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ESTUDO DOS GASES

1. INTRODUÇÃO
O conhecimento dos gases e de suas propriedades é de grande importância na Química, uma vez que os gases estão
sempre presentes em nosso dia-a-dia. De fato, o ar que respiramos é indispensável à nossa vida, como também à
vida de todos os animais e vegetais (vivemos imersos na atmosfera terrestre). Vários elementos químicos
importantes estão presentes em substâncias gasosas, em condições ambientes: H2, N2, O2, F2, Cl2 e os gases nobres.
Muitos compostos químicos importantes também são gasosos: CO2, CO, NO, NO2, N2O, NH3, SO2, H2S, HCl, CH4 etc.

2. O ESTADO GASOSO
● Os gases tem massa como mostramos na figura abaixo:

Dois balões exatamente iguais, contendo iguais volumes de gás carbônico e de ar, mostram que o balão com CO2
tem mais massa que o balão com ar.

• os gases sempre tendem a ocupar todo o volume do recipiente que os contém (grande expansibilidade);
• os gases são muito menos densos do que os sólidos e os líquidos (isto é, em igualdade de massa, ocupam um
volume muito maior);
• os gases sempre se misturam entre si (grande difusibilidade);
• os volumes dos gases variam muito com a pressão (grande compressibilidade) e com a temperatura (grande
dilatabilidade).

Quando estudamos um gás, devemos considerar as seguintes grandezas fundamentais: a massa, o volume, a pressão
e a temperatura. As influências da pressão e da temperatura são tão grandes que realmente só tem sentido
mencionarmos o volume de um gás fornecendo também sua pressão e sua temperatura.

3. O VOLUME DOS GASES


De maneira simplificada podemos dizer que o volume de um gás coincide com o próprio volume do recipiente que o
contém.
No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade padrão de volume é o metro cúbico (m3), definido como o
volume de um cubo cuja aresta tem 1 m de comprimento. No estudo dos gases, os volumes são também medidos
em litros (L), em mililitros (mL), em centímetros cúbicos (cm3) etc. É bom relembrar que:

4. A PRESSÃO DOS GASES


Nos gases a pressão resulta dos choques de suas partículas contra as paredes do recipiente que os contêm.
A pressão dos gases é medida em milímetros de mercúrio, unidade que resulta de uma experiência clássica de
Torricelli: quando um tubo completamente cheio de mercúrio é emborcado num recipiente que também contenha
mercúrio, a altura h em que o mercúrio “estaciona” depende exclusivamente da pressão do ar atmosférico.
Esse aparelho abaixo, denominado barômetro de mercúrio, serve para medir a pressão atmosférica.
Se a experiência de Torricelli for feita ao nível do mar, a altura h será 76 cmHg (centímetros de mercúrio), ou 760
mmHg (milímetros de mercúrio), ou 760 torr (torricelli), ou, ainda, 1 atm (atmosfera).
A seguir, apresentaremos as seguintes equivalências entre as unidades de pressão.

5. A TEMPERATURA DOS GASES


A temperatura é uma grandeza que mede o grau de agitação das partículas (átomos ou moléculas) que constituem
um corpo. Para um gás, a temperatura depende da velocidade (grau de agitação) das moléculas que o constituem.
A temperatura dos gases pode ser medida com o auxilio de várias escalas termométricas diferentes.
No Brasil, a escala usual é a escala Celsius (°C), que é uma escala centesimal (ou centígrada); nos Estados Unidos da
América, por exemplo, é usada a escala Fahrenheit (°F). Em trabalhos científicos, todavia, usa-se a escala absoluta ou
Kelvin (K), pois ela traz grandes simplificações nas leis e fórmulas em geral — e é adotada pelo SI. A figura abaixo
compara a escala Kelvin com a escala Celsius.

Para transformar graus Celsius em kelvins (T):

ZERO ABSOLUTO
O ponto inicial da escala absoluta ou escala Kelvin é chamado de zero absoluto. Esse ponto corresponde à
temperatura de -273,16 °C. Até hoje não se conseguiu chegar a essa temperatura, mas já foram obtidos valores
muito próximos. O zero absoluto é uma temperatura de grande importância teórica para a Física e para a Química.
Supõe-se que, nessa temperatura, várias condições excepcionais serão obtidas: todas as substâncias estarão no
estado sólido; cessarão o movimento e a agitação dos átomos e das moléculas; a resistência elétrica dos metais cairá
a zero (é o fenômeno da supercondutividade elétrica).
Os jornais de grande circulação anunciaram, em setembro de 2003, que uma equipe de físicos do Instituto de
Tecnologia de Massachusetts (MIT) dos Estados Unidos conseguiu a temperatura mais baixa registrada até aquela
data: meio bilionésimo de grau acima do zero absoluto.

BIBLIOGRAFIA:
1. CAMARGO, G. Química v.1, 2, 3. São Paulo: Scipione, 1995.
2. FELTRE, R. Química v.1, 2, 3. São Paulo: Moderna, 2000.
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5. NOVAIS, V. Química v.1, 2, 3. São Paulo: Atual, 1993.
6. PERUZZO, Tito Miragaia, CANTO, Eduardo Leite do. Química v.1, 2, 3. São Paulo: Moderna, 1994.
7. REIS, M. Química. São Paulo: FTD, 2004.
8. SARDELLA, A. Química fundamental, vol. 1. São Paulo: Ática, 1991,1995/96.
9. USBERCO, João, SALVADOR, Edgard. Química — volume único. — 5. ed.reform. — São Paulo : Saraiva, 2002.
10. Ser protagonista : química : revisão : ensino médio, volume único / obra coletiva. — 1. ed. — São Paulo: Edições SM, 2014.

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