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Espaço, formas, grandezas e medidas constituem dois eixos diferentes para o ensino da
matemática. Porém, é possível explorar aspectos próximos com crianças pequenas,
trabalhando a medida de figura plana ou comprimento de lados de um polígono por exemplo,
cabendo ao professor propor atividades que abrangem este assunto.
Para crianças lidar com as formas e sólidos geométricas deve se trabalhar com situações
concretas, explorando o espaço e fazer representações dos mesmos, desenvolvendo assim, a
capacidade de representar objetos ausentes. No início, o professor não deve trabalhar a
classificação das formas. A utilização de dobraduras, recortes, modelagem em argila,
construção de maquetes e entre outros são propostas onde as crianças reconhecem a
existência de formas “achatadas”, como o Tangram e outras que “ocupam espaço” como
caixa de leite. Ou seja, formas bidimensionais.
Embora o trabalho de geometria com as crianças seja menos formal, é importante que o
professor introduza a nomenclatura corretas das formas e termos geométricos em sala,
estimulando-as a compreender as definições de cada forma geométrica. Uma proposta
interessante para esse desenvolvimento, é desafiarem a escrever partes de objetos que estão
ocultos no seu campo de visão.
FIGURAS GEOMÉTRICAS
É importante que o professor perceba o tipo de critério utilizado pela criança para a
classificação, com isso, poderá iniciar com a nomenclatura correta para os sólidos e seus
elementos.
Os corpos redondos são esferas mais populares conhecidas pelas crianças como “bola”.
Os cilindros e os cones também são formados por alguns elementos especiais como os
prismas e pirâmides.
Também existe a mesma classificação para os triângulos em relação aos seus lados e a
seus ângulos, porém, essa classificação não é explorada nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, no entanto deve ser-lhes apresentados diferentes triângulos em diferentes
posições.
SIMETRIA E TRANSFORMAÇÕES
A noção de simetria é muito relacionada com padrões artísticos, com ideia de beleza na
natureza. No real, duas figuras são simétricas quando matem a mesma forma, mesmo
tamanho e os mesmos ângulos, mesmo estando em posições diferentes no espaço. Elas são
geradas por transformações chamadas isométricas. Podendo ser trabalhadas a rotação,
reflexão e translação.
Segundo Lorenzato (2009) a criança precisa desenvolver o senso de medida como mais
perto/mais longe, mais leve/mais pesado, situações que explorem tais noções favorecem o
desenvolvimento essencial aprender o conceito de medida.
Pode-se dizer que a criança só aprende medir medindo, sendo ela colocada diante da
necessidade real da mediação, e a partir dessas ações, vem a busca da resolução para um
problema concreto.
Nos três primeiros anos do Ensino Fundamental, a ênfase não deve ser o uso de
medidas padronizadas, porém é possível apresentar a criança as quatro primeiras tabelas
explorando mais o comprimento e o corpo. Nesses anos se trabalha os múltiplos e
submúltiplos, mas utilizado apenas alguns deles, no caso do metro, também se trabalha com
centímetros, no tempo é possível explorar dias, semanas, mês e ano.