la h o r a i ig-le'íia dbniic se v e n e r a á Dios v se jiie-


di' su inu.erte l l a m a r o n u n c:oT.íbsór ó a á la lotería, to'Jo á u n t i e m p o .
se io inipi sieroh p o r s u debilidad (icon- ¡Qué a r m o n i o s a confusión de p a d r e
t r a r i a n d o su voluntad; p r e t e n d e n los íuiestros y sorteos!
rieo-cat lieos sacar p a r t i d o c p n t r á la T e n e m o s á la vista u n a p a p e l e t a de
fijeza de cor.vicci'oue.s d é l o s lil)re-peri- i'ifa de dicha iglesia, en la que se lee:
sadorcs y de los qii.j no couiuíg-au e n la «A quien c o n t r i b u y a con la limosna
ig'lesia rbmaiía. de 5 céntimos p a r a s u f r a g a r los gastos
dé la n o v e n a del prqsente aii^; se le o b -
M e n g u a d o a r g u m e n t o es ^e.se., q u e Id
s e q u i a r á con u n j a m ó n , cuyo sórtftd
d e s t r u y e n 1©_íj repetidisiincs ejeu.píos
t e n d r á l u g a r en la t a r d e del 6 de Mayo
de cómo m u e r e n todos aqu,eilos quq.tie-
del8^'3.»
neu u n a le religiosa c u a l q u i e r a , a r r a i -
E s c u s a d o es decir q u e este es u n eq-
g a d a p o r q u e la profesaron fiori r^zona-
mino recto y s e g u r o p a r a l l e g a r al
. da conviccióii, como la t e n e m o s los es-
cielo. .
piritistas.
P o r ,5. céntimos sc llena l a t r i p a y se
¿A qué se d e b e . sino, que en todas adquiere el derecho de decir á la p u e r -
j.'urtes y A todas lloras se esté pidiendo ta del Paraiso: ,
el laicismo p a r a la escuela y p a r a t o - ¡•\'am95! ¡Déjeme usted pasai'l ¡Soy
dos los actos feligiosos de da vida, asi el que sacó /el j a m ó n eíi ía iglesia de la
i-ou,o. I l u s i ó n e n t e n o s civiles ,]que h a n plaza de Ía, Cebadal ,
de evitar los e s c á r d a l o s y tíisgu.stcs T a m b i é n .lían vifado ?n la m i s m a
jjroducidos p o r la intolerancia nec-ca- iglesia u n m a n o j o de e s p á r r a g o s y uno,s
lólica, c u a n d o m u e r e n quienes tenien- h u e v o s c r u d o s . . ,
do convicciones a r r a i g a d a s , vivieron E s p e r o á que rifen callos y caracoles
l'uera d e l catolicismo y n o tienen p a r a ó tajadas de b a c a l a o , . .
qué iUi!¡;ar el confesor á ú l t i m a h o r a ? ¡Hay que r e h a c e r el n u e v o Testa-^
m e n t ó ! ¡Estas cosas piden u n a reforma
y vinos y íicoresfv
'''•nitinúan las negociaciones entre el Y piden q'ue sean a r r o j a d o s á l a t i g a -
Vaticano y la corte de Berlín respecto
zos los m e r c a d e r e s del templo/ los mo-
i< la cuestión religiosa,
dern<^s.fariseo.s (^elroniaúismo, á quie-
; C u á n t o ha descendiíío e l , p a p a d o !
nes increparía hoy J e s ú s como á los del
El coloso de la E d a d m e d i a , , que a s - t e m p l o de J e r u s a l e n , diciéndoles:
ipiraba al imperio de todo el m u n d o , eín
\<¿So está escrito; mi casa, casa de
1,0 espiritual y en lo t e m p o r a l , es h o y
i'u p i g m e o q u e busca a p o y o en u n E s - oración será llamada de todas las g e n -
i;uio p r o t e s t a n t e . ¡Ep los p r o t e s t a n - tes? Mas vosotros la h a b é i s liecho c u e -
lesül que fueron lo qtís m á s odió va de ladrones.» [San Marcos, caf. XI,
i'óm-.i,. V. li.) - .. ,.
-Hieu d i c í eí a d a g i o que' él q u e se; «¡A,y de vosotros, escribas y fariseos
¡''loga p r o c u r a asirse a u n q u e sea á u h hipócritas!» «¡Necios y ciegos!» «¿Ser:
b-erro c a n d e n t e .
pientes, raza d.e vívoras!;. [San Mateo,
Elpapidi í ít-iíarr; todo eiistts l-.ij). XXIII.}
^s'rimerius.

HUESCA
Copiamos ,1o El üioúo'.
«íEu l i p L z a ie la Cebada h n y u n a ím¡), n . a n u a l dví E L ls.i¡é.
AUQ I . H u e s c a 30. de J u p i p de 1883, N ú m e r o 8.

rEElÓDICO QUINCENAL ESPIRITISTA,

6RGAN0 D E L A SOGIEDAD S E R T O R I A N A D E E S T U D I O S PSIGOLOGIGOS.


PRECIO DE SÜSCRICION. PUNTOS DE SÜSCRICION.

En H u e s n a , trimoBtrc. . 0'"!3 pesoii»,a. E u l a R-ídaonion y A d m i n i s t r . a c i o n , Coao-.ilbo n ú -


l-'iicra d e Hue.ica, i d e i n . i'no » '• • m e r o 17, y e n l a e a l l e . d e CaiielLaa nVimero in.
E n Oiiba y P t i o r t a l l i e o , i d e m . 3'0;) K n Z a r a i r o z a . l i b r e r í a d e M a y n o n , callí: d e l a e
J'JX&rauíer.^, i d e m , . . - . . 2 5.) e.uelas Pia.s, n u m e r o

Za correspondencia sediri//irá á don Z).ominf/o Monrcal, Huesca.

DOCTRINA ESPIRITIS'íjA. Creeinos con J e s ú s , que t o d a la ley


y los profetas se r e d u c e n al a m o r de
NuEíSTBO CRUDO. Dios y al a m o r de n u e s t r o s semejantes,
Y por último, creemos e n l a c o m u n i -
Creemos eu Dios, línico, omnipoíenT cación espiritual, como necesaria al
te, sapientísimo, infinito, c a n s a d e l u n i - p r o g r e s o de. la h u m a n i d a d y p r u e b a de
verso, la soberana Providencia, q u e vela ince-
Creemos en l a existencia é . i n m o r t a - s a n t e m e n t e sobre las debilidades de los
i d a d d e l aliña, espiritual, y e n s u p e r - hombres.
fectibilidad p r o g r e s i v a p o r los m e r e c i -
—«ceoeorewí»-
• mientoE.
C r e e m o s en las r e c o m p e n s a s y- ex- ARTÍCULO EXCOMULGADO,
piación de. las almas,, ó e s p í r i t u s , en
ju.stísima proporción con la, b o n d a d ó R e t i r a m o s a l g u n o s de n u e s t r o s ori-
malicia de sus actos, l i b r e m e n t e reali- ginales, p a r a d a r cabida a l n o t a b l e a r t i -
zados. culo, publicado en Zas Dominicales del
Creemos en la pluralidad de m u n d o s ZibrePensamiento, reproducido en o t r o s
liabitados y de existencias, como ex- periódicos y e x c o m u l g a d o p o r el obis-
presión lo, primero de la s a b i d u r í a de po de J a é n al ver la luz en El Zinares,
Dios, y medios lo s e g u n d o de. purifi- q u e fué u n o de los que c o p i a r o n el a l u -
Gación de las a l m a s y de r e p a r a c i ó n de dido a r t i c u l o inserto á c o n t i n u a c i ó n .
las faltas com.etidas..
«A MI H I J O .
C r e e m o s e n l a .salvación final de t o d o
el g é n e r o h u m a n o .
Creemos en la Divinidad de la misión ¡Hijo mío! ¿Por q u é insistes t a n t o en
p r e g u n t a r m e esas cosas? ¿Te e x t r a ñ a
de J e s u c r i s t o , y e n la redención d é l o s
que t u p a d r e no v a y a á la iglesia, y n o
h o m b r e s poi- e l ciimplimiento' de los se dé golpes de p e c h o , ni rece, ni se
p r e c e p t o s evangélicos, s a n t i g ü e ? ¿Te e x t r a ñ a q u e no te con-
N u e s t r a m o r a l es la CARinAo; n u e s t r a sienta á ti ir?
religión, el EVANOKLIO; nuestro Maes- ¡Pues te h a g o con ello u n bien, que
tro, Jesucristo,. t ú no puedes c o m p r e n d e r b a s t a n t e !
É L I Í Í T 3 DK P A Z .

¿"v'es q u é h e r n i o s a es la lu?, del sol? dole p o r el pecho la e m p u ñ a d u r a de'


¿Yes. q u é h e r m o s a es lá sonrisa q u e 'se u n a espada; c u á l o t r a cont las mano.-^
d í b u j j on al rostro cíe tu inadi-e c u a n d o llenas de sortijas, cí^mo la m á s d e s p r e -
te acaricia? ¡Qué h e r m o s a la a l e g r í a de ciable p r e s t a m i s t a , todo esto m t par.;-
t u h n r n m u i t o cuando^ corre da u n lado ce de tal m a n e r a r i d i c u l o , t a n insens.-i-
á o t r o , eiLuberaHte de vida! P u e s m á s to, t a n poco serio, que yo, nijti :nio, qr.e.
íivírraoso q u e todo eso es u n a cosa q u e q u i e r o h a c e r de tí lo p r i m e r o q u e todo-,
n o ves con los ojos, j q u e n o p u e d e s u n h o m b r e viril, recto, a m a n t e de
a h o r a c o m p r e n d e r en t6do sü Tálor: eSa v e r d a d , franco paladín c o n t r a la insen-
cosa es la verdad. satez, siquiei-a se asocien p a r a sosten e r -
\hy\ ¡Y la v e r d a d , hijo mió, que .aho- l a l o s m á s t e m i b l e s intereses q u e se r a s -
r\\ h a b i t a p u r a y sin m a n c h a en el seno t r e a n per esta t i e r r a , 3-0 no p u e d o con-
de t a abría, se oícureCeria si fueras á sentir, ¿ sabielidáE, en q u e t u cox^tzon
la ig-lesia! se p r o s t i t u y a Con s e m e j a n t e e s p e c t á -
culo.
¡Llevarte á la iglesia! ¡Nb, liijb mió!
(inundo vienes del j u e g o y t r a e s polvo Tú r e s p e t a s á t u m a e s t r o D . X . . . , y
e n la ropa, b a s t a c o g e r el cepillo y lim- casi reverencias á D. Z..'. ¿Te a t r e v e -
jjiártelo; m a s el e r r o r que c a i g a .sobre rías á p r e s e n t a r t e d e l a n t e de ellos con
tu alma, ¿qué cepillo lo s a c a r á ? u n traje ridículo, y íiaciehdo j e r i g o n -
zas p a r a expresáVles t u F.raor?—Cierto
. Tú tienes y a t u lógica, q u e y o respe-
que no; p o r q u e los j u z g a s serios y com-
t o . Tú o y e s decir que á la iglesia se va
prendes, que.se ofendería'n de ello. ¿Y
á a d o r a r á Dios; a d e m a s vés que van á
c r e e s m e n o s serio á Dios que á t u s roees-
ella t u s p a r i e n t e s y o t r a s p e r s c i í á j q u e
tro.s?
sabes q u e son b u e n a s ; t u razón te dicta
sin d u d a q u e . así c o m o y o soy t u p a - J a m á s seas a d o r a d o r de Vahas a p n -
dre, d e b e ú i b s t o d a s las c r i a t u r a s t s n s r riencias. S i g u e en esto á J e s ú s ; ^^ue ful-
a l g i n i pa<lre c o m ú n : que como n o con- m i n a b a c o n t r a los que iban á la s i n a g o -
cibes q u e h a y a s podido subsistir sin g a á d a r s e golpes de líecho, y b u s c a b a
q u e a l g u i e n te a l i m e n t e , t a m p o c o p u e - el c a m p o y el aire p u r o . p a r a p r e d i c a r
de existir el m u n d o sin q u e hViya a l g ú n e n t r e las g e n t e s , en l e n g u a c o m p r e n s i -
Ser que le s u s t e n t e , y t ú te forjas que ble, s u d o c t r i n a de amor'.
ese es el ser á quien se l l a m a Dio.s. ¿No Si encuentra's u n Newton, q u e te He-
es verdad que tal piensas? P u e s no te ve,al c a m p o y te explique allí la a r m o -
"engañas en estci, liijo mió'; so.sten en t u n í a de loB mundo's, t r a s la cÜal se V\y,-
TILMA esta creencia, cómo rico t e s o r o , l ü m b r a con luz ihás diáfába la grande-
Vú tambiéli creo en ese Dios infinita- za de Dios, s í g n e l e : ese es ú n s a c e r d o t e .
m e n t e b u e n o , q u e todo lo llena con su C u a n d o oigas de u n m i l i t a r q u e ^ e a r r o -
aliento; y o t a m b i é n le a d o r o . j ó p o r las t r i n c h e r a s e r i z a d a s de c a ñ o -
Pero lo misino q u e a d o r o y a d m i r o n e s p a r a cumj)Ur con su d e b e r , respeta
üu g r a n d e z a , r e p u g n a á m i . á h n a aso- BU m e m o r i a : ese e r a o t r o s a c e i d o t e . Y
ciarlo á lo p e q u e ñ o , á lo p u e r i l , á lo in- á aquel a n c i a n o de lúeng'as b a r b a s que
verosímil. Vestirse de niásco ra p a r a r e - •i/es p a s a r todos loa dias p o r n u e s t r ü
v e r e n c i a r l e ; r e p r e s e n t a r l e con pedazos puei'ta, con lá faz a r r u g a d a j el c u e r p o
(le m a t e r i a b r u t a 'en hi fofma de no."!- encorvado, p o r el peso del t r a b a j o , del
UII'ÍIS, seres ínfimos, ó de o t r a cosa cual h a sido o b r e r o infatigable, salúdr'-
p e o r , de nnimales, c o m o páloíñiis;'ver le con veneración y dulzüiríi: eí3é es o t r o
á las divinidades ve.-tidas con p ú r p u r a , sacerdote.
u-rciopcdo, encajes y talco, u ñ a s e n po.s- A q u e l otro ssc'rftb'r de quien te ter.jro
tur:\s r i d i c u l a s , o t r a s cnirc- c:I.b«?lo'5, h a b l a d o , q u e h á p a s a d o .su exisí.<•í^,,^.L,^
Iéone.s, b u e y e s y venios: cuál ásoivián- p l u m a en mano', defe'ñdiéndo i Ic:; d e -
EL ISIS DE PAZ,

l'ilcs 3 ' a t a c a n d o á los t i r a n o s ; q u e j a - m u n d o , bajo este aspecto, q u e la de


niáá m a n c h ó sus labios con la m e n t i r a , n u e s t r o s p a d r e s . L a E u r o p a se h a e o n -
in p r o s t i t u y ó su p l u m a haciéndola sier- vertido p o r m o m e n t o s en hervidero de
vit. del vil interés, ese espritor, á quien odios, y á visto corrpf p o s de Sí^ngre k
debes respetar, a i q a r , ip^itar si te es la luz (le h o g u e r a s en q u e c|iisporro-
posible, ese t a m b i é n es otro sacer- t e a b a p cuevpqg h u m a p p s . É,-.paña, má,s
que los otros p u e b l o s , lleva en su faz el
sello infainante de la iptolerancia: la
b'.n c u a n t o al que H a m a l a c o s t u m b r e
Historia nos tnir» a ú n con horj'or. "Te-
sacerdote, que h a c e fórmulas d u r a n t e
n e m o s , pue§,ni4s obligación qpp el re.í-
a l g u n o s m i n u t o s en la iglesia al r a y a r
to de lag nacinpes ei] sev h a s t a el exce-
t'I alba, parí}, i n a r c h a r s e desde í^Uii, es-
so tolerantes. ¡Que nadie t e p o p l u n d a
copeta en m a n o , 4 a c e c h a r la a l e g r e
con los apostadosl ¡Ng y a lanpps, p e r a
avecilla que viene r e q u e b r a d a de a m o r e s
ni siquiera hieran t u s oidoa, pulabra.s
p o r otra e n c e r r a d a en u n a j a u l a ; pse,
de a n a t e m a , e x o o m u a i ó n , r e p r o b a c i ó n
.cuyo oficio es hacep contorsiones y lan-
c o n t r a otros h o m b r e s ! A h o p a b i e n , hijo
z a r p a l a b r a s jniiiteligi]ples al viento,
del alma; ¿sabes dónde se p r o n u n c i a n
ese no es sacerdote. Si como h o m b r e
aÚR esap pa.labra,s? P u e s es en las i g l e -
es b u e n o , respétale, hijo mió, q u e él no
sias,
tiene c u l p a de .ser ipútil; a p a r t e de q u e
d e b e m o s a m a r á todog; pej-p no le imi- í í é aquí por qué no qniüro que e n -
tes, no ie s i g a s , no le oiga?, lo r e p i t o ; tres en ellas. Quo las s o m b r a s con qu«
no es gacerdote del g r a n Dios, nos c u b r e la Historia (oyg gi no á los
g r a n d e s historiadores y á los g e n i o s de
H a y h o m b r e s inaptos ó rebajados q u e
te aconsejarán el que te contemporices la E u r o p a e n t e r a lo que dicen de E s p a -
con las formas y sigas la c o r r i e n t e . N o ña); que el e s t i g a i a q u e sella n u e s -
los escuches: p r e c i s a m e n t e h a sido la t r a frente caiga p o r entepo sobre psos
cuestión de formas la q u e h a envenena- cómpUces de un pasado que nos h a des-
do p o r siglos á la h u a ; a n i d a d . S a b e , h o n r a d o . Busca t ú o t r a atmósfera más.
lujo mió, con h o r r o r , qpe p o r creer h e r m o s a en que r e s p i r a r . Vete al c a m -
u n o s y dejar de creer otrop que el g r a n po á o r a r bajo el cielo a n c h u r o s o , don^
Dios se convierte en pan y en vino to- de vientos, flores, avecillas, c o r r i e n t e s ,
dos los diag, se h a n llevado m u c h o s mi • todo te a r r u l l a cou auior, y nadie te
1 Iones de h o m b r e s á la hogmera, se h a n lanza con a n a t e m a s impíos,
nl)rasado comarcíiS y hítn llovido h o - Sé bueno, afable, c a r i t a t i v o , digr.o,
i'rores p o r la t i e r r a , g e n e r o s o ; es el mejor culto que puedes
.Vma, hijo mió, á todos los h o m b r e s . t r i b u t a r á Dios. Doblarle la rodilla, eso
Tiende t u s brazos lo m i s m o al m u s u l - t a m b i é n lo haeo el esclavo a n t e el sá-
m á n que al j u d i o , al católico que al t r a p a oriental, A d e m á s , las rodillas son
p r o t e s t a n t e , todos son n u e s t r o s h e r m a - polvo,, y Dios quiere que ie rindauíOE el
t i o s , todos h e m o s venido á realizar u n a l m a en buena.s obras, uagun leyes in-
fin, q u e y a n o es oculto, q u e vemos con delebles que ha i m p r e s o eu n u e s t r o ser.
(M<i<va claridad; á c o o p e r a r a m o r o s a - S e a ésta t u religión,
NM'ute. á c u m p l i r el Bien en la t i e r r a . N o te p r e o c u p e s en a p r e n d e r gj Diü.s
] \ m p a p a bien t u alma, llénala de esta es uno y tros á la vez; si t u v o m a d r e ,
sanííi jialnbra: tolerancia, tolerancia, to- q u s debió n e c e s a r i a m e n t e ser a n t e s su
'f reí,I';>"., hija; sí su c u e r p o se convierte todos lo.'*
V.\ demoniu de n u e s t r a r a z a , y de dias en un millón de p a r t e s A la vez en
nm^sírn patria fispecialmente, h a sido p a n , y su s a n g r e en vino; no te p r e o -
l;i ])iila!)ra c o n t r a r i a : intolerancia.'^o cupes de C i t a s n o n a d a s , m á s que do
ka luibido religión m a s b á r b a r a en el a v e r i g u a r si hay brujag. aparecidos y
JÍL Í R Í S . D E P A Z .

endemoniados. Ama, sí, á Dios con to- Victor lingo, q u e piensan como acabó
do sn ser; y a m a lo inismo á t u próji- de decirtei sonríete, y sigue tu c a n á n o .
m o . Sigue eu este a m o r al prójimo el Hijo mío, tú sabes que te adoro y
Elvangelio a l a letra, aunque no le sigas qiie soy iiicapaz de mentir.
en m u c h a s otras cosas sanÉis que allí Demó/iló.
se dicen.
P o r ejemplo, Ho niires con indiferen-
cia el m u n d o ; ni mit-es esta vida como
E L DOGMA CRISTIANO
uu tr.nnsito p a r a otra, ni te , sea indife-
rente .''aher lo que.has de coinei* ó ve.s- T hK PLUU.\LID.AD D E MUNDOS HAÍJITADOS'.

tir al dia siguiente; esta conducta h a


sido la m á s g r a n d e desdicha p a r a la
h u m a n i d a d . Ya r e r á s ,sus consecuen- En el n ú m e r o 2.') corre.spondiente al
cias cuando estudies la Historia.de la dia 3 de Marzo de 1883", de Za ILustra-
Edad Medía; y a verás allí h u y e n d o de cióii Católica, aparece u n artículo con
la sociedad la gente m á s a p t a , l a d e m á s
el epígrafe que encabeza y que dice asi:
pensamiento, la de más virtudes, p a r a
dejarla abandonada á los osados y á los «Las observaciones recientes, h e c h a s
infames, que asolaron la tiqrra. viola- cuando el paso del planeta A'enus por
ron los hogares y convirtieron el m u n - delante del sol, parecen confirmar un
do en una g u e r r a p e r p e t u a . Verás có-heclio admitido y a p o r los astrónomos:
m o sobre la g u e r r a sobrevinieron la Veníis está rodeado de u n a atmósfera
peste y la miseria, efecto de la sociedad no m e n o s densa que la n u e s t r a , q n e
de gentes á quienes u n a voz divina h a - contiene vapores de a ^ u a . E s t e hecho
bía prescrito que no se curasen de lo d e s t r u y e uno de lor> principales a r g u -
que debían couier y vestir. Sé tú', asea- mentos de los escritores que sostienen
,&o, como t u siglo: q u e la limpieza del que.los planetas n o . ^on habitables. Es
cuerpo es espejo de la dig-nidad del al- claro y a que en el planeta Venus, p a r a
m a . ¡.\h! ¡Si se c a s t i g a r a á esos a n a t e -
h a b l a r solajneútq de él, las condiciones '
niatizadores del presente y encomiastas físicas pueden permitir la existencia de
del pasado, que habitan palacios ó casas seres análogos alhomb.re. Conviene ad-
aseadas, á vivir, como en la Edad j\Ie- vertir aquí, que se e n g a ñ a n los adver-
dia, entre sarnosos', apestados y fo_-i • sarios del catolicismo que concluyen
eos de lepra! Lo repito, p u e s : no si-' de este hecho que. la existencia de las
g a s en esto el Evangelio; preocúpate condiciones q u e hacen habitable el pla-
del mundo en que vives; t r a b a j a p o r n e t a Venus son u n a p r u e b a de la i n -
elevar á la spciedad que te rodea, a u - compatibilidad del d o g m a cpu la cien-
anenta sus riquezas, lleva t u espíritu cia, y que admitir la pluralidad de los
sobre la naturaleza p a r a hermosearla y m u n d o s habitados es destruir de g-olpe
hacerla venero de satisfacciones , y - d e y porrazo la tradición bíblica. ,,
alegrías; la naturaleza misma t e n d r á »Conviene p r o b a r aquí,lo absurdo de
su regocijo, lo t e n d r á n los h o m b r e s y
esta tesis, toda vez que h a sido sosteni-
lo t e n d r á Dios, que siendo n u e s t r o p a -
da recientemente en España p o r u n es-
dre h a de participar de las alegrías de critor q u e goza de cierta autoridad e u ;
n u e s t r a alma. t r e los sectarios del n)oderno raciona-
Queda, si obras así, trauquilo en t u lismo, . , . • , ,
conciencia como el j u s t o . Y si aullan á ^ C o n t r a esta tesis é.stá el voto u n á n i -
t u lado contra ti, n d r á quieri es. coni- m e de los g r a n d e s publicistas católicos.
. ^ a r a su talla con la de esos titanes q u e Véase como se expresa en efecto el Ror
se l l a m a n N'oltaire, SchíUef, Gu'the," verendo P . Féüx;—«¿Queréis descubrir
EL I l í l S . D K PAZ.

h a b i t a n t e s en la luna? ¿(fuereis en- »Mucho debe pesar a n t e les o j n s de


' c o n t r a r en los p l a n e t a s y en l a s e s - ; los doctos la upiiiión del ilustre V. Ücr-
trellas h e r m a n o s en inteligencia y en ' chi de la com})añía de .lesús, diree.t.'.r
.libertad, y como lo p r e t e n d e n ciertos : que f u é , ' d u r a n t e no pocos años de su
. g ' m i o s q u e a s p i r a n á la visión intuiti- gloriosa existencia, del observatorio del
r a de todos los m u n d o s , querei.s s a l u d a r Colegio Ivonmno, . \ h o r a b i e r i : e l P . S e c -
de lejos, al través de los espacios, socie- chi profesaba la opinión de la ])luiali-
dades y civilizaciones a s t r o n ó m i c a s ? : d a d d e l o s m n u d o s h a b i t a d o s . En su
Sea. Si no tenéis c o n t r a .nosotros o t r a s m o n u m e n t a l o b r a t i t u l a d a «Le .SoÍeil,,>
razones q u e é s t a s , s a b e d q u e piída se se e x p r e s a en los s i g u i e n t e s ' t é r m i n o s :
opone á que vosotros nos 'tendáis la ¿Qué p e n s a r de las 'estrellas., que son
m a n o y á q ú e üósotros.bs la t e n d a m o s : sin d u d a como el sol, c e n t r o s de lu'z. de
colocad é ñ el m u n d o sideral t a n t a s p o - calor y de actividad, destinadas como
blaciones como, os a c o m o d é , con la for- él á a l i m e n t a r la "vidií de un;i m u c h e -
m a y el g r a d o de t e m p e r a t u r a m o r a l y d u m b r e de c r i a t u r a s de. inda, esijccie?
m a t e r i a l que q u e r á i s i m a g i n a r , que el A'íiosbtrós nos parece ál.)surdo mirar
d o g m a no os lo irnpide, que el d o g m a los astros como vastas regiones desha-
no afirma ni n i e g a n'adá sobre e s t a h i - b i t a d a s ; aíites bien creemos que están
pijtesis libr? pobladas d e ' s e r e s inteligentes y razo-
nables, capaces de c.onocer, de a m a r y
«Conviene r e c o r d a r áqui que el con- de h o n r a r á su CreadiSr, mas fieles qu(»
de De M a i s t r e , c u y a au.stera o r t o d o x i a nosotros á los d e b e r e s de reconocimien-
,no es un misterio p a r a nadie, se incli- to h á c i á aquel á quien deben s u e x i s ' e n -
n a b a á c r e e r que en efecto los a s t r o s cia y la facultad de conocer t a n t a s m a -
están h a b i t a d o s , y no h a y po'r qué a ñ a - ravillas.» ,
d i r que. m u c h í s i m o s de sus, discípulos
»Conio se vé, el sabio .ic-^nita lial)!,-!
y continua.iores pién.s'án del liñsmo
sobre esta cuestión con g r a n d e e n e r -
modo.
g í a . Más espresivo. sin innbar<:-o.. q u e e l
>.A principios de este siglo otro sabio t e x t o a n t e r i o r es, .si_cabe, una anéed.ota
d e g r a n n o m b r a d l a , M. F r a y s s i u o u s , que h a referido éh u n . l i b r o , por cierto
h a b l a b a en idéntico sentido. H e a q u í apreciabilísimo, el P. l'ioger. 'J'i-egnn-
sus p a l a b r a s : , . « E n su reseña, M o i s é s . tó éste al P . Secchi \\i{¡ pensalia de
• p a s a l i g e r a m e n t e .sobre la cre.'icióu de M a r t e , p l a n e t a que t a n t o hal)iaObser-
los astros que brillan en el cielo': Dios, vado, y que eíi a q u e l m o m e n t o e s t a b a
dice, hizo las estrellas. Palabl'as b i e n p r e c i s a m e n t e o b s e r v a n d o , y principal-
.sencillas,.pero m u y sublimes en su sen-
m e n t e .si'lo creía h a b i t a d o .
cillez, p o r que p r u e b a n que t a n fácil
»¿De qué queréis que sirva si no e.stá
fué al .Creador s e m b r a r de estrellas el
h a b i t a d o ? contestó el P . .Seeciii. ,;Xo es
firm'aiiiento, como de aren.a.'» las orillas
acaso su tieivra u n a t i e r r a c o m o h i ' n u e s -
del i'nar. P e r o todos los a.stros que riie-
tra?
díiii s o b r e l i u e s t r a s cabezas ¿están ó'no
^Conviene r e c p n b i r aqui u n a s ¡¡ala-
,.(;,sláu iVabitado.<?, Moisés 'no satisface
Bras del P . 'Moíisabré, (|u>> NIÉVIEN'á
. n u e s t r a c u r i o s i d a d . E n esta ui^teria bis
c o n t e s t a r á.un-i objeción tjií.e, a todo
.opiniones son libré.s. Ñ o d i r e m o s que
esto h e m o s ^ i M u indicaílji en un.-i o b r a
los a s t r o s e s t á n p o b l a d o s de iiombres
i m p í a pubhí-.ada Ultiman.ién.ie en Hiir-
i;omo iiosotros, p o r q u e n o lo s a b e m o s ;
celona. E l ' P . 'Slou.sabré dijo en una,
•pero nos parece; e x t r a ñ o que s o l ó l a tie-
.eoñferencia p r o n u í í c i a d a eu .Xue.^trá
, r r a , qiie es u n p u n t o en la i n m e n s i d a d
S e ñ o r a de P a r í s ; .>-í,a redoueii')n es'in-
de los espacios, esté p o b l a d a , y que el
m e n s a como la h u i u i n i iad. No digo
..resto del Universo sea u n a inn.ensa so-
b a s t a n t e . L a Iglesi» Vuv \ > b J ¡ ^ . . á CSIEU-
ledad. .
d e r estas vastas proporcioiio.^, i n i i t á n -
RL I R I S D E PAZ.

;i «.-.rrinv <=1 OUV?O 'hñ rio de san- piritistas.) que publicó el periódico u l -
: hi.-ta en la ini.neriosa inmensidad t r a m o n t a n o , podemos repetir con .so-
<IIJ •• iv-i^ e]'\nelye. E.-t'5 t¡Q. nos dice, Im brada razón lo que sin fun'Jamento y
IMIRÜICADR ]:i tierra;, Jo.s astros el uni- contradiciéndose el colega, queria
\••r.-ioenter'::: Te.rí:a.pmidv.is\iis¡m,, /¡iiin- a p b c a r al E.<PIRITÍ3I;ip:'po merece loí
ih'.s. Q.m biiyrntnrJliíiiúnr^ Estos rfiun- honoííj.s de u n a víl'Mtacióu ¿cria y for-
lnmÍKo;-9.- vnyos movimicíitos ar- mal.»
iM:'i'.ii''Os «nc-ndenün o! nno ni otro No de.scer,leremo£. p u e s , á ocupar-
li.ijo la inñiicncia de la misuia ley, h a n nos de las trivialidades y grq?.orias que
sido p.-ttidiados por la ciencia que cor constituy^H el fouao y la f^vma de im
el nnxiiio de los uu?-mos ip.^'truiiientos rabajo que^ filosófica y l i t e r a r i a m e n t e
!i,-9 descubierto .5u unidad de e s t r u c t u - considerado, deshonra 4 n n a ¡mblica-.
r n . y sin pronunciarse definitivamente, ción. P a r a r e b a j a m o s al nivel en qu(^
.-upone que como n u e s t r o m u n d o están La Provincia coloca con el aludido ar-
biioií:nlos por vivieuteg. Me a g r a d a r í a ticulo la polóniioa, necesitaríamos m a n -
(,UI' ocita fupo,sición ?G c Q m i r t i e r a en char n u e s t r a s ooluranas é i n i p r e g n o r la
( 'vie/^a p-'r-a d a r la razón á las intuicio- pluma en el t,iníera de donde sacan lo*
3!"s di^ la Igdesia. que n a d a hfi dicho neo-oatólipos sp arsenal de denuestos,
<-oni.ra la po.íihilidad de que Iqg astros indignos calificativos y ofensa;? qiuplea-
e s t é n lisbitadas.» das h a b i t u a l m e n t e por ellos h a s t a en
Va rías son Jas obras que t r a t a n ex- sus disputas de familia. Quédese eso
lensammite la conciliación del dogina p a r a los qiio se apellidan católicos, \m-
de la Uedención con la hipóteyis de la ros ó mestizos, que cqn sus doméstica:^,
pluralidad de los m u n d o s habitados. contiendas escandalizan diariamente al
Solo podemos aiíadir una palabra, El público. Los espiritista.s p r o c u r a m o s
ÍTisigne Moign.o ha declarado última- respetarle, respetándonos á nosotrow
mente qui? tuvo onqargo de la C o n g r e - mismos, como enseñan la juoral y bi
gación de-1 Indico do d e c l a r a r forpial- u r b a n i d a d que a p r e n d i m o s y n o tene-
jiiente á M. Fiammarjón, que la E n c a r - mos en desuso,
nación y la Redención no son u n obs-
El a r t i c u l a de fondq del n ú m e r o de-
ráctdo pufa la oxisteucia de Qtrog m u n -
La Provincia CQrre.sppt!diei¡te al 22 d(?-
dc.- babiíado.s.
Abril, es del mismo corte que aquellos
Dc.~pues de oste testimonio el a s u n -
p r i m e r o s que nos dirigió, con el cari/n-
!••> PI'.EDIJ dar,<e por t e r m i n a d o ; la tesis
tiw propósito, sin d u d a , de llevarno.s
de ia pluralidad do los m u n d o s h a b i t a -
al cenagoso terretio de las pasiones
dos no está en npo.Mción con el d o g m a
aviesas en que se a g i t a n Jos neAJS. H e -
c-itólu'o ni con las S a g r a d a s E s c r i t u r a s .
mos contestado y contestaremos siem-
Si e>to d e s a g r a d a á los raciona¡i.stas,
p r e á e s e linaje de ataqup.s,con la com-
no hemos de ser nosotros nula exig-en
pasión y el p e r d ó n .
tes, (MI m a t e r i a de ortodoxia, en este
Aquí t e r m i n a r í a m o s n u e s t r a eontes-
a s u n t o , que los a u t o r a s citado» y la Sa-
tacióu al referido a r t í c u l o , si no h u b i é -
<4-;-;TDH Congreg'ación del Indico.
r a m o s de h a c e r n o t a r que el periódico
//fo procede con falta de conocimiento
do la materia que p r e t e n d e t r a t a r , ó con
sobra de mala fé. Quizá el lector i n ¡ -
SECCMN DEFOEEMICA. parcial halle unidos los dos términos de
n u e s t r o dilema en la c o n d u c t a de La
Á « L \ PROVINCI.V.;»
Proviucis,.
VI,
Eíitá ocupándose d<íl concepto quo
l>el t - r c c r ar;icul..> :L.os c í p i r i l u s es- tcuemos loi cspirilistc.h- respecto al
] ) i i ' i t u ; of;-?.ce (pc'ro i i o cumple) probar
gi-a éspécialineiUé íil ñ.Ñ'lilitnt iio i n c u -
siua no sabpinos lo que é» e s p í r i t u ; y rriría en los dislates que c a n i p c n n e t i
twuiieuza aicieriilo qiie i n o vá á Iratái: l'a pie'téifdiua iínpliguí'mión del l''.spii-i-
í é c n i c a i u c T i U j d e lá idea qiié tiéup'íi lb"a lism'ó.
'e.epiritisfas úei sor e s p í r i t u , ni de las t ' e r ó y.t digiinb's'; y ííenfd's iVe i-eiu'-
líicultades y o j i c r á c i o n e s qne b? a ' í r i ' m l - tiiioi Vpú) JiáceV iivi'ii cViticá dd tiigíinos
y . - n , ni d e su c h u s c a [s>c] teoríÁ dé lo párrVc's désfigur.ido's -y oti'ós fuera dé.
que l l a m ü n peri-ésplritu.« prbp6%ito, t o m a d o s dé las obl'as d,-
La m a n e r a d é discutir d é La jProvin- K a r d e c , no es c o m b a t i r el ]']spiriíisuvi)
r!a sí q u é p o d r í a caliílcaVsé dé c/msca y las d o c t r i n a s q u e iiosoti-í).-- .-'osíene-
ííi valiera u s a r e.se inconveniente adje- mos; e x p u e s t a s en utimerr^sas'ohras dé
tivo), p o r q u e e s dotinsa o c u r r e n c i a pró- a u t e r e s esparioles. p o s t e r i o r e s á las de
j n e t e r o c u p a r s e de uii a s u n t o y no t r a -
a q u é l recopilador: P a r a citar sóf.; 'uuh
t a r l o , p r e t e n d e r que el É s p i r i t i s m o p u e - de las l í l t i m a m e n t e p u b l i c a d a s , recor-
d e con.fund'irse con las escuelas m á t e - d á r e m o s á La P)'orinci:r. qtu'' st> litula.
rÍ!iU.stp.s, y dédi^tc'ir que, todo én él es El Espiritisnio'es la Filoso/1 ¡r. por, Ma-
"paradójico,» «Contradictorio,» «ab- n u e l Gouf-alez S o r i a n b . l'.stVuliela si
surdo,>• : ; h i p ó c r i t a v y «antipático,» sin q u i e r e h a b l a r con eonocirnicnio d'e i-a'u-
1 r a e r a p l a z a ni u n a s o l a dé nuestras 'sa respecto ál concepto \ ' S ] j ; r i i i s i a de
teorías,,¡21 u n o d"e n u e s t r o s principios, los E s p i r i t u s ; y a t r é v a s e 'después a la-
ni i : n a dé n u e s t r a s hipótesis, c h a r df i n a t e r i á l i s t a e s t a d'OCTJ-ina q u e .
sef^.ui} la frase del citado, a u t o r , jiuede
Atíp h a y m á s . A l a r d e a n d o de b u e i ^ á
cous'idJJrilVse como la encirfopfdiu <!r /".v
fé en la discusión, y de conocimiento dé
verdk^és éUrnas é inlinitas <}('•<• la in-
c a u s a , o f r e c e repetidaihénté cómbatlr-
eesligación humana hapOdidli 'ÍCIKIH
Bos con los t e x t o s de Alian 'KardéC, Y a
diapenetrar y conocer.
p u s i m o s de manifiesto, ¿ti otro a r t í c u l o
c ó m o h a b í a f a l s e a d o lá- definición del P o r eso ^<el Espiritismo no LII.ng!!-
Kspiritismo dada, po'r a q u é l ; aliara h a - n a opinión sistsmáticív, tii jíreeV-dfj 'I'.-,
r e m o s n o t a r q u e , t r a t á n d o s e de los E s - n i n g ú n capricho h u m a n o , ni úenfl*.' a
p í r i t u s , é s d e c i í - , .dé i m p u g - n i r ideas satisiítcér n i n g ú n ííiterés j)ers-.?!>í! ni
e x p u e s t a s p o r aq'i'iéi Veébpilador, 'no va colectivo. P o r eso gozu de. un;;. ;n';' p t M i -
./.« P / ' O ü ^ / í c / á á b u s c a r l a s en lá f ú e h t e , d e n c i a especial: ni'se i-npotte vi) i\-\ú-
'•.Ti El Litro dji Espiritas, consagra- ta', p o r q u e la v e r d a d , pa,r(;. se'.ií.. NO f i < -
do á esa m a t e r i a , s i n o en El JJ.bro de cesitá de n a d i e ; p e r o noble y gf';i;^r.'j;;;i
•los Aíe l¡ií.f,i\: y cómo p a r a revestir de s i e m p r e Í3é ofrece de eon Vi RI, qiiier
m á s a u t o r i d a d sus c i t a s el periódico lil- la b u s c a , y fé dejó. po.s»;e:- de tjuit.u:
trijmniitaiio. lo menciona e'ó f r a n c é s . ama.»
(•-•i.|uivocándose. pYiV é q u i V o c a ' r s e éii to-
«El EspirjtiBitfo Víéji''. ñ o r -^ihw-
do, h s . s l a en la o r t o g r a f í a . Eis Lihrec,on
g u i e n t e , de la c.ienc,i;i de Ja -•h:i(y:í ']'•.
í \ no con_¿. ¿Y á q u é c i t a r el libi'o en
la rn.zóh de l i ciencia; y Va, v^y: "irrnsV-
f r a n c é s , c u a n d o ho.y varias ediciones en
c u e n c i a . a l m a y o r coViocimiecr'' de las
••spañol, de esa y las doVnás o b r a s de
v e r d a d e s u n i v e r s a l e s diVih?,:-.,,.
Alian Kftrd'ecy
«Son s u s f u n d a d o r e s Xo&bt los horr^
.Si La Prorihcia; antes dé, impugnar b r e s de t o d a s las épocas y d;; todws I-:--
nuestra docrriua, hubiese estudiado /^'l c r e e n c i a s qutí h a n alcy.n:''.ado e) c c r "
Libro de las Es¡jiritm y s o b r e . t o d o El cimi'é'u'tó dé alghn'a verdad incóVi'!..'*: 'í
'Génesis, los Milagros g las ÍPro/ec/'us b l e Úeihdstrada ñor la í'a;>.ó'ú 'v '.a
segi'M el Espiritismo, ¿ a m b l e n do .-Ulan cie'néiá. V
k a r d e c . d o n d e h a y u n ciipiTiú^, TI:ula^ •Son s u s apostóle.? tbdo.í '• • ':'.\-
ÍKI . G v ' - ' . t e s i f 7-,-tTi:ntuab, q a » .se coíisá-. bres qiíe hayVín e n s e L u d j , £:i:iñaii
8. EL l E I S D E PAZ-.

y r-iisermráu en lo sucesivo la ver- El afortunado colega reb'.sa eu ale-


dad.. g r í a y j ú b i l o al r e p r o d u c i r el t e n e b r o -
N a d a m a s o p o r t u n o que los a n t e r i o - so y h o r r i p i l a n t e a n a t e a i a , que fué leí-
res párrnfos del.citado libro El Espiri- do en l a misa, m a y o r de todas las p a ;
lismo.es la Eihw/ia, en contraposición r r o q u i a s de Sevilla y su arzobispado
á los párrafos finales, que no nos a t r e - p o r disposición del sínodo de aquella
vemos á calificar, del a r t í c u l o á que diócesis.
venimos refiriéndonos de Za Provincia. Felicitamos y en\idia3nQS al colega,
p o r q u e al la.lo de.su e x c o m u n i ó n , son
«miel sobre hojuelas;-. Iaj3 q u e c o n t r a
' nosot.ros lanzaron los obispos de H u e s -
MISCEL.ÍNEA. ' ca y de B a r b a s t r o . De ello j i r z g a r á n
nue?tro3 lectores p o r la l e c t u r a del do-
cuniento que r e p r o a u c i r e m o s í n t i í g r o .
b'.n el- luirar corre-spondiente r e p r o - en n u e s t r o p r ó x i m o i | ú m e r o . A esos e x -
ducimos, tomándolo de u n periódico t e m p o r á n e o s a n a t e n i a s , q u e solo la risa
cíitólico. u n artículo sobre la «Plurali- excitan h o y , no .hay mejor m a n e r a d e .
dad de m n n d o s babitados,» u n o de los contestar q u e exponerlos á la v e r g ü e u - .
principios fundamentales del Espiritis- za pública.
m o , y q u e la Igdesia no recbaza.
Si e n t r e los racionalistas á q u e ahí-, Errcilasclel 'iiúmero anlerior.—Víigi-
den la.s.últinmíj líneas d e . dicbo artíci;-.
n a 2, s e g u n d a c o l u m n a , líneas 7 y 8,
lo. cuenta, el a u t o r á, los Cípiritísia^ r a -
cionalistas como i]Qsotí-os, d e b e m q s d e - dice: «de los Espíritus;» léase «del E s - ,
cirle q u e , lejos d e . de.sagradarnos, n o s p i r i t i s m o . » — P á g i n a 4, s e g u n d a colum-.
complace q u e l a j g l e s i a no se.oponga á n a , línea 25: «Hhora,». léase «Ahora;»
.-^quel principio fundamental, aceptado final de la línea 38:.«irreñexible,» léase .
Ijor l a s l u u i b r e r a s m q d e r n a s del catoli «irreflexiva;» finálde la línea 40: «qon-.
qismo.
sidera,» lé-ase. «condena.»—Página. 5,
H u b i e r a éste seguido la m i s m a con-
seg.upda,columna, línea 9, donde.dice:-
d u c t a con los d e m á s d e s c u b r i m i e n t o s
«que emancipa,».léase;:«que lo enaanci-
de la ciencia y ei,espíritu del p r o g r e s o ,
y no se vería abandonado,porr la.s.intp- p a . » — P á g i n a 6, p r i m e r a , columna,, lí-
ligencias ilustradas, q u e no caben en la n e a 13, dice: «Esperitismq,» léase «Es-
Iglesia. sol)re todo después de la p u b l i - piritismo.» E n la n o t a de la. s e g u n d a
caci.ju del Si/llahaSf q u e cqndena: el c o l u m n a , . l é a s e urds-vicirix Osca.—Vk-.
prugre.sp ,y la ci.yilización . m o d e r n a .
g i n a 7 , . p r i m e r a c o l u m n a , linea4r), dice:;
La pluralidad-de.muiidos.. b a b i t a d o s , «tiene,» léase « t i e n e n ; » s e g u n d a c o l u m - .
que la Iglesia declara.de. opinión libre, na,.línea.2.2., léasQ.«Hues.ca.»,
QStá entre.los, a b s u r d o s . q u e .«eguin Z a
l^iypiada defendemo.s. los espiritistas.
H e m o s recibido tresuueva.spublicacio-.-
nes cspiíitistas, de las que nos o c u p a r e -
mos en u n o de n u e s t r o i p r ó x i m o s nú--
Nitestro a p r e c i a b l e c c l e g a d e Sevilla lueros.
Ija- Luski, s e m a n a r i o l i b r e - p e n s a d o r ,
b a i o b t e n i d o el.«premio g o r d o » en la lo-
IcrM-clariciil: el arzobúspo de Sevilla le HEESCA
]j.a,.b.onraJo con u n í e x c o m u n i ó n p o r
•todojlpínltü.. de '.'prime.ra fuerza,» linp, mauual.de El..Iius,.
Año T. ÍTuesca-29 de Jníio de 1883. Ñúmei'o 10.

PERIÓDICO QUINCENAL ESPIlílT?IStÁ;

ÓRGANO DE Ú SOCIEDAD SERTORÍ\HA DE ESTUDIOS .eos.

P R E C I O D E ,SU.SCKIClON. PUNTOS DE SUSCIUCIÜN.

ftíTi pé.<jet,as. É n l a E-Mla^'óí'in y . V l i n i n i a t o c i o n . C o s i - i i l t a n\\-


E n Hiiesoii," t r i m o s t r o . . niiTO n , y i'n l a iínlli> de, Oail'illas n i i m " r ó VX
F n o r a rlc. Hne.sca, i d o i T Í .
, l'iU Zí'.va^nz;!, li'nn r í a do M a y n o n , c a l l e d e Ir.H l i s
E n O liba y Pui-irví K i c o , i d e m . í^rtil
c n e l a s r í a s , ni'iin ' n i 1'.
. Exk-.injero, idem "2 •")'•

¿a correspondencia sediripim ¿dm Domingo Moiire'ií. Huesca.

D3CTRIN.V ESPIRITISTA. desconoce l a g r a n d e z a d e Dios. Creer


qué Dios escucha sdlO u n a fórmula, es
•quererle a t r i b u i r la pequenez y las p a -
LA ORACIÓN.'
siones de la h u m a n i d a d .
La fórnia es nada, éí pen-sáiriieütb es E s t a eé'lá enseñanza del Espiritismo,
todo. Rog-ád cada u n b ség'un vuestras que rio confunde,cdmó lo h a c e n los ca-
convicciones y del modo que m a s os tólicos, el rezo n í t i n á r i o y de los labios
c o n m u e v a ; úil pensamiento b u e n o vale coil la verdadera plegaria que Sale d e l
inás q u e n u m e r o s a s p a l a b r a s , en las corazón ó se m a h i ñ e s t a en b u e n a s
q u e p a r a iiada está el corazón. obras; qué no ostensa el a p a t á t o s o lujo
Los E s p í r i t u s del S e u o í n o p r e s c r i - del culto eciesiásticd; que niirá al fondo
ben fórmulas absolutas p a r a la oración; y n o á la forma; que rechaza l a s ora-
c u a n d o daii a l g u n a , es con el objeto d é ciones p a g a d a s ; que procttra edificar y
fi.iar las idéáá y sobre todo ¡iara l l a m a r ño déslumbral- n i flíéüdl l u c r a r eiml e l
l a átériéión acerca ciertos principios de culto y él sacardo'cio católicos; y , e n fin,
la doctrina espiritista. Tambieíi lo h a - que i n t e r p r e t a coií p u r e z a lo q u e el
cen p a r a a y u d a r á las p e r s o n a s que se Evangelio prescribe respecto á la o r a -
confuriden á l emitir sus ideas p o r q u e ción.
haj' m u c h o s que n b cfeeríáln h a b e r r e - «Y cuando dreis, n o seáis como los
zado, si sus pensarríientós n o estuvie- hipócritas, que a m a n ál d r a r en pié en
sen formulados. las s i n a g o g a s y én las esquinas de l a s
E l Espiritisnlb reconoétí conío b u e - plazas p a r a sei- vistos dé los h o m b r e s :
nas las oraciones de todo.»!, los cultos, en véídad os digo recibieron su galal--.
euaiidbhablári cóii él corazón y nó con don:»—"<Mas t ú Cuándo o r a r e s , e n t r a
la boca; no impone ñi v i t u p e r a n i n g u - en t u aposento, y c e r r a d a l á p u e r t a ,
na; Dios es mu,y g r a n d e p a r a r e c h a z a r ora á t u P a d r e e n secreto, y t u P a d r e
la \ ;'.zque le implora y c a n t a s u s ala- que vé en Id secretó, te r e c o m p e n s a r á . »
b a n z a s , p o r q u e se llaga de u n níodo —;<Y c u á n d o o r a r é i s , n ó habléis i h u -
m á s q u e de o t r o . E l q u e lanzase el a n a - cho, como los g e n t i l e s , p u e s p i e n s a n
t e m a c o n t r a las oraciones que no e s t u - qite por m u c h o h a b l a r serán oídos.»—
viesen e n s u formulario, p r o b a r í a q u e « P u e s n b q u e r á i s asemejaros á ellos;
EL^RIS D E PAZ-.

p o r q u e vuestro P a d r e sabe lo que b a - blo y no sabe p o r t a n t o á lo que dica


])eis m e n e s t e r antes que se. lo pidáis.» A m e n , sin q u e . p u e d a ser edifidado con
[San Mateo, cap. VI, v.. 5, 6, 7 y 8.) lo que. se le h a b l a en latín, y en una
«Y c u a n d o e s t u v i e r e i s para, o r a r , si p a l a b r a , haciendo y diciendo todo 16
tenéis idgunac<if=a c o n t r a a l g u n o , p e r - contrario de lo que p r e s c r i b e el E v a n -
donadle:-para q u e v u e s t r o P a d r e que gelio,
está en los cielos, os p e r d o n e también "\''olved á leer.los versículos copiados,
vuestros pecados.» [Sa.)i Majxos, Qapi- leed t a m b i é n la p a r á b o l a del fariseo T
tidoXLv. 25,), del p.ubHcano qtte el eva,ngelisla L u c a s
«Y oyéndolo, todo el- pueblo., dijo á r e l a t a en el capítulo. X V I I I ; p a r a o s lue-
s u s discípulos:»—«Guardáoa de los es- g o á, reflexionar- s o b r e la forma y la
cribas, que qttieren a n d a r con r o p a s t a - l e n g u a en que reza e l r o m a n i s m o , y el
lares y g u s t a n de Si^r- salududos en l a s dinero q u e c u e s t a n sus oraoioues p a g a -
])lazas, y de las prinaeras sillas en las das, y p r o c u r a d d e s p u é s armonizarlo
.<ina.goga.s,i y-de. les. p r i m e r o s asientos con bi sublime predÍGación de Jestís,
(m los.convites;»—«Que devoran las ca- Nodo, con.seguj,reis, p e r o el sentido co-
s.as de. las v i u d a s , p r e t e x t a n d o larga m ú n os dirá q u e la v e r d a d e r a d o c t r i n a
oración. Estos r e c i b i r á n m a y o r conde- re.spec-to á lá oración, es la q u e enseña
nación [San Luqas, co/p. XX, v. 45, 46 el Espiritismo, de a c u e r d o completo,.
y 47.) CQíi la, q u e e x p o n e n los E v a n g e l i o s .
« P u e s si yo no entendiere el valor de
la voz, .seré b á r b a r o p a r a aquél á quien
hablo: y el q u e h a b l a . Ib s e r á p a r a mi.» N O T A B L E ARTÍCL'LO..
— ' P o r q u e si o r a r e en u n a l e n g u a , mi
.-spíritu- oras, m a s mi m e n t e q u e d a sin
A n t e s de e x c o m u l g a r - el obispo d e
f r u t o . « ^ « M a s sí'bendijeres con e l E s p í - J a é n al periódico El Linares I^OY el a r -
i-iru el qi-ie. o c u p a l u g a r d e l simple p u e - tículo «A mi hijo,» qtie copiamos eu
i'>lo, ¿cómo d i r á A m e n , sobue, t u bendi- u n o de nue-stros n ú m e r o s a n t e r i o r e s , le-
.dón, p u e s t o que n o e n t i e n d e lo que- t ú dirigió dicho obisrpo u n a admonición, á:
la c u a l contestó, el a u t o r de- aquél a r t í -
d i c e s ' ? » - « ^ ' e r d a d es q u e tú das bien.las
culo con el s i g u i e n t e , publicado eu Las
.--racia.s,. m.as el otro no es edificado.» Donúnicalesdel Libre Pensamiento q u e ,
\San PaMo,,Epístola los.; Gorint.., repuoducímos á pesar-de su m u c h a ex-
a'p.XlY, V. 11, l!4,.16.y 17.) tensión, s u p r i m i e n d o hoy v a r i a s de-
n u e s t r a s secciones.
N.0 p u e d e d a r s e m a s explícit-a conde-
T e n e m o s la s e g u r i d a d die que h a n d e
i'.acióií; d e c ó m o entienden- y p r a c t i c a n
a g r a d e c e r l o n u e s t r o s lectores, cuya-
la oración la. maiyor-parte de los católi- atención l l a m a m o s respecto al n o t a b l e
cos, rezaaido-e&vo'zalta^en los t-emplots artículiO com.pirándolo con el anatema-
y por las cidles en las procesiones, sien- del a,ízobispo. de-Sevila que p u b l i c a m o s ,
ilr1 después, d'el rezo, t a n intraii,sigentes e n nue-stro ni'»nero antei-ior. ^'éase có-
mo.se-expresan Los minisívos altas d i g -
é i n e x o r a b l e s c o n í o . a n t e s con sus ene-
nidades d e l catolicismo, y cómo so e x -
iiiigos, haeieude.., p;ig-ar sus oraciones
p r e s a d modesto periodista, apóstol del
los que llevan ropa.s talares,, h a b l a n d o libre p e n s a m i e n t o y defensor de l o s v e r -
l u uati l e n g u a qu.e-no entiende el p u e - , daderos intereses m o r a l e s h u m a n o s y,-
EL IRIS DE Vk7..

las g r a n d e s aspiraciones de esta época dices, ver á un sacerdote laiiznr hisopa-


en que .son nota discordante, g r a n bo- zos cóntVa las nubes de.íde lo iilto de.
Trón y alentado á los principios que uiTéi toW-é, como se vé en Arag'óíi Iris
proclamó vTesús; -éSos ••anatemas, 'esas dias'áe toíñurtúa-: «l'ree,» te contesta.
excomuniones, ésas Ptóldiciones-, mi\s Que eso de lo-s milag-i''os, replicas, Ii»
i m p i a s a ú n qué lo q W d i c e n , porque se niega la naturáie5cn,, inex!orable eir-stip
lair/an á nombré d e u n a doctrina 'de leyes: «Cree,» repite. Qué lo'ii»el iVificj--
•Hmor,de paz y dé fraternidad. no, ett que el h o m b r e ha de jÍja'tVecer pr-
H é aquí dicTio articulo: nas feroces y eternas, impi'ópia's de im-
ponei" á nosotros, qué !^óiiiós imperfec-
• ' -«AL SEÑOR OBISPO -BE - J X E N - . tos, no se concibe en Pn Dios jVisto y
piado'so: «Ctee,» té v\icl'vé á c'o'nteBt^r.
* t -
Así, si quiénes 'ser creyente católico,
El señor obispo áé -Jáen mé liá heridb
has dé jüasal- por está vida, llevando eu
en lo más hondea IVá s u p u e s t o que y o
tu aliña tórá gueTí^ sin t r e g u a 'entre,
pudiera pertiri^bár la co'ncitn'cía de sus
t u s facültádéis más "elscelsás y lá 'fé que
feUgresesjha creído cióhdénáble mi sen-
te iinpó'i'en.'¿Quiéii'es aquí el péH^ur-
cillo articuló Á itii 'hijo, y y o 'qué i e
badoi'^ ¿El qtie pretende perpetuad 'ésa.
amo, pueblo, con •amor m a y o r qué el
guelTa, ó él q'ué. 'en odio á ella, cóiiío :í,
del obispa, poVq\ié al fin eres mi h e r -
todas las debías, predica la arríiónia de
mano en la defensa de la libeWad que
la fé y la razón?
odia la Ig-leSÍá-,'deb'o defendeVriié -V Ile-
Tiir la tranqnibdacl á, t\l conciencia-, Déjame-, iVúéi?, h á b l a t t é 'cbVifóí-r e á
mi lc;'déj'aiiie enseñarte el Vé.stimcnio
Dejó destratar ole u n coníííó 'dé -'se-
dé ló qVie te diga, y ti'O iné 'c,reas .si lo
cuestro dé mia-rtl'-culo hecho por la tíu-
hallas erróneo al ¿oht'rastaí-l'o á la luz
torídad. ElpHi'bHco h a podido Ver 'én
esta ocasión á,'ün ftmciohario 'dé la na- inefable dé tü coltlciehcíá. Voy á mos-
ción española, de «se Estado-,'qiíé'desde t r a r t e , como á ttaVés áe t r a s p a r e n i c
él siglo pasado, en pleno absolutismo, cristal, mi e.s";^Vñ't'u; Voy á presentaruí
Yíene ríñendo c r u e n t a batalla contra la s u génesis ü-eilgio'sa. p a r a que p u e d a s
teocracia, ii* muclió'más allá 'én defen- sondear sP^ 'raices. ¡Cuántos de los que
sa de la religión, de lo qué han ido los leáis estt\s líneas vais á deairi «es la
obispos. iQ-üé diríais dé Wí si'me Vierais mia prójíia!»
l e \ a n t a r la riiánó y úboféteár «o'n ella Nací bajó el cielo dé EsjKíñá, y diclw»
mi rostro!... está qíi'é fui xakólico 'ápo-üáVdu i'o'/lniiui,
•Y ¡jaso a la cuestión imporfán'te. por ley fatal.
Teuf^-o e b d e b é r , ^ t r u e q u e dé hacer- tí'réci. Micé lo qiie 'toAbs: asistí á la
nie intolerable por la extéíibión, de de- iglesia desde iiíiüy iiino, 'ácn\npañado
m o s t r a r t e •¡oh T)ué'bla! la fuerza de mis dé inis padres; \'éi'á 'áílí á mis pai-ion-
'con\i<;ció'nes. No es V& fé'q-ue siento ar- tes. á los a m i g o s de tni tiñuillav á las
der en mi n l m a la del iíéctario m u s u l - personas ihás 'véhí-?nil)lcs, al ptre'bl'o eii-
bián, del carólieo, ó el protestante, ho; tero. La ig'lcsiá éVá n a t u r a l m e n t e su
es la lé t r a s p a r e n t e , elaborada medíah- mejor edificio': lá ániplitíul dé la naví-,
t e ' u n trabajo de luengos años, tel el á r ó n i a d e l incienso'; la armonía dé lus
cual h a n tonnido-patte todas líisiíóteh- ac'ordéíj del ó r g a n o , la pulc'ritiíd de! los
cias de mi alma: |>ensamientó-, Senti- áltaíre¡5 y de los fieles ^éstílb^s e'ti tí-aje
miento, Voluntad. de fi^s'ta,. él miste'rio de ¡iqiieilus j-e/ns
b'ijate Ijicbc^ñ est(> p u n t o , l'éc'tbrí \ { \ qíio i h b r m u r a b a n bis ívliiós d,- Ici i¡ia-
fé es distintít 'de la cftt.óIic.T. l-lsta con- dh". todo .<e elevaba p.-,r eticiíaa d c l n
testa á todas -tus dudas siempre de igiiVil vulgar, tenia algo d e ideal, al.c-i.. ilcp
Woda: v.t'i-ét'.v Que es insoportable, la t i c o q u e prendaba m i t i l . a;
EL IRIS DE P A Z .

A lo.s diez años e r a y o lo qii? f-e llama cial en q u e el p o b r e e r a explotado p o r


iir. feí-vienle católico. Mi ambición m á s el rico, explotación auxiliada p o r u n a
g r a n d e , mi .satisfacción s u p r e m a , h u - iglesia, falta t o t a l m e n t e de e s p í r i t u ,
b i e r a sido entonces reiuiir en la plaza prote.stó con s u b l i r a e s p a l a b r a s d e a q u e -
de mi pueblo á iodos los i n g l e s e s , que lla infamia, apelando el g r a n Dios, que
h a b i a oido decir eran e m p e d e r n i d o s h e - llamó su p a d r e metafóricamente, como
rejes, y h a c e r con ellos a u t o de fé, qucr h o y lo llainamos, y arrojó el e s t i g m a
mandólos en u n a h o g u e r a . ;Qué imporr de su reprobación c o n t r a aquella socie-
r a b a m a r t i r i z a r á aquellos/desdichados, dad y aquella iglesia. Y o m e i m a g i n ó
q u e s u p o n í a yp c a b r í a n perfectamente ei|tónces al Cristo como u n h o m b r e sen-
en la plaza de la yílla, al lado de l;i fe- cillo, q u e , viviendo en u n a ciudad como
licidad de los católicos, que l l e n á b a m o s Madrid, donde se v e n a r r a s t r a r t r e n e s
el universo! ¡Su alma lo a g r a d e c e r í a ! soberbios á g e n t e s inútiles, perdiendo
P e r o llegó á ' b a l b u c e a r mi razón, y su a l m a é insultando la miseria de m i l
entonces todo fué p a r a m í e n i g m a . d e s g r a c i a d o s que no tienen p a n que l l c r
¿Qué sentido tenia lo (|pe h a c í a el sa- varse á la boca, no pudiepdo resistir
cerdote d i a r i a m e n t e en misa? ¿Por q u é tal infamia, retiróse al c a m p o , S 3 rod2ó
nos m o v í a m o s todos á la vez, como p o r de pescadores, obremos, llagados, p o r -
r e s o r t e , hincándonos ó levantándono,s"? dioseros, m u j e r e s y niños, y allí, a n t e
¿(jlué eficacia t e n í a n aqrfCllqs rezos q u e aquellos seres desdichados, explicó s u
h a c í a m o s los niños llenos de h a s t i o ó d o c t r i n a de a m o r ,
de sueño? ¿ P a r a qué servían aqi;elh}S Leed los Evangelios, y decidme si
p a l a b r a s qup saUan m q q u i n a l m e n t e de esto no es verdad: decidme si n o es éste
n u e s t r o s labios, en opqsipión precisí),- el público q u e r o d e a b a á J e s ú s . E l
m e n t e de lo q u e n u e s t r o s corazones Cristo fué, no se p u e d e d u d a r al leer
sentían? Yo traslucíÍ|, m á s allá de todo los E v a n g e h o s , lo q u e h o y se l l a m a u n
aquello, algo q u e pugmaba contra mi socialista f u r i b u n d o . N o h a y socialista
n a t u r a l razón. P r e g u p t é á uiis maesr que pinte la infamia de las desigualda-
t r o s , 4 ffiis p a d r e s , á mis pqrientes; des sociales, con pl fuego q n e él las e x -
í r n o s m e conte.staion lealmente q u e lo presó en aquel célebrp aforispio de q u e
i g n o r a b a n ; otros, que m i corta iptpli- es m ^ s fácil q p e u n caniello pase p o r el
g e n c i a n o e s t a b a al alcance de aqup= ojo de u n a aguj^,, q u e u n rico e n t r e e n
lias cpsas. el reino de los cielos.
Al fin llegó (¡l dif^'anhelado. al fin yí Y^o n o t e n g o d u d a de ello; si Cristo
en m i s pianos los E v a n g e h o s , psto es, viviera h o y y a n d u v i e r a p r e d i c a n d o
los h b r o s que contienen la p a l a b r a m i s - p o r las a n t e r a s de ]a p u e r t a de Toledo,
m a del Cristo, relatada p o r SUÍÍ fieles en^rP mendigos y h a r a p o s o s su p u -
discípulos. E l misterio i b a á degpifrar- r a • dopfrina, .sería cahficado p o r la
se; el velo que c u b r í a mis ojos i b a á g e n t e elevadE), q u e y a á darse g o l p e s
d e s c o r r e r s e , N o leí, deyoré los E y a p g p - de pecho á las iglesias, de hez del p u e -
iios. blo y canalla, y a p n , si p u d i e r a n n u e -
Aquella l e c t u r a fué u n p n e v o m u p d q v a r n e n t e , le crucificarían.
p a r a mí. Sorpresa, entusiasm», admi- S e a de ello lo q u e quiera, de m i p a r -
r a c i ó n , alegrítj, compasión, a m o r , t o - te p u e d o decir q n e al leer aquellas, l e - .
dos los sentiinientos mág p u r o s que t r a s e m p a p a d a s de espíritu, al absor--
a b r i g a el alma, se d e s p l e g a r o n en la b e r la d u l z p r a , piedad y a m o r h u m a n o
m i a á medida qua m i s ojos r e c o r r í a n qpe rebosan en el Evangelio; al s e n t i r
a n h e l a n t e s las p á g i n a s (iel E v a n g e l i o . él desbordapiiento de aquella s u b l i m e
Yo veía allí u n s e r de e s p í r i t u sqblime elocuencia q u e n o cabía en l a s pahí--
que, herido p o r la injusticia que le r o - b r a s , p r e s a de entusiasmo, conmovido
g'aba, i n d i g n a d o c o n t r a u n estado so- de emoción, en éxtasis puritiuto, ouí
I5L I R I S DI- T A Z .

ijiús de una ves? de rodillas sobre el sne- vida eterna, á cambio de dinero p a r a
l o , elevé mis n.anos al cielo, é inunda- construir obras de arto en Roma; era,
do mi rostro en lágrimas, le adoré. en s u m a y p a r a n o cansar, el catolicis-
¡líasia entonces 1)0 h a b í a orado j a - ino una verdadera antítesis del espíritu
m á s ! ¡Solo había hecho pautouiinaíi de ' del Evaíjgelio.
.oración ante .ídolos! E-staba. ]>ues planteado un dilema
P e r o cujijito y o b u s c a b a : lo qne me terrible: ó moría el C:\tolicismo, 6 <d
h a b í a aguijado á t o m a r l e s l^vangeljiQs, Evangelio. L a Iglesia no dudó; optó
no estábil ;illi. N a d a se h a b l a b a de mi- por la m u e r t e del Evangelio.
sa, ni de ritos, ni de genuíl3X.iüngs; al El Evangelio fué proserito. Y no snlo-
c. i u r a r i o , todo el Evangelio es u n a él, .sino todo libro sauuMdo. ¡Ay d(d que,
n r o t t s r a v i v a contra las vanas íórmulas. osara traducirlos al lenguaje vule-ar!
E l Cristo t i o n ó contra esos líipócritas Elcandoroso Fr, Luis de Leou sulVió ."í
que van á los templos á darse golpe.s de años de calabozo en la Inqui.-i :ióu
pecho, por h a b e r l o intentado. Re.sultó, pnes.
íilis dudas subsistían, pues: pero a l a que el catoUcismo nos vedó á los es])a-
vé/, sentí en nu f^lipa un g r i t o de indig- ñoles de gozar de la p a l a b r a divina; se-
n a c i ó n c o p t r a la Igdesiacatólicq-. ¡Goino! e u e s t r ó á l)jos.
me dije á mi inismo: ¿se me h a privado •¡No comprendió esa institucii'n te-
p o r tanto tiempo de leer esta p a l a b r a merosa que la s u p e r c h e r í a n o puede
divina, que t a n t o bien m e hape, y se ine subsistir, que debe ser vencida por la
h a obligado, ,en cambio á doblar la r o - divina verdad, y que debía llegar el día
dilla ante imágenes y á e m p l e a r fórmu- en que le arrojásemos el baldón sobre
las de que los Evangelios no h a b l a n , y la frente! ¡Yo, el iiltím-) de los on vana-
que ante toda sana i n t e r p e t r a c i n con- dos, se lo arrojo en nombro de los si-
d e n a n e n é r g i c a i n e u t e ? ¿ H a y aqiú a l g ú n glos!
fin ocylto? ¿iiay a l g u n a supefcheria?
Pero qeiero decir a l g u n a s cosas m á s
A b r i entonces la h i s t o p a , Ella m e de las que me h a ensefiado la Historia.
di,6 la cjave de todo. Creía y o que ios católicos, sobre llen:ir
N o era verdad que lo l l e n á r a m o s to- el universo, éramos los mejores. P u e s
do los católicos; évaiiiQ? en el m u n d o , al bien; al dirigir mis miradas por el
contrario, u n a minoría, Religiones yá:^ m u n d o , he visto que las naciones m á s
rías estaban extendidas por el globo, y, morales, m á s ilustradas, m á s útiles, do
d e n t r o de l a cí'j.stiana, h a b í a diferentes costumbres m á s p u r a s , son precisamen-
comuniones ó iglesias. Estas iglesias, te las nó católicas. A h í están Inglater-
celosas de sostener su independencia, r a . Alemania, Holanda, que no me de,--
al modo que a c t u a l m e n t e vemos que m i n t i r á n . En cambio, las naciones m á s
hacen los bopibres políticos con las frac- eatólicas. Francia, Italia y E s p a ñ a ; vi-
ciones á que están afiliados, h a b í a n ven en p e r p é ' u a abirm-t. A h o r a mismo
a loptadiO s p símbolo ó profesión de fé, estáis viendo en Francia cómo el cler-i
l'l catolicismo tenía su d o g m a , que se atiza desde «1 pulpito la tea de las di;-
h a b í a separado m á s íjue todos del Evan- cordias civiles, a u n q u e , por fortuna, es
gelio, impotente p a r i ccnseguirlo. A h í tenéis
Sostenía una j e r a r q u í a de autorida- á Italia, que s ' d o l i i Tegado á ser na-
des del P a p a al simple clérigo, contra- ción de p i i m e r orden el día en que b a
ria á la igualdad del e v a n g e l i o ; soste- abatido á la teocracia y asentado el lís-
nía k soberanía t e m p o r a l , contraria t i d o sobre el C ipitclio. A q u í estamos
también al Evangelio, donde se alee que nosotros, nación h-r-'i a y caballeresca,
á Üiós lo qne es de l)íós, y al César lo que a n t e s que p u e b l > a l g u n o i'e E u r o -
que e s del César, vejidía escan bilusn- p a conq istó su unii'liidvque salimos .e
jiieiue iíídulgejjcias p a r a alcajii^ar la la edad Media, come x i n e r v a e la ca-
lie/.a (le ;1\iiiifcí', é'-ii eiíteíiílimiehtn y sía desbordada'; y e h cambio, los ma'*^
livazos, aniiiitiosde tjdiis a m i a s ; y lie- iiidolcutés, los que lo ésjieramostcxlo d«
m o s -senido á q n e d a r , p o r n u e s t r o léró¿ la lotería, los q u e t e n e m o s el Corazón
t-atolicismo, p o r ftuesto enlpeño en s e r s a ñ u d o y q u e g o z a m o s con espectácu-
los Quijotes á e las irás sacerdotales, r e - los en q u e se m a r t i r i z a cí'uelmeuté á
legados á ilación sectiüdaria, 'sufriendd seres indefensos, nosotros iremos á la
los desprecios y líástd las invasiones de gloria. ¿Qué Dios es ése, m a s injusto j
potencias e x t r a n j e r a s . Y qtíe las nacio- ^ u e los hombres'? j
nes p r o t e s t a n t e s son las q u e g u i a n lioy ¡Schiller; K a n t , Rolieéaüj B y r ó n ;
al m u n d o , son l a s de valor s u p e r i o r , no H e r d e r , esos genios que m o r a n en la i
lo digo y o , lo dice el P a p á níismd, q u e cima del p e n s a m i e n t o y del a r t e , a n t e
a h o r a , á v u e s t r a vista, c o n s p i r a n d o con- q u i é n e s todo espíritu elevado, sea ca-
t r a sü p a t r i a , como u n d i a lo Hiciera tólico ó pí'ote.stante, j u d i o ó libre-pen-
F e r n a n d o V i l ál pedir la protección de s.ador, se inclina con veneración, con-
N a p o l e ó n , a n d a en t r a t d s vergonzosos denados ál fuego e t e r n o ; y a q u é l cleri-
con el canciller de P r u s i a , p r o t e s t a n t e , gulUo, cdiidisciptiio mío en la escuela,
p a r a que le a y u d e á d e s t r u i r l a u n i d a d q u a sieinpre fué el m a s t o r p e , i r á la
de Itaha. gloria! ¡Dios m i ó , llévame al infierno
H e querido s e n t a r de u n modo con- donde estén Goethe y don F e r n a n d o dt;
liluyeñte q u é las naciones p r o t e s t a n t e s C a s t r o , q u é a b j u r ó del catolicismo n o -
m a r c h a n h o y á la c a b e z a de la civüiza- blémeiite a n t e s de morir, qiié no quie-
ción; esto e s , q u e son l a s q u e p r o d u c e n i-d if con él c l é r i g o Rufo á sü gloria!
m á s bienes e n t o d a s l a s relaciones de l a Sientd, público, h a b e r abúsiido de t u
vida: eu l a ciencia, la i n d u s t r i a , el a r t e , •píacieneia; p e r o e s t a b a obligado á ense-
e t c é t e r a , dcbiéildo advertir, euipero; ñ a r t e m í a l m a . C o n t r a las aqienazas de
q u e no t r a t o de riieño-spreciár á F r á i i - driatélila dé ürl h o m b r e á quiéh el t i e m -
cia, q u é y á s é q u e está en s u s altas ca- p o h á investido de u n fuerte p o d e r so-
pas ál iíitel, éuaddtí meüds, de las pt-i- cial, estoy obligado á dponei- ^la since-
idefás; p e r o ésto a r g u y e contra la Igk- ridad de m i conciencia h o n r a d a .
'suL, q u e h a a n a t e m a t i z a d o la Revolu- Yd q u e r í a h a c e r t e Ver q n e lo q u e m i
ción, á l á q u e aqitél p u e b l o d e b e todos p l u m a h a e s t a m p a d o nó és reflejo de la
sus progresos; impresión de u n in.stante; es él p r o d u c -
Debo a ñ a d i r cdnití p a r é n t e s i s pai-á t o de u n a elaboración ti-Hbajósá, difícil,
que no nle toméis por protestante, que t e m i b l e , q u e no todds iieiien fuerza dé
si el potéstátitismo fué Un p r o g r e s o eü ^•oluntad p a r a llevar á tél-mind;
s u t i e m p o cómo lo pateUtizanlos h e c h o s Ahoi'á bien, t e n g o hijos eii quiénes .'^n
h o y fuera u n retroceso; y Ho h a y Visos; tniran iriis ojos. ¿Podría y o á b a i l d o n a r -
p o r fortuna, dé q u e eü E s p a ñ a t é h g a - los á sufrir la lidrrible p t h e b a jior q u e
m o s q u e jjasár poi- esa m e d i a t i n t a para y o h e tenido q u é pasar'? ¿íso lilibierasi-
l l e g a r á la religión de l a Razón, á q u e d d u h infame'? ^ ,
m a r c h a m o s á paSos a g i g a n t a d o s todos ^ H é á q u i e i p l i c a d o el ai-ticuld A nd
los pueblos; hija; cliyo éxito^coíioceis. Fl ños lia r e -
A h o r a tiíédita ;oh pueblo! sobre las velado, si no hui)ie,ra otras manifesta-
consecuencias de las d o c t r i n a s qUe t e ciones a n t e r i o r c s y sinililtánfea5,que s o -
h a n enseñado. E s a s nacidhes, ijüe son m u s líiuchos miles de españoles los que,
las p r i m e r a s , estáii déstitládas, %%^ms. c d m b l g a m o s en el misino espíritu de.
la p u r a d o c t r i n a católica, á siifrir l a s bjid.sicíón viva y t e r m i l í á n l e al catoli-
cismo. Y y o n o t e n g o d u d a de ello: S O -
h o r r i b l e s p e n a s del infierno, esto es, q u e
nios fanáticos los españoles, p o r q u e s(i-
I )io5 va á p a g a r su s u p e r i o r i d a d r e c o -
m o s firmes de volniuad; p e r o en c u a n -
liocida, imponiéndoles l a s p e n a s m a s
to l a luz se esparza, y sobre ledo; c u a n -
h t r o c e s q u e p u e d e concebir u n a fanta-
E L I R I S DE PAZ.

'lo el caballeroso pueblo español se mis huestes; hubípra dicho á mis sacer-
lifiga c a r g o de la s u p e r c h e r í a de que dotes: «Basta y a el considerar- como
h a sido víctima por espacio de siglos, i'.u'co deber el decir niisa d u r a n t e u n
protestará con vehemencia contra el cuarto de h o r a : m i r a d á vuestro lado, y
catolicismo, como protesta contra la In- verei.-í al desdichado, obrero t r a b a j a r
quisición. diez h o r a s por g a n a r un j o r n a l misera-
En todos estos juicios puedo equivo- ble; veréis a l ingeniero, al juez, al o.^-
carníie;peroapeloátí, p a d r e de famiba, critor, que uo emplean m u c h a s menos
p a r a que declares si yo p u d i e r a p r e d i - en aplicar sus fórmulas, sus leyes y .sus
car á mi hijo doctrinas perversas. No principios; sois una- nota discordante
apelo al señor Obispo de J a é n , porque en la sociedad que nos rodea; que e.sio
61 no entiende de óstas cosas. P o r u n o acabe, I d ' p o r todas p a r t e s predicando
de esos decretos de su iglesia, que en vano la Buena N u e v a : demostrad: tan claro
vuscareis en los Evangelios, y contra como la luz. que las doctrinas de n u e s -
el qiie h a n protestado v;arone3 eminen- tros adversarios son la m u e r t e , y las
tes de la iglesia misma, está privado dp n u e s t r a s la vida: sois las per.sonas m á s
los m a s dulces v puros- afectos que hfi cultas, de espíritu uiás elevado, como
d e r r a m a d o el buen Dios en eb seno de • que representáis áiDiós y recibís todos
la H u m a n i d a d . No conoce lo que es es^ los dias su es])íritu eu la h a r i n a a m a -
a m o r p u r o de los esposos, sautiflcado sada-; nadie podrá contrarestar vuestro
por el matrinionio, que puede o.stenr,ar- ., empuje. ¡Maldición sobre aquél de cu-
.le con orgullo ante el m u n d o . No h a yos labios salgan p a l a b r a s de odio! J e -
recibido las caricias de l a s m a p e c i t a s d e - sus a m a b a á sus enemigos. L U n á o s c o -
ose hijo de nuestro amor, que, .sentado -10 Él, sus fieles al campo, y allí, bajo
sobre n u e s t r a s rodillas, a p u r a el tesoro el cielo p u r o , entre el ambiente embal-
de sus gracias p a r a r o b a r de nuestro.'; sauíado de flores y plaptas, esplicad en
labios un beso. lenguaje sencillo, que lo puedan e n t e n -
der las misuias aves, la religión del
El señor obispo no sabe n a d a de estas
amor.»
cosas: y no puede apreciar, como vos-
otros, la verdad d e q u e «el consejo de N a aconsejo al señor obispo niiigniíia
>>un p a d r e á su Ijijo no puede ser per- h o r e g í a : ¿qué hizo el Maestro, qué biz^.
verso.» Cristo"? ¿ P a r a lo que hacen hoy llevají
< Lo repito: puedo estar equivocado; el n o m b i o de curase
bien sé que soy falible. Y así como me Hacer otra cosa, p r e p a r a r a n a t e - r a s ,
resistiré con todas mis fuer:ías c o n t r a es camino de perdición: sólo los necios
las autoritarias apreciaciones del señor creen y a esas cosas, y Dios les tiene ve-
obispo á sus fieles sobre lo pernicioso ó dado, por dee-reto eterno, el gobierno
nó de mis doctrinas, así le oiría con del m u n d o .
atención, con respeto, si h a b l a s e á mi Las caudoro.s-as mujere.?, los iuibej'-
corazón y me demostrase que estoy bes, los sacristanes, son los únicos (jue
equivocado. ¡Quién .sabe si lo lograría, se o c í i p a n y a d e e s a s simplezas. ¿Creéis
que al fin el debe ser un anciano respe- que nos vais á a r r a n c a r el poder d(> la
table, inspirado por el E.spíritu S a n t o , mano con esa hueste?
y yo soy todavía no viejo y flaco de en- ¿.Á. qué conduce, p u e s , h o y v u e s t r a
tendimiento! p r e s u n t a excomunión? .Suponed q u e
En e»te t e r r e n o h u b i e r a querido yo hubiera el señor obi.-^po de J.aen e \ c o -
ver al señor obispo de J a é n . De estar nuilgado á los suscrltores de lif Lina-
en su lug^ar. h u b i e r a procedido de otro res: ¿qué h u b i e r a sucedido?' ¿l'ucilc
n odo. Viendo que por todas p a r t e s se ])rosundr que h a b r í a de hitimidar á los
levantan enemigos contra el catolicis- viüientes suscritores de éste peri-3dico?
m o , h u b i e r a puesto cu mavimieuto á No: tiene s.'guridad,, al contrario, do
(¡li.'"' OSO lili íit,i';u;iiv j p a r a leerlo vía d i r j á une. t.-o P.idr,! ci.uo eí.tá en
Í;- ii liiá'S g u s t o . Pero es i.nludable; y o los cielos, c o i m el C i s t o : «l'erdólialo's,-
o • ):i i.'s I y r )u ) ). q u s ll'ívárííi la Señor, q u e no sa'^ea lo q u e se hacen,?;
gü'err.i a! s >m d-j alg:uia lan.^i'.i.i. iMás De/iió/ifo.»
(le uií i s*'n d 1 1 y Cré l u l a e.sposa soña-
ri-i con i'cr volarí;lo p o r lo's aires á su
m a r i d o a í i npulso de las aspersioués de
MISCELÁNEA;
un liisopo del señor bbi.Spo. liecbás al
fran;)ás d^ ciertas m o r m u l l o s s a c r a -
mentales, 'i ¿qui(!m es ífastante cfdel Haii visitado n u e s t r a Redacción ¡ o í
p • l'a hiicer sufrir a esas almris cañdd- c'deg'as espiritistas y l i b r e - p e n s a d o r e s :
ros i s y llevíir la desolación al seno de Jíl Cril'rlo Jys'piriHstx, de Madrid;
b i s inmiliasr ¡.Vli! n ó , señor obispo: ¡te- Ld Rcvisti de, Jislwlios Piiológicos,
ned eonipasií.n de esas d e s g r a c i a d a s ,
d é Barcelona; La Revelación, de Ali-
lu; no ! b r e d e l amoroso Cristol
c a n t e : JJl Baen Sentido, d é L é r i d a ;
Si no enccn-'vais razones que a l e g a r ,
Solución, de u e r o m t ; La Luz del Cris-
(•aíláós. Xi? T a l é q u e p o n g á i s cera éfi
los oidos: ¡la í r o n i p e t a final lia toCádó' tianism; d é Alcalá la Real; La Cons-
p a r a vosotros, y su sonido p e n e t í á f á tasci'i, IAÍ J'ratérnidad y J'Il Jüspiri-
por todos loS oido.4 y d e s p e r t a r á á; to'dos tista, de Btienos-Aifes; La Caridad,
l'ctí m u e r t o s ! de Saííta Cruz de Teuérif.^; La Luz
.\cordái s del bell6 c u a d r o de s a n E s - dé los Espacios, de" H a b a n a ; JÜ Uni^-
li''ban de n u e s t r o .In;hi de J u a n e s , q u e virsó,- d é Ptterto-Ricó, U t u o ñ d o ; O Jle-
t'Stá en el iíusíio N a c i o n a l . Los sacer-
formadór, B'rasíl, Rio-Janeiro; La Lu-
ílotes jtidios le l a d e a n , lanzando llama-
i';¡<l::.s por lo.s ojos y teAiendo pintados" cha y El Hispaliensc, de Sevilla; La
sus rostros todos los h o r r o r e s de la' Gaceta Orizahtña, de Orizaba: El Cla-
'iirria: con sus m a n o s convulsas se t a - rín, La Moiiiíiño,. Las Boniinisales del
]!:in los oidos, no p u d i e n d o resistir lá Liljre Pensamiento'. Jü Correo•'de Tis-
verdnd qr.e sale p o r los l á b ' b s del m á r - paña y JAI Higiene, de Madrid: Jü
tir. Estéljau. eon dulcísimo vemblante,
Jjoletiii del colegio 2nilítljcnicoCie C»irta
(•ia\a s u s tJjSs en el cielo ('''invoca al
g e ñ á ; Jíl Cahe, de Monforte d é L e m o s ;
Dios de la verdad, afielando á 'El c o n t r a
ia falsa l e y escrita, q u e i n t e n t a n e t e r n i - Lá EnsÍTuínza lAiitd y Éa Tronada,
zar IJS sacerdotes. ¿QUÍÍ les valió a esos de B a r c e l o n a ; Los Desheredados, de S a -
iniserables el t a p á r s e l o s oidos? badell; Lá Unión OUrc-a; d(^ P a l m a ;
Lo m i s m o valdrá h o y . Eco de la Montaña, de Mahresa; Jü
('(.'"sen. p u e s , v u e s t r a s furias. L a edad Pacto Aragonés, de Z a r a g o z a ,
.s'nceríotal h a p a s a d o . M i r é m o n o s C(?mo
A todos ellos ehviainbs e l m á s c o r d i a l
i i e n n a n o s , como hijos del mismo p a -
d r . j . el a u t o r pote'nte d e l u n i v e r s o , llá- saludo, y a c e p t a m o s gdstos'lsimos eb
nu'ule Dios, N a t u r a l e z a , R a z ó n , T r i n i - cambio.
dad. Alá, como se q u i e r a : y si d i s c u t i -
íiios sobre ello, h á g á ' r o s l o con l a t e m - También; h e m o s recibido el Jiegla.
planza y con el respeto' fie v e r d a d e r o s mentó dé la asociación de I^íbri-pensa,-
hiM'ínancs'. dores de Zaragoza: Lfi falta de e s p a c i o '
;,Optais p o r o t r a cosa? í f o os h a b r é nos p r i v a ocuparnoá.de él h o y cual de-'
sc>guir y o c i e r t a m e n t e p o r ese can?i- biéramos.
tio. C o n t e s t a r é á v u e s t r o odio con a m o r ,
H '¡'uesfos insulío's con razbnetó; y t o d a - H u e s c a , — I m p . m a n u a l de E L I Í U S /
Á,-'-n T. Hitísca 15 de J u ü o d i 188S.

PRKIÓDICO QUINCENAL E S P I R i T I S T A,

m m DI U SXÍ2)ÁD SiRTO"I.NA m ESTUDIOS PSÍCni^GlGOS.


I'UNTOÜ DK S U S C I U C I O X .

»-»-•.rff•'Tti:-..-a, IH.Tl. , , l'Vi >


Jta -..I,, Y •¡•••M'.ioi,'i i.-m. •

la conr^ipvide'mi sedin'j>i á do i D ••n'^i70 .Ifonred, Huesca.

D l C I R Í N A ESPIRITISTA. P o r esto ."ie ven e n t r e la m u l t i t u d d«


los h o m b r e s q u e .«son l e n i les pr r sábica
La tkrdadera .•sabiduría.
en el ni ^"«o, t a n t o s de sr ntiniienío d o -
noso y conciencia t e n e b r o s a y entr»
LT cií>n -ia del bien es la ciencia del l i s •! aypvias i g n o r . m t e s , alguno.'? c u y o
II«piri:u. L i .'^abilin-ía consiste en el sentimiento y conciencia b i l l a n c e a
• l a r o conociinient) de las v e r d a d e s ino- toda la p u r e z a y sanfidad d e la perfec-
ral-ió r j l a t i s a s -ti vi) de cdeya ;ión d e ción t e r r e s t r e ; y es q u e los u n o s e m -
Ift crianir.M raci )n il, > de la ñ n n e v r - plean la a c t i \ i d a d dé s u e n t e n d i m i e n t o
l u n t a i de pi-^f^s irla.-: es el discein'- I n la ciencia de los goces m a t e r i a l e s
m i e n t o l u m i n o s o de lo j u s t o y de lo refiriéndola exclusivauíente a l a i ida da
j u s t o , de lo v e r d a d e r o y de lo ía'í-o. S'uisacióu, al paso q u e loa otr.:s, consi-
• c o m p a r a l o del e'i ;:i/. deseo de p r a -ti- der;tnrlo como u n accidente pasajero
CTR la verdad y la j u s t i c i a , en la medi(bi la vida de tensaci' n , d i r i g e n t e d a s u
• i e m p r e de la capaci la l ó a p t i t u d c t p ! - e n e r g í a racional á la "vida v e r d a d e r a -
rituab m e n t e e.<eucial y libre, á la v i l a d e l
La cisncia q u e d i r e c ' a ó indirecta- if-ntimiento y la voluntad, q u e es \ \
«Qínte uo se refiere á las verdades mo \v\i\ p.'rmai ente del es])iritu. La cien-
rales y versa s lo .sobre intereses n . u n - cia de los unos es la h o j a r a s c a d e H u i -
á a n o s couexionado-i con los placeres de tendimiento e x t r a v i a d o ; la.de los o t ; o s
ft c a r n e , con los m a t e r i a l e s g-ouos de la flor de suavísimo aron a c u y o fruto s e r i
T í d a d e la T i e r r a , esta es la ciencia del el cumplimienr.o del d e b e r .
senuualisnio » del o r g u l l o , sin reflexión En esto últinio ccnsi.5te l a verár^ders.
p r o v e c h o s a .-obre el s e n t i m i e n t o , sin sabiclliria, p u e s sólo p u e d e .«crio la q u «
Tirtualidítd p a r a ag-u j o n e a r y endero- v.of, conduzca al Bien; fin s u p r e m o de
a a r la conciencia. No es la sabiduría n u e s t r a existencia.
del a l m a q u e eleva las aspiraciones á
Dios y á la virtud; e» !a hinchaiíón de la
s o b e r b i a , q u e s o s a b a t e á la m a t e r i a , T I N I E B L A S Y L l Z.
a l eg-obímo, á las sensaciones y m e n t i -
lr<?»09 goce» d e ¡os rui:ies aijetitou, T*n antitéticos cerno esos do» t é r m i » !
EL IRIS DE P A Z .

íios, .soíi el CutoIici.suio y e! (.'risliaiiis- ni el apetito y q u e se e n c u e n t r a n n u e s -


:mo, la Iglesia r o m a n a y el I'lvangelio t r a s -iaffla y todas las p a r t e s de n u e s -
t r o c u e r p o como a n t e s de la e x c o m u -
d e .lesús. L a religión del Cruciücado
nión, ni m á s l a r g a s ni m á s cortas; y
fundada en la p u r e z a del corazón, en la p o r último, al e n s a r t a r en el rosario de
i'raíernidad, on la calidad, en (D a m o r n u e s t r a s e x c o m u n i o n e s la cuenta n ú -
universal; la religión de líoum con t o - m e r o cuATHO, no h e m o s tenidp p r e s e n t a
dos l a s iuipurezas h u m a n a s , la intole- que tal vez la indiferencia ó desprecio
con que n u e s t r o s l e c t o r e s m i r a n u n a
rancia, el a p a s i o n a n ú e n t o y el ODIO;
excomunión, sea porque deí'conozcan
verdad, luz, espíritu qiie vivifici), la los t é r m i n o s en q p e esta se e n c u e n t r a
inia; y la otra e r r o r , tiniehlas. le|rí| qpe copcebida.
mata. Armonía, idea de corrección, P o r si a.sí fuera, d a m o s copia literal
suavidad, razón, convencimiento, a t r a c - de la e x c o m p n i ó n parí), qup n u e s t r o s
ción: esto respira el Evangelio. C p n ' u - lectores pbrpp PPP copocimienfp de
.sión, d u r e z a , superstición, increduli- causa.
dad, repulsión; esto inspira la Ig-lesia Tiemblen, horripílense y lean;
q u e p r e t e n d e ser la c o n t i n u a d o r a del «En el n o m b r e de Dios O m n i p o t e n t e ,
Cristo, y en realidad en su m á s absolu- »del P a d r e , del Hijo y del Espíritu S^n-
»to, de los santos Cánones, üe la S a n t a
ta n e g a c i ó n . «Virgen María, Madre de Dios y de to-
adas las v i r t u d e s celestiales, de los á n -
Lláuiase aquella, Sania Madre, y traT »geies y a r c á n g e l e s , de los tropos y de
la á s u s hijos como no Ifis trata|'ia la »las daíninaciones, Serafin y Q u e r u b i n ,
»de Ips santps p a t r i a r c a s y profetas, de
• peor de las viadrafítras. E n p r u e b a de »todps los ^póstolps y evangelistas, de
ello, vean n u e s t r o s lectores la, copia li- »las S a n t o s I n o c e n t e s , únicos q u e fue-
»ron declarados dignos de c a n t a r el
teral de la excomynióp q p e ofrpcífimos »nueyo cántico en presencia del É t e r -
r e p r o d u c i r y copif^mos literalinpnte, »no, de los S a n t o s m á r t i r e s y S a n t o s
»Oonfespres, de las S a n t a s V í r g e n e s y
lanzadí^ p o r el t^rzobispq de (Sevilla con- «también de tpdps Ips S a n t o s y elegidos
itra el periódico La Lucha, semanario »del Señpr:
libre-pensador q u e , cpmo era n a t u r a ! , «Excomulgamos y anatematizamos
b a recibido con sarcástica carcajada el >4 este hereje (ó este impío) y lo .se-
«cupstramos de la S a n t a Iglesia de Dios,
nnti-cristianp anateui^, pprp c o n g r a t u - »á fin de q u e condenado á la pena eter-
lándose y a g r a d e c i e n d o el h o n o r q u e »na, caiga en el ABISMO como D a t a n y
»Aviron, y pomo todos los que se a t r é -
A\i le h a dispensado y r e s u l t a r á en c r é -
»vieran á decir al Dios fuerte: Apártate
dito y valor de la publicación seyillanft, y>de nosotros que no queremos coíiocer tu
que dice así; hcamino.
»Y a.sí como el fuego se a p a g a en el
«Ya ven n p e s t r o s lectores q u e exis- >mgua, así se a p a g u e su a l m a en la
ten justificados mptivos p a r a q u e la »eternidaa de los siglos, á menos qíie
a l e g r í a y el j ú b i l o n o s r.ebosen h a s t a »se e n m e n d a r e y reconociere s u culpa.
-vAmen.
p o r cima de los cabellos.
^Maldito sea de Dios P a d r e , criador
P e r o ¿qué decimos? N o s h e m o s deja- »de los h o m b r e s ; maldito sea de Dios
do llevar de n u e s t r o propio pontento, y »Hijo, q u e padeció p o r los h o m b r e s ;
vanagloriados y orgullosos p o r las infi- «maldito sea del E s p í r i t u S a n t o , q u e
nitas felicitacioneg de q u e b e m o s sido «descendió sobre él en el b a u t i s m o .
«Maldígalo l a S a n t a Cruz en q u e subió
objeto; al observar el cu^^so o r d i n a r i o «Jesús triunfante p o r n u e s t r a salva-
de las funciones de n u e s t r o o r g a n i s m o ; «ción; M aldígalo l a m a d r e de Dios Ma-
sil ver q u e no h e m e s perdido pi pl sueña »ria!-Santísima, s i e m p r e v i r g e n ; m a l d i -
E L m i S DE P A Z

•>gak San MigueL custodio de las al- »su magestad, y levante contra él el
emas sag-radas. Maldíganle también to- «cielo con todas" las virtudes, q u e con-
ados los ángeles }' arcángeles, los príi;- otiene p a r a e n t r e g a r l o a l a Ci. ndenacióu
•>cipes y. las potestades, cou .toda la mi- ./eterna, si no se arrepintiere y confe-
'dicjad'el ejército celeste. Maldíganle »sase sü culpa. Amen. ¡Así le "suceda,
'^los numerosos patriarcas y proiétas: así le suceda! Amen.»
•Mriáldígále Sáii J u a n el Precusor, que
wlerrámó ;el a g u a del bautismo sobre Esta es la Iglesia í o m a n á , maldicien-
>/JesdB. Caiga sobre él la maldici' n de
»Sari Pedro, San Pablo, San, A n d r é s j do coíi saña hidrofóbíca en iiombrc do
vtodo's los ^Apóstoles y lá de los d e m á s una religión -^ue es todo paz', todo m i -
->discípul,os de Jesucristo, y de los cuii- sericordia, todoariior; invocando sacrí-
>tros e v á n g e b í t a s , . cuya"'predicación
'coiivirtió al., m u n d o entero, ^Maldito le.gamente el n o m b r e de Dios, el P a d r e
•'Sea por la maravillosa ,.mucbedumbre de la infinita Bondaá; y poniendo por
•'de mártires y confesores que fueron
•>gratqs á Dios por .sus b u e n a s obras; pantalla de lá inhuuíanidad con que
••maldito.sea por el coro de las , s a g r a maldice, á Jesús, q u e predicó la reli-
•'das vírgenes que despreciaron los bie-
•'Ues de est^ mimdo p o r a . i o r á J e s u - gión m á s b u m á n a , la qué pone el a m o r
>criato; maldito sea p o r todos los sán- como objeto capital, que es el caniino
•>tos que de.sde principio del m u p d o
•>hasta ei fin de les si-ríos fueron y serán de la regeneración, la p u e r t a de la di-
•^gratos á Dios. ?sláldíganie. en fin, la cha, el descenso del reino de Dios á la
•tierra y tod't^s las cosas santas que con-
"tiene... Maldito sea á donde quiera t i e r r a po'r el imperio'de la calidad.
-••que y'aj^i, y a esté eu su casa, éii el
-••cainpo,'e,n camino, .ei-^^sendero, e n e l Comparemos ¿hora el lenguaje de
• bosííiue, en el a g u a ó eii la iglesia. los q u e se dicen r'eprosen'tantes de Cris-
to y escarneciendo líi divina predica-
^Maldito sea viviendo, mugiendo, co-
miendo, bebiendo, a p a g a n d o el liam- ción, inaldicen á sus h e r m a n o s con el
•h re, apagando la sed, cuaudo a y u n e , «Sermón de la Montaña» que eterna-
c u á n d o qonc'ilieel sVievo,cu;indoduer-
cuándo esté despierto, uuando pa- mente a d m i r a r á n los h o m b r e s porque
sée,, cuando esté de pié, .cuando se con esa doctrina,los corazones se a b r a -
^siente, cuando se a|Cueste,.. cuando t r a -
•baje, cuándo desc/iñse, mingendM, ca- san en valídales de eterno amor.
<:<IIHI-O alfi&hotoimndú. ^ , . , « y viendo las g e n t e s , subió al monte;
»Malditás sean todas lás,:fuerzás d e
y sentándose, se llegaron a él sus dis-
•>>su cuerpo, nuildito sea por dentro, p o r
•••fuer», en ^1 cabello y s^w los; sesos. cípulos. , .
'>Maldito sea en la. cabeza, en las sie- y .abriendo s'ú boca, les eiiseña'liá, di-
.^uies, en la trente, en las orejas, en las
^cejas. en los. ojos, pn las juegillás, en ciendo':
'•das maudibubas, ep Iji, nariz,, en los
•^'.dientesincisivos', e.n loí? dientes mola- Bienaventurados los pobres de espí-
'••res. en loslabjps, en la g a r g a n t a , en ritti: poi-que de ellos es el reino de los
vlos bo'i.bros, en los bra'Z0s,.en 'íás.ma-
^mos, en los dedo-, en el ^ ,ecbo,, e n e l cíeles'.
''>corazon,.en todas ias.partes i n t e r n a s Bienaventurados los <{MQ lloran: por-
•>del cuerp.); en los ¡-ifiones, en lá ingle,
^•en el fe,'!'ur,¿ngeiiilalibM, en.los mus- qU$ ellos recibirán cDnsoíacióu.
idos, en las rodillas, en, las piernas, en , Bienavoiituíados los luansosV porque
dos pies, en todas las articulaciones y
>en las uñas. ellos recibirán la tit,M"ra p o r heredad.
Bienave,nturadQ3 los quo tienen h a m -
,^)Maldito sea en la.irabazón de.todás
•• las parte,s de, sus ndembrQS¿,no lequor bfe y sed de'jiísticia: poVque ellos serán
^ de s a n o ni u p punto del cin!r])o desde ha'^tos.
^lo m á s alto do la cabeza ba.st.ala plan-
~ ta de loa pies. Maldígale Jp.sucr¡sto, Bienaventurados los misei'icor'diosos':
'•Hijo de Dios vivo, con todo el poder de porque ellos alcanzarán misericordia.
XL Í R i S Í)E PAZ.

B i e n a v e n t u r a d o s los limpios de co- allí, h.-iit;! que no pa-vues el ultimo cua*


r a z ó n : p o r q u e verán á Dios. dran'e.
Bienarenturadoi los paciiicadorcs: Oi.ste¡s q u e 'ué dicho á k i artigtio*;
p o r q u e ellos s e r á n l l a m a d o s hijos de ojo pe r ojo, y d ef:té por diei t e :
Diot. Más y o Oí- digo, r.obf re.-i.stais al m a l :
Bienaventurados los que padecen antes á c u a l q u i e r a que te hiriere en.tu
p e r s e c u c i - n p o r c a u s a de la jnstici:.: II egilla die.-.tra, vuélvele t a m b i é n 1*
p o r q u e de ellos es el reino de los ciclos. otra.
B i e n a v e n t u r a d o s sois, c u á n d o d» vi- Y al que cuiticff ]oi.ertp á p l e i t o , y
t u p e r a s e n , y 03 per.«iguierén, y dijesen tomarte tii ropa, déjale también la
de vosotros todo m a l p o r n i causa, ci])a,
mintiendo. Y á c u a l q u i e r a que te c a r g a r e por
Gózaos y a l e g r a o s ; p o r q u e vuestra u n a milla, vé con él do»,
s u e r t e es g r a n d e en los cielos: q u e a^í Al qi:e te p i d i e r e , d a l t ! y al que qui-
p e r s i g u i e r e n á los prcfetas, que fueróiL sí íre l o n . a r de tí en ]'rcstado, no le r e -
a n t e s que vosotros. tiiiaes.
.Porque os díg»". que sivuest^-a j u s t i - Oísteis qtie fué dicho: a m a r a s á tii
cia no f.icse m a y o r que la de los escri- p r ó j i m o , y a l c r r e c e r á s á tu eíiemigo:
t a s y los fariseos, no e n t r a r e i s en el Más yo OK d i g o , a m a d á v u e t - t r o s ei-.e-
reino de les cicles. m ' g o s , bendecid á los que os maldicen,
Oirtes q u e fué dicho: N o n a t a r á s ; h a c e d bien á los que o« abcrl-ecen, y
m i » c m ^ q u i s r a que m a t a r e , s e r á cúl- o r i d por les que os ultrajan y iiersi-
p a l o del j u i c i o . gieu,
Más y o os d i g o , que c u n í q u i e r a qnei ' a r a que seáis hijos de v r e c t r o P a d r e
»e e n r j i r e locair.ehte con su h e r • s i . o . qtie está en los cielo.s; quf hace que atu
«era c u i p a d o d e l jiiicio: y ciialqnií'raque sol .-HIGA .«^oln-e ir.alos y biumbís, y llue-
dijcseá su h e r m a n o Kaca, srrácnli')ado ve.s'b.i'e justf É é ii.JÍISTOÍ.
del concejo: y c u a l q t i i e f a q n e dijese. Fa- Porqi;e si anuiréis á los que on a m s n ,
t u o , s e r á c u l p a d o di. 1 iníierno del fuego. ¿qi:é r a c o n . p e r s a tendréis? ¿no h a c e n
P o r t a n t o .si trigeses t ü p r e s e n t e al t-\m! ien ío n ismo los pullicancis?
íiltar. y alli te acordases que t u h e r m a - Y ti aLiazáreií. á v u e t t r c í n e r m a n o e
n o íien ' algo c e n t r a t i . so'an.ei; te. <qv.é hacéis d e m á s ? ¿.no h a -
Deja allí t u presciite d e l a n t e del al- e,. n tai b¡<n s.sí Ict Gontiie!..*
t a r , y vete; vuelve, p r i m e r o en a m i s t a d Sed ])res vctoti-os p t r ' e c t c e , ccino
con t u h e r m a n o , y e n t o n c e s ven, y v u e s t r o F a d i e que estú en los cielos («
ofrece t u p r e s e n t e . p-'i fecto.»
C c n c í h a t e cOn t u adversiirio p r e s t o , ( S i n .v:!=teo. c a p . V.)
eitttretanto q u e é t t á s con él en él ca i- <;N jnzg.:eiá, p a r a que no seáis j u z -
n o ; porqr.c no acontezca q u e él a-'.ver- gados. .
sario te e n t r e g u e al j u e z , y él jíiez te
Po q r é c n él j..icio coi) q u í juz.g.its
e n t r e g u e Ü a l g u a c i l , y kct.s echado en
Eerei.'í ji z g a i o ; ; y con k ineci la e o s
prisión.
q u e n.edíi". (; v j \ e r ¿ n á n.edir.
P P cv^^ir, ir d.ig^, que n o í a í d r á c r.e- Asi q u e , "ocrís ks cc.ht, qur qui«á¿-
kl lit > DE P A Z .

if»ii que los hombres hiciesen con vos- tpm-is. contestan lo.? e i c ó m u l g a d o s co-
• t r o í , a»! íambien haced vosotros cor mo lo hace la Lucha en los si^'.uieut»#
érmihos:
t l l c í : porque e»ta es la ley, y los pro-
fetas. «Kcsotrbs. en h o m b r e del progreso,
d i los m.ártirés de la cienci» y de l o i
Y puardAcs de los falsos Profata.s,
ap 'istoles de la ci%i!i/.ación, ])udiérF.rao»
«¡ue vifBcn a vototrcs c ( h vésíidcsd;' en jtisíá reciprocidad y en Uíodc nue«-
ovejas, mas de d e n t r o son l o ü c i r a p " - M-o perfecto derecho d'.-ue'onsa. malde-
ees. cir ei odíosb padrón de igi:omin!a :-:ucial
P o r «US frutos los conÍDceréii". ¿CC |ne se llama Cutolicismo; p u d i é r a m o s á
uonibre del porvenir disipar p e r n;edio
ÍTf nsp uvas de los cspir.os 6 higos de
leí a n a t e m a las deiisás y saúgriema»
loE abrojos? ^olnb'rasdel pasado; pero como quiera
Asi todo b u ' ' n úrfeordeva bueiios 'rr,- •pm no nos l;iltan razones p a r a sostener
tos; m a s él árbol maleado lleva malo:, :!uestl-as idé"as ccin a r g u ü entes y prue-
fruto». bas, no PODCM os i m i t a r la conducta de
¡os qtie á i:ombrB dsl pasado y sin ra-
Ko puede el b n e b árbnl llevar malof
-nos ni p r u e b a s Con qne sostener sus
frutos; ni el árbol nialeado llevar fru-
teorías echan inano. en su desesperada
tos buenos. rabia é impotencia, del gastado recur-
Todo árbol qué no hevá buen fruto, so de las excomuniones.
córtass y éehase en el negó. <Concpptuamca que el defenderno»
A-sí por sus ""rutos los conoceréis. le los a n a t e m a s de liorna seria, iu iiar
•i! liéi'oe de Cervai;ftí.«; dando cuelúila-
Mo todo el que me dice. Señor, Se-
'las co¡it!'a pellejcs ^aí•ics, ,vpor .'o uü.';-
ñor, e n t r a r á en el reino de los cielos- 'uo, miéiit'Vas el ;aiiasn-a hoiríble que.
m a s el q u e hiciere la \ q h i n t a d dé mi se ll;i;! a catcliei.Miio i.o píese; te a r g u -
P a d r e que esCi cu los cielos. ! entos á argu'i er.íos'. p r u e b a s a prue-
Muchos Ine dirán en aquel día: Se- 1 as. seguiremos im])a.sil..le r.ucstra t^-
rca coniestando á Koma con nun uar-
ñ o r . Señor, ¿no profetizamos en tu noni-
cá K t i ca c a reaj ada.»
bre, y en tu no nbre lanzamos demo-
nios, y en tu iloaibre liicimós mucho.-
milagros? S E d c i c N DK POLÉMICA.
Y entonces los p r o t e s t a r é : N u n c a o.-
cono:;í: apartaos de mi, obradores de
Los KRKOiíES r>?-: -.L.*. r ; . ; u v ¡ : v c i A > -
moblad.
KESPKCiO AI. b'sr;;;iu.;MO.
(San X{ iteo, cnp. VÍÍ.]»,
I.
Cierta ente que son obra-'ores de
rr'al aqiiellosqne dan íñiíos del maldi- ICn tinfFírs nv.terio.r «ói-ir: de ^ r t i m -
ción, y a ',;ñ;éups b ó Vecor.ócerá Jesús; lob dcdii'adcs al colega lo^íil neo-catóü-
«on los •^'álsoH ])r.qfetás;el urbol que debe 00, hicimos n o t a r que liabva g u a r d a d o
cortarse .y echarse en el fuego. luios com!)leio silencio respecto á n u e s t r a *
pHa;aráVi,..ha,5tfi, .él. ulti .^b c u a d r a n t e , afirmaciones \ \ g r g u m e n t o s , h m i t á n d o -
p o r q u e h á h m.ddecjdo á su h e r m a n o , se á trun.gar y de.sfiguiár textos dft
Si. ellos ron tinieblas, como ee luz el Alian Kardec, ])ei'o no los que exponen
«Ser ón del M o n t e . P o r eso asistunr s principioD^ nmdamentalfis de nuestr»!.
¿ las po.strimerias de esa Iglesia qu<3 es dó.ctrina, y forjándose u n a cotia i m a g i -
k nerficióH de! fuiK'adór: p o r e, o en el n a r i a y buja, que g r a t u i t a .y capricho-
ñp:]o d j Itíb lóc.?e áfcUf?a n a r r ó n i c J e ana- saben'i':' b'-uti;;;; r;oi. ;-i i"-j.',bV« ds jvs,-
iiiritiriiéo, preíendiií i m p u y u n r i a , des- desea formar e x a c t a idea, es El Eeo.ii-
hucerla, Irilurarlu, h u n d i r l a en el abis- jelio según el Espifilismo, que La Pro-
NID del ridículo y de la execraci^n. P e - vincia se g u a r d a bien de m e n c i o n a r ,
ro combatió unos molinos de viento, un porque no podría refutar ese códig|b d e
sólido y p e r d u r a b l e editicio. q u e la fan- ;.oral universal, esa ley evanjrélica e n -
lá.stii'u creación p r e s e n t a b a como u n señada por los l'lspíritus. y que nadie
ente ridiculo vencible al p r i m e r í m p e t u •lodrá a t r i b u i r ál demonio, sopeña, de
(leí auíb.nte cal/allero, y lo tuisuio que confesar que se, h a convertido en fer-
D. Ouijoie en su cédebre a v e n t u r a , sa- viente ápó.stol.del cri'stianis'IIO.
¡ió ilescalabrad'a l.n Promncui'. como le Tiene_ buen cuidado el periódico ul-
Hconlecerá sieíaijre ai p a i a d i u que in- | t r a m o n t a n o de no examinar, la cilada
tente i n p u g n a r l o que íio hit estudiado o b r a , ni El Libro de los Espiritas, par-
ni conoce. te filosófica de la ciepcia espiritista, ni
En pié están a u n t o d a s iiuestras afir- f las d e m á s obras fündañíentalesde Allaii
niaciones T-xponiendo los principios fun- Kardec;, liniita su crítica ál libro que
d a m e n t a l e s del E s p i r i t i s m o , (jue íio h a sólo es de enseñanza coinpleu.'entaria;
I'cbatidü ni p o d r á rebáfcu" el periódico y de él se fija ünicám'eiite en detalles
ultramontano'.' Estos son. couio^ repeti- accesorios que no son doctrina n n á n i - .
das veces hemo.s dic.ho: Existencia de m e m e n t e ádmi,tid'a p o r los espiritistas,
Dios, iiuncrtalidad d.d E s p í r i t u , p l u r a - confórines eu las bases esenciales que •
lidad de n ú m d o s y exi.stenciás, solidari- hemos señalado. _ , j
dad universal, o.I'uiiinicációii coii él Sin e m b a r g o , dice L^a, Provincia en-
m u n d o invisible, prüí|Teso indednido fáticamente que ,va á „ d a r á conocer á
por el camino de íá Caridad y la Cien- quien los i g n o r e los principios y p r á c t i -
cia que bá'ci'a Dios condiíceu' cas fundamentales del Espiritismo. De
n i n g u n o de .ellos se CJ'cupó eñ sus tres
Múk, p u e s , conipletanieiite equivo-
p r i m e r o s artículos, que dejamos con-
cada Z.v Proviitcia al siipoiáery afirmar,
testados. Al exauiinar y refutar e l c u a i -
porqi'c -s-i, que,los principios f u n d a m e n -
to a r t i c u l o en que, bajci el epígrafe
¡ales de n i i e s t r a d o c t r i n a soii lo cj^iie el
colega Uai/iíí b i z a r r a m e n t e «espíritus «Errores e'spiriti.stas.» se octipa de lo.s
'•spiriíis: JS./> los niédiuiiis y . las cóiiiu- m é d i u m s , p o n d r e m o s de máiiifiesto que
incaciu!if;s.' Ya heñios visto los dislates la pretenciosa i m p u g n a c i ó n de aquel
en que iu'ciírrió ál o c u p a r s e de los esiií- periódico, no es II as que uu c u m u l o dt;
r i t u s , que. b a u t i z a b a , sin sentido coiiiün e r r o r e s respecto al Espiritisuio.
ni gniuVjlicál, con el epíteto de «espiri- i^'ara convencerse de (¿lio. no liay m á s
listtis.'/- j'lu esta s e g u n d a serie de a r t í - que leer los artículo.s de La Provincia
culo.s, n a r e m o s ver los errÓreis ,ei) q u e y estudiar desp'úés c u a l q u i e r a de las
cae a l t r a t a r de los lüéduiíiis y de la.- obras en que se e.xponenlos priucipios
curuiiuicaciouBS, que tanibieii coloca ó c u e r p o de doctrina dpié en el c a m p o de
e n t r e los principios fuiidaa:eiitáles del la filosofía se coiioce con el n o m b r e de
Espiritisni >. doctrina, a b s o l u t a n i e n t e psi'cologitíino moderiió o E s p i r i t i s m o .
iaüepeudieníe de u n o s y o t r a s , y ciiyo
objetivo esencial es, como dice Alian
K a r d e c en,el ñ n a l de la p r i m e r a p a r t e ESPlRlTISMí) TRASCENDENTAL'.
átí M Libro d'i ¿oy Mediu/m-r. «Que el
h o m b r e la h a g a servir p a r a s í i UICJORA- vtL.
inieuto tnoral.» P o r eso cuaiido q u e r e -
mos d a r á conocer (d Espiritismo coi- Dios no casliga.—Qaien sefalk'gse cas-
las obras de Allüu K a r d e c , el p r i m e r li- tiga, as el esplritií á si mismo.
b r o qu ' p r a e u i o s eu m a n o s do quien
Co'ibo un e r r o r trac p o r l e g í t i m a con-
VA. I R I S DK PAH,

rocueiicia otros (¿rrorcs, luiy que fijarse ción y como sentin/ientu: y e,süj, propie-
dad de aiaetarsíí (d espiririi por si n ñ s -
iiiucho en los principios qne sp sientan,
mo y p o r c u a n t o .extraño á él se rela-
y analizarlos toúos con iniíiarcial dete-
ciona, es li! cpusa de su b i e n , p o r q u e es
iiinüeuto.
la ])ercepciün del jdacer; lo que le haei"
La creencia v u l g a r de que Mas oasU-
po.íitiva la dicl|:j; l.o qite le renlizít en la
(¡a á los espiritus culpables, h a podido
felicidaq.
p r o d u c i r la de que espirUwfalta á las
J/. (íonzalfi:,
legeos de Dios; y si í!,quella fuese cierta,
(Confin.utfra.J
esta se e n c o n t r a r i a en el seno de la ló-
gica. Tan^bien p u d i e r a h a b e r aconteci-
d o lo c o n t r a r i o ; q u e de la creencia de
q u e el espíritu, falta á las leyes divinas, MIgCEE-iNEA,
se h u b i e r a deducido el castigo d& Dios i
los espiritas rebeldes. Cualquierva de es- E i conocido materialista iVaiicés M,
t a s ideas que se hayfi toipado p o r jmn- Alfredo ixaquet, dio el ir.vierno ])i!sado
cipio, es i g u a l m e n t e a b s u r d a . ep la sala del boulevard de las T a p u -
Ya lo h e m o s visto eu la falla y \n- chiní^s, en P a r í s , u n a serie de conferen-
nios a h o r a á d e m o s t r a r l o en el castigo. cias s o b r e «la esencia de la materia..'
Solo la ley diyipa i m p e r a en el L p i - Des¡)nes de c o n s a g r a r varias sesiones a
xerso; la ley del bien. la refutación del cspiritualismo. no en
Y la ley del bien, es l a ley d e la feli- la filosofía racional sino en los d o g m a s
cidad, la ley del p r e m i o . religios.QS, a n u n c i ó u n a l í l t i n a confe-
El castigo divino no existe, en la v e r - rencia en la cual se proponía e x a m i m i r
d a d e r a acepción del c o n c e p t o . la revelación i p o d e r n a ; 1»? manifesta-
Dios, solo p r e m i a . ciones n u e v a s que se afirman en el do-
Si Dios castiga ra, p r o d p c i r i a la p e n a , minio e x p e r i m e n t a l , y que clasificaba,
el d i s g u s t o , el dolor, la d e s g r a c i a , la así: los milagros, los hpt'bos iníiguéti-
dese.spoí'ación; descenderla de su infl- cos y los hechos espiritistas,
nito bien ]};iY^ realizarse en QI relativo
El distinguido químico N a q u e t , q u e
bien.
lia ejercido brilbliitemente la mcdiciiiit.
Y Dios no puede sip dejar de ser Dios,
y es upa autoridivd científica, demostró
realizarse sino en S u naturalez,a, p r o -
en aquella tíltima oonferencia descono-
pia, en l a p r á c t i c a del sumo bien.
1 cimiento completo de la m a t e r i a espi-
El castigo divino s e r í a , por otro la^
ritista de que t r a t a b a , p u e s asimiló los
do, la divina j u s t i c i a ; p o r q u e no fal-
tando el e s p í r i t u á la voluntad de Dios fenómenos que nosotros e s t u d i a m o s ,
en n i n g ú n concepto, c u m p l i e n d o ex- universalineute a t e s t i g u a d o s y desin-
t r i c t a m e n t e s u s prescripciones -en el t e r e s a d a m e n t e producidos, á las leyen-
c u m p l i m i e n t o de la ley, no existe moti- das devotas que la i g n o r a n c i a y s u p e r s -
vo a l g u n o para que .S(Í le c a s t i g u e ; y el tición h a n p r o p a g a d o , á las e.speculn-
castigo inmerecido .seria u n a c r u e l d a d , cíones médico-religiosas en que los fie-
u n a injusticia, que a n u l a n d o la bon- les ponen todos los g a s t o s y el culto
dad, la misericordia y la j u s t i c i a de saca todos los beneficios.
Dios, a n u l a r l a su existencia. Como s u p r e m o y victoi'ioso "¡irgu-
L a creencia en el castigo divino, es m e n t o hizo n n a observación coucln-
iui e r r o r a t e o . yente: « por lo deijiás. es de n o t a r
Quien se falta y so castiga e.s el espí- q u e los hechos espiritistas tieium b u e -
r i t u á sí mismo en efecto: n a s razones p a r a no revelarse a l a cien-
L a facultad n a t u r a l de sentir q u e el cia, p o r q u e j a m á s los ha a t e s t i g u a d o
/-.spírifu posee, se d e t e r m i n a de t r e s n i n g ú n sabio.
modos; eomo stasibilidad, como sensa- Y esto lo decia M, N a q u e t en el m o -
m a n t o en qne los h o m b r e s da ciencin í que alude est.'fra'r • n t o , on» torna-
m á s disting'uidcs p u b l i c a b a n nueva;- nos de u n o de 1'» m á s g r a n d e s h o m -
obi-f-s p a r a r e n o v a r s u s declaracione. hr?s que c u e n t a el catolicis I o en n u w - .
respecto á la realidad de lus fenómeno; tr.) siglo.
t s p i r i í i s m s , cinco años despties de apa He a q u í í i h r r a el <"rngmcntc:
recer en el periódico ciei^tifico m a s no «-•Ulí está kl Dios católico, u n o y t r i -
íftble íle L ú r l r e s los a r t í c u l o s del sabio no; u n o en esencia, trino en l i s p e r s o -
químico WiUiam C r o o k e s , r e l a t a n d o n a s . El P a d r e e n g e n d r a e t e i n a u ' e n t e Á
í u s experiencias, a r t í c u l o s t r a d u c i d o í ' su Hijo, y del Píidrc y del l i j o p r o c e -
l u e g o al francés; y un afio d e s p u é s D E de e t e r n a m e n t e el Espíritu Kan'o. Y EL
atiarecer el libro espiritista del profesoí Es])íritu S a n t o es D.oi, y EL Hijo E»
de A S T R C N O T I I A d e la universidad di. Dios, y el P a d r e e« Dios; y Dios
Leipzig, M. Zollner. no t i a u í p l u r a l , p o r q u s no es m á s
L a i l u s t r a d a e s p i ' i t i s t a seiíora Co- que u n Dios, t r i n o en las ])ersonnB Y
cbet. que asistía á la^ conferencia de la uno " n esencia. El E s p í r i t u S a n t o ES
«ala de las C a p u c h i n a s , al oir la e r r ó - Dios, como el P a d r e , pero no es P a d r e ;
nea afirmación de M. N a q u e t , pasó al es Dios como el Hijo, p e r o no es Hijo,
o r a d o r u n billete concebido ^n estot El Hijo es Dios como el E s p í r i t u S a n -
términos; to, pero no es Espíritu S a n t o ; ES Dios
como el P a d r e , p e r o no es P a d r e : el
«Como positivista debíais t e n e r en
P a d r e es Dios como el Hijo, p e r o no ei;
»cueníB. las experiencias r i g o r o s a m e n -
Hijo; ES Dios como el E<piritu S a n t o ,
t t e científicas h e c h a s p o r Croo .es,
pero no ea E s p í r i t u S a n t o . »
.»Cox, Alfredo Wallace, de 1» Acade I it.
L a i n m o r t i l i d a d á quien lo t c i e r t » .
•vrcttl de L o n d r e s , y las que Zobner.
>Fechner V VVeber h a n h e c h o en Ale- [Lat D»mni(*ftt.)
>'.T.auia. Todos esos s.'ibio.'i, aíirman des-
:»pue.s de e i á . u e n , lo que V. uie^'a d
ADVERTENCIA.
El c o n í e r e n c i s u t e . dei^puts de l e t r el
b ü l e t í , dijo: « i í e h a b l a n de experien-
Roffam'x ¿ nuetlrot €')onadot que se
cias espiritii'.tas heclnis p o r sabios D E
hal'en fii dticubierto, rtmiii.t i la mt-
JuTls-tírr* y de A l e m a n i a , ü/¡iera!>.i csk
yor breo-edad¡t.osi'ilt, ti inpirlt dil >?•»-
hecht.»
S i e m p r e lo m i s m o . Cuf,ndo a l g ' u i
• á b i o nieg.-!. la r e a b d a d de los fenóme-
no» espiritista», «s q u e no losi h a t»tu-
diado ni conoce las i n v e s t i g a c i o n t s que R E V I S T -V
otroe h i c i í r o n *n el t e r r e n o científico.
fsiuditt Piicolájiet».

PAOFLLTUA,
TntfreB-nts p e r i ' . ^ ' i o espiritista QW*
L l a m a m o s 1* atención de loijóyere»;
se p u b l i c a fu E a r c e l - . n i .
«ico*tumbr,IDO8 á resolver p r o b l e m a s d
MaíemáticRS, y a q u e , p o r fortuna, tai. Cin :o pesetas al a ñ o ,
•os se c u e n t a n h o y e« n u a s t r o p u e b l o Ad.uin¡«tra,ción: Balmss, 8, p r i n c i p a l .
k i c i » el i n t e r e s a n t » p r o b l e m a que si-
HUESCA
Se TR«TA de s a b e r quién es el P a d r e .
?1 Hijo Y quién fl S»pli ítu S a n t o
k ü é s c a Í5 dé Ag-osto d''e ͧ'83., Nimero I I .

PERIÓDICO QUINCENAL E.SPIR1TI.STA,

ÓRGANO ÜE U SÓGÍEDAD Mm-Mk 'BE ESTUDIOS PSIGOLOGIGOS.


PRECIO DE SU.SCfllCl'ÓN-. PUNTOS DE SüSCaiClÓN.
•Pin flncBca, trímeñtiro.' ít'Ti peast.-ii. E n ia R'(d,icci;-i.n y . A d m i n i s t r a c i ó n , > C o a o - a l t o n ú -
K n c r . i d e Hue.-io.i, iri"in.' m e r o I", y e n l a ojxWü de OanfrUa.H rtúmnro 13.
K n Oiilm y I ' i K í r t - ) R i c o , i d e m . K n Zft'-ap-oza, librerl.-v d e .Maynou, « l U e d c lnu K*
ExtranitTO, i d e m i'.Ti c u e l a s Pi.is, nñmer.>

£(1 correspondéiKM se d¿rí//irá á don Bomingo Mo'nrcdi, líuesca.

DOCTRINA eSpIRITÍSTA. Los espíritus éstáti eü todas partes; á


nuestro lado; codeándose con iiosotros,
El Espiritismo se funda en la cteen- V observándonos sin cesar.
cia de que existen seres inteligentes é P o r s u presentíia incesante á nuestro
invisibles que pueblan los espacios y á 'lado, los espíritus son los a g e n t e s de
quienes damos él noipbre^de espíritus. m u c h o s fenómehbs i^úe d e s e m p e ñ a n un
L a existencia de los. espíritus está i m p o r t a n t e papel en el múndó moral,
confirmada por los hechos áe que so- y hasta cierto tiempo en el mundo físi-
mos hoy testigos, y.por la historia, tan- éo, constituyendo, por lo,tanto, u n a de
to s a g r a d a como, profana que patenti- las potencias de la,naturale/.íi.
za la universalidad de esta creencia Los hechos p r u e b a n que los e s p í r i t u s
en todas épocas, , , ,^ p u e d e n manifestar su presencia entre
Se h a designado á los espííitus bajo nosotros; que podemos e n t r a r en coniu-
diferentes n o m b r e s , s e g ú n los tiempos, nicacíón con ellos, y cambiar con elíos
los l u g a r e s , las costumbres y las p r e o - n u e s t r o pensamiento.
cupaciones de las naciones. L a i g n o - E n las comunicaciones que tienen
rancia les h á concedido a t r i b u t o s m á s coó nosotros los espíritus, nos enseñan
ó uiénos absurdos. F o r m a n p a r t e de la en el límiie de su poder los conocimien-
teogonia dé todos los'pueblos. En los tos, y segjuh el g r a i o de «levación en
p a g a n o s e r a b considerados cpmó divi- que se hallan sobie su propia n a t u r a -
nidades, y se comunicaban coil ellos t leza, su situación^ su influencia en n u e s -
p o r medio de oráculos; p a r a unos e r a n tro m u n d o , las condiciones de n u e s t r a
ángeles ó dembnios; p a r a otros genios dicha y "de n'péstra d e s g r a c i a futura;
ó súlfides. S e g ú n el Espiritismo y las nos inician en los i4ii.sterios con su
.modernas observacíone'S, ho son sére."5 .propio ejemplo, Íiaciénd®nos cono-
de naturaleza especial; son aliñas de los cer la s u e r t e que á hbsotros nos es-
que h a n yirido en la tierra (ó en oíros p e r a .
m u n d o s habitad.9s) despojados de ,su
El conjlUlto de los conociiUieiitüs en-
e n v o l t u r a material, y que hf),n llegado
señados p o r ios e s p í r i t u s cOut>titliye el
.á diferentes g r a d o s de perfecciona-
Espiritismo, que es la ciencici de iodo
Jfflieíiíe>„ . -
lo (/lie time relación xon el cinocmicii-
•2 EL I R I S DE PAZ.

to (le espiritus ó del muido invi- dalla, j a d e m á s u n cordón l a r g o sobre


sible. • - el vestido, en señal dé h á b i t o .
A h o ' a , r e p a r a en que D. F r a n c i s c o
A. K. de .Castro, c u y o n o m b r e te h e fU :.ho de-
bes t ú , como toda njer española, g r a -
b a r en el corazón porque fumtando Lu
SOBRE U N A MEDALLA. Asociación pava la ünseñanza de la Mu-
jer y la E s c u e l a dje Institutrices, h a
echado los ciniiientos de su elevación
Vojí, hija m i a ; ie llamo liija, p o r q u e m o r a l a n t e los h o m b r e s y ante Dios, y
.«abes que no t e q u e r r í a t u propio p a - u n insigne patricio c u y a reciente m u e r -
dre, si yiyiera, como yo te q u i e r o ; sién- te llora E s p a ñ a , D. Estanislao F i g u e -
t a t e sobre m i s rodillas, y d a m e u n b e - ras; ni a ú n siquiera sobre su t u m b a b a n
so. ¡Qué hei'mo.sa estás!' ¡Cómo brillan q u e p d o q u e se p o n g a el signo que m á s
t u s ojqs, q u é p u r e z a h a y en t u frente, r e s p e t a b a n y an.al..in, y anitunos y r e s -
ctjmo b r o t a n s a n g r e t u s labios! Todo p e t a m o s todos, el lie la C r u z , y y a c e n
en tí es inocencia, p u r e z a , c a n d o r . L a en u n cementer.o d i . n ' i e n o h a y s í m b o -
m u j e r es u n a estrella de la vida, á la los, .severo, co o .--evera y recta fué s u
q u e se vuelven i n v o l u n t a r i a m e n t e los y ida.
ojos p a r a reg'ocijarse: ¡ c u á n t o brilla si l'lii c a m b i o , e t s feroces fanáticos,
es p u r a ! L a m p j e r es t a m b i é n á modo c i . y o n o m b r e te ha^e e s t r e m e c e r , los
de un p o m o de esencia, q u e u a n t o e á s carlistas que se .gozaban en e n s a n g r e n -
c e r r a d o está rnenqs perfume p i e i d e : t a r el sueh; de la ])átria y m a t a b a n y sa-
p o r eso las n i ñ a s c a s t a s , c u a n d o abrei. q n e a h a n é n c e i . d i a b a n , y fusilaban á
los labios, despiden por ellos a r o m a s . píidres de a m d i H indefensos, dejando á
s u s hijt ^ b u é r finos, esos llevaban sin
t a i t a ai pecho un e s c a p u l a r i o .
P e r o , qué llevas a q u í colg-1 lo? ¡Ah!
TamI.ie'! llevaban su a m u l e t o (otra
E s jiina medalla". ¿Quién t e la h a p u e s -
t u t - r t e de e talla) los cafres, losindios,
to?... Te sonrojas; no q u i e r o violar :u
los co . ed( res de carne h u m a n a , seres
secreto. S e g u r a m e n t e que h a b r á crei
de:"'radados que sólo tienen de h o m b r e
do hacertfj u n bien quien te la l^a d a d o .
la a " a r i e n c i a , que i n o r a n en el interior
Y o t a m b i é n h e llevado u n a medalla
del África ó en las islas de la Occeanía,
a l cuello; nie la p u s o , besápd.qlii, nii
di nde no h a podido l l e g a r a ú n u n r a y q
santa madre.
de la bendita civilización.
Mas, dime f r a n c a m e n t e : ¿piensvs tú C u á n t o m á s desciendas en l a escala
que ese m e t a l tiene a l g u n a v i r t u d in- de la vida h u m a n a , h a l l a r á s m á s con-
t e r n a ? ¿piensas que p u e d e h a c e r b u e n o fianza en h r virtud de la m a t e r i a ; c u a n -
del que es malo?... Te encojes de h o m - to m á s te eleves, m á s s u p r e m o desden
b r o s ; dices q u e no lo sabes. ¡Vaya, q u e hí^cja esa.< n a d e r í a s ,
q u e sí lo sa'bes! ¿No te dice esto y a b a s t a n t e ? N o ves
V a m o s á ver: ¿m'I te a c u e r d a s de la tu fren;e dispuesta p a r a m i r a r a l o alto?
A n t o n i a , aquella c r i a d a q u e tuvir^teis, ¿A quién piensas que se debe i m i t a r : á
r e s p o n d o n a , qne sisaba y decja pala- los ca re--, ó á los varones ilustres?
b r a s feas, d o b l e m e n t e feas por salir de \ ' e o que estás convencida; pero quie^
los labios d e u n a m u j e r , que deben s e r ro q u e te c e r c i o r e s n . á s . M i r a b i e n l a m e -
blandos y dulces como mieles? ¿Te dalla. ¿ ü e q u é es? De m e t a l . ¿Y q u é h a -
a c u e r d a s q u e t u v o t u m a m á que despe- llas de c o m ú n e n t r e ese -.ictal y lo q u e
dirla p o r q u e d a b a mal ejemplo? P u e s te h a c e s e r b u e n a , obediente, d u l c e ,
a c u é r d a t e taM.bien de q u e llevaba u n a m a b l e ? Ese n:etai p o d r á c o m u n i c a r
t-^scapulario, que es equivalente á l a m e - SUS moléculas á otro p a r a formar con
EL IRIS DE.PAZ,.

este otro u n a vasija, u n mueble; pero de d'dor, es mi tesoro de poe.si.i,, qué


¿hacer alma"? ¿prestar alg-o á ésta"?... arranca I.uizá l á g r i m a s también al qué
Imposible. Así se explica que. lleván- l;-i mira: la que vocea y lanza ayes des-
dolo sobre el,cuerpo, se a.hente un co- Com¡)' estos, p e r t u r b a y molesta'.
razón de tig-re que se solazaeiila uiuer- Si el primer te.soro de la mujer es la
to de su h e r m a n o . pureza, el .segundo ,es lá obediencia.
Si p u e s aspiras á ser b u e n a , virtuo- Este segundo debe 'brillar sobre todo
sa, digna copio yo te quiero, como te en la ¡i.ujer casada. P o r algo h a hecho
q u e r r á n las g e n t e s , como te q u e r r á t u la naturaleza fruís débil á la mujei' qué
Hacedor, no bu-sques el serlo inediante id hombre. La hiedra delicada ondea y,
las virtudes que te comuniqjie el oro, busca su sosten sobré él tronco, y ijÓ al"
sino las que tú te labres en tu espíritu, contrario. Sí piies a l g ú n dia tuvieres
mediante el estudio, el trabajo, la co.s- esposo,_sé, á su lado el t r a s u n t o ^ de la
t u m b r e de h a c e r el bien; la observación docilidad y,la obediencia. Claro, es que
de cómo obran los mejores, la atención tienes un entendimiento, y puedes ver,
p e r m a n e n t e , constante á lo q,ue oig-as como, e l h o i n b r e , el bien y el .nial,'claro
decir en,el fondo de íu cociencia á Dios que debes d a r tu criterio cuando h a y a
que no niega su consejo, á quien con lua-ar; mas llegada la resolución,'incli-
p u r e z a de intención quiere escucharle. na ,tu frente á lo que t u esposo ordene,
aunque sea contrario á t ú dictamen. S i -
('uida, p u e s , de herinoscar tu ahna
gúele á todas partes .como la sombra al
y no condes en b: v i n u d de lo q u e no
cuerpo; no luce la hiedra sin el árbblí
puede llegar más .dlá de la superficie
aunque también es cierta contraria:''que
del cuerpo.
a i como el bostjúe en que todos los
. Sé sobre todo p u r a : q u e t u s modales •roncos están recubiertos de hiedrí|.. en
•tais moviuvi,?ntos. tus palabras, s-an la el que brillacon h e r m o s u r a mácesplén-
castidad misma, .^si formarás el eml e- lida. así la sociedad, p a r a ser completa
ileso de tu familia, ile t u s a m i g a s , de en h e r m o s u r a , exige id pareado enlace
c u a n t a s perscjuas fijen en tí sus ojos. de seres de ambos sexos.
L a sonrisa ile u n a joven inocente de-
r r a m a la alegría e n t o r n o s u y o . c o m ' ' Ma.s yo te exhorto, con ini, a l m a ,
el sol d e r r a m a torrentes de luz. Los la- ¡)uesta en tu felicidad .úitnra, que tanto
bios do la mujer i m p u r a están secos co anhelo, á que te cerciores bien a n t e s
lao las arenas 'del (i.'.'sierío; son !a imá de á j e p t a r la fé que u n h o i n b r e t e ofrez-
g'en U 3 la aridez ' ' ii-cnndar' a, si es digno de tí. N o consultes sólo
en la vida. : los ojos del ctierpo, que son eng'año-
s s y te hacen creer, cuándo' camii as
Sé respctuos-^ • . i •.•,?io.s. i?f !•
ea el t r e n , que los árboles y las casas
les u i a y o r c . - -.jou tAr, ígiudí.:-.
,;orren; acude á los ojos más hoúdos del
nuncadio]' --ler p'r-'.-'o. ní •n-v
alma, y ve con ellos seriamente antes
elmás.hr.
ue resolverte.
r a s tpás , .Í..
se atro.i.o.,;..} por oí-v • : U n a vez resuelta, n o t e apariies u n
t é r m i n o : seca con t'.. • lunto de aquella ley-de la obediencia:
m a s del uobrc y D E J A . s ;.y s -ufre con humildad las imper'tinéficias,
sin tasacuahd'.- te toijoca i I S D - sgrai'i ;.ósx;aprichos, las sinrazones de t u espo-
del prójimo; p-n-u nogrrii,.; . ui ,_fs>r c¡; so. Déjale h a s t a a,rrojar por la v e n t a n a
íes, ni te desc j i n p ¡ I I G I S , que esto e. U l hacienda y ia de tus hijos. Consiéii-
propio de aljnas. vulgaresi el qué se itíie.t(¡)das las inju.'jticias, sólo eu una
echa fácilniente fuera, es señal de que cQsa no consientas, eu lo que a t a q u e t u
tiena poco fondo. La joven que d ó b l a l a dignidad: no h a y ser huma-no que ten-
frente y deja rodar callando l á g r i m a s g a derecho á a r r a s t r a r por e l lodo lo
£ L I P J S D E PAZ-.

(jue es excelso, lo q u e es d i \ i u o , \ ' a n po escribiendo e,n. el a y u n t a m i e n t o de,


tiendo frecuentes eii n u e s t r o p,ai,s lo.s que es secretario, p a r a so.^^teiisT sus ocho
hombre.s que entiendi?n iwe lii^n cyin- hijos, no dudes que éste es v'l utas ve-
plido los deberes del bogí^i,-, í^rrojando n e r a b l e . Asi cuando pases p o r la p u e r -
algunos reales á la esposa, p a r a q\ie ta de la iglesia y veas e n t r a r á D. .\na»-
atienda á la subsistencia de sns hijos, tasio, no le sigas; q u é d a t e en el atrio,
y que osan, a l a s p u e r t a s niismq de' su oyppdo l o q u e enseña á s u s pequeñuelos
casa, en presencia d e estos, ostentar D. Pedro,
u n a vida licenciosa. Muere antes que
ElbcsQ q u e estampo e.n \n freptc p u -
consentir t a n t ^ bíyeza, Mas como ma- ra, e» símbolo de la pureza de inten-
tarse voluntariapientfi, no h a y persona cií^n q u e nte g u i a al dftrte estos copse-;
de razón que lo h a g a , p^eyée c s i cou- jos,
tingencia y atesora en tu espíritu re-
cursos p a r a p o d e r valerte á t i misma y J)pi¡ófi(o.y>
á tushijos. Esfuérzate estudiando y tra- [Las BonúnífCales del Libre Pmsaraiento]^
bajando p o r adquij-ir a l g u n a proíesión
con que poder g a n a r la subsistencia. ~i3q5»aa;»3w^

Triste seria t u vida si tuvieras que di-


G01í.yNIC,VClílN DK LOS ESPÍBITV.S...
vidir t u h o g a r ; pero es m u y hermoso
el consuelo que recibe u n a conciencia
p u r a al verse e m p e ñ a d a con t(er6icare- El Trabajo.
.íolución en el cumplimiento del deber. El trabajo es el eniblema s a g r a d o
El cariño que perdieras de t u esposo, que encierra la solución fle las (.bras
te lo compensarían colmado tiis hijos, de Dios. Es el Iris de pfiz que u n e tcda.'s
enaniqrados de t u virtud, JLa entfinci- las inspiraciones p a r a alcanzar el p r e -
pación de la mtijer h a (ip consistir pre- mio prometid.o. ¡Amor! ¡Trabajo! ¿no
cisamente en estp; en e n c e r r a r valor es acaso lo mismo? Bendic.ión d e r r a m a -
propio, no p a r a o b r a r como se le a n t o - da sobre la humanidad-; influjo divino,
j e , sino p a r a c u r a p b r cop niás cabal ra- que hace pensar en lo bueno.
zón, con m á s pleno sentido, s e g ú n exi-
El frabajo es la religión del alma, el
g e su dignidad raoiqnal, la esfera toda arco de felicidad que .cubre el corazéu
de sus deberes, del h o m b r e de bien-; impulso sacro que
y no quiero cansar m á s t u atención, gravita e n e l empíreo, inmenso, poten-
Bástente a g r e g a r que ni tienes qus bus- te, radioso p a r a i m p a r t i r sus rayos so-
c a r en las piedallíis, ni en los esc,apula- bre l^ infinidad de seres que se acojen
TÍos, ni en las iglg.sias, el fond.o de don- bajo su m a n t o ; inagotable fuente del
de h a s .de sacar la ley de t u conduc- bien para los que se elevan p o r él; sol
•¡Í&: indág.alo mejor en las doctrinas de radiante que nadie p u e d e resistir pero
los h o m b r e s m^s g r a n d e s ó ni^s santos, que sps benéficos rayos r e p a r t e n el
como el Cristo, Budha, Platón, S a n bien por el placer oon que regala á \%
A g u s t í n , Lulero, K a n t , 6 en la con- h u m a n i d a d ; ¡Bendito sea el trabajo!
d u c t a de personas venerables, pin que Salid á recibir el trabajó; no es p r e -
creas q u e el traje e n g e n d r a esa vene- ciso que él llame á vuestras p u e r t a s .
ración; así, entre el c u r a D. Anastasio Buscadlo con ansia, como la abeja á la
de aquel pueblo q u e conoces, que pasa flor, viviendo felices, porque el trabajo
el tiempo j u g a a d o al t r u q u e , y D. P e - es un libro abierto, en el cual se a p r e n -
dro, el maestro de escuela, que h a s vis- de á ser feliz. A m a d la vid», porque la
t o en los dias de sol en el atrio de la vida es el movimiento, el adelanto, el
iglesia enseñando con unción á sus p e - progreso. La abaja es feliz porque aiua
Queñuelo?, y (jup pasa el rc.sto del tiem- el t r a b a j o ; el pájaro es feli? porque
EL I B I S DE P A Z .

fanta y mira al cielo. Kl cniifo es un Iluminad vuestra conciciiciaeada dia


idioma dulce, es un traLnjo del alma, con ¡a luz de la razón, ha.sta que t e n g a
imitad á la aljeja y al ave ti'abajando lu;^ Pfopia. De.^echad los vicios y p o -
para vivir y ama.'.'do p a r ^ sef feliz. ned un diqpe l.QS instintos del mal,
La inmensidad trabaja, y los átomos p a r a que vuetitro trabajo sea rf.'al y os
siguiendo esta inmensa ley, forman en evite t e m b l a r apte pl ujpbral de la
el conjunto 1^ a r m o n í a universal, por- m u e r t e . Alejq,d la ocjopid^d rechazán-
que todo es u n a evolución constante dola p ^ r a siempre yqe.stro lado, opo-
e n t r e lo finito y Iginfini'q, ef^trelq g r a n niép^glp Ifí virtud y el trabajo, p a r a
de y lo pequeño; trabajad en el amor coqsegnir de esfe mqdo la reforma de
p o r q p e p a r a esto os fué dada la vida. vuestros Propios defectos. P c n u n c i a d
J.a luz brilla en el espacio, procurad COI} fapilidad á cualfjuier goce m a t e -
alcanzarla, y sjguiendo lag inspiracio- rial, p;fps, éste tan}bien es uii trabaj(j,
nes del ajipa, trabaj!>d p a r ^ no empe- de} que m a s tarde os alegrareis, y que
zar de nupvo 1Í} o])rí^. Bp.scí^fi la jlor eorouf^pá vuestras frentcji con la aur
p a r a i m p r e g n a r o s de su apotufl siendo rcola de la fejic'jdad.—
j u s t o s y uniendo vuestros cora/zones
p a r a que sus latidos sean verdaderos y ——^, • .j'jHi.j??-'*^^
lleguen al trono de Dios.
SECCIÓN DE POLÉMICA.
No desperdiciéis vuestro tiempo vi-
viendo inútibnente. I'rf^bajad y estu-
diad siempre p a r a vuestro adelanto y íyQS pURORES DR *L.4. pROVi:<Cl.\!ü
el de la h u m a n i d a d ; porque .esta es la 4B.SfiECT0 . \ L Espir^iTiíMO.
misión del h o m b r e en cumpliípiento de
II
ia l e y del p r o g r e s o . Trnbsjad perdo-
n a n d o siempre y d e s p a r r a m a n d o el Ocúpase, en el ai'ticplo editorial de
bien. Acojed y llamad hermftno vues- su n ú m e r o 89.'), de los «Medituns.» y
tro al mendigo, al i g n o r a n t e , 3I sabio comete un doble error, de Gonce])to y
y al maU^ado; esto es m a s que un deber, de dicción, al sentar que l o g niediums
u n trabajo, Que vpestra consigna vea son '<el segundo principio fundamental
p r o g r e s a r sjemprp admirando y estu- del Espiritismo.» Este, en su gojierril
diando á Dios en sus obras, y sufrid aspecto, es la ciencia de (odo lo que ¡te re-
p a r a rescataros de la ignorancia y del fiere al conocimien(Q del mundo esjjiri-
error. A m a r es también t r a b a j a r p a r a taal, del mundo material y de las rela-
el porvenir de la h u m a n i d a d , es creer ciones de estos mundos, comphpientcmo
en Dios; no podéis ser p o r mag tiempo el uno del otro,
soñadores; la indolencia latigará nniy Así lo difiere Torres-Solanot en los
p r o n t o á vuestro espiriti}, al t é l i o ven.- Preliminares al estudio del Espiritismo,
drá el idiotismo, y á este sucederá la ampliando su definición on los siguien-
locura. Oh! líbranos señor de t a l eas^ tes térrainoií:
tigo! «Espíritu, mafprifl. fluido universal,
¡Trabajo! S a n t u a r i o de sonrisas y de esta trilogda que foruta en suma el uni-
ideas, reflejo de los cielos ¡bendito sepn verso, G;v el objeto que con.stituye n u e s -
los que te comprenden! t r o estudio, por e l cual nos elevaa os :i
Alzad el velo que »s oculta la ver- las leyes, y de éstas el S u p r a i n o H a c e -
dad p a r a creer sin soñar, y fotografian- dor, levantando m á s y m á s la idea de
do vuestras ideas en la realidad, t r a - Dios, á medida que avanzamos en el c u -
bajad con h o n r a p a r a a p r e n d e r en el nocimiento de su obra.
g r a n libro de la vida el objeto y fin de «Intentando explicar las lpye>< y con-
Tuestro destino, _ _ . diciones de todo desenvolvimiento, asj
EL I R I S L E PA .

tn hi e s e r a moral como en la esfera E s p í r i t u s , á las q u e «se d e n o m i n a b a n '


fiíaterial, b u s c a el Espiritismo su p u n t o a n t i g u a m e n t e , y a u n a h o r a en ellen.gua-
de ijartida en u n orden de cosas .sup-^- je c o m ú n ' y v u l g a r , m a g o s , hechiceros,'
rior á las vicisitudes del • n u d o , de! es- I)rujas, etc,
pacio y del tiempo.' Ni' se enciera eu
¿Y los m é d i u m s ,ó ])erspnas q u e se-
afirmaciones p u r a m e n t e teóricas, ui
c o m u n i c a b a n con los E s p í r i t u s , de q u e
l i r e s c i n d e d e los hechos .positivos. S u s
rejietidamenté se ocupa la Biblia y los'
iiive'uig-.aciones a b r a z a n lo real, lo feno-
j i n u m e r a l d e s he.chOs'de esa índole q u e
m e n a l y lo ideal; aspira á relacionar el refiél'eh las .vidas d e los Santos q u e
m u n d o lógico con el de la realidad.» h a canonizado la Iglesia á c o n s e c u e n -
Ese mismo coiicepto' desarrolla' la cia casi siempre de esas manifestacio-
o b r a de González Soriano t i t u l a d a Bl nes, se colocarán t a m b i é n e n t r e los'
Espiritismo es la Filosofia, lo haii e x - m a g o s y hechiceros y la b r u j e r í a ^
p u e s t o los a u t o r e s q u e t r a t a n la 'nate- E n t i é n d a s e q u e n.os referimos á l o s '
ria, y es el que forma todo aquél que hechos a u t é n t i c o s , del, orden milagroso
p o r medio.del estudio' p r o c u r a ' c o n o c e r s e g ú n los católicos, del orden n a t u r a l
él Esuiriíi.smó.' ó fenoménismo espiritista s e g ú n no.s-
A h o r a bien, los Miodiuras no'.son m á s o t r o s ; s i u incluir,entre.ellos los q u e la
q u e l o s tr.-uismisorcs de q u e se valen supersticiosa m i l a g r e r í a h a admitido,
los E s p í r i t u s ! no s o a ' otra cosa q u e los , y los .que las teocracias de todos los
i u s t r t t m e n t o s p a r a las maniíésta.;iones -pueblos inventaron p a r a e x p l o t a r l a
ó fenóménos'qüe c o n s t i t u y e n ' u n a ' r a m a credulidacL. p o r ínteres egoísta y de
de nuestros estudios. P o d r í a n c e s a r ' d e secta.
nn-t vez todos los medium.s, podrían , Si u n o s hechos los a t r i b u y e ta Pro-
d e s a p a r e c e r l a s comunicaciones d é l o s rineiakla, Miágia, hechicería, b r u j e r í a ,
E s p í r i t u s con los h a b i t a n t e s del p l a n e - etcétera, todos los d e m á s , que son del
t a Tierra, y nó p o r eso dejaría de exis- niismb 6rden.,^debe incluirlos en i g u a l
t i r d prin dpiq en q u e se basa, da co- c a t e g o r í a . P e r o es t a l la lógica de los
m u n i c a c i ó n universal de los s e r e s , y neo-católicos, q u e uíi.mistrio h e c h o , si
m u c h o menos dejaría de existir el ESJJÍ- lo presencia ó a t e s t i g u a a l g u n o d é l o s
ritismo en su esencialidad y . v i r t u a l i - , m o l e r n o s escribas y fariseos, e s m i l a -
d a d , q u e es la doctrina q u e lo coiisti- , grcso., divino; y si de él dá fé la ciencia
tuye. .-. : ú otro testimonio irrecusable, ó lo p r o -
Si los Médiums fuesen u n principio duce quien no se llama católico, e n t ó n -
f u n d a m e n t a l del Espiritisiho. a p a r t e dé ;ces, ¡ohl entonces es p r o d u c t o de l a
q u e u n i cuaU lad accidental j a m á s p u e - magia y l a b r t j'éría; iio es l a o b r a d e
d e ser principio esencial, faltando a q u e - Dios, sino l a de S a t á n , ' del mi.siní.simo
llos d e s a p a r e c e r í a p o r necesidad el es- Demonio, de ese mito q u e los católicos^
piritismo, dejarían d e ser los principios h a n elevado á la categoría, de Dios, c o n
f u n d a m e n t a l e s en q u e se ba.sa, esto es. . m á s poder q u e el O m n i p o t e n t e sobro
n o h a b r í a Dios, n i espíritu i n m o r t a l , n" las almas,, p u e s conquista p a r a el a b - ,
m u n d o s p o b l a n d o el ..universo, ni exis- s u r d o Infierno m a s a l m a s q u e el P a d r e
t e n c i a s . . . . . ¡Qué aberración! P u e s k ella de t o d a s ellas p a r a el cielo. .
conduce aquel e r r o r de La Procinaa. ¿Puede d a r s e e r r o r m á s g i g a n t e s c o é
S i g a m o s p o n i e n d o d e inanifie.sto otros impío q u e esa teoría del m o d e r n o fa-_
n o m e n o s notables, a u n q u e no bnn'gra- riseismo q u e p r o c l a m a n los ueo-cató-
. ves, en q u e i n c u r r e . : lieos?
Dice q u e al presente se d á el n o m b r e
de riwiliuins, á p e r s o n a s d o t a d a s de a p -
t i t u d especial p a r a comunicarse cou los
•EL TRLS DK P A Z .

jESPIRmSMO TRASCENDENTAL. ^'arios seres h u m a n o s tienen frío, y


sienten lo que llamamos mal; son, p o r
consecuencia desgraciados.
Conclusión.
Todos poseen l a Hbertad de su a c -
yn. ci n, y pueden acercarse al foco c u a n -
to quieran.
Dios no castiga.—Quien se/alta y secas-
Unos lo verifican h a s t a encontrar (d
tiga, es el espíritu d si mismo. calor apetecido; otros se acercan algo,
y sienten un a.ediano bienestar; otros
El m a y o r bien, es 1^ n a t u r a l a s p i p -
permanecen alejados y sufren todas las
,ción del ser.
desa.gradabics consecuencias de la falta
El placer, su m a y o r felicidad.
del elemento que su n a t u r a l e z a or-
P a r a apreciar el bien que posee cuen-
8'ánica reclama.
i a con su.sensibilidad, que se lo acusa
íntegro. ¿Podrán, lógicamente, los que
P a r a adquirir el bien á que ^spira, acercaron algo ni los que p e r m a n e c i e -
.cuenta con la voluntad que lo c o n . ron alejados, pensar que l a l i o g u e r a sea
quista. causa de su relativo uialestar? De nin-
El espíritu posee en su esencia, que g u n a m a n e r a , porque la c a u s a está en
,es divina, la propiedaddel infinito bien, ellos que siendo libres de acercarse,
y saca de si mismo, p o r su voluntad, usan esa násma libertad en permajie-
cuanto bien desea sentir, p a r a realizar- cer más ó menos sei)arados.
s e en él.
El bien propio de que el espíritu bace i/. Ciomalcz,
uso, es la feücidad que siente; y esta fe-
licidad es el premio de su trabajo por »aM3332C»K»'
,el bien q u e h a extraído de sí mismo.
Toda la felicidad que el espíritu a n - MISCELÁNEA.
hele sentir y no quiera sacarla de su
.bien propio por el ejercicio de la vo-
l u n t a d actiya, le faltará p a r a el com- E n el discurso q u e p r o n u n c i ó en l a s
pleto de su aspiración; y esta, falta que <^órtes, con motivo de la fórmula de
el espírituconiete consigomisnio, cons- j u r a m e n t o , nuestro incomparable t r i -
t i t u y e su desgracia ó lo .que es igual, b u n o D. Emilio Castelar, Ua pintado de
.su castigo. mano maestra, como sabe hacerlo el
y este estado de sufrimiento per- gíü-anie de la elocuencia, á esos hipó-
manccer.i en él mismo, adentras no critas cobardes q u e , llamándose libre-
realice su deseo p o r medio del trabajo pensadores, no se atreven á romper de
d e desarrollar,en su ser el g r a d o ¿/c/j frente con el d e g r a d a n t e y u g o de las
q u e necesita par.a sentir el g r a d o de fe- teogonias, y t r a t a n de cohonestar la li-
licidad que anhela. b e r t a d de pensar con los absurdos d o g -
L u e g o el espíritu es el qxie falta y se mas de las religiones, por seguir la r u -
¡castiga á sí propio por su propia volun- tina ú o b e d e c e r á lo quelíilsainentella-
tad y en su sensibilidad propia. m a n conveniencias sociales, q u e nun(:a
Descenderemos á u n ejemplo prácti podrían sobreponerse al m a n d a t o im-
(20. a u n q u e a l g ú n t a n t o impropio, p a r a perativo de la conciencia en el ho.aibrc
esclarecer uiás esta idea. honrado.
Sinteticemos, convencionalmente, to- Decííi así el emine-rtíe Casielar [que
do g é n e r o de bienes en el calor. a u n cuando no es espiritista, rebosmi
Existe una iríinensa hoguei-e. ü\ie lo todas s u s o b l a s en las ideas llilos'.tíco-
irraílja, * religiosas q u e nosotros profesamos, e s -
EL m i s DE VkT..

to esl en los .ideales espii-itistas) en medios posibles la instrucción e n t r e s u s


aquel discurso: sócibSj h a tenido la deferencia, q u e
a g r a d e c e m o s muclio, de r e m i t i r n o s ,
. «La vei-dad esqug.aíiuí éu EspáBa.
con p n a a t e n t a cdmúnicttcióíi,su r e g l a -
la c o s t u m b r e de a c a t a m i e n t o , e x t e r n o á
mfíito y u n titulo de S''icid dé m,érito á
la religi.ón; coritfáf'tá con la i n t e r n a in-
favor del director d e E L IRIS ni; P u z ,
diferencia de l a s a l m a s , t'.ersoníiqs eu
C u e n t a aquella socieflád, q u e p a r a
la casa o fajnilia d|fi} ,i}iás racionalista,
sus.noble.s^y t r a s c e n d e n t a l e s flnes r e -
de u n béy^eliái^o. de.u.n ateo. N.o c r e e r á
clama e l , valioso apoyo de todos los
eu la efic.aci.a del|bfiutismo,,pero hAuti-
amantes,.de las l e t r a s , v q u e cuaisdo
•¿.'ACiiji jlerocióii Á\ todos s u s . b i j o s ; se
suarecursof? se Iq pe.rmitaii piensa p u -
b u r l a r á d é las disposiciones cua.re.sma-
blicar u n a Retñsta; c u e n t e (•,on n u e s t r o
les y e c h a r á sü c o r r e s p o n d i e n t e china
modesto c o n c u r s o , cóuio sin d u d a se lo
en la uié.sa donde h u m e a el,potaje ó el
p r e s t a r á n c u a n t o s se i n t e r e s a n p o r la
l)acaIa.Q a, Id, jtrqueoli.'jj^ipa publi,ckción
civilización y el p r o g r e s o , c u y a p r i m e -
'cai'iiiicalesM (IQ l|i,|^},t a.y á la bula.mis-
ra y inás poderosa p a l a n c a Cs la ins-
m a , p e r o se g u a r d a r á de c o m e r c a r n e
trucción q u e t a n t a falta hace, en n u e s -
en viernes p o r a m o r á lá mujef', p o r
tr.q p u e b l o p a r a pac udir el y u g o d é l a
atención a las hi^'a.s,j p o r r e s p e t o á la
i g n o r a n c i a y e\ de todas las i g n o m i n i o -
m a d r e , h a s t a p o r miedo á la ^ s u e g r a ;
sas servidumbres.. . •
prciícindirá ele ir á c o m u l g a r en P a t e n a
E n t i e n d a el. p u e b l o q u e sólo la i n s -
florida, s i p u e d ^ i a s i evitarse mmprofa-
truCjCión es capaz de l e v a n t a r á e.sta,
nación, pero s o n s a c a r á de s e g u r o al s a -
p q b r e jiátria, dé la postración e n q u e
cristán ó m o n a g u i l l o .de la p a r r o q u i a
yacel
p a r a q u e le p r o c u r e n , ^ p q r c u a l q u i e r
precio, u n a p;|peleta. jqne Gq]|d,c,ar en el
devpcionario d e la familia ó q u e p/í^íce;- H a c e m o s n u e s t r a s la.'i ."Siguiente.? li->
'al señor cara en eí dia de la visita p a s - n e a s de n u e s t r o .apreciablé colega La
cual; t r a b a j a r á e,n el C o n g r e s o y en el Luz d'el Critianismo:
S e n a d o , en el m i p i s t p i q m l s m o , p o r q u e «La p r o p a g a c i ó n de n u e s t r a d o c t r i n a ,
la ensefianza púbHc.á sea lijare^: civil ¡el es cada, dia m a y o r , y se i,i;iipone c o m o
m a t r i m o n i o , lái^.o e l q e m e n t e r i o , pero u n a necesidad q u e h a g a p l o i a l g o p r á c -
l u e g o se casará,'cgn, ei padrino á.su dere- tico p a r a sn mejor y m a s . p r o n t o desa-
cha, el sacerdote al frente^ ^ la vela en la rrollo y, q u e p o d a m o s todo lo l i b r e m e n -
iHano.el yago sobre. la¡js'palda, la epís- te posibie m o v e r n o s _en tiria esfera d e
tola >^an Pablo al oído; d e j a r á . e n s u acción m u c h o m á s anlp^ia. •
t e s t a i p e p t o q u e lo . e n t i e r r e n bajo la Al efecto e x c i t a m p s a.tqclqs nuestroai
cruz, c u y a s o m b r a g u a r j l a el se;pulcro h e r m a n o s y libres .pél)sado¡r|és de blspa-
de s u s p r e d e c e s o r e s , y .por los rij,ps de ñ a á f o r m u l a r y firmáí-.petjción á l a s
u n a relig'ión, qijt^ sí,bien, ,?íbandpnada Cprtps p a r a l a p r ó x i m a .legislatura á
p o r s u s ideas, Juj,/p'ep/ir.a({o\fia,üa (¡us fin ,de.|que se vote l a .separación de l a
huesospo-^ las costumbres, ,y lei^la.hecho Iglesia y .él E s t a d o ; qtie la Iglesia s e a
s e s t i r cqn s u s I)ies^-ir^.^ y.,f;o,n| }a-. libre en eijÉstado l i b r e .
m.entos de J o b , los t e r r o r e s de^la í n n e r - Eli el Q9i;igreso se h a j i e d i d o y a l a r e -
t e , y con. sus salinos .y .sus plegarias', visión constitucional, j . es posible se
las e s p e r a n z a s de la i n m o r t a l i d a d , » lleve á cabq r e f o r m a , d e t a l i m p o r t a n -
cÍB. .La oca.sión e» propjpia, y;, c r e e m o s
o p o r t u n o se h a g a a l g o p r o v e c h o s o y
L a Sociedad «La ilustración o b r e r a , » práctico.
(^•onstituida en T a r r a g o n a el afío'pasa-
do, con objeto de difundir p o r fados los Huesca.—ímji. m á n i í á í dé' íiib IBIS.
I. ;/ ;í?ca 31 d e A*obío de

PERIÓDICO CJUINXi'.XAL ESPIRITISTA.

m LA SOflIEDAD SERTORIANA BE ESTUDIOS! 'OIGO:


PKKCio U i í d ü r i ü í i i c ü j : ; . PUJs"í.-0B D E S ü S C l i l C l Ó X .

lIü lii i ; ' d a n t - i 111 y .V(^mill!s*'^•l(•iall. C.i?;.i,-a1ti n - í -


í'icr.'i rte FInoana, id'-m. . . I'OO o , l u e v i 17, y )a ' ' a i l i ' d e Oaunila-^ mimeiM
:';n Oivba y l'uürb,-) l U c a , i d e m . -rOt » i ]')u Z;'-a;;iiza. lilii'i'!-I:t do M a \ ' n i i i , ra Ve di.' ! a o ii>
ííxi.i-anicro, i d e m P c u e l a s Pia,s. iiúiiii'rii i».

La mr-respondfi'iicm se dirigirá- <' do/i Doniingo Monreal, JIncsea.

,IUNTA DE S E Ñ Q R A S aquel que sólo ejercita lo qui.' buena ó


m a l a m e n t e le concede el m á s fuert.-. y
^gnniiadora del congreso femenino
eso q u e este c o m p a ñ e r o , t a n mez.|'ii-
nacional. n a m e n í e recompensado, es la n íidrc.
la esposa, la herimina, la bija, es liecir,
el ser á quien, p r i v a d a ó ])i'iii;ic:imcn;c.
C 1 R C TJ i, \ R ,
por el bien pareeiM-, ó sintiéndolo. <•
Kii a r m o n í a con l a c u l t u r a do cada t r i b u t a n en n u e s t r o s dias las m a y o r e s
«••í'<;•:( y de cada p u e b l o ha variado (ü p r u e b a s de ternura, y de res¡¡eio.
n-oneepco d e la m u j e r , p u d i e n d o , como A ])rimera \ i s t a es incoucel;!li!(M's!i>
hv'i'ho lógico, dedudirse q u e . á mi^lida de.'^liud.e que .el homljre liac.': ]iiir un
qn.' la fuerza intelectual del h o m b r e .«e lado m e r m a c n a n t o p u e d e la ni\ elaci^in
ha ido d e s p l e g a n d o , y á m e d i d a q u e de condii'ioues. iiorque él su^'one v;í1I i'
])or eonseeuencia ineludible se h a n d a - más; p o r otro d¡s])ensa á la m u j e r í o ' a,
d o píisos m á s firmes en la senda del protección y a y u d a . ; . l ' o r qué esiá d i í ' -
]irogrftso, la m u j e r h a visto en.sanchar rencia?.Cuando el h o m b r e piensa.
s u s horizontes y h a l o g r a d » un p u e s t o m u j e r no pasa de la categorin ne r u
ijue h u b i e r a parecido u n .sueño p a r a los auxiliar poeo a p t o , á quien n o psu ile
h o m b r e s p r i m i t i v o s . M á q u i n a a y e r de confiarseel m á s liviano a s u n t o . {'r,;n;;'()
trabajo y de placeres, colocada en últi- el h o m b r e .<iente, c u a n d o se aííanili-i:a
nm t ó r m i n o y a p a r e c i e n d o eu escena á s u s propios impulsos, la wiujer siil.c
s e g ú n las necesidades ó c a p r i c h o s del d e t a l l a , y . on su e x a g e r a d o .-cn¡iiue;:-
m á s fuerte, h o y , t r a s l a r g a y dolorosa tali.smo. llega á d o b l a r l a n.diHa anie
]jeregrinación, h a llegado á ser casi la los a l t a r e s que en su h o n o r levanta. J,o
e o H i p a ñ e r a del h o m b r e , y n o decimos p r i m e r o es u n e g o í s m o ; lo seguiub) se-
<-ompañera, a c e p t a n d o inia frase q u e ria ridicula h u m i l l a c i ó n si no valiei'.-i
a n d a e n boca de todos, p o r q u e a u n es
t a n t o la o t r a m i t a d d e l linaje h u m a n >.
el t e r r i t o r i o adquirido p o r c o n q u i s t a á
E n todo caso, en uno y otro extre;iio
quien se van concediendo l e n t a y p a u -
h a y s e g u r a m e n t e e x a g e r a c i ó n : la m u -
l.ttinamente, y con n o t o r i a tibieza, d e -
j e r n o es u n a u x i l i a r ni u n a diosa: es
rechos que sólo se le n i e g a n p o r q u e el
sencillamente el e o m p l e m e i i i o . y con
díiminador n o siente t o d u \ i a esos g e -
frecuencia el c o r r e c t o r , y á veces li;i,> t a
nerosos ImjMil.-ios í)ue á la i g u a l d a d
el d i r e c t o r del h o m b r e .
condiumu.
Dado el poderío i n t e l e c t u a l de n u e s -
.'"^er eomi)añeros i ' e T c l a i g u a l d a d de t r o t i e m p o , y d a d a la t e n d e n c i a nivel;i-
condiciones; y m a l p u e d e Uamaríse asi dora que caracteriza nuestro siglo.
ívL m i s D E P A Z .

exento d é l a s vanas preocnpaciones qne SECCIÓN DE POLÉMICA.


p a s a r o n , maravilla la conducta del
h o m b r e , y afirmaríamos que es ilógica Los ERRORES D E «L.V PROVIXCIA»
y a b s u r d a si no tiiyiese u n a doble ra­
llESI'EGXO A L ESPUUTL%M0.
zón de ser; de u n lado lá fuerza de la
c o s t u m b r e , que viene pasando de g e ­
neración, en generación,, como .se t r a s ­ III.
m i t e n otros e r r o r e s y otras, verdade.'-'
a q u í reiiresentados p o r la idea que casi «Sostienen los e.spiritistas.que.la rne-
u n i v e r s a l m e n t e se acepta, y q u e se ex­ dianimidad ó a p t i t u d p a r a c o m u n i c a r s e
p r e s a con l a equivocada^ frase de sexo con los espíritus, es p u r a m e n t e n a t u ;
débil; de otro la creencia, casi g e n e r a • ral, pero este,.errcr tanmanifieisto, e c h a
lísima, de q u e en la m u j e r todo es. ter­ por t i e r r a el s e g u n d o principio funda­
n u r a , todo debcadeza, todo l á g r i m a s , mental de su sistema. E s ley psicológi­
todo su.spiros,, y se h a hecho sólo p a r a ca invariable, y t a m b i é n vendad de sen­
tido c o m ú n , q u e el ho.mbre m i e n t r a s
el t r a b a j o y evolución de las pasiones y
p e r e g r i n a en esto m u n d o , constituido
de los sentiinientos;^ deduqiéndose de
en su completa personaHdad p o r la
ello q u e si.la c a m b i a n de condición, ó
unión y comercio del a l m a y el c u e r p o ,
se p e r d e r í a el t i e m p o ó se e x p o n d r í a la
no p u e d a comunicarse al exterior, sino
sociedad a c t u a l a u n a profunda y a b r u ­
por medio de. los sentidos. Todo lo q u e
m a d o r a evolución, c u y o final, si al­
m e d i a t a ó i n m e d i a t a m e n t e n o es acce-
g u i e n lo p r e y é e , seria volver a t r á s des­
.sible á los. sentidos, no está sujeto al
p u é s de g r a v e s cataclismos.
poder del a l m a ; es así q u e el m u n d o de
P e n s a n d o así el b o m b r e , h a y que los e s p í r i t u s no e.saccesible á los senti­
convenir en q u ? , en apariencia, tiene dos; l u e g o es imposible .que el hombre,
razón; m a s , e x a m i n a n d o el a s u n t o , es p u e d a comunicarse naturalm-ente, p o r
p r o b a b l e q u e no lo t e n g a , y así lo con­ a l g ú n medio ó en, virtud de n i n g u n a l e y
sideramos. n a t u r a l , con dichos e s p í r i t u s .
L a razón de la c o s t u m b r e p o d r á ser
»De aquí resulta clara y p a t e n t e l a
u n hecho de esos q u e se i m p o n e n p o r
falsedad del principio espiritista, q u e
la fuerza,del h á b i t o , pero n o es u n a ra­
no p r o b a n d o la existencia do los m é ­
zón: a u n q u e lo fue.sc, como todas las
d i u m s ni p o r consiguiente de la uiedia-
manifestaciones sociales está sujeta á
nimidad, lo deja todo reducido á m e r a s
revisión. Ocioso seria i r exponiendo la
invenciones i m a g i n a r i a s y ocasionadas
i n a g o t a b l e serie de excepciones loables
á s u p e r c h e r í a s y m a l d a d e s sin cuento.»
• q u e ofrece la historia de l a mujer, e x ­
cepciones que son l a p r o t e s t a c o n t i n u a Así se e x p r e s a La .Provincia en su
d e la condición e p q u e s e la t i e n e y e x ­ a r t i c u l o titulado « E r r o r e s espiritistas.
cepciones qíie son t a n t p m á s d i g n a s de —Los Médiums.»
t o m a r s e en c u e n t a c u a n t o q u e se h a n
V a m o s á contestar á c a d a u n o de s u s
desarrolladla á p e s a r de q p e elhqn.ibre
párrafos s e p a r a d a m e n t e p a r a p o n e r de
b a a c a p a r a d o s i e m p r e los medios de
manifiesto los miütiples e r r o r e s del co-
educación y de p r o g r e s o q u e á la m u ­
jer negara. l^S'i- . . . . . .
Sostenemos que la niedianimidad ó
(Conli/iudrá.J uediimnidad (esta es la p a l a b r a m a s
admitida) es p u r a m e n t e naliiral, p o r ­
que la e n c o n t r a m o s en la nataralúza, y
todo lo q u e d e n t r o de las leyes de la n a ­
t u r a l e z a se e n c u e n t r a es. n a t u r a l .
Se entiende p o r s o b r e n a t u r a l lo q u é
]<:L I R I S DK V . V Á .

es contrario á las leyes de la n a t u r a l e - sus])ensión de cuerpos pesados, y.ov


za, y en tal sentido serian sobrenatur? - •>'jemplo, sin contacto material ó visi-
les los becbos qne d e r o g a n aquellas le- i)le, parece contrariar la ley de la ^'ra-
yes, como mucbos de los milagros que vedad. y sin e m b a r g o , cu nada se opo-
relatan todas las roHgiones y son p u r a - ne á ella de.sde el momento en que se
mente invenciones h u m a n a s , ó fenóme- conocen los efectos del fluido cósmico,
nos mal observados y peor explicados. del fluido animal y del fluido perispirir
P e r o los hechos e.spiritistas uo portene- tal, combinados y puestos en acción
p e n á e s a categ.oria; fúndanse en la exis- por la voluntad del Espíritu, según lo
tencia de los E s p í r i t u s , sus a t r i b u t o s y explica la teoría espiritista. L a ciencia
nianífeataciones, y e n t r a n de lleno en llamada oficial no la admite a ú n ; y a
las leyes antes desconocidas y q u e se llegará á admitirla y l a reconocerá co-
han descubierto por medio de la induc- mo ley. En camino está p a r a aceptar
ción lógica y ol estudio de aquellos fe- ntiestrca principios respecto á los fluir
pómenos. dos, después de h a b e r descubierto un
cuarto estado de la materia, ó sea la
Las manifestaciones de la electrici- materia mdianle, t a n distante del esta-
dad, las aplicaciones del vapor, los por- do gaseoso, como éste del líquido, y el
tentosos descubrimientos de la ií.sica líquido del sólido, en cuyo cuarto esta-
m o d e r n a y tantas otras conquistas de la do goza de energías inconcebibles. Di-
ciencÍE(, que a u u tienen á los ojos del gamos de paso que el célebre química
vulgo el carácter maravilloso, diabób'_ ingles Mr. Croo/íes, inventor del R a -
co, hubiéranse considerado h a c e u n sí- diómetro, descubridor del Tallium, y á
gdo como hechos sobrenaturales, y los quien sedebe también el descubrimien-
inventares ó descubridores liabrian ido to de la materia radiante, llegó á éste
á p a r a r eu otros tiempos, como tantos después de estudiar los fenómenos espi-
genios á quienes la h u m a p i d a d a g r a d e - ritistas por espacio de algunos años. Ya.
cida levanta estatuas y coloca entre el vé La Provincia que los sabios no des-
n ú m e r o de sus verdaderos Santos, á las deñan ese estudio, y que puede d a r fe-
m a z m o r r a s y á las Uogueras de la In- cundos resultados p a r a la ciencia.
quisición. H o y no se dice y a que esos
genios tengan á sus órdcpes el diablo, No es de e.ste momento explicar
ó q u e sean los emisarios del «príncipe nuestras teorías, basta dejar sentadas
de las tinieblas,» á c u y a s inspiraciones las siguientes proposiciones, que h a p o -
t a n t a luz debe la h u m a u i d a d , según los dido leer el colega en EL Libra de ios
que afirman su exi.stencia: h o y se glo- Médiums, en el capítulo sobre «lo ma^
rifica la memoria de aquellos, la histo- ravilloso y lo sobrenatural,» y del quo
ria g u a r d a pna página brillante p a r a debió ocuparse al t r a t a r de los lile-
enaltecerles, y la ciencií^ r e g i s t r a u n diums, en vez do p e r d e r el tiempo cri -
n u e v o conocimiento ó adquiere la evi- ticando u n a clasificación q u e en nada
dencia de u n a ley m á s p a r a aiiadír al afecta á la esenciaHdad de lo que con
catálogo de los descubrimientos que in- erróneo concepto, como h e m o s demos-
cluyen en el orden n a t u r a l , fenómenos trado, llama eí segundo principio fun-
antes no explicados. damental del Espiritismo.

A h o r a bien, los fenómenos espiritis- He aquí aquellas proposiciones:


tas no d e r o g a n n i n g u n a ley de la n a -
turaleza, y si aparecen en contradic- 1.° Todos los fenómenr s e.spiriti,9tas
ción cou a l g u n a de las conocidas antes tienen p o r principia la existencia del
que aquellos se estudia.sen, hánse des- alma, su supervivencia al cuerpo, y sus
cubierto después otras leyes q u e las mianífestacicncs.
explican dentro dcl.Or¿l'ou n a t u r a l , . L a 2,'' Efítos fenómenos, fundados so-
fcLjRiS ÜK "PAZ.

In-e u n a ley de la íiaturále/.a,' ho tivneu


ce.sario q u é siinU Ío qiie piensa y (\\úr_'-
u a d a de •.•/líJ.rnviílüsu ni dé Hijhvbnohi'ml re .sentir.
i-ii el sentido "«uigardé esta.s p a l a b r a s .
C u a n d o eíi el esi)iritu n o rpspnnde la,
ll." Muchos d e los hecho.s .son.repu- seu.sacióu al deseo ¡que e,« l a voluntad
t;idos s o b r e n a t u r a l e s p o r q u e n o sé co-
del peu.samiento) e,s qiic q u i e r e m á s d e
noce su c a u s a ; .«enálándoles el l^isjjiri- lo q u e p u e d e ; y paí-a nivelarse en >i
iLsuio unu c a u s a , les hace e n t r a r en el m i s m ó y s e r r e l a t i v a m e n t e félií. tiene,
iloüiinio de los fenómenos n a t u r a l e s ; q u e d i r i g i r el pensainiento y l?i. volun-
D e m u e s t r e La Provin'cia. <{\x& no son tad a n o p e n s a r ni q u e r e r m á s cíe lo q u e
p u e d e ; á Vebajar ,<íi deseo al nivel de.
c i e r t a s é.stas proposicioiie.s, y Í^ÓIO asi
su sensibilidad, y á trabfi.jar e n el de,-,-
p o d r á decir con razóii que h a y e r r o r arroUo de, su a p t i t u d sensible, k fin d e
ínaTÜfiésto y se e c h a p o r t i e r r a una p o n e r m á s t a r d e e n actividad otro raa-
siarmación, n o u n principio fuhdaineh- yo¡' deseo al qué responda la n u e v a a p -
t i t u d .sensible d e s p e r t a d a .
t a l delEspirifisrno.
Dé éste principio t a n lógico como i n -
conte.stable, s u r g e n , lá re.spon.sabilidad
individual del cspiritii a n t e sii p r o p i a
ESPIRITISMO TRASCENDENTAL. conciencia; s u redención por s u t r a b a -
j o p r o p i o ; su p r e m i o y sil ca.nigo: su
vni. expiación, su repáraci(3n y s ü purifica-
ción.
'Jie-iponsaUlidad del tspirUu- ante su La, ley de la conciencia és la ley del
prapiücoYcciericia.—La redención por .origen del e s p í r i t u ; la l e y de s u p r i n c i -
pio y de su fin'; el instinto q u e posee de,
su trabajo.—Su expiación, su repara- s u infinita pcríección c o m o esencia, y
ción ysupm\ficacirn. de s u perfectibilidad infiuitíá como ser:
la p r o p i e d a d .divina del bien, n t i t u r a l -
Siendo el e.spiritu u n foco i n a g o t a b l e m e n t e i n f i i n d i d a en toda esencia y ser
de .sensibilidad, y dependiendo s u , e s t a - e s p i r i t u a l , o b r a n d p e n lá p o t e n c i a p r o -
do del g é n e r o de sensaciones de q u e se p i a de sil desarrollo. L a tmidencia jui-
afecta, su felicidad ó s u d e s g r a c i a d e - t u r a l del espíritu m á s ó n éuos dete!'-
])ende de s u s p r o p i a s afecciones. m i n a d a , m á s ó méíiós tictiva, niás ó
m e n o s i m p e r i o s a y a p r e c i a d a , hacia la,
C u a n d o se e n c u e n t r a afectado p o r la
posesión de la felicidad.
i-ealidad de s u s a s p i r a c i o n e s ; es d i -
choso. ]'or eso; el g r a d o de rcsponsabilidail
del e s p í r i t u , e s t á eh razóVi directa de!
C u a n d o siente la falta de realidad de
g r a d o de actividad de su conciencia, y
sus aspiraciones, es d e s g r a c i a d o .
se,juzga relativauíentc al g r a d o d? Id
• P o r q u e sus aspiraciones son iíu vo- ley de bien q u e e h sü s e r se h a d e s p e r -
l u n t a d , y s u Toluntad es s u p e n s a - tado, q u e es s u ley de bien; todo su ins-
miento. t i n t o , tuda W p o t e n c i a , toda su a p r e -
. Y c u a n d o la sensación no, responde ciación, todo .su conociiniehto acerc'?i
al p e n s a m i e n t o y á la voluntad, h a y del bien; ó lo q u e efe lo mismo, toda su
d e s a r m o n i a e n el efecto d e acción de cou'cieucia. O b r a con a r r e g l o á lo quv
las p r o p i e d a d e s del e s p í r i t u . siente, j u z g a con a r r e g l o á lo q u e salie.

L a d e s a r m o n í n eii el e s p í r i t u , es l a ¿ . \ u t e q u i é n p u e d e s e r PÍI e s p í r i t u r e s -
qne forma su d e s g r a c i a . p o n s a b l e de su ir.anera de s e r sino autv
su p r o p i o ccnocimient o de lo q u e d e b ' ;
P a r a q u é é l espíritu s'eá felk, es n e - ser?
KL mis DK 1*ÁZ;

Tódp esiñriiu es sic:ii]>i'(! píi'rccfr) «ii MiSCKLÁNEA-i


«•1 modo de Sei-que le eíiractei'iza. J'oi--
''jue la ley tie ¡lerlérlíbilidaii. e s gni-
h'ecoi'daba. }>oros dias h á . liiiodf los
'dual, y eada g r a d o div perfección és u'ii
mudo p e r l é e t o e n si misnuii periódico's de iiiái^ circnlíu'.ióii éh Ks])a-

L u e g o , la diferencia de realización fiá, q u e alin;er.ia el vulgo íni craso


'•nmCih))i).\'eé-s-\ se sabe q u e Si:, debe error; al creer boy (\u(yjesi't'f.'i es sinó-
'.ver; entre 'rómi) .sv obra y se sabe qu(! se nimo de Jio-.-.:bre de talento é ilustríido,
debe obrar; es lo (jue 'cón.stituye falla hábil y de instintos ni'áquiavélicos.
en el espíritu'. par« el espíritu misn\o.
.••^i por esas cualidades se íiioicron r n
La coucienci.-l. q u e . es él 'sentiniiento
ii;itural ^ divino del liien, se é n c u c n í r á un tie'ihpo temibles los micnibros de la
]>i*renne'mpnte viva en el e.-<pir¡tu tal y fiíhésta •;<C'onipariia de Jesii.s,>/ yáhán
como le áíéct'ii i)or iiistinto, p'ór i n t u i - perdido las p r i m e r a s , quefláhdoles d é
ción ó p o r conociiniento, siendo impo- su a n t i g u a y no enVidialile fama, sólo
tente toda la fuerza dé lá voluniád p a r a
el m'aqúiavelisino qtie, como no e s t á
Hiiularla. Ks u n a pnqñetbid e'se'iiciálse-
g u i a d o por superiore?s jnteli}i'e,ncias,
ñiejante á la d): vida; u n a ])i'o}iied;id
'siquiera cómo la de lá sei)s;]ci'')n: y asi c o n t r i b u y e a l maj'or (le.^cr''dito de e s e
como el es23lriiu tiene fatalineinV' (juc i'nsiitu'tol no i/iríiactclado co'mo Jíratui-
vivir y que sentir'en Su vida y .s'ensibi t a m e n t e suponía cierto obispo en nti
lidad propias, tii'Ue a s i m i s m o q u e su- documento oficial, .siho 'execrado p o r
b o r d i n a r s e á la acción de su g r a d o di".
todo el m u n d o q u e lo conoce.
e.oncieiicl'Ti, couuVqi-se ..tal y .cpiu.o sea.
coinparui-sc t a l y como se])a,-j.'ju'zg'ar- 1-^sto no obstante, como lá ignoronci;i
.«c tal y có'iiio deliá. V la superstición t a r d a n m u c h o t i e m p o
Y como Dios lia infundido en toda eh désíipárecei" alli d o n d e echaron h o n -
.esíuicia de .?u esencia y en todo '.Su .Ser das raices; a ú n halla eljosiiitisnto c a m -
l a s i)roi)iedai\e,-s de .Su esencia y de .Síi po q u e exidotar y g é n t e in'caut'aá rjuien
Ser, para que Su .Ser y Su esencia seaii
e n g a ñ a r . sobi'C todo en esas díisgracia-
la absoluta intiuita i»erfccción. la ley d é
justicia se encuentra indeloblemente dns ])equerins república» del ( V n í r o y
g r a b a d a eii ol p¡=])iritu, y ppr ella se S u r de ,4méncaj victimas u,e ln l e t . e í r ! -
j u z g a y se liare resj;<.iisable de su p r o - cia, y e n c e s t a i)obre E s p a ñ a , úliini;!
pio juicio. t r i n c h e r a de E u r o p a do'nde se ba jiü rw-
La, re,spon.<'al>il:dad del espíritu po'r ])etado la tenebrosa falange, filoxera
su.s hechos, efectos s i e m p r e , d o su nu;- qne roe los íuiidaibeiitós del orden so-
n e r a de sel-..del g n i d o ü e ifi-opiedades
ciál, c.omo'ei heihiptero'asoladór d e his
'que h a desarrollado, y d e los conoci-
iníentos CjUe ha adfiuirido'. ?'s u n a co)i. •\-Ídesdestruye con su incesante é iji\i-
>;ec.\iencia inme.di.-itíi i'' ineluilibl»' d(> .^ii silde trabajo las raices de e s a p l ü u í a .
jibei't.'id. VÁ. tlutonomismo es ,<ie;'iip'rc I'oi" tísü.les dijeron coi'i rírzón los a Ü -
irresnonsabie.
(-antiiios al 'arrojarles ignomihio.si-
lüeíite:
jl/. lio,{z.:ílrz.
[t'ü.ilunutr.L] • La j-.r'-'nsa u n á n i m e d e esta gencro-
síi y libre ciudad,!« represeiuación n f-s
.jegitima de la ilustración y de k ciil-
t ' i r a de e.'ite pueblo, h a ¡do analizai.du
con el escalpelo de la críptica racional
0- E L IRIS I J E PAZ.

Yue.stra propagniida impía, y lia en- (íran re.s])on,sabilidad hará pesar la


('onlvaáo en fila nu Ibndü de perver.si- 'li.storia sobre las situaciones ¡loliricas
dad ¡uconceljíbie. '[ue han abierto las puertas de esta pa-
Por malvado que sea el hombre, no tria á los jesuítas expulsados de Fran-
baee nunca alarde de sns vicios, no ha- •ia, como los expulsó de Espatia Cár-
c e n u n c j i gula de sus crímenes. 'os líl eon la eficaz ayuda de su miiüs-
\'uesíi-us antepasados valían mil ve- 'ro, el célebre conde de A randa, nues-
ces más qric vosotros. Temían al escán- tro paisano insigne, que, si hoy resuci-
dalo: trabajaban desde sus g'uaridas... tara, tornaríase avergonzado á la tum-
A'usotroslo arrostráis todo. ba, al ver que en Zaragoza y e.n Hues-
ca han vuelto, á establecerse losjesui-
Tenían ellos su Mónita secreta... Vos-
tas, intentando enseuorear.se de las
otros no tenéis vergüenza de hacerla
conciencias, con la dirección de la ni-
pública.»
ñez en los colegios, j de la mujer en ol
«¡Huid, huid de nuestro lado! ¡Aban- confesonario.
donad estas ])layas tranquilas! Voso-
tros sois incompatibles con los nobles ¡Desgraciadas de estas po,blacio,ncs
sentimientos de Alicante, con la blaso- si el viento vivificador de la democra-
nada cultura de este pueblo. cia no viene pronto á barrer los dele-
téreos gérmenes que en ellas y sus co-
¡Huid y no os acordéis jamás de nos- marcas está dejando el jesuitismo! La
otros! tierra clásica de la libertad quedarla
La ciudad está jioderosamente exci- por mucho tiempo estéril para dar fru-
ta la p'jr vuestra presencia; uu g-enoral tos de libertad.
clannu'. se eleva á los cielos: la intran-
Tenedlo por entendido, vosotros, los.
(juilidad conmueve todas las almas; el
qire os llamáis liberales, demócratas,
llanto asoma á todos los ojos. republicanos, y abandonáis la edin:a-
Idos á otras apartadas regiones; le- ción de vuestros hijos en inicios de los
jos, muy lejos de aquí. jesuítas, y consentís que vuestras mu-
¿Queréis ser en verdad mi.sionero.s? jeres y vuestras hijas oigan lo qtie des-
Pues marchad á entregar vuestro cue- de el pi'ilpito, y lo que es mucho más
llo á los mahometanos: niarebad á que grave, en el confesonario les dicen «loS;
vuestros pechos sirvan de blanco á las hijos del Averno,» como han llamado,
flechas de los indios. los alicantinos á los jesuítas.
¡Idos, genios del mal! ¡Xo inficionéis Si por convicción, queridos republi-
con vuestro fétido aliento, la pureza de canos, estáis aún dentro del catolici.s-
estos airesl mo romano, incompatible con la demo-
¡Abeinte os cier-ra por completo las cracia, pues la Iglesia ha condenado en
puertas de la hospitalidad!» el S'i/llatjus el liberalismo y el progreso,
moderno, que es lo que en suma repre-
E.sta voz del pueblo alicantino reper- senta la democracia; ó sois, como la in-
cute en toda conciencia di.scríita y no mensa mayoría, indiferentes en reli-
cegada por el fanatismo; es Voxpópu- gión aceptando por hábito y por fór-
li. Tox l)ei. mula las prácticas del romainsmo; y no
Va les llegará el doloroso despertar, queréis violentar la conciencia de vues-
más sensible cuanto más tardío, á las tros deudos, educad á los hijos, si bien
poblaciones que boy col)ijaii incauta- os parece, en el catolicismo, pero no los
7nente al jesuitismo, que b ico causa co- llevéis á los colegios de los jestutas; de-
mún COTÍ tod i s los ])Qderes despóticos y jad si os place, que las madi-es y las
absorbentes, en sus boy quiméricos hijas vayan á la iglesia, pero no á es-
tueuos de do uiuacióu universal. cuchar á los jesuita,s, cuando escanda-
JÍL I R I S DK P A Z .

lizán como én Alicante desde la cátedra e l a u g u s t o nombre de religión propalan


llamada del Kspíritu Santo, y muclnsi- los insaciables zánganos de la colmena
mo menos las consintáis que d e p a r t a n h u m a n a , añade;
Con aqtiellps mano á mano en el secre-
to de la confesión. «Es necesario ponernos de tina vez
iSío lo olvidéis,; si,el jésliita no es y a frente a f r e n t e ,de la,reacción que nos
el h o m b r e de talento, e l h á b d ó ilustra- invade á favor del indiferentisino; el es-
do que cuidadosamente. escog'ia la fa- píritu clerical cree que avanza, porque
tal, «Companía,» conserva, como ese nos .uüira inmóviles. Demos ün paso y
instituto m a n c h a d o p o r su historia, los lo rechazaremos á mil leguas. Tenemos
in.stintQS maquiavélicos que tanto da- con nosotros las fuerzas vivas de esta
ñ a n a ú n ,á los pueblos y son perniciosi- tierra vigorosa, tenemos la ciencia so-
siihos p a r a la causa de la libertad y de berana de nuestro lado, y ífObre todo,
la democracia. tenemos el .porvenir que si áitcrra al
fraile, seduce al hombre.
Nada de violencias, do.struir un fraile
La Luc/taj denodado adáhd del libre 05 uu acto cobarde y r e p u g n a n t e , por-
que el ente és indefenso. Heformémos-
pensamiento, que vé la luz en Sevilla,
lo., que el dia que pueda a r r a n c a r su
lia comenzado á publicar la traducción cingulo funesto, unirse á . u n a mujer
de u n fragmento de Voltaire, que rea- pura,, en pleno dia y buscar el pan de
sume no sólo las opiniones del insigue sus hijos en la fértil tierra de uuestros
enciclopedista sobre los absurdos é im- desiertos campos, beiidecirá.la reforma
que lo sustrajo de l a s , s o m b r a s j l c l p a -
p o s t u r a s coii que la Iglesia h a sustitui-
sado p a r a impulsarlo en la s a g r a d a co-
do á la religión, sino también el espíri- rriente del trabajo.
t u de ese asombroso siglo . X V I I I , t a n
Ebcatolicismo uniere .y m a ñ a n a le
g r a n d e y fecundo en las transformacio- s e g u i r á n las sectas, ridiculas que le h a n
nes religiosas; como .el n u e s t r o en las disputado, el imperip del..mundo; en
transformaciones de la i n d u s t r i a . tanto, y a comienzan á dejarse sentir los
E n la introducción á ese trabajo dice g é r m e n e s de la religió,n del jiorvenir,
aquella que fundada cu la razón, dejará
ol colega:
también ancho campo al seiiihniento.
«Todas las condiciones del h o m b r e y Bueno es que rindamos íiomcuaje á
de la época e^stán representadas eu esas los apóstoles del espíritu moderno, qup
breves págiiías; los primeros y y a t e - eu las épocas de lucha, nos Jian dado
rribles, ensayos de exégesis bíblica, la ejemplos mil de valor y de constancia',
independencia del pensamiento, el vi- , H o n o r á Voltaire, c h y a y lumino.sa
g o r de la diccióü y la m a g i a del estilo, a n t o r c h a que ilumina uuestros pasos.»
que coloca á Voltaire en la c u m b r e de
los precursores del arte -.literario mp,-
derrio, se uiieiji allí en .la libertad de la L'cclnoá en La Rcceiaciún, dé Ali-
frase y la audacia de la palabra, cante;
. Después, de manifestar el colega se- , , «Con el t í t ü l ¿ «Los espiritistas racio-
villano q u e h a hecho esa traducción, nalistas d e la villa de Santapohi,» h a
p o r q u e conviene al progreso que la ex- ipublícado él Centro espiritista de dicha
localidad, un folleto detlicado á los S C T
.plotacíón clerical t e n g a uu término, y
ñores 1). J u a n Ros Valero, Oüra propio
;que el pueblo explotado deje caer las / y D. J u a n Cantó Escolano. vicario de
extravagancias y absurdos, que bíijo la Iglcíia parroquial de dicha villa, con
8: ISIS B E TAZ.

n o t i v o d e íiaber calificado los referidos ofensivo á los ojo.s de I)ios. ¿Qué impor-
S'->nor(»3 la doctrina espiritista d3 n n a ta que u n pobre j o r n a l e r o que apena.s
:r)v:MX. Con irrefntabies argumencos de- saca p a r a uu pedazo de p a n . déji; á t u
familia sin él el domingo? Seis dins le
m i i c s c r a n nuestro;» h e r m a n o s en c r e e n -
restan á la semana para reponerse del
cias, que la ciencia y la religión no .son a y u n o de uno. ¿(Jué importa que cier-
iivonipaíible?, c u a n d o prescinden del tos humildes industrialeri. c,uya venta
("xclusivismo y la intolerancia, y con suelen hacer eu esos dias, por ser p r e -
g r a n copia de datos bíblicos, hacen pa- cisamente el que la m a y o r p a r t e de la
población mene.-^iral dedica á sus com-
tente á los señore.? c u r a y vicario el pras, s e a r r u i n e par no permitirle h « -
Oí T o r en q u e sehallau a l j u z g a r .supers- cer sus tratos en tal ocasión?
ticiosa u n a Acetrina q u e descanocen. E n b o r a b u e n a que e.sas 6cil(;ras \ aya n
a n u n c i a d a p o r Jesú.*. basada en la ley al t e a t r o en domin?-o á ver t r a b a j s r á
n a t u r a l , e t e r n a é i n m u t a b l e que con- los actores ó á los toreros en la plaza. í)
á los c u r a s en la iglesia íno se ofendaiij
d u c e a l a fé razonada, fuente de vida p o r q u e b a b l o c o n p r o p i e d a d : todaficcióii
que traza á ia h u m a n i d a d la send» de mecánica i'etribuida p u e d e considerar-
.>u \ e r d a d e r o destino, se como trabajo,) e n b o r a b u e n a todo e s -
.^ignn n u e s t r o s h e r m a n o s 1 ^ m.archa to; ¡pero a b r i r la tienda el industria],
cojer la piqueta <d o h r e r o . aniKine l'j
.•mprendida, s e g u r o s de o b t e n e r el hiciera de b u e n a vcíluiitad, con tal di'
íviuufo q u e la ley del p r o g r e s o ^es d e - comer aquel dia! !'!so j:ituás. Debemos
s e r fiídes imitadores de Dios. (¡'.le. s e g ú n
dicen los liueuos católicos, de.spu.cs de.
Memc.=i tenido el g u s t o d e recibir un h a b e r creado el mumlo y st s alrcdcilo-
i-J'u;ip!ar del t R e g l a m e n t o d é l a asocia- res en seis dias. descansó, sin liabers.»-.
le vuelto á o c u r r i r el labric;ir otro e u
CL'ind» Libre-pensadores de Zaragoza,» que .sus haliitantes fueran alg...) más a;)-
i-_.nstiíuidacou el objeto preferente, por tos p a r a comprenderle v ¡lara d a r a l j i i -
el momento, de efectuar el e n t e r r a m i e n - go en su Hiente á la luz de lu razón. .
to laico de todos sus individuos que la-
Uezcan, con exclusión absoluta, en di- De Arcos nos escriben diciéndon^s
que se ha celebrado el prinuM; mavriim)-
chos acto.s de todo formalismo y signo nio civil en aquella población entre (bui
r d i g i o s o y sin intervención de n i n g ú n Revnigio B e r u a r d i n o y doña Isidra Cus-
ministro del culto, sea éste cual fuere. todia, espiritistas, c u y o acto fuée pre--
Ai)laudimos de toda.í veras la b u e n a -senciado por los que coin ,K)iieu la .1 u n -
t a directiva y otros inuc ios beniiani),s.
id.'a que h a n tenido los libre-pensado- en creencias.
r.'s de Z a r a g o z a , imitando lo que y a Deseamos á los (.'ontraventes Xo^Xw
1 au h e c h o los de o t r a s capitales, é in- suerte de felicidades, y les e i i v i a n e s
viíamos á los de Huesca p a r a que sigan mil p l á c e u \ e s p o r b a b e r roto cijnla])reo-.
cupución y rutina, n o aceptando la. I i e n -
ifsos ejemplos dignos de todo encomio
dición de im sacerdote y u n formulisma
y demostración práctica de la firmeza religioso cuya eficacia're(diaza la c'"'ii-
de convicciones. cienoia.—De EL Crileriu E-y)i--iti.slv.
El. Iius üK P A Z ofrece desde lueg'o su
C ' ü c u r s o á q u i e n t o m e la iniciativa p a r a P o r olvido involuntario omitiiuoscon-
o i a h l e c e r u n a asociación a n á l o g a en s i g n a r que la comunicación sobre •<El
T r a b a j o , i n s e r t a en n u e s t r o n ú m e r o
ilui'sctt, y a que p a r a ello h a y elementos. anterior, la t o m á b a m o s de bi Uerisl't
'i'oiuamos de uuesti'O a p r e c i a b e c.ole- J'A'pirUtS'tn. de Montevideo.
g:i uiadrüeñn A7 Crilcrin- F.-yArrlhln el En el mismo n ú m e r o ujiarecieron las
.-••.i-uicnle su(dto; siguientes e r r a t a s ; Página 1 . " . cobiunia
1 . " , linea 'i:); «,sú]fides'^ por "sílfide.-;...
,-^e a s e g u r a quf^ ;i!guiias ,serioras de ]). 'i, c. -I. 1 , '-í;'Francisco» por "b'eri^aij-
( • • • ' A corte \\A\\ ftcordado A ' J I N I T A R en una
do;).- p. .'b c. ¿, 1. '¿'Ál v.cierta (•(ji.itraila.•
• I I > ! A y uo c^mprar ningún género á por «cierta la c o n t r a r i a : - ] ) . ó. i'. l.l.:!');
•liiugiiu comu-i i'iiite que t e n g a a b i e r t o «vea-,. l)or "sea;» p . r>. c. 'i- 1 . :il: "difi.í-
.-11 establecimiento LOS dojningos. re» por define.»
Nos p a r e c e m u y atina d a la medida,
pi;rqiie el trabajo en dias /le fiesta es Huesca.—Imp. manual de E L luis.
Auo T. Huesca lo de Pcüemlu-e do 188Í3.' N ú m e r o itl

PERIÓDICO QUINXKNAI, ESPIRITISTA,

ÓRGANO DE LA SOCIEDAD SERTOEIAM. DE ..ESTUDIOS. FSIGOLCGIGOS. .


PÍtEClO DE SUSCRIClüX. PUXTOS DE sr.sciiic'iox.
En riiicsfa, t.rimc'ahv. • . . . n"73 p e s c t . i a . K:i l:i l l ;.lili'ci-m y A(liiriiiist.vn.ción. Coso-.-iU.o m i
l'iici-u lio Hue.'iCii, , • . l'iK) "'> u n ' j ' O n-, y « n l á ( l a l l e . d p Caii'.'Uiís jiriiri("-(i 1:1. ; . •
E n í;íÍ'-:vj_m;-,.-i. l i b r e r í a lie M i i y n . m , eiillo d e h\H H.í
EXTRANJERO, I D E M Í'.")'! » eiieliis Pi.-ifi. u i i m ' j r o ' . i - < ' .. ' . •

La correspoiidenciá'ir di/'h/íM á doA Daniliif/o Momytl. líuesca.

ELESPlRlTíSMO. vado y estudiado á mediados del "pre-


sente siglo, con.stituyendo y a b o y una-

í. ciencia en formacipn, cou ."-iis t r e s as-,


pectos f u n d a m e n t a l e s : filosófico, e x p e -
. Pai'H d a r u n a idea g-eueral del E s p i -
ripiental y de aplicación.
ritismo bajo su ^ aspecto cientíñco,
Bajo el,prhne_ro d e . esos aspectos ex -
j.uzg-aipps oportuno r e p r o d u c i r ^ en
pone un.iuierpo cf'inpleto d e d o c t r i n a ,
forma d e a r t í c u l o s , los. s i g u i e n t e s con-
síntesis fi!o.sófica q u e tiende á enlazar
ceptos e x p u e s t o s p o r el infatigable p r o - 1
los conocimientos del orden u oral con
p!igandis.ta del Espirjitismo, señor v i z -
los del orden material, h a c i é n d o l e s cor.-
^ conde de T o r r e s - S o l a n o t , en u n a de s u s
v e r g e r a l p u . n t o c u l m i n a n t e que es m a r -
o b r a s , q u e mereció e n t u s i a s t a aplauso
c h a r IJátia Dios por la virtud y la cien-
de la «Sociedad E.spintista Española,»
cia. Re.cpge t o d o s l o s e l e m e n t o s del p a -
d i r i g i d a varios años p o r el q u é a c t u a l -
sado y todas las nobles a s p i r a c i o n e s del
.meiite es 'presidente h o n o r a r i o de n u e s -
p r e s e n t e , cjue c o n d p c e n al s u s p i r a d o
tra Sociedad y otros c e n t r o s espiritis-
p o r v e n i r qiie.la fe y l a razón e n s e ñ a n
tas nacionales y e x t r a n j e r o s , y q u e h o y
p a r t i e n d o de la revelacióii et_'rua. S u s
c o m o , a n t e s c o n s a g r a todos s u s desvelos
p,rin,cipios f u n d a m e n t a l e s s o n plurali-
á la p r o p a g i i ú d a d e la racional y c o n -
dad de mundos h a b i t a b l e s ; persíslencia
(Soladora d o c t r i n a , c u y o s l e m a s funda-
del espirilu e n sucesivas existenciti.s
ancútales son:
p a r a realizar la ley universal de progre-
Lt mortalidad del espirilu. so, <\\\Q. es el a m o r , emanación de
I^l7(ratid(Ui de existencia.^. , 1)Í9S, «infinito e n perfecciones infinitas,
Plnrafidqd de ra undos. la perfección a b s o l u t a , foco .eterno c u -
S<>lidarid^l nniter-s.al,,-,. • y o s p u r í s i m o s destellos en r a u d a l e s i n -
Oomunicacióu 'cón ios LJ.^piritus. mensos de infinito a m o r , envuelven,
Progreso indefinido. . c o i n p e n e t r a n y vivifican l a creación in-
Hacia Dios por la Caridad 1/ la Cien-'- ..finita.» Espíritu c r e a d o p o r a m o r y
ci-i. esencialmente activo; «que manifiesta
•. El hispíritismo es .nn .hecho d e todos, BU actividad p a r a el bieu ó p r o g r c s u ;
l o s t i e m p o s , q u e comenzó á ser o b s e r - ' I q u e a m a n d o , conoce y eleva s u inteli
i' EL l ü l S D E P A Z ,
' ' — V " - " : j . JJ'i-' 'r-^. -

g-encia; queccnociendo.e.-tntlií^la prea- ciencia; á la m á s universal asociación


cií'n. áe iásutiiica con los q'ros slm'os; de la industria; al lüás sabio ejercicio
c u e no puedo sustraerse á esta ley de de la accii'n de los poderes públicos; á
períeccionamiento supcsivo, pero tiepe la ^rjiionia, en u n a palabra, entre la
libre albedrio, elige los ujedios, su vo- razón, la imaginación y la voluntad,
l u n t a d determina s u s actos, y libre- que t r a s i p r m a á los pueblos en h e r m a -
m e n t e obra dentro de su esfera d e a c - nos.»
ción; que merece según s u s obras y en Esps d e s aspectos sen los esenciales,
virtud de sus obras, progresa pausada p o r q u e el apunto del Espiritismo no ei^
6 rápidamente seguní su iiiériío, goza estudia r al i^uópienp en sí n-ismo, sino
en sus triunfos ó expi^ y sufre por sus en s u s relaciones, en s u s ccnsecuen-
faltas.A o.El progreso particular sun;ián- oias, en s u s ! últiples aidicaciones.
¿oso. totalizándose en cada momento, Consiste, pues, la r. e d e m a ciencia del
roalizu el progreso universal, pstable- Espiritismo, ó.^ea la doctrim fuidaiz
ciftivio la solidaridad de los seres en el sobre la e3>is'$ 'ci i. lis 'niani 'isl:tcio íes y
universo. Asi todos los seres se pci'fec- laenseTuiazi de los Espíritus, c j y a pri-
cionan sucesiva y a r m ó n i c a m e n t e , te- meria recopilaci n es debida á Alian
niendo por campo de acción el espacio K a r d e c , en llevar á la vida práctica esa
iufiniío, por tiempo Ja eternidad, y doctrina Uioral, producto de la revela-
c u a n t o m á s estienden su esfera de co- ción universal acorde con la razón, m i -
nocimientos y c u a n t a niás elevación rando siempre al per.'ecciouKmiento y
mcxr;¡l alcanzan, t a n t o inás aman y ad- con la idea de hacer el bien por el bien
miran á Dios cu .su obra, sin confun- mismo,para realizar elprogre-so que se
dirse j a m á s con É l , puesto q u e la cria- r e s u m e en la ley divina de Amor.
t u r a siempre distará u n infinito déla
causa creadora, de la perfección abso-
JUxNTA DE S E Ñ O R A S
luta.»
organisadora del congreso femenina
Partiendo d e estos principios, el E s - nacional.
piritismo filosófico se vale de la cmu-
•Mcacióíi, que siempre somete á racio- C I R C U L A . »

n a l criterio, p a r a construir un sistema,


(ContinuMión.)
sujeto a l a s modificaciones que ])rescri-
' han los nuevos descubrimientos, pues Equivocada es t a m b i é n la idea de que
ísabe que sólo puede hallarse en pose- la mujer es más sensibilidad q u e i n t e h -
sión de la verdad relativa. gencia; equivocada por lo q u e h o y sa-
bemos; equivocada pi r lo que puede
Bajo el p u n t o de vista e m i n e n t e m e n - hacerse, Nadie osaría firmar que en to-
te irráctico ó de aplicación, el Espiritis- das las épocas pasadas y en la presen-
mo «aspira al m a s cabal cumplimiento te, .sin excepción a l g u n a , l a mujer ha
de la ley de a m o r , de la fraternidad sido y es así, a b u n d a n d o los testimo-
nios en contra, y seria una temeridad
universal; á la m a y o r extensión de c c -
inconcebible decir q u e y a no atmrece-
noeimientos, combinándolos p a r a el rán m i s esos ejemplos que contrarían
bien; a l a mejor distribución de las feli- la tesis.
cidades de la -ñia, y Jas ventajas de la Deseando no incurrir en exageraci»-
EL I R I S DE P A Z ,

nes, no tenemos inconveniente, en con- necesario p a r a existir p u r a é indepen-


ceder d e s l e a h o r a que por "egda gene- diente.
"d, no atisoUltá, la 'nnier sea m i s seh- Enfrente ds estes hechos no hay ar-
;-¡.ble que inteligente. Cojbcadas en este gumeiiló posible; m a s consideremos
ierren.-?'', qtie nadie podni r e p u g n a r , lá cuestión bajó otro p u n t o de vista.
n u e s t r a tareíi es seticillisiina. Siendo la ¿ L a i h u j s r es silsceptible de u n a ma-
mujer máá sen.sibl.3 que int-eUíente,' y yor educación que la que a c t u a l m e n t e
valiendo uiás la inteligencia que la sen- posee? Sin vacilar, se ha de contestar
sibili bul, se ocurre á cualquiera que es afirmativamente. La ciencia ha dado
de connencia, que es preciso educar \n fallo en este asunto, y con irrecu-sables
intehgenciia de la mujer, jjues valdrá pnzsbas ha demostrado que la m u j e r
luás cuánto niás piense y sepa. No p r e - tiene aptitudes cultivables á poco es-
tendemos que lá mujer sea la fuente de fuerzo, con bastante menos que el n e -
la sabiduría, y si lo fuese nuda perdería cesario p a r a muchos hombres.
la sociedad en ello. Caminamos íiácia Todo a r g u y e en pro de la educación
el progreso; la vía es dílícil y no bas- de la mujer, y á este fin. ^ dejando á U Q
tan los operarios p a r a allanarla, hasta lado injustificadas .apatías en presencia
por egoisuip al hombre le conviene del egoismo absurdo de p a r t e del o t r o
a y u d a r n o s . Pero queremos, y con nos- sexo, recogemos poderes qtie p e r t e n e -
otras todos los que desean el bien, que cen al nuestro, y en su n o m b r e levun-
nuestras ficultades se eduquen: las t a m o í 5 la b a n d e r a que ha de servir p a r a
afectivas p a r a que la mujer h u y a del m a n t e n e r vivo el entusiasnio, en obse-
.cam'no del vicio, en donde hay lodaza- quio de la m á s noble, de la niás h u m a -
les que de rechazo van al h o m b r e : las nitaria, de la más j u s t a d é l a s e m p r e -
intelectuales p a r a que sei)ainos mane- sas: lá regeneración de la mujer, me-
j a r nuestros sentimientos, indómitos diante su edncacir>n é instrucción, con
ordinariamgiite, uara que practique- cuyo lema queremos d a r á e n t e n d e r
mos con más conocimiento nuestros de- que no nos satisfacen los procedimien-
beres y p a r a que brille siempre en tos actuales, todavía reminiscencias de
nuest-a frente la luz de la verdad, h e r - aquellas épocas en que se nos negaba,
mana g3mela.de la pureza de les actos. el pan y la sal, viéndose un peligro g r a -
La desnivelación qtíe se nota''.^n ¡as ma- ve en el inero hecho de que a p r e n d i é -
uifesia-iioues psíquicas de nuestro sexo, r a m c s á }eer y á escribir.
que se traducen al e.KTERIÓI- por e.-.a in-
Han acabado los tiempos del oscu-
mensa esc da de eapdchos que va des-
rantisino p a r a el h o m b r e ; pero a ú n vi-
de las grandes pasiones hasta las ro-
ve en las sombras la n u j e r , y es preci-
pas y afeites con que se adonni, debe
.'^^0 d e r r a m a r sobre s p cabeza la luz de
desapfirecer ó ha de suavi'zarse mucho
la vqrdad ppra que no sea la ihcons-
la pendiente.
ciei.te víctima de todas las torpezas, d e
El h o m b r e educa á otros seres y h a s - todos los vicios y de todas las liviauda-
ta á las plantas con,íi:ás esmero y soli- des. y p a r a que cuente con la p r o t e c -
citud que ala mujer. Con esto h - i p r o - c i ' n de im escu'lo at'.ilo que h a g a in-
bado que puede cambiar condipiones, vulnerable su virtud.
y hora es que se acuerde de educar á la Ha llegado el m o m e n t o de reparai*
que ha de ser m a d r e , cargo i m p o r t a n - p a s a d a s iniusticias con ¡a nn.jer y de
tí.simo, á la esposa y a u n hasta á la j o - librarla de la esclavitud en que a ú n
ven abandonada y sola, q u e . si más su- g i m e . .Solo así el h o m b r e t e n d r á d e r e -
piera, no se veria llevada á las p u e r t a s cho de llamarla su c o m p a ü e r a sin fal-
de la prostitución, ¿ que m u c h a s veces t a r á la verdad.
llega p o r la circunstancia de vivir en N a t u r a l m e n t e no es. posible violentar
una aoci«dad que no le concede todo 1» nuestro oro^amámo, La eda::&cióa del
4 EL I K I S DK. P A Z .

. h o h i b r e . q u e se^ viene p r e p a r a m l o I J O R F A R S A CATÓLICA.


lu'i'vuícia, h á y a niucha.s g e n e r a c i o n e s ,
lia .sido, o b r a lenta y a ú n no e.stá t e r m i -
n a d a . La de la m u j e r ha de c o r r e r N o v a m o s ^ o o u p a r n o s d e l dogma, n ^
igual; .suerte: ha.de .ser lenta y perseye- de, la disciphna,,ní de los ministros del
r a u t e h a s t a coiiseguir lo q u e h a n hecho Catolicismo, a s u n t o s q u e nos d a r i a u
LOS siglos cí^n el c e r e b r o del lionibre; m u c h o m a t e r i a l parai d i s c u r r i r bajo el
pe,ro conviene e m p e z a r p r o n t o p o r lo e p í g r a f e de est|as líne.as; pn p r i m e r l u -
misyio.que; es, l a r g u í s i m a la .tarca, co- g a r , p o r q u e no e§ ese nue.s1¡rQ propósi-
menzaiKlo p o r olvidar e.soís medio.s^ de to, y a d e i n á s y principalmente, porqua
siijierficial c u l t u r a q p e ho.y íje emplean | en e.sto.^ tiempos de caca,reada libertad,
E O N n o s o t r a s , colocándonos ep. las i n e - en q u e la tienen ú n i c a m e n t e las c o m u -
j o r c s condiciones par?, n u e s t r a especial l u d a d e s religiosas p a r a establecerse en
instrucción y d e s a r r o l l a n d o con, c a l m a E s p a ñ a sin q u e se h a y a n d e r o g a d o cier-
liis a,ptiti!des qpe a ú n viven en estado t a s leyes prohibitivas, pl escritor r a c i o -
d.e g e r m e n . nalista corre el p e l i g r o d e y e r s e e n v u e l -
l,';ste vat-to ]ilan necesita potenti>s to en u n a causa criminal y.sqntenciadp
n u x d i a r e s q u e se d i s t i n g a n m á s p o r l a á presidio, .si .se a t r e v e á e.xpresar eu
constancia q.ue p o r .su b r u s c o e m p u j e ! u n periódico ideas q u e c s t á p . e n ,la con-
. \ diversos m e d i o s p u e d e recubrirse ciencia de todo aquel q u e tiene conoci-
p a r a ' l l e g a r a l ñ u y todos d e b e n e m - m i e n t o de lo q u e h a n sido y son l a s r e -
plearse-.. l i g i o n e s po.sitivas, necesida¡d social y
Al electo h e m o s acometido la a t r e - h e c h o histórico en l a edad de l a infan-
vida e i n p r e s a de convocar u u C'ON- cia de -los p u e b l o s , pero elemento p e r -
uni'.so KEMKXIXO NACIONAL, a p r e s t a n d o t u r b a d o r s i e m p r e y r e m o r a del p r o g r e -
n u e s t r a s débiles fuerzas al c p m b a t e so c u a n d o aquellos alcanzaron la edad
tlesigut.il y .desyentajo.so q u e , p o r des- de la razón y esta .razó.n i l u s t r a d a p u e -
g r a c i a , tey.etiios q u e e i u p e y a r con los de fundar las relaciones de la vida reli-
q u e tenaz y o b s t i n a d a m e n t e no:? nie- giosa, d a n d o á la m o r a l su v e r d a d e r a y
g a n n u e s t r a existencia m o r a l , p r i - sólida b a s e , i n d e p e n d i e n t e de l a s acci-
.vándonos de. Ijo.s e^leiuentos pr^pips de d e n t a l i d a d e s en q u e se fundan las in.s-
hi sociedad p a r a defendernos de las t i t u c i o n e s históricas.
a s e c h a n z a s y p o n e r á c u b i e r t o iiues- Solo v a m o s .á h a b l a r de la farsa c a t ó -
j r o s m á s sagrttdos intereses y c a r a s lica bajo el p u n t o de vista de la e s t a -
afecciones d e u,ii golpe de m a n o quo dística oficial de E s p a ñ a .
nos a.sestp la s u e r t e a d v e r s a , y n u e s - Los estudios geográficos é históricos,
t r a capacidad p a r a a p a r e c e r en el es- fuera de esos libros de t e x t o q u e , con
c e n a r i o de la vida con los m i s m o s e s c a r n i o de la ciencia y á despecho de
ó análogos atributos que la natura- l a v e r d a d d e m o s t r a d a y reconocida, l a
leza o t o r g a r a al h o m b r e , p u e s no sc eii.señanza oficial pone en m a n o s de l a
p u e d e desconocer, so pe.u^ de n e g a r niñez y de la adole.scencia p a r a q u e á
l a evidencia, q u e u n .sexo conipleta t í t u l o de conocimientos positivos apren^
al otro, y q u p las a p t i t u d e s pstán dan e r r o r e s ; los estudios geográficos é
d i s t r i b u i d a s de m a n e r a q u e , á p e s a r históricos, r e p e t i m o s , y sobre todo e l
de su afinidad y s i m p a t í a , y c o r r e s - p e r i o d i s m o qiie tiene p o r misión i n s -
p o n d e r s e r e c í p r o c a i n e n t e , e n la m u - t r u i r á las m a s a s , h a n c o n t r i b u i d o á,
j e r como en el h o m b r e n o están en desvanecer la e r r ó n e a creencia g e n e r a -
i g u a l e s t é r a d n o s , y a q u e las funciones lizada en los p u e b l o s donde i m p e r a la
de los respectivos sexos son t p t a h u e n t e religión católica, de q u e esta es la q u e
opuestas.—,^ Con ünmrá.) d o m i n a en el m u i í d o ; c u a n d o solo fi-
gura como tilia de tanta,*, y no p o r
EL IRLS DE P A Z .

cierto la (jue cuenta m a y o r n ú m e r o de en todos los países católicos a b u n d a , n o


prosélilori. tiene representación cu el citado c u a -
De los 1,200.000.01)0 de h a b i t a n t e s d r o estadístico, prije)]ii inconcusa de ia
qne se suponen en el planeta Tierra, ílirsa católica al admitir es;is cifras q u e
luice.se !\.scei)dt¡r el n ú m e r o ile católicos á toda.i luci?s son i n e x a c t a s .
á ujilloiies; pero de ello.s h a y que —.—r~-—it-¡ii¡j:j3it.^~. j.

restar ¡nía considerable captidad, no


]„v T.iiuo.M.\(,irtv
y a do todos aquellos indiiorentes q u e
se dej an llaunir católicos y pasan por ^iiiilada por una mujer.
tales, sipo de los q u e recqpRcidamente
están fuera dq la Iglesií).. v S i n e m b a r g o Incbnados cstáb;,imps á g u a r d a r p r o -
el catolicismo c u e i i t a e n E s p a ñ a como fundo silencio acerca de lag corridas do
Heles á todos los liabiíantes de esta n a - toros h a b i d a s en esta ciiidad ,en los dias
ción, constándole qup no es así, p u e s 10 y U de pa.sado Agosto, si un acon-
somos m u c h o s los q u e n o comulg-ainos tecimiento t a n casual como inesperado
cu aquella Igdesia, como lo .sabe ésta no nq.s b u b i e r a bccbo desistir de u'acs-
]iur su censo p a r t i c u l a r . t r o popósitq.
C o n t r i b u y e n siii duda a l g u n a , h e m o s L a y^z de preclaros oradores uns eii-
de reconocerlo con impfircialidad, á tu,sia.sma: l a femenil couu^iieve las fi-
a u m e n t a r la farsa respecto al n ú m e r o bras m a s sensibles de nuestro cora-'.ón.
de católicos q u e existep ep E s p a ñ a , las E n los primeroí; a d m i r a m o s la elocuen-
inexacta.:^ estadísticas pficiales. cia, el a r t e , la inspiración; en las se-
Recién teniente se h a publicado u n g u n d a s u n raudal de scutimentalismo,
«Estado üliciál religipso» q u e consiguió de ingenuidad, de poesía (pie nos t r a s -
á la provincia de l í u e s c a ¿52.339 h a b i - ])orta á e t é r e a s regiones donde el a m -
•ítantes, cla.sidcado.s en esta forma: biente os m a s jiuro y menos dclczuablo
11 m a t e r i a , p o r Iq q y e l a c r e e m o s p r e -
Católicos 252331
ferible á su p a r a n gouiída, y a p o r s e r
Protestantes. . . . . ' 2
m á s r e g e n e r a d o r a , y a porque dcdata,
Ateos. . . . . . . . f.
g r a n d i l o c u e n t e m e n t e los ¡¡uros efluvios
Deístas. }
depositados e n u n a l m a g r a n d e , t a n
Espiritistas. . . . . . 1
g r a n d e copio el p o r q u é de su creación.
¡En toda la provincia de Huesca ocho De ahi el q u e nos c r e y é r a m o s o b l i g a -
din'idaiks del catolicismo y e n t r e ellos dos á decir a l g o , siquiera f u c s ' s o m e r o ,
. r x EsiMiuTisrAJj... s o b r e l a s corridas de to^i-os, viendo c o -
Mucho d á de s í este cspiriiislii, reali- ntó u n a m u j e r cop t a n t o em])eño c u a n -
z a n l o , no y a el a b s p r d o de \x\\a, tfitii- ;to raciocinio las j u z g a b a , rebatiendo
dad, sina de unnpluralidad de perso. o b t u s a s a r g u n i e n t a c i o n e s q u e á su paso
ñ a s q u e solo son u p a , p a r a .sostener le opusieron; de a h í el qiu^ claineinos
u n a Sociedad de estudios y p r o p a g a n - con otros esclarecidos public¡..st;.is,c.outra
da l e g a l m e m e ccvnstituidt^. varios cir- t a n feroz diversión: de a h í el q u e ,
cuios ó g r u p o s privados, y luj periódi- a u n c o m p r e n d i e n d o nuestra insulicien-
iC-)quo tiepe redactores, cqlaboradores, cia, c r e a m o s cumplir el cometido t r a s -
.opera 'ios y suscritores q u e sop espiri- l a d a n d o á cuartillas un diálogo tq.mado
tistas. ,á vuela-pluma de bj señor;) á quien h e -
Es de s u p o n e r q u e en aquel estado m o s a udido, cuiiiplicndo á la vez el
6fi:iul h a b r á t a n t a e x a c t i t u l r e s p e c t o á debe:--con.io escritores])úli ic- .sy e-;pi-
las ciíV.is de protestantes, ateos, y deis^ tisías—de d a r p u b l i c i d a l á u n ' h e c h o
t-is. como á la de espiritistas; y desde y un o "asamienro 'jue abi)u';.n i)i.r n u e s -
bi.'--) s \ ecdi i de ver qu i la g r a n masa t r a tesis, y que liien a erei-.e ser.-ecuii-
de iulif.'rentes, que aqui lo uiisuio que dudo por todas las d a m a í - e - p a u o l a s ,
E L IRLS D E P A Z ;

— D e s a n g á n e s é V. —decíale u n caba- extiiiguese t a m b i é n el dolor p a r a d a r


llero si p a s a r nosotros por el lüg-ar de acceso ál desmedido afán de ¡más s a n -
la poiéiúica á lá s e a o r á que lá ñiahte- gre!; y el que e x á n i m e c.iyó en la a r e -
I . i a — d e s e n g a ñ e s J V.; las corridas de n a , pasa á lá enfermería, de allí al h o s -
T O R O S ss h a n h s c h o y a iuiperecaderas, y pital; y la función c o n t i n ú a , como si el
por m á s que S 9 o p o n g a , eri U H Í Ó U de re'sultado del duelo no dejár.a inípres >
O T R O S raü, subsistirán, por ser la divér- en lá m e n t e del público el d e n i g r a n t e
M 6 N favorita t a n t o de la nobleza coino e s t i g m a de la civilización. N a d a d i g a -
üe la plebe; t a n t o del l a b r i e g o ¿bino mos dé los caballos, víctimas de sü n o -
'del e r u d i t o . Todos nos esfor/.anios en bleza y a r r o g a n c i a en dtro t i e m p o y
dias cual hoy por con.seguir u h l u g a r h o y de su d e c r e p i t u d ; ni de los t o r o s ,
en el circo; todos a g o t a i ú o s n u e s t r o ; e - r u n í i a n t e s t a n poderosos y útiles al
culio por o b t e n e r u h asiento y u n a m e - desarrollo de n u e s t r a a g r i c u l t u r a : todo
rienda en la plaza c u y o anfiteatro h á de a c a b a donde la espaúsióii del b a r b a r i s -
í e r e n g a l a n a d o con ber^ücja s a n g r e , y mo E I N pieza,
en el que h e m o s de a p l a u d i r á g a l l a r d o s
— N a d a de eso, s e ñ o r a . Los rumifin-
jóvenes que luciendo sus ricos t r a j e s á
tés dedicados á la l a b o r ; distan m u c h o
la p a r de su agilidad y m a e s t r í a , se ar-
de s e r los sacrificados. Éstosfueron cria-
riesgan á u n a n í u e r t e h o r r i b l e en com-
dos eh dehesas con pastos d i excolentr.
placencia del ptiblico ilustrado que les
calidad p a r a espectáculos cual el qu.^
admira.
nos ocupa, nó p a r a u n c i r s e á u n a r a d o
—Efectivamente—contestó nuestra ó ai-rastrai- u n a c a r r e t a : por a l g o h a n
heroína.—Las tan inveteradas corri- de llathárse bravios y r e m u n e r a r s e s u
das de toros hállanse en i g u a l a p o g e o ferocidad.
que a y e r , y d e e s p e r a r es s i g a n n a n a - —¿Ferocidad decís? ¿Acaso los toro;»
na en i g u a l auje que h o y , p e r o u o por son feroces p o r n a t u r a l e z a ? N o . El t o -
eso son m e n o s aboininables. Solo uii ro, como todo irracional, debe m a s bien
h o m b r e sin corá'.ón p u e d e p r e s e n c i a r á la fiereza del h o m b r e q u e á sí pro;)io
el espectáculo, solo á u n a ihujer e m p e - su b r a v u r a . Buscad sino e l e j e m p l o e u
d e r n i d a p u e d e p r o d u c i r hilaridad, por- las d e n o m i n a d a s fieras; ved á las hie-
que el c r i m e n soló e x t a s í a á los m a l v a - n a s , chacales, leopardos; r e c o r r e d y
aos. y ¿qué sino c r í m e n e s o b s é r v a n s e en e s c u d r i ñ a d s u s m n d r i g u e r a s , y si o.'á
el circo? q u é sino e n s a ñ a m i e n t o del cri- a c o m e t e n , e.stád s e g u r o que n J á ellaa
men en él se ejecuta? ¿ H a y , por ventiÍT lo debéis, sino al cazador que d e s g a r r ó
ra. a l g u n a escena conmovedora, m o r a l s u s e n t r a ñ a s ; al c a z a d o r q u e no c o m -
ó i u s t r u c t i v a ? N o . S a n g r e ¡¡sólo.sangre!! p r e n d i e n d o la t e r n u r a de u n a m a d r e ,
es lo q u e forma el a x i o m a , a n t í t e s i s y a r r e b a t ó l e su p e q u e u u e l o , d e s p u é s de
té.sis del e s p e c t á c u l o ; ¡sólo s a n g r e ! q u e formar con su s a n g r e un l a g o eu c u y o
e n e r v a al s n t i m e u t a l i s t a es el c u e r p o cieno h u b o de revolcarse la q u e le dio
y el a l m a de la función. Y e s t a s a n g r e el ser. p r e s a de h o r r i b l e a g o u i a p o r la
d e r r a m a d a á t o r r e n t e s , á veces do los m u e r t e de í ü hijo; y e s t a s a n g r e , y esta
j ó v e n e s gallai'dos que V. m e n c i o n a , de sufrir se le r e p r e s e n t a s i e m p r e q u e a l
esos j ó v e n e s q u e , s e g ú n decia, salen h o m b r e m i r a , k q r e h a c e se a p r e s t e á.
á lucir su a p o s t u r a , tí-ájes y m a e s t r í a , la ofensiva, obviando la defensiva, é n
solo p r o d u c e Cn los espectadores con- j u s t a reciprocidad. Y esto q u e vemo»
m o c i ó n por u n s e g u n d o , ¡como .si s u en las fieras,¿no lo h e m o s o b s e r v a d o y a
d e r r a m e fuese cosa b a l a d í ó de p o c a en los h o m b r e s ? ¿Qué le sucedió á Co-
monta! U n ¡ay! l a s t i m e r o y a g u d o se lon al d e s c u b r i r el N u e v o - M u n d o ? Q u e
e s c a p a de todos los p e c h o s que nsi.sten los ha.sta p o r a q u é l e n t o n c e s i g n o r a d o s ,
á l a fiesta en la fatalidad de u n a a p r e s t á r o n s e á la a g r e s i ó n p o r c r e e r
ecjid», p e r o á la extinción de su eco. q u e S U 8 d e s c u b r i d o r e s iban á t t i b a r k *
KL I R I S DK P Á 2 .

su reposo, m a s y a conTCUciclqs de lo I cho, inuchísima de bueno, lo q u s Is


contrario, colgaron s u s arcos, como llama á ser el preferido.
«olgarian, mejor dicho, deaechnrian su Aquí t e r i;inó el diálogo, y nosotros,
i'ero3Ídad las habitantes de los desiertos. verdader!)ipepte entusiasüíados oyendo
—Todo lo por V. dicho no implica á á la s e ñ e r a qpe con tjuitp acierto y b u e -
que los toros S3an diver.-'ion a nena, d e - nos sentíiuieutos se expresaba.no p u d i -
l«itable. y q u e ei^ ella se carncterice pl mos m e n o s de i>regpntarmo5! ¿Comul-
»rrojo espariül. g a r á en nuestro credo? ¡Quién sabe!...
- E l arroj i, n ó : la i n h u m a n i d a d , sí; k\ tieu:po lo delat^irá. Partimosde a q u e l
pero iuh.imanidad solo concebible en- l u g a r , llevando estampada en n u e s -
tre cábilis de berberiscos. N i n g u n a n a - tra m e n t e la figura de aquella mujer y
ción niedianamente culta ofrece q n es- g r a b a d a s en el corazón s u s frases, q u e
pectácul o t a n censurable conio es";y Es- aplaudimos de veras como a p l a u d i r á
p a ñ a , la EsjiaOa católica, la Kspaña CIR toao a m i g o del adelanto ylafraternidad
•vilizada, la España progresiva, n o solo P o r n u e s t r a s p o s t e r i o r e s averiguacio-
le ofrece y proteje, si que también le con- nes supimos se llamaba Presentación;
vierte en fiesta nacional, E'i cambio, i que sorprendió su risa infantil el céfiro
r e l i g a ádeplorable olvido la escuela del i de allende los mares; q u e vino á n u e s -
a r t j . de la l i t e r a t u r a , de l i historia. ' t r a Península unida ñor l ) s lazos ma-
Abre nse las p u e r t a s de un .\teueo ó u n í tri i.oniales q u e le dieron cuatro niños,
cátedr.i, y por el n ú ero de concur- tan enfermizos como bellos, uno d é l o s
rentes, apenas se conocerá es qn p a r a - ' amXespxrlíó, m i e n t r a s o t r o c a m i n a por
j e destinado al desarrollo de la inteli- ; la vereda de la tisis que agosta eu flor
gencia, de ese don q u e m a s n o s identi j t a n t a s existencias, lo que tiene coutris-
fica á nuestro P a d r e ; ábrense las p u e r - tadisi :.a á la madre que les dio el ser.
tas de un t e a t r o , l u g a r donde el recreo
Entonces co /qirendimos el por q u é
y la instrucción corren parejas, y los
de oposición tan r o t u n d a desplegada
c o n c u r r e n t e s son t a n escaso n u m e r o ,
por dicha siíSora á las corridas de to-
que los artistas se van precisados á ce-
ros, y dirium.-; hé aquí u n a uiujer que
r r a r l e si no quieren perecer en la u i s e -
sabe a m a r porque sabe sentir. i<dlaquo
ria; ábrense las p u e r t a s de un circo tau-
tan anémica, o r a b a m t ) . se h i l f t , no
rino, y entonces ¡ah! entonces toda una
puede consentir que otra m a d i e lo esté
t u r b a se a g l o m e r a á la taquilla e p bus-
á consecuencia da tan cruenta d i r s r -
ca de u n a e n t r a d a . El t e a t r o y las cá-
sion, y p o r eso láuzale su a n a t e m a ; h ¿
tedras p o r el suelo, los toros p o r el cie-
aijui u n a mujer que pudiera servir de
lo: t a l es el p r o g r e s o español.
apóstol á las de su sexo, ¡Lásti n a g r a p -
— L u e g o V. a b o g a por el teatro"? de q u e t a n pocas la imiten!
—Si, ciertamente.
— P u e s su inmoralidad n o tiene lími- Lonliquczpbi,
tes. Vea V. sino la Mascóla, Boceado,
y otras análogas, y concuerde usted
conmigo q u e n o es digno de ser visto MISCELÁNEA.
ni por niños, ni p o r adultos,
Si solo mirásemos las producciones El dia 6 del corriente m e s fné inscri-
por V. aludiaas, á la verdad nfvia d e - t a e n el registro civil de esta c i u d a i
t e s t a b l e ; pero como el n ú m e r o de éstas u n a niña q u e dio á luz n u e s t r a h e r m a
es e x i g u o , é inmenso, m u y inmen.so el n a en creencias doña C a t a h n a L u i s ,
de las morales, históricas, de costum- esposa del teniente de inf.iataria don
b r e s , e t c . , h a y que convenir eu q u e , Pablo Modrego, individuo de la. «Socie-
m i e n t r a s en los toros todo es p'ésimo, dad S c r t o r i a na de c;:tudics psicol'gi-
« i el t e a t r » h a y poco pésimo, y m u - cos».
. 5- EL I.Rlfe-.-DE.PAZ.--

l'elii'uainos doliliMíieiite á iiwcstroíí da en.Espaila p o r el doctrinarisipo im-


lio.nnauus. yn povqu!; titnién ladichtx de p e r a n t e de.iíie q u e , p a r a m a l de l a s ins-
verse ilesde aliui-a eu adtdaiiie unidos tituciones d e m o c r á t i c a s á t a n t a costa
cuu i'sc nuevo, lazo de la p a t e r n i d a d , conquistadas,.cayó la Koj.iibUca.. .
eoinulruiciitarioi.i.uás u.úu. cjiu; diviniza En ei caso á .que a n l ' s tíos referimos
el nuii riiiKíuiíj liíudendonos., creadores r . v e l ó el e n c a r g a d o líe a uol a r l a insciá l i -
de la t'uvidiura m a t e r i a l .para u n a exis- ción, el n o m b r e dé lú: para ,una niña.
t e n c i a ]daiie{aria.: ya p o r q u e tieiieu. á ¿Sabs.m n u e s t r o s lectores | orquéV l ' o r
su.cargo uu,esi)iritu cu el qne s a b r á n (• nisitlerarlD e.c(mc(fy.t.'/:/''y (|ue Í'P.O es-
i n c u l c a r l a s re.cras ideas y l.o.^;,elevados t iba en, el,calendario).. !!!) ¿ C u t í calen-
seuiimieui.os.íiue elb s p o s e e n , , siendo dario? ¿el católico, es decir, el s a n t o r a l ?
bi uu'jor gjí.raniía Jajn-áctica de .nues- ¿Y que tienen que ver con él ;os (|uc no
tra docl ri,ua, .emjneutamentí; i;risjiana, sq:i católicos? Alíi e.stau (),. y f'orrea, y
es!o es. .inspirada en la d i v i n a luoral Leche y o t r o s m á s e x t r a v a g a i u e s ó ridí-
q u e pr.<'dicó .b;sti,-j..siji las,inistificac.io- culos. . . .
n e s con que.la ban r í ' V í ' s í i d o las religio- X o e x t r a v a g a n t e , sino c a s t e l ' a n o y
n e s posjüx.a-.. m u y ca.stellano es el n o m b r e ib; Lu:.
iMivianio,-alpropio t i e m p o n u e s t r o (lU(í, la l e y e n d a y la poesía d(; La edad
par.ibii.'u.,a. aquellos b e r n i a n o s q u e , (le n u e s t r a s b u e n a s l e t r a s t a n t o prodi-
c()n.secu,>ui:es.con s u s creencia.s y .^in garon. ... ... .
t e u i o r . á , .ridiculiis y e x t e m p o r á n e a s P e r o A\n.ya por la ieg'i.-bición qiu.' d á
])rie-b(;upacipne.s, lian prescindido,.de, la lu,.íar á q u e ui^. escribiciitc RECI-h,- de
í o r m u l a católica p a r a d a r al recien ufici- no.mbres t a l e s por juzgaríos.í'./;/y'.v'.-.í//^///-
du u n - n o m b r e , uu distintivo, la, .per,so- tes.. L o q u e wí.í'ftfuei.'á del stñitidocomuu
iiiilidad .social y legal que no^ necesitan y.enla s e r i e d a d d e l a s l e j ' e s . e s q u e s e d i c -
j t b s o l u t a m e n t e . m á s q u e la inscripción t e a y , m a n t e n g a n dií3..cosiciones.que d a n
en el rtígLstre civil.. , . , . t u g a r á a q u e l l a clase de o c u r r e n c i a s .
. Que sirva de plausible y m o r a l ejem-
pb). })ara.qtHi no sjgan consumándose, • Del Diario cíe .ÉTÍÍ&S'CT'correspondien-
actos punibles de liipoqresia y ai;bitra- te ;il 24 de Ago.sto tiltimo;,
ria iui^p ),-7Íí;¡('n. piMciicniuLo, .un s a c r a - " E n M a t a r ó se cclebríV e\ juevCs de la
í^uenííj di'.umijglesia .en q u e n.o,.-je cri.'o, s e m a n a a n t e r i o r Uno de lo.S jiocos m a -
tri'iionios quo s- b a n v.erirtcado en E s -
y., dando una p a t e i u e cuí/i-iíu á quien n.o. p a ñ a .según lar legirilacivu,d; LS70. (b's-
íii;iie di.s.i'crjiimientq ni .sube, Jo ,.que r e - p t i ' s d-! ;a r e g ncia, u •. ÍN7.'). L o s cou-^
cibe, y de lo .que p o d r á r e n e g a r , - m á s trayu.ites, é, d", t r e i n t a y t a n t o s añíjs
tarde. o \ e n d o s e apellidar con el (calum- d-e Miad y e b a jíi<v. n d^^ dirz .vsietc años
se d e c l a r a r o n I S irit!si;i,s, a b j u r a n d o
nioso epireto de. apó.stata. por q u e se le inVulicauíi n t c d j ias c r e e n c i a s r. ligío-
bizo p a s a r por lo qi;(i tal vez no q u e r r á saí?I»
s e r c u a n d o su razóii p u e d a j u z g a r y
¡líscusado c r e e m o s decir i or n u e s t r a
p.scoger la creencia q u e mejor le n a r t e que a i d a u d í . n o s • st> a(;.to que re-
cuadre. vela u n a (•rofund.a, convicción, y q u e
S i l o s p u e b l o s n o eCliau P;Orsimi;,smos df's^amos á l(js d' .spo.sados f . ü c i d á d ' S y
p r o g r e s o e.spiritual. _
l a s preoctkpaciones. j a m á s se v e r á n li-
b r e s de ellas.
> Otro b a p t i z o [•uram.'. nte.tíivili n Z a n i -
g o z a n o t i í i c a Ei Pacto. Que j r o s i g a n .
,1 á [ ropósifo de inscripciones en el
re.u'istro civi'.
E l 12 d d a c t u a l de.-.incanió n u e s t r o
L a . l e g i s ' a c i ó n que no.-; '.íbertó.. de ia
liírmano civ, u-oias D. I V d r o Ptu yo,'
I q r m u l a religiosa que b a tie m o .sacu-
t" e . \ y e r b e , siendo su sei'elio civil.
dieron t o d a s las naciones ctiltascstable-
ciendo a q u e l r e g i s t r o , b a sido mistiñca- H u e s c a , — I m p . m a n u a l (b' E L luís.
Año I. Huesca ;30 de Setiern1)ro do 1883. N ú m e r o 14

PERIÓDICO QUI\C1ÍX.VL E.SPIBITI.STA,

ÓRGANO DE LA SOGIEDAD SERTORIANA " DE ESTUDIOS ^


PKECIO DE SÜSCIlICiqX. fUNTOS DE SUSCJflClÓN,

J?n HiioHcii, t i ' i m o . H H ' o . . n'T.") i i c s o t a a , pntaKidaepi-.ny Adininish-.neion. Coso-alto n i i


'^ilL'm <le Eluo.irai, i i | " m . , . "I ''0(1
l'it n ' d i i i u r o i , , y e n l a o a l l o , d e C a n e l l a s n ú m e r o l.'l.
¡11 Oiib.v y P i i o r ; . ) l i i o o , ¡ d u r a . (MI a h n Z.-vra-oza, l i b r e r í a d e A l a y a o u , e a l l e d e la.s ]iu
I w s r a u j e r j , iduin. . ' c u e l a s ü i a s , n u m e r o li.

£(í oo/iri;.yr))i4cnc¿.'C sacürir/ím á don Bmúngo Movread. líuesca.

E L I<^SPIRITISMO, ciones q u e lo evidencian. ¡Designio p r o -


videncial!

Lixjuery.ipsíquica qne b a n soriiren-


dido y e s t u d i a n los m a t e r i a l i s t a s , nq
Bi el Espiriti.smo filosófico y trí|scen-
explicíirá s e g u r i u p c n t e el fenómeno,
d e u t a l h a adelantado extraordinaria-
p u e s no es c a m i n o de alcanzar la v e r -
niente en el corto t i e m p o que se culti-
dad, moldear todos los conocimientos
va, n o asi el e x p e r i m e n t a l , ó ciencia
en u n estrecho sistema, p e r o a y u d a r á
p r q p i a i n e n t e dicha espirita, que se h a -
á i n v e s t i g a r la l e y . E n este sentido son
lla ep el a, b , c. La ciencia oficial le h a
d e c l a r a d o g u e r r a , n e g a n d o el fenóine- de g r a n i m p o r t a n c i a los t r a b a j o s del
po sin verlo ni e s t u d i a r l o , establecien- emiiieuto físico y químico Vjlliam
d o ápriori q u e es imponible l a c o m u n i - Croo/íes y otras notabilidades científi-
cación e n t r e el e s p í r i t u de los q u e viven cas q u e e s t u d i a n b o y esos h e c h o s ais-
y los egpiritus de Iqs q u e fueron, t a - l a d a m e n t e , ó sea bajo el p u n t o de vista
c h á n d o l a de a b s u r d a y risible c o m o se físico, sirviendo p a r a a t e s t i g u a r la r e a -
t a c h ó la idea d e los ferro-carriles q u e lidad del fenómeno q u e dio o r i g e n á
b o y c r u z a n los continentes, y conio s u - n u e s t r a doctrina y y a no s u p o n e p a r a
cedió con la t e o r i a de la m e c á m q a c e - nosotros m á s q u e u n efecto d e p e n d i e n -
leste. te de las causas q u e con preferencia e s -
Epur si iimove, dijo GaUleo á s u s ig-- t u d i a m o s . Del h e c h o h e m o s partido
n o r a u t e s j u e c e s ; y sin embargo es cierto p a r a d e t e r m i n a r la l e y , h a b i é n d o n o s
eí hecho de la coniuninación, decimos elevado h a s t a el p u n t o de confiuencia
nosotros apelando el tostimoniode toda y relación a r m ó n i c a e n t r e el u m u d o
la historia y p r i n c i p a l m e n t e al s a g r a d o m o r a l y el m u n d o m a t e r i a l , asi>ecto
depósito que todas las c r e e n c i a s reli- nuevo q u e al c a m p o de la ciencia t r a e
giosas g u a r d a n . E l materialismo m o - el Espiritisuio, sentando u n a t e o r í a q u o
d e r n o concluyó de a t e s t i g u a r l o , ofre- explica m u c h í s i m o s hechos 1 asta aho-
ciendo el s i n g u l a r caso de ser los q u e ra inexplicables. E s cierto q u e a u n p r e -
n i e g a n la existencia del espíritu, quie- s e n t a m u c h o hipotético esa te r í a , p e r o
nes vieoea á dar fé de las manifesta- s u s hipótesis son racionales y s i g u c ü j
EL I R I S D E i-AZ.

el camino marcado por todas las cien- g u r a m e n t e resonarán eu el corazón de


cias en formación. n u e s t r a s compcCeras españolas delpR
que i m p e t r a m o s en primer téimino t u
El magnetismo animal, negado tam-
benevolencia y en f e g u n d o su m á s de-
bién no hace m u c h o tiempo, h a venido cidida, resuelta y entusiasta coopera-
p r e p a r a n d o c4 t e r r e n o y h a servido' pa- ción. Sólo al soplo de su vigoroso alien-
ra dar los primeros pasos en esta nueva to y abnegación ejemplar, i odremos
ciencia, que hoy puede decir a x i o m á d - c o n s e g u i r llevar á fehz t é r m i n o u n
famente: «El ülagnetismo es el Espiri- pensamiento tan altamente moraliza-
dór .v de grande.? trasformaciones q u e
tismo de los vivos; el Espiritismo es el
c a m b í e l a faz d é l a mujer, h o y som-
M a g n e t i s m o de los muertos,» ó en otros
b r í a , triste y abatida, por la n ás son-
términos: el a g e n t e inmediato—polari- riente, dulce y halagadora, p a r a satis-
zación, regularizacióu y modificación facer las g r a n d e s deudas que al nacer
de fluidos, que determinan fuerzas— contrajo p a r a con las generaciones ve-
.siempre es el mi.smo, pero la causa psí- nideras, y poder c u p p h r d i g n a m e n t e
las responsabilidades anejas á su con-
quica unas veces es interior y otras ex-
dición de n'Qdra, y al mismo tiempo
terior, m a s dominada siempre por u n a
participar de los incalculables benefi-
voluntad inteligente —espíritu—perte- cios que le h a de d e p a r a r la n u e v a e r a
neciendo ora a l incarnado ora al desiu- de p r o g r e s o , ciencia y a m o r , t r i l o g í a
r a r n a d o . L a teoría así llega á e.stable- simbólica del siglo X I X , siglo de las
cerlo, y el hecho, cou su inflexible ló- luces, del vapor y de la electricidad,
que con gloria hemos alcanzado,y que.
g i c a , viene á corroborarlo, al ponernos
contemporáneo á él, ss^bremcs escribir
de manifiesto algunos fenómenos de la
u n a p á g i n a en su historia, a r r o s t r a n d o
vida espiritual, completamente desco- todas las penalidades y aceptando g u s -
nocidos ó mal apreciados h a s t a h o y . tosamente las a m a r g u r a s y sinsabores
Toaos esos fenómenos, tenidos p o r con que nos corresponda y recompense
u n a p a r t e de la sociedad a c t u a l , q u e , á
.sobrenaturales, hallarán .su exphca-
no d u d a r , h a r á d e s c a r g a r sobre n u e s -
ción, pues solo son efecto de los fluidos
t r a s cfvbezas la tempestad de sus preo-
q u e estudiamos, modificados por la in- cupaciones y sus resistencias á toda r e -
fluencia del espíritu en sus diversos es- forma, á todo espíritu de verdad q u e
t a d o s , como causa i n t e h g e n t e p r o d u - se quiera i m p l a n t a r en este suelo espa-
ciendo efectos inteligentes. P e r t e n e c e n ñol, árido é i n g r a t o á los iniciadores de
en su maj'or parte al óiden de los fenó- toda idea de útil regeneración. Sabido
es que unos siembran y otros recogen,
inedospsíquicos, es decir, de los que
y nosotras no nos h e m o s propuesto
tienen por causa p r i m e r a las faculta- conseguir lo s e g u n d o .
des y los a t r i b u t o s del a h n a .
E L CONGBESO t e n d r á l u g a r en esta
T. S.
ciudad cuando lo acuerden las A.socia-
ciones que se irán estableciendo en to-
.1UNTA DE S E Ñ u R A S das las capitales del territorio español,
onjaniíadora del congreso femciiiue, y la J u n t a que suscribe, u n a vez r e u -
'aacioml. nido y leída l a o p o r t u n a Memoria de
los trabajos que, en unión de las J u n t a s
C Uí c U L A K
de las demás provincias, h a y a verifican-
Conclusión, • do h a s t a su celebración, r e s i g n a r á s u s
poderes en el jaismo, papándose al
F « e s biep; jiue-stras aspiraciones se-
EL l i l i s uE PAZ;
ijorabramiento de P r e s i d e n t a , Vice- PEDRO PUEYO.
presidentas y S e c r e t a r i a s .
L a A s a m b l e a será nacional, invitán-
C o m p u e s t o y en prensi». y a n u e s t r o
dose, esto no o b s t a n t e , á las eminencias
n u m e r o a n t e r i r c u a n d o supimos l a
e x t r a n j e r a s , especial ^ente del sexo
de.-^incarnación de P e d r o Pufiyo, solo
femenino, á que asistan á las sesiones
c u p o la e s c u e t a noticia que d á b a m o s \
desde las t r i b u n a s (^ue se d i s p o n d r á n ,
sin consag-rar u n recuerdo cariñoso a l
lo propio que p a r a la prensa, a u t o r i d a -
h e r m a n o en creencias q u e h a dejado
des, corporaciones, notabilidades éspa-
su e n v o l t u r a m a t e r i a l en la villa d é
Colas. e s c r i t o r e s , academias cien t i n c a s ,
A y e r be.
literarias y artísticas, sociedades y pií-
blico. Modelo de lealtad y h o n r a d e z , fué
!Pueyo u n o de esos h o m b r e s de c o n s e -
O p o r t u n a m e n t e sé a n u n c i a r á n los t e -
cueiuña política, untítesis del v e r g o n -
m a s qué d e b a n t r a t a r s e , c o m p u l s á n d o -
zoso utilitarismo que se h a a p o d e r a d o
se p a r a ello el criterio de todas las J u n -
de t a n t a s conciencias como miran en la
tas y Asociaciones, el de la prensa, s e -
política sólo su m e d r o personal ó la sa-
ñ o r e s escritores y escritüra.s y p e r s o n a s
tisfacción de sus concupiscencias; r e -
m á s coinpetentes por sii s a b e r y v i r t u -
p u b l i c a n o s u n dia, m.onárquicos o t r o ;
des, asi nacionales cómo e x t r a n j e r a s , y
d e m a g o g o s a y e r , reaccionarios h o y ;
m á s adelante a p a r e c e r á u n periódico
e x a g e r a d o s apóstoles de la d e m o c r a c i a ,
ó r g a n o de esta J u n t a y de las o t r a s de
enardeciendo a n t e s á las m a s a s con u t o -
España.
pias 'irrealizables ó desvarios de calen-
E s t a J u n t a r u e g a á todas las r e d a c -
t u r i e n t a imaginación, pusilánimes des-
ciones de periódicos. Sociedades y p e r -
p u é s , a r r e p e n t i d o s de su o b r a y llevan-
sonas que g u s t e n h o n r a r l a , a d h i r i é n d o -
do la e x a g e r a c i ó n p o r el c a m i n o con-
se al p e n s a m i e n t o iniciado, aconsejar-
t r a r i o , h a s t a n e g a r la eficacia de los
la, 6 de u n o ú otro m o d o favorecerla,
ideales purificados p o r la razón y l a
q u e se dirijan á su Presidenta, y confia
justicia. N o , no era P u e y o , c i e r t a m e n -
en q u e la p r e n s a le d i s p e n s a r á a p o y o ,
te de estos ú l t i m o s .
en la s e g u r i d a d de que ella Ea de p r o -
c u r a r c o r r e s p o n d e r con s u s incesantes Soldado de la p a t r i a , desde juveniles
trabajos al generoso concurso que se la a ñ o s , p a r a defenderla c o n t r a las a b s u r -
preste. d a s jiírefeíií¿o«e5 de los carlistas y el e l c -
ento u l t r a m o n t a n o , q u e t a n t a s veces
P a l n á de Mallorca J u l i o de 1883.
la h a n s u m i d o en "guerra civil, asistió á
L a P r e s i d e n t a , Mo^gdalena Bonet de l a p r i i n e r a d e estás d u r a n t e t o d a l a
Rico. —Las Vicepresidentas, Francisca, c a m p a ñ a ; afilióse á los p a r t i d o s a v a n -
PiaTias de Alorda y María Cortés y zados, tomó p a r t e en el u.ovimiento r e -
Viil¿s.—Lsí T e s o r e r a , Antonia Meíiá de piíblicáno de 1848 q u e inició en e s t a
CapJ.—Vocales: Dolores Oarrieru de pi"oVincíá, quizá con l i g e r e z a p e r o co»
Tocho, Jmm M.* Cerda, de Almenara, arrojo sin i g u a l , el siuipático y desg'ra-
Salvadora Reines de Bosch, Vicenta, So- ciadó M a o u e l A b a d (Manolin), y fué
ler de OtUierrez, Mario, Sorianode 4 Igr- a e p o r t a d o á Filipinas con los c o m p a ñ e -
doL, Calaliiia Forteza y Fñéier, Anionia , ros q u e no m u r i e r o n fusilados en lo»
Strvera de Torrents y 'Margarita Frau
e r a s de C a s c a r e , d e s p u é s de la t r i s t e
d* Martoreli.
j o r n a d a de S i é t a m o . D e r e g r t s o e a l a
P . A . de la J. L a s S e c r e t a r i a s , Fran- P e n í n s u l a , continuó sufriend' p e r s e c u -
cisca, Vidal de Matcu, é Isaiel Vidal y ' ciones y d i s g u s t o s p o r s u s ideas l i b e r ? »
T&us. les, sin q u e al triunfar estas, pidiese
recompensa alguna,
lAqttellá'alma, t e m p l a d a en el infor-
4 I d I R I S D É PAZ.
tunio y ávida p o r el progreso, debia cupaciones que no se compaginan con
necesariaihénte simpatizar cpu las ideas la rectitud de conciencia, pues é s t a d e -
espiritistas, y así sucedió.' Ál .dejar su be hacer qué los actos respondan á las
m a t e r i a , g a s t a d a p o r los anos pero ideas, y pronto nos h a b r e m o s hecho
a b r i g a n d o siempre ánimos juveniles, dignos de las instituciones cuyo adve-
los políticos, sin distinción de matipes, nimiento deseamos p a r a vivir con l a
iian reconocido la honradez, la lealtad Libertad y el Derecho bajo el imperio
y l a consecuencia de P u e y o ; los libre- de la Justicia, realizando lá F r a t e r n i -
pensadores heñios \i.sto eh él la fuerza dad..
y el valor de .sus a r r a i g a d a s condicio-
Así l o sentías, herniano P u e y o , en lo
nes, muriendo con la trauduilidád del
íntimo de t u ser, por eso viviste cijmo
j u s t o , .sin llamar al innecesario au.xilio
bueno y como b u e n o c p m p h s t e h a s t a
de las religiones positivas, pues sabia
el fin de esta existencia planetaria que.
que el espíritu h a de m e r e c e r s e g ú n
dejaste el dia 11 de Setiembre,
£;us propias obras, .sin que en la balanza
Nosotros procuraremos i m i t a r t e , y a s í
de la Justicia Divina h a y a n de pesar
te lo ofrecemos al .despedirnos de t í
absolutamente nada, hisopazos, cere-
«hasta la vista.» porque sabemos q u e
inonias copiadas ^ e l p a g a n i s m o , respon-
tu espíritu podrá- e s t a r á n^uestro lado,
sos ó rezos pag-ados y pompas fúnebres,
y que en los espacios infinitos ó en esas
que pódn'n halagarlavanidadhumana
luminosas esferas, m u n d o s doride h a b i -
y servirde ingresos pecuniariosálc's ex-
t a n h u m a n i d a d e s , volveremos á encon-
¡dotadores de los cultos, pero que no
trarnos. P e r o n o te diremos «descansa
p u e d e n torcer l a inquebrantable ley
en paz;» eso seria el. quietismo, q u e r e -
providencial, ni influir p a r a n a d a en los
p u g n a á la actividad esencial del espí-
sapiehtisiirios designios del P a d r e , infi-
r i t u ; sino, «aprende, trabaja, perseve-
n i t a m e n t e justo y misericordioso.
r a en las ideas del bien, sigue p r o g r e -
A quien va á presentarse ante el tri- sando á fin de disponerte á ntás y m á s
b u n a l de los tribunales, aiite el'Juicio progresos en la vida de la erraticidad y
Altísimo, ¿qué falta h a de hacerle el en t u s suce^iv£ís, encarnaciones, p a r a
ridículo V." B." ní la sentencia absolu- m a r c h a r siempre Jiiicia, Dios por la ca-
toria ó condenatoria de u n j u z g a d o r c í - ridad, el ajíior y la cie?icia,» como en-
11o intruso? s e n a n u e s t r a consoladora y siiblíme
Al entierro civil de P u e y o , que t a l se doctrina.
verifieó porque así lo e n c o m e n d a r a su
e x p r e s a volunta!d, asistieron tinas qui-
nientas personas, 'acompañándole al
cementerio con la m ú s i c a , y revistien- S E C C I Ó N D E POLÉMICA.
do el acto es.a solemnidad conmoypdpra
que nace dé la expontaneidad al expre-
Á «LA PROVINCIA»
s a r sus sentiniientüs todo uu pueblo.
P r o p a g a d o r e s nosotros del raciona-
lismo y el Ubre-pensaufieuto, frente al j I'll Diario de ffuesca, con imparciali-
fanatismo y todas las superticioneSj de- dad que le h o n r a m u c h o , al d a r la n o -
b e m o s n u e s t r a g r a t i t u d á l a liberal vi- ticia del entierro-civil de n u e s t r o a m i -
lla de A y e r b e , q u e , con su ejemplo de go Pueyo, hizpáéste cumphda justicia,
tolerancia y fraternidad, h a niostrado a ú n cuando no e r a su correligionario,
n n a v e z m á s que n o e n v a t í o v á p e n e t r a n - y aludió á dicho acto en la forma que,
do en n u e s t r a s poblaciones la salvadoi-a d e b e h a c e r l o todo demócrata, como
idea democrática. S i g a n todas por ese partidario de la libertad de conciencia
camino, imiten los racionalistas el ejem- y de cultos, que todos los republicano.s,
plo de P u e y o , dejando á u n lado p r e o - cualquiera que sea el p a r t i d o ó fraccióu
EL I R I S DE PAZ,

á q u e p e r t e n e z c a n , íián inscrito eiV s u to? Lo cierto es, que se verifica u n en-


.¡bandera deinocrátí'ca. _ • ; tierro civib y a c u d e á el la población
. P e r o el periódico i i l t r a m o n t a n o c a s i é n m a s a en l a s localidades peque-
Provincia.^ sin t e n e r en c u e n t a q u e el ñas, y tan numeroso acompañamiento
Diario, afibado á u n p a r t i d o democrá- como a los entierros católicos en las
tico, raciocinaba con lóg'icá, le sale al ciudades, si, el finado era p e r s o n a cono-
paso p a r a c o m e n t a r la forma en que l cida y -deja b u e n a m e m o r i a p o r su h o n -
dio la noticia, suponiendo que su lengma- r a d e z , laboriosidad y b u e n a s o b r a s . - .
j e , propio del d e m ó c r a t a , era el del es- N o , no h a y otros escándalos en E s -
céptico ó del indiferente en m a t e r i a s p a ñ a con motivo de los e n t e r r a m i e n t o s ,
religiosas. Inútil es h a c e r n o t a r l o s ca- iiías q u e los q u e vosotros provocáis a l -
TitaJivos propósitos del s e m a n a r i o n e o ; g u n a s Veces con v u e s t r a feroz y anti-
.católico al e n t a b l a r u n a discusión sobre l i u m á n i t a r i a i n t r a n s i g e n c i a . La Consti-
t a l m a t e r i a con u n periódico q u e se 'tución g a r a n t i z a nue.stro derecho á .ser
a p a r t a r í a de su prograriiá y c a r á c t e r e n t e r r a d o s civilmente, la legislacióii
dedicando s u s columnas á esa clase de provee á lá necesidad creando el cemen-
'cuestiones, fuera de su , a,spectq p u r a - terio civil, el pueblo, sanciona eb acto
m e n t e político, esto es, de l a s , relacio- con su religio,sa asi.steiiciá,' y no h a y
nes j u r í d i c a s de u n o de los o r g a n i s m o s en ese hecho práctico de l a fraternidad
q u e viven d e n t r o del Estado, cumplien- y caridad q u e . p r e d i c ó J e s ú s , n o b a y e u
do funciones s i e m p r e suláordinadas en ése bello c u a d r o de.la c u l t u r a m o d e r n a
s u manifestación, exterior al fin g e n e - ,más q u e u n a s o m b r a q u e lo afee:' l á
r a l y a r m ó n i c o de aquél. ^que p r o y e c t á i s vosotros, ciegos é incor-
^ E s b a s t a n t e discreto el 2í¿rt?'¿o y c o - regibles neos, con vuestras ridicula^
noce suficieiitemente. al ó r g a n o u l t r a -
protestas, vuestras intemperancias y
m o n t a n o p a r a no caer en el lazo; p e r o
vuestros e x t e m p o r á n e o s a n a t e m a s . -
^nosotros q u e no jios liallamos en a q u e l
. Si u n católico m u e r e en un pais d o n -
caso y q u e no solo liemos dadq lá noti-
.de h a y a c o m o en E s p a ñ a t o ' e r a n c i a i
cia sino q u e la comentamos,con criterio
. a u n q u e , l a .religión del E s t a d o ' s e a ' é l
d i a m e t r a l m e n t e opuestp a | del neprca-
protestántis'rno, el m a h o m e t a n i s m o ó
tolicismo. debemos contestar á ciertas
'el b u d i s m o , ¿por q u e se.,ha de escanda-
apreciaciones, de La, Provincia, q^ue son
lizar aquel p a í s sí entier'rau ál catófica
equivoca.s,.y ofensivas,.,po. p a r a nos-
con l a s c e r e m o n i a s del catolicismo? Y
otros, .aunque estamos, fiíera de la igle-
si el difunto es u n librer-pensador,' u n
sia católica, sino p a r a el sentido c o m ú n
p a r t i d a r i o d é l a religión laica, ¿ p o r q u é
como vamos á deinoátrarlo.
h a d e escandalizar que laicamente se le
U n o de los m u c h í s i m o s millares, de i n h u m e en e n t i e r r o civil?
ciudadanos españoles ^;ue,,en uso d e ^ ú E s t o en. tesis g e n e r a l : refirámonos-
-perfecto derecho,, viven J u e r a del r e b a - a h o r a . á Uspaña, a l a Esp.aua que- lia-,
ñ o de la Iglesia, fal^pce y es i n h u m a d o mais,ca,tólica. És a f o r t u u á d a i n e n t e y a -
.en entierro civil, p a r a lo cüalba provis- lUn h e c h o q u e muchísíina,s personas-.se-
to el E s t a d o , disponieiido que h a y a c e - llan e m a n c i p a d o de v u e s t r a férula, q u e •
m e n t e r i o s civiles... m u c h o s vivimos .y morireiííos fpera d e -
. I5se hecho, según, el periódico ultra.- la iglesia; p u e s .una de dos cosas, p a r a '
. m o n t a n o , «no p u e d e niénos de c a u s a r evitar lo q u e hisensataniénte caÜficais
escándalo en n u e s t r o católico suelo». de «escándalo»: ó se a r r o j a el cadáver á
'¿A quién,? ¿á los néos y beaias quq pro.- .lá fosa como u p a bestia, al m u l a d a r , , lo
c u r a i s fanatizar, enseñándoles doctri- q u e es ade m á s d e e s c a n d a l o s o a l t a a i e u t e
n a s y m a n d a m i e n t o s de bombresj p o r - i n h u m a n o , ó se os v á á p e l i r que b a g á i s
ciue las enseíianzas de J e s ú s las h a b é i s el e n t i e r r o católico, y Uebeisnegar, r c -
olvidado 6 l a s desfiguráis p o r comple- 1 p r o d u c i é n d o s e la,s r e p u g n a n t e s escena-
E L IRIS T)E P A Z ,

á q u e varias veces hab'-is dado l u g a r . m e n que h a Uegadoa n u e s t r a redacción


No h a y eícahdálo !i.ás q u e cuando ,se ujosament-'impreso en N u e v a - Y o r k ,
d á / m a l a s e p u . t u r a ó se deja iusepuito por el editor Jaihes C. Bálwin, con e l
a u n s e r hü/nano, p o r haher muerto título Za v6z del Apóstol Juan en el si-
con d e t e r n i n a d a ó sin n i n g u n a creen- glo XIX. ó La revelación ds Juan el Teó-
cia religiosa. Si fu ra del, catolismo s logo, q u e es un c o m e n t a r i o del Apoca-
vive sin fscándaio fundado ó racional líjisis, ver.sículo por ver.-;ícu'o, razona-
d e n a d i e , sea cualquiera la religión que do con el criterio espiritista y d i c t a d o
se profese ó no profeBándó liiñguná y por- los invisibles.
rigiéndose por la, moral universal, No hemos tenido a ú n tiempo d e leer-
¿cómo ha de s r escandaloso que ss én- lo con e; detenimiento que tal t r a b a j o
íierre á cada uno con a r r e g l o á la cre- requiere, por ló cual no podemos emi-
encia ó ideas éu que lia vivido"? tir el juicio que nos ti-erece La Voz del
He aquí p o r q u e decía-nós y nos p a - Apóstol J7(,an, y h e m o s de h m i t a r n o s á
rece haberlo probado, qué él ca ificati- reproducir dos párrafos del final de d i -
\o áe La Provi:ic¿% ofendía al sentido cho hbroj que r e s u m e n s u s aspiracio-
común, y quien á ésta ofeud:; se ofende nes y son u u llam.ámiento ál que nos
é. sí n.isrno. asociamos:
Por lo demás, pueden los heo-católi- «Ll g a d a , pU'-'S, la h o r a del adveni-
cos vociferar y d i s p a r a t a r cuanto g u s - miento del Espíritu, d d reinado de la
ten, si quieren, á causa de los entierros Justicia, y, por último, de lá concordia
civiles, q u e éstos irán en progresión h u ! ana, la. Fraternidad I7nivers.xl ioh^
creciente, lo mismo que los m a t r i i o- abrir sus brazos y estr chai- • n ellos &
nios sin intervención de la Iglesia, y las todos os h o m b r e s q u e separados p o r
inscripciones de niños en el registro ci- h a b e r alimentado entre si indignas p a -
vil, con exclusión d- toda ceremonia sio'tes, se alejan del concierto divino & '
religiosa, sea del culto que quiera. qu fueron lamádos.
En el próximoníiinerocont stareníos «¡Escogidos, Iiombres de b u e n a vo-
a otro suelto del peri dico u l t r a m o n t a - luntad, congregaos! Levantad en lo a l -
no á propó ito del acto plausible, • or to el estandarte del a i n o r , y alentad con
nosotros rJabado, y q u e cendura con su suave acento de t e r n u r a sin igual, á !o»_
erri'neo criterio, de unos padres rio ca- que m u e r e n ensimismados 6r no tener,
tólicos q u e , cumpliendo u n s a g r a d o una luz que ilü 'line las so u b r a s q u e
dpber de concieúcia, no iniponen á les envuelven! Decidles á los héroes de
sus hijos réhgión alguria positiva, d e - las g u e r r a s : Venid á n u e s t r o lado á
j a n d o es en h b e r t a d de que elijan su combatir con l a s a r m a s del a m o r y d e
creencia cuando t e n g a n raciocinio p a - la caridad; tomad, ho las lanzas, sino
ra eUo, el velo blanco del perdón, y salid a l
También con ese motivo Za P^-ovin- cathpo; haced que c ó r r a n l a s p r i m e r a s
c'/ií p r e t e n d e entablar disciisión con el lij rimas de a m o r y reconocimiento en
Diario, q u e s e g u r a m e n t e no aceptará el cora'-ón de los q u e , afligidos, se d e s -
por las razones antes indicadas; pero ya es eran l u c h a n d o • n la duda cruel q u e
contestaremos nosotros qur^ podemos y I' s aniquila lentaieente: Co.'red á todas
debemos h a b l a r claro, nosotros que p a r t s y consolad á. los m á r t i r e s q u e
s o s t e n e n o s a q u i enhiesta la b a n d e r a doblan sus cabezas bajo el inexorable
del h b r e pensa niento frente al neo ca- p so de la iniquidad; gostehedlos, alen-
tól"cismo y to las las intransigencias. tadlos, y poned en sus labios la dulce
co a de la t e r n u r a ; a h m e n t a d al h o m -
bre con el riquísimo p a n de la v i r t u d ,
M S'^RLÁNEA.
y p r e s e n t a d á n u e s t r o s E s p i r i t u s los
j^ghídeoemos al re;aiteate el volu- sabrosos frutes de la Caridad.
EL RIS DE P A 2 .

»No es costoso sacrincio el q u e tenéis yuelo llamado m a r T i r r e n o , q u e es m.i-


q u e h a c e r , n o ; es la g r a n d e / a del sen- lagroso ! a r a esto de c u r a r d a g a , p ú s -
timiento p u e s t o en a r a s d e l a ii iseri- t u l a 6 cualquier otra eniérniedad pon-
cordia y de la a b n e g a c i ó n q u e , come tificia, y en aquel a r r o y o le s u m e r g e r í a
u n lazo s a g r a d o , u n e y confunde á lo.- i u l c e m e n t e . Si tenían h o r r o r d e l a g u a ,
h o m b r e s en u n a sola armt u i a q u e lei^ p o r q u e t.odosestos.euergúroenosy locos
eleva al Trom Santo de u n a'i or eternc p a d e c e n de hidrofubia, les a ñ a d i r í a u n
q u e les evanía a l divino j e n s a - i i e n t c edruEco, aquel sobre el c u a l está fun-
del Creador Increado, envolviéndolet: dada la Iglesia, y d' s; u e s l a s l l a v e s q u e
on l a l ú z h e r i o s a d e s a b i d u r í a , come le sirven á l i g a r y de.sligar todo c u a n t o
inefable destello de su g r a d e z a y de su e viste bajo el cíe'o y sobre la t i e r r a ,
amor.» S u s p e n d e r í a a d e m á s á su c u e l ' c les d e -
E s t a s d o c t r i n a s d e v e r d a d e r a caridad cretos, las decretales, las r i e n e n t i n a s ,
cristiana son las que enseña, e x i i í n d e y as ' x t r a v a g a n t c s , las b u l a s , las jndul-
p r a c t i c a el E s iritismo; co n árense g ncias, la manteca y el q-:oso; y res-
con los a n a t e m a s y n aldiciones q u e pondo, que, t n media h o r a , estarías
l a u ' a el r o m a n i s m o , con l a s insensatas limpios como u n a p a t e n a , de todas s u s
j r e d i c a c i o n e s de los q n e e m ujan á los m a n c h a s . G r a c i a s á Dios h e d e m o s t r a d o
p u e b l o s á la g u e r r a civil, con l a con- que el P a p a , envanecido de s e r el jefe
d u c t a de robar, v i o l a r . i n c e n d i a r . p a s a r visible de la iglesia y el vicario üe Cris-
4 degüello y s a q u e a r , invocando (¡hor- to, n o es m á s q u e t i principe de unai
ror de naturalczalj el n o m b r e d'd Dios iglesia m a l d i t a , el vicario de S a t a n á s ,
de p a / , a m o r y caridad; c o m p á r e n s e el e n e m i g o de Dios y d e Cristo. i:t-í doc-
u n o s y o t r o s principios, u n a y otra tor de (i e n t i r a s , de blasfemias y de ido-
c o n d u c t a , y d í g a s e donde está la ver- l a t r í a , u n a r c h i l a d r o n , u n regicida, un
d a d e r a r e p r e s e n t a c i ó n del sentimiento m a n t e n e d o r d-e lupanai'ea, el h o m b r e
cristiano. N o está s e g u r a n : e n t e en <d del pecado, el hijo de la perdición, e
ueo-catoücismo q u e es su n e g a c i ó n , si- lobo-oso.»
no eu e. Espiritismo, q u e conserva en (Revolución Religiosa, de D. E m i l i »
su p u r e z a la d o c t r i n a d e J e s ú s , C A S T E L A R , p á g i n a s 622 y 62.3.)

RbtrjlTo de l o s Papas y remedio que En l a «Crónica» de n u e s t r o q u e r i d o


I ara limpiarlos d e s u s m a n c h a s , p r o - colega b.arcelonés la Revista d&estudios
p o n í a L u t e r o dirigiéndose á P a u l o ID: psicológicos hallamos las siguientes n o -
«El asno q u e lleva s u s sacos al moli- ticias;:
no y vive d e alfalfa, i uede j u z g a r lo «El c i u d a d a n o de Filadelfia E n r i q u o
q u e es R o m a ; p o r q u e el asno se sabe y Seibert, h a dejado u n legado de sesen-
conoce asno y n o vaca; raacho 3' n o ta n a l d u r o s 1 a r a la creación d e u n a
h e m b r a . S a b e la piedra q u e es p i e d r a , cátedra de F i l o s o f í a EarjiímsTA.
el a g u a q u e e s a g u a , y asi cada c r i a t u r a . —Los espiritistas d e Arcos de Aledi-.
P e r o estos furibundos P a p a s - a s n o s , i g - n a c e h h a n escrito u n folleto, i m p so
n o r a n q u e son asnos. E n verdad q u e si en Madrid, en ebque se d á c u e n t a d e
y o fuese E m p e r a d o r , s a b r í a c u a n t o d e - la c a m p a ñ a q u e sosti n e n c o n t r a el fa-
b e r í a h a c r con el os. De toda esta ca- natismo y la t i r a n í a el rical.
nalla de P a p a s , C a r d e n a l s, y fai.ilia — E n G i b r a l t a r se h a formado u n a
infernal b a r i a u n p a q u t e y metei'ialo ^agrupación e s p i r i t a b a s t a n t e n n m e r o -
d e n t r o do u n saco, c u y a s j u n t u r a s t o d a s ;sa, q u e se c o m p o n e de p e r s o n a s ilus-
cosería con-cuidado. E n (Jstia, n o lejos* tradas.
d e í í o m a , á t r e s millas, c o r r ? un s r r o - —Frutos de ed-ucrción •v'.pe^sticióscr,:
8 EL IRLS DE P A Z .

Uno cielos dos jóvenes que con motivo Zaragoza, y 5 pesetas en provincia».
de u n a tempestad tocaban las campa- La Administración y Redacción, en ca-
nas eu la ig-lesia de ilontesa, fué muer- sa de J. Maynon, Escuelas Pias, 9.
to por u n a chispa eléctrica.» Recomendamos estaj publicación á
En los pueblos de Aragón sucede con todos los bljre-pensadores y en espe-
a l g u n a frecuencia tales desgracias, por- cial á nuestro.s hermanos en creencias.
que está m u y a r r a i g a d a esa sup.ersti- = « » 3 3 » 3 0 = B =
cicsa costunbre.. que los c u r a s son los
primeros e.n man.té.ne.r.. RREGUísTA.

El ncp, ase ser híbrido q u e n a p r o c r e a


Lo mismo que El Motia, y m á s e n é r -
gic.unent; a ú n , censuramos los actos de pero que pace expontúneamente y se
aquellos que Ibunándo.sa espiritistas sostiene en las spcieda,des faltas de cul-
(aún cuaudo uo lo sou sino de.nombre) t u r a intelectual, cquio la zizaña nace
las echan d e cunuiderAS^con a c o m p a - y v i v e e u les c a m p o f m a l cultivados; ese
ñ a m i e n t o d e exorci.sraos y i c e r e m o n i ^ s , reptil venenoso, g a n g r e n a de las .socieda-
«como los sotaims», s e g ú n dice acjuel
des, que corrompe cuanto toca, y m a t a
apreciablé colega, al d a r la noticia de
la detenció.n de "unos c u r a n d e r o s espi- en la conciencia, hum,ana todo senti-
ritistas, por la g u a r d i a ciyil de Badajoz. miento noble, digno y h o n r a d o ; ese
No nos confunda, p u e s , á los racio- desgraciado e n t e que hasta eu s u s r i -
nalistas con los fanáticos q u e tomen el ñas de famdia luuerde en las h o n r a s ,
n o m b r e de espiritistas; h a y entre pnos ararla, en las reputaciones y lanza dic-
y otros t a n t a diferencia como entre la
terios b r u t a l e s ; ese tipo t a n admirable-
verdad y la mentira, la luz y la sombra,
un j u s t o y u n wo, anverso y reverso, de mente r e t r a t a d o p a r el r e p u t a d a es-
la m , d a l l a . critor satírico y vaUente adalid del li-
bre pensamíentq, n u e s t r o a m i g o N a -
Hemos recibido l a visita d e u n nuevo kens;
if olega que h a comenzado, á p u b b c a r s e ¿Pertenece á a l g u n a de las especies
pn Zaragoza, con cJ titulo de Un perió- clasificadas de seres \ i y í e n t e s , ó debe
(íico más, que, a b r i g a n d o sus radacto-
estudiarse eu la iemlologia, (tratando
res u n intenso a m o r hacia l a verdad y
sentimientos fraternales, é ínspirándo- los m6nstvuo,s) social?
s l en móviles desligados de todo inte-
r é s material, asi como, de b a n d a ó p a r - OTRA.
tido, se proponen decir lo que les pa-
¿Podrá decirnos la Provincia en q u é
rexcaju.sto especto á cada cosa, sin
establecimiento benéfica ocurrió la es-
m á s aspiración que ser útiles á la h u -
cena que relata en .?u n ú m e r o del 2 3
jnanidad, sirviendo á la causa d e l j p r o -
del a c t u a l , y quién fué el escéptico y
gre.?o.
revolucionario en ella aludido?
Esos mismos propósitos a b r i g a m o s P o r q u e siendo nosotros a l g ú n t a n t a
nosotros al defender y p r o p a g a r la doc- incrédulas á historietas de esa índole,
t r i n a espiritista, p o r lo cual saludamos n o o b s t a n t e lo verosímiles que p u e d a n
á Un pO'i'i'klico mis como ii querido •ser, deseamos m a s detalles p a r a üarle
compañero en Ja prensa, deseándole el debido üródi^"Q, y puesto que ofrece
l a r g a y próspera vida. darlos, de a h í el que nos permitamos
Se publica los dias 10, 20 y 30 de ca- hacerle esta p r e g u n t a .
da mes, .sien lo el precio de .suscrición
2'50 pesetas al semestre y 4 al a ñ o en H u e s c a , — I m p , m a n u a l de EL IRIS^
ÁlíÓ í. , Hüéscá Iri de Octiiijre de 1883. Número L J

PERIÓDICO QÚINCEN.\t ESPIRITISTA,

ÓRGANO k LA SOCIEDAD SERTOPJ.\NA U ÍSTUDÍOS PSIGOLOGÍGOS,.....


PRECIO DE SUSCEICIÓX. P U N T O S DÍ2 S U S C R I C I Ó N .

•En H u o s c i i , t r i m o a t r o . . . . (!'"> p e s e t a s . En l a R o d á e c i o n y Admiiiifitr;ieion, Co-sn-alto n ú


P u e r i l (lc> Hiicsoa, irloni. , . Vw o m e r o n, y en la ealle. d e C a n e l l a s nnm'".-o !:!.
E n C u b a y l ' u e r r i Kico, i d e m . i'm » E n Zn;-!ip:o/.!i., l i b r e r í a d e .Mayujii, c a l i e d e ¡ a s l i s
Extranjero, idem '2'.1M o c u e l a s P í a s , n ü n i e r o ít.

Zd correspondencia se dirigirá á doíi J)oming'o Monreal. Huesbá.

E L ESPIRITISMO'. que es, el grado superior, á nuestro al-


cancé dado, la dignidad dé la razón
j u n t a con la vitalidad de lá iiaturaleza.
IIL
Si el crítico no quiere ser inducido á
L a (loctrin'a espiritista lia co'iivertido e r r o r , considere bajo ese aspecto el E.i-
a l espiritualismo, á muchos materialis- piriti,smo, despreciando las aberracio-
tas y escépticos, dándoles u n a racional nes, los entüsiastoós ridíciilós, l a s p r á c -
. y consoladora ci'pcncia; ha llevado la tícas alj'surdas y los fraíidés^y la explo-
tranquiUdad á inuchas conciencias dcs- tación que pueda h a b e r al a m p a r o de
;esperadas, h a m i t i g a d o g r a n d e s dolo- aquel nombre, como bis kiibo. sin e s -
jTes, h a despertado la fé en la vid'afutu- cepción a l g u n a , dentro de todas las
, r a , y l i a l í l g í a d o lo que ni las r e l i g i o - ' instituciones políticas y religío.=as, qué
;nes ni laS filosofías pudieron en este si- , el esceso de celo, la demencia y-el c h a r -
;glo positivista, á saber: llartiar la aten- latanismo h a n desfigurado.
ción háciajlos problemas de ulti-atum- Nó se olvide que el Espiritisuio ante
, ba, armonizando la ciencia,y l a ' c r e e n - todo inviia á mi estadio, y ténganse
'cia, fundidas eú lá ^aspiraciós s u p e r i o r ' presentes al emitir juicio las reglas de
que conduce á l o s ideales donde .se re- la sana lógica. S e g ú n éstas, p a r a dis-
suelve él- áestino total de la h u m a b i d u d . cernir en la doctrina; deberá aplicarse
y el de todos los organismos g r a d u a d o s . la razón, y para j u z g a r del hecho d e -
y enlazado?, abrazando cada p a r t e d e ' b e r á hacer.se us'p del .procedimiento ex-
por sí y todas en relación, p a r a que el; perimental, qpe llevará á las conclusio-
¡progreso constapte se realic? aquella; nes del eminente químico M. ^^"illialn
. a r m o n í a syperi'ór ^ de. .los séj:[es y los i
Crookes: «Aquí h a y ' a l g o Tengo la
m u n d o s en,la infinita creación. i
certidumbre que dentro de poco t i e m -
Es la síntesis del Espiritismo, esta-- po,,este a b s u r d o será estudiado por
blecer la relación eféctiVa e n t r é las po-j hqmbres de éiénciá.» Sencillas pala-
tencias corporales y las espirituales, .bras qué, cómp h a dicho un ilustrado
. e n t r e el ser de c u e r p o y el ser de espi- espiritista-, dan m á s á Veñexionar que
,'rítu, c u y a contrariedad realiza la m a - todas las refutaciones, negaciones, dia-
nifestación p a r t i c u l a r de la vida, de la' tribas, sarcasmos, injurias, sermones,
E L l Ú i S DÉ P A Z .

pastorales y anatemas lanzados en por ejemplo, la afinidad y la atracción;


Veinte a ñ o s c o n t r a el Espiritismo y s u s á pesar dé la dilatabilidad y repulsión
adeptos. qué determinan especiales condiciones;
(Eso lo decía el sábió M. Croolies E h orden inverso, del estudió del fenó-
c u a n d o dio c u e n t a de sus p r i m e r o s es- mého, ihducimos lá teoría qué nos lle-
t u d i o s sobre los fenómenos espiritistas; va á sentar lá existenbia é inmbrtalidad
h o y está convencido dé la realidad y de del esiJíritu; sus i-élácionés cOn la ma-
la i m p o r t a n c i a g r a n d e de las investiga- teria y con ios seres; lá solidaridad uní-
ciones, q u e c o n t i n ú a haciendo 10 mis- Versal y él plan general de la tíbra di-
m o q u e o t r o s r e n o m b r a d o s sabios, sin vina, iqüe cuanto más á riüesttds ojos
h a b e r abrazado a u n n u e s t r a s doctrinas, se agranda; tanto iüás hds sehtimoé
p o r q u e no e s t u d i a r o n este aspecto del impulsados por ei camino que la virtud
E s p i r i t i s m o , del gra,% acontecimiento dé ^ lá ciencia ti-azán para marchar hacia
este siglo, como le consideró el c é l e b r e Dios, aspiración suprema dé está fatal
P . V e n t u r a d o R a u l i c a , desde q u e co- Itícurá, dé está inaudita aln'cinación
m e n z a r o n á l l a m a r la atención en E u - Ijúé há dádd eh tomat á la ciencia y 4
r o p a las m e s a s g i r a t o r i a s y parlantes.) la razón por güiás, párá alimentar una
B a s t a n estas l i g e r í s i m a s indicaciones cohsoladoi''á creencia con la ihquébran-
p a r a h a c e r v e r q u e son d i g n o s de e s t u - táiile fé del qué Vá en pos de la veidad;
dio serio esos hechos, demostración fí- siiiimposiciohést[iie humillen, siri preo-
sica de la existencia del alma. cupaciones qiié ciégiien, sin odios qué
P a r a concluir. L o s fenómenos e s i h r i - conciten las malas paciones; procla-
tistas revisten dos c a r a c t e r e s : del or- maiido, en suma, el amor Universal;
den m o r a l el u n o , el otro esencialmen- ley suprema dé ía Creación, y desean-
t e físico, por eso c a e r á en e r r o r q u i e n do que todos creaii, todos esperen y t o -
q u i e r a considerarlos bajo u n solo ca- dos amén, identificados ert la á-spíra-
r á c t e r , y p b r éso, .sin d u d a , el Espiritis- ción ai bien.
m o q u e estudia á u n t i e m p o el m u n d o Tal es, én último término, lá g k ü
m o r a l y el m u n d o físico, h a de a p r o x i - 'áspii-ációii del Espiritismo.
marse m á s á l a v e r d a d e u l a explica- T. S:
ción de aquellos, q u e las t e o r í a s inven- — i.i^iwjáaójjTn
t a d a s p o r a l g u h o s sabios y q u e las a b -
¡NAIJÁ RESPETAN 1 ^ ^
s u r d a s conclusiones de lá teología:
D é l a existencia del S e r S u p r e ü i o ;
Contéstand,o á los violentos ataques
del estudio del uuiVerso y s u s léyés, de
de los clericales; La L%iz dd , Üristia-
la solidaridad universal; de la i n m o r t a - ntsmo h a publicado bajo aqíiei eplgra-^
lidad del espíritu y &Má condiciones d é fe el s i g u i e n t e artículo^ .^ue hacemos
p r o g r e s o ; d e d u c i m o s la cónlünión u n i - iíiiéstrd e h t o d a s sus p a r t e s :
versal, y como consecuencia lógica lá «Se necesita ser anticristiano y estai:
bomunicációñ espiritual, q u e si nó sé jirivado de los e n c a n t o s q u e l á iriujei*
p r o p o r c i o n a e n el hogai-j cbmo h i j a ,
d i e r a en las relaciones y estado a c t u a l
como esposa, como m a d i e , y d e s c o n o -
del p l a n e t a ; no p o r eso s e r í a m e n o s e v i -
c e r l a h i d a l g u í a y caballerosidad de
Üente para nosotros la l e y , coino lo son, eista t i e r r a española, p a r a a t a c a r l a dé
F,l IRIS DE PAZ,

Ja m a n e r a que se hace en el articulo las ofensas y bendicen á sus persegui-


«A las mujeres espiritistas.» dores.» Sus sagrados deberes le h a c e n
Da nmjer espiritista, como vosotros separarlos del mal; y temiendo que al-
la llamáis, está m u y distante de lo que g u n a p r e g m i t a indiscreta \i obscena
vosotros queréis que set^. Ella, que si- pudiera herir sus castos oidos, la di-
g u e la salvadora doctrina que sus p a - rección moral de sus inocentes vasta-
dres profesan, no tendría inconvenien- gos la absorbe p'.r completo.
te eu rechazarla, si no respondiera á su Tampoco se presta á las oraciones
razón y á los sentimientos m a s p u r o s p a g a d a s , que á Dios .solo se llega ate-^
de su alma; en lo que, inspirándose en sorando virtudes, recelosa de que si
la Ipy divina del progreso, imitaría tiene un hijo en el servicio de la P a t r i a ,
tambipn á J E S y S , que dejó la religión s u dinero pudiese llegar á n a n o s de u n
j u d í a que sus padres le enseñaron; p a r a Cura Sta, Cruz, Elix, ó Samaniego, y
empezar á los 80 años sus predicacio- en propia ocasión sirviera p a r a com-
nes, y fundar sobre sólidas bases el p r a r el mortífero plomo que pudiera
Cristianismo. destrozar su corazón.
La mujer es2)iritista, ajustándose á La mujer espiritista uo es perjura,
las m á x i m a s del Divino Mesías, eleva p o r q u e siendo observadora estricta de
sus preces al Pqdre Celestial, quien en los preceptos evangélicos, atenta á S a n
sp grandeza todo lo llena, y tiene p q r Mateo, «no j u r a ni por el cielo, ni p o r
templo el Universo, el solp» digno de tan la tierra, ni por Jerusalen, ni por su
S o b e r a n a MajestE^d, y le adoya en es- cabeza.»
píritu j en verdad. En sus tribulacio- La mujer espiritista, que comprendo
nes acqde también á María Santísima, la solemnidad de la oración, evita en
como apiorosa Madre; y unidas sus ar- estos tan sublimes actos exponerse á
moniosas frases de oración y auxiliada la murnuiración. á la envidia, á la sá-
por sus Angeles Guardianes «pide, y tira mordaz,.,, p a r a darle á su plega-
,se le dará.» ria el sentimiento íntimo del corazón,
A sus tiernos hijos le§ e?;iseña á pro- resplandeciendo la pureza de sus a c -
n u n c i a r el Santo y bendito n o m b r e de ciones; que solo así puede el S u p r e m o
Dios, de Jesús, de María, de los Espí:^ Hacedor fitender sus r u e g o s
ritus puros y Angeles g u a r d i a n e s del Practicando el Cristianismo en toda
Señor; y cuotidianarnente en p e q u e ñ o su pureza divina, la m u j e r espiritista
y celestial coro entonan cánticos al Al- se eleva a l a s mansiones celestes, des-
tísimo. p r e c i a n d o las riquezas de este nnpido
Como fiel esposa, procurji ajustarse y olvidando sus miserias.
á las prácticas expresadas en la Epísr La mujer, sea espiritista, católica,
tola del g r a n Apóstol S a n P a b l q ; y en m o r a ó junj?., nos merece respeto y'
alma y cuerpo pertenece á su marido; consideración, y no h a y nobleza de co-
sin que p a r a éste quede el cuerpo, po- razón, ni sentimientos h u m a n i t a r i o s ,
b r e m a t e r i a , y lo más santo, lo eterno, en quien, prevalido de su fuerza, d^ su
el alma sea e n t r e g a d a á la dirección talento, de su virilidad ataca á quien
de otro que no es él. no puede defenderse, y m á s a ú n t r a -
Celosa g u a r d a d o r a de los deberes tándose del sexo á que nuestras m a d r e s
m a t e r n o s , inculca en los tiernos cora- pertenecen,
zones de sus amadísimos hijos la subli- Pasando por alto las contradicciones
m e moral cristiana, p r e n d a s e g u r a de en que se incurre al decir que tenemos
salvación; y ellos, obedientes á tan sa- intrepidez é insolencia p a r a d i u n d i r .
nos consejos, «aman sin fingimiento á nuestras doctrhms y que lo hacemos
Bws semejantes, p e r d o n a n de corazón en la ofc'curidad de la pophe; y perdQ=
EL I R I S DiE P A Z .

nándole.s d e corazón .sus p a l a b r a s , que ^ . ¿quién p o d r á r e d i m i r 3,1 espíritu


t a n t o ofenderían sino se dirigiesen á sin c o h a r t a r su y o l u p t a d , que es el ejer-
v e r d a d e r o s cristianos, q u e e n la a d v e r - cicio de u n a ley divina, sino el e s p í r i t u
sidad se hacen d i g n o s de t a l titulo,; h a - inismo por su p r o p i a yoRint^d? E s t e
r e m o s constar v u e s t r a preferencia, á la t r a b a j o es exclusivamente .suyo. El se
TOUjer frivola, c o q u e t a y criminal, pos- reconoce desgraciado,; se h a j u z g a d o , y
p o n i e n d o á, la E s p i r i t i s t a , p a r a que se h a visto responsable a n t e el seyero
volviéndolo á leer os espantéis de v u e s - jue^ d e su cppciencía.
tra obra. S u s sensaciones no respon,de.i; á la
H a c e d l e s h u i r , sí, á e.stas del c o n t a c - necesidad de su deseo, p o r q u e a s p i r a n -
to de.las espiritistas. Mas, porque?-Xo; do á sentir u n g r a d o d e perfección que.
pre.ferible n ü l veces sería, y a c^ue. vos- conoce y n q se h a re.aliza|dq en él; si-
otros n o h a b é i s sabido conducirlas al g u e siendo comq era, sin l^^aberse esfor-
bien, que oj-endo suj.máxinaas de a|inor zado p a r a ser c.ofiiq aspira,; h a obrado,
y dulzura,, y perdonándole.s. s e t e n t a inferiormente á c.o;n,q sab,e q u e d e b a
veces siete veces, p,udieran e n c o n t r a r o b r a r ; h a c o m p r e n d i d o que su y q j u n -
la t a b l a que en el n a u f r a g i o d e las p a - tad h a faltado á su deseo, que se /la fal-
siones les condujese al p.ue.ríq seg-^ro tado á d mismo, y q u e la desarj^PiOnía
de salvación qne les ofrece L . \ L U Z que existe e n t r e su .sensación y sus as-
DE.L C R I S T I A N I S M O . piraciones, e.s el castigo n a t u r a l , y c q n -
SÓ,CH.\TE§,-.,>> secuejite de su v o l u n t a r i o estado. T i e -
n e , pu^es, q u e trnbaj,^r en sí m í s m q
ESPIRITISMOi TRASCEN:nEI^T..\í„ para. domip|arse cp,n si,i y o b i p t a d y r e a -
lizarse en el grado de biíen que a n h e l a
sentir. Tiene, Rt^es, que d e s a r r o l l a r s u
VIII,
sensibilidad pt\ra ponerJ^i er\ a p t i t u d d a
[Goíijüniiación.J
afectarse por. el n u e y q m o d o de ser q u e
E l e s p í r i t u , s,ó]o p u e d e inspirar. é¡ Ip e s p e r a conqif^istar.
q u e a p r e c i a ; solo, p u e d e desea.r lo qpe P a r a c u m p l i r su ss^lvadór p r o p ó s i t o ,
conoce ó l o q u e v i s l m n b r a ; p o r q u e lo necesita de poderosos esfuerzos p r o -
a b s o l u t a m e n t e descoi^ocid,o, é ignQra,do pios; porq^^e síendq su v o l u n t a d la q u e
es la nada p a r a el s e r . quiera m^yor bien, y ^a que al p r o p í q
L a t e n d e n c i a á la feUcidí^d q u e el es- t i e m p o carece de p o t e n c i a p a r a con-
p í r i t u siente de contíi^uo, es conse- quistarlq, tiene que luebaf la v o l u n t a d
c u e n c i a de la l e y del iie-n q\;e tiene en- c o n t r a l a yoluritf^d m i s m a : son d o s
c a r n a d a en su ser. p e n s a m i e n t o s 4ifeí''eníes p u e s t o s en ac-.
E l e s p í r i t p tiende fatalmepte y de tividad; dos aspiraciones e n c o n t r a d a s
p q n t í n u o á pqseér la felicidad que a p r e - afectándose m t í t u a m e n t e p a r a modifi-
cia, p a r a realizí^rse en el bien q u e cp- c a r s e . El querer, tiene q u e elevar a l ^ o -
noce ó que p o u p t r a . der á su propia altura-; y p a r a con.se-
I}é a q u í s u aspiración y su deseo. g u i r l o c u e n t a con la sensación. L a s
¿Se e n c u e n t r a el e s p í r i t u afectado p q r i m p r e s i o n e s d e s a g r a d a b l e s que afectan
l a realidad de sps aspiraciones? ¿Resr al e s p í r i t u pop su d e s a r m q p i a p o t e n -
p o n d e n sus seusaciones á sus deseos? cial, a u m e n t a n el p o d e r de la yoluntad»
¿Sí?—Pues se e n c u e n t r a purificadq, ó mejor 1.a predisponen á esforzarse;
r e l a t i v a m e n t e g,l modo de ser q u e p q r p e r o no siendo, por últimOj lo b a s t a n t e
s u g r a d o de p r o g r e s o le c a r a c t e r i z a , y p a r a con.seguir todo su propósito, se
es dichoso. ¿No?—Pues es d e s g r a c i a d o vé ep la necesidad de a c u d i r á UP n u e -
7 t i e n e q u e redimirse p a r a salvarse de vo estímulo q u e desenvuelva su acción.
BU p e n a y c o n q u i s t a r la diclia que le N e c e s i t a nroducirse sensaciones fuer-
§lta. temeute desagradables para que la
EL IRIS DE TAZ.

fuerza del q u e r e r , obrando de continuo t a Cruz, nósenes P a c h o y demás sota-:


en anularlas, se desarrolle, ñ a s trabucaires: porqpe tqdas las aso-
De aqui brota la expiación y su n e - ciaciones fundadas por el ultrapaonta-
cesidad. Lie aqui §urg:e el preinio y el nismo, antes que pp fin i-pligiosp tiene
castigo. ' un fin político.
3f. Gqnzalfí. Contiene tambjpn el sueltq de La
{Continmrá.) Provincia, i n o p o r t u n a s é ineficaces re^
fiexiones dirigidas á aquellos padres
c u y a conducta hemos aplaudido, por^
SECCIÓN DE POLÉMICA. que obraban con a r r e g l o á conciencia,'
con completo conocimiento de causea, y
con espíritu v e r d a d e r a m e n t e cristiano
Á «LA PROVINCIA» que recha^.a las -^-anas fórmulas no es-
tablecidas sino condenadas ])or J e s ú s .
Un l a r g o sueldo dedicq el semanario P o r último, el periódico peo-católica
ñ comentar la potiiña dada pqr El- Dis,- t e r m i n a haciendq constar «la penosa
fio de Huesca respecto 4 la inscripción impresión, dice, y la repu'ruancia que
en el registro civil, 4e niña cuyos el mqdo de d a r Iq, noticia bíl producif'q
p a d r e s se proponen d e m o r a r el ]jautis- en lo.s sentimientos religiosos», y es-
jTio h a s t a que la interesada, cqp proj io tam pando falsas interpretaciones con-
discernimiento, determine si quiere re- t r a El Diario, para advertir á los cató-
clamarlo. licos que «nq pueden leerla ni menos
O p o r t u n a m e n t e dimos t a m b i é n nos- darle yida con sus suscriciones». Cari-:
otros la noticia, comentándola y felici- dad nea se llama esta figura.
tando .sinceramente á los aludidos pa- Ya hemos visto q r e aquel colega,
dres, espiritistas que consecuentes con obrando c u e " d a m e n t c , h a d g ido gin
sus creencias y sin t e m o r á ridiculas y contestar los sueRos de LM Provincia
e x t e m p o r á n e a s preocupaciones, pres- que le l l a m a b a n á u n a discusV'n a g e n a
cindieron de la fóriqula católica, por al c a r á c t e r de xiw p"r}ódieo político; pe^
ser innecesaria y porque en aquello?, ro nosotros contestanios porque lo ofre-
como en todo racionalista, a r g ü i r í a un cimos y porque se trata d • correligio-
acto punible de hipocresía y a r b i t r a r i a narios nuestras, de espiriti,stas. Bien lo
imposición. Al mismo tiempo manifes- sabj-i el ó r g a n o clerical, nunqiií.i no lea
t á b a m o s nue.stro deseo de qim aquel E L IRIS, porque en Huesca todas estas
caso sirviera de plausible y moral ejem- cosas se sab n sin p r e g u n t a r l a s , y n o
plo, p a r a los que no sab"n r o m p e r de Ignorando que los interesados eran es-
u n a vez con las añejas preocupaciones. p i i i t i s t a s ¿ á qué las inteinpc.stivas de-
N a d a contestó á esto I,a Provincia, clamaciones? ¿Ó q u e r í a que los p a d r e s ,
pero arremetió contra El Diario que se por obedecer á las preocupaciones y
h a b í a limitado á d a r la simple noticia, faltando á S!js deberes de conciencia,
indilgándole u n a innecesaria lección h u b i e r a n llevado á su hija á la iglesia,
teológÍGo-canónica (Uainémos'a a s í ) , d e - p a r a que .se ropiticso el escándalo de no
r r a m a n d o a l g u n a s bigriuiag (las del co- bautizarle si, copio era n a t u r a l , e-l p a -
codrilo), y e n u m e r a n d o u n a porción de drino profesaba el Espiritismo? ¿No sa-
¡asociaciones creadas por el u l t r a m o n t a . bt> Z« Provincia que ¡os que están fue-
nismo, p a r a apoderarse del individuo ra del catolicismo no bautizan, porque
desde la m a s tierna jiífancia y h a c e r no h a y imra qué, á sus hijos? qué
planteles de neos y de garUstas que ven- vienen, pues sus aspavientos y j e r e -
g a n n n dia á ensang^rentar la patria, miadas, y siis ridículos l a m e n t o s que
bajo las órdenes de uu futuro obispo d e g a n á hacerle decir qué el caso «re-
d e Urg-el, c u r a s de Fli,\,Alcabónó San- viste los caracteres de uua verdad rii
tíL liiIS d E p a z .

calamidad pública»? ¡Qué m a s calami- caudo la verdadera caridad con inque-


dad que h a y a a ú n quien p u e d a discur- brantable fé en Dios y fundada espe-
i-iv ro:no discurre Lii Prorjiiicia\ ranza en su Justicia y Misericordia in-
«¡Pobre niña!», exclama, y desoués finitas: fé, esperanza y caridad q u e
de r e c o m e n d a r el a s u n t o á la.s oracio- aprenderá á tener con el Espiritismo,
nes de.todos, dice: «Tenemos que sal- sin exponerse á perderla como t a n t o s
var el alma de u n a p o b r e y desvalida la h a n perdido dentro de la Iglesia ca-
c r i a t u r a q u e . n o , se puede b a s t a r á si tólica, apDStólica,romana.
misma». Como al expresarse asi aquél Por. eso sus padres tienen la concien-,
periódico, invoca «los sagrados deberes cia m u y tranquila, y el g u s a n o roedor
de la caridad y u n bien entendido a m o r á q u e insensatamente alude La Provin-
al prógimo», d e b e m o s crer sincera esa cia, no les morderá, como sin d u d a les
manifestación y h e m o s de agradecerse^ h u b i e r a mordido sí al amado ser, al h i -
la á n o m b r e n u e s t r o y de los h e r m a n o s jo que Dios le concedió lo, hicieran i n -
en creencias á quienes se dirige, con g r e s a r en el Romanismo, e n q u e no,
tan bueno.s. propósito.^, a u n q u e á unos creen, p o r q u e es la ms s completa, n e -
y á otros nos considera como exiravia- gación del Cristianismo.
(•AM\ hereJBS, impiox. y caldos en la m a - N a d a m a s hemos de contestar al p e -
y o r ([e Ins ¿Jiseíisaieces y locuras, s u p p - riódico neo-catóhco; ré.itanos sólo per-
.«riciones poco caritativas por cierto. d o n á r t e l a ofensa g r a v e qneUiOs d i r i g e
Ifero, tranquilícese La- Provincia, el á todos los que, no c o m u l g a m o s e n s u
sjlma, de, la c r i a t u r a 4 quien, c o n s i d e r a Iglesia, suponiendo qu,e, los que e n ella,
iiifelicisirra, ni se .salvará ni se p e r d e r á no bautizan á aus hijos. a,rríi,stra,n u n a
p o r q u e sus padres h a y a n t r a n s i g i d o ó especie de afrenta; y decirle q u e nos-
nó con unas fórmulas y u n a s ceiemo^ otros, á diferencia de ta,ntos tí,bios ca-,
idas, con el bautismo católico,á q u e sor tóli.cos, i;io. tenemos dudas ert n u e s t r a
lo se suj. t a u n a miniraa p a r t e de lo.^ fé, p o r q u e la adquiriraos abriendo los
h o m b r e s que p u e b l a n l a tierra, y q u e ojos, no á ciegas, y esaíé racional n u n -
la inmensa m a y o r í a c o n c e p í u a m o s ca ae pierde.Prediq^ue, pues, á, otros.Z«
i'ompletamentesuperfino. Y s i n o fuera Provincia, que á nosotros no h a de h a -
lí^to ¿dónde estaría lajusticia del P a d r e cernos cambiar d e creencias, ni ha d e
celestial que asi expone á la perdición c o n s e g u i r que mistifiquemos cop la
»>terna á sus criaturas, y á quien no idolatría rom,a,na la, doctrina del Cristo,
i'lfttalaria en crueldad el más despiada- que. profesamos, el E v a n g e h o q^ne i n v o -
do de los h o m b r e s de l a tierra? can p a r a piísotearlo los modern,o,s fari-
seos.
No, eso no puede aer y no es. L a s a i -
v í a s se salvan, esto es, adelantan m á s
(&. m e n o s en su c a r r e r a del p r o g r e s a in-
finito hacia Dios, p o r virtud exclusiva MISCELÁNEA..
á e sus méritos propio?; y l a de aquella
niña q n e h a tenido la d i c h a , p o r q u e la «Dentro del estrecho circulo en q u e
h a merecido a ^ t e s de venir a q u í , de n a - g i r a n las religiones, los sabios m á s sá-.
cer en u n a familia espiritista, desarro- bios tienen q u a acortar su vuelo y ape-.
llará sus facultades d e n t r o del ideal lar, p a r a d a r fuerza á sus argumentos»
c r i s t i a n o p u r o , siendo educada en el no á la ciencia, n a á la razón sino al
a m o r á Dios y al p r ó g i m o , que son los d o g m a , á la fé ciega..»
dos g r a n d e s mandamientos, do los que Esto h a dicho u n iUi-strado espiritis-
depende toda l a ley y los profetas (San t a , haciendo después la si>:uíente con-
M a t e o , c a p . x x n , v. 37 á 40), Así será fesión, q u e es el sentir de todos cuantos,
b u e n a cristiana, asi c u m p l i r á la l e y y desde la indiferencia atea h a n llegade^
liará ei bieu por el bien mismo, p r a c t i - al Espiritismo iQr medio del estudiQi
fíii M S b E PAZ. 1

« S o b r e todos los dóg-nlas está la t a - c u a n d o se c o n s t r u y ó aquél ceniénterio;


razón del b o m b r e , s u p e r i o r en a b s o l u - al realizarlo, no sólo c u m p l e su p r o -
to S, todas las religiones; y h a b l a m o s pósito sino u n deber de h u m a n i d a d qué
p'ór experiencia propia. N o s o t r o s no la'reclamaba: . , , , .
c r e í a m o s én ^ n a d a , después de h a b e r A 'nombré de tódós.lós disidentes del
perdido la deleznable íé católica; viví- católicisn'io, d a m o s las g r a c i a s á la cor-
a m o s en ei m u n d o como k s h o j a s fee- poración m u n i c i p a l .
cas; e n t r á b a m o s en los teniplós róraa-
Tios y s e n t í a m o s frió en el "alma; éscu- A'qüieiies deseen conocer el verdade-
c h á b a ü o á á los oradores s a g r a d o s y r e - ro B u d h i s m o , les reconi-ndanós el li-
futábamos en silenció 'todas s u s afitma- bró de E n r i q u e Olcott, q u é ác'ábá de
cioues. C u a n d o el discípulo a v a n z a ser t r a d u c i d o al fracnés (1). .
m a s q u e el n i t c í t r o , lá 'ridigló'n del p r e - Ese libro ó catecismo p r u e b a q u e lo»
'ceptor no sirve ni dé consuelo, ni die preceptos enseñados por lá religión b u d -
'enseñanza al a l u m n o ; p o r eso, y p o r hista, son: L a obediencia h a c í a lo.S p á -
'que n u n c a n o s lia g u s t a d o p e r d e r el dre's, la be'neV'ólénciá h á c i á los niños y
tiempo,"déjaríiós de il" á e s c u c h a r las los a m i g o s , la compasión hacía los ani-
•pláticas rébgiosá.s. ^ , males, la 'supresión,de la cólera, de las
»Peró él h o m b r e 'úecesi'tá u n i d e a l pasiones, de la c r u e l d a d y de la e x t r a -
•religioso, y como n o n o s satisfacía el vag-ánciá. la tole'ra'ñciay la caridad. L á
'de la Biblia, nú d e n t r o del c e r r a d o cri- m o r a l de esa a n t i g u a religión és t a ú
terio dé los católicos cortio del m á s e x - p u r a como p u e d a concebi'rla el espíri-
tu humanó. . , ,
pansivo de los p r o t e s t a n t s s , p c t q ü é á
])ios le concebíamos g r a n d e , m u y g r á u - A la publiciációh del citado cafécismó
'de, i n m u t a b l e en s u Justicia, y l á s q'üé'tiene p o r objeto difundir aquella
y e n d a s religiosas con su pecado origi- doctrina en u n a ibrun^ u s u a l y s e g u u
nal, embleuia de la c r u e l d a d , y lá gra- el c a n o n de la iglesia del S u d , seg-uira,
'cia, símbolo de la injusticia, y lafedeii- ,1a de otros y desdé í ú e g o él canon dé
'ción q u e , l i m i t a d a á u n o s c u á n t o s e l e - la iglesia del Ñófte', q u e va á iiúpri-
g i d o s , iiiega á Oíos la condición de P a - mirse, p a r a có,íí.\plétai^ lé, e n s e ñ a n z a
'dre del g é h e r o h n m a n o ; t o d a s esas le- b u d h í s t á bajó 'él p u n t ó dé visita cieiití- '
y e n d a s , t e p e t i m ó s , nó's p a r e c í a n no l a ficó'. , . ' , ,
o b r a divina, sino lo q u e s o n , historias Sé IVá establecido 'e'n lá Iiiáiá uii cen-
W m a n a s m u y ' ú t i l e s pa'ra otras g e n e - t r o de estudios c o m p u e s t o dé sabios dé
' r a d i o n e s p e r o uo p á r á l a n u e s t r a . todo's órdenes,,en todas i ú a t é r i á s y r e -
»En b u s c a de a q u é l ideal e s t u d i a m o s Ugionés;^de todas lás 'creencias,, p a r a
'el Plspirítismo, q q é nos pi-^éáentó h ó r i - o'rdéná'r los t'rabájós 'que liah de i m p r i -
•zontes más dilatados y p r u e b a s i n n e - m'itse', sin q'ue h a y a en esas publicacio-
g a b l e s de la inmortalidad y dé l a r e - nes mt'éi-prétációñ 'cápi-ichosá ó 'cons-
dención indiVidÜal p o r medió dé n u e s - c'í^ntém'ente d e s n a t u r a l i z a d a ,
t r o t r a b a j o , y e'ntonces exclanl'amós'; _ Lás r e b g i o n e s d e l Es'tádo, 'én E l i r o p á
¡Esto sí q u e es j u s t ó ! ¡Esto M *que es e s t á n ^ Uásádas sob're la fé e:íclusivá,,
g r a n d e ! El p r o g r e s ó indefinido éft in- m i e n t r a s q u é la religióii oriental e s '
científica, se a p o y a en lá í-ázóii.
t e n ú í n á b l e s existencias!»
El, b u d h i s m o c'úeutá ÓoÓ mil 'óbes dé
p r o s é b t o s ; 5 veces m'ás q u e el c a t o -
S e g ú n Üenios'leído én ^ ^ i ? ¿ í í r ¿ ¿ , se licis'nró. Sí ehti'e íafs religiones h u b i e r a
y á á constí-üir ú n aepósito de cadáve-
r e s en el cemente'ríó civil. (1) Le par HSnryO'cott.
Ne'éesariáe'ra'esa obra, q u e y a p a r e - 1 franco .50 ctAt. Librairie s p i i i t ; ; 3 r u B
ce t e n i a p r o y e c t a d a el A y u n t a m i e n t o désPetits-Champs. Paris.
EL í k i s í)É PAZ;

de considerarse alguna sola contó lá LIBROS RECIBIDOS.


n n i c a v e r d a d e r a , m á s que la católica lo
p a r e c e r í a lá/budhista, al e n s e ñ a r a q u e - Lá Piqtieía.—Colección dé a r t í c u l o s
lla prorál t a n p u r a , ál b u s c a r el,auxilio de don José K a k e n s .
dé lá ciencia, y ál c o n t a r el m a y o r n ú - S i conocidos n o fueran de n u e s t r o s
íi;érd dé creyentes.' lectores los escritos de t a n p r e c l a r o lite-
rato, nos esforzaríamosendarunacon^
fusa idea de ellos; pero coiiio Con b a s -
H a n visitado n u e s t r a Redacción los
t a n t e frecuencia Kan tenido, ocasión dé
colegas
j u z g a r l o s , solo d i r e m o s que él libro q u e
La Camp'inillá, periódico sseniaiial a n u n c i a m o s es d i g n o de leerse y fi-
que ba coníenzádo á ver ]á 1(12 eil Za- g u r a r e n l á 'bibloteca de todo aquel q u e
r a g o z a , Órgano defensor, ,,en p r i m e r se afane porcia v e r d a d . C u e s t a u n a p e -
t é r m i n o de la c á u s á del obrero q u e ávi- seta y fe vende én la admihistracióii
do de ilustración y de t r a b a j ó , a n h e l a de Til Moíin.
horizontes de verdad y d e . ] i r o g r e s b , á
quien en su a r t í c u l o - p r o g r a m a le dice- ÍL :> <• - i :• ••
Colección de, fl,rtjculos religiosos y mo-
«Mira y c o m p a r a ; e s t u d i a y s a b r á s ;
rales, p o r DBMÓFILO.
observa y níedita-:- nq:acibar.es t u éxi.s-
Con solo c o n s i g h a r q u e , s u a p t o r e s
tencia con l a d u d a Y el odio q u e se í n -
quien, en Las Dominicales del libre
filtra en tía a l m a a b s o r v i e n d o la p o n z o -
pensamiento:^ publicó los .articplos «A
ñ a q u e te ^ofrecen con b a s t a r d o i h t é r é s ;
m i hijo», «Al. S r . Obispo de J a é n » , L a
tienes derechos ítícúe^tionables,' pero
medalla»,.etc., y a conocidos d e . n u e s -
á l propio' t i e m p o d e b e r e s s a g r a d o s ;
t r o s lectores ,(qüé t a m b i é n fornian p a r -
á m ó r á t u s ' h e r m á u o s ; r e s p e t o á , t u s ke.-
t é de la Colección), ,cveemo& h a b e r he-,
m e j a n t e s ; iiécepidad de irístrucción y
cho el m á s cumplido elogio. S e v e n d e
necesidad de t r a b a j o . »
en la redacción de Las- Dominicales al
La CamJ)a?ii¿¿a «^cAo aspira á í p r m a r precio de u n a p e s e t a .
e n t r e los d e m á s ^periódicos q u e a c u d e n
á la luz en' dema,nda dg, c l a f í d a d . p a r a Los perros del Señor, p b r . D . B a r t o l o -
disipar las itiniebla^.»,Por ¡éstp, . y p o r m é Gabarro.—Colección de a r t í c u l o s d e
ser otro adalid c o m b a t i e n d o á l a s s u - n u e s t r o colega anticlerical Lá Tronada.
persticiones relio-iosas cpn.,Jjas a r m a s ,En m u y escaso volúmpn pone de m a -
del libr.e-pensaniientot c r e e i n o s es d i g - nifié.sto el S r . Gabarrq,}os defectos d e
no del apoyo de tpdo libre-jien^adpf, , y q u e adolece l a p i a r a qlerical, siendo n o -
m á s p r i n c i p a l m e n t e de los o b r e r o s c u - table p o r la profusión ^ e datos.con que,
yos v e r d a d e r o s i n t e r e s e s defiende. , t r a t a las cuestiones m a s ocultas. V é n -
El ['reciode suscrición es 1 p e s e t á i a l dese á 1 p e s e t á . p o r la Ubrería laica a n -
t r i m e s t r e ; a a d m i n i s t r a c i ó n , Coso, 116 ticlerical dé B a r c e l o n a .
tienda. , , , • ., . .
Jító«?i«^¿í5,íi¿ E l - M i o t i n pi^a 1884.,
—F¡ Anunciador de Aragón, revista
; j | E l e g a n t e t o m o de 178 p á g i n a s , orna-,,
s e m a n a l , ó r g a p o e x c l u s i v a m e n t e desti-
i mentad,o con 13 g r a b a é o s alegÓTÍcos á.
n a d o á r e s e ñ a r dob establecjmíentos c o -
merciales de la ciüdacl c e s a r a p g u s t a ' n a . i \Qí,.senj,íd(^^fiofporales y pecados capita-;^
S e suscribe en si^ a d m i n i s t r a c i ó n . ; les con uno. final de doble efee.to, en e l
Portillo, 2 pral., y cuesta 4 p t s . al a n o . ' q u e no se sabe qííe admiraí' m á s , si el
estilo jocoso q u e le c a r a c t e r i z a ó el fon-
Deseamos á a m b o s colegas l a r g a y ! d o de libertad q u e én.el rebo.sa. Se ven-.!.
p'fó'sp'era vida. d e en la admiui.stración de El Motín a l
precio de 1 p e s e t a .
H u e s c a . — I m p . m a n u a l de E t I r i s .
Año I. Huesca 31 de Octubre de 1S83. N ú m e r o 15.1

PERIÓDICO QUIXCI;NAL ESPIRITISTA.

GRGANO DE LA SOCIEDAD SERTORIANA DE ESTUDIOS FSÍGOLOGIGOS.


PRECIO DE SUSCRICIÓN. PUNTOS DE SUSCIUCIÜN.

Jín H u e s c a , t r i m c s h - o . . . . 0'7r; p o s e t i i s . E n 1.1 E d.".ocioii V A d n i i n i s t . n o . i t m , C o s i - n l t o n ú


Fuci-ii d e Huortfin, i d e m . , • Vm » racrn V7, y e n 1,1 reilledc Onni'Uns n i í m ' ' V O 1".
Kii C u b a y Piiert.;! KicD, i d e m . '2'0() « Kn/;."-n;v,>zii,. libr'-rÚT, d e .Viaynou, c a l l o de livs K s
Exti-anjero, idem » c u e l a n P i a s , n i n n e r i '.K

Lcb cnr-responclencM se dirigirá á don Domingo Monreal, Huesca.

EL ESPIRITISMO Y LA IGLESIA. h a y u n infierno, nn cielo y mi purgato-


rio, sino en a m a r á Dios sobre todas las
cosas y al prógimo como á nosotros
I. mismos.
Quienes dicen otra cosa, enseñan doc-
N o Y c n i m o s á destruir la religión,
trinas y mandamientos de hombres, no
sino á combatir el escandaloso é inmo-
r a l tráfico de las co.sas religiosas que llevan el sello característico del a m o r y
hacen Ion modernos fariseos, quienes la caridad, que es en lo que se conocen
llamándose cristianos, tienen a ú n las los discípulos de .lesús.
ideas del viejo Estado p a g a n o , que el Ahora bien, compárese lo que dicen
cristianismo vino á echar por tierra. y hac m por u n l;,do el Espiritismo y
«Que os améis los unos á los otros; si por otro la Igle.da que ni a u n se llama
tuviereis caridad entre vosotros, en esto Cristiana, sino Católica, Apostólica,
serán conocidos mis discípulos,» d'jo R o m a n a , sin tener de CatóHca ó U N I R
Jesús. [San Juan, cap.XllI, v. 31 g 35.) versal mas que el n o m b r e , porque no
«Este pueblo con los labios me h o n r a ; i m p e r a ni a u n en la Tierra, insignifi-
m a s con el corazón de ellos lejos está cante átomo del Universo, sin tener n a -
de mí. Y en vano me h o n r a n enseñando da de Apostóhca, pues es la antítesis de
doctrinas y m a n d a m i e n t o s de h o m - lo que enseñaron los apóstoles y discí-
bres.» [San Mateo, cap. XV, v. 8 y 9.) pulos de J e s ú s , y siendo ú n i c a m e n t e
Estos dos p a s a g e s del Evangelio re- R o m a n a ó p a g a n a , pues solo conserva
t r a t a n m u y bien, el primero al Espiri- el espíritu y las prácticas del p a g a n i s -
tismo que proclama el dogana cristiano mo. Compárense el Espiritismo y la
del amor, y el segundo á la Iglesia ro- Iglesia r o m a n a , y se verá donde e s t á n
m a n a , que solo enseña doctrinas y la v e r d a d e r a doctrina y el sello del
mandamientos de hombres. cristianismo. Compárese, sin ir m á s le-
Todos los que practican la moral de jos, cómo se expresan y como discu-
Cristo, todos aquellos que reconocen su ten E L IP.IS DE P A Z , periódico espiritis-
santa ley, son cristianos. El cristianis- t a , y La Provincia, periódico .católico,
mo no consiste en creer en el d o g m a redactado por católicos é inspirado por
trinitario, en la divinidad de Jesucris- u n a dignidad doctoral de la Iglesia, y
to, en la infalibilidad del Pontífice y dígase quién i n t e r p r e t a m á s fielmente
tantos otros d o g m a s absurdos inventa- y sigue la doctrina de a m o r y caridad
dos por los h o m b r e s , contradiciendo que es la cristiana: ¿EL IKIS e x c o m u l g a ,
a b i e r t a m e n t e la ijredicación de Jesús; do exponiendo ideas, razonando cop
el cristianismo no consiste en creer que c a l m a , discutiendo t r a n q u i l a m e n t e , pep
E L I R I S D E P AZ.l

donando los insultos é injurias, y com- u o se impone á nadie ni viene á forzar


padeciendo y amando al calumniador, convicción a l g u n a .
ó La Provincia,, irritada siempre con-
»La b b e r l a d de conciencia cs u n a
t r a el Esniritismo, denin-rando, insul-
consecuencia de la libertad de pensar,
t a n d o , calumniando y procurando ofen-
que es uno de los a t r i b u t o s d e l b o m b r e ;
der con toda suerte de calificativos á y el Espiritismo se .pondría en contra-
los espiriristas? dicción con s u s principios de caridad y
P o r el fruto se conoce el árbol. tolerancia, si no la respetase. A sus
'<Por que no es buen árbol, el q u e ojos, toda creencia, cuando es sincera,
cria malos frutos. Ni mal árbol el que y no induce á d a ñ a r al p r ó g i m o , es res-
l ' e v a b u e n o s frutos.»—(Pues cada ár- petable a u n q u e fuese errónea.
bol es conocido por su fruto. P o r q u e »E1 Espiritismo no se impone porque
ni cogen liigos de espines, ni vendi- respeta la libertad de conciencia; .sabe
m i a n uvas de zarzas.»—«El b o m b r e p o r otra p a r t e , que la creencia i m p u e s -
bueno del b u e n tesoro de su corazón t a es superficial y solo dá las a p a r i e n -
saca bien, Y el bomln-e malo del m a l cias de l a fé, p e r o n o la fé sincera. A lá
tesoro saca mal. P o r q u e de la a b u n - vista de todos expone sus, principios,
dancia del corazón babla la boca..; [San de modo que p u e d a cada vmo formar
LIIcas, cap. 17, v. 43, 44 y 4.'5.) opinión con conocimiento de causa. Los
\ ' é a s e lo que sale de nfiestra boca ó que los aceptan, laicos ó sacerdotes, lo
contienen n u e s t r a s columnas, invocan- bacen libremente y , p o r q u e los encuen-
do el Espiritismo, n u e s t r a doctrina que t r a n racionales; pero de nirigupa ma-
es la moral evangélica, y véase lo que n e r a a b r i g a m o s ma'a, voluntad respec-
respiran las columnas del periódico que to á los que no son de n u e s t r o p a r e c e r .
invoca el CatoHcismo y la llamada San- Si lucha h a y e n t r e la Iglesia y el Espi-
t a JMadre Iglesia, despiadada madra.s- ritismo, estamos convencidos de que
t r a p a r a todos los liberales, como des- no la, h e m o s provocado nosotros.
piadados son los neo-católicos con quie-
. »Si la Iglesia «e hubiese encerrado
n e s no piensan cual ellos, a u n q u e , se
en los limites de la discusión, n a d a
cobijen bajo la b a n d e r a de Union Ca-
mejor podíamos pedir; pero léau.se los
tólica enarbolada por los obispos. escritos e m a n a d o s de sus miembros ó
L e a n y j i r / g u e u los espíritus rectos puWicados á n o m b r e de 1.a religión, y
é imparciales. los sermones que h a n sido predicado.s,
Alian K a r d e c expuso m a g i s t r a l m e n - y se verá la injuria y la calumnia re-
t e e n s u diálogo t i t u l a d o «El Sacerdo- bosando en todas partes, y los princi-
te,» la actitud respectiva del Es7jíritis- [ños de la doctrina indigna y maHcio-
m o y la Iglesia en los párrafos que va- samente desfigurados, (Es lo que hizo,
mos á r e p r o d u c i r : .siempre Z(í Provincia ^ÍXTA combatir
«El Espiritismo, tiene por objeto com- el Espiritismo.)
b a t i r la incredubdad y sus funestas »¿.No se h a oído calificar desde lo alto
consecuencia.s, dando p r u e b a s p a t e n t e s del pulpito, de enemigos de la sociedad-
de la existencia del alma y de la vida y del orden público á los espiritistas?
f u t u r a . Dirígese, p u e s , á los que no ¿No se h a n visto anatem.atizados y.
c r e e n en n a d a ó que dudan, cuyo n ú - arrojados de la Igle.sia, á los que el Es-,
m e r o es g r a n d e . Los que tienen u n a fé piritismo h a traído á la fé, dando por.
religiosa, y hloa qwQ basta esa fé, no tie- razón que m á s vale ser incrédulo que
n e n necesidad de él. Al que diceí «Yo creer en Dios y en el a l m a por medio
creo en la autoridad de la Iglesia, y del Espiritismo? ¿No se h a n echado de
m e a t e n g o á lo que ensena sin b u s c a r menos p a r a ellos, las h o g u e r a s de la
n a d a más,» el Espiritismo responde que |' Inquisición? En ciertas localidades ¿no
E L I R I S DE VAZ:

se les h a señalado á la animadversión «LA L . \ N G Ü S T A CLERICAL.


de sus conciudadanos hasta hacer que
sii les persiguiese é inj uriase en las
Una de las prinieras cuchilladas que
calles? ¿No se h a conjurado á todos los
debe dar un buen gobierno al presu-
fíeles á que se huyese de ellos, como de
puesto de gastos, e.s la que está pidien-
los apestados, é inducido á los criados
do á grondes voces la partida referente
á que no entrasen á su servicio? ¿No
al culto y clero.
se ha solicitado de las nnijeres que se
La gente de sotana, en sus dil'erentes
separasen de sus m a r i d o s , y d é l o s m a -
clases y categorías, viene á consti'iúr
ridos que se separasen de sus m u j e r e s
u n t e r r i b l e chupóptero, de la misma
por causa del Espiritismo? ¿No se h a
fuerza próxima'r.ente que el formado
hecho perder su plaza á los empleados,
por las clases pasivas: toda vez que la
r e t i r a r á los obreros el p a n del trabajo,
s a n g r e que a n u a l m e n t e e x t r a e á a na-
y el de la carida.d á los desgraciados
ción está valuada en « c u a r e n t a y dos
porque eran espiritistas? H a s t a l o s n ñ s -
millones diez y seis mil .seiscientas
mos ciegos h a n sido echados de los
cincuenta y ocho pesetas.»
hospitales, porque no quisieron abju-
Y verán ustedes de qué maner;i se
r a r de su creencia. Y d í g a m e V., .se-
di.stribuv'en estos «ciento sesenta y
ñor sacerdote, ¿es e.sto u n a discusión
ocho millones de reales» con su idcq
leal? ¿.\caso han vuelto injuria por in-
correspondiente.
j u r i a , y m a l por mal los espiritistas?
Al clero ca,tedral, p a r a que canto
N o . A todo han opuesto la calma y mo-
bien, se le e n t r e g a n .5.127.."')00 pesetas.
deración. L a conciencia, p u e s , les h a
Al clero colegial, p a r a que estudie
hecho y a la justicia de decir que n o
bien la lección, se le dan 460.60(1 p e -
h a n sido ello^i los agrespi^e^.
setas.
»Si la Iglesia tolera s e r m o n e s indig- Al clero parroquial, beneficial y co-
nos de la c á t e d r a e v a n g é h c a , si favore- legial «suprimido,» se le entregaír
ce la publicación de escritos injuriosos 21.351.080 pesetas, p a r a que r u e g u e u
y difamatorios p a r a u n a clase de ciu- por los pecadores, c o m p r e n municio-
dadanos, si no se opone á las p e r s e c u - nes y m a n t e n g a n las a m a s y los sobri-
ciones en n o m b r e de la religión ejerci- nos con decencia.
das, es porque a p r u e b a todo eso. A varios capitulares, por exceso de
>.En r e s u m e n , rechazando sistemáti- dotación. 2.200 i esetas.
c a m e n t e la Iglesia á los P S J iritistas que A los capellanes excedentes, 5.799.
á ella volvían, les h a obligado á reple- P a r a las capillas reales, 117.150.
g a r s e sobre sí mismos, y por la n a t u - A los .sotanas jubilados, 13.171.
raleza y violencia de sus a t a q u e s ha Y al patriarca de las Indias, 37.500.
ensanchado la discusión t r a y é n d o l a á Total, 28.118.022 pesetas.
otro t e r r e n o . El Espiritismo no e r a m a s Esto en cuanto al personal. A h o r a
que u n a simple escuela filosófica: la va lo referente al m a t e r i a l . . . s a g r a d o .
Iglesia es quien lo h a e p g r a n d e c i d o ,
Pesetas.
presentándolo como u n enemigo t e r r i -
ble, quien, en fin, lo h a p r o c l a m a d o P a r a el culto catedral 1.030.000
u n a nueva religión. Esto era una fal-
ta de destreza; pero la pasión no r e - P a r a gastos de administra-
fl3.\iona.» ción y visita. • . . . . 265.000
P a r a el culto colegial. . . 135.000
P a r a el culto parroquial. . 7.954.047
P a r a .seminarios y bibhole-
cas L302,25Q
EL IRLS DE PAZ.

P a r a gasío.? de administra- el industrial a g u z a n d o su ingenio, el


ción diocesana ll:j.500 abogado defendiendo pleitos, él médico
P a r a el santuario de j l o n t - visitando enfermos y el comerciante
s e r r a t y templo casa na- exnoniéndose á q u e b r a r p a r a d a r de
tal de S a n t a Teresa. . . 22..-S00 c o m e r á sus bijos, estos angélicos va-
P a r a gastos imprevistos. . 40.000 rones y h e m b r a s a n g é l i c a s se pasan el
P a r a la biblioteca colom- dia cantando como las c i g a r r a s , con-
bina 4.500 fiadas en vivir á cesta de las l a b o r i o -
P a r a la ofrenda al apóstol sas h o r m i g a s .
Santiago 12.218 ¿No es verdad que esto debe a c a b a r -
P a r a los palacios episcopa- se m u y pronto?»
les. . . , 3.555 (De La Ma'i'sellesa.)

Totiú. 11.085.895 ESPIRITISMO TRASCENDENTAL.

S u p o n e m o s qne les va guistando á


VIII..
n.stedes la cuentecilla del clero.
(Continíiación.)
P u e s allá va otro piquillo:
El e.spíritu aspira á sepai-ar.se de u n
P a r a personal de monjas,
estado que no le satisface y a , p a r a a s -
capellanes, sacristanes y
pirar a otro superior que conoce de al-
otros z á n g a n o s y z á n g a -
g ú n modo; y su trabajo consiste en h a -
nas 985.593
cerse sentir todas las consecuencias de
P a r a material de este sa-
su estado presente p a r a que haciéndo-
g r a d o ejercicio. . . . 1.141.455
sele in.soportable y odioso, la voluntad
P a r a t r i b u n a l e s y oficinas
se excite poderosamente en a p a r t a r s e
sacristanescas. . . . . 70..500
de él.
P a r a material 4.500
Desencaruado el espíritu, sufre con.
P a r a la congregación de
la falta de posesión de la felicidad q u e
San Vicente de P a u l . . . .57..500
desea; y este sufrimiento dispone su
P a r a id. id. de San Felipe
v o l u n t a d ó. poder querer y á , querco po-
Neri 42.000
der p r o g r e s a r ; a u m e n t a a l g ú n tanto su
P a r a las bijas de la Cari-
potencia, h a s t a darle el g r a d o necesa-
dad 19.100
rio p a r a la resolución absoluta de po^
P a r a los Escolapios. . . . 25.000
ner todos .los medios n a t u r a l e s á su
P a r a gastos de .í77í«-í'ír. . . ü4.000
modificación.
Y ¿cuáles son e.stos?—Antes lo b e m o s
dicho; la producción y reproducción de
Total 2.,509.648
t o d a s las sensaciones, d e s a g r a d a b l e s
propias'del estado á que aspira á des-
É n resumen general 42.016.0)48 pojarse.
P o r eso el premio y"el castigo son
Abora bien; ¿no les parece á n u e s - naturales,-.y se e n c u e n t r a n implícitos
tros lectores que tiene g r a c i a eso de e n l a ley del JBieu.
q u e la nación p a g u e ciento sesenta y . L a s aspiraciones sensibilizan al es-
oclio núllones de reales p a r a que la
p í r i t u y le dan la experiencia del sufi-i-
g e n t e n e g r a coma, ria, se divierta y
miento.
goce?
L a experiencia del sufrimiento des-
Mientras el p o b r e l a b r a d o r a n d a t o - pierta la compasión hacia el ser que
do el dia abriendo surcos e n la tierra, sufre.
EL I R I S DE PAZ.

L a compa.sión lleva á la cavidad. ' dos en su conciencia, y de su calidad,


Y la caridad conduce al bien. depende su pepa ó su satisfaccián.
Ademá.s, la felicidad se aprecia por Todos los actos reprochables que el
el conocimiento de la desgracia, como espíritu comete, y p r o y e c t a , a ú n c u a n -
el i)lacer por el conocimiento del dolor. do no reahce, dependen de su imperfec-
Si la d e s g r a c i a y el dolor no existie- ción, de su ignorancia, de su'atraso, de
r a n (que son grados relativos de la fe- su falta d e experiencia; y es'a'es p r e c i -
licidad y el placer) lá felicidad y el pla- samente la qne viene la expiación á
cer c a r e c e r í a n de reabdad. darle.
P o r q u e el más y el méms se realizan ¿Fué intolerante? ¿Deshonró? ¿Hirió?
m u t u a m e n t e en la realidad de su exis- ¿Negó la caridad? ¿Calumnió? ¿Robó?
tencia. ¿Asesinó? etc., etc., etc., pues_ en n u e -
vas existencias orgánicas sufrirácuanto
La felisidad se aprecia por el resul-
hizo sufrir á los d e m á s : no por el m e r o
ta.do de la comparación; y p a r a la com-
capricho de que sufra, puesto q u e sus
paración son necesarios términos.
sufrimientos ho evitan los que sus víc-
El ser que tiene la experiencia de la
timas padecieron y seria un castigo síii
desgracia, la c o m p a r a con su estado, y
fruto, cruel é inmoral, shio | 'ara que
lo reconoce en su valor; se considera
teniendo la experiencia de los sufrimien-
siempre relativamente feliz.
tos que produjo, los sienta, los conozca,
El ser que no tiene la experiencia de
los conserve y los evite en lo sucesivo,
la desgracia, no puede apreciar s u es-
morahzándose y perfeccionándose por
tado, y se considera siempre desgra-
su propia convicción, por su propio de-
ciado.
seo, p o r s u voluntad propia.
P o r eso, el sufrimiento de la expia-
«Quien á espada m a t a r e , á e.spada
ción es necesario al espíritu, t a n t o p a -
morirá.»^
r a reabzarse en ti m a y o r bien, cuanto
p a r a adquirir el conocimiento de la fe- « N o s a l d r á e l . e s p í i d t u de su. prisión,
licidad. h a s t a que h a y a satisfecho el último
c u a d r a n t e de su deuda.»
L u e g o la experiencia propia de la
N o .se elevará á ninudós de libertad,
desgracia, es el elemento g r a d u a d o r
h a s t a que voluntariamente íiaya expia-
que el espíritu posee p a r a la aprecia-
do todas sus iniquidades en la Tierra.
ción e.xacta de su felicidad.
E s t a , además de ser lajusticia, es el
El espíritu que .por experiencia p r o - castigo fructuoso y moralizador, p u e s -
pía c o n ó c e l a desgracia, se abstiene de to que tiende á producir el bien.
producirla con m a y o r cuidado y empe- L a experiencia del dolor, de la a n -
ño que el que la desconoce. gustia, dé la pena, de Ja desgracia, et-
L u e g o la desgracia debe conocerse, cétera, se adquiere en el dolor, t n la
p a r a no producirla. a n g u s t i a , en la p e n a y la desgracia
. La expiación es un poderoso excitau- mismos. Y todo ser que á sus semejan-
te p a r a el p r o g r e s o . tes proporciona esas desagradables ira-
El espíritu es potencia propia de su presiones, se e n c u e n t r a sometido á so-
realización, y tiene que adquirirse p o r p o r t a r l a s , por fuUo de su juicio en su
su esfuerzo el caudal de conocimientos y conciencia, p a r a conocerlas y p a r u de-
virtudes,que h a de constituir su bien y testarlas. ,•
su felicidad futuros: es u n depósito de Quien fué hitoleranté, l u c h a r á con-
impresiones á donde tiene que ir acu_ t r a la intolerancia.
Ululando todos los r e s u l t a d o s de su e x . Quien deshonró, será delionrado.
periencia objetiva, y b a s t a sus t e n d e n - Quien hirió, será á su vez herido. , ,
«fias y iiensamientos. Sus h e c h o s p r o - Quien no hizo caridad, se verá h u é r -
pios q u e d a n indeleblemente sensigra/ia- fano de protección.
EL I R I S D E P A Z ;

>üeii calumnió, robó, asesinó, etc., se afana por m o s t r a r la luz á t a n t o s i l u -


r.-.bimnÍMilo. robado y asesinado. .sos como b o y , en el último tercio d e l
;;..-aií la j u s t a , la equitativa, la .siglo XIX, se e m p e ñ a n en p e r m a n e -
crr¡-!!>l!'y fructuosa expiación natural, cer entre tinieblas.
.••(ladüro castig-o, el iipico,infierno, Satisfechos podéis estar de vuestra
¡•o la expiación, si bien es forzosa obra, caros colegas. Habéis logrado lo
cu la ley, es voluntaria en el tiempo de que en. justicia no merecéis, y esto s o -
su r alización, y el espíritu, .se la impo- lamente debe bastaros p a r a q u e , i m -
ne y la cumple cuando reconoce su n e - pertérritos en la, lucha, deis m á s p u -
cesidad. janza, si cabe, á la difusión del libre
El espíritu, como esencialmente b u e - pensamiento, de esa doctrina «herética,
no, tiene la tendencia n a t u r a l al bien, cismática é impia» que os ha valido la
y aspira de continuo á su felicidad. condenación de t a n etninenle personaje
Guando existe desencarnado, vive y el aprecio de. todos los a m a n t e s de la
más de.sí mismo que.de cuanto, le r o - verdad, del p r o g r e s o y de l a fraterni-
dea: .sin necesidades materiales ni a s u n - dad universal.
tos bimianos, sin trabajos exteriores No temáis, pues, á los que os conde-
que practicar, su aptividacl se recon- nan, q u e su poderío vá derrocándose
centra en si mismo, y vive, de sus pro- por momentos: la ííilsa posición qtie
pias impresiones, en su mtmdo, propio, ocupan no puede sostener por m a s tiem-
del depósito de. sus r e c u e r d o s , de su po el peso de tanta aberración, de t a n -
conciencia. ta hipocresía, de tanto, crimen como
M. González. nos relata la historia y no.s d e m u e s t r a
[C'oníimará.) la razón, y j u s t o , m u y j u s t o es q u e
viendo cercano su fin, en sus postrime-
rías, obteug'an el derecho del pataleo.
MISCELÁNEA. Venid, adalides del progreso, venid
sin demora al campo de los excomulga-
dos, de los «herejes, de los apóstatas»
Leemos en Za Correspondencia de
que. esparcimos por doquier «la p e r -
JjIspaUa: turbación del h o g a r y la discordia»(!)
«Por el prelado de Z a r a g o z a h a n si- mancillando á la vez «las m a s precia-
do condenadas las pubUcaciones Un dasglorias de toda nación culta» (;!), que
periódico más y Za Campanilla, que nosotros os esperamos con los brazos
v,en la luz pública en aquella capital^ abiertos ])ara q u e , unidos en a p r e t a d o
p o r q u e , s e g ú n manifiesta e l señor arzo- h a z , llegueutos á estirjiar la a h u e c a d a
bispo de la diócesis, se escriben en ella pirámide del catolicismo, colmena dol
proposiciones beréticas, cismáticas, im- error, de la superstición y de la intran-
pías, escandalosas y dignas de otras sigencia.
censuras.»
Entusiasmo, d.lirio, frenesí., locura; Repetidas veces, h a dicho Za Provin-
todo, todo esto e x p e r i m e n t a m o s a l leer cia que el blspiritismo se opone á las
la preinserta noticia: p e r o de.spués, po- b u e n a s c o s t u m b r e s , p e r o sin alegar, p o r
ní*'n. lo.se por niedio el roedor g u.sano de ' supuesto, ni u n a razón sólida en apoyo
la envidia (y cso.que nos excomulgaron de esa evideuteniente errónea afirma-
dos señores obispos^, deploramos a m a r - ción. L a hemos instado para que d e -
g a m e n t e no ha.ber sido tan afortunad(,s ; mostrase .s.u falso. a.serto. y , s e g ú n cos-
como nuestro.?.colegas. La condenación ' t u m b r e , calló.
de u n arzobispo es la r e c o m p e n s a m a s E n cambio, la prensa debita diaria-
cabal á que puede aspirar todo aquel m e n t e escándalo sobre escándalo come-
q m \ y a en la prensa, ya eu la t r i b u n a , tidos por los que se llaman «miuist.roíi
EL IRIS DE PAZ.

del Señor», y en los cuales tienen que ñando y practicando la moral que p r e -
i n t e r v e n i r l o s tribunales de justicia pa- dicó el Divino Maestro. i
i'a castigar los atentados contra las
b u e n a s costumbres, en que son delin-
Leemos en Las Dominicales del libre
cuentes muchos sacerdotes del roma-
pensamiento:
nismo.
«Un periódico de P u e r t o Rico, el Bo-
No nos sabrá señalar el .periódico
letin. Mercantil,.se. desata con ferocidad
Ueo-catóÜco u n solo caso en que los '"es-
clerical contra otro periódico, Bl Uni-
piritistas h a y a n sido llevados á los t r i -
verso, de Utuado, delatándolo á los tri-
bunales p o r atentados contra las b u e -
bunales de la isla como espiritista anti-
nas costumbres;, n i á nosotros como á
católico, y pidiendo que se le aplique
tantos de aquellos malos clérigos, nos
la ley de imprenta, el .Código penal y
señala la opinión por la falta de p u r e -
la Constitución, y a que él no le puede
za en aquel precepto.
aplicar el Tribunal del Santo Oficio,
, Bien pueden aplicársele á La Provin-
a u n q u e lo diga con sentimiento.»
cia los versículos del Evangelio:
«¿Por q u é p u e s ves la pajita e n el T a m b i é n aquí se desencadenaron las
iras clericales c o n t r a E t IRTS DII P . \ Z ; el
ojo de t n h e r m a n o ; y no ves la viga en
a n a t e m a , el ridícttlo. la amenaza, la in-
tu ojo?—¿O cómo dices á t p h e r m a n o :
j u r i a , la calumnia y ha.sta el de;-precio:
L)eja,:sacaréla pajita,de t u ojo: y se
todo se h a ensayadp contra nosotros,
está viendo u n a viga en el t u y o ? — H i -
todo menos la di.scu.sión razonada, la
•póctrita, saca primero la vig-a de t u ojo
única a r m a que nosotros, esgrimimos,
y entonces verás,, p a r a sacar la mota
.pues no necesita otra quien defiende la
del ojo de t u h e r m a n o . » (1)
verdad contra el error. Y.lo mismo que
., Y no solo tienen estos neo-católicos
en Utu9,do y que e n , H u e s c a , donde
entorpecida la Vista por la viga en el
quiera que se publique un perió.dico es-
ojo, sino que la ira, e l . despecho y su
piritista, el clepcafismo, que vé casi
impotencia p a r a destruirnos les ciegan
con indiferencia á los ateos y á los es-
por completo. , , cépticos, no se dá p u n t o de i-eposo ni
P o r eso, sin devolverles la acusación, hay medio de que deje de echar n n i n o
•como podríamos hacerlo con sobrado p a r a anonadarlo. , ,
fundamento, contestamos á su calum-
nia con aquellas palabras que el e v a n - Cuando así nos combate el romanis-
gelista pone en boca de Jesús: mo, con preferencia á toda otra e.scue'a
anti-católica,'-es sin duda porque teme
«Toda p l a n t a ' q u e no sea p l a n t a d a
m á s que á nada al Esp¡rit¡s:no.
por mi P a d r e celestial, a r r a n c a d a s e r á
Sobre ese hecho llamamos la aten-
de raíz.—Dejadlos; ciegos son y g u i a s
ción del valiente é ilusti-ado colega Las
de ciegos.,Y si u n ciego g u í a á otro cie-
Dominicales y demás librepensadores,
go, e n t r a m b o s caerán en el hoyo.» (2)
así qonro de los periódicos republicanos
Sí; la p l a n t a del. r o m a n i s m o - n o la que ven en el catolicismo el m a y o r obs-
plantó el P a d r e , y será a r r a n c a d a de táculo p a r a el definitivo triunfo de la,
raíz; y los modernos fariseos, ciegos y d e m o c r a c i a , y que combaten ó de--
g u i a s de ciegos, qne h a n caído en el precian al Espirisnio porque no le co-
h o y o de grosero sensualismo, t e n d r á n .pocen, siendp asi que es el nu^jor ariete
•que d a r e.strecha c u e n t a de sus a t e n t a - p a r a d e r r i b a r aquel obstáciüo. Bien lo
dos contra las b u e n a s costumbres, por sabe el r o m a n i s m o : I or eso nos traía
c u y a pureza vela el Espiritismo, ense- con el profundo odio que á nosotros
nos ins irán el error y la mentira.
(1) San Mateo, c. vii, v. ;3. 4 v . j . Compadezcamos á los ciegos de eji-
(2) í d e m , c. x y , v. 13 y 14, " tcndimíeuto, y trabajemos todos los
8 ÜL ñus DE P A Z .

racionalistas, cada u n o en n u e s t r a esfe- P e r o vuestros esfuerzos, ¡oh impeni-


r a y siempre ruiidos en el ideal de j u s t i -
t e n t e s j e s u i t a s malditos en todas p a r t e s í
cia,paz j a m o r , p a r a libertar á l o s p u e -
son s i e m p r e c o n t r a p r o d u c e n t e s . Posóse •
blos de las funestas supersticiones del
en A r a g ó n v u e s t r a i m p u r a planta, y en
Ronoíiuismo.
e.sta t i e r r a clásica de la libertad, q u e
El dia 23 fué adjudicada en subasta Jamás l o g r a r e i s conquistar p a r a l a r e -
pública á D. Francisco F u n e s la - cons- accióny el despotismo,nacieron t r e s p e -
trucción de un depósito de cadáveres en riódieos libre pensadores:quisisteisaca-
el cementerio civil de esta ciudad. p a r a r la instrucción, y ha.sta b s m a s
Si como esperamos, la ejecución se fervientes católicos, q u e con p u n i b l e ,
lleva á cabo con ía perentoriedad q u e
requieren obras de esta naturaleza, candidez os confiaron sus hijos, los sa-
pronto contará dicbo cementerio con can de vuestros colegios donde uo se
u n l u g a r decoroso donde d e p o s i t a r l o s desarrolla la inteligencia pero se p e r -
cadáveres de ' O J q u e m u c a u fuera de] vierte el corazón; el pulpito y el confe-.
catolicismo, el tiempo prefijado p o r la
sonax-io que procuráis a r r e b a t a r al cle-
ley, cosa que de consuno r e c l a m a b a n
ia higiene y la caridad evangélica._ ro parroquial, n o os dieron sin duda
P o r ello, y á n o m b r e de los disiden- b a s t a n t e resultado.porque y a n o es t a n
tes todos, enviamos nuestro m a s e n t u - fácil e n g a ñ a r á las geutes;y explotáis el
siasta pláceme á la. (.'orporacion m u n i - a p a r a t o escénico p a r a llevar c o n c u r r e n -
cipal, que t a n plausible interés h a mos-
cia á v u e s t r a s funciones reUgiosas, p e -
trado e n l a realización de dicha o b r a .
ro, a ú n con esto despertáis u n a afición
C'ONTI!.\PIíODrCE>(TES ESFÜE.IIZO.S desconocida en las b e a t a s que.son vues-
del j e s u i t i s m o . t r o público y que l u e g o dejarán el tea-
t r o a n t i g u o p a r a i r al m o d e r n o d o n d e
N u e s t r o ilustrado colega zaragozano. se aprende más y .se perjudica menos á
Uii,periódico riiis, "encabeza el último Dios (es decir, al sentimieuto,religioso),
^úmero.que hemos recibido con la si- á l a sociedad y á la familia. L e v a n t a d
g u i e n t e advertencia: g r a n d e s edificios, haced g r a n d e s a d -
«A los fanático.a y á las fa.náticas q u e quisiciones con el dinero que xdíulosa-
t r a t a n de cohibir la venta de nuestro menie sacáis del pueblo; uo i m p o r t a , j^a
periódico imponiendo.silencio á las ven- apro vecharemos vuestros (esdecir.nues-
dedoras, decimos: q u e no es así como
^e combateii las ideas eir los pueblos tros, p o r q u e .son de la comunidad... so-
<,;ivilizados. cial) edificios y capitales p.ara'fundar e s -
»Se oponen ra'/,o.]ies á razones y en cuelas, estabítcimientos p u r a m e n t e b e -
Ipdo caso se respeta el d'-recbo. ageno, néficos y congregacio.nes cooperativas^
^.ue es de igual 1-gitimidad que el p r o - en provecho de! esquilmado pueblo.
pio.».
Este es elleng-uaje y el modo de o b r a r
de los libre pensadores, q u e contrasta E s también o b r a del jesuitismo da
?i.bajo ó de a r r i b a (que en ambos m u n -
con la actitud de los católicos lUtra-fa-
dos'lo h a y ) , u n pei-iódico q u e h a co-
'ii'Uizados-gov el jesuitismo, así e n Z a r a - menzado á publicarse en Barcelona,
goza como en Pluesca, donde á falta de p a r a poner en ridíuulo al Espiritismo
a r g u m e n t o s y de apoyo en la opinión con ínsensaíeces;de p r i m e r orden. Te-T
del pueblo que tanto se afanan p o r p e r - nemos completa seguridad que c u n a d a
afectará á n u e s t r a doctrina dicha p u -
vertir l o s j e s u i t a s , esos hijos del Aver- blicación, a! contrario, esperamos .sirva
no, como los llamó la ciudad de Alican- de atractivo p a r a que muchos estudien
t e , apelan á s u s arterías y solapadas sus principios filosóficos, bur'.ando a s í
m a ñ a s p a r a aniquilar c u a n t o tiende al os deseos del jesuitismo., q.uitu á s u
progreso, a u e es luz y ciega á los m u r - vez p o d r á exclamar:
ciélagos y lechuzas sociales que solo «¡0,ué infortunados .somos! ¡Noscono-
cíe ron!» „
gaben moverse en la oscuridad de la
^gnorani';ia. H u e s c a . — I m p . m a n u i d de E L I B I S ,
Año I. H u e s c a i o ' d é N o v i e m b r e de 1$83. N ú m e r o 17

'PERIÓDICO QUINCENAL ESPIRITISTA.

DE LA SOGIEDAD, S E R T O R l M DS ESTUDIOS PSIGOLOGIGOS.


Pr.EC10 DE SÜSCRICION. P U N T O S UK SUSCRICÍÍÓN.

K n Hufisoii, t i - i m e s t v c . , . O'-'i) pesetá.<!. Kn l a R ' ; d n c o i t n y . \ d n i i n i s t r : i o i o n , Coao-.'iUo n ú


P u e r a d e Hue.sca, i d - ' m . , l'OO » m e r o 17, y e n la e.nlle d e C a n e l l a s n ú m e r o l:!.
E n C u b a y P u e r t , i lUoo, i d e m . i'Ol01) » E n Zn.i-a;ro2ii.. l i b r e r í a d o M a y n o n , e a l l e d e l a s K s
extranjero, idem Í'SC c\ielas P í a s , n ú m e r o

Za correspondencia se dirigirá á don J)orninffo Monreal, Huesca.

EL ESPIRITISMO Y LA IGLESIA. vida espiritualj q u e es su esenciíi. com-


p a r a d a con las mezquinas p r e o c u p a -
ciones de la vida t e r r e s t r e , ¿uo es á p r o -
11. pósito p a r a elevar n u e s t r a abna y para
e s t i m u l a r l a ól bien?
, «Si él E s p i r i t i s m o neg'á.se la existen-
cia de Hios, del a l m a , su individualidad . »E1 Espiritismo es ante todo u n a
y s u iuínortalidad, l a s p e u a s y las r e - • ciencia y no se ocupa en cuestiones
c o m p e n s a s f u t u r a s , el libre allaedrio d e l . d o g m á t i c a s . E s t a ciencia, cómo todas
liomljre; si e n s e ñ a s e q u e cada u n o vive las filosóficas, tiene consecuencias m o -
p a r a ,si en la t i e r r a y q u e sólo en sí d e - rales, ¿son b u e n a s ó malas? p u e d e j u z -
b e p e n s a r , seria c o n t r a r i ó n o sólo á la g a r s e p o r los principios g e n e r a l e s q u e
r>4io-iün católica, sino h todas l a s reli- acabo de recordar.
g i o n e s del m u n d o ; sería l a n e g a c i ó i i de »E;1 Espiritismo e.stá fundado, eu la
t o d a s l a s leyes m o r a l e s , b a s e s de l a s existencia.de u n m u n d o invisible for-
sociedades b u m a n a s . Lejos de ésto, los m a d o de seres incorpóreos q u e pueblan
E s p í r i t u s p r o c l a m a n Uh Dios ú n i c o . So- el espacio, y q u e no son otros q u e l a s
b e r a n a m e n t e j u s t o y b u e n o ; dicen q u e almas, de los q u e b a n vivido en la t i e -
el b o m b r e es b b r e y responsable de s u s r r a ó en otros globos donde lian dejado
actos, r e m u n e r a d o y'ca.stíg-ado s e g ú n sú e n v o l t u r a material.. Es'tos son los s e -
el bien ó el m a l q u e b a y a beclro; p o - res qué,desigmainos con el n o m b r e de
n e n p o r e n c i m a de t o d a s l a s Virtudes Espíritu.s; n o s rodean sin césár y y ' e r -
la caridad evangélica, y é s t a í'egla s u - ceñ en los b o m b r e s , á p e s a r d e estos,
b l i m e e n s e n a d a p o r Cristo: H a c e r a los m í a g r a n d e influencia; d e s e m p e ñ a n u n
o t r o s lo q u e q u i s i é r a m o s q u e b i c í e r a n p a p e l m u y activo e n el m u n d o m o r a l ,
con nosotros. ¿No son .estos l o s funda- y b a s t a cterto p u n t ó « n el físico. E l E s -
m e n t o s de la religión? H a c e n m á s a ú n : piritismo Cístá, pues, e n la n a t u r a l e z a ,
N o s inician en los misterios d e la vida y se p u e d e decir q u é en u n cierto or-
f u t u r a , ique n o es para nosotros u n a den d e id?ás es u n a fuerza, é o m o l o son
a b s t r a c c i ó n , sino u n a realidad; p o r q u e la electricidad y ' l a g r a v i t a c i ó n bajo
los m i s m o s á quienes conocíamos s"on otro p u n t o de vista. Los fenómenos c u -
los q u e vienen á p i n t a r n o s ' s ü ' s i t u a c i ó n y o o r i g e n está, en el m u n d o invisible,
ó decirnos.Cómo y p o r q u é sufren ó Son b a n debido p r o d u c i r s e y sé Irán p r o d u -
dicbo.sos. ¿Q.ué b a y f n esto de anti-relí- cido én efecto, eíi todos tiempos; b é
g-íoso? É s t a certeza d e l p o r v e n i r , de a q u í p o r q u é la hi.storia d e todos los
e n c o n t r a r á los q u e liemos a m a d o , ¿no p u e b l o s b a c e m e n c i ó n de ellos. Ú n i c a -
e s u n consuelo? L a g'randiosidad d e l a m e n t e en sil i g n o r a n c i a , como '
E L I R I S JDE P A Z .

eleciricidad, los h o m b r e s h a n a t r i b u i - mundo de los E s p í r i t u s : h a c e m o s u n


do esos fenómenos á causas m á s ó m e - d a m a m i e n t o á los b u e n o s E s p í r i t u s ,
n o s racionales, d a n d o , bajo este con- p o r q u e sabiendo que los h a y b u e n o s y
cepto, h b r e curso á su imaginación. malos, p r o c u r a m o s q u e estos último»
»E1 Espiriti.smo, mejor observado uo v e n g a n á m^zclarse fraudulenta-
desde que se h a v u l g a r i z a d o , i l u m i n a m e n t e en las comunicaciones que r e -
inia porción de cuestiones h a s t a ho}' dbimos. ¿Qué p r u e b a todo esto? Q u e
irresolubles ó m a l c o m p r e n d i d a s . Su no somos ateos, pero esto no impUca
v e r d a d e r o c a r á c t e r es, p u e s , el de u n a de n i n g ú n modo q u e seamos religiona-
ciencia y no el de u n a religión; y la rios.
j j r u e b a está eu que c u e n t a e n t r e sus »En todas las religiones haj-- q u e con-
adeptos h o m b r e s de todas las c r e e n - siderar dos p u n t o s : los principios g e -
cias, sin que p o r esto h a y a n r e n u n c i a - nerales c o m u n e s á todas, y los peculia-
do á sus convicciones: católicos fer- res de c a d a u n a . Los p r i m e r o s son los
vientes que no dejan de p r a c t i c a r todos que a c a b a m o s de m e n c i o n a r , y estos
los deberes de su culto, c u a n d o n o son los p r o c l a m a n todos losE.spírittis, c u a l -
rechazados por la Iglesia; p r o t e s t a n t e s quiera que sea su r a n g o . En c u a n t o á
de todas sectas, i s r a e h t a s , m u s u l m a - los s e g u n d o s , los E s p í r i t u s vulgares
nes y h a s t a b u d h i s t a s y b r a h m a n i s t a s . sin ser malos, p u e d e n t e n e r preferen-
E s t á basado, p u e s , en principios inde- cias, opiniones; p u e d e n p r e c o n i z a r t a l
p e n d i e n t e s de toda cuestión d o g m á t i - ó c u a l forma. P u e d e n , p u e s , i n d u c i r á
ca. S u s consecuencias m o r a l e s están ciertas prácticas, y a p o r convicción
i m p l í c i t a m e n t e en ei Cristianismo, por- p e r s o n a l , y a p o r q u e c o n s e r v a r o n las
que de todas las doctrinas el Cristia- ideas de la vida t e r r e s t r e , y a p o r p r u -
nismo es la m á s d i g n a y m á s p u r a , j dencia, á fin de n o l a s t i m a r l a s con-
p o r esto, de todas las sectas r e h g i o s a s ciencias t i m o r a t a s .
del m u n d o , l o s cristianosson l o s m á s a p - »Los Es|tíritus superiores en g e n e -
tosácomprenderle entodasu verdalera ral, cnando n o son solicitados p o r n i n -
esencia. ¿Puede r e p r o c h á r s e l e p o r e.sto? g u n a consideración especial, no se o c u t
Sin d u d a p u e d e c a d a u n o h a c e r s e u n a p a n de p o r m e n o r e s y se Hmitan á d e -
Ti.ligión de sus opiniones, i n t e r p r e t a r cir: «Dios es b u e n o y j u s t o , sólo q u i e r e
á s u g u s t o las religiones conocidas; el bien; la mejor, pu^ s, de todas las r e -
p e r o de a q u i á la constitución de u n a ligiones es l a q u e sólo enseña lo q u e
n u e v a Iglesia, h a y g r a n distancia. está conforme con la bondad y l a j u s -
>; S e g u r a m e n t e nos a n i m a u n senti- ticia de Dios, la que dá de él la idea
m i e n t o religioso en las evocaciones y m á s g r a n d e , m á s sublime y n o le r e b a -
en n u e s t r a s r e u n i o n e s , p e r o n o existe j a a t r i b u y é n d o l e las pequeneces y p a -
u n a fórmula s a c r a m e n t a l ; p a r a los E s - siones de la h u m a n i d a d ; la q u e h a c e á
p í r i t u s el p e n s a m i e n t o es todo, y n a d a los h o m b r e s b u e n o s y virtuosos y l e s
]a forma. Los l l a m a m o s en n o m b r e de enS' ñ a á a m a r s e todos como h e r m a n o s ;
Dios, p o r q u e creemos en Dios, y s a b e - la que c o n d e n a todo m a l hecho al p r ó -
m o s que n a d a se cumple en este m u n d o g i m o ; l a que bajo n i n g u n a forma n i
sin su p e r m i s o , y p o r q u e si Dios no les p r e t e x t o a u t o r i z a la injusticia; la q u e
permitiese venir n o vendrían; en n u e s - n o p r e s c r i b e n a d a c o n t r a r i o á las leyes
t r o s trabajos procedemos con calma y i n m u t a b l e s de la n a t u r a l e z a , p o r q u e
r e c o g i m i e n t o , p o r q u e es u n a condición Dios no p u e d e c o n t r a r i a r s e ; a q u e l l a
n e c e s a r i a p a r a las observaciones, y en c u y o s ministros d a n el mejor fjemplo
s e g u n d o l u g a r p o r q u e conocemos el de bondad, caridad y nioralidad; la,
r e s p e t o que se debe á los q u e y a no vi- cjue m á s tiende á c o m b a t i r el egoismo
ven en la t i e r r a , c u a l q u i e r a q u e sea su y m e n o s c o n t e m p o r i c e con el o r g u l l o
condición feli2 ó d e s g r a c i a d a en el y vanidad de los hombres} aquella, ea
E L I P J S DE P A Z . 3

fin, en cuyo nombre menos m a l se co- \ entre aquellas figuras surgió una-,
m e t e , porque u n a b u e n a religión no cuyo pié calzaron con un andrajo r e l u -
puede ser pretexto de m a l a l g u n o : no ciente, fjue se llamó sandalia, cuya ca-
debe dejar n i n g u n a p u e r t a abierta, lii beza encerraron en un g o r r o c e n t r e s
directamente, ni por interi'reíación'. coronas, que se llamó tiara.
Ved, j u z g a d y escoged.» Y no atreviéndose á t o m a r del a h a -
A . K. beto mas que dos letras, que tuvieron
que re])etir, p a r a darse cuenta de s u
atrevimiento, llamaron Pap'ih aquella
figura, á quien los malvados y los i g -
«LA EXCOMUNIÓN!
norantes besaron el pié, á quien los sa-
bios compadecian.
El sol luce p a r a todos. Y viendo que los sabios negaban su
S u s explendentes rayos iluminan to- poder y quelos resplandores de la cien-
dos los países, todas las plantas y todos cia iban á enseñar á l a multitud 'a po-
los átomos. d r e d u m b r e de aquel sepulcro, blan-
P r o y e c t a n las ,'5ombras de las jnas queado por fuera, qu'so tener un arn-ia
altas montañas, y de los m a s pequeños podero.sa,para a t e r r a r al vulgo, y p a r a
tallos de y e r b a que crecen al pié. • proporcionárseles, inventó la más cruel,
El sol es el alphci y el omega de la la más espantosa, la más impia y al
creación. ., , mismo tiempo l a m a s ridicula de las
P e r o el calor de sus r a y o s a r r a n c a farsas, á l a q u e llamó cxcomanión.
emanaciones á la tierra: los vai^ores se Los h o m b r e s negros, c u m p h e n d o las
condensan y. forman nubes, que es- órdenes del h o m b r e sombrío llamado
tienden sus brazos el espacio, dibu- P a p a , subieron á todas las alturas d e
j a n d o n e g r a s siluetas, sombríos esbo- la tierra, y exclamaron:
•,7.o¿ de monstruos siniestros, que roban —Jesús h a dado u n a r m a á su Igle-
al sol su luz. sia: este a r m a es l a e x c o m u n i ó n : mal-
E n e l m u n d o fi.sico,se l l a m a n CÍCÍ'OÍÍCÍ, dito aquel que no esté con, nosotros, y
h u r a c a n e s , torbellinos, destrucción. m a ' d i t o su alimento, y el licor que a p a -
En el mundo intelectual, esas n e - g u e su sed, y el aire que dé vida á sus
, g r a s sombras, que se ciernen sob,re los pidmones, y el vestido con que c u b r a
calabozos y sobre los p a t í b u l o s , se lla- sus carnes, y el báculo en que a p o y e
man' Ignorancia. su m a n o . . . y maldita sea la mano que
L a ignorancia es la negación d é l a le cure su, l e p r a , , y el oido que oigasu.*?
luz, la extinción de la fé, el o r i g e n de! quejas, y la voz q u e consuele sus dolo-
la. maldad. ' • ¡ res, y la t i e r r a que caiga sobre su a t a -
Y los malvados, llamándole en su úd... y s i ese h o m b r e al m o r i r llama á
auxilio, se c o n g r e g a n . . las p u e r t a s de la Iglesia, la Iglesia ver-
Y aque la c o n g r e g a c i ó n se llamó t e r á plomo derretido sobre sus heridas,
Iglesia, cuando antes se habia llamado y flagelará sus carnes, y le m o r d e r á
t^unplo. ,. • en el corazón, todo esto eu n o m b r e de
- Y aquella Iglesia necesitaba sacer- J esús.
dotes. I . - ; • i Enti^nces sopló u n a brisa, «uc venia
Y los vapores mas n e g r o s de los va- de hacia la p a r t e del Calvario, llevando
pores que formaban las n u b e s , dieron en sus alas estas p a l a b r a s :
vida á u n a s figuras n e g r a s , que lleva- «¡Padre, perdónalos p o r q u e no saben
b a n esferas sobre !os hombros, y teas lo quo se dicen!»,
.incendiarias entre los dedos de las ma- Pero los h o m b r e s n e g r o s s e g u í a n
nos. maldiciendo eu n o m b r e del Hijo de Dios.^
EL. I R I S DE PAZ.

Y loá tíúbioá n o ccmpi'endian q u e h a - Edad Media, convertido h o y en innoble


biendo m u e r t o .lesús por a m o r ú los navaja, q.ue h a c e del P a p a u n b a r a t e r o
h o m b r e s , diera á la Iglesia u n a r m a coronado.
p a r a q u e los castigase, p o r q u e n e g a - La^lglepi.a e u i p l e a la. í^xcomunión
b a n el a b s u r d o y a n a t e m a t i z a b a n la c u a n d o a l g u n o j n t e n t a q u i t a r la careta,
nulidad. á los m e r c a d e r e s q u e q u e d a r o n e n ' e l
Y se. oyó u n a voz en lo alto, q u e de- Templo huyendo^del l á t i g o de J e s ú s .
cia:
Y^ subiendo á su Sinaí, que es R o m a ,
— ¿ P o r q u é no te abriste bajo mis l a n z a r e l á m p a g o s y r a y o s , c c m o el
p l a n t a s y me s e p u l t a s t e en t u s abis- Dios' de Israelj^cuando se m o s t r ó á s u
mos, t i e r r a de N a z a r e t h ? ¿Por qué en pueblo.
vez de p i n t a r m i i m a g e n en r u s o n d a s P e r o no sabe que esos rayo.s, tan te-,
azules, no te sorbiste mi vida, m a r de inib' es en la E d a d Media,lanzado c n exco,
tialilea"? ¿Por qué no se desplomó el m u n i o n e s históricas q u e escandalizaron,
Templo s o b r e m i cabeza c u a n d o y o de- al m u n d o y que p r o d u j e r o n cismas, na.
cia á los doctores de la ley, y á los E s - a t e m o r i z a n y a á los p u e b l o s .
c r i b a s y á los F a r i s e o s : — « A m a d á P o r q u e los pueblos llevan en s u au-.
v u e s t r o s e n e m i g o s , y h a c e d bien á los xilio el p a r a - r a y o s de la ciencia, y l a
que os aborrecen?» luz del P r o g r e s o les d e m u e s t r a con el
«Dais u u a r m a á l a Iglesia e n el testimonio de todos los sabios del m u n -
n o m b r e d e aquel que dijo á P e d r o G e t - do, h o y la E x c o m u n i ó n n o es m a s que.
.semané. u n espantajo p a r a a s u s t a r ú n i c a m e n t e ,
— « E l que.á liierro.mata á l ü e r r o . m o - las conciencias de los m a l v a d o s que.
rirá.» a u n s i g u e n g r i t a n d o c u a n d o ven á J e -
Dais u n a r m a ¿ la Iglesia en el n o m - •súsen el balcón del P r e t o r i o : — ( 7 Í V ; C ¿ -
b r e de aquel que p r e d i c a b a : — C u a n d o Jixe etm, y l a s conciencias de los imbé-.
t u e n e m i g o te abofetee en ln. mejilla ciles q u e t i e m b l a n á la voz de los h o m -
d e r e c h a , preséntale l u e g o la izquierda. bres negros.
l><iis. u n a r m a á la Iglesia en el n o m - L a ciencia h a dicho;—«Excomulgue-,
b r e de aquel que dijo al b u e n ladrón:— mos á la E x c o m u n i ó n . »
«Hoy s.erás c o n m i g o en el P a r a i s o . » Y e.stas p a l a b r a s r e s o n a r á n e t e r n a -
«La Fé, la C-aridad y el A u i o r , n o m e n t o envíos espacios, p o r u n a e t e r n i -
u s a n a r m a s q u e c a s t i g u e n sino q u e d a d de eternidades.
convenzan; poi-que entonces á esta h e r -
m o s a Trinidad h a b r í a q u e a ñ a d i r u n Calló la \oz; 'se disiparon las. tinie-
c u a r t a personaje, u n p e r s o n a j e q u e n o blas q u e envolvían al m u n d o , b r o t ó l a
o a b e en la doctrina del h o m b r e de Ga- l u z que no m o r i r á n u n c a , y á los r a y o s
lUea, y este personaje seria el ver- de m i r a d a s de soles que f u l g u r a b a n e n
dugo. los espacios, se vio como el Vaticano,
E n v e r d a d os d i g o que admitiendo se d e r r u m b a b a sobre las cabezas coro-
esa m o n s t r u o s i d a d e s p a n t o s a y t e m i - n a d a s de s u s p a p a s , al l a n z a r su últi-I
ble, la E x c o m u n i ó n no es en m a n o s de m a E x c o m u n i ó n sóbrelos verdaderos
l a Iglesia el a r i e t e a n t i g u o que des- hijos de J e s ú s .
t r u í a m u r a l l a s , n i la p ó l v o r a de las b a - Y la h u m a n i d a d e n t e r a en u n formi-.
t a l l a s épicas de N a p o l e ó n , ni aun la dable c o r o , e n t o n a estas p a l a b r a s ;
d i n a m i t a eon q u e los fanatizados q u i e - Gloria á Dios e » las a l t u r a s , y p a z á
r e n volar el m u n d o . los h o m b r e s , de b u e n a v o l u n t a d .
No, no es n a d a de esto. JAIME M.^.iiTÍ MIQUEI.,
E s el asqueroso p u ñ a l del asesino
q u e hiere p o r la espalda, el p u ñ a l de la
EL I R I S . DE P A Z .

E N LA i í A N S I Ó X DE L O S Tan solo en aquella infeliz mujer ha-


bíamos encontrado lo que presentía
Tiincrtos.
nuestro corazón, y al verla tan a n d r a -
josa y extenuada, sufrimos lo que no es.
Accediendo, á los deseos de unos ami - decible.
g o s q u e nos invitaron, nos trasladamos Mientras la alta sociedad—pensába-
pl dia primero á la mansión de- los muer m o s - g a s t a cuantiosas sumas s u p é r -
tos p a r a depositar u n a corona sobre \Í\ fluamente p a r a o r n a m e n t a r sus nicho?,
t u m b a de los deudos de aquellos, y ele- esta mujer perece en la raa.s espantosa
var u n a ' p l e g a r i a á su memoria. Un;, miseria, sin que n^ lie se f^proxiaie á so-;
vez allí, n u e s t r a vi,sta ge extendió por correr su necesidad. ¿De fjUé sirven
el recinto, y sin saber p o r q u é sentimos t a n t a s galas? ¿ P a r a qué t a n t a s luce,--?
frió en el alma. N o podíamos compren ¿Acaso p a r a h o n r a r mejor la nuniiori-a
der como l u g a r t a n venerando e r a a'4 de sus antepasados? No, mil voces n o .
profanado por la aristocracia con su lu- Los Espíritus poseen el osp-acio, a d m i -
jo y haciendo semi-befa al proletariado r a n las bellezas de N a t u r a é irradian
que solo deposita sobre la h u e s a de en luz; ¿do qué pueden servirlos, p u e s ,
quienes fueron sus p a d r e s , sus hijos 6 esas luces, esas galas y esos nichos?
sus amigos u n a corona do siempre-vi- ¿qué les h o n r a n con ello si no vierten
vas en m u e s t r a de su siempre vivo ni u n a l á g r i m a , ni exhalan un s u s p i r o ,
dolor. ni elevan u n a plegaria? En cambio esta
Poco á poco fueron disipándose n u e s - m u j e r , p r e s a de la m a s h o r r i b l e a n g u s -
t r a s impresiones del m o m e n t o , y reco- tia, llora á t o r r e n t e s , ora con fervor y
rrimos u p a á uiui l a g g a h r í a s d e nichos suspira anonadada. No deposita sobro
que le circuyen, p a r á n d o n o s á exami- los restos de su marido coronas d-- aza^
n a r en cada uno de ellos su inscripción baches, ni g u i r n a l d a s , ni azucenas; pe-:
ó el g u s t o estético de sus galas. ro riega con su llanto las flores silves-i
Ya recorridos todos, nos colocamos tres que en ella b r o t a r o n ; no e n c b u d e
en el centro, y desde allí observamos velas c u j a llama es ímperceptible;!perQ
el p a n o r a m a que ofrecía la concurrencia abrasa su corazón en autor c u y a Ha-na
¡Estraño contraste! Mientras sus ves- obligará á recíproca correspondencia
t i d u r a s imponían al corazón m a s empe- al por quien suspira. Y esta mujer, que
dernido, sus a d e m a n e s y algazara con- también cumple su cometido, ¡no p u e -
vidaban á licencioso placer, de allegar la subsistencia de sus bijos,
¿Es éste—nos p r e g u n t a m o s ^ e l ob- cuando la aristocracia d e r r o c h a t a n
j e t o de la visita? ¿Sólo el o r g u l l o , las g r a n d e s sumas en lo lástaoso, en lo
pasiones y lo fastuoso presiden este ac- inútil!.,.
to? ¿Es así como.se rinde t r i b u t o á,los Aquí llegábamos en n u e s t r a s refle-
muertos'', xiones, cuando vino á t u r b a r l a s tui sa-
«No», oímos nos contestaban á i u i e s - cerdote revestido coii roquete y provis-
t r a espalda. Volvimos la cabeza y ob- to de ritual é hisopo, que iba á elevar
servamos á u n a m u j e r arrodillada so- sus preces por el a b n a del que yacía en
bre u n a fosa y vertiendo t o r r e n t e s de c o n t i g u a huesa, turbauílo á la vez l i
l á g r i m a s , a c o m p a ñ a d a de cuatro pe- c a b n a de aquella dosolíula viuda, quien
queños bai'apientos. Maquiualraente rebasando los límites de la c o r d u r a ,
nos a p r o x i m a m o s á ella, y entonces p u - exclamó.
dimos observar en su semblante dema- «¡Infeliz de mí!,, no t e n g o ni un m a l -
crado, como en el de s u s hijos, las h u e - dito real (fuera las cruc-c,:; p a r a h a c e r -
llas de la miseria. ¡La vergiíeirza tiñó te decir un respon«o'.. ¡(,h.\-é infortuna-
de vivo c a r m í n n u e s t r a s n\cjillas! ¡Nos da sov!... ¿Por qué estare eu csre m u n -
freimos reos de lesa h u m a u i d a d ! do?.,. ¿Por qué uo se m e llevará Dios?
KL IRLS D E P A Z . l

i Ay. esposo mió, y a no te veré más!...): ^-como tal, propemso á dolencias.


Y acompañando, la acción ;í la palabra i\iiadlas.ahora que podéis, d.e lo con-
creínios degimeraba su dolor en locvira trario, t e u i d por . - e ; u ' a u n a enfer-
i.nyecros los ojos.en s a n g r e y como es- nedad que o s p o s t r a r i en el l^oíio al-
c ipándose de sus órbitas, volvíalos ei gunos dias. Y ¿qué h a r í a n sin vos estos
todas direcciones, m i e n t r a s su desen- cuatro án,geles, en cuyos ojos os miráis
cajado rostro daba señales dcnocorauíi y con los que os suplican como yo qu-3
abatimiento. abandonéis este lu.gar? (y en aquel m o -
En nuestro ferviente anhelo de so- mento despedían r á ' a g a s de luz las p u -
segar a dicha señora, la objetamos: pilas de aquellos inocentes seres.) So-
«('alma, m u c h a calma. Es preciso des- los, sin tutela a l g u n a que g u i a r a sus
echa y, esa excitacióii, que le priva p.asos ni apiadada mano q u e les d i e r a
comprender que está en este mutido sustento, perecerían acosados por el
.; orqne en él tien,e su misión; que Dios h a m b r e y el frío en cualquier rincón,
no le ha llevado porque no h a cumplido Hacedlo por ellos, pues, y de i ste modo
el condigno castigo á que s e h i z o a c r e e - satisfaréis mis deseo.'?; a p a r t e de qu.-?,
dora por sus errores .de ayer;, que su debéis tener por entendido que b u s c a r
espo.so no necesita del responso que el asi la enfermedad, ó tal vez l a muerte,
sacerdote pudiera ofrecerle mediante podría r e t a r d a r inucho tiempo la h o r a
la remuneración de 2.') céntimo.s,, por- de uniros eu otro m u n d o con vuestro
que le basta vuestro recuerdo yporqu^' esposo, [mes que en e s t e tengo la con-
las preces p a g a d a s no llegan liasta él vicción de que j a m á s se separa.»
(.San Mateo,.c. x n i , v. 14); que e s usted .Accedió por .fin á t a n t a súplicas esta
infeliz porque h a querido serlo: porque v e r d a d e r a m á r t i r , y nosotros, perplejos
su incuria de a y e r asi lo r e c l a m a b a y por el éxito de t a m a ñ a empresa, q u e -
su felicidad de m a ñ a n a asi lo e x i g e ; damos de nuevo contemplando el pa-
pue V, verá á su esposo,yseunirá. á él, n o r a m a , h a s t a que, no pudiendo resis-
pero imra ello es preciso sufj-a con pa- tir por más tiempo el. dardo de t a n t a
ciencia las adversidades de esta vida, hipocresía, elevamos una plegaria, u n
crisol por donde h a d e pasar el E s p í r i t u recuerdo m a s bien, por todos los h e r -
p a r a irarificarse.y obtener en premio la manos plfraterrenos, y salimos de ¿a
otra eterna y feliz. Así p u e s , a b r a c e mansión de los mueod-os lanzando u n a
usted gust(.>.sa la cruz de sus privaciones m i r a d a de profundo de.sden á la fastuo-
y no desmaye ante el n ú m e r o y calidad sidad, al orgullo y al comercio que la
de estas, que de todas ellas h a de elabo- p r o s ü t u y e n haciendo de tan respetable
rarse vuestro.galardón p á r a l o s tiem- inorada u n a tienda de modas ó un pa-
pos futuros. Os sup'ícp a d e m á s no os seo al que se citan las d a m a s de g r a n
detengáis ni un instante en este recinto: tono.
los miasmas que expelen los cuerpos en Loniiquezpin.
descomposición pueden perjudicar á
vuestra .salud.» , .
, ; Despucs,de j n i r a n i o s fijamente y de MISCELÁNEA.
dibujarse u n a sonrisa de g r a t i t u d en
sns labios, nos dijo: «Gracias por la El 16 d e S e t i - m b r e se celebró en Lieja
calma que m e habéis hecho recobrar, la s e g u n d a reunión anual ó congreso d e
pero permitid no me separe t a n p r o n t o losespíritistasdeBélgica,enelteatroMor
de mi esposo»,—y principió de nuevo á liere de aquella población. H u b o m u c h a
d e r r a m a r un r a u d a l de l á g r i m a s . concurrencia, reinó g r a n animación y
. —«Vuestra insistencia puede acar„ se t o m a r o n i m p o r t a u t e s a c u e r d o s , n o m -
rearos g r a v e s contratiempos—la repli- brándose la j u n t a directiva de la «Fedor
camos.—Tenéis el organismo m u y dé- ración belga espiritista», p a r a el año
EL IRIS DE PAZ. .7

social 1883-84. El ministro de Trabajos •sto es, f r a n c a m e n t e anti-católico, y a


Públicos h a b i a concedido, como el añ^^ [ue e n t a l caso se le p o n e .
anterior, la rebaja del.50por 100 en lo- H é a q u í s u conclusión:
Ij'letes de ferro-carril p a r a losquea.sis- «...ha lleijado el momnlq de la vecela-
t i e r a n al congreso espiritista. El próxi- ión de la verdad.
m o t e n d r á l u g a r e n B r u s e l a s los dia;; y>La Oavipanilla, desdo hoy, h a e n -
p r i m e r o y s e g u n d o de Pentecostés del erado d e lleno en'-su misión; r e v e s t i d a
auo 1884. le .su a r n é s d e c o m b a t e , en ju.stadefen-
X sa a d u c i r á ra'/.ones; y p u e s t o q u e se d e -
sea q u e prescinda d e la cortesía defe-
El ?8 de Agosto último se celebró en rente á q u e se creia obligada ])or la
IÍ,io-.Janeiro, capital del Brasil, el se- .cortesía d e s u s fladversarios. p u b i c a r á
g u n d o aniversario de la p r o p a g a n d o
en lo sucesivo c u a n t o a l p u e b l o con-
p ú b l i c a y ostensible de la d o c t r i n a es-
veng-a saber;Sdirá c u a p t o proceda cu el
piritista, á c u y a fiesta asistieron miles
deücado t e r r e n o á q u e se n o s b a con-
de p e r s o n a s de todas las clases sociales
ducido; n o somos nosotros, son ellos los
de aquella c u l t a ciudad, cediendo al
que lo h a n provocado.»
eftcto el A y u n t a m i e n t o u n p de los m á s
X
espaciqsos salones de l a s escuelas p ú -
b b c a s . E l acto fué a m e n i z a d o p o r la T a m b i é n Un per.iódico m,á$ "publicó
b a n d a de u n o de los r e g i m i e n t o s que S u p l e m e n t o , e n el q u e , d e s p u e s d e a p e r -
g u a r n e c e n la capital, ofrecida por el cibir á s u s lectoreí?'de | l a fpondenación
coronel con p e r m i s o del m i n i s t r o de la que sobre ellos p e s a r á si persisten e u
G u e r r a . C o n c u r r i e r o n n u m e r o s a s comi- la l e c t u r a d e dicbo'pepiódico [ (á fin de
siones de los pueblos de la A m é r i c a del que n o p e q n e n p o r i g n o r a n c i a los ti-
S u r , se p r o n u n c i a r o n discursos de m u - moratos), se c o n c r e t a á r e p r o d u c i r y
c h a i m p o r t a n c i a y el entu.siasmo fué refutar con e s a nobleza .é h i d a l g u í a q u e
t-an g r a d e q u e se e s p e r a q u e d e n t r o de c a r a c t e r i z a á los defensores d e ;a ver-
poco t i e m p o el Espiriti.smQ' se h a b r á dad, los a r t í c u l o s q u e El Biaxiú C'alóli-.
p r o p a g a d o p o r todo el Brasil, cayendo co d e a q u e l l a ciudad le d e d i c a r a .
p o r el suelo los Ídolos q u e l a s religiones Tome a c t a Ba Provincia de la íbrinf!,
h a n levantado en el t r a s c u r s o de los de discutir que tienen los l i b r e - p m s a -
siglos. dores si desea h a c e r prosélitos en la
«conversión d(? herejes». Solo s i g u i e n -
do las h u e l l a s de Un periódico rnás e s
Ya en prensa nuestro n ú m e r o ante- como el lector i m p a r c í a l y severo, t e -
rior, recibimos el S u p l e m e n t o p u b l i c a - niendo á l a vista los a r g u m e n t o s d e
do por La Gampaniiía con el «Proyecto a m b a s p q r t e s , p u e d e raciocinar y ele-
de e x c o m u n i ó n dictado p o r el E m i n e n - g i r lo q u e m a s llene á s u corazóp.
t í s i m o , Excelentísimo, I l u s t r í s i m o y
T e m e m o s , sin e m b a r g o , q u e e t t o n o
l l e v e r e n d í s i m o (¡obhuniildadcri.stiana!)
acomode á La Provincia y s u s secua-
s e ñ o r C a r d e n a l Benavides, Arzobispo
ces, n o obst-ante lo beneficioso q u e p u -
de Z a r a g o z a » , de q u e y a dimos noticia.
d i e r a serles, p u e s fuera descori'cr el v e -
Después de a g r a d e c e r el c o l e g a la lo de l a i g n o r a n c i a y p r o p o r c i c n a r s e l a
h o n r a q u e le h a dispensado el c a r d e - m u e r t e m o r a l ó el descrédito.
n a l , con la c e n s u r a eclesiástica, y reco- X
n o c e r su ilustración, s u b u e n modo d e Dias a t r á s se c e l e b r a r o n a n t e el j u z -
decir y su a b o l e n g o d e esqui.síta finu- g a d o d e la villa de G r a c i a (Barcelona)
r a , r e p r o d u c e la p a s t o r a l y la contesta los desposorios de n u e s t r a h e r m a n a e n
oponiendo razones á r a z o n e s , y ofre- creencias la d i s t i n g u i d a escritora doña
ciendo s e r desde abora más explícito, Cándida Sau7.yCresini,couüue,siropar-
8 JilL lUlB M PAZ.

liculav a'-nigo D. Buvtolomó, Ca.stelví. T huei-os pedimos: •


lauíljiíMi e . s p i n t i s t a y vecino de Zarag-o- Jil Dios que nos dio él ser
za. Al acto, q u e fué .solemne, a.sistió De<íea que comamos
tan nuero.sa c o n c u r r e n c i a , q u e fueron 1'volvrmps á l/eóer. .
Dajad luego, .señora,
].recisas m a s de treiiitá c a r r e t e l a s p a r a Sino nos ramos:
t r a s l a d a r l a de la casa de.sposoriaal j u z - Queremos longanizas
g a d o y r e g r e s o á aquella, n o t á n d o s e en De qui7ice palmos.»
t o d o s l o s sé ii blantes proverbial satisfac- B a s t a n p a r a m u e s t r a ' e s t a s malas co-
ción. Felicitamos á los c o n t r a y e n t e s d e - ])las, d i g n a s del ceremonial á q u e se
seándoles un p r o g r e s o m o r a l ilimitado. consag'ran.
X L a ruidosa y a b i g a r r a d a comitiva va
S,; há e(>lebrado én T a r r a s a otro en- p a r á n d o s e en la p u e r t a de e n t r a d a de
t i e r r o civil; con ese son dieZ y siete los c a d a casa, donde se i n t r o d u c é el cura?
q u e \Ui habido en dicha población. s e g ú n r i t u a l , p a r a recibir su r e m u n e r a -
. \ d e l a n t • coii los e n t i e r r o s , b a u t i z o s ción en h u e v o s , l o n g a n i z a y o t r a s espe-
y easaiuientos fuera de la Iglesia cató- cies, d a r las «felices pa.scuhss.é investi-
lica, q u s p a r a n a d a la necesitamos. g a r si c u m p l i e r o n todos con el p r e c e p t o
p ;scual, q u e t a m p o c o impiusí J e s ú s ,
p u e s es t a m b i é n creación de la Iglesia,
SOCtLlS-IS CLEUICALES. I
in i s t i h c a d b r a del E v a n g e l i o .
Después dé h a b e r recorrido todo ei
I'^n Fiscal, pueblo de esta p r o v i n c i a ])üeblo y t e r m i n a d a la colecta, r e ú n e n -
y d i k e s i s de J a c a , existe la c o s t u i ñ b r e se los p o s t ú l a n b s en lá lonja de la igle-
de salii- el p á r r o c o , el d o m i n g o de Q u a - sia, y él c u r a dá á c a d a u n o d e l o s c a n t o -
siniodo,.con su cohorte de m o n a g u i l ' ó s r..>s medio par de h u e v o s , r e t i r á n d e s 3 él
a -sicur lu cmrcsrna de las casas. Aú de- con las n u m e r o s a s dccen..s rt s -antes y
íiue el vulgo esa socaliña clerical, resa- demás vituallas acaparadas.
bio de aquellos tienipt.s en que "se Cum- Los h u e v o s son vendidos en el m a r c a -
plía el a n t i c r i s t i a n o nulndamiento dé la do de la ví-'cina villa de Boltaña, y s u
Igl'\sia: " P a g a r diez-nos y pi'imicias á I r o d u c t o se destina...—¿Al socorro de
l a Iglesia de Dios»; establecido p o r el l o s p o b r e s ? se o c u r r e p r e g u n t a r — C á ,
m o d e r n o p a g a n i s m o de Ko:na q u e con- n ó señor. Esto sería m u y cristiano, c o n -
virtió en g"raiigería y mód'u.s viee/idi la f o r m e el es í r i t u y la l e t r a de e t t a d o c -
.sublime religión predicada i>or.Iesús. y t r i ñ a , que ensalza la p o b r e z a ; pero no
sustituyó susdivinospreceptosde Amor s e r i a católico ni conforme á s u s instin-
y Caridad, p o r los m u n d a n o s propósi- tos. E l p r o d u c t o en m e t á h c o de aquella
t o s de goce m a t e r i a l y doiiiináción. colecta vá á a u m e n t a r la r e n t a del p á r -
E s t o simboliza la co-stumbre de saca?' roco para corroborar nuestras anterio-
Vi cuaresma de las casas, que no solo es- r e s a p r e c i a c i o i K s y h a c e r escarnio de
t i en uso en FiscaL sino en otros m u - p r e c e p t o q u e J e s ú s i m p u s o á sus apó.s-
chos p ú blos. R e l a t a m o s la de a q u é l . tolés y discípulos
F o r m i n l a v a n g u a r d i a u n a pléyade «No p o s e á i s o r o , ni plata, ni dinero
de r a p a z u e l o s que> ¡irovistosde las m a - en v u e s t r a s bolsas:—Ni alforja p a r a el
t r a c a s y c a r r a c a s a t r o n a d o r a s de los c a m i n o , ni zapatos, ni b o r d ó n ; porque
o i l o s en los dias.de la l l a m a d a .Semana el o b r e r o d i g n o es de su a l i m e n t o . » —
de P a s i ó n , c u a n d o e n m u d e c e n las c a m - «Y a d e m a s os d i g o : Q u e mas fácU cosa
paii-is, v a n c a n t a n d o al u n i s o n o con in- es p a s a r u n camello p o r u n a a g u j a , q u e
fantil voz estas letrillas: e i i t r a r un. rico en el reino de l o s cielos.»
'<Angeles som.os, —{San M a t . . c. x , vv. 9,10 y 25).
Del ciclo teñimos,
Cestas traemos H u e s c a . — I m p . m a n u a l de E L I R I S .
A u o I. H u e s c a 30 de N o v i e m b r e de 1883. N ú m e r o 18

PERIÓDICO QUINCl'.NAL ESPIRITISTA.

'CRGANO DE LA SOCIEDAD lANA DE ESTUDIOS -pSIGOLOGIGOS.^


PRECIO DE SÜSCRICION. PUNTOS DE SÜSCRICION.

•J5n H u e s c a , t r i m e s t r e . . . O'T) p e s e t a s . Ln l a U-ídaocion y A d m i n i s t r a c i ó n , Coso-alto n ú


Fnor.a da H u e s e a , i d e m . , . l'OO >> m e r o 1", y e n l a e a l l e . d e C a n e l l a s n ú m e r o 1::.
E n Cuba y P u e r t a Rieo, i d e m . '2'00 » K u Ze-ai;-0Ki. l i b r e r í a , d e M a y u o u , c a l l e d e l a s K s
Eitranjero, idem 2'.K) » c u e l a s P í a s , n ú m e r o 9.

Í,a corres'po7ideiicia se dirigirá á Uon Domingo Monreal, Huesca.

E L ESPIRITISMO Y LA IGLESIA. hace que el h o m b r e está en la t i e r r a s


esto n o i m p e d i r á q u e los hechos d e -
IIL m u e s t r e n la imposibilidad d e e s a c r e -
«Los dogiuás se h a n discutido desde encia. Crean, en ñ n , lo c ü e q u i e r a n ,
h a c e m u c h o tiempo, y n o es el E s p i r i - hasta en el diablo, si esta creencia p u e -
tismo quieíi los b á p u e s t o e ñ tela d e de hacerióis b u e n o s , h u m a n o s y c a r i t a -
juicio; í m p ó r t a n l e poco las opiniones tivos p a r a ' c o n sus semejante,''. El Espi-
que sobre aquellos se t e n g a n . A t o d a s ritisTio, como doctrina moral, sólo i m -
las d o m i n a u n principio: la practica pone u n a C3sa: la necesidad de h a c e r
del bien, que es laley^ superior, la'condi- el bien y n o p r a c t i c a r el m a l . E s u n a
ción sine qiía non de n u e s t r o p o r v e n i r , ciencia de observación q u e tiene con-
como lo p r u e b a el estado de los E s p í r i - secuencias m o r a l e s , y é s t a s son la con-
t u s q u e con nosotros se c o m u n i c a n . firmación y la p r u e b a d o l o s grandes
E n t a n t o 'que se h a g a p a r a los cató- principios de la religión; en c u a n t o á
licos luz s o b r e estas cuestiones, c r e a n , ios p u n t o s "secundarios los deja á la
ú quieren, en las llamas y en los t o r - conciencia d e c a d a u n o .
m e n t o s materiales si esto les p u e d e El Espiritismo n o n i e g a en principio
alejar del m a l : s u c r e e n c i a no los h a r á a l g u n o s de los p u n t o s q u e sostiene l a
m á s reales si es q u e n o existen. C r e a n , Iglesia, lo q u e h a c e es'd'árles 'una i n -
•si les place, q u e n o t e n e m o s m á s q u e t e r p r e t a c i ó n m á s lóg'ica y m á s racio-
u n a existencia c o r p o r a l : esto no les i m - nal. Así, p o r ejemplo, n o n i e g a el p u r -
p e d i r á r e n a c e r a q u í ó en o t r a p a r t e , á' g a t o r i o (que m u c h o s sufren a q u í ) , d e -
p e s a r s u y o , si así debe ser; c r e a n q u e ; m u e s t r a por él c o n t r a r i o su necesidad
el m u n d o e n t e r o y v e r d a d e r o fué hecho, y j u s t i c i a ; pero b a c e m á s a ú n , le defi-
e n seis veces v e i n t i c u a t r o h o r a s , si tal ne. El infierno h a sido descrito como
es s u opinión: esto n o i m p e d i r á q u e la" u n a h o g u e r a i n m e n s a ; ¿pero lo entien-
de así la alta teología? Elvidentemente
t i e r r a t e n g a escritas en s u s c a p a s g e o -
l ó g i c a s las p r u e b a ^ de lo c o n t r a r i o ; que n o ; dice q u e es u n a figura, q u e el
c r e a n , si a s í lo quieren, q u e J o s u é d e - fuego en q u e se a b r a s a n los c o n d e n a -
t u v o el sol: esto u o i m p e d i r á q u e la dos es u n fuego m. o r a l , símbolo de los
"ei'i'a g i r e ; cruau q u e solo seis m i l aílos más"uTandes dolores.
EL I R I S DE PAZ.

E n enanco á la e t e r n i d a d de las pe- conforme con la j u s t i c i a de Dios q u e la


na.?, si fuese posible pedirles su p a r e - que e n s e ñ a la Iglesia. S e nos c a s t i g a
c e r p a r a conocer su opinión i n t i m a , á •nientras per.sistimos en el m a l , y .se,
todos les b o m b r e s en disposición de ra- nos p e r d o n a c u a n d o e n t r a m o s en el
z o n a r }• c o m p r e n d e r , a ú n á los piús re- l)uen camino. E s t a d o c t r i n a n o la h e -
1 ig-iosos, £(; veria de qué p a r t e está la mos i m a g i n a d o nosotros; son los E s p í -
m a y o r í a ; p o r q u e la idea de la eterni- r b u s quienes la enseñan y p r u e b a n pov,
dad de los suplicios es la n e g a c i ó n de medio de los ejemplos q u e d i a r i a m e n t e
l a inflnita misericordia de Dios. nos ofrecen.
P o r lo d e m á s , b e a q u i lo que dice la Los Espiritáis n o n i e g a n , p u e s , las
doctrina espiritista sobre este p a r t i c u - penas futuras, p u e s t o que describen sus
lar:—«La d u r a c i ó n del c a s t i g o está su- propios sufrimientos, y este c u a d r o nos
b o r d i n a d a al m e j o r a m i e n t o del espíritu c o n m u e v e m á s q u e el de las l l a m a s
culpable. N i n g u n a condenación se b a e t e r n a s ; p o r q u e todo es en él c o m p l e -
p r o n u n c i a d o c o p t r a él p o r u n t i e m p o t i m e n t e lógico. Se c o m p r e n d e que esto,
d e t e r m i n a d o . Lo q u e Dios le e,xige p a - es po.sible, que debe ser asi, que esa si-
r a ;. oner t é r m i n o á sus s u f r i m i e n t o s es tuación es consecuencia n a t u r a l de l a s
el a r r e p e n t i m i e n t o , la expiación y la cosas; p u e d e ser aceptado, p u e s , p o r el
•}'C/;íí/'rtc¿(Í7i; en u n a I a l a b r a , u n mejo- p e n s a m i e n t o del filósofo, p o r q u e no r e -
r a m i e n t o serio, efectivo, y u n a v u e l t a [lUgna a l a r a z ó n . H e a h í p o r q u é l a s
s i n c e r a al bien. El E.spiritu es asi el creencias espiritistas h a n conducido a l
a r b i t r o de su p r o p i a s u e r t e ; p u e d e p r o - , bien á m u c h í s i m a s p e r s o n a s , m a t e r i a -
l o n g a r sus sufrimientos por su persis- listas a l g u n a s , á quienes n o h a b i a de-
tencia en el m a l , y a p l a c a r l o s y a b r e - tenido el t e m o r del infierno tal como í q
viarlos con sus esfuerzos p a r a h a c e r el nos describe.»
bien. A. K.
-vEstando .subordinada al a r r e p e n t i -
juiento la d u r a c i ó n del castigo, r e s u l t a
DIGNA CONTESTACIÓN.
q u e el E s p í r i t u culpable que no se a r r e -
pintiese ni mejorase punca, sufrirá
s i e m p r e , siendo p a r a él e t e r n a la pena. L o s a n a t e m a s episcopales c o n t r a los
escritores del libre p e n s a m i e n t o e s t á n
L a e t e r n i d a d de las penas, p u e s , debe
á la orden del dia; p e r o n u n c a q u e d a n
e n t e n d e r s e en sentido relativo y- no en sin contestación las P a s t o r a l e s , resal-
sentido absoluto. t a n d o en todas ocasiones la t e m p l a n z a ,
»Üna condición i n h e r e n t e á lí| infe- l a s o b ' i e d a d , la c u l t u r a en el l e n g u a j e
de aquellos escritores, con la d e s t e m -
rioridad de los E s p í r i t u s es la de no ver
planza, a violencia, l a i r a m á s ó me-
el t é r m i n o de su situación y creer que nos c o n c e n t r a d a , la falta de u r b a n i d a d
sufrirán s i e m p r e ; esto es p a r a ellos u n y la descortesía q u e c a m p e a n en los
c a s t i g o . P e r o en c u a n t o se a b r e en su d o c u m e n t o s episcopales (excepción sea
a l m a el a r r e p e n t i m i e n t o . Dios les bace h e c h a del arzobispo de Z a r a g o z a ) .
e n t r e v e r u n r a y o de esperanza. N o p o d r á decir La Provincia, con
justicia al m e n o s , q u e c a l u m n i a m o s á
Esta doctrina es, e v i d e n t e m e n t e , m á s los obispos, p u e s r a z o n a m o s con lie-
ÉL IRIS-r>E PAZ. 3

clios. N u e s t r o s lectores conocen lo que momentos no dejareis abandonado á


dijimos á los obispos de H u e s c a y de quien cou t a n t o fervor os lo .suplica.
B a r b a s t r o con motivo de las excomu- Ilustrísimo Señor: Al leer la C a r t a
niones q u e nos lanzaron,.conoc n t a m - Pastoral que viene en ےBolciin OticiaL
bién la iTiagistral contestación de Bn- Eclesiástico del obispado de Vich d e t
iiiófilo al obispo de J a é n , la que á este r.iércoles 31 de Octubre de 1883, n ú -
mismo prelado dirigieron los t-spiritis- •nero831. me sorprendió de tal modo,
l a s d e Alcalá la Real, la del semanario que no p u d e menos que pensar: ¿Eá
libre pensador La Lucha al arzobispo posible que este,buen houibre > sté bien-
de Sevilla, y las de uuestrps queridos anterado de lo que pasa en Manre.sa?
colegas zaragozanos Un periódico más ¿Puede un señor obispo dar un fallo
¡y La Campanilla al cardenal Benavi- tan rigoroso, sin escuchar al acusado?
des. ¿Quiere el Dr. D. José Morgades y tÜ-
Vean ahora la s i g u i e n t e . c a r t a q u e li, enseñarme uno sólo de mis escritos
toummos de El Eco de la Montaña, de que diga n a d a de lo que el señor obis-
Manresa: I o de Vich dice eu su C a r t a Pastoral?
Entienda el señor obispo q u e . solo me
« E L OBRERO IGNACIO PKRRAMON Y MEA, defiendo p e r s o n a b n e n t e , por la p a r t e
al Dr. D. José Morgades y Gili, que me corresponde como á colabora-
dor (ó in''jor dicho, aficionado á las le-
Obispo de la Diócesis de Vich. tras) de LA.MONT:AÑA; los demás c o m -
pañeros h a r á n lo que ujcjor les parez-
, Ilustrjsimo Señor: J a m á s he pedido ca. Quizá el temor de las rigurosas pe-
con tanto fervor al s o b e r a n o Dios, q u e nas del Iufi<-rno, les h a r á g u a r d a r si-
ilumine rni entendimiento como en es- lencio, pero p a r a el que suscribe, señor
tos momentos: n u n c a h e cogido mi po- obispo, de nada lo sirven estas a m e n a -
b r e p l u m a con mas, buenos deseos, que zas, ])or que sabe, de cierto cosas, que
en estos instantes, por que s é que voy' no seria estraño que S u ílnstrísima no
á contestar a u n a i ersona r e s p e t a b i b - las ignorase. .(Siempre los obreros , h e -
^\}Vi^, á la cual, por n i n g ú n concepto, mos sido los encargados de dar ejem-
quisiera ofender: p r i m e r o , por el res- p ' o d e t o d o lo bueno). Considerándome
] e t o q u e s e merece como á c i u d a d a n t ' , fuera de peÜgro me permitiré hacer
y segmndo, por el elevado c a r g o q u e a l g u n a s p r e g u n t a s á , s u Ilu.strisima,
representa en su s a g r a d a misión. por que m e considero con eA derecho
¡Dios mió! Vos que sois ei único r o - de hacerlas.
seed<'ir de .mis ,deseos, c o m p r e n d e r é i s
m u y bien el dolor q u e siente u.i es i- ¿Está bien enterado el señor obispo
, i i t u , producido por estas falsas acusa- de lo q u e dice la Carta Pastoral,- que su
.clones que en n o m b r e vuestro se me di- í l n s t r í s i m a en uso de s u s facultades,
rigen. Sí; solóla confianza que en vos (segnm dice) m a n d ó leer el d o m i n g o
t e n g o , p u e d e d a r m e f u e r / a s p a r a em- próximo pasado e n todas la-^ iglesias
,prender u n a lucha t a n d sigual como parroquiales de su.Dióce.sis?,¿Couipren-
.es esta. .Solamente v u e s t r a divina g r a - de la g r a v e d a d que encierran las p a l a -
cia, puede se, a r a r de mi imaginación b r a s que h a y escritas en la s e g u n d a
este l ú g u b r e velo que se l l a m a i g n o - p á g i n a n ú m e r o 402, p r i m e r p á r r a ' b ,
rancia, y a b r i r ante mis ojos, este hori- que dice: «Por lo c o m ú n es i g u a l m e n t e
zonte de felicidad que, i n d u d a b l e m e n t e inútil t r a b a j a r p a r a inducir á b u e n ca-
b a de a l u m b r a r el camino, p o r donde mino á tales escritores desgraciados,
debo empezar á c o m p r e n d e r v u e s t r a cuyo único fin es el de d e s t r u i r los lun-
g r a n d e z a . Yo, q u e todo lo espero de darnentos todos, sobre q u e descan.sa b-í
Vos, t e u g o la esperanza que eu esto» Religión, la sociedad y la familia, o r a
EL I R I S DE P A Z .

i m p u g n a n d o los d o g m a s ó la moval, nunca, como se lo p r o b a r é con todos


enseñados por Jesucristo y su iglesia •nis escritos. Estoy dispuesto á presen-
santa; ora caluuiuiando g r o s e r a m e n t e tarme en todas partes ádefender lo que,
al clero de u n a raanera t a n vil como he dicho. Si nadie tiene derecho p a r a
cobarde, ora atacando los institutos re- decir lo que dice su Ilustrisima cn su
ligiosos, contra lo que enseñan á un Carta Pastoral, soj^ yo; p o r q u e desde
tiempo, la fé, la razón, la historia y la un p u n t o que uo he podido contestar,
experiencia, ora, en ñn, p r o p a g a n d o se me han dicho cosas, s e ñ o r Obispo,
máxÍTiasy doctrinas subversivas de to- que por desgracia no las escribo.
do orden.» E s t e es el párrafo, señor Siempre he pedido lo mismo, y n u n -
Obispo; vamos al g r a n o , p o r q u e á mi ca se me h a querido escuchar. El t r i -
m e g u s t a n les cosas claras. L a Carta bunal que acusa y falla, sin permitir la
Pastoral alude á dos periódicos. Sola- defensa, no es tal tribunal, a u n q u e se
m e n t e en u n o v a n comprendidos mis llame religioso. Aquellos desgraciados
escritos. Si su Ilustrisima se refiere á tiempos, no. volverán j a m á s , gracias á
los mios, e.stoy dispuesto á sostenerle los heroicos sacrificios de tantos m á r t i -
lo contrario, siempre que el Dr. D. J o - res, sacrificados por el cruel y despóti-
sé Morgades y Gili, obispo de Vich, co t r i b u n a l de la Inquisición. Tenemos
quiera. Yo le p r o b a r é h a s t a laevidencia, hoy un Código Civil, que acusa, y p e r -
que mis escritos n o h a n t r a t a d o n u n c a mite defensas; castiga al culpable, y
de destruir la famiha, p o r quesé que absuelve al inocente. H o y , en lug'ar
es imposible. E s t á creada p o r Dios, y del terrorífero y arbitrario t r i b u n a l del
sus obras no las d e s t r u y e nadie. Santo Oficio, tenemos el majestuoso
Yo p r o b a r é siempre que quiera rl tribunal S u p r e m o ; hoy, en l u g a r de los
señor Obispo, que mis escritos m han Obi.spos, que nos maldicen, tenemos
i m p u g n a d o los dogmas ni la moral en- estos sacerdo.tes de la justicia, que se
señadlos por Jesucristo,- al contrario, llaman Jueces y Magistrados. Mis e.s-
soy cristiano de corazón, y cumplo tal crítos, señor Obispo, no han aconseja-
vez mejor sus s a g r a d a s leyes, que la do ni aconsejarán j a m á s estas doctri-
inmensa m a y o r í a de esos h o m b r e s , que nas y máximas subversivas, como dice
nos calumnian y nos traldicen. La mo- su Ilustrisima en s u C a r t a P a s t o r a l . E l
r a l de J e s ú s no la destruirá nadie, p o r h o m b r e honrado, el h o m b r e que tiene
que está g r a b a d a en el corazón de la cariño á sus semejantes (por m á s que
h u m a n i d a d , y señada con lasdolorosas se llame Obispo,) no puede h a c e r l o ,
l á g r i m a s de u n a m a d r e . J a m á s me en- porque h a y u n a ley que se lo impide,
s e ñ a r á su P u s t r í s i m a , ni nadie, que ley que se escribió con s a n g r e en el sa-
mis escritos h a y a n atacado IJU y cobar- g r a d o Monte Calvario.
demeile al clero. E s t a s palabras, señor Señor Obispo: no he tenido n u n c a
Obispo, á mi entender, mejor seria no p r e t e n s i ó n s, porque sé. que no puedo
h a b e r l a s p r o n u n c i a d o ; porque aí3Í como tenerlas, debido principalmente á esta
I j s desaciertos de cierta ciencia los cu- falta de instrucción de que desgracia-
b r e la tierra, los errores de ciertas es- damente carecemos los obreros; pero
encias no se b o r r a n n u n c a ; porque e n - en estos momentos, n i e parece que
cima del velo de la ignorancia, h a y u n tengo valor p a r a darle u n cons' j o . Yo
objeto misteiioso q u e l o s d e s c u b r e p a r a creo que su Ilustrisima no lo r e h u s a r á ,
que j u n a s se escriban en este Divino porque m u c h a s v e c e s sucede que de las
J i b r ) que .se llama p r o g r e s o . Sí, señor pequeñas inteligencias salen g r a n d e s
()lís;)o, el h o m b r e que ,se pre.senta, pensamientos.
como el que suscribe, se le debe t e n e r Recuerdo que, al leer la historia de
nuís consideración; p o r q u é sé que no Francia, se a t r i b u y e al orgullo u n a de
imáo íaltar á nadie y no he faltado 1 las derrc.tas m a s g r a n d e s que puede
EL I R I S DE P A Z .

sufrir u n h o m b r e . Si el 'lia 15 de Julio f CONTRASTES.


de 1815, N a p o l e ó n h u b i e s e querido es-
c u c h a r los consejos de un sencillo pas- Bajo el e p í g r a f e ] * L a L i b o r l a d y l a
t o r , quizá los ing'leses no h a b r í a n der- %lesia católica», n u e s t r o querido colc"
r o t a d o en la batall i de W a t e r l ó o al g e - g a U>iperiódico más publica un n o t a -
nio m a s g r a n d e que h a habido en n u e s - ble a r t í c u l o , demo.strando en él, con ir-
t r o siglo p a r a la g u e r r a . refutables a r g u m e n t o s , que aquel v i .
|Si su I l u s t r i s i m a quiere s a b e r d e cierto Y Í f i c a d o r y [salvador principio que la
quiénes son los v e r d a d e r o s e n e m i g o s democracia proclamay aspiraáimplan-
de la m o r a l de J e s ú s y su s a n t a igdesia, t a r como u n a de l a s b a s e s del derecho
que v e n g a de i n c ó g n i t o á M a n r e s a ; no político en los p u e b l o s , y ol caduco y
es oficialmente el modo de a v e r i g u a r mortífero catobcismo, esto es, L i b e r t a d
los hechos; p o r q u e d e l a n t e de sus pa- é Iglesia católica son e n e m i g o s irrecon-
d r e s , todos los hijos p a r e c e n b u e n o s . ciliables que se r e p e l e n , se odian y se
N o son los periódicos La MoniaTia y Zo b u s c a n p a r a la l u c h a en que siempre
Llobregat\o9> evítfm.go^ d é l a r e l i g i ó n ; sale victoriosa ia p r i m e r a y s u c u m b e
h a y o t r a s causas m a s poderosas que.- la s e g u n d a .
p o r m á s que sean del dominio p ú b l i c o '
Ya que por la extensión d o ] ^ a q u e l a r -
n o las p u e d o decir. E n Barcelona tiene
tículo nos es imposible renroducirlo,
su iUistrísinuí u n espejo de los m á s h e r -
r e c o m e n d a m o 3 s u l e c t u r a . n o .sólo p o r
mosos que se h a n visto en n u e s t r o s
lo que en sí vale, sino como c o n t r a s t e ó
dias. el excelentísimo señor G o b e r n a -
c o m p a r a c i ó n e n t r e la m a n e r a de razo-
dor civil; cou un celo y actividad q u e
n a r ó de e x p r e s a r s e c a r a c t e r í s t i c a de
h o n r a n g l o r i o s a m e n t e su n o m b r e , p a r a
los libre pensadores, que d i s c u t e n s i e m -
p o n e r fin á la i n t r a n q u i l i d a d de los ciu-
p r e sin olvidar la lógica y las formas
d a d a n o s , p r o d u c i d a p o r los a m i g o s de
corteses, y la de los neo-católicos, q u e
lo ajeno, h a puesto á b u e n r e c a u d o á
solo saben i n j u r i a r é i n s u l t a r , emplean-
a l g u n o s e n c a r g a d o s de la vigilancia.
do el l e n g u a j e que les es p r o p i o , con
E s t o s ejemplos, señor Obispo, son l a s
ofensa de la m o r a l cristiana y h a s t a de
a r m a s m á s poderosas p a r a el triunfo de
la b u e n a educación.
u n a cau.sa; p o r q u e á los h o m b r e s que
H é aquí el párrafo final del aludido
p r o p a g a n u n a d o c t r i n a y n o la c u m -
articulo:
p l e n , t e n e m o s el derecho de decirles que
no la creen. E s t a es m i opinión y espe- «Ya lo veis, católicos: es imposible el
ro que a g r a d e c e r á m i franqueza. consorcio de la Iglesia con la l i b e r t a d ;
os v e m o s a g a r r a d o s p o r las u ñ a s del
I l u s t r í s i m o señor; a n t e s de despedir-
m o n s t r u o ; t a m b i é n nosotros lo hemos
m e , le pido h u m i l d e m e n t e p e r d ó n , si
estado Con l á g r i m a s en los ojos em-
en n a d a h e podido ofenderle. Al escri-
p r e n d e m o s la t a r e a de a t r a e r o s al c a m -
birle esta c a r t a , no es otro mi deseo que
po de la libertad, os a m a m o s como á
(d bien p a r a todos; no escribo como á
nosotros mi.smos, p u e s t o que no q u e r e -
e n e m i g o , poi'que no lo soy de nadie; los
m o s p a r a vosotros lo que p a r a n o s o t r o s
cristianos no podemos ni d e b e m o s te
no h e m o s querido, M o v e m o s g u e r r a p a .
nerlos.
r a c o n s e g u i r la paz. ¡Venid á nosotros!
b'-spero que recibirá con cariño esta N u e s t r o corazón os llama; a b i e r t o s e.s-
m u e s t r a de g-ratitud, deseándole ade- t á n n u e s t r o s brazos, n u e s t r e s labios os
n.á S a ! u l y Eraternidad. b u s c a n p a r a daros el beso de p a z ; de
Suyo, u n m i s m o origen somos, p o r un m i s m o
J/jnacio PerramoJiy JlJor.» ser h e m o s sido creados, n o s e a m o s r e .
beldes á n u e s t r o P a d r e . Nos ]v,i creado
h e r m a n o s j ^ n o B declaramos enemigos.
IKIS DE PAZ.

:.,ila-lpsia úib'a á la libertad, pero k a del periodismo, v e r g ü e n z a de E s p a ñ a ,


iberales no odiamos á los catolices; afrenta de l a e u l t u r a y escarnio de la
aiiiaino.s á los h o m b r e s pero odiamor liermosa l e n g u a c a s t e l l a n a , obedecien-
los vicios; el catolicismo es u n vicio do c i e g a m e n t e á la c o n s i g n a masónica,
¡Wuiid católicos! E s t r e c h e m o s nuestra.- no cesan de vomitar f u r i a s p o r p a l a b r n s
m a n o s con efusión decarino,'y'¡voIemoi: y c a l u m n i a s p o r sentencias c o n t r a Dios
p o r espacios, de l i b e r t a d p a r a sentir á y c o n t r a su Cristo, c o n t r a lá Religioii
Dios n.ás i n t i m a m e n t e . » y c o n t r a s u s institución s, c m t r a la
bistas p a l a b r a s están, v e r d a d e r a m e n - Iglesia y . s u s ministros,, ¿Y h e m o s de
te in£]hradasen los.sentimieiitosde pazr consentir nosotros lo s católicos que eso.s
a m o r , c a r i d a d y fraternidad que p r e d i - renegados escarnezcan impunemente
ca la rehg-ion cristiana. 'as cosas m a s s a n t a s y los objetos m a s
Véase a h o r a el c o n t r a s t e ; véase cómo queridos de n u e s t r o corazón? Si una.
se expresan los que se Ilam.an católico.- chispa de fé a r d e todaviá en nut-.stro
y debieran¿llauuir,7elauticristianos. pecho ¿podemos t o l e r a r esas impías b o -
JAI- Provincia, perióilicp.que se titu.bi fetadas que u n dia y otro dia e s t a m p a i i
católico, publicaba pn la m i s m a ' s e m a n a en el r o s t r o de n u e s t r a Madre, la S a n t a
que v i o .la luz el t r a b a j o m e n c i o n a d o , Iglesia, esos salvajes de la civilización
un a r t i c u l o con el epig-rafe «Contra los moderna?.)
c a l u m n i a d o r e s delclero»,en e l q u e c a m -
])ean el odio, la ira, la saña, la v e n g a h - « P o r n u e s t r a p a r t e nos p e r m i t i m o s
za, el insulto, la injuria, la m e n t i r a , la h o y aconsej a r al clero q u e no lleve s u
c a l u u . u i a y , t o d a s las m a l a s pa.siones m a n s e d u m b r e y su paciencia h a s t a el
que c o n d e n a la doctrina de J e s ú s , no e x t r e m o de sufrir en silencio las c a l u m -
obstante ser,el ^articulista uno de s i s bas de esps periódicos. Si no e n c u e n -
niÍ!íistros, se^mn del texto se despr nde -ran llano el c a m i n o de los, t r i b u n a l e s j
l ' a r a oprobio, baldón y v e r g ü e n z a de t m g a n la b o n d a d de acercar.se á n o s -
quien se a t r e v e á- m a n c h a r su ¡ d n m a otros y estén s e g u r o s q u e no i'altaráu
Ueimudo de lodo é i n m u n d i c i a las co- medios y modos de p r o b a d a e t i c a c i a p a -
l u m n a s de unperi-.'dico, y como p r u e b a ra t o m a r j u s t a venganza-de los m i s e r a -
inc.c/ucusa del c o n t r a s t e q u e h a d a m o s bles c a l u a m i a d o r e s y reducirles á p e r -
n o t a r , r e p r o d u c i m o s los s i g u i e n t e s p á - p e t u o silencio. , ,
rrafos del a r t í c u l o de La Provincia á »Es preciso que los sacerdotes, dejen
q u e nos h e m o s referido: á u n lado la m a n s e d u m b r e y se defien-
dan.»
«Periódicos t a n r e p u g n a n t e s , t a n in-
m u n d o ^ y desvergonzados como ElMo-
'íiii.Las\Poininicalesy El Clarin; pe- «Debe.mos o b r a r de m a u p r a q u e lle-
riódicos, tan.impios, t a n estólidos y tan g u e n á c o m p r e n d e r esos insolentes y
•\ iles como La Mosca Soja, La Trona- a u d a c e s c a l u m n i a d o r e s n u e s t r a firme,
da.. La Lücoviotoray otros m u c h o s de resolución de p o n e r coto p o r iodos los
]¡rovincias, in.spirados y sostenidos por medios m a s eficaces á e s o s a l a q u e s in-
la m a s o n e r í a , dedican sus c o i u ' c n a s d i g n o s q u e solo p u e d e n salir de lur
c a m p o d o n d e n o se conocen las leyes
exclusivamente á u l t r a j a r la piedad, á
del h o n o r y las reglas m a s vul.ü-ai'es d e
escarnecer las creencias del p u e b l o es-
la decencia.»
pañol, y c a l u m n i a r á los sacerdotes sin
q u e n i n g u n a a u t o r i d a d a m p a r e t a n sa-
g r a d o s objetos y defienda la h o n r a p r i - E n ese mismo diapasón e s t á escrito
vada de tan villanos a t a q u e s y de tan todo el a r t i c u l o del ] eriúdico cat/i^,
soeces injurias. tico (!!!!!!), que t e r m i n a dignammU;con\
»Los citados rabiosos papeles, baldón este cristiano y caritcJivo apostrofe: |
EL IRIS DE PAZ.

>'Sois, p u e s , u n o s miserables, sois Si siguiésemos su impía enseñanza y


n n o s villanos y unos cobardes.» sus sacrí'eg-os cons j o s , bien p u d i é r a -
¿Qué les p a r e c e á n u e s t r o s lectores mos decirles á los que pr- tendeu ser
el catolicismo de La, Provincia'? ministros del Dios de Misericordia infi-
Si no nos i n s p i r a r a n compasión, nos nita: «¡Malvados, h i p í c r i t a s , aconseja-
p r o d u c i r í a n risa estos furibundos neo- dores del odio y la v e n g a n z a : Vade r.e-
católicos, q u e están dejados de l a m a - trol» Lejos de eso, les r e p í t i m o s cou el
no de Dios, y no p a r e c e sino q u e les periódico librepensador y cristiairj:
inspira su m a y o r e n e m i g o . Los que «¡Venid, católicos! Estre;;hemos n u e s -
c r e a n en el diablo, deben pensar que t r a s m a n o s c o n efusión de cariño, y vo-
pstá en c u e r j o y a l m a con los neos. lé nos p o r espacios de libertad p o r a
H a s t a c u a n d o creen tocar en lo su- sentir á Dios íntiraaTiente.»
blime y en lo heroico, tocan en lo ridí- Y como ú l í i l i o c o n t r a s t e , recordare-
culo y lo bufo. mos á Za Provincia, porque lo h a olvi-
P o r eso las a n t i c r i s t i a n a s b a l a d r o n a - dado p o r c o ' n p l e t o , el s e g u n d o graii.
n a d a s de Za Provincia, nos r e c u e r d a n m a n d a m i e n t o de J e s ú s : « A m a r á s á t u
al sacristán de la zarzuela, al «ciudada- p r ó g i m o como á t í m i s n i o . » = ( ' S a n ^Ma-
no Nerón» cuando dice: teo,cap. XXII.^y.39.1
<í.\Sangre y exterminio haya por do-
rjiiierl»
ESPIRITISMO TRASCENDENTAL.
(Jompagínense a h o r a los consejos
q u e el periódico q u e p o r irrisión se lla-
v n i .
m a católico d á á los sacerdotes l a r a q u e
«dejen á u n lado la m a n s e d u m b r e y se f Contijiiíació'/i J
v e n g u e n » (¡horrorosa impiedad!); com-
Asi como p a r a c a d a g r a d o do seusi-r
p a g í n e n s e , decirnos, con las p a l a b r a s
bilidad desarrollada e n el Espíritu exis-
evangélicas:
te en la n a t u r a l e z a u n a p a r a t o vital
t:Bienaventurad08 los afligidos;»— a d e c u a d o , en donde aquel reencarna,
« B i e n a v e n t u r a d o s los p o b r e s d e e s p í r i - p a r a realizarse, asi p a r a cada g r a d o de
t u : » — « B i e n a v e n t u r a d o s los mansos y perfección espiritual h a y u n m o t o r fini-
los pacíficos:»—«Bienaventurados los díco. u n e l e m e n t o de acción, u n peries-
núsericordiosos:»—(San M a t . , c a p . V., p í r i t u q u e individualiza al espíritu e n
vv. .5, .3, 4, 9 y 7). « P o r q u e si p e r d o n a -
su exi.stencia e r r a n t e , y , conio llevamos
r e s á l o s h o m b r e s s u s pecados: os pei'-
dicho en el curso de este trabajo, le
d o n a r á t a m b i é n v u e s t r o P a d r e celestial
sirve de i n t e r m e d i a r i o p a r a oljrar s(jbr;;
v u e s t r o s pecados.»—«Mas si n o oerdo
la sustancia y los objetos exteriores. Y
n á r e i s á los h o m b r o s : taMipoco v u e s t r o
como dicha envoltura fluídica la e x t r a o
l^idre os p s r d o n a r á v u e s t r o s pecados.»
modificada de su existencia humana,,
—(San M a t . . c a p . V I . , vv. 14 y 15.)
p u e s t o q u e es la m i s m a q u e le servia do
N o p u e d e estar m á s de manifiesto el mediador plástico e n t r e su ser y su OR-
c o n t r a s t e e n t r e los librepensadores, q u e g a n i s m o , d e lazo de unión, de elemento
predican y p r a c t i c a n el cristianismo, y de sintetización, se e n c u e u í r a relaeio-
los neo c a t ó h c o s q u e i m p í a y desver- n a d a asimismo al g r a d o de iierleceiíju
g o n z a d a m e n t e lo u l t r a j a n con sus p a - del o r g a n i s m o q u e i m p u sal)a. y á la
labras y sus obras; no puede ponei»3 susceptibilidad .sensib e d.-SAI-RÍJ lad..e.i
m á s de relieve el contrasta- e n t r • las el E.spiritu.
doctrinas d e Za Provincia•dQ.onaei&náo
Es decir q u e las condiciones d- p . T -
el ó d i o ' y la v e n g a n z a , y la d o c t r i n a
cepción del E s p í r i t u , se e n c u e n r m r e -
c r i s t i a n a de r e s i g n a c i ó n , m a n s e d u m b r e ,
lacionadas en la vida h u m a n a á la finu-
luiseiicordia y p e r d ó n .
.ra y perfección de ,su o r g a n i s m o ; y eu
8 EL I R i S DE P A Z .

la vida espiritual á la perfección y p u - MISCELÁNEA:


iv/.ii de su envoltura ñuidica.
A.-i pues, cuando en el periodo de una
eucarnacióii lia progresado el espíritu L a «Asociación cristiana» residente
ó desarrollado sus facultades por el tra- en Zaragoza, celeljró él dia 10 u n a ve-
bajó de hi actividad, no slóó b a modi- lada literaria en honor de L u t e r o , con
ficado sus tendencias o r g á n i c a s , sino motivo del c u a r t o centenario del naci-
que bá preparado también fina modifi- mietitó del graíi reforrnador, á quien en
cación fiuídica en su cneTvOaéreo, que m u c h a s poblaciones.se le con.ság-raron
se reali a r a n a t u r a l m e n t e en cuan- dicho dia análogas solemnidades.
to quede libre de la necesaria acción qiíe X
ejerce sobre el cuerpo d u r a n t e la exis- En un folleto titulado Contra las cor-
tencia b u n í a n a . : . ridas de toros, de nuestro h e r m a n o en
Xo acontece lo mismo cuando él es- creencias D'. Maiiuel N a v a r r o y M u r i -
p í r i t u queda estacionado en el modo de Uo, se lee:
ser que le caracterizaba al e n c a r n a r ,
« E s p a ñ a ga>ta en u n año en toro.s 10
pues corno el organismo h a conservado v e c e s el p r e s u p u e t o d e ü b r á s pública-;
sus tendencias fisiológ'icas (porque en IG el de M a r i n a ; . 8? el dé Instruccióit
vez de modificarlas la voluntad impo- p ú b b c a ; y 183 el cíe Ag-ricúltura, Indus-
iiiéndose y dominándolas, h a contribui- tria y Comercio.»
do á sostenerlas y a u u á viciarlas) el ¿Qué dicen á cs';o los admiradores d o
periespíritu continúa inalterablemente la fiesta uacionañ ¿ l i a n pencado u n a
como era, relacionado al g r a d o de pcr- .• ola vez las nece.-idádes qué se p o d r í a n
feccionantiento del a; arato que puso en .'ocorrer, las l á g r i m a s que .-é p o d r í a n
acción. e n j u g a r , y sobre todo, la in.^trucción
De esta concordancia de n a t u r a l e z a s que p o d r í a darse á t a n t o s iníébce^ q u e
filtre el periespíritu y el o r g a n i s m o , c a r e c e n de ella, con la»» s u m a s que se
b r o t a otro resultado lógico, y es: que de-tinan á este espectáculo"? ¿No h a pa-
la realización de las tendencias viciosas sado por s u imaginación la idea de que
del cuerpo se imprimen en el periespí- obrando a i, no.í denigráuios á la vis-
ritu (conductor de las sensaciones al es- ta de las demá< nacioue. ?
píritu, y elemento de su vo'tintad y ac- \Oc/ienta >/ dos vece-i el p r e s u p u e s t o
ción sobre el cuerpo) can fiel é indele- de In-trucción pública g a - t a E s p a ñ a en
blemente, que a u n separado del cuerpo toros cada año, m i e n t r a s que t a n t o s
material y sirviéndole de cuerpo etéreo son los que c a m i n a n por la vereda del
al espíritu en la existencia libre, le ex- c r i m e n , efecto de i g n o r a r l o s m á s r u d i -
cita de continuo bacía ellas reflejáudo- mentarios principios del d e b e r y del
sus impresiones; y co no a l . espíritu derecho que los enseña u n a mediana
le a g r a d a n y no h a hecho esfuerzo al- educación! ¡Vergüenza dá decirlo!
g u n o por modificarlas sujetándole al Españole-, desterremos p a r a siempre
uso necesario, sino que las h a conduci- de n u e - t r o .iíuelo e.sta feroz diversión
do al abuso, y h a s t a si se quiere desar- que nos niansilla y nos excluye del a r -
rollado, carece y a de fuerza y de domi- m o n i o s o concierto del .^if-'.lo; destinemos
nio p a r a modificarlas. las cuantiosas s u n . a s enel.aa invertidas
jíl uso de las necesidades org-áriicas al desarrollo de la inteligencia, abrien-
desaparece con el oi-ganismo; el abuso do escuelas, c á t e d r a s y ateneos; llenan-
es lo que imprime tendencias en el es- do asi ia misión que nos cumple de e s -
píritu. t i r p a r l a i g n o r a n c i a y poner coto a l
Tales sen bas principales causas ds la c r i m e n , por la instrucción y el t r a b a j o !
expiación y su necesidad,
M. (rónzale:- H u e s c a . — I m p . m a n u a l de E L l u i s .
Año I. Huesca 16 de Diciembre de 1883. N ú m e r o 19

PERIÓDICO QUINCEK.VL ESPIRITIST.V,

ÓRGANO DE LA SOCIEDAD SERTORIANA DE ESTUDIOS PSICOLÓGICOS.


PRECIO DE SUSCRICIÓN. PUNTOS DE SUSCRICIÓN.

Fiíi HueHca, t r i m e s t r e . . O'T) pe.setas. E n l,a R-^daecion y . ' i . d m i n i s t r . a e í o n , C o s o - a l t o n ú


Fuer:i de H u e a c í , idem. rmi » m e r o l'T, y e n lii c a l l o do C i i n e l l a s n ú m e r o lii. i
E n O liba y P u e r t o K i c o , i d e m . 2'U:)
I!) » B n Zf>i-a<i-,i:ia, l i b r e r í a d e Ma.vnou, c a l l e d e l a o l5í3
•Extranjero, idem. . . . . . 2'.5'i ciieL'.s P i a s . ni'imern \K

La correspondencia se dirigirá á don Domingo Monreal. Huesca.

E L E S P I R I T I S M O Y LA I G L E S I A . Iglesia p a r a motivar la prohibición ds


c o m u n i c a r con los E s p i r i t u s . A q u i in-
IV. vocamos el r a z o n a m i e n t o y los hechos.
Si a l g u n o s E s p i r i t u s , cualesquiera que
E l Espiritismo no a d m i t e los d e m o - sean, se comunican, sólo es con p e r m i -
nios en el sentido vnlg-ar de la p a l a b r a ; so de Dios: ¿3^ por qué comprenderse
pero a d m i t e los malos E s p i r i t u s q u e no que sólo á los malos se les permite"?
valen m u c h o m á s y q u e c a u s a n t a n t o Cómo! d a r i a á estos amplia libertad p a -
m a l como ellos sug'iriendo m a l o s p e n - ra venir á e n g a ñ a r á los h o m b r e s , y
samientos; ú n i c a m e n t e dice que n o son prohibiría á los buenos el venir á h a -
.seres escepcionales,. c r e a d o s p a r a el cerles la oposición, á n e u t r a l i z a r sus
m a l , y p e r p e t u a m e n t e destinados á él, pernicio.sas doctrinas? Creer que es así,
especie de parias de la creación y ver- ¿no .seria poner en d u d a su poder y su
d u g o s del g é n e r o h u m a n o . S o n seres bondad y h a c e r d e S a t a n á s u n rival de
a t r a s a d o s , imperfectos a u n ; p e r o á los la Divinidad? L a Biblia, el Evangelio,
cuales r e s e r v a Dios el p o r v e n i r . Está los P a d r e s de la Iglesia reconocen per-
en esto conforme con la Iglesia católi- fectamente la posibilidad de c o m u n i c a r
ca g r i e g a q u e a d m i t e la conversión de con el m u n d o invisible, del c u a l no es-
S a t a n á s , alusión al m e j o r a m i e n t o de t á n excluidos los b u e n o s . ¿Por q é,
los malos E s p i r i t u s . Nótese también p u e s , h a b r í a n de estarlo hoy? P o r o t r a
q u e la p a l a b r a demonio, sólo i m p l i c a la p a r t e , al admitir la Iglesia la a u t e n t i -
idea de E s p í r i t u malo en la acepción cidad de ciertas anariciones y c o m u n i -
m o d e r n a que se le h a dado, p o r q u e la caciones de los .Santos, r e c h a z a por lo
p a l a b r a g i i e j a doimón, significa genio, mismo la idea de que sólo tengan'u.»,-
inteligencia. Como q u i e r a q u e sea, h o y que h a b é r n o s l a s con malos E s p í r u u - j .
sólo se le a d m i t e á m a l a p a r t e . A d m i - C i e r t a m e n t e , c u a n d o sólo b u e n a s cos>!:i
t i r la c o m u n i c a c i ó n de los m a l o s E s p í - e n c i e r r a n las comunicaciones: c u a n d o
r i t u s es reconocer en principio la r e a - en ellas sólo se p r e d i c a ia m á s p u r a y
lidad de las manifestaciones. L a c u e s - s u b h m e m o r a l evangélica. Ia a b n e g a -
tión está en saber si sólo son ellos los ción, el desinterés y el a m o r al p r ó g i -
q u e se comunican, s e g ú n afirma la mo, c u a n d o en ellos se c e n s u r a el m a ' j
EL I R Í S DE PAZ.

cufíiqüiora q u e sea el traje con q u e se y la t r i s t e s u e r t e q u e e s p e r a á los m a l -


(l.vírace. ¿.es racional creer que el Es- vados, seria propio de u n t o n t o , sei í ^
p i r i t u m a l i g n o veng-a de t a l m a n e r a i\ m á s estúpido que si se diese libertad
liacivrsu p r o p i a acusación? á u n pájaro pri.sionero con la idea do
S a t a n á s , seg-un el Espiritismo y k volverlo á cojer e n s e g u i d a .
o p i n i ' m de m u c h o s filósofos c r i s t i a n o s , H a y , pues, en la doctrina de la co-
no es ini ser real, s i n o la personifica-, municaeión e.sclusiva de los Demonios,
ción dol m a l , co no e n la a n t i g ü e d a d lo u n a contradicción que p u e d e apreciar
era S a t u j n o del tiempo. La Iglesia to- todo h o m b r e sensato, y por e.sto no s e
m a literadmcute esta fi.gura a l e g ó r i c a ; p e r s u a d i r á n u n c a de que los E.spíritu3
a s u n t o d e opinión es este que n o discu- q u e v u e l v e n á Dios á los q u e le n e g a -
c u t i r é . Ad.mitamos por u n i n s t a n t e q u e ban, a l bien á l o s que hacían el m a l ,
S a t a n á s sea u n ser real; la Iglesia, á que consuelan á los afligidos, q u e d a n
fuerza de e x a g e r a r su p o d e r , con in- fuerza y á n i m o á los débiles, q u e p o r la
tención de a t e m o r i z a r , l l e g a á u n r e - s u b l i m i d a d de su enseñanza elevan el
sultado d i a m e t r a l m e n t e o p u e s t o ; es de- alma p o r cima de la vida m a t e r i a l , son
cir, á la d e s t r u c c i ó n no y a de todo t e - emisarios de S a t a n á s , y q u e p o r e.ste
m o r , sino de t o d a creencia e n su p e r - motivo debe preseindirse de toda r e v e -
sona, p o r el p r o v e r b i o de q u e quien lación con el m u n d o invisible.»
quiere p r o b a r m u c h o n a d a p r u e b a .
A. K .
Represéntale como eminentemente
sagaz, mañoso y a s t u t o , y en la cues-
tión del E s p i r i t i s m o le h a c e d e s e m p e - JESÚS Y LOS JESUÍTAS.
ñ a r el papel de u n t o n t o ó de u n t o r p e .
P u e s t o que el objeto de S a t a n á s es ¡ C u á n t a g r a n d e z a e n c i e r r a la p r i m e -
a l i m e n t a r el infierno con sus victimas r a p a l a b r a de nue.stro epígrafe! ¡Cuán-
y r o b a r a l m a s á Dios, se c o m p r e n d e t a h i p o c r e s í a , inmoralidad é ignoiuinia
q u e se dirija á l o s q u e e s t á n en el b i e n .envuelve la s e g u n d a !
L a p r i m e r a d e m u e s t r a á la h u m a n i -
p a r a inducirlos al m a l , y q u e p a r a ell o
dad el n o m b r e de aquel ser quo supo
se trasforme, s e g ú n la b e l l a a l e g o r í a , sacrificarse y d e r r a m a r su .sangre en
en Á n g e l de luz, es decir, que s i m u l e u n a cruz pior u n a g r a n d o c t r i n a .
bipócritainente la virtud; p e r o lo que L a s e g u n d a manifiesta el n o m b r e
n o se c o m p r e n d e es q u e deje e s c a p a r á del ambicioso fundador de u n a i n s t i t u -
ción aborrecible que se h a l l a con.stan-
los que tiene y a e n t r e sus g a r r a s .
t e m e n t e en a b i e r t a lucha con la socie-
Los que n o creen en Dios ni en el al- d a d q u e t r a t a de destruir.
m a , los que desprecian la oración, y El uno es todo a m o r , todo carii^al, y
están sumidos en el vicio son, t a n t o co- de s u s labios se e s c u c h a r o n c o n s t a n t e -
m o p u e d e n seiio,del Diablo, y n a d a b a y m e n t e las sublimes p a i a b r a s de amaos
y a que h a c e r p a r a h u n d i r l o s m á s en el los unos á los oíros; lo que no quieras
para ti no lo qxüeraspara el prógimo.
lozadal. L u e g o excitarlos á volver á
El otro todo es odio y avaricia; y el
Dios, á r o g a r l e , á someterse á su vo- lema de su conducta: Todos los medios
l u n t a d , animarlos á r e n u n c i a r el mab son buenos para conseguir el fin.
p i n t á n d o l e s la felicidad de los elegidos J e s ú s es la fuente del a g u a p u r a y
EL IRLS DE P A Z .

ci-¡.stalina doude p u e d e a p a g a r su a b r a - La historia nos dirá el infor.ne dado


t a d o r a sed el e r r a n t e p e r e g r i n o que á P a u l o V por la comisión que mé á
c r u z a la e.scabro£a senda de la vida. inspeccionar las jirovincias de Stiria',
L o y o l a es el c e n a g a l i n m u n d o de Carintia y Carniola, sobre la vida li-
d o n d e lian salido esos m o n s t r u o s a u t o - cenciosa, concubinato y torpezas de
res de todos los c r í m e n e s que lian h o - los s a c e r d o t e s p e r t e n e c i e n t e s á la or-
r r o r i z a d o al m u n d o . den.
E l M á r t i r del Gólgota m a n t i e n e Ella nos dirá quiénes fueron los qne
a b i e r t o s s u s brazos p a r a consolar á la en 1(;33 hicieron m o r i r en i\ladrid a l
humanidad. padre .limenez, ])orque cumpliendo eon
Los discípulos del cenobita de Man- su evangélica n isión, no h a b i a querido
r e s a a b r e n t a m b i é n s u s b r a z o s , p e r o es a c o n s e j a r á u n a viuda poderosa, c u y o
p a r a a h o g a r á sus semejantes y clavar c o n l é s ó r e r a , que cediese todos s u s bie-
con m á s facilidad el p u ñ a l en el cora- nes á favor de la c o m p a ñ í a .
zón del p r ó g i m o . Y ba.'^ta p o r b o y . ¿A qué citar m á s
, Bl N a z a r e n o es todo luz, todo liber- h e c h o s , á qué r e g i s t r a r ¡ or más t i e m -
t a d , todo ciencia. po la historia, que con p á g i n a s de san-
E l de Loyola todo tinieblas, oscu- g r e t r a e escritas las vidas y la senda
rantismo, cadenas y error. q u e h a n c o r r i d o los j e s u i t a s desde el
Si la historia es el g r a n libro de la año 15:10 basta u u e s t r o s dias. por Golo-
hummnidad, .si en sus p á g i n a s de oro nia, Tréveris, M a g u n c i a , .-Vugsburgo y
e.stán g r a b a d o s los h e c h o s de todos los Billingen, P a n d e r b o r n , M ' u t z b u r g o ,
s e r e s , r e c o r r a m o s la historia, estudie- M u n s t e r , .Saltzbiirgo, l^nmburga, km-
m o s e n s u s , p á g i n a s , y ellas nos d i r á n beres. P r a g a , e t c . . etc?
q u i é n e s fueron y q u é iiicieron los se- ¡Y todavía c r u z a n por medio de
c n a e e s de aquel q u e , p o r u n e r r o r inca- n u e s t r a rociedad con atrevida p l a n t a ,
liticable, la iglesia colocó en el n ú m e r o t o d a v í a .se e n s e ñ o r e a c.-^a .sociedad sin
d e sus. santos: preguiitémo.sle y nr g r e l i g i ó n , cuando la r e c b a z a n la m o r a l ,
r e s p o n d e r á lo q u e h a n sido, son y se- la paz de la familia, ía t r a n q u i l i d a d de
, r á n esasdui'bas c o m p u e s t a s de seres las naciones y el h i e n d e la liunianidad!
q u e se ñ a m a n j e s u i t a s . E . MOKTKI.I.S.
, Allí p o d r e m o s ver quiénes fueron los
q u e en 1.580 colocaron el veneno á los (De La Montitia.)
])ies úe u n crucifijo, a n t e el c u a l acos-
t u m b r a b a á o r a r el P a p a Sixto V, ve-
n e n o que debia causar su m u e r t e ; y de • ESTADÍSTICA OPOlITLXA.
a q u e l h e c h o nació el.proverbio r o m a -
n o , que dice: « T e n d r e m o s sede v a c a n t e
p o r q u e los j e s u i t a s r e z a n s u s letanías.» P a r a que n u e s t r o c a r c u n d a col.'g.i
Si Gibraltar Guardian no se h a g a ilu-
Allí v e r e m o s escrito el n o m b r e del
siones,, esté m á s s e g u r o de lo que co ia
j e s u í t a español M a r i a n a , q u e j u b h c ó
y p u b l i c a bajo el epígrafe r e t u m b a n t e
u n libro titulado: JJercgc elregis insli-
de «Crecimiento prodigioso del c a t o l i -
iuiione,donde se sienta comp principio,
cismo en todo el mundo;» en pz'Jmer l u -
(¡lUc es Helio á los snliclilos óá los exlran-
g a r le diremos (y se lo p r o b a r e m o s si
jeros atentar á las personas de los reyes
lo duda) que en u n solo p u e b l o de E s -
y principes soberanos, libro q u e fué con-
p a ñ a (uno sólo, entiéndalo bien el iluso
d e n a d o , p o r d e c r e t o del P a r l a m e n t o , á
colega) existen:
' s e r q u e m a d o delante de la iglesia de
^ N u e s t r a .Señora de Paris p o r m a n o s del Niños y personas mayores que no
verdugo. t i e n e n de católicas sino el a g u a de
EL IRLS DE P A Z ;

bautismo 8000 de esos religiosos establecidos en Fran-


Cristianos. 5000 cia, respecto á los cuales el colega lo-
Indiferentes. 4000 cal dice sendos despropósitos, atribu-
Traficantes religiosos. 13.58 yéndoles nada menos que «toda la cul-
Cismáticos. 1000 tura de la nación vecina y todos sus
Hipócritas. 1000 • grandes progresos en instrucción pri-
Católicos, apostólicos, ro- maria, superior y especial para el Co-
m a n i ) s , incluvendo el clero mercio, Industria y .\rtes.»
alto y bajo. 25 Fisto que dice La Provincia no es
cierto. La Francia debe su ctütura y
Total. 20383 estado actual de progreso, á la Revo-
También podrá deducir de los dos si- lución y á la República, que ha hecho
guientes sueltos lo que aumenta el nú- y está haciendo por la in.strucción pú-
mero de católicos en el nuevo Mundo. blica lo que no hicieron los reyes ni el
La CatJiolic líeviem dice que en los Imperio, y muchísimo meno9 los reli-
Estados-Unidos bay 10.000.000 de ca- giosos, inclusos los ponderados «her-
tólicos. manos de la Doctrina cristiana».
El Obispo católico de Baltimore (en- Los tales «hermanes», de los que
tiéndalo bien el Oibraltar Quardian; Dios nos libre como de todas las corpo-
pues babla todo un Obispo de los su- raciones llamadas religiosas, han co-
3'osjdice,queen Américabayll.000.000 menzado desde la restauración á inva-
de Espiritistas (ó sean verdaderos cris- dir algunas poblaciones de España, y
tianos racionalistas) cuyo número boy seguirán expendiendo su dominación j
se cuenta con 40.000.000 en el globo. perniciesa influencia, hasta que llegue
Y para mayor satisfacción del obtuso aquí, lo mismo qne en Francia,labora
colega, por la misma estadística que de la general expulsión.
pubbca eu su número de ayer, le bare-
raos ver cuando guste, y por conducto Por el fruto se conoce el árbol. VA
fidedigno é incontestable, que si desde fruto de la actual República francesa
el .siglo XVIII al XIX aumentó el nú- en materia de imstrucción, es el au-
mero de católicos en diez millones, el mento de 400 millones de reales en el
espiritismo en solo 30 años, que es la presupuesto de instrucción pública, el
tercera parte del tiempo, cuenta con crédito extraordinario de dos mil mi-
cuarenta millonesWl llones de reales concedido á los muni-
cipios para material [de enseñanza, la
Por lo que vemos el católico colega,
primaria gratuita y obligatoria, la
por la cuenta que le tiene, confunde á
creación y sostenimiento de nuevas es-
los nuestros con los suyos porque al fin,
cuelas, y otras importantes medidas,
y como los protestantes, todos son cris-
con el elocuentísimo hecho de haber
tianos; pero si se concretara á enume-
aumentado en dos millones el número
rar exclusivamente k católicos, ¡qué de-
de niños que frecuentan las escuelas de
sengaño sufriría!
Francia, desde la caída del Imperio
i^De El Mono.) protector de las desacreditadas comu-
nidades rebgiosas.

POR EL FRUTO... I^e éstas puede juzgarse en la Gaceta


de los Tribunales, sin contar con quo
la mayor parte de los crímenes han
En u m de sus últimos números ba quedado impunes y ocultos.
publicado La Provincia un artículo ti- Respecto á los «hermanos de la Doc-
tulado «Los bermanos de la Doctrina trina cristiana», hé aquí el hecho que
Cristi; na •>, ponderando las excelencias refiere el señor Lagier en el apreciablé
EL IRLS DE P A Z . 5

rolega Las Dominicales del Libre Pen- qué ni cogen higos de espinos, ni ven-
samiento: dimian u ^ a s de zarza.»—(San L ú e a ' ,
«Cecilia Combeta e r a u n a j o Y c n c i t a de cap. VI, V. 43 y 44.)
unos catorce años de edad, j o b r e y Y y a sabemos los frutos que 'dan los
buérfana, que se g a n a b a el sustento seminarios (que todos debían cerrarse
vendiendo por las calles camisetas de como el de Tarragona) y los colegios
p u n t o y calcetines. Solía esta n i ñ a re- de jesuítas entre nosotros, y los «ber-
fugiarse á ciertas boras del dia en los manos de la Doctrina cristiana» en
pórticos de u n convento de Padres de Francia.
l'l Doctrina Oristiana. Esta infeliz cria-
t u r a fué bailada nn dia cosida á p u ñ a -
ladas en u n corralón que distaba poco ESPIRITISMO TRASGENDIÍNTAL.
del convento. La justicia reconoció en
el cadáver múltiple violación. Recaye- IX.
ron sospechas sobre los P a d r e s de la
doctrina cristiana, y e'éctivamente, se Causa de no darse el Yó cuenta da
ilescubrió el crimen. Siete religio.sos que existo en el primer periodo de su
h a b í a n violado á la infeliz c r i a t u r a , u n o vida.
tras otro. El último la asesinó y entre
todos la tiraro]! por la p a r e d del h u e r - Nadie que discurra se a t r e v e r á , se-
to fuera del convento. Lo m á s célebre g u r a m e n t e , á n e g a r que el espíritu re-
de esta causa es la habiUdad de la j u s - encarnado pueda de algún modo darse
ticia p a r a a v e r i g u a r los hechos, lo que cuenta de su existencia ni de su Yó du-
la hace digna de estudio, a u n q u e de r a n t e los primeros años de su vida h u -
suyo asquerosa. El pueblo pedia p e n a mana; lo único que puede h a b e r sobre
de muerte p a r a los reos, pero fueron este p u n t o es la duda, en vista de la es-
s.entenciados á cadena p e r p e t u a en Ca- casez de manifestaciones que produce
y e n a . Yo presencié el e m b a r q u e de es- el niño; m a s tampoco seria esta u u a
tos m o n s t r u o s e n Marsella. Cuando los razón ñlosóñca, puesto que ni todo lo
p.asaron p o r el muelle, el pueblo maj'- que deja de manifestarse se deja de
ssllés, indignado, los despidió con sil- r 'alizar, ni todo lo que se realiza se
bidos y apó.stroíés.» nos manifiesta. N u e s t r a s aptitudes p e r -
ceptivas son n t u y limitadas, y pasan
Este hecho, que r e g i s t r a la Gaceta desapercibidos p a r a nosotros la m a y o r
de los Tribunales de Francia, no es n n p a r t e de los fenómenos n a t u r a l e s .
caso aislado; constantemente dan no- Esta ligera consideración solo tiende
ticia, aquel y otros ])eriódicos, de las á patentizar lo poco p r u d e n t e que seria
lisregias, llamémoslas así por no darles n e g a r la realidad de nn beclio por el
su asqueroso n o m b r e , que lo 3 tales solo motivo de no haber'no.s directa-
«hermanitos» cometen, sin respetar mente impresionado.
.sexos, con los desgraciados niños que Sin e m b a r g o , el espíritu recien en-
m a l aconsejados padres mandan á las carnado bien p u d i e r a encontrarse en
escuelas dirigidas por aquellos. Que estado de t u r b a c i ó n p o r causa de l a
no v e n g a n , pues, á este país, con pre- radica! metamib'fosis que se h a l l a . s u -
texto de educar é i n s t r u i r , á desmora- friendo al p a s a r del estado libre al de
lizar. Guárdelos p a r a sí La Provincia la encarnación y encontrarse r e s t r i n -
que t a n t o lo-' pondera. Nosotros no los gidas sus facultades y aptitudes m a n i -
queremos: «Porque no e-; b u e n árbol festativas por la imperfección del apa-
el que cria frutos malos. N i mal árbol rato orgánico á que se e n c u e n t r a so-
el que lleva buenos frutos.»—«Pues ca- metido, el cual no le bi-úida. basta que
d a árbol es conocido |)oij suji-uto. Per- llega á cierto ga-ado de perfección y
G E L I R i S DÉ ÍPAZ.

ílesaiTollo, las condiciones necesarias Desde el próxinid n ú m e r o volvere-


p a r a poderlo manejar, al fin de expre- mos á abrir la sección de «Comunica-
sar por su intermediación sus i m p r e - ciones de los Espíritus», | a r a r e p r o d u -
siones. d r a l g u n a s de las que se obtienen eu
Esto pudiera ser sólo una consecuen- nuestras sesiones.
cia filosófica, como patológica lo es el X
que el e.spiritu de un congestionado no Despue.s de u n a atisenciá de seis m e -
l)ueda[ínanil'estarse"á pesar de poseer ses, ha r.^gresado á e.sta capital luiestro
su cuerpo, coaiideto desarrollo o r g á - h e r m a n o el vizconde deTorres-Solanot
nico. presidente honorario de esta Sociedad
Si á u n buen 'piani.sta, ppr ejemplo, espiritista, y que lo es también de la d e
que i;o pueda mauiíestar su inteligen- Zaragoza, á c u y a capital parece se
cia jnú.sica.sino por medio del sonido propone p a s a r en breve.
del i n s t r u m e n t o se le ofrece éste desa- X
finado'y con uii a p a g a d o r sobre las
Llamamos la atencióii sobre los n o -
c u e r d a s , todos .sus esfuerzos manifes-
tables artículos que el Sr. Torres-Sola-r
tativos serán infructuosos; y á pesar de
not está publicando en la Revista de
poseer su inteligencia y s u a p t i t u d , n a -
estudios psicológicos de Barcelona, con
die se apercibirá de que las tiene, ó las
el título «Positivismo espiritualista», y
conserva; pero conforme .se le v a y a po-
"ecomendamos la lectura de los que h a
niendo e\\ perfección elapinito, confor-
publicado en i ) í » w - / j ¿ í c « t e del Li-
m e el a p a g a d o r se vaya s e p a r a n d o de
bre Pensamiento, bajo el epígrafe «Des-
la encordadura y é.sta se vaya afinando
catolicemos aí pueljlo».
irán percibiéndose p r i m e r o sonidos ca-
jla vez m á s claros, después períodos de X .
m a s e n menosdiscordant s, y por últi- , Un i m p o r t a n t e núcleo de estudiantes
m o frases y piezas de más en ¡más per- madrileños h a acordado constituir u n
fectas. Sin e m b a r g o , el pia.uista (ser centro de libre-pensadores, á cuyo efec-
inteligente en niúsica) conservando to- to h a n elegido y a su directorio.
dos sus conocimientos en si. mismo con Que cunda el ejemplo. Es el camino
independencia del piano (organismo de ie p r e p a r a r generaciones viriles p a r a
s u manifestación), no pudo relacionar- ia c a u s a de la libertad.
se musicalmente con .los seres extraño» Felicitamos á los animo.sos iniciado-
S su ser, ni darles p r u e b a a l g u n a de su res de aquella idea, repitiendo loque les
ilustración h a s t a t».Tlj que el instru- dice nuestro ilustrado colega Las Lo-
iriento intermediario no se encontró en >ninieales del Libre Pensamiento:
el g r a d o de perfección indispensable a «Adelante.¡oh j u v e n t u d ! Causa que á
§er manejado p o r su voluntad y á res- tu lado te t e n g a , causa es. de vida y de
l)on Icr á s u s esfuerzos. salvación, destinada á s e g u r o , próximo
M. González. é inevitable triunfo.»
{Gjntinnará.] X
La Luz Espirita de K e y r W e s t , Es-
tados Unidos, publica u n a circular de
MISCELÁNEA. .a «Alianza Espiritista Americana», de
Nueva Y o r k , haciendo un llamamiento
La «Sociedad S e r t o r i a n a de estudios "raternal a todas las a o c i a c i o n e s espí-
psicológicos» h a reanudado, sus sesio- •itistas del país, á fin de que establez-
nes teórico-prácticas, que tienen l u g a au m u t u a s relaciones e n t r e sí, p a r a
todos los sábados por la n o c h e Las si- ivorecer y ( xtender la propaganda, y
siones de l o s miércoles se c o n s a g r a n a; .eunirse en congreso cuando s o j u z g u e
desarrollo de m é d i u m s . oportuno.
EL IRIS DE P A Z .

E s u n ejemplo que debiéramos imi- t r a d a espiritista seniora EUsa Van-Cal-


t a r eu todas las naciones. En E u r o p a , kar, continúan esparciendo la in.struc-
los belg-as y lo-i iug-leses h a n hecho ya ción moralizadora de n u e s t r a doctrina.
m u c h o en ese sentido. U r g e establecei' X
la federación nacional p a r a llegar á
Saludamos al cologa espiritista dp
la federación espiritista internacio-
S a n t a Cruz de Tenerife, La Caridad,
nal.
q u e visita n u e s t r a redacción.
X X
H a m u e r t o en la India Oriental el Leemos en u n periódico de Z a r a goza:
profesor William Dentón, eminente geó- «Con los n o m b r e s de Estrella Marie-
logo y entusiasta defensor de la doctri- t a Valle y Gómez, h á e registrado en el
n a espiritista. j u z g a d o municipal de S a n Pablo el mx-
cimiento de la niña de un libre-jiensa-
X
dor, el que no h a tenido á b i m b a u t i -
La Luz da, los Espacios, importante zarla, dejándola en libertad p a r a h a -
revista espiritista y de estudios psico- cerlo cuando ella t o n g a conocimiento
lógicos, ó r g a n o oficial de la «Socidad suficiente y bastante discernimiento
es-iritista de la Habana», se h a visto p a r a comprender si debe ó nó ejecutar
obligada ti suspender p o r a h o r a su ¡m- esa ceremonia tradicional en la iglesia
biicación. de nue-stros padres.
Deseamos que p u e d a r e a p a r e c e r «Felicitamos cordialmente á la fami-
p r o n t o el ilustrado colega c u b a n o . lia por el acto de entereza llevado á ca-
bo en p r o de sus conviccione •. asimis-
X
mo que á las que a n t e r i o r m e n t e lo e f ' C -
Dice el Reformador, del Brasil, q u e t u a r o n , pues son bastantes los q u e fi-
eu S a n Francisco de California, E s t a - g u r a n GU estas condiciones.»
dos Unidos, el Reverendo P a s t o r J . S.
N i este caso ni n i n g u n o de los a n t e -
Kalloch, de la congregación Baptista
riores en q u e se pre-cindió del b a u t i s -
que tiene su sede en el Templo Metro-
mo católico, como es cqstiunbro entre
politano, reveló en u n a plática que hi-
los espiritistas y demás libre-pensado-
zo á losfiele , q u e su c r e e n c i a en la
res, h a n impulsado á los periódicos c a -
inrnortalidad del al na se habia tornado
tólicos de Zaragoza á p r o r r u m p i r en
convicción científica deipué-f de .stis es-
as jerenriadas de que hizo alarde La
tudios é investigacione.s espiritistas.
Provincia cuando eu H u e s e a s e dio lui
T a m b i é n ofreció que se o c u p a r l a en el
ejemplar análog'o.
pidpito de desenvolver el tema: «El Es-
piritismo moderno.» Déjese, pties, de ridiculas lamenta-r
ciónos el colega llamado católico, q u e
X si vive algunos años y h a y l i b e i t a d ,
Se h a organizado en Adelaide, A u s - verá en Huesca m u c h a s repeticicnes
t r a h a , u n a sociedad espiritista com- de aquellos casos.
p u e s t a de c u a r e n t a m i e m b r o s , bajo la X
presidencia del ilustrado M. A. J. Hall. L a sociedad delibre-pens:il )resci n s -
tituida en Zaragoza con o l j e t o , 'por
X ahora, de e n t e r r a r civllm ?ntj á los
Las dos notables publicaciones h o - miembros pertenecientes á ella que fa-
lauílesas, iSfiiriUsche Tijdochrislt (La llezcan, y á quienes no quieran sor in-
Crónica espiritista) y Op de Grentzen h u m a d o s cou el c o r e m o u i í l . siempre
vi.í líD'jc ¡osrsLlC'i-[Los límites de a m - caro .si h a de revé t i r a l g ú n decoro, de
b.3s mando.s), dirigida la p r i m e r a p o r los ritos religiosos,—ha conic»zado ya,
}í. Bowdaban y la s e g u n d a p o r l a i l u s - á ejercer su piadoso mjuisterio,__
8 líL IKIS DE P A Z .

Dando cuenta i j e ello, dice n u e s t r o N u e s t r o querido h e r m a n o el vizcon-


apreciablé colega IM Cdmpa/iUla.eTitiu de de Torres-Solanot, h a sido n o m b r a -
n ú m e r o correspondiente a l 2 2 d e l p a r a - do socio honorario de la Asociación ce.t-
do mes: t r a l de Espiritistas de I n g l a t e r r a , «The
«Con séquito, orden y severa compos- Central Association of Spiritualists» á
t u r a , tuvo l u g a r el pasado d o m i n g o un la que se ha incorporado la «Briti.shNa-
entierro civil en Zaragoza. tiounalAssociatíon ofSpirituali.st3»,fun-
^ N u m e r o s a comitiva s e g u i a á pié al d a d a en 1883,^que tiene su residencia
cocbe fúnebre basta la p u e r t a del Du-
que.; recorriendo, entre o t r a í calles, b.s en Londres. •
(le Sun Gil y Coso, excitando la cuii:>- FeUciíamos á t a n distinguido señor
.sidad por lo' nuevo del ca-^o. por la a l t a consideración de q u e h a .'^^ido
^Llegado el cortejo á la p u e r t a de la objeto, en j u s t a compensación á s u s
ciudad y a citada, montó la comisión en
seis carruajes dispuestos al efecto y desveles p o r la p r o p a g a n d a de n u e s t r a
a c o m p a ñ a r o n basta el depósito del ce- doctrina.
menterio e l cadáver d e l tierno ser; sin X
p r á c t i c a a l g u n a de rito determinado. Sentimos,mucho que la Revista Espi-
^Felicitamos á la sociedad de Übre- ritista, publicada por la «Sociedad es-
ppnsadores por la práctica de su p e r
Iñctisimo derecho, y a l a familia p o r l a piritista montevideana», bajo la direc-
e ouomia que tal practícale h a produci- ción del denodado p r o p a g a n d i s t a d o n
do, pue.-to que el ahorro de a l g u n a J u s t o de Espada, no reciba E L IRIS UK
cantidad le sirve de a u x i b o p a r a sus n e - PAZ que p u n t u a l m e n t e le m á n d a m e í á
cesidades en los momentos actuales.»
la capital del U r u g u a y .
A n u e s t r a vez felicitamos á la men- C r e a n u e s t r o buen h e r m a n o que no
cionada' sociedad, haciendo fervientes está en nosotros la falta.
votos porque se extiendan esas piadosas X
instituciones, que h a n de a r r a n c a r , de Recomendamos á n u e s t r o s lectores
la férula de la I g l e d a á los que no pien- las c u a t r o novelitas medianímicas «La
san como esa.explotadora de los actos misión c u m i D Í i d a » , « E l Huérfano»,
m á s trascendentales en la vida social. «Luis» y «Alma redimida», obtenidas
.X en el Círculo privado de estudios psi-
El m a t r i m o n i o civil h a triunfado en cológicos de P a m p l o n a .
Chile, siendo sancionado p o r m a y o r í a Los pedidos á D. José Montorio, pla-
a b oluta de 81 votos entre 83 votantes. za de la^Constitución, 32, P a m p l o n a .
¿Cuáiido p o d r e m o s decir otro t a n t o I g u a l m e n t e recomeudamo? la suscri-
respecto á España? Cuaudo h a y a deja- ción á los colegas Uii periódico mas y
do de i m p e r a r aquí el Romanismo, es- La Campanilla, de Zaragoza.
to es, cuando el Es.tadq no nos obligue P a r a el primero, dirigirse á la Ubre-
á p a g a r p a r a sostener u n culto que re- r í a de Maynou, y p a r a el s e g u n d o , al
chazamos, á los q u e no somos catób- establecimiento d e l S r . P a r d i n a sito en
cos. apostólicos, r o m a n o s . el Coso. T a m b i é n se admiten suscricio-
X nes en la administración de E L IKLS
El buen ejemp'o cunde. DE P A Z .
La prensa noticiera d á cuenta fre- X
cuentemente de inscripciones en el r e -
• A l c e r r a r n u e s t r o n ú m e r o recibimos
gistro ciyd de nacimiento de niños, cu-
la noticia de la desíncarnacion de n u e s -
yos p a d r e s .pre-cinden del innecesario
t r a h e r m a n a en creencias D." Vicenta
bautismo católico,
Castán, q u e h a m u e r t o en G u r r e a de
Bautismo.?, matrimonios y entierros
Gallego siendo i n h u m a d a en entierro
civiles, escuelas laicas y periódicos li-
civib d e l q u e d a r e m o s c u e n t a d e t a l l a d a -
bre-pensadores, nos llevarán á la an-
mente e n e l próximo n ú m e r o .
siada emancipación.
X H u e s c a , — I m p . m a n u a l de E L IKIS.
Aíío I. H u e s c a 31 de DiciemLre-de 1883. Núm'ei-ó 2Í5

PEaiÓDICO QUINCV;N-.AL ESPIRITISTA,

^ÓRGANO D E L A SOGIEDAD S E R T O R I A N A D E E S T U D I O S PSICOLÓGICOS.


PRECIO DE SUSCRICIÓN. PUNTOS DE SUSClilClüN.

ñn H u e s c a , t r i m e s t v e . .- . O'Ti p e s e t a s . En la Redacción y Administración, Coso-alto n ú


Fiiei-a <le H u e s c a , idem". . . l'Ol) » m e r o 17, y e n l a c a l l e do G a u e l l a s n ú m e r o
E u Oiiba y P u e r t o R i c o , i d e m . a'Oil » E n Za.'-a<>ma. l i b r e r í a d e JMaynon, c a l l e d e l a s E s
Extranjero, idem í'.'i') » cuelas Pías, número

¿a co7-resp:rndend(i se dirigirá i don Domingo Monreal, Huesca.

Ü N E N T H Í R R O CIVIL E s t a s a m e n a z a s , lo mismo que l;i,s


EN G U R R K A D E G.\ L L E G O , astucias, m a n a s y todos los medios e m -
'
pleados, se estrellaron c o n t r a las a r r a i -
g a d a s convicciones de n u e s t r a lieruia-
El dia 10 a b a n d o n ó l a e n v o l t u r a m a -
n a y su famdia, que h u b i e r a n m e r e c i -
terial, en G u r r e a de Gallego, n u e s t r a
do s a g r a d o respeto p a r a todo corazón
b e r i n a n a en creencias Vicenta C a s t á n ,
noble y caritativo. P e r o no supo r e s p e -
e.sposa de M a r i a n o S a n j u a n , y q u e se •
t a r l a s el c u r a p á r r o c o , quien en la m i -
h a l l a b a en compaiiia de su a n c i a n o tio
sa n;ayor del dia 9, y c u a n d o y a la en-
Á n g e l C a r r e r a s , h o n r a d o i n d u s t r i a l de
ferma estaba a g o n i z a n t e , dijo:
aquella villa. Toda esa e j e m p l a r í a m i -
lia, modelo de laboriosidad y b u e n a s «Está p a s a n d o en esta viUa u n caso
c o s t u m b r e s , profesa las ideas espiri- ' m u y h o r r o r o - o ; rog,uemos todos á Ma-
tistas. , , , r í a S a n t í s i m a rezando u n P a d r e n u e s -
Mes y medio h a c i a que se h a l l a b a t r o y un Ave M a r í a p o r esa a l m a con-
, enferma n u e s t r a h e r m a n a , a g r a v á n d o - denada que no h a q u e r i d o confesarse ni
se de dia en dia h a s t a que llegó el m o - recibir la extremaunción..»
m e n t o en que el médico de c a b e c e r a N u e s t r a h e r m a n a falleció en la m a -
indicó que podían confesarla. Una p e r - ñ a n a del dia s i g u i e n t e , y t r a t a n d o la
sona de la intimidad de la familia se familia de la celebración del e n t i e r r o
. e n c a r g ó de decírselo á la enferma, la civil, el furibundo c u r a (que es el m i s -
c u a l contestó, con voz s e r e n a y t r a n - mo que hace alg'uuos años a b a n d o n ó á
qui'o ánimo, que no n e c e s i t a b a al c u r a sus feligresei de Poleñino, p a r a m a r -
p a r a con esarse p u e s y a se h a b í a con- charse á la facción c a r h s t a , h a b i e n d o
fesado con Dios. estado p o r ese motivo d e s t e r r a d o en
• A n t e ésta s o l e m n e declaración que Francia) p u s o en j u e g o todos los m e -
e x p r e s a b a la v o l u n t a d r e s p e t a b i l í s i m a dios que e s t u v i e r o n á su alcance p a r a
(le un m o r i b u n d o , la familia íio consin- deslucir la ceremonia fúnebre é
tió que volviesen á m o l e s t a r á la r e s i g - dir que .se t r i b u t a s e n á la difun.ta los
n a d a enferma; p e r o él c u r a p á r r o c o l i o m e n a g e s de respeto que la m u e r t e
gestionó cerCade v a r i a s p e r s o n a s p a r a infunde á todos y que se i m p o n e n á las
(jue h a b l a s e i i al esposo y ál tio .v les familias como el c u m p l i m i e n t o de u u
dijesen que y a que la enferma no h a b i a d e b e r h u m a n i t a r i o , ejercido h a s t a eh
querido confesarse, r e c i b i e r a la e x t r e - las t r i b u s salvajes.
. m a u n c i ó n , qne de no ser así m o r i r í a H o n d a p e n a c a u s a v e r que estas
c o n d e n a d a y no se la e n t e r r a r í a en lu- a v e n t a j e n en s e n t i m i e n t o s h u i n a n i t a -
sagrado. , ríos, á a l g u n o s q u e se l l a m a n m i n i s t r o s
i'L i i ? i s D E PAZ:

<I(!l Dins (le paz, a m o r y caridad, del r o n eii los h o r r o r e s de la guerra. CÍTÍI)
Diori di; las misericordias; y bi ii lo Concurrió al entierro civil, b u r l a n d o
p r u e b a n los becbos referidos y los qne los deseos del pastor.
T í i u i o s á referir. Mas de doscientas personas, n u m e r o
Los e.sposos S a n j u a n , desde anb. s de e x o r b i t a n t e en u n a población qué cueu-
ser cspiriti-tás pertém ciari á la cofra- t a ' p r ó x i m a r a e n t e aquél n ú m e r o de ve-
día de la \'írg-en del Rosario, estable- cinos, acomi a b a r o n al cadáver, con lá
cida en muobi.-imos pneblos con el ca- música de la villa, y recorriendo IR.S
ritativo y piadoso fin de econonnzar princ¡pale.s';calles. E s t a c a r r e r a .-e híz»
g a s t o s y d a r m a y o r explendor á l o ; no como un ostentoso alarde, sino p a r »
e n t e r r a m i e n t o s . Establecen los estatu- d e m o s t r a r al pueblo qne no era verdad
tos de aquella que con sus fondos se que los^demóniós se h a b í a n llevado el
compren velas p a r a a l u m b r a r á los di- cadáver de la que murió fuera del cato-
funtos; b a c e r uii aniversario á cada co- licismo, especie echada ¿ volar sin d u -
i'rade varón; bacer s e p u l t u r a , llevar da por quienes creen ^ue a u n predomi-
por su c u e n t a y a c o m p a ñ a r el cadáver n a el fanatismo de los siglos pasados.
al cementerio todos los cofrades. Al llegar al l u g a r del sepelio, n u e s -
Esto no fué r. spetado, y el p á r r o c o . t r o h e r m a n o en creencias D. José
fon caridad clerical (la que dá al próji- Grasa, leyó la oración espiritista por
mo contra una esquina) mandó que se lás personas que se h a n a m a d o , y des-
IjorraSe á los herejes de la b s í a de co- pués pronunció el siguiente discurso:
frades, y dijo que «antes se eiiterrarian « H e r m a n o s y h e r m a n a s en creencia.
en un m u l a d a r que en el cementerio »Cump!o u n deber finiendo ární vez
católico.» ¡Ob caridad cristiana! á p r o n u n c i a r a l g u n a s p a l a b r a s ante los
P e r o l a T Ü l a d e G u r r e a de Gallego, restos mortales de n u e s t r a h e r m a n a y
que para lionra s u y a es liberal y h u - a m i g a Vicenta.
m a n i t a r i a , y n o carHsta ni menos cle- » Á u n q u e 6 U existencia no h » sido
rical, b í u p a r a r c u e n t a en ma'évolas é m u y l a r g a , siempre fué d i g n a de la ad-
insidiosas insinuaciones, m o s t r ó los miración de todos; acercarse á ella, e r a
(tentimientos cristianos desconocidos a p r e c i a r s u s g r a n d e s cualidades, eí
p o r quien debia ser el primero en d!ar a m o r filial que constantemente consa-
ejemplo de ellos, y honrándose á sí g r ó á sú esposo y á su tío, le hizo m á s
Uiisina Honró á la difunta concurriendo dulce su vida, y a ú n en .sus sufrimien-
en m a s a al entierro civil de la q'úe en tos hallaba u n a sonrisa, u n a p a l a b r a
T Í d a habia sido inodelo de virtudes y consoladora p a r a dismniuirlés el dolor.'
íiabia m u e r t o en la fé cristiana espiri- »Su último pensamiento á mi p a r e -
tista, que h a b í a abrazado coíi pleno co- cer ha sido, señores, pedirle á Dios per-;
nocimiento de c a u s a y libre voluntad, d o n de todos sus faltas cometidas y eí
teniendo el no comuii valor de m a n t e - deseo que le sea permitido r e p a r a r l a s
n e r s u fé y no ceder á las s u g e s t i o n e s p a r a sú a d e l a n t a m i e n t o futuro.
q u e , a u n cuando fuese con el mejor
»Varias personas de la villa se acer-
propósito, t r a t a b a n de h a c e r l a faltar á
caron á la cabecera de la cama en lá
5U conciencia.
c u a l estaba impaciente y fatigado s u
c u e r p o por la penosa enfermedad que,
le causó la m u e r t e , y la dijeron que
H e m c s dicho a n t e s que la villa de
podia confesarse con el señor c u r a p á -
G u í r e a , ccn un sentido cristiano de que
rroco de la villa, y contestó con voz
no supo d a r ejemplo el c u r a párroco
n a t u r a l que p a r a n a d a necesitaba el'
(aquél que bahía sabido c a m b i a r el hi-'
sopo y el a l t a r por el t r a b u c o y el c a m - c u r a p a r a confesar.-e, p o r c u a n t o y a se
po carlista cuyos secuaces nos Sumie- h a b i a confesado con Dios, q u é es quieí;.
j4L i k i s m: PAZ. 3

p u e d e premiai' ó castigar su espi.ritu tencia, vendrán á tomar parte en mies-


s e g ú n sus b u e n a s ó malas oljrjis. tras tare.'is: t e n g o osa seguridad.
»A esto A mi entender contesto afir- »Vicenta. b-írinana mia, no os digo
m a t i v a m e n t e que siendo u u solo Dios adiós, sino ha^ta la vi-ia, b a s t a m u y
quien puede p r e n i a r ó c a s t i g a r su es- pronto.
p í r i t u , de nada'lp servirían las ceremo- >.üs áoy grada.s, señores, por la
nias externas quelpudiera h a c e r l e el atenciúp que os habéis dignado p r e - t a r
c u r a , siendo así que p a r a los libre-pen- á mis p a l a b r a s : y estad s e g u r o s d" cou-
sadores las ceremonias religiosas, y tiv con todíis mi-f simparías; y á io-
m a y o r m e n t e las que pqr especulación dos os deseo salud, paz, p r o g r e s o y li-
sé hacen, las tenemos como ineficaces. bertad, l i e dicho. V
»Si bien'en este planeta parecía ser
Con religioso .silencio fué escuoliadq
su espíritu \m i g n o r a n t e , h a dado
este di-iuirsQ. de.spiiesdel cual se ente-
m u e s t r a s de no serlo, p o r c u a n t o ha
rró el i'.alávcr cn hi fosa abierta j a u t o
sabido spstener su fé en Dios y on la
a l a tapia de' cementerio católico, y¡^
doctrina es-dritista, y esto una
que en G n r r c a no le h a y civil. Pt-ro la
p r u e b a p a r a el Sr. Mariano (ele.s¡;oso);
autoridad local, cumpliendo con s\i de-
pero tiene la dicha de esfar iniciado en
ber, hizo leviintar inm d i a t a u e n t e de
la sublime doctrina, y sabe que su
veciiial las correspondientes p a r e d e s
querida e s p o a no h a desaparecido
p a r a evitar la profanación de aquel lu-
completamente, que p o d r á h a b l a r con
g a r y a con a g r a d o con el depósito de
ella, y que esas conversaciones de un
unos restos h u m a n o s que h a b i a recibi-
c a r á c t e r tan .serio, conservarán sin c i n -
do, y C u r r e a de Gallego cuenta con su
Ijargo los tiernos lazos que u n í a n á en-
cementerio civil ó laico, como debieran
trambos.
tenerlo todos los pueblqs si eu Kspaña
« V i c e n t a , ' h e n n a n a mia, vas á visitar se cumpliesen.las leyes.
c 1 espacio y^'recorrer los m u n d o s con Reciba n u e s t r a e n h o r a b u e n a esa vi-
t o d a l i b e r t a d , mientras qtie nosotros lla por su dignísima aeíirud, y en e s -
nos a r r a s t r a m o s p e n o s a m e n t e sobre la pecial recíbanla los espiritistas y l i b r e -
t i e r r a llevando la pesada c a r g a de la pensadores que organizaron el solem-
niateria; el horizonte del infinito va á ne entierro civil, d e m o s t r a n d o senti-
d c s a r r o ü a r s e a n t e ti, y en pre-encia de •nientoshumanitarios y caritativo.s que
t a n t a grandeza, comprenderás la vani- desconocen los que p r e t e n d e n r e p r e -
dad de n u e s t r o s deseos t e r r e s t r e s , de sentar al ftindadór del Cristiani.smo eu
las ambiciones m u n d a n a s de que los la tierra, y si en su m a n o h u b i e r a es-
h o m b r e s hacen sus delicias. tado habrían arrojado al m u l a d a r el
» r i e r m a n a , í m i ] ' a l a g r a n d e z a d e nues- cadáver de n u e s t r a h e r m a n a en creen-
tro Señor, sométete sin m u r m u r a r á su cias, como se arrojan las bestias. ¡Oh
jnsticia, pero no desesperes j a m á s de i n h u m a n i d a d inconcebibledespues que
ísu misericordia. J e s ú s asentó el principio f u n d a m e n t a l
^Vicenta, h e r m a n a mia, m á s libre de su doctrina; «Amaos los unos á les
sin el cuerpo que os retenia en la tie- otros.»
r r a , tenéis la dicha de poder t r a b a j a r ¡Compasión p a r a esos seros obceca-
en n u e s t r o adelantamiento; venid, pues ^ dos! ¡Loor á ti, h e r m a n a Vicenta, que
c m frecuencia á a y u d a r n o s con las lu- los perdonas y los coui padeces, p o r q u e
ces que nueva:uente^adqtürais; amigo.- aprendiste con el Espiritismo á p r a c t i -
dóciles os e s c u c h a r á n , no pidiendo mas car el sublime precepto cristiano!
q-ne n n a sola cosa: P r o g r e s a r . Si la I{;le.sia t e lanzó el a n a t e m a , t u
•A'uestro esposo y_tio á quienes h a - .meblo te hizo j u s t i c i a , nosotros t e ñ e -
b é i s pertenecido en esta ú l t i m a exis- I mo.< dev;cl o á llpj,ia"te ln roina Jiorque
£-L I R I S D E PAZ,

gnpi.ste :riiintoner'fnierói4amente t u s das m u y p u n t i a g u d a s . Los brazos y las


convicciones, y el Sujiremo dispensa- manos tenían articulaciones,
dor de la Justicia, en c u y o seno r e p o - »Una máquina colocada tras de u n a
sas, liabrá recompensado t u fé, tu a b - m a m p a r a dirigía los muelles de sus
negación y virtude.«, quo te d i s p o n d r á n movimientos. Mandé á u n o de los sir-
á n u e v a s y sucesivas encarnaciones r e - vientes de la Inquisición que hiciese
corriendo el ca-nino del P r o g r e s o infi- m a n i o b r a r la máquina. La e s t a t u a
nito que constituye el objetodela e,.vis- abrió los brazos y los cerró lentamente,
teucia infinita del espíritu. como si quisiera a p a r e n t e m e n t e a p r e -
t a r á uno con m u c h o cariño contra su
corazón. H a b i a yo puesto en l u g a r de
H O R R O R E S DEL CATOLICISMO,, una pobre víctima u n a mochila bien
llena, perteneciente á u n givanadero.
La catóUca Madre de Ddos la a p r e t a b a
N u e s t r o querido colegaZtf C'dvipani- siempre m á s y más, y los h i e r r o s se
ll'i, b a publicado el siguiente relato que h a b í a n hundido t r e s p u l g a d a s , q u e d a n -
reproducen también varios colegas, y do co'gada eu el ellos la mochila.
nosotros copiamos p a r a ediflcación d e
»¡Para este martirio debía de servir
los que duden de las excelencias del ca-
u n a i m a g e n de la Madre de J e s ú s , co-
tolicismo que mantuTO y desea aun la
locada en un edificio elevado en h o n o r
odiosí.síma Inquisición. de la fé religiosa! El reo acusado de
"l'll g e n e r a l Lassalle, que sirvió á las lierejia ó de hlasremia contra Dios ó
órdenes de Napoleón I, y. como es sa- .sus santos, era llevado en n o m b r e de la
bido, asaltó la casa de la Inquisición de religión á esta cueva, en cuyo fondo
Toledo, libertando á los presos que ba- había innumerables l á u u a r a s peque-
lda en sus cárceles, dice en sus Memo- ñas que a l u m b r a b a n aquella estatua.
rias sobre aquella casa lo q u e s i g u e : Los sacerdotes e x h o r t a b a n á los h e r e -
j"S (nombre que dan á ios que no creen
x.EmpIeaba yo u n a h o r a todos los
en sps prácticas ridiculas) moviendo á
dias p a r a conocer el interior de aquella
la V i r g e n p a r a q u e se confesasen. La
mansión, la cual l l a m a b a n tanibien
Virgen te llama con dulce cariño, le de-
Casa Santa, que sin e m b a r g o se parece
cían, te abre la divina Señora sus bra-
m á s bien á un infierno. Dejé este l u g a r
zos, tu, corazón defecador endurecido se
lleno de h o r r o r y detestación. Los a p a -
ablandAird en su seno, tú confesarás.»
r a t o s de m a r t i r i o , especialmente la
m á q u i n a p a r a estirar los miembros, Eu efecto, la estatua comenzaba á le-
los baños de gotas causando u n a m u e r - v a n t a r sus brazos exb-ndídos, y con u n
te m u y lenta, h u b i e r a n llenado de p a - eicpujon de un cristiano fraile a r r e b a -
vor á los misinos g u e r r e r o s m á s e n d u - t a b a al estupefacto prisionero en los
recidos en los campos de b a t a l l a . del ídolo; y apretándolo m á s y m á s
:vEn u n a bóveda c o n t i g u a á la sala contra sí, h a s t a que las p u n t a s le p e -
de audiencia secreta se h a l l a b a eu u n n e t r a b a n en el corazón. ¡Y esta m á -
pedestal u n a e s t a t u a de m a d e r a forma- quina .-e llama la Madre dolorosa!!¡
da por los frailes, r e p r e s e n t a n d o á la ¿Quién, al Icr-r estas línea.s, no siente
Jiladre de Jesús. U n a gloría d o r a d a ce- estremecer sus carnes"?: ¿Quién no .se
n i a su cabeza, teniendo en la mano de- siente tentado de maldecir á los demo-
r e c h a un oriflama. Alcé el vestido de nios b u i n a n o s q u e inventaron tales
seda lleno d.e pliegues, y vi que la p a r - martirios p a r a honor de Dios y p a r a
te delantera del cuerpo estaba cubier- g,orificación de la fé católica, sin la,
t a con u n a multitud de p u n t a s de cla- cual no h a y salvación? ¿Quién fuera
capaz, teniendo todavía u n destello d<3
v d c h o j a , s angostas de n a v a j a , to-
EL IRIS DE P A Z .

í^entimiento, de tener á un verdugo de "1 ser material sólo, no podría rcsisiir


la Inqui.sición p o r modelo de piedad y •d í m p e t u de t a n t a s eaibravecidas olas
de virtud digno de imitación"? ¡Y p a r a que se oponen al desarrollo de todo lo
ejecutar semejantes crímenes se em- progresivo, inteittando, ¡vano intento!
pleaba u n a e.státua de María, el ideal sepultarla entre sus liquidas oleadas.
de la mujer! ¡Ob m u n d o católico roma- Porque el ser m a t e r i a l , efecto de su
no! ¡Cuántos crímenes h a n salido de t u g r a d o moral poco h a l a g ü e ñ o en el n t v
seno eu los pasados siglos' Y a ú n aho- ro hecho de i n c a r n a r en ese planeta ¡)a-
ra... ¡cuánto h a y que t r a b a j a r p o r li- ra su regeneración, fuera i m p o t - u t e á
b r a r de t u y u g o al g é n e r o h u m a n o ! descubrir t a n t a s maravillas como se
h a n descubierto en los diferent ;s ratnos
(De La Fraternidad)y> del saber, t a n t o s adelantos que h o y
simplifican vuestro trabajo m a t e r i a l ,
tantas p r o e z a s h o y reservadas á sen-
COMUNIC-VCIONES C E LOS ESPIIUTÜS. cillo m e c a n i s m o .
Esta razón por si sola destruy-: la ei'-
Sesión del 8 de Bicienibre de 1883. rónea aseveración de que l a doctrimí
(Médium Q. L. Sonámbulo.) espirita es m o d e r n a , si bien h a s t a los
actuales tiempos no h a tomado c a r á c -
H a y m o m e n t o s en la vida en que el t e r científico, p a r a d apurarse de t o d a s
espíritu siente en sí u n a fuerza motriz las s u p e r c h e r í a s de lo-: antig'uos. Desdo
qne le empuja á t e m e r a r i a s e m p r e s a s las edades más remotas h a existido la
de las q u e merece ó la corona del h e r o • comunicación, consciente ó in'.onscien-
istno ó la execración de quiénes siguen t e , p a r a e n c a m i n a r al perfeccionamiím-
con m a r c a d a ansiedad sus huellas. Esta to. Sin ella, el sabio m á s sabio no b n -
J'uerza m o t r i z e s d e b i d a e n p r i m e r t é r m i . b i e r a s i d o l o b a s t a n t e ¡.ara estudiar la
i i D á la anuencia de espíritus m á s ó más ínfima p a r t e de las leyes r c j - i i f i -
menos elevados, y eu s e g u n d o á l a s as- doras; sin ella,los e s p i r i t a s e n mi ion no
piraciones nobles de aquél, aspiracio- t r a s p a s a r a n los limites do la viil'4-ari-
n e s que le dan vigor p a r a a r r o s t r a r l o dad, J e s ú s , sin l a asistencia de e i)i.ii-
t o d o en defensa de u n ideal. t u s superiores, no h u b i e r a c u r a ' o ie-
El invicto g u e r r e r o que lucha deno^ prosos, ni calmado las furias m a r í t i m a s
da lo por proporcionar á su patria i n . ni alimentado eu el desierto á la m u -
mar-cesibles glorias; el rudo campesino chedumbre,
q u e fecundiza la tierra con el sudor de ¿Y p o r qué"? Seneillam,-mte p o r q u e
su frente, sin qiie en él h a g a n mella e\ ese planeta p u r a a i e n t e ex iatorio, obs-
caluroso estío ni el invierno helado, t r u y e , á los en él i n c a r n d o s , toda fa-
proporcionando asi la riqueza del p a - cultad directa ' or elévalo que sea u n
trio suelo; el insigne i n s t r u m e n t o de la es íritu. Si la co nunicación, co no h e
ciencia que gira en todas direcciones dicho, se lleva á felí^ t ' u - n i m . ¡ c u a n '
su vista perspicaz p a r a hallar en r e m o - hermo.so es ol p a n o r a m a qne pre.sent.a
to confín el objeto de su análisis, todo, á v u e s t r a vista! ¡Cuántos enignuis des-
todo cuanto el h o m b r e a g i t a con m a r - cifrados! ¡Cuántas super.sticiones a r r o -
cada impaciencia por p r o p o r c i o n a r á lladas! ¡Cuántos triunfos obtenidos! Si
sus .semejantes la r i q u e z a , la instruc- por el contrario, .solo la prevaricación
ción ó el 1 oderío, e s y será siempre alienta en ella, ¡ q u e d e de.saciertos. q u é
digno de loa, es y .será siempre eiécto do t u r b u l e n c i a s , qué de a b s u r d o s !
de u n a per.'everancia espiritual ó ema- P r o c u r a d , pues, q u e l o ! fines de la
n a d a de seres u l t r a - t e r r e n o s , coadyu- comunicación sean p u r o s y elevados,
vada, hasta c o r o n a r l a con el éxito, de cual p u r a es la diáfana luz de vue.stro
eereg materiales ó iuc arnados. P o r q u e 1 í-ol. Desechad toda idea que sc encami-
EL I R L S DE P A Z .

1!», álpposlituií'ia, y .seguid en pos, sin nicas .se reñejan en el e s p í r i t u po:iién-


dar.os p i m t o de reposo, del p e n d ó n en- dole triste, irascible ó c o n t o n t o ; p r i -
}•(:> linaa. g r a b a d o en letras de oro, dice: vándole de p')der pen.sar, p e r t u r b a n d o
Hw'da Dios p o r la Caridad y la Ciencia. -;u m e m o r i a , a l t e r a n d o su r a z ó n y oscu-
()s saludo.
reciendo su j u i c i o — E - i decir q u e . e u
U-\ ^l'JsPíurrn. el estado l u n u a n o , el e s p í r i t u y ííl c u e r -
po se modifican y se afectan de c o n t i -
n u o , necesitando de escitaciones isó-
I-ISPIIÍITISMO TRASCENDENTAL. cronas p a r a q u e se realice la u n i d a d
Jiombre en su estado de n a t u r a l e z a p e r -

IX. fecto, q u e es u n e.stado superior al de l a


m a t e r i a é inferior al del e.spíritu; u n
(Ooníinuación.) estado mixto en q u e la m a t e r i a se eleva
y el e s i ú r i t u d e s c i e n d e . Y de esta rela-
P e r o si bien^'el ."espíritu r e i u c a r n a d o ción s i n t é t i t a r e s u l t a q u e el e s p í r i t u
no maniíiesta su conocimiento propio necesite p a r a t o d a s sus operaciones ol
cu los p r i m e r o s p e r í o d o s d e su ex i s t en - c o n c u r s o del c u e r p o ; como t a m b i é n q u e
cia l u r r a n a , t a n t o . p o r la imperfección n o solo h a y a p e r d i d o el e..spíritu su li-
áel i n s t r u m e n t o ' manife.stativo|que p o - b e r t a d de funcionar intelectual-ícente
see, c u a n t o ípor la t u r b a c i ó n consi- e n c o n t r a n d o en sus trajos m e n t a l e s la
g u i e n t e á la radical t r a s l b r m a c i ó n q u e resistencia de u n e l e m e n t o q u e l e ])er-
el modo de existencia a c a b a de sufrir, t u r b a de c o n t i n u o , sino que a d e m á s de
e x p r e s a p o r lo p r o n t o ^sus instintos d e esa p e r t u r b a c i ó n c o n s t a n t e , s o p o r t a
conservación, y ciertos detalles de com- otras m á s i n t e n s a s é i n t e r m i t e n t e s ca-
p a r a c i ' U i y juicio (razón), al d i s t i n g u i r da vez que el o r g a n i s m o ps invadido
á los seres q u e satisfacen s u s necesida- p o r a g e n t e s m o r b o s o s ó sufra a l g u u a
des, al d e s e a r ciei'tosjobjetos y a l p r e - alteración.
ferir ciertos l u g a r e s (todo relativo á s u s
El espíritu p i e r d e , p u e s , al asociarse
medios o r g á n i c o s ) : lo q u e p r u e b a que
á la m a t e r i a su libertad de acción; se
t:\\ t u r b a c i ó n n o cs t a ' q u e le p r i v e eu
e n c u e n t r a infinido por el'a, y c o n s e -
absoluto de su conciencia de existir; si-
c u e n t e m e n t e s u p e d i t a d o á las condicio-
no que in.stuitivamente la con.serva y
nes que e.i cada estado orgcuúoo p u e d e
po.sée remiui.scencias de s u s necesida-
ofrecerle, así s u s facultades, si bien se
des, y de sus unciones, h a s t a d o n d e su
conservan integ'ralmf-nte l a t e n t e s , no
c e r e b r o le p e r m i t e la e.xcitación i m a g i :
pueden funcionar en su p o t e n c i a
Ilativa p a r a r e p r e s e n t a r s e e n ^i m i s m o
propia quedando m i s ó m é n o i per-
las impresiones p a s a d a s , que es lo que
turbadas.
ioraia 11 !ue;uQr¡a y c o n s t i t u y o los r e -
Tal es la c a u s a de que el espíritu r e -
cuerdos.
i n c a r n a d o no se dé e n t e r a c u e n t a de s u
ivs un e r r o r el s u p o n e r que el espíri- exi.stencia ni d e «u Yo en lc.=5 p r i m e r o s
tu h u m a n i z a d o pien.se con a b s o l u t a in- años de su vida h u m e n a , así como t a m -
dependencia_de la m a t e r i a , p u e s t o q u e bién de que, a ú n c u a n d o se la d i e r a e n
la síutexis de a m b o s e l e m e n t o s es t a n ín- a l g ú n g r a d o , no p u e d a manifestarlo a l
liiUM. que se afectan m u t u a m e n t e de exterior.
sus p r o p i a ; i m p r e s i o n e s : así se vé q u e M. Croiizalez.
u n a ntala noticia, la idea de u n a d e -
g r a c i a ó de u n a dicha i n e s p e r a d a s ,
aíéccioues de^un o r d e n p u r a u t e n t e e - MISCELÁNEA.
p i r i r u a l , interesan al c u e r p o ha.sta pro-
ducirle enfermedades y a u n la m u e r t e ; L a «Sociedad espiritista,* de Z-arago-
y p j r e. c o n t r a r i o , las af cciopes o r g á • z a , que es u n g r a n c e n t r o de i n s t r u c
i]L IRIS DE PAZ.
'II. h a recibido del Ministerio de F o - v e c h a r l o s el P . M a r t o r e l i , p u e « los j e -
m e n t o lá bibUoteca que se le concedió suítas m á s que á la m o r a l y á la reli-
por Real o r d e n . gión, a t i e n d e n á los intereséis de l a
FeUcitamos á los h e r m a n o s de aquel Compañía.
c e n t r o , u n a de las asociaciones espiri- »Como en los t i e m p o s de J e s ú s , los
tistas d e Espaira q u e c u e n t a cou m á s o b r e r o s est-án d a n d o lecciones de m o r a l
e l e m e n t o s , y está llamada á p r e s t a r t e ó r i c a s y p í á c t i c a s á los m o d e r n o s fa-
f r a u d e s servicios i la c a u s a de la ius- riseos.»
trueción y del prog'refic. X
X Al paso que v a m o s y l e g u u lo sjuc
, MemoB recibido la hoja i m p r e s a q u e m e n u d e a n las e x c o m u n i o n e s , p r o n t o
lian p u b l i c a d o los espiritistas de T a r r a - e s t a r e m o s en m a y o r í a los periódicoai
."ia, conte:^taudo a l P . M a r t o r e l i que anatematizados.
desde el p u l p i t o pretendió i m p u g n a r el Za Reforma Social b a ."sido (••ondcir.t-
Kspiritismo, consiguiendo sólo d e s a c r e - do como h e r é t i c o p o r el Arzobispo de
ditarse aquel intemperante jesuíta, y Valencia.
h a c e r p r o p a g a n d a en pro ¡.de n u e s t r a Zo Zlohregat h a t e n i d o la s u e r t e de
r.icioual y consoladora d o c t r i n a . ser e x c o m u l g a d o p o r e l Obispo dt-Níck.
H é a q u i lo q u e respecto á ello dice N u e s t r a felicitación y p r o s p a r i d a d » * ,
Za Montaña de M a n r e s a : caros c o l e g a s .

*E1 c a r á c t e r biboso é i n t e m p e r a n t e X
del P . Martoreli, del q u e se deja a r r e - Con el t í t u l o El Unieerse h a c o m e n -
b a t a r con facibdad s u m a , se convierte zado á p u b l i c a r s e un peiiódico espiri-
e» u n o de los mas t e r r i b l e s adversarios piritísta en U t u a d o , P u e r t o í í i c o .
de las d o c t r i n a s q u e i n t e n t a defender, D e v o l v e m o s el saludo al n u e v o i^ole-
h a c i e n d o al mismo t i e m p o que sea uno g a q u e al final de s u a r t í c u l o p r o g r a -
de loe m e j o r e s p r o p a g a d o r e s de l a s m a e s t a m p a las s i g u i e n t e s frases:
d o c t r i n a s q u e se p r o p o n e a t a c a r . S u «El Espiritismo al descender de las
peroración, t a n llena de a n a t e m a s , co- r e g i o n e s e t é r e a s , viene \ a r a h a c e r , de
mo falta de b u e n a s r a z o n e s p a r a d e s - l a h u m a n i d a d u n a sola famila.
v i r t u a r los f u n d a m e n t o s en q u e se a p o .
»Acojéos á s u s o m b r a , p u e b l o s de to-
y a la d o c t r i n a espiritista, a t r a e á '-mu-
d a s las naciones, y seréis redimidos de
c h a s p e r s o n a s á s u estudio,, l o g r a n d o
t o d o s l o s errores.^
t o n esto m á s a d e p t o s p a r a el espiritis-
y>El Unicerso s a l u d a de n u e v o á j t o -
m o , q u e n o l o g r a r í a á fuerza u n o de
dos los p u e b l o s y á t o d o s los escritores
.sus m a s fervientes defensores. públicos.»
» P o r e s t o los referidos espiritistas, a l
X
paso q u e le a d v i e r t e n el r i d i c u l o p a p e l
q u e e s t á desempeitando al t r a t a r d e l'AtíANlS.MO CATÍLICO.

a s u n t o s que no c o m p r e n d e , ó que h a -
b l a de.ellos como si t o t a l m e n t e j l o s i g -
De u n n o t a b l e a r t í c u l o p u b h c a d o ' e u
n o r a r a , le d a n las g r a c i a s ñor la p r o -
p a g a n d a q u e , t a l vez i n c o n s c i e n t e m e n -
el excelente periódico Z„as Eoi/iínicaleA
del Zibre Pe,isa¡nic4ti), en el que su au-1
t e , e s t á h a c i e n d o de las doctrina^ e,?p
t o r , D . N e m e s i o Urai'iga, p r u e b a c o u '
riíi.stas, d e s p e r t a n d o en .sus sermoiieg
g a l a n a frase, c o r r e c t o estüo é i n c o n t r o -
, la curir sidad de m u c h o s , qpe tal vez n o
vertibles r a z o n a m i e n t o s , q u e el neo-
se h a ' i ' i a n a c o r d a d o n u n c a depestudiar-
cato.icisino de hoy uo es el cristitini.-mo
lo. Y a c a b a n por d a r l e s a l u d a b l e s con-
p r e d i c a d o y p r a c t i c a d o a y e r 2>or .lesús,
s jos que dudamos mucho quiera apro-
p o r a q u e l M á r t i r que al e s p i r a r en i g .
E L ILLS DE P A Z .

lio-iiiuio.so leño dijo al Padre: «Perdó- EXCOMUNIÓN NÚMERO 3.


nalos, que no .silben lo que hacen», á
v i r m d d e s u acendrado amor é inago
ble misericordia, tomamos los sigmien-
Así co.mo las m a l a s "noticias .«suelen
tes párrafos.
recibirse s i e m p r e p r o n t o , sin q u e falte
'V.Y saben acaso loss^católicos lo que alnia poco piadosa, ó neo-católica, q u e
es jjeristianismo? Inclinados nos halla- '"S lo m i s m o , e n c a r g a d a de p a r t i c i p a r -
mos á dudarlo. Xo se les enseña en el las; así las noticias b u e n a s se r e c i b e n
])álpito católico, ni tampoco en las es- tarde muchas veces.
cuelas católicas, lo que es ó debiera .ser Esto nos h a sucedido á n o s o t r o s con
el cris*^iauismo en la vida práctica, de la excomunión del obispo de .laca, h a -
i:<)dosjos dias, 'á lo menos con orden, ciéndose eco, como el de B a r b a s t r o , d e l
sistema y reg'ularidad c o n s t a n t y al- a n a t e m a l a n z a d o c o n t r a E l luis d e P . v z
ganios incoherentes frag'mcntos no for- ñor el P a s t o r diocesano oscen.se'. S u
man doctrina. .Así es que la sociedad I l u s t r i s i m a j a c e t a n a iiQ t u v o á |bien
católica ignora cuasi por completo lo m a n d a r n o s al Boletin oficial eclesiásti-
(jue es cristianismo, ó lo^que es igual co <:\}XQ r e p r o d u c í a t a m b i é n la e x c o m u -
nión, leída i g u a l m e n t e en t o d a s . l a s pa-
el c'ídigo fundamental de su i ropia re-
r r o q u i a s de aquella diócesis, y h a sido
ligión y lo que preceptúa para la vida
m u y t a r d e c u a n d o nos h e m o s e n t e r a d o
privada y la vida social.
de la noticia t a n fausta como h o n r o s a
. ¿y cómo lo lia de saber?
p a r a no.sotros.
>.A la vista de todo e.l mundo está
(jiie elVlero católico .se dirige, con'una A u n q u e t a r d e , p u e s , y no q u e r i e n d o
])relei-encia casi exclusiva, a l a imagi- p a s a r p o r de •corteses, m a n d a m o s el
nación de los heles y no á su corazón. testimonio de n u e s t r o profundo r e c o - ;
Le ofrece en sus te rnplos aspecto paga- cimiento al obispo de .laca, por la s e - j
luces, música, altares dorado^, to- ñaladd. distinción quo nos o t o r g ó a l •
(lu cuanto rehice, brilla y recrea: y dispensarnos l a T H u c Eit.^ e x g o i i ' j x k í n ' . '

(qiortunamente ó en todo tie-ripo, iu- Queridísimo Motiii, t ú q u e con t a n t o


duigeíícia excesivapara todas las faltas afán las deseas y con t a n t a solicitud las
leves y graxes, pue puedan diaber eq- 1^ pides; t ú que t a n t o vales p o r ' t u i n e o m -
metido'en el curso regular de uu año, ' p á r a b l e c a m p a ñ a moralizadora de c l é -
por lo ineuos. Esto es muy cómodo y rigos; t ú uo h a s podido con e g u i r u n a
grato seguramente para a'.nbas partes. formal e x c o m u n i ó n , y en c a m b i o (d
m o d e s t í s i m o luis d e P a z , con -u c.seaso
;d'ero lo que en e.ste templo ¡^católico año de vida y cortos m é r i t o s , c u e n t a
l i o s e oye. (') bien se oye rara vez, es a! y a u n a trinidivl de aquellas.
in-edicadoi-y.u'istian.x exponiendo la doc-
¡Tres p r e m i o s g o r d o s cu la l o í e r i a
trina evau ^'élica. ya con voz amorosa
clerical! Confesa nos q u • nodo-'^ h e m o s
y ^anca, ya pon acento austeroysolem-
merecido, y que eu ese h e c h o novenio.s
11 ilirigivbidose kl corazón y á la con-
m á s que un c a p r i c h o da la s u e r t a , cie-
ci uicia. i)e aquí la ignoranciadelevan-
g a en su j u s t i c i a d i s t r i b u t i v a . Mas r e -
gelio y de la regla de conducta que
petiré 'IOS a r o l i a i i d o al e v a n g e l i s t a :
nos prescribe para- .con no otros mis-
mos y para con los demás. ¡Bienaventurados los periódicos h u -
mildes, p o r q u e ellos s e r á n r e c o m p e n -
> Dgam'T's, I ,ies, de una vez que nos
hallamos eu pleno paganismo, y lejos, sados con las e x j o n i u u i o n j * e p i s c o p a -
muy lejos, del cristianismo.» les!

X
Huesca.—Imp. manual de El Iius.

También podría gustarte