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DICCIONARIO

DE

ESPAÑA Y SUS POSESIONES DE U L T R A M A R .


Esta obra os propiedad de su autor, quien perse­
guirá ante la ley al que la reimprima sin su permiso.

EsT. LITKRARIO-TIPOGIUFICO DE P. MADOZ Y L. SAGASTK


calle de la Madera baja núm. 8.
I
t/&¿ yae lia dalido dara/de la fiad cede /yae-rrtc d^e/ider con. lo cdfiaaa ¿oh ctercc/iod ele tyJ~.</ll.;

colyae /ico da/ido en el' l/fíarla//tei>lo dod¿ener co?/io djfuc¿ct-do fior ed/uecw do oc/o anod condecufyvod

la nolle católa del ¿roño, lioiy fé&omevifc /cr/zi a/urda con l&> del //«ello, fue cele- Je rio fer//u//do

o/recer elfirvniero á da $if tttft cláralo de dad ¿oread //'¿erar/ad de li/y.od atvod y de no edcadcw
viatícete.

a^écny fiara fe/iccclcod de lo Sdfcanco, frc/icfiia ^2J~¡ <y/lo. á re^r lod de-J¿mod de uvi cy/'a/i

fiueliv, 710 co-nocodo acado lad¿an¿e feor ¿v.d nalweeled, no edoudiaelo caalderico d eledear fior lo</

edfrraroyerod. J$br edo /wiy tamicen, din- olrce amlcccon yae lo de merecer de P¿J? t^dl. míaferi/e=

la ele^ae le don- ^ra¿od wcd cdf¡ce>-zod /'¿erariod, le ereodo ycoe delta

h/ocÍalarde *M>. el'fer??udo/cara dedicar eí mi Eettia el HÜcátmttrta $CO$l'áÜCO-C%-

yue -voy- á /tulle-car, con el olfe/v el yae de conozca- lo yete vede- -tf lo yac

/a/ede /(/, //u/y //// //////// //(/e/o// Cjdfue/io/ee.

c Haelrid /o de novee/zilrc de /&/•'->.

SEÑORA :

^ <£. M. É- de V'

Pascual Madoz.

INTENDENCIA GENERAL DE LA REAL CASA Y PATRIMONIO.—Enteradas. M. de la solicitud de V. S. de t o de noviembre


último, manifestando su deseo de dedicarla el DICCIONARIO OIÍOGRAFICO-ESTADISTICO-IIISTOÜICO que V. S. dirije, teniendo
en consideración los grandes beneficios que debe reportar á la nación una obra con (pie la ilustración y laboriosidad
de V. S . , se propone estender en ella este género de conocimientos tan útiles y necesarios, y deseando al propio tiempo
darle una prueba de lo satisfactorios que le son sus trabajos, se lia servido admitir con el mayor agrado y benevolencia
la oferta de V. S. y mandar que por ella se le den en su Real nombre las mas espresivas gracias.—Lo digo á V. S. para
su inteligencia y satisfacción.—Dios guarde á V. S. muchos años.
Palacio 4 de Diciembre de 1843.—Francisco Agustín Süvela.—Sr. D. Pascual Madoz.

Con solo examinar la techa de esios dos documentos se puede conocer, que circunstancias independíenles de mi voluntad, han
impedido hasla el dia la publicación de mi DICCIONARIO.
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< PRÓLOGO

Et refelkrc sine pertinacia , él refelli sino


iracundia parali sumus.
(Cicenm Tmcul lili 2 « itip. II.)

O c u p a d o en los a ñ o s 1833, 34 y parte del 35 en r e d a c t a r el Diccionario geográfico universal que se pu-


blicaba en Jkircelona; h u b e de c o n o c e r , p o r las noticias que r e m i t í a n l o s pocos p e r o ilustrados c o r r e s p o n -
sales que aquella e m p r e s a t e n i a en a l g u n o s p u n t o s de E s p a ñ a , que era indispensable p u b l i c a r u n Diccio-
nario Español, siguiendo los a d e l a n t o s de la época y d a n d o á la p a r t e estadística t o d a la i m p o r t a n c i a que
esta ciencia r e c l a m a en los t i e m p o s m o d e r n o s . A l e n t á b a m e p a r a e m p r e n d e r este trabajo la c o r r e s p o n d e n -
cia de varios a m i g o s ; pero al propio t i e m p o , m e r e t r a í a del proyecto la consideración i m p o r t a n t e de las
graves dificultades con que otros escritores h a b í a n tropezado al r e d a c t a r o b r a s de esta m i s m a n a t u r a l e z a .
Al leer el Diccionario que en 1786 p u b l i c a r a el coronel Alcedo; al e s t u d i a r la o b r a d e E c b a r d escrita en i n -
glés y t r a d u c i d a del francés en 1793 por M o n t p a l á u ; al e x a m i n a r con toda d e t e n c i ó n , con la detención que
r e c l a m a u n trabajo de t a n t o m é r i t o , la manifestación franca que hizo la Academia de la h i s t o r i a en su
i n t r o d u c c i ó n al Diccionario geográfico é histórico de España, en su sección primera y d e s g r a c i a d a m e n t e
ú l t i m a , sobre el reino ele Navarra, señorío de Vizcaya y provincias de Álava y Guipúzcoa; al observar
los obstáculos que e n c o n t r ó D. Sebastian M í ñ a n o , a u n p a r a d a r su o b r a con los defectos que c o n t i e n e ;
h u b e de v a c i l a r , lo confieso, p o r q u e no podía c o m p a r a r m i s fuerzas con las de aquellos ilustres e s c r i t o -
r e s , ni m e n o s creer p o r u n solo m o m e n t o , q u e , h a b i e n d o a b a n d o n a d o la Academia de la h i s t o r i a c o m -
puesta de h o m b r e s ilustrados y laboriosos, su primitivo p e n s a m i e n t o de p u b l i c a r u n Diccionario geográfi-
co-hislórico de España, c u y a necesidad y utilidad reconocía, confesando p a l a d i n a m e n t e , que desistia de
su proyecto p o r las muchas dificultades casi insuperables que se oponían á tan útil empresa, p u d i e r a yo
d o m i n a r t a n t o s i n c o n v e n i e n t e s , r e u n i r los elementos necesarios y p u b l i c a r en su d i a un trabajo de esta
especie. El p e n s a m i e n t o sin e m b a r g o estaba c o n c e b i d o , y a d o p t a d a t a m b i é n la resolución de realizarlo á
despecho de todo género d e c o n t r a t i e m p o s . P e r o sea por la n a t u r a l e z a de la o b r a , sea p o r las c i r c u n s -
tancias fatales en que la e m p r e n d i e r a ; á s a b e r , c u a n d o p r i n c i p i a b a la g u e r r a civil, q u e p o r espacio de
seis a ñ o s h a devastado n u e s t r o s u e l o , cada dia h a l l a b a m a s dificultades y m e p e r s u a d í a de la verdad
q u e el Míñano h a b i a sentado en su prólogo al d e c i r , que se necesita mas fuerza para continuar una em-
presa útil que para emprenderla. Mas leia yo u n a y o t r a vez los trabajos de la Academia de la h i s t o r i a , y
u n a y otra vez t a m b i é n reconocía el i m p o r t a n t e servicio que h a b i a p r e s t a d o aquella Corporación , d e s c r i -
biendo c u a t r o p r o v i n c i a s , que serán s i e m p r e t a n t o m a s a p r e c i a d a s , c u a n t o sean m a s bien c o n o c i d a s . P e r o
e x a m i n a b a u n a y otra vez la obra de M i ñ a n o , y a u n q u e observaba a l g u n a ligereza al r e d a c t a r los a r t í c u l o s ,
resultado n a t u r a l de la precipitación con que se h a b i a e s c r i t o , no podia m e n o s de r e c o n o c e r , q u e t a m -
bién este escritor b a b i a c o n t r a í d o u n m é r i t o s e ñ a l a d o , h a c i e n d o u n a p u b l i c a c i ó n , en la q u e , con m a y o r
ó m e n o r e x a c t i t u d , estuvieran descritos los p u n t o s m a s i m p o r t a n t e s del territorio castellano. No se c r e a
p o r esto, que yo me declaro apologista de la o b r a de M i ñ a n o ; tiene su Diccionario g r a n d e s defectos, c o m o
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g r a n d e s serán los que t e n g a el m i ó : h a g o s í , j u s t i c i a al h o m b r e , que acometió t a n colosal e m p r e s a ,
e n s e ñ a n d o el c a m i n o á otros que m a s adelante p u d i e r a n perfeccionar su trabajo. Miñano pudo h a b e r i n -
c u r r i d o en m u c h o s m e n o s e r r o r e s , si h u b i e r a e x a m i n a d o y c o m p a r a d o las noticias que r e u n i a y n o h u -
biese confiado t a n t o en las p e r s o n a s que las r e m i t í a n , puesto que generalmente las h a b i a pedido á C i u d a -
d a n o s , de cuya ilustración ni podía , ni debia estar s e g u r o .
P e r o como m i carácter distintivo es la c o n s t a n c i a , y como m i decisión crece s i e m p r e , á m e d i d a q u e
se a u m e n t a n las dificultades, no a b a n d o n é el trabajo u n a vez e m p r e n d i d o ; y lejos de e s o , á costa d e
toda clase de sacrificios, p r o c u r é reunir los m a t e r i a l e s n e c e s a r i o s , m e t o d i z a r la m a r c h a y r e d a c t a r los
artículos bajo u n sistema adoptado desde u n p r i n c i p i o . I
Mi p r i m e r cuidado fué r e u n i r las obras n e c e s a r i a s p a r a esta clase de t r a b a j o s , entresacar de ellas liP
datos c o n v e n i e n t e s , estudiar en las m i s m a s las cuestiones m a s i m p o r t a n t e s . Y h a g o esta solemne d e c l w
r a c i ó n , p o r q u e en m i j u i c i o , es vergüenza noble y a g r a d a b l e (Plinio) confesar el beneficio recibido, n o m -
b r a n d o aquellos de cuyas luces nos h u b i é s e m o s a p r o v e c h a d o . Al t e r m i n a r este prólogo p o n d r é u n c a t á -
logo de las o b r a s que h e consultado para los d a t o s de g e o g r a f í a , de estadística y de historia.
Desde un p r i n c i p i o , p u d e conocer que en esta clase de o b r a s m a s que en o t r a a l g u n a , se necesita m é -
t o d o , i n v e s t i g a c i ó n , e x a m e n , crítica y c o m p r o b a c i ó n : sin a b a n d o n a r , p u e s , u n solo i n s t a n t e este p e n s a -
m i e n t o , h e revisado u n a m u l t i t u d de libros a n t i g u o s y m o d e r n o s , n a c i o n a l e s y e s t r a n g e r o s , be recorrido
los archivos generales del Estado y de n o pocos p a r t i c u l a r e s , h e visitado las bibliotecas públicas y las
oficinas del G o b i e r n o , t o m a n d o n o t a s de c u a n t a s noticias p u d i e r a n ser útiles p a r a la perfección de m i
t r a b a j o , y copiando crecido n ú m e r o de d o c u m e n t o s olvidados ( á p e s a r de su i m p o r t a n c i a ) tal vez desde
el dia siguiente en que fueron estendidos.
Y n o se c r e a que las o b r a s c o n s u l t a d a s , los espedientes e x a m i n a d o s , los d o c u m e n t o s c o p i a d o s , á
pesar d e los datos y noticias que c o n t e n í a n , m e p r o p o r c i o n a b a n los materiales que yo necesitaba p a r a
llevar a d e l a n t e m i p e n s a m i e n t o . El t i e m p o que h a b í a t r a n s c u r r i d o desde su p u b l i c a c i ó n , h a b i a h e c h o
p e r d e r la i m p o r t a n c i a de la m a y o r p a r t e de estos t r a b a j o s : los datos e s t a d í s t i c o s , útiles en otra época,
exactos si se q u i e r e , servían m u y poco en el t i e m p o en q u e esta o b r a se t r a b a j a b a : las v i c i s i t u d e s , p o r -
q u e h a p a s a d o E s p a ñ a , h a b i a n c a m b i a d o c o m p l e t a m e n t e el aspecto de p u n t o s i m p o r t a n t e s de n u e s t r a
n a c i ó n . En vano se b u s c a r í a n h o y m u c h a s m u y ricas y p o p u l o s a s c i u d a d e s y villas descritas con tino
y m a e s t r í a p o r los geógrafos de otros s i g l o s : g r a n n ú m e r o de pueblos h a n d e s a p a r e c i d o , sin q u e ni d e
su i m p o r t a n c i a , ni de su r i q u e z a , ni de su i n m e n s o g e n t í o , quede en el dia o t r a cosa que a l g u n o s p e -
q u e ñ o s y separados c a s e r í o s , m o n t o n e s de r u i n a s y e s c o m b r o s , que o s t e n t a n la s a ñ a de los e n e m i g o s
e s t r e n o s , ó la ciega locura de los m i s m o s e s p a ñ o l e s , m i e n t r a s que á p o c a s leguas ó tal vez á su m i s m a
i n m e d i a c i ó n se d e s c u b r e n otros lugares , otras v i l l a s , o t r a s c i u d a d e s n a c i e n t e s , h a c e poco desconocidas,
y q u e desde luego sobrepujan en riqueza y en población á los vecinos pueblos que en las g u e r r a s
d e s a p a r e c i e r o n . En vano se b u s c a r í a n i g u a l m e n t e m u c h o s de aquellos m o n t e s cubiertos de b o s q u e s , p o -
blados d e robustos p i n o s , h a y a s , e n c i n a s , y o t r a s v a r i a s especies de árboles ; m o n t e s que c r i a b a n m a -
d e r a s útiles p a r a la construcción , y que a l i m e n t a b a n n u e s t r a m a r i n a , c u a n d o e r a m o s con j u s t i c i a c o n -
s i d e r a d o s c o m o la principal potencia m a r í t i m a e u r o p e a y c u a n d o n u e s t r a r e s o l u c i ó n , n u e s t r o valor y
n u e s t r o d e s p r e n d i m i e n t o nos d a b a n derecho á la posesión esclusiva d e todos los m a r e s del m u n d o p o r
n o s o t r o s descubierto. Las c o n t i n u a s , r á p i d a s , y en l a r g a s épocas n o i n t e r r u m p i d a s g u e r r a s ; la m i s e r i a
d e los p u e b l o s , consecuencia n a t u r a l de t a n t o s desastres , asolaron en g r a n parte aquellos elementos d e
riqueza p ú b l i c a , y en su l u g a r , solo se e n c u e n t r a n h o y cerros p e l a d o s , cubiertos c u a n d o m a s de a r -
b u s t o s sin i m p o r t a n c i a y sin v a l o r , que solo sirven p a r a r e c o r d a r la riqueza que h a desaparecido d e
aquellos puntos.
La E s p a ñ a de 1845 no e s , está m u y lejos de s e r , la E s p a ñ a del siglo X V I I I , la E s p a ñ a de la g u e r r a
d e la I n d e p e n d e n c i a , la E s p a ñ a a n t e r i o r á las reformas h e c h a s p o r la revolución. T e r r e n o s , cultivados
a n t e s , se lian visto después a b a n d o n a d o s p o r c a u s a s de todos c o n o c i d a s , p e r o de todos tal vez n o d e -
b i d a m e n t e a p r e c i a d a s , al paso que o t r o s a n t e r i o r m e n t e i n c u l t o s , h o y d a n frutos e s c e l e n t e s , a b u n d a n -
tes en su cantidad p o r f o r t u n a , escasos en su valor p o r desgracia.
Por estas ligeras observaciones se conocerá f á c i l m e n t e , que si los libros consultados p o d í a n s e r v i r -
m e p a r a escribir la p a r t e h i s t ó r i c a , aplicando l o s hechos (pie á cada población que se d e s c r i b i e s e , c o r -
r e s p o n d í a n , poco m e a p r o v e c h a b a n p a r a r e d a c t a r algunos artículos geográficos, y m u c h o m e n o s p a r a
p r e s e n t a r n o t i c i a s e s t a d í s t i c a s , a c o m o d a d a s á la situación que hoy p r e s e n t a n u e s t r a E s p a ñ a . E r a , p u e s ,
forzoso decidirme á a d o p t a r , á fiq de p r e p a r a r los trabajos necesarios p a r a la publicación de m i o b r a ,
a
u n a de las tres d e t e r m i n a c i o n e s s i g u i e n t e s : 1 . recorrer con detención todas las provincias de E s p a ñ a ;
a a
2 . p a g a r en c a d a u n a de ellas comisionados de m o r a l i d a d é inteligencia; 3 . escitar el celo de p e r s o n a s
i l u s t r a d a s , q u i e n e s , convencidas de la b o n d a d y de la utilidad de m i p e n s a m i e n t o , quisieran p r e s t a r m e
su c o o p e r a c i ó n , su a p o y o , sin género a l g u n o d e interés m e z q u i n o , guiados ú n i c a m e n t e del a m o r á
las ciencias y e s t i m u l a d o s t a n solo p o r el bien de la p a t r i a . El p r i m e r medio p r e s e n t a b a u n a i m p o s i b i -
lidad material y p o r consiguiente i n v e n c i b l e , á saber , que no alcanza la vida de u n h o m b r e p a r a d e s e m -
p e ñ a r estos t r a b a j o s : el 2.° ofrecía p a r a mí dificultades i n s u p e r a b l e s , p o r q u e n a c i d o yo de h u m i l d e f a -
m i l i a , y escaso de m e d i o s de f o r t u n a , de los medios necesarios p a r a sufragar los gastos de t a n g i g a n t e s -
ca e m p r e s a , no podía p a g a r el merecido precio de los esfuerzos de los c o m i s i o n a d o s : a d o p t é p u e s la
ú l t i m a r e s o l u c i ó n , como ú n i c a que m e q u e d a b a , y t a m b i é n en m i j u i c i o c o m o la mejor p a r a c o o r d i n a r
y perfeccionar los trabajos. P o r medio de m i s n u m e r o s o s a m i g o s , obtuve la designación de las p e r s o n a s
m a s á propósito p a r a esta clase de tareas en los diferentes p a r t i d o s j u d i c i a l e s en que se h a l l a n divididas
las 4 9 p r o v i n c i a s : m u c h a s fueron las p e r s o n a s p o r mí invitadas p a r a t o m a r p a r t e en m i D i c c i o n a r i o , y
IX
escasas f u e r o n , debo decirlo con o r g u l l o , las que á m i invitación no correspondieron. P a s a n de mil los
ilustrados e s p a ñ o l e s , que con el m a y o r desinterés m e h a n favorecido y m e favorecen con su c o r r e s p o n -
d e n c i a , r e m i t i e n d o n o t i c i a s , enviando a r t í c u l o s , corrigiéndolos d e s p u é s , p o r si a l g u n a equivocación p u -
do h a b e r s e padecido. A estos c o l a b o r a d o r e s , h o y m i s a m i g o s , cuyos n o m b r e s d a r é á conocer con e n t u -
s i a s m o y p o r g r a t i t u d , si logro vencer su escesiva d e l i c a d e z a , que ecsige de m í por hoy el sacrificio del
s i l e n c i o , á estos colaboradores r e p i t o , á su incansable l a b o r i o s i d a d , á su celo p o r u n a o b r a de este g é -
n e r o , la m a s c o m p l e t a de c u a n t a s h a s t a el dia se h a n p u b l i c a d o , debo el h a b e r r e u n i d o m a t e r i a l e s p a r a
m a s de cien v o l ú m e n e s , m a t e r i a l e s q u e yo no p o d r é u t i l i z a r , pero de los que en su dia e n t r e g a r é u n a
copia á la corporación que designe el G o b i e r n o , cualesquiera que sean las p e r s o n a s que le c o m p o n g a n ,
* p a r a que m a s adelante p u e d a n a p r o v e c h a r las interesantes noticias que c o n t i e n e n , y que no puede c o m -
\ p r e n d e r u n a o b r a de suyo b a s t a n t e v o l u m i n o s a , de suyo b a s t a n t e cara.
• P e r o n o b a s t a b a la r e u n i ó n de t a n t o s d a t o s , de t a n t o s antecedentes p a r a s u p o n e r q u e la o b r a estaba
c o n c l u i d a , p a r a decir que la o b r a era perfecta: la r e u n i ó n de los m a t e r i a l e s y a t o m a d o s de los libros
a n t e r i o r m e n t e p u b l i c a d o s , ya recibidos de los ilustrados y celosos c o l a b o r a d o r e s , era el p r i m e r p a s o ,
era el paso á no d u d a r l o m a s i m p o r t a n t e , asi como era t a m b i é n el m a s dispendioso. F a l t a b a sin e m -
bargo el e x a m e n , el a n á l i s i s , la c r í t i c a , la c o m p a r a c i ó n , la rectificación, en fin, de los trabajos o b t e -
nidos y e n v i a d o s , y esta t a r e a e r a a r d u a y p e n o s a como puede conocerlo el que á o b r a s de este género
se h a y a d e d i c a d o , el que considere la crítica situación de un h o m b r e a b a n d o n a d o á sus p r o p i o s r e c u r -
sos p e c u n i a r i o s , sin otro ausílio en Madrid que el de los e m p l e a d o s en sus oficinas, j ó v e n e s que u n e n
al celo la v o l u n t a d , á la inteligencia el p a t r i o t i s m o , al desinterés la a m i s t a d de que m e h a n d a d o inequí-
vocas p r u e b a s , en épocas difíciles y a n g u s t i o s a s (1).
Titúlase m i o b r a , Diccionario geográfico-estadístico-histórico de España y sus posesiones de Ultramar;
y ese título que p u d i e r a p a r e c e r v a n o y p o m p o s o , c o r r e s p o n d e sin e m b a r g o fielmente á la i n t e n c i ó n ,
á la idea q u e tengo formada de mi l i b r o ; cuyo objeto p r i n c i p a l debe s e r , según yo e n t i e n d o , el
d a r á conocer con la estension posible lo q u e e s , lo que en su dia p o d r á s e r , y lo q u e fue en otro
t i e m p o el pais que se d e s c r i b e , cosa q u e n o p u e d e conseguirse sino p o r m e d i o de la geografía, de la
estadística y de la historia.
Sin la geografía física y civil no es posible conocer el p a i s de c u y a descripción un escritor se o c u p e :
y a u n p a r a q u e este c o n o c i m i e n t o sea e x a c t o , p a r a q u e p u e d a p r o d u c i r las ventajas que de él d e b a n o b -
tenerse , se h a c e necesario i n q u i r i r con el m a s esquisito cuidado y con el m a y o r d e t e n i m i e n t o la e x i s -
tencia de t o d a s las p o b l a c i o n e s , p o r p e q u e ñ a s é insignificantes que s e a n , sus v e r d a d e r o s n o m b r e s , ó d e
ser v a r i o s , aquel p o r que son c o m u n m e n t e c o n o c i d a s , su c a t e g o r í a , su c l a s e , c a p i t a n í a g e n e r a l , a u d i e n -
cia t e r r i t o r i a l , p r o v i n c i a , d i ó c e s i s , p a r t i d o j u d i c i a l y a d m i n i s t r a c i ó n de r e n t a s á que p e r t e n e c e n ; espre-
s a n d o si tiene t é r m i n o , j u r i s d i c c i ó n ó p a r r o q u i a l i d a d p r o p i a ; manifestando si su territorio está enclavado
en o t r o , ó si d e p e n d e de o t r a j u r i s d i c c i ó n y feligresía. En m i c o n c e p t o , el Diccionario q u e m a y o r n ú m e -
ro de poblaciones c o n t e n g a , y que p r e s e n t e m a s o b j e t o s , q u e sin ser p u n t o s d o n d e estén a g l o m e r a d o s
los h a b i t a n t e s , ó q u e no estén h a b i t a d o s , m e r e z c a n sin e m b a r g o describirse p o r c u a l q u i e r c i r c u n s t a n c i a
q u e los h a g a n o t a b l e s , será el mejor trabajo de este g é n e r o , el m a s ú t i l , el m a s i m p o r t a n t e : de este m o -
d o , si se t r a t a de p u n t o s h a b i t a d o s , el gobierno y los gefes de los diferentes r a m o s de la a d m i n i s t r a c i ó n
p ú b l i c a p u e d e n c o m u n i c a r fácil, p r o n t a y s e g u r a m e n t e las p r o v i d e n c i a s n e c e s a r i a s p a r a la seguridad del
c i u d a d a n o t r a n q u i l o y l a b o r i o s o , al p a s o que si el p u n t o es i n h a b i t a d o se h a c e t a m b i é n indispensable co-
n o c e r , bien sea los elementos de riqueza que e n c i e r r a , bien sea los recuerdos históricos q u e su d e s c r i p -
ción i n s p i r a .
Desde el p r i m e r m o m e n t o , conocí la i m p o r t a n c i a de este trabajo y la necesidad de d e d i c a r m e á él con
p r e f e r e n c i a , si q u e r í a q u e m i Diccionario aventajase á t o d a s las o b r a s de la m i s m a especie p u b l i c a d a s
a n t e r i o r m e n t e , si q u e r í a q u e la m a r c h a s u c c e s i v a de la redacción fuera m e n o s difícil y m e n o s c o m p l i c a d a ,
y sobre t o d o , si q u e r í a describir c u a n t o h a y , a u n fuera de las p o b l a c i o n e s , digno de describirse en n u e s -
t r a p a t r i a . F u é , p u e s , m i p r i m e r trabajo disponer la formación de u n n o m e n c l á t o r a b u n d a n t e de curiosas
i n d i c a c i o n e s , o p e r a c i ó n en q u e invertí n o escaso c a u d a l , no poco t i e m p o . No es de m i i n c u m b e n c i a s e -
g u r a m e n t e manifestar el m é r i t o de esta p a r t e de m i o b r a : p a r a formar de ella u n juicio b a s t a n t e esacto,
c o n s i d e r o suficiente d e c i r , q u e solo las c u a t r o p r i m e r a s letras de m i Diccionario c o m p r e n d e r á n a p r o x i -
m a d a m e n t e los veinte y siete m i l artículos que el Miñano empleó al describir la E s p a ñ a y P o r t u g a l en
t o d a s las c o m b i n a c i o n e s alfabéticas. Pocos trabajos pueden e m p r e n d e r s e ni m a s m o l e s t o s , ni m a s á s p e -
r o s , ni m a s d e s a b r i d o s , q u e los q u e se necesitan p a r a formar un exacto n o m e n c l á t o r de los objetos d e s -
criptibles de u n a nación c u a l q u i e r a .
P a r a conseguir m i designio r e u n í c u a n t o s datos sobre el p a r t i c u l a r se h a b í a n publicado en épocas a n -
teriores p r ó x i m a s y l e j a n a s , h a b i e n d o conocido m u y luego que las o b r a s c o n s u l t a d a s n o llenaban m i o b -
j e t o , ó al m e n o s n o satisfacían todos m i s deseos. La E s p a ñ a dividida en provincias é i n t e n d e n c i a s , o b r a
formada p o r real orden de 22 de m a r z o de 1783 á instancia del conde de F l o r i d a b l a n c a y r e d a c t a d a p o r
D. F r a n c i s c o Javier de Santiago P a l o m a r e s , oficial p r i m e r o de la secretaría de E s t a d o , ofrecía escasas é
imperfectas n o t i c i a s , como trabajo h e c h o p a r a distinto objeto; el censo de E s p a ñ a publicado en 1797;
las listas é índices de r e p a r t i m i e n t o s de c o n t r i b u c i o n e s desde el a ñ o 1800 h a s t a el 1 8 3 4 ; los d a t o s d e

(1) Sin perjuicio de manifestar en su dia las personas consecuentes que me han ausiliado en mis trabajos , como empleados en mi ofici-
na, no puedo ya hoy pasar en silencio los servicios que en todos tiempos he debido á mis apreciables amigos el Sr. D. Joaquín Iñigo,
D. Isidoro Cabanas, D. Domingo Saavedra, D. Anselmo Villaescusa, D. Francisco Panzano, antiguo Diputado por la provincia de Za-
ragoza y gete de la oficina de mi Diccionario el primero, secretario de varias gelaturas políticas el tercero , y abogados del Colegio de Ma-
drid el segundo, cuarto y quinto.
X
M i ñ a n o , las noticias del Diccionario geográfico universal de B a r c e l o n a , la subdivisión en p a r t i d o s j u d i -
ciales de la nueva división territorial de la Península d e c r e t a d a en 21 de abril de 1 8 3 4 , cuyo espediente
voluminoso be consultado con toda d e t e n c i ó n , todos estos trabajos l a u d a b l e s , ú t i l e s , m e p r e s e n t a b a n i m -
perfectamente el n o m e n c l á t o r de poblaciones y no t o d a s ; pero a p e n a s m e servían p a r a formar el general
que abrazase todos los d e m á s objetos descriptibles que deben o c u p a r al escritor de u n Diccionario g e o -
gráfico , estadístico é histórico. Un trabajo hallé b a s t a n t e c o m p l e t o , h e c h o con m a e s t r í a , redactado con
a b u n d a n c i a de conocimientos y no escasez de m a t e r i a l e s , el censo de población de las provincias y p a r -
tidos de la c o r o n a de Castilla en el siglo X V I , trabajo h e c h o en el a n o de 1829 por D. T o m á s González;
pero no c o m p r e n d í a todas las provincias de E s p a ñ a , se refería á u n a época m u y a n t i g u a y no p r e s e n t a -
b a el n o m e n c l á t o r tal y como yo lo deseaba. P r o c u r é , p u e s , suplir esta escasez de datos con índices c u - ^
riosos é i m p o r t a n t e s , índices de objetos descriptibles que m i s laboriosos corresponsales m e r e m i t i e r o n , i
bien que h a b i e n d o tenido el disgusto de que a l g u n o s n o c o m p r e n d i e s e n la i m p o r t a n c i a de ese t r a b a j o '
p r e l i m i n a r p a r a la futura dirección de mis t a r e a s l i t e r a r i a s , p r i v á n d o m e p o r esto de la a d q u i s i c i ó n , en
m u y pocos p a r t i d o s c i e r t a m e n t e , de este dato t a n curioso y t a n necesario.
Con estos antecedentes, traté de c o m p r o b a r el v e r d a d e r o n o m b r e de los p u e b l o s , a u m e n t a n d o los que
faltaban en las o b r a s c o n s u l t a d a s ; de distinguir con exactitud los que llevan u n m i s m o n o m b r e , y a den-
tro de u n m i s m o territorio ó ya perteneciendo á territorio d i s t i n t o ; de colocarlos en la p r o v i n c i a , en el p a r t i d o
j u d i c i a l , en la diócesis y en el t é r m i n o á que c o r r e s p o n d e n en la a c t u a l i d a d , trabajo m a t e r i a l de aridez y fatiga,
como p o d r á conocerlo el que se halle algún t a n t o enterado de esa m u l t i t u d de feligresías de que se c o m p o n e n
algunos a y u n t a m i e n t o s , de esa infinidad de lugares que c a d a p a r r o q u i a c u e n t a en las provincias de Galicia y
Asturias (1); q u i e n sepa el n ú m e r o de cendeas de N a v a r r a , de anteiglesias de las provincias Vascongadas,
de a l q u e r í a s , d e s p o b l a d o s , d e h e s a s y cotos r e d o n d o s de S a l a m a n c a y Avila, de las aldeas de la Mancha,
de los valles de V a l e n c i a , de las m a s í a s de C a t a l u ñ a , de los c a s t i l l o s , t o r r e s y m a s a d a s de A r a g ó n , de
los cortijos y caseríos de Andalucía. P a r a d a r en fin, u n a idea del desorden en que se e n c u e n t r a esta par-
te de la a d m i n i s t r a c i ó n p ú b l i c a , baste decir que h a y a l d e a s , alquerías y caseríos formando u n a m u n i c i -
palidad á p e s a r de h a l l a r s e á larga d i s t a n c i a ; a l d e a s , a l q u e r í a s y caseríos q u e c o r r e s p o n d e n á diferente
partido y a u n á distinta provincia. Sería trabajo í m p r o b o el h a c e r u n r e s u m e n detenido de las diíicultades
que m e oponían s i e m p r e la irregular división t e r r i t o r i a l , la i g n o r a n c i a en que se h a l l a n a l g u n a s d e p e n -
dencias del Gobierno sobre el n ú m e r o de a y u n t a m i e n t o s y p u e b l o s á ellos agregados en el territorio de su
m a n d o , la añeja y m o n s t r u o s a división eclesiástica, t a n poco conforme con la civil, viciosamente t a m -
bién a r r e g l a d a , y los c a m b i o s frecuentes en la a d m i n i s t r a c i ó n militar y económica. C o n s t a n c i a , y c o n s -
t a n c i a á toda p r u e b a , h e necesitado p a r a n o a b a n d o n a r en a l g u n a s ocasiones t a n i m p o r t a n t e t r a b a j o , y
á ella h e debido el t e n e r ya h o y casi concluido el n o m e n c l á t o r de toda E s p a ñ a en todas las c o m b i n a c i o -
nes alfabéticas, después de h a b e r l o rectificado de mil m o d o s diferentes. No m e h a g o ilusión de que será
completo este t r a b a j o ; lejos de eso m e anticipo yo m i s m o á reconocer que h a b r é padecido a l g u n a s e q u i -
v o c a c i o n e s , que h a b r é cometido a l g u n a s o m i s i o n e s , que p r o c u r a r é rectificar en su dia. En esta clase de
o b r a s , es la p r e s u n c i ó n m a l c o n s e g e r o , y yo no soy de a q u e l l o s , que creen b u e n a s y perfectas t o d a s sus
producciones y que d e s p r e c i a n , sin e x a m e n , los trabajos de los q u e h a n escrito sobre estas m a t e r i a s de
suyo difíciles y desde luego g e n e r a l m e n t e poco g r a t a s .
Con m e n o s trabajo y con m a s gusto h e estudiado la geografía física, p o r q u e es m a s v a r i a d a , es m a s
a m e n a q u e la c i v i l , sin que p o r eso sea m e n o s i m p o r t a n t e . H e r m a n a y é m u l a de la h i s t o r i a , si esta d o -
m i n a t o d a s -las épocas y todos los s i g l o s , aquella c o m p r e n d e todos los l u g a r e s , todos los casos notables
á que un historiador forzosamente h a de referirse. Reservado á la historia el p r e s e n t a r como si hoy v i -
viesen las generaciones p a s a d a s , c u m p l e i g u a l m e n t e á la geografía física el t r a z a r y fijar los invisibles cua-
d r o s de a q u e l l a , conservando en n u e s t r o r e c u e r d o el t e a t r o de g r a n d e s v i r t u d e s , de g r a n d e s miserias , de
g r a n d e s c r í m e n e s . Asi se o b s e r v a , que la descripción de u n p a i s no puede s e p a r a r s e ; está í n t i m a m e n t e
ligada con el estudio del h o m b r e , con el de sus usos y c o s t u m b r e s y con el de las instituciones de su p a -
t r i a . La geografía física, en su m u c h a i m p o r t a n c i a , p r o p o r c i o n a desde luego á las ciencias políticas d a t o s
p r e c i o s o s , á los diferentes r a m o s de la historia n a t u r a l u n c o m p l e m e n t o necesario y á la literatura un
tesoro inagotable de vivas sensaciones y bellas i m á g e n e s . P o r esto m i s m o , es necesario que h a y a exactitud
y verdad en las d e s c r i p c i o n e s , evitando que u n a m o r m a l entendido p o r su p a i s , exagere la relación
c o n g r a n d e s perjuicios, ó que u n a funesta prevención d e s t r u y a el mérito de las localidades m i s m a s que se
d e s c r i b e n . D e s e a n d o , p u e s , que m i Diccionario p r e s e n t e e x a c t a m e n t e las descripciones, h e p r o c u r a d o fijar
con precisión la situación topográfica d é l o s objetos descriptibles, m e n c i o n a n d o los m o n t e s que los rodean

(1) Existe una grande dificultad para averiguar los nombres de los distintos lugares y aldeas que forman las feligresías en que se divi-
den los ayuntamientos en las provincias de la antigua Galicia y Principado de Asturias. Ni el Gobierno , ni las diputaciones provinciales,
ni las getaturas políticas, ni fas intendencias tienen ese dato; para obtenerlo , yo me valí desde un principio de toda clase de medios, sin
que me dieran resultado satisfactorio. En enero de 1844 , después de haber estudiado detenidamente osla materia, después de haber con-
sultado á cuantas personas naturales de aquel pais pudieran ilustrarme en Madrid, después de haber escrito á mis aproeiables colaboradores,
determiné, por fin, enviar uno de los empleados en mi oficina, nacido en aquellas provincias, para que las reconociera, las estudiara y ob-
tuviera como término de sus tareas un dato que parece sencillo, el nomenclátor de los lugares y aldeas: no me arredraba el gasto que esta
comisión habia de ocasionarme; deseaba ofrecer este documento á mis suscritores y prestar esle servicio á mi pais. Pero era indispensable
obtener la protección del pjobierno, para que todas las autoridades prestasen su apoyo« mi comisionado, encargado muy particularmente
or mi de sufragar todos os gastos de impresión y de correo: al efecto me dirigí con una espn'sicion razonada al Sr. ministro de la go-
ernacion el marqués de Penaflorida , quien el mismo dia que la presenté, la resolvió negativamente. Debo consignar aquí este hecho,
sin que al hacerlo me guie el espíritu de partido, puesto que hago al mismo tiempo la solemne declaración de haber merecido apoyo y pro-
tección de algunos de sus compañeros, asi como de otros ministerios y de otras autoridades, á quienes yo he combatido en el Parlamento
por sus opiniones políticas. Grave mal me causó esta negativa; pero yo puedo asegurar á mis lectores que no carecerán de este dato, y
que si alguna falta sobre él puede notarse en el curso de la publicación , quedará debidamente corregida al fin del Diccionario.
XI
ó q u e á su proximidad se e n c u e n t r a n , los rios que los b a ñ a n , los vientos que los b a t e n , el c l i m a q u e
g o z a n , y las enfermedades e p i d é m i c a s que en ellos se p a d e c e n , con manifestación de la c a u s a que las
m o t i v a , d o n d e m e h a sido posible conocerla. Después de esta descripción h e p r o c u r a d o t a m b i é n h a c e r
u n a ligera reseña de la población m i s m a , h a b l a n d o de las c a s a s , de las c a l l e s , de las p l a z a s , de los e s -
t a b l e c i m i e n t o s públicos de beneficencia ó i n s t r u c c i ó n , de los edificios d e s t i n a d o s p a r a el culto y d e los
o t r o s públicos ó p a r t i c u l a r e s que p o r su a r q u i t e c t u r a ó r e c u e r d o s históricos l l a m e n la a t e n c i ó n p ú b l i c a ,
ó p u e d a n ser objeto de la investigación de ilustrados viageros.
Descrita la p a r t e interior de u n a p o b l a c i ó n , corresponde p o r su o r d e n d e s c r i b i r sus c e r c a n í a s , h a c i e n -
do entonces m é r i t o de los p a s e o s , de las fuentes, h e r i n i t a s , s a n t u a r i o s , casas de r e c r e o , m o n u m e n t o s
kle a n t i g ü e d a d que con frecuencia se o s t e n t a n en las i n m e d i a c i o n e s de los pueblos a n t i g u o s ó de las p o -
blaciones m o d e r n a s , situados en p u n t o s p i n t o r e s c o s . La descripción del t é r m i n o viene d e s p u é s p o r u n
o r d e n n a t u r a l , y su i m p o r t a n c i a se conoce fácilmente con solo c o n s i d e r a r que allí está la p r i n c i p a l r i q u e -
z a , c u a n d o se t r a t a de u n a nación esencialmente agrícola. Describir todo c u a n t o el t é r m i n o c o n t i e n e ,
los edificios que p r e s e n t a , el t e r r e n o que se cultiva con espresion de sus p r o d u c c i o n e s ; los rios que le c r u -
zan i n d i c a n d o el territorio que fertilizan con sus a g u a s y los p u e n t e s q u e facilitan su t r á n s i t o ; los m o n -
tes que existen h a c i e n d o m é r i t o de los árboles que los c u b r e n , de las m a d e r a s de construcción ó q u e son
útiles p a r a el carboneo; d a r , en fin, u n a idea exacta de lo que ofrece, de lo q u e el t é r m i n o p r o d u c e , d é l a s
m e j o r a s que r e c l a m a ; es trabajo que h e considerado de la m a y o r i m p o r t a n c i a y p o r e s t o , e s p e c i a l m e n t e
en poblaciones n o t a b l e s , la descripción tiene que ser detenida y á las veces m i n u c i o s a . Asi la geografía
civil y la geografía física q u e d a n p r e s e n t a d a s en su p a r t e m a s i m p o r t a n t e , p u d i e n d o f o r m a r s e u n a idea
exacta de la p o b l a c i ó n , de sus c e r c a n í a s , de su t é r m i n o y conocerse con este estudio la c o n d i c i ó n v e n -
t u r o s a ó m i s e r a b l e de los h a b i t a n t e s y h a s t a el porvenir de los pueblos que con exactitud se h a y a n
descrito.
La ciencia de g o b e r n a r es t a n a n t i g u a como la sociedad m i s m a , puesto que desde el p r i m e r m o m e n -
to en que los h o m b r e s se r e ú n e n p o r p r i m e r a v e z , se h a c e i n d i s p e n s a b l e establecer entre ellos u n a for-
m a de gobierno y a d o p t a r leyes que r e p r i m a n las pasiones b r u t a l e s é imposibiliten en cierto m o d o los
efectos de la v e n g a n z a : de esta necesidad h a n nacido t o d a s las c o n s t i t u c i o n e s ; y á ella es t a m b i é n d e b i -
d a la independencia política que h a n p r o c l a m a d o s i e m p r e los estados con d e r e c h o s d i f e r e n t e s , con p r e -
tensiones d i s t i n t a s , con intereses opuestos. Asi constituidas las s o c i e d a d e s , c u a n d o en las diferentes n a -
ciones a p a r e c í a la m a s ligera d i f e r e n c i a , decidían las a r m a s de la suerte de los e s t a d o s , d a n d o s i e m p r e
la ley el m a s e m p r e n d e d o r , el m a s atrevido ó el m a s a f o r t u n a d o . P e r o c u a n d o fueron p r o g r e s a n d o las
sociedades bajo m a s felices influencias, c u a n d o la g u e r r a llegó á ser un a r t e de difícil e s t u d i o , la p o l í t i -
ca un sistema de perfección p a r a proteger toda clase de intereses , y la justicia la regla de los m a g i s t r a -
dos p a r a defender el h o n o r , la vida y las p r o p i e d a d e s , entonces los distintos gefes de los respectivos
estados dirigieron toda su atención á establecer la p r e p o n d e r a n c i a y seguridad de su p u e b l o sobre los
otros pueblos. Las g u e r r a s , ya civiles, y a e s t r a ñ a s , n o s p r e s e n t a n desde su origen r i v a l i d a d e s , c o m b a -
t e s , escena? s a n g r i e n t a s , esterminio de p o b l a c i o n e s ; al p a s o t a m b i é n que ofrecen acciones h e r o i c a s , casi
t o d a s hijas de la a m b i c i ó n m a s ó m e n o s noble. P o r largo t i e m p o h a sido la g u e r r a el móvil de t o d o s los
t r a t a d o s d i p l o m á t i c o s , y de t o d a s las d e t e r m i n a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s . Solo desde el m o m e n t o en que
p o r la fuerza m i s m a de las c o s a s , p o r el imperio de las c i r c u n s t a n c i a s , se estableció el nivel del p o d e r
e n t r e m u c h o s e s t a d o s , sucedieron á los hábitos g u e r r e r o s , i n c o m p a t i b l e s con los progresos de la civiliza-
c i ó n , los principios políticos y el espíritu de gobierno. Desde aquella época, los gefes del p o d e r p ú b l i c o ,
los legisladores, los generales p r i n c i p i a r o n á calcular las fuerzas, los r e c u r s o s y el poder del e s t a d o , n o
p o r la valentía de sus s o l d a d o s , no p o r la intrepidez de sus g u e r r e r o s , no p o r el n ú m e r o de sus c o m b a -
t i e n t e s , sino por la estension del t e r r i t o r i o , por el a u m e n t o de su p o b l a c i ó n , p o r el desarrollo de su r i -
queza. Tal fué el origen de la estadística. Desde aquel m o m e n t o llegó á ser u n a ciencia de predilecto
estudio, p o r q u e los h o m b r e s de estado h u b i e r o n de conocer que en aquel t e r r e n o clebian r e s o l v é r s e l a s a l -
tas cuestiones que p u d i e r a n afectar el porvenir de u n p u e b l o : llegó á ser la estadística u n a c i e n c i a , r e p i t o ,
a u n q u e no se la diera h a s t a principios del siglo XIX el n o m b r e que h o y t i e n e , debido i n d u d a b l e m e n t e á
A. L. Schlozer y J o h n Sinclair. Poco á p o c o , h a ido creándose la opinión h o y fuerte y r o b u s t a de que no
h a y medio posible de dirigir u n estado con acierto sin conocer los elementos de riqueza que e n c i e r r a , y
s i n averiguar p o r este m i s m o m e d i o , con este m i s m o estudio, las m e d i d a s que r e c l a m a el p a i s , p a r a p r o -
mover los intereses que se consideran como p r i n c i p a l e s , que se r e p u t a n como d o m i n a n t e s , puesto q u e
sin el auxilio de esta ciencia, n o cabe conocer ó á lo m e n o s no cabe a p r e c i a r los h e c h o s sociales que d e -
m u e s t r a n la fuerza física y m o r a l , la r i q u e z a , bienestar y p o r v e n i r de cualquier pueblo. No m e p r o p o n -
go en este escrito el p r e s e n t a r u n curso de la ciencia de la estadística; m i obgeto se c o n t r a e á m a n i f e s -
t a r su i m p o r t a n c i a , á p r e s e n t a r la historia d é l o s esfuerzos de los G o b i e r n o s , á t r a z a r ligeramente la serie
d e los obstáculos que se h a n o p u e s t o , que se o p o n e n y se o p o n d r á n en E s p a ñ a y fuera de n u e s t r o p a i s á
la r e u n i ó n de datos exactos que m a r q u e n las fuerzas de toda clase de que p u e d e n disponer los e s t a d o s .
A p e n a s h a y u n solo dato estadístico de que n o se p u e d a n sacar i m p o r t a n t e s deducciones en beneficio
de los G o b i e r n o s , en obsequio del pais y en provecho de todos los c i u d a d a n o s . C o m p a r a n d o con épocas
diferentes p o r medio de estados los d i v o r c i o s , los c a s a m i e n t o s , los asesinatos , los r o b o s , los i n c e n d i o s
v o l u n t a r i o s , las q u i e b r a s f r a u d u l e n t a s , los establecimientos industriales y de instrucción p ú b l i c a , fácil-
m e n t e p u e d e n conocerse los progresos de las c o s t u m b r e s , los a d e l a n t o s de la m o r a l i d a d , la influencia d e
las l e y e s , el desarrollo de la riqueza p ú b l i c a : asi se observa q u e en cuadros sencillos que solo p r e s e n t a n
n ú m e r o s , se h a l l a t r a z a d a , no solo la h i s t o r i a de la p r o s p e r i d a d y de la decadencia de u n pueblo , sino
t a m b i é n la esplicacion de las causas q u e m a s p o d e r o s a m e n t e c o n t r i b u y e n á la g r a n d e z a ó al a b a t i m i e n t o
XII
d e las n a c i o n e s . Un simple estado que presente la b a l a n z a del movimiento comercial c o m p a r a d a con la
o b t e n i d a en a ñ o s ó épocas a n t e r i o r e s , puede i m p o n e r terribles y severas obligaciones á un gobierno , si
d é l a simple c o m p a r a c i ó n de n ú m e r o s , resulta la d e c a d e n c i a de u n p a i s ; m u c h o m a s en u n siglo en el
q u e los intereses m a t e r i a l e s e n t r a n p o r m u c h o , y a u n en algunos pueblos e n t r a n p o r todo en las t r a n s a c -
ciones políticas. Estudíese d e t e n i d a m e n t e la estadística q u e u n gobierno p r e s e n t e , p o r imperfecto que s e a ,
y en aquel trabajo se conocerá t a m b i é n si la navegación p u e d e a u m e n t a r s e h a s t a el p u n t o q u e los c a p i -
tales de c a d a p a i s t e n g a n la seguridad que c o r r e s p o n d e y q u e r e c l a m a i m p e r i o s a m e n t e esta p a r t e n o p e - y
q u e n a de la riqueza p ú b l i c a , u n a vez alejados los b u q u e s de las costas n a c i o n a l e s ; conocerá asi m i s m o [
si la fuerza m i l i t a r p u e d e organizarse con m a y o r e c o n o m í a y con mejores resultados p a r a la defensa del
p a i s , a v e r i g u á n d o s e como dato m u y i m p o r t a n t e , si u n a nación puede d a r el c o n t i n g e n t e de soldados que /
se la p i d e sin perjudicar considerablemente su a g r i c u l t u r a , su c o m e r c i o , su i n d u s t r i a , sus a r t e s ; observa-
r á i g u a l m e n t e si es posible mejorar la instrucción y p o r q u e m e d i o s ; si p u e d e d i s m i n u i r s e el n ú m e r o de
d e l i t o s , m o r a l i z a n d o los h o m b r e s en quienes se observa p r o p e n s i ó n al c r i m e n ; si cabe alterar el sistema
d e h a c i e n d a ; si la riqueza pública consiente el a u m e n t o de los i m p u e s t o s , d i s m i n u i r los gastos de la ad-
m i n i s t r a c i ó n , y utilizar con m a s acierto los r e c u r s o s q u e el p a i s ofrezca. Sin los resultados q u e la esta-
dística p r e s e n t a en los diferentes r a m o s que a b r a z a , n o es posible reformar con acierto u n código civil,
n i m e j o r a r la legislación c r i m i n a l ; y es de todo p u n t o difícil q u e los proyectos de conveniencia p ú b l i c a
q u e se s o m e t a n á la discusión de los cuerpos colegisladores, ofrezcan las g a r a n t í a s de u t i l i d a d , de e q u i -
d a d y de a c i e r t o ; m u c h o m e n o s si se t r a t a de c o n t r i b u c i o n e s m e t á l i c a s ó de s a n g r e . Bien p u e d e , p u e s ,
decirse que debe ser h o y la estadística la guia del legislador e n los gobiernos a b s o l u t o s , en las m o n a r -
q u í a s representativas y en los estados r e p u b l i c a n o s ; y q u e en t o d o s ellos esta ciencia con s u s a p l i c a c i o -
nes preside los a c u e r d o s de los g r a n d e s consejos, l l a m a d o s á decidir de la suerte futura de las n a c i o n e s .
P o r eso está reconocido c o m o y a escribí en 1 8 3 9 , que sin la estadística n o p u e d e saberse si u n a n a c i ó n es
r i c a ó p o b r e , puesto que la riqueza y la miseria t i e n e n t a m b i é n s u s a p a r i e n c i a s e n g a ñ o s a s ; si es i l u s t r a -
d a ó i g n o r a n t e ; si es feliz ó d e s g r a c i a d a ; si es virtuosa ó c o r r o m p i d a ; si es p o d e r o s a ó d é b i l : sin la e s -
tadística n o es posible averiguar si las c o m u n i c a c i o n e s a d m i t e n m e j o r a s ; si los territorios incultos son
susceptibles de cultivo ; si p u e d e a u m e n t a r s e la p o b l a c i ó n , beneficiarse las m i n a s c o n o c i d a s , y acaso
d e s c u b r i r s e o t r a s que e n t r a ñ a el suelo de la tierra. Es en fin la e s t a d í s t i c a , p a r a decirlo en pocas p a l a -
b r a s , la b a l a n z a del p o d e r de las n a c i o n e s . Aquel pueblo es p r o p o r c i o n a l m e n t e m a s p o d e r o s o , q u e m e -
j o r estadística t i e n e ; y m a s h á b i l , m a s afortunado en sus o p e r a c i o n e s , el diplomático que es mejor esta-
dista , p o r q u e e n t e r a d o con exactitud del estado de su p a i s , de sus r e c u r s o s , de s u s m e d i o s , de su
f u e r z a , se p r e s e n t a exigente en su d i a , cede con o p o r t u n i d a d , e n t r e t i e n e con t i n o y pulso el a s u n t o m a s
d e l i c a d o , h a s t a que conoce llegado el m o m e n t o de o b r a r con energía.
A p e s a r de las ventajas que la estadística ofrece á los e s t a d o s , á p e s a r d e los beneficios que d e ella
h a n de r e s u l t a r á todas las clases de la s o c i e d a d , desde la m a s m i s e r a b l e , h a s t a la m a s o p u l e n t a , en
t o d a s las n a c i o n e s y t a m b i é n en t o d a s las é p o c a s , bajo m o n a r c a s débiles y d e s c u i d a d o s , bajo r e y e s ó e m -
p e r a d o r e s enérgicos y a c t i v o s , h a tropezado la m a r c h a de esta ciencia en su aplicación p r á c t i c a con
o b s t á c u l o s al p a r e c e r i n s u p e r a b l e s , q u e h a n d a d o p o r r e s u l t a d o q u e o b r a s t e n i d a s p o r p e r f e c t a s , d e s p u é s
d e g r a n d e s desembolsos se h a n reconocido m a s t a r d e c o m o viciosas y de n i n g ú n p r o v e c h o .
L a n a c i ó n e u r o p e a q u e m a s h a a d e l a n t a d o e n esta clase d e e s t u d i o s , de trabajos y p u b l i c a c i o n e s
oficiales, es sin d u d a a l g u n a la F r a n c i a , sin que p o r eso p u e d a decirse que h a y a llevado esta ciencia
á la perfección n e c e s a r i a , ni q u e h a y a s u p e r a d o los i n c o n v e n i e n t e s q u e á c a d a p a s o se la p r e s e n t a n en
su gloriosa c a r r e r a , u n o s d e p e n d i e n t e s de la n a t u r a l e z a m i s m a de las c o s a s , o t r o s suscitados p o r la i m -
p e r i c i a , p o r la p e r e z a , p o r la d e s c o n f i a n z a , p o r los intereses hostiles y s o b r e todo p o r la r e p u g n a n c i a
de descubrir la verdad y la exacta s i t u a c i ó n del estado. Y no se crea que en la nación vecina son solos
los c o n t r i b u y e n t e s los que o p o n e n resistencia á la a d q u i s i c i ó n de d a t o s , que p u e d a n c o n t r i b u i r á la
j u s t a apreciación de las i n m e n s a s fuerzas de aquel p a i s ; son t a m b i é n las a u t o r i d a d e s del Gobierno que
t e m e n q u e los h e c h o s q u e consigne la ciencia p u e d a n d e s c u b r i r el secreto de sus faltas.
A fines del siglo XVII en el célebre r e i n a d o de Luis XIV se hizo el p r i m e r ensayo de la estadística
g e n e r a l d e F r a n c i a : las glorias de este rey i n m o r t a l y la s u p e r i o r i d a d de la F r a n c i a en sus o b r a s de i n t e -
l i g e n c i a , exigía se elevara u n m o n u m e n t o t a n necesario a u n a a d m i n i s t r a c i ó n s a b i a m e n t e d i r i g i d a : al e n c a r -
g a r á los i n t e n d e n t e s de las p r o v i n c i a s que p r e p a r a r a n los m a t e r i a l e s d e t a n colosal t r a b a j o , les previno
e s p e c i a l m e n t e , c o m p r e n d i e r a n en e l l o s , t a n t o los h e c h o s relativos á la a g r i c u l t u r a como los d e m á s e l e m e n -
tos que p u d i e r a n interesar á la vida pública y p r i v a d a del p u e b l o . P e r o ni las instrucciones m a s e s p l í c i -
t a s , ni l a s m e d i d a s que al efecto se t o m a r o n , ni las ó r d e n e s enérgicas que se c o m u n i c a r o n , fueron b a s -
t a n t e s p a r a q u e n o fracasara este grandioso p r o y e c t o p o r el vicio que en sí m i s m o e n c e r r a b a . La falta de
p l a n , de m é t o d o analítico y sintético en los c u a d r o s m o d e l o s q u e se f o r m a r o n , y el disculpable pero
irreflexivo e m p e ñ o de improvisar en m u y corto t i e m p o y s i m u l t á n e a m e n t e o p e r a c i ó n t a n difícil, o b r a
t a n v a s t a , trabajosa y t a n c o m p l i c a d a , debieron n a t u r a l m e n t e alejar toda e s p e r a n z a de ver realizado t a n
útil p e n s a m i e n t o , viniendo bien p r o n t o á justificar esta previsión la m a s a m a r g a y dolorosa e s p e r i e n c i a .
Cada I n t e n d e n t e , c r e y e n d o que le era p e r m i t i d o p o r su alta posición p r e s c i n d i r de c u m p l i r las ó r d e n e s
del G o b i e r n o , y s e p a r a r s e del p r o g r a m a general que c o n t e n i a el m é t o d o de los t r a b a j o s , hizo con l a
mejor b u e n a fé lo contrario d e lo que se le h a b i a m a n d a d o . De aquí resultó lo que n o p o d i a m e n o s d e
r e s u l t a r , que su trabajo fué casi i n ú t i l , p o r q u e careciendo de v e r d a d , de o r d e n y h a s t a de p e n s a m i e n t o ,
n o podia c o m p a r a r s e con otro a l g u n o de la m i s m a especie. Es necesario , sin e m b a r g o , confesar q u e en
la época á que m e refiero, n o p o d í a n estos trabajos d a r otro r e s u l t a d o en F r a n c i a : las c a r t a s g e o g r á -
ficas ipie r e p r e s e n t a b a n el t e r r i t o r i o , se diferenciaban las u n a s de las o t r a s respecto á su estension e n
XIIÍ
5,818 leguas por t é r m i n o m e d i o , ó sea cerca de u n a por c u a t r o ; el catastro p a r a conocer la división fí-
sica y agrícola del p a i s , n o e x i s t i a ; el i m p u e s t o que variaba de u n a á o t r a provincia en su t i p o , en s u s
c o n d i c i o n e s , en su forma y en su c a n t i d a d n o servia p a r a g r a d u a r el valor de los p r o d u c t o s n a t u r a l e s
ni f a b r i l e s ; los censos generales de p o b l a c i ó n , sin los cuales no se p u e d e formar u n a idea exacta de los
c o n s u m o s de u n p u e b l o , e r a n imperfectos y defectuosos, p u e s solo c o n t a b a n las cabezas y h o g a r e s sin
saberse el n ú m e r o de individuos. P a r a el c u m p l i m i e n t o , p a r a la realización de los deseos de L u i s XIV,
eran necesarios esfuerzos s o b r e h u m a n o s ; estos n o se hicieron ni p u d i e r o n h a c e r s e y casi la fuerza m i s -
m a de las cosas d e s t r u y ó el i n t e r e s a n t e p e n s a m i e n t o de este g r a n Monarca.
Desde esta tentativa p a r a conocer la estension de la a g r i c u l t u r a , y saber la c a n t i d a d y calidad d e s u
p r o d u c c i ó n , se pasó u n siglo entero sin n i n g ú n progreso positivo en t a n i n t e r e s a n t e m a t e r i a : solo algu-
á n o s cálculos m a s ingeniosos que s ó l i d o s ; solo a l g u n a s c o n g e t u r a s m a s curiosas que útiles de célebres
^ e c o n o m i s t a s y h o m b r e s de e s t a d o , p u d i e r o n llenar a u n q u e i m p e r f e c t a m e n t e el vacío q u e p r e s e n t a b a
esta p a r t e esencial de la A d m i n i s t r a c i ó n pública. E n t r e otros, m e r e c e n p a r t i c u l a r atención V a u b a n y Ar-
t h u r Young p o r los m e d i o s que e m p l e a b a n p a r a suplir la notable falta q u e l a m e n t a b a aquel Gobierno:
a c o s t u m b r a d o el p r i m e r o á l a ciencia d e la g u e r r a y á la o b s e r v a c i ó n , hizo d e t a l l a d a m e n t e u n recono-
eimiento topográfico de a l g u n a s p a r t e s de las p r o v i n c i a s o c c i d e n t a l e s , d e t e r m i n a n d o la estension m e d i a
á c a d a clase de t e r r e n o en el espacio de u n a legua de 2 5 al g r a d o . Ya obtenido ese t é r m i n o , calculó
Vauban la superficie total de la nación especificando la clase de c u l t i v o , edificios, c a m i n o s y c a n a l e s ,
y los detalles convenientes á u n a estadística del t e r r i t o r i o . A r t h u r Y o u n g , célebre a g r ó n o m o i n g l é s , n o
e n c o n t r a n d o en los d o c u m e n t o s oficiales de su época la estension de las diferentes p a r t e s del suelo d e
F r a n c i a , dividido conforme á su estado físico y a g r í c o l a , se valió de u n cálculo v e r d a d e r a m e n t e original
p a r a o b t e n e r estas noticias. La originalidad del m é t o d o q u e e m p l e ó , m e m u e v e á d a r noticia de él á m i s
lectores. Cortó u n m a p a general en t a n t a s p a r t e s c u a n t a s divisiones territoriales se h a b i a figurado, p e s ó
después c a d a uno de sus f r a c m e n t o s , y c o m p a r a n d o el peso total del m a p a con la estension de la super-
ficie q u e r e p r e s e n t a b a , d e t e r m i n ó la relación d e estos dos t é r m i n o s y el n ú m e r o de c a d a peso p a r c i a l le
dio el d e c a d a especie de t e r r e n o .
E s t a s a t r e v i d a s c o n g e t u r a s y el r e s u l t a d o q u e tuvo el p r o y e c t o g r a n d i o s o de Luis X I V , p r u e b a n que
y a en aquella época se reconocía la necesidad de la estadística p a r a resolver las altas cuestiones del g o -
b i e r n o , p r u e b a n el estado en q u e se e n c o n t r a b a entonces esta c i e n c i a , p r u e b a n , en fin, los i n m e n s o s
i n c o n v e n i e n t e s q u e s e p r e s e n t a n á su formación si u n p l a n bien c o n c e b i d o , h á b i l m e n t e dirigido y e x a c -
t a m e n t e egecutado n o n e u t r a l i z a , y si es p o s i b l e , destruye t a n t a s d i f i c u l t a d e s , t a n t o s e n t o r p e c i m i e n t o s .
E n el a ñ o 1 7 9 0 , la A s a m b l e a n a c i o n a l i m p u l s a d a p o r sus m i r a s de nivelarlo todo y de h a c e r r e s a l t a r
en t o d a s s u s resoluciones la igualdad m a s perfecta, al q u e r e r establecer u n s i s t e m a t r i b u t a r i o sobre b a -
ses j u s t a s y r a c i o n a l e s , se detuvo en su m a r c h a e m i n e n t e m e n t e p a t r i ó t i c a , c o n c r e t a n d o la espresion á
esta clase de t r a b a j o s , por falta de h e c h o s positivos q u e p u d i e r a n ilustrarle en m a t e r i a t a n i m p o r t a n t e .
H a b i e n d o entonces r e c u r r i d o a l a s luces de u n ilustre escritor, M. Lavoisier, solo obtuvo d e este e c o n o m i s t a
u n d o c u m e n t o t a n r a r o y curioso como inútil é i n a p l i c a b l e ; presentó u n estado c o n el n ú m e r o de a r a d o s
q u e en aquel t i e m p o existían en F r a n c i a , y p o r este dato congeturó su riqueza t e r r i t o r i a l . De estos trabajos
se infiere que en el espacio de u n s i g l o , la estadística poco ó n a d a h a b i a a d e l a n t a d o e n F r a n c i a , p u e s t o
que el Gobierno n o e n c o n t r a b a otro m e d i o p a r a a d o p t a r s u s m e d i d a s y e g e c u t a r sus reformas y m e j o r a s
p ú b l i c a s , que a p e l a r á hipótesis é i n d u c c i o n e s s i e m p r e d i s t a n t e s de la v e r d a d , p e r o ú n i c a s á q u e p u e d e
y debe r e c u r r i r s e c u a n d o faltan d a t o s estadísticos r e c l a m a d o s con inteligencia y estendidos con la e x a c -
titud posible.
E n t i e m p o del I m p e r i o , o c u p a n d o el t r o n o u n g r a n m a t e m á t i c o , u n célebre e s t a d i s t a , se dio u n i m -
p u l s o a d m i r a b l e á esta clase de trabajos. El genio de Napoleón conoció tal vez m a s q u e otro a l g u n o en
aquel p a i s , la i m p o r t a n c i a de la e s t a d í s t i c a , la protegió y elevó al r a n g o de ciencia política, a d m i n i s t r a -
tiva y oficial, utilizando los a d e l a n t o s que se h a b í a n h e c h o d u r a n t e la revolución; esta época en q u e
t a n t o b u e n o hizo la F r a n c i a p a r a ser a d m i r a d a , en q u e t a n t o m a l o p r a c t i c ó p a r a ser c o m p a d e c i d a . L a
o b r a capital d e la división territorial p o r d e p a r t a m e n t o s , l a s o p e r a c i o n e s del c a t a s t r o , la d i s t r i b u c i ó n
algo r e g u l a r de los i m p u e s t o s , los censos de p o b l a c i ó n , u n a a d m i n i s t r a c i ó n c e n t r a l i z a d a , el a u m e n t o
q u e h a b i a tenido la i n s t r u c c i ó n p ú b l i c a , p o d í a n servir y en efecto s i r v i e r o n d e p o d e r o s o s a u x i l i a r e s á la
ejecución de la estadística g e n e r a l de F r a n c i a . Apesar de e s t o , t o d a s las ventajas referidas se estrellaron
c o n t r a l a falta de p l a n y la p r e c i p i t a c i ó n de la e m p r e s a . La c i r c u l a r dirigida p o r el m i n i s t r o C h a p t a l á los
prefectos a b r a z a b a 334 p r e g u n t a s , ecsigiendo de estos funcionarios la r e s p u e s t a en solo dos m e s e s bajo
la p e n a d e d e s t i t u c i ó n . El Gobierno esperó i n ú t i l m e n t e la realización de su p e n s a m i e n t o ; t r e s a ñ o s d e s -
p u é s q u e r i e n d o p r e s e n t a r la s i t u a c i ó n del I m p e r i o , solo halló d a t o s g e n e r a l e s , m u c h o s c o n t r a d i c t o r i o s y
los m a s i n ú t i l e s , por falta de relación e n t r e sí.
L a r e s t a u r a c i ó n en 1814 con su espíritu de m i s e r i a , de r e s e n t i m i e n t o y d e v e n g a n z a , h i p ó c r i t a m e n t e
d i s i m u l a d o , d e s t r u y ó la o b r a p e r s o n a l de N a p o l e ó n : b a s t a b a que fuera la formación de la estadística de
F r a n c i a u n a e m p r e s a por él p r o t e g i d a , p a r a q u e ciertos h o m b r e s d o m i n a n t e s en aquella época d e funes-
tos r e c u e r d o s , m i r a r a n con odio y c o n desprecio aquellos i m p o r t a n t e s t r a b a j o s , sin tener en c u e n t a c o n -
sideraciones de interés p ú b l i c o , q u e m a s que las p a s i o n e s de p a r t i d o deben p r e s i d i r la decisión d e las al-
t a s cuestiones de g o b i e r n o . Mas c o m o los n o m b r e s de la R e s t a u r a c i ó n n o p o d í a n p r e s c i n d i r de t e n e r á la
vista ciertos d a t o s , ciertas n o t i c i a s , p i d i e r o n á los prefectos m e m o r i a s y observaciones á l a s cuales d i e -
r o n el título c a p r i c h o s o , y ridículo t a m b i é n bajo cierto aspecto, d e Cuentas-morales. Bien p r o n t o , el g o -
bierno de aquella época h u b o de conocer su e r r o r , p u e s t o q u e al a ñ o siguiente a d o p t ó de nuevo el a n t i -
guo s i s t e m a , c o m o único m e d i o de s a b e r , si q u i e r a a p r o x i m a d a m e n t e , la situación del p a i s , a u n q u e e s -
tuvo m u y lejos de a b r a z a r los b u e n o s principios que h o y reconoce la ciencia como útiles y como e x a c -
tos. El c u a d r o que se dirigía a n u a l m e n t e á los p r e f e c t o s , contenia en sus c o l u m n a s ocho series d e p r e -
g u n t a s exigiéndoles u n a contestación directa y decisiva; obtuvo ú n i c a m e n t e el Gobierno p o r este m é t o d o
evaluaciones en m a s a , cálculos en g l o b o , congeturas a r b i t r a r i a s . Y no p a r ó aquí la persecución de l a
estadística: la i g n o r a n c i a , o s a d a siempre y siempre a t r e v i d a , llegó á tal p u n t o en 1826, que Mr. C o r -
biére entonces m i n i s t r o del i n t e r i o r , tuvo el atrevimiento de s u p r i m i r el censo general del r e i n o , sin que
nadie r e c l a m a r a contra u n a m e d i d a t a n funesta. Aquel c e n s o , resultado principal de g r a n d e s esfuerzos y
no pocos trabajos de épocas a n t e r i o r e s , fué calificado de enfadoso, de i n n e c e s a r i o , de inútil. P a r a r e e m -
p l a z a r l o , recurrió el ministerio á estimaciones en globo de la población de los d e p a r t a m e n t o s , sistema
que á la sazón estaba en b o g a , p o r q u e el nuevo o r d e n de c o s a s , no queriendo reconocer los p r o g r e s o s *
de la sociedad m o d e r n a , solo e n c o n t r a b a b u e n a s las d o c t r i n a s económicas y a d m i n i s t r a t i v a s de los s i - /
glos XVI y XVII. Con esta sencilla esposicion de las m e d i d a s a d o p t a d a s d u r a n t e cierto periodo de la
R e s t a u r a c i ó n , p o r h o m b r e s que a p r o v e c h a r o n poco las lecciones del infortunio , se puede c o m p r e n d e r f á -
cilmente cual seria la confusión producida p o r tales m e d i d a s , y cual t a m b i é n el carácter de las p e r s o n a s
q u e dirigían los destinos de u n a nación de t a n t o p o d e r y g r a n d e z a .
Durante esta proscripción de la e s t a d í s t i c a , recibió en F r a n c i a p r u e b a s inequívocas de interés
y de c a r i ñ o , de parte de m u c h o s célebres e c o n o m i s t a s y g r a n d e s h o m b r e s de estado. La oficina d e
longitudes y la Academia de c i e n c i a s , a b r i e r o n un asilo á esta ciencia p r o s c r i p t a p o r el g o b i e r n o , y en
esta última no solo se discutieron con g r a n resolución sus principios y t e o r í a s , sino que fueron p r e m i a -
das algunas obras estadísticas sometidas á su e x a m e n . Sucedia con esta ciencia lo que n a t u r a l m e n t e s u -
cede con todas aquellas cosas que i m p r u d e n t e m e n t e c o m b a t e n los G o b i e r n o s , despreciando la pública
opinión y la fuerza de las c i r c u n s t a n c i a s . Cuanto m a s a l a r d e se h a c i a de despreciar trabajos anteriormen-
te a d q u i r i d o s , por r e c h a z a r sistemas anteriormente a d m i t i d o s , a u n q u e reconocidos como b u e n o s , como
e x a c t o s , c o m o ú n i c o s ; t a n t o m a s la opinión pública favorecía esta c i e n c i a , t a n t o m a s se discutía su i m -
p o r t a n c i a , t a n t o m a s se r e c l a m a b a la adopción de los b u e n o s principios. Así fué que el ministerio Martignac
estableció en 1828 la estadística general de F r a n c i a , d á n d o l e u n a organización racional y conveniente.
Corta fué por desgracia la existencia de aquella oficina, puesto que los acontecimientos que s o b r e v i n i e -
ron al poco tiempo d e s t r u y e r o n t a n patriótico p e n s a m i e n t o .
En la ú l t i m a revolución f r a n c e s a , en la revolución del a ñ o 3 0 , en la revolución de la g r a n s e m a n a ,
los h o m b r e s y las ideas desplegaron toda su fuerza su p o d e r , su energía y sus altas ideas. Al o c u p a r el
f

ministerio el s e ñ o r T h i e r s en 1832 se restableció la e s t a d í s t i c a , y esta vez p o r fortuna no fué sin efica-


cia , no fué sin r e s u l t a d o s . Desde aquella é p o c a , la sección que en el Ministerio de a g r i c u l t u r a y c o m e r -
cio se h a b i a creado con el n o m b r e de estadística general de F r a n c i a , no h a cesado de enriquecer la ad-
m i n i s t r a c i ó n con publicaciones llenas de doctrina y de e n s e ñ a n z a . El infatigable celo de su gefe, el s e ñ o r
Moreau de J o n n e s , con c u y a a m i s t a d m e h o n r o , a d m i r a d o r de sus b u e n a s p r e n d a s , entre las que r e s a l -
t a el a m o r q u e profesa a l a nación e s p a ñ o l a , h a d a d o tal i m p u l s o á estos t r a b a j o s , h a vencido t a n t a s
dificultades, que m e r e c e con justicia el título de célebre e s t a d i s t a , y el r e c o n o c i m i e n t o d e los a m a n t e s
de la ciencia. Solo el que conoce los obstáculos que p r e s e n t a n el d e s c u b r i m i e n t o de la verdad y las i n -
vestigaciones necesarias p a r a saber la situación de un p a i s , su r i q u e z a , su p o b l a c i ó n , sus necesidades,
su b i e n e s t a r , sus virtudes y sus c r í m e n e s , puede formarse u n a idea de los esfuerzos que se h a n h e c h o
y se están h a c i e n d o , p a r a m e j o r a r , p a r a p e r f e c c i o n a r , esta p a r t e i m p o r t a n t e de la ciencia a d -
m i n i s t r a t i v a . Mas n o se crea p o r esta relación que la m a r c h a de la estadística en F r a n c i a está libre
de o b s t á c u l o s ; que los principios de la ciencia no e n c u e n t r a n e n t o r p e c i m i e n t o s al ponerse en e g e -
c u c i o n , y que los diez volúmenes p u b l i c a d o s (1) h a s t a el dia no adolecen de defectos. Se ha a d e l a n t a d o
m u c h o , es c i e r t o ; pero no lo es m e n o s q u e p o r t o d a s las p e r s o n a s i l u s t r a d a s , incluso el m i s m o señor
Moreau J o n n e s , se reconoce que todavía se h a d e t r a b a j a r m u c h o p a r a perfeccionar esta ciencia. Un b u e n
plan a d o p t a d o de nuevo p o r las lecciones m i s m a s que ofrecen los trabajos q u e se h a n h e c h o ; el t i e m p o ,
elemento necesario p a r a estas o b r a s ; la convicción en fin de q u e , ni el Gobierno, ni el P a r l a m e n t o p u e -
den subsistir sin esta clase de d o c u m e n t o s , servirán pava a d e l a n t a r cada dia m a s estos trabajos. Los d a -
tos del señor Moreau en u n a e m p r e s a t a n t a s veces e m p e z a d a y concluida sin fruto y sin r e s u l t a d o , ofre-
cen g r a n d e i m p o r t a n c i a por la estension de las p a r t e s que a b r a z a su s i s t e m a , á s a b e r ; t e r r i t o r i o , p o -
b l a c i ó n , a g r i c u l t u r a , m i n a s , i n d u s t r i a , comercio i n t e r i o r , e s t e r i o r , n a v e g a c i ó n , c o l o n i a s , a d m i n i s t r a -
ción p ú b l i c a , h a c i e n d a , fuerzas militares, m a r i n a , j u s t i c i a , cultos é instrucción pública. T e r m i n a d a esta
o b r a g r a n d i o s a , si se t e r m i n a , como es de e s p e r a r , felizmente; qué resoluciones a d o p t a r á el Gobierno,
que n o sean con entero conocimiento de c a u s a ? ¿ q u é espedientes de gravedad p o d r á r e s o l v e r , sin t e n e r
á la vista cuantos antecedentes necesita? Y a u n q u e adolezca la o b r a de algunos d e f e c t o s , que la e s p e -
riencia y el t i e m p o d i s i p a r a n ; ¿no ofrece á pesar de esto m a s garantías de acierto que las hipótesis, i n -
d u c c i o n e s , e v a l u a c i o n e s , y estimaciones en m a s a , á las que la a d m i n i s t r a c i ó n se veía obligada á r e c u r -
r i r , cuando carecía del poderoso ausilio de la e s t a d í s t i c a , y á la que el Gobierno español tiene que a p e -
lar por falta de d a t o s , siquiera a p r o x i m a d o s ? El Gobierno francés, d a n d o este g r a n p a s o , justifica su p r e -
v i s i ó n , acredita su p a t r i o t i s m o , y Luis Felipe podrá tener el orgullo de h a b e r s e h e c h o en su reinado el
trabajo que tanto deseó Luis XIV, que t a n t o a m b i c i o n ó la Asamblea n a c i o n a l , y q u e tanto a n h e l ó N a p o -
l e ó n , este genio del siglo XIX.

(1) Aprovecho osla ocasión para consignar aqui mi reconocimiento al señor Ministro de agricultura y comercio de Francia; quien al
e
sabor que habían sido inútiles mis esfuerzos para adquirir la estadística general, n» remitió osla obra importante, á posar de ser esca-
sísimo el I I Ú I U T O de egemplares que de ella se conservan. Honra mucho por cierto al gobierno francés la prolccion qui" dispcnsa'á los
hombres estudiosos , aun profesando opiniones distintas de las de los ministros actuales.
La Bélgica, este pais cuya n a c i o n a l i d a d , d u d a b a n m u c h o s p u d i e r a sostenerse después de su gloriosa
r e v o l u c i ó n , p e r o que h a sabido a s e g u r a r l a y consolidarla e n s e ñ a n d o á las d e m á s n a c i o n e s de E u r o p a los
m e d i o s de utilizar los elementos de riqueza de un territorio p e q u e ñ o , fomentando c u a n t o p u e d e f o m e n -
t a r s e su r i q u e z a t e r r i t o r i a l , m e r c a n t i l é i n d u s t r i a l , con desembolso de g r a n d e s capitales a n t i c i p a d o s p o r
c u e n t a de u n Gobierno bien o r g a n i z a d o ; la Bélgica, r e p i t o , h a d a d o u n g r a n paso en la ciencia de la es-
tadística. Este p a i s , a u n q u e p e q u e ñ o en t e r r i t o r i o , como llevo d i c h o , se p r e s e n t a h o y dia c o m o m o d e l o
en la ejecución de o b r a s de utilidad pública. La revolución del a ñ o 3 0 , le h a colocado entre las n a c i o n e s
i n d e p e n d i e n t e s de E u r o p a ; y es satisfactorio el o b s e r v a r , como se afana su p o p u l a r Monarca p o r c o n s o -
lidar la i n d e p e n d e n c i a del p a i s , y como t r a t a n todos los h o m b r e s influyentes de aquella nación p i n t o r e s -
¿ c a de m a r c h a r á la p a r , y en algunos p u n t o s á la cabeza de los d e m á s pueblos. No h a b l a r é yo de los
^ t r a b a j o s estadísticos q u e hizo este pais m i e n t r a s perteneció á la F r a n c i a ; puesto que siendo u n d e p a r t a -
m e n t o de esta n a c i ó n , siguió forzosamente sus vicisitudes y sus p r o g r e s o s . Una s u e r t e tuvo en 1814 el
pais conocido h o y con el n o m b r e de la n a c i ó n b e l g a ; á s a b e r , q u e el Gobierno de los Paises B a j o s , n o
i m i t a n d o la c o n d u c t a de la Restauración en F r a n c i a , continuó en 1814 con perseverancia el i m p u l s o q u e
á la estadística h a b i a d a d o el Gobierno francés d u r a n t e la d o m i n a c i ó n d e B o n a p a r t e . Desde luego se o r -
ganizó en e l H a y a u n a oficina central p a r a utilizar los trabajos e x i s t e n t e s , y d i r i g i r l o s que en lo s u c c e s i -
vo d e b í a n p r o c u r a r s e . Mas a d e l a n t e , en 1 8 2 6 , se creó u n a comisión c o m p u e s t a del Ministro del i n t e r i o r ,
p r e s i d e n t e , y de otros tres e m p l e a d o s de la A d m i n i s t r a c i ó n , siendo su secretario el gefe de la sección
central de estadística. A esta comisión debe la Bélgica a l g u n a s interesantes p u b l i c a c i o n e s c o n c e r n i e n t e s
al m o v i m i e n t o a n u a l de la población d u r a n t e los a ñ o s de 1815 á 1 8 2 4 , al del comercio esterior desde
1825 á 1 8 2 8 , al r é g i m e n s a n i t a r i o , á la a g r i c u l t u r a , á la m e t e o r o l o g í a , á las p e s q u e r a s y á las m i n a s
de c a r b ó n . No e n t r a r é yo en el e x a m e n de estos t r a b a j o s ; p u e s prescindiendo de sus i m p e r f e c c i o n e s , la
joven Bélgica posee o b r a s m a s perfectas y m a s conformes á sus necesidades y d i o s a d e l a n t o s q u e la c i e n -
cia h a h e c h o en aquel p a i s , que t a n t o m e r e c e se le estudie con d e t e n i m i e n t o .
A u n q u e la revolución de 1830 i n t e r r u m p i ó la serie de estudios que dirigía el Gobierno de los I r i s e s
B a j o s , a f o r t u n a d a m e n t e no fueron a b a n d o n a d o s p o r m u c h o t i e m p o , p o r q u e el Gobierno provisional con
fecha 4 de Enero de 1 8 3 1 , encargó al Ministro del interior la c o n t i n u a c i ó n de los trabajos de la e s t a d í s -
tica general de Bélgica; m a s los obstáculos q u e se p r e s e n t a r o n , la falta de centralización y de p l a n en las
investigaciones o r i g i n a r o n b a s t a n t e confusión en los d o c u m e n t o s que en aquella época s & p u b l i c a r o n : c a -
d a m i n i s t r o se afanó á r e d a c t a r la p a r t e de la estadística que m a s d i r e c t a m e n t e c o r r e s p o n d í a á su d e -
p a r t a m e n t o ; pero todas las publicaciones se resintieron de falta de c o m b i n a c i ó n en los esfuerzos: m e r e c e
sin e m b a r g o h o n r o s a escepcion el Ministro de h a c i e n d a , quien en 1839 publicó a u n q u e imperfecta la es-
tadística territorial de la Bélgica, p r e s e n t a n d o la superficie de su s u e l o , sus diferentes clases de c u l t i v o ,
la estension de sus c a m i n o s y c a n a l e s , y los d e m á s p o r m e n o r e s , todos ellos del m a s alto i n t e r é s , q u e
contiene el catastro de aquella época.
Semejante desorden r e c l a m a b a u n a p r o n t a y eficaz m e d i d a de parte- del G o b i e r n o , d a n d o u n a b u e n a
dirección á todo este m o v i m i e n t o , á toda esta actividad en las investigaciones e s t a d í s t i c a s : el p e n s a m i e n -
to era g r a n d e ; pero los m e d i o s a d o p t a d o s p a r a su realización no h a n c o r r e s p o n d i d o á las e s p e r a n z a s que
de sí propio hiciera concebir el m i s m o m i n i s t e r i o . En 1841 se creó u n a comisión central de estadística en
el ministerio del i n t e r i o r , e n c a r g a d a de dar á esta ciencia u n a dirección u n i f o r m e , de fijar sus p r i n c i -
p i o s , de m a r c a r la estension d e s ú s investigaciones,y de formar u n p l a n , en c u a n t o c a b e , perfecto.
El objeto p r i n c i p a l , la idea d o m i n a n t e fué centralizar los conociinienios y esfuerzos aislados de c a d a
m i n i s t e r i o , p a r a sustituir la u n i d a d y la a r m o n í a á la divergencia de las p u b l i c a c i o n e s , p a r a d i r i g i r , en fui,
la estadística general del p a i s , m a r c a n d o su v e r d a d e r o d o m i n i o . P e r o por u n a c h o c a n t e c o n t r a d i c c i ó n , en
el m i s m o decreto se e n c u e n t r a u n artículo que deja al juicio , al a r b i t r i o ele c a d a m i n i s t r o la facultad d e c o n -
formarse ó no con las observaciones que la comisión central le p r e s e n t e , acerca del r a m o de la estadística
que en su d e p a r t a m e n t o se redacta. Esta es la causa de (pie n o se realice c o m p l e t a m e n t e el g r a n p e n s a m i e n t o
de la centralización d é l o s t r a b a j o s , y que la ciencia en la p r á c t i c a n o c o r r e s p o n d a al desarrollo q u e las teo-
r í a s h a n recibido en Bélgica. Se h a creído t a m b i é n que la i n s t i t u c i ó n de comisiones de provincia podría
c o n t r i b u i r á a d e l a n t a r el resultado de la e m p r e s a , n o q u e r i e n d o conocer q u e el vicio estaba en la índole
m i s m a de la comisión c e n t r a l . Asi es que en 1843 se creí) en cada p r o v i n c i a u n a comisión especial de e s t a d í s t i -
ca bajo la presidencia del G o b e r n a d o r ó Gefe p o l í t i c o , e n c a r g a d a de d a r u n i m p u l s o útil á s u s t r a b a j o s , de
e x a m i n a r y discutir los m a t e r i a l e s antes que sean t r a n s m i t i d o s á la A d m i n i s t r a c i ó n s u p e r i o r . T a n t o estas
comisiones como la central están c o m p u e s t a s en su m a y o r p a r t e de e m p l e a d o s públicos sin a u m e n t o d e
s u e l d o , ni obvención a l g u n a , o b t e n i e n d o sido p o r r e c o m p e n s a la consideración pública y la satisfacción
interior de contribuir al bien de su p a t r i a . A pesar de todo, la comisión central h a s u p e r a d o m u c h o s o b s -
táculos y desde su creación p u b l i c a el m o v i m i e n t o a n u a ! de la p o b l a c i ó n , todavía con m a s detalles y
p o r m e n o r e s que los que contiene la m i s m a clave de d o c u m e n t o s q u e se p u b l i c a n en F r a n c i a . La c o r t a
estension del territorio b e l g a , y la acción m a s eficaz por consiguiente del Gobierno en todos los p u e b l o s
del r e i n o , c o n t r i b u y e n á este escelente r e s u l t a d o . A pesar de t a n t o s esfuerzos, á pesar de q u e d a d o el i m -
pulso p o r la A d m i n i s t r a c i ó n , los a m a n t e s de la estadística se h a n e n t r e g a d o con e n t u s i a s m o al e s t u d i o
d e sus teorías y á la resolución de sus p r o b l e m a s ; á pesar de h a l l a r s e al frente de los t r a b a j o s u n h o m -
b r e r e s p e t a b l e , un h o m b r e de s e m b l a n t e frió y de fé a r d i e n t e p a r a todo c u a n t o t i e n e r e l a c i ó n con la
p r o s p e r i d a d de su p a i s , el Sr. Quetelet (1) que p o r medio de sus n u m e r o s o s e s c r i t o s , h a i l u s t r a d o m n -

(1) El Sr. Quctelel os presidente do la comisión de esladíslica. No es posible encontrar una persona mas amable ni mas obsequiosa con
los éstrangeros. Yo be tenido la honra de conferenciar varias voces con este estadista tan distinguido, y he debido admirar la profundidad
de sus conocimientos y la exactitud de sus observaciones. Esté apreciabk Belga, lo mismo que mi recomendable amigo el Sr. Lecocq,
XVI
c h a s cuestiones o b s c u r a s de la e s t a d í s t i c a , á pesar, r e p i t o , de t a n c o m b i n a d o s esfuerzos , la Bélgica c a r e -
ce de u n censo g e n e r a l , conforme á los p r i n c i p i o s q u e la comisión h a e n s a y a d o con tan feliz éxito en
el censo parcial de la p o b l a c i ó n de Bruselas de 1842. De s u e r t e , q u e Bélgica, esta n a c i ó n t a n a d e l a n t a d a ,
este pueblo l a b o r i o s o , n o tiene otro censo general de su población q u e el de 1 8 2 9 , ú l t i m o d o c u m e n t o
de esla especie q u e posee aquel Gobierno. A f o r t u n a d a m e n t e , la Bélgica p o d r á m u y en breve aplicar á t o -
dos los pueblos los m i s m o s datos que con t a n t o s detalles h a p r e s e n t a d o p a r a la estadística de la c a p i t a l ,
puesto q u e , las c á m a r a s a c a b a n de votar la s u m a de 100,000 francos p a r a que se proceda á la renovación
del censo de 829 en el presente a ñ o . Es cierto q u e esta operación exige b a s t a n t e t i e m p o y ofrece n o p o -
cas d i f i c u l t a d e s ; pero a n t e la constancia de los h o m b r e s de aquel p a i s , ceden toda clase de dificultades.
El Ministro de h a c i e n d a publica a n u a l m e n t e u n precioso libro con a b u n d a n t e s d a t o s sobre el m o v i -
m i e n t o del comercio e s t e r i o r , libro que h a satisfecho al G o b i e r n o , á las C á m a r a s y á los p a r t i c u l a r e s p o r
su c l a r i d a d , p o r su e s t e n s i o n , siguiendo el m é t o d o q u e observa la Dirección de A d u a n a s de F r a n c i a , cu
yos m o d e l o s é i n s t r u c c i o n e s h a n servido de n o r m a á la A d m i n i s t r a c i ó n belga. T a m b i é n el Ministro de
Gracia y Justicia d á á luz de tres en tres a ñ o s la estadística c r i m i n a l con los m a s curiosos é i m p o r t a n t e s
detalles que p u e d e n servir p a r a c o n o c e r l a m o r a l i d a d de los belgas. P o r u n a razón q u e ni se c o m p r e n d e ,
ni se esplica en este pais en que \ln a g r i c u l t u r a h a llegado h a s t a el último grado de perfección; en este
p a i s en que la i n d u s t r i a se h a desarrollado de u n m o d o e s t r a o r d i n a r i o y s o r p r e n d e n t e , la estadística lagrí-
cola é industrial h a n estado en el m a s c o m p l e t o a b a n d o n o : la comisión central h a conocido esta g r a n
falta, se h a e n c a r g a d o de su f o r m a c i ó n , y en el d i a se o c u p a con g r a n d e actividad en los trabajos p r e p a -
ratorios p a r a la p r e s e n t a c i ó n de u n c u a d r o que manifieste la fuerza de a q u e l l a n a c i ó n en estas d o s p a r -
tes i m p o r t a n t e s de riqueza p ú b l i c a , la a g r i c u l t u r a y la i n d u s t r i a . L a Bélgica h a a d e l a n t a d o m u c h o en
esta clase de e s t u d i o s , pero le resta todavía m u c h o q u e h a c e r , si las m e d i d a s que a d o p t e su A d m i n i s t r a -
ción h a n de t e n e r u n c a r á c t e r de a c i e r t o , de verdad y de j u s t i c i a .
C u a n d o la I n g l a t e r r a , fria c a l c u l a d o r a , h a c í a t o d a clase de esfuerzos p a r a o b t e n e r datos estadísti-
cos y con ellos conocer la fuerza de su riqueza á fin de no verse defraudada en s u s g i g a n t e s c a s e m -
p r e s a s : c u a n d o la P r u s i a , la H o l a n d a , la A l e m a n i a , la I t a l i a , y h a s t a la m i s m a Busia y en m a s lejanos
paises los Estados U n i d o s , á c u y a n a c i ó n debe h o y la ciencia g r a n d e s a d e l a n t o s , y la resolución de n o
escasos p r o b l e m a s difíciles y c o m p l i c a d o s , h a c í a n g r a n d e s esfuerzos p a r a a d q u i r i r con la m a y o r p e r -
fección posible d a t o s i m p o r t a n t í s i m o s , n o p o d i a p e r m a n e c e r la E s p a ñ a indiferente á este m o v i m i e n t o
i n t e l e c t u a l , n o p o d i a d e s a t e n d e r esta p a r t e i m p o r t a n t e de la a d m i n i s t r a c i ó n p ú b l i c a , n o podia olvidar
este g r a n d e elemento de su fuerza y de su p o d e r í o . No c i e r t a m e n t e : al c o m p a r a r los esfuerzos de n u e s t r o
Gobierno con los de las n a c i o n e s que a c a b a m o s de d e s c r i b i r ; m e a s a l t a n en el m o m e n t o dos ideas con
s e n t i m i e n t o s bien distintos , bien o p u e s t o s , de satisfacción y de p e s a r : de satisfacción, al observar c o m o
n u e s t r o s a n t i g u o s g o b e r n a n t e s c u i d a b a n con celo la a d q u i s i o n de noticias estadísticas ; de p e s a r , al r e c o r -
d a r que los m i n i s t r o s de n u e s t r a época , los actuales y los a n t e r i o r e s , los m o d e r a d o s y los p r o g r e s i s t a s ,
salvas m u y p e q u e ñ a s e s c e p c i o n e s , n a d a h a c e n , ya que n o desprecien u n r a m o t a n i m p o r t a n t e .
La E s p a ñ a , debo decirlo con o r g u l l o , fué la p r i m e r a n a c i ó n e n t r e t o d a s las a n t e r i o r m e n t e c i t a d a s , que
conoció la necesidad de a d q u i r i r en todos sus detalles los d a t o s q u e justificasen el estado de su p o b l a -
c i ó n , y su r i q u e z a : en h o n o r de n u e s t r o pais debe d e c i r s e ; c u a n d o n a d a h a c í a n los d e m á s p u e b l o s ,
c u a n d o n i directa ni i n d i r e c t a m e n t e d e m o s t r a b a n la i m p o r t a n c i a de estos t r a b a j o s , la E s p a ñ a estendía
s u s f o r m u l a r i o s , pedia las noticias , c o m b i n a b a los r e s u l t a d o s , deducía s u s o b s e r v a c i o n e s , a d q u i r í a
el c o n o c i m i e n t o de su fuerza y h a c í a desde luego aplicaciones p a r a mejorar el servicio público y h a s t a
reformar su l e g i s l a c i ó n , d e s p u é s d e u n e x a m e n d e t e n i d o . Léanse las Cortes de Toledo y allí veremos
á sus r e p r e s e n t a n t e s en el siglo XV, esta época de b r i l l a n t e civilización p a r a la E s p a ñ a , de i g n o r a n -
cia p a r a otras n a c i o n e s que h o y se dicen m a s que n o s o t r o s civilizadas , a c o r d a r la p r i m e r a operación
q u e se practicó con semejante objeto p a r a la iguala de las provincias. Imperfectos se c o n s i d e r a r a n
sin d u d a los datos entonces o b t e n i d o s , si se c o m p a r a n con los que h o y p u d i e r a n p r e s e n t a r la I n g l a t e r r a
y los E s t a d o s Unidos , la Bélgica y la F r a n c i a . P e r o b i e n p u e d e decirse sin t e m o r de que n a d i e lo d e s -
m i e n t a , q u e n i n g u n a n a c i ó n o b t u v o mejores r e s u l t a d o s ni en aquella é p o c a , ni h a s t a casi t e r m i n a d o
el siglo XVIII. Reconocida en E s p a ñ a de m u y a n t i g u o la necesidad d e la adquisición de estos d a t o s ,
t o d o s los gobiernos r e c o m e n d a r o n su i m p o r t a n c i a , y todos r e c l a m a r o n con m a s ó m e n o s a c i e r t o , y
t a m b i é n con m a s ó m e n o s celo se estendieron p o r las d e p e n d e n c i a s del gobierno , por las c o r p o r a c i o n e s
i l u s t r a d a s y h a s t a p o r p a r t i c u l a r e s i n s t r u i d o s , los d a t o s capaces de fijar la opinión en este p u n t o , s e -
g ú n los a d e l a n t o s en que entonces estaba la ciencia de la estadística.
En el a ñ o de 1575 dispuso el Rey D. F e l i p e II u n a o p e r a c i ó n i m p o r t a n t e para la exacta descripción
de los pueblos de España; este trabajo n o se c o n c l u y ó p o r d e s g r a c i a ; sin e m b a r g o se r e u n i e r o n i m p o r -
tantes m a t e r i a l e s ; las noticias que llegaron t e n í a n b a s t a n t e m é t o d o , y si bien resalta en aquellos escritos
el espíritu de la é p o c a , y h a s t a en cierto m o d o se ve r e t r a t a d o en ellos el c a r á c t e r de aquel M o n a r c a ,
puesto que en las noticias r e m i t i d a s figuran m u c h o s d a t o s eclesiásticos, m u c h a s noticias de m i l a g r o s ,
m u c h a s descripciones de r e l i q u i a s ; sin e m b a r g o c o n t i e n e n i n t e r e s a n t e s d a t o s d e v e c i n d a r i o , de r i q u e z a ,
d e a l g u n a s poblaciones y h a s t a de i n s t r u c c i ó n , q u e h a c e n r e c o m e n d a b l e a q u e l trabajo p o r la época en
q u e fué p r i n c i p i a d o , p o r el método que c o n t i e n e . Ojalá que las d e s c r i p c i o n e s se h u b i e s e n estendido á

cónsul general de Bélgica en España hace dos años, ansian vivamente, en el interés de los dos paises, ver estrechadas las relaciones de dos pue-
blos que fueron en otro tiempo hermanos, y que á no dudarlo desearían ser amigos y aliados. Tampoco concluiré esta nota sin dejar con-
signada mi gratitud al Gobierno belga y á la comisión de estadística por las obras curiosas y de no escaso valor que me entregaron cuando
estuve en aquel pais, ó me han enviado directamente á España. Es muy grato para un proscripto encontrar tanta protección y tan buenos
amigos en el estrangero.
XVJI
todos los p u e b l o s de E s p a ñ a ! ¡Ojalá q u e se h u b i e r a n estudiado d e t e n i d a m e n t e a q u e l l o s d a t o s ! Ojalá se
h u b i e r a reconocido aquella colección d e noticias i m p o r t a n t e s , c o m o la b a s e de u n a e s t a d í s t i c a , en el e s -
t a d o q u e en aquella época p o d i a o b t e n e r s e , p a r a r e c l a m a r n u e v o s d o c u m e n t o s , p a r a h a c e r n u e v a s c o m -
b i n a c i o n e s , y p a r a n o a b a n d o n a r en el p o r v e n i r ni u n solo i n s t a n t e este i m p o r t a n t í s i m o t r a b a j o . No s u -
cedió así p o r d e s g r a c i a ; aquellos d a t o s de n a d a s i r v i e r o n : si fueron pedidos c o m o r e a l m e n t e lo fueron
e n interés de la a d m i n i s t r a c i ó n p ú b l i c a , se c o n s i d e r a r o n d e s p u é s p o r d e s g r a c i a c o m o d o c u m e n t o s de m e -
r a instrucción p a r a q u e figuraran en la biblioteca y allí p u d i e r a n e s t u d i a r l o s los h o m b r e s i n s t r u i d o s sin
u t i l i z a r l o s los e m p l e a d o s del Gobierno.
1
Yo e n c o n t r é estos trabajos en la biblioteca del Escorial p o r i n d i c a c i ó n de su i l u s t r a d o bibliotecario;
p e r o n o estando alli r e u n i d o s todos los d a t o s q u e se h a b í a n recogido en t i e m p o d e F e l i p e II m e dijo el
m i s m o S e ñ o r , q u e los t o m o s r e s t a n t e s se h a l l a b a n en el archivo d e S i m a n c a s ; di e n t o n c e s a l g u n o s p a s o s
con el Gobierno p a r a que v i n i e r a n á Madrid estos trabajos d i g n o s d e ser e x a m i n a d o s á p e s a r de los defec-
t o s que c o n t i e n e n , n o p e r d i é n d o s e de vista la época en que fueron r e u n i d o s .
Ni en el r e i n a d o de Felipe I I I , a u n q u e p r í n c i p e pacífico; ni en el de F e l i p e I V , algo m a s aficionado
á las g u e r r a s q u e su p a d r e ; ni en el d e Carlos 11, obligado á sostener u n a l u c h a b a s t a n t e p r o l o n g a d a ,
ni en el de F e l i p e V en el q u e corrió a b u n d a n t e la s a n g r e e s p a ñ o l a , ni en el d e L u i s 1 m u e r t o en h o r a
t e m p r a n a , tal vez p a r a m a l de n u e s t r a p a t r i a ; n a d a a d e l a n t a r o n los t r a b a j o s e s t a d í s t i c o s : la p r e o c u p a -
ción d e a l g u n o s m o n a r c a s q u e c a u s a r o n graves m a l e s á n u e s t r o p a i s , c o m o la de F e l i p e III al espedirse
el decreto d e p r o s c r i p c i ó n c o n t r a los m o r i s c o s ; las g u e r r a s e n t o n c e s s o s t e n i d a s , a l g u n a v e z , m a s q u e
p o r el i n t e r é s del e s t a d o , p o r rencillas m i s e r a b l e s de f a m i l i a , i m p i d i e r o n sin d u d a a p r o v e c h a r los d a -
t o s r e u n i d o s p o r Felipe II y seguir r e c l a m a n d o las m i s m a s noticias de o t r o s p u n t o s con n u e v o s d a t o s
q u e perfeccionasen c a d a d i a m a s las a n t e r i o r m e n t e recibidas. E n t i e m p o de F e r n a n d o V I , d e este m o n a r -
c a á q u i e n n o se p u e d e n e g a r la gloria d e h a b e r corregido n o pocos a b u s o s , y h a b e r p r o m o v i d o c u a n t o
estuvo d e su p a r t e la riqueza p ú b l i c a , bajo la a d m i n i s t r a c i ó n del célebre m a r q u é s d e la E n s e n a d a se
a d o p t a r o n i n s t r u c c i o n e s r e d a c t a d a s con b a s t a n t e tino y m a e s t r í a p a r a f o r m a r u n c a t a s t r o g e n e r a l , en el
q u e n o solo c o n s t a r a con los posibles detalles la p o b l a c i ó n de E s p a ñ a , sino q u e t a m b i é n se espresase el
valor de su r i q u e z a i m p o n i b l e , á fin de e n s a y a r u n n u e v o sistema t r i b u t a r i o , estableciendo la única con-
tribución. E n ese trabajo se observa q u e el m a r q u é s de la E n s e n a d a conocía lo q u e n o h a n q u e r i d o c o -
n o c e r m u c h o s , ó la m a y o r p a r t e de los d e m á s m i n i s t r o s e s p a ñ o l e s , á s a b e r ; q u e n o es posible o b t e n e r
d a t o s e s t a d í s t i c o s , n o diré e x a c t o s , p e r o ni s i q u i e r a a p r o x i m a d o s , sin fijar m u c h o la a t e n c i ó n en este
r a m o , sin d e d i c a r s e á él con p r e f e r e n c i a , y s o b r e todo sin g a s t a r c o n s i d e r a b l e s s u m a s de d i n e r o . C i e n -
to c i n c u e n t a v o l ú m e n e s se f o r m a r o n con las noticias r e m i t i d a s , que p r e s e n t a n con b a s t a n t e exactitud la
s i t u a c i ó n del p a i s e n a q u e l l a é p o c a , y n o bajaron de c u a r e n t a millones los que se i n v i r t i e r o n con el
solo objeto de evitar se c o m e t i e r a n i n j u s t i c i a s , al generalizar y m e t o d i z a r el n u e v o i m p u e s t o . T a m -
poco descuidó Carlos 111 estos t r a b a j o s , si bien los esfuerzos de su A d m i n i s t r a c i ó n se d i r i g i e r o n m a s
p a r t i c u l a r m e n t e á o b t e n e r noticias generales s o b r e la p o b l a c i ó n y la i n d u s t r i a e s p a ñ o l a . En el r e i n a d o
d e Carlos IV a b u n d a n t e en i n t r i g a s i n t e r i o r e s , q u e n o es este el o p o r t u n o m o m e n t o de calificar, y en
g r a n d e s reveses que sufrió n u e s t r a p a t r i a v í c t i m a de las r i v a l i d a d e s de l a F r a n c i a y de la I n g l a t e r r a ,
h u b i e r a sido d i s i m u l a b l e q u e n a d a se h u b i e r a h e c b o , que n a d a se h u b i e s e a d e l a n t a d o en el i m p o r -
t a n t e r a m o d e la estadística. No fué asi p o r f o r t u n a ; c u a l e s q u i e r a que fueran las c i r c u n s t a n c i a s p e r -
s o n a l e s de Carlos I V , n o p u e d e desconocerse q u e se o b s e r v a b a en a q u e l Monarca u n a decidida i n c l i -
n a c i ó n á la p r o t e c c i ó n de los e s p a ñ o l e s , á la p r o s p e r i d a d de esta n a c i ó n t a n sufrida en t o d o t i e m p o . En
el a ñ o de 1797, c u a n d o la E s p a ñ a h a b i a ligado en m i j u i c i o i m p r u d e n t e m e n t e su s u e r t e , y en cierto m o -
d o su p o r v e n i r á la s u e r t e y al p o r v e n i r d e la n a c i ó n f r a n c e s a , se d i s p o n í a u n trabajo vasto y prolijo p a r a
clasificar la p o b l a c i ó n , trabajo curioso p a r a la é p o c a , i m p o r t a n t e p o r s u s r e s u l t a d o s , á p e s a r de los
defectos que c o n t i e n e , y q u e h a s t a e n t o n c e s m i s m o fueron reconocidos p o r el Gobierno y p o r las p e r s o -
n a s m i s m a s que a u s i l i a r o n s u s t a r e a s . En el m i s m o r e i n a d o se e m p r e n d i ó o t r o t r a b a j o de igual c l a s e , bien
q u e en m a y o r e s c a l a : el censo de frutos y manufacturas de España é islas adyacentes con reflexiones im-
portantes sobre la estadística de cada una de las provincias, hecho por el Departamento del Eomento yene-
ral del Reino y de la Balanza del comercio. Este i m p o r t a n t í s i m o t r a b a j o y n o vacilo en calificarle de este
m o d o , se refiere al a ñ o 1799. P a r a d a r u n a idea d é l o s p u n t o s q u e a b r a z a b a esta o b r a útil y c u r i o s a , c o -
p i a r é las m i s m a s p a l a b r a s q u e figuran en su s e g u n d a p á g i n a : « e n estos d o c u m e n t o s se c o n t i e n e u n a r a -
»zon de los frutos y de las m a n u f a c t u r a s que h a p r o d u c i d o c a d a p r o v i n c i a en d i c h o a ñ o ; s u s precios
« c o r r i e n t e s , l a c a n t i d a d q u e h a c o n s u m i d o y s o b r a d o ; la p r o p o r c i ó n que h a y e n t r e los p r o d u c t o s y la
«población y entre esta y la estension t e r r i t o r i a l ; y asi m i s m o los l u g a r e s en d o n d e se h a l l a n e s t a b l e c i -
»dos los a r t í c u l o s p r i n c i p a l e s d e la i n d u s t r i a : e l e m e n t o s todos sin los c u a l e s n o es d a d o el conocer
»ni a u n p o r a p r o x i m a c i ó n , el estado interior del R e i n o , y de sus r i q u e z a s . » Y n o se c r e a que h a g o y o
el elogio de este t r a b a j o , p o r q u e le c o n s i d e r e perfecto y a c a b a d o ; n a d a de e s o ; en él h a y g r a n d e s d e -
fectos; m u c h o s d a t o s r e m i t i d o s e r a n i n e s a c t o s ; las i l u s t r a d a s p e r s o n a s q u e c o m p o n í a n el D e p a r t a m e n t o
d e la Balanza y de comercio lo r e c o n o c i e r o n a s í ; pero e r a este el p r i m e r t r a b a j o que se h a b i a h e c h o
c o m p r e n d i e n d o todos los r a m o s q u e a b r a z a la e s t a d í s t i c a , p r e s e n t a n d o d a t o s p a r a toda la n a c i ó n , p a r a
t o d a s las p r o v i n c i a s , y h a s t a p a r a los p u e b l o s m a s i m p o r t a n t e s con espresion de toda c l a s e d e p r o d u c -
ciones. Este trabajo debió ser la p r i m e r a p i e d r a del g r a n d e edificio q u e se l e v a n t a r a en E s p a ñ a á u n m o -
n u m e n t o q u e p u d o ser el orgullo de los e s p a ñ o l e s y la envidia de esas m i s m a s n a c i o n e s e s t r a n g e r a s , cuyos
escritores vilipendian h o y á la n a c i ó n e s p a ñ o l a , d e la q u e t a n t a s cosas h a n tenido q u e a p r e n d e r en é p o -
c a s p a r a n o s o t r o s de m a s felicidad y de m a s g l o r i a , e n t r e ellas la que m e o c u p a en este m o m e n t o . C o n -
vertido p o r el m i s m o rey Carlos IV el D e p a r t a m e n t o del F o m e n t o general del r e i n o , y de la B a l a n z a d e

2
XVIII
c o m e r c i o en u n a Dirección de estadística, g r a n d e s e s p e r a n z a s debieron c o n c e b i r los a m a n t e s d e esta ciencia
al ver la protección q u e l a d i s p e n s a b a aquél M o n a r c a , al m i r a r a p r o b a d o en 19 de m a y o de 1802 u n
r e g l a m e n t o m u y m e d i t a d o p a r a metodizar los t r a b a j o s , utilizar las noticias y ofrecer g r a n d e s y s e g u r o s
resultados. Las injustas p r e t e n s i o n e s de la F r a n c i a , ó mejor d i c h o , la d e s m e d i d a a m b i c i ó n de B o n a -
p a r l e , fomentó los d i s g u s t o s , y las d e s a v e n e n c i a s de la real f a m i l i a , introdujo la desconfianza en este
p a i s , q u e n o e n v i d i a b a p o r cierto las glorias de la n a c i ó n f r a n c e s a , y provocó m u y luego la g u e r r a m a s
i n j u s t a , p o r los m e d i o s m a s innobles e m p e z a d a , con m a s e n c a r n i z a m i e n t o s o s t e n i d a , y con m a s gloria
p a r a las a r m a s e s p a ñ o l a s a c a b a d a , q u e c u a n t a s h a n podido p r e s e n c i a r las g e n e r a c i o n e s p a s a d a s . E s t a s
fatales c i r c u n s t a n c i a s vinieron á d e s t r u i r , c o m o u n o de los m u c h o s m a l e s que sufrió el pais en a q u e l l o s
t i e m p o s , la legítima e s p e r a n z a que los e s p a ñ o l e s a m a n t e s de su p a t r i a h u b i e r o n de c o n c e b i r , al ver en
t a n b u e n c a m i n o al Gobierno , á sus d e p e n d e n c i a s , y á n o pocos p a r t i c u l a r e s .
L a E s p a ñ a desde el a ñ o 8 al 1 4 , n a d a p u d o h a c e r p o r a u m e n t a r los d a t o s e s t a d í s t i c o s ; h a r t o hizo con
s a c a r ilesas de u n a l u c h a t a n t e r r i b l e su d i g n i d a d y su i n d e p e n d e n c i a . Bestablecida la paz se c o m e t i ó
u n error g r a v í s i m o , al n o q u e r e r t o m a r c o m o p u n t o d e p a r t i d a el trabajo de 1799 i m p r e s o en 1803.
p r o c u r a n d o a n t e todo a p r e c i a r el desarrollo q u e la p o b l a c i ó n y a u n la r i q u e z a p ú b l i c a h a b í a n t e n i d o , á
p e s a r de los desastres de los 16 p r i m e r o s a ñ o s de este siglo.
En el a ñ o de 1817 se espidieron t a m b i é n á los I n t e n d e n t e s de las provincias varias i n s t r u c c i o n e s p a r a
formar la estadística general de E s p a ñ a , y a u n q u e es cierto que p r o d u g e r o n a l g u n o s r e s u l t a d o s , los t r a -
bajos q u e d a r o n i m p e r f e c t o s , y a p o r la indolencia de a l g u n a s a u t o r i d a d e s , ya por las vicisitudes p o l í t i c a s
que sufrió el pais á poco t i e m p o : g u i a d o p o r la m a s r i g u r o s a i m p a r c i a l i d a d al escribir esta o b r a , n o d i -
rigido n u n c a p o r espíritu de p a r t i d o , sin afecciones y sin o d i o s , d e b o h a c e r j u s t i c i a al s e ñ o r Garay q u e
p r e p a r ó con celo é inteligencia estos trabajos. Si n o c o r r e s p o n d i e r o n á sus e s p e r a n z a s los r e s u l t a d o s , n o
p o r eso debe n e g a r s e q u e a d q u i r i ó c o m o estadista, títulos de a p r e c i o y c o n s i d e r a c i ó n p o r p a r t e de los h o m -
bres a m a n t e s de la ciencia. No pocos a ñ o s t r a n s c u r r i e r o n en E s p a ñ a , sin que se p e n s a r a s e r i a m e n t e en
seguir la s e n d a t r a z a d a p o r Felipe I I , F e r n a n d o VI y Garlos I V , p u e s t o q u e si se e s c e p t u a n los esfuerzos
h e c h o s con escasos r e s u l t a d o s , p a r a a d q u i r i r el estado de la p o b l a c i ó n desde 1828 á 1833, n a d a hi-
cieron los m i n i s t r o s de F e r n a n d o VII a b s o l u t o . La g u e r r a civil en que se vio envuelto este pais d e s p u é s
de la m u e r t e de este M o n a r c a , tal vez n o h t i y a p e r m i t i d o al Gobierno d e d i c a r p a r t e de s u s esfuerzos á la
adquisición d e los d a t o s necesarios p a r a a p r e c i a r la r i q u e z a del p;iis; necesidad h o y m a s q u e n u n c a r e -
c o n o c i d a p o r los o b s t á c u l o s que h a l l a el Gobierno p a r a la imposición de c o n t r i b u c i o n e s , y p a r a la a l t e r a -
ción de su s i s t e m a m o n e t a r i o . En el a ñ o 1 8 4 1 , f o r m a n d o p a r t e d e la regencia provisional mi apreciable a m i g o
don Manuel C o r t i n a , a n i m a d o del m a s vivo deseo p o r la p r o s p e r i d a d de su p a t r i a , concibió el p e n s a m i e n t o
de r e u n i r en p o c o s dias los d a t o s necesarios p a r a a p r e c i a r la riqueza p ú b l i c a : d e m o s t r ó e n t o n c e s el s e ñ o r
C o r t i n a tener m a s celo q u e c o n o c i m i e n t o exacto de los obstáculos i n s u p e r a b l e s q u e e n c u e n t r a s i e m p r e este
t r a b a j o ; y si bien las m e d i d a s que a d o p t a r a , á p r i m e r a vista p a r e c í a d e b í a n p r o p o r c i o n a r noticias b a s t a n t e
e x a c t a s , h u b o de conocer m u y luego q u e el interés local ó individual d e s t r u y e con facilidad s u m a los
esfuerzos m a s bien c o m b i n a d o s de u n Gobierno. No fué feliz el s e ñ o r C o r t i n a en e s t o s t r a b a j o s ; p e r o le
q u e d a la g r a t a satisfacción de h a b e r d e m o s t r a d o su interés p o r u n r a m o t a n i m p o r t a n t e d e la a d m i n i s t r a -
ción p ú b l i c a , y de h a b e r h e c h o c u a n t o podia h a c e r u n Ministro que d e s e a b a o b t e n e r d a t o s en breve
tiempo , sin t e n e r á su disposición fondos necesarios p a r a la dirección y egecucion de los trabajos y la
fiscalización correspondiente.
Mas a d e l a n t e , otro consejero de la c o r o n a n o m e n o s c e l o s o , D. R a m ó n C a l a t r a v a , dio g r a n d e i m p o r -
t a n c i a á estos t r a b a j o s , r e u n i e n d o noticias de c a d a u n a de las p r o v i n c i a s , con el n o m b r e espresivo d e
Matrícula Catastral. El deseo de este Ministro fué g r a n d e , su i n t e n c i ó n p l a u s i b l e , y el r e s u l t a d o de s u s
trabajos a u n q u e i m p e r f e c t o s , útil bajo cierto a s p e c t o . L a s Matriculas n o fueron r e d a c t a d a s p o r u n p l a n
u n i f o r m e ; este es el p r i m e r i n c o n v e n i e n t e : fueron escritas con p r e c i p i t a c i ó n ; esta es su s e g u n d a desven-
taja : n o h a n sido e s t u d i a d a s d e s p u é s c o m b i n a n d o los d a t o s y c o m p a r a n d o los r e s u l t a d o s , reconvención
que n o se d i r i g e , ni p u e d e dirigirse al Sr. C a l a t r a v a ; este es el tercer vicio. Apesar de estos l u n a r e s , el
Ministro hizo un servicio al p a i s , formó u n a colección de d a t o s q u e m e r e c e n ser e s t u d i a d o s , que yo h e
e x a m i n a d o m u y d e t e n i d a m e n t e , y q u e h e utililizado s o b r e m a n e r a p r o c u r a n d o conocer sus defectos. E n
1843 o c u p a n d o el m i n i s t e r i o de h a c i e n d a el h o n r a d o y laborioso D. Mateo Miguel A y l l o n , quiso d a r á
la estadística toda la i m p o r t a n c i a q u e r e c l a m a la época p r e s e n t e , y h o y q u e n a fallecido este virtuoso
c i u d a d a n o , debo c o n s i g n a r en este e s c r i t o , q u e s i e m p r e le hallé dispuesto á d i s p e n s a r t o d o género de
p r o t e c c i ó n á c u a n t a s m e d i d a s en el círculo legal se p r o p u s i e r a n , p a r a o r g a n i z a r los trabajos y a s e g u r a r
su a d q u i s i c i ó n en las é p o c a s succesivas. Convencido de que n o e r a posible tener s e g u r o s resultados sin
que u n a r e u n i ó n de p e r s o n a s i n s t r u i d a s , bien c o m o c o m i s i ó n , bien c o m o sección de u n o de los m i n i s t e -
r i o s , dirijiese los t r a b a j o s , n o m b r ó cinco p e r s o n a s , u n a de ellas con el c a r á c t e r de p r e s i d e n t e , la
insignificante q u é escribe este p r ó l o g o , n o t a n solo con el objeto de r e u n i r desde luego todos c u a n t o s
datos existen en los a r c h i v o s desde el siglo XV h a s t a n u e s t r o s d i a s , y p r o c u r a r se perfeccionasen con
los que n u e v a m e n t e p u d i e r a n r e c l a m a r s e , sino con el de t r a b a j a r y p r e s e n t a r en su dia u n p r o y e c t o
de ley que d i e r a estabilidad á la c o m i s i ó n de estadística como c u e r p o í i d m i n í s t r a t i v o , y m a r c a r a
s u s atribuciones p a r a ser obedecida p o r las d i s t i n t a s d e p e n d e n c i a s del Gobierno. Hizo m a s el Sr. Ayllon;
n o h a b i e n d o querido yo a c e p t a r el sueldo de 5 0 . 0 0 0 r s . que m e fué a s i g n a d o c o m o presidente de .la c o -
m i s i ó n , le destinó p o r i n d i c a c i ó n m i a , p a r a q u e dos jóvenes de c o n o c i d a i n s t r u c c i ó n p a s a s e n á e s t u d i a r
en el estrangero la t e o r í a de la ciencia con t o d a s sus a p l i c a c i o n e s , e n c a r g a d o s m u y p a r t i c u l a r m e n t e
de e x a m i n a r , t a n t o los obstáculos que h a b í a n opuesto los pueblos p a r a facilitar las n o t i c i a s , como las
m e d i d a s a d o p t a d a s por el Gobierno p a r a vencer esta resistencia. Los elegidos fueron m i s apreciables a m i -
XIX
gos I). J u a n Bautista T r ú p i t a y D. José M a g a z , jóvenes que h a n h e c h o sus esludios en F r a n c i a a g r e -
g a d o s c o m o oficiales al m i n i s t e r i o de a g r i c u l t u r a y comercio en su sección de e s t a d í s t i c a , h a b i e n d o m e -
recido del Ministro y del Cele de a q u e l l a , p r u e b a s inequívocas de su aprecio , jóvenes que están h o y en Bél-
gica e s t u d i a n d o y a d m i r a n d o los a d e l a n t o s que h a c e allí la c i e n c i a , jóvenes en fin que d e s p u é s de h a b e r
visitado la I n g l a t e r r a , p o d r á n venir á E s p a ñ a p a r a a u s i l i a r ó tal vez p a r a d i r i g i r l o s trabajos estadísticos.
La comisión de e s t a d í s t i c a , d e s p u é s de h a b e r r e u n i d o b a s t a n t e s m a t e r i a l e s , presentó al Sr. C a r r a s c o
u n a m e m o r i a sobre los trabajos q u e h a b i a h e c h o y el proyecto de ley q u e se le h a b i a e n c a r g a d o . El d i a
1.° de febrero de 1844 en q u e , a u n q u e p r e s i d e n t e de la c o m i s i ó n d e E s t a d í s t i c a y vicepresidente del c o n -
greso de D i p u t a d o s , fui c o n d u c i d o á u n calabozo d e la cárcel de Corte d e esta Villa p o r a c u e r d o del c o n -
sejo de m i n i s t r o s , e n q u e figuró el m i s m o Sr. C a r r a s c o , puso t é r m i n o á m i s trabajos estadísticos en
a q u e l l a c o m i s i ó n ; p e r o e c s i g e la i m p a r c i a l i d a d que yo manifieste q u e c u a n t a s veces vi al Sr. C a r r a s c o , ya
p a r a e n t r e g a r l e la m e m o r i a , ya c u a n d o s o b r e ella tuve con este Ministro a l g u n a s c o n f e r e n c i a s , le hallé
s i e m p r e d i s p u e s t o á realizar el p e n s a m i e n t o del Sr. A y l l o n , y á p r e s t a r todo su a p o y o á las p e r s o n a s que
p u d i e r a n c o n t r i b u i r á la a d q u i s i c i ó n de los d a t o s necesarios. P o s t e r i o r m e n t e , n a d a s e h a a d e l a n t a d o ni ha
podido a d e l a n t a r s e ; la c o m i s i ó n en su existencia p r e c a r i a , no tiene f u e r z a , ni p r e s t i g i o : los e m p l e a d o s
en su m a y o r p a r t e se h a n r e t i r a d o de la oficina, y p o r g r a n d e q u e sea el celo d e m i s a n t i g u o s c o m p a -
ñeros, n a d a ú t i l , n a d a p r o v e c h o s o p o d r á n h a c e r , m i e n t r a s el Sr. Mon n o resuelva en i n t e r é s del servicio
p ú b l i c o , si esa c o m i s i ó n debe c o n t i n u a r sus t a r e a s con u n c a r á c t e r de estabilidad que h o y n o t i e n e . Su-
p r i m i d a la c o m i s i ó n p o r u n a real orden estensiva á todos las de su c l a s e , existiendo p o r u n a c o n s i d e r a -
ción de necesidad del m o m e n t o , s u s servicios n o p u e d e n d a r r e s u l t a d o de n i n g u n a especie (1).
Concluida la ligera r e s e ñ a s o b r e la m a r c h a de la ciencia de la estadística en diferentes p a i s e s , la
idea que o c u r r e á todo Español , es la de vindicar p a r a su p a t r i a la gloria de h a b e r sido la p r i m e r a de
c u a n t a s h o y figuran c o m o n a c i o n e s en el m u n d o civilizado , que d i s p u s o , p r e p a r ó y o b t u v o t r a b a j o s e s t a -
dísticos de a l g u n a i m p o r t a n c i a , ¿fío h a de servir de satisfacción á los españoles , ver á las Cortes del s i -
glo XV r e c l a m a r trabajos e s t a d í s t i c o s ; ver á Felipe II r e u n i r d a t o s i m p o r t a n t e s ; ver á F e r n a n d o VI o b t e -
n e r c u r i o s í s i m a s n o t i c i a s , m i e n t r a s q u e la F r a n c i a de Luis XIV solo recojia a m a r g o s d e s e n g a ñ o s en los
d a t o s q u e recibía de s u s i n t e n d e n c i a s , ó i m p u g n a c i ó n de sus t r a b a j o s en el m i s m o silencio de s u s d e p e n -
d i e n t e s ? ¿No h a de ser g r a t o p a r a n u e s t r o pais ver en el r e i n a d o de Carlos III r e u n i d o s d o c u m e n t o s c u r i o -
sos de población y d e i n d u s t r i a , c u a n d o la A s a m b l e a n a c i o n a l de F r a n c i a m e n d i g a b a de Lavoisier el d a t o
d e los a r a d o s ? ¿No es a l t a m e n t e h o n r o s o p a r a E s p a ñ a el h a b e r r e u n i d o las i m p o r t a n t e s n o t i c i a s de 1799
c u a n d o el Directorio n o h a b i a p o d i d o o b t e n e r dato a l g u n o estadístico de i m p o r t a n c i a ? P e r o en esta época
p o r desgracia cesan sobre este p u n t o las glorias de n u e s t r a p a t r i a , y desde este m o m e n t o p r i n c i p i a u n a
serie de a ñ o s en que o t r a s n a c i o n e s h a n a d e l a n t a d o , al paso q u e la n u e s t r a h a r e t r o c e d i d o . N o s o t r o s n o
h e m o s m e j o r a d o el trabajo d e 1 7 9 9 ; los d e m á s pueblos h a n h e c h o a d q u i s i c i o n e s i m p o r t a n t e s con los e s -
fuerzos d e s u s g o b i e r n o s , g a s t a n d o i n m e n s a s c a n t i d a d e s . Yo solo deseo que los h o m b r e s q u e e g e r c e n in-
fluencia en los destinos de este p a i s , den á esta p a r t e de la a d m i n i s t r a c i ó n la i m p o r t a n c i a q u e m e r e c e ,
p a r a volver á o c u p a r el l u g a r q u e n u n c a d e b i m o s p e r d e r , á p e s a r de las g u e r r a s e s t r a n g e r a s que h e m o s
s u f r i d o , y d e las l u c h a s i n t e s t i n a s q u e en este siglo h e m o s sostenido p o r c o n q u i s t a r n u e s t r a l i b e r t a d ,
nuestra independencia.
Volviendo d e nuevo á la esplicacion d e los p u n t o s q u e c o m p r e n d e r á mi D i c c i o n a r i o , d e b e r é d e c i r , q u e
p r e s e n t a r á el estado d e la i n s t r u c c i ó n p ú b l i c a , d é l a b e n e f i c e n c i a , de la c r i m i n a l i d a d , d e los n e g o c i o s c o n -
tenciosos c i v i l e s , de la i n d u s t r i a , del c o m e r c i o , de la n a v e g a c i ó n , de la estension del t e r r i t o r i o , de la
población , de la r i q u e z a t e r r i t o r i a l , y de las c o n t r i b u c i o n e s .
P a r a d a r u n a idea de la i n s t r u c c i ó n p ú b l i c a , figurará en la o b r a u n artículo sobre c a d a p r o v i n c i a en
q u e se c o m p r e n d a : 1.° el n ú m e r o de p a r t i d o s en que se d i v i d e , con el d e s u s v e c i n o s ; e s c u e l a s d e e n s e -
ñ a n z a p r i m a r i a s u p e r i o r , e l e m e n t a l é i n c o m p l e t a s , divididas e n p ú b l i c a s y p r i v a d a s , c o n d i s t i n c i ó n de
n i ñ o s y n i ñ a s , n ú m e r o de a l u m n o s , el de m a e s t r o s y m a e s t r a s , con título ó sin é l , e s p r e s a n d o si ejer-
c e n ó n o a l g ú n oficio, la c a n t i d a d á q u e asciende la dotación de los u n o s y d e los o t r o s , si consiste
esta en d i n e r o ó f r u t o s ; escuelas q u e tienen edificios p r o p i o s , y las q u e n o los t i e n e n ; 2 . ° o t r o e s t a d o d e -
m o s t r a t i v o de los institutos de s e g u n d a e n s e ñ a n z a q u e h a y a en la p r o v i n c i a , el cual c o m p r e n d e r á las di-
ferentes e n s e ñ a n z a s q u e a b r a z a n , n ú m e r o de profesores y su d o t a c i ó n a n u a l , el de a l u m n o s q u e c o n c u r -
r e n á c a d a clase y el precio de la m a t r í c u l a ; r e n t a s del e s t a b l e c i m i e n t o con espresion d e las q u e son
fijas ó e v e n t u a l e s , c a n t i d a d á q u e ascienden , y si el local es p r o p i o del estado ó a r r e n d a d o : 3 . " otro e s -
t a d o c o r r e s p o n d i e n t e á los s e m i n a r i o s conciliares, igual al a n t e r i o r , sin o t r a diferencia q u e el espresarse
el n ú m e r o de los a l u m n o s i n t e r n o s , la pensión que p a g a n , y el de los q u e disfrutan b e c a de gracia ó de
m e d i a g r a c i a ; 4.° en las p r o v i n c i a s en q u e h a y a u n i v e r s i d a d , facultades ó colegios p r á c t i c o s de m e d i c i -
n a , se m a n i f e s t a r á t a m b i é n p o r m e d i o de estados el n ú m e r o de a l u m n o s q u e c o n c u r r e n á cada c l a s e , el
de los catedráticos , sustitutos y profesores a g r e g a d o s , el de g r a d o s d e b a c h i l l e r , d e licenciado y de d o c -
tor , conferidos desde el curso escolar d* 1843 á 1844 : si h a y g a b i n e t e s de física, a n a t o m í a , y l a b o r a -
torios de q u í m i c a ; t a m b i é n se d i r á si existen escuelas especiales de c u a l q u i e r g é n e r o , a c a d e m i a s , socie-
dades e c o n ó m i c a s , l i c e o s , b i b l i o t e c a s , m u s e o s etc. E x a m i n a n d o todos estos d a t o s , c o m p a r á n d o l o s e n t r e .

(1) Pocos dias antes do mi desgracia de 1." do febrero , propuse y aprobóla comisión crear dos cátedras de estadística ; esté pensá-
miento sin duda hubo de ser posteriormente abandonado : por fortuna la Sociedad Económica Matritense á quien pago osle tributo do
reconocimiento, ha abierto una cátedra de dicha ciencia que desempeña D. José María lbafiez secretario de la comisión de estadística
desdo el principio. Es el señor Ibañe/. uno de esos hombres, que por un esceso de modestia quieren vivir en la oscuridad, pero cuyos la-
lentos debe aprovechar el Gobierno, cualesquiera que sean las opiniones de los ministros: recomiendo á mis lectores el tratado elemental
de estadística que el señor lbafiez publica , de! cual han salido ya dos interesantes cuadernos.
s í , p a r a conocer el estado de la i n s t r u c c i ó n de las p r o v i n c i a s , y p r o c u r a n d o cotejarlos en su dia con los
de o t r a s n a c i o n e s , p o d r á conocerse la necesidad de fomentar p o r todos m e d i o s la i n s t r u c c i ó n d e las cla-
ses m a s m i s e r a b l e s d e la s o c i e d a d , si se quieren evitar los d e l i t o s , consecuencia de la i g n o r a n c i a .
No son m e n o s c u r i o s a s é i n t e r e s a n t e s las noticias q u e c o n t e n d r á m i Diccionario relativas á la e s -
tadística de beneficencia. Divididos estos establecimienios en h o s p i t a l e s , de convalecientes , de locos , de
m a t e r n i d a d , d e r e f u g i o , de i n c l u s a , j u n t a s p a r r o q u i a l e s de beneficencia, h o s p i c i o s y colegios de h u é r -
fanos , p r o c u r a r é con el m a y o r e s m e r o p r e s e n t a r el n ú m e r o q u e h a y en c a d a p r o v i n c i a , e s p r e s a n d o si
son n a c i o n a l e s , provinciales ó m u n i c i p a l e s , el t i e m p o de su fundación y el n o m b r e del fundador , d e s -
c r i b i e n d o a d e m a s todos c u a n t o s p o r m e n o r e s p u e d a n i n t e r e s a r al h o m b r e curioso q u e desea s a b e r c u a n t o
p u e d a t e n e r relación con la suerte q u e sufren en s u s diferentes vicisitudes los desgraciados q u e a p e l a n
á la beneficencia pública. Con los d a t o s que p r e s e n t a el Diccionario á la p a r que se r e c u e r d a el e s p í -
r i t u católico y filantrópico, virtudes de n u e s t r o s m a y o r e s , se h a r á conocer q u e , si este r a m o t a n p r i v i -
legiado de la a d m i n i s t r a c i ó n de u n e s t a d o , a p a r e c e m a s d e s a t e n d i d o de lo q u e p u d i e r a e s p e r a r s e d e u n a
n a c i ó n e m i n e n t e m e n t e religiosa y b e n é f i c a , n o es p o r falta de m e d i o s con que p o d e r c u b r i r s u s c a r g a s ,
a u n q u e m a y o r e s f u e r a n , sino p o r falta d e u n a b u e n a estadística q u e h a g a conocer al Gobierno los g r a n -
des r e c u r s o s á este objeto d e s t i n a d o s .
P e n e t r a d o de la g r a n d e i m p o r t a n c i a q u e en la m o r a l i d a d de las n a c i o n e s , tiene la estadística c r i m i -
n a l , p r e s e n t a r é t a m b i é n en el articulo de las respectivas a u d i e n c i a s u n trabajo f o r m a d o s e g ú n los m e j o -
res m o d e l o s a d o p t a d o s p o r las n a c i o n e s m a s a v e n t a j a d a s en este r a m o de la a d m i n i s t r a c i ó n . No m e d e -
t e n d r é aquí á describir los p o r m e n o r e s de este t r a b a j o ; p e r o desde luego d i r é q u e c o m p r e n d e r á lodo
c u a n t o p u e d a d e s e a r s e , p o r q u e n o l i m i t á n d o m e á los d a t o s h a s t a el d i a r e c o g i d o s , p r o c u r a r é en el c u r s o
de la o b r a a d q u i r i r m a s d e t a l l a d a s noticias ; siendo m i á n i m o , y t e n g o la firme resolución de c o n s e g u i r -
lo , c o m p a r a r n o t a n s o l a m e n t e las a u d i e n c i a s de E s p a ñ a u n a s con o t r a s , u n a s con o t r a s las p r o v i n c i a s ,
u n o s con o t r o s los p a r t i d o s , sino t a m b i é n la estadística c r i m i n a l de m i p a i s con la de otros q u e se d i -
cen d e m a s m o r a l i d a d y de m a s c i v i l i z a c i ó n , p a r a justificar que l a E s p a ñ a es m a s v i r t u o s a d e lo q u e se
c r e e , m a s l a b o r i o s a de lo q u e se la c o n s i d e r a . En m i s ú l t i m o s v i a g e s , con los d a t o s q u e yo l l e v a b a , h e
h e c h o curiosas c o m p a r a c i o n e s , y con satisfacción p u e d o decir q u e los r e s u l t a d o s son en e s t r e m o f a v o r a -
bles á la m o r a l i d a d d e los españoles. He d i c h o que es m i objeto c o m p a r a r p r o v i n c i a s con p r o v i n c i a s ,
p a r t i d o s con p a r t i d o s , p o r q u e considero de funestos r e s u l t a d o s la sola c o m p a r a c i ó n p o r a u d i e n c i a s . L a
a u d i e n c i a de Madrid es g e n e r a l m e n t e l a q u e p r e s e n t a m a y o r n ú m e r o de a c u s a d o s y ¿ p u e d e decirse p o r esto
q u e l a s p r o v i n c i a s c o m p r e n d i d a s e n el territorio de l a a u d i e n c i a d e Madrid son las en q u e m a s delitos se
c o m e t e n ? Si asi se d i g e r a , se c o m e t e r í a u n a g r a n d e i n j u s t i c i a , p e r j u d i c a n d o p r o v i n c i a s c u y a m o r a l i d a d
es conocida y a d m i r a d a . E n b u e n h o r a q u e se diga q u e en la p r o v i n c i a de Madrid es escesivo el n ú m e r o
d e a c u s a d o s : h a y en ella u n a g r a n población , r e c e p t á c u l o de m a l h e c h o r e s , p u n t o de r e u n i ó n de gente
v a g a , y n o es p o r consiguiente e s t r a ñ o q u e con t a n t a frecuencia se c o m e t a n los delitos. P e r o ¿cómo la
c r i m i n a l i d a d q u e p a r e c e en u n a p r o p o r c i ó n e s p a n t o s a al t r a t a r de esta p r o v i n c i a , se h a d e h a c e r p o r
falta d e d a t o s estensiva á la de S e g o v i a , d o n d e h a b i t a gente a g r í c o l a , pacífica y l a b o r i o s a ? ¿ Cómo
c u a n d o tal vez esta p r o v i n c i a tiene la p r o p o r c i ó n e n t r e el n ú m e r o de a c u s a d o s y de h a b i t a n t e s de 1 á 4 0 0 ,
h a d e c o n s e n t i r , q u e en d o c u m e n t o s públicos y s o l e m n e s se diga con a p a r i e n c i a s de v e r d a d que la p r o -
p r o p o r c i o n esta de 1 á 1 9 9 , c a u s a n d o en su o p i n i ó n u n c o n s i d e r a b l e perjuicio?
B a s t a n t e d e s c u i d a d a h a estado t a m b i é n esta p a r t e t a n i m p o r t a n t e de la ciencia de la estadística. Se
h a r e c o n o c i d o , p o r fin, q u e este trabajo debe m e r e c e r u n a p a r t i c u l a r a t e n c i ó n del Gobierno, siendo p a r a
mí m u y sensible h a b e r d e d e c i r , que el s e ñ o r M a y a n s (1) h a d a d o i n s t r u c c i o n e s i m p o r t a n t e s y h a p r e s e n -
tado a l g u n o s r e s u l t a d o s , ofreciendo u n c u a d r o , a u n q u e inexacto t o d a v í a , d e la m o r a l i d a d de n u e s t r a p a -
t r i a . Los h o m b r e s de t o d a s las o p i n i o n e s d e b i e r a n r e c o n o c e r , q u e el i n t e r é s m i s m o de las clases m e n e s -
t e r o s a s en las q u e p u e d a n o t a r s e m a s p r o p e n s i ó n al c r i m e n , r e c l a m a q u e a p r e c i á n d o s e d e b i d a m e n t e los
h e c h o s sociales q u e d e b e n ejercer influencia e n la p e r p e t r a c i ó n d e los d e l i t o s , se h a g a n a q u e l l a s leyes
q u e exige l a m o r a l i d a d , el decoro y el b u e n n o m b r e de la n a c i ó n e s p a ñ o l a .
L a i n d u s t r i a , este g r a n p o d e r de las n a c i o n e s m o d e r n a s , t a n floreciente u n dia en E s p a ñ a , h o y b a s -
t a n t e a b a t i d a p o r ¡ d e s g r a c i a , m e r e c e u n p a r t i c u l a r estudio en u n p a i s en q u e , á p e s a r de lo q u e d i g a n
p e r s o n a s , d i g n a s p a r a m í de veneración y r e s p e t o , se h a c e preciso que esta p a r t e i m p o r t a n t e de la r i -
q u e z a p ú b l i c a , se proteja c o m o m e r e c e , si se q u i e r e q u e esa m i s m a a g r i c u l t u r a , que p o r a l g u n o s se r e p u t a
c o m o esclusiva y ú n i c a riqueza en n u e s t r o s u e l o , llegue al g r a d o de p r o s p e r i d a d que h a a l c a n z a d o en
o t r o s p a i s e s i n d u s t r i a l e s . Mis o p i n i o n e s en la m a t e r i a s o n bien c o n o c i d a s : en m i j u i c i o es m u y difícil
s e p a r a r el i n t e r é s i n d u s t r i a l del interés a g r í c o l a : á l a p a r c a m i n a n su p r o s p e r i d a d y su d e c a d e n c i a e n la
h i s t o r i a d e n u e s t r a p a t r i a . He p r o c u r a d o , p u e s , a d q u i r i r l a s posibles n o t i c i a s , y las p r e s e n t a r é c o n los
m a y o r e s d e t a l l e s , p a r a q u e se aprecie su m o v i m i e n t o y se p u e d a n a d o p t a r las m e d i d a s de p r o t e c c i ó n q u e
sean n e c e s a r i a s , p r o c u r a n d o n o perjudicar o t r o s intereses n o m e n o s r e s p e t a b l e s .
El c o m e r c i o de E s p a ñ a , t a m b i é n floreciente en o t r o t i e m p o , c u a n d o n u e s t r a s espediciones se d i r i g í a n
al nuevo m u n d o , h a estado en el m a y o r a b a t i m i e n t o : la escasez de c o m u n i c a c i o n e s en el i n t e r i o r : la
falta de m a r i n a q u e proteja n u e s t r o s intereses en los p u n t o s en q u e p u e d a n c o r r e r p e l i g r o ; la dificultad
1 d e p r e s e n t a r n o s e n c o n c u r r e n c i a con o t r a s n a c i o n e s m a s r i c a s y p o d e r o s a s , h a h e c h o q u e p o r largo t i e m -
\ p o h a y a n sido insignificantes n u e s t r a s r e l a c i o n e s m e r c a n t i l e s , q u e de n u e v o vuelven á e s t e n d e r s e , m e r -
ced al genio e m p r e n d e d o r de los e s p a ñ o l e s , m e r c e d al desarrollo de la r i q u e z a p ú b l i c a , m e r c e d t a m b i é n

1) No se considerará parcial esta declaración en favor del señor Mayans, ún'eo ministro del aetnal gabinete que lo era también del
ministerio González Brabo en 1". de febrero de 1844.
\\í
á la paz general que hoy felizmente se observa. El m o v i m i e n t o m e r c a n t i l , c o m p r e n d i e n d o el de la n a v e -
g a c i ó n , le p r e s e n t a r é del a ñ o 4 2 , 4 3 y tal vez del 4í, n o l i m i t á n d o m e á los n ú m e r o s q u e arrojen los da-
t o s oficiales, sino h a c i e n d o s o b r e ellos t o d a s las observaciones q u e en interés de la verdad y en bien de
m i p a i s h e debido h a c e r , p a r a ofrecer d a t o s siquiera a p r o x i m a d o s á ella.
Si h u b i e r a de h a c e r m é r i t o e n este prólogo de todo c u a n t o a n t e r i o r m e n t e t e n g o escrito s o b r e p o b l a -
c i ó n , de todos c u a n t o s datos he r e u n i d o , y de t o d a s las observaciones q u e se d e s p r e n d e n de estos d o c u m e n t o s , -
larga sin d u d a fuera m i t a r e a , y desde luego i m p r o p i a de este escrito. Inútil es en este m o m e n t o d e
m o s t r a r las r a z o n e s que los h o m b r e s d e d i c a d o s á la ciencia de la estadística h a n t e n i d o p a r a decir , que
el c o n o c i m i e n t o de la población en sus e d a d e s , en sus s e x o s , en sus c o n d i c i o n e s , es el g r a n d a t o , es
el dato p r i n c i p a l p a r a conocer el m o v i m i e n t o de la riqueza p ú b l i c a . Un Gobierno que p u d i e r a d e c i r , que
c o n o c í a en todos s u s p o r m e n o r e s la p o b l a c i ó n de su p a i s , t e n i e n d o a l g u n o s d a t o s a u s i l i a r e s sobre i n -
d u s t r i a y sobre comercio , p o d r í a d e s d e luego p r e s e n t a r noticias i m p o r t a n t í s i m a s , no de u n o , sino de
todos los r a m o s p r i n c i p a l e s de la r i q u e z a de u n e s t a d o . Nada p u e s debe e s t r a ñ a r que las n a c i o n e s q u e
h o y figuran c o m o las p r i m e r a s en los a d e l a n t o s de la ciencia e s t a d í s t i c a , p r o c u r e n con el m a y o r e s m e r o
y la m a s esquisita fiscalización a v e r i g u a r el dato t a n necesario del m o v i m i e n t o de la p o b l a c i ó n . En m i
ú l t i m o viage p o r Bélgica leí con s u m o gusto la m e m o r i a d o c u m e n t a d a que publicó Mr. Q u e t e l e t , p r e -
s i d e n t e de la comisión de estadística sobre la p o b l a c i ó n de B r u s e l a s : objeto fué de la crítica de a l g u n a s
p e r s o n a s y a u n de a l g ú n periódico a q u e l trabajo p o r s u s m i n u c i o s o s d e t a l l e s ; y á la verdad , que m e
s o r p r e n d i ó esta c e n s u r a t a n injusta c o m o i n m e r e c i d a . El P a r l a m e n t o belga h a h e c h o j u s t i c i a á los a u -
t o r e s de a q u e l i m p o r t a n t e d o c u m e n t o , al votar 100,000 f r a n c o s , c o m o h e d i c h o a n t e r i o r m e n t e , á fin de
o b t e n e r de los d e m á s pueblos de aquella n a c i ó n , los datos que de la c a p i t a l se h a n p u b l i c a d o . No h a y
detalle p o r m i n u c i o s o que s e a , c u a n d o de la p o b l a c i ó n se t r a t a , que n o s i r v a , p a r a conocer la m o r a -
lidad del p a i s , el estado d e las f o r t u n a s , la p r o p o r c i ó n de los c a s a m i e n t o s , la influencia de los a l i m e n -
t o s , las c a u s a s que c o n t r i b u y e n á la m a y o r m o r t a l i d a d , y o t r o s m i l r e s u l t a d o s que fuera largo e n u m e -
r a r . R e c i e n t e m e n t e h e m o s visto en las Cortes e s p a ñ o l a s t o m a r c o m o dato m u y p r i n c i p a l p a r a la i m p o -
sición de u n a c o n t r i b u c i ó n n o p e q u e ñ a , la población que se a t r i b u y e á c a d a u n a de las p r o v i n c i a s . P e r o , ¿sabe,
el Gobierno cuál sea e s t a ? No p o r c i e r t o : el Gobierno lo i g n o r a , y lo h a d e c l a r a d o así p o r m e d i o de
u n o d e los m i n i s t r o s en d o c u m e n t o a u t é n t i c o y s o l e m n e . Y sin conocer el estado v e r d a d e r o de n u e s t r a
p o b l a c i ó n ; ¿ p u e d e el Gobierno i m p o n e r con s e g u r i d a d de acierto c o n t r i b u c i ó n a l g u n a m e t á l i c a , ni m e n o s
e s t a r convencido de la b o n d a d de las leyes p a r a el r e e m p l a z o del ejército? El Gobierno no conoce la
p o b l a c i ó n de las p r o v i n c i a s ; el Gobierno i g n o r a el n ú m e r o de m o z o s s o r t e a b l e s ; el Gobierno n o sabe la
p r o p o r c i ó n d e las escepciones. Este es el e s t a d o , sensible es d e c i r l o , en que s o b r e d a t o s de p o b l a c i ó n se
h a l l a la A d m i n i s t r a c i ó n p ú b l i c a .
Momento o p o r t u n o llegará en q u e con t o d a e s t e n s i o n , con a b u n d a n t e copia de d a t o s , h a y a de t o c a r
esta cuestión i m p o r t a n t í s i m a , a p l i c a n d o m i s o b s e r v a c i o n e s á a l g u n o s pueblos p r i n c i p a l e s , á c a d a p a r t i d o
j u d i c i a l , á t o d a s las p r o v i n c i a s , y al conjunto de t o d a E s p a ñ a . P o r h o y m e l i m i t a r é á p r e s e n t a r a l g u n o s
d a t o s sobre la población , no t a n t o p a r a lijar la v e r d a d e r a q u e h o y tiene la E s p a ñ a , c u a n t o p a r a i n d i c a r
las c o n t r a d i c c i o n e s que m a t e r i a t a n i m p o r t a n t e ofrece. Según los d a t o s oficiales q u e tengo á la vista,
bien q u e yo esté m u y lejos d e r e s p o n d e r de su exactitud , la p o b l a c i ó n de E s p a ñ a c o n s t a b a en los siglos
15 y 16 de 9 . 6 8 0 . 1 9 1 h a b i t a n t e s ; en 1767 de 9 . 1 5 9 . 9 9 9 ; en 1787 de 1 0 . 2 6 0 . 3 5 7 ; en 1797 de 1 0 . 5 4 1 . 2 2 1 ;
e n 1822 de 1 1 . 6 6 1 . 8 6 5 ; en 1831 de 1 1 . 2 0 7 . 6 3 9 ; en 1832 de 1 1 . 1 5 8 . 2 7 4 ; en 1833 de 1 1 . 9 6 2 . 7 6 7 ; en
1834 de 1 2 . 1 1 9 . 7 3 9 ; en 1836 de 1 1 . 8 0 0 . 4 1 3 , y en 1837 de 1 2 . 2 2 2 . 8 7 2 . ( 1 )
Estos son los d a t o s estadísticos q u e sobre población tiene el G o b i e r n o ; al m e n o s estos son los q u e yo
h e p o d i d o e x a m i n a r , a d q u i r i e n d o la convicción de q u e no se h a n h e c h o con la fiscalización q u e es i n -
d i s p e n s a b l e p a r a o b t e n e r u n d o c u m e n t o t a n i m p o r t a n t e . ¿Debe, p u e s , fijarse la p o b l a c i ó n e n los 1 2 . 1 1 9 . 7 3 9 .
h a b i t a n t e s del a ñ o 1834, ó en los 1 2 . 2 2 2 . 8 7 2 , dato estadístico obtenido p a r a s e ñ a l a r el n ú m e r o de d i p u t a -
d o s y s e n a d o r e s que c o r r e s p o n d í a n á c a d a p r o v i n c i a ? No p o r cierto. Digan lo q u e q u i e r a n los h o m b r e s
i n t e r e s a d o s en o c u l t a r la v e r d a d e r a p o b l a c i ó n de E s p a ñ a , el n ú m e r o de h a b i t a n t e s es m u c h o m a y o r q u e
el q u e d e s i g n a n estos dos ú l t i m o s d o c u m e n t o s . E n la Gaceta d e 14 de febrero de este a ñ o , se h a l l a la e s -
posicion q u e el Ministro d e g r a c i a y j u s t i c i a dirige á S. M., p r e s e n t a n d o el c u a d r o q u e ofrece la e s t a d í s -
tica c r i m i n a l p o r lo respectivo al a ñ o 1843 , y e n este e s c r i t o , al h a c e r los c á l c u l o s , t o m a n d o p o r tipo la
p o b l a c i ó n del 3 4 , ó sean 1 2 . 1 1 9 . 7 3 9 h a b i t a n t e s , dice e l S r . M a y a n s , q u e a u n q u e la p r o p o r c i ó n está d e 1
p r o c e s a d o p o r c a d a 314 h a b i t a n t e s , debe ser d e 1 p o r cerca de 4 0 0 , p o r q u e el n ú m e r o de a l m a s que
p u e b l a n la P e n í n s u l a é islas i n m e d i a t a s , escede del a d o p t a d o p a r a los cálculos y aplicaciones. E n
s e n t i r , p u e s , del Ministro d e g r a c i a y j u s t i c i a , a d o p t a n d o la p r o p o r c i ó n de 1 p o r 4 0 0 , r e s u l t a r á u n a
p o b l a c i ó n d e 1 5 . 4 3 9 . 1 5 8 h a b i t a n t e s . Estoy m u y lejos de creer q u e esta p r o p o r c i ó n , q u e se h a p r e s e n t a d o
en el d o c u m e n t o á que m e h e r e f e r i d o , sea e x a g e r a d a , p o r q u e ese y m a y o r n ú m e r o de h a b i t a n t e s r e s u l -
t a r á en E s p a ñ a , p o r los d a t o s y o b s e r v a c i o n e s q u e p r e s e n t a r é en el c u r s o y al fin de m i Diccionario. E s a
esposicion de q u e acabo de h a c e r m é r i t o , q u e leí y estudié d e t e n i d a m e n t e e n P a r í s , es la p r u e b a m a s
c o n c l u y e n t e d e la i n u t i l i d a d de los d a t o s q u e el Gobierno p o s e e , y seria el a r g u m e n t o m a s t e r r i b l e c o n t r a
los h o m b r e s q u e h o y ejercen a l g u n a influencia en los destinos de este p a i s , si después de h e c h a esa con--
fesion, n o se p r o c u r a r a p o r todos m e d i o s a v e r i g u a r la v e r d a d e r a p o b l a c i ó n , venciendo c u a n t o s o b s t á c u -
los p u d i e r a n p r e s e n t a r s e , y h a c i e n d o c u a n t o s g a s t o s se consideren n e c e s a r i o s , p a r a o b t e n e r u n d o c u m e n t o
q u e n o h e vacilado en calificar c o m o el p r i m e r o , c o m o el p r i n c i p a l p a r a conocer n u e s t r a riqueza p ú b l i c a .

11) Miñano da á la España en 1826 , 3,050,839 vecinos, 13, 008,029 habitantes , sin contar el estado eclesiástico ni «1 militar, fun-
dando cute cálculo en datos oficiales que dice pudo adquirir á t'uer/.a de importunidades v dispendios.

V
XXII
Si h e visto c o n t r a d i c c i o n e s al t r a t a r de la p o b l a c i ó n , si he tenido d u d a s p a r a a d o p t a r los d i f e r e n -
tes d a t o s que h e p r e s e n t a d o , c o n t r a d i c c i o n e s y d u d a s m a y o r e s h e observado y m e a s a l t a n , al t r a t a r d e
la riqueza territorial de E s p a ñ a . Bello es el c l i m a de mi p a i s , y envidiable su p o s i c i ó n , b a ñ a d o s c o m o
están la m a y o r p a r t e d e sus límites por el Occéano y el Mediterráneo. INuestro t e r r i t o r i o a d m i t e t o d a cla-
se de f r u t o s , p r e s e n t a todo género de p r o d u c c i o n e s , y con esto solo se conoce su privilegiada n a t u r a l e z a .
La n a c i ó n e s p a ñ o l a n o e s , como h a n cíicho a l g u n o s , exclusivamente a g r í c o l a : p u e d e sin e m b a r g o decirse
<pie es esencialmente a g r i c u l t o r a : debe ser p u e s e x a m i n a d a con m u c h a detención esta p a r t e m u y p r i n c i -
pal de su r i q u e z a p ú b l i c a . Desde el censo de 1 7 9 9 , n i n g ú n trabajo se h a obtenido capaz de a p r e c i a r ni
el p r o d u c t o b r u t o , ni el p r o d u c t o líquido de la r i q u e z a t e r r i t o r i a l ; p o r q u e h a h a b i d o interés e n E s p a ñ a ,
c o m o lo h a h a b i d o , lo h a y y lo h a b r á en I n g l a t e r r a , F r a n c i a , Bélgica y d e m á s n a c i o n e s civilizadas,
p a r a o c u l t a r la riqueza respectiva de c a d a f a m i l i a , de c a d a p u e b l o , de c a d a p r o v i n c i a . Si el Gobierno es-
p a ñ o l p u d i e s e conocer la riqueza t e r r i t o r i a l , la c o m e r c i a l , la i n d u s t r i a l y el capital c i r c u l a n t e , m u y s e n -
cillo sería entonces fijar el t a n t o p o r ciento q n e p o d i a exigirse de la r i q u e z a p ú b l i c a , con la seguridad
d e q u e no se l a s t i m a b a n los intereses de los p a r t i c u l a r e s h a s t a el p u n t o d e ser n o t a b l e m e n t e p e r j u d i c a -
d o s . Todos c u a n t o s d a t o s tiene el G o b i e r n o ; t o d a s c u a n t a s noticias e x i s t e n , y a r e u n i d a s , ya d i s p e r s a s en
varios a r c h i v o s , en varias oficinas, las h e visto y o , c o p i a n d o aquellos d o c u m e n t o s q u e p u d i e r a n s e r m e de
a l g ú n i n t e r é s , p a r a a p r e c i a r el m o v i m i e n t o de n u e s t r a riqueza p ú b l i c a . Confieso i n g e n u a m e n t e q u e m e
h a n servido m u y poco estos t r a b a j o s , y que h e tenido que a p e l a r á o t r o s m e d i o s d e p r o b a b i l i d a d , d e in-
ducción en su m a y o r p a r t e , p a r a a p r e c i a r el estado d e d e c a d e n c i a ó de p r o s p e r i d a d de las p r o v i n c i a s . E n
esta tercera época constitucional se h a h e c h o m u y p o c o ni p o r las C o r t e s , ni p o r el G o b i e r n o , p a r a la
adquisición d e d a t o s e s t a d í s t i c o s : se h a n i m p u e s t o g r a n d e s c o n t r i b u c i o n e s ; se h a n h e c h o alteraciones e n
el s i s t e m a t r i b u t a r i o , sin q u e ni d i p u t a d o s ni m i n i s t r o s h a y a n p o d i d o justificar q u e la r i q u e z a p ú b l i c a
podia sufrir u n a u m e n t o de i m p u e s t o s , ni que e r a posible h a c e r , sin c o m p r o m e t e r el p o r v e n i r del
p a i s y de las m i s m a s i n s t i t u c i o n e s , el tránsito de u n o á otro sistema d e exigir y r e c a u d a r las c o n t r i -
b u c i o n e s . He leído en el diario de Cortes todos c u a n t o s d i s c u r s o s se h a n p r o n u n c i a d o p o r los s e ñ o r e s
P e ñ a - A g u a y o , O r e n s e , R e i n o s o , Roca d e Togores y o t r o s o r a d o r e s del P a r l a m e n t o : h e leído las c o n t e s -
taciones de los Sres. Mon y S a n t i l l a n , y h e tenido el disgusto de q u e t o d a s estas p e r s o n a s h a y a n h a b l a d o
sin d a t o s c i e r t o s , sin noticias s e g u r a s , y r e c o n o c i e n d o desde luego la falta d e la estadística p a r a a p r e c i a r
la v e r d a d e r a r i q u e z a territorial d e E s p a ñ a . Esta n a c i ó n es r i c a , d e c í a n los u n o s , y p o r c o n s i g u i e n t e p u e d e
p a g a r m a y o r e s c o n t r i b u c i o n e s ; esta n a c i ó n es p o b r e , c o n t e s t a b a n los o t r o s , y es i m p r u d e n t e g r a v a r l a con
m a y o r e s i m p u e s t o s . Si al m e n o s u n o s y otros h u b i e r a n levantado e n é r g i c a su voz p a r a r e c l a m a r del G o -
b i e r n o , c o m o m e d i d a de p r i m e r a n e c e s i d a d en el o r d e n a d m i n i s t r a t i v o , la p r e p a r a c i ó n d e t r a b a j o s p a r a
conocer la r i q u e z a p ú b l i c a en todos sus p o r m e n o r e s , a l g u n a ventaja h u b i e r a r e s u l t a d o d e esta discusión
que h a revelado t a n t a i n c u r i a , p o r p a r t e de los m i n i s t r o s a c t u a l e s y a n t e r i o r e s , t a n t a e s c a s e z , t a n t a f a l -
t a de los d a t o s q u e h o y poseen n o solo la I n g l a t e r a , F r a n c i a , Bélgica y E s t a d o s U n i d o s , sino la A l e m a -
n i a , la P r u s i a , la H o l a n d a , y a u n en p a r t e la m i s m a Rusia. Hay m a s t o d a v í a : en E s p a ñ a r e c i e n t e m e n -
t e , se h a verificado u n a c o n t e c i m i e n t o q u e n o se h a e s t u d i a d o con d e t e n c i ó n , r e s u l t a n d o p o r ello u n a
c o n o c i d a injusticia al a p r e c i a r h o y , del m o d o q u e se a p r e c i a , la r i q u e z a p ú b l i c a . H a b l o de la s u p r e s i ó n
del d i e z m o . E s t a m e d i d a , objeto de t a n t a c e n s u r a p a r a u n o s , y de t a n t o elojio p a r a o t r o s , q u e , c o m o yo
v o t a r o n la s u p r e s i ó n d e este i m p u e s t o , h a a l t e r a d o c o n s i d e r a b l e m e n t e la p r o p o r c i ó n con q u e a n t e r i o r m e n -
te se p a g a b a n las c o n t r i b u c i o n e s . No es m i á n i m o h o y d e s i g n a r con s u s n o m b r e s las p r o v i n c i a s : u n d i a
llegará en q u e m i d e b e r , c o m o escritor i m p a r c i a l , exija este sacrificio, y n o cederé c i e r t a m e n t e p o r n i n -
g ú n género de c o n s i d e r a c i o n e s . P o r h o y m e l i m i t a r é á d e c i r , q u e son b a s t a n t e s las p r o v i n c i a s en que el i m -
p o r t e del d i e z m o , a u n m a l p a g a d o , p r e s e n t a b a u n a s u m a m a y o r q u e la de t o d a s las c o n t r i b u c i o -
n e s , inclusa la del culto y c l e r o ; al p a s o q u e o t r a s c o n t i n u a r o n satisfaciendo s e i s , o c h o , d i e z ,
d o c e , catorce y m a s m i l l o n e s sobre la c a n t i d a d q u e produjo el i m p u e s t o d e c i m a l . C u a n d o e s -
t a revolución se h a o b r a d o en u n elemento t a n p r i n c i p a l de la r i q u e z a p ú b l i c a e s p a ñ o l a , n o es
posible c a m i n a r con a c i e r t o , sin a p r e c i a r d e b i d a m e n t e los r e s u l t a d o s d e estos c a m b i o s ; m a r c h a r
c o m o h o y se h a c e , es tal v e z , con la mejor b u e n a f é , c o m p r o m e t e r el p o r v e n i r de a l g u n a s p r o v i n c i a s ,
y p r e p a r a r , con la m e j o r i n t e n c i ó n sin d u d a , la r u i n a c o m p l e t a de a l g u n o de los r a m o s de la r i q u e z a
p ú b l i c a . Confieso q u e m e a s a l t a n g r a n d e s t e m o r e s al ver p r ó x i m o el e n s a y o de u n nuevo s i s t e m a t r i b u t a r i o ,
c o i n c i d i e n d o d e s g r a c i a d a m e n t e con el a u m e n t o de c o n t r i b u c i o n e s , y al ver sobre el Gobierno la t e r r i b l e
r e s p o n s a b i l i d a d c o n q u e le h a n c a r g a d o las C o r t e s , d e d e s i g n a r las c a n t i d a d e s q u e á c a d a p r o v i n c i a c o r -
r e s p o n d e n . Yo (pie a m o s i n c e r a m e n t e m i patria, p o r q u e soy e s p a ñ o l , sin especial a p e g o c o m o escritor
á esta ó la o t r a p r o v i n c i a , p o r m a s q u e c o m o p a r t i c u l a r t e n g a afecciones con a q u e l l a s á q u i e n e s h e
debido en d i s t i n t a s é p o c a s p r u e b a s inequívocas de c a r i ñ o , t e m o q u e a l g u n a ú o t r a se l a s t i m e , t e m o q u e
a l g u n a ú o t r a se p i e r d a . Y lo t e m o y lo siento t a n t o m a s , c u a n t o m i opinión e s , y n o vacilo en a n t i c i -
p a r l a al e s c r i b i r este p r ó l o g o , que la n a c i ó n e s p a ñ o l a se h a l l a en el c a m i n o de la p r o s p e r i d a d e n su
a g r i c u l t u r a , en s u c o m e r c i o , en su i n d u s t r i a , n o t a n solo en las g r a n d e s p o b l a c i o n e s , d o n d e á la vez
es ficticia la r i q u e z a , sino h a s t a en los p e q u e ñ o s p u e b l o s , d o n d e se h a n a u m e n t a d o las p r o d u c c i o n e s ,
sin que hasta ahora al m e n o s , h u b i e s e n crecido los i m p u e s t o s . L a n a c i ó n p r o s p e r a ; y a u n q u e d e h o m -
b r e revolucionario se m e t a c h e , insisto en sostener q u e p r o s p e r a p o r los beneficios de l a revolución ; p e r o
está la E s p a ñ a en el p r i n c i p i o de la p r o s p e r i d a d , en la infancia del d e s a r r o l l o d e sus i n t e r e s e s m a t e r i a -
l e s , y p o r eso siento en el a l m a que no se h a y a c o n s u l t a d o esta c i r c u n s t a n c i a i m p o r t a n t í s i m a , p a r a q u e
n o se a h o g u e al n a c e r su v e n t u r a , p a r a q u e n o se d e s t r u y a n al p r e s e n t a r s e los e l e m e n t o s de su felicidad.
La a g r i c u l t u r a estiende s u s p r o d u c t o s ; la i n d u s t r i a se ostenta en p r o v i n c i a s (pie a n t e s n o la c o n o c i e r a n ;
el c o m e r c i o se vivifica , c o m o c o n s e c u e n c i a i n m e d i a t a ; p e r o esta p r o s p e r i d a d de la a g r i c u l t u r a , del co-
\XIII
m e r c i o y d e la i n d u s t r i a , c o m o h e d i c h o a n t e s , p r i n c i p i a ; e x i g i e n d o , y exigiendo i m p e r i o s a m e n t e , n o
la protección fraseológica del G o b i e r n o , s i n o la adopción real y positiva d e m e d u l a s , (pie i m p u l s e n c u a n t o
posible sea el interés i n d i v i d u a l , p a r a o b t e n e r m a y o r a u m e n t o d e r i q u e z a i m p o n i b l e . ¿Qué le i m p o r t a á
la a g r i c u l t u r a tener c o m o tiene m a y o r e s p r o d u c t o s , si estos se b a i l a n e s t a n c a d o s p o r falta d e c o m u n i c a -
c i o n e s q u e faciliten los m e r c a d o s ? ¿Qué le interesa á la a g r i c u l t u r a ver g r a n d e s a l m a c e n e s d e c e r e a l e s , si
el c o n t r a b a n d o i m p i d e la v e n t a y el c o n s u m o d e los t r i g o s , r e d u c i d o s al m a s íntimo precio ? ¿Qué será
de la i n d u s t r i a , a u n la n u e v a q u e e n o t r a s p r o v i n c i a s , fuera d e la C a t a l u ñ a , se p r e s e n t a , si c o n m a n o
fuerte n o se p r o h i b e el fraude y n o se facilitan los c o n s u m o s ? El interés i n d i v i d u a l a p a r e c e c o n g r a n d e
actividad, a u m e n t a n d o la r i q u e z a p ú b l i c a ; y el Gobierno, e n m i p o b r e j u i c i o , t a l vez e r r ó n e o , (no t e n g o la
p r e t e n s i ó n d e infalibilidad) e n vez d e a c e p t a r el progreso d e los intereses m a t e r i a l e s p a r a i m p o n e r
n u e v a s c o n t r i b u c i o n e s , c a u s a n d o a c a s o g r a n d e s p e r j u i c i o s , debió v e r e n este m o v i m i e n t o u n a o b l i g a -
ción p o d e r o s a q u e l a s c i r c u n s t a n c i a s m i s m a s le i m p o n í a n , , d e p r o t e g e r el d e s a r r o l l o , p a r a a u m e n t a r la
riqueza i m p o n i b l e , y a c o r d a r entonces, y soto entonces, nuevos y m a y o r e s i m p u e s t o s . Ojalá q u e y o s e a
falso p r o f e t a ; q u e l a s c o n t r i b u c i o n e s p u e d a n c o b r a r s e ; q u e la r i q u e z a p ú b l i c a hoy lo c o n s i e n t a ; q u e s u s
fuentes p r i n c i p a l e s n o s e a g o t e n , y q u e los e l e m e n t o s d e p r o s p e r i d a d n a c i o n a l , lejos d e d i s m i n u i r s e , crez-
c a n : lo deseo v i v a m e n t e ; p e r o , c o m o h e d i c h o a n t e s , t e m o q u e lo c o n t r a r i o s u c e d a , y este t e m o r le
a b r i g a n t a m b i é n m u c h o s d e m i s c o l a b o r a d o r e s á q u i e n e s s o b r e la m a t e r i a h e c o n s u l t a d o .
E n c a d a u n a d e l a s p r o v i n c i a s p r e s e n t a r é c o n a b u n d a n c i a s d e d a t o s m i s o b s e r v a c i o n e s s o b r e el e s t a -
do d e s u p r o s p e r i d a d , i n d i c a n d o s i e m p r e h a s t a q u e p u n t o los i m p u e s t o s p u e d e n afectar s u r i q u e z a . P o -
d r é c o m e t e r e r r o r e s e n m i s n o t i c i a s ; a d m i t i r é c o n gusto la i m p u g n a c i ó n r a z o n a d a , n o s i e n d o j a m á s a c -
cesible á los a r g u m e n t o s e n q u e p u e d a venir e n c u b i e r t a la a m e n a z a : oiré c o n g u s t o l a s o b s e r v a c i o n e s d e
los p a r t i c u l a r e s y d e t o d a s l a s c o r p o r a c i o n e s i n t e r e s a d a s e n p r e s e n t a r l a v e r d a d d e los h e c h o s ; y c o m o
la p a r t e m a s i m p o r t a n t e d e m i t r a b a j o figurará a l fin d e m i D i c c i o n a r i o , c o m o c o m p l e m e n t o i n s e p a r a -
ble d e l a o b r a , a l h a c e r el r e s u m e n d e l a s n o t i c i a s q u e c o n t e n g a n los t o m o s , a p l i c a b l e s á l a s p r o v i n c i a s ,
se h a r á n l a s rectificaciones q u e se c o n s i d e r e n o p o r t u n a s , p o r q u e m i r e s o l u c i ó n e s , c o m o p u e d e fácil-
m e n t e c o n o c e r s e , ofrecer el v e r d a d e r o e s t a d o del p a i s , s i n e x a g e r a c i ó n d e n i n g u n a c l a s e , n o p e r j u d i -
c a n d o n i favoreciendo á d e t e r m i n a d a s l o c a l i d a d e s .
C o m o p r i n c i p i a la p u b l i c a c i ó n del D i c c i o n a r i o p r e c i s a m e n t e c u a n d o c o m i e n z a á e n s a y a r s e el s i s t e m a
t r i b u t a r i o , al tratar de las contribuciones esplicaré las q u e anteriormente se h a n i m p u e s t o , su historia,
la c u o t a e n q u e h a n p o d i d o g r a v a r la r i q u e z a p ú b l i c a y el a u m e n t o q u e h a n sufrido l a s c u o t a s q u e d e n u e -
vo s e d e s i g n a n á los p u e b l o s . L a s Matrículas c a t a s t r a l e s r e u n i d a s p o r el s e ñ o r Calatrava m e h a n p r o p o r -
c i o n a d o d a t o s c u r i o s í s i m o s ; y si b i e n e n ellas h a y e r r o r e s s o b r e la r i q u e z a d e la p r o v i n c i a , s e e n c u e n -
t r a la p r o p o r c i ó n d e p u e b l o á p u e b l o , d e l a q u e m e sirvo p a r a los a r t í c u l o s d e p o b l a c i ó n , s i n perjuicio
d e q u e el lector la rectifique c o n l a s o b s e r v a c i o n e s d e l a r t í c u l o d e l a i n t e n d e n c i a y los c u a d r o s c o m p a r a -
tivos q u e h a n d e figurar c o m o y a h e d i c h o al fin d e l a o b r a .
Conocido p o r l a geografía y p o r la e s t a d í s t i c a lo q u e e s u n p u e b l o , es m e n e s t e r t a m b i é n p r e s e n t a r l e
ejemplos d é l o q u e f u é , p a r a q u e e n el libro d é l a e s p e r i e n c i a a p r e n d a l a s c a u s a s q u e e l e v á r o n l a s n a c i o n e s
al a p o g e o d e s u g r a n d e z a , ó l a s p r e c i p i t a r o n e n s u r u i n a . E x a m i n a d o el g r a n c u a d r o d e los t i e m p o s q u e
p r e s e n t a el p o r v e n i r e n lo p a s a d o , q u e e n s e ñ a a l h o m b r e á c o n o c e r al h o m b r e m i s m o , q u e p o n e d e l a n -
te d e sí el b i e n y el m a l c o n el d u r o lenguaje d e l e j e m p l o , q u e ofrece á l a s n a c i o n e s c o m o á los i n d i v i -
d u o s la severa lección d e l a e s p e r i e n c i a p a r a t o d o s los casos y c i r c u n s t a n c i a s , h e s e p a r a d o d e m i t r a b a -
j o h i s t ó r i c o , t o d o s los h e c h o s c o r r e s p o n d i e n t e s á u n a h i s t o r i a d e E s p a ñ a p a r a el a r t í c u l o g e n e r a l (pie
se p o n d r á al t e r m i n a r l a o b r a , b i e n q u e p r o c u r a n d o c o n t o d a e s c r u p u l o s i d a d a p r o p i a r c a d a a c o n t e c i -
m i e n t o a l m i s m o sitio e n q u e o c u r r i e r a .
A P L I C A R A CADA LOCALIDAD Q U E S E D E S C R I B E L O S H E C H O S H I S T Ó R I C O S , e s t e h a s i d o mi t r a b a j o e n la
t e r c e r a y u l t i m a p a r t e q u e c o m p r e n d e m i D i c c i o n a r i o . C o n l a b r e v e d a d p r o p i a d e u n a o b r a d e este g é -
n e r o , y c o n l a v e r d a d posible e n m a t e r i a s t a n o s c u r a s , a s i g n o á c a d a p u e b l o el o r i g e n p e r s a , celta,
f e n i c i o , g r i e g o , c a r t a g i n é s , r o m a n o , godo ó á r a b e , e s p r e s a n d o los d i s t i n t o s n o m b r e s c o n (pie h a sido
c o n o c i d o , y s u h i s t o r i a p a r t i c u l a r d i v i d i d a e n l a s diferentes clases d e q u e se c o m p o n e , g u a r d a n d o e n cada
u n a y h a s t a el d i a el r i g o r o s o o r d e n c r o n o l ó g i c o . P a r a c o n c i l i a r c o n l a b r e v e d a d la c l a r i d a d d e l a s m a -
t e r i a s , fijo, bajo l o s n o m b r e s d e l a geografía a n t i g u a , s u c o r r e s p o n d e n c i a c o n l a m o d e r n a : e n los a r t í -
culos d e r e g i ó n , d e s p u é s d e d e t e r m i n a r s u c o r o g r a f í a , p r e s e n t o s u o r i g e n , s u s c o s t u m b r e s , s u religión,
s u s v i c i s i t u d e s , y e n el d e E s p a ñ a coloco l a s n o t i c i a s c o m u n e s á diferentes r e g i o n e s y c i u d a d e s , c u y a
m e n c i ó n e n s u s respectivos a r t í c u l o s h u b i e r a d e p r o d u c i r r e p e t i c i o n e s fastidiosas.
Hay c i e r t o s sucesos e n l a v i d a d e los p u e b l o s , c o m o e n la d e l o s h o m b r e s , q u e f o r m a n el c o m p l e -
m e n t o d e s u h i s t o r i a y q u e d e s c r i b e n c o n t o d a e x a c t i t u d el c a r á c t e r d e s u s h a b i t a n t e s . P o r e s o , p u e s , h e
procurado con la detención q u e reclama u n trabajo t a n i m p o r t a n t e , aplicar á cada población aquellos
h e c h o s p o r los q u e c o n j u s t i c i a figura e n el n ú m e r o d e l a s q u e h a n m a n i f e s t a d o g r a n d e r e s o l u c i ó n p o r
c u m p l i r s u s c o m p r o m i s o s , p o r defender s u s fueros, p o r s o s t e n e r s u s m o n a r c a s , p o r r e c h a z a r el y u g o
e s t r a n g e r o . Mas d e u n a v e z , c u a n d o l o s h o m b r e s a m a n t e s d e las l e t r a s d e s e a n a p r e c i a r u n a c o n t e c i m i e n t o
de l o c a l i d a d d e t e r m i n a d a , t i e n e n q u e a p e l a r á u n a h i s t o r i a g e n e r a l , fatigándose e n e n c o n t r a r lo q u e d e -
s e a n . E n m i D i c c i o n a r i o , s i n trabajo a l g u n o p u e d e n h a l l a r l a s n o t i c i a s , p o r q u e n o h a b r á c i e r t a m e n t e
n i n g ú n h e c h o h i s t ó r i c o q u e n o se p r e s e n t e , q u e n o se e x a m i n e , q u e n o s e a n a l i c e e n el p u n t o d o n d e s u c e -
d i e r a . L o s h o m b r e s p o r o t r a p a r t e q u e d e s e e n v e r l a h i s t o r i a del p u e b l o e n q u e n a c i e r a n y l a d e a q u e l
p o r q u i e n t u v i e r a n p a r t i c u l a r p r e d i l e c c i ó n , n o h a b r á n m e n e s t e r a p e l a r á la h i s t o r i a g e n e r a l , b u s c a r e n u n o
y o t r o l i b r o , d e u n o y otro siglo t a m b i é n , los h e c h o s q u e h a y a n h e c h o ilustre la p o b l a c i ó n d e q u e se t r a t a ;
en el Diccionario e n c o n t r a r á n el c u a d r o exacto d e c u a n t o d e s e a r p u e d e n , p o r q u e , c o m o h e d i c h o a n t e r i o r -
m e n t e la, descripción h i s t ó r i c a , siguiendo el orden cronológico p r e s e n t a r á el origen y la fundación del p u e -
blo, c o n c l u y e n d o con los h e c h o s de n u e s t r a época.
E S T E E S E L CUADRO d e d a t o s , noticias y h e c h o s q u e p r e s e n t a m i Diccionario g e o g r á f i c o - e s t a d í s t i c o -
histórico. En su colocación h e p r o c u r a d o la uniformidad en c u a n t o m e h a sido p o s i b l e , p o r q u e la n a t u r a -
leza m i s m a de los objetos descriptibles n o s i e m p r e se p r e s t a á la uniformidad n e c e s a r i a : a l a s veces p o r
g r a n d e que sea el espíritu investigador del que e s c r i b e , n o le es dado obtener t o d a s las c o s a s , p a r a a l c a n z a r
ios resultados q u e d e s e a , viéndose p r e c i s a d o con frecuencia á e c h a r m a n o de a n t e c e d e n t e s q u e p o r falta
de u n m é t o d o uniforme n o le p e r m i t e n seguir tan conveniente sistema. Esto m e h a sucedido á m í en
todos los c e n s o s de p o b l a c i ó n ; esto en las Matrículas c a t a s t r a l e s ; esto en fin en las noticias q u e m e h a n
s u m i n i s t r a d o a l g u n a s a u t o r i d a d e s , a l g u n a s c o r p o r a c i o n e s . Los defectos q u e en este p a r t i c u l a r p u e d a n
o b s e r v a r s e , q u e d a r á n r e m e d i a d o s en el ú l t i m o t o m o ; p o r q u e los trabajos n o c e s a r á n u n m o m e n t o , y p o r
q u e estoy resuelto á no escasear gasto a l g u n o p a r a conseguirlo.
Convencido d e q u e en los artículos de u n D i c c i o n a r i o , se necesita u n m é t o d o r i g u r o s a m e n t e seguido, n o
t a n solo p a r a que el lector p u e d a e n c o n t r a r el p u e b l o q u e d e s e e , sino en su descripción la p a r t e m i s m a
q u e b u s c a , c o m o interior de la p o b l a c i ó n , p a s e o s , t é r m i n o , r i q u e z a , h i s t o r i a e t c . , h e p r o c u r a d o d i v i -
dir los artículos de a l g u n a i m p o r t a n c i a en el o r d e n s i g u i e n t e : 1.° N o m b r e del p u e b l o , sus d e p e n d e n c i a s
o
y d i s t a n c i a s : 2.° Situación y c l i m a : 3.° I n t e r i o r de la p o b l a c i ó n y sus afueras: 4.° T é r m i n o : 5 . Calidad
del t e r r e n o : 6.° C a m i n o s : 7.° Correos y diligencias: 8." Como d a t o e s t a d í s t i c o , p r o d u c c i o n e s : 9.° í d e m
i n d u s t r i a : 10." I d . , c o m e r c i o : n.<> I d . , p o b l a c i ó n , r i q u e z a y c o n t r i b u c i o n e s : 12.° Historia. P o r este m i s m o
o r d e n , presento los a r t í c u l o s m e n o s notables; p e r o con la diferencia de que en estos n o se forman p á r r a -
fos s e p a r a d o s , sino q u e se l l a m a r á la a t e n c i ó n del l e c t o r , u s a n d o de u n c a r á c t e r de letra m a s a b u l t a d o .
Proceder en estos a r t í c u l o s de otro m o d o , lejos de c o n t r i b u i r á la c l a r i d a d de las d e s c r i p c i o n e s , h u b i e r a
p r o d u c i d o g r a n d e c o n f u s i ó n : asi que en p u e b l o s r e d u c i d o s , m u c h o s de ellos d e p e n d i e n t e s de la j u -
risdicción de otros l u g a r e s m a s c r e c i d o s , sin p a r r o q u i a l i d a d , ni a u n t é r m i n o p r o p i o , m e l i m i t a r é á fijar
su n o m b r e , la s i t u a c i ó n , las c i r c u n s t a n c i a s especiales que t u v i e r a , refiriéndome p a r a su m a y o r esplica-
cion al p u e b l o que sea su m a t r i z , d o n d e se d a r á m a s p o r estenso r a z ó n de los d a t o s g e n e r a l e s q u e p u e d a n
c o n s i d e r a r s e necesarios.
Mucho se h a r e t a r d a d o la p u b l i c a c i ó n de esta o b r a : n o h a sido p o r cierto m i a la c u l p a : la g u e r r a
civil paralizó en p a r t e m i s t r a b a j o s ; m i s vicisitudes p e r s o n a l e s h a n dificultado la r e u n i ó n de los d a t o s
n e c e s a r i o s h a s t a el dia. Llegado el m o m e n t o o p o r t u n o de la p u b l i c a c i ó n , n o h e vacilado u n i n s t a n t e e n
a b a n d o n a r la capital de F r a n c i a , d o n d e vivia feliz e n el seno de m i f a m i l i a , gozando t o d a clase de c o n -
sideraciones e n t r e m i s n u m e r o s o s a m i g o s españoles y e s t r a n g e r o s , p a r a venir á M a d r i d , p o n e r m e d e
nuevo al frente de m i s t r a b a j o s , p r i n c i p i a r la i m p r e s i ó n de m i Diccionario y a r r o s t r a r t o d a c u a n t a clase
de peligros y p e n a l i d a d e s p u e d a o c a s i o n a r m e el ciego e s p í r i t u de p a r t i d o . Un c o m p r o m i s o tengo con el
p ú b l i c o ; y es m i firme resolución c u m p l i r l o : m i h o n o r r e c l a m a m i p r e s e n c i a e n E s p a ñ a ; y p o r eso
c u a l e s q u i e r a q u e sean las c i r c u n s t a n c i a s en q u e m i p a i s p u e d a e n c o n t r a r s e , m e h a l l a r á n m i s a d v e r s a r i o s
d i r i g i e n d o m i establecimiento literario-tipográfico. Mayor t r a n q u i l i d a d h u b i e r a n e c e s i t a d o , lo confieso:
c o m o q u i e r a q u e sea, la o b r a n o sufrirá i n t e r r u p c i ó n a l g u n a : h e creído a n t e s de p r i n c i p i a r , leyendo en el
libro d e lo p a s a d o , c a l c u l a r lo q u e en el p o r v e n i r p u e d e s u c e d e r m e : todo lo tengo p r e v i s t o ; el Dicciona-
rio c o n t i n u a r á : en el caso de u n a desgracia p e r s o n a l , b a s t a n p a r a dirigir l a o b r a los a m i g o s que h o y
m e a y u d a n ; y s i n o b a s t a s e n , o t r o s p a r a esta eventualidad m e h a n ofrecido que a u s i l i a r i a n m i s t r a b a j o s .
CATÁLOGO

PARA LA REDACCIÓN

DE E S T E DICCIONARIO.
txsm oaa

Aimonus, De Geslis R e g u m F r a n c o r u m . Cean-Bermudez, S u m a r i o de las a n t i g ü e d a d e s r o -


Alcedo, Diccionario Ceográíico-histórico de las I n - m a n a s que hay en España.
dias occidentales ó A m é r i c a . Cenni, Disertaciones de A n t i q u i t a t e Ecclesiae His-
Ambrosio de Morales, Viage. pana?.
Anales de M i n a s , p u b l i c a d o s de o r d e n de S. M. p o r Censos de E s p a ñ a , los q u e se c i t a n e n el p r ó l o g o .
la dirección general del r a m o . Claudio Ptolomeo Alejandrino, Guia geográfica.
Anonymi Ravenatis S p a n i a . Colección de Cortes de los r e i n o s d e León y de Cas-
Anlilion, Geografía. tilla , p o r la real A c a d e m i a de la H i s t o r i a .
Apianus, De bello H i s p á n i c o . Colección de Cortes de N a v a r r a .
Argensola, Anales de A r a g ó n . Colmenares, Historia d e Segovia.
Ariz, H i s t o r i a d e Avila. Colomés de Juillan, R e c h e r c h e s s u r les g r a n d e s
Aulus Hirtius, De bellis A l e x a n d r i n o et Africano. voies de c o m m u n i c a t i o n nécessaires á la r e g i ó n
Avienus, Orae maritimae. c o m p r i s e e n t r e la G a r o n n e et 1' E b r e .
Bahamonde, Viage de E s p a ñ a , F r a n c i a é Italia. Conde, Historia de la d o m i n a c i ó n d é l o s á r a b e s e n
Belando , Historia Civil d e E s p a ñ a . España.
Berganza , A n t i g ü e d a d e s de E s p a ñ a . Contador de Argote, A n t i g ü e d a d e s de Galicia.
Bermudez de Pedraza, Antigüedades de Granada. Córdoba, Memorias de la isla de P u e r t o Rico.
Blancas, C o r o n a c i o n e s d e los S e r m o s . Reyes de Cornelius Tácitus. Opera.
Aragón. Corneiius Víctor, de Viris i l l u s t r i b u s .
Bochar, Geograf. Sagr. Cortada, Historia d e E s p a ñ a .
Boletín ofiicial de i n s t r u c c i ó n p ú b l i c a . Cortés y López, Diccionario Geográfiico h i s t ó r i c o d e
fiory de Saint Vincent, Guia del viagero en E s p a ñ a . la E s p a ñ a a n t i g u a .
Bosart, Viage artístico. Datneto, Historia de Mallorca y Menorca.
Bowles, I n t r o d u c c i ó n á la h i s t o r i a n a t u r a l y á la Davitis, Nouveau T h é a t r e d u Monde.
geografía física de E s p a ñ a . D' Anville, H i s p a n i a a n t i q u a .
Bretón, La E s p a ñ a y el P o r t u g a l . Depping, Histoire genérale d e Y E s p a g n e .
Briz Martínez, Historia d e S a n J u a n d e la P e ñ a . Diago, Anales d e Valencia.
Caballero (D. F e r m í n ) , t o d a s s u s o b r a s . Diago, Historia de los c o n d e s d e B a r c e l o n a .
Cabanes, Guia general de c o r r e o s y c a n a l e s de Es- Diccionario geográfico h i s t ó r i c o d e E s p a ñ a p o r la
a
paña. real A c a d e m i a de la Historia. Sección 1. que
Canga Arguelles, Diccionario de H a c i e n d a . c o m p r e n d e el r e i n o de N a v a r r a , señorío d e Viz-
Canga Arguelles, Observaciones s o b r e la h i s t o r i a caya y p r o v i n c i a s d e Álava y G u i p ú z c o a .
de la g u e r r a de E s p a ñ a , p o r C l a r k e , S o u t h e y , Diccionario geográfico u n i v e r s a l p o r u n a sociedad
L o n d o n d e r r y y Napier. de l i t e r a t o s .
Capmany y Montpalau, Memorias h i s t ó r i c a s s o b r e Diccionario h i s t ó r i c o e n c i c l o p é d i c o , p o r D. V.
la m a r i n a , comercio y a r t e s de B a r c e l o n a . J.B. y C .
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Cáscales, Historia de Murcia. Dion Casio, Historia R o m a n a .
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Cavanilles, Observaciones s o b r e la h i s t o r i a n a t u r a l Espinosa de los Monteros, H i s t o r i a d e las a n t i g ü e -
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I
XXVI
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x x v II
Planos que representan los r e c o n o c i m i e n t o s do las Sánelas Isidoras Hispalensis. Opera.
r i b e r a s del Tajo verificados en 1 6 4 1 , I7f>5y 18-28 Srlioilvs. H i s p a n i a illustrata.
con objeto de a r r e g l a r la n a v e g a c i ó n de este r i o . S e m a n a r i o p i n t o r e s c o .
Plinius. Historia n a t u r a l i s . Sempere, C o n s i d e r a t i o n s s u r les c a u s e s d e la gran*
Plutarco, De v a r o n e s ilustres. d e u r de la d é c a d e n c e d é l a Monarchie e s p a g n o l e .
I'ofybius. Historia r o m a n a . Séneca. Opera.
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la Dirección hidrográfica. Tarrius, Estadística de Avila.
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b a s t a el d i a . Tojiño de San Miguel, Derrotero de las c o s t a s d e
J'rocopius, De bello v a n d á l i c o . E s p a ñ a en el M e d i t e r r á n e o y su c o r r e s p o n d i e n t e
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taluña Toreno, Historia del l e v a n t a m i e n t o y revolución de
Pulgar, H i s t o r i a de P a l e n c i a . España.
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Ramírez Casas-Deza, Corografía de la p r o v i n c i a Truggiu, Historia eclesiástica de A r a g ó n .
de C ó r d o v a . Trclles Yillademoros , Asturias i l u s t r a d a .
R e t r a t o al n a t u r a l de la c i u d a d y t é r m i n o de J a é n I reullu, Tratad») e l e m e n t a l de geografía a s t r o n ó -
m i c a , física, h i s t ó r i c a ou p o l í t i c a , a n t i g a e m o -
{ >or u n i n d i v i d u o de la S o c i e d a d p a t r i ó t i c a d e
a misma. derna.
Rioja , R u i n a s d e Itálica. Valerias Waximus. Historia?.
/{¿varóla, d e s c r i p c i ó n h i s t ó r i c a c r o n o l ó g i c a y g e - Val ládanos, S e m a n a r i o de a g r i c u l t u r a y a r t e s .
n e a l ó g i c a de la r e p ú b l i c a d e Genova. Van-Halen , Histoire s u r 1' i n q u i s i t i o n d ' E s p a g n e .
Roa, A n t i g ü e d a d e s de Ecija. Verea y Aguiar, H i s t o r i a de Galicia.
Robles, Vida de M o n a r c a s y c a p i t a n e s famosos. Vera y Figueroa , E p í t o m e de la v i d a y h e c h o s del
fíoig, A n t i g ü e d a d e s de G e r o n a . E m p e r a d o r (¡arlos V.
Rojas, conde de Mora, H i s t o r i a d e T o l e d o . Vera y Záñiga, E p í t o m e de la v i d a y h e c h o s del
Rochefort, Historia n a t u r a l y m o r a l de las Antillas. E m p e r a d o r (¡arlos V.
Romey, Historia de E s p a ñ a . Viera y Cía cijo, Noticia d e la h i s t o r i a g e n e r a l d e
Rovertsons, Historia de la A m é r i c a . las islas C a n a r i a s .
Saavedra, C o r o n a gótica. Villaeosta, E s t a d í s t i c a de F i l i p i n a s .
Solazar de Mendoza, Origen de las d i g n i d a d e s de Webb et Rerthelot, Histoire n a t u r e l l e d e s iles Ca-
Castilla y León. ríaries.
Salmerón, R e s u m e n h i s t ó r i c o de la villa de Cieza. Yunguas y Miranda, Diccionario de antigüedades
Sulustius. F r a c m e n t u m historiae. de N a v a r r a .
Sandoval, C r ó n i c a de D. Alfonso VIL Yunguas y Miranda, D i c c i o n a r i o s de los F u e r o s y
Sandoval, Crónica del E m p e r a d o r Carlos V. leyes d e N a v a r r a .
Sanctus Hieronimus. Opera. Znyus , Anales de A r a g ó n .
Sanclus Ildephonsus. Opera. Zurita, A n a l e s de A r a g ó n .
ADVERTENCIAS.

1." M A P A S : d e s d e el principio d e m i s t r a b a j o s , c o n s i d e r é o p o r t u n o , ya q u e n o diga a b s o l u t a m e n t e n e c e s a r i o ,


a c o m p a ñ a r á la p u b l i c a c i ó n del Diccionario geográfico-estadístico-histórico m a p a s d e la P e n í n s u l a , Islas Raleares,
las Canarias y posesiones d e la costa de África , a ñ a d i e n d o al final, caso d e poderse v e n c e r las dificultades q u e se
p r e s e n t a b a n , los d é l a s d e m á s posesiones m a r í t i m a s d e E s p a ñ a . E s l a e m p r e s a , s u m a m e n t e coslosa , m a s coslosa
t o d a v í a que la del m i s m o D i c c i o n a r i o , n o podia llevarse á feliz t é r m i n o , sin p o n e r al frente d e ella , c o m o consocio
y por c o n s i g u i e n t e interesado en el resultado , u n a persona laboriosa y e n t e n d i d a . P u e s t o de a c u e r d o con el c o -
m a n d a n t e g r a d u a d o , capitán del c u e r p o d e i n g e n i e r o s D . F r a n c i s c o Coelio , principiaron h a c e ya cuatro a ñ o s e s -
tos trabajos ; d e ellos , d e su b o n d a d , d e s u mérito algo p o d r é decir yo , sin que se diga q u e alabo mi propia o b r a ,
p o r q u e la gloria toda es d e m i apreciable c o m p a ñ e r o : m i cooperación personal d e poco , mejor dicho , d e nada le
ha s e r v i d o . P e r s o n a s i n t e l i g e n t e s h a n visto los m a p a s ; grabadores instruidos d e Madrid y d e Barcelona los han
e x a m i n a d o d e t e n i d a m e n t e ; á su t e s t i m o n i o m e refiero. N o m b r a d o el Sr. Coello por el Gobierno para pasar á Pa-
rís y d e allí á visitar las posesiones q u e tiene e n África la F r a n c i a , los trabajos se han paralizado ; pero d e b i e n d o
regresar m u y e n b r e v e , l u e g o podrá principiar la p u b l i c a c i ó n d e este trabajo i m p o r t a n t e . Seis m a p a s h a y e n t e r a -
m e n t e c o n c l u i d o s ; v e i n t i d ó s r e c l a m a n ya m u y pocas tareas , y m a s ó m e n o s adelantados , están los d e las otras
provincias.
L a p u b l i c a c i ó n se hará en escala d e 1 / 2 8 0 , 0 0 0 : el m a p a d e cada provincia tendrá u n a hoja d e 3 8 p u l g a d a s
castellanas d e a n c h o por 2 8 d e a l t o , sin contar con el m a r g e n , á e s c e p c i o n d e las Baleares y Canarias q u e o c u -

f >arán d o s hojas cada u n a . S u e s c a l a , m a y o r que la d e todos los mapas d e la P e n í n s u l a publicados hasta a h o r a ,


tace q u e p u e d a n marcarse d e t a l l a d a m e n t e todos los p u e b l o s , caseríos e t c . , s i n omitir n i n g u n o d e los a c c i d e n t e s
del terreno , q u e representado por u n m é t o d o n o usado hasta ahora e n las cartas g r a b a d a s , h a c e á estas e n t e r a -
m e n t e topográficas.
A cada provincia a c o m p a ñ a r á p r e c i s a m e n t e el plano d e su capital y el d e las i n m e d i a c i o n e s d e ella hasta la
distancia m í n i m a d e l e g u a y m e d i a , y a d e m a s los d e las principales p o b l a c i o n e s , p u e r t o s , baldas ó detalles t o -
pográficos interesantes y q u e n o haya p e r m i t i d o detallar b i e n la escala g e n e r a l , a ñ a d i e n d o a d e m a s u n a b r e v e ,
reseña estadístico-descriptiva y la esplicacion d e los s i g n o s a d o p t a d o s , espresándose esto e n e s p a ñ o l , francés
é inglés.
Para dar á los m a p a s la suficiente y posible perfección , a d e m a s d e haber c o n s u l t a d o todos los planos y obras
p u b l i c a d a s hasta el dia , se han e x a m i n a d o d e t e n i d a m e n t e los m a n u s c r i t o s , o b s e r v a c i o n e s astronómicas y d e m á s q u e
t i e n e referencia c o n el asunto y e x i s t e n en todas las d e p e n d e n c i a s del G o b i e r n o y e n p o d e r d e a l g u n o s particulares,
y se harán a d e m a s las operaciones y r e c o n o c i m i e n t o s precisos e n aquellos p u n t o s e n q u e haya falta d e d a t o s , d e -
b i e n d o ser todos los m a p a s antes d e su p u b l i c a c i ó n reconocidos por sugetos prácticos e n las respectivas p r o v i n c i a s
para corregir los defectos q u e p u d i e r a n tener.
2.» M A T R I C U L A S C A T A S T R A L E S : á pesar d e la n i n g u n a u n i f o r m i d a d q u e e n s u redacción se o b s e r v a , y d e
los defectos d e m u c h o bulto q u e c o n t i e n e n las Matrículas catastrales d e 1 8 4 2 , las h e a d o p t a d o , sin c o n s t i t u i r m e res-
p o n s a b l e d e su v e r d a d , para fijar la p o b l a c i ó n , la riqueza y el t a n t o c o n q u e c o n t r i b u y e al E s t a d o cada p u e b l o : 1.°
porque es el ú n i c o dato oficial e n q u e se hallan r e u n i d a s estas tres especies d e noticias; y 2.° porque presentando las
Matriculas relacionadas entre sí la p o b l a c i ó n , la riqueza y los i m p u e s t o s , l o s lectores d e mi Diccionario tendrán u n a
base d e c o m p a r a c i ó n entre los resultados y c o n s e c u e n c i a s q u e d e aquellos e m a n a n , con los resultados y c o n s e c u e n -
cias q u e yo d e d u z c o d e los datos estadísticos q u e p o s e o , y d e los cálculos q u e d e s p u é s d e u n estudio p r o f u n d o , h e
practicado c o n la m a y o r d e t e n c i ó n , c o m o podrá observarse e n el artículo i n t e n d e n c i a d e cada provincia y e n el
c u a d r o general d e p o b l a c i ó n , riqueza y c o n t r i b u c i o n e s puesto al fin d e la obra.
L a c o n v e n i e n c i a d e este p e n s a m i e n t o e s p a l p a b l e , asi c o m o lo i m p o s i b l e q u e ha d e b i d o serme el p o n e r en t o d o s
los p u e b l o s la riqueza p r o d u c t o r a , la masa i m p o n i b l e y el tanto d e c o n t r i b u c i ó n por n o abrazar todas las matrículas
estos datos.
3.* E S T A D Í S T I C A C R I M I N A L : escrito é i m p r e s o el p r ó l o g o , h e visto los trabajos del ministerio d e Gracia y
Justicia sobre esta materna : los datos que e n m i sentir se h a b í a n r e u n i d o , eran p o r a u d i e n c i a s : n o e s asi por for-
t u n a : los trabajos están s u b d i v i d i d o s por provincias y a u n por partidos judiciales; m u c h o simplifican estos datos m i s
tareas: yo m e c o m p l a z c o e n declararlo a s i , manifestando m i r e c o n o c i m i e n t o al s e ñ o r don M a n u e l Ortiz d e Z ú ñ i g a ,
subsecretario del referido m i n i s t e r i o , que ha t e n i d o la b o n d a d d e facilitarme cuantas noticias s o b r e este p u n t o tenia
reunidas.
4." L O N G I T U D E S Y A L T I T U D E S : las l o n g i t u d e s fijadas á todos l o s p u n t o s d o n d e lo han p e r m i t i d o los m u -
chos datos q u e se h a n a d q u i r i d o , se c u e n t a n d e s d e el m e r i d i a n o q u e pasa por el observatorio d e M a d r i d ; y las
altitudes se e v a l ú a n e n pies castellanos
a
5. P O S E S I O N E S D E U L T R A M A R : c o n el o b g e t o d e p u b l i c a r c o n m a s perfección las n o t i c i a s r e l a t i v a s á las
islas d e C u b a , P u e r t o - R i c o y F i l i p i n a s , h e creído c o n v e n i e n t e continuar las descripciones d e aquellos p u n t o s al fin
d e la o b r a , b i e n q u e antes d e presentar los c u a d r o s g e n e r a l e s .
ESPLICACION DE LAS ABREVIATURAS.

a arroba. Jiab. . . . habitantes.


ab abadengo. herm. . . hermandad.
adm. . . . administración. igl iglesia.
ale. c. . . alcalde constitucional. imp. . . . imponible.
ale. m. . alcalde mayor. ind. . . . industria, industrial.
ale. p. . . alcalde pedáneo. izq. . . . izquierda.
ald. . . . aldea. jurisd. . . jurisdicción.
alm. . . . almas. juzg. . . . juzgado.
alq. . . . alquería. I lugar.
alt. . . . altitud. lat. . . . latitud.
ant. . . . antiguo, a. leg legua.
anteig. . . anteiglesia. lim. . . . l í m i t e , limita.
art. . . . artículo. long. . . . longitud.
arz. . . . arzobispo, arzobispado. marg. . . margen.
atid. . . . audiencia. marit. . . marítima, o.
ayunt. . . ayuntamiento. merind. . merindad.
c ciudad. monast. . monasterio.
cab. . . . cabeza. N. . . . . Norte.
cap. . . . capital. N.-E. . . . Nordeste.
cas. . . . caserío. N.-O. . . . Noroeste.
cast. . . . castillo. O Oeste.
cated. . . catedral, cátedra. ob obispado, obispo.
cend. . . . cendea. prov. . . . provincia.
c. g. . . . capitanía general. parr. . . . parroquia, parroquial.
col. . . . colegiata. parí. jud. partido judicial.
com. g. . . comandancia general. pobl. . . . población.
conc. . . . concejo, concejil. prod.. . . productos.
cond.. . . c o n d e , condado. qq quintales.
contr. . . contribución. quin. . . . quintal.
eorrf. . . . cordillera. r rio.
correg.. . corregidor, corregimiento. rent. . . . rentas.
cot. red. . coto redondo. riach. . . riachuelo.
conv. . . . convento. S Sur.
cuad.. . . cuadra. S.-E. . . . Sudeste.
deh. . . . dehesa. sen. . . . señorío.
descrip. . descripción. sit situación, situado , a.
desp. . . . despoblado. S.-O. . . . Sudoeste.
der. . . . derecha. Sept. . . . Septentrión, al.
dip. . . . diputado. term.. . . término.
dioc. . . . diócesis. terr. . . . territorio, territorial.
dist. . . . dista, distante, distancia. univ. . . . universidad.
distr. . . distrito. v villa.
E Este. (V.) . . . Véase.
ecl eclesiástico. vec. . . . vecino.
ep episcopal. = . . . . igual.
fab. . . . fábrica. — . . . . menos.
fan. . . . fanega. -+- . . . . mas.
felig. . . . feligresía. x . . . . por.
ferr. . . . ferrería.
fort. . . . fortalez
DICCIONARIO
GEOGRÁFICO-ESTADÍST1CO-H1STÓKICO

33!;

ESPAÑA Y SUS POSESIONES DE ULTRAMAR.

ABA. ABA*
Si cot. red. en la prov. de Lugo, ayunt. do Castro do Boy ó Caiiada de Abalm.r, cerrada toda ella de pared, á 1 / 2 hora
de Tierrallana y l'eli-r. de Sta. María de Hiuiiil. (V.) S. del pueblo; es del común de veo. q u e mantienen en ella
ABA ó SANTlAliU DE L L A N O ; desp. én la pr<>\. de Ala- sus ganados vacuno y mular. También hay otra dolí, no
va, do la herm. y ayunt. do Iruraiz: soloronsta quo su térm, monos famosa que la anterior, llamada el Ornao, en la cual s e
os do aprovechamiento común á los 1. do Alai/.a . (iuorcna v engordan do primavera y verano hasta 1 . 0 0 0 carneros, cuya
Lnzoano, por escritura do c e s i ó n quo otorgo 1). Iñigo do carnoso liare tan fina , gorda y de tan delirado g u s t o , ( p i e
Mendoza e n 1 4 3 8 . se asegura ser do las mejores d e Aragón. Cruza por la pobl.
ABABUX: 1. con ayunt. do la prov., ndm. de ronl. y dioo. ol c kMitfo carretero d e Zaragoza á Teruel. La COIUÍESIMIM»EN-
do Toruol (6 loií.), part. jud. «Je Aliaba (3), and. terr. y o. g. CÍA la recibo por medio d e un peatón pagado por los v e c .
do Zaragoza (23), sif. al |)io do una siorra on paragodesigual, y los do los pueblos inmediatos, quien la trae y lleva á Te-
donde le combaten libremente todos los vientos: su CLIMA OS ruel dos veros á la semana. p R o n . trigo moreacho, cohada,
muy frió, pero saludable, forman la pobl. T 8 CASAS inclusa avena, patatas, poco cáñamo , ganado lanar y algunas ye-
la municipal on la nial están los graneros del pósito ; hay guas de vientre ; caza d e codornices, perdices y liebres. IND.
una escuela de primeras letras, común para los niños de telares do estameñas ó hilado de cáñamo. P O B L . 7 8 veo. 3 1 2
ambos sexos y una igl. parr. servida por nn cura párroco y alm. CAP. IMP. T i , 1 1 5 r s . Este 1. perteneciente á la anti-
un beneficiado; el curato ora antes do laclase de Rectorías gua comunidad de Teruel, fue siempre a l d . do la misma c ,
detérm. FUERA del ¡niobio á dist. de un uro do piedra por el la- de manera quo ol a l e . m. letrado d e Teruel ejercía la ¡urisd.
do del S . - O . , so encuentra una ermita bajo la advocación de ordinaria en el mismo. Cuando s e hizo la división territorial
Santa Ana , otra á igual dist. al N . - E . sobro un montecito, de- y so formaron l o s juzgados do !.» instancia, so segregó del
dicada á S. Cristóbal, y á dos tiros do piedra al S. una abun- parí, do la c a p . y so incorporó al de Aliaga.
dante fuente do buenas aguas para ol surtido del vecindario. El A BACARÁ. El Sr. Cortés íbice, de la España mil.) cree
n.KM. se esliendo en dirección de cada uno de los cuatro pun- debió ser esto el primitivo nombre de la c. Vaccia , que Po-
ios cardinales 1 / 2 hora poco mas ó menos, y confína por el N . lyhio y Estéfano Byzantino llaman Arbacale; pero á posar
fon ol do Agutlar, por ol E. con ol do Forras, por el S. con el de lo varia que resulta su escritura en Livio, Ptolomeo, Plu-
del Pobo, y por ol O . ron el do Eseorihuela. La siorra llama- tarco, el Itinerario romano etc., en ninguno ha perdido la l
da ••orn;mmen'o de dudar le atraviesa do E. á O.; en sus pola- ó r de la primera silaba , ni se ha alterado la / de la úl-
dos coitos do pona caliza y arenisca, so encuentra muy poco tima, á pesar de sor irasmutable con la r, lo cual no es de
arbolado, poyo abundan en buenas yerbas de pasto, plantas creer hubiera sucedido, de haber sido introducidas viciosamen-
medicinales chaparros y enebros , útiles solo para el com-
( te en la composición ; y menos debo presumirse atendiendo á
bustible. El ri.i'¡u;\<>, áspero on general, os sin embargo muy su etimología, pues ambas letras aparecen también en sus
feraz ; carece absolutamente do aguas para ol riego , que no raices , ora sean griegas, ora íberas, ó.tubalitas , como dice
se ochan do menos por la naturaleza tria del suelo, causa ol mismo Sr. Cortés. (Y. AHMT.ALK.) R
de que no puedan cultivarse legumbres, hortalizas, raices, ABACHE. Cortadura escarpada en las montañas occidenta
Viñedo* ni olivar. Hay una famosa del), llamada la JJph'-sn 1
los de la i- ': do Tenerife, prov. de Canarias, pari. ¡ud.de
32 ABA ABA
Orotava: se encuentran en ella diferentes cuevas abiertas en El TERM. se estiende 1 / 4 de leg. de N . á S . y 1 / 2 de E. á
la misma tosca de los cerros , cuyos hab. forman parte del O . : confina al N . Ruiforco, al E. montes de Sta. María de
a y u n t . y felig. de Santiago. este nombre, al S . Palacio y al O. Garrafe: el terreno es
ABAD (VILAR DE): ald. en la prov. d e l a C o r u ñ a , ayunt. de mediana calidad con monte calvo: lo baña el Torio que
de Rois, felig. de Santo Tomas de Sorribas. (V.) corre de N . á S . PROD. trigo, cebada, centeno, l i n o , le-
ABAD: (V. LABAD.) gumbres y pasto; cria ganado pero todo en poca canti-
ABAD (D. BLASCO): desp. en la prov. de Segovia, part. dad. POBL. 1 2 v e c . : 5 9 aun. CAP. PROD. IMP. Y CONTR. (V.
jud. de Santa María de Nieva, tcrm. del 1. de Santovenia, SIT. GARRAFE.)
á 1 / 2 leg. y al O. de este pueblo. ABADENGO DE TORIO: prov. de L e ó n , territorio á que
ARAD (MAS DE): casa rural en el térm. de Tarragona, SIT. se estendia el sen. civil jurisd. que la abadía de S . Isi-
1 leg. al O. de dicha c . ; la habita una sola famdia dedi- dro, colegiata de canónigos seglares de S Agustin, ejercía
cada á la agricultura; el nombre vulgar con que se la cono- en los pueblos de el Abadengo , la Hecha, Poníanos, Pe-
ce en el pais es el de casa de baix «estoes» bajo. (Y. TARRAGONA,). drun, Riosequin, Ruiforco y desp. de Villanueva de Ma-
ARAD (SANTIAGO DE): felig. en la prov. de la Goruña zaneda.
( 1 2 leg.), dioc. de Mondoñedo ( 1 0 1 / 2 ) , part. jud. del Ferrol ARADES: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Rallar: en
( 3 ) y ayunt. de Moeche: SIT. al O. de la parr. de Santa este lugar está SIT. la parroquia de SanPelayo de Abades (V.)
María de Labacengos en terreno llano, bastante númedo y POCO ARADES: ald. de la prov. de Pontevedra, ayunt. de Cha-
SANO: comprende los 1. y barrios d e R a l d i g e , Canosa, Ca- pa y felig. de Santa María de Abades. (V.) POBL . 1 0 v e c . 4 8
sanueva, Coto, Frieiro, Gangoavella, Gundiao, Jinne, Le- alm.
boreiro, Louridos, Mil de abajo, Mil de arriba, Monte, Pe- ARADES (CARRASCAL DE LOS) : deh. con cortijo y tierra de
netro, Seijo, Vilariñoy Xanfero, que reúnen como unas 4 0 labor en la prov. y part. jud. de Radajoz, perteneciente á
casas rústicas. Su igl. (Santiago) es aneja de Santa María de los propios de esta c . , y SIT. en el término jurisd. de Ta-
Labacengos y el curato de provisión activa de 1 0 familias que lavera la Real en la hermosa vega desde este pueblo al de la
conservan este privilegio: el TERM. confina por N . y S. con San Albuera.
Martin de Cerdido, S. Juan y S. Jorge de Moeche, por E. con ARADES: v . con ayunt., de la prov., adm. de rentas, part.
la matriz y por O. con S. Vicente de Vilaboa: el TERRENO es jud. y dióc. de Segovia ( 2 1 / 2 l e g . ) , c. g. y aud. terr. de
de mediana calidad, y sus montes poco ó nada poblados, sos- Madrid ( 1 4 ) , SIT. en una hermosa llanura m u y ventilada, sin
tienen con su pasto los ganados que se destinan al cultivo: resguardo de monte ó altura, por cuya razón goza de CLIMA
los CAMINOS que cruzan el térm. son regulares, asi como los m u y saludable; habiéndose observado que fueron menores que
que dirigen al Ferrol, Neda, Santa Marta de Ortigueira y otros en otros puntos los estragos causados en este pueblo por las
epidemias de los años 1 8 0 4 , 1 8 0 5 y 1 8 3 4 , efecto indudable
E untos: PROD. maiz, trigo, centeno, avenas, lino y fegum-
res: POBL. 4 5 v e c . y 1 8 9 a l m . : CONTR. con su ayunt.
Moeche. (V.)
de su s i t . Forman una plaza triangular y algunas calles e m -
)edradas, 2 0 8 CASAS de un solo p i s o , de construcción regu-
ARADE: cas. de la prov. de L u g o , ayunt. de Fuensagrada [ ar y con algunas comodidades: hay una casa de c o n c ,
felig. de S. Martin de Arrojo. (V.) POBL. 1 v e c : 5 a l m . otra para el a y u n t . , una cárcel pequeña y sin seguridad,
ARADEJO: cañada en la prov. de Toledo, part. jud. de y un pósito creado á espensas de los v e c . labradores en el
Navahermosa, jurisd. de Navalueillos. año de 1 7 3 4 , que asciende en la actualidad á 1 3 0 0 fan.: h a y
ARADEJOS: cas. en la prov. de Segovia ( 3 / 4 leg.): depen- también escuela de primera enseñanza pagada de los fon-
de en lo civil y ecl. del I. de Torredondo, part. jud. de la ca- dos públicos con la cantidad de 2 0 0 0 rs. y casa, á la que
pital , al que se halla m u y p r ó x i m o ; está SIT. á la orilla der. concurren de 3 5 á 4 0 alumnos de ambos sexos: la parr. está
del r. Milanillos, y al S. del cerro llamado Montón de dedicada á S . Lorenzo Mártir; era su cura párroco el o h .
paja : tiene sin embargo TERM. propio, que confina por E. y de Segovia, que en tal concepto percibía íntegras las ren
N . con el de Zamarramala: por S. con el de Torredondo, y tas del curato y nombraba para el servicio de la igl. un vi-
por O. con el de Sacramenia: comprende 2 6 0 obradas y al- cario y un beneficiado con 4 0 0 y 3 0 0 ducados respectivamen-
gunos prados, en los que se mantienen 1 1 reses vacunas y 5 te. Variadas las circunstancias en cuanto á la dotación del cle-
mulares: PROD. 300'Jan. de trigo, 3 0 0 de cebada, 5 0 de ro, el párroco percibe s u asignación con arreglo á las leyes:
centeno y 5 0 de algarrobas : tiene 7 h a b . , y el casero paga hay dos cementerios, sft. el uno á 5 0 0 pasos del pueblo, y
al cabildo catedral de S e g o v i a , á quien pertenecía esta pose- el otro inmediato á la ermita de S . Sebastian , también en los
sión, 1 3 6 fan. mitad trigo y mitad cebada. afueras. Confina el TERM. por N . con los de Martin Miguel y
ABADENGO: territorio ecl. de la mitra de Ciudad-Rodrigo, Valverde, por E . con el de Madrona , desp. de Rermuy
que comprende las v . de Lumbrales, S. Felices de los Galle- y Palacios, por S . con los de Fuentemilanos'y Matamari-
gos , Sobradillo, Fregeneda, Hinojosa de Duero, Berme- zano, y por O. con el desp. de Perocojo: conprende sobre
líar, Cerralvo, Redonda y el 1. de Ahigal; está SIT. entre los 4 0 0 0 obradas de terreno llano, sin monte, todo dedicado á
r. Águeda, Duero , y Huebra en el part. jud. de Vitigudi la siembra de cereales que son abundantes y de buena c a -
n o , prov. de Salamanca; forma una especie de península lidad: N o h a y arbolados, ni r. ó arroyos permanentes,
que se estiende de E. á O. 3 1 / 2 leg. y de N . á S. 4 , en- pero en cambio se sirven los vecinos de 7 fuentes, y de
tre el Águeda que se dirige d e £ . á S. y O., y desemboca en pozos que tienen todas las casas para los usos domésticos.
el Duero á s u entrada en Portugal, y el Huebra, que caminando Los CAMINOS son comunes de pueblo á pueblo, sin que pase
de E. á N . y O. desagua en el mismo r. dos leg. m a s ar- ninguna carretera general; el CORREO se recibe deVillacastin .
riba. Cruzan también este territorio el r. Cama-ees que PROD. trigo, centeno, cebada, algarrobas y garbanzos,
después de pasar á 1 leg. de Lumbrales de E. á N . y O . , se se mantienen ademas 3 0 0 0 cabezas de ganado lanar y 1 5 0
incorpora al Huebra cuando)este v á á desembocar en el Duero, de vacuno para la labranza, en cuya única ocupación se e m -
entre Saucelle é Hinojosa ; el arroyo de Troya que corre por plean los naturales. POBL. 2 0 8 vec. 8 0 5 a l m . , CAP. IMP.
dentro de Lumbrales en dirección de E. S. y O . , pagando tri- 144,602 rs. v n . CONTRIB. 4 1 , 8 1 9 rs.
buto al mismo r. mas abajo de Hinojosa, y la ribera llama- ARADES ( s . PAYO ) : felig. en la prov. y dióc. de Orense
da de la Redonda por tener su curso cerca de esta v . hacia el (7 1 / 2 l e g . ) , part. jud. de Ginzo de Limia (3) y ayunt. de
E, N . y O . , que se reúne á el Agreda, pasado Sobradillo, RALTAR: SIT. en un valle que forman los montes que por
antes de su unión con el Duero. El Abadengo por su denomi- aquel lado dividen á España de Portugal: el CLIMA templa-
nación debió ser propio de algún Abad , pues hasta la aboli- do y sano: comprende los lugares de Abades, S . Martin, Sa-
ción de privilegios decretada por Fernando VII, tenia el oh. bucedo y Quinta ; la igl. dedicada á S . Pelayo, la sirve un
de Ciudad-Rodrigo, que debió suceder á aquel en sus de- párroco de provisión laical por el duque de Rerwik. El
rechos , la jurisd. espiritual y temporal en el territorio, dan- TÉRM. , de 1 / 2 leg. de circumfererencia, confina por N . con
do posesión en sus destinos á las justicias, y exigiéndoles ju- el de San Lorenzo de Tosende, por E. con el de Santa María de
ramento, con el carácter de señor espiritual y temporal de Rullosa, por S . con la raya y pueblo de Sandin del Portugal, y
las v . del Abadengo: tenia ademas la facultad de nombrar un por O. con el término de Santiago de Rubias: le baña por N .
escribano y el alcaide de la cárcel de Lumbrales. el r. Salas y tiene una buena vega para pasto. En el centro
ARADENGO (EL): 1. en la p r o v . , part. jud. y dioc. de León de esta, y cubiertas de robles, existen las ruinas de un
(2 leg.), abadía de S. Isidro y ayunt. de Garrafe ( 1 / 2 ) . SIT. á pueblo que parece haber sido de consideración: le llaman
la izq. del r. titulado Torio, con CLIMA sano. La igl. parr. SALER , y se dice derivado de este nombre el del valle de
bajo la advocación de S. Martin, es aneja de la de Ruiforco. Salas; aun se distingue una calle y á poca destancia un
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p o z o , en el que se introduce un riego de agua que se le admiran 'llama principalmente la atención la m u y venerada
cree en comunicación con el r. Salas: entre Abades y imagen de Cristo Nuestro Señor en el paso del descendimiento
Sabucedo se nota un pequeño monte con reductos, en la de la Cruz; su frente sirve de precioso relicario á tres sagra-
parte de Tosende un murallon con indicios de haber sido das formas que se conservan incorruptas desde el año 1 2 5 1 .
cast., y junto á Paradela de Randin se conocen dobles Ademas de la igl. col. hay una parr. cuyos titulares son los
fortificaciones. Desde la destruida Saler al r. se encuen- SS. hermanos Juan y Pablo, servida por 3 curas párrocos, 3
tra el infertil campo Ouriquc, cuya esterilidad atribuye beneficiados, y cinco capillas públicas dedicadas á diferentes
la tradición vulgar á la mucha sangre vertida en una ba- santos. Confina el TERM. por el N . con los de Surroca, Caba-
talla. En la misma v e g a , y junto á Quinta, está aban- llera y S. Pablo de Seguries; por el E. con el último y los de
donado un baño frió, útil para varias indisposiciones, y S. Salvador de Biaña y Santa Lucía de Puigmol, por el S.
se asegura lo hubo caliente en lo que hoy es pradeña; lo con el de Vallfogona y por el O. con los de Ripoll y Ogassa:
demás d e l terreno es de buena calidad. Los CAMINOS son ve- en el círculo que describe se introducen las montañas de Sur-
cinales y penosos: la CORRESPONDENCIA la recibe en Ginzo. roca y Ogassa abundantes en canteras de jaspe por la parte
PROD. centeno, patatas, lino, trigo, legumbres, leña y mucho mas inmediata á la v, y que llaman la atención por las ricas
pasto para el ganado; lo cria lanar, vacuno y algo de ca- minas de carbón de piedra (pie en sus térm. se esplotan, reco-
hallar. P O B L . 7 0 v e c . : 2 7 6 hab. CONTR. con su ayunt. nocido por uno de los mejores de Europa, después del análisis
(Y. B A L T A R ) . practicado por los químicos que al efecto nombró la Socio
ABADES. ( S T A . MARÍA D E ) : felig. en la prov. de Pon- dad minera del Veterano cabeza de hierro. Al lado izq. del
tevedra (8 leg.), dioc. de Lugo, part. jud. de Lalin (2 1 / 2 ) y r. Ter, contiguo al p u e n t e , á la orilla der. de un arroyue-
ayunt. de Chapa ( 1 / 2 ) : S I T . á la marg. izq. del r. lilla lo, brota un precioso manantial de aguas, que aun cuando no
en un valle formado por el arroyo Cervanina, donde la se han analizado, con todo por sus caracteres físicos se conoce
baten todos los vientos bajo despejada atmosfera y CLIMA pertenecen á las sulfúreas frías; exalan un fuerte olor á huevos
sano: tiene 7 4 C A S A S , algunas de ellas ruinosas, reparti- podridos; sobrenadan en ellas y luego se precipitan al fondo
das en las ald. ó 1. de Abades, Cobas, Revoreda, Ba- multitud de copos blanquinosos; si se moja alguna pieza de
zar y Barral. Hay una escuela de primeras letras, dota- plata la vuelve amarilla, y después negra, y si la pieza es de
da suficientemente, á la que asisten 3 0 niños; y una igl. cobre la deja del color de la plata: sus propiedades terapéuti-
parr. de la que son anejas las de S. Cristóbal de Mar- cas so consideran del todo iguales á la tan celebrada y con-
ti je y S. Martin de Pazos : el curato es de provisión or- currida del term. de Vich llamada la Fuente Sania de Torclló:
dinaria: el edificio aunque bien construido es de poca ca- los facultativos que la han ensayado en algunas afecciones
pacidad; inmediato al mismo se halla una ermita ó san- cutáneas, tisis incipientes y otras, han obtenido buenos resul-
tuario , dedicado á Ntra. Sra. de los Desamparados cuya fes- tados y podrían esperarse mas ventajosos, s i s e construyera
tividad se celebra con toda solemnidad y gran concurren- un edificio apropiado para los bañistas. El TERRENO OS en par-
cia, el domingo próximo posterior al 1 5 de agosto de ca- te montuoso y en parte llano, especialmente en el sitio conoci-
da año: la capilla es bastante espaciosa, fabricada de do con el nombre de Riberadoch, ó sea el comprendido en
piedra sillería con escelente arquitectura, tiene buena torre, ambas márg. del Ter que se riega con sus aguas; son las
órgano y vistosos altares. El agua de que se surten los vec. tierras de mediana calidad, pero m u y a propósito para yerbas
es de fuente y de esquisita calidad. Su TERM. por N . do pasto. El Ter cria escelente pesca, y en su dirección N.-E.
y E. confina con los de Manduas y Pazos y por S. y O. á S.-O. da impulso á las ruedas de un molino harinero y de un
con el de Piñeiro. Hay en él un molino harinero con dos batan. Pasa por la villa el CAMINO de herradura de Ripoll
muelas y dos batanes á que dan movimiento las aguas del á Gamprodon. Está en proyecto un ferro-carril que par-
arroyo Cervanina que, descendiendo de los montes de S. tirá desdo la fábrica del Veterano cabeza de hierro, sit. en
Sebastian, se une al Deza: también se encuentran cante- el térm. de Camprodon distante unas 3 horas , y concluirá
ras de hermoso jazpe , con especialidad en la llanura lla- en Rosas pasando por las inmediaciones de Olot, Rosatus, Fi-
mada Campo Marzo, ó de Mario. El TERRENO , si bien gueras y Castclló de Ampurias. Las principales PROD. son tri-
no puede decirse de primera calidad, es no obstante feraz y go, legumbres, hortalizas, patatas, yerbas do pasto , ganado
abunda de todo género de frutos. PROD. trigo, centeno, ave- lanar, cabrio y vacuno. La IND. mas importante, la elabo-
na, maiz, habas, patatas, legumbres, muchas y sabrosas ración de estambres m u y finos, estameñas y cordellates; en
frutas y algún vino; ganado vacuno, lanar, y cabrío. P O B L . otro tiempo el tejido de anascotes y la fabricación de medias de
7 4 v e c , 3 7 6 alm. CONTR. con su ayunt. (Y. CHAPA). superior calidad ocupaban muchos brazos; pero en el diapuede
decirse han desaparecido ambas. Como los prod. del suelo
ABADESAS ( s . JUAN D É L A S ) : V . con ayunt. déla prov. bastan apenas para el consumo, nada se esporta, y por tanto
de Gerona ( 1 4 horas), part. jud. de Ribas ( 4 ) , adm. de rent.
el COMERCIO se halla reducido á las cinco sestas partes de sus
de Olot ( 1 2 ), aud. terr. y c. g. de Barcelona ( 2 2 ) , dióc. de
manufacturas.POBL. 96 vec.: 3 9 8 a l m . C A P . PROD. 4 . 1 1 8 , 0 0 0 rs.
Vich ( 2 2 ) , S I T . á la márg. izq. del r. Ter , el cual se IMP. 1 0 2 . , 950 rs. El nombre de esta v . por cierta analogía que
vadea por un hermoso puente de piedra labrada; disfruta de presenta con el de la antigua Reseda d é l o s castellanos, hizo
buena ventilación , de cielo alegre, despejado y CLIMA salu-
que Pedro de Marca creyese podia serla misma; pero Ptoloméo
dable. Forman la v . 1 5 0 CASAS distribuidas en calles an- única autoridad á que se refiere, hace imposible su reducción;
chas y rectas tiradas á cordel, y una plaza cuadrada con pues según las graduaciones de este geógrafo, Reseda estuvo 2 5 '
magníficos soportales; en ella se vé una preciosa fuente de
S. de Geninda, c. Authetana , sobre cuya región deja sen-
admirable construcción , la cual arroja por diferentes caños tado el pais de los eerelanos , donde está S. Juan do las Aba-
abundantes y cristalinas aguas, para el surtido del vecinda-
desas , aunque el Sr. Cortés, en su aparato al Diccioario de
rio. Hay un hospital para enfermos pobres asistido por los
la España ant. dijo comprenderse en el de los tndigetes,
facultativos del pueblo y sostenido con las rent. de algunas
sin observar que cuando se atribuye á estos desde el Sam-
fundaciones y con las limosnas de los h a b . ; una escue-
broea, solo se entiende en lo literal, como se verá on su
la de primeras letras pagada del fondo de arbitrios con-
artículo. Y Gerónimo Pujados afirma que el llamarse de las
currida por 6 0 ó 7 0 alumnos; una caled, de latinidad cu-
Abadesas, proviene del Señorío de las de S. Juan á que
yas cargas se cubren con una fundación particular: una i g l .
perteneció.
c o l . , bajo la advocación de los S S . Juan Bautista y Juan
Evangelista; fué construida por los años 888 de orden del ARADLA: casa rectoral en la prov. de Lugo , ayunt. do
conde Wifredo, llamado el Velloso, quien la dotó pingüemen- Ribas do Sil y felig. de Santa María de Torbeo (V).
te destinándola á conv.de monjas; en él tomó el hábito ABADÍA (LA) : casa rectoral en la prov. de Lugo , ayunt.
su hija Doña Emo ó Emona, cuya memoria con su firma au- y felig. de Ribas de S i l , S. Clodio (V.): es el punto donde
tógrafa , se conserva en algunas escrituras del archivo ge- se hada sit. la igl. parr.
neral de la Corona de Aragón. Con el tiempo pasó esta casa ARADIA (LA): 1. con ayunt. de la prov. y aud. terr. de .
álos canónigos reglares de S. Agustín, y secularizados estos Cáceres ( 2 0 l e g . ) , part. jud. de Granadilla ( 2 ) , adm. de
con Rula Pontificia en el año 1 5 2 9 quedó constituida en tal rent. de Plasencia ( 5 ) , c. g. de Estremadura (Radajoz 35),
col. componiéndoseen el dia su Cabildo de 1 arcipreste dioc. de Coria ( 9 ) : SIT. en la parte mas honda de una os
(presidente), 1 0 canónigos, 1 2 racioneros de mensa, y va- paciosa y amena llanura, á la margen izq. del r. Ambroz,
rios beneficiados. Entre los diferentes objetos que en ella se ventilado constantemente por los aires del N . , de cielo her-
TOM. I. 3

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inoso y satio C L I M A ; las enfermedades mas frecuentes son ca- y produce escasos derechos alcabalatorios. P O B E : 5 0 vec.
lenturas intermitentes: sus 4 8 C A S A S de un solo piso por lo y 2 7 alm. R I Q U E Z A P R O D . 2 0 3 , 7 0 0 rs. I M P . 1 0 , 1 8 5 . C O N T R . por
regular, de 4 varas de altura, unidas entre sí, puede decirse todos conceptos, 4 , 9 8 4 rs. 2 2 mrs. v n .
que solo forman una calle d e N . á S . , espaciosa y bien em- ARADIA: cot. red. en la prov. de Zamora, part. jud.
pedrada, y una plaza de 2 4 varas en cuadro, con la casa de de Benavente, jurisd.de la v . denominada Granja de Morerue-
ayunt. ruinosa, si bien próxima á reedificarse: toda la pobl. la: fué propiedad del monast. de los monges Cistercienses lla-
tiene de largo 2 2 0 varas y 8 0 de ancho, su esposicion es de mados de N . Sra. de Moreruela: consiste en una estension
N. á S . , y la de las casas con respecto á sus puertas y vis- de terreno de pasto, cuyas yerbas se dallan y conservan para
tas, á E . y O.: la igl. parr. sit. al N . , sólida, de orden gó- el invierno.
tico , de una sola nave de 3 5 pasos de long. 1 4 de anchura y ABADÍA ( L A ) : 1. de la prov. de Lugo , ayunt. de Saviñao
8 de elevación, dedicada á Santo Domingo de Guzman, pa- y felig. de S. Esteban de Rivas de Mino (V.). P O B L . 1 vec. 4
trono del pueblo, cuya festividad se celebra el dia 4 de Agos- alm.
t o , no encierra particularidad alguna digna de notarse, á no ABADÍA DE RUEDA (LA): 1. en la prov., aud. terr., c. g. y
ser una buena efigie del crucificado , dicho de la Bien-parada, dióc. de B u r g o s ( 1 3 1/2 leg.), part. jud. de Villarcayo ('/4), del
\ una Dolorosa, obra clásica en escultura: está servida por ayunt. de Sigüenza, merind. de Castilla la Vieja: S I T . á 2 3 1 5
un eeónomo, siendo el curato perpetuo de concurso gene- pies sobre el nivel del mar en una altura que domina todo
ral; tenia buenas tincas rústicas. El 'cementerio es capaz, el llano de la espresada merind., la cual tiene 3 leg. de circun-
ventilado y seguro. A 2 5 0 varas del pueblo hacia el N. está ferencia; está ventilado y en un C L I M A saludable. Se compo-
colocado un hermoso palacio de los duques de Alba, al ne de 1 1 5 C A S A S de 1 8 á 2 0 pies de elevación todas de dos pi-
cual se va por una ancha y espaciosa calle formada por sos ; estas forman 3 barrios llamados la Abadía de Rueda,
corpulentos y frondosos álamos negros: este edificio, que en Quintanilla y Villacanes: hay dos igl. servidas por un cura
su primitivo origen fue fort. sarracena, luego casa ó co- que tiene licencia para decir des misas en un mismo dia,
legio de templarios, y ahora sitio de recreo de invierno cuyo curato lo provee el arz. de Burgos: una escuela de
es un cuadrilongo rectángulo, sólido, de 5 4 varas de lar- educación primaria á la (pie concurren de 7 0 á 8 0 niños de
g o , 3 6 de ancho y 2 4 de alto, todo de piedra, ladrillo ambos s e x o s , y una fuente en el barrio de Quintanilla. El
\ cal, con magnífica y suave escalera de madera, y una T E R M . , de 3/4 de leg. en su mayor estension, confina por N .
serié de columnas y arcos góticos de iguales materiales en con el de Mozares, por E. con el de Yillacomparada, por S.
número de 3 2 , ocho en cada uno de los cuatre ángulos, con el de Sigüenza , y por O. con el de Villanueva: on él se
ime sostienen un grandioso pavimento con corredores que encuentra un cementerio en buena posición , y un sitio deno-
dan vuelta interiormente á todo el palacio , formando un minado Enar, en donde quedan estancadas las aguas desde el
patio espacioso , donde habia, como en los jardines y sa- mes de diciembre á mayo , pudiéndose conseguir con mucha
las, preciosas obras de pintura y escultura, muchas de es facilidad que oslas Uniesen entrada en los r. formes y Nela:
tas en esquisitos mármoles de Italia, mutiladas ya por las esto cruza el térm. de S. á N. bañando por la parte del E. los
vicisitudes de los tiempos: también está bastante deteriora- barrios de la Abadía y Villacanes, cuyos hab. so surten de sus
do y mal cuidado todo el palacio, cuyo grande algibe po- aguas para los usos domésticos: no hay mas C A M I N O S que los
dia abastecer abundantemente de agua la fort. de los de servidumbre. El T E R R E N O todo llano á escopcion de unos
moros. A 1/4 leg. y lado del O. del 1. existe el edificio pequeños cerros que so hallan al S . - E . , esparte arcilloso, y
(pie fue conv. de franciscanos de la Bien-parada, el cual parte cascajoso y arenoso: se divide en 3 suertes; la 1." tiene
no habiendo sido enagenado, se va poco á poco desmoro- A A
90 fan. de sembradura, la 2. 2 1 0 y la 3. 3 0 0 , que produ-
nando : las bellas artes encerraban en su seno no pocas pre- cen de 7 á 9 por una: no hay otra clase de arbolado que cho-
ciosidades. Confina su T E R M . por el N. con los de los pue- pos , olmos y alisos; es de secano, si bien toda esta merind.
blos de la prov. de Salamanca, el Cerro y Lagunilla; E. con podría ser de regadio á poca costa , tanto por los dos r. de
el de Aldenueva del camino; S. con los de Gargantilla y Gran- que ya se ha hecho mérito , cuanto por los muchos arroyos
ja , y O. con los de Zarza y Granadilla; distando todos los que la atraviesan. P R O D . trigo, cebada, centeno, m a i z , y e -
confines una leg. el que m a s , y 1/4 el q u é m e n o s : ocupa r o s , garbanzos, habas, lentejas, patatas y legumbres; se
todo é l , incluso el coló del duque, 2 1/2 l e g . ; el roturado cria ganado v a c u n o , lanar, mular y caballar: el C O M E R C I O
1 , y el resto son montes, deh. y prados: todo el T E R - es de poca consideración ; se reduce á la venta de ganados y
R E N O es llano; el de las d e h . , montes y prados de 1." algunos granos menudos, y á la compra de trigo, vino y
clase, feraz y fuerte; el labrantío de 2." por ser de poca aceite. La P O B L . es de 2 6 vec. y 1 1 0 hab.
consistencia. Tocando los cimientos de la pobl. pasa el r.
Ambróz en dirección de N. á S . ; y atravesando todo el ARA DI ANO: anteig. y república en la prov. de V i z c a y a ( 5 1 / 2
térm. dá movimiento á dos molinos harineros con dos leg. de Bilbao), dióc. de Calahorra, aud. terr. de Burgos, c. g.
piedras y á dos de aceite con dos vigas: en el invierno to- de las prov. Vascongadas, merind. y part. jud. de Duran-
ma mucho caudal de aguas y se divide en 2 brazos á la in- go ( 1 / 2 ) : S I T . al S. E. de la prov. ; su C L I M A sano: com-
mediación del cast., por lo que tiene dos puentes; uno puesta de las 7 barriadas Abadiano, Gaztelua , Gerendiaga,
ruinoso á 5 0 varas del pueblo, de dos ojos, 1 5 varas de largo Mendiola, Mucharraz, Sagasta y Traña : comprende, entre
v 4 de ancho, que facilita el paso por medio de pontones otras, las casas solariegas y armeras de Abadiano, Traña-
de madera, y sirve para la comunicación de Castilla con jáuregui, Astolazubiaur, Leharrio-jauregui, Murueta, Ar-
sierra de Gata y de la sierra de Francia con las Estremadu- baiza, E s t o m p a , Gasleluiturri y Mucharraz. La adm. civil
ras; el otro todo de piedra y cal, de un solo ojo peque- sujeta on lo ant. al sistema foral y á un teniente, justicia
ñ o , sin barandilla, de 6 varas de largo y 3 de ancho dist. nombrado por el Gobierno del consejo, ha sufrido varias alte-
del primero 1 5 0 v a r a s , sirve solo para las avenidas: co- raciones (V. V I Z C A Y A ) ; hay casa para ayunt., cárcel y escuela
mo no se halla en todo el térm. fuente alguna de agua primaria que se sostiene por los fondos públicos. La igl.
potable, los moradores tienen que usar la del r . , salo- parr. (S. Torcuato), matriz de la do San Miguel de Garay,
bre, gruesa y de mala calidad. Los C A M I N O S son casi to- está servida por un cabildo de 6 beneficiados (pie presenta el
dos buenos, anchos y limpios de piedras rodadas, pero ter- marqués de Mortara su patrono, quien era partícipe ( l e l o s
rizos , pasando por la pobl. los generales referidos poco diezmos por merced perpetua que hizo á Juan Alfonso de Mu-
ha: tiene un C O R R E O particular pagado de sus fondos, que xica , en 1 3 8 5 , el r e y D . Juan 1.": so reedificó en los años de
trae la correspondencia dos veces á la semana de Plasencia. 1X63 al 8 0 : es un edificio de mediana arquitectura, de tresna-
P R O D . : aceite, trigo, centeno, cebada, pimiento, legumbres, ves sobre un área de 164 pies de long. y 7 1 do l a t . : venérase
verduras, abundantísimos pastos altos y bajos, y ganado en olla una canilla de S. Torcuato, y dentro del templo está la
cabrio, lanar, cerdoso y vacuno. I N D . la agricultura, y gana referida casa solar de Mucharraz : hay varias y buenas
dería, los 4 molinos mencionados y ademas otro de aceite de sepulturas: las hubo también en el claustro de la anteig. y
tahona, un telar de lienzos, que se consumen en el pais y entre ellas se hallaba una lápida en que bajo un escudo de
varios hornos de cocer pan: el 1 7 de setiembre celebra una fe- armas s e l e i a : Petrus Martínez obiit era MCCXXXTI. Víf
ria ó mercado que dura 4 ó 5 horas concurrido solo por los idus Agusti: única noticia de la antigüedad de aquel des-
hab, de las inmediaciones y consiste en la compra y venta de truido santuario. Existen 2 0 ermitas entre las que, la de
toda clase de ganados; fu' concedido á últimos del siglo pasado .S. Antonio Abad en Vrquiola, sit. en la cima de una mon-
¡ laña, es la mas notable, tanto por conservar reliquias de los
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smtos Antonios Abad y Padua, cuanto por las concurridas (6 1/2 leg), dioc. y part. jud. do Mondoñedo (2 y del ayunt. á
romerías que á ella hacen los vec. de los pueblos inme- que dá nombre: SIT. sobre el camino quo de la cap. del part,
diatos: se reedificó esta ermita en 1(H0: reside en ella desde se dirije á Villalba y cercada de montañas: su CLIMA es frió
1754 un sacerdote parala asistencia de los peregrinos para y sano: comprende los 1. de Rarcaferreira, Carballás, Choin.
quienes había casa, camas y un mesón provisto de víveres: Fernandano, Predalva, Provecende y Torre: su igl. parr.
este edificio tiene la circunstancia de que las aguas que reco- (Santa Maria) es matriz de la do S. Pedro de Las-Goás:
ge su tejado , se dividen , contundiéndose las de una parte en tiene un mediano cementerio, y el curato es de provisión or
el .Mediterráneo con las del Ehro , al paso que Las otras uni- (linaria. Confina con las felig. de Fanoi, Cabaneiro, Candía y
das al Nervion van al Occéano Cantábrico. El TÉRM. se eslien- Castro mayor en la estension do 3/4 de leg. de N . á S. y 1/2
de á 2 leg. de N . á S . y 1 1/2 de E, á O . : confina al N . con de E. á O . : el TERRENO participa de algún llano poco fértil,
el de Caray; por E. la anteig. de Berriz, por S. el de Axpe y va- aunque regado naturalmente con las buenas aguas de que
lle de Aramayona (Álava) y por O. los de Durango y Yurreta; abunda: el indicado CAMINO que cruza por la felig. está bien
le baña el r.'Zumclcgui á quien se une el que trae origen de cuidado, respecto á lo malos que son en lo general los trans-
la sierra y peñascales de Udala y montes de Beraide; le cruza versales y locales : el CORREO se recibe en la cap. del part.
igualmente un arroyo (pie por la encanada de Adiarlo baja de PROD. centeno, patatas , algún trigo, maiz, avena y lino:
los montes de Urqoiola. El TERRENO , dividido on vegas y altu- cria ganado vacuno, lanar, cabrio, de cerda y caballar, POBL.
ras mas ó menos elevadas, varia en calidad si bien todo so 46 vec. y 150 alm. CONTR. con las domas felig. que forman
presta á la asidua laboriosidad de estos naturales, que con el ayunt. (V.)
sus brazos y layas cultivan unas 800 fan. de tierra; hay ARAICAGUA: desp. del valle de Araquil en la prov. me-
algunos prados de pasto y poca arboleda : los CAMINOS son rind. y part. jud. de Pamplona : srr. cerca del 1. de Echerri:
medianos ; y la CORRESPONDENCIA se recibe en Durango. PROD. no hay mas datos sobre la existencia de esta antigua pobla-
trigo, maiz y algunas legumbres, hortalizas, castañas, man- ción que la de verla comprendida en el apeo verificado on
zanas y otros frutos, mucho pasto y nabo para el ganado: 1366 , el cual le dá 4 CASAS Ó fuegos: ninguna señal de ollas
se surten del vino y aceite de la Rioja, Aragón y Navarra; se ve en el d i a , sin que se sepa la causa.
hay tres ferr., seis molinos harineros, algunos telares y ARAIGAR: 1. del ayunt. del valle de Ega en la prov.,
los indispensables carpinteros, herreros y zapateros : se ce- aud. terr. y c. g . de Navarra , merind. y part. j u d . d e Es-
lebra una feria de ganado , bastante concurrida , el dia do S. tella, dioc. de Pamplona: SIT. á la uer. del r. Ega
Antonio do Padua. Pobl. 272 vec. y 1156 alm. RIQUEZA y en un llano inmediato á un monte poblado de robles y
CQNTR. (Y. VIZCAYA.) Abadiano es patria de varones ilustres: encinas. Tiene escuela de primeras letras suficientemente do-
Andrés de Iturri concurrió á la batalla de las Navas do Tolosa tada, á la que asisten de 25 á 30 niños, y una i g l . parr.
en 1212: Juan de Iturri asistió con don Fernando Alvarez do bajo la advocación de S. Vicente, servida por un cura
Toledo á las guerras de Granada on 1435; el capitán Iñigo de que se titula A b a d , y dos beneficiados. Confina el TERM. por
Leharriojauregui hizo proezas contra los turcos en Gibraltar, el N. con el de Murieta á 1/4 de leg., por E. con el de Oco dis
y finalmente en el siglo 18 fué oh. do Mallorca el Iltnio. Sr. tante 1/2 y por S . con el de Ojuda á 3/4. El TERRENO OS bas-
D. Atanasio de Esterripa, después de haber ejercido uno do tante fértil. PROD. trigo, legumbres, y cáñamo. POBL. 40.
los beneficios de la parr. No es menos digno de recuerdo el v e c : 204 alm. CONTR. con el ayunt. (V).
matrimonio (pie contrajo D. Pedro Ruiz dueño de la casa so- ARAIZ: v . del valle de Aibar en la prov., aud. terr. y c. g
lar de Mucharraz con la infanta de Navarra Doña Urraca, y de Navarra, merind y part. jud. de Sangüesa (3 l e g . ) , dióc.
aparece de su testamento otorgado en 2 de octubre do 1212. de Pamplona: SIT. en una eminencia en la falda meridional de
ABADIANO: barriada en la prov. de Vizcaya una de las la montaña que rodea el valle de S. á O.: disfruta do CLIMA
que forman la anteig. y república de su nombre (V.), y don- saludable; tiene 3 CASAS con una igl. parr. dedicada á la
de se halla la casa solar y armera de Abadiano. invención do la Sta. Cruz, servida por un cura, (pie se titula
ABADIANO: casa solar y armera de Vizcaya, en la anteig. vicario. Confina el TERM. por N . á 1/3 de leg. con el de Ler-
de Durango. ga, por E. dist. 1/2, con el de Eslaba, por S. á igual dist.
ARAD1LLO: cabañal en la prov. de Santander , part. jud. con el de Galipienzo, y por O. con el de Urué á 2 leg.:
de Yillaeairiedo y ayunt. de Selaya. Consta de dos cabanas, en varios puntos del mismo brotan fuentes de esquisitas
una inhabitada, y otra habitada, solo en ol verano, por un aguas, que utilizan los v e c para los usos domésticos,
vec. de la referida v . de Selaya, cuya familia se compone abrevadero do ganados, y otros objetos agrícolas; ol TERRENO
de seis alm. es quebrado y de mediana calidad: abraza unas 1800 roba-
ABAD1N: l. en la prov. de L u g o , ayunt. de Villalva y das, de las que hay en cultivo 1200 y las restantes se hallan
felig. de S. Juan de Alba (Y. . Pon. 0 vec. y 48 alm. destinadas á pastos, y monte bajo. Contiguo al térm. de
ABAD1N: a y u n t . e n l a p r o v . d e Lugo (6 1/2 leg.), aud. esta v . existe el desp. de Aldea, perteneciente al du-
terr. de la Coruña (14), c. g . de Galicia y part. jud. de Mon- que de Granada de Ega. PROD. trigo, y cebada en corta can-
doiiodo ( 2 i : SIT. al E. de la prov. y S.-O. del part.; su tidad: POBL. 3 v e c . : 24 alm. CAP. PROD. IMP. y CONTR. con
CLIMA frió y sano -. comprende las felig. de Abadin (donde se el valle de Aibar (V).
reúne el ayunt.), Abeledo, Aldije, Baroncelle, Cabaneiro, ARAJAS: v . con ayunt. en la prov., aud. terr. y d i ó c de Rur-
Candía, Corbite, Fanoi", Castro-mayor, Galgao , Grana, Las- gos (7 leg.), part. jud. de Rriviesca (4): SIT. en llano con buena
Goás, Quende, Romariz, Labrada, Montouto, Moncelo y ventilación que despeja la atmósfera de la mucha humedad y
Villarente con unas 600 CASAS bastante pobres: su TÉRM. on miasmas nocivos que produce el gran número do charcas es-
la estension de 4 1 2 leg. de N. á S. y 3 de E. á O. confina al parcidas por su térm.: el CLIMA es sano, y no se conocen
N. con valle de Oro y Mondoñedo, por E. con ol do Pastoriza, otras enfermedades que las ocasionadas generalmente por el
al S. con el de Cospectio y á O. con los de Yillaba y Muras: cambio de las estaciones. Cuenta la pobl. 32 CASAS sin orden
el TERRENO áspero, montañoso y castigado por las nieves, es en su colocación y sin formar calles ni plaza alguna; todas
en lo general poco fértil: le baña el riach. Labrada que son de un solo piso, m u y bajo, de mala distribución
toma el nombre de la felig. en que nace y le cambia en cada y de ninguna comodidad: tiene casa consistorial de ínfima
una do las que recorre hasta la de Goá (ayunt. de Conspeo- fáb., una igl. parr. dedicada á la Sta. Cruz, servida por
tio) lindante con la referida de Moncelo , por donde se dirijo un cura, y una escuela de primeras letras para niños do am-
á unirse al Miño: cruzan el territorio los c VMINOS transversales bos sexos, cuyo maestro, quo os al mismo tiempo sacristán
que dan paso desde Mondoñedo á Villalba y el Ferrol por la y fiel de fechos, no goza mas retribución (pie ol módico esti-
sierra de la Garba , los cuales están medianamente cuidados: pendio en (pie se conviene con los padres de los alumnos, el
el CORREO se reeibe por la cap. del part. PROD. centeno, cual suele pagarse en trigo. Confina ol TERM. por N . con ol
patatas en cantidad bastante para el consumo; pero os escaso de Poza dist. 3/4 de leg., por E. con el de Barcena á 1/2 cuarto,
en los demás frutos. Su IND. SO reduce á la agrícola y por S. con el de Lermilla á 1/4, y por O. con ol de Cernegaí
pecuaria: celebra feria de ganado el primer sábado do todos á la misma dist. El TERRENO, aunque estéril, da bastantes
los meses ; se denomina de Galán y es bastante concurrida. frutos do inferior calidad, que serian delicados si hubiera es-
POBL. 769 vec. y 3814 a l m . : RIQUEZA. 1.868,160 rs. CAÍ», mero en el cultivo ; sus montes so ven poblados de mucho es-
IMP. 368,596 rs. CONTR. 13,062 rs. v n . pliego, enebro bajo, salvia, robles, encinas y ricos y abun-
ARADIN: (SANTA MARÍA DE): felig. on la prov. do Lugo dantes pastos: pasaporta v . ol pequeño r. Mino (pie trae

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su origen de Ontomin part. de Sedaño, y después de recor- Tiene una escuela de primeras lelras dotada con 1500 rs., á la
rer los térm. de Arcomada, Barcena, Baldearnedo y Poza, que asisten 30 niños y 10 niñas; una igl. parr. dedicada
en los cuales se une con otros riftch. y arroyos, desa- á S. Estevan Proto-Mártir, servida por un cura, y cinco
gua en el r. Oca en la jurisd. de Terminon: los vec. á falla presbíteros beneficiados, qne forman cabildo: el curato es
de fuentes se surten para sus necesidades de las aguas del perpetuo y lo provee el diocesano mediante oposición en con-
Mino ipie son bastante buenas: hay CAMINOS carreteros y v a - curso general.- contiguo á la igl. y hacia el N . en sitio ven-
rias sendas para comunicarse con los pueblos limítrofes. PROD. tilado se halla el cementerio: tiene ademas tres ermitas ba-
trigo, cebada, a v e n a , yeros, titos y habas, y cria algún ga- jo distintas advocaciones, donde se celebra misa los dias fes-
nado de diferentes especies. La IND. consiste en algunos tivos. Al N . del pueblo brotan dos fuentes llamadas Trana y
telares de lana y lienzos, y el COMERCIO en la esporlaeion Fongrande, cuyas esquisitas aguas aprovechan los v e c
de los prod. sobrantes álos mercados inmediatos. POBL. 32 vec. para los usos domésticos y abrevadero de los ganados, sir-
t á 8 a l m . : RIQUEZA PROD. 295,166 r s . , IMP. 29,233 rs. viendo el sobrante para dar impulso á los molinos harine-
CONTR. 2253 rs. 1 mrs. ros. Confina el TERM. por el N . con el de la Bastida, por el
ABAJO: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Cospeito y E. con las montañas de Osluna , por el S. con el de S . Vicen-
felig. de Santiago de Justas (V.): pobl." 3 v e c : 17 aun. te, y por el O. con el r. Ebro: confluye en este el r. Zarabel,
ABAJO: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Morcin y que atraviesa el térm. rodeándole por N . y O. El TERRENO
felig. de S. Antonio de la Foz ( V . ) : POBL. 24 v e c y 92 alm. es desigual y participa de monte y llano; el primero es ás-
ABAD: 1. de la prov. de Pontevedra, ayunt. de Puentea- pero y pedregoso y consiste en el pie de la cord. de Oslu-
reas, y felig. de Guillada, S. Miguel, (V.). na , donde se crian pastos y leña para conbustible: la parte
ABAL : ald. de la prov. de Pontevedra, ayunt. de Poyo y destinada al c u l t i v o , es bastante fértil, y comprende varios
felig. de S. Juan del mismo nombre. (V.). trozos de sembradura, algunos olivares y abundantes viñe-
ABALCISQÜETA: v . en la prov. de Guipúzcoa, dióc. de dos , cuya cosecha es la principal del pais, si bien decayó no-
Pamplona (12 l e g . ) , aud. terr. de Burgos (33), de las prov. tablemente durante la última guerra; en cuya época también
vascongadas (2.) y part. jud. de Tolosa ( 2 ) : SIT. en la falda fué quemado el santuario de la Virgen de la Rosa, que esta-
del monte Avalar, su CLIMA sano: tiene ayunt. de por si y ba construido sobre el monte Osluna, habiéndose trasladado
disfrutaba asiento en las juntas generales desde que Felipe Til la imagen á la igl. parr., donde se conserva. Los CAMINOS son
< la elevó al rango de y . (era aldea de Tolosa.) La igl. parr. locales de herradura, y se hallan en mal estado. PROD. p o -
,< (S. Juan Bta.) es bastante capaz y está servida por un co trigo, algún aceite, y mucho v i n o , cuyo sobrante se es-
rector y dos beneficiados: su térm. se estiende á 1/2 leg. porta para Á l a v a , Vizcaya , y Castilla. IND. un molino de
de N . á S. y una de E . á O . ; confína por N. con Orendain, aceite, y una fáb. de aguardiente. POBL. 110 v e c , 4 7 4 a l m . :
por E. el valle de Burunda (prov. de Navarra), al S. Amez- CAP. PROD. 1.834,300 rs. ; IMP. 116,560. CONTR. 10,357 rs.
queta y á O. Gainza; le bañan varios arroyos (pie desprendién- Celebra esta v . en cada año tres festividades: una en 3 de
dose de las sierras inmediatas, forman un riach. que se dirige Agosto dia del Santo titular de la parr.: otra en 4 de Diciem-
al N.-O. y une sus aguas á las del Oria: el TERRENO es^juehrado bre en honor del c o m p a t r o n o s . Francisco Javier: y la ter-
y montuoso, pero bastante fértil: los CAMINOS son vecinales cera en 8 de Setiembre, que anteriormente era una romería
y poco andados , y la CORRESPONDENCIA se recibe por Tolosa. al santuario de la Virgen de la Rosa.
PROD. maiz, trigo, algunas legumbres, poca hortaliza y frutas; ARALLE: 1. en la prov. de Oviedo, del ayunt. de Par-
pero mucha castaña y buenos pastos: cria ganado vacuno y res y felig. de Sta. Maria de Cangas (V.).
lanar. POBL. 135 veo ^ y 676 a l m . : contribuían á su prospe- ABAMA: costa d é l a isla de Tenerife, prov. de Canarias,
ridad las famosas fáb. de cobre abandonadas desde la i n - part. jud. de Orotava. Se estiende de O. á S., entre los bar-
vasión francesa en la época republicana; h o y se considera el rancos de Serque y de Y e n e e h c
CAP. TERR. en 41.897 rs. y en 12.000 el industrialy mercantil; ABAMIA: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Cangas de
sus CONTR. (Y. GUIPÚZCOA.) Onis y felig. de Sta. Eulalia de Abamia (V.).
ABALDE: 1. de la prov. de Lugo, ayunt. de Vivero, y felig. ABÁMIA, (SANTA EULALIA): felig. y dioc. de Oviedo ( 1 1 1 / 2
de Santa María de Magazos (V.). l e g . ) , part. jud. y ayunt. de Cangas de Onis (1/2): SIT,
ABALIÑA: 1. de la prov. de Pontevedra, ayunt. de Villar- en terreno quebrado y CLIMA sano^ se compone de los 1.
garcía , y felig. de San Félix de Soloveira (V.). .Abamia, A l e o s , Bustobela, Celorio, Corao, Corao (east.).
ABALO (ROQTJILLO DE): promontorio en la isla de la Gome- Corain, Cueto de Abamia, Igena, Intriago, Isonso, Labra
ra prov. de Canarias, part. jud. de Santa Cruz de Tenerife. (hijuela), Paroro, Perlleces, Santianes de Zardon, Soto de
Es una prolongación de los dos estribos que cierran el bar- Cangas, Telena, Torio, Zardon (hijuela) y los cas. Car-
ranco de su nombre, el cual con el de Chipaya forman una es- mones, Jabariega, Pandesiertos y otros: h a y 3 igl.; la parr.
paciosa bahía. (Santa Eulalia) se encuentra en un alto cerca del Cueto, n o
ABALO: (S. MAMEO DE): felig. en la prov. de Ponteve- obstante que Corao es el 1. mas importante y central de la
dra , dióc. de Santiago, part. jud. de Caldas de R e y y ayunt. felig.: las hijuelas se hallan como se ha dicho en Labra y
de Catoira: SIT. cerca del r. illa : su CLIMA templado: sobre Zardon. La matriz es de las igl. mas ant. de la prov. y aun-
100 CASAS de buena construcción, forman los 1. de Busto, que se ignora la fecha de su fundación, es sin duda anterior
• Condado , Cores, Freigeiro , Iglesia y Soutoda-Yila. La igl. á la invasión de los árabes. Se llamó Belamia y , por tradi-
parr. (S. Manuel) es mediana , el cementerio decente y ven- ción, se asegura que se enterró en ella al rey D. Pelayo c u y o
tilado, y el curato de provisión ordinaria. El TERM. en su es- cadáver fué trasladado mucho después á Cavadonga: Am-
casa estension confina con S. Miguel de Catoira y Sta. Maria brosio de Morales lo creyó asi también, y una escritura que
de Veemil: el TERRENO escabroso , y en lo general de montes obra en la casa de Noriega en Corao, refiere que D . Pelayo
y peñascales , participa de alguna tierra cultivable con riego murió en esta casa y se enterró en un sepulcro de Abamia, y
proporcionado por los derrames de buenas y abundantes la familia de Noriega tiene en esta igl. dos sepulcros en los
fuentes y las aguas del indicado r. Los CAMINOS son locales y que nadie se entierra por decirse son del infante D. Pelayo y
mal cuidados : el CORREO lo recibe en Catoira. PROD. centeno, su esposa. El TERM. de esta felig. se estiende á 2. leg. de N . á
avena , mijo , maíz , vino, legumbres y muchas frutas : cria S. y 1/4 de E . á O.; confina al N. con la de Margolles, por E. la
ganado vacuno , de cerda , lanar y cabrio : su IND. consiste de S. Martin, por S. la de Rivera y á O. la de Cangas: las as-
en fábricas de curtidos : POBL.: 109 vec. 436 alm. CONTR. con perezas del terreno solo permiten el cultivo de unas 650 fan.
su ayunt. (V.). de tierra de las que 100 son de mediana calidad y el resto
ÁRALOS: v . de laprov. de Logroño (5 leg.), adm. de rent. de tercera , los CAMINOS son penosos, y el menos mal cuidado
y part. jud. de Haro ( 3 ) , aud. t e r r . y c g . d e Rurgos (18), lo es el que conduce á la cap. del part. en cuya adm. s u -
dioc. dé Calahorra ( 1 4 ) : SIT. á la izq. del Ebro en el es- balterna se recibe la CORRESPONDENCIA. PROD. m a i z , algún
cape de las montañas de Osluna, que dividen la Rioja de trigo, patatas, castañas, habas, avellanas y manzanos, se
l a p r o v . de Álava: bátenla todos los vientos, á escepcion de cultiva algún cáñamo para telas caseras. Cria ganado v a -
los del N . ; disfruta de atmósfera despejada y CLIMA saludable. c u n o , lanar, cabrio y de cerda: POBL. 275 v e c y 1033
Forman la pobl. 90 CASAS poco cómodas y de mediana al- alm.; su RIQUEZA V CONTR. figuran reunidas con las de su
tura , agrupadas en una pequeña plaza de figura irregular y ayunt. (V).
distribuidas en varias calles de mal aspecto y sin empedrar. "ABANADES: 1. con ayunt. de la prov. de Guadalajara

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ABA ABA 37
(12 l e g . ) , adm. de rent. y dióc. de Sigüenza (4); part. jud. por E. con el de Abaló, .por S. con el de Torre Vicente j por
de Cimentes ( 3 ) , aud. terr. y c. g. de Castilla la Nueva O. con el de Sauguillo estendiéndose en todas direcciones una
(Madrid 22), S I T . al pie de un cerro llamado el Castillo , en leg. poco mas ó menos: abraza 80 fan. do tierra con inclusión
la márg. izq. del r. Tajuna, es m u y espuesto á ca- de las ipie están yermas. El T E R R E N O comunmente es llano,
lenturas intermitentes por razón de la proximidad del r. y algo flojo y de secano: el monte aislado, sin bosques ni
humedad que despide. Forman el casco de la pobl. 28 C A S A S árboles para madera, y la leña que se usa o s l a deno-
de mala construcción de un solo piso, que componen malas minada pardilla que abunda muy poco: los C A M I N O S son
calles, irregulares y sin empedrar: el ayunt. tiene casa locales y se hallan en mal estado. P R O D . trigo común,
propia y en ella la cárcel; hay también pósito, cuyo fondo cebada, centeno, algo de a v e n a , que no bastan para
consiste en una fan. de trigo y 7 medias de avena. La igl. la subsistencia de sus vec. También se cria algún gana-
parr. nada ofrece de notable; tiene la advocación de la do lanar en corto número , algo de corda y vacuno. La
Cátedra de S. Pedro y está servida por un párroco de caza que abunda os la de raposas que ha causado la estin-
nombramiento del diocesano: el cementerio osla bien ventila- cion de las gallinas, algunas liebres y perdices. P O B L . 29 vec.:
do y seguro. Confina su T E R M . con los de Esplegares , Sace- 156 h a b . : R I Q U E Z A I M P . 22,904 rs.
eorbo, y Sotodosos por el E . : con el de Renales por O., con ABANDAMES: 1. en la prov. y dioc. de Oviedo (22 leg.),
el de Canredondo y Torre Cuadradilla por el S., y por el N . part. jud. de Llanos ( 4 ) , cap. del ayunt. de Pellamera , y
con el de Cortes, distando el que mas una hora del pueblo; uno de los que comprende la felig. de S. Salvador á que dá
riégale el r. Tajuna que marchado N . á O. sobre el cual hay nombre; en él se halla la igl. parr. y tiene casa para el
un puente de silleria con 3 ojos y 9 varas de elevación, un a y u n t . , cárcel y escuela de instrucción primaria á la que
molino harinero y un batan: cria buena pesca de truchas, an- concurren 34 niños y 14 niñas: su S I T . y circunstancias del
guilas, barbos y cangrejos y no pierde su corriente: al TERR. (V. ABANDAMES FELIG.): P O B L . 50 V O C . : 200 alm.
S. del pueblo hay dos montes, el uno de chaparral, ABANDAMES, ( S A N S A L V A D O R DE): felig. en la prov. y dioc.
canuto bajo, y el otro de encina; entre ambos compo- de Oviedo (22 leg.), part. j u d . d e Llanos (4) y ayunt. de
nen unas 500 fan., y en todo el term. se cultivan en dos Penamellerá (1/2): sur. al E. do la prov. y cubierto al N . por
ojas 900; hay también algo de pinar y un prado cuya yerba el monte Cueret, su C L I M A os templado y sano. Se compone
se recojo para el ganado de labor. El T E R R E N O es escabroso: de los pueblos Ahandames, Cahandi, Cerebaues, Para y cas.
los C A M I N O S de herradura y locales; sus P R O D . trigo, cebada, de Santiañes: la igl. parr. (S. Salvador), está servida
a v e n a , garbanzos y algunas legumbres; se mantiene ademas norun cura propio de nombramiento parroquial: C O N F Í N V al •
bastante ganado lanar y no tiene otra I N D . Y C O M E R C I O que N. con la do S. Juan de Alevia y ayunt. de Peñamellera, por
la agrícola; cuenta 27 vec. ó 125 , a l m . ; C A P . P R O D . 677,780 E. San Andrés de Siojo, por S. él caudaloso Deva y á O. San
rs., I M P . 34,000 r s . ; C O N T R . 2053 rs. 11 ms. vn. Sebastian de Llonin: en esta parte y á orillas del Cares so en
ABANADES (S. C A R E O S D E ) : 1. con ayunt. en la prov., cuentra sit. la casería de Santiañes en donde hay varios se-
d i ó c , part. jud. y adm. de rent. de Carrion de los Condes (4), pulcros que aun conservan huesos humanos, sin que se sopa
aud. terr. y c. g. de Valladolid (17). S I T . en un llano entro el su procedencia; mas abajo é inmediato á la confluencia de los
Canal de Cas/illa que está á la der. y el r. Valdeavia á la izq., rios Cares y Deva está la Peña de Panes, que separa al so-
)or cuya razón es húmedo y propenso á tercianas y pulmonías: to de su nombre, do la vega de la Parama, on cuya peña hay
as 6 C A S A S do que se compone son de un solo piso, y se ha- dos cuevas y en el centro, en forma de murallla, se advier-
llan diseminadas sin formar calle alguna; en ol centro hay ten unas capas como gran cantidad de huesos humanos petri-
una ermita dedicada á S. Miguel, de una nave de 10 varas ficados q u e , en ol p a i s , se dice son restos do los Sarracenos
de long., 5 do lat. y 4 de altura: recibe este pueblo el pasto al retirarse de la famosa batalla de Covadonga, y al E. é izq.
espiritual do la parr. de Melgar. El T E R M . se estiende 1/2 leg. del Deva se halla la fértil vega denominada de Arenas. Cor-
en su mayor dist., confinando por N y E. con el Canal de ren por el térm. los mencionados r. Cares y Deva; el prime-
Castilla y Melgar, por S. con Osornillo y por O. con Osorno y ro trao su origen de los Valdiones , prov. de León, y viene á
dicho canal; este lo baña corriendo de N . á S. como igual- unirse al Deva que recogiendo variosarroyuelos desde el terr.
mente el citado r. Valdeavia, abundante de aguas en invier- de Liébána, pasa por esta felig. y se dirige á desaguar en el
no y seco en los meses de julio á setiembre; á 300 varas mar cantábrico por la barra de Junquera, ó tina mayor: este
N . de la población se ve un puente denominado del Rey, de 5 caudaloso r. es navegable, desde una leg. de su confluencia
hermosos y fuertes arcos de piedra labrada, de 40 pies do luz, hasta igual dist., en cada uno d e s ú s indicados ramales, y
sobre los cuales corre el canal quo cruza ol camino que hay abundante de pesca, do truchas y buenas anguilas, pero con
de Hurgóte á León y Galicia; á la marg. izq. del mismo existe especialidad salmón, habiéndose dado caso (en 1842) que de
una alameda de tres hileras de chopos, álamos, olmos y sau- un solo tiro se sacaron del Pozo de Manejo 110 salmones: bá-
ces y otra á la der. del r. inmediata y perteneciente al pue- ñale también el riach. Riega de Cabandi, cuyas aguas dan
blo. El T E R R E N O es propio de Melgar y las tierras do labor as- impulso á 8 molinos harineros. El T E R R E N O aunque variado,
a
cienden á unas 40 obradas , 10 de 1 . clase , 10 do 2.* y 20 y algo pizarroso, puede decirse de buena calidad y con bas-
a
de 3 . : los C A M I N O S son vecinales, intransitables en invier- tante arboleda de manzanos, castaños y nogales: tiene ade-
no: cruza también por el térm. la ant. calzada llamada real mas buenos puertos para el ganado hacia los térm. de Cabia-
Francés ó de Peregrinos que va de Francia á Galicia en direc- les y Liébana. Los C A M I N O S se encuentran en mediano estado,
ción de E. á O. P R O D . trigo, cebada, centeno,avena, legum- y la C O R R E S P O N D E N C I A se recibe por Comillas y Llanos. P R O D .
bres, fruta y alguna caza". P O B L . 6 v e c ; 24 hab. maiz, trigo, habas, alubias, manzanas, castañas, nueces y
ABANCEÑA: ald. en la prov. de Oviedo , ayunt. de Can- alguna otra legumbre y fruta: cria, aunque poco", ganado va-
gas de Tineo y felig. ó coto de S. Damián (V.). c u n o , lanar y de cerda. P O B L . 85 vec. y 382 alm. : C O N T R .
ABANCO: 1. con ayunt. do la prov. de Soria (10 leg.), con las domas parr. que comprende el ayunt. (V.)
part. jud. y adin. do rent. de Almazan (7), aud. terr. y c. g. ABANDO: anteig. en la.prov.de Vizcaya dioc. de Calahorra,
de Burgos (27), d i o c . d e Sigüenza: S I T . en la falda de un aud. terr. de B u r g o s , de las prov. Vascongadas, y part.
collado á 500 pasos del arroyo llamado Grande ó Valpirle, j u d . d e Bilbao (3/4): S I T . á la marg. izq. del r. Nernon ó
soco en la mayor parte del año y con un puente no m u y íbaizabal, en un llano cubierto al S. por una elevada y es-
bueno: aunque su C L I M A es bastante sano reinan algunas tensa montaña, su C L I M A aunque húmedo, sano; tenia ayunt.
fiebres catarrales. Tiene 11 C A S A S de ordinaria construcción, y bajo ol sistema foral se gobernaba por dos fieles con asien-
que forman varias callos y dos plazas todas sin empedrar: to y voto 34." on las juntas do Cárnica: sus ordenanzas mu-
hay una escuela do primera educación a l a que concurren 15 nicipales, formadas en 1539 con solo 26 art., fueron confir-
niños; una casa-palacio de buena arquitectura y sin concluir, madas por Felipe V on 18 de mayo de 1712; las sesiones (pie
que sirve de casa consistorial y de graneros; un pilar y una celebraba el ayunt. foral oran públicas, y en ollas tenían voz
fuente pública con buenas aguas. La igl. parr. bajo la advoca- y voto todos los v e c : carece de propios y solo posee ! o s a r - 0

ción de S. Pedro apóstol, es de escelente arquitectura , y en bitrios de impuesto sobre artículos de consumo. Lap,b.K
olla hay varias imágenes de bulto de bastante magnitud y her- desparramada en cas. mas ó menos agrupados, se or-
mosura: fué reedifica por los hermanos D. Manuel y D. José ma de 8 barrios llamados Abando, lharra, Bilbao la Vieja,
Martínez de Aparicio, naturales del pueblo : el cementerio está Elexabarri, Íbaizabal, Larrasquita, Mena, Erizar, Ola-
fiera de él. Confina el T E R M . por el N. con el de Brias y Paones, veaga y Zorroza: tiene casas de ayunt. construidas en los

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anos de 1 8 4 1 y 4 2 ; dos escuelas de instrucción primaria pa- su ant. parr. de San Renito, de arquitectura gótica, un casi,
gadas por los fondos públicos con habitación para los maes- derruido , al pie de unos grandes cerros, llenos de piedra,
tros, una en la casa municipal y la otra en el barrio de Ola- sueltas, el mayor de los cuales se llama Zorun, y algunas
veaga; cuesta última se dan nociones de náutica; dos car- c a s a s , mas bien chozas, habitadas por los vec. pobress
nicerías y la casa llamada del peso en donde se distribuye •pie se ocupan en trabajar el esparto: la segunda se compone
el vino para el consumo que se hace en diferentes tabernas. de l a s calles (pie bajan de la pobl. ant., que se enlazan con
La igl. parr. (S. Vicente mr.) fundada en 1 1 7 0 y ampliada las de la moderna sit. en terreno llano: de uno á otro estre-
en el siglo XVI, consta de tres naves sobre una área de 1 3 6 mo se mide medio cuarto de leg.; la circunferencia es de
[lies de long. y 8 0 de lat.; fue destruida á causa de los si- 1 / 4 , y se halla rodeada casi en su totalidad de barrancos. Su
tios que sufrió Bilbao en la última guerra civil y rehabilita- clima es sano; la combate con frecuencia el viento del E . , que
da en 1 8 4 2 ; está servida por 4 beneficiados que presenta el recogiendo los aromas de las plantas que cubren las sierras de
marqués de Valdecarzana; de las varias ermitas que tenia esta parte, llega depurado de la escesiva humedad que tie-
solo se conservan la de S. Adrián en el barrio de Larrasquita y ne á la inmediación de la costa: las enfermedades mas comu-
la de S. Juan Anle-portam latinam. Se hallan suprimidos nes son las estacionales y es frecuente ver personas de 8 0
cinco conv., y principiadas á enagenar sus fincas; el de re- años de edad.
ligiosas de la Merced fundado como beaterío en el siglo XV INTERIOR D E L A P O B L . Y S U S A F U E R A S . Se C o m p o n e de 700
se redujo á clausura en 1 6 2 1 ; el de las Franciscas de la Con- CASAS, inclusas algunas destruidas del barrio a l t o , que
cepción fundado de la misma clase en 1 4 6 7 pasó á ser clau- sería difícil reparar: en lo general son de dos pisos, y
sura en 1 6 2 9 : el de Sta. Clara que tuvo igual principio y forman 2 6 calles, mitad pendientes, y la otra mitad llanas,
varió también en 1 6 1 0 ; el de frailes franciscos titulado S. de 7 á 9 [lies de anchura, y una plaza principal, cuadrilonga,
Mames fundado en 1 4 4 7 en una ermita dedicada á este Saido, de 4 0 á 5 0 varas: en esta existen una fuente de dos caños,
y el Conv. Imperial de S. Francisco de Bilbao la Vieja. Su de cuyas aguas se surte el vecindario, y las casas consistoria-
I E U M . confina al N . con el de Deuslo, por E . con Bilbao, les bastante capaces, con la escuela, el pósito y la cárcel nue-
al S. Arrigorriaga y á O. Baracaldo: le baña por E . el v a : la vieja y el pósito ant. se conservan en buen estado,
indicado r. Nervion desde el barrio de íbaizabal hasta el de á pesar de tener 200 años: la escuela de instrucción primaria
Zorroza en cuyo punto recibe este r. las aguas del Cadagua está dotada con 4 rs. diarios de los fondos de propios, y alguna
(pie vienen de Sodupe al puente de Castrijana y baña á la retribución de los 6 0 niños que á ella concurren, 2 0 de los
anteig. por O.; le recorren además dos arroyos, el uno trae cuales escriben, y los demás están en los primeros rudimentos:
su origen del sitio llamado Iturrigorri al pie de la cord. del á la enseñanza pública de niñas, dotada con 7 0 0 rs. anuales
barrio de Larrasquita y pasa por el centro hasta unirse al Ner- de aquellos fondos, y á otra particular, asisten 6 0 , que apren-
vion., el otro baja por el cerro de S. Roque y corriendo de O. den las labores propias de su sexo. La igl. parr., que perte-
á E. forma el lím. con Arrigoriaga hasta introducirse en neció á la orden de Calatrava, dedicada á San José, patrón
el r. por el indicado íbaizabal: por esta parte, comprendien- del pueblo, está sit. á su estremo O . ; es sólida, de una
do los barrios de Bilbao y Larrasquita, el T E R R E N O es mon- nave de 1 8 4 palmos castellanos de long., 7 6 de lat., divi-
t uoso, y en lo demás llano, aunque todo cultivable y fértil; dida en tres cuerpos, moderna, pues se principió en 1 7 0 0 ,
las tierras déla Vega son frescas, ligeras y de buena labor y se acabó á los 1 1 años, habiendo sido consagrada por
para el verano, al paso que las de los altos son recias y com- el eminentísimo cardenal Belluga , ob. de la dióc. en los pri-
pactas. Los C A M I N O S están bien cuidados y y a estará conclui- meros dias del mes de junio de 1 7 0 9 : tiene dos puertas una
do el nuevo de Bilbao á Ruegos; por Ralmaseda cruzan las al N . y otra al S. y un buen reló en la torre, y está ser-
diligencias de aquella v. y en ella se recibe la C O R R E S P O N D E N - vida por el cura propio, 1 teniente , y otro ecl. Consis
CIA. P R O D . con abundancia buenas hortalizas de todas cla- fian las fincas de su fáb. en 3 5 jornales de secano y 2 ta-
ses, vino llamado chacolí, peras, manzanas, ciruelas, me- hullas de regadío , cuyo valor cap. es de 7 . 0 0 0 rs., y en ren-
locotones é higos, que se consumen en Rilbao, y una media- ta 7 2 0 , y ademas 500 rs. de censo; pero los gastos principa-
na cosecha de trigo, maiz y patatas; se cria y ceba ganado les los sufragaba el comendador, Serenísimo Sr. Infante Don
vacuno; hay fáb. de papel, refino de azúcar, hojas finas Francisco de Paula, cuando cobraba los diezmos. En las afue-
de madera para enchapados, varias tenerías, molinos ha- ras hay una balsa, que sirve para lavadero de ropas; el
rineros, dos cordelerías, una en Ripa y otra en el barrio de cementerio hacia el S . , construido en 1 8 3 4 en el sitio llama-
Oabeaga de Vareos: tyes astilleros, distintos talleres de po- do del Bátalas ó Arrabal, hallándose el ant. junto á la igl.;
leas, velamen, fraguas dedicadas á la ferr. de buques con una ermita dedicada á S . Sebastian, otra á Santa Ana en el
los demás artes y oficios de primera necesidad y propios de camino de la huerta, á un paseo corto; otra á S. Ildefon-
una grande pobl. Celebra feria en el sitio de Rasurto y es muy so en medio de la sierra, y otras cuatro de particulares en
concurrida con especialidad de ganado vacuno desde el 2 5 distintos sitios, sin que en ninguna de ellas se celebre el santo
de junio hasta el dia de S. Mames; la hay también todos sacrificio de la misa.
los domingos terceros de cada mes en el barrio de Elexa-
T E R M . Confina por el N . con los de las v . del Pinoso y Mo-
barri. P O B L . 8 0 0 vec. y 8 0 0 0 almas, C O N T R . (V. V I Z C A Y A . )
En la casa de Martin Saen de la Naja de esta anteig. reuni- novar, por la cañada de la Leña, á 3 l e g . ; con el de Jumilla
dos los quince letrados vizcaínos comisionados por la junta por la fuente de la Zarza y con el de Aspe por la sierra del
general en 5 de Abril de 1 5 2 6 , reformaron el fuero viejo de la cantón á igual dist.; por el E. con los de Albatera, Cox y la
prov. (Llórente.) Granja por parte de la sierra del Agudo, y con el de Ori-
huela (3 leg.), Menferri ( 2 ) , desde la Murada y Casa-salar'
ABANDO: puerto en la ria de Bilbao como unos 3 / 3 de leg. h a s t a el campo de la Matanza; por el S . con este mismo
sobre Portugalete. Su nombre actual, aunque se ha querido campo á 1 l e g . ; y por el O. con Fortuna, á 1 leg. has-
darle alguna significación vulgar en el vazcuense de h o y , no ta el pie de la sierra de los Baños. Para el cultivo de las
es mas que una alteración del primitivo Amanum por el que tierras hay en los diversos partidos de campo diferentes ca-
le conocieron los ant., y su raiz hebrea aman, que significa sas, casi todas con al gibe, descollando entre ellas la que
alimentar ó abastecer, prueba á la vez su antigüedad y su perteneció al suprimido convento de Sto. Domingo de Mur-
importancia en otro tiempo. (V. A M A N U M P O R T U S . ) cia , colocada en una vistosa campiña ; también se encuen-
AB ANDO-IB ARR A ó IB ABRA : barrio en la prov. de Viz- tran en el térm., enmedio de sus sierras, que formando
caya, part. jud. de Rilbao y uno de los que constituyen la una cord. de montes, se estienden por el N-E. hasta el mar
anteig. de Abatido. de Alicante, á dist. de 9 l e g . , varias fuentes, entre
ARANGO: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Miranda y ellas la de la sierra del Chicamo, que fertiliza algunas tier-
felig. de S. Julián de Quintana (V.) ras y la del Algarrobo, á 2 l e g . , de la que solo usan las
ARAN1LLA: v . con ayunt. de la prov. y adm. de rent. de personas acomodadas y los enfermos: el agua que v a a l a
Murcia ( 5 leg,), part. jud. de Cieza ( 5 1 / 2 ) , aud. terr. de Al- plaza, encañada desde el centro de la villa vieja, donde está
bacete ( 1 8 ) , dioc. de Cartagena ( 1 4 ) , c. g. de Valencia ( 2 6 . ) . su abundante nacimiento, surte antes el partidor de la
SIT. Y C L I M A : en el confín oriental de la prov., lindando
calle mayor, que alimenta una balsa para el riego de los
con la de Alicante: esta dividida en dos partes, una alta y huertos del arrabal y otras tierras; es salada, y solo pueden
vtra baja: la primera, desde donde se descubren preciosas bebería los naturales acostumbrados á ella. Junto á la huer-
oistas, solo presenta ya las ruinas de lo que fue pobl., con ta, á corta dist. de la pobl. pasa de N . á S. una ram-

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bla de escasa cantidad de agua, sobrante de la que se Chicano, que son cuatro cas. reunidos; y 7 5 en otros cas.
emplea en ol riego de aquella: proviene en su mayor parte diseminados.
de la sierra del Chicamo, y uniéndose á su corriente la de L A F I E S T A que con mas solemnidad se celebra en estav.,
otra rambla llamada Zurea, que tiene su origen en una bal- es la de la Santa Cruz en su dia : concurren á ella numerosas
sa en el Algarrobo, y es muy amarga, fertiliza algunos ter- familias de los pueblos circunvecinos, para asistir á la pro-
renos, si bien esta cualidad les es muy perjudicial, apesar de cesión en que se conduce al centro de la huerta y sitio de
la unión de ambas aguas: el curso de esta última es hacia el Maoya , una reliquia ó cruz pequeña que piadosamente se
S. hasta los confines de la huerta, y desde este sitio se dirige dice aparecida: se baña on la acequia mayor con grande es-
al E. en dirección á Orihuela, aprovechándose de ella los vec. trépito de trabucos que llevan los mozos del pais ; después
de Mcnferri. Luego qne el agua principal llega á la huerta, se bendicen los campos y aguas para el riego, y se traslada
encuentra un partidor que arroja una parte á la acequia todo el concurso á la iglesia, donde tiene lugar la solemne
mayor, de donde salen varios ramales que riegan l o m a s función religiosa. Dista de Madrid 5 3 leg.
importante de la v e g a , y el resto v a á parar á la acequia H I S T O R I A : aunque no aparece de cosmógrafo alguno la an-
do Saques, que atraviesa la rambla por unos canales de tigüedad de este pueblo, la prueban on el total olvido de su
madera, sostenidos por fuertes pilares de piedra sillar: la origen y sus vicisitudes, los vestigios que do la otra existencia
distribución de estas aguas por horas, llamadas en el pais conserva, y aun su mismo nombre. La órden'de Calatrava a
¿vinas, es de la mayor importancia, y exige conocimien- que pertenece y cuyas armas tiene, pretendió sobre ella el
tos prácticos. En el mismo nacimiento del Chicamo se cons- sen. solariego: tal voz lo adquiriese al ser reedificada; pero la
truyó hace 6 años un molino harinero; á poco otros dos v. resistió siempre la demanda con largos pleitos, hasta con-
en la corriente de Zurea, y otros dos existen dentro d é l a seguir de los reyes de Castilla privilegios qus minoraron sus
huerta. pechos, los que al fin vinieron á perderse en el desuso. En
C A L I D A D D E L T E R R E N O : una parte es llana, otra desigual: la tarde del 2 8 de marzo de 1 8 3 7 , dia de Pascua de Resuroccion.
la primera se halla principalmente desde el E . , al pie de la fué ocupada por la facción de Forcadell, y á poco el coman-
sierra del Agudo, al S . , hasta el pie de la sierra de los ba- dante general D. Pedro Chacón, con la columna de nacionales
ños de Fortuna, y comprende unas 3 leg. de long. y 1 de de Murcia y algunos carabineros, llegó á hostilizarla en las
lat.: el resto de la jurisd., que estuviera poblado de bosques inmediaciones; poro tuvo (pie retirarse después do haber
de pinares en su mayor parte, abraza cerca de k leg.; se han perdido tres nacionales, (pie quedaron prisioneros por su pro-
reducido á cultivo algunos trozos; pero todavía sirve lo de- pió arrojo, y el carlista la evacuó también á la madrugada del'
mas para carboneo, á cuyo ejercicio han sido siempre muy afi- dia siguiente, habiendo hecho un reconocimiento domici
cionados los naturales. Las tierras roturadas comprenden 6 7 3 8 liario en busca de armas y uniformes y algunas exacciones
fan.; 5 5 1 de primera clase, 2 2 2 3 de segunda, 3 5 0 4 de terce- de víveres y dinero.
ra', 2 9 0 de higueras, algarrobos, olivos, y de viña 1 7 0 : el ABANILLAS: 1. en la prov. y dióc de Santander ( 1 1 leg.),
terreno no roturado, que sirve de pastos, donde también se part. jud. do S. Vicente de la Barquera ( 1 / 2 ) , ayunt. do Val
cria esparto, es de 5 5 2 2 fan.; la huerta disfruta 3 6 5 ho- de S. Vicente ( 1 / 2 ) . S I T . á la falda de la cord. de Cabana a
ras de agua, y abraza 3 4 0 fan., distribuidas en pequeñas por- la parte del N . on terreno bien ventilado, y en C U M A saluda
ciones éntrelos propietarios, 1 4 0 fan. de primera clase, 1 0 0 ble. Tiene una igl. parr. bajo la advocación de nuestra señora
de segunda, y el resto de tercera: algo mas de su mitad está de la O, servida por un cura do provisión ordinaria y varias
plantada de olivos, y lo demás de hortalizas y frutales, en- fuentes dentro de la pobl. do muy buenas v esquisitas aguas,
tre ellos los que producen las esquisitas ciruelas que se ha- para el consumo de sus hab. Confina oí T E R M . con Cami
cen pasas. Para las labores hay 5 0 pares de muías, 3 0 de va- janes, Luoy, Moñorrodero, V i e l v a y Serdio, estendiéndose 1 "<
cas, 8 0 de caballerías menores, y 4 0 pares sueltos. de leg. defcentro á la circunferencia. El T E R R E N O es quebrado
C A M I N O S : son solo de herradura de pueblo á pueblo, y se y fértil, con buenos prados y arbolado de robles , encinas y
hallan en buen estado: los principales atraviesan la pobla- castaños: los C A M I N O S son locales y se hallan en regular esta
ción, y conducen á Murcia y Orihuela. do. P R O D . maiz, castañas y aluvias: cria poco ganado. P O R I
C O R R E O S : se recibe por conducto de un cartero que despacha 26 vec y 1 2 5 alm. CAP. PROD. IMP. y C O N T R . ( V . V A L D E SAÍN
los martes y viernes la adm. principal de Murcia, y el mismo VICENTE.)
lleva las contestaciones: sin embargo, la mayor parte de las A B A N O : 1. en la prov. de León (7 leg.), part. jud. y dioc
cartas se remiten á la adm. de Orihuela por medio de los de Astorga ( 3 1 / 2 ) , del ayunt. de Sueros. S I T . en un llano has
carboneros y leñadores. tanto sano: cuenta 1 9 C A S A S : la igl. parr. se halla fuera del
P R O D . : la cebada es la mas abundante, no siéndolo el trigo pueblo, cuyo curato es de 1." clase y so provee por ol marqués
por faltado lluvias: también se coge aceite, maiz, algún de Astorga: hay ademas una ermita erigida en ayuda de pan-
vino, legumbres y frutas, en especial higos, almendras propia del mayorazgo de Salazary R u i t , y una escuela de
y ciruelas: el trigo que falta se importa de Orihuela, si primera educación pagada por los padres de los alumnos; a
bien los naturales se alimentan en general con pan de cebada ella concurren 1 0 niños entre este pueblo, y los de la Yogue
y maiz: h a y unas 1 5 0 0 cabezas de ganado lanar, 3 5 0 0 do Hiña y Castro, que se consideran como una sola pobl. El
cabrío, liebres, perdices, conejos, y algunos lobos en la T E R M . de Abano es reducido ; confina por N . con Quintana,
sierra. por E. con Voguellina, por S. con Sueros y por O. con Villa-
I N D . : la principal es la agricultura, el carboneo y la fabri- meca: á 2 0 0 varas del 1. existe una buena fuente de agua no-
cación del esparto: algunos telares de lienzos comunes, con table, y un cementerio rural en punto bien ventilado, El T E R -
materias del pais, servidos generalmente por mugeres; los R E N O es poco fértil: P R O D . centeno, patatas y pastos: cria ga-
molinos de harina referidos, y 7 de aceite: ademas los oficios nado vacuno , lanar, cabrío y caballar. P O B L . 2 1 . vec. y 95
indispensables en todo pueblo. alm. C A P . P R O D . I M P . y C O N T R . (V. SUEROS.)

C O M E R C I O : tres tiendas do abacería surtidas de Orihuela pol- ABAÑO: 1. en la prov. y dioc. de Santander ( 1 0 1 / 2 leg.),
lo regular, cuyas especulaciones se hacen á dinero, y la part. jud. y ayunt. de S. Vicente de la Barguera ( 1 / 2 ) de cuya
venta de los productos elaborados con esparto , que suelen v. depende corno barrio de ella. S I T . al S. en terreno panta-
llevar á Orihuela y Murcia: celebra todos los domingos mer- noso , peroíertil: hay en su T E R M . un santuario dedicado á
cado, al que acuden los hortelanos de estas dos pobl. con S. Lázaro, construido en lo ant. para hospital de enfer-
sus frutos y algunos tenderos de ropas. mos do elefancía; sus rent. de donaciones hechas por las se-
P O B L . Y R I Q U E Z A : unos datos oficiales le dan 1 , 1 0 4 vec. ñoras que bajo la denominación de beatas asistían gratuita-
y 3 , 7 9 4 alm., y otros al mismo número de vec. le asig- mente á los enfermos, están aplicadas b o y a l sostenimiento
nan 4 , 6 2 8 a l m . : los primeros le atribuyen, como riqueza de escuelas primarias: este santuario sirve como ayuda de
i m p . , 2 7 8 , 5 0 1 r s . ; 2 4 9 , 2 0 1 por terr., 1 6 , 8 0 0 por ur- parr. y en él se celebra el Santo sacrificio de la misa en los
bana, 1 8 0 0 por pecuaria, y 1 0 , 7 0 0 rs. por ind. y co- dias dé precepto , por uno de los párrocos de la v . La I N D .
mercial ; y los segundos 2 2 , 8 0 0 por este último concep- de sus naturales es la agricultura: P R O D . buen maiz , vino y
to, 1 2 . 1 2 6 , 6 6 6 rs. como total de la riqueza productora por mucha fruta que llevan á los pueblos inmediatos y á Santan-
los otros, y 3 6 3 , 8 0 0 rs. como riqueza imp. por los mis- der. P O B L . 2 1 vec. y 1 0 0 alm. CAP. PROD., IMP. y CONTR. (V.
mos conceptos. De los 1 , 1 0 4 v e c , 9 0 6 habitan en ol casco de S. VICENTE D E LA BARQUERA.)
la v . , 1 7 en Cantón; 5 5 en Barina; l í en Carrillo y 2 7 en ABANQUE1BO: ensenada en la prov. de la Coruña desde la
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punto de Trions basta la de Rkinjo, y á la que da nombre la cha g a y u b a y algunos árboles. PROD. t r i g o , alaya, legumbres
felig. de S. Cristóbal de Abanqueiro (V.). y bastante yerba regadía; cria ganado vacuno, lanar, cabrio,
ABANQUEIRO (S. CRISTÓBAL DE): felig. en la prov. de la de cerda y caballar. POBL. 18 v e c : 6 4 a l m . ; CAP. PROD. 197,600
Coruña (16 leg.), dioc. de Santiago (8), part. jud. de Nova (2) r s . ; IMP. 18,308; CONTR. 2309 r s . 4 m r s .
y ayunt. de Boiro: SIT. cerca del mar Occéano y ria de ABARAN O ALBARAN: v . con a y u n t . , primera de las
A roza en posición ventilada; su CLIMA es templado y sano: que comprende el ameno valle de Ricote, en la p r o v . de Mur.
reúne sobre 170 CASAS y hay escuela primaria temporal que cia (9 leg.), p a r t . j u d . y a d m . de rent. de Cieza (1), a u d . tcrr-
costean los padres de los concurrentes á ella. La igl. parr. (S. de Albacete (16 1/2), dióc de Cartagena (15 1/2), c g. de Va-
Cristóbal), de construcción ant., bastante capaz y con cemen- lencia (27): SIT. en terreno quebrado, á la falda de u n m o n t e
terio bien sit., está servida por un cura y un teniente de pre- que la d o m i n a , bien v e n t i l a d a , dando vista al referido va-
sentación ordinaria. Su TERM. confina por O. con Sta. Eulalia lle, y entre otros variados p u n t o s , a l a considerable Sierra
de Boiro, por N. Sn. Vicente de Cespon y por E. y S. con la del Lloro hacia el O . , cuyas cord. desaparecen en el me-
indicada ria, formando desde la Punta de Trians hasta la de diterráneo p o r el S. y por O. en^Andalucia; de CLIMA sano,
Rianjo una ensenada de 18 á 24 pies de profundidad. El TER- que es causa de la robustez d é l o s n a t u r a l e s , á quienes solo
RENO es seco y fuerte, de pocas pero buenas aguas; le cruza aquejan las enfermedades de la estación: tiene 430 CASAS,
un CAMINO de travesía muy mediano el que, asi como otros generalmente de dos pisos, inclusas las del barrio de Tria-
vecinales, se halla mal cuidado. PROD. maiz, trigo, patatas ría, separado por u n b a r r a n c o ; calles casi todas pendientes,
varias legumbres y poca fruta: cria ganado vacuno y de escepto el punto céntrico q u e ocupa la p l a z a , de 55 v a r a s
otras especies: IND. ademas de la agrícola, la pesca y salazón de l o n g i t u d , y 35 de l a t . , en la q u e se hallan las casas con-
de sardinas, de que abunda la ria, y los menestrales de pri- sistoriales de bastante m a g n i t u d , y la cárcel lóbrega y mal
a
mera necesidad. POBL. 168 vec. y" 764 alm. CONTR. con su s a n a : dos escuelas de 1. enseñanza con 111 niños, 50 q u e es-
ayunt. (V.) criben, cuyos maestros perciben 1100 r s . anuales cada u n o d e
ABANTO : 1. con ayunt. de la prov., aud. terr. y c. g. de los fondos" de p r o p i o s ; otra de niñas con 180 r s . pagados
Zaragoza (18 leg.), part. jud. y adm. de rent. de Daroca (3.) de los mismos fondos, é i g l . p a r r . de la orden de Santia-
dioc. de Tarazona (12): SITI sobre una colina á la marg. g o , en el estremo O. de lá p o b l . , sólida, de orden com-
der. del r. Ortiz, en paraje bien ventilado con cielo ale- p u e s t o , de 40 v a r a s de long. y 20 de l a t . , de una nave
gre, despejada atmosfera y saludable CLIMA; tiene 70 CA- dividida en dos c u e r p o s , concluida por los años de 1750,
SAS, un hospital para enfermos transeúntes sin rent. ni me- con un reloj en la torre y dedicada á la conversión del após-
dios para atender al socorro de los dolientes; una escuela tol San Pablo. Tiene de 'largo la v . 1/8 de leg. de N . á S.,
de instrucción primaria á cargo de un maestro dotado pol- y los v e c v a n trasladando sus moradas al barrio de arri-
los fondos de propios, á la cual asisten de 25 á 30 alumnos, b a , convirtiendo en h u e r t a s la parte b a j a , que es m u y hú-
y una igl. parr. servida por un capítulo compuesto del cu- meda é insalubre. En la cima del cerro q u e la domina p o r
ra párroco y 5 beneficiados. FUERA de la pobl. á corta dist. el N . - O . se construyó en 1834 una ermita sencilla , dedicada
se halla el cementerio en sitio higiénico, las ermitas de á los mártires San Cosme y San Damián, cuya festividad se ce-
S. Esteban y de los S. S. Mártires Fabián y Sebastian, algu- lebra con fervor en su d i a : el cementerio está contiguo á ella.
nos manantiales de aguas esquisitas para el surtido del ve- EL TÉRM. confina al E. con el de Jumilla y F o r t u n a por el
cindario, y un pozo de agua salobre que evaporada, da sal principio de la rambla del M o r o , A t a l a y a , Peñas-Rojas, y
de buena calidad. Confina el TERM. por el N. con el de Món- Collado de la cueva de la E n c o m i e n d a , dist. unas 4 leg.;
tenle; por el E. con el de Pardos; por el S. con el de Cu- por el S . con el de Molina y Blanca, por Peña-Bermeja,
bel; y por el O. con el de Cimbaya, estendiéndose en di- P r i s c o , y Bisca de M o n t o r o , hasta principio d é l a de Patras,
rección de cada uno de los cuatro espresados puntos 1/4 leg. á dist. de 3 1/2 l e g . y p o r el estrecho de Carara y c u m b r e
poco mas ó menos. El TERRENO llano en general, es de re- del portazgo á 1/4 leg.: p o r el O. en parte y todo el N , con el
gular calidad, y aunque escaso de aguas para el riego tiene t é r m . de Cieza, cuyos l í m . son dicho p o r t a z g o , la cima
Una huertecita muy fértil y deliciosa. Su monte, que abraza de la sierra del L l o r o , y la rambla del Moro , c u y a s aguas
considerable número de yugadas de tierra, abunda en en- v a n á parar al r . SEGURA : se estiende todo el t é r m . de N . á
cinas, robles, sabinas, romeros, aliagas, otros arbustos y S. 1/2 l e g . y 4 de E . á O . ; la parte r o t u r a d a , casi toda llana,
a

mata baja; proporcionando abundante lena para el carboneo comprende 9000 fan. de secano, 1200 de 1 . clase, 1600 de
a a

y finas yerbas de pasto. Los CAMINOS son locales. Las PROD. 2 . y lo demás de 3 . y sobre 66 de regadío, ó sean unas 400
consisten en trigo, cebada, centeno, judias, garbanzos, gui- tablillas: las labores se hacen con 70 ínulas y 30 b u e y e s : h a y
j a s , vino, hortalizas, nabos, cáñamo, ganado lanar, cabrío sin r o t u r a r 5000 fan. que sirven para p a s t o s , leña y m a d e -
y caza. La IND. se reduce á algunos telares de lienzos y paños ras , a u n q u e en la actualidad, por las m u c h a s q u e m a s q u e se
ordinarios. POBL. 47 v e c . : 225 alm.; CAP. PROD. 960.000 rs. han h e c h o , es m u y reducido el n ú m e r o de p i n o s , y estos p e -
IMP. 56.400 rs.; CONTR. 11.804 rs. 10 ms. q u e ñ o s : a b u n d a n el lentisco, sabina y otros a r b u s t o s , y en
la h u e r t a , cultivada con el m a y o r esmero , se cria todo géne-
ABANTO DE SUSO: 1. en la prov. de Vizcaya, dióc. de
ro de plantas y frutales, en especial el naranjo y el limonero:
Santander, part. jud. de Balmaseda y uno de los que for- es admirable el precio de esta tierra de r i e g o , pues h a y
man el denominado Cuatro Concejos en el Valle de Somor- tablilla (pie vale 12 y 15.000 r s : en el campo se ven diferen-
rostro; tiene igl. parr. (Sta. Juliana), servida por un benefi-
tes casas para el cultivo de las haciendas , y varios m a n a n -
ciado que presenta el R e y , y una ermita dedicada á S. Mi- tiales escasos de a g u a , siendo los mas notables, los llamados
guel : sus PROD. v POBL. (V. CUATRO CONCEJOS.)
fuente de D. Benito y de A Idean : la p r i m e r a , de la cual se
ARANTO DE Y U S O : 1. en la prov. de Vizcaya, dioc. de surte el v e c i n d a r i o , sit. en la rambla de su n o m b r e , á
Santander, part. jud. de Balmaseda y uno de los que for- dist. de 1/2 leg. hacia el S . , es p e r e n e ; y la otra que to-
man el denominado Cuatro Concejos on el valle de Somor- ma también el n o m b r e del barranco en q u e se h a l l a , á 4 leg.
rostro; tiene igl. parr. (S. Pedro), servida por dos benefi- al E . , sirve para los habitantes de las casas del partido de
ciados que nombra el R e y ; hay tres ermitas, la Trinidad, Boquerón. El r . Segura corre á 200 pasos de la v . por su der.
Sta. Lucia y S. Lorenzo; sus PROD. , IND., RIQUEZA , POBL. (V. en dirección de O. á S . ; es bastante c a u d a l o s o , y a u -
CUATRO CONCEJOS.)
me nta do cuando llueve, por las aguas de las ramblas del Moro
ABANTRO: 1. en !a prov. de Oviedo (7 1/2 leg), ayunt. y B e n i t o , causa daños de consideración en los terrenos de su
de Caro (1 1/2) y felig. de Sta. María de Tañes ( V . ) : SIT. á la t r á n s i t o : en una de sus avenidas arrebató un puente de m a -
der. del r. Naloñ y confina al S. con San Pedro de Covalles. dera construido sobre sillares, por lo que se h a hecho otro
POBL. 38 v e c : 196 alm. provisional, u n poco m a s arriba , en el sitio en q u e las a g u a s
ARAR(S. MAMES DE): 1. con ayunt. en la prov., aud. terr., se parten en dos brazos: sirven estas para el riego de las h u e r -
c. g. y dióc. de Burgos(9 leg.) part. jud., de Villadiego (3): SIT. tas por medio de dos acequias (pie se toman con represas ó
en terreno arenoso^muy delgado, combatido libremente por a z u d e s , la de la Cha rara por la d e r . que da movimiento en
todos los vientos , lo cual unido á su despejada atmósfera y su travesía á algunas norias y aceñas, y la Blanca por la
dilatado horizonte, hace que su CLIMA sea sano, sin que i z q . , m u c h o m a y o r , la cual impele diferentes norias al-
se conozcan mas enfermedades que las estacionales. Se com- gunas de un t a m a ñ o colosal: las aguas de este r. mueven
pone de 23 CASAS de mediana construcción, y de una igl. parr. • asimismo un molino harinero y otro de papel de estraza,
servida por un cura párroco : su suelo da mucho brezo, mu-
ABA ABA M
el cual tiene una máquina para majar el esparto que se fa- Asunción de nuestra señora y las ermitas tituladas S. Se
brica. Los C A M I N O S son de herradura, de pueblo á pueblo, en hastian y S. Miguel; hallándose la de Sta. Rárbara hacia la
mal estado , distando 1/2 leg. el carretero de Murcia: la C O R - parte del S. en una eminencia fuera de la pobl. Contina el
R E S P O N D E N C I A se recibe de la adm. de Cieza, los domin- T E R M . por el N. á dist. de 1/2 leg. con el de Ybiricu, por
g o s , martes y viernes por medio de un conductor que E. á 1/4 con los de Anderaz y Eza, por S. con los de Muru-
va para todo el valle, y recoge en los siguientes dias las con- garren y Muru á igual dist., y por el O. con el de Monji-
testaciones. P R O D . el trigo y cebada son las mas abundantes: liberri á 1/4 y el de Craul á 1/2 leg. Su T E R R E N O que es bas-
también se cogen otras semillas, aceite, vino, esquisitas tante feraz, comprende 9,627 robos; de ellos hay destinados á
frutas que esportan á las Castillas, y hasta la Corte en bue- cultivo 3,127, entre los que se cuentan 511 plantados de viña
nas recuas, legumbres , hortalizas y alguna barrilla: el ga- y olivar y 2173 de varios árboles. P R O D . trigo, cebada, vino,
nado es escaso, y no faltan liebres, conejos, perdices, lobos aceite y otros frutos. P O B L . 538 alm. C A P . P R O D . , I M P . y C O N T R .
y zorras: en años abundantes, el trigo y aceite que sobra se con el valle de Yerri. (V.)-El Sr. Trelles Villademoros, en su
conduce á Murcia y Valencia. P O B L . Y R I Q U E Z A , unos datos ofi- Asturias ilustrada , cuenta que el año de J. C. 182 fué pobla-
ciales le dan 419 v e c , 2455 alm. y otros 450 vec.; 1867 alm.: do por Lupo 2." X duque ó príncipe de los cántabros y astu-
los primeros le atribuyen 2.621,366 rs. como riqueza terr. rianosen su ingeniosa genealogía. También sin fundamento
prod., 78,659, como imp. por el mismo concepto, y 25,200 rs. suponen Gariháy, Morales, Mariana etc. que en 716 ó 18 era
como prod. de la ind. y del comercio: los segundos le señalan Sr. de este pueblo el Rey, con que han querido empezar el ca
•como total de la riqueza imp. 102,896 rs.; 86,238 por tálogo de los de Navarra. Garihay dice, que en 1451, el con-
terr. 2,760 por urbana, 900 por pecuaria, y 13,000 por de de Lerin combatiendo su igl. fué preso en el foso, y que
comercial é industrial. I N D . la agricultura, fabricación de puesto en libertad por las mugeres, volvió hacia el valle de
esparto y la arriería; hay varios telares de lienzos comu- Araqui). En 1461 era v . y los castellanos en la entrada
nes, cuyas primeras materias son del pais, servidos por iriu- que este año hicieron en Navarra, la guarnecieron con sus
geres, dos molinos de aceite, dos hornos de cocer pan, una tropas; mas luego D. Alonso hijo del rey de Aragón la tomó
posada, y dos tiendas de abacería , cuyas especulaciones se por fuerza é hizo presos sus defensores. (Mariana hist.
hacen á dinero. Esta v. pertenece á la orden de Santiago. de Esp.)
ABARCAS: v. con ayunt. en la prov. y dioc. de Palencia ABARRIÓ: ald. en la provincia de Oviedo, ayunt. de Lla-
(5 leg.), part. jud. de Frechilla (11/2), aud. terr. y c. g. de Va- nera y felig. de S. Salvador de Rondiella, (V.)
lladolid (13), S I T . en llano a l a influencia de todos vientos ABAYO: barrio en la prov. de Oviedo , ayunt. de Villavi-
que hacen su C L I M A saludable: tiene 87 C A S A S de un solo piso ciosa y felig. de San Juan de Amandi. (V.)
y mala distribución en su mayor parte, formando calles A B A Y : 1. con ayunt. de l a p r o v . de Huesca, part. jud.,
irregulares, desempedradas y sucias, especialmente en el adm. de rentas y dioc. de Jaca (1 leg.), aud. terr. y c g.
invierno; una pequeña plaza, la casa consistorial, una es- de Zaragoza, S I T . en llano entre los r, Aragón y Lubierre;
cuela de primeras letras , dotada en 160 r s . , concurrida por donde le combaten todos los vientos con especialidad los del
22 niños y 6 niñas (pie aprenden á leer, escribir y contar; N . ; su C L I M A es sano aunque algo propenso á tercianas, por
una igl. parr. bajo la advocación de S. Sebastian, servida la mala calidad de las aguas del pozo de que se surten los
por un cura párroco , que se provee en oposición por el oh., vec.; tiene 20 C A S A S y una igl. parr. bajo la advocación de
y dos beneficiados ó capellanes; F U E R A de la pobl. y en parage S. Andrés; el curato es perpetuo y lo provee el diocesano en
ventilado se halla el cementerio; y para los usos del vecinda- concurso general; contiguo á la igl. está el cementerio, mas á
rio varios pozos de buenas y abundantes aguas asi como tam- pesar de esto no perjudica ala salud pública por la buena ven-
bién para el ganado hay algunas balsas y el r. Valdcjinote tilación de que goza. F U E R A ya del pueblo, pero casi tocando
que baña su T E R M . Confina este por el N. con el de Frechilla, á las casas, está la ermita de nuestra Señora de la Asunción.
por el E. con el de Autillo, por el S. con el de Castromocho Confina el T E R M . por el N. y E. con el de Banaguas dist.
y por el O. con el de Villarramiel y Guaza. Ademas del r. ya sus lím. 1/4 de hora por ambos puntos, por el S. con el de Ja-
dicho pasa inmediato al pueblo el nuevo ramal del canal de caá igual dis. y por el O. con el cot. red. de Arnadillo á medio
Campos. El T E R R E N O es llano, fuerte y feraz, dividido en 2 cuarto. El T E R R F ; N O es de bastante buena calidad, menos pro-
suertes cada una de 240 cargas de tierra poco mas ó menos, ductivo de lo que de su naturaleza podia esperarse porque las
cultivado año y vez. Los C A M I N O S son todos locales; se hallan copiosas lluvias y las inundaciones del r. Aragón tienen es-
en mediano estado pero intransitables en el invierno ; para tragadas las tierras. El bosque arbolado es escaso; hay de
recibir y remitir la C O R R E S P O N D E N C I A envía un peatón á Fre- maderas útiles unas tres fanegas pertenecientes al Estado, lo
chilla dos veces á la semana, á quien pagan 100 rs. anuales. demás del monte abunda en bojes , romeros y coscojos, (pie
P R O D . trigo , cebada y vino ; ganado lanar, vacuno y caba- proporcionan leña. Tampoco escasean las yervas de pasto.
llar. P O B L . 61 v e c , 240 alm. C A P . P R O D . 536,700 rs. Las P R O D . son en el monte trigo, cebada y avena y en la
I M P . 16,892 rs. pequeña huerta legumbres y patatas; la grangeria consiste
ABARCOSO : desp. en la prov. y part. jud. de Salamanca en ganado lanar, cabrio, algunas vacas cerriles y pocas
t3 leg.), ayunt. de Palencia de Negrilla; ocupa 1/4 leg. de yeguas de vientre P O B L . 21 vec. 123 alm., C O N T R . 2,231 rs.
E. á O . , 1/3 de N. á S . , y 1 1/2 de circunferencia; L I N D A al 22 mrs.
E. y N. con térm. de Palencia, O. con el de Narras, y S. con ABAS: ald. en laprov. de Pontevedra, ayunt. de Porrino y
el de Carhajosa: el T E R R E N O es de secano , con algunos pra- felig. de S. Juan de Chenlo. (V.)
d o s ; se siembra cada tercer año, y abraza 522 huebras, de ABASTAS: v. con ayunt. en laprov. de Palencia (6 leg.),
las que 111 fueron del clero: las tierras para trigo se distin- part. jud. de Frechilla(2), aud. terr. y c. g. de Valladolid(14),
guen en tres clases, en dos las de centeno, y en cuatro los dióc. de León (14): S I T . en llano y bien ventilada : forman la
pastos , buena , mediana, inferior é inútil, que compondrán pobl. 51 C A Í A S la mayor parte de misólo piso y de mediana
unas 90 huebras. P R O D . trigo, cebada, centeno, algarrobas distribución interior , con calles irregulares , sin empedrar y
y algunas otras semillas: la R I Q U E Z A T E R R . P R O D . de este desp. muy sucias, especialmente en el invierno; tiene una plaza pe-
y el de Granadilla, inclusa la desamortizada, es de 176,125 rs. queña en la (pie se halla la casa municipal: está dividida en dos
y la IMP. 8876. barrios por el riach. denominado Yillalumbroso, comuni-
ABARUM, ( P R O M O N T O R I U M ) : cabo en la costa de los Galaicos, cándose sus vec. por medio de un puente de piedra de un
nombrado por Plotomeo junto al r. Ave , que fue sin duda solo ojo, y de muy buena construcción: cuenta 2 igl. parr.;
su denominante Hoy se llama cabo de Azuzar. (V.) la una dedicada á Santiago, está servida por un cura párroco
ARARZUZA: 1. con ayunt. en el val e de Yerri, en laprov. y un capellán, y la otra con advocación de S. Salvador, por
y aud. terr. deNavarra, merind. y part. jud. de Estella y dioc. un vicario nombrado por el gobernador; el curato se provee
de Pamplona. S I T . en llano y al S. de e evadas montañas cu- en oposición por el ob. de León : hay una escuela de prime-
biertas de encinas y robles, "de cuyas cumbres desciende un ras letras dotada en 164 rs., á la cual concurren 16 niños de
riach. que dejando á este pueblo y el de Zabala sobre la der. ambos sexos, y una fuente pública para el consumo desús
se dirige hacia el O. hasta mezclar sus aguas en Zur- hab. Confina el T E R M . por N. con el de Abastillas , por E. con
quia'm con otro que baja de Monjiliberri. Consta de 100 C A S A S Villanueva de Rebollar, por S. con Añoza , y por O. con Cis-
y tiene escuela de primeras letras dotada con 960 rs. á la neros; tiene un cementerio en buena sit. El T E R R E N O es
que asisten de 30 á 40 niños: una igl. parr. dedicada á la llano, fuerte y feraz; está dividido en dos hojas, de cabida
42 ABA ABE
a a
cada una de 200 cargas de tierra poco mas ó menos , que es mayor parte, de 1. y 2 . calidad; escasea el arbolado al paso
lo que todos los años se cultiva: para las labores del campo que abunda el pasto para el ganado. Los CAMINOS sonde p u >
poseen 22 carros, 50 caballerías mayores y 12 menores: los blo á pueblo é intransitables en el invierno, escepto uno que-
CAMINOS son vecinales en m u y mal estado: paga 100 rs. á c o n d n c e á l a plaza d é Monférr^éy, y por el lado opuesto a l a
un conductor que v a á la cap. por la CORRESPONDENCIA una c a b . de part., donde recibe la CORRESPONDENCIA. PROD.
vez á la semana : el dia 25 de julio celebra la fiesta de San- centeno y patatas con mucha abundancia, y ademas trigo,
tiago apóstol que es el Santo titular del pueblo. PROD. trigo, maiz, l i n o , yerbas secas y verdes; se cria un número no
cebada, a v e n a , y v i n o , y cria algún ganado lanar. POBL. 48 despreciable de ganado vacuno , de cerda, caballar y lanar
v e c . y 180 a l m . : RIQUEZA PROD. 92, 100 r s . : IMP. 6142. cuya lana se beneficia y consume para los usos domésticos:
ARASTILLAS: v . con ayunt. en la prov. de Palencia (5 POBL. 72 vec. y 288 alm. CONTR. con las demás parr. que
leg.), part. jud. de Frechilla ( 2 ) , aud. y c. g. de Valladolid forman el ayunt. (V.)
(13), dioc. de León (13), adm. de rent. de Carrion de los Con- ABRA: Cean-Bermudez (Sumario de las ant. rom.) supone
des (3 1 / 2 ) : SIT. en llano con bastante ventilación y buen que los romanos dieron este entre otros nombres á Gimena
CLIMA ; se compone de 16 CASAS de un solo piso y mala dis- de la Frontera, mas por respetable que nos sea su opinión,
tribución interior ; las calles irregulares y sucias, hallándose no podemos menos de encontrarla infundada, é improbable
dividida en dos barrios por un arroyo que resulta de la unión en este caso.
de gran número de manantiales que nacen en medio del pue- ABBIA: En algunas ediciones de T. Livio se hace mención
blo , de cuyas aguas se sirve todo el vecindario ; hay casa de una c. celtíbera asi llamada; pero en otras se lee Olbia
consistorial, una igl. parr. dedicada á S. Cornélio, cuya fies- cuya exactitud parece mas probable, pues son varias las 01-
ta se celebra el 16 de setiembre, servida por un cura párroco bias que en la antigüedad se conocieron (Estephano Byzan-
que provee en oposición el oh. de León; extramuros y en tino). (V. OLRI v.)
parage que no perjudica á la salud pública, se encuentra el ABDALAZIZ: montecillo sobre el cual está como recostada
cementerio. Confina el TERM. por el N . con Villalcon, por el la v . de Valle de Alxlalaziz, 2 leg. O. de Antequera. Su nom-
E. con Cervatos, por el S. con Abastas y por el O. con Cisne- bre proviene de un caudillo árabe asi llamado, que fué señor
ros , comprendiendo un TERRENO llano y feraz dividido en dos de este valle. (V. VALLE DE ABDALAZIZ.)
suertes que se cultivan alternativamente todos los años; los ABDARA : asi en algunas ediciones de la Guia geográfica
CAMINOS son locales é intransitables por el invierno. El con- de Ptolomeo por Ahdera (V.) que es como se lee en las m o -
ductor de la balija de Villalumbroso, lleva también la COR- nedas que acuñó esta c. (Elorez, medallas de España. Cean
RESPONDENCIA de Abastillas, cuyos v e c . pasan á aquel pueblo Bermudez , ant. rom.)
á recogerla. PROD. trigo, cebada y vino: POBL. 12 vec. : 37 ARDERÁ: Estrabon, Mela, Plinio,Ptolomeo, Artemidoro,
alm. CAP. PROD. 79,000 r s . , IMP. 2250 rs. Estephano Eyzantino, el Anónimo de Bávena etc. han men-
ABAURREA-ALTA: 1. del ayunt. y valle de Aezcoa en la cionado esta c. de los Bástulos Poenos. Varios han querido
prov., aud. terr. y c. g. de Navarra, merind. y part. jud. de encontrarla en la actual Almería: unos creyendo su nombre
Sangüesa (9 leg.), dioc. de Pamplona (8 1/2): SIT. en una lla- corrupción de aquel debida á los árabes y á un idiotismo del
nura al pie de los montes de su nombre. Tiene 40 CASAS entre p a i s , y otros que habiendo sido reedificada por el godo Ama-
útiles y arruinadas durante las guerras anteriores: escuela de larico, tomó su nombre que vino á terminar en Almería, con-
primeras letras dotada con 2500 rs. á la que asisten de 65 tra los cuales dice el señor Sabáu, en sus notas al Mariana,
á 70 niños; y una igl. parr. bajo la advocación de S . Mar- que en el concilio hispalense celebrado setenta y tres años
tin, servida por un cura titulado Abad. Su TEPM. que en lo después de la muerte de aquel B e y , asistió y firmó el oh.
espiritual v temporal forma comunidad con el de Abaur- Abderitano, pero no es constante su aserción, ni lo es el
rea-baja, confina por N . á dist. de 2 leg. con el de Villanue- patronímico Abderitano en la suscripción de concilio alguno,
v a , por E . á 1 1/2 con el de Jaurrieta, por S. con el de como se verá en Adra. Del mismo modo se reduce también á
Elcoaz á 3 . leg. y por O. con el de Abaurrea baja dist. 1/4; Vera y á otros p u n t o s , acudiendo á forzadas variantes; mas
carece de aguas de fuente, pudiéndo aprovechar á poca cos- ninguno ha tenido presente, ó no lo ha mirado con la deten
ta la de algunos arroyos inmediatos. Abraza 5,560 robos cion necesaria, el testimonio de los ant., que la coloca en la
de tierra arenosa, floja y de intima calidad , que necesi- Botica, fuera y a del seno Virgitano, que es el golfo de Almería
tan mucho descanso, y ser beneficiados con abundancia de (V. VIRC-INATUS S m c s ) , lo que parece conducir por la mano
cal y estiércol, siendo las cosechas demasiado inciertas y li- á l a v . d e Adra, nombre formado por aféresis del oriental
mitadas por la duración de las nieves. PROD. trigo, comu- Abdera, q u e , según Samuel Bochart, también corresponde á
ñ a , cebada, hortalizas, pastos y maderas. IND. algunos tela- la misma v . (V.)
res de paños burdos; y dos molinos harineros, que solamen- ABDET: cas. en la prov. de Alicante, part. jud. de Callosa
te se mueven durante el invierno: POBL. 40 vec.: 421 alm. de Ensarria, enclavado en el valle de Guadalest de cuya v .
CAP. PROD. IMP. y CONTR. con el valle de Aezcoa. es anejo: SIT. en terreno elevado de cuestas rápidas, á la izq.
ARAÜRREA-RAJA: 1. del ayunt. y valle de Aezcoa, en la del camino del puerto de Cofrades inmediato al pueblo de Be-
p r o v . , aud. terr. y c. g. de Navarra, merind. y part. j u d . rnarda que le está al S . : PROD. trigo, cebada, maiz y otros
de Sangüesa, y dioc. de Pamplona. SIT. al pie meridional de granos: POBL. 200 h a b .
los montes de su nombre. Tiene escuela de primeras letras ABEAL : 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. y felig. de
dotada con 1060 rs. á la que asisten de 14 á 18 niños: una S. Félix de Monfero ( V . ) ; POBL. 5 v e c : 19 a l m .
igl. parr. b a j ó l a advocación de S . Martin, servida por un ABEAL : 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Villarma-
cura titulado vicario; y una ermita donde se celebra misa yor y felig. de Santiago de Villamateo ( V . ) : POBL. 5 vec.:
los dias festivos. Confina su TERM. por N . á 1 1/2 leg. con 21 a l m .
el de Villanueva, por E. con el de Elcoaz á 2 1/2, por S. con ABEAL: 1. en la prov. de Lugo, ayunt. de Riobarba y fe-
el de Azparren á 2 , y por el O. con el de Garayoa dist. lig. de S. Esteban de Vale. (V.)
3 / 4 : el TERRENO es quebrado y de escasa fertilidad: PROD. AREALLA: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de La-
trigo, combustible, y pastos: POBL. 30 v e c : 224 alm. CAP. lin y felig. de S. Juan de CarUa (V.): POBL. 7 v e c . : 35 a l m .
PROD. IMP. y CONTR. con el valle de Aezcoa. (V.). AREANCA: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Aro y
ARA VIDES (SAN MARTIN DE): felig. en l a p r o v . y dióc. de feüg.'de Santa Eulalia de Logrosa. (V.)
Orense (6 leg.), part. jud. de Ginzo de Limia (1), y ayunt. de ABEANCOS: ant. jurisd. en Galicia compuesta de las felig.
Trasmiras: SIT. en el centro de la Limia alta y en terreno de Abeáncos, Arnégo , Brandéso, Brocos, Campos, Cameiró,
pantanoso: su CLIMA es poco sano: la igl. (San Martin ob.), Ferreiros, Larazo, Liboreiro , Linares, Mourazos, Niño de
es matriz y tiene por aneja á la de San Andrés de Pineira seca Aguia, Puente Arcediago, Rairiz, Santiso, Tronceda, Vare-
(V): se halla servida por un párroco de presentación del las, Velmil, Vesejos, Vimianzo, Visantoña y Zas de R e y , su-
conde de Lemus. El TÉRM. que comprende como 1 1/2 leg., jetas a u n juez ordinario que nombraba el conde de Monterrey:
confina por N . con la felig. de San Pedro Félix deSolveira, hoy pertenecen á distintas municipalidades. (V.)
por E. con la de San Salvador deSarreans, por S. con la AREANCOS (S. COSME DE) : felig. en la prov. de la Coruña
de San Juan de Trasmiras y por O. con la de San Pedro de (10 1/2 leg.), d i ó c de Santiago (7 1/2), part. jud. de Arzua
Laroa. El TERRENO llano y c r u z a d o p o r e l r i a c h . d e San Mar (2) y ayunt. de Mellid ( 1 / 2 ) : SIT. en un llano alegre y sano,
fin, comprende unas 500 fan. de tierra de labor, en su comprende las ald. y cas. de Arribas, Mera, Real, Romeao,
ABE ABE 43
S. Cosme, Segadc, Sobrádelo y Vilela que reúnen hasta unas ABED1N: ald. en la prov. de Orense, ayunt. de Peroja y
20 CASAS de labradores: la igl. parr. (.S. Cosme) es bastante felig. de Santiago de Toubes: POBL. 7 v e c . : 32 alm.
pobre y el curato de provisión ordinaria: su TERM. confina al ABEDORIO: cas. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Nava,
N . con el de Sta. Maria de Mellid , al E. con el de Campos, y felig. de S. Andrés de Cuenya (V.): POBL. 2 v e c . : 9 alm.
por S. con el de Moldes y á O. con el de Santiago de Lina- ABEDUL: ald. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Tudela y
res; disfruta de buenas aguas y sus derrames se dirigen al felig. de S. Julián de Box (V.).
S. á unirse al Hila: el TERRENO es fértil, los CAMINOS vecinales; ABEDUL: cot. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Pilono y
á 1/2 leg. se encuentra el de Santiago á Lugo. PROD. maiz, felig. de S. Pedro de Bcloncio (V.): SIT. á la falda S. del monte
centeno ^patatas y alguna hortaliza, y cria de ganado vacuno; la Muriosa entre los r. Fontorra y Bañera ó d é l a Cueva.
POBE. i 9 v e c : 150 a l m . ; CONTR. con su a y u n t . (V.) Su TERM. enclavado en el de la parr., se estiende á 1,600 v a -
ABEANCOS (S. SALVADOR DE) : felig. en la prov. de la Co- ras de N. á S. v 400 de E. á O.: se cultiva una cuarta parte
ruña (10 1/2 leg.), dióc. de Santiago (8), part. jud. de Arzua del TERRENO y lo restante se halla cubierto de árboles y buen
(2 1/2) y del ayunt. de Mellid, (1/2): SIT. sobre el camino pasto: PORL. 34 v e c : 205 alm.
que de Santiago á Lugo , pasa por Mellid, y al N.-E. de esta ABEDUL: braña de Vaqueros en la prov. de Oviedo,
v . , en TERRENO llano y pantanoso, pero bastante sano: com- ayunt. de Miranda y felig. de S. Andrés de Agüera. (V.)
prende las ald. y cas. de Andean , Barreiras, Beiga, Castro, ABEGAS: ald. en la provincia de Lugo, ayunt. de Pastori-
Compostela, Cúratelo , Feal, Cojan grande, Gojan pequeño, za y felig. de S. Salvador de Crecenle (V.): POBL. 12 v e c : 56
Guillar, Iglesia, Regueijo, Subcarreira y Zaramil, dispersos alm.
en unos 3/4 de leg. Su igl. parr. (S. Salvador), está servida ABEGONDO: ant. jurisd. en la prov. de la Coruña, part.
por un cura de provisión ordinaria: confina al N . con Orde- jud. de Retanzos compuesta de las felig. de Sta. Eulalia de
nes y Mongoeiro, al E. Villamer y Oleiros, por S., Coto de Fu- Ahegóndo y Sta. Dorotea de Folgoso, cuyo juez ordinario era
relos, y á O. Santa Maria de los Angeles: le recorren los r. nombrado por el cabildo de Santiago.
Mein y Furelosque uniéndose en la parteS. llevan las aguas AREGONDO: ayunt. en la prov. y aud. terr. de la Coru-
al lilla: participa de algún monte comunero y cultiva hasta ñ a , d i o c de Santiago, c. g. de Galicia y part. jud. y econó-
400 fan. de tierra de mediana calidad: el indicado CAMINO de mico de Retanzos: SIT. á la marg. izq. del r. Mero; el CLI-
Santiago, pasa de O. á E., es malo y peor cuidado: sobre el MA es templado, bastante sano y ventilado: las enfermedades
Mera tiene un puente de poca resistencia: PROD. centeno, maiz, mas comunes son pulmonías y fiebres gástricas: se compone
patatas y algún lino: hay dos molinos harineros: POBL. 47 de las felig. Abegondo (Sta. Eulalia), c a p . , Cabanas (S. Ju-
v e c . : 212 alm. CONTR. con su ayunt. (V.) lián), Cerneda (S. Salvador), Cós (S. Esteban), Crendes (S.
ABECHUCO: 1. en la prov. de Álava, de la vicaría de Vito- Pedro), Cullergondo(Sta. María), Figueroa (S. Miguel), Fol-
ria (1/2 leg.) y del ayunt. de Alí (3/4), conalc.p. SIT. en una goso (Sta. Dorotea), Leiro (Sta. Eulalia), Limiñon (S. Salva-#

ladera á la der. del r. Zadorra, su CLIMA es sano: la igl. parr. dor), Mabegondo (S. Tirso), Meangos (Santiago), Montouto
(S. Miguel Are.) está servida por un beneficiado: confina al (Santa Cristina), Orto (S. Martin), Presedo (Sta. María),
N . con el monte Araca, al E. con Gamarra-mayor, al S. Ar- Sarandones (Sta. María), Vilacoba (S. Tomé), Viones (S. Sal-
riaba, interpuesto el Zadorra, y á O. Aranguiz: el TERRENO vador y Vizoño (S. Pedro). El TERM. municipal confina con los
participa de monte y de llano fértil, si bien espuesto á las de Bergondo, Betanzos, Oza, Carral y Cambre, bañado por
avenidas del r. El CAMINO que de Vitoria se dirige á Bilbao varios arroyuolosquo llevan sus aguas al citado Mero; el TER-
por Altube, pasa por este terr. en el que se encuentra un RENO , en lo general llano, es fértil; le cruza el CAMINO que
puente de piedra de buena y moderna construcción : la COR- va de Santiago á Betanzos, y por este último punto reci-
RESPONDENCIA se recibe en Vitoria á cuyos mercados concur- be el CORREO. PROD. trigo, m a i z , centeno, muchas clases
ren los vec. con leña de sus montes y el sobrante de la co- de legumbres, frutas y algún v i n o : cria ganado vacuno,
secha : esta consiste en cereales, algunas legumbres, frutas y lanar, caballar y de cerda: su IND. es la agrícola. POBL. 8 0 3
hortalizas: cria gadado vacuno y tiene un molino harinero: vec. 3928 alm. : RIQUEZA; 31,189,404 rs. v n . ; CAP. IMP.
POBL. 9 v e c . : 63 alm. (V. ALI.) 960,469 29/100; CONTR. con 60,434 rs. 2 0 . m r s .
ABECIA: 1. en la prov. de Álava (A leg. á Vitoria), de la vica- ABEGONDO (STA. EULALIA DE): felig. en la prov. de Co-
ría de Orduña(2)yayunt. deUrcabustaiz, (1/4), con ale. p . : ruña (4 1/2 l e g ) , dioc. de Santiago (7 í / 2 ) , part. jud. de Be-
SIT. en una hondonada ceñida por O. y S. con montañas de la tanzos (2) y ayunt. á que da nombre y del que es c a p . : SIT.
sierra de Giübijo, su CLIMA es sano. 14 CASAS dispersas y la igl. al S. O. de la cab. del part. en un llano á la izq. y algo
parr. (S. Martin) que se halla servida por dos beneficiados dist. del r. Mero, CLIMA sano: unas 90 CASAS distribuidas
forman este lugar que ofrece al viagero vistas agradables. El en pequeños grupos con nombre de barrios ó a l d . , forman
TERM. en 1/2 leg. de circunferencia confina al N . con Yzarra y esta POBL. cuya i g l . parr. (Sta. Eulalia) es a n t . , m u y capaz
Arbonicano, por E. con Anda, al S. Andagoya, y por O. la y con cementerio bien s i t . : el curato de provisión ordinaria.
indicada sierra de la cual se desprenden algunas aguas que Confina con las felig. de Cabanas, F o l g ó s o , Figueroa y S.
unidas á l o s derrames de las varias y buenas fuentes de que Tirso: el TERRENO es fértil y escaso de regadío, si bien no ca-
se abastece la población, dan impulso á un molino harinero, rece de fuentes de buena agua para el abasto y abrevaderos
después de fertilizar en parte el TERRENO , escaso y de me- del ganado; los CAMINOS que le cruzan son vecinales mal
diana calidad: PROD. trigo, m a í z , cebada, avena y algunas cuidados, asi como el que de Santiago va á Betanzos tocando
legumbres y hortalizas: cria ganado vacuno caballar y mular: en esta felig. PROD. t r i g o , m a i z , varias legumbres, frutas y
PORL. 12 vec. y 61 alm. v i n o ; cria ganado v a c u n o , lanar, caballar y de cerda: h a y
ABEDES (STA. MARÍA DE): felig. en la prov. y dióc. de Oren- varios artesanos y 4 molinos harineros: POBL. 80 v e c . : 400
se (10 l e g . ) , part. jud. y ayunt. de Verin (1/4): SIT. á la fal- alm. CONTR. con los demás que forman su ayunt. (V.)
da O. de los montes que separan al valle de Monterrey de los ABEJAR: v . con ayunt. de la prov. , parí. jud. y adm. de
r. Orriosy Villar de v o s , en una cortadura que da paso á rent. de Soria (5 leg.), aud. terr. y c. g. de Rurgos (16), dioc.
los vientos S.-O.; el CLIMA es benigno: unas 50 CASAS forman de Osma (7); SIT: parte en llano y parte en la pendiente de
la pobl. y en el centro está la igl. parr. (Sta. María): el cu- una suave colina donde la baten todos los v i e n t o s ; sus vistas
rato lo presenta el arcediano de Baroncele. Confina con su por el S. son m u y agrdables y su CLIMA sano. Tiene 97 CASAS
TÉRM. por N . Quiroganes, l E. la felig. y encomienda de Oso-
a ademas de la del m é d i c o , cirujano y boticario, propias de la
ñ o , por S. Cabreiroa y Quizanes y al O. Rásela (la) y v . v . , distribuidas en cinco calles paralelas: h a y casa consis-
de Monterrey y Verin; en el camino para esta última v . torial en la que está la cárcel y el pósito, una carneceria, u n
se encuentra la "fuente de Sonsas cuyas aguas minerales fa- m e s ó n , una escuela de primeras letras, una igl. parr. ser-
mosas por sus buenos efectos contra el mal de piedra, atraen vida por un cura párroco, una sierra de agua y varias cor-
no solo á los naturales del pais sino también á los del inmedia- ralizas para encerrar el ganado, FUERA del pueblo , al O. y es-
to reino de Portugal. El TERRENO participa de monte y llano tremo de la colina arriba mencionada, se ve una atalaya m o -
de mediana calidad con buenos prados de pastos. Los CAMINOS risca bastante deteriorada; también se encuentra a corta
son vecinales y mal cuidados; el CORREO se recibe en Verin. dist. una balsa que recibe las aguas gruesas y calizas de
PROD. centeno, v i n o , maiz, castañas, patatas y lino: cria ga- una fuente caudalosa, despide el sobrante en invierno y lo
nado lanar de cerda y vacuno. POBL. 50 vec. y 2 2 5 alm. CON- retiene en verano sirviendo de abrevadero para el ganado:
TR. con s u a v u n t . f V . ) ademas de esta fuente se hallan en varias direcciones otras
ii ABE ABE
ferruginosas , y las ermitas de Ntra. Señora del Camino, de ale. p . ; S I T . en llano con 36 C A S A S , 28 agrupadas á las inme-
Ntra. Señora de los Dolores y de Nlra. Señora de Piedra- diaciones de una ermita dedicada á San Bartolomé y las otras
hita. Confina el T E R M . por el N. con la llamada tierra de Soria algo mas dist.: el T E R R E N O es feraz; P R O D . t r i g o , cebada,
á medio cuarto, por el E. con el de Herreros á 1/2 leg., por el seda, m a i z , algunas frutas y todo género de verduras cu la
S. con el de Calatañazor á 1/4 y por el O. con el de la v. de huerta, regada con el agua de dos fuentes que nacen en el
Cabrejas á 1/2 leg. Dentro de él á corta dist. se levanta una punto mas elevado de ella. Tuvo un cast. llamado Abeijuela
cord. de 4 leg. de long. y 200 varas de alto y á 1/4 de que fué cedido perpetuamente á la orden de Santiago por el
leg. N. dan principio los llamados Pinares de Soria. El rey D. Fernando el santo. Dista 1 leg. al O. de Jerez. P O B L .
T E R R E N O en general es escabroso y de poca sustancia las 53 v e c . : 213 hab.
tierras; se cultivan á fuerza de brazo y yuntas de bueyes ABELA. En la crónica de Sebastian de Salamanca, al referir
basta 400 fan. que por quinquenio puede calcularse rinden las muchas conquistas de D. Alfonso , en el concilio de Mé-
el 4 por 1 de sembradura: P R O D . trigo , cebada , centeno , no rida, y en otros monumentos ecl. se halla escrito Abela por
lo bastante para el consumo , yerbas finas de pasto y made- Ahila. Los Codos hicieron muy frecuente la alteración de i en
ras , cria mucho ganado vacuno, lanar y cabrio. IND. corte y e. (V. Y ABULA.)
conducción de maderas, varios telares de lienzos y de paños ABELA: 1. en la prov. de Lugo, ayunt. de Jove y felig. de
bastos y sayales; C O M E R C I O , esportacion á la cap. de lanas y S. Miguel de RiqueAra (V.).
carnes , P O B L . 146 v e c . , 581 alm. C A P . I M P . 100,567 rs. y 10 ABÉLADAL: 1. en la prov. de Lugo, ayunt. de Rioharha y
mrs. vn. felig. de S. Esteban del Valle (V.).
ABEJAS ( P U E R T O D E L A S ) : sierras en la prov. de Málaga, ABELAEDO; 1. en la prov. de Lugo, ayunt. de Rioharha
part. jud. de Coin, térm. jurisd. y al E. de Tolor. (V). y felig. de S. Román del Valle, (V.)
ABEJERA: sierra elevada en la prov. de Badajoz, part. jud. ABELAINDO: ald. de la prov. de Pontevedra ayunt. y fe-
y T E R M . de la villa de Don Benito. lig. de S. Juan de Cerdido. (V.) POBL. 22 v e c : 110 alm.
ABEJERA: 1. con ayunt. de la prov. de Zamora (7 leg.), ABELAIÑO: ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Tra-
part. jud. de Alcañices (3), aud. terr. y c. g. de Valladolid zo y felig. de S. Cristóbal de Jabcslre (V.). P O B L . 2 Vec.: 9
(20), dióc. de Astorga (17): S I T . en la falda de la sierra deno- alm.
minada de la Culebra: su C L I M A es frió. Tiene 18 C A S A S y una ABELAIRA: ald. en la prov. de Orense, ayunt. de Cañedo
igl. aneja de la parr. de Riofrio servida por un cura párroco. y felig. de S. Andrés de Castro (V.). P O B L . 10 v e c : 45 alm.
Confina el T E R M . por el N . con el de la matriz, por el E. con ABELAIRA: 1. en la prov. de Orense, ayunt. y felig. de
el de Servandez, por el S. con el Feremela, y por el O. con S. Vicente de Lobera (V.). P O B L . 4 v e c : 16 alm.
el de Eercianos; estiéndese 1/2 leg. en todas direcciones. El ABELAIRA: 1. en la prov. de Lugo, ayunt. de Muros y
T E R R E N O es montuoso y quebrado, con algunos prados y unas felig. de S. Pedro de Muros, (V.).
100 fin. de tierra de cultivo ele mediana calidad; parte de ABELAIRA: 1. en la provincia de Lugo, ayunt. de Villalba
esta se riega con diferentes regatos (pie se dirigen á Riofrio. y felig. de S. Rartolomé de Corbelle (V.). P O B L . 3 v e c : 17
Los C A M I N O S mal cuidados son todos vecinales. La C O R R E S - alm.
P O N D E N C I A se recibe desde Benavente en Tabara por el vali- ABELAIRA : 1. en la prov. de Lugo , ayunt. de Panton y
gero de este pueblo. P R O D . centeno , algún trigo, patatas, felig. de S. Román de Acedre: (V.). P O B L . 6 v e c . : 27 alm.
lino, fruta y hortaliza en corta cantidad; cria ganado lanar, ABELAIRA : 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Pastoriza y
vacuno y cabrío y algunas colmenas. P O B L . 18 v e c . , 73 alm. felig. de S. Juan de Lagoa (V.). P O B L . 6 v e c : 27 alm.
R I Q U E Z A E N V E N T A 30,080 r s . , en R E N T . 2902, C O N T R . 1628 rs. ABELAIRA: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Alfoz, y
y 1 ras. vn. Este 1. fue del Sen. de la casa marquesado de felig. de Santiago de Adelan (V.). P O B L . 2 v e c : 11 alm.
Tabara. ARELAIRAS: ald. en la prov. y ayunt. de Lugo felig. de
ABEJERAS: arroyo de la prov. de Málaga , que corre solo S. Juan de Alto (V.). P O B L . 5 v e c : 22 alm.
en invierno por el térm. de Estepona, cab. de part. jud,; nace A B E L A N : 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Salva-
por debajo del cast. de Nicio ó Anicio correspondiente á la ju- tierra y felig. de S. Juan de Tórnelos (V.).
risd. de la misma v . de la que solo dista 3/4 leg.; camina de ABELAN: 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. y felig. de
N. á S. por un cauce llano y estrecho, y desagua en otro ar- Creciente, San Pedro (V.).
royo llamado del Padrón. ABELANDO: 1. en la prov. de Orense, ayunt. y felig. de
ABEJUELA: 1. con ayunt. de la prov., adm. de rent. y dióc. .S. Juan de Rio (V.). P O B L . 8 v e c : 40 alm.
de Teruel (9 leg.), part. jud. de Mora (6), aud. terr. y c. g. de ABELAR: cas. en la prov. de Pontevedra, ayunt. y felig.
Zaragoza (37): S I T . en el centro de la sierra de Jabalambre en de Gondomar S. Renito (V.).
terreno montuoso quebrado, frío y destemplado: tiene 89 C A - ARELAR: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. y felig. de
S A S de ordinaria construcción y de pocas comodidades, una Curtís Santa Eulalia (V.).
escuela de primeras letras dolada con 1300 rs. pagados en gra- ARELARES : 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de La-
no , y una igl. parr. servida por un cura párroco con el nom- racha , y felig. de S. Julián de Lendo (V.).
bre de rector y un beneficiado; la vacante de aquel se provee A B E L A Y R A : cas. en la prov. de L u g o , ayunt. de Sarria
por oposicionen concurso general. Confina el T E R M . por el N . y felig. de Sta. Maria de Reíante (V.). P O B L . 1 v e c : 5 alm.
con el de Manzanera, por el E. y S. con la prov. de Castellón ARELAYRA: cas. en la prov. de Lugo, ayunt. de Paradoja
de la Plana y térm. de Majuela y por el O. con el de Ar- y felig. de S. Facundo de Ribas de Mino (V.). P O B L . 1 v e c :
cos ; su estensioi de N. á S. es de 2 horas, y de E. á O. 5 alm.
1 1/2; dentro de él se encuentran en varias direcciones mu- A B E L A Y R A : cas. en la prov, de L u g o , ayunt. y felig. de
chas fuentes de aguas muy puras y saludables de las cuales se S. Miguel de Paradela (V.). P O B L . 1 v e c : 5 alm.
surten los vec. para sus usos domésticos y abrevadero de los A R E L A Y R A S : cas. en la prov. de Lugo, ayunt. de Rendar
ganados; el T E R R E N O áspero y desigua! es poco fértil y no de y felig. de S. Vicente de Rabian de Cima (V.). P O B L . 2 v e c :
la mejor calidad; carece completamente de riego sin que haya 10 alm.
medio alguno de proporcionarlo por ningún punto; la mayor ARELEDA: ald. de la prov. de Pontevedra, ayunt. de La-
parte de el terreno está cubierto de espesos pinares útiles en fin, felig. de S. Juan de Villanueva (V.). POBL. 6 v e c : 30
su mayor parte para la construcción: la tierra que se cul- hab.
tiva en las planicies que describe la desigualdad misma de ABELEDA . ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de La-
a a
los cerros, asciende á 156 yugadas de 1. clase, 828 de 2 . lin y felig. de S. Juan de Palman (V.). P O B L . 10 v e c : 51
a
y 581 de 3 . P R O D . centeno, cebada, patatas, ganado lanar, alm.
con numerosa cria de corderos y lana y ganado cabrio. I N D . ABELEDA: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Cañedo y
fabricación de telas de lino; P O R L . 89 v e c : 320 alm. C A P . felig. de S. Andrés de Castro (V.). POBL. 20 v e c . , 96 alm.
I M P . 32,656 rs.; C O N T R . 9860.
ABELEDA: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Taboadela
ABEJUELA, cortijada en la prov. de Almería, part. jud. y y felig. de Santiago de la Raveda (V.). P O B L . 29 v e c . : 100
term. jurisd. de lluercalovera (V.); tiene 120 v e c : 480 hab. y alm.
mas de too CASAS esparcidas por el term. ABELEDA ( S A N T A M A R I A ) : felig. en la prov. y dioc. de
ABE.I HELAS, ald. en la prov. de Albacete, part. jud. de Orense (7 l e g . ) , part. jud. de la Puebla de Tribes (3) y del
Veste, ayunt. y á l leg. al E. de Letur que pone en ella un ayunt. de Tcijeira ( t / 2 ) : S I T . á la falda (1G la sierra de Ma-
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/aira en un valle pequeño, combatido solo por los aires de fina por N . y E. á 1 0 ' con Sta. María de Abeleda, por S .
S.-O.; el C U M A sano. Se compone de los 1. y ald. Areal, bar- á 2 0 ' c o n la v . de Castro, felig. de Paboeira y Sta. Teda
raga, Barrio , Boga, Chaira, Colara, La-iglesia, Longara, con la que, y á 1 0 ' lim. por O . : le baña de E . á N . el r
Nogueira, Outeiro, Pacios, Pombar, Quinta-grande, Requei- Castro cuyas aguas se utilizan para el riego de gran parte
jo y Sobrado, que reúnen 1 0 0 C A S A S las mas de ellas terrenas del T E R R E N O , el cual participa de monte arbolado, de llanos
y todas cubiertas de pizarra que las da un triste aspecto, fértiles y de buenos prados de pastos. Los C A M I N O S se hallan
igual al que presentan los infelices labradores que las habitan; mal cuidados, y en ellos los puentes de Boga (en el de Castro
hay fuentes en todas las pobl., pero ninguna de buen á Monforte) y el de Cabalar (desde Abeleda á Lumeares). El
agua: tiene escuela dotada con 900 rs. anuales, y asisten 3 0 C O R R E O se recibe en la cartería de Castro. P R O D . trigo, cen-
niños de ambos sexos. La igl. parr. sit. en el centro, es matriz teno, patatas, vino bueno y mediano, maiz, castaña, lino,
de la de S. Juan de Vinieíro del ayunt. de Castro-Caldelas muchas y delicadas legumbres, alguna hortaliza y frutas:
( V . ) ; está servida por un abad, cura de tercera clase ó 2." hay ricas truchas, y cria ganado lanar, cerdoso, vacuno y
ascenso que presenta el marquesado de Castelar y disfrutaba algo de caballar y mular: P O B L . 4 5 vec. y 2 0 0 alm. C O N T R .
una renta de 1 4 0 0 0 rs. Junto á la casa rectoral está una ca- con su ayunt. (V.)
pilla para el servicio ordinario del abad : hay dos capellanías ABELEDA ( S T A . T E C L A D E ) vulgo Sta. Tecla: felig. en la
con renta y el cementerio se halla con la suficiente ventilación. prov. y dióc. de Orense ( 6 l e g . ) , part. jud. de la Puebla de
El T E R M . se estiende cerca de 1 / 4 de leg. del centro á la cir- Tribes ( 3 ) y ayunt. de Castro Caldelas ( 1 / 2 ) : S I T . á la bajada
cunferencia; confina por N . con la de S. Vicente de Paradela, del m o n t e Follatedo en una planicie alegre con buenas vistas
por E. con la de S. Pedro de Alais, por S. con S. Payo de y C U M A sano; compréndelos 1. y ald. de Chaguacedo, Pa-
Abeleda y por O. con S. Salvador de Lumeares : le baña de radella, R i o , Rugil, Sabugueiro, Sta Tecla, único que
S. á O . , separándolo de S. P a y o , el r. del Castro sobre el tiene forma de pueblo, Souto y Touza con unas 6 0 C A S A S
cual se halla el puente de la Boga en el camino de Castro- de aspecto regular y cómodas, varias de ellas de hacendados
Caldelas, y el Cabalaren el que conduce á Lumeares: las forasteros. Hay una escuela para esta felig. y la de S. Payo
aguas de este r. dan impulso á 8 ruedas de molinos harineros de Abelenda, y en el 1. de Rugil una buena y abundante fuen-
y se unen alas del Lumeares, después de regar algunas te. La igl. parr. (Sta. Tecla) es bastante capaz y de construc-
tierras, si bien no todas lasque á muy poca costa pudiera ción fuerte: tiene por anejas las de Santiago de Medorra y S.
fertilizar en esta felig., las cuales por su buena calidad serian Fiz de Cadeüna en los térm. municipales de Montederamo y
con aquel beneficio las mejores de la ribera. El T E R R E N O ro- Chandreja; el curato de presentación del condado de Lemus,
turado asciende á 1 4 0 0 jornales, 1 0 0 0 destinados al viñedo, disfrutaba 9 0 0 0 rs. de renta, y hoy está clasificado de primer
A A
de los que 8 0 0 son de 1 . clase y 2 0 0 de 3 . , los 4 0 0 restan- ascenso: hay dos capillas, una dedicada á Sta. Cristina, y
A
tes y de 1 . calidad se ocupan en cereales: hay castaños y la otra S I T . junto á la igl. adv. á Ntra. Sra. de las Nie-
otros frutales, y todo el terreno es apropósito para buenos ves (conocida por de la L u z ) y en la que, el domingo si-
prados, si como se puede, repetimos, se le facilitara el rie- guiente al 5 de agosto, se celebra una concurrida romería.
g o : carece de combustible y se proveen de este art., condu- Él T E R M . confina por N . y E. á 5 ' con el de S. P a y o , por S.
ciéndolo por el Sil desde unas 3 leg. de dist. Los C A M I N O S cotí la de S. Juan de Pohoeiros y por O. con la de Lumeares,
son vecinales á escepcion del que dirije á Monforte; pero interpuesto el r. de este nombre que da impulso á 6 molinos
es notable que confinando esta felig. con la de Lumeares harineros y fertiliza gran parte del T E R R E N O por medio de zan-
donde reside el ayunt. de que depende, no haya ni una sen- jas h e c h a s al efecto; participa de monte y llano de muy buena
da que la ponga en comunicación, lo cual se verifica atra- calidad: hay dos C A M I N O S de rueda bastante malos, el uno se
vesando por la de Santa Tecla térm. municipal de Castro dirige á Boázo por la barca de Paradela, y el otro de Lumea-
Caldelas : en esta cartería recibe la C O R R E S P O N D E N C I A . P R O D . res á Castro Caldelas, en cuyo punto se recibe la C O R R E S P O N -
v i n o , t r i g o , centeno, castañas, algunas legumbres, poca D E N C I A ; P R O D . trigo, maiz, patatas, cebada, muchas legum-
fruta y pastos; disfruta de la pesca de ricas truchas; cria bres y frutas que llevan á los mercados inmediatos, algún
ganado vacuno, lanar , cerdoso y alguno caballar: P O B L . 7 0 lino y pastos: cria ganado lanar, cerdoso, vacuno y caballar.
vec. y 3 0 0 alm.; C O N T R . con su ayunt. (V.) P O B L . 5 8 vec. y 3 0 3 alm. C O N T R . con su ayunt (V.)

ABELEDA (SAN P A Y O D E ) : felig. en la prov. y dioc. de ABELEDA (S. V I C E N T E D E ) : felig. en la prov. vdióc. de Oren-
Orense (6 1 / 2 leg.), part. jud. de la Puebla de Tribes (3) y se (3 1 / 2 leg.), arz. de Santiago ( 1 8 1 / 2 ) , parí. jud. de Alla-
ayunt. de Castro Caldelas ( 1 / 2 ) : S I T . á la falda del monte riz (1 1 / 4 ) y ayunt. de Junquera de Ambla: S I T . en la parle
de Follatedo, y bajada del Castro en el centro de la ribera de sept. de la L i m i a baja á E. de Allariz y S. de Junquera;
Caldelas; C L I M A sano: comprende los 1. y ald. de Cal, Chagua- C U M A húmedo: comprende los 1. y ald. deAbelenda, Bonzos
ceda, Coto, Pousada, Besayo, San Miguel, Santiorgo, Sou- y Villamea Bustelo, Casasoá, Cima de Vila , Fondo de Vila,
telo, Valverde é Ivedo, que reúnen 5 0 C A S A S de humildes P a d r o s o , Pazos y Telleda, que reúnen hasta 1 2 0 C A S A S . L a
labradores, si bien bastante buenas las de la Abadía y Coto: r
igl. parr. (S. Vicente), pobre, pequeña y m u y ant., es vi-
hay escuela sostenida por los vec. de esta felig. y los de Sta. caría que proveen el Prior (oh. de Valladolid) y el cabildo de
Tecla: concurren unos 4 0 niños de ambos sexos. La igl. parr. Junquera de Ambia: sirve de cementerio el atrio d é l a i g l .
(S. P a y o ) , es matriz de las de S. Martin de Celorios, S. An- pero no puede perjudicar á la salud pública. El T E R M . confina
drés dé Fonteita y Sta. María de Pedrazás (V.); participaba al N . con la cap. del ayunt., por E . Bobadela, al S . San-
de los diezmos de Parafita y Sás del Monte y el curato lo días (vulgo Sandianes)y al O. con la Grana: el T E R R E N O es
presentan alternativamente las casas de Lemus y Camarasa; montuoso, y desigual por S., pero fértil y con buenos prados
usaba del título de abad, y percibía sobre 5 0 , 0 0 0 rs. de ren- de pastos: íos C A M I N O S son locales, en buen estado y la C O R -
t a , no solo por lo que recibía de la matriz y anejos, sino R E S P O N D E N C I A se recibe por Allariz: P R O D . centeno, maiz, pa-
también en todo el terr. de Caldas y aun en los limítrofes de tatas, trigo, lino, castañas y varias legumbres, cria ganado
las dioc. de Astorga y L u g o ; nombraba justicia en el cot. vacuno y lanar, P O B L . 1 0 9 vec. y 4 5 4 alm.; C O N T R . con su
de S. P a y o , de que era señor, y aun existe la cárcel á la ayunt. (V.)
puerta de la Casa-abadia: hoy es de term. y conserva el de- ABELEDO , cas. en la prov. de Lugo , ayunt. de Rendar
recho de presentar sin previo concurso el curato, de S. Juan y felig. de S. Cristóbal de Cerrera (V.). P O R L . 1 . vec.': 5
de Rio alternando con la casa del cot.; presenta también el de alm.
Sta. María deRoazo alternando dos veces por una con la mis- ABELEDO: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. y felig. de
ma casa, y el de Sás del Monte, en los meses ordinarios, Sania María de Orol (V.).
previo concurso: la igl. es un edificio bastante sólido y ca- ABELEDO: 1. en la prov. de Lugo , ayunt. de Muras y fe-
paz, se dice fue monast. de los templarios y tiene buenos or- lig. de S. Pedro de Muras (Y.).
namentos y las alhajas indispensables para el culto: le está ABELEDO: ald. en la prov. de Lugo , ayunt. de Sarria y
incorporada una capilla de bóveda, con retablo de piedra, y felig. de Santiago de Barbadelo (V.). PORL. 4 v e c . : 2 0 a l m /
de buen gusto, propia de la citada casa del cot.; en el I. ABELEDO: ald. en la prov. y ayunt. de Lugo , felig. de
de este nombre hay otra capilla dedicada á S . Antonio, y Santa María de Bóveda (V.). P O B L . 2 v e c : 9 alm.
junto al camino qué sube al Castro, está S I T . la de S. Mauro
ABELEDO: ald. en la p r o v . de Lugo , ayunt. de Alfor y
que solo se abre los dias de fiesta: y enfin, el cementerio es
felig. de Santiago de Adelan (V.). P O B L . 2 vec.: 7 alm.
decente y en nada perjudica á la salud pública. El T E R M . con-
ABELEDO: 1. en la prov.de L u g o , ayunt. de Trasparga
46 ABE ABE
y felig. de S. Mamed de Piedrafifa (V.). P O B L . 3 vec.: 15. y felig. de Santa María de Gestoso (V.): P O B L . 5 v e c . : 30 alm.
alm. ABELEIBA: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Beariz y
ABELEDO: ald. de la prov. de Pontevedra, ayunt. de Do- felig. de S. Salvador de Jirazga (V.).
zon y felig. d e S . Salvador de la O. (V.) P O B L . 6 v e c . : 29 alm. ABELElRA: 1. en la prov. de Orense , ayunt. de Pedrendo
ABELEDO: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Fene y y felig. de S. Juan de Monteredondo (V.).
felig. de S. Salvador de Maninos (V.). P O B L . 9 vec.: 20 alm. ABELEIBA: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Eoimor-
ABELEDO: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. y felig. de to y felig. de Santa María de Sendelle (V.).
S. Félix de Monfero (V.). P O B L . 7 vec.: 38 alm. ARELEIRAL: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. y felig.
ABELEDO: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. y felig. de de Santiago Seré de las Somozas (V.): P O B L . 5 vec. y 31 alm.
Santiago Seré de las Somozas (V.). P O B L . 1 vec. y 7 alm. ABELEÍRAS: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de V i -
ABELEDO: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Villar- lasantar y felig. de S. Pedro de Presaras (V.).
mayor y felig. de SantaMaría de Borona (V.). P O B L . 4 v e c : ABELEÍRAS: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Lo-
17 alm. brado y felig. de S. Miguel de Codesoso (V.).
ABELEDO: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Sobra- ABELEÍRAS: ald. en la prov. de la Coruña, ayunt.de
do y felig. de S. Miguel de Codesodo (V.). Tordoya y felig. de Sta Maria de Castenda (V.): P O B L . 3 vec.
ABELEDO: 1. en la prov. déla Coruña, ayunt. de Curtís y 16 alm.
V felig. de Santa María de Fojado (V.). ABELEÍRAS: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Oley-
ABELEDO ( S T A . M A R Í A D E ) : felig. en la prov. de Lugo ros y felig. de S. Martin de Dorn edo (V.).
(6 leg.), part. jud. y dióc. de Mondoñedo (3), ayunt. de Aba- ABELENDO: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de
din y en la ant. división terr. correspondía á la jurisd.de Porrino y felig. de Santiago de Ponlellas (V.).
Abadin y Lagoá: S I T . entre cerros con buena ventilación y ABELENDA: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt de
C L I M A saludable. Tiene 60 C A S A S diseminadas y esparcidas en Arbo y felig. de Mourentan (V.).
los 1. de Abesada, Cabo de Vila, Campo, Carballo, Casa-vc- ABELENDA: 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de
11a, Coto, Ferboeira , Fojacos , Foro, Fouceiras, Lineiras, Rivadumia y felig. de S. Juan de Leiro (V.).
Outeiros, Pasandellos, Roboeiro, Sabujos , Togueiro, Torre, ABELENDA: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Touro
Valiña , Vilar ó Iglesario , y una igl. parr. (Sta. María) ser- y felig. de S. Félix de Quien (V.).
vida por un cura párroco, cuya vacante se provee por el or- ABELENDA : 1. en la prov. de Orense ayunt. de Cortejada
dinario previa oposición en concurso general: el cementerio y felig. de S. Martin de Valongo (V.).
bastante capaz se halla en parage bien ventilado. Se estien- ABELENDA: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Beade y
de el T E R M . de N . á S. 1/2 leg. y de E. á O. 3/4 , confinando felig. de S. Andrés de Alelenda das Penas (V.).
do por el N . con el de las parr. ¿le Cabaneiro y Las-Goás, de ABELENDA DE ABION ( S A N T A M A R Í A D E ) : felig. de la prov.
la cual la divide asi como de la de Baroncelle, el r. de este y dioc. de Orense (7 leg.), part. jud. de Ribadavia (2 1/2) y
nombre que la circunvala casi enteramente • por el S. con el cap. del ayunt. de Abion (V.): S I T . en un llano á la falda E.
de la de Corbelle y Villarante , y por el O. con el de la de del monte Suido que la domina; el C U M A es sano sin que
Lobozo; en él se encuentran algunas fuentes de aguas pota- se conozcan otras enfermedades que las estacionales. So-
bles de buena calidad. El T E R R E N O es montuoso , inculto y bre 300 C A S A S con local para la custodia del ganado y yerba
despoblado en su mayor parte; las tierras en cultivo ascien- seca, forman distintos grupos constituyendo los 1. y ald. de
den á 380 fan. P R O D . centeno, avena, m a i z , mijo y patatas: Boéijos, Cari ja, Casas do Navo, Guadarcla, Mangoeyro, Mou-
cria ganado vacuno , caballar, lanar, cabrio y de cerda: I N D . riscados, Pedras, Penedo, Puente y Rodeyro. Entre Pedras
una pequeña herrería en el 1. de la Abesada donde se cons- Guaralela, Mouriscados y Mangoeyro, se halla la igl. parr.
truyen las herramientas de campo para los labradores de (Santa Marina) con su cementerio en el atrio: tiene parro-
dentro y de fuera de la felig.: P O B L . 60 v e c . : 349 alm.: quialidad propia y es considerada como la mas ant. de las 7
C O N T R . con su ayunt. (V.). que componían la estinguida jurisd. de Abion; es capaz y muy
ABELEDOS: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Montede- decente como los ornamentos y alhajas que conserva para el
ramo y felig. de S. Juan de Cobas (V.): P O B L . 5 vec. y 26 alm. culto; el curato lo presenta e f conde de Riliadavia, quien co-
ABELEDOS : ald. en la prov. de Orense , ayunt. y felig. braba 9500 rs. anuales en dos plazos con el nombre de Fioga-
de S. Juan de Rio (V.): P O B L . 2 v e c . , y 9 alm. sa á cuyo feudo se opusieron los vec. del Valle de Abion del
ABELEDOS (S. V I C E N T E D E L O S ) : felig. en la prov. y dióc. cual fueron legalmente absueltos. Hay una escuela de prime-
de Orense (6 leg.), part. jud. de la Puebla de Tribes (2 1/2) ras letras con la dotación mínima que la ley previene. El T E R M .
y del ayunt. de Montederamos (3/4): S I T . en el camino de confina por el N . con el de Amiudal, por E. con el de S. Jus-
Órense á Astorga, por la Medorra; C U M A frió y sano. Se com- to , por el S. con el de Santa María de Nieva y por O. con los
pone de los 1. y ald. de Alen, Arnufe , Curras , Cruz de fer de Lago y Fiesta de la prov. de Pontevedra, formando lím.
ro , Gurgullon y Pació que reúnen unas 30 C A S A S de pobres la cumbre del mencionado Suido según la división terr. vi-
labradores. La igl. parr. (S. Vicente) está servida por un cura gente por lo cual han sido perjudicados los vec. de esta parr.
y es vicaría perpetua del cabildo de Orense. El T E R M . se es- á pesar de las ejecutorias ganadas en distintas épocas, contra
tiende por donde mas 1/4 de leg. ; confina por N. con Santa aquellos pueblos limítrofes en el aprovechamiento de pastos
Maria de Sistin, por E. con Santiago de Medorra, por S. que en el dia consideran propios: hay muchas y buenas fuen-
con S. Andrés de Marrubio y por O. con Juan de Seoane- tes dentro y fuera de la pobl.: recorren el T E R M . y centro de
vello : el T E R R E N O falto de riego y aun escaso de aguas , es la felig. varios arroyos que después de fertilizar los campos,
montuoso y áspero; pero tiene 100 fan. de tierra que con al- desaguan en el r. del Puente (pie baña la ald. de que toma
gún descanso , las dedican al cultivo , y unas 10 de prados nombre, en la cual pasa por un puente de un arco llamado
naturales. Los C A M I N O S son vecinales á escepcion del ya cita- de Abelenda : también cruza por el term. el riach. da Balsa
do que dirije á Astorga y á la cap. de prov.; todos mal cuida- que se une con aquel después de pasar por otro puente de un
dos. P R O D . centeno, patatas, nabos y pastos: cria ganado arco y juntos toman el nombre de r. Ab'ia: ademas de los dos
lanar y alguno vacuno: P O B L . 23 vec. y 109 alm.: C O N T R . espresados puentes hay hasta 11 mas pequeños para el ser-
con su ayunt. (V.). vicio de las ald. cuyos vec. costean la construcción y repa-
ABELEIBA: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de La- ros. El T E R R E N O labrantío está en el llano que forma la falda
racha y felig. de S. Pedro de Soandres (V.). del Suido; es bastante fértil por el mucho abono que se le da
ABELEIBA: 1. en la prov. de la Coruña . ayunt. de Lara- y abundancia de riego: hay bastante arbolado de robles, cas-
cha y felig. de Santa María de Soutullo (V.). taños, y diferentes arbustos y buenos prados de secano y de
ABELEIBA : 1. en la prov. de Lugo, ayunt. de Trasparga regadío. Los C A M I N O S son locales, y asi como la vereda que
V felig. de S. Pedro de Buriz (V.): P O R L . 2 vec. : 9 alm.
por esta felig. conduce á Pontevedra, se hallan en mal estado.
P R O D . maiz, centeno , castañas, patatas, habas, vino, lino,
ABELEIBA: ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Cerce-
alguna fruta, poca hortaliza, bastante madera y leña; cria
da y felig. de S. Martin de Bodís (V.): P O B L . 2 Vec. y 10 alm.
mucho ganado vacuno y algo de lanar; caza de perdices, cone-
ABELElRA : 1. en la prov. de la Coruña , ayunt. de Mur-
jos, zorros, y lobos ; y pesca de truchas y otros peces esquí-
gados y felig. de S. Juan de Piveyro (V.): P O B L . 2 vec.:
sitos. I N D . 17 molinos harineros y pocos artesanos. P O B L . 180
12 alm.
v e c : 600 alm.: C O N T R . con el ayunt. (V.)
ABELEIBA: 1. en la prov. de la Coruña , ayunt. de Monfero
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ABELENDA D A S PENAS (S. A N D R É S D E ) : felig. en la ARELIDA: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Gomesende
prov. y dioc. de Orense (6 leg.), part. jud. de Rivadavia (11/2) y felig. de Sta. Maria de Pao (V.).
y ayunt. de Beade: S I T . á la falda E. del famoso monte Faro, ARELINA: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Padrón
que la cubre sin impedir el libre tránsito de los vientos : el y felig. de Sta. María de Cruces (V.).
C L I M A sano y solo se notan liebres intermitentes; comprende ABELITRIO: también se ha escrito de este modo el nom-
las ald. y barrios de Abelenda,, Casares, Foruelos , Sariñás y bre de la c lusitana que Vasconcelos (Escolios á las antigüe-
Cascalleyra: existió el de Carrallarada y aun se observan sus dades de Besende) dice haberse llamado Esteri y que en el Iti-
ruinas. Unas 100 C A S A S , las mas de un solo piso, forman nerario romano debe leerse Ad Elteri. Este precioso docu-
calles irregulares de mal pavimento : hay una escuela ele- mento geográfico la coloca en la via militar desde Lisboa á
mental primaria dotada con 900 rs. y concurren 32 niños Mérida L X V l millas de la primera y se reduce á Alterdochao,
de ambos sexos: 4 fuentes abastecen á la pobl. La igl. parr. prov. de Alentejo en Portugal.
(S. Andrés) fundada en tiempo de los templarios, conserva ABELOSA: cas. en la prov. de Pontevedra, ayun. de Gon-
en las paredes varias figuras propias de aquella época; el cu- domar y felig. de Santiago de Morgadanes (V.).
rato, previo concurso, se provee por el o h . ; antes lo pre- ABELTERI. (V. A B E L I T R I O . )
sentaban la asamblea de la orden de S. Juan y otras varias ABELTERIO. (V. A B E L I T R I O . )
comunidades: pagaba al conde de Ribadavia el feudo de 2 ARELTERION. (V. A B E L I T R I O . )
rs. 8 mrs. por razón de yantar; pero aun era mas depresi- ABELLA (S. E S T E B A N D E ) : felig. en la prov. de la Coruña
vo el que en el dia de S. Andrés, el Prior párroco de Beade (7 leg.), arz. de Santiago (4), part. jud. de Ordenes (1), ayunt.
habia de presidir, con su perro, en ostentación de dominio de Frades: S I T . en terreno montuoso y ventilado; su C L I M A
señorial, la mesa del cura de esta felig., y cuando el Prior es sano: comprende las ald.de A r i s , Barreiro, Caballa],
por indisposición no podia concurrir, enviaba un suplente Fontao, Fondo de Vila, Fontemouro, Gasallas, Pazo, Peñas-
suyo con el mismo ú otro perro, para que ejecutase la de- c o , Quintan, Tañoy, y Tumbadoiro que reúnen hasta 79
mostración de sus privilegios. Hubo una capilla pública en C A S A S rústicas é incómodas. La igl. parr. (S. Esteban), servi-
la ald. de Abelendas, de que solo existen ruinas: pero cer- da por un cura de presentación ordinaria, es mediana y el
ca de la casa rectoral se construyó una nueva con el objeto cementerio capaz y decente. El T E R M . confina con las felig.
de celebrar misa en los dias no feriados, atendiendo á la de Olas, Juancedo y Mesos: tiene buenas y abundantes fuen-
dist. que media á la igl. parr. El T E R M . se estiende al radio tes cuyos derrames se unen al r. Marzoa que toca en el term.
de 1/4 de leg., y confina por N. con los de S. Cosme de Ta- al dirigirse al S. para entregar sus aguas al Tambre que las
ramontaos y S. Martin de Valde, al E. con el de S. Pedro de recibe por la márg. der.: el T E R R E N O en la parte cultivable
Beiro, al S. con los de Miguel de Carvalleda y S. Julián de es de mediana calidad, y los C A M I N O S locales y malos. P R O D .
Muimenta y al O. con el indicado monte Faro, casi unido al centeno , maiz, trigo, patatas y lino: cria ganado vacuno y
Suido: atraviesan la pobl. y term. los riach. Bullón y Bar- de cerda y hay un molino harinero: P O B L . 77 v e c y 385 alm.;
dana, cuyas aguas, unidas á los derrames de las fuentes, C O N T R . con su ayunt. (V. F R A D E S ) .
impulsan cinco ruedas de molinos harineros, riegan el T E R - ABELLA DE LA CONCA: v . con ayunt. de la prov. de Lé-
R E N O cultivado, que asciende aunas300 fan., y dan origen al rida (21 leg.), part. jud. y adm. de rent. de Tremp (5), d i ó c
r. Maquianes (V.): hay mucho monte, pero poco arbolado: de Urgel ( 1 2 ) , aud. terr. y c. g . de Barcelona ( 3 6 ) , S I T . al
este consiste en castañas. Los C A M I N O S son locales y malos. pie de una roca en terreno desigual, sobre una pendiente
P R O D . maiz, centeno, castaña, v i n o , otros frutos y algún muy inclinada, que baja hasta tocar en el r., llamada Forat
lino: abunda de ganado lanar y vacuno, y se encuentran de Abella ; tiene 78 C A S A S bajas , pequeñas y de mala cons-
muchos lobos; en las arroyos se cogen pocas, pero escelen- trucción , muchas de las cuales mas bien que casas pueden
tes truchas: las producciones son suficientes para el consumo, llamarse grutas ó cuevas , fabricadas debajo de la peña; las
y se proveen de paños y lienzos en las ferias de Rihadavia, calles son incómodas é irregulares; la igl. parr., bajo la ad-
Carvallino y oíros puntos. P O B L . 100 vec. y 400 alm. C O N T R . vocación de S. Esteban protomartir, es antiquísima y de bue-
con su ayunt. (V.). na arquitectura; su curato es perpetuo y se provee por oposi-
ABELENDA DEL MONTE : ald. en la prov. de la Coruña, ción en concurso general: el cementerio está sit. en parage
ayunt. de Bujanyfelig. de S. Cristóbal de Erbinon (V.): bien ventilado. F U E R A de la población, sobre la villa y enci-
P O B L . 6 vec. y 29 alm. ma del peñasco que la domina por la parte del N., existen las
ABELENDA V E L L A : 1. en la prov. de la Coruña , ayunt. ruinas de un ant. cast., construido, según se dice, en tiem-
de Coristanco y felig. de S. Salvador de Herbecedo (V.). po del feudalismo : al otro lado del r. en lo mas alto de la
ABELENDO: ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. de cord., se ve una ermita muy bien tratada, dedicadaá Nuestra
Rois , felig. de Sta. Maria de Urdilde (Y.). Señora de Carramia, patrona de los pueblos que componen la
ABELENDO : ald. en la prov. de Pontevedra , ayunt. de Baronía de Abella, y al N . de la pobl., en el camino que
Meyra y felig. de S. Martin de Moana ( Y . ) . va ala Seo de Urgel,existe una fuente de buena.calidad,de la
ABELENDO: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de (pie se surtenloshab. para todossus usos: confina el T E R M . por
Meyra y felig. de S. Juan de Tiran (Y.). el N. y E. con el deEoisols, por el S. con los de S. Roma é
ÁBELEYBA: ald. de l a p r o v . de Pontevedra, ayunt.de Ysona y por el O. con el espresado de S. Roma y los de Ras-
Porrino, y felig. de S. Salvador Torneyros (V.). tuz y Pezonada; su estension de E. á O. es de una hora y de
ABELFÁS: cas. en la prov. de Almería, part. jud. de poco mas de media d e N . á S . : en él se encuentran las'alq.
Gergal, térm. jurisd. y á 3/4 leg. de Abla. llamadas de la Rúa y de Faudella, en las cuales habitan
ABELGAS: v . en la prov. y dioc. de León (9 leg.), part. dos familias; no corre por el T E R M . otro r. que el y a men-
jud. de Murías de Paredes (3 1/2), ayunt. de Laucara. S I T . cionado Forat de Abella, que lleva su dirección de N . á S,; es
en un estrecho valle cercado de peñas calizas bastante eleva- perene, aunque de muy poco caudal, en términos de no bas-
das; el C L I M A es frío pero sano. Tiene sobre 70 C A S A S ; una tar sus aguas en tiempo de verano, para regar los pequeños
igl. parr. servida por un cura de provisión ordinaria, una huertos que hay en ambas orillas , y dar movimiento á unos
ermita dedicada al Santísimo Cristo de la Yera Cruz y una molinos aceiteros y de harina propios del Sr. Fiaron de Abella.
escuela de instrucción primaria concurrida por niños de am- El T E R R E N O participa de monte y llano, si bien el de esta
bos sexos, y varías fuentes para los usos del vecindario. El clase está reducido solo á la pequeña ribera der. del r.;
T E R M . confina por el N. con los de Rabanado y Truchano, por lodo el que está al S. de las peñas entre el pueblo y las
E.con el de Sta. Eulalia y Laquelles, por S. con el de Curueña márg. de aquel, se halla plantado de hermosos olivares, que
y por O. con el de Salce: le riegan dosarroyuelos que unidos no hay memoria hayan sido jamás muertos por los fríos;
pasan por el centro de la pobl., los cuales desaguan en el r. Lu- el cultivado es aproximadamente 500 jornales que dan
na : el T E R R E N O es de mediana calidad; los C A M I N O S vecinales, el cuatro por uno de sembradura; el terreno erial está cu-
incómodos y mal cuidados. P R O D . cereales, legumbres, pata- bierto de pinos ; también se crian encinas y robles en tierras
tas, lino y pastos; cria ganado lanar y vacuno. La I N D . con- de dominio particular. Pasa por dentro de la población el
siste en una ferr. construida sobre el r. Abelgas cerca de C A M I N O que va de la Conca de Tremp á la Seo de Urgel, de
su desagüe en el Luna, y algunos telares de lana para el herradura y malo. P R O D . t r i g o , centeno, avena, aceite,
consumo del pais. P O B L . 7 9 . v e c : 369 alm. C O N T R . con Lan- vino, cebada, patatas, legumbres, poca hortaliza y fruta;
cara (Y.). ganado cabrío , lanar, caza de conejos , perdices y liebres; y
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los 50 pares de vacuno y 40 burros destinados á las labores. de Ara. Sra. defíelpuig de las Abellanas, único del orden de
P O B L . 20 vec. 120 alm. C A P . I M P . 39,067 rs. Premostratenses en Cataluña: lo fundaron con toda magni-
ABELLADA Y AZPE: 1. con ale. p . d e l a prov., *dm. de rent. ficencia, y lo enriquecieron con gruesas rent. y sen., Ar-
y dióc. de Huesca (8 1/2 leg.), part. jud. de Bollaña (2 3 í], mengol conde de Urgel, y su esposa la condesa IMia Dulce
aud..terr. y c. g. de Zaragoza (201/2); S I T . en el valle de Nooi- por los años 1160. Con el tiempo, que todo lo gasta, desapare-
to en una sierra bastante montañosa donde le combaten princi- ció la primera fáb., de modo que no queda de aquella épo-
palmente los vientos del N-E. y O.; su C L I M A es frió pero sano; ca sino la i g l . ; lo domas del edificio ha sido reparado y reno-
constituyen el pueblo dos pequeños barrios dist. el uno del vado on muchas de sus partes, ni con tanta solidez , ni con
otro 1/4 de leg.; entre ambos cuentan 8 C A S A S y dos igl. anejas tanto gusto. El sitio que los fundadores escogieron para su
de la parr. de Used, cuyo párroco pasa alternativamente en piadosa obra, es lo mas alegre y apetecible (pie pueda darse,
los dias feriados á decir misa en cada uno de los barrios y ad- lleno de frescas y regaladas fuentes, muchas praderías, ala-
ministra en los dos los sacramentos caso de necesidad. Confi- medas y bosques llenos de árboles silvestres , con no menos
na el T E R M . por el N . con el de Secoren: por el E. con el de copia de frutos y frutales. Declarado propiedad del Estado
Binueste (ald. de Matirero), por el S. con el de Used y por el por ol decreto do supresión de conv., pasó esta rica here-
O. con la pardina llamada Latorre; estendiéndose sus lím. dad al dominio de un particular. El TERRENO es casi todo
en dirección de los espresados puntos 1/4 de leg. poco montuoso, á escopcioii del pequeño "> alie (pie ocupa el monasl.
mas ó menos. El T E R R E N O , débil por naturaleza, lo han heeho de que acabado hablarse, y de secano. La tierra queso culti-
casi del todo estéril las avenidas de los barrancos que han ar- va son 400 jornales divididos on tres clases, á saber: 20 de
rastrado con sus aguas las mejores capas de tierra. P R O D . cen- primera suerte, 130 do segunda, y 250 de tercera: hay un
teno, avena, patatas, algunas legumbres, hortalizas, lino y buen robledal, como ya so dijo, el cual proveo do abundante
cáñamo; ganado lanar y cabrio; P O B L . 8 vec.: 49 alm.: C O N T R . combustible , no solo para ol consumo del pueblo, sino para
1275 rs. 14 mrs. el de los inmediatos, en cuyo tráfico se ocupa gran número
ABELLA Y PLANILLO: 1. de la prov. de Huesca (10 1/2 de vec. con conocida ventaja propia: cruza por el term. oí
leg.) part. jud. de Boltaña (1 1/2), adm. de rent. de Barbas- C A M I N O de herradura que conduce do Lérida á Ager, pasando

tro (9 1/2), aud. terr. y c. g. de Zaragoza (22 1/2), dióc. de por Balaguer, ol cual sería muy poco concurrido á no
Jaca : constituyen el pueblo dos pequeños barrios que cada ser mas corto que las carreteras que corren por el Pas-
uno de ellos lleva su nombre respectivo ; ambos están S I T . nou y bosque de Comiols. P R O D . vino en abundancia, tri-
casi tocando entre sí en el declive de un montecito donde les go , centeno, avena , ganado lanar y caza de perdices y co-
baten los vientos del N . ; disfrutan de C U M A muy saludable. nejos. I N D . telares do lienzos cuyas primeras materias se
Forman ayuntamiento con las pardinas de Villamonte, Tuar- compran en Balaguer. P O B L . 13 v e c , 79 a l m . : C A P . I M P .
tas y Brotíllo; entre ambos cuentan 23 C A S A S con mas la mu- 28759 rs.: C O N T R . 2806 r s . , 27 mrs.
nicipalidad , en la cual se halla la cárcel pública. En cada uno ABELLANEDA: casa y torre del marqués de Miranda en
h a y una igl. componiendo ambas una parr. común; el cura la prov. de Vizcava y conc. de Sopuerta.
párroco reside indistintamente en el uno ó en el otro. Se- ABELLANEDA: 1." do la prov. do Vizcaya (Bilbao 4 1/2
parada de ambas pobl. está una ermita á la cual suelen leg.), part. jud. de Balmaseda (1), dioc. de Santander, conc.
concurrir los hab. en romería en ciertas solemnidades; de Sopuerta (V.); tiene igl. parr. (S. Bartolomé) aneja de la
en varias direcciones no lejos de los cas. se encuentran de Sopuerta, servida por un beneficiado de los 8 que com-
fuentes de buena agua para el servicio doméstico y abrevade- ponen el cabildo de la matriz: naco en su T E R M . el riach.
ro de los ganados. Confina el T E R M . . comprendidas en él las Corral, que unido con otros, se agrega al que baja do Galda-
pardinas arriba mencionadas, por el N. con el de Siquerre moz y corre al valle de Somorrostro; el T E R R E N O participa
dist. 1/4 de hora, por el E. con el de Janohas á medio cuarto, de bastante monte arbolado. P R O D . trigo, maiz, vino cha-
por el S. con el de S. Felices á 1/8, y por el O. á 1 hora con colí, algunas frutas y legumbres. P O B L . 12 v e c , 50 alm.
el de Laguarta. El T E R R E N O es de mediana calidad, húmedo y C O N T R . con el c o n c Era la cabeza de las Encartaciones
bastante productivo, si bien causan notable deterioro en las de Vizcaya en donde residía ol correg.; aun se conserva la
tierras los barrancos que en las grandes avenidas descienden casa aud. y en ella el archivo, y continúan reuniéndose en
impetuosos desde lo alto de los montes. Cria abundantes yer- la misma los vec. de los pueblos de la Encartación para tratar
bas de pasto y bosques que daban antes del incendio ocurrido de asuntos locales.
á principos del siglo, buena madera para la construcción de ABELLANEDO: cas. en la prov. de Oviedo, ayunt. y fe-
edificios. P R O D . trigo, centeno, avena, mijo, legumbres, hor- lig. de Mieres S. Juan (V.). P O R L . 2 v e c v 5 alm.
talizas, patatas, cáñamo, lino, ganado lanar y cabrio. P O B L . ABELLANEDO: ald. en la prov. do Santander (22 leg.),
23 vec: 143 alm.; C O N T R . 2019 rs. 13 mrs.
part. jud. de Potes (2), dioc. de León (22) y ayunt. de Pesa-
ABELLAL: cas. en la prov. de Orense, ayunt. de Cela- guero. S I T . entre el r. denominado Pena Cabra)/ \ la falda,
nova , felig. de S. Miguel de Oreja (V.). do un monte que le priva do la luz del sol en el invierno por
ABELLANAS: 1. con ayunt. de la prov. y adm. de rent. de el espacio de tres meses; goza de un C U M A generalmente
Lérida (5 3/4leg.), part.jud. de Balaguer (2 1 2), aud. terr.y c. templado aunque húmedo, hallándose combatida por los vien-
g . de Barcelona (23), dioc. de Urgel (17): S I T . en la parle baja de tos N . y S . , y con especialidad porel primero durante las :t í
un inontecillo que le circuye por N . E. y O. cuya ele- partes do! año, por loque so experimentan muchas nieves,
vación es como de 300 palmos formando un suave declive; las enfermedades mas frecuentes son las artritis reumá-
está cubierto de robles. Esta circunstancia lo hace muy poco ticas. Tiene 24 C A S A S ; una escuela de primeras letras do-
ventilado y sujeto por lo tanto á varias enfermedades y es- tada en 160 rs. ademas de las retribuciones de los alum-
pecialmente á fiebres intermitentes; cuenta 26 C A S A S de poca nos, quo concurren on número do 16; y 2 fuentes den-
elevación, sin gusto ni comodidad. Hay una escuela de prime- tro de la población, con 30 manantiales en el térm. de aguas
ras letras común para los niños de este pueblo y del de Villa- do buena calidad: la igl. parr. bajo la advocación de Santa
nueva de la Sal, y una igl. parr. bajo la advocación de S. Bo- Eulalia de Merida, está servida por un cura de la clase do
que, cuya fiesta, como patrón, se celebra el dia 16 de Agosto. patrimoniales, cuyo cúralo se proveo por oposición entro los
El curato es perpetuo y de concurso general: el cementerio que tienen derecho á él; hay también 2 ermitas, dedicada la
se halla contiguo á la igl. circuido de casas, loque le hace po- una á S. Roque, y la otra, que os de patrimonio parti-
co ventilado y muy perjudicial á la salud pública. Al esíre- cular, á la Furísima Concepción, y un cementerio on pun-
mo X . del cas. se encuentra un oratorio dedicado al titular to on que no puedo perjudicar á la salud pública. Con-
de la parr., sin otras rent. para su servicio y reparos que al- fina el T E R M . por N . con Abargo á 1 2 l e g . , por E. con
gunos pequeños censales. Para el surtido del vecindario hay Cueba y Valdeprado á 3/4, por S. con Camnsobres á 1 1/2 , y
una fuente, con cuyo sobrante se riegan varios huertecilos; por O. con Pesaguero á 1/4. El T E R R E N O es de buena. media-
otros manantiales "brotan en diferentes direcciones pero no na é ínfima clase, la mayor parte pedregoso y de monto,
tan abundantes como aquel. Confina el T E R M . por el N. con cultivándose solo algunos pedazos de tierra á la inmediación
el de Tartareu á 1/2 hora, y á 3/4 con el de A g é r , por el E. do la ald.: lo baña el r. de que y a se ha hecho mérito, (pie
con el de Santa Liña á 1/2 hora, por el S. con el de Yillanue- nace en la falda do la Pena de Cabra; corre una dist.
va de la Sal áigual dist., y por el O. también á la misma dist. de 3 1/2 leg., desembocando en el Deva, en el sitio llamado
con el de Os. En él se encuentra el ant. y famoso monas!. Puente Ojedo: los montes están poblados de robles, havas y
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encinas, y se encuentran también algunos prados que pro- dedicada á la Santísima Trinidad, á la cual concurren en ro
ducen el heno con que se alimenta el ganado durante el in- gativa varios pueblos limítrofes; las aguas aunque no abun-
vierno: hay 2 CAMINOS, el uno para Castilla, y el otro para dantes, son finas y suficientes á satisfacer las necesidades del
Potes en mal estado. PPOD. trigo , cebada, centeno , garban- vecindario. Confina el TERM. por N . con los del Quintanar de
z o s , m a i z , patatas, habas, legumbres y algunas frutas; cria Bioja, Viloria y S. Pedro del Monte, por E. con el primero
ganado v a c u n o , cabrio y lanar; caza de osos , jabalíes, cor- y Balgañon, p o r S . con Anguta y por O. con el de Eterna,
zos , liebres y perdices , encontrándose también alguno que estendiéndose en su mayor dist. una leg. en cuadro. El TER-
otro faisán, y pesca de truchas y anguilas: IND. 3 molinos RENO es algo flojo y poco productivo; la tercera parte está
harineros de los que únicamente se sostienen 2 con la renta destinada al cultivo, y el resto para p a s t o s , . monte robledal
de los hab. que van á ellos á hacer harina: el COMERCIO consiste y haya; también se encuentran en la jurisd. manzanos y
en la importación de trigo, y alguna vez v i n o , y en la es- cerezos, que si se cuidaran con esmero, reportarían bas-
portacion de arcas y ruedas de carreta que van á ven- tante utilidad. PROD. t r i g o , cebada, avena, centeno, le
der á Castilla. POBL. 24 vec. y 124 alm. CONTR. con el gumbres, hortalizas, patatas y cáñano, ganado lanar, va-
ayunt. (V.). cuno y cabrio en bastante número. POBL. 16 v e c , 94 alm.
ABELLANET: 1. de la prov. de Lérida (20 leg.), part. jud. CONTR. 126 rs.
adm. de rent. y dióc. de Urgel (2), aud. terr. y c. g. de Bar- ABELLANOSA DE MUÑO: 1. con ayunt. en la prov., aud.
celona (27); siT- en el valle de Castello á la márg. der. del t e r r . , c. g. y dioc. de Burgos (8 l e g . ) , part. jud. y adm. de
Segre en TERRENO áspero y montuoso donde le combaten to- rent. de Lerma (1): SIT. en un valle á 600 pasos dé los lagos
dos los vientos. Tiene t b CASAS de un solo piso colocadas titulados los Tojos: su CUMA, aunque sano, es propenso á fie-
sin orden, y una igl. sufragánea de la parr. de Gramos ; For- bres intermitentes y gástricas. Se compone de 31 CASAS di-
ma a y u n t . , asi como otros pueblos del valle, con el lugar de vididas en dos barrios llamados del Duque y de Silos; son de
Vilamitjana, en cuyo TERM. se halla enclavado y con él cual mal gusto y m u y poco ventiladas por la pequenez de sus ven-
CONTR. (V.). tanas ; la fáb. es de piedra y a d o b e , teniendo en general
ABELLANOS: 1. con ayunt., de la prov. de Lérida (24 leg.), de 5 á 6 varas de altura; las calles irregulares y sin empe-
part. jud. y adm. de rent. de Tremp (9), aud. terr. y c. g. drar , si bien limpias por la naturaleza del terreno: hay um;
de Barcelona (41), dióc. de Urgel (25), consta de 3 caseríos: escuela de educación primaria para niños de ambos sexos, con
Abellanos , Castellnou de Abellanos y Casas de Vilancós. la dotación anual de 24 fan. de centeno; á ella concur-
El primero está en la falda de un elevado cerro formando una ren 12 alumnos: tiene casa consistorial, y una fuente públi-
especie de hondonada y privado por consiguiente de ventila- ca de buenas y cristalinas aguas, próxima al barrio del Du-
c i ó n , el de Castellnou dist. 3/4 de hora de aquel por la que: la i g l . parr. dedicada á Ntra. Sra. de la Asunción , se
parte del N . , ocupa lo alto del cerro y se halla dominado por halla al O. del pueblo en el barrio denominado de Silos; es
otro de mayor altura que se eleva al N - E . , en cuya cima un edificio bastante ant. de orden dórico , y de una sola na-
están SIT. las de casas Vilancós á dist. de 1 hora af S-E. de ve de 50 pies de long., 20 de lat. y 25 de altura; está servi-
Castellnou ; Abellanos tiene 14 CASAS , Castellnou 8 , y Vi- da por un cura beneficiado de la clase de patrimoniales, cu-
lancós 3 , todas de dos altos ; pero de mala construcción y y o curato lo provee el Abad de Lerma; á su inmediación se
poco limpias. Hay una igl. parr. bajo la advocación de San encuentra un cementerio en un punto que no puede perjudi-
Pedro Apóstol con su casa rectoral en el cas. de Castellnou, car á la salud pública. El TERM. de 3/4 de leg. en su mayor
y otra filial en Abellanos ; el curato es perpetuo , y lo pro- estension , confina por N . con los de Lerma y Boyales, por
vee el diocesano en concurso general; las dos igl. tienen su E. y S. con el mismo de Lerma y terreno de su comunidad, y
respectivo cementerio bien ventilado , y una fuente de agua por O. con Iglesia Bubia, Torresitoresy Paulesdel Agua: el ter-
de buena calidad y abundante, en cada uno de los cas.: confi- reno es pedregoso, del cual se cultivan 20 fan. de 1.' calidad,
a a
na el TERM. por el N . con los de A güiro y Oreix , por el E . 100 de 2. , igual número de 3. y 1700 de ínfima: hay algu-
con los de Castellvill, Sta. Coloma y Lareu, por el S. con nos árboles de Sauce y Olmo , varias huertas de regadío, un
los de Buyre y las Iglesias y por el O. con el de Mañanet; su monte poblado de encina, esquena, estepa y salvia; de la
estension entre E . y O. es de 2 horas , y de 3 entre S. y N . madera que este produce se sirven los h a b . , y a para objetos
Dentro de esta circunferencia se encuentran una ermita de- de la agricultura, y a para sus necesidades domésticas; tiene
dicada á S. Juan , y un arroyo de curso perene que lleva el también dos prados, el uno titulado del Pisón , y el otro de
nombre de r. de Abellanos mientras corre por el term.; baja los Tojos, ambos de regadío; existen ademas bastantes bal-
del cerro de Castellnou cruzando entre este cas. y el de Abe- díos destinados para pastos: por medio de los dos barrios que
llanos y sigue su dirección hacia el S. ; es uno de los dos componen la pobl., corre un arroyo que trae origen de los la-
riach. que juntándose mas allá del pueblo de Senterada for- gos de que se ha hecho mérito, baña parle del t e r m . , y se
m a n el r. líamisell: sus aguas sirven para regar algunos pra- une después al r. Afianza frente del pueblo de Tordomar;
d os y huertos y dan impulso á las ruedas de un molino hari- no tiene mas puentes que algunos de piedra y madera, cons-
n ero. El TERRENO está cubierto de varios montes ó cerros ais- truidos provisionalmente por los mismos v e c . para su servi-
lados , cortados por profundos precipicios y rápidas pendien- cio particular: los CAMINOS son de herradura, y se hallan en
tes, sin embargo se encuentran en él algunos trozos de media- un estado regular. PROD. centeno, cebada, trigo , avena, v i -
na calidad que dan desde el 5 hasta el 7 por uno de sembradu- no y legumbres; y cria ganado v a c u n o , cabrío y lanar.
ra; no cria arboledas, pero si estensos matorrales en la parte POBL. 29 vec.: 110 hab.: CAP. PROD. 559.333 rs.: IMP. 55.264rs.:
mas árida ; los robles, nogales y otros árboles que se ven en CONTR. 1.269 r s . , 11 mrs.
pequeño número, son de propiedad particular. PROD. pastos, ABELLANOSA (LA) : cabañal en la prov. de Santander,
trigo, legumbres, patatas, ganado lanar, cabrío, mular y el part. jud. de Villacarriedo, ayunt. y térm. de la v . de Vega
vacuno necesario para las labores. POBL. 69. a l m . ; CAP. de Paz (V.). Se compone de 4 CABANAS habitadas solo en el
IMP. 22,052. verano por cuatro vec. de la referida v . de Vega.
ABELLANOSA DE RIOJA. 1. con ayunt. en la prov. aud. ABELLANOSAS DEL PABAMO (LAS): 1. con ayunt. en la
terrr. y c. g. de Burgos, (10 l e g . ) , part. jud. de Belorado (2), p r o v . , part. j u d . , aud. terr., c. g. y dioc. de Burgos (3 1/2
dióc. de Calahorra, (20): SIT. á la inmediación del r. Lachigo, leg.): SIT. en un valle formado por dos cerros, y en un CLIMA
que tiene su origen á 1/2 leg. S. de la pobl.; le baten todos los poco sano por lo pantanoso de su suelo ; se halla espuesto
vientos, y su CLIMA aunque frió es sano; se esperimentan sin especialmente á los vientos N . y S. Constituyen la pobl. 84
embargo al gunos dolores reumáticos producidos por la hume- CASAS terreras, por cuya razón son h ú m e d a s v lóbregas: h a y
dad que ocasiona el espresado r. Compónese de 28 CASAS , 10 casa consistorial, una escuela de educación primaria, y 4
de elias de regular construcción , y las restantes en un estado ermitas con advocación de S. Juan, S. Martin, Sta. Eulalia
pobre y que no ofrecen comodidad alguna; tiene casa consis- y S. Roque: la igl. parr. está dedicadaá Ntra. Sra. de la
torial , donde se halla la escuela de primeras letras, cuyo Asunción. Confina el TERM. por N . con el de Tremellos, por E.
maestro al propio tiempo es sacristán y secretario del ayunt., con el de Zumel, por S. con el de S. Pedro, y por O. con el
una igl. parr. bajo la advocación de S. Esteban, servida por de Susinos: el TERRENO es de mala calidad, siendo en su ma-
un cura párroco de provisión ordinaria; h a y en ella dos a
yor parte de 3. clase. PROD. trigo, cebada, avena, yeros,
lundacionesde capellanías, la una con obligación de cele- nabos, legumbres y lino: POBL. 58 v e c : 270 alm.; CAP. PROD.
brarlos dias de misa. A media leg. se encuentra una ermita 1.037,800 r s . ; MASA IMP. 98,836 r s . ; CONTR. 5223 rs. 8. mrs.
TOMO I 4
50 ABE ABE
ARELLAS: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Zas CORREO se recibe por Muros. PROD. maiz, trigo, centeno, pa-
y felig. de S. Tirso de Mutilo (V.). tatas y algunas legumbres; cria ganado de todas clases con
ABELLAS: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Gomesende especialidad vacuno: la IND. agrícola, la pesca y salazón , y
y felig. de Sta. Maria de Pao (V.). varios molinos ocupan á esta POBL. de 200 vec. y 506 a l m .
ABELLAS: ald. en la prov. de Orense, a y u n t . , y felig. de CONTR. con su ayunt. (V.)
Amoeiro Sta. Maria ( V . ) : POBL. 2 vec. y 10 a l m . ÁBELLEIBA: 1. en la prov. de Orense, ayunt. y felig.de
ABELLE: 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Villa- Puente Deva, S. Verisimo. (V.)
garcia y felig. de Sta. Maria de Rubianes (V.). ABELLEIRA: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Celanova
ABELLEÍRA: 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Mos felig. de S. Salvador de Rabal ( V . ) .
y felig. de Sta. Maria de Guizan (V.). ARELLEIRA: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Muiños
ABELLEIRA: ald. en l a p r o v . de Lugo, ayunt. de Castro- y felig. de Sta. María de Bargeles ( V . ) .
verde y felig. de S. Esteban de Furis ( V . ) : POBL. 5 v e c : 22 ARELLEIRA: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. del Franco
alm. y felig. de S. Cipriano de Arancedo ( V . ) : POBL. 7 v e c . y 40
AEELLEIRA: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Castro de alm.
Rey de Tierrallana y felig. de S. Juan de Riberas de Lea (V.). ARELLEIRA: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Junque-
ÁBELLEIBA .- ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Tierra- ra de Espadañedo y felig. de S. Miguel deRamil (V.): POBL. 9
llana y felig. de Sta. Maria de Villacatnpa (V.): POBL. 2 v e c y 38 alm.
v e c : 9 alm. ARELLEIRA DE CATARON: 1. en la prov. de Lugo, ayunt.
ABELLEIRA: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Tierra- de Vivero y felig. de Santa María de Galdo ( V . ) .
llana y felig. de S. Julián de Recaré ( V . ) ; está unida á las de ARELLEIRA DE S. MIGUEL: 1. en la prov. de Lugo, ayunt.
Albariña y Marquesado: POBL. 20 v e c . : 92 alm. de Vivero y felig. de Santa María de Galdo ( V . ) .
ÁBELLEIBA: ald. en la prov. de Lugo , ayunt. de Tierra- ABELLEIBAS: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. deCospeito
llana y felig. de Sta. Eulalia de Frejulfe ( V . ) ; está unida á y felig. de S. Julián de Santa Cristina ( V . ) : POBL. 6 v e c . :
las de Lamaredonda y Anido: POBL. 12 v e c . : 52 alm. 32 alm.
ÁBELLEIBA: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Tierra- ABELLEIRNA: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Para-
llana y felig. de S. Jorje de Cuadramon ( V . ) : POBL. 5 v e c : dela y felig. de Santa María de Castro de Rey de Lemos (V.).
23 alm. ARELLERAS (LAS) : ald. en la prov. de Oviedo, ayunt. de
ÁBELLEIBA: 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Cangas de T m e o , felig. de S. Pedro de las Montañas ( V . ) .
Villanueva de Arosa y felig. de S. Juan de Bayon (V.). ABELLOS: I. en la prov. de Orense, ayunt. de Villanueva
ÁBELLEIBA : 1 en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Se- de los Infantes y felig. de S. Miguel de Espinoso ( V . ) .
tados y felig. de S. Pedro de Batallarles (V.). ABENA: 1. con ayunt., de la prov. de Huesca (13 horas), part.
ÁBELLEIBA: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Vivero y jud., adm. de rent. y dioc. de Jaca ( 1 3 ) , aud. terr. y c. g. de
felig. de S. Julián de Faro (V.). Zaragoza ( 2 5 ) ; SIT. en un cerro combatido de los vientos É . y
ÁBELLEIBA: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Paradela O . , su CLIMA es sano. Forman la pobl. 14 CASAS y una i g l .
y felig. de Sta. Maria de Castro de Rey (Y.)-, POBL. 6 v e c : bajo la advocación de S. Miguel, aneja de la parr. de Binue;
29 a l m . el edificio es bastante regular, de construcción moderna y fab.
ÁBELLEIBA: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de de piedra de cantería; la sirve un teniente. Junto á la igl. es-
T u y y felig. de Randufe (V. TDY C ) . tá el cementerio capaz y bien ventilado. En varias direccio-
ABELLEIRA: ald. en l a p r o v . de L u g o , ayunt. de Ger- nes, pero no apartadas del pueblo, h a y algunas fuentes de aguas
m a d e y felig. de S. Andrés de Lousada (V.): POBL. 2 v e c : medianas para el surtido de los v e c y abrevadero de las bes-
11 a l m . tias; y también se encuentra la ant. ermita de S. Anto-
ARELLEIRA: 1. en l a p r o v . de Pontevedra, ayunt. de nio con dos altares. Confina el TERM. por el N . con el de Jar-
Cambados y felig. de S. Vicente de Oubiña (V.). lata á 1/2 hora, por el E. á igual dist. con la pardina de Ayes,
ARELLEIRA: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Bóveda por el S. con el de Ara-castiello á medio cuarto, y por el O.
y felig. de Sta. Maria de Tuimil (V.): POBL. unida con la de con el de Binue á 1/4. El TERRENO aunque algo montuoso es
Biveira y Vilavoa, 14 v e c . : 63 alm. de buena calidad, especialmente en la huerta que se riega con
ÁBELLEIBA : 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Cabarcos la acequia del molino de represa. Carece de bosques arbola-
y felig. de S. Pedro de Benquerencia ( V . ) : POBL. 16 v e c : 85 dos; el monte cria bojes, coscojos , romeros y yerba de pas-
alm. to. PROD. trigo, avena, legumbres, hortalizas, c á ñ a m o , li-
ABELLEIRA: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Friol n o , pocas patatas, ganado lanar y cabrío. POBL. 19 v e c :
y felig. de Santiago de Guldriz ( V . ) : POBL. 1 v e c . : 4 a l m . 117 a l m . ; CONTR. 3.507 r s . , 13 mrs.
ARELLEIRA: ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. de ABEN ALES: barrio de la prov. v adm. de rentas de So-
Arteijo y felig. de S. Esteban de Moras (V.). ria (10 leg.), part. jud. de Medinaceli (1 1/2), aud. terr. y c. g .
ARELLEIRA: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. y felig. de Burgos (27), dióc. de Sigüenza (5), ayunt. de Velilla (1/4):
de Santiago de Cápela (V.): POBL. 1 v e c . : 2 alm. SIT. sobre una colina donde la baten con libertad todos los
ARELLEIRA: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Vi- vientos, lo que unido al alegre cielo y despejada atmósfera
Uarmayor y felig. de Sta. María de Dorotia (V.).- POBL. 1 que le rodea, hace su CLIMA sano. Tiene 20 CASAS de media
v e c . : 5 alm. construcción, una igl. pequeña m u y ant. aneja de la de
ARELLEIRA: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. y felig. Velilla, cuyo párroco administra los sacramentos y dice misa
de Cerdido S. Martin. (V.) en los diasfestivos , y una escuela de primeras letras común
ARELLEIRA: 1. en la prov. d é l a Coruña, ayunt. de Moe- para los niños de ambos sexos, servida por el sacristán fiel de
che y felig. de Sta. Maria de Labacengos ( V . ) : POBL. 2 v e c : fechos, quien por todos conceptos recibe la pensión anual de 20
10 a l m . fan. de grano cobradas de los v e c . FUERA del pueblo casi
ARELLEIRA: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de S. Sa- tocando al mismo, tiene su nacimiento una fuente de agua del-
turnino y felig. de Sta. María de Narahio (V.): POBL. 4 gada y cristalina de la cual se surten los v e c . para sí y
v e c . : 20 alm. sus ganados; el sobrante sin provecho alguno vá á perderse
ARELLEIRA ó ABILLEIBA (SAN ESTEBAN DE ) : felig. en la en el Jalón. Confina el TERM. por el N . con el de Somaen, por
prov. de la Coruña (16 leg.), dióc. de Santiago ( 9 ) , part. jud. el E. con el de Velilla, por el S. con el de Ures y por el O. con
y ayunt. de Muros (1): SIT. al S. O. de la prov. y próxima el de Sagides. El TERRENO aunque secano es fértil y de buena
á la costa y cabo de Finisterre; su CLIMA es templado y sano: calidad; cada fan. de sembradura da el 5 ó 6. Abundan tam-
unas 200 CASAS forman esta POBL. rural cuya igl. (S. Esteban), bién los pastos. PROD. t r i g o , cebada, avena y alguna le-
es matriz de la de S. Julián de Torea (V.): el curato se pro- gumbre seca, cuyo sobrante se lleva al mercado de Medinaceli;
vee por el ordinario, y el cementerio no perjudica á la salud cria ganado lanar en bastante número. POBL. 20 v e c : 80 alm.
pública. El TERM. confina con Lira y la Camota: el TERRENO RIQUEZA Y CONTR. (V. VELILLA).
participa de monte y llano con buenos prados de pastos, y la ARENFIGO: barrio de la prov. de Teruel, part. jud. de
parte cultivable es de buena calidad. Hay fuentes de buenas Castellote y dióc. de Zaragoza, SIT. en llano á la izq. del
aguas cuyos derrames unidos á un riach. se confunden en el r. Guadalupe, donde le combaten libremente todos los vientos;
Océano: los CAMINOS son locales y están abandonados: el su CLIMA es sano; cuenta 30 CASAS comunmente de 3 pisos,
A

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fab. de tapias, formando 4 calles y una plaza: tiene una igl. ayunt. y felig. de Arasilla (V.): en él reside la municipalidad.
bajo la advocación de S. Julián en el estremo oriental de la ABEÑNA. En Solino por Ahila, monte. (V.)
pobl.; consta de una nave de 28 pasos de larga, 14 de ancha ABENO: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Siero y felig.
y 32 de alta, con 3 altares pobres y de ningún gusto; sírvela de S. Martin de Vega de ¡'aja (V.).
un cura propio, cuya vacante se provee por el ordinario en ABENOJAB: v . con ayunt., de la prov. y á d i n . de rent. de
concurso general. Fue esta parr. aneja de la de Castellote has- Ciudad-Real (7 leg.), part. jud. de Almodóvar del Campo (4),
ta el año 1603 en que se emancipó; corresponde á la jurisd. aud. terr. de Albacete (33), c. g. de Castilla la nueva (Ma-
municipal de Castellote, cuyo ayunt. nombra un ale. p., para drid 36), dioc. de Toledo (20) y perteneciente á la orden de
la inmediata adm. del barrio. De su TERM., naturaleza y demás Calatraba, SIT. en una hondonada al fin de la sierra de Cara-
se hablará en el art. de la espresada v. (V). POBL. 36 v e c : cuel, y combatida por todos los aires, es de sano CUMA, si
224 alm. bien el arroyo que la cruza, que forma pantanos en las calles,
ABENG1BRE: 1. con ayunt. de la prov. y aud. terr. de ocasiona con los miasmas fétidos que exalan las aguas, las
Albacete (6 leg.), part. jud. de Casas-Ibañez (1 1/2), c. g. de frecuentes tercianas que padecen los hab.; tiene 168 CASAS de
Valencia (20), d i ó c de Cartagena (el o b . reside en Murcia, un solo piso y regular distribución, 8 calles, 4 empedradas
dist. 23 leg.), arciprestazgo y adm. de rent. de Jorquera (2/3): y las otras con pavimento pizarroso, dos plazas pequeñas
SIT. sobre un banco horizontal de piedra, á la vista de una diagonales, una grande cuadrada que encierra en un edificio
hermosa cañada, á la izq. y á 1 leg. del r. Jucar, goza de reparado últimamente las casas consistoriales, el pósito sin
bastante ventilación, y de CLIMA, m u y sano, á escepcion de los existencia alguna, aunque con un crédito de 864 fan., la cár-
años en que se encharcan las aguas de la cañada, que infi- cel y la escuela a l a que concurren 70 niños cuyo maestro
cionando el aire, son causa de muchas tercianas: sus 170 percibe del caudal de propios 100 ducados, y por último una
CASAS son mezquinas, de un solo piso, mal distribuidas, y las igl. moderna con parroquialidad propia dedicada á Ntra. Sra.
calles irregulares, suciasy sin empedrar; tiene casa de ayunt. de la Asunción; la reedificó el Comendador de la orden
cárcel y pósito, que á veces sirve de escuela, dotada con 1500 en 1826; la sirve un cura párroco y un teniente, aquel nom-
rs. repartidos entre los v e c , á la que concurren de 20 á 30 bra los que sirven los anejos de Luciana y Cabezarados: el
niños: la i g l . , que hasta principios del siglo XVIII fué aneja curato se proveía en concurso ante el consejo de las órdenes:
de la de Jorquera, habiéndola erigido en propia el cardenal entre los objetos que adornan esta i g l . , lo que mas llama la
Relluga, ob. déla d i o c , está dedicada á S. Miguel, cuya fes- atención son tres magníficos cuadros de 4 varas de alto por
tividad se celebra en su dia, y servida por un ecónomo, sien- dos y media de a n c h o , que representan, el del altar mayor á
do el curato de provisión ordinaria; el cementerio está sin la Virgen titular de la parr., el de la der. fuera de gradas a
u s o , por lo cual sus paredes sólidas van desapareciendo, S. Carlos Rorromeo, y el de la izq. \á S. Francisco de Asi*
y los cadáveres se entierran en la igl.: á la SALIDA DEL PUEBLO en el acto do ver desde su lecho una aparición celeste; su
brotan varias fuentes de esquisitas a g u a s , si bien se surte autor es desconocido; pero cuando se observa que son todos
principalmente de la llamada del Pilar, al S-O. con dos de una mano, y que esta v . tenia una adm. do la encomien-
caños, cuyo sobrante se emplea en el riego de los huertos. da mayor de Villa-Gutierrez del ex-Infanto D. Carlos, os pro-
Su TERM. , cuya travesía es de 1 1/4 leg. de N . á S. y de 2 bable que fuesen de su museo particular. Estramuros y al
leg. de E. á O., confina al E. con los de Alcalá del Jucar y N . de la pobl. se halla el cementerio algo deteriorado, un
Casas-Ibañez, S. con el de Jorquera, O. con el de Golosalho pozo de agua dulce, y una fuente al N . - E . Confina el TERM.
y N . con el de Fuentealvilla; comprende 3000 fan. de tierra, al N . con Luciana (1 leg.), E. con Cabezarados (1/2), S. con
a a
2000 en cultivo , 425 de 1. suerte , 700 de 2 . , 875 de 3." y Almodóvar (1 1/2), y O. con Sácemela (3): ol TERRENO es
1000 infructíferas; las labores se hacen con muías, 4 pares montañoso llano; pedregoso y de secano, siendo los princi-
de bueyes y á brazo. Corta el term. de N . á S. una cañada pales montes la sierra de Caracuel al N . y la encomienda do
de terreno feraz, aunque por pertenecer en su mejor parte á Villa-Gutierres al E . : h a y bosques con encinas y deh. do
una vinculación , está descuidado el cultivo : cierta cantidad pasto: se cultivan 250Q fañ. de tierra de 1." calidad, 800
a
se riega con las aguas que bajan de Fuentealbilla y con las de de 2.* y 1,700 de 3 . , que no están divididas en suertes, si-
los manantiales que nacen en los bancos de piedra que bor- no en pequeños pedazos de dominio particular; las labores
dean la pobl., siendo la mas caudalosa la llamada el Po- se hacen con 70 cabezas de ganado vacuno: atraviesan ol
zuelo que dista 1/2 hora al N . : las demás tierras son de TERM. tros r. de escaso caudal cuyo curso se interrumpe
secano y de mala calidad, por lo que m u y pocas se cultivan: en el verano, el llamado de Abenojar á media hora de la
solo existe la casa de campo dicha de Juan-Valiente al E. v . en dirección de E. á O , el Ojal á 2 leg. de S. á O. que
y 1/2 leg. de la pobl., y á poco mas del r. Jucar que pasa por va á unirse con el Guadiana, dejando ambos la pobl. á la
su der.: se ven en el campo indicios de una mina metálica; izq., y el Peña-cabrones que está á su O. á 2 1/2 leg. y ca-
varias capas de piedra y tierras incrustadas de conchas y ca- mina de N . á S . : su cauce es llano , no tiene puentes por sor
racoles marinos y a petrificados; greda de diversos colores y sus vados transitables; crian algunos peces y anguilas, y las
abundancia de liquen parecido al islándico: los CAMINOS son aguas de los dos últimos dan impulso á dos molinos harine-
llanos, y es lástima que no haya uno que facilite á los car- ros. Los CAMINOS son provinciales y do herradura en el peor
ruages el paso por la cañada: la CORRESPONDENCIA se recibe estado: los CORREOS llegan de Madrid y Andalucía los domin-
por medio de una hijuela de la adm. de Jorquera. PROD. jeja, gos y miércoles por la noche y salen para la caja de Almo-
v i n o , cebada, avena y escaña, trigo, centeno, guijas, dóvar á la mañana siguiente. PROD. trigo, cebada, centeno:
cebollas famosas por su magnitud, patatas, azafrán, gar- se cria ganado lanar, cabrio, vacuno, caza mayor y menor on
banzos, cáñamo, legumbres, hortaliza y ganado lanar. IND. abundancia, poca pesca y muchos animales dañinos: la la-
la agricultura, ganadería, fáb. de alpargatas, laboreo de branza es la IND. de los hab. á escepcion de los quo se dedi-
piedras de molino que se estraen del sitio llamado el Mo- can á esportar el sobrante do granos, y á importar aceite,
lar en el térm. de Fuentealbilla, y dos calderas de ja- vino y aguardiente que son los artículos de (pie se carece: las
bón que surten al vecindario. SE IMPORTA arroz de Va- mugeres tejen lienzos y picotes. PORL. 190 v e c : 724 alm. CAO.
lencia, aceite y ganado de cerda de Andalucía, y se es- IMP. 2ÍO,800rs. CONTR. 17,535 rs. 33 mrs. vn.—Esta v. ha sido
portan patatas á los pueblos limítrofes y azafrán á Valencia; considerada como punto importante ; en la última guerra ci-
en este tráfico se emplean caballerías menores. POBL. OFI- vil se fortificó débilmente, por lo cual sufrió incalculables
CIAL., 223 v e c : 892hab. CAP. PROD. 2.268,643 rs.; IMP. 108,465 pérdidas que le causaron las facciones; y por último tuvo
r s . : CONTR. 9304 rs. FUNDADO por los árabes, según tradi- que capitular con 15 hombres del provincial de Córdoba ol
ción, que no deja de autorizar algún tanto el llamarse Abengi- (lia 9 de noviembre de 1836 á la aproximación do las tropas
bre, metátesis de Abengibel, cresis del nombre que su fun- carlistas de Cabrera. Aunque su campo enclavado on ol do
dador ó dueño quizá tuviese, era uno de los que formaban Calatrava perteneció á los bienes del ex-Infan!e como comen-
el estado de Jorquera, que poseyó la casa de los marqueses dador, nunca pagaron los vec. canon alguno por la labranza
de Villena y después el duque dé Frias, quien nombraba el do las tierras, por una condescendencia particular quo viene
ayunt. y cobraba las alcabalas y tercios reales por enagena- de muy ant.; se reconoce la imperiosa necesidad do dar sali-
cion de la corona. da por medio de un canal á las aguas que so estancan en sí s
calles, con grave detrimento de la salud pública.
ABENILLA: barrio d é l a prov. é intendencia de Huesca,
part. jud. y dioc. de Jaca; es uno de los que componen el ABENOZAS: 1. con ayunt., de la prov. do Huesca (10 leg.),
7

52 ABE ABE
part. jud. y adm. de rent. de Benabarre (6), aud. terr. y c. g. Sta. María del Bollo; le baña el arroyo Meda que baja, al
de Zaragoza, dioc. de Lérida (15), SIT. entre dos barrancos . á unirse al Jares quo, como se ha indicado, pasa por junto
con buena ventilación y CUMA saludable. Forman la pobl. 4 á la pobl, listo r. da impulso á varios molinos harineros y.ferti-
CASAS de mala fáb. y de escasas comodidades, y una igl. con liza parte del TERRENO que , dividido en 600 nominas de mon-
la advocación de S. Cristóbal, aneja de la de Torruella, cu- te , 340 de prados , 200 de regadío , y 884 de secano desti-
yo párroco pasa á decir misa en los dias feriados; y administra nadas al cultivo de cereales , y 50 al viñedo, es en lo gene-
ios sacramentos caso de necesidad. FUERA del pueblo se halla ral do buena calidad. Los CAMINOS son vecinales mal cuidados:
una ermita casi derruida dedicada á Nra. Sra. de los Baños y los hay de rueda y de herradura, y el que va á Sta. María
una fuente de buenas aguas, pero que se seca en los años de del Bollo cruza el r. Jares por un puente de madera : el COR-
lluvias escasas, teniendo entonces que valerse los vec. para REO se recibe en su cartería dependiente de la adm. de la cap.
sus usos, de las que lleva aquél de los barrancos, arriba men- del part. PROD. centeno, patatas, castañas (de que tiene has-
cionados, que corre al S. á dist. de una hora del pueblo; ta 4000 pies), trigo y cebada, mucha y buena yerba verde
las cuales sin proporcionar otra ventaja se unen al r. de San- y seca , poco y mal vino, y alguna miel y cera: cria ganado
taliestra. Confina el TERM. por el N. con el deBacamorla, por vacuno, cerdoso, caballar y lanar: hay alguna caza y abun-
el E. con el de Nocellas, por el S. con el del mencionado pue- dante pesca de ricas truchas: varios telares de lienzo y el hi-
blo de Santaliestra, y por el O. con el de Aguilar. El TERRENO lado del lino del pais es la IND. (pie se agrega á la agrícola y
es escabroso, pedregoso, árido y de secano; en el monte se pecuaria que ocupa á la POBL. 180 vec. y 720 a l m . ; CONTR.
ciian arbustos y encinas que en años húmedos dan alguna be- con su ayunt. (V.).
llota; las yerbas son muy bastas: los CAMINOS locales, de ABEBIN, 1. del ayunt. y valle de la Solana, on la prov.,
herradura y malos. PROD. patatas, centeno, cebada losilla, aud. terr. y c, g. de Navarra, merind. y part. jud. de Este-
escaña, poco trigo de inferior calidad y escaso número de lia (1 leg.), dióc. de Pamplona (7): SIT. al E. á un tiro de bala
cab. de ganado cabrío y lanar. POBL. 5 v e c . : 31 alm.: de Muniain. Tiene escuela de primeras letras dolada con gra-
CONTR. 1.275 rs. , 14 mrs. nos en valor de 1500 rs. á la que asisten de 30 á 40 niños de
ABENBOMA (CUEVAS DE) : llevando al estremo las etimo- ambos sexos y una igl. parr. bajo la advocación de S. Juan
logías y sinonimias se ha querido encontrar en estas cuevas Bautista, servida por un cura. Confina su TERM. por el N . con
la antigua ILDCM del Itinerario; pero la sit. y la dist. á el de Echavain á 1/4 de l e g . , por E. con el de Oteiza á 1 , por
Valencia, que la da él mismo , á la cual corresponde exacta- el S. con el de Alio á igual dist. y por el O. con el do Muniain
mente la (pie aparece en una lápida miliaria hallada en Ca- dist. 0." 3 ' . El TERRENO os fértil. PROD. granos, y otros frutos.
vantes y otras varias antigüedades de esta v . , hacen mas POBL. 30 v e c . : 198 alm. CAP. PROD. IMP. Y CONTR. con la So-
clara su reducción. (V. ILDIM. lana (V.).
ABENUX: sierra en la prov. de Albacete, part. jud. de ABEBIN: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Begueras y
llellin , term. jurisd. de Tovarra (V.). felig. do Ntra. Sra. de la Visitación de Andallon (V.).
ABENZUETE, desp. en la prov. de Almería, part. jud. ABE BIOS (LOS): riach. de la prov. y par. jud. de Badajoz:
de Ganjayar , term. jurisd. de Fondón. Cuando la rebelión nace en una sierra del term. jurisd. de Valverdo, pasa por
de los moriscos en 1568 era un pueblo habitado por 46 vec.; este, corta el camino de Badajoz á Olivenza y después de ha-
pero confiscados sus bienes, y repartidos á nuevos pobla- ber recorrido 3 leg. con sus escasas aguas en dirección S. E.
dores, se mandó reunir á Fondón, y la pobl. desapareció. N.-O. desagua en el r. Guadiana por la izq.
ABEO : 1. en la prov. de Oviedo, del ayunt. de Rivadesella ABEBTESGA: 1. en la prov. de Orense, ayunt. |de Maside,
y felig. de S. Esteban de heces (V.). felig. de Santiago de Barbantes. (V.)
ABEBASTURI: 1. en la prov. de Álava , vicaría de Vitoria ABEBTESGA': ald. en la prov de Orense, ayunt. de la Pe-
(1 1/2 leg.) y ayunt. de Elorriaga (1), con ale. p.: SIT. en lo roja y parr. de S. Ginésdel mismo nombre (V. PEROJA) : POBL.
alto y al S. de una montaña, su CUMA es sano; tiene sobre 8 v e c . : 36 alm.
40 CASAS inclusas las esparcidas por la ladera: hay escuela ABERTURA: desp. en la prov. de Ciudad-Real, part. jud.
pagada por los padres de los niños y niñas que á ella con- jurisd. preventiva de Valdepeñas, term. y á 3 leg. E. de Moa
curren. La igl. parr. (S. Esteban Proto-martir) está servida ral de Calatrava (V.); tiene una venta.
por dos beneficiados: con su TERM. , en el que se encuentran ARERTURA: 1. con ayunt., de la prov. y aud. terr. do Cá
varias ermitas, confinan al N . el de Ascarza, al E . el de An- ceros (10 leg.), part. jud. de Lograsan (5), c. g. de Estrema-
dolla, por S. el deOquinay á O . los de Bolívar y Gamiz: entre dura (Radajoz 1 7 ) , dioc. de Plasencia (17) y adm. de rent.
sus buenas fuentes se encuentra una mineral sulfúrea cuyas de Trujillo (3 1/2): SIT. en la falda S. de una colina, comba-
aguas no se han analizado, pero que atraen, por las cualida- tido por los aires de este punto y de O . , se estiende la
des que se les atribuye , á un considerable número de enfer- vista en una agradable perspectiva á dist. de 8 y 10 leg.
mos ; el TERRENO áspero, es poco fértil y los CAMINOS locales desde uno de los corros que le dominan ; su CUMA es templa-
y malos. PROD. cereales , algunas frutas do invierno y hor- do y sano, siendo las enfermedades que con mas frecuencia
talizas ; cria ganado vacuno y de otras especies quo llevan se padecen, fiebres remitentes é intermitentes: tiene 210
sus dueños á los mercados de Vitoria: POBL. 36 vec. y 112 CASAS de un solo piso, algunas do ollas poco uniformes y
alm. (V. ELORRIAGA : ayunt.) aseadas, una plaza cuadrilonga, casa consistorial, cárcel
ABEBGARTA (STA. MARÍA DE LA): felig. en la prov. do Oren- insegura y mal sana, escuela de primera enseñanza sostenida
se (14 leg.), dióc. de Astorga (15), part. jud. de Valdeorras (2) por los 40 niños y 20 niñas que á ella concurren, pósito,
y ayunt. de Vega del Bollo: SIT. en la marg. izq. del r. Jares igl. parr. dedicada á S. Juan Bautista , ant. y poco sólida,
en un llano rodeado de sierra y ventilado por E. y O . ; las en- sit. al estremo S. del pueblo, con un reloj do campana en la
fermedades mas comunes son inflamaciones, si bien el CUMA torre y servida por un cura propio; cementerio y dos ermitas
es sano y muchos de sus naturales cuentan 90 y mas años de en los afueras. Confina el TERM. que por donde mas se estien-
v i d a : 140 CASAS ant. do granito, elevadas á unas 10 varas y do es 1/2 hora, al E. con el de Zorita y Alcollarin, S. con
todas de mediana distribución forman, puede decirse, una so- Escurial, O. con Villamesia y N . con Sta. Cruz y Puerto:
la calle: 4 CASAS separadas, al N . , constituyen el barrio de todo está minado y lleno de fuentes de esquisitas aguas, y lo
Olleros. Hay escuela para niños y niñas en la que llegan á cruzan el pequeño r. Caballeros, sin puente y multitud do
reunirse hasta 135 on algunas temporadas: el maestro está arroyuelos que se secan en el verano: el TERRENO , oscepto la
dotado con 600 rs. que anualmente lo pagan los vec. La igl. &eh. Boyal, es de labor de ínfima clase y abraza 2853 fan., 6
parr. (Nra. Sra. de la Asunción), tiene por anejo la de Cor- celemines; estos corresponden á la única huerta que hay en
regido (V.): es de mediana arquitectura y bastante capaz, po- el pueblo , la cual se riega artificialmente y cria hortaliza y
ro escasa de alhajas y ornamentos; perteneció á los templa- alguna fruta; de aquellas se cultivan solo 1760 fan. pues la
rios y pasó á la encomienda de S. Juan de Jerusalen, por cu- deh. ocupa 8 0 4 ; 60 llamadas de cordel están destinadas para
ya sacra asamblea se presenta el curato. El cementerio está descanso del ganado transeúnte, y el resto son canteras de
sit. en ol atrio de la misma igl. Hay una ermita ó capilla (la peña viva y monte de retama y mata parda que no puede
Sta. Cruz), y junto á ella una de las dos fuentes de que so cultivarse: las labores se hacen con 60 yuntas do ganado va-
abastece el vecindario. El TERM. confina al N. con el do S. An- cuno y algunas de asnos. Los CAMINOS son solo de herradura
drés dePrada, al E. con ol de Sta. María de Meda, por S. con do pueblo á pueblo y so hallan on buen oslado: ol ayunt.
ol de S. Mamod de Casiromarigo, y á O. con los de S. Martin manda un hombro á la adm. do Miajadas á tomar y dejar la
ÁBI ABI 53
CORRESPONDENCIA: IND. la agricultura, grangeria, fáb. de cuyo párroco pasa en los dias feriados á decir misa y admi-
pao© pardo: las mugeres se dedican al hilado de lana y lino, nistrar los sacramentos caso de necesidad. Próximas al pue-
PROD. centeno, avena, trigo , cebada, garbanzos , lino, acei- blo se encuentran algunas fuentes de agua muy delicada de
te, vino, ganado vacuno, cerdoso, lanar basto, cabrio, asnal, las cuales se surten los v e c , y una ermita casi arruinada, sin
caballar, aves domésticas, conejos, liebres, perdices y algu- rent. para su conservación. Confina el TERM. por el N . con
nos lobos. POBL. 2 0 0 v e c : 1 0 9 6 alm.; CAP. PROD. 1 . 9 2 1 , 5 0 0 rs.; el de Seira , por el E. con el de Gavas , por el S. con el de
IMP. 9 6 , 0 7 5 ; CONTR. 1 7 , 8 6 7 rs. vn. Campo, y por el O. con el mencionado r. Esera estendiéndo-
ABERTURAS (VIRGEN DE) : santuario en el camino real de se por cada una d é l a s espresadas direcciones 1 / 4 de hora es-
Andalucía, prov. de Ciudad-Real, part. jud., term. jurisd. y cepto por la del O. que solo se prolongan sus lím. 1 / 2 hora. El
á 2 leg. N . de Valdepeñas: está casi arruinado desde la TERRENO es de menos que mediana calidadad, y en general de
guerra de la Independencia y aunque tuvo cerca una plaza secano; el r. Esera que como se dijo pasa inmediato á la
de toros con corredores, soportales y varias casas, hoy pobl., baja por entre peñascos, y trae su cauce tan profun-
solo se conserva la que sirve de parada de postas, dos para do que, no puede en manera alguna aprovecharse para el rie-
los peones camineros, y la de un hortelano que cuida una go. Hay bosques muy poblados de pinabetes útiles para la
bonita huerta. construcción de edificios, y que solo se aprovechan para el
ARES: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Villaviciosa y combustible por la dificultad del transporte. PROD. trigo, las
felig. de Sta. Eulalia de Carda (V.). legumbres, hortalizas y patatas necesarias para el consumo,
ABESADA: ald. en la prov. de Lugo, ayunt. de Abadin, y escaso número de cab. de ganado lanar. POBL. 1 0 v e c , 6 1
y felig- de Sta. María de Abeledo ( V . ) : POBL. 3 v e c : 1 2 alm. alm.; CONTR. 1 , 5 9 4 rs. 9 ras.
ABESUA: arrabal y casa solariega en la prov. de Vizcaya, ABIA: r. de la prov. de Orense , part. jud. de Bibadávia;
part. jud. y term. de Marquina (V.). tiene su origen del derrame de varias fuentes , y algunos re-
ABEYERA (LA): 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Pra- gatos que, deslizándose del monte Suido , forman los riach.
via y felig. de S. Miguel de Ltterces ( V . ) : POBL. 4 vec. Puente y Balsa , y después de fertilizar el term. de Abelen-
y 13 alm. da de Abion , corren unidos á pasar por el de Arnesidal, en
AREYERA (LA) : ald. ó cas. en la prov. de Oviedo, ayunt. donde le atraviesa un puente de madera; continua su curso
de Cangas de Tineo y felig. de Santiago de Cibea (V.). hasta otro puente denominado de Pedreira, en donde se le
AREYEIRAS (LAS) : 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de junta el riach. Sendin , que tiene su nacimiento en la felig.
Cangas de Tineo y felig. de S. Pedro de las Montanas (V.). de Couso; á poco trecho le cruza el puente llamado de Pa-
AREZAMES. 1. con ayunt., de la prov. y d i ó c de Zamora rada que consiste en un solo arco : á corta dist. de este
( 5 leg.), part. jud. de Toro (2), aud. terr. y c. g. de Valla- desaguan en el A b i a , aumentando su caudal, el Basda-
dolid ( 1 7 ) : SIT. al N.-O. de la cap. del part. con cielo ale- rias que tiene su origen en la felig. de Barroco., y el de Pe-
gre , buena ventilación y CLIMA saludable. Tiene 1 0 7 CASAS namarela ó Cardelle, poco menos rico que él y viene de los
de dos pisos inclusa la que sirve de panera, casa municipal, lím. de la prov. de Pontevedra. Pasa luego por el puente de
>ósito cuyo cap. que consistía en granos, desapareció durante Carbueyra de un solo arco bastante elevado, corre por
1 as guerras últimas, una escuela de primeras letras común para
los niños de ambos sexos, tres pozos de agua potable para
debajo de Salón donde se le incorpora el riach. Vinao,
por Pazos de Arenteyro recogiendo las aguas del riach. de
el surtido de los v e c , y una igl. parr. al N. en la esplanada este nombre y encuentra un puente de cantería de 3 arcos,
que ocupa el pueblo; está dedicada á S. Miguel, es de buena destruido uno de los colaterales y recompuesto con madera;
construcción con una hermosa capilla mayor que remata en entra en la felig. de Sta. Maria de Gomariz recibiendo por la
bóveda, figura ochavada y en ella 5 altares dorados y cu- izq. el arroyo Barón; en la de Lebosende y S. Clodio donde se
biertos de un artesonado de mucho gusto : el curato se pro- encuentra un puente de piedra también de 3 arcos ; continua
vee previo concurso; ademas del cura párroco, la sirve un por los term. de Sta. Maria de Beade , S. Adrián de Vieyte,
ecónomo desde que por el estado ruinoso en que se hallaba, S. Lorenzo de Pena , Santiago de Esposende, S. Andrés de
se suprimió la parr. del Salvador: también está sin uso por Campo-redondo, S. Cristóbal y S. P a y o , sit. á su der.
falta de rent. un hospicio ú hospedería en que antes se daba ó i z q . ; sigue aumentando sus aguas con las del Barbana que
abrigo á los pobres transeúntes. El TERM. se estiende 1 / 4 de se desprende de las sierras de la parr. de S. Pedro de Beyro,
leg. del centro á la circunferencia confinando por el N . con corre por el terr. de S. Adrián de Vieyte y pasa por el puen-
el de Bustillo , por el N.-E. con los de Pinilla y Villar don te de este nombre á muy corta dist. del Abia, el cual si
Diego, por el S. con el de Pozo-antiguo y por el O. con gue su curso por entre las parr. espresadas hasta Ribadavia,
el de Fuentes Secas : se encuentra en él hacia el N . el desp. recibiendo antes de llegar á esta, el riach. Maquianes que se
de Montpodre, y en diferentes puntos varias fuentes siendo atraviesa por el puente de un solo arco llamado de Beronza,
la mas notable la que se halla en el camino de Berdemar- corre por bajo del puente de Ribadavia, que es de tres arcos,
ban en el sitio que antes ocupaba la pobl.. El TERRENO es y á corta dist., sin salir del terreno, desagua en el Miño en
fértil y de buena calidad; alternan en el cultivo 1 0 , 0 0 0 fan. cuya confluencia hay una barca de paso. En su tortuoso trán-
de tierra, de las cuales solo 3 , 0 0 0 pueden calificarse de ter- sito ofrece algunos vados , da impulso á crecido número de
cera suerte; pero le faltan prados y arbolado: le fertiliza el molinos harineros, y con gastos poco considerables pudiera
arroyo Adalias cuyo cauce, poco profundo, se desparrama en regar muchos prados y tierras de labor , con especiadad des
las avenidas; ocasionando grandes é incómodos pantanos que de las riberas de S. Clodio por ambas márg. hasta Riba
hacen su paso muy difícil. Los CAMINOS son vecinales y están davia que dist. 1 leg. larga: cria ricas truchas, anguilas,
mal cuidados. La CORRESPONDENCIA se recibe en la adm.. de reos , otros peces y algunas lampreas.
Toro por medio de un vec. cartero. PROD. trigo, cebada, pa- ABIA: 1. con ayunt., de la prov., aud. terr. y c. g . de Bar
tatas , garbanzos, centeno y otras semillas: cria poco ga- celona(14 leg.), part. jud. y adm. de rent. de Berga(1/2),dióc.
nado lanar. POBL. 1 1 1 v e c : 4 0 8 a l m . ; RIQUEZA EN VENTA, de Solsona ( 6 ) : SIT. parte sobre una roca, y parte en llano-
1 . 0 1 5 , 2 2 0 rs., en RENTA 4 1 , 6 1 5 r s . ; CONTR. por encabeza-
combatidas ambas de los vientos; su CLIMA es frió pero salu,
miento 8 , 1 2 4 rs. 2 6 mrs. vn.—Créese que este pueblo existió dable. Forman la pobl. 4 0 CASAS reunidas y otras tantas di-
antes á alguna dist. del lugar que hoy o c u p a , sobre el seminadas por el térm. hay una escuela de instrucción prima-
camino deBezdemarban, lo que afirma también el Sr. Gó- ria , frecuentada por 2 0 ó 2 5 niños: el maestro disfruta la re-
mez de la Torre en su corografía de Toro. tribución dé 2 rs. diarios pagados de los fondos del común:
ABEZAN: 1. en la prov. de Lugo , ayunt. de Biobarba y hay también una igl. parr. bajo la advocación de S. Martin
felig. de S. Pablo de Riobarba (V.). o h . , servida por un cura párroco y su teniente, quien tie-
ABI: 1. con ayunt., de l a p r o v . de Huesca, part. jud. de ne la obligación de pasar en los dias feriados á la parr. aneja
Boltaña , adm. de rent. de Benabarre , aud. terr. y c. g. de de esta, titulada S. Saturnino de Clara á decir misa. El cemen-
Zaragoza (32 l e g . ) , dióc. de Barbastro: SIT. en un alto al pie terio parr. está á un lado del grupo de casas en punto elevado
de una sierra en la márg. del r. Esera, donde le combaten con donde no puede perjudicar ala salud pública. Confina el TERM.
libertad todos los vientos, y muy particularmente los del N., por el N. con los de Capotal, Cofort y Valdan por el E. con el
su CUMA aunque frió, es muy sano. Forman el pueblo 8 CASAS, de Española; extendiéndose en dirección dolos primeros pun-
2 de ellas arruinadas, por carecer los propietarios de medios ios 1 / 2 hora poco mas ó menos y 3 / 4 en la de los segundos;
para su recomposición ; y una igl. parr. aneja de la de Seira, por él se encuentran algunas fuentes de muy buenas aguas,
5-4 ABI ABI
pero poco abundante». El TERRENO es llano en general, y de part. jud. de Reinosa (2 1/2), dióc. deRurgos ( 1 5 ) y ayunt. de
buena calidad las 5 1 7 fan. de tierra (pie be cultivan; de E. a O., Campo de Suso. SIT. á la falda del monte y sierra de Isar, for-
rodean al pueblo hermosos bosques de pinos que dan algunas mando cot. con el barrio de Abiada, que pertenece al marque-
maderas y abundante leña para el combustible. El riach. lla- sado de Argüeso: tiene igl. parr. bajo la advocación de S.
mado Foncaldas cruza por el TERM. aprovechándose sus aguas Cristóbal, que se halla en una pendiente suave, y casa consis-
para un molino harinero y para el riego de varios tro- torial. Confina el TERM. por el N . con Villar y la Oz, por el E.
chos de tierra. PROD. centeno, rubion, maiz, escaña, ce- con Villacanti, por el S. con Celada de los Calderones y por
bada, avena, patatas, ganado lanar, cabrio y vacuno en corto el O. con Lomba y las sierras anteriormente designadas; su
número. POTIL. 9 1 v e c . : 3 9 8 alm. CAP. PROD. 2 . 5 5 3 , 2 0 0 , TERRENO bastante fértil participa de cuestas y algunas llanu-
IMP.63,830. ras; le riegan varios arroyos de los cuales el mas principal es
ARIA DE LAS TORRES (ARIA) : v. con ayunt., en la prov. el de A biada , sobre el que hay algunos molinos harineros
y dioc. de Palencia, ( 8 1 / 2 l e g . ) , part. jud. y adm. de rent. de poco valor; en su térm. se encuentran buenos prados con
de C a m ó n de los Condes ( 3 ) , aud. terr. y c. g. de Vallado- pastos para el ganado, mucho yermo y arbolado. PROD. trigo,
lid ( 1 6 1 / 2 . ) . SIT. en una pequeña colina m u y desigual, á la centeno, cebada, legumbres, lino, y algún ganado. POBL. 1 8
marg. der. é inmediata al r. Valdeabia; combatida por todos v e c : 7 5 alm.; CONTR. con el ayunt. (V.).
los vientos; su CUMA es s a n o , y las enfermedades reinantes, ARIADO: punta saliente al m a r , en la prov. de Oviedo,
tercianas y calenturas catarrales: componen el cuerpo de la entre Torres y Socampo al E. del ant. puerto de Antrellusa:
pobl. 1 8 0 CASAS, casi todas de tierra y adobes, las que mas SIT. en el térm. de la felig. de Per lora, ayunt. de Carreño,
de 6 varas de altura, á escepcion de un palacio del Excmo. part. jud. y com. de marina de Gijon.
Sr. marqués dcMontealegre, que se ve al N . , con una olmeda ARÍADOS: 1. en l a p r o v . y dioc. de León ( 5 l e g . ) , part.
cerrada á la parte del r . , que dist. 1 6 3 / 4 varas; las calles jud. de La Vecilla ( 2 ) , y ayunt. de Val de Piélago (V.). SIT.
son irregulares y sin empedrar; hay un hospital fundado entre los r. Torio y Curueno, á la falda S. de una elevada co-
por D. Pedro Lanchares, y dotado con 1 1 fan. por mitad lina, que le resguarda de los vientos N „ y hace que su CUMA
de trigo y cebada, prod. de tres tierras de su pertenencia; sea sano. Tiene unas 3 0 CASAS entre útiles y ruinosas. La igl.
una escuela á que asisten 4 0 niños y 1 0 niñas, pagado su parr. es matriz de la de Campo-hermoso ; la presentación del
maestro con 1 2 0 rs. de propios, 2 8 0 de rent. dedicadas á es- curato perlenecia á los marqueses de Toval, cuyos señores
te objeto y 3 2 fan. de trigo; dos pósitos, uno fundado por nombraban jueces y escribanos. Su TERM. confina por el N .
los v e c . , y el otro en 1 5 6 5 por D. Andrés Gómez, beneficia- con Correcillas', por el E . con Campo-hermoso á 1 / 4 de l e g . ,
do que fué de s u única igl. parr.: está colocada a! S. d é l a por el S. con Pardavé y la Candana, y por el O. con Val-
v . y dedicada á la Asunción de Ntra. S r a . ; fué construida cueva á 3 / 4 de leg. Al N . y en lo alto de la colina que lo se-
en 1 7 7 6 ; consta de una nave de bóveda, con un crucero por para de Correcillas, existen los restos del antig. casi, de
medio, de 6 0 varas de l o n g . , 1 5 de lat. y 1 7 1 / 4 de altura; la Alnados propio del marquesado de Toval y Guarnan, al cui-
torre cuadrilonga de 9 0 varas de elevación parece ser del si- dado de un alcaide dotado por el marqués. El TERRENO par
glo X V : sirven la parr. un cura de concurso general, y dos ticipa de monte y llano, con buenos prados para pastos; dis
beneficiados patrimoniales; á 1 0 varas de la igl. al S., se halla frutan de regadío por la abundancia de aguas potables, (pie al
el cementerio cercado de tapia de tierra, y 1 3 2 varas al E. in- paso que sirven para los usos del vecindario, dan impulso
mediato al r., una ermita llamada de Ntra. Sra. de Varruelo: á 2 molinos harineros, que trabajan solo en el invierno: los
en la mayor altura del pueblo se conserva un paredón, restos, montes proporcionan leña para el combustible, y poca maleza.
según parece, de un ant. cast. de los Sres. de él. Confina el PROD. trigo, cebada, centeno, garbanzos y titos ; se cogen
TERM. por el N . con Villorquite de Herrera, al E. con Osorno, buenas truchasy cria ganado lanar, cabrio, vacuno, caballar y
por el S. con Villadiezmo y Villaherreros, y al O. con Fuen- de cerda. POBL. 2 7 v e c : 1 3 7 a l m . : CONTR. con el ayunt. (V.).
teandrino , estendiéndose en su circunferencia á mas de 4 ó El cast. de Abiados, de que se hace mención en la histo-
5 leg. Sobre el y a citado r. de Valdeabia, que corre de N . á O., ria, y correspondió á este pueblo, fué sin duda el solar pri-
se v e un puente de madera de 2 0 ojos; que suelen llevarse las mitivo de la antiquisima casa de los Guzmanes de León; les
avenidas todos los inviernos, y se recompone á espensas de perteneció de tan a n t . , que ni por tradición se sabe cuan-
los v e c . : á 2 0 0 varas de la v . sale del mismo r. un cauce en do ó como lo adquirieron. Morales supone que otro cast.
igual dirección, cuyas aguas sirven de motor á tres molinos llamado de Guzman, á corta dist. de Aranda de Duero,
harineros, y uno del marqués de Montealegre: los vec. se sur- fué el originario de este esclarecido linage en España. Sando-
ten de agua del r., y cuando este se seca, de pozos ó de dos val , en sus descendencias de casas ilustres, d i c e , (pie antes
fuentes que se encuentran, una en el sitio llamado S. Vicente de habitarse por cristianos la tierra de Aranda y R o a , y a ha-
á 1 / 4 de leg., y otra en el de Velcz-Zalce á 1 leg. El TERRENO bía Guzmanes en León, y que uno de ellos fué el fundador de
es llano y bastante fértil. Los CAMINOS son de pueblo á pueblo, este cast. Muchos creen ser Bretón el origen de la familia
de herradura y carro, intransitables cuando llueve; recibe Guzman, en razón á que usaron el nombre Guillen, que es
la CORRESPONDENCIA de Carrion. PROD. trigo, cebada, ave- como peculiar de los duques de Rretaña, y por verse en sus
n a , centeno, v i n o , legumbres, algún ganado lanar, m u y armas los armiños, propios también de aquellos duques;
poco mular , asnal y caballar, y alguna caza. IND. cuatro te- otros sostienen que el nombre Guillen no fue tan frecuente
lares de lienzos y lanas del p a i s , y otros oficios mecánicos. en la familia, que por él merezca formarse este juicio; y que
COMERCIO , estraccion de los productos sobrantes para los su primitivo escudo era un castillo ahumado, el cual des-
mercados de Herrera y Sotobañado. POBL. 1 0 6 v e c : 4 2 4 alm. pués se cambió en dos calderas de oro, en campo azul, y
CAP. PROD. 6 2 5 . 2 3 3 rs., IMP. 2 2 , 3 0 1 rs. se asegura que en el reinado de D. Alonso el Sabio fue,
cuando Doña María Ramírez, hija de D. Ramiro de Cifuen-
ABIADA: riach. en la prov. de Santander, part. j u d . de tes, esposa de D. Juan Pérez de Guzman, introdujo los ar-
Reinosa; formado de los manantiales denominados Fuente de miños, divisa de los Cifuentes; también se afirma que el
Rufresno, Canal del Hoyo, Cuencajcn y Cuenca de los Pozos: nombre Guzman es el godo Gundemarus corrompido; y se
no es fácil calcular con exactitud la cantidad de sus aguas, por ha intentado investigar su genealogía, casi hasta el tiempo de
varia* mucho según las estaciones, pero aun en verano queda D. Pelayo ; pero todo es vano cuando se entra en aquella épo-
la suficiente para regar el term. del 1. de Abiada de Suso, ca en que los apellidos cambian generaciones. Solo puede ase
parte del de la Oz y Entrambasaguas por donde corre, y da gurarse que desde lo mas ant. que aparece, en las cró-
movimiento á algunos molinos harineros de escasa importan- nicas y en confirmaciones de escrituras reales, es fecundo
cia. Sobre este riach. h a y dos puentes, ambos de un arco, el en bravos defensores de la patria y hombres esclarecidos; y
uno es todo de piedra y el otro también, á escepcion del ba- nos recuerda una estirpe siempre distinguida de los Reyes,
laustrado que es de madera. Se encuentran en el mejor esta- que supieron apreciar sus virtudes, iguales á su nobleza, y
do y se ignora el año de su construcción; hay asimismo algu- de la cual repetidas veces tomaron sus esposas, y esposos
nos pontones de madera para el tránsito de personas. para sus hijas.
ARIADA DE ARGUESO: barrio en la prov. de Santander,
part. jud. de Reinosa , y ayunt. del marquesado de Argüeso: ARIDUEÍRA: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Muras y
está enclavado en el term. de Abiada de Suso (V.) con el que felig. de S. Pedro de Muras (V.).
forma conc.; POBL. 5 vec. y 4 0 alm. ARIDUEIRAS: 1. en la prov. de Lugo, ayunt. de Mondo-)
AR1ADA DE SUSO: 1. en la prov. de Santander ( 1 4 1 2 leg.), ñedo, y uno de los que comprende la Rillera de Ambroz (V..
ABI ABI 55
ABIDUEIRO: ald. en la prov. do Lugo , ayunt. de Abadin concurren 50 niños, é igl. parr. dedicada al apóstol S. Rar-
y felig. de Santiago de Baronccllc (V.). tolomé: carece de fuentes y sus vec. se sirven de aguas
ABÍEGO: 1. con "ayunt. de la prov. y dioc. de Huesca, de pozo bastante gruesas, pero saludables: á 200 pasos
part. jud. y adm. de rent. de Barbastro ( 4 ) , aud. terr. y c. del pueblo existe la ermita de Ntra. Srá. de la Antigua;
g. de Zaragoza (14): SIT. parto en llano y parte en la pendien- sirve de capilla al cementerio, contiguo á ella, y en sit.
te de una colina á la izq. del r. Alcanadre; le combaten los llana y pintoresca. Confina el TERM. al N . con el de S.
vientos del N . y disfruta de CLIMA saludable. Forman la Martin de Pusa á 2 l e g . , E. con el de Santa Ana, á 1 leg.,
pobl. 51 CASAS de fáb. regular; las calles son bastante es- S. con el de Alcaudete, á 2 leg. O. con las Herencias y
paciosas y están bien empedradas. Hay casa municipal, una Puebla-nueva de 1 á 3 l e g . : entro los muchos cas. y la-
carnecería con su matadero, una escuela de primeras letras, branzas que comprende es de notar el desp. llamado las
común para los niños de ambos sexos, pagada por los fondos Abiertas (V.), que lo fue en principios de este siglo, y las
del común y frecuentada por 25 ó 30 alumnos; una igl. parr. nombradas de Varailes, á 1/2 leg. de dist., los Valles á 1/4,
servida por un capítulo ecl. compuesto del cura párroco con Porquillas á 1 , Pelayos á 1 , Doña Ana á 1/2 y otras v a -
nombre do, rector y 6 racioneros. El curato es perpetuo y lo rias de menos consideración: le baña el arroyuelo llama-
provee el ordinario en corcurso general; el cementerio ocu- do Sangrera que nace á 4 leg. del pueblo; corre de S. á N .
>a un sitio bien ventilado. Hay también para el surtido de dejándole á su der. y entra en el Tajo, á leg. y media del
{ os vec. una fuente que tiene su nacimiento fuera del pueblo mismo. El TERRENO es quebrado en su mayor parte y de i n -
y v á conducida por alcanduces. A corta dist. del cas. se en- ferior calidad, le hay también bueno y m u y apropósito para
cuentran las ermitas de Sto. Domingo de Silos y de S. Sebas- cereales: los CAMINOS son locales: se»recibe la CORRESPONDENCIA
tian con sus respectivas cofradías, y otra propia de un vec. en Talabera por medio de propio, en los mismos dias señalados
Confina el TERM. por el N . con el de Bierge, por el E. con el en esta v . PROD. trigo, cebada y garbanzos; hay ademas ganado
de Adahuesca, por el S . con el de Lascellas y por el O. con lanar, cabrio, vacuno y de cerda, y se crian conejos, liebres y
el de Junzano, estendiéndose sus lira, de N . á S. 1/2 hora perdices. PORL. 120 vec.: 480 alm. CAP. PROD. 1,685,990. rs.,
y 3/4 de E. á O. El TERRENO, en general llano, es de bastante IMP. 43,4 19 rs.
buena calidad, aunque escaso de aguas para el riego y para A B 1 L A : Ptolomeo coloca esta c. con una ligera alteración
el molino harinero; carece de monto, arbolado; la tierra in- en la escritura (Ovila V.) en la región Vettona: es el Avila
culta cria yerbas de pasto en abundancia, de buena calidad. actual, cuyo nombre ha conservado incorrupto (pues los ant.
PROD. trigo, centeno, avena, escaña, aceite, v i n o , legum- no distinguieron entre las letras B , V , ) aunque algunos quie-
bres y hortalizas en corta cantidad, lino y cáñamo, ganado ran que se llamase Abula (V.) y otros con grande error has-
lanar y cabrío. IND. telares de paños burdos y de lienzos or- ta hayan llegado á confundirla oon el Abula bastitana (V.
dinarios. POBL. 51 v e c . : 316 alm. CONTR. 18,667 rs. 8. mrs. AVILA.)
AB1EGOS: 1. en la prov. y dioc. de Oviedo (11 leg.), part.
ABILA (MONTE). La radical del nombre Ahila es el hebreo
de Canga de Onis ( 4 ) , ayunt. de Ponga (1/2) y felig. de S .
hil: Algunos lo han interpretado Arx o Castellum por la
Juan Bautista de Beleño (\i-l): SIT. á la izq. del r. Ponga so-
construcción y posición elevadas que les daban los ant. Otras
bre el camino real que de Bivadosella va á Castilla, por el
veces se ha traducido Torbellino ó Tifón, tomándolo por su
puerto de Ventaniella, disfruta do vistas agradables y CLIMA
sano aunque frio: unas39cASAs forman la pobl., cuya igl. parr. efecto, que os arremolinar y levantar á lo alto cuanto en-
(S. Lorenzo) es hijuela de la referida de Beleño; el TERM. SO cuentra. Y por ser m u y común que las naciones y los pueblos
estiende á unas 303,300 varas cuadradas y confina con la ma- partan térm. on las alturas; ó por la forma de las columnas
triz y felig. de S. Pedro de Sobrcfoz: el TERRENO roturado al- con que se acostumbran á marcar, como lo hacían los
a
canza á 316 dias de bueyes; 120 de 2.* clase y 196 de 3 . ; poro hebreos y los persas, también se ha convertido en Térm.
es en lo general fértil y cultivado en mas de dos terceras par- Muchos lo han hecho asi quizá porque las columnas de
tes por sus propios dueños, alternando las semillas y sin dar Hércules indican el de sus trabajos ; y este monte es una
descanso á la tierra; esta se labra con yuntas de bueyes y se de ellas. Mas el nombre Abila se le dio solo por su elevación,
abona con algún estiércol y ceniza de los rastrojos: algún po- y el verdadero equivalente de la indicada raiz esaltitu-
co de monte y sobre 600 dias de bueyes destinados á prados do, ó mejor el adjetivo excelsus ó elevado , como dijo tam-
naturales, proporcionan el pasto para el ganado, si bien los bién Samuel Bochart (altum, celsum); y asi e s , que los nom-
montes arbolados de castaños y robles se ven cubiertos de bres tópicos en que aparece se hallan siempre en eminencias.
nieve casi todo el año: ol indicado CAMINO de Rivadesella á Respecto á ser este monte una de las columnas de Hércules,
Castilla se halla poco cuidado, y en un total abandono los de" como se ve en Estrabon , Plinio, e t c . , ha habido alguna di-
travesía alócales: recibe el CORREO en Ponga. PROD. trigo, es- ferencia entre los cosmógrafos de la antigüedad. Buscándolas
canda, maiz, patatas, castañas, algunas legumbres y hortali- todos en el último térm. de la tierra, unos han creído en-
zas: se cria ganado vacuno y de otras especias, y en el mon- contrarlas en los montes Calpe y Ahila; otros en dos islotes
te se encuentran o s o s , jabalíes, lobos, al paso que se ca- cercanos á ellos; ya en el templo de Hércules en Cádiz etc.:
zan perdices, chochas y faisanes. POBL. 3 8 . vec. y 167 alm. quien tomando los montes mismos ó las islas por columnas;
CONTR. con su matriz y felig. que forman el ayunt. (V.). y quien suponiendo que fueron colocadas sobre ellos. Empe-,
AB1EIRA : ald. en la prov. do Lugo , ayunt. de Palas do ro no es de creer que estas famosas columnas fuesen las que
Rey y felig. de Sta. María de Marzá (V.). habia en el templo de Gades, semejantes á las de Tengis que
ABIEIRA: ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Cerce- Procopio menciona, á las luminosas de Tiro que dice haber
da y felig. de S. Ramón de Encrobas (V.). POBL. 6 vec. visto Horodoto, á las de Lacedemonia que recuerda Pausanias,
y 30 alm. á las de Creta y otras; pareciendo mas probable que los Fe-
ABIERTAS: pago de la isla de Tenerife, prov. de Cana- nicios que encontraron y a en España el culto de Hércules
rias , part. jud. de Orotava. Es uno de los barrios que com- egipcio, al consagrarle este templo, las fabricaran y colocasen
ponen el ayunt. y felig. de Icod de los vinos. (V.). en él para su adorno, con la inscripción que espresaba el
ABIERTAS DE CAULTNA: pago de viñas, en la prov. de costo de la obra (Estrabon). Llevarlas á la isla de Juno y
Cádiz, part. jud. y term. jurisd. de Jerez. (V.). á otros puntos fuera del estrecho fué , q u e , al irlos des
ABIERTAS (LAS): desp. de la prov. de Toledo, part. jud. de cubriendo, como mas occidentales, allí era donde juzga-
Talavera, term. jurisd. de S . Bartolomé de las Abiertas ban debia entenderse el último térm. de la tierra. Ptinio
(V. este art.) sito en terreno llano cerca del r. Pusa que corre dice que los gaditanos las creían en los montes Calpe y Abila,
de S . á N . asegurando por tradición que aquel Dios los habia separado
ABIERTAS (SAN BARTOLOMÉ DE LAS): 1. con ayunt. de la para dar paso al mar Atlántico, á fui de que se difundiese
prov. y dioc. de Toledo (9 leg.) ,part. jud. y adm. de rent. en las tierras hondas y formara ol Mediterráneo, de c u y o
de Talavera de la Reina (3), aud. terr. y c. g. de Madrid (19): hecho se denominaron Columnas de Hércules, los cabos del
SIT. en medio de una gran llanura, le combaten todos los estrecho como creados á su impulso. El mismo Plinio,
vientos, disfrutando por esta razón un CLIMA templado; sus Estrabon, Séneca, Marciano Cápela, L i v i o , Turriano Gra
enfermedades mas comunes son las catarrales: tiene 120 CA- c i l i o , Vitensa, Xerif, Aledrix, Biion d e l a T o u r , López do
SAS; una sala para las sesiones de ayunt., cárcel, escuela do Ayala, e t c . , confirman la ant. unión de estos dos montes, ó
primera educación, dotada de los fondos públicos, á la que la existencia do un itsmo entre ellos. Acerca do su separación
56 ABI ABI
unos la atribuyen á las colonias fenicias ó sea al Hercules cente en la ald. á que da nombre. El TERM. confina con los de
Tirio ó Melchartos ( M ' t A H í t ^ í a f ) ; otros al empuje de lasSta. Marina de Abelenda y Sta. Eulalia de Rarroso: participa
aguas del Océano causado por el hundimiento de la grande At- de TERRENO llano de mediana calidad y del monte Castro : le
Iantida (Platón, hist. del atlántico); y otros á un terremoto, lo bañan varios arroyuelos que reciben los derrames de distin-
que la geologia presenta mas probable. Sin embargo la ver- tas y buenas fuentes: los CAMINOS están mal cuidados, y en
dad filosófica que envuelve la fábula de las célebres colum- ellos se encuentran los puentes de Ralderias, Carboeyra, Go-
nas , es m u y otra de lo que asoma este acontecimiento. El tan y Parada: el CORREO se recibe por Ribadavia. PROD. maiz,
Sol fué adorado por los egipcios bajo el nombre de Hércules, centeno, patatas y pocas legumbres: cria ganado vacuno, lanar
como lo afirma Macrobio, y en España lo fué también: con- y cabrio: hay caza mayor y menor, pero escasa pesca: IND.
cluida la vuelta con que fecundiza al mundo, creyóse venia agrícola y algunos oficios de primera necesidad : POBL. 1 9 0
á reposar en el Océano cuyas aguas le brindaban eldescanso v e c : 8 5 0 a l m . ; CONTR. con las demás felig. que forman el
desde el mismo estrecho; y los himnógrafos viendo en el fin de ayunt. (V.).
su carrera ostentar elevación los encumbrados Calpe y Abila ARIONZO: 1. en la prov. y d i o c de Santander ( 5 1 / 2 leg.),
á que tan propio, es el nombre columnas, según Plinio, part. jud. y ayunt. de Villacarriedo ( 1 / 4 ) , aud. terr. y c. g .
los miraron como las simbólicas del término de los trabajos de Burgos (24): SIT. sobre la altura ó nudo que une en su base
de este Hércules, que, representado como piloto, era el com- la montaña Geniro que se halla al E. y el pico Lindota al O.
pañero de Raco y de Pan, asi como los atributos de estos dist. 1 / 4 de leg. del nacimiento del r. Rubionzo; goza de
indican los Noé y Tubal de la historia, cuya venida á España buena ventilación y de un CUMA bastante sano: las enferme-
ningún escritor nacional ha puesto en duda. Solo á estos dades que con mas frecuencia se padecen son pulmonías, ca-
dos montes que puede decirse cierran dentro de sí por el O. tarros y algunas irritaciones cerebrales; sin embargo se nota,
toda la tierra entonces conocida y á los cuales Píndaro, con (jue sus naturales llegan generalmente á una edad m u y avan-
tdhta precisión, llamó Puertas gaditanas, conviene ser toma- zada. Forman la POBL. 6 2 CASAS; 2 9 de dos pisos y 3 3 de uno
dos por un monumento consagrado á la puesta del Sol en el solo, de 1 2 pies de altura estas últimas, y de 1 8 á 2 4 las
fin del mundo ant. Hoy la columna de Hércules africana, primeras; todas son reducidas, m u y ant. y no guardan or-
como la llama ¡Estrabon, ó el monte Abila, es conocido con den alguno en su colocación: tiene 5 manantiales de agua de
la nueva denominación de Sierra de las Monas. mediana calidad y m u y abundante, de la cual se surten sus
ABILIX (MONTE). (V. AVILA monte.) vec. para los usos domésticos y para sus ganados; ademas
ABILLEIRA: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de hay otro titulado de Rubionzo que da origen al r. de este
Puenteareas y felig. de S. Pedro de Angoares (V.). nombre, cuyas aguas son de clase superior. La igl. parr.,
ABILLEIRA: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. y felig. con advocación de S. Cristóbal, está sit. al S. de la pobl.;
de Rerucido, „S. Martin (V.). es un edificio de poco mérito, de una sola nave de 3 5 pies
ARIN: 1. en la prov. de Oviedo, del ayunt. de Onis y fe- de elevación, y de 5 0 la espadaña; su fáb. en lo general es
lig. de Sta. Eulalia de Venia (V.). de ladrillo á escepcion del frontis y dos arcos en qué se apoya
AEINA: cas. de la anteig. de Pedernales en la prov. de el edificio, (jue son de piedra de sillería; se halla servida por
Vizcaya. un cura de beneficio patrimonial y de concurso solo entre los
ARIÑO: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Malpica y naturales del pueblo: tiene una ermita dedicada á S. Roque
felig. de S. Martin de Cambie (V.). m u y reducida y con un solo altar; el cementerio contiguo
ABIÑO: ald. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Tudela y fe- á la igl. se construyó en el año de 1 8 3 5 , es de escasa dimen-
lig. de de S. Julián de Box (V.). sión pero bien ventilado. El TERM. de 1 leg. en su mayor e s -
ABIO ALTO: part. rural de la prov. de Alicante, part. jud. tension , confina con el N . con el de Llerena, por el E. con
de Jijona; es una de las 2 0 partidas en que se divide el term. el de Riomiera, por el S. con el de Villacarriedo y por el O. con
de esta c. cuyo ayunt. nombra para su gobierno municipal 1 los de Rárcena y Saro; comprende los cabañales y cas. de
ale. p. y t dip. (V. JIJONA.) Arruengo, Rustantigua, Geniro y Rubionzo , dist. todos 1 / 4
ABIO BAJO : part. rural de la prov. de Alicante y part. de leg. del pueblo ; el 1." de estos con una cabana, habitada
jud. de Jijona; es una de las 2 0 partidas en que se divide el por un v e c . el cual no rotura la tierra, y sí solo aprovecha
term. de esta c. cuyo ayunt. nombra para su gobierno mu- los pastos de los prados en que se halla; el 2." con 2 caba-
nicipal 1 ale, p . y 1 dip. nas , cada una con su v e c colocadas á la der. del Rubionzo
ABION. (ABELENDA DE) : ayunt. en la prov. de Orense ( 7 en la vertiente occidental del Geniro; cultivan estos, 1 8 carros
leg.), part. jud. de Bivadavia ( 2 1 / 2 ) , aud. terr. de la Co- de tierra labrantía y disfrutan de los prados en que se en-
ruña y c. g. de Galicia ( 2 4 ) : SIT. al N.-O. de la cap. del cuentran; el 3 . ° se compone de 3 cabanas, 2 inhabitadas y
part. reúne las parr. de Sta. Marina de Abelenda (cap.); San- la restante con 1 v e c ; por último, el cas. de Rubionzo cuenta
tiago de Amiudal, Sta. Eulalia de Barroso, Sta. Marina de 2 vec. y á su inmediación un edificio para ganados y yerbas,
Corcores, Sta. María de Couso, Sta. María de Sieva, S.Justo y dos molinos, el uno de una rueda y el otro de dos : está
y S. Pastor: desde la última división terr. hasta junio de 1 8 4 3 , sit. en una posesión de 1 8 carros de tierra de labor y 4 0 de
residió el ayunt. en Amiudal; pero se trasladó á la felig. de prado: á la parte N . de la pobl. se halla un monte denomi
Abelenda de Abion, por el fuero de su antigüedad y por ser nado, Monte de Abionzo, de roble y acebo, de 1 / 2 leg. de
mas poblada, si bien en ella no hay casa municipal. El TERM. largo, de E. á O. y 1 / 2 cuarto de ancho, del cual se surten
se estiende á 3 leg. de N . á S. y 2 de E. á O.; confina por N . de leña los h a b . : una parte de él como de 2 0 0 árboles llamada
con el del ayunt. de Biariz, por E. con el de Leiro, por S. con Cagigal del Rey, está destinada para la marina Real. Otro
Beade y Melón y por O. con la prov. de Pontevedra; le recor- cagigal de propiedad particular h a y contiguo al monte deno-
ren muchos arroyuelos de mas ó menos caudal, que se unen minado Cueto perteneciente á Saro y Llerena. También tiene
al Abia; descuellan las famosas sierras de Suido y Faro, y dis- terrenos para pastos de aprovechamiento común ; uno al E.
fruta de TERRENOS llanos, fértiles y de buen viñedo, sin escasear de 3 / 4 de leg. de long. y 1 / 2 de latit. en la vertiente del Geniro,
el arbolado de combustible y construcción, y escelente pasto y otro al O. en el pico de Lindota con la décima parte de
para ganados: la IND. puede decirse está reducida á un creci- estension que el anterior: el TERRENO es desigual y monta-
do número de molinos harineros; no obstante se encuentran ñ o s o , y en lo general medianamente productivo; el total de
varias clases de artesanos. POBL. 8 7 9 v e c : 4 , 8 6 5 alm. los prados de propiedad particular ascenderá á 1 , 3 6 0 carros y
CONTR. 3 4 , 8 7 0 rs. sin incluir el pago para el culto y clero. el de las tierras de sembradura á unos 1 , 0 2 0 de 7 2 brazas,
comprendiendo la parte de los cabañales y algunas huertas
ABION (S. JUSTO Y S. PASTOR DE) : felig. en la prov. y particulares; por la izq. á la dist. de 1 / 4 de leg. corre el r
dioc. de Orense ( 6 1 / 2 leg.), part. jud de Ribadavia ( 2 1/2*) titulado Rubionzo de cauce profundo, por lo cual no son te-
y ayunt. de A b i o n , ó Abelenda de Abion: SIT. al E. de la mibles sus avenidas : sobre el se ven 4 molinos harineros; las
cap. de prov. y N.-O. d é l a del part., en CLIMA sano: com- aguas de los manantiales se utilizan en el riego. Los CAMINOS
prende las ald. de A l e n , Reresmo, Cendones, Cernadas, son locales, en mal estado y m u y penosos por sus declives.
Iglesario , Outeiro y Sanvicenzo que reúnen sobre 1 6 0 CASAS PROD. m a i z , alubias, t r i g o , patatas, legumbres y frutas de
en lo general terrenas y cubiertas de paja: la igl. parr. mala calidad: cria bastante ganado lanar y vacuno, y alguna
(S. Justo y S. Pastor) servida por un cura propio, es bas- caza ; los prod. no bastan á satisfacer sus necesidades, por
tante capaz y con cementerio que en nada perjudica á la cuyo motivo se surten del mercado de la v . de Selaya, ven-
salud pública: hay ademas una ermita dedicada á S. Vi-
ABL ABL 57
diendo en el mismo la manteca de vacas y ei ganado. POBL. sidarios, dedicados por los árabes á la esplotacion del crecido
3u v e c : 175 alm. CONTR. con el ayunt. ( V . ) . número de minas que aparecen en su derredor : en el año de
ABIONZO: monte en la prov. de Santander, part. jud. de 1832 se construyó una fáb. de fundición de cobre en el sitio
Villacarriedo: term. del 1. de Abionzo ( V . ) . en que se encontraban restos de otras m u y a n t . , y á poco
ABISBAL: predio con cas. en la isla de Mallorca, prov. de hubo de suspender sus trabajos , quedando abandonada por
las Baleares, part. jud. de Inca, térm. y felig. de Selva (V.). escasez de mineral. Al S. de la pobl. existe una ermita m u y
ABITONA : desp. en la prov. de Álava y term. de la v . de bien adornada con el producto de las limosnas de los fieles,
Salvatierra ( V . ) , á la cual pertenece por real privilegio y su dedicada á los mártires Apolo , Isacio y Crotato , s u s titula-
cabildo percibía los diezmos. res, sacrificados en la misma v . ; y á dist. de un tiro de fusil,
AB1ZANDA: 1. con ayunt. de la prov. de Huesca (12 l e g . ) , las ruinas de otras tres ermitas, de una de las cuales se con-
part. jud. de Boltaña (5), a d m . de rent. y dioc. de Barbas- serva todavía una pirámide de piedra de 20 varas de altura.
tro (4 1/2), aud. terr. y c. g. de Zaragoza (20): SIT. en medio Lhida el TERM. (en el cual se hallan los cas. de Sta. Cruz, 2 leg.
del declive de la sierra de su nombre á la der. del r. Cima, al N . , las Abel/as 3/4, el Rio 1/2, y Serval y Patricio 1 al S.),
donde le combaten todos los vientos ; su CLIMA es sano sin al E. con los de Ocaña, doña Maria y Escudar, al S. con el de
que se conozca enfermedad alguna endémica. Tiene 15 CASAS Ohanes , al O. con el de Abrucena, y al N . con el de Baza, y
a a
de construcción ordinaria separadas unas de otras, y en el comprende 4730 fan. de tierra, 690 de 1. calidad, 810 de 2.
a
centro la plaza pública; una igl. parr. bajo la advocación de y 780 de 3 . : de este TERRENO , 1080 fan. abraza la hermosa
Ntra. Sra. de la Asunción , cuya festividad se celebra como y bien cultivada vega, á que sirven de riego las aguas de dos
patrona el 15 de Agosto; el curato es perpetuo y de provi- arroyos , uno que procediendo de las sierras de Huneja y Fi-
sión , hasta el d i a , de la casa de Medinaceli. FUERA del pue- nana por el N . , recoge las ramblas de Sta. Cruz y Monseco,
blo á corta dist. se halla una fuente escasa, pero de buen y otro que nace al E. de la sierra de Abrucena , y recibe v a -
agua, de la cual se surten los v e c . para todas sus necesidades rios barrancos de consideración ; en este a r r o y o , llamado de
domésticas, una ermita dedicada á S. Victorian sostenida por Abla, se hizo en 1836, á espensas del vecindario, una fuente
la caridad de los hab. y entre el N . y E. sobre un cabezo, de agua potable , de la cual se surte , y en el otro se constru-
las ruinas de un cast. que se cree pertenecer al tiempo de los yeron también en 1824 dos fuentes por los hacendados, c u y o
romanos. Confina el TERM. por el N . con el de Otron, por el sobrante se utiliza para el riego de la vega , que está pobla-
E. con los de Escanilla y la Mota, por el S. con el de Mipa- da de viñas , olivos y morales : las 2450 fan. que hacen el
naz y por el O. con el de Paul. El TERRENO es montuoso en total hasta las 4730, están divididas , á saber : 400 en prados
general, flojo , pedregoso y de secano; sus bosques crian y pastos naturales; 300 en bosques de árboles ; 100 de male-
algunas maderas útiles para la construcción de edificios, ar- za , y las restantes son tierras concegiles , m u y apropósito
bustos para el combustible y yerbas de pastos. El r. Cinca para pasto de los ganados : el terreno es productivo aun en
arriba mencionado, pasa por la izq. de la población á dist. los secanos , si acuden las lluvias , y tiene al N . la sierra lla-
de 1 hora; trae su cauce m u y profundo y no puede aprove- mada Solana de la de Baza, de 2 leg. de estension de S. á N . y
charse para el riego. Los CAMINOS son locales, de herradura y 1/2 de E. á O., cuyas principales cord. son , Chupón, Collado
penosos: PROD. trigo, vino y aceite, todo en corta cantidad; ga- de la Cruz , Cantarero, Jarales, Alcazavilla, Abelfas y Maja-
nado, lanar y cabrío: POBL. 15 v e c . 92 alm.: CONTR. 4782 rs. davieja, y al S. la Sierra Nevada, cuya estension en este
27 mrs. térm. es de 5/4 leg. , siendo sus principales cord. el Salta-:
ABIZANDA: sierra en la prov. de Huesca, part. j u d . de dero, Puerto de Ohanes ó de Tices, Barranco-hondo, Felipe
Boltaña; es una prolongación de la sierra de Guara, que des- Alvarez, Cerro-negro, Infanta, Fresnillo y Majada del Rosal,
cendiendo de N . á S. por el E . , se estiende de O. á E . hasta y en ambas van desapareciendo las encinas : las labores se
la ribera del r. Cinca donde termina; se llama Abizanda por- hacen con 35 yuntas de muías , 32 de vacuno y 20 de asnal,
que en este lugar tiene su mayor altura. Está poblado de y ademas se emplean en la arriería 40 caballerías. Los CAMI-
pinos útiles para la construcción de edificios, robles, romeros, NOS no son á propósito para carruages, esceptuando la car-
boges y otros arbustos, que sirven solo para el carboneo, y retera que de Almería conduce á Granada, la cual se encuen-
algunas yerbas de p a s t o : aunque brotan en él algunos ma- tra en m u y mal estado: en ella h a y dos ventas llamadas de
nantiales, y en los tiempos húmedos se forman varios bar- Arroyo espaciosas y bien surtidas, dist. de la villa unas 2000
rancos , no dá origen á ningún r. ni arroyo de nombradla; ni varas. Se recibe la CORRESPONDENCIA los martes y viernes de
tiene m i n a s , ni canteras de otra especie que de piedra y e s o . cada semana de la adm. de Guadix. PROD. : trigo , cebada,
centeno, garbanzos, m a i z , h a b a s , habichuelas, hortaliza,
ABLA : arroyo (V.) ABLA , v .
v i n o , aceite, miel, ganado lanar fino, cabrío, cerdoso, asnal,
ABLA: v . con ayunt. de la prov. de Almería (9 leg.), part.
v a c u n o , caballar, lana y mucha seda: también h a y caza
jud. de Gergal (4), aud. terr. y c. g. de Granada (15),
de perdices , conejos y liebres. IND. fáb. de aguardiente , l a -
dióc. de Guadix (6), SIT. en la falda de Sierra-Nevada, en una
drillos y cántaros, tres molinos harineros, tres de aceite
colina que forma estribo con ella, á su N . , y el de una ram-
yuna alfarería. POBL. 529 v e c . , 2117 h a b . : RIQUEZA para
bla que se desprende de la cima : goza de hermoso cielo , de
el impuesto directo 243,159 rs. : capacidad indirecta por
CLIMA sapo y m u y templado , pues el termómetro nunca baja
c o n s u m o s , 122,034 rs.: CONTR. 68,826 rs. Disfruta dos MER-
en el inviernno de 5.° al aire libre, y la campiña que desde
CADOS mensuales, y dist. 81 leg. de la Corte. Examinan-
ella se descubre , es m u y risueña: tiene 383 CASAS toscas, de
do las indicadas ANTIGÜEDADES de esta v . , alguno , poco
dos p i s o s , elevadas 9 varas sobre el nivel de las calles, que
conocedor de la geografía a n t . , ha traído á ella la c. Aba-
aunque empedradas, son incómodas y mal alineadas; una
la , que Ptolomeo nombra entre las primeras de los Basti-
plaza cuadrilátera en el centro y dos en los estremos; casa
tanos tarraconenses , en lo mediterráneo de su región ; pero
capitular , buena cárcel, dos posadas públicas , pósito , i g l .
ademas de la doctrina de este geógrafo, el Itinerario de An-
parr. antiquísima, dedicada ala Virgen del Buen S u c e s o , con
tonino hace indudable la reducción exacta, designando en su
un reloj en la torre , servida por un c u r a , un teniente , un
lugar la mansión Alba ( V . ) , de c u y o nombre es una metáte-
beneficiado y un capellán; tres ermitas en regular estado,
sis el a c t u a l , no aféresis de Abula como también se ha que-
denominadas de la Santa Trinidad, Maravillas y S. Antón; ce-
rido. Hasta el año 1740 , pertenecieron como anejos á esta v .
menterio; una escuela de primera enseñanza dotada con 1664
en lo civil y ecl. las nuevas pobl. de Ocaña, doña Maria , y
reales anuales , á la cual concurren 45 n i ñ o s , de los que sa-
Escullar, que desde entonces tienen ayunt. prop., estando solo
ben escribir 15 ; otra sin dotación fija, con 30 niñas; y tres
unidas á ella para el pago de paja y utensilios, mesta, y real
fuentes de buen agua , de que se hablará después : en la pla-
censo de p o b l . : en aquella época el térm. jurisd. de Abla t e -
za de S. Antón sirve de pedestal á una cruz de hierro, una
nia 7 leg. de estension.
lápida m u y desfigurada, que se cree fue mandada labrar en
hgnor de Vespasiano. Dominaba la v . un c a s t . , de que toda- ABLANEDA : 1. en la prov. de Oviedo , ayunt. de Tineo y
vía se conservan torreones y acueductos , á pesar de su re- felig. de S. Félix de Mirallo ( V . ) : POBL. 9 v e c y 48 a l m .
mota antigüedad , el cual con las fortalezas sit. en los cerros ABLANEDA: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Salas y
de las Juntas y Montagon, forma un triangulo, en cuyo cen- felig. de S. Juan de Godan (V.).
tro se advierten las ruinas de un pueblo. A dist. de 2 leg. se
ABLANEDA: r. en la prov. de Oviedo , corre por la felig.
echa de ver la fort. llamada de la Alcazavilla , cuyo destino
Sta. Maria de Riberas (V.).
debió servir en s u dia para la reunión y seguridad de los pre-
ABLANEDAL: cas. en la prov. de Oviedo (3 l e g . ) , ayunt.
58 ABL ABL
de Riosa ( 1 / 2 ) y felig. de Sta. Maria de Vega de Riosa (V.): el Tajo á las 5 leg. de corriente, escasa por lo general . l l e -
POBL. 2 vec. y 4 a l m . gando años en que cesa por el estío; cria esquisitas truchas,
ARLANEDO: ald. ó braña en la prov. do Oviedo, ayunt. a n g u i l a s c a n g r e j o s y peces pequeños.
de Valdós y felig. de S. Sebastian de Barcia (V.). ABLAÑA: 1. en la prov. de Oviedo (3 leg.), ayunt. de Mie-
ABLANEDO: I. en la prov. de Oviedo (4 1 / 2 leg.), ayunt. de res (3) y felig. de S. Pedro de Loredo (V.): POBL. 1 4 veo.
Mieres ( 1 ) y felig. de S. Martin de Turón ( V . ) : POBL. 5 v e c y 6 1 alm..
y 2 1 alm. ABLATEJOS: deh. de puro p a s t o , en la p r o v . , part. jud. y
ABLANEDO: barrio en la prov. de Oviedo, ayunt. de Co- term. de Toledo (V.).
lunga y felig. de Sta. Úrsula de Carrandi. (V.)." ABLATEJOS: deh. de pasto y labor, en la prov. de Toledo
ABLANEDO: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Villavi- part. j u d . de Orgaz, term. de Almonacid; perteneció á l a c a -
ciosa y felig. de S. Podro de Ambas. (V.). ted. de aquella ciudad, y tiene el pueblo de Almonacid el de-
A B L A N E D O : 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Llanera recho de aprovechar sus pastos para los ganados del mis-
y felig. de Sta. Maria de Lugo. (V.). m o . (V.).
ABLANEDO: I. en la prov. de O v i e d o , ayunt. do Morcin ABLATES: deh. de pasto y labor en la p r o v . , part. jud. y
y felig. de S. Juan de Pinera (V.). term. de Toledo, (V.).
ABLANEDO: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Salas y ABLATES: deh. cot. red. en la prov. de Toledo'., part. j u d .
felig. de Sta. Maria de Folgueras. (V.). de Orgaz, term. de Almonacid (V.).
ABLANEDO: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. do Salas y ABLEIDO: ald. de la prov. de Pontevedra, ayunt. de Lama
felig. de S. Vicente de la Espina (V.): POBL. 1 8 vec. y 5 9 alm. y felig. de Santiago de Antas (V.).
ABLANEBA: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Morcin ABLES: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Llanera y fe-
y felig. de S. Juan de Pinera (V.). lig. de S. Juan de Ables (V.): SIT. á la der. del r. Nora.
ABLANOSA: 1. en la prov. de Oviedo , ayunt. de Soto del ABLES (S. JUAN DE) : felig. en la prov., d i ó c , part. jud. de
Barco y felig. de Sta. María de Biberas (V.). Oviedo ( 1 1 / 2 leg.) y ayunt. de Llanera ( 1 / 4 ) : SIT. : sobre las
ABLANOSA: cas. en la prov. de Oviedo ( 3 l e g . ) , ayunt. de márg. del r. Nora á la parte meridional del conc.; su CLIMA es
Riosa ( 1 / 2 ) y felig. de Sta. Maria de Vega de Riosa (V.). sano; comprende los 1. de Ables, Andorcio, Carriles, Linares,
POBL. 2 v e c . , 5 a l m . Portiella y Tarabica; este se encuentra á la izq. del r. y corros-
ABLANQUE: 1. con ayunt. do la prov. de Guadalajara onde á la municipalidad de Oviedo. La igl. parr. (S. Juan) se
( 1 6 l e g . ) , part. jud. de C i m e n t e s ( 6 ) : aud. terr. y c. g. do alia en Ables, el curato es de primer ascenso y patronato real
Madrid ( 2 6 ) ; adm. de rent. y dióc. de Sigüenza ( 7 ) : SIT. en y en Andorcio hay una capilla dedicada al Arcángel S. Miguel.
una hondonada, en la cima de una pequeña colina, á la marg. El TERM. se estiende á 1 / 2 leg. y confina por N . con el de
der. del r . Ablanquejo, que corre al S. y á 4 0 0 varas de la S. Salvador de Rondiella, por E. con el de Sta. Maria de Lu-
pobl.: resguardado del viento O. por un cerro que llaman ol go , por S. con el de S. Martin de Cayes y r. Nora que forma
Cejo, está ventilado por los demás lados, con CLIMA saludable, linde entre los ayunt. de Llanera y Oviedo y por O. con térm.
aunque propenso á las intermitentes y dolores reumáticos. del de Cuca. El TERRENO es bastante fértil, no carece de arbo-
Tiene 5 0 CASAS de 6 á 8 varas de altura, mal construidas y lado y abunda en escelentes pastos; le baña el citado Noray el
sin comodidad, que forman una plaza de figura cuadrilátera arroyo de las Arias, y disfruta ademas las fuentes deno-
y algunas calles irregulares estrechas y mal empedradas: la minadas Sta. A n a , Portiella, Zalondron y Fuente Santa. Los
casa de ayunt. sirve al mismo tiempo do cárcel: la es- CAMINOS son locales y poco ó nada cuidados; PROD. maiz,
cuela desempeñada por el sacristán no tiene dotación fija, la centeno, trigo, castaña, varias legumbres y frutas, patatas y
pagan los padres de los 1 5 niños de ambos sexos que concur- lino: cria ganado v a c u n o , lanar, de cerda y caballar: h a y
ren , en grano desde uno á cuatro celemines según sus clases; varios molinos harineros: POBL. 6 8 vec. y 4 0 0 alm.; CONTR.
la igl. parr. dedicada á la Asunción de Ntra. Sra. está servida con las demás felig. que forman el ayunt. (V.).
por un cura de oposición; al S. ó inmediata al pueblo h a y una ARLITAS: v . del cond. de su nombre en la prov., aud. terr.
ermita con la advocación do S. R o q u e , y contiguo á ella el y c g. de Navarra; merind., part. jud. y d i ó c de Tudela
cementerio bien ventilado. Confina el TERM. por N. con el co (2 l e g . ) : SIT. en llano al pie de una eminencia y marg. der. del
mun del ducado de Medinaceli; por E. con los de Cobeta, y r. Quedes. Tiene escuela de primeras letrasdotada con 4 0 0 0 rs.
Olmeda de Cobeta; por el S. con los do Buenafuente y Huer- á la que asisten de 1 3 0 á 1 4 0 niños; y otra dirigida por una
ta-hernando, y por O. con los de la Loma y Riva de Saelices, maestra dotada con 1 . 5 0 0 r s . , á la que concurren de 1 1 0 á
c u y o s confinos dist. una leg. del pueblo." El r. Ablanquejo 1 2 0 niñas, á instruirse en las labores propias de su sexo. Tam-
que marcha de E. á O. de poco caudal, cria truchas, angui- bién h a y una igl. parr. dedicada á Santa María Magdalena,
las y algunos peces y cangrejos, da movimiento á un molino servida por un cura hasta el año de 1 5 5 8 , en q u e , habiéndo-
harinero, y riega algunos huertos: h a y también varios mon- se aumentado el número de h a b . , fué preciso añadir dos be-
tes do pinar, carrascas y chaparros, y aunque el TERRENO es neficiados. Tiene ademas dos ermitas, una grande y espaciosa
m u y quebrado, pedregoso, flojo y árido se ven algunos bajo la advocación de Nra. S r a . , y la otra de mediana capa-
v a l l e s , vegas y prados para pastos: comprende todo el cidad dedicada á S. Miguel. Confina el TERM. por N . con el de
term. 8 0 5 0 fan. de tierra de las cuales se cultivan 1 1 0 6 , siendo Rarillas á dist. de 1 / 4 de leg. y por S. con los de Mallen y
4 6 de 1." calidad, 2 0 0 de 2." y 8 6 0 de 3 . * : de las incultas Frescano de Aragón dist. 1 1 / 2 : se estiende en un TERRENO de
pudiera roturarse una pequeña porción, pero dedicadas á dos l e g . , dentro del cual h a y dilatados montes, donde se crian
pastos como están, rinden mas utilidad. L o s CAMINOS son lo- abundantes y buenos pastos para ganado lanar; encontrándo-
cales y de herradura; recibe el CORREO de Cifuentes por se en varios sitios canteras de alabastro, yeso, y multitud de
medio de propio: PROD. trigo, cebada, avena y legumbres; pedernales: la tierra destinada al cultivo es fértil y de prime-
se mantienen ademas 1 6 0 0 cabezas de ganado lanar y cabrio, ra clase; abraza unos 7 . 0 0 0 robos, cuya mayor parte se be-
4 0 muías de labor y 6 6 roses vacunas; y en los montes se neficia con la acequia de Bendienique, que sale del r. Quedes,
crian perdices , liebres, conejos, venados, l o b o s , zorras y y pasa por el pueblo: mayores podrían ser estos riegos si se
jabalíos: no ejerce mas IND. (píela agrícola, y su COMERCIO utilizasen las aguas de la Laguna de Anavieja, ó las que des-
consiste on la venta de cereales que sobran y la importación cienden por la parte del Moncayo. PROD. mucho trigo, coba-
de vino v aceito de que carece. POBL. 4 0 v e c , 2 1 5 alm. CAP. da, lino, cáñamo, v i n o , aceite, legumbres, hortaliza y frutas.
PROD. 1 . 0 3 3 , 3 0 0 r s . , IMP. 5 2 , 3 3 0 ; CONTR. 2 , 6 8 4 rs. 2 4 mrs. vn. POBL. 2 4 1 v e c , 1 . 2 2 6 alm.—Esta v . se llamó antes Oblitas;
ABLANQUEJO: r. en la prov. de Guadalajara: nace en el fué conquistada en el año 1 1 1 4 por el rey D. Alonso el batalla-
part. jud. de Molina, term. jurisd. de Luzon, donde se engrue- dor, y en el do 1 1 1 7 , la agregó en lo civil y ecl. á la c. de Tu-
sa con dos arrovuolos; entra después on el part. de Cifuentes; dela. En 1 1 3 7 se apoderó de ella el ejército de Aragón; poro
siguiendo su confín m a r c h a a l t e r m . d e Ablanque, en el queda sitiándola D. García Ramírez, rey de Navarra, se entrego, y
impulso con sus aguas á un molino harinero, riega varios la donó á D. Gonzalo de Azagra, que la poseyó hasta el año
huertos y tiene un puente de piedra sillería de 1 8 pies de ele- do 1 1 4 8 , en que m u r i ó , y su muger Doña María de Morieta
vación con un solo arco; continúa luego á lluorta-hernando, la restituyó con el cast. al patrimonio real de Navarra, al
divide su jurisd. de las de Esplegares y Canales y dá movi- cual estuvo incorporada hasta el año de 1 3 4 9 , en que el rey
miento á un molino harinero de una sola piedra: dirigiéndose D. Carlos II hizo donación de ella á s'u mariscal mosen Martin
al S. recibe las aguas de otro arroyo llamado la Rivt*, entra en Enriquez de Lacarra, durante su vida; cuya merced se perpe
ABO ABO 59
taó en el año 1 4 0 6 . El rey D. Felipe I Y amplió la gracia en rilla, higos y cochinilla. POBL. 3 5 9 v e c : 1 6 5 8 a l m . : CAP'
el de 1 6 3 8 , concediendo á su poseedor la jurisd. criminal, y PROD. 1 4 1 , 2 0 0 ; IMP. 4 0 , 4 8 7 ; CONTR. 2 7 4 6 rs. En la HISTORIA de
en 1 6 5 2 la erigió en cond. que vino al patrimonio de la con- las islas Canarias aparece Abona como uno de los reinecillos
desa de Montijo, con el der. de nombrar el ale. y los dos que se crearon en Tenerife, disuelta la monarquía de Tinerfe
regidores del ayunt. Sus armas son un cast. con tres almenas el Grande, por la rebeiion de sus nueve hijos, acontecida
en campo de plata, tal vez por el que hubo en la parte mas ele- mas de cien años antes de la conquista de este pais. Súpo-
rada de la pobl. (Dic. Geog. hist. de la Academia de la hist.) nese que Atguaxoña, hijo tercero de aquel Mencey, se alzó
ABO: ald. en la prov. de Orense, ayunt. de Ribadavia y fe- con los estados de Abona. Pero duró poco la independencia
lig. de Villas de Condes (V.). de este nuevo reino, pues Atxona, su segundo Mencey, hijo
ABOAL: 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Puen- del anterior, y hombre receloso é ignorante, no quiso entrar
teareas y felig. de S. Mateo de Toulon (V.). en la liga general con que se le convidara, para defender la
ABOBRIGA: c. mencionada por Mola y Plinio: cuyo nom- patria de las armas del rey de Taoro, que como el mas po-
bre atendida la raiz celta briga que entra en su composición: deroso , se habia declarado enemigo común en la isla; des-
debe corregirse Abobriga (V.). confiaba del éxito; y después tuvo que rendirse sin batalla y
ABOBRICAR. (V. ABOBRIGA.) sin honor. García de Herrera, que en 1 4 6 4 arribó á Tene-
ABOBRIGA. Plinio nombra esta c. "Abobriga" (son tras- rife , todavía encontró en ella los nueve reyes; aunque los de
mutables la c y g, así briea por el apelativo celta briga, que Raoro siempre conservaron el predominio sobre los demás.
equivale á ciudad) en los calaicos bracarenses, próxima al (V. CANARIAS). (Viera y Clavija , noticias de la hist. g. dé las
Minius, noticia la mas circunstanciada que se tiene de su sit. islas de Canarias.)
pues alguno la ha dado la de Lambrica y la de Abobriga á ABONA: puerto de la isla de Tenerife, prov. y distr. marí-
esta. D. Gregorio Mayans la redujo á Ribadavia, y aunque timo de Canarias, part. jud. de Orotava, departamento de
el Sr. Cortés quiso encontrar mas precisión en Bayona, y Cádiz: SIT. al S. E. de la espresada isla y del 1. de Arico: es-
para identificarlas, apurando las etimologías, corrige esta tán erizados sus alrededores de rocas basálticas, muchas de
escritura por la Adobriga de la edición de Mela hecha en Ra- las cuales penetran en el mar haciéndole incapaz de dar abri-
silea, no se ofrece tan natural y probable su opinión, pues go á ningún buque m a y o r ; asi es que únicamente arriban á
ni Ribadavia está mas lejos del Minius, como dice; ni Pli- el barcos de pequeño porte.
nio indicó mayor proximidad á Tyde, corao supone; ni es ABONGO: ald. en la prov. de la Coruña , ayunt. de Tor
tan fácil la deducción de Adobriga, Civitas in ado, Ciudad doya y félig. de S. Cristóbal de Leobalde ( V . ) : POBL. 5 v e c .
bajo de la tierra, Bajona, y Bayona, ni tan propia á esta y 2 4 alm.
pobl., corao cree. También Mariana hizo la misma reduc- ABONJO: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de
ción, y el Sr. R o m e y , con menos exactitud, la lija en el Lalin y felig. de S. Andrés de Vale ( V . ) : POBL. 3 . v e c :
Ferrol. Pero la posición de Ribadavia corresponde exacta- 16 alm.
mente con el texto de Plinio y con el nombre Abobriga, sin ABONO: r.en laprov. de Oviedo, tiene su principal origen
necesidad de mas correcciones, ni etimologías forzadas. Sit. en el 1. de Grandarrasa de la parr. de S. Martin de Anes
en la márg. der. del r. Avia, 1 / 4 leg. de su confluencia con del conc. de Siero ; corre de S. á N . dividiendo dicha parr. de
el Miño, nada mas natural que mencionarla junto á este, ni la de Sta. Maria Magdalena de Ruedes, del conc. de Gijon.
nombre mas propio que Abobriga, el cual envuelve la mis- Es de escaso caudal hasta que reuniéndosele en el 1. de Fon-
ma idea geográfica que el actual Ribadavia ( V . ) . También taciera las muchas aguas que allí se derraman, se le tiene co-
T
aparece el nombre AboCs .) en una ald. á corta dist. de esta v . mo de alguna consideración en los 1. de Rehollado y Sotiello
ARODI: montaña m u y elevada en la prov. de Navarra, de la Abadía de Genero: en la Rehollada, forma sobre él un
que desprendiéndose de los Pirineos, se estiende por los valles puente el camino carretero real de Gijon á Oviedo que le cru-
de Aezcoa, Salazar y Roncal: en sus faldas se hallan sit. las za, y en Sotiello pasa por debajo de otro puente, de que usan
v . do Azalzu y Ochagavía del valle de Salazar: es abun- los vec. de los pueblos inmediatos. Entra luego en la parr. de
dante de pinos y CAMINO de comunicación para Francia, t o - Fresno donde h a y un puente de piedra, llega á la de Poao ó
cando con la montaña de Ori. Poago, deslizándose por bajo dedos puentes, unode madera lla-
AROFAGEG: desp. en la prov. de Navarra, merind. y mado de Arniella tan útil, que el ayunt. de Gijon y la parr.
tratan de hacerle de mas solidez, y el otro sobre el camino
I )art. jud. de Tudela, y jurisd. de la v . de Ablitas, en donde
íay un term. que conserva este nombre, que era el del pue-
blo desaparecido, y del que se hace mérito en el Fuero que
real de dicha v . de Gijon á la de A v i l e s , de piedra de sillería
con tres arcos, uno grande y dos mas pequeños. Desde aquí v a
en 1 1 1 7 concedió D. Alonso el Ratallador á Tudela; ignorán- á desaguar al mar después de un curso de 2 leg. En el inter-
dose la época y causa de su despoblación. valo que media desde el último de los referidos puentes al
AROELLE: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. y felig. de mar se encuentra la barca denominada de Abroño en el cami-
Germadc, Sta. María (V.); POBL. 2 v e c : 9 alm. no real de Gijon á Candas y Luanco, y se enriquece con las
AHOGADO (EL): labranza en la prov. de Toledo, part. jud. aguas del r. Concarral: cria buenas truchas y algunas angui-
de Navahermosa, term. de Menasalvas. las que por lo regular se llevan á vender á Gijon.
ABOGUEIRAS: ald. en la prov. de Lugo, ayunt. de Rio- ARORCIUN O ALRORCIUN: desp. en l a p r o v . de Álava y
tortoy felig. de S. Pedro de Aldurfe (V.). term. de Ja v . de Alegría (V.). El pueblo que en él existiera
ABOIRO: 1. en la prov. de Lugo, ayunt. de Vivero y fe- llamóse Albergayen, el cual aparece en el catálogo de los de
lig. de S. Andrés de Boimente (V.). esta prov. existente en el archivo de S. Millan. Pertenece al
ABOL: ald. en la prov. y ayunt. de Lugo, felig. de S. Juan duque del Infantado y lo disfrutan los v e c de Alegría bajo
de Campo (V): POBL. 3 . v e c , 1 3 . alm. ciertos pactos y condiciones. (Dice. Geog. Hist. de la Acad.)
ABOLLO: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Car- ABORNICANO: 1. en la prov. de Álava ( 4 leg. á Vitoria),
ina y felig. de S. Juan de Carbia (V.): POBL. 1 4 . vec.: 6 0 alm. de la vicaría de Orduña ( 2 1 / 2 ) y ayunt. de ürcabustaiz ( 1 / 2 ) ,
ABONA (S. MIGUEL DE)» 1. con ayunt. de la isla de Tenerife, con a l e p . SIT. á la der. del r. hayas, en el declive y falda de
prov., aud. terr. y c. g. de Canarias, part. jud. de Orotova, una elevada y frondosa sierra; el CLIMA es sano. Dividido en
dioc. de Tenerife: SIT. al S. de la montaña Chinama en un los barrios alto y bajo con edificios de m u y mediana fachada,
ameno valle, donde le baten los vientos de la brisa. Su CLIMA resalta la hermosa y cómoda casa-palacio de los condes de
es sano: tiene jurisd. en la ald. de Chinama. Forman la pobl. Ayala (ant. señores del pueblo.) La igl. parr. (S. Clemente)
359 CASAS divididas en barrios: h a y en el mas central de es- está servida por un cura nombrado por el conv. de religiosas
tos una igl. parr. dedicada á S. Miguel Arcángel, c u y a f e s - dominicas de Quejana. El TERM. confina al N . con los de Gui-
vidad como patrón del pueblo se celebra el dia 29 de setiem- llerna y Larrazqueta, al E. con el de Domaiquia , por S. con
bre : la sirve un cura párroco de provisión ordinaria. Confina los de Ando ya y Anda, y al O. con los de Relunza é Izarra;
el TERM. por el N . con el de Villaflor de Chasna, por el E. dentro del cual, y á unos 3 0 0 pasos de la igl., se observan vesti-
con el de Granadilla, por el S. con la playa de las Gallegas y gios del cast. de los referidos condes. El TERRENO, aunque pe-
por el O. con el term. de Arona. El TERRENO es bastante que- dregoso, es de buena calidad, y sus prados y montes pro-
brado y escaso de aguas, únicamente el barranco de la Fuen- porcionan escelente pasto; pero escasean los árboles desde
te-blanca proporciona, aunque con escasez, para el riego de
algunos pequeños trozos de tierra. PROD. trigo, cebada, bar- a ue desaparecieron los que en crecido número existían antes
e la guerra-de la independencia: varias fuentes de cristalinas.
(30 A B R ABR
pero, en lo general de salitrosas y sulfúreas a g u a s , contri- ARRAGAN: ald. en la prov. de Lugo y ayunt. de Corgo y
buyen á enriquecer el indicado r. Bayas, que en su curso al felig. de Sta. María de Escoureda (V.); POBL. 5 v e c ; 23 alní.
N . , da impulso á una ferr. y á un molino harinero. Los CA- ARRAGE: 1. en la prov, de la Coruña, ayunt. de Baldoviño
MINOS son locales bastante bien cuidados: PROD. trigo, maiz, y felig. de S. Vicente de Vilaboa (V.): POBL. 9 v e c . : 39 alm.
avena , algunas legumbres y muchas patatas : cria ganado ABRA1DO: ald. en la provincia de Oviedo, ayunt. de Ta-
vacuno, cabrío y de cerda: las minas y canteras no se bene- ramunde y felig. de S. Martin de Taramunde (V.): POBL. 18
fician; si bien la IND. terrera produce hierro de varias clases v e c : 116 alm.
como son azadonil, cuadradillo, cuchillero, llantas y algu- ARRAIRA : ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Castro-
nas sartenes , y ella es la que sostiene el escaso COMERCIO de verde y felig. de Santiago de Miranda ( V . ) : POBL. 3 v e c :
que es susceptible esta POBL. de 14 vec. y 102 alm. (V. URCA- 16 alm.
BUSTAIZ: ayunt.) ARRAIRA (LA): 1. en la provincia de Oviedo, ayunt. de
ABOS: cas. en la prov. de Orense, ayunt. de Puebla de Tri- la Vega de Ribadeo y felig. de Santiago de Abres (V): POBL. 7
bes y felig. de S. Pedro de la Junquera (V.): POBL. 2 v e c : vec. : 45 alm.
10 alm. ARRAIRA ( L A ) : 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de la
ABOY : 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Caldas de Vega de Ribadeo y felig. de S. Esteban de Pianton (V.).
Reyes y felig. de S. Andrés de Cesar (V.). ABRANEDO: 1. en la prov. de Oviedo , ayunt. de Coaña y
ABOY: ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Frades y felig. de Santiago deFolgueras (V.): POBL. 4 . v e c : 22 a l m .
felig de S. Julián de Celtigo (V.). ARREA: ald. en la prov. y ayunt. de L u g o , felig. de
ABOY: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Mujia y felig. Tir'imol ( V . ) : POBL. 4 v e c . : 18 alm.
de Sta. María de Morquintian (V.). ABREBADEBO: pago de la isla de Tenerife , prov. de Ca-
ABOIN: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Sta. Comba narias, part. jud. de Orotava; es uno de los barrios que
y felig. de S. Pedro de Ser (V.). componen el ayunt. y felig. de Icod de los Vinos (V.).
ABBABESES DE TEBA: 1. con ayunt. de la prov. y adm. ABRERADERO: pequeño arroyo de la prov. de Málaga,
de rent. de Zamora (11 l e g . ) , part. jud. de Benavente (3), part. jud. de Estepona: nace á 1 leg. de Genalguacü en la
aud. terr. y c. g. de Valladolid (19), d i ó c de Astorga (11): SIT. sierra y térm. de Jubrique la n u e v a , lindando con el cer-
en un valle á 300 pasos de la marg. izq. del r. Tera, disfruta ro llamado de las Minillas y el de Nicola; lleva constante-
de buena ventilación y CLIMA saludable. Tiene una igl. parr. mente un caudal regular de agua ; corre por el térm. y tier-
bajo la advocación de Santiago Apóstol servida por un cura ras de Genalguacil, que deja á la der. á 1/4 l e g . y des-
párroco, cuya vacante provee el ordinario en concurso gene- emboca en el arroyo de las Posadas.
ral; junto á la igl. está el cementerio. El TERRENO se estien- ABBEDO: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Castro-
de 1/4 de l e g . de N . á S. y á menos de la mitad de E . á O. verde y felig. de Santiago de Miranda (V.). POBL. 1 v e c :
confinando por el N . con el de Sitrana, por el E . con el de Mi- 4. a l m .
cereses, por el S. con el de Morales de Val verde, y por el O. ABREDO: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Pol y fe-
con el de Santibañez: en él se encuentra un santuario rural lig. de Santiago de Milleiros (V.).
llamado de las Encinas, en el cual se venera á la Virgen San- AEREGON: ald. en la prov. de Orense, ayunt. de Perei-
tísima con esta invocación; una fuente mineral ferruginosa, ro de Aguiar y felig. de Sta María de Melias (V.): POBL. 5
tan abundante, que con sus aguas da movimiento á las ruedas v e c : 20 alm.
de u n molino harinero de tres muelas. El terreno partici- ABBEIRAS: ald. en la prov. de Oviedo, ayunt. del Fran-
pa de monte y llano, aquel forma cord. al S. con las mon- co y felig. de Sta María del Monte ( V . ) : POBL. 2 v e c : 11 alm.
tañas vecinas, la cual toma el nombre de Monte-Deza: es ARRENCE, (S. JUAN DE) : felig. en la prov. y dióc. de Lu-
del dominio directo, asi como la mayor parte del terreno, del go (9 1/2 l e g . ) , part. jud. de Quiroga (3 1/2). y ayunt. de la
conde de Benavente. La tierra destinada al cultivo es de muy Puebla del Brollon (3/4): SIT. sobre el camino de herradura
buena calidad, serán como 200 fan.; le fertiliza el r. Tera en la que v a de Castilla á Monforte de Lemos, en un declive res-
dirección de E . á O . , dando riego á los linares, huertos y pra- guardado de los ¡vientos S. y O . ; su CLIMA es bastante sa-
dos ; también se surte de sus aguas el vecindario. Los CAMINOS n o : 40 CASAS en 8 grupos deformes, constituyen los 1. de
son de rueda y de herradura, pero locales y mal cuidados. Casanova, Encrucillada, Fondo de Vila, Fonte, Frieira, Gol-
La CORRESPONDENCIA la recibe en la cap. del part. PROD. lino, m a r , Pereira y Souto: la igl. parr. (S. Juan), tiene cura pro-
centeno, patatas, algún trigo, hortalizas, frutas y v i n o : cria pio, de presentación secular. El TERM. en su estension de 1/8
ganado lanar en corto número. COMERCIO, esportacion de li- de leg. de N . á S. y 1/2 de E . á O . , confina por N . con
no y aceite de linaza á Monbuey, Benavente y la Vañeza. Castroncelos y Cereija, por E . Barja y Quinta, al S. Liña-
PQBL. 24 v e c . : 98 a l m . ; RIQUEZA EN VENTA 32.464 r s . : EN REN- res y á O. Pinel; del monte Erbedeira y de las sierras do
TA , 6.209 rs. CONTR. 4.515 r s . , 29 mrs. v n . Colmar, Souto y V i l l o u f r e , se desprenden los derrames de
ABBADELO : ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Samos varios manantiales de buena agua que, después de surtir al ve-
y felig. de S. Cristóbal Real. (V.): POBL. 5 v e c . : 25 alm. cindario, contribuyen á formar los arroyos de Frieira y
ABRAHANEJO O ARRAJANEJO: cortijo en la prov. de Bial, que se dirijen al Lor, y el Bigueyro que une sus aguas
Cádiz , part. jud. y térm. jurisd. de Arcos de la Frontera. al Saá: el TERRENO, en lo general pizarroso, se presta al
ARRAGAN: ald. en l a p r o v . de Pontevedra, ayunt. de la cultivo tanto en la parte de secano cuanto en la que disfruta
Estrada y felig. de S. Jorge de Codeseda (V.). POBL. 6 v e c : de riego: los CAMBIOS locales, asi como el de que hemos he-
30 hab. cho mérito, son m u y penosos y poco cuidados: el CORREO se
ARRAGAN ( S. RARTOLOMÉ DE) : felig. en la prov., dióc. y recibe en Monforte de Lemos (1 1/2 leg.) PROD. centeno, cas-
part. jud. de Lugo (3 leg.) y a y u n t . de Corgo: SIT. no m u y tañas, trigo, habas, patatas, maiz, vino y lino, bastante ar-
dist. del r. Neira; CLIMA sano: 143 CASAS de medianas co- bolado de castaños, alcornoques y otros para construcción y
modidades y algo desparramadas, constituyen las ald. de combustible: cria ganado de cerda, vacuno y lanar: el COMER-
Abragan, Lago y Laguiño: su igl. parr. (S. Rartolomé) es CIO se limita á la venta del sobrante de sus cosechas y carne
bastante capaz, y el cementerio en nada perjudica á la salud salada de cerdo: POBL. 39 v e c 196 a l m . ; CONTR. con su
pública: el curato es de entrada y de patronato real y ecl.: ayunt. (V.).
los diezmos los percibía la estingutda comunidad de Samos, ABRERA: 1. con ayunt., de la prov., adm., de rent., d i o c ,
quien se ajustaba con uno de los párrocos mas inmediatos aud. terr. y c. g. de Barcelona (5 leg.), part. jud. de S. Fe-
para que administrase el pasto espiritual: en el dia desempe- liú de Llobregat (3 1/2): SIT. en llano sobre el camino de
ña este encargo (en vacante) el vicario de Sta. Maria Magda- calzada que desde Madrid por Zaragoza conduce á Barcelona;
lena de Escoureda. Su TERM. está enclavado en el de la ant. bátenle con especialidad los vientos del N . y O; su CLIMA es
jurisd. de la Puebla de S. Julián (V.). El TERRENO de media- sano. Forman la pobl. 18 CASAS generalmente bajas y mal
na calidad y regado por varios riach. que llevan sus aguas distribuidas: hay una escuela de primeras letras servida por
al citado Neira, es bastante fértil. Los CAMINOS son vecinale- el Secretario de ayunt. á la cual concurren sobre 14 niños;
les y mal cuidados: el CORREO lo recibe por C o r g o : PROD. una igl. parr. bajo la advocación de S. Pedro, cuyo curato os
centeno, m a i z , patatas, l i n o , castañas, algunas otras frutas perpetuo y de provisión del ordinario, y un oratorio público
y hortaliza: cria ganado de varios especies: POBL. 142 v e c : propio del marqués de Castellbell; carece el pueblo de fuen-
615 a l m . , CONTR. con su ayunt (V.). tes manantiales, por lo que los vec. se surten del agua de al-
ABR ABR M
gunos pozos que la dan de buena calidad. Confina el TERM. deo, es de curso perene y navegable desde 5 leg. antes de
por N . con Esparraguera; por E. Ullastrell, al S. con llegar á esta felig., á escepcion de los tres meses del estío;
Pieroía, y O. Martorell, estendiéndose en todas direccio en los nueve restantes es caudaloso y no pocas veces se des-
nes 1 1 / 8 de hora poco mas ó menos. El TERRENO es lla- borda é inunda sus riberas y hermosas v e g a s , causando es-
n o , como queda d i c h o , y las tierras de menos que me- tragos que se evitarían s i , como puede hacerse, se constru-
diana calidad ; las fertiliza el r. Lobregat que pasa por yera un fuerte malecón que le contuviese en las avenidas: e.s
medio del term., con cuyas aguas se alimenta la acequia de vadeante por algunos puntos y por otros se le atraviesa en
Bros en la cual hay una rueda de 9 5 palmos con que aquellos barcas, con especialidad por la Ferrería, Abráira, Villar-
se elevan para regar las heredades; al desaguar la espresada fernando, S. Martin y Puente de Abres: en este último 1.
acequia, da impulso con su corriente, á un molino harinero, existia un puente del cual solo se conservan tres pilares ar-
á una fáb. de papel y á otras de varios artefactos pertenecien- ruinados , y cerca de ellos están las Acerías compuestas de
tes á Martorell. Hay 1 5 3 jornales de pinar, y 1 1 7 8 de bosques tres molinos harineros de construcción sólida y suntuosa. El
de maleza. PROD. v i n o , trigo, centeno, avena, aceite, le- Eo recibe las aguas de otro r. de menos caudal, que al for-
gumbres y pocas frutas y hortaliza. Pobl. 8 5 v e c . : 4 3 4 alm. mar lim. entre esta felig., la de Santirso y la de Taramunde
C A P . PROD. 3 . 4 6 6 , 4 0 0 rs., IMP. 8 6 . 6 6 0 r s . , CONTR. 2 1 2 5 rs. va tomando el nombre de los pueblos por donde pasa como
ABRES: ria entre las prov. de Lugo y Oviedo. (V. SAN- son Ferrería, Tingas y Vega de Ouria: también es de curso
TIAGO DE ABRES). perene y sus aguas podrían utilizarse en el riego de huertas
ABRES: ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Tordoya y prados artificiales; pero la escasez de terreno, el hallarse
y felig. de Sta. Marina áeAngeris ( V . ) : POBL. 4 v e c : 1 7 alm. este en poder de un corto número de hacendados, la falta de
ABRES (SAMTIAGO DE) : felig. en la prov. y dióc. de Ovie- instrucción teórica y práctica en la ciencia agraria y la ruti-
do ( 2 4 leg.), part. jud. de Castropol ( 2 ) y ayunt. de la Vega na de hábitos inveterados, impiden sacar de aquellas las
de Ribadeo ( 1 ) , con parte de pobl. en el térm. municipal de ventajas con que están brindando. Los CAMINOS son de tra-
Trabada, part. jud. de Ribadeo ( 2 ) , prov. de Lugo ( 1 1 ) : SIT. vesía y están mal cuidados: la CORRESPONDENCIA la recoge en
sobre las márg.' del r. Eo; CLIMA templado y sano; se en- la Vega de Ribadeo, estafeta dependiente de la adm. de Cas-
cuentran á la der. los 1., ald. y cas. de Abraira, las Aceñas, tropol. PROD. m a i z , trigo, patatas, centeno, toda clase de
la Alcandra, la Antigua, la A m e l a , las Rarreiras , las Rar- hortalizas, como también peras, manzanas, cerezas, guindas,
reiriñas, Rústelo, el Casal, el Castro, la Coruja, la Ferre- albaricoques, píeseos, p a v í a s , ciruelasy todo genero de fru-
ría, Fojas, la Forja, Fuente deRefojo, Coge, Grandamea, tas que comprueban la fertilidad del terrreno: cria ganado
Grana de Guiar, Guiar, Leirado (desp.), Lien de Rozos, Pao- vacuno para la labor, para cebar y para el gasto de leche y
da-Cruz , el Pevidal, el Puente, Refajos, Regoda-pía, la manteca; h a y mucha pesca de truchas, anguilas, lampreas,
R ú a , Tras-outeiro, el Vale de Guiar y la Valiña seca , que salmones, salmonetes, r e o s , rodavallos, robadizas, cregos y
corresponden, en lo civil y económico, al ayunt. de la Vega; barbos; se encuentran algunas liebres, perdices, codornices
y á la orilla izq. están los de Acebedo, Bocadecanle , Pacios, y patos: la IND. se reduce al número suficiente de artesanos,
Raveja, Rielo, S. Martin, Veiga y cinco cas. en el de Vi- y el COMERCIO á la esportacion del sobrante de las cosechas
llarfernando, que asimismo pertenecen al de Trabada. La que por medio de barcas transportan á la Vega, á Castropol,
parte de la der. del Eo concurren formar el citado ayunt. Figueras y Ribadeo, asi como á las ferias y mercados inme-
de la Vega, constituido en 1 8 3 7 con esta felig., la de Pian- diatos, adonde llevan también ganado cebón: en dichas ferias
ton, Párannos, y Mesedo q u e , desde tiempo inmemorial, se proveen de paños, bayetas y estameñas de las fáb. de Nie-
fueron del conc. de Castropol. Unos 2 0 0 CAS. esparcidos en va, Rioseco y otros pueblos de Castilla: finalmente la arriería
una Vega sobre la suave pendiente de los montes inmedia- forastera importa el vino que se consume , procedente en lo
tos, en desordenados grupos, con nombre de 1. ó ald., ofre- general de Ribadavia, Valdeorras y Orense: POBL. 2 0 0 veo.:
cen vistas pintorescas y agradables: el centro de la pobl. 1 8 0 0 alm.; CONTR. con su a y u n t . (V.). En la MARG. IZQ. DEL
lo constituyen, sin orden regular de calles, 1 0 0 CASAS de cal EO se halla sit. la parte de pobl. q u e , con el nombre de ria do
y canto , con dos pisos bien distribuidos y de bastante co- Abres : perteneció hasta setiembre de 1 8 4 0 , al conc. de Sante
modidad: hay dos escuelas de instrucción primaria á las y h o y corresponde al ayunt. de Trabada, part. jud. de Riba-
que asisten sobre 9 0 niños; los maestros solo perciben la deo: 5 4 CASAS, las mas de ellas de tierra y con mala distri-
cuota convencional que les satisfacen los padres de aquellos. bución interior, forman los distintos 1. de que hemos hecho
La igl. parr. (Santiago Ap.) es capaz y decente, aunque sin mérito: en el do S. Martin, y con esta advocación, h a y una
mérito artístico, ni otras alhajas ni ornamentos que los in- ermita propia del señor D . Pedro M. Miranda de Ribadeo,
dispensables para el culto; el curato era de presentación par- sin rent. fijas para el culto y reparación. El TERM. de este
ticular ejercida con especialidad por los poseedores de la casa terr. confina por N . con los de Santiago de Cógelo y Sta Ma-
de Miranda y Miranda de Ribadeo, y en partes alícuotas ria Magdalena de Ralboa, por S. y O. con los de S. Julián
(que aun reunidas componían la menor), el conv. de monjas de Sante y por E. con el rio Eo. El 1. de Pacios , á quien do
clarizas de Ribadeo, el monast. de Bernardas de Villanueva mina el monte que sigue desde Llondocoria al prado , os de 2 0
de Ozcos y varios partícipes vec. del ant. conc. de Castropol: vec. y está sit. en un delicioso v a l l e , por el cual corro un
los prod. decimales se dividían en 2 7 porciones de las que el cauco quo trayendo su origen de la fuente del Barreiro, se
cura percibía 7 1 / 2 sin obligación de pagar el Noveno á la enriquece con las aguas sobrantes de la Malata y se une al
hacienda pública, Miranda recibía 8 1 / 2 partes, las mon- arroyo que bajadelComarogordo (felig. de Santo): estas aguas
jas 1 1 / 2 y proporcionalmente los demás patronos; pero con y las que vierte la fuente de la Aldea , fertilizan en la mavor
la pensión de pagar el N o v e n o : se ignora el año de la parte una hermosa pradería de pasto y s i e g a , y mezclándose
fundación de esta igl. conocida por de asilo desde 1 7 7 4 : in- después con las que vienen del Regó del Bao , dividen á P a -
mediato á ella está el cementerio que puede decirse rural por cios de Acebedo, que se halla al E., y de S. Martin que se
lo espacioso y ventilado. La ermita titulada de S. Ildefonso y encuentra al N.-E., y continuando su curso para introducirse
Ntra. Sra. de Covadonga sin mas rentas para su conservación e n o l E o , descienden por un estremo de la vega de Abres,
que la limosna de los fieles, es la única que hay en esta parte donde hay una buena alameda do la casa de Bocadecanle y
de felig. cuyo term. linda por N . con el citado r. Eo que como en la que tienen propiedad en pequeña porción, algunos inte-
se ha indicado, separa la que corresponde á Galicia; por E. y resados. Desde S. Julián de Sante se desprende un arroyo
S. confina con las felig. de Pianton y Ouria, y por O. con que pasando por el 1. de Rieló, dá impulso á dos molinos con
las de Santirso y Taramunde. El TERRENO es una vega quizá especialidad en los meses de invierno: este arroyo que recibe
la mas alegre, pintoresca y feraz de todo aquel p a i s , pues si las aguas de las fuentes de Bocadecanle y do la Raveja, inme-
bien la domina el vendabal ó solano, está refrescada por otros diatas á la citada ermita de S. Martin, sirve de abrevadero
vientos y de ninguno combatida; pero escasea el arbolado para los ganados. El TERRENO participa do llano de buena ca-
y montes comunes por el abandono con q u e , desgraciada- lidad, y de montes no roturados, por ser áridos y peñascosos:
mente , ha sido mirado este ramo de riqueza agrícola: en los un piñal y algunos castaños, en la estension de una fan. de
1. y cas. se encuentran hasta 2 0 fuentes de agua potable que tierra, pertenecen al 1. de S. Martin. Los CAMINOS son locales
se disputan la preferencia por su buena calidad y abundan- m u y descuidados, y el paso á la igl. parr.se verifica por medio
cia. El r. Eo que trae su origen de Fonteo ó Fontes de Eo, y do barcas. PROD. trigo, maiz, patatas, legumbres, nabos, hor-
se dirige al Océano á depositar sus aguas en la ria de Riba"- taliza y ricas frutas; pero la cosecha en lo general, apenas alean-
62 ABR ABU
za para el consumo: la riqueza pecuaria es menor que la de de una exalacion: está servida por un cura propio y un be-
la der. del r . : disfruta de la pesca que hemos indicado y de neficiado ; consiste en una nave mayor y otra lateral y
alguna caza: con el auxilio de barcas transportan sus maneras su torre concluye en un vistoso capitel. En los AFUERAS se
y leña á los mercados inmediatos , y en ellos se proveen de hallan varias ermitas arruinadas, y la del titvdar S. José en
los art. de que necesitan : POBL. 56 v e c . y 270 aira. CONTR. buen estado, merced á las limosnas de los fieles; el cemente-
con su ayunt. (V.). ABRES , como las demás felig. sit. entre rio ; vestigios de un cast. llamado el Castillejo; varios corti-
los r. Eo y Navia, fué realenga hasta que D . Alonso VII la j o s , entre ellos el de las Chozas con un oratorio; y escava-
donó al ob. de Oviedo, quien permaneció en el sen. basta el ciones ant. hechas con el objeto de beneficiar minas. Confina
reinado de Felipe II, sobre lo cual hablaremos con mas esten- el TERM. por N . con el de Baza , E. con el de Abla, S. con
sion al hacerlo de Castropol (V.). Sierra-Nevada, y O. con térm. de Fiñana: en él se culti-
ABRIGO: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Cerbo y felig. van 2500 fan. de tierra de secano y 400 de riego, y otras se
de Sta María de Rua (V.). hallan destinadas á pasto de ganados. La vega es de buen
ABRIGOSÁ: 1. en l a p r o v . de la Coruña, del ayunt. del cultivo y se halla poblada de olivos, morales y v i ñ a s : el
Carral y felig. de S. Vicente de Yigo (V.). monte de encina v á caminando á su destrucción. De Sierra-
ARRILES : ant. a l d . , h o y desp. en la prov. de Córdoba, Nevada desciende un copioso arroyo, que encierra la parti-
part. jud. y term. de Fuente-ovejuna: constituía en el siglo XVI cularidad de una fuente agria , cuyas aguas se aplican con
una reunión de lagares y casas de que solo se conservan dos, buen éxito á distintas enfermedades: estas a g u a s , las que se
habiendo sustituido el arbolado de encina al famoso pago de les agregan de la rambla de Finana que rodea la v . por el N . ,
v i ñ e d o , cuyo fruto, llamado de los Guadiatos, era reco- las que bajan de la sierra de Baza, las de la fuente de Mender-
mendado en todos los mercados de Europa. rey y las de otros manantiales que por do quiera fluyen en
ABRILONGO: arroyo de la prov. de Badajoz: nace en el si- este ameno terr., formando después el r. Alboloduy,, contri-
tio llamado Yaldegafeno, part. jud. de Alburqucrquc , por buyen poderosamente á su fertilidad , y hacen de él un flori
c u y o térm. pasa y sigue la raya de Portugal dentro del cual do jardin, abundante de esquisitas frutas. Las labores se ha
desagua en el r. Gébora; su corriente anda el espacio de 2 cen con 20 yuntas de ganado mular y 80 de asnal: á 3/4 leg.
leg. y cesa en verano dejando algunos depósitos. Se crian en de la pobl. pasa la CARRETERA de Granada; la CORRESPONDEN-
sus aguas abundantes bordados y demás pescado menor. CIA se recibe de Guadix dos veces a l a semana. PROD. vino,
ABROJO (BOSQUE DEL) : sitio real de la prov. y part. jud. aceite, trigo , cebada , centeno, m a i z , m i e l , legumbres y
de Valladolid: term. de Laguna (1/2 l e g . ) , SIT. a l a marg. hortalizas, ganado lanar, cabrío, cerdoso, vacuno, lana,
der. del r. Duero, por cuyo lado del E. pasa la nueva carrete- seda , perdices, conejos y liebres : POBL. 317 vec.: 1268 alm.
ra de Valladolid á la Corte, apoyándose en el ángulo S - 0 del dedicados á la labranza y ganadería : h a y tres molinos hari-
mismo la cab. del puente de BocecUlo, por el cual se vadea neros y uno de aceite: CAP. IMP. 262,509 rs. : CONTR. 43,317
el espresado r. Consiste este real sitio en unas 10 obradas de rs.—No conserva otra memoria de la antigüedad que las in-
tierra cubiertas de arbolado de encina y pino aibar en lo in dicadas ruinas del Castillejo, recuerdos sin duda de la do-
terior, y álamos, olmos y algunos sauces en la orilla del Due- minación agarena.
ro ; está todo él cercado de una muralla de piedra calcárea de ABBUCENA: (Sierra). (V. ABLA.)
12 pies de alto y 3 de espesor, flanqueada de 60 en 60 pies de ABBUCIÑOS : ald. en la prov. de Orense, ayunt. de
cubos de sillería de 5 pies de diámetro, á manera de alme- Amoeiro, y felig. de S. Juan de Abruciiws (V.); POBL. 6 v e c :
nas , de la misma altura que el muro: su figura es cuadran- 28 a l m .
g l a r , mas largo de N . á S . que de E . á O. Tiene dos ABBUCIÑOS (S. JUAN DE): felig. en la p r o v . , dióc. y part.
puertas, una al E. otra al O.: su custodia está encomendada jud. de Orense (1 1/2 l e g . ) , del ayunt. de Amoeiro: SIT. en
á un montaraz ó guarda para quien hay una casita dentro el centro de su valle á la der. del Mino; CLIMA sano: se com-
del cercado; contiguo á este por el O . , se halla el conv. de- pone de las ald. Abruciños, Arcos, Campoda-festa, Pazos,
nominado también del Abrojo, del orden reformado de S. Fran- S. Cosraed, Tojo y Vilar, cuyas CASAS , en el núm. de 40, son
cisco; edificio pobre y de escaso mérito, pero de lo mas agra- en lo general de un piso. La igl. parr. (S.Juan) es de fáb.
dable, ameno y pintoresco de la prov. por su s i t . ; lo fundó a n t . , el curato de provisión ordinaria y el cementerio se en-
S. Pedro Regalado; pertenecientes á este conv. al S. hay una cuentra en el atrio de la igl. El TERM. confina por N . con la
huerta, un trozo de soto de negrillos y algunos frutales, to- felig. de S. Payo de Bóveda, por E. con la de S. Pedro de
do sobre las pendientes mas inclinadas al Duero; terreno de Cudeiro, por S. con la de Sta. Eulalia de Beiro y por O.
superior calidad y abundante agua de pie para el riego. Cuan- con la de S. Ciprian de Bouzós: el TERRENO es llano, fértil,
do Carlos I vino á España á posesionarse del reino , esperó escaso de arbolado y abundante en pastos, los CAMINOS son
en este monast. el grande acompañamiento con que entró en vecinales y mal cuidados: la CORRESPONDENCIA se recibe en
Valladolid. En él fué sepultado Fr. Enrique Enriquez, o b . Amoeiro. PROD. t r i g o , centeno, patatas, mijo, habas y otras
de Plasencia, que murió á 22 de Enero de 1622. (Argensola, legumbres: cria ganado vacuno y de cerda, y se ejércela
Anales de Aragón. Fernandez, Anales de Plasencia.) IND. de carpintería y sillería: POBL. 37 v e c . y 135 alm.; CONTR.
ARROLIDO: cas. en la p r o v . d e Pontevedra, ayunt. de con su ayunt. (V.).
Gondomar y felig. de Sta Eulalia de Donas (V.). ABRÜÑEROS: ald. en la prov. de Oviedo, ayunt. de N a -
ARRON: garganta de l a p r o v . de Málaga, part. jud. y via y felig. de S. Salvador de la Montana de Rionegro, en
term. jurisd. de Estepona; nace al N.-E. de la v . en la sier- su anejo S. Rartolomé de Parlero (V.): POBL. 2 vec. y 16 a l m .
ra llamada Bermeja, corre de N.-E. á S.-O., y desagua á leg. ARRUÑEDO: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt."de Lara-
y media del mar en el arroyo nombrado del Padrón. cha y felig. de S. Pedro de Soandres (V.).
ABRUCENA: v . con ayunt., de la prov. de Almería (9 leg.), ARRUÑEDO: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Arzua
part. jud. de Gergal (4 1/2), aud. terr. y c. g. de Granada y felig. de Sta. Maria de Yilladavil (V.).
( 1 5 ) , dióc. de Guadix (6): SIT. en la cúspide de una colina ARRUÑIDO: 1 en la prov. de la Coruña, ayunt. de Neda y
que forma estribo con Sierra-Nevada, entre esta y la de Baza, felig. de S."Pedro de Anca (V.): POBL. 6 v e c : 20 alm.
su posición es pintoresca y los aires que la combaten tan pu- ARUCA (V. THABUCA.)
ros , que rara vez se ven los hab. aquejados por alguna do- ABUCADERAS: ald. de l a p r o v . , part. jud. y term. jurisd.
lencia : ocupa una estension de 700 varas cuadradas , y las de Albacete: la habitan 3 labradores con un par de bueyes
306 CASAS (pie la componen, son de dos pisos , de fab. tos- cada uno.
ca , mal alineadas , de 9 á 10 varas de altura sobre el nivel ARUCIDE: 1. en la prov. de la Coruña , ayunt. de Toques
de las calles , cuyo suelo es m u y incómodo: en el centro y felig. de Sta. María de Cápela (V.).
existe una espaciosa plaza de figura irregular , con una posa- ARUCOLA: el Sr. Cortés en el art. Vaceañ de su Dicciona-
da pública en uno de sus estrenaos: también h a y escuela de rio de la Esp. a n t . , ha escrito asi por Abacora (V.).
primera enseñanza , dotada con 100 ducados pagados de los ABUCULA. Varias veces se ha escrito de este modo el nom-
fondos comunes , á la que concurren 35 niños , de los que 15 bre de la c. Vética Obulcola (V.).
saben escribir ; casa capitular m u y reducida, pósito y una ABUEBIA: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Aller y
magnífica igl. parr. dedicada á la anunciación de Nra. Sra., felig. de S. Martin de Moreda (V.): POBL. 4 v e c . : 15 alm.
reedificada en 1 8 2 8 , á espensas de su cura párroco D. Fran- ABUIME: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Pantón v fe-
cisco Aguilera, por haber sido incendiada en 1819 á causa lig. de S. Esteban de Malo (V.).
ABU ACÁ 63
ABUIME ó ABOYME (S. JUAN DE): felig. en la prov. y pueblo á pueblo. PROD. buen trigo candeal, algo de rubion,
dióc. de Lugo ( 8 leg.), part. jud. de Monforte ( 2 ) , y ayunt. algarrobas, garbanzos y titos de que se valen para cebar l o s
de Saviñao : SIT. á la iz j . del r. Sardineira en CLIMA tem- cerdos: h a y también cria de ganado v a c u n o , lanar y c a -
plado y sano: comprende los 1. de A b u i m e , Alama y Outei- brio, escasa por los pocos pastos: la mitad del trigo se ven-
ro: la i g l . parr. (S. Juan) tiene curato propio, y un m e - de en los mercados de Tamames y Ciudad-Rodrigo, l o s
diano cementerio. El TERM. confina por N . y O. con el citado demás frutos se consumen en el pueblo. POBL. 6 8 v e c . , 2 5 2
r. Sardineira que la separa de las felig. de Brosa y Piñeiro, h a b . ; RIQUEZA: CAP. PROD. 2 6 0 , 6 5 0 . rs. , IMP. 1 3 . 0 3 2 . rs.
al dirigirse á mezclar sus aguas con las del Mino ; y por E . CONTR. 3 6 9 6 . Dist. de la Corle 4 0 l e g . , y es s u patrona
y S . con Sta. María de Seteventos y S. Salvador de Villasante: Ntra. Sra. de la Asunción. En lo ant. fue fort. y una de las
el TERRENO , en el cual se hallan las montañas del Ferroedo, que D . Sancho dio en rehenes á D. Alonso para seguridad
es bastante fértil: los CAMINOS locales y abandonados: la de las treguas que estos reyes de Castilla y de Navarra h i -
CORRESPONDENCIA se recibe por Monforte : PROD. maiz, trigo, cieron en Guadalajara el año 1 2 0 7 .
centeno, castaña, patatas y algún lino y v i n o ; bastante ARUSE.IO: deh. en la prov. de Salamanca ( 2 1 / 2 leg.),
pasto y leña: cria ganado v a c u n o , de cerda y algo de ca- part. jud. de Alba de Tormes ( 2 1 / 2 ) , térm. jurisd. de Val-
ballar, lanar y cabrío. POBL. 5 0 vec. y 2 5 0 alm. CONTR. con demierque , S I T . en una llanura, con UNA CASA habitada
su ayunt. (V.). por el montaraz y s u familia, un templo arruinado , que
ABUIN: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Rianjo y fué en lo ant. cab. de un beneficio e c l . , agregado h o y á
felig. de Sta. María de Leiro (V.). la igl. de morzabes, dos fuentes de buen agua y dos charcas
ABUIN : ald. en la prov. y ayunt. de L u g o , felig. de que se forman de e l l a s , suficientes para abrevar 8 0 0 c a b .
S. Vicente de Pedrera (V.) POBL. : 7 v e c . : 3 2 alm. de ganado lanar que se mantienen todo el año en la d e h . :
ABUIN: barrio en la prov. y ayunt. de L u g o , felig. de ademas se ceban en ella por un quinquenio 5 0 cerdos de vara
Santiago de Sarnosas (V.). y se sostienen 2 0 0 malandares. Confina por N . con Media-
ABUIN: ald. en la prov. y ayunt. de Lugo, felig. de S. Pe- Alcubilla , E . con Terradillos y Valdemierque , S. con Mon-
dro de Lugo (V.): POBL. 5 v e c : 2 3 alm. tellano y O. con la Dehesilla; forma un cuadrilátero q u e
ABUIN: a l d . c n la prov. de L u g o , ayunt. de Corgo y se estiende de N . á S . 1 / 2 l e g . , 3 / 4 de E . á O., El TERRENO
felig. de S. Cristóbal de Chamoso ( V . ) ; POBL. 3 v e c : 1 3 alm. es arenisco ; cada dos años se siembran 6 4 huebras de 4 0 O
ABUIN: cas. en la prov. de L u g o , ayunt. de Sarria y estadales , 2 0 de trigo y 4 4 de centeno. Pertenece á la c a -
felig. de S. Vicente de Froyan ( V . ) : POBL. 2 v e c . : 1 0 alm. pilla de S. Marcos de Salamanca y alguna porción á varios
A BULA: c. de la Bastitania Tarraconense. Ptolomeo la nom- particulares: produce en arriendo 7 , 5 0 0 rs.; paga por todas
bra entre las primeras de esta región, en su parte mediterrá- CONTR. 2 0 3 rs. y dist. de la Corte 3 2 leg.
n e a , y es m u y estraño que Ortelio, Clusio, el p . Ariz y ARUZADERAS DE AHAJO Y DE ARRlRA : dos cortijada?,
los señores del Diccionario geográfico universal publicado en en la prov. de Murcia, part. jud. y térm. jurisd. de Ca-
Barcelona, la confundan con el Abila retoña, saltando su ravoca ( V . ) .
diferencia corográfica y en olvido del mismo Ptolomeo que ARYLA: c. (V. ABILA.)
la menciona en los Vetones, aunque escrita con error Obila ARYLA : monte. (V. ABILA.).
(V.). La sit. de la v . de Bullas y aun el residuo del ant. ACARATALRAZAR ó ACANATALHACAR: nombres for-
Abula, que conserva su nombre , indican que á ella es don- mados de Acbat-Albacar, como llamaban los árabes al pue-
de corresponde la reducción (V.). blo , en cuyas cercanías se dio la segunda batalla decisiva,
ABULA. En el cronicón de Idacio (ann. 3 8 6 ; , en Xerij entre los ambiciosos Sulciman y Almahadí, la cual deter-
Aledix (geog. p. 2 1 5 ; , crónica de Florian deOcampo (iom. 2 . " minó on sentido contrario á la primera, la posesión del trono
p. 2 6 8 ; , Masdeu (hist. crit. de Esp, t o m . p. 1 9 ; , etc. apa- de Córdoba, usurpado por Almahadí al desgraciado Tsen.
rece así nombrada la c. Vettona Abila; pero este nombre que Componíase el ejército de Sulciman solamente de los berbe-
se lee en S. Gerónimo (De Script. Eccolesiat. ed. de Juan A l- riscos , que Almanzor habia traído , como ausiliares, en su
berto Fábricio) sobre ser mas susceptible de las otras varian- última guerra contra cristianos, y se habían quedado en
tes que ha sufrido en Ptolomeo, en los monumentos ecl., Córdoba al servicio de Abdelmelich , su hermano , los cuales
en Servio Sulpicio, e t c . , atendida su raíz hebrea, significa, eran fieles á la parcialidad de Sulciman. Almahadí contaba
eminencia, y corresponde m u y bien á la sit. de nuestra Avi- mayor ejército: muchos musulmanes que habia levantado él
la , que es la Obila de las tablas de Ftolomeo, y como lo han en la provincia de Toledo, y su primer ministro Athamer en
creído el P . Murillo, Florez, Méndez Silva y otros, Abila es Aragón, Valencia y Murcia, y nueve mil catalanes, conduci-
sin duda el nombre incorrupto que recibió de sus fundadores dos por los condes de Rarcelona y de Urgel, D. Ramón y s u
(V.), siendo bárbaro el Abula en que h o y se latiniza y que la hermano/). Ermengando, cuya alianza habia ganado el moro
dieron Idacio, el geógrafo Nubiense, Florian de Ocampo etc., con grandes promesas. Acompañaban á estos condes muchos
error tal vez hijo de la semejanza que en la escritura griega señores principales de Cataluña, y los ob. Aecioáe Barcelona,
tienen las letras / ¡¡ ( y , u).
t Arnulpho de Vique, y Otón de Girona. Masdeu, Moret y
ABULI: 1. en la prov. y ayunt. de Oviedo, felig. de S. Ju- Forreras, dicen, que se dio la batalla en 1 . ° de setiembre
lián de los Prados (V.). del año 1 0 1 0 : S a b a u , en sus notas al Mariana, calcula que
ABULOBBIA: variante del nombre Abila, que aparece en debió ser en 2 1 de j u n i o : nosotros no v e m o s tanta fuerza
el anónimo de Bávena. como el Sr. Sabau en el argumento que le persuade esta
ABUSEJO: 1. con ayunt. de la prov. de Salamanca ( 8 leg.) opinión. Sulciman fué deshecho completamente y h u y ó á
part. j u d . , adm. de rent. y d i ó c de Ciudad-Rodrigo ( 7 ) , aud. Azufra, dejando á Almahadí el reino, que poco antes le
terr. y c. g. de Valladolid; SIT. en un llano, rodeado de arrebatara por el éxito de otra batalla, debido al esfuerzo
monte de encina, á el lado del camino que conduce desde Ta- de su ausiliar el conde de Castilla T>. Sancho. Mariana, con-
mames á Cabrillas, combatido por todos los aires, en particu- fundiendo ambas batallas, trae equivocadamente á la de Ac-
lar los del E . ; tiene 7 0 CASAS bajas que puede decirse forman bat-Albacar esta alianza del castellano con Sulciman ó Zú-
una sola calle con soportales; igl. parr. clasificada de entra- lenla, que causó sin duda s u elevación al trono de Cór-
da; pósito; casado c o n c ; cárcel; escuela de primera en- d o b a , en la de Cantos o Cantiche. Acbat-Albacar ó Aca-
señanza á la que concurren 1 8 niños y 1 4 niñas, y en el CAMPO batalbazar, como le llaman algunos de nuestros historiadores,
una fuente de agua regular y una laguna propia del duque estaba sit. á corta dist. de Córdoba , en el camino de Toledo.
de Gor á quien pertenece la mayor parte del terr. Este confina Después se llamó Albacar. Hoy es el castillo de Racar sobre
al N . con el de Gallegos de Huebra, E. con Anaya de Huebra, el r. Guadiato, como á unas 4 leg. O. de Córdoba, térm. de
S. con Cabrillas y O con Sepulcrobilario y el TERRENO aunque Trasierra.
escaso de aguas es de los mas apropósito del part. para la ACAL : 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Arzua y
labranza, y comprende 6 0 0 fan. on cultivo, 2 0 0 de pastos felig. de Sta. María de Marojo (V.).
A
v 5 0 0 de erial y matorrales; de aquellas, 4 0 0 son de 1 . cali- ACATIFE: ant. nombre que se cree tuvo la cap. de la isla
dad, l o o de 2.* y 1 0 0 de 3." que se labran con ganado vacu- de Hierro (V. T E Q U I S E . )
no: de las tierras cultivadas, 1 5 7 1 / 2 fan. fueron del clero, ACATUCCI: el Itinerario romano menciona este pueblo de
siendo su valor en venta 4 7 , 2 5 0 rs. y en renta 2 3 6 2 El r. la Bastitania Tarraconense en la calzada que desde A ríes llega-
Huebra pasa fuera del term. á 1 / 2 l e g . ; los CAMINOS son de ba á Castido , por Tarragona y Cartagena. Era mansión en-
64 A C E ACE
tre Acciy Viniolis, XXVIII millas después de la primera, ó ACEBAL : 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Siero, y
igual dist. antes de la segunda, á la cual seguía la Mentesa felig. de Sta. María de Lieres (V.).
hastia, último descanso hasta Castulo. N o es difícil la re- ACEBAL : braña en la prov. de Oviedo, ayunt. de Salas
ducción con este antecedente; sin emhargo no falta quien la y felig. de Sta Eulalia de Mallecina (V.).
haya confundido cou la Tucei Vetus de la Bastitania vergens ACEBAL: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Salas y fe-
in marc de Plinio, en el conv. hispalense, mas de CLXX mi- lig. de Sta. Eulalia de Mallecina (V.).
llas después de Castulo, en el camino que desde las vocas del ACEBAL (S. BOQUE): 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. y fe-
Ana conducia á Mérida. Tamhien se ha identificado con la lig. de Llanes, Sta, Maria (V.): POBL. 55 v e c : 270 alm.
Tucei hética de la región de los Túrdidos, apellidada Augus- ACEBAL DE ABAJO : cas. en la prov. de Oviedo (3 leg.),
ta Gemella, suponiendo que esta es la que se llamó Tucei ve- ayunt. de Mieres (1/2) y felig. de Sta. Magdalena de Rebolla-
tus, y no la Tucei bastí l ana, que hemos nombrado; y que da ( V . ) : POBL. 4 v e c : 15 almas.
de Tucei vetus ó Archa-Tucci se denominó Acatucci. Pero ACEBAL DE ARRIBA;.- cas. en la prov. de Oviedo (3 leg.),
prescindiendo de esta equivocación , la Tucei turdula distaba ayunt. de Mieres (1/2) y felig. de Sta. Magdalena de Rebolla-
mas de LX millas de Acci; dist. mayor que la de Acatucci en da ( V . ) : POBL. 3 v e c : 8 alm.
mas de X X X . El Sr. López, en su mapa de la Esp. a n t . , y el ACEBAL DE LOS CARRILES: 1. en la prov. de Oviedo
Sr. Cortés, en su D i c . , hacen la debida distinción entre es- (15 1/2 leg.), part. jud, y ayunt. de Llanes (2 1/2) y de la fe-
tas tres pobl., y el último reduce la Acatucci á Alicun de Or- lig. de S. Julián de los Carriles, hijuela de S. Miguel de Hon-
tega , cuya sit. parece corresponder mas bien que la de Huel- toria (V.): POBL. 23 v e c : 120 alm.
m a , como opinó Cean-Bermudez, ni otra cualquiera á la de ACEREDA: 1. con ayunt. de la prov., aud. terr. y c g. de
Acatucci, indicada por el Itinerario. (V. ALICUN DE ORTEGA). Madrid(16 leg.), part. jud. y adm. de rent. de Euitrago, dioc. de
ACATUCI. (V. ACATUCCI). Toledo; SIT. en el centro de la cordillera de Somo-sierra junto al
ACCABE: fort. construida por los cartagineses cerca de las puerto de su nombre, donde le combaten principalmente los
columnas de Hércules, tal vez luego que los romanos les die- vientos del N . y del O.; su CLIMA es estremadamente frió, pero
ron por lím. el r. Tartesso, en sus primeros tratados. El muy sano. Forman el pueblo 50 CASAS y una igl. parr. filial de
Sr. Cortés guiado por sola esta vaga idea, y buscando la eti- la del Horcajo, cuyo párrocola sirve por medio de un teniente.
mología del nombre en el hebreo Accab, cree poderse redu- Confina el TERM. por el N . con el de Robregordo, por E. con el
cir á Bedmar, por cierta analogía entre las voces, ó á Islanoz mencionado de Horcajo, por el S. con el de Rraojos, y por el
por igual razón, y aun á Mergablo por corruptela de Murus O. con los de Sepúlveda y Praena, estendiéndose 4 1/2 leg.
Accabicus (Esteph Byzant. de Urb.), pero todo es v a n o , sin en cuadro, poco mas ó menos. Dentro de este radio se en-
que se pueda fundar mas su correspondencia. cuentran tres minas que se creyeron de plata, pero se aban-
ACCABICUS MUBUS. (V. ACCAISE). donaron m u y luego. El TERRENO es áspero, pedregoso y de
ACCETANIA. Semejante la L griega á la A latina, se han menos que mediana calidad. PROD. centeno, patatas, y poco
confundido algunas veces, dando Accetania por Lacelania (V.) lino. La cria de ganado lanar es abundante, y en ella consiste
ACCIÓN (STA. OLAJA DE): 1. en la prov. y dióc. de León la principal riqueza de este pueblo, y casi la única IND. de sus
(9 l e g . ) , part. jud. de Sahagun y ayunt. de Cevanico. SIT. en vec. que dedicados á la custodia de los ganados, pasan á inver-
TERRENO montuoso y en CLIMA s a n o , sin que se padezcan nar á Estremadura; también h a y ganado cabrio y vacuno.
otras enfermedades, que las causadas por el cambio de las es- POBL, 28 v e c : 162 a l m . ; CAP. PROD. 6 0 9 , 1 8 9 , IMP. 3 7 , 8 1 3 rs.
taciones. Las CASAS que lo forman son de mediana construc- ACEREDA (PUERTO DE LA): paso sit. sobre la sierra q u e
ción y de poca comodidad interior: tiene una igl. parr. ser- divide las dos Castillas á 1/2 leg. de dist. del 1. que le da
vida por un cura. Confina el TERM. con el de Cevanico y nombre, poniendo en comunicación ambos distritos, por
pueblos del conc. de la Guzpeña; corre por él un arroyuelo medio de un camino áspero, accesible solo con caballerías.
que desagua en el r. Cea, el cual riega todo el valle de las En el invierno lo cierran las muchas nieves.
Casas; sus montes abundan de robles y urces. PROD. bastan- ACEREDA: riach. de la prov. de Madrid, part. jud. de
tes granos, legumbres y m u y buen lino: POBL. 33 v e c . : 127 Euitrago; tiene su orijen en el puerto del mismo nombre;
a l m . : CONTR. con el ayunt. (V.). pasa por la Dehesa boyal del 1. de la Acebeda, atravesando
ACCI: c. de la Bastitania Tarraconense, mencionada por la carretera que v a d e Madrid á Rurgos; se vadea por un
Plinio, Ptolomea, el Itinerario de Antonino etc. Hoy aspira- puente llamado del Harcajo, corre de N . á S. como unas tres
da la vocal con G, y mudada Acci en Vadix por metátesis leg, al cabo de has cuales desemboca en el r. Lozoya.
se denomina Guadix (V.). ACEREDA: 1. en la prov, de L u g o , ayunt. de Jove y fe-
ACCINIPO. (V. ACINIPO.) lig. de S. Pedro de Juanees (V.).
ACC1NIPPO. (V. ACINIPO-) ACEREDA: 1. en la prov. de Orense (14 leg.), dióc. de Astor-
ACCIN1PPOO: También asi aparece en algunos códices de ga (19), part. jud. de Viana del Rollo, ayunt. del Rollo (2)
Ptolomeo el nombre de la célebre C. bética Acinipo (V.). y felig. de S. Martin del Bollo: SIT. en una altura rodeada de
ACEA: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Alfoz y felig. de castaños, inmediato á la parr. é izq. del r. Jares: el CLIMA frió
S. Sebastian de Carballido ( V . ) : POBL. 3 vec. : 14 alm. y muy ventilado: 5 CASAS con sus cobertizos para el ganado y
ACEA: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Abadin y lelig. una miserable fuente, forman la pobl. q u e , enclavada en el
de Santiago de Máncelos (V.). térm. de su felig., confina por el S. con S. Andrés de Prada. El
ACEA: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Sobrado y TERRENO es quebrado , de secano y poco fértil; carece de
felig. de S. Pedro de Porta (V.). monte, pero tiene mancomunidad en el de la parr., con la que
ACEA: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. y felig. de S. participa también de la pesca en el Jares. PROD. : castañas,
Feliz de Monfero ( V . ) : POBL. 6 v e c : 32 alm. centeno, patatas, nabos, algún vino y berza gallega; cria ga-
ACEBAL: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Salas y fe- nado de cerda, cabrío, lanar y v a c u n o , todo en m u y corta
lig. de S. Justo y Pastor de Labio (V.). cantidad: POBL. 5 v e c . : 30 a l m . ; CONTP. con s u felig. (V.).
ACEBAL: cas. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Pilona en ACEREDO: v . en la prov. y dióc. de León (12 1/2 leg.), part.
Infiesto y f e t i g . d e S . Vicente de Cerezeda ( V . ) : POBL. 2 v e c : jud. deRiaño, aud. terr. c. g. de Valladolid y ayunt. de su
9 alm. nombre; SIT. á la izq. del r. Esía, en un llano dominado por
ACEBAL: barriada en la prov. de Santander, part. j u d . de dos elevadas montañas, que la cubren por S. y N . ; le baten
Villacarriedo, ayunt. de Puente-Viesgo, term. de Bargas principalmente los vientos N . y O . , que hacen su CLIMA frió,
( V . ) : POBL. 34 v e c . : 105 alm. pero bastante sano. Tiene 5 2 c \ S A s , l a s m a s d e u n solo piso, en-
ACEBAL: cas. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Miranda tre ellas la consistorial y la cárcel, distribuidas en calles irre-
y felig. de S. Julián de Belmonte (V.). gulares; y una escuela de instrucción primaria, donde se enseña
ACEBAL: barriada en la prov. de Santander, part. jud. de á leer, escribir y la doctrina cristiana. La igl. parr. (jurisd.
Villacarriedo, ayunt. de Luena, term. de Entrambas mestas exenta) está servida por un cura párroco, que provee el ob. de
( V . ) : POBL. 8 v e c : 38 a l m . León; FUERA de la pobl. y á m u y corta dist., se halla una er-
ACEBAL: 1. en la prov. de Oviedo , ayunt. de Labiana y mita y el cementerio. Confina el TERM. por el N . con Lois á 1/2
felig. de S. Martin de Lorio ( V . ) : POBL. 6 v e c , 24 alm. leg. por el E . , á 200 pasos, con Lasio, por el S. á 1/4 de leg.
ACEBAL: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Langreo y con La Uña y por el O. á 3/8 con Maraña: le baña el referido
felig. d c S . Andrés de Linares (V.). Esla, que trae su origen de la gran peña de Mampodrey valle
ACE ACE m
dcValdosin, sil. culos lím. do osla prov. con la de Asturias; bres. Tiene 8 CASAS on una do las quo celebran los vec. sus
fertiliza algunos grados y da impulso á 8 molinos harineros; reuniones ; una escuela común para los niños de ambos sexos
el TERRENO participa de monte y llano de mediana calidad, concurrida por 2 1 alumnos y dotada con 1 8 fan. de trigo
pero abundante de linos pastos. Los CAMINOS son vecinales y anuales; una igl. parr. (S. Juan Evangelista) servida por un
carreteros. PROD. centeno, titos, nabos, patatas, mucha leña cura párroco; una fuente do buena agua en el interior de la
y madera de h a y a , que llevan á tierra de Campos, en cam- pobl., y tres en el TÉRM. Confina este por el N . con el do
bio de vino y trigo; cria ganado vacuno, lanar basto y Mambí iga á 1 l e g . , por el E. y S. con el de Basabe á 1 / 4 , v
algo de caballar. POBL. 6 5 v e c . : 2 8 0 alm.: CONTR. con el por el O. con el do Ozalla á 1 / 2 l e g . ; corren por él dos arroyos
ayunt. (V.). ó riach. que solo llevan agua durante el invierno: el TERRENO
ACEBEDO: ayunt. en la prov. y dioc. de León ( 1 2 1 / 2 leg.), es de mediana calidad , delgado y de poco fondo ; hay bos-
part. jud. de Biáño, aud. terr. y c. g. de Valladolid. Se com- que poblado de pinos al O. y N . Los CAMINOS son locales ; la
pone de las v . de Acebedo c a p . , Maraña, Liegos y el 1. de la CORRESPONDENCIA la recibo de la estafeta de Miranda, por m e -
Uña: tiene un a l e . , cuatro regidores, un síndico y un se- dio de un balijero, los domingos, martes y jueves; y sale para
cretario. El TÉRM. lo baña el r. Esla y los derrames de v a - el propio punto on los mismos dias. PROD. : la principal es
rias fuentes. El TERRENO es montuoso y abundante de piedra el trigo; también se cosecha toda clase de grano: cria ganado
de c a l , participando también de alguna llanura, aunque poco lanar , cabrío , v a c u n o , de cerda y se recrían muletas : hay
fértil; tiene mucho arbolado de haya y de otras clases para caza de perdices, tordas, liebres , jabalíes, raposos y lobos:
combustible, bastantes y buenos pastos y una famosa mina de IND. la agrícola, y un molino harinero que solo trabaja
estaño enesplotacion en l a v . de Maraña: PROD. centeno, titos, en el invierno; COMERCIO, el de esportacion de maderas de
nabos, patatas, mucha leña y madera que llevan á vender á pino para los pueblos de su prov. y de la de Burgos : POBL. 8
tierra de Campos; ganado vacuno, lanar basto, y alguno ca- vec. , 4 8 alm., RIQUEZA Y CONTR. (V. ÁLAVA.)
ballar: PORL. 1 9 6 v e c : 8 8 2 alm. : CAP. PROD. 1 . 8 8 9 , 2 7 4 rs., ACEBEDO: 1. en la prov. de Lugo ( 1 1 leg.), part. j u d .
IMP. 9 7 , 0 1 3 rs. CONTR. 1 5 , 3 2 8 rs. 3 2 mrs. de Ribadeo ( 2 ) , ayunt. de Trabada y felig. de Santiago de
ACEBEDO : cas. en la prov. y ayunt. de Lugo, felig. de Abres : la cual corresponde á la prov. y dióc. de Oviedo
S. Miguel de Bacurin (V.): POBL. 1 v e c : 6 alm. ( 2 4 ) , en el part. jud. do Castropol, SIT. a l a marg. izq.
ACEBEDO: barriada en la prov. de Oviedo, ayunt. de del E o : POBL. 1 0 v e c . , 5 3 alm. (V. ABRES , Santiago).
Villaviciosa y felig. de Sta. María Magdalena de los Pan- ACEREDO : 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Ribadeo y
dos (V.). felig. de S. Juan de Obe ( V ) : POBL. 4 . v e c , 2 0 alm.
ACEBEDO: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Salas y ACEBEDO: ayunt. en la prov. y d i o c de Orense ( 3 leg.),
felig. de S. Juan de Malleza (V.). aud. terr. de la Coruña ( 3 2 ) , c. g. de Galicia y part. jud.
ACEBEDO: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Salas y fe- de Celanova ( 1 ) : SIT. al SO. d é l a prov.; CLIMA templado
lig. de S. Martin de Salas (V.). y sano; se compono do las felig. de Acebedo (S. Jorge),
ACEBEDO: 1. on la prov. de Orense, ayunt. de Chandreja Alcázar de Milmanda (Sta. Maria) y Milmanda (Sta. Eufe-
y felig. de Sta. María de Rabal ( V . ) : POBL. 1 2 v e c , 5 8 alm. mia): su TÉRM. confina con los municipales do Freas do
ACEBEDO: ald. en l a p r o v . de Pontevedra, ayunt. d e Eiras, Villanueva do los Infantes, Celanova, Verea(part.
Lalin y felig. de Sta Marina de Zobra(Y.); POBL. 5 . V e c : 2 4 jud. de Bande), Quintóla de Leirado y Viilameá : le baña el
alm. r. Tuno , el cual á su paso, recoge los derrames de m u -
ACEBEDO: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. deFor- chas y buenas fuentes que contribuyen á fertilizar ol TER-
careyy felig. de S. Mamedde Miraliada (V.): PORL. 1 5 v e c : 7 5 RENO : este participa de monte y llano de mediana calidad:
alm. los CAMINOS están mal cuidados: el CORREO se recibe on Ce-
ACEBEDO: ald. en la prov. do Lugo, ayunt. do Paradela, lanova. PROD. maiz , centeno , patatas, trigo menudo, cas-
y felig. de Sta. Maria de Castro de Rey de Lemos (V.): POBL. taña , poco y mal vino y algún lino.- no carece de arbo
6 v e c : 3 0 alm. lado, con especialidad do roble: cria ganado, y disfruta de al-
ACEBEDO: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Ova guna caza y pesca. La IND.: agrícola, algunos telaros de li-
y felig. de S. Mamod de Loureza (V.). no y el aserrar madera da ocupación á estos naturales : h a v
ACEBEDO: 1. on la prov. de Lugo, ayunt. de Trasparga, y feria ó gran mercado el día 5 de cada mes, en la villa de
felig. de S. Juan de Jjigostelle (V.): POBL. 3 v e c , 1 3 alm. Milmanda: POBL. 4 1 1 v e c , 2,055 a l m . : CONTR. 1 3 , 6 3 5 rs.
ACEBEDO: 1. en l a p r o v . de Orense, a y u n t . y f e l i g . d e 2 4 mrs.
Acebedo S. Jorge (V.). ACEBEDO (S. JORGE DE): felig. on la prov. y dioc. de
ACEBEDO : cas. on l a prov. do Orense, ayunt. do Junque- Orense ( 3 leg.), part. jud. de Celanova ( 1 ) y cap. del ayunt.
ra de Ambía y f e l i g . d e Sta. María de la Junquera (V.): á que da nombre: SIT. á la orilla del r. Tuno, con buena
POBL. 3 v e c . : 1 2 alm. ventilación y CLIMA sano: comprende los 1. de Acebedo, Ca-
ACEBEDO: ahí. en la prov. de L u g o , ayunt. de Friól y fe- badóiro, Casal, Cerdedo, Cerdediño, Chousas, Ermide, La-
lig. de Sta María de Villafiz (V.): POBL. 1* v e c , 4 alm. * mas, Outéiro, Pazo, Prados, S. Ciprian, Tellado, Torrado,
ACEBEDO: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Navia de Trasmiras, Villaverdc y Xamiras, que reúnen sobre 3 6 0 c \ -
S u a r n a y felig. de Villarpandin (V.): POBL. 8 v e c . ; 4 0 alm. SAS medianas: tiene igl. parr. (S. Jorge) y el curato es de
ACEBEDO: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. y fe- provisión ordinaria: su TÉRM. confina con el municipal do
lig. de Puente S. Payo, Sta. María (V.). Celanova, con el de Alcázar de Milmanda y los de Santiago do
ACEBEDO: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Moira v Casardeita y S. Salvador de Pavías : el TERRENO es de buena
felig. de S. Jorge de Piquín (V.): POBL. 2 1 v e c : 1 0 7 alm. calidad y fertilizado por el indicado r. Tunoy varios manan-
ACEBEDO: 1. en la prov. de Lugo, avunt. de Mondoñedo tiales dé escelente agua: los CAMINOS son locales y mal cuida-
y uno de los comprendidos en la Ritiera de Trigas (V.). dos y el CORREO se recibe por Celanova. PROD.maiz, centeno,
ACEBEDO: 1. en la prov. de Oviedo ( 4 leg.), ayunt. de patatas y legumbres, poco y mal v i n o , cria algún ganado:
Grado ( 1 / 8 ) , y felig. de S. Juan de Lenapenada: SIT. en POBL. 1 9 2 v e c , 9 3 6 a l m . : CONTR. en unión con las demás
una loma junto á la sierra de Sta. Marina: 3 0 CASAS dis- felig. que forman el ayunt. (V.).
tribuidas en gruposr forman los barrios de Carbayin, el Cas- ACEBEDO: ald. en la prov. de Orense, ayunt. de Noguci-
cayal y el Casorio : ol TERRENO OS de mala calidad , no obs- ra deBamoin y felig. de S . Esteban de RÍbas del Sil (V.):
tante PROD. maiz, escanda, habas, patatas y otros frutos: POBL. 7 v e c : 3 8 alm.
POBL. 2 9 v e c . , 1 0 6 a l m . ; CONTR. con su felig. (V.). ACEBEDO: ald. en la prov. de Orense, avunt. de Monte-
ACEBEDO: lugar en la prov. de L u g o , ayunt. de Puerto- deramo y felig. de S. Andrés de Mar rubio (V.): POBL. 2 . v e c :
marin y felig. de S. Bartolomé de Bagude ( V . ) : PORL. 6 v e c : 1 1 alm.
3 2 alm. ACEBEDO: ald. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Costro-
ACEBEDO: 1. en l a p r o v . de Álava ( 7 leg. de Vitoria), dióc. pol y felig. de S. Andrés de Serantes (V.): POBL. 2 5 v e c :
de Burgos ( 1 7 ) , part. jud. de Salinas de Anana ( 3 ) , arcipres- 1 2 0 alm.
tazgo, vicaría, hermandad y ayunt. de Valdegovía ( 2 ) , ACEBEIBO: ald. en la prov. de Lugo, ayunt. de Friol y
con a l e ]>.: ( 2 ) ; SIT. entre montes, libro á la influencia de to- felig. de Sta. María de Condes (V.): POBL. 1 vec. : 4 alm.
dos los vientos principalmente de los del N . y NO.,*u CLIM V ACEBES: desp. en la prov. de Palencia, part. jud. de
es frió, poro sano, aunque algo propenso á constipados y fie- Frechilla, dist. 1/2 leg. de Guazo (V.).
TOM. I.
ACE ACE
ACERES DEL PARAMO: v . en la prov. de León (4 leg.), rumbadero de mas de 80 varas las aguas que bajan de Castilla,
part. jud. de la Bañcza ( 4 ) , dioc. de Astorga (4 1/2), ayunt. las cuales formando en su descenso casi perpendicular una
de Matalobo. SIT. una leg. al E. del Puente de Orbigo en un admirable cascada, se derraman en una artesa de 2 varas do
llano bien ventilado, con CUMA bastante saludable. Forman profundidad, abierta á su impulso on una pizarra: la cantora
la pobl. 50 CASvs de tierra y de un solo p i s o , sin distribu- do que esta forma parto, conocida con el nombre de Librería,
ción de calles, ni plazas; una igl. parr. servida por un cura por parecerse a u n gran estante lleno de libros, corlada per-
párroco de provisión ordinaria y una fuente de buenas y pendicularmente, tiene unas 80 varas de alto y 150 de ancho
abundantes aguas para uso del vecindario. Confina el TERM. y como incrustadas on ella, bastantes encinas do fruto m u y
por el N. con 'Tillábanle, por ol E. con Matalobo, por el S. dulce y menudo. El TERM. on el que se hallan esparcidas í::
con Castrillo y por O. con Puente de Orbigo: el TERRENO es majadas para ganado cabrio, tiene unas 5 leg. de circuito
de buena calidad, y aunque escaso disfruta de regadío por y confina por e l N . (1/2 leg.) con los de Pedrosin, Peñaparda
medio del cauce, Presa Cerrayera, cuyas aguas dan movi- y Payo (de Castilla), E. con los de Tillas-buenas, Perales y
miento á varios molinos: le atraviesa el CAMINO que va de Gata ( 3 / 4 ) , S. con el de Hoyos (1/2) y O. con los de S. Martin
Valencia de D. Juan á Astorga, y á poca dist. se encuentra y Tillamiel (3/4); la mitad del TERRENO que se cultiva es de bue-
el que se dirige al mismo punto desde la c. de León. PROD. na calidad, el resto mas bien ínfimo que mediano, y casi todo
trigo, v i n o , aceite de linaza y de oliva: cria ganado vacuno escabroso y pendiente: hay destinadas á olivos 1625 huebras,
y lanar. POBL. 52 v e c , 22G almas: CONTR. con el ayunt. (V.) que contienen 81,260 pies, laboreadas por 30 yuntas de bue-
ACEBEYROS: barrio en la prov. de L u g o , ayunt. de Lan- y e s ; 2981 peonadas de viñedo, que hacen 770 cuartas, 1026
cara y felig. de Santiago de Cedrón (T.): POBL. 2 v e c : 10 alm. peonadas dedicadas á huertas, en las quo so siembran patatas,
ACERIDO: 1. en la prov. do L u g o , ayunt. de Alfoz y fe- coles, habichuelas y otras legumbres, suficientes para el con-
lig. de Santa Maria de Bacói (V.). sumo del pueblo; 4069 pies de castaños, cuya madera se
AGEBIDO: 1. en la prov. de la Coruña, a y u n t . d e Puen- emplea en la construcción de edificios, y muchos pera-
tes de García Rodríguez y felig. de Santa Maria de Vilave- les, cerezos, guindos, ciruelos, melocotoneros, limoneros
lla (V.). y 1115 pies de naranjos, cuyo fruto se estrae para los
ACERO: ald. en la prov. de L u g o , part. jud. y ayunt. de pueblos inmediatos y para Castilla: el resto del term. pro-
Becerrea, felig. de Santa Maria do Pena mayor ( T ) , SIT. á duce m u y escaso pasto, y está poblado de brezo, mata-
la falda del pico de Peña mayor, á 1/4 de leg. de la carretera escoba y otras malezas: hacia el N . y O. son m u y elevadas
real de Madrid á la Coruña: POBL. 6 v e c , 28 alm. las montañas que cortan el horizonte, limitándolo de 1/2 á
ACEBO: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Fuensagrada 1 l e g . , y se llaman de Jálama, Teso de Porras , y Cumbres
y felig. de S. Bartolomé de Mosteseiro (V.). de S. Martín , la primera tiene á su falda una pequeña deh.
ACEBO: 1. en la prov. de Oviedo (4 1/2), ayunt. de Sarie- de propios. El r. Acebo ó arroyo de Caín nace al O. á 1/2 leg.
go y felig. de S. Román (V.): POBL. 6 vec.; 29 alm. del pueblo en la sierra que lo separa de S. Martin y Villa-
ACEBO: 1. en la prov. do Oviedo (4 1/2 l e g . ) , part. jud. do miel, y sobro él hay un puente de cantería de 3 ojos: es
Infiosto ( 3 ) , ayunt. de Sariogo (1/2) y felig. de Santiago (T): abundante de aguas, que á veces ocasionan perjuicios de con-
POBL, 12 v e c . y 54 alm.
sideración en las haciendas sit. á sus m á r g . , y sirven para
ACEBO (EL): 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Cangas fertilizar los terrenos destinados á frutas y hortalizas, por
de Tineo y felig. de Linares del Acebo (V.). medio de 20 pesqueras formadas al intento , sin contar 6 que
llevan ol agua á igual número de molinos de aceite, y dos á
ACEBO: 1. con ayunt. de la prov. y aud. terr. de Cácc-
oíros tantos harineros: corre de O. á E . , y á 1/4 leg. del pue-
res (15 leg.), part. jutí. de Hoyos (1), adm. de reídas de Alcán-
blo á su E . ; se une en ol para ge llamado Obscurial, á otro do
tara ( 9 ) , c. g. de Badajoz (25), dióc. de Coria (5); SIT. en una
igual caudal que baja de la Cervigóna y marcha de N . á S. E.;
colina á la falda S.-E. de una sierra, se descubren desde él
juntos so incorporan á la ribera de Gata, en la jurisd.
las de Be jar, Plasencia y Cañaveral á 10 y 16 leg. de dist. y
de Tillas Buenas: ademas del puente referido , existen on el
los pueblos de Tillas-buenas Perales, Guijo de Coria y Campo;
term. tres de un solo o j o , de piedra cantería y m u y sólidos,
su temperatura es bastante fria y ocasiona algunas enferme-
si bien sus antepechos se hallan bastante destruidos : los es-
dades: las 365 CASAS de que se compone, de tres pisos por lo
presados arroyos son m u y abundantes do truchas. También
regular y de 12 á 14 varas de altura, unidas entre si aunque
hay en el term. infinitas fuentes, y entro ellas la llamada
sin simetría, forman calles de 5 varas de anchura, empedra-
Loca ó santa que asi en verano como en invierno tiene la
das y pendientes en su mayor parte; y cuatro entradas hacia
particularidad do manar abundantemente y secarse en perio-
los puntos cardinales, denominadas del Cristo la del N . , de
dos indeterminados; nace junto al edificio que fue conv. de
Valhondo la del E., la del S. del Cordero, por haber existido
franciscanos observantes. Los CAMINOS son de pueblo á pue-
allí, bajo esta advocación una ermita quo h o y sirve de cemen-
blo , y m u y pocos admiten carros por la escabrosidad del sue-
terio y la del O. del Convento ó Palacio: tiene dos plazas, una
lo; todos los años se componen, pues sino serian intransi-
ile ellas cuadrilonga en el centro, casa consistorial m u y capaz
tables : la CORRESPONDENCIA se recibe de la estafeta de Pera-
con la cárcel en el piso bajo; pósito, carnicería, 2 escuelas de
les dos veces á la semana. PROD. la principal os el aceite fa-
primera enseñanza á las que concurren 62 diños y 12 niñas,
moso de la sierra de Gata, que se esporta á Castilla, y algu-
de los cuales 28 saben escribir; de los maestros, el uno está
nos años á Portugal, por arrieros en su mayor parte de ambos
dotado con 1700 rs. de dos fundaciones y con el producto
puntos ; el vino asi como las castañas bastan para el consu-
de un poco de terreno arbitrado al efecto; y el otro no disfru-
mo del pueblo; y del que se hace blanco, se lleva alguna
ta asignación alguna; igl. parr. sólida, de 45 varas de l o n g .
porción á Salamanca y otras pobl.: es nula la cosecha de gra-
y 16 de l a t . , con buena torre y r e l o j , en la que hasta ol
nos: hay ganado cabrío, lanar, asnal, vacuno, caballar y
año de 1820 se vieron esculpidas las armas del duque de Alba,
mular, y no faltan perdices, conejos, liebres, ciervos, jaba-
dedicada á Ntra. Sra. d é l o s Angeles y servida por un cura
líos, lobos y zorras. I N D . , 5 telares de lienzos ordinarios,
propio, que lo es por oposición on concurso general; la ermi-
8 lagares de aceite, 9 molinos de harina, 2 hornos de cocer
ta del Cristo destruida, asi como las de S. Blas, Sta. Bárbara
pan y algunas tiendas de comestibles: las mugeres suelen de-
y los dos Santos; tres fuentes de escelente agua, dos perennes
dicarse á hacer encajes que llevan á Castilla. POBL. 430 v e c ,
y la otra que se seca en el estio, y por último un hospital, sin
2.356 alm.; CAP. PROD. 1.657,000, rs., IMP. 132,800 rs., CONTR.
facultativo, ni ningún otro empleado, para los pobres de so-
18,531 rs. 26 rs. vn.
lemnidad del pueblo; este ocupa en su mayor estension de N .
á S. sobre 2000 varas y 1500 de E. á O.; se encuentran hacia el ACEBO (NTRA. SRA. DEL): santuario en la prov. de Ovie-
N. y O. FUEBA del pueblo muchas gargantas ó cortaduras en do y felig. de Sta. María de Limes; SIT. al N . - E . y en lo mas
las montañas, que seria prolijo describir; pero no puede pa- encumbrado de su TÉRM.: es m u y frecuentado por los fieles,
sarse en silencio una que sit. al N . y como á 1 leg. dist. me- y se conserva on él un manuscrito referente á los muchos mi-
rece que nos ocupemos de ella on este artículo: su nombre es lagros obrados por Ntra. Señora, hacia l ó s a n o s 1,580. La
Cervigóna y ocupa 1/4 de l e g . ; está poblada de encinas de igl. on su mayor parte es de cantería, sin mérito artístico,
enorme magnitud, de vides, cerezos y otros diversos arboles, pero basl ante-adornada por dádivas de varios devotos: está
todos silvestres, que enlazados fuertemente entre s í , hacen á cargo de un sacerdote, nombrado por el patrono (el Oh.
imposible su acceso, escepto por una pequeña parte y con su- de Ovieflo) con residencia en el mismo santuario y obliga-
ma dificultad: por ellas se precipitan en torrente desde un der- ción de celebrar en é l , ol Sto. sacrificio de la misa todos

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ACE ACE 07
los dias feriados: y ol 8 do setiembre concurren en romería rubia, Fuente de Podro Narro y Tarancon, se cultivan 4200 fan.
todos los veo. do los pueblos inmediatos. En este sitio se pre- de tierra. El r. Bedija, corre d o N . á O . y aunque do m u y es-
tendió establecer un conv. de frailes dominicos á cuyo fin caso caudal, mueve á represadas ol molino do una piedra llama-
cedió el TERRENO el ayunt. de Cangas; mas oponiéndose los dfl do del Cobo, y tiene un puente de piedra y manipostería de
monast. de Cotias enlabiaron y siguieron un largo pleito (jue un arco bastante bajo. Los CAMINOS son comunales, de her-
<rl fin ganaron, en la Chancilleria de Valladolid en 1G03, p o r radura y carreteros, en mal estado: la CORRESPONDENCIA se
lo que no tuvo efecto la fundación. recibe en Tarancon por un valigero, enviado por el ayunt.
ACEBO (EL): 1. en la j>rov. de Oviedo (3 l e g . ) ; ayunt. tres veces a l a semana. PROD.: trigo, cebada, centeno, ave-
de Mieres (1) y felig. do S. Juan do Mieres ( V . ) : POBL. 4 n a , m a i z , v i n o , c o m i n o s , garbanzos, almortas y len-
v e c . , 15 alm. tejas: el sobrante del t r i g o , que es la cosecha mas abun-
ACEBO (ET.): braña en la prov. de Oviedo, ayunt. de Gra- dante , se esporta á los mercados inmediatos, y lo mejor
do y felig. do S. Cosme y S. Damián de Tolina ( V . ) . á Valencia y Alicante: hay también caza do liebres, y las
ACEBO (EL) : barrio d o l í , do Balmori en la prov. y ob. de caballerías mayores y menores necesarias para la labranza.
Oviedo, part. jud. y ayunt. de Llanes, en la felig. de Ntra. PORL. 50 v e c , 199 alm. dedicadas principalmente a l a agri-
Sra. de los Dolores de Barro ( V . ) . cultura. CAP. PROD. 916,520 r s . ; IMP. 43,887. Dista de la
ACEBO (ÉL) : 1. en la prov. de León (14 l e g . ) , part. jud. corte 13 horas.
de Ponforrada (-2), dioc. de Astorga (7) y ayunt. de Molina ACEBUCHAL: deh. en la prov. de Badajoz, part. jud. dc
Seca. SIT. á l a falda del monte de Fonccbadon en terreno D. Bonito , term. jurisd. de la villa de Guareña.
quebrado, CLIMA f r i ó , pero sano. Se conmono de 40 CASAS ACEBUCHAR: ald. en las nuevas pobl. de Sierra Morena,
cubiertas do paja, quo forman una calle sobre el camino del prov. y ob. de Jaén (9 l e g . ) , part, jud. do la Carolina (1),
puerto, carretera de Castilla; una igl. parr. bajo la advoca- t e r m . , jurisd. y felig. de Carboneros (V.), de donde dista 1/4
ción de S. Miguel, servida por un cura párroco, cuva vacan- leg.; tiene 25 v e c .
te se provee en concurso general, y una fuente do buenas y ACEBÜCHE : cortijo en la prov. de Granada , part. jud.
abundantes a g u a s , do la cual se surte ol vecindario, al paso y term. jurisd. de Albunol (V).
que el derrame fertiliza algún terreno. Confina el TERM. j¡or ACEBCCI1E, ald. de la provincia de Albacete , jiart. jud.
el N . con Castrillo del Monte , por el E . con Manjarin , jior de Chinchilla, térm. jurisd. y á una leg. E.do Pozuelo tiene 3
ol S. con Compludo y por el O. con Riego de Ambroz: ol TER- v e c . , 11 alm., y el terrazgo (jue á olla está agregado, aunque
RENO montuoso y j)edregoso os de mediana calidad; le baña, todo de secano, es de los de mejor calidad.
aunque bien separado del p u e b l o , el r. Tablatelio. PROD. ACEBUCHES: arroyo en la prov. de Málaga, part. j u d .
trigo, centeno, patatas , nabos y pastos finos ; mucho gana- de Marbella , term. jurisd. de Islán (V.).
do v a c u n o , lanar y cabrío, abundancia de lobos , osos y ja- ACECA: desp. en la [irov. de Toledo (5 l e g ) , part. jud.
balíes. IND. telares de lienzo basto y elaboración de manteca de Illescas ( 4 ) , térm. jurisd. de Villaseca de Sagra (1/4):
(lo vacas. POBL. 31 v e c , 126alm.:CONTR. con el ayunt. (V.) comprende lo que se llama los prados, bosques é isla , y
ACEBOCA:cas. en la prov. de Oviedo, a y u n t . d e Nava corresponde al real jtalrimonio. SIT. al S E . de Villaseca,
y felig. de S. Bartolomé ( V . ) : POBL. 2 v e c , 9 alm. confina por N . con el térm. de esta pobl. y las Vcguillas
ACEBOS : barrio en la prov. de Oviedo, ayunt. de Colun- de Alejarejos , E. con el arroyo do Gusdalen, S. con el r.
ga y felig. de S. Pelayo do Pibierda ( V . ) . Tajo, O. con el térm. de Guartillejo (en el dia estado do
ACEROSA: 1. en la prov. y dioc. de Santander, part. jud., Velina ó Sta. Colonia); tiene do ostensión de N . á S. 3/4
ayunt. y uno de los barrios d e S . Vicente de la Barquera. SIT. de l e g . , do E. á O. 1 / 2 , de circunferencia 2 1/2 , y cabo
al S. inmediato al Santuario de Nuestra Señora de tos To- 2422 fan. El sitio llamado los prados se siembra do* cerea-
mases, el cual os anejo de la parr. de S. Vicente; tiene obli- les, la isla y bosque so mantiene de p a s t o , v en la prime-
gación á decir misa en él todos los domingos uno de los curas ra h a y una huerta de 8 á 10 fan. para hortaliza y frutales:
j)árrocos de dicha parr. por turno. Su TERM. es escaso, pero en la márg. dor. del Tajo hay una venta ; á su inmedia-
bastante fértil. PROD. maiz, algún chacolí y frutas. POBL* 19 ción y sobre ol mismo r. un p u e n t e de madera construido
v e c . , 104 alm. CONTR. (V. S. VICENTE DE LA BARQUERA.) en oí año 1 8 1 7 , que fue roto jior las aguas on 1831 y re-
ACEBOSA (I,A): cabañal en la prov. do Santander, part. compuesto en el siguiente; tiene 110 varas de l a r g o , 7 do
jud. de Villacarriedo, ayunt. y term. de Vega de Paso. Le ancho , 12 arcos, y su altura es al nivel de las márg. : hubo
componen CUATRO CABANAS, habitadas solo en el verano por 4 en el mismo "sitio dos barcas, que por la construcción del
vec. y 19 alm. de aquella v . (V.) puente quedaron sin uso. Inmediato al mismo p u e n t e y á
ACEBOSO: 1. en l a p r o v . de Orense , ayunt. do Puebla do la márg. también der. del r. hubo un palacio , titulado do
Tribes y felig. de S. Salvador de Sobrado ( V . ) : POBL. 17 Aceca, que lo habitaban ol alcaide y el director de la agri-
v e c . , 85 alm. cultura por cuenta de S. M. ; una casa de oficios inmediata
ACEBBO: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Villameá y al palacio para jornaleros y artífices, todo lo cual se ha ido
felig. do S. Juan de Rececende (V): POBL. 28 v e c , 116 alm. arruinado desde la guerra de la independencia , utilizándose
ACEBRON: arroyo de laprov. de Toledo, p a r t . j u d . de Na- la piedra por los administradores on la reprosa construida en
vahermosa: nace en el term. jurisd. de Ventas con Peña Agui- el r. para dar movimiento á dos molinos harineros , uno con
lera ; marcha de S. á N . , pasa por Menasalbas , y después do cuatro jñedras , y el otro con dos , contiguos á la venta que
fertilizar el terreno, desagua en el arroyo Cuevas. Su corrien- se ha citado: en el dia h a y solo una casa y oratorio para los
te es do poca importancia y suele cesar por el estío. portazgueros y guardas del patrimonio.
ACEBBON: valle en la provincia de Toledo, part. jud. de 7ACEDAS : cortijada de la j>rov. de Albacete , part. jud. do
Navahermosa, term. de las Ventas con Peña-aguilera. Yeste, term. jurisd. y entre N . y O. de Elche de la Sierra: SIT.
ACEBRON: v . con ayunt. en la prov. y obisp. de Cuen- al S. del camino de herradura que desdo la provincia do
ca (13 horas), part. j u d . d e Tarancon ( 2 ) , adm. de rent. de Alicante y parte de las de Albacete y Murcia, dirige á las
lluete ( 6 ) , aud. terr. de Albacete (23) y c. g. de Castilla la de Jaén y Mancha baja; tiene á su inmediación una fuente
Nueva: SIT. en llano á las marg. del r. Bedija que pasa hacia poco abundante denominada de las Acedas, al E. del cerro
el N . : sus CASAS están mal distribuidas, formando calles irre- llamado Cabeza del Ceno y los Picardos , notables solo por
gulares con algunas plazuelas; y la igl. (Sto. Domingo do su elevación. En la guerra do la independencia se llevaron
Silos), á un estremo de la pobl., está servida por un cu- por este punto los cañones de Barranco-hondo á Murcia , y en
ra propio de concurso general: el cementerio, construido la última civil pasó por él el general Sauz , al tiempo de" ir á
en 1834,, en los afueras hacia el N . , no perjudica á la sa- cortar la retirada á los gefes carlistas Basilio y Tallada.
lubridad; y el vecindario, jior carecer de fuentes, usa del ACEDERA : 1. con a y u n t . , do la prov. y c. g. do Badajoz
agua de un p o z o , titulado de San Miguel, dist. de la v . 1/4 (20 leg.), adm. de rent. de Villanueva do la Serena (9), p a r t .
do hora. El TÉRM. confina por N . con el de Tarancon; E. con jud. de Puebla de Alcocer ( 4 ) , aud. terr. de Cáceres (18),
el de Trivaldos y Viilarruhio, S. con el de Torrubia del Cam- dióc. de Plasencia (23): SIT. en terreno llano y combatido por
po y O. con ol de Fuente de Pedro Narro, encontrándose en él todos los vientos, con CLIMA saludable, aunque espuesto en
el elevado corro del Tenzo. El TERRENO, llano en lo genera!, el estío acalenturas intermitentes: se compone de 4© CASAS
tiene algunas hondonadas, os tenaz, bastante productivo y habitadas, y 16 arruinadas que forman dos callos, y una pla-
de secano; en el térm. alcabalatorio, que comprendo á Tor- za do 40 varas en cuadrTt, empedradas: tiene casa consisto-
ACE ACE
rial, y on ol piso bajo la cárcel y el pósito: una fragua y una lig. de S. Roinan de Aeedre ( V . ) : POBL. 25 v e c , 119 alm-
taberna pertenecientes al común de vec.: la escuela con 12 ACEDRE (S. ROMÁN,DE): felig. en la prov. y dióc. de Lugo
alumnos, está dotada con 320 rs. y ademas media fan. de (11 leg.), part. jud. de Monforte (2) y ayunt. de Pantón: SIT.
trigo por cada niño. La igl. parr. con la advocación de la en la ribera y marg. izq. del r. Sil: su CLIMA es templado y
Asunción de Ntra. Sra. se fundó en 1566 según una inscrip- sano : so compone do los 1. y ald. de Abelaira, Acedre, Budian
ción (pie hay en la fachada de la puerta llamada de los di- Coleiron, Cima-de-Vila, Cotillón y S. Román que reúnen
funtos. Confina el TÉRM. por N. con el de Madrigalejo, por sobre 100 CASAS medianas. La igl. parr. (S. Román) es pro-
E. con el de Navalvillar de Pela, por S. con el de Orellana pia, con cementerio capaz y ventilado, y el curato de primer
la Vieja y por O. con el de Don Benito, este á 1 leg. de dist. ascenso y patronato real y ecl. Su TERM, confina por O. con el
y los demás á media; comprende 5970 fan. de tierra; de estas de S. Juan de Frontón, por N. con el do Santiago do Cangas,
se cultivan 696, y son de 1.* clase 327, de 2." 131 y arenosas por E. con el de Pasantes y al S. ol citado r. Sil, quo con-
ó ligeras 235: rinden el 15 por uno de sembradura las prime- tribuye on parte, á fertilizar el TERENO; este en lo general llano
ras, el 8 las segundas y el 4 las terceras: de las domas tierras, y de buena calidad solo es cruzado por CAMINOS vecinales \
pertenecen 2815 á baldíos de común aprovechamiento; 1034 malos: el CORREO se recibo por la cap. del part. PROD. vino,
á la deh. b o y a l , 500 á dos ejidos, todas en pastos y 900 castañas, patatas, maiz, algunas legumbres y pocas frutas,
en bosques de maleza. Baña el térm. el arroyo Gargaliga no carece de arbolado y cria ganado vacuno: POBL. 109 vec.;
(pie pasa inmediato al pueblo, y de cuyas aguas se surten 554 alm. CONTR. con SU ayunt. (V.).
los naturales, aunque dañosas en el verano porque le falta la ACEHÜCHE: v . con ayunt. de la prov. y aud. terr. de Ca-
corriente y se corrompen con facilidad; en la sierra y á medio ceres (8 leg.), part, jud. do Garrovillas (2), adm. do rent. de
cuarto de leg. hay también algunos buenos manantiales á Alcántara (5), dioc. de Coria (3) y c. g. de Estremadnra (Ba-
donde acuden algunos v e c , pues aunque cerca del pueblo se dajoz, 18): SIT. en la cima do los riberos del TAJO á 1/2 leg.
encuentra una fuente abundante, las aguas son de mala ca- N. de este r.en parage bien ventilado y combatido de los aires
lidad. Los CAMINOS son locales y de pueblo á pueblo: recibe del X. lo que hace su CLIMA sano, aunque se padezcan algu-
la CORRESPONDENCIA de Orellana la Vieja , los domingos, mar- nas tercianas y dolores de costado, ocasionados por el cambio
tes y viernes por medio del portero ó alguacil del ayunt. á de las estaciones : forman ol casco do la villa 225 CASAS pe-
quien envía la corporaciónárecogerla. PROD. trigo, centeno, queñas y do inferior construcción las mas de ellas: l parr.
cebada , avena y garbanzos, miel, cera , queso y lana ; y se 2 ermitas estramuros, 1 hospital, 1 pósito, cárcel y casa con-
mantienen ademas 2000 cabezas de ganado lanar, 150 de ca- sistorial on oslado ruinoso, carnicería, corral para ol abrigo
brio, 200 de cerda , 75 de vacuno cerril, 64 de labor, 24 de del ganado, escuela do primera enseñanza y una casa palacio
asnal y caballar y 40 colmenas; se crian en abundancia co- do la encomienda de Acebnche. Confina su TERM. al E. con el
nejos, perdices y no faltan las liebres; pero se caza poco: do Portezuelo (3/4 leg.), al O. con el de Ceclavin (3/4), al S.
estos hab. se dedican únicamente á la ind. agrícola. POBL. 68 con el de Garrovillas (12) y al N . con el de Poscueza (1/2); á
vec., 220 alm.; CAP. PROD. 1.227,400 rs., IMP. 63,563; CONTR. dist, de 1/2 leg. del pueblo pasa ol r. Tajo, enyas abundantes
7000 rs., 2 ms. vn. aguas corren en dirección de O. dando en dicho punto mo-
ACEDILLO : 1. con ayunt. en la prov., aud. ter., c. g. y vimiento á 4 aceñas, y cerca de estas hay una barca para el
dioc. de Burgos (5 1/2 leg.), part. jud. de Villadiego (2 1/2): paso del r . : on la linea divisoria (pie media entre este
SIT. en una altura de piedra, á la influencia do todos los vien- term. y el de Ceclavin, corre la riñera de la Fresneda, la
tos y en un CLIMA sano, aunque frío. Componen la pobl. 23 que con sus aguas da movimiento, solo en el invierno, á
CASAS de construcción ordinaria, de poca solidez y de ningu- un molino harinero de dos pequeñas muelas, y sigue su
na comodidad interior: hay una fuente de agua buena y sa- curso en la misma dirección hasta sus confines, donde se
ludable para el consumo de sus hab. y varios manantiales en sumerge en el Tajo y piélago llamado de San Salvador: ser-
distintos puntos: la igl. parr. estádedicada á S. Millan Abad, pentea asimismo por é l , otro arroyo conocido por ol do la
y servida por un cura de provisión ordinaria. Confina el Garganta, ol cual antes de unir sus aguas con el referido Ta-
TERM. por N. con el de Urbe! del Castillo , por E. con el de jo, da movimiento á otro molino harinero también do dos
Quintanilla Pedro Abarca, por S. con el de Bustillo del Pa- piedras, que lleva su nombre: el TERRENO en su mayor parte
ramo y por O. con el de Cocubina, cuyos lim. dist. de la po- os llano, aunque le hay escabroso que se puebla con faci-
blación de 1 2 á l leg. El TERRENO es de intima clase por su lidad de jara, matas de encina , tomillo y otras varias ; hay
escabrosidad , sin mas arbolado que chopos, olmos y algunos por todo él, parte do monte alto, poco poblado de encina. Se
robles. Los CAMINOS son do pueblo á pueblo y se hallan en divido en 14 partes , conocidas con los nombres do los cinco
mediano estado. PROD. trigo, cebada, avena, yeros y le- cuartos do la Encomienda, Espigadora, Sesmo, Noguez, Tor-
gumbres; cria ganado vacuno y lanar. PORL. 18 v e c , 56 recilla y S. Cristóbal que radica á la parte alta dolTajo, De-
alm. CAP. PROD. 272,100 rs., IMP. 25,407. CONTR. 1930 rs. hesa boyal, Valsano, llortigon y Coriano, Las cuatro jaras.
28 mrs. Delmedio, Deabajo, Arenillas, Molares y el coto de Viñas,
ACEDO: 1. con ayunt. en el valle de Berrueza. merind. y sit. on medio de todos ellos; es terreno delgado, de muy po-
part. jud. de Estella (3 1/2 leg.), prov., aud. terr. y c. g. dé ca simiente y de mucho trabajo; pero si ol tiempo ayuda no
Navarra, dioc. de Pamplona(10). SIT. á la marg. izq. del r. es ingrato para los hacendosos labradores, pues recompensa
Ega en una llanura, libre á la influencia de todos los vientos, las tareas que on él se hacen: la cabida jurisd. abraza 6,300
y con saludable CLIMA. Tiene escuela de primeras letras, dota- fan., de ollas se cultivan entrando todo género de labor 2100
da con 736 r s . , á la que asisten de 35 á 40 niños de ambos seo- que son de segunda suerte, y en las cuales so siembra el tri-
sos: una igl. parr. dedicada á la Asunción do Nuestra Señora, go, cebada y centeno: las 4,200 restantes están destinadas á
servida por un cura y un beneficiado , dos ermitas bajo la pastos: no hay mas montes ni tierras comunes ó de conc.
r

advocación do S. Miguel y Sta. Ana , y un palacio de Cabo que la dehesa boyal \ los baldios de llortigon , Palanquillas
de Armería, perteneciente al conde de Rio-Cabado, por cuya y Valsano, pues las muchas mas quo habia , aunque de infe-
circunstancia tenia el pueblo asiento en las Cortes del Reino. rior calidad, se enagenaron en tiempo do la guerra de la in-
Confina el TERMINO por N. con el de Galharra, dist. 1 1 2 dependencia, V sobre su dominio pende un voluminoso es-
leg.: por E. con el de la Granja de Granada de Ega á 1 2, pediente ante la diputación provincial: las labores se hacen
por S. con el de Sorlada á 1 , y por O. con el de Santa con yuntas de bueyes y jumentos: ademas de los CAMINOS
Cruz á 2 leg. de dist. En varios puntos del mismo, brotan locales que se dirigen á varios puntos inmediatos, hay dos
diversas fuentes de esquisitas y abundantes aguas, que apro- comunales de herradura en regular estado, los que conducen,
vechan los vec. para surtido de sus casas, abrevadero de sus uno desde Navas y Brozas á la ciudad de Coria, y otro desdo
ganados y otros objetos de agricultura , dirigiéndose las so- Garrovillas á Ceclavin. PROD. trigo, cebada, centeno , gana-
brantes al Ega , sobre el cual hay un puente, y en su ribera do lanar negro, cabrio, vacuno y cerdoso. POBL. 240 veo.:
un molino harinero. El TERRENO es bastante feraz, y com- t000ahn.CAP.PROD. 1.400,000rs., IMP. 112000., CONTR. 18,506
prende hacia el N. de la pobl. un monte cubierto de encinas En esta v. fué hecho prisionero por los franceses on 1811 el par-
con muchos y buenos pastos. PROD. trigo , cebada , avena, tidario D. Antonio Temprano, y después fué libertado á las
legumbres, hortaliza, frutas, aceite y vino. POBL 47 v e c , puertas de Talavera por el coronel inglés .1. Grant.
240 alm.: CONTR. con el valle de Berrueza (V.). ACEITE (CALA DEL): cala en la isla de Ibiza, puerto de
ACEDBE: 1. en la prov. de Lugo , ayunt. de Pantón y fe- S. Antonio ó Puerto magno (V.).
ACE 69
ACEITUNA: 1. con ayunt., de la prov. y aud. terr. de Cá- castaños, con huertas y posesiones cerradas , que benefi-
ceres (17 leg.), part. jud. de Granadilla (5), adm. de ivnt. de cian con las aguas del arroyo y fuentes. Los CAMINOS son ve-
Plasencia ( 5 ) , dióc. de Coria (4) y c. g. de Extremadura redas de pueblo á pueblo, en malísimo estado. PROD. las
(Badajoz 3 0 ) : SIT. en una pequeña eminencia con esposicion principales son centeno, castañas, judias blancas, aceite,
al S . , inmediata al arroyo del mismo nombre: tiene 120 vino , lino , patatas, verduras y legumbres , ganado cabrio
CASAS reunidas, de mala construcción, la mayor parte de y vacuno: el trigo es escasísimo, y pocas también las
un piso de 5 á 6 varas de altura , escepto una docena (pie frutas: POBL. 20 v e c . , 87 alm. todos propietarios: IND. 3
son regulares y cómodas; 10 calles mal alineadas y peor telares de lienzos del pais, y un molino harinero de una
empedradas, por efecto de los durísimos peñascos que hay piedra, movida por el agua del arroyo, CONTR. con Nuuo-
por do quiera , una plaza y en ella la hermosa casa consis- moral (V.),
torial , moderna, con local oportuno para la escuela de pri- ACEITUNO : deh. de pastos y labor, en la prov., part, jud.
mera enseñanza , á la que concurren 80 niños y niñas, de y term. jurisd. de Toledo.
los que 28 escriben, y algunos sobresalen en gramática, ACEITUNO : valle de la isla de Fuerlev entura , prov. de
dotada con 5 rs. diarios, 4 pagados de arbitrios , y uno Canarias , part. jud. de Teguise. SIT. al S. de la isla junto á
del producto de una obra pia aplicada á este objeto ; abun- la misma playa del mar ; es una pequeña cañada que se pro-
dantes fuentes naturales y perennes de buena agua en toda longa hacia el interior una hora poco mas ó menos . metida
la circunferencia, de las que se surte el vecindario, nin- entre los cerros que se levantan por todos lados, escepto por la
guna con encañado , algunas con pilones de piedra y ca- parte quo mira al mar.
ños de hierro ; y por último una igl. parr. al N. y fue- ACEITUNO : arroyo; nace on la cima de la sierra de Fila
ra de la pobl. , sólida, ant, , de regular arquitectura y es- bres , prov. de Almería, part. jud. de Sorbas, á la espalda
cultura de orden gótico , de 36 varas de larga, 11 de ancha del sitio llamado garganta de la Cuesta de Uleyla : después
y 14 de alta, dividida en 4 naves al raso' sostenidas por de correr por los térm. de las v. de Benizalon , Cobdar , Al-
arcos y pilares, dos de piedra labrada y dos de manipostería, bancftez, Cantoria, Zurgena y Arboleas , en la jurisd. y á 200
dedicada á Santa Marina virgen y mártir, patrona del pue- varas de esta última, se incorpora con el r. Almanzora:
blo ; la sirve un ecónomo, por estar vacante el curato , (pie por el punto llamado Poca del Royo: su curso os de S.-O. á
es de oposición en concurso general: el cementerio sit, tam- N.-E. y cuando menos tiene un pie cúbico de agua, riega
bién al N. estramuros , es bastante capaz y no perjudica á varias haciendas desde su origen; no' cria pesca , ni tiene
la salud pública. Confina el TERM. por N . con el de Santa puentes, pero sus aguas dan movimiento á varios molinos
Cruz de Pan y A g u a , E. con el de Santivañez el bajo, S. harineros.
con el de Montehermoso, y O. con el de Pozuelo ; los con- ACELAIN: palacio en la prov. de Guipúzcoa y term. mu-
fines dist, desde 3/4 á 1/4 leg. por algunos puntos , y todo T
nicipal de Sorovilla(\ ), de cuya igl. parr. es patrono el due-
él tiene 1 leg. de largo y 1/2 de ancho: el TERRENO es ño del palacio.
casi todo quebrado y arenoso, pues aunque algunas peque- ÁGELO: laguna en la prov. de Orense, part. jud. de Val-
ñas porciones que ocupan la deh. y el viñedo , son llanas, deorras y ayunt. do Vega del Bollo. En la cumbre de la ele-
el resto lo constituyen barrancos y hondonadas mas ó me- vada montaña que por S. corona al 1. de Puente (Santa María
a
nos grandes; hay roturadas unas 700 huebras, 100 de 1. Magdalena), una de las atribuciones de Peña Trebinca, sobre
a a
calidad, 200 de 2 . y las demás de 3 . ; al N. una deh. de un gran grupo de pizarra granitosa y á la altura perpendi-
encina y roble de 1/2 leg. de circunferencia , con abundan- cular de 30 varas, se forma una copa ó vaso de unos 600 pies
tes pastos altos y bajos, y al S. otro monte de chaparro de circunferencia y 5 de profundidad, en cuyo punto consti-
y jara , que además de producir pastos , facilitan combus- tuyen la laguna los derramos de varias fuentes do la colina
tible al vecindario : el arroyo mencionado corre por el pie inmediata. Al desbordarse las aguas de aquel rústico y sor-
de la colina en que está sit. el pueblo, en dirección de O. prendente aparato, cercado de la amarga genciana y del aro-
á S . , y es el producto de los manantiales de las sierras ó mático enebro, se derraman con estrepitosa caída, formando
alturas del O., llamados Trapilabado y 'Dios Padre; pier- una brillante cascada que ocultan las ramas del fresno, del
de su curso en los años secos, aunque siempre quedan abre- roble y del acebo : al llegar al llano toman el nombre del r.
vaderos, y sus aguas que sirven para el riego de los li- Ponte, que corre el espacio de una leg. hasta confundirse
nares y prados de heno de una y otra márg., dan impul- con las del Jares (V.).
so á un molino harinero con una piedra , y á tres de aceite AGELLANA: 1. en la prov. de Oviedo , ayunt. de Salas y
con una viga cada uno: ademas existen dos lagunas per- felig.de S. Vicente (V.).
manentes inmediatas al ejido , y otra que jamás se ha vis- ACEMBUCHAR: cord. en la prov.de Murcia, part. jud.
to seca, en la deh. boyal: las tres crian muchas y sabro- de Yecla , térm. jurisd. do Juini/la. (V.)
sas truchas: los CAMINOS en su mayoría son de pueblo á ACENJPPO : variante de las.muchas que , por la inclina-
pueblo, algunos capaces para carros, los mas para herra- ción de los tiempos á alterar las vocales y á doblar las con-
dura, y todos están mal cuidados : la CORRESPONDENCIA ¡la- sonantes intermedias, y por descuido de los copiantes que
san los vec. á recogerla á Montehermoso , que dista 1 leg. rara vez conocen lo quo escriben, ha sufrido el nombre de
corta. PROD.: centeno, trigo, granos menudos, aceite, vi- la c, Bénica Acinipo (V.)
no, frutas, legumbres, lino, ganado lanar, cabrio, va- ACENOR1AS (S. ANDRÉS D É L A S ) : desp. en la prov. do
cuno , cerdoso, y algunos asnos y muías para el servicio Burgos, part, jud. de Castrojeriz y term.jurisd.de Melgar
de las casas de labor: POBE. l i o v e c . : 603 alm. dedicadas do Fernamontal á 1/8 de leg. N-O.: En 9 de diciembre do 1507.
á la agricultura y ganadería : existen 3 telares de lienzos del espidió el papa Julio II bula de agregación de su parr. á la do
pais y una tahona: CAP. PROD. 654,000 rs.; IMP. 32,700; Melgar de Fernamental (V.)
CONTR. 5,568 rs. 21 mrs. vn.
ACENTEJO: rambla de la isla de Tenerife, prov. de Ca-
ACEITUNILLA: alq. de la prov. de Cáceres (21 leg,), narias , part. jud. de Orotava. Tiene su origen en los cer-
part. jud. de Granadilla ( 5 ) , agregada al ayunt. y felig.'de ros (pie dominan el Valle de los Bodeos al N. de la espresada
Ñuño-Moral, territorio de las Hurdes, SIT. en el declive de isla, en cuya dirección desciendo á fertilizar los hermosos
una áspera colina con esposicion al N . , á la izq. del arroyo valles de tacoronte y de Sauzal. En este barranco fue don-
Avellanar, bien ventilada menos por los aires del N.-O. de se (lió la memorable batalla que lomó su nombro , ata-
y sana, pues solo se padecen algunas tercianas y pulmonías: cando los Guanches á los europeos invasores, con tal de-
tiene 21 CASAS de un solo piso, la mitad reunidas y la otra nuedo y furor , (pie los derrotaron completamente. La refrie-
mitad aisladas ; todas de tan mala distribución, que las per- ga duró mas de 3 horas, muriendo on ella 600 españoles
sonas habitan con los animales domésticos y de labor, asi y 300 isleños de Canarias, do los que formaban parte del
como beben de la misma agua del arroyo , á pesar de haber ejército conquistador; de las 200 personas que solo se sal-
en el TERM. fuentes perennes y potables. Este confina por N. varon , no hubo una que no tuviese herida : de esta funes-
y E. con tierras del conc. y posesiones de Nuño-moral , y ta derrota tomó su nombre de la Matanza, el 1. que se fun-
por S. y O. con las del Pino-franqueado , y su c o n c , siendo dó después en este terr.
sus lím. de 1/2 leg. hacia el primer punto , y de 3/4 hacia el ACEÑA : alq. de la prov. do Cáceres (20 íeg.), part. jud.
segundo, y ocupando cerca de 1,700 fan. de tierra . áspera de Granadilla (3), del ayunt. do Camino-Morisco, felig. do
en su mayor parte é inculta , de monte bajo, de brezo y Pino-Franqueado ; en el terr. de las Hurdes ; SIT. sobre una
70 A C E ACE
pequeña colina , á la orilla izq. del arroyo de las Calabazas, ña y felig. de Santiago de Folguéras (V.). POBL. 2 v e c . : 8 alm.
ventilada y sana, propensa a tercianas y pulmonías, mas ACEQUIA (REAL) : en l a p r o v . de Madrid, part. jud. de
bien que á otras enfermedades. Tiene 17 CASAS pequeñas , de Chinchón á dos leg. del Real sitio de Aranjuez entre O . y
un solo piso, m u y bajo, muchas de elkis nuevas, y todas N . ; parte del Jarama por el intermedio de una gran prosa
unidas , aunque sm la suficiente separación para las perso- construida debajo del 1. de S. Martin de la Vega , y v a r e -
nas y los animales. Su TERM. confina al N . con tierras de las gando desde E. á. S. los term. de Ciempozuolos, Seseña y
Calabazas, Dehesillay Huerta, del mismo c o n c , E . con otras varias (V. COLMENAR DE OREJA.)
las de Arroyo-Cerezo, S. con el Casar de Palomero y O. ACEQUIA REAL ó SIGUIA REAL: Corriente de agua en la
con Pino-Franqueado , dist. los confines, 1/2 leg. el que mas isla de Mallorca, prov. de Raleares, part. jud. de Ynca, term.
(Pino) y medio cuarto el que menos (Las Calabazas): com- y felig.de Sta. Margarita. (V.).
prende unas 1,500 fan. de tierra de sembradura, en su mayor ACEQUIAS, 1. con ayunt. de la p r o v . , aud. terr., c. g. y
parte quebrada, y poco feraz, monte bajo de brezo y jara, dioc. de Granada (5 leg.), part. jud. de O r g i v a ( 3 ) , SIT. en
algún pedazo tío castañal, y huertos con o l i v o s , prados y llano al pie S. do Sierra-Nevada, combatido por los vientos,
algunas porciones roturadas, que facilitan á los laboriosos especialmente en invierno , de CLIMA frió, aunque s a n o , y
hab. los cortos recursos que necesitan para su pobre ma- mas propenso á pulmonías é hidropesías que á otras enferme-
nutención. Hacia el O. tocando casi á las casas, corre el arro- dades; tiene buenas vistas, por descubrirse desdo él varios pue-
y o ó garganta de las Calabazas, que nace en las ásperas blos del valle Lecrin, á que pertenece, y forma un cuadro im-
sierras del pueblo y conc. y entra en el rio Alacjon , á dist. perfecto de 200 varas de diámetro y 1/4 leg. de circunferencia:
de unos mil pasos; proporciona riego á muchas posesiones sus CASAS, de dos pisos por lo regular, viejas , de mala cons-
por medio de sangrías que se le hacen, y movimiento á un trucción, están divididas en calles estrechas, mal empedradas
molino harinero de una piedra; no tiene puentes, y sus y en una plaza de figura oblonga con dos algibos; la escuela de
vados en invierno son peligrosos, por sus marg. escarpadas primera enseñanza para niños y niñas, está dotada con 400 rs.
y agrias, y su álveo profundo y lleno de grandes cantos anuales de los fondos de propios y una pequeña retribución de
rodados. Los CAMINOS son solo senderos ó veredas en mal es- los concurrentes ; la igl. dedicada á S. José, aneja de la parr.
tado, PROD.: castañas, centeno, judias , aceite , v i n o , lino, de Mondujar , está servida por un teniente ; es sólida , de una
patatas, legumbres, verduras y frutas variadas, todo en corta sola nave de 30 varas de long. y 10 de lat. con un buen retablo
cantidad, y algún ganado cabrio y vacuno: POBL.: 18 v e c : 80 en el altar mayor, en el que se ven varias pinturas en madera
hab. , todos propietarios ; IND. un telar do lienzo ordinario. do la vida de S. Benito , y fué levantada á mediados del siglo
CONTR.^coñ Pino Franqueado y Camino Murtas (V). XVI por el arquitecto D. Alonso Vico , maestro mayor de las
ACEÑA : 1. on la p r o v . , aud. terr., c. g. y dióc. de Bur- obras do la catedral do Granada: á der. é izq. del atrio , en
gos (6 l e g . ) , part. j u d . de Salas de los Infantes ( 3 ) , ayunt. dos medallones circulares , están las armas del arz. de Gra-
de Lara. SIT. en terreno montuoso de libre ventilación y CLI- nada D . Podro de Castro Vaca y Quiñones: el cementerio
MA , aunque húmedo y frió, bastante sano: tiene 13 CASAS de do 11 varas de largo y 5 de ancho se encuentra á su lado izq.
mediana construcción, 4 molinos harineros y dos batanes que El TERM., perteneciente en su mayor parto á v e c do otros p u e -
únicamente so mueven durante el invierno: la igl. parr., blos , principalmente de Granada, confina por N . y O. con el
dedicada á S t a . Maria de los Valles y sufragánea de la de de Nigüelas, E. con este y el de Mondujar, y S. con el do
Lara está servida por un teniente do cura, que resido en Cani- Mondujar , y se estiende desde el centro de la pobl. 250 varas
po-Lara. Confina el TERM. por N . con el de Villoruebo, por E. por N . , 1 leg. por E., 1[8 por S. y lp4 por O . : la cabula del
con el de Campo Lara, por S. con el de Lara y por O. con el TERRENO roturado es do 600 marjales de vega , 300 de segun-
de La Vega de Lara. El TERRENO es fragoso , cubierto de da calidad y 300 de tercera , regados con la tercera parte do
rocas donde so cria considerable número de robles, encinas, las aguas del rio Torrente que divide esto térm. del do Nigüe-
brezos y enebros con abundancia de pastos para el ganado; las por el O . , sirviendo además para el consumo del vecinda-
on varios puntos, manan fuentes de buenas aguas, que apro- rio; en secano se cultivan 100 fan. do segunda clase y 100 do
vechan los naturales para distintos objetos: la tierra de cul- tercera, quo por hallarse enclavadas en Sierra-Nevada , son
tivo es sumamente fértil. PROD. trigo, cebada, cáñamo, pa- ásperas y poco productivas sin monte alto ni matorral: el ter-
tatas, garbanzos, hortaliza y delicadas frutas; ganado v a - reno inculto os poco ; pero puede decirse quo toda hiparte de
c u n o , mular, do cerda, lanar y cabrio: IND. la de elaborar la sierra , á cuyo pié se halla el valle de Lecrin , es la peor
carbón que venden en Burgos y otros pueblos. POBL. 14 v e c : pira el cultivo, cuando por el contrario, desdo Lanjaronbasta
42 a l m . : CONTR. con el ayunt. (V.) Gimena en la prov. de Almería, es sumamente feraz , encon-
ACEÑA.- cas. en la prov. de L u g o , ayunt. de Monforte trándose en ella preciosas vegas con abundancia de agua. En
y felig. de S. Pedro de Rivas Altas (V.): POBL. 1 v e c ; 5 alm. el confín S. O . , se halla el barranco del Pleito, que divide los
ACEÑA : barrio en la prov. y ayunt. de Lugo y felig. de ferm. do este pueblo y el de Mondujar , á cuya vega se dirige
Santiago de Sarnosas (V): PORL. 1 v e o . ; 5 alm. por pequeños canales de riego, siendo sus afluentes los arroyos
ACEÑABA DE ABAJO: ald. en la prov. de Santander, part. do la fuente del Sabuco , fuente de Bautista, y fuente de Mi-
jud. de Potes, ayunt. de Cabezón de Liébana en el 1. de Ca- gad. Las labores del campo so hacen con 11 mulos, 14 caba-
bezón (V.). llerías menores, 4 yeguas y 14 rosos vacunas. Atraviesa el
térm. por el estremo S. y el barranco referido , la nueva CAR-
ACEÑABA DE ARBIBA: ald. on la prov. de Santander,
part. jud. de Potes, ayunt. de Cabezón de Liébana, del 1. do HETERA de Motril por cuyo punto vá ya concluida : la CORRES-
PiascaíV.). PONDENCIA se dirige y recibe por la estafeta de Padul de que
depende. PROD. : aceito, trigo, centeno y maiz son las principa-
ACEÑA DE AMBIA (LA) : ald. en la prov. de Orense, ayunt.
les; algunos árboles frutales, parras y pocas viñas que apenas
de Junquera de Amina y felig. de S. Esteban de Ambla (V.).
surten al vecindario en ol bordeo, y ganado lanar: POBL. 60
SIT. á la izq. del r. Arnoya: POBL. 7 v e c : 24 alm.
v e c ; 280 hab. dedicados á la agricultura y á la osportacion del
ACEÑA DE MEIRE: ald. en l a p r o v . de Orense, ayunt. aceite sobrante para la costa : h a y dos telaros de lienzos ordi-
de Allariz y felig. de S. Verísimo de Espínenos (V.): SIT. á la narios, una tienda do abacería , dos molinos de aceite con una
dra. del r. Arnoya: PORL. 7 v e c : 24 alm.
piedra cada uno movidas por agua, y una viga arábiga el uno,
ACEÑAS: barrio en la prov. de L u g o , ayunt. de Sarria y ol otro de prensa; dos harineros, cada uno con dos piedras
y felig.de Santiago déFarban (V.). POBL. 2 v e c : 10 alm. impulsadas también por agua. CAP. PROD. 912, 266 r s . , IMP.
ACEÑAS, ald. en laprov. de Pontevedra, ayunt. de Tuy 3 8 , 1 3 5 , CONTR. 4131 rs. 13 mrs. ESTE pueblo sirvió do cuar-
y felig. de S. Bartolomé de Pazos de Reyes (V.). tel general al duque de S e s a , cuando fué enviado desde Gra-
ACEÑAS: 1. en laprov. de Lugo, ayunt. de Ribadeo y felig. nada p o r D . Juan de Austria, con 6000 infantes y 300 ca-
de S. Juan de Obc (V.). POBL. 3 v e c : 15 alm. ballos, en octubre do 1569 , para socorrer á los cristianos de
ACEÑAS (LAS): 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de la Ve- Orgiva, que so hallaban estrechados por los moriscos do Abo-
ga de Ribadeo y felig. do Santiago de Abres (V*.). nabó, y habiendo llegado á é l , no pudo seguir su marcha,
ACEÑAS (LAS): ald. en la prov. de Oviedo y a y u n t . d e por haber sido atacado de la gota. En primeros de noviem-
Navia: SIT. á la marg. del r. de este nombre, forma parto bre siguiente hizo una salida; pero malograda su empresa,
do la felig. de San Antolin de Villanueva (Vi); tiene una fa- tuvo que retirarse de n u e v o ; y en febrero del año inmediato
mosa fáb. de curtidos: POBL. 10 v e c . : 58 alm. lo fortificó con reductos y atrincheramientos.
ACEÑAS (LAS): cas. on la prov. do Oviedo, ayunt. do Coa-
ACE ACE 71
ACEQU1LLA: cot. red. de la prov. y parí. jud. de Gua- en Saldaña , donde se proveen los naturales de los art. que no
dalajara, jurisd. de Azuqueea de Henares ( V . ) : tiene una ca- cesitan. PORL. 1 5 v e c : 7 5 alm. CAO. PROD. 2 7 , 0 0 0 rs.; IMP. 1 5 0 0 .
sa , un soto y una deh. ÁCERED : I. con ayunt. do la prov. , aud. terr. y c. g.
ACEQUIÓN: ald. de l a p r o v . , part. jud. y térm. jurisd. de de Zaragoza ( 2 0 leg.), part jud. y adm. de rent. de Daroea
A Ibacete (V.): esta sit. junto á la laguna del mismo nombre, ( 3 ) , dióc. de Tarazona ( 1 6 ) , SIT. á la falda de una colina que
y la habita un labrador con 6 pares de muías. so halla al pie de la sierra; io combaten libremente lodos los
ACER, (MONTE). Habiendo descrito Avieno , en su poema vientos y disfruta de CLIMA saludable. Tiene 1 4 0 CASAS do
de las costas marítimas , la que se entiende desde el r. Gua- sólida construcción y cómodas, con m a s í a municipal , una
dalaviar (Conus) hasta el Ebro, y después de mencionar carneceria con su matadero, una posada pública, una escuela
los pueblos que comerciaban por este r., nombra el monte de primeras letras, dotada por los fondos de propios, á la que
Acer , que dice elevar SM cabeza orgulloso , en la región ve- concurren de 2 0 á 3 0 alumnos, y una igl. parr. bajo la advo-
cina. Este poema es sin duda un documento geográfico precio- cación de Sta. Maria: la curado alm. resido en el capitulo
so ; pero tiene la oscuridad propia de la poesía , é indispen- ecl.que lo constituyen 6.beneficiados, hijos del pueblo, dé
sable al que quiso desenvolver, versificando y como reasu- los cuales u n o , previa la aprobación del Vicario general de
miendo , el gran pensamiento de dar una idea exacta de todas Calatayud, desempeña aquel cargo. FUERA del pueblo se en-
las costas marítimas del Océano y del Mediterráneo , conclu- c u é n t r a l a ermitas, algunas fuentes do buenas aguas , para
yendo con los del Ponto. Por esto es m u y difícil acertar en el surtido del vencindario, y el cementerio en punto vonti
nuestra geografía con la correspondencia cierta de gran parle lado, y donde no puedo perjudicar a l a salud publica. Con-
de los objetos de la a n t . , que en él se mencionan, y acaba de fina el TERM. por el N. con ol de Alarba, por E. con las do
hacerlo imposible, presentándolos con nombres, que no les Fuentes de Xiloca y Montón, por ol S. con el de Altea , \
dieron ni Plinio , ni Mela , ni Estrabon m i s m o , sin duda por por ol O. con las de Cubel, Pardos y Castojon de Alarba,
anticuados y a en su época ; á todo lo que se une ademas lo estendiéndose en dirección de cada vaio de los 4 espresados
m u y estragado que aparece su testo por mucho que en sus dife- puntos 1 / 4 do leg. poco mas ó monos. El TERRENO; aunque
rentes ediciones se ha querido corregirlo é ilustrarlo. Asi es que áspero en general. forma valles do fértiles tierras. El riego os
el nombre Acer, uno délos tópicos antiquísimos, que solo re- bastante escaso , sin embargo h a y muchos hucrlocitos pobla-
cuerda este poeta, ha sido dado al Mola por unos, al Monsar- dos de arboles frutales y buenas hortalizas. El monte os m u y
ral por otros , y aun al Monda , que está á la otra parte del esténse, abundante en bosque carrascal y chaparrales, de
Ebro , y se ha confundido con el Se/lus, que también nombra los cuales so fabrica carbón , y on yerbas linas de pasto. Los
Avieno', y para todo se ha creído seguir fielmente la luz CAMINOS son do pueblo á pueblo. PROI». vino , trigo , centono,
que su orden descriptivo proporciona. Sin embargo, la re- cebada, avena, legumbre, frutas , hortalizas, cánamo , ga-
ducción al Monda y á cualquier otro punió O . del Ebro, desde nado lanar, cabrio y caza. POBL. Oí- v e c : 2 3 0 alm. CAP.
luego aparece la mas infundada, pues descrita ya por el poeta PROD. 1 . 2 3 3 , 4 2 1 rs.: IMP. 7 5 . 2 0 0 . : CONTR. 1 6 . 3 1 0 rs. 2 8 mrs.
esta región, si el monte Acer hubiera estado en ella , carece- ACEREDA : 1. on la prov. y dióc. de Santander ( 6 1 / 2
ría de razón para decir * Justa superbus mons Sacer» (vel leg.), part. jud.de Villacarriedo ( 2 ) , y ayunt. do Santiurde
Acer) «caput exerit» y si con ello seguía descubriéndola (lo ( 1 8 ) . SlT. en el valle de Toranzo en su declive de E. á O . ,
que no fué asi) menos la hubiera tenido para continuar on terr. despejado y Vertiente occidental de la montana Itu-
«Oleumque flumen próxima agrorum secans geminos jugomm gomez, (pie domina á los pueblos riberiegos del r. Paz ; com-
vértices interfluit», que es el r. Canibrilis; aunque también se batido por todos los vientos (pie hacen su CLIMA saludable.
ha creído ser este el nombre que el Llobregat tomaba de la pe- Tiene 1 3 CASAS sin orden ni formación de callos, una igl. do
queña Tolobis mencionada por Mela , suponiendo que pasaba dicada á N . S. de-la Asunción , construida on 1 6 7 4 ; os de
por ella y que iba á perder el nombre Oleum en la c. Rubrica- figura rectangular y de poco mérito: ol curato era de provisión
la, que le daba el suyo. (V. OLEUM flumen). Tampoco hubie- del ob. previa oposición entre las naturales del pueblo, y
se después dicho. « Monsquippe Sollus» (ed. de Madrid año hoy por su escaso vecindario insuficiente á sostener un pár-
de 1 6 3 4 . ) «...adusque celsa nubium subducitur • si ambos roco, la sirvo el de Sanliurde; contiguo á la igl. extramu-
nombres correspondieran á un solo monte. Nosotros, siguien- ros de la pobl., está el cementerio on parage bien ventilado;
do igualmente al mismo poeta en su descrip., pasamos el y al O. del pueblo en un altilo que domina parle del vallo, se
Ebro; dejamos las c. que por el comercian ; y vemos ven aun los vestigios de un ant. cast, : los vec. se surten para
luego en la región vec. las montañas del Coll de Balaguer, sus usos y el de los ganados de una fuente pública la Molina
correspondiendo exactamente con su texto; juzgamos también que es perenne do buenas y abundantes aguas. Confina ol
de algún valor la identidad de los nombres (Bat-Aver) y en TERM. por N . con ol mancomunado de Villascbil , Escovedo
ellas es donde encontramos la mas probable reducción. y Villasufre , por \i. con ol de Alónos, por S. con el do
ACERA (LA): 1. con ayunt. en la prov. de Palencia ( 1 3 S. Martin y por O. con el de Sanliurde, por donde y con
leg.), part. jud. de Saldaña ( 2 1 / 2 ) , aud. y c. g. de Valladolid dirección de S. á N . corro el mencionado P a z ; el TERRENO
( 2 1 ) , dióc. exenta de León ( 1 2 ) , y adm. de rent. de Carrion de es fértil y una gran parte lo ocupa la sierra titulada ./.o Perra
los Condes ( 6 ) . S I T . en un llano en el valle d é l a Vega de Sal- que forma la vertiente de Rvgomez y se halla destinada á pastos
daña, al pie de una pequeña colina que le defiende del viento (le ganado en mancomunidad con los de los pueblos limí-
O., húmedo y propenso á tercianas. Le forman 3 2 CASAS, mal trofes; ol vecindario se surte do. leñado un monto llamado
construidas y de un solo p i s o , en calles irregulares y sin em- San Martin térm. del 1. del mismo nombre , y ademas hay
pedrar; hay una mala escuela abierta cinco meses en el año, un monlecito denominado la Molina con arbolado; las tierras
y una igl. parr. dedicada á S . Justo y Pastor, servida por un roturadas ascienden á 3 2 5 carros do 5 4 brazas . no dando
párroco, cuyo curato es patrimonial de los v e c . ; el edificio oslas suficientes productos para el consumo do los naturales,
miserable, sin orden marcado de arquitectura. El IT.P.M. se es- por lo (¡no tienen que proveerse de los morcados inme-
tiende 1 / 2 hora en su mayor dist. y confina por N . con Pino diatos , con el producto que les proporciona el ramo de car-
del R i o , por E. con Cebadilla, por S. con Villosilla y Pozo de retería á quo muchos se dedican ; los CAMINOS son vecinales
la Vega, y por O. con Villota del Páramo y S. Andrés de la carretiles. PROO. m a i z , habas, patatas y alguna fruta do
Regla. El TERRENO es parte llano y parte montuoso; este en mala calidad: cria ganado y tiene caza. PORL. 1 1 v e c : 5 5
una estensionMe 2 6 6 fan. llamada Yaldecastro, está poblado alm. CONTR. con el ayunl. (V.).
de robles: el "r. Carrion corre en dirección de N . á S. á 7 0 0 ACEREDO : 1. en la prov. do Orense, ayunl. de Lo-
pasos á la izq. del pueblo, el cual se comunica con los de la bios y felig. de S. Salvador do Martín (V.): PORL. 3 0 veo.:
orilla opuesta por medio de un puente de madera (pie desapa- 1 2 0 alm.
rece casi lodos los inviernos con las avenidas ; de este r. sale ACERNADA: 1. on l a p r o v . de L u g o , ayunt. de Eoz y fe-
un cauce que dá movimiento á un molino harinero , y riega lig. de S. Juan de Villaronle (V.).
parte del terreno llano , haciéndolo bastante productivo, pues ACERNADA: cas. en la prov. do Lugo, ayunt. de Cospéito
en el de secano se coge poco por ser todo él 11 ojo y pedrogoso; y felig. de Sta. Maria de Moimenla (V.).,
de estas aguas y de las de otras varias fuentes buenas y abun- ACERNADA: l . o n la prov. do Oviedo, ayunt. del Fran-
dantes se surten los v e c . ; los CAMINOS son locales de herradura co y felig. do S. Cipriano do Arancrdo (¥.): PORL. 1 0 v e c : 6 2
y carros , en malísimo estado. PROI». trigo, cebada , centeno, alm.
lino y ganado. COMERCIO , el sobrante de los prod. Se vende ACERNADA CÍA): l.on la prov. do Oviedo, ayunt. do Cas
7í2 AGE ACi
ropol y felig. de S. Salvador de Tol (V.): PORL. 9 v e c : 3 9 alm. El Abad d e S . Cuculate, en sus nuevas observaciones, la redil
ACERNADA ( L A ) : 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Coa- ce á Tauste, y Cortés á Falset; pero carece de todo fundamento
ña y felig. de S. Juan de Trelles (V.). esta suposición. El M. Florez la contradice, y , aunque, como
ACERNADAS: 1. en la prov. de Lugo, ayunt. de Alfoz y fe- dice el Sr. Cortés, no se apoya en escritor alguno antiguo,
lig de S. Vicente de Lagoa (V.). que excluya terminantemente la existencia de una región
ACERNADAS: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Cospéito, Ausetana junto al Ebro, no estando probada su existencia,
y felig de S . Julián de'Sla. Cristina (V.): P O B L . 1 0 vec: 4 7 alm. la presunción es negativa, y es bastante contra ella el
ACEROLAS: deh. en la prov. de Toledo, part. jud. y term. silencio de todos los geógrafos, la facilidad con que los
de la v . de Torrijos. copiantes de Livio pudieron escribir Ausetania por Lacetania,
ACES: 1. en laprov. de Oviedo, ayunt. de Candamo y felig. tomando la \ (1.) griega por la A. Latina, y en especial lo
de Santiago de Aces (V.). claramente que pertenece á los Lacetanos cuanto Livio dice de
ACES ( S A N T I A G O D E ) : felig. en la prov. y dióc. de Oviedo ( 4 estos supuestos Ausetanos: * Cneo Scipion, rendida Athana-
leg.), arciprestazgo de las Dorigas, part. jud. de Práhia ( 1 1 / 4 ) gia, sugetó á su mando y voluntad á los Ilergetes, imponién-
y ayunt. de Candamo ( 1 / 8 ) : S I T . á la marg.' izq. del r. Nalon doles también una multa de dinero, y desde ellos se dirigió á
en una llanada cubierta con la sierra que la separa de la felig. los Ausetanos (Lacetanos), que estaban junto al Ebro, y puesto
de Prahua: CLIMA sano: comprende los 1. y barrios de Aces, el asedio á su c como los Lacetanos (de otras ciudades mas
Bárralo, la Forna, la Mortera, el Pueblo, el Reguero y el internas) intentasen socorrer á sus v e c , una noche en la que
S u c o , que reúnen sobre 7 0 C A S A S de sencilla construcción y llegaron á m u y poca dist. d e l a c . , les armó una celada
medianas comodidades. La igl. parr. (S. Felipe y Santiago), y les mató hasta doce mil ( 2 0 0 0 ) obligando á los restantes á
tiene las alhajas y ornamentos indispensables para el culto: volverse á su casas en completa derrota y dispersión.» Asi pre-
el curato es de presentación laical, que corresponde á D. Eu- senta este lugar de Livio el mismo Cortés; y es m u y estraño
logio D i a z d e R a y o : h a y una capilla particular (S. Andrés), que un error de copia tan sencillo, haya deslumhrado tanto la
y cementerio capaz y ventilado; y una fuente (la Tejera) de profunda crítica de este erudito escritor. Florian de Ocampo
agua saludable, abastece todo el año á la pobl. Su escaso T E R M . también lo atribuyó á error de los escribientes;pero si bien evitó
confina al N . con el de la felig. de S. Román, por E. con el esta equivocación, luego lee Accetania por Lacetania, siguien-
de la de Grullos , y r. Nalon, por S. con el de las de Murias do otra variante, como queda dicho y cree, que los Lacetanos,
y Prahua y al O. con el mismo de Prahua y el de S. Tirso: que fueron á socorrer la c. sitiada, desde otras ciudades de su
disfruta de algún monte, aunque en lo general, el T E R R E N O es misma región, eran los montañeses de Jaca, tomando como
llano y abrigado por la cord. que sigue el curso del ci- Plinio Lacetania por laccetania. Tales y tan distintos "trastor-
tado r., desde la felig. de Castañedo bástala de S. Tirso: ade- nos geográficos han producido estas ligeras variantes paleogra-
mas de la fértil vega que posee á la izq. del Nalon, ocupa f í a s introducidas en el nombre Lacetania.
varias heredades y praderías en la marg. opuesta, y á c u y o ACIADAMA: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Al-
punto da paso una barca: 6 0 0 dias de bueyes es el total de vedro, y felig. de S. Julián de Almeiras (V): S I T . en el cami-
Sierra destinada al cultivo, y puede calificarse de tres clases: ACIAGOS (LOS) (Garciagos: ( c o t . y deh. particular, en la
A A
de la 1 . ó rica y fuerte 6 0 dias, de la 2 . gredosa y buena prov. de Cádiz, part. jud. y term. de Jerez (V.).
A
calidad 1 0 0 dias y el resto de 3 . , si bien toda fértil; lo es tam- no real de Castilla á la Coruña ( 1 1 / 2 leg.).
bién la parte de viñedo, prados y bosques de arbolado y pas- AC1RADOÍRO: 1. en la prov. de la Coruña, a y u n t . d e To-
tos, tanto de secano como de regadío. Los C A M I N O S son veci- ques y felig. de Sta. Maria de Branas (V.).
nales y medianos; el C O R R E O se recibe en Grullos cap. del ACIREIRO ( S T A . M A R Í A D E ) : felig. en l a p r o v . Pontevedra.
avunt. P R O D . maiz, trigo, escanda, patatas, v i n o , manzanas, ( 6 1 / 2 leg.), dioc. de Santiago ( 6 ) , part. jud. de Taheirós ( 8 )
castaña, lino, varias legumbres y diversas clases de frutas, y ayunt. de Forcarey ( 1 / 2 ) : S I T . en la falda de la montaña de
con especialidad, p a v í a s , melocotones, higos, peras, cirue- Candan, bien ventilada y de C L I M A sano : 1 0 6 C A S A S esparci-
las , guindas y otras, que se encuentran en los huertos á par das por el territorio, en pequeños grupos forman los insignifi-
• pie buena y abundante hortaliza; cria ganado vacuno, Lanar cantes 1. y barrios de Andón , Arrochela, Grana de Cavanela,
y de cerda; I N D . la agrícola, un molino harinero y un pisón Grana de Umia, Grovas, Filloy, Lamasgalan de abajo, La-
para limpiarla escanda: P O B L . 7 0 v e c : 2 9 9 alm. C O N T R . con masgalan de arriba, Levoso, Novelicia , Pardelas , Reigoza,
su ayunt. (V.). Rozadas, Taboadelo, Torno, y Villaverde. La igl. parr. es la
ACETE: Florian de Ocampo, Mariana, y suanotador el Sr. del estinguido monast. de la congregación de Cisterciense,
Sabau suponen la existencia en lo ant. de una c. llamada cuyo edificio, en la parte no ruinosa, está ocupado por el
Arele, denominante de los pueblos Accetanos, dando este párroco: la cura de almas la ejercían los monges desde quo
nombre por de correcta ortografía. Pero aunque en algunas principió á poblarse aquella sierra , después de fundado el
«•(liciones de Ptolomeo suena Accetania, esto no es mas que monast. bajo los auspicios del emperador D. Alonso ol Vil
por aféresis de Lacetania, doblada luego la c, según costum- en la era 1 1 7 3 ó año de 1 1 3 5 , por 1 2 mongos: fué uno do l o s
bre de los tiempos. Ninguno de los geógrafos mayores ha he- bienhechores Podro Martínez, cuyo sepulcro se conserva en
rbó mención de esta o. y el mismo Ptolomeo que nombra todas la igl., asi como el del venerable abad D. Gonzalo que vivió á
las que habia en la Lacetania solo presenta: Lisa, Udura, As- mediados del siglo XV, y á quien se debe el puente sit. sobre
en-ris , Setelsis , Telobis, Keresus, Bacasis, Iepssos, Ana- ol r. de Andón : el monast. disfrutaba una renta de cerca
bis,y h'inna. Tampoco la menciona historiador alguno de de 6 , 0 0 0 ducados. El T E R M . de esta felig. confina por N . con
la antigüedad, y nada acredita su existencia. El mismo nombre la indicada montaña de Candan y límites del ayunt. y part.
Lacetania, que de ella se quiere derivar, cuadra perfectamen- con la prov. de Lugo, que corren alE.: por S. con la parr. de
te al pais, sin necesidad de c. denominante que lo comuni- Millarada, al SO. la de Dosiglesias y al NO. con la de Pe
q u e , y a sea su raiz la voz hebrea Lakel ó la griega Lahis, reiras: el T E R R E N O on lo general quebrado y montañoso, parti-
indicando la primera su abundancia en cereales, y lo cortado cipa de algunos valles y prados regados por un arroyo que,
que está por valles y selvas la segunda, razón por la que Livio descendiendo de la citada montaña, da principio al r. Lerez (co-
la llama silvestre. La semejanza de los nombres Lacetania y nocido también por Yedra); el C A M I N O que va de Pontevedra ;i
laccelania'ha hecho que se confundieran, dándolos trocados á Lugo es el único que merece este nombre, si bien se halla poco
las célebres regiones que ambos distinguían. Ptolomeo fija la cuidado: el C O R R E O se recibe por la cap. del part. P R O D . maiz,
corografía de la Lacetania y luego en varias ediciones se le dá patatas yalgunas legumbres: cria bastante ganado, el cual pre-
el nombre laccetania. Por el contrario Plinio nombra los senta enla feria ó gran mercado que celebra el tercer domingo
pueblos del conv. jurídico Csesaraugustano, y entre ellos los de cada m e s , á donde concurren los v e c de los pueblos inme-
Lacetanos por Iaccetanos. Todavía aparece otro error de los co- diatos con ganado caballar, v a c u n o , frutos y efectos del pais:
piantes introducido algunas veces en este nombre, y asi como POBL. 1 0 4 v e c : 5 3 4 alm. C O N T R . con su ayunt, (V.)
los anteriores han causado el cambio de Lacetania en Acceta- ACIREIRO : 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Rio y fe-
ma, ó han conducido á algunos á tomar una región por otra, lig. de Sta. Maria Magdalena de Cerdevra (V): P O B L . 1 3 vec.-
este ha llegado á hacer que se imaginase una nueva. Léese en 6 5 alm.
Tilo Livio el nombre Ausetanos atribuido á una región próji- ACIREIRO: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Villa!
ma al Ebro, y como los Ausetanos de Plinio y Ptolomeo esta- ha v felig. de San Martin de Ydlapedre (V.): P O B L . 2 v e c :
I i.i 11 tan distantes, se ha creído existir alli otra región Auselana. 8 alm.
ACI ACI 73
AClBEBO: i. con avunt. de la prov. de Zamora (19 y 1/4 AC1N: I. con ayunt. en la prov. de Huesca (1!) horas), part.
);i1 1
leg.J > l ' - júd. de la Puebla de Sanabria (3 1/2 ) , aud. terr. j u d . , adm. de rent. y dióc. de Jaca (3), aud. terr. v c. g. de
y c. g. de Valladolid (33), dióc. de Orense (18 1/4).: SIT. al Zaragoza (29): SIT. entre dos barrancos, de los cuales el uno
pie de la sierra Segundera, trozo que llaman de la Manta al (pie cruza por el centro del pueblo y acostumbra á causar
concluir la bajada del portillo de Padronélo: disfruta de un funestas averías, lleva el nombre de r. ísuez ; bótenle libre-
CUMA sano , aunque su temperatura es húmeda, fría, y des- mente todos los vientos, con especialidad los del N . : su CU-
templada ; tiene 34 CASAS de mediana construcción cubiertas MA es sano. Tiene 9 CASAS de regular construcción y altura,
de [taja ó de pizarra, forman una sola calle por donde pasa una escuela de primeras letras , dotada con cinco cahíces de
un ramal de la carretera que va á Galicia: la igl. parr. construi- trigo , (pie se recaudan por reparto vecinal, y una igl. parr.
da parte de silleria y parte de manipostería, dedicada á Nues- bajo la advocación de S. Juan Bautista , construida de pie-
tra Señora de la Candela, se halla en el estremo O. de la pobl.; dra, con tres altares: el curato es perpetuo y lo provee el
una fuente de aguas finas y delicadas abastece para el con- ordinario en concurso general. Fuera del pueblo se halla el
sumo de sus hab. y ganados. El TERM. abraza 1/2 leg. de es- cementerio, m u y capaz, en parage bien ventilado; y casi to-
tension ; confina por el E. con Padronelos, por el O. con Edor- cando á las paredes de las casas, la ermita de S. Esteban, en
zo y Lubian, por el S. con Castrellos, y por el N . con la estado ruinoso y casi completamente abandonada. También
sierra Segundera de donde nace el i\ Tudela sobre el cual se encuentran algunas fuentes á corta dist. de aguas sa-
hay un puente de madera ó mas bien de vigas colocadas so- ludables para el surtido de los v e c Confina el TERM. por el
bre dos estribos de manipostería: sus aguas dan impulso á N . con la pardina de Iguacel, dist. 1/4 de hora, por el E. con
dos molinos harineros, y fertilizan dos leg. de terr., inter- la de Bolas, á igual dist., por el S. también á 1/4 con el
nándose después en el reino de Portugal: le cruzan dos arro- term. de Novilla y por el O. con la pardina de San Clemente á
y o s , uno llamado el Pedroso y otro Lope; aquel baña la par medio cuarto. El TERRENO es de menos que mediana calidad,
te alta, atraviesa la carretera, y los pasageros, correo y montuoso y poco fértil, á pesar det e ne r abundantes aguas
demás transeúntes tienen que vadearle, y el 2." que baña la para el riego. Los bosques de pinos han sido mayores y me-
parte baja se atraviesa por un puente de dos maderos mal jores en tiempos atrás, pero la roturación de nuevas tierras
unidos: al N . cerca de la pobl. hay una ermita dedicada á y el carboneo, los han consumido en gran manera. PROD. tri-
Sta. Ana. El TERRENO contendrá 1/8 de regadío cuyas tierras go , cebada, avena, y el cáñamo, l i n o , hortalizas, legum-
a
son de 1. calidad: lo restante es mediano. Los CAMINOS inclu- bres y patatas para el consumo; escaso número de cab.
so el ramal que conduce á la carretera, son de herradura mal de ganado lanar y cabrío. La pobreza de las tierras hace mez-
cuidados, y los carros pasan con muclio trabajo: recibe la quina la agricultura, y precisa á los hab. á buscar en otras
CORRESPONDENCIA de la carteria de Lubian dist. 1/2 leg. PROD. ind. lo que la naturaleza del suelo les niega ; por esta razón
centeno , castañas, l i n o , nabos , patatas, legumbres, y yer- se dedican al carboneo y hacer leña para abastecer á Jaca.
ba de pasto; cria mucho ganado v a c u n o , lanar , y cabrio. POBL. 9 v e c : 56 alm.CONTR. 1,594 rs. 9 mrs. v n .
POBL. 24 v e c . : 80 alm. CONTR. 1150 rs. AGINAS: v . con ayunt. en la p r o v . , aud. terr., c. g. y
ACIBREIRA: cas. en la prov. de Lugo, ayurtt. de Abadin dioc.de Burgos (9 1/2 leg.), part. jud. de Salas de los In-
y felig. de S. Juan deVülarente (V.): POBL. 1 v e c : 5 alm. fantes (1), a d m . d e rent. de Aranda de Duero: SIT. en un
ACIBREIRA: 1. en l a p r o v . d é l a Coruña, ayunt. de So- valle donde le baten por lo común los vientos N . y E . Su C U -
brado y felig. de S. Julián de Cumbraos (V.). MA es mas benigno que el d é l o s pueblos inmediatos, y las
AC1BREIROS: 1. en la prov. de Lugo, ayunt. de Muras y enfermedades mas comunes son calenturas intermitentes, que
felig. de S. Julián de írijoa (Y.). degeneran á las veces en pulmonías: las CASAS de que se
ACIBBO : cas. en la prov. de Lugo, ayunt. de Villalba y compone , están colocadas en grupos, son de inferior fáb.
felig. de Santiago de Goiris (V.). y no ofrecen comodidad alguna, escepto tres ó cuatro de la-
ACIRRO: 1. en la prov. de Lugo, ayunt. *de Alfoz y felig. bradores que tienen mejor construcción; entre ellas se en-
de Santa Maria de Pereiro (V.): POBL. 5 v e c : 22 alm. cuentran los restos de un cast. que los moros edificaron so
ACIBRO: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Regonte y fe- bre un risco: casa consistorial, una escuela de instruc-
lig. de Sta. Eulalia de Pena (Y.); POBL. 4 v e c : 17 alm. ción primaria, una igl. parr. con el título de S. Pedro
ACIBROS): 1. en la prov. de Lugo, ayunt. de Jove , y fe- apóstol, de hermosa y sólida c o n s t r u c c i ó n , servida por un
lig. de S. Pedro de Juanees (V.). cura párroco, y el cementerio que forma parte del edificio.
ACICORRO: braña ert la prov. de Oviedo, ayunt. de Mi- Fuera de la pobl. se hallan dos fuentes poco abundantes con
randa y felig. de S. Cosme y S. Damián de Balbona, hijuela sus correspondientes pozos manantiales, cubiertos por arcos
de S.Pedro de Vigaña de Arcello (V'.). de piedra sillar: una ermita y las ruinas de otra dedicada
ACIDO:!, en la prov. de Lugo, ayunt. de Vivero y felig. á Santiago, cuya imagen fué trasladada á la parr.; esta er-
de Sta. Maria de Galdo (V.). mita se construyó en celebridad de una batalla que se g a -
ACIERA: 1. en la prov. y dióc. de Oviedo (4 1/2 lg.), part. nó á los moros en un campo llamado Aceron que está al
jud. de Pola de Lena (4), y avunt. de Quirós (1 1/4); corres- N.-E. déla y , : corre por la jurisd. de E. á O. un riach. deno-
ponde por mitad á las felig'. de S. Vicente de Agüeras y San- minado Egete é inclinándose al N . riega varios huertecillos y
ta Eulalia de Qttirós (V.): POBL. 32 v e c : 122 alm. la pradera del Soto, donde tiene dos puentes llamados Enci-
ACIJARRA: desp. en la prov. de Badajoz, part. jud. y mero y Boyero. Confina el TERM. por N . con los de Salas de
lerm. de la v . de Herrera del Duque: en el dio solo se conoce los Infantes yBarbadillo del Mercado, por E. con los de
en aquel sitio la deh. llamada Cijarra que pertenece á la casa Ahedo, Villanueva de Caraso, Caroso, Mamolar y Gete, por
de Osuna y Bejar. S. con los de Cabezón y Pinilla de los Barruecos, y por O.
ACILU: v . en la prov. de Álava ( 3 leg. de Vitoria), d i ó c con los de Moncalvillo y Castrillo de la Reina, dist. en su ma-
de Calahorraf41), vicaría y pftr. jud. de Salvatierra (1 1/2), yor estension de 1/4 á 1/4 leg. El TERRENO en lo general are-
lierin. y ayunt. de Iruraiz, del que es cap. (V.), SIT. en una noso, encontrándose algunos trozos en que es arcilloso, la
altura despejada y sana, ala der. del r. de Alegría; tiene casa mayor parte destinado al cultivo: en lo inculto h a y bosques
para el ayunt. y sobre su puerta se ven las armas reales y y montecillos de robles para combustible, y ricos pastos para
las del duque del Infantado su ant. señor: la igl. parr. el ganado. Los CAMINOS son locales y uno carretero. PROD.
S. Juan Bautista) la sirve un cura beneficiado: confina al trigo comuña, avena, cebada, titos, legumbres, cáñamo
N . Langarica, por E. Luzcando y Alaiza, al S. Guereñu y y lino; ganado lanar, vacuno y cabrío. IND. un molino ha-
Jáuregui , y á O. Gauna y Adana: en su escaso TÉRM. y á la rinero. POBL.51 v e c : 184 alm. CAP. PROD. 916,500 r s . , IMP.
parte N . tiene un buen monte de roble y haya , bastante ar- 92,910. CONTR. 5,144.
bolado : la TIERRA destinada al cultivo es de" buena calidad: ACINIPO: Si atendemos solo á la doctrina de los geógrafos
los CAMINOS están bien cuidados, y el CORREO lo recibe en Sal- mayores y á la razón científica, no es difícil determinar
vatierra. PROD. toda clase de cereales, algunas legumbres, aproximadamente cuando menos la correspondencia moderna
poca fruta y hortaliza: cria ganado: tiene un buen molino de esta célebre o. bélica; pero si volvemos también la vista
harinero y disfruta de escelcntes truchas. POBL. 6 Vec.: 47 sobre nuestros geógrafos, y damos á su opinión la importan-
alm.: CONTR. (V. ÁLAVA prov.) cia (pie nuestro respeto quisiera tributarles, hacemos esta re-
ACrMlLLERO: cortijada en la prov. de Jaén, part. jud. de ducción la mas oscura que puede presentar la geografía c o m -
Segura de la Sierra, term. jurisd. de Beas ( V A parada. En Plinio leemos: «Qu;e autem regio á Bacti ad
74 ACI ACI
Fluvium Anam tendit extra pnedicta Alonligí, Coi, Alias El misino la copió después para Laso de la Vega de esta
tigi), Baduria apellatur, Ln duas divisa partos, lotidomquo manera:
gentes: Célticos, qui Lusitaniam attingunt, hispalensis eon-
ventus: Túrdidos, qui Lusitaniam et Tarraconensem aceo- FABLE MATRI
lunt, jura Cordubam petunt.» Y Ptolomeo concluye la des- L. F ABI US VÍCTOR
crip. de la Botica con la pequeña región de estos célticos, TESTAMENTO STATf'A M
oriundos de los Celtas lusitanos , á quienes Estrabon atri- PONÍ JUSSIf
buyó la mayor parte del pais que media entre el Tajo y el ORDO ACÍMPONENSIS
Guadiana, los cuales se estendieron por el lado meridional LOCUM DECREVIT
de este r . , como espresó Rui Bamba, siguiendo al mismo MALUIT .IUSSIT E.IUS
Estrabon, que en este sentido debió decir, que los Celtas de STATUAM FIERI
la Bética habían sido trasladados de los celias que asientan P O
d la otra parte del Anas. De aqui vemos, que, conocido con
el nombre Betuna todo el pais que se comprende entre el Y también se ha copiado :
Guadalquivir y el Guadiana, desde poco mas arriba de He-
l i c h e , la parte próxima á este r., hasta donde alcanzaron las FARLE. MATRI
pobl. celtas, que se trasladaron de la orilla opuesta, fué dis- L. FABIUS, VÍCTOR
tinguida con la voz adjetiva Céltica, y toda la restante, ha- TESTAMENTO. STATUAM
bitada por los turdulos, fué denominada Tur dula. En esta
PONÍ. IUSSIT
pequeña región céltica de la B e t u n a , es donde Plinio y Pto-
ORDO. ACIN1PONENSIS
lomeo colocan la c. Acinipo. Tan clara y terminante está la
LOCUM. DECREVIT
doctrina de los maestros d é l a geografía acerca de su sit.
M. .EMILIUS. S. . . P. . .
Sin embargo, en las cercanías de Ronda aparecieron al-
STATUAM. FIERI
gunas inscripciones, en las cuales se creyó leer los patro-
P. O.
nímicos de Acinipo y de A runda (también de la Beluria cél-
tica) , y desde luego Rodrigo Caro, que á la sazón estaba
escribiendo sobre las antigüedades de Sevilla, deslumhrado Solo el patronímico Aciniponensis se encuentra siem-
por este hallazgo, y por la asonancia de las voces Arundaj pre íntegro en estas copias, aunque como el compuesto (li-
Ronda, abrió camino á una nueva reducción, contra toda mas elementos paleográficos era el que mas fácilmente debió
la razón científica, y Florez, Masdeu, López, Cean y otros alterarse; pero este nombre es el que interesaba resultase para
muchos le siguieron, bien dando á la Beluria céltica una la apetecida reducción, y para sostener un error, cuyo fun-
estension que no t u v o , contra la uniforme y constante cs- damento, á pesar de todo es siempre nulo. Mas todavía
presion de los geógrafos antiguos, bien arrancando de ella aparece una cuarta copia de la misma lápida, y en ella , no
ciudades, que estos terminantemente le atribuyen, bien solo se ha alterado, sino que ha desaparecido completamente
creando otra Céltica, que les fué á todos desconocida. Las este nombre:
lápidas geográficas, supuesta la verdad de su hallazgo y la
exactitud de su lectura, son decisivas, cuando no concurre MAREE. . . MA. . . R. . .
otra l u z ; ellas tienen mucha fuerza, cuando se presentan en FABIUS. VÍCTOR
apoyo de algún punto oscurecido; pero son nada cuando, co, PO SV
mo ahora, para seguir su indicación, se había de alterar LOCUM. DECREVIT
completamente la corografía de regiones bien conocidas, M. .EMILIUS. S. P. T. D. S.
oponiéndose con decisión a l a espresion clara de todoslos geó- R. D.
grafos antiguos (1).Estos no solo nombran, comohemos visto,
una región céltica bazuca, sino que la fijan junto al Ana, Tal ha sido la ligereza con que en este caso determina-
limitándola á su orilla: ellos no solo no mencionan otra re- ron hombres doctos, á quienes tanto debe la ciencia geo-
gión Céltica en Ronda, sino que constantemente espresan gráfica; pero á pesar de lo general que se ha hecho este
corresponder á aquella los pueblos que se ha querido atribuir error, no todos lo han padecido, y asi vemos como lo cen-
á esta para su formación, como es Acinipo; y existiendo en suró Arduino: «Carus Ac'miponem et Arundam , et codera.
la Rética una región céltica, oriunda de los Celtas lusitanos, qu;e secuuntur oppida magno errore extra Ba^turiam Celli-
aunque todos los geógrafos callasen acerca de su sit., c a m , qua? tota Ana et Bastí amnihus clauditur, fere ad Gadi-
en vez de fijarla con tanta precisión como lo hacen, la razón tanum fretum ablegat, p r o p e B o n d a m , vocum afíinitale in-
misma indicaría también la orilla del A n a , que todos le ductus in fraudem.» Cortés cree que en estas lápidas debió,
atribuyen, porque nada mas natural que el establecer en ella leerse Lacipponensis en vez de Aciniponensis, y ciertamen-
algunas pobl. los que ocupaban la orilla opuesta. Por todo te , aunque Mela dice ser esta c. litoral entre Saldaba y Bar-
lo q u e , el hallazgo cierto de las lápidas, tales como se pre- besula, Ptolomeo ta nombra entre las mediterráneas , perte-
sentan , verificado en las cercanías de Ronda, solo probaria neciente á l o s Turdulos, y Plinio, que no hace mención de
que Acinipo, con el permiso de la c. que ocupara este sitio, ella al describir la costa ibérica, la asigna al convento Gadi-
elevó un monumento en su foro, semejante al de los Ause- tano. Ademas, entre las muchas copias que se han hecho
tanos que se encontró en Barcelona, y á otros muchos que de las referidas lápidas, aparece una en esta forma:
se conocen. Pero ni esto se puede asegurar por tales lápidas,
en atención á que debieron aparecer casi ilegibles, de modo
F. L. C. FIL. CAÍ
que se distinguen entre sí cuantas copias se han hecho de
. . . I. UTRO. S. . . M. VIH
ellas. Veamos cómo se presenta aquella á que mas importan-
cia se ha querido dar. D. Macario Fariñas, anticuario de ANN. T. . . NIOl. . . B
Ronda, que fué quien la descubrió, remitió á Caro su copia M
en esta forma: DECURIONUM
ACINIPPONENSÍUM
MAREE MA R. D.D.
FARIÜS VÍCTOR. donde se vé el nombre Acinipponensium con la p doblada,
PO SV.
escritura propia de Lacippo, la cual no se presenta en nin-
guna de las diferentes monedas que acuñó Acinipo; y en
ORDO ACCINIPONENS1S
unas inscripciones tan desgastadas, no seria ostra no que
LOCUM DECREVIT.
también este nombre pudiera leerse con igual facilidad Aci-
M. JEMILIUS S. P . T. D. S.
nipponensium como Lacipponensium. EÍ mismo Sr. Cor-
R D.
tés reduce esta c. á Setenil, y Acinipo á Fregenal, cuya re-
(1) Los geógrafos no han de ser violentamente arrastrados á ducción es sin duda la mas probable , pues Fregenal está
ios sitios donde se hallan las inscripciones, sino (pie debe ser al comprendida en la Ba'turia céltica, conserva indicios de an-
contrario, las inscripciones deben ser aplicadas á los sitios indi- tigüedad, y su nombre parece do igual etimología. Acinipo
cados por los geógrafos, (Pamba.) es formado por aféresis de Aeinipolis, cuyo fruto ostenta en
A C Ó ACR 75
sus medallas, y de la voz latina Acinus, es sinónima la encontrábamos también nombrada en el Itinerario remano,
celta llay'm, que los franceses han convertido en Raisin, y con el sinónimo latino Tela, y en las tablas de Ptolomeo Gela,
leído con digama eolico resulta Fragin, de donde m u y na- lomada la Tía ti na por laF (G) griega. Cean-Rermudez y otros la
turalmente pudo formarse Fraginalis y Fregenal (V.). reducen á Autilla del Pino, porque en él aparecen vestigios
ACINIPPO: en una inscripción hallada en el desp. de de antigüedad; Cortés, después de establecer la identidad de
Ronda la Vieja, 1 / 2 leg. N. de Setenil, se ha creído leer es- Aconthia y Tela, viene á lijarla en Tordesillas, suponiendo
te nombre, atribuyéndolo á la célebre Acinipo de la Bolla- que este nombre es igualmente sinónimo de Aconthia, y para
rla céltica; pero la ortografía de su nombre, á pesar de las ello eleva su origen mas allá de la venida de los griegos á E s .
variantes que en él se han introducido, consta por muchas
monedas, que se conservan, de las diferentes que acuñó esta paña, buscando su etimología en el hebreo H Vtü Sdah, pero
c , y en ninguna aparece escrito con dos pp., como se supo- este nombre no se acomoda tan naturalmente al latino Tela>
ne en la lápida. Rui-Bamba dijo m u y bien acerca de las lá- pues su analogía es y a en un sentido m u y vago. Sin embar-
pidas y medallas, que si alguno de los Sres. Caro, Florez, go no deja de aparecer, en esta reducción, el acostumbrado
Masdeu y Grútero hubiera examinado por sí mismo las mu- tino del Sr. Cortés, conviniendo mejor que otra cualquiera
chas que presentan, hubiese hallado no pocas de ellas su- al testo de Estrabon, y á la situación que el Itinerario indica
puestas , y otras mal interpretadas, ó leídas al gusto de sus entre Intercatia (áXXII millas) yPintia (á XXIV). (V. T O R -
DESILLAS.)
autores, que por lo general tienen interés en dar fama y an-
tigüedad á los pueblos de cuya historia se ocupan. Tal vez la A C O R Ó A : 1. en laprov. de Vizcaya ( 6 leg. á Rilbao), dióc.
de Acinipo corresponda á algunos de los casos indicados por de Calahorra , part. jud. de Marquina y ayunt. de Iharran-
Bamba, y en vez de Acinipponensium, como se ha copia- g u e l ú a : s i T . en una elevada montaña entre el promontorio
do de ella, debiera leerse Lacipponensium , cuya c . , men- ó cabo de Ogoño y sierra de Achurre; C U M A templado y
cionada por Plinio, Mela y Ptolomeo, aparece colocada por sano. La igl. parr. (Sta. Maria Engracia) se fundó en 1 5 2 0
este en la región de los Turdulos, y adscrita por aquel al
convento jurídico gaditano, asi como Acinipo perteneció al
Hispalense y estaba sentada á la orilla izq. del Anas (V.).
á espensas de sus feligreses, por separarse de las de Ibar-
ranguelúa y Pedernales: su T É R M . es escaso, escabroso
poco fértil, le cruza el C A M I N O que desde la cap. del ayunt.
y
ACIO: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Cangas de Ti- sigue á Mundaca, interpuesta la ria de este nombre : P R O D .
neo y felig. de Sta. María de la Regla de Perandones (V.). algunos cereales y pocas legumbres; cria ganado vacuno,
ACIRDÉJU: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Cangas de y no escasea de arbolado. P O B L . y R I Q U E Z A (V. su ayunt.)
Tineo y felig. de S. Julián de Arbás (V.). A-COSTA: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. y felig.
ACIRON: cas. de la prov. de Huesca, part. jud. de Rolta- de Moeche , S. Jorge (V.): P O B L . 4 v e : 1 3 alm.
ñ a : su móntelo tiene pro indiviso con el déla v . de Bielsa, á AGOSTA: 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de
cuya felig. y jurisd. corresponde, y junto á cuyo pueblo se Mondariz y felig. de S. Miguel de Riofrio (V.).
halla sit. P O B L . 8 alm. ACOSTA (S. V I C E N T E D E O C O I Z T I A ) : 1. en la prov. de Ala-
ACISA ( L A CISA): ald. en la prov. y dioc. de León ( 7 leg.), va, dióc. de Calahorra ( 2 1 leg.), part. jud. de Vitoria ( 2 1 / 2 ) ,
part. jud. de La Vecilla ( 4 1 / 2 ) , ayunt, de La tlercina (V.) y vicaria, hermandad y ayunt. de Cigoitia ( 3 / 4 ) , con ale. p.: S I T .
uno de los barrios del conc, de las Arrimadas (Y.): S I T . al N . a l a falda de la sierra de Gorbea, C L I M A frió y sano; unas
de su matriz en una colina poblada de robles y escasa de 3 0 C A S A S forman esta ant. y diseminada pobl. cuya igl.
aguas: P R O D . cereales, legumbres y frutas, cria ganado y es parr. (S. Vicente mr.) se halla servida por un beneficia-
abundante en leña. P O B L . 1 9 v e c . : 7 8 alm. do. El T É R M . confina por N . con Ubidea de la prov. de
ACIVIDO: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Rio y felig. Vizcaya y por E. con Echagüen: el T E R R E N O participa de
A
de S. Juan de Argas(N¡ •): P O B L . 2 0 vec,: 9 9 alm. monte , arbolado y de llano fértil, aunque de 2 . clase,
ACOBA (S. M A R T I N D E ) : felig. en la prov. y dioc. de Lu- del cual se cultivan unas 2 0 0 fan. y algunos huertos. Los
go ( 9 leg.), part. jud. de Monforte ( 2 1 / 2 ) y ayunt. de Sa- C A M I N O S son ásperos: P R O D . t r i g o , maiz, a v e n a , cebada,
viñao: S I T . a l a parte izq. del Mino en C L I M A frío y sano: com- pocas legumbres, hortalizas, frutas y l i n o : cria ganado
prende 5 7 C A S A S distribuidas en los 1. y ald. de Bosque, Casa lanar y v a c u n o : P O B L . 2 4 v e c . : 1 0 7 a l m . C O N T R . (V.
del Monte, Cuñas (ó G u i ñ a s ) , Eirejua, Eirejua de abajo, Á L A V A prov.)

Ferreyros, Lama, Pena, Penafion, Seoane, y Souto-mango: ACOTADA: deh. de pas'o y labor en la prov. de Cá-
la igl. parr. (S. Martin) tiene por anejo á la de S. Lorenzo de ceres, part, jud. de Alcántara, jurisd. de la v . de Rrozas.
Fion ( V . ) : e l curato es de entrada y de patronato real y ACOTAIN: cas. del valle de Lonquida, merind. y part. jud.
ecl. Su T É R M . era el ant. cot. red. á que daba nombre y cuyo de Sangüesa ( 5 leg.), p r o v . , aud. terr. y c. g. de N a -
juez ordinario era nombrado por la cated. de L u g o : el v a r r a , dióc. de Pamplona ( 5 ) . S I T . á 1 / 2 leg. O. de Ur-
T E R R E N O de buena calidad: los C A M I N O S vecinales y mal cui- roz, á cuya jurisd. pertenece. Tiene una ermita donde se
dados. P R O D . centeno, maiz, patatas y pocas legumbres: celebra misa los dias festivos. Confina el T E R M . por N . á
cria ganado vacuno, lanar y de cerda: P O B L . 5 6 v e c . : 2 9 2 1/4 de leg. con el de Olaberrí, por E. á igual dist. con el de
alm. C O N T R . con las demás felig. que forman su ayunt. (V.) Erdozain, y á 3 / 4 con el de Ecaí y por S. con el de Li-
ACOBA ( S . J U A N D E ) : felig. en l a p r o v . y dióc. de Lu berrí dist. 1 / 2 . Dentro del mismo brota una fuente de
g o ( 9 1 / 2 leg.), part. jud. de Taboada ( 2 ) , ayunt, de Carba- escasas aguas que utilizan los moradores para susnecesi-
lleda ( 1 ) : S I T . no m u y dist. del r. Miño; C L I M A tem- daces domésticas, y otros objetos de agricultura. El T E R -
plado y sano : l o s l . y cas. de Argemil, Carballeira , Ci- R E N O es de buena calidad, y abraza 1 0 0 robos de cultivo

ma de Vila, Ermida , Fondo de V i l a , M a l l o , Ribeíriña, con deslino a c é r c a l e s , y 1 4 obradas de viña. P R O D . tri-


S.Cristóbal, S. Guillano, Vila-enfesto, Vilar y Yillaver- g o , cebada, avena v vino. P O B L . 7 a l m . ; C O N T R . con Ur-
de, con unas 4 1 C A S A S , forman esta pobl. : la igl. parr. (San roz (V.).
Juan) es m u y capaz; el curato, de entrada y de patronato ACOUTEIA: variante que en Estephano Ryzantino ha su
real y ¡ecl.; su T E R M . aunque corto, participa de monte y frido el nombre de la c. Aconthia, mencionada por Estra
llano de mediana calidad y no escaso de buenas aguas: bou (V.).
los C A M I N O S vecinales y malos ; el C O R R E O se recibe por ACRA LEÜCE: (V. A C R A - L E U K E . )
la cap. del part. P R O D . centeno, maiz, patatas y nabos; ACRA--LEUKE: Con frecuencia los escritores han conver-
cria ganado v a c u n o , de cerda y algo de lanar: P O B L . 4 2 tido en su idioma los nombres de las ciudades: asi Diodoro
vec: 2 1 2 alm. C O N T R . con su ayunt. (Y.). Siculo (lib. XXV, c. 5 ) dice, que AmilcarEarca llamó Acra-
ACONTHIA: c. mencionada por Estrabon en los Yacceos, Leuke (AHPK-MVH») la c. en que estableció sus cuar-
junto al r. Duero, sobre el cual dice, tenia un puente, aunque teles, y el centro de operaciones, el segundo año de s u c a m -
en la traducción de Casaubon, la voz griega Diabasin, cori la paña en la Península. Conocido es que 'A mil car, c u y o idioma
que lo espresó, según su costumbre, ha sido reemplazada con era fenicio, no la daría este nombre, el cual sin duda fué
la latina perlabens. En el texto de este geógrafo aparece es- puesto por Diodoro en lugar del púnico que realmente tu
crito Aconthiam, acusativo de la primera declinación griega; viese. Cual fuera este nombre primitivo, la razón geográfica
quizá sea por error de copia, como otras muchas variantes, (pie envuelve el griego Acra-Lenke, el sistema de conquista
que ha sufrido su nombre, debiendo escribirse el acusativo del adoptado por Amilcar en España, y la relación que el mis-
prural de! neutro Aconthion: entonces podríamos decir, que la mo Siculo y otros historiadores hacen de su muerte, ócur-
76 ACL ACU
rida cerca de esta fort., lo indican con claridad. Amilcar de 1820 al 23 , y la otra cuadrada de 33 varas por lado,
a
desembarcó en Cádiz, trayendo en el corazón la profunda frente á la puerta principal de la i g l . ; escuela de 1. en-
herida causada tres años antes por la pérdida de Cerdena y señanza á la que concurren 25 niños y niñas , de los cua-
ile Sicilia, y el animoso pensamiento de llevar sus armas so- les 5 escriben y los demás están en los primeros rudimen-
bre la misma Roma. El primer año recorrió toda la Botica: tos ; el maestro cuenta con la comida cada dia en una ca-
el segundo, no pudiendo entretener mas su vengativo deseo, sa de sus discípulos , y 1 real diario: la i g l . , bastante
se encaminó á las cosías del E. ganando aliados ó subditos bonita , colocada en el centro del pueblo , dedicada á la Pu-
con la política ó con la fuerza: llegó hasta á dar los cimientos rísima Concepción, de 23 varas de long., y 8 de lat., es
y su nombre á Barcelona (Y.) y regresó, cargado de despojos, aneja de la parr. de Ventas de Huelma , y fue edifica-
íi Acra-Leuke, donde habia establecido sus cuarteles , para da por los jesuítas de Granada, cuando tuvieron bajo su
lo cual debió escoger, sin duda, un punto marítimo, desde dirección y adm. el colegio de S. Bartolomé y Santiago
donde pudiera comunicar fácilmente con Carthogo. Dejando de aquella c. , á cuyo establecimiento pertenecen 7/8 del
en ella , en cuarteles de invierno, la mayor parte del ejérci- terreno de esta ahí. , ó sean 7 suertes de las 8 en que
to y los elefantes, pasó a sitiar la c. Hélice ó Yelice (Belchi- está dividido. El vecindario se surte de agua de los po-
te Y.) para asegurar toda la ribera der. del Ebro; y atacado zos de Ventas de Huelma, dist. 1/2 leg. , pues solo el
con furor por los celtiberos , al trastorno que causara en su ganado puede beber la del pilar. Su TERM. confina por el N.
ejército el ardid de que estos se valieron, fué completamen- con el de los cortijos Nonilcs y Arhollar, E. con la Mala,
te deshecho: él murió en la refriega; Diodoro dice que en camino de Granada á Málaga , y con el térm. de Escuzar,
la huida lo precipitó el caballo en un r. caudaloso donde fué S. con el de Ventas de Huelma, y O. con id. y con el
ahogado; y sus dos hijos, y Asdrubal, con el corto número primer cortijo, dist. los confines desde 1 2 cuarto has-
de soldados que pudieron salvarse, llegaron á Acra-Leuke, ta 1 2 l e g . : cada una de las suertes consta de 150 fan.
donde este fué proclamado sucesor del grande Amilcar, lo y se riegan por turno diario y rigoroso con el brazo de
(pie indica estar prorima al Ebro estac. El nombre griego agua del barranco , (pie se recejé en un estanque de bas-
Acra-Leuke equivale en nuestro idioma á la pena-blanca ; y tante capacidad, sit, cercado la pobl. hacia su parte su-
viendo sobre un peñasco de la costa Ilergabona una pequeña perior: todas están arrendadas al 5." de sus productos y tie-
Tiro, semejante en un todoá aquella gran c , por cuya razón nen sus casas con huertos, que producen las verduras ne-
sus fundadores tirios la llamaron Tgricha> (la voz hebrea cesarias para el consumo de los labradores , y algunos oli-
Tzgr significa peña) y Cherronesos los griegos, siendo tan vos , higueras y otros frutales. A escepcion del barranco de
natural que el general cartaginés se aliase luego con ella, Acula, de otro sin agua llamado Canadá de la Zarza.
como oriundos todos de una nación misma, y que la engran- que corre casi paralelo á él por el S . , y del cerro ó cord.
deciera y fijase allí sus cuarteles por su fortaleza y buena que se forma entre los dos , conocido en su dirección
proporción para las comunicaciones de Carthago, no duda- de E. á O. con los nombres de cerro de la Misa , de la
mos que esta es la que Diodoro llamó Acra-Leuke, como Capilla y del Moro, puede decirse que todo el terreno es
Avieno Sarrana, nombre propio también de Tiro; la que los llano y húmedo, y hasta hace pocos años se veían en él
latinos llamaron Caslrum altum, y nosotros hoy Peníscola, praderas , que rotas ahora, llevan muy buenas cosechas.
nombres todos idénticos , que espresan su sit., como se verá Los CAMINOS , fuera del mencionado de Granada á Málaga,
en su art.: siendo infundadas cuantas reducciones se han he- son solo de herradura á los pueblos y cortijos circunveci-
cho de ella, pues no hay razón para creer que estuviese inme- nos , siendo el mas concurrido el (pie Vá en dirección de la
diata á Elche, como ha supuesto Romey, leyendo Illici por costa de Torrox y Norja, para el solo de Poma y prov. de
/felice ó Velice en Diod. Sicíbiblioth. hist. lih. X V ) . ni en Mo- Jaén. (Y. el art. del Temple). PROD.: las principales son
ntalban, como opina Cortés, confundiéndola con la c. Liliana trigo y cebada, y en menor cantidad centeno , habas, es-
de Ptolomeo, y corrigiendo en Livio, como corrigió Ortiz caña, y e r o s , lentejas y garbanzos: en inviernos lluviosos
(Comp. hist. de Es/>.) Caslrum álbum p o r a l t u m ; ni menos también se coge lino , cáñamo, maiz y habichuelas: el
en punto alguno del lado izq. del Ebro, particularmente si se trigo y la cebada (pie es lo que suele sobrar después del
interna hasta lia ibas tro, como pensó Cean Bermudez. La Te- consumo, se esporta, el primero para la costa de Torrox,
>/c¿>r¿aqueseha querido reducirá Peniscola corresponde á Oro- Norja y otros puntos de la prov. de Málaga, y la cebada
pesa (V.).(.Jordauus, Avienus, Diod. Sicul., Cornel. Nep., TU. parala misma costa, valle do Lecrin y á voces hasta á
Liv., P o l y h . , Apianus A l e x . , Sil. Italicus, Frontinos etc.) Granada. En cuanto á ganados, solo hay ol v a c u n o , mu-
lar y y e g u a r , precisos para la labor, alguno lanar para
ACRIJOS: ald. con ayunt., en la prov. de Soria (7 leg.j, los abonos y poco de cerda , que se ceba fuera por falta de
part. jud. de Agreda (1), aud. terr. y c. g. de Rurgos, dióc. bellota ; so crian perdices , y en paragos incultos de los cer-
de Calahorra, comunidad de S. Pedro Manrique: SIT. en ros de la Capilla y del Moro, algún esparto. POBL. 54 vec.-.
un llano y falda de una sierra ; la baten los vientos del N.; 225 hab. dedicados á la agricultura. Los datos relativos
el CLIMA es húmedo y trio , y suelen padecerse algunos do- á RIQUEZA Y CONTR. pueden verse on el art. do Yon-
lores reumáticos, y de costado. Tiene 27 CASAS de mala cons- tas de H u e l m a . — T u v o principio esta moderna pobl. con 8
trucción , de 5 varas de altura, una casa consistorial, casas de iguales dimensiones y capacidad, para los labrado
igl. parr. bajo la advocación de S. Sebastian aneja á la res do las suertes de tierra en que está dividido su terreno,
de S. Martin en el pueblo de S. Pedro Manrique : los el c u a l , se dice , fue dejado por D. Bartolomé do Beneroso,
hab. se surten del agua de una fuente muy buena. vec. do Granada , asi como sus bienes restantes, quo eran
Confina el TERM. por la parte del N . con el de Roa , por la cuantiosos, para la fundación de un colegio que llevara su
del E. con el de Euentevella , por S. con el de S á m a g o , y mismo nombre, bajo la dirección do los PP. d é l a com-
por O. con el de S. Pedro; dentro de él hay una deh. de pañía de Jesús , quienes construyeron la igl. , y mejo-
a
roble y estepa. El TERRENO es de 2." y 3 . calidad. PROD. raron la finca. Pero, según los padrones ecl. , ol aumen-
t r i g o , centeno, cebada, avena, lentejas y patatas. POBL. to do las 3/4 partes que se advierto en la pobl., se ha ve-
42 vec. : 170 alm. CAP. IMP. 10,354 rs. y 16 mrs. rificado en lo que ha transcurrido desde el principio del pre-
ACULA : ald. de la prov. , de Granada (3 3/4 leg.), part. sente siglo.
jud. y vicaria de Alhama (3 1/4), ayunt. de Ven/as de
Huelma (1/4), adonde concurre para la elección de conce- ACUMUER: v . con ayunt., do la prov. de Huesca (18 horas),
jales ; está SIT. á la der. del barranco de su nombre, lla- part. j u d . , adm. do rent. y dióc. de Jaca (4), aud. terr. y
mado délas Alcubillas antes de llegará e l l a , enlaparte c. g. de Zaragoza (30): SIT. á la márg. izq. del r. Aurin al pie
mas elevada de un llano de 1/2 leg. de lat, y 1 1 / 2 de long. de un monte que forma estrivo en la cord. del Piri-
al pie de una colina de poca elevación, y como en el centro neo, ol cual le pone á cubierto délos vientos del N . : bóten-
del distrito del Temple: es alegre y pintoresca por los huer- le libremente todos los otros ; su CLIMA es frió, pero sano, si
tos que tienen las casas , y bastante sana , aunque en años bien son frecuentes las pulmonías , enfermedad de que mue-
lluviosos , por ser terreno bajo, se padecen calenturas inter- ren la mayor parte de los hab. Forman la pobl. 59 CASAS, en
mitentes : tiene 48 CASAS reunidas casi en círculo , muy general de dos pisos, distribuidas en calles irregulares y mal
apropósito para labradores , con grandes pajares y corrales; empedradas, y en una plaza espaciosa do figura cuadrilon-
cuatro calles; dos plazas, una de figura triangular, con un pi- ga, junto á la cual están la casa municipal, quo por su
lar de agua salobre en el centro, construido por los años fab. v proporciones os el mejor edificio del pueblo y la igl.
ACI ACíí 77
parr. Esta es antiquísima ; tiene por titular á Ntra. Sra. de molino harinero arriba mencionado y el corte de maderas. P O B E .
la Asunción , cuya festividad como patrona se celebra el 5 7 v e c : 3 5 3 alm. C O N T R . 3 , 1 8 8 rs. 1 6 mrs.—Mares en su Fé-
dia 1 5 de agosto; el curato fue antes de la clase de Vica- nix Troyana dice, que D. Galindo II, Conde de Aragón,
riatos y le provee el Abad de S. Juan de la Peña , quien fundó esta v . sobre el año 8 0 0 .
ejercía al propio tiempo el sen. jurisd., por cuyo titu- ACURIOLA: casa solar y armera de la prov. de Vizcaya en
lo cobraba 1 8 cahíces de trigo é igual cantidad de cebada la anteig. de Quizaburiiagd.
todos los años ; el primer derecho claudicó hace ya mas de ACUSA: pago de la isla de la gran Canaria, prov. de Ca-
un siglo, habiendo pasado el curato á la clase de colati- narias, part. jud. de Guia; es uno de los barrios que compo-
vo, y de provisión del ordinario en concurso general ; el 2." nen la felig. y ayunt. de Arleñara (V.).
ó de dominicatura, lo perdió en 1 8 2 1 , por sentencia de la ACHACAN: ald. en la prov. de Pontevedra , ayunt. de
aud. del terr. Aunque capaz y bien ventilado, se halla el ce- Rodeiro y felig. de Sta María de ¡'escoso (Y:): P O B L . 2 v e c :
menterio pegado á las casas , lo que no es muy conveniente 9 alm.
ni conforme al verdadero sistema higiénico. Hay en este ACHALE. Nombre con que fué conocida una de las isletas
pueblo una escuela de primeras letras pagada de los fondos (pie hay frente a Ayamonte , formadas por el fango y cieno,
del común con 1 , 0 8 0 rs.: concurren á ella de 2 6 á 3 0 alumnos. que han acarreado los r.
A muy corta dist. de la pobl. se halla entre otras una ACHAS (LAS): ant. jurisd. en la denominada prov. de Tuy,
abundante fuente de buena agua con abrevaderos para las compuesta de las v . de las Achas , de la Cañiza y de la Fran-
bestias y lavadero, y separada como 1 2 hora otra fuen- quera, y de las felig. de Rárcia de Mera, do Campo, Fófe,
te que llaman del baño, la cual brota un hilo de agua poco Huma, Lougáres y Ronzas, cuyo juez ordinario era nombra-
mas grueso que una sangría, en la abertura formada por do por el conde de Salvatierra: hoy pertenece este terr. á la
dos peñascos al pie de un gran monte ; su temperatura es prov. de Pontevedra (V. sus respectivos art.).
caliente, aunque no tanto, que no pueda beberse con como- ACHAS (S. S E B A S T I A N D E L A S ) : V . en la prov. de Ponteve-
didad ; su olor y sabor es sulfúreo, y por donde pasa deja un dra (6 leg.), dióc. de Tuy ( 5 ) , part. jud. y ayunt. de Cañi-
poco del color de dicho mineral; no se ha hecho el análisis za ( i ) : S I T . al O. de la cap. del part. y sobré el camino de
ni se saben sus propiedades; sin embargo, tanto los hab. del Tuy áRibadavia, con cielo despejado y C L I M A sano: unas 2 9 0
pueblo, como los de los inmediatos, la usan contra las casas distribuidas en pequeños grujios forman esta pobl. ru
afecciones y dolores del estómago con buenos resultados. ral cuya igl. parr. (S. Sebastian), es bastante capaz .- el cu-
También se encuentra á poco menos de media hora sobre la ralo de provisión ordinaria y el cementerio en nada perjudica
cumbre de un monte la ermita de Ntra. Sra. del P u e y o , á á la salud pública. El T É R M . confina por N. con el de S. Ju-
cuya imagen profesan particular devoción los vec. ; aunque lián de Petan, por E. con la v . de Cañiza , al S. con el mon-
privada de rentas, suplen abundantemente para su servicio y te-sierra de la Canda y felig. de Santiago de Parada , y al O.
reparos las donaciones y limosnas de ios fieles , quienes con- con Sta. Maria de Franqueira : inmediato á la deteriorada ca-
curren á dicho santuario en romería dos veces al año y sa-palacio del conde de Cervellon, y del mismo dueño, hay un
siempre que se esperimentan sequías y otras calamidades. muro conocido con el nombre de Ciudad y en el (píe se distin-
Confina el T E R M . por el N . con los de Villanueva y Valle de guen algunas señales que se creen vestigios de cuándo fué ha-
Tena, por el E. con el de Asun, por el S. con los de bitado por los moriscos ; este monumento ant., está circun-
ísin y pardina de Arrasul, y por el O. con los de barrosa valado por d o s T Í a c h . (jue bajando de Pelan se unen al titu-
v Asques, estendiéndose sus' lim. d e N . á S. tres horas y lado r. Deva, que cruza la citada carretera de Castilla , y se
de E. á O. una. El T E R R E N O es montuoso á escepcion de uno dirige á unirse al Mino: el T E R R E N O participa de monte arbo-
que otro trocito de tierra en los valles qne forman los mon- lado , prados de pasto y es escelente para el cultivo de cerea-
tes que le rodean; es de calidad tenaz y muy pedregoso, les y viñedo: los C A M I N O S locales son malos, y poco menos la
todo de secano á escepcion de algunos prados y huerteci- mencionada carretera: el C O R R E O se recibe en Cañiza : P R O D .
llos. En el terreno inculto hay bosques que contienen abun- con abundancia maiz, centeno, legumbres , lino, castañas y
dantes pinos, muchos de ellos esceleníes para la construc- algún vino; cria ganado lanar y v a c u n o . Pobl. 2 9 6 vec.: 1 4 8 8
ción de edificios y otras obras ; en el año de 1 8 4 0 se cor- a l m . ; C O N T R . con su ayunt. (V.).
taron pinos para las presas del canal de Aragón. Hay tam-
ACH-ROLUETA ó AZPULUETA : barrio en la prov. de Viz-
bién robles, hayas y otros árboles y todo él, á escepcion de
caya , part. jud. de Bilbao y anteig. de Luxua (V.).
¡o cultivado , se halla vestido de hoxes, otros arbustos y
yerbas de pasto para ganado mayor y menor , ascendien- ACHERRE: sierra en la costa de Cantabria conocida por el
do el número de cab. de este último, que pastan en el Madroñal de S. Pedro: SIT. al S. del promontorio ó cabo de
verano los montes á 1 8 , 0 0 0 . Además del r. Aurin arriba Ogono : hay una ermita y algunos cas. pertenientes á la
mencionado que corre de N. á S. dando momiviento á una anteig. de ibarrangueluayElanchove en el part. jud. de Mar-
sierra de agua y á un molino harinero de una rueda, se quina.
encuentran muchos barrancos y arroyos que llevan agua ACilES: arroyo. (V. A C I I E S deh.;
durante el invierno y primavera," desaguando en el espresado AGHES: deh. en la prov. de Albacete , part. j u d . deAl-
r. y este en el Gallego; tiene el Aurin muy violentas ave- earaz, jurisd. de la v. áeBogarra ; su terreno es corto de
A

nidas que causan estragos considerables en la poca tierra de 2 . clase, destinado en parte al cultivo y el resto á pastos; de
huerta; cria ricas truchas, anguilas, barbos y madrillas; varias fuentes que en él nacen, se forma el arroyo del mismo
se vadea por diferentes puentes de maderos que desaparecen nombre, el cual, regando las pequeñas labores de sus márg.
con la mayor facilidad. Los C A M I N O S que del pueblo salen desagua en el r. llamado de Bogaría, sin haber cruzado mas
en varias direcciones, son locales y de herradura; á es- que por algunas caserías diseminadas.
cepcion del que por lo llano conduce al santuario : los de- ACHGUENAGA: barriada en la prov. de Vizcaya, part.
mas ofrecen poca seguridad y estañen tan mal estado, que jud. de Durango y anteigl. de Dima (V.).
puede decirse son un continuo precipicio. De unos 7 anos ACHO monte, t a mayor altura de Ceuta es el monte que
á esta parte se reunieron los ayunt. de este pueblo y de hoy se llama del Acho al (pie los moros llaman la Almi-
otros 6 á 8 mas y establecieron una balija para la C O R R E S - na: también lo conocen por Sa/irat al Merca, sierra del
P O N D E N C I A , distribuyéndose las cartas para todos ellos en el
Puerto.
pueblo de Larres como punto mas céntrico; llegan aqui los ACHONDOA: barrio en la prov. de Vizcava , part. jud. de
correos de Jaca, y salen los mismos dias. Los vec. de es- Durango, comprendido en la anteig. de jemein ( V . ) ; sus
te pueblo, cuando menos uno por cada casa, van todos los montes indican poseer minas de hierro con abundancia.
años en romería á mediados de junio acompañados del cu- ACHURI: barriada en la prov. de Vizcava, part. jud. de
ra párroco á visitar la ermita de Sta. Elena, en los térm. Bernieo y anteig. de Munguia ( V . ) : tiene una ermita (San
de la v . de Riezcas. P R O D . trigo, centeno, avena , pata- Martin), en la q u e s o l o se celebran 3 ó 4 misas al año : P O B I .
tas, nabos de esquisito sabor, algunas legumbres, poco 3 8 v e c : 1 9 0 alm.
tino y yerbas, ganado lanar, vacuno y cabrio; también ACHURI: barrio en l a p r o v . d e Vizcaya, part. j u d . de
cria lobos, zorros, osos y jabalíes en el monte , que causan Bilbao, y uno de los que componen la felig. de Begona (V.).
notable perjuicio en los campos y ganados. I N D . telares de ACHURRA: casa solar de Vizcaya, en la anteig. de Amo-
lienzos y panos ordinarios para efconsumo de las familias, el roto (V.).
ACHURRA: r. en la prov. de Vizcaya . part. jud. de Mar-
78 ADA ADA
(juina: tiene su origen en las montañas de Berriatua y cor- de Ataquines, Villalba de Adaja, Matapozuelos y Val-
riendo j)or la encañada de Achurra, térm. municipal de Amo- destillas , desemboca en la marg. izq. del Duero poco después
roto, b u s c a al r. de Lequeitio, al cual se une por la márg. de este jiueblo, y en frente del de Villamarciel que se halla
der. cerca de la ferr. y puente de Cerella (V.). á la marg. opuesta de este r. El Adaja tiene varios puen-
ADA: térm. desp. de la prov. y part. jud. de Lérida, tes; el primero se halla cerca de Narros del Puerto; vienen
jurisd. v parr. de Llardecants (V.). después el de Baterna llamado de los Cobos , los de Avila y
ADA": ald. en la prov. de Lugo, ayunt. de Tahoada y felig. molinos de Zorita; el puente llamado de Valladolid de 7 ar-
de Sta. Eulalia de Ada (V.): P O B L . 5 v e c : 22 alm. cos de piedra y en m u y buen estado, cerca de Arevalo;
ADA: barrio en la prov. de la Coruña, ayunt. de Puentes el de S. Julián dicho vulgarmente de Madrid de 5 arcos tam-
de García Bodriguez y felig. de S. Juan de Frcijo (V.). bién de piedra, term. de la misma v . , el de Villalba de 3 ojos,
ADA: ( S T A . E U L A L I A D E : ) felig. en la prov. y dióc, de Lugo casi intransitable en su estremo izq. por cuyo motivo se ha
(8 leg.), part. jud. y ayunt. de Tahoada (1): S I T . en terreno mandado cerrar: el llamado de Siete-Iglesias, cerca de .Ma-
fragoso, de libre ventilación y C U M A saludable. Tiene 30 C A - tapozuelos, y por último el colocado á 200 pasos después del
S A S de construcción regular y cómodas, repartidas en los I. 1. de Valdeslillas de 3 o j o s , estando recompuesto con made-
de Ada, Casdemiro, Chanca, Erosa, Mundin, Quinzan , Ri- ra el del medio, por haberle cortado el ejército francés man-
gueira , Suniva y Vilar: la igl. parr. (Sta Eulalia) es matriz dado por el general C L A U S E L L en su retirada después de la ba-
de S. Cristóbal de Mouricios ( V . ) , el curato se presenta por talla de Ara julos: tiene otros varios puentes que no pueden
el conde de S. Boman y previo concurso particular ante el denominarse talos, pues se reducen á palos atravesados sin
ordinario: el T É R M . con ti na por N . con el de S. Martin do ninguna seguridad. Da impulso este r. en su larga carrera
Mato, por E. con el de S. Payo de Muradelle, por S. con e l de 21 l e g . , á infinidad do molinos harineros, y también á
de S. Juan de Laje, y por O. con el de S. Vicente de Argo- algunos liatanes y máquinas de hilados de lino y lana , es-
zón. El T E R R E N O escabroso , abunda en agua de buena cali- tablecidas cerca de Avila: le son tributarios otros muchos ar-
dad que abastece al vecindario, sirve de abrevadero y ferti- royos y riach. que se desprenden de las sierras á las quo es-
liza las tierras destinadas al cultivo: hay monte arbolado de ta c da su nombre, y quo seria largo enumerar, y por
pinos, castaños y bosques de maleza con muchos y buenos último el r. Eresma mas caudaloso que el mismo Adaja , y
pastos. P R O D . trigo, centeno, maiz, castañas, patatas, nabos, que sin embargo pierdo su titulo incorporándose con este por
hortaliza, lino, algunas frutas y combustible: cria ganado va- bajo del puente de Siete-Iglesias.—Cria-muy poca jiesca.
cuno , de cerda, lanar y cabrío: I N D . filatura de lana y li- ADAL : 1. en la prov. civil, marit, y d i o c de Santander
no , algunas elaboraciones de queso y un molino harinero: (5 leg.), part. jud. de Entrambasaguas (2), aud. terr. y o. g.
POBL. 29 vec.: 140 alm. BIQUEZA y CONTR. (V. TABOADA.)
de Burgos (25) y ayunt. de Barcena de Cicero. S I T . on terre-
ADAAB. Escarpada ribera en la isla de Tenerife, prov. no elevado y buena ventilación cerca do la ribera del mar,
de Canarias, part. jud. de la Laguna. S I T . al N . de las mon- al SO. de la bahía de Santoña , con C U M A sano. Se compo-
tañas de Anaga, se estiende desde la punta de Hidalgo, has- ne de 90 C A S A S diseminadas de un piso alto y de mala dis-
ta la rambla llamada de los Batanes: muchas de las roca- tribución interior, entre ellas un palacio de hermosa fáb.
que la constituyen penetran en el Océano, formando peligros de bastante ostensión y comodidad; tiene una torre ant. sobre
sísimos escollos. El punto mas culminante de esta escarpada la rambla (jue baja al embarcadero de Troto, que se fortificó
ribera, se eleva á 500 pies sobre el nivel del mar. en el año do 1839 para evitar ol paso de la facción á los püe-
ADAHUESCA: v . con ayunt. en la prov. de Huesca hlos déla Trasmiora, cuya fortificación se desmanteló en 1840,
part. jud. y adm. de rent. de Barbastro (3 leg.), aud. terr. y vendiéndose las maderas y demás materiales on 3700 r s . , (jue
c. g. de Zaragoza (15), dioc. de Lérida: S I T . en llano á dist. de se entregaron á los ¡niobios que la construyeron á su costa:
2 leg. de la montaña Sevil, disfruta de buena ventilación, cie- hay varios manantiales de esquisitas aguas, de las que se sur-
lo alegre y C L I M A saludable. Forman la pobl. 90 C A S A S de re ten los veo, para sí y para los ganados: la igl. parr., dedica-
guiar construcción y cómodas, distribuidas en calles es- da á S. Cipriano, es jiequeña y de Ínfima arquitectura; está
paciosas y bien empedradas. Tiene casa municipal, con cár- servida por dos curas párrocos (jue nombra el ob. de Santan-
cel , carnecería , una escuela de primeras letras común para der , encontrándose también en buen parage un cementerio
los niños de ambos sexos, pagada por los fondos de jiropios cercado de pared. Confina el T E R M . por N. con Cicero á 1/4 de
á la cual concurren sobre 40 discípulos, y una igl. parr.; el l e g . , por E. con el mar, por S. con el mar y ria de Bada , y
curato es perpetuo y de provisión del ordinario; el párroco por O. con Secadura y Natos á 1/4. El T E R R E N O es en su ma-
preside el capítulo compuesto de dos racioneros y un benefi- yor parte montañoso, formando cord. en distintas direc-
ciado. F U E R A del pueblo, inmediatas al mismo hay fuentes de ciones: l a q u e sigue la orilla del mar, tiene sobre 400 pies
agua saludable, que surten á los vec. y ganados , y en años de altura, elevándose al O. hasta mas del doble; se hallan sin
húmedos dejan sobrante para regar algunos huertecitos, y embargo algunas llanuras destinadas al cultivo, bastante fér-
una ermita que nada ofrece de particular. Confina el T E R M . tiles, de las cuales se roturan 10,000 carros de tierra (cada
por el N . con los de Aldehuela y Badiquero á 1/8, por el carro consta de 8,304 pies cuadrados) dejando una tercera
E. con el de Buera á igual dist, , por el S. con los de Fonci- parte para prados naturales: algunos particulares poseen mon-
llas y Azlor á 1/4, y por el O. á poco mas de 1/8 con el de tes de poca estension poblados de robles para construcción,
Abiego. El T E R R E N O es de buena calidad, llano, y aunque es- y choperas de castaño, que cortan cada 12 ó 13 años para
caso de aguas para el riego , m u y productivo : con una ace- el emparrado de las viñas y otros usos agrícolas; los tienen
quia que parte del r. Usero, se da impulso á un molino hari- bien conservados y casi todos cercados con una pared , ven-
nero y se fertiliza una corta estension de terreno. Carece de diéndolos con mucha estimación: hay una barca para atra-
monte arbolado , pero en recompensa abundan las yerbas de vesar la ria que le sopara de Colindres, S I T . al S. desde el
pasto en prados naturales m u y dilatados. P R O D . aceite, vi- punto de Troto , do projñedad del duque de Noblejas; á los
no , trigo, centeno, escaña, cebada y las legumbres hor- vec. de los pueblos do la ant. junta de B o t o , hoy ayunt. do
talizas , raices, cáñamo y lino bastantes al consumo , gana- Barcena de Cicero, y á los de Colindres, solo les cobran
do lanar y cabrío: P O B L . 40 vec. 247 alm.; C O N T R . 12,754 rs. per el jiase, según ant. convenio , 2 mrs. por persona , pa-
ADAJA: r. que nace en la bajada del puerto de Villatoro, gando los domas transeúntes de 6 á 8 mrs. con arreglo á
part, de Piedrahita, prov. de Avila; pasa por frente de Ama- las condiciones de los que arriendan el barco , cuyo precio
vida á 1 1/2 leg. de su origen en el mismo part. y entrando suelo ser do 3 á 4 mil rs. anuales : tiene caminos carreteros
en el de Avila por el valle de Ambles y jurisd. de los pue- para los pueblos limítrofes en m u y mal estado , y varias ve-
blos de Sta. María del Arroyo, Narros del Puerto , Batervia, redas de herradura con el objeto de acortar las "dist. P R O D .
Mironcillo y Salobral, llega á la misma c. de Avila , y maiz , habichuelas, vino chacoli, yerba , hortaliza , patatas
dejándola á la der. toma su curso hacia el N . por los term". y frutas; cria ganado v a c u n o , caballar y de corda: la I N D .
de los pueblos Mingorría y Pozanco; se introduce en ol part. consiste en dos molinos harineros movidos por las aguas del
de Arevalo recorriendo los term. de Villanueva de Gómez, mar que entran on la ria de que y a se ha hecho mérito, y
Bodón, Tiñosülos, Pajares , Gutiérrez Muñoz, Órbita , Espi- en una fáb. de tejas y ladrillos de arcilla superior: en sus
nosa y Arevalo , donde se despide de esta prov. para entrar costas se crian ostras en abundancia que pescan los naturales
en la de Valladolid y su part. de Olmedo y regando los y llevan á vender á Santoña y otros puntos, produciéndoles
;

term. de Almenara, desp. de Serranos de N i g a r , jurisd. osla grangeria de 4 á 5 mil rs. anuales: este pueblo, asi como
ADA ADA 79
lodos los del part. es susceptible , por ia fertilidad del terre- c u q u e la cap. disfrutaba aun de su célebre grandeza: loque
no, del fomento del arbolado de construcción , do que se po- consta de su ordenanza e s , (pie por el año referido habia
dría sacar i m beneficio inmenso, respecto á que pueden lle- allí huertas que la proporcionaban verduras y hortalizas,
gar buques de 5 0 0 toneladas hasta el punto de Treto, para ¡as cuales sin duda ocuparon un prado qne de poco tiempo
nacer las estaciones, ya que se podrían construir barcos acá se redujo a cultivo.
en la misma ria. POBL. 8 0 vec. y < 0 7 alm. GONTB. con el
ADAMACANSIS: paso ó garganta en la isla y part. jud. (li-
ayunt. (V.). la Palma, prov. de Canarias , S I T . al O. de la gran caldera,
ADALIA: v . con ayunt., Tle la prov.. adm. de rent., aud. el cual circulando al rededor de grandes precipicios, presen-
terr. y c. g. de Valladolid ( 6 leg.), part. jud. de la Mola del ta una senda tan escabrosa y difícil, que se veria irremedia-
Marques ( 1 ) , dióc. de Palencia (1-2), S I T . en un valle hondo, blemente perdido el que intentase penetrar en eila, sin cono-
bastante húmedo, y rodeado de cuestas que forman las altu- cer bien todas sus revueltas y contornos.
ras , ó páramos que dividen los llanos de Campe*, y tierra ADAMUZ: v . con ayunl , de la prov., adm. de rentas y
de Medina del Campo ; la combaten los vientos del N O . , y dióc. de Córdoba ( 5 l e g . ) , part. jud. de Montoro ( 2 ) , aud.
aunque su clima es medianamente s a n o , se desarrollan con terr. de Sevilla ( 2 8 ) y c. g. de Andalucía, S I T . en la fal-
facilidad las fiebres intermitentes, siendo m u y pocas las perso- da de Sierra-Morena , á la der. y 1 / 2 leg. del Guadalqui-
nas que llegan á la edad de 8 0 años. Tiene 1 0 0 C A S A S de cons- vir, en terreno quebrado, aunque ameno y agradable: la
trucción pobre, y escasas comodidades; una escuela de ins- combaten principalmente los vientos del S O . , y las enferme-
A
trucción primaria con la dotación de 4 . clase, poco concurri- dades mas comunes son calenturas intermitentes: tiene
da en el invierno , y completamente desierta durante la re- 3 0 9 C A S A S de sólida construcción , mal distribuidas , 1 4 ca-
colección de la cosecha; dos igl.. parr., dedicada la una á lles, casas consistoriales, cárcel, 4 posadas, pósito con una
S. Salvador, y la otra á Sta. Eulalia ; aquella de la religión torre para el reloj construida en 1 5 6 6 , dos escuelas de niños,
de S. Juan , Encomienda de Bamba , servida por un prior de á las que concurren 1 5 0 , dotadas ambas con 3 0 0 ducados y una
la orden, y esta de patronato del ob. de Palencia, servida por de ninas con 1 0 0 , á la que asisten 5 0 : la igl. parr., colocada
un teniente cura , cuya presentación corresponde á los men- á 3 0 0 pasos al S. de la pobl. , indicio de (jue esla se ha
cionados o b . y comendador, debiendo recaer e s t a , en el disminuido, ó que ha cambiado de sitio dedicada al apóstol
beneficiado patrimonial de dicha igl., previa oposición ante S. Andrés, y reedificada en 1 5 4 9 , de orden del o h . de
el sínodo diocesano; una fuente de buena agua , de la cual se Córdoba, O. Leopoldo de Austria, es toda de piedra de tres
surten los vec. con su pilón para los ganados , y oirás cuatro naves y está s e n ida por dos curas, uno con el carácter do
fuera de la p o b l . ; también se encuentran en los alrededores rector: en ella h a y fundadas tresobras-pias con la asignación
de esta dos ermitas, denomida l a u n a del Humilladero y la de 5 5 0 rs. cada una para doto de las doncellas huérfanas de
otra dist. 1 , 4 de hora bajo la advocación de X. S. de'las tros familias, y á 2 0 pasos de dist. se halla el cemente-
Vinas, y un cementerio al E. común para ambas 'parr., p o - rio: dentro de la pobl. existen dos ermitas, una en la callo
bremente construido. El T E R M . se estiende de N . á S. 3 / 4 y real, dedicada á S. P i o V . , con algunos cuadros, y la otra
de E. á 0 . 1 leg. Confinando con los de Torrelobaton, S. Ce- á Ntra. Sra. de la Soledad: la de S. Sebastian se halla en los
A E L E R A S á unos 5 0 0 pasos al E . , y esparcidos por el campo
brian de Mazóte, y la Mota del Marques. Todo el T E R B E N O . e s
bastante frió y poco productivo , á excepción de las rotura- seis oratorios en otras tantas heredades. Se surte de agua de
ciones hechas después de la guerra de la Independencia: h a y las fuentes que tiene á sus inmediaciones, especialmente do
dos prados del Común (pie se riegan con el agua de un arroyo la llamada la Cabrera, y también las h a y minerales. Es dig-
que tiene su nacimiento en un v a l l e , en el térm. de Barrueío; no de notarse en esla v . un nacimiento de figuras del ta-
corre en dirección del O. dejando la v. á su der. y se vadea maño natural, trabajado con el mayor primor por D. Ba-
por un pequeño puente de madera; da movimiento á un mo- fael Cazaba, escultor de mérito, de pura afición. El T E R M .
lino harinero de una piedra. Con los espresados pastos, se confina al N . con el de Villanueva de Córdoba ( 7 l e g ) , al E .
recrían algunas muletas, que compran los hab. en las fe- con el de Montoro, al S. con el de Yillafranca ( 1 ) y al O. con
rias de León, y se mantiene corlo número de ganado vacuno. el de Ohojo ( 5 ) , cstendiéndosc de N . á S. 5 leg. y de E. á O.
Los C A M I N O S son travesías incómodas, por el mucho lodo de 3 1 / 2 : el T E R R E N O está poblado de olivos, viñas y monto incul-
que e n lo general están llenas. P R O D . Las principales son el to con abundantes pastos , buenas huertas y muchas more-
trigo y la cebada, cuyo sobrante, en considerable cantidad, se ras cu las posesiones, si bien la tierra de labor es escasa:
estrae por el canal de Valladolid y por los panaderos de los hay seis deh. con encinares denominadas la Vieja, del Caño.
pueblos inmediatos ; también se cosecha a v e n a , centeno y Xavajuncosa, Deliesilla del P. Andrés, las Cumbres y ol
algunas legumbres; la cria de ganado lanar es corta; tampoco Gallarín, las dos primeras de propios, y las otras cuatro do
abunda la caza, que consiste exclusivamente enhebres y per- particulares, quienes han roturado y plantado de olivos gran-
dices. IND : la cura ó blanqueo de lienzos con las aguas de las des porciones de monte inculto, en virtud de autorización de
fuentes que son m u y especiales al efeclo , y de la trenzadera Eclipo 11 otorgada por los anos 1 5 6 4 : hacia ol E. corren los
blanca que se fabrica en Valladolid. P O R L . 9 8 v e c , : 3 1 2 alm. arroyos d é l a Parrilla, Pero-Gil y Pajarejo , que divide el
C A P . P R O D . 6 0 4 , 2 1 8 rs., IMI>. 6 0 , 5 6 4 rs. CONTR. 6 , 7 3 0 rs. 15
term. de Adamuz del do Montoro, desaguando todos en el
mrs. v n . Se carece de noticias relativas á la fundación de esta Guadalquivir; al O. el Molinillo ó Pineda, Tarnujosillo y
v.; a l a parte del O. se descubre un paredón de piedra y man- Tamujoso que so unen 1 2 leg. antes de entrar en dicho r.;
posteria, por donde se quiere deducir que en lo ant. fué y hacia el N O. á 2 1 / 2 leg. de la v . el llamado Yaras en
murada ; también es tradición entre los hab. (pie desde que el que se halla una profundidad inmensurable conocida con
los comendadores de S. Juan tomaron posesión de ella, se el nombre del Sambucon de S. Torcaz. A 1 leg. al E . exis-
llamó Andella; con el tiempo compartieron estos el sen. te el santuario dedicado á Ntra. Sra. del S o l , cuya imagen
con los ob. de Palencia, ejerciendo aquellos el dominio en la se dice que fué encontrada on aquel parage ; tiene cofradía
parr. de S. Salvador, y los ob. en la de Sta. Eulalia : cada fundada en 1 6 3 0 y celebra un jubileo el dia penúltimo do abril
uno de los S S . elegía un ale. en su felig. respectiva, y un y fiesta el 8 de setiembre : á 1 legua larga al SO. por bajo
procurador del común que ejercían la jurisd. mancomu- de la altura de Jesus se v e el ostinguido conv. de S. Fran-
nadamente. cisco del Monte (del que fué guardián S. Francisco Solano)
edificado en 1 3 8 5 por Martin Fernandez de Andújar en una
ADALIAS: desp. en la prov. y dióc. de Zamora ( 4 1 2 leg.), heredad s u y a , y trasladado en 1 3 9 4 al sitio que ocupa, dist.
part. jud. y ayunt. de Toro ( 1 / 2 ) . Permanecen sus ruinas al una milla del ant. monast. de S. Zoilo Amúlateme:
N. del arroyo de su nombre , en un alto sobre el camino que estuvo este sit. en un cerro m u y áspero, por cuya falda
va de Toro á Malilla. En el año de 1 4 9 2 todavía se hallaba, corre el r. Guadalmcllato, antes Annilata, llamado en Vi-
1
v aun muchos años después se conservaba la igl. pan , con el llanueva r. de Varas, que cria buena pesca en un remanso
titulo de S. Sebastian y Virgen Maria , á donde , hasta casi por bajo de la cueva llamada de S. Zoilo: el cast. arruinado
nuestros d i a s , acudían en romería los pueblos inmediatos: de Carabaña , que parece fué atalaya de los m o r o s , se v e
destruida después, se ve asi su suelo, como el campo inmedia- también en lo mas elevado de un corro , á c u y o pie pasa
to , todo cubierto de frutales y viñas; el beneficio curado que ol mencionado arroyo Pineda, á 1 / 4 leg. al N O . d e la v . :
en ella habia se unió al de S. Andrés; de lo que puede inferirse entre esta y la de Pero-Abad, á 1 2 leg. de ambas , está sit.
que su párroco, cuidase de ambas igl. y de la de alguna otra la barca de Adamuz, (pie pasa de balde á los vec. de uno
corta pobl. que pudo existir á orillas del arroyo , en tiempos
80 A D A A D A

j otro pueblo; á 1 leg. se halla la venta de Agua-dulce, y á •> la igl. parr. CS. Bartolomé) está servida por dos l>enoíiciados.
de Naúasegunda ó Xarajunda , en el ahí. camino de .Madrid En el T É R M . se encuentran algunas ermitas; confina al Nlv-
llamado de la Piala , que ahora solo usa la arriería: el peñón con Acilu, interpuesto ol citado r . , al E. Ullibarri, al S.
denominado Pena-mbcoz y las lomas Qui/ra y del Membri- Azaróla y por O. Alegría y Gauna: abraza sobre 6 0 0 fan. do
llar son notables por su elevada altura: recibe la CORRESPON- tierra de las que se cultivan mas de 4 0 0 de buena calidad:
DENCIA de la estafeta del Carpió, los lunes, jueves y sábados tiene un monte propio, y mancomunidad con otros de quo
y la despacha los domingos, miércoles y viernes: PROD.: la participan Acilu, Gauna y Jaúregui: los C A M I N O S son locales
mas considerable es el aceite cpie constituye el principal art. y poco cuidados: el C O R R E O se*recibe en Salvatierra. Pnon.
del C O M E R C I O de la pobl., esportándolo en grandes can- trigo, cebada, maiz, varias legumbres, lino, frutas, hor-
tidades á Castilla y otros puntos: también se hace cosecha talizas, arbolado de roble y h a y a , y bastante pasto: cria
de granos, vino, hortaliza, frutas, seda y miel y abunda la ganado vacuno , caballar, cabrío y de cerda, disfruta de la
caza mayor y menor: el ganado cabrio, vacuno, lanar y de pesca del Alegría y tiene un buen molino harinero : P O B L .
cerda, es escaso : hay canteras de piedra molinaza y ves- 2 5 veo. : 1 4 9 alm.: C O N T R . (V. Á L A V A prov.)
tigios de minas: P O B L . 6 6 0 vec: 2 6 4 0 hab. dedicados á ADANAM: nombre formado por error de copia on ol Iti-
la agricultura y algunos á tejer lienzo y fabricar jabón nerario de Antonino , dónde se ha unido la preposición ad al
blando; la mayor parle de este se esporta para otros nombro (V. A N A ) .
pueblos: en el Guadalquivir hay una aceña, cuatro moli- ADANEBO: v . con ayunt. de la prov., adra, de rent. y
nos harineros en los arroyos Tamujoso y Pineda, y hasta dióc. de Avila ( 6 leg.), part. jud. de Arévalo ( 3 ) , aud.
3 6 molinos y prensas de aceito. CONTR. 1 5 7 , 2 6 9 rs. 3 2 mrs.— terr. de Madrid ( 1 6 ) y c. g. de Castilla la Vieja : S I T . en
El señor Ramírez Casas-Deza en su preciosa Corografía his- una planicie, circundada de algunos lagos, de C L I M A sano,
(ór ico-es ladíslica de la prov. y oh. de Córdoba , dice, refi- horizonte despejado, y mas propensa á nebros intermitentes
riéndose á Pablo Céspedes, que el nombre do estav. viene de q u e á otras enfermedades: tiene 2 1 8 C A S A S de regular distri-
la palabra hebrea adamolz, la cual se interpreta fierra colo- bución, una de postas , otra de ayunt., estafeta de correóte,
rada, y conviene esactamonte á su suelo. El idioma que los A
escuela de 1 . enseñanza dotada de los fondos de propios,
fenicios trageron á España, ora un dialecto del hebreo, y pósito, igl. parr. sólida y moderna , dedicada á la Asunción
por solo esto indicio remonta aquel distinguido joven la anti- de Ntra. Sra. y servida por un párroco y un beneficiado,
güedad de Adamuz hasta una época tan lejana, suponiendo (pie obtienen sus destinos por oposición en concurso general,
que los fenicios lafundaron ó habitaron. Pero como esto nom- cementerio, dos ermitas, una con advocación á Jesús Na
bre no aparece mencionado por historiador ni geógrafo algu- zareno y otra á Sta. A n a , y aguas-abundantes de pozo
no de la antigüedad, ni consta hasta después de ganado el de mala calidad ; las personas que quieren bebería me-
pais á los árabes, hallándose ademas esta v . bastante lejos de jor , la toman do mi hermoso caño, construido poco ha do
ios térm. que se atribuyen á los Bastidos pomos, cuyas po- los fondos comunes á 1 / 2 leg. de la v . hacia ol O. on el desp.
blaciones eran realmente las fenicias, siento no poder os- de Mamblas. Confina el T E R M . por N . con el de Mar-
lar do acuerdo en cuanto al origen de este pueblo con mi tin Muñoz á dist. de 1 / 2 l e g . , E. con el r. Bolloya á poco
apreciable amigo el señor Ramírez Casas-Deza, en quien por mas de 1 / 4 , S. con térm. de Sanchidrian á 1 / 2 , y O. con
olía parte reconozco talentos nada vulgares. Lo mismo digo el r. Adaja á unos 3 / 4 : su cabida es de 7 0 3 4 fan. de tierra,
respecto á ser esta v . Ja Vogia de Ptolomeo, por razones que 5 0 3 4 cultivadas y 2 0 0 0 incultas cultivables: aquellas están
presentaré en su art., conformo al método quo tengo adop- divididas en dos hojas , y cada año se siembra una do 2 5 1 7
lado. Sin embargo las antigüedades descubiertas en la mis- fan.: en legumbres se emplean 8 0 , y 3 1 6 on pasto: el T E R R E N O
ma aunque no prueban corresponder á ella la mencionada en lo general es llano y de buena calidad, y hacia el N E .
Vogia , ni indican el pueblo de (pie son vestigios, son testi- á 1/2 leg. de dist. se encuentra un pinar de propios de la v . ;
monio de que su existencia es mas remota que su historia. por ella pasan los tros C O R R E O S generales á la semana, la car-
Desde el año de 1 2 6 0 perteneció Adamuz á la jurisd. de Cór- retera de la Coruña a Madrid, y no lejos la de Valladolid: el
doba, cuyo concejo nombraba los alcaldes y oficiales, perci- C A M I N O provincial se halla en regular estado. P R O D . trigo, ce-
biendo los derechos que le pertenecían y nombrando alcaide bada, centeno, algarrobeas, garbanzos, ganado lanar y vacuno:
do la fortaleza que ocupaba ol centro de la población y hoy se P O B L . 1 8 2 v e c : 7 7 4 hab* dedicados a l a agricultura, arrie-
halla carminada como á unos 2 6 pasos de la misma. No per- ría y tráfico de ganados: C A P . P R O D . 1 . 9 0 0 , 0 0 0 rs., I M P . 7 6 , 0 0 0
maneció siempre pacífica poseedora de sus derechos la c. rs., CONTR. 24,060 rs. 3 2 mrs. vn.
do Córdoba: en mas de una ocasión, alguno de los títulos y
ricos homes de Castilla pretendieron usurparla el señorío de ADANSA: 1. del valle y ayunt. de Bomanzado, merind. y
Adamuz; prueba de ello es la comisión conferida ol año de part. jud. de Sangüesa, prov., aud. terr. y c. g . de Navarra,
1 4 6 9 por el rey D. Enrique IV de Castilla al maestre de San- arciprestazgodo lhargoiti, dióc. de Pamplona ( 8 leg.). S I T . en
tiago y al obispo de Sigüenza, para que procuraran que el con- una eminencia quo socavada por el r. Solazar, amenaza próxi-
de de Cabra Martin Alonso de Montemayor y Fernán Pérez, ma ruina: bátenle todos los vientos, y disfruta C L I M A saludable.
su hermano, de una parte, y de la otra la c. "do Córdoba, Tiene 4 C A S A S , y una igl. parr. bajo la advocación de S. Juan
celebrasen una concordia para que devolviesen, como en efec- Bautista , servida por un cura párroco. Confina el T E R M . por
to devolvieron, á esta c. varias fortalezas que la tenían N. á 1 / 4 de leg. con el de Domeño, por E. á 2 5 minutos con el
usurpadas, siendo una de ellas la de Adamuz, que según lo do Usun , por S. con la sierra de Lumbier, y por Q. con la
pactado se habia de demoler; por lo que acaso on este tiempo rural de Hugarra. El T E R R E N O es de mediana calidad, y abraza
se derribaría su castillo. Noventa y siete años después, el de 5 0 0 robadas, la mayor parte valdias, en las que hay algu-
1 5 6 6 , el rey D. Felipe II la vendió á D. Luis Méndez nos ¡irados de pastos naturales para el escaso ganado que
de Haro y Sotomayor, comendador mayor do Alcañiz, poseen los hab.; la tierra destinada á cultivo ascenderá á
compensando á la c. de Córdoba con un juro perpetuo de unas 1 9 0 robadas, y entre estas se cuentan 3 0 peona-
1 6 , 0 0 0 maravedises sobre sus alcabalas, cantidad igual á das de viña. P R O D . trigo, avena y cebada en corta canti-
la que redituaba el almogarifazgo de Adamuz, que perdió en dad , y algún vino. P O B L . 5 v e c : 2 3 alm. C O N T R . con ol
virtud de la espresada enagenacion. Desde aquella época ayunt. (V.).
permanece esta v . vinculada en la casa y estado de los ADANTE: r. pequeño en la prov. de Soria, part. jud. del
marqueses del Carpió, no por derecho de estos, sino por- Burgo de Osma. Se forma de las aguas que llevan los r. Castro
que ol Haro Sotomayor tenia por muger á doña Beatriz de V Manzanares , que unidos mas abajo del Fresno dejan sus
Haro que era la poseedora del marquesado. primitivos nombres tomando ol do Adanle que conserva por
el espacio de 1 leg. hasta unirse con el Duero mas allá do
ADÁN: casa solar infanzona, en la prov. de Vizcaya, an Vilde. (V. C A S T R O Y M A N Z A N A R E S , r.)
teig. do Larrabezua. (V.). ADANTE (S. J U A N D E ) (vulgo, A D A N T A ) : 1. desaparecido
ADÁN A : 1. en la prov. de Álava ( 3 leg. á Vitoria), dióc. en la prov. de Soria, part. jud. del Burgo do Osma.
de Calahorra ( 1 3 ) , vicaría y part. jud. de Salvatierra ( 1 t 2 ) , ADABMOLA: arroyo que nace en el térm. do Puebla del
hermandad y ayunt. deS.'Millan ( 2 ) , con ale. p.: S I T . en un Montalhan, prov. de Toledo, part. jud. de Torrijos , el
l l a n o a l a i z q . d e l r . d e Alegría; su C L I M A sano: tiene unas cual es de escasa corriente y desagua en ol Tajo á 1 2 leg. do
2 6 c\s.vs medianas y una escuela dotada con 6 0 0 rs. anuales, su nacimiento.
á la (¡no concurren por temporadas 1 4 niños y 1 2 niñas. La APARO: riaeh.de la prov. de Gerona , part. jud.de La
ADA A DE 81
Bisbal; tiene su origen al SE. de la espresada v. en la cual artesanos do los mas indispensables: P O B L . 41 v e c - 200 alm.
se entra por un puente de piedra con cinco arcos de bue- C O N T R . con su ayunt. (V.)
na construcción que hay sobre él: toma las aguas de al- A D A Y : v . o n laprov., dióc. y part. jud. do Lugo (3 1 i
gunas fuentes y de los barrancos que descienden de los cer- leg.), on ol ayunt. de Corgo (1) y cap. de la cstinguida jurisd.
ros inmediatos ; aunque de escaso caudal, da movimiento la de su nombre: S I T . on terreno llano y ventilado, su C L I M A es
mayor parte del año á dos molinos harineros, y riega las sano: 25 C A S A S bastante humildes constituyen esta pobl.; la
huertas y campos del TER». en cuyos confines pierde su curso igl. parr. (Santiago Ap.) tiene por anejo á Sta. María de
uniéndose al Darro en dirección del NO. Piñeiro(V.), el curato os de entrada y de patronato lego: su
ADASA : desp. del valle de Arce, merind. y part. jud. do corto T E R M . no escasea de agua y el T E R R E N O es de mediana
Sangüesa , prov., aud. terr. y c. g. de Navarra , dióc. do calidad: los C A M I N O S vecinales mal cuidados y ol C O R R E O SO
Pamplona. S I T . on una altura. Confina por N. con los T E R M . recibe por Corgo. P R O D . centeno, maiz, nabos, p a t a t a s J
do Orozbctelu y Arrieta, por S. con el de Gorriaiz , y por O. algunas legumbres: cria ganado, con especialidad Vacuno:
con el de Imizcos. El T E R R E N O es do buena calidad , y bastante P O B L . 26 v e c : 134 alm. C O N T R . con su ayunt. (V.).
fértil: le cultivan los vec. de Orozbetelu, los que por esto con- ADAYA ( G R A N J A D E ) : cas. de la isla do Menorca, prov. de
cepto pagaban un tributo á la real casa de Roncesvalles. P R O D . las Baleares , part. jud., term. y felig.de Mercada!: S I T . cerca
trigo , avena, cebada , legumbres, algún cáñamo y lino. del puerto de su nombre, al E. del Moni-Tero y NE. dt la
ADAULEE: 1. en la prov. do L u g o , ayunt. do Villalba isla, rodeada de elevadas montañas quo la guarecen de los
v felig. de S. Simón do Cuesta (V.): P O B L . 4 v e c . : 18 alm. vientos friosdel N., su C L I M A OS poco sano. El T E R R E N O , on ge-
ADAULEE: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Chan- neral, es montuoso y poco fértil. Es muy conocida esta Granja,
tada y feüg. de S. Pedro de Lineara ( V . ) : P O B L . 8 vec.: por el famoso desembarco que en las playas inmediatas reali-
38 alm. zaron las tropas inglesas á últimos del siglo pasado, con el fin
ADAY: ant. jurisd. on la prov. do Lugo. Se componía de de sitiar la plaza do Ciudadela.
1. v . y 29 felig. á las que se les nombraba juez ordinario por ADAYA ó DADA YA: puerto de la isla, tercio y prov. marí-
distintos sonoros, á saber: el conde de Lomos á la villa do tima de Menorca, distrito de Ciudadela, apostadero de Cartaje-
A d a y y f o l i g . de Ansean, Arcos, Bergázo, Cahréiros, Cam- na. S I T . al NE. do la isla; es muy agradable su perspectiva; la
pelo, Castrillon, Cellan, Chamoso (S. Bartolomé), Chamoso entrada está oculta por montecillos de tierra intermedios, hacia
(S. Cristóbal), Corgo, Espasando, Farnadeiros(S. Esteban), el N . ; mas quo de mar , presenta la apariencia do un gran r.
Folgosa (S. Esteban), Eolgosa (S. Martin), Franquean, Lijo- Es punto peñascoso y lleno do bajíos, por lo quo es muy poco
s a , Marey, Miranda, Paderne , Piñeiro, Queizan, Quinte y frecuentado. Para entrar en él, es necesario atracará la cosía
Saharéy; por el mismo conde y el cabildo de Lugo á la de del O. llamada de Npucous que os limpia, dejardo á babor los
S . P e d r o de Farnadeiros; por el conde y la encomienda do islotes de su nombro. Si se quiere penetrar mas al interior do
Puortomarin (religión de S. Juan)á Manan de abajo; por la la boca do Cala Molí, donde ya no merece ol nombro de puer-
misma casa de Lemos y monast. de Méira (orden de San to , sino él do cala, cómoda únicamente para embarcaciones
Bernardo) á la de Moreira; por ol citado conde y el marqués de corto porte , por la poca que hay on su boca y por lo estro-
«le Castelar á S. Andrés de Chamoso; á Soto de Torre por la cha que es, conviene dejar por la popa la mas pequeña de las
casa citada, y finalmente á Soto Merille por D. Juan de Neira tres espresadas islas, y fondear en toda su ostensión, que se
y D. Manuel Pallin. interna como una milla al SE. El fondo de la entrada del
A D A Y : ald. on la prov. do Lugo, ayunt. de Páramo y puerto os de 7 brazas, 3 en la costa deNoucous, y 4 en la
felig. de Sta. Marina de Adaij (V.): POBL. 7 v e c : 41. alm. boca de Cala Molí; pasando de esta, solo hay 2 brazas, cuyo
ADAY: ald. en la prov. y ayunt. de Lugo y felig. de Santa fondo crece al paso que se va para dentro'hasta internarse
María Magdalena do Aday (V.): POBL. 2 veo. y 12 alm. mucho, y entonces vuelvo á disminuir.
ADAY ( S T A . M A R Í A M A G D A L E N A D E ) : felig. en la prov., d i ó c , ADAYA ( I S L A S D E ) : en el tercio y prov. marítima do Menor-
part, jud. y ayunt. de Lugo (1 leg.): S I T . a la márg. del r. Mi- ca, distrito de Ciudadela, apostadero do Carla joña. Son tros pe-
no y falda"del monte de R e y , dominada por los vientos N. y queños islotes, S I T , á la embocadura del puerto de su nom-
S.; su C L I M A es sano; las enfermedades comunes son fiebres y bro, al O 1/4 NO. 3 1/2 millas del cabo Javaretx. La mayor
viruelas; tiene 28 casas diseminadas en las ald. de Aday, Fer- está tendida del NE. al SO. la chica y la rasa de N. a S .
reíros, Meilan, Yillamayor y Vilar: la igl. (Sta. María Mag- La primera es algo montuosa por la banda del N. y las otras
dalena) es anejo de la do S. Miguel de Orbazay; ol T E R M . dos m u y bajas. Al SE. do la isla grande á 1 3 do cable hay
confina por N. con el citado Miño, por NE. San Martin de otra isla pequeña, quo nombran Águila, sin paso por todas par
llombreiro, por S. con Santiago de Pingos y al O. con Santa tes, sino para lanchas, y al NO. de la Chica mas de 1 1 2 ca-
María de Alta; le cruzan dos arroyos formados de las vertien- ble, sale una restringa con 6 brazas do fondo; on tiempos bo-
tes do monte de Rey, que se dirigen al Miño: on este so han nancibles, no os temible, pero con vientos frescos rompe to-
construido algunos canales y aceñas que perjudican, con la da olla.
detepcipn de las aguas, á los castañales y sembrados: el ADEA DE ABAJO: 1. on la prov de Pon lev odia , ayunt.
T E R R E N O participa de monte despoblado por su mala calidad; de Sarria y felig. de S. Saturnino de Ferreiros ( Y . ) : popL. 21
pero es mediana la de la parte de llano inmediata al r. Los vec.: 109 alm.
C A M I N O S vecinales son malos, y está poco cuidado el quo ADEBA : c. de la Ilergavonia , según las tablas de Ptolo-
desde Lugo sigue al puente de S. Esteban por llombreiro: el meo ; redúcese á Batea (V.).
C O R R E O se recibe on aquella ciudad. P R O D . centeno, castaña ADECOLADA: 1. en laprov.de Orense,avunt. deCortogada
maiz, nabos, patatas y algún trigo: cria ganado vacuno y on y felig. de S. Martin de Valoneo (V.). P O R L . " 24 v e c : 86 alm.
monte de Reí/ abundan cantoras: P O R L . : 30 v e c : 156 alm. ADEGA:cas. en la prov. de L u g o , ayunt. de Paradela y
CONTR. con su matriz Orbazay (Y.). felig. do S. Facundo do Ricas de Mino (V.) P O B L . i v e c : 5alni.
ADAY ( S T A . M A R I N A D E ) : feüg. en la prov. y dióc. de Lugo ADEGAS: 1. on la prov. de L u g o , ayunt. de Carballeda y
(4 leg.), part. jud, de Sarria (2), ayunt. de Páramo (1/2) y de felig. do S. Estoban do Cfiouzan (Y.;: P O B L . 5 v e c : 27 alm.
laoslinguidajurisd.de Puortomarin: S I T . entro montañas y ADEGAS: barrio on la prov. de Pontevedra, avunt. y felig.
bien ventilada, su C L I M A es sano: hay 41 cas. diseminados de la c .de Tuy (V.).
en los 1. de Aday, Beleigan , Cendoy,'Laje y Reborella. La ADEGAS: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Carballino
igl. parr. (Sta. Marina) tiene por anejos las de Sta. Maria de y felig. de S. Martin do Sagra (V.).
Ríaseos y S. Salvador de YiUeíriz; el curato es de primer as- ADE.1E: puerto de la isla de Tenerife, prov. y dist. ma
censo v de provisión mista por el diocesano y la citada enco- rít. de Canarias, departamento de Cádiz. SIT." al SO. do
mienda, líl T É R M . confina al N. con el de S. Salvador de Piñeiro, la espresada isla y á dist. de 1 hora de la v. quo le da nom-
al E. con S. Martin de la Torre: al S. con su anejo Villeiriz y bre ; es de poca ostensión y de mal fondeadero, á causa de de-
felig. de Friolfey á O. Con Ríaseos y S. Vicente de Gondrá- saguar en él, el caudaloso barranco, llamado del Infierno.
me: el T E R R E N O , escabroso on lo general, participa de arbo- ÁDEJE: v . con ayunt. en la isla y dioc. de Tenerife (15 1/2
lado y tierras de pastos y de cultivo; poro de escaso riego: los leg.), prov., aud. terr. y c. g. do Canarias (15 1/4), part. jud.
C A M I N O S son locales y malos: el C O R R E O se recibo por la cap. deOrotava (6 1/2): S I T . al SO. de la espresada isla on el deli-
del part. P R O D . centeno, patatas, maiz, nabos y castañas: cioso valle de su nombre, dominado por las rocas de Caraseo y
cria ganado vacuno, de cerda v lanar: se encuentran algunos de Hio , las cualescontribuven á dar m a y o r altura á otro ra-
TOMO I: 6
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mal que se une á la cañada por las bocas del Tanee; bátenle nos harineros, algunos artesanos y 12 telares: POBL. 112 vec.:
los fuertes vientos de la brisa, mas á pesar de esto, su C L I M A 5 6 0 alm. C O N T R . con su ayunt. (V.).
es cálido, y las enfermedades biliosas se esperimentan con mas ADELFA: arroyo en la prov. de Málaga, part. jud. de
frecuencia v gravedad que en otros puntos de la isla: for- Gaucin, term. jurisd. de Benalauria (V.).
man la pobl". 2 3 9 CASAS, entre las cuales se distingue por su ADELO. (V. E L L O ) .
grandiosidad y buena fab. el palacio de los ant, señores; ADELLAO: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. y felig. de Lo-
hay una escuela de instrucción primaria elemental pagada renzana S. Jorge (V.).
por los propios de la v . , una igl. parr. de buena fab. y m u y ADEMOUBAN: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Acebe-
aseada, servida por un cura beneficiado de provisión real. do y felig. de Sta. Eufemia de Milmonda (V).: P O B L . 8 v .
Antes de la esclaustracion hubo un conv. de Franciscos: F U E - y 3 2 hab.
RA del pueblo se v é en un punto elevado un cast. ant., fuerte ADEMUZ ( R I N C Ó N D E ) : terr. de la prov. de Valencia, part.
en otro t i e m p o , pero que en el dia aparece de poca importan- jud. de Chelva, S I T . en los confines de la espresada prov. y de
cia. Confina el T E R M . por el N. con las montañas centrales, por las de Cuenca y Teruel. Es de figura elíptica y se estiende 4
el E. con las de Chasna y Arona, por el S. con el mar y por el leg. de N . á S. y 5 de E . á O. Comprende 4 v . , que son: Ade-
O. con el de Guia; dentro de sus lim. y dependientes de su n i u z que le dá nombre y ocupa casi el centro, Castelfabib al N
jurisd. se encuentran los pagos de Tijoca, l a n c h e , Infonch, O., Vallanca al O. y la llamada Puebla de S. Miguel al N E.,
Benite, La Concepción, en el cual hay una ermita dedicada á d o s l . Torrealta y Torrebaja y 9 ald. denominadas Casas al-
María Sma. y el de Serradera, la ermita de S. Sebastian, la tas Casas-bajas, Olmo, Serga, V a l , Santos , Rato, R o y o
caleta llamada puerto de Adeje, y la caleta denominada la Ra- y Negron; el C L I M A aunque sano, no es de los mas benignos;
mada. El T E R R E N O presenta un aspecto triste y monótono en la le cercan por todas partes altos montes que se internan en e l
parte ocupada por los cerros que limitan el valle; en lo demás, terr., uniéndose con cerros de yeso y otros de tierra roja,
es delicioso, y comprende las tierras mas pingües que por poblados de pinos, con enormes sabinas, enebros, algunas
todo este lado de la isla se hallan: le proporciona las aguas encinas, álamos, higueras, romeros, aliagas y otros arbus-
suficientes para el riego, la rambla llamada del Infierno , la tos, plantas aromáticas y medicinales, que mantienen multi-
cual desciende desde lo mas elevado de las montañas centrales tud de colmenas y ricas yerbas de pasto para toda especie de
por el canal que en su fondo forma el barranco de las Aguas. ganado. El r. Tafia le cruza de N . á S. fertilizando sus ribe-
Los C A M I N O S se conservan en buen estado. P R O D . trigo, ceba- ras , y a con sus propias aguas, y a con las que recibe de los
d a , m a i z , higos, cochinilla, ganado lanar, cabrio, camellos, r. Ebron y Boilgues que desaguan en él por la der., las de
ganado mular y caballar de la casta de Cordobeses. C O M E R C I O la Puebla que le entra por la izq. y las de los arroyos i?«r-
de cabotaje. P O B L . 2 3 9 v e c : 1 0 5 8 a l m . ; C A P . P R O D . 2 . 3 2 3 , 2 6 6
ranquillo, La Virgen y Val. P R O D . S U S tierras, m a i z , toda
rs. C A P . I M P . 8 3 , 0 2 8 . C O N T R . 3 4 2 9 rs. Esta v . fué la corte
especie de granos, vino y cantidad considerable de nueces,
del Reino de Tenerife durante largos siglos que estuvo su- cuyos árboles forman en algunos puntos espesos bosques; cá-
geta la isla á un solo monarca. Recibió el nombre Adexe ñamo , judias, garbanzos, hortalizas y de toda especie de
del mismo Tenerife el Grande y cuando se sublevaron sus frutales, escepto algarrobos y olivos; la miel y la cera cons-
nueve hijos, se alzaron con el estado que dividieron en otros tituyen uno de los principales ramos de la riqueza de sus hab.
tantos reinos, Atbitocazpe, se sentó en el trono de su pa y la grangeria también es numerosa. La descrip. especial
dre , que después ocupó Pelinor. Invadida por los espa- de cada uno de los 1. y ald. que abraza podrá verse en los art,
ñoles durante su reinado, el Mencey de Tahoro le convidó respectivos.
para su defensa, pero creyendo que él solj podría resistirle ADEMUZ: v . con ayunt. de la p r o v . , adm. de rent., aud.
en caso de que penetrasen hasta Adeje, se halló por úl- terr. y c. g. de Valencia ( 3 0 horas), part. jud. y adm. de rent.
timo en la dura necesidad de rendirse sin que los enemigos de Chelva, d i o c de Segorve ( 2 3 ) : S I T . éntrelos confines de
se tomasen el trabajo de ir á buscarle: (Clavijo : Noticias Aragón, Castilla y Valencia, en el terr. llamado Rincón de
ds la historia de Canarias). Ademuz, sóbrela pendiente de un cerro á la marg. der. del
ADELAN: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Ro- r. Turia; goza de buena ventilación y de C U M A templado y
deiro y felig. de Sta. María de Guillar (V.): T O B L . 6 v e c : sano, aunque algo propenso á inflamaciones, herpes y afeccio-
2 9 alm. nes cíe pecho. Forman la P O B L . 8 0 0 C A S A S de altura regular,
ADELAN ( S A N T I A G O D E ) : felig. en la prov. de Lugo ( 1 0 leg.), pero de pocas comodidades, distribuidas en calles tortuosas,
dióc. y part. jud. de Mondoñedo ( 2 ) , ayunt. de Alfoz del Cas- pendientes y mal empedradas y dos espaciosas plazas; en el
tro de Oro ( 1 / 2 ) , y de la ant, jurisd. del valle del mismo nom- centro de la principal llamada de la igl., crece un olmo m u y
bre : S I T . al pié de la montaña denominada Martelos; su C U - copudo rodeado de una galería. Hay una escuela de instrucción
MA templado y sano: comprende los 1. de Abeledo, Cadei- primaria con buen local y casa contigua para el maestro, cuya
rido, Cales, Cancela, Camarina, Casas, Coto, Cravos, Cris- dotación anual pagada de los fondos del c o m ú n , asciende
to , Enjameado , Escoura , Faénelas, Fontao-seco, Iglesia, á 3 , 0 0 0 r s . ; concurren á ella 9 7 alumnos; otra escuela de
Lagar, Lama, Martilla, Novas, Orden, P a z o , Pereiruga, niñas dotada también por los mismos fondos en la cantidad
P i a s , Piñeiro, Pouso, Presaboa de abajo, Presaboa de arriba, anual de 1 1 2 5 rs., en la cual ademas de las labores propias del
Pumariño, Real, Rebolada, Rejedoira, Salvatierra, Señorío, sexo, se enseña á las 7 5 discípulas que la frecuentan, á leer,
Sisto , Souto alto, Suasbarra, Taboa-do-Souto , Vijin , Vilar escribir y doctrina cristiana; una igl. parr. bajo la advoca-
y Yillaeiriz, que reúnen hasta 1 2 1 C A S A S , y entre ellas algunas ción de los SS. apóstoles S. Pedro y^S. Pablo, matriz de las
de campo, de construcción regular y cómodas, en las cuales cinco igl. de que se hablará. El edificio es sólido, de piedra de
habitan algunos particulares y hacendados de Mondoñedo y cantería y de orden corintio, compuesto de una nave con 9
v. inmediatas, en las estaciones de verano y otoño, por altares, el mayor dorado y de buena escultura; tiene á sus
disfrutar de las delicias que proporciona el cielo despejado y lados 4 hermosas estatuas de S. Roque, Sta. Rárbara , S. Vi-
sereno, y frondosas llanuras del valle; hay posada pública y cente mártir y San Vicente Ferrer, y en la cúspide, la purí-
una escuela dotada, á la cual concurren" 2 8 niños y 5 niñas. La sima Concepción, efigie también de mucho g u s t o : la sacristía
igl. parr. (Santiago) y el cementerio son regulares: el cura- es de 1) mejor y m u y regulares el coro y el archivo. Contigua
to de provisión ordinaria. El T É R M . se estiende 1 / 3 de leg. de á la igl. se levanta una torre de 1 8 8 palmos valencianos
N. á S. y 1/4 de E. á O.; confina por N . con la felig. de Carba- de alto por 4 6 de ancho; en ella hay un reloj de campana.
llido, por E. con la misma y la de Oirán, por S. con la de El curato es perpetuo, de term. y provisión del ordinario
Las-Oiras y por O. con las de S. Pedro de Mor y Castro de en concurso general. Ademas de la i g l . parr. hay un san-
Oro; le recorren los riach. Lámela y Corderos que llevan sus tuario dedicado á Ntra. Sra. de la Huerta, mandado edi-
aguas al r. Oro: el T E R R E N O es de buena calidad y producti- ficar por el rey D . Jaime; el templo es m u y capaz, de
vo ; la parte cultivada asciende á 4 1 7 fan. y quedan en la una nave con sú media naranja y 8 altares. En el se venera
clase de erial 9 1 7 , de las que algunas pertenecen a m o n t e y una preciosa imagen de Maria pintada al óleo, la cual se cree,
prados de pasto: los C A M I N O S locales,asi como el que desde por tradición, ser la misma que dicho rey llevaba en su es-
Mondoñedo sigue á Castro de Oro, están poco cuidados. El C O R - tandarte. También se encuentran dentro de la pobl. 2 er-
R E O se recibe por la cap. del part. I ' R O D . m a i z , centeno, pata- mitas cuyos titulares son S. Joaquín y la Virgen, y otra se
tas, castañas, vino, trigo y avena: cria ganado vacuno, lanar, halla junto al Turia dedicada á S. Roque. F U E R A de la v . poco
caballar y de cerda: su I N D . es la agrícola, pero hav 1 0 moli- separadas de ella, se ven las eras, muchas trojes para encerrar
ADE A DI 83
la cosecha, y pajares, y en un punto bien ventilado el cemen- que desciende por la parte de Orrio. Tiene la igl. parr.
terio. Dominando la pobl., sobre el cerro cuya falda esta ocu- bajo la advocación de S. Millan servida por un cura que sr
pa, se vé el ant. y desmantelado cast. obra de los árabes, re- titula Abad. Confina el T E R M . por N . á 1/2 leg. con el cas. ó *
compuesto cuando se fortificó la v . en la última guerra civil;cast. de Naguiz, por E. á igual dist. con el de Cusa, por
pero que terminada esta, volvió á quedar como antes. Confina S. con el de Azoz á 1/4 y por O. á 1/2 leg. con el de Maquir-
el T E R M . por el N. con los de Torrebaja y Castiel; por el E.
riain. Abraza el T E R R E N O unas 1220 robadas, de las cua-
con el de la Puebla de S. Miguel, por el S. con la línea di- les únicamente se cultivan 320 por ser las restantes áspe-
visoria de Castilla y por el O. con el térm. de Vallanca. Den- ras y montuosas, donde se crian pinos, robles, y buenos y
tro de su jurisd. y dependientes de ella,están las ald. siguien-
abundantes pastos para el ganado. P R O D . trigo, cebada,
tes; Casas-altas 1 hora S., Casas-bajas en la misma dirección avena y legumbres: P O B L . 5 v e c : 23 alm.; C O N T R . con el
á 1 1/2, la de Sesga á 3 horas E. , la de Mas del Olmo tam- ayunt. (V.).
bién al E. y á igual dist. que la anterior, y la del Val á ADERN: barranco ó arroyo de la prov. de Alicante, part.
5/4 E. Cada una de ellas tiene su igl. servida por un vicario,jud. de Onteniente; tiene su origen en el valle de Agres al N .
anejas todas como se dijo de la parr. de Ademuz; en la ald. de Rocayrente; le forman las vertientes meridionales de la
de Val, hay una ermita dedicada á S. Miguel. Sin salir del sierra de Agullent, las sept. de Mariola y Agres y las que se
térm. se une al r. Turia en su dirección de N . á S. el riach. hallan entre el espresado Bocayrente y el collado de S . Anto-
Boilgues que viene de la parte del O.; ambos crian buena nio : su cauce es profundo y tortuoso; cruza la sierra de Agu-
pesca y se vadean por tres puentes regulares, especialmente llent de S. á N . dejando con frecuencia á uno y otro lado m u -
el llamado del Molino nuevo. También tributan su caudal al ros escarpados y altos: si se esceptuan los tiempos tempestuo-
Turia otros tres arroyuelos denominados el Barranquillo, la, sos y de lluvias, son pocas las aguas que l l e v a , las cuales
Virgen y del Val. Abundan asimismo las aguas potables en entran casi todas en el canal de riego inmediato al ant.
las espresadas a l d . , y los vec. de la v . se surten de la que
pantano, dejando al r. Clariano ó de Al hay da, en el que
brota por cuatro caños de \z fuente del Molino. El T E R R E N O es
refluye, poco menos que enseco.
en general estéril por ser solar de poco fondo; la huerta ADIGNA ( S T A . M A R Í A D E ) : felig. en la prov. de Pontevedra
sit. á la inmediación de la V . sobre una y otra marg. del Tu- (3 leg.), d i ó c de Santiago (12), part. jud. de Cambados (2 1/2
ria, es de buena y mediana calidad, poblada de árboles fruta- y ayunt. de S. Jenjo (1): S I T . en su mayor parle á orillas del
les de toda especie, la mayor parte de ella se riega con los mar Atlántico entre las rías de Pontevedra y de Arosa fren-
tres arroyos mencionados. Hay monte poblado de varias es- te á las islas de Ons, C U M A templado y sano. Comprende la
pecies de árboles, arbustos, yerbas de pasto y de plantas v . y puerto de Porto-Novo y los 1. de Antoñana (torre der-
medicinales y aromáticas. Los C A M I N O S son todos locales, de
ruida) , Rarbeito, parte del de la Rarrosa, Cabicastro (que
herradura y malos. Para el servicio de la C O R R E S P O N D E N C I A
forma una notable punta sobre el m a r ) , el Catadóiro, Fanal
hay una estafeta del 15 por 100, en la cual se reciben los cor-de abajo, Fabal de arriba, Jorjan, la Iglesia, la Jestei-
reos de la cap., los martes y jueves por la noche. P R O D . vino,
r a , el Outeiro, Rial de Porto-Novo, el Rio,Ta Torre y parle
trigo, cebada, avena, maiz, judias, abundantes frutas y de el Vinquiño: esta parr. es m u y ant. y se dedicó en su
hortalizas, miel, cera, ganado lanar, cabrio, y caza de per- origen á Ntra. Sra. bajo la advocación de Sta María la Digna,
dices, conejos y liebres. I N D . 15 telares de paños y lienzossegún consta aun en los nomenclátores geográfico-alfahéti-
para el consumo del p a i s , 5 molinos harineros, 10 fab. de cos de la secretaria del a r z . d e Santiago; pero convirtien-
aguardiente, 2 de cera, 10 alfarerías, muchos alpargateros, do el idioma gallego el art. femenino la en la partícula a, los
herreros y de los demás oficios necesarios y profesiones que naturales nombraban dicha parr. Sta. Maria a Digna de donde
la vida social reclama. C O M E R C I O propiamente dicho, ninguno,
tomó el título impropio de Adigna que conserva: confina el
hay 4 tiendas de géneros nacionales, ultramarinos y estran- T É R M . por el N . y E. con los de Padriñan y Nantes y por el
geros al pormenor, y se importan ó esportan los artículos S. y O. con los de Arra y mar Océano. El T E R R E N O es m u y
(pie faltan ó sobran para el consumo. P O B L . 724 v e c : 3033
feraz: P R O D . mucho y buen trigo, cebada, maiz, legumbres,
alm. C A P . P R O D . 4.469,230 rs.; I M P . 176,316 rs: C O N T R . 33,144
patatas y nabos: P O B L . 235 v e c : 911 alm.; C O N T R . con su
rs. 26 mrs. vn. La Historia general de España llama á esta ayunt. (V.).
v . Damus, en tiempo del Cid. Escolano en su historia de ADIJOS: cot. red. en el térm. jurisd, de Padiernos (1 leg.),
Valencia, dice pudo ser la que en la división d é l o s Obis- prov. y part, jud. de Avila (2 1/2), desamortizado en la épo-
pados, hecha por W a m b a , aparece con el nombre Modas. ca constitucional del año de 1820 al 23 por pertenecer al conv.
Los moros la llamaron Adamuz,, y la cercaron de altos mu- de S. Gerónimo de dicha c ; confina al N . con la deh. de Rlasco-
ros y torreones: en el año de 1212 la conquistó D. Pedro a." sancho, E. con térm. de Muño-pepe, S. con el de Padiernos,
de Aragón, y la pobló de cristianos, pero disfrutaron poco y O. con la deh. de Montefrio; ocupa de N . á S. 1/4 de l e g . ,
de su posesión, porque el rey moro de Valencia, la tomó de E. á O . 1/2 y circunferencia 1 1 / 2 ; abraza 310 obradas, en
luego pasándolos á cuchillo; la reedificó, y á su fort. ana- esta forma, 6 de prado de 1." calidad, por ser de riego, 14 de
dió un cast., cuyos restos conserva en su parte mas ele- a a
prado de secano; 190 de tierra de 2 . y 100 de 3 . de la mas Ín-
vada. El rey D. Jaime 1.° de Aragón la conquistó por segunda fima calidad: el T E R R E N O es todo de monte de encina y cha-
vez en 1259, después de una gran resistencia y mucha pér- parros, pues se halla en la cord. que dá frente á Avila por el
dida de gentes, y la mandó poblar de cristianos de su ejército S. flojo y pedregoso, y sus P R O D . son algo de centeno , pas-
á quienes concedió muchos privilegios. Este pueblo fue de tos, bellota y leña: tiene una pequeña casa para habitación
los primeros asi en la religión cristiana, como en el sen. del guarda. Los datos relativos á su R I Q U E Z A , C O N T R . etc. van
de los reyes de Aragón. En la guerra de este reino con Cas- incluidos en el art. de Padiernos.
tilla en 1 3 6 3 , el rey D. Carlos envió á su hermano D . Luis
ADINA: ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Ordenes
con muchas gentes, y Ademuz fue una de las fort, de que
y felig. de S. Pedro de Ardemil (V). P O B L . 3 vec. y 14 alm. En
se apoderó luego. El dia 7 de junio de 1656 esperimentó
el térm. de esta ald. se celebra feria el penúltimo sábado de
esta v . un gran terremoto que derribó la igl. y mas de 40
cada mes; dura unas seis horas, y no obstante concurren á ella
casas; hubo muchos heridos, y solo murió un niño. En la
los vec. de 3 ó 4 leg. en contorno; el principal objeto es la
tarde del 19 de abril de 1836 salió Cabrera de Manzanera
compra y venta de ganados, aunque también se encuentran al-
con dirección á la parte de Teruel, abasteciéndose en Ade- gunos granos.
muz y otros pueblos de víveres, calzado y dinero. En mayo
ADINO: riach. que nace en el punto denominado Baulos-
siguiente el Serrador tuvo en ella un encuentro con tropas
nacionales y falto de municiones abandonó él campo sin re- terrenos en el valle de Guriezo, prov. de Santander, y part.
jud. de Cartrourdialcs: pasa por la ald. de su propio nombre y
sultado de importancia, para ninguna de ambas fuerzas.
da movimiento á un molino harinero que solo puede trabajar
ADERCON. Estephano Ryzantino, en su dic. de Urbibus, dos ó tres meses al año: se reúne en el mismo pueblo de Gu-
hizo mención de esta c . , diciendo solamente Urbs Hispankr, riezo con el r. Agüera que corre también por este valle desem-
cujus gen ti le est Aderconita. Única noticia que tenemos bocando después en Oriñon.
d e ella. ADINO: ald. en la prov. y dióc. de Santander, part. jud.
ADERIZ : granja del valle de Ezcabarte, merind., part. jud. de Castrourdiales, ayunt. y valle de Guriezo (V.): S I T . cerca de
y dioc. de Pamplona (2 1/2 leg.), prov., aud. terr. y c g". de la igl. de S. Sebastian , parr. aneja á la matriz de todo el valle
Navarra. S I T . á la falda de un monte , cerca de un arroyo mencionado; pasa por su T É R M . un riach. del mismo nombre,
•Si Altó A D O
cuyas agí. asilan movimiento f u/i molino harnero dos meses (¡ue administra la villa de Castel de Cabra, como fincas perte-
al a ñ o . POBL. 28 vec. y 14a «lm. necientes á sus propios; ambos molinos están sit. en las márg,
ADIÓS: 1. del valle Jellzarbe .merind., part. jud. y dióc. de del r. denominado Ancho en su origen, y que al entrar en
PampIona(3leg.), prov. aud. terr y c.g. de Navarra: srr. al S. el térm. del desp. toma el de este, conservándole hasta su
de la capital con C L I M A saludable. 7iene 59 C A S A S entre estas desagüe en el Martin. El T E R R E N O es pobre y gredoso, pero con
la consistorial, cárcel pública y una escuela de primeras letras la abundancia del riego, P R O D . trigo, maíz, judias, esquisitas
dotada con 1288 r s . , á la que asisten de 30 á 40 niños Hay patatas, y frondosos cerezos y nogales. Dos fenómenos dignos
también una igl. parr.bajo la advocación de S. Andrés, ser- de llamar la atención se observan en este term.: el uno es el
vida por un cura ó abad y un beneficiado: el curato se pro- efecto de las aguas en su descenso; el r. arriba mencionado
vee por nombramiento de los v e c . : una ermita dedicada á S. precipitándose por un derrumbadero intransitable, entre los
Cristóbal, en la que se celebra misa los dias festivos. Las aguas dos molinos, cae sobre la piedra tosca formando en ella, y a ca-
que aprovechan los vec. para el consumo de sus casas, si bien nales, y a concavidades, y a otras figuras de diferente género que
poco abundantes, son esquisitas y saludables. Confina el T É R M . producen una perspectiva agradable; el segundo se halla al E.
por N . á 1/4 de leg. con el cas. de Larrain, por E. con el del desp. y es mas admirable por ser un surtidor precioso for-
d e E n e r i z á 3 / 4 , por S. á igual dist. con el de Muruzabal, mado por la naturaleza: consiste en un manantial en la parte
y por O. con el cas. de Auriz dist. 1/4; atraviésale el r. superior de una peña cóncava; obstruido el paso del agua por
fíovo que ninguna ventaj proporciona al cultivo del T E R R E - cierta yerba áspera que en su boca y por toda ella se cria;
N O : este es de mediana calidad; y abraza 2040 robadas, de las fuerza al liquido que contiene en su cavidad á brotar por entre
cuales hay cultivadas unas 1980 con destinoá cereales, abun- la espresada yerba, formando innumerables chorrillos que fi-
dantes viñedos, y algunos olivos: la parte valdía comprende guran una lluvia continuada al pie de la peña.
escasos, pero buenos pastos para ganados. P R O D . t r i g o , avena ADOBEZO: desp. de la prov. y part. jud. de Soria, term. ju-
cebada, v i n o , y aceite. P O R L . 64 v e c , 226 alm. C O N T R . con el risd. de Gallinero (V.).
valle (V.). ADOBBIG A : en la edición de Mela, hecha en Basilea, se
ADLEONES: en e3 anónimo de, Itavena aparece una c. con escribió Adobriga por Abobriga, cambiando en d la b que
este nombre , desconocido en toda la antigüedad histórica y aparece en todas las demás , y en Plinio. Cortés en su Dic-
geográfica; y aunque la coloca junto íi Lucen tum , como cionario, adopta esta variante, porque asi encuentra mas
para este geógrafo la xozjuxta se estendiaá veces á mas di 1
analogía con el nombre Bayona , á cuya v . reduce aquella
50 leg., nada puede decirse de su «;it. c. romana. No es solo el caso presente en que este erudito
1
ADOAIN: 1. del valleyayunt.deUraru alto, merind. y part. escritor parece dar demasiada importancia á la escasa luz que
jud. de Sangüesa, prov., aud. terr. y e g. de Navarra; arci- la etimología de los nombres puede suministraren la oscura
prestazgo de Ibargoiti, dióc, de Pamplona (7 leg.): S I T . en la par- ciencia de la geografía comparada. Supone que debe escri-
te meridional del valle en una hondonada entre dos barrancos. birse Adobriga , porque asi encuentra dos raices en el nom-
Tiene 12 C A S A S útiles y una arruinada: escuela de primeras le- bre: Ado y briga. Interpreta la primera en el infierno, el
tras dotada con 847 rs. y una igl. parr. bajo la advocación de abismo, lo mas bajo>'del mundo, y unida á la voz apela-
S. Gil, servida por un párroco, que se titula abad. Confina el tiva Briga (c.) la cree aplicable á" la posición de Bayona.
T E R M . por N . á 3/4 de hora con el de A y e c h u , por E. á igual y se persuade que de Adobriga, se lia formado el nombre
dist. con el de Izal, por S. non el de Gindano, y por O. con Harona, esto e s , la Hondona, y de Borona, Bajona y
el de la Cirizaldu dist. 1/2 hora. Le atraviesan dos torrentes Bayona. El mismo Estrabon no tuvo dificultad en recurrir
(¡ue precipitándose de la elevada montaña de Aldasudurra pa- algunas veces á la e t i m o l o g í a de los nombres ; pero fue solo
san por medio de la pobl. y ocasionan considerables daños para venir en conocimiento de su verdadera ortografía; y el
e n sus grandes y frecuentes avenidas, arrollándola tierra, y Marqués de Miradores dijo m u y bien que «las etimologías
dejando el suelo árido y estéril: este que ademas es áspero y forzadas, son el último recurso de los caprichos históricos.»
montuoso, abraza unas 4000 robadas, de las cuales la mayor Supone el Sr. C o r t é s que Plinio coloca la Abobriga entre
parte permanece valdía, oonde únicamente se crian algunos Tuy y el Miño. El testo de este naturalista dice: Castellum
1
pastos para sostener el corto número de ganados, que poseen Tyde... Ansula> Cica . Insigne oppidui,i Abobrica. Minias
los habitantes: el T E R R E N O destinado á cultivo, que ascenderá amnis » cuyo orden descriptivo se vé , que está lejos
á 1500 robadas es de inferior calidad, y por lo mismo necesita de ofrecer tanta precisión ; mucho menos hecha la re-
mucho tiempo de descanso, para i p c pueda fructificar. P R O D . ducción de Tyde á Tuy , que se encuentra sobre la
trigo, cebada , girón, y avena : P O R L . 18 veo,: 93 alm. C O N T R orilla del Mino. Dice (¡ue Rayana está punlualísimamente
con el valle (V.). entre Tuy y este r.: Tuy se halla sobre su misma orilla , y
ADOBAS: desp. de la prov. y adm. de rent. de Teruel, part. Bayona dista algunas leg. de él. V afirma que Ribadavia
j u d . de Aliaga, jurisd. de Castel de Cabra: S I T . entre este pueblo dista mas de su curso que Bayona, cuando está á 1/4 l e g .
y el de Palomar; consta que se conservó poblado, hasta el si- escaso. Muy respetable nos es la opinión del señor Cor-
glo XVI, pues en testimonio autentico otorgado en 1602 de ami- tés; pero ahora no podemos menos de separarnos de ella,
gable acogimiento y concordia entre las aldeas de Montalban, corrigiendo el nombre Adobriga por el Abobriga de Pli-
figura en primera línea el jurado y conc. de Adobas., que con- nio, porque asi aparece también en todas las demás edi-
taba entonces cinco veo. No ¡Midiendo posteriormente tan ciones de Mela; porque la interpretación de las raices
corto número de hab. sostener los gravámenes comunes Ado-Briga, C¡vitas in ado, y las deducciones que de ella
y necesarios para el ejercicio de la religión, y otros indispen- quieren traerse no son naturales ; porque la raiz Abo es bien
sables, fueron incorporándose sus vec. a la v. de Castel de- conocida y común; y porque Ribadavia , como hemos dicho
Cabra, y a por la íntima relación de las familias, ya por su en el art. Abobriga , corresponde exactamente con el testo de
proximidad, conservando sin embargo algunos de sus derechos, Plinio, y su nombre es el verdadero sinónimo del ant.
entre otros el de que en el ayunt. de Castel de Cabra hubiese Abobriga, sin necesidad de variantes, ni violentas deduc-
un regidor y síndico para la conservación de los lindes del ciones. Quizá se llamó Abus el r. Avia, como el Abes de
term. que seguían separados, y demás que en un caso de re- Portugal, no siendo de estrañar que su nombre fuese olvi-
población, pudiese favorecerles: fué también practica cons- dado por los geógrafos ant. cuando lo fué el mismo r. y
tante que todas las veces que se iba en procesión el dia de Sta. Abobriga, Civitas in Abo, equivale á decir en la Ribera del
Maria Magdalena, supatrona,á celebrar lafiestaenlaigl.parr. Avia, ó Ribadavia (V.).
de Adobas, que todavía se conserva, al entrar en el térm. ADONS y ABELLA DE ADONS: 1. con ayunt. de la prov.
propio, el regidor elegido de entre los vec, del desp. tomase la y dióc. de Lérida (24 horas), part. jud. y adm. de rent, de
presidencia de la municipalipad, y durante su permanencia en Tremp (7), aud. terr. y c. g. de Cataluña (Barcelona, 43): S I T .
él, practicaba todos los actos denotantes jurisd., sin que nadie en terreno montuoso cerca del Pirineo, dividido en dos cas.
se le opusiese. Estos usos y costumbres se guardaron, hasta dist. uno de otro 1/4 de hora y separados por un profundo
el arreglo de la división terr. , desde cuya época el desp. barranco : á la der. de este y al E. se halla el cas. que lleva
de Adobas se incorporó a l a jurisd.de Castel de Cabra trasla- el nombre de Adons compuesto de 16 C A S A S , y á la izq.
dándose á su parr. la cruz y (lemas utensilios de la tel. de Ado- sobré una roca el de Abella con solo 5 ; todos los edificios,
bas , como en depósito. En el dia no hay en el desp. otros mas bien que casas, son miserables chozas de un solo piso;
edificio» que el de la espresada igl. y dos molinos harine-os sin embargo , los hab. no sufren enfermedades particulares:
ADO ADR 85
ainlxw están bien ventilados, no obstante que al O. *e ele- en perdices, conejos y algunosi bos: ademas .le la IND. agrí-
va una sierra muy alta denominada de Adons; cada uno cola, tiene 3 molinos harineros sit. en el arroyo Molini-
de los cas. tiene su respectiva igl. parr.; la de Adons de- llo. PORL. 51 vec.: 218 alm.; CAP. PROD. 1.053,300 r».,
dicada á S. Vicente mtr. es la matriz, donde reside el cura IMP. 51,320. CONTR. 2,lOO rs. 15 mrs. vn.
euya vafeante provee el diocesano; la de Abella dedicada á ADBA: r.j nace en las vertientes de Sierra-nevada por enci-
Sta. Eulalia es filial, y en ella celebra el párroco la segunda ma de Laroles , prov. de (¡ranada, en e) puerto de la Ragua:
misa en los dias feriados; las dos igl. tienen á sus inmedia- aumentan progresivamente sus aguas, las que se desprenden
ciones el respectivo cementerio en parages bien ventilados: de la sierra de dador y montes de las Alpujarras y los des
en medio del TERM. hay una capilla dedicada á S. boque y a velos de las nieves, incorporándosele los r. Yator y XJgijar;
la inmediación de cada uno de los cas. una fuente de agua de fertilízalos term. de Alcolea, Lucaynena, Darrieal, Beninar,
¡mena calidad para el surtido de los hab.,: confina por el X. Rerja y Adra de la prov. de Almería y los de Jgijar, Cherin,
con los de Trepados , Viu y Perhes, por el E. con el de Gor- Murtas y Turón, de la de Granada: es conocido vulgarmente
roncuy , por el S. con los de Espluga de Serra, Torre de Ta- con los nombres de los pueblos á cuyas inmediaciones pasa,
muran y Llastarre v por el O. con los de Castarner y Auhet escepto en Rerja donde se apellida, Rio grande ó de las fuen-
y se estiende de E. á O. 2 horas y de S. á X. 7 4 : mas ahajo tes de Marbella, y se introduce en el Mediterráneo á u.u tiro
de Adons al E. cerca del camino que sube de la Conca, hay de fusil de Adra, dejándola á su der.: sirve de linea divisoria
dos casas llamadas la Beguda de Adons. El TERRENO es pedre- de ambas prov.: es de curso perenne aunque de poca agua, es-
goso, lleno de riscos y peñas con poca tierra y de mala calidad, caseando en el verano , de cauce llano , á pesar de quá casi
el cual apenas rinde el 3 por 1 de sembradura; se cultiva como siempre marcha por barrancos rodeados de altos cerros, y en
la décima (punta parte, y después de haberla hecho producir las épocas de lluvias tiene desbordacionos perjudiciales ál m
algunos años, se abandona y se rotura otra; escepto las tier- tierras: sus corrientes son rápidas y dan impulso á 2 molino-
ras mas inmediatas al pueblo y algunos huertos que se rie- de aceite, 31 de pan, 1 máquina de ventilación para fundí''
gan con el sobrante de las fuentes: tiene mucho bosque ma- las escorias ú horruras plomizas, y un ingenio: no tiem
derable, pero sin es tracción por la escabrosidad del terreno. puentes, ni cria pescado: su dirección es de N á S. corriendo
Eos CAMINOS son de pueblo á pueblo, de herradura y casi intran- una estension de 7 leg., y sus marg. son deliciosas en mu
sitables, especialmente en invierno; en el verano usan algunos chos parages, produciendo esquisitas y variadas rutas, le
como atajo el que pasa por junto las casas de la Beguda para gumbres y cereales.
ir de la Gonca de Tremp al puente de Suert; pero en invier- ADRA: v . con ayunt. en la p r o i . civil y maril. de Ahne
no es impracticable: sus PROD. son centeno, trigo, cebada, ría (10 leg.), part. jud. de Rerja (2), aud. teir., c. g. y dióc.
patatas, legumbres, ganado lanar, cabrio y vacuno en corto de Granada ( 1 8 ) , departamento de Cádiz (73), con adm. de
número. POBL. 8 v e c : 51 a l m . ; CAP. IMP. 17,001 rs. a
rent. y aduana de 4 . clase, de la que depende un iiel de car
ADOR; cast. de la propiedad de los Barones de Naya en gadas que reside en el puerto de \n.Ravita; cab. de diste,
la prov. de Huesca (4 leg.), part. jud. de Huesca, jurisd. marit. con ayundantia , y de díslr. minero donde se halla la
de Adahuesa: Sit. á la marg. der. del r. Alcanadre entre los inspección de minas de las prov. de Granada v Almería des
term. de la espresada v. y los de Gasbas, Alberuelade Lie- de el año de 1839 , con un interventor en esta última o
n a , Ablego y Juuzano. tiene 3 CASAS habitadas por los para el embarque de géneros plomizos, otro en Motril,
colonos y una capilla pública en la que se celebra misa en y otro en la rada de Roquetas; Ipuerto habilitado para
los dias feriados. Abraza 200 cahizadas de tierra de cultivo el comercio de esportacion al estrangero y el de rabota-
y algo de monte poblado de árboles y yerbas de pasto; PROD, ge, con 127 matriculados; y residencia de un vice-cónsul
trigo, centeno, cebada, escaña, ganado lanar y cabrio: francés, otro belga y otro de Suecia y Noruega. El puerto es
Poní.. 3 v e c : 15 alm. inseguro cuando arrecia el poniente, perdiéndose todos los
ADOUFE: ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Brion años algunos buques; por lo que necesitan abrigarse entonces
y felig. de Sta. Maria de Angeles (V.). en la rada de Roquetas: aquel ofrece abrigo de los vientos del
ADOUEE: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Estra- E. hasta el NO. para embarcaciones de todos portes , que
da y felig. de S. Miguel de Cas tro (Y.): POBL. Í) v e o : 51 puedan fondear por cualquier punto de la playa; siendo lo
alm. mas inmediato á la pobl. de 7 á 8 brazas de fondo , fango pe-
ADOVEA : desp. de la prov. de Toledo, part. jud. de Tor- gajoso que agarran bien las anclas: el fondeadero se esliendo
rijos, term. jurisd. de Carriches (V.). 1/2 milla de NO. á SE., habiendo formado esto resguardo
ADOVEA: arroyo de la prov. de Toledo, part. jud. de de las embarciones las avenidas del r. Adra, quo pasa por
Torrijos: nace en el term. jurisd. de Carriches; es poco cau- un estremo de la playa. Desde el fondeadero so puede poner
daloso y desemboca en el Tajo á poca dist. de su nacimiento. á la vela sin ningún embarazo, con cualquiera do los vientos
ADOVES: 1. con ayunt. de la prov. de Guadalajara (26 generales á que está sujeta, como son SE., SO. y ().: la
leg.), part. jud. de Molina ( 5 ) , aud. terr. y c. g.' de Ma- aguada se haco fácilmente en la v . por la inmediación á la
drid (37); adm. de rent, y dióc. de Sigüenza (16); SIT. en una playa. Doblada la punta del r. para el E., forma una onse
altura de pedriza á la vista de un pequeño valle, donde le nada, toda de costa baja, en cuyo fondo se halla la torre de
baten libremente todos los aires, de CLIMA sano, aunque frió: vijia llamada de Aljamilla: hay algunas piedras on esta en-
íe componen 60 CASAS de un solo piso, y de ninguna alinea- senada cerca de tierra, y tiene de fondo para el N. como
ción entre sí; la consistorial es pequeña y sirve para cárcel una milla. Entre el r. y la torro hay inmediatas á la playa
y escuela; á esta concurren 20 niños; la desempeña el sa- dos lagunas denominadas las Albuferas, de que se hablará
cristán que solo recibe la retribución de 3 celemines de trigo después, asi como de la entrada y salida do buques, y do la
por cada niño: la parr., sit. al S. es antiquísima y de sólida estadística comercial.
construcción; está dedicada á Sta. Cristina y servida por un SITUACIÓN Y CUMA: á los36" 44' 40" lat. y 0" 39' l o " long.
cura de concurso general: en los afueras está la ermita d e E. en la eminencia de un cerro sobre el Mediterráneo; batida
Ntra. Sra. de la Soledad. Confina el TERM. por N. con el de terrible y constantemente por los vientos de E. y O . ; de cli-
Tordellego; E. con el de Tordesillos, S. con el de Piqueras, ma ardiente y malsano, por lo pantanoso do algunos punios
y O. con el del cas. deMontuy, distando sus Km. enlodas de la vega, y propensa á tercianas.
direcciones 1 1/2 l e g . ; le riegan los arroyos Molinillo y Ori- INTERIOR DE LA POBLACIÓN Y SUS AFUERAS .- su figura os
huela ; brotan ademas 4 manantiales de buen agua, y uno triangular; tiene 1685 CASAS, mucha parto de e l l a s de un
de ellos (pie nace al pie de la colina en que se halla la pobl. piso, de mala distribución interior, reunidas ( a u n q u e existen
surte á los naturales para su consumo. El TERRENO es muy bastantes esparcidas por el térm.) y formando calles irregu-
quebrado, de piedra caliza, escepto el valle que está frente lares por el desnivel del terreno, incómodas, m a l empedra-
al pueblo, y las cortas cañadas que se cultivan , pero abun- das y sucias, á escepcion de la denominada la Playa , muy
da en montes de encina de la mejor calidad y muchos pinares. larga y bastante ancha , con graciosos edificios, la cual sepa-
Los CAMINOS son escabrosos según la naturaleza del terreno, rándose de la pobl. ant., se corre hacia el O.: hacen con
v todos locales: se toma la CORRESPONDENCIA en la estafeta d e ella, sin embargo, un contraste desagradable, algunas chozas
Molina por medio de un cartero. PROD. trigo, centeno, celia- que todavía so conservan en aquel parage : dos plazas peque-
da, avena y legumbres; se mantienen 2600 cabezas de ga- ñas, la de la villa de figura casi triangular, con un cast., y
nado lanar, 30 de vacuno y 60 de asnal y mular, y abunda la de la puerta alta, casi cuadrada, con las casas consisto-
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ríales, la cárcel y la e r m i t a de Sta. Lucia: la igl. p a r r . en lo menor; dos ventarrones que conducen el humo á la chi-
el c e n t r o de la p o b l . , s ó l i d a , de l a d r i l l o , d i v i d i d a en tres na- m e n e a , 6 puertas pequeñas, 3 á cada lado, de 11 pulg. de
v e s , de 3 0 v a r a s de l a r g o , 2 0 de a n c h o y 1 5 de a l t o , c o n tres largo y 6 de a l t o , y otra por donde se echa el carbón á las
c a p i l l a s ácada l a d o , y en la t o r r e el reloj de la v . , c o l o c a d o parrillas de 12 pulg. de alto y 11 de ancho; el hornillo y
en 1 8 4 3 , s e c o n s t r u y ó en 1 7 6 1 ; e s t á d e d i c a d a á la Virgen de las parrillas, enteramente seperadas del¡ h o r n o , tienen 2
la Concepción , y s e r v i d a p o r un c u r a , c u y o d e s t i n o , perpe- p i e s , 10 pulg. de a n c h o , y 4 pies de largo: esta separación
t u o , de c o n c u r s o g e n e r a l , se p r o v e e p o r S. M., á q u i e n p e r - es por medio de un puente ó trancos de ladrillos refractarios
t e n e c e el p a t r o n a t o , y por p r o p u e s t a en t e r n a h e c h a p o r el de 2 pies de largo, 11 pulg. de a n c h o , y 6 pulg. de grueso.
d i o c e s a n o : d o s e s c u e l a s de i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a , u n a d o t a d a Un horno de esta clase consume en 24 horas de 45 á 5 0 quinta-
de l o s f o n d o s p ú b l i c o s c o n 2 2 0 0 rs. a n u a l e s , á la q u e c o n c u r - les de cok , y para su construcción se necesitan 1,680 ladri-
ren 9 0 n i ñ o s , y otra s i n a s i g n a c i ó n fija , á la q u e a s i s t e n 4 5 ; llos refractarios, y 2,000 de los comunes, 9 5 pedazos de
tres sin d o t a c i ó n , de n i ñ a s , c o n 9 0 : p ó s i t o c o n 7 5 4 f a n . de hierro dulce con peso de 11,240 l i b . , y 14,578 id. de hierro
t r i g o y a l g u n a s t i e r r a s de su p r o p i e d a d : u n a p o s a d a m u y colado. El valor de un horno concluido es de 55,000 rs .(1)
c ó m o d a , l l a m a d a N u e v a , c o n s t r u i d a en 1 8 3 9 en el p r o m e d i o O P E R A C I O N E S D E L A F U N D I C I Ó N : para cada horno se necesitan 6

de la calle d e la P l a y a ; o t r a s d o s m a s i n f e r i o r e s : u n a sola maestros y 2 sirvientes ó ayudantes : los primeros ganan 9 rs.


f u e n t e de a g u a r e g u l a r en el b a r r i o a l t o , c o n d o s c a ñ o s , y diarios, y los otros 7; trabajan de 5 á 6 horas, que es el tiempo
en l a s c a s a s v a r i o s p o z o s de a g u a s a l o b r e de q u e se s i r v e n l o s suficiente para la fundición de un quinto ó carga de 100 arr.:
h a b . p a r a sus u s o s d o m é s t i c o s , p a r a el g a n a d o y a u n p a r a de estos se funden cuatro en las 24 hor. y algunas veces
b e b e r í a . Los r e s t o s que se c o n s e r v a n de su a n t . fortifica- c i n c o , pero esto es cuando el horno se halla en buen estado
c i ó n c o n s i s t e n , en un l i e n z o l a r g o de m u r a l l a c o n 5 c u b o s , c a s i de trabajar. Desde el año de 1 8 2 8 hasta el de 1836, el prod.
a r r u i n a d o s , y la fort. l l a m a d a el Castillo q u e á p o c a c o s - ha sido generalmente un 6 9 á 70 por 0 / 0 ; mas en el dia no
ta p o d i a p o n e r s e en e s t a d o d e d e f e n s a , d a n d o v i s t a al m a r , dan mas que un 63 á 64, á causa de la decadencia de la sierra
y en ella u n a t o r r e c u a d r a d a de 2 8 v a r a s de a l t o , q u e a n t e s se y poca calidad de los alcoholes.—Los H O R N O S C A S T E L L A N O S
d e n o m i n a b a d e l Homenage y h o y El Macho: e s t a ha s e r v i d o (de manga ó pavas) sirven para la fundición de las horruras
de lugar de p r i s i ó n , p u e s t i e n e b u e n o s y s e g u r o s c a l a b o z o s . de los hornos ingleses, y tienen 15 pies de a l t o , 2 1/2 de
Los E D I F I C I O S M A S N O T A B E E S , s o n , a d e m a s de la m e n c i o n a d a largo y 2 0 pulg. de ancho, con dos pilas, una interior para la
POSADA NUEVA, la FABRICA G R A N D E , la d e l o s HoRTALES y el filtración del plomo , y otra esterior para recibir dicho m e -
INGENIO. La f á b r i c a g r a n d e , l l a m a d a h o y de Heredia, sit. tal. De estos hornos h a y 9 , dos para fundir horruras, uno
al final de la p l a y a tal O . de la p o b l . , t u v o c o m o p r i m e r ob- para escombros y desechos de la copela, cinco fundiendo mena
jeto de sus t r a b a j o s el b e n e f i c i o de l o s a l c o h o l e s de s i e r r a argentífera de Sierra-Almagrera, que antes se prepara por
d e dador ; p e r o e n s a n c h a n d o p r o g r e s i v a m e n t e sus o p e r a c i o - medio de la calcinación, y uno de respeto por si se descom-
n e s , ha n e c e s i t a d o e s t e n d e r sus c o n t o r n o s , y h a s t a l u c h a r pone alguno de los otros, lo que sucede con frecuencia. Estos
c o n el t e r r e n o q u e se lo i m p e d i a p o r la e s p a l d a . La c a s a de hornos se cargan alternativamente con una espuerta pequeña
Rein y c o m p a ñ í a , d e l c o m e r c i o de Málaga, a c o m e t i ó e s t a de cok y dos de mineral, horruras, cuescos, ú otros funden-
e m p r e s a en 1 8 2 2 , c o n s t r u y e n d o t r e s h o r n o s r e v e r b e r o s ó bo- tes , según lo piden los minerales que se funden. El trabajo
l i c h e s , c u y o c o m b u s t i b l e e r a el m o n t e b a j o de l a s i n m e d i a - de estos hornos es m u y variable; algunos funden de 80 á 100
c i o n e s , y d o s de m a n g a ó c a s t e l l a n o s . Mas s i e n d o e s c a s o s l o s qq. en las 24 horas; otros apenas llegan á los 5 0 , y el
f
prod. q u e r e n d í a n e s a s f u n d i c i o n e s , en 1 8 2 4 se e d i f i c a r o n prod. es según la calidad de la mena ú horruras. Se necesi-
s e i s h o r n o s i n g l e s e s , d i r i g i d o s p o r un i n t e l i g e n t e y o p e r a r i o s tan para cada uno de estos hornos tres maestros y tres sir-
de a q u e l l a n a c i ó n , a p o r t a n d o c u a n t o s h i e r r o s , m a t e r i a l e s y v i e n t e s , que ganan lo mismo que en los ingleses: para su
ú t i l e s e r a n n e c e s a r i o s ; y á c o n s e c u e n c i a de l o s b u e n o s r e s u l - servicio son precisos dos carros con dos mulos y sus carreros,
t a d o s q u e o f r e c i ó e s t e e n s a y o , se l e v a n t a r o n c u a t r o h o r n o s cuatro hombres para llenarlos, ademas un cabadero, cinco
m a s , se d e s t r u y e r o n l o s a n t i g u o s , y se h i z o t r a e r de Ingla- hombres para cribar y labar los desperdicios que salen de los
t e r r a u n a m á q u i n a de v a p o r , de la fuerza de 1 4 c a b a l l o s , d o s hornos, cuatro id. para pesar la mena y el carbón, tres capa-
c i l i n d r o s c o n su b a l a n c í n , t u b o s y d e m á s m a q u i n a r i a p a r a taces , y otros tres hombres para cuidar la máquina de vapor,
d a r v i e n t o á s e i s h o r n o s de m a n g a , c o n el o b j e t o de f u n d i r que son 6 9 operarios solamente para las ocho pavas.—Hay
las h o r r u r a s ó e s c o r i a s de l o s h o r n o s r e v e r b e r o s . Este e s t a - tres hornos destinados para las C O P E L A C I O N E S de la plata; d o s
b l e c i m i e n t o c o n s t a en la a c t u a l i d a d de lo s i g u i e n t e : 2 b u e - de ellos para oxidar el plomo , y uno para el refino : en esta
n a s c a s a s u n i d a s , de 1 7 , 0 0 0 d u r o s de c o s t o , u n a p a r a el di- operación se toman unos 80 qq. del plomo argentífero, el
r e c t o r y o t r a p a r a el i n g e n i e r o ; un a l m a c é n g r a n d e p a r a l o s cual se derrite antes en una pila inmediata al horno, y se
alcoholes; d o s id. p a r a l o s m i n e r a l e s a r g e n t í f e r o s ; uno p a r a va echando poco á poco en la copela con una cuchara de
hierros; otro para m a d e r a ; tres para perdigones y otros hierro colado, conforme se va consumiendo, para que siem-
ú t i l e s ; o t r o para l a s h e r r a m i e n t a s de l o s h o r n o s de m a n g a ó pre esté llena, y por medio del viento y el fuego se oxidan
p a v a s ; y o t r o para l a s e f e c t o s de la m á q u i n a : 8 c a s a s p a r a hasta que quedan en una décima parte: en esta operación se
i o s t r a b a j a d o r e s d e n t r o de la c e r c a , y 5 f u e r a , y 2 c a l e r a s necesitan de 30 á 36 horas, y cada horno consume en las 24
c o n su c a s a : u n a m á q u i n a de v a p o r , de la f u e r z a de 2 5 c a b a - de 25 á 30 qq. de cok. Hecho esto se pasa á otro horno
l l o s , p a r a d a r v i e n t o á 9 p a v a s , y t r e s h o r n o s de c o p e l a , donde se acaba de purificar la torta de plata : de estas se h a -
cerner y dar p a b o n á l o s perdigones y b a l a s , q u e c o n s u m e cen dos ó tres cada semana que se trabaja, y el peso de cada
en 2 4 h o r a s de 4 5 á 5 0 q u i n t a l e s de c o k ; o t r a id. de 1 4 c a b a - una es regularmente de 2 0 0 á 2 5 0 lib.—Dos son los H O R N O S D E
R E D U C C I Ó N á plomo del litargirio que sale de las copelas, el
l l o s p a r a l a f a b r i c a c i ó n de p l a n c h a s , t u b o s , y d a r m o v i m i e n t o
á u n a m á q u i n a c o n 4 c i l i n d r o s p a r a t r i t u r a r l o s alcoholes y cual contiene de 3/4 á 1 por 0/0 de p l a t a , y consume de 35
m i n e r a l e s a r g e n t í f e r o s , q u e n e c e s i t a de 3 0 á 3 5 q u i n t a l e s á 40 qq. de cok.—La O F I C I N A D E C R I S T A L I Z A C I Ó N reúne tres
de id: u n a torre para h a c e r p e r d i g o n e s , de 1 6 0 p i e s de a l t o , hornillos con sus calderas para estraer la plata, según el
1 8 de a n c h o , i n t e r i o r a b a j o , y 1 3 en el ú l t i m o p i s o de arri- sistema de Mr. Pattinson, y es del modo siguiente. Se derriten
ba , t o d a de l a d r i l l o , c o n u n a e s c a l e r a de p i e d r a en f o r m a de en la primera caldera de 100 á 120 quintales de plomo produ-
c a r a c o l , y p a s a m a n o s de h i e r r o : u n a c h i m e n e a s u b t e r r á n e a cido del litargirio, y en el momento que está derretido , se
de 3 5 0 v a r a s de l a r g o , 9 p i e s de a l t o y 6 de a n c h o , t o d a de estrae el fuego y se cierra la puerta del hornillo y del registro,
cal y c a n t o , y á su final u n a t o r r e de 1 0 0 p i e s de a l t u r a , 1 1 y los operarios principian á menearlo con unas espátulas de
de l a t . en la p a r t e inferior y 8 en la s u p e r i o r : esta c h i m e n e a hierro colado, hasta que el plomo principia á formarse en
s i r v e p a r a r e c o g e r l o s h u m o s de t o d o s l o s h o r n o s , l o s c u a l e s cristales: entonces por medio de unas cucharas agujereadas
e n f r i á n d o s e , v a n d e j a n d o u n a e s p e c i e de p o l v o de c o l o r a p l o - ó espumaderas, se estrae el plomo cristalizado, y el liquido
m a d o , q u e se v u e l v e á fundir y da un r e s u l t a d o b a s t a n t e que pasa por los agujeros, es el que contiene la plata. Esta ope-
v e n t a j o s o . La c u a d r a de l o s h o r n o s es de 4 0 0 p i e s de l a r g o ración se repite de 3 á 4 veces, hasta que queda el plomo del
y 2 7 de a n c h o , y en e l l a h a y c o l o c a d o s 8 h o r n o s i n g l e s e s
para la p r i m e r a f u n d i c i ó n de l o s a l c o h o l e s : sus d i m e n s i o n e s ,
t a m b i é n i n g l e s a s s o n las s i g u i e n t e s : 1 3 p i e s , 9 p u l e , de
l a r g o , 1 0 — 7 de a n c h o , 5 — 6 de alto; i n t e r i o r m e n t e 1 0 p i e s , 3 (1) El pie inglés , foot, se divide como el nuestro en 1 2 pulg.
p u l g . de l a r g o , 9 — Í de a n c h o por lo m a y o r , y 8 — 1 0 por v cada una de estas en 1 2 lin.; y siendo la lin. inglesa 0'094 mayor
que la española, está pues en razón de 1 á 1'094. con ei español.
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todo apurado de plata.—La O F I C I N A D E P L A H C U A S tiene 1 8 0 las l á p i d a s , monedas, unías cinerarias, estatuas y otras
pies de largo, y 1 8 pies, 9 pulg. de ancho: en el centro está antigüedades que se han encontrado en aquel sitio: á su
colocada la máquina, que se compone de dos cilindros de subida existe una ermita dedicada á S. Sebastian, levan-
hierro colado torneados y pulimentados, de 1 6 pulg. inglesas tada m u y pequeña de primera planta en 1 6 8 0 , y reedificada
de diámetro , y 7 pies, 6 pulg. de largo, que hacen once re- y aumentada en 1 7 5 1 por el celo de un ilustrado ecl.
voluciones por minuto, con sus apoyos en cada lado, sus que mandó colocar en la fachada lápidas con inscripciones
husillos y tuercas de bronce, ruedas y demás maquinaria romanas y árabes, sacadas de aquel parage.—La rambla lla-
para subir y bajar el cilindro superior ; y por este medio se mada la Fuente, separa ahora la ant. d é l a moderna pobl.
estiran las planchas del grueso que se quiere desde 1 / 4 de Esta tiene á dist. de un tiro largo de fusil al S. E. el I N G E N I O
lin. hasta 1 pulg. ó mas : á cada lado de los cilindros hay D E A Z U C A R E S , cuyo espacioso edificio, está algo maltratado
una mesa de 8 0 pies de largo y 7 de ancho, y cada una de por el tiempo. Su molienda consta de tres cilindros de hierro
ellas tiene 8 0 rodetes para facilitar el movimiento de la gran colado, movidos por una voladera de 6 varas de diámetro, i m -
masa de plomo que se echa cada vez. Al lado de la mesa hay pulsada por una acequia de agua que es conducida por un
colocada sobre un hornillo una caldera de chapón de hierro canal casi á la altura del edificio: tiene 9 calderas para cocer
donde se echan 1 3 0 ó 1 4 0 qq. de plomo; y asi que está der- el caldo, 4 calderillas ó tachas para darle el último punto, un
retido , se levanta la caldera por medio de un molinete , y almacén por lo bajo donde caben 1 0 0 0 formas, otro igual pol-
el otro lado que gira sobre goznes, se vacia el plomo sobre lo alto, 1 0 tinajones para la m i e l , un despacho para el en-
una mesa de hierro colado con sus bordes postizos de hierro (argado, un patio para depositar las cañas, y una cuadra
dulce, para sujetar el plomo é impedir que se derrame pol- grande para las bestias del acarreo.
los lados , v asi que la masa de plomo está suíicientemeine El T E R M . confina (por no haberse aun deslindado el que
fria, se pasa á la mesa de la imíquina por medio de una grúa debe corresponder á la Alquería (V.) por el N . con los de
de hierro colado, y se principia á pasar de un lado á otro por Turón y Berja ( 1 leg.), por el E. con este último á igual dist.,
entre los cilindros , hasta que se reduce al grueso de lineas por el S. con el Mediterráneo, y por O. con térm. de Albu-
que se quiere, y de 8 5 á 9 0 pies de largo. Los operarios necesa- ñol ( 3 leg.). Hacia el primer punto, se encuentra el barranco
rios para la fabricación de planchas, son: uno para cuidar Canuda de los Gallos , que toma sus vertientes de unos
la máquina de vapor, dos para recibir la plancha conforme cerros á espaldas de la pobl., y desemboca en el pago del
pasa por los cilindros, uno para parar y devolver la má- Lugar: á 6 0 0 pasos de la v . , por encima de esta cañada,
quina de los cilindros, y tres para cortar, pesar, b a r , y existe el cementerio en una altura, habiendo sido destruido
marcar las planchas con el peso , ancho, largo y grueso que en 1 8 4 3 el ant. que se hallaba junto á las casas. También
tienen.—La O F I C I N A D E C A Ñ O S Ó T U B O S tiene 6 0 pies de largo se encuentra hacia el N . ( 1 / 4 leg.) la sierra del Calar, que
V 1 1 de ancho: en un estremo está colocada una caldera de se estiende en la misma dirección por mas de 1 leg, pasando
hierro colado; inmediata á ella una máquina ó potro donde por detrás de la Alquería hasta llegar al B A R R A N C O D E A L M E -
se sujetan los moldes para poner la masa de plomo de la fi- R I N : esta cortijada, á 2 leg. NO., abraza una estension de
gura necesaria para formar los caños: de estos moldes exis- terreno de 2 leg. de largo y 1 / 4 de ancho, poblado de viñas,
ten 1 2 , y cada uno tiene su macho ó ánima para que haga el almendros é higueras ; tiene 2 3 5 vec. y una ermita dedicada
hueco ó agujero en el tubo desde 1 / 2 pulg. hasta 3 pulg. y 3 á. S. Isidro, y comprende los montes del Águila, las Pen
lin. de diámetro. Fundidas las masas y sacadas de los moldes, dencias, el Mojón, Juan Abad, vestigios de los cas. ára-
se llevan á la máquina para estirarlas, la cual consiste en bes Era empedrada y Cerro de la Capitana, y la rambla cono-
dos ruedas dentadas, una de 3 pies, 9 pulg. inglesas de diá- cida con el nombre de Barranco grande , producida por las
metro y la otra de 8 pulg., y un tambor donde se lia la ca- vertientes del barranco, llamado también de Almerin. El mon-
dena: esta máquina se halla al fin de una mesa de 4 0 pies te llamado Cerro de Bótanos se halla también al N . á 1 / 2 leg.
de largo, 3 id. de ancho, y 3 de alto. En el centro está fijado y la cord. Salobra (antig. Salalobra) á 1 1 / 2 l e g . , pobiada de
un potro de hierro colado, donde se sujetan los dados de acero viñas, con 8 cortijos: en tiempo de los moros hubo allí un lu-
por donde pasa la masa de plomo, fijada sobre una barra de gar, perteneciente á la Taha de Berja-. en la actualidad, está
acero de 1 9 pies de largo; en la punta tiene un agujero ó dividido el terreno entre las dos v . : el cas. ó cortijada del
tuerca donde se sujeta la cadena para tirar hasta que pasa el T R E B O L A R á 2 1 / 2 leg. que comprende una estension de terre-
primer dado de acero , y asi sigue pasando de 2 5 á 3 0 veces, no de 1 1 / 2 leg. de largo y 1 de ancho, poblado de v i ñ a s , al
que es lo necesario para concluir un tubo ó caño.—El L A B O - mendros é higueras, con 3 5 7 vec. y una ermita moderna de-
R A T O R I O D O C I M A S T I C O consta de tres hornillos, uno para en- dicada á Sta. Lucia: y al N E . las alquerías Canadá de Ol-
sayos de toda clase de menas, otro para las ferruginosas , y vera ( 1 / 4 ) , y la Encantada ( 1 / 2 leg.), esta con 8 cortijos d e
otro de copelación : contiene todos los útiles necesarios para labor, y un monte del mismo nombre. El plantío de viñas
hacer pruebas en pequeño.—Para los diferentes usos de la se ha multiplicado estraordinariamente en el Trebolar y
fáb. se conduce el agua de una fuentecilla que nace un poco Barranco de Almerin. Al E . existe el Cortijo del Cabo ó
mas arriba , y también hay pozos donde se estrae por medio Fuente-Santilla ( 1 / 2 leg.), cas. compuesto de varios cortijos
de bombas.—Tiene la fab. una capilla donde se dice misa.— de labor, con 3 0 v e c , mal sano y propenso á tercianas pol-
Desde el 1 6 de marzo de 1 8 4 1 en que se hizo la primera co- las humedades que producen las aguas estancadas en la*
pelación, hasta el 2 1 de febrero de 1 8 4 2 , s e han sacado 7 0 tor- charcas dichas los Puerlezuelos, que son la Corrala, los Li-
tas con peso de 2 8 , 1 5 4 marcos de plata. (Ermarco°de plata de duenas y el Puertezuelo, sit. en dirección á las A L B U F E R A S :
toda l e y , ó sea de 1 2 dineros, vale 1 7 4 rs. 1 8 6 / 1 1 mrs). son estas dos lagunas de agua dulce, sit, á 1 2 leg. de la
También pertenecen á este establecimiento las fáb. del Tar- pobl. á la' parte del m a r , junto al camino que conduce á
t e l , Chiclana , Alberguillas, la del Escarmiento en la sierra Roquetas: la mas próxima se llama Albufera ancha por ser
de Casulas, y la del Caldero en la de Lujar, y una casa mas que doble que la otra, que se denomina la Honda, poí-
grande en Berja con almacenes para depositar el alcohol, no habérsele encontrado fondo, y en esta desemboca la ram-
donde vive el encargado de la sierra de Gador.—El actual bla de la Lena: crian peces y muchas sanguijuelas de que se
propietario es D. Manuel Agustín Heredia, del comercio de surten los pueblos comarcanos, y en ciertas temporadas acu-
Málaga, por compra hecha en 1 8 3 7 á los Sres. Collmann, den á ellas innumerables bandadas de aves acuáticas , foxas,
Lambert y comp. del comercio de Londres.—La F A B R I C A D E patos, gavinas y o t r a s , que constituyen cacerías de diver-
H O R T A L E S se halla sit. en la playa, como á 6 0 0 pasos de sión. También se encuentra hacia este lado y á 1 leg. de
la anterior al O. Es un edificio aislado, de regular arquitec- la v . el cabo Tal/e, formado por una pequeña lengua de
tura con habitaciones, almacenes y demás necesario para la tierra que se introduce en el mar. Al O. está la rambla de
fundición de alcoholes : tiene cuatro hornos ingleses.—Entre Ramblones á 1 / 8 de l e g . ; el barranco de Guaiños, á 1 l e g . ,
estas 'dos fáb. se ha construido otra con el nombre de L A y en él, cerca del mar, una torre del mismo nombre, redonda]
A M I S T A D , con dos hornos ingleses. Al final del artículo se 5e 1 4 varas de alto, en la que h a y carabineros para guardar
hallarán las noticias relativas á las minas de todo el distrito. la costa; y la rambla de Alcazaba, á 3 leg., en la que existe
otra torre casi enterrada. Las llanuras de los Ramblones se-
A un estremo de la pobl. se eleva un cerro denomina-
rian m u y fértiles si se regasen con el agua de la acequia,
do Monte-cristo, que se corre al E. desde un barranco,
hoy abandonada, que debía tener 1 l e g . d e largo, estando
por donde va el camino de Berja hasta el r. : en dicho
cerro estuvo sit. la primitiva A R D U R A , según lo atestiguan ya abierta cerca de una mitad.
88 A D R ADR
CALIDAD Y CIRCUNSTANCIAS DEL T E R R E N O . lis árido y esté- frutos, y en particular batatas y cañas dulces, de mucho
ril, á escepcion de loque se riega ó está plantado de viñas, y precio y consumo on el pais, por sor las últimas que se
participa de monte y llano: se cultivan en la vega, compuesta crian hacia Levante. 8." Finalmente so conseguiría con la rea-
de los pagos del Lugar, del Ingenio, Benaluquete, \afiavitilla, lización do esta empresa , dar ocupación á tantos brazos co-
las Batatas, la Palma, Azano, Cantarería, Armóla, \aEn- mo van quedando ociosos, porque so concluyen las minas, y
cantada, Canales y Fuente-Santilla, 7 0 0 marjales de 1." cla- so reduce el número do operarios de las fáb. que hasta
A
se, 9 0 0 de 2." y 1 , 5 0 0 de 3 . ; hay 7 5 0 ohradas de viña, y ahora han necesitado su trabajo. A la vista, pues, de las
sobre 1 5 , 0 0 0 fan. de secano: las labores se hacen con 3 5 ventajas inmensas que produciría la realización do este pro-
yuntas de bueyes y 2 3 de mulos. Los boliches y fábricas de yecto , fuera de desear , y asi lo esperan cuantas personas
fundición de alcoholes han apurado las leñas, y no han se interesan por la prosperidad de este importante pueblo,
quedado mas que algunas alamedas en el r. Este que lle- que el Gobierno lo tendiese una mano benéfica, poniendo en
va el mismo nombre que la pobl., pasa á un tiro largo acción los poderosos elementos con que cuenta para conse-
de fusil de ella por su i z q . , y desemboca en el mar: guirlo.
su cauce es llano , y cuando llueve, inunda á veces la vega, C A M I N O S : son locales y de herradura : uno al O. para
causando daños cuantiosos é inutilizando muchos terrenos. Albuñol, y otro al NE. para Berja y Turón, y uno carre-
En 7 de Enero de 1 8 2 1 , una grande avenida socavó el cer- tero al SE. que dirijo á Roquetas y Campo de Dalias .-va-
ro donde se hallaba un trozo de la torre antiquísima de la rias veredas conducen ademas á diversos parajes y cortijos.
Alcazaba, y fue sepultado en su cauce este postrer recuerdo C O R R E O S : ol general llega los martes , viernes y domingos,
de la fenicia Abdera. Las corrientes sirven para el riego y y sale on los dias siguientes. El de Almería llega los martes
dan impulso á 4 molinos de pan sit. á su derecha , y y viernes, y sale los martes y sábados.
al Ingenio: no tiene puentes. Este r . , al que Adra, puede P R O D U C C I O N E S : v i n o , maiz, cebada, trigo, batatas, al-
decirse, debe su existencia, está también amenazando do un mendra, azúcar terciada, algunas frutas, entre ellas es-
modo inminente hundirla en la miseria , destruyendo, si no quisitas sandias de un tamaño enorme, mucha hortaliza y
se pone pronto remedio, con estas terribles y copiosas ave- ganado Tañar y cabrio. La cosecha de la caña de azúcar
nidas de invierno y otoño, la mayor y mejor parte de su era on otro tiempo la principal; pero su cultivo se va dismi-
hermosa vega, y una porción de edificios de gran precio, sit. nuyendo notablemente desde la concurrencia y baratura de la
en la parte mas baja do la pobl., que es justamente la habanera, y por eso se venden al verdeo las dos terceras par-
que ocupa el comercio. Y no serian estos, con ser tan gran- les de ellas. Las batatas, azúcar y la almendra se venden en
des , los únicos daños quo resultarían , de (pie el rio tomase ¡os pueblos comarcanos, y se embarca: algún v i n o : el tri-
la dirección que se teme; sino que pasando entonces por la go y la cebada se importan por el puerto , de varios pun-
parlo do la v . quo las aguas dejasen en p i e , se haría es- ios de la península , y el aceite del valle de Orgiva y Jaén
la inhabitable por las enfermedades que ocasionarían, no- El mar cria buenos pescados do todas clases, con los que se
tándose ya su influencia maléfica en los repetidos casos de abastece la pobl. y otras muchas del interior : hacia el E. á
tercianas que ocurren. Para evitar, pues, los funestos efec- dist. de 1 / 2 cuarto de hora existo una cantera do piodrasdo
tos do una inundación, no bastan los esfuerzos de las auto- molino.
ridades locales, ni Jos do los moradores del pueblo; es- La I N D U S T R I A está casi reducida á la elaboración do plo-
fuerzos quo ya so han estrellado ante el pie del cerro, cada mos , cuya mayor parte se esporta para Marsella; pero
vez mas falso y deleznable, llamado Monte-Cristo , donde se también se dedican los hab. á la agricultura y la posquera:
han apoyado hasta ahora todas las tentativas quo se han he- hay una fáb. de aguardiente.
cho para neutralizar la inclinación que van tomando las C O M E R C I O : escepto las operaciones mercantiles que ha-
aguas. Era necesario que el Gobierno, ó una empresa res- cen algunas tiendas, el arí. principal consiste en géneros
petable acometiese la única que ya os posible , indicada por plomizos, y todo es á dinero. El comercio activo de estos
la misma naturaleza, ásaber. Subiendo por la madre del géneros ha dado una nueva vida á esta pobl. cuyo incre-
r . , y como á 1 / 2 leg. del mar, da aquel una gran vuelta mento es muy notable desde (jue so estableció en ella la
hacia ol E. quo lo hace ir á estrellarse en el rincón que lla- inspección de 'minas. Desde 1 8 3 0 hasta 1 8 4 1 inclusive, so es-
man do Canales , con tal ímpetu , que mas fácil y natural- poliaron , según los datos no oficiales, por mi adquiridos;
mente que por donde ahora, continuaría por allí su curso, si plomo en barras 1 . 3 3 0 , 1 4 9 quintales; id. en planchas y
encontrase una salida; y esta la tendría con solo minar ó caños 6 0 , 8 6 4 - ; id. on balas y perdigones 1 0 , 3 4 7 ; id. en al-
cortar como en un tramo de 2 0 0 varas el cerro que por aque- cohol de hoja 1 3 9 , 1 1 8 . Después haré ostensiva á los úl-
lla parle os muy bajo y poco duro: después entraría en una timos años la esportacion de estos productos.
rambia, por donde correría sin obstáculo a l a s Albuferas,
P O B L A C I Ó N , RIQUEZA Y CONTRIBUCIONES OFICIALES: 1,850 vec-
y desdo allí espontáneamente y con rapidez hasta desaguar
on el mar. El costo do esta obra, incluso el murallon, de 7,400 hab. Materia imponible para el impuesto direc-
poca longitud, quo habría de levantarse, para cerrar el canal to 7 9 2 , 3 4 2 rs.: capacidad indirecta por consumos 3 7 6 , 0 0 0 rs.
F I E S T A S : la de la Virgen del Mar ol dia 8 do Setiembre,
por donde ahora tienen su curso las aguas, está valuado en dos
millones de reales á lo mas: cantidad muy corta, si se com- y la del patrono S. Nicolás, el 1 0 del mismo.
H I S T O R I A C I V I L . Ya dijimos en el artículo Abderaque áesta v .
para cotilas ventajas inmensas que produciría esta'mutación
de álveo, cuales son : 1." el poderse beneficiar con un éxito corresponde'aquolla célebre c. de los Rastulos peños. Muchos
muy ventajoso las 1 , 0 0 0 fan. do tierra que hay desde el mu- han creido|úé edificada por los cartagineses, porque Estrabon la
rallon (píese construyera, hasta el mar, quo es el sitio por da origen púnico; pero lo mismo Abdera que Cartílago se de-
donde ahora corre el rio, siendo asi quo los terrenos que des cían púnicas por ser colonias phenicias. Los tirios que so esta-
pues ocuparía, producen muy poco por su cualidad de pan- blecieronon la costa de Málaga; desdo ol estrecho hasta Earea,
lanosos; 2." se formaría en el pago del Lugar una de las llamados Bastidos pantos, porque habían sido enviados por
pobl. mas hermosas y cómodas para el comercio, y para la autoridad de un oráculo, fueron sus fundadores: asi Apo-
los muchos colonos de las tierras metidas nuevamente en lodoro la atribuyó á Hércules, cuyo nombre se dio al caudi-
cultivo ; 3." podría entonces sacarse á menos costa una gran llo (pie los condujo (el M Í A V ^ J Í ) . Ellos la llamaron Abdera,
acequia para regar el estenso y famoso campo de Dalias, nombre famoso entro los escritores antiguos por la que edificó
cuyos frutos asombran en los años lluviosos; 4..° desaguan- on la Tnrácía la hermana de Diomedes, y fué patria del filósofo
do el r. por las Albuferas, el mar (y esto es m u y atendi- Democrito. Otra Abdera hubo en el África proconsular, y el
ble) , (pie tanto se va alejando, á causa de las muchas arenas M. Florez cree, que esta c. fué la quo dio nombre á la de Es-
que aquel arrastra en su corriente, no se separaría mas de este paña; pero este nombre es el que su topografía y construcción
pueblo, que á la vuelta de 5 0 años, ya no será puerto de exigieron del idioma de oriente, el cual en nuestra lengua equi-
mar, si no se cambia la dirección del Adra; 5." se asegura- vale á fortaleza. Abdera batió moneda desde muy antiguo:
rían las tierras y edificios actualmente amenazados; 6." se dos dé las (pie se conocen hasta el dia pertenecen a!
obtendría la inmensa ventaja do la mayor salubridad del Emperador Tiberio cuya cabeza coronada de laurel pre-
china, y no se esperimontarian en la v . tantas enfermo- sentan en su anverso , mirando al lado izq. con los dic-
i.ades; 7." su vega, que tendría una leg. de largo sobre 1 / 2 tados de Tiberius Ccesar DiviAugusti Filhis Augustus. En
de ancho, regada constantemente, llevaría toda clase de ol reverso varían: la primera ofrece la fachada ó pórtico do un
templó, al parecer con cinco columnas; pero el diligentísimo
ADR ADR 89
Flore? observó que lo son nada mas las dos de los estre- ticipacion el desembarco: mandó que todos los vec. se re-
ñ i o s ; siendo la del centro un cóclea ó arpón y las inme- cogiesen al c a s t . , y luego él con solos 3 0 hombres salió á
diatas dos peces puestos uno hacia arriba y otro hacia su encuentro; se batió con ellos; pero fué obligado pv>r la
ahajo : en medio de estas figuras se ven las letras A" muchedumbre á cerrarse en la v. que atacada hizo una h e -
B" DE" B" A , y en el tímpano de la fachada una estre- roica defensa : muerto su bravo gobernador en el comba-
lla que es sin duda la de Venus. El mismo Elorez opina por te, escalaron los muros y penetraron en su recinto, donde
estas señales que el templo que se representa estaba de- cometieron toda clase de escesos. Sin embargo no pudieron
dicado á Neptuno: Cortés cree seria de la Venus ma- lomar la torre del cast., porque algunos soldados la sos-
rina ó Aphrodisia. La segunda medalla no se distingue de tuvieron hasta el dia siguiente que fué socorrida por el ca-
la primera en otra cosa, que en la colocación de los pe- pitán Pedro llurender , quien con 5 0 0 hombres de Berja
ces : y la tercera, sin harpon ni astro, solo tiene estos y Dalias los desalojó y obligó á reembarcarse. En 1 8 3 4
signos § § § . Las espresadas monedas y los muchos restos de la hizo el cólera 5 6 0 v i c t i m a s , y las calenturas pútridas que se
edad romana que conserva todavía, recuerdan bien su impor- desarrollaron en el siguiente ano , 6 4 0 .
tancia bajo aquellos emperadores. Tal vez fue esla misma im- Esta v . perteneció en el orden jud. á un ale. del crimen de
portancia la razón de su ruina en la monarquía goda. Pre- ¡a cnancillería de Granada hasta el año 1 7 5 3 , en cuya épo-
séntase m u y creíble que en la entrada que hicieron los im- ca , reuniéndose con Berja y Dalias, se estableció una alcaldía
periales en "tiempo de Athanagildo, cuando Justiniano pa- mayor de 2." clase. En el libro de privilegios, que se conserva
reció restituir al cetro del mundo el poder que le dio Augus- en él archivo del ayunt. resulta, que la Beina doña Juana, por
to, se apoderaron de ella como de Carlltagena y otras pobla- real cédula dadaen Toro á 2 2 de febrerode 1 5 0 5 , concedió á s u s
ciones de la costa del Mediterráneo. Los godos que no cesa- moradores, privilegio perpetuo deser Ubres, francos,y exen
ron de hostilizarles , en alguno de aquellos choques la gana- los de lodo servicio, sisa, é impuesto asi como d é l a alca
ron y demolieron para evitar que volviese á ofenderles una bala de todas las cosas que se vendiesen en ella de pri-
fort. de tanta importancia. Pero no tardó en ser reedifi- mera venta; cuyos privilegios fueron confirmados por real
cada y aparecer como pobl. considerable y fuerte. Los cédula dada en Burgos á 5 de junio de 1 5 0 8 ; y después por
Árabes" (pie después de la batalla de Guadalete avanzaban D. Felipe II en Madrid á 1 2 de febrero de 1 5 6 8 , por D. Feli-
con rapidez sus conquistas, fueron detenidos ante sus mu- pe III, en id. á 1 3 de octubre de 1 6 1 6 ; por D . Felipe I V , en
ros, por el valor de sus h a b . , los cuales consiguieron de id. á 3 0 de octubre de 1 6 2 8 , por D . Carlos II, en id. á 1 3 de
ellos capitulaciones honrosas. Los reyes católicos la ce- abril de 1 6 7 2 ; por D . Felipe V, en el Buen-Betiro á 1 7 de
dieron á Boabdil, rey de Granada, por el convenio cele- agosto de 1 7 1 6 ; por D. Fernando VI en Madrid á 7 de Ene-
brado en el Beai de la Vega á 2 8 de noviembre de 1 * 9 1 , ro de 1 7 4 7 ; y poí D. Carlos III, en id. á 9 de Marzo de 1 7 6 4 .
quien la poseyó dos años y cuando determinó pasar al HISTORIA KCI.KSIASTIOA: Viéndose en el concilio 3." de Tole-
África, la vendió a los mismos reyes, con todos los Es- do , celebrado el año 5 8 9 , la suscricion de dos obispos Este-
tados que le habían cedido. El rey D. Fernando V pasó á ban y Pedro, con el título de la iglesia Uiberitanayio mismo
Angeron en 1 5 0 0 parasugetar los moros que se habían suble- en el sinodo de Sevilla, tenido al año siguiente, se cree que
vado en aquella parte, y en el término de cuatro dias les obli- en hi firma de Pedro ha habido un error de copia, debien
gó á entregarla fort. de Adra con otras de que se habian do escribirse A bderilanus en vez de Eliberitanus. Asi Crabbc
apoderado al principio d é l a s revueltas; y hallándola m u y y Surio lo corrigen en la lección marginal de la firma de aquel
destruida por las largas guerras que habia sufrido, la reedifi- concilio; y pusieron también Abderitance al margen d é l a
có el año 1 5 0 5 en el lugar que hoy ocupa, contiguo al ante- misma firma en el de Sevilla. Jacobo Merlin , cuya edición
rior que también subsistió poblado. Su nombre Abdera, por es la mas antigua, hecha en París en 1 5 2 4 , pone Alberita-
aféresis, se decia Adra, y ambas poid. se conocieron con los nus en el Hispalense, y Loaysa corrige redondamente Abde-
distintivos de la nueva y la vieja. En 1 5 0 8 , cuando se suble- ritanus. Pero en los códices MSS. del Escorial y de Toledo,
varon los moriscos de las Alpujarras, cuyo ejemplo siguieron que son los que cita Loa ysa en el principio de su obra, se
los de este pais, se refujiaron en Adra la nueva los cristianos escribe: Petrus eps.EUberritaims, Liberritanus, y Liber-
de la comarca y algunos de Berja y Dalias. Su capitán Diego ritane: los Urgelense y Gerundense le dan el Ututo de líiber
de la Gasea, que , noticioso de la conspiración , habia salido titano en el concilio de Toledo , y de Aceituno en el de Se-
á reconocer á Ujijar, la encontró ya alborotada y fué se- villa ; y en ninguno aparece la voz Abderitano, como
guido de los insurgentes hasta que le obligaron á encerrarse dijimos en el art. de Abdera. De aqui se ha supuesto que
en ella. Engrosados estos después, cayeron sobre la v . La S. Tisifon uno de los siete apostólicos que piadosamente se
(

Gasea salió á reconocer su campo con 4 0 caballos y 9 0 infan- cree vinieron á España , enviados por S. Pedro y S. Pablo,
tes , y habiéndoles atacado de improviso, hizo que se reti- trasladó á Abdera su cátedra evangélica, establecida primero
rasen en desorden ala sierra con pérdida considerable. En el en Virgi, y (jue desde entonces tuvo esta dióc. el título de
año siguiente (4569) sufrió Adra otro sitio, pues el rey moro Abderitano. Los nombres de los ilustres escritores que han
Aben-Humeya, viéndose libre del Marqués de Velez resolvió tomado en cuenta esta cuestión no podrían menos de impo-
lomarla; la estrechó con 7 0 0 0 hombres que tenia; pero tuvo nernos silencio , si quisiéramos presentar como aventurada la
que desistir de su empresa. Poco después se amotinó en Adra suposición d é l a existencia de la dióc. de Abdera; mas permí-
el ejércilo cristiano que habia entrado en ella por víveres, tasenos que tampoco la establezcamos como un hecho cons-
á causa de haberse mandado pasar por las armas un soldado. tante , ni aun en la misma época en que suscribió su presunto
Saliéronse fuera 3 0 0 de los alborotados, aunque hajopretesto obispo Pedro, único que se cita en su a p o y o , v quesiempre
de escoltar un correo; y dando casualmente con tropas enemi- aparece en los códices como Tliberitano ó como Accitano;
gas, mandadas por el alcaide Alarabi y el Moxaxar, mu- pues si bien no pudo ser el obispo de la Jlillber ¡bélica, ha-
rieron 2 3 0 y quedaron 6 0 prisioneros. Después de terminada biendo suscrito Esteban por esta d i ó c ; ni de Colibre, en
aquella guerra hasta Andel siglo pasado, sufrió continuas alar- los Pirineos, como pensaron Loaysa y otros, respecto á su
mas causadas por la aparición repentina en sus playas de cor- asistencia en el concilio Tolefano, porque el obispo de los
sarios berberiscos, que en diferentes ocasiones han talado los pirineos no hubiese concurrido después al llamamiento del
campos, incendiado los cortijos, robado los ganados y cauti- prelado de Sevilla, esto no basta á persuadirnos su correspon-
vado las personas..La mas deplorable de todas, fué la acaecida dencia á Abdera; mucho menos cuando la antigua Virgi, que
en l í de octubre de 1 6 2 0 , en cuyo dia habiéndose acercado en su artículo probaremos ser la actual Almería, se ha con-
á sus costas siete galeras turcas que recorrían el Mediter- fundido mas de una vez con la Acci, cuyo patronimico va
ráneo, saltaron á tierra 4 0 0 de estos bárbaros. D. Luis de unido á la firma de Pedro en los códices Urgelense y Gerun-
T o v a r q u e e r a gobernador de la plaz;>, supo con alguna an- dense. Esta v. es patria del escultor Pedro de Mena yMedrano.
M O V I M I E N T O C O M E R C I A L C O N E E E S T R M C I E R O B E E O S A N O S 1 * 4 * V 4 3 ,

SACADO DE LOS ESTADOS MENSUALES Y OFICIALES DE LA ADUANA Dh ADRA.

N ú m e r o de buques n a c i o n a l e s j e s t r a n g e r o s que h a n e n t r a d o j s a l i d o del m i s m o p u e r t o con este destino.

ENTRADA.

AÑOS | NACIONALES. ESTRANGEROS. AÑOS RESUMEN.

Bu- Tripu- Bu- Tonela- Tripu- B„- Tonela- Tripu-


Tonelada». TOTAL. ANO COMÚN. TOTAL. AÑO COMÚN. que». das líioion TOTAL. AÑO COMÚN.
ques. lación. ques. das. lacion.

Bu Tonela- Tripu- fo- Tonela- Tripu- Bu- Tonela- Tri p u - Bu- Tonela- Tripu- Bu- 1 Tonela- Tripu- llu- Tonela- Tripu-
queg. das acion ques das lación. ques. das lacion. ques. das lación. que» j dis. lación quM. da*. lación .

47 904 297 72 8277 533 1 842 119 9181 830 1987 120 11315 994
! 1843 49 4777 547 | 96
5681 844 48 2840 422 73 8672 610
[ 145 16949 1143 72 8475 572 1843 122 13149 1157 j 241 i 22630
1 • * ".- l 1 I

SALIDA.

AÑOS. NACIONALES. ESTHANGEROS. AS os. RESUMEN.

Bu- Tripu- Bo- Tonela- Tripu- Bu- Tonela- Tripu-


Toneladas. TOTAL. AÑO COMÚN. TOTAL. AÑO COKUN. TOTAL. AÑO COMÚN.
ques. lación ques das. lación. qnes. das

Bu- Bu- Tonela- Tripu- Bu- Tonela- Tripu-' Bu- Ton cia- Tripu- Bu- Tonela- Tripu-
Tonela- Tripu- Bu- Tonela- Tripu-
ques ques. das. lación. ques. das. lacion. que.. das. que;. das. lación.
da». lación. ques. da». lación .

1842 61 2090 436 j 110 6167 983 55 3084 492 75 8546 532 1467 í 970 67 7337 485
1842 í 36 10630 968 20841 1953 122 10420 976
1843 49 4077 547 59 6128 438 | 134 1843 108 10205 985
1 1
Mercancías esportadas por los IiuqtH's que lian salido.

UNIDAD, IliSO
MERCANCÍAS.
Ó MEDIDA. 1 8 4 3 . TOTAL. AÑO COMÚN.

EN BUQUES EN BUQUES TOTAL. EN BBQUES UN BUQUES TOTAL.


NACIONALES. ESTRANUEP.OS. NACIONALES. ESTnAKGEKOS.

Quintales, 9,270 114,450 123,710 2 4,67 5. 63,207 87,940 211,660 105,830


Alcohol ó mena de plomo argentífero. id. íl,614 9,626 21,210 17,354 2,406 19,760 41,000 20,500
Marcos. 22,310 22,310 32,384 32,384 54,694 27,347
Arrobas. 10,639 16,639 16,639 8,320
i Frutos y producciones varias del pais. Valor rs. vn. 8,340 2,200 10,600 7,830 7,830 18.430 9,215

Valor total de los objetos esportados. Rs. v n . 4.688,500 6.076,820 10.765,320 7.039,480 6.468,050 13.507,530 24.272,850 12.130,425

Derechos de aduana devengados á la


Rs. v n . 83,820 638,480 722,300 166,840 563,160 730,000 1.452,300 726,150
efe A D R A D R

CABOTAGE.
X ú m e r o de buques nacionales entrados y salidos en los años de 184=2 y 4 8 para el comercio de
cabotaje.

ENTRADA. SALIDA.
A¿0«

TOTAL. AÑO COMÚN. TOT AL. AMO COMÚN.


Bu<rsM Ton «Ju- Buques. Tonela- Tripu-
das. jripu- Tonela- Tripu- das lación.
Buques. Tonola- Buques das. Buques Tonela- Tripu- Buques. Tonela- Tripu-
das laóion" das. lación. das. lación.

1842 298 11270 1854 117 2330 706


1 602 21240 3974 301 10620 1987 } 376 8890 2262 188 4445 1131
1843 304 9970 2120 259 6560 1556
1

iUcrcancías oe que se componían los cargamentos oe los buques cntraoos.

Unidad , peso
MERCANCÍAS. ó medida 1*49. 1*43. TOTAL. AÑO COMÚN.

Quintales, 194,304 191,110 385,474 192,737


id. 74,825 103,175 178,000 89,000
Fanegas. 42,144 21,420 63,560 31,780
31,180 23,220 54,400 27.200

OENEHOS COLONIALES.

id. . 5,020 4,020 9,040 4,520


id. 664 542 1,206 603
Quintales, 1,536 2,634 4,170 2,085
id. 1,670 9,730 11,400 5,700
Libras. 7,750 6,550 14,300 7,150

Resmas. 1,570 730 2,300 1,150


Tegidos de algodón Yaras, 297,800 355,200 653,000 326,500
, ,. de lana id. 4,170 5,030 9,200 4,600
id. 15,980 22,670 38,650 19,325
Número, 2,820 4,480 7,300 3,650
id. 6,600 6,000 12,600 6,300
Efectos varios de quincalla, droguería, merce-
ría ete Val. rs. v n . 1.663,000 1,217.000 2.880,000 1.440,000
Dinero efectivo en monedas de oro y plata espa ño-
Rs. Vn. 446,280 121,900 568,180 284,090

Valor total de las mercancías entradas por el ca-


Rs. Vn. 14.011,560 15.120,800 29.132,300 14.566,180

ittereancias oe que se componían los caraamentos oe los buques salíaos.

Unidad, peso
MERCANCÍAS. ó medida. 1*4«. 1843. TOTAL. AÑO COMÚN.

Quintales. 20,450 24,950 45,400 22,700


Alcohol ó mena de plomo id. 8,200 10,200 18,400 9,200
Marcos. 20.740 2,070 22,110 11,055
Vino Arrobas. 7,060 7,060 3,530
Aceite id. » 320 320 160
Val. rs. v n . 453,500 232,500 686,000 343,000

Dinero efectivo en monedas de oro y plata Rs. Vn. 479,200 479,200 239,600

Valor total de las mercancías salidas por el ca-


hotage Rs. Vn. 5.548,100 2.264,500 7.802,600 3.901,300
ADR ADR 93
Balanza general de entrada y salida

EPi EL ANO COMÚN. Objetos p r i n c i p a l e s tle e x p o r t a c i ó n e n u n a ñ o c o m ú n .

lícitos vellón. Reales vellón.


Valor total de la impor- MERCANCÍAS. Unidad , peso Para el estran- Cor el 'lolal [
tación por el cabotaje. 14.566,180 ó medida. gero. cabotaje.
Ídem de la esportacion
por idem 3.901,300
al estrangero. 12.136.425 Quint. 105,830 22,700 128,530
Alcohol ó mineral
Total. 16.037,725 argentífero. . . . id. 20,500 9,200 29,700
Plata en pasta. . . Marcos. 27,3Í7 11,055 38,402
Esceso de esportacion en
valor 1.471,545

I n d u s t r i a m i n e r a e n l a I n s p e c c i ó n d e q u e e s A d r a c a b e c e r a d e d i s t r i t o . '1]

Comprende este la provincia de Granada y parte de la de . La clase de mineral que se estrae de las minas de este dis-
Almería, tirando una línea desde Carbonera, en la costa, á trito es sulfuro de plomo ó alcohol en término vulgar.
Sorbas , Senes , Purchena y Oria: hallándose por tanto en- Su situación en Sierra de Gador y sus ramificaciones, sier-
clavadas en él las sierras de Cabo de Gata, A IhamiUa y Fi- ra de Alamilla y cabo de Gata. Como es tan crecido el núme-
labres. ro de ellas, pues existen 875 que deben pagar el derecho de
superficie, y se han denunciado y registrado desde 1." de no-
Géneros plomizos esportados durante el quinquenio de 1840 viembre de 1840, sobre 4800, no es posible individualizarlas.
á 1844 por toda la costa de este distrito. Ademas de que como es tan amplia la libertad , que la ley vi-
ALCOHOL. PLOMO. gente concede á esta industria , no se conoce en la inspección
Quintales. Quintales. ni en otra oficina el número de las productivas.
Por ello se hace preciso calcular sobre los productos cono-
1840. 28,022 503,330 cidos por medio de la esportacion, cuyas bases nos ofrecerán
1841. 28,599 475,417 los resultados siguientes
1842. 35,669 409,000
1843. 34,514 341,408 tíntales de
1 esportado
1844. 31,697 338,430 estado nat

158,501 2.067,585 En 1840. 28,000


En 1841. 30,000
Valordel (puntal de plomo, 60 rs. 124.055,100 En 1842. 33,000
Id. del quintal de alcohol 40. . 6.340,040
Total. . . 91,000
130.395,140
Término medio. 30,333
Producto, año común, por solo estos dos artículos. 26.079,028
Plata copelada desde Marzo de 1842 hasta fin de Diciembre,
Quintales de|plo
de 1844. esportados.
Marcos. Onias.
En 1840. 500.000
1842 47,244 3 En 1841. 474,000
1843 39,069 « En 1842. 371,000
1844 7,043 6
Total. . . . 1.345,000
93,357 1
Término medio. . 448.333
Minas en labor 840
Productivas 290 Los 30,333 quintales de alcohol de hoja espor
Personas que se emplean 5,400
tados en su estado natural, al precio común
Restias de carga 1,250 de 32 rs. importan 970,656
Oficinas de beneficio 60
Para producir un quintal de plomo se necesi-
Máquinas de vapor 2
tan próximamente 6 ar. de alcohol, y por
Fábrica de planchas 1
lo tanto para los 448,333 se habrán consu-
ídem de tubos 1 mido ar. 2.689.998 que al precio medio de
Varias torres de munición 00 7 rs. importan.. . 18.829,986
Reverberos 50
Hornos y cuadros de calcinar Producto bruto anual. 19.800,642
Roliches
Hornos de manga ó pavas Los gastos de esplotacion se calculan cuando
Hornos de copelación menos en una tercera parte del producto
Calderas de Pattingson bruto, y en tal supuesto ascenderán á. . . 6.600,214
Calderas para purificar salitre
Fábricas de albavalde Producto líquido anual. . . 13.200,428
También son bastante curiosas las siguientes noticias ofi-
ciales , relativas al distrito.
tor general del ramo , D. Rafael Cavanillas , quien se ha servido re
mitirmelos en el mes de mayo de este año, y examinar los que yo po-
(1) Estos datos y los de asuntos litigiosos sobre minas, (pie se seía, ofreciéndome su mas decidida cooperación á mis trabajos esta-
insertan á continuación , los he merecido á la bondad del Sr. üirec- dísticos.
94 A D R A D R
En este distrito existen en actividad 22 fábricas según las Los gastos de fundición se calculan en 17 rs.
noticias de la inspección, cuyos nombres, situación y clase por quintal, y á este respecto ascienden
de hornos que arden en cada una, se espresarán en el estado á, , 5.559,000
(pie se estampa á continuación. La compra del alcohol á 7 rs. 1/2 arr., im-
El mineral que funden es el sulfuro de plomo ó alcohol es- porta 14.715,000 20.274,000
traidode las minas del mismo distrito, y su producción pio-
rno, sin que se le conozca hasta el diá mezcla de plata. Utilidad de la 1." fundición. . . 981,000
Los hornos se dividen en reverberos ingleses, en reverbe
ros castellanos y reverberos del pais ó Boliches que cada uno
carga diariamente las arr. de alcohol (pie se espresarán en los Las 1.962,000 arr. de alcohol consumidas en
cálculos. la 1." fundición deben haber producido al res-
No se hace mérito de los hornos de pava ó de segunda fun- pecto de 14 por 1 0 0 , 274,680 arr. de horruras
dición, porque el cálculo de los productos de esta se ha gira- que fundidas en las p a v a s , y graduando su pro-
do al tanto por ciento de los obtenidos en la primera. ducción al 18 por 100, habrán dado 12,360 quin-
Ni se ha podido señalar á cada fábrica la utilidad que le tales de plomo que al precio común de 63 rs.
corresponde, porque siendo tan varia su producción, y de- quint. por ser de inferior calidad importan. . . . 778,680
pendiendo de tantos incidentes naturales, por la influencia A cada 400 arr. de horruras que es lo que pró-
que sobre ella egercen la calidad del combustible , los vientos ximamente consume una pava en las 2¿- horas
dominantes en el terreno de su s i t . , el clima, ia proximi- se gradúan los gastos siguientes.
dad de las aguas y otras causas semejantes hubiera sido preciso 25 quintales cok., á 18 rs 450
adquirir sobre el terreno estas noticias, y para ello necesario 16 operarios á 9 rs 144
invertir mucho t i e m p o . Composiciones del horno etc 80
Se ha totalizado por lo tanto la producción, buscando pa-
ra ello el término medio de todas las operaciones, siendo los 647
resultados los siguientes.
Rajo este supuesto á las 274,680 correspon-
den de gastos 462,835

F ORNOS. a
Utilidad en la 2 . fundición . . 315,845
TERMINO Rever- Rever- 1 Rever-
NOMBRES en que están beros in- beros cas-! beros del
gleses.
Tendremos, pues , que los quintales de plo-
PE LAS FABRICAS. situadas. tellanos. | pais.
mo producidos en ambas fundiciones son 339,360
y su valor á los precios fijados de 65 y 63 rs. . . 22.033,680
S. Andrés. Adra. 4 1
Hortales. Id. 2 n Y siendo los capitales anticipados para la fun-
Alquería. Alquería. 1 n » dición , 20.736,835
La Campita. Almería. » 2 »

Barranco del Perro. Berja. »


i •i Resulta un producto líquido para los fabri-
La Encarnación. Id. » 1 cantes de 1.296,845
a
Fu nte-meral. Id. 1 2 » Que equivale á una ganancia de 3,82 rs. v n . por quintal
Beires. Beires. 1 » de p l o m o , y al 6,25 por 100 de los capitales anticipados.
Fuente-celin. Dalias. » 1 1
S. José. Id. » 1 »

S. Pascual. Id. 2 »

Hortichuela. Enis. 1 El siguiente cuadro de solo el año de 1843, tomado del Bo-
Beimid. Fondón. » 1 » letín Oficial de minas , contribuye también á corroborar la
La Concha. Félix. » 1 ii idea que se ha formado de la riqueza de este distrito minero.
Careaos. Id. 1 •i
Fuente-molina. Id. i) 1 •
Número de Arrobas consu-
Zamarula. Huercal. » 2 •i hornos que midas por todos
Carmen de Peñalta. Instincion. » n 1 se calcula Arrobas de alcohol en oOO dias de
han fundi- cada un año, que »c
Buenavista. Laujar. » 2 ii do en di- 21 horas. suponetrabajan.
Algive. Ricar. 1 • cho año.
La María. Id. » 1 i Hornos reverberos ingleses de 400 á 500 810,000
Tartel. Id. II 1 II 1
reverberos c a s t e - I
23 llanos ' 16 de 240 á 280 1,248,000
reverberosdelpais1
ó boliches y hornos d e > 10 de 100 á 125 442,000
Los siete hornos reverberos ingleses se supo-
nen en actividad 250 dias en el a ñ o , y cargan- manga
do cada uno próximamente 340 arr. de alcohol, TOTALES. 32 2.500,000
diarias, consumirán en la época fijada 575.000
Los 23 hornos reverberos castellanos, cargan
próximamente cada dia 6,900 a r r . , y suponién- Suponiendo que para un quintal de plomo
dolos en actividad 190 dias en el año consumirán. 1.311,000 se necesitan 6 arrobas de galena, los 2.500,000
Los 3 reverberos del pais ó boliches, carga- arrobas habrán producido 416,666 quintales
rán próximamente cada dia 400 arr.; y supo- de plomo de 1,* que vendido á 72 rs. arroba
niéndolos en actividad los mismos 190 dias con- suma 29.999,952
sumirán 76,000 Rebajado el costo de la fundición de l." á
razón de 15 rs. por quintal en que se regula. 6.249,990
Consumidas en la 1." fundición. 1.962,000
Queda liquido 23.749,962
Ademas del plomo de 1.", las arrobas
Graduando la producción á un quintal de plo- 2.500,000 de galena fundida dejan un 16 1/2
mo por 6 arr. de alcohol, resultan 327.000 quin- por 100 de horruras, crudios ó escorias, cuyo
tales de plomo que al precio medio de 65 rs im- residuo, vuelto á fundir, produce á razón de
portan 21.255,000 24 por 100. 2i,7ñO quintales de plomo de
ADR ADR 95
2.» calidad, los que al precio de 6 9 rea- ADRADA : v . ron ayunt. en la prov. y aud. terr. de Rurgos
les dan 1.707,750 ( 1 6 leg.), part. jud. de'Roa ( 2 1 / 2 ) , c. g. de Valladolid y dioc.
y rebajando de este producto el de Osma ( 1 1 ) : S I T . en una quebrada o valle estrecho de poca
costo de la fundición que á razón ventilación, de C L I M A enfermizo y propenso á fiebres intermi-
de 3 7 0 rs. diarios importan. . . 296,000 tentes. Consta de 1 0 0 C A S A S de mala fáb. y distribución y sin
ninguna comodidad, las cuales forman calles sucias y sin em-
Queda un producto liquido de 1.411,750 pedrar y una plaza de corta estension: tiene casa consistorial,
dos fuentes de abundantes y delicadas aguas para el consumo
Total importe de la fundición. . . . 25.161,712 de sus h a b . , y una escuela de educación primaria á la que
coucurre-i 2 8 alumnos, cuyo maestro goza la dotación de 4 0 0
rs. pagados de propios y 6 celemines de trigo de cada uno de
ESTADÍSTICA JUDICIAL DE MINAS DEL DISTRITO. los concurrentes. La igl. parr. bajo la advocación de Sta. Ma-
A
ria Magdalena, es de construcción sólida y aunque no m u y
El juzgado de 1. instancia, en este ramo especial de la admi- capaz, suficiente para la pobl.; el curato de concurso general,
nistración de justicia, se compone del inspector del distrito lo provee el diocesano ó el gobierno según los meses de la
minero, de un asesor letrado, y del escribano. Los pleitos en vacante: E X T R A M U R O S hay un cementerio en buena sit. y á 2 0 0
apelación van al tribunal superior, residente en la corte, pasos una ermita titulada Sto. Cristo de los Remedios, que
compuesto del director general de minas, como presidente, se cree fué la igl. parr. ant. Confina el T E R M . por N. con el de
de los inspectores generales, como vocales, del asesor, y del Haza: por E. con el de Outangas, por S. con el de Páramo de
escribano secretario. Coreos y por O. con el de Fuente Molino : dist. en su mayor
Tengo á la vista la relación general de los espedientes con- estension 1 / 2 l e g . : en la cima de un cerro á 4 0 0 0 pasos del
tenciosos pendientes de instrucción y fallo que radican en la pueblo, existe un torreón llamado el Torrejon ó casa de los
escribanía del juzgado de la inspección de Adra, y la de los moros: en él se descubren vestigios de haber sido una fort.
que existen en el tribunal superior; pero corno casi todos ellos formidable como lo demuestran sus fosos y algunos tro-
versan sobre unos mismos asuntos, he creído que no debía, zos de m ú r a l a que aun despojados de la piedra sillería, con-
en obsequio de los suscritores, dar mas estension á este arti- servan todavía 3 0 píes de grueso y 3 6 de altura; el T E R R E N O
c u l o , haciéndome cargo del origen de cada uno de los pleitos, no es de la mejor calidad, pero le hace m u y productivo el
de su estado actual, y de las demás circunstancias que com- riego que recibe del r. Riaza que lo atraviesa, y cuyas aguas
prenden dichas relaciones. Me limitaré por tanto á decir, que dan movimiento á un molino harinero: se hallan en culti-
A
en el tribunal de 1 . instancia, hay veinte pleitos pendientes, vo 8 0 0 fan. y una vega poblada de muchos y herniosos fruta-
Sobre liquidación de cuentas. . . 6 les, contándose ademas sobre 4 0 0 . 0 0 0 cepas. Los C A M I N O S son
Sobre competencia entre el j vecinales. P R O D . t r i g o , centeno, cebada, vino, frutas, judias y
juzgado de minas y el or- \ 1 cáñamo; cria ganado v a c u n o , lanar y caballar: el C O M E R C I O
A
dinario de 1 . instancia. . . ) consiste en la importación de trigo de los mercados de Aranda
Sobre propiedad y mejor de \ y Roa y en la esportacion de cáñamo y frutas para los mismos
recho á la adquisición def ^ puntos. P O B U . 8 0 vec: 3 8 0 a l m . : C A P . P R O D . 1 . 5 8 2 , 4 0 0 rs.
terrenos, acciones y disfru- ) I M P . 1 4 8 , 7 8 3 : C O N T R . 1 1 , 9 1 8 rs. 1 2 mrs.
tes de minas ) ADRADA ( L A ) : V . con ayunt. de la prov., adm. de rent.
Sobre oposición a denuncios. . . 6 y dioc. de Avila ( 9 l e g . ) , part. jud. de Cebreros ( 5 ) , aud. terr.
20 de Madrid ( 1 6 ) , c. g.de Castilla la Vieja: S I T . en el valle de
Tietar, á dos leg. del nacimiento de este r., á l a f a l d a d e una
elevada sierra, en terreno pantanoso , húmedo y poco venti-
y en el tribunal superior , correspondiente al mismo distrito, lado , por cuya razón se padecen muchas tercianas: tiene
solo uno, que es un recurso de un vec. de Laujar, sobre que 1 4 4 C A S A S de regular construcción, y mucho mejores las de
se suspendan ciertos procedimientos del inspector de Adra. la calle real; igl. parr. de la clase de' Vicariatos, dedicada á
En los pleitos de 1 i n s t a n c i a , siete de los demandados resi- la Transfiguración del Señor, y servida por un ecl. que
den en esta última v . , uno en Almería, otro en Alhama la obtiene el cúralo por oposición ; cementerio contiguo á ella,
Seca, seis en Berja, dos en Dalias , dos en Laujar, y uno en que no perjudica á la salubridad: una hermosa casa con-
Ugijar; de los demandados, siete habitan en Adra, seis en sistorial con un reloj en su torre y la cárcel en el piso
Berja, tres en Dalias, uno en Gador, otro en Granada, uno bajo; p ó s i t o , cuyo edificio está destinado á escuela, á la
en Murtas, otro en Tabernas, y otro en Viator. que concurren 2 5 niños y 1 2 niñas; carnicería,y en tiempos
ADRADA: riach. ó llámese garganta de la prov. de Avila, ant. un hospital, cuyas r?nt. solo permiten y a dar á los
part. jud. de Cebreros: nace ó se forma en la sierra de su vec. pobres algunos socorros domiciliarios, F U E R A de la v .
nombre y manantiales de las mismas, precisamente dentro de y sobre la garganta que lleva su nombre, existen 4 fáb. de
la linea divisoria que por ellas pasa entre esta prov. y la de papel con la maquinaria, de cilindros , cada una de las cua-
Toledo, entrándose en el térm. de la v. de Adrada def mismo les elabora en las temporadas de otoño, invierno y primave-
part. de Cebreros, en donde y después de 1 / 2 hora de curso ra 1 5 0 0 ar. de trapo y 2 0 0 resmas de papel no m u y finos
con graneles caídas, dá movimiento á cuatro molinos de papel que se esporta á Madrid, Toledo ( 1 3 leg.) y Avila, impor,
ordinario (V. A D R A D A v . ) , sit. en la parte inferior de la pen- tándose el trapo generalmente de Estremadura : es tan ant*.
diente S. de dichas montañas, continuación de la llamada el establecimiento de estas fáb., que no se sabe el origen de
La Paramera. Como un torrente que se deja ver desde lar- las dos primeras, sit. en una misma casa con cuatro tinas,
gas dist. y por entre escarpados precipicios, desciende al her- á dist. de medio cuarto de leg. de la p o b l . ; la tercera á un
moso valle de Adrada que fertiliza y enriquece bien con los cau- cuarto, fué planteada en 1 7 8 6 por un alemán en un buen edi-
ces que se le sacan para regar dilatados prados, linares y huer- ficio , y las tres pertenecieron al monast. del Escorial, h o y
tos, que ostentan su frescura por toda la estension de sus á particulares; la cuarta á 1 / 2 leg. ha sido erigida última-
orillas ; bien con su perenne curso, álveo arenoso y pedre- mente , con proximidad á una sierra ; los operarios van de
goso , pesca de anguilas y truchas que contiene ó movimien- noche adormir á la pobl., escepto aquellos que se quedan
to que dá á otros dos molinos harineros, no lejos de los de al cuidado de las fáb. Se hallan asimismo no lejos de ella
papel: para superarle en las grandes avenidas, pues fuera un cast. casi arruinado perteneciente al conde del Monti-
de estas épocas se pasa por doquiera, tiene algunos puentes j o , quien cobraba 1 2 0 rs. por derecho de martiniega; dos
de madera con estrivos de piedra de poco mérito, ora para ir ermitas tituladas Yedra y Soledad; tres fuentes de buen agua
á los molinos de papel y de harina, á la der. del camino del de que se surte el vecindario, con la particularidad que de la
Sotillo, ora para comunicarse entre sí las pobl. del valle Pc- llamada de Cervera, en tiempos ant se pagaba una car^a
dralvez, Lanzada, Adrada y otras no tan próximas, entra anual de sus aguas al pueblo de este nombre en la prov. ríe
por último en el Tietar frente la Higuera de las Dueña» sir- Toledo , sin que se sepa el origen de tai gravamen; y la gar
viendo en su último estremo de linea divisoria entre las ganta de Sta. Maria en cuya ribera se ven sit. siete molinos
dos prov. referidas y part. de Escalona en la de Toledo, y harineros, á los cuales concurren con sus granos, ademas
Arenas de S. Ped/í» en l a d e A A i l a . de les vec. de algunos pueblos de dicha prov. los de los sie
96 A D R A D R
le ¡ue forman el estado de que Adiada c> cjJj»>á saber: jud. de Almazan ( 3 ) , a u d . terr. y c.g. de Rurgos ( 3 0 ) , dioc. de
Piedrasabes, Casas-viejas, Iglesuela , FresnediHa, Sotillo y Sigüenza ( 6 ) : SIT. al S. de un pequeño cerro con buena venti-
Casillas: este tiene por confines de un lado la sierra del lación y CUMA saludable ; tiene 6 0 CASAS distribuidas como
valle de Iruelas, y del opuesto , el arroyo de la Roblcdosa, conviene á la vida agrícola de los hab., separadas unas de
cerca de Lanzada, asi como 10 son del TERM. de Adrada, al otras sin formar calles ni plazas; un hospital titulado de
N . la cumbre que lo separa de los baldíos de Avila , al E. el S. Roque para los enfermos pobres del pueblo, fundado en
term. de Sotillo , al S. los de FresnediHa é Iglesuela, y al O. 1 5 5 9 por su cura párroco D. Alonso Sanz quien nombró por
el de Piedrasabes. El TERRENO de su jurisd., es muy abun- patronos á sus sucesores de por vida y al ale. ; sus rent. con-
dante de pinos, de los (jue se estraen buenas maderas de cons- sisten en 1 0 fan. de trigo y cebada por mitad producto de
trucción (píese llevan á tierra de Toledo; abraza 2 5 0 0 fan.: varias tierras; una escuela de primeras letras dotada con el
A
de ellas, 2 0 0 son de 1. clase, y se fertilizan con las aguas tanto de pensión que pagan los 2 0 alumnos que á ella con-
del arroyo y garganta de Sta. Moría y S. Andrés; 5 0 0 curren, según sus clases; casa municipal y en ella la
A
de 2 . , plantadas en su mayor parte de árboles de varias cla- cárcel; y una igl. parr. bajo la advocación de Sta. Eulalia de
ses , entre ellos moreras y olivos que hacen delicioso este si- Mérida Virgen y Mártir; se ignora la época de su fundación,
tio, regado también por el riach. ó garganta, que toma el mas según consta, existia y a en el año 1 5 5 1 á lo (pie alcan-
mismo nombre de esta v . , y su valle, y las 1 8 0 0 restantes zan los cinco libros ; es de solida arquitectura y de bastante
de 3 . ' . de sus cinco deh. es la mas grande y de mas valor gusto , rodeada de un cementerio muy capaz coronado de al-
la llamada de Oyuelas, (pie alimenta en invierno 2 0 0 cab. menas de sillería, con dos grandes puertas sobre las cuales se
de ganaao lanar y 1 0 0 vacas; está poblada de monte nuevo ven unas armas en piedra de arena, el curato es perpetuo y
de encina, y tiene una buena casa, pajar y corral de conc.: lo provee el diocesano en concurso general. Confinad TERM. por
las labores se hiicen con 3 0 yuntas de ganado vacuno: los el N. con el de Sanquillo del Campo á 1/2 l e g . , por el E. con
CAMINOS son ásperos, y j a CORRESPONDENCIA se recibe de los de Taroda y Señuela á 1 / 4 , por el S. con el de Radona >
la estaieta deCadalso. PROD.: trigo , centeno, cebada, gar- desp. de .Tumosalvos á 1 1 / 2 y por el O. con el de Onlaí-
banzos, frutas, lino, seda, aceite, legumbres y hortaliza, villa á 3 / 4 ; en él se encuentra á dist. de 0"6' una fuente de
con especialidad patatas, cuya cosecha pasa anualmente la cual se surte todo el vecindario, formada de buena silleria á
de 3 5 0 0 a.; el sobrante de estas se lleva á Talavera y (le- manera de pozocuadrado con dos varas de profundidad, cubier-
mas pueblos inmediatos, asi como se importan de la misma to de bóveda de la misma materia: se reúnen allí dos aguas dis-
pobl., de Avila y de Toledo los comestibles y demás géneros tintas, la una mas delgada que la otra, resultando de ambas
que rallan para el consumo : hay cria de ganado lanar basto, una muy saludable y tan abundante , que después de llenar
cabrío, vacuno y asnal: VORI.. 1 4 0 v e c : 5 7 8 alm., cuya prin- un pilón para abrevar los ganados, la que se derrama da ori
cipal ocupación es la agricultura: CAP. PROD. 1 . 6 9 5 , 0 2 5 rs., gen a u n arroyuelo que mantiene algunos lavaderos, y riega
IMP. 6 7 , 8 0 1 : CONTR. 1 4 . 4 4 4 r s . , 1 8 mrs. vn. Disfruta una fe- la deh. que dista de la puente 1 4 de hora: también se hallan
ria titulada de los Santos por celebrarse el 1." de noviembre, tres ermitas, una á 0"12' del pueblo, su titular S. Isidro la-
y un mercado nominal cada semana : en aquella se venden brador á quien se celebra fiesta , como uno de los patronos;
comestibles y otros géneros; y sobre todo ganado vacuno: otra á 0 6 ' dedicada á S. Roque rodeada de encinas y otros ár-
Ü

lif ne laminen el privilegio de que sus vec. no paguen portaz- boles, y la tercera al E. bajo la advocación de S. Miguel Ar-
gos en la v . de Escalona y oíros puntos.—Es desconocido el cángel, edificada en 1 7 3 4 por haber sido demolida otra que
tiempo de su fundación ; consta solo, que antes del año 1 6 5 0 (listaba del lug. 1 / 4 . A igual dist., camino de Ontal villa, se
era ald. de Avila con los demás pueblos del estado , los halla un pequeño peñasco de 8 á 1 0 varas de elevación que
cuales siguieron grandes pleitos con los caballeros de aquella forma después un llano bastante grande , pero pedregoso; en
c. acerca de la posesión del terreno en (pie están sit., lla- él se ve una concavidad como de media vara de lat. que
mado de la Avellaneda, hasta que en el año 1 6 5 2 , por me- profundiza mucho, y por alli se oye continuamente un rui-
diación del oh. de Avila y otras personas de distinción, los ca- do , á veces muy fuerte, como el que hace el agua en una cas-
balleros otorgaron escritura de venta de los mismos terrenos cada ; también se oye el mismo ruido á doscientos pasos de la
con el gravamen de dos censos, uno p e r p e t u a , cuyos réditos quebrada, y á la entrada del monte ádist. de 3 4 y en otros
crin de 5 5 1 4 r s . , y otro fie igual cantidad que después fué Varios puntos; este fenómeno ha sido observado por algu-
redimido: esla escritura fué confirmada por el Sr. D. Feli- nas personas inteligentes, y todos convienen en que debe ser
pe IV. alguna corriente de agua; si asi fuese, con facilidad podría
abrirse una m i n a , y resultando caudal suficiente regar la
ADHADA DE PIRÓN: 1. con ayunt. de la prov., adm.de
mayor parte del term. y de los pueblos inmediatos. El TER-
rent. part. jud, y dióc. de Segovia ( 2 1 2 leg.), aud. terr. y
RENO participa de llano y de monte; este es de cabida de 8 5 0
c. g. de Madrid ( 1 6 ) : SIT. en una hondonada y al abrigo
fan. de sembradura: se une al E. con el term. de Junco
del S. y O. por unos pequeños cerros, su CUMA es propenso
salvos y al O. con el de Ontalvilla ; por la parte (pie mira al
¡í pleuresías é intermitentes: se compone de 4 0 CASAS reduci-
pueblo forma una c o r d . : pero después se estiende cosa
das y de mala distribución que forman dos barrios uno mas
de inedia l e g . , hasta unirse con el de Alcubilla las Penas;
altoque otro , aunque «nidos á manera de círculo, sin nin-
por el lado del O. las tierras que le constituyen son áridas y
guna simetría, ni orden en sus mal empedradas calles; no
pedregosas; está poblado de encinas y robles útiles solo para
hay plaza, ni otro edificio"público que la casa municipal que
combustible; el terreno llano : ademas de la deh. de regadío
en nada se diferencia de las otras ; tiene escuela ala (pie con-
de <¡iie se hizo mención, de cabida de 3 0 fan., comprende
curren 1 5 alumnos de ambos sexos, (pie pagan una pequeña
otra de 1 0 0 , la cual corresponde mitad al Sr. conde de Go-
cantidad de trigo por via de retribución ; la igl. es aneja á la
mera , y la otra mitad á la nación, como propiedad que fué
del 1. de Basardilla, cuyo párroco administra los sacra-
del conv. de dominicos de Soria, y un prado de 9 0 fan.
mentos; el cementerio está bastante bien construido. Confina
de sembradura, llamado de la Cerrada: hay otros muchos
el TERM. por N. y E. con el de Losana, y por S. y O. con los
prados de dalla, de particulares y bástanles huertos alrede-
de Rrieba , Agejas y Cabanas , todos un cuarto de leg. de
dor de la fuente, cada uno con un pozo abundante de agua.
dist.; comprende 4 4 0 obradas de tierra de cultivo, 5 7 de pra-
Ademas del arroyuelo á (pie da origen la fuente, nace otro
dos y 1 0 0 de monte ó erial; tiene ademas una pequeña deh.
á 1 / 2 hora del pueblo, al pie del sitio que ocupaba la ant.
con fresnos para pasto del ganado de labor; solo un arroyo
ermita de S. Miguel, cuyo nombre conserva hasta que entra
de poco caudal, pasa inmediato al pueblo, cuyas aguas son
en el térm. de Taroda; aunque de poca agua, es perenne, pero
ias sobrantes de una fuente de la que se surte el vecindario y
no se aprovecha para el riego. Pasa por el pueblo un CAMINO
riegan algunos huertos, catorce obradas de tierra y doce pra-
con nombre de carretera que va de Madrid á Pamplona , el
dos: el TERRENO por lo demás es á propósito para los cereales:
cual se halla en muy mal estado ; 1 / 2 hora antes de llegar al
los CAMINOS de herradura y en mal estado: no hay CORREO, ni
1. viniendo de Pamplona, se une á aquel otro camino llama-
mas IND. que la agrícola. PROD.: trigo, cebada, cente-
do también carretera: hay otros dos de herradura (pie
no , algarrobas, garbanzos , lino , y algo de vino; se mantie-
conducen á Aragón y se hallan en un estado regular.
nen ademas 5 5 0 cab. de ganado lanar , v 3 0 pares de bue-
PROD. trigo puro, común, cebada, avena y algunas legum-
yes y vacas para la labor. POBL. 2 6 v e c . : 9 8 a l m . , CAP.
bres; la cria de ganado lanar es escasa: POBL. 4 1 v e c . : 1 1 0
IMP. 1 7 , 7 3 8 ; CONTR. 4 7 6 rs. vn.
alm. C A P . IMP. 4 8 , 0 8 7 rs. 6 mrs. Este pueblo era del sen.
ADRADAS. 1. con ayunt. de la prov. de Soria ( 8 leg.), part.
ADR ADR 97
de los condes de AHamira que cobraban dos parles de un teño, maiz, trigo y patatas: cria ganado vacuno inferior;
tercio en todo lo ciliar, y algo de alcabalas. IND. 3 molinos harineros: POBL, 40 v e c - 181 alm. CONTR. con
ADRADO: I. en la prov. de Oviedo, avunt. de Valdés y felig. su ayunt. (V.).
de S. Pedro de Paredes (V.). POBI.. 20 veo.: 87 alm. ADBAI1ENT: 1. con ayunt., de la prov. do Lérida (32 horas),
ADRADO: ald. en la prov. de Lugo, ayunt. dePol, y felig. part. jud., adm. de rent. y dióc. de la Seo de Urgel (3), aud.
d e S . Salvador de Mosteiro (V.). POBL. 8 vec.: t i alm. terr. y e g. de Barcelona (37); SIT. á la marg. izq. dolr. Segre
ADRADO: ald. en la prov. do Lugo, ayunt. de Pol, y felig. al O. del monte Cadi donde le eombaten los vientos del E. y N.;
de S. Pedro de Herniunde (V.). POBI.. 3 vec.: 13 alm. su CUMA es frió y desapacible, pero sano. Forman la pobl. 300
ADRADOS: 1. en la prov. y dióc. de León (7 1 2 leg.), part. CASAS bajas y de mala construcción. Tiene una igl. parr. bajo
jud. de La Vecilla (4 1/2) y ayunt. do Benar (V.). SIT . en ia la- la advocación de S. Martin, cuya fiesta como patrón se celebra
dera S. de una elevada montana inmediata á los montes de el dia 20 de julio. El curato es perpetuo, de primer ascenso, de
Pardomino: su CUMA es frió, pero sano. La igl. parr. está ser- la clase de rectorías y se provee por oposición on concurso ge-
vida por un cura propio, cuya presentación alternaba entre el neral. Confina el TERM. por el N. con los de Ges, Seroch y Bas-
conc. de Roñar y marquesado de Toral: el ale. que teniaantes tida de Ortons, por el E. con los de Ortedó y Llotó, por el S.
de unirse al citado ayunt. le nombraba el Abad del conv. de con los de Fornols y Bausa, y por el O . con el de Plá, es-
bernardos de Valde Dios en Asturias. Su TEiw.se estiende tendiendose sus lím. por todos los espresados puntos poco
á 1 1/2 leg. de E. á O. y á 3/4 de N. á S . , confinando por N . menos de 1/2 hora. El TERRENO es montuoso en lo general pero
con el de Cerecedo y línea divisoria del part. de Riaño, por bastante productivo y poblado de bosques. Cruza por la pobl.
E. Vozmediano, por S. Voznuevo y por O. Roñar, 3/4 leg.; le el CAMINO de herradura que conduce á Berga y á Solsona, ol
baña por S. con dirección á O. el arroyo Arbejal, con cuyas cual se halla en mal estado. Pr.on. trigo, centeno, cebada, le-
aguas y las de varios manantiales, obtienen riego muchos gumbres, patatas y pastos; cria ganado lanar, vacuno y de cel-
prados y alguna tierra de cultivo: el TERRENO on lo general da, POBL. 30 v e c ; 135 alm. CzVp, IMP. t7,259 rs. CONTR, 1862
es montuoso, cubierto de arbolado y maleza; hay no obstante rs. 10 mrs.
unas 300 fan. de tierra de masque mediana calidad. PROD. ADRALES (S. JULIÁN DE): felig. en la prov. y dióc. de Ovie-
trigo, centeno, cebada, lino, legumbres y algunas frutas y do (4 leg.), del part. jud. y ayunt. de Cangas de Tineo (1/2):
hortalizas; cria ganado lanar, cabrio, vacuno y algo de cerda'; SIT. á la izq. del r. Narcea. Se halla unida en lo ecl. á la de Sta.
tiene leña abundante y alguna madera de roble y haya. Po- Eulalia do Cueras-, su TERM. confina por N . con la v . de Can-
ní,. 18 v e c : 94 alm. CONTR. con su ayunt. (V.) gas, por E. con la citada felig. do Cueras, al S. con las de Re-
ADRADOS: 1. con ayunt., de la prov., adm. de rent. y gla y Cibuyo y al O. con la de S. Damias: en ol sitio do San
dióc. de Segovia (8 leg.), part. jud. de Cuollar, aud. terr. y c. tullano y sobre un collado, estuvo un ant. casi, del que
g. de Madrid: SIT. en la pendiente de una colina batida libre- solo conserva e¡ nombro: el TERRENO escaso y q u e b r a d o , par-
mente por los vientos y con CUMA saludable: las CASAS que hay ticipa de monte y de llano, bastante fértil: los CAMINOS son lo-
son de inferior construcción y nada cómodas; entre ellas se ha- cales y medianos: el CORREO se recibe do Cangas do Tinco.
lla una escuela de instrucción primaria, una casa consistorial PROD. trigo, centeno, maiz, y varias legumbres, algún vino
con cárcel, una igl. parr. dedicada a l a Natividad de Ntra. y buenas frutas: cria ganado cabrio, vacuno y lanar; hay caza
Sra., cuyo edificio compuesto de una nave es de fáb. común y disfruta de pesca. POBI.. 43 v e c : 28,3 alm.GoNTR. con su
y sólida, asi como su poco elevada torre. Dist. 100 pasos del ayunt. (V.).
cas. por la parte de N., está el cementerio quo en nada per- ADRALL: 1. con ayunt. de la prov.de Lérida (28 1/2 horas),
judica á la salubridad; y al O. separada 200 pasos una ermi- part. jud., adm. de rent. y d i ó c de laSeo do Urgel (l 1/2), aud.
ta algo arruinada aunque de piedra, dedicada á S. Benito. terr. y e. g. de Barcelona (38 1/2): SIT. en un pequeño llano on
Confina el TERM. por N. con ol de Vega tria, por E. con el de la marg. der. del r. Segre sobre el cual hay un puente de
Cozuelos, por S. con el de Ontalvilla y por O. con el de Ent- madera que da paso al camino do borradura quo va desde la
ínales distando de la pobl. dichos lím. 1/2 l e g . , en el se en- cab. del part. á la cap. de la prov. y del principado; hateóle
cuentran varios veneros do agua potable que forman el ar- principalmente los vientos del N. y del O . y disfruta do CUMA
royuelo que fertiliza las tierras. El TERRENO es de mediana ca- sano. Forman la pobl. 14 CASAS, un mesón ó posada pú-
lidad y arenoso; se divide en páramo y valles: casi todo se blica y una Igl. parr, bajo la advocación do la purificación do
halla en cultivo escepto 1/4 de leg. en cuadro quo es monte de Ntra. Sra., cuya fiesta so celebra el dia 2 do febrero, oí curato
roble. Hay bastante viñedo y algunos eseolentes pastos. PROD. es perpetuo de entrada de la clase de rectoría y lo proveo ol or-
trigo, cebada, centeno, vino, patatas, y legumbres. POBL. 110 dinario en concurso general ; hay también un beneficiado do
vec.: 437 alm. CAP. IMP. 54,599 rs. sangre. Confina el TERM. por ol \ . con ios de Vilamitjá-
ADRADOS: 1. en la prov. do León (5 leg.), part. jud. de Mu- na, Castellbó y Aravoll, por el K. con ios de Arfa y Mon-
rías de Paredes (5), dióc. de Oviedo (18) y ayunt. de Sta. Maria terror, por S. otra voz con el do Arfa y el do Tost y
de Ordás: SIT. en un ameno vallecito bajo, con vista al S. y por ol O . con ol de Plá y el de la parr. de Orto , e s p i -
CUMA sano: las CASAS en lo general de un solo piso: la ig , diéndose sus lím. en todas dirociones t/4 de hora poco mas ó
parr. es propia y el curato do provisión particular; hay 2 ermi- monos. El TERRENO, aunque secano, on general es fértil, espe-
tas y una fuente cuyas buenas aguas fertilizan con su derramo, cialmente on aquella parto que se riega con las aguas del Se
antes de unirse al r. Luna, las huertas y varias heredados del gre. PROD. trigo, centeno, cebada, legumbres, patatas, vino
pueblo, yon unión con alguna llovediza, dan impulso á \ moli- cáñamo, frutas, pastos, madera y leña; cria ganado vacu-
nos harineros, que solo muelen en ol invierno; y una mina do n o , mular y do corda. Pora.. 2 8 v e c 107 «IIU.CAP. IMP. 3i,216
carbón de piedra. Confina el TERM. por N. con Riocastriüo, CONTR. 3553 rs. 32 mes.
por E. con Callejo y Sta. Maria de Ordás, por S. con San Mar- ADRAN: ald. en la prov. de la Coruña, avunt. do Ordenes
tin de laEalamoza y Villarrodrigo y por O. con Camposalinas y felig.de Santiago de Ydlamayor (V'.). POBL. 9 vec : 35 alm.
é Irían. El TERRENO es delicioso, de buena calidad y con bas- ADRAN: 1. en la prov. do la Cortina, avunt. de Laracha y
tante arbolado de negrillos, robles y chopos. Los CAMINOS son felig. de Sta. Maria Magdalena de Monteniayor (V.).
veeinales. PROD. trigo, centeno, lino, legumbres, patatas, hor- ADRAN: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Peo y
talizas y mucha fruta de hueso y manzanas; ganado lanar y felig. do Sta. María do Vaamonde, (Y.).
vacuno. POBL. 40 vec.: 167 alm. CONTR. con el ayunt. (V.). ADREAN (SAN): 1. on la prov. do Lugo, ayunt. deSaviñao,
ADRAGONTE (SANTIAGO DE) : felig. on la prov. déla Coru- y felig. de Santiago de .1 aliéneos (V.): PORL. 7 v e c : 38 alm.
ña (5 leg.), dióc. de Santiago (9), part. jud. de Betanzos (1) y ADREAN (SAN): 1. en la prov. do L u g o , ayunt. y felig. do
ayunt. de Paderne (1/2), SIT. en el camino de la cap. de su part, la Puebla de Brollan , San Pedro (V.): POBL. 12 v e c : 57 alm.
al de Villalba, CUMA frío y sano: de 30 á 40 c vsvs diseminadas, ADREAN (SAN): cas. en la prov. de Lugo: ayunt. de Pantón
forman esta pobl. rural compuesta de varias é insignificantes y felig. de Sta. Maria #e Fcrreira (V.): PORL. t vec.: 5 alm.
ald. y una igl. parr. (Santiago ap.) ant. y servida por un ADRI: 1. con ayunt. de la prov., part. jud , adm. de rent.
párroco de presentación ordinaria: su TERM. confina con el y dioc de Gerona (2 leg.), aud. t e r r . y c g . d e Barcelona
delasfeg. de Villozás, Vigo, Paderne y Obro: ol TERRENO par- (16 1/3): SIT. en alto á la falda del monte üoeacorba (¡ue se
ticipa de monte y de llano medianamente fértil, cruzado por eleva hacia o! O. combatido de los vientos N. y S. con CUMA
un riach. que lleva sus aguas al r. Mandeo: los CAMINOS están sano. Tiene 24 CASAS de mala construcción, esparcidas por el
mal euidados, v el CORREO se recibe por Betanzos. PROD. ecn- term. sin formar calles ni plazas, y una igl. parr.: ol curato a
TOMO I. 7
98 A D R A D R
perpetuo y lo provee el ordinario en coneurso general. Con- ADRIÁN (SAN): r . con ayunt., en la merind. y part. jud-
fina su JUWSD. por el N . con el term. de Riért., por el E. con de Estella (7 leg.), p r o v . , aud. terr. y c. g. de Navarra, dióc
el de Montalp, por el S . con el de este mismo y el de Canet de Pamplona (11). SIT. en la marg. der. del r. Ega é izq. del
de Adri, con el cual linda también por el S. y el O. estendién- Ebro. Forman la pobl. 101 CASAS de mediana fáb., la consis-
dose en todas direcciones 1/2 hora poco mas ó menos. El TER- torial , y una escuela de primeras letras dotada con 2064 rs,
RENO participa de monte y llano y es de bastante regular calidad, á la que asisten de 25 á 30 niños. También hay una igl. parr.
aunque solo puede proporcionarse riego á algunos pequeños dedicada al Santo que dá nombre á la v . , servida por un cu-
trozos de tierra. Sus montes abundan en alcornoques, encinas ra y algunos beneficiados. Confina el TERM. por N . y O. á 1
y robles. PROD. patatas, bellota, v i n o , trigo, maiz, centeno, leg. con el de Andosilla; por E . á 1 1/2 con el de Peralta; y
avena y pocas hortalizas; cria mucho ganado de cerda y es- por S. con el Ebro. El TERRENO es bastante fértil y se halla fe-
caso número de lanar. POBL. 24 v e c : 121 alm. CAT. PROD. cundado por el r. E g a , cuyas aguas también utilizan los v e c .
1.925.600: rs. CAP. IMP. 48,140. para sus necesidades domésticas, y para dar impulso á un mo-
ADRIA (SAN): 1. con ayunt. de la prov. y d i o c de Lérida lino harinero. PROD. trigo, cebada, cáñamo, lino, legumbres,
(18 l e g . ) , part. jud. y adm. de rent. de Tremp (1 1/2)), aud. y hortaliza. POBL. 78 v e c : 397 alm. CAP. PROD. 623,135 r s .
terr. y c. g. de Barcelona (40): SIT. en lo alto de un cerro, do- Esta pobl. fue una de las que el Rey de Navarra dio en re-
minado al N . por el monte llamado de la Mola, combatido henes al de Castilla , en segundad de las t r e g u a s , que en
por todos los vientos y con CLIMA saludable. Tiene 13 CASAS octubre de 1207 asentaron en Guadalajara, con objeto de ha-
de dos altos y regular construcción, agrupadas pero sin for- cer guerra á musulmanes.
mar calles, y una igl. parr. bajo la advocación de S . Lorenzo ADRIÁN (SAN): 1. en la prov. de León (17 leg.), part. jud. de
mártir, cuya festividad se celebra el dia 10 de agosto; es de Ponferrada (2), dioc. de Astorga (10) y ayunt. de S. Esteban
patronato del Sr. Barón de Eróles: la sirve un cura propio de Valducza (V.). SIT. en un derrumbadero de los montes A<7w<-
cuya vacante provee el diocesano en concurso general. El lianos: le forman 29 CASAS cubiertas de paja, repartidas á las
cementerio bien ventilado, se halla contiguo al cas. FUERA del marg. del r. Silencio y una igl. pobre, anejo déla parr. de Vi-
pueblo y al pie del cerro que ocupa, se encuentra una ermita llanueva de Valdueza , servida por un vicario á voluntad del
dedicada al titular de la parr., y no m u y dist. de aquella párroco: confina el TÉRM. por N . con su matriz, por E . Valdefran-
una balsa, adonde se conducen las aguas de una fuente cos, por S. San Pedro de Montes y por O. Terradillo: el TERRENO
lejana, para el surtido de los v e c , abrevadero de los ganados es montuoso, ligero y de mala calidad, y los caminos son v e -
y lavadero. Contina el TERM. por el N . con el Gurp, por el E. cinales, malos y abandonados. PROD. centeno, patatas, casta
con el de Tendruí, por el S. con el de Eróles y por el O. ñas; cria ganado cabrío, vacuno y lanar. Se Tabrica alguna
con los de Espuy y de Espluga-freda, estendiéndose de N . manteca y se hace mucho carbón de brezo y roble. POBL. 26
á S. 1 1/8 y de E . á O. 1 1/2 hora. Corren á dist. de v e c . : 84 alm. CONTR. con el ayunt. (V.)
medio cuarto del pueblo dos barrancos, uno por cada lado; ADRIÁN (SAN): cas. en la prov. de L u g o , ayunt. de Sobér
ambos descienden del monte Mola llevando su dirección de y feüg. de Santiago de Gundivós ( V . ) : POBL. 1 v e c . : 4 alm.
NO. á S E . : son de poco caudal, y por lo regular quedan se- ADRIÁN (SAN): sierra elevada que forma el lira, d é l a s
cos en verano; sin embargo, se riegan con ellos algunos pe- prov. de Álava y Guipúzcoa: es parte de los Pirineos que des-
queños huertecitos. El TERRENO forma un declive de N . á SE. prendiéndose de ellos, forma cord. con las montañas de Aran-
con varias trocitos de llanura de tierras flojas que producen zazu hasta el puerto de Arlaban, constituyendo una especie
de 4 á 5 por uno de sembradura. Carece de bosque, pero tiene de muralla entre ambas prov. En la cúspide al S . y á
muchos árboles, asi frutales, como silvestres en las marg. de una leg. de Cegama, se encuentra el puerto que en lo ant.
las heredades. Los CAMINOS son locales, de herradura y malos. era fort., al cual se sube desde una y otra parte por una
PROD. trigo , v i n o , aceite, legumbres, hortalizas y frutas; áspera cuesta de una leg. á la Peña horadada, llamada asi
cria ganado lanar y cabrio en corto número, y caza de perdi- por estarlo naturalmente en el espacio de 70 varas de lat. y 10
ces y conejos: IND. un molino de aceite. POBL. 13 v e c : 54 de long.; en su eslremo S . se continuó el taladro 30 pasos
alm. CAP. ÍMP. 10,837 rs. mas al largo y 15 al ancho, consiguiendo penetrar el peñasco
ADRIA DE BESOS (SAN): 1. con ayunt., de la prov., adm. de y facilitar el paso á los carruages y personas á caballo. En un
rent., part. j u d . , d i o c , aud. terr. y c. g. de Barcelona (1 1/2 cóncavo inferior con vista al N . y v . de Cegama, hay una casa
hora.) SIT. en la inmediación del mar, á la marg. izq. de la denominada venta de S. Adrián y una ermita dedicada á este
desembocadura del r. Besos , disfruta de alegres vistas, her- santo. Este camino era el real de postas de Madrid á Francia;
moso cielo y CUMA benigno y saludable. Forman la pobl. h o y solo sirve para arrieros y tragineros de las prov.
42 CASAS de" buena fab. y de cómoda distribución interior; ADRIÁN (SAN) Ó SANCIBRIAN: desp. en la prov. de Run-
las calles son espaciosas, bien empredadas y limpias; tiene una gos, part. jud. de Castrojeriz y term. jurisd. de Melgar de Fer-
escuela de primeras letras pagada de los fondos del común, y namental dist. N . 1/4 de leg. (V.)
una igl. parr. bajo la advocación de S. Adrián, servida por ADRIÁN DEL VALLE (SAN): V. en la prov. de León (9
un cura párroco; el templo y la inmediata habitación del leg.), part. j u d . de La Bañeza(3 1/2), dióc. de Astorga (7 1/2)
cura, correspondieroná un ant. monast. de canónigos regu- y ayunt. de Audanzas. SIT. en el llano de un valle, á la con-
laresde S. Juan de Letran, como lo indican algunos trozos de fluencia de otro mayor del que le viene el sobrenombre; dis-
arcos y otros vestigios que todavia se conservan. Confina el fruta de buena ventilación, CLIMA sano, á pesar de que el agua
TERM. por el N . con el de Sta. Coloma, por el E . con el de Ba- es de pozo y cruda : las CASAS en lo general, de un piso bajo,
dalona, por el S. con el mar y por el O. con el de S. Martí y terrenas, incómodas y mal distribuidas; las calles irregula-
S. Andrés del Palomar. El TERRENO que comprende en su res y desempedradas, son casi intransitables en el invierno;
jurisd. es llano, y aunque las tierras son de menos que m e - solo en este tiempo h a y escuela para los niños. La igl. parr.
diana calidad, las aguas que en abundancia le proporciona el dedicada al patrono del Pueblo S. Aureliano, es antiquísima,
Besos para el r i e g o , la aplicación de los hab. y el esmerado y el curato se provee por la corona y la mitra, previa oposi-
cultivo que u s a n , hacen aparecer el térm. como un delicioso ción : h a y una ermita bajo la advocación del S m o . Cristo de
jardín: se vé en este sitio una hermosa esplanada cubierta de las Horas. Confina el TERM. por el N . con el de Saludes, por E ,
verde que se estiende á der. é izq. y es un espeso bosque de con el deMatilIa, por S. con Pobladura del Valle y por O.
álamos y chopos que crecen en ambas márg. del espresado r.; con Mayre y desp. de Herreros, estendiéndose de E . á O. 1
este se pasa ordinariamente á pié, pero alas veces, las crecien- leg. y d e N . á S. 1/4: el TERRENO casi todo roturado es de
tes le hacen impracticable, y estiende su madre £ grande dist., buena calidad, con escelentes praderas y un poco de monte de
causando perjuicios considerables; con sus aguas pone en m o - encina : los CAMINOS son vecinales y á 1/4 leg. S. y O. dentro
vimiento las ruedas de un molino harinero. Cruza por la del t e r m . , pasa la carretera de Galicia. PROD. t r i g o , cebada,
pobl. el CAMINO general de Calzada, que desde Barcelona se di- centeno, frutas, vino con abundancia y algunas yerbas.
rige á Francia y h a y una parada de diligencias. PROD. vi- POBL. 100 v e c . : 450 alm. CONTR. con el ayunt. (V.)
no, trigo, legumbres, hortalizas, i n d a s , naranjas y limo-
ADRIÁN y la LOSILLA (SAN): 1. en la prov. y dióc. de
nes. POBL. 42 v e c : 202 alm. CAP. PROD. 1.058.800. CAP.
León (6 1/2 leg.), part. j u d . de La Vetilla (4 1/2) y ayunt. de
IMP. 26,470. El año 1471 fue sitiado este pueblo por los ara-
Vegaquemada. SIT. entredós alturas que le ciñen por E . y O.;
goneses, que estrecharon mucho en él, pvrte de las tropas de
su CUMA , aunque frió, es bastante sano. Se. compone de dos
Reyner v Jacobo Caleoto.
barrios divididos por un arroyuelo que corre de NO. á S E . :
ADR ADS W
en el denominado de S . Adrián que se India á la izij., existen no solo sus ganados y frutos, sino también la caza y pesca
los baños á q u e da nombre, los cuales se surten de una fuente que les proporciona sus montos y r . : P O B L . 350 v e c ; 1,014
de agua mineral tepida, potable , que produce buenos efectos alm. Su R I Q U E Z A P R O D . 852,502 rs. v n . , M A S A I M P . 187,730 y
á los enfermos de r e u m a ; estos pertenecían al conv. de S . P e - C O N T R . con 18,003 r s . 10 m r s . v n .

dro de Eslonza, pero h o y son de dominio p a r t i c u l a r ; de la ADRIANO DEL MONTE ( S A N T O ) : 1. en la p r o v . , dióc. y


espresada fuente nizo análisis en el año de 1818 D. Aníonio p a r t . j u d . de Oviedo (5 l e g . ) , del a y u n t . de S t o . Adriano,
Chalanzon farmacéutico en la c. do León. A la d e r . en llano y c u y a c a p . os Villanueva (1 1/2); S I T . en u n a escabrosa m o n -
á la falda de u n a de dichas a l t u r a s , está la Losilla, en cuyo taña bien ventilada, goza de buen C U M A : unas 30 C A S A S reu-
barrio se encuentra la p a r r . q u e h a sido servida p o r un mongo n i d a s , forman esta p o b l . , donde h a y escuela para los n i -
Benito, q u e p o r cuatrienio designaba el Abad del referido ños costeada p o r los v e c . L a igl. parr. (Natividad de N t r a .
S. Pedro de Eslonza: esto monast. tenia el derecho de nom- Sra.) tiene cementerio capaz y bien colocado ; el curato e s
b r a r ale. ordinario y escribano. El T E R M . común confina p o r ele primer ascenso y patronato real y ecl. El T E R M . contina
N . con Bodas, por E . con la Dehesa d e B o ñ a r , p o r S. con al N . con el Coto de Coalla y p a r r . ele S a m a , p o r E . con
Palazuelo y por O. con Vega de B o ñ a r : comprende buenos Linares y V i l l a n u e v a , al S . con las de Sogranelio y Ranelujo,
prados de pastos y sobre 300 fan. de tierra de c u l t i v o , q u e se y á O. la de Hiernes: a b u n d a en móntesele h a y a , roble,
riegan con las aguas del arroyuelo y las quo bajan de los m a - avellanos silvestres y grandes m a t o r r a l e s ; poro el T E R I Í E N O
nantiales que nacen en los montes del t é r m . P R O D . centeno, elestinado al Cultivo es ele buena c a l i d a d , y asi como los
t r i g o , cebada, legumbres y l i n o ; cria ganado v a c u n o , lanar prados ele p a s t o , disfruta del regadío q u e le proporcionan
y caballar; escasea la l e ñ a , pero h a y madera de chopo p a - los derrames de varias fuentes y cuatro a r r o y o s q u e r e u n i -
ra construcción. P O B L . 24 vec. y 108 a l m . C O N T R . con el dos constituyen ó forman u n riach. q u e después ele d a r im-
a y u n t . (V.). pulso á dos molinos, sigue s u curso á unirse al Trubia.
ADRIANO ( S A N ) : 1. en la p r o v . de Oviedo (3 1/4 leg.), Los C A M I N O S son locales y p é s i m o s : ol C O R R E O se recibo
a y u n t . de Riosa (1/2) y felig. de Sta. María de la Verja de en Villanueva. P R O D . m a i z , t r i g o , p a t a t a s , c a s t a ñ a s , otras
¡{¡osa (V.): P O B L . 4 v e c . : 12 a l m . frutas y l e g u m b r e s ; cria ganado vacuno , l a n a r , cabrío, do
ADRIANO ( S A N ) : ald. en la p r o v . de Oviedo, a y u n t . de corda y alguno c a b a l l a r , m u l a r y a s n a l ; P O B L . 28 v e c . : 135
Castrillony felig. de S . Román de Naveces (V.). a l m . : cpNTR. con s u a y u n t . (V.).
ADRIANO ( S A N ) : cas. en l a p r o v . de Oviedo, a y u n t . de ADRIANOS ( L O S ) : c a s . de la p r o v . de Badajoz, p a r t .
Tinéo y folig. de S t a . María de la Barca (V.): S I T . á la orilla j u d . y t e r m . de Fregenal de la Sierra (Y.); solo sirve para
del r . Narcea, su T E R R E N O es fértil, y á propósito para toda encerrar la paja y Jos aperos de la labor.
clase ríe frutos, y cria de g a n a d o : P O B L . 1 v e c : 7 a l m . A D R I O : 1. en la p r o v . ele y o b . O r e n s e , p a r t . j u d . d e
ADRIANO ( C A S A D E D . ) : quintería ó oasa de labor en la Celanova, a y u n t . de Quíntela de L e i r a d o , y de la felig. de
p r o v . de Ciudad-Real, p a r t . j u d . d e Valdepeñas'¿ jurisd. del S. Salvador de lUomolinos (V.): P O B L . 9 v e c . : 36 a l m .
Moral de C a l a t r a v a : se halla á 3/4 de leg. y al S . de este p u e - ADROMAR: 1. en la prov. de L u g o , ayunt'. ele Pastoriza
blo , en el sitio llamado la Veredilla. y felig. de S. Vicente de Beigosa (V.).
ADRIANO ( S A N T O ) : a y u n t . en la p r o v . , a u d . t e r r . , p a r t . ADROSA: a l d . en l a p r o v . de Pontevedra , a y u n t . ele
j u d . de Oviedo (3 leg.) y e . g . de Castilla la Vieja (Valladolid): Porrino y folig. de S . Esteban de Coto de Cans ( V . ) .
S I T . al SO. de la c a p . de p r o v . : su C U M A es t e m p l a d o y ADRUBRAS. Nombre q u e , en el itinerario de Antonino,
s a n o : comprendo las felig. de S . Pedro de C a r a n g a , S t o . se ha formado, uniéndose la preposición ad á la palabra R u -
Adriano del M o n t e , S . Gabriel de Castañedo (Casta- bras. ( V . RUBRJE).
ñedo del M o n t e ) , S t o . Adriano de Tuñon y las hijuelas, ADRUM (r.) En el itinerario romano aparece escrito Ada-
Sta. Catalina de L á b a r o s , S. Juan de Proacina y S . R o - di "uní, habiéndose unido la preposición ad al n o m b r e , c o m o
m á n de Villanueva; en esta última ( V . ) , se reúne y celebra en otros m u c h o s casos. Algunos h a n creido deberse leer Ad
sus sesiones la m u n i c i p a l i d a d : su T E R M . en figura irregular Anam; pero m a s acertadamente el o b . ele Segorbe D . J . B .
contiene u n a leg. c u a d r a d a : confina p o r E . con el de la Ri- Pérez o p i n ó , hablarse allí elol r . Dégebe, q u e elesagüa en el
bera de arriba y de Morcin, al S . con el Coto de Pénames Guadiana.
y con Proaza q u e continúa al O. p o r donde liin. también ADSA1LA : ald. elesp. en la p r o v . de Alicante, p a r t . j u d .
Hiernes y T a m e z a ; toca con el de la p a r r . de Rubiano y y valle de P e g o : quedó inhabitada y arruinada á consecuen-
conc. de Grado y sigue el l í m . con Linares y Coalla p o r el cia de la ospulsion de los moriscos"
N . El T E R R E N O es montuoso y bastante arbolado; la parte ADSANETA: ald. desp. en la p r o v . ele Alicante, p a r t . j u d .
destinada al cultivo de cereales p o c a , pero do buena cali- y valle ele Pego : quedó inhabitada y arruinada , con m o -
dad. El r . Taberga q u e se u n e al Quirós en la peña de Ca- tivo de la ospulsion ele los moriscos.
r a n g a , corre de S. á N . con dirección á Proaza y Trubia ADSANETA DE ALBAYDA : 1. con a y u n t . , en el valle do
p a r a unirse al Nalon, fecundiza los e s t r e c h o s , pero delicio- Alhayela, prov., d i ó c , a u d . terr. y e g . de Valencia(12 leg.),
sos y fértiles valles de Caranga , Villanueva y Tuñon forma- part. j u d . ele Alhayela (1 1/8), a d m . ele r e n t . de Onteniente
dos p o r los montes laterales (pie á especie de cord. siguen (11/2): SIT. al pie de la sierra y embocadura elel p u e r t o de Al-
la orilla del r . : los s i t . al E . , S . y O. están poblados de bayda; es ol pueblo m a s elevado del valle, p o r c u y a razón se
corpulentas h a y a s , robustas encinas y frondosos r o b l e s , y goza en él en todas estaciones de perfecta salud, no esperimen-
proporcionan á la vez abundante y escelente pasto. Cruzan tándose calores escesivos, n i a u n en medio ele la canícu-
el t e r r . varios C A M I N O S : la carretera q u e desde Oviedo sigue la. El pueblo, largo y angosto, se estienele de N . á S . ; tie-
á León por el puerto de Ventana; la frecuentada desde Ovie- ne 285 CASAS de bastante inferior construcción distribuidas
do á la Ribera de a b a j o , pasando el Nalon p o r la barca en calles i r r e g u l a r e s , escepto cuatro bien enfiladas. H a y un
de C a c e s , al lugar de P u e r t o , á Castañedo y Villamejin, p ó s i t o , cuyo cap. m a y o r en otro t i e m p o , h a q u e d a d o redu-
ó p o r Tuñon donde h a y un puente de cepas de piedra y cido á 20 cahíces y medio de g r a n o ; u n a casa municipal
p o n t o n a g e d e m a d e r a ; y el carril que p o r Villanueva, a t r a - m u y mojoraela; u n a escuela de instrucción p r i m a r i a , otra
vesando su hermosa y bien cultivada vega y el puente de de n i ñ a s , ambas elotadas de los fondos elel c o m ú n , la p r i m e -
piedra inmediato á este 1., continúa hasta Proaza p o r ol ra con 1,500 r s . l a segunda con 750 anuales; y u n a igl. p a r r .
p u e n t e do P r a d a en q u e se repasa el r . y termina el conc. de bajo la advocación ele S . J u a n B a u t i s t a , c u y a fiesta se cele-
S t o . A d r i a n o : estos caminos asi como los demás de p u e - bra el dia 2í- de J u n i o . E s edificio s ó l i d o , se construyó
blo á pueblo están m u y abandonados. El C O R R E O lo recibe á principios elel siglo pasado, con motivo de haberse aumen-
en la c a p . de la p r o v . u n peatón pagado de los fondos del tado m u c h o la p o b l . , y ser insuficiente la a n t . q u e se halla
c o m ú n . P R O D . maiz, trigo, castaña, h a b a s , otras legumbres, al estremo N . del p u e b l o : esta fué destinada á cementerio
alguna hortaliza , m u c h a fruta y ricas m a n z a n a s , de l a s q u e y como tal s i n ió hasta el a ñ o 1828 en el cual se c o n s t r u y ó
elaboran s i d r a : cria bueno y abundante ganado q u e forma el nuevo j u n t o á la ermita del Calvario , á unos 250 pasos
parte de la I N D . de estos naturales ; h a y u n a rica m i n a de de la última casa del pueblo. El curato es perpetuo y de p r o -
hierro en Castañedo (V.), acaso la única en toda Europa visión del ordinario. L a e r m i t a de q u e acaba d e hacerse
tanto por su calidad cuanto p o r su fácil esplotacion á cic- mención es el único santuario e s t r a m u r o s : en ella se vene-
lo descubierto. El C O M E R C I O está reducido al q u e se hace ra u n a imagen de Cristo crucificado , á la cual tienen p a r -
en los mercados inmediatos á donde asi como á Oviedo, l'evan ticular devoción los v e c . del valle. Celebran en honor d e d i -
100 ADS ADS
clia imagen una función de igl., m u y concurrida, el dia 2 4 y adm. do rent. de Castellón de la Plana ( 1 0 1 / 2 leg.), part.
de setiembre, con procesión , danzas ai estilo del pais y fue- jud. de Encona ( 4 1 / 2 ) , aud. terr. y c. g. de Valencia ( 2 0 1 / 2 ) ,
gos artificiales. El T E R M . de este pueblo está comprendido dióc. de Tortosa ( 1 3 ) : S I T . en llano á la der. del r. Monleon
en el general de Albayda (V.); para el pago de las contr. cerca do una rambla cuyas fuertes avenidas hacen rodar á
tiene señalado un pequeño terr. El T E R R E N O es áspero en su veces enormes peñascos; búlenla allí todos los vientos, y es-
mayor parte: por el S. se elevan montañas cultivadas, to unido á la buena calidad del agua que beben y de los
plantadas de vina y olivos, las cuales se estienden un poco alimentos, constituye su C L I M A de lo mas saludable: tiene 3 6 1
al E . Lo demás es desigual y bastante inferior en general, C A S A S de buena fáb. y distribución interior, formando calles
aunque tiene algunas huertas de buena calidad; estas se rie- llanas, de piso cómodo y una plaza de regulares proporcio-
gan de una fuente que nace al estremo S. de la pobl. en el nes; casa municipal, cárcel pública, un pósito ó banco de
camino real que conduce á Alicante y Játiva , la cual es tan labradores, un molino de aceite de tres muelas y v i g a s , fin-
abundante que echa sin cesar agua por 2 0 caños regulares cas todas pertenecientes á propios; un hospital para pobres
y por la boca de un león que se colocó en su centro en el año transeúntes y enfermos del pueblo, con las rent. bastantes
de 1 8 4 3 , después de hechas las escavaciones convenientes á llenar su instituto, por la celosa adm. de la junta muni-
para aumentar su caudal; de varias fuentecitas que brotan en cipal de beneficencia; una escuela de instrucción primaria
los barrancos, y de la acequia denominada del puerto, que elemental dotada de los fondos del común, á la que concur-
nace á las inmediaciones del ex-conv. de Sta. Ana de Albay- ren de 3 0 á 4 0 alumnos, y una igl. parr.; el curato es de
da ; pasa por junto las paredes del pueblo al O. y de la la clase de Prioratos de Montesa á cuyos caballeros pertene-
cual tienen derecho los hab. á regar 3 dias de cada ció antes s u provisión y el sen. de la v . ; hay también para
quincena. Casi tocando á la pobl. hay un cerrito de brecha el servicio del culto un vicario y un capítulo de beneficiados.
compuesto de piedrecitas redondeadas, blanquecinas, rojas F U E R A de la pobl. en paraje ventilado se halla el cementerio,
y negruzcas engastadas en gluten terreo, útiles para muelas cinco ermitas en diferentes puntos, fuentes y pozos de es-
de almazaras ó molinos de aceite; y entre esta y Carn- quisitas aguas. Confina el T E R M . por el N . con el de Segarra,
eóla otros 3 cerros de piedra arenisco caliza, dispuesta en ho- y por el O. con el de Benafigos. En él se encuentran dise-
jas verticales, cuyo grueso varia de 1 á 3 0 pulgadas; tiene la minadas hasta 9 6 casas al frente de otras tantas heredades.
fracción granugienta y el color blanco oscuro salpicado. Co- El T E R R E N O participa de monte y llano , esta parte se halla
mo la mayor parte de la piedra es arenisca, suele desti- comprendida en la hoyada que los cerrros forman: No tiene
narse para solar , hornos y cocinas. L O S . C A M I N O S son malos, mas aguas que las llovedizas, pero por su buena sit. y ca-
el mas principal es el de que arriba se hizo mención, y aun lidad de las tierras, produce frutos regularmente desconoci-
que por él pasan algunos carruages, es con mucha dificultad dos en parages tan elevados, como son graneles olivos y mo-
é incomodidades. La C O R R E S P O N D E N C I A la sirve un encarga- reras, mucho v i ñ e d o , considerable porción ele higueras y
do con el nombre de distribuidor, quien recibe la balija del sembrados. En los huertos eme algunos particulares riegan
conductor que pasa por el pueblo , con las cartas del mismo con zúas, se dan frutas delicadas, legumbres y hortalizas.
y de los de Bélgida, Otos, Beniajar, Carricola y Agullent. Dista Aelsaneta del r. Monleon arriba mencionado cosa de
P R O D . trigo, aceite, v i n o , algarrobas , cebada , legumbres 1 hora por un terreno llano y todo cultivado hasta las lomas
y maiz; cria poco ganado lanar. I N D . : lo reducido de terreno mas inmediatas al r. que están cubiertas de enebro, sabina,
ha hecho á este pueblo uno de los mas industriosos del part. coscojo y varias jaras: aquí se ven las ruinas de un puente
Son muchos los que se dedican á la fabricación de telas de que arrebató el r. en una ele sus violentas avenidas; siguense
cáñamo y á la arriería, pero la principal ind. es la pleita luego otros cerros y se presenta el último olivo como termó-
para serones, capazas y estera , á cuya fabricación se dedi- metro que fija los lim. donde los frios son menos rigorosos. Los
can los dias que no tienen jornal por las noches , y no solo C A M I N O S tóelos locales. P R O D . trigo, maiz, v i n o , aceite, hi-
los hombres sino hasta las mujeres y niños de 5 y 6 años, gos, frutas, legumbres, hortilizas, seda, miel, cera, gana-
de manera que á ninguna hora , ni en ninguna estación es eío lanar y cabrio. I N D . fab. de jabón blanelo, cererías, tela-
gente ociosa, lo cual les pone á cubierto de la mendicidad, res do lienzos ordinarios, estameñas, cordellates, alparga-
en términos de no haber mas que dos ó tres pobres, y es- tería v tragineria. P O B L . 3 6 8 v e c : 1 2 2 4 alm. C A P . P R O D .
tos por s u ancianidad ó sus achaques. También hay algunas 1 . 6 0 1 , 6 6 6 . C A P . I M P . 1 0 4 , 6 7 5 . Habiendo sabido Cabrera y
tiendas de abacería de buenas utilidades por el frecuente Forcadell el elia 1 1 ele agosto de 1 8 3 5 , que la columna de
tránsito de pasageros; 3 posadas públicas y dos pozos de Buill debía pernoctar en este pueblo , al amanecer del 1 2
nieve, el uno de mucha capacidad. P O B L . 2 8 5 v e c . : 1 , 2 0 4 trataron ele salirle al encuentro. A sus inmediaciones dejaron
alm. C A P . P R O D . 1 . 6 6 6 , 1 9 1 . C A P . IMP. 7 3 , 2 6 4 . C O N T R . 1 7 , 8 2 7 rs. una parte de la fuerza espoelicionaria, compuesta de 2 bata-
y 3 0 mrs. v n . Espinalt y García en su Atlante español, dice, llones y 3 2 caballos, y con el resto so adelantaron aparentando
que este pueblo fué edificado por los sarracenos, y tomó su que marchaban en desórelon y elispersion, á fin ele (pie Buill
nombre del que tenía, quien dirigió la obra; Cortés en su dic- saliese del pueblo; pero fué cuerdo y sin duda conoció la es-
cionario supone, que este nombre es una corrupción del tratagema de Cabrera, que siguió su marcha con dirección
griego Andrianta, sinónimo de estatuas, y , contra la opi- T
á l seras.
nión del analista Diago, trae aquí la mansión del itinerario
romano, que, unida al nombre la preposición ad, se lee ADSEPTEMARAS. (V. A R E . )
Adstatuas (V. S T A T U / E ) . El rey don Jayme la ganó del p o - ADSETIMÜM DECIMUM. (V. S E P T I M U M D E C I M U M . ;
der de musulmanes. Estuvo ocupado por las tropas francesas ADSETIMÜM. (V. S E P T I M U M D E C I M U M . )
desde enero de 1 8 1 2 hasta junio de 1 8 1 3 , permaneciendo en ADSORORES. (V. S Ó R O R E S . )
él casi todo este tiempo una fuerza de 1 , 0 0 0 hombres , por ADSTATUAS. (V. S T A T U / E . )
ser el punto mas avanzado, que t e n í a n por esta parte en direc- ADSUREA: montaña en la prov. de Alicante, part. jud. de
ción á Alicante. En 2 7 de abril de 1 8 1 2 quenada mas lo cubrían Pego y valle de Lalmar: también la llaman Foradada ú
dos compañías del regimiento núm. 4 4 , un grupo de paisanos Horodada; porque á fines del siglo último, se abrió en su
de los pueblos inmediatos trató de sorprenderlos; pero fueron base junto á la misma llanura, un agujero ele dos varas de
descubiertos por los franceses, les salieron al encuentro, y los diámetro por donde pasan los de Lalmar á cultivar las
dispersaron, matando mas de 1 5 0 , unos sobre el mismo tierras que tienen al lado N . elel monte. El agujero se v e
campo , y otros fusilados después, entre los cuales se conta- abierto ele N . á S. y lo hizo á fuerza ele años y constancia
ron algunos de los mas caracterizados y pudientes de dichos en el trabajo, un infeliz labrador, ayuelaelo alguna vez por
pueblos. Es Adsaneta u n o , de los que corresponden al mar- uno epte otro convecino s u y o , pero sin cooperación, ni ausilio
quesado de Albayda, sujeto á la partición de frutos , y do- de ninguna autorieiad.
mas del enfitéusis; aunque tiene muchos campos y casas ADSUBIA: desp. del valle ele Alcalá ele la Chovada, en la
libros de este g r a v a m e n , sin duda por ser sus primitivos prov. de Alicante, part. j u d . de Pego y arz. de Valencia;
dueños vec. de Albaida ó de Palomar quienes devolvieron la fue ald. elel espresado valle j y quedó inhabitada y converti-
parte que les correspondía, de la cantidad, por que so ena- da en ruinas después de la ospulsion de los moriscos.
genó el marquesado. En la actualielad sigue el pueblo pleito ADSUBIA: 1. con ayunt. do la prov. de Alicante ( 1 3 1 / 2
con el marqués. leg.), part. jud. de Pego ( 1 / 2 ) , adm. do rent. ele Denia ( 3 1 / 2 ) .
ADSANETA DEL MAESTRE: v . con ayunt., d é l a prov. aud. terr., dióc. y e . g. de Valencia ( 1 2 1 / 2 ) : S I T . en una caña-
da que forman los montes Cheliber y Mostalla, elist. el prime-
AED AEM 101
ro 1/4 de hora y 1/8 el segundo; los vientos mas frecuentes fruta de mancomún con el valle, buenos montes de arbolado,
son el E . y el O . cuya suavidad hace que el C U M A sea sa- y PROD. como aquel, trigo, maiz, alubias, u v a s . algunas
no. Tiene 60 C A S A S de poca altura y mala construcción, otra» frutas y hortaliza: cria ganado vacuno y de otras cla-
distribuidas en calles irregulares, pendientes y de mediano ses. POBL. 116 vec.: 500 alm.
empedrado. Hay una casa señorial, igual á las domas y en AEGARRO : o. de la Botica mencionada por Plinio. En al-
ella la cárcel medio arruinada,- y una igl. parr. bajo la ad- gunas ediciones so lee Bcebro. Sin duda es la «pie en Estrabon
vocación de S. Vicente Ferrer; antes dependía del pueblo de se escribió por aféresis Aegua (V.) En los monumentos oci.
Favara, del cual no resta sino la igl. dedicada á S. Pedro aparece Egabro y Agabro. Tal vez sea la etimología de estos
apóstol, juntamente con su anejo Bonumea, desp. de pocos nombres el griego Aigagros , como han creído algunos , redu-
a ñ o s a esta parte, sin (pie existan de él otra cosa (jue la igl. ciendo esta célebre c á la v . de Cabra , por la identidad de los
titulada de S. Sebastian y algunos montones do escombros: nombres. Esta v . ademas conserva restos do su antigüedad
en ol dia tiene parroquialidad propia. El curato es perpetuo /úrdala , y entre ellos , varias lápidas geográficas, en las que,
y se proveo por oposición. Fuera del pueblo á corta dist. se ápesar délo desgastadas que aparecen, todavía se leo el patro-
halla un cementerio que en nada perjudica á la salud públi- nímico Aegabrénseacreditando su correspondencia (V,).
blica ; y á 1/4 de hora S. una fuente llamada del Mortil, AEGUA: c. mencionada por Estrabon entre aquellas, do las
tan poco abundante que llega el caso de que los vec. se sir- cercanías de Córdoba, donde hicieron la guerra, con éxito
van para sus usos domésticos de un pozo que h a y dentro del fatal, los hijos do Pompeyo. Cortés cree lia berso introduci-
casco de la pobl. Confina el T E R M . por el N . con los de Po- do en este nombro un error de copia, y corrige Al tegua; pero
tries y Oliva, por el E . con el de P e g o , por el S. con ol de
este distinguido literato sin duda no observó , quo tampoco
Benimarsá y por el O . con el de Forma y otra vez con el de
olvida Estrabon esta otra c e n t r e las mismas indicadas; pues,
Potries; es de m u y corta ostensión sin mas monto ni tierra
de cultivo que la "heredad titulada Adsubia de Pego q u e aunque verdaderamente aparece en él escrito con error su
a b r a z a r á sobre 150 jornales de tierra, todos de Secano. Eri sus nombre, en vez de ser este Aegua es Apetua, donde unidas
montes se encuentran 2 minas de carbón de piedra tituladas las dos tt (•/ / ) dieron u ñ a p ( n ) y la G ( r ) con lijera alte-
la Diana y la Flor, 2 canteras de yeso y 6 hornos para co- ración se convirtió en l (T). Llevado del mismo error supone
cerle. P R O D . algarrobas, aceite, trigo, vino y poca soda; también , que es la Hegua do Plinio, que el P . Arduino cor-
cria 200 cab. de ganado lanar. P O B L . 65 v e c . : 227 alm. rige A (tegua , de cuyo nombre se ha formado por aféresis,
C A I > . P R O D . 758,200 r s . , C A P . I M P . 23,901 ; C O N ni. 4,491. aspirada la e con la / / , en que han sido cambiadas las dos ti
ADTUBRES, (V. T U R R E S ) . ó la pi (¡T) griega. La Aegua de Estrabon es la misma, quo la
ADUANA: 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Villa- Egabro, que Plinio menciona, después de la Hegua ó Al legua,
nueva de Arosa y felig. de Sta. María de Caleiro (V.). Arialdunum, y Aglaminor, siendo aquel nombre una alte-
ADUNA: 1. en la prov. de Guipúzcoa (1 1/2 leg. á Tolosa), ración de las muchas, que ha sufrido Aegabro. (V.)
dióc. de Pamplona (14), part. jud. y ayunt. d e S . Sebastian AEL: v . en la p r o v . , aud. terr., c. g . , d i ó c y adm. do
(2 1/4)): S I T . en la eminencia de una agradable colina, á la rent. de Hurgos (13 l e g , ) , part. jud. de Villarcayo (3).
izq. del r. Oria , y á 1/4 de leg. de la carretera general de ayunt. de Nofuenles y merind. de Cuesta urriá. Sit. al E,
Francia: C L I M A sano: le forman 39 C A S . dispersos, q u e , si en la falda de una colina de poca elevación , bien ventilada
bien sujetos en lo administrativo á S. Sebastian, tienen y de C L I M A saludable, si bien ninguno do sus hab. llega á 80
un conc. y arbitrios para sus gastos privativos: su igl. parr. años de edad. So compone de 10 C A S A S de 20 á 25 pies do
(Sta. Maria) bastante mediana, se halla servida por un cura altura, la mayor parte de 2 p i s o s , y de una igl. sin uso,
propio. Confina al E . con Andoain, por S. Villabona y por por lo quo los v e c van á oir misa á la do Villarán y otros
O . y N . Cizurquil; no carece do agua; el T E R R U Ñ O es fértil pueblos. Confina el TERM. por N . con los de Yerro y Críales,
y la* agricultura se halla floreciente; los C A M I N O S son locales por E. con el de las Ouintanillas, por S. con los de Viijárán
y poco cuidados. P R O U . granos, legumbres y frutas: cria y Yillapanillo, y por O. con el de S. Martin, estendiéndose
ganado vacuno y lanar, y hay caza de liebres y perdices: 1/4 de leg. por cada uno de los cuatro puntos cardinales: o!
PORL. 18 v e c : 93 a l m . ; su R I Q U E Z A terr. está valorada en TERRENP es montuoso, débil y de secano, á escepcion de
15,614 rs. vn. y 3,000 la mercantil é ind.; C O N T R . (V. G U I - algunos vallecitos, destinados á la siembra (légranos, on
a
P Ú Z C O A ) . Pertenece á S. Sebastian desde el año 1479, en que (pie es fuerte; se divide en 1.", 2. y 3." suertes, cultivan
a a
se transijió la discordia sostenida entre aquella c. y To- doso 8 fan. do la 1.", 15 de la 2. y 30 de la 3. ; todo oslo ter
losa, desde m u y a n t . , sobre este pueblo y los do Andoain reno es de dominio particular, cuyas 3/4 parles pertenecen
v Alquiza. al Sr.duqüe de Frías, átmien pagan la renta los v e c ; tiene
ADUOS PONTES: ( V P O N T E S D C O ) . algo do moide, muchos arbustos y buenos pastos: por el O. \
ADURZAÓ ADURZAHA : desp. de la hermandad do Vi- á poca dist. de la pobl. corre un arroyo perenne de buenas
toria, prov. de Álava. Fue una de las ald. que los cofrades a g u a s , de las cuales y de las de una fuente natural so sur
del Campo de Arriaga cedieron al rey D . Alonso X , quién ton los vec. para sus usos y para el do los ganados: los ca-
lo dio á Vitoria on 1258. So hace mención de osle ant. pue- minos son de servidumbre. P H O O . trigo, cebada, centeno v
blo en el catálogo de S. Millan, colocándole en la merindad legumbres; ganado lanar, vacuno, cabrio y alguna caza:
de Malizhaeza, entro los lug. do Gas'eiz, nombre primitivo ol C O M E R C I O consiste en la esportacion do lana y parto do los
do Vitoria , y llollarhizu , desp. llamado hoy Olarizu, ganados. P O B L . 5 r e c y 16 a l m . : C A P . P R O » , con Villanueva
donde la c. tiene una casa con buenas cuadras y patio para y las Ouintanillas 283,710 rs., I M P . 28,040.
custodiar el ganado de la provisión de la misma c AELETANfA. Variante que sufrió en Estrabon o! nombre de
ADV1NGE: Variante con que aparece escrito el nombre de Aedetunia. La letra D se confunde m u y fácilmente con la L,
la o. Auringis, en la suscripción del Concilio Iliberitano. ( V . en la traducción del latín al griego.
AuRINOI i. AEMILIANA : C mencionada por Ptolomeo en la región de
ADZANETA DEL MAESTRE; (V. A D S A N E T A ) . los Oretanos. Su nombre seria tomado de alguno do los go-
ADZUIRA 0 ADZUIVA: ald. desp. de la prov. de Valencia, bernadores, (pie buho en España de la familia Emilia. Redú-
part. jud. de Onteniente: desapareció hace muchos años cese á Padul y á Granúlala ; pero son m u y débiles y vagas
sin dejar el menor vestijio de su anf. existencia, conserván- cuantas razones se presenten en apoyo de cualquier corres-
dose solo memoria de ella por la tradición y por las cróni- pondencia, que se la quiera dar, no teniendo mas comprobante
cas de Escolano v Rihadeyra. de su situación , y aun do su existencia, quo el testo lato y
AERORA. ( V . E B O R A ) . * con frecuencia adulterado de Ptolomeo.
ALBURA. (V. E B Ü R A ) . AEMINHIM, F L U M E N . Muchos han confundido este r . , que
AECA : cas. en la prov. de L u g o , ayunt. de Otero de Rey Plinio menciona después del Vocea, con el Limia ó Letheo.
y felig. de S. Salvador de Mosteiro (V.): P O B L . 1 vec. 4 a l m . El M. Floroz lo identificó con el Munda del mismo Plinio o
AEDO ó HAEDO: 1. en la prov. de Vizcaya, d i ó c de San- Monda de Estrabon. El r. .Eminium es sin duda el llamado
tander, part. jud. de Valmaseda y uno de los que compren Águeda quodivide la España y o l Portugal, desdóla Boina
de el valle y conc. do Carranza (V.): su igl. parr. (S. Mi- hasta la Fregenada y pasa por la v. de su mismo nombre,
guel) conserva por aneja la de S. Andrés do Vianez, y fue que fué la Fminium oppidum.
malriz de las de Lanzas agudas y Calera del Prado: dis- AEMINIUM, OPPIDUM.Conocida la existencia de un r. do esto
\&2 AES AFO
mismo nombre, como consta de Plinio, todos los principios de AESTUABICM. Estero, que, según Estrabon, dividia los
la ciencia geográfica ant. persuaden, que debió estar junto astures de los cántabros, cerca de Noega y del r. Melsus. Es
á él la c. Aeminium. Si este r. fuese en efecto el Limia, como la ria de Yillaviciosa (V.).
han creido algunos, entonces podríamos buscar la Aeminium, AETOSCA. (V. ETOSCA.)
basta en las mismas orillas de la laguna Beon, enlaparte N. de AEVA. (V. EVIA.)
la prov. de Orense en Galicia, donde nace, y donde le colocaron AEZ: 1. en la prov. y ayunt. de Lugo ; compuesto de 7
todos los geógrafos antiguos, con los nombres Limo?, Letheo, casas de la felig. de S. Esteban de Comoira y 5 de la do
Oblivionis y Aeminium. Lo mas natural sería encontrarla en S. Salvador de Ouleiro (V.): POBL. 13 v e c . : 68 alm.
la comarca , que también hoy recibe su nombre ; pero el mis- AEZCOA: valle en l a p r o v . , aud. terr. y c. g. de Navar-
mo Plinio corrigió ya esta equivocación. «Erratum et in am- r a , merind. y part. jud. de Sangüesa, dióc. de Pamplona,
nibus inclytis. Ab Minio , quem supra diximus CC. M. pass. acipresíazgo de Ibargoiti; SIT. al S. de los Pirineos en ter-
(ut auctor est Varro) ahest /Eminius, quem alibi quídam in- reno quebrado y muy frió. Tiene 208 CASAS , que arruina-
telligunl, et Limaeam vocant, oblivionis antiquis dictus, mul- das casi en su totalidad durante las guerras anteriores con
tumque fabulosus.» El M. Elorez cree, que el ¿Eminium flu- la Francia, han sido reedificadas después, si bien algunos
men es el Mondego en Portugal, porque Plinio lo nombra, vec. aun permanecen habitando en chozas. Todas ellas están
cuando viene haciendo la descripción de la costa Lusitana, y repartidas en losl. que le componen, que son: Abaurrea alta,
el Mondego es litoral. Mas ni Plinio, ni otro geógrafo alguno ha Ahaurrea baja, Aria, Garayoa, Garralda, Orbaiceta, Or-
dicho, que el Aeminium tuviese sus bocas en el mar. Plolomeo bara, Villanueva y Aribe, cap. donde reside la municipa-
(pie solo menciona los que realmente las tenían, porque lo hace lidad del valle. Confina este por N. con los Pirineos : por
por ellas mismas (Tagi Jluminis ostia: Yací flum. ostia etc.) E. con el de Salazar; por S. con los de Arce y Urraul; y
presenta solo la c. Aeminium. Plinio, como historiador y por O. con los térm. de Valcarlos y Roncesvalles. Tiene de
como geógrafo , le nombró, aunque no tuviera esta cualidad, ostensión 4 leg. de long.; y dentro de ella se encuentra el
por ser r. considerable. Los anticuarios lusitanos Resende y bosque de Irali, donde nace el r. de su nombre, que diri*-
Vasconcelos opinaron, que era el r. Águeda: Elorez opone á giendo su curso de N . á S. por medio de este valle, del do
esta reducción la dist. de las CC millas, que Plinio dice, por Arce, y Lónguida, se incorpora con el Aragón mas abajo do
autoridad de Varron, mediaban entre el Aeminio y el Mi- Lumhier antes de llegar á Sangüesa: sus aguas dan impul-
nio; pero esta dist. pudo muy bien ser la que dos líneas mas so á varios molinos harineros y ádos batanes. El TERRENO es
abaio fijaba desde el Tajo al Duero, habiéndola cambiado los áspero, peñascoso y demasiado estéril, pudiéndose conside-
copiantes. La reducción al Águeda es sin duda la mas probable, rar como el mas pobre de las montañas de la prov.,
y en este concepto es clara también la correspondencia de la en- tanto grado, que los hab. se ven precisados á su-
c. Aeminium á la v . de Águeda de Cima en Portugal. plir la falta de producciones agrícolas con la cria de ganado
AEQU.ES1I. (V. Aor.K FLAVIJE») lanar , para cuyo objeto abundan en sus fragosidades pas-
AEOUESIL1CI. (V. AQUÍ; FLAVLE.) tos de buena calidad. Hay on este valle dos puertos de co-
JEFAA. (V. EviA.) municación con Francia: el uno llamado de A Iza lea cer-
AERONOS1. Pueblos d é l a España Tarraconense, de los ca del 1. de Orbaiceta, y el otro por los de las Abaurreas,
quePolibio hace mención, en sus historias, de esta manera: y Aribe, que dividiéndose en dos ramales, el de la der.se
Annibal, trajéelo amne ibero, ilergetes, bargusios, et a>rono- denomina Olamendia (que quiere decir montaña de Roldan)
sios, et andosinos, qui populi ad P>jrcno?os usque pertinenl y conduce por los puertos de Roncesvalles á Castel-Piuon
subegit. Hoy los Aerenosdos son los del Valle de Aran. (V.). de Francia: y ol do la izq. pasa por Ntra. Sra. de Ibañeta,
AES 1. en laprov. y dióc. de Santander (5 1/2 leg.), part. toca por la capilla y puerto de latearlos, y sale á S. Juan
jud. de Villacarriedo (2 1/2), ayunt. de Puente Viesgo, con do Pie do Puerto. PROD. trigo, cebada, avena y legumbres
cuyo 1 . , el de Monte y Corrobarcen constituye conc: SIT. en en corta cantidad, y muchas maderas para construcción civil
el valle Toranzo al estremo y vertiente de una cañada, for- y náutica, que se conducen por el r. Ira ti al Ebro, de aquí
mada por las montañas Comple y Dobra que corren en a Tortosa en una especio de balsas, que los naturales
dirección de S. á N . ; está resguardado de los vientos , su llaman almadías. POBL. 608 v e c : 3,102 alm. CAP. IMP.
CLIMA es sano, y las enfermedades mas comunes, las infla- 603,611 rs. En lodos tiempos se ha conocido el valor de
matorias. Se compone de 24 CASAS diseminadas, algunas de los naturales de este v a l l e , que el Rey de Navarra, Don
construcción moderna, una escuela propia de todo el c o n c , Sancho el fuerte, premió absolviéndoles de los malos usos
dotada en 100 ducados y un celemín de maiz por cada uno que habían introducido, y les dio por fuero , que todos
de los 30 alumnos que ií ella concurren: la igl. parr. bajo los pueblos pagasen 4,500 sueldos por S. Martin: que
la advocación de S. Román, es antiquísima; se halla servida nadie se atreviese á prenderlos ni tampoco á sus ganados;
por un cura que nombra el diocesano entre los naturales del y añade el R e y : »E ellos en huest é en cabalgada que va-
pueblo; FUERA del mismo y en parage ventilado hay un cemen- »yan conmigo en guarda de mi persona.» En él año 1366,
terio que se ha edificado nuevamente; tiene 3 ermitas, una según el apeo que se hizo para el pago de los 40,000 flo-
dedicada á Ntra. Sra. de la Paz, sit. al NE. y en muy mal rines de oro, ofrecidos por el reino, al Rey D. Carlos el
estado; otra al S. con el nombre de Ntra. Sra. de Gracia á noble, tenia esto valle los pueblos y fuegos siguientes: Ari-
donde concurren en romería el 23 de mayo muchas gentes be 6, Orbaiceta 15, Aria 9, Garayba 14, Orbara 1 1 , Iriber-
de los pueblos circunvecinos, y la otra titulada Ntra. Sra. ri 26, Abeurrea 30, Garralda 25, que todos suman 136 fue-
del Castillo, á cuya inmediación se encuentra un para- gos. Estos montañeses y la fort. de Estella, fueron los úni-
dor de su mismo nombre sobre el camino real: en direc- cos , quo tuvieron bastante decisión para oponerse al con-
ción al N . se eleva una roca caliza de 1/8 de leg. de base, venio , que su Rey D. Juan, después de vencido por el ca-
unida al Dobra por el O. hasta la mitad de su altura, por tólico, celebró con este Rey el año 1512.
donde tiene su única subida; sobre la. cúspide existe una AEERNAL: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de
ermita sumamente reducida. Confina el TÉRM. por N . con Tuy y folig. de Sta. Columba de Riba de Lonro (V.).
el de Viesgo, por E. con el r. Paz y el de Penilla, por S. con ÁFONGUE: I. on la prov. de Lugo, ayunt. de Saviñao y
el de Corvera, y por O. con el de Hijas. El TERRENO es felig. de Sta. Maria de Marrube (V.): POBL. 7 v e c : 38 alm.
quebrado, desigual, tenaz, pedregoso y calizo, si bien fértil para AFONSARES: ald. en la prov.de Oviedo, ayunt. de
varias especies de producciones; se encuentran algunos ar- Castropol y felig. de San Andrés de Serán tes (V.): POBL. 8
boles frutales, castaños, robles, nogales, y un monte de pro- veo.: 39 alm.
pios con buenos pastos para el ganado: lo bañan los riach. Va- AEONSELLE: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt.
llijo y Villanueva, que tienen su origen en el monte Hijas: los y felig. de Lalin, S. Martin ( V . ) : POBL. 9 v e c : 45 alm.
CAMINOS son vecinales, escepto el llamado Real del Escudo
AFONSIN: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Amoeiro y
por donde pasa diariamente la diligencia de Burgos á San-
felig. de S. Ciprian de Rouzós (V.).- POBL. 10 v e c : 44 aira.
tander. PROD. maiz, habas , patatas y frutas, ganado y al-
AFONSIN: ald. en laprov. de Pontevedra, ayunt.de Lalin
guna caza, todo lo cual no basta á cubrir las necesidades de
y felig. de S. Lorenzo do VUlatuge (V.): POBL. 4 vec.:19 alm.
los hab., por lo que se proveen en el mercado de Torre la
AFONSIN: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de
Vega. POBL. 20 vec. y 9Í- alm. CONTR. con el ayunt. (V.).
Forcarev y felig. de S. Migue! de Presqueiras ( V . ) : PORL.
AESONA. (V. I.YS^VKLSONA.)
26 v e e . : Í33 alm.
A G A A G E 103
AFONSIN: ald. eu laprov. de Pontevedra, ayunt. de Lalin divide un pequeño arroyo que lleva su nombre, y tiene 70
y felig. d e S . Esteban de Barcia (V.): P O B L . 2 vec.: 8 alm. C A S A S , calles irregulares y desempedradas; casa de ayunt.
A-FONTE: ald. en l a p r o v . de Lugo, ayunt. de Monfor- en Ja que se detienen los presos; igl. parr. dedicada á S . Pe-
te y felig. de Sta. Eulalia de Caneda ( V . ) : P O B L . 4 v e c : dro Advíncula, clasificada de primer ascenso, cuyo curato
22 alm. tiene el anejo de Villarejo dist. 1/2 leg.; una ermita llamada
AFORADOS: ant. junta de la merind. de Losa, en la del Cristo del Humilladero, y un edificio fuerte de fáb. anti-
prov. de Rurgos y part. jud. de Villarcayo: se componia quísima: en los afueras h a y dos fuentes de buenas aguas.
de los 1. de Momediano , Paresotas, Villalacre y Villaven- Su T E R M . linda al N., y 1/4 de leg. con el de Villarejo; E .
t i n , cada uno de los cuales , tenia un regidor pedáneo. con Horquera 1/2, S. con sierra de Hurdes 1, y O. con Mar-
AFOZ: 1. en la prov. de Lugo, ayunt. de Pastoriza y felig. tiago á 1/2 cuarto de l e g . : el T E R R E N O es generalmente pi-
de Sta. Maria de Bretona (V.). zarroso y comprende 3600 fan. de las que se cultivan 1030,
a a a
AEUR: garganta en,.la isla de Tenerife, prov. de Caria- 266 de 1 . calidad, 504 de 2 . y 260 de 3 . ; de las incul-
rías, part. jud. de Sta. Cruz: S I T . al N . de las montañas tas, 300 fan. son de pastos y monte alto y bajo de roble que
orientales cuyo paso facilita. no produce bellota: pertenecieron al clero 155 1 2 fan. en
AFUR: pago de la isla de Tenerife, prov. de Canarias, cultivo, y 5 de pastos: las labores del campo se hacen con
part. jud. de Sta. Cruz ; lo componen seis barracas S I T . en 46 cab. de ganado vacuno y hay ademas 23 destinadas al
un pequeño valle al N . de las montañas de Anana, casi en acarreo: el r. Burguillos pasa á las inmediaciones de ¡a pobl.
la misma playa del m a r , en un sitio pobl. de higueras; hacia el N'.j suele secarse en el verano y no cria pesca. P R O D . :
los hab. son m u y laboriosos y cultivan con esmero lo me- la mayor cosecha es de centeno, también se coge algún tri-
jor del terreno: pero la calidad de este, no permite hacer go , l i n o , y patatas : ganado cabrio, lanar y vacuno y m u -
grandes cosechas ; es de dominio particular y corresponde cha caza y animales dañinos : la mitad del centeno se consu-
á la jurisd. y felig. de Taganana (V.). me en el pueblo, y la otra mitad y casi todo el lino en Ciu-
AGARRO. (V. Á E G A B R O ) . dad-Rodrigo y pueblos mas inmediatos de la sierra. P O B L . 88
AGACHE: pago de la isla de Tenerife, prov. de Cana v e c : 351 hab. dedicados á la agricultura y composición del
rías, part. jud. de Sta. Cruz, jurisd. y felig. del 1. de Güi- lino: R I Q U E Z A : valor de las tierras, inclusas las que fueron
mar (V.). del clero , 396,900 rs. ; sus productos ascienden á 19,844.
AGADAN: barrio en la prov. de León (16 ieg.), part. jud. AGANDO: monte en la isla de la Gomera, prov. de Ca-
de Ponferrada ( 1 ) , d i ó c de Astorga ( 9 ) , ayunt. de S . Este- narias , part. jud. de Sta Cruz de Tenerife. Es una de las tre¡»
ban de Valdueza y agregado desde el siglo XVII al 1. y parr. inmensas rocas, que limitan el terr. de la v . de S. Sebas-
de Valdecañada, si bien conserva aprovechamientos en el tian.
term. de Toral de Merayo á quien antes estaba unido. S I T . AGAR ( S T A . M A R I N A D E ) : felig. en la prov. de Pontevedra
en un barranco á la der. del r. Oza, con C L I M A saludable: (6 1/2 leg.), d i ó c de Santiago (4 1/2), part. jud. de Tabeirós
tiene 7 C A S A S esparcidas y cubiertas de paja ó pizarra, 4 (2) y ayunt. de la Estrada (1): S I T . en la falda O. del monto
molinos y un batan, beneficiados por las aguas del Oza, S. Sebastian y en la encañada que forma un afluente del r.
y de un arroyo que se le une en el mismo pueblo, el cual de la Barreña; su C L I M A sano. Unas 49 C A S A S distribuidas eu
baja de Valdecañada ; sobre cada uno de ellos hay un mal los 1. de Baliñas, Gonjar, Outeiro y P e p e , Penalobeira y
puente de madera: el T E R R E N O es peñascoso y de mala ca- Sorribas, forman esta pobl. cuya igl. parr. (Sta Marina),
lidad y los C A M I N O S que lo cruzan carriles-vecinales. P R O D . es mediana y se halla servida por un curato de provisión
trigo, cebada, centeno, patatas, castañas y yerba. P O B L . previo concurso. El T E R M . confina por N . con el de Remesar;
8 vec. y 30 alm. ; C O N T R . con el ayunt. (V.). al E. con el indicado monte; al S. con la felig. de Curantes,
AGADIN: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Villalba y y por O. con las de S. Pedro y Sto. Tomé de Ancorados: el
felig. de S. Mamed de Olcyros (V.): P O B L . 6 v e c : 27 alm. T E R R E N O participa de monte escabroso y de llano con prados
AGADÓN ó AGADONES: r. pequeño en la prov. de Sala- de pasto de buena calidad y algún regadío: los C A M I N O S m u y
manca : tiene su principal nacimiento al pie de la sierra don- medianos y mal cuidados , y el C O R R E O lo recibe por la cap.
de se halla el monast. de Ntra. Sra. de Francia, térm. de la del part. P R O D . centeno, m a i z , v i n o , lino, castaña, algún
v . de Monsagro , y se aumenta con las aguas de los arro- trigo, frutas y hortalizas: cria ganado vacuno, lanar y de
y o s Vegancha y bravera (pie nacen en la falda N . de la sier- cerda: P O B L . 50 v e c : 250 alm. C O N T R . con su ayunt. (V.).
ra de Hurdes, uniéndose este último al de Monsagro, cerca AGAR: ald. en la prov. de la Coruña , ayunt. de Mozari-
del 1. de Villarejo. Su curso es de 4 leg. y en él fertiliza los cos y felig. de S. Julián de Beba (V.).
pueblos de Monsagro, Serradilla del Llano, Atalaya, Za- ACAREA: 1. en la prov. d é l a Coruña, ayunt. de Arnés
marra y Martiago, no lejos del cual entrega sus aguasal y felig. de S. Lorenzo de Agron (V.).
Águeda : tiene dos puentes de dos arcos con pilastras de pie- AGÁRREOS: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Ares y
dra y el resto de madera, el uno frente á Monsagro que sirve felig. de S. Pedro de Cerbás (V.): P O B L . 2 v e c . : 10 alm.
para la comunicación con los pueblos de las Hurdes, y el AGAUNZA ó ATAUN: r. en la prov. de Guipúzcoa y part.
otro en el campo de Zamarra: abunda en truchas y angui- jud. de Tolosa : tiene origen en las faldas del monte Aralar y
las, y por sus pendientes y mucha piedra es susceptible de corriendo de S. á NO. [tasa por Atabun , donde encuentra
m o l i n o s , aunque su caudal es corto. un buen puente y recibe varios arroyuelos: deja á esta v . á
AG ALÍENSE ( M O N A S T E R I O ) : fue uno de los edificios mas la der. y después de dar impulso á una ferr. y 2 molinos ha-
insignes de la España Goda, no tanto por su material cons- rineros , se dirige á L a z e a n o , en cuyo T E R M . le cruzan tres
trucción , como por los varones de piedad y virtud eminen- puentes y presta s u influjo á un molino sit. en las ruinas de una
tes , que en él brillaron. Estuvo sit. sobre el r. Tajo & ant. ferr. y desde aqui marcha á buscar el Oria, con el
corta dist. de Toledo. Uno de sus abades fué S. Heladio, cual mezcla sus aguas; en su curso fertiliza muchos prados y
nombrado metropolitano de esta c. año 612: Justo que suce- arboledas, proporcionando al mismo tiempo escelentes tru-
dió en la Metrópoli año 6 3 2 , fué su discípulo en el monaste- chas , anguilas, barbos y otros peces.
rio ; R e q u i l a , criado en el mismo desde su infancia, llegó AGEIRO: 1. en la prov, de Pontevedra, ayunt. de Mos y
á ser su Abad , año 634: y Eugenio , sucesor de Justo en la felig. de Sta María de Sanguineda (V.). •
Metrópoli de Toledo año 6 3 6 , se crió también en el monast- ACEITO: cas. en l a p r o v . de Lugo, ayunt. de Sarria y
Agaliense. felig. de S. Saturnino de Ferreyros. (V.): P O B L . 1 v e c : 5 alm.
AGALLAS , arroyo: nace en el térm. del 1. de este nom- AGEJAS: desp. de la prov. y part. jud. de Segovia (2 leg.):
b r e , prov. de Salamanca part. jud. de Ciudad-Rodrigo, y S I T . al N . de la cap. en la confluencia de los C A M I N O S , de Se-
solo recorre el corto espacio que media hasta el r. Águeda, govia á Turégano, y de Madrid y S. Ildefonso á Peñafiel y
en el cual desemboca por su der. Valladolid: en el año 1836 contaba 5 v e c los cuales se tras-
AGALLAS (LAS) : 1. con ayunt., en la prov. de Salamanca ladaron al inmediato 1. de Cabanas donde tenían casas propias,
(19 l e g . ) , part. jud., adm. de rent. y dioc. de Ciudad-Rodri- por las molestias que les causaba el continuo paso de tropas.
go (3), aud. terr. y c g. de Valladolid: ftStan agregadas á Las pocas y miserables casas que existían entonces , han de-
él las alq. Gatos y' Horquera , y la deh. Saetero, y se halla saparecido quedando solo escombros y las paredes de la igl.
S I T . en terreno desigual á la falda N . de una sierra, próximo que fué aneja á ia de Cabanas. Confina el T E R M . por N . y Ó.
al camino que de Ciudad-Rodrigo cominee á Roblcdillo; lo con el del referido pueblo, E. con el de Quintauar ¡ \ s . can
101 A G E AGE
ol de la Mata do Quintanar. Comprende 800 obradas , do las Está muy combatida de los vientos, á escepcion del N . y en
cuales se cultivan 7 0 0 : P R O D . trigo, centeno, algarrobas, ce- el invierno se pega tanto la niebla, que se pasan muchos dias
bada , garbanzos y poco vino. sin que se vea el s o l , hasta que en enero la arrastran los
AGELAN: ald. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Castropol vientos y despejan la atmósfera; sin embargo, el C L I M A es
y folig. de Sta. Cecilia de Seares (V.). bastante s a n o , si bien reinan algunas calenturas intermiten-
AGEMIL: 1. en la prov. de Lugo, ayunt. de Riobarba y tes. Es pobl. murada y facilitan la entrada al interior tres
felig. de S. Miguel de Negradas (V.). puertas denominadas S. Mar Un, Soldevila y de Pedro; la for-
ACER ( A R C I P R K S T A Z G O » E ) : terr. ecl. esento en el o b . d e tificaron los partidarios de D. Carlos durante la última guer-
Urgel; comprende 34 parr. matrices y 16 anejas en 36 pobl. ra civil recomponiendo las ant. murallas; hicieron v a -
de las cuales algunas corresponden al ant. reino de Aragón: rios caminos cubiertos para protegerse de unos puntos á otros,
so divide en 4 oíicialatos: 1.° el de Valldellon, 2." el de y construyeron una torro fuerte para defender el cast. que
Ager, 3." el de Castelló do Earfaña y 4." el de Mondar. Fué ío-ora la igl. colegial. El buen estado en que dejaron la for-
fundado después de la estincion de los monast. de canónigos tificación, contribuyó á q u e se conservase, teniendo en el
reglares do S. Agustin del principado de Cataluña y de los dia un comandante de armas con un destacamento de 20 hom-
cond. de Rosellon y de Cerdeña, por bula del Papa Clemente bros. En lo ant. fué esta v. mucho mas importante y de
VIH dada on S . Marcos do Roma, on los idus de agosto do mayores dimensiones , como lo prueban la multitud do ci-
1502, Por esta bula quedó reducida la orden de reglares de mientos de edificios que todavía se ven en sus inmediaciones
S. Agustin do Ager y convertido el abad en Arcipreste , los y el haberse celebrado allí en 006 un concilio provincial presi-
mongos en canónigos y ol monast. en colegiata conservando dido por el arz. de Narbona , al cual asistieron 10 ob. y otros
i ! 1." las mismas prerogalivas y jurisd. que habían tenido muchos prelados, doctores, y caballeros. En el dia cuenta
los aliados desde su fundación. Se compone la colegial del solo 300 C A S A S de las cuales se hallan arruinadas sobre 120 por
mencionado Arcipreste, 6 canónigos, 8 comensales ó racionó- efecto de la guerra civil, distribuidas en 5 calles curvas , su-
l o s y 4 beneficiados colativos. El Arcipreste ejerce la jurisd. cias y sin empedrar, formando escalones, y una plaza de 200
espiritual veré nullius en todo el terr. que le está asignado con palmos de largo y 180 de ancho. La casa 'municipal es gran-
inmediata sujeción á la Santa-Sede; usa de pontificales y de y capaz con dos cárceles seguras, pero incómodas é insa-
tiene todas las facultades y prerogativas episcopales, á es lubres, igualmente llama la atención la casa del Arcipreste
cepcion de lasque provienen del orden: tiene su competente por su fáb. y comodidades. Hay una escuela de instrucción
tribunal, de cuyas sentencias solo puede apelarse al do la primaria elemental, dotada por los fondos del común con
nunciatura: nombra vicario general y demás oficiales ecl.; 2133 1/3 rs. al a ñ o , á la cual concurren sobre 50 alumnos.
convoca sínodo conforme los órdenes menores: llama á con- Una igl. colegial fundada on 1004 por el conde de Pallas Ar-
curso general para la provisión do curatos y domas beneficios naldo Mir de D o s t , bajo la advocación de S. Pedro, para ca-
con cura de almas; confiere y dá la colación de todos los he- nónigos reglares de S. Agustin, por voto que hizo al conside-
neücios y despacha dimisorias para todos los órdenes sagrados rar la ardua y difícil empresa que iba á acometer de quitar á
que son admitidos por los ob. Ademas tiene el Séñ. del Eay- los sarracenos el importante y m u y fuerte cast. de Ager. El
lio de Moninagastre. Los canonicatos se proveen en concurso edificio es de piedra, m u y solido, de tres naves con 7 altares
público entro graduados en teología ó cánones, y en sede sin ningún mérito, y una torre de 40 varas do alto con su
vacante, reasume el cabildo la jurisd. del Arcipreste, nom- reloj de repetición. Posee ornamentos m u y ricos y de gran
brando vicario gral. capitular, que ejerza la espiritual en l o - valor para todas las festividades, y las alhajas de plata ne-
do el terr. De las 8 raciones ócomensalias, las cinco son cura- cesarias para el culto, entre las qiio se cuenta una custodia
das y so proveen en concurso general y las tres restantes de de mucho peso y estima. El clero colegial se compone de un
patronato particular. De los 4 beneficios colativos están desti- Arcipreste mitrado, quo ejerce la jurisd. casi episcopal en el
nados dos para chantres y otros dos para organistas, en cuyos terr. nullius del Arciprestazgo (V), 6 canónigos, 8 co-
cargos alternan respectivamente por semanas. Las principa- mensales ó racioneros, 5 de ellos curados y los 3 restantes
les rent. del cabildo consistían en los diezmos y primicias de de patronato particular y 4 beneficiados colativos. En el dia
lodo el vallo de Ager y parte de ellos en los demás pueblos se halla m u y destrozada la igl. colegial, por cuya razón, el
del Arciprestazgo que formaban masa de la Mensa Abacial Arcipreste y el cabildo residen en la parr., igl. también m u y
y se distribuía en esta forma: el Arcipreste, dos partes de las ant. dedicada á S. Vicente Mártir, patrón d é l a v . cuya fes-
ipie tocaban al canónigo y á estos, dos de las quo correspon- tividad se celebra el dia22 de enero. Consta de tres naves de
dían á los comensales. Ademas el Arcipreste percibía por se- piedra de cantería de 200 palmos de larga, 150 do ancha y
parado la mitad del diezmo y primicia de la Baronía de Mon- 200 do alta con 10 altares y una torre de 280 palmos de ele-
magaslre, como prior que era del estinguido monast. de esle vación. La parr. está servida por un cura párroco perpe-
nombre. El patronato de la dignidad Arciprestal fué siempre tuo, de provisión ordinaria on concurso general. El cementerio
do los royes de España como sucesores do los condes de Pa- está contiguo á la parr., poco ventilado, sin (pie sea sus-
l l a s , vizcondes de Ager que se lo reservaron al tiempo de su ceptible de mejora, á no sor (pie se traslade cerca de la cole-
creación ; on su consecuencia presentaban á su Santidad, aun giata, que es el punto mas elevado de la v . Confina el T E R M .
antes del concordato, al sugeto que les parecía y los Sumos por ei N . con el de S. Esteban á 2 horas , por el E. con ol de
Pontífices les han despachado las bulas lo mismo que á los A motila á 2 1 / 2 , por el S. con los de Abellanas y Tartareu a
otros oh. de España. Las canongias, después del concordato, so igual dist. y por el O. con los de Agulló y Cortada á 3/4; so-
proveen por S. M. á propuesta en terna del cabildo en los bre el Monsech, hay dos ermitas, dedicada una á Ntra. Sra. do
8 meses, y del Arcipreste en los 4 meses ordinarios. Las cin- la Podra, y la otra á Ntra. Sra. del Colobó, ambas servidas
co comensalias curadas, también se proveen por el rey á pro- por su respectivo ermitaño, sin rent. ni dotación alguna: los
puesta on terna del Arcipreste , y por este en los respectivos hab. van a l a s mismas en romería los dias en quo so celebra
meses ordinarios. Las tres comensalias no curadas ó de patro- la festividad délas imágenes do su advocación. En él se en-
nato particular por los patronos. Los cuatro beneficios cola- cuentran unas 30 C A S A S de campo, muchos cercados ó corra-
tivos por el cabildo, previo examen , á cuyo efecto se convo- les para ganado, mas de 50 fuentes de aguas muy fuertes y
ca á concurso por edictos, que espresan las circunstancias que saludables, siendo de todas la mas abundante la llamada de
deben tener los concurrentes. Los beneficiados colativos no Pedro , contigua á la pobl., de la (pie se surten los v e c . , y
cobraban de Mensa sino que cada uno de ellos tenia sus un barranco denominado de Puij en el cual desaguan casi todas
rent. separadas consistentes en algunos censales y varias las fuentes, el cual corre por la parte del S. casi rozando los
lincas. muros, de curso perenne y que sirve para lavar y abrevar
las caballerías y ganados y para 6 molinos harineros que mue-
AGER: v . con a y u n t . , de la prov. y adm. de rent. de Léri- len á balsadas. El T E R R E N O es todo barrancoso ; en las on-
da ( l a h o r . ) , part. jud. de Ralaguer ( 7 ) , aud. terr. y e . g. donadasde estos se hallan las tierras de cultivo que ascende-
do Barcelona (38), dióc. de su nombre, (veré nullius): S I T . rán á unos 600 jornales; el llano que tiene á hiparte del N.
al estremo N. de un llano de 3/4 de hora de ostensión, sobre la es útil solo para pastos. viñedo y olivar, á causa de sor tierra
pequeña eminencia que forman un conjunto do montes, de de poca consistencia , estéril y tan pedregosa, que no puedo
los cuales son los principales el Monsecli, al N . , do 1 1 2 ho- sembrarse en olla ninguna especie (légranos. Hay también
ra do altura, entendiéndose en cord. de E. á O. el Cas y Tar- Un bosque de encinas y do robles do unos 600 jornales de es-
lareu al S. y O. que van á describir un triángulo con aquel.
AGE AGO 103
tensión, parte comunales y parte de propiedad particular. Los coso y quebrado, por lo que se pierde y despeña bastante ga-
C A M I N O S son todos de herradura, entre los que el mas principal nado.
es el que conduce de Balaguer á Tremp. La C O R R E S P O N D E N C I A AGES: v. con ayunt. en la prov., part. j u d . , aud. t e n . ,
la sirve un peatón (pie pasa á la Estafeta de Balaguer dos dias o. g. v dioc. de Burgos (3 1/2 leg.). S I T . en una pequeña co-
á la semana, pagándole por este servicio de los fondos de pro- lina al pie de los montos llamados de Oca ; está batida por el
pios 38 duros anuales. P R O D . : la mejor y mas abundante es el viento N\, con C L I M A sano. Forman la pobl. 69 C A S A S de infe-
aceite, también se cosecha trigo, centeno, cebada, escaña, rior fab. y faltas de comodidad; tiene casa consistorial, cár-
vino de mala calidad, y poco cáñamo y m i e l ; cria ganado la- cel , escuela de primeras letras y un hospital que solo sirve
nar , cabrio, de cerda y vacuno cerril en escaso número. I N O . para recorgerse de noche algún enfermo transeúnte; la igl.
y C O M E R C I O : 7 telares de lino, los 6 molinos harineros arriba parr. tiene á la entrada de la sacristía una lápida sepulcral,
mencionados , dos tiendas de panos y otros varios géneros, eu cuyo derredor se ve una inscripción ininteligible , y en su
no m u y bien abastecidas, otras dos de abacería, las profesio- centro una figura de hombre ; en este sepulcro se cree estu-
nes y oficios mecánicos necesarios á la vida social y algunos vieron encerrados los restos de D . García III, rey de Navarra,
vec. dedicados á la esportacion del aceite y sobrante de gra- muerto en una batalla dada en l . " d e setiembre de 1054 en-
nos, y á la importación de otros art. (pie faltan para el consu- tre este pueblo de Ages y el de Atapuerca; sospecha que con-
mo. Celebra una feria en los dias 8 , 9 y 10 (le diciembre re- firma on algún tanto, una enorme piedra en tosco (pie aun
ducida á la venia de algún ganado lanar y vacuno y princi- existe en los lim. do ambos pueblos y á la que llaman los
palmente de cerdos para recriar y para la matanza. P O B I , . 360 naturales Fin de Rey; su cuerpo fué trasladado al estinguido
v e c . : 2200 alm. C A P . I M P . 260,532. C O N T R . 4080 rs. Mas allá monast. de Sta. María la Real de N á g e r a , de mongos bene-
de los tiempos históricos, se ha querido llevar, la fundación dictinos, los q u e , tal vez con este m o t i v o , cobraron las
de esta v. Supóucseque en su origen se llamó Age, cuyo nom- tercias reales hasta su estincion; ol frontis do la igl. consisto
bre se interpreta Valle liando; pero ni esta interpretación en tros arcos, m u y bien trabajados, concluyendo el último
puede fácilmente autorizarse en ninguno de los idiomas anti- en tres capiteles adornados de labores de bastante mérito.
guos ; ni el nombre Age, asi como Ager , son conocidos en Confina el T E R M . por N . con el de Colina, por E . con el deSan-
la antigüedad histórica ni geográfica. Ager fué ganada á los tovenia, por S. con ol de.Salduendo, y por O. con el de Ata-
Sarracenos por Arnaldo Mirón d e T o s t , capitán del Conde de puerca, dist. lodos de 100 pasos á 1/2 l e g . : en él se encuen-
Urgel, en el ano de 1066, En 1652 estaba ocupada por los tran aguas de buena calidad para el consumo de los hab..
franceses, y el dia 6 de octubre, la tomó por asalto D . Juan un puente do piedra m u y sólido y de escelente construcción,
González Salamanqués, quien á los tres dias se hizo también on el camino (pie va á Atapuerca, el quo según la España sa-
dueño de su fuerte cast. En la última gueira civil, y desde grada fué obra de S. Juan de Ortega , cuyo glorioso cuerpo se
un principio, esta pobl. v a p o r la posición que o c u p a , y a venera on un hermoso Mauso'eo (pie so halla á 1/2 leg. de la
por la sencillez de sus hab. fue uno de los puntos principa- pobl.: el T E R R E N O OS en lo general de buena calidad , pero e s -
les en (pie lijaron s o residencia los partidarios de 1). Car- casea do arbolado. PROI». trigo, centeno, a v e n a , y e r o s , ce
los : defendiendo su causa , se hicieron notables algunos na- hada, lino, cánamo, algunas legumbres y toda clase de ga-
turales y vecinos de Ager, atrayendo con esto crecido númt- nados ; los naturales so ocupan en la estraccion del yeso do
ro de calamidades á esta v . , que sufrió repelidas invasiones de que abunda el term. y on ol tráfico de las escobas, do las (pu-
unas y otras tropas combatientes y por lin repetidos sitios, se surte todo esto pais. Poní.. 52 v e c : 207 alm. C A P . P R O I » .
habiendo tenido perdidas considerables, cuando queriendo 1.005,967 r s . : I M P . 92,642. C O N T R . 4,606 r s . , 9 mrs. Es-
oponer los carlistas grande resistencia á las fuerzas del Ba- ta v . fué testigo de la famosa batalla, quo so dieron en 1."
rón de Moer , este trató de tomar la pobl. á vivo f u e z a , no do setiembre do 1055, D . Fernando , rey de Castilla, y su
llegando el caso de asalto formal, porque las tropas de Don hermano I). C a n i a , rey de Navarra. Este murió en ol com-
Carlos y los desgraciados habitantes de Ager huyeron duran- bate, según so cree, á manos de Sancho Fortune», vasallo su-
te la noche. Su igl. fue erigida en colegial con territorio sepa- yo, á quien habia ofendido en ol honor do su esposa.
rado veré nullius }wre\ Papa Clemente VIH. en 1592 , como AGILDE: 1. on la prov. do la Coruña, ayunt. de Sta. Marta
en el centro del art. se dijo. de Ortiguoira, y feüg. de Sta. María de í>. Claudio (V.).
AGER AÜSETANUS : (V. ACSETANI). AGIRÍA. El itinerario de Antoníno presenta una mansión
AGER CARRINENSIS : terreno mencionado por Plinio, en con este nombre , en un camino romano, que describe desde
el cual, dice, habia dos fuentes maravillosas, de las (pie una Laminium á Ca'saraugusla. La coloca entro A /bonica y Care;
absorvia, y otra espelia cuanto se echaba en ellas. Besende Traggiala reduce á Argente; pero no pudo ir por allí este
asegura, que estas dos fuentes se en cuentran en Portugal, camino. Otras creen corresponder á Daroca, y esta es la
sobre el r. Mondego, al O. de Coimhra, y opina , que en él opinión mas probable ( V . D A R O C A . )
texto de Plinio se debe corregir Ca/lineusi por Carri- AGÍS: 1. en l a p r o v . de Pontevedra, ayunt. de Meaño y
nensi. folig. de Sta. Mana de Simes (V.).
AGER CART11AGINENS1S: este campo, mencionado por AGITO ó AJITO: 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de
Plinio, en la parte que no recibía el beneficio de las aguas Puenteareas y felig. do Santiago de Olibeira (V.).
del r. Tadero , daba tanta copia de esparto, q u o , según ol AGOANES: 1. en la prov."y d i o c de Oviedo (18 leg.),
mismo naturalista, en X X X millas do a n c h o , y moños de ayunt. de Allande (La P o l a , 4 f e g . ) , y felig. de S . Martin de
Con lo largo, que alcanzaba, abastecía todo el gran consu- Valledor (1/2): S I T . en una hondonada á la falda de la Sierra
mo de la marina , de las máquinas de guerra , y do otros Piedra derecha y rodeado de un espeso monte de robles ; su
muchos usos, quo de él se hacían, por cuya razón se llamó C L I M A os poco sano: le baña el arroyo Inaga que se desborda
también Ayer Sparlarius. con frecuencia. C O N F I N A por E. y S . con térm. de Trabaces y
por O. y N . con el de Rubieiro; el T E R R E N O es de mediana ca-
AGER EÓENIGULAR1ÜS: (V. M A T A R Ó ) .
lidad. P R O D . centeno, a v e n a , maiz, patatas y castañas. P O B L .
AGER LAMINITANUS; asi se llamó en lo antiguo el campo 9 v e c . : 37 alm. C O N T R . con su felig. (V.).
de D a i m i e l , donde están los ojos del Guadiana (V. D A I M I E L ) . AGOREDA: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Tineo y
AGER SEDETANUS : en varios pasages de Livio , y de felig. de S. Félix de' Mirallo ( V . ) : S I T . á la falda de una
Estrabon , se ha añadido la S al nombre de la región edeta- sierra : P O B L . 7 v e c . : 40 alm.
na. Cuando aquel historiador refiero como Indibil, v Mán- AGOLADA: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Cabarcos y
denlo reunieron los itergeles y laeelanos, para hacer la felig. d e S . Pedrode Benquerencia (V.): P O B L . 15 v e c : 81 a l m .
guerra á los pueblos de la Edetania, (pie eran aliados de AGÓN: 1. con a y u n t . , en la p r o v . , adm. de r e n t . , d i o c ,
Roma, dice, que esto se verificó en ol Campo Sedelano, aud. terr. y c. g. de Zaragoza (10 l e g . ) , part. jud. de Borja
y asi mismo aparece en otros casos. (1 1/2.). S I T . en un llano á la orilla izq. del r. Huecha, com-
AGERO: puerto de pastos que corresponde á los I. de Le- batida de todos los vientos, principalmente de los del N . ; dis-
hena y Reges del valle de Cillorigo, part. jud. de Potes, prov. fruta de alegre cielo y C L I M A saludable; sin embargo, la cru-
de Santander. En la parte que corresponde á Lebeña hay lira- deza de las aguas ocasiona algunas enfermedades. Forman el
dos, y on ellos invernáculos para encerrar yerba , (pie dan á casco de la pobl. 67 C A S A S distribuidas en varias calles. Hay
los ganados en invierno; la que pertenece á Reges, es solo de una escuela de primera educación, dotada por los fondos pú-
pastos, tempranos y de buena calidad: ol TERRENO es peñas- blicos, á la que concurren de 15 á 20 a l u m n o s , y una igl.
106 A G O AGO
parr., dedicada á Ntra. Sra. del Rosario, servida por un cu- en diminutivo. En ella se encuentran varias antigüedades
ra párroco cuya vacante se provee en concurso general; el romanas, y hacia la parte NO. se ven vestigios de una pobl.,
cementerio está sit. en parage bien ventilado. Fuera del pue- que se presume fué la ant. Babarriana, incendiada por las
blo hay una ermita dedicada á Ntra. Sra. de los Angeles. Con- tropas de Leovigildo. Este pueblo en el año de 1305 pertene-
fina el T E R M . por el N . con el de Frescano, dist. 1/4 de hora, cía al infante D. Ramón, hijo cuarto de D. García y de Doña
por el E. con el de Visimhre á 100 pasos, por el S. con el de Estefanía. En el de 1334, era su poseedor D. Juan Alonso de
Magallon á medio cuarto, y por el O. con el de Rorja á 1/2 Haro: en él estaba cuando escribió á D. Juan Manuel, Don
hora: dentro de esta circunferencia se halla el cot. red. de Juan Nuñez, y D. Gonzalo de Aguilar, q u e n o s e ajustasen con
Gañarul, del cual se hablará en art. separado. El T E R - el rey, ofreciéndoles su auxilio contra su persona; y habien-
R E N O parte llano y parte quebrado, es de regular calidad y do llegado estas cartas á manos del rey mismo, desde Rurgos
se divide en tierra de secano y regadío : de la 1.* se cultivan se dirigió á esta v . ; la cercó, y tomó ; le hizo comparecer en
200 cahizadas y de la 2." 6 0 0 ; carece de bosques, y no tiene su presencia, y , después de haberle hecho severos cargos
mas arbolado que algunos olivos y pocos frutales. P R O D . tri- por sus muchos escesos, mandó matarle, y confiscar todas
go, cebada, avena, barrilla, judias, patatas, c á ñ a m o , vi- sus tierras. En 1 6 6 8 , teniendo el rey D . Carlos II necesidad de
no , aceite y ganado lanar. La I N D . está reducida á algunos dinero , vendió este pueblo, y las ald. de Urcililla, y Laca-
telares de lienzos ordinarios. P O B I , . 51 v e c . : 243 alm. C A P . gurria, con todos sus térm. á la v . de Viana por precio de
PROD. 810,000 rs. C A P . I M P . 56.600. C O N T R . 10.349 rs., 30 3100 florines de oro.
mrs. 'Este 1. pertenece al conde de Contamina y marqués de AGONES ( S . M I G U E L D E ) : felig. en la prov. y d i ó c de Ovie-
Barbóles. Se cree estuvo murado en lo antiguo por los restos, do (6 leg.), arciprestazgo de Právia de Allende, part. jud. y
que conserva, de un cast. cuya entrada se llama la puerta ayunt. de Právia y del distr. marít. de Cudillero: S I T . á los 7'
del de Visimbre. NO. de la cap. del part. y en el camino que desde ella se di-
AGONCILLO: v . con ayunt., de la prov., adm. de rent. y rige á Luiña, Luarcay Cudillero; C L I M A templado y sano: 70
part. jud. de Logroño (2 l e g . ) , aud. ter. y c. g. de Burgos, C A S A S forman la única pobl. de que se compone esta felig. cuya
dioc. de Calahorra. S I T . en la carretera de Zaragoza á la par- igl. parr. (S. Miguel), es anejo de la de S. Andrés de Právia.
te sept. de la ant. via militar romana. Bátenla durante el in- El T É R M . confina por N. con el de las de Escoredo, Villafria
vierno los vientos del N . y en verano los del E. y disfruta de y Muros, por E. con el de Santiañes, al SE. con la v . de Prá-
C L I M A generalmente saludable, si bien algo propenso a c a - via que sigue por O. hasta tocar con el citado de Escoredo:
lenturas intermitentes por la estancación de las aguas. Tiene el de Agones es un fértilísimo valle defendido de los vientos
80 C A S A S distribuidas en varias calles y en una pequeña por las montañas de Sta. Catalina, cueto y el monte del pico;
plaza, donde se halla el pósito, cuyo ruinoso edificio podria este es un cono de bastante elevación, unido tan solo por un
mejorarse á poca costa, y trasladarse á él la escuela de pri- i s t m o , con la cord. de las Outelas y fofma una prolongación
meras letras que existe en una reducida, desamueblada y obs- de la loma de Escoredo: el T E R R E N O del valle es de lo mas fe-
cura habitación de la casa municipal; está dotada con 1650 raz de la prov. y en los arrimados, especialmente en el de
rs., y concurren á ella de 20 á 25 niños. Hay también carne- Sta. Catalina donde hay mucha labor, es duro y secano, sin
cería; un fuerte de construcción romana que sirve de alo- que por ello deje de ser fructífero. Corre por el valle el r. Aran-
jamiento á la tropa, y es propiedad del señor del pueblo; 6 quin que, trayendo su curso por una encañada desde el valle
solares correspondientes á otros tantos edificios , que fueron de Cañedo entre las ramificaciones del Cueto y las vertientes
al parecer de considerable capacidad ; y una igl. parr. dedi- de Escoredo, deja la pobl. á la izq. y se une al Nalon después
cada á Ntra. Sra., servida por un cura párroco y tres benefi- de haberse enriquecido con las aguas del arroyo Villamuñin
ciados; son patronos de la misma, sin perjuicio d é l o s de- que se desliza por entre Escoredo y Ocea; este arroyo recoge
rechos del diocesano, el párroco y alcalde; su local es de á su v e z , por el tránsito , otro mas pequeño que baja por en-
buena arquitectura gótica, y tiene en su interior un reta- tre la loma de Ocea y monte de Sta. Catalina, precipitándose
blo de primoroso trabajo, fáb. y escultura del siglo XV. por una cascada que forma esta última montaña. Todas estas
Ademas hay una ermita bajo la advocación de la Virgen de aguas están bien aprovechadas, pues con ellas se da impulso
los Dolores, donde se celebra misa los dias festivos y un á 5 molinos harineros, ademas del que con 4 muelas se halla
oratorio perteneciente á D. Hipólito Frías, vec. de Alfaro, sobre el Aranquin, se riegan huertos y prados, y se fertiliza
que también ejerce el patronato, en los antedichos beneficios: todo el valle. Hermoso, ameno y delicioso es el plantío de ro-
Á corta dist. del pueblo, existe una venta para el descanso de bles á las marg. de los citados Nalon y Aranquin, y hasta los
los transeúntes. Confina el T E R M . con el Ebro y con los de montes comunes, llamados Agones, destinados á las rozas y
Arrubal, Murillo, y Villamediana: le atraviesan y fertilizan al pasto, es de esperar se repueblen en vista del interés que se
los r. Ebro y Leza; sangrado este último por dos acequias: observa en aquellos v e c con relación al fomento del plantío.
la primera que principia en Astudillo, riega la parte elevada; El C A M I N O de que hemos hecho mérito está poco cuidado: el
y la segunda dentro de este term. beneficia las tierras bajas, C O R R E O se recibe en Právia. P R O D . maiz, trigo, patatas, ceba-
y da impulso á dos molinos harineros y otro de aceite ; el da y lino; varias frutas con especialidad manzanas y castañas
ant. puente de cinco ojos construido sobre el Leza, se en- y buenas legumbres y hortaliza: cria ganado vacuno, lanar,
cuentra bastante deteriorado, é inútil en el dia por haber va- de cerda, cabrío y algo de caballar y mular; disfruta en fin,
riado el r. de cauce: la prolongación y reparación del mismo de alguna caza y de bueno, variado y abundante pescado. A
es innecesaria, porque suple su defecto otro puente que se ha la I N D . agrícola y pecuaria, puede unirse la que ejercen diver-
edificado en la carretera de Logroño á Calahorra. El T E R R E N O , sos artesanos de primera necesidad; su C O M E R C I O se reduce á
aunque desnivelado, es bastante fértil; abraza unas3.500 fan. presentar en el mercado de Právia el sobrante de las cosechas.
de distintas calidades, destinadas unas al cultivo de cereales, P O B L . 71 v e c . : 292 alm.; C O N T R . con su ayunt. (V.).
o l i v o s , viñedos, y árboles frutales ; otras hay baldías, don-
de se crian buenos pastos para el ganado y bestias de labor, AGOR: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. deMujia y felig.
con multitud de álamos diseminados en todas direcciones. de S. Pedro de Coucieiro (V.).
Ademas del term. descrito, corresponden á Agoncillo el llama- AGORJOY : ald. en la prov. de Lugo ayunt. de Savi-
do de Valdegon, sit. en la marg. izq. del Ebro, y el de San ñao y felig. de J3to. Tomé de Broza (V.): P O B L . 5 v e c . : 28
Martin de Barbesana al E. de la v . : de ambos se hablará en alm.
sus respectivos art. Cruzan el terreno, partiendo de la pobl. AGORRETA: 1. del valle y ayunt. de Esterillar, prov., aud.
cuatro C A M I N O S de herradura que conducen á las inmediatas. terr. y c. g. de Navarra, merind. y part. jud. de Sangüesa,
P R O D . trigo, cebada, centeno, habichuelas , avena, habas, dióc. de Pamplona (7 leg.), arciprestazgo de Anue. S I T . a 1 1 / 2
arbejas, patatas; v i n o , aceite, c á ñ a m o , l i n o , hortaliza y leg. E. de la v . de Larrasuaña en terreno m u y escabroso,
frutas, con algún ganado lanar. C O M E R C I O de esportacion de donde le baten principalmente los vientos del N."y S . ; disfru-
o. vino y cáñamo, para Logroño y otros pueblos inme- ta de C L I M A saludable. Tiene 9 C A S A S de regular construcción
diatos , y el de importación de géneros de vestir de aquella y una igl. parr. dedicada á S. Gil, y servida por un cura cons-
cereales y de otros art. indispensables de Alcanadre y Cala- tituido de Abad. Confina el T E R M . por N . y S. con los de Zil-
horra. P O B L . « I v e c : 390 alm. C A P . P R O D . 1.663,240 rs., beti y Erro, y por E. y O. con los de Saigos y ürtasun, y tie-
I M P . 83,162; C O N T R . 12,012 rs. Se cree que esta v . ocupa el ne de estension 1/4 de leg. en todas direcciones: cruza por él
si lio de la ant. y arruinada Egon, cuyo nomhre conserva un riach. cuyas aguas y las de algunas fuentes que brotan
en distintos puntos, aprovechan los vec. para sus necesida-
AGO AfxR 107
des domesticas, abrevadero de sus ganados y demás usos de 1681 tenia 70 casas , siendo sus dueños los caballeros de Ba-
agricultura. El T E R R E N O es quebrado y cubierto de aspereza; llebreras.
comprende 215 robadas de mediana calidad, y un monte don- AGOSTADERO DE ABAJO: deh. en la prov. de Radajoz,
de se crian muchos robles y buenos pastos. P R O D . trigo, ceba- part. jud. y term. de la v . de don Renito.
da, arena, habas, y jirón. P O B L . 12 v e c : 60 alm.; C O N T R . con AGOSTADERO DE ARRIRA: deh. en la prov. de Radajoz,
el valle de Esteribo (V.). part. jud. y term. de la v . de don Renito.
AGOS: granja del valle de Ilzarbe, prov., aud. terr. y e g. AGOSTADERO DEL MEDIO: deh. en la prov. de Radajoz,
de Navarra, merind., part. jud. y d i ó c de Pamplona (3 1/2 part. jud. y term. de la v . de don Renito.
leg.), ayunt. y parr. de Arraiza. S I T . en T E R R E N O desigual, de AGOSTEDO ( S A N M A R T I N D E L ) : 1. en la prov. de León
libre ventilación y C L I M A saludable. Tiene 2 C A S A S . Confina su (9 leg.), part. jud. y d i ó c de Astorga (1 1/2) y ayunt. de Tu-
T E R M . por N. con el de Belascoain á 3/4 de leg., por E. á igual rienzo de los Caballeros. S I T . en un valle con buen C L I M A . Tie-
dist. con el de Legarda, por S . á 1 leg. con el de Puente la ne sobre 20 C A S A S de un so'o p i s o , una igl. parr. en donde se
Reina: y por O. con el de Guirguillano dist. 1 1/4. El T E R R E - venera álapatrona del pueblo (Ntra. Sra. de la Espectacion),
N O es de buena calidad. P R O D . trigo, avena, cebada, centeno, cuyo curato de primera clase se provee por el ordinario en
legumbres, y vino. P O B L . 2 v e c : 10 alm.; C O N T R . con Ar- concurso general, y una escuela de instrucción primaria,
raiza (Vi). abierta solo en el invierno. Confinan con su T E R M . por N . l o s
AGOS: 1. del valle y a y u n t . d e Longuida, prov., aud. terr. de Sta. Catalina y el Ganso, p o r E . el de Val de S. Lorenzo,
y c. g. de Navarra, merind. y part. jud. de Sangüesa (4 leg.) por S. el de Villaíibre de la Somoza, y por O. los de Murías
dióc. de Pamplona, arciprestazgo de íbargoiti. S I T . en una pe- dePedredo, y Pedredo, bañándole el r. Turienzo: tiene algún
queña altura á la marg. izq. del r. Irati sobre el cual hay un monte aunque escaso de arbolado y sobre 140 fan. de tierra la-
uente. Batenle todos los vientos, y disfruta de C L I M A salúda- brantía de buena calidad. Los C A M I N O S son vecinales, mal cui-
Í le. Tiene 9 C A S A S útiles y 4 arruinadas, y una igl. parr. bajo dados. P R O D . centeno, patatas, algunas legumbres y pasto;
cria ganado vacuno, lanar, y cabrio; hay aunque en corto
la advocación de S. Estevan, servida por un cura párroco.
Confina el T E R M . por N . á 1/2 leg. con el de Villaveta, por E. número caza y pesca, y se encuentran lobos y zorros. I N D . dos
á igual dist. con el de Villanueva, y á 1/8 con el de Ayanz, molinos harineros, dedicándose la mayor parte de sus natu-
lor S . á 0"7' con el Irati, y por O. con el térm. de Zuza á 1/2 rales á la arriería. P O B L . 23 v e c . : 90 alm. C O N T R . con el

E eg. y con el de Zuasti á 1/4. El T E R R E N O es de buena calidad;


comprende un monte, donde se crian muchos robles y esce-
lentes pastos para el ganado: la parte abierta al cultivo abun-
ayunt. (V.).
AGOZINO (V. ATJXIN).
AGRÁ: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. y felig. de San-
da en viñedos, y sembradura. P R O D . trigo, avena, cebada, tiago Seré de las Somozas ( V . ) : P O B L . 4 v e c . : 23 alm.
centeno, legumbres, y bastante vino. P O B L . 10 v e c . : 51 alm. AGRÁ : ald. en la prov. de Orense, ayunt. de Pereiro de
C O N T R . con el valle de Longuida. Aguiar y felig. de Sta. Maria de Metías (V.): P O B L . 14 v e c :
AGOSE: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Teo y felig. 68 alm. en unión con Lamagrande.
de Sta. Eulalia de Oza (V.). AGRÁ: cas. en la prov. de L u g o , aynnt. de Chantada y
AGOST: 1. con ayunt., d é l a prov. y a d m . de rent. de felig. de Sta. Maria de Bermún (V.).
Alicante (31/2horas),part. jud. de Orihuela (2 1/2); aud. terr. AGRÁ: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Germade y
y c. g. de Valencia (30), d i ó c de Rrihuega (11). S I T . á los al- felig. de S. Pedro Félix de Roupar (V.): P O B L . 2 v e c . : 11
rededores de un ant. y fuerte cast., parle en llano y parte en alm.
la pendiente del cerro que aquel ocupa, disfruta de buena AGRÁ: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Guntin y felig.
ventilación y C L I M A saludable, aunque algo propenso á calen- de Sta. Maria de Ferroy (V.): P O B L . 1 v e c : 5 alm-
turas catarrales por efecto de la atmósfera. Tiene 400 C A S A S , AGRÁ : ald. en la prov. de L u g o , ayunt, de Monforte y
varias calles, una plaza m a y o r , en el centro de la cual hay felig. de S. Esteban de Noceda (V.).
una fuente cuyas aguas se conducen por una cañería, y aun- AGRÁ: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Cea y felig. de
que no son m u y buenas, no dañan; otras dos plazas mas chi- S. Pedro de Manarás, (V.).
quitas que la anterior; una escuela de instrucción primaria AGRÁ: 1. en la prov. de Orense, ayunt. y felig. de Padrcn-
elemental y otra de niñas, ambas dotadas por los fondos de da, S. Ciprían (V.).
arbitrios con 1,700 rs. anuales aquella, y 1,200 esta; a l a AGRÁ: 1. en la prov: de Orense, ayunt. de Padrenda y fe-
primera concurren 50 alumnos, y 70 discipulas á la segunda; lig. de S. Miguel de Dcsteriz (V.).
una igl. parr. bajo la advocación de S. Pedro apóstol, servida ACRA : 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Oleyros y
por un vicario 1." clasificado como curato de primer ascenso felig. de S. Julián de Serantes (V.).
y otro 2.°, ambos de provisión real ó del ordinario, según AGRÁ: cas. y huerta en la prov. de Albacete, part. j u d . ,
el mes de la vacante; una ermita en la cumbre del cast. dedi- term. jurisd. y á 1 leg. S. de Hellin (V.).
cada al patrón del pueblo, otra cuya titular es Sta. Ana y AGRÁ ( S A N M I G U E L D E ) : felig. en la prov. de Pontevedra
sirve de escuela para las niñas, y otra dedicada á S. Ramón (12 l e g . ) , d i ó c de Lugo (8), part. jud. de Lalin (2) y a y u n t .
propia de D. Andrés Visedo; el cementerio ocupa un punto de Golada: S I T . á la izq. del r. Utla en una altura ventilada;
bien ventilado fuera de la pobl. Confina el T E R M . por el N . con C L I M A sano. La igl. parr. (S. Miguel), es anejo de Sta. Maria
el de Castalia, por el E. con el de Tibí y Xijona, por el S. con de Bal (V.): su T E R M . confina con los de Santiago de Sejo y S.
los de Alicante y Monforte y por el O. con los de Novelda y Cipriano de Sesto; el T E R R E N O participa de monte y llano de
Petrel: estendiéndose sus lim. en todas direcciones poco mas buena calidad: los C A M I N O S son locales y bastante quebrados:
de 1 hora: en esta circunferencia se encuentran algunas casas el C O R R E O se recibe por la estafeta de Arzua. P R O D . trigo,
de campo. El T E R R E N O participa de monte y llano: hay montes centeno y demás clases de frutos de que hacemos mérito en
aislados mas pequeños y mas grandes que forman cordilleras; la matriz. P O B L . 14 v e c . : 55 alm. C O N T R . con su ayunt. (V.).
entre ellos descuellan el Máximo, y el de las Tabaidas m u y AGRAGASA : 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Ceé y
particular, porque los dias de lluvia arroja gran cantidad de felig. de S. Esteban de Lires (V.).
agua por unas bocas que se hallan á bastante altura: en todos AGRACEIRA: cas. en la prov. de L u g o , ayunt. de Para-
ellos se encuentran canteras de yeso y una de piedra negra; dela y felig. de S. Facundo de Ribas de Mino (V.): P O B L . 1
casi la mitad del terreno es flojo, pedregoso y árido, la otra v e c : 5 alm.
mitad m u y feraz en años lluviosos, que vienen por desgracia AGRÁ DE ABAJO: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de
m u y de tarde en tarde; la huerta se riega con el sobrante de Friol v felig. de Sta. Maria de Carlin (V.): P O B L . 2 vec.: 8 alm.
la fuente arriba mencionada y la de las bocas del Tebaida. Ca- AGRÁ DE ARAJO: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. y
rece de bosques; el arbolado de casi todo el térm. son almen- felig. de S. Saturnino, Sta. Maria de (V.): P O B L . 33 v e c : 160
dros, higueras y algarrobos. P R O D . : las principales son la al- alm.
mendra y algarroba; también se cosecha trigo, cebada, vino,
AGRÁ DE ARRIRA: ald. en la prov. de Lugo , ayunt. de
aceite, barrilla é higos; cria ganado lanar y caza de perdices,
Friol y felig. de Sta. Maria de Carlin (V.). POBL. 1 v e c . : 4
conejos y liebres. I N D . la alpargatería, telares de lienzo para
alm.
el consumo, tres alfarerías y dos molinos de aceite. P O B L . 560
AGRADE (S. V I C E N T E D E ) : felig. en la prov. y dióc. de
v e c : 1969 alm. G A P . P R O D . 2.433,567 rs. C A P . I M P . 81,392;
C O N T R , 21,905. Este pueblo es fundación d é l o s árabes. En
Lugo (10 l e g . ) , part. j u d . d e Taboada (2 1/2) y a y u n t . d e
Chantada (1): S I T . en terreno montuoso , de libre ventilación
108 AGR AGR
y CLIMA saludable: tiene 12 CASAS de mediana fab. y como- buidas en calles tortuosas y sin empedrar, y en una plaza
didad repartidas en los 1. y cas. de Abeleda , Quinta, Quín- llamada del Mercado¿ en la cual en 29 de marzo del corrien-
tela, S . V i c e n t e , Trasouteiro y Viana. La igl. parr. (S. Vi- te año de 1845, por una asociación de v e c propietarios, se ha
tóente) es anejo de la de S. Julián de Mato (V.). En su escaso dado principió á la apertura de un pozo artesiano, bajo la
TÉRM. se encuentran buenas y abundantes fuentes: el TER- dirección de M. Fabra de Perpiñan: en el dia hay taladrados
RENO es quebrado, y los CAMINOS vecinales bástame malos: mas de 300 p a l m o s , la cuarla parte en piedra, y los restan-
el CORREO se recibe en Chantada. PROD. : centeno, m a i z , pa- tes en arcilla m a s ó menos dura: la sociedad está resuella
tatas, algún trigo, nabos y hortaliza: no escasea el arbolado á seguir la obra con empeño, y todo el Urgel en la especta-
y cria ganado v a c u n o , lanar y de cerda. POBL. 12 v e c . : 60 tiva, pues si la comenzada operación surte el efecto deseado,
a l m . CONTR. con su ayunt. (V.). las dilatadas llanuras de aquel pais, tan áridas en la actuali-
AGR A DI ELLOS: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de dad, quedarán acaso dentro de pocos años transformadas en
Mieres y felig. de S. Juan del mismo nombre ( V . ) : POBL. un vergel delicioso. Tiene también casa de a y u n t . , cuyo
3 v e c . : 12 alm. edificio es de piedra de sillería y de m u y agradable aspecto:
AGRAEOJO: 1. en l a p r o v . d é l a Coruña, ayunl. de Rois, un hospital para toda clase de enfermedades asistido por un
felg. de Sla. Maria de Urditde (V.). médico, un cirujano y un boticario, que disfrutan sueldo;
ÁGRAMAYOR: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de aunque l a s rent. del mismo son escasas, se hallan bien ad-
Carballo y felig. de S. Cristóbal de Lema (V.). ministradas por su colector y suplen para el gasto ordinario:
AGRAMON: v. con a y u n t . , en la prov. y aud. terr. de escuela de instrucción primaria elemental dotada con 2880
Albacete (11 l e g . ) , part. j u d . , adm. de rent. y felig. de Ntra. rs. á la «pie concurren mas de 100 niños: y una cáted. de la-
Sra. de la Asunción, de Hellin (2), dióc. de Cartagena (el tinidad frecuentada por 12 á 15 alumnos, siendo la dota
ob. reside en Murcia), c. g. de Valencia (28): está SIT. cion del maestro igual á la que disfruta el de primeras letras.
en un llano con algún declive h a c i a el S . , en la gran cañada Ademas hay una igl. parr. dedicada á la Asunción de Ntra.
que forman las sierras de las Cabras y Pedro Pastor al E. Sra., servida por un cura y 11 beneficiados que forman co-
y Cabeza Llana al O . ; es propensa á tercianas por la inme- munidad, y por un sacristán, un campanero y dos mona; i-
diación del r. Mundo, y por las humedades de los prados llos: el curato de la clase oe rectorías es de térm. y lo provee
cercanos, y tiene 41 CASAS reunidas, y 12 esparcidas en la el diocesano mediante oposición en concurso general: la obra
huerta, generalmente de dos p i s o s , con la distribución con- de la i g l . es m u y salida y de una antigüedad tan respetable,
veniente para los labradores, entre ellas la del marques de q u e ha dado margen á que varios arquitectos hayan afirma-
Espinardo , sólida y bastante capaz, y una ermita, servida do «pie fue templó de ídolos en tiempo del paganismo. Tam-
por un capellán, sostenido por los v e c . : no hay cementerio, bién tiene otras dos igl. con culto público, perteneciente
y los cadáveres se entierran en Hellin. El TERM. está rodeado una al suprimido c o n v . d e la Merced, (pie se halla dentro
por todas partes del de esta v . , siendo su long. de 1/2 leg. y de la v. y la que corresponde al conv. de S. Francisco de
su anchura 1/4; las tierras labrantías pueden regularse en Asis construido sobre la cumbre del cerro, á cuyo p i e , se
unas 2000 fan. inclusas las de secano y huerta; el TERRENO de dijo, está la pobl. No lejos de e s t a , hay un grandioso pozo
esta que se halla m u y bien cultivado, es salitroso, y se dulci- abundante de aguas potables, blandas al paladar, (pie se es-
fica esf rayendo el agua por sangrías y zanjas que lo cruzan traen elevándolas por medio de bombas para surtido del
de trecho en trecho: el de secano es lijero, pedregoso, de infe- vecindario. En las orillas del .SÍÓ sobre el cual existe un puen-
rior calidad: el arbolado consiste en olivares, viñas y fruta- te de dos ojos, se encuentra un paseo formado de varias
les, surtiéndose los moradores de la leña de Hellin : las labo- cades con algunos álamos ; casi rodea al pueblo y permanece
res se hacen con 14 yuntas. De las aguas sobrantes y filtra- sin el cuidado que requiere por su natural amenidad y por
ciones do los terrenos llamados Vina tea y Fuente de IJchea, ser punto de diversión y recreo. Confina el TERM. por N. con
correspondientes á Hellin, y de los de Agramon y Tabarra, los de Mafet y Olióla, p o r E . con los de Pueblas y Puigverl,
se forma un arroyo que corre por la cañada á la izq. de la por S. con los de Almenara, ludióla y Guardia; y por O.
p o b l . , y regando sus tierras, va á p a r a r al r. Mundo á con los de Aladrell y P r e i x e n s : estendiéndose sus l i m . en
dist. de 1/4 leg. al S. en cuya desembocadura mueve un todas direcciones á i / 2 hora poco mas ó menos. El TERRENO
molino harinero. Los CAMINOS son particulares á Hellin, y es bástanle llano, aunque cubierto de pequeños cerros en
van á incorporarse á los que dirigen á Calasparra y demás varios puntos: si bien su calidad es en lo general arcillosa,
meblos del otro lado de los r. Mundo y Segura, y pasan á 1/4 está cultivado con tanto e s m e r o , especialmente la parte (pie
eg. SO. y al principal de Murcia á Hellin y Madrid por el pueden regar las aguas del Sió, que sin disputa aventaja
lado NO. de la pobl. donde se halla Vinatea á 1/2 leg. en fertilidad á los restantes term. de la prov. Cruzan el de
PROD.: t r i g o , cebada, centeno, arroz en la ribera del Mun- esta v . , pasando por la pobl. los CAMINOS de Barcelona a l a
d o , m a i z , patatas, aceite, v i n o , aguardiente, frutas, hor- Conca de Tremp y valle de Aran, y el que conduce desde
talizas, ganado lanar, cabrio, mular y vacuno, todo en m u y Lérida á la Seo de Urgel, se encuentran en el mas lastimoso
c o r t a Cantidad: el yeso abunda por do quiera. POBL. 53 estado, y casi impracticables para los carruajes. PROD. trigo,
v e c , inclusos los de la huerta: 233 h a b . , dedicados á la cebada, avena, centeno y maiz en gran cantidad, bástanle
agricultura, y las mugeres á elaborar telas de lino y lana: v i n o , poco aceite, legumbres y cáñamo, mucha hortaliza,
existen dos hornos de cocer p a n , y en la casa del marques, y algunas frutas; ganado de carneros; pastos y leña para
dueño de los pastos del term., un molino de aceite. Los datos combustible; cazado liebres, conejos, y perdices. COMERCIO,
relativos á riqueza y contr. p u e d e n verse en Hellin, porque el de trasporto de frutos del pais para Barcelona y su carre-
en realidad Agramon no es ;mas que un c a s . de campo ra, regresando con géneros coloniales, arroz, y saladura
de aquella v . , á donde acuden los vec. en todas sus nece- para surtido de la v . y de los hab. de los domas ¡niobios in-
dades. Dista de Murcia, residencia de la silla episcopal, 12 mediatos que concurren á los dos mercados q u e en cada se-
l e g . , de la arzobispal de Toledo 4 6 , y de la corte 47. Esta mana so celebran en ella. IND. filatura y tejidos do lienzos
v . constituyó un v í n c u l o , fundado en Hellin á 16 de Julio toscos, alpargatería, algo de confitura, un molino harinero
de 1577 por D . Francisco Maria Valcarcel, y habiendo ca- y escasa pesca en ol r. La CORRESPONDENCIA la recibo por un
sado una sucesora suya con uno de los marqueses de Espi- baligoro de la adm. de Lérida; sale los lunes, jueves y sá-
nardo , se incorporó con el marquesado. bados á las 12 del d í a ; y llega á las 10 do la mañana del dia
inmediato en que ha salido^ POBL. 520 v e c : 2,680 alm.
AGRAMUNT: v . con a y u n t . , de la prov. de Lérida (10 h o - CAP. IMP. 557,777 rs. Esta v . quo ha tenido ale. mayor hasta
ras) , aud. terr. y c. g. de Rarcelona ( 2 6 ) , part. jud. y adm. 1835, reclama y reclama con razón que se lo erija de nuevo
de rent. de Ralaguer (6), d i o c de la Seode Urgel (80.), y oti- en cab. de juzgado: sit. la pobl. en el centro del crucero (pie
cialato de su nombre. S I T . á la marg. der. del Sió en llano, forman las cap. do p a r t . d e Cervera, Ralaguer, Tremp y
al pie de un c e r r o , donde la combaten principalmente los Solsona, puede y debe considerarse como el punto m a s
vientos del S. y O. S u CLIMA, aunque escesivamente frió en conveniente para residencia do un juez de primera instancia;
invierno y caloroso en estio , es naturalmente sano: sin em- cualquiera (pie conozca ol p a i s . y tonga en él algunas relacio-
bargo, los charquinales que durante la última estación quedan n e s , se convencerá fácilmente (pie en la misma prov. de
en el r. y la falta de policía urbana, ocasionan de vez en cuan- Lérida, es reputada la v. de Agramunl como centro y cab. de
d o algunas calenturas tercianarias. Forman el casco de la muchas pobl. con quienes está en continuas relaciones de
pobl. 480 CASAS de fab. regular y bastante c ó m o d a s , distri-
AGR AGR 109
comercio por su misma posición topográfica y por la notable y felig. de S. Martin de Jubia ( V . ) ; POBI.. 6 v e c . : 3 1
circunstancia de celenrar dos mercados semanales mu;, alm.
concurridos: esto es tan cierto como que en todas las guerras AGRASAR: 1. en la prov. de Pontevedra , ayunt. y folig.
va c i v i l e s , ya con estrangeros, ha sido Agramuntel centro do Valga, S. Miguel (V.).
de las operaciones militares, el depósito de efectos de guerra AGREDA: v. con a y u n t . d é l a l a p r o v de Soria ( 8 leg.),
y boca y el punto donde por la naturaleza de los ediíicios, cab. del part. jud., de la adm. de rent, , de la de loterías y
han estado gefes de graduación, cuadros de tropa, heridos y de la estafeta do correos do su nombre; aud. terr. y c g. de
enfermos. El simple examen del número de los pueblos que Burgos ( 3 6 ) , dióc. de Tarazona ( 4 ) .
tienen los juzgados de otras prov. corrobora mas y mas S I T U A C I Ó N Y C U M A . S O halla sit, en peña viva á la falda del
la necesidad de crear un juzgado en Agramunt, puesto que M O N C A Y O sobre las marg. del r. Quedes, que atraviesa la pobl.
concretándonos solo á Cataluña, Tarragona tiene un juzgado por su centro, dividiéndola en dos partesque so comunican por
para cada 36 pueblos, Barcelona para 3 8 , Corona para 9 3 un magnífico puente de sillería de un solo arco: disfruta de
al paso que Lérida cuenta uno para 1 1 3 : si á todo esto se aña- alegre c i e l o , atmósfera despejada, aires frescos y puros, lo
de: i .• que el juzgado de Agramunt puede formarse con escaso que hace que su cliinaseade lo mas saludable y que sus hab.
número de pueblos de los part. de Tremp (163 pobl.) Cervera adolezcan únicamente de las enfermedades estacionales, las
(135), Solsona (110), Balaguer (123); 2." que los pueblos que cuales van acompañadas siempre de cierto carácter de be-
han de formar el nuevo part. están conformes porque se ha- nignidad.
llan mas cercanos á la cap. que se desea y tienen con ella mas I N T E R I O R D E L A P O B L A C I Ó N Y sus A F U E R A S . La forman 7 1 1
relaciones; 3.° que los mismos part. jud. indicados aprueban C A S A S de regulares proporciones , cómodas y de buena fab.;
la creación de este nuevo juzgado apoyada en todos tiempos entre ellas sobresalen las de los señores condes de Ayamon-
por todas las diputaciones provinciales, podrá formarse la te y de los señores marqueses de Velamazan con sus jardi-
intima convicción de que la justicia y la conveniencia pública nes: las calles son irregulares, no asi la plaza que hay sobre
reclaman esta medida. Algunos han creído ser esta v. la ant. el puente arriba espresado, la cual se halla adornada con
Tolobis , mencionada por Mela y Ptolomeo; pero es un error, las casas consistoriales, otro de los buenos edificios de la v . ,
como se verá en su art. En la donación hecha, en 6 de no- y una hermosa carnecoría. Tiene una escuela de instrucción
viembre de 1113, por Armengol, conde de Urgel, Doña Dul- primaria elemental y otra de n i ñ a s , pagadas ambas por los
c í a , su esposa, y Armengol, su h i j o , aparece con el nombro fondos de propios; un hospital para enfermos pobres, cuya
Acrimons , el cual mas bien que una comprensión de las dos fundación y fundador se ignora, sin que se conociesen sus
palabras latinas acri-mons, es un compuesto d e d o s sinóni- estatutos hasta el año 1 7 6 7 . En este se formaron los que alio
m a s , en distintos idiomas Acra-Mons, griega la primera, ra rigen : su dirección osla á cargo de una junta , compuesta
(pie es tal vez el nombre apelativo, que la quedó de la cos- de individuos de la hermandad del hospital, sirviendo todos
tumbre , que los ant. tenían , de edificar sus plazas de armas gratis, á escepcion del adm. que percibo una corta gratifi-
on los montes, como ha quedado á otras muchas; y la segun- cación. Las vicisitudes públicas han reducido las rentas de
d a , la que los latinos la dieron , para espresar el sitio ó ter- este establecimiento á unos 4 0 0 ducados ( 4 , 4 0 0 rs.), pro-
reno en que estaba s i t . , origen común á muchas denomi- ducto do algunas casas y tierras, cantidad insuficiente para
naciones; y, olvidado el nombre propio, que antes tuviera, de cubrir los gastos quo causan los 4 0 enfermos quo por lo co-
ambas voces apelativas quedó uno de tantos pleonasmos, mún son asistidos anualmente on él. tres igl. parr. cada una
que nos ofrece la nomenclatura de los pueblos. Antes (pie el con su filial; la de S. Juan Bautista tiene por anejo á S . Po-
griego v el latin formasen e s t e , el hebreo y el celta habían dro , la de S. Miguel con la de Sta. Maria de la Peña, que
formado ya otros, como Brigantium de Briga-Canta , dos es la mas ant. y que se cree existir desde los primeros
palabras equivalentes en aquellos idiomas, hechas á la ter- tiempos del cristianismo: en ella se conservan dos espinas
minación latina; y posteriormente ha dado tantos la conver- de la corona del Salvador que se adoran el domingo inme-
sión á nuestra lengua de los nombres de los árabes. Ninguno diato al dia 22 de octubre, aniversario do su consagración;
de los escritores ant. ha mencionado este pueblo; pero esto y la de Ntra. Sra. do los Milagros con su anejo Sta. Mari»
no persuade que no existiese, si la conjetura del nombro de Magaña. La cura de alm. , el culto divino y domas sor-
tiene algún valor; pues ninguno tampoco puede adularse de vicio eclesiástico on todas las espresadas igl., lo desempeña un
babor nombrado, todos los que tenia esta nación populosa, capítulo beneíicial unido, compuesto de 1 8 individuos, todos
que ellos mismos llamaron la nación de las mil ciudades. El patrimoniales, bautizados en la misma v . ; los 1 5 son benefi-
rey D. Pedro, en 1278 , puso sitio al cast. de esta v . , donde ciados presbíteros, servidores con residencia personal rigoro-
estaban con el conde de Urgel, los caballeros catalanes, sa, y los tres restantes unen á estas cualidades ol titulo y obli-
«pie se habían insurreccionado; m a s , conociendo ol rey, gación de vicarios perpetuos de tercer ascenso, cada uno en
que el conde de Fox los sostenía, trató de ajustarse con Don su respectiva parr. y filial. Los 1 5 beneficiados simples ser-
Ponze, conde de Ampúrias, y D . Arnaldo Rojer, conde de vidores entran á serlo, previo concurso y examen de oposición
Pallas, para conseguir, por su mediación, que se le en- ante el ordinario. El presidente del cabildo se titula arci-
tregaran. El conde de Urgel supo estos ajustes, y se rindió preste y disfruta este título en todas las igl. de la tierra de
con los demás caballeros, perdonándolos el rey. En 1708 Agreda y del terr. llamado el Somontano en la parte confi-
las tropas de Orleans , habiendo tomado á Tortosa, se es- nante del reino de Aragón. Hay ademas tres regentes per-
tendieron hasta esta p o b l . , á donde llegó Felipe V en el año petuos de la cura d e . a l m . no beneficiados, coadjutores de
siguiente. Muchos de sus vecinos fueron victimas en los tres párrocos principales; por manera, que en cada una
1 8 1 8 , de resultas de una epidemia, producida, según la opi- de las tres felig. se ejerce la cura de alm. por dos ministros,
nión de algunos, por los vapores malignos, que exhalaban las nombrados el uno vicario y el otro regente, ambos con ti-
encharcadas aguas del riach. Sió. tulo perpetuo, puesto que obtienen las plazas por oposición.
AGRAMUNT: uno do los 18oficialatos d é l a dióc. de la Seo- También pertenecen al espresado cabildo los tres beneficiados
de Urgel, en la prov. de Lérida. Comprende (en ol part. j u d . de la parr. de Olvega, por lo cual toma el nombre de vene-
de Balaguer), ademas del pueblo de su nombre, los de Bol- rable cabildo de las igl. parr. unidas de las v . de Agreda y
d ú , Bullido, Coscó, Cero, Puigvert, Sta. Maria, Tarros, Olvega. Todos los capitulares disfrutan de inmemorial el pri-
Tornabous y las anteig. de Mafet, Castellnou, Fuellas, Guar vilegio de que se les denomine capellanes de S. M. En ol dia
día y Arquells: y (en el part, jud. de Cervera) el pueblo se hallan vacantes 5 beneficios. Hay también un conv. de
de Montfalcó. El personal de sus parr. asciende á 25 sacer- religiosas agustinas con el número competente do monjas;
dotes y 4 dependientes. un edificio que fué casa de frailes agustinos calzados, cerra-
do desde la esclaustracion, sin destino ni uso a l g u n o , v dos
AGRANDA: ald. en la prov. de Lugo: ayunt. de Otero do
fuentes artificiales de bastante gusto. Al rededor de la v so
Rey y felig. de S. Pedro do Arcos. ( V . ) : r o m , 3 v e c :
encuentran cinco fuentes mas y otras muchas en los valles
15 alm.
todas de osquisita calidad: la mas notable de ellas es la lla-
AGRANDE: 1. en la prov. do la Coruña, ayunt. do Naron
mada de Pompeyo , que se halla á la entrada de la deh.. pa-
y felig. de Sta. Maria de Castro (V.): rom.. 7 v e c : 28 alm.
seo delicioso por su piso siempre verde, sus hermosas calles
A GRANA: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de S. An-
do olmos y alamos plantados á cordel y abundantes manan-
lolin de Toques v felig. do Sta. Maria da Capelo (V.).
tiales llamados los Ojos que le hacen el sitio mas fresco y
AGRAS: 1. en la prov. do la Coruña, ayunt. do fiaron
110 A G R A G R
agradable en las tardes del verano. A corta dist. de la v . so dias, patatas, otras hortalizas, con variedad de verduras
v e el conv. de monjas franciscas de la Purísima Concep- tiernas y de buen sabor, sobre todo el cardo que no tiene
c i ó n , habitado por competente número de religiosas, fun- igual, varios frutales comunes y grandes nogales: en el se-
dado por la venerable sierva de Dios, Sor Maria de Jesús Co- cano , trigo, cebada, centeno, avena, garbanzos, judias, len-
ronel y Adana, natural de Agreda y escritora de la célebre tejas, alverjoncs y yeros: la cria de ganado fino trashumante
obra titulada: Mística ciudad de Dios, cuyo original se ha decaído mucho , y casi se h a estinguido el de cerda quo
conserva en la casa con la mayor veneración, á pesar do la era numeroso.
censura poco favorable de la Sorbona en 1 6 9 7 , 22 años des- INDUSTRIA. La de esta v . decayó considerablemente des-
pués de la muerte de la venerable Sor Maria: el c o n v . d e de que en la guerra de la independencia la invadieron los
padres franciscos recoletos, edificado en el campo llamado franceses, ocupándola tres dias seguidos un ejército de 25,000
de los Mártires, porque en él se cree perecieron una porción hombres, talando y robando cuanto encontraban, y desapa-
de los innumerables de Zaragoza, que huyendo de esta c. de recieron las fab. de paños conocidos con el nombre de So-
las persecuciones de Daciano para buscar un refugio en las montes ; en el dia está reducida la ind. á varias fab. de
espesuras del Moncayo, fueron alcanzados en aquel punto paños c o m u n e s , otra de sombreros, algunos telares de
por las tropas del tirano y murieron todos gloriosamente lienzos de cánamo y l i n o , 4 alfarerías, 1 botillería, 3 confi-
consumando su martirio. Los fieles de esta v . tuvieron la teros, 4 cereros, 4 cerrageros, 20 zapaterías, 2 tenerías,
honra de darles cristiana sepultura, y para perpetuar la me- 2 boteros , 6 chocolateros , 1 7 tiendas de abacería, panos y
moria de este suceso, fundaron en el mismo sitio la igl. de telas, otros oficios necesarios y las profesiones mas indis-
S. Julián de la Arena, m u y venerada en todo tiempo y ser- pensables.
vida desde el siglo XVI por los espresados frailes, á quienes COMERCIO. Consiste en la esportacion de frutos sobrantes
la cedió el ayunt. bajo su patronato, reservándose la propie- y en la importación de otros que faltan para el consumo. Ce-
dad : por este motivo, el Gobierno de S. M. al tiempo de la lebra mercado de granos , especialmente trigo, los domingos,
esclaustracion, declaró pertenecer al ayunt. con el conv. y miércoles y viernes.
capilla de los Santos Mártires para que proveyese á su culto, P O B L A C I Ó N y RIQUEZA. 7 9 8 v e c : 3,847 alm. C A P . I M P .
como lo verifica; una ermita bajo la advocación de Nuestra 398,586 rs.
Señora de los Desamparados, de patronato del a y u n t . ; las H I S T O R I A . Los tres célebres nombres, con que sucesivamente
de S. Gerónimo y S. Blas, sostenidas por los v e c , y las ha sido conocida esta v . , parece, que dividen su importante his-
ruinas de un edificio á la entrada de la v . , cuya i g l . aun toria en tres épocas bien marcadas. Con el primero Ilurci, cuyas
se conserva, el cual se cree fué el conv. de Templarios que raices hebreas indican su fundación Ibera; fué libre, sencilla,
se estinguió el año 1 3 1 1 . y feliz, y gozó de una edad patriarcal. En esta paz, fué asal-
TÉRMINO. Confina por el N . con el de Débanos, por el tada por los bárbaros del N . y , recibiéndolos en su seno, par-
E . con los de Tarazona y Vozmediano, por parte del E. tió con ellos sus heredades, que los Celtas, aunque bárba-
y por el S. con el M o n c a y o , y por el O. con la laguna ros , tampoco quisieron otra cosa. Se mezclaron sus costum-
ue principia en Matalebreras y acaba en Añavieja, esten- bres , su religión , y sus castas. Fué pueblo de Celtíberos,
3 iéndose de N . á S. 2 leg. y 3 de E . á O. En él se en-
cuentran varias casas de campo destinadas á las labores,
y , como t a l , de los mas virtuosos y guerreros. Mil veces
se cubrió con los laureles, arrancados de las manos de los
tres de las cuales sirven al propio tiempo de ventas para opresores del mundo. Pero en fin, Livio pudo decir: « Tib.
toda clase de pasajeros; y algunos despoblados, entre los Semp. Gracchus Procónsul Celtíberos victos in deditionem
que llama la atención el conocido con el nombre de cam- accepit: monumentumque operum suorum Gracchurim oppi-
pos de Arabiana, á la falda del M o n c a y o , en los cuales dum in Hispania constituit,» Ilurci sin embargo fué dichosa
hay quien asegura haber existido la ant. c. de este nombre: hasta cierto punto, en su propia desgracia. Graco no quiso
junto á los mismos se levanta el denominado Cerro de la ba- dejar mal asegurada una victoria, que tanto habia costado
talla , por la que se supone tuvo lugar a l l i , entre los moros al pueblo romano. Entre sus medidas de conquistador polí-
y los 7 infantes de Lara. Corren por el térm. el r. Quedes, tico fué una, dejar una c. ilustre y fuerte, que represen-
como y a se dijo , el cual desciende de la sierra del Madero tara el poder y la protección del pueblo rey entre sus nuevos
á 2 1/2 leg. al S E . de la v . , la cruza por su centro y pasa vasallos, mal conformados aun con su suerte. En este caso,
á Tarazona y á Tudela de Navarra, donde se une con el Ilurci fué la elegida por el conquistador, para este monumento
Ebro; aunque de corto caudal, mueve con sus aguas 9 m o - de su gloria. «Gracchuris urbs Hiberne regionis, dicta á Grac-
linos harineros; y la acequia de S. Salvador que sale de la cho Sempronio, quse antea Illurcis nominabatur.» (Sexto
laguna de Añavieja á 1 leg. N O . , cuyas aguas van condu- Pompeyo Festo). Desde entonces desapareció la Ilurci espa-
cidas con admirable artificio por una larga mina, cuya obra ñola, en algún modo, pues, aunque conservó sus propias leyes,
recomienda el práctico saber de los a n t , ; entre ambos rie- sus hijos se engrandecieron y a con el nombre de ciudada-
gan toda la parte del term. que es susceptible de este be- nos romanos que antes les era tan aborrecido. El nombre
neficio. Grachuris ya nos ofrece otra c . , aunque es la misma. Un
CALIDAD DFX TERRENO. E S la mitad secano y la otra mi-
Municipio romano, con el derecho de batir moneda, de las
tad regadío, todo de la mejor calidad y cultivado con esmero. que se conocen h o y tres distintas: una c. y a sin enemigos,
Pocos habrá mas deliciosos por sus estensos campos, por tranquila y feliz otra vez por largos años, cuya paz no fue
agradables huertos, por sus deh. de ricos pastos y por sus alterada hasta que en la destrucción del imperio , tuvo que
sus montes poblados de encinas, robles, tomillos, espliego, volver á partir sus posesiones con nuevos bárbaros del N . ,
aliaga,, salvia y camamila (manzanilla), entrelazados con como lo habia hecho, siendo Ilurci, los c u a l e s , aunque de
coscojos y enebros, y todo adornado con miles de manantia- la misma nación, trajeron nombre distinto ; ademas del de-
les de aguas cristalinas, delgadas y de un beber delicioso, recho de las armas con que solo reclamaron los primeros, es-
que se precipitan desde el Moncayo y brotan en las cabezas tos se asistían también de la autorización de un emperador
de los valles. débil. En el fin de la monarquía Goda, corrió la suerte de
(
todas las de esta nación, al parecer condenada á ser siempre
CAMINOS. Sirve Agreda como garganta y punto central el cebo de la ambición estrangera. El rey D. Sancho la recon-
de comunicación entre Castilla, Aragón y Navarra; aquí se quistó el año 9 1 2 , y cambiado aquel nombre en el de Agreda
cruzan las dos carreteras de Madrid á Pamplona y de Bar- (V. G R A C U R I S ) , vuelve esta v . á ocupar, con él, un lugar dis-
celona á Zaragoza, Valladolid y Galicia que se "hallan en tinguido en las páginas de la historia hispana. En 927 pasó
mediano estado. También pasaba por esta v . el camino pú- al dominio del rey de Navarra por donación del rey D . Gar-
blico y militar romano desde Zaragoza á Numancia y Clunia, cí Sánchez y la Reina, su m a d r e , hecha al Abad de San
cap. del conv. jurídico cluniense; aun se conserva una co- Millan y á sus religiosos. Mas habiendo vuelto al poder agare-
lumna del tiempo de Trajano con parte de la inscripción que no , la ganó de nuevo el castellano, y permaneció en su coro-
señalaba la dist. al pueblo mas inmediato: otro camino con- na. En 1 1 7 1 fué dada en rehenes, con otros pueblos, al rey de
duce á Cervera del r. Alhama. Aragón, para confirmar el concierto, que hicieron ambos reyes,
CORREOS. En su estafeta se despachan en los dias respec- contra D . Pedro de Azagra, el célebre vasallo de Santa Maria
tivos los correos de Aragón, Castilla y Navarra para todos que, como libre y exento, no queria hacer homenage á ningún
los pueblos de la tierra de Agreda. principe , y según se quejaba el de Castilla , se había apo
PRODUCCIONES. En las tierras de riego, cáñamo, lino, ju-
A C E
derado de algunos east. de su reino. Reunidos estos reyes
A C E lil
nitas vertientes de cristalinas aguas, q u e , ocultándose en el
en ella en 1186 renovaron sus conciertos contra el mismo suelo que las recibe, brotan en diferentes puntos, por otros
D. Pedro , que insistía, sin reconocer vasallage, y dictaron tantos manantiales que proporcionan deliciosa bebida á los
una ley, desterrando de los dos reinos todos sus aliados y h a b . , y abundante riego á los campos; es el núcleo donde
deudos, que siguiesen su partido. En 1221 fué donde se ce- las cord. Carpetovetónica y Celtibérica se unen con la Gal-
lebraron con mucha p o m p a , las bodas del rey de Aragón libérica. Casi paralela con esta y unida por diferentes pun-
D . Jayme, que á la sazón no contaba mas que doce años y tos , especialmente al S. en el térm. de Rorobia, corre la sierra
medio , con la infanta doña Leonor de Castilla. Su fort. fué del Madero, por la cual tienen que cruzar los que se dirijen
una de las que el rey D. Alonso se convino entregar en de Madrid á Navarra, dejando á la der. el Moncayo; cria p o -
seguridad de lo concertado en Soria, en 1 2 5 6 , l o q u e tardó cos árboles, pero abunda en yerbas de varias especies, en
á verificarse hasta el 1 2 6 2 , que las dio á D. Alonso López arbustos y otras plantas: al E. de ella tiene su nacimiento
de Haro, para que las guardase en fieldad, alzándole el ho- el v.Queílcs, escaso de aguas, pero rico por las muchas tier-
menage , con que estaba obligado á los reyes de Castilla. En ras que con él se riegan: fertiliza los térm. de Vozmediano,
1283 era esta v . del partido de D . Sancho contra su padre, y pasa por medio de Agreda y se introduce en el part. de
por no caer en el anatema de la bula del Pontífice Martin, Tarazona. Junto al mencionado pueblo de Vozmediano, está
que descomulgaba á todos los que siguiesen el mismo partido, la tan celebrada fuente que brota con violencia en gruesos
tomó la voz del rey D. Alonso. En 1367 quiso D. Enrique borbollones, formando una pirámide de una y media vara
apoderarse de e l l a , pues era fiel á D . Pedro; mas lejos de hos- de a l t o , y arroja agua suficiente para dar movimiento á los
tilizarla, 600 caballos, que envió al efecto, abandonaron su pocos pasos á dos molinos harineros, un batan, un marti-
partido. En 1395 fué donada á Juan Hurtado de Mendoza, nete de batir cobre y un molino de papel. Por toda la linea
mayordomo de la casa real, por el gran favor que gozaba con del N . se levanta la sierra de Cameros, ramificación de la
el rey. Esta v . viendo tan mal pagados sus servicios de to- cordillera Carpetovetónica que se deriva del Moncayo: en
dos tiempos, y no pudiendo sufrir la idea de sugetarse á se- sus cimas y sitios sombríos se crian hayas , y en sus lade-
ñorío particular, determinó defender su libertad hasta con ras, faldas y parages mas soleados robles , pero en los cer-
lar a r m a s , siendo necesario: pero habiendo hecho presentes ros m a s altos, apenas se cria árbol alguno, y solo producen
al Rey sus razones, fué revocada la donación, recompensando alguna planta lánguida y mezquina, con muchas yerbas
al Hurtado con otros pueblos. En ella recibió el infante D . medicinales; penetra hacia el S. del part. , llenando de
Juan á su hermano D. Enrique, cuando venia de la prisión fragosidades las tierras de Yanguas de S. Pedro y de Magaña,
de donde salió el 10 de octubre de 1425; y fué uno de los dos y se prolonga por el O. hasta el térm. de Diustes, donde se en-
pueblos, que se asignaron para residencia de los catorce cuentra el puerto de Piqueras por el cual cruza la nueva car-
jueces nombrados para concluir las diferencias entre Castilla retera de la Corte: al S. de ella, en la raiz del cerro denomina-
y Aragón en 1430. También fué donde se reunieron á princi- do Penaisasa, junto al 1. del Muro de Ambas Aguas, tiene su
pios de 1455 D. Juan Pacheco, marqués de Villena, D. Eerrer orig. el r. Lasares que en dirección N E . al SO. entra en el
de Lanuza y D. Juan Riamonte, comisionados por el rey D. part. por el térm. de Armejun, donde cambia su rumbo al N .
Enrique, el rey de Navarra, y el principe D. Carlos de y regando el pie del cerro en que se halla la ermita de Nuestra
Viana, para concertar al de Navarra con su hijo: y la donó Señora del Valle desagua en el Cidacos, causando no peque-
el rey don Enrique en 1458 á su privado Miguel Lucas ños perjuicios con sus avenidas : caminando al O. se divisan
de Iranzu, natural de Belmonte después de haberle nom- los cerros que constituyen la sierra de Honcala, que divide los
brado condestable. En 1465 el mismo Rey habiendo despedi- terr. arriba espresados de los sexmos de Tera y de S. Juan;
do en Agreda la mayor parte de su tropa, premiando á los puede considerarse como una prolongación de la de Cameros,
Grandes, hizo donación de ella al conde de Medinaceli, de la cual le divide el mencionado puerto de Piqueras, ó tam-
quien la perdió en 1 4 7 3 , por haberse entregado á la infan- bién como una continuación de la sierra del Madero, con la
ta Doña Isabel, movida del ejemplo que la dio Aranda. que llega á unirse al SE. Todas estas c o r d . , en su prolon-
En 1592 Agreda fué, donde D . Alonso de Vargas, y su maes- gación por el interior, dan orig. á otras muchas, no tan nota-
tre de campo general D. Francisco deRovadilla, reunieron bles ni por su categoría, ni por su elevación, ni por el espacio
sus tropas, para marchar con celeridad sobre Zaragoza á ha- de terreno que recorren. Dos importantes estribos nacen del
cer sentir á este pueblo, entusiasta de sus libertades, el rigor SO. del Moncayo para ir á buscar al S. el nacimiento de la
del cetro de Felipe II. En noviembre de 1 8 0 8 , fué ocupa- sierra del Madero; los denominados sierra del Tablado y la
da por las tropas francesas, á las órdenes del general Nei, de Torrando, á cuyo pie se encuentra la laguna de Noviercas,
en número de 25000 h o m b r e s , las cuales permanecieron ambas pobladas de bosques, hayas y robles , y que describ-
tres dias en ella. Esta v . es patria de la venerable Sor en algunos valles de tierras fértiles. Entre sus vertientes
Maria de Jesús Coronel y Arana, de D. Antonio Fuenmayor, mas al N . el uno que el otro, tienen su origen el r. Ma-
que escribió la vida y hechos del Papa San Pió V, y de D. Gil nubles de dos muelas de agua, que después de bañar los térm.
Fadrique de Castejon, autor del diccionario jurídico legal. de las v . de Borobia y de Ciria, se introduce por el E. de la
Su escudo de armas es el monte Moncayo, con una vid fron- última en el part. de Ateca, y el Arabiana, r. de menos cau-
dosa , que crece en su raiz, y se levanta sobre él, cargada de dal y que, en dirección opuesta al anterior, v a á unirse con el
racimos. Rituerto por el térm. de Pinilla de Campos, no lejos del de la
v . de Jaray; otro estribo del Moncayo, aun mas escabroso que
AGREDA: part, jud. de ascenso en la prov. de Soria, aud. los anteriores, se prolonga por el N . de Agreda, el cual va á
terr. y c. g. de Rurgos, compuesto de 97 pobl., entre lasque unirse en esta dirección con las prolongaciones orientales de
se cuentan 11 v . , 23 1. y 63 ald. que constituyen 88 ayunt. la sierra de Cameros; se le denomina Cerro de S. Blas, cord.
— Se halla S I T . en los confines de los ant. reinos de Castilla la poco poblada, entre cuyas vertientes se encuentra la lagu-
Vieja, Aragón y Navarra; su C L I M A es frió, pero sano, por la na de Añavieja; e s t a s e estiende por el SO. hasta Mata-
pureza de los aires que le baten, buena calidad de las aguas lebreras y por el N E . hasta cerca de Ébanos; tiene 3/4 de
y de los alimentos. No es fácil fijar con esactitudsu estension, largo y m u y poca anchura; arroja un gran caudal de agua,,
en virtud de la irregular elipse que describe ; sin embargo se- estancada hasta el final del N. por donde corre subclividida
gún los antecedentes reunidos, puede calcularse como la mas en dos ramales , uno que se dirige á Débanos, y forma el r,,
próxima á la verdad, la de 11 l e g . d e N . á S . , y la de algo de este nombre, y otro que entra en el terr. de Agreda por
mas de 8 de E. á O. por la parte mas ancha. C O N F I N A por una acequia subterránea, denominada de S. Salvador, obra
el N . co i los de Cervera del r. Alhama, Arnedo y Torrecilla ant. del mayor mérito; luego de regar este brazo gran parte
de Cameros ( L o g r o ñ o ) ; por el E . con los de Tarazona, Rorja del térm. de dicha v . , va á reunirse con el mencionado r. de
y Ateca (Zaragoza); por el S. parte con este último, y con el Débanos, tomando desde el punto en que esta reunión se v e -
de la cap. de la p r o v . , con el cual confina igualmente por rifica el nombre de r. de Anamaza, fuera y a del part.: hace-
toda la línea del O.—Es sin dificultad su terr. uno de los mas la laguna sumamente pantanoso el terreno, y aun sería intran-
ásperos y montuosos de España: por toda la linea del E. pe- sitable sin la calzada y puente nuevo que se hizo. N o son me-
netra en él y se esparce en todas direcciones el elevado Mon- nos importantes las prolongaciones ó estribos que de la sierra
cayo, cubierto en sus faldas de corpulentas hayas, y en su ci- de Cameros se corren por el interior del terr. poblados de ár-
ma de esquisitas yerbas de pasto y multitud de plantas aro- , boles, V adornadas de arbustos, plantas y y e r b a s : es el mas.
máticas y medicínales; de todo él descienden al llano infi-
112 A G R A G R
meridional la sierra de Alcarama que desde encima de Fuen- pulso á n i m b o s molinos harineros y crian abundantemen-
tebella baja al S . á unirse con la del Madero : la de Enciso al te pesca de variadas especies. Si hubiera de hacerse mención
NO. de aquella, menos poblada, pero mas estensa, la cual de los cerros y arroyos que por todos los puntos del part.
corriéndose al O. va á juntarse con la sierra de Honcala, se encuentran , seria interminable el art. Ni en la parle do la
ta denominada Alturas de Cambrones, paralela á la de En- siorra de Cameros que penetra on el territ. de Agreda, ni en
ciso de N E . á S O . , y la de las Matas que es la mas sepl. la de Honcala ó Alba, ni en la del Almuerzo , ni en las de Ta-
de todas ellas. De la sierra de Honcala sajen la del Cer- blado y Toranzo hay noticias do quo existan minas de algún
ro del Castillo, en cuyo N. da principio á su curso el r. género, ni canteras de mármol, jaspes ú otras piedras, sino
Rinaragra , de poco caudal, el cual dirigiéndose al N E . pasa do yeso y greda blanca para (putar manchas. En la sierra del
por los térm. de Diustes, Cerro-pinoso y Villosillo , llega al Moncayo, por la parle del S en ol térm. del I. de Beralon, se
de Villarrcal en donde desagua en el r. Gidacos; algo mas espiólo por espacio de bastantes años una mina do hierro, (pie
al O, se levanta el Cerro de la Gargantilla; de sus faldas on ol dia está sin uso; otra en Olvega y otra en Agreda de la
desciende el r. Cidacos , (pie desde su origen recibe multitud misma especie, también abandonadas ; y se sospecha que on
de arroyuelos; por una y otra marg., recorre los térm. de diferentes puntos do la cord. atendida la naturaleza del suelo,
Santa Cruz, Villartoso , Verguizas, Valdeeantos, La Laguna, deben existir diferentes criaderos de carbón de piedra. En la
Bretun, donde se le junta el r. Valoría, Valdebuerleles, Vi- siorra del Madero térm. de Hinojosa del Campo, se dice hay
llar del Rio, punto cíe su confluencia con el Rainaragra, en minas de cobro, plomo y alcohol, pero no se ha hecho nin-
donde tiene un puente, Yanguas donde le divide en dos guna cata, (pie se sepa. Todo el T E R R E N O de los pueblos de es-
brazos un gran peñasco y se cruza por otro puente, intro- te part. es, como queda dicho, montuoso y quebrado; los f>0
duciéndose á m u y corto "trecho en el part. de A ruedo consi- que componían las ant. comunidades de Magaña, S. Pedio.
derablemente aumentado con las vertientes de las cord. Manrique y Yanguas están metidos entro el Moncayo y los
atte en su curso encuentra. Mas al S . se halla la sierra del montos do Cameros, creídos inhabitables sin el privilegio que
Escudo, y á su pie el 1. de Huerteles, dentro de cuyo térm. gozaban como las sierras de León, Segovia y Cuenca d é l a
tiene su nacimiento el r. Ventosa, el cual dejando á su der. ganadería fina trasuntante, poro esta disminuyó notablemen-
la sierra de MatarreboUo, aun mas meridional que la an te de treinta años acá, y por consiguiente e! pais ha empo-
terior, baja al pueblo de Palacios y v . de S , Pedro Man- brecido y decrecido su pobl.; on ellos no tiene lugar la divi-
rique , desaguando en el r. .S. Pedro antes de salir de la sión do la tierra de labor en 1 . " , 2." y 3. clase; es poco lo
a

jurisd. de la última. Caminando siempre al S,, casi despren- que se siembra y frecuente y aun indispensable dejar yerma
didas de la sierra de Oncala, se encuentran la denominada de unos aiíos la tierra que on los anteriores se cultivó. Los terre-
Lutéro , y al S E . d e esta la del Collado, denominada tam- nos do las pobl. que componían la universidad de Agreda y
bién de Casldfrío por el puerto que lleva este nombre; algunos do la do Soria que á esto part. corresponden , disfru-
en sus confines está sit. la aldea de Honcala á cuyas tan do un terreno menos desventajoso ; hay en ellos valles
inmediaciones tiene su origen el r. S . P e d r o , que con el (jue bien cultivados y abundantes de riego, presentan un as-
nombre de Linares recorre el valle que lim. las mencio- pecto delicioso y dan ricos frutos do especies diferentes, ta-
nadas sierras de Alcarama y de Ayelo de Enciso, salien- les son el de la cap. del part., ol de Débanos, Noviercas , lio
do del part. por el térm. de Víllarijo. En el estremo meridional robia y Ciria , y mas al SO. Hinojosa del Campo , Cardejon.
de la sierra de Honcala y punto donde esta se reúne con la del Pínula , Jaray y Castejon. Los principales C A M I N O S que cru-
Madero, se ve descollar la sierra del Almuerzo ó délos sie- zan e l territ. son los que de Madrid conducen por Agreda a
te Infantes de Lara con el puerto de Conlader y mas al Aragón y Navarra, el de la espresada v . á Soria, ol cual so
NE. y casi paralela con ella la sierra Mediana : sobre el habilitó poco tiempo h a , para carruagos, en términos do
punto mas culminante de la primera, se divisa el 1. de Sueila- correr una diligencia on ol dia desde Cintruénigo por Soria á
cabras, y no lejos de este , diferentes ruinas, que por tradi- Madrid, y o l (píese dirige á Cervera del r. Alhama, bástanlo
ción se creen vestigios de una ant. c. que se denominó Albania, bien conservados, á pesar de la aspereza del terreno. Las prin-
y una fuente mineral de aguas sulfurosas frias (V. S U E L L A C A - cipales P R O D . s o n : en lo cultivado ol trigo , cohada v avena,
U R A S ) ; entre estas y el 1. tiene su orig. el r. de aquel nombre en el primero es de lo mas esquisito en algunos puntos; también
varios manantiales é infinidad de arroyuelos que descienden se cosechan lentejas, yeros, garbanzos, judias, patatas y
de los cerros: en su curso tortuoso al N E . baila poruña y otras legumbres, con algunas frutas ; la frialdad del clima no
otra orilla los term.de Pobar, Villarraso , Magaña, donde le hace á propósito para los plantíos de olivo y do viñedo. En
se pasa por un puente y algo mas abajo se le junta un arroyo lo inculto hay estonsos bosques de hayas, carrascas, robles
caudaloso que desciende de Torretarrancho, Trebago , Val- y otros árboles y arbustos, multitud de plantas aromáticas y
deprado donde hay otro puente, y Cigudosa también con medicinales y yerbas de pasto esquisitas. La cria del ganado
otro, desde cuya jurisd. se introduce en el part. de Cer- lanar fino y del de cerda , era la mas numerosa, pero do a l -
vera del r. Alhama. Al S. de la sierra del Almuerzo se estien- gunos añosa osla parle, principió á decrecer mucho, y la ú l -
de el puerto del Canto hinchado, cerrado al E, por la. Pena tima guerra civil concluyó con él casi del todo. I N D . Apenas
del verano , prolongación como aquella de la sierra del Ma- se conoce en el parí, otra que la de algunas fáb. de paños on
dero; al O. de dicha peña está el orig. del brazo mas cau- Agreda y en Olvega , telares de lino y cánamo caseros en t o -
daloso de los tres que forman el r. Rituerlo, no menos tor- dos los pueblos, y l a s alfarerías y "fáb. de sombreros de la
tuoso que el Alhama y no de tanto caudal: en las muchas cap. del part. y otra de la misma especie en Yanguas; tam-
vueltas y revueltas que d a , y a marchando al N . y a al E., poco se halla mas próspero el C O M E R C I O á pesarde su confluen-
ya al S . , y a al O. en cuya dirección se pronuncia por fin, cia con los tres ant. reinos limítrofes. Sus frutos apenas bastan
recorre los térm. de Valdegeña, Castellanos de la Sierra, Vi- para el c o n s u m o , lo mismo (pie ios prod. de su ind. Solo
llar del Campo, donde se le incorporan los otros dos ramales pueden traficar con la lana y algunas carnes, y adquirirse
que le constituyen, el uno que baja de Valdegeña y el otro porsu medio los art. de 1." necesidad que íes faltan. Ni
del term. de Calderuela (tierr.a y part. de Soria), el cual los mercados semanales de Agreda y otros puntos , ni la fe-
pasa por Aldea el pozo; continua bañándolos pueblos de Ma- ria que en 1 7 de julio se celebra en Yanguas son dignos
segoso, de Hinojosa del Campo, Cardejon, Jaray, donde con el de atención; todas las negociaciones consisten en algunos
r. Arabiana recibe mucho incremento su caudal, y el de granos y en ganados. El nombre de los pueblos do que el
Castejon por donde penetra en el part, de Soria para incor- part. so compone, su clase, dióc. á (fue corresponden , su
porarse al r. Duero. En los pueblos de Villar del Campo, Ma- pobl. on vec. y a l m . , su estadística municipal lo relativo al
s e g o s o , Hinojosa del Campo, Cardejon, y Jaray tiene puen- reemplazo para el ejército, s u riqueza imp. y las dist. d é l a s
tes que facilitan su paso. Ninguno de los espresados r. me- mayores pobl. entre si y á la cap. del part., do la prov.,
rece llamar la atención por el caudal de sus a g u a s , pero de la c. g., aud. terr. y a la Corte, so verán en los estados que
todos fertilizan considerable número de tierras, dan im siguen.
Distancia entre sí de las principales poblaciones del partido judicial de Agreda de la provincia
de Soria, y de aquellas % ¡ la corte y a Burgos en donde se hallan la audiencia territorial >
capitanía general.

MADRID.

12 1/2 Burgos , aud. y c. g.

28 21 1/2 Soria , cap. de la prov.

35 1/2 36 Agreda , cab. del part. j u d ,

34 24 G Borobia.

22 0 2 1/2 4 1/2 Castilruiz.

35 1/2 27 1/2 4 3/4 Ciria.

3 í 1/2 21 4 1/2 34 5 Fuentes de Magaña.

3i l 2 1 1/4 4 3/4 2 3/4 Magaña.

3o 22 1 -2 4 1 2 1 1 4 Matalcbrcras.

34 1/2 24 1/2 1 1/2 2 1/2 2 1/4 3 2 3,4 2 1/4 Noviercas.

3í 1 2 2 1 2 1 3/4 3 1/4 1 3 4 1 1/4 Olbega.

24 1 1/2 2 3/4 2 1/2 2 3 4 2 1/2 2 1/4 3/4 1 1/4 Pozalmiiro.

2,-i 2 1/2 1 3/4 5 1/2 2 1/4 2 3/4 3 1/2 2 3 4 3 3/4 San Felices.

34 20 G 1/2 2 G 1/2 1 1 2 1 3/4 2 1/2 4 1/2 3 1/2 3 San Tedio Manrique.

33 1/2 2 1/4 4 3/4 1 1/2 3 1/4 2 1/2 2 3/4 3 1/2 Suellacabras.

35 21 1/2 4 1/2 1/2 3/4 1 1/4 1 1/2 1 3/4 2 1/4 T r é b a g o .

35 20 7 1/2 3 1/2 7 3/4 3 1 4 3 3,4 4 5 1/4 (i 1 í 3 1/4 Yanguas.


\i\ AGR AGR

PARTIDO JUDICIAL DE AGREDA,

ESTADÍSTICA MUÍ MCI PAL.


CLASIFICA- OBISPADOS

CIÓN DE LOS A QUE PERTE-


NUMERO Cuota
POBL ACIÓN.
DENOMINACIÓN DE LOS PUEBLOS MISMOS. DE ELECTORES. que pa- NUMERO
NECEN . ga el
Númt ro de
Por ca- último
vecinos. almas Contribu- paci- TOTAL elector. Elegible! Alcal- Tenien- Regido- Síndi-
yentes. dad. des. tes. Tes. cos.
i
Bs.
Agreda y venta de la Nava. Villa. Tarazona. 800 4,100 386 11 397 23 380 1 1 8 4
Acrijos Aldea. Calahorra. 42 170 36 2 38 12 32 1 B 2 4
Aldea el cardo y Hontalvaro. ídem. ídem. 26 106 22 2 24 48 22 1 B 2 4
Aldea el pozo ídem. Osma. 36 144 26 2 28 25 24 1 B 2 4
Aldehuela de Agreda. . . . ídem. Tarazona. 23 94 28 l 2 1
Aldehuelas ( l a s ) , Campos
38 2 40 14 B
1
(los), Adrado y Vill \ ídem. Calahorra. 57 210 65 4 69 9 60 l 1 2
Somera
Añavieja J \
Tarazona. 12 49
10 10 » 26 10 l B B
Armejun íí dd ee m
m .. Calahorra. 34 137
30 1 31 11 28 1 » 2 4
Beraton Lugar. Tarazona. 97 380
78 4 82 B 75 l 1 2 4
Borobia Villa. Osma. 204 812
132 5 137 B 125 1 1 6 4
Bretun Lugar. Calahorra. 35 140
34 » 34 26 30 l B 2 4
Buimanco Aldea. ídem. 48 196
42 2 44 B 39 1 B 2 4
Campo-Redondo. . . . Lugar. ídem. 19 78
18 » 18 26 18 1 B 2 4
Cardejon Aldea. Osma. 49 201
45 3 48 40 1 B 2 4
Castejon ídem. ídem. 51 211
47 3 50 » 42 1 1 2 4
Castellanos del Campo. ídem. ídem. 11 42
10 » 10 68 10 1 B B 4
Castillejo de S. Pedro. . Lugar. Calahorra. 17 70
16 B 16 B 16 1 B 2 1
Castilrruiz Lugar. Tarazona. 144 580
102 6 108 28 96 1 1 4 4
Cerbon. . Aldea. Calahorra. 39 154
43 2 45 B 37 l » 2 i
Cigudosa Villa. ídem. 49 192
45 3 48 B 40 l B 2 4
Ciria ídem. Osma. 144 592
100 7 107 B 93 1 1 4 1
Collado (el) Aldea. Calahorra. 29 120
26 2 28 B 26 l B 2 1
Cuesta (la) ídem. ídem. 33 134
30 2 32 11 29 1 B 2 1
Cueva (la) ídem. Tarazona. 74 290
66 3 69 10 66 1 1 2 1
Dé vanos ídem. ídem. 50 204
47 3 50 B 43 1 1 2 4
Diustes ídem. Calahorra. 43 172
40 2 42 B 36 1 B 2 1
Espino (el) ídem. Osma. 24 81
22 1 23 » 22 1 B 2 4
Esteras de Lubia. . . . Lugar. ídem. 51 204
46 4 50 n 42 1 1 2 4
Fuentebella ídem. Calahorra. 40 158
37 2 39 B 35 1 » 2 1
Fuentes de Agreda. . . Aldea. Tarazona. 39 154
36 2 38 » 36 1 B 2 4
Fuentes de Magaña. . Lugar. Calahorra. 94 374
78 4 82 B 75 1 1 2 4
Fuentes de S. Pedro. . Aldea. ídem. 23 90
21 1 22 11 19 l « 2 4
Fuentestrum ídem. Tarazona. 74 296
66 4 70 » 62 i 1 2 4
Fuesas (las) ídem. Calahorra. 14 54
14 » 14 B 14 1 B 2 4
j Hinojosa del Campo. . Lugar. Osma. 88 350
74 4 78 B 72 1 4 2 4
| Honcala Aldea. Calahorra. 60 250
58 3 61 B 55 1 4 2 4
H u e r teles
!
Jaray
Leria. . •
Lugar.
ídem.
ídem.
Osma.
76
31
304
66
120
28
3
2
69
30
B
B
63
28
1
1
4
B
2
2
4
4
Aldea. Calahorra. 26 102
27 2 29 B 27 1 B 2 4
'Losilla (la) Lugar. ídem. 30 118
28 2 30 » 28 1 B 2 4
'•lagaña Villa. ídem. 94 330
77 4 81 » 74 1 4 2 4
| Matalebrera Lugar. Tarazona. 90 369
74 3 77 13 70 l 4 2 4
¡ Matasejun Aldea. Calahorra. 79 316
69 3 72 30 65 l 4 2 4
I Montaves ídem. ídem. 15 60
15 B 15 12 15 l B 2 4
[Montenegro de Agreda. Lugar. Tarazona. 17 70
16 B 46 B 16 1 B 2 4
Sí Muro. . . ídem. ídem. 61 240 2 64 58 l 4 2
62 B * _

I 1 3,i 86113,618 2,448 117 2,585


i
2,321 46 j 4 9 | 102 Te"
AGR AGR 115

PROVINCIA DE SORIA,

Contribuciones.
Cupo que corres-
REEMPLAZO DEL EJÉRCITO. RIQUEZA IMPONIBLE. ponde á cada pue
blo en el repartí
miento de los
Cupo de ,41,645 rs. á que
soldados ascendió la con-
NUMERO D E JÓVENES ALISTADOS D E LAS E D A D E S DE Part* tribución de cul-
1

Territorial Y pe que cor- to y clero corres-


una (pun- maria regulad Edificial i Industrial respon- pondiente á los 3
ta de m i0 pg de TOTAL. de á ca- últimos meses de
23 años 2i
18 años 19 años 20 años 21 años 22 años 23 21 años TOTAL. 25,000 producto total. Urbana Comercial. da ha- IR i 2 y á todo el
bitante. año de 1843.
hombres

25 42 29 17 11 8 173 7,00 172,708 97,778 128,100 398,586 97


1 1 2 B B 4 0,35 9,285 669 too 10,354 61
» 2 « 1 1 B 4 0,20 13,254 1,135 1,000 15,389 145
B » 2 2 a a 6 0,30 45,394 1,750 6,500 53,644 372
4 1 9 1 1 B 11 0,35 25,624 420 400 26,444 281
9 2 4 a 22 0,60 50,346 i ,5or¡ 51,851 247
1 » a 2 0,10 5,965 1,050 600 7,615 155
8 B a 8 0,30 7,040 610 400 8,050 59
11 1 1 24 0,85 47,108 2,453 4,050 53,611 141
9 4 4 42 1,25 78,258 9,255 24,050 111,563 137
2 B 1 7 0,30 15,359 1,273 3,250 19,882 142
2 1 1 13 0,40 19,228 468 5,000 24,696 126
B 1 a 3 0,15 27,230 474 a 27,704 355
1 B a 12 0,45 47,421 1,166 3,400 51,987 259
2 B a 10 0,45 48,140 2,800 969 51,909 246
» a 2 0,10 12,819 a 369 13,188 314
B 1 2 0,15 5,278 1,272 400 6,950 99
1 1 21 1,25 51,372 6,021 16,400 73,793 127
3 a 17 0,35 14,040 509 1,000 15,549 101
B a 16 0,45 21,456 6,912 7,200 35,568 186
2 a 27 1,25 64,959 26,450 5,067 96,476 163
» 1 11 0,25 19.432 917 1,000 21,349 178
6 1 11 0,30 16,440 931 1,000 18,371 137
1 2 18 0,65 29,346 2,062 1,000 32,408 l 12
1 a 7 0,45 31,226 6,585 4,500 42,311 207
a a 5 0,35 27,104 877 2,550 30,531 119
B B 8 0,20 14,809 689 1,000 16,498 204
B a 6 0,45 33,416 1,903 5,800 41,119 302
1 1 10 0,35 9,210 902 400 10,512 66
B 1 8 0,35 10,290 2,549 400 13,239 86
2 2 24 0,85 43,759 1,333 17,050 62,142 166
1 B a 1 0,20 13,272 274 2,000 15,546 173
7 2 3 19 0,65 28,602 1,324 5,200 35,126 118
2 » a 5 0,10 3,804 312 400 4,516 84
2 B a 18 0,75 78,650 2,876 6,500 88,026 252
2 1 2 12 0,55 32,303 2,049 2,950 37,302 149
1 B 2 11 0,65 45,774 2,141 5,850 53,765 177
4 2 1 13 0,25 38,530 916 4,750 44,196 368
2 1 a 5 0,20 18,246 315 600 19,161 188
7 0,25 18,962 543 400 19,905 189
7
• a 24
0,85 4,322 11,700 18(5
B a 24 45,476 61.498
7 1 0,80 37,739 5,551 6,100 49,390 131
» 21
3 1 1 0,70 29,877 1,310 1 ,800 32,787 104
9
1 0,15 13,458 302 750 14,510 242
B B 3
1 0,15 420 400 7,228 103
B a 4 6,408
6 0,55 2,878 2,500 28,170 117
B » 16 22,792
187" i 32 133 99 83 49 3o 7191 i.451,209 208,251 i 294,955 1.954,415

1
116 A G R A G R

ESTADÍSTICA MUNICIPAL.

CIQN DE LOS A QUE PERTE-


NUMERO
NECEN. POBLACIÓN. DE ELECTORES.
DENOMINACIÓN DE LOS PUEBLOS. MISMOS.
yúmero de fia «1
Por ca-
paci- TOTAL. último Elegibles Alcal- Tenied- Regi- 1 Síndi-
dad. elector. des. tes dores | COS.
Rs.
Suma anterior, 3186 13618 2448 17 2585 2321 46 19 102 46

Navabellida Aldea. Calahorra. 20 82 19 » 19 » 19 • 2 \


Noviercas. . . . Villa, Osma. 242 970 150 6 156 • 145 \ 1 6 1
Olvega ídem. Tarazona. 348 1,366 203 8 211 50 195 1 4 6 1
Palacios Aldea, Calahorra. 267 102 23 2 25 » 23 1 » 2 1
Peiíazcurna ídem. ídem. 24 7 » 7 » 7 \ » » 1
Pinilla del Campo Lugar. Osma. 37 150 34 2 36 » 32 \ » 2 4
Povar , Villa. ídem. 57 230 47 2 49 16 44 \ • 2 1
Pozalmuro. . . Lugar ídem. 151 610 105 4 109 25 101 i 4 4 i
S. Andrés de S. Pedro. . , Aldea. Calahorra. 51 210 46 3 49 » 41 \ B 2 i
S. Felices Lugar. Tarazona. 86 350 81 4 85 34 74 l 4 4 4
S. Pedro Manrique. . . . , Villa. Calahorra. 138 550 98 6 104 30 91 i 4 4 \
Santa Cecilia Aldea, ídem. 22 90 20 2 22 » 20 \ » 2 1
Santa Cruz y Verguizas. . . ídem, ídem. 66 256 40 3 43 » 35 \ » 2 1
Sarnago ídem. ídem. 36 140 32 2 34 » 32 \ » 2 1
Suellacabras Villa. Osma. 76 302 67 3 70 » 64 \ 1 2 1
Tajahuerce Lugar. ídem. 3 140 32 2 34 i 32 1 » 2 i
Tan i ñe Aldea. Calahorra. 62 250 62 1 63 19 58 \ 1 2 4
Trebago Lugar, Tarazona. 116 440 92 4 96 » 89 1 4 1
Valdegeña ídem, Osma. 43 170 40 2 42 B 37 1 B 2 1
Valdelagua ídem. Tarazona, 76 304 68 3 71 1 65 i 1 2 4
Valdelavilla Aldea, Calahorra. 8 36 8 » 8 U 8 ] » B
Valdemoro ídem, ídem. 37 148 34 \
ídem,
2 36 30 30 \ 8 2
Valdenegrillos ídem. 18 74 1 1 19 n 18 4 • 2 \
Valdeprado ídem, ídem. 41 170 38 2 40 » 35 j • \
2
Valduerteles ídem, ídem. 16 60 16 » 16 i 16 i U •1
2
Vállelo (el) ídem, ídem. 10 42 10 » 10 » 10 \ » » \
Valoria ídem. ídem. 31 128 29 2 31 i 28 \ » \
2
Valtageros Villa. ídem. 50 196 51 3 54 » 1 \
47 1 2
Vea Aldea, ídem. 39 152
ídem,
37 3 40 34 i » 2 i
Vega (la) ídem. 23 90 21 \
1 22 » 21 » 2 1
Veilosilío y Mata (la) ídem, ídem. 27 112 19 1 \
20 19 14 » 2 \
Ventosa de S. Pedro. . . . ídem. ídem. 76 300 68 3 71 É 67 1 1 2 \
Villar del Campo Lugar. Osma. 33 130 32 2 3í » 30 B 2 1
Villar del Rio y Villaseca
Rájera Aldea, Calahorra, 3 63 • 55 1 2 i
Villar de Maya ídem, ídem, 2 33 » 30 1 » 2
Villarijo. . ídem, ídem. 2 33 30 30 \ » 2 j
Villarraso ídem. Osma. 2 28 11 26 » 2 1
Villartoso, Valdecantosy La-
guna (la) ídem, Calahorra. 2 20 a 18 l » 2
Vizmanos ídem. ídem. 2 37 » 35 \ B 2 \
Vozmediano ídem. Tarazona. 4 73 9 64 \ 1 2 \
Yanguas Lugar, Calahorra. 10 103 18 87 1 1 4 i
223 4681 » 4228 88 196 1 87
AGR AGR 117

Contribuciones.
REEMPLAZO DEL EJÉRCITO. RIQUEZA IMPONIBLE. Cupo que corres-
pondió á cada
pueblo en el re-
partimiento de los
Cupo d n
441,645 rs. á que
ascendió la con-
NUMERO DE JÓVENES ALISTADOS DE LAS EDADES DE soldados tribución de cul-
correspou Parte
diente á Territorial y pe- Edificial , Industrial y que cor- to y clero corres-
cuaria reculada urbana. comercial. TOTAL. responde pondiente á los
Alcal- ta de ;n 4 0 p g del á cada in 3 últimos meses
Suplen des pe- 18 años 19 años 20 años 21 años 22 años 23 años 54 años TOTAL. 25,000 producto total. dividuo. de 1842 y á todo
tes. dáneos. hombres. el año de 1843.

426 1 487 132 133 99 83 49 36 719 27,60 1.451,209 208,251 294,955 1.954,415 52,612

3 » 1 » » 2 2 1 1 7 0,15; 47,454 235 a 17,689 216 311


6 » 43 7 6 7 14 6 3 56 2,io; 142^007 13,170 48,800 204,577 211 4,598
6 » 10 17 12 5 10 2 3 59 3,00 151,566 13,869 27,950 193,385 142 6,298
3 » 1 2 5 1 a a a 9 0,20; 21,660 536 3,150 25,346 248 916
2 » » » 1 2 1 a a 4 0,05 1,202 420 a 1,622 68 22
3 » a 3 » 2 1 a 1 7 0,30 36,747 1,269 1,000 39,016 260 850
3 » 2 1 1 2 1 a a 7 0,50 32,926 2,577 2,250 37,753 164 607
5 » 15 11 7 9 5 4 1 52 1,35 107,850 3,829 20,100 131,779 216 1,979
3 » *4 1 1 5 a a a 8 0,45 10,539 683 1,200 12,422 59 589
5 » 8 6 3 2 3 2 2 ' 26 0,75 39,550 4,473 8,050 52,073 149 1,091
5 a 7 6 7 11 7 2 3 43 1,20 42,630 10,840 33,500 86,970 158 1,760
3 • 4 » 3 a 2 1 a 10 0,20 15,531 1,011 2,700 19,245 214 299
3 4 5 1 2 4 2 a 3 17 0,60 42,763 4,203 1,000 47,966 187 615
3 » 1 » a 3 a 1 a 5 0,301 14,516 1,036 2,200 17,752 127 294
4 » 4 1 4 » a 1 1 11 0,65; 37.354 6,352 6,300 50,006 166 78 4
3 a 4 2 » 1 a 1 a 8 0,30: 57,246 1,751 1,600 00,597 433 681
4 a 1 1 3 6 3 2 2 18 0,55 10,673 1,594 2,200 14,467 58 499
6 a 2 5 4 2 4 2 2 21 1,15 23,992 2,886 15,100 41,978 95 1,347
3 » a 4 1 a 2 a a 7 0,35 23,848 1,032 3,300 28,180 225 674
4 » 3 4 » 2 1 a a 10 0,65 25,095 1,082 6,900 33,077 109 747
2 a 1 » 1 4 a a » 3 0,05 3,722 472 400 4,594 128 117
3 a 4 1 » 4 a 1 a 7 0,30 10,284 520 400 11,207 70 183
3 » 3 2 1 a a 3 a 9 0,15 7.493 038 400 8,531 115 154
3 » 1 3 2 1 4 1 a 12 0,35 13,710 2,507 10,750 26,967 159 403
3 a a 1 2 4 1 1 a 9 0,15 13,212 491 43,703 228 178
2 a 1 » » 2 1 a a í 0,10 4,029 413 4,442 106 75
3 a 3 3 1 a » a 1 8 0,30 29,959 418 400 30,777 240 462
4 a 8 5 2 a 2 1 a 18 0.30 26,520 9 í2 1,600 20,062 1 48 667
3 a 2 » 3 3 a 2 a 10 0,35 5,620 3,081 1,150 9,851 65 206
3 » 3 » a 2 1 a a 6 0,20 11,829 801 600 13,230 147 175
3 1 3 4 2 » 1 2 a 12 0.20 21,370 697 1,200 23,267 208 309
4 » 3 2 2 a 3 1 a 11 0,65 30,282 1,751 1,750 33,783 113 568
3 a 1 í 3 3 » a » 8 0,30 50,428 1,073 2,500 54,001 405

4 1 4 3 » a 1 a a 8 0,55 35,734 4,051 7,200 46,985 805


3 a 3 » 2 3 2 a a 7 0,30 16,895 905 1,000 18,800 381
3 a 5 8 1 a 4 2 a 23 0,30 7,224 1,023 1,150 9,397 247
3 a 2 4 2 1 a 1 2 42 0,25 8,430 863 1,350 10,643 154

3 a. 3 1 1 1 2 1 » 9 0,15 22,824 1,385 400 24,609 301


3 » 2 2 3 1 a a a 8 0,35 29,976 3,451 2,200 35,027 :;i;>
4 a 7 4 6 8 1 3 2 31 0,70 16,719 3,391 2,200 22,310 1,08 i
5 a 6 4 3 3 4 2 2 24 1,00 36,735 12,214 32,100 81,049 1,857
3ÓT ~! 334 252 230 199 168 " 9 5 * | 6 5 11,143 50 2.709,953 322,192 551,005 3.583,150 87,168
118 AGR AGR
A primera vista aparece por este cuadro, la pobl. de cada se lia reconocido eu España", que este es trabajo que no debe
una de las v . 1. y ald. de que se compone este part. ¿Pero es abandonarse ni un solo momento , y asi es de esperar, visto
esta su verdadera pobl. ? N o vacilo un instante en responder lo que ya se ha adelantado, que se obtenga pronto una esta-
negativamente. En el art. Soria p r o v . , examinando cada uno distica criminal que tanto necesitan el Gobierno y los cuerpos
de los elementos de riqueza pública, y como uno de ellos el colegisladores.
de pobl., manifestaré las ocultaciones, y presentaré mi opi- AGBEDA ( T I E R R A D E ) : ant. jurisd. en la prov. de Soria,
nión apoyada, no en probabilidades, sino en datos que ad- sir. al E. de la misma en los confines de Aragón y Navarra;
miten como ciertos y exactos las naciones en que se halla mas se componía de los pueblos siguientes: Agreda, c a p . , Alde-
adelantada la ciencia de la estadística. Importante trabajo htiela ( l a ) , Añavieja, Araviana desp., Beraton, Campocerrado
es, á no dudarlo, el que presenta en el cuadro Ja estadística d e s p . , Castilruis, Conejares, Cueva (la), Débanos, Fuentes
municipal de este part.; teniendo igual trabajo de todos los (las), Fuentestrum, Matalebreras, Montenegro, Moranasdesp.,
part. jud. de España, (1) del examen comparativo entre t o - Muro, S . Andrés d e s p . , San Felices, Trebago, Vozmediano,
das las prov. que figurará al terminar el Diccionario , resul- y Valdelagua, que se compone de dos barrios, uno corres-
tan datos curiosos, no solo sobre la pobl., sino también so- pondiente a esta jurisd. y el otro á la de Suellacabras que era de
bre la riqueza. Sen. El gobierno de este terr. estaba encomendado á un cor-
Trabajo de naturaleza delicada y que ofrece importantísi- regidor nombrado por S. M. de quien dependían los ale. p.
mas investigaciones al Gobierno , es el que á fuerza de mil de cada uno de los espresados 1. ó ald.
desvelos ofrece el cuadro en la parte relativa á los mozos AGREDA DE S . JUAN DE DIOS: ant. jurisd. en la prov.
comprendidos en las diferentes series que presenta la actual de Granada, part. jud. de Iznallor, compuesta de los cor-
ordenanza de reemplazos; concluido este trabajo en todos los tijos, Agua de los Sauces , Ballesteros , B ó v e d a s , Cañada
part., como ya casi lo está, y como lo estará en el curso de la de la Iglesia , Lagunillas , Nora y Telera , cuyo señor g o -
publicación, omito decir, porque está bien al alcance de la zaba en ella el privilegio de alto, mero, misto imperio, con
comprensión de mis lectores, el mérito y el valor de un tra- facultad de nombrar un gobernador justicia mayor: el últi-
bajo de esta especie. mo que ejerció esta prerogativa, avecindado en el cortijo*de
En la riqueza imponible del part. de Agreda, como de todos Cañada de la Iglesia, habiendo venido á pobreza por los años
los en que están divididas las prov., me Valgo de datos oficia- de 1801 á 1803, se retiró á otro pueblo, desde cuya época
les (2); ocasión llegará en que y o examine y censure los d o - cesó de nombrarse justicia mayor de la j u r i s d . , y esta se
cumentos que el Gobierno tiene; en que fije mi opinión acerca agregó al pueblo de Pinar , donde continúa.
de la riqueza de cada part., de cada prov. En el entretanto, AGREJAN: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Carballe-
el buen orden exige que se presenten las noticias oficiales, do y felig. de Sta. Eulalia de Aguada ( V . ) : P O B L . 4 v e c :
asi en la pobl., como en la riqueza; que entre después la 22 alm.
censura razonada y decorosa, y que aparezca en último térm. AGRELA: 1. en la prov. de Pontevedra, a y u n t . d e S a l -
la opinión del autor apoyada en datos y observaciones. He vatierra y felig. de S . Pedro de Arantey (V.).
querido hacer esta manifestación á seguida del cuadro si- AGRELO: 1. en la prov. de Orense, ayunt. y felig. de
nóptico ; 1." para que resulte cuáles son las noticias que pre- Muinos, S. Pedro ( V . ) .
sento como oficiales, cuáles como mias: 2." para que cons- AGRELO: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Pára-
ten estas aclaraciones y se tengan presentes en todos los art. mo y felig. de S . Salvador de Villeirtz, (V.): P O B L . 3 v e c :
de part. jud. 10 alm.
Aunque me reservo hacer en el art. aud. de Burgos las AGRELO: 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Puen-
oportunas comparaciones entre la criminalidad de todos los teareas y felig. de S . Mateo de Olibeira: (V.).
part. jud. de la prov. de Soria, y de esta con las otras prov. AGRELO: 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Es-
que el terr. comprende, presentando varias reflexiones so- trada y felig. de Sta. María de Rubín (Y.): P O B L . 4 v e c :
bre el mismo asunto; me ha parecido m u y del caso comple- 21 alm.
tar el cuadro descriptivo del part. de Agreda con las siguien- AGRELO: 1. en l a p r o v . de la Coruña, ayunt. de No-
tes noticias tomadas de la estadística criminal del año 1843 va y felig. de Sta. María de Ro (V.).
que oficialmente publica el Gobierno de S. M. AGRELOS: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Savi-
El número de acusados en dicho año en el part. jud. de ñao y felig. de Sto. Tomé de Broza ( V . ) : P O B L . 9 v e c :
Agreda asciende á 124 , de ellos fueron absueltos 2 de la ins- 17 alna.
tancia y tO libremente; 120 presentes y 4 ausentes; 4 reinci- AGRES: v . con ayunt., de la prov. y adm. de rent. de Ali-
dentes en el mismo delito y 6 en otro. Del total de acusados, cante(9 leg.), part.jud.deAlcoy (2 1/2), aud. terr., c g . y d i ó c
34 contaban de l o á 20 años de edad, 66 de 20 á 40 y 24 de Valencia (14). S I T . en el valle de su nombre , á la falda
de 40 años arriba; 120 eran varones y '* hembras; 62 sol- del monte Murióla que le domina por el N . sobre una loma
teros y 62 casados; 52 sabían leer y escribir; 3 ejercían pro- de naturaleza caliza, con escelentes aguas de fuente , pero de
fesión científica ó arte liberal y 121 artes mecánicas. C U M A sumamente trio, aumentando su rigidez, las nieves

Los delitos de homicidio y heridas perpetrados en el mis- y aguas que del monte se deslizan y los vientos que ordi-
mo periodo fueron 43; 1 con arma de fuego de uso lícito, nariamente le baten ya del E. que vienen por el anchuroso
y 1 de uso ilícito ; 8 con arma blanca del primer caso y 4 del cond. de Concentaina, ya del O. que se levantan por el lado
segundo, 5 con instrumentos contundentes y 8 con otros de Villena y d e B i a r , los cuales adquieren mayor impetuosi-
instrumentos ó medios. dad al atravesar las gargantas del puerto de Agres; pero esto
Con mucho gusto me ocuparia á continuación en marcar no impide que sus naturales gocen de buena salud y robus-
la proporción en que se encuentran los acusados y condena- tez. Forman la pobl. 299 C A S A S , con mas la municipal, dis-
dos con los hab. de este part. jud., comparando )a crimina- tribuidas en una calle desigual y de piso incómodo por efecto
lidad de este con la de otros part. jud.; de la prov. de Soria, de la sit. topográfica del p u e b l o : h a y un pósito, una i g l .
con las demás prov. de la aud. de Burgos; pero esta tarea parr. bajo la advocación de S. Miguel, servida por un cura
la reservo para ocuparme detenidamente y cual merece su párr. de provisión ordinaria, y 4 oratorios públicos. F U E R A
importancia cuando describa el art. Burgos, aud. Felizmente de la pobl., á corto trecho, por la parte de arriba, se ha-
llan el que fué conv. de Franciscanos, y el santuario de
Ntra. Sra. del Castillo, tan escondidos entre peñascos que e s -
(1) Justo con todos , amigos ó adversarios políticos, puesto tan privados de los rayos del Sol durante 6 meses del año,
Mué la república literaria no reconoce, ni debe reconocer dife- gozándolos m u y pocas horas en los restantes. Confina el
rencia de opiniones; debo manifestar, que cuantos datos he necesi- V :RM. por el N . con el de Albaida, por el E. con el d e
tado en el ministerio de la gobernación de la Península sobre la Muro, por el S. con el de Alcoy y por O. con el de Alfafara,
estadística municipal, de instrucción pública etc., etc., me han sido estendiendose 1/2 hora de N. á S. y 3/4 de E. á O.; aqui se
facilitados con la mayor atención ; aprovecho esta ocasión para ma- encuentra la división natural de las aguas, corriéndolas unas
nifestar mi reconocimiento á cuantos toman parle en la perfección á Poniente en busca del barranco de la Fos y del r. de Onte-
de mis trabajos. niente ó Clariano y las otras hacia el Oriente que forman e l
(2) Considerada la riqueza imponible oficial de la prov. de So- riach. Agres (V.). El T E R R E N O áspero y quebrado en general,
ria en 21.142,337 rs., y la del part. de Agreda en 3.581,130 rs., es de marga arcillosa blanca, y abraza 4,233 jornale» coa -

la proporción está en 16, 95 por 100.


A G R A G R 1 1 9
una gran parte de regadío; las tierras sa benefician «on es- de Rodeiro y felig. d e S . Salvador de Camba ( V . ) : POBL. 8
tiércoles sumamente necesarios, por la naturaleza de las v e c : 41 a l m .
aguas. Hay un C A M I N O real, m a l o , que atraviesa el valle de AGRODEQUINTA: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de
su nombre; corre unido con el de Játiva á Alcoy cerca de Maside y felig. de Sta. Maria de Amarante (V.).
Muro, y va á perderse hacia Villena; aun es peor que el AGRODESIO: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Mu-
anterior, el que conduce á Albaida; los demás caminos son jía y felig. de. S. Ciprian de Villaestose (V.).
locales. La C O R R E S P O N D E N C I A la toma en Concentaina un pea- AGROFEIXE: ald. en la prov. de Orense , ayunt. de Go-
tón los lunes, miércoles y sábados. P R O D . t r i g o , m a i z , ce- mesende y felig. de S. Lorenzo de Fustanes (V.): P O B L . 21
bada, legumbres, patatas , hortalizas, cerezas, y otras fru- vec. :84 alm.
t a s , v i n o , aceite, miel, cera y algo de s e d a ; cria ganado AGROLAZAS: cas. en la prov. de Lugo, ayunt. de Lau-
lanar, cabrio, de cerda y caza. I N D . telares de lienzos or- cara y felig. de S. Pedro de Bande ( V . ) : P O B L . 1 v e c :
dinarios , la espartería y la recolección de nieve en el invier- 5 alm.
no, que llevan á v e n d e r á s . Felipe y otros pueblos. P O B L . 400 AGROLENTO: 1. en la prov. de Lugo, ayunt. de Palas
v e c : 1644 a l m . G A P . P R O D . 6.155,600 rs. C A P . I M P . 190,938. de Rey y felig. de S. Pedro de Villdreda ( V . ) : P O B L . 3
C O N T R . 30,447 rs. v e c : 17 alm.
AGRES (RIO D E ) : riach. de la prov. de Alicante, part. AGROLONGO: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. del
jud. de Alcoy; tiene su origen en el monte Mariola formán- Pino y felig. de S. Julián de Lardeiros (V.).
dole parte de las aguas de las vertientes del dicho monte; va ACROMAYOR: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Ba-
á perderse en el cond. de Concentaina por el E., después de ña y felig. de S. Cristóbal de Corneira (V.).
haber fertilizado en su curso de 3 1/2 horas algunas tierras ÁGROMAYOR: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Villa-
del de Agres, y desagua en el r. de Alcoy, entre los térm. marin y felig. de Sta. Eulalia de León (V.). P O B L . 12 v e c -
de Benamer y Alcocer. 56 alm.
AGRES ( P U E R T O D E ) : paso de la prov. de Alicante (8 1/2 ÁGROMAYOR: ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. de
leg.), part. jud. de Alcoy (2). S I T . en el monte de Mariola, Ordenes y felig. de S. Andrés de Lesta (V.). P O B L . 5 v e c :
T E R M . de Agres (V.), haciendo menos difícil la comunicación 17 alm.
entre los hab. de dicha v . y los del cond. de Concentaina. ÁGROMAYOR: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. y felig.
No es el puerto de Agres como otros, pedregoso y estéril, de Teo, Sta. Maria (V.).
sino al contrario, terreo, fértil y cultivado casi todo é l , bien AGRON: 1. con ayunt. de la p r o v . , adm. de rent., aud.
que desierto. Su terreno es semejante al de la Baronía de terr., c. g. y d i ó c "de Granada (4 1/2 l e g . ) , part. j u d . d e
Planes: se compone de marga arcillosa blanca, profunda- Alhama (3), S I T . en el distr. del Temple, en lo mas elevado
mente surcado de barrancos y desigualdades ; vénse viñas en de un cerro, desde donde se descubren preciosas vistas, al
las l o m a s , trigos y cebadas en las llanuras, y huertas en S. y 1/2 leg. de Ventas de Huelma, á cuyo ayunt. corrres-
aquellos trozos á donde alcanza el riego, y a m u y abundante pondió hasta 1835: lo combaten mucho los vientos; es sano
con las escavaciones hechas en las labias del Mariola. y se compone de 123 C A S A S , solidas, casi todas de dos pi-
AGRESARIO: capilla en los montes de Revoqueira , en la s o s , que aunque mal alineadas, forman una calle que des-
prov. y dióc. de Oviedo, part. jud. de Grandas de Salime cribe un círculo casi completo, uniéndose sus estremos en
(3 l e g . ) , corresponde á la felig. de S. Martin de Óseos (1/4); la puerta de la igl., donde se'halla la plaza; tiene escuela de
se venera en ella á Ntra. Sra. de las Nieves, cuya festivi- instrucción primaria, con 62 niños y niñas, 15 que escri-
dad se celebra todos los años el dia de la Ascensión del Señor: ben, dotada con 3 rs. diarios, repartidos entre los v e c , é
es pequeña, con un solo arco y un altar; su atrio es espacio- igl. (la purísima Concepción), aneja de la parr. de Ventas
so y cercado de robles: está S I T . en un c a m p o , algún tanto de Huelma, de 24 varas de long. por 8 de lat. servida por
en declive y en el cual se reúne la gente que acude á la no- un teniente de provisión del illmo. arz., con residencia fija
table romería que hacen á este santuario un crecido nú- en el pueblo y cargo de su misa y la de la cortijada de Ci-
mero de fieles que van á implorar el consuelo de sus males cullar. La igl., tan moderna que todavía no se ha concluido
morales y físicos, con especialidad los que padecen sarna, en su parte esterior, costeada por el vecindario, que á invi-
los cuales se lavan con bastante fé en una fuente que está tación de su celoso párroco, escogitó el arbitrio de sembrar
á la parte inferior de la capilla. anualmente un pegujar cuyos productos se destinaran á tan
AGRESTE: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Cer- sagrado objeto, y dos casas construidas también recientemen-
dido y felig. de S. Juan de los Casares ( V . ) : anejo de la te por las dos personas entre quienes se halla dividido todo el
de S. Martin de Sta. Cruz de Moeche: P O B L . 3 v e c : 16 alm. terreno, son los edificios mas notables de esta pequeña pobl.
AGRILLOY DE ABAJO: 1. en la prov. de la Coruña, A un tiro de honda de ella, se ve una fuente con un buen
ayunt. de Coristanco y felig. de S. Lorenzo de Aguata- pilar y dos caños abundantes, cada uno de distinto venero,
da (V.). 8 que, aunque de agua algo gruesa, es saludable y de buen gus-
AGRILLOY DE ARRIBA: l . e n l a prov. de la Coruña, to: con su desagüe, se surte el lavadero público, pues en
ayunt. de Coristanco y feüg. de S. Lorenzo de iguala- todo el térm. no h a y mas agua corriente que esta. A la izq.
da (V.). del camino que conduce á Torrox y Nerja, como á 1/2 leg.
AGRIO: ald. en la prov. de Albacete, part. jud. de Chin- de dist., en una pequeña colina, paralela á la que por
chilla , térm. jurisd. y á 1 leg. E. de Fuente Álamo; tiene 1 aquella parte deslinda con Arenas del R e y , se encuentran
vec. y 3 alm.;y su T E R R E N O , de calidad inferior, estuvo en otro multitud de cimientos a n t . , como de haber existido allí
tiempo poblado de los mas ásperos pinares, que á fuerza de una pobl. de 30 á 40 casas, donde es tradición que estuvo
incendios y talas casi han desaparecido en lo que vá del pre- sit. Agron en tiempos m u y remotos: y es lo cierto que á
sente siglo. apuel punto se le nombra Agron el viejo, y que al edificar
en él el dueño del terreno un cortijo con grandes corrales en
AGRO: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Sal-
1840, encontró el agua de que acaso se surtiría el ant. pue-
ceda y felig. de Sto. Tomé de Parderrubias (V.).
blo, y construyó un pozo. Ocupando la actual pobl. casi el
AGRO: 1. en la prov. do Pontevedra, ayunt. de Bayona
ángulo que forma su T E R M . al N E . , se estiende este ha-
y felig. de Sta. Maria de Baredo (V.).
cia el O. poco mas de 1/2 l e g , , lindando por el N . con
AGRO: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Seran-
Ventas de Huelma y Cicullar, y por O. con tierras de la
t e s y felig. de Sta. Eugenia de Mandia ( V . ) : P O B L . 2 v e c :
cortijada de Ochichar, y cortijo de la Cañada del agua: en
8 alm.
lo mas alto de la cord. que lo separa de este cortijo, s e
AGRO: 1. en la prov. de Lugo, ayunt. de Orol y felig. de
encuentra una atalaya de m o r o s , que por las inmediaciones,
S t a . Eulalia de Merille (V.).
se conoce con el nombre de Atalaya de Agron y Torre de
AGRO: cas. en la prov. de L u g o , ayunt. de Páramo: y Agron. Dicha cord. se prolonga hacia el E . , y parte tier-
felig. de Sta. Eufemia de Villarmosteiro (V.): P O B L . 2 v e c : ras con Arenas del Rey y Jayena, cuya linea dista del pue-
11 alm. b l o , en su parte mas occidental 1/2 l é g . , y cuarto y medio
AGROBELLO, 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Ger- por el S. Desde este sitio la cord. se formaliza en sierra
made y felig. de Sta. Eulalia de Burgas (V.): P O B L . 4 v e c : que llaman de la Mora , por medio de una punta ó estribe,
21 a l m . de mediana elevación , y caminando hacia el E. va ensan-
AGRO-CHOÜSO: ald. en la prov. de Pontevedra ayunt.
m A G R
< bando el térro, hasta llegar á tener una leg. larga por la
AGÜ
AGRO NOVO: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Pa-
parte mas oriental, en que linda con la v. de Alendin. Des- drón y felig. de Sta. Maria de Iría Flavia (V.).
pués vuelve la linea divisoria por otra cord. paralela ;i la AGROS: 1. en la prov. de Pontevedra , ayunt. de Puente-
anterior, nombrada Sierra de Pera, cuya cúspide lo separa áreas y felig. de Sta. Marina de Pías (V.).
del de Escuzar hasta llegar al barranco de las Bacas, que AGROS: cas. en la prov. de L u g o , ayunt. de Abadin y fe-
baja en dirección de S. á N . Entre estas dos cord. se halla lig. de S. Pedro de Labrada (V.): P O B L . 1 v e c : 5 alm.
el cortijo de Talhnbullar, de que se hablará en su lugar, AGROS: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Salcedo
el cual, asi como el de Agron el viejo de que queda hecha y feKg. de S. Vicente de Soutelo (V.).
referencia, y la mitad del térm. (¡uo media entre Agron y AGROS: 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. y felig. de
Ventas de Huelma, está poblado de encinas. El T E R R E N O en Mean o S. Juan. (V.)
general es de buena calidad, especialmente hacia esta últi- AGRO-SAGRO: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de
ma parte, y consta de unas 2 0 0 0 fan. cultivadas é incultas. Rodeire y felig. de S. Esteban de Carboenles (V.): P O B L . 8
El principal C A M I N O es el que desde Jaén y su prov. cruza v e c . : 3 9 alm.
por el Soto de Rama y vega baja de Granada, Ventas de AGROSANOINO: 1. en la prov. de Orense, aynt. de Cea
Huelma y su puente en dirección de Torrox, Nerja y otros y felig, de Sta. Maria de Osera (V.)
pueblos de la prov. de Málaga. P R O D . : los mas abundantes AGROVELLO: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt.
son trigo y cebada, garbanzos, centeno, escaña, y en me- de Salcedo y felig. de S. Andrés de Loarizan (V.).
nor cantidad yeros, lentejas y habas: hay también algún AGRUCIÍAVE: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de
ganado lanar y cerdoso, el vacuno y asnal necesario para la Lalin y felig. de Sta. María de Donramiro (V.): P O B L . 6 v e c :
labor, caza de perdices, liebres y conejos, canteras de esce- 3 0 alm.
lente y e s o , y algunas minas abandonadas últimamente, por AGRUÑA : ald. en la prov. de Lugo , ayunt. de Friol y
no dar resultados ventajosos: el sobrante del trigo y cebada felig. de S. Martin de Cota (V.): P O B L . 1 2 v e c : 6 2 alm.
se estrae principalmente para la cosía de Torrox y Nerja. AGUA ( C A B O D E L ) : en la costa del Mediterráneo, prov. de
P O B L . 1 3 4 v e c . : 6 0 9 hab. dedicados á la agricultura y a la Murcia, part. jud. y T E R M . jurisd. de Cartagena, S I T . al E.
elaboración del carbón, que llevan á Granada. La riqueza Ü
5 3 0 ' S. de la parte mas meridional del islote de Escombrera:
de este pueblo se aumentaría notablemente si se hiciese car- es alto y escarpado, formando en su cumbre tres picachos.
retero el camino recto de herradura de Granada á Málaga AGUA: barrio en la prov. y d i o c de Santander, part. jud.
por Zafarraya, porque de este modo, sus granos encontrarían de Laredoy ayunt. de Voto: es uno de los cuatro que for
nuevos mercados en Alhama, Velez-Málaga, y otros pue- man el 1. dé Rada ( V . ) : P O B L . 5 v e c : 2 6 alm.
blos: hay y a trabajos h e c h o s , y no seria m u y costoso AGUA: ( B A R R A N C O D E L ) : barranco procedente de la sierra
terminarlos. del mismo nombre, en la prov. de Ciudad-Real, part. jud.
AGRON (S. L O R E N Z O ) : felig. en la prov. de la Coruña de Valdepeñas, T E R M . j u r i s d . d e Viso del Marqués (V.).
( 1 3 leg.), dióc. de Santiago ( 2 ) , part. jud. de Negreira ( 1 / 2 ) , AGUA: monte de la isla de Tenerife, prov. de Canarias,
a y u n t . d e Arnés ( 1 / 2 ) : S I T . en terreno quebrado, sus aires part. jud. de Orotava. Es uno de los estribos que constitu-
puros y el C U M A sano: comprende los 1. d e A g a r e a , Arúfe, yen la cord. de montañas occidentales ó de Teño: está S I T . al
C a l o , Ferreiros, Galilleiro, Gasamans, I n s u a / P a z o , Pinor, N . de las mismas y al S. del 1. de los Silos. Tiene en su origen
Puentemaceira y Sandar: su pobl. la forman unas 1 1 0 C A S A S una rambla caudalosa, que después de fertilizar las tierras por
de mala construcción: tiene escuela temporal pagada por donde pasa, en su dirección al N . , entra en el mar por la
los padres de los alumnos, cuyo número se disminuye no- bahia de los Silos.
tablemente en las estaciones de mas trabajo en la labranza. AGUA-AGRIA: rambla de la isla de Tenerife, prov. de Ca-
La igl. parr. (S. Lorenzo) es de estilo moderno y su local narias, part. jud. de Orotava. Tiene su origen en los cerros
bastante capaz; el curato de presentación ordinaria desde del lado del O. que forman el paso de Ucanca á 5 , 8 0 0 pies
que á principios de este siglo se separó del trasmonte con sobre el nivel del mar: en sus aguas aciduladas se encuentra
quien estaba unido: el cementerio es espacioso y bien venti- una saludable virtud para diferentes especies de enfermeda-
lado. El T É R M . confina por N . con Trasmonte y Ons, por S. des, lo que atrae á Chasna en la estación propia, muchos
con el camino que va de Noya á Santiago, por E . con Brion convalecientes que buscan cu su uso la c o m p l e t a curación de
interpuesto un espeso monte y por O. con Luana: el T E R R E N O sus dolencias. Estos para mayor comodidad levantan cabanas
aunque bastante quebrado, participa de una hermosa y fér- de ramaje en la espresada garganta, donde permanecen mu-
til campiña regada por varias fuentes de buena agua que au- chas semanas.
mentan con sus derrames distintos arroyos que dan impul- AGUA-AGRIA: arroyo de la isla d é l a gran Canaria, prov.
so á algunos molinos: tiene dehesas de robles y castaños, de Canarias, part. jud. de las Palmas. Tiene su origen á la
y una nacional, al cuidado del ale. p. y un celador: los der. del barranco de Teror, en una fuente que brota al N .
CAMINOS son, en lo genera!, escabrosos y mal cuidados. P R O D . del pico de Vergara; sus aguas aciduladas contienen muchas
maiz, trigo, centeno, patatas, lino, toda clase de legumbres partículas ferruginosas y de azufre; sus virtudes medicinales
y frutas esquisitas: cria ganado vacuno, caballar, mular, se han esperimentado en diferentes ocasiones, y aunque no
lanar y de cerda, que presentan en los mercados inmediatos está hecho el análisis químico, son muchos los hab. de los
y ferias de Santiago y S. Martin, donde se proveen de los pueblos inmediatos que concurren á hacer uso de ellas en
art. de que carecen: se encuentran javalies, zorros, y se ca- su tiempo, especialmente cuando se hallan padeciendo al-
zan perdices, liebres y conejos: P O B L . 1 1 3 v e c : 4 6 0 alm. gudas erupciones cutáneas; con esle motivo se construyen
C O N T R . con su ayunt (V.). varias barracas inmediatas al pago del Bañadero junto á la
AGRON ( S T A E U L A L I A D E ) : felig. en la proy. de la Coru- playa deJ mar.
ña ¡i) 1 / 2 leg.) , dióc. de L u g o , part. jud. de Arzua ( 3 ) y AGUA-AMARGA: baños en la prov. de Alicante, part.
ayunt. de Mellid ( 3 / 4 ) : S I T . al NO. de esta v. en C L I M A sa- jud. y térm. jurisd. de Monovar (V.).
no y agradable: comprende las ald. de Airege, Cepelos, AGUA-AMARGA : cortijada en la prov. de Almería , part.
Santalla do-medio, Seville y Vilar, con unas 3 0 C A S A S de jud. de Sorbas, térm. jurisd. de Nijar.
labradores. La igl. parr. (Sla Eulalia) tiene por anejo á la de AGUA-AMARGA: cala en la costa del Mediterráneo, prov.
S. Julián de Zas del Rey; el curato es de entrada y de patro- de Almería, part. jud. de "Sorbas. Suelen fondear en ella al-
nato lego. El T É R M . confina, por N. su anejo , por E. San Ma- gunas embarciones del tráfico de la costa para abrigarse de
med de Barreiro, por S. San Payo de Figueroa, por O. San los vientos del E., aunque quedan descubiertas á los demás
Pedro de Maccda: disfruta de buenas fuentes y sus aguas se del segundo y tercer cuadrante: tiene un pozo de buena
dirigen al S. A unirse al Vila, después de haber fertilizado el agua. La punta del E. de esta cala es una elevada montaña,
T E R R E N O que es de buena calidad: al O. tiene un monte de en forma de mesa, por lo que se llama Mesa de Roldan : en
poco arbolado, pero con escelente pasto: los C A M I N O S son media- su planicie hay una torre, que en otro tiempo estaba artillada
nos, carretiles. P B O D . maiz. centeno, patatas, pocas legumbres con dos cañones, inútiles á la verdad, por la elevación de la
y hortalizas: cria ganado vacuno y hay tres molinos harine- montaña , cuya punta mas saliente lleva el nombre de Me-
ros: P O B L . ao v e c : 1 8 0 alm.: C O N T R . con su ayunt. (V.). dia Naranja ', y se halla á los 3 6 " 5 5 ' 1 5 " lat. y 1" 4 2 ' 4 5 "
AGRON : torre-atalaya de moros en la prov. dé Granada, long.
part. jud. de Alhama, T E R M . jurisd. (le Agron (V.). AGUA-BUENA ( P U E R T O D E L ) : casas de campo, en la prov.
AGU AGU 121
«le Albacete, part. jud. de Hellin, térm. jurisd. y á 1 leg. AGUADERAS: diputación en la prov. de Murcia, part.
N . de Tovarra: por este sitio pasa el camino de Murcia á jud. y térm. jurisd. de Lorea (V.): tiene 9 1 v e c : 3 8 7 alm.
Madrid. AGUADERO: cortijo en la prov. de Málaga, 'part. jud. de
AGUA-BUENA: arroyo de la isla y part. jud. de la Palma, Colmenar, térm. jurisd. de Periana, S I T . en la falda d é l a
s u . al NO. de la gran Caldera, en cuyo centro tiene su sierra del mismo nombre, cuya cumbre divide por aquella
o r i g e n ; á muy corto trecho de su nacimiento e n dirección parte las prov. de Málaga y Granada. Perteneció al Sr. Mar-
al SO. se une al caudaloso barranco de las Angustias.
AGUA-CALIENTE: dos cortijos en la prov. de Albacete,
part. jud. de Y est e, térm. jurisd. y al NO. de Ferez. Toman
a ués de Campo de Aras, y hoy es propiedad de varios v e c .
e Periana, entre quienes está dividido en suertes el terreno
de sembradura que será de 1 3 0 á 1 4 0 f a n . : la sierra linda
este nombre de una fuente que nace en medio de sus tierras, con la de Zafarralfa, y aunque es áspera, se siembra una
con cuya agua se fertiliza parte de la labor, que es como parte de ella á m a n o : P R O D . trigo, cebada y garbanzos:
de 2 0 0 fan.: otra porción se regaba con las aguas del r. su renta ant. era de 2 , 0 0 0 rs. anuales; tiene á cuarenta pasos
Segura, pero en el dia está e n secano por haberse destruido de la casa un nacimiento abundante de aguas potables que
la presa. corren hacia Alcaucin y Velez-Málaga.
AGUA-CAY: ald. e n la prov. de Pontevedra, a y u n t . d e AGUADOCE: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Vivero y
Chapa y felig. de S. Martin de Dómelas (V.): P O B I . . 2 felig. de S. Julián de Faro (V.).
vec.: 1 1 alm. AGUADOR: cas. en la prov. de Almería, part. jud. de
AGUACEVAS: arroyo de la prov. de Jaén: nace en la Sorbas, térm. jud. de Vleiladel Campo (V.).
sierra de Cazorla , y antes de salir de ella fenece en el Gua- AGUADULCE: arroyo conocido vulgarmente con el nom-
dalquivir: en su tránsito por el térm. de Villanueva del bre de Pena del Duque, en la prov. de Málaga, part. jud. de
Arzobispo, riega un pago de huertas colocadas e n el sitio Estepona: nace en el térm. y á 1 leg. de Jubrique la nueva,
llamado Canadá de la madera, y otro en el de Mogón, térra, en el puerto que llaman del Chaparral, y á poco desemboca
de Villacarrillo. en el arroyo Monardilla.
AGUACHARES ( D E H . D E ) : desp. en la prov. de Ciudad- AGUA DULCE ( V U L G O D F X G E R R O ) : torre de vijía en la
Real, part. jud. de Valdepeñas, térm. jurisd. de Sta. Cruz prov. de Alicante, térm. v part. jud. de Denia, dióc. de Va-
de Múdela (V.). lencia, sir. en una de las eminencias mas orientales del
C
AGUADA ( S T A . E U L A L I A D E ) : felig. en la prov. y dióc. de monte Mongó, inmediata á la punta del Sardo al S. 4 3
Lugo ( 1 0 leg.), part. jud. de Tahoada ( 5 ) , y ayunt. de Car- E. de la misma punta, y al N . 6 6 1 / 2 ° O. del cabo de
balledo ( 1 / 2 ) : S I T . en terreno montuoso, clima frió y poco S. Antonio.
sano : 8 6 C A S A S en su mayor parte de tierra y paja s e ven AGUA DULCE: porción de playa de su n o m b r e , en la
repartidas entre los 1. de Agrejan , Agua de arriba, Corbeira isla de Mallorca, prov. de Baleares, part. jud. de Ynca, térm.
de arriba, Engerto, Fufin, Iglesia, Lamas, Marrubio, No- y felig. de Sta. Margarita (V.).
dar, Pic o, Quintela, Scber, Tolda, Vidueiros y Vilar do AGUA-DULCE: ensenada en la costa del Mediterráneo,
monte: su igl. parr. es matriz de la de Sta. María de Cas- prov. y part. jud. de Almería, formada por las puntas de
tro; el curato de patronato real y ecl. está ausiliado por la torre de la Garrofa y el cast. de los Bajos; pueden fon-
un teniente: su T É R M . confina con los de Losada, Carballedo dear en ella los buques con alguna seguridad, con vientos
y Osera .- el T E R R E N O en lo general escabroso y de mediana del 3." y 4." cuadrante, pero es mal surgidero con los del 2 . "
calidad tiene fuentes de esquisitas aguas: los C A M I N O S son y 1 . ° , particularmente desde el N E . a l S . ; el fondo es limpio
vecinales y quebrados: el C O R R E O s e recibe por Carballedo. y de unas 1 0 brazas á cuatro cables de la orilla; tiene dos
P R O D . trigo, maiz , centeno, castañas, patatas, nabos, algún ventas para arrieros. Sin duda tomó el nombre de Agua-
lino y hortaliza; mucho pasto y combustible ; cria ganado Dulce , porque hay á m u y pocos pasos de la orilla del mar
vacuno, de cerda, lanar y cabrío: s u i N D . s e reduce á la un manantial de agua potable, producido por las filtracio-
agrícola, si bien cuenta con algunos telares para lino y es- nes de la sierra inmediata: son m u y pocos los buques quo
topa: P O B L . 7 6 vec.: 3 7 0 alm. C O N T R . con su ayunt. (V.) fondean en esta ensenada, y solo acostumbran á hacerlo los
AGUA DE ALCÁZAR: cortijos de la prov. de Gra- contrabandistas para alijar, por la facilidad (pie encuentran
nada, part. jud. de Huesear, térm. jurisd. de Puebla de de internar las cargas en la sierra.
D. Fadrique. AGUA GARCÍA: pago en la isla de Tenerife, prov. de
AGUA DE ARRIBA: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Canarias, part. jud. de la Laguna. Corresponde á la jurisd.
Carballedo y feüg. de Sta. Eulalia de Aguada (V.). y felig. de Tacoronte (Y.). Tiene una ermita dedicada á San
AGUA DE BUEYES: pago de la isla de Fuerteventura, Gerónimo, en la cual se dice misa los dias feriados.
prov. de Canarias, part. jud. de Teguíse: jurisd. y felig. AGUA GARCÍA: rambla d é l a isla de Tenerife prov. de
de La Antigua: S I T . en unas lomas poco inclinadas que se Canarias, part. jud. de la Laguna; tiene su origen en el
hallan al pie de las montañas , que desde la v . se corren al elevado pico de la Esperanza, desde donde desciende al pi-
SO.; liene una buena ermita ; es terreno m u y propio para nar de su nombre; siguiendo en dirección del N . riega las
arboleda de que en otro tiempo estuvo cubierto; y si se fértiles campiñas de Tacoronte, y desagua en el mar entre
plantaran los valles que descienden de las montañas, volve- la bahía de Goyoneche y la punta d é l a Madera.
ría á tenerlos tan buenos como antes , con las ventajas que AGUA-GARCIA: pinar de la isla de Tenerife, prov., de Ca-
llevan consigo, especialmente en un pais en que los rocios narias, part. jud. de la Laguna, SIT. á 2 8 5 3 pies sobre el nivel
de la mañana son los que suplen la escasez de las aguas para del mar al SE. de las pobl. Victoria, Matanza, Sauzal y Taco-
el riego ; con las que estraen por medio de minas del bar- ronte; e s u n s i t i o delicioso por la frescura que en él se disfruta,
r a n c o / y á brazo de algunos pozos, riegan diferentes peque- debida a la resistencia que oponen á los rayos del sol las altas y
ños trozos de tierra. En cuanto á P R O D . , P O B L . , R I Q U H Z A y espesas copas de los árboles y la infinidad de arroyos que por
CONTR. (V. LA ANTIGUA). él circulan; entre los que se distingue el que lleva su nom-
AGUA DE LOS SAUCES: cortijo en la prov. de Granada, bre; principia en la cumbre de las estériles montañas llama-
part. jud. de Iznallor, ant. jurisd. de Agreda de S. Juan das las Cañadas, en donde aun se ven agrupados algunos pi-
de Dios (V.). nos que no han perdido del todo su lozanía; esparcidas por el
AGUA DE OLIVA: barranco en l a p r o v . de Castellón de bosque se hallan algunas casas habitadas por los isleños que
la Plana S I T . á 1 5 pasos del mar, á igual disl. de las v . de Vi- cultivan tan fructífero suelo, los cuales forman parte del 1.
naroz yBenicarló, sirviendo de lim. á l o s t é r m . jurisd. de uno de Tacoronte. A pesar de su inmediación al camino , es m u y
y otro pueblo; conserva siempre una gran cantidad de agua poco visitado de los viajeros á causa de su aislamiento, y
á manera de lago; su long. es de unas 2 0 0 varas con 2 5 de también porque muchos ignoran su existencia; porque las
lat. y 3 de profundidad; cria algunas anguilas, muchas revueltas del camino le ocultan casi cnteramenle en términos
añades y otras aves acuáticas; con sus aguas se amera parle de que se puede pasar por cerca de él sin apercibirse de ello.
del cáñamo que producen los térm. d é l a s espresadas pobl.; Además de los muchos y corpulentos pinos que cria, está
sus inmediaciones están plantadas de viñedos y algarrobos, y poblado de hermosos laureles de indias, de Mirsine, é ilex ca-
en su tiempo se siembran en é l , hasta casi junto al agua, nariensis, canarina , campánula, smilax, mauritánica , srai-
trigo, cebada y á veces maiz. A dist. de 2 5 pasos por la parte lax canariensis, rubia , fructuosa y otra variada infinidad de
superior, pasa la carretera real de Valencia á Barcelona. árboles y arbustos de maderas útiles para la construcción
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y ebanistería. Por su aspecto general, y forma de los vege- montanas llamadas las Cañadas, en el cerro denominado d«
tales, recuerda este bosque con la mayor propiedad, los los órganos á 4 1 0 0 pies sobre el nivel del mar; riega los alre-
de las islas del Océano pacífico, de la Nueva Guinea y sobre dedores de la v. de Orotava y el llano de la Paz, donde se en-
todo de Yalan. La capa de tierra vegetal que le cubre es- cuentra el jardín botánico y se introduce en el Océano por la
tá compuesta casi enteramente de un tuf volcánico m u y bahia llamada de la Arena.
tierno, que admite fácilmente la humedad. AGUA MANSA: pago de la isla de Tenerife, prov. de Cana-
AGUA GUILLEN: arroyo en la isla de Tenerife, prov. de rias, part. j u d . , jurisd. y felig. de Orotava. S I T . á 2 , 7 0 0 pies
Canarias , part. jud. de la Laguna. Nace en la falda del N. de la espresada v . á la marg. del arroyo de su nombre; es
de los cerros que circuyen el valle de los Rodeos, el cual sitio el mas ameno tanto por la frescura que en él se esperi-
contribuye á fertilizar con sus aguas. menta aun en medio de los dias mas calurosos del estío, como
AGUA GUILLEN; monte en la isla de Tenerife, prov. de por la pureza y bondad de sus aguas, abundancia y sabor de
Canarias, part. jud. de la Laguna. Es uno de los cerros vol- las variadas frutas que alli se cogen. (V. O R O T A V A ) .
cánicos que circuyen el bosque de las Mercedes, por lo alto AGUAMAROZA: 1. en la prov. de O v i e d o , ayunt. de
del barranco santo: en él se encuentra un bosque de árboles Navia y felig. de Santiago de Ponticiella (V.). P O B L . 5
aislado que antiguamente debió estenderse hasta los alrede- vec.: 2 3 alm.
dores de la Esperanza. AGUAMEHA: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de
AGUAJOSA: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Riotorto Baldoviño y felig. de S. Mamed de Atios ( V . ) : P O B L . 2
y felig. de S. Lorenzo de Mojoeira (V.). vec.; 1 0 alm.
AGÜALADA: ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. de AGUAMIA: riach. en la prov. de Oviedo y part. jud. de
Mesía y felig. de Santiago de Bascoy (V'.): P O B L . i vec. y Llanes: tiene origen en el térm. de la felig. de S. Pedro de
<> alm. Pría á la cual baña , y dejando á la izq. al.i. ó cas. de Cur-
AGUALADA (S. L O R E N Z O D E ) : felig. en la prov. de la Co- res , que en lo administrativo pertenece al part. de Cangas
ruña ( 6 leg.), dióc. de Santiago (6 1 / 2 ) , part. jud. de Car- de Onis, forma límite entre los ayunt. de Llanes y Ribadese-
bailo ( 1 1 / 4 ) , y ayunt. de Coristanco ( 1 / 2 ) : S I T . en el camino 11a; cruza el camino real, que va de una á otra v . , por bajo de
de Bayo áVerdillo: C U M A , templado y sano: 8 2 C A S A S m u y un mediano puente de piedra y continúa hasta desaguar en
medianas y esparcidas por los barrios y ald. de Agrillos de el Océano.
abajo, Agrillos de arriba, Anido , Braneira, B o r m o y o , Fi- AGUAMULAS: arroyo de la prov. de Jaén: tiene su ori-
gueroa, Óuteiro, Salgueiras y Sarrapio forman esta pobl. gen en la sierra de Cazorla, y dentro de la misma desemboca
cuya igl. parr. es mediana; el cementerio bien colocado; el en el Guadalquivir.
curato de patronato real y ecl. Corre por su T É R M . un arroyo AGUANEL: deh. de pasto con monte de encinas en la
que tomando el nombre de la felig. se dirige á las de Coris- p r o v . , part. jud., y term. de Toledo.
tanco y Jabiña, se une al r. Aliones pasando por bajo el AGITANES: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt de Allen-
puente Lubian: el T E R R E N O es fructífero y de buena c a l i d a d ; de y felig. de S. Martin de Valledor (V.).
el indicado C A M I N O de Bayo á Verdillo está poco cuidado , en AGUAPEDRE: I. en la prov. de Lugo, ayunt. de Tierra-
mayor abandono los de pueblo á pueblo y sobre el arroyo d e llana y 'felig. de Sta. Eulalia de Budian ( V . ) : P O B L . 2 1
que hemos hecho mérito se encuentra un puente de losas: v e c : 1 0 2 alm.
el C O R R E O se recibe por Cárballo. P R O D . trigo, maiz, centeno, AGUAPESADA: riach. en la prov. de la Coruña, part.
lino y patatas; cria algún ganado y tiene varios molinos j u d . d e Negreira y a y u n t . d e A m e s : toma su origen entre
harineros: P O B L . 8 2 v e c : 3 7 8 alm. C O N T R . con s u a y u n t . (V.). los montes de Tapia y Amigcnda y corriendo por el N. de
AGUALEBADA : ald. en la prov.de Lugo, ayunt. de Lan- esta felig. con dirección S., sigue por el térm. municipal de
cara y felig. de S. Esteban de Villouzaa (V.): P O B L . 9 vec.: Ames, baña la ald. de que toma nombre y continúa por la
48 alm. falda del monte de Mar de Obella hasta que confluyendo
AGUALEBADA : cas. en la prov. de Lugo, ayunt. de Ren- con el Saré/a ambos form.an el denominado Sar, cerca de
dar y felig. de S. Vicente de Rabian de Cima (V.) P O B L . 2 Sta. Maria de los Angeles: en su curso, le cruza un puente
vec,: 1 0 alm. de piedra de un arco de 2 1 / 2 varas sobre el nivel del r.,
AGUALEVADA: ald. en la prov. de Orense, ayunt. de en la carretera de Santiago , el cual proporciona la comuni-
Villanueva de los Infantes y felig. de S. Miguel de Espinoso cación entre los pueblos de Corcubion, C é , Finisterre,
(V.): POBL. 12 vec: 61 alm. Jallas y aquella c. ( 2 leg.): sus aguas dan impulso á varios
AGUALEVADA: ald. en la prov. de Lugo, ayunt. de Bó- molinos y crian buenas truchas y pequeñas anguilas.
v e d a y felig. de S. Juan de Remesar ( V . ) : P O B L . 5 v e c ; 2 7 AGUAPESADA: 1. en l a p r o v . de la Coruña, ayunt. de
alm.* Arnés v felig. de Sto. Tomás de Arnés (V.).
AGUALEVADA: 1. en l a p r o v . de la Coruña, ayunt. de AGÜA-QÜENTE: 1. en la p r o v . d e L u g o , ayunt. de Al-
Nova y felig. de Sta. Cristina de Barro (V.). foz y felig. de S. Vicente de Lagoa ( V . ) : P O B L . 7 v e c . : 3 2
AGUALEVADA (S. P E D R O D E ) : ald. en la prov. de Lugo, alm.
ayunt. de Quiroga y felig. de Sta. María de Quintó de Lor AGUARDAS ( L A S ) : desp. en la prov. de Albacete, part.
(V.) : POBL. 7 vec: 37 alm. jud. y term. jurisd. de la Roda.
AGUALEVADA: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Abadin AGUAREY: I. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Ca-
y felig. de Santiago de Baroneelle (V.). bana y felig. de S. Martin de Candilas (V.).
AGUALEVADA: 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de AGUARON: v . con ayunt. de la p r o v . , aud. terr., d i o c y
Mondariz y felig. de S. Mamed de Sabajanes (V.). c. g. de Zaragoza ( 1 0 l e g . ) , part. jud. y adm. de rent. de
AGUALEVADA: 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Daroca ( 5 ) . S I T . en el campo de Cariñena entre las marg. de
Puenteareas y felig. de Sta. María de Áreas (V.). dos riach. en la sierra de su nombre : disfruta de C L I M A sano
AGUALEVADA: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Quín- y delicioso especialmente desde la primavera á la vendimia,
tela y felig. de S. Pedro de Letrado (V.): P O B L . 2 v e c : 9 por la hermosura del abundante y bien cultivado viñedo.
alm. Forman la pobl. 2 5 0 C A S A S de mala fab. y pocas comodidades,
AGUALMEDINA: r. (V. G T J A D A L M E D I N A ) que es su verda- distribuidas en calles desiguales y de piso incómodo. La casa
dero nombre. consistorial es bastante capaz y de buena construcción; consta
AGUALTA: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de de una lonja con tres elegantes arcos que desde el pavimento
Cotobad y felig. de Sta. María do Aguas-Santas (V.). vienen á formar el primer p i s o , la fachada también de buen
AGUALUZ: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Naron gusto termina por unos rafes ó aleros de madera trabajados á
y felig. de Sta. María del Bal (Vv): p >BL. 3 v e c : 1 2 a l m . la ant.; en ellaestan la habitación para el alguacil, las dos car-
AGUA MALA : arroyo de la isla y part. jud. de la Palma, necerias públicas, el matadero y la escuela de instrucción pri-
prov. de Canarias; nace en el centro de la gran Caldera, al maria á la cual concurren sobre 1 0 0 alumnos: ala de niñas es-
SE. de la misma; dirigiéndose al O. de la isla, se une á corto tablecida en casa particular asisten de 4 0 á 5 0 ; ambas se
trecho de su nacimiento con el caudaloso barranco de las An- sostienen con los fondos del común. Hay una igl. parr. bajo
gustias. la advocación de S. Miguel Arcángel, que cuenta solo 8 0 anos
AGUA MANSA; arroyo d e la isla d e Tenerife , prov. d e de existencia; es un edificio sólido , sencillo, pero bonito eu
Canarias. part. jud. de Orotava, tiene su origen al N . d e las « i esterior que realzan las dos torres colocadas á sus estreñios
AGU AGU 123
y la media naranja del centro, todo de ladrillo; lo interior ria», part. jud. de Sta. Cruz; tiene su nacimiento a l S . d e
está bien adornado; tiene 9 altares incluso el mayor, moder- las montañas de las Cañadas ; su raudal se utilizó reciente-
nos, una capilla sostenida por 6 columnas de marmol, de cuya mente en el riego del valle de Güimar.
piedra es también la mesa altar; dedicada á Ntra. Sra. del AGUAS: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de ÍS'eda y
Rosario palrona de la v . , buen coro y una pila bautis- felig. de Sta Maria del mismo nombre ( V . ) : P O B L . 12 vec..-
mal hecha de marmol, trabajado con esmero. El capítu- 42 alm.
lo ecl. se compone del cura párroco presidente y 3 benefi- AGUAS: 1. con ayunt. de la p r o v . , adm. de rent.,
ciados; el número de estos fué antes mayor y también habia part. jud. y d i ó c de Huesca (4 horas), aud. terr. y c. g. de
un regente coadjutor. En el dia no hay mas que un beneficia- Zaragoza, S I T . en la plata-forma de una colina, de fácil ac-
do perpetuo y dos secularizados agregados á la parr. por ceso y poca elevación , en el centro de dos v a l l e s , libre por
muerte de otros tantos beneficiados. El curato es de 2." as- todos lados á la influencia de los vientos , cielo alegre y at-
censo y de presentación de S. M. ó del ordinario, según los mósfera despejada, deliciosas vistas y C U M A saludable.
meses en que ocurre la vacante. El cementerio se halla con- Cuenta la pobl. 40 C A S A S , la mitad de tres pisos y regular
tiguo á la parr., pero y a se lia señalado terreno para otro altura ; las demás bajas y de pocas comodidades ; 35 de ellas
nuevo y probablemente en este mismo año se sepultarán los están distribuidas en dos calles incómodas y mal empedra-
cadáveres en parage menos perjudicial á la salud pública Ade- das y dos pequeñas plazuelas cuadrilongas ; las cinco restan-
mas de los edificios públicos mencionados, hay un hospital tes , están agrupadas al lado del S. á dist. de unos 50 pa-
para enfermos, una casa de peregrinos, ambos estableci- s o s , formando una especie de arrabal. Hay una escuela de
mientos Con m u y escasas rentas , dos posadas, un horno primeras letras dotada por los fondos del común en 770 rs.;
de pan cocer de dos bocas y una fuente con un hermoso concurren á ella de 16 á 20 alumnos; y una i g l . parr. bajo
surtidor moderno del cual se abastece el vecindario, asi la advocación de Santiago Apóstol: el edificio es de fáb.
pomo de otros muchos manantiales que se encuentran pró- rnuy ant. y se conserva en buen estado : el curato es de 4 . a

ximos á la pobl. A 300 pasos de dist. de esta, sobre un clase y se provee por S. M . , y el diocesano en sus meses res
cerrillo, se ve la ermita de S. Gregorio Osticnse con un pectivos ; el cementerio está en parage cómodo y ventilado.
altar y habitación para 100 personas: en el dia de la conmemo- A unos 100 pasos de la pobl. se encuentra una fuente m u y
ración del Santo suben á ella los vec. en procesión. Otra er- bien arreglada , con dos caños de bronce , abrevadero para
mita se halla á 1 bor. N . de la v . colocada también en alto, las bestias y lavadero; de ella se surten los v e c . y deja s o -
cercada de una gran plaza y en ella una fuente de la cual se brante para regar algunos huertos contiguos. Confina el
riega la huerta del santero ; la vista se dilata desde este punto T E R M . por el N . con el monte de Fabána y sierra de Gua-
por las llanuras de Lagunas, ribera de Jalón y hasta los Pi- ' r a , por el E. con el monte de Labata, por el S. con el
rineos. El edificio es m u y capaz, la casa tiene dos salones de Ibieca y por el O. con los de Coscullano y Arbanies.
espaciosos, varias habitaciones, dos cocinas, dos cuadras y El T E R K E N O es en parte llano y en parte montuoso: de
otras comodidades. La igl. es bonita con 5 altares, coro y sa- S. á N . le atraviesa una sierra que se prolonga después
cristía. Su titulares S. Cristóbal; pero el principal culto se tri- hacia el E . ; es de poca altura como otras colinas sueltas
buta auna efijie de Jesús Nazareno á quien profesan una par- (pie se hallan en diferentes direcciones: en una y otras bro-
ticular devoción en todo el campo de Cariñena. Confina el tan manantiales de agua ; y se crian algunos nogales, car-
T E R M . por el N. con el de Cosuenda, por el E. con el de Cari- rascas y cagigos: las tierras son flojas, frías y de secano,
nena , por el S. con el de Encinacorba y por el O. con el de Co- escepto la de los huertecitos que se dijo se regaban con el
itos, estendiendose 1 leg. de N . á S. y otra de E. á O.; en él sobrante de la fuente, y otros d e q u e se hablará. Hay un
s¡' encuentran algunas casas de campo; el T E R R E N O es escabro- trozo de monte c o m ú n , llamado Sanda, de 1/2 cuarto de
so , pero de lo más apropósito para v i ñ e d o , aunque escaso de ancho y 1/2 hora de largo, que sirve para leña y pastos
aguas; sin embargo, con las sobrantes de las muchas fuentes, de los ganados. Pasa por el term. á dist. de 1/2 hora por
los riach. arriba insinuados y por medio de norias se propor- el lado del N . un pequeño arroyo llamado Calcon , que tie-
ciona riego á algunos huertos. Los montes dan surtido abun- ne su origen en la sierra de Guarra y va á morir en el r.
dante de madera para los aperos de la labranza y otros usos, F o r m i g a , junto al térm. de Labata: aunque perenne es de
para rico y abundante carbón, y cria mucha bellota. Los C A - poco caudal, y lleva tan profundo su cauce que solo se riegan
M I N O S en general son de herradura, pero á pesar de la escabrosi- '•on él algunos trozos angostos de tierra que h a y á sus ori-
dad del terreno hay algunos carreteros. P R O D . vino, mucho y llas: también pone en movimiento las ruedas de un molino
de escelente calidad, algo de aceite, trigo, cebada, legumbres harinero. P R O D . trigo, mistura, cebada, escaña, aceite,
y poca fruta; I N D . 10 alambiques de aguardiente, 1 molino vino, lino, cáñamo, j u d i a s , patatas y hortalizas; el trigo
de aceite, 1 de harina, 1 fab. de ladrillo y de teja; la ya insi- y vino son los dos artículos de mayor importancia; l o s
a
nuada del carboneo y los oficios y profesiones de 1 . necesi- demás apenas bastan al consumo; cria ganado lanar, c a -
dad. C O M E R C I O , el del v i n o , P O B L . 237 v e c : 1125 a l m . C A P . brio, poco vacuno y caballar. P O B L . 50 v e c : 274 a l m . C O N T R .
P R O D . 1 . 8 9 0 , 0 0 0 , C A P . I M P . 1 2 5 , 4 0 0 , C O N T R . 28,243 rs. 3 2 . 1,037 rs. 3 mrs. v n .
Esta v . se ha tenido siempre por del sen. de las monjas Ber-
nardas de Trasobares, quienes hasta el año 3 4 , cobraron las AGUAS: r. que tiene su origen en la sierra de Pelarda,
décimas. También se dice vivieron en tiempos ant. en un prov. de Teruel, part. de Segura, en varios manantiales y
monast. en la misma pobl.: lo cierto es que hay vestigios de arroyuelos, que desde lo elevado de los cerros descienden
edificio, entre ellos un torreón ó pared caida en los barrios co- al barranco que los mismos forman en su centro; es de cur-
nocidos con el nombre del Castillo, diferentes subterráneos y so p e r e n n e , aunque de escaso caudal. Desde el punto de
cimientos de mucha solidez. Las espresadas monjas poseían su nacimiento , sigue en dirección del S., se inclina al poco
las mejores bodegas, lagares y edificios de la v. pero fueron i recho hacia el S E . y riega los térm. de Ahuevas, que deja
enagenados. á su i z q . , y los de Sueros y Saladillo que quedan á la der.;
pronuncia su curso hacia el E . á poco mas de dos leg. del
AGUARRIO: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Tier- primer pueblo y después de bañar la jurisd. del I. de Mai-
r a l l a n a y felig. de S. Juan de Alaje ( V . ) : P O B L . 8 v e c . cas se v a estrechando por la cord. de sierras que lle-
36 alm. va este nombre, á tomar el rumbo del N.¿ el cual abandona
AGUAS: pago en la isla de Tenerife, prov. de Canarias, al poco tiempo para volver al E. formando un arco, en
part. jud. d e Orotava. Corresponde á la jurisd. y felig. del cuya cavidad se halla el puebl. de Huesa que se aprovecha
1. de S. Juan de la Rambla (V.). P O B L . 191 alm. de las aguas que lleva, para regar sus campos. No es m u -
AGUAS: barranco en la isla de Tenerife, prov. de Cana- cha la estension de terreno que en la última dirección pue-
rias , part. jud. de Orotava. S I T . al SO. de la espresada is- de s e g u i r ; antes de llegar al térm. de Blesa sit. á la izq.
la. Es una serie de ásperas roturas, que desde las montañas viene y a caminando por segunda vez hacia el N . 1/4 E .
centrales bajan describiendo un canal, que rompiendo por su atravesando en esta dirección la sierra de Moneva en c u y o
centro las rocas de Carrasco y de H i o , llega hasta el mar, térm. se le junta un arroyo que tiene su origen en los cerros
desaguando en este por su boca uno de los brazos en de Piedrahita: remunerado con estas aguas de las muchas
que se divide la rambla del Infierno al llegar al terr. de ¡ue atrás dejó para fecundizar las tierras, llega impetuo-
Adeje. so á la otra sierra , donde se estrella entre los robustos pe-
AGUAS: rambla de la isla de Tenerife, prov. de Cana- ñascos que le impiden el paso, y le fuerzan á deshacerse en
124 AGU AGU
una porción de balsas mas ó menos crecidas , en cuya for- m u í a s , y once vacas de cria de que se sirven también para el
ma vuelve á aparecer al otro lado de la cord. mas pobre de trabajo, en algunas estaciones del año. P O B L . 2 7 v e c . : 129
lo que en ella entró. Asi llega al térm. de Lagata fertili alm. CAP. PROD. 3 0 7 , 3 3 3 rs., IMP. 30,733.
zar/do también sus tierras y donde se le une otro arroyo AGUA-SALADA: diputación en la prov. de Murcia, part.
no menos caudaloso que el anterior, y que nace casi en jud. de Caravaca, una de las 13 que se hallan en el térm. de
en el mismo punto; pasa después próximo al pueblo de San Cehegin (V.) compuesta de haciendas de labor y cortijos.
Pedro del Salz, y rozándose con las paredes del de Letux, AGUA-SALADA: seis cortijos disemidados en el sitio co-
sigue después á Belchite donde tiene un hermoso puente de nocido con este nombre en la prov. de Albacete, part. jud. de
piedra, y cambia su dirección al SE. en la cual continúa ame- Yeste, térm. jurisd. y al N . y O. de Elche de la Sierra. Se
nizando las campiñas de Benaceite y Azaila por la der. y la llama Agua-salada de una fuente escasa que nace en su centro
Romana por la i z q . : vuelve aqui otra vez su curso al N . y es abrevadero concejil; en el territorio que comprenden, hay
y por el térm. de l a Z a i d a , donde se vadea por un puen- algunas viñas que se hallan bastante descuidadas, buenos
te de madera; desagua en el caudaloso E B R O . En su des- pastos, pinos negrales y donceles inútiles para la construc-
censo de 2 4 horas, da movimiento á varios molinos harine- ción naval, y produce t r i g o , centeno, cebada y avena.
ros , proporciona bebida á los hab. y ganados de los pueblos AGUAS CALDAS: ald. del valle de Bardaji, con el que con-
por donde pasa y hace producir á las tierras abundante gra- trrbuve y forma ayunt.; prov. de Huesca ( 1 6 l e g . ) ; part.
no , ricas legumbres, jugosas hortalizas, deliciosas frutas, jud. de Boltaña ( 8 ) , adm. de rent. de Benabarre ( 6 ) , dióc. del
el aceite mas dulce de Aragón , abundante cáñamo , bas- Abadiato de S. Victoriano ( 3 ) , aud. terr. y c. g. de Zaragoza
tante vino , y cria muchos barbos y .buenas anguilas. ( 2 4 ) : S I T . á la der. del barranco llamado dallas en la falda
AGUASAL:cabañal en la prov. de Santander, part. jud. del monte denominado de Cervin, frente al Turban, en el cual
de Villacarriedo, ayunt. de la v . de Vega de Pax (V.). hay una mina de plata que se esplotó en algún tiempo, s e -
Se compone de tres cabanas habitadas solo en el verano por gún indica su boca; esta tiene varios escalones que con el
vec. de la misma v . , en número de 1 3 a l m . transcurso del tiempo se han derruido. La sociedad minera
AGUASAL: 1. con ayunt. de la prov., adm. de rent., del Solrabe la denunció en el año 4 0 y trabajó algo en sus es-
and. terr. y c. g. de Valladolid (9 leg.), part. j u d . d e Ol- combros, pero ha suspendido las labores. El C U M A es sano y
medo ( 1 / 2 ) , dióc. de Avila: S I T . en un bajo, formando una bastante frió, porque los vientos le combaten con violencia.
especie de concha, y dominado de todos lados por peque- Tiene 3 C A S A S y la abadial, en la cual vive el cura nombrado
ñas alturas: su C L I M A , ápesar de ser bastante húmedo, es por el Abad, que sirve la parr. y los anejos de Biescas y Santa
sano. Lo forman 3 1 C A S A S habitadas en el dia , y otras que Muera. Confina el T E R M . por el N . con el de los pueblos de
se han arruinado, desde la guerra de la independencia, la Campo, por el E. con el de Llert, por el S. con los de Espluga
mayor parte de tierra y algunas de ladrillo, todas de un y Sta. Muera y por el O. con el de Biescas. El T E R R E N O es
solo piso bajo; distribuidas en siete calles, las cuatro prin- montuoso en general, flojo y pedregoso; hay poco regadío
cipales en forma de crucero y las tres restantes de travesia aunque para ello podia utilizarse el barranco Ciadas. En los
y una plaza; tiene pósito cuyo edificio, es una pequeña montes abundan los cagigos y pinos, que dan madera de
panera de ladrillo, y en ella h a y 5 0 á 6 0 fan. de trigo. construcción, arbustos para el combustible y yerbas de pas-
En el mismo local, existe la escuela de 1 . educación á la que to. Los C A M I N O S son locales y de herradura. P R O D . trigo de
A

concurren 8 niños y 6 niñas, servida por el sacristán con la buena calidad y v i n o : cria ganado lanar y cabrio.
dotación de 1 6 0 rs. de propios, y la retribución ordinaria AGUAS CANDIDAS: v . con ayunt. en la p r o v . , aud. terr.
d é l o s alumnos. Hay una igl. parr. al SE. del 1., de una sola c. g. y dióc. de Burgos (9 l e g . ) , part. jud. de Bribiesca ( 5 ) ,
nave dedicada al Apóstol S. Pedro, con 6 altares todos do- adm. de rent. de Poza: S I T . en la ladera de un cerro, cuya
rados, de no mal gusto. El edificio es pequeño, pero sólido cuesta la libra del viento O . ; los demás la baten con toda li-
y de ladrillo, suficiente parala pobl.; su curato es de entra- bertad , lo que unido al alegre cielo que disfruta y á su dila
da y la sirve un párroco por presentación de S. M. en los tado horizonte, constituye su C U M A saludable, no cono-
meses apostólicos, y del ob. en los ordinarios con arre- ciéndose mas enfermedades que las estacionales. Forman la
glo al concordato. Hay también un cementerio al N . peque- pobl. 1 9 C A S A S de un solo piso y de ordinaria fab., esparcidas
ño y ruinoso. Descienden de las alturas que le dominan, las sin orden de calles. Hay una escuela de instrucción primaria,
aguas de las lluvias, formando al N . del pueblo un gran de- donde se enseña á leer y escribir á los alumnos de ambos
pósito llamado la Gansería, porque antiguamente sus mora- sexos que á ella concurren; una igl. parr. dedicada á S. Juan,
dores se dedicaban mucho á la cria de gansos en virtud de cuya fiesta se celebra el 2 1 de junio; está servida por un cura
la proporción que les presentaba el charco tan necesario á párroco de provisión ordinaria. A corta dist. de la v. se en-
estos anfibios. En años lluviosos, es tal el incremento que cuentra una peña al rededor de la cual, se ven restos que in-
t o m a , que á pesar de varios desagües, llega hasta las casas. dican haber existido alli una fort., conjetura que no deja de
Confina el T É R M . por N . y O. con el de la v . de Olme- encerrar verdad, y se la da el nombre de Castil-vicjo. Tam-
do , E. con los 1. de Llano y Fuente Olmedo ; S. con este bién se encuentran dentro del térm. muchos manantiales de
último. Contiene en toda su estension como 2 , 2 0 0 huebras aguas saludables, de las cuales se surten los vec. para t o -
ú obradas de tierra pertenecientes en su totalidad á foraste- dos sus u s o s , y con el sobrante se forma un r., sin nombre,
ros, escepto de 8 0 á 1 0 0 que son de propiedad de los v e c . que fertiliza la mayor parte del terreno; á poca dist. de s u
Se han desamortizado en las dos últimas épocas consti- nacimiento se une con otro que baja de Padrones y con las
tucionales de 5 0 0 á 6 0 0 obradas : tiene un pinar como de 8 0 aguas de ambos, muelen dos molinos de una rueda cada uno;
obradas mal conservado, y que nada produce, una deh. para su tránsito, h a y un hermoso puente de piedra de un ar-
para el ganado boyal de poco mayor estension, un prado co y de buena construcción y solidez. Confina el T E R M . por
que sirve para hera, en donde se desgranan las mieses, como N . con el r. Quintanilla, por E. con Salas de Bureba, por S .
de 8 0 obradas , otros dos mas pequeños; y sobre 7 0 á 8 0 con Poza y por O. con Padrones, estendiéndose por el tercero
aranzadas de viñedo de á 4 2 0 cepas cada una (medida co- y cuarto punto 1 leg. y por los demás la mitad. El T E R R E N O
mún del pais) de las cuales 2 2 son del pueblo , las demás es quebrado y de regadío la mayor parte; h a y un pedazo de
pertenecen á vec. de Olmedo. Hay una fuente perenne de monte y algunos prados que crian buenas yerbas de pasto.
buena agua cárdena llamada Umbarbisca, sit. al SE. á 1 / 2 Los C A M I N O S son comunales ó de pueblo á pueblo. P R O D . cá-
cuarto de leg. y un pozo del que se surten sus vec. hacien- ñamo, lino, trigo, cebada, legumbresy hortalizas. P O B L . 1 5
do mayor uso de este por su proximidad, aunque el agua es v e c : 4 8 a l m . C A P . P R O D . 2 3 3 , 3 1 0 r s . : I M P . 2 2 , 3 0 3 . ; C O N T R .
cruda y salobre; un Arroyo titulado el Cono que se forma 1 7 7 3 rs. 1 4 mrs.
de las aguas llovedizas que bajan de las vertientes de los
AGUAS DE GARACHICO: Hermosa cascada de agua en
pueblos de Santiuste, Bernuí y fuente de Coca, siendo bas- la isla de Tenerife, p r o v . d e Canarias, part. jud. de Oro-
tante crecido en los años lluviosos y quedando casi seco en tava. Brota en el estrivo llamado de la V e g a , desde el cual
los veranos. El T E R R E N O es llano en su totalidad y consiste se precipita á los valles al lado del O. del de Icod de los
A A
en tierra blanca, en la mayor parte de 2 . y 3 . clase. N o vinos, cuyas tierras contribuye á fertilizar; en su descenso
hay mas C A M I N O S que los de pueblo á pueblo y en mal es- ofrece á la vista los juegos mas bellos y deliciosos.
tado. P R O D . trigo, cebada, centeno, al<s;arrovas y garban-
AGUA D É L A MONTAÑA: deh. en la prov. de Cáceres,
zos; hay ganado lanar y 2 4 yuntas de bueyes con 2 de
3 leg. al E. de Alcántara; hace 3 0 0 fan. de pasto y labor.
AGU . AGU 125
ACUAS DEL REY : arroyo de la isla de Tenerife , prov. de sados por una acequia que sale del arroyo Gilena; y 2 de
Canarias, part. jud. de Orotava; nace en la cadena de cer- aceite fuera de la pobl.: de este art., esportan los forasteros al-
ros llamada de Tigaiga, y se utilizan sus aguas para el serve- gunas cantidades, comprándolo á dinero efectivo. R I Q U E Z A
cio del puerto de Ta cruz de Orotava. productora para las C O N T R . directas 2 . 9 5 4 , 6 3 3 rs. 1 1 mrs.:
AGUAS DEL REY: riach. de la prov. de Badajoz, part. I M P . 8 8 , 6 3 9 r s . ; id. para contr. indirectas 2 8 , 2 0 0 r s . : C O N T R .
jud. de Mérida: nace en la jurisd. de la Oliva de Mérida, al de cuota fija, 2 6 , 5 3 4 rs. 1 7 mrs.
E. y dist. de 2 1 / 2 leg. de ella, en los montes que llaman Car- AGUAS-LUCIAS: 1. en la prov. de Lugo, ayunt. de Pastori-
rascales del perdigón; á 2 0 0 pasos se encuentra un charco, za y felig. de S. Miguel de Saldanje (V.).
que se denomina también Aguas del R e y , desde cuyo punto AGUAS-MESTAS: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Car-
sigue su corriente á la parte del E. hasta llegar á la mancha balleda y felig. de S. Miguel de Olleros (V.): P O B L . 4 v e c :
del Perueyáno , y en esta toma la dirección del S. atravesan- 2 3 alm.
do el C A M I N O que sale de la casa de la Garza á Zalamea de la AGUAS-MESTAS ó AMRAS-MESTAS: ald. en la prov. de
Serena; pasa por las piedras del risquillo, y deh. de propios Lugo, ayunt. de Quirogay felig. de Santiago de Aguas-mes-
de la Oliva llamada el Cahozo, y desagua en el arroyo de tas ( V . ) : P O B L . 6 v e c . : 2 8 a l m .
S. Juan; sus aguas son ferruginosas en el manantial, pero se AGUAS-MESTAS ó AMBAS-MESTAS ( S A N T I A G O D E ) : felig.
desnaturalizan después. en la prov. y dióc. de Lugo ( 1 2 leg.), part. jud. y ayunt. de
AGUAS-DULCES: 1. con ayunt. de la p r o v . , d i o c . , aud. Quiroga ( 2 . ) : S I T . en el centro del ángulo que forman en
terr., y c. g. de Sevilla ( 1 5 1 / 2 horas), part. jud. y adm. de su confluencia los r. Sil y Lor, y resguardada de los vientos
rent. de Estepa ( 1 1 / 2 ) , S I T . en la marg. der. del arroyo Gi- O y E. por las sierras de Agualebada y pico de Castro de
lena en un llano de bastante estension, ventilado principal- Ares: su C L I M A es templado y s a n o , si hien dominan las fie-
mente por los aires del S . , propenso á irritaciones de vientre bres intermitentes. De unas 2 5 C A S A S de 4 varas de altura y en
y vejigas carbunclosas por causa de las humedades que des- desordenados grupos, se forman los 1. de Aguas-mestas,
piden las huertas: tiene 1 1 0 C A S A S bajas por lo general, aun- las Cobas, Fontaiña, Parada y cas. de Fulugento. La igl. parr.
que de dos p i s o s , con pozo de agua dulce casi todas, de la (Santiago), antiguamente anejo de Sta. María de Quinta del
cual se surten los vec. para su consumo; una pequeña plaza Lor, cuyo nombre aun conserva, aunque desde el año de
de figura irregular, tres calles bastante espaciosas y poco 1 8 1 7 se separó á inst. del párroco de la matriz y forma parr.
limpias, por carecer de empedrado, dos escuelas particulares, separada: el curato es de patronato real y ecl. El T E R M . de
una de cada s e x o , con 0 0 niños y 4 2 niñas, é igl. parr. per- 1 / 6 de leg. de N . á S. y 1 / 2 de E . á O . , confina por N . con
teneciente ala vicaria de Estepa, con advocación á S. Rar- Quinta, al E. con Nocedo, por el S. con el S i l , y á O. con
tolomé , de fundación desconocida, aunque no tuvo pila bau - Villachá y r. Lor que le baña, dejando á la der. el cas. de Fu-
tismal hasta el año de 1 7 8 0 , servida por un cura propio y un lugento : sus principales montes son: Pesqueira y el pico de
sacristán, presentados por el marqués de Estepa, quien sos- Castro de Ares; e s t e , elevado á unas 6 0 0 varas sobre el
tenia el culto y los ministros como perceptor que era de los nivel del Sil en figura piramidal, tiene en su cumbre las rui-
diezmos: á la parte del N . á 6 5 0 varas del pueblo, se halla el nas de una fort., cuya historia es ignorada : ambos montes
cementerio bastante bueno y ventilado. Confina el T E R M . por forman una cord. interpuesta entre esta felig. y la de S . L o -
N . con Estepa , E. y S . con el de Güeña y O. con el arroyo renzo del Nocedo: el T E R R E N O participa de tenaz , flojo, p e -
del Salado: hay en él tres cortijos, uno del marqués de Es- dregoso , pizarroso y secano, al par que disfruta de huerta
tepa conocido con el nombre de Güeña sit. á 1 / 2 hora del y prados regados por los derrames de varias y abundantes
pueblo: sus tierras llegan hasta él y dicho señor las distribu- fuentes de buena agua, que surten al vecindario y sirven de
y e anualmente por tercios para que los vec. las siembren por abrevaderos: sus C A M I N O S son de herradura y carretiles; de es-
la renta estipulada: todo está reducido á cultivo y se siembran ta clase son el que va á la Puebla del Brollon , y el que v a á
anualmente 4-00 fan., quedando las restantes para barbechos y Caldelas pasando por Torveo; pero todos mal cuidados: el
manchones, donde pastan los ganados: otro llamado, Hacien- C O R R E O lo recibe de Monforte de Lemos ( 2 leg.). P R O D . casta-
da de S. Cayetano, á dos tiros de bala, propio de un v e c . ña , v i n o , trigo, m a i z , algún centeno, patatas, hortaliza;
de Madrid; y el tercero es un pequeño cas. dist. otro tiro de hay mucho arbolado de castaños , olivos , higueras, alcor-
bala: todo el térm. abraza 9 2 5 fan. de tierra calma, 1 0 0 de noques , sauces y abedules; cria ganado v a c u n o , l a n a t
chaparral, 3 2 4 aranzadas de olivar y unas 2 4 huertas de ca- cabrío y de cerda: se pescan truchas grandes de 1 0 á 1 5
bida de una hasta dos y media fan..- cruza por las cercas y libras, que alguna, se dice, ha pasado de arr. y abunda en
al S. de la pobl. el mencionado arroyo Gilena, que corre de peces y anguilas. Su I N D . se reduce á varios molinos hari-
E . á O. y desagua á corta dist. en el arroyo Salado: es de neros y algunos telares de lienzo y picote, ó mezcla de lienzo y
curso perenne aunque de corto caudal, pues es poco el so- lana burda de que visten ordinariamente las labradoras del
brante que le queda después de regar las huertas: el arroyo pais y de casi toda la Galicia: el C O M E R C I O es de exporta-
Salado, que nace hacia el pueblo de Corrales y baja hasta Eri- ción del vino sobrante que pagan los arrieros á metálico ó
ja , en cuyo r. se introduce , es de cauce profundo, corre de con centeno: celebra una romería el 2 febrero en la misma
S. á N . , y sirve de línea divisoria entre los term. de Aguas parr., ademas de la función del patrono : P O B L . 2 5 v e c : 1 4 2
dulces y Osuna, y de abrevadero de los ganados: tiene un a l m . C O N T B . con su a y u n t . (V.).
puente de piedra de 5 ojos, de 4 0 á 5 0 palmos de altura, en AGUAS ó AIGUES DE BUSOT: 1. con ayunt. de la prov.,
buen estado, si bien algunos de sus*pilares, particularmen- de Alicante ( 2 leg.), part. jud. y adm. de rent. de Gijona ( 2 ) ,
te el mas próximo al pueblo, necesitan algún reparo poco aud. terr. y c. g. de Valencia ( 2 0 ) , dióc. de Orihuela ( 1 1 ) : S I T .
costoso, por haberlos socavado las avenidas que causan las al S. de Valencia, en una de las raices del elevado monte lla-
lluvias: por este puente pasa la C A R R E T E R A para Granada, Se- mado Cabezo de Oro ó del Hombre, en la confluencia de este
villa , Málaga, Baños deCarratraca y otros varios puntos sin monte con los de Gijona y Sierra de Crivillenle, á la marg.
que se pague pontazgo: no se halla én el mejor estado, como del riach. de su nombre, donde le combaten con preferencia
tampoco los caminos para los pueblos inmediatos: recibe la los vientos del E . y O. y algunas veces los del N . y S. La at-
C O R R E S P O N D E N C I A de la estafeta de Osuna los domingos, mar- mósfera por lo regular es clara, el ambiente oxigenado y n o
tes y viernes de cada semana por la mañana, y sale por la hay emanaciones perjudiciales á la salud, desde que con la i n -
noche en los mismos dias. Las labores del campo se hacen dustria y aplicación se dio vertiente á las aguas estancadas,
con 1 2 0 cab. de ganado v a c u n o , mular y caballar. P R O D . que eran causa del desarrollo de fiebres intermitentes en los
t r i g o , cebada, habas, hortalizas, frutas, aceite y seda; años anteriores; la temperatura es suave en todas las estacio-
hay algún ganado, una piara concejil con 1 7 0 caí», de cer- nes : el C L I M A es sano, las enfermedades bilioso-inflamatorias
da y bastante caza de liebres, conejos y perdices : las habas que á las veces reinan, son debidas al escesivo trabajo á que
por lo general las verdean los vec. y las venden con mucha los naturales se entregan, y las apoplegias, encefalitis y algunas
estimación, asi como los granos sobrantes, en las v . de Osu- gastro-entero-epatitis provienen de las insolaciones. Hace m e -
na y Estepona, pero les faltan carnes, de cuyo artículo, dio siglo se hallaba reducida la pobl. á tres CASAS ; en el dia
lo mismo que del v i n o , aguardiente y vestidos, se surten cuenta mas de 1 8 0 y una igl. bajo la advocación de S. Fran-
de los traficantes en estos r a m o s , de los pueblos inmediatos. cisco de ASÍS, servida por un vicario dependiente de la parr.
P O B L . 212 v e c : 8 8 8 hab. dedicados á la agricultura; h a y de Busot, considerado de entrada y de provisión real ó del ordi-
7 molinos harineros, 4 con dos paradas y 3 con 1 , impul- nario, según el mes en que ocurre la vacante; este incremento
126 AGU AGU
fué debido sin duda alguna; á su proximidad á los acreditados \ curato es de entrada y de patronato lego que ejerce el duque
baños y aguas minerales de Busot, de los cuales dista 1 / 4 ue • de Berwik y Alva: el T E R M . se entiende á 1 leg. de longitud
hora (V.) en las demás direcciones conñiid su T E R M . por el y 3 4 de latitud: confina por E. con S. Ciprian de Noria,
N. con el de Rellez , por el E . con el mar y por el S. con el Ferreira de Negral y S.Salvador de Berbetoros, por S. con
térm. de Alicante. El Cabezo de Oro, el mas notable de todos Pujenda y Ulloa, por O. con sus anejos y por N . con Gian \
cuantos montes le rodean, cubierto de bosques, de árboles fruc- dos Condes: el T E R R E N O aunque quebrado tiene mucha parte
tíferos, especialmente de algarrobos, presenta enormes masas destinada al cultivo y regado por un crecido número de fuen-
de roca caliza, marga arenisca, cal hedionda, selenita y tierra tes y varios riach.; sus montes bastante poblados, y en las
vegetal, y en su cima se descubren minas que, creídas de distintas heredades se encuentran robustos robles y frondosos
oro y plata, le 'dieron el nombre que lleva ; se encuentran castaños: el citado C A M I N O real pasa también por Liboreira.
también ocres de hierro, azufre, piritas cobrizas, y carbón mi- por donde cruza la vereda de Betanzos á Orense, y se halla
neral. Si se fija la atención en las muchas cavernas y respira- en mediano estado, asi como los depueblo á pueblo: el C O R R E O
deros que en esta eminencia se encuentran, es de presumir que se recibe tres veces por semana en la estafeta de Ferreira de
está minada en todas sus partes; hay hendiduras de una pro- Negral, P R O D . centeno, patatas, trigo, maiz, avena y mucho
fundidad estraordinaria, cuyas bocas están siempre rodeadas pasto: se cria ganado vacuno, lanar, cabrío y algo de cerda;
de zarzaparrilla, romero y mejorana, y exalan un vapor ca- hay caza de liebres, perdices y corzos y alguna pesca de tru-
liente como el de la estufa del baño, por lo que el vulgo las chas, á la I N D , agrícola y pecuaria se agregan algunos telares,
denomina boca del infierno. Es tal la abundancia de las aguas donde se elabora el lino y estopa que se coge en la misma fe-
que brotan en todo el térm., y mas aun en las inmediaciones lig., y unos 1 0 molinos harineros: P O B L . 1 0 0 v e o . : 5 7 0 alm.
al establecimiento de los baños, que forman el riach. Aguas, C O N T R . con su ayunt. (V.).
cuya marg. se dijo, ocupa el pueblo y va á desembocar en el AGUAS-SANTAS ( S T A . M A R Í A D E ) : felig. en l a p r o v . d e
Mediterráneo, después de una hora de curso. Este riach. era el Pontevedra ( 3 leg.), dióc. de Santiago ( 1 9 ) , part. jud. de La-
ant. lím. del reino de Valencia, antes de que por la conquista ma ( 1 / 2 ) y ayunt. de Cotobad ( 1 ) : S I T . a l a margen del r.
del Rey don Jaime, se le incorporara la parte del de Murcia. Berdugo, en terreno quebrado y C L I M A sano: 2 1 2 C A S A S de
Los manantiales son tantos, tan abundantes y siguen tan diver- labor, muchas de ellas ruinosas, se encuentran esparcidas
sas direcciones, que es imposible hacer de ellos una enume- en los 1. y ald. de Aguaita, Barazal, Bolinas, Calvelle, Cam-
ración exacta, porque brotan en mas de una leg. de circunfe- po de Anta, Casa de Pórtela, Casal, Castro, Cerage, Conta-
rencia, pero siempre presentan en su nacimiento el carácter d a , Coto, Iglcsario, Iodela, Martin, Pena, Pénelas, Pero-
minero termal, que van perdiendo según las dist. que corren. zelo, So-Castro, Tamelga, Tental, Tervello y Touza y ade-
Todas estas aguas sirven para la vegetación y usos domésti- mas los 1. de Berdugo, Carrizanes y Peso que pertenecen al
cos. El T E R R E N O es árido, pero la laboriosidad é inteligencia de ayunt. de Lama: su igl, parr. (Sta María) es mediana; el
los hab. le hacen fértil y hermoso ,por sus huertas y colinas curato de título perpetuo y de previa oposición en concurso
cultivadas hasta casi su cima. Los C A M I N O S , desde los pueblos general.- el T É R M . se estiende 1 leg. de E. á O. y 3 / 4 de N . á
inmediatos, son cómodos; el que viene de Alicante aunque bas- S.: confina al N . con el de las felig, de Balongo, Loureiro v
tante descuidado sirve para carruages; los de Rellez y Villajo- Rebórdelo, al E . con el de la misma de Balongo y su unida
yosa están separados por un barranco, llamado del Paisano. de Cobelo, al S. con la de Anta, Antas, Lama y Caldelas
P R O D . abundantes algarrobas, trigo, cebada, avena, maiz, imterpuesto el r. Berdugo y por O. con la de Borela y citada
judias, v i n o , aceite, almendra y todo género de frutos y hor- de Caldelas. El T E R R E N O participa de monte bastante arbola-
talizas; cria ganado lanar y vacuno y todo género, de aves do- do y algún llano de mediana calidad: los C A M I N O S locales y
mésticas ; caza de perdices, conejos y palomas torcaces. I N D . mal cuidados: el C O R R E O se recibe en la cap. del part. P R O D .
beneficio de las minas de Ocre, tejerías, telares de lienzo y centeno, m i j o , maiz, habas,. algún lino y hortaliza, bas-
molinos harineros. C O M E R C I O , los productos de su ind. agrí- tante leña de roble, retama y de otros arbustos: cria ganado
cola y minera sobrantes. P O B L . 2 5 6 vec.: 1 , 2 5 0 alm. C A P . v a c u n o , lanar, cabrio, de cerda y algo de caballar y mular:
puon. 3 . 0 6 3 , 3 3 2 rs. I M P . 9 7 , 2 4 0 . C O N T R . 2 1 , 8 5 1 . P O B L . 1 8 0 v e c : 7 2 0 alm. C O N T R . con su ayunt. (V.).

AGUAS-RUBIAS: monte elevado en la prov. de León, part. AGUAS-SANTAS ( S T A . M A R I N A D E ) : felig. en la prov. y


jud. de Villafranca del Vierzo, inmediato á Piedrafita y á la d i ó c de Orense ( 2 1 / 2 l e g . ) , part. jud. y ayunt. de Allariz
Atremidad N . de la cord. que marca lím. entre los ayunt. Ve- ( 1 ) : S I T . en un monte ó colina que se estiende á 3 / 4 de leg.
ga del Valcarce y Cebrero. Desde este monte, sigue una cade- de E. á O. y combatida por los vientos N . : C L I M A sano. 2 0 0
na de sierras m a s ó menos elevadas en la estension de 4 1 / 2 C A S A S , las mas de ellas m u y medianas, forman los 1. y ald.
leg. hasta terminar en Villafranca v solo cortada por algunas Aguas-Santas, Arméa, Duci, L a y o s o , Outeiro de Laje, P o -
cañadas que dan paso á varios riach., los cuales enriquecen al zo de Sta, Marina, Souto, Toscnde, Turzas y Vila, con una
r, Valcarce: P R O D . leña y algunos pastos. escuela sostenida por los vec. y concurrida por unos 1 6 ni-
AGUAS-SANTAS: sierra de la prov. de Badajoz, part. jud. ños. La igl. parr. colocada en el centro del 1. de Aguas-san-
de Fregenal de la sierra, térm. jurisd. de Higuera la real (V). t a s , es de piedra de sillería, orden jónico, en una superfi-
Está aislada y no forma cord. con ninguna otra. cie de 9 3 pies de largo y 6 0 de ancho i o n tres n a v e s : los
AGUAS-SANTAS: cas. de la prov. de Badajoz, part. jud. postes y columnas que'constituyen la de enmedio, tienen
de Fregenal de la sierra, jurisd. de Higuera la real (V.). 3 0 pies de elevación; sobre los capiteles y cornisas latera-
AGUAS-SANTAS, ant. distr. jurisd. compuesto de las fe les , se ven 4 arcos de medio punto; en otra cornisa superior
lig. de S. Jorge de Aguas-santas, S. Salvador de Merlán, y en cada arco se apoyan 4 columnitas con 3 arcos mas
Santiago de Guldriz y S. Julián de Pregacion, sugetas á un pequeños hasta el núm. de 2 4 . En la nave del lado de la epís-
juez ordinario que nombraba el conde de Monterrey; h o y tola y casi en el centro, se ve el sepulcro de Sta. Marina mtr.
pertenecen las dos primeras al ayunt. de Palas de Rey en el algo levantado del suelo y cubierto con una lápida poco ma-
part. jud. de Lugo y las restantes al de Friol en el misino. yor que la de las sepulturas comunes; le circunda un basa-
AGUAS-SANTAS: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Cerbo mento de piedra labrada en que se apoyan 8 columnitas que
y felig. de Sta. María de Rúa, (V.). con sus capiteles sostienen tres bóvedas de la misma clase de
AGUAS-SANTAS: 1. en la prov. de Lugo, ayunt. y felig. piedra; debajo de ellas y sobre pedestales dorados, está la
de Panton S. Martin (V.): P O B L . 3 vec, 1 6 alm. efijie de la Sta. mtr, acompañada de dos ángeles; junto al
AGUAS-SANTAS (S. J O R J E D E ) : felig. en la prov. y dióc. sepulcro y reja que le rodean, hay un altar y cierran él frente
de Lugo ( 4 l e g , ) , part. jud. de Tahoada ( 7 ) y ayunt. de Palas y costado unas verjas de madera labrada. Ademas del altar
de Rey ( 1 ) : S I T . sobre el camino real de Lugo á Santiago en mayor dedicado también á S t a . Marina, existen otros, bien
terreno montañoso y ventilado: C L I M A frío y saludable: tiene dorados, en cada una de las naves, en los que se venera á
sobre 1 0 0 C A S A S en lo general buenas y distribuidas en los 1, Ntra, Sra. del Rosario y Patriarca S. José, y finalmente de-
de Albite, Bistulfe, Camoira, Carballedo, Cedral, Cernada, bajo del arco de la der., se ^encuentra el de Ntra. Sra. del
Cháncela, Codeseda, Condado, Couto, Debesa, Fuente de Carmen. Un hermoso y espacioso atrio, todo de piedra la-
Cierbos, Fuente-fria, Liboreira, Montecelo, Pena do Roi brada, rodea el templo; la parte que mira al S. está cerrada
Louro, Pena-abelleira, Rapoleiras, San Jorge, Su-castro y Vi y destinada á cementerio desde m u y a n t . , aun para las per-
llariño. La igl. parr. (San Jorge) es matriz de la de Sto. Tomé sonas ilustres, como lo demuestran las lápidas sepulcrales
de Felpos ( 3 / 4 leg.) y de San Salvador de Merlán í 1 / 9 ) ; el entec las que hay una que die?, Aguí yace Esteva Cid ano
AGU AGU 127
de MDLXVI y en otra se l e e : Aguí está sepultado D. Pedro con el de Sta. María de Urdildc, por E. con el de S. Miguel de
Hurtado de Castilla del hábito de Calatrava, mayorazgo Costa, por S. con el de S. Martin de Fruime y al O. San Mar-
de Madrid, murió en 25 de enero de MDCIIIIX. La torre tin de Hermedelo: el T E R R E N O es montañoso y de poca agua,
es bastante alta y cuadrada con un mediano reloj: esta igl. no obstante que en la mesa montuosa que forma la felig., na-
que era de los templarios, se incorporó al patronato Real, lúe ce un riach. que en su curso recibe varios arroyuelos, y al
después priorato de Monges Rcnitos y en tiempo de Clemente llegar al 1. y puente de la Piedra se une al que trae sus aguas,
VII volvió al mismo patronato, con la igl. de S. Juan de Vi- de Martelo, al que baja de Porto Cordeiro y al que se desliza
de que era su anejo; tuvo después solo un párroco con 4 ra- por las vertientes septentrionales del elevado monte de Trei-
cioneros y desde 1,626 recayó su administración en los obis- to; un puente cruza á los dos primeros, y unidas estas aguas
pos de Orense, en permuta que hizo Felipe IV, por el sen. se dirigen por Lesende y Lousame á confundirse con las de
que aquellos ejercían en la indicada c. Al E . de la igl. y con- la ria de Noya: entre los montes notables, se encuentra el pico
tiguo á su atrio h a y una fuente de esquisita agua y muy de Medela, cuya altura sobre el nivel del mar es de 569 va-
fresca, á causa de estar mas baja (jue el pavimento y á la ras, si bien el citado Treito le escede en 729 de elevación: cul-
sombra de dos altísimos robles de ios que, uno tiene en la par- tiva unos 3000 ferrados de tierra de mediana calidad. Los
te media de su tronco 6 1/4 varas de circunferencia. A las 45 C A M I N O S son penosos y el C O R R E O se recibe con el de Rois.
varas de esta fuente y al N . del templo, h a y una capilla P R O D . m a i z , centeno, patatas, alguna hortaliza, y muchos
junto á la casa rectoral ó palacio del obispo, que en lo ant. combustibles de monte bajo: cria poco ganado: P O B L . 140
estuvo dedicada á Sto. Tomas; h o y tiene en su altar un cua- vec.: 550 alm. C O N T R . con su ayunt. (V.).
dro de lienzo que representa el martirio de la S t a . : en esta AGUATAR: pago de la isla y part. jud. d é l a Palma, prov.
capilla é inmediato á la puerta h a y un pozo bastante pro- de Canarias, S I T . al O. de la isla, entre los escarpados cerros
fundo, cuya agua sube constantemente hasta m u y cerca del que forman la montaña de T i m e , donde se esperimenta un
pavimentó de la capilla á la que concurren muchos á lavar- aire sumamente destemplado, tanto en verano, como en
se el dia de Sta. Marina para curarse de enfermedades cutá- invierno: es uno de los barrios que constituyen el a y u n t . , y
neas. El T E U M . no alcanza á una leg. y confina por N . con felig. de Tijarafe con el que va unido; en cuanto á P R O D . ,
la Raveda (Santiago d e ) , por S. con Folgoso y Espiñeiros. POBL. RIQUEZA y CONTR. (V.).
por E. con Armariz y por O. con térm. del mismo Folgoso. AGUATON: 1. con a y u n t . , de la p r o v . , adm. de rent. y
Como á 1,000 pasos á O. de Aguas-Santas, 350 al N . de dióc. de Teruel, (6 l e g . ) , part. jud. de Albarracin ( 5 ) , a u d .
Armeá y en una hondonada que forma la colina, se encuen- ter. y c. g. de Zaragoza (21): S I T . en parage montuoso so-
tra sin concluir una igl. principiada á fabricar por cuenta bre la cord. que hay á la der. del r. Celia, bien ventilado y
de una Sra. de la casa de Figueroa; es un edificio de mag- sano á pesar de la frialdad del C L I M A . Tiene 53 C A S A S : una
nífica planta; sus paredes de 1 1/2 varas de espesor, son escuela elemental de instrucción primaria bajo la dirección de
de 3 á 5 en su altura; tiene de largo en la superficie 84 pies, maestro examinado, dotado por los fondos del común con 36
con 27 de ancho y solo 23 la parte que debia ser capilla fan. de centeno, á la que concurren 37 alumnos: otra escuela
mayor: enmedio del pavimento, h a y una piedra de una vara de niñas en la que se enseñan á estas, las labores propias del
de largo y 3/4 de ancho con un tragaluz en figura de coro, sexo : y una parr. erigida en el año 1 7 7 7 , cuya igl. bajo la
cuyo diámetro superior es de 10 pulgadas y de 5 á 6 su fon- advocación de la exaltación de la Cruz, es de orden compues-
do ó vértice; á cada lado de dicha capilla mayor y embebi- to con 9 altares , y una torre con su reloj. Sirve et culto un
das en el grueso de las paredes, h a y una entrada de 2 varas cura propio: el cementerio está á u n estremo d é l a pobl.; den-
de alto y 3/4 de ancho, con una escalera de piedra por don- tro de esta, h a y una abundante fuente de delicadas a g u a s , de
de se baja á un templo ó habitación subterránea de 52 pies la que se surten los v e c . , y otras por los alrededores, con-
de largo", 23 de ancho y 9 de elevación; las paredes, arcos tribuyendo todas á aumentar el caudal del pequeño arroyo
y bóvedas son de sillería perfectamente labradas y sentadas que cruza por las calles del pueblo: no m u y separado de este,
y se conservan firmes á pesar de la antigüedad que denotan: hay una ermita, donde se venera la imagen de la Virgen
una pared sencilla con una entrada tan pequeña como la de bajo el título de Ntra. Sra. del Castillo, por ser tradición h a -
las escaleras, divide á este subterráneo en dos partes; la que berse encontrado aquella en un cast., cuyas ruinas se ven al
mira al E. tiene 37 pies y la del O. 1 5 : en el estremo, á esta pié de la hermita. Todos los años en los* dias 13 y 14 de se-
última parte, se ve una escavacion ó nicho semicircular de tiembre, celebra su fiesta una cofradía compuesta de los» vec.
manipostería ennegrecida como de h u m o : tiene vara y 1/2 de los cinco pueblos inmediatos. Confina el T E R M , por el \ .
de ancho y termina en lo alto con una 1/2 bóveda por donde con el de Argente, por el E. con el de Cáñamos, por el S. con
recibe luz de la i g l . ; en esta misma división y cerca d é l a el de Torrelacárcel y por el O. con los de Bueña y Singra; y
puertecita, h a y en la bóveda un pequeño espacio cuadrado, se estiende 1 1/2 hora á lo largo, y 1/2 hora á lo ancho. Él
que corresponde al agujero de la piedra de que hemos hecho T E R R E N O , aunque de buena calidad es todo secano; se culti-
mérito, al hablar del pavimento de la igl. y por cuyo sitio, van 500 fan.; parte forma un carrascal, útil solo para el com-
según tradición vulgar, hizo S. Pedro salir del horno á Sta. bustible, y parte sirve para pasto de los ganados. P R O D . tri-
Marina: en el piso del subterráneo, inundado de agua la ma- g o , centeno, cebada, avena, ganado lanar v cabrio. P O B L .
yor parte del año, hay lápidas sepulcrales con escudos de ar- 53 v e c . : 212 alm. C A P . I M P . 34,562.
mas y alguna otra inscripción que no pueden leerse. Este sub- AGUA VIVA: ald. con a y u n t . , de la prov. y adm, de rent.
terráneo es lo que en el pais se llama horno de Sta. Marina. de Soria f i o 1/2 l e g . ; , part. jud. de Medinaceli (2), aud.
El T E R R E N O , aunque montuoso, disfruta de llanos bastante fér- terr. y c. g. de Burgos ( 2 1 ) , dióc. de Sigüenza. S I T . en la
tiles: los C A M I N O S están mal cuidados, y el C O R R E O se recibe
falda meridional de una sierra , en el ángulo mas saliente; la
de Allariz. P R O D . maiz, centeno, patatas, v i n o , trigo, lino baten los vientos de E . O. y S . : su C U M A es saludable, aun-
y cebada, y no escasean legumbres, hortalizas y frutas; que puede causarle algún perjuicio un pantano que se forma
abunda de pasto para el ganado, con el cual, asi como con el con el agua sobrante de una fuente que abastece la pobl.
sobrante de las cosechas y caza de perdices, conejos y otras Tiene 65 C A S A S de regular aspecto , fa'.tas de luz, de comodi-
piezas menores, concurren estos vec. al mercado mensual dad y ventilación, distribuidas en diez calles y dos plazuelas
que celebran el dia 1 9 , desde que en setiembre de 1841 les irregulares; escepto diez de ellas que en lo mas alto y un po-
me concedida esta gracia: h a y ademas una gran romería co separadas forman el barrio llamado del Url: la escuela de
el 18 de j u l i o : P O B L . 191 v e c . : 692 alm. C O N T R . con su
primera enseñanza bajo la dirección del sacristán á la cual
ayunt. (V.). concurren 18 niños y 2 niñas está en la casa municipal. Hay
AGUAS SANTAS (S. V I C E N T E D E ) : ) felig. en la prov. de la una igl. parr. en el punto mas elevado del pueblo, dedicada
Coruña (13 1/2 l e g . ) , dióc. de Santiago(3 1/2), part. jud. de á la transfiguración del señor, pero la fiesta principal es el
Padrón (3) y ayunt. de Rois: S I T . e n a l t o , al lado SO. del dia de Ntra. Sra. del Pilar, celebrando la de Ntra. Sra. de la
triángulo que forman la c. de Santiago y y . de Padrón y N o - Vega que se venera en una ermita m u y decente en la parte
y a , y en el centro de la línea de las dos últimas: el C L I M A sa- de E. á medio camino de Utrilla: los fieles tienen en suma
no: comprende hasta 138 C A S A S repartidas en pequeñas ald. veneración á esta imagen que es tradición haberse aparecido
y cas. insignificantes. La igl. parr. (S. Vicente) es bastante en el sitio llamado Qiiintanares , y su zelo v devoción su-
capaz, y el curato de provisión ordinaria. El T E R M . se estien- plen para la manutención del culto con todo decoro: por la
de á 3/4 de leg. de N. á S. y 1 2 de E. á O.; confina por N . parte de O. se halla la ermita de S. Roque, euyo edificio no
128 AGU AGU
ofrece nada digno de mención. A pesar de que pasa por las saliendo por el primero á la dist. de 5 0 pasos, se encuentra
inmediaciones de la pobl. un arroyo al cual se unen las aguas una fuente abundante que tiene su origen en las montañas in-
sobrantes de la fuente, suele á veces esperimentarse alguna mediatas y de sus aguas frescas y saludables se surten los
escasez. Confina el T E R M . por N . con el de Taroda, por E. v e c ; junto á ella se ven un abrevadero y tres buenos lavaderos:
con el de Utrilla, por S. con el de Somaen y por O. con el de en la misma dirección, separada 1 / 4 de hora de la v . hay una
Radona que forman la circunferencia de 5 leg. en la que hay ermita dedicadaá Sta. Bárbara, cuyo edificio es sólido y capaz;
1 0 , 0 0 0 fan. de tierra. El T E R R E N O es algo ingrato, y poco carece de rent. y sostiene el culto la devoción de los hab.:
productivo; se cultivan 2 , 2 6 0 fan. siendo 380 de primera ca- confina el T E R M . por el N . y O. con los de Calanda y Mas de
lidad , 6 8 0 de segunda, y 1 2 0 0 de tercera hallándose entre las matas; por el E . con los de Ginebrosa y Cerolleray por
las primeras 1 5 0 que se riegan. La tierra inculta está destina- el S . con los de las Parras, Zorita y Torre de Arcas; su esten-
da á prados y buenos pastos, bosques y monte arbolado y de sion en todas direcciones es como de 3 / 4 de hora poco mas ó
maleza, quedando aun algunas fan. baldías pues nada pro- menos. Dentro de esta circunferencia se encuentran 3 masias
ducen por lo m u y calizas que son. Los C A M I N O S son de her- ó casas de campo y los r. Guadalope y Valenciano, de que
radura y se dirigen á Medinaceli, Puebla de E c a , Arcos, y a se ha hecho m e n t ó ; aquel riega la mayor parte de la huer-
Blocona y pueblos inmediatos. P R O D . trigo, cebada, pata- ta, da movimiento á un molino harinero y se pasa por un
tas, nabos, hortaliza, cáñamo , lana, m i e l , cera, becerros puente de madera de 5 arcos con 1 0 0 pasos de l o n g . , 1 2 de
y pieles; cria ganado lanar, vacuno, m u l a r , de cerda, as- lat. y 1 6 de elevación: el 2." es de curso incierto y de poco
nal , y cabrio. IND. telares de sayales y lienzos ordinarios y caudal especialmente en el verano, en cuya estación queda
fab. de cerdas. P O B L . 68 v e c . : 270 alm. R I Q U E Z A P R O D .
enteramente seco; también se pasa por dos puentecitos de
1 9 0 , 6 4 8 rs. R I Q U E Z A I M P . 8 8 , 5 0 9 rs. 18 mrs. madera, el uno llamado de las Anillas y el otro el Viejo; am-
AGUAVIVA: v . con ayunt. d é l a prov. y adm. de rent, de bos r. se juntan en el estremo N . del term. Las principales
Teruel (29 horas), part. jud. de Castellote ( 3 ) , aud. terr., montañas que se encuentran en la Jurisd. son las de las Gar-
dioc. y c. g. de Zaragoza ( 2 8 ) . S I T . en el suave decli- roteras dist. 1 / 2 hora de la v . hacia el S . , la de Muradillas
ve que forma un llano entre los r. Guadalupe y el llamado á 3 / 4 al O. y la del Zorzal á 1 / 2 hora E . ; todas ellas son casi
Valenciano donde la combaten todos los vientos con especia- enteramente peladas. La mitad del T E R R E N O es árido, pedre-
lidad los que vienen del N . y del S.: su C L I M A es sano, si bien goso y estéril, y la otra mitad llano y de regadío; en él se en-
algo propenso á catarros, enfermedades inflamatorias de toda cuentra una estensa y deliciosa huerta que dá cuantas prod.
especie y cólicos; se cuentan en la pobl. 2 0 0 C A S A S de me- puedan agradar al hombre, inclusa una gran variedad de
diana elevación, regularmente de tres pisos, pequeñas y frutales, mucho v i ñ e d o , olivar y crecidas moreras; c o -
mal distribuidas en su interior, poco cómodas y de mala munmente se cultivan 1 6 0 0 yugadas de tierra en secano
fab. si se esceptuan tres que son de piedra: forman 6 calles y 6 0 0 en regadío. Los C A M I N O S son locales, de herradura y se

dos plazas bien empedradas y limpias: h a y dos hornos de alian en buen estado. De Zaragoza llegan los C O R R E O S los
pan cocer, 1 molino de aceite, una escuela de instrucción domingos y miércoles, y salen los lunes y jueves; la C O R -
primaria elemental, concurrida por unos 50 alumnos, bajo la R E S P O N D E N C I A , pasa un peatón á recogerla á Castellote los
dirección de un maestro examinado dotado en 2,600 r s . , pa- viernes, y la lleva al mismo punto los sábados. P R O D . vino,
gados 1,100 de los fondos del común, y el resto por reparti- m a i z , judias, patatas, aceite, seda, trigo, hortalizas, frutas
miento vecinal; otra escuela de niñas en que ademas de las y ganado lanar en corlo número. I N D . telares de lienzos y
labores propias del s e x o , se enseña á las discípulas que con- paños ordinarios, 2 molinos harineros, 1 de aceite y las pro-
curren, á leer, escribir y contar: la dotación de la maestra fesiones y oficios mecánicos de primera necesidad. C O M E R -
consiste e n 2 4 0 r s . cobrados de propios; dos posadas públicas, C I O , 2 tiendas de abacería y varios tratantes en ganado lanar
una del común de la v . y la otra de propiedad particular, cuyas especulaciones se hacen á dinero. P O B L . 2 6 4 v e c : 9 3 8
pero ambas mal asistidas; y una igl. parr. bajo la advocación alm. C A P . I M P . 1 1 7 , 2 8 9 rs.: C O N T R . 2 1 , 4 6 2 rs. Tienen los hab.
de los Santos Lorenzo y Bárbara que ocupa una pequeña de este pueblo un lenguage tan particular, que no es usa-
eminencia al lado del SO. de la v . sobre la plaza de la Cons- do ni aun por los v e c . de los pueblos de su contorno: consis-
titución, desde la cual se sube al templo por 2 0 gradas: el te en una miscelánea del castellano, valenciano, y catalán,
edificio es solido, de piedra y , aunque de orden compuesto, que solo ellos entienden, si bien es cierto que cuando salen
domina en su fab. el jónico: consta de una sola nave de 1 5 1 del pueblo, ó hablan con forasteros se sirven de la lengua e s -
palmos de largo, 90 de ancho y 50 de alto, se halla bien pañola. También se diferencian en el vestir, de sus convecinos;
adornado y no falta el gusto en los 9 altares que encierra, sus trages y hasta sus modales son mas rústicos que los de
especialmente en la capilla del Sto. Misterio, en la que se ven los otros, pero son honrados y pacíficos.
algunas pinturas y esculturas bastante regulares; en esta AGUAYO ( S T A . M A R Í A D E ) : v . con ayunt. de la prov. y
capilla que es en forma de cruz, se veneran 4 formas consagra- d i ó c de Santander, part. jud. de Reinosa, aud. terr. y c. g.
das grandes y 3 pequeñas, las cuales se salvaron del incendio de Burgos. S I T . en una altura en los lím. del partido , batida
que consumió la ant. igl. en el dia 24 de mayo de 1 4 7 5 , y se por todos los vientos y con C U M A sano, aunque m u y frió y
conservan encerradas en una rica custodia con tres llaves, á lluvioso. Se compone de 2 2 C A S A S entre ellas la municipal en
cargo una del cura, otra del alcalde y otra del síndico; la de- donde se halla también la cárcel, una escuela de primeras le-
voción de los vec. del pueblo á este relicario es la m a y o r , asi tras á la que asisten 1 0 alumnos de ambos sexos, una ermi-
como la de los hab. de los pueblos de muchas leg. al contor- ta y una igl. parr. bajo la advocación de Sta. Eulalia. Con-
no; en el pavimento de la capilla está la puerta que dá co- fina el T E R M . por N . con el de S. Miguel de Aguayo , por E .
municación á un ant. panteón con 45 nichos, y 3 grandes rejas con el de S. Pedro del Romeral, por S. con el de Sonvalle y
para su ventilación: el coro y la sacristía son m u y decentes, por O. con el de Pesquera : el T E R R E N O es arenisco y calizo.
la torre de la misma fab. y orden que la igl. llama también la P R O D . t r i g o , cebada y legumbres, ganado v a c u n o , caballar,
atención por su altura y buenas proporciones; en ella se v e el lanar y de cerda. P O B L . 2 1 v e c . : 1 0 7 alm. C O N T R . 1 8 3 4 rs.
reloj de repetición que rige las ocupaciones de los v e c . ; el ce- 4 mrs.
menterio parr. se construyó modernamente á espensas del
AGUAYO: pago de la isla de Tenerife, prov. de Canarias,
pueblo en parage bien ventilado, á dist. de 1/8 de hora por la
part. jud. de Orotava, jurisd. y felig. de la v . valle de San-
parte del O. Sirven la parr. un cura párroco y un capítulo de
tiago (V.).
tres beneficiados, presidido por aquel y un capellán; el curato
es de 2.° ascenso y de provisión de S. M . , y los beneficios de AGUAYO (S. M I G U E L D E ) : v . con a y u n t . , en la prov. y
patronato particular, uno de los cuales y la capellanía han sido dióc. de Santander ( 1 2 leg.), part. jud. de Reinosa ( 2 1 / 2 ; ,
adjudicados por la autoridad civil á los parientes de sus fun- aud. terr. de Burgos y c. g. de Valladolid ( 3 2 ) . S I T . en un
dadores. Hubo antes un pósito y un hospital, pero los fondos valle cercado de montes , batida principalmente por el vien-
del l.° desaparecieron en la última guerra civil, y el 2.° que to N . y con C U M A sano, aunque bastante frió, á causa de las
no contaba con otras rent. que la caridad de los fieles, v a re- muchas nieves ; las enfermedades mas frecuentes en sus na-
duciéndose á un montón de escombros. Aun cuando la v . ni turales son pulmonías, fiebres y reumas. Se compone de 3 6
en tiempos remotos, ni el dia está fortificada, hablando con C A S A S de regular fáb. y distribución interior, entre ellas la
propiedad; sin embargo, para salir de ella al campo, hay que consistorial en la que se halla también la cárcel; una escuela
pasar por dos portales sin puertas, el uno al O. y el otro al E.; de primeras letras, cuyo maestro goza la dotación de 1 4 0 0
rs.; á ella concurren 4 0 alumnos de ambos sexos; y varias
i

AGU
fuentes de saludables, frescas y cristalinas aguas: la igl. dedi-
AGU m)
cada al Arcángel S. Miguel pertenece á la vicaria de cinco vi- perdices y conejos; pesca de truchas; tiene 4 molinos ha-
llas y á la parr. de Pesquera, habiendo ademas una ermita rineros: P O B L . 114 v e c : 494 alm. C O N T R . con su ayunt. (V.).
bajo la advocación de S. Roque. Contina el T E R M . por N . con AGUDILLOS: venta en l a p r o v . y part. jud. de Segovia,
el de Silio á 2 1/2 leg., por E. con el de Lanchares y Servillas term. de la v . del Espinar. S I T . en la bajada y á la der.
á 3/4, por S. con el de Quintana de Monegro á 1 y por O. con del puerto de Guadarrama para Castilla la vieja, inmedia-
el de Sonvalle á igual dist.; en él se encuentran muchos ma- ta al pinar titulado la Garganta; pertenece á l o s propios de
nantiales de buenas aguas y una ermita sit. en una altura la citada v . Dista 3/4 leg. del León divisorio de las dos Cas-
con el nombre de Ntra. Sra. de las Nieves. El T E R R E N O aun- tillas , y lo mismo de la fonda de S. Rafael, por cuya ra-
que áspero, es bastante fértil y de buena calidad, y sería mas zón es poco concurrida, sin que por esto deje de servir do
productivo, si las frecuentes nevadas no lo impidiesen: lo ba- mucha utilidad á los viajeros en ocasiones de mal tem-
ña el r. Irvienza que corre al N . ; pasa por el pueblo de San- poral: la habitan 6 personas, y tiene una huerta d e l fan.
ta María y pierde su nombre al reunirse con el Besa ya; sus de cabida.
montes están poblados de h a y a s , robles, álamos negros y AGUDO : v . con ayunt. en la prov. de Ciudad-Real (14
otras especies de arbolado; C A M I N O S , el que va de Reinosa á leg), part. jud. de Almadén (4), aud. terr. de Albacete (40),
Santander ; el C O R R E O le recibe de la adm. de Reinosa. P R O D . c g. de Castilla la nueva (Madrid 38) y dióc. de Toledo: srr.
t r i g o , habas, patatas, fresas, moras, avellanas y andrinas, en un ameno y espacioso valle de 3 leg.'de circunferencia al pié
ganado vacuno, caballar, cabrío, lanar y de cerda; caza de de una sierra que la resguarda de los aires del S. bien ventilada
jabalíes, liebres y perdices, encontrándose también algunos y sana ; las enfermedades que con mas frecuencia reinan, son
osos y zorros; la I N D . de los hab. está reducida á la agricul- tercianas estacionales, cuartanas y pulmonías: tiene 277 C A -
tura v carretería. P O B L . 25 v e c . : 127 a l m . : C O N T R . 3545 rs. S A S de un solo piso y regular construcción, unidas entre sí,
29 mrs. El presupuesto municipal asciende á 900 rs. y se formando varias calles cómodas y empedradas, dos plazas,
cubre con el producto de pastos arrendables y por reparto una cuadrada de 32 pasos por lado y otra cuadrilonga de (¡2
vecinal. de long. y 43 de l a t . , con la igl. parr. dedicada á S. Benito,
construida en 1553, á juzgar por estos guarismos que se ven
AGUAZA: ald. en l a p r o v . de Albacete, part. jud. de Chin- en la torre, siendo el curato de oposición ante el consejo de
chilla, térm. jurisd. y á 1/2 hora al SE. de Corral-Rubio las órdenes; hay ademas cárcel, casas consistoriales y pósito,
aunque en el siglo XVI parece tuvo 10 vec. labradores, h o y todo moderno, este con 3043 fan. de trigo en primeros con-
solo cuenta 2 , habiendo ocasionado esta disminución, tribuyentes ; escuela de primera enseñanza, dos posadas pú-
según se dice en el pais, las tercianas , á que este sitio es blicas, y no ha muchos años se sostenía un hospital que h o y
propenso: el T E R R E N O es de secano á escepcion de una peque- se halla cerrado. Fuera de la pobl. á corta dist. existe una
ña parte destinada á hortaliza y verduras, que se benelicia ermita, dedicada á Ntra. Sra. de la Estrella , sin mas reñías
con las aguas de un manantial dulce, llamado fuente de- (pie las limosnas de los lióles; y junto á olla el cementerio
Aguaza, del cual se valen también los moradores de Corral- que no perjudica a l a salud de íos h a b . ; estos so surten de
Rubio para lavaderode ropas y de inmemorial para abrevade- agua de dos fuentes abundantes que corren en las afueras , v
ro concejil de los ganados. P R O D . trigo, centeno, cebada y también los ganados que asimismo beben lado los pozos de
avena: las tierras son de la clase de las desamortizadas, co- las casas. El T E R M . confina por N . con el de Fuenlabrada, E.
mo pertenecientes al mayorazgo de segúnilo-genitura, y con el de Saceruela y Puebla de D. Rodrigo, S. con el de Ba-
agregación que con ellas hicieron D." Beatriz Balterra lua- íerno, y Valdemanco y O. con Garbayuela y Tamurejo; se
nes y Terrer y su nieto D. Gerónimo Nuñez Robres en 1718 estiende de N . á S . 1 1 / 2 hora, y d e E . á O , 3 ; comprende
y 1773. unas 200 fan. do sembradura: el T E R R E N O es de secano, por
AGUDA: 1. en l a p r o v , de Oviedo, ayunt. de Gijon y partes pedregoso, nada fértil, con la pizarra inmediata, y
felig. de S. Juan de Certero ( V . ) ; POBL. 53 v e c : 187 alm. cria unas 2000 encinas en manchones y algunos alcornoques
AGUDA DE TORA: 1. de l a p r o v . de Lérida, part. j u d . , y en las sierras: dos de estas se ven al N . formando cord. entre
dióc. de Solsona, adm. de rent. de Cervera, aud. terr. y c. g. este term. y el de la Puebla; otra al E. que también forma
de Barcelona: S I T . en la cima del monte de su nombre donde cord., y otra al S. que concluye al O. entre los pueblos
le combaten libremente todos los vientos; su C L I M A es frío; de Tamurejo y Batcrno. A 1/4 ieg" al N . de la v . en dirección
pero sano. Antes de la última guerra civil contaba 12 C A S A S , do E. á O , corre en la temporada de invierno un arroyo sin
pero por efecto de aquella quedaron reducidas á 3; h a y una olro nombre que el del rio, cria poces y algunos galápagos,
igl. sufragánea de la parr. de Tora, de cuya municipalidad y sin servir para el riego, da impulso á 5 molinos harineros;
también depende. Confina el T E R M . por el N . y E. con el de tiene un puente de piedra de seis á siete varas do alto , con
Fontanet, por el S, con el de Tora y por el O. con los de Bios- 5 ojos; su cauce es m u y profundo por algunos parages, pues
ca y Palou distando sus lím. de N . á S. 1/4 de leg. y de E . á camina entre peñas, y se vadea con facilidad, cuando no
O. 1 leg. El T E R R E N O es montuoso, algo poblado de árboles, ha llovido m u c h o ; hay un C A M I N O de herradura y otro car-
cruza por él un arroyuelo que fertiliza parte de la tierra de retero para Extremadura en regular estado : la C O R R E S P O N D E N -
labor. P R O D . trigo, centeno, cebada, legumbres, hortalizas, CIA se recibe de Almadén. P R O D : trigo, cebada, centeno, gar-
frutas, patatas, cáñamo, vino , aceite , poco ganado lanar banzos, vino, aceite, patatas, hortalizas, fruías, en especia!
y cabrio. P O B L . 9 v e c : 58 alm. C A P . I M P . 22,640 rs. las llamadas gamboas , especie de melocotón de un tamaño
AGUDEIRO: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. y enorme y gusto esquisito , ganado lanar, cabrio, vacuno >
felig. de S. Félix de Monfero ( V . ) : P O B L . 5 v e c : caza de perdices, conejos , liebres, javalíes, venados, cor-
22 alm. zos , lobos , zorras, gatos cervales y tejones ; de los géneros
AGUDELO (S. M A R T I N D E ) : felig. en la prov. de Pon que faltan para el consumo , el vino se importa do Miguel-
(evedra(2 l e g . ) , d i ó c de Santiago (16), part. jud. de Caldas turra , el aceite de Andalucía, el trigo y lino do Siruo'la \
de Reyes (6 1/2) y ayunt. de Barro (1 1/4): S I T . en un valle pueblos liinitroles de Estremadura : se espertan cebollas a
ventilado, su C L I M A es sano: comprende los 1. de Bal bou, Almadén; se vende la mayor parle de la cebada á los tragi-
Casas, Concello, Faxil, Guimil, Landoira y Magdalena que neros, la lana á los valencianos, y también se lleva fuera ol
reúnen hasta 105 C A S A S de m u y mediana construcción y sobrante del ganado vacuno, los carneros y machos. Hay una
comodidades: la igl. parr. (S. Martin) es bastante capaz y el mina de alcohol on la dehesa boyal, en estado do esplotacion,
curato de provisión ordinaria. El T E R M . se esliendo á 1 i do y otra de hierro sin beneficiar, en ol sitio llamado rincón del
leg. de N . á S. y 3/8 de E. á O . ; confuía al N. con el de moro. P O B I . . 330 v e c 1240 alm. dedicadas ala agricultura
Baliñas, por E. con el de Pedereanay, al S. con C u n o y y ganadería. C A P . I M P . 604,800 rs. P A C A por todos concep-
á O. con R o m a y : el T E R R E N O participa de monte y llano, tos, incluso ol del clero 45,509 rs. 26 mrs. vn. Corresponde
rogado por un riach. que lleva sus aguas al Umia: so este pueblo al terr. de las órdenes y encomienda mayor de
cultivan sobre 500 fan. de tierra floja y arenisca: los Calatrava: hace algunos siglos que s e titula v . , pero nada
c V M I N O S locales mal cuidados, y no lo está menos el (pie des- puede decirse de seguro, porque su archivo está derrotado y
de la cap. de prov. se dirige a la del part.: por este punto nada se halla; dícese por tradición que allí residió Padilla
recibe el C O R R E O . P R O D . centeno, maiz, algunas legumbres, como comendador, y que plantó un pago de viñas separado
hortalizas, frutas, l i n o , patatas, algún arbolado y media- de los domas, (pie aun lleva on el dia su ilustre nombre.
nos pastos con que cria «añado vacuno y de cerda : caza de ÁGUEDA : r. en la prov. de Salamanca : nace de las a m a s
TOMO í 9
430 AGU AGU
que vierte al N . la laida de la sierra de Gata y principal- cobio y felig. de Sta. Maria de Oviiíana ( V . ) : P O B L . 5 vec,.-
mente en lospuertas de Yahuérele y alta sierra de. Jalama, 21 alm.
en los confines de Castilla la Vieja y Estremadura, á una leg. ÁGUEDA ( D E H E S A , D E ) : en la prov. de Salamanca, part.
de la v. de Navasfrias; y caminando en dicha dirección, reci- jud. y térm. jurisd. de Ciudad-Rodrigo: confina por el E. y
be los pequeños arroyos de la Ligiosa , que divide á Portu- por el S., con el térm. de esta c , por el N . con el r. Águeda, y
gal de España, en el term. de dicha v . , Carbajales y Arro- p o r e l O . c o n l a d e h . d e Conejera: su T E R R E N O , que lo llevan
go del Muerto que se unen á Riofrio en el term. de Vi- en arrendamiento los vec. del arrabal de Ciudad-Rodrigo, es
llarubias, y las aguas de las Mayas, Agadones, Burgui- todo llano, m u y bueno para granos y pastos, con una huerta
llos, Agallas , Bodón y Azaba: también recibe en la jurisd. que produce hortaliza y legumbres, y el monte mucho tri-
de S. Felices de los Gallegos, el arroyo de bastante consi- go , cebada,"garrobas y garbanzos, alimentando al propio
deración llamado la Granja y el regato de la Ahigal, que di- tiempo ganado lanar.
vide este term. y el de S. Felices. En su curso fertiliza los ÁGUEDA ( S A N T A ; : monte de la isla y dioc. de Menorca,
pueblos de Navasfrias, P a y o , Peñaparda, Fuente-Guinaldo, part. jud. de Ciudadela á cuyo E . N . E . se halla dist. 2 1 / 2
Robleda, Bodón, Herguijuela, Encina, Martiago, Pastores, l e g . : en su escarpada cima h a y una hermosa capilla dedica-
Zamarra y Ciudad-Rodrigo , donde hay una hermosa vega, da á Sta. Águeda, á la cual suben con frecuencia en romería
única que encuentra en toda su corriente, la cual pasando las mugeres del contorno , especialmente las que padecen de
por algunas alquerías en direccional O., baña después los term. los pechos, como lo acreditan multitud de ofrendas de ma-
de Saélices, Sexmiro, Martillan, Gallegos, Serranillo, Cas- dera, cera y plata de la figura de aquellos, que se ven col-
tillejo de Martin Viejo , Villar de la Y e g u a , Villar de Ciervo, gadas de los arcos de la capilla. A las inmediaciones del
Aldeanucva de Portanobis, Barbado Puerco, S. Felices de santuario se descubren las ruinas de un fuerte cast. que ocu-
los Gallegos, Ahigal, Sobradillo, Hinojosa y Fregeneda hasta paron los Árabes hasta el 1 7 de Enero de 1 2 8 7 , en que lo re-
cuya v . desde la de la Bouza, (en cuya jurisd. aumentan su conquistó el rey D. Alonso de Aragón, después de un largo
curso el r. Turones y la ribera que procede de Fuentes de y porfiado sitio: es tan ventajosa su S I T . que un puñado de
Oñoro, que suele secarse en el verano), separa á España de hombres pueden defenderse con ventajas de numeroso y
Portugal, desaguando en el Duero , á ¡as inmediaciones y al aguerrido ejército, sin embargo de ser m u y irregular la
O. de Fregeneda: su caudal no puede calcularse, por las fortificación. Constaba esta de dos reductos, el primero ó
variaciones á que está sujeto , y a perdiéndolo en los veranos esterior seguía todas las vueltas de la llanura al borde de los
algo largos, ya enriqueciéndolo considerablemente con las precipicios , con cortinas flanqueadas de torreones de trecho
aguas de la sierra ; su curso es de unas 2 0 l e g . ; hasta la mi- en trecho: el reducto interior ocupaba el centro de aquel; su
tad lleva la dirección de S. á N . , y después toma la de E . á defensa y precauciones eran aun mas sólidas, y se miraba
O., hasta llegar al Duero: en él se nota que si bien su cor- como el punto de retirada, cuando fuere rota la primera lí-
riente es lenta mientras se acerca á Ciudad-Rodrigo, camina nea. Todo esto iba acompañado de dos grandes cisternas, que
con suma rapidez después, y que si desde esta abajo no se aun se conservan en la parte inferior de la cima, construi-
hallan truchas , las hay riquísimas , y abundantes anguilas das de una especie de argamasa vaciada, y rebocadas y luci-
y barbos á medida que se aproxima á su nacimiento. La prin- das con otra mezcla mas fina. El monte no tiene mas subida
cipal utilidad de este r . , de arenas de o r o , como dice Ponz, que una escalera abierta en las peñas, de escalones tan an-
y cuyas aguas puras y cristalinas han sido objeto de sonetos chos, que puede subirse á él á caballo; en general está h u -
y composiciones de muchos poetas célebres, consiste en dar medecida por muchos manantiales (¡ue la hacen menos res-
movimiento á algunos batanes y muchos molinos harineros, baladiza y peligrosa.
notables algunos de ellos por la caida de las aguas entre las
peñas, cual es entre otros el molino del Diablo: á este ser- ÁGUEDA ( S A N T A ) : 1. en la prov. y dioc. de Santander
vicio se presta con facilidad, por su gran pendiente y por la ( 8 1 / 2 leg.),'part. j u d . de Torrelavega ( 4 ) y ayunt. de Are-
abundancia de piedra pizarrosa de que se componen sus es- nas ( 1 / 2 ) . S I T . al N E . del Valle de I g u ñ a , en la cumbre de
carpadas orillas, las cuales impiden que desde Ciudad-Rodri- una montaña cercada de otras, que le proporcionan vistas
go en adelante se utilizen para el riego las aguas que hasta variadas y agradables: el C L I M A es s a n o : la igl. parr. (Sta.
allí vienen fertilizando multitud de linares , patatales y todo Águeda) está considerada como hijuela de S . Juan de Raice-
género de hortalizas. En el verano se vadea fácilmente; pe- do , por cuyo cura se halla servida. Confina su T É R M . por
ro en el invierno facilitan la comunicación tres puentes de N . con el de Villasuso, por E. con el de Caiga; por S . con
piedra : el primero, S I T . en la deh. del Villar, cuyo nombre el de Arenas y por O. con el de Bostronizo: tiene á 2 0 0 pa-
l l e v a , tiene un solo arco de tosca construcción, y es tan ant. sos una abundante fuente de escelente agua: el T E R R E N O en
que se cree del tiempo de los romanos ; su estado actual es lo general montuoso y de secano, participa de unos 2 0 0 carros
malísimo, á pesar de lo útil que es para la comunicación de de tierra de mediana calidad. Los C A M I N O S son vecinales,
toda esta parte de Castilla la Vieja con Estremadura: el se- mal cuidados. P R O D . trigo , maiz , algunas legumbres y li-
gundo está en Ciudad Rodrigo, y es todo de piedra labrada: no : tiene buen arbolado de h a y a , robles, castaños y otros
su mitad se reedificó posteriormente, y aunque necesita al- frutales: cria ganado vacuno, lanar y cabrío, que mantiene
gunos reparos en el zampeado, su estado es regular.- el mar- de los pastos que disfruta en mancomunidad con los pueblos
qués de Espeja sobre el portazgo, desde que se reparó á sus circunvecinos: la cosecha no alcanza al consumo, y sus na-
espensas y de algunos pueblos del pais, los cuales se ha- turales se dedican al transporte de granos para las fáb. de
llan exentos de dicho gravamen. El último puente, que pa- harina. P O B L . 1 5 vec. y 7 6 alm. C O N T R . con el ayunt. (V.).
rece del mismo tiempo que el ant. cast. de S. Felices de los ÁGUEDA ( S T A . ) : 1. en la prov. de Oviedo ( 1 l e g . ) , ayunt.
Gallegos, se halla sit. entre este lugar y el de Barba de Puer- de Ribera de arriba ( 1 / 2 ) , y felig. de S. Pedro de Ferreros:
co, y tiene tres arcos, dos pequeños, y uno de 9 3 pies de POBL. 4 vec: 20 alm.
luz. Cortado en la guerra de la independencia, fué habilitado
ÁGUEDA ( S T A . ) : ald. en la prov. de Oviedo, ayunl.
con tablas, que hallándose últimamente m u y deterioradas,
de Castrülon y felig. de S. Cipriano de Pillarno (V.).
los pasageros se veían á cada momento espuestos á caer al
agua; mas arrebatadas por una grande avenida, hace tres ÁGUEDA ( S A N T A ) Ó G Ü E S A L I B A R : anteig. en la prov. de
años, é interceptada por tanto esta interesante comunica- Guipúzcoa ( 9 1 / 2 leg. á Tolosa), dióc. de Calahorra ( 2 3 ) ,
ción , las autoridades accedieron á las vivas instancias de los part. jud. de Vergara ( 2 1 / 2 ) y ayunt. deMondragon ( 1 / 2 ) :
pueblos , mandando reedificar con piedra la parte del puente S I T . sobre las márg. del r. Aramayona , al final de una vis-
destruida por los franceses , cuya obra concluida en el año tosa y agradable v e g a , cercada de montes bien poblados,
pasado de 1 8 4 4 , tuvo de coste 3 2 , 0 0 0 rs. que salieron de la su C L I M A es templado: domina el viento N O . , si bien por
contr. que paga la prov. para caminos. Este r. llamado Ága- Otoño y Primavera reina el Solano, y las enfermedades
ta en otro tiempo, por proceder de la sierra de Gata, es na- comunes son constipados: 2 2 C A S A S bastante c ó m o d a s , el
vegable en m u y corta estension á su desagüe en el Duero y cas. de Zabolain y una famosa casa de baños ( V . ) , constituyen
no lo es antes, por impedirlo lo peñascoso de su álveo. Tam- la pobl. cuya igl. parr. (Sta. Águeda), frecuentada con
bién se llamó antiguamente /Eminium, y mereció ser men devoción por todos los naturales de Guipúzcoa , es mediana
donado por Plinio. (V. . / E M I N I U M F L U M E N ) . y servida por un cura que nombra el diocesano, entre hi-
ÁGUEDA: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Sobres- jos patrimoniales, previo concurso. Su escaso T É R M . con-
fina por N . y E . con el de Mondragon, al S. con Galar-
AGU AGU 431
za y por O . con el valle de Aramayona (prov. de Álava), EL PRECIO D E LOS BAÑOS y el de la asistencia, está arregla-
desde cuyo punto baja el indicado r. que dirigiéndose al do á la siguiente tarifa:
E. se une al Deva, después de cruzarle el puente sit. cer-
ca de la referida casa de baños. Una fuente abundante de Por un baño general 6 rs.
agua cristalina, abastece al vecindario, ademas de los di- Por uno de golpe, ó estufa 10 rs.
versos manantiales que se encuentran en el térm. , á dist. Por beber el agua (la temporada) l o rs.
de 5 ' y en el camino de Garagarza hay otra fuente cuyas
aguas ferruginosas, son recomendables contra las hemorra- La clase militar paga la mitad del precio ordinario: los po-
gias , flores blancas y otras enfermedades crónicas. El T E R - bres no pagan cosa alguna, y encuentran hospitalidad en los
R E N O calizo y arcilloso, participa do monte con arbolado
cas. de la aldea.
y de llano bastante fértil: hay C A M I N O S para Aramayona
A S I S T E M C I A y 1." M E S A . Cuarto y cama, desayuno y comi
y para Garagarza; este último en mal estado: el C O R R E O
se recibe de Mondragon, por medio del baligero de Ara- da con 2 sopas, 4 entradas, y 4 postres: por la tarde refres-
mayona, los domingos, martes, miércoles y viernes á las co ó dulce, chocolate y teche; cena, cuando menos de í
7 de la tarde en el venino; en el invierno se retrasa 13, platos 2 0 rs.
horas, y siempre se contesta al dia siguiente de su recibo. Asistencia y 2." mesa como la anterior, me-}
P R O D . maiz, trigo, castaña, patatas, lino, varias legum- nos dos entradas, refresco de la tarde y 2 platos \ 1 2 rs.
bres y toda clase de frutas: cria ganado vacuno, lanar y á la cena j
r
cabrio; hay caza de perdices, liebres, raposos y javalies , Inmediatas á la casa de líanos, las hay docentes y cómodas
y se pescan buenas anguilas. La I N D . se reduce á la agrí- en las que por precios convencionales, se da asistencia y co-
cola y á un molino harinero, desde que hace 3 0 anos mida con notable equidad.
abandonaron sus dueños una ferr. que se encuentra arrui- Al S. del establecimiento, como se ha indicado, está el
nada, P O B I . . 2 4 v e c : 1 3 2 a l m . C O N T R . (V. G U I P Ú Z C O A . ) morftfede Mura, de unos 2 , 0 0 0 pies de elevación figurando
ÁGUEDA ( S A N T A ) : baños de agua sulfurosa en la prov. do un cono agudo. Este monte, cuya base tendrá el círculo de 1
Guipúzcoa(9 1 / 2 leg. de Tolosa), part. jud. de Yergara ( 2 1 / 2 ) , leg. pertenece á la jurisd. de Sta. Águeda, Aramayona, Es-
térm. municipal de Mondragon ( 1 / 2 ) , y ald. de Guesalibár coriazay Arechabalcta; obsérvase (pie en los cuatro puntos
conocida por S A N T A Á G U E D A : S I T . al O . de la cap. del ayunt. al final de su base, hay manantiales de aguas hidrosulfuradas,
y al N . del monte Mura, en el centro de una deleitosa vega, que analizadas, dan con corta diferencia unos mismos resul-
á 2 0 pasos de la igl. parr. y sóbrela márg. izq. del r. Ara- tados; las que se dirigen á Santa Águeda, son cuatro veces
mayona : su C U M A es templado y sano , observándose por un mas en cantidad, que el total de las reunidas en los otros tres
quinquenio, que mueren menos de la mitad del número do puntos. El monte de Mura cubierto en su superficie hasta
los nacidos , y lo que es m a s , que no se ha dado caso de unos 2 pies, de tierra arcillosa, se compone de roca caliza y
haber fallecido en Guesalibar, ni una sola de las infinitas per- mármol gris: cruzante en la misma superficie en dirección
sonas que, desde muy ant., so han presentado en aquella ald. NO. á SE. diferentes vetas de un pie de lat. de sulfato
á buscar el alivio de sus dolencias en las aguas de Santa Águe- d e c a í , encontrándose en muchos puntos de estas vetas, el
da. La virtud de estas aguas, de las que hablaba hace 3 0 0 azufre en su estado de simplicidad. Por estas razones se juz-
años, el historiador Garibay , atrajeron desde tiempo inme- ga que el punto de mineralizacion de las aguas de Sta. Águe-
morial á un crecido número de enfermos que, en en el siglo da , sea el mencionado monte, á cuya base salen de una peña
XVI, cuidaban unas beatas, según aparece por ant. manus- caliza sembrada de pirita de hierro, en granos de diferentes
critos ; pero abandonadas al curso natural, nadie las dio d i - tamaños, que estendidas entre sus hendiduras, anuncian un
rección hasta el año 1 , 7 0 6 en que el coloso párroco D. Ignacio principio de descomposición. Las aguas tienen su origen sa-
Antonio Guerra, construyó á sus espensas, un depósito ó liente dentro de la casa de baños, y para recogerlas en un de-
arca en que recogerlas, y en esta forma continuaron has- pósito, ahondó D. Ramón Mendia el terreno en 1 4 pies: los 7
ta 1 8 2 5 , en que D. Ramón Mendia vec. de Mondragon, formó mas interiores, en peña viva de roca caliza, donde habia una
el proyecto de establecer una casa de baños que realizó bajo capado cal sulfatada morena, y sobre ella, otra de 1 y 2
la dirección del arquitecto D . Pedro Manuel de Ugartemen- pies de altura, de magnesia carbonatada con algo de cal sulfa-
dia. Este edificio consta de 1 4 espaciosas , claras y ventila- tada y óxido de hierro. La capa superior como de 2 pies de
das habitaciones con su respectiva pila de mármol; dos de profundidad , tenia uno de tierra arcillosa. Las aguas se reco-
ellas están destinadas al baño de golpe y de regadera por me- gieron con todas las precauciones necesarias, para que nunca
dio de mangas elásticas que proporcionan su uso á la altura pueda disminuirse el caudal,' en un depósito de piedra de si-
de 1 á 8 pies ; á las demás se les surte por dos grifos, el uno llería que tiene una fuente construida con mucha comodidad
recibe el agua fría que se dirige por un acueducto de plomo para que los enfermos puedan beber en ella ; sobre este de-
desde el manantial, de donde se estrae con una bemba y sin pósito hay otro destinado á recibir el agua que se conduce á
contacto con el aire atmosférico: junto al mismo manantial las calderas y baños. Esta fuente da 5 6 cuartillos por minuto
se encuentra otro depósito, al cual'se lleva el agua por con- sin que en tiempo alguno varié su cantidad y calidad. El agua
ductos del indicado metal, y en este punto se calienta la es perfectamente cristalina, huele mucho á huevos podridos,
que se dirige á los grifos queda suministran caliente y arre- su sabor es dulce al prinep^io y después salino: su temperatu-
glan los bañeros á la temperatura prescripta por el director ra constante, 1 0 gradosReaumur: su peso específico, compa-
al bañista: hay ademas dos baños de vapor modelados pol- rado con el del agua destilada á igual temperatura y pre-
los del Tibolide París. Los baños, se preparan para ambos sión 1 , 0 0 5 . Deja en su curso un sedimento blanquecino, y
sexos por dos bañeros, quienes sirven á la vez á los varones, detenida, forma una nata mucosa; abandonada á la influencia
al paso que las señoras que no llevan criada, son asistí - atmosférica, ó detenida en pozo se descompone, y de diáfa-
das por doncellas que paga el establecimiento. na que es al salir del manantial, se pone blanquecina, aseme-
jándose a l a agua de jabón. No tiene uso económico alguno.
L A C A S A H O S P E D E R Í A está contigua á la de los baños, con
Se estrae para los puntos que la piden en botellas bien encor-
la cual comunica interiormente; es un edificio de tres cuer-
chadas y lacradas, y sin embargo de los gases que contiene,
pos , y en cada uno tiene un espacioso tránsito de S. á N . ,
no se altera ni descompone en muchos meses.
con cuartos á der. é i z q . , decentes , cómodos, bien servidos
y en número suficiente para hospedar hasta 8 0 personas; el Respecto á su virtud, no nos detendremos en hacer la rese-
piso bajo es destinado para comedor y recreo, con mesa de ña histórica-estadística de las curaciones, pero indicaremos,
villar; la despensa , cocina, horno de pan, lavadero y otras que en ellas encuentran aliviólos atacados do herpes y de
piezas de servicio y aseo, se encuentran con notable separa- mas enfermedades cutáneas, de reumas y catarros crónicos,
cien , aunque unidas á la hospedería: desde esta, da princi- de degeneraciones sifilíticas, de parálisis locales provinien-
pio un hermoso jardín con grandes calles de emparrados y les de ataques moderados de apoplegia, ú otras distintas r\o-
todo cubierto de frondosos árboles frutales, cuyas ramas im- lencias como son diarreas, Infartos délas visceras abdomi-
piden el paso á los rayos solares en tos rigurosos dias del v e - nales, de la vagina y útero, supresión mestral etc.; finalmen-
rano. El dueño de este establecimiento tiene en Mondragon te, por el análisis egecutado en el mismo manantial, por el
una buena posada, y dos earruages que sin periodo fijo, sirven licenciado en farmacia D. Pedro Sánchez Toca, en 1 0 0 libras
para trasladar á los pasageros do un punto á otro. de agua, dio el resultado siguiente:
135 AGU AGU
Pulgadas cultivo de mediana calidad; h a y arbolado de pinos y casta-
Granos.
cúbicas. ños y buenos prados de pasto , regados por los arroyos que
forman los derrames de las fuentes y vertientes de los cer-
Gas Acido hidro-sulfúrico bien seco. . 33
rros inmediatos: los CAMINOS son locales y m a l o s , y el
329
* »
CORREO se recibe por Tahoada. PROD. centeno, m a i z , ave-
327*443
n a , t r i g o , patatas, nabos, poco l i n o , hortaliza y frutas:
4'641
cria ganado vacuno, de cerda, lanar y cabrio; h a y algu-
429'651
nos telares para lino y l a n a , única IND. que unida á la
218'417
pecuaria y al COMERCIO de ganado que hacen en la feria
283'689
mensual de Monterroso ( 3 / 4 de l e g . ) , ocupa á la POBL. de 1 7
266'136
v e c : 8 2 alm. CONTR. con su ayunt. (V.).
503'782
» AGÜELA-BLANDA: 1. en la prov. de L u g o , a y u n t . d e
15'690
Cerbo y felig. de Sta. Maria da Rúa (V.).
2.049'449. AGÜELA VILA: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. del
Pino y folig. (UV S. Mamed de Ferreyros (V.).
AGÜELA VILA: 1. en l a p r o v . de la Coruña, ayunt. do
AGUEIRA: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Becer- Boimorto y felig. de Sta. Maria de Puazo (V.).
rea y felig. de S. Juan de Agüeira (V.); SIT. á la der. del AGÜERA: cas. en l a p r o v . de Oviedo, ayunt. de Can-
camino de Madrid á la Coruña: POBL. 1 v e c . : 6 alm. damo y felig. de Sta. Maria de Muñas (V.).
AGUEIRA: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Alfoz y AGÜERA: 1. en la prov. de Oviedo ( 4 1 / 2 leg.), del ayunt.
folig. de S. Sebastian de Carballido ( V . ) : POBL. 9 • vec.: de Grado ( 1 ) y felig. de S. Martin de Pereda ( 1 / 2 ) : SIT. á
4 2 alm. la márg. izq. del r. Cubia; h a y un palacio ant. perteneciente
AGUEIRA (S. JUAN DE): felig. en la prov. y dióc. de Lu- al Conde de Agüera de donde toma el nombre. El TERRENO e s
go ( 1 1 leg.), part. jud. y ayunt. de Becerrea ( 1 ) : SIT. en fértil y de buena calidad. PROD. escanda, maiz, habas, p a -
la encañada que forma el r. Navia desde Nogales hasta su tatas y otros frufos: tiene un puente de madera sobre el
confluencia con los de Naron y Bara; CLIMA templado y mencionado Cubia. POBL. 1 2 v e c : 5 0 alm. CONTR. con su
sano: comprende las ald. y 1. de Agüeira, Cela, Chao de felig. y ayunt. (V.).
v i l a , Herraría, Pozacas, Serra de Horta, Torallo y Valiña, AGÜERA: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Valdés] y
que reúnen 7 8 CASAS bastante medianas: la igl. parr. (S. felig. de S. Pedro de Paredes (V.).
Juan) colocada en un vallecito á la der. de la carretera AGÜERA: ald. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Cangas
de Madrid á la Coruña, es matriz de S. Julián de Morcc-
de Tineo y felig. de Sta. Maria de Castañedo, hijuela de
Ue, y el curato de entrada y patronato lego: en el TÉRM.
S. Salvador de Cibujo (V.).
de esta felig. hay arbolado, con especialidad de castaño, y
AGÜERA: barrio en l a p r o v . de Oviedo, ayunt. de Co-
buenos prados regados por el indicado r. Navia y derrames
lunga y feüg. de Sta. Maria do la Riera (V.).
de varias fuentes , entre las que existe una q u e , según se
AGÜERA: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Miranda
nos ha manifestado, sirve de barómetro á aquellos vec. para
y felig. de S. Andrés de Agüera (V.).
conocer el cambio atmosférico, pues sus aguas mudan de co-
AGÜERA: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Cangas
lor, cuando de un tiempo soco, se vá á seguir otro húme-
de Onis y felig. de S. Martin de Margolles (V.).
do, ó al contrario. El TERRENO es quebrado, poro fértil, y á
AGÜERA: \\ en la prov. do Oviedo, a y u n t . d e las R e -
la orilla del Navia h a y un filón de tierra encarnada de
gueras y felig. de S. Juan de Trasmonte (V.): POBL. 4 3
arcilla ferrugínea, que sirve para pinturas bastas: los CA-
v e c : y 1 6 0 alm.
MINOS locales son malos , y la carretera de que se ha he-
cho mérito mal cuidada: el CORREO se recibe por Becer- AGÜERA: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Cangas
rea. PROD. algunos cereales , buena hortaliza, patatas, na- de Tineo y felig. de S. Pedro de Agüera del Coto (V.).
bos , lino y mucha castaña: cria ganado mular, vacuno, AGÜERA: I. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Tineo y
lanar y de cerda; su IND. es la pecuaria y además 7 posa- felig. de Sta. María de Barca (V.): SIT. á la inmediación
das, 3 tabernas , 2 molinos harineros, 2 carpinteros y 4 te- del Narcea.
lares; POBL. 7 9 v e c . : 4 7 6 alm. CONTR. con su ayunt. (V.). AGÜERA: ald. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Llanera
y felig. de .S. Cucufato ó S. Cucao (V.).
AGUEIRO: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de AGÜERA: ald. en l a p r o v . de Oviedo, «ayunt. de Tinco
Creciente y felig. de S. Cayetano de Quiniela (V.). y felig. de Sta. Maria de Arganza (V.): SIT. en terreno que-
AGUEIRO (EL): 1. en la prov. de Oviedo ( 2 0 l e g . ) , ayunt. brado y á la der. del riach. de Arganza. PROD. t r i g o , maiz,
de Ibias ( 1 / 4 ) y felig. de Sta. Maria de Cecos ( V . ) : SIT. centeno y patatas; tiene suficientes pastos para el ganado
en un llano y CLIMA apacible: su TÉRM. bañado por el r. y abunda de ricas frutas. POBL. 4 v e c : 2 6 a l m .
Ibias , confina por N . y O. con el de Carbuoiro y por AGÜERA: 1. en la prov. de Oviedo , ayunt. de Cangas do
E. y S. con el de su parr.: el TERRENO es fértil en las 1 0 0 Tineo y felig. de S. Salvador de Cibujo (V.).
fan. que cultiva: los CAMINOS locales sé hallan bien cuida- AGÜERA: ald. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Corvera
dos y el CORREO se recibe por S. Antolin. PROD. trigo, y felig. de Sta. Maria de Solís (V.).
centeno, m a i z , patatas, castañas y v i n o : POBL. 1 0 v e c : AGÜERA: ald. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Siero
7 0 alm.
y felig. de S. Martin de Anes (V.).
AGÜELA: cas. en la prov. de Lugo, ayunt. de Bó- AGÜERA: ald. en la prov. y dioc. de Santander, ( 5 1 / 2
veda y felig. de Santiago de Ritas Pequeñas (V.): POBL. 1 leg.), part. jud. de Torrelavega ( 1 1 / 4 ) , a y u n t . d e Reocin y
v e c . : 5 alm. terr. parr. de Quijos (V.). SIT. á la der. del r. Saja, el cual la
AGÜELA: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Antas y sopara de una elevada montaña que forma parte de su TÉRM.
felig. de S. Mamed de Agítela (V.). Tiene una ermita bajo la advocación de los santos mártires,
AGÜELA: cas. y granja en la prov. de Lugo, ayunt. cuya fiesta se celebra el 3 0 de agosto y sirve de romería á
del Brollon y felig. ele Sta. Eulalia de Rey ( V . ) : POBL. 1 los pueblos inmediatos; y una escuela de primeras letras do-
v e c : 5 alm: lada por un particular con 5 rs. diarios. El TERRENO os
AGÜELA (VENTAS DE L A ) : en la prov. de L u g o , ayunt. arcilloso y arenisco ; le baña, cruzando el pueblo , un arro-
del Brollon , felig. de Sta. Eulalia de Rey ( V ) . POBL. 3 v e c : y o que se une al Saja; parte de él está destinado al cul-
1 2 alm. tivo y el resto es dé prados, donde se crian buenos pastos.
AGÜELA (S. MAMED DE): felig. en la prov. y dióc. de PROD. maiz, legumbres y castañas, ganado lanar, vacuno
Lugo ( 6 1 / 2 leg.), part. jud. de Tahoada (t 1 / 2 ) y ayunt. y de cerda. POBL. 1 5 vec : 7 8 alm. CONTR. con el ayunt. (V.).
de Antas: SIT. en una altura ventilada: su CUMA sano; AGÜERA: 1. en la p r o v . , aud. terr., c g . , y d i o c de
h a y 1 7 CASAS de mediada comodidad, en las ald. de Agüe- Burgos ( 1 7 l e g . ) , part. jud. de Villarcayo ( 3 1 / 2 ) , ayunt. de
la , Parrocha y S. Mamed: la igl. parr. (S. Mamed) es po- Villasante y merind. de Montijas, SIT. á los 4 3 " 5 ' 3 7 * lat. N .
bre; el curato de entrada y de patronato lego. Su TÉRM. se y a l o s o - 1 4 ' 1 0 " long. E . y á 2 7 1 0 pies sobre el nivel del
estiende como á 1 / 4 de leg. desde el centro á la circunfe- mar en la falda S. de una cord. de montañas , batida por las
rencia confinando con los de Peibás, Cebrero y Quejeiro: i aguas del Océano, bien ventilado y con CLIMA saludable. For-
el TERRENO es áspero y peñascoso v la parte destinada al man la pobl. 4 0 CASAS de 1 9 á 2 5 pies de altura, las mas de
AGU AGU 133
un soio piso bajo y algunas aisladas; sus calles sin empedrar, es de 2." ascenso y patronato laical, y hay hasta 9 ermitas
esceplo la que forma el camino de Castilla á Laredo y San- de propiedad del vecindario. El T E R M . se estiende á 1 / 2 leg.
toña, que está, en arrecife , una plaza de figura irregular y y confina con Biaña (Sta. Maria), Almurfe, Monlebo y Vai-
casa consistorial: tiene una escuela de primera educación, bona , cruzándole un arroyo que baja de la parte O. Me la
donde se enseña á leer, escribir y contar á los 2 0 alumnos l d i g . y se dirige por S . á unirse al Pigueña. El T E R R E N O
de ambos sexos que á ella concurren, una igl. parr. bajo quebrado y peñascoso , en lo general, solo cuenta con unos
la advocación de S. Martin, servida por un cura párroco que 4 0 0 dias de bueyes para el c u l t i v o , cuya tierra asi como los
p r o v e e d arz. de Burgos, un cementerio en buena s i t . , una prados de pastos son de mediana calidad. Los C A M I N O S do
ferr. y algunas fuentes de ricas y abundantes aguas para el travesía, bastante malos, y el C O R R E O se recibe por Belmon-
consumo de los hab. Confina el T É R M . por N . con el de te. P R O D . maiz, trigo, centeno, patatas, habas y otras le-
S. Pelayo, por E. con el de Bercedo, por S. con el de Quin- gumbres ; cria ganado cabrio, vacuno y lanar y se encuen -
tanilla Sopeña y por O. c o n d de Nocedo, dist. todos estos tran lobos y osos: P O B L . 1 3 6 v e c : 5 0 9 alm. C O N T R . con su
l í m . de 1 5 á 3 0 minutos del 1.: el T E R R E N O es parte arcilloso ayunt. (V.)
y parte arenoso ; tiene montes y buenos prados de pastos pa- AGÜERA DEL COTO (S. P E D R O D E ) : felig. en la prov. y
ra el ganado; cruza por él de Ñ . á S. un riach. llamado Cri- dióc. de Oviedo ( 1 4 leg.), part. jud. y ayunt. de Cangas de
neja con un puente de madera en el pueblo, proporcionan- Tineo ( 3 / 4 ) : S I T . á la izq. del Narcea y sobre las marg. del
do riego aunque escaso, y da movimiento á un molino ha- r. del Coto en una altura montuosa y quebrada; su C L I M A
rinero y á la ferr. mencionada: hay también muchas cho- frió y sano: compréndelos 1. de Agüera, Ciella y Santiago de
zas habitadas solo en el verano por los pasiegos. P R O D . trigo, Peñas: la igl. parr. (S. Pedro) está servida por un curato de
eebada, maiz, centeno, aluvias y otras legumbres; ganado entrada y de patronato real, y hay una ermita propia de I
lanar, cabrio , vacuno , caballar y mular: C O M E R C I O , im- vecindario. El T É R M . se estiende.á 1 / 2 leg. y confina con los
portación de granos , vino y aceite, y esportacion de gana- de Bergame y Vegalagar: le cruza el citado r. Coto/sobre el
dos. POBL. 16 vec; 8 0 alm. C A P . P R O D . 8 0 , 9 3 4 rs.; IMP. 7661. que se halla un ant. pnente de piedra que facilita la comu-
AGÜERA: r. que nace en el monte titulado Tcjeda, S I T . nicación de Peñas con su felig.: la profundidad del cauce de
al S. del Valle de Villavcrde de Trucios, en la prov. de este r., impide el aprovechamiento de sus aguas para el
Santander, part. jud. de Castrourdiales. Se le reúnen las riego; y el T E R R E N O en la parte mas quebrada y pendiente
aguas del riach. llamado Tejeda, y de otros en su curso ha- no es posible cultivarle, y su calidad en lo general, es floja:
cia Guriezo, y fertilizando el valle de Villaverde (en Vizca- los C A M I N O S locales y malos; el C O R R E O se recibe en Cangas
ya) llega al 1. de A G Ü E R A D E T R U C I O S ( V . ) ; en este tiene un de Tineo. P R O D . centeno, m a i z , t r i g o , habas, patatas y pas-
puente de madera. Baja con el aumento de algunos manan- t o s ; cria algún ganado vacuno y lanar; P O B L . 1 9 v e c . : 8 8
tiales al valle de Guriezo, en donde aparece caudaloso, te- alm. C O N T R . con su a y u n t . (V.).
niendo en él para pasarle dos puentes de piedra sillería, cada AGÜERA DE TRUCIOS: 1. en la prov. y dioc. de Santan-
uno con dos arcos, que conducen á las ald. de Trebuesto y der, part. jud. de Castrourdiales, ayunt. de Sámano. S I T .
las Puentes ; hay otro de madera en la ald. de Lendagua y al lado del camino de Santoña á Burgos en terreno ventilado
cinco puentes y pontones sobre otros riach. y arroyos que y C L I M A saludable. Se compone de los barrios de Llaguno,
se le incorporan en Guriezo. Desagua en la jurisd. del pue- Saldelamo y el Vivero; tiene una igl. parr. dedicada á San
blo de Oriñon, por la parte que llaman Rivero del Guriezo, Juan Bautista, aneja de Sta. María de Llovera del 1. de Ota-
dejando aquel á la izq. y á su der. el monte Cerredo y terr. ñes, y servida por uno de los cuatros beneficiados conque es-
•del 1. de Islares: aqui y a toma el nombre de ria de Orinon tá dotada esta últ ima, y una ermita bajo la advocación de
hasta donde pueden subir bergantines de regular porte. Es S. Antonio que se halla en el barrio Llaguno antes menciona-
de curso perenne y de los mas caudalosos que corren por el do. Pasa por su terr. el r. Agüera que baja á Oriñon, sobro
part.: da movimiento á las ferr. y molinos contenidos en los el que tiene un puente de madera; sus aguas dan movimien-
respectivos pueblos por donde pasa. Cria buenos barbos, an- to á dos molinos harineros y dos ferr. única I N D . de este pue-
guilas , truchas , bermejuelas y otros pescados de esquisito blo. POBL. 34 vec.: 138 alm.: PROD. y C O N T R . (V. SAMANO.)
gusto. AGÜERA y PEDRON: barrio en la prov. de Oviedo, ayunt.
AGÜERA ( A U G U E I R A ) : r. en la prov. de Oviedo, nace en de Colunga y feligr. de S. Pelayo de Pivierda (V).
la Sierra de la Garganta junto al 1. de Peñacova (ayunt. de AGÜERAS (S. V I C E N T E D E L A S ) : felig. en la prov. y d i ó c
Villanueva de Óseos). En su origen es un arroyo insignifi- de Oviedo ( 4 leg)., part. jud. de Pola dé Lena ( 4 ) y ayunt. do
cante y toma el nombre de los pueblos por donde corre, Quiros ( 1 ) : S I T . á la orilla del r. Grande que c r u z a d conc.
basta que llega á bañar á algunos que por ser ribereños y mas y en llano bien ventilado: su C U M A es frío y saludable: com
fértiles son conocidos en el pais por Augueira, de donde prende los 1. de Cortina, Villaorille, el barrio de la Venta,
procede llamarse asi este r. Desaguan en él todos los de los el cas. del Pedredo y la mitad del 1. de Aciera, de la felig. do
•concejos de S. Martin, Sta. Eulalia y Villanueva de Óseos, Sta. Eulalia, que reúnen mas de 5 0 C A S A S en lo general de
y recibe ademas algunos arroyos de varios, del de Buron, del un solo piso; hay una escuela de primeras letras dotada pol-
part. jud. de Fuensagrada, p r o v . d e Lugo. Después de pro- los vec. con 6 fan. de trigo-escanda y 2 0 0 r s . , á la que con
porcionar el riego de parte de los citados concejos de Villa- curren 1 8 niños de ambos sexos: la igl. parr. (S. Vicente
nueva y Sta. Eulalia de Óseos, de Grandas de Salime y Pe- mr.), tiene por anejo á S. Lorenzo de Teñe: la sirve un pár-
sor , se une al Navia mas abajo del 1. de Pelorde. Describe roco y el curato es de primer ascenso y potronato real: hay
en su curso una C algo cerrada de N . á E . y le cruzan di- dos ermitas de propiedad particular; el T É R M . se estiende á
versos puentes: los de alguna consideración son el de la Ra- 1 / 2 leg. escasa: al 1. de Villaorille, le circula por S. y O. una
i m a , Ferreira, la C o b a , Ponsavadelle, Vitos, Soutullo, alta peña; el barr. de la Venta y el Pedredo, se hallan en el
Pesor , Villarin y Pelorde, todos de madera y de mala cons- camino que conduce al puerto de Ventana: y á la izq. á la
trucción menos los de Ponsavadelle y Vitos: que son de falda de una elevada peña, los 1. de Cortina y Teñe: confina
piedra, de un solo arco bien construido y ambos sit. en el por N . con la felig. de Sta. Eulalia, por E. con el monte y
térm. de Vitos: el de Ponsavadelle es el mas notable por puerto de las Andruas, al S. con las felig. de Bermiego y
hallarse colocado sobre dos peñas elevadas y en un parage Casares y por O. con la misma de Casares hasta tocar con la
sombrío y triste Tiene este r. buenas truchas, pocas an- de Sta. Eulalia: le cruza el citado r. Grande que desde el
guilas , y algunos salmones : sus aguas detenidas al efecto, puerto de Ventana, baja á unirse con la ria de Praviá: el T E R -
por medio de acequias , hacen mover dos martinetes, una R E N O aunque en lo general quebrado, montuoso y escaso d e
herrería y 1 2 molinos harineros y proporciona el riego á arbolado, es de buena calidad en la parte destinada al culti-
bastante estension de terreno. v o ; los C A M I N O S son malos: el C O R R E O se recibe de Barzana
AGÜERA (S. A N D R É S D E ) : felig. en l a p r o v . y dióc. de por medio de un peatón pagado por el conc.: P R O D . trigo-es-
Oviedo ( 6 1 / 2 l e g . ) , part. jud. de Belmonte ( 1 1 / 2 ) y ayunt. canda, maiz, castañas, patatas, habas, y e r b a , legumbres
de Miranda: S I T . á la izq. del r. Pigueña, en C L I M A templado y frutas: cria ganado vacuno, lanar, cabrio, de cerda, caba-
y sano; comprende los 1. de Abedul, Agüera, Agüerina, llar y mular: su C O M E R C I O se reduce al que hace con ©1
Castañeda, Ciquedres, Herrería, Quintal, Roces, Villabona sobrante de sus cosechas y con la ganadería en las ferias
y Villar, que reúnen sobre 1 3 0 C A S A S : la igl. parr. (S. An- de Barzana: P O B L . 5 7 vec. y 2 1 8 alm. C O N T R . con s u
drés) es matriz de la de Ntra. Señora de Almurfé; el curato ayunt. (V.).
134 AGU AGU
AGÜERIA (SANTIAGO DE): felig. en la p r o v . , dióc. y part. la cual se halla la casa de ayunt. que es el mejor edificio
jud. de Oviedo (3/4 de leg.) y ayunt. de Tudela (1/4): SIT. del pueblo. Hay un pósito consistente en 93 cahíces de tri-
en llano á la márg. Izq; del r. Nalon y faldas de un elevado go , una escuela de instrucción primaria dotada por los
m o n t e : su CLIMA es templado y saludable: se compone de los fondos de propios en 853 r s . ; concurren á ella de 40 á 50
I. de Nieves, Quintanilla, Tudela (cap. del ayunt.), Robledo alumnos, otra de niñas en la que ademas de las labores
y otros cas. (jue reúnen mas de 100 CASAS casi todas de un propias del sexo se enseña á las 16 niñas que la frecuentan
solo p i s o : la igl. parr. (Santiago), es de patronato real, á leer, escribir y el catecismo; el honorario de la maestra
y el cúralo de primer ascenso: tiene una ermita propia del consiste en la pensión mensual convenida con los padres de
vecindario; el TÉRM. confina con Manzáneda y con Riaño, del las educandas ; y una i g l . parr. bajo la advocación del Sal-
ayunt. d e L a n g r e o : el TERRENO en la parte quebrada, está vador m u y capaz y ant. con 8 altares. El curato es de
poblado de robustos robles, corpulentas hayas y frondosos térm. de la clase de rectorías y lo provee el Sr. Conde de
castaños, y la destinada al cultivo, es de buena calidad y Pársént: h a y un capítulo ecl. presidido por aquel, compues-
m u y fértil: tiene pastos y algunos prados suficientes al sus- to de 4 beneficiados que confiere ei a y u n t . : en el dia h a y
tento de un crecido número de ganado: los CAMINOS son ma- dos vacantes. Uno de los beneficiados tiene á su cargo la
los ; la CORRESPONDENCIA se recibe en Oviedo: PROD. patatas, cura de alm. de la parr. de La-Casta. Fuera del pueblo en
m a i z , habas, castañas, trigo-escanda, legumbres y frutas: paraje, bien ventilado está ol cementerio, y aun mas próxi-
cria gadado vacuno, cerdoso, caballar y mular; h a y varios mo que oslo so encuentra una fuente escasa y no de la m e -
molinos harineros y minas de carbón de piedra: el referido jor calidad, por lo que la mayor parlo del vecindario se sur-
Nalon, proporciona esquisito salmón, rica trucha, buenas te de un arroyo que corre á dist. de 1/2 cuarto, que la lle-
lampreas y anguilas: POBL. 110 v e c . y 378 almas; CONTR. va m u y pura; en varias direcciones se hallan 5 ermitas á
con su ayunt. (V.). saber: la do la Virgen del Llano, S . M i g u e l , S. Esteban,
Sta. Quiteña y Santiago, esla última, tan ant. como la igl.
AGÜERIAS (LAS) : valles en la prov. de Oviedo, part. jud. parr., no menos capaz y notable por los dibujos que se v e n
de Pola de Lena, ayunt. y felig. de Micros. Desde el cen- en las piedras de su fáb. hechos á cincel; entre las peñas
tro de esta felig. y con dirección á la de Langreo, en el es- de la montaña que domina el pueblo, so descubren las ruinas
pacio de mas de 1 leg. de terreno fértilísimo, regado por de su ant. cast. que se cree viene del tiempo de los árabes
varios aroyuelos y en el que se encuentran muchos y v i s - y en el cual es tradición on el pais, moró el rey D. Jai-
tosos c a s . se forman dos deleitosos valles con el nombre de me el Conquistador. Confina el TERM. por el N . con los de
las Agüerias llamada una de Sta. Rosa y la otra de S . Tirso Salinas y S. Felices, por el E. con el de Murillo, por el S.
(V. MIERES). con el de Luna y por el O. con el de Fuencalderas, esten-
AGÜERINA: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Miranda diéndose de N . á S. 6 horas y 3 de E. á O. En su centro
y felig. de S. Andrés de Agüera (V.). se encuentra el cot. red. desp. llamado de S. Martin, el cual
fue propiedad del ex-nionast. de S. Juan de la Peña y des-
AGÜERO: cas. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Candamo pués de la esclaustracion, pasó á dominio particular de Don
y felig. de Sta. Maria de Grullos (V.). Francisco Pie vec. de Ayerve. El TERRENO participa de m o n -
AGÜERO: 1. en la prov. y dioc. de Santander (3 leg.), part. te y llano : en general es flojo, pedregoso y de secano ; el
jud. de Entrambasaguas (1)*, aud. terr. y c. g. de Burgos (24), regadío está reducido á unos pequeños trozos de tierra situa-
a y u n t . de Marina de Cudeyo. SIT. en terreno desigual y es- dos en las márg. de los barrancos. Hay bosques arbola-
puesto á la influencia de todos los v i e n t o s , circunstancia que dos para madera y leña de la clase de p i n o s , robles y en-
le hace disfrutar de un CLIMA saludable. Se compone de 40 cinas encomendados á la custioda de 4 guardas ; en lo cul-
CASAS diseminadas, de un solo piso alto; de regular cons- tivado algunos olivos, perales, ciroleros, todos de ínfima
trucción y distribución interior; h a y dos palacios de hermo- clase , álamos blancos , negros y sauces, y 16 deh. de pas
sa f á b . , una pequeña igl. parr. servida por un cura párroco t o , en las cuales se mantienen 22,000 cab. de ganado la-
de provisión ordinaria, un cementerio cercado de pared en nar. Corren por el térm. á la der. del pueblo 3 barrancos ó
parage bien ventilado , y aguas ricas y abundantes para el arroyos de agua perenne, aunque escasa, que en dirección
uso del vecindario. Confina el TÉRM. por N . y S . con la sierra al S. van á desaguar en el r. Gallego ; el 1." lleva el nóm-
del 1. del Bosque, por E. con el r. Miera y por O. con el mis- b r e l e Pituelo, el 2.° de S. Felices y el 3.° de Chavaslre;
mo pueblo del Bosque á 1/4 de l e g . : el TERRENO participa de todos 3 crian barbos do esquisito gusto y algunas anguilas;
monte y l l a n o , es de buena calidad, m u y fértil en yerbas traen su cauce m u y profundo y pendiente , mas á pesar de
y á propósito para arbolado, y sería mas productivo si sus esto, se aprovechan sus aguas para regar los huertecitos que
naturales se dedicaran con empeño á beneficiarle: están en como se dijo se cultivan en sus márg. y con los del Pitue-
cultivo sobre 12000 carros de tierra, (cada carro consta de lo y S. Felices se da impulso á un molino harinero de re-
2,304 pies cuadrados) la mayor parte destinada á prados na- presa. PROD. La principal es el trigo ; también se cosechan
turales; tiene poco arbolado de construcción, y escasea de cebada, a v e n a , v i n o , aceite, legumbres, hortalizas, cáña-
leña: lo baña el mencionado r. Miera que corre de N . á O. m o , lino y patatas; cria ganado lanar en crecido número,
desembocando en la ria de Santander; es de curso perenne y como se d i j o , cabrio , vacuno y de cerda , caza de perdi-
de abundantes a g u a s , con las cuales se mueven dos molinos c e s , conejos, liebres, bastantes jabalíes y c o r z o s , pocos
harineros ; sobre él hay un puente de piedra sillería de m u - ciervos, lobos y zorras. IND. telares de lienzos ordinarios y
cha solidez llamado Agüero, que da paso á los viajeros y una prensa de aceite, COMERCIO de cereales sobrantes que se
vec. de los pueblos que se dirigen á la cab. del part. y cap. llevan á Huesca, lanas y carnes para la misma c. y la
ile p r o v . : los CAMINOS son carreteros en m u y mal estado; de Zaragoza, é importación de los mismos puntos del vino
pasa por el pueblo, el que conduce desde Pedreñe al merca- y aceite que les faltan , efectos de abacería y géneros de
do de Oznoya. PROD. m a i z , habichuelas, vino chacolí de ma- vestir. POBL. 116 v e c . : 787 alm. CONTR. 10,681 rs. y
la calidad, patatas, frutas y algunas hortalizas; ganado la- 19 mrs. v n .
nar, cabrío, v a c u n o , caballar, mular y de cerda; poca
caza y pesca de truchas y anguilas: COMERCIO , esportacion de AGÜES (S. ANDRÉS DÉ): felig. en la prov. y dióc. de Ovie-
los frutos sobrantes á Oznoya. POBL. 40 vec. y 162 alm.: do (7 l e e . ) , part. jud. de Pola de Laviana (2) y ayunt. de
CONTR. con el ayunt. (V.). Sobrescobio (1/4): SIT. á la falda de unas peñas bastante ele-
vadas : su CLIMA es templado y sano: comprende mas de 100
AGÜERO: 1. con ayunt. de la prov. de Huesca (11 horas), CASAS de mala construcción, distribuidas en varios cas.:
part. jud., adm. de rent. y dióc. de Jaca (11), aud. terr. y la igl. (S. Andrés a p . ) , es aneja de la do Sta. Maria de
('• g. de Zaragoza : SIT. en un cerro al pie de una montaña Ovinaña ( V . ) : el TERM. confina con Villamorey y Ladinos:
considerable que le pone al abrigo de los vientos del N . ; el TERRENO es quebrado y montuoso con buenos pastos,
el CUMA es naturalmente sano; sin embargo, y sin saberse y lo poco destinado al cultivo, es de mediana calidad: los
á que causa atribuirlo, se desarrollan con frecuencia y has- CAMINOS son locales y malos: PROD. trigo, m a i z , patatas,
ta se hacen endémicas las afecciones del pulmón , las íiemi- legumbres y poca fruía: cria ganado v a c u n o , lanar, ca-
plexias y carbunclos. Forman la pobl. l i o CASAS de 52 pal- brio y de cerda: POBL. 110 vec. y 388 a l m . : CONTR. con su
mos de alto en general, distribuidas en calles pendientes ayunt. (V.).
mal empedradas, y una plaza pequeña de figura circular en AGUETA (también se escribe AVGUETA): r. do la prov. de
AGU AGU 13o
Huesca , part. jud. de Boltaña; tiene su origen en los montes mediana y el curato de patronato l e g o : su T É R M . confina con
del 1. de Barbaruens, cuyo térm. atraviesa por espacio de S. Pedro Félix de Paz, Benande y Sierras que la separan de su
1 i / i hora y se reúne con el Ara (V) á 1/4 de leg. del pueblo ayunt. El T E R R E N O participa de llano de buena calidad; hay
de Seyra; poco antes de su confluencia.tiene un puente de ma- fuentes cuyos derrames y las vertientes de los montes for-
dera para tránsito de personas; se halla en m u y mal estado, man un arroyuelo que baja á unirse al r. Charca, cruzando
y es tan frágil que cualquier avenida por pequeña que sea, lo los caminos que por la parte N . E. se dirigen á L u g o ; los
arrebata ó destruye: de ordinario lleva tres muelas de agua, de la felig. son malos, y el C O R R E O se recibe en Lugo. P R O D .
que suelen disminuirse considerablemente durante el estío. centeno, m a i z , avena, patatas, algunas castañas, hortaliza y
Pao», truchas y pocas anguilas. pastos: cria ganado vacuno y poco de cerda y lanar. P O B L .
AGUACHAOS: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Orol y 22 v e c . : 8 9 a l m . C O N T R . con su ayunt. (V.).
felig. de S. Pedro de Miiiotos (V.). AGUIAR (S. L O R E N Z O D E ) : felig. on la prov. dióc. y part.
AGUIADA: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Sar- jud. de Lugo (2 leg.) y ayunt. de Otero de Rey (1/2): con
ria y felig. de S . Esteban de Calbor ( V . ) : P O B L . 14 v e c : a l e p . S I T . no m u y distante del camino que va de Lugo á
73 a l m . Villalba; s u C L I M A sano y bien ventilado: comprende unas
AGUIANA ( L A ) , vulgo, Guiana: monte en el Vierzo, prov. 30 C A S A S de construcción inferior y de escasa comodidad,
de León á (2 leg.) S. de Ponferrada. Es el mas notable por distribuidas en las ald. de Dalgueiros, Lagas, Redondillo,
su elevación y estructura 'de los montes Aquilianos. Afecta Saá y Vigo. La igl. parr. (S. Lorenzo), tiene por anejo á San
la forma de una pirámide regular, cuya ancha base descan- Mamed de Bonge: el curato es de entrada y patronato lego:
sa sobre una cord. de enormes y descarnados peñascos cono- el T É R M . confina por N . con el de S. Salvador de Castelo de
cidos por el Apostolado ; en ellos anidan las águilas y otras R e y ; por E. con el de S. Pedro Félix de Paz; por S. con el
aves de rapiña, y de alli se desprenden para arrebatar los de S. Claudio y por O. con el de S. Juan de Otero de Rey-
ganados menores de las ald. v e c , y á veces hasta los niños de el T E R R E N O es de mediana calidad y su cabida de unas 93
pecho. Las cavidades delospeñascos producen ecos que se repi- fan. de las quo solo se cultivan la mitad y resultan 7 de
ten con mucha fuerza pero con poca precisión, debido sin du- segunda calidad y las domas de tercera: el inculto no se
da á la multitud de aquellos. La vertiente de la montaña está labra por ser infructífero, escepto 5 fan. de pastos (pie se
cubierta de una vegetación m u y pobre, que consiste en su riegan á beneficio de las aguas de un riach. que atraviesa la
mayor parte en brezo; es rapidísima por los puntos de E . , jurisd.: los C A M I N O S , locales y malos: el C O R R E O se recibo
S. y N . y solo por el O. permite cómodo acceso hasta la con el del ayunt. P R O D . centeno, a v e n a , patatas, nabos y
cumbre. Desde ella se divisan en variado y sorprendente hortaliza; cria ganado vacuno, lanar y de cerda. P O B L . 31
panorama las fértiles llanuras del Vierzo, surcadas en to- v e c : 155 a l m . C O N T R . con su a y u n t . ( V . ) .
das direcciones por r. y arroyos, y terminadas por altí- AGUIAR DF ABAJO: cas. en la prov. de L u g o , ayunt. de
simas cord., sus pobl. principales, las agrestes montañas Villalba y felig. de S. Salvador de Ladra (V.).
de Cabrera, el delicioso valle de Orres en la prov. de AGUIAR Dlt ABAJO: 1. en la prov. de L u g o , ayunl. de
Orense , y una gran parte del terreno llano de la de Muras y felig. de S. Pedro de Muras (V.).
León. AGUIAR DE ARRIBA: cas. en la p r o v . d e L u g o , a y u n l .
AGUIANA ( N T R A . S R A . D E L A ) : santuario en la prov. de de Villalba v felig. de S. Salvador de Ladra (V.).
León , part. jud. de Ponferrada; es una mala choza con h o - AGUIAR DE ARRIBA: 1. en la prov. de L u g o , ayunl. de
nores de ermita construida en la cúspide del monte del mis- Muras y felig. de S. Pedro de Muras (V.).
mo nombre. Como la mayor parte del año están el mon- AGUIAR DE LA LASTRA: 1. en la prov. de León (21
te y la ermita cubiertos de n i e v e , los monjes de S. Pedro de l e g . ) , part. jud. y abadía mitrada de Villafranca del Vier-
Montes, tenían cuidado de bajar la imagen en solemne pro- zo (2), ayunt. de Cabarcos: S I T . cerca del r. Selmo entre Ca
cesión y colocarla en la igl. de su monast. desde el 2.° do- barcos y Frieras: tiene parr. aneja de Pórtela : el T E R R E N O
mingo de setiembre hasta el 2." dia de la pascua de Pen- participa de monte y l l a n o : P R O D . centeno, castañas, le-
tecostés, en que se volvía á subir á la ermita con la misma g u m b r e s , algún vino y frutas: P O B L . 12 v e c : 4 8 a l m . ;
solemnidad y numeroso acompañamiento de gentes del pais, C O N T R . con el ayunt. ^V.)
que solo en estas épocas podían concurrir al desierto san- AGU1EYRA: 1. en h y i r o v . de la'Coruña, ayunl. deOleyros
tuario. Las procesiones continúan, pero han perdido su y felig. de S. Martin de Domada (V.).
aparato y brillantez desde la supresión de los monges. AGÜ1L: 1. en l a p r o v . de Pontevedra, ayunl. de Castro
Mientras el Preste y el resto del clero revestido con los Caldelas y felig. de S. Juan de Pobueiros, (V.). P O B L . 44
ornamentos sagrados suben la empinada cuesta sobre p o - v e c : 210 alm.
derosas muías, los jóvenes aldeanos se disputan y pagan ÁGUILA: barranco de la isla de la Gomera, prov. do
m u y caro el honor de llevar en hombros las pesadas andas Canarias, part. jud. de Sta. Cruz de Tenerife ; es una cor-
de la Virgen ; cada seis pasos hace alto la procesión , y ladura que divide la elevada cord. en que se halla el
el que mas ofrece releva á otro de los que y a pagaron, y famoso santuario de Ntra. Sra. de Guadalupe, y cuyos dos
que á su vez se creen desairados si con una nueva pu- brazos penetran en el mar formando al N . una pequeña en-
ja no recobran su puesto: esta costumbre no se observa en senada.
ninguna otra fiesta relijiosa del pais. ÁGUILA: deh. en la prov. de Badajoz, part. jud. de
AGUIAR: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. deBrion y D. Benito , jurisd. de la villa de Guareno (V.).
felig. de S. Félix de Jirion (V.). ÁGUILA: ald. en la prov. de Oviedo , ayunt. de Soto del
AGUIAR: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Car- Barco y felig. de Sta. Maria de Riberas ( V . ) .
bia y felig. de Santiago de Fontao (V.): P O B L . 2 v e c . : 9 alm. ÁGUILA: torre derruida de la prov. de Tarragona, part.
AGUIAR: cas. en la prov. de Lugo, ayunt. de Fuensagra- jud. de Tortosa. Estuvo sit. en la costa del Mediterráneo al
da y felig. de S. Pedro de Rio (V.): P O B L . 2 v e c : 8 alm. O. del cast. de $. Jorge, dist. 3 horas del Coll de Balaguer y
á una S. del 1. de Perelló en cuyo térm. se hallaba encía
AGUIAR ( M E R I N O , D E ) : jurisd. ant. en l a p r o v . de León, vada; montaba bastante artillería de grueso calibre, y ser-
part. jud. de Ponferrada, que abrazaba los 1. de Aguiar de la via para la observación y resguardo de aquellas playas:
Lastra, Arnadelo, Barrio y Castelo, Cabarcos, Cabeza de la volaron los ingleses durante la guerra de la Indepen-
Campo, La Cancela, Carril, Frieyra, L u s i o , Arnado y Ges- dencia .
t o s o , Oeneia, Olego, la Pórtela, Puerto y el B e a l , Roque- ÁGUILA: cortijo en la prov. de Sevilla, part. j u d . y
j o , Robledo, S. Vicente de Leyra, Sobredo, Vega de Casca- térm. jurisd. de Utrera (3 l e g . ) , S I T . en la campiña alta,
llana, Villarrando, Villarrubín : todos estos estaban regi- lindando con el camino que desde dicha v . va á Villamartiu:
dos por un gobernador y dos jueces ordinarios, nombrados es notable porque encierra infinidad de vestigios que prue-
por el Sr. marques de Villafranca. ban evidentemente haber existido en él una gran población,
AGUIAR (S. C L A U D I O D E ) : felig. en la p r o v . , dióc. y part. al abrigo de una de esas torres, que con lauta razón dijo
jud. de Lugo (2 leg.) y ayunt. de Otero de Rey (3 4) con Plinio , vencen los siglos, pues se conserva intacta, lo mis-
a l e p . : S I T . entre montañas, aunque con franca ventilación: mo que 3 ó 4 silos que hay en sus inmediaciones, y una
su C L I M A es sano: 21 C A S A S de pobre construcción, conslitu- parte de las paredes de la plaza de armas. Se ignoran todos
yen los 1. de S. Claudio y Peña deEdra.- la igl. parr. es los pormenores de su historia: y por tanto todo lo que p u -
136 A G U AGU
diera ilustrar la opinión acerca de lo qne fué la pobl. des- En 1269 I). Teobaldo 2." concedió á los v e c de esta r i e l
truida. fuero de los de Viana, y que celebrasen mercado todos los
ÁGUILA (EL): deh. sujeta á la jurisd. de Fuentes de Oño martes.
1 0 en lo prov. de Salamanca (20 leg.), part. jud. de Ciudad AGUILAR ( L O M A S D E ) : cord. en la prov. de Málaga, part.
Rodrigo (4); está S I T . en una llanura, sin otras alturas que jud. de Colmenar, term. jurisd. de Casabermeja y Málaga:
la dominen mas que los cerros de S. Cristóbal y las Estacas principian á dist. de 1 leg. de Colmenar, en el punto nom-
hacia el S . , y tiene una casa habitada por el montaraz, dos brado Molino de Viento, junto á la carretera de Málaga, y se
inhabitables, una arruinada, una fuente, ó mas bien pozo estienden 1 1 / 2 leg. en dirección de E. á O.: el T E R R E N O , que-
de agua potable, y un arroyo que corre en dirección al N . , brado por todos lados y poblado de viñas, produce abundan-
perdiendo su curso en el estío, en cuya época beben los ga- tes vinos de esquisita calidad, la mayor parte del llamado
nados en los charcos profundos que deja: confina su T É R M . perogimen (Pedro Giménez), que se trasporta á Málaga y se
al N . con el de Fuentes de ü ñ o r o , al E. con el de Espeja, al embarca para el estrangero. Por las crestas de dichas cord.
S. con Pinar de Azaba, y al O. con term. de Navavel (Por- va un C A M I N O de herradura, y de él se apartan otros muchos
tugal): abraza 1918 1/2 fanegas de tierra, de lasque se culti- que conducen á los lagares de uno y otro lado. No tienen
van 1511 1/2; 285 son de pasto y monte, y 122 de erial y nacimientos notables de a g u a , pero en tiempo de lluvias
matorral; eí T E R R E N O , que se halla poblado de buen arbolado se forman varios arroyuelos que desaguan en el r. Guadal-
de encina, roble y algunos fresnos, es arenisco y se siembra medina.
de centeno, cada año una oja de las tres en que está dividi- AGUILAR: 1. con ayunt., de la prov., aud. terr. y c . g . de
do ; abunda en bellota que mantiene en un año común 200 Barcelona (9 leg.), part. jud. y adm. de rentas de Manresa (2),
cerdos de vara y 500 camperos y también se cria mucho d i ó c de Vich (9): S I T . entre varios cerros donde le combaten
ganado vacuno y lanar. Su valor cap. es de 573,550 r s . , y el libremeute todos los vientos: disfruta de C L I M A saludable,
imp. 28,677 r s . : esta deh. que perteneció al cabildo de Ciu- cuenta hasta 14 C A S A S de campo ó masias, algunas casuchas
dad-Rodrigo, se llamó antiguamente Anguila. de pobres y una igl. parr. bajo la advocación de S . Andrés,
ÁGUILA FUENTE: v . con ayunt., de la prov., adm. de servida por un cura párroco cuya plaza se provee por oposi-
rent. y d i ó c de Segovia (6 leg*.), part. jud. deCuellar ( 4 ) , ción ; ocupa la cima de un cerro y junto á ella está la casa
aud. ter. y c. g. de Madrid (22): S I T . al N . de la cap. en del párroco y las ruinas de un ant. cast.: confina el T É R M .
terreno llano cubierto de pinares, ofrece un C L I M A bastan- por el N. con los de Baxados y Castelltallal, por el E. con
te frió por la influencia del viento N . que mas le combate: el de Fenollosa, por el S. con el de Castelar y por el O. con
tiene casa consistorial, cárcel, escuela de primera educación el de Salavinera; dentro de él se encuentra una ermita dedi-
é igl. par. con la advocación de la Asunción de Nra. Sra. cada á S. Miguel. El T E R R E N O es escabroso y cubierto de pie-
Confina el T É R M . por N . á 3/4 leg. con el de la Lastra , sir- dras, m u y bueno para el cultivo del v i ñ e d o , pero poco á
viéndole de lim. el r. Cega; al E . á 1/4 con el de Sau- propósito para las demás semillas y plantaciones por lo pe
quillo ; al S. á 1/2 leg. con el de Escalona de Cuchar, y al noso y difícil de las labores, y notable escasez de aguas para
O. á 1/4 con el de Fuente-Pelayo; comprende 10,175 obra- el riego. En el monte crecen algunos robles, pocas encinas y
das; se destinan á cereales 4,370, de las cuales son 500 abundantes yerbas de pasto. Los C A M I N O S que cruzan por el
de 1 . calidad, 1300 de 2 . y las restantes de 3 . ; se siem- térm. son todos de herradura y de pueblo á pueblo. P R O D .
a a a

bran en 2 ojas que alternan por años ; de las domas tier- v i n o , trigo, legumbres, y ganado lanar. P O B L . 25 v e c : 92
ras se emplean en viñedo 800 aranzadas de á 400 copas alm. C A P . P R O D . 895,200 rs., I M P . 22,380; C O N T R . 2484 rs. 9
cada una ; permanecen 400 obradas de prados y pastos na- mrs. v .
turales, 1400 de mata de roble y algunos pinos mezclados en- AGUILAR: 1. con ayunt. de la prov., adm. de rent. y dióc.
tre ella; y las restantes en un pinar negral m u y fuerte y de Teruel, (7 leg.) part. jud. de Aliaga (2), aud. terr. y c. g.
poMado que ofrece mucho combustible y madera de cons- de Zaragoza (22). S I T . a la der. del r. Alliambra en la parto
trucción, por cuyo escesivo consumo parece que se halla baja de un cerro donde lo combaten con libertad todos los
en decadencia. P R O D . t r i g o , cebada, centeno, algarrobas vientos, principalmente los del N-: su C L I M A es s a n o , pero
y garbanzos; se mantiene bastante ganado lanar, vacuno, frío: tiene 9 0 C A S A S de mala construcción distribuidas en bar-
mular de labor y mucha caza. P O B L . 275 vec. 1047 alm. rios y una plaza: hay un pósito cuyos graneros están en la
CAP. I M P . 226,050 rs.; C O N T R . según el cálculo general de la casa municipal, una escuela de primeras letras bajo la direc-
prov. 20 rs. 24 mrs. p g . ción de un maestro titular con 1000 rs. v n . de propios y una
AGUILAR: 1. en la prov. de Oviedo (2 1/2 leg.), ayunt. de igl. parr. dedicada á S. Pedro apóstol, cuya fiesta como pa-
Mieres (1) y felig. de S. Pedro de Loredo ( V . ) : P O B L . 11 trón se celebra el dia 29 de junio: consta de una nave con
v e c : 54 alm. su cruz latina y varios altares de ningún mérito; la Rectoría se
AGUILAR: deh. de la prov. de Badajoz, part. jud. de Fre- provee por oposición en concurso general. Confina el T É R M .
genal de la Sierra, term. jurisd. de Segura de León: corres- por el N . con el de Camarillas y Galve; por el E. con el de Jor-
ponde á los propios de esta v . de la cual dista 2 1 2 leg. se cas , por el S. con el de Ababux y por el O. con los de Galve
halla lindante con la ribera de Ardua, y comprende 500 y Orriol: sus lim. en dirección de los cuatro espresados pun-
fan. de tierra. tos dist. 1 hor. El terreno por la canal del r. es llano, de bue-
AGUILAR: v . cap. del valle y ayunt. do su nombre, en na calidad y fértil; tiene abundantes aguas y no escasea de
la p r o v . , aud. terr. y c. g. de Navarra, merind. y part. jud. tierras de regadío; pero la naturaleza fria del suelo hace inú-
do Estella (4 3/4 leg), dióc. de Calahorra. S I T . ' C I I la falda til este beneficio: ni las frutas, ni las hortalizas, ni las legum-
meridional de los montes de .S. Jorge libro á la influencia de bres pueden aclimatarse, pero en recompensa abundan los
todos los vientos; disfruta C L I M A saludable. Tiene 80 C A S A S prados y pastos naturales en los que crecen ricas y sustancio-
ile mediana construcción, escuela de primeras letras dotada sas yerbas: en la proximidad del r. se encuentran algunos,
con 2000 r s . , á la que asisten de 85 á 90 niños de ambos aunque pocos álamos, y chopos y por los cerros se crian erizos
sexos: y una igl. parr. dedicada á la Sta, Cruz, y servida en corta cantidad: comunmente se cultivan 1,800 yugadas de
a a

por un cura y 5" beneficiados. Hay una ermita de propiedad tierra de 2 . clase y 600 de 3 . P R O D . abundante trigo puro,
de la v.; confina el T É R M . por N . á 1/2 leg. con el de Cabredo, trigo c o m ú n , cebada, avena, bastantes patatas y nabos, al-
por E. á igual dist. con el de Azuelo, por S. con el de Viana, gunos rebaños de ganado lanar, regular: cria de corderos y
á 2 l e g . : y por O. con el de Población á 1. En varios puntos de lana, algún becerro y pocos potros. P O B L . 62 v e c : 261 a l m .
del mismo brotan algunas fuentes de buenas aguas, que utili- C A P . I M P . 123,404 rs.
zan los vec. para sus necesidades domésticas, abrevadero de AGUILAR: 1. con ayunt. de la prov. y adm. de rentas de
sus ganados, y otros objetos. El T E R R E N O , aunque cortado de Huesca(15leg.) part. jud. de Renabarre ( 5 ) , aud. terr. y e g .
pequeñas desigualdades, es bastante fértil: abraza 12,400 de Zaragoza (23), d i ó c de Lérida (10), S I T . al S. del llano, so-
robadas: de estas h a y en cultivo 4 , 1 5 0 , algunas de ellas bre un monte elevado, donde le combaten principalmente los
flojas por su calidad arenosa: las restantes son eriales y vientos del N . y E . s u c L i M A es sano: forman la pobl. 18 C A S A S
monte, donde se crian buenos y abundantes pastos con m u - esparcidas por el térm.: tiene una igl. parr. bajo la advoca-
chos robles, hayas y encinas. P R O D . trigo, cebada, avena, ción de Ntra. Sra. en el misterio de su concepción; se halla
centeno, bellota, legumbres y maderas de construcción. junio al núcleo del vecindario, teniendo á sus inmediaciones
P O R L . 101 v e c . : 516 alm. C O N T R . con el valle de su nombre. t/n cementerio capaz y bien ventilado; sirve un cura párroco;
AGU AGU 137
el curato es de entrada, y su vacante la provee el diocesano AGUILAR DE ANGUITA: 1. con ayunt. de la prov. de Gua
en virtud de presentación del patrono que es un vec. del pue- dalajara (11 l e g . ) , d i ó c , adm. de rentas y part. jud. de Si
blo; tuvo en lo ant. la parr. otra igl. (jue todavía existe s o - guenza (4), aud. terr. y c. g. de Madrid (24): S I T . en la cima
bre lo mas elevado del térm., dedicada á S. Saturnino, á la de una altura formada por varios peñascos, le baten los aires
cual concurren los fieles en procesión el dia del santo y en con libertad y su C L I M A es sano. Hay 30 C A S A S inclusa la con-
las rogativas de mayo; al rededor de esta igl. se ven las ruinas sistorial, todas de mala construcción y esparcidas de modo
de varios edificios. Se estiende la J U I U S D . por el N . 1 leg. y que no forman calles; tiene escuela de 1 ."• educación, una
confina con el térm. de Bacamorta, por el E. i/2 leg. confi- parr. con bóveda hermosa, dedicada á S. Esteban y servida
nando con el de Torruella, por el S. i/4 y linda con el term. por un cura, contiguo un cementerio y al N . é inmediación
«le Sanlaliestra y por el O. i/2 leg. lindando con el de Pa- del 1., una ermita de Ntra. Sra. del Robusto. Confina el T E R M .
líamelo, del cual le separa el r. Esera. El T E R R E N O es poco por N . con el de Benamira, por E. y S. con el de Anguita, y
fértil y escaso de aguas; solo se riegan algunos buertecillos por O. con el de Garbajosa: comprende 3250 fan. de tierra,
con las (pie conduce un arroyuelo que tiene su nacimiento en de las cuales se cultivan 1980, siendo 330 de f." calidad, 1300
a a
el térm. Las tierras en cultivo son 450 yugadas poco mas ó de 2. y 350 de 3. De las demás tierras pueden reducirse á cul
menos; tiene bosque de medianos pinos, muchas y buenas tivo 10 fan., que prod. pastos, árboles y mata baja; todo el
encinas y algunas yerbas. Los C A M I N O S son de herradura y T E R R E N O es de secano y le c r u z a d C A M I N O (pie se dirige á (lar
malos en general. P H O D . trigo, centeno, frutos inferiores bajosa, Anguita y Benamira. P R O D . t r i g o , cebada, centeno,
y ganado lanar. P O B L . 18 v e c : 150 alm.; C O N T R . 2550 rs. avena, garbanzos y legumbres, ganado lanar, v a c u n o , m u -
y 28 mrs. lar, asnal, de cerda y caballar. P O B L . 28 v e c : 96 h a b .
AGUILAR: pardina ó monte desp. de la casa dolos señores CAP. P R O D . 614,450 rs. I M P . 37,300 rs. C O N T R . 2266 r». 22 mrs.

marqueses de Lazan en la prov. de Huesca, part.jud.de Barbas AGUILAR DE BASELLA : 1. de la prov. de Lérida (18 h o -
tro, jurisd., y feüg. de Salas; S I T . entre el térm. de dicho pue- ras), part. jud. de Solsona (6), adm. de rent. de Cervera
blo y los de Hoz y Salinas; abraza 230 yuntas de tierra, (12), aud. terr. y c. g. de Barcelona (32), dioc. de Urgel (12:)
parte en llano y parte en terreno quebrado, todo en general S I T . en lo alto de un cerro elevado á la der. del r. Segre que
de mediana calidad; es de secano y se cultiva por colonos que baña su p i e , dominado al N . por un cerro llamado la Colla-
pagan al señor propietario el 14 de lo que se cosecha. P R O D . do-gran y al O. por el monte denominado . S . March; su C L I -
trigo, cebada, avena, escaño, vino y aceite; también hav M A es sano y m u y ventilado, con un horizonte tan despejado
buenas yerbas de pasto. G O N T R . con el mencionado pueblo que alcanza la vista por el N . la ribera del Segre en la esten-
de Salas (V.). sion de 3 horas con todos los pueblos en ella sit. y otros v a -
AGUILAR: valle en la prov., aud. terr. y e g. de Navarra, rios en distinta dilección, y por el S. hasta las montañas de
merind. y part. jud. de Estella (5 leg.), dióc. de Calahorra. Le Berga, las de Andorra y altos Pirineos. Forma ayunt. con
componen las v. de Aguilar de quien toma el nombre, Azuelo, los pueblos de Chía y Castellnou de Basella, siendo ele notar
Cabredo, Desojo, Espronceda, Genevilla, La Población, Tor- (pie esto último está sit. á la izq. del Segre circunstancia
ralba y el 1. eleMarauon. C O N F I N A por el N . con Álava á 2 leg. que no deja do producir bastantes inconvenientes. Cuenta 30
por E. con el de Berrueza á 1; por S. á igual dist. con el de C A S A S , algunas de ellas aisladas, y las restantes distribuidas

Viana: y por O. con Álava dist. otra leg. El terreno on ge- en una especie ele calle tortuosa y c o r t a ; son de mala cons-
neral es bastante fértil, y se halla fecundado por varios ma- trucción, de escasas comodidades, y ele unos 36 palmos de
nantiales que brotan en distintos puntos del mismo. P R O D . alto. La mayor parte ele las casas están cimentadas sobre
trigo, cebada, centeno, avena, legumbres, hortalizas, ma- ruinas, en medio de las cuales descuella un notable rosto de
deras para construcción y combustible, con buenos pastos torre llamada ele moros. Esta torre casi arruinada seria vero-
para el g a n a d o . P O B L . 541 v e c : 2763alm. C A P . I M P , 996,415rs. símilmente una especie ele medio de comunicación y atalaya
AGUILAB: coto desp. de l a p r o v . de Barcelona, part. j u d . de los Árabes, como parece deducirse de su elevada posición
de V i c h . , T É R M . y felig. de S. Andrés de Tona (V.). y de la circunstancia de dar vista á otra que existe sobre el
AGUILAR: cañada, labor y ermita en la prov. de Murcia, monte de la v . de Pons, á la izq. del Segre para abajo, á unas
part. jud. de Yecla, term. jurisd. de Jumilla (V.). tres horas de dist. Desde el mayor grupo de casas hasta la
AGUILAR: cortijo en la prov. de Albacete, part. jud. de del párroco que está sola á la parte del N . , h a y un espa-
Alcaráz, tárm. jurisd. de Salobre, camino de carruages cioso llano vacío, ele unos 100 pasos de long. y 50 de lat. (jue
desde la Mancha á las fáb. de latón de Riopar: tiene muy sirve de plaza. Al frente de dicha casa como á 12 varas, se
buenas labores de riego y secano. halla la igl. parr. bajo la advocación de S. Saturnino , cuya
AGUILAR, HOSPITAL Y CATLLERI: cuad. de la prov., fiesta se celebra el día 29 do diciembre; tiene una sola nave
aud. terr. y e g. de Barcelona, part. jud. y adm. de rent. con tres altares y un campanario m u y sencillo; contiguo á
de Berga, dióc. de Solsona; consta de 5 C A S A S que por su S I T . ella sobre una escarjiada roca está el cementerio, al cual se
topográfica ofrecen repetidos inconvenientes en la parte ad- entra por una lengua de tierra. Es su aneja la igl. parr. ele Clua,
ministrativa y gubernativa: "el 1. propiamente conocido por dedicada á S. Sebastian; ambas las sirve el cura párroco de
Aguilar comprende dos solas casas con una igl. sufragánea Aguilar con el nombre ele rector , cuya vacante se provee se-
de la parr. de Pujol de Planes: se dá el nombre de Hospital á gún los meses en que vaca, por la corona ó por el o b . ele Ur-
una casa sit. á dos horas de dist. de las anteriores, en el ca- g e l , meeliantc oposición. Confina el T É R M . por el N . con ol de
mino real de Cardona á Berga á la izq. de un riach. llamado la v . de Peramola, á 1/2 h o r a , por el E . con los de Oliano y
riera del Bube, por cuya razón acostumbran los naturales á Basella, á igual dist., por el S. con el de Tuirana á 3/4, y
darle el nombre del mesón del Bube: la parte de esta cua- por el O. con el de Viíaplana á 1/2 hora. El T E R R E N O es gene-
dra denominada Catlleri, la componen dos casas, la una cono- ralmente montuoso. Contando las roturaciones periódicas, se
cida por casa Canals, es solar y se halla sit. sobre una peña cultivan aproximadamente 160 jornales de tierra de secano
viva que la rodea por el S. y el O. siendo lo domas un monte de mediana calidad , parte plantada de viña, de olivos y al-
muy poblado; está mas arriba del pueblo del Cilguer á la der. gunos árboles frutales; la parte inculta es de triple cabida
de Moncayes dist. 8 horas de Aguilar y tiene una igl. sufra- poblada de pinos , encinas y yerbas ele pasto. La huerta es-
gánea de la parr. de Llinas donde se celebra misa cada tres tá reducida á unos pequeñitos trozos que se riegan de una
domingos, la otra casa se llama de Viliellas, está contigua á fuente algo d i s t . , pero podria ser m u y regular si se cons-
las rocas de Guia, á dist. de 2 horas de la anterior y a 6 de truyesen diques canalizando el Segre. P R O D . centeno, tri-
Aguilar, presentando ademas la anomalía de hallarse metida go , cebada, legumbres , v i n o , aceite y bellota todo en cor-
en el terr. de la prov. de Lérida. El gobierno municipal de ta cantidad; cria ganado lanar, cabrío y de cerda, m u c h a
este pueblo anómalo está encomendado á un solo ale.- en ge- caza, y pescado barbos, anguilas y truchas, aunque estas
neral el T K R R K N O de todas ellas es pobre y de mala calidad, han disminuido mucho. P O B L . 30 v e c : 150 alm. C A P . I M P .
el de las casas de Aguilar P R O D . con escasez, trigo, legum- 21,303. C O N T R . 2670. Este pueblo era de sen. e c l . , y se re-
bres, aceite y vino. La del Hospital, trigo, m a i z , y legum- partían los diezmos el ob. ele Urgel, el rector y el obtentor
bres ; de las dos de Catlleri, la de Canals prod. solo trigo y elel beneficio de Sta. Magdalena, sin residencia y de libre pre-
la de Viliellas, centeno, poco maiz y legumbres. La matrícu- sentación del Sr. barón de Peramola.
la catastral de 1842 da de P O B L . á todas estas casas 5 v e c : 40
AGUILAR de BUREBA: v . con ayunt., en la prov., d i o c ,
alm. de C A P . P R O D . 628,000 rs. y do cve. I M P . 15,700. auel. terr. y c g. de Burgos (8 l e g . ) , part. jud. ele Bribiesca
138 AGU AGU
( 1 ) . S I T . en un llano y cercada de pequeñas cuestas por el tes, se ven al mismo tiempo muchas de m u y mal gusto ; el
NE. y S . ; mas esto no impide que los vientos la batan con retablo mayor es de algún mérito tanto en la escultura como
libertad j goza de un cielo alegre y despejado y de C L I M A sa- en la parte de arquitectura, habiendo en él varios medios re-
n o , no aquejando comunmente á s u s h a b . , sino las enferme- lieves que representan la pasión de Cristo: el claustro bajo es
dades producidas por el cambio de las estaciones. Componen igualmente una especie de arquitectura arabesca, con gru-
la pobl. 5 4 C A S A S de un solo piso, mal distribuidas y sin co- pos de columnas y ornatos de esta clase en los capiteles: el
modidad alguna, y una casa consistorial donde se halla es- a l t o , que es de mejor g u s t o , fué construido en tiempo de
tablecida también la escuela de primeras letras, en la que se Felipe I I , decorado de pilastras pareadas, de orden dórico,
enseña á los niños de ambos sexos á leer, escribir y contar, la sobre un zócalo : próximo á este conv. está el sepulcro, que
dotación del maestro es convencional con los padres délos alum- cita Mariana, de Bernardo del Carpió, junto á otro que se
nos. La igl. parr. bajo la advocacionde S. Guillermo de Aquita- dice ser de su alférez Fernando Gallo. El T E R R E N O es de bue-
n i a , está servida por dos beneficiados: los huesos del titular na y mediana calidad , parte destinado al cultivo y el resto
se conservan en una ermita que con el nombre de dicho á prados que dan ricos pastos para el ganado : lo baña el r.
s a n t o , h a y como á 2 0 0 pasos de la pobl. en una cuestecita al Pisuerga en cuya marg. opuesta existe una hermosa prade-
O. Confina el T E R M . por N . con el de Ferrazos á 1 / 2 l e g . , por ría con muchas calles de álamos alineadas; para este frondo-
E . con el de Quintanilla-Bou á 1 / 4 , por S. con el de Bribies- so punto, h a y comunicación por medio de un buen puente;
ca á igual dist., y por O. con el de Quintana Bureba á otro otro se halla sobre el mismo r. de 6 arcos de buena mani-
cuarto : próxima á las casas se encuentra una fuente de un postería, el cual da entrada á la v . p o r la parte S . ; también
solo caño, de cuyas escasas aguas se surten los v e c . para sus se encuentran varios manantiales de aguas de m u y buena
usos domésticos: el T E R R E N O es bastante fértil, y mucha calidad , de que se sirven los v e c . para distintos usos: C A -
parte de él se halla destinada al cultivo: lo baña el r. Ron- M I N O S : pasa por el centro del pueblo la carretera que de Pa-
guilas ó Anguilas sobre el que h a y 7 pontones de madera, y lencia conduce á Santander. P O R T A Z G O S : con motivo de la
un arroyo ó acequia que toma las aguas de aquel: C A M I N O S , inseguridad en que estaban algunos de estos durante la guerra
uno carretero que conduce desde Briviesca á Oña, y los de- c i v i l , se reunieron en uno que se situó en Beinosa ; termi-
mas comunales. P R O D . trigo, cebada, yeros/patatas, habas, nadas aquellas circunstancias, dispuso la dirección la supre-
lino, cáñamo y chacolí; algún ganado lanar y vacuno. P O B L . sión de este portazgo de Reinosa, creándose uno en Aguilar
54 vec: 2 1 6 alm. C A P . P R O D . 7 5 9 , 7 0 0 rs.; I M P . 7 3 , 9 5 3 ; C O N T R . de Campó con intervención en Quintanilla, y otro en Mata-
4 , 4 2 9 rs. , 2 7 mrs. morosa ; los dos primeros se arrendaron por dos años á con-
AGUILAR DE CAMPO: v . con ayunt., en la prov. de Pa- tar desde 1 5 de marzo de 1 8 4 3 , por la cantidad de 3 0 1 , 8 7 5 rs.
lencia ( 1 7 l e g . ) , part. jud. de Cervera del Rio Pisuerga ( 4 ) , en cada u n o , cuyo contrato se rescindió en fines del mismo
dioc. de Burgos, aud. terr. y c. g. de Valladolid. S I T . á la año: en su consecuencia, se pusieron en adm., y su producto
marg. izq. del r. Pisuerga, en un valle espacioso y ameno, en todo el de 1 8 4 4 fué el siguiente:
batida por todos los vientos, con despejada atmósfera y C L I - Portazgo de Aguilar de Campó 143,942 1 6
M A sano. Forman el casco d é l a pobl. 2 9 3 C A S A S , entre las Intervención de Quintanilla 93,751 1
cuales sobresalen por su buena fáb., una propia del marqués
de Villatorre, y si bien está h o y bastante ruinosa, se conser- Total, rs. v n . 237,693 1 7
va su portada, escudo de armas, que sostienen dos águi-
las , y los ornatos de las ventanas , todo m u y bien acabado;
también es digna de notarse la casa consistorial (antes pa-
lacio de los señores de la v . ) , con su pórtico de columnas y ESTADO d e l a s c a b a l l e r í a s y c a r r u a s r e s q u e e n t o d o
escudos de armas en la fachada , de mucho mérito: tiene una el espresado a ñ o d e 184L4 h a n pasatlo por e l m i s -
plaza espaciosa aunque irregular , un pósito ó banco de la-
bradores , un hospital con 7 0 0 0 rs. de renta a n u a l , una cár- mo portazgo.
cel , una carnicería con matadero, 7 posadas , una escuela de
educación primaria dotada en 1 0 0 0 rs., á la que asisten 4 8 ni-
ños de ambos s e x o s , y una cátedra de latinidad concurrida
Caballe- Carros Car- Car- ídem Gale
por 1 5 discípulos: h a y 2 igl., la una con el título de Colegiata MESES. ídem Caballos blancos. ros pa herra-
compuesta de 1 1 canónigos; esta es bastante capaz, con tres yores. menores. (l'alermo) maloe
dos.
dos.
naves de orden gótico: el retablo mayor consta de 4 cuer-
pos con medios relieves, que representan los misterios de
la Virgen ; á los lados de la capilla h a y 2 sepulcros, de sen- Enero. . . . 841 544 85 1,841 72 12 55 2
cilla, pero de buena arquitectura, adornados de 4 pilastras: Febrero.. . 828 550 109 2,104 24 63 49 1
en el nicho del sepulcro que corresponde al lado del evange- Marzo. . . . 1,000 7 5 8 1 0 5 2 , 9 9 4 1 1 4 3 4 5 9 2
lio se hallan de rodillas dos estatuas de mármol blanco per- Abril. . . . 810 6 0 2 7 2 3 , 1 5 5 1 1 7 3 8 5 5 2
fectamente trabajadas; en él se v e un epitafio que espresa Mayo. . . . 634 573 162 1 , 5 2 7 101 34 50 2
estar allí encerrados los restos de D . Luis Fernandez Manri- Junio. . . . 561 5 1 6 196 3 , 3 9 9 5 3 1 8 a 1
que , marqués de Aguilar, conde de Castañeda, y de su m u - Julio. . . . 420 2 9 1 110 2,541 47 2 3 157 1
ger Doña Ana de Aragón , hija del duque del Infantado; e s - Agosto. . . 359 3 6 8 104 1,639 3 2 3 3 1 6 6 2
ta falleció en Palencia en 9 de octubre de 1 5 6 6 , y el marqués Setiembre.. 615 1 , 0 6 2 215 2,723 50 1 5 6 3 2
en 1 5 8 6 , hallándose en las cortes que se celebraban en Ara- Octubre. . 581 1.002 180 3,187 67 39 169 2
gón : en el otro sepulcro que está al lado de la epístola, de la Noviembre. 671 977 252 5,526 90 6 5 1 8 6 2
misma materia y decoración, se ven otras dos estatuas tam- Diciembre. 676 743 222 3,518 85 3 7 88 2
bién de m á r m o l , y en la misma actitud que las anteriores,
que dicen ser los padres del espresado D . Luís Fernandez
Manrique. Se euentan ademas 6 ermitas, un conv. de mon- 7,996 7,986 1,812 33,154 852 411 1,097 21
jas con 8 religiosas y un cementerio en parage bien ventilado:
está rodeada de murallas, aunque m u y deterioradas por el
transcurso del tiempo. Confina el T E R M . por N . con el de Ma-
ta Albaniega, por E. con el de Cabria, por S. con el de Valo- Este d a t o , que en los demás portazgos comprenderá mayor
ría , y por O. con el de Valle Espinoso, estendíéndose 1 / 2 leg. número de años, es de utilidad suma por cuanto por él se
de Nt á S. y 3 de E. á O.: inmediato á la v . y sobre un ele- conoce el movimiento de nuestros caminos. Yo he creido que
vado cerro al E . , existe el ant. cast. de los Sres. de Agui • no podia faltar en m i obra este trabajo, porque estudiados
lar; bajando de esta eminencia al valle , se encuentran v a - detenidamente los resultados que ofrecen las comunicacio-
rias canteras de esquisito mármol y alguna parte de cristal nes hoy existentes, se puede apreciar debidamente cualquiera
de roca ú otra clase de piedrecitas m u y parecidas á este: h a y especulación que se emprenda en esta época, en que todos
también un conv. de Premonstratenses en sitio m u y ameno claman y con razón por la abertura de buenas carreteras, en
delicioso; su arquitectura es una especie de arabesco, y si esta época en que muchos con escasos conocimientos, ó tal
ien tiene la igl. algunas cosas buenas respecto á bellas ar- vez con previsión escasa, solicitan concesiones de caminos
AGU AGU 139
tic hierro que parecen realizables boy y que se abandonan nos oficios no se celebraban con la decencia correspondiente
mañana, no como irrealizables, sino como improductivos. al deseo de los fundadores; y siendo Aguilar cabeza del mar-
P R O D . trigo, cebada , lino, hortaliza, frutas, patatas y le- quesado , pueblo de amena situación, de crecido vecindario,
gumbres m u y buenas; abunda de ganado lanar, vacuno , ca- y buen número de ecl., pidió se suprimiesen aquellas, creán-
ballar y mular; pesca, ricas truchas y barbos: celebra anual- dose otra en esta v . , á la cual fuesen anejadas. Conformóse
mente 4 ferias y un mercado semanal, unido á un gran C O - su santidad con la súplica, y despachó letras apostólicas, ci-
SÍ nució que hacen sus naturales con los cereales. P O B L . 186 tandoádichas colegiatas, y á su obispo diocesano., D . Fr. Juan
v e c : 618 a l m . : C A P . P R O D . 1.032,000 r s . : I M P . 440,140. El Alvarez de Toledo, el cual, consideradas bien las circunstan-
presupuesto municipal asciende á 38,220 r s . , y se cubre con cias, dio su consentimiento. Para evitar competencias en la
5000 rs. de propios, consistentes en un molino harinero de jurisdicción, quiso concordarse con el marqués, con noticia
euatro ruedas sobre el Pisuerga, una granja y diferentes he- y consentimiento del Papa; y en presencia del cardenal arzo-
redades , y el resto con el prod. de los arbitrios y repartos bispo de Santiago, y otras personas ilustres, se hizo instru-
vecinales. mento público de concordia, en 26 de agosto del mismo año,
HISTORIA C I V I L . Florian do Campo creyó ser esta v . la an- conviniéndose, que se suprimían, y anejaban á la colegial
tigua Briganlium: ó Iuliobriga: Orgaiz y Sosa la Octavio- de Aguilar, las mencionadas de Escalada, Elines y Casta-
cla; el maestro Florez la Bélgica ó Vellica; otros la Inter- ñeda, con todas sus rentas y prebendas, quedando en ellas
cacia: y todas estas reducciones son otros tantos errores, solo tres presbíteros, á voluntad y elección del sumo pon-
como se verá en sus art. Mas acertado el señor Cortés, tífice. Que el abad de la nueva colegial tuviese la jurisd. or-
sienta su correspondencia con la Amoha de la inscripción dinaria cuasi espiritual en las personas ecl. de su igl.
conservada en Tarragona, p u e s , cuando m e n o s , esta es una y no en otras , perteneciéndole sus causas civiles y crimi-
c , de que nada ha dicho geógrafo ni historiador alguno, nales en primera instancia, hasta la sentencia definitiva, de
cuyo testimonio obligue á otra reducción. Ademas, constan- la cual pudiese apelarse al tribunal de Burgos. Que estuvie-
do por dicha inscripción su existencia en la Cantabria, el sen solo fuera de su conocimiento las causas beneficíales, m a -
genio investigador de este diligentísimo geógrafo ha observado trimoniales, decimales y las criminales, en que interviniese
la identidad de las palabras Amoka y Campó, siendo esta muerte ó mutilación de miembro. Que el prelado de Burgos
la misma Amoka ó Amoko, por metátesis Kamoo, introdu- pudiese visitar dicha colegial, y sus ministros, corrigiendo,
cida la P en la pronunciación de la O por la labial M¡ y si fuere necesario, sus defectos; pero solo por su misma per-
a s i , como mas propia á la topografía de esta v . la aplica- sona , y no por visitadores; á no ser, que se hallase fuera de
ción de la raiz hebrea de su nombre, en el sentido, que se estos reinos, en cuyo caso podría enviar quien hiciese la v i -
la dá en el psalmo 48, v . 7.°, donde significa Valle, que en sita , que los marqueses de Aguilar tuviesen el derecho per-
las acepciones, c o n q u e la recibieron generalmente los lati- petuo de presentar en personas idóneas , las cuatro dignades
n o s , aun no ha sufrido toda la adulteración , que en estas, de abad, maestrescuela, chantre y arcipreste , perteneciendo
cuya generalidad no ha bastado á hacerla perder la fuerza sin embargo al prelado de Burgos la canónica institución do
de su terminación. No se ofrece tan acertada la sinonimia, ellas. Que el abad proveyese los canonicatos de su igl. en
que este erudito escritor quiere igualmente encontrar, con concurso de hijos patrimoniales, según synodo, siendo de
las mismas palabras, en el nombre Aguilar, trayendo su otro modo nula la provisión, y que el obispo tuviese la ins-
etimología del griego Akilias; pero esto no obsta á la titución y el conocimiento de las causas de apelación, que so-
reducción, pues el nombre Aguilar es tan frecuente, que no bre esto ocurriesen. Y que asimismo correspondiese al o b .
se necesita buscar la propiedad de su aplicación, en los idio- la aprobación y licencia de curas para esta igl., y quedasen
mas ant. Yepes cree ver también la existencia de esta sujetos á la revocación etc. Todo lo cual fué aprobado y con-
v. antes de la invasión a g a m i a ; pero fuera de las congetu- firmado por el Papa en la bula de erección de dicha colegiata
ras del nombre, que acaban de presentarse, nada hay, que fecha VI Kal. septemb. del año 1 5 4 1 . De esta manera se eri-
apoye esta opinión. Una escritura de la fundación de su m o - gió colegial la igl. de S. Miguel de Aguilar, con todas las pre-
nast., que en el principio fué de la orden de San Benito, pre- rogativas, privilegios y esenciones que gozan las colegiatas
senta su pobl. en el año 822. En ella se dice, que un caba- insignes, y se pusieron en ella cuatro dignidades que son,
llero, llamado Alpidio, que iba de caza, siguiendo un javalí, abad, maestrescuela, chantre, y arcipreste, diez canónigos
llegó hasta Penalonga, donde halló dos ermitas desiertas, y de ración entera, ocho medio racioneros, un cantor, un or-
habiéndolas enseñado a u n hermano, que tenia, llamado Opila, ganista , cuatro niños de coro, sacristán mayor, y un cam-
Abad ó Cura, no dice la escritura de que iglesia ó monast. panero. El primer abad fué D . Sebastian de la Pina, el cual
que sin duda no estaria m u y dist., movido este por el usó de pontifical, concedido por la bula á los abades; pero
celo de honrar aquellos santuarios, y convidado por la ven- los sucesores no le usaron , por no permitirse á los que no
taja del terreno en que estaban, se bajó á vivir en é l : con- contaban mil ducados de renta, y la de este solo ascendía á
dujo algunos pobladores; edificó el monast., y desmon- ochocientos.
tando la fragosidad, dio origen á la v . El rey don Alonso 8." AGUILAR DE CAMPOS: v . con ayunt. en la prov., aud.
llamado el de las Navas, la engrandeció de m o d o , que ge- terr. y c. g. de Valladolid (10 leg.), part. jud. de Villalon
neralmente á él se atribuye su pobl. En 1331 fué dado (3), d i ó c de León (14). En lo interior de un terreno desigual
su señorío por el rey don Alonso á su hijo don Pedro, que de 6 horas de circunferencia, á 3/4 de hora antes de llegar á
acababa de tener en doña Leonor de Guzman. En 1350 era su térm. por la parte del E . , se eleva una cuesta de 200 pies,
su señor don Tello hermano del anterior. Su otro hermano en cuya cima h a y un cast. demolido que antiguamente se de-
don Enrique , siendo rey de Castilla, la donó á Iofre nominó Campo Mayor: entre este y la parr. de S. Andrés
Rechon, caballero de Bretaña. Los reyes católicos la dieron, que está al N . bajando en declive hacia poniente, se halla S I T .
con título de marquesado á don G are i" Fernandez Manrique. la pobl., bañada por los vientos del N . S. y O.: el C L I M A es
En 1517 el rey don Carlos 1.", á su llegada de Flandes , fué sano y benigno sin que se esperimenten otras enfermedades
recibido en ella, cuyo marqués le festejó con toda magnifi- que algunas calenturas intermitentes. Tiene 205 C A S A S de un
cencia. El fuero de Aguilar de Campó, dado por don Alonso solo piso , cuadrilongas, generalmente construidas de tierra,
el Sabio, en 14 de marzo de 1255, es el fuero real, llama- escepto 15 ó 20 que son de ladrillo, las mas de 24 pies de ele-
do también fuero de las leyes, fuero del libro, fuero de los vación , 60 de long. y 40 de lat. Las calles son bastante
concejos. Las armas ó blasones, con que se distingue esta espaciosas aunque mal alireadas, y las 7 en que está dis-
v., son el águila negra, en escudo de plata. tribuida tienen su dirección de oriente á poniente, escepto los
HISTORIA ECLESIÁSTICA.. En . 1 5 4 1 , la igl. de Aguilar de callejones necesarios parala comunicación de las principales,
Campó tenia un rector, titulado arcipreste, y diez y siete be- unas con otras. En el punto en que se reúnen las 2 calles
neficiados. En este año D. ^Juan Fernandez "Manrique, mar- principales, á saber, la que v á desde S. Andrés á O., y la
qués de Aguilar, hallándose* embajador del rey D.Carlos 1." que lleva la dirección de N . á S., está la plaza M a y o r , de'280
en la corte del Papa Pablo III, hizo presente a su Santidad, pies de long. y 140 de lat., on la cual se ve una pirámide d e
(pie las colegiatas de Escalada, S. Martin de Elines, y Cas- piedra, símbolo ant. de feudalismo y vasallage, y h o y m o -
tañeda, de Tas cuales eran patronos estos mismos marqueses, numento constitucional por haberse colocado allí la lápida
se hallaban en tierra áspera, y pueblos de corto vecindario; de la Constitución, como lugar mas á propósito al intento:
por cuya razón los Abades vivían fuera de ellos, y los divi- hay otras 3 plazuelas todas cuadrilongas; la 1." al SE. const a
140 AGU AGU
de 1 3 0 pies de long. y 4 de l a t . ; la í¿" (de Sta. Maria) al y aun puede decirse insignificante la I N D . que se ejerce,
SO. de 1-20 pies de long. y 1 0 0 de lat., y la 3 / (de S. P e - pues tan solo hay 2 tejedores de lana basta, una tahona,
dro), de UO de largo y 0 0 de ancho: tiene escuela de 1." edu- y 2 molinos de viento en el SO. de la v. Poní.. 1 9 4 v e c : 7 7 5
cación á la que asisten 1 4 0 alumnos de ambos sexos, á quie- alm. R I Q U E Z A . P R O D . 2 . 2 2 9 , 1 4 3 rs. C A P . I M P . 2 4 , 4 5 6 rs. C O N T R .
nes se enseña á leer, escribir y rudimentos de aritmética, por 1 8 , 0 1 3 rs. 9 BIS. v n . Se ignora á punto fijo la época de la
cuyo cargo disfruta el maestro la dotación de 1 , 1 0 0 rs. pa- fundación de esta v . llamada antiguamente Castro Mayor á
gados de arbitrios, y 4 0 fan. de trigo repartidas entre los causa de la grandeza del cast. arriba mencionado del (pie boy
A
v e c Hay 3 igl. parr., la 1. (de Sta. Maria) sit, al SO. de solo existen ruinas y escombros, sin que se sepa otra cosa
la v . , es un edificio sólido, m u y ant.. sin orden arquitectó- de positivo sino que es anterior al año de 1 1 0 0 , y que sus
nico determinado, dividida en 3 n a v e s , de 8 8 pies de long., fundadores hicieron donación de ella á los mongos Benedicti-
4 8 de lat. y 4 2 de elevación , con 6 altares y una torre cua- nos de Carrion. En los años de 1 1 8 0 el rey D. Alonso IX
drada de-órden gótico, construida en el año 1 5 7 8 , de canleria, de L e ó n , manifestó al monast. que para mejor seguridad
A
y tiene 1 2 0 pies de elevación. La 2 . (S. Pedro) sit. al NO. y buen servicio de su reino, le convenia apoderarse de la v .
es un edificio también sin orden especial de arquitectura toda y cast. para derribarlo , á fin de evitar el daño que podia
de ladrillo, escepto la espadaña que hace de torre y tiene 9 0 causarle un fuerte tan respetable en las fronteras de Cas-
pies de elevación; consta de 3 naves con 4 0 pies de a l t o , y 6 tilla y León, y habiendo los Monges accedido á e l l o , reci-
altares, de los cuales solo es digno de atención el m a y o r , por bieron en recompensa el dominio directo de la v . de Galli-
las 4 columnas salomónicas que hay en é l ; en otra espadaña nas en el Altor de Saldaña; el de Revenga en el de Torre
A
menor construida de ladrillo está el reloj de la v . La 3 . mormijosa, y el de Polpuera (hoy Villaverde) con reserva
(S. Andrés) sit. como queda dicho á la parte de oriente, cons- de todas las igl. de Castro mayor. Posteriormente en el
truida con solidez pertenece al orden gótico , dividida en 3 año 1 2 0 0 , paso esta v . sin constar la razón que hubo para
naves cuya long. es de 8 0 pies, 4 6 de lat. y 4 0 de elevación: ello, del dominio de los reyes de León, al del Almirante de
entre los 5 altares que la adornan, el mayor construido en Castilla, duque de Medina de Rioseco , el que hasta fines del
el año 1 8 2 0 á espensas del Illmo. Sr. D. Manuel Cid Monroi siglo XVII ejerció la jurisd. ordinaria percibiendo en los
ara» de Burgos bautizado y sepultado en dicha parr. es el últimos años de decimacion y en calidad de Señor del pue-
único que llama la atención: los ornamentos bastante m o - blo, una sesta parte del acerbo común.
dernos y de buen g u s t o , una hermosa cajonería de nogal,
AGUILAR DE EBRO: 1. con ayunt. de la prov., aud. terr.,
dos preciosos cuadros de cobre, y otros varios adornos se
c g. y dióc. de Zaragoza, part. jud. y adm. de rent. de
deben á la munificencia de aquel prelado, cuyo retrato se
P i n a , S I T . á la izq. del r. Ebro y á la der. del camino
halla en la sacristia. Se ignora el tiempo de la fundación de
real de Zaragoza á Rarcelona, donde le combaten libremente
estas parr., pero consta por documentos ant. que las de
todos los vientos; disfruta de alegre cielo y C L I M A saludable,
Sta. Maria y S. Pedro son anteriores al año 1 1 8 0 , y á la de
si bien algo propenso á tercianas, por la excesiva humedad
S. Andrés. Para el servicio de estas igl. y de la de S. Este-
que exhala el r. Tiene 1 3 C A S A S poco sólidas y de ordinaria
van , estinguida hace 7 0 años , habia antiguamento un ca-
construcción, distribuidas en una calle á la izq. de la cual,
bildo compuesto de 2 2 individuos que después se redujo á 1 8 ,
á un estremo, está la igl. parr. filial de la de Osera, cuyo
mas adelante á 1 4 y actualmente hay 9 beneficios patrimo-
párroco pasa en los dias feriados á decir misa, y adminis-
niales que componen cabildo ecl., de los cuales 3 están
tra los sacramentos en caso de necesidad. Entre la pobl. y
agregados á cada uno de los curatos que son de entrada, y
la acequia llamada de Pina (de que se hablará), se vé un
se confieren por el diocesano previa oposición, los otros 6 tie-
edificio de bastante elevación, obra del tiempo de los Mo-
nen el cargo de la cura de a l m a s , y ademas hay 3 capellanías
ros y que se cree fuese algún c a s t . ; se le conoce con el
de familia. En la casa que fué del priorato del cx-monast.
nombre de Torrejon de Aguilar. Confina el T É R M . por el N .
de S. Zoilo de Carrion hay un oratorio privado. Confina el
con el de Osera, por el E. y S. con el de Pina y por el O .
T É R M . por el N . con los de Villalon, Villavicencio y cas. de
con el Ebro y térm. de Fuentes; estendiéndose por su ma-
Pajares : por el S. con los de Berrueces y Palazuela; por
yor largo 3/4 de hora y uno por lo ancho. El TERRENO e s
el E. con los de Cecino y Moral de la Reina; y por el O.
llano y de buena calidad las» tierras, las cuales tienon el
con los de Villamuriel, Barcial d é l a Loma, y Bolaños: en
riego que han menester, por medio de la acequia madre
la parte del NE. á dist. de 1 / 4 de leg., se encuentra un
llamada de P i n a , que se pasa por un puente de madera.
conv. de PP. Franciscos Observantes: la igl. do una sola
Por el E., entre dicha acequia y el Ebro, hay una pequeña
nave consta de 9 2 pies de long., 5 6 de lat, y 9 0 de eleva-
huerta, que se riega todos los martes desde la salida del s o l ,
vacion ; las bóvedas y las paredes son de ladrillo; está sin
hasta el dia siguiente miércoles, á la misma hora. Al O .
ornamentos ni alhajas, y sus altares escepto el m a y o r , que
metida también entre los esprosados r. y acequia, se halla
es de orden Corintio no sonde notar: estádedicada á Ntra. Sra.
otro pequeñito trozo de huerta, que disfruta de las mismas
de las Fuentes patrona de la v . , cuya festividad se celebra
aguas que la anterior. El monte se encuentra entre el E .
en una de las Dominicas del mes de setiembre á votación
y N . de la pobl., desde la que principia describiendo un
del vecindario; hay un patio bajo con 2 0 arcos, 3 claustros, 1 7
gran llano que á los 3/4 de hora está cortado por la carretera
celdas poco cómodas y algunas oficinas indispensables. Al
real arriba insinuada y una pequeña cord., y sigue después
N . del edificio se halla un bosque plantado de álamos cuya
prolongándose en otro gran llano, hasta llegar á los mon-
estension es de 1 0 0 pies cuadrados, con una fuente abundan-
tes de Pina: todo este monle está sin arbolado y sirve
te y de m u y buenas aguas en lo interior. De igual calidad y
para la sementera de granos y pastos de los ganados. Hay en
abundancia son las otras 8 fuentes perennes esparcidas en el
este sitio una paridera ó corraliza, y á la der. de la carro
térm. pero esceden á todas, las llamadas Cano de arriba y
tera real, se ven los vestigios de una venta que llamaban la
de abajo, dist. 3 0 pasos de la pobl. que se abastece de ella
Mezquita. Hacia el S., en medio del Ebro se levantan (los is-
para todos los usos domésticos y para sus ganados. El T K R R B N O
A letas pobladas de grandes chopos, y por la der. de este m i s -
roturado es de 7 , 8 0 0 yugadas dividido en 1 , 1 0 0 de 1. cali-
A A mo r. en la espresada dirección rodea al pueblo el llamado
dad , 2 , 7 0 0 de 2 . , y las 4 , 0 0 0 restantes de 3 . Contiene
Soto de Aguilar, sin árbol a l g u n o , compuesto de tierras
ademas bastante viñedo y 3 alamedas plantadas de chopos
paneablesy pastos de toda clase. Enera del C A M I N O real arriba
y álamos, una de la v . y dos de propiedad particular: le
insinuado, los demás que pasan por el térm. son locales.
cruza un riach. s e c ó l a mayor parte del t i e m p o , que nace
PROD, trigo, cebada, m a i z , judias y otras legumbres , hor-
á 3 leg. de la v., dirige su curso de E. á O. y se pasa
taliza y frutas; ganado lanar, cabrio y algún v a c u n o .
por 2 puentes de un sólo o j o , de 8 pies de elevación, 1 6
P O B L . 1 3 v e c : 6 1 alm. C A P . P R O D . 1 2 0 , 0 0 0 rs. C A P . I M P . 7 , 2 0 0
de long. y 1 2 de lat. Los C A M I N O S son de pueblo á pueblo
CONTR. 1,714 rs. 28 mrs. vn.
medianamente cuidados, y con mucho lodo en el invierno:
entre ellos llama la atención el conocido por el nombre de AGUILAR DE LA FRONTERA: ( l ) v . con ayunt., déla prov.
los Asturianos. El C O R R E O se recibe los d o m i n g o s , marlos
y viernes, por un baligero que va á Rioseco por la corres-
pondencia. PROD.: la mas abundante es de trigo; también (1) Algunas de las noticias que esle articulo contiene, están lo-
se coge cebada, avena, patatas, l e g u m b r e s , hortalizas y madas de \d Corografía de la provincia de Córdoba , que publica
v i n o : cria ganado lanar, vacuno, caballar y mular. Es poca el distinguido literato, licenciado D. Luis Maria Ramírez y las Cunas
De¿a, cuya erudición ya he tenido ocasión de notar en otrolugar.
AGU AGU 141
a
adm. de rent. y dióc. de Córdoba (7 l e g . ) , cab. de part. jud. que concurren , en número de 9 de la 1. clase y 12 de i.*.
correspondiente á la aud. terr. de Sevilla (21), c. g. de Anda, La junta municipal de beneficencia tiene á su cargo, una ca-
lucia, con comandancia de armas. sa de refugio sin renta alguna, páralos pobres transeúntes,
S I T U A C I Ó N Y C L I M A . Se halla sit. sobre cuatro pequeñas que á lo mas permanecen en ella tres dias, y el hospi-
colinas de fácil acceso, llamadas del Castillo,Cerril)», la tal mencionado, de la Caridad, fundado por D . Rodrigo
Silera y D. Fernando, á l o s 37° 33' 3* lat. N . , y l . " t ' de Varo y D. Pedro de Toro y Palma, cuyas rent. por un
long. O.: las cumbres del primero y último no están ha- quinquenio, ascienden á 45,000 r s . , y son procedentes de
bitadas, pero desde todas ellas se descubre un dilatado varias obras pias, y de los censos que le agregó en 11 de
horizonte, muchos pueblos, y mil objetos naturales que mayo de 1813 D . José Noveli: en el año pasado de 1841, in-
recrean la vista: su clima es de lo mas benigno que se co- gresaron en este hospital 310 dolientes, de los cuales curaron
noce; bañada casi eselusivamente por los aires del S. y 265 y murieron 45, siendo 2 rs. el costo de cada estancia:
O . , que en invierno llevan las aguas que fertilizan la ademas de las 8 hermanas de la caridad, que asisten á los
campiña, y el fresco en los dias calorosos del estío, goza de enfermos con el esmero que les es proverbial, tiene un di-
un temperamento m e d i o , y rara vez n i e v a : es de las pobl. rector, que sirve gratis su d e s t i n o , un médico con 1100 r s .
mas sanas de la p r o v . ; no se conocen en ella enfermedades anuales, uta cirujano con igual cantidad; un enfermero con la
endémicas, y el simple catarro, el tabardillo y las tercianas m i s m a , un boticario con 600 rs. y un mayordomo ó admi-
que á veces aquejan á sus hab. se presentan generalmente nistrador que, á pesar de que por la fundación se les señalan
sin aquel carácter de malignidad, que causa en otros puntos 200 ducados de renta, sirve sin retribución alguna su cargo.
grandes estragos: en los lugares ó part. de los Móviles, se Solo hay una parr. al eslremo N . , bajo la advocación de
padecen con alguna frecuencia tercianas, por la proximidad Ntra. Sra. del Soterraño, y una ayuda creada nuevamente
de la laguna del Rincón. en la igl. del ex-conv. de Carmelitas: ambas están servidas
I N T E R I O R D E L A T O B L A C I O N Y S U S A F U E R A S . Está dividida en
por 5 curas párrocos, que son 1 rector, 1 vicario y 3 n u m e -
dos barrios; uno alto llamado la villa por haber contenido en rarios, y ademas un sacristán m a y o r , dos menores, 1 sor-
lo ant. las casas principales de la p o b l . , y otro bajo: consta chantre, 6 acólitos y 1 organista: la capilla de música consta
de 1508 casas, algunas de tres pisos, casi todas de uno de 6 individuos, cuyas plazas, como todas las otras, las
solo habitable, y el segundo destinado á granero, y en todas proveía antes, previa la aprobación del diocesano, el duque
se observa el mas esquisito arreglo, limpieza y blancura es- de Medinaceli, como dueño que era do los diezmos. La i g l .
terior é interior: sobresalen algunas por su buena arquitec- parr. fue en su origen una capilla denominada de Sta. Maria
tura moderna, entre ellas la capitular, la cárcel, la pescade- d é l a Mota, enclavada en el sitio que ocupaba la .ant. v . ,
ría y carnicería que se estrenaron el dia 22 de Junio de 1813, comprendido por el recinto esterior de la fort. en parage
cuyos edificios enlazados entre s í , forman la mitad de una profundo respecto de ella: se componía de una sola nave
manzana: tiene tres plazas públicas; la de la coronada, la con una puerta al E. y un postigo a l N . , en cuyo pun-
vieja con la ant. casa de ayunt. de escelente construcción y to se hallaba el aliar mayor y en sus cuatro ángulos
m u y capaz, el pósito con 1455 fan. de trigo, y el lóbrego é otros tantos torreones aspillerados, que le daban el as-
insalubre subterráneo, destinado antes á la seguridad de los pecto de una fort. habiéndose construido el campanario en
acusados, y la plaza n u e v a , construida en la colina de uno de ellos rebajado : para levantarla hubo necesidad
la Silera; esta plaza perfectamente ochavada y simétrica, de escarpar una cantera cíe tanta elevación, que casi com-
pues todas las casas de que se compone son de tres pisos, pite con la techumbre. Asi se conservó este templo desde
con azoteas y capiteles, tiene en uno de sus lados la preciosa I la conquista hasta el año 1530, en que se amplió á espensas
fachada de la nueva caa>a consistorial, sobre cuyo balcón se de Doña Catalina Fernandez de Córdoba, marquesa de Prie-
lee Ja inscripción siguiente: go , muger del conde de Feria D . Lorenzo Suarez de Figue-
roa , dilatando la nave principal, colocando á su estremo el
coro a l t o , erigiendo otras dos colaterales y formando el
Aguilaria? populus presbiterio: el altar mayor primitivo se componía de unos
Hunc eremum lienzos pintados; pero en 1730 se construyó y doró el que
Formosum in forum hoy existe: á los lados de la capilla mayor se fabricaron
Suo sumpti otras dos, que por su arquitectura, estatuas, frisos, dorado,
Liberaliter convertit. bóveda y pavimento, son dignos de atención; la de la der.
en la cual se halla el sagrario, se labró en 1639 á espensas
Se halla bien empedrada y limpia, y cada uno de l o s de la cofradía del ssmo. sacramento; las puertas esleriores
ochavos tiene 90 pies de long. A 60 pasos N E . se v é del tabernáculo son de concha y las interiores de ágata, con-
una torre a i s l a d a , sólida, de ladrillo, de buen gusto, teniendo las demás piezas que lo adornan, preciosidades ad-
parecida á un ciprés en su mitad superior , de 45 á 50 mirables : la de la izq. dedicada á la inmaculada Concepción
pies de altura formando tres cuerpos: encierra el reloj de de Ntra. S r a , , se edificó á espensas de su especial devoto el
l a y . , con cuyo objeto se construyó en 1776. Los estableci- presbítero D. Diego Rodríguez de Velasco, en 1667: ademas
mientos de instrucción pública que existen, son: dos escuelas hay otras seis capillas construidas á espensas de particulares
de 1 e n s e ñ a n z a , dirigida la una por un maestro y un pasan- por los años 1530, 1557, 1578 y 1678: la sillería del coro bajo
te, el primero dotado con 4380 rs. pagados, 200 ducados de es de nogal y está perfectamente trabajada al gusto moderno:
los fondos de propios, y lo demás de las rentas del hospital de en el altar de Sta. Ana se veneran los huesos y cab. del m t r .
caridad, y el segundo con 4 rs. diarios de los mismos fondos; S. Gregorio, que se ponen de manifiesto el dia de su conme-
a a
tiene 270 discípulos, 100 de 1. clase, 130 de 2." y 40 de 3 . , moración, asi como en los mas solemnes una muela del
que aprenden según filas, rudimentos de geografía é histo- apóstol S. Pedro y otras reliquias de no menor estimación
ria, escritura, lectura, nociones de aritmética y doctrina que encierra el relicario grande: toda la i g l . , adornada en
cristiana: la otra escuela es particular, y el maestro no goza los dias de gran festividad con colgaduras de damasco, tiene
mas sueldo que la retribución de los alumnos: una de ni- 120 pies de long. y 54 de l a t . , y dos puertas al oriente, una
ñas , gratuita, á cargo de las hermanas de la caridad, que de un arco sencillo, y la otra de primorosa arquitectura con
enseñan las labores propias de su sexo, leer, escribir, contar graciosos grotescos: contiguas á la sacristía h a y varias salas
y doctrina cristiana á 150 discípulas: otra de latinidad, gra- que sirven de archivos, encinas y habitación del Vicario y
tuita, bajo la dirección de un preceptor ecl. dotado con 9 rs. sacristán, y frente al postigo el cementerio, m u y capaz y
diarios, o de las rentas del espresado hospital y 3 de ventilado: los libros parroquiales principiaron: el de bautis-
a
p r o p i o s ; asisten á ella 8 alumnos de 1. c l a s e , 15 de mos el 24 de junio de 1534; el de matrimonios en 19 de n o -
a a
2 . y 7 de 3 . : otra particular de la misma enseñanza, viembre de 1565, y el de difuntos en 9 de enero de 1744.
sostenida por el estipendio convencional de los discípulos, Próximo á la igl. se v é un antiguo y desmantelado cast.
árabe, todo de sillería m u y bien labrado y de fábrica s u n t u o .
s a , cuya descripción, hecha con sumo acierto por mi aprecia-
(pág. 80). A pesar de esto, me hago el deber de recomendar aqui el ble amigo el doctor D . Manuel de la Corte y R u a n o , es c o m o
apreciable trabajo que está dando á luz este escritor, tan veniajosa- s i g u e : «Sobre un cuadrilátero ó estribo de sillería, antiguo
mente conocido del público por otros que antes ha publicado, pa- cimiento de la fortaleza de Ipagro, arranca el lienzo de muro
gando este justo tributo á sus talentos.
142 A G U AGU
y frente meridional del castillo, de 240 pies de longitud, el entre ellos, uno en la capilla de la huerta que representa Ja
cual se halla sostenido por dos anchos cubos circulares y una oración del huerto, pintado, según dicen , por («astillo: el de
torre cuadrada (pie defiende toda la parte oriental, y princi- Nuestra Señora de la Coronada,"del orden de Sta. Clara, fué
palmente la puerta situada cercadel ángulo (pie la enlaza con fundado en la ermita de aquel título por la marquesa de Prie-
la fachada del medio dia. Admirable por su sólida construc- go doña Teresa Enriquez en 1566, y en su igl. que es de una
ción sobre un tajado peñasco , ofrecen sus muros por algu- hermosa n a v e , se ven varios buenos cuadros d e la vida de
nos sitios masas enormes, de cerca de cuatro varas de espesor: Sta. Clara, la adoración de los pastores en Belén y otros, y
y como si todavía no bastase tan bien meditada defensa á un enterramiento con la inscripción siguienle: «Aquí están se-
resguardar la entrada de cualquier asalto imprevisto, adelan- pultados los ilustrísimos señores D . Alonso Fernandez de
tase al lado izquierdo y á respetable distancia del muro inte- Córdoba y Figueroa , mayordomo del rey N . S . D. Felipe III,
rior , un baluarte, circular también, coronado de almenas, pe- y Doña Ana Antonia de Velasco su mujer , marqués de Ce-
netrado con aspilleras, y defendido de un foso, el cual serviade lada, y el Excmo. Sr. D. Alonso Fernandez de Córdoba y Fi-
barbacana á la fortaleza, dominando las obras esteriores el gueroa su hijo, marqués deCelada y de Villanueva del Fresno,
circuito antiguo, y parte de la población derramada en la comendador de Bolaños de la orden de Calatrava, de l a c a
próxima vertiente de la colina. Esta torre tuvo su entrada mará del rey D . Felipe IV, N . S., general de la caballería de
única por el muro meridional, y se halla á su vez domi- Alemania, gobernador de los ejércitos, embajador al César
nada por el torreón circular de la izquierda, entre el cual Ferdinando y el Señor de Hungría, que glorioso en Fl andes
y la puerta hay practicadas garitas salientes, sostenidas en por sus hazañas, y en Alemania contra los ejércitos de Suecia
vistosos remates , sobresaliendo entre sus labores, águilas y en el socorro de los Electores , pasó la cuarta vez á Italia
rapantes, símbolo del estado de aquel nombre. Los demás la- donde el poder de Francia, Saboya y Parma estaban sobre
dos esteriores de él guardan la misma proporción, alter- Valencia del Pó, c. sin defensa por arte y naturaleza, é intrépi-
nando los torreones ó cubos de los ángulos con las garitas do rompiendo estas armas, se entró en ella defendiéndola con
intermedias, siendo tal la proligidad del arquitecto de esta su valor y militar prudencia: deshizo la mayor parte de los
obra, que para (pie cada una de sus parles correspondiese ejércitos enemigos siendo el primero en todas las facciones
al todo, exornó los cubos con festones, cadenas, hojas y con admiración y aclamación de Italia, y de estas coronas,
guirnaldas en relieve del mas acabado gusto. La distribución que le deben la seguridad de Lombardia. En esta ocasión le
interior, aunque casi borrada por la mano del tiempo, y el faltó la vida quebrantado el cuerpo del trabajo inmenso d e
vandalismo de la ignorancia, se deja bien conocer: después la guerra. Gloria y honor de España y de Andalucía su patria,
de pasado el ámbito ó soportal abovedado, dentro del cual aplauso de Europa; como llanto universal del mundo y dolor
giraban las puertas , nótase el lugar que debió ocuparla es- grande de su gran monarca D . Felipe IV, la infausta nueva de
calera, v hacia la mitad del muro los machones y arcos de su temprana muerte, si bien glorioso por todos los siglos.
sillería que sostenían el pavimento del salón del liomenage, Murió á 28 de octubre año de 1635, el mismo dia que se le-
situado hacia la parte de oriente en la misma torre cuadra- vantó el sitio de Valencia, á los 28 años de de su edad, n o
da de que va hecha mención. Tiene este de largo cerca de habiendo en los 14 dejado la espada de la mano en defensa d e
75 pies por 30 de anchura y aun se notan en sus frentes los la fé y servicio de su rey, á imitación de sus esclarecidos pro-
estribos de la grande ojiva que le cerraba, y los junquillos genitores y del invictísimo D. Alonso de Aguilar su cuarto
ó aristas, que cruzaban en opuestas direcciones hacia la clave abuelo. Habia hecho cuatro embajadas , á Roma, á Venecia,
principal. Tres ventanas casi borradas h o y , hubieron de Lorena y á Milán. Sepultóse con insigne triunfo en la iglesia
dar luz á tan grandiosa estancia , la una sobre la puerta, la mayor de Valencia del Pó , de donde trasladó su cuerpo á
otra sobre el patio grande del castillo, y la tercera en la mis- este religiosísimo convento, á donde fueron patronos, ei
ma torre oriental. Hacia el lado del Sur corre una galería, amor y cuidado de su fidelísimo secretario y testamentario
destinada sin duda en su parte baja á los departamentos don- D. Gerónimo de Luna. Asistió á este acto el Excmo. Sr. D.
de se alojaba la guarnición, y en el segundo piso, á los de Alonso Fernandez de Córdoba y Figueroa, marqués de Priego,
los dueños y su servidumbre. Entre la galería y el gran sa- duque de Feria, su primo y sucesor, con toda la grandeza de
lón se encuentra el patio, de proporcionadas y vastas dimen- su casa y ciudad de Montilla y Aguilar, con el clero y religio-
siones , de 110 pies de largo y cerca de 85 de ancho, el cual nes de ella en este año de 1637. «Hay ademas cuatro ermitas
enlazaba las habitaciones meridionales con las septentriona- dentro de la pobl. y en los alrededores cinco y multitud de
les del castillo por pasadizos, destruidos h o y totalmente. Ocu- fuentes, entre ellas la n u e v a , camino de Puente-geni i, con un
pan su centro dos algibes, largos como de 24 pies por 15 de pilar grande y diez caños: su agua, aunque gruesa es m u y
anchura, en el mas deplorable estado , obstruidos de escom- dulce y sirve para un lavadero inmediato y para abastecer
bros y quebrantadas ó hundidas sus bóvedas de ladrillo por un molino arinero.
los enormes sillares derrumbados déla fortaleza, sillares que,
mas bien que el trascurso de los siglos, ha desprendido una or- TÉRMINO: la v . de Aguilar, la de Monturque, Puente-
den bárbara y antinacional, una medida que, so prelesto de genil, Montalvan y la c. de Montilla, forman los cinco pue-
mejorar el piso de las aceras déla villa, dio en tierra con un mo- blos comuneros del ant. estado de Priego, por cuya razón no
numento ilustre de las arles, testigo de nuestras glorias, teatro tenían term. propio marcado, y para el pago de contr. se ser-
de sucesos importantes y cuna de varones eminentes. Cuando vían del alcabalatorio, con mil vicios y raras anomalías : e s -
el presbítero D. Fernando López de Cárdenas escribía sus apun- tos continúan h o y desgraciadamente , porque el term. sigue
tes de la historia de Aguilar, á fines del siglo pasado, el cas- pro indiviso entre dichos pueblos, siendo un semillero de dis-
tillo de Aguilar se encontraba habitable , casi intactos sus cordias y de repetidas reclamaciones de unos ayunt. á otros,
muros, útiles sus torres , y digno de ser visitado. Hoy, gra- y de ellos á las autoridades superiores: por esto no es posi-
cias á una reprensible despreocupación, mas funesta que to ble fijar, ni aun con probabilidad de acierto, la parte que á
das las preocupaciones déla antigua aristocracia española, e s cada uno corresponde, ni sus respectivas líneas divisorias,
solo un estéril montón de ruinas, blanco déla ingratitud y y solo puede decirse, que Aguilar confina por e l N . con Mon-
olvido d é l a generación presente.»—Antes de la esclaustracion tilla, E. con Cabra, S. con Puente-genil, y O. con Santaella.
hubo un coiiv. de carmelitas descalzos , cuyo edificio quedó CALIDAD Y CIRCUNSTANCIAS D E L T E R R E N O . Las tierras del
concluido y tomaron posesión de él los religiosos en 1590, term. son feracísimas: en ellas crecen con lozanía los frutales
siendo o b . de la dióc. D. Francisco Pacheco i la igl. tiene el mas esquisitos, los robles, encinas, queijes, acebnches, y otros
deslino y a referido, y en la capilla de S. Andrés esta sepul- muchos árboles que proporcionan combustible y maderas de
tado, á el lado del evangelio, el beato P. Fr. Agustin de los construcción á los h a b . , y perfuman la atmósfera el aulaga,
Reyes, cuyo cuerpo, <pie se conserva incorrupto desde 1596, el l o m i l l o , el romero y otras mil plantas olorosas, cuyo ju-
se llevó á esta v . desde la Solana en Estremadura i fué uno go depositan en sus panales las abejas: mas de 40 huertas,
de los fundadores del conv. y m u y querido de Sta. Teresa: sit. algunas junto á la laguna deZoñar, suministran gustosas
la parte habitable de él se destinó á cuartel de la M. N . y á legumbres y hortalizas; son m u y estimados los vinos blan-
la escuela pública de 1 . ' educación. Existen dos conv. de re- cos , de suyo generosos , finos y de mucho n e r v i o , que
ligiosas ; el (le Carmelitas descalzas, fundado en 1671 por produce el pago espacioso de v i ñ a s , dividido en dos parti-
D. Rodrigo de Varo, tiene buenos cuadros, donados por el dos, llamados Móviles altos y bajos, sit. á l leg. al SE. de la
oh. de Oviedo D. José Fernandez de Toro, natural de esta v . , pobl: tienen 65 lagares que hacen al año aproximadamen-
te 5 0 , 0 0 0 arr. de vino, conocido con el nombre de Montilla.
AGU AGU 143
Tiene este pago 1 5 0 aranzadas de viña, y 5 2 lagares, y 2 5 ca- por escritura de 2 de julio de la era 1 4 1 0 (año 1 3 7 2 ) . En 1."
sas (pie forman población, 1 3 lagares mas constituyen ald. de julio de 1 5 7 3 D. Pedro Fernandez de Córdoba, IV mar-
con igl. en el centro. El part. de Olivares es nombrado en to- qués de P r i e g o , hizo en Montilla una ordenanza para el v e -
da Andalucía, y constituye la principal riqueza de la v . : en cindario de Castil Anzur; pero no consta que tuviese parr. ni
su dilatado campo se encuentran 1 3 4 cas. rurales, que cor- alcalde , lo que induce á creer que su alcaide y guarda es-
responden á una multitud de limpios lagares, que son otras taban sujetos á la jurisd. de Aguilar.
tantas casas de recreo en tiempo de vendimia por su alegre C A M I N O S . El que conduce á las dos fuentes Aceytuno y Al-
sit. y concurso numeroso de gentes; 2 9 casas pequeñas y 4 9 hanis á medio cuarto de leg. de la pobl., se pone intran-
cortijos: las casas están cercadas y sit. en medio de las viñas, sitable en los tiempos de abundantes l l u v i a s , en perjui-
y tienen buenas habitaciones, bodegas y otras oficinas. Todas cio de la mayor parte del vecindario que bebe sus aguas:
las tierras cuyos productos se sujetan al pago de contr. son; los d e m á s , escepto el general que conduce de Córdoba
(5430 fan. de olivar, 1 0 4 4 y 6 celemines de viñedo, 3 2 fan. de á Málaga, son de herradura y también se ponen en m u y
regadío destinadas á hortalizas, frutales y lino, 1 2 5 1 de rue- mal estado cuando llueve.
do, 4 7 9 0 de labor al tercio, y 1 8 0 de monte bajo, que no se C O R R E O S . El general llega los lunes, jueves y sábados en la
siembra; de monte-alto h a y 1 0 , 0 0 0 f a n . : las labores se ha- noche, y sale al amanecer del dia siguiente en los dos últi-
cen con 4 5 1 yuntas de ganado vacuno, y 5 5 4 de mular. El r. mos , y á la misma hora del miércoles el primero.
de Cabra pasa m u y cerca hacia el N . en dirección al O. á in- L A S F I E S T A S que se celebran con mas solemnidad , son la
corporarse al Genil á 4 leg. de dist.; es de curso perenne, y del SS. Corpus-Cristi, y la de S. Roque, como titular de la
de buen caudal de a g u a s , y en su ribera se ven muchas v . , el 1 6 de Agosto, cuyos gastos se abonan de los fondos de
huertas: tiene en el camino que va á Montilla un puente, propios.
destruido en sus dos terceras partes , y casi arruinado tam- P R O D U C C I O N E S : aceite, v i n o , trigo, cebada , h a b a s , gar-
bién el único ojo que le queda; su composición, al decir de banzos, escaña y demás granos menudos, lana, lino, frutas,
los naturales, corresponde al duque de Medinaceli, por cuanto entre las que se señalan la granada, y la breva, legumbres y
se utiliza de las aguas que lo han derruido: los riach. Anzur hortalizas, miel, cera, abundantes pastos de yerbas y bello-
y de Lucena cruzan el term. al S. á dist. de 2 leg. y á la de ta con ios que se cria ganado lanar, cerdoso, vacuno, cabrío,
una m u y corta desembocan en el caudaloso Gemí, que tam- mular, caballar y asnal: la cosecha de aceite llegaba antes del
bién baña el term. aunque en corto espacio: h a y muchos ar- año 1 8 1 0 á 4 0 , 0 0 0 ar. y la de trigo á 6 0 , 0 0 0 fan. Se consumen
royos, pero aun los principales nombrados Fogina, Fuente- al año 2 1 1 8 cab. de ganado lanar, 3 2 4 de v a c u n o , y 2 5 7
alcaide , Navarredonda y Camarala, son de tan escasa cor- cerdos ; abunda la caza de conejos, liebres y perdices , y las
riente, que no impiden el paso en sus mas fuertes avenidas canteras de varias especies; hay una de tierra blanca y pega-
del invierno. A media leg. al S. de la pobl. existen d 3 s gran- josa que sirve para la fabricación de tejas, ladrillos, cánta-
des lagos; el mayor , llamado de Zonar, sit. en un valle ros y otras vasijas; otras de piedra do cal y y e s o , que se tra-
rodeado de cerros de poca altura, recoge el agua de dos co- baja con asiduidad; otras de piedra arenosa y fuerte para la
piosos y cercanos manantiales, y de un arroyo, y tiene 1 / 2 leg. construcción de edificios ; llamando m u y particularmente la
de long., mas de 1 / 4 de lat., y una profundidad estraordina- atención entre estas una cuya piedra es tan dócil que puede
r i a , pues en el centro le dan algunos 3 4 varas; cria tal abun- labrarse con cuchillo, y espuesta al aire toma una consisten-
dancia de aves acuátiles, patos reales, mancónos, zarama- cia admirable: en el part. de Castil-Anzur, se está esplo-
gullones , polluelas y otras de variados y singulares colores, tando una mina de cobre.
y de pesca de gran tamaño, crecidas anguilas y galápa- I N D U S T R I A Y C O M E R C I O : los hab. se dedican á la agricultu-
gos , que era bastante á sostener el consumo diario del es- ra , ganadería, arriería, á fabricar jabón, y á todos aquellos
tinguido conv. de la cartuja de Granada: el otro lago, lla- oficios que las necesidades de la vida hacen indispensables:
mado del Rincón, del cual sale un arroyo que como el existen 3 telares de lana y estambre, varias alfarerías, 5
del anterior, va á parar al r. de Cabra, es mucho mas pe- tahonas, 6 molinos harineros sobre el r. Cabra , uno de
queño que el Zoñar , y produce peces y las mismas aves en ellos de 3 piedras, 6 5 lagares, 1 0 prensas y 5 molinos de
cantidad proporcionada. A. dist. de 1 / 4 de leg. al E . h a y aceite, 5 tiendas de mercaderías de géneros del reino, ultra-
otra laguna llamada del Jurado ó de Santiago, que se suele marinos y estrangeros, 2 de quincalla y 1 8 de abacería:
juntar con la de Zoñar en años lluviosos, y ademas otras cua- se esporta para diferentes puntos del reino el aceite, vino,
tro pequeñas que se secan fácilmente. Losr. referidos también granos y demás prod. que sobran, después del consumo de la
crian buenos peces y anguilas. Hay varios manantiales de agua pobl. A mediados del siglo pasado tenia esta v . 6 8 vigas de
salada, siendo de notar por su mayor caudal el arroyo de Me- molinos aceiteros, los 4 3 dentro del casco, en que se incluyen
jellin, que bien beneficiado , podría producir, 1 0 , 0 0 0 fan. de 1 5 del duque de Medinaceli, dueño también de varios cortijos,
blanca y fina sal: á la salida de la pobl., se encuentran como y los 2 5 en el campo, y 6 2 lagares con dos ó tres vigas cada
queda indicado, cuatro fuentes de buenas aguas; otras d osa dist. uno en los dos pagos: en el dia tiene ol térm. 6 5 molinos acei-
de medio cuarto de l e g . , una á 1 / 2 l e g . y otra á 1 leg., que es la teros, algunos con 2 v i g a s , casi todas de'tercio, que muelen
que surte álos moradores de la pequeña aldea ó mas bien bar- diariamente unas 1 3 0 0 fan. de aceituna. "
rio de Z A P A T E R O S : e s t e tiene 7 6 C A S A S con igual número de fami-
lias y una igl. dedicada á S. Gerónimo, ausiliar de la parr. de FERIAS. Por real orden del año 1 8 4 2 se celebra una fe-
la matriz, servida por un cura y un sacristán que también nom- ria anual en los dias 1 5 , 1 6 y 1 7 de setiembre, y la consti-
braba el duque de Medinaceli: los moradores son en su mayor tuyen los géneros y productos de que se hace mérito en el
parte los caseros de los lagares referidos. El caserio de Castil- siguiente art. del partido judicial.
POBLACIÓN, RIQUEZA IMPONIBLE Y CONTRIBUCIONES OFICIA-
Anzur, cuyo nombre toma del arroyo que le baña á 2 leg. de
LES, 2959 vec: 11.836 alm.: 3 . 0 0 1 , 8 0 0 rs.: C O N T R . 434,602.
Aguilar, es propio del duque de Medinaceli y tiene deh. y co-
to, un palacio espacioso en que vive el alcaide, otras casas se- El presupuesto municipal asciende á 4 4 , 2 3 3 rs. 2 7 mrs., y
paradas páralos guardas, una atalaya de m o r o s , y varios se cubre con los productos de propios, que son únicamente
cas. Ocupa 1 leg. en cuadro; comprende varios cortijos y los réditos de los capitales de censos en que se enagenaron
1 2 , 0 0 0 fan. de tierra m u y fértil y á propósito para la cria de todas sus fincas en los años de 1 8 3 3 y 1 8 3 7 .
ganados, y fué dada al ob. de Córdoba D . Fernando de Dista de la corte 6 4 l e g . , y su principal riqueza que es el
Mesa, y á la Igl. de Córdoba en 2 2 de setiembre del año 1 2 5 8 aceite , se aumentaría considerablemente, si su venta en el
por el concejo de la misma c , el adalid Domingo Muñoz y los inmediato puerto de Málaga no estuviese por desgracia suje-
alcaldes Ferran Iñiguez y Ferran Muñoz y el alguacil Pedro ta al capricho de los que en él especulan con este líquido. La
Navarro, porque rogasen á Dios por el alma del rey D . desamortización del caudal de propios verificada en cantidad
Fernando, cuya donación fue confirmada por el rey D. Al- de 2 3 3 6 fan., 2 celemines y dos cuartillos de tierra calma y
fonso X en 1 1 de diciembre del mismo a ñ o , habiendo monte alto de sembradío, á virtud de licencia de la dirección
quedado á la dignidad episcopal en virtud de convenio cele- general del ramo, y en cumplimiento de la real orden de 2 4
brado en Lucena á 1 8 de enero de la era 1 3 0 2 (año 1 2 6 4 ) . El de Agosto de 1 8 3 4 , ha hecho tomar grande incremento á la
ob. D.Juan Pérez la vendió á Vasco Alfonso de Sousa, y riqueza agrícola.
este la cambió con D. Gonzalo Fernandez de Córdoba por la HISTORIA CIVIL: m u y general e s l a opinión, que reduce
torre de Alminara, situada entre Hornachuelos y Peñaflor, á esta v . la ant. c. Tpagro (Y.): pero sin bastante fundamento,
á pesar do las antigüedades romanas, quo se han encontrado
144 AGU AGU
en s u térro. Si algunas de ellas la pertenecen habiendo sido su reconquista, fué e s t a v . su cabeza. Comprendíalas fort.
su existencia coetánea á la apetecida Ipagro, tal vez fué su do Montilla, Monturque, Castilanzur, y el Pontón, con sus
nombre Poley (aunque aparece ignorado de lodos los escri- térm. y tierras. Duró hasta el último tercio del siglo próximo
tores del imperio) con el cual en 1240 la reconquistó el Sto. pasado.
Rey D. Fernando. Atribuyese esla denominación á los ára- En m u y diferentes épocas se han suscitado contiendas sobre
bes ; pero es contra la naturaleza de su idioma, y desconocer los térm. de esta v . Ya en 1258 por las que se promovieron con
el griego, ( d e TTCM: C.) Toda idea de antigüedad, que en- la do Lucena, el Rey mandó proceder al amojonamiento,
tonces se tuvo de esta v . consistió en su cast. llamado Anzur como se verificó on 30 de Abril del mismo año asistiendo por
ó de Peroles cuyas ruinas manifestaron un edificio claramente Aguilar el Alcaide Pedro Lucena, y Pedro Yañez, mayordo-
árabe. mo de D. Gonzalo Yañez Dovinal, su señor. En 1307 se hizo
El Rey D . Alonso el Sabio la dio al concejo de Córdoba; y delincación de los térm. de su estado por la parle de Castilan-
después, por privilegio hecho en Cartagena, á 16 de abril zur, que confina con Bonamegí, por pleito con la orden de
de 1 2 5 7 , á D. Gonzalo Yañez Dovinal, rico home portugués, Santiago: asistieron por parte de la orden D. Juan Pérez, al-
que habia venido al servicio del Rey D . Fernando. Este so- calde mayor de Córdoba, y por la de Aguilar, Alvaro Pérez
ñor cambió su nombre Poley en Aguilar quo ora su apellido, dcBaroa, Rodrigo Alvaroz, su hijo, Gregorio Martínez, y
por su madre Doña Maria Méndez de Aguilar, como su her- Miguel Pérez adalid y vec. de esta v . , y autorizaron la di-
mano D. Martin habia hecho en Portugal con el nombre del ligencia Gregorio Martínez, adalid y alcalde de la misma y
lugar de Padrones. Diósele el distintivo de la frontera, por- Garci Pérez, escribano del Rey, como resulta de instrumento
que hasta el siglo XVI lo fué de los estados mahometanos. que se conserva en el archivo de la Sta. igl. oatedral de Cór-
Desde su fort. y demás de su señorío, en 1334, D. Gonzalo doba. A últimos del siglo pasado, quiso la c. de Montilla estre-
Yañez de Aguilar tercer señor de esta v . y su hermano, Fer- char los térm. antig. do esta v . y se originaron largos pleitos
nan-Gonzalez, que se habían pasado al servicio del Rey de y desórdenes. En 9 de febrero de 1587 se hizo visita de di-
Granada, Ben-Ismail-Ben Ferag, temiendo el rigor del Roy chos term. para cuyo efecto convocó esta v . á Cabra, Lucena,
D. Alonso, empezaron á hacer algunos daños en las cercanías; Sanla-Ella, y la Rambla, sin hacer cuenta de las demás por
mas luego vinieron á la obediencia de su Rey habiendo ob- pertenecer al estado, y no tenor térm. propio, asistiendo por
tenido su gracia. Volvieron los estados de Aguilar á la coro- parte de Aguilar Fernando Rodríguez de Toledo, y Francisco
na por disposición del mismo D. Alonso, cuando abandona- Marqués, regidores. En 1595 se practicó otra visita , convo-
dos por el legítimo heredero, no quiso acceder á la súplica cando los mismos pueblos: y en 1668 se hizo apeo y deslin-
de D . Alonso Fernandez Coronel, que sucedió en el derecho, do del térm., habiendo precedido para ello dos reales provi-
compensándole con otras posesiones. En 1351 el Rey D. P e - siones , la última conseguida á instancias de D. Pedro Ba -
dro hizo donación d e e l l a a l ' m i s m o D . Alonso Fernandez, que quedano, on nombre del marqués de Priego, en cuya virtud
erasu ayo; mas disfrutó poco su dominio. Fué Coronel uno do salió al reconocimiento del espresado térm., en 9 do noviem-
los que se manifestaron á lavor de D. Juan de Lara, cuando bre, D . Estovan González Pimentel, ale. mayor de Agui-
el Rey estuvo enfermo en Sevilla, y habiéndose declarado el lar, quien despachó requisitoria y citación á la c. de Monti
resentimiento de este monarca que enconara su privado don Ha, y asistieron al acto D. Alonso de Aguayo, regidor de esta
Juan Alonso de Alburquerque, para libertarse de sus persecu- c . , y D. Juan Antonio de la Chica y Toro," alguacil mayor de
c i o n e s , se fortificó en Aguilar. Desde allí hacía graves daños Aguilar. Esta v . es patria de los VV. D. Rodrigo de Varo y
en el pais. D . Pedro envió desde Córdoba á Gutiérrez Fernan- D. Antonio de Herrera presbítero, varón apostólico; de las
dez de Toledo y á Sancho de Rozas, para que le sitiasen. Es- venerables Sor Ana del santísimo Sacramento, carmelita des-
tos le requirieron en el real nombre la entrega de la v.; no calza, hermana de D. José Fernandez de Toro, obispo de
quiso hacerlo: antes por el contrario, cayendo sobro su Oviedo: Sor Isabel de la Encarnación Valle Becerra, carme-
campo, les obligó á retirarse. En ol año siguiente continuó ha- lita descalza, cuya vida corre impresa: de los R. R. P. P. Fr.
ciendo sus correrías, y en un encuentro mató á Men-Rodri- N. Buendia, general del orden d é l a Merced, Fr. Manuel Mar-
guez de Viedma, á quien el Rey había dejado para hacerle tínez Pulido, provincial del orden de San Francisco, teólogo
frente, y contener sus escursiones. Entonces el Rey mismo, y predicador de nombradia; deFr. Alonso de Jesús S o t o , car-
con un grande ejército, se puso sobre la v . apesar de haber melita descalzo, que dejó escritas varias obras apreciables:
entrado y a el invierno. Hizo esta la defensa mas obstinada: de Fr. Juan y Fr. José de S o t o , hermanos del anterior, de los
pero al fin fué tomada por asalto, en primero de febrero qué el primero fué predicador distinguido, y el segundo m u y
del año siguiente, 1353. El cast. resistió algo m a s ; y fué for- hábil en la mecánica, y aficionado á la pintura. Nacieron
zado por Diego Gómez de Toledo y D . Pedro Estebañez Car- igualmente en esta v . D . Manuel Gutiérrez de Salamanca, co-
pintero, comendador mayor de Calatrava. O i a m i s a D . Alon- ronel de dragones, caballero de la orden de Carlos III, inven-
s o , cuando le dijeron el asalto, y no dejó de oírla, seguro de tor de los morteros y cañones empotrados, caballos de frisa
su muerte, no pudiendo esperar y a ni mayor defensa, ni per- volantes y obuses de montaña, autor de los modelos de las
dón. Fué hecho prisionero en la torre del homenage. Se le obras del sitio deGibraltar, y del cast. do Mahon, queso conser-
ofreció presentarle al R e y , y mirar por sus hijos. Llevándole van en el Museo militar de Madrid, inventó igualmente varias
á la prisión, se encontró con D . Juan Alonso do Alburquer- máquinas para fomento de la industria, y escribió algunas
q u e , el cual le dijo, que siendo tan buen caballero, habia to- obras literarias. El valiente mariscal de campo D . Francisco
mado mala porfía; Coronel respondió que esta era Castilla, Merino: ol consejero de hacienda D. Carlos Ramírez de Are-
que hacia los hombres y los sabia gastar; pidió se le diese llano, caballero d é l a orden de Santiago, y caballerizo del
la misma muerte que élfiiera antes al Maestre de Alcántara. Rey D . Felipe III: D . Gregorio Vidal, célebre jurisconsulto,
En efecto, el Rey le hizo matar en el mismo dia y mes en que fiscal togado de la Cnancillería de Granada: los doctores D.
murió el Maestre. Decapitó también á D. Pedro Coronel su Diego Rodríguez del Pino, cirujano de cámara, y sabio cate-
sobrino, D . Juan González Deza, D. Poncc Díaz de Quesada drático del colegio de San Carlos de Madrid, D. Antonio
y D. Rodrigo Fañez de Biedma. El Roy perdonó al pueblo; Eduardo de Castro, que lo fué do la universidad de la Ha-
pero abatió sus murallas. Vuelto asi el estado de Aguilar á la bana: y el obispo y a mencionado D. José Fernandez de Toro,
corona, D . Enrique II, hizo nueva donación de él á D. Fer- prolado de mucha ilustración, que fué encausado por el tri-
nando González de Córdoba, señor do Cañete en atención á bunalde la fé.
sus grandes servicios. Montilla, aunque comprendido en es-
tos estados, no lo fué en la donación; porque el mismo D. La sucesión de los señores de Aguilar es como sigue :
Enrique lo habia dado antes á su primo López Gutiérrez de
Córdoba. Después fué cambiado por la v . de Guadalcazar y P r i m e r a donación.
Gnadalcacin, y volvió á dicho estado. Eslo mayorazgo fué
confirmado por el Rey D . Juan I en 1379. Su nuevo señor
reedificó ol cast. y fort. En 1473 fueron acogidos en ella por D. Gonzalo Yañez Dovinal, rico-hombre de Portugal, casó
su señor D. Alonso Fernandez los judíos, que habían sido con Doña Borenguela Eolck de Cardona, de la casa de los
echados de Córdoba. En 1483 fué talada su campiña por el condes de Barcelona. So declaró parcial de D. Sancho IV con-
Rey chico do Granada. tra su padre D . Alfonso, pagándole á esto con tal ingratitud
ol beneficio de haberle heredado táuricamente en Castilla.
Desde la fundación del estado de Aguilar, luego después de Murió en una batalla contra los moros en Granada en 1283.
AGU AGU 145
D. Gonzalo Yañez de Aguilar, II señor del estado, casó con D. Luis Francisco Fernandez de Córdoba, XIII señor del
Doña Maria González de Meneses. Hizo armas de un águila estado de Aguilar, casó con Doña Felice Maria de la Cerda.
negra, con campo de plata, por el señorío de Aguilar, y aña- D. Manuel Fernandez de Córdoba, XIV señor del estado de
dió los bastones encarnados, en campo de o r o , por la familia Aguilar, no se casó ni tuvo sucesión: heredóle su hermano.
de sus abuelos, los condes de Barcelona. D. Nicolás Fernandez de Córdoba, XV señor del estado de
D. Gonzalo Yañez de Aguilar, III señor del estado, casó Agudar, casó con Doña Gerónima Espinóla de la Cerda. He-
con Doña Maria de León, y murió, dejando un hijo, que fué redó á s u tio D . Luis Francisco de la Cerda, duque de Medi-
D. Tello González de Aguilar, IV señor, que se dijo, del naceli , que murió preso en el cast. de Pamplona en 26 de
estado de Aguilar; habiéndose desnaturalizado de Castilla y enero de 1711.
marchado á Portugal, volvió á Castilla, y pidió se le restitu- D. Luis Fernandez de Córdoba, XVI señor del estado de
yese su estado, lo que no consiguió, y solo se le dieron los Aguilar, duque de Medinaceli, casó con Doña Teresa de Mon-
cargos de alcalde y alguacil mayor de Ecija, donde se radicó eada , marquesa de Aytona.
su linage; casó con Doña Aldonza López de Alcázar. D. Pedro de Alcántara Fernandez de Córdoba, XVII señor
del estado de Aguilar, duque de Medinaceli, casó con Doña
S e c u n d a donación. Maria Gonzaga Carracciolo, hija del duque de Solferin.
D. Alonso Fernandez Coronel, casó con Doña Elvira de D. Luis Maria Fernandez de Córdoba, XVIII señor del es-
Bicdma. tado de Aguilar, duque de Medinaceli, casó con Doña Joaqui-
Tercera donación. na Benavides, duquesa de Santisteban.
D. Luis Joaquín Fernandez de Córdoba, XIX señor del
D. Gonzalo Fernandez de Córdoba, con Doña Maria Garcia estado de Aguilar, casó con la señora Doña Maria de la Con-
de Carrillo. cepción Ponce de L e ó n , de la casa de los duques de Mon
D. Alonso Fernandez de Córdoba, II señor del estado de temar.
Aguilar, rico-hombre de Castilla, fué gran soldado y acre- El Excmo. señor D . Luis Tomás Fernandez de Córdoba,
ditó bien su valor en la batalla de Aljubarrota. Tuvo dos hi- actual duque de Medinaceli, XX señor del estado de Aguilar.
jos, D. Gonzalo y D. Pedro, al cual á pesar de no ser el pri- Hace pocos dias ha sido conducida á esta v . una bonita es-
mogénito, hizo jurar señor del estado en perjuicio de los hi- tatua de cera, vestida de guerrero romano, á la cual sirven
jos , que Gonzalo, y a difunto, habia tenido en su mujer doña de armazón los huesos, que se dice ser, de San Feliciano, es-
Isabel de Figueroa, de lo que resultaron pleitos y disturbios. traidos de las catacumbas por orden de León XII. Mucha sen-
D. Pedro Fernandez de Córdoba, III señor del estado de sación ha causado en el vec. este acontecimiento, y los mila-
Aguilar. casó con Doña Leonor Ramírez de Arellano. Entró gros que cotidianamente se atribuyen al santo; cosa sencilla,
en posesión por renuncia de su padre en 1421, y murió pe- inocente y piadosa, si con este motivo no se hubieran ocasio-
leando con los moros junto á Alcalá la Real en abril de 142i. nado algunas ocurrencias deplorables que, según noticias, han
D. Alonso Fernandez de Córdoba, IV señor del estado de dado lugar á la intervención de l a s autoridades.
Aguilar. Entró en posesión de él por muerte de su padre, v i - AGUILAR DE LA FRONTERA : part. jud. de entrada en la
viendo aun su abuelo D. Alonso. Tuvo pleito sobre la suce- prov. y adm. de rent. de Córdoba, SIT. en la campiña ó par-
sión del estado con su primo D . Alonso, hijo mayor de su tio te meridional de la p r o v . , en terreno sumamente llano, en-
D. Gonzalo: mas al fin renunció este por escritura otorgada tre los 37" 24'13" y 37° 37' 33" de lat. N . y Jos 53' 24"
en Labajos á 20 de agosto de 1439, precediendo cédula del 1." 13' O. CONFINA al N . con el de Montilla, E. con los
Rey D. Juan II, espedida en Castro-Nuño á 5 de dicho mes y de Ccibra y Lucena, S. con el r. Genil que lo separa de la
año. D. Alonso no tuvo sucesión, ni se casó, y murió en prov. de Sevilla , y O. con el de la Rambla; y su mayor long.
Córdoba en 1441, habiendo otorgado testamento, en que de- de N . á S . , desde donde se dividen los térm. de Aguilar
jaba á su madre Doña Leonor por heredera de sus bienes y Montilla, á los confines S. del de Puentegenil, es de
libres, y tutora de su hermano D. Pedro, que no tenia mas 4 l e g . , y 4 1/2 su lat. de E. á O. tomada desdo la sier-
que 17 años. ra de Cabra hasta el Genil. Cruzan su terr. en distintas
D. Pedro Fenandez de Córdoba, V señor del estado de Agui- direcciones varios arroyos que van á parar unos al r. Genil,
jar, casó con Doña Elvira de Herrera. Fué padre del gran ca- y otros al de Cabra; pero de todos ellos son los mas impor-
pitán Gonzalo Fernandez de Córdoba. tantes, el llamado de Sta.Maria, que procede del térm. do
D. Alonso Fernando de Córdoba, VI señor del estado de Cabra y se introduce en el r. de esto nombro frente de Mon-
Aguilar, casó con Doña Catalina Pacheco de la casa del mar- turque, al N . de Aguilar: el de las Torrecillas en el terr. de
qués de Villena. Fué m u y señalado en armas, y murió glorio- Puentegenil, y el de Cascajar ó de Lucena, que v k n e de
samente peleando con los moros en Sierra Bermeja. este part. por el E . , entra en el que se describe por junto á
D. Pedro Fernandez de Córdoba, VII señor del estado de Horcajo, se une al r. Anziá, y á m u y poco desaguan ambos
Aguilar, casó con Doña Elvira Enriquez de Luna. Fué primer en el Genil: el Anzul corre por este térm., algo mas do 1
marqués de Priego por graciado los Reyes Católicos. Ejerció 1/4 leg. hacia el SE. El de Cabra lo atraviesa en su totali-
en Córdoba una especie de principado, que parecia darle de- dad de E. á S O . , pasando por junto á Monturquc y Aguilar
recho á cometer los mayores atentados, y tuvo gran parte en y despidiéndose al concluir ol terr. de esta v . : tiene un puen-
las turbulencias de su tiempo. Murió en il de Enero de 1517. te de un solo ojo, casi arrumado, en el camino que va á Monti-
Doña Catalina Fernandez de Córdoba, VIII marquesa se- lla y dá movimiento á varios molinos harineros. El Genil,
ñora del estado de Aguilar y de Priego, casó con D . Lorenzo que atraviesa l a v . de Puentegenil, corre por su térm. como*
Suarez de Figueroa conde de Feria. una leg. También hay multitud de fuentes de buenas aguas,
Doña Catalina Fernandez de Córdoba, IX señora del esta- varios manantiales de agua salada, y cerca de Aguilar las la-
do de Aguilar y marquesa de Priego. Fué hija de D. Pedro Fer- gunas del Rincón y Zonar, esta de 1/2 leg. de long., que crian
nandez de Córdoba, hijo de Doña Ana Ponce de León, el que estraordinaria cantidad de aves acuátiles y de anguilas. El
murió en vida de su madre, y asi heredó la hija de D . Pedro, TERRENO es m u y feraz: alimenta corpulentos robles, encinas,
por muerte de su abuela. Casó con D. Alonso Fernandez de quejigos, acebuches, y otros árboles deque se estrae madera
Córdoba, marqués de Colada, su tio, hermano do su padre. de construcción; buenos y bien cultivados o l i v a r e s , numero-
D. Pedro Fernandez de Córdoba, X señor del estado do sas huertas, y muchas y escelentes v i ñ a s , aulagas, tomillo,
Aguilar, casó con Doña Juana Enriquez de Rivera, de la casa romero y otras mil plantas olorosas. En Aguilar se reúnen
de los duques de Alcalá. dos CAMIMOSde herradura que van á los puertos, en direc-
ción de N . á S - , el uno procedente de Madrid y el otro de
D. Alonso Fernandez de Córdoba, XI señor del estado de
Aguilar, casó con Doña Juana Enriquez de Rivera, su prima. Córdoba, y pasan por el puente de Aguilar sobré el r. Cabra,
y por el dé Puentegenil sobre el Genil: los demás son vere-
Fué este caballero sordo-mudo, pero de mucho talento y
das de punto a p u n t o , q u e s o ponen intransitables cuando
m u y instruido, habiéndole enseñado á leer, escribir y ha-
blar, el maestro Manuel Ramírez de Carrion, que profesó este llueve. Sus principales p^ion. consisten en aceite, v i n o , le-
gumbres, hortalizas y esquisitas frutas, entre las cuales sobre-
arte, inventado por el benedictino Fr. Pedro Ponce.
salen la granada y la breva: los cereales son generalmente es-
D. Luis Ignacio Fernandez de Córdoba, XII señor del esta-
casos: también se coge alguna miel y cera: los buenos pas-
do de Aguilar, casó con Doña Mariana'Fornandoz de Córdoba
tos ipio cria el térm. alimentan numerosos ganados de t o -
v Cardona.
TOMO I.
140 AGU AGU
ila clase, en especial lanar y cerdoso, y no falta caza de lie- necesita para el consumo. Los precios de estas especies, en
bres, perdices, conejos y aves acuáticas: hay canteras de un ano común s o n : la a. de aceite 30 r s . , la d e v i n o 16,
piedra y yeso para la construcción de edificios, y tierra á la fan. de trigo de mediana calidad 2 8 , y los pimientos de 6
propósito para la alfarería. La mina de cobre (pie existe en el á 8 rs. la ristra de ciento. Se celebran dos FERIAS en todo el
part. de Castil-anzur, se está beneficiando, pero todavía part.; una en su cap. en los dias 15 , 16 y 17 de setiembre,
no dá resultados satisfactorios. Los moradores se dedican y otra en Puentegenil en los mismos dias del mes de agosto:
principalmente á la agricultura, á la elaboración del aceite, en ambas se vende ganado de cerda, lanar, v a c u n o , cabrio,
á la ganadería y á la fabricación de vasijas de barro, sin que mular, asnal y caballar. El nombre de los pueblos de que el
por eso falten aquellos oficios indispensables on todo pais. part. se compone, su clase, dióc. á que corresponden, su
Los jornales de trabajos agrícolas, computadas las distintas pobl. en vec. y a l m . , su estadística municipal y de instruc-
épocas del año, son de 4 á"a r s . y los do la industria de 7 á 8 . ción pública, lo relativo al reemplazo para el ejército, su
El COMERCIO consiste en la esportacion d é l a hortaliza á los riqueza imponible, y las dist. entre si de las p o b l . , y a l a
pueblos inmediatos, y del aceito, v i n o , trigo y pimientos cap. del part., y de la p r o v . , á la c. g . , á la aud, terr. y
socos á Sevilla, Málaga , Cádiz y los puertos; el trigo en pe- á la corte, se hallarán en los estados que siguen
queña cantidad, porque casi todo el que produce el pais, se

PARTIDO JUDICIAL

ESTADÍSTICA MUNICIPAL.

DENOMINACIÓN DE LOS CION DE LOS A QUE PERTE- NUMERO Cuota


TJE ELECTORES. que pa- M MERO DE
PUEBLOS MISMOS NECEN
ntribu- Por ca último Alcal-
pari- elector. Elegibles Alral Tenien- Regido Síndi- Suplen- des r"
dad. te.
des. dáne"
Rs.
Aguilar (con su ald. de
Zapateros). . . . Villa. Córdoba. 2,959 11,836 883 889 20 811 1 2 11 1 9 1
Moni urque Villa. Córdoba. 150 600 103 105 9 95 1 1 4 1 5 »
Puente-Genil. . . . Villa. Córdoba. 1,602 6,408 628 629 30 605 1 2 11 1 9
5,711 18,84 I 1,614 1,623 » 1,511 3 5 26 3 23 .1
A G ü AGU 147
E s t a d o d e l a s d i s t a n c i a s e n t r e s í »!e l o s p u e - ESTADÍSTICA CRIMINAL: De los datos que posee el Gobierno
blos q u e f o r m a n e l partido j u d i c i a l d e A g u i - resulta , que en el año pasado de 1844 han sido acusadas 17
lar de la Frontera, y de las que median entre personas en este part. j u d . , de las cuales 4 fueron absueltas
ellos y las poblaciones de que dependen. libremente : de las penadas, 14 lo han sido como presentes,
3 contumaces , y 2 reincidentes, el uno en el mismo delito;
AGUILAR , CABEZA DE PARTIDO. 5 tenían de l ü á 20 años , 6 de 20 á 40 , y otros 6 de 40 en
adelante; 15 eran hombres y 2 mugeres; 10 solteros y 7
casados; 8 sabían leer y escribí r, y 9 no tenían esta instruc-
1 Monturque.
ción; 2 eran profesores de ciencias y artes liberales, y 13
de artes mecánicas.—Se han cometido 18 delitos de homicidio
3 31/2 Puentegenil. y heridas, 3 con armas blancas de ufó lícito, y 3 de uso
ilícito, y 1 con instrumento contundente.
7 Córdoba cap. de prov. y dióc.

21 22 19 25 1/2 Sevilla aud. y c. g.

64 65 67 66 911/2 Madrid.

PROVINCIA DE CÓRDOBA.

^ióbica, i i i i M ' t w p a ! ^ ^eetiipfcx^ tVÍ' elévalo, zuyiczct wnA?omb(>c , tj <


cmi\' Li&iiciOiic¿

1•• •''< ' R I Q U E Z A IMPONIBLE. CONTRIBUCIO-


REEMPLAZO DEL EJÉRCITO.
NES QUE SE PA-
GAN EN TODOS
Cupo ilo
soldados CONCEPTOS.
NUMERO DE JÓVENES ALISTADOS DE LAS EDADES DE correspon
Corres-
uua quin- ¡ T.rritoiinl. Urbana. Industrial pondien-
ta de 1
TOTAL. te 4 cu- Por ha-
18 años 19 años 20 años 2, .ños 22 años 23 años 24 años TOTAL. 2:i,000 Comercia da ha- Por «eblo. bitante.
hombros. bitante.

104 85 78 73 40 23 34 437 24,5 1.806,980 417,740 767,080 3.001,800 254 434,602 36


7 9 10 6 6 9 8 55 1,4 199,330 45,820 85.140 329,290 548 40,372 67
101 82 82 71 41 43 52 47 2 16,9 1.084,240 249,270 457,750 1.791.260 279 189,896 29
205 150 87
176 170 75 94"
964 J 42,8! 3,100,550 712,830 1.308,970 5.122,350
l
272 664,870 35
148 AGU AGU
AGUILAR DE MONTUENGA: ald.con ayunt. d é l a prov. Los peajeros de Tudela, en 1 3 0 2 , quisieron exigir derechos
y a d m . d e r e n t . d e Soria ( 1 1 leg.), part. jud. de Medinaceli á sus v e c , y el gobernador de Navarra, Alfonso Robray, á
( 3 ) ; aud. terr. y c. g. de Burgos ( 2 8 ) , dióc. de Sigüenza ( 7 . ) ; quien se quejaron, mandó que no se les inquietase por estar
SIT. á 1 / 4 de leg. del r. Jalón sobre un llano dominado por aforados al fuero de Viana, que se les habia concedido por
una peña que se levanta al N . en forma de peana. Le baten el rey D . Teobaldo II, en 1 2 6 9 , quien les concedió también
con libertad todos los vientos, y aunque su CLIMA es sano, se un mercado en el martes de cada semana. En 1 3 6 8 pagaba al
padecen tercianas y cuartanas sin que se conozca la causa de Rey 1 6 libras, con título de Fonsadera', de cuya pecha re-
que provienen. Tiene 4 6 CASAS, una escuela á cargo del sa- dimió la mitad, dando 1 2 0 de una vez. En 1 3 7 3 , habiéndola
cristán, fiel de fechos, quien por los tres cargos recibe de dota- encontrado el rey D . CarlosII m u y despoblada, mandó que
ción 4 0 fan. de grano repartidas entre los v e c . ; una igl. parr. se uniese á e l l a , como a l d . , la v . de Azuelo, con todos sus
de fab. regular, aneja de la de Montuenga; junto á ella el ce- términos, dando los de Aguilar á sus v e c . , sitios para edi-
menterio que por su sit. ventajosa no puede perjudicar á la ficar casas; é hizo que se fortificase, cuya determinación fué
salud pública; y una fuente de aguas cristalinas y delgadas confirmada por D . Carlos III, en 1 3 9 2 . En 1 4 5 2 , el rey Don
para el surtido del vecindario. Confina el TÉRM. por el N . con Juan I I , premiando su fidelidad, pues por conservarla habia
el de Almalves, por el E. con el de Montuenga, por el S. con sido robada, y presos, rescatados ó muertos muchos de sus
el de Sagides, y por el O. con el de Arcos. El TERRENO es de v e c . , los libertó, á perpetuo, de toda sisa é imposición sobre
regular calidad, pero escaso de aguas para el riego. PROD. tri el vino que vendiesen por mayor ó por m e n o r , á estrange-
g o , cebada, avena, y legumbres secas, cuyos sobrantes lle- ros ó del reino, en la forma que las buenas villas gozaban
van al mercado de Medinaceli, y al vecino reino de Aragón. de esta gracia. En 1 4 6 3 , fué uno de los pueblos que el rey
POBL. 4 1 v e c . 1 6 6 alm. CAP IMP. 2 4 , 0 5 7 rs. Este pueblo cor- D. Enrique IV de Castilla sometió á su dominio, en virtud de
responde al sen. de Medinaceli. la sentencia compromisal de Luis XI de Francia ; pero h a -
AGUILAR DE RIO ALHAMA: v . con ayunt. en la prov. de biéndose sustraído luego del poder de Castilla , se entregó á
Logroño ( 1 5 l e g . ) , aud. terr. y c. g. de Burgos, dióc. de Ca- D. Juan II de Navarra, el cual, y á su nombre la princesa do-
lahorra, adm. de rent. y part. j u d . de Cervera ( 1 ) . SIT. al ña Leonor, recompensaron este hecho en 1 4 6 6 , libertándola
N . de un arit. cast., cuya base lame el r. Alhama. Bátenla perpetuamente de Fonsadera, que importaba 1 0 0 sueldos, y
todos los vientos, y disfruta CLIMA saludable. Forman la de los 6 5 de censo perpetuo, que pagaba por el monte do
pobl. 2 1 5 CASAS de mediana fáb., 4 arruinadas, una posada, Lanz. En el principio de la última guerra civil, dia 5 de n o -
y la consistorial, en cuyo recinto se halla la escuela de pri- viembre de 1 8 3 3 , reunidos varios oficiales carlistas en el
meras letras dotada con 1 6 5 0 rs. á la que asisten de 6 0 á 7 0 alojamiento de Iturralde, que estaba en esta v . , nombraron
niños; h a y otra dirigida por una maestra, que solo tiene de una junta gubernativa que arreglase todo lo relativo al fo-
estipendio la habitación que le concede el a y u n t . , y lo que le mento y subsistencia del ejército.
contribuyen las 2 4 á 3 0 niñas que concurren á ella para AGUILAR DE TERA: 1. con ayunt. de la prov. y adm. de
instruirse en labores propias de su s e x o ; una i g l . parr. dedi- rent. de Zamora ( 1 0 1 / 2 leg.) part jud. Benavente ( 2 1 / 2 leg.)
cada ala Purísima Concepción, servida por un cura beneficia- aud. terr. y e g. de Valladolid ( 1 8 1 / 2 ) , dióc. de Astorga ( 1 1 )
do de patronato del Excmo. Sr. conde de Aguilar; tres bene- SIT. en una altura plana cerca del r. do su nombre: goza de CLIMA
ficiados simples, y un clérigo sacristán que nombra el pue- ventilado y sano, tiene pósito é igl. llamada de Sta. Marina,
blo; tiene 2 igl añejas que son Navajun y Valdemadera, ser- servida por u n cura, presentación del conde de Benavente.
vidas por otros dos beneficiados que forman parte del capí- Confina el TÉRM. por N . con el de Quiruelas, al E . Colinas y
lulo de Aguilar, nombrados anualmente por el espresado ca- Vecillas, al S. N a v i a n o s , y al O. Micereces, comprende 3 / 4
pitulo; y dos ermitas en las cuales se celebra misa los dias leg. corre por N . de O. á E. el mencionado Tera, de curso pe-
festivos. Confina el TÉRM. con los de Cornago, Cervera, Agre- renne y de regular cantidad do agua; participa de monte
d a , y Cigudosa. Dentro del mismo h a y un sitio llamado el y llano, formando el primero cord. con los confinantes al S.
.Sanio de la Pena, donde se descubrió una mina de alcohol en del pueblo. Sus CAMiNOSSon comunes'pararueda y herradura.
1 7 4 7 ; pero no consta que en lo sucesivo se haya utilizado. PROD. trigo, centeno, y lino. Esta última clase es la mayor,
El TERRENO es bastante fértil; abraza unas 1 8 4 0 fan. de bue- cuyo sobrante se esporta á Benavente, Mombuy y la Vañeza.
na calidad: la parte erial comprende un monte llamado Alo- POBL. 2 0 v e c : 8 2 a l m . CAP. PROD. 1 7 , 8 5 0 rs. IMP. 7 , 9 9 0 ;
negro, perteneciente á la nación, donde se crian muchas CONTR.2,867.
encinas, enebros y buenos pastos para el ganado; y algunos AGUILAREJO: desp. de l a p r o v . de Badajoz, part. jud. de
trozos de tierra también baldía, en la cual h a y abundancia de Fuente de Cantos (V.).
chaparras y romeral, de que se aprovechan los v e c . para AGUILAREJO: granja en la prov. de Valladolid part. j u d .
cria de colmenas y para combustible: el terreno destinado á de Valoría la Buena, térm. de Coreos (V.).
c u l t i v o , que ascenderá á 6 4 0 fan., se halla beneficiado por
AGUILAREJO: sen. jurisd. con derecho de villazgo, pa
cinco regadíos comunes también á los v e c . de Inestrillas,
ra repoblar, en la gran llanura entre Córdoba y Almodó-
ara cuya administración existe una ordenanza especial apro-
E ada por el Consejo de Castilla en 3 de junio de 1 6 1 0 , refor-
mada con anuencia del mismo en 9 de julio de 1 6 9 5 : las aguas
var del r. cerca del Guadalquivir al S. de Córdoba la Vieja y
de la jurisd. del desp. de Sta. Maria de las Cuevas de Guarro-
man. En este terr. se encuentran grandiosos vestigios de p o -
se toman del r. Alhama, en cuyas márg. h a y multitud de bl. romana y árabe. Hoy es un cortijo pajizo, como la mayor
álamos plantados recientemente ; corren aquellas una deli- parte de los villazgos ó jurisd. que lo circundan, recuerdo de
ciosa vega de 1 1 / 2 hora de long., y vuelven al mismo r. la muchedumbre de pobl. que matizaban tan hermosa vega.
en el térm. de Cervera: se ignora quienes fueron los funda- El gran palacio, ó mas bien palacios de Zallara estaban allí
dores de tan ventajosa obra, á cuya conservación contribu- próximos, a l a falda d é l a sierra donde aun se ven sus ves-
y e n todos los propietarios y terratenientes de esta v . y de la tigios.
de Inestrillas. Hay ademas otra acequia ó regadío que llaman AGUILARIN: desp. en la prov. de Zamora, part. jud. de
de las Cabías, cuyas aguas son de varias pozas ó manantia- Benavente, y térm. municipal de Aguilar de Tera ( V . ) se
les: este principia y concluye dentro del térm., siendo su ignora la época y causas porque se dejó abandonado.
curso de mas de 1 / 2 leg. y también corresponde á los terrate- AGUILAR, (SAN ESTEBAN D E ) : cot. red. en la prov. de
nientes de Aguilar. Desde esta pobl. parten tres CAMINOS de Huesca, part. jud. de Benabarre, ayunt. y felig. de Aguilar.
herradura: uno que conduce á Soria, otro á Agreda, y el SIT. entre este pueblo y el de Santaliestra; tiene en su cen-
tercero hacia Navajun, y Valdemadera: todos ellos se con- tro una casa, y tanto esta como el c o t o , son propiedad de la
servan en regular estado. PROD. trigo, cebada, avena, cen- casa de Blasco de Aguilar. CONFINA por el N . con el térm.
teno, v i n o , c á ñ a m o , lino, legumbres, hortalizas, esquisitas de Bacamorta á 1 / 4 leg., por el E . con el de Aguilar á 1 / 8 , por
frutas, cera, y miel: ganado vacuno, lanar y cabrio. IND. el S. con el de Santaliestra. á 1 / 4 y por el O. á igual dist. con
un molino de chocolate, otro harinero, y un trujal. POBL. el de Palíamelo. Abraza casi 3 0 yugadas de tierra, de las
1 8 4 vec. 9 3 8 alm. C A P . PROD 2 . 2 1 8 , 1 1 4 rs. IMP. 1 1 0 , 9 0 5 : cuales se cultivan unas 1 2 ; lo demás del terreno está entre-
CONTR. 1 5 , 8 4 3 rs. Los VEC. de la ald. de Rio se trasladaron á cortado de peñascos que dificultan el cultivo, y poblado de
esta v . en 1 2 7 1 , formando un solo t é r m . , por orden del rey frondosísimos carrascales. Sus PROD. consisten en trigo, con
Don Enrique. En 1 2 7 3 , pertenecíaá D. Pedro Sánchez de Mon- la particularidad de que la mitad del terreno, lo da de mejor
teagut, señor de Cascante, el cual la donó al rey D . Enrique. calidad que la otra mitad. El diezmo de este coto pertenecía
AGU AGU i Í9
al Abad mitrado del monast. de Benedictinos, llamado de de aduana, otra no menos bonita de a y u n t . , reloj público, '
San Victorian, por cuyo motivo el del nombre de San Es- carnicería , alóndiga , escuela de primera enseñanza , y una
teban que lleva; el haberse descubierto con el arado varias igl. con advocación á S. José, en un local que antes sirvió de
sepulturas antiquísimas, y sobre todo por su posición topo- almacén, arrendado en la actualidad al curato. El c a s t . , edifi-
gráfica, se cree sin género alguno de duda que alli estuvo en cado á la altura de unas 100 varas sobre ol nivel del
el siglo VIII el monast. de los S S . Esteban , Pedro y Justo, mar, es de figura circular, cerrada hacia el O. por la gola,
el cual con todas sus pertenencias fué donado en el siglo si- con un pequeño frente de fortificación, en ol cual tiene la
guiente por el conde de Rebagorza D. Bernardo, al del mis- entrada por un puente levadizo , á la altura de 16 pies sobre
mo orden que él fundo en Calvera de Obarra para su sepul- la puerta principal: en dirección de O. á E . se comunica por
tura, viniendo á unirse en el siglo XI con todas sus rent. y de- un camino cubierto, con la batería baja circular que domina
rechos al mencionado de San Victorian. al mar , y con otras dos pequeñas, capaces de contener 1 8 ó
ÁGUILAS: cortijo d é l a prov. de Albacete, part. j u d . de 20 piezas, que h a y á la i z q . , al pie del cast. en unión con el
Yeste, térm. jurisd. de Socobos: se compone de 120 fan. de camino cubierto : la pobl. está al alcance de tiro de cañón , y
tierra y algún monte, 1 2 de las cuales disfrutan del riego de también se hallan bien defendidos los dos puertos. Esla fort.
una fuente llamada de los Sapos, y las demás son de secano. que se ignora en que época se construyó, reúne la ventaja de.
Produce aceite, trigo, cebada, centeno, avena, maiz, pata- los socorros marít. y fácilmente podría repararse: caben en
tas y seda. ella loo hombres, y tiene de ordinario el correspondiente
ÁGUILAS: punta de poca consideración en la isla, tercio, destacamento de artilleros y do infantería. El TERM. confina
prov. y dist. marít. de Menorca, apostadero de Cartagena, sur. al NE. con el de Lorca, S. con el Mediterráneo , y O. con el
entre el cabo denominado la Mola y el N e g r o ; entre aquel y térm. de Pulpi (prov. de Almería): tiene como 1 1 / 2 l e g . de
la punta de las Águilas h a y una ensenada llamada los Freos radio y comprendo las diputaciones del Cocón, con 1 1 6 veo.
con muchos pedruscos pegados á tierra. diseminados, Tebar, con 8 4 , Cope, con 9 7 , Campo de Águi-
ÁGUILAS (SAN JUAN DE LAS) : v . con ayunt. en la prov. las , con 9t-, y el Barranco délos Asensios , con 42 veo.
de Murcia (17 leg.) part. jud. de Lorca ( 5 ) , aud. terr. de Al- también diseminados como todos los domas. El TERRENO e»
bacete ( 4 1 ) , departamento marít. y o b . d e Cartagena (12 montuoso en sus 3/4 partes , y aunque las 3500 fan. qué se
leg: el obispo reside en Murcia), c. g. de Valencia (53): es siembran, sonde las llamadas do año y vez, cuando las lluvias
puerto (1) habilitado en el Mediterráneo para la esportacion son oportunas, dan abundantísimas cosechas: el arbolado e s
al estrangero y cabotage, formado por una ensenada de 652 escaso, y solo de higueras y olivos: hay muchas y hermosas
toesas de largo de E. á O . , y 300 de a n c h o , y tiene dos fon huertas, unas regadas con agua de norias, y alguna otra con
deadoros apropósito solo para embarcaciones que no escodan manantiales vivos y el sobrante de la fuente. N o cruza el
do fragata ó jabeque: el de la parte del O. abriga de vientos térm. r. ni arroyo alguno: solo en las labores de Tebar ta
del SO. y O . , fondeando por seis brazas a l g a , distancia como chica y Tebar la grande, conocida h o y con el nombro dé
un cable al N E . del c a s t . ; y el del E. es del mismo fondo , á Chuecos , so encuentran algunas fuentes perennes, habiendo
menos de un cable de la punta del Aguilucho, que es la hecho en vano varios propietarios cuantiosos gastos para ha-
oriental de la ensenada, donde se queda abrigado de los vien- llar en otros parages agua con <pie regar sus haciendas. De
tos E. y SE. Sin embargo, tanto en uno como en otro fon- los puntos de la cosía llamados Cala-Redonda , cast. de S a n
deadero hay algunos manchones de piedras en el fondo, que Juan de los Terreros, isla del Fraile, Cope y C ala-Bar din a,
es menester prevenirlos por causa del roce do los cables, y se hablará en sus respectivos lugares. Existe un CAMINO ar-
recife hasta Lorca: el de comunicación con Vera (5 leg.;.
ue son descubiertos de los vientos del S . , causando algún
3 año en el invierno. A la parte del O. del cast., que se halla
á los 37" 23' 24" lat. 2" 1' 50" long. E . , hay otro puerteci-
Cuevas (4) y Ituercolovera (4), os molesto para carruajes
hasta que se atraviese la sierra de la Marina: en lo demás
es regular. La CORRESPONDENCIA se remite á Lorca los domin-
to , junto á la v . , llamado puerto de Poniente, que aunque
gos, márles y jueves á las 5 de la tarde por medio de un con-
pequeño, merece bastante atención por su seguridad, pues
ductor , «pie "regresa con ella los domingos, márles y viernes
abriga en muchas ocasiones 1 2 ó mas buques amarrados en
pot la noche : hay estafeta. PROD. : las principales consisten
andana, con ancla por la proa al O . , y cabos por las aletas
e n c e b a d a , barrilla, s o s a , frutas, y hortalizas: también se
hechos firme en la playa del pueblo, resguardados de la mar
coge trigo , miel y esparto: abunda ol ganado cabrio y lanar,
por unas lajas de poca agua que salen do la punta occidental,
ademas del vacuno , mular y asnal que se emplea en las labo-
formada sobre el monte en que se halla el c a s t . , las cua-
res. En el térm. se han denunciado varias minas de plomo,
les constituyen el puerto: en él solo se encuentran con bastante
especialmente en el Lomo do B a s , do escorias , y alguna de
frecuencia embarcaciones de 2 5 toneladas para abajo, pues
cobre. I N D . : sois famosas fáb. en que so funden y cope-
solo tiene de 5 á 6 pies de a g u a , y no obstante hacen sus
lan los muchos y ricos metales que se esplotan en las sierras
cargas y descargas con la posible comodidad. La aguada se
Almagrera y Lomo de Bas , dist. unas 2 leg. de la pobl. , la
hace en la v . , donde h a y una fuente abundantísima de seis
primera por el O, y la segunda por el E . : en estas fáb. so
caños, que nunca se disminuye, y el a g u a , que es de la me-
ocupa mucha gente , asi del pais, como de otros puntos, y
jor calidad, tiene la ventaja de no marearse en los buques.
también enhilar esparto, v e n i a s pesqueras del bonito, aluii.
Esta pobl., en la que residen vice-cónsules de Francia, Ingla-
sardina, m e r o , y otros muchos pescados m u y esquisitos que
terra y Portugal, un capitán de puerto dependiente del coman-
se cogen en la almadraba queso hace en Cope, á 1 leg. al E..
dante de marina del departamento, un gobernador del cast.
y en Cala Bardina. El principal COMERCIO consisto en la o>
sujeto al comandante general de la prov., y un administrador
portación de trigo , cebada , sosa, barrilla y esparto, ademas
de aduana, de cuarta clase, que es subalterno de la de Carta-
de otros varios art. de entrada y salida, comprendidos on el
gena , se halla SIT. en una llanura de 1 leg. de long. y 1/2 de
adjunto estado: hay una tienda abundantemente surtida de
lat. al pie del referido monte de piedra viva que se introduce en
quincalla y géneros de seda y algodón, y otra de ropas y
el m a r , dividiendo la playa en los dos mencionados puertos:
abacería. Tiene la v . mercado todos los domingos. POBL
su temperatura es benigna en todas las estaciones; es pueblo
1206 v e c . : 4832 alm. , inclusas las del c a m p o : c \ e . TERR,
sano, y las enfermedades mas comunes son calenturas inter-
PROD., 19.580,000, IMP.: 587,400rs.: productos de la ind.y del
mitentes en el otoño. Sus CASAS , construidas con buen gusto
comercio 111,000 rs. CONTR. inclusa la del clero 46,398 rs, 1
y bastante igualdad, son casi todas de tres pisos, y forman
mrs. El presupuesto municipal asciende á unos 9000 rs.
anchas calles, sacadas á escuadra, de una visualidad agrada-
y se cubre con arbitrios. Dista de la corle 77 leg. En
ble: tiene una espaciosa plaza principal,' perfectamente cua-
el sitio que h o y ocupa esta p o b l . , estuvo en lo ant. l a c .
drada, de 85 var. castellanas por lado"; una hermosa casa
Urci de los bastetanos, de la prov. Tarraconense, dono
minante del Sinus Vrcitanus, mencionada por Plinio, Pto-
(1) A pesar de que yo poseo preciosas noticias relativas á la sit. y lomeo etc. En ella so supone estableció su cátedra evan-
circunstancias de este puerto, he preferido tomarlas del Derrotero gélica S. Indalecio, uno de los siete apostólicos, (pie so eren
de'las costas de España en el Mediterráneo, escrito por D. Vicente vinieron á España enviados por S. Podro y S. Pablo. Esta
Tofiño de San Miguel, y corregido y adicionado no ha muchos años c. , como marít., tal vez pereció en los últimos esfuerzos que
COJI el mayor esmero por la Real Dirección de Hidrografía, porque el imperio romano hizo por restaurar su desgastado poder
conozco que la mayor exactitud en estas descripciones es de un in- spbre oste pais . presa de los bárbaros del N . , lo mismo que
terés vital, especialmente para los navegantes.

SÍ _*
loO AGU AGU
sucedió á Abdera, Cartagena y otros pueblos de la costa. En los, en que terminaba, y llamándole este la atención, desco-
1761 sus lares se encontraban aun casi desiertos, pues, aun- so de poblarlo por las muchas ventajas que ofrecía, entabló
que habia un corto número de pequeñas casas y algunos al- comunicaciones con el ayunt. de Lorca de cuyo térm. era.
macenes, aquellas estaban por lo regular inhabitadas, hasta Halló en esta corporación toda la disposición bastante, y en
la época de baños, que las ocupaban varios vec. de Lorca, 4 de enero del siguiente año de 1766, espuso al Rey su pensa-
con cuyo objeto las habian construido, y los almacenes solo miento. Fué acogido: se echaron los cimientos á la nueva
servían en la temporada que media desde la recolección de la pobl., se nombró un letrado que residiendo en ella conociese
barrilla, á su embarque, único negocio que solia hacerse en de sus negocios civiles y criminales; fué el primero que de-
este puerto. La causa que mas contribuía á su abandono, eran sempeñó la jurisd. el Sr. D. Pedro José Mendueña, se le se-
las frecuentes incursiones de los corsarios berberiscos; para ñaló dos leg. de térm. en circunferencia: se construyó un
contenerlos se construyó upa batería cerrada capaz de 18 á acueducto para llevar áella las aguas potables de Tevar, y
20 piezas. En 1765 el Sr. conde de Aranda siendo capitán ge- se abrió un camino arrecife desde Lorca á la misma, para su
neral de los reinos de Valencia y Murcia, hizo un reconoci- fomento.
miento de toda la costa de su distr. hasta el sitio de las Agid-

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UNIDAD, PESO
NOMENCLATURA. Ó MEDIDA. 1§44« TOTAL
GENERAL DE AÑO COMÚN.
BANDERA. BANDERA
LOS DOS AÑOS
TOTAL. • TOTAL.
NACIONAL. ESTRANGERA. NACIONAL. ESTRANGERA.

Quintales. 500 500 Si * •.— 500 250


Id. 600 600 1,400 4,170 5,570 6,170 3,085
Id. 7,020 10,180 17,200 7,290 12,030 19,320 36,520 18,260
Id. 45 45 - 236 236 281 140
Marcos. 81,990 81,990 116,550 116,550 198,540 99,270
Quintales. 4,507 143 4,650 2,850 2,090 4,940 9,540 4,770
Producciones varias del pais. (Valor.) . Rs. v n . 67,790 198,380 266,170 83,610 89,870 173,480 439,650 219,825

Valor total de los objetos esportados. Rs. v n . 14.138,190 289,640 14.727,830 20.848,380 438,660 21.287,040 36.014,870 18.007,435
Derechos de aduana devengados á la
j, Rs. v n . 20,030 790 20,820 11,170 11,490 22,660 43,480 21,740
salida de dichos objetos

NOTA. Se debe tener presente q u e en los r s . v n . 36.014,870 á que asciende el total valor de la esportacion en los años referidos, l a plata en pasta, procedente en su m a y o r ^
p a r t e d é l a s m i n a s de A l m a g r e r a , entra por r s . v n . 3 4 . 7 4 4 , 5 0 0 , lo q u e reduce el valor de las demás producciones del pais esportadas al estrangero en dichos dos años»
á r s . vn. 1.270,370.
AGU AGU

CABOTAGE.
h ú m e r o de buques nacionales entrados y salidos para el comercio de cabotage e n los aiios d e
1843 y 1844.

Años. ENTRADA. Años. SALIDA.

EN CADA AÑO. AÑO COMÚN. EN CADA AÑO. AÑO COMÚN.

Buques. Toneladas. Tripulación. Buques. Toneladas. Tripulación Buques Toneladas. Tripulación. Buques. Toneladas. Tripulación.

1843 859 37.593 7,438 1843 824 33,395 7,094 30,491 6,503
822 32,250 6,770 808
18U 78* 26,908 6,102 1844 742 27,587 5,912

Mercancías de q u e se componían los c a r g a m e n t o s d e los buques entrados.

Unidad, peso ANOS.


NOMENCLATURA. ó TOTAL. ANO COMÚN.

medida. 1844.

Aceite común Arrobas. 2,480 1,020 3,500 1,750


Aguardiente , id. 3,730 1,600 5,330 2,665
Alcohol plomiso y escorias Quintales. 30,330 49,900 80,230 40,115
Algodón hilado Libras. 25,760 41,270 67,030 33,515
Arroz Arrobas. 10,400 16,130 26,530 13,265
Azúcar : id. 1,316 2,000 3,316 1,658
Bacalao Quintales. 3,380 1,520 3,900 1,950
Caballa salada Arrobas. 5,360 1,740 7,100 3,550
Cacao Libras. 13,040 17,160 30,200 15,100
Carbón de piedra español Quintales, 3,940 6,600 10,540 5,270
estrangero id. 51,400 25,300 76,700 38,350
Curtidos Libras. 7,640 26,230 33,870 16,935
Granos y legumbres Fanegas. 13.660 4,290 17,950 8,975
Harinas Arrobas. 9,210 390 9,600 4,800
Hierro Quintales. 2,690 1,930 4,620 2,310
Leña id. 5,550 1,620 7,170 3,585
Pasas Arrobas. 11,525 2,775 14,300 7,150
Plata en pasta Marcos. 6,190 1,000 7,190 3,595
Quincalla estrangera. (Valor) Rs. vn. 489,400 584,520 1.073,920 536,960
Sardina salada Quintales. 10,240 2,060 12,300 6,150
Tablazón de madera Piezas. 5,590 1,560 7,150 3,575
Tegidos de algodón Varas, 656,220 .126,980 1.783,200 896,600
de lana y seda id. 20,240 29,120 49,360 24,680
de lino id. 108,650 208,310 316,960 158,480
Vino Arrobas. 4,350 3.330 7,680 3,840
Rs. vn. 1.593,075 .397,825 2.990,900 1.495,450
Efectos varios. (Valor)

Total valor de las mercancías entradas por


el cabotage Rs. vn. 9.662,200 10.363,700 20.025,900 10.012,950

NOTA. El valor de los 7,190 marcos de plata en pasta que han entrado por el cabotage en los dos años referi-
dos es de rs. vn. 1.258,250 por lo que el total valor de las demás mercancías se halla reducido á rs. vn. 18.767,650.

\
AGU AGU 153

Mercancías de que se c o m p e n i a n los c a r g a m e n t o s d e los buques salidos.

Unidad, peso ANOS.


NOMENCLATURA. TOTAL. ANO COMÚN.
ó
medida. 1843. 1844.

Aceite de linaza Arrobas. 990 1,120 2,110 1,055


Barrilla , . . . Quintales. 3,590 10,880 14,470 7,235
Cascara de granada Id. 1,150 770 1,920 900
Esparto labrado y sin labrar Id. 19,650 13,750 33,400 16,700
Géneros estrangeros de tránsito. (Valor). Rs. vn. 236,320 330,880 567.200 283,600
Granos y legumbres Fanegas. 29,980 170,100 200.080 100,040
Mármol Quintales. 9,400 2.200 11,600 5,800
Mineral plomizo y escoríeos Id. 36,020 5,680 41,700 20,850
Plata en pasta Marcos. 14,850 11,030 25,880 12,940
Producciones varias del pais y demás
objetos. (Valor) Rs. vn. 599,280 588,550 1.187,830 599,915

Total valor de las mercancías salidas por


el cabotage Rs. vn. 7.287,000 8.300,700 15.587,700 7.793,850

NOTA. Los 25,880 marcos de plata en pasta que han salido por el cabotage en los dos años referidos produ-
ciendo un valor de reales vellón 4.529,000, reducen el de las demás mercancías á reales vellón 11.058,700.

Objetos principales de esportacion en el año común.

Unidad , peso P a r a el
MERCANCÍAS. estran- Por el c
botare. TOTAL.
medida. gero.

Aceile de linaza. . . Arrobas. 1,055 1,055


barrilla Quintales. 3,085 7,235 10,310
Cascara de granada. . Id. • 960 960
Esparto labrado y sin
labrar Id. 18,260 16,700 34,960
Granos y legumbres (1) Fanegas. » 100,040 100,040
Mármol Quintales. 140 5,800 5,940
Mineral plomizo ó al-
cohol y escorias. . Id. 250 20,850 21,100
Plata en pasta. . . . Marcos. 99,275 12,940 112,215
Plomo Quintales. 4,795 4,795

(1) Conviene rebajar de las 100,040 fanegas de granos estraidas las 8975 que entran por el
cabotage, lo que reduce la esportacion verdadera á 91,065 fanegas de todos granos.
AGU AGU

Balanza general de entrada y salida, en el año común.

Valor total de la importación por el cabotage Rs. vn. 10.012,950


ídem de la esportacion por idem Rs. vn. 7.793,850
al estrangero 48.007,435 23.801,285

Esceso de esportacion cu valor Rs. vn. 15.788,335


Pero se debe tener presenté que el valor de la plata en pasta cstraida, e s :
— por el cabotage de Rs. vn. 2.20í,500
—— — al estrangero de 17.372,250

Total Rs. vn. 19.036,750

El valor de la que ha entrado por el cabotage, de 629,125

Su esceso por consiguiente . de 19.007,625

Resulta, pues, para las demás mercancías un esceso de entrada ó de importación en


valor, d e . - . . . Rs. vn. 3.219,290

DEMOSTRACIÓN.
Valor de la importación por el cabotage Rs. vn. 10.012,950
Rebaja del valor de la plata en pasta. 629,1255

Quedan para las demás mercancías Rs. vn. 9.383,825


Valor de la esportacion por el cabotage Rs. vn. 7.793,850
— , • al estrangero 18.007,435

Total. . . . . . Rs. vn. 25.801,285

Rebajii del valor de la piala cstraida


por el cabotage Rs. vn. 2.264,500
al estrangero 17.372,250 19.636,750

Quedan para las demás mercancías 6.164,535

Esceso de importación en valor Rs. vu. 3.219,290

AGUILERA : 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Pilona y nas guas. Confina el TERM. por elN. con el de Rayugas de aba-
felig. de .S. Román (V.). jo á 1 leg.: por el E. con el de Ortezuela á 1 / 4 , por el S. con
AGUILERA: 1. de la prov. de Soria (8 leg.), part. jud. y el de Rerlanga á 1 1 / 4 y por el O. con el de Moralesá 1 / 2 leg.;
adm. de rent. de Almazan ( 5 ) , aud. terr. y c. g. de bur- en él se encuentran 3 molinos , 1 al S. 1 / 4 debajo del pue-
gos ( 2 5 ) , dióc. de Sigüenza. SIT. al O. de un cerro , por blo denominado de la Serna, otro en la misma dirección
cuyo pié corre el r. Talegones y el llamado Riba Escalóte, á 1 / 8 llamado Molino Blanco, y el tercero llamado de
que circundan al pueblo describiendo una especie de G las Canales al S.; los dos primeros reciben su impulso de la
al ir á confluir con el Duero á unos 5 0 0 pasos N. del men- aguas del r. Talegones, el cual en su curso perenne de S.á N.
cionado cerro ; disfruta de buena ventilación y CLIMA salu- riega diferentes posesiones , cria buena pesca y se cruza por
dable, debido en parte á la calidad de las aguas de los es- un mal puente de madera y por otro de piedra de un solo
presados r.; tiene 1 6 CASAS de construcción ordinaria , una arco á dist. de 1 / 8 de la pobl., y el último con los de la
pequeña plaza, escuela de primeras letras, dotada con 1 6 Riba de Escalóte que viene de Rerlanga, el cual cria tam-
fan. de grano, y oirás 7 por su sacristía , y una igl. parr. bién de la misma especie de pesca que el anterior. El TER-
bajo la advocación de S. Martin ob.: consta de una sola na- RENO participa de llano y monte; este linda con el de Mo-
ve, con su torre ; se ignora la época de su fundación, si bien rales yBrias, formando cord. que se prolonga hacia el N.
aparece ser muy ant. á cuya opinión contribuye el hallarse y S.; sus tierras son pedregosas, de secano y de mediana
eu un pavimento una losa en que aparecen inscritos los calidad , en el llano es mucho mas fértil el suelo, especial-
guarismos 1 5 6 , y bajo de ellos dos S con una A en el me- mente donde se beneficia con el riego. El arbolado está redu-
dio. Es aneja de la parr. deBayuga, sin cura ni teniente cido á un enebral de 1 / 4 de leg. en cuadro , y algunos sau-
que la sirva, ni se celebran en ella otras funciones que la ces en la deh. de que se hizo mención y sirve de recreo
del titular. Fuera del pueblo, en el sitio que ahora es deh. á los vec. Los CAMINOS que únicamente pueden llamarse ta-
como á 2 0 0 pasos , hubo un conv. que por tradición se dice les , son los de Rerlanga al Burgo , y el de Almazan por Ay-
haber pertenecido á los caballeros del Temple , y del cual no llen, los demás son veredas. PROD. trigo, cebada, avena,
se conservan mas vestigios que piedras labradas distinta- legumbres y hortalizas en abundancia; la cria de ganado la-
menlc y Con primor , que se estraen cavando el suelo; por nar es en corlo número; hay caza de perdices , liebres , co-
debajo de este depósito de ruinas brota una fuente de bue- nejos y turras, algunos lobos y zorras. POBL. 1 5 v e c : 6 0
AGU AGU 155
<Mm. C A P . IMP. 1 3 , 2 3 5 CONTR. 4 , 0 2 9 rs. 4 mrs. v n . Aunque y cuidan del conv. dos esclaustrados, á quienes está arren-
nunca fué de sen. este pueblo pagaba no obstante al duque dada la huerta que tiene, de bastante estension, con algunos
de Frías el derecho que llamaban alguacilazgo, las alcabalas frutales y una buena alameda de olmos , en 8 0 0 rs. anuales.
y parte de diezmos. ESTE PUEBLO fué ganado á los sarrace- Confina el TÉRM. por N . con el de La Horra, á l leg. por E .
nos por el rey D . Fernando 1 el año 1 0 6 0 . con el de Gumiel del Mercado á 1 / 2 , por el S . con el d e
AGUILERA (CUADRA DE) : casa solar en la prov. de Barcelo- Aranda de Duero á 2 leg. y por O. á 1 con el de Gumiel de
na , part. jud. de Villafranca del Panadés ; e s propia del Se- Izan; le baña el referido Gormejon que lleva su curso de
ñor barón de Rlondel ; cuando este Sr. puso colono en dicha E. á O., y desemboca en el Duero junto á Roa; al paso q u e
c a s a , le nombró baile con jurisd. propia ; pero después de fertiliza las tierras, dá movimiento á 2 molinos harineros:
la nueva división terr. quedó suprimido uno y otro, y des los vec. para sus usos se sirven de una sola fuente sit. fuera
de aquella época forma parte del ayunt. y térm. del 1. de del pueblo, de agua bastante gruesa y no m u y abundante
Plá y Lavid (V.) aunque sit. en el térm. del de Terrasola y ni limpia. El TERRENO es montuoso, entrecortado por peque-
dependiente de su felig. * ñas colinas que forman angostos valles; es de naturaleza
AGUILERA (LA): V . con ayunt. en la prov., aud. terr. y flojo y de mediana calidad, hasta para viñedo; h a y un mon-
c g. de Burgos ( 1 4 leg.) part. jud. y adm. de rent. de Aran- te de 1 leg. de circunferencia que cria pinos y enebros para
da de Duero ( 2 ) , dióc. de Osma ( 1 1 ) . SIT. en la vertiente de el combustible. Los CAMINOS en u n estado regular, sirven
una pequeña colina á las márg. de un riach. llamado Gor- para carros. PROD. centeno, cebada, legumbres y vino;
mejon; la baten libremente todos los vientos, cuya circuns- ganado lanar, cabrio, vacuno, mular y asnal, y alguna
tancia unida al alegre cielo y dilatado horizonte que disfruta, caza. IND. telares de lienzos ordinarios y una fáb. de aguar-
hace que su CLIMA sea s a n o , a u n q u e propenso algún tanto diente. POBL. 1 1 7 vec. y 5 2 6 a l m . C A P . PROD. 1 . 5 5 3 , 2 6 7 rs.
á calenturas intermitentes. Constituyen la pobl. 1 8 0 CASAS IMP 1 4 6 , 5 2 7 ; CONTR. 1 6 , 1 0 0 rs 2 9 mrs.
de un solo piso , la mayor parte de, tierra y madera, con AGUILERA (LA): 1. en la prov. de Santander, part. j u d .
mala distribución interior; forman calles irregulares y s u - de Reinosa (1 l e g . ) , dióc. de Burgos y ayunt. de Enmedio,
cias por la falta de empedrado. En una pequeña y mala SIT. en una eminencia a l a márg. izq. del r. Ebro ; es u n o
plazuela se halla la casa municipal dé fáb. de piedra, es- de los que componen el conc. y valle de Val de Arroyo (V.).
paciosa , sólida y de buenas formas arquitectónicas, aunque AGUILERO : ald. en la prov. de O v i e d o , ayunt. de Cor-
deteriorada interiormente por el completo abandono en que vera y felig. de Sta. Maria de Cancienes (V.).
se halla. Tiene escuela de instrucción primaria concurrida AGÜILET: pequeño islote de la i s l a , del tercio y prov.
por 6 0 niños de ambos sexos , que aprenden á leer, escribir marít. de Mallorca, dist. de Andraix (V. ANDRAIX: Puerto).
y contar; el maesiro disfruta la dotación de 1 , 5 0 0 rs. paga- AGUILUCHO: punta en la costa del Mediterráneo. (V ÁGUI-
dos de los fondos de propios. La igl. parr., dedicada á San LAS, s. JUAN DE LAS.)
Cristóbal, es curato de primer ascenso; está servida por un AGUILUE: 1. con ayunt. d é l a prov. de Huesca ( 8 horas),
párroco de concurso general y un beneficiado coadjutor: por part. jud., adm. de rent. y dióc. de Jaca ( 4 ) , aud. terr. y c.
la parte del S. y casi unida al pueblo se halla una ermita bajo g. de Zaragoza ( 2 2 ) . SIT. en llano en la falda de la sierra de
la advocación de S. Sebastian, la cual tiene adyacente el ce- Presin á la izq. del r. Gallego, donde le baten principal-
menterio. Entre O. y S. á dist. de 3 0 0 pasos se vé el conv. que mente los vientos del N . y S., su CLIMA es de lo mas sano.
fué de Recoletos, con el título de Domus Dei; pero mas cono- Tiene 1 4 CASAS y una igl. parr. dedicada á la Ascensión
cido con el de S. Pedro Regalado; está sit. al pie de una sua- del Señor : el curato es perpetuo de la clase de rectorías y d e
ve colina, su fáb. es suntuosa y ocupa una m u y agradable 2 . ° ascenso, le nombra S . M. en los 8 meses y casos de
iosicion. Debió su fundación en el año 1 4 0 4 a u n religioso de la reserva , y el ordinario en los otros 4 meses ; tiene por
Í a espresada orden, en Valladolid, llamado Fr. Pedro Villa aneja la parr. del 1. de Latre, la cual está servida por un
creces, hermano del arz. de Burgos D. J u a n , quien trajo en vicario nutual nombrado por el cura de la matriz. El cemen-
su compañía á Fr. Pedro Santoya y al mencionado Santo, terio parr. está fuera del pueblo en parage bien ventilado.
conocido entonces por Fr. Pedro Regalado.; edificó al princi- Confina el TÉRM. por el N . con el de Estallo á 1 / 4 de hora,
pio una humilde casa que fué creciendo después por los m u - por el E . con el de S . Vicente á 1 / 2 hora, por el S . con la
chos fieles que concurrían atraídos por las virtudes del Padre mencionada sierra de Presin, la cual le separa del 1. de Ren-
Regalado, quien murió álos 1 2 años de la fundación, y á cu- tue dist. 3 horas, por el O. con el de Javierre Latre á 1 / 4 .
ya memoria profesaron grande devoción los hab. de los pue- Esparcidas por él en diferentes direcciones se encuentran
blos inmediatos. Entre las personas notables que visitaron la fuentes de agua de buena calidad para el surtido del vecin-
casa, fué la mas distinguida, la católica reina Doña Isabel, dario y abrevadero de las bestias de labor; los ganados b e -
que desde Granada se dirijió al sepulcro del venerable Pa- ben en el r.; á dist. de 1 / 2 hora entre dos arroyuelos, al pie
dre en 1 4 9 2 . Hallóle sepultado en medio dé la igl. sin dis- de la sierra de Presin, se ve el santuario de Ntra. Sra. de
tinción alguna, pidió una mano del Santo,"y otorgada man los Rios, al cual van en procesión todos los años los h a b .
dó en reconocimiento de tan singular regalo , se construyese de Aguilue con los de Latre, Estallo, S. Vicente, Serue y
C
una caja y un magnífico sepulcro de alabastro? teniendo m u y Javierre-Latre el dia 3 . de Pascua de Pentecostés. Contigua
en breve el gusto de asistir con los grandes de su corte y mu- á esta h a y otra ermita dedicada á S . Juan Rautista que nada
chos prelados, entre los que estaba el o b . Fohseca, á la tras- ofrece de particular. El TERRENO es de regular calidad, si bien
lación del cuerpo incorrupto del beato Fr. Pedro. Al poco le han deteriorado notablemente las aguas abarrancadas del
tiempo fué proclamada la canonización del P. Regalado por monte vec. de 4 años acá. Hay poco bosque arbolado, pero
el Papa Inocencio XI, y con este motivo fué trasladado nue- abundan las yerbas de pasto y otras plantas aromáticas y
vamente el cuerpo del Santo á una magnífica caja de plata, medicinales, y sobre todo la salvia, que es m u y fina. Las tier-
la cual se colocó en la suntuosa capilla qne al intento se la- ras se riegan con una acequia de las fuentes (fue brotan al
bró, á espensas de los condes de Miranda, quienes también rededor del Santuario de Ntra. Sra. de los Rios. PROD. trigo,
habían costeado la urna, guardándose en la misma capilla la centeno, cebada, avena, legumbres, cáñamo y lino; cria
caja que primeramente habia hecho construir la reina Doña ganado lanar y cabrio. POBL. 1 4 v e c : 1 1 4 a l m . CONTR.
Isabel. Es digna de verse la mencionada capilla por el 4 4 6 9 rs., 3 2 mrs.
primor del sepulcro, altares, adornos y muchas y pre- AGU1LO: 1. con ayunt. de la prov. de Tarragona ( 1 0 1 / 2
ciosas pinturas que contiene, hechas por' los mejores artis- leg.) part. jud. y adm. de rent. de Montblanch ( 4 1 / 2 ) , aud.
tas de diferentes épocas. Algunas de ellas son alusivas á t e r r . y c g . d e Barcelona, dióc. de Vich. ( 2 0 1 / 2 ) . S I T . en
las visitas que al Santo hicieron los reyes D . Felipe III y terreno elevado donde le combaten todos los vientos; su CLI-
D. Felipe IV, y en una se distingue, acabado con mucha pro- MA es sano. Tiene 2 6 CASAS , de regular construcción distri-
piedad y perfección , el retrato de Velasquillo (bufón de buidas en varias calles, de buen piso aunque algo desigual, y
D. Felipe IV) y de su muger. Posteriormente se declararon una igl. parr. bajo la advocación de Sta. Maria servida por
patronos del conv. los cond. de Peñaranda, enriqueciéndole un cura párr. cuya vacante se provee por el diocesano en
con muchas alhajas y nuevas obras. Ultimamenie el conde concurso general: el curato es de entrada. En lo alto de u n
D. Juan de Zúñiga , virey Oe Ñapóles, hizo construir en la cerro que domina la pobl. é inmediatos á ella se descubren
capilla un famoso relicario lleno de urnas de 'cristal, ante el los restos de un ant. cast, del cual se conservan algunos tor-
m a l arden perpetuamente 2 lámparas. Habitan actualmente reones y trozos de muralla. Confina el TÉRM. por el N . con e!
156 AGU AGU
de Rocamora; por el E . con el de Clariana; por el S. con el una igl. parr. dedicada á S. Pedro apóstol, servida por un cura
de Sta. Colonia de Farnez y por el O. con el de Bellmunt, es- párroco; en paraje ventilado y que no perjudica á la salu-
tendiéndose sus lím. por los cuatro puntos 1/4 de hora poco bridad pública, se halla el cementerio; á 1/4 de leg. una
mas ó menos. El TERRENO áspero y pedregoso en general y ermita bajo la advocación de S, Pedro; una venta sin uso y
falto de aguas para el riego es poco feraz; se cultivan so- una fuente de esquisitas aguas para el surtido del vec. Con-
a a
bre 200 jornales de tierra, 30 de 2. calidad y 170 de 3 . fina el TERM. por N . con el de Ajarte y por los demás puntos
PROD- t r i g o , centeno, cebada, avena y vino. POBL. 26 cardinales con los de Saraso, Maráuri y Saseta, compren-
v e c : 179 alm. CAP. PROD. 2.610,962. C A P . IMP. 93,878rs. v n . diendo en su circunferencia el espacio de una leg.; le baña un
AGU1LON: v . con ayunt. d é l a prov. aud. terr., dióc. y riach. que ademas de fertilizar sus tierras, da impulso á un
c g. de Zaragoza (10 horas), part. jud. y adm. de rent. de molino harinero, el cual solo muele la mitad del año: el TER-
Reíchite (6); SIT. en un barranco rodeado de 4 cerros que á RENO en lo general es arenoso y poco fructífero, tiene bastan-
pesar de su elevación, no impiden el libre curso de los vien- te monte de encina, robles, pinos, hayas y buenos pastos. Los
tos; su CLIMA es sano. Forman el casco de la v . 200 CASAS; CAMINOS son locales; á media leg. se encuentra el nuevo que de
40 de ellas de tres pisos y las demás de dos, distribuidas en 4 Peñacerrada conduce á Vitoria. PROD. trigo, cebada, avena,
calles y 6 callejuelas, parte de ellas empedradas y parte con centeno, frutas y buenas legumbres: ganado lanar, cabrio,
piso de tierra, pero todas limpias. Hay una escuela de ins- vacuno, yeguar y de cerda; caza perdices, liebres y palomas.
trucción primaria elemental, dotada por los fondos de pro- POBL. 11 v e c . 44 alm.
pios con 2160 rs. anuales, á la cual concurren sobre 30 alum- AGUILLON: ald. en la prov. de Oviedo, ayunt. de T a -
nos, y una igl. parr. bajo la advocación de Ntra. Sra. del Ro- ramundi y felig. de S. Martin de Taramundi ( V . ) ; POBL. 18
sario, cuya festividad se celebra en su dia, como patrona del v e c : 59 alm.
pueblo. El edificio es de orden gótico m u y ant. y sólido: AGUILLON: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Ger-
consta de una nave de 132 palmos aragoneses de long. 50 made y felig. de S. Pedro Félix de Roupár (V.): POBL. 3 v e c :
de lat. y 72 de alto, con 10 altares todos dorados; en la tor- 16 alm.
re de igual fab. y gusto que la igl. esta el reloj. Sirven el AGUILLON: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Alfoz
culto 1 cura párroco sin asignación; el curato es de 4." ascen- y felig. de S. Mamed de las Oirás (V.): POBL. 3 v e c . : 13 alm.
so y de provisión de S. M. y del ordinario en sus meses res- AGUILLONES DE CARIÑO: peñas en el cabo Orle
pectivos ; 2 capellanes y 1 esclaustrado. Hay también 5 fuen- (jal (V.).
tes perennes y de buenas aguas dentro de la v . ; fuera de
ella pero inmediata á la misma se encuentran la ermita de AGÜIMES: v . con ayunt. en la isla y dióc. de la Gran Ca-
San Cristóbal, otra cuyos titulares s o n : San Pedro Arbuer y naria, prov., aud. terr. y e g. de Canarias , part. jud. de l a s
Sta. Cristina, y el cementerio parr. separado de los caminos Palmas, SIT. á 1100 pies sobre el nivel del mar, casi al estre-
en punto bien ventilado. Confina el TERM. por el N . con los mo oriental de un cerro llamado Pajonales, á la orilla der. del
de Villanueva de la Huerva y Tosos, el 1." á dist. de 3/4 de barranco de Guayadeque á dist. de dos mil pasos de la mon-
hora y el 2." de 1/2, por el E. con los de Azuara y Fuen de To- taña de su nombre , con cielo alegre, fuertemente combatida
dos á 1 1/2, por el S. con el de Herrera á 11/4 y por el O. otra de los vientos del N . E . , con especialidad en los meses de j u -
vez con el de Tosos y con la paridera de Alcañicejo á 1 hora nio y julio, siendo m u y raro el año en que se disfruta un mes
Dentro de él se hallan hasta 77 parideras ó corralizas para continuado de tiempo sereno, sucediendo en este caso el
encerrar el ganado. El TERRENO es m u y llano, de secano, desarrollo de algunas enfermedades. Tiene 347 CASAS, la m a -
pero de buena calidad las tierras; de estas se cultivan 313 fan. yor parte de un solo p i s o , de poco gusto en s u fáb. y mal
d e l i c i a s e , 1,010 de 2 . , 3,878 de 3 . , y 143 de viñedo. alineadas en 3 calles, algunos callejones y 3 plazas de figu-
a a

La tierra yerma ó inculta ocupa 3,836 fan. en cuya estension ra irregular ; el piso es casi llano, con buen empedrado. Por
crecen finas yerbas de pasto ; h a y dos trozitos de carrascal casi todas las calles corre un hilo de agua para los usos do
llamado el uno de Val de Herrera y el otro el Carrasconal. La mésticos y riego de varias heredades. Hay una escuela de
custodia de todo el térm. está encomendada á dos guardas instrucción primaria poco concurrida, dotada con 390 rs. por
con el salario anual, cada u n o , de 400 rs. Los CAMINOS son el poseedor de un patronato, antes capellanía, fundado con
todos de herradura y de pueblo á pueblo escepto el que desde la precisa condición de desempeñar el magisterio; otra escue-
la tierra baja se dirige á Calatayud. La CORRESPONDENCIA la la particular de niñas, en la que ademas de las labores p r o -
toma un peatón en la estafeta de Cariñena. PROD. trigo puro, pias del s e x o , se enseña a l a s 16 ó 20 discípulas que la fre-
mercacho, cebada, avena, garbanzos, judias y vino: la cria cuentan , á leer y escribir; los honorarios de la maestra con
de ganado lanar es numerosa, y m u y abundante la cosecha sisten en la pensión convenida con los padres de las educan-
de lana, asi como la caza de perdices, conejos y liebres. IND. das; una igl. parr. bajo la advocación de San Sebastian, cuya
algunos telares de lienzos ordinarios y las profesiones y ofi- festividad, como patrón, se celebra el dia 20 de enero; la
cios mecánicos de 1. necesidad. COMERCIO: venta de lana sirve un cura párroco amovible á voluntad del ordinario, que
a

y carnes, esportacion de frutos sobrantes é importación de provee la vacante; el edificio esant. de orden compuesto, de
aceite, géneros ultramarinos, paños y telas. POBL. 158 una sola n a v e , y crucero con 23 varas castellanas de long.
v e c : 7 5 0 alm. CAP. PROD. 2.430,000, CAP. IMP. 360,000, CON- 11 de lat. y 10 de elevación, y en ella cinco altares de escaso
TR. 31,209 con 26 mrs. mérito. Está principiada la construcción de otra nueva i g l .
mas capaz y de mejor g u s t o ; pero se suspendió la obra para
AGUILUZ: monte en la prov. de Valladolid, part. jud. y atender con los fondos á gastos de mayor urgencia. Hay tam-
a y u n t . de Medina del Campo; SIT. á una leg. S. de esta v . y bién dos ermitas, dedicada la una á Ntra. Sra. de las Nieves, y
á igual dist. del pueblo de San Vicente del Palacio: aunque la otra á S. Antonio; en aquella se ven algunas efigies de
bastante reducido pues únicamente se estiende 1/8 de leg. de bulto debidas al apreciable escultor canario D. José Pérez.
de N . á S. y 1/2 de E . á O., llama la atención de los vec. de El cementerio parr. m u y capaz y de escelente fáb. se halla
los pueblos comarcanos por sus escelen tes producciones, las sit. en paraje que no puede perjudicar á la salud pública.
cuales consisten en corpulentas y robustas encinas, elevados Antes de la esclaustracion hubo un conv. de dominicos
pinos, esquisitas yerbas para pastos, y buena y abundante de escaso mérito; el templo continua en el dia abierto al cul-
caza especialmente si observaran como deben las temporadas t o , y la casa se destinó para las reuniones del ayunt. Confina
de veda. Es propiedad de los SS. condes de Rornos. el TÉRM. por el N . con el y a mencionado barranco de Guayade-
que que le divide del 1. del Ingenio, por el E . con el mar dist.
AGUILLO: 1. en la p r o v . , aud. terr. y c. g. de Rúrgos (14 1 hora, por el S. con el de Sta. Lucia de Tijarana, del cual le
leg.) part. jud. de Miranda de Ebro ( 5 ) d i ó c de Calahorra (16) separan los barrancos de Balos y de Angostura , y por el O.
y ayunt. de Treviño (1 1/2): SIT. á 2 leg. S. de Vitoria en la con el mismo de Sta. Lucia por la parte que llaman el Are-
bajada del puerto del mismo nombre: le baten generalmente nal. Dentro de su jurisd. y dependientes de ella se encuen-
en el invierno el aire N E . y NO. y en el verano el E . que al- tran los pagos de Temisas, Desarrapado, Angostura, Tos-
gunos años destruye varios sembrados; goza de CLIMA media- cones, Rarranco-hondo, Roque, Aguairo, Corradillos y par-
n o , y se padecen algunas enfermedades, aunque de poca te del d e Carrizal: en todos ellos h a y fuentes que surten á
consideración. Constituyen la pobl. 12 CASAS diseminadas, los vec, y dejan algún sobrante para las tierras. También
todas de inferior fáb. y de poca altura. Hay una escuela de corresponde á su jurisd. el puerto de Arinaga, en cuyas
primeras letras con la dotación de 20 fan. de trigo, satisfe- playas hay dos salinas que producen próximamente dos mil
f'has por el ayunt. cura y v e c . , á la que asisten 24 alumnos,
AGU AGU 157
fan. de sal. El TERRENO puede dividirse en tres clases, de cos- harinero y su principal IND. consiste en un astillero particu-
ta , mediania y cumbre; el primero es llano y fértil en años lar, donde se construyen quechemarines, bergantines y fra-
lluviosos rindiendo el 2 5 por uno en el trigo y el 5 0 en la ce- gatas de comercio. Anteriormente con especialidad en el siglo
bada, si bien esto no es frecuente; el segundo y tercero son XVII, y en el astillero de Mapil, se construían b u q u e s , para
quebrados, de calidad fuerte y arcillosa; el rendimiento de la armada, como fueron las capitanas Reales, Sta. Ana y San
estas puede calcularse en el 1 5 por u n o , pero son mas segu- Pedro de á 1 2 0 0 toneladas, que pasaron en rosca por la barra
ras las cosechas. El terreno roturado es de 4 0 0 0 cahizadas, de Orio á aparejarse y artillerarse en Pasajes; en el mismo
pobladas en gran parte de corpulentos olivos, esquisitas hi- astillero se construyó la elegante y rica góndola que al mando
gueras y árboles frutales de especiesdiferentes, éntrelos que se del capitán D. Ignacio Soroa, sirvió el año 1 6 6 0 en el Bida-
distinguen los limoneros, cidros, toranjos, albaricoqueros soa, para la solemne entrega de la infanta Doña Maria Teresa
y duraznos. Hay algunos barrancos que, cuando abunda la de Austria, y en la casa de Mapil existen aun las tarimas fi-
humedad , recogen considerables masas de agua que se pre- jas que servían para dormir la gente de aquella maestranza:
cipitan en el mar; los de Guayadeque y el de Vacas llevan POBL. 6 0 v e c : 4 0 2 alm. CONTR. (V. GUIPÚZCOA). Aguinaga es
arroyos perennes que proporcionan algún riego y dan movi- patria del general D . Francisco de Echeveste, que mandó el
miento á las ruedas de 4 molinos harineros. La escasez de Galeón de Manila á Acapulco y embajador junto al rey de
aguas motivó á una compañía á emprender la apertura de Tunquin en el imperio de la China, y prior y cónsul de la
una mina en el citado barranco de Balos, de la cual se prome- Nueva España, el cual vivió hacia mediados del siglo XVIII;
ten ventajosos resultados'; la otra se halla como á mitad, á y del distinguido marino y capitán general del departamento
causa de haberse suspendido en el año 1 8 4 2 ; pero y a mana de Cádiz D . Tomás de Ayalde, que falleció á fines del último
en el dia como un hilo de agua, con lo que se benefician algu- reinado.
nos terrenos que antes carecian de riego. Los CAMINOS son to- AGUINAGA: anteigl. en l a p r o v . de Guipúzcoa ( 1 0 1 / 2
dos de pueblo á pueblo, llanos los de la costa, pendientes y leg. de Tolosa), dióc. de Calahorra, part. j u d . d e Vergara
escabrosos los restantes. PROD. maiz, trigo, cebada, cen ( 2 1 / 4 ) y ayunt. de Eybar ( 1 / 4 ) : SIT. al NO. de la prov., lí-
t e ñ o , judias, patatas, hortalizas, aceitunas y el aceite mite de la de Vizcaya; CLIMA frió y sano; se compone de 2 6
necesario para el consumo; higos, duraznos, albaricoques y cas. con igl. parr. (S. Miguel) anejo de la de Eybar y
otras frutas, asi dulces como agrias, miel, cera, ganado l a - servida por el beneficiado mas moderno de la matriz: su
n a r , caballar, mular, vacuno, cabrio, caza, aves domésti- TÉRM. confina con los valles de Olas y Astigarrivia , Eybar y
cas en abundancia y pesca que se hace con tres barquichue- prov. de Vizcaya: el TERRENO participa de monte y llano, pe-
los. La IND. consiste en telares de lienzos comunes y de telas ro poco fértil, aunque no escasea de agua: los CAMINOS son
finas para pantalones, tohallas y mantelería, fáb. de col- locales y malos. PROD. maiz y trigo en corta cantidad: POBL.
chas ó cobertores de mezcla de lana, hilo y algodón, paño 2 2 v e c , 1 1 6 alm. CONTR. con su a y u n t . (V. EVBAB.)
burdo blanco y jerga de lana, 4 molinos de aceite en el va- AGUINAGA: 1. con ayunt. del valle de Gulina, en la prov.,
lle de Temisas, y 2 en la v . : COMERCIO : sobrante de frutos aud. terr. y c. g. de Navarra, merind. part. jud. y dióc. de
que llevan al mercado de las Palmas, donde son m u y apre Pamplona ( 3 leg.). SIT. al S. y á 1 / 2 leg. d é l a carretera real
ciados, especialmente el aceite por su buena calidad y las en una mediana altura , donde le baten todos los vientos, y
frutas por su delicado gusto. POBL. 6 2 8 vec. 3 0 7 3 alm. C A P . disfruta CLIMA saludable. TIENE una igl. parr. dedicada á San
PROD. 3.906,350. C A P . IMP. 1 2 4 , 0 4 3 rs. vn. CONTR. 10,236.
Pedro, servida por un cura párroco. Confina el TÉRM. por
Este pueblo y su terr. fué concedido en el repartimiento de N . á 1 / 4 de leg. con el Cid: por E. con el de Orayen á 1 / 2 :
tierras (pie se hizo después de la conquista, al R. ob. para su por S. á 1 / 4 con el de Gulina, y por O. con el de Aizcorbe
cámara episcopal con la jurisd. civil que conservó hasta laes- distante 3 / 4 ; en varios puntos del mismo brotan diversas
tincion de los señor.. fuentes de abundantes y esquisitas aguas, que con las de un
ACHÍN: r. en la prov. de Oviedo, part. jud. de Enfiesto y arroyo que desciende por la parte de C i d , aprovechan los
térm. municipal de Pilona: tiene su origen en la fuente de hab. para surtido de sus casas y otros objetos agrícolas.
la Llomba, del 1. de la Infiesta, felig. de Borines: recoge las También hay un elevado monte llamado de la Trinidad de
aguas de los arroyos que bajan del collado de la Llama y Erga, cuya denominación toma de una ermita que con este
pueblos de Anayo, Biao, Sieres y Borines: atraviesa esta título se halla construida sobre el mismo. El TERRENO es bas-
parr., y continuando su dirección de N . á S . divide el térm. tante fértil, y abraza unas 1 3 0 0 robadas; de ellas h a y 5 0 0
de las de Vallobal y S. Román de Villa , dejando esta á la pobladas de robles y hayas con buenos pastos para c i z a ñ a -
der. y siguiendo á Miyares, sit. á la márg. i z q . , entra en el do; las destinadas á cultivo en número de otras 5 0 0 son de dis-
r. Grande ó Püona, frente al sitio de las Huelgas. En su cur- tintas calidades. PROD. trigo , cebada, avena, m a i z , habas,
so deuna leg., tiene 4 puentes de piedra y de un arco, el de y hortaliza. POBL. 1 0 v e c . , 4 8 a l m . , CONTR. con el valle de
A güín, y los otros tres de madera: todo el r . , y por cual- Gulina. En 1 2 6 9 el rey D. Teobaldo II eximió á los labrado-
quier punto es vadeable; impulsa 1 9 molinos harineros; fer- res de este pueblo de acudir á las obras reales de cast. y fort.
tiliza varios prados y ofrece ricas truchas y anguilas. y redujo su contr. por casas á dos sueldos de los hombres , v
AGUINAGA: a n t e i g l . e n l a prov. de Guipúzcoa ( 4 leg. á uno de las viudas.
Tolosa), dióc. de Pamplona ( 1 4 ) , part. jud. de S . Sebastian AGUINAGA: 1. del valle y ayunt. de Arriasgoiti, prov.,
(%), y ayunt. de Usurbil ( 1 / 2 ) : SIT. entre esta v . y la de Orio aud. terr. y c. g. de Navarra, merind. y part. jud. de San-
sobre las márg. del r. Oria: s u CLIMA húmedo, combatida güesa ( 6 1 / 2 leg.), dióc. de Pamplona ( 4 leg.) SIT. en el decli-
por los vientos N . y S. : las enfermedades mas comunes son ve meridional de una montaña, y rodeado por todas partes
fiebres inflamatorias: unas 1 2 CASAS agrupadas, y hasta el de elevados cerros, disfruta de CLIMA saludable. Tiene una
núm. de 5 2 , esparcidas en su hermosa ribera y m o n t e s , for- igl. parr. bajo la advocación de S. Pedro, servida por un cu-
man esta pobl. agrícola, que es uno de los barrios unidos con ra con título de abad. Confina el TÉRM. por N . á 1 / 2 leg. con
título de comunidad de Aguinaga. La igl. parr. (S. Fran- el de Galduroz ; por E. con el de Hoz: por S. con el de Elia;
cisco de Asis) fundada por el general D. Francisco Echeveste, y por O. con el de Amocain: dentro del mismo brotan algu-
está unida desde 1 8 1 7 á su matriz S. Salvador de Usurbil, y nos manantiales de buenas aguas, que utilizan los hab. para
servida por un ecónomo. El TÉRM. confina con Igueldo (1 sus necesidades domésticas , y otros objetos de agricultura.
l e g . ) , por S. con el barrio de Urdalde ( 1 / 4 ) , y á O. con Orio PROD. trigo, cebada, a v e n a , m a i z , legumbres, hortaliza;
f l / 2 ) El TERRENO es escabroso y de mala calidad, á escepcion y maderas para combustible. POBL. 1 2 a l m . , CONTR. con el
de las hermosas llanuras que posee en la márg. der. del valle de Arriasgoiti.
Oria, si bien sufren algún perjuicio con las avenidas de este AGUINALIU: 1. con ayunt. de l a p r o v . de Huesca ( 1 0 leg.),.
r.; á su izq. se encuentra el famoso bosque denominado Yri- part, jud. y adm. de rent. de Benabarre ( 2 ) , aud. terr. y c. g.
sasi, que posee la hacienda nacional como procedente de los de Zaragoza ( 1 8 ) , d i ó c de Lérida ( 1 0 ) , SIT. sobre un barran-
canónigos de Roncesvalles: los CAMINOS que dirigen para co entre dos escarpados cerros al pie del que se levanta por
Orio, Usurbil é Igueldo son m a l o s ; el r. se cruza por medio el N . y S . ; su posición topográfica es la peor que pueda darse;
de bateles, y el CORREO se recibe de S. Sebastian y Tolosa por en el invierno son las 1 0 de la mañana cuando aun no baña'
medio de un peatón. PROD. m a i z , manzanas y algún trigo; el sol la mitad del pueblo, y á las dos de la tarde queda en la
cria ganado vacuno y algo de lanar; se encuentra caza de oscuridad mas completa. Cuenta 4 1 CASAS colocadas en anfi-
liebres y se pesca merluza con abundancia: h a y un molino teatro , á escepcion de 1 0 ó 1 2 que pueden decirse regulares;
158 AGU AGU
las demás son malísimas, y á todas sirve de pared por la (2) y ayunt. de Estrada (1): SIT. á la izq. del r. Linares; CLI-
parte de atrás la misma montaña; las calles son todas artifi- MA sano: comprende los 1. de Aldea-grande, Cebados, Code-
cíales, sostenidas por paredones; pero tan irregulares y peli- so , Frieira y Pregreicido, que reúnen 52 CASAS m u y media-
grosas que en noches oscuras no pueden andar por ellas los nas. La igl. parr. (Sta. María) es bastante capaz , y el cúralo
mismos v e c . , sin valerse de luz. En lo mas alto del pueblo, de provisión ordinaria. El TÉRM. confina por O. y N . con el de
está la igl. parr. dedicada á S. Martin ob. cuya fiesta como S. Pedro de Toedo, por E. con el indicado r. y por S . con
patrón se celebra el dia 11 de noviembre. El curato es S. Payo de Figueroa: el TERRENO participa de monte arbo-
de entrada, y se provee mediante oposición ante el ordina- lado y de llano fértil regado con las aguas del Linares y los
rio ó por la corona, ó por el cabildo de Roda según el mes en derrames de buenas y abundantes fuentes: los CAMINOS son
que ocurre la vacante. Hay una capilla pública dedicada al locales y m a l o s ; sobre el r. se halla el puente de madera d e -
Santísimo Cristo, propia de D . Pedro U g u e t , y una escuela nominado Cañizas; el CORREO se recibe por Tabeirós. PROD.
de primeras letras que se sostiene con la retribución que pa- centeno, maiz, nabos, patatas, algún trigo, hortaliza y po-
gan los padres de los 30 ó 40 alumnos que á ella concurren. ca fruta: cria ganado lanar , vacuno y algo de cerda. POBL.
Confina el TERM. por el N . con los de Torres del Obispo y 55 v e c . : 260 a l m . : GÓNTR. con su a y u n t . ( V . ) .
Puego de Marguillen, por el E. con el de .Tusen, por el S. con AGUIRO: 1. con ayunt. de la prov. y dióc. de Lérida
el de Calasanz, y por el O. con los de Estado y Estadillo, es- (26 horas) Abadiado de Labax, veré nullius, part. jud. de Sort
tendiéndose de E . á O. 3/4 de hora, y de N . á S. 1 1/4, en él (7), adin. de rent. de Tremp. (7), aud. terr. y c. g. de Bar-
se encuentran algunos cortijos para guarecerse los labradores celona (48): SIT. en una altura dominada por dos montañas,
en las intemperies. El TERRENO en sus dos partes está incul- combatido por los vientos del O.; su CLIMA es frío pero sano.
to; es m u y montuoso y poco fértil á escepcion de algunos Tiene 16 CASAS distribuidas en dos calles desiguales y mal
trozos de tierra que h a y en el llano ; los montes crian solo formadas, y una igl. parr. bajo la advocación de S. Juan Bau-
yerbas y alguna mata baja. Por el pie de las dos montañas tista; el curato es perpetuo, de2."ascenso y se provee por opo-
y del pueblo corre un arroyo que tiene su origen á 1/4 de sición en concurso general; contribuye al sosten i míenlo de
hora en una fuente de agua salada de la que antes se estraía la escuela de instrucción primaria del pueblo de Viu de Lie
sal, y la cual de algunos años á e s t a parle administra por su b a t o , pero no concurre á ella ningún niño de esta parr., por-
cuenta el gobierno, indemnizando á los propietarios en los que se halla distante de aquel 81/2 horas de camino escabro-
términos que se convinieron; lleva su curso el espresado arro- sísimo. Confina el TÉRM. por el N . con el de Astell, por el E.
yo hacia el N . aumentando s u caudal con el agua de oirás y S . con el de Obeix, y por el O. con los de Castellnou de
iiientes, y v a á desaguar junto al pueblo de Cáncer en el r. Abellanos y Castellos, estendiéndose de E. á O. I hora y 2 de
Esera; da impulso á dos molinos harineros y riega la poca N . á S. El TERRENO es bastante quebrado, como formado por
tierra que h a y en el térm. susceptible de este beneficio. Los varios cerros con pendientes tan rápidas que en las tempes-
CAMINOS son locales y de herradura. PROD. trigo, centeno, tades causan las aguas perjuicios de consideración: de tierras
cebada, legumbres, patatas, bellotas .. aceite, v i n o , pocas ligeras se cultivan 400 cuarteras, lodemas está destinado para
hortalizas y frutas, y algo de seda; cria ganado lanar, cabrío pastos. PROD. centeno, algo de a v e n a , abundantes patatas y
y de cerda; caza de perdices y lobos. POBL. 52 vec.: 287 alm., legumbres y m u y buenas manzanas de invierno. Cria gana-
CONTR. 5739 r s . , 2 m s . do lanar, cabrío, y de cerda: también se recrían con cono-
AGUINO: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Somiedo y cida utilidad de los vec. bastantes mulos; la caza es de per-
felig. de Santiago de Aguíno ( V . ) : SIT. en un llano al SO de dices, conejos y liebres. POBL. 30 v e c , 75 a l m . : CAP. IMP.
Ja Pola, y bañado por un riach. que descendiendo de los altos 23,226 rs. CONTR. 1911.
de Perlunes y sitio del Páramo, pasa á unirse al r. Puerto. AGU1RRE: cas. en la prov. de Vizcaya, en la república y
AGUINO (SANTIAGO DE): felig. en la prov. y dióc. de Ovie- anteigl. de Padura de Arrigorriaga (V.).
do (8 l e g . ) , part. jud. de Belmonte (3) y ayunt. de Somiedo AGUIRRE: casa solar y armera en el valle de Oiquina
(1/2): SIT. entre montañas que la dominan por N . y S . : C U - y ant. jurisd. de Zumaya en Guipúzcoa.
MA frió y sano aunque propenso á pulmonías: comprende los AGUIRRE: barriada en la prov. de Vizcaya, part. jud. de
1. de Aguino , Brañueto, Perlunes y el Terrado que reúnen Rilbao y anteigl. de Galdacano (V.).
50 CASVS, la que mas de dos pisos. La igl. parr. (Santiago) es AGUIRRE: desp. en la prov. de Álava , part. jud. de Sal-
mediana, y el curato de entrada y de patronato real. El TÉRM. vatierra , ant. pueblo que pertenecía á la abadesa y m o -
se estiende á 1/2 l e g . de E. á O. y 3/4 de N . á S . : confina nast. de Sta. María de Barría, y á la hermandad que se
con la Pola (cap. del a y u n t . ) , Pigueces, Villar de Vildas y denominaba de Lacha y Rarria.
(lores; le recorre un riach. que baja de los montes de la De- AGUIRREREITIA: casa solar y armera en la anteigl. de
gollada, enriquecido con las vertientes de los altos de Perlunes Zaldua, prov. de Vizcaya.
y derrames de uña buena y abundante fuente. El TERRENO aun- AGUIRRE-BURU; cas. en la prov. de V i z c a y a , en la
que quebrado, participa de llano y prado bastante fértil: los república v anteigl. de Padura de Arrigorriaga (V.).
CAMINOS son m a l o s : el CORREO se recibe en la Pola. PROD. es- AGUIRRE DE GANDÍA (NTRA. SRA. DE) ermita en la prov.
canda, m a i z , centeno, algunas legumbres , fruta y hortali- de Vizcaya, part. jud. de Rilbao y anteigl. de Gorliz: este
za : cria ganado cabrío, vacuno y lanar: POBL. 40 v e c . : 170 santuario fue parr. matriz de Gatica, y ejercían en ella fa-
alm. CONTR.. con su ayuñt. (V.). cultad ordinaria los cabildos ecl. de Gorliz y Plasencia, sin
AGU1NIGA: 1. en la prov. de Álava (8 leg. á Vitoria), dióc. intervención de los alcaldes.
de Calahorra (23), part. jud. de Orduña (2), vicaría, berro, AGUIRRE-GOYCOA: cas. en l a p r o v . de Vizcaya, en la
y ayunt. de Ayala (1 1/2): SIT. en altura dominada república y anteigl. de Padura de Arrigorriaga ( V . ) .
al S. por una montaña y á la izq. del r. Izoria: CLIMA sa- AGUIRRESACORRA: casa solar y armera en la anteigl.
no. La igl. parr. (la Purísima Concepción) la sirve un cura de Zaldua, prov. de Vizcaya,
beneficiado, que presenta e l o b . de Calahorra entre patrimo AGUIS: 1. e n la prov. de Orense, ayunt. de Blancos:
niales, previo concurso y con título de perpetuo. El TÉRM. con- en este 1. está sit. la igl. parr. de S . Martin á que dá nom-
fina por N . con Maroño, al SE. el indicado riach. que une sus bre (V.).
aguas á las del Nervion después de pasar por debajo del puen- AGUIS (S. MARTIN DE) : felig. en la prov. y dióc. de Oren-
te de Luyando ; hay buenas fuentes de las que se abastece el se (6 l e g . ) , part. jud. de Ginzo de Limia (1 1/2) y del
vecindario. El TERRENO bastante quebrado, con algunos mon- ayunt. de Blancos: S I T . en un valle y falda N . d é l a sier-
tes de arbolado y prados de pasto, ofrece al cultivo unas ra Cebrero: el CLIMA sano. Comprende los 1. de Aguis,
300 aranzadas de tierra de mediana calidad. Los CAMINOS son Áspera, Fuente-arcada, Lourenses y Mostéiro de Fuente-
locales no mal cuidados: el CORREO se recibe por Vitoria. arcada. La igl. parr, (S. Martin ob.): el curato es de entra-
PROD. trigo, maiz, patatas, a v e n a , legumbres, lino y algu- da y provisión laical del duque de Berwik. El TÉRM. , en la
na hortaliza y fruta: cria ganado v a c u n o , cabrío, caballar circunferencia de 2 l e g - , confina al N . con Sta. Maria de
y mular. POBL. 11 v e c . : 44 alm. CONTR. (V. ÁLAVA, prov.) Cobelas, al E. Sta María de Pojeiros, al S. Santiago de Co-
AGUJÓN: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Vila- bas y al O. con S. Vicente de Lobas: abundante de agua,
santar y felig. de Sta. María de Mezonzo (V.). disfruta de regadío la mayor parte del TERRENO ; este es de
AGUIONES (STA. MARÍA DE) : felig. en la prov. de Ponteve- 1 mena calidad, aunque quebrado: los CAMINOS son media-
dra (6 l e g . ) , dióc. de Santiago (4 1/2) part. jud. de Tabeirós nos y el CORREO se recibe en Ginzo. PROD. centeno, maiz,

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algún trigo, patatas, l i n o , nabos, yerbas y bastante leña: municipal en la cual está la escuela de instrucción primaria
cria mucho ganado de todas clases y tiene un fixso para la frecuentada por unos 50 alumnos, bajo la dirección de un
corrida y caza de lobos. POBL. 135 v e c , 540 a l m . CONTR. maestro sin mas retribución que la pensión mensual conveni-
con su ayunt. (V.). da con los padres de los discípulos; un buen juego de pe
A G U 1 S E J O : r. en la prov. de S e g o v i a , part. jud. de Iota á cuya diversión son m u y aficionados los hab., y una igl.
biaza, térm, ¡urisd.de Aillon (V. AILLON, r.). parr. en el cenlro del pueblo dedicada á la Asunción de N t r a .
ÁGUIUNCHO: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Sra., cuya festividad como Patrnna se celebra el dia 15 d e
Laracha y felig. de S . Martin de Leston (V.). agosto; el edificio es sólido y m u y ant. como lo denota su
ÁGUIUNCHO: 1. en la prov. de Pontevedra, ayunl. de arquitectura, consta de una sola nave de 100 palmos catala-
Caldas de Heves y felig. de S . Andrés de César (V.). nes de larga, 8 de ancha y 60 de a l t a , hasta la bóveda,
AGUIYON (EL): ald. en la prov. de O v i e d o , ayunt. de con 5 altares, el mayor construido recientemente ; sobre la
Castropol y felig. de Sta. Eulalia de Fresno (V.). igl. se levanta una torre bastante regular en la cual hay un
AGUJARTE : desp. en la prov. de Logroño, part. jud. de reloj m u y acreditado en el pais por su bondad. En lo m a s
Haro, term. de Casa la Reina. SIT. á.1/8 d e l e g . d e esta alto de la torre se v é un olivo nacido allí hace muchos años
v . Tiene una ermita y un cast. con algunas ruinas, que que dá su fruto periódicamente aunque con escasez. Sirven el
demuestran su antigüedad. Ignórasela época y causa de su culto un cura párroco y un ayudante que tiene á su cargo
despoblación, únicamentese sabe (jue era propiedad de los con- el anejo de la Estrada, también era matriz de la parr. de
destables de Castilla. Bajol y para ella tenia otro ayudante; pero los h a b . de este
AGULERA : 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Mon- pueblo se adquirieron un vicario en el ano t837 , á quien pa-
dariz, y felig. de S. Andrés de Mirol (V.). gan los v e c por el pasto espiritual que les presta. El curato
AGULO: 1. con ayunt. de la isla de la Gomera, prov. aud. es de la clase de rectorías, perpetuo , - y se provee por oposi
terr. y c g. de Canarias, part. jud. de Sta. Gruz de Tenerife, cion; antes de la abolición de la primicia era u n o de los mas
adm. de rent. de S. Sebastian, dióc. de Tenerife. SIT. al N. pingües de la d i ó c , aun conserva en el'dia el que lo desem-
de la espresada isla en el centro de un valle rodeado de cerros, peña una buena casa, su huerta y una viña con parte de oli-
sin otra comunicación que un estrecho paso que se prolonga var. Fuera del pueblo á 400 pasos E., al pie del camino que
desde el E. al O. dividiendo en dos brazos los mencionados conduce á la Junquera, está el cementerio poco capaz y no
cerros. Su CLIMA es s a n o , sus CASAS esparcidas por el térm. bien cuidado. Confina el TÉRM. por el N . con el vecino reino
son de mala construcción, m u y pocas hay de dos altos y de de Francia, por el E. con los térm. de Tors. y la Junquera,
fáb. y comodidades regulares; tiene una i g l . parr. bajo la por el S. con los de la Estrada y Rascaros, y por el O. con
advocación de S. Marcos, es bastante buen edificio, bien los de Darnius y Bajols, estendiéndose de N . á S. 1 1/2 l e g . ,
adornado interiormente y la sirve un cura párroco de provi- y de E. á O. 1. Dentro de é l , por la parte del N . se halla el
sión ordinaria. Confina el TÉRM. por el N . con el m a r , donde Colí de Portell tan celebrado por la toma de los españoles
se hallan la playa de las Sepulturas que es su principal sur- del cast. de Beallagarde en el año 1793; en el espresado Coll
gidero, la habia de su nombre y la punta de .Sto. Catalina; sito y a en la frontera, puso nuestro ejército las baterías que
por el E. con el térm. de S. Sebastian , por el S. con las cord. mas hostilizaron á los de la plaza y que les obligó á rendirse
de montañas del interior y por el O. con el térm. de Vallcher- el dia 24 de junio después de un sitio de 33 dias. En la misma
m o s o : dentro de la circunferencia que describe la jurisd. y dirección N. se halla la ald. de Savenas dependiente de Agu-
dependiente deesla, se encuentran los pagos de Lepe, VA Calió llana, con 30 CASAS de labor mas ó menos separadas unas de
y Piedragorda , abundantes los tres en viñas y colmenas. El otras, la sil. topográfica dé esta ald. es l o m a s pintoresco,
TERRENO está todo cubierto de montes poblados de bosques; por las vistas que tiene, tanto al lado del Pirineo , como por
los principales cerros son el Clierepc y el llamado las Rocas descubrirse desde ella la vasta llanura de Ampurdan y habia
de sobre Agido, donde se crian las hermosas maderas de palo de Rosas. Entre los térm. de Agtillana, la Rajol, la Junquera
blanco y barbusano que por la playa arriba mencionada se y el reino de Francia dist. 1/2 leg. de cada uno de dichos pun
esportan para Tenerife y otros mercados. Las tierras son de tos, pero en la jurisd. del primero, se encuentra en medio de
buena calidad y m u y fértiles: multitud de arroyos que se un espeso bosque de alcornoques una ermita dedicada á S t a .
desprenden de lo mas alto de los cerros, les proporcionan el Eugenia, cuya fiesta se celebra el dia 3.° de Pascua de He
riego necesario por medio de u n estanqué en que se recogen surrecion, con gran concurrencia de los hab. de todos los pue-
las aguas, con especialidad el barranco de su nombre que blos del contorno, asi de España como de Francia; en los
dá movimiento á dos molinos harineros. Se encuentran tam- tiempos de sequía suelen subir en procesión para implorar la
bién estensas deh. de ricas yerbas de pasto. Los CAMINOS son protección de la Santa, reuniéndose á las veces las procesio-
difíciles, por la general aspereza del terreno. PROD. trigo, nes de muchos pueblos. La capilla de la ermita es de regular
cebada, a v e n a , legumbres, maiz, patatas, seda, l i n o , nue- capacidad y de arquitectura moderna; tiene un altar de buen
ces, castañas, orchilla, v i n o , l a n a , m i e l , cera, ganado gusto, coro y sacristía, y se halla regularmente alhajada;
lanar, cabrío y caza de a v e s , ciervos y gatos monteses. su custodia está cometida á un ermitaño sin r e n t a , pero con
POBL. 226 vec.:' 991 alm. GAP. PROD. 500,233 rs. IMP. 15,137 una casa cómoda y capaz; casi á la misma dist. que la ermita,
CONTR. 2,140 rs. al N . , habiaanliguamente un pequeño vecindario llamado Ca-
reda del que aun se conserva una casa propia de Bech, pro
AGULLADOLS (CTJAORA D E ) : ald. de la prov., d i ó c , aud. pietario de regular fortuna á cuyo apellido junta aun en el
terr. y c. g. de Rarcelona (10 leg.), part. j u d . de Igualada dia el de Careda. Es esta casa m u y conocida por la honradez
(4), adm. de rent. de Villafranca (4), ayunt. de S. Qu'inti 1/8 que la distingue. En toda la estension del térm. brotan fuen-
de cuya v . s o n v e c . la mayor parte de los terratenientes; y tes abundantes de m u y buena agua que dan origen á varios
felig. deMediona, SIT. en terreno áspero y quebrado, pero arroyuelos con los qué se fertilizan los prados y huertas; la s
saludable!. Forman el pueblo 6 CASAS de pobre fáb. y con la dos mejores y mejor acondicionadas están mas próximas al
distribución que las necesidades de la agricultura hacen in- E. del pueblo y de ambas se surten los v e c . El riach. Riu de
dispensables. Tiene una capilla dedicada á Sta. Margarita, de Guilla arriba mencionado cruza el térm. de E. á O. lamiendo
poco ó ningún mérito. PROD. v i n o , trigo, legumbres, al- las paredes de pueblo por N ¿ á 300 pasos de él se une con un
mendras y otras frutas, hortalizas y seda. POBL. 15 v e c : 74 arroyo (pie baja de la ermita de Sta. Eugenia, y unidos mar-
alm. CONTR. con el ayunt. (V.) chan , después de haber dado impulso á 5 molinos harineros,
AGULLANA: 1. con ayunt. de la prov. y dióc. de Gerona á unirse con el r. LLOBREGAT en la carretera real de la Jun-
(7 leg.), part. jud. de Figueras (2 1/2), adm. de rent. de Jun- quera y punto llamado las Caborcas: cria buenas anguilas
quera (1/2), aud. terr. y c. g. de Rarcelona SIT. en la aunque en poca cantidad. El TERRENO es bastante llano al E .
falda de los Pirineos á la márg. del riach. llamado r. de Gui- y S., pero m u y montañoso y con grandes barrancos al N .
lla , poco ventilado, lo que hace que se desarrollen con fa- y O. cubierto casi todo él de bosques abundantes en alcorno-
cilidad fiebres inflamatorias. De 20 años á esta parte ha te- ques de escelente calidad, castaños, ricos pastos y mucha
nido el aumento de unas 25 CASAS, y se han reparado otras leña, uno y otro comunes á los vec. Los CAMINOS "son casi
m u c h a s , \ entajas debidas á la elaboración del corcho, for- lodos de herradura y de pueblo á pueblo ; con la Junquera se
mando un total de 108 de comodidad regular, distribuidas comunica por una carretera regularmente cuidada hasta en-
eu dos calles bastante llanas y empedradas (pie atraviesan la contrar el camino general que conduce á Figueras. En el
pobl. de E. á O. y en una plaza capaz y despejada. Tiene casa
160 AGU AGU
año 1839 se construyó una carretera de Agullana á la Bajol • fermedad alguna endémica, bien que acostumbran á desar-
que está casi intransitable por'el descuido en que se le ha te- rollarse algunas inflamatorias por el escesivo oxígeno del
nido. La CORRESPONDENCIA la recibe en la estafeta de la Jun- aire que se respira. Forman el casco de la pobl. 238 CASAS
quera (1/2 leg.); hay un carruaje ordinario que va y viene de de buena, cómoda y agradable construcción, particular-
Figueras dos veces á la semana. PROD. La principal es el mente la consistorial, con m u y regulares calles y una pla-
corcho que constituye la riqueza del pueblo por su producto za bastante proporcionada á la pobl. con sus aceras empe-
y elaboración; centeno que es el cereal mas c o m ú n , poco dradas: tiene un pósito, cárcel, carnicería, matadero y un
trigo, maiz, m i j o , patatas, aceite y vino casi lo necesario hospital para pobres transeúntes, sin mas renta que las li-
para el c o n s u m o ; frutas y verduras de buena calidad. Otra mosnas del vecindario: una igl. parr. bajo la advocación de
de las prod. que podría colocarse entre las mas impor- S. Bartolomé , que nada de particular ofrece ni interior ni
tantes es la castaña por ser el terreno de los mas idóneos esteriormente , servida por un cura párroco, 3 beneficiados
para esta plantación. Ya se ha ensayado con ventajas por al- y 2 sacristanes: un edificio que fué convento de P P . Do-
gunos propietarios; pero las concordias que hacen comunes minicos fundado en 1585 por Francisco Casanova, natural
los pastos, no han permitido que estos árboles lleguen á su de este pueblo, bastante capaz, pero sin concluir, destina-
completa vegetación porque los come el ganado. La cria de do en el dia á objetos de utilidad pública, cuya igl. con-
e s t e , asi lanar como cabrio, de cerda, vacuno y aun caba- tinúa abierta: una escuela de primeras letras pagada de
llar , es uno de los ramos mas lucrativos. IND. diferentes fáb. los fondos del c o m u n a la que concurren 48 niños bajóla
de tapones de corcho con 8 ó 15 operarios cada una, que ga- dirección de un maestro dotado en 1800 rs. anuales, y otra
nan de 200 á 300 rs. mensuales de jornal, los molinos hari- para niñas á cargo de una maestra sin dotación á la que asis-
neros arriba indicados y las profesiones y oficios mas indis- ten 50 alumnas; se les instruye en labores de su sexo ; es-
pensables. COMERCIO el del corcho que por lo regular se vende tas escuelas están en el edificio del conv. de Dominicos ar-
á los franceses á dinero. POBL. 176 v e c : 1,034 alm. CAP. riba citado; dentro de la pobl. h a y tres fuentes públicas,
P R O n . 5.128,000 rs., CAP. IMP. 128,400 rs. bien que los v e c . para beber y demás usos domésticos se sur-
AGULLENT: s i e r r a d e l a prov. de Alicante, SIT. al NO. ten de las aguas de la llamada Jordania, que son de mejor
de la c a p . : corre paralela de NE. al SO. con los de Serra- calidad , sit. á las inmediaciones de la pobl. con otras cuatro
grosa y el Mariola, con el cual está unida hasta cierto pun- en diferentes puntos de sus alrededores , que están embelle-
to el puerto de Agres y cerros de Bocayrente, si bien en su cidos con hermosos paseos resguardados de los rayos del sol
mayor estension les separan los valles de Agres y Biar. Es por las copas de los árboles que h a y en los valles. A corta
en general m u y áspera y quebrada, especialmente en el sitio dist. del pueblo está el cementerio , y una ermita dedicada
llamado Peñallisca, donde los bancos ú hojas están casi per- á S. Vicente Ferrer con casa de ejercicios. Las festivida-
pendiculares y sin tierra. La piedra de las raices que miran des principales son la del Santo titular de la v . que se ce-
hacia el pueblo que dá nombre á la sierra, tiene la superficie lebra anualmente con toda solemnidad, y la de S. Vicente
dura y lo interior una sustancia arenisco-caliza que se re- Ferrer que es la mas señalada, y se solemniza el lunes in-
duce fácilmente á partículas m u y sutiles: mezclada en este mediato después del domingode Cuasimodo.Confina el TÉRM.
estado con cal sirve para hacer mortero; pero es mejor y por el N . con los de Ayeló de Malferit y Olleria, p o r E . con
mucho mas sólido con especialidad para obras hidráulicas el el de Benisoda y general de Albaida, por S. con el de
que resulta de la misma cal mezclada con la tierra de al- Agres, y por O. con el de Onteniente. Según noticias del
gunas lomas contiguas al 1. Aunque el monte es incapaz de archivo de este pueblo existió en su térm. la ant. pobl. de
cultivo abunda en plantas nativas. En los sitios menos des- Alcullola de Palomares, que hace mas de 200 anos se con-
carnados se cria una lechelrezna conocida alli con el nom- virtió en una finca que en el dia posee un particular: t a m -
bre de jalapa , de raiz turmosa y larga, á la cual se hallan bién h a y en el térm. unas 200 casas de campo y un monte
asidos varios tubérculos por medio de raicitas como hilos; que le divide del de Agres. El TERRENO es desigual, que-
cuya corteza apenas herida arroja un zumo m u y cáustico. brado , en parte montuoso y m u y áspero, especialmente
Se aumenta el número de plantas y se hace mas interesante por Peñallisca que es uno de los puntos culminantes de la
conforme se va volviendo á su cumbre oriental. Al cabo de sierra de Agullent (V.); sin embargo todo él está cultivado
una hora se descubre la interrupción de la cord. y del ca- pues la laboriosidad de los naturales ha sabido destinar á
bezo opuesto de Benicadell, quedando al pie una profundidad sembrados las lomas de los cerros y sitios incapaces de rie-
enorme que es el puerto de Albaida. Parece que los montes go , ó los plantaron de v i ñ a s , algarrobos y olivos: com-
a

en el dia separados existieron unidos en otro tiempo: en am- prende 2,400 jornales de tierra, 800 de 1. clase que se des-
a a

bos crecen los mismos vegetales, ambos son calizos con tinan á sementera, 800 de 2. y otros tantos de 3 . que sir-
mezcla de arenas, compuestas de peñas durísimas que al ven para v i n o , algarrobos y aceite; se cultivan con arados
romperse presentan superficies irregulares, pero tan lisas de una caballeria por ser m u y reducido su número, pues
como si estuviesen pulimentadas. Existen en el cabezo v a - no se cuentan en la pobl. mas que unas 50 mayores y l o o
rias c u e v a s , y una caverna perpendicular m u y profunda: menores de todas clases, y estos de poco mérito y valor:
para registrar esta se baja por una soga como á 20 pies, comprende ademas 2,208 hanegadas de huerta que se culti-
donde se halla un descanso ó galería; sigúese á esta otra va con el mayor esmero y se riega la mayor parte con
profundidad perpendicular y otro descanso al cual se des- las aguas del r. Onteniente ó Clariano que corre de SO. á
ciende del mismo modo. Las cuevas principales son dos sit. NE. , y las restantes de otras fuentes particulares inclusa
m u y cerca de la cumbre del monte, una al S. de la caverna la Jordana, cuyas aguas escasean á las veces. Tiene dos CA-
y otra al N . Esta llamada Cova alta, podrá tener como 100 MINOS, u n o que dirije de Onteniente á Albaida, y otro de
pies de diámetro v apenas 8 de alto, su techo parece de una Játiva á Bocayrente, los cuales mas sirven para herradu-
sola pieza y por él se infiltran y gotean las aguas llovedizas ra que para carruajes, si bien por el primero pasan algu-
donde forman principios de estalácticas. Las vertientes me- nos carros aunque con bastante esposicion y peligro: recibe
ridionales de la sierra descienden al barranco de Adern, cuyo la CORRESPONDENCIA por Albaida los lunes, miércoles y sá
profundo y tortuoso cauce la cruza de S. á N . dejando con hados. PROD. seda, algarrobas, t r i g o , maiz, garbanzos,
frecuencia muros escarpados y altos, hasta las inmediacio- judias, guisantes, habas, v i n o , aceite, patatas, melones,
nes del pantano que quedó inutilizado por una furiosa ave- frutas, hortalizas y entre estas ajos en gran cantidad ; cria
nida en 1688, y fué después recompuesto, aunque imperfec- ganado lanar, cabrio, de cerda, mucha volatería y algunas
tamente, pues no se habilitó el canal de riego. Las vertien- colmenas. IND. alpargatería, cordelería y las profesiones y
tes del NE. y O. forman algunos arroyuelos de poca consi- oficios mecánicos de primera necesidad, con alguna fabri-
deración. cación de esparto. El COMERCIO está reducido al tráfico de
caballerías y ganados, y se celebra un mercado todas las se-
AGULLENT: v . con ayunt. en el valle de Albaida, manas , pero sin concurrencia alguna. POBL. 320 v e c : 1107
p r o v . , aud. terr., dióc. y c g. de Valencia (12 leg.), alm. CAP. PROD. 5.232,439 rs. 11 m r s . ; IMP. 502,404 reales.
part. jud. y adm. de rent. de Onteniente (3/4). SIT. á 200 CONTR. 3i-,382 rs, 16 mrs. El rey D. Jaime agració con este
pasos de la sierra de su nombre en terreno desigual, cerca pueblo á Guillermo Olivar, uno de los capitanes que le auxi
de la montaña de Agres: combátenla con mas frecuencia liaron en la conquista de Aleo y. Muerto Olivar sin sucesión
los vientos del E. y Ó. y goza de temperamento apacible, recayó otra vez en la corona, y desde entonces siempre ha
vistas deliciosas y CUMA'saludable , sin que se conozca en-
AGU AGU 161
estado agregado á e l l a , aunque como ald. de Onteniente, AGUSTÍN (SAN): 1. con ayunt. de la prov. adm. de rent.
hasta 1,585 en que Felipe II la separó, concediéndola el títu- y dióc. de Teruel (8 l e g . ) , part. jud. de Mora (5), aud. terr.
lo de u n i v . , si bien debiendo continuar en todos los y c. g. de Zaragoza (36): SIT. á la falda de un pequeño mon-
privilegios (pie hasta entonces habían disfrutado con los v e c . te que lo defiende de los vientos del N., su CLIMA CS sano. Tie-
de Onteniente: de aquí la mancomunidad de pastos y el te- ne 100 CASAS de mala fáb. distribuidas en calles irregulares, y
ner los de Agullent los mismos derechos y privilegios (pie una igl. parr. bajo la advocación de S. Agustin, cuya fiesta
disfrutaban al tiempo de la separación. Sus armas son como patrón se celebra el 28 de agosto: la sirven un cura
en un cuadrado de punta las barras de Aragón bajo una párroco y un beneficiado; la vacante de aquel la proveo ol
almarada, y por cimera una corona real. ordinario en concurso general. A la salida del pueblo, al
AGULLO: I. con ayunt. de la prov. y a d m . d e rent. de S . , so encuentra una fuente de dulces y cristalinas aguas, do
Lérida (11 horas), part. jud. de Balaguer (6), aud. terr. y la cual se surten los v e c . , y en la cima del cerro , cuya falda
c. g . d e Barcelona (36), dióc. del arciprestazgo de Ager (1/4). ocupa la pobl., se ve una ermita de poco valor, dedicada al
srr. en el estremo O. de un llano de unos 3 í de hora en sanio titular. Confina el TÉRM. por el N . con los de Ruínelos
cuadro ; disfruta de buena ventilación y CLIMA saludable. y Olva , por el E. con ol d o Villanueva, por el S. con el de
Tiene 10CASAS de un solo p i s o , m u y miserables y sucias, Pina y Barracas, aquel y estos dos de la prov, de Castellón,
v una igl. parr. sufragánea de la de M i l l a , cuyo párroco pa- y por el O. con el de Albentosa; esparcidas por él se ha-
sa los dias festivos á decir misa, y administra los sacra- llan hasta 40 CASAS de campo ó masadas en que habitan los
mentos caso de necesidad. El edificio es tan reducido que colonos todo el año: por el estremo N . sirviendo de lím. con
apenas caben 50 personas; su titulares S. Mateo, cuya fies- la jurisd. de Ruínelos corre ol r. Mijares, sobre el cual h a y
ta como Patrón se celebra el 21 de setiembre; contiguo á un puente denominado Puenseco, de un solo arco m u y elevado,
la igl. está el cementerio en parage que no puede perjudicar el cual descansa sobro dos peñascos : aunque de mucho cau-
á la salud pública. A 200 pasos del pueblo hay una fuente dal no se aprovecha para el riego por lo m u y profundo que
de la cual se sirven los vec. para los usos domésticos y lleva su cauco. Inmediatos al puente á la orilla der. del r.
abrevadero de los ganados. Confina su TÉRM. por N . con hay un molino harinero , un batan y una venta; junto á es-
el de Ager á 1/2 h o r a , por el E. con el mismo á 1 5 , ta se construyó hace dos años una fáb. de bayetas y paños
por el S. otra vez con el de Ager á 1/4 y con el de M i l l a á
1
ordinarios con máquinas de cardado é hilado , impelidos to-
igual dist, y por el O. con el de Corsa á 1/2 hora. El dos por ol Mijares, que cuando llega á este punto recibió y a
TERRENO cs llano al E . , montuoso y barrancoso en lo demás. las aguas del Yaibona de Mora y do las fuentes de Pavor.
Las tierras en cultivo son próximamente 150 jornales y También vienen aparar aqui todos los caminos que e n l a p a r t e
otros 150 lo yermo, en donde se crian muchos robles y en- de Ruínelos, Nogueruolas y Linares se dirigen á buscar la car-
cinas que se utilizan para el carboneo. Los CAMINOS son retera de Teruel á Valencia, dist. poco mas de 1/2 leg. El
locales , de herradura. PROD.: la principal es el t r i g o , cen- TERRENO, llano en general con algunas desigualdades, os de
t e n o , escaña y bellota. El sobrante de los frutos y de la es- buena calidad, si bien la escasez de riego le hace menos
casa grangeria, los llevan á Balaguer donde compran los art. productivo de lo que pudiera ser en cierto género de simion-
a
de 1. necesidad que les faltan ; se cria abundante caza ios. El monte por la parte que linda con Olva, se halla cubier-
de perdices, conejos y liebres. PORL. 10 v e c . : 34 alm. C A I \ to de espesos bosques de rebollar, con mucha planta de alia-
IMP. 10,868: CONTR. 1,101 rs. 23 mrs. v n . ga , romero, coscojo , enebro y chaparro, y en lodo él abun
AGUSTÍN (ESCALÓN DE S.): caleta en la isla de Formcn- dan las yerbas de pasto. PROD. trigo, cebada, avena, guijas,
tera, tercio, prov. y dist. marít. de Ibiza, apostadero de patatas, poco m a i z , judías , hortaliza y cáñamo ; cria gana-
do lanar en mucho número, con crecida cosecha de lana. POBL.
Cartagena, srr. á 3/4 milla al S . S O . de la punta de la Mo-
149 v e c : 597 alm. CAP. IMP. 51,474 CONTR. 12,437. rs.
la, en la costa del N . Llámase Escalón de S. Agustin desde
que unos frailes agustinos que en siglos pasados fueron á es- AGUSTÍN (SAN) : pago de la isla de Tenerife, prov. de Ca-
tablecerse en la Mola, saltaron en tierra por este punto. narias, part, jud. de Orotava, jurisd. y felig. de Realejo de
AGUSTÍN (MAS DE MAL JORNAL) : cas. de la prov. y dióc. Arriba (V.).
de Valencia, part. jud. térm. y felig. de Liria; srr. á 3 1/2 AGUSTÍN (SAN): V . con ayunt. de l a p r o v . , adm. do rent.,
horas N . de esta v . con l a q u e contribuye, y 1/2 SO. de aud. terr. y c. g. de Madrid (6 l e g . ) , part. jud. de Colmenar
Cosinos. Tiene 11 CASAS y un horno de pan cocer común Viejo ( 2 ) , dióc. de Toledo: SIT. al NO. de la capital del reino,
y propiedad del vecindario. Se aprovechan para el consu- o U
á los 0 7' 48" long. O. y á los 0 22' y 30" lat. N . del meri-
mo de los hab. y abrevadero de las caballerías, las aguas di ano de Madrid, y como á 2,350 pies de altura sobre el ni
llovedizas , conservándolas en algives y cisternas. vel del mar, al O. del camino que desde la corle, pasando por
AGUSTÍN (SAN): parr. al O. déla isla, part. jud. adm. de Buitrago y Burgos, va á Francia; combatida de los vientos
rent. y dióc. de Ibiza (3 horas), prov. aud. terr. y c. g. de N . NE. y de los O. SO., con cielo alegro, apacible, y CLIMA sa-
las Baleares, apostadero de Cartagena, es pedáneo del pue- no, aunque propenso á tercianas, especialmente en los meses
blo de S. José, con el que contribuye. Tiene una igl. parr. de agosto, setiembre y octubre Forman la pobl. 68 ó 70
bajo la advocación de S. Agustin, servida por un cura párroco: CASAS, calles anchas, ventiladas y bien empedradas, una
era antes hijuela de la de S. José y componía una de sus igl. parr. bajo la advocación de S. Agustin servida por un
4 vendas, denominada del Vedra; pero á instancias de sus cura párroco y un capellán de ánimas; el curato es perpetuo
vec. y á fin de que pudiesen ser socorridos con mayor faci- y lo provee el diocesano en concurso general. Un escribano
lidad en el pasto espiritual, se construyó y declaró inde- numerario de la v . y público por S. M . ; un cirujano ti-
pendiente en el año 1790. Se estiende su TÉRM. 3 leg., por tular , una escuela de primera educación , común para los
el cual se hallan esparramadas las CASAS que constituyen la niños de ambos s e x o s , dotada por los fondos de propios;
parr., confinando por el N . y O. con la costa del mar , por posada de diligencias, intervención del portazgo de Fuen-
E. con el térm. de S. Antonio, por SO. con el de S. José. carral , una posada y casa de postas con tiros para dos
En la parte de la costa se encuentran las calas y puntas veces de subida y bajada diaria. Confina el TÉRM. por el
siguientes tomadas de N . á O . : punta de Chincho que for- N . con el de Pedrezuela, camino real y térm. del Molar á dist.
ma la entrada del puerto de S. Antonio por la parte que de 1 l e g . , por el E. con el último y el de Algete á 1/2 leg.,
mira al N . , cala de Bov, puerto del Torrente, donde de- por el S. con el monte de las Pueblas térm. de Colmenar Vié-
sagua el único torrente que divide la parr. en dos mitades, jo y el monte titulado de Viñuelas, del patrimonio .do S. M. á
la Balsa, cala, Punta de liubina, cala, Cantean la cual se 1/2 leg. larga, y por el O. otra vez con el térm. de Colmenar
pesca en abundancia el caramel mas sabroso que se conoce, Viejo. Los cerros Canchero, colinas que á dist. de 1/2 leg. se
cala Curáis, cala Terrida y cala Molino. Sobre la punta de ven interpuestas desde la parte del O. al N . de la v . y sin
Rubira á dist. de 50 varas "del mar h a y una torre montada principio, se unen y enlazan con las sierras Carpetanas de
con dos cañones de á 24 para impedir que los barcos con- Miraflores y la Cabrera; están cubiertos de bajo chaparro,
trabandistas y corsarios, en tiempo de guerra, se guarez- enebros, romeros, otros arbustos y plantas aromáticas!
can en las islas Conejeras, Esparta, y del Rosque que dist. También se encuentran en su jurisd. tres deh. ó montes de
como 1 / 2 milla. El TERRENO entre montuoso y llano es de chaparro bajo, tituladas, Valdeoliva, Valdelagunas y Man-
buena calidad. PROD. trigo, cebada, almendra, y vino el calvillo, grande y famoso monte y deh. que tendrá cerca de
mas preferido de toda la isla. POBL. 123 v e c : 757 alm. 1 leg. en cuadro, toda cercada de piedra que divide las dos
TOMO I.
H
162 AGU AHE
deh. Cerril y Domado, que es donde pastan y se erian los hue- j AGUSTÍN EL VIEJO (SAN): desp. sujeto á la jurisd. de
nos caballos y el bueno y valiente vacuno. Es propiedad de I Ciudad-Rodrigo (1/4 leg.), en la prov. de Salamanca (16):
los vec. por gratuita donación , y no de propios. En el Mon- SIT. no lejos del arroyo Carozo que desagua en el r. Águeda-,
calvillo se encuentran con abundancia toda clase de minera- tiene una casa de buenas proporciones para la labor, inme-
les, como cristal de roca, no tanto granugiento como natu- diata á una huerta que disfruta suficiente riego. Casi dentro
ral, de hierro, cobre y plomo argentífero. Hay 3 hermosas del térm. se halla enclavado el desp. Cortecillos que perte-
huertas en diferentes puntos del t é r m . , un molino harinero, neció á las monjas de S t a . Clara de Ciudad-Rodrigo, y lo
muchas fuentes de agua potable m u y delicada para el surti- compró el mismo dueño que el anterior, que era del conv.
do de los v e c . , y dos manantiales de aguas minerales azoado- de religiosos Agustinos , y fué desamortizado en 1 8 3 8 : co-
hidro-sulfúricas, titulados del Cercado del Colmenar y de la mo la sit. de ambos e s , puede decirse, una m i s m a , no se
Sima, dist. 1/2leg. O. d é l a pobl. Las virtudes medicinales aprovechan por separado, y en todas sus relaciones se consi-
de estas aguas se esperimentan bebidas, su baño general, á deran como uno solo : Cortecillos tiene una fuente de esqui-
chorro ó de lluvia en las erupciones de la piel, (herpes, sar- sitas .aguas, y es mucho mas abundante de pastos que
na, tina) siempre que no estén sostenidas por el vicio sifilíti- S. Agustin, por la vega del arroyo del Carazo que le atraviesa:
co , en las disneas y asmas espasmódinas. en los infartos del uno y otro térm. puede graduarse en 400 fanegadas do labor,
hígado y b a z o , en las alteraciones de la secreción de la bilis, de TERRENO llano , (escepto la hondonada que forma la vega)
en los arreglos y detenciones de las evacuaciones periódi- y de la mejor calidad de todo el terr. de la socampana de
cas , acompañadas del empobrecimiento general de la cons- Ciudad-Rodrigo : carecen de monte , y es reducida la cria do
titución ; en algunas caries y en las intermitentes m u y ganados: confina su TERM. al E . con d eh . de Tejaros, al
rebeldes etc. Dañan en todas las enfermedades por aumento S. con la del Carazo y Caracillo , y al O. y N . con el con-
de la acción v i t a l , en las fiebres agudas y crónicas, en los ducto de aguas de la fuente de Ciudad-Rodrigo, y camino de
predispuestos á la tisis y en los padecimientos sifilíticos ac- Salamanca á esta c..- su POBL., RIQUEZA Y CONTR. van inclui-
tuales. Por disposición del Sr. Marqués viudo de Pontejos, das en el art. de Ciudad-Rodrigo. Hay tradición de que hasta
gefe político que fué de la p r o v . , se hizo el análisis de estas este terreno llegó un dia dicha c . ; pero ningún vestigio de
aguas, se levantó el plano topográfico del terreno y demás edificio, ni escrito alguno de veracidad afirma semejante
necesario para la construcción de un establecimiento conve- aserto.
niente en beneficio de la humanidad. Por las inmediaciones AGUSTINEZ: alq. aneja de Gallegos de Huebra, y agro
del pueblo á dist. de 600 pasos E. corre el r. Guadalis, el cual gada al ayunt. de S. Muñoz (1 leg.), en la prov. y dióc.
entra en el térm. por el sitio llamado Charco del Hervidero, al (le Salamanca ( 8 ) , part. j u d . de Sequeros ( 5 ) , SIT. en
cual se unen los arroyos denominados del Caño, de Pesadilla y un llano a l a izq. y 400 pasos del r. Huebra, bien ventilada,
de Fresnera , cada uno con su puente: juntos todos desaguan aunque poco sana en el estío, á causa del estancamiento do
en el Jarama á 1 y l / 2 leg. de dist. El terreno es parte montuo las aguas de aquel; tiene una casa grande y cómoda (junto
so y parte llano, esta última es de buena calidad, y tiene de á la cual pasa la calzada que baja de la Sierra de Francia),
estension de O. NO. á S. S . E . y d e E . á O . 1/2 leg. PROD. habitada por un vec. y 6 a l m . , sin contar los criados que
trigo, cebada, centeno, buenos garbanzos, algarroba y to- suelen ser siete ú o c h o , dedicados á la agricultura y ganade-
da clase de legumbres; cria ganado lanar, de cerda, vacu- ría , los cuales s e surten de agua de una fuente y un pozo pe-
no y caballar. POBL. 58 v e c , 260 alm.: CAP. PROD. 2,213,367. rennes. Confina su TÉRM, por N . con la Sagrada, E. con
rs. CAP. IMP. 81,350. Gallegos de Huebra, S. con Abusejo, O. con Buenabarba, y
AGUSTÍN (SAN) : v . con ayunt. de la prov. de Zamora, se estiende de N . á S. 1/2 l e g . , y 1/4 de E . á O . ; el TERRENO
(7 leg.), part. jud. y adm. de rent. de Benavente (2 1/2), aud. aunque tenaz, bastante guijarroso y de secano, de m u y bue-
terr. y c. g. de Valladolid (14), d i ó c priorato de S. Marcos de na calidad, con algún monte de encina en la parte cultivada
León. Srr. en un llano bien ventilado con CLIMA bastante y fresnos en la ribera del r . , abunda en buenos pastos, y
saludable. Tiene 40 CASAS de mala fáb. y distribución inte- tiene un prado de cerca de 1/4 de leg. de circunferencia. PROD.
rior, formando calles irregulares sin empedrar, casa municipal, toda clase de granos con especialidad trigo, ganado vacuno,
una igl. parr. bajo la advocación de S . Agustin, cuya fiesta lanar y cerdoso y abundante caza menor.
se celebra el dia 28 de agosto; el curato se provee por AGÜYO: predio con cas. en la isla de Mallorca, prov. do
el ordinario en el presbítero (pie al efecto presentan los v e c , ; las Baleares, part. jud. de Inca, térm. y felig. de Binisa-
y una fuente al O. de la pobl. de agua potable para el sur- lem (V.).
tido de los hab. A 40 pasos del pueblo se encuentra un pozo AGUZA (FUENTE DE) : riach. de la isla de Lanzarote, prov.
público también de buenas aguas , y al N . el cementerio en do Canarias, part. j u d . de Teguise. Tiene su origen en la
mal estado. El TÉRM. abraza la circunferencia de 2 horas , y ladera del O. de las Montañas de Támara en lo alto del valle
confina por el N . con el de Vidayanes, por el E. con el de Re- de Temisa, al pie de unas grandes escarpaduras, subiendo
vellinos, por el S. con el de Villafafdde, y por O. con Jos de hacia el pico llamado Farion: s u posición y el poco caudal
Villavera del Agua, y Barrial del Barco. El TERRENO es en do aguas que lleva le hacen inservible para el riego.
parte tenaz , en otras flojo , y en algunos puntos pedregoso, AGUZADERAS: arroyo en la prov. de Cáceres, part. jud .
m u y propio para viñedo y en general feraz. Hay plantío de y térm. jurisd. de Alcántara (V.).
álamos y chopos , y una deh. que perteneció á los canónigos AGUZADERAS: arroyo, nace en el sitio de este mismo nom
de Benevivere de 960 fan. de tierra blanca y 280 de pradera, bre térm. deJubrique la Nueva, prov. de Málaga, part. j u d .
la cual posee en el dia la amortización. Los CAMINOS son l o - de Estepona, y desemboca en el Monardilla á 1/4 de leg. do
cales, escepto el general que conduce de Toro á Benavente. .lubrique, cuyo térm. baña: es de curso perenne y d e un
La CORRESPONDENCIA se recibe en la cab. del part. PROD. gra- caudal de agua regular.
nos , en especialidad trigo y cebada, cuyo sobrante se vende AGUZADERAS (LAS): tres cerros en la prov. de Ciudad-
en los mercados inmediatos, asi como el ganado lanar que se Real, térm. de Valdepeñas; dist. 1/2 leg. al N . de la misma
cria en crecido número. POBL. 44 v e c , 210 a l m . : CAP. v . , los cuales están divididos por la carretera general do
PROD. 59,990 r s . , IMP. 6,786 r s . , CONTR. 5057 r s . , 26 m r s . Madrid á Andalucía.
AGUSTÍN (STA. MARÍA DE): felig. en l a p r o v . , d i ó c . y part. AHEDILLO: 1. en la prov. aud. terr. c. g. y dióc deRúr-
jud. de Lugo (4 l e g . ) , y ayunt. de Castroverde (2): SIT. en- gos (7 l e g . ) , part. jud. de Relórado (2), ayunt. de Villamu-
tre montañas bien ventiladas; s u CLIMA es sano.- unas 8 CA- dria y uno de los comprendidos en la ant. jurisd. de Villa -
SAS forman esta reducida ald. cuya igl. parr. (Sta. María) es franca Montes de Oca. S I T . en llano sobre las ruinas de una
una de las tres hijuelas de S. Pedro de Riomol (V.): su escaso ermita que se titulaba S. Cosme y S. Damián, combatido
TÉRM. confina con S. Andrés de Miranda , S. Esteban de Gu- por todos los Vientos: el CLIMA es fresco, y las dolencias m a s
ris, S. Martin de Folgosa y Santiago de Miranda; abraza unas comunes catarros. Consta de 8 CASAS de mala construcción,
60 fan. de tierra de m u y mediana calidad , y en su mayor entre ellas la de ayunt.: la i g l . parr. advocación de San
parte arenisca; h a y algún arbolado, bosques de pastos y ma- Bartolomé apóstol, está servida par un cura párroco y tiene
lezas; los CAMINOS vecinales y malos: el CORREO lo recibe por anejo el barrio de Alba. Confina el TÉRM. por N . con el de
con el de la matriz. PROD. centeno, patatas, castañas, y algo Galarde, por E . con el de Villafranca Montes de Oca, por S .
de hortaliza y lino , cria ganado vacuno y de cerda: POBL. 8 con el de Villamudria y por O. con el de Ramel. El TERRENO
v e c : 46 a l m . , CONTR. con s u ayunt. (V.). es montuoso, de mediana calidad; le baña un arroyo que
AHE AHE 1 6 3
nace en Rállanos, pasa inmediato al pueblo en donde tiene Valdeabellano: impropiamente se les dá el nombre do desp.
un puente de madera, uniéndose después con el r. llamado pues no son mas quo dos montes comunes, en los que no se
Oca: páralos usos del vecindario h a y una fuente de esqui- encuentran ruinas, ni otros vestigios do pobl. , ni do olio
sitas a g u a s , la cual se halla fuera del 1 . : por la parte de N . conservan memoria los mas ancianos, quienes tampoco oyeron
y E . se levantan algunos montes poblados de roble y hayas. hablar del particular á sus mayores, ni en los archivos de la
Los CAMINOS están en mal estado, solo h a y uno carretero espresada cap. y de los pueblos comarcanos, ni en los libros
que conduce á Galarde. PROD. t r i g o , centeno . cebada, co- parr. aparece noticia alguna , de que en los referidos mon
m u ñ a , avena, patatas, nabos, legumbres y yerbas; cria tes haya habido cas., a l d . , ni otro indicio de haber sido p o -
ganado vacuno, lanar y alguna caza de perdices. POBL. 8 blados.
vec. 22 alm. CAP. PROD. 90,900 rs. IMP. 8 , 8 6 4 . CONTR. 879 rs. AHÉDO DEL RUTRON: ald. en l a p r o v . , aud. terr., dióc.
28 mrs. El presupuesto municipal asciende á 200 r s . y c. g. de Rúrgos (10 1/2 leg.), part. jud. de Villarcayo (3),
AHÉDO: 1. en la prov. aud. terr. y dióc. de Rúrgos (9 leg.), ayunt. de Almiñó y merind. de Valdivielso. SIT. en parage
part. jud. de Salas de los Infantes (1 1/2), c. g. de Valladolid, hondo y rodeada de cerros de 700 pies de altura con una in-
y ayunt. de la Revilla. SIT. al S. de una m u y elevada cues- clinación de 3 0 . ° : está bien ventilada y su CLIMA es sano.
ta, la cual domina tanto á la p o b l . , que desde el mes de Comprende 80 CASAS de 30 á 40 pies de elevación con piso
octubre hasta el de abril, deja de dar el sol á las dos y media alto y de construcción sencilla y sólida; forman cuerpo com-
de la tarde: le baten los vienios S , y E . , aquel con tal ím pacto de pobl. en cuyo centro hay una pequeña plaza; una
p e t u , «pie desteja la mayor parte de las casas: su CLIMA es igl. parr. bajo la advocación de Sta. María la Mayor, de
sano, pero frió, pues en la referida cuesta nieva durante el construcción moderna y segura; al lado del Evangelio tiene
invierno, y no se deshiela hasta que llega el verano; las un archivo con puertas de hierro, en ol cual se custodian
enfermedades que comunmente reinan son las gástricas y bajo tres l l a v e s , documentos de los pueblos y vec. de lo al-
tercianarias, efecto de comer los hab. frutas sin madurar. to del part. j u d . ; está servida por un cura párroco, c u y o
Las 30 CASAS que tiene este 1. son de mala construcción c beneficio le provee por oposición en patrimoniales ol arz. do
incómodas, Jas plazas pequeñas y m a l a s , y las calles tan Burgos; tiene escuela de primeras letras concurrida por 30
bien empedradas, que se puede andar por ellas á poco de á 35 alumnos de ambos sexos, á quienes se enseña á leer , es-
haber llovido sin el menor temor de mancharse; h a y una cribir y contar, aunque mal; la dotación del maestro consis
casa consistorial, una escuela de primeras letras concurrida te en 17 fan. de trigo anuales; en la parte mas baja del pue
por niños de ambos sexos, una igl. parr. bajo la advoca- blo y en sitio que puede perjudicar á la salubridad , se halla
ción de S . Esteban, la cual es anejo de la de S . Pedro en la el cementerio, contiguo á una fuente do la (pie so surten los
v. de Rarhadillo del Mercado; una fuente de agua tan del- hab.; como á dist. do 500 pasos, otra do curso perenne, é
gada que sirve de purgante, una posada y el cementerio en inmediato un pozo artificial para dar do beberá los ganados.
parage bien ventilado, FUERA de la pobl. se hallan minas de Confina el TÉRM. por-N. con los do Manzanedo, Manzanedillo
carbón de piedra y de azufre, sin beneficiar; ademas h a y en y Granja del estinguido conv. do Sta. Maria de Rioseco , por
la cuesta anteriormente designada varios manantiales, que É. con el de Valdenoceda y Quintana, por S. con el de Do.
forman un arroyo llamado Pinilla, con cuyas aguas se rie- bro y Porquero, y por O. con ol de Tubilleja y Tudanca, dist
an varios huertos, prados, linares y tierras, desemhoean- sus lím. de 30 á 45 minutos. El TERRENO es de secano, mon-
o después por E. en el r. Afianza en la jurisd. de la Revilla; tuoso con algunas vallejadas, on estas fuerte y de m i g a , y on
para el paso de este arroyo h a y dos pontones de madera s u - aquel flojo; la mayor parte destinado al cultivo. Las tierras
mamente estrechos, por lo que no pueden pasar carros. incultas no se roturan por ser pedregosas: h a y un gran bos-
Confina el TÉRM. con Rarhadillo del Mercado 1 l e g . , con Vi- que de h a y a s , encina y roble, los cuales han" intentado des-
llanueva Carazo 1 / 2 , con Achicas 1 y con Salas de los Infan- tinar á la construcción de buques. Los CAMINOS son de servi-
tes 1/2. El TERRENO es bueno y m u y apropósito para lino dumbre y de herradura. PROD. trigo, cebada, lentejas x
y c á ñ a m o , á lo cual está dedicado casi todo. Se hallan bue- y e r o s ; ganado lanar, cabrio, vacuno, caballar v asnal. POBL.
nos prados de pasto y un monte pequeño. PROD. trigo, co- 37 vec. 380 alm. C A P . PROD. 669,734 rs.: IMP. 64,787 rs. El
m u ñ a , cebada, a v e n a , garbanzos, t i t o s , lentejas, judias, presupuesto municipal es de 120 á 130 r s . , y se cubre con el
hortaliza, l i n o , cáñamo, nabos escelentes, ganado lanar, producto de propios y arbitrios.
cabrío y vacuno. POBL. y CONTR. con Rarhadillo del Merca-
AHEDO DE LAS PUEBLAS: 1. en la prov., aud. terr., dióc.
do ( V . ) .
y e . g. de Burgos (18 leg.), part. jud.de Villarcayo (5), ayunt.
AHÉDO: v . con ayunt. en l a p r o v . aud. terr., c. g. y dióc. de Pedrosa y merind. de Valdeporros. SIT. en una estensáloma
deBúrgos(6 leg.), part. jud. deRribiesca(2), adm. de rent. de al S. de la sierra, que se eleva como unos 590 pies sobre el
Poza. Srr, en la cima de una pequeña colina á un lado de la nivel del pueblo, bien combatido por todos los v i e n t o s , con
sierra llamada Cachorra; la baten con libertad todos los CLIMA sano. Tiene 50 CASAS de 15 á 20 pies de a l t u r a , las
vientos; goza de un cielo alegre, despejado, y de CLIMA s a - mas con solo piso bajo, reunidas en calles sucias é incómo-
ludable. Componen la pobl. 9 CASAS do mala construcción, das por la falta de empedrado; en la casa consistorial so halla
desaseadas y de ninguna comodidad; las callejuelas que for- una escuela de primeras letras concurrida por 20 á 30 alum-
man están generalmente llenas de inmundicias por falta total nos de ambos s e x o s , que aprenden á leer, escribir y contar;
de policía urbana. La igl. parr. bajo la advocación de San hay una igl, parr. con 2 capillas bajo la advocación de San
Martin, cuya fiesta se celebra el 11 de noviembre, está ser Roque, servida por un cura párroco que so provee mediante
vida por un cura párroco, el cual asisto al pueblo de S. Pe oposición por el arz. de Rúrgos; en parage ventilado exisle
dro de la Hoz con quien confina. Tiene una fuente bastante el cementerio; varias fuentes de buenas y abundantes aguas
abundante de aguas m u y delicadas que sirven para el surtido de que se surten los vec. y en un punto llamado del Soma al-
de los h a b . , el sobrante va á desaguar á un pequeño arroyo gunas cabanas, solo habitadas on ol verano. Confina su
que nace al pie de la pobl., el cual descendiendo por un valle- jurisd. por N . con la prov. de Santander á 1 leg., por E. con
cito poblado de robles, se dirige á S. Pedro de la Hoz donde Valdebizana á 1 / 2 , por S. con Sotoscucva á 1/2, y por O.
so une á otro arroyito que allí tiene su origen , y juntos de- con camino real de Santander á 1; estendiéndose sus l í m .
saguan en el denominado de Sta. Cristina, Confina el TÉRM . por el primero 1 leg. y 1,4 por los domas. A inedia leg. de
por N . con el de Quintana Urria, dist. 1/4 de l e g . , por E. dist. pasa el r. Netas de N . á S., que unido á otros arroyos
con el de S. Pedro de la Hoz á 1/8 ,por S. con el de Galvar- benefician el TERRENO ; este os parte arcilloso y el resto cas-
ros á 1000 varas y por O. con el de Rublacedo de Abajo á 1/2 cajoso; tiene prados, árboles, arbustos y maleza. Los CAMI-
leg. El TERRENO es poco fértil: tiene un monte poblado de NOS son de servidumbre. PROD. t r i g o , cebada, m a i z , cente-
encinas y mata baja, llamado el Carrascal, otro con el título no y buenas legumbres; ganado lanar, cabrío, v a c u n o , m u -
de la Dehesa, y el robledal mencionado. Los CAMINOS son lar y caballar. POBL. 19 v e c . 71 alm. CAP. PROD. 107,544 rs,
carreteros de pueblo á pueblo. PROD. trigo, cebada, centeno, IMP. 10,235. El presupuesto municipal es de 100 á l i o rs. el
yeros y patatas. POBL. 4 vec. 32 alm. CAP. PROD. 83,800 rs. cual se cubre en parte con el producto de un prado de propios
IMP. 8479: CONTR. 232 rs. 15 mrs. q u e rinde 12 rs. anuales, y parte con el ramo de arbitrios,
consistente en 70 ú 80 rs. en que se remata la taberna.
AHEDO DE ARIEGO Y AHEDO DE RAZÓN : desp. de la
p r o v . , part. j u d . , y ant. tierra de Soria: SIT. á 4 leg. O. de AHÉDO DE LINARES: 1. en la prov., aud. terr., dióc. y e,
dicha e. al pie de la sierra Cebollera contiguo al pueblo de g, de Burgos (15 l e g . ) , part. jud. do Villarcayo (2), a y u n t . d e
164 AHÍ AHÍ
Cornejo y m e r i n d . de Sotoscueva. S r r . á 4954 pies de eleva- para su paso una barca, on el sitio á cuya inmediación des-
ción sobre el nivel del mar, en un plano inclinado, con v e n t i - emboca on él la ribera del Bronco. Esta corre por su lado
lación y CLIMA saludable-, tiene 3ü CASAS de un solo piso de O . , se la atraviesa por un puente de madera s e g u r o , no
15 á 20 pies de a l t u r a , escepto algunas q u e están separadas; lejos del cual h a y un molino harinero con dos piedras, y
('orinan varias calles sin e m p e d r a r , pero bastante cómodas; cria pesca análoga á la del r. : con sus aguas so riegan al-
hay escuela de p r i m e r a s letras abierta en t e m p o r a d a s , a la gunas cortas porciones de terreno, y mucho mas podría ro-
cuál concurren 12 niños; la igl. p a r r . d e d i c a d a a N t r a . S r a . d e garse si so abriesen cauces en número crecido en las márg.
la Asunción , está servida p o r u n c u r a párroco q u e provee del r. y se aumentasen los de la ribera. Pasa por toda la
por oposición en patrimoniales el a r z . de b u r g o s ; u n cemen- long. de la pobl. de E. á O. el CAMINO carretero que de
terio en p a r a g e bien ventilado y una fuente n a t u r a l de b u e - Castilla vá á la sierra de Gata y alrededores, terrizo y mal
nas y abundantes a g u a s . Confina el TERM. p o r N . con el de cuidado: los demás son de pueblo á pueblo cómodos y an-
S, M a r t i n ; por E . con el de O t e d o , p o r S . con el de Salazar chos, pero también descuidados. Recibe y despacha dos COR-
y p o r O. con el de P u e n t e d e y , estendiéndose s u s l í m . de 1/2 REOS semanales para Plasencia los martes y v i e r n e s , y se
á 3 4 de l e g . : á la der. de la pobl. pasa u n a r r o y o con direc- pagan de los fondos del común. PROD. trigo, centeno, cebada,
ción de-N. á S . de curso perenne a u n q u e de escaso caudal; garbanzos, habas, aceite, lino de s e c a n o , patatas, algunas
tiene un pontón de m a d e r a y sus a g u a s se e m p l e a n única legumbres, verduras y muchos pastos altos y bajos: cria
mente en el riego de algunos terrenos s e m b r a d o s de alubias: numeroso ganado lanar y de cerda, y aunque en menor
la m a y o r p a r t e es montuoso c u l t i v a b l e , como u n a q u i n t a cantidad cabrio y vacuno: el vino que falta se importa
parle de regadío, y el resto arcilloso: en losejidos de propios se del Casar de Palomero, y los paños para vestir de la v . del
rotura alguna parte donde se cria bastante roble y encina, Campo y Torrejoncillo (part. de Coria), y se esportan para
(.os CAMINOS son de s e r v i d u m b r e é i n c ó m o d o s . Pr.oo. trigo, los mismos puntos los granos, lanas y demás frutos so-
m a i z , c e n t e n o , y a l u b i a » ; ganado l a n a r , c a b r í o , v a c u n o , brantes, t o d o á dinero. IND.: la agricultura y ganadería : hay
caballar v m u l a r . COMERCIO , esportacion de ganados é i m - sin embargo 6 fáb. de jabón blando y moreno, que se e s -
portación de granos y objetos de c o n s u m o . POBL. 12 v e c . 44 pende á los pueblos comarcanos, algunos telaros de lienzos,
a l m . CAP, PRO». 367,500 r s . IMP. 35,886. El presupuestó m u - cuyas primeras materias son del p a i s , donde so consumen.
nicipal es de 60 á 70 r s . y se cubre p a r t e con el valor de los 2 molinos harineros de 2 piedras, 2 de aceite con tahonas,
propios y el resto p o r r e p a r t o vecinal. un tejar y dos tiendas al p o r m e n o r de ropas, quincalla y
AHIGAL: 1. con a y u n t . de la p r o y . y a u d . t e r r . de Cá- mercería. POBL.250 v e c : 1370alm.:CAP.PROD.2.208,800 rs.':
ceres (18 leg.;, p a r t . j u d . de Granadilla (2), a d m . d e r e n t . IMP. 1 1 0 , 4 4 0 ; CONTR. oficiales 1 8 , 9 8 5 r s . 22 m r s . v n . : por
de Plasencia (4), dióc. de Coria (6) y c. g . de Estreinadura culto y ciero 5 , 0 0 0 : presupuesto municipal 16,000 rs. ; se
(Badajoz 31), SIT. en u n a espaciosa l l a n u r a , á la d e r . y á 1/2 cubre con los productos de propios y arbitrios: aquellos
leg. del r . A lagon, 2,000 v a r a s á la izq. de la ribera del Bron- consisten en los aprovechamientos de la deh. b o y a l , ejido,
co, rodeado de grandes y frondosos bosques de encinas y al- varias tierras de sembradura y montes comuneros con sus
cornoques , ventilado p o r todos los a i r e s , y m u y propen- pastos altos y bajos, que producen de 13 á 14,000 r s . : y
so á tercianas y á otras enfermedades endémicas, producidas estos en el importe del arriendo do la taberna , abacería y
por la falta d e policía u r b a n a , y p o r las m u c h a s l a g u n a s , medida que rinden la misma cantidad próximamente; el
de no difícil desagüe q u e h a y en toda su circunferencia. Tie- sobrante se invierte á menos repartir en la contr. general:
ne 280 CASAS do un solo pisó do 8 á 10 v a r a s de elevación, esto pueblo es uno de los que componen la comunidad de
bien distribuidas i n t e r i o r m e n t e , 32 calles irregulares m a s la tierra de Granadilla de que se hablará on su lugar.
bien anchas q u e a n g o s t a s , desempedradas en su m a y o r p a r - AHIGAL DE LOS ACEITEROS: 1. con ayunt. on la prov.
to , asi como la plaza de 88 v a r a s de long. p o r 50 de l a t . ; en de Salamanca (17 l e g . ) , part. jud. de Vitigudino, aud.
esta se halla la espaciosa y cómoda casa consistorial con la terr. y c. g. de Valladolid ( 3 3 ) , adm. do rent. y dióc. de
a
cárcel segura y la escuela de 1. enseñanza p a r a niños, Ciudad Rodrigo ( 7 ) , SIT. en un barranco resguardado de los
m o n t a d a basta con lujo , bajo el método m u t u o , cuyo m a e s - vientos N . y E . por la altura de Sta. Bárbara y monte Oliva,
tro dotado con 300 ducados anuales de los fondos de p r o - con alguna propensión á fiebres inflamatorias é intermitentes
p i o s , enseña á 70 j ó v e n e s , de los cuales 40 saben a d e m a s que se hacen con frecuencia endémicas, producidas on lo|gcno-
de Ja l e c t u r a , escritura y a r i t m é t i c a , principios de geogra- ral por los alimentos mal sanos y los rigores del CLIMA;
íia é h i s t o r i a , v los restantes no pasan de los primeros r u - tiene 120 CASAS de 6 á 8 v a r a s de altura, mal distribui-
d i m e n t o s : la d é niñas dotada con 100 ducados de los m i s m o s das, formando algunas callos sucias, casi todas dosempe
fondos , so halla también en un local apropósito y aseado: dradas, y una plaza pequeña de figura irregular; casa de
la i g l . p a r r . ( S . Francisco de A s í s , p a t r ó n del p u e b l o ) , sit. a y u n t . , escuela de niños dotada en 1,100 rs. v n . á Ja que
en su c e n t r o , de r e g u l a r a r q u i t e c t u r a y orden g ó t i c o , de 30 concurren de 30 á 40 , y una igl. parr. servida por u n
v a r a s de l a r g a , 16 de ancha y 13 de a l t a , con tres naves vicario que provee el o b . por oposición : los fondos del
y u n buen altar m a y o r , dórico, de tres c u e r p o s , está s e r v i - pósito se invirtieron en las obras de la calzada para la na-
da en la actualidad p o r u n ecónomo, y el curato es perpetuo vegación del Duero. Por dentro de la pobl. pasa de N . á
do oposición en concurso general. Es escaso de aguas en el S. el arroyo llamado de los Huertos de poca a g u a , aunque
i n t e r i o r ; pero en los alrededores tiene m u c h a s fuentes n a t u - de curso perenne, que se disminuye bastante en los m e
rales y p e r e n n e s , q u e a u n q u e de buen a g u a , son poco salu- sos de julio y agosto. En los afueras" se encuentran algunos
dables p o r el escaso cuidado q u e de ellas se t i e n e , y sirven manantiales abundantes de m u y buenas a g u a s , d e q u e se
p a r a el surtido de los h a b . y abrevadero de los g a n a d o s . Ha- surte el vecindario , y al N . el cementerio, sin perjuicio de
ce de cementerio u n a e r m i t a bastante capaz q u e existia al la salud pública. Confina su TÉRM. al N . con el de la R e -
E. á 300 v a r . de l a p o b l . Confina el TÉRM. p o r N . con p o - donda , E. con el de S. Felices de los Gallegos , S. con el
sesiones do Mohedas, Cerezo y Palomero, E . con las do Guijo r. Águeda, que lo separa del de Barba de Puerco, y O. con
de Granadilla , S . con la Oliva y Val de Obispo , y O. con el de Sobradillo; se esliendo de N . á S. una hora y otra d e
Sanlivañez el,bajo, dist. desde 1/4 á 11/2 leg.: c o m p r e n d e 6000 E. á O. y tiene de cabida 2,037 fan., de las cuales 200 han
a
fan. la 3 . p a r t e de s e m b r a d u r a , y el resto cubierto de oli- sido desamortizadas por valor do 20.000 rs. en tasación
vares y montos de encinas y a l c o r n o q u e s ; estos últim os p r e - y 80,000 en r e m a t e : el TERRENO, rodeado de plantío d e
dominan en toda su circunferencia, enlazados con los de los olivos á 1/2 leg. de la cord. en que se halla al N . el monte
pueblos l i m í t r o f e s , formando cord. sin desprenderse desdo Oliva , elevado 50 varas sobre el p u e b l o , es todo pizarro-
el e s t r o m o E . del p a r t . hasta el vecino reino de P o r t u g a l : el s o , árido, de secano, medianamente fértil y se divide para
T E R R E N O es llano con alguna a l t u r a , de s e c a n o , de m i g a , la l a b o r , que se hace con 150 cab. de ganado vacuno,
arcilloso y t e n a z ; bastante fértil y apropósito p a r a la siem- en tres hojas do igual ostensión: h a y algunos huertos y 10
a
b r a de cereales ; u n a s 200 fan. son de 1. calidad y el res- fan. de tierra de pasto y montes, Él r. Agúcela corre de E .
a a
to de 2. y 3 . : h a y varios prados y h u e r t a s de s e c a n o , y á S O . ; es de curso perenne aunque de escasa corriente en
todas las posesiones contiguas á la p o b l . e s t á n cercadas de pie- los veranos calorosos y secos, cria barbos y de sus aguas
d r a . El Alagon camina en dirección de E . á O . p o r u n álveo no se reporta otra utilidad que mover los molinos harine-
profundo y p e d r e g o s o , y s u s m á r g . son e s c a r p a d a s ; a b u n - ros para el consumo de la pobl. é inmediatas. Todos los
da en pesca esquisita de b a r b o s , bogas y a n g u i l a s , y tiene CAMINOS son comunales, on mal estado. PROD. trigo , cente-
AHÍ Alü 105
n o , aceito, miel, ganados, en especial lanar churro, y cer- de Moros y á la banda del S., la que da tal abundancia de
doso, muy poca fruta, liebres, conejos, perdices, lobos aguas que después de poner en movimiento cinco molinos
y zorras; ol trigo y centono que falta para el consumo, harineros que muelen la mayor parte del tiempo para los
asi como la cebada, patatas, garbanzos y paños bastos, so vec. de la v . de Eslida, facilita el riego suficiente á las tierras
importan del mercado de Vitigudino , de los pueblos inme de huerta, la cual no puede ser mayor por falta do terreno;
diatos, y de las ferias' de Ciudad-Rodrigo. La principal ocu- este, compuesto de cañadas y valles, tiene su parto de aspere-
pación de los hab. e s l a agricultura: hay sin embargo al- zas y desigualdades, y en ellas la mano infatigable de sus
gún telar de lienzo, y ademas de los molinos harineros, 2 moradores ha sustituido al monte bajo y maleza que antes
de aceite dentro del pueblo. POBL. 113 v e c : 443 hab.: le cubrían, hermosos plantíos de viñas, olivos, higueras y
RIQUEZA, TERR. PROD. 615,100 rs.;iMi>. 3 0 , 7 5 5 : valor de los alcornoques. PROD. trigo , maiz, higos, aceite, vino, pasa,
puestos públicos 3,184. CONTR. 0,300 rs. El presupuesto judías, miel y bellota. IND. un molino de aceite y los de
municipal ordinario asciende á 2,500 r s . , y se cubre con harina ya espresados. POUL. 94 v e c 399 alm. CAP. PROD.
el producto del aprovechamiento de los pastos y reparto 159,036. IMP. 56,419 rs.
vecinal, por mitad regularmente en estos dos conceptos. AHORCADOS (ISLA DE LOS): pequeña isla SIT. al S. de la
Ignórase la fundación del pueblo , aúneme corre por válida punta y torre de las Portas, punto el mas meridional de la
entre los hab. la voz de (pie fue un colmenero el primero isla de Ibiza; os do mediana altura, pareja y abraza el espa-
(jue se estableció en él con su familia. Perteneció su dominio cio de 1 4 milla N . , 9" 38' O . ; y al contrario por su lado sc-
al Sr. duque de Wervik. y Alba, que cobraba el noveno de teiitrional forma con la isla Redonda un canal ilaniado Freo
todos los frutos cuyo derecho ha sido fuertemente contro- del Medio que permite paso para embarcaciones de mediano
vertido. porte. Viniendo de O. para entrar on esto Freo hay un bajo
AHIGAL de YILLARINO : 1. con ayunt., al que está agro llamado la Porqueta, en el que rompo la mar por poca (pío
gáda la alq. de Guijuolo del Monte, en la prov. y d i ó c de haya; está al S. 26° O. de la torre de las Portas y al O.,
Salamanca ( t i leg.), part. jud. de Ledesma ( 5 ) , aud. terr. y SO. 1/4 milla de la isla Redonda. Por su estremo meridional
c. g. de Valladolid (27); SIT. en un suave plano inclinado con constituye con la isla Grande Negra el Freo mayor. Esto ca-
esposicion al S . , cuyos aires son los que principalmente lo nal corre S. SE. 1/8 S, y al contrario el espacio de una milla
baten: tiene 40 CAS AS divididas on dos barrios, un palacio cu fondo de 9 brazas por su medianía y disminuye en pro-
construido por los antiguos condes d e Ledesma, escuela do porción para Formentera desde 6 brazas á un cabio de la
primera enseñanza dotada con una pequeña retribución de costa, hasta 4 brazas, á igual distancia d é l a isla de los
los fondos municipales, procedentes de derramas, é igl. de Ahorcados; pero aumenta hasta 13, á 1/2 cable de la isla
laclase do vicariato, dependiente del beneficio de Brincónos, Negra.
cuyo párroco satisfacía 1100 rs. anuales al vicario, puesto AHUMADA Ó HUMADA: part. rural en la prov. de Cádiz,
por el ob. Confina su TÉRM. al N. con Zarza de D, Boltran, al E. part. jud. de Algeciras, térm. jurisd. de Tarifa (V.). Es
> S. con Iruelos y al O. con Villar de Ciervos; hay en él dos notable porque en él tiene su origen el célebre r. Salado.
fuentes de agua potable, mas permanente la que llaman de A I : 1. on la prov. de Pontevedra, ayunt. do Meis y felig.
la Lastra, poco mas distante do la pobl. quo la otra: el TER- de S. Lorenzo de Nogueira (V.).
r.ENo, aunque de matas y monto alto do roble, es algo llano, AIAN: ald. on la prov. de Pontevedra, ayunt. de la Colada
de inferior calidad; está dividido on tros porciones desigua- y folig. de S. Mamed de Lamas (V.): pobl. 4 v e c : 20 alm.
les que llaman cuartos y comprende 1268 fan. en cultivo AIBAR: valle en la prov. aud. terr. y c. g. do Navarra
y 218 de monto y pasto: naco en él una ribera que se uno merind. y part. jud. de Sangüesa, dióc. de Pamplona. SIT. on
al pie del pueblo" á un regato, y juntos corren en dirección terreno desigual con libre ventilación y clima saludable.
deN. á O . ; tiene un puente de manipostería y las aguas sir- Comprende las v . y 1. siguientes: Abaiz, Aibar, Artela,
ven para abrevadero de los ganados y dar impulso á un mo- Ayesa, Caseda , Eslaba, Ezprogui, Gallipienzo , Gardalain.
lino harinero, sit. cerca de la pobl., que muele tres ó cuatro Guetadar, Julio, Loache, L c r g a , L o y a , Lumhier, Moño-
meses en el invierno y en las épocas de aguas. PROD. poco nes, Peña, Rocaforte, Sabaiza, Sada, Usumbelz, lzco y
centeno, buenas patatas, bellota, pasto, ganados, especial- Xavier. CONFINA por N . con los de lbargoiti y Uiraul-bajo,
mente lanar churro, que pasa de 1000 cab. y cerdoso: mucha por E. con el de Onsella de Aragón, y por O. con el de Or-
caza de liebres, conejos, perdices, lobos y raposas. POBL. 41 na. Le rodea por N. S. y O. una montaña, cuya elevación
v e c 138 hab. dedicados á la labor y ganadería, cuyos pro- en alguno.* parages tiene 1 leg., y aunque sigue por ol lado
ductos sobrantes llevan á los mercados de Ledesma y Viti- del E. quedan dentro de los lím. naturales do Navarra va-
gudino: CAP. TERR. PROD. 467,400 rs.; 1MP. 2 3 , 3 7 0 : valor de rios pueblos de Aragón, y al propio tiempo, fuera del cír-
los puestos públicos 5 9 4 . culo que forma dicha montaña, si bien on la falda sétentrio-
AHIJADERO (VALLE DE): pago de la isla Tenerife, prov. de nal do osla, se halla el pueblo de lzco. El r. Guia pendra
Canarias, part. jud. do Orotava. Es uno d é l o s barrios que entre N. y O. on el puente llamado de Jesús, y lugar de Lío
constituyen ol ayunt. y folig. de Arona (VA. dona dol valle de este nombre. El TERR. os bastante fértil y
AHIJON: rambla que nace en la prov. de Granada, part. se ve cortado por tres barrancos formados por dos cord., que,
jud. y térm. jurisd. de AlbUnol (V.), desaguando por el mis- se desprenden de la montaña , (pie cierra ol lado occidental
mo on el mar. del vallo: el centro de este viene á ser una llanura, donde
A l l l N : 1. con ayunt. do la prov. y adm. de rent. de Cas- está la cap. Aibar, que se comunica con las demás espuma-
tellón de la Plana (6 horas), part, jud. de Segorve ( 5 ) , aud. das ocupadas por los restantes pueblos, en cuyos respecti-
terr. y c g. de Valencia (15), dióc. de Tortosa (24). SIT. al vos térm. brotan fuentes de abundantes y esquisitas aguas,
pie de la Sierra de Espadan, en medio de elevadas mon- que contribuyen á la amenidad y riqueza del valle. PROD.
tañas, donde le combaten principalmente los vientos del S. trigo, cebada, avena, centeno, v i n o , aceite, cáñamo, lino,
y NE. que hacen su CLIMA saludable: tiene 69 CASAS, una legumbres, hortaliza y fruías; buenos pastos, ganado va-
escuela de primeras letras á la que concurren de 20 á 30 cuno, lanar y cabrío, y maderas de construcción. POBL. 890
alumnos, pagada por los propios del pueblo, y una igl. v e c 4,546 alm. CAP. IMP. 1.612,030 rs.
parr. bajo lo advocación de S. M g u e l , aneja de Eslida: el AIBAR: arciprestazgo en la prov. de Navarra, dióc. do
curato es perpetuo y se provee por oposición en concurso Pamplona: comprende (en el valle de su nombre) los pueblos
general. Confina el TÉRM. por el N . con el de Alcudia, por de Abaiz, Eslaba, A i b a r , Ezprogui, A y e s a , Xavier, Arteta,
el E. con el de Veo, por el S. con el de Eslida, y por el Guetadar, Julio, Gallipienzo, Gardalain, Loache, Lerga,
O. con el de Almedijar; estendiéndose sus lím. por los tres Moñones, Peña, Rocaforte, Sabaiza y Sada , (en el corriedo
primeros puntos 1 n o r a y 2 y 1/2 por el último: en él se de Liedona) los de Caseda, Liedena y Sangüesa; y (en el va-
encuentran la llamada Fuente hermosa que dio nombro al lle de Orba) los de Beire, Urue y S. Martin de Unx: cuya
I., la cual está sit. al S. á la otra parte del barranco y á POBL. os de 2120 vec: 10,551 alm ."ascendiendo el personal de
unos 200 pasos del pueblo frente de la casa abadía; sus sus parr. á 76 sacerdotes, é indeterminado número d e d c -
aguas cristalinas salen en la estación de invierno templadas pondionlcs.
y en la de verano á punto de nieve, y sirven para el consumo AIBAR : v. con ayunt. do la pro\., aud. terr. y c. g . de
del vecindario; los dosp. de Arbola y Banales, y la fuente 1
Navarra , merind. y part. jud. do Sangüesa (1 leg. , valle y
que mana en el barranco á unos 400 pasos del 1. bajo el cast. arciprestazgo de su nombro, dióc. do Pamplona (6). SIT. á
160 AIB AIG
i¿j márg. der. del r. Aragón en la pendiente de un elevado el combate. Fue muy reñido: al principio se indicó el éxito
cierro, en cuya cima se perciben los vestigios ó cimientos del en favor del hijo, mas quedó al fin por el padre y aquel su
ant. y fuerte cast. cuya rendición tanto costó á los aragone- prisionero. En 1 3 6 6 tenia Aibar con Sta. Cilia 9 7 v e c , entre
ses en tiempo de su rey D . Juan I I : combátenla principal- ellos 3 5 hidalgos. El rey D . Carlos II la libertó de la pecha
mente los vientos del N.: y su CLIMA es m u y saludable. For- de 2 sueldos anuales que pagaba cada casa, en el año 1 3 6 8 .
man el pueblo 2 1 3 CASAS, contándose entre ellas la consisto- En 1 3 9 7 D . Carlos III considerando la lealtad de los francos
rial , cárcel pública, carnicería, pósito, un hospital donde los de esta v . , y lo que sufrían en las guerras con Castilla y
enfermos pobres de la v . obtienen asistencia y medios de c u - Aragón los hizo nobles, y asimismo á cuantos en adelante
ración, el palacio del marqués de Ayerbe y otro pertene- viniesen á vivir en ella. Les concedió que tuviesen un alcalde
ciente al marqués del Vadillo, cuyos edificios no ofrecen para cuya elección los jurados y el conc. propusiesen al
particularidad alguna. Hay también escuela de primeras le- rey tres personas de la v . : que si ocurrieren muertes, heri-
tras dotada con 2 0 0 robos de trigo y 3 0 0 rs. á l a que asis- das ó peleas entre los v e c , el alcalde y los jurados íes re-
ten 1 0 0 n i ñ o s , y otra dirigida por una maestra que tiene de quiriesen para dar treguas los unos á los otros, y que de
sueldo 9 0 robos de trigo y 2 4 0 rs., á la cual concurre igual hecho las diesen ; y que pudiesen entrar libremente vino de
número de niñas para instruirse en las labores propias de su la cosecha del pueblo á Castilla y Aragón. El rey D . Juan II
sexo. Tiene ademas una igl. parr. dedicada al apóstol S. Pedro, confirmó este privilegio en 1 4 2 8 . Esta v . tenia asiento y
servida por un cura llamado vicario y 6 beneficiados, y las voto en las Cortes, y de ella se hace mérito en muchos docu-
ermitas de Sta. Maria y S. Joaquín, hallándose á 1 / 8 de leg. mentos ant., en los cuales figuran como testigos los gobernado-
O. de la pobl. otra titulada de S. Juan Bautista, en todas las res de Aibar. Su igl. perteneció al monast. d e S . Juan de la Pe-
que se celebra misa los dias festivos. Dentro de la v . h a y una ñ a , cuyo abad D . Blasco en 1 0 5 6 hizo donación del térm. de
fuente con su lavadero público; sus esquisitas aguas asi como Santiago de Aibar para que los hab. del valle de Aezcoa fun-
las de otros manantiales que brotan en distintos puntos del dasen una nueva pobl. El rey D . Sancho el Mayor cuando
térm. sirven también para surtido del vecindario, abreva- dividió los reinos, adjudicó esta v . á D. Ramiro de Aragón.
dero de ganados y otros objetos de agricultura. Confina el AIDE: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. y felig. de Rois
TÉRM. por N . con los de l z c o , Nardués y Lumbier á 2 l e g . : S. Mamed (V.).
por E . con los de Sangüesa y Rocaforte a 1 : por S. con los de AIDE: 1. en la prov. de la Coruña , ayunt. de Teo y felig.
Caseda y Gallipienzo á 1 1 / 2 , y por O. con los de Sada y de Sta. Maria de Luou (Y.).
Leache á 3 / 4 : su long. de N . á S. es de 3 horas , y 1 de lat. AIDI (también se escribe AYDI): 1. con ayunt. de la prov.
de E . á O . : los diversos manantiales que se dijo brotan en de Lérida ( 3 3 horas), part. jud. de Sort ( 5 ) , adm. de rent. de
é l , dan origen á un riach. que no tiene nombre, pero es tan T r e m p ( 1 6 ) , aud. terr. y c. g. de Cataluña (Barcelona50), dióc.
caudaloso que el sobrante de sus aguas se vende á los vec. de de Seo de Urgel ( 1 2 ) , oticialato de Cardos. SIT. en la cumbre
Sangüesa , y con las mismas se mueve el molino de Caseda. de un cerro rodeado de altas montañas á 1 / 4 de hora de la
El TERRENO participa de monte y llano, y su calidad are- márg. izq. del r. Noguera Pallaresa, y á la der. del camino
nisca, arcillosa y caliza es bastante fértd : abraza unas que conduce á Francia pasando por el valle de Aran : combá-
0 0 0 0 robadas de cultivo, y 2 , 0 0 0 incultas por ser ásperas y tenle principalmente los vientos del N . y S. que hacen el CLI-
estériles, en las cuales solamente se crian algunos pastos, MA bastante sano, aunque por la mala calidad de las aguas de
arbustos y maleza: en la parte montuosa, cuyo circuito será (pie el vecindario hace uso , suelen desarrollarse algunas p a -
de una hora, hay robles y otros árboles, cuyo número era m u y peras, llamadas en el pais golls , y varias calenturas catar-
considerable antes d é l a guerra de la Independencia; en el rales y pulmonías producidas por la frialdad de la atmós-
dia se halla notablemente disminuido, si bien los hab. se es- fera. Tiene 1 2 CASAS y una igl. parr. bajo la advocación de
fuerzan por mejorarlo. En las tierras bajas y de labor se ven la Virgen del Rosario: es matriz y tiene por aneja la de E s -
muchos viñedos, sembraduras de cereales, prados de pastos y taron, cuyos vec. concurren también á formar el ayunt. de
varios trozos de regadío. Los CAMINOS son de herradura, con- Aidi; el curato de la clase de rectorías es de entrada y lo
ducen á los pueblos inmediatos, y se encuentran en mal es- prevee S. M. ó el diocesano según los meses en (pie vaca,
tado. La CORRESPONDENCIA se recibe de Sangüesa por medio pero siempre mediante oposición en concurso general: tiene
de balijero que sostiene el ayunt.: llega los domingos, martes obligación el párroco de servir ambas igl. Confina el TÉRM.
y viernes á las doce del d i a , y sale en los mismos dias á por N . con el de Estaron á 1 / 4 de hora, por E . con el d e
las ocho de la mañana. PROD. trigo, avena, cebada, centeno, Tirvia á 1 1 / 2 ; por S. con el de Llaborsí á 1 / 2 y por O. con
mucho v i n o , poco aceite, especialmente desde 1 8 3 0 , en el de Arestuy á 1 hora. El TERRENO es áspero, montuoso,
cuyo año los hielos inutilizaron la mayor parte de los oli- quebrado y de inferior calidad: la parte inculta únicamente
vos , legumbres y hortaliza; cria ganado vacuno, lanar, ca- ofrece pastos y almendros: la tierra destinada á labor as-
brio y el mular, caballar y asnal necesario para la agri- ciende á unos 1 5 0 jornales, de los cuales se riega una peque-
cultura, y caza de perdices. IND. una parada con dos gara- ña parte con las aguas del Noguera Pallaresa y con las d e
nones y caballo padre, arriería, molinos de aceite y fáb. de varias fuentes que brotan en distintos puntos del térm. y
aguardiente. COMERCIO: el de importación de linos, cáñamos, sirven también para surtido del vecindario, no obstante ser
aceite y géneros ultramarinos y coloniales que se conducen m u y fuertes y algún tanto perjudiciales á la salud , según se
de Francia, Aragón y Cataluña, y el de esportacion de fru- dijo. Cruza el term. el CAMINO que conduce áEstaron y se e n -
tos sobrantes del p a i s , principalmente el de aguardiente, cuentra en mal estado. La CORRESPONDENCIA se recibe de
que se portea á los valles de Salazar y Roncal.^POBL. 2 6 0 Tremp por un balijero que la lleva hasta Llaborsi, desde
v e c . : 1 , 3 6 0 alm. El presupuesto municipal asciende á cuyo punto la conduce al pueblo un espreso: llega á las
2 8 , 3 3 8 rs.: se cubre con unos 1 5 , 3 5 0 que producen las fin- ocho de la mañana los jueves y domingos, y sale los mar-
cas de propios y ramos arrendables, y el resto por reparto tes y viernes á la siete de la tarde. PROD. centeno, patatas,
é n t r e l o s v e c . E N ESTE PUEBLO se encontró cercado el rey
y pocas legumbres : cria ganado lanar, v a c u n o , de cerda, y
D. García, el año 8 8 5 por el innumerable ejército que Ah- algún mular y caballar: caza de liebres, conejos, codornices
ílala habia reunido para atacarle en vista de sus progresos. y muchas perdices: pesca de truchas en el Noguera. COMER-
No le fué posible escusar la batalla. Se comprometió en ella CIO: el de importación de v i n o , aceite, y géneros coloniales.
con los suyos, solo para vender caras sus vidas. Así fué: él POBL. 1 2 v e c : 7 0 alm. CAP. IMP. 1 2 , 0 1 1 rs. CONTR. 1 , 3 2 5 r s .
mismo se contó entre ios cadáveres, con que quedó cubierto El presupuesto municipal asciende á 3 5 0 rs, que se cubren
el campo. El valiente aventurero mahometano Hafsum, que por reparto entre los vec.
estaba á su servicio, pudo libertarse, pero lleno de heridas,
á sus resultas murió el año siguiente. Durante la ausencia A1GAS: ald. en la prov. de Lugo, ayunt. de Navia de Suarna
del rey D. Sancho, que habia pasado á África, en 1 2 0 0 fué y felig. de Sta. Maria de /too (V.): POBL. 8 v e c : 3 7 a l m .
ocupado este pueblo por los aragoneses y castellanos. En 1 4 5 2 A IGLESIA: 1. en la prov. de da Coruña, ayunt. de Moe-
el príncipe D . Carlos se apoderó de Aibar como de otros che y felig. de Sta. Maria de labacengos (V.).
pueblos. Luego fué sitiado por el rey D . Juan, y el príncipe A IGLESIA: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Sober y
acudió á su defensa. Ambos ejércitos"estaban frente á frente; felig. de S. Vicente de Pinol (V.): POBL. 3 v e c : 1 9 alm.
y algunas personas, por lo inmoral que iba á ser una acción A1GUAFREDA: 1. con ayunt. d é l a prov. aud. terr. y c g .
entre padre é hijo , trataron de reconciliarlos; pero se trabó de Rarcelona (9 l e g . ) , part. jud. de Granollers ( 4 ) , adm. de
rent. y dióc. de Vich (*): SIT. á la márg. izq. de la denomi-
AK; AIL 167
nada riera del Congosto, eu la carretera que desde la cap. de AIGUAVIVA: ald. de la prov. de Tarragona (11 leg.) part.
la prov. conduce á la silla episcopal; disfruta de buena ven- jud. de Vendrell (3), jurisd. y felig. de Montmell (1) SIT. en
tilación y CLIMA saludable. Cuenta 120 CASAS, 00 de ellas ocu- un llano donde le baten libremente todos los vientos, con cié
pan la una y la otra orilla del c a m i n o , las demás están dis- lo alegre y CLIMA saludable. Tiene 3 CASAS dedicadas á la la-
persas por el térm. Tiene 2 igl. parr., la matriz bajo la advo- bor, la una de ellas separada de las otras hacia el S . , esta es
cación de S. Martin en la cual reside el cura párroco, de pri- la pendiente de uno de los montes (pie se elevan en sus inme-
mer ascenso , se baila en d e s p . ; la filial dedicada á la Con- diaciones cubiertos de bosques; habia una capilla á la cual
cepción de Ntra. Sra. servida por un vicario, está entre las pasaba á decir misa los dias feriados el cura párroco de la
casas agrupadas á los dos lados de la carretera. Confina el matriz, pero fué derruida durante la última guerra civil • en
TÉRM. por el N . con el de Sta. Maria de S e v a , por el E. con sus alrededores abundan los manantiales, cuyas aguas reu-
el de S. Martin del Brull, por el S. parte con el de Taga- nidas dan impulso á un molino harinero.
manent y parte con el de Valldeneu, y por el O. con este últi- AIJON: deh. en la prov. de Cáceres, part. jud. de Alcánta-
mo y con el de Sta. Coloma de Centellas. Le bañan la riera r a , térm. jurisd. de Brozas. (V.).
de Congosto por el O . , sobre la cual hay un puente de tres AIJON DE CORCHADO: deh. en laprov. de Cáceres, part.
arcos denominado de Aiguafreda; pero que á pesar de este jud. y térm. jurisd. de Trujillo. (V.).
nombre, ha sido y es conservado por los vec. de Valldeneu, AIJON DE LOS CARDOS: deh. en la prov. de Radajoz,
que hacen en él los reparos necesarios; la riera denominada part. jud. y térm. de l a v . de D. Renito.
Den Avanco que se une-con la anterior, algo mas abajo del AIJON DE PANTOJA : deh. en l a p r o v . de Cáceres , part.
espresado puente, y la riera de Marlinet. El TERRENO es mon- jud. de Trujillo, situada en los lira, de ambas pobl: en ella
tuoso en general y de mala calidad; junto al cas. hay algunos confluyen los r. Tamuja y Almonte.
huertecitos bastante regulares. PROD. vino de mediana calidad, A1JÓN DE PONCE: deh. en la prov. de Cáceres, part. jud.
trigo, mistura, maiz y patatas. PORL. 81 v e c : 325 alrq. CAP. V térm. jurisd. de Alcántara, srr á 1 leg. al SE. de esta v . ,
PROD. 1.842,000 rs. IMP. 46,050. CONTR. 6500 rs. v n . hace 40 fan. de labor y mantiene igual número de cab. de
AIGUAMOTG (también se escribe AYGUA MOIS): riach. ganado lanar.
de la prov. de Lérida, part. jud. de Viella, en el valle de A1JONES (LOS) : deh. en la prov. de Radajoz; part. jud. y
Aran: tiene su origen en las montañas y térm. comunal de térm. de la v. de D . Benito.
los pueblos de Salardú y Tredos; á corta dist. de su naci- AILACAR: a n l i g . y pequeña pobl, en la prov. de Granada,
miento confluye en el r. Carona (V.). Sus aguas son esquisi- part. jud. de Orgiva, térm. jurisd. y al SE. de Pitres, á cu-
tas , y produce m u y delicadas truchas. ya v. se incorporaron sus v e c , quedando en la actualidad
AIGUAMURCIA Y POBL AS: 1. con ayunt. d é l a prov. de sin hab. y destruida; solo se conservan ya unas tapias, co-
Tarragona (4 1/2 l e g . ) , part jud. de Vendrell (3), dióc. aud. mo vestigios de haber existido pobl. en aquel punto, que for-
terr. y c. g. de Barcelona (11 1/2;. Lo componen dos ald. ma parte de la vega de Pitres.
separadas por el r. Gaya, y dist. entre si 1 hora. La prime- AILANES: 1. en la p r o v . , aud. terr., c. g. y dióc. de Rúr-
ra denominada de Aiguamurcia se halla SIT. á la márg. izq. gos (11 l e g . ) , part. jud. de Sedaño (4), ayunt. del valle do
del espresado r.. en un llano bien ventilado, con cielo alegre Zamanzas. Srr. en terreno m o n t u o s o , donde le baten todos
y CLIMA saludable. La segunda llamada l'oblas , ocupa la los vientos, con despejada atmósfera y CLIMA saludable. Tiene
márg. der. del r. al pie de un cerro que le resguarda de los 27 CASAS de mediana fab., una igl. parr. servida por un c u -
vientos del N. Entre ambas cuentan 86 CASAS de mediana cons- ra párroco, cuya plaza provee el ordinario por oposición
trucción. La igl. del monast. de Stas. Creus dist. del primer en concurso general, y una ermita construida en medio de dos
cas. 1/2 hora y 3/4 N. del segundo, es la parr. bajo el nombre barrancos, en la que se dice misa los dias festivos. El TERRENO
de Sta. Lucia; la sirve un vicario, cuya vacante provee el es quebrado y cubierto de fragosidades: en varios puntos
ordinario, desde la supresión de los monacales. Confina el del mismo brotan fuentes de esquisitas aguas que aprove-
TÉRM. por el N . con el de Stas Creus á 1/2 hora, por el E. con chan los v e c para beber, abrevadero de ganados, de bes-
el de Alba á 1 1/2, por el S. con el de Villarrodona á 1/2, y tias de labor y demás objetos de agricultura; en la parte mon-
por el O. con el de Plá á 1 1/2. El TERRENO á pesar de la bue- tañosa se crian p i n o s , robles, encinas, arbustos y abundan-
na sit. y fácil riego que le proporciona, el r. arriba espresado, cia de pastos; la tierra destinada al cultivo es bastante fértil.
no es de la mejor calidad. Tiene estensos bosques de pinos y PROD. t r i g o , centeno, avena, maiz , lino , legumbres , hor-
otros árboles maderables pertenecientes al Estado. Pasa por talizas y diversidad de frutas; ganado vacuno, caballar, de
la ald. de Poblas el CAMINO carretero de Igualada á Tarrago- cerda, merino , lanar y cabrío. IND. telares de lienzos y pa-
na. PROD. v i n o , trigo, aceite, centeno, avena, pocas legum- ños bastos, carboneras y hornos de yeso. POBL. 14 v e c :
bres, hortalizas y frutas. POBL. 86 v e c 334 alm. CAP. PROD. 53 alm.
2.528,682 rs. IMP. 84,309. AILES: pardina de la p r o v . , dióc. aud. terr. y c g. de Za-
AIGUAVIVA: 1. con ayunt. de la prov. part. jud. y dióc. ragoza (7 l e g . ) , part. jud. y adm. de rent. de la Almunia,
de Gerona (1 1/2 l e g . ) , aud. terr. y c. g. de Barcelona (18 jurisd. y felig. de Mezalocha. SIT. en mi h o n d o , entre el d e -
1/2); SIT. en llano al lado de algunos pequeñitos cerros que clive de dos cerros, donde le combaten fuertemente los vien-
se elevan por el N . y E . ; le baten principalmente los vientos tos del N . Tiene 6 CASAS y un molino harinero impelido por
del S. y los setentrionaies ; su CLIMA es sano. Tiene 68 CASAS las aguas que del r. Huerva se estraen por medio de una ace-
de regular construcción, distribuidas en calles cómodas y lim- quia. Los hab. son todos colonos ó arrendadores del señor
pias; t a m b i é n se encuentran algunas otras esparcidas en v a - marqués de Tosos, á quien pertenece la pardina en propiedad.
r i o s puntos del térm. destinadas únicamente á la labranza: CONFINA por el N . con el térm. del 1. de Jaulin, por el E. con
hay una igl. parr. servida por un cura párroco, cuya plaza el de Villanueva de la Huerva, por el S. con el de Mezalocha,
se provee por oposición en concurso general, y un capellán; y por el O. con el de Longares , estendiéndose en todas direc-
y tres capillas de particulares. Confina el TÉRM. por el N . con ciones 1 hora poco mas ó menos. El TERRENO es de calidad
el de Vilábrareix, por el E. con el de Fornclls, por el S. con flojo, comprende sobre 30,000 yugadas de las cuales solo
el de Salitja, y por el O. con el de Estaño!, distando sus l í m . se cultivan por los arrendadores vec. de los pueblos inmedia-
en dirección de cada uno de los espresados puntos, 1 hora tos unas 200; de estas, 6 regables con las aguas de la acequia
poco menos. El TERRENO parte de llano y parte montuoso, del molino. Las demás tierras son deh. de pastos, entre las
cs de buena calidad y muy feraz; le falta él riego convenien- cuales se encuentran algunos trozos poblados de pinos tor-
te, mas á pesar de esto corresponde á los sudores del agricul- cidos, que de tiempo en tiempo se cortan para hacer carbón:
tor. Tiene estensos bosques poblados de buenas yerbas de también abundan el romero, el coscojo y la salina. PROD.
pastos, pero escasos de árboles, tampoco los frutales prospe- yerbas de pasto, trigo , centeno, cebada y avena; cria gana-
ran, ó bien sea por la naturaleza del s u e l o , ó porque no se do lanar y cabrío. POBL. 5 v e c : 24 a l m . : CAP. PROD. 246,321
conoce bien esta parte de la agricultura. Se cultivan comun- rs., IMP. 14,400: CONTR., 2708 rs., 32 mrs. v n .
mente 400 vesanas de tierras ricas y fuertes, 860 de gredosas AILLAO: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Mondoñedo, y
ó medianas, y 800 de flojas y arenosas. PROD. trigo, legum- felig. de S. Andrés de Masma (Y.): POBL. 3 v e c . : 14 alm.
bres, patatas, cebada, avena, maiz, cáñamo, poco vino y AILLON: r. en la prov. de Segovia , part. jud. de Riaza:
aceite, hortalizas, ganado lanar y vacuno. POBL. 61 v e c : es el mismo r. Grado (V.) que al llegar á la v . de Aillon en
32 alm. CAP. PROD. 8.793,200. CAP. mr. 219,880. dicho part. toma este nombre (antes tenia el de Aguisejo en
168 AIL AIL
este mismo punto); corre al O. de Aillon á 1 5 pasos de sus blo con un caño y pilón , abundantes en a g u a s , que sirven
murallas; pasa por el O. de Mazagatos como á 1 0 0 pasos, para el regadío distribuido por horas , y la tercera dicha de
cruza por el S. de Languilla y á dist. de 2 0 0 varas pierde Sla. Lucía á dos mil pasos, y de poca corriente : por último
otra vez el nombre, incorporándose al r. [liaza que viene existe el cementerio sit. al N . bastante capaz y seguro. Con-
por su izq. (V.) Conserva aquel nombre solo 1 leg. y en ella fina el TÉRM. al N . con el de Mazagatos, E. con el de Torraño
tiene el puente de Aillon de 4 arcos, de buena construcción, y desp. de Vallunquera, S. con Francos, y O. con el de
en estado regular , y otro de madera en Languilla; 3 moli- Sla. Maria: tiene una estension de 1/2 leg. en sus cuatrolados,
nos harineros en el primer punto, y 1 en el 2."; su pesca y comprende 4 0 0 0 obradas próximamente. El TERRENO es en
es la misma de los r. Grado y Riaza. general llano, flojo al E . , guijoso y árido al S . , y por entre
AILLON: v . con ayunt. d é l a prov. y adm. de rent. de Se- ambos puntos se presenta una vega por cuyo centro se des-
govia ( 1 5 l e g , ) , part. jud. de Riaza ( 3 ) , aud. terr. y c. g. de liza el r. formando una faja de S. á N , cuyo terreno es m u y
Madrid ( 2 4 ) , dióc. de Sigüenza ( 1 4 ) : SIT. en un llano á la fal- fuerte y productivo ; tiene muchas huertas de hortaliza, ár-
da O. del cerro en que se ven las ruinas de un c a s t . , y á la boles frutales y prados de pasto y s i e g a , empleándose en es-
márg. izq. del r. Aguisejo que en este punto toma el nom- tas labores y algunos cereales hasta 1500 obradas\de 1 . cali- a

bre del pueblo: le forman 2 2 0 CASAS de dos pisos las mas dad: solo en cereales hasta 1700 de 2 . y 3 . , y permanecen A A

y mal distribuidas, con otras muchas derribadas por su an- sin cultivo unas 850 que solo producen tomillos. Los CAMINOS
tigüedad ó incendiadas en tiempo de Napoleón : sus calles que le cruzan son de poco tránsito , en buen estado y solo de
son sucias, mal alineadas, y las mas sin empedrado: no asi herradura y carros del pais. Tiene dos CORREOS á la semana,
la plaza que es cuadrilonga, con portales á E. y O.; en ella cuyo conductor recibe en Aranda ( 7 leg.) la correspondencia,
se encuentra la casa municipal de buena y de moderna cons- y está dotado por la rent. en 2 0 0 ducados; después h a y un
trucción , y en su centro una buena fuente con pilón y un pie espendedor para la v . y pueblos inmediatos que percibe un
der. que presta agua á cuatro caños: h a y pósito con la exis- sobre precio de 4 mrs. en carta. PROD. : t r i g o , cebada, cen-
tencia de 2 0 0 fan. de grano; una sola escuela para niños y t e n o , a v e n a , verduras y frutas de todas clases; se mantienen
ninas á la que concurren 4 0 de aquellos y 8 de estas, sin otra 2800 cab. de ganado lanar, 6 0 de vacuno cerril, 100 de la-
dotación que la retribución de los alumnos; cátedra de latini- bor, y ademas 5 0 yuntas de caballerías y 8 yeguas de vien-
dad fundada en 1 5 7 0 por el Illmo. Sr. D. Fernando Vellosi- t r e : su IND. no es otra que la del cultivo de sus c a m p o s , y
n o , natural de esta v . y o b . de L u g o ; su renta consiste en la el COMERCIO está reducido á la venta de los cereales, frutas y
actualidad en 7 0 0 rs. anuales, casa y huerto, y ademas 8 .anas que transportan á Riaza y pueblos inmediatos, ó venden
rs. mensuales que pagan los estudiantes de la v . , y 1 0 los en el m e r c a d o que se celebra todos los j u e v e s , y el dia de
forasteros; cárcel ni cómoda , ni segura, y dos posadas pú- S. Juan: hay ademas 8 tiendas de géneros del reino y ultra-
blicas de ninguna decencia; en lo ant. tuvo basta siete parr. marinos que se venden al por menor. PORL. 2 2 6 v e c , 8 2 2
cuyos titulares eran Santa María de Media-vida, S. Millan, alm.: su CAP. i M P . c s t á c a l c u l a d o e n 1 5 3 , 8 3 5 r s . ; p a g a d e c o N T R .
S. Esteban, S. Martin, S. J u a n , Sta. María la Mayor del por todos conceptos 44,832 rs.: el p r e s u p u e s t o muncipal as-
A
Castillo , y S. Miguel: la 1." se suprimió en 1 7 3 1 , la 2 . en ciende á 6000 que se cubre con el producto de la taberna y
1 7 5 6 y las tres siguientes en 1 7 0 6 ; habiendo tomado la de carnicería, y el resto por reparto vecinal. ESTA V . corres-
Sta. María la Mayor el título de Ntra. Sra. de Estepa, y con- pondió al condestable D . Alvaro de Luna; quien en una de las
servando la ú l t i m a , que se halla en la plaza y en ella el relox caídas de su poder se refugió á ella con varios de sus parcia-
de v . , el suyo d e S . Miguel: en proporción á esta multitud les; después la concedió al conde de Miranda, quien cobraba
de parr. era también numeroso su clero ; habia un cabildo todas las alcabalas martiniegas y tercias reales. Los conc.
que constaba de 4 0 beneficiados, cuyo origen se ignora, pe- de esta v . se encontraron en la batalla de las Navas de Tolo-
ro en 1 5 3 3 fué reducido por la Santidad de Clemente VII á 1 4 sa. En Aillon se levantó un judio con nombre de profeta en
sillas, ocupadas por los siete párrocos, y otros siete beneficia- 1235. En 1337 tuvieron en ella una entrevista el rey D. Alon-
dos , naturales del p u e b l o , y en su defecto del arciprestazgo: so y su hermana Doña Leonor reina viuda de Aragón, con
estinguidas las cinco primeras parr., fué consiguiente la dis- motivo de las discordias que mediaban entre esta y el rey su
minución del cabildo, que en el dia consta de los dos curas entenado. En 1367 se declaró por el partido de D. Enrique.
párrocos y 4 beneficiados : tenia buenas rent. en diezmos y Cuando el condestable Luna, en 1427 fue desterrado de la cor-
fincas, que han quedado sujetas á las disposiciones legales te por a ñ o y medio se retiró á Aillon que era pueblo s u y o .
sobre la materia; es presidido por un abad elegido de su En esta v . predicó S. Vicente Ferrer ante el rey , año 1 4 1 1 ,
s e n o , periódica y canónicamente ; pero con solo la autori- y por su consejo se mandó que en adelántelos judios tra-
dad económica y gubernativa : su sala capitular y archivo jesen tabardos con una señal colorada , y los moros capuces
existe en la parr. de S. Miguel, celebra los oficios divinos en verdes con lunas claras para ser conocidos.
la de Ntra. Sra. de Estepa, y tiene por patronos al Arcediano
de la cated. de O s m a , y al Maestre-escuela de la de León : se AILLON (COMUNIDAD DE): se compone de 36 pueblos cuya
halla por último dentro de los muros de la v . el conv. de cap. es la v . de este n o m b r e , de los cuales según la actual d i -
monjas de la Concepción, orden de S. Francisco, fundado por visión terr. pertenecen 2 1 al part. de Riaza, prov. de S e g o -
el Illmo. Sr. D . Diego López Pacheco en 1 5 4 6 , y á virtud del via, y son: Aillon, Aldea-Lázaro, Alquitée, Becerril, Corral (el)
testamento de sus padres , D . Diego y Doña Juana Enrique: Esteban Vela, Francos, Grado, L a n g v l l a , Madriguera , Mar-
SALIENDO de la p o b l . , se encuentran á dos mil pasos el conv. tin Muñoz, Mazagatos, Mu yo (el), Negredo, Rivota , Salda-
de varones también d e S . Francisco, fundado, según la eró ñ a , Santa Maria de Riaza, San ti bañoz', Serracin, Valvieja,
nica de aquellos padres é inscripciones que se conservan en al- y Villacorta: diez al de Burgo de Osma prov. de Soria que
guna lápida, por el mismo santo, en el siglo XIII, y aun se son Cuevas, Liceras, Ligos, Montejo, Noviales, Torraño, Tor-
manifiesta la celda en (jue habitó : el hospital bastante bue- remocha, Torresuso, Valdanzuelo, Zenegro ; dos al de Atien-
no , con las rent. anuales de 2 5 0 fan. de grano y 2 0 0 ducados za prov de Guadalajara, llamados Cantalojas, Villacadima; y
en dinero ; la ermita del Cristo Arrodillado, en el intermedio tres al de Cogolludo en la misma prov. nombrados Almirue-
desde el pueblo al conv. de S. Francisco; un paseo regular t e , Campillo de Ranas y Maja el Rayo: el objeto de esta co-
en la misma dirección; á mil pasos al E . los escombros de munidad es el disfrute de los pastos", frutos y leñas de toda
un antiquísimo cast. en el que se conserva una torre con dos la tierra que comprende p o r todos los pueblos de mancomún,
campanas , con las que tocan al mediodía desde Abril hasta y la adm. d é l o s bienes de la misma; consisten estos en mu-
Setiembre , y entre ellas en una urna se guardan las reliquias chos terrenos de monte que están en la sierra de Somosicrra,
de S. Rías, cuya festividad se celebra en el mismo sitio con desde la ermita de Hontanares, sit. en su cumbre, térm. de
pública adoración : desde este cast. habia una fuerte muralla Riaza, hasta el pico de Grado: estendiéndose en su centro: el
que se comunicaba con la v . , y aun se conserva por los la- arbolado es roble en lo general, que solo sirve para leña y
dos E. y N . con tres arcos ó puertas; pegando á la misma carbón, algunas h a y a s , mucha estepa y brezo, y á la parle
muralla está un hermoso puente sobre el r. Aguisejo ó Aillon. de Grado y Cantalojas buenos y abundantes pinares: otros
construido en 1 7 9 6 , por reparto vecinal entre esta v . y pue- terrenos que hay á la parte de Aillon, y lindan con los de tier-
blos de su tierra, ( y . AILLON, comunidad): se ven asimismo ra de Maderuelo; están de monte bajo de chaparro y tomillos;
tres buenas fuentes sit. la una en la cuesta del c a s t . , con dos en estos últimos pueden pastar ademas y solo de sol á sol los
caños y su pilón; otra llamada del Cuervo á 1 5 pasos del puc- ganadosdela tierra de Maderuelo; pero losde la de Aillon, siem
pre: está representada la comunidad por un receptor, un cscri-
AIL AIN 169
baño, y 6 vec. denominados Seises, por representar cada uno propios, que consiste en el aprovechamiento de las yerbas
seis pueblos, elegidos popularmente por todos los comuneros, de la deh. El primitivo nombre de este pueblo fué Lugar de
los cuales tenían á su cargo la cobranza y pago de las contr. los Ailloncs y obtuvo el título de v . por los años 1 6 2 8 .
impuestas á todos los pueblos de la tierra de Aillon: en el dia AIMER: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Bóveda y fe-
solo conservan la facultad de administrar aquel los bienes, y lig. de S. Pedro Fiz de Rubianiy.): POBL. 1 9 v e c . : 9 8 alm.
para sus juntas y sesiones tienen una casa en la cap. de la A I N : deh. labrantía y pastos con soto y alameda on las
comunidad. Se crian en estos montes muchos lobos, zorras, márg. del Tajo; prov. part. y térm. jurisd. de Toledo.
javalíes, corzos, perdices, liebres, conejos y algunos vena- AÍNA: v . con ayunt. en la prov. y aud. terr. de Al-
dos , v sus arroyos producen buenas truchas. bacete ( 9 l e g . ) , part. jud. de Yeste ( 5 ) , adm. de rent. y
AILLONCILLO: lug. con ayunt. de la prov. y part. j u d . vicaria de Alcáraz ( 7 ) , c. g. de Valencia ( 3 2 ) , y arz. de Tole-
de Soria ( 2 leg.), aud. terr. y c. g. de Burgos, dióc. de Osma, do ( 4 0 ) ; srr. en la márg. N . del r. Múñelo , entre dos mon-
SIT. en una deliciosa llanura donde le baten todos los vientos, tañas casi inaccesibles, combatida por los vientos de SO.
con cielo alegre, despejada atmósfera, y CLIMA bastante sano. y N E . , y mas propensa á tercianas y catarrales que á otras
Tiene 2 8 CASAS de mediana construcción, y una igl. parr. su- enfermedades: tiene por entradas desfiladeros y penosas
fragánea de la de lYdrazas, servida por un teniente cura. cuestas de mas de una h o r a , y sus 3 4 0 CASAS , de d e s
Confina el TÉRM. por el N . y O. con los de Rubia, Pedrazas, pisos con alegres v i s t a s , forman una sola calle angosta y
y Buitrago, por el E. con el de Aldea el Señor, y por el S. con de piso desigual entre la montaña á cuyo pie se halla y
el de Villares. El TERRENO aunque en lo general es llano tiene las huertas, que llegan escalonadas hasta el r . , si bien es
varias desigualdades y quebradas donde se crian robustas en- mas espaciosa por la parte del E . : la plaza es cuadrilon-
cinas, h a y a s , enebros y pinos muy'apreciados para la cons- ga, de 7 0 varas de largo y 2 5 de a n c h o , con un solo fren-
trucción de edificios y otros usos; diversos manantiales de te de edificios: m u y inmediato á las casas consistoriales se
esquisitas aguas brotan en diferentes sitios, las que se apro- vé un peñón enorme de figura casi elíptica , llamado Vena
vechan con utilidad no solo personal, sino para beneficiar los del Yendo, sostenido en una base sumamente pequeña,
terrenos áridos cuya fertilidad recompensa á manos llenas las el cual si llegara á desprenderse, arruinaría lo mas consi-
faenas de sus laboriosos colonos. PROD. trigo, centeno, cebada, derable de la p o b l . : el pósito , cuyo fondo es de 7 0 0 rs.,
avena, l i n o , cánamo, garbanzos, lentejas, yeros, alberjones, fue fundado en 1 7 5 0 , y la casa-granero, de bastante soli-
il
hortaliza y diversas frutas: ganado caballar, vacuno, de cer- dez y estension, sirve para la escuela de l . enseñanza,
da , lanar y cabrio. IND. tejidos y Matura de lienzos ordina- dolada con 1 , 1 0 0 rs. de los fondos municipales: h a y tam-
rios, sayales, y paños toscos, carretería y conducción de made- bién una maestra de niñas: de la igl. parr. a n t . , solo
ra. PORL. 2 0 v e c : 8 4 alm. CAP. IMP. 1 4 , 2 1 5 rs. v n . se conserva la torre de 1 8 varas de altura; la posterior,
A ÍLÉONES: v . con ayunt. en la prov. y c. g. de Bada- cuyos libros alcanzan sin embargo a l a n o 1 5 5 6 , dedicada á
joz, ( 2 2 leg.), p a r l . j u d . y a d m . d e r e n t . d e Llerena(2 1 / 2 ) , aud. la Natividad de Ntra. Sra. bajo la advocación de la Virgen
terr. de Cáceres ( 3 1 ) , dióc. nullius correspondiente al priorato de lo A l t o , está sin concluir, y aunque se habilitó la sa-
de S. Marcos de León, orden militar de Santiago, cuyo gober- cristía , en los dias de concurrencia es preciso decir la m i -
nador reside en la ciudad de Llerena. Srr. sobre una pizarra en sa en la ermita de los Remedios, por su mayor esten-
posición vertical hacia el S . , con CLIM \ sano y templado; las sion : el párroco lo fué simultáneamente de Elche y Moli-
enfermedades inas comunes son las calenturas estacionales: nicos bás t alos años de 1 7 9 3 y 1 7 9 6 que en ambas pobl.
se compone de 3 5 2 CASAS de dos pisos, destinado el 2." para so erigieron parroquias: existen ademas 2 ermitas, una m u y
granero, entre las cuales hay 1 2 de buena construcción, ele- mezquina dedicada al Sto. Cristo de las Cabrillas, á c u y a
vación y comodidades; forman 9 calles con 4 entradas princi- imagen tienen gran devoción los v e c . , y la otraá S. Blas,
pales, una plaza de 5 0 varasen cuadro y una plazuela: h a y fundada en 1 6 0 2 por el bachiller Ginés González Amores: el H
casa municipal; otra llamada tercia para panera de los gra- cenciadoBartolomé Garcés, cura que fué de la v . , fundó el hos-
nos del diezmo, cárcel y escuela de primera educación dota- pital que todavía se conservaron 7 0 rs. anuales de renta , y
da de los fondos públicos á la que concurren 6 0 niños. La una m e m o r i a , cuyos réditos de 2 0 0 ducados se han de
parr. sit. en la plaza, está servida por un cura de oposición invertir en dotar con 4 0 0 rs. por una vez á las doncellas
ante el tribunal de las Ordenes, dedicada á Ntra. Sra. de los que se casasen de sus parientes, y en su defecto á las huér-
Remedios, y en la torre se halla el relox; h a y ademas una er- fanas de esta pobl. y de la de Landete, su patria, nom-
mita dedicada al S m o . Cristo de la Sangre, y un hospital sin brando por patronos á los párrocos que le sucediesen. El
rent. y en mal estado que solo sirve de albergue á los po- TÉRM., en el que se cuentan varios cortijos que reúnen 7 4
bres transeúntes; por ú l t i m o , el cementerio se halla sobre GASAS, contina al N. con los de Alcaraz y Peñas do San
una pequeña eminencia al N . del pueblo en el sitio que antes Pedro, E. con el de Liotor , S. con ol de Elche d e la Siorra
fué ermita de San Juan: al E. una fuente hermosa con un buen y O. con el do Bogarra: so estiendo 6 horas de E . á O.
pilar de agua abundante y esquisita, y al O. otra fuente mas y 4 de N . á S. y sus pastos son mancomunes con Elche en
gruesa. Confina el TÉRM. por S. con las Garyonas y Campo virtud de escritura de convenio amistoso otorgada en se-
do Reina, y con el do la v . do Berlánga por los demás puntos; tiembre de 1 8 2 5 en el Pocíco ladrón por ambos a y u n t . , sin
ol TERRENO es l l a n o , sin monte alto ni bajo, y de buena que hasta el dia haya sido aprobada por el gobierno: el
calidad: comprende 2 2 9 f a n . d e tierra de labor, una deh. TERRENO es de tres clases: la una comprende las riberas
do pastos do cabida de 2 0 0 0 , sin arbolado ni monte, 6 del r . , es toda de r i e g o , arenosa en mucha parto, m u y
fan. dedicadas á huertas y arbolado, que soriegan con las propia para hortalizas, y está poblada de moreras y de
aguas de la fuente principal, y cuatro mas que tienen agua árboles de toda clase de frutas: otra es montuosa y ' tan
do p i e : pasa inmediato al pueblo un arroyo que se llama de áspera, especialmente á las márg. del r . , que solo es ac-
Lavar, y á 3 / 4 de leg. en el camino de Llerena, otro titulado cesible á las cabras monteses; la tercera parte abraza la
de la Cobacha, que da movimiento á 4 molinos harineros, am- tierra-de labor en los sitios del Ginele , Navazuela y De
bos de poca corriente y desaguan en el Retín que dirige su hesica, y os m u y apropósito para toda especie de legum-
curso al Guadiana. Los CAMINOS son do pueblo á pueblo, do bres de secano y granos: esta cortijada de la Dehesica en-
herradura y o n mal estado, particularmente on el invierno; se eierra la particularidad de un manantial de agua quo alter-
recibe el CORREO los lunes, miércoles y viernes por el mismo nativamente y guardando el período de 8 , 1 0 y mas años
conductor de los pueblos inmediatos de Azuaga y Berlánga, so q u e d a en soco, y cuando brota es en cantidad sufi-
procedente de la adm. de Llerena. PROD. trigo, cebada, ave- ciente para rogar la cañada, que no baja de 1 0 0 fan. de tier-
na, garbanzos y habas; se mantienen 2 7 , 0 0 0 cab. do gana- ra, y dar movimiento á un molino, inmediato al camino
do lanar, 7 0 0 de cabrío, 3 0 0 de cerda, 2 0 0 de vacuno cer- que "conduce á Alcaraz y las Ponas de S. Pedro: al despe-
ril , 8 0 de labor, 1 0 0 pares de mular para lo m i s m o , y algu- narse el agua por los riscos, presenta un punto de vista ad-
nos caballos y jumentos: no h a y mas IND. que la agrícola; mirable Las maderas de los p i n o s , carrascos y donceles se
el COMERCIO consiste on dar salida á sus granos y lanas', y dos utilizan para la construcción de edificios, y ol monto bajo
tiendas surtidas de todas las menudencias necesarias á un cs m u y útil para la cria de ganado cabrío , espartos, ro-
pueblo. POBL. 4 2 6 v e c : 1 7 9 8 a l m . : CAP. PROD. 1 . 6 0 1 , 9 4 2 rs.: meros y esquisita miel: el rio .Mundo corre al S. á 4 0 0 va-
IMP. 9 3 , 0 0 4 : CONTR. por lodos conceptos 2 9 , 8 1 1 rs. 1 7 mrs.: ras de la pobl. , fertilizando las pocas tierras do sus márg.
PRESUPUESTO MoiuPAL, 8 , 4 6 0 rs.; se cubre con el produelo do y dando impulso á 3 molinos harineros y un batan para
170 AIN AIN
paños y estameñas: tiene un puente de vigas que es pre- pendientes y asperezas del terreno. Pasa por este el CAMI-
ciso renovar de tiempo en t i e m p o , y recibe las aguas de NO real que conduce á Francia tocando por Tabascan. La
varias fuentes que bajan de las cuestas, y que no se utili- CORRESPONDENCIA la recibe de Tremp por medio de un bali-
zan para el riego por falta de tierras: la principal de ellas jero que la lleva á Llaborsí, donde la toma un espreso : lle-
llamada de la Toba > de la cual se surte el vecindario , nace ga los jueves y domingos y sale los martes y viernes por
á 500 pasos al NO. de la p o b l . , en una cueva donde se la tarde. PROD. centeno, legumbres y pocas hortalizas;
ven varias figuras formadas por la filtración de las aguas, cria ganado lanar y cabrio , vacuno y alguno mular y ca-
y sirve para fertilizar la parte de huerta inmediata á las ballar. COMERCIO: el de importación de vino y aceite y gé-
casas: también h a y una fuente de agua salada : en los sitios neros ultramarinos. POBL. 16 v e c : 101 alm. C A P . IMP.
mas estrechos del r. cruzan los naturales v i g a s , que les 11,892 rs. CONTR. 2,000 rs. El presupuesto municipal que
facilitan el paso á sus huertas , y acaso Venciendo algunas asciende á 400 rs. se cubre por reparto entre los vec.
dificultades, podría hacerse practicable por él la conducción AINET DE VALLFARRERA: 1. con ayunt. de la prov.
de maderas y efectos de las fáb, de latón de Riopar á la de Lérida (33 horas), part. jud. de Sort. (6), adm. de rent. de
prov. de Murcia. Los CAMINOS son m u y estrechos y peno- Tremp (15), aud. terr. y c. g. de Cataluña (Rarcelona 49),
sos para herraduras: el CORREO se recibe dos veces á la dióc. de Seo de Urgel (9), oficialato de Tirvia. SIT. en la fal-
semana de la caja de Hellin. PROD. v i n o , t r i g o , cebada, da de una montaña m u y elevada que le guarece de los vien-
centeno , avena, aceite, legumbres, garbanzos, maiz, hor- tos del N . y combatido por los del E . y O. El CLIMA es
talizas , entre ellas muchas patatas, frutas, en especial hi- bastante sano, aunque por su frialdad suelen padecerse al-
gos que se venden secos , m i e l , cera, seda, cáñamo, ga- gunas calenturas catarrales y pulmonias. Tiene 18 CASAS y
nado cabrío, lanar y de cerda, POBL. 400 v e c : 1,190 una igl. parr. bajo la advocación de S. Julián, servida por
hab. dedicados á la agricultura y á echar lienzos y telas un cura párroco, que debe celebrar otra misa los dias fes-
para costales que llevan á vender á la Mancha-baja y aun tivos en su anejo de Resan, dist. 1/2 hora , cuyos v e c . con-
al reino de Jaén , importando granos: existen 3 hornos de curren á formar el ayunt. de Ainet: el curato es de primer
cocer pan y dos de teja. C A P . PROD. 3.547,610 rs. : IMP. ascenso y lo provee S . M. ó el diocesano, según los meses
161.714 r s . : CONTR. 17,878 rs. El presupuesto municipal en que vaca , mediante oposición en concurso general. Con
asciende anualmente á 8,000 rs. y se cubre en parte con fina el TÉRM. por N . con el de Esterri de Cardos á 2 horas,
los productos de las fincas de propios , que consisten en un por E. á 1/4 con el de Alins, por S . á 2 1/2 con el Burch
molino harinero, uñ horno de cocer p a n , un batan, y 6/4 y por O. con el de Araos á 1/4. Cruza por él un r. llamado
de dehesa nombrados Ginete, Carnicera, Villarejo, N o - de Vallfarrera ó de Alins (V.), cuyas aguas y las de algu-
guera , Huesa y Navazuela, que producen por un quinque- nas fuentes que nacen en distintos puntos del térm. apro-
nio 4,400 rs. y el resto por repartimiento vecinal. Celebra vechan los hab. para surtido de sus casas y otros objetos,
fiesta á la Virgen de lo Alto el dia 8 de setiembre, con no obstante de ser las últimas de calidad fuerte y ferrugi-
la ant. costumbre de soldadesca, picas y lanzas y juego nosa. El TERRENO en general es montuoso y de mediana ca-
de bandera, distribuyéndose al vecindario dos vacas que lidad. Hay en él varias minas de hierro esplotadas por al-
se capean la víspera. gunas sociedades y particulares, cuyo mineral sirve para
AINCIOA: 1. del valle y ayunt. de Erro en la prov. aud. abastecer las fraguas de Alins y Llaborsí y otra que existe
terr. y c g. de Navarra, merind. y part. jud. de Sangüe- c u e s t e térm. á 1/8 de hora del pueblo. Hacia el N . y S .
sa , dióc. de Pamplona (5 leg). Srr. en la falda de un monte, se halla cubierto de montes donde únicamente se crian pas-
donde le baten todos los vientos y disfruta de CLIMA sano. tos para el ganado y leña para combustible: También hay un
Tiene 12 CASAS de mediana fáb. y una igl. parr. bajo la hermoso bosque del común de los vec. que pasados algunos
advocación de S. Esteban proto-mártir , servida por un cu- años proporcionará m u y buenas maderas de construcción.
ra llamado abad. Confina el TÉRM. por N . á 1/2 leg. con los La tierra destinada al cultivo asciende á 100 jornales, ademas
de Esnoz y Olondriz; por E. á igual dist. con los de de algunos prados artificiales. Los CAMINOS, uno real que
Lusarreta y Saragüeta, y con el de Urdiroz á 3/4: por S. conduce desde el interior de la prov. á Francia, pasando
con el de Espoz á 1 1/4; y por O. con el de Loizu distante por el puerto de Aren, y otro á los valles de Andorra t o -
1/3 de leg. El TERRENO es escabroso, quebrado y bastante es- cando en el puerto de T o r , se hallan en buen estado. La
téril : tiene unas 160 robadas de inferior calidad destinada CORRESPONDENCIA la recibe de T r e m p , llevándola un balijero
á cultivo: lo restante del térm. donde brotan algunas fuen- hasta Llaborsí, donde la recoje un espreso: llega los jue-
tes cuyas aguas aprovechan los v e c . para gasto do sus casas ves y domingos y sale los martes y viernes por la tardo.
y otros objetos, permanece erial, y solamente ofrece pas- PROD. centeno, patatas, legumbres y hortalizas; cria ga-
tos para el ganado y leña para combustible. PROD. trigo, nado v a c u n o , lanar y c a b r i o , mular y algunos caballos:
cebada, avena y centeno en corta cantidad. POBL. 20 v e c : h a y caza de liebres, conejos y perdices, y pesca de tru-
100 alm. CONTR. con su ayunt. (V.). chas en el r. IND.: la elaboración de hierro, COMERCIO: el de
esportacion de dicho mineral para surtido de las fraguas de
AINET DE CARDOS: 1. con ayunt. de l a p r o v . de Léri-
Alins y Llaborsi, según se ha dicho , y del hierro y a fa-
da (33 1/2 horas), part. jud. de Sort (6 1/2), adm. de rent. de
bricado para varios puntos de la Península ; tráfico de ga-
Tremp (15 1/2), aud. terr. y c. g. de Cataluña (Barcelona
nados éimportación de v i n o , aceite y géneros coloniales.
49 1/2), dióc. de Seo de Urgel (11 1/2), oficialato de Cardos.
POBL. 18 v e c . : 92 alm. CAP. IMP. 38,487 rs. CONTR. 4,400 rs.
SIT. á la márg. der. del r. Noguera Pallaresa en un pe-
El presupuesto municipal que asciende á 500 rs. se cubre
queño llano de 1/4 de hora de estension rodeado de gran-
con el producto del bosque mencionado, y por reparto en-
des montañas : le combaten todos los vientos y con mas fre-
tre los vec.
cuencia el del N . por cuya razón el CLIMA es frió y saluda-
ble , no obstante de desarrollarse á las veces algunas calen- AINETO: pequeño r. de la prov. de Huesca, part. jud. de
turas catarrales y pulmonias. Tiene 10 CASAS y una igl. parr. Jaca, tiene s u origen en el térm. del de Paternos, al S. de
bajo la advocación de Sta. Eugenia, sufragánea de la parr. una cord. de montañas, fertiliza los campos del espresado
de Lladrós dist. 1 h o r a , cuyo párroco pasa los dias fes- pueblo SIT. á su der. y los de Centenero que está á su izq.
tivos á decir misa y administrar los sacramentos en caso uniéndose apoco mas de dos leg. de su origen con el r. Asa-
necesario. Confina el TÉRM. por N . con el de Benante, por bon no lejos del 1. de Triste: aunque de escaso caudal es de
E. con el de Arros, por S. con el de Casibrós y por O. curso perenne ; cria algunas truchas y otros pececillos.
con el de Bonestarre , estendiéndose en todas direcciones 1/4 AINETO: 1. de la prov. de Huesca (7 leg.) part. jud. de
ile hora poco mas ó menos. Le cruza el r. Noguera de Car- Boltaña (8) adm. de rent. y dióc. de Jaca (7), aud. terr. y c
dos (V.) cuyas aguas y las de varias fuentes que brotan g. de Zaragoza (19). SIT. en la cima de un pequeño cerro no
en el térm. aprovechan los vec. para surtido de sus casas, lejos de la sierra de Guara á la márg. izq. del r. Guarga
abrevadero de ganados y bestias de labor. El TERRENO aun- combatido por los vientos del N . y S.: su CLIMA es frío y aun-
que de secano por las desigualdades y quebraduras que que so tiene por s a n o , son frecuentes las pulmonias y las
ofrece, es de buena calidad; su cultivó apenas llega á 90 muertos repentinas. Forma ayunt. con las ald. de su jurisd.
jornales con algunos prados de pastos. Hacia el O. se halla llamadas, de la Torre, Bail, Sta, María de Penda y Serraal:
el monte llamado el Puig del Tabac , donde únicamente se cuenta 5 CASAS de construcción ordinaria y una igl. parr.
crian yerbas, arbustos y malezas , asi como en las domas filial d é l a de Secorúm, cuyo cura pasa á decir misa en los
AIN AIN 171
dias festivos, y administra los sacramentos caso de necesi- 1/4 de hora, por el E. con el de Otal á 1/2 hora, por el S. con
dad. Confina el TÉRM. comprendidas en él las ald. por el N . la pardina de Isabal á 3/4 y por el O. con el térm. de Berbu-
con el de Villacampa á 1/4 de hora, por el E. con el de Se- sa á 1 hora: abundan en él las fuentes de buenas aguas para el
corúm 1/2 cuarto , por el S. con el de Avellana á una hora surtido de los v e c . y abrevadero de las bestias y ganados. El
y por el O. con el de Solanilla á 1/4. El TERRENO es en gene- TERRENO es de inferior calidad, flojo , pedregoso y m u y frío
ral montuoso, flojo, pedregoso y de mala calidad; con las )or lo escesivo de las lluvias que estragan completamente,
aguas del r. arriba mencionado pudiera facilitarse abundante as tierras. Carece de bosque arbolado, y el monte escasea de
riego , pero la poca ventaja que de este beneficio se propo- arbustos, mata baja y yerbas de pasto. PROD. trigo, cebada,
nen reportar los vec. atendida la naturaleza del suelo, es cau- avena, pocas judias v e r d e s , patatas y nabos; cria ganado
sa de que apenas se rieguen dos cahizadas por medio de azu- lanar y cabrío en corto número. POBL. 7 vec, 31 a l m . CONTR.
des. Hay bosques de árboles (¡ue dan madera útil para la 1594 rs. 9 mrs. v n .
construcción de edificios; pero m u y poco estensos. Los CAMI- A l N S A : v . con ayunt. de la prov. de Huesca (13 leg.) part.
NOS son todos locales escepto el que desde Boltaña dirige á de Boltaña (1), adm. de rent. y dióc. de Bñrbastro (9), aud.
Huesca, m u y penoso, y que llega completamente á cerrarse en terr. y c. g. de Aragón (Zaragoza 21). Srr. al estremo de una
la temporada de las nieves. PROD. centeno, cebada, avena, llanura en la confluencia de los r. Cinca y Ara sobre un pro-
m i j o , pocas legumbres y menos cáñamo; cria ganado lanar montorio de fácil acceso, en el cual se disfruta la hermosa
y cabrío. POBL. con sus ald. 11 v e c . 48 alm. CONTR. 2125 rs. perspectiva que ofrece el pais desde los Pirineos hasta la sier-
24 mrs. v n . ra de Arva: combátenla todos los vientos, de cuya pureza di-
AINETO: pardina de la prov. de Huesca, part. jud. y mana que la atmósfera se halle despejada, el cielo alegre , y
dióc. de Jaca, jurisd. de Castiello ; en unión con las pardinas el CLIMA m u y saludable. Rodea la pobl. una fuerte y antiquí-
de Lage, Aracastiello, B i s u s . B u é , Lanzano, Javanos, Cas- sima muralla con 3 puertas que facilitan la entrada al inte-
cabilla , Cueito, Ostes y Ordaniso, propias todas del señor rior: la una está al N . otra al S E , y la tercera a l O. Cuenta
marques de Aycrbe. Contribuye al Estado con 1275 r s . 80 CASAS en general de buena fáb. y estilo árabe, distribuidas
14 mrs. v n . en varias calles espaciosas, rectas y bien empedradas, y una
AINETO: 1. de la prov. de Lérida (37 horas), part. jud. de gran plaza embellecida con la casa municipal y otro edificio
Sort (!)), adm. de rent. de Tremp (19), aud. terr. y c. g. de público, también de m u y buen gusto, que sirvió antes de aud.
Barcelona (54), dióc, de Seo de Urgel (14), oficialato de Cardos ó tribunal de justicia. Hay una cárcel segura, un hospital
ayunt. y feüg. de Tabascan (1/2). Srr. en la cresta de un p e - sin rent. ni medios para llenar su institución, con una ant.
ñasco bastante elevado dominado por los Pirineos en el valle y capaz igl. bajo la advocación de la Santa Cruz, la cual
llamado de Cardos: combátenle todos los vientos principal- se cree sirvió de mezquita en tiempo de los moros ; una
mente los de N. y S . : el CLIMA es generalmente sano, si bien escuela de instrucción primaria elemental pagada por los fon-
suelen aparecer algunas pulmonías por el escesivo frió que dos del común: un pósito ó banco de labradores; tiendas de
producen las nieves acumuladas sobre las montañas, y que abacería; los profesores necesarios de la ciencia de curar, los
amenazan destruir el pueblo con las grandes masas, llama- oficios mecánicos indispensables a l a vida social, y una igl.
das en el pais Liaos y Llovéis, que se desprenden arrastrando parr. de buena fáb. y agradable aspecto con el título de in-
en pos de si cuanto encuentran, á cuyo fenómeno dan los na- sigue Colegiata y capilla real dedicada á la Asunción de
turales el nombre de bujils (bufidos). Tiene 9 CASAS , y una Ntra. S r a . : sirve el culto un cap. compuesto del cura párro-
igl. dedicada á su patrón S. Román, aneja de la de Tabascan, co (presidente con la denominación de abad) y tres benefi-
c u y o párroco tiene obligación de pasará decir misa todos los ciados : el curato es de tercera clase y lo provee S. M. ó el
dias festivos. Confina el TÉRM. por N . con el de Tabascan á ordinario, según los meses en que vaca: el templo es antiquí
1/2 hora: por E. y S. con el de Lladorre á 3/4: y por O. con simo como lo indica su fáb. y los retablos que lo adornan:
el de Lleret dist. 1/2 hora. Le baña el r,Á'ogmra de Car- tiene un claustro de orden corintio. Hay otra igl. tan ant.
dos que nace á unas 4 horas de distancia, en dirección N . (í mas que la parr. bajo la advocación del Salvador, la
S., pasa por las inmediaciones del pueblo cruzando dos ó tres cual está inservible: fué primero mezquita, y después m o -
puentes, cuya fáb. nada de particular ofrece. El TERRENO ade- nast. de canónigos regulares, cuyo presidente era el arci-
mas de ser áspero y poco feraz es corto , pues solamente tie- preste de Sobrarbe: en el'a se encuentran profundos subterrá-
ne unos 5.0 jornales de cultivo, y algunos prados artificiales. neos c u y o objeto se ignora. El cementerio se halla en parage
No lejos de las casas hay un bosque de avellanos, y esparci- bien ventilado y no perjudica a l a salud pública. Fuera del
dos en el térm. se cuentan varios montes, que si bien no es- pueblo, á corta distancia, h a y fuentes de esquisitas aguas
tan m u y poblados de árboles, crian yerbas de pasto, y algu- para surtido del vecindario y abrevadero de las b e s t i a s , y
nas plantas aromáticas y medicinales, con abundancia de ro- sitios amenos y deliciosos, donde los hab. encuentran des-
mero que sirve para la cria de colmenas; entre los CAMINOS canso y recreo. A unas 51 varas al O. de la pobl. en el m i s m o
(pie atraviesan el térm. todos de herradura y en mal esta- llano y al nivel de esta, se v e el cast. obra de los árabes : for-
do, se halla el llamado real, que desde el interior del pais ma un cuadrilongo de figura regular , flanqueado de fuertes
conduce á Francia pasando por Tabascan. La CORRESPONDEN- murallas con un baluarte al N . y otro al O. y un foso que
CIA se recibe de Tremp; llega los jueves y domingos conduci- atraviesa del uno al otro: tanto este como los reductos son
da por un balijero hasta Llaborsí', y de áqui á Ameto la lleva obra del úllimo siglo, habiendo sido demolidas en 1717 todas
un espreso pagado por el vecindario: salé los martes y vier- las casas que unían el cast. con el resto de la v . , para dejarlo
nes. PROD. centeno, muchas patatas, avellanas, pocas le- aislado y mas defendible: dentro de sus murallas se encuen-
gumbres y hortaliza ; miel esquisita, cera y leña para com- tra una magnífica plaza de armas, en cuyo frontispicio se
bustible. Cria ganado lanar, v a c u n o , mular, y caballar nece- conserva el antiguo palacio del rey de Sobrarbe, m u y de-
sario para las labores. Hay cabras monteses, o s o s , liebres, teriorado; también se conserva una cisterna, estropeada y a ,
conejos y perdices, y algunas truchas eñ el r. COMERCIO: el por medio de la cual se surte de agua la guarnición en caso
de importación de ganados de Francia para recriar, que des- de necesidad, é igualmente se perciben los vestigios de un
pués se estraeh para diferentes puntos de España; de Tremp, templo. Esta fortificación, cuyas murallas se presentan en un
Reus y Urgel se conduce v i n o , aceite, y géneros ultramari- estado bastante perfecto, ocupa una posición de tal»modo pri-
nos para surtido de los vec. POBL. 9 v e c . 40 alm. CONTR. con vilegiada, que en varias épocas, y en el dia m u y parti-
Tabascan (V.). Anteriormente pertenecía este pueblo al con- cularmente, se ha tratado d e rehabilitar la ant. fort. Lo
dado de Villamur á cuya casa pagaba cierto c e n s o , el cual no que mas llama la atención en los alrededores de esta v . es
se satisface desde la abolición de señoríos. la memorable cruz de Sobrarbe dist. como 1/2 l e g . : es u n a
cruz puesta sobre una columna de piedra , imitando el tron-
AINIELLE: 1. con ayunt, de la prov. de Huesca (10 leg.) co de un árbol, rodeada de otras columnitas de orden dóri-
part. j u d . , adm. de rent. y dióc de Jaca (4)', aud. terr. y c. co que sostienen una medía naranja cubierta de pizarra, cer-
£>• de Zaragoza (22). SIT. en la cima de un monte libre á la rado todo el monumento por una verja de hierro; se cree q u e
influencia de todos los vientos principalmente los del N . Su este fué el sitio en que el rey Garci-Gimenez ganó una bata-
CIJM \ es sano. Tiene 7 CASAS y una igl. parr. servida por un lla á los moros , de cuyas resultas se apoderó de Ainsa: fún-
cura párroco cuya vacante se provee por oposición en concur- dase esla opinión en que á poco que se escave, se hallan des-
so general: junto á la igl. está el cementerio capaz y bien ven- pojos mortales: no se sabe que haya habido otro combate en
tilado. Confina el TÉRM, por el N. con el de Espierre dist.
172 AIN AIN
aquel sitio. Todos los años el dia 1 4 de setiembre se hace una han aquellos hechos; pero los autores coetáneos ó mas i n -
romería á esta capilla, se dice misa, y se conserva la cos- mediatos á la época de que se refieren como el continuador
tumbre (para mantener reciente aquel hecho de armas) de del Biclarense, (pie escribia en el año 7 2 4 , Isidoro Pacense,
que algunos vec. vestidos con trage africano figuren la refe- que concluyó su historia en 7 5 4 , Sebastian de Salamanca,
rida batalla. Confina el TÉRM. por N . con el de Labuerda, por cuya crónica comprendió desde 8 8 6 , el Albendense, S. E u -
E. con el de Banaston, por S. con el de Morillo de T o ú , y logio de Córdoba, el Sílense, e t c . , nada dicen de estos reyes
por el O. con los de Guaso y Boltaña. El TERRENO es de bue- de Sobrarbe, ni de la cueva de Uruel, ni de la v . de Ainsa;
na calidad y m u y feraz.- los r. arriba mencionados le propor- antes por el contrario, la doctrina de varios de ellos se pre-
cionan abundante riego, fertilizando las hermosas vegas que senta m u y opuesta. Asimismo la crónica musulmana dice,
hay en sus respectivas m á r g . , ademas de dar movimiento el que en 8 6 4 los de Ainsa (Ainzaj se confederaron para la de-
Ara á las ruedas de un molino harinero: el monte se halla sobediencia con el célebre aventurero Hafsun, y dos anos
bastante deteriorado á causa de las violentas avenidas del después tuvo que rendirse al Emir Mohamed. En el reparto
Cinca, pero proporciona el suficiente combustible, alguna que el rey D . Sancho el Mayor hizo de sus estados entre sus
madera para construcción de edificios y verbas de pasto. El hijos, adjudicó á D . Gonzalo, que era el m e n o r , el sen.
r. Cinca entra en el térm. por N E . y el Ara por el S O . ; se de Sobrarbe, comprendiendo , según aparece en la historia
reúnen casi en las paredes del pueblo, y desde allí parten uni- del principe D . Carlos, desde Froncedo hasta Matidcro
dos con inclinación al SE. y perdiendo y a el segundo su (Martiliero). Este después se llamó r e y , y muerto sin su-
nombre: sobre el primero h a y un puente de piedra , y sobre cesión , el de Aragón que le heredó, y los demás hasta
el segundo otro, que aunque es de madera, ofrecen ambos la D. Pedro III y D . J a i m e , su hijo, conservaron también el
mayor seguridad por hallarse el último basado en estribos de nombre de reyes de Sobrarbe (V. SOPRARBE). Este rey tuvo
piedraj sirviendo para el continuo tránsito de los traficantes su corte en Ainsa. En 1 7 0 6 resistió esta v . las tentativas de
de Aragón con los pueblos de aquella parte de la montaña, Aníonio Gran, que habia sublevado el condado de Ribagor-
facilitan también las comunicaciones con los puertos de Biel- z a , y con los nombres de Libertad y Archiduque, robaba,
sa de Plan y de Parzan que conducen á Francia: los CAMINOS saqueaba y cometía todo género de maldades. Luego se de-
para estos puntos y para los valles de Puértolas y Gistain claró por la casa de Austria; la sitió el general francés Salu-
con los deinas que atraviesan el térm., aunque son de her- z o , capituló; pero habiéndose disparado un fusil contra e s -
radura, se encuentran en buen estado. PROD. trigo , avena, te general, desde una casa de l a v . , al ocuparla, fué en í re-
escaña , mucho v i n o , legumbres, patatas, hortalizas, frutas gada á las llamas. El rey D . Sancho III y su hijo concedieron
y cáñamo: cria ganado lanar y cabrío; h a y pesca de tru- á los vec. de Ainsa muchos privilegios y á la v . los mismos
chas, barbos y anguilas en ambos r. IND. , telares de lienzos, de la c de Jaca. Tuvo voto en Cortes: los pueblos de Labuer-
y paños ordinarios. COMERCIO: el de esportacion de vinos y da y S . Vicente, Guaso y casas del Grado, Torrecilla, Mo-
frutos sobrantes, é importación de géneros ultramarinos; se rillo de T o ú , Coscujuela, Banaston, y el Pueyo de Alagues
celebra una feria el dia 1 5 de setiembre, y las especulacio- fueron sus ald.; pero desde que fué incendiada por el fran-
nes consisten principalmente en la venta de ganados y cés, quedó en ella un corto vecindario reducido á contem-
caballerías. PORL. 8 0 v e c : 222 alm. CONTR. 5 7 5 9 rs. 1 2 mrs. plar en tristes escombros aquella grandeza que antiguamen-
Espinalt y García, en su Atlante español, adopta la infun- te gozara.
dada opinión de que esta v. fue edificada por los celtíberos;
AINSUA : 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Arteijj
pero la región de estos, tal como nos la describieron los pa-
y felig. de S. Esteban de Moras (V.).
dres de la geografía Estrabon, Plinio, Ptolomeo e t c . , estaba
AINZOAIN: 1. con ayunt. de la cend. de Ansoain, en la
bien lejos de alcanzar á las orillas del Cinca. El P. Traggia,
prov. aud. terr. y c g. de Navarra, merind. part. j u d . y
en su historia ecl. de Aragón, supone que fue la cap. de los
dióc. de Pamplona ( 1 / 2 leg.). SIT. á la márg. der. del r. Arga
pueblos cincenses, por estar en la confluencia del Ara y Cin-
en la falda del monte Escoba, donde le baten todos los vien
ca. N o es esta opinión tan desviada como la que presenta-
los; disfruta de CLIMA saludable. Forman lo pobl. 1 8 CASAS,
ron liarduino y Wescling, conjeturando posible que los
y una igl. parr. dedicada á S. Esteban, servida por un cu
cincenses, adscritos por Plinio al conv. jurid. Ca?saraugus-
ra. Dist. 1 5 0 pasos del pueblo se halla el barrio de Oron-
tano, fuesen los ciudadanos de Cinna, colocada por Ptolo-
sospe, que tiene 4 casas, y es propiedad de un v e c de
meo en la Lacetania de la audiencia Tarraconense; pero Pli-
la v . de Falces, aunque en lo civil y espiritual pende de
nio, único que ha mencionado este nombre, aunque en la
Ainzoain, en cuya jurisd. está enclavado. Confina el TÉRM.
Farsa! i a de Lúcano y en los Comentarios de Julio Caesar se
por N . con el monte de S. Cristóbal; por E . con Berrio-
habla del r. Cinca (Cinga) no quiso darnos á conocer con él
zar: por S. con Oronsospe y por O. con el de Berrio-
una región particular, como las de los Vascones, Hergetes,
plano, de cuyos puntos dista 1 / 4 de leg. El TERRENO en lo
cct. sino los pueblos que estaban en las orillas de este r.
general es llano, y comprende unas 1 2 7 0 robadas de mediana
aunque de diversas regiones, para decir que iban á ventilar
calidad, de las cuales h a y 1 1 7 0 destinadas á cultivo de ce-
sus pleitos á la colonia Ca^saraugustana, en cuyo sentido pu-
reales , viñedos y otros frutos; en la parte erial se crian bos-
do nada mas significarse la v . de Ainsa. Si su antigüedad
ques de maleza y de árboles para construcción, con algunos
fuese tanta como aquí se supone, la región á que perte-
prados de pastos naturales para el ganado: el arbolado se
neciera cs la de los Snrdaones ( V . ) ; pero de nada puede
encuentra bastante escaso en la actualidad por lo mucho que
congeturarse, pues ni su nombre fue conocido por ninguno
se deterioró durante la guerra en el siglo pasado contra la
de los escritores del imperio, ni en ella aparece el menor
Francia. PROD. trigo, cebada, avena, legumbres, cáñamo,
vestigio, que lleve su origen mas allá de una España agare-
vino, ganado vacuno, lanar y cabrio. POBL. 1 7 v e c : 1 2 1 ,
na. Algunos aseguran que fue conquistada por un Garci Xi-
alm. CONTR. con su c e n d . En 1 2 0 5 Doña Narbona, m u -
menez, que los aragoneses y navarros que ocultaban su
ger de Martin Subiza, dio este pueblo en cambio á una con
libertad en el seno de las montañas, reunidos en la cueva de
el de Berrio. al rey D. Sancho el Fuerte, por el de Abaiz, en
Uruel, sobre los años 7 1 6 ó 7 1 8 , .aclamaron por caudillo,
el valle de Aibar.
resueltos á morir por dar esta libertad misma á toda su pa-
tria. Dícese, que hecha su elección, el primer suceso me- A1NZON: v . con ayunt. de la prov. dióc, aud. terr. y c. g .
morable de sus armas, fué en las inmediaciones de esta v . de Zaragoza ( 1 0 leg.), part. jud. deBorja ( 1 / 2 ) , SIT. en una pe-
donde venció un numeroso ejército de musulmanes, y se queña altura sobre el r. Luchan que corre por el interior de
apoderó de la pobl. Entonces se supone que la fortificó; la algunas de sus casas , y m u y próximo también al r. Bargas.
hizo corte del reino naciente, llamado de Sobrarbe, y fijó Bátenla con libertad todos los vientos, y disfruta de un cielo
en ella su residencia, donde le sucedieron seis reyes mas. La alegre y despejado, dilata.io horizonte y de clima m u y sano.
cruz que se v e en el sitio en que se afirma fué ganada la ba- Forman la pobl. 1 2 0 CASAS, algunas de ellas de buena cons-
talla, memoria de la cruz roja que se creyó, con fé sencilla, trucción , y con todas las comodidades apetecibles: están dis-
haberse aparecido sobre una encina durante la refriega; las tribuidas en varias calles irregulares, aunque bien empedra-
ruinas que se dicen del palacio real en el cast.; la tra- das y limpias, y dos plazas, en una de las que se ven las ca-
dición , y el testimonio de muchos escritores, que entusias- sas consistoriales y la cárcel pública. Hay una escuela de ins-
tas por las glorias del p a i s , son conocidos por mas amantes trucción primaria elemental, frecuentada por unos 3 0 discí-
de lo cstraordinario, quo de la verdad histórica, comprue- pulos, dotada con 8 0 0 r s . , ademas de ser un título para or-
denarse con la capellanía de la sacristía que le está aneja y
AIN
una igl. parr. bajo la advocación de Ntra. Sra. de la Piedad.
AIR
de quien pasó por igual título á Doña Isabel Martínez, su
m
En ella se venera en un altar magníficamente adornado, el muger. En 1 4 5 3 la compró el monast. de Beruela, para cuya
cuerpo de S. Severino , metido en una preciosa urna , en la compra contribuyó también esta v . con 2 2 0 0 florines. El
que se conserva también una ampolla con la sangre de este monast. en reconocimiento, se obligó por escritura otorgada
mártir. Debe la parr. la posesión de esta reliquia á su hijo el en 1 5 9 1 , á no poderla vender ni empeñar, reservándose úni-
Excmo. y Revino. Padre Fray José Alberto Giménez, á quien camente el derecho de nombrar dos alcaldes 1." y 2.", con la
la regaló el Papa Clemente XIII. El cap. ecl. se compone en condición, que el 1." habia de quedar de teniente en el año
el dia de un cura párroco, presidente y 4 beneficiados. El inmediato. Tuvo Ainzon en tiempos el sen. de los 1. de
curato es de 2 . " ascenso y de presentación del ayunt. y par- Castellón de S i e s t , de Racha y de Siest con toda la jurisd., y
ticulares, lo mismo que la capellanía que tiene aneja la sa- facultad de nombrar ministros de justicia: también gozaba el
cristía y el magisterio, la cual está vacante , desempeñando privilegio de ser libre de alojamiento y de no pagar ningún
los espresados cargos un diácono religioso Francisco esclaus- tributo de los que se acostumbraban imponer en^l reino de
trado; los beneficios son perpetuos de presentación á parti- Aragón , que le confirmó el rey D . Felipe V en 1 7 0 8 conce-
culares. Estramuros de la v . se encuentra una ermita dedica- diéndole el título de muy leal, muy noble y fidelísima v.
da á los santos Roque y Sebastian , sin culto en el dia por es- Fué natural de ella , como se indicó en el centro del art.,
tar en poder del gobierno. Confina el TÉRM. por el N . con el el Excmo. y Revmo. P . F . José Alberto Giménez, general
de Borja, por el E. con los de Bureta y Albeta, por el S. del orden carmelitano, nombrado tal con todos los votos, que
con los deFuendejalon y el mencionado de Bureta, y por el fueron 1 0 9 en capítulo general celebrado en Roma á 2 1 de
O. con los de Malejan y otra vez con el de Borja. El TERRENO m a y o de 1 7 6 8 ; fué perpetuado en el generalato por el Pa-
en general l l a n o , es de m u y buena calidad; se divide en tier- pa Pío V I , y cubierto de grande de España siendo su padri-
ras de monte ó de secano, y en tierras de huerta ó de rega- no el duque de Ilijar. En noviembre de 1 7 8 0 , le comisionó S S .
dío Esta liarte es menor que aquella , pero lo mas delicioso y el colegio de cardenales para pasar á Ñapóles y componer
que puede darse; por toda ella se ven campos sembrados de ciertas discordias que habia entre ambas cortes, de cuyas re-
legumbres, hortalizas, cáñamo y lino , plantíos de viñedo y sultas se le vestiría el capelo: á los 1 5 dias escribió á su fa
o l i v o s , y huertos cubiertos de árboles frutales: entre ellos milia que pasados 8 finalizaría su encargo á toda satisfacción;
llama la atención el de D. Esteban del Campo , que es u n mas habiéndole acometido un accidente, murió en Ñapóles el
gran cercado destinado á olivar en parte, y otra a toda clase dia 1 3 de diciembre de 1 7 8 0 á los 4 8 años de edad con general
de arbolado con una bonita casa de recreo. En el centro de es- sentimiento. Las armas de Ainzon son tres estrellas de oro en
ta división , en medio de un cenador cubierto de hojas es- campo azul. S
trechamente enlazadas, h a y una fuente de tres c a ñ o s , por A 1 N Z U (UNIÓN D E ) : en la prov. de Guipúzcoa, compuesta
la cual brota el agua necesaria para el riego de la posesión. de las v . de Alquiza y Anoeta, sin otra relación que la de
A la der. de aquella se encuentra un florero paralelógramo enviar un procurador á las juntas de prov. en las que ocupa-
adornado con grande simetría de hermosas flores nacionales ba el asiento número 3 9 .
y estrangeras: también parten por diferentes lados del cena-
AIRA : ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Rendar y felig.
dor cuatro calles (pie conducen á una elipse formada con b o -
de Sta. María de Rendar. (V.): POBL. 8 v e c . : 4 0 alm.
jes , la cual cortan cuatro sendas irregulares que van á unir-
AIRABEDRA: ald. en la prov. de Orense, ayunt. de Cas-
se á círculos concéntricos de romeros recortados, en donde
tro Caldelas y felig. de S. Juan de Poboeiros (V.) : POBL. 6
descuella un l a u r e l , rosa: frente de la puerta del jardín,
vec.: 3 0 alm.
que la forman cipreces arqueados, h a y una graciosa gruta cu-
A IRA-BELLA: ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. y fe-
bierta con boj y mirto. Por toda la huerta cruzan paseos
lig. de S. Lorenzo de Irijoa (V.).
adornados con parras y vistosos arbustos, y en el punto en
AIRA-RELLA: 1. en la prov. de la Coruña , ayunt, y felig.
que se reúnen tres de dichos paseos, h a y un camapé cubier-
de Santiago Seré de las Somozas (V.): POBL. 1 4 Vec, : 2 1 a l m .
to de un frondoso emparrado sostenido por cuatro colum
AIRA-RELLA: 1. en la prov. de la Coruña , ayunt. y felig.
ñas. Se permite la entrada en esta posesión, hasta la fuente,
de S. Félix de Monfero (V.).
sin distinción de personas. Carece este térm. de bosque, y
AIR A-BELLA: cas. en la prov. de L u g o , ayunt. de Villal-
baldíos ; h a y una deh. de pasto cuya cabida se ignora. Como
ba y felig. de S, Martin de Distñz (Y.).
se dijo los r. Luchan y Bargas , pasan inmediatos á la pobl.:
AIRA-BELLA: ald. en la prov. de Orense , ayunt. y felig.
con el primero se da movimiento á las ruedas de un molino
de Allariz (V. S. ESTEBAN) , POBL. 8 v e c . , y 4 3 a l m .
harinero , y ambos en su dirección de O. á E. proporcionan
abundante riego á las tierras. Los CAMINOS son todos locales, AIRA DE PEDRA , O HERA DE PIEDRA: 1. en la prov.
unos de herradura, otros carreteros, y se hallan en mediano de León ( 2 2 leg.), abadia mitrada y part. j u d . de Villa-
estado. El conductor que sirve la CORRESPONDENCIA llega de franca del Vierzo' (1 1 / 2 ) , ayunt. de Parada-Seca: srr. á
Zaragoza los domingos, martes y viernes por la mañana, y orillas del r. Burbia entre dos elevadas montañas; sus hab
sale á las 1 2 de la misma los martes, jueves y sábados. Los le abandonan en el verano, y pasan á vivir al barrio de
de Navarra entran los miércoles, viernes y domingos, y s a - Campo del Agua ( V . ) : h a y una parr. que tiene por anejos
len los l u n e s , jueves y sábados. PROD. v i n o , aceite, trigo, á ambos pueblos. A la 1 / 2 l e g . de Campo del Agua, ca-
cebada, legumbres, c á ñ a m o , l i n o , patatas y toda especie de minando desde Aira de Pedra, por el puerto, h a y una ermita
frutas y hortalizas. La IND. está reducida á las profesiones y llamada Vega del Olmo: su TÉRM. se estiende dé N . á S.
oficios mecánicos: el COMERCIO consiste en la esportacion del 1 1 / 2 leg., y 1 de E . á O. Confina con los de Parada-Seca,
v i n o , que cs m u y estimado por su buena calidad, y la de al- Cela y el r. Burbia. El TERRENO es montañoso y poco fér-
gunos otros frutos sobrantes , y en la importación de géneros til , pero no carece de arbolado. PROD. patatas", castañas,
ultramarinos, paños y telas. POBL. 1 5 1 v e c . 7 1 8 a l m . : CAP. nueces, pocas legumbres , lino y centeno, ganado lanar, v
PROD. 1 . 2 3 0 , 0 0 0 rs. , IMP. 9 4 , 8 0 0 r s . , CONTR. 1 8 , 2 5 8 r s . , 2 8
vacuno que sostiene con los buenos pastos de la montana".
mrs. v n . El presupuesto municipal está reducido al pago de IND. algunos telares de lienzo y la fáb. de cesfos de costilla,
los salarios del secretario de ayunt. maestro de instrucción (¡ue sirven para la recolección de la uva en todo el part. POBL.
primaria y ministro inferior, cuyos gastos se cubren con el inclusos los barrios, 5 8 v e c . : 1 4 8 alm.: CONTR. con el
fondo de propios que consiste en las rent. del molino harine- ayunt (V.).
ro , de un campo de 2 cahíces de tierra con o l i v o s , un censo AIRADO: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Villalba
impuesto sobre el 1. de Alberite y la deh. del monte. Se i g - y felig. de S. Pedro de Sta. Baila ( V . ) : POBL. 4 vec.: 1 6
nora cuándo ni quién fundó esla v . por haber sido quemado alm.
su archivo varias veces; sin embargo se conservan en él los AIRAS: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Naron y
derechos de apacentar sus ganados en los montes comunes de felig. de S. Julián del mismo nombre ( V . ) : POBL. 2 v e c . : "s
los de Bureta, Ambel, Talamantes, Tabuenca, Borja y Rueda alm.
cop parte del de Trasobares, asi como el de hacer leña en los AIRAS: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Alfoz y folio;,
mismos : estos derechos y el de las aguas los tiene por pri- de S. Mamed de las Oirás (V.).
vilegios reales; perteneció al conde de Luna D . Federi- AIRAS: 1. en l a p r o v . de Orense, ayunt. de C .andreja
co , á quien la quitó D . Alonso V , rey de Aragón, en el año y felig. de S. Pelagio de Fitoiro. (V.): POBL. 5 vec.: 2 6 alm.
de 1 4 3 1 , é hizo donación de ella á Di Ruiz Diaz de Mendoza, AIRAS: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Toen y feüg.
de S. Pedro de More-ras (Y.); POBL. 14 v e c . : 72 a l m .
174 Allí AIT
AIRAS: I. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Salva- Anso y vecino reino de Francia á 4 horas, por el E. con el
tierra y felig. de S. Miguel de Cabreira (V.). de lloran á 1 h o r a , por el S. con el de Esposa y Sinues á
AIRE: pequeña isla en el tercio, prov. y distr. marit. 1/4 y por el O. á igual dist. con el de Jaca. El TERRENO es
de Menorca á cuyo S E . está SIT. formando canal con las áspero y fragoso; ligeras, Hojas y pedregosas sus tierras.
puertas de Cova de Corp y Algaret; es m u y rasa por la ban- Se riegan sobre 12 cahizadas y algunos pequeñitos huertos
da del NO. y mas alta y tajada al mar por la del SE., por con las aguas del r. Estarrun, el cual da también impulso á
aqui puede arrimarse á ella hasta casi tocar con el costado, un molino harinero. En la huerta crecen algunos frutales
pero por el otro lado, que es el que formad Freo, si se pasa con principalmente manzanos y perales de buena calidad. Hay
embarcación de mucha cala es preciso promediarle, donde un bosque de 1 leg. de largo de E . á O. poblado de pinos
su mayor fondo es de 7 á 7 1 / 2 brazas, pues disminuye y encinas que dan maderas útiles para la construcción de
con' proporción hacia ambas orillas hasta 3 brazas, á la dist. edificios. Abundan también en el monte, las h a y a s , bojes,
de un cable. coscojos, artos, aliagas y otros arbustos para el combusti-
' AIREFLOR: predio con cas. en Ja isla de Mallorca, prov. ble, y tanta espesura de mala baja que perjudica notablemente
de Raleares, part. j u d . d e Inca, térm. y feüg. de Sanie- á las propiedades y á los ganados, pues se abrigan allí
lias (V.). multitud de fieras que lo destruyen t o d o , burlando la in-
AIRE (CORTIJO DEL): cortijo en la prov. de Granada, part, trepidez y destreza de los cazadores. PROO. t r i g o , cebada,
jud. y térm. jurisd. de Santa/é (V.). centeno, avena, legumbres, poco cáñamo y algunas hortalí
AIREGE: 1. en la prov. dé la Coruña, ayunt. de Mellid y zas y frutas; cria ganado vacuno, lanar, cabrío y caballar,
felig. de Sta. Eulalia de Agron (V.). y mular en corto número. POBL. 34 v e c : 329 aiin. GONTB
AIREGE : 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Mellid y 5,420 rs. 13 m s .
felig. de Santiago de Juvial (V.). AISA : pequeño valle de la prov. de Huesca, part. jud. y
AIREGE: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Regonte y dióc. (Je Jaca, (3 horas) compuesto de la v . de su nombre y de
felig. de Santiago de Felnül (V.): POBL. 3 vec.: 1 3 alm. los 1, Sinues y Esposa: está srr. al N . del ant, reino de Aragón
AIREGE: 1. en la prov. de Lugo, ayunt. de Regonte y y de la cab. del part., rodeado por todos lados de la cord.
felig. de Sta. Eulalia de Pena Mayor (V.): POBL, 2 vec.: 9 del Pirineo, entre los r. Aragues, que corre al O., y el Estar
alm. run que por el E. v a á unirse con aquel. Confina por el
AIRE.IA: 1. en la prov, de la Coruña, ayunt. de Villanía - N . y O, con el valle de Aragues, por el E . con el de Can-
mayor y felig. de S. Jorge de Torre (V.): POBL. 3 vec.: t i frane y por el S. con el Rorau, estendiéndose de N . á S. poco
alm. mas de 3 h o r a s , y de E . á O. 1. El TERRENO es en general
AIREJE: ald, en la prov. y ayunt. de L u g o , felig. de escabroso, entrecortado por cerros mas ó menos elevados,
S . Juan de Pena ( V . ) : POBL. 3 vec,: 1 3 alm. flojo, arenoso, y de inferior calidad aun en las cañadas. Lo
AIRELA: ald, en la prov. de Oviedo (22 leg.), ayunt. y profundo que traen su cauce los r. arriba mencionados, difi-
felig. de Grandas de Salime (2): SIT, á la falda de la sierra de cultan en gran manera el riego , podiendo asegurarse son
Bustarbelle: CLIMA sano : su TÉRM. forma lím. con la m u y pocas las tierras que de este beneficio disfrutan; los
prov. de Lugo; corre por él un insignificante arroyo que montes abundan en p i n o s , encinas, robles, hayas y otros
forman las lluvias del invierno: el TERRENO de mala calidad, árboles que dan maderas {(tiles para la construcción de edi
los CAMINOS e s t r e c h o s , y el CORREO solo llega á la cap, de ficios y de otras obras de mayor consideración; los bojes,
la felig. PROD, centeno, patatas y castañas: POBL, 9 v e c : 4 0 coscojos, romero, artos, aliagas y otros arbustos y malas,
alm. pueblan casi todo el terr,, creciendo entre medio de ellos
AIRIGE : 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Trasparga buenas yerbas de pasto: entro estas espesuras so anidan los
y felig. de S . Pedro de Bréjomc ó Berejome (V.): POBL. 2 o s o s , lobos, zorros, javalios y corzos. Ademas de los insi-
vec.: 8 alm. nuados r. descienden de estos montes multitud do arroyos
AIROA : ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Cervantes y y barrancos; pocos de curso perenne, la mayor parle, qi o
felig. de Santiago de Ccreijealo ( V . ) ; SIT. entre el r. de este solo llevan agua cuando so deshielan las nieves, ó caen co-
nombre y la ald. de Folgoso en la sierra de Requeijo: su piosas lluvias, en cuyos casos bajan impetuosos, rompen
TERRENO , de buena calidad, regado por el indicado r.: PROD. sus bordes y se estienden en las pocas tiernas llanas, cau-
centeno, avena, patatas y nabos, algún trigo y vino : cria sando considerables estragos. También brotan por las faldas
ganado v a c u n o , lanar, cabrio y de cerda: h a y un buen de los cerros ó á su pie y on medio de las cañadas , fuen-
molino harinero: POBL. 6 v e c : 4 0 alm. tes de aguas cristalinas y saludables; poro ninguna medici-
AIROA: 1. en la p r o v . d e L u g o , ayunt. de Chantada y nal (í termal, sin embargo de que en las entrañas de estos
felig. de Sta. Maria de Pesqueiras ( V . ) : POBL. 1 1 v e c . : 5*8 montes abundan el hierro y el cobre. Los CAMINOS son to-
alna. dos de herradura, ásperos y de difícil acceso, incluso el
AIROA: 1, en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Soto- único general que cruza por ol N . del valle y que conduce
mayor y felig. de S, José de Lage (V.). á Francia, en cuyo reino se penetra por la estrecha gar-
AIROA: 1. en la prov. de la Coruña , ayunt. de Carba- ganta llamada de Alsa, por el valle, cubierta de nieves la
mitad del año. P B O D . , POBL., RIQUEZA y CONTR., se verá en los
11o y felig, de Sta. Maria de Bértoa (V.).
AIROA O 1 I A I R 0 A : ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. respectivos art. de los pueblos que le componen.
de Irijoa y felig. de Sta. Maria de Mantaras (V.), AITANA: monte de la prov. de Alicante, SIT. al E. entre
AIROA O HAlROA: ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. los térm. de Castell y Rolulla que se hallan al N . , los de Po-
de Irijoa y felig. de S. Tirso de Ambroa (V.). lop y Callosa de Ensarria, al S . , los de Finestrat y Se-
AIRÓN: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Pol y felig. lla y los de Aros, Benasan y el Valle de Cota al O. Es tan
de S. Esteban de Pol ( V . ) : POBL. 8 v e c . : 3 7 alm. elevado como el de Peñagolosa y mas que los restantes de!
AISA : v . con ayunt., cab. del valle de su nombre, en la ant. reino de Valencia, incluso el Moncabrer en la sierra do
prov. de Huesca (9 horas), part. jud., adm. de rent, y dióc. Mariola, como lo demuestra el ser el primero que se cubre do
de Jaca ( 3 ) , aud. terr, y c. g. de Zaragoza ( 3 0 ) . SIT. en nieve y el último que se queda limpio á pesar de su proximi-
la cord. del Pirineo á la izq. del r. Estarrun, libre á la dad al mar. Por la parte del O. está unido con el de Serrclla,
influencia de todos los v i e n t o s , principalmente de los del dejando entre ambos el estrecho paso ó puerto de Confridos y
N.; goza de CLIMA saludable, pero m u y frió, Tiene 4 0 CASAS, siguen después divergentes por espacio de 4 leg. Subiendo á
una escuela de primeras letras dotada por los fondos de pro- él desdo el cerro llamado cast, de Penaguila por el puerto do
pios con 6 4 0 rs. anuales; una igl, parr. bajo la advocación Todons, so camina como cosa de5/4 de hora por campos do
de Ntra. Sra. de la Asunción, capaz y fabricada de piedra trigo, cebada, maiz y garbanzos tan lozanos como on la tierra
tosca con 5 altares; el curato es perpetuo de 2." ascenso mas fértil y privilegiada, debido á lo fresco de las noches y
d é l a clase de rectorias, y lo provee S. M. ó el ordinario á las frecuentes nieblas que humedecen el suelo, hasta que él
según los meses en que vaca; pero siempre en concurso g e - sol adquiere bastante fuerza para disiparlas. La tierra es de co-
neral ; y una ermita dedicada á S. Esteban: junto á la igl. lor blanco oscuro, y los campos están acomodados en cues-
se halla el cementerio en punto bien ventilado, y á sus tas suaves y algunas m u y rápidas, adonde no pueden subir
inmediaciones fuentes de aguas de esquisita calidad para el ¡ las caballerías, por lo cuál se hacen á brazo todas las labores.
surtido del vecindario. Confina el TÉRM. por N , con el de I Aun continúan algo mas arriba las labores hasta el sitio donde
AIT AIZ 175
brota la fuente llamada Teja, desde el cual principian los cor- árabe, que fue destruido hace algunos s i g l o s , ignorándose la
tes setentrionales de la montaña, tan altos y pelados que causa y época fija de su desaparición. El TERRENO en lo g e -
apenas dejan paso para subir á la cumbre, lo que no se con- neral es llano y de buena calidad: tiene una deliciosa vega de
sigue sino á fuerza de mucho trabajo por un suelo pedregoso cabida de 1 , 0 0 0 jornales, que se riega con las aguas del Segre,
é incómodo, entre cantos y cascajo hacinados; pero queda bien las cuales ofrecen también abundante pesca de sabrosas angui-
recompensada la fatiga del viajero con el agradable punto de las , dan impulso á dos molinos harineros y sirven para e
vista y hermosa perspectiva que se le presenta dominando to- consumo del vecindario, por ser de esquisita calidad: sobre
da la comarca. Como á 6 leg. de dist. se divisan el Cabo de este r. cerca de la pobl., hay una barca para facilitar el trán-
San Antonio y el famoso, monte de Mongo al N E . ; á 1/1 leg, sito : en las márg. de la huerta crecen muchas moreras y va-
al SE. la montaña de Puigcampana, por cuyas raices meri- rios árboles frutales: comprende el monte y tierra de secano
dionales se descubre el islote de Benidorm, y siguiendo al S. unos 6 0 0 0 jornales , de los cuales una mitad esta cultivada,
los montes y cast. de Alicante; al SO. á distancia de muchas y la otra con destino á pastos. Entre los CAMINOS locales que
leg. se descubren la sierra de Orihuela, y casi en la misma vi- cruzan el térm. hay uno que dirige á los pueblos de Seros y
sual á menor distancia las inmediatas al pantano de Jijona, Sóses y se halla en mal estado. Beeibe la CORRESPONDENCIA de
quedando al SE. precipicios y cortes que se suceden hasta cer- la adm. de Lérida, por medio de un peatón: llega los jueves y
ca de P o l o p . , y otros semejantes á lo largo de las faldas me- domingos, y sale los martes y viernes. PROD. t r i g o , cebada,
ridionales y setentrionales, en cuya enorme profundidad se ve a v e n a , aceite , vino , c á ñ a m o , seda , legumbres, hortaliza y
el valle de Guadales!. Todo el monte es calizo de piedra dura, frutas: cria ganado v a c u n o , y mucho lanar, cuya carne es
que se fracciona fácilmente formando cuestas rápidas en la m u y sabrosa especialmente la del procedente de Aragón, lla-
mayor parte de las faldas; tiene m u y poca tierra en la parte mado monegrino, m u y apreciado en el p a i s : caza de liebres,
superior y por tanto es escasa en vegetales. Los cintos ó cor- conejos y perdices. IND.: ademas de los dos molinos harineros
tes perpendiculares corren lo largo de la esplanada por el S. de que se hizo mención hay dos de aceite en buen estado. CO-
y S E . que indican haber estado unida antes con peñas que in- MERCIO: el de sedas, cuyo art. almacenan algunos particulares
dudablemente ocuparon los valles que alli se ven. El monté para venderlas á los fabricantes de Cataluña: el de esporta-
de Aitana ha debido sufrir violentas conmociones, a s i l o indi- cion de frutos sobrantes ; mucho tráfico de ganados de todas
can la multitud de cavernas que en la esplanada se encuen- clases, con particularidad durante la concurrida feria que se
t r a n , cuya profundidad no ha podido jamas calcularse, y el celebra en esta v . el 2 de setiembre, una de las mejores del
distr. llamado el Cantalar donde se ven vestigios ciertos de principado. POBL. 3 3 0 v e c . , 1 4 2 7 a l m . : CAP. IMP. 2 2 7 , 0 4 1 rs.,
erupción ó temblores. En las inmediaciones de las ruinas y CONTR. 1 3 , 3 5 1 rs. 1 4 mrs. EL LUGAR EN que se eleva esta pobl.
en lo interior de ellas crecen la doradilla, yedra, culantrillo, es sin duda el mas célebre y de mas grandes recuerdos |por
lengua de ciervo y la acederilla oficinal, y en las hendiduras la sangre del malogrado Sertorio que lo bañó , cuándo
setentrionales la saxífraga cotiledón, la valeriana roja con hojas después de haber hecho vacilar el imperio del mundo entre
m u y angostas, largas y puntiagudas, la escabiosa y tenerio de los nombres español y romano, vino á terminar sus espe-
peñas, y en lo restante muchas parras, coronillas y cardos. El ranzas en la c . , que entonces ocupaba el mismo s i t i o , á
monte en lo general está poco poblado de árboles y arbustos; manos del traidor Perpena. En Estrabon, Paierculo, y
entre los primeros solo se encuentran algunos arces, tejos y otros aparece mencionada con los nombres de Erosca,
fresnos, y entre los segundos mostellares, durillos, aliagas, cor- Etosca, Ileosca etc. (V); pero con el mismo hecho á que
nillos e t c . : la planta mas abundante es el aliso espinoso. En debió su celebridad, parece dejó de existir para la his-
el Aitana brotan la y a mencionada fuente de Teja, la hermosa toria: nada vuelve á recordarla en lo sucesivo. El rey
de la Forata que arroja un caño de agua como un brazo, las lla- D. Alonso II de Aragón confirmó al conde de Urgel el feudo
mada Vella la Portagat y otras muchas todas apreciables por la de Aitona. En la punta de un collado que domina á esta v .
pureza, frescura y calidad de las aguas, que en nada ceden á la se conservan los restos de un fuerte cast. célebre por haber
de los manantiales de la sierra de Mariola, Hay m u y pocos sido encerrado en él D . Carlos, príncipe de V i a n a , por or-
senderos para subir y bajar del monte, y estos difíciles y p e - den de su padre D . Juan II de Aragón, cuando le mandó
ligrosos: uno de los menos malos es el llamado Pas de la Ra- prender en Lérida, no obstante el seguro que las Cortes le
bosa (paso de la zorra) compuesto de peñas peladas con fre- concedieran.
cuentes escalones de 3 y 4 pies cercanos á asombrosos der-
AIXA: 1. en la prov. de Orense, ayunt de Bola felig. de
rumbaderos.
Sta. Eulalia de Berredo (V,).
AITONA: (también se lee AYTONA en muchos documentos AIZARNA ó AYZARNA: anteigl. en la prov. de Guipúz-
oficiales), v . con ayunt. en la p r o v . , adm. de rent., part. coa ( 5 leg. á Tolosa); dióc. de Pamplona ( 1 5 ) , part. j u d .
jud. y dióc. de Lérida ( 4 l e g . ) , aud. terr. y c. g. de Cataluña de Azpeilia (1 1/4), y del ayunt, de Cestona ( 1 / 4 ) : SIT. ala
(Barcelona 2 9 ) , SIT. á la márg. der. del r. Segre, en una di- der. del r. Urola: tiene igl. parr. (la Asunción) servida por
latada llanura al pie de una colina áspera y elevada que un rector y dos beneficiados que forman cabildo ecl. con los
cierra aquel magnífico terreno por la parte del S O . , cuyos de Cestona ( V . ) : POBL. 1 0 2 v e c , : 5 2 1 alm.
vientos principalmente la combaten, aunque también suele AYZARNAZAVAL: anteigl. y conc. en la prov. de Gui-
predominar el S E . , llamado por los naturales Garbín: púzcoa (5 l e g . á Tolosa), dióc. de Pamplona ( 1 5 ) , part. jud.
goza de CLIMA generalmente s a n o , pero la humedad y mias- de Azpeitia (1 3 / 4 ) , y del ayunt. de Zumaya ( V . ) : SI.T. á la
mas que exhalan las aguas estancadas de la huerta y las que der. del r. Urola, su CLIMA sano y templado: cuenta 4 3 CASAS
se emplean en la preparación de los cáñamos, son causa del y entre ellas las solares y armeras de Amilivia , Echazar
desarrollo de muchas fiebres intermitentes. Forman la pobl. reta , Echave, Embil, Rezusta y Mirubia, y el palacio Atris-
4 5 0 CASAS de buena f á b . , entre ellas la consistorial, que es tain: tiene igl. parr. (S. Miguel) servida por un cura rector
bastante capaz y de agradable arquitectura, un reducido y que presentan los mismos v e c , y una ermita (S.Cristóbal),
lóbrego calabozo, que antiguamente servia de cárcel jurisd. sit. á la fald. del monte Indo ó Indamendi . Confina al N .
y una escuela de primeras letras, dotada con 8 0 0 rs. del con Oquina y Guetaria, al E. Zarauz y Urdaneta y por S.
fondo de propíos, á la que concurren de 4 0 á 5 0 niños. Hay y O. con los valles deLastur y Elorriaga interpuestoel i n -
también igl. parr., dedicada á S. Antonio mártir, servida dicado r,: su TERRENO es fértil y los CAMINOS son vecina-
por un cura de presentación del Excmo. Sr. duque de Medi- les y poco cuidados: PROD. maiz, trigo, varias legumbres y
naceli , patrono de la i g l . , dos capellanes, cuyos títulos son frutas, con especialidad manzanas, algún viñedo, buen pas-
de patronato particular, y por un sacristán que hace de to y mucho arbolado: cria ganado, hay caza y buena pes-
campanero, y un monaguillo, nombrados ambos por el ca -• POBL. 4 1 v e c . : 3 7 5 alm.
párroco: el edificio es m u y espacioso y de hermosa construc- AIZABOZ: cas. del valle y ayunt. de Basaburua mayor
ción. Tiene ademas una capilla de propiedad particular, y prov. aud. terr. y c g. de Navarra , merind. part. j u d . y
una ermita pública, titulada de S. Cayetano, en la cual se dióc. de Pamplona (5 1/2 leg. NO.) arciprestazgo de Ará-
celebra misa los dias festivos. Confina el TÉRM. por N . con q u i l , parr. de Arras ( 3 / 4 ) . SIT. á la márg. izq. del r. Lar-
el de Sóses á 1/2 l e g , , por E. con el r. Segre á 1/4 , por S. raun con libre ventilación y CLIMA saludable. Tiene 2 CASAS
con el de Seros á 3 / 4 , y por O. con el de Vallmaña: á S. y una ferr. cuvos edificios de fábr. ant. son propiedad de
otra vez con el de Seros á 2 , y con el de Fraga á 2 y 1/2 l e g . un particular. Confina el TÉRM. por N . con el de Arras á 3 / 4
Dentro del mismo se halla el desp. de Gebut, ant. pueblo de leg., por E. con el de Oroquieta á 1 / 2 , por S. con el
176 AIZ AJA
d e Garzarón á igual d i s t . ; y por O . á S c o n ol de BeiTue- yas maderas y ramaje utilizan los vec. para construcción y
te. PROD. trigo, cebada, a v e n a , m a i z , arbeja y legum- combustible. PROD. trigo, cebada, avena, legumbres y
bres. POBL. 8 v e c . : 4 0 alm. CONTR. con su valle. algunas hortalizas. POBL. 1 6 v e c . : 8 2 alm. CONTR. con el
AIZCORBE: 1. con ayunt. del valle de Araquil, prov. valle. (V.) EL REY D. Juan II en 1 4 7 2 dio á Juan de Bea-
aud. terr. y c. g. de Navarra, merind. part. jud. y dióc. rin, escudero de Estrila, para él y sus herederos de legíti-
de Pamplona (3 leg. NO.). SIT. en la márg. der. del r. Lar- mo matrimonio, las pechas y jurisd. baja y mediana de este
raun, donde le baten todos los vientos; disfruta de CLIMA pueblo, y lo confirmó D . Fernando el Católico en 1 5 1 i .
saludable. Tiene 1 2 CASAS de mediana fáb. y escuela de pri- AIZPURUA: nombre con que era conocida en Guipúzcoa
meras letras, á la que asisten 2 6 alumnos de este 1. y de la unión de las v. de Alegría, Alzo de abajo y de arriba,
los de Echcvorri é Irurzun, y sus padres satisfacen al maes- Icaztegieta y Orendain, comprendidas h o y en el part. jud. de
tro la dotación de 1 , 4 0 0 rs. También hay una igl. parr. Tolosa, sin otra relación entre sí que la de enviar un pro-
dedicada á S. Andrés, servida por un cura. Confina el TÉRM. curador que ocupaba el XVIII asiento en las juntas de
por N . á 1 1 / 2 leg. con el monte de la Trinidad ; por E. con provincia.
el de Gulina á 1 / 4 : por S. á 3 / 4 con el de Izurdiaga. El AIZTARTE: barrio en la prov. de Guipúzcoa , parí. j u d .
TERRENO es bastante fértil. PROO. t r i g o , cebada, avena, de Tolosa y térm. de la v . de Álaun ( V . ) : hay una fuente
maiz, legumbres y hortalizas. POBL. 2 5 v e c : 1 0 4 alm. CONTR. llamada de los Remedios por hallarse contigua á la capilla
con su valle. de esta advocación: sus aguas minerales se' usan con buen
AIZCORRI ó BERMEJA: peña en la prov. de Guipúzcoa, resultado contra las enfermedades cutáneas especialmente la
part. jud, de Azpeitia y a u n a leg. O.del puerto de S. Adrián sarna.
en el térm. y al SO. de la v . de Cegama. Desde su cima AIZTARTE-ERRECA: barrio cu la prov. de Guipúzcoa,
se alcanza á ver mucha parte de Navarra y Castilla: hay part. jud. de Tolosa y térm. de la v. de Afauu.
en ella colocada en un nicho de piedra una cruz de metal A1ZTONDO: ant. alcaldía en la prov. de Guipúzcoa y una
con una efigie ó crucifijo de la misma materia, la cual se de las tres mayores; se componía de la v . de Asteasu y I. de
dice aparecida y motiva una concurrida romería en los dias Larraul y Soravilla; Asteasu era la cap. y su alcalde ejercía
de verano asi como en tiempos calamitosos en que van á la jurisd. ordinaria en todos, aunque paralo económico cada
implorar el auxilio de la Providencia. Hay en esta monta- uno tenia su gobierno p a r t i c u l a r , Enviaban uno ó dos procu-
ña ó peña varias fuentes sulfúreas y saladas, y una m u y radores á las juntas de la prov. en nombre de los tres pue-
abundante en el sitio de Iturbeguiela, como á 1 / 2 leg. N E . blos ocupando el asiento XIX en las generales y el XVIII en
bajando de la indicada cruz: en esta fuente tiene su ori- las particulares, á la der. del corregidor: h o y pertenecen las
gen el caudaloso Oria. Todo el monte abunda de arbolado indicadas pobl. al part. jud. de Tolosa (V.).
silvestre en especialidad el enebro y otros varios arbustos, AJA: 1. en la prov. y d i ó c de Santander, part. jud. de
flores aromáticas, y mucho y escelente pasto para toda Ramales, ayunt. y valle de Soba. Srr. sobre la peña del mis-
clase de g a n a d o : también se encuentra bastante caza ma- mo nombre, bastante llano lo que ocupan las casas, y m u y
yor y menor. pendiente todo lo que las circuye, balido por todos los vien-
AIZCURGUI: 1. del valle y ayunt. de Urraul-alto, en la tos que hacen su CLIMA poco enfermizo. Componen la pobl.
prov. aud. terr. y c. g. de Navarra, merind. y part. jud. 2 1 CASAS de un solo p i s o , algunas de buena construcción,
de Sangüesa, dioc. de Pamplona ( 8 leg.). SIT. en la "parte pero todas de piedra mamposteria y silieria. Tiene una es-
meridional del valle en terreno m o n t u o s o , con libre ven- cuela de primeras letras concurrida por niños de ambos sexos
tilación y CLIMA sano. Tiene 5 CASAS y una igl. parr. bajo que también vienen de los pueblos inmediatos; la dota-
la advocación de S. Julián, servida por un cura párroco. ción del maestro es convencional con los padres de los alum-
Confina el TÉRM. p o r N . con el de Santafé á 1 / 2 leg. por E . nos ; una igl. parr. servida por un cura párroco de provisión
con el de Guindano á 1 : por S. con el de Zabalza : y por O. ordinaria y dos fuentes de buenas y abundantes aguas para
con el de Irurozqui, distantes ambos 1 / 2 leg. En varios pun- uso del vecindario. Confina el TÉRM. por N . con el de S. Pe-
tos del mismo brotan algunas fuentes de esquisitas aguas dro, por E. con la peña de su nombre y el 1. de Regules,
que aprovechan los v e c . para surtido de sus casas, abre- por S. con el de Veguilla, y por O. con el conc, de S. Mar-
vadero de sus ganados y riego de pequeños trozos de ter- tin. El TERRENO es escabroso, m u y pendiente y apropósito
reno: este es áspero y abraza unas 2 , 1 0 0 robadas; de las para arbolado; tiene monte cuyas maderas sirven para el
cuales se cultivan 1 . 0 0 0 de mediana calidad y escasa pro- combustible y construcción. PROD. trigo, maiz y alubias.
ducción, por efecto de los frecuentes aluviones que descien- POBL. 1 8 v e c : 9 6 alm. CONTR- con el valle de Soba (V.).
den de las montañas y arrollan el cultivo: en la parte erial AJA; 1. con ayunt. de la prov. de Gerona, part. jud, de
y montuosa h a v pastos para el ganado y leña para com- R i v a s , adm. de r e n t . d e Puigcerdá, aud. terr. y é. g. de
bustible. PROD. trigo, cebada y avena en corta cantidad, Rarcelona, d i ó c de Urgel. SIT. en llano entre los r. Vanara
vino y legumbres. POBL. 9 v e c . : 4 2 alm. CONTB. con su y Segre con buena ventilación y CLIMA sano, pero frió. For-
valle. (V.) man la pobl. 2 9 CASAS y una igl. parr, cuyo curato se provee
AIZOROZ: cast. citado por el arz. D . Rodrigo, el cual co- por oposición en concurso general. Confina el TÉRM. por el N .
municó algún tiempo su nombre á los valles de Leníz, Olía- con el de H i s , por el E . con el de Palau (ambos del vecino
te y Plasencia que se llamaron Aizorocia. reino de Francia), por el S . con el de Villallovent y por el O.
AIZPEA ó AIZPEA-ERRECA: montaña en la prov. de con el de Puigcerdá, estendiéndose sus lim. en todas direccio-
Guipúzcoa, part. jud. de Azpeitia y térm. de la v . deCerain: nes 1 / 4 de hora poco mas ó menos. El TERRENO es de menos
tiene una fuente que da origen al "arroyuelo de su nombre, que mediana calidad. Hay estensos prados artificiales que se
que dirijiéndose á Mutiloa se une en la plaza de esta v . con riegan con las aguas de los espresados r. en los cuales crecen
otro que baja del monte de los Veneras, y corre á depositar multitud de corpulentos olivos, salices y salces que propor-
sus aguas en el Oria en el terr. de la v . de Segura, des- cionan abundante combustible. PROD. yerbas, centeno de
pués de dar impulso A varios molinos harineros. mediana calidad, patatas, y m u y delicadas hortalizas de in-
A1ZPUN: 1. con ayunt, en el valle de Goñí, prov. aud. vierno ; cria ganado vacuno, lanar y de cerda: por un con-
terr. y c. g. de Navarra, merind. y part. jud. de Estrila venio otorgado por el 1. y aprobado por el acuerdo en 1 5 de
(4 1 / 2 leg.), dióc, de Pamplona ( 9 ) . SIT. en llano y casi en marzo de 1 7 8 7 no pueden tener los vec. de Aja ganado lanar.
el centro del v a l l e , donde le baten todos los vientos, y dis- POBL, 2 9 v e c 1 5 0 alm. C A P . PROD. 1.383,400 rs. IMP .
fruta de CLIMA sano. Tiene igl. parr. bajo la advocación de 45,560
S. Andrés, servida por un cura llamado abad y un benefi- AJALVIR: v . con aynnt. de la prov. adm. de rent. aud.
ciado , y también se ven los restos de dos ermitas que habia terr. y c. g. de Madrid ( 4 l e g . ) , part. jud. de Alcalá de lle-
en la pobl. Confina el TÉRM. por N. á i / 4 de leg. con el de nares ( 2 ) , dióc. de Toledo ( 1 6 ) . SIT. en un valle cercado di;
Azanza por E. á 1 / 2 con el de Arteta; por S. á igual distan-
; colinas á 1 leg. del r. Jarama, libre á la influencia de todos
cia con el de Goñí y por O. con el de Urdanoz distante 1 / 4 . los vientos, con cielo alegre y CLIMA saludable. Tiene 2 5 9 c \-
El TERRENO es de buena calidad, y se halla fertilizado pol- SAS, carnicería, matadero, una escuela de primeras letras,
las aguas delr. Udarbe, las que también aprovechan los hab. común para los niños de ambos s e x o s , pagada por los fondos
para sus necesidades domésticas y abrevadero de sus gana- de propios, y una igl. parr. dedicada á la Purísima Concep-
dos : en la parte inculta h a y un monte poblado de robles CU- ción de Ntra. Sra. con su buena torre y relox de repetición,
AJA AJO 173
El curato es perpetuo y se provee por el diocesano en con- de que tomó nombre el c o n c : sirve de igl. parr. (Asun
curso general, h a y también para el servicio del culto un cion de Ntra. Sra.) la del conv. de religiosas mercenarias
beneficio curado que se provee en igual forma. FUERA, del servida por dos beneficiados y curas mutuales de presenta-
pueblo en diferentes direcciones se encuentran dos ermitas, ción de S. M.; h a y ademas un capellán de ascenso rigoroso
y próximas á él fuentes de buenas aguas para el surtido de á beneficio, y el vicario capellán del indicado conv.: éste se
los vec. Confina el TÉRM, por el N . con el de Covéna á 1/8, fundó en 1625 y se halla sit. á la orilla der. del Mundaca y bar-
por el E. con el de Daganzo de Arriba á igual dist., por el rio de la Rentería. El TÉRM. confina por N . con Cortezubi, por
S. con el de Torrcjon de Ardoz á 1 y 1/8, y por el O . con E. Arrazua y Mondeta, por S. ligarte de Mugica y por O.
el de Paracuellos á 1/4. El TERRENO participa de monte y Guernica y Luno, interpuesto el r. que desdé" este punto e s
llano de m u y buena calidad aunque secano. Carece de bos- navegable hasta desaguar en el mar Cantábrico: el TERRENO
que arbolado, sin que crie otra cosa s u monte que algunas participa de monte y llano de floja calidad: los CAMINOS son
yerbas de pasto. PROD. trigo, cebada, centeno, avena, le- vecinales en mediano estado: el CORREO se recibe por la esta-
gumbres, aceite, ganado lanar y de cerda. IND. : un molino feta de Durango. PROD. cereales, algunas frutas y hortaliza:
de aceite, muchas panaderías en que se amasa pan para la cria ganado vacuno y disfruta de caza y pesca: su IND. es la
corte, y tráfico de trigo y harinas. POBL. 239 vec. 988 alm. agrícola y su COMERCIO el de esportacion de maderas, y de
CAP. PROD. 6.014,687. IMP. 330,122 rs. efectos de las ferr. inmediatas, por medio de chalupas y'bar-
AJAMIL: v . con ayunt. en la prov. y adm. de rent. de quichuelos construidos en el mismo pais. POBL. 120 v e c :
Logroño (6 l e g . ) , aud. terr. y c. g. de Burgos, dióc. de Ca- 518 alm. CONTR. Y RIQUEZA (V. VIZCAYA).
lahorra, part. jud, de Torrecillas de Cameros (3 1/2 SE). AJANGt'lZ: casa solar de Vizcaya, fundada en el conc.
S I T . en terreno montuoso, donde le baten todos los vientos: á que dio nombre.
disfruta de CLIMA, saludable. Forman la pobl. 53 CVSAS habi- AJARTE: 1. en la prov., aud. terr., c g. y adm. de rent.
tadas, 29 sin habitar, y 12 arruinadas: entre aquellas h a y de Burgos (18 leg.), part, jud. de Miranda de Ebro (3 1/2).
una destinada para dos escuelas de primera educación: la una dióc. de Calahorra y ayunt. de Treviño: srr. en terreno
do niños, fundada con real permiso en 15 de setiembre de montuoso y desigual, donde le baten todos los vientos, con
1799 por D. Domingo Martínez, consejero de hacienda, y Don despejada atmósfera y CLIMA bastante sano. Tiene 6 CASAS
Francisco José de Llera luiguez, del comercio de Cádiz, na- de mediana construcción, un molino harinero, que única-
turales de esla v . ; dotáronla con los réditos al 3 por o/o de mente se mueve en la temporada de invierno, y una igl.
un crecido capital, que impusieron sobre la renta de ta- parr. servida por un cura párroco beneficiado, cuya plaza
bacos, y sus productos servían para la manutención del provee el diocesano por oposición en concurso general. El
maestro, gastos de escuela, y p r e m i o s a los niños sobresa- TERRENO, aunque áspero y fragoso , es bástanle fértil; brotan
lientes por su aplicación ó aprovechamiento; pero habiéndo- en distintos puntos del mismo algunas fuentes de esquisitas
se interrumpido el pago de réditos , los patronos resolvieron aguas que aprovechan los hab. para varios usos domésticos
cerrar el establecimiento en 1824 , cuya determinación se y de agricultura; en la parle inculta hay diversas canteras
habría llevado á efecto, si dos sugetos residentes en Madrid que suelen beneficiarse, estrayendo piedras para molinos y
y naturales de esta v . , á ruegos del ayunt. de la m i s m a , no otros u s o s , y bastante arbolado de pinos y robles , con m u -
hubiesen dotado de nuevo la escuela con 900 rs. anuos, chos y escelenles pastos para toda clase de ganados. La tierra
que agregados á 1000 que satisfacen los padres de los 20 ni- destinada al c u l t i v o , ademas de la sembradura, comprende
ños que asisten á ella, componen el actual estipendio del árboles de diferentes clases. PROD. trigo, cebada, centeno,
maestro, ademas de la habitación, y algunas cargas de leña m a i z , lino, cáñamo, hortaliza, con muchas y delicadas fru-
que se le suministran del fondo de propios: la otra escuela se tas, ganado mular, caballar, v a c u n o , de cerda, lanar y
halla dirigida por una maestra, y concurren á la misma de cabrío. IND.: tejidos de lienzos ordinarios. COMERCIO : el de
12 á 15 niñas á instruirse en las labores propias de su sexo. ganados y frutos del pais en las ferias que se celebran en
También hay una igl. parr. dedicada á la Asunción de Ntra. Treviño á 2 leg. de dist. en los meses de j u n i o , setiembre
Sra., servida por un cura párroco y un beneficiado. Confina y diciembre. POBL. 5 v e c : 26 a l m . C A P . PROD. 6,667 rs
el TÉRM. con los de Rabanera y Monte-Real: corre por é l , pa- IMP. 258 rs.
sando por las inmediaciones de la v . el r. Vargas, que aunque AJEDO: r. en la prov. de Santander, part. jud. de Rei-
de escaso caudal en casi todo el a ñ o , tiene 4 puentes, que nosa: nace en el monte de su nombre á la parte del vallo
facilitan el tránsito á los vec. y viajeros: sus aguas dan i m - de Valderredible: riega los térm. de Riopanero y Ruarroro,
pulso á un molino harinero, perteneciente á los propios, fer- y se incorpora al Ebro á m u y corta dist.
tilizan algunos trozos de terreno, y sirven para el consumo AJIAR: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunl. do Go
de los hab. y abrevadero de sus ganados: en época no lejana lada y folig. de Sta. María de Ventosa (V.): POBL. 4 vec.: 23
se aprovechaban también para un lavadero de lanas, y para alm.
un batan, cuyos artefactos bastante deteriorados no prestan AJO: 1. en la prov. y d i ó c de Santander (3 leg.), part.
en el dia utilidad alguna. Sobre el barranco llamado de Gal- jud. de Entrambasaguas (2), ayunt. de Bareyo y merind. do
barza se ha construido recientemente otro puente á fin de Trasmiera: SIT. on una hermosa llanura con buena ventila-
evitar las desgracias que acontecían por sus grandes y vio- ción y bañada del mar Cantábrico por la parto del N . For-
lentas avenidas en tiempos lluviosos. El TERRENO es áspero man la pobl. 108 CASAS casi todas do un solo p i s o , un
y desigual, pero bastante fértil; en su mayor parte se halla edificio bastante deteriorado por ol abandono on que so ha-
cubierto de bosque y malezas, donde se crían abundantes y lla , que fué conv. de dominicos, tres ermitas tituladas
buenos pastos para toda clase de ganados, contándose entre S. Juan Bautista, S. Pedro y Juan Evangelista y S. Anto-
aquellos una deh. boyal, y algunos pedazos de monte bajo nio, adonde concurre mucha gente con ofrendas, y una casa
correspondientes al fondo de propios. Los caminos todos son hospedería en la que se alojaban las mugeres que iban á
locales, de herradura, y en mal estado. PROD. trigo, cente- hacer confesión general; estramuros otras dos ermitas, ad-
no , cebada, y avena en cantidad suficiente para el consumo vocación S. Pedro y S . R o q u e : una escuela do primeras
de los hab., esperimentándose sobrante en los mas de los años: letras concurrida por 60 niños y dotada con 1,100 rs. anuales:
cáñamo, legumbres, y algunas hortalizas; ganado vacuno, la igl. parr. dedicada á S. Martin es espaciosa , y está ser-
de cerda,lanar y cabrio. POBL. 47 v e c . 237 alm. CAP. PROD. vida por dos curas de provisión ordinaria, y para los usos
747,528 rs. CAP. IMP. 29,701: CONTR. 2,671 rs. domésticos 8 fuentes de saludables y esquisitas aguas. Con-
AJANGUIZ: 1. con ayunt. en l a p r o v . de Vizcaya (4 1/2 fina el TÉRM. por N . con el mar, por E . con la ría de Ajo,
leg. á Rilbao), dióc. de Calahorra (21), aud. terr. de Burgos por S. con los de Rareyo y Guemes, y por O. con Galizano:
(31), c. g. de las prov. Vascongadas (13) , y part. jud. de se estiende de N . á S. 1/4 de leg., y 1 de E. á O. El TERRENO
Marquina (4); SIT. á la falda O. de la montaña de Burgoa, en es de mediana calidad , y so encuentra dividido por la sierra
la confluencia de los dos grandes arroyos que forman el r. de Galizano desp. de árboles, la cual se eleva 1,200 pies
Mundaca. CLIMA frío y sano; el ayunt, bajo el sistema foral sobre el nivel del mar:" están en cultivo de 12 á 14,000
disfrutaba de asiento y X voto en las juntas de Guernica: 120 carros de tierra, siendo de prado una cuarta parte de los
cas. m u y dist. entré sí forman esta pobl. rural, en don- mismos: corre por el E . el r. Solorzano que se une con
de se halla la casa solar de Mezcla, que se dice fundada la ria de Ajo en el puente de las Veneras. Los CAMINOS con-
por Octavio , 26 años antes de Jesucristo, v la de Ájanguiz ducen de Santoña á Santander y se hallan en mediano estado.
T O M O I.
174 AJO ALA
El C O R R E O se recibe los lunes, jueves y sábados de la adm. gun dia de descanso; pero no se les dá ningún socorro, pues
de Earedo, por balijero. PROD. m a i z . patatas, habichuelas, sus rent. quo consisten en censos , tal vez no alcanzarán á
vino chacolí, hortalizas, fruías, yerba y algún ganado. 3 0 0 rs.: h a y ademas otro hospital titulado S. Diego, que fundó
P O B L . 1 1 2 v e c : 5 0 0 alm.: C O N T R . con el ayunl. (V.). El on ol siglo pasado Diego Gómez do Castro; las rent. que
P R E S U P U E S T O MUNICIPAL asciende a 3 , 5 0 0 rs. esto y Otros bienhechores le han asignado ascienden á 7 , 4 0 0 rs.:
AJO (EL): 1. con ayunl. de la prov., adm. de rent. y una cárcel casi arruinada , una tienda de abacería, 2 posa-
dióc. de Avila ( 9 leg.), part. jud. de Arévalo ( 6 ) , a u d . das , 3 tahonas, un pozo de n i e v e , una escuela de niños
lerr. de Madrid ( 2 4 ) , . y c g. de Valladolid ( 1 8 ) ; srr. en dotada en 5 0 0 ducados á la (jue asisten 1 1 4 alumnos; 3 do
una llanura algo baja á la márg. izq. del r. Truhana)*, ven- ninas con sola la retribución de las discípulas, un estudio d e
tilado de los aires >•'. y O..: es de sano CLIMA y solo se gramática latina de fundación particular, dotado el precep-
padecen tercianas y catarros : tiene 4 2 CASAS de un solo piso, tor por la m i s m a , y no se exige á los alumnos ninguna can-
regularmente distribuidas en varias calles sin orden ni e m - tidad ; 2 ermitas y "un conv. de monjas del orden do Sto. Do-
pedrado; una plaza, casa de ayunt., cárcel en el mismo m i n g o , fundado por Juana Criado en el año 1 6 1 1 : es un edi-
local, escuela de 1." enseñanza dotada con 1 6 fan. de tri- ficio todo de planta, de una proporción regular; su igl. e s
go , á la que asisten 2 2 alumnos; 6 igl. parr. matriz de la pequeña, construida á fines del siglo pasado , y so venera en
de Cebolla, dedicada á Sta. Maria Magdalena, con curato olla una imagen del Crucificado en la Agonía, do bastante
perpetuo de concurso general. Confina el TÉRM. por N . con mérito: dentro del conv. h a y una hermosa huerta con fru-
el de Cebolla, E. con el de Flores de Avila, S. con el de Ha- tales de esquisito gusto , una fuente y un pozo con alberca:
g a m a , y O. el de Cisla'; los dos primeros á 1 / 2 leg. y l o s en las afueras del pueblo solo existe una ermita dedicada á
dos últimos á 1 de dist.; comprende 1 , 4 7 2 fan. de tierra: Jesús Nazareno. Confina el TÉRM. por N . con el de Nambroca
se cultivan en 2 hojas, 1 , 1 9 2 para cereales, de las cuales y Burguillos; E. el de Almonacid y Chueca ; S . el de Son-
A A A
son 1 9 0 de 1 . clase, 4 9 3 de 2 . , 5 0 9 de 3 . , 5 0 de vi- seca; y O. el de Mazarambroz: comprende 3 , 9 0 0 fan. de
a
ñedo, 3 0 de prados naturales, y las restantes de tierras (ierra, de las que se cultivan 1 , 2 9 5 ; las 4 5 de 1 , calidad, 2 0 0
A A
conc. y baldías; h a y un monte poblado que está com- de 2 . , y 1 , 0 5 0 de 3 . ; pueden reducirse á cultivo otras 7 7 2 ,
prendido en la fle labor , y se halla al N . del 1. el desp. de y no lo admiten de ninguna clase 6 0 0 ; en el total de fan. se
Píleos ( V . ) : le cruza el r. Trabancos que corre de S. á N . comprenden las que ocupan algunos olivares y v i ñ a s , un
con cauce poco profundo, y tan escaso de aguas, (pie casi se prado conc. y terrenos baldíos de m u y inferior calidad -
seca en el estío: sirve para el consumo del vecindario. El á 1 / 4 de leg. y al E. del pueblo existo el desp. de Alimón (V. .
TERRENO es llano, bastante fértil y de secano: los CAMINOS y en ol sitio de la sierra de Lagos una mina denunciada do co
locales á Peñaranda y demás pueblos inmediatos, y de esta bre, pero no se trabaja en olla, ni ha dado ninguna utilidad.
v . se recoge la CORRESPONDENCIA cuando hay ocasión. PROD. Los CAMINOS son buenos, llanos, y so encuentran on un estado
trigo, cebada, centeno, algarrobas y garbanzos: se inan- regular: se conduce la C O R R E S P O N D E N C I A directamente do To-
iiene bastante ganado lanar y alguna caza menor. POBL. s e - ledo por un v e c que el ayunt. nombra los dias martes,
gún los datos oficiales 2 8 vec.: 1 2 5 alm. CAP. PROD. 5 3 7 , 8 2 5 rs.: jueves y sábados: PROD. t r i g o , cebada, centono, avena,
IMP.: 2 1 . 5 1 3 : CONTR 3 , 2 8 6 rs. 3 3 mrs.: presupuesto muni- cominos, t i t o s , anís, algarrobas, garbanzos, v i n o , aceito,
cipal 6 . 0 0 0 rs. que se cubre con la subasta de la taberna y cáñamo y azafrán : se mantienen sobre 2 , 0 0 0 cab. do ga-
reparto vecinal. Se cree con algún fundamento (pie este í. nado lanar , alguno do cerda, 2 0 paros de muías do labor,
fué últimamente repoblado por familias flamencas, por ra- y pocas colmenas. IND. : la elaboración do paños pardos ó
zón de conservarse muchos apellidos propios de esla nación burdos, mantas, cordellates, alguna estameña , y con bas-
entre los que se cita el de Esqiünfor. lanto perfección mucho esparto: se hacen también cardas y
peines para las lanas: el COMERCIO osla reducido á la venta
AJO: ria en la prov. de Santander, part. jud. de Entram- do estas manufacturas, del v i n o , aceite y granos, empleán-
basaguas : la forma un brazo del mar Cantábrico que corre dose algunos arrieros on abastecer ol pueblo de lo quo ne-
de E. a S., estendiéndose 1 leg. hasta incorporarse con el cesita. P O B L . 7 1 9 v e c : 2 , 8 8 3 a l m . C A P . PROD. 3 . 3 5 4 . 1 3 5 r s . :

r. Sohírzano: su entrada os m u y peligrosa, por lo (pío solo IMP. 9 6 , 9 1 3 ; CONTR. 5 3 , 6 3 4 rs. P R E S U P U E S T O M i M c i r u


pueden verificarlo barcos (pie calen do 4 a 5 pies á 2 / 3 do 2 5 , 2 0 0 rs.; so cubre con ol producto de 7 0 fan. do tierra,
marea v i v a : al O. do la misma se eleva el monto de San- varios tributos, los puestos do abacería y repartimiento v e
tiago do Azaga del 1. do Ajo , y al S. otro del pueblo de cinal.
isla; baña l o s l é r m . do Bareyo y Arnuero, y tiene un vado
practicable inmediato al molino de la Venera, el cual asi A.IONE: punta de la isla del Hierro, prov. de Canarias,
'•orno el do Sla. Olaja muelen con las aguas do esla ria. parí. jud. de Sta. Cruz de Tenerife. La forma uno do los bra
A.IOFRTN : v . con ayunt. de la prov., adm. de rent. y zos de las diferentes montañas que so levantan casi en la mis
dióc. de Toledo ( 3 leg.), part. jud. de Orgaz ( 1 1 / 2 ) , a u d . ma p l a y a , al E. do la isla.
terr. y c g. de Madrid ( 1 5 ) : SIT. en una llanura de granito; AJOZAR: cortijada on la prov. do Jaén, part. jud. do Se
está batida por los vientos N . y E. quo producen un CLIMA gura de la Sierra, térm. jurisd. de Seas de Segara (V. .
¡rio y propenso á las inflamatorias, apoplegías y acciden- A.llGAR: monte en la isla do la Gomera, prov. de Cana
tes epilépticos. Forman el cuerpo do la pobl. 4 0 3 CASAS, en- r i a s , part. jud. de Sta. Cruz do Tenerife. Es una do las mas
tro las que se hallan algunas casi arruinadas ; su construcción principales y escarpadas rocas, quo recorren el terr. de
os poco sólida, la mayor parto do tierra , y las hay con Chipude.
piso alio que sirve para granero: so hallan interpuestos en- A.lIT: pago en la isla do Fuerteventura, prov. de Cana
tre las casas varias cercas y huertos desuñados para ver- rias, part. jud. de Teguiso, jurisd. y felig. de Pajara: SIT. en
duras y forragos, algunos con pozo y alberca; y todos e s - el barranco de su nombro por el que corre un pequeño rau-
tos edificios componen 3 0 calles, 4 plazuelas y 3 plazas; dal de agua: con ella benefician sus orillas, en las cuales so
en la mayor so halla la casa capitular , ol pósito y una buena cosechan maiz, patatas, barrilla, algodón y algunas frutas,
fuente de agua dulce con 4 caños; en cada uno de sus 4 por lo demás (V. PAJARA).
frentes se ven estampadas en medio relieve las armas de la A.IURIA: barriada en la prov. de Vizcaya part. jud. de Du-
santa igl. do Toledo, dos inscripciones relativas á su cons- rango y anteigl. do lbarrurí(Y.).
trucción, y en su cima una estatua do 4 pies de altura que ALABA (VULGO ALBA": 1. con ayunt. de la prov. adm. do
figura un soldado romano, con escudo, peto y c a s c o , á rent. y dióc. de Teruel ( 8 horas), part. jud. de Albarracin ( 6 )
quien el pueblo titula, el Arcángel S. Miguel: de esta fuente aud. terr. y c. g. de Zaragoza ( 2 9 ) : SIT. en la márg. izq. del
corre el sobrante á otra, sita on la plaza del Caño Viejo, desti- r. Celia al pie de dos corros en parage bien ventilado; su CLI-
A
nada para el uso de las caballerías: la 3 . plaza os la de la MA es frío, pero sano; tiene 1 2 0 CASAS de regular construcción
»gl. porque en ella está sit. la parr. de ant. y sólida construc- distribuidas en varias calles anchas, pero de figura irregular;
ción , y servida por un cura, un teniente y los auxiliares una escuela de instrucción primaria á la que asisten comun-
necesarios; en esta plaza so hállala carnicería pública, y mente 3 7 alumnos; el maestro disfruta de la dotación anual
contigua á ella una sala de aud. que pertenece á la municipa- de 1 , 3 0 0 rs. pagados por los fondos del común: otra escuela
lidad , en la que se encuentra el peso; también está en la de niñas dirigida por una maestra sin t í t u l o , que enseña á
misma plaza un hospital, destinado solamente á dar asilo á las 1 6 discípulas que concurren, á leer y escribir, ademas do
los pobres que van do camino, para pernoctar y hacer al- las labores propias del sexo; una igl. parr. dedicada á el Ha-
ALA ALA 175
llazgo de la Sta. Cruz, edificada á fines del siglo pasado; tie- empedradas, y en una gran plaza en la cual se encuentra la
ne 8 altares bastante graciosos, una preciosa pila bautismal igl. parr. dedicada áNtra. Sra. de la Asunción y servida por
de piedra de jaspe y una torre con su relox: el curato se pro- un cura párroco, un beneficiado tonsurado y un esclaustra-
vee por oposición en concurso general; el cementerio capaz y do capellán. El curato es de segundo ascenso, de presentación
bien ventilado, se halla junto á la igl. FUERA del pueblo como de S.M. ó del ordinario, según el mes en que ocurre la vacan-
á 50 pasos, se encuentra un ant. torreón, y á su alrededor va- te, previa oposición en concurso general. El edificio consta
rios paredones, los cimientos de otros, y un foso, indicios todo de 3 naves sólidas y de buena fáb. con altares bien adornados
de haber existido en este punto alguna fort, de conside- y una torre de poca elevación á la espalda de la igl. formando
ración; otros vestigios también de ant. fuerte, si bien de con ella una línea paralela. Hay muchas bodegas destinadas
menos importancia, se hallan ala dist. de 3/4 de hora, y á encerrar v i n o , un hospital para pobres del pueblo y tran-
esparcidas en varias direcciones 5 ermitas, cuyos titulares seúntes con escasas rent. para cubrir los gastos, una escuela
son San Cristóbal, la Purísima Concepción, San Onofre, la de primeras letras frecuentada por 4 0 ó 5 0 alumnos y paga-
Virgen de los Dolores y la Virgen de Mora: Confina el TÉRM. da por el fondo de propios, y un pósito rico en otro tiemj>o.
por el N . con los de Suigres y Villafranca, por el E. con los pero que en el dia na quedado casi estinguido. FUERA de la
de Torremocha y Torre la Cárcel, por el S. con el de Sta. Eu- pobl. próximas á la misma , se encuentran tres ermitas pro-
lalia, y por el O. con los de Almoaja y Peracence: su estension pias del Estado, cuyos titulares son: Jesús Nazareno, San Mi-
es de 2 horas en cuadro poco mas ó menos: en esta circunfe- uel Arcángel y San Blas. Confina el TÉRM. por el N . con el
rencia se comprende el térm. de la Pardina, (pobl. ant. que e Muniesa, por el E. con el de Olite, por el S. con el de Al-
ha desaparecido) conocida h o y con el nombre de Gallel y cayne, y por el O. con el de P l o u , formando un círculo de 1
propia de la comunicad de Aldeas de Teruel: en esta parti- hora, estension poco mas ó menos. El TERRENO participa de
da existían las salinas de agua conocidas con el mismo nom- monte y llano, y las tierras son ele floja calidad; h a y sin em-
bre de Gallel, pertenecientes á la espresada comunidad, y que bargo lina vega á dist. de 1 / 4 de hora de la pobl. que be-
se mandaron cerrar por disposición del señor rey D . Car- neficiada con la abundante fuente que en la misma n a c e , se
los III. El TERRENO es llano á escepcion de unas 300 fan. de hace m u y productiva; el monte pinar, espeso y frondoso en
tierra: de esta hay en cultivo 500 de vega, 80 de prados de otro tiempo se halla en el día tan deteriorado, que sirve solo
regadío, 1,200 de secano en labor, 350 de monte carrascal para leña y pastos. PROD. trigo , cebada, v i n o , seda, pata-
útil solo para pastos v combustibles, y 150 fan. incultas, como tas, ganado lanar, cabrío y abundante caza. PORL. 1 4 3 v e c :
se dijo el r. Celia atraviesaelténn. d e S . á N . proporcionándole 5 7 4 alm.: CAP. IMP. 4 2 , 3 6 7 .
el riego suficiente : hay sobre él, en el sitio llamado \&Fome- ALACHAS: v . con ayunt. de la prov. d i ó c , aud. terr. y
ca, un puente de piedra de construcción común, por el que se c. g. de Valencia ( 4 leg.), a d m . de rent. y part. jud. de Mon-
comunica el camino que desde Teruel se dirige á Guadalaja- eada; SIT. en llanoá la der. d é l a carretera real de Valencia c
ra; en otra partida 11 imada de Mora se halla un manantial izq. del arroyo que baja de Buñol, donde le baten todos los
que produce constantemente una teja de agua, sin q u e s o vientos; disfruta de cielo alegre, atmósfera despejada y CLIMA
haya conocido aumento ni disminución por copiosas que ha- saludable. Tiene 3 1 8 CASAS de regular construcción con mas
yan sido las lluvias, ni con las mayores sequías. PROD. trigo, la municipal, y otras 1 8 arruinadas; carnicería con su mata-
centeno, cebada, avena, patatas, oánaino, legumbres, gana- dero, un hospital de refugio para pobres transeúntes, esca-
do lanar, cabrio, caballar y algunas cab. de vacuno. IND.: so de rent., dos escuelas de primeras letras, una pública y otra
telares de lienzo y paños ordinarios para el consumo del pais. particular, á las cuales concurren de 6 8 á 7 0 a l u m n o s : otras
POBL. 120 v e c : 482 alm: CAP. IMP. 73,451 rs. D E VARIOS m o -
dos de ninas, también pública la una y particular la otra,
dos aparece escrito el nombre de esta ant. c . ; pero todos los asistidas jior casi igual número de discípulas : una igl. parr.
errores (jue en él se han introducido, deben corregirse por servida por un cura párroco y dos asistentes, y un conv. de
la antiquísima edición de Plinio, hecha en Venecia, donde, Mínimos, cuya igl. continua abierta al culto. Confina el TÉRM .
con toda exactitud, se lee su patronímico Alabanenses. Era por el N . con el de Aldaya, por el E. con los de Cuart, Mis-
esta una de las estipendiarías mas considerables de la España lata y Chirivella, por el S. con el de Torrent, y por el O. con el
Tarraconense, que aquel mismo naturalista dijo, concurrían llamado llano de Cuart., estendiéndose 1 / 4 de hora de N . á S .
á ventilar sus pleitos al conv. de Cartagena. Ptolomeo la y 1 2 hora de E . á O. El terreno es fértil y de escelente cali-
atribuye á los celtíberos colocándola en los 12° de long. y 40" dad, compuesto de huertas hacia el E. y de secano al O.; aque-
20' de lat. En los aledaños, que en la Itacion de Wamba lla se riega con la acequia de Manises (jue es una de las cuatro
se dieron al obispado Bigastrense, aparece con el nombre que se eslraen del r. Guadalaviar ó Túria por la márg d e r .
Baba. Tal vez de Alaba civil'as, ó Alba, se ha formado el El barranco de Bunol, que después tuvo el nombre de barran-
nombre de Albacete; como se lee en un códice de Ptolomeo, co de Torrente, por lo regular está siempre seco, salvo en las
(jue se conserva en el archivo de la S t a . igl. cated. de Toledo; avenidas, que recibe tal multitud de aguas y desciende con tal
cuando menos esta es la reducción, que se presenta mas pro- ímpetu, que todo cuanto encuentra lo destruye. PROD. trigo,
bable (V.). s e d a , cáñamo, aceite, algarrobas y v i n o ; también se cose-
ALABONA: c. mencionada jior Ptolomeo en la región de chan legumbres, hortalizas, y algunas frutas. IND.: la arriería
los vascones. Colócala en los 14° 40'de long. y 41" 55'de y la alfarería, que constituyo casi la principal riqueza del
lat. En el Itinerario romano, aunque escrito con error Allabo- pueblo: aquise fabrican utensilios de cocina, como pucheros,
ne, Allane, y A labóne, se encuentra, como lugar de descanso p l a t o s , y cazuelas, de un barro rojo fino que se halla en las
en el camino qtt.3 describe desde Tarazona á Zaragoza, 16 mi- inmediaciones del pueblo, dándolos agradables formas y su
llas de esta. Ambos testimonios parece contradecirse entre barniz m u y sólido y brillante que tira á dorado oscuro, de
s í ; pero, débiles argumentos uno y otro, como fundados en los cuales se surten en la cap. y ¡meblos de las huertas: POBL.
números, s o l ó n o s dejan dudar su proximidad á Zaragoza. 4 5 4 v e c : 1 7 7 3 a l m . , CAP. PROD. 3 . 0 9 6 , 7 3 3 rs.: IMP. 1 2 3 . 5 0 1
Esto con la identidad de los nombres Alabona y Alagan, jiues r s . , CONTR. 2 4 , 5 1 5 rs. 1 3 m r s . v n . Esta v . fué ganada á los
en nuestro idioma, muchas veces se convirtió el sonido de la sarracenos por el rey D. Jayme ol Conquistador, quien la po-
b en g, como sucede con sus figuras en la escritura griega bló de cristianos. El rey D . Felipe III la donó con título de
(v> convence su correspondencia con la v . que h o y condado, á D . Luis Pardo. Posteriormente vino á la casa del
lleva esta denominación (V.). marqués de Monfredi. En 1 1 2 0 los agermanados ejercieron
la jurisd. real en ella.
ALACHA: desp. en la prov. de Álava, del part. jud. de
Salvatierra y felig. de Sta. Maria de Barría (V.) CONSTA que ALADRELL: cast., en la prov. de Lérida ( 5 1 / 4 l e g . ) , aud.
existió un privilegio de D. Alonso XI dado en Burgos en 13i5 terr. y c. g. de Cataluña, (Barcelona 1 8 1 / 4 ) , part. jud. y olí
por el de pechos, derechos, fonzadcras etc. á la abadesa y cialato de Balaguer ( 2 1 / 2 ) , dióc. de Seo de Urgel ( 1 5 1 / 4 ) , y
manast. de Barría, y á sus 1. de Aguirre y Alacha: aun se felig. de Mongay ( 2 / 3 ) ; srr. en un montecilo, donde le comba-
conserva su nombre en un molino. (V. BARRÍA, S T A . MARI A D E ) . ten principalmente los vientos del E. y O. durante el invierno,
ALACON: v . con ayunt. de laprov. y adm. de rent.de Te- y el S. en el estío: goza de CLIMA m u y saludable. Tiene 4 CA-
ruel (15 leg.) part,, jud. de Segura (4), d i ó c , aud. terr. y e g. SAS diseminadas por el térm. y en la principal de ellas h a y un
de Zaragoza (12), SIT. al E . sobre una pequeña altura batida oratorio bajo la advocación de San Jaime. en el cual se cele-
principalmente por los vientos del N.: tiene 150 CASAS de or- bra misa los dias festivos por un sacerdote de Agramunt paga-
dinaria construcción, distribuidas en calles angostas y mal do por el dueño de la casa. Confina ol TÉRM. por N . con los do
176 ALA ALA
Preixens y Agramunt á 1 / 2 leg. por E . con el de Castella de reducidos en el dia á 4 fan. de trigo , renia de bienes propios,
la Serra á igual dist., por S. con el de Almenara baja á 1 , y 2 4 id. de renta (pie antes pertenecía á la llamada cofradía do
por O. con los 'de Gastellserá y Mongay dist. otra leg. EITER- la Misericordia, quo se lo agregaron según acuerdo del gobier-
RF.NO aunque montuoso y de secano es de buena calidad : se no político de la prov. en agosto de 1 8 3 5 ; al producto do
baila cortado de pequeñas eminencias, en las cuales se crian un pequeño teatro en el que dan funciones en ciertas tempo-
viñedos, olivares, y algunos pastos para el ganado. Sus CAMI- radas algunos aficionados, y en 5 0 0 rs. que reditúa ol juego
NOS conducen á Balaguer , y Agramunt, y se encuentran en do pelota construido con el importe de una manda que á s u
buen estado: de esta ultima V. recíbela CORRESPONDENCIA por muerte legó en Salamanca el arcediano de Atra, dignidad de
medio de algún hab. que en dias indeterminados pasa á aquella aquella caí. é hijo del pueblo. Existe otra fundación piadosa
á cualquier negocio particular. PROD.: trigo, centeno, cebada, debida al Sr. D. Juan Fernandez Valdillo, o b . de Cuenca é
buen v i n o , y esquisito aceite: cria poco ganado lanar y ca- hijo también de la v . , y al tesorero Gómez del Corral, con el
brío , m u y estimado por la escelente calidad de los pastos, lin de dotar doncellas de familia para contraer matrimonio,
v c a z a de perdices. PORL. 4 vec. 2 0 alm.: CAP. IMP. 5 . 7 2 1 rs. vestir pobres trabajadores, y pagar la botica á enfermos priva-
ALADREN: 1. con a v u n t . , de la p r o v . , dióc. aud. terr. y dos de recursos. En el dia no se llena ninguna de esas dispo-
c. g . de Zaragoza ( 1 2 leg.), part. jud. y adm. de rent. de Tía- siciones, á pesar de que existe la fundación. No ha sido mejor
r o m (6): SIT. en la pendiente de un cerro rodeado de otros de la suerte del riquísimo pósito de esta v . , que constaba do
mayor altura, en el camino que va desde la cap. del part. á 1 1 , 0 0 0 fan. de trigo y algunos miles de r s . , pues en el dia
(adelaprov., donde le combaten libremente todoslos vientos, carece completamente de granos y metálico, efecto sin duda
especialmente los del N . ; disfruta de CLIMA tan saludable, que de los sucesos públicos, ó quizás mejor de una adm. descuida-
casi no se conoce otra enfermedad que algunas calenturas po- da ó abusiva: igual fortuna que el anterior cupo á otro p ó -
co intensas. Tiene 9 0 CASAS, entre ellas dos consistoriales, una sito do 5 0 0 fan. de trigo fundado por el filantrópico ob. ar-
carnicería, una herrería, un horno de pan cocer, una escuela riba mencionado. La instrucción pública cuenta dos escuelas
de primeras letras dotada en parte por los loados munici- elementales de instrucción primaria , y otras dos de niñas,
pales, y en parte con la retribución que pagan los 1 0 ó 1 2 una pública do cada clase y otra particular; la dotación de las
alumnos que la frecuentan; y una igl. parr. bajo la ad- primeras consisto en 1 8 0 0 rs. pagados de los fondos de pro-
vocación do Santiago ol Mayor: el curato os de primer as- pios, y la retribución de los alumnos, la del maestro y la de
censo y de presentación de S. M. ó el ordinario, según el la maestra 1 1 0 0 rs. anuales pagados de los mismos fondos,
mes on que ocurre la vacante, Fi ERA del pueblo se encuen- casa, y la pensión d é l a s discípulas; las dos particulares se
tran dos ermitas, varios manantiales de aguas cristalinas y sostienen con el honorario convenido entre los maestros y l o s
dulces de las cuales se surten los v e c . , y el cementerio en padres de los educandos: en las de niños so enseña á leer,
punto que no puede perjudicar a l a salud pública. Gonlinaol escribir, contar y doctrina cristiana; y en las do niñas las
TÉRM. por el N . con ol de la Pardina de Alcanizejo á 1 / 2 leg., labores propias del sexo, con otros adornos y las primeras l e -
por el E.con el de la de Luguillo jurisd. de Herrera á 1 / 4 , por tras; á aquellas concurren 1 5 0 discípulos, y á la segunda
ol S. con ol de Yislabella á igual d i s t . y por el O. tam- 1 1 2 . Hay dos igl. parr. ambas espaciosas, de orden dórico, de
bién á la misma dist. con el de Córvemela. El TERRENO tres naves sostenidas por seis pilares aislados con torres m u y
os montuoso y quebrado, de secano y poco fértil. El monte altas, todo fáb. de cal y ladrillo. La dedicada á Sta. María,
cria poco material para carbón, y tampoco abundan las yer- tiene 1 4 6 pies de largo, 7 7 de ancho, y 4 8 de elevación, con
bas de pasto. Todoslos CAMINOSSOII locales, escepto el y a men- 1 2 altares adornados de primorosas imágenes, particular-
cionado de Darocaá Zaragoza. PROD.: trigo, centeno, ceba- mente el mayor, en el quo se distinguen 7 medallones repre-
d a , avena, lentejas, garbanzos, judias, guijas, v i n o , gana- sentando los principales misterios de la Virgen Ntra. Sra., di-
do lanar, cabrio y caza. POBL. 4 7 v e c : 2 2 5 a l m . , CAP. vididos por columnas istriadas, formando el todo un retablo
PROD. 6 0 1 , 2 3 4 rs.: IMP. 3 9 , 6 0 0 CONTR. 8 , 6 3 1 rs. 1 2 mrs, vn. del mayor gusto. Llama también la atención en esle templo,
ol altar del Cristo de la L u z , sobre cuyo nicho principal se
ALAEJOS: v . con ayunt. de la prov., aud. terr., c. g „ ve otro mas pequeño, y en él la estatua en madera de san
adm. de rent, y dióc. de Valladolid ( 1 0 leg.), vicaría ecl. de Francisco flagelándose, obra del mayor mérito artístico. La
la abadía do Medina del Campo, y part, jud. de Nava del Rey. sacristía, á la que se entra por una espaciosa anto-sacristia,
SITUACIÓN y CLIMA. Se halla sit, en la suave pendiente de os magnífica, con buena cajonería de nogal en la cual se con-
una colina qué mira á N . y E. á la izq. del r. Travancos, dist. servan ricos t e m o s , pocos vasos sagrados por haber sido ro-
1 l e g . , y de un arroyo denominado Reguera, que solo lleva bados los mas preciosos que tenia por el ejército de Napo-
agua en las grandes "lluvias , durante las cuales se hace im- león ; uno de los adornos mas atendibles de esta sala, es un
practicable su paso, si bien este inconveniente rara vez se hermoso Cristo de marfil de una pieza, escepto los brazos, y
prolonga mas allá de 1 2 horas, ni tampoco duran sus cor- de tres cuartas de largo; y una tercia y 2 pulgadas de espesor
rientes mas de 3 dias á no prolongarse los aguaceros; bateó- suspendido en una cruz de ébano. La igl. de S. Pedro tiene
la todos los v i e n t o s , y disfruta de clima saludable, sin 1 6 6 pies de long., 8 6 de lat. y 5 7 de alto, con 1 0 altares y el
que so conozca enfermedad alguna endémica, siendo las mas mayor; este fué donación del limo. Sr. Vadillo, ob. de Cuen-
comunes las liebres catarrales. ca. Consta de tres cuerpos formados por columnas de orden
INTERIOR DE LA POBLACIÓN Y sus AFUERAS. Cuenta 8 6 dórico, istriadas de alto á bajo, en cuyos intercolumnios se
CASAS de piso b a j o , escepto una tercera parte que tiene sientan las estatuas del apostolado, y 9 medallones con los
otro principal; su distribución es acomodada á los m e - principales sucesos de la vida del tutelar; el todo del retablo
nesteres de la agricultura, con bodegas secas y hermo- es magnífico, y el donador tuvo el gusto de verlo armado on
sas, que hacen esquisitos v i n o s ; forman calles regulares, la plaza de Cuenca. Las bóvedas de este templo están pinta-
empedradas y limpias, y una plaza cuadrada en el centro de das con adornos de fajas, follages y otros caprichos; á los pies
7 3 pasos con soportales on los lados, escepto en el O . , c u y a se levanta ol coro con una ¡pieria de nogal de dos órdenes de
parto ocupan la casa municipal con la cárcel, y la parr. de asientos, el alto con brazos, y el bajo corrido, trabajada con
S. Pedro do quo so hablará después. Hay un hospital para ol mejor gusto. El clero parr. so componía antes de 1 2 bene-
enfermos pobres , cuya fundación so ignora, el cual estuvo ficiados en Sta. Maria, y 8 e n S . Pedro, entro los que turna-
cerrado muchos años por falta de fondos. En 1 7 5 3 lo toma- ban por años on la cura animar am; cada uno de los capítulos
ron á su cargo los hermanos deiRúen Pastor, bajo la direc- tomaba el título de comunidad, y juntos los dos, el de cabil-
ción do un e c l . : durante su adm. estuvieron bien asistidos do do Sta. Catalina. La provisión de estos beneficios corres-
los enfermos, pero tardó poco tiempo en cerrarse. En 1 7 8 5 pondía al pueblo libremente, pero desde 2 8 de enero de 1 7 7 2
seformócon la protección real una sociedad caritativo-econó- la elección de los vec. debe recaer precisamente on los quo
micaque se encargó del gobierno interior y económico de esta sacan censura de idoneidad en los exámenes que al efecto so
casa, cuyas rentas estaban limitadas casiesclusivamente a l a s celebran por ol vicario do la abadía, como sucede en los de-
limosnas que la sociedad allegaba, según los medios dispues- mas pueblos de esta. En la actualidad el cloro de la parr. do
tos por sus estatutos: se procuró incrementar las rent., y al Sta. Maria, consta do 1 beneficiado y 7 ecónomos, el do san
efecto en una de las salas se estableció una fáb. de velas de Pedro de 1 beneficiado y 4 ecónomos. Hubo un conv. de
sebo con arreglo al método de Mr. Du-hamel, y otra de esteras Franciscos, descalzos fundado on ol año 1 5 7 2 por D. Francisco
do Vacero. La guerra de la Independencia destruyó la socie- Fonsoca, señor de la v . , el cual quedó arruinado en la guerra
dad y las fáb. Los recursos de osle establecimiento están
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de la Independencia, trasladándose sus ornamentos y alhajas que después del consumo necesario, se esporlan muchos mi-
al del mismo orden que habia en Peñaranda de Bracamonte. les de fau. de trigo, cebada y centeno á Santander. Portugal
Se conservan dos ermitas dedicada la una á Ntra. Sra. de la y Madrid, y los ricos garnanzos se llevan á Valladolid, Ma
Casita, patrona del pueblo, cuya festividad se celebra el 1 0 drid y Zaragoza. Faltan para consumo las carnes de vaca,
de m a y o , y la otra del Cristo del Humilladero: la de Sta. Ana que vienen de la parte de León, el aceite que le traen de la
fué arruinada en la época arriba espresada. Hay dos pozos sierra de Mata, y el jabón que lo importan de la Mancha é,
llamados uno nuevo y otro viejo; aquel sit. al N . dentro de inmediaciones de Madrid.
la v . , perjudicial porque se depositan en él las inmundicias de ARTES É INDUSTRIA. Hay 20 telares de lienzos co
las calles que las lluvias arrastran, y con estas y el lavado, se muñes que se consumen en el pueblo y sus alrededo
corrompen las aguas que en algunos años exhalan una fetidez res, viniendo el lino de la sierra de Gata : se tejen paños y
insoportable, como sucedió en el de 1 8 3 4 , con cuyo motivo gerguillas de que se visten Jas gentes del pais, y aun salen
causó el cólera en sus alrededores los mayores estragos; de- muchas piezas para Fuente del Saúco, Toro, y Zamora: pero
biera condenarse, cosa fácil, previniendo se depositasen en él se introducen por medio del contrabando muchos lienzos,
los escombros de las obras y de las nuevas bodegas que se percales ingleses, y los mantos ó manteos que usa el común
hacen; el pozo viejo se halla próximo al cast., es de buenas de las mugeres: las bayetas para vestidos interiores, vienen de
aguas, y tan abundante que nunca ha podido agotarse aunque Carrion; una gran fáb. de curtidos que remite sus prod.
se ha pretendido para limpiarle. El cast. mencionado separa- manufactureras á Arévalo, pueblos inmediatos , y aun á
do de la v . por solo el glacis que va poblándose de casas, se Madrid; una tahona y dos molinos de chocolate, el uno
halla en malísimo etÉado, lo interior es a n t . , y moderno lo abastece á Ciudad-Rodrigo, Arévalo, Valladolid y otros pun-
esterior; se compone de cuatro torreones unidos por sus res- tos de las inmediaciones.
pectivas cortinas, y un fuerte cuadrado flanqueado de cuatro COMERCIO. Tres almacenes bien provistos de azúca-
baluartes con cañoneras solo en los lados, debiendo colocarse r e s , c a c a o , hierro, bacalao y otros géneros, trasladan
las demás piezas á barbeta. Los espresados torreones sirvie- dose el hierro á sierra de Gata, y tierra de Salamanca,
ron de prisión , según cuentan en el pais, á la Reina muger por medio de las carretas montañesas que van á cargar
del último de los Enriques, dándose aun á uno de ellos el vino á la Nava del R e y , v sucedería lo propio con los do-
nombre de tocador de la Reina, desde el cual se dice h u y ó mas géneros, si en Alaejos se despacharan guias para la
aquella señora con el alcaide, descolgándose en una banasta. conducción; dos tiendas en las que se venden lienzos, paños,
Entre el N . y E. de la pobl. á unos 1 0 0 0 pasos, se construyó percales, bayetas, pañuelos y algunos otros artículos de e s -
en el año 1 8 3 3 un ancho cementerio. A 1 / 8 se halla una fuente ta especie, como son hilos y sedas, en cuyas tiendas se
denominada caño de la Ontaza, de riquísimas aguas, aunque abastecen estos v e c . y los "de los pueblos del contorno.
escasas en verano; de ellas se surten los vec. mas acomoda- El mayor tráfico se dirige á Valladolid , donde se concluye
dos , y á su inmediación hay un lavadero. También se encuen- ol canal de Castilla : se hace algunas veces en carretas de la
tran alrededor de la pobl. varias lagunas para abrevadero de Real Cabana, y cuando es para Madrid, le hacen los carroma-
los ganados lanares, los de huelga y labor, y otros manan- tos y arrieros. Las compras y ventas se verifican al contado.
tiales conocidos con el nombre de las Fueotecillas, cuyas POBLACIÓN. 8 0 4 vec., 3 2 5 5 h a b . , entre ellos h a y 0 7 2
aguas, de la misma especie que las de la Ontaza, se pierden
propietarios, 6 abogados, 3 escribanos, 3 procuradores, 2
en la arena.
boticarios, 4 maestros, 5 comerciantes al menor, 2 9 fabri-
CONFINES y TÉRMINO Confina al N. con el de Siete cantes do p a ñ o s , curtidos y lienzos, 0 2 artesanos, 1 4 ecl.,
Iglesias á 1 / 2 hora; por el E. con el de Castrejon á 3 / 4 ; por 3 7 6 jornaleros, y 5 6 mendigos.
el S. con el de Caserillo (Zamora) á 5 / 4 , y por el O. con el de RIQUEZA: cap. prod. 1 . 9 2 7 , 5 6 0 rs.: i m p . 8 1 5 , 8 6 3 rs.El pro-
Castronuño á 1 leg. En él se encuentra el desp. de Valdeftien- supuesto municipal asciende á 2 7 , 2 7 1 rs. 7 mrs. vn. y s o cubro
tes (V.), y abraza 2 3 , 4 3 0 obradas de tierra de 4 0 0 estadales, por reparto vecinal.
de las cuales se ocupan en viñedo 5 0 0 : lo desamortizado es HISTORIA. Se ignora la época en que fué fundada. Alguno
4 3 0 obradas 8 celemines que se remataron en 1 5 5 , 1 0 0 rs. ha sospechado ser esta pobl. la que D . Alonso IV designó con
CALIDAD DEL TERRENO. E S llano en general con pocas de- ol nombre de Alejameo , en el memorial de la historia de la
sigualdades, y se divide en 5 clases, m u y suaves y sustancio- nación, (pie envió á Sebastian de Salamanca; pero Alonso 1,
sas la primera y segunda; las restantes van descendiendo á quien en tal caso so atribuye su conquista , á pesar de que
progresivamente en bondad hasta la quinta que se compone siempre pareció acompañado de la victoria, no estendiú tanto
de una capa de arena, pero que no obstante produce centeno sus estados: muchas veces penetró en Castilla, mas nada de-
y algarrobas. El regadío está reducido á 1 0 huertos que se jó asegurado en ella. Aun el mismo Alonso IV no puedo de
hallan á la inmediación del pueblo, y se les proporciona este cirso fuese dueño de Alaejos. Varios historiadores traen los
beneficio por medio de norias. Ni el arroyo Reguera ni el r. nombres de los pueblos ó fortalezas , quo fueron ganadas por
Travancos producen utilidad alguna. Es'.e es, aunque escaso, D. Alonso V I , y entre ellos es donde con seguridad so encuei -
de curso perenne, sin ningún puente en toda su estension, de tra este nombre, siendo por primera vez conocido en la bis
manera que en los grandes aguaceros se quedan los hab. sin toria. Pelayo de Oviedo dice : «Vi obsedit civilales Sarrac< -
comunicación con la márg. opuesta por bastantes horas. El norum, et cepit eas ot Castella, Simililer cepit Toletum, Ta-
arbolado consiste en un pequeño bosque de unos 1 3 0 0 pinos laveram, Sáncta Eulaliam, Maquedam, Alfamin, Argahzam,
nuevos; h a y dos prados de secano denominados de Carreal- Magerit, Olmos, Canales, Casalalifam, Talamancam, Uze-
bar y Val de fuentes. d a m , Guadalfajaram, F i t a m , Ribas, Caraquey (seu Caraco-
CAMINOS. Pasa el militar que va de Ciudad-Rodri- yam), Moram, Alarcon , Alvende , Consocram, l e l o s , Ma
go á Salamanca, Valladolid , Rúrgos , y á Francia , y el satrico, Concham, Alniudovar , Alaeth, Valeranicain, oto.»
de Madrid á Zamora: los demás son transversales de pue Este escritor habló m u y generalmente de las conquistas de
blo á pueblo, carreteros, y en buen estado todos ellos por Alonso. En otros mas modernos so l e e : « Post h;vc (Toletum)
ser el terreno m u y apropósito para conservarse sin gasto ni cepit Talaveram etc. » pero los que siguieron á Pelayo on es-
dispendio alguno. to sentido, y los que so sujetaron estrictamente á lo literal de
CORREOS y DILIGENCIAS. Llegan los lunes , jueves y los versos , "en que Rodrigo de Toledo mencionó las mismas
sábados, y salen los martes y jueves á las 8 de la no- conquistas, sin observar á cuanto fué obligado por la ver-
c h e , y el domingo á las 4 de la mañana. Hay una estafeta sificación , han padecido error:
cuyo administrador tiene el cargo de enviar á la v . de Siete
Iglesias, carrera del postilion, por la balija de este pueblo, Obsedit secura siium Castella Toletum
con la que van y vienen las cartas de Torrecillas de la Orden, Castra sibi septena parans, aditumque recludens,
Tarazona. y Castrejon. Rupibus alta licet, amploque si tu populosa .
PRODUCCIONES. Las mas abundantes son trigo y ce- Circumdante Tago rerum virtute refería :
bada, pero se coge gran cantidad de garbanzos, centeno, Victu vicia careos invito se dedit bosti.
algarrobas, guisantes, lentejas y v i n o , podiendo graduarse Hinc; Medina Coelim . Talavera , Coninfbria plaudanl,
la cosecha anual por quinquenio en trigo 6 0 . 0 0 0 fan.; ceba- Abula, Secobia , Salmanlica , Publica-Seplcm,
da 3 0 , 0 0 0 ; centeno 8 0 0 0 ; garbanzos 3 5 0 0 y vino 5 0 , 0 0 0 can- Cauria, Cauca, Colar, Iscar, Medina Canales.
taros, y todas las demás reunidas en 35.000 fan., de suerte rimus et Hlrrietum, Magerit, Alontia Ripa ,
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Osoma a u n Fluvio-Lapidum , Valeranica, Maura, cion á los facultativos conducidos (pie asisten á aquellos; h a y
Ascalona, F i t a , Consocra, Maquéela, Bulracum , ademas una escuela de instrucción primaria elemental paga-
Victorisine fine suo modulantur ovantes. da por los fondos del c o m ú n , á la cual concurren de 8 0 á 9 0
Ildefonse tuis resonent super asirá triunphi. alumnos; se halla establecida en el edificio ó casa que fué
colegio de la Compañía de Jesús, con habitación para el di-
Asi Alaejos, como muchas de las poblaciones que apare- rector; es de hermosa y sólida construcción aunque entera-
cen en estos v e r s o s , contra lo que de ellos resulta , fueron mente desatendido; otras tres escuelas de niñas en las (pie
conquistados por D . Alonso, antes (pie la real c. de Toledo, solo se enseña á hacer c a l c e t a por el estipendio en (pie los
la cual según se v e en el mismoRoderic. Tolet., en Conde, padres de las discípulas se convienen con las maestras ; una
Casiri, Luc. T u d . , e t c . , fué ganada en 1 0 8 5 . D. Alonso de igl. parr., bajo la advocación de S. Pedro Apóstol, servida por
Fonseca , arzobispo de Sevilla , que murió en 1 4 7 3 , fundó un capítulo ecl. compuesto del cura párroco, presidente, 6
mayorazgo con esta v . y la de Coca. En 1 4 7 6 D . Alonso y racioneros, de los cuales dos tienen el cargo de coadjutores,
D. Enrique de Aragón y el conde de Treviño, esperaron en y un beneficiado; otra igl. denominada de S Antonio el
ella el aviso del rey D. Fernando para acudir al cerco, que Real ó de Pádua, patrón de la v . , edificio de mucho gusto,
habia puesto sobre Zamora. En 1 5 2 0 , D . Antonio de Fon- <jue perteneció á los Jesuítas, pero que quedó m u y desme-
seca , que era su señor, antes de salir del reino, cumplien- jorado con la i n v a s i ó n de los franceses: el culto de esta igl.
do las órdenes del cardenal, la dejó fortificada. La c. de está á cargo del capellán del hospital; una ermita dedicada á
Burgos envió gente á las órdenes del conde de Haro , para Ntra. Señora del Castillo, patrona del pueblo, sostenida des-
asolaría: después S e g o v i a , Medina del Campo y Avila h i - de tiempo inmemorial por una cofradía de hidalgos, un
cieron lo mismo. Alaejos en aquella época de calamidades, su- conv. de monjas Franciscas con el competente número de pro-
frió consiguientemente á la obstinación con que repetidas ve- fesas, y otro de Recoletos Agustinos, cuya igl. llamada d e
ces fué estrechada por los comuneros. En virtud de real cé- S. Juan, porque primitivamente fué una ermita de la v . , se
dula dada en el Pardo á 4 de diciembre de 1 6 0 7 , fueron con- cerró cuando la esclaustracion, incautándose de ella, asi c o -
cedidas sus alcabalas á D . Antonio Fonseca y Ayala , conde mo de la casa y huerta , la amortización , á pesar de haber
de este nombre. En 2 7 de noviembre de 1 8 1 0 , tuvieron en pertenecido antes al común de la v . , quien las cedió á los Re-
sus inmediaciones un encuentro algunas tropas francesas, y coletos con ciertas condiciones, entre ellas la de tener escuela
las de D . Julián Sánchez , quien tuvo que retirarse, después de instrucción primaria y la 'de auxiliar á los enfermos. La
de haber dejado en el campo muchos muertos, entre los cua- v. las ha reclamado varias veces, pero sin efecto: 6 carnice-
les se contaron algunos v e c . de la v . En la actualidad posee su rías, 1 matadero, 1 4 tiendas de abacería, 8 de paños, telas,
señorío el duque d e W e r b i k , cobrando por alcabalas 1 6 , 7 6 7 quincalla, y géneros ultramarinos , 2 cererías, 5 confiterías,
r s . . ; antes percibia el noveno. Hace por armas una estrella 2 posadas, 7 tabernas, 7 aguardenterías, 2 0 panaderías y 7
en campo azul con corona por timbre. Es patria de D . Cris- molinos de aceite, FUERA de la pobl. se encuentra un monte-
tóbal Salamanqués, bien conocido por su gran valor y talen- cito llamado la Jarea, donde están las eras de trillar las
tos militares; de D . Cristóbal Marqués, teniente maestre ge- mieses: en él h a y una deliciosa llanura que proporciona el
neral en Flandes; de D . Juan Salamanqués, gobernador de la paseo mas agradable por sus dilatadas y amenas vistas: en su
plaza de Olivenza; de D . Antonio Paino, arzobispo de Sevilla; centro está el cementerio parr., de buena construcción. Confi-
de D. Manuel Arias y Porres, cardenal de la Sta. igl. romana; na el TÉRM. por el N . con el de Cabanas, por el E. con el de
d o D . Juan de la Puente, presidente de Castilla; de D. Juan Torres de Rerrellen, por el S. con el d e P i n s e q u e , y por O.
Fernandez Vadíllo, o b . de Cuenca; de Fr. Lucas de Loroya, con los de Grisen y Figueruelas, todos á d i s t . de una hora.
ob. de Zamora; D . Pedro Salamanqués, ob. electo de Avila; El TERRENO es de la mejor calidad y tan feraz como el que
Fr. Valero de Ledesma, jesuíta; Fr. Pablo de S. Bernardino, mas, pero el mal cultivo le hace desmerecer y empobrece la
Fr. Juan Carrasco, Fr. Francisco Fernandez, doctor en teo- pobl., efecto de que todos los labradores desean cultivar m a s
logía en la universidad de París, y de Fr. Miguel de Alaejos, tierra de la que sus recursos permiten. El r. Jalón le propor
prior de S. Lorenzo el Real, de quien refieren las crónicas ciona por medio de azudes y a c e q u i a s el agua necesaria para
de la orden, q u e , habiendo sido consultado por el rey D . Fe- regar todas sus tierras, y dar movimiento á 3 molinos ha-
lipe II en un negocio de gravedad, le contestó con tanta en- rineros, y uno de aceite, de los propios de la v . Si esca-
tereza, que el monarca dijo: «Como no faltó un S. Ambrosio sean las aguas del Jalón puede tenerlas del Ebro sin mucho
para un Teodosio, tampoco un Fr. Miguel de Alaejos pa- coste. A las márg, de este r. h a y dos sotos y otro en las ori-
ra un Felipe IF » llas del Jalón, los tres poblados de hermosos álamos blancos
y negros, c h o p o s , tamízales y regaliz, de cuyas raices se
ALAFES : desp. en la prov. de Zamora, part. jud. de Be- hace gran comercio en algunas épocas. Carece de monte
navente, y térm. municipal de Cañizo (V.). propio, pero tienen los v e c . en común con los del pueblo de
ALAGON: v . con ayunt. de l a p r o v . aud. terr. c. g . y Torres y otros , el de leñar, pasturar sus ganados y sembrar
dióc. de Zaragoza ( 4 leg.), part. jud. y adm. de rent. de la en el monte de Castellar, propio del Sr. duque de Villaher-
Almunia ( 8 ) ; SIT. en una espaciosa llanura, en el camino de m o s a , que está al otro lado del Ebro al E . , al cual pasan
Navarra entre la ribera der. del Ebro é izq. del Jalan, próxi- por una barca de particulares dentro de la jurisd. do
mo á la confluencia de ambos r. y no lejos del canal nacional Torres de Berellen. Todos los CAMINOS son de pueblo á pue-
de Aragón, donde están las obras llamadas del Jalón que se re- blo y sumamente malos, escepto el y a mencionado de Navar
ducen á 1 / 2 leg. de cauce de dicho canal, de obra de manipos- ra, que también está lleno de defectos y es demasiado angos-
tería, que sirve para cruzar la ribera, pasando por debajo t o , aunque el terreno convida para la construcción de una
el espresado r . , varias acequias, dos caminos que ambos se buena carretera. PROD. trigo, cebada, aceite, v i n o , lino,
dirígen á la ribera, el uno por la der. y el otro por la izq. del legumbres, hortalizas, frutas, patatas, alfalfa, ganado ca-
Jalón, la casa parada con su palacio y dos hermosos sotos b r i o , lanar, vacuno, mular, caballar y asnal. IND.: dos fáb.
que le hacen m u y delicioso; y mas al O. el famoso puente de salitre para lo que es m u y del caso el terreno: COMERCIO:
llamado de Pamplona, por el que pasa la carretera de Navar- frutos sobrantes. En 1." de setiembre se celebra una FERIA
ra , el cual contiene en su curso dos acueductos que sirven m u y poco concurrida. POBL. 4 0 7 v e c . 1 9 3 2 alm. CAP PROD.
para conducir el agua de las acequias que riegan una gran 6 . 7 5 0 . 0 0 0 rs. IMP. 4 3 8 , 7 0 0 rs. CONTR. 8 5 , 5 6 6 rs. 3 2 mrs. y n .
parte de la vega. Disfruta de cielo alegre, depejada atmósfera YA EN tiempo del gran discípulo del filósofo Apolonio, Marco
y CLIMA saludable, sí bien la putrefacción de las aguas en las Aurelio, mereció esta pobl. ser nombrada por el maestro
estaciones del estío y el otoño, ocasionada por la maceracion de la geografía s u b l i m e , el alejandrino Cl. Ptolomeo. Mere-
de los linos y cáñamos, produce tercianas endémicas malig- ció también ser elegida por los pretores, para lugar de man-
nas y no pocas calenturas pútridas, sin que baste á destruir sión , en sus visitas provinciales. Llamábase entonces Ala-
aquella causa la benéfica influencia de los vientos. Tiene boña. S u nombre se ha corrompido como sucede con el d e
6 5 3 CASAS de altura proporcionada , de buena fáb. en gene- todos los pueblos de antigüedad. Perdida la vocal con q u e
ral y bien distribuidas interiormente, las cuales forman finaba, y convertida la b. ó v. (pues en los antiguos no se dis-
varias calles y diferentes plazas, anchas, limpias y bien tinguen estas letras) en g , como de abuelo, agüelo , h o y se
empedradas. Hay un hospital que aunque escaso en rent, bien dice Alagan. Con este nombre la reconquistó y a D. Alonso el
administradas por la junta de beneficencia, proporcionan los Batallador, el año 1 1 1 9 . Esta v. fue la que se señaló por el con-
recursos suficientes para 4 enfermos, 1 capellán y gratifica-
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de de Barcelona, y los reyes D. Alonso de Castilla, y D. Rami- aguas, con las turbias y oscuras de su competidor: tiene 7
ro de Aragón, para concluir las diferencias que entre los últi- luientes ; el 1." se halla en la v. de Monleon, bastante largo
mos mediaban: su entrevista tuvo efecto en 24 de agosto y seguro : el 2." en la de S. Esteban de la Sierra, construido
de 1 1 3 6 : en ella se acordó, (jue la c. de Zaragoza fuese res- en él año 1 5 8 8 , á juzgar por este número que aparece gra
tituida al sen. de Aragón, quedando por D. Alonso esta v. hado en una de sus piedras principales , y en uno de sus 4
y Calatayud, con los demás pueblos que están á la misma arcos; es de piedra, bastante elevado, 50 pasos de largo y 5
parte del Ebro. En 1224, hallándose en ella el rey D. Jaime, de ancho, con sus pretiles hasta el pecho de un hombre,
el infante D. Fernando, D. Guillen de Moneada, y D. Pedro el 3." en Miranda, de piedra pizarrosa, sit. en la calzada
A b o n e s , trataron de apoderarse de su persona, y le persua- que va á Réjar y Salamanca: tiene 3 buenos a r c o s , m a s
dieron fuese á Zaragoza, bajo prestesto de exigirlo asi la de 50 pies de aRura, 70 de largo y 14 de a n c h o , en estado
quietud del reino. En 1286 pasó á Alagon el rey D. Alonso, completo de solidez después de la compostura que se le hizo
descontento de las intenciones que los de la Union habian en el ano de 1 8 4 2 : el 4." en Soto Serrano de 3 o j o s , (irme
manifestado en las Cortes de Zaragoza; pero, deseando sose- y seguro: el 5." en Granadilla, grandioso y m u y ant., de
gar aquellas turbaciones, volvió á convocarlas en esta v . piedra sillar labrada, con 6 arcos, iguales los 2 primeros,
D. Jaime II celebró también Cortes en la m i s m a , la cual era en progresión descendente los d e m á s , de 20 varas en su
de los pueblos que tenian voto en ellas. En 1 5 1 6 , fue seña- mayor altura, 150 pasos de long., 8 de lat, y ademas los
lada como por prisión al conde de Aranda por el Rey Católi- pretiles; el 6." cerca del Guijo, se llama el p o n t ó n , por
c o , poco antes de su muerte. A 7 de marzo del ano siguiente, cuanto es de un solo arco (jue se arroja atrevidamente de
fue donde el arzobispo de Zaragoza ordenó su despacho á una márg. á otra del r.; sus cimientos están formados j)or
Antonio Moreno, para pasar á Flandes, y suplicar al rey terribles peñascos (jue hacen su aspecto mas imponente; los
viniera á España. En 1 5 2 3 , fué la última pobl. en que resi- pretiles están derribados en la mayor parle; se cree obra
dió el consistorio de diputados, que por la epidemia de Za- del emperador Trajano; el 7." en Coria edificado en 1518,
ragoza estaba fuera de aquella c. Durante la guerra de la pero habiendo cambiado de curso el r. separándose de su
Independencia varias veces fué trabajada por las tropas fran- ant. álveo 120 varas, el puente ha quedado en seco, sir-
c e s a s , particularmente cuando, noticioso el general Palafox viendo tan solo para hacer mas llevadera la bajada de los
de la derrota sufrida por su hermano, llegó á ella con 500 barrancos, sobre que se halla la p o b l . : tiene 5 ojos, 200
paisanos nial armados, dos piezas de artillería, 80 caballos varas de largo y 54 palmos de altura. El suelo de este r.
del regimiento de dragones* del R e y , y otros oficiales y sol- puede considerarse en 5 trozos: el 1." desde su nacimiento
dados sueltos, y á jiesar de lo ventajoso de su posición, fué hasta el [mente de Solo Serrano (jue comprende 8 leg. de
b a t i d o , y obligado á retirarse á Zaragoza, con 250 hombres, terreno desigual y márg. escabrosas : en este trozo pierde su
(jue nada mas le quedaron. curso en el verano quedando siemj)re algunos charcos: el 2."
basta el puente de Granadilla 4 leg. por las montañas de las
ALAGON: r. de la prov. de Cáceres; tiene su origen en la
Hurdes, terreno a g r i o , lleno de despeñaderos, arrastrando
ile Salamanca ; pero es en ella poco conocido por la escasez
on su rápida corriente grandes piedras, y causando á los j>o-
de sus a g u a s , y por la confusión que existe para designar su
bres Ilurdanos innumerables perjuicios en sus avenidas, du
verdadera aparición: seguiremos en esto las noticias que nos
rante las cuales se ven bajar por el r. vigas y muchos
parecen mas acertadas , separándonos del mapa de D. To-
de los muebles de que usan aquellos montañosos: ol 3 . "
más López y otros geógrafos: nace este r. en una abun-
hasta Valdeobispo 4 leg., con muchos barrancos: el 4." hasta
dantísima fuente, térm. de Aldeanueva de Camporaojado,
Casillas 8 l e g . , de piso arenoso y firmo por vegas no muy
part. jud. de Alba de Tormes, á la falda meridional de la
espaciosas, j>oro llanas, vadeable por muchos sitios; y úl-
sierra de Herreros; recibe casi á su nacimiento las aguas
timamente hasta su confluencia con el Tajo 6 leg. en las quo
que vienen de esta sierra, y a s i , jiobro a u n , entra por el
vuelve á engargantarse con márg. tan escobrosas como las
estremo meridional del térm. de Frades, part. de Sequeros,
de Hurdes: antes de llegar á su desagüe y entro la embo-
en el de Villar de Leche , alq. del Endrinal, que atraviesa
cadura del Arroyo-quince y las corcas.del Olivar del Acón
iasaudo junto al pueblo unos 50 jiasos al S.; baja después á
I a v . de Monleon, en cuyo térm. recibe las aguas de Riofrio y
Mandiles, sirve de lím. meridional á la del Tornadizo, correal
c h a i , térm. de Alcántara, está el llamado Sallo del Caballo
ó como oíros dicen del Gitano, que os una garganta do 2 va
ras de lat. y de 8 á 10 mas alta que ol nivel ordinario del
N. de S. Esteban de la Sierra, N E . de Garcibuey, SO. de r . , por donde esto so precipita ; toda su corriente os do 3o
Santibañez donde le entran los r. Quilama y Pasajes, que leg. de N . á S. y de N E . á SO.; arrastra on ella muchas
vienen de la v . de Valero, E. de Miranda del Castañar , h a - j»oj)itas de ORO, tanto que hay pueblos, principalmente on
ciendo lím. con Sta. Maria de lo Llano, hasta entrar en el Montehermoso, en donde las mugeres metidas on el agua,
térm. de Soto Serrano: 1/2 leg. al N E . de este pueblo, re- se ocupan constantemente en limpiar las arenas del r. para
cibe al r. Francia por su der., y todos los arroyuelos del estraer este precioso mineral: PROD. : mucha y esquisita
terr., y por su izq., en el llamado Vado del Toro, el r. Cuerpo pesca de truchas, hasta Granadilla; anguilas, barbos, y pe-
de Hombre que viene de las sierras de Réjar ; a s i , rico ya é ces hasta de 30 libras de aqui adelanto; da movimiento á
inagotable, penetra en las escarpadas montañas de las Hur- infinidad de molinos harineros, do aceito, a c e ñ a s , y á la
d e s , part. de Granadilla, prov. de Cáceres; pasa por e n - preciosa máquina hidráulica para p a ñ o s , propia d e l ) . Dio
tre las alq. Cabaloria y Rio Malo de Abajo , su lapida cor- nisio Muñoz do R o d a , establecida nuevamente á la vista de
riente se apodera de las aguas de los r. Cabezo y Batuecas, la c. do Coria.
llega á Arroyo Franco, toma las del Vegas de Coria que trac
embebidos otros arroyuelos, baja á la P e s g a , y en el sitio ALAHUAR: 1. y vallo do la prov. de Alicante, jiaii
denominado Boca de Oveja se le incorpora por la der. el r. jud. de Pego (V. LAUCAR).
Angeles, que viene del Pino Franqueado y Casar de Palo- ALAIS: 1. en la prov, de Orense , ayunt. do Castro Caldo
mero: baña el O. de las murallas de Granadilla , donde reci- las y folig. de S. Podro de Alais (V.): r o m , It v e c : 53 alm.
be por la izq, las riberas Aldovareta y Aldovara , continúa ALAIS (S. PEDRO DE): felig. on la prov. y d i ó c do Orense,
á los térm. del Guijo de Granadilla, Ahigal y Santibañez el (7 l e g ) , part. jud. de Puebla do Tribes (2),';y ayunt. do Cas
bajo, en los que recibe jior la izq. el r, Ambróz, y por la der. tro Caldelas (1/2): SIT. en la falda occidental de la siorra do
las riberas del Bronco, Palomero y Mohedas; sigue jior Val- Mazaira y punto quo merece el nombre de balcón de ta ri
deobispo , Montehermoso y Galisteo , bebe á 1/4 leg. al SO. bera de Caldelas: CLIMA sano: comprendo los 1. y ald. de
del último las aguas del r. Jerle que viene de Plasencia por Alais, Casanova, Casbeado, Casdurraca, Casfareja, Casi
su i z q . , y descendiendo á los llanos de Morcillo, Marcha- sordo , Coudelle, Grezan, L a m a , P a c i ó , P a c i o s , Porteleyra,
gáz (desp. de Coria), Coria, Casillas y Ceclavin, corriendo S. Jorge, Seoanes y S í o , quo reúnen 100 CASAS, algunas
siempre en dirección SO, recoge por su der. al r. Arrogo y decentes, y cómodas para la labranza: hay escuela á la cual
ribera de Gata que trae embebidos todos los riach. de la concurren unos 30 niños y solo 4 meses en el a n o : todos
sierra de su nombre: después de tan larga corriente, hecho los pueblecitos tienen fuente de buen agua. La igl. parr.
dueño de tantos otros raudales, rico y poderoso, tropieza á (S. Pedro) está sit. cu el centro: el edificio es de cante-
L/4 leg. al N . de Alcántara con las aguas magestuosas del ría y mediana construcción; el cúralo de primer ascenso v
Tajo, y sucumbe ante su poder, no sin jiresentar una es- de patronato laical, que ejerce la casa do Lemus (hoy Bervvik.,
pecie de c h o q u e , y como rehusando mezclar sus cristalinas disfrutaba 16,000 rs. de renta : en el I. de Coudelle eslá la
180 ALA ALA
capilla de S. Antonio de Pádua. cuya fiesta, con una concur- plazas pequeñas, la una llamada de la Constitución, c o n las
rida romería se celebra el 1 3 de junio: el cementerio es casas consistoriales, la otra del Rarranquillo, y la tercera de
bueno y ventilado. El TÉRM. se estiende 1 / 2 leg. de E. á O . la F u e n t e , por la que en ella se encuentra; un pilar para
y 3, 4 de N . á S.; confina por E. con el de la felig. de Mazai- abrevadero de los ganados: otras dos fuentes de agua muy
ra y Tronceda, por N . con S. Vicente de Paradela , por O . a
superior; escuela de 1 . enseñanza con 8 0 niños, dotada c o n
con el de Sla. Maria de Abeleda y r. de Castro (pie la separa 1 1 0 0 rs. repartidos entre los v e c , y una corta relribucion que
de S. Payo por S . , por cuyo punto linda con Castro y Cám- satisfacen los alumnos mas bien acomodados; dos de niñas en
bale; baña el indicado r. (pie marchando á unirse al Lumeares las que se enseña á leer y las labores propias de su sexo;
para desaguar en el Sil, encuentra cueste térm. los puentes de cárcel deteriorada, carnicería con corral para matadero, tres
madera el Bao , sobre el camino de Camba y Castro á Cou- ermitas, igl. parr. con un rebosen su torre, dedicadaá San
d e l l e , y el de los Molinos en el que desde Alais va al Cas- Marcos Evangelista, servida por un cura propio, y cemen-
tro , y da impulso á varios molinos harineros. El TERRENO terio fuera de la pobl. Confina su TÉRM. por N . con el de
se compone de ribera y montes: de aquella participa Alais, Fuente-heridos, E. y S. con el de Linares y Aracena, y O .
A
Casanova y P a c i ó , y de estos con tierra de 2 . clase el resto con el de Castaño y Sta. Ana, estendiéndose por N E . y O . 1 / 2
de la pobl., si se esceptua Grezan, colocado en el monte de cuarto de l e g . , y por S. 3 / 4 : en él se encuentran habitadas
su nombre, que es absolutamente erial: la ribera , con espe- 2 3 0 casas pequeñas y de mala distribución que constituyen
cialidad Ja parle d e l S . llamada Celeiron , es de 1." clase. El los barrios de la v . , y sobre una de las cuatro sierras que la
CAMINO (pie baja de E. á S. es de herradura y áspero, y rodean, la pintoresca ermita de Ntra. S r a . d e los Angeles,
el de rueda que v a de N . á S., aunque llano hasta Castro, m u y visitada de sus d e v o t o s , y morada en otro tiempo del
es duro, y desamparado en el monte de Sóbralo: el CORREO célebre Arias Montano , que para dedicarse á sus estudios
se recibe en la cartería de Castro Caldelas. PROD. v i n o , tri- con menos distracciones, solia muchos años pasar los veranos
g o , centeno, maiz, cebada, patatas, castañas, l i n o , le- en este agradable pais. La ribera, formada por los arroyos men-
gumbres y fruías: cria ganado lanar, cerdoso , vacuno, ca- v
cioaa "os, á la salida de las sierras del Gollizose une al fin del
brio y caballar: h a y caza de perdices, liebres y conejos, y se térm. con la llamada de Linares, y con otra que deslin
pescan truchas: su IND. es la agrícola, y hacen el COMERCIO da el térm. de Sta. Ana, y juntas con el arroyo Bio-Torlillo,
(pie les proporciona el sobrante de sus cosechas. PORL. 7 8 forman el r. de Santa-OlaÜi/a jurisd. de Almonasler y Ara-
vec. : 3 7 8 alm. CONTR. con su ayunt. (V.). cena. El TERRENO se compone de sierras , montes , colinas y
ALA1Z : monte m u y elevado del valle de Elorz en la valles , todo m u y áspero, pedregoso é infructífero , á escep-
prov. de Navarra. Principia al S. de Garituain, y esten- cion de algún pequeño llano con huertas de naranjos, y otros
diéndose como 2 leg. de E. á O., finaliza en el térm. de Ilútales v i ñ a s , castaños y encinas : en las labores de las e s -
Muruarte de Reía: su elevación es de 1 leg. casi en todas casas tierras labrantías, se emplea ganado vacuno: los CAMI-
parles, si bien empieza á disminuirse un poco en la v . NOS son para los pueblos limítrofes, todos d e herradura y en
de Telas. La parte setentrional de esta montaña es pro- mal estado: entre 6 pueblos pagan un CORREO que pasa á
piedad de los pueblos sit. en su falda, al paso que el terreno Aracena dos veces á la semana por la correspondencia, PROD.:
comprendido entre sus cumbres y e! lado meridional es de la la mas abundante es la naranja y la uva ; también se coge
nación: en aquellas nace un arroyo que pasando por al- aceite, m i e l , h i g o s , melocotones, ciruelas, castañas, bello-
gunos 1. del valle d e O r b a , después que es engrosado con tas , vino , y aunque en corta cantidad, trigo , centeno y ce-
otras, confluye en el r. Cidacos, en el 1. de Pueyo. PROD. bada: la cria de ganados es escasa. Las naranjas se esportan
b o j e s , robles y buenos pastos para el g a n a d o , y en lo generalmente para los pueblos inmediatos y para Estremadu-
mas elevado se encuentra multitud de hayas. r a , de donde se importan los granos que hacen falta: tam-
bién so estrae chocolate y frutas : y muchos de sus robustos
ALAIZA: 1. en la prov. de Álava ( 4 leg. á Vitoria), d i ó c d e
hab., que se se hacen notar por su bella disposición tísica,
Calahorra ( l i ) , vicaria y part. jud. de Salvatierra ( 1 / 2 ) , d é l a
se dedican al tráfico de ganados, azúcar, cacao y otros géne-
hermandad y ayunt. de Iruraiz ( 3 / 4 ) : SIT. en una hoyada á
ros, y a l a arriería: hay dos molinos de aceite, ocho liari
la falda N . de la sierra que separa este part. de la Rioja ala-
ñeros, dos fáb. de chocolate , una de cera y varios telares do
vesa : el CLIMA h ú m e d o , pero sano: tiene 2 0 CASAS mediana-
lienzos servidos por mugeres. Se celebra un mercado sema-
mente cómodas y una escuela de primeras letras, á la que
nal. POBL. 5 0 1 v e c , 1 9 9 5 a l m . : CAP. PROD. 4 . 7 3 5 , 0 0 7 r s . :
concurren 1 2 niños; está dotada con 2 2 5 rs. pagados por re-
IMP. 1 6 6 , 4 2 0 r s . ; CONTR. 3 6 , 1 2 3 r s . , 1 2 mrs. El presupuesto
tribuciones y auxilio del conc. La igl. parr. (Sta Maria, ó
municipal asciende de 1 6 á 1 7 , 0 0 0 r s . , y se cubre por reparto
Asunción de Ntra. S r a . ) , es matriz de la de Luzcando, y ser-
vecinal; pues aunque tiene la v . dos suertes de tierras, es
vida por un cura propio que nombra el diocesano. Su TÉRM.
tas solo producen cuando se dan á pasto y labor, lo que sue-
confina por N . con Salvatierra , por E. con Onraita ( l leg.),
le hacerse de veinte en veinte años. El nombre de Alojar es
por S. Langarica ( 1 / 4 ) , y por O. con Equilior ( 1 / 2 ) . - le bañan
árabe; significa piedra, derivado de la que domina la pobl.,
dos arroyos que bajan de la sierra inmediata y so dirigen al
y sobre la que se encuentra la ermita de los Angeles. Fué ald.
molino de Gaceo, en cuyo tránsito se encuentran dos puentes
de Aracena, y se hizo independiente de ella á mediados del
de piedra : de estos dos arroyos toma origen el r. Zadorra.
siglo anterior.
Hay una fuente de escelente agua y el TERRENO en lo general
es cenagoso. Los CAMINOS de travesía á los pueblos.de sus ALAJE (S. JUAN DE): felig. en Ja prov. de Lugo ( 1 0 leg.),
confines, son medianos en verano y penosos en invierno: el dióc. y part. jud. de Mondoñedo ( 3 ) , y ayunt, de Tierra lla-
CORREO se recibe en Salvatierra el domingo, martes y viernes, na del Valle de Oro; SIT. al N. del valle: su CLIMA es templado
en cuyos dias sale para Vitoria. PROD. t r i g o , a v e n a , cebada, y sano: comprende los 1. y cas. de Aguarrio, Alaje, Amalló,
y e r o , r i c a , lenteja, habas, m a i z , patatas, mijo y otros (labras fijas, Canezan , Campo de Basco, Cásela, Terreira,
frutos: cria ganado v a c u n o , caballar y de cerda; h a y caza Masian, Pazo y Tras-do-rio, Pedreiras, Rebadela. Rega-
de codornices, liebres, perdices, vecadás, y paso de palomas: doira y Tanin, que reúnen 1 4 5 CYSAS de pocas comodidades:
IND.: la agrícola, y un molino que solo trabaja en el invier- la igl. parr. (S. Juan), es anejo de Sta. Eulalia de Budian y
n o : POBL. 1 7 v e c : 9 0 a l m . : CONTR. (V. ÁLAVA.) el curato de patronato real ordinario; h a y una ermita (Ntra.
ALAJAR: v . con ayunt. d é l a prov. de Huelva ( 1 4 leg.); Sra. de Terreira), y un regular cementerio. El TÉRM. confina
part. jud. y adm. de rent. de Aracena ( 2 ) , aud. terr., c. g. por N . y E. con el de la matriz, y al S. y O. con Sta. Cruz,
y d i ó c de Sevilla ( 1 5 ) ; SIT. en el centro de cuatro sierras ele- Villacampa y Miñoto ; le recorre un arroyo que baja á unirse
vadas y pedregosas , con esposicion al S . , de CLIMA templa- al r. Oro después de recoger el derrame de varias fuentes de
do y sano , resguardada de los aires del N . y combatida por escelente agua y fertilizar en parte el TERRENO que disfruta
los del O.; la bañan dos arroyos , el uno por medio y el otro de llano de buena calidad: los CAMINOS locales y de travesía,
poruña orilla; el primero nace en una llanura hacia la m i - están abandonados, y el CORREO se recibe con el del ayunt.
tad de una sierra, y el segundo se forma de diferentes ma- PROD. centeno , m a i z , v i n o , patatas, trigo y poca fruta: cria
nantiales de la misma, que se estiende hasta Aracena, unién- ganado vacuno, lanar, de cerda y algo caballar: IND. la agrí
dose ambos á la inmediación de las casas. SON ESTAS en nú- cola , algunos telares , varios artesanos y molinos harine-
mero de 3 0 0 , de mediana construcción, distribuidas en calles ros. POBL. 1 5 0 v e c , 7 8 4 a l m . , CONTR. con su a y u n t . (V.).
desempedradas, estrechas u n a s , otras regulares, teniendo ALAJE: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de TierraUaua
ademas la v . , cuyas entradas son generalmente m a l a s , tres y felig. de S. Juan de Aloje ( V . ) : POBL. 2 5 v e c : 1 1 8 alm.
ALA ALA 181
1
ALAJE: ald. e n la prov. de L u g o , ayunl, y felig. do de leña para el pueblo, y muchos y buenos pastos, todos do
Lorenzana, S. Jorge (V.): rom.. 4 2 vec., 2 3 0 alm. dominio particular, y cerrados los mas de piedra seca. Su TER-
ALAJE: 1. en l a p r o v . d é l a Coruña, ayunt. de Villarma- RENO es la mayor parte llano , solo baja un poco por L u -
vor y felig. de S. Jorge de Torre (V.): POBL. 5 v e c . , 2 5 alm. mias, y sube por Cabreriza; es de buena calidad, aunque bas-
ALAJE: ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Alvedro, tante árido : comprende todo él unas 1 , 8 0 0 fan. de labor, de
A
y felig. de Sta. María de Rutis (V.). las cuales se cultivan 4 5 0 de 1.* clase, 6 0 0 de 2 . y las restan-
A
ALAJERA: pago de la isla de la (lomera, prov. de Cana- tes de 3 . . Sus CAMINOS están en m u y buen estado, siendo t o -
r i a s , part. jud. de Sta. Cruz de Tenerife, jurisd. y felig. de dos de herradura y transversales. PROD.: trigo, centeno, c e -
I altehermoso (V.). Está SIT. en terreno entrecortado por bada, garbanzos, titos y y e r o s , siendo su clase mas abun-
grandes barrancos, de cuya mayor parte descienden copiosos dante el trigo y el centeno; lo que sobra al consumo, se lle-
raudales de agua. va á los mercados de Rerlanga y Atienza; se crian actual-
ALAJERO: 1. con ayunt. en la isla de la Gomera , prov. y mente unos 8 0 0 corderos, h a y 4 7 yuntas de labor, la mayor
aud. terr. de Canarias, part. jud. de Sta. Cruz de Tenerife, parte de b u e y e s , y se ven bastantes liebres, conejos, y al-
y dióc. de Tenerife , adm. de rent. de San Sebastian; SIT. al guna perdiz. POBL. 3 6 v e c ; 1 4 4 alm. C A P . IMP. 2 6 , 7 1 4 .
SO. de la isla en un hermoso valle próximo á la playa del CONTR. 3 , 6 4 7 rs.
mar. Tiene 1 7 5 CASAS , 1 3 cuevas habitadas, y una igl". parr. ALALPARDO: v . con ayunt, d é l a p r o v . , aud. terr. y
servida por un cura párroco de provisión ordinaria. Confina c g. de Madrid ( 5 1 / 2 leg.), part. jud. y adm. de rent. de Al-
el TÉRM. por el N . con las montañas del centro, por el E. con calá de Henares ( 3 ) , dióc. de Toledo ( 1 8 ) : SIT. á las inmedia-
S . Sebastian , por ol S. con el m a r , y por el O. con el térm. ciones de un arroyo titulado Pasque, que por lo común que-
de Chipude: dentro de su jurisd. y dependientes de la mis- da seco en el mes de m a y o ; goza de buena ventilación, cielo
ma , se encuentran los pagos do Arasarode, Palmiarejo. Ima- alegro, y CLIMA saludable: tiene 2 6 CASAS, posada pública,
da , Araguerodo , Valle de la Negra , Magañas, ol Valle de casa de abasto, y dos fuentes, una potable y otra para el g a -
Santiago y el puerto do Santiago, que esol mas frecuenta- nado de labor; casa de a y u n t . , cárcel, escuela dotada
do , y famoso por una grande cueva que hay en é l , donde se con 4 0 0 rs., á la que asisten 1 1 niños de ambos sexos, y una
encierra todo el trigo que se embarca; las puntas de la Ga- igl. parr. bajo la advocación de S. Cristóbal mártir, de c u -
viota , del Becerro y de Icacántcra. El TERRUÑO es de buena rato perpetuo y concurso general. Confina el TÉRM. por o l N .
calidad, las palmeras que abundan por todo é l , crecen jun- con el de Va! de Torres, dist, 1 leg. E . , con el de Valdeolmos
tamente con las higueras, moreras, perales, almendros y á 1 i , S. el de Algete á 1 / 2 , y por el O. con el de Fuente
otros frutales , asi como los plátanos, los ñames y otros ár- el Saz de Jarama á igual dist. El TERRENO es llano en gene-
boles de diferentes especies. Las montañas de Tagaragunche ral y de bastante buena calidad, abraza 3 , 0 5 9 fan. de tierra
y Charpa, que son las dos mas elevadas de todo el térm. , es- A
todas on cultivo, de las cuales 3 5 0 son de 1 . calidad, 1 , 1 5 0
tan sombradas de cereales por todas sus faldas , hasta una A A
de 2 . y 1 , 5 5 9 de 3 . ; carece de monte alto y bajo. Los CAAD-
elevación prodigiosa; las aguas reunidas de los barrancos de NOS son de travesia en mediano estado. Se recibe la CORRES
Banehigigua y de Imada, fertilizan todas las tierras; abun- PONDENCÍA de Alcalá por medio de balijero los martes y sá-
dan también las ricas deh. de pasto, y las plantas aromá- bados de cada semana. PROD. trigo, cebada, centeno, ave-
ticas y medicinales de varias especies. Los CAMINOS son en na, poco vino, aceite; h a y también ganado lanar basto, y al-
general m u y penosos, sin embargo ol que desde S.Sebas- guna caza menor. POBL. 2 5 v e c : 9 6 a l m . C A P . PROD. 2 . 2 0 3 , 7 1 5
tian llega á Alajeró os llano y cómodo. PROD. : trigo, cebada, reales: IMP. 9 3 , 2 5 4 rs. CONTR, 5 , 2 5 1 : PRESUPUESTO MUNICIPAL
avena, maiz, l e g u m b r e s p a t a t a s , seda, l i n o , nueces y 3 , 2 3 0 y se cubre con los fondos do propios.
castañas, orchilla, v i n o , lana, m i e l , cera, ganado lanar y ALALLE: valle cerca de Gijon donde fué alcanzado por D .
cabrio. IND. un establecimiento de pesquería dé albacora, croa- Pelayo ol sarraceno que gobernaba á esta v . , y que no atre-
do hace pocos años con privilegio que obtuvo el empresa- viéndose á esperarle en ol pueblo, trataba de ponerse en salvo
rio , el cual ha contribuido á desarrollar la riqueza de esto con los s u y o s : fué deshecho su ejército y muerto él mismo
pueblo dando ocupación á muchas familias. COMERCIO : es- en la refriega.
portacion de trigo y otros frutos, y de la albacora en bartu- ALAMBRON: obra romana que estaba enlazada con los
ladas con salmuera para los puertos de la Península en el Me- baños que en la v. de Alanje se llaman romanos (V. ALANJE),
diterráneo. POBL. 1 7 5 v e c . , 7 5 8 a l m . , CAP. PROD. 7 7 6 , 0 0 0 rs.
formando sólidas bóvedas de piedra que parece desafian á la
IMP. 2 4 , 8 8 0 , CONTR. 4 , 5 9 7 rs.
duración de los siglos: no puede decirse á punto fijo cual pu-
ALALO: 1. con ayunt. de la prov. do Soria ( 1 1 leg), adm. diera ser el uso de estas oficinas , asegurando algunos que
do rent. y part. jud. do Almazan ( 5 1 , 2 ) , aud. terr. de Rúr- servian para descanso y reposo de los bailantes, y otros que
gos ( 3 0 ) , c. g. de Valladolid ( 2 7 ) , dióc. de Sigüenza ( 7 ) : fueron prisiones para los condenados á los trabajos públicos:
SIT. en un llano á las inmediaciones del monte Cabreriza, y en ol dia se ha abierto un callejón, que separa esta obra do
del de Abanco, disfruta do buena ventilación, horizonte des- aquellos baños, para dirigir por él la regadera maestra, que
pejado, y CLIMA sano aunque bastante frió : no h a y mas en- distribuye las aguas luego que salen del lavadero común á
fermedades que las estacionales: se compone de 4 6 CASAS cada una de las huertas de aquellas inmediaciones, guardan-
muy regularos, on su mayor parto construidas de piedra , y do el turno regular.
distribuidas en calles empedradas y casi tiradas á cordel; tie- ALAMEDA; barrio dependiente del pueblo de Hoyo-redon-
ne una plaza, una fuente , y una "igl. parr. matriz de la del do, del que dista mil pasos, en la prov de Avila " ( 1 1 leg),
1. de Lumias, cuya advocación es do los apóstoles S. Felipe part. jud. de Piedrahita (i): SIT. en una llanura en el monte
v Santiago (única fiesta particular del pueblo). El edificio es y al NO. de su matriz: tiene 1 2 CASAS bajas y de mala cons
pequeño, de uña sola nave, pero de mucho gusto, con buenos truccion, pero con todo lo necesario á un labrador, que l o
. altares; se ignora ol año de su fundación, aunque no se duda son todos sus v e c . : el TERRENO en su mayor parte os de i n -
de su antigüedad, pues los libros parr. ascienden á princi- ferior calidad; h a y algunos prados naturales de m u y buena
pios del siglo X V I ; hay un párroco, cuyo curato se provee tierra, y yerbas para el ganado vacuno y caballar que se
on concurso público por el ordinario; tiene una ermita, titu- mantiene; PROD. trigo candeal y mocho (nombre vulgar)
lada Ntra. Sra. d é l a Soledad. Hay una escuela de instruc- centeno , cebada, garbanzos y patatas: ademas del ganado
ción primaria, servida por el sacristán con la dotación de 2 0 ya referido, se crian también ovejas, cabras y cerdos: s u
fan. de trigo c o m ú n , satisfecha por repartimiento vecinal: vecindario, RIQUEZA y CONTR. de todas clases están compren-
concurren á ella generalmente de 1 8 á 2 4 alumnos. En las in- didas con las de Hoyo-redondo: también es conocido este
mediaciones del pueblo se encuentran algunos huertecillos, barrio con el nombre de Alamedilla.
dos fuentes no m u y abundantes, pero de agua saludable, y ALAMEDA: 1. con ayunt. de la p r o v . , adm. de rent. y
el cenienterio construido de piedra, en sitio proporcionado. part. jud. de Soria ( 7 l e g . ) , aud. terr. y c. g. de R ú r g o s ( 2 7 ),
Confinad TÉRM. por N . con los de Cabreriza y Paones, al dióc, de Osma ( 1 5 ) : SIT. en un llano rodeado por todas par-
E. con los montes Arenillas y Cabreriza, al S. con los tos de cuestas, y montes que impiden la libre circulación de
lerm. de Lumias y Arenillas, y al O. con el de Abanco. Se los vientos, escepto el del N . que cs el que mas reina; sin
dilata porN. y E. cérea de 1 / 2 leg., por S. t í , y por E. 1 8 : embargo su CLIMA no es de los peores, si bien se padecen con
en ol se halla una deh. de labranza para pasto de los gana- frecuencia algunas enfermedades inflamatorias, fiebres inter-
doi, un monte bastante destroaado, que no basta al consumo mitentes y reumatismos. Lo forman 66 CASAS de poca altura
182 ALA ALA
y mala construcción, las cuales, no obstante, reúnen las co- después do haber andado 2 leg. y fertilizado el terreno que
modidades necesarias al género de vida de sus hab.; hay casa abrazan, desemboca en el Tajo.
municipal sin mas diferencia de las demás que ser un poco ALAMEDA (LA) : v . con ayunt. de l a p r o v . , a u d . terr.,
m a y o r , uña igl. parr. dedicada á Ntra. Sra. de la Asunción, adm. de rent. y c. g . de Madrid ( 2 leg.), part. jud. de Alcalá
de primer ascenso, y servida por un cura cuya plaza se provee do llenaros ( 3 ) , dióc. de Toledo ( 1 4 ) : srr. en llano no lejos de
por oposición en concurso general. Tiene una escuela de ins- la orilla izq. del camino que conduce de Madrid á Zaragoza,
trucción primaria común á ambos s e x o s , á la que asisten á la márg. izq. del arroyo llamado del Baillo, combatida do
3 8 alumnos. Confina el TÉRM. al N . con el de Cambantes, al los vientos del N . y E . , con'CLIMA poco sano por la hume-
E. con el de Vijuesca, al S. con el de Deza, y al O . con el de dad quo exhalan las aguas del barranco denominado de la Co-
la Peña. Su estension en dirección de Vijuesca es de 1 / 2 /cg., loma, que pasa por medio del pueblo, ocasionando frecuen-
por los demás puntos apenas llega á 1 / 4 . Se encuentra en él tes tercianas y otras enfermedades intermitentes. Tiene 24-
una dilatadísima deh. boyal, donde crecen finas yerbas; un CASAS incluso el palacio de los Excmos. Sres. duques de Osu-
monte de árboles y de mata baja : una fuente de agua salu- na y casas de oficios del mismo , y una igl. parr. bajo la ad-
dable y abundante, de que se surten los vec, para su uso y vocación de Sta. Catalina mártir, aneja de la de barajas do
el de los ganados, dejando sobrante para regar algunos tro- Madrid, cuyo párroco nombra el teniente que ejerce la cura
zos de tierra, con el auxilio de varios pozos. El TERRENO es de almas. Hay por los alrededores de la pobl. muchas y
de mediana calidad, aunque secano, y comprende 9 , 7 6 5 y u - abundantes fuentes de aguas m u y delicadas para el surtido
A
gadas, de las cuales se cultivan 2,0*10; siendo de 1 . cali- del vecindario, por lo que las de los referidos arroyo y bar-
dad 2 1 0 , de a." 7 0 0 y de 3." 1,lOO ; las mejores tierras s e ranco sirven solo para el riego de las huertas y heredades.
emplean en el cultivo de hortaliza, legumbres, trigo puro Confina el TÉRM. por N . con el de Vicálvaro y barajas do
y cebada; las medianas en trigo común, y las mas flojas en Madrid, por E . con el de Corralejos, p o r S . con e l d e C a
centeno, avena y legumbres secas; de las 5 , 7 0 0 restantes nillas, y por O. con el de Canillejas, estendiéndose en círcu-
no puede cultivarse la mas pequeña parte por su naturaleza lo poco mas de 1 l e g , en el que se encuentran los jardines
estéril, y por estar cubiertas de pinos, carrascos, enebros, y casa de recreo de los y a mencionados duques de Osuna
oíros arbustos, yerbas de pastos, y las restantes ocupadas en llamada el Capricho, una de las posesiones mas hermosas y
caminos, pasos y veredas; cada año se siembra la mitad de magníficas que h a y en España, y la única quizá (jue pue-
la tierra, y la otra mitad se deja en descanso por igual tiem- da competir con los reales sitios. Inmensas sumas han inver
p o , escepto unas 1 0 y u g a d a s , que se destinan á hortalizas. tido para hacerla amena y deliciosa por una larga serie de
PROD. lo anteriormente referido, y ganado lanar, cabrio y a ñ o s , todos sus poseedores; pero ninguno con mas acierto y
vacuno. La IND. consiste en algunos telares de lienzo ordi- gusto que el hermano y antecesor del actual Duque. Cree-
nario , de paños burdos, y s a y a l e s , y en algunas cardas: mos será m u y del gusto de nuestros lectores, la descripción
PPBL. 9 3 v e c ; 3 7 2 alm.; CAP. I M P . 6 4 , 9 9 0 . cuyos antecedentes se nos han facilitado por las oficinas prin-
cipales d e S . E. ( 1 ) .
ALAMEDA: v . con ayunt. en la prov. y dioc. de Málaga
• I I l e g . ) , part. jud. de Archulona ( 3 ) , adm. de rent. de A 1 1 / 2 l e g . de Madrid, en la carretera general do
Antequera, aud. terr. y e g. de Granada: SIT al NO. de la Aragón, y á corta dist. del pueblo de Canillejas, se des-
cap. de prov., en el camino que conduce de Sevilla á Gra- via á la der. la carretera principal, y en línea "recta so
nada, en terreno llano, circunvalado de olivares, con igl. encuentra un camino ó calle de árboles de bastante long.
>arr., pósito y varias posadas públicas: su TÉRM. de que se conoce con el nombre del Ramal y conduce á la pose-
mena calillad, y m u y apropósito para toda clase de ce- sión de la Alameda. Pasada la barrera que la separa del
reales, aceite y legumhres, confina por N . con el de Badola- camino, se entra en una plaza circular de 1 4 6 pies de diáme-
l o s a , E . con el de Cuevas-altas , SO. con el de la Roda y O . tro, guarnecida de árboles de diforenles e s p e c i e s , con dos
con el de Casariche. POBI.. 8 8 1 v e c , , 3 , 6 9 0 a l m . C A P . casillas ó pavellones para los guardas, que están sit. á los
PROD. por la RIQUEZA TERR. u r b a n a , y pecuaria 4 . 9 8 0 , 9 7 8 rs. costados, y á su frente se presenta una puerta de hierro sos
IMP. por los mismos conceptos, 2 0 0 . 3 6 0 r s . : utilidades tenida por dos pilastras almohadilladas de cantería con jarro
de'la IND. y del COMERCIO 2 9 4 , 8 3 7 r s . : CONTR. 8 6 . 2 2 0 r s . nes de piedra de Colmenar en sus estremos, que da paso al
8 m s . : CAP. IMP. que sirve de base para el pago de contr. interior de la posesión, y á una de las dos espaciosas calles
indirecta 4 4 2 , 2 3 5 rs. Por una inscripción hallada en este pue- de árboles que conducen á la plaza , llamada de Empcrado
blo, según afirmó el P . Roa, que es quien la ha conservado, res, (pie es m u y digna de notarse, tanto por estar sit. fren-
en la cual se l e e , Astigit. Ord. D. D., se Difiere haber exis- te al palacio , cuanto por los adornos que la hermosean, lis
tido alli la Astigi vetus , de que Plinio hace mención , con- el principal de estos un templete formado por 4 columnas
tándola entre los pueblos inmunes del conv. jurídico Asli- do mármol del orden jónico, que sostienen una semicúpul a
gitana ( V ) . También se ha creído corresponder á la Alameda encasetonada, en cuyo centro y sobre un pedestal do mármol
otra c. llamada Cedrippo, cuyo nombre, desconocido de todos se halla colocado el busto en bronce de la Exorna. Sra. Doria
los historiadores y geógrafos a n t . , se supone haberse Maria Josefa Pimentel, condesa, duquesa de Benavente, fun-
leido en algunas inscripciones (V); pero esta reducción ca- dadora de la Alameda, y es obra del distinguido escultor Don
rece de todo fundamento, siendo mas probable la anterior, José de Tomás. A este templete se da acceso por siete esca-
adoptada por Mariana, Masdeu y otros. La Alameda fue linatas interrumpidas por 8 zócalos, sobre los cuales desean -
erigida en parr. el año 1 6 3 3 . san otras tantas sirenas vaciadas en plomo por D . Francisco
de E l i a s , las cuales, con una gradería semicircular, comple-
ALAMEDA : ald. de la isla de Tenerife prov. de Canarias, tan el basamento que termina en un zócalo general con dos
part. j u d . , jurisd. y parr. de Sta. Cruz (V.). estatuas de mármol blanco sobre pedestales de piedra de Col-
ALAMEDA: cas. en la prov. de Álava, ayunt. de Ali, y menar, alternadas de leones y jarrones de p l o m o ; 1 0 bustos
TÉRM, del 1. de Gomecha: esle notable edificio cercado en de mármol de Carrara de otros tantos emperadores romanos
la circunferencia de 1 leg. de espino y arboleda, con arbus- en sus correspondientes pedestales, y 4 cómodos asientos
tos; es de la propiedad de D . Iñigo Ortos de Velasco , mar- de piedra de Colmenar, forman ol resto del decorado de esta
qués de Alameda; le fertiliza un pequeño raudal que se plaza. De este sitio y dando frente al templete, se pasa á un
desprende de los montes inmediatos, el cual proporciona el elegante parterre engalanado con profusión de flores y arbus-
riego de una hermosa y bien cultivada h u e r t a , donde se tos de todas especies, y decorado con tres estanques, de los cua-
encuentran abundantes, variados y vistosos frutales: todo les dos se enouentran á los costados de la gran calle del cen-
el TERRENO es de m u y buena calidad y produce toda clase tro, y el último al final de ella, inmediato al palacio y en el
de frutas del pais. centro de su fachada. Al promedio del parterre hay una ba-
lustrada con 8 pedestales que sostienen otros tantos niños de
ALAMEDA: barrio de Orejana en l a p r o v . de Segovia,
part. jud. de Sepúlveda (V. OREJANA).
ALAMEDA: casa d e c a m p o en la prov. de J a é n , part.
(1) Aprovecho gustoso esla ocasión para hacer presente mi gra-
jud. de Villacarrillo , térm. jurisd. de Santistevan (V.).
titud y reconocimiento á los Excmos. Sres. duque de Osuna y
ALAMEDA: arroyo de la p r o v . d e Toledo, p a r t . j u d . d e marqués de Aleañices, que con la mejor voluntad han correspondi-
Torrijos; nace en el térm. jurisd.de Huecas, su corriente do á todas mis indicaciones para enriquecer la redacción de csU
es poco abundante, toma íuego el nombre de Rielves , y importante articulo.
ALA ALA 183
piedra de Colmenar , y de ella y á sus costados partea dos un pedestal aislado de mármol de San Pablo, quo sostiene una
calles cubiertas (pie terminan dando frente á los torreones del estatua de Baco de mármol blanco. Desde el templete, atra
palacio. El estanque de enmedio con su antepecho de hierro vesando variedad de bosquetes y en dirección de la entrada
de dibujo, tiene en su centro una fuente con su taza de piedra, de la posesión, cada vez mas pintoresca por la desigualdad
surtidor, juegos de aguas y varios adornos de escultura. El del terreno , se halla una cañada^í arroyo que la atraviesa
palacio, cuya planta es una figura de 4 lados que tiene de su- de N . á S., y se salva por 4 puentes de fáb. y 5 de madera de
perficie 14,574 pies, consta de un cuerpo bajo que por la fa- diferentes formas, construidos á la rústica. Pasando uno de
chada principal del jardin sirve de zócalo á un gracioso pe- , estos puentes y siguiéndola misma dirección, se encuentra á
ristilo de 8 columnas aisladas del orden corintio, con sus pe- su bajada un precioso estanque de forma irregular, llamado
destales, basas y capiteles, y su cornisamiento que está coro- de los patos, y este es sin duda uno de los puntos mas sor-
nado de un antepecho de hierro de dibujo, con pedestales de prendentes de la posesión , tanto por su magnífico arbolado
piedra que sostienen 10 niños de la misma materia con diver- que se estiende por toda la cañada y sus inmediaciones, y por
sos atributos. Este peristilo que da entrada al piso principal, el gran desarrollo (pie en él presenta la vegetación , cuanto
se comunica con el jardin por una magnífica escalera de pie- por hallarse adornado el estanque de una bajada rústica de
dra berroqueña y de dos ramales con antepecho y pasama- piedra que conduce á una fuente con juegos de aguas , varios
nos de hierro: está adornada ademas con 10 bustos de már- adornos de la misma especie y algunas esculturas que con-
mol sobre sus respectivos pedestales, y entre sus dos ramales tribuyen á su mayor realce. Desde este punto y entrando en
y debajo del peristilo se halla colocado el famoso grupo de una calle de cipreses en dirección á la parte alta , se halla la
Laoconte. En los cuatro ángulos del palacio se elevan otros capilla y casa del ermitaño, y marchando en la misma di-
tantos torreones que forman un segundo piso, y contribuyen rección se viene á parar al estanque grande ó l a g o , punto
en gran parte á dar elegancia y esbeltez al todo del edificio: principal y el mas sorprendente de la posesión. Hay en este
En las fachadas de los costados y sobre el piso bajo, unos ter- lago dos islotes desiguales en estension ; en el del centro, e n -
rados con antepechos de hierro dan comunicación á los tor- tre un grupo de cipreses y otros árboles, se ve un monumen-
reones; y la fachada de la espalda que mira al pueblo, la tiene, to de piedra berroqueña y mármoles, erigido á la memoria
por medio de una gran puerta que hay en su centro, con todo del tercer duque de Osuna, con una medalla de bronce (jue re-
lo restante del edificio. En el piso principal y a l a parte del presenta su retrato en relieve del tamaño natural; y en el
jard¡0 está la habitación de S. Evc. donde la riqueza compite otro hay fabricada una casita rústica llamada de los cisnes.
con el buen gusto que se estiende á las demás habitaciones, y Las márgenes de este lago están embellecidas con una choza
donde la vista recorre con embeleso todos los adornos, mue- sobre el agua para custodiar los barcos, un gracioso pabellón
bles y colgaduras, y sobre todo las escogidas pinturas que rústico con una bonita sillería del mismo gusto , una casa
visten sus muros, y entre los cuales merecen particular aten- formada de cañas que sirve de embarcadero, con un gabinete
ción una colección de caprichos del celebre Goya, que está co- de descanso, y un dique para barcos. Inmediato á la casa
locada en la biblioteca, y un gabinete pintado al temple donde de las cañas se estiende un ramal de ria, en cuya entrada tie-
se admiran las grandes dotes artísticas del mismo autor. Son ne un elegante puente de hierro con toda la elevación necesa-
notables en el piso bajo, el salón que sirve de comedor, por ria para dar paso á los barcos, y continuando la ria se salva el
su graciosa decoración y pavimento imitando á mosaico an- arroyo por un puente acueducto, y sigue aquella serpen-
tiguo , que es copia exacta de uno de los últimamente descu- teando en dirección al estanque de las Tencas, volviendo s o -
biertos en Italia ; lo es también una escalera de esquisito gus- bre la der. á concluir en una ensenada, en la cual h a y un
to que comunica este salón con el piso principal; y el orato- fuerte de figura triangular, con baluartes, puentes estables y
rio , la pieza de villar y otras habitaciones todas ellas dignas levadizo, y foso de aguas que le circunda. Este fuerte está
de un edificio de esta clase, con varios techos en ambos pisos, guarnecido por 12 piezas de artillería de varios calibres con
pintados al temple por el acreditado artista D. Francisco sus correspondientes arcas de municiones, con juegos de ar-
Martínez de Salamanca. La posesión se halla dividida en 2 mas , asía bandera, y demás útiles necesarios para su defen-
partes , alta y baja. Saliendo del palacio y dirigiéndose á la sa y ornato. Volviendo al lago y detrás de la choza para los
primera que está sit. á su d e r . , varios bosquetes á la inglesa barcos, se eleva una montaña, en cuya cúspide hay colocada
y planteles numerosos de flores cercan por todos lados un ca- una tienda de campaña con su armazón de hierro vestido de
sino de buen gusto y proporcionada arquitectura, que está lienzo. A la espalda de la isla de los Cisnes se abre otro ramal
destinado para abejero , y al cual se pasa por dos puertas se- de ria que continúa hasta encontrar el edificio titulado el Ca-
mi-circulares colocadas en sus dos fachadas opuestas , y en sino. Una escalera de dos ramales que sirve de desembarca-
cada una de las cuales se ostentan dos graciosas columnas del dero , da acceso al cuerpo principal de este edificio, que
orden compuesto. La parle interior de este edificio consiste consiste en un cuerpo bajo de planta cuadrada, coronado de
en una pieza circular que le sirve de ingreso, y dos pequeñas una ligera cornisa de piedra con su antepecho de hierro fun-
galerías que se hallan sit. á aus costados : la primera es no- dido , y decorados sus cuatro frentes con puertas ventanas y
table por su decorado, que consiste en 8 columnas corintias 14 pedestales que reciben otros tantos bustos de mármol. Es-
con basas y capiteles dorados, (pie sostienen una cornisa y te cuerpo bajo se compone de una pieza circular en su centro
una media naranja encasetonada con adornos de estuco, y un de 40 pies de diámetro, y cubierta por una bóveda rebajada,
caprichoso pedestal en su centro que sostiene una V e n u s , de y otras 4 de figura irregular que resultan en los ángulos. En
mármol de Carrara, de tamaño mas que natural, obra de mu- la pieza del centro está el gran depósito de aguas que abaste-
cho mérito ejecutada por D. Juan Adán ; y las segundas, que cen toda la posesión por varios conductos, y alimenta á la
lo son también, porque en ellas y por medio de cristales se pue- ria por un hueco semicircular practicado debajo de la escali-
de admirar la incesante laboriosidad de las abejas. Dejando este nata, en el cual, sobre un peñasco que da salida á las aguas,
punto , en la misma dirección y cerca de uno de los ángulos hay colocado un javalí de piedra de Colmenar. Sobre este
de la posesión, se halla un gran estanque llamado de las ten- cuerpo bajo se eleva otro de figura octogonal, y circular en
cas, é inmediato á este una casita rústica en la cual está sit. su interior, de 40 pies de diámetro con 8 huecos "de puertas y
una bomba que sirve para elevar al estanque las aguas de ventanas, y* cuya decoración consiste en pilastras del orden
la ria. Entre el estanque de las tencas y el abejero , hay un jónico, una grande escosia encasetonada, pavimento de ma-
enverjado de madera destinado á los pavos reales, é inme- deras finas, espejos , arandelas, colgaduras del mejor gusto:
diato á él se encuentra la plaza llamada de la columna, por te- una gran araña gótica de bronce dorado, y u n magnifico t e -
ner en su centro una del orden de Pesto, sosteniendo una es- cho pintado al temple por el distinguido artista D. Juan Gal-
tatua de mármol que representa á Saturno: no lejos de este vez. A corta dist. del Casino concluye el jardin por esta par-
sitio se encuentra un estanque de figura irregular con su an- te en una valla rústica, y en el ángulo agudo que en este
tepecho de madera que está destinado á los cisnes. En la par- punto forma la p o s e s i ó n , se halla un prado artificial con
te mas elevada, inmediato al parterre, y entre espesos bos- cuatro cuadras de gusto moderno y graciosa arquitectura,
quetes hay un templete ovalado sobre 5 gradas de piedra destinadas a l a cria de caballos. Betrocediendo al mismo jar-
berroqueña , pavimento de mármol y con asientos de lo mis- din, se encuen¡tra á la der. la plaza que da ingreso á la pose-
mo. Doce columnas estriadas de piedra berroqueña, con bases s i ó n , y entre esla y el casino ya citado, h a y una casita lla-
y capiteles de piedra blanca de Colmenar, sostienen su corni- mada de la Vieja, que consta de piso bajo y principal, y es
samento anular, y forman este templete, en cuyo centro hay notable por su caprichosa disposición.
184 ALA ALA
Atravesando por delante de la puerta de hierro de la entra- de j u n i o , y antes del fallecimiento de esta señora, se cons-
da se pasa á un jardin de flores adornado de cipreses; y en las truyéronla tienda de campaña, algunas casas rústicas y
dos plazuelas que contiene se elevan sobre unos peñascos ar- puentes de madera del mismo'gusto, que y a no existen, los
tificiales unos pedestales de piedra berroqueña, y sobre ellos juegos desortija y demás, y el casino edificado en el año 15
dos columnas de mármol de Italia con sus basas y capiteles, bajo la dirección del arquitecto de la casa D. Antonio López
-que están coronadas por dos bustos de mármol de la misma Aguado. En 23 de diciembre de 1834 pasó á manos del
clase. Este jardin con sus columnas hacen centro con el par- Excmo. Sr. D. Pedro Alcántara Tellez Girón, undécimo duque
terre y la fachada principal del palacio. de Osuna, por fallecimiento de su abuela.
Pasado este sitio y á su der. se encuentra un edificio que sir- infinitas han sido las mejoras que desde entonces ha reci-
ve para invernáculo en la parte del mediodía, y de conserva- bido esta posesión, y entre ellas deben contarse el nuevo via-
torio de frutas y semillas en el piso principal que correspon- je de aguas que ha provisto de un caudal mas que suficiente
de á la del N . , estando destinado el bajo á efectos de jardine- para su consumo, que puede aumentarse con facilidad y del
ría y aves. A continuación de este edificio se hallan los jardi- que antes carecía; la restauración del casino, construcción
nes llamados bajos, porque efectivamente ocupan la parte de su bóveda de fáb., decoración esterior é interior de sus
mas baja de la posesión, y sus primeros cuarteles están desti- dos plantas, construcción del puente de hierro sobre la ria,
nados á semilleros de flores y otras plantas. Mas adelante, al el pabellón rústico , la batería, el edificio, cuadras al prin-
costado derecho del parterre, y separado de él por un mura- cipio de la posesión, la formación de la isla de los cisnes, las
llon construido en razón de la diferencia de alturas, h a y un obras que decoran el estanque de los patos, el cuerpo de
gran laberinto, pasado el cual concluye la posesión con el bombas para elevar las aguas de la ria, las dos columnas ais-
jardin llamado bajo, que está adornado de una fuente con su ladas que se elevan en las dos plazuelas de cipreses, las gru-
surtidor, y dos grutas artificiales practicadas en el mismo tas del jardin bajo, y la restauración y adorno interior del pa-
murallon, con juegos de aguas vistosamente dispuestos. Al lacio y domas edificios pertenecientes á la posesión: obras
final del murallon, correspondiente con el costado de pala- todas que han sido proyectadas y dirigidas por el arquitecto
c i o , h a y una escalera de dos ramales para comunicarse con de S. E. D. Martin López Aguado.
este y el parterre. A la parte del mediodía y en frente del mis- No es menos digno de notarse ol grande impulso que ha
mo costado del palacio, bajando otra escalera que comunica recibido la parte do arbolado con la reposición y nuevas plan-
con un pequeño jardin mas bajo que el anterior, está la casa taciones que se han hecho por el director de esto ramo don
y cercado de los corzos, y sobre su der. la de vacas, una bo- Francisco Sangüesa, (1) como tampoco los grandes adelan-
dega y la cuadra de los camellos. Ademas de la precisión y tos que en lo demás ha recibido la parte de jardinería, con el
buen gusto en la disposición de los jardines, bosquetes y ar- aumento de otros nuevos plantíos, mejoras en los antiguos,
bolados; de las muchas cañerías para conducción de aguas á arreglo y formación del laberinto, conservación del inverná-
los edificios y para los riegos; de los pedestales, estatuas, culo y todo lo perteneciente á este ramo, que está á cargo de
bustos, asientos, veladores, juegos de sortija, columpio y D. Francisco Rizquer, jardinero de S. E. A esta época pertene-
otros, debe mencionarse m u y particularmente la obra colo- cen también las obras ejecutadas para la cria caballar en las
sal de la conducción de aguas á la posesión, cuyo gran cau huertas vieja y n u e v a , y la construcción de nuevas cuadras
dal ingresa en el depósito del casino, obra que fué proyecta- y demás obras de que y a llevamos hecho mención. Empero
da por el arquitecto de S. E. D. Martin López Aguado y lle- una de las cosas mas dignas de publicidad que existen en esta
vada á cabo en tiempo del difunto duque. Saliendo de la pose- posesión, tanto por los enormes gastos que ha causado su e s -
sión por la espalda del palacio, o por una puerta de hierro á tablecimiento , como por el pensamiento patriótico que le ha
la izq. de este, y después de atravesar una plaza cuadrada, m o t i v a d o , es la yeguada formada por el último señor Duque
está el edificio llamado casa de oficios, destinado á cocinas, difunto, y que conserva y aumenta el actual sin escasear sa-
cocheras, cuadras y habitaciones de dependientes. A la parte crificios para ello. Sabido es el esmero que los ingleses tie-
del mediodía h a y otra posesión que se titula la huerta de la nen en la cria caballar, y el grado de perfección á que han
casa con sus habitaciones para criados, cuadras con sus pa- llevado este r a m o , al mismo tiempo que el abandono V dete-
tios, prados artificiales, fuentes, y baño con destino todo á la rioro en que por desgracia se encuentra en nuestra España.
cría caballar. Bajando el pueblo y en frente de la cuadra de El último Duque trató por todos los medios posibles de re-
los camellos al otro lado de la calle, h a y otra posesión tam- mediar este m a l , y no contento con haber formado y dado
bién de S. E . , cuyos edificios están destinados á habitacio- impulso á la sociec lad para el fomento de la cria caballar en
nes de dependientes , talleres, cuadras y almacenes, y cuya España, quiso dar el ejemplo á otros capitalistas de lo que
gran huerta con su.noria, prados naturales y artificiales, sir- puede hacer una voluntad f u m e , y formó en la posesión de
ve para uso de la yeguada. A continuación de esta y en direc- la Alameda un establecimiento que puede servir de modelo
ción á poniente hasta el puente del Vadillo, la mayor parte á los de su clase en la Península: se compone de caballos y
d é l o s terrenos y arbolados pertenecen también á S. E. y aun- a
yeguas inglesas de 1. sangre, d é l o s cuales la mayor parte
que en la actualidad están cercados, deben constituir el gran hizo venir directamente de aquel pais, y encomendada su
parque que ha de dar entrada á la posesión, según el proyecto dirección y cuidado á criados ingleses, inteligentes y espertes,
del señor Duque y de su difunto hermano. que ponen en práctica los métodos mas adaptados en su pa
Los Excmos. Sres. D. Pedro de Alcántara Tellez Girón y tria para el objeto; se ha conseguido tener potros que prome-
Doña María Josefa Alfonso Pimentel, condesa duquesa, de Be- ten competir en finura y cualidades con los mejores caballos
navente, antepenúltimos duques , compraron lo que añorase ingleses, al paso que se ha cruzado esta raza con la española,
llama jardin bajo de la Fuente d é l a s R a n a s , al Excmo. Sr. prometiéndose los mejores resultados de todo.
conde de Priego, unido á una casa que forma parte del actual Por último, en 29 de agosto de 1844, adquirió esta posesión
palacio y otros pequeños edificios que y a no existen, por es- por fallecimiento de su hermano, el Excmo. Sr. D . Mariano
critura otorgada en 18 de octubre de 1783, y desde entonces Tellez Girón, actual duque de Osuna, que ademas de haber
lo posesión fué aumentándose paulatinamente hasta comple- realizado los proyectos de su antecesor, idea nuevas mejoras,
tar el terreno que h o y ocupa. con las cuales y atendido el buen gusto que le caracteriza,
En el año de 1787 se edificaron los cuatro torreones y la
fachada principal, decorando las demás y dando al antiguo (1) Honra mucho por cierto al difunto duque de Osuna la pro-
edificio la estension y forma de palacio que en la actualidad tección que dispensó al laborioso y entendido D. Francisco Sangüe-
tiene; y todas estas obras fueron ejecutadas bajo la dirección sa, cuando la municipalidad de Madrid le quitó la dirección del
de los arquitectos Machuca y Medina. Desde esta época hasta arbolado , á pesar del aprecio con que miraban á este honrado ara-
el año de 1792 se hicieron el templete, el abejero, el estanque gonés los hab. de Madrid, que reconocían y admiraban entonces,
que reconocen y admiran hoy , hasta qué punto se embelleció la
grande con la ria, el estanque de las tencas y el de los patos,
pobl. y sus cercanías, desde que el Sr. Sangüesa se encargó de un
la casa de cañas, la estufa, el templete de la plaza de empe- ramo tan importante : el malogrado duque de Osuna le confió la
radores y también la casa del ermitaño y la de la vieja, cu- dirección del arbolado de la Alameda, y desde entonces han mejo-
y a s dos últimas obras fueron dirigidas por D . Ángel María rado estraordinariamente los jardines. Cuando hable de Cara-
Tadey. En el año de 1808 fué adjudicada esta posesión por hanchel, de Madrid , de S. Fernando y otros puntos , tendré
la testamentaría del Excmo. Sr. duque de Osuna, á laExcma. ocasión de demostrar nuevamente la laboriosidad, la inteligencia
Sra. condesa, duquesa de Benavente y de Osuna, viuda en 20 del Sr. Sangüesa.
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es de esperar que pocas ó ninguna de las posesiones de esta embargo muchas y m u y finas yerbas de paslo. A dist. de
especie que se admiran tanto en nuestro pais como en el es- 1 leg. se encuentra un estenso bosque poblado de pinos úti-
t rangero, podrán rivalizar en riqueza, buen gusto y hermo- les para la construcción de edificios y aun de mayores
sura con El Capricho, que ya descuella sobre las primeras ca- obras. PROD. trigo, cebada, lino, garbanzos y otras legum-
sas de recreo de nuestra España, según hemos dicho al bres, hortalizas, nabos, algarrobas: se mantiene ganado
principio. lanar, cabrio y vacuno: abundan también los zorros y l o -
Volviendo al térm. general del pueblo, decimos que el bos que á las veces causan notable estrago en los ganados.
TERRENO es llano, de buena calidad y m u y feraz, con abundan- POBL. 155 v e c : 560 a l m . : CAP. PROD. 1.561,509 r s . : IMP.
te riego. PROD. trigo, cebada, frutas, lino y legumbres. 66,686. CONTR. según el cálculo general de la prov. 11
POBL. 30 vec. 102 alm. CAP. PROD. 3.708,180 r». IMP. 119,357; por l o o .
CONTR. según el cómputo general de l a p r o v . el 11 por 100. ALAMEDA-ALTA: d e h . , con cas. en la p r o v . , dióc. y
ALAMEDA (LA) : 1. con ayunt. en la prov. de Salamanca part. jud. de Avila (2 l e g . ) , térm. jurisd. de Tornadizos
(20 lcg.¡^ part. j u d . , adm. de rent., y dióc. de Ciudad-Ro- de Avila (1), con quien confina al N . y E . , al S. con la
drigo (4), aud. terr. y c. g. de Valladolid: SIT. en una deh. de Valdeciervos, y al O. con la de Arropino y la Alameda-
pequeña hondonada, próximo á una ribera que se seca en baja ; ocupa de E. á O. 3/8 de l e g . , y de N . á S. 1/2, y tiene
el verano, rodeado en su mayor parte de monte alto de una casa para habitación de los arrendatarios : el TERRENO es
encina, que impide la ventilación, por lo cual, y por la montuoso, pedregoso y de secano, pues se halla en la cord.
humedad que exhalan las aguas que se estancan, es pro- del frenle S. de Avila, y se compone de 95 obradas de prado
penso á tercianas: sus 170 CASAS son pequeñas y forman de segunda calidad, 970 de prado de tercera, y 104 de tier-
calles irregulares por los corrales, huertos y cortinas que ra yerma y cantorrales, que cria algún pasto, única prod.
á ellas están agregados: tiene escuela de-primera educación también de lo demás del terreno, que es propio del marqués
medianamente d o t a d a , á la que concurren 48 niños y 13 del Águila, conde de Sta. Marta. Los datos de POBL., RIQUEZA
niñas, casa de conc. que sirve de cárcel, igl. parr., cla- Y CONTR van incluidos en el art. de Tornadizos.
sificada de 2." ascenso, una ermita con el título del Smo- ALAMEDA-BAJA: deh. con cas. en la p r o v . , dióc. y part.
Cristo de la Salud, y buenas y abundantes aguas que se jud. de Avila (2 y 1/4 leg.), térm. jurisd. de Tornadizos de
utilizan para el riego : en la ribera h a y 4 molinos harine- Avila (1 leg. larga): confina al N . con la d e h . de Valder-
ros, 3 de dos piedras y el otro de una. Su TÉRM. con- rosa, E . con la de Alameda-alta, S. con la de Arropino, y
fina al N. con Villar de Puerco, E . con Gallegos y deh. de O. con la de Castellaníllos y el Cerezo: ocupa de E. á O. m e -
la Mimbre, S. y O. con Fuentes de Oñoro, y raya de nos de 1/4 de l e g . , y de N . á S. 3/8, y tiene una casa para
Portugal, y comprende 2,987 fan. en cultivo, 339 de pas- habitación de los arrendatarios: el TERRENO es montuoso y
tos y 174 de peñascales y riscos: de las primeras se han pedregoso como el de Alameda-Alta; se compone de 22 obra-
desamortizado 590 fan.: el r. Gardon pasa á 1/4 leg. del pue- das de prado de regadío de primera calidad; 151 de prado
blo hacia el O., y por este la carretera que desde Madrid va de segunda; 323 de prado de tercera, y 70 de tierra yerma
á Almeida (Portugal) por Ciudad-Rodrigo. PROD. trigo, cen- pástame: de manera que las PROD. , como en aquella, se re-
teno , algarrobas, cebada, garbanzos, lino, v i n o , buenas ducen á pastos. Los datos de POBL. , RIQUEZA Y CONTR. van
legumbres y hortalizas, ganado lanar, vacuno y de cerda. incluidos en el art. de Tornadizos.
POBL. 156 vec, : 714 a l m . : su principal ocupación es la ALAMEDA DE JUAN MARTIN: desp. en la prov. y dióc,
agricultura y ganadería, y algunos se dedican á tejer lien- de Salamanca (6 l e g . ) , part. jud. de Alba de Tormes (4),
zo : RIQUEZA TERRITORIAL PROD. inclusa la desamortizada, t é r m . , jurisd. y anejo en lo espiritual de Montejo , con una
997,122rs.: IMP. id. 44,247 rs. El presupuesto municipal casa sin habitar, y una fuente de agua saludable. El TÉRM.
asciende á 100 ducados y pueden cubrirlo los productos de confina por N. con el de Montejo; E. con Pizarral; S. con
propios que son de consideración, por el buen monte de en- Ilaceña de los Mínimos, pasado el r. Tormes, y O. con Mo-
cina y otros aprovechamientos comunes , llamados de conc. nasterio: tiene 1/4 de leg. de long., y otro de l a t . , y unas
que tiene el pueblo. 110 huebras que se siembran cada tres años. PROD.: trigo,
ALAMEDA ( S T A . MARÍA DE L A ) : V . con ayunt. de la garbanzos, guisantes y algunas algarrobas; lo demás del
prov., adm. de rent., aud. terr. y c. g. de Madrid (9 leg.), térm. cria buenos y abundantes pastos para el ganado cer-
part. jud. de S. Martin de Valdciglesias (7), dióc. de Toledo doso y lanar.
(18): SIT. en lo encumbrado de la cord. que divide las dos ALAMEDA DE LA SAGRA: v . , con ayunt. de l a p r o v . .
Castillas entre los r. Aceña y Yaití-avieso, libre á la in- adm. de rent, y dióc. de Toledo (5 l e g . ) , part. jud. de Illes-
fluencia de todos los vientos, con CLIMA frío y propenso á cas (2), aud. terr. y c. g. de Madrid (7 1/2). Srr. sobre una
ealeníuras catarrales, reumas, pleuresías, hidropesías y altura de terreno yesoso, está batida por todos los v i e n t o s , y
algunos tabardillos.- Forman la pobl., la v . propiamente di- su CLIMA es poco s a n o : sus 300 CASAS , que son de regular
cha y. 6 barrios denominados de Cereda , Robleondo, La fáb., forman varias calles, que si bien no son regulares,
Oya de Doradilla t las Herrerías y Navalespino, dist. d e presentan alguna comodidad: h a y casa consistorial con un
aquella corao 3/4 leg, poco mas ó menos, escepto el uno que pósito, cuyas existencias son 200 fan. de grano : la parr. titu-
está mucho mas próximo: entre todos cuentan 155 CASAS lar de la Asunción de Nra. Sra., se fundó en el año 1490. Con-
fabricadas de piedra seca y barro, pequeñas, bajas y m u y fina su TÉRM. por N . con el de Cobejar; E . con el de Requena;
frias. Hay una escuela de primeras letras dotada por los S. con el de Añover de Tajo, y O. con los de Villaseca de la
fondos del c o m ú n , poco concurrida , con especialidad en el Sagra y Villaluenga : comprende unas 1,000 fan. de tierra,
invierno por los malos temporales; una igl. parr. bajo la poco mas ó menos, cuya mitad está plantada de viñas y oli-
advocación de Sta. Maria; el curato es perpetuo y lo provee vos; por esta razón, siendo escaso el terreno restante, llevan
el diocesano en concurso general. Fuera del cas. se encuen- los vec. en arrendamiento varias deh. dentro del mismo
tran fuentes de aguas m u y delicadas y cristalinas para el térm. de propiedad particular, y son la titulada Darajebal,
surtido de los v e c , y en la cima de uno de los muchos Alejar, y la llamada Lagunazo, Cabezadas y Cabezadillas
cerros que rodean la pobl., una ermita titulada de la Vera- de Aceca, que pertenece al Real Patrimonio, y su acequia de
cruz. Confina el TÉRM. por el N . con el de Pequerinos á 1/8 Jarama: h a y también una huerta de fan. y 1/2 de cabida,
leg., E . y S. con el del Escorial á 1 leg., y O. á igual dist. que solo prod. legumbres : cruzan el TÉRM. el r. Tajo á 1 leg.
con el de las Navas del Marqués. Dentro de él están los del pueblo, y á 1/4 el arroyo Guadatén , sobre el cual y ca-
desp. de Alaminejo y el de las Herrerías de Arriba , los mino que va á Toledo hay un puente que fué edificado á
cuales quedaron abandonados hará cosa de 12 años sin que costa del pueblo. PROD.: cereales, v i n o , hortalizas y aceite.
se sepa la causa porqué sus vec. se pasaron á vivir al IND.: fábricas de y e s o , á las que se dedican la mayor parte
barrio denominado Herrerías de Abajo; en el dia el 1." tiene de los v e c . , dos tahonas y dos molinos de aceite, que
mas pajares que casas antes, y en el 2." se encuentran 3 ó 4 únicamente se invierten en moler las respectivas cosechas de
de estos. El TERRENO es en general áspero, montuoso, are- sus dueños. POBL.: 213 v e c , 1,027 h a b . C A P . PROD.:
noso y ligero; sin embargo la laboriosidad de los h a b . 1.825,920 rs. IMP.: 48,698. CONTR. por todos conceptos,
auxiliada del abundante riego que proporcionan los dos r. según sus declaraciones, 45,908 rs. El cálculo de la matrici-
arriba mencionados, le hacen bastante productivo. Los cerros da catastral arroja el 74 rs. 16 mrs. por 100, imposición
inmediatos á la pobl. son riscos y piedras, pero crian sin enorme que aniquila el poder de la nación.
186 ALA ALA
ALAMEDA DEL OBISPO: sitio de recreo de los obispos de pequeño monto do chaparro bajo, de propiedad particular, y
Córdoba, con palacio cómodo, á menos de 1 / 4 de leg. S O . de algunos prados do pastos: le riega el r. Duraton , que tiene
dicha c, sobre el Guadalquivir, en cuya orilla der. tiene e s - en este punto un mal puente de madera que so lo lleva el r.
tensas alamedas, de donde toma su nombre, diversidad de on sus avenidas; los CAMINOS son locales , de herradura y en
jardines deliciosos, huertas de árboles frutales, laberintos, mal estado: el TERRENO luego que se baja de la ald. tiene una
un soto donde se cria abundante caza de conejos, muchas buena llanura m u y fértil, en la que PROD. trigo y cebada:
plantas medicinales, y varias fuentes con graciosos surtido- en lo demás algarrobas y centeno .- h a y algún ganado vacu-
res. Su restablecimiento se debió al Sr. ob. D. Martin de no y lanar fino estante. POBL. 7 v e c . , 3 2 a l m . , CAP. IMP.
Barcia, quién costeó también el magnífico monumento, lla- 7 3 3 0 r s . ; la CONTR. está calculada en toda la prov. á 2 0 r s . ,
mado Triunfo de S. Rafael, cerca de la cated. de la misma 2 4 mrs. por 1 0 0 .
c. Las puertas meridionales y occidentales del alcázar de los ALAMEDAS: dos d e h . , on la prov. do Albacete, part. j u d .
califas correspondían hacia esta hacienda¿ (pie era el mas y térm. jurisd. de Alcaraz, las cuales, habiendo sido en otro
precioso de sus sitios reales, y comprendía el nombrado la tiempo una sola , están ahora divididas entre el marqués de
Arrizafilla que le está contiguo y tiene también casa de re- Valdeguerrero y un particular. Lindan con las deh. Zarzale-
creo. Á su inmediación se hallaba en tiempo de los romanos j o , Arteseros, Ja Quejóla, la Torro deílernan-Ruiz y térm.
el barrio de los marineros, cuyas murallas"se conservan to- de Casa-Lázaro; comprenden unas 3 5 0 f a n . , destinadas en
davía en parte. Cuando los franceses restablecieron la nave- parte al cultivo, y lo restante á p a s t o s , que se riegan con el
gación del Guadalquivir por su cauce, situaron el embarca- r. de Villaverde yVillargordo, y algunas fuentes, siendo
dero por bajo de La Alameda: los romanos tenian su las cañadas de 1 . clase : su arbolado consiste en pinos y en
A

muelle mas arriba, junto al puente, por hajo del edificio que ciñas, estas de buena calidad y aquellos de m a l a , y tienen
sirvió de inquisición. Fuera de la cerca de esta pingüe finca dos casas de campó para los labradores, y un molino hari
d é l a mitra de Córdoba, h a y también huertas y dilatados ñero , propio del Marques.
plantíos de olivares y álamos blancos. ALAMEDAS: labranzas en l a p r o v . de Toledo, part. jud.
ALAMEDA DE LOS ESTANQUES: propiedad asi llamada de Navahormosa, jurisd. do S. Martin de Montalban.
y perteneciente al gran priorato de S. Juan; prov de Toledo, ALAMEDAS: arroyo. ( V . MADERA, r . ) .
part. jud; y térm. de Madridejos. ALAMEDILLA: hacienda de olivar propia de D. Miguel
ALAMEDA DE LOS REQUENAS: deh. y cas. en la prov. Lasso de la V e g a , en la prov. de Sevilla, part. j u d . , térm.
y part. jud. de Avila ( 2 1 / 4 leg. al S . ) , térm. jurisd. y á 1 / 4 jurisd. y á 1 / 4 leg. de Caririona en dirección á la cap.
ieg. S . dé Gallegos de S. Vicente (Y.), de cuyo pueblo está con- ALAMEDILLA: c a s . d e l a p r o v . d e Sevilla, part. jud. y
siderada como barrio , y de la felig, de la venta de S. V i - térm. jurisd. de Estepa: es de bastante ostensión y tiene) un
cente donde está la i g l . : es propiedad del conde de Supernu- molino harinero con dos vigas: da nombre al parí, en que e s -
d a , y tiene una fuente y dos casas de habitación baja sit. en tá s i t . , é inmediato á él se hallan otros tres cas., compuestos
llano, de 1 8 varas de frente, y 8 de fondo; con 2 pajares jun- todos de olivares, corta porción de tierras calmas y una huer-
to á ellas, destinadas para el albergue del guarda , arrenda- ta á la que da riego un manantial abundante.
tario del terreno y 1 v e c . , y 4 hab. Confina por N . con ALAMEDILLA : deh. de pasto y labor, propiedad del con-
TÉRM. del 1. de Tolvaños, E . con el de Mediana, S. con el de de de Oñate , en la prov. de Toledo, part. j u d . de Orgaz y
Cortos y Gallegos, y O. con el de la venta de S . Vicente: TÉRM. de Mazarambroz.
ocupa dé N . á S . cuarto y medio de l e g . , de E . á O. 1 / 2 leg. ALAMEDILLA: 1. con ayunt. de la p r o v . , aud. terr. y
y 1 3 / 4 de circunferencia, y la atraviesa de S. á N . un arro- c. g. de Granada ( 1 2 l e g . ) , part. j u d . , adm. de rent. y dióc.
yuelo insignificante: el TERRENO es de monto, flojo, de seca- de Guadix ( 6 ) : está srr. en terreno llano, circundado por todos
no y algo pedregoso; y se cultivan on él 4 7 4 fan. de las quo lados de corros de poca altura, de color arcilloso y blanque-
A A A
2 0 son de 1 . calidad, 9 0 de 2 . y 3 6 4 de 3 . : h a y ademas 1 1 2 cino, poblados de espartos; es de TEMPERAMENTO frió por-
A A
do pastos, 4 5 de 2 . clase, y 6 7 de 3 . y 2 3 4 de tierra yerma. que le bate el aire N . , y poco sano, con propensión á tercia-
En lo labrantío y pastos h a y un pedazo de monte que se com- nas á causa de las mareas que siempre se esperimentan. Sus
pone de 1 4 leg. en cuadro; y una huerta de 1 / 2 fan. mu- CASAS son pobres y de mala construcción; la igl. parr. es ane-
rada de piedra, que se destina 1 / 4 para hortalizas . y lo res- ja del Sagrario de Guadix, y el cura de real presentación á
tante á pasto y zarzales , hallándose plantados en sus márg. propuesta del ordinario : en la actualidad se halla vacante ol
como 2 5 0 álamos negros, y por fuera unos 1 5 0 : los PROD. de curato, y lo sirve un e c ó n o m o , desde 1 8 4 0 : h a y escuela de
esta deh. s o n : t r i g o , centeno, pastos, poca bellota y leña. A
1. enseñanza. Confina el TÉRM. al E . con el de Alicun de
ALAMEDA DEL VALLE: v . con ayunt. de la p r o v . , adm. Ortega, S. con el de Pedro Martínez , O. con los de Cárdela
de r e n t . , aud. terr. y c. g. de Madrid ( 1 6 l e g . ) , part. jud. de y Guadaortuna, todos de dicha prov., y al N . con el do Cabra
Ruitrago ( 4 1 / 2 ) dióc. de Toledo: SIT. á la márg. izq. del del Sto. Cristo (vulgo Cabrilla) de la de Jaén. Tiene montos
r. Lozoya en el hermoso valle de este nombre no lejos del do pinos y encinas, y pastos para sus ganados: el TERRENO OS
punto llamado Malagosto que facilita el paso de las monta- poco fértil y de secano , á escepcion de algunos pedazos que
ñas (jue dividen ambas Castillas. Tiene 7 0 CASAS y 1 igl. parr. se riegan con las aguas del arroyo Guadaortuna, que pasa al
de mediana construcción; el curato es perpetuo y lo provee pie de la p o b l . , y á 2 leg. hacia el E. desagua en el Fardes,
ol ordinario en concurso general. Confina el TÉRM. por N . con junto á Alicun de Ortega : en este arroyo nace una fuente e s -
ol de Rascafria, E . con el de Pinilla, S. con el Oteruelo, y casa de que se surte el vecindario, y de la del mismo arroyo
O. con el monast. del Paular; el TERRENO es de buena calidad, cuando lleva corriente. En el campó hay una ermita para ali-
especialmente toda la parte quo corresponde al valle , abun- vio de los que habitan en los cortijos, y en ella dice misa el
dante en prados de riego y de bosques arbolados. P R J O . l i n o , cura del pueblo , ademas de la que celebra en este. PROD.:
centeno: cria ganado lanar fino, vacuno y mucha caza. POBL. t r i g o , cebada, centeno, ganado lanar , cabrío , alguno do
7 0 v e c , 2 4 2 a l m . : CAP. PROD. 2 . 2 7 2 , 9 1 3 r s . , IMP. 1 1 6 , 2 6 7 . cerda y poco de caballar y mular: POBL. 7 9 v e c , 2 8 4 a l m .
CONTR. según el cálculo general de la prov., el 1 1 por 1 0 0 . que se ocupan en la agricultura y ganadería: h a y una fáb.
de vidrio en mal estado, y está casi abandonada la cria de sosa
ALAMEDA DE SEPULVEDA: ald. de la prov., adm. de
ó barrilla. C A P . PROD. 1 . 0 6 9 , 0 8 2 r s . ; IMP. 4 3 , 7 6 3 r s . : CONTR.
rent. y dióc, de Segovia ( 1 0 leg.), part. jud. de Sepúlveda
7 , 2 5 8 rs., 2 2 mrs. Este 1. fué fundado por los sarracenos, du-
(1 1 / 2 ) , aud. terr. y c g. de Madrid ( 1 9 ) : tiene un regidor
rante su dominación en España y tiene por patrono á S. An-
que reunido con otro que h a y en la Fresneda, a l e y procu-
tonio Abad.
rador de Sotillo forman el ayunt, de este último pueblo. SIT.
on un cerro que la guarda del aire N . , m u y próximo por el ALAMEDILLA: 1. con ayunt. de la p r o v . , adm. de rent.,
S. alr. Duralon: tiene 1 0 CASAS mal construidas sin formar part. jud. y d i ó c de Avila ( 1 1 / 2 leg.), c. g. de Castilla la
calle , y de 4 varas de elevación: la igl. es uno de los 4 ane- Vieja (Valladolid 2 0 leg.), aud. terr. de Madrid ( 1 8 ) ; SIT. no
jos (pie componen el curato de Durelo. Confina el TÉRM. por lejos del r. Adaja en la falda de una montaña, que la BES-
N. con el de Castillejo ; E . el del Sotillo; S. el de la Fresne- GUARDA de los aires de O. y N . , y propenso á tercianas ; tie-
da; y O. con el de Duraton, dist. estos linderos 1 / 2 leg. ca- ne 1 6 CASAS pequeñas de 3 á 4 var. de altura, do mala dis-
da u n o ; comprende 1 3 0 0 fan. de las que se cultivan 4 0 0 , la tribución interior, si bien con todas las piezas que pueden
A A
mayor parte de 1 . y 2 . calidad , las restantes no pueden re-" necesitar los labradores, formando cuerpo do pobl. en dos
(lucirse á cultivo por la gran frialdad de la tierra ; tiene un callos irregulares y sucias: h a y casa para la municipalidad.
ALA ALA 187
igl. parr. ilo manipostería dedicada á Ntra. Sra. de los Dolo- lím. de la deh. de Casülserás, bien ventilado y mas propenso
íes . cuyo curato es perpetuo de concurso general; cemente- á calenturas intermitentes que á otras enfermedades, por
rio . una fuente abundante de buen agua y dos en las afue- causa del arroyo Alcudia que pasa junto á sus paredes , y
ras. Se estiende el TÉRM. t/4 de leg. de N . á S . , lo mismo de de una laguna también m u y inmediata hacia el N . , que sirve
E. á O. y 5/4- leg. en su circunferencia; linda por N . con el de de abrevadero paralas bestias; tiene 200 CASAS reunidas, de
Cardeñosa, E. con el m i s m o , y con las deh. de Fuentegui- un p i s o , anchas calles, llanas, empedradas y l i m p i a s , una
naldo y Berrocalejo, por S. con la de Rermudillo, y por O. plaza grande y otra pequeña al N . , pósito con 3500 fan. y
con la de Manzaneros: su cabida es de 1200 obradas próxi- 12,000 rs. en dinero, 2 escuelas, una de cada sexo , dotadas
mamente, de sierra, pedregoso, flojo, de s e c a n o , propio por los fondos públicos y asisten unos 40 a l u m n o s , casado
solo para centeno, son cultivables 900, de las cuales se siem- a y u n t . , cárcel, 3 pozos de agua gorda , de los que se surte
bran ¡íoo cada a ñ o : h a y unas 20 de prados de regadío y las la pobl., igl. parr. establecida en 1707 , dedicada á S. Antonio
280 restantes producen algún pasto. Las deh. de Manzane- y servida por un teniente nombrado por el párroco de Alma-
ros, Fuenteguinaldo, y Berrocalejo enclavadas en el térm., den, y otros dos presbíteros: estramuros so halla el cemen-
-o describen en sus respectivos lugares : el cas. de Narrillon, terio. No tiene térm. propio porque todo su terreno corres-
SIT. á 1 leg. de Avila , próximo al camino que de esla con- ponde á la matriz; disfruta sin embargo unas 20 fan. do
duce ¡i Cardeñosa, en el centro de un cercado de piedra, no ejidos montuosos y do inferior calidad : CONFINA por N E . y
tiene hab. y solo algunos álamos blancos en sus inmediacio- E. con el valle de Alcudia, Almadén, Almadenejosy S. Renito,
nes. Por este 1. pasa la calzada que se está construyendo de por el SE. con Sta. Eufenia que dist. 2 l e g . , y por O. con va-
Madrid á Vigo,por Avila y Salamanca: la GORRESFONDENClA.se rios montes: el TERRENO es árido, de monte bajo, formando
toma en la cap. de la p r o v . : IND. la agricultura y ganadería. cord; el arroyo Alcudia nace al E . , se une después al r .
PROD. centeno y hortalizas; se mantiene algún ganado meri- Valdeazogues,, dando impulso á un molino harinero: n o
no , cabrío, vacuno, cerril, cerdoso y 10 pares de bueyes de tiene mas CAMINOS que uno ancho que conduce á Almadén,
labor: POBI.. 27 v e c , 101 alm. CAP PROD. 380,300 rs.: IMP. de donde toma la CORRESPONDENCIA. PROD. t r i g o , cebada,
15,212, CONRR. 2100 rs., 17 mrs. VU.: PRESUPUESTO MUNICIPAL garbanzos, algmia avena y pastos: tiene mucho ganado cabrio
700 r s . ; se cubre con los producios de propios que consis- y algún vacuno: en sus inmediaciones abuuda la encina en la
ten , en la renta de unos ejidos, cercas, dos prados y varias deh. de Castilerás, la tierra calcárea de que abastece á Al
tierras , que todo produce unos 100 r s . , y el arbitrio de la maden, y la caza mayor y menor: IND.: una jabonería y la
rastrojera y yerbas que asciende á 138 , y el déficit por re- conducción do azogues, maderas, cal y carbón para el esta
partimiento vecinal. blecimientd de las minas: POBL. 202 vec.; 815 alm. Su RIQUE-
ALAMEDILLA (LA) : 1. con ayunt. en la prov. de Salaman- ZA en todos c o n c e p t o s , .CONTR y PRESUPUESTO MUNICIPAL está
ca (20 l e g . ) , part. j u d . , adm. de rent. y dióc, de Ciudad-Ro- calculado en uriion con la v . de Almadén de la que dependo
drigo (5), aud. terr. y c. g. de Valladolid : srr. en una hon- en todos sus ramos: los arbitrios para sus gastos municipa-
donada, rodeado de alturas , ventilado por los aires de E. y les, bajo la responsabilidad do la cap. del ayunt. son 13,000
O., y mas propenso á tisis y carbunclos , consecuencia de los rs. del abasto de la taberna, 800 por la carnicería y 500 por
malos alimentos, que á otras enfermedades: tiene 73 CASAS la fáb. de jabón. Se cree tradición aliñen te haber existido e s -
bajas y de mala construcción , si se esceptúan G quo son re- te pueblo en ol sitio m u y próximo que ocupaba el llamado
gulares; una plaza pequeña, calles m u y sucias, casa de ayunt. Alamillo alto, que se arruinó sin saber porqué, y solo ha
y cárcel contigua, escuela de primeras letras con unos 30 quedado de él una fuente; asi os (pie impropiamente se e s -
niños y 12 niñas, igl. parr. clasificada de entrada, y dos fuen- presa en algunos mapas la existencia do los Alamillos alto y
tes inmediatas al pueblo de buenas y abundantes aguas. Con- bajo, pules nunca ha habido mas que un pueblo de este nom-
fina su TÉRM. por N . y O con la raya de Portugal, E. con el bre , aunque en diferentes lugares.
Pinar de Azaba, y S. con Moheda : su ostensión por el N . ALAMILLO (ARROYO DEL): en l a p r o v . de Málaga, part.
es de 600 p a s o s , E . 1100, S. 800 y O. 400: el TERRENO es jud. de Estepona; nace al N . y dist. de poco mas de u n tiro
flojo y arenisco, con algunas encinas y robles, y comprende de fusil de la v . de Manilva; corre por su térm. de OE. á
a
600 fán. todas on cultivo, de las cuales 100 son de 1. clase, N O . ; su cauce es estrecho y llano; no lleva agua mas que
a a
125 de 2 . , y las 375 restantes de 3 . : hay ademas 200 fan. cuando llueve , aunque conserva alguna en ciertos s i t i o s , y
del común de v e c . , destinadas á la labor, y 25 de riego na- desagua on el r. llamado de Manilva.
tural propias del a y u n t . : con el sobrante de las aguas de las ALAMILLO (EL): cortijo en la prov. de Jaén, part. j u d .
fuentes de que se surte el vecindario , se riegan los huertos y térm. jurisd. de Baeza (V.).
sit. al E . : corren por el térm. dos arroyuelos que , secándo- ALAMILLO (EL): deh. particular, en la prov. de Cádiz,
se en el verano, se corrompen las aguas que quedan estan- part. jud. y térm. de Jerez (V.).
cadas, y exhalan vapores fétidos, que perjudican mucho á la ALAMILLO ALTO Y RAJO: dos cortijos en la prov. de S e -
salud. PROD.: centono, trigo , lino , patatas y nabos , vino, villa, part. jud. y térm. jurisd. de Utrera: el primero do
hortalizas y frutas: hay cria de ganado lanar, vacuno, ca- 714 1/2 fan. de tierra de labor en la campiña alta, pertenece
brío, cerdoso y bastante caza de liebres, perdices y algunos al Sr. conde de S. Rafael, y el segundo, lindante con el a n -
conejos: POBL. 73 v e c . , 560 hab. dedicados á la agricultura, terior, perteneció á la catea, de Sevilla, hoy á la amortiza-
ganadería , elaboración del lino , y esportacion do los frutos ción , y abraza 232 fan. también de labor.
sobrantes á los mercados do Ciudad-Rodrigo y pueblos inme-
ALAMILLOS: cas. en la prov. ds Almería, part. jud. y
diatos de Portugal: h a y 6 telares de lienzos, un molino ha
térm. jurisd. de Sorbas (V.).
rinero con dos piedras , y 2 hornos de teja y ladrillos. C A P .
ALAMILLOS: cortijada en la prov. de Cádiz, part. jud.
PROD. 136,950 r s . , IMP. 6847 r s . : el PRESUPUESTO MUNICIPAL
de Algeciras, térm. jurisd. de Tarifa (V.).
asciende á 500 rs. (pie se cubre con arbitrios de ramos arren-
ALÁM1N: desp. eii la prov., adm. de rent. y d i ó c de To-
dables , por carecer do propios el pueblo. Sitiando Lord We-
a ledo (8 l e g . ) , part. j u d . de Escalona (1), aud. terr. y c g.
Uington á Ciudad-Bodrigo, colocó en este pueblo la 7. divi-
de Madrid (9): SIT. entre los pueblos de Méntrida, v . del
sión , que servia de reserva.
Prado, Almoróx, Escalona, Quismondo, Sta. Cruz del Re-
ALAMEZAS : deh. de pasto y labor , con soto y alameda tamar y Torre de Estéban-Ambram, con cuyas jurisd. con-
al Tajo , p r o v . , part. y térm. de Toledo. fina, formando su TÉRM. una circunferencia de 12 l e g . ; en lo
ALAMICOS (LOS) : cas. en la prov. de Almería, part. jud. ant. fué v. con jurisd. en varias ald. que le estaban sujetas;
y térm. jurisd. de Ifuercalovera (V.). después sin saber en que época ni razón, quedó reducido á
ALAMILLO: alq. en la prov. de Murcia, part. jud. de desp. cual os h o y , y tenia un juez particular que nombraba
Totana, perteneciente á la diputación del Puerto en él térm. la casa del Infantado, á cuyo sen. correspondía: estinguidos
jurisd. de Mazarron: se compono de m o n t e , huerta y tier- estos, tuvo también un a l e m . de real nombramiento, á pro-
ras lamidas por las olas del mar , con 2 CASAS que sirven do puesta de la cámara como todos los demás: era vara de en
albergue á 2 v e c y 10 alm. trada, que comprendía el desp., casa, cast. y montes de Ala-
ALAMILLO: ald. ped. del ayunl. y part. jud. de Al min (V.): en el dia está agregado al juzg. de 1." instancia
maden (2 leg.), on la prov. y adm. do rent. de Ciudad-Real del part.
(14), aud. terr. de Albacete (36), c. g. de Madrid (44), y d i ó c ALAMIN (MONTES DE) : gran posesión de terreno poblado
de Toledo (28): SIT. en un llano al S. E. do su matriz en el de encina, álamos negros y b l a n c o s , fresnos y alisos, sauces
188 ALA ALA
y varios arbustos: SIT. en el desp. del mismo nombre y que de leg. y media de long. y media de lat. á la der. del r. Gua-
abraza todo su térm. (V.) perteneciente á la casa del Infantado, darrama, con buena ventilación y CLIMA saludable, aunque
h o y al duque de Osuna, dividida en 1 2 cuarteles, en cada algo propenso á tercianas. Tiene 1 1 5 CASAS de solo piso bajo,
uno de los cuales existe una casa con un guarda para el cui- escepto algunas que le tienen segundo, destinado á graneros;
dado de su respectiva demarcación, y todo á cargo de un forman calles irregulares, mal empedradas y una plaza de fi-
administrador que reside en la v . de Méntrida: en el centro gura irregular en el centro de la pobl: hay casa consistorial
de estos montes, y en el sitio donde estuvo el ant. cast. de cen cárcel, dos posadas públicas, desaseadas é incómodas;
Alamin, según algunos cimientos y restos de muralla que se una escuela de primeras letras á la que concurren 20 niños y
v e n , h a y un palacio, que aunque pequeño es bonito, y por 12 niñas, pagada de los fondos públicos con 3 rs. diarios; una
el punto tan elevado que ocupa, ofrece una vista sumamen- igl. parr. colocada al O. bajo la advocación de Santiago após-
te pintoresca: en este palacio h a y un oratorio en que se ha tol, cuya festividad como patrón se celebra el dia 25 de julio:
celebrado misa para los guardas, ganaderos y demás em- el curato es perpetuo y se provee en concurso general: á 300
pleados en el monte, hasta que por los desastres de la guer- pasos del pueblo camino de Madrid se encuentra una ermita
ra civil fue preciso suspender en aquellos sitios tan piado- dedicada á la Virgen de la Soledad. Confina el TÉRM. por el
sa institución: PROD. ricos y abundantes pastos y bellota, N . con el de Navalcarnero, por el E. con Arroyomolinos, por
con los que se mantienen y ceban muchas ganaderías de to- el S. y O. con el de Casarrubios, todos á 1/2 leg. de dist.
das clases. Cruza de N . á O . , el r. Alberchc, bañando el pie próximamente: el TERRENO es llano, arenoso y pedregoso en
del cerro sobre que se halla el palacio, lo que da una deli- su mayor parle; puede considerarse dividido en dos suertes
ciosa perspectiva al p a i s , frondoso y risueño en las agrada- mediano é Ínfimo; todo el roturado está destinado á pan lie
bles márg. del r.: en la der. del cuartel de Navazarza, ó var y otras semillas; el viñedo ocupa como ¿30 fanegadas; de
izq. del de Sardineros, h a y un hermoso puente, pero desti- tres huertas que hay, dos se fertilizan con noria y la otra con
nado solo á los usos y servicio particular de aquella basta una fuente m u y escasa: ni una sola cepa de viña riega el Gua-
posesión (V. ALBERCHE). La matrícula catastral de la prov. darrama, ni un palmo de tierra, á pesar de cruzar el térm.
calcula el CAP. PROD. de esta hermosa propiedad en 3 millo- en dirección de N . á S . ; aunque de curso perenne es de escaso
nes de r s . , pero sus CONTR. se satisfacen en la de Guada- caudal, escepto en tiempo de lluvias ó nieve; sin embargo si
lajara en la que radican la mayor parte de los bienes de la se recogiesen bien sus aguas podrían beneficiar mucho núme-
casa del Infantado. E t CAST. de Alamin fué derribado por ro de tierras; cria barbos, bogas y cachos; se pasa por un
orden del rey D . Pedro. El arzob. de Toledo lo reedificó en puente de piedra sólido y de buen aspecto que une los dos
1389. En él casó D . Enrique, Maestre de Santiago, con trozos de la carretera de Madrid á Badajoz. Carece el térm.
Doña Catalina, hermana del rey D . Juan, el dia 8 de n o - de montes de especie alguna y de terrenos, baldíos y de pro-
viembre del año 1420. pios, escepto el prado, famoso por sus abundcintes aguas y
ALAMINOS: v . con ayunt. de la prov. y adm. de rent, de yerbas, teniendo muchas fuentes de aguas dulces llamadas
Guadalajara (7 leg.), part. jud, de Cifuentes (2), aud. terr. monterdlas , la teja, el cura, del prado, y un arroyo llama-
y c. g. de Madrid ( 1 1 ) , dióc de Sigüenza (4): SIT. en un do de los Felones, que desagua en el Guadarrama. PROD.
arage elevado al S. y en los confines de una esplanada, está trigo, cebada, centeno, avena, algarroba, garbanzos, gui-
E atida por todos los aires, que hacen su CLIMA frío y propen-
so á pulmonías : sus 5 5 c ISAS de poca elevación y sin ningu-
santes , habas, vino, y poco aceite; h a y ganado lanar, vacu-
no, caballar y caza de liebres , perdices y conejos. PORL. 101
v e c . 437 a l m . : CAP. PROD. 2 . 5 7 2 , 7 5 0 rs.: IMP. 1 2 3 , 5 8 3 . CONTR.
na comodidad, forman varias calles y una plaza, mal empe-
dradas, irregulares y con alguna pendiente: h a y casa muñí según el cálculo general de la prov. el 1 1 por 100: PRESUPUES-
cipal que llaman de villa, y la misma sirve de cárcel; pósito TO MUNICIPAL 7000 rs. que se cubre con el producto de varias
cuyo fondo consiste en 20 fan. de trigo; escuela de 1." edu- suertes de tierra, las casas de la v . y repartimiento vecinal.
cación servida por el sacristán, con la sola retribución de los ÁLAMO: ald. destruida en la prov. de Córdoba, part. j u d .
alumnos que son 20 de ambos sexos; parr. dedicada á la de Fuenteovejuna, térm. de la ald. de Dona Rama (V.), ju-
Asunción de Ntra. Sra. con curato perpetuo y de oposición; risd. de Belmez.
el cementerio contiguo á ella que no perjudica á la salubri- ÁLAMO: arroyo en la prov. de Toledo, part. jud. de Nava-
d a d , y un edificio que sollama la a u d . , en cuyo centro hermosa, jurisd.de Navalucillos.
se conserva una lápida con un león rapante sobre el cos- ÁLAMO: arroyuelo de la prov. de Badajoz, part. jud. y
tado der., por cuyos dalos se persuaden los naturales que jurisd. de Fregenal de la Sierra: se forma de unos pequeños
fue aquel pueblo d e autoridad superior sobre algunos otros manantiales del térm. y fertiliza con sus aguas varias huer
de la prov.: á los AFUERAS, 300 pasos y al N . , se halla la tas; se ha proyectado la construcción de un puente para este
ermita, de Ntra. S r a . d e la Soledad, camino de Mirabue- arroyo, que tenga 3 arcos de 3 varas de elevación.
n o , y al S. una fuente de poca, pero buen agua, y de ella se ÁLAMO, r.: nace en el sitio llamado Pajarete, térm. de
surte el vecindario para sus usos domésticos. Confina el Jerez de la Frontera, prov. de Cádiz; recibe las aguas de
TÉRM. al N . con el de Mirabueno, al S. con los j e Masegoso y la garganta llamada del Sanguino, y del riach. Valdemedi-
Cogollor, por el E. con el de laslbiernas y por O. con ios del na ó Val de Medina, y se introduce en el Barbote por la
mismo Cogollor y Almadrones, todos á dist. de un cuarto á deh. de Palmita , térm. de Medina Sidonia, el cual lleva su
una hora del pueblo: h a y dentro de él y á la parte confinante corriente al Océano, m u y cerca del estrecho de Gibraltar.
con Masegoso y las Ibiernas, un monte de chaparro robledal, En el verano lleva m u y poca agua, dejando algunos char-
que se corta para combustible y produce ademas algunos pas- cos; fertiliza gran porción del térm. de Alcalá de los Gazu-
tos: el TERRENO es flojo, parte pedregoso y parte s u a v e , de les, y una parte del de Medina Sidonia; cria barbos, y no
poca miga y todo de secano, escepto unos cuantos huerteci- tiene en todo su curso barca ni puente alguno, porque se v a -
t o s d e corta estension, que se riegan con el sobrante de la dea con facilidad después de haber pasado las avenidas de las
fuente: pasa por el mismo el CAMINO de herradura desde lluvias.
Atienza a l a Alcarria, y á 1/2 leg. del pueblo, aunque no y a
ÁLAMO: cortijo en la prov. de Málaga, part. jud. de An-
en su térm. y al lado del N . , la carretera general de Aragón,
tequera, térm. jurisd. de Molina (V.).
v el cordel para los ganados trashumantes de la prov. de So-
ÁLAMO: cortijada en la prov. de Jaén, part. j u d . de
ria. PROD.: trigo, cebada, avena, vino, almortas y guisantes;
Segura de la Sierra, térm. jurisd de Beas de Segura (V.).
se mantiene poco ganado lanar, cabrio, 00 muías de labor,
5 pares de b u e y e s , y alguna caza, lobos y zorras: POBL. 47 ÁLAMO: cortijo en la prov. de Málaga, part. jud. de Col-
menar, térm. jurisd. de Periana: comprende unas 59 fan.
vec. 150 alm. dedicados á la agricultura, sin mas industria
de sembradura de mala calidad, y 20 ó 30 de terreno baldío
ni comercio de ninguna clase: CAP. PROD. 1.659,190 rs.:
IMP. 9 5 , 3 2 7 . CONTR. 5543 rs. 27 mrs. v n . PRESUPUESTO MU-
y sierra, y prod. trigo, cebada, garbanzos y habas con e s -
NICIPAL 2200 r s . ; se cubre con la renta de un horno de pan casez: no tiene manantial potable y se surten los mora-
y poya que asciende á 250 rs., y repartimiento vecinal. Per- dores de un pozo de agua gorda y mala que mana solo en
teneció este 1. al duque del Infantado. invierno: paga 7 5 0 rs. de rent. anual.
ÁLAMO (EL): pago de la isla Canaria, prov.de Cana-
ÁLAMO (EL): v . con ayunt. de la p r o v , adm. de rent., rias , part. jud. de las Palmas; srr. en el camino que hay
aud. terr. y c. g. de Madrid (6 l e g . ) , part, j u d . de Naval- desde la espresada c. hasta la v . de Teror en la falda del
eamero ( 1 ) , dióc. de Toledo (7): SIT. en el centro de un valle monte de su nombre: tiene una ermita dedicada á S. José,
ALA ALA 189
en la «jue dice misa los dias festivos un capellán pagado pol- rosamente á la salud pública; abraza 2500 jornales de tierra
los v e c . : corresponde á la jurisd. y felig. del mencionado de buena calidad. Hay un CAMINO de ruedas que conduce
pueblo de Teror , en cuyo art. se comprende lo relativo desde la pobl. á la carretera de Barcelona. La CORRESPON
á POBL. PROD. RIQUEZA y CONTR. (V.). DENCIA la reciben los interesados en las carterías de Lérida.
ÁLAMO (EL): cas. en la prov. de Sevilla, part. jud. de PROD.: trigo, cebada, vino, aceite y barrilla: cria ganado la
Sanlúcar la Mayor, térm. de la ald. del Madroño (V.) nar y cabrío, cuya especulación es casi esclusiva de los ga
ALAMOS (CASA DE LOS) : casa de campo en la prov. de naderos montañeses, quienes arriendan los jiastos de in
Ciudad-Real, part. jud. y térm. jurisd. de Valdepeñas (V.) vierno: caza de Retires, conejos v perdices. COMERCIO: el de
ALAMOS (LOS) : arroyo en la prov. de Cáceres, part. jud. importación de géneros coloniales, y tejidos del pais, y es|ior-
de Alcántara: naceá 1/4 leg. S. de Ceclavin, en una huerta tacion de cereales y de algún aceite. POBL, 25 v e c 127 alm
abandonada, que se halla en el sitio denominado el Alcorno- CAP. IMP. 25, 059 r s .
cal: su dirección es de N. á S . ; jiasa por otra huerta á t leg. ALANCI1ETE Y VAL VERDE: 1. con ayunt. de la prov..
de Ceclavin, llamada los Alarnos, de la que toma el nombre adm. de rent. y dióc. de Toledo (7 leg.), part, jud. de
y entra en el r. Tajo, por su márg. der. á 1 1 2 leg- al SE. de Escalona (2), aud. terr. y c. g. de Madrid (14): srr. en un i
la referida v . Es de escaso caudal, no se le conoce entrada de colina y á lo largo de un arroyo que desciende de ella: esla
otros, se seca en la estación del calor, y no ofrece otra cosa dominado al E. por una altura bastante grande , sin em
particular. bargo de lo cual su CLIMA es sano , porque los aires del N .,
ALAMOS (LOS): arroyo en la prov. de Toledo, part. jud. S. y O. purifican su atmósfera. Todo el pueblo está compues-
de Navahermosa, jurisd. de S. Martin de Pusa. to de 35 CASAS, de las cuales 3 solamente son de construcción
ALAMOS (LOS): labranza en la prov. de Toledo, part. jud. regular, siendo las restantes muy inferiores ; distribuidas
de Navahermosa. jurisd. de S. Martin de Pusa. sin orden en una callo á lo largo, limpia, aunque no em-
ALAMOS (LOS): cortijo en la prov. de Jaén, part. jud. y pedrada: tiene su igl. parr. que anteriormente fué aneja de
térm. jurisd. de Villacarrdlo. la de Sta. Olalla, cuyo párroco nombraba un teniente que
ALAMOS (LOS): cas. en la prov. de Almería, part. jud. la sirviera, y que pagaba de las rent. de s u curato: en
de Huercalovera, térm. jurisd. de Cantona. el dia le nombra el vicario ó gobernador del arz. No hay
ALAMOS (LOS) : cortijo de la prov. de Granada, part. jud. otros establecimientos públicos que una posada propia del
de Huesear , térm. jurisd. de Puebla de I). Fadrir/ue. pueblo y común de vec. Confina el TÉRM. por N . con el de
ALAMOS (LOS) : deh. con colonos en la prov. y part, jud. Hormigos , E. y S. con Sta. Olalla, y O. Casar de Escalona
de Toledo, térm. jurisd. de Vargas: su CAP. PROD. se ha li- y désp. de Techada; comprende en toda su estension 2,600
jado en 116,000 r s . ; las utilidades están consideradas en fan. de tierra, de las cuales solo se hallan incultas por
unión de otras deh. del térm., y ascienden á 48,408 rs. imposibilidad de labrarse 1 0 0 , y las restantes 1,500 están
a

CONTR. : con las demás en el pueblo de su jurisd. divididas en 1.*, 2.% 3." y 4 . clase; de estas se han des-
ALAMOS (LOS): deh. en la prov. de Cádiz, part, jud. y amortizado 500 fan. Hay ademas 29 fan. de prado de se-
térm. de Jerez : pertenece al común de vec. cano jiertenecientes á los propios; una huerta con su noria,
ALAMOS (LOS): pago en la isla de la Gomera, prov. de alberca y 160 árboles frutales; 500 olivos, y 12,000 cepas
Canarias, part.jud. de Santa Cruz de Tenerife, jurisd. y de v i ñ a : existe también una alameda inmediata a l a pobl.
felig. de la v . de Uermigua (V.). Es notable su térm, jior los y márg. del arroyo que corre al pie de la misma, cuyas
estensos bosques de álamos blancos que en él se crian. maderas en nadase aprovechan, en razón de que á los
ALAMOS (SAN JULIAN DE LOS)) ald. agregada al ayunt. de pocos años se envejecen, cocán y pudren: otro arroyo hay
Aldehuela de la Bóveda y aneja de la parr. del Villar de ios e:i el térm. llamado de Salamanquina , (jue baja de la v . d e
Alamos, en la prov. y dióc. de Salamanca (6 leg.), part. jud. Sta. Olalla. El TERRENO participa de cerros y valles, y aun-
de Ledesma ( 5 ) , aud. terr. y c. g.de Valladolid: srr. en una que flojo en su mayor parte, es fértil según su clase. Los
llanura con i g l . , y un pozo de agua potable permanente: su CAMINOS son de travesía de pueblo á puebío : l a CORRESPON-
TÉRM. , aunque muy corto y confundido con el del Villar, DENCIA se recibe por medio de un encargado que concurre
por el modo de disfrutarle unos y otros v e c , confina por el por ella á Sta. Olalla los miércoles , viernes y domingos de
N. con el de Villarejo, E. y S. con la ribera de Robliza y O. cada semana, y se remite á dicho punto los mismos dias.
r

con Palacios de Castro-cerro; y el TERRENO, con algún monte, PROD. trigo, cebada, aA ena, algarrobas, garbanzos, vino,
produce trigo, cebada', algarrobas, alguna fruta, pastos y aceite y lana : hay ademas 8 pares de bueyes y 2 muías de
bellota; la ribera mencionada, que mas adelante toma el nom- labor, 7 jumentos, 700 cab. de ganado lanar , y 20 de cer-
bre de r. de la Moral de Castro, no tiene en este terr. otro da. No hay mas IND. que la agrícola, y o l COMERCIO consiste
puente que unos maderos que hacen practicable el paso; en la esportacion de sus granos á los pueblos de Sta. Olalla,
abunda de buenas tencas y sirve de abrevadero á los ganados Casar de Escalona , la Mata y Carmena , y venta en el pue
(jue se crian en el térm. POBL, 5 v e c : 22 hab. dedicados á la blo de los artículos de taberna y abacería, POBL. 29 v e c . : 90
agricultura, cuyos productos sobrantes llevan á los mercados alm. CAP, PROD. 735,538 rs. , IMP. 39,773 CONTR. 7 , 8 3 4
de Salamanca, Ledesma v Tamames: los datos relativos á El PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 3.200 r s . , se cubren
RIQUEZA y CONTR. van incluidos en el art. de Aldehuela de la
1,100 con el fondo de propios, (jue se compone de la renta
Bóveda. de 18 fan. de tierra labrantía, las yerbas de 20 fan. de
prados, y el arriendo de la casa posada: los 2 , ' 0 0 restantes
ALAMOS (VALLE DE LOS): valle en la prov. de Toledo, se exijen por repartimiento vecinal. Este pueblo ora (or-
part. jud. de Navahermosa y en su mismo térm. jurisd. inado hasta el año de 1803 por dos barrios, dist. mil pa-
ALAMOS-BLANCOS: dos quintas con olivos y huerta en sos entre sí,'llamados el uno Alanchete y el otro Valverde,
la prov. de Jaén , part. jud. y térm. jurisd. AeBaezo. y componían 56 v e c : después con motivo de una tempestad
ALAMUS: ald. con ayunt. enla prov., adm. de rent. parí, que sufrieron en 1807 , que inundó las casas Vi los de Alan-
jud. y dioc. de Lérida (1 leg.), aud. terr. y c. g . de Barcelona chete , se trasladaron algunos al barrio de Valverde y otros
( 2 4 ) : SIT. en una pequeña eminencia al entrar en la gran lla- marcharon al Casar de Escalona, de suerle que el primer
nura de Urgel á 1/2 hora del r. Segre : bátenla principalmen- barrio dejó de existir, quedando tan solo el 2.", aunque el
te los vientos del S. y O. y disfruta de CLIMA muy saludable. pueblo conserva la denominación de ambos: estos barrios
Forman la pobl. 40 CASAS, y una igl. parr. dedicada á S. Mar- estaban sujetos á la jurisd. de Sla. Olalla; se hicieron v .
tin, servida por un cura párroco y un sacristán, que también en 1650, bajo el reinado de Felipe IV , después correspon-
es campanero de nombramiento del párroco : el curato cs de dieron al conde de Orgáz: jiero las alcabalas se pagaban á
entrada y su provisión corresponde á S. M. ó al diocesano, se- la corona , y los diezmos al párroco de Sta. Olalla.
gún los meses en que vaca. Confina el TÉRM. por N. y O. con
«1 de Bell-lloch, por S. con el desp. de Grealó, y por O. con ALANDI: 1. desaparecido en la prov,, part. jud. y dióc.
el desp. de Aumeradilla, de cuyos puntos dista 1/4 de leg. de Lérida (1 1/2 leg.), .ayunt,, parr. y térm. de Behavent
Dentro del mismo brotan dos fuentes de escaso caudal , que ( 1 / 2 ) : SIT. en la hermosa llanura que forma el terr. lla-
pertenecen á particulares, surtiéndose el vecindario de las mado Segriá, donde aun se descubren restos de la ant. pobl.:
aguas pluviales que se recojen en balsas, y son de esquisito combátenla principalmente los vientos del S. y O.: su CLIMA

I
gusto. El TERRENO esbastante fértil y ameno, con multitud de aunque templado es propenso á calenturas intermitentes á
p.antas aromáticas, que con su fragancia contribuven pode- consecuencia de su escosiva humedad durante el invierno,
TOMO I. 13
190 ALA ALA
Consta de i CASA de buena fáb. y con las comodidades que á 15,000 fan., d é l a s cuales se cultivan las 2/3 p a r t e s , sin
la labranza exije. El TERRENO es de buena calidad y se halla que se roturen nuevas tierras. En la 1." época constitu-
fertilizado por la gran acequia de Lérida que lo atraviesa, cional fueron vendidas varias fincas (sobre 200 fan.), entre
cuyas aguas se toman del r. Noguera dentro de Aragón ollas un molino harinero, pertenecientes á los monjes de
en el térm. de Piñana, y dan impulso á un molino hari- S. Basilio, las cuales se remataron en unos 160,000 rs .
nero , que si estuviese mejor cuidado , podría reportar ma- En la presente se han enagenado en 168,000 rs. unas 1 2 0
yores utilidades que en el dia. PROD. trigo, cebada, avena, fan., entre ellas 2 huertas que fueron de las monjas de San-
centeno, legumbres, v i n o , aceite y cáñamo: CONTR. con su ta Clara. A dist. de 1/4 leg. por O. pasa el CAMINO real de
ayunt. Este 1. desapareció durante las guerras de Felipe IV, Sevilla á Madrid, y á igual dist., hacia el N . el carretero de
y pertenecia al sen. terr. y jurisd. de los marqueses de Be- Constantina á Estremadura: las veredas para los demás pue
navent, juntamente con este último pueblo. blos limítrofes se hallan en mal estado. El CORREO sale para
ALAÑDIGA: arroyo. (V. ALRA DE TORMES, part.) la caja de Cazalla los lunes en la tarde y sábados por la ma-
ALANCEA: 1. en la prov. de Álava (4 1/2 leg. á Vito- ñana , y entra los martes por la mañana y sábados por la
loria) , dióc. de Calahorra (22 1 / 2 ) , vicaría, part. jud. y tarde. PROD. : el trigo es la mas abundante, pero también se
ayunt. de Salvatierra (1/2 V . ) : SIT. á la falda N . de la gran coje cebada, habas, maiz, vino y frutas para el consumo
sierra que divide á la Rioja Alavesa de la prov. de Navarra: de la p o b l . : h a y cria bastante numerosa de ganado cabrío,
su CLIMA sano: la igl. parr. (S. Esteban) es aneja del ca- lanar, vacuno y de cerda: buenos pastos, perdices y cone-
bildo ecl. de Salvatierra y servida por uno de sus benefi- jos en abundancia, lobos y zorras; leña y madera de cons-
ciados .-CONFÍNA al N . con Alaiza, al E . Arrízala é indicada trucción ; una cantera de piedra azul, á 1 l e g . al S E . esce-
sierra que la ciñe por el S. y al O. Eguileor. Su TÉRM. m u y lente para afilar las navajas de afeitar, y otras de piedras
reducido, perteneció á Salvatierra como ald. ó barrio de esta para los molinos; una mina de plomo que se está benefi-
v . : POBL. 1 1 v e c : 47 a l m . ciando on el sitio llamado Osa, y otra de plata on dirección
ALAGUETO: ant. part. ó distr., que comprendía parte de de S. á N . á 200 pasos SO. de la v . , esplotada por los ro-
la Estremadura y de Portugal, con las pobl. Ebora, Badajoz, manos , y en el dia casi exhausta, si bien parece mejor de
Jarisa, Mérida, Santarasaif y Coria. Cerca de este terr. se p l o m o , con piritas de cuarzo; y otra ant, de hierro á 100
juntaron los reales del rey D . Alonso VI y del musulmán pasos. POBL. 402 v e c . ; 1683 hab. dedicados á la agricul-
Aben-Juceph, el año 1092; pero el agareno escusó la ba- tura y ganadería: h a y algunos telares de lienzo, y moli-
talla por ser inferiores sus fuerzas. nos de aceite: ol coMEP.cio'se reduce á esportar los granos y
ALANIS: v . con ayunt. en la p r o v . , aud. terr. y dióc. de ganados que no se consumen, importando de la cap. los art.
Sevilla (14 l e g . ) , part. j u d . , adm. de rent, y vicaría de Ca- de vestir. CAP. PROD. para CONTR. directas 2.719,662 rea-
zaba (2), c. g. de Andalucía : está srr. al final de Sierra Mo- les, 22 mrs.; producto 81,578: para indirectas 1 1 . 9 9 3 , 2 6 6 rea-
rena, en una hondonada, entre 2 cerros , uno al N . y otro les, 22 mrs.; producto 359,798 r s . : paga de CONTR. de cuota
al S . , y la divide un arroyo que es causa de las calenturas fija 25,980 r s . , 7 m r s . : el PRESUPUESTO MUNICIPAL ordina-
intermitentes que á veces se padecen en ella. Tiene 305 CASAS rio asciende de 14 á 15,000 rs. y se cubre con los censos que
reunidas, de 6 á 8 varas de altura, calles cómodas, empe- tienen los propios á su favor y el déficit por repartimien-
dradas y limpias: una plaza cuadrada y bastante espaciosa to vecinal: en la clase de arbitrios, h a y varios prados
donde se hallan las casas consistoriales, y la cárcel en mal es- de segar heno, cuyo arrendamiento por un quinquenio as-
lado .- un establecimiento de beneficencia cuya renta es de ciendo á 2,200 rs. Dista de la corte 72 l o g . , 1 8 de Córdoba
800 á 1,000 r s . , producto de algunas hazas de tierra y de 1 9 y 1 4 de Ecija, y la fiesta que principalmente so celebra es
humeros, en el que se recogen los mendigos; escuela de la de la Sta. Cruz, el dia 3 de mayo, con mucha concur-
primera enseñanza con 50 alumnos, dotada con 1,400 reales rencia de los vec, de los pueblos inmediatos. En la guerra
anuales dolos fondos públicos; igl. parr. cuyo curato provee que el marqués de Cádiz y el duque de Medina Sidonia se
el a r z . ; un conv. suprimido de religiosas de Sta. Clara, c u - hicieron en Andalucía el año 1 4 7 2 , estando la fort. de
yo edificio está sirviendo de morada á los v e c . ; dos ermitas, Alanis on poder del marqués, fue forzada por el duque, con
una con ol título de Vera-Cruz, y la otra de Jesús Nazareno, ol auxilio del adelantado Pedro Enrique. El de Cádiz la reco-
y dos fuentes abundantes de buenas aguas, ademas de las de bró p o r medio de Cristóbal Mosquera de Moscoso, y puso
Jos pozos que h a y en la mayor parte de las casas. En los en ella buena guarnición , la cual infestaba el camino de
afueras se encuentra una alameda qué sirve de paseo ; una Castilla por Estremadura. El duque, con el pendón de
fuente también de buen agua ; un cast. árabe sobre el cer- S e v i l l a , la g a n ó , después de una obstinada resistencia,
ro del S . , reedificado por los franceses en la guerra de la é hizo sentir s u rigor á muchos de s u s defensores. (V.
independencia, junto ai cual existió la primitiva parr.; ol ÍPORCI.)
cementerio bien s i t . ; otra ermita on ol camino de Cazalla, ALANJE: v . con ayunt. de la prov. y c g. de Badajoz ( 1 1
sin renta , como las anteriores , llamada de las Angustias, log.), part. jud. y adm. de rent. de Mérida (3), aud. terr. de
erigida en acción de gracias por la batalla ganada á los m o - Cáceres (14), dioc. de S. Marcos de León, y dependiente del
ros en un vallo inmediato que conserva el nombre de Mata- provisoralo de Mérida. SIT. en la cord. de la sierra que nace
moros , y hacia el N . á 1 leg. de la v . las ruinas del que del cast. del mismo nombre á la parte del S., escepto la calle
fue conv. de Basilios, con advocación á S. Miguel de llamada de la Jarilla que se prolonga y desciende al lado
la Breña, derruido, asi como otra ermita que le estaba cor opuesto: la rodean muchos riscos de ant. nombres cuales son:
cana, por las tropas do Napoleón. Su TÉRM. confina al N . los de la Sala del Cura, Pata de buey, Castillejos , Picota,
con los de Azuaga (prov. de Badajoz) y Fuente Ovejuna y Coso, Mesilla y Piedras de la Encomienda, razón por la que
Honrádmelos (de Córdoba), á d i s t . de 1 á 4 l e g . ; E . con San tiene la pobl. una figura m u y irregular: el CLIMA es sano,
Nicolás del Puerto (3/4 l e g . ) , S. con Cazalla (1), y O. con poro aumentándose la concurrencia á los baños minerales es-
Guadalcanal (1/2 escasa): por él corre el arroyo referido, tablecidos en aquel punto, abandonan los vec. en lo general
sin nombro particular , que aunque escaso de aguas , á po- sus mejores habitaciones para arrendarlas á los bañistas, y se
sar de que se aumenta con ol derrame de una de las fuen- reducen á los pasadizos y zaguanes, a l o que se atribuyen las
tes , riega 4 huertas, desembocando en otro llamado Bal- intermitentes que los molestan en estremo. Cuenta la pobl.
damenes, el cual confluye con el do Benalijar, abundante de 241 CASAS de 7 varas de altura las que mas y 4 la que menos;
truchas y b o g a s , que da las primeras aguas al r. Enema. las calles aunque sin alineación son anchas , de buenas aceras
Todos dirigen su curso perpetuo hacia el Guadalquivir, por y empedradas, escepto dos tan llenas de riscos, que no ha sido
cauce llano unas veces y otras formando barrancos, y dan posible demolerlos; la plaza es pequeña y cuadrada; en la fa-
durante él movimiento á 5 molinos harineros, regando ade- chada que mira á poniente se halla l a casa de ayunt, archivo,
mas algunas tierras: sus aguas que forman un raudal copio- cárcel y panera; h a y escuela de instrucción primaria pagada
so, pudieran producir grandes ventajas , si en sus márg. se en parte por los fondos públicos, y ademas por la retribución
construyeran molinos de papel y lavaderos de lana. El TER- de los 44 niños que concurren; y últimamente la igl. parr. de-
RENO, flojo, pedregoso y regularmente fértil, participa de dicada á Sta. María de los Milagros, de curato perpetuo de o p o -
monte (chaparro abundantísimo, alcornoque, madroño, ála- sición: muchos son los puntos notables que en los AFUERAS SO
mo negro y castaño) y llano, con algunos cerros aislados encuentran: á 22G pasos del pueblo está l a fuente de l a Jarilla
y en cord. desdo la salida del pueblo: su cabida es do 1 2 y á 80 la titulada del Baño, do las que se surten los v e c , tan
ALA ALA 191
abundantes que aun podrían bastar á una pobl. mas nu- ald. suyas los pueblos de Zarza y Villagonzalo, que fueron so-
merosa; á 8 0 pasos al O. la ermita de S. Gregorio, y metidos á la jurisd. de Mérida.
á su inmediación la laguna del mismo nombre para el ALANJE (RANOS DE) : establecimiento de baños medicina-
abrevadero de los ganados; esparcidas por las inmedia- les en laprov. de Badajoz, part. jud. de Mérida, térm. y á
ciones, las fuentes del Moral, de la Mira, del Cañudo del 2 0 0 pasos de la v . de Alanje, de donde toman su nombre. Al
Arquijuela y Cerro del Moro, muchos huertos de fruta- E. de la v . tocando á la cord. de la sierra de la Mesilla, en
les y naranjos; las ruinas del fuerte y plaza de toros sit. el primer descenso ó plano que forma el valle , antes de lle-
sobre el cerro llamado el Coso; otro gran cast. también ar- gar á las huertas, se levanta un edificio cuadrilongo de 2 2 6
ruinado sobre el cerro que domina la p o b l . , del que todavía varas de circunferencia, formado de obras ant, y moder-
se conserva una garita de 5 6 palmos de altura, y una pie- nas que revelan las vicisitudes que ha sufrido: las primeras
za de bóveda: se surtía de aguas este cast. en dos algibes debidas sin duda á la grandeza y ostentación romana, consis-
fabricados al E. y N . , defendidos por otro fuerte, construi- ten en 2 soberbias bañeras, cubiertas cada una con una bó-
do en su intermedio, cuya entrada , conocida por la Puerta veda y media naranja, de una altura y amplitud tal, que
del Sol, subsiste todavía: el cementerio á 1 1 0 pasos al N . , muchas de nuestras igl. no la tienen mayor: veníales el
bien ventilado y susceptible de muchas mejoras, y última- agua por cañerías de plomo de 1 2 á 1 4 pulgadas de diáme-
mente el establecimiento de los baños minerales , de los cua- tro , y en el fondo forman una gran caldera de bastante pro-
les nos ocuparemos por separado, por ser dignos de la aten- fundidad con su gradería alrededor para sentarse y descender
ción de nuestros lectores ( v . ALANJE, BAÑOS.) Confina el TÉRM. los bañistas hasta el punto que gustasen; sobíc el borde
por N . con el de Zarza de Alanje; por E. con los de Oliva y de esta caldera ó bañera y antes de entrar en ella , ha y
Palomas, por S. con el de Villafranca de los Barros, y por O un pavimento ó ámbito en redondo de vara y media de an-
con los de Almendralejo, Torremegia y Mérida: dist. el lím. cho , sobre el que principia á levantarse la media naranja;
N . del S. 3 leg., y 2 el de E. del de O; ño hay r., pero en cam- y en su círculo, se ven compartidos seis nichos arqueados v
bio se encuentran los 6 arroyuelos de Majadillas, Pilón , Val- en forma de alcobas, que servirían sin duda para desnudar-
sar, Sarteneja, Lobosilla y Cerro del Moro: se hallan también se y vestirse los que se bañaban: estas dos rotundas son e n
los desp. de S. Pedro, eii el sitio del Cañuelo ; y Buenaval, todas sus partes de grandes moles de piedra sillería, perfec-
éste convertido en cas. con oratorio; las alq. llamadas la tamente enlazadas y de tanta solidez (pie han sido contempla-
Casa Blanca; Cerro del Moro y del Pilar, la venta denominada das por los curiosos viajeros como una obra eterna. A b a n -
del Cuerno, los cas. de Obando , Palacio-Quemado, Cárdenas donados durante la invasión sarracena, destruidos los
y Gutierro , y una gruta llamada la Alambra: el TERRENO es acueductos y perdidas las aguas, han permanecido en tan
l l a n o , en lo general, escepto las inmediaciones del pueblo lastimoso estado, hasta q u e én el año 1 8 2 9 , se emprendió
que son quebradas y pedregosas : las tierras son propias para su reconstrucción, y al efecto se ha levantado el nuevo
labor y todas de secano, escepto en 1 6 huertas, que se rie- edificio reunido al a n t . ; que contiene 8 b a ñ o s , 4 par-
gan con el agua de la acequia del baño: la cabida del térm. es ticulares y 4 generales : los primeros tienen 4 v a r a s de a n -
de 2 9 , 8 0 3 fan. de tierra, se labran 7 , 4 9 1 ; pertenecen á pastos
cho y 5 y 1 / 4 de largo; sus p i l a s , son de figura de
2 1 , 6 1 2 : á viñas y olivos 7 0 0 ; á olivos solamente 4 0 : h a y 3
una palangana y tienen hermosos grifos en piedra de alabas-
CAMINOS de herradura y dos de rueda; se r e c í b e l a CORRES- tro : los segundos son circulares y tienen 6 2 varas de cir-
PONDENCIA en Mérida, y el conductor está dotado por los fon- cunferencia : todos están bien adornados, las paredes luci-
dos públicos y aprobado por la Dirección general de Correos. das, con pinturas y armenias en la parte superior, y se her-
PROD. trigo, cebada, avena, centeno, v i n o , aceite, habas, mosean con cuantas obras se creen necesarias: sobre este
garbanzos y lino: se mantienen ademas 8 0 0 0 cab. de gana- edificio h a y una azotea corrida, teniendo en sus estremos
do lanar, 1 5 0 0 de cerda, 2 0 0 de vacuno cerril, 8 0 de labor, pequeños torreoncillos, en cuyo centro sobresalen las dos
2 8 4 caballerías m a y o r e s , dedicadas á la agricultura: 1 2 0 medias naranjas de los antiguos y los 4 faroles de los par-
menores, 8 0 colmenas, y algún ganado cabrío. POBL. 2 6 4 vec. ticulares: en las cornisas se lee la siguiente inscripción :
9 6 0 a l m . C A P . PROD. 9 , 2 1 3 , 7 7 2 rs., IMP. 4 0 7 , 3 3 4 : CONTR. por
todos conceptos 2 5 , 5 1 6 rs. 2 9 mrs. v n . El PRESUPUESTO M U -
NICIPAL asciende á 1 0 , 2 0 0 r s . , de los que se pagan al secreta-
A D. Fernando VII, la humanidad agradecida, por el
rio de ayunt. 1 , 6 0 0 por su dotación: se cubre con los prod. restablecimiento de estos baños.
de propios consistentes en una deh. de 1 , 5 0 0 fan., 4 0 de tierras
c o n c , 1 1 2 en las vegas llamadas del Manso, y el arbitrio de Descendiendo al análisis de estas a g u a s , hallamos perte-
la yerba del baldío denominado de las Yeguas. Por una ins- necen á la clase de accídulas ó gaseosas, y son sumamente
cripción, dedicada á Juno, que se encontró en los baños de cristalinas: en su superficie se estrellan gruesas burbujas,
que se ha hablado, y aun por los restos que se conservan formando antes cordones vistosos : miradas al través se ven
de su fáb. ant. puede inferirse, fueron y a conocidos y chispear como si estuviesen electrizadas: depositan un ligero
m u y apreciados de los romanos, y de aqui suponerse la anti- légamo que cuando se revuelve deja también desprender bur-
üedad de esta pobl. Un ridículo folleto, escrito contra la bujas; su sabor embota la dentadura, es picante y refresca
istoria de España del Mariana, sin idea alguna de la filolo- un poco: sort untuosas al tacto: su temperatura es de 2 2 "
gía, atribuye á cierto general cartaginés su fundación y nom- Reaumur poco mas ó menos. Este agua contiene bastante
bre. Este sin duda es debido á los árabes, y de aquella nada cantidad de áccido carbónico, y parece^que en 1 5 libras se h a n
puede decirse. Sin embargo en el tercer camino, que el itine- encontrado 6 1 / 2 granos de hidro-clorato de magnesia, 3 d e
rario romano describe desde Mérida á Zaragoza, la primera carbonato de s o s a , 6 de carbonato de magnesia, 8 de s u l -
mansión que aparece, es Contosolia, 1 2 millas dist. de fato de sosa , 2 de sulfato de cal y 1 de sílice. Para el recreo
aquella c Andrés Resende la reduce á Alance, sin otro ante- y distracción de los bañistas se han construido varios p a
cedente que ilustre su correspondencia: la que la dá este seos dentro del establecimiento, siendo el mas notable el que
erudito anticuario lusitano, se presenta la mas probable; hizo el capitán general de Estremadura, D . José S. Juan,
aunque también se ha querido llevar á la v . de Mingabril, y que lleva su nombre: y para dar simetría al edificio , s e h a
traer á esta otras reducciones poco científicas. Si existid en formado un patio al lado opuesto : se está ademas edifican-
el sitio que h o y ocupa esta pobl. la antigua Contosolia, de do una hospedería que dará honor á la prov.; tiene s u fa-
la voz apelativa de los iberos Contó ó Canta, que se encuen- chada 3 2 1 / 2 varas, y por último está proyectada l a h a -
tra en este nombre, puede congeturarse mucho mas remoto, bilitación de las bañeras romanas, y en el dia está y a lim-
y mas ilustre origen, del que el falsificador de la historia de pia y desaguada una de ellas; si esta obra se lleva á térmi-
Alange la supo buscar. En el año 9 1 5 de J. C , D.Ordoño tomó no volverá á tener vida una de las mas suntuosas de la n a -
por asaltó su cast. á los musulmanes, y pasó á cuchillo la ción: pegada al edificio hay una ermita, y en el zaguán del
guarnición. Estos volvieron á apoderarse de él, y en 1 2 3 5 lo mismo el relox del establecimiento. Estos baños s e hallan
reconquistaron los cruzados, aprovechando las desavenen- abiertos desde 2 4 de junio á 2 0 de setiembre ; fuera d e esta
cias (pie agitaban los estados mahometanos. Era v . exenta el temporada reside en Madrid su director D . Julián Villaes-
ano de 1 3 0 0 ; el gobernador militar de Mérida se introdujo cusa. El número de enfermos que concurrió á este estableci-
ejerciendo jurisd." en ella, y después de un litigio pon la co- miento en 1 8 4 4 , s u s padecimientos, y el éxito que obtuvo
rona, quedó solo con el derecho de villazgo, dejando de ser cada uno en la misma temporada, resultan consignados en el
siguiente:
195> ALA ALA

ESTADO general de los enfermos que han concurrido al establecimiento de aguas y batios minerales de Alañjc en la
temporada que principió en 24 de jimio, y concluyó el 20 de setiembre de iSíl, con espresion del sexo, enferme-
dades que padecían, resultados que han conseguido y productos guc han dejado.

ENFERMEDADES. Hombres Mugerts Tsiños. TOTAL. ENFERMEDADES. Hombrts Mu¡¡tro! Niños. TOTAL.

Cefalalgias nerviosas 4 9 13 84 135 19 238


i " 5 » 5
Dolores nerviosos en varios ¡ » » »
4 5 9 Cisto-uretritis id 3 1 » 4
5 3 i 9 25 25
7
Epilepsia y vértigos epilépticos.
r
! 5
10
4 'fm
2 19
9
Anginas faríngeas y laríngeas.
9
1 2
8 »
2 5
8
2 a 2 » 13 » 13
G 6 » 3 3
*
Baile de S. Vito. . . . . . . . » 1 » 1 » 6 6
t » • 1 Gastrodinia. . . , » 4 » 4
Parálisis de diferentes miembros 13 5 3 21 4 2 6
1 6 7 Palpitacionesnerv. del corazón. 1 2 » 3
i » 1 ' » 1 Reumatismo fibroso. . , . . . 26 34 1 61
6 2 t 8 8 6 » 14
Escrófulas y sus consecuencias. 3 6 1 10 Gota 2 1 3
Herpes de varias clases. . . . 12 22 8 42 11 3 14
Oftalmías de diversas especies. 1 1 12 4 t7 Heridas crónicas de bala. . . 3 » 3
í 22 36 •• 58 Castro enteritis crónica. . . . 5 12 17
19
| 84 135
i 238 148 257 22 ~~427

R e s u l t a d o d e l a a d m i n i s t r a c i ó n fie l a s a g u a s .

388

388 427

Productos que h a n dejado los concurrentes.

Número de enfermos
Producto en rs. vn.
LOCALIDADES. y precios.

45 á
136 á
Ranos generales 190 á 3,800
Pobres de solemnidad 56 á 0,000

Total de enfermo». . . . . . 427 » Total de productos. . . . 11,940

ALANJON: sierra de la prov. do Badajoz, parí. j u d . de no; las enfermedades mas comunes son tercianas y fiebres
Mérida, jurisd. de Zarza: tiene 1,400 varas de circunfe- catarrales. Componen la pobl. 12 CASAS, diseminadas, siendo
rencia y 1,800 de plano superficial. la mayor parte'almacenes donde se depositan los granos y
ALANO: monte de la prov. de Huesca, part. jud. de Jaca, harinas que se eslraen de Castilla para Santander; hay una
jurisd, y térm. de Ansó (V.) posada, dos manantiales de buenas aguas de que se surte e!
ALANTONE : (V. ATONDO.) vecind., y una ermita en (pie se dice misa , aneja de la parr.
ALANTULE: variante con que aparece escrito en el anó- de S. Qinrce. Confina el TERM. por N . con Nogales á 1/4 de
nimo de Ravena el nombre Alanfone (Y.). log., por E. con Rebolledillo á 1/2, por S. con S. Quirce á 1/4,
ALAR DEL REY: v . en la prov., aud. terr., dióc. y e . g. y por O. con Prádanos á 3/4. El TERRENO es de mediana ca-
de Burgos (12 leg.), par!, jud. de Villadiego (6), y ayunt. de lidad; lo baña pasando por medio del pueblo el canal de
S. Quirce (1/4): SIT. en llano, batida especialmente por los Castilla la Vieja, sobre el cual h a y un puente de piedra y
vientos N . y O. y con CLIMA , aunque m u y frió, bastante sa- otro de madera m u y inmediatos a l a v . : considerado Alar
ALA ALA 193
del Rey como punto donde termina el referido canal, m e con pocos alamos y negrillos: el cementerio uo perjudica á
ocuparédetenidamente d é l a descripción de esta obra que la salubridad: el vecindario se surte del agua de un caño y
tanto ha preocupado la opinión pública, de que tanto han dos fuentes abundantes que brotan á la inmediación del p u e -
hablado los periódicos, de que tanto se ha dicho y a en pro, blo , y también de la del r. que le baña, aunque esta se usa
ya en contra en el Congreso y en el Senado. Pero como me mas bien para los ganados: la fuente mineral llamada del
propongo tratar de ella en el árt. CASTILLA (CANAL OE) (V.) no Regafal, brota con mucha fuerza en lo alto de un monte en-
creo sea este el momento oportuno de presentar mayores tre O. y N . á distancia de 1/4 leg. de la pobl., y forma un
esplicaciones. Por la parte del E. corre también el r. Pisuer- arroyo abundante : el agua exhala mal olor y sale fresca en
ga con otro puente de madera á 150 pasos de la pobl., titula- el verano, y caliente en invierno. Confina su TÉRM. por el
do de las Monjas, á cuya proximidad se encuentra un para- N. con Santiago de la Puebla, E . con el de Malpartida, S .
dor del mismo nombre y un pequeño arroyo. Los CAMINOS con el de Zarza y Vellamosa, y O. con los de Somosancho,
se hallan en buen estado, y considerado igualmente Alar como S. Marcos, Gómez, Velasco y Campillo, distando 1/2 leg. de
térm. del Canal de Castilla, empieza por fortuna á reputarse cada uno de los l í m . : el TERRENO participa de monte y llano,
como principio de una línea de camino de hierro hasta el y tiene algunos cerros; pero un gran trozo de los "montes
puerto de Santander. Si el Sr. marqués de Remisa se pone, puede llamarse baldío por su abandono y esterilidad: á
como se asegura, al frente de una compañía, para la cons- poca dist. del pueblo hacia el N E . penetra una cord. que,
trucción de esta línea de camino de hierro, prestará un im- procediendo de Malpartida se estiende en una curva ligera
portante servicio á su pais , mejorando desde luego la condi- por el S. hasta volver á salir por el S E . , enlazándose aqui
ción social de los hab. del territorio regado por el mismo ca- con otros montes que vienen en la misma dirección y forman
nal. Esta es una de aquellas empresas útiles á (¡ue debe prestar parte de las elevadas sierras de Avila y Salamanca: el suelo
apoyo el Gobierno; esta es una de aquellas empresas para cuya árido, de secano y medianamente fértil por lo c o m ú n , se
realización deben combinárselos esfuerzosde la compañía con divide para el cultivo en tres suertes, siendo m u y poco de
los de las prov. de Palencia, Valladolid, Santander y demás a a
1. calidad, como la mitad de 2 . , y lo restante de 3.* el to
de Castilla, interesadas en la esportacion de sus cereales so- tal se compone de unas 5,000 huebras, de las cuales ocupan
brantes ; esta es por último una de aquellas empresas cuya una insignificante porción una pequeña huerta con algunos
ejecución, mas que las determinaciones del Gobierno, ha frutales, y algunos huertecillos con escasas verduras: en los
de contribuir á resolver el difícil problema de la delicada primeros años del siglo se roturaron bastantes tierras: las
cuestión harinera, cuestión en la que por desgracia se pre- labores se hacen con 236 b u e y e s , y la arriería ocupa 110
sentan en pugna los intereses generales de España con los de asnos. Casi bañando el pueblo por el E . corre de S. á N . el
la importante isla de Cuba. El CORREO lo recibe de la adm. v.Gamo, de corla corriente, que se seca ó interrumpe s u
de Herrera. PROD. t r i g o , cebada, legumbres, morca jo y le- curso en el estío; no cria pesca; tiene un miserable puente,
ña; ganado lanar y vacuno; pesca, truchas y barbos: I N D . y sus aguas que no se utilizan para el riego , dan impulso á
un molino harinero. POBL. 5 v e c . : 25 alm. Esta v . fué antes dos molinos harineros. Pasa atravesando la pobl. la calzada
un campo redondo, y lo compró S. M. en el año 1759 al m o - de Valladolid y Rioseco á Estremadura, en un estado regu-
nast. de religiosas Bernardas de S. Andrés de Arroyo, con lar por ser el terreno seco y bastante llano: los demás cami-
el sen. de ella y el libre uso de las aguas para cebar el Canal nos son locales á los pueblos inmediatos. PROD. trigo, cen-
de Castilla , con cuyo objeto se han construido algunos edi- teno, cebada, algarrobas, garbanzos, frutas y verduras,
ficios á costa de la real hacienda. ganado vacuno , lanar, cabrío y cerdoso, y caza de liebres,
ALAR (EL) : barriada en la prov. de Santander, part. jud. perdices, y conejos: el ganado cerdoso pasa de 800 c a b . , y
de Villacarriedo, ayunt. y térm. de la v . de S. Pedro del Ro- el lanar churro de 2 0 0 : se esportan los granos que sobran,
meral (V.). POBL. 6 vec": 30 alm. asi como las pieles de los cabritos, cuyo valor es de consi-
ALARAVE: r. nace en la prov. de Murcia, part. jud. de deración, y se imporla aceite y vino. IND. la agricultura y
Caravaca y térm. jurisd. de Moratalla en el campo del Sa- ganadería, y un tejar. PORL. 133 v e c : 700 h a b . : CAP. PROD.
binar: recibe varias fuentes que se desprenden d é l a s sierras 812,900 r s ; IMP. 40,645 r s . ; valor de los puestos públicos
3,35 2 rs. E L PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 5000 rs. y so
de Alcanche, los Muertos, Frondon ó Venamor y Tosca, y
todas estas aguas unidas con las de alguna otra fuente en cubre con los propios y la taberna que se arbitria, valiendo
cantidad de dos hilos escasos, corren en dirección del E . has- de 1000 á 1500 r s . ; los propios consisten en 1400 huebras d e
ta desembocar en el Segura, en el sitio que llaman la Espe- tierra, incluyendo un monte que también se labra, y se
ranza, junto á Calasparra. Es de curso perenne, aunque esca- compone de 506 huebras de encina alta; en otro monte do
sísimo en el verano y aun en los inviernos s e c o s , por lo que 2G3 huebras de la misma clase de encina, y en otro de mata
solo sirve para regar una escasa huerta, valiendo las horas baja en general mas estenso que el primero, y en varios pra-
de agua el subido precio de 150 rs. por año. dos de unas 70 huebras. Conservase memoria tradicional de
haber sido la pobl. m a y o r , y lo convence asi los restos que
ALARAZ: 1. con ayunt. del cual dependen Somosanchos,
existen de casas notables, la buena i g l . , y las muchas cor-
Garcigrande y S. M a m e s , en la prov. y dióc, de Salamanca
ralizas que hay entre los edificios: sin embargo de 50 años
8 l e g . ) , part. jud. de Peñaranda de Bracamonte ( 3 ) , aud.
v
á esta parte puede decirse que se ha duplicado. Dista de la
terr. y c. g. de Valladolid (19): srr. en una especie de valle sua-
corle 26 leg.
vemente circundando por todos lados de cuestas y cord., (pie
no impiden la ventilación: es bastante saludable, no predo- ALARBA: 1. con ayunt. de la p r o v . , aud. terr. y c. g .
minan en él ninguna dolencia endémica, y la terciana cs la en- de Zaragoza (18 leg.), part. jud. y adm. de rent. de Ca-
fermedad que con mas frecuencia se padece: sus 145 CASAS, latayud (3), dióc. de Tarazona (18): SIT. á la izq. del r .
la mayor parte de tierra mezclada con algún guijarro y la- Jiloca en la sierra de Castejon, donde le combaten libre-
drillo, de un solo p i s o , y algunas con pozo, aunque inter- mente todos los vientos; disfruta de cielo alegre, atmósfera
rumpidas por las corralizas, forman cuerpo de pobl.; varias despejada y CLIMA saludable, aunque frió y propenso á car-
calles con poco empedrado y sucias en tiempo h ú m e d o , y bunclos. Entre las CASAS que componen eí pueblo, 130 son
una plaza pequeña é irregular, que contiene la casa de conc. de buena construcción , las demás de mala fáb. y pocas co-
edificada en el reinado de Carlos I V . , con la cárcel y la es- modidades; h a y casa consistorial, posada pública, horno de
cuela; y la igl. parr. de fundación desconocida, servida por pan cocer, escuela de instrucción primaria elemental d o -
un presbítero: el plano primitivo de este edificio fué gran- tada anualmente con 1,100 rs. de fondos de propios, y 100
dioso , pero á la mitad se le sustituyó otro mezquino, y asi mas para pago de casa, cobrados por reparto vecinal; con-
se concluyó en 1 7 5 7 , á juzgar por estos guarismos que se curren á ella de 16 á 20 alumnos; dos fuentes una á la en-
ven esculpidos sobre una de sus entradas: la escuela está do- trada y otra á la salida del pueblo , una de ellas con abre-
tada de los fondos de propios con 1100 r s . , á diferencia de v a d e r o para l a s b e s t i a s ; y una i g l . parr. casi en el centro
otra particular, pero mas concurrida, que solo se sostiene del 1. dedicada á S. Andrés, cuya festividad como patrón se
por los alumnos, si bien á las dos concurren m u y pocos en celebra el 30 de noviembre. El edificio es bastante sólido;
el verano: el pósito que llegó á tener iOO fan. de trigo solo se ignora quien fué el fundador, y solo se sabe que concluyó
cuenta hoy 7 0 . A distancia de 1/4 leg. se halla en un monte, de levantarse en el año 1 7 6 0 ; consta de una nave de 104
que ha tomado su nombre, la pequeña ermita del Cristo, sos- palmos aragoneses de largo , 32 de ancho y 70 de alto , con
eiuda con las limosnas de los fieles, y al S . una alameda una t o n e de piedra en la cual hay un relox bástanle regular:
i 94 ALA ALA
la sirven 4 beneficiados patrimoniales regentando el uno de so á enfermedades, á pesar de las nieblas del r. que con faci-
ellos la cura de alm.: junto á la igl. está el cementerio lidad desaparecen. Las 1 0 2 CASAS que la forman son malas,
con buena ventilación. No lejos del pueblo se hallan la ermita de un solo piso, pequeñas y lóbregas, si se esceptúa una
de S. Roque y la de S. Fabián y S. Sebastian. Confina el media docena que son comparativamente regulares, en un
TÉRM. por el N. con el de Morata de Jiloca , por el E. con pais en que por lo general hay poco gusto en los edificios,
el de Fuentes de Jiloca, por el S. con el de Acered, y por procurándose mas bien la utilidad para las labores y gana-
el O. con los de Olbes y Castejon de Alarba, dist. sus lím. dos, que la comodidad para las personas. Solo hay tres calles
por los 4 puntos 3/4 de hora poco mas ó menos. El TERRENO paralelas entre sí, en dirección de E. á O., bastante espaciosas
cs montuoso, quebrado, y en general de secano, sin em- y llanas, que terminan en una estensa plaza cuadrilonga de
bargo son las tierras de regular calidad: con 32 caballerías buen piso y regular aspecto, por contener la casa de ayunt.
de labor, entre ellas 6 caballos y yeguas, y 48 menores, la cárcel y la igl. de S. Juan. Ademas de esta cuenta la v. las
se cultivan sobre 4,000 yugadas; hay también unas 80 de parr. de la Trinidad y Sto Domingo de Silos, servidas por
monte chaparral en un cerro, y una deh. de propios des- curas propios, y las de Sta. María y Santiago por vicarios
tinada á yerbas de pasto. Los CAMINOS son de herradura y ecónomos nombrados por la autoridad ecl. ( 1 ) : tienen cinco
malos. La CORRESPONDENCIA la lleva y trae un cartero los anejos comunes que son Picazo , Tébar, Olmedilla, Gaseas
miércoles y domingos á la adm. de Calatayud. PROD.: la m y Valhermoso, si bien los de Tébar y Picazo pertenecen pe-
principal es el vino, también se cosecha trigo puro, cen- culiarmente á la parr. de Sto. Domingo, cuyo párroco reside
teno, cebada, pocas patatas, judias, cáñamo, garbanzos, en Tébar. Los curatos se proveen por el Rey y el ob. según
guijas, lentejas, y yeros; cria ganado lanar, y poco vacuno. los meses en que vacan. La preciosa arquitectura de estas
IND. : tejedores, alpargateros y otros oficios mecánicos. igl. hace resaltar mas la pobreza y mal gusto de las casas.
POBL. 47 v e c : 2 2 5 alm.: CAP. PROD. 810,000 rs., IMP. 46,600: La de S. Juan tiene una fachada perfectamente dórica, ador-
CONTR. 1 0 , 2 1 7 rs. 28 ras. vn. El PRESUPUESTO MUNICIPAL as- nada con columnas, y con las imágenes de S. Juan y el Sal-
ciende á 2,000 rs., y se cubre con el producto de propios y vador en bajo relieve: tuvo una preciosísima custodia de pla-
arbitrios ; los primeros consisten en el producto de las yer- ta, común á las cinco parr., que servia para llevar el Santísi-
bas de la deh., horno de pan cocer y posada pública: y mo en la procesión de Corpus Cristi. Constaba de tres cuer-
los segundos en el cántaro de medir vino. pos con su remate, y en su base se leia la siguiente inscrip-
ALARCIA O ALAR1ZA: v. con ayunt. en la prov., aud. ción. «Esta custodia mandó hacer D. Gaspar de Quiroga,
terr., c. g. y dióc. de Rúrgos (5 leg.), part. jud. de Relorado ob. de Cuenca, á costa de las fáb. de las igl. de esta v. de
(2 1/2): SIT. en una hondonada húmeda y enfermiza al pie Alarcon : acabóse siendo ob. el Illmo. D. Gómez Zapata , y
de la sierra de Valle Amargo. Tiene 17 CASAS de mala fáb. y curas el licenciado D. Juan de Avila, Hernando los Paños,
poca comodidad, entre ellas la consistorial; una fuente de Diego la Moren y Melchor Granero. Hízola Cristóbal de Re-
agua, rica y saludable, y una ermita titulada de S. Rarto- cerril, platero, vec. de Cuenca, y acabóse en 20 de junio de
lomé: la igl. parr. bajo la advocación de Ntra. Sra. de la 1575 años.» La de la Trinidad contiene en su fachada, que
Asunción, se halla en una altura dist. 1/4 de leg. del pue- es del gusto dominan^ en tiempo de los Reyes Católicos,
blo. Confina el TÉRM. por N. con el de Valmala, por E. con las armas de los marqueses de Villena y las de D. Die-
Villorobe, por S. con el de Villamudria, y por O. con el go Ramírez de Haro. En la de Sto. Domingo es notable
de Rábanos: el TERRENO es áspero y de mala calidad, del el altar mayor, semejante en el adorno al de Sta. María,
cual solo se cultiva una pequeña parte que apenas da lo ne- de que se hablará después, siendo regulares las pintu-
cesario para el consumo de los hab.; lo baña el riach. ras de Sto. Domingo de Guzman, S. Esteban, Jesucristo
Tranco que nace en la falda de la espresada sierra de Valle atado á la columna, y una imagen de la Virgen con su Hijo
Amargo : hay varios montes, uno que llaman de los Arras- muerto. La igl. de Sta. María tiene una fachada digna de es-
trados , y un prado'de secano donde pastan los ganados: los tudiarse, construida en los buenos tiempos de Carlos I: la
CAMINOS se dirigen á Pineda de la Sierra, Rúrgos y Valmala,
forma un gran arco, cuyos postes están adornados por dos co-
y la CORRESPONDENCIA se recibe por medio de baíijero, de la lumnas á cada lado, de orden dórico, istriadas y puestas sobre
adm. de Relorado. PROD. trigo, cebada y centeno; gana- pedestales, y dentro de! arco se ostentan otros cuerpos de ar-
do vacuno, lanar y cabrio, corzos y algunas truchas. POBL. 1 3 quitectura. El primero tiene á cada lado dos columnas corin-
vec. y 46 alm.: CAP. PROD. 74,300 rs., IMP. 7 , 2 4 7 r s „ CONTR.
tias, y dos nichos en cada intercolumnio, puestas sobre pe-
1,372 rs. 32 m s . El PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á
destales , de dos en dos , como las de afuera. Sobre el vivo de
600 rs. y se cubre por reparto vecinal. estas columnas, adornadas de labores en sus tercios, hay unos
angelitos encima de la cornisa y en el arco de la puerla,
ALARCON.- granja en la prov. de Albacete, part. jud. que sostienen escudos con atributos de la Pasión. En el segun-
de Alcaraz, térm. 'jurisd. del Bonillo (V.). do cuerpo hay una columna á cada lado, puestas sobre men-
ALARCON: v. con ayunt. en la prov. y dióc. de Cuenca solasque rematan en el cornisamento del cuerpo inferior; y
(10 leg.), part. jud. de Motilla de Palancar (2), adm. de rent. estas columnas tienen como las anteriores sus istrias y ador-
de S. Clemente (5), aud. terr. de Albacete (ti), y c. g. de Cas- nos en los tercios, como todo lo demás del cuerpo, consis-
tilla la Nueva (Madrid 28 leg.): está srr. sobre una roca, cir- tentes en follages, cabezas y otros, ejecutados con inteli-
cuida casi en su totalidad por el r. Júcar, que formando un gencia y prolijidad. La igl. es muy grande; pero su inte-
profundísimo tajo, la separa de toda la campiña: natural- rior no corresponde al género de arquitectura de la fachada,
mente defendible por su posición, pues el rio solo le deja ni á la de su precioso altar mayor, que es un conjunto de
íor tierra una entrada muy difícil al E., estuvo también en retablitos, muy bien hecho cada uno de ellos, si bien mirán-
o ant. fortificada por el arte, con murallas en dicha an- dolos en globo aparecen confusos. En el compartimiento del
gostura, deque todavía se conservan restos: sus tres puer- medio hay tres cuerpos de columnas, y entre ellas nichos,
tas estaban resguardadas con torres, existiendo aun la lla- en que se espresan de bajo relieve misterios de la vida de Je-
mada del campo en la primera , y la de en medio en la se- sucristo y su Madre, y en los compartimientos de los lados
gunda puerta, si bien han desaparecido los puentes levadizos se ven también nichos en las columnas, con bajos relieves del
que facilitaban el paso á la pobl.: tenia ademas como com- mismo asunto, puestos algunos dentro de otras capillitas. El
plemento de su fort. un alcázar sólidamente construido tabernáculo es de mucho gusto; forma tres portadas , y es-
sobre una roca, en mal estado y a , asi como las torres, á tá cerrado con otras tantas copulillas. La igl. de Santiago
pesar de habérsele hecho algunos reparos en la última tiene sobre el arco de la puerta, de la misma época que la de
guerra civil, en cuya época tuvo comandante militar que la Trinidad, la efigie de este Sto. á caballo, bastante regu-
mandaba este punto y el distrito, denominándose goberna- lar según el gusto dominante en aquel tiempo. La ermita de
dor: en el dia le ocupa un corto destacamento del ejército, Ntra. Sra. de la Orden, única que existe, cuyo patio sirve de
cuyo gefe hace de comandante de armas. Sobre el r. hay dos
puentes que dan entrada al pueblo, y se denominan, el que
¿e halla á la parte del S., del Picazo, por ser la salida para
el pueblo de este nombre, y el del N. del Enchidero, por en- (1) En virtud del espediente formado á consecuencia de la rea
contrarse al lado del molino de 5 piedras, que asi se llama. Rei- orden de 10 de octubre de 184 1 redujo el Gobierno á una sola las
nan todos los vientos; y esta circunstancia, unida al cielo des- cinco parr. de esta v . ; pero esta medida no se ha llevado todavia á
pejado de la v., hace (pie su CLIMA sea sano, y poco propen- ejecución por no haberse terminado el espediente sobre demarca-
ción de sus limites.
ALA ALA 1 9 5
cementerio, se halla hacia el O. de la p o b l . , pero dentro del ser conocido de nadie por su grande infelicidad. El año 887
círculo descrito por el r . : de las ermitas que existieron en la guarnecía el célebre aventurero Hafsun. Fué una de las
otro tiempo solo quedan las paredes. Hay escuela de instruc- pobl. en que el emir de Toledo mandó, en 1 0 4 8 , alistar gen-
ción primaria, una para niños y otra para niñas. El agua que te para la guerra contra los caudillos cordobeses , que ar-
se consume en el pueblo casi en su totalidad, es del r . , única rollaban sus posesiones. La conquistó de su poder el r e y de
potable, á escepcion de l a d e l a l g i b e del alcázar ó cast. que Castilla D. Alonso VI, en 1085; pero todavía volvió al libre do-
también tiene esta cualidad, porque se coge en el mismo r. minio de musulmanes. En 1137, fue trabajada por las tronas
A la inmediación de este se halla una fuentecita de aguas sa- del príncipe Taschfyn. En 1184, la reconquistó D. Alonso VIH
litrosas, con un caño poco abundante y buen pilón, y aun- de Castilla, como resulta de los Anal. Toled. y lo afirman Ber-
que está próxima á la pobl. es m u y molesto el transporte del ganza (ant. de Esp.), Mariana (hist. de Esp.), Moya (Confut.
a g u a , por el descenso rápido y escabroso que media , siendo sobre supuesta intrusión del ob. de Cuenca, etc.), R o -
m u y espuesto el tránsito, especialmente cuando llueve y m e y (hist. de Esp.) y otros, é hizo donación de su alcázar y
h i e l a : por esto sirve de abrevadero á los ganados , hasta el de la mitad del portazgo y de la quinta, molino, presa, etc.
verano que suele secarse, una balsa que recoge las aguas llo- á la orden de Santiago, en 17 de octubre de 1194. En 1197
vedizas á la salida por tierra. Confina el TÉRM. al N . con los de fueron taladas sus cercanías por Abu Yakub. Sus concejos se
Olmedilla, ValverdejoyBarchin; al E . con losde Valhermoso, encontraron en la batalla de las Navas de Tolosa. En su cast.
Tozo-seco y Rubielos altos; al S. con Picazo y Tébar, y al O . estuvo preso D . Rodrigo González de Valverde, que, ha-
con Cañada-juncosa. Tiene por ald. á Casas de Arda, Casa del biendo ido de parte de la reina Doña Berenguela á saber del
Olmo que dista 6 leg. S . ; Canadá ancha 5 ; la Losilla 3 ; la rey D. Enrique, su hermano, á pesar de todas las precau-
Noguera i, en la misma dirección; y Penaquebrada y Valdes- ciones , fué descubierto por Fernán Nuñez, sobrino del con-
pinar 1 . leg. al N . , de cuyos puntos se hablará en art. separa- de D. Alvaro de Lara. Fué una do las fortalezas que este con-
dos en sus respectivos lugares. Se estiende el TÉRM. por el N . y de entregó al rey D . Fernando, después de hecho prisione-
E . 1 1 / 2 l e g . , por el S. 2 1 / 2 , y por el O 1 / 2 ; siendo de adver- ro en Herrera, para recobrar su libertad. En 1 2 2 6 , su con-
tir que las tres primeras ald. ó barrios, poco há menciona- cejo se encontró en la espedicion contra los moros del reino
dos, se hallan en térm. interpuestos de otras jurisd.: la de de Valencia, como se v é en Ortiz, Ferreras, etc. El fuero
Alarcon y sus agregados abraza 4 0 , 0 0 0 almudes de tierra, de Alarcon, dado por D . Alonso el Sabio en 1 2 6 8 , es el de,
árida y pedregosa, especialmente entre O. y N . , que se ha- Cuenca. Esta v . , en 1290, sufriólas correrías de D. Juan N u -
lla inculta. Tiene algunas huertas en las márg. del r. Mear, ñez. Fué entregada por D. Fernando IV á D . Juan, hijo del
que corre de N . á S . , y sobre él están los dos hermosos puen- infante D. Manuel, en recompensa del pueblo de Muía , que
tes de piedra, de arquitectura ant. y a mencionados: en el rey de Aragón le habia tomado. En 1421 fué una de las
ambos h a y un descenso y subida escabrosos hasta la cima de pobl. del estado de Villena, que mas se obstinaron contra la
los pequeños cerros que circundan la pobl. Corre ademas por posesión del infante D. Enrique de Aragón, quien no la pu-
el term. un insignificante arroyo titulado Balencoso, sin d u - do ganar. D. Jorge Manrique y D. Pedro Ruiz de Alarcon fue-
da porque recorre las deh. de propios de este nombre, y su ron encargados de batirla, en 1479, siendo d é l a s primeras
cauce es tan limitado que solo puede compararse con una pe- plazas en que se apoyaba la rebeldía del atolondrado mar-
queña acequia. La rambla denominada de Yallicrmoso , que qués de Villena: y en la transacción, por la que este mar-
pasa junto al pueblo de este nombre , y v a á desaguar al Ju- qués se redujo, le fue reservada y confirmada.
car , esta de ordinario seca; pero adquiere en las grandes llu-
vias una corriente tan caudalosa y precipitada, que suele ALARCOS (STA. MARÍA D E ) : santuario sit. en la emi-
ocasionar desgracias. Los CAMINOS son locales, de herradura, nencia del cerro que lleva el mismo nombre en la prov. de
y con dificultad puede pasarse con carros por alguno en di Ciudad-Real á 1 leg. al O. y dentro de la jurisd. de esta cap.,
reccion á la carretera inmediata de Madrid á Valencia. La 4 leg. de Almagro, 31 de Madrid, y 3 del arruinado casi, de
CORRESPONDENCIA se recibe desde Motilla del Palancar, donde Calatrava la vieja. El templo es m u y ant., y á principios de
se halla la estafeta. PROD. trigo, vino, cebada, centeno, ave- este siglo un administrador celoso lo reparó , hizo buenas
na , escaña, azafrán, m u y poco aceite , bastante m i e l , cera, habitaciones, habilitó un grande algibe, que aun se conser-
legumbres, hortalizas y frutas ; ganado lanar ordinario, ca- va entre las ruinas, allanó la circunferencia de toda la casa,
brío y de cerda, y el mular, vacuno y asnal necesario para y consiguió una solemne fiesta ecl. con asistencia del ayunt.
las labores del campo. Casi todos los granos se consumen en de Ciudad-Real, y el clero de la parr. de S. Pedro, de la que
el pueblo: de las frutas, hortalizas, legumbres y vinos se es- es suburbio. Durante la guerra de la Independencia se incen-
porta alguna cantidad, especialmente del último art., asi co- diaron las habitaciones, y solo ha quedado la igl. y una ca-
mo la mayor parte de la miel y cera, y unas 4 0 0 cabezas sita para el santero : celébrase sin embargo la fiesta con
de la cria del ganado lanar y cabrío: el azafrán es buscado igual solemnidad el dia segundo de pascua de Pentecostés. El
cerro de Alarcos es de m u y agradable posición y despejada
or los catalanes, y también se lleva á vender á Valencia. atmósfera. Está cultivado, en su mayor parte, por el santero
ÍOBL. inclusas las ald. 2 2 4 v e c , 8 8 0 a l m . : CAP. PROD. que tiene de asignación el usufructo del terreno. El r. Gua
3 . 1 5 9 , 7 2 0 r s . ; IMP. 1 5 7 , 9 8 6 r s . ; CONTR. 2 2 , 3 7 5 rs. E L PRESU- diana se desliza por su falda O. Tiene un puente y un moli-
PUESTO MUNICIPAL se cubre con los productos de propios. La no, que llevan también el nombre de Alarcos. A la der. de
principal IND. de los hab. es la agricultura. El patrón del este puente se presenta una frondosa alameda, buenas huer-
pueblo, S. Sebastian, cuya festividad se celebra en su dia, tas, muchos molinos, y grandes casas de labor. El campo se
y la del Sino. Cristo de la Fó el 1 4 de setiembre. Florian de ofrece matizado de flores y plantas aromáticas. Tiene ricas
Ooampo supone, que fué edificada por los celtíberos, 3 9 0 aguas, entre ellas, la m u y nombrada del Arzollar , que en
años antes de J. C ; pero carece de todo fundamento esta Ciudad-Real se prefiere á las otras: y se estiende la vista pol-
opinión : el M. Gil González Dávila , en su Teatro Ecl. de las dilatadas llanuras de la Mancha, hasta descubrir la v . de
Cuenca , afirma, que ganada á los romanos , y poblada Daimiel, que dista 6 leg. Todo esto influye poderosamente en
de nuevo por un hijo del godo Alarico, la llamó Alari- la mucha concurrencia el dia de la fiesta de aquella Virgen
eon, en memoria de su padre; lo que es otro error, pues y en otros dias de primavera. Este sitio es m u y famoso por
el nombre Alarcon es puramente árabe , y se interpreta en haberse ocupado en otro tiempo por la célebre v . de Alar-
atalaya. Sin embargo, también puede ser una degeneración cos, cuyo recuerdo es tan triste en la historia de la nación. Los
del de la Urbs Hispaniw eujus gentile est Aderconita de señores del Diccionario geográfico universal, publicado en
Estephano Rizantyno, en su Dic. de U r b . , lo que se presen- Barcelona , y D. Sebastian Miñano, siguiendo al señor Ra-
ta m u y probable; resultando con ella en el idioma orien- randa, fijaron la fundación de este p u e b l o , en el año 1178:
tal , un significado tan propio á la topografía del pueblo: pero este respetable académico v i o , que el P . Juan de Maria-
mas no puede asegurarse, careciendo de otro a p o y o , que na dice : "y el pueblo de Alarcos se edificó y pobló en los
no sea la relación de los nombres. En 7 8 4 , el agareno que Oretanos.... (año 1178)" y , olvidando que, en el mismo his-
la poseía, miraba en ella una fort. interesante, de la depen toriador, se lee antes "ganáronse de esta vez (año 1130) por
dencia de Toledo. El desgraciado primogénito del emir Ju- aquella comarca Alarcos...." equivocó la fundación con la
suf Mohamed Abul A s w a d , llamado El Ciego, porque, fin- reedificación, que de él se hizo. La antigüedad de Alarcos
giéndose t a l , h u y ó de su prisión en Córdoba, batido, y se eleva muchos siglos mas allá de los que este error le han
abandonado enteramente , vino á morir en ella en 7 8 5 , sin querido atribuir. Ya en las tablas del Alexandrino Ptolomeo
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aparece entre las ciudades de la belicosa región Üretana, con Muy sangrienta se hizo la pelea: mas luego se vio ondular
el nombre Lat caris (V.). Este nombre adulterado bajo la victoriosa la bandera blanca del «Lé-Alá ilé Alá, Mohamed.
dominación agarena, vino á terminar en Alarcos, En Ro- resul Ala. Le Ghaleb ilé Alá (1) y quedó realizada la visión,
drigó de Toledo (de Reí), hisp., lib. 8.°, c. 29,) se lee aun que ol Mumenin habia tenido en la madrugada del sábado
Alarcuris. Fué una de las pobl. que el Emir de Sevilla Ebn 5 do schaban (15 da julio) dormitando sobre su rakiah (el
Abed ganó al de Toledo, y dio en dote á su hija Zaida , en humilladero) :
1083, cuando D. Alonso VI la tomó por esposa ut prce-
missum cst, como dice Lúeas de T u y : estaba y a casado Tú rendirás á Dios esa Castilla,
en segundas nupcias con Doña Constancia laBorgoñona. Vuel- Tu pecho agitará placer ¡ufando :
ta al poder del mahometano, la conquistó el emperador Don ¿Vos el albor, con que el oriente brilla?
Alonso V i l , en 1130. Perdida de nuevo, la reconquistó el El dia de triunfar está asomando.
mismo Emperador, en 1155. Los moros de Murada! la reco- Hasta ol Pirene, de la opuesta orilla
braron, en 1158. Conquistada otra v e z . y casi reducida á Tus plantas hollarán , avasallando.
escombros, la reedificó y pobló D . Alonso VIII, en 1178, y Dichoso Emir, el mismo Alá te anuncia
la dio á la orden de Calatrava. En 1195, junto á ella se en- Lo que mi boca angélica pronuncia.
contraron los reales de D . A l o n s o , y de Yakub ben Yussuf (El Kartasch m e n o r , pág. 148.)
Almanzar, que, según Luis del Mármol, habia pasado á Es-
paña con un ejército de 100,000 caballos y 300,000 infan- D. Diego do Haro , alférez del pendón de Castilla, se reinar
tes: cuyo ejército presenta innumerable, como las arenas del á tiempo en Alarcos; el rey D . Alonso, sintiéndose herido,
mar, el arz. D. Rodrigo, escritor coetáneo, diciendo, que pudo escapar por la velocidad de su caballo; y 25,000 cadávo
marchó á Sevilla, siguió á las campiñas de Córdoba, de res cristianos cubrieron el campo. Entre ellos quedaron la
alli tomó el rumbo de Alarcos, amagó á todo el reino de principal nobleza de Castilla, casi todos los caballeros de las
Toledo, arrasó la yerba de los llanos, volcó los [léñaseos que órdenes militares, que hicieron prodigios de valor, y un cuer-
le atajaban el tránsito, trasmontó sierras encumbradas, y con po de tropas auxiliares, que habia enviado D . Sancho , rey
la muchedumbre de su soldadesca agolaba las corrientes de de Portugal. Cargó el embravecido vencedor sobre el casi, de
los rios. Voló mas y mas el eco de su llegada, y la España Alarcos (que asi se llamaba) creyendo al rey Alonso guare-
(oda se estremeció con tamaña novedad. "Excrcitus ejus in- cido on él: pero habia entrado por una puerta y salido por
numerabilis, mulliludo illius ut arena maris, applicatio ejus otra sin descanso. Asaltaron sus murallas, hicieron innume-
ad Hispalensem metropolim, et prócessus illuis ad campes- rables muertos y prisioneros, y ol Emir dio libertad á todos
tría Corduba\ firmavit vultum versus Marcuris, et faciera estos, sin rescate , para blasonar generosidad : la pobl. de
indignalionis ad regnum í o l e t i plana Tolos» nudavit pas- Alarcos desapareció on las llamas. Algunos atribuyeron esta
c u i s , ct scopulorum secuitas ampliavit ungielis, transivit desgracia á la retirada do D . Diego de Haro ; quien mirándo-
inontis suporciiia, ct in mullítudiñe nimia micavit rivos, fama la como cobardía; quien como efecto del resentimiento , que
volatilis perludit sa?cula.*et celer rumor pulsavil Ilispaniam se le creyó con el Rey porque habia igualado on valor y '
(de Reb. Hisp.)." Se habia unido á este ejército otro numeroso destreza en las armas á los caballeros andaluces y los nobles
levantado en el Andalucía, y las tropas que Pedro Hernández castellanos: otros culparon á los caballeros de Estremadura:
de Castro tenia en Córdoba. El rey de Castilla habia llamado en el R e y , on su huida, hacia responsables al de Navarra y de
su auxilio á los de León y de Navarra, sus aliados; pero, León por su tardanza: y el vulgo , siguiendo siempre sus
antes que estos llegasen (aunque de los historiadores musul- tendencias, creyó ver el castigo al pecado queel Rey habia co-
manes aparecen ya reunidos) el agareno presentó la batalla, metido en Toledo, menospreciando á su mujer, y enamo-
y el escesivo ardor del ejército cristiano no pudo escusarla. rándose de una hermosa judía ; aunque en estos amores h a y
En l a s crónicas árabes se lee, que el primer visir del emir mucho de las fábulas orientales. En Ortiz y Sanz, y algunos
Almanzor, el esclarecido jeque Abu Y a n y a , capitaneaba las otros historiadores, aparece Alarcos como repoblada por los
tribus anduluzas y sus taifas, los árabes, zenclas, y m o - musulmanes; pero cuando en 1212 llegaron abolla los reyes
lawaahes, ó voluntarios de todas las domas tribus delMag- de Castilla y Aragón, donde los alcanzó el de Navarra, con
hrob; ol caid andaluz Ebn Senadid las españolas; Hudzail un arrogante ejército, solo habitaban algunos moros sus es-
el Maghrawv; las del Maghrawah l l a y w a h las de Derini; combros. La desastrosa jornada del 19 de julio , al paso que
Djaben ben Yusus, las de Abd ol Wad, él Tadjiny las de Tad- inscribió su nombre en las páginas negras de la historia his-
jin, Taldjer bou A l y las de líaskrah, y ol virtuoso pere- pana, la borró de su mapa para siempre.
grino Abu liareis VaLhlys el Wuruhy los voluntarios. Era el
jeque Abu Yabya su generalísimo. El Emir llevaba consigo la ALARDOS: r. de la prov do Avila on ol part. jud. de Are-
mayor fuerza de los almohades y negros. Abu Yabya mar- nas de S. Podro; nace en las sierras de Chilla y Dos Herma-
chaba de Vanguardia, precediáfe Ebn Senalid con los je- nas, continuación de la cord. de Credos, térm. de la v . de
ques y caídos dé España: el Emir llevaba la retaguardia: Candeleda; y marchando en dirección de N . á S. desemboca
avistaron á los coligado»sobre un altozano, fronte á la c. de on ol Tietar, inmediato á la ermita de S. Bernardo, sirviendo
Alarcos, á las diez de la mañana del 9 do Sellaban (19 de ju- do linea divisoria en toda su long. de las prov. de Avila y Cá-
lio) : Abu Yabya colocó las tropas españolas á su d e r . , los ceres: es su curso perenne, su corriente veloz, su álveo enor-
zenetas, mothwaahosy domas tribus del Maghrebá la izq., memente guijarroso, sus márg. áridas y escabrosas, y sus
aghazes y ruínalos á vanguardia, y él escogió su lugar on ol aguas purísimas: tiene un puente do piedra junto á Madrigal,
centro de la batalla , con la tribu de líentela: el general de con tres ojos, 21 varas de largo, 4 de ancho, en mal estado, y
los árabes llovó por todas partos aquellas palabrasd e l sagra- sirve de comunicación, entre la Vera de Plasencia y Castilla
do Alcorán « confiad en Dios para sor felices. Vosotros, cre- la Nueva por ol puerto del Pico: da movimiento á 8 molinos
y e n t e s , esperad on Dios: él acudirá y robustecerá vuestras harineros y 16 de pimiento: PROD.: poscade barbos, anguilas
plañías.» El ejército enemigo destacó una columna de 7 á y truchas: su corriente os de 2 leg. desde s u nacimiento has-
8000 gallardos, cuajados todos de hierro, con sus potros; se ta su confluencia con el Tiétar: se le une la garganta llama
arrojaron ciegos sobre las lilas musulmanas, que no pudie da de Chifla , por bajo del referido puente.
ron resistir sin cejar un tanto. Se rehicieron, y al segundo ALABES (LOS) : alq. de la prov. de Toledo, part. jud. de
avance sucedió lo mismo. Al tercero cargaron los infieles so- Navahermosa, jurisd. de Navalucillos (V): SIT. á 1/4 leg. de
bre el centro , abalanzándose á Abu Yabya, persuadidos que esto : POISL 40 v e c . , 180 alm.
ora el emir El Mumenin , y á su ímpetu cayó martirizado, ALARILLA: v . con ayunt. de la prov. y adm. de rent. de
con muchos líentelas y motawaahes , á quienes Dios tenia Guadalajara (5 leg.), part. jud. de Brihuega (5), aud. terr. y
predestinado aquel martirio, habiéndolos beatificado. Los c. g. de Madrid (12), dióc. de Toledo: SIT. á la falda E . de un
musulmanes, sin embargo, no solo rechazaron aquel recio alto corro, llamado la Muela, que le produce un natural som-
ataque, sino que rodearon á l o s cristianos, quo habían acome- brío, y propenso á fiebres intermitentes; componen el casco
tido ya por todas parles, y Senadrid penetró hasta el cerro d é l a pobl. 110 CASAS que figuran un óvalo alrededor de la
donde estaba el maldito Alfonso (asi lo llaman constantemen-
te las crónicas musulmanas) con toda su hueste de 300,000
hombros de infantería y caballería, (Ebn Abd el H a l i m \ (1) .Yo hay mas Dios que Dios, y Mahoma es su profeta:
IS'o hay mas vrn«cdor que Dios.)
ALA ALA 197
i g l . , construida en el centro, y sobre un terreno algo mas de Almadia, Son Antelni, Artigues, Banol, Bastida (la)
elevado; todas, escepto tres, sonde piso bajo, m u y apiñadas, Berge, Son Borras, Cabanatables, Cladera, Son Corro, Son
y las calles que forman, sin orden y con un suelo harto desi- Curt. Encabena, Son Fiol, Fontgarrove, Son Forteza , Son
gual: la plaza es cuadrilonga; en su lachada S. se reedificó Fuster , Son F r a u , Son Grau, Guiñol, Son Guitart, Son
el año 1842 la casa municipal, construyéndose una sala para Jonog, Son Llabia, Son Maynon , Oficiar, Oliverét, Son
las sesiones; se halla en la misma la cárcel, el pósito y pa- Palou , Son Peñaflor, Son Pere-Anloni, Puig , Rafal, So i
neras de la v . ; hay también escuela de primeras letras dota- Sant Juan, Sollarich, Tanlero, Verguer y el Tofla, per-
da de los fondos públicos, á la que concurren 53 alumnos: la teneciente antesá un solo dueño , y que con el t i e m p o , para
parr. sit. según se ha d i c h o , fué edificada en el año de 1543, dar dotes y legítimas, se ha dividido en tres, tomando cada
época en que solo contaba el pueblo 15 v e c : es un edificio una de las partes respectivas, el nombre de Can Gcroni, Can
que nada tiene de particular y que en el dia se halla bastante Negret y Can Secíi ; muchos de ellos tienen una y mas casas
deteriorado; su Curato es perpetuo y de concurso general; de labor, y sus capillas como arriba se dijo: los mas notables
hay por último una fuente de agua esquisita, pero suma- son el de Almadra que llevó en tiempos el nombre d e l . , el de
mente escasa: en los AFUERAS del pueblo hay hasta 7 manan- Son Sant Juan y el de Soliaricli que da nombre á un mar-
tiales, algunos abundantes, una ermita dedicada á S. Se- quesado¿ No debe pasarse en silencio una especie de volcan
bastian, y muchos cocederos y cuevas para conservar el v i - de aire llamado el Bufiador (soplador). El TERRENO cultivable
no. Confina el TÉRM. por N . con los de Montarron y Cerezo es de buena calidad y m u y feraz; se riega con el agua de una
de llenares, E. con los de Hita y Copernal, S. con los de Ta- fuente que brota en el predio de Artigues, y pasa por el pue-
ragudo y lleras, y O. con el r. Henares, y térm. de Huma- blo proporcionando saludable bebida á los vec, y poniendo en
nes de Mohernando, todos á la dist. ile 1/2 hora á 3/4: movimiento hasta 10 molinos harineros; en las"tierras de cul-
comprende 7250 fan. de tierra, de las cuales se cultivan 4950, tivo hay herniosas plantaciones de moreras, olivos, almen-
pueden reducirse á cultivo 2200, y quedan 100, absoluta- d r o s , higueras, algarrobas y v i ñ e d o , y en lo erial y mon-
mente infructíferas: el TERRENO es Je poca consistencia, tie- tuoso, pequeños bosques de encinas, y m u y esíensos de pinos,
ne algunas v e g a s , un monte titulado la Llana, que produce arbustos y maleza; en unos y otros abundan las yerbas de
pastes y-leña baja, y otros dos montecillos inmediatos á la pasto. En los cerros que en el térm. se elevan, se hallan can-
pobl. fiara solo pastos: riégale el r. Henares que pasa al O. leras de mármol matizado de negro y blanco con puntas s e -
del cerro déla Muela á media hora de dist., recibe en este mejantes á las almendras, susceptible del mas hermoso pu-
punió las aguas de otro riach. llamado el Sorbe, y marcha limento. PROD. : ademas del aceite, vino , almendra, higos,
cu dirección á Guadalajara, dejando á esta v . á su márg. algarroba y seda; se cosechan trigo candeal, trigo común,
i z q . : lleva bastante agua , y no suele vadearse en el invierno, cebada, legumbres, pocas hortalizas y algunas frutas; cria,
A dist. de 1/4 de leg. existe el desp. llamado Torríentes, que ganado lanar, de cerda, y caballar. IND. los molinos harineros
se redujo á tal en el año de 1710 á resultas de la guerra de de agua arriba espresados , 5 de v i e n t o , 45 de aceite: 3 fáb.
sucesión, en la que padecieron mucho aquellos pueblos por de aguardiente, 3 de fideos, 7 jabonerías de jabón fuerte,
haberse acampado el ejército austríaco en el monast. de S o - 4 de blanco, t tejar , 13 telares de lienzos ordinarios y los ofi-
petran, en cuya época y por la misma razón y enfermeda- cios y profesiones mas comunes. COMERCIO : frutos sobrantes,
des que se sufrian , se despobló también el lugar de Maluque, POBL. 973 vec. 4081 alm.: CAP. IMP. 493,083 rs.: CONTR. 30,290
que h o y se halla dentro del térm. Los CAMINOS son de pueblo rs. l o mrs. v n .
a pueblo, de herradura y en mal estado: la CORRESPONDENCIA
ALARRI: monte de la prov. de Huesca, part. jud. de
se recibe en la v . de Hita, por medio de un propio, pagado
Boltaña, térm. y jurisd. de Bielsa (V.).
por la municipalidad. PROD. : trigo , cebada, centeno, vino,
ALARZA (STA. CRUZ DE): granja de la prov. de Cáceres
aceite, garbanzos, patatas y otras legumbres: se mantiene
(18 leg.), part. jud. de Navalmoral de la Mala (2): srr. á la
algún ganado lanar, varias colmenas, 40 pares de bueyes de
márg. der. y m u y próxima al r. Tajo en el térm. jurisd. d e
labor y 8 de muías; y se crian por último liebres, perdices,
Peraleda de la Mata: comprende 1230 fan. de tierra de pri-
conejos, y algunos lobos. N o hay mas IND. que la agrícola,
mera calidad, 3500 de tercera, de monte, encinas y pastos;
cuyos frutos sobrantes, se llevan á los mercados de Guadala-
una huerta de 1. fan. sin arbolado, que no se cultiva por fal-
jara, Brihuegay Cogolludo. POBL. 105 vec, 429 alm..- CAP. ta de agua, y 3 CASAS; la principal m u y b u e n a , con su
PROD. 1.924,450 rs. : IMP. 137,200: CONTR.por todos concep-
oratorio: otra arruinada llamada la Bollería, y la tercera
tos 7304 rs. 27 mrs. v n . Perteneció al sen. del duque del
m u y inferior en el criadero de cerdos : perteneció á los mon-
Infantado que percibía las alcabalas, y 1/3 d é l o s diezmos:
ges Bernardos de San Martin de Valdeiglesias, cuyo conv.
EL PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 3300 rs. y se cubre con
está en P e l a y o s , pueblo de la prov. de Madrid; en el dia
el producto de pastos, taberna y tienda de abacería.
á D. José Safont, que paga por sus CONTR. 8,000 r s .
ALABO.: v . en la isla de Mallorca, prov. aud. terr., y c g. anuales.
d é l a s Baleares, part. jud. y adm. de rent. de Inca (2 leg), ALAS: I. con ayunt, de la prov. de Lérida (20 1/2 l e g . ) ,
dióc, de Palma (3 1/2): SIT. parte al pie y parte en la falda part. j u d . , adm. de rent. y dióc. de la Seo de Urgel, (3/4),
de un cerro, rodeado de montañas de mayor altura, librea aud. terr. y c. g. de Barcelona (26) ; srr.: á la izq. del
la influencia de todos los v i e n t o s , con CLIMA saludable; sin r. Segre al N . de una montaña, c u y o s vientos son los que
embargo, se desarrollan con facilidad en la clase jornalera fie- principalmente le combaten : su CLIMA es m u y agradable y
bres tercianarias por la insalubridad del terreno en que tra- sano. Tiene 45 CASAS bien dispuestas y una i g l . parr. bajo
bajan. Forma ayunt, con el 1. de Consell dependiente de su la advocación de S. Esteban; el curato se provee por oposi
jurisd. Tiene 662 CASAS, con mas dos municipales, una e s - cion en concurso general. Confina el TÉRM. por el N . con los
cuela de instrucción primaria elemental, concurrida por 60 ú de la Seo de Urgel y Estamarin, por el E . con los de Torres
80 alumnos, cuyo maestro está obligado á enseñar la gra- y Vilanova de Bohat, por el S. otra vez con el de Vilano-
mática latina en horas estraordinarias, á los jóvenes que á v a , los de Ollado y Lleto, y por el O. con los de Ger Serch
este estudio se dedican; otra de niñas en la que ademas de y el y a mencionado de Urgel: abraza 500 jornales de tierra,
las labores propias del sexo se enseñan las primeras letras: de los cuales se cultivan 30 de primera calidad, 180 de s e -
ambas escuelas están dotadas por los fondos de propios ; una gunda, y 50 de tercera. El TERRENO participa de llano y mon-
igl. parr. bajo la advocación de S. Bartolomé, servida por el te, y es m u y apropósito para todogénero de simientes: el Se-
cura párroco, con el nombre de rector, tres tenientes , dos gre le proporciona abundante riego, se vadea por medio de una
beneficiados y un solo titular á causa de no proveerse las va- palanca (puente de una ó dos tablas que se cruzan de una á
cantes; tres oratorios públicos, uno en el ant. cast. que otra márg. de algún r.). Otros dos barrancos ó arroyos que
se v e en la cima del cerro que la pobl. ocupa, dedicado á se desprenden de las montañas inmediatas corren por el térm.
NIra Sra. del Refugio, otro en el predio de Almadra, y otro causando daños incalculables en las avenidas del verano. A
en el de Son P a l o u ; y hasta trece capillas en igual número medio cuarto de hora del pueblo pasa el camino que desde
de predios de los que abraza el TÉRM. Confina este por el N, la Seo de Urgel se dirige á Puigcerdá, R i p o l l , Vich y Ge-
eon el d e B a ñ o l , por el E. con el de Benisalem, por el S. con rona. PROD.: trigo, centeno, cebada, legumbres , vino y di-
<'l de Sancillas, y por el O. con el de Sta. María: estendién- ferentes clases de frutas, entre las que se distinguen la man-
dose de N. á S. 2 leg. y d e E . á O. 1 : comprendidos en él se zana y pera, tanto de verano como de invierno , y a por su
encuentran el ya mencionado lugar de Consell y los predios abundancia, ya por su m u y esquisito gusto; cria ganado la*
198 ALA ALA
nar, vacuno y de cerda. POBL. 4 8 vec. 2 8 9 alm. CAP. IMP. de 1 leg. de estension, las cuales lindan con monte de Santa
6 6 , 3 7 0 rs.: CONTR. 8 , 0 9 8 rs. 1 9 mrs. Cruz, pardina de Villanovilla y Cuarto Alto de Esporret; al
ALASQUER : desp. en la prov. de Valencia, part. jud. y S. la cuesta de Sta. Engracia, Talanango , y Laniverde
jurisd. de Alberique, SIT. á 1/2 hora N. de dicha v. junto á de 1/2 leg. de estension y confinante con el referido Cuarto
la márg. der. del r. Ojos, y como á unos 1 0 0 pasos tam- Alto de Esporret y monte de Arbués. La mayor elevación de
bién á la der. de la actual carretera de Madrid. Fue uno las espresadas montañas es de 1 1/2 leg., muy estériles en
de los pueblos que pertenecían á los señores territoriales de general y casi incapaces de cultivo; pero pobladas en algunos
Masalaves, á quienes serian donados al tiempo de la con- puntos de robles y pinos que sirven solo para edificios pe-
quista. En 1449 concedió el Rey á D. Fernandez de Heredia queños y leña; las tierras del poco terreno llano son unas 4 0
el mero y misto imperio y omnímoda jurisd. En 1467 ven- cahizadas divididas en varias suertes de corta cabida, de ellas
A A
dieron los Heredias á Alasquer y otros pueblos de su do- se reputan 3 de 1. calidad, 1 5 de 2 . , y las 2 2 restantes
minio, á D. Pedro Maza de Lizana, de quien pasó aquel á la de 3 . Los CAMINOS que conducen á los valles de Hecho, An-
A

pertenencia de D. Pedro de Monsoria; le poseyeron después zó y Aragues, y á la cap. de prov. y del part., son de her-
otros señores, hasta que ingresó en la casa del Infantado. radura y malos, á causa de la escabrosidad del suelo y de las
Abandonado enteramente con motivo de la espulsion de los grandes innundaciones, que destruyen las calzadas y reparos
moriscos, le repoblaron en 1612, 4 5 vec. La mayor parte que se hacen por los vec. PROD. trigo y cebada en mediana
de estos trasladaron su domicilio en 1709 á Alberique y Ma- cantidad; cria poco ganado mayor y menor; la caza es de
salaves con motivo de la guerra de Sueesion. Sin embar- liebres y perdices, también se ven lobos, zorros, jabalíes y
go quedaron subsistentes algunas casas, una masia y la igl. otros animales dañinos. IND. y COMERCIO , esportacion del
parr. proveyéndose todavía el curato en 1 7 1 6 en el rector grano sobrante y lana, é importación de aceite, vino, ju-
D. Juan Balosiar, quien decía misa en los dias festivos. Asi dias, y otros artículos coloniales. POBL. 2 7 vec., 1 1 7 alm.
las cosas hasta que en 1781 viendo la visita ecl. el estado CONTR. 1 2 7 5 rs. 1 4 mrs. vn. EL PRESUPUESTO MUNICIPAL as-
de aquella igl., la inutilizó disponiendo se trasladasen los ciende á 2279 rs. y se cubre por reparto vecinal.
ornamentos, imágenes y demás, á la parr. de Alberique. No ALATOZ: 1. con ayunt., en la prov. y aud. terr. de Albace-
quedan al presente de Alasquer mas que algunas ruinas, el te (7 leg.), part. jud. de Casas Ibañez (4), adm. de rent. de Jor-
molino que lleva su nombre, el llamado Nuevo ó de los Ojos, quera (2), c.g. de Valencia, y dióc. de Cartagena (20 leg. de
y una casa de campo hacia el monte , que se denomina de Murcia residencia de la silla ep): está SIT. entre unos cerros á
Badia. la falda de la sierra de Chinchilla y vertiente del r. Jilear; le
ALASTUEY (algunos, aunque con poca propiedad, escri- divide por medio una rambla, y le baten con mas frecuencia
ben ALASTRUEY,): 1. con ayunt.de la prov. de Huesca (11 los aires de NE. y O.: las CASAS son de tapiería de un solo piso,
leg.) part. jud., adm. de rent. y dióc. de Jaca ( 4 ) , aud. sencillas, aseadas , sin formar un conjunto ordenado: pero
terr. y c. g. de Aragón (Zaragoza 19): srr. á la márg. izq. á pesar de esta circunstancia, de la desigualdad del piso, é ir-
del r. Ybon, en un llano inclinado á la falda de la sierra de regularidad de las calles, que ademas carecen de empedrado,
San Juan de la Peña, combatido por todos los vientos, lo que como se hallan rodeadas de viñas y huertecitos, y la plaza,
hace que su CLIMA sea sano , sin que se esperimenten otras que es como un campo abierto, tiene en su centro una fuen-
enfermedades que calenturas tercianarias mas ó menos fre- te de buen agua que abastece al vecindario, este 1. presenta
cuentes, según la mezcla de las aguas. Tiene 1 8 CASAS , 4 in- un aspecto mucho mas risueño que los demás de la comarca:
habitables, y en lo general todas de poca elevación y mala hay escuela de primera enseñanza, á la que concurren de 3 0
arquitectura; forman calles irregulares é incómodas, sin em- á 4 0 niños, dotada con 1 8 0 0 . rs. pagados de los fondos muni-
pedrado, y una plaza que describe un triángulo imperfecto cipales ; una posada, un puente sólido de manipostería para
de 80 pasos de long.: en uno de sus estremos hay un pozo de pasarla rambla; igl. parr. sencilla, erigida por el cardenal
8 5 palmos de profundidad con aguas saludables; pero de las Relluga á principios del siglo pasado, con dependencia de la
que no se surte el vecindario por estar aquel descuidado y de Jorquera, y hoy matriz de la ermita de la aldea Casas de
lleno de inmundicia. A un ladodelapob. está la casa mu- Valiente, siendo el párroco de provisión ordinaria, y un
nicipal, y en ella la cárcel y habitación para el maestro de montepío de labradores fundado por el mismo Emmo. carde-
primeras letras, quien disfruta ademas de renta anual, 8 cahí- nal. El TÉRM. confina al N. con Alcalá del Júcar, la Recueja
ces de trigo ; el número de alumnos que á la escuela concur- y Jorquera; al E. con la v. de Ayora de la prov. de Valen-
ren es por lo regular de 9 . La igl. parr., bajo la advocación cia, y con Carcelen; al S. con Alpera, y al O. con Pozolo-
de San Miguel, está servida por un cura párroco y un sa- rente: su travesía de N. á S. es de 1 1/2 leg. y de E. á O. 2 1/2
cristán nombrado por aquel. El curato es de la clase de vi á 3 : abraza 2 3 , 0 0 0 almudes de tierra, de los que se cultivan
carias y de entrada; su provisión correspondía por derecho de 1 2 , 0 0 0 , quedando incultos los demás por ser sierras y riscos;
A
patronato al prior mayor del monast. de S. Juan de la Peña de los primeros unos 5 0 son de 1. calidad, 3 0 0 de 2.", y los
A
en terna del diocesano. El edificio es antiquísimo, capaz para restantes de 3. : de las tierras incultas solo pudieran reducir-
la pobl., pero se halla en mal estado por ser su fáb. de pie- se á cultivo 100 almudes: cada año se siembran 2 , 5 0 0 y se de-
dra basta , especialmente la bóveda, cuyos tejados ha sido jan en descanso los restantes por espacio de 8 , 1 0 , 2 0 y mas
menester reparar recientemente; á la espalda del templo está años: las labores se hacen con muías y asnos. En el térm. se
el cementerio, estenso y bien ventilado. FUERA del pueblo se encuentran, la ald. de Casas de Juan Gil, al E., con 2 0 vec.
encuentra una ermita con el título de San Bartolomé, de la y una ermita , en la que suele celebrarse misa los dias festi-
que son patronos los cofrades de la herm. que lleva este tí- vos, aneja de la parr. de Carcelen, de la que dista 1 hora , al
tulo; y en diferentes direcciones fuentes de buenas y abun- E.; las casas de campo llamadas Casa Berna, con la rambla
dantes aguas, distando 1/8 de hora del pueblo la que sirve el Regajo; Casa de los Calderones, Casa de Soria y Fuente de
principalmente para el consumo de los hab. Confina el TÉRM. la Rosa, con una fuente; las huertas de Ontanar y de la Vir-
por el N. con las pardinas de Paternoy, Vailes y Riescas gen , esta con otra fuente de agua muy delicada que surte á
de Sta. María á 1 / 4 , por el E. con el térm. de Sta. Cruz y un barrio de la pobl. de la que dista unos 100 pasos al S. y
pardina de Villanovilla, á 1 1/2 leg., por el S. con el monte ademas otras muchas mas ó menos abundantes, que fertili-
de A rbués y la pardina llamada Cuarto Alto de Esporret, zan algunos huertecillos: el TERR. es quebrado en toda la par-
del monast. de S. Juan de la Peña á 1/2 leg., y por el O. con te N. de la sierra de Chinchilla, cubierta de romero y otras
el térm. de Arbués y pardinas de D. Simón Rallarin, de Za- plantas olorosas; lo demás es llano aunque pedregoso. La
ragoza á 1/4. Le bañan el mencionado arroyo Ibón que corre CORRESPONDENCIA se recibe de la adm. de Jorquera: los CAMI-
á 100 pasos del pueblo, llamado asi, porque tiene su nacimien- NOS son puramente locales, de herradura y ruedas. PROD.: jeja,
to en un monte de este nombre á 1/3 leg., el denominado arro- cebada, avena, centeno, guijas, trigo, garbanzos, legumbres
yo de S. Justo que pasa á 1/8 de hora, y otros dos llamados y hortalizas, grandes partidas de miel y cera, azafrán, poco
de los Sobones y délos Cornos que nacen al E. á muy corta aceite, y vino malo, pastos, numeroso ganado lanar basto, al-
dist., y uniéndose al fin del térm. toman el nombre de Bar guno cabrío, mular y asnal, y abundante caza menor: el so
raneo Real, cuyas aguas, aunque escasas, son perennes y sir- brante del ganado lanar, se vende en la prov. de Valencia,
ven para abrevadero de las bestias y ganados. El TERRENO es asi como el azafrán: las lanas en Enguera y aun Alcoy: la
montuoso en su mayor parte; las principales eminencias al miel en el pais, y la cera en Ayora y Albaida: hay una alfa-
rería de obra basta, dos calderas de jabón blanco, dos alma-
E. son Cuello de Abeito, Matariena, Gabin y Llañapellar,
ÁLAVA 199
zaras, 1 tienda de ropas bien surtida, y tres de comestibles:
los naturales estraen miera de las cepas de enebro por medio
de hornos, y fabrican para su consumo telas de lana y lino.
POBL. 3 1 2 vec. 1366 alm.: RIQUEZA PROD. 3.168,544 rs.;
IMP. 1 5 1 , 0 2 7 : CONTR. 9,892 rs. La riqueza de este pueblo se
aumentaría considerablemente si se repoblasen los pinares O
que cubrian en otro tiempo la sierra; si en los parages abri- OS í - i 91 US
gados se aumentase la plantación de olivos; si se introdujesen
los prados artificiales, y si se le enlazara por medio de una
u
i—i


O © OS OO OS
ir- t - O © ©

fácil comunicación con las ciudades de Almansa y Alicante, i-s o 9 i oo o


habilitando al efecto los varios pasos que ofrece el r. Júcar 00IH t- os US
•J* 91
que pasa hacia el N. w
ÁLAVA: S T A . MARÍA DE: 1. y felig. en la prov. y dióc. de
Oviedo (6 leg.), part. jud. de Belmonte (2), y ayunt. de Sa-
las (1), con ale. p.: SIT. á la izq. del r. Narcca-, CLIMA sano. La w t- — © cs io
igl. par. (Sta. Maria) es mediana, y el curato de patronato »-« -H OO ©
real y ecl.: su TÉRM. se estiende á 1/4 de leg. y confina con Q <N

Obanes, Biesca, Godan y el indicado r., al cual se unen los O


derrames de sus escasas fuentes ; el TERRENO es fiojo y carece SI
-ti
de arbolado: los CAMINOS malos, y el CORREO se recibe en Sa- tí (M © t »
US — -*
las. PROD. centeno, maiz, algún trigo y patatas: cria poco * 91
ganado. PORL. 43 v e c : 200 alm.: CONTR. con su ayunt. (V.). tí
l í í l 91 O US
ÁLAVA : prov. interior en la Península (su cap. Vitoria), tí 00
i* —
US 91
91
una de las conocidas con el nombre de Vascongadas, á cuya
c. g.-corresponde en el terr. de la aud. de Burgos : com- 91 — rs ~* cs
prende los part. jud. de Amurrio (forma parte de los de Or- OS CO
_ — ,- «4
O «4
CS
duña y Valraaseda) Laguardia, Salinas de Anana, Salvatierra
y Vitoria, que reúnen 90 ayunt., en una c., 88 v . , 344 1 . y
ald. y 3 valles que hacen 436 pobl. (1) pertenecientes en lo
ecl., 393 á la dióc. de Calahorra; 33 á la de Burgos; 1 1 a l a
de Santander y 1 á la de Pamplona: cuyas dist. entre cap. de ©
u
part. y prov. se demuestra en el siguiente cuadro: ft '5 2
VITORIA. S¿ tí
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5 Salinas de Anana. £ h-H

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i i 23 Calahorra.
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15 20 18 11 20 13 25 101 Pamplona (Navarra.) a </} © ... © © OO
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11 13 3 10 12 9 22 25116 Logroño. o »i 91 H 91
«* US t - *-c US
19 16 23 23 23 31 2Í 33J34 22 Burgos. t— OS US ^ ©
* i 91 OS CS
+4 *¿ oí oi
27 25 34 29¡23 13 19 35J40 38 28 Santander. OO US OO fS ©
91 00 «* 91 00
US ^ US © US
6á 59 «5 66160 74 00 76177 0.-) i 3 70i Madrid.
SITUADA al N . , con inclinación al E . , entre los 42" 23' 46" 91 l - ~* 00US
t- 1-ÍS ^ © ©
y 43" 8' 5" de latitud, y 0" 32' 21" , y 1" 27' 37" longitud
E. del meridiano de Madrid: el CLIMA es sano, pues si- —< e s •* © oo
bien las circunstancias del terreno y sus encrespadas monta- 91 ^ OS «í
ñas atraen con frecuencia lluvias y grandes nevadas en el in-
vierno, y contribuye á la diversa temperatura que se observa
entre pueblos muy cercanos, la ventilación, que en lo general
disfruta, destierra la humedad; asi es que no se padecen en-
fermedades especiales y las mas comunes son catarros y pul-
monías. s 3
SZs
(1) En el resumen que hacemos de las pobl. de esta prov. no m'Í S".
hemos comprendido diversos barrios y cas. de que daremos razón
en sus respectivos art., ni hemos querido alterar ta calificación que,
en lo general, aparece de los documentos oficiales que tenemos á
la vista, si bien observamos que se titula lugar á Amurrio, que
consla de 1015 alm., como á Irurita que solo tiene un vec. y 3 E a
alm., al paso que se da nombre de villa á Sta. María, pobl. de 2 P * . Sí
vec. y 13 alm., subordinada á la municipalidad de Berantevilla: sin 6
mejorar ta condición de Amurrio el tener ayunt. de por sí y parro-
quialidad propia.
a, >S ce cs
< -< HJ (/) >
c
>00 ÁLAVA
Demostrada por el cuadro que antecede , la división civil tema general adm. do la. Monarquía: »in embargo, no re-
> j u d . de Álava, juzgamos oportuno dar una idea de la que, nunciamos á ocuparnos de este asunto, que quizá pueda ser
puede decirse, rigió desde 1567 hasta 1841, con insignifican- en el resumen de nuestra obra.
tes y temporales modificaciones: en el citado año de 67 EL ILUMINO se estiende de N . á S. 18 leg. desde Llodio y
acordó la Prov. en junta general, formar 7 cuadrillas asig- Aramayona , sus puntos mas boreales, hasta Baño de Ebro y
nando á cada una cierto número de hermandades, de las'que, v . de Óyon, estreñios meridionales; y 15 de E. á O. desde la
desde época lejana, constituían la ant. división civil y econó- pena de Vallegrun , en el térm. de Valderejo, hasta el mojón
mica, resultando la que insertamos á continuación: en que finaliza por E . el del ayunt. de Asparrena: su área e s
una figura triangular deforme; considerada su base al Orien-
0 te, abraza 116 leg. cuadradas, y confina por N. con la prov.
2í- de Vizcaya, presentando por lím. el de las municipalidades de
ú arciniéga, Ayala , Llodio, Zuya , Cigoitia, Villa-real y Ara-

ilü
C3 — 0
Hermandades. 5
í> to mayona, y con la de Guipúzcoa por Gamboa, S. Millan y As-
ü
-a parrena; al E. y desde el mismo térm. de Asparrena, siguien-
» \ do el con lin de los de Aniña y Campezo, Bernedo, Yécora,
8 13™
1
Vito ria 4
Salinas de A ñaua. . . a Labraza, Moreda y O y o n , con la prov. de Navarra; por S.
» 4 i desde este punto con la de Logroño en la línea lira, de los
Bernedo 4 » »
B ayunt, de Laguardia, el Ciego, la Puebla de la Barca , Baños
tinovara » 2 3
de Ebro, Villanueva , Samauiego , Peñacerrada y Labastida;
Bergüenda y Fontecha. » 2 » ))
continúa por Berantevilla, las Biberas y Bergüenda, incli-
Estavillo • 3 a U I
nándose á O., al frente de la prov. de Burgos, cuya línea
Morillas k 1 » »
corre por térm. de Salinas de Anana y Valdegovia hasta e n -
Labraza » 1 »
4 I contrar el de la prov. de Santander, confinante también con
Tuyo u 4 » • los de Ayala y Arciniéga. En el centro y al S. de la prov.
Portilla , .• » » » ) "8 se halla enclavado el condado de Treviño, que pertenece
Ijona u 1 4 )> , a l a prov. de Burgos: confina por N . con térm. del a y u n t .
Lacha y Harria » 1 » 4 de Vitoria, por E . con el de Marquinez, por S. con los de Pe-
Martioda » 4 » ! ñacerrada y Lagran, y ¿d O. con las de Armiñon y Berante
(equina n 4 » !
villa.
Bellogin » 4 » » DESCRIPCIÓN GEOGRÁFICA : la que con tanto acierto hizo-
Larrinzar • 4 » u la Academia de la Historia, al principio del siglo pre-
sente , es tan exacta, que no solo la hemos visto adoptada
Amlolu , •• » » » a
\ S . J u a n deMcndiola. . » 1 4 » literal, por los Sres. Miñano y redactores del Diccionario uni-
/ Salvatierra » 5 » 4 > versal publicado en Barcelona, y por casi lodos los (jue han
» U I intentado hablar de las prov. Vascongadas, sino es que nues-
I Iruiaiz 14
» ' tros corresponsales , naturales y conocedores del pais, n o s
1S. Aullan » w 16
han confirmado en la idea de que poco ó nada podremos d e -
i Arraya y la Minoría. . » u> 9 B >
71 cir de nuevo : la división terr. de 1833 n o varió sus lím. y
I Campero ' •• » 4 2 » I por consiguiente se componen estos , como dice la Acade-
\ Arana » i) » • mia, do montes b r a v o s , peñascos escarpados y encumbradas
Ayala » 4 35 c o r d . , de las cuales parecen desprendidos los que cruzan el
Arciniéga u » 5 terr. de E. á O. y los innumerables montes y collados d e
Llodio » » » 4 ' mas ó menos elevación, c u y o examen nos dará á conocer la
< Arrastaria »
60 constitución física de este pais.
» 4
Urcabustaiz » 45 44 ". II Las 3cord. principales que, á especie de grandes murallas,
Laguardia » 5 4 4 ' sostienen y defienden este terr., son parte del P i r i n e o , de
Tierras del Conde. . • » 2 7 1 donde se desprenden, por entre Guipúzcoa y Navarra , dos
1 cadenas que estrechándose en el valle de la Burunda, jurisd.
Marquinez » 3 » 1 de aquel reino y lím. con Guipúzcoa y Álava, al entrar en
Berantevilla » 1 6 » > 58 esta se vuelven á ensanchar, dirigiéndose de E . á O. La i.",
Salinilla » » » » sumamente encumbrada y compuesta en parte de materias
Aramayona » 1 9
gredosas y calizas, y parte de peñas vivas, areniscas y pizar-
M
Víllareal • » 5
reñas, se prolonga en la misma dirección, desde los confi-
Zuya » 2 10 nes de Navarra y de Guipúzcoa hasta el valle de L l o d i o , for-
Cuarlango » » 20 »
mando toda la línea boreal de Álava, y tomando varios nom-
La Bibera (i 30 - 93 bres, según los sitios y parages por donde se dirige; comien-
Valdegovia » 21 za dicha línea á continuación de la montaña de Avalar, y
Cal de rejo » » 4 comprende los montes de Olza, Alzania, Crina y S. Adrián,
Mendoza » 2 » fecundísimos en yerbas medicinales y escelenles pastos , en
Gamboa » • 8 que tienen comunidad varios pueblos de las dos p r o v . , y t o -
Barrundia » » 10 B dos ellos están poblados de robustos árboles de h a y a s , ro-
b l e s , manzanos silvestres, espinos albares, tilos, acebos,
Asparrena » 4 7
t e x o s , albortos, alisos y abedules; y en los de Alzania h a y
Yruña » • 3
varias fuentes minerales. A estos se sigue por la parte de
Ariñez . . . » » 3
84 Álava la montaña de . I r a : , cord. de peña viva que se pro-
Los Huctos ó Güclos. » 2 longa d e E . á O . por el part. jud. de Salvatierra y térm. de
Badajoz » í 12 »
Asparrena, Zalduendo y A r a v a , y cuyas cúspides escar-
Cigoitia » • 48 » padas y mas elevadas son conocidas con íos nombres de peña
Ubarrúndia » •0 5 • de Araz, cerca de la cual h a y una mina de hierro, y con el de
Arrazua » 3 • Aizcorri en la jurisd. de Zegama, prov. de Guipúzcoa, donde
Lacozmonte » » 7 » se encuentran varias fuentes sulfúreas y saladas; ambas sierras
sirven como de mojones entre las dos provincias, y son parte
Totales. 4 91 337 "44 i
de la montaña de San Adrián (V.). Continua la cord . pol-
los célebres montes de Aranzazu, en cuyas faldas meridiona-
En sus respectivos lugares hablaremos de los diferentes
l e s , térm. del 1. de Arrióla (Guipúzcoa), h a y arbolado d e
ramos de la adm., puesto que el estado foral ó de exención, ó
haya y roble. Son famosos por esta parte los montes de El-
mejor dicho, el estado de dudas en que se encuentra esta
g u e a , y por la opuesta los de Araoz entre Larrea deBarun-
p r o v . , no nos permite determinar la diferencia que cu la
dia, y mucho mas los de Arlia, term. de la v . de Onatc, don
parte civil adm. presenta Álava con las demás p r o v . , ó sis-
ÁLAVA 201
de so halla la encumbrada peña de Moña, que es de un jaspe La tercera, que arranca desde la misma raiz y grande ar-
de color ceniciento con vetas blancas: hasta su cumbre hay mazón tpie la segunda, y en los confines orientales de Ala\ a
como 3 leg. de subida, y alli una fuente, que llaman de M ra. con Navarra, toma en este punto los nombres de Andía y
Sra., sobre el camino de Aranzazu: sus laderas y faldas abun- Encía, es un monte fecundísimo, asi como el de Iturrietá,
dan también en pastos esquisitos y están pobladas en gran en bellos pastos, yerbas medicinales y corpulentos árboles,
parle de frondosas arboledas y jarales. Sigue la cord. h a y a , roble, manzanos silvestres, espinos álbares, tilos,
hasta el puerto de Arlavan, (pie es una cañada (pie ofrece acebos, texos, y varios arbustos. De estos encumbrados mon-
paso casi llano á las prov. de AlCVa y Guipúzcoa: está tes con los de" la banda opuesta, que son los de Araz, y
sit. entre Ullibarri Gamboa y Salinas de Leniz, y pasa por S. Adrián, se forma el anchuroso valle donde se hallan bien
él, con dirección á N . , el camino real de postas á Francia. En colocados los pueblos de los ayunt. de Asparrena, San
la cima de este puerto é inmediata al camino, está una ermita Millan y Salvatierra. Sobre esta v . y la de Acilu por S., si-
titulada la Sla. Cruz perteneciente á la jurisd. de la v . guen los altos montes de Lauribaso y los puertos de S. .luán
de Salinas de Guipúzcoa, y á la falda del mismo puerto y de Guereñu, en cuyos pastos tienen comunidad y aprove-
se encuentran Ullibarri Gamboa y Lauda, entre abundantes chamiento los pueblos de la jurisd. de dicha v . de" Acilu , y
robles bravos, m u y robustos y frondosos, á propósito para la disfrutan de la leña, robles y hayas en que abundan; luego
construcción de bajeles, y dos fuentes minerales, distantes los de Saseta y Berroci: continuando desde aqui la cord.,
entre sí sobre 200 pasos; la primera sulfúrea y la segunda por el part. jud. de Laguardia , con la misma dirección de
ferruginosa. Siguen por el terr. municipal de Villa-real E. á O. basta Esquivel y Gomecha, cruzando por el de Vito-
los grandes montes de Albertia yRostibayeta, donde se en- ria y dividiendo el condado de Treviño de! térm. municipal
cuentran minas de hierro y cobre, esplotailas en lo ant. de aquella c. La naturaleza parece haber cortado aqui la
con esmero, canteras de mármol negro con vetas blancas, cord. para dar paso al r. Zadorra, ó que el mismo r. á fuer-
como el de Manaría, y petrificaciones de varias conchas: za de tiempo, y con la sucesión de los siglos se abrió camino
luego los de Ayago y Zarandona, fecundos en corpulentos por entre estos peñascos. En las eminencias que le dominan,
robles, y en la misma cord. h a c i a N . los enriscados pe- igualmente que al camino real de postas, que pasa m u y in-
ñascos y "montañas de Aranguio, Amboto y Albinagoya, en- mediato, se hallan los altos del célebre Castillo de Zaldiaran,
tre Aramayona y prov. de Vizcaya, abundantes en buenos al S. de Esquivel, y sobre Gomecha la cumbre que llaman
pastos y poblados de robles, h a y a s , encinas, quejigos, y Pieozorroz. Pasado el r. y camino, vuelve de nuevo la cord.,
castaños: hay en ellas canteras de mármol, de pizarra para y continúa después desde Villodas con la misma dirección
dibujar, y minas de hierro, cobre y antimonio. Continúala al part, jud. de Salinas de Anana por Nanclares, Ollabarre,
cord. por el famoso Gorbea ó (iorbeya, después por el Montevite, Morillas, Ormijana , Escota, Arlaza de Lacoz
pingüe y frondoso Altuve, uno de los mas señalados de la monte , Barron , Guinea y Osma , confinante con la prov. de
prov. por su estension, y enormes y multiplicados árboles; Burgos, sit. en sus laidas meridionales; proporciona pasto
últimamente por las municipalidades de Zuya, Llodio, Ayala á l o s ganados, y á los vec. leña, especialmente de encinas,
y Arciniéga, sigue una cadena de cerros y montes descom- algunas hayas y p i n o s , sin embargo de su aspereza y de
puestos, que separan este terr. del denominado las En- estar cubierto su suelo generalmente de piedra caliza." Las
cartaciones (Vizcaya), concluyéndose aqui lalinea ó banda bo- tres mencionadas cord., siguiendo la misma dirección,
real de la prov. se introducen en Castilla por los puntos señalados: no obs-
tante , la naturaleza parece que ha querido reunirías y enla-
El ramo del Pirineo paralelo al que se acaba de describir, zarlas por medio de otra cadena de montañas bastante encum-
y que desde el valle delaBurunda principia á ensancharse, bradas, ásperas y peñascosas, las cuales dirigiéndose de
inclinándose á la izq., se estiende de N . á S. entre Navarra y N. á S. forman el térm. occidental de Álava, separándola con
Álava, formando la linea oriental: de esta grande mole naceíi esta gran muralla de la indicada prov. de Burgos. Son m u y
varias ramificaciones, montes y sierras subalternas con nom- señaladas y conocidas en ella las peñas de Á n g u l o , la de Or-
bres y direcciones distintas: las mas señaladas son l a s q u e , duña, la sierra de Guibijo, y los montes Arcamo, Arcena y
prolongándose de E. á O. atraviesan la p r o v . , una por el otros que se prolongan hasta la v . d e S o b r o n , no lejos del
centro y otra por su banda meridional, á la que llamaron E b r o , cuyo terr., asi como el de la municipalidad de la
algunos Cantabria: este nombre no conviene propiamente Ribera, v." de Miranda, Sta. Gadea y parte de la Rureba, no
sino á un cerro bastante estendido y mas largo que ancho, pudo menos de ser una gran laguna basta que aquel r. se
de superficie plana y faldas en parte sembradas y parte baldías abrió camino por las Conchas, siendo asi que todo él está r o -
de la otra banda "del Ebro, enfrente y á m u y corta dist. deado de cumbres m u y elevadas por donde no teniendo salida
de Logroño. Pudieron dar á la cord. de que se va hablan- las aguas, era necesario se estancasen. El Ebro pasa cerca de la
do el mismo nombre, porque arranca desde las villas de Ma mencionada v . de Sobron, y luego por BergüendaPuentelarrá,
rañon y Población (Navarra), y las de Yécora y Cripan, de Fontechay Comunión hasta Miranda , con dirección de O. á
euyas sierras continúa hasta aquel cerro no m u y dist. E . ; junto á esta v . de Castilla, que deja á su d e r . , vuelve
Esla cadena se prolonga de E. á O. desde dichos puntos hasta hacia S. formando un semicírculo para atravesar las Con-
las Conchas de Ebro, y variando de nombres y direcciones chas : desde aqui, cerca de Bribas, cambia hacia E . , y conti-
forma una linea recorriendo el part. jud. de Laguardia, núa su curso hasta Logroño , formando la línea meridional de
y separando la Rioja Alavesa, parte la mas meridional de la Álava, á cuya prov. pertenecen todos los pueblos sit. á
p r o v . , de todo el resto de ella. Sus m o n t e s , collados y sier- la i z q , , á escepcion de Rayas, Arce , Bribas, S. Vicente, Ur-
ras son m u y bravos y encumbrados, é igualmente fecundos zales , Ribas , Pezina , Avalos, y Tabuérniga . que son de la
en producciones útiles : desde luego vemos el monte Ibar do- Rioja y prov. de Burgos, cuyo terr, comprendido entre
minando á la v . de Sta. Cruz de Campezo, m u y elevado, esle r. y cord. mas meridional de la prov., es conocido con
de grande estension y no escaso de encinas, robles, hayas y el nombre de Rioja Alavesa,
variedad de arbustos: la sierra y puerto de la Población, por
donde se baja á Bernedo, abundante en yerbas medicinales, Esla es la parte mas llana y fecunda de Álava; el resto,
y terreno dé mucha greda y almazarrón: la gran sierra y aunque sumamente montuoso, no deja de ser fértil, con
puerto de Bernedo, á cuya v . dominan por S., poblados de especialidad en los valles formados por las grandes cord.,
hayas, azcarros, chopos y bojes, y los montes bajos de robles y sino abundan las tierras blancas lanío como en Cas-
y otros arbustos: sigue luego el puerto de T o r o , célebre por tilla, suplen este defecto otras muchas preciosidades que
el cast. que alli hubo antiguamente: después las monta- encierra alli la naturaleza: copiosas y abundantes fuentes
ñas que dominan por S. á Peñacerrada, donde igualmente saladas, de agua marcial y sulfurosa, adonde acuden los
abundan yerbas medicinales, buenos pastos, y árboles ro enfermos á buscar el remedio de sus dolencias, como las del
bustos de hayas , robles, abedules y otras especies; y donde valle de Oquendo, Villareal, Aberasturi, Luyando, Lantaron
se encuentran también canteras de mármol, minerales de (desp.), Artomaña, Peñacerrada, Reí unza, Salmanton , y
hierro, asi c o m o , cerca- de Montoria, muchas petrificacio- con especialidad las de Aramayona: los preciosos mineros
nes. Desde aqui continúa la cord. por la brava y encum- de hierro , turba , yeso blanco y negro de la mejor calidad;
brada sierra de Toloño, hasta el r. Ebro, el cual se abrió pa- abundantes y multiplicadas canteras de piedra franca , ca-
so para la Rioja por medio de aquella, entre los famosos ris- liza, blanca, y arenisca pura, de arena mezclada con cuarzos
cos Bilibio y Buradon , térm. de esta gran cord. eu la prov. y espatos rodados de diferentes colores y tamaños, de mar-
202 AI
moles negros con vetas blancas y rojas, blancos, melados y Ciordia; sin embargo, se halla pendiente, y con probabilidad
encarnados; la infinita muchedumbre y variedad de aves de que se realice, el proyecto presentado por los señores D .
y animales de que está poblada la tierra y el aire, con otras Fermín de Lasala y D . J o s é Manuel Collado en noviembre
raras producciones de que se trata en los art. de los de 1844, acerca de la construcción de un camino que, partien-
respectivos pueblos de esta p r o v . ; hacen á su terr. no do de Alsasua ó sus inmediaciones, en la Burunda (Navar-
solamente rico , sino ameno y agradable. Añádese á esto la ra), enlace con la carretera general de Irun en Beasain , en
irodigiosa multitud de fuentes cristalinas , que naciendo en cuyo caso seguirá el camino desde Vitoria por Ilarraza y Sal-
Ías faldas de los m o n t e s , serpentean por las llanuras : los co- vatierra, y se establecerán los telégrafos en Arrieta, Eguilaz
y una casa de postas en la venta de Gaceo, antes de salir de la
piosos arroyos que bajan de las montañas y collados, y
que reunidos en ciertos puntos dan origen á los rios Nerva prov. por entre los pueblos de Eguino y Andoain á Ciordia.
o N e r v i o n , Izoria, Oquendo, Llanteno, Zalla, B a y a s , Sta. Ademas de estos caminos cruzan otros por la prov. con di-
Engracia , Ayuda , E g a , Jacundia, Omecillo, y sobre todos rección desde el centro de ella, á Bilbao, Logroño y Pamplo-
ZADORRA ( V . ) , el mas caudaloso de la p r o v . , fecundos en na; varios carretiles de travesía, todos bajo la administra-
peces de varias clases, y en aves acuáticas. ción directa de la Diputación de P r o v . , los mas en mediano
Todos estos objetos y circunstancias reunidos presentan estado, pero que facilitan la comunicación y transporte á los
un espectáculo sumamente agradable , de suerte, que para principales pueblos, y á los mercados, que en gran número
un viajero que camina desde los pelados y llanos campos de se celebran en la prov.: en los portazgos se encuentra el si-
Castilla, todo es nuevo y estraordinario, y cuanto ofrece guiente
á su vista la naturaleza de este pais le sorprende y recrea: A K A \ ( ' Í ; I J q u e d e s d e 1." d e e n e r o d e 1 S i l s e
frondosas arboledas en las riberas del r. B a y a s , el primero observa en l a recaudación de peajes de las cade-
que se encuentra después del Ebro; caminos escelentes, aten- nas ó portazgos situados en las carreteras «ene-
didas la constitución tan montuosa y desigual del p a i s , se- rales y transversales.
ñaladamente el nuevo de postas á Francia, que construyó 1 Mrs.
á sus espensas la prov. en todo el dist. de su jurisd., con-
duciéndole por el puerto de Arlavan, abandonando et que an- Cada galera de cuatro ruedas, de mas de tres pulga-
tes dirigia por la Pena-horadada y puerto de S. Adrián; co- das de llanta , 120
modidad de las posadas; multiplicados molinos, caseríos de Id. caballería que tire ó arrastre de la galera. . . . 24
campo y pueblos casi continuados: el ZADORRA costeando Id. coche-diligencia ó correo-mala de cuatro ruedas. 120
el mencionado camino , hasta Ariñez, y después desde Ga- Id. caballería de estos coches 24
marra hasta Ullibarri Gamboa, le hace sumamente agrada- Id. cada c o c h e , carretela, berlina ó de cualquiera
ble y le da nuevo realce y hermosura; los cerros y colinas denominación, y a corra en posta ó de otro modo. 102
inmediatas , compuestas de piedras pequeñas, calizas y ro- Id. caballería de estos carruajes , . . . . 20
dadas de todos colores, y abundantes en yerbas medicina- Id. carro de violin ó carromato de dos ruedas con
les , entre ellas la uva urc'i, b o x , retama espinosa, anonis destino al tráfico 68
espinosa, muchas especies de orchis ó satirión y coscoja que, Id. caballería de estos carruajes 24
con otras aromáticas, perfuman y embalsaman el aire. Pasa- Id. carro ó carreta de dos ruedas tirado de dos bue-
do Ariñez y Gomecha se entra en el famoso valle que lla- y e s ó vacas 48
man Concha ó llanada de Álava, de 5 leg. de largo y 2 1/2 Id. buey ó vaca que se lleven de tirante en estos
de a n c h o , formado por las dos grandes cord. de que he- carruajes 16
mos hablado, á saber : la de N . , ó sierra de S. Adrián, y Id. carro ó carreta de dos ruedas de las Cabanas
la que atraviesa por medio toda la prov.; y por la de Ba- Reales tirada de dos bueyes ó caballerías 32
d a y a , la cual es un ramo de la de Gorbéa y se estiende Id. caballería, buey ó vaca de tirante en estas
de N . á S . , uniendo y enlazando, por O . , á las dos prime- carretas 16
ras. Esta grande hoyada, que asi se puede llamar, fue en Id. caballería de silla ó carga, siendo mayor. . . . 8
otro tiempo un gran l a g o , hasta que abriéndose camino las
Id. caballería de silla ó carga, siendo menor. . . . 4
aguas por las Conchas de Arganzon, se dirigieron al Ebro: Id. cabeza de ganado suelto y a vacuno, mular ó
tiene unos 1800 pies de elevación sobre el nivel de las aguas
caballar, ó de cerda, siendo mayores 4
del mar Cantábrico; el suelo se compone de fragmentos
Y siendo menores ó crias 2
menudos de piedra caliza y cuarzos rodados , desprendidos
de los montes , como también de bancos de arena y arcilla Todo carruaje cuya llanta no llegue á tres pulgadas paga-
blanca, y endurecida con algunas conchas, peines, y grande rá doble portazgo ó peage.
abundancia de dos especies de erizos d e mar, particularmente Los carros del pais no traficarán en los caminos sino tie-
de la llamada echinus spatagus, que se hallan en todas par- nen las tres pulgadas, ni aun pagando doble portazgo desde
tes, y algunas veces embutidos en la piedra arcillosa cenicien- 1." de enero de 1845 , según está prevenido en circular
ta , á tres y cuatro varas de profundidad. El terr. está su- de 30 de diciembre del año pasado de 1842.
mamente poblado , tanto, que de los puntos mas elevados N O T A S .
de la circunferencia , ó desde la torre de la c. de Vitoria, sit.
sobre un altito en el centro de la llanada, se descubren y lle- La persona que se negare á pagar el derecho de peage s e -
gan á ver a u n mismo tiempo, no sin cierta especie de sor- ñalado en este Arancel, puede ser detenida é incurre en d o -
presa , mas de 150 pueblos, cada uno con su monte propio ble pago por primera v e z , en triple por la segunda, prece-
al lado; punto de vista de los mas deliciosos y agradables. diéndose contra ella á la tercera por el tribunal de justicia, en
No lo son menos los llanos y valles de Salvatierra, Alegría, lo que hubiere lugar.
Oquendo, Llodio y Ayala, sin contarlos de la Bioja. Se devenga el derecho del peage siempre y cuantas veces se
pase ó atraviese la cadena , y a sea en larga ó corla distancia.
CAMINOS: y a hemos indicado que el de Madrid á Irun pasa Y pagarán ademas el peage los que maliciosamente se se-
por esta prov. Efectivamente la carretera que se dirige paren huyendo el paso, y vuelvan á entrar mas adelante en
por Burgos cruza el Ebro y entra en la prov. de Álava, des- el camino con la intención de sustraerse de su pago.
pués de pasar por el r. P o v e s , y encontrar la columna que Lo pagan también los que habitan en los puntos donde e s -
marca la conclusión del terreno de Castilla; sigue á Estabi- tán sit. los peages, cuantas veces pasen las cadenas, sin que
11o y Armiñon, donde está un portazgo, antes de llegar á la se les admita causa, escusa, ni pretesto alguno para dejar de
parada de postas de la Puebla de Arganzon , y tocando en el satisfacer estos derechos.
de Ariñez entra en Vitoria, desde cuya ciudad continua á la
parada ó casa de Postas de Arroyare y portazgo de Ullibarri K S E X C I O X E S .
Gamboa, y se introduce en la prov. de Guipúzcoa. En esta Se esceptuan de pagar por ida y vuelta los correos de g a -
misma línea, van á establecerse cinco telégrafos: el 1." en el binete , sus carruajes y caballerías cuando viajan por el sera
alto de Igaiz en comunicación con el de Campajares (prov. de vicio público, igualmente que los carros empleados en I-
Burgos); el 2." en el cast. de la Puebla; el 3.° en la torre de conduccion de materiales de piedra ó maderamen con desti,
San Vicente.de Vitoria; el 4.° en el alto de Argomaniz; y no á la reposición de los puentes y carreteras de la prov.
el 5.° en el monte de Dallo-vase, en comunicación con el de bien se ejecute en administración ó por contratas particulares.
ÁLAVA 203
Los militares como tales yendo de servicio, y a caminen en en casi todas las demás del reino: sirva de prueba el siguiente
carruajes ó caballerías propias, ó y a en bagages, que son li- estado de minas.
bres también en su vuelta ó retorno.
Los convoyes de ejército ó de municiones de guerra, las
conducciones y arrastres de artículos de subsistencia para
las tropas, aunque procedan de repartos ó requisiciones de •ouiojj
los pueblos, ó vengan de cualquiera otra parte escoltadas por
militares en carruajes ó caballerías propias ó por bagages, no
pagarán ni en la ida ni en el retorno; pero sí cuando semejan- 00
tes conducciones ó arrastres se hacen por contrata ó á porte. OJJ3IJI o o
Todos los carros ó carruajes, caballerías y ganados de
cualquiera especie que sean que se destinan y ocupan en el
uso y para el servicio de la agricultura y de los montes y "* tSLSB
coco ^
pastos, y a sea para acarrear basuras y estiércoles, leñas, CO CO
frutos y materiales, como cualquiera otro utensilio para tan qoqooiv 00 CO oo
00 <TJ ^
noble industria y servicio de las casas, son igualmente libres
del pago.
EL CORREO es uno de los beneficios especiales con que pue
de contar el comercio Alavés, pues ademas de las tres espe-
diciones semanales (V. VITORIA), disfruta de comunicación •OUIO[J
diaria con Madrid, Irun, y carrera de la Mala. <?1 00
LAS PRODUCCIONES , señaladamente en la llanada de que hi- ococ
cimos mérito en la Rioja Alavesa, corresponden á la in-
dustria y asidua laboriosidad de estos naturales, que usando
en lo general de yuntas de b u e y e s , y en algunos pueblos de
cangas y l a y a s , labran y preparan sus tierras con esme- •Hierro maleable a t- SO
co co
ro, y limpiando sus sembrados con repetidas escardas, logran •«M -¿ra
abundantes cosechas de frutos de primera necesidad, siendo
copiosa la recolección que hacen de trigo, cebada, maiz, ave-
na, mijo, centeno, haba, arbeja negra, blanca y cuadrada,
garbanzo, yero, alholva, lenteja, judias, lino y cáñamo , cu-
y o s frutos, después de abastecer al p a i s , son esportados en
considerable cantidad á otras partes, especialmente a l a prov.
de Guipúzcoa. Agrégase la abundancia de árboles fructíferos,
cultivados con igual esmero, y entre ellos los perales, man- "SPUOSJOjJ
zanos, melocotones, olivos, albérchigos, guindos, cerezas, no-
gales, castaños, higueras, nísperos y almendros, con gran va-
riedad de especies esquisitas; la cosecha de almendra es abun-
dante en las v . de Puentelarrá y Fontecha: la de aceite es •ojp ap
mediana en 'la Rioja Alavesa, único punto en que se coje
este fruto; la de las peras y manzanas es copiosa en los
térm. de Ayala y Llodio, asi como la de guindas, cerezas, ic.j ap S I 9 1 (M (M
castañas , nueces, melocotones, albérchigos, é higos: no se
carece en lo general de viñedo, y es considerable la cosecha
de chacolí, y mucho mas la del clarete, ascendiendo anual-
mente á mas de un millón las cántaras de v i n o , que se cose-
cha en las tierras de Laguardia, Labraza, Salinillas, Rerante-
villa, Arciniéga, Labastida, Fontecha, y algunas otras.
•SBAUOIipOJtJ
LA INDUSTRIA de estos naturales no se concreta á la
agricultura. Es grande el número de artesanos empleados en
los tejidos de lencería y mantelería, cuyos géneros disfru-
tan de una estimación general, y por cuya causa no hay la- • sopeo j e u i a Q 00 f-" t— JO
brador que no destine anualmente alguna porción de terreno
para siembra del lino ; y aunque los tejidos de mejor cali-
dad y mayor aprecio se hacen del que viene de Saldaña y
otras partes del reino , no por eso carece de utilidad el te- 1 •joqci 113 | a
^ "" e 1

jido del lino de la propia cosecha , el cual destinan mas co-


munmente los labradores para los usos domésticos y aperos
de la agricultura. Las manufacturas de loza dan ocupación á 1 •sepouopueqy 9 í SO CO
un crecido número de brazos ; las hay en Vitoria, Eguileta, CO
Hijona, Herenchun y Ullibarri de los Olleros : hay tenerías
para todo género de curtidos, tanto de suelas y baquetas co-
mo de becerros, cordobanes, tafiletes, badanas , corregeles, \ -sepeJisiSau
becerrillos acharolados, baquetas para viricús, y becerros
para viseras de suela; fábricas de sombreros, fieltros, carto-
nes y naipes, y otras muchas en la capital de la prov. (V.);
no es menos notable la industria en la fabricación de tejas, oc .2 .2 .2
ladrillos y adobes, y la de cucharas, tenedores, molinillos
o cu o
y husos, que en las v . de Lagran y Sta. Cruz de Campezo
ocupan un crecido número de trabajadores, y da salida al
box de que abunda aquel terreno.
LA INDUSTRIA MINERA puede contar con las minas de car- C
bón que se encuentran en los montes de Herrera, no m u y
distantes de Peñacerrada, en Domaiquia y otros puntos; con
las de plomo en Rarambio; con varias de hierro en distintas 3
direcciones, y con otras de diversas clases, de las cuales he- n
mos hecho mención; sin embargo, aun no ha llegado á la '3
prov. de Álava el furor minero que hemos visto desplegarse
2<M AL \VA
Han desaparecido varias ferrerias existentes autos do la la misma lealtad que habían defendido sus distintos pendo-
guerra con la Francia, á principio de este siglo ; sin em- nes, con la misma nobleza y generosidad, olvidaron aquel dia
bargo hay 1 3 ó 1 4 ferrerias mayores, entre los partidos de la ruina de sus hogares y la sangre vertida de su hermano,
A m u r r i o , Salinas de Anana y Salvatierra, en las que se de su padre ó de su hijo : el furor de la guerra, ni los vi-
trabajan unos 2 5 , 0 0 0 qq.; y en los pueblos de Villa- cios que tras sí arrastran este azote del género humano , no
real y valle de Aromayona sobre 7 0 fraguas destinadas á la han mancillado las sencillas costumbres alavesas: ol tambo-
construcción de herraduras y clavos, manufactura apreciada ril y la gaita era la música que acompañaba en sus danzas á
dentro y fuera do la prov. los primitivos naturales de esta p r o v . , y la gaita y el tam-
SALINAS: la fábrica de sal de Salinas do Anana, en la boril es hoy la que se oye en los bailes y en las romerías:
A
cual se elaboran 5 0 , 0 0 0 fan. en un ano común , 8 . parte de con la mayor pureza se entregaban á estas diversiones y á
la quo podria obtenerse, es una de las mejores de España, los juegos do bolos y n a y p e s , y con esos mismos juegos ter-
y proporciona ocupación temporal á los jornaleros: otms minan hoy el dia feriado, para continuar sus trabajos en el
salinas (las de Buradon) fueron y continúan destruidas desde siguiente, sin otro recuerdo que el de sus ganados y labores.
el 2 4 de agosto de 1 8 0 4 . El lujo, esa pasión tan dominante on la época que tocamos,
COMERCIO : el que hasta h o y fue de importación , sirvien- lampoco ha invadido aquel territorio ; la soda no ha reem
do de depósito provincial la c. de Vitoria , ha esperimentado plazado al paño y eslameña do aquellos aldeanos , ni las mu-
las consecuencias indispensables que debió de producir el j e r e s han trocado su limpio pañuelo por el sombrero , ni por
cambio de la situación de las aduanas , verificado en 1." de la mantilla: Álava, en fin, es hoy en sus costumbres lo que
enero de 1 8 4 2 : el comerciante, habituado á encontrar utili- ora hace muchos siglos. Estas costumbres contribuyen á quo
dad trayendo mercaderías estrangeras, y que hallaba entor- los naturales de este pais conserven la robustez do sus ante
pecido el tránsito para el interior de ía Península , se ve pasados : son como ellos amables y corteses, reciben con afa-
en la necesidad de variar de giro , y dar otra inversión á sus bilidad al forastero ; tienen el carácter necesario para no do-
capitales ; pero desde luego tocará las ventajas que resultan blegarse á la adulación, y no desmienten la proverbial fran-
de ejercer el tráfico entre prov. tan activas como las Vascon- queza y buena fe con que se comportan en sus contratos. Eu
gadas con las limítrofes de Castilla , dando salida á los fru- cuanto á la vida doméstica son buenos padres y esposos; pe-
tos y efectos elaborados por la industria alavesa, sin el recar- ro on esta parle quisiéramos demostrasen mas el amor á su
go de derechos que sufría, como si fuesen de nación estran- familia: en lo general no concurren á la mesa con ol marido
gera. Este comercio será tanto mas activo cuanto buenas son, los hijos ni la m u j e r , y ol continuo y duro trabajo on quo
repetimos, las proporciones que le ofrecen los caminos y me- esta se ocupa, hace creer al viajero quo, los alaveses aprecian
dios de comunicación ( 1 ) . on poco la virtud y el cariño do sus esposas.
FERIAS Y MERCADOS: entre los grandes mercados ó ferias INSTRUCCIÓN PUBLICA: el cuadro que presentamos del esta
son notables las de Valdegovia, on los 8 dias primeros do en quo se encuentra la instrucción primaria on la prov. de
de junio y setiembre; l a d o Quojana en 2 4 del referido junio; Álava, no os tan brillante como pudiera, ni aun corno aparece
la do Vitoria desde el 1 al G de setiembre, y la de Arciniéga por el cálculo aproximado que en ol mismo se observa, pues
en ol santuario de Ntra. Sra. de la Encina: en todas ellas se to quo hemos tomado por base para las comparaciones la pob.
presenta con abundancia ganado de varias clases, aunque con oficial, y no la que verdaderamente se reúne en aquel poblado
especialidad vacuno; granos y frutas, utensilios de labranza territorio, en cuyo último caso resaltaría masía escaiez do es-
manufacturas do plata, sgda, Uno y lana, y electos de quinca- cuelas. Desgraciadamente sigue aun la costumbre de tener
llería: no son dignos de menor atención los morcados que reunidos en estas la juventud de ambos s e x o s , y esta falta,
se celebran en varios pueblos y particularmente, tros veces algo perdonable on las sencillas y humildes aldeas, es más
por semana, en la o. do Vitoria. digna de notarse en la capital, que tiene tantos motivos para
PIÍSOS Y MEDIDAS : En osla prov. se usa d é l a s pesas deri- la civilización y cultura que en otros ramos manifiesta. Por
vadas del llamado Marco castellano, oslo cs, arroba de 2 5 otra parle nos lisonjea la noticia que tenemos do que el
libras y libra de lt> onzas : la medida de ostensión os la vara ayunt, de la capital de prov. y la diput, se proponen, y con
/le Burgos ; poro se sirven también del estadal de 7 pies cas- seguirán m u y en breve, plantear escuela normal y de par
tellanos: ol aceitoso mide por la arroba c o m ú n , y los do- vulos , cuyos trabajos, con el auxilio de estas corporaciones,
mas líquidos por la cántara de 8 azumbres. dejó m u y adelantados á su salida el gefe político D. M. R.
LA BENEFICENCIA PUBLICA puede decirse que solo encuentra Ferrer en el año pasado de 1 8 4 3 .
en esta prov. la casa do Misericordia fundada en el año 1 7 7 7 En ol artículo de Vitoria haremos una estensa reseña del
en la c. de Vitoria (V.); poro las sanas costumbres de los instituto de 2." enseñanza establecido en aquella ciudad, con
alaveses y su amor al trabajo los alejan de la pobreza, y las cátedras do humanidades en los ramos de matemáticas, filo-
acertarlas*disposiciones respectivas á este ramo de la adm., sofía, lenguas vivas, y música, que on el presento curso cuen-
hacen que no se vean en todo el terr. otros mendigos que ta 1 5 0 matriculados. Este establecimiento literario, rempla-
los transeúntes á quienes se socorro sin permitirles imploren zó por decreto de 1 3 de setiembre de 1 8 4 2 á la universidad
la piedad de los v e c : estos si se hallan en verdadero estado de Oñate, trasladada en 1 8 3 4 á la ciudad de Vitoria, donde
de indigencia, encuentran el socorro necesario on la junta de continuó la enseñanza durante la guerra quo terminó en Ver-
caridad del distrito á que pertenecen. gara: en el citado articulo hablaremos también de la escuela
COSTUMBRES : las varias indicaciones en que con repetición de música instrumental y vocal que costea el ayunt. para dar
hemos reseñado el carácter de los alaveses, parecía escusa r- esta instrucción gratis á 3 0 niños; nos ocuparemos también (li-
nos de dictar un art. con el epígrafe quo lo hacemos ; pero la escuela do bollas artes, legado de la antigua Sociedad Vas-
no podemos prescindir de tributar á esta prov. el homena- congada, y que regida por una junta de celosos patricios pro-
j e á que es acreedora por las virtudes de sus hijos : recor- porciona á la juventud de ambos sexos un ramo de ilustra-
daremos con satisfacción la fraternidad con que vimos unidos, ción, de adorno y de utilidad; y por último daremos una idea
después del memorable dia 3 1 de agosto do 1 8 3 9 , á los que con del brillante colegio de humanidades establecido por un par-
ticular junto á ta igl. de Sta. Maria, que on el curso anterior
llegó á reunir hasta 5 8 alumnos. En obsequio de la s i m p l i f i -
(t) Tenemos á la vista el estado de los materiales y dias cación quo de suyo exigen los dalos estadísticos, y por el de-
de trabajo invertidos en la recomposición de caminos, y de él r e -
seo que nos anima de la mayor exactitud en los quo conten-
sulta que solo en el último tercio de 1844 se han empleado en di-
<"ho objeto 77,336 carradas de piedra, cascajo y tierra , considera- gan nuestro Diccionario, omitimos hacer la demostración
ble porción de cal y madera, y 43,118 peonadas : si por fortuna, comparativa del estado do la intrueeion p ú b l i c a en razón (li-
en las domas provincias se siguiese tan laudable ejemplo, otra las provincias entre si: esle trabajo con o t r o s i n t e r e s a n t e s lo
•seria la situación de nuestras comunicaciones del interior para bis l reservamos para el último articulo, ó s e a resumen de nues-
trasportes terrestre. I tro Diccionario.
INSTRUCCIÓN PURIFICA.
H
O
ESCUELAS ELEMENTALES COMPLETAS. ELEMENTALES INCOMPLETAS.

NUMERO DE POBLACIÓN. PUBLICAS. PRIVADAS. PUBLICAS. PRIVADAS.

Solo de Solo de Solo de Solo de


PARTIDOS JUDICIALES. Ayun- De am- CONCURREN. De am- CONCURREN. De am- CONCURREN. Ue am- CONCURREN.
tamien- Pue- Vecinos. Almas. bos sc- bos se-
tos. blos. xos. niños. niñas. Niños. niños. niñas. xos. niños. niñas. niños. niñas.
Niñas. Niños. Ni ñas Niños. 1 Niñas xos. Niños. Niñas.

14 120 4,865 23,580 7 » • 251 100 2 i • 67 23 42 738 412 8 » 3 248 222


Salinas de Anana. . , . 16 113 1,957 9,485 4 130 70 50 A fe 603 443 »
18 89 2,068 10,023 2 • 1 50 30 • 55 • 780 57(5
33 46 3,414 16,548 15 1 i 599 457 1 » 57 35 27 450 326 »
7 66 1,590 7,707 4 n 177 85 | i 23 » 404 156 1
»
A m u r r ¡ 0 * { « ^ 2 2 582 2,821 2 D 168 75 I » » 1 6 4
I

90 436 14,476 70,164 1 i 1,375 817 3


1 124 58 197 »
• 2,975 1,943 9 - 3 254 226

CONCURRENTES. MAESTROS DOTACIONESDE ESCUELAS


NUMERO DE ESCUELAS. Y ENSEÑANZAS.
Su reía, CON EDIFICIO
con el nú MAESTRAS. MAESTROS Y MAESTRAS
PARTIDOS JUDICIALES.
Por ayun Con Si» lixlni Simul- l>rop Mqv.i
tamicntos titulo. titulo dual. tánea. .Metal brutos. Kclri buciones lado.

Vitoria. . . • 14 23,580 63 4'50 1,304 787 2,091 8'87 p g 5'.) 1«¡ 47 26,019 8.724 37,972 20 43
Salinas de Anana. . . . 16 9,485 54 3'38 733 513 1,246 13'14 id. 33 51 5,143 8,016 21,800 29
Salvatierra 18 10,023 5G 311 830 606 1,436 14'33 id. Í2 56 8,730 14,093 8,910 19 37
Laguardia 33 16,548 45 1'36 1,049 783 1,832 11'07 id, 37 i l 22,261 6,439 28,989 2> 20
7 7,707 27 3'86 581 241 822 10'72 id. 7 «i 27 23,012 2,290 3,011 19
3 2,821 3 1'50 174 174 253 8'93 id. 2 2 6,215 170 1

90 70,164 248 2'76 4,671 3,009 7,680 10'95 id. 180 G8 16 230 91.380 39,562 100,852 99 149

No va comprendida una escuela superior que en Vitoria proporciona brillante instrucción á 16 niños
Estado Eclesiástico.

SANTUARIOS. HABERES DEL CLERO.


Diócesis i que pertenecen los Consignación.
p u e b l o s de esta provincia. Contentos. Ermitas
PERSONAL. Colegia, Parroquial

Calahorra 390 337 35 139 9 Dignidadesy canónigos 55,382


Colegiata de Vitoria. { Racioneros enteros 15,321
Burgos 33 28 5 12 3
Santander 11 8 1 8 202 Curas propios. . 3,300 666,600
Pamplona 1 1 3 6 Id. Id. . . . 3,400 20,400
Calahorra y Burgos. 1 1 Curatos de entrada. 5 Id. Id. . . . 3,500 17,500
86 Id. Id. . . . 3,600 309,600
Totales. . 436 375 41 162 96 Id. ecónomos. . 3,300 316,800
ti Id. propios. . . 4,500 49,500
Id. de primer ascenso. 2 Id. ecónomos. . 3,600 L¿ -4 i . f 70,200
Id. de segundo ul. . 5 Id. propios. . . 5,500 27,500
Id. de termino. . . 1 Id. Id 7 000
30 En matriz. . . . 2,200 66,000
Coadjutores y tenientes { En íiliales. . . . 2,500 10,000
RESUMEN.
173 En curatos de entrada L* ........
13 En id. de 1 . " ascenso
Beneficiadlos j 13 Id. de 2." id. . .
433,834
Templos parroquiales. 416 1 por 1 6 8 6 6 3 Id. de término. . . .
Eclesiásticos 663 1 por 105'828
Haberes y gastos. . . . 2.544,786 36'209 por 1
70,703 1.921,934

1.992,637

2.5 4 4,786

En las dióc. de que se hace mérito en el cuadro que precede, aun no se halla el clero servar, que en 1787 existían 1209 individuos del clero secular, dedicados al servicio de la<;
clasificado, según se mandó por la l e y ; esta circunstancia, entre otras, nos impide presentar parr., cuyo número en 1826, según Miñano, se hallaba reducido á 809 beneficiados: hoy
hoy bajo un solo punto de vista indicaciones notables que nos reservamos para cuando en le designamos nosotros 663, por ser el número menor que arrojan los datos (pie tenemos
el resumen general demostremos la necesidad de la reforma, que debe principiar por una á la vista. Tampoco pasaremos en silencio, que si bien el clero d e s l a v a , gracias á sus feli-
buena subdivisión uniforme con la territorial civil , (pie haga desaparecer la anomalía greses, no es el mas indigente de la Península, aprovechamos esta ocasión, y no desperdi
de ejercer la autoridad mancomún ó alternativa distintos diocesanos en un solo pueblo, ciaremos ninguna, para recordar el clamor general que siempre se ha dirigido en favor del
como se nota en el indicado cuadro, sino también l a d o pertenecer una prov. á cuatro y clero jiarr., que sentimos ver postergado en todas épocas al llamado alto clero, entre tanto
mas dióc. esta clase no sea el descanso del cura que invirtióla'flor de su vida llevando el auxilio
En el art. de Álava Intendencia haremos sin embargo algunas reflexiones referentes á la y el consuelo al hogar de su desgraciado feligrés, porque á la verdad, si el pobre, e!
suma á (jue asciende el sostenimiento del cullo v clero de ésta p r o v . ; pero debemos ob- desvalido, puede contar con un a m i g o , esc amigo es el cura párroco.
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Vitoria
Salinas de Anana.
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TOTALES.
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Vitoria
Salinas de Anana.
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En el mismo delito.
En otro diferente.
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5* »f 43» 43- te te Acusados. ti oo | s s co CO ti
OE í-OltStOO co I te
oo | CÍE OS OS o De 10 á 20 años.
so U> *• CU [í 00 Penados.
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ss 2 .
2.5
OS

o
Número de delitos de ho- 8 tí. u^ te os te oo
OE OE es uf te os os
De 20 á 40.
De 40 en adelante.
i
O 3 4t» oc o> o CÍE te micidio y de heridas. oo | os o ~J te -a
uf 1 . . . . De uso licito. te 1 ut»
- v oE OS ut» 4r- OS te Ut»
ti 4a-l Hombres.
47- 43- O
O OO O c
c ss OS De uso ¡licito. i H
i Ot U-»| ut.
-1 | S ti 43- k^» O Mujeres.
De uso licito.
te csj te te •u» te co — us» Uf uf CS Solteros. B
g De uso ¡licito. ti —1 OE OS -J uf
co fr OE
o.
os os te uf OE
Instrumentos Casados.
OE -3 uf cs te co
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W CJ5 W H ^1 contundentes. —
CO OS ut» ut» ^ | Saben leer y escribir.
Otros instrumentos OO ut» oo 00 O

Ol

ut» t e
» -j te -j o
ut» Ut» uf uf
ó medios no esprcsados.
o Uf
Ii — a os uf s -j
OE
De ciencias ó artes
liberales.
i u, »

Os- 93- 03- 93- 03- ti uf 43- te Uf c


§•8 OE . -t- CÍE os os Los delitos con la
población.
B 3>OJ f t o to
De artes mecánicas. • m
o

¡
-1 - v]OCU> ut» ut» u^ ut» ut»
m> 93- De los de 10 á 20
OS os te oo oo
—i oo te o *- ut» OS ut. uc 4r- años con los de 20
** uf^H
CBut.U.Out»^
fr os á40.
te o? cí -H u-»
93- C3- 03- 95- 93- Los delitos con los
( ut» , Out» O O ^s ^»
CÍE ^i
O»E
o ¡3 ~1 te te t e s be acusados. De los 40 en adelan-
O ° *^ oo oo oí cu oí- os- j,. y. a-, ¡a.
W» o -j te o te con los de 20 á
cu c» OS i be ut» 4?. u^ 4^
c M . j^Tj O ut» CIÉ OE OO 40 años.
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3 fr co | o o —-i o te
v ¿ eT 05- 93- 03- 93- 03- 0C~ Los delitos con los
U
|» 03- 03- 03- 33- 03- o;- De las mujeres con
te te te ut» u^ ut» te te ut»
00 O Os <—' úv^ oí
penados. Ui»
los hombres.
Oí os 43. te to oo u-»
3 ss* ooioioxi -. 1 O O OE O O
| K H" 03 o o o o o
ut» Uf ut» u^
Las armas de fuego de ~6 De los solteros con
93- £9- 93- 93-
ap OS uso licito, con las de 5
fr
~-
s o O t^ los casados.
Ss m o ilícito. Ql ^ oí Jt- c>
o o
» lo o a p l— 0O Uf uf OS
De los que saben
STg M» £3-03- S3- 03 93-
— uiui leer y escribir con
"3 cñ q¡. Las armas blancas de 03- uf uf te uf ut»
03- 93- 03- ^1 4t- OS OS —3 log acusados-
H» » s i uso ilícito, con las de OE 00 OS Uf us»
-3 te te te O
-1 o o te 1 licito, CO
O UfUf O ua» De los que ejercen Ó
O O Os r 93- 03- 03'- 03- 93- 03- profesión cicntifica 53
o. 2 •u» ui^Uf Ut» Ut» te uf *- *- te uf ó arle liberal con los n
43- uf uf CO OS que ejercen artes o
° 5 OJ- 93- os- os- es- Los instrumentos con- 90 O O O O Uf
OS tundentes con los mecánicas.
R'ss oí os oí OT os o o o o *~
oo delitos.
s! t e os o o
03- 01- 0¡- 03-
3 a -J OS O Os ti OE te os uf De los acusados con
ue» uf uf Uf tu» CO -Í uf te -c- os
Los instrumentos ó -1 te CÍE CÍE —1. la población.
SB- 93- 93- 93- 93- 03- oí 00 oí OO
ti medios no espresados OE o os te os
b¿ ut» te H» te te con los delitos. Ot
oí te os ut- oí U- Uf Uf Uf Uf
os os oo os *- <c; 93- 03- o:- 93- 93- OS- Delosabsueltos con
OS CO 45» 43- OS los acusados.
co'
hi OE te cs uf os

93-
O»t»OUf OUf
S 4t-
Uf uf
OS
03 - 93- 93- 93- 93- De los penados con
co 4?. uf te OS os los acusados.
— O tut»S -UfJ uf
O f - lUf
03- 03 - 03- 09- 03 - 05-
u» te De los reincidentes
05 con los penados.
o" O uf oo ^.1 uf
oc «"ottee-i
O 45- OE OS OE |
IOS V A \ IV
208 ÁLAVA
ü c los estados que preceden resulta, (pie de los 4 part. en Cluniense con 1 pueblos, de los cuales « no hay mas que
que se halla dividida la prov. de Álava para la administración los albanenses, que plazca nombrar; pero entonces mas bien
de justicia, en el de Laguardia es mayor el núm. de acusa- llevaría este nombre la prov. de Guipúzcoa, en la que los
dos y el de delitos de homicidio y de heridas. No cs fácil en- várdulos ocupaban mucha mayor estension; y aunque tam-
contrarla razón de esta diferencia, porque las costumbres de bién resulta l a c . Alba en Tolomeo y en el Itinerario de An-
los h a b . , su género de vida, el estado de la instrucción, es tonino, tal vez este nombre latino sea debido únicamente á
casi en todo igual á las de los hab. de los otros part. Tampoco la costumbre de Plinio en traducir á su idioma los nombres
su sit. topográfica puede esplicar cual conviene este resulta- que mencionaba ; sin embargo que Pedro de Marca, en su
do, porque colocado en la parte del terr. que llaman Rioja historia del B e a r n e s , d i j o , que Alba habia sido c. ep.
Alavesa, disfruta de un temperamento mas benigno, como en tiempos de los g o d o s : cuando menos es evidente, que
lo indica el ser el único punto en la prov. en que se cosecha antes de conocerse por el nombre Álava este terr., el
el aceite; no esperimenta con tanta fuerza l o s f r i o s , que en de Alba habia desaparecido de él (V.) Sin duda el nombre
lo interior ocasionan las nieves que cubren por espacio de Álava es una ligera adulteración de Arava ; no del árabe in-
meses las cimas de la multitud de montes y cord. que cruzan dicado , como han creído algunos ; sino legítimo del vas-
el pais. Su ind. y su comercio varian en m u y p o c o , le son pe- cuence , nombre puramente geográfico, como lo afirma Uzae-
culiares las prod. agrícolas de los otros p a r í . , solo el aceite, ta y Gallaiztegui, aunque, con lo que se ha es tendido su apli-
como se ha d i c h o , se cosecha de m a s , y el vino es mas abun- cación , aparezca h o y en él alguna impropiedad; nom-
dante y de mejor calidad que en el resto de la prov. Privados bre peculiar del pais ; quizá recuerdo de su última épo-
de otras causas naturales que se reconozcan como influyentes, ca de verdadera Independencia. D . Bernardo Ibañez, y otros
menester es creer , que la facilidad de adquirirse este líquido escritores, viendo en los m o n t e s , rios y pueblos de esta (o-
espirituoso, á poco precio, sea la que ocasiona el mayor marca, nombres m u y semejantes álos déla región, donde que-
grado de criminalidad en el part. de Laguardia; tam- dó en seco el arca d e N o é , como el de la montaña Gorbcga, de
bién induce á creerlo a s i , el ver que los delitos de homi- Gordiego, en Armenia (Flav. Joseph. de ant. j u d . ) , Armen-
cidio y de heridas en el part. están en proporción con los de- tia, antes Armetegui ó Armetegi, que se interpreta pueblo
mas delitos de 1 , á 0'599, y la poca gravedad de aquellos la de armenios, e t c . , han atribuido su pobl. á los Tubalistas ó
deja conocer el que entre los instrumentos usados, se cuentan T/iobeitos , de Thobel nombre hebreo sinónimo del egipcio
solo dos armas de fuego, una de uso lícito y otra de ilícito, Fhana, del griego Pan, y del latino totum, todo, cuando
y 13 armas blancas, ocho de uso lícito y cuatro de ilícito. Tam- este nieto de N o e , de su orden , pobló la Iberia, después del
bién puede contarse como concausa de la mayor criminalidad Diluvio. Nosotros no citaremos la escritura, que manda creer
en el part. de Laguardia, la mayor exacerbación de las pasio- este cataclismo universal, ni nos empeñaremos en persua-
nes en materias políticas que se esperimenta, según noticias, dirlo y demostrarlo , como el sabio Bailly, porque no es de
en aquel terr. El minimun de la criminalidad se halla en Vito- la naturaleza de nuestra obra, y considerado geológicamen-
ria, cosa m u y natural, porque en él se encuentra la cap. de la te nuestro pais, nadie puede negar su despoblación, en algún
prov. con 10,2G6 hab., es el centro de la ind. y del comercio, tiempo, al impulso de las aguas , sea de diluvio universal,
sin que se observe menor esmero en la agricultura, cuenta con al que , ademas de la escritura , lo atribuye la tradición de
mayor número de establecimientes de educación, es la resi- todos los pueblos, ó de parciales. La nomenclatura primitiva
dencia de las gentes mejor acomodadas y de mas esmerada fué sin duda puramente topográfica; después la mas natural
educación, es mayor el número de los dedicados á las ciencias e s , ó por traslación, tal vez siguiendo cierta semejanza,
y artes liberales, y los que ejercen artes mecánicas, hallan en el dulce recuerdo de los pobladores hacia el país que de
mas fácil salida á sus artefactos, y en estos se ocupa mas jaron, ó en memoria d é l o s caudillos ó gefes colonizadores.
crecido número de brazos; porque es mas inmediata la acción Qué en Atara es común una nomenclatura de raiz conocida-
de las autoridades superiores, es maye r el número de fun- mente hebrea, no tiene duda, y la congetura que de su gran
cionarios públicos, y por consiguiente hay mas medios de pre- semejanza con la de Armenia resulta, para conocer la región
venir los crímenes y de evitarlos. de los orientales, que en algún dia la poblaron, no parece
lan dcsestimablc , como ha sido en la severa crítica de al-
Los resultados totales de la prov. no pueden compararse
gunos. En este pais, privilegiado por su posición, en las
«ahora, con los de las otras del terr.; sería invertir el orden,
grandes vicisitudes que han afligido á la Península Ibérica,
y por ello se reserva para el art. Burgos aud. (V.). Debe sin
se han conservado mas puros los restos de aquellas antiqui-
embargo decirse (pie la prov. de Álava ocupa entre las demás
simas edades , no habiendo sufrido el y u g o de tantos estran-
de la Península é islas adyacentes el 11° lugar en la criminali-
geros , como otras regiones, los cuales los adulteraron ó con-
dad , hallándose en proporción con el núm. de hab. el de acu-
virtieron en sus idiomas. Eslos primeros pobladores , ocupa-
sados , de 1 á 238: cosa que no deja de llamar la atención, si
dos en descuajar sus tierras, y conducir sus ganados, como
se considera que los hab. de esta prov. gozan el mejor concep-
los que Oenotro halló en la Saturnia ó Italia, al conducir
to por su sencillez de costumbres, por su frugal género de
la primera colonia griega, á quienes, dice Dionisio llalicar-
vida , por su amor al trabajo, y por su acatamiento á las le-
naseo, enseñó á edificar pequeñas c. en los collados, ni tuvie-
yes. Por esto debe creerse que el resultado que dan los esta-
ron histpria, ni hechos que transmitir á ella. Otros nom-
dos precedentes, es efecto de causas transitorias, quizá de
bres de distinta raiz , que aparecen entre los orientales , indi-
la desmoralización que siempre ocasionan las guerras, y espe-
can el primer grande acontecimiento, después de su pobl.:
cialmente las civiles. No se puede fijar con exactitud esta
la época en que los hijos del norte unieron sus costumbres
opinión, porque fallan datos anteriores y posteriores al año
guerreras á las pacificas de los Aborigénes de la oriental al-
1843 á que se refieren los estados, para hacer las convenien,tes
curnia , aunque Bailly ponga en el N. el ibón del género h u -
comparaciones; pero al tratar de la aud. de Burgos donde de-
mano , contra el fundado parecer de Pinkerton, las antiquísi-
berán presentarse los resultados de estas, con otras muchas
mas tradiciones de Platón , en el Timeo y el Erythias, y la
reflexiones, se ilustrará este punto con mayor copia de
sagrada historia de Moisés. Los celtas invadieron su pais , y
noticias.
del idioma grecó-scitico, (pie á él trajeron, se llamó parte de
HISTORIA CIVIL. LOS escritores mas ant. de quienes aparece Várdulos (V.) parte de Carietes (V.'j. Ellos les comunicaron
conocida esta prov. con el nombre Álava, son el ob. D. Se- también sus dioses ; les acostumbraron á la leche de las ye-
bastian , y el Albeldense ; en las escrituras y privilegios des- g u a s ; les enseñaron el uso de las a r m a s , dando motivo á
de el siglo X en adelante es m u y frecuente. Muchos por verlo que también se comprendiesen en la espresion de Justino,
introducido después de la irrupción de los árabes , buscándo- cuando d i j o , que amaban mas la guerra, que el descanso
lo en su i d i o m a , lo han querido derivar de Arab; Covarru- el si extraneus deest, domi hostem queeruni (1), como de
bias de Arabia; pero estas etimologías carecen de todo fun- ellos mismos dijo Josefo, que eran guerreros hasta el delirio.
damento , como resultará al tratar de esta invasión. Gari- Este carácter marcial les hizo buscar las banderas de Cartago,
bay opina, derivarse de Uraba, nombre propio de una de y bajo ellas dar y a á conocer al mundo entero su valor, su
sus montañas; mas se v e m u y clara la diferencia entre am- constancia, y talentos militares. Cuando el grande Aníbal pasó
bos nombres , y sin e s t o , no es probable que el monte Ura- los Alpes, el cántabro llevaba la vanguardia de su ejercito,
ba lo diera á toda la p r o v . : Oihenart, Florez , Bisco , Cor-
tés etc. . lo atribuyen á la c. Alba , que Plinio menciona,
diciendo, que los várdulos acudían á pedir justicia al conv. (1) Si les falta enemigo estraño , lo buscan en su casa.
ÁLA VA 200
insensible al frió ,_á la s e d , y a ia hambre, como refiere Silio v e c . , se habían apoderado de sus tierras; pero esta opinión
Itálico; y entonando el himno de Hércules, que Tácito recuer- quedó debidamente refutada por el M. Risco, en el (61. 32
da de los germanos , al entrar en los combales. Bajo el nom- de la España Sagrada, pág. 31G y 344 , probando , que no
bre cántabros se comprendían también entonces los várdulos hay en los escritores ant. memoria alguna de tal suceso. El
y cañetes, y se comprendieron aun por mucho tiempo. A nombre de los cántabros por su dignidad, adquirida en defen-
ellos debió en gran parte el cartaginés la gloriosa jornada so- sa de las libertades patrias, y en el sosten de los derechos de
bre el cónsul Flaminio, y también precedían su ejército en la la naturaleza misma, en un sentido estensivo, como Florian
batalla de Caimas. Algunos, fundándose en un pasage oscu- de Ocampo d i j o , que muchas regiones se apellidaron cel-
ro del epítome de Livio (lib. 4 8 ) , han ere i d o , . que el procón- tíberas, sin embargo de tener otros nombres mas ant. y mas
sul Lucio Licinio Lóculo quitó su libertad á este p a i s , el año particulares, se aplicó al terr. de Álava del mismo modo
150 antes de J. C . ; pero este codicioso fué enfrenado en sus <pie habia sucedido an les de la célebre campaña de Augus-
crueles deseos por el valor cántabro unido al pallautino, bajo to , porque no eran aun los otros nombres conocidos de
las murallas de esta heroica c . , y repelido no solo á la otra los escritores del Imperio: por igual razón recibieron des-
parte del Duero, sino hasta la Turdetania ( v . Pallantia vac- pués el de los vascones, de cuyas eminentes glorias, gana-
ceorum): los caristos y várdulos conservaron mucho mas su das contra los últimos invasores del N . , también participa-
independencia. Ellos tuvieron aun gran parte en las gloriosas ron los hab. de Álava, como se verá en el art. Vasconia. Es
empresas del malogrado Sertorio , y en otros muchos laureles le pais estuvo también sujeto á los duques de Cantabria, dig-
conseguidos sobre los conquistadores del inundo, q u e , por nidad que los godos establecieron en su tiempo. Destruida
ser comunes á toda la cantabria, se presentarán en su art. la monarquía goda por el poderoso Islam, es cuando la ant.
El Sr. Marina, en el Diccionario geográfico-histórico de- libertad cañeta y várdula, que por mas de 7 siglos estu-
Navarra, Señorío de Vizcaya y prov. de Álava y Guipúz- viera retirada en los sagrados y desiertos lucos del encum-
coa por la Academia de la Historia atribuye como un he- brado Edulio, volvió á ocupar su asiento , al abrigo de las
cho inconcuso, su conquista á Pompeyo; pero se apoya s o - altas cord. que , como fuertes murallas, desprende el mon-
lo en el auxilio, que refiere César, en la historia de la guerra te mismo en defensa d é l a deliciosa Arava. Los nombres de
c i v i l , prestaron á A franco , legado de P o m p e y o ; en Ta Es- cañetes y várdulos habían desaparecido en las vicisitudes del
paña interior, y en el pasage de Floro, que dice: «Noconten- p a i s ; pero se conservaba en él este otro mas ant. aun;
tos (los cántabros) con defender su libertad, engreídos de que todo espresivo de su geografía. El pais de los éuscaros (la
los romanos no se hubiesen atrevido á invadirlos, tomaron relea vascongada) respiró sin señores: aunque sus usos y
las armas contra estos; instaron á las naciones confinantes á costumbres , idioma y fisonomía presentaban un solo pue
la rebelión; intentaron enseñorearse de sus v e c , y trabaja- blo, bien distinto de la restante España, como menos adul-
ban con repelidas invasiones y correrías á los vacceos, cur- terado con el trato de advenedizos; cada una de sus pobl. fue-
gonios (debe corregirse turmodigos) y autrigones, solo por- una república independiente, y , sin que el agareno osara
que eran aliados de los romanos. Casi en los mismos térmi- penetrar en la feliz Arava, mientras que en las montanas de
nos se espresó Paulo Orosio; mas nada de esto prueba que Asturias se encendía el espíritu guerrero y de reconquista,
Pompeyo les conquistase, salvo el respetable juicio del seiior aqui no se pensaba mas que en defender la libertad consegui-
Marina; ni de aquí resulta mas que una alianza; aunque en da , así contra la invasión del E . , como después contra las
la palabra vacceos se corrija várdulos, y se aumenten al pretensiones ele los reyes ele Asturias. «Los sarracenos, elicc
testo los cañetes ó caristos, que ni Floro ni Orosio han di el arz. D . Rodrigo , hollada la'virtud y fortaleza de los go-
cho sufriesen las correrías de los cántabros (V. car tetes y dos, se apoderaron sin resistencia de toda España, á escepcion
varduli.) Concluida la famosa guerra cantábrica, y cerrado de algunas pocas reliquias , que se conservaron en las mon-
el templo de Jano por Augusto, quedaron fijos los lím. de tañas de Asturias, Vizcaya, Álava etc » El autor anónimo de
las regiones, alterados continuamente autes por incesantes las genealogías de los reyes de Castilla afirma, que « D . Al-
guerras, se levantaron cartas geográficas, y se prensentó fonso el Católico guerreó bien á moros... et conquirió luego de
exactamente descrita toda esta nación á la curiosidad del moros á Tuy et Portugal, et Braga... et poblólas ele cristia-
m u n d o , que por siglos la habia admirado en palpitante n o s : Caliza, Asturias, Álava... en tóelos tiempos fueron
espectacion. El terr. de Álava en lo que h o y comprende de cristianos, que nunca las perdieron.» Mariana creyó,
las h e r m . d e Z u y a , Villareal, Aramayona , toda la llana- que , perdida la batalla de Val ele Junquera por los reyes de
da de Álava, las de Arana, Campezo, Marquines, Araya, León y de Navarra , Álava quedó por los moros; pero esla
Bernedo, tierras del Conde, y conde de Treviño, pertenecían aserción carece de todo fundamento .- ademas ele las autorida-
á los cañetes (Ptolomeo los llamó caristos, esto e s , agracia- des citadas, el Silense dijo, que I). Sancho el Mayor, ha-
dos*, dando al nombre pureza griega, V. Curíeles); lo de las biendo estendido gloriosamente sus dominios ,*y arrojado á
herm. de Asparena, San Minan, Salvatierra, Ubarrundia, los mahometanos desde el Pirineo hasta Nájcra, dejó libre
é Iduraiz era de los várdulos (V. Varduli). Recibió leyes y desembarazado el camino de la peregrinación á Santiago,
del pueblo r e y : siempre correspondió á la prov. Tarra- la cual antes se hacia por las estraviadas sendas ele Álava, por
conense; en lo judicial fué adscrito al convento de Chuna, temor á los bárbaros: tóelo lo que prueba igualmente lo ine-
como resulta de Plinio. Su pobl., según Ptolomeo, constaba xacto que estuvo el mismo Mariana al atribuir su conquista
de tres c. caristias; ó de los cañetes, llamadas Suestas- á D. Alonso el Católico. Las peemeñas repúblicas ó concejos
sium, Tullica, y Velia ó Beleia como se lee en un códice del terr. ele Álava, reunidas en el Campo de Arriaga,
manuscrito, y cuatro de la Vardulia, Geballa, Gabalaca, formaron un estaelo soberano é independiente. Se estableció
Tulonium, y Alba, (V. su correspondencia en los respec- la famosa Cofradía del campo de Arriaga, que con tanta
tivos a r t . ) . Por espacio de mas de cuatro siglos mos- autoridad se presentó luego. Componíase esta junta ele los in-
tró á los romanos su carácter de lealtad, y de nobleza: fanzones hijosdalgos , ricoshomes, caballeros y escuderos;
las muchas inscripciones que se han encontrado en todo del ob. de Calahorra, s u arcediano , y clérigos de la prov.;
este país, las estatuas , pavimentos mosaicos, barros sagun- y de las señoras y damas alavesas. Su reunión era anual.
tinos, y particularmente trozos bien conservados del cami- Practicados varios oficios civiles y religiosos , se procedía á
no , que desde Astorga dirigía á Burdeos por medio de esla la elección de cuatro a l e , y jueces universales, para el
p r o v . , descrito en el itinerario de Antonino, cuyas mansio- gobierno de un año: ele estos uno era siempre justicia mayor,
nes eran: Deobriga, Veleya ó Velia, Suissatio, Tullonium, á quien competían las apelaciones y los fallos definitivos.
Araceli ( V . ) , lo convencen, contra la opinión de los que di- Nombrábase también para el gobierno militar y político u n
jeron , que el universal dominio de los romanos no habia señor ó conde, que servia de capitán general, ó gefe de guer-
comprendido á Álava. A principios del siglo V conservába- ra, en las que pudiesen ocurrir ofensivas ó elefensivas. La con-
l e aun el nombre Várdulos, como consta de Idacio, quien, vocación estraordinaria se hacia por medio elel pregón. Con
imitando á Mela, que repartió entre cántabros y várdulos estasjuntasy sus acertadas providencias se conservaban ilesas
el trecho de costa que sigue al E . de los asturianos, escribe las l e y e s , usos y costumbres, esenciones, franquezas y liber-
oc los Erutos , gente del N . , canlabriaruin et varduliarum tades ele los pueblos. Los l í m . ele este estado eran casi los
loca marítima crudelíssime deprcedate sunt. Varios escri- mismos que ahora tiene la p r o v . ; por N . Vizcaya y Guipúz-
tores afirman, que en el siglo VI se habia introducido por el c o a , por S. la Rioja, por E. Navarra, y por O. Castilla. Ga-
nombre várdulos el de vascones, porque estos, que eran sus ribay, Moret, y Risco creyeron, que por S. comprendía los
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tres celebres c a s t . , Bilibio, Pancarta) , y Cellorigo; pero Silos la entendió mas bien y dijo terminantemente haber s i d o
no pasaba de Buradon: Cellorigo y Pancorbo pertenecían ya contra los navarros: «Domuit quoque navarros sibi reveían-
á Castilla. N o supieron los bravos alaveses mirar pasivos la les.» D. Alonso el Casto, arrojado del trono por el tirano
heroica empresa de Pelayo. También acudieron á ella bajo su Mauregato; en Álava encontró un puerto de seguridad pro-
bandera independiente, y la dirección del gefe, ó señor , li- tegido por susjaonas, (1) hasta que fué restituido al trono.
bre y espontáneamente elegido , en el campo de Arriaga, y Alonso III al principio de su reinado, contando solo 14 año»
contribuyeron no pocoá sus gloriosas empresas (V. ASTURIAS.) de e d a d , según Sampiro; mas bien 18, como resulta del al-
La relación que por este motivo hubo de mediar entre el esta- beldense, fué también despojado del reino por el conde de Ga-
do de Arava , y los príncipes y reyes asturianos, ha persua- licia , Froila, y como D . Alonso el Casto , corrió á refugiar-
dido á algunos, que dependía de estos. Fúndanse ademas en se^ entre los libres y bravos alaveses , donde permane-
que el arz. D. Rodrigo dice, que «Alonso el Católico fortificó ció hasta que , muerto el tirano por el senado de Ovie-
en ella muchos cast., para defensa de los cristianos,» y do, regreso á esta c . , que le recibió con grandes demostrado
el ob. D. Sebastian refiere , que «D. Alonso no tuvo necesidad nes de alegría. No tardó este mismo rey á sentir los movi-
de repoblar esta p r o v . , por no haber entrado en ella los mo- mientos de su ambición hacia el libre estado de Álava , que
ros:» pero aquel pudo referirse á las fort. boreales de le habia patrocinado con tanta generosidad:» vino un aviso
Castilla, que algunos , como se ha dicho , han querido atri- de tierra de Álava, dice Sampiro , de que se habían engreído
buir á Álava, y uno y otro , conocido es lo que abultaron sus ánimos contra el r e y , el c u a l , oyéndolo, determinó ir
las gloriosas acciones de este rey. Sin embargo, también pu- allá. Con el espanto de su llegada, compelidos, y recono-
dieron ambos hablar asi por la mera alianza del alavés con ciendo su derecho, se le humillaron, prometiéndole fideli-
el asturiano, á cuyas órdenes militaban los tercios de la re- dad y obediencia: de esta suerte obtuvo á Álava reducién-
pública ; y con mas razón pudieron decirlo, si este rey fué dola á su señorío, y á E y l o n , su c o n d e , se llevó preso en
elegido señor en el campo de Arriaga, como pudo suceder, cadenas.» En aquel tiempo el nombre Álava se estendia tam •
de cuya cofradía debió ser bien conocido su nombre, siendo bien á las provincias de Guipúzcoa y Vizcaya ; aunque no
hijo del duque de Cantabria, y por el prestigio de su valor y de otro modo que posteriormente se las ha hado el de Viz-
virtudes militares, conseguido al lado de Pelayo.» La tierra caya , lo q u e , como dice el Sr. Larramendi, en el prólogo
de Álava, dice el cronista de D.Alonso X I , siempre ovo se- á su Diccionario, suele ser causa de enojos y disturbios:
ñorío apartado, y era este señorío cual se lo querían tomar esto persuadió á Mariana, que fué Vizcaya la (pie con
los fijosdalgo y labradores naturales de aquella tierra de quistó el rey : nada tendría de estraño que hubiera sido la
Álava, y á las veces tomaban por señores algunos de los fijos misma Álava, pues repetidas veces vio caer sobre sí la a m -
de los reyes de Castilla, y á las veces al señor de Vizcaya, y á bición de los r e y e s ; pero aun cuando, en alguna cediera ti
las veces al señor de Lara, y á las veces a! señor de Cameros, la fuerza, solo fué condicional y temporalmente. En el
y en todos los tiempos pasados ningún rey no ovo sen. en año 861 sufrió una correría del rey de Córdoba. En el de 8 8 2 ,
esta tierra, nin puso ni oficiales para facer justicia Y el señor ó conde de Álava, Vigila, defendió, por el rey de
aquel á quien ellos daban el s e n . , dábanle servicio m u y L e ó n , de los ataques agarenos el cast. de Cellorigo, que
granado demás de los otros pechos foreros que decían ellos el era de Castilla, y al año siguiente hizo la misma defensa
sen. y el boy "de marzo.» Salazar de Castro refiere, que el conde D . Vela. En 927 aparece Fernán González-, conde
D. Ñuño González de Lara tuvo este s e n . , «que era sepa- de Castilla, revestido con igual dignidad por la eofradi;?
rado de la corona, y tan libre que los naturales de aquella del campo de Arriaga; y aunque se espresa en algunas escri-
prov. elegían señor á su arbitrio;» Garibay añade: «que los turas su dependencia de los reyes de León, esto se entiendo
alaveses y su h e r m . , llamada cofradía, nunca tuvie- solo respecto al estado de Castilla. De este conde se dice,
ron justicia de las reyes de Castilla , ni se incorporaron á la que antes de emprender contra el sarraceno una campaña,
corona real hasta el rey D . Alonso.» En Mariana se lee, que que se pinta con innumerables fábulas, fue al santuario de
«estando el rey en Burgos le vinieron embajadores de aque- S. Millan, donde hizo voto de un donativo anual y perpetuo
lla parte de Cantabria y Vizcaya, que llaman Álava, ofre- en nombre de los pueblos. Léese en el becerro de su ar-
ciéndole el sen. de aquella tierra.» Los que se han se- c h i v o , revestido de todas las circunstancias de monumento
parado de la uniforme doctrina de tan acreditados escritores, apócrifo como dice el Sr. Marina. Es útil, sin embargo,
y la han creído fundada solo en consejas y fábulas, teniendo porque en él se demarcan los l í m . d é l a p r o v . , diciendo.
¡i la vista , para contradecirla, nada mas los dos pasajes ci- «Álava, con sus v \ , que pertenecen á su jurisd. esto es,
tados de D. Sebastian y D. Bodrigo, que, como hemos visto, desde Losa y de Buradon hasta Eznate , de fierro por todas
nada significan, y mucho menos en aquellos exageradores de sus v . , entre 10 casas, una reja.» A consecuencia de este
la historia d i España, son los que tal vez siguieron, sin documento se formó otro el año 1025, el cual se hallaba
observarlo, un rasgo de adulación hacia los sucesores de Don en el mismo archivo; y en el siglo X V I , habiéndose ne-
Alonso. N o asi adulará á los alaveses, sin embargo de la res- gado muchos pueblos á contribuir con su cuota, se siguió
petable opinión del Sr. Marina, quien apoye el empeño y p l e i t o , que terminó por transacción, y se formó un catálogo
tesón con que han sostenido y sostengan su primitiva in- de los pueblos contribuyentes, marcando la cantidad que
dependencia y s e n . , y que su gobierno municipal no cada uno debia pagar en la forma siguiente:
permita publicar en el distr. de su jurisd. papel ni li-
bro alguno, en que se ofenda ó contradiga aquella preroga- Álava.
tiva; no les adulará quien repita con su junta general ordi-
naria de 22 de noviembre de 1 6 5 6 , «cuan debido es á lailus- «Los 1. que pagan este v o t o , que se llama comunmente la
trísima antigüedad y nobleza de esta prov., el que haya his- »Reja de Álava, son los siguientes: Luco, Arzamendi paga.
toria aparte de ella , para que sus hijos sepan su grandeza, »31 m r s . : Mendivil 3 0 : Vitolaza: Ciriano 50 : Nafarrete 4 0 :
antigüedad, su nobleza, sus esenciones y preeminencias, y »Luco 3 1 : llermua 2 5 : Froconiz 6 0 : Maistu cada vec. 3
lo pródigamente que después que siendo libre, sin reconocer «blancas.»
superior en lo temporal, se entregó á la corona real de Cas- Hermandad de Arraya.
tilla de su mera y espontánea voluntad.» Esto es lo que pre- «Arroslegui, Honrategui , Arrienza, U ñ a r t e , Otouri,
senta claramente la verdad histórica, cualquiera que haya «Mizgtigni, Virgala la Mayor y Virgala la Menor , cada v e c .
sido el empeño de oscurecerla. Moret, y aun el moderno »3 blancas: Acoceta 374 mrs.: Hizona 3 6 : Herendum 5 0 :
R o m e y , han creído que Fruela, sucesor de A l o n s o , sujetó «herm. de Zuya 3 7 4 : herm. de Zigoytia 600.»
á los alaveses, entendiéndolos bajo el nombre vascones, en
la espedicion que contra estos h i z o , según refiere Sebastian lias que pagan trigo.
de Salamanca; pero la crónica, albendense solo trae este
brevísimo testimonio del reinado de Fruela.-» Hijo de Al- «Mendoza 3 celemines: Zurbano 6 : Arróyame 2 : Dura^
fonso , reinó once años. Alcanzó victorias; pero de costum- »na 5 : Lamia 5 : Zuazu 4 : Orenchun 4 : Otaza un cuar-
bres inhumanas, por afán de reinar, mató á su hermano lla- »tillo: Marieta 6 celemines : Arrioga 6 celemines: Hordoa 6
mado Vimaran, y luego le cupo á él m i s m o , por su brave- «celemines: Narbaja 6 celemines: Galarreta cuartilla y 1/2:
za, ser muerto en Canicas.» Aun cuando la relación de Se
bastían, abultador de cuanto relata , sea exacta, el monge de (1) Nombre que daban á los caudillos, que los alaveses elegiau
para su gobierno.
ÁLAVA 211
^Caldacendo 3 c u a r t a s : Ezchcrícoiía 4 c e l e m i n e s : Luzcan- ya de por sí sea monumento que merezca la fe bastan-
n l o 2 celemines: Cureña 6 celemines: Langarica 4 celemi- te en prueba de tanta consideración ; pero aun cuando
i> n e s : Margarita 2 : Anniz 5 : L u p i d a n a 3 0 : Elquesa 3 cuar- en él resultara cuanto se ha querido, y fuese exacto, nunca
»tas.»(V. HILLAN S.). podría acreditar m a s q u e la duración en aquella época de
Garci Fernandez y Sancho García fueron condes de Álava, un efecto de la violencia d e D . Alonso , con la que se ha
del mismo modo q u e Fernán González. Como los reyes d e convenido , sin q u e nada baste jamás á autorizar semejantes
León atentaron contra la libertad de esta p r o v . , lo hicieron derechos. En u n privilegio dado por D. Alonso el Sabio en
también los de N a v a r r a , después de su engrandecimiento, en 1258 se l e e : « Todos los vuestros vasallos de Álava, ó colla-
el reinado de D . Sancho el Mayor. Este aparece y a en 1022 zos , ó barqueros, que á las nuestras pueblas de Vitoria é Sal-
titulándose r e y de Á l a v a , c u y a p r o v . dejó á D . García en la vatierra vinieron poblar fasta el dia de la era de este privi-
división q u e hizo de los estados entre sus hijos. En 1076 D . llegio, que finquen en aquellos lugares de las nuestras pue-
Alonso VI de Castilla, creyéndose con derecho al reino de blas, do,ellos fincar quisieren, et los heredamientos quo
N a v a r r a , m a r c h ó á ella con su ejército , y s u b y u g ó obieren en Álava, sacado ende aquello , (jue v o s á n o s dies-
igualmente las p r o v . de Álava, Guipúzcoa y Vizcaya, no con tes , en este privillegio que es escrito, et sacado en nuestro
mejor t í t u l o , ni m u c h o mas duraderos resultados en rigor, heredamiento q u e nos habernos en Álava, (pie fué de D . San-
que los q u e antes la conquistaron. En 1 1 2 5 fué invadida por cho Ramírez, q u e lo al q u e han en Álava que finque a
el r e y de Aragón, D. Alonso el Batallador. Volvió a s e r i o p o r vos libre é quito.» Por este previlegio dirigido á los ca-
el castellano, en 1 1 3 4 . La estension , que en este tiempo se balleros y fijosdalgo de la cofradía de Arriaga se vé , que
daba al n o m b r e de Álava, comprendiendo las p r o v . de Gui- aquel monarca se reconocía sin derecho e n , ni á las p o -
púzcoa y V i z c a y a , consta de varios privilegios é instrumen- sesiones , que tuviesen en el sen. de Álava los que iban
tos públicos. Los reyes de N a v a r r a D. García R a m í r e z , I). á poblaren sus reales dominios. En 1 3 1 0 se concedió á la v .
Sancho el S a b i o , y el Fuerte, se abrogaron también el título de Azpeitia por D. Fernando IV un privilegio de fuero que
de reyes de Álava. Los alaveses acudieron , unidos al ejército dice: «Y sobre lo dicho mando á Sancho Sánchez de Velas -
d e B . García Ramírez a l a conquista de Almería. D . S a n c h o c o , mi adelantado mayor en Castilla, y á cualquier otro ade-
el Sabio, y I). Sancho el Fuerte, fuera del nombre de reyes dé lantado que fuere de aqui adelante , ó á los merinos que an-
Álava , que usaron sin derecho alguno, poseían en esla pro- duvieren por él en la prov. de Álava, q u e los amparen é de-
\ incia algunos solares: aquel engrandeció y fortificó el pe fiendan en esta merced q u e y o le fago, é non consientan á nin
queño pueblo llamado Gazteiz; este robusteció sus murallas gimo que les pase contra ella. » Esto se entiende respecto a
(V. Qazteiz y Vitoria;, y concedieron varios fueros y privi- las mismas posesiones reales como se entiende (letales po
t

legios á otros p u e b l o s , q u e les pertenecían. En 1 2 0 0 , D . sesiones ó de señores subditos del rey de Castilla cualquiera
Alonso VIH se enseñoreó de toda la p r o v . : no cabe a p u r a r otra disposición de la corona. Grandes disturbios se levanta-
bajo q u e obligaciones para el pueblo v e n c i d o , y con (pie ven- ron entre la real v . de Vitoria y la cofradía de Arriaga: basta
tajas para el vencedor, lo mismo q u e en las anteriores épo- con las armas llegaron á disputarse el dominio de 45 ald..
cas, (pie como en e s t a , fué afligido el p a i s , que , avezado á á ipie unos y otro se creían con der.: en su v i s t a D . Alonso
gobernarse p o r s í , con sus jetonas, y avasallándose á la fuer- XI envió á su merino mayor de Castilla Juan Martínez de
za por precisión, y t e m p o r a l , ó condicional m e n t e , como L e y v a , para q u e pusiese término á aquellos trastornos: am-
dice u n historiador m o d e r n o , se allanaba al y u g o ; puesto bas partes se comprometieron en él, eligiéndole arbitro, y de
sin embargo siempre cu guardia. El señor M a r i n a , con la su imparcialidad resultaron la avenencia, la confirmación
m a y o r diligencia trata de persuadir y probar esta conquista: real, y el privilegio cuyo principio dice: « Por ende nos ca
ol a r z . D . R o d r i g o , Lúeas de T u y , la crónica general e s - lado todo e s l o . é porque el conceio de Vitoria nos envió mos-
crita de orden del r e y D. Alonso el S a b i o , F r . García de E u - trar por Sancho Martínez, é por Pedro Ibañez Davala, é Mar-
g u i , o b . de B a y o n a , G a r i b a y , y M a r i a n a , q u e son las a u t o - tin Pérez de la Caleia, sus personeros, en como la v . de Vito
ridades q u e c i t a , ni remotamente contestan, que D . Alonso ria estaba enmedio de Álava, é q u e eran poblados en derre-
conquistara ni hostilizase á la cofradía de Álava, sino los dor dalla ricos bornes é infanzones, é caballeros, é otros mu
estados y pueblos del r e y de N a v a r r a , de los cuales se chos homes fijosdalgo poderosos, de que habían rescibido
comprendían m u c h o s en el t e r r . , conocido con el nom- grandes premias de muertes de bornes , é de muchos otros
bre Á l a v a , á q u e tan lata aplicación se daba , asi como males, é porque la dicha nuestra v . fuese meior po
se comprendían también m u c h a s posesiones del mismo D . blada é ellos oviesen m a s e n que v i v i r , é el nuestro ser
A l o n s o , adquiridas por u n o y otro r e y p o r cambios y vicio meior guardado.... é por partir contiendas é daños
convenios a m i s t o s o s , ó en las calamidades del pais; p o r ó males que reerescian de cada dia cutre los dichos ca
lo (pie el cronista d e D . Alonso XI, dijo... «y en t o d o s l o s baberos é fijosdalgo de Álava, ó el dicho conceio de
tiempos pasados ningún r e y no o v o sen. en esta tierra, Vitoria.» Poco después de este acontecimiento, la co
nin puso n i oficiales para facer j u s t i c i a ; salvo en las villas de (radía de Arriaga Ubre y espontáneamente depositó todo
litaría g Treviño que eran sagas del rey, y aquellas tier- su poder en la corona de Castilla; pero bajo ciertos pactos
r a s , sin aquellas v . llamábase cofradía de Álava.» En ningu- y condiciones. El instrumento y privilegio de 2 de abril de
na parte resulta (pie D . Alonso ejerciera su autoridad real en 1 3 3 2 , dice a s i : «Porque D . Lope de Mendoza, é l ) . Bel
otros pueblos, q u e en aquellos, que eran y a anteriormente tran Yañez de Guevara, señor de Oñale, é Joan Furtado de
s u y o s , ó del N a v a r r o ; p o r el c o n t r a r i o , la cofradía del cam- Mendoza, é Ferrant Roiz, arcidiano de Calahorra . ó Boi
po de Arriaga aparece ejerciendo sus actos de libertad, como López, fijo d e D. Lop de Mendoza, é 1). Ladrón de Gueva
a n t e s ; p e r o , como en nada perjudica á la idea de la libertad
alavesa la d e m o s t r a c i ó n , q u e el señor Marina se p r o p o n e , ra E todos los otros fijosdalgo de Álava, asi ricpsho
pues el derecho del m a s fuerte y a no es derecho ni puede exis- m e s , é infanzones, é caballeros, é clérigos , é escuderos Ii
t i r , sino mientras dura la misma fuerza sea material, ó de josdalgo, como otros cualesquier cofrades que solían seer en
preocupación, y los alaveses, al menos es constante, volvie- la cofradía de Álava , nos otorgaron la tierra de Álava que
ron á su anterior independencia; ellos mismos no deben oviesemos ende el señorío, é fuese regalenga, é la pusieron
r e p u g n a r convenir con el señor M a r i n a ; y asi se lleva en la corona de los nuestros regnos, é para nos , é para los
concedido. En 1283 aparece D. Diego López de Salcedo ti- que regnasen después de nos en Casticlla é en León. E re-
tulándose «Adelantado en Álava ct en Guipúzcoa.» T a m - nunciaron , c se partieron de nunca haber cofradria nin
poco esta nueva a u t o r i d a d , por los reyes de Castilla, ejerció ayunt. en el campo de Arriaga , nin en otro lugar, nin-
en su n o m b r e poder alguno sobre la cofradía de A r r i a g a ; ni guno á voz de cofradria, nin (pie se llamen confradres. Kf
lo ejerció después como prestamero, q u e aparece siendo en renunciaron fuero, é u s o , é costumbre que habían e n e s
1 2 7 5 ; sino siempre sobre las posesiones r e a l e s , q u e habia en ta razón para agora, é para siempre jamás. Et por eslo li-
la p r o v . : él m i s m o fué elegido señor por la cofradía de A m a - ciéronnos sus peticiones.» Incorporado esto terr. á la Mo
g a : esto resulta de u n instrumento del archivo de S. Mi- narquíaCastellana, sus h a b . , sin embargo, quedaron con
i l a n , carta partida , fecha en V i t o r i a , en el conv. de San grandes preeminencias y exenciones.' Otorgamos, dice el
Francisco á 7 de diciembre de dicho año, por c u y o instru- instrumento de voluntaria entrega, á lodos los fijosdalgo de
m e n t o se ha querido p r o b a r , (pie era señor de la cofra- Álava, é tenemos p o r bien . que sean libros e quitos de to-
d í a , y su p r e s i d e n t e , dándole una lectura viciosa; sin (¡ue do pecho, ellos, é los sus bienes (pie h a n , v ovieren daqui
adelante en Álava» con otras concesiones . (¡ue. on el citado
212 ÁLAVA
instrumento, se espresan al pormenor. También le fue con- y ó , no la prov. de Á l a v a , sino algunos alaveses, q u e d e -
cedido privilegio de no poder ser enagenado de la corona; bian alzarse contra la regencia del Duque de la Victoria:
pero, á pesar de esta concesión , varios pueb. fueron dados hubo de comprometerse en aquel movimiento una persona
a algunos caballeros, e n recompensa d e s ú s méritos, y por distinguida y aprcciable, el d i p . general de la prov., Don
otros motivos particulares. Pidieron al rey que les otor- Iñigo Orles de Velasco , marqués de la Alameda: la junta ge-
gase el fuero, é los privilegios, que á Portiella Dibda; y neral reunida á los pocos dias no hubo de aprobar aquel al-
hubieron en contestación «que otorgamos é tenemos por bien, zamiento, y el marqués de la Alameda afectado y conmovi-
que los fijosdalgo hayan el fuero de Soportiella para ser do resigno su autoridad ante los representantes de la prov.
q u i t o s , é libres ellos, é sus bienes de pecho. Et cuanto en Posteriormente, comisionados de la prov. han conferencia-
ios otros pleitos, é en la justicia, tenemos por bien que ellos, do con el Gobierno, para el arreglo de los fueros, sin que
é todos los otros de Álava hayan el fuero de las leyes.» El se haya concluido tan delicado negocio. Ojalá presida á esta
año 1 3 4 0 concurrieron los alaveses á la célebre batalla del difícil operación el tino indispensable, dejando terminadas
Salado, acaudillados por D. Pedro Nuñez de Guzman, don- todas las diferencias entre prov. digna de altas distincio-
de acreditaron su valor a n t . , y lo acreditaron también en el nes y el Gobierno ; esto debe mirarse como cuestión en que
sitio de AIgcciras , comandados por D. Ladrón de Guevara reside la felicidad de los leales, virtuosos, y bravos alave-
y D. Beltran Yelez, su hermano,, hijos de la misma prov.; ses , y la paz de todos los españoles. En los momentos de
el rey D. Alonso premió este valor con nuevas exenciones, imprimirse este a r t . , se halla nuestra inocente Reina en Ja
fueros y privilegios. En los bandos y parcialidades que á prov. de Á l a v a , recibiendo inequívocos testimonios de apre-
principios del siglo XV agitaron las prov. Vascongadas, los cio, hasta de parle de aquellos que siguieron las banderas de
alaveses supieron conservar su tranquilidad, á pesar de l o s O. Carlos.
esfuerzos de los grandes, en particular del conde de Castañe- Si la célebre cofradiadel Campo de Arriaga merece tan dis-
d a , D. Iñigo López de Mendoza y D. Pedro López de Ayala. tinguido lugar en la historia , también lo merece el gobierno
Don Enrique IV confirmó á la prov. sus privilegios. Los ala- que después se estableció en esta prov. Ademas de los
veses le sirvieron decididamente en la guerra, que, en 1 4 6 1 , ale. ordinarios, procuradores generales, regidores, dip.
emprendió contra el rey de Navarra. También prestaron se- y otros ministros inferiores;, a quienes correspondiera
ñalados servicios á los Reyes Católicos en sus guerras contra el gobierno ,político y económico, y la adm. de la jus-
D. Alonso V de Portugal, contra los franceses, y e n l a s ticia civil y criminal, conforme al derecho y leyes del rei-
espediciones de Málaga, Yelez Málaga, y Granada. El Rey Ca- n o , y fueros municipales, en la parte que no estaban deroga-
tólico les concedió permiso para conquistar por sí la fort. dos por aquellas, en sus respectivos pueblos y v . , como se
del Estella : «Ya sabéis (dijo al dip. general en la carta que dice en las descripciones particulares, se formó un código le-
le escribió al efecto ) como me escribisteis que esa prov. gislativo , ^conocido con el nombre de Ordenanzas de las
bogaría que se le diese la empresa de la toma de la fort. herm. de Á l a v a , común á toda la prov. y á cada una
de Estella: é v o con la confianza que tengo de los de esa de estas pequeñas h e r m . , y p u e b l o s , comprendidos en
tierra, que harán en e l l o , lo que siempre^ han hecho en ellas, según sus mutuas relaciones, y con el cuerpo de
las cosas de nuestro servicio, he acordado de daros la di- p r o v . , de que eran parte. La primera memoria de herm.
cha empresa etc.» Hasta el mes de agosto de 1 5 2 0 no se se halla en un privilegio rodado de D. Fernando I V , á
esperimentaron en Álava los trastornos que , con el nombre favor de Vitoria, fecha en Burgos á 2 7 de Julio de 1 3 0 2 , por
de comunidades, tanto agitaron á Castilla, y permaneció el cual confirmó su herm. En 1 8 1 5 se agregó Vitoria
siempre fiel al emperador, á pesar de las instancias de las con otras v . de Álava á las célebres herm. de Casti-
c. de Burgos y Nájera, y de la v . de Haro. En 1 5 2 1 , el con- l l a , Galicia, Asturias y León, cuyos procuradores suscri-
de de Salvatierra se presentó en el campo de Arriaga, ha- bieron, lo que se acordó sobre sus -demandas, en las C o r -
ciendo esta prov. el teatro de la guerra civil. En junta celebra- les de Burgos de dicho año. Después de los de esta c. fil-
da en Vitoria á 9 de abril, se decretó: que todas las herm. man en segundo lugar, por Vitoria, Yañez y Martin Juan:
acudiesen armadas , ó á lo menos con la mitad del impor- en cuarto, por Treviño, Fortun Pérez Eyenego Pérez , por
te de sus fogueras, y víveres para ocho d i a s , al lugar de Salinas de Anana, Rui Martínez: por Berantevilla y Portiella
Arauguiz. Se confió el cargo de capitán general á D. Martin Dibda, Sancho Pérez y Martin Yañez: y por la v . de Peña-
Ruiz de Gamboa y Avendaño. Este á su frente, y con a l - cerrada, Gonzalo Sánchez. Por instrumento que para en el ar-
gunas otras tropas, que le reforzaron , buscó al conde, y l e chivo de Anana, fecha en la v . de Haro á 6 de agosto del año
derrotó : prendió á Gonzalo Baraona , su principal capitán, de 1 3 5 8 , consta que la v. de Vitoria formaba herm. con
hizo 6 , 0 0 0 prisioneros, y ganó muchas armas y banderas. las de Haro, Logroño, N á j e r a , Sto. Domingo, Miranda,
Como en los tiempos a n t . , han dado los alaveses en el pre- Treviño, Briones, N a v a l e l l o , La-Bastida, Salinillas, Porti
sente siglo eminentes pruebas de ejemplar lealtad, haciendo l i a , Salinas de Anana, La Puebla de Arganzon, Peñacerrada,
los mayores sacrificios en sus mejores hijos y en sus fortu- y Sta. Cruz de Campezo. Para mejor régimen y gobier-
nas , para sostener la independencia nacional, combatiendo no de esta herm., se dispusieron varios capítulos de o r d e -
las huestes del capitán del siglo , bajo las banderas del in- nanzas que están insertos en el citado instrumento, en l a
mortal general Mina , y particularmente en la célebre jor- junta que celebraron en la v . de Haro, los respectivos co-
nada de Vitoria, donde vino á estrellarse el ejército fran- misionados. Pero ni estas herm. habían sido generales
cés , que fué batido por las tropas españolas á las órdenes ni autorizadas competentemente por los soberanos, ni tuvie-
del general Álava, y las inglesas á las de Yv'ellington. Como ron por objeto, reunir y enlazar entre sí todos los miembros
para formar contraste con la unión de los españoles e n l a y partes del cuerpo de prov., hasta el año de 1 4 1 7 , en que las
guerra de la Independencia , hubieron de presentarse d i v i - v. de Vitoria, Treviño y Salvatierra, con el motivo de mu-
didos los españoles e n la lucha d e la segunda época consti- chos y graves delitos, como que asi de d i a , como de noche
tucional , en la que, no pocos a l a v e s e s , bien por conoceF se cometían en ellas y sus comarcas , para remedio de estos
comprometida la causa de sus fueros, bien porque creye- desórdenes, formaron entre si h e r m . , y un cuaderno de
ron en peligro otros intereses no menos caros, para aquel treinta y cuatro ordenanzas para su gobierno, que en-
p a i s , combatieron el régimen liberal, por el q u e suspira- viaron al rey D. Juan II, pidiéndole tuviese á bien confirmar-
ban otras prov. fatigadas de l a s demasías d e l gobierno ab- las, como lo hizo en Valladolid á 6 de abril de dicho año. En
soluto. En la última guerra, u n a g r a n mayoría d e alave- la 3 4 , dice el rey: que para bien gobernarse y guardarse esta
ses siguieron el pendón de D. Carlos, siernpre creyendo h e r m . , era necesario que entrasen y fuesen en ella la
en inminente riesgo la causa de s u s fueros. Inútil es decir, Puebla de Arganzon, con su jurisd., Nanclares de la Oca, Olla-
que en esta terrible lucha han acreditado su proverbial valor varri, la herm. de Ariniz, la de Cigoitia, Zuibarrutia,
v constancia, prestándose á toda clase de sacrificios p o r hoy Zuya, Ubarrundia, Villareal de Álava y su jurisd., Égui-
aquel á quien juraron fe y obediencia: llegó un dia me- laz, Barrundia, Gamboa, Ururaiz, A r r a y o , A r a y a , Con-
morable; el del Convenio d e V e r g a r a , y e n él l o s batallo- trasta, Peñacerrada con su jurisd., y los otros 1. que están
nes alaveses abrazaron como hermanos á los q u e antes h a - enmedio de ellos. Manda también á la herm. requiera
bían combatido como enemigos. Álava celebró aquel acon- á los dichos 1 . entren en ella; y esto hecho si alguno ó al-
tecimiento, no apreciado en l o d o su valoré importancia, p o r - gunos de ellos no quisiesen entrar ó ser en e l l a , que en tal
que deseaba la paz ardientemente. En octubre de 1 8 4 1 ere caso, si en el que no quisiese se cometiese algún delito, hur-
ÁLAVA 213
lando ó robando algún v e c . , ú á o t r a persona sin razón, la acreditara haber desempeñado fielmente su obligación. Pero
herm. no tenga obligación de ayudarle, ni á seguir al el empleo mas señalado y honorífico de la prov. era el de
delincuente ni á practicar en ello diligencia alguna. Confir- Maestre de Campo y dip. general, gefe y superior de toda la
m ó esta h e r m . , igualmente que su cuaderno de orde- p r o v . , á quien estaban sujetos y subordinados todos los a l e .
aanzas, con algunas ligeras alteraciones, el rey D. Enri- de h e r m . , y demás ministros de ella, en calidad de j u e z
que IV en Madrid á 2 2 de marzo del año 1 4 5 8 , como todo supremo: tenia su tribunal separado, donde daba aud. á
consta de una real cédula del rey Católico del año 1 4 8 8 , que las partes en todos los negocios civiles y criminales, que
para en el archivo de la prov. y se dice en ella:» Por cuan- tenian conexión con los negocios de p r o v . : á él se di-
to el rey D. Juan el I I , de esclarecida m e m o r i a , que Dios rigían y comunicaban las órdenes del rey , ministros,
h a y a , mandó facer y fueron fechas las herm. de Ala- consejos y cnancillerías. En las juntas generales y parti-
v a , con la c. de Vitoria, y las v . y 1., y tierras sus adheren- culares, era el presidente de las asambleas; pero no tenia
tes, porque la dicha tierra estuviese en paz y sosiego y justi- voto alguno ni podia impedir que cualquiera de los consti-
cia, é los malhechores fuesen castigados y punidos, y les con- tuyentes propusiera en ellas lo que tuviese por conveniente;
firmó y aprobó un cuaderno de ciertos capítulos y orde- y todo el tiempo que duraban estos congresos, cesaba el
nanzas por donde se rigiesen y gobernasen las dichas herm., ejercicio del empleo de dip. general en cuanto á los ne-
y ejecutasen la justicia, y castigasen, é impusiesen los gocios de gobierno político y económico de la p r o v . y
malhechores, é después el m u y a l t o , é m u y escelente prín- sus h e r m . , en cuyas circunstancias residían en la junta
c i p e , y m u y esclarecido rey é señor, nuestro rey D. Enri- todas las facultades. El d i p . , como maestre de campo y
que IV, reinante en estos tiempos en los reinos de Castilla comisario general, era gefe militar de la prov. , y á él
é de León, y aprobó y confirmó las dichas h e r m . , é les dio se dirigían las órdenes superiores, y con él debian enten-
otras ciertas, sus cartas y provisiones por dó se rigiesen y derse los oficiales de cualesquiera regimientos que t r a n s i -
gobernasen las dichas herm.» Por estas ordenanzas, que ja- tasen por Álava , les daba los itinerarios, señalaba los alo-
mas llegaron á publicarse, ni tuvieron u s o , se arregló toda jamientos y veredas que debía seguir la tropa con arreglo á
la economía pública; en ellas se fijaba la jurisd. de l ó s a l e , la real cédula de 5 de octubre d e M 6 2 1 . Gozaba, en fin, de
y á cuantos se estendia, así la de los de herm. como la de otras muchas regalías y facultades, de los ant. comisarios
los ordinarios: se determinaban los delitos y casos de herm. de h e r m . , cuyos oficios se redujeron á m u y p o c o , d e s -
y las penas de los delincuentes: algunas de ellas parecían pués del establecimiento de dip. general en el año de 1 4 7 6 ,
sanguinarias y demasiado crueles, acaso lo exigirían asi la que se titulaba juez ejecutor de los casos de herm. como
enormidad de los delitos y la perversidad de los malvados. puede verse por estenso en la historia civil de Á l a v a , p u -
Tales son la 6.", en que se establecía, que si el delincuente blicada por D. José Landazuri y Romarate. Habia ademas
robó ó hurtó en cualquiera parte de diez florines del cuño de y hubo s i e m p r e , á lo menos desde el año 1 4 6 3 , dos e s -
Aragón para arriba, siendo villano, fuese ahorcado, y si hi- cribanos fieles de fechos, empleos recomendables y que
d a l g o , empozado, hasta que se m u e r a , y teniendo bienes obtuvieron en todas ocasiones personas m u y señaladas. Te-
satisfaciese las costas á la h e r m , , y al agraviado el hurto, nían por oficio asistir al dip. general en cuanto se le ofre-
y en el caso de ser el hurto de cantidad de diez florines abajo, ciera, así en los asuntos políticos y económicos, como
se le cortasen las orejas á raiz del casco, pagarle lo robado, en lo civil y criminal, y concurrían á todas las juntas generales
con las setenas si tuviere bienes, las costas á la h e r m . , y y particulares de prov. En virtud de ordenanza, se cele-
siendo notado de otros delitos anteriores fuese muerto. Todas braban siempre en Álava dos juntas generales anuales, una
estas leyes y ordenanzas se anticuaron, porque Enriqne IV, desde el dia 4 de m a y o , y o t r a , que llamaban de Sta.
sin embargo de haberlas confirmado, tuvo por conveniente Catalina; daba principio en 1 8 de noviembre: se compo-
formar otras nuevas, á cuyo fin dio comisión á varios suge- nían del presidente, que era el dip. general, procuradores
tos de su confianza, para que juntos con algunos procurado- de las h e r m . , sus a l e . , el tesorero de prov. y los dos
res y dip. de las herm. estendiesen los convenientes escribanos mencionados. Los congresos de m a y o se celebra-
reglamentos, para su gobierno, como lo hicieron, insertan- ban en aquel pueblo que eligiese la mayor parte de votos
do en el nuevo cuaderno algunas de las a n t . : el congreso de las juntas de n o v i e m b r e , y estas siempre en la c. de
se tuvo en Rivabellosa el año 1 4 6 7 ( V . ) , y en el mismo las Vitoria , y en la magnífica sala que construyó la prov.
confirmó el rey D. Enrique, y después los Reyes Católicos en el conv. de S. Francisco, destinándola para este efec-
en Zaragoza á 1 5 de enero de 1 4 8 8 , y Carlos V en Vallado- t o , y custodia de su a r c h i v o , y armería ant. y moder-
lid á 18 de mayo de 1 5 3 7 . Este cuaderno e s , por el que se na. Por un efecto de estas leyes y gobierno m u n i c i p a l , y
gobernaban desde su publicación. La herm. nombraba dos de los sabios acuerdos de las juntas generales, se desvane-
comisarios de prov., empleos primeros, y los mas honorí- cieron los bandos, y guerras intestinas, que tanto habían
ficos de la h e r m . , y eran como superintendentes de todos los conturbado la p r o v . : cesaron los atentados, crímenes y v i o -
negocios y asuntos políticos y económicos, y jueces supre- lencias. Desaparecieron los enemigos del sosiego público, y
A
mos en las causas y casos de herm. Por la ordenanza 7 . del los alaveses, comenzando á disfrutar las ventajas de la li-
año 1483 se mandó, que los dos comisarios fuesen nombra- bertad c i v i l , pudieron desde luego resarcir las quiebras pa -
dos en la junta general, que por el mes de noviembre celebra sadas, y convertir el acero y el hierro empleado hasta e n -
anualmente la p r o v . , debiendo recaer la elección del uno en tonces en derramar sangre h u m a n a , en rejas y azadones
sugeto que fuese de la c. ó v., y la del otro en alguno de para romper la tierra y e r m a , y buscar en su seno las ver-
los pueblos, comprendidos en el resto de su terr. Fue m u y daderas riquezas del Estado.
respetable en Álava el oficio de Ale. de h e r m . : en la segunda
de las leyes municipales del año de 1 4 1 7 , se establecía: «que HISTORIA ECLESIÁSTICA. Tratando el M. Argaiz de las anti-
haya ale. en esta h e r m . , para que los querellosos querellen güedades ecl. de la prov. de Á l a v a , d i c e , que en los cuatro
de los malhechores á estos a l e . , ó cualquier de ellos mas co- primeros siglos de la igl. estuvo sujeta, en lo espiritual, á
marqueros, para que los alcancen é cumplan de derecho, y los ob. de Flaviobrigo, ( V . ) , de Alverito ( V . ) , de Valpues-
los tales ale. que fueren puestos en las dichas herm. é en t a , ó á otros de los que partían térm.; y que en el año
cada una de ellas, que sean bornes b u e n o s , llanos, é abona- de 4 3 1 se erigió la sede e p . en Armentia; pero este au-
dos é c o m u n e s , sin sospecha, tales que teman á Dios, é tor se funda solo en las conocidas invenciones de Antonio
A
al r e y , é amen de facer justicia.» En la ordenanza 4 . de las Lupian. La silla de Valpuesta no se halla mencionada hasta
dispuestas en el año de 1 4 6 3 , se espresaban las facultades el año 8 0 4 en que vivia su primer prelado Juan. En la epís-
de estos a l e , y los cinco casos en que debian conocer', que tola de los P P . Tarraconense al pontífice Hilario consta,
son; incendios, hurtos, robos, muertes, quemas y quebran- que en elsiglo V el obispado de Calahorra era el último de la
tamientos de casas, etc. Tenia la prov. 7 5 a l e . , repartidos prov. Tarraconense por la parte que confinaba con Galicia.
en sus 5 3 h e r m . , las cuales hacían el nombramiento en el El licenciado D. Bernardo Ibañez , deseoso de honrar el o b .
primer dia del año, con arreglo á los últimos arreglos de de Á l a v a , publicó como auténtico, el testamento de un
prov. En el término de 1 5 dias después de su elección, de- caballero llamado Ildemiro, en el cual se nombran algu-
bian presentarse al dip. general para ser confirmados en sus nos ob. inmediatos á la pérdida general de E s p a ñ a , y s e -
e m p l e o ! , y concluido el año de e s t o s , eran residenciados en dienta la tradición de los ant. alaveses, sobre que la espre
junta general, á donde debian acudir con testimonio, que sada igl. fué fundada por S. Saturnino. Quien fuera el autor
del dicho documento, no se ignora, asi como se sabe la in
214 A LAYA
vención de las actas de S. Prudencio, que el misino Iba- res que tiene la prov. de Álava es de 9.800 á 10.000, y son
uez imprimió en la historia del mismo santo. Después las personas en quienes se reconoce alguna riqueza , y por
que faltó el título de Calahorra se dividió el terr. de su consiguiente cap. i m p . ¡ y a porque tengan algún arriendo,
dióc. en dos o b . porque pertenecía á dos diversos domi- ya porque posean algunas fincas, ya porque ejerzan algu-
nios: entonces se erigió en la ant. Armentegui ó Armen- na i n d . , y a porque se dediquen al comercio. Todos los
tegi, h o y Armentia (V.) la silla e p . de AlaVa. Los a u - demás v e c . no comprendidos en la (lase de pagadores, c o -
tores están notablemente discordes respecto á la fecha exac- mo los braceros, jornaleros, y domas que se apellidan pro-
ta y precisa, en que tuvo lugar esta erección. Oihenar afirma letarios, se contemplan como moradores, y se hallan por con-
no haber noticia de ob. de Armentia, que presidiese antes siguiente exentos déla contr. directa que paga la prov. La Si
del siglo X I ; por lo que pone en primer lugar á D . Munio, sa y la Sisita son los arbitrios prov. y municipales, y has-
que gobernaba este ob. en el año 1014. Pero aunque es cier- ta cierto punto se observa el decreto do 20 do enero de
to que en tiempo de este prelado empezó á sonar en las me- 1834, puesto que es libro la venta do todos los art. do co-
morias el título de Álava, desconocido en las (jue se escribie- mer, beber y arder, siempre y cuando se paguen los dere-
ron c u l o s siglos anteriores, debe creerse que este ob. se es- chos |)rov. y municipales: los géneros de consumo deben ser
tableció mucho antes. Se persuade esto fácilmente atendiendo presentados so pena de comiso en las albóndigas dé los pueblos
al estado que tuviéronlas prov.de Álava y Vizcaya, en todo el á satisfacer los derechos detallados, ya para la diputación, y a
siglo X. Libres de los m o r o s , y ocupadas de un gran número páralos a y u n t . ; estos para asegurar el abasto sacan á público
de cristianos, mayor que antes de la venida de los bárbaros, remate todos los años el producto de los arbitrios ; pero cual-
de cuya persecución escaparon muchos retirándose á ellas; quiera puede vender en los pueblos de 30 vec. satisfaciendo
sccolige no haber impedimento; antes sí un motivo m u y par- los derechos indicados é indemnizando á prorata al arrenda-
ticular para tener ob. que gobernase aquellas igl. Ademas de dor. Con los prod. de los arbitrios en la parte destinada á las
esto, no hay vestigio por donde pueda venirse en conoci- municipalidades, y con ol rendimiento de algunas fincas de-
miento, que alguno de los ob. confinantes, es á saber, el de jadas ppr hab.. de esto jiais que fueron á las Américas, se c u -
Valpuesta ó el de Nájera, tuviesen jurisd. en*las dichas bren los prosupuestos municijiales.
prov., y solo consta, que el primero gobernaba desde su La contr. directa conocida con el nombre de mensual ó / o -
cap. hasta cerca de Miranda de Ebro; de lo que parece, tuvo gueramienlo, aunque ha tenido apologistas, es considerada
principio la sede Alábense en el siglo X, cuando cesó el título por nosotros como injusta ó desproporcionada. El pago de
de Calahorra, como s e h a d i c h o , y Be instituyó el ob. de Nájera. una c u o t a lija é igual en una prov. que cuenta 10,000 con-
También, una escritura que existe en el archivo de S. Millan tribuyentes, no puede guardar la p r o p o r c i ó n (jue reclama la
perteneciente al año 9 2 7 , debe estimarse como prueba evi- justicia, la moralidad y la conveniencia pública. "Que osla
dente de (jue la silla e p . de Álava, se erigió, asi que m u y subdividida la riqueza do la prov. de Álava" dicen l o s
la Rioja fué conquistada por los reyes de Navarra. Confinaba que apoyan la contr. p o r fogueramlento; pero esta subdivi-
esta dióc. por E . con la de Pamplona , por S. comprendía sión no impide (jue sea m u y distinta la condición social del
bástala Sonsierra de Navarra, y Rioja, confinando con el rico propietario , del acaudalado capitalista y del grande
ob. de Nájera; por O. se estendia hasta el r. Oroncillo, comerciante que vive en Vitoria ú oirás pobl. de animación
como baja desde Pancorvoá Miranda, donde entra en el Ebro, y de vida, de la condición al contribuyente apagador, que
partiendo térm. con la dióc. de Valpuesta; finalmente por el tiene un pequeño arriendo ó una reducida projiiedad on la
N . era de este ob. toda la prov. de Vizcaya; de manera que ald. mas insignificante de esla laboriosa prov. N o se nos
los límites de esta, y de Álava encerraban te do el distr. que oculta que el escándalo de esta desigualdad ha producido en
tocaba á la sede establecida en Armentia. Esta d i ó c . , muerto un pais tan justificado como Álava, que en algunas herm.
su ob. Fortunio, sobre los años 1087 ó 1088, volvió á ser I para obtener la cantidad impuesta se ha hecho la corres-
agregada al ob. de Calahorra por el rey D . Alonso. (V. en pondiente clasificación de v e c . pagadores, abandonando
el articulo Armentia el catálogo de los ob. que en ella resi- esa igualdad de cuotas que nunca reconoceremos como útil
dieron). ni como equitativa, y que siempre calificaremos de jier-
ÁLAVA. INTENDENCIA: Desgracia ha s i d o , y por cierto judicial y de odiosa.
no pequeña, después de tantas dificultades; después de tan- RECAUDACIÓN DE LAS CONTRIBUCIONES: Esplicada la n a t u -
tos contratiempos con que hemos debido luchar para reunir raleza de las dos contr. admitidas y conocidas en ta prov. de
los dalos necesarios , haber de principiar los art. de inten- Álava, por su orden deberemos espücar su sistema de recau-
dencia por una prov. e x e n t a , en cuya administración no dación. Los pueblos que componen una herm. nombran cada
han tenido parte alguna los empleados del Gobierno, y donde dos años los llamados procuradores de hermandad; eslos
las i m p o s i c i o n e s no han g r a v i t a d o con la debida propon - llevan el libro en (jue aparecen los nombres de los v e c . pa-
clon sobre la respectiva r i q u e z a de cada uno de sus v e c . gadores, se encargan de hacer efectiva la cuota do cada uno
Mucho hubiéramos deseado poder aprovechar en el primer de ellos con la obligación de llevar su importe á Vitoria y
art. de esta clase, las noticias que sobre otras p r o v , h e - entregarlo cada tres meses en la caja de la tesorería do
mos reunido , si b i e n nos consuela la esperanza que tene- la prov. independiente del Gobierno. Sucede alguna vez que
mos de que nuestros lectores, aun por los datos que presen- ol procurador de la herm. no puede obtener el valor de la
tamos , comprenderán fácilmente que no han sido pocos contr. mensual ó fogueramiento de todos ó algunos de los
nuestros desvelos, ni escasos los resultados que hemos po vec. pagadores de un jiueblo, y llegado este caso interviene
dido obtener para presentar noticias nuevas , y deducir la autoridad del d i p . general, quien facilita al procura-
también nuevas observaciones. dor, previa su reclamación, algunos miño-nos ó celadores á
SISTEMA DE HACIENDA. Siu entrar ahora en el examen de fin do apremiar á los morosos. Como el cargo do procurador
las causas que motivaron la exención de tributos que ha goza- era gratuito, y éste solo era el encargado de recaudar las dos
do y todavía goza la prov. de Álava, diremos : que su siste- contr., las operaciones indispensables desde el acto de ges-
ma d e hacienda, que encomian los hab. d e aquel pais, es tionar el cobro hasta entregar el dinero en la tesorería, nada
sumamente sencillo, al paso (jue esíraordiuariamonte econó- absolutamente costaba á la prov.
mico: Álava reconoce dos clases de contr., una directa , o!ra PRODUCTO DE LAS CONTRIBUCIONES; PRESUPUESTO: Correspon-
indirecta-: consistiendo la primera en una cantidad mensual de ocujiarnos en este momento por su orden natural del
que satisface cada uno de los v e c . conocidos con el nombre de prod. de estas contr. y del estado de ingresos, gastos, y car-
pagadores, y la segunda, en una imposición sobro ol vino y gas de es'.a prov. Con todos sus jiormenores so fijó á princi-
licores del consumo do la j>rov. , imposición que se designa pios de 1842 el presupuesto de la jirov. de Álava, por una
con la denominación de Sisa. La contr. directa ha consistido comisión económica de la m i s m a , bajo la presidencia doi
por mucho tiempo en la suma de 3 rs. mensuales , cantidad gefe político. Presentamos, pues, á la consideracionde nuestros
que ha ido creciendo según asi lo han reclamado las necesida- lectores este importante documento, sobre ol cual nos jiormi-
des del país ó los gastos estraordinarios que han ocurrido on liromos hacer algunas observaciones, porque consideramos
•\lava , por la parte que han tomado aquellos h a b . en curioso é interesante el dar á conocer las obligaciones de la
las guerras contra Ronaparte, en la lucha do, 1820 al 23, y prov. do Álava , y los medios para cubrirlas. El documen-
en la prolongada y sangrienta contienda que luvo término to á que ii iá referimos dice a s i :
f o n el memorable convenio de Vorgara. El núm. do pagado
ÁLAVA. 215

PROVINCIA BE ÁLAVA.
P r e s u p u e s t o de los ingresos de c a u d a l e s en l a tesorería d e provincia con destino á d a r frente
á los gastos corrientes del año de 1 8 4 2 .

INGRESOS. GASTOS.

C y S u r e ) o s i c i o n
pueotes ^ l Y conservación. . .
Correspon- ( C o s l e ¿ e j g ( m j J p u c d a r o c i ! ) i l . ,
S (

dencia de
en todo el año
1 > o r oficio. . .
Reparto i ^ " c i - a m i e n t o de 3 reales En secretaria, tesorería, inter
1 1
"l mensuales 355,216 17 Empleados
vención y demás dependencias.
/El de 48 mrs. en cántara de vino E s c u e la , Asignación para un alumno de
común de consumo en los pue- normal. . ¡ nombramiento de la provincia.
blos de su distrito por remate, I m presio- j Se designan para las que puedan
y parte en administración. . . 360,000
nes. . .. ( ofrecerse
El de 16 mrs. también en cántara Lobos. . . Premio por su captura
de v i n o , de consumo en los Niños es- f Lactancia de los mismos y gastos
I
meblos y ventas, sitmidosso-
>re los caminos de las Conchas
y Bilbao, por remate y en ad-
pósitos.. que son consiguientes
Gastos , inclusos los alquileres
Oficinas.. de locales ocupados con las
ministración 40,000
Arbitrios"; El de 8 mrs. asi bien en cántara mismas y archivo
de vino de consumo en los Oficial pú- j S asignación
u

pueblos y ventas situadas en bheo. . . I


los caminos reales , esceptuáa- ( Las señaladas á varias personas
dose los comprendidos en los por servicios á la provincia y
Pensiones.
de las Conchas y Bilbao , que á la causa de S. M. la Reina
lo hacen del de 16 mrs 8,000 doña Isabel II
El de 34 m i s . azumbre de licores Socorros á presos, asignaciones
y vinos generosos en remate y Pros i d i o de los encargados de su custo-
10,000 correccio- dia, facultativos, estancias en
administración
nal . . . . el hospital, alquiler de local y
Pcagcs. , El producto en todos los caminos
>
otros gastos
' | por remate 507,410
Corrientes de 20.190,022 reales
Tabacos., f Residuo , deducido el coste de
160,000 Réditos. 1 1/3 mrs. de capital sobro los
"\ compras, portes y otros gastos.
arbitrios de la provincia. . . .
De 605,000 rs. de capital que se
De los años de 1835 á 3 9 , de
perciben á cargo de las cajas
Intereses,, 18.019,084 rs. 22 1/3 mrs. do
de esta provincia, per com-
c a p i t a l e s , dividido su abono
pra á particulares con fondos
en 10 años, y que no fueron sa-
de la misma 27,070 Atrasos tisfechos á virtud de las ocur-
Del propio capital, correspon- rencias desde 1833 hasta el
dientes á los años de 1835 á convenio de Vergara (Plazo
1830, dividido su abono en diez
en 1842)
años y (pie no fueron satisfe-
Atrasos. chos á sus respectivos venci- Refacción A los eclesiásticos respecto do la
de sisa.. . de 48 mrs
mientos, á consecuencia de las
ocurrencias desde octubre de Servicio de ( En puntos de etapa contratados
basares . \ y fuera de estos
1833, hasta el convenio de
Vergara. (Plazo de 1842) . 13,425 20 S e g u r o s i Establecimientos de fomento, pa-
mutuosy\ ra gastos indispensables. . . .
demás.. . \
U n i v e r s i - í , .. ,
r

d a d e n * cátedras de segunda instrucción.


Vitoria. . í
Gastos en su conservación , asig-
Vivero de, nación del encargado de su cui
provincia \ d a d o , y renta del terreno
ocupado
Gastos im-f
previstos!

Total de ingresos para 1842. 1.482,022 Total de gastos como ordinarios en 1842.. 1.643,244

Gastos ordinarios 1.643,244 3


Ingresos id. 1.482,022 3

Faltan para cubrir los gastos ordinarios. 161,222 »


216 ÁLAVA.
O b l i g a c i o n e s c o n s i d e r a d a s c o m o es< r a o r d i n a r l a s á c a r g o d e l a m i s m a provincia , y recursos con q u e
c u e n t a c u 1 S 12 p a r a s u r e i n t e g r o .

OBLIIilAtlO]%G§. RECURSOS.
Falta para cubrir los gastos ordi-
Déficit.. .|
narios de 1842 161,222
Caminos y < Obras anteriores al 31 de diciem-
puentes . bre de 1841 271,828 Por fogueramiento de 3 y 7 reales
Continuación en su construcción mensuales procedentes de atra-
Casa de Repartos. { s o s , hasta el 31 de diciembre.
y pago de parte del terreno 491,672
Provincia Por el de 7 rs. correspondiente á
ocupado 180,000
Devolución de cantidades en des- 1842 828,838
Emprésti
tos :í cubierto y pago de sus inte-
reses 295,087 25 /
/ El de 48 mrs. en cántara de vino
atrasos hasta el 31 de diciem-
Resto de los correspondientes á bre de de 1841
125,455
los años de 1840 y 1841 res- El de 34 mrs. en fanega de ceba-
pecto de 1.069,078 rs. y 26 d a , atrasos hasta el 31 de di-
mrs. de capital 41,171 25 ciembre de 1841. (Suprimido
Atrasos de los pertenecientes á los para 1842.) 4,874
de 1821 á 1823 respecto de El de 34 mrs. en azumbre de lico-
16.441,405 rs. 30 1/2 mrs. de res y vinos generosos , atrasos
capitales y último plazo de los hasta el 31 de diciembre de
13 en que fue dividido su pa- 1841 3,357
Arbitrios.\ El de 16 mrs. en cántara de vino
Réditos go , que dejó de hacerse por las
ocurrencias de 1820 común , id. id 3,801
99,913
Atrasos asi bien de los años de El de 8 mrs. id. 'id 4,194
1835 á 3 9 , de 18.019,084 rs. El de 32 mrs. id. id. . \ 104,316
22 1/2 mrs. de capitales, su Este mismo arbitrio en 1842. . . 270,000
abono dividido en 10 años, y Resto del producto de peages cor-
que no fueron satisfechos, á respondientes al año de 1841. . 25
consecuencia de las ocurrencias Id. de la contribución estraordi- 113,335
desde 1833 hasta el convenio naria impuesta en 28 de octu-
de Vergara. (Plazo de 18i 1). 250,299 bre de 1841 sobre la riqueza,
Por mayor cantidad, entregada industria y comercio
Reintegro De parte de los capitales espresa-
por este en la pagaduría de 301.641
al ayun- dos en la octava partida de los
II. M. de esta plaza, á cuenta Intereses.
tamiento < ingresos ordinarios de mil
de la imposición de dos millo-
de Vito- ochocientos cuarenta y dos. . .
nes de rs. cuya exacción en su
totalidad quedó suspensa. . . . 290,000 3,060
Resto del coste de transportes de
Transpor-, efectos del parque de artillería
tes . . . . é ingenieros, desde esta plaza
á la ciudad de Burgos. . . . 106,905
Cuerpo de
miñones Asignación de sus individuos,
y peones coste deprendas de vestuarios,
camine- armamento y otros gastos. . . 380,000
ros. . . .
'Por la provincia en mayor canti-
dad , procedentes de adelantos
Créditos
por particulares en suministros
reconoci-
y otros servicios con anterio-
dos. .
ridad al 31 de diciembre de
1841 622,562 16
Culto y Corresponde pagar á la provin-
clero. . cia en el repartimiento de
75.406,412 rs 486,040

Total de recursos para el reintegro de las


Total de las obligaciones estraordinarias. 3.185,029 26 obligaciones 2.259,547
Obligaciones estraordinarias. 3.185,029 26
Recursos para cubrirlas. . . 2.259,547

Faltas a la provincia para llenar sus obligaciones en 1842.. 925,482 18


Rs. Vn. Mrs.
NOTA. El déficit total debe cubrirse del modo siguiente:
Con la contribución de culto y clero que debe exigirse de la provincia 486.040
Con el abono de bagages por el Gobierno, según órdenes vigentes 250,000
Con lo que abonará la ciudad por ocuparse el presidio correccional en la policía urbana. 20,000
Uw» economias en todos los ramos de la administración 169,442 18

Total 925,482 18
VA 217
OBSERVACIONES AL PRESUPUESTO : desde luego se observa porcionalmente con la m i s m a cantidad q u e pagan los alave-
que en el año de 1 8 4 2 el mensual ó fogueramiento subió á 7 ses, la p r o v . de Oviedo, satisfaría 1.029,405 r s . ; la de Ma-
rs., ó sea á 8 4 rs. de contr. directa por vec. pagador al drid 8 4 1 , 3 9 0 , y la d e Huelva 311,285 , obteniendo u n bene-
año : tenemos mil motivos para creer que el mensual, lejos ficio la primera de 831,645 r s . ; la segunda 2 . 2 4 3 , 8 1 0 , y la
de disminuir, se ha aumentando, honrando esto á la prov. de tercera 654,580 rs. Creemos, p u e s , que la p r o v . d e Álava ó
Álava, que quiere hacer frente á sus obligaciones, procuran- bien obtiene m a y o r c a n t i d a d , ó bien puede obtenerla m a s
do á toda costa sostener s u crédito para inspirar completa considerable en obsequio de sus mismos intereses provincia-
confianza á sus acreedores. les , haciendo frente á sus n u e v a s y estraordinarias obliga-
Si hubiéramos de considerar el consumo del vino por ciones.
prod. que presenta este arbitrio, diriamos que solo se con- CONTRIBUCIÓN DIRECTA É INDIRECTAPOR HABITANTES. Sobre
sumen en la prov. de Álava 3 7 4 . 0 0 0 cántaras de v i n o , canti- las demás partidas del estado , h a r e m o s m u y ligeras obser-
dad insignificante, atendida la prod. del p a i s , de la vaciones: el reparto p o r fogueramiento fijado en 3 r s . , que es
que después nos ocuparemos, y habida consideración á la la única contr. directa, asciende á 355,216 r s . 17 m r s . : los
importación que de este art. sufre esta p r o v . ; pero como h a y arbitrios ó contr. i n d i r e c t a , ó sea la imposición sobre vinos
muchísimos puntos donde no se paga este derecho, no puede y licores, ofrecen u n prod. de 418,000 r s . , siendo la total
tomarse como tipo para conocer la cantidad de vino que se cantidad que pagan á su diputación los alaveses, de la contr.
espende en Alara. directa é indirecta, la de 773,216 r s . 17 m r s . , ó sea 11 r e a
TABACO: en la cantidad de 1 6 0 . 0 0 0 rs. de utilidad, fija el les y 1 maravedí p o r h a b . P e r o como resulta en el p r e s u -
documento que examinamos, el ingreso que obtiene la prov. puesto de 1842 , que el fogueramiento de aquel año debía ser
sobre el art. de tabaco : ante todo conviene saber que per la de 7 r s . , en este caso la contr. directa é indirecta asciende
convención otorgada en 1 7 de juliode 1 7 2 3 , entre la hacien- á 1.184,055 r s . , ó sea 16 r s . , 30 m r s . p o r h a b . N o h a c e m o s
da pública y la prov. de Álava, queda en ella la renta del ta- comparaciones con lo que pagan las demás p r o v . n o exentas
baco á cargo de su diputación, tanto en la parte de su abas- por todo género de c o n t r . , y a porque sucesivamente se irán
tecimiento , como en la de su administración y consumo: de fijando en cada una de ellas la cuota q u e cada h a b . p a g a ,
modo que en virtud de la referida convención, cuando los y a porque esta comparación pudiera r e p u t a r s e como acto
agentes de la hacienda hacen algunas aprehensiones de hostil á u n a p r o v . , con cuyos h a b . tenemos l a s m a y o r e s
este género en el terr. de la prov. el intendente manda sean simpatías.
entregados ala diputación los géneros aprehendidos, si bien es-
ta abona á la hacienda nacional los derechos que le correspon- RÉDITOS QUE PAGA LA PROVINCIA. L a s c a n t i d a d e s q u e figu -
den. Elaborándose y vendiéndose el tabaco por cuenta de la di- ran en las partidas d e gastos para pago de réditos corrientes
putación , contando esta al efecto con sus depósitos y alma- y de atrasos p o r capitales obtenidos sobre los p r o d . d e los
cenes, la hacienda no tiene intervención alguna ni recibe por arbitrios de la p r o v . , á fin de cubrir las obligaciones y a ordi
consiguiente el Gobierno la menor cantidad sobre este art. El narias, y a estraordinarias, si bien son escesivas para u n pais
prod. líquido, como hemos d i c h o , se eleva á 1 6 0 . 0 0 0 rs., mas rico en virtudes que en prod., demuestran hasta q u e p u n t o
y admitimos este d a t o , aunque por noticias fidedignas ten- h a i n s p i r a d o c o n f i a n z a l a a d m . d e A l a v a á s u s a c r e e d o r e s , y evi-
gamos la íntima convicción de que son mayores, mucho ma- dencian al propio tiempo que si en los demás puntos de España
yores sus prod. Fijada esta s u m a , resulta que en Álava las corporaciones populares tuvieran igual crédito proporcio-
cada uno de sus h a b . , fijando la pobl. en 7 0 , 1 6 4 a l m . , (sobre nado ala riqueza de sus administrados, otro sería el estado d e
cuyo núm. hablaremos mas adelante), paga de contr. á la nuestra p a t r i a , otro el porvenir q u e ofrecería este pais en el (fue
prov. en el art. del tabaco dos reales, nueve y medio mrs. para prestamos de esta especie, pocas ó ningunas g a r a n t í a s
anuales. Muy oportuno consideramos comparar este grava- presentan las municipalidades ni las diputaciones, al paso q u e
men con el que sufren otras p r o v . , elijiendo la de Oviedo, el supremo Gobierno, con m e n g u a s u y a , se v é en la t e r r i b l e
Madrid y Huelva, como de norte, centro y mediodía de Es- situación de sufrir la ley de los capitalistas, admitiendo con-
paña. diciones altamente onerosas.
Oviedo: en el quinquenio de 1 8 3 7 á 1 8 4 1 , el producto OBLIGACIONES ESTRAORDINARIAS , INGRESOS ESTRAORDINARIOS.
total de la renta del tabaco fué de 2 7 . 9 1 5 , 7 6 0 rs. ó sea en año Examinado en todos sus pormenores el presupuesto de 1842
común 5 . 5 8 3 , 1 5 0 r s . : no se nos tachará de exagerados al resulta que el total de las obligaciones de Álava era de 3.185,029
fijar las utilidades de esta renta en la tercera parte de s u to- reales 26 m r s . , y q u e contaba para cubrirlas con 2.259,547 r s .
tal p r o d . , y como la ganancia que obtiene el Gobierno , y no 8 m r s . ; resultando u n déficit de 925,482 rs con 18 m r s . , q u e
el producto total, debe considerarse como contr., deberá decir- debia cubrirse con las cuatro partidas que se indican en el
se que el impuesto por tabaco que satisface la prov. de Ovie- documento á q u e nos referimos.
do , queda reducido á 1 . 8 6 1 , 0 5 0 r s . ; y como la pobl. oficial CULTO Y CLERO. Con u n a partida, y por cierto d e impor-
de esta prov. es de 4 5 1 , 6 1 0 a l m . , (dato que no admitimos y tancia, é n t r e l a s obligaciones consideradas como estraordina-
(pie combatiremos en su d i a ) , resulta que cada hab. contri- rias, en esta p r o v . n o estamos conformes; l a p a r t i d a d e 4 8 6 , 0 4 0
buye al erario público por solo el ramo de tabaco con 4 rs., y rs. por el repartimiento de culto y clero. Con dificultad
4 mrs. anuales. h a b r á dato alguno sobre estadística' e c l . , q u e n o exista en
Madrid: el producto total del mismo quinquenio fue nuestro p o d e r , t a n t o de Álava como de las domas p r o v . d e
4 6 . 2 7 8 , 3 0 0 r s . , y en el año común 9 . 2 5 5 , 6 0 0 r s . , cuya ter- España : h e m o s creído demasiado i m p o r t a n t e esta materia;
cera p a r t e , considerada como contr. es de 3 . 0 8 5 , 2 2 0 rs.: hemos temido los ataques que p u d i é r a m o s sufrir al consignar
presentado como dato de pobl. (que también rechazaremos nuestras doctrinas, y p o r eso hemos deseado a poya r on datos
en ocasión oportuna), el de 3 6 9 , 1 2 5 a l m . , resulta que cada nuestras razones p a r a rechazar los cargos que puedan dirigír-
hab. de esta p r o v . , paga por la renta de tabacos al Gobierno senos indebidamente.- u n a comisión n o m b r a d a en la p r o v . d e
8 rs. , y 1 2 mrs. Á l a v a , decia en febrero d e 1842, q u e el clero secular se com-
lluefva: el prod. del quinquenio fue 1 4 . 4 8 8 , 0 0 0 rs.. resul- ponía de 1,320 individuos ; y repartiendo, pues, en este n ú -
tando en año común 2 . 8 9 7 , 6 0 0 rs., cuya tercera parte admi- mero los 484,040 r s . r e s u l t a r á , q u e cada individuo del clero,
tida como contr., es de 9 6 5 , 8 6 7 rs. : repartida esta cantidad bien fuera c a n ó n i g o , cura párroco ó beneficiado tendrá p o r
éntrelas 1 3 6 , 5 6 4 alm. de pohl. oficial, (número al que también toda renta y para todas sus necesidades 368 r s . 7 1/4 m r s . ó
nos opondremos oportunamente), resulta que cada hab. sea poco m a s de u n real diario. Esta misma comisión en m a y o
paga por solo la renta del tabaco 7 r s . , 2 mrs. anuales. del referido año de 1842, fijó algunas reglas para la dotación
Con solo examinar las cantidades que acabamos de pre- del culto y c l e r o , manifestando que con los 486,0 40 r s , q u e
sentar á la consideración de nuestros lectores, se conoce designó á Álava la ley de 14 de agosto d e 1 8 4 1 , n i siquiera
sin grande estudio, que si cada hab. de la prov. de Álava se cubría el gasto d e las igl. d e la p r o v . , y (jue p o r consi-
contribuyera por la renta del tabaco en la misma proporción guiente quedaba indotado todo el personal del clero. E n u n
que los de Oviedo , el prod. de esta renta en lugar de los estado demostrativo de las rentas del clero de la prov. de
1 6 0 , 0 0 0 r s . , que h o y satisfacen los alaveses, subiría á Álava en un año calculado por un quinquenio, individuos
rs. v n . 2 8 8 . 9 1 0 : si se buscase la proporción con Madrid, pa- que lo coniponian y lo que hablan tenido y necesitaban las
garían 5 7 3 , 6 9 0 , y si con Huelva, 4 9 5 , 2 7 5 . Si por el contra- fábricas délas igl., presentaba la comisión los siguientes re-
rio los hab. de estas tres prov. hubiesen de contribuir pro- sultados:
218 ÁLAVA
Títulos servidos por propietarios 530 RS, VN. VN.
Id. por servidores. . , 165
Id. vacantes. 81
Rentas en tincas y obvenciones 200,542 Suma anterior. 20,656 17 Suma anterior. 28,987 2
Id. en diezmos y primicias 1.846,746 1
Total de rentas.' 2.137,288 1 Legarda. . . Santa Cruz de
Tenia la fábrica de renta cada año 572,840 La Rivera. Campezo. . . 1,389
Necesita para su culto en id 558,075 Orviso. . . Santa Maria To-
Oteo. . . vera
lira natural que al comparar las obligaciones de la prov Portilla. . San Jorge. . .
respecto al clero de la misma, con la insignificante cantidad Sabando . . Valdegovia. . .
asignada en la ley de 14 de agosto de 1 8 4 1 , se habia de re Salinillas. . Valder j o . . . .
conocer la necesidad de proveer por otros medios á la sub- Salvatierra. Villareal. . . .
sistencia de los ecl., al sostenimiento y reparación de las ig!. San Mi lian. Zuya. . , . . .
hicieron pues los alaveses sus particulares convenios con los San Román. Vitoria
curas, dando en la mayor parte de los pueblos, para el clero
de 15 fan. u n a , designando para el culto á cada vec. un nú Suma y sigue. 28,987 2 Total. 80,840 30
mero de celemines de cereales, según su condición 3
clase.
ADUANAS .- Ademas de estos productos , los daban do bas-
Tampoco fué exacto el trabajo (pie presentó el estado, tante consideración las aduanas y aduanillas de esta prov.
puesto que resulta distintonúmero de ecl., y a por las relacio- Es sabido que á principios del siglo XVIII estaban las adua-
nes de los ob., que nosotros tenemos, ya por las noticias quo nas situadas en Orduña, Vitoria, Valmaseda y otros puntos,
con el mayor celo y con suma inteligencia ha reunido la co- y que por real orden de 31 de agosto de 1717 , se mandaron
misión para la dotación de culto y clero. Según habrán vis- establecer en Bilbao , S. Sebastian é Irun, Consta igualmente
to nuestros lectores en el art. anterior, el personal del clero que en virtud de reclamaciones de l a p r o v . de Álava, por otra
on la prov. do Álava, os hoy de 663individuos, y la cantidad real orden de 31 de diciembre de 1 7 1 8 , quedaron libres de
que para e s t o s , el culto y reparación de templos se reclama, contr. y do todo otro derecho los géneros, frutos y merca-
es de 2.544,786 r s . , correspondiendo por esta contr. á cada dorias que para su uso y consumo necesitasen los alaveses.
uno de los hab. do la prov. do Álava, la suma de 36 reales No satisfechos con esta concesión los hab. de la prov. de Ala-
9 1/2 mrs. Nosotros nos preciamos de respetar y profesar va, hicieron nuevas reclamaciones, y como resultado do ellas,
como el que mas, la religión de nuestros mayores; pero esto obtuvieron al fin en 16 de diciembre de 1722, que las aduanas
no nos impide decir, que jamás podrá prosperar un pais que se restituyeran y redujeran á los puertos y parages interiores
tiene ( prescindiendo del clero regular de ambos sexos) de tierra, donde antes estuvieran establecidas, tratando do
para cada leg. cuadrada 5'716 ecl. ; un pais que cuen- orillar ciertas dificultades que ofrecian los abusos introduci-
ta un sacerdote para cada 105 alm. un pais que satisface para dos, que facilitaban el fraude, perjudicábanla buena admi-
los haberesdelclero y culto 36rs. 9 1/2mrs.por hab. Exami- nistración, é impedian la misma libertad de comercio. Este
nen los hombres imparciales la cantidad que importa en arreglo se verificó, según aparece por real orden de 25 de di-
Álava la dotación del culto y clero; estudien reflexivamente ciembre del año de 1 7 2 7 , en la que están los cap. de las con-
el producto de las contr. directa é indirecta de la prov., venciones, marcando el orden con que se ha de proceder en
y dígase de buena fé si no h a y necesidad urgente en re rebeldía, estableciendo la manera con que los procesos se
formar el clero español, reduciendo ol núm. de los ecl. y han do seguir y decidir, y haciendo la solemne declaración
aumentando si se quiere sus dotaciones. Como al hablar do de que « en el señorío de Vizcaya han de ser de libre introduc-
riqueza do Álava hemos de presentar los productos del diezmo ción y comercio, para el uso dé los naturales, el tabaco, y los
según los diferentes datos quo á fuerza de sacrificios y desem- (lemas géneros que hasta aqui se han introducido y usado,
bolsos hemos adquirido, nos limitamos á decir quo por poco sin escepcion del cacao, azúcar, chocolate, vaynillas, cane-
que haya contribuido esta prov. en los últimos años para su la y especias.»
clero y para sus templos , no habrá bajado de 2.000,000 de
rs. anuales. N o es nuestro ánimo insertar diferentes reales órdenes,
quo tenemos á la vista, para probar la resistencia que la su-
ALCABALAS. Naturalmente deseará saberse si la prov. do perintendencia general de hacienda pública ha opuesto siem-
Álava entrega alguna cantidad fija al Gobierno por algún con- pre á los fueros y privilegios que gozaba la prov. de Álava
cepto, y desde luego deberemos contestar afirmativamente, en la materia que nos ocupa: nos limitaremos, pues, á pre-
porque"satisface por encabezamiento de alcabalas la suma do sentar un estado de los prod. de las aduanas, porque hoy
80,840 rs., en la forma que aparece en el estado que sigue, al mas que nunca conviene saber lo que estas produjeron cuan-
cual debe añadirse el importe de 507 fan. de trigo, que la c. do la prov. de Álava gozaba del privilegio, para poder com
de Vitoria abona á la hacienda pública , al precio que tienen parar sus prod. con los que ofrecen las establecidas en la fron-
los granos on los mercados del mes de mayo de cada año. tera durante la Begencia del Duque de la Victoria.
En el estado que va á continuación, para el que no nos ha
NoUv <Ye Yo t\\vi ^cu^iu aY aivo ^OY eutaYuxumwuVos. «Ye, sido posible adquirir los pormenores de los prod. de las adua-
.WcttWYas Ya tYutYíuY «Ye, WYox'w u, •yVvwYos cyvve se e,s>- nas en 1 8 4 1 , aunque sí la suma de su total rendimiento, me-
nor á la del año 40 por el contrabando que se hizo desde prin-
\H;«,sau ív t o w Y Y u m t v o w , cow.\Ovme, aY t o u Y j m o ceU - cipios de marzo, en el que se estableció el nuevo sistema
Yn'tveYo eu «¿Y tvuo 1727. para las aduanas de Navarra; aparece que el término medio
RS. VN RS. VN de cada uno do los cinco primeros años del 29 al 33 inclusi-
ve , anteriores por consiguiente á la guerra, fué de 9.982,051
Suma anterior. 12,464 25 r s . ; quo ol término medio de los seis años de guerra civil del
34 al 39, también inclusive, fué de 1.117,750 r s . ; que el tér-
1.269 18 264 2 5 mino medio de los años 40, y 41 en cuya época estuvieron
todavía establecidas las aduanas interiores, fué de 8.332,129
Antoñana. . . 410 4 Cuartango. . . 2,941 5 rs., que el término medio d é l o s siete años de paz anteriores
Apellaniz. . . 504 Estarrona. . . . 189
Arana. . . . y posteriores á la guerra c i v i l , fué de 9.082,073 r s . ; que el
1,688 1 Estabulo y Ar- término medio, en fin, de los 13 '.años de paz y de guerra fue
Asparrena.. , 1,552 17 miñon. . . . 1,432 32 de 5.406,231 rs. 17 mrs. Con estos números, mas que con
Barrundia. . . 3,173 28 I 1,468 í(i razones, se prueban los inmensos perjuicios de las guerras,
Berganzo. . . 600 Herenchun. . . 360
Bernedo. . . durante las que, no solo se inutilizan muchos de los medios de
El Burgo. . .
1,679 7 Labraza y Bar- prod., sino que se disminuyen considerablemente los ingre-
1,587 18 riobusto. . . 526 n sos del Tesoro público.
Suma y sigue. 12,464 25 1 Suma y sigue. 20,656 17
ÁLAVA 219
S \ ¡ . Este art. ha sufrido en la prov. de Álava diferentes
alteraciones en el presente siglo; hasta el año de 1 8 1 4 in-
clusive, la adm. provincial vendia á todos los alaveses la
,
IH9!-*<0CC(r'Mt-!<)91I9Ot" cantidad de sal que n e c e s i t a b a n á coste, porte y mermas;
(?1 ^ « O I"- ^ ^ - O M SO desdé el año de 1 8 1 5 e l ' . G o b i e r n e supremo sacaba 2 7 , 5 0 0
^ O (C O O)
SO CO CO GC OS O SO
eO —' SO O CO
fan. de las salinas de Anana , y las sobrantes has cedia
OS e o 5 1 T gratuitamente á la prov. de Álava , á la (pie únicamente
le costaban 4 rs. por fan. en retribución á los dueños de las
eras y porte á la c. de Vitoria. La adm. del pais v e n -
dia la fan. de 2 4 á 3 0 r s . , y los beneficios que se obte-
nían se destinaban á la amortización de créditos, que t e -
nia á su favor Álava por suministros hechos durante la guer-
ra d e Bonaparte: en el dia el arrendatario general no tiene
sobre esta renta intervención alguna en la prov. de Álava,
e x i s t i e n d o un convenio c o n la diputación de aquel pais, en
virtud del que se entregan á la misma para el consumo de
~* co c s oo los alaveses 1 0 , 0 0 0 fan. de sal de Anana, al precio módi-
«i X
i «* i - co c s
t s oe 51 — co de 1 2 r s . , obligándose la referida diputación á conte-
ner el fraude que se ha hecho en aquellas inmediaciones
con las sales del pais ó las importadas de S. Fernando y
Torrevieja, por los puntos accesibles de Guipúzcoa y Vizcaya
5 1 c o ir- c - o c c o -*•
O t- «rt -=- ** CS
- * 51 co
OC c o Esplicado el sistema de hacienda , en el cual no h e m o s
f 5 1 CS «H o c o o o tr- hablado de los impuestos municipales, que consideramos en
o estremo perniciosos , principia ahora lo mas importante y
>z lo mas delicado de este art. con el examen de la pobl. que
tiene Á l a v a , de la riqueza que le dan d i f e r e n t e s datos, y
en t-
m de las contr. que le impone la ley de presupuestos del año
o ec eo co o eo JO c o i—
O "co~eo~i— e o oc
de 1 8 4 5 , y el repartimiento que le ha sido señalado en el real
decreto de 2 6 de julio último.
m eo • POBLACIÓN. Con mucho gusto nos ocuparíamos en este art.
CO 51 «rl CS t— SO de las ventajas que ofrece á todo gobierno el conocimiento
O O -* OC 51 00
»* eo eo co so exacto del número de hab. de un p a i s , dato (pie h o y
síc^iflT-» SO reconoce como el mas importante la ciencia estadística, y que
eo eo «* co co
sirve de base para apreciar los hechos mas principales, á fin
de conocer el estado y movimiento de la riqueza de las na-
lO :0 00 CO sO
o í — oo eo oo ciones. Contamos por otra parte con la ilustración de nues-
54 co eo o c-
tros lectores, á quienes no puede ocultarse que el gobierno
que posee una verdadera estadística de p o b l . , conoce des-
es r— a « * a
de luego su fuerza y su poder, y tiene en su mano un
ce 51 o
oc co oo o s eo
o grande elemento para apreciar las necesidades de sus admi-
sfl TI -a- «-i 5 1 nistrados. Con sentimiento, repetimos, nos v e m o s en la pre-
5 so oo co •
51
cisión de renunciar á la amena é instructiva tarea de mani-
festar las inmensas utilidades que deben resultar de una bue-
?e c m i o c o o
o s o c~ t - - »
51 o c - c - ^ o o ^
~ - » » ~ ~ t-
os
*o^
na estadística de p o b l . , después de fijar los números que
so~co~e©'"co ¡a ÍM figuran en los documentos ant. y recientes que hemos ad-
quirido y tenemos á la vista, porque la naturaleza de los
o c e o o o o c ;.o °0
trabajos que hemos emprendido es de pura aplicación. Es
so -H s o c o a a a a a a o .
c s o o c o t— t - eo m u y frecuenle ver en los (hitos del Gobierno, al hablar de
c o 51 c - e c 71 o
nuestra pobl. , una cifra que sorprende al español menos
^ -rT co entusiasta por la felicidad de su patria. Que nuestra pobl.
i oc eo

TH5I9IH
51 co

«-
o

1
consta de 1 0 y 1 1 millones de h a b . , dicen con frecuen-
cia nuestros documentos oficiales, consignando en este
dato la incuria, ya que no se diga la ignorancia de al-
s c s s o eo' - * ^ ^ ~ ^ ^ ^ — gunas autoridades superiores, y exagerando con perni
a i - 51 0O a t- ciosísimos resultados la debilidad de nuestros recursos.
O <t O 5 1 " * CO^
S c— c s e o e o s o os La pobl. española e s , á no dudarlo, mucho m a y o r de
51 5 1 e o 51 51 -<ri
O l O i f l O O O „ _ „ » „ _ os
< 3 q e o e O c 3 O 0 - - ~ ~ - - c o lo que presentan los censos del Gobierno; y acaso,
CS o c i— c - o o « # <5^
acaso, al concluir nuestra obra , podrán aparecer sospecho-
«rT oc" en" cT «H «o
sas, por exageradas, nuestras noticias, cuya exactitud, sin
I m i-
os
a so
on JO íe
S-
«-
eo embargo, sostendremos en el palenque de la discusión con
tra los que quieran combatirnos. Doce estados de pobl. de la
O t- -* prov. de Álava, hemos examinado; los doce vamos á pre-
s sentar á nuestros lectores en sus resúmenes:
•s en
©
- t^ os co «-« c— co Años. Almas.
o; -t ve 5ico c-

8* i-
o
eo
eo
co

.H o
- * co
ce
en"
a - -

1.'. 1,599 60,696


2."., 1,787 71,399
so sO sO 3.". 1,797 69,158
^- O 51 51 51 so ^ ^
51 51 r . r . ^ . »H eo eo 4.°. 1,803 67,523
Os o 5 1 co 5 1 Os e o «4 e o
o * - o s 5: Í: o * o c 1,822 77,465
OOSO — O » 0«C91^
6.". 1,831 69,649
o o c c i - -a-• '_
CO 51 51 O OS 7.". 1,832
r< (S t s X o • 69,649
so «if 8.°. 1,836 75,000
ü
i). . 1,837 67,523
OSO^«51«0-*sOCOt"-OOOSO—H
5icneoeoeococoeocoeoeo-o-~.f 10.". 1,842 70,164
o o e o o o o o o c o o o c o c o o o o o o o o o o
11.". 1,843 69,486
12". 1,845 71,237
220 AL A Y A
Para apreciar debidamente la pobl. q u e cada uno de estos Quinto estado. En la segunda época constitucional, so
datos asigna á la p r o v . de Álava, nos h a parecido convenien- hicieron con bastante esmero algunos trabajos de estadística
te indicar ligeramente la naturaleza de los trabajos q u e p r o - de p o b l . , haciendo subir el número de los hab. de Espa-
dujeron las s u m a s q u e h e m o s presentado. ña á 11.661,865 a l m . : en estos trabajos, que merecieron la
Primer estado. En 30 de setiembre de 1817 D. Tomás aprobación de las personas inteligentes, se designaron á la
González , maestrescuela de la igl. c a t . de Plasencia, en- prov. de Álava 77,475 hab.
cargado desde el año de 1815 de reconocer y coordinar Sesto y sétimo estado. N o h a y duda alguna que en la épo-
los papeles del archivo de Simancas, fué autorizado p o r S. M. ca de 1823 á 1834 , la policía adquirió datos positivos sobre
para tomar apuntaciones á lin de presentar el censo ó plantas la pobl. de España , haciendo subir el número de hab., en el
de pobl de las p r o v . y part. de la corona de Castilla, tomadas año 1831 á 11.207,639, y e n e l a ñ o d e 1832 á 1.158,2714 alm.:
de los libros de las rent. y derechos r e a l e s , desde el primero á pesar de eslo la pobl., que en uno y otro dato se señala á la
hasta el ú l t i m o tercio del siglo XVI. «A este trabajo i m p o r - prov. de Álava, es la de 69,649 alm., casi igual á la de 1797,
t a n t í s i m o , de raro y tal vez no bastante apreciado mérito, y m u y inferior á la de 1822 : hubo de consistir seguramente
añadió el Sr. González algunos apéndices para completar el en la resistencia quo los alaveses opusieron al planteamiento
censo de la pobl. de toda España. Es de observar ante todo, de las oficinas do policía en aquella p r o v . , en la que al fin ol
que gran parte de los trabajos se t o m a r o n de u n libro cuyo dip. general reasumió el cargo de intendente de policía.
título era el s i g u i e n t e : «Libro del repartimiento que se hizo Octavo estado. Aunque en el año de 1833 se formó uncen-
de los 8 millones (de donativo) en v i r t u d de las averiguacio- so de pobl. de 11.485,194 h a b . , no fueron en él comprendi-
nes que se hicieron de las vecindadesdel reino elaño de 1591 dos los de Álava, Guipúzcoa , Vizcaya y Navarra ; mas en el
para desde el año de 1594 en adelante.» año de 1836, como primeros trabajos de las autoridades del
En la obra del Sr. González, r e s u l t a , según los documen- Gobierno constitucional, se reunieron nuevas noticias, y la
tos del archivo de Simancas, q u e la p r o v . de Álava tenia en pobl. española seelevó á 11.800,413 hab., entre los que figu-
el año de 1599 , 60,696 h a b . ; al examinar el origen de este raba la prov. de Álava por el número de 75,000,
d a t o , aparece que en este año se hizo u n a d e r r a m a (palabras Noveno e.s/ado.Eranecesariodetallar á cada prov. el número
del dato del a r c h i v o , c u y a fecha está equivocada) eft la que de hab. para designar los diputados que la correspondían ba-
se daban por existentes en esta prov. 3,372 pagadores, con- jo un nuevo sistema electoral; y de este dato, que no se da-
tándose uno por cada cuatro vec-, cuyo cómputo supo- ba para nuevas contr., ya resultó un número mayor do hab.cn
ne 13,488 vec, los que calculados al respecto de 4 1/2 per- España , puesto que se eleva á 12.222,872 a l m . : sin embargo
sonas por cada uno, hacen las referidas 60,696 alm. En la prov. de Álava, trabajada entonces por la guerra civil, solo
este mismo libro aparece otro dato en q u e bajo el epígrafe, figura con 67,523 hab.
«Provincia de Álava que no entra en la merindad de Alten Décimo estado. Nuevamente reclamó el Gobierno en 1842
de Ebro,» se asignan á este pais en el año de 1757, 11,385 v e c . noticias sobre la pobl. de España, y de los datos que en aque-
sin (pie esto h a g a variar la pobl. del año de 1599; porque lla época recibiera, se fijó la pobl. en 12.054,008 h a b . , cor-
el n ú m e r o de personas q u e corresponden á cada vec. variaba respondiendo á la prov. de Álava 70,161 alm. Pero es de ob-
entonces como varía a h o r a . servar que casi todas las autoridades dijeron al Gobierno,
Segundo estado. En tiempo del S r . conde de Floridablan- que era mayor la p o b l . , y por consiguiente equivocadas las
ca se hicieron nuevos trabajos con el n o m b r e de censo espa- noticias que recibía.
ñol de 1 7 8 7 , comunicándose al efecto á los intendentes u n a Undécimo estado. A principios de 1842, abolida en Álava
real o r d e n , su fecha 25 de julio de 1 7 8 6 , en la q u e se enca- la diputación foral y establecida la provincial, se trató de rec-
rece la necesidad é importancia de reunir datos exactos so- tificar el censo de p o b l . , dando por resultado 68.732 h a b . ,
bre la p o b . e s p a ñ o l a , en unos términos que indican clara- con mas 754 e c l . , cuyas dos partidas suman 69,486 alm.
1

m e n t e , q u e entonces, algo mejor q u e en nuestros dias, á pe- Duodécimo y último estado. En los datos estadísticos reu-
sar de q u e esta época se llame de civilización y adelanto, se nidos por el actual ministro do Gracia y Justicia, se asignan
a p r e c i a b a n , se encomiaban y practicaban doctrinas de admi- á España 12.119,759 hab., y á l a p r o v . de Álava71,237 alm.;
nistración útiles y provechosas. Se habían hecho en el pero h a y que notar sobre aquella y esta suma dos cosas de la
año 1768, bajo la administración del conde de A r a n d a , t r a - mayor importancia: es la primera, que el Sr. Mayans, co-
bajos de esta especie, pero con ocultaciones manifiestas: los mo y a dijimos en la pág. 21 del prólogo, no se conformó con
del conde de Floridablanca presentaban u n a u m e n t o de el dato de 12.119,759 h a b . , elevando estos acerca de quince
1.108,151 a l m . El estado general de la p o b l . , según los d a - y medio millones: es la segunda, que de estas 71,237 a l m . ,
tos del conde de A r a n d a , presenta 9.307,804 h a b . ; el del se debe suprimir, como lo hemos dicho en nota del art. a n -
conde de Floridablanca 1 0 . 2 6 8 , 1 5 0 : en el primero figurando terior , las de los pueblos del partido civil de Amurrio, que
la clasificación de h a b . por o h . , no está comprendida la corresponden ádos part. jud. de Vizcaya.
p r o v . de Á l a v a : en el s e g u n d o , m a s bien d i r i g i d o , apare- De los doce estados que acabamos de presentar y exami-
cen 71,399 h a b . nar, comprendiendo una época de 246 años, resulta , que el
Tercer estado. F o r m a d o en el año de 1797 otro censo, y térm. medio de la pobl. que se asigna á esta p r o v . , es de
por cierto contrasta este celo con la incuria de nuestros dias, 69,912 h a b . ; que su pobl. menor es la del año 1599 que com-
y a resultan en la pobl. de España 10.541,221 h a b . , ó sea prende 60,696 a l m . , y su pobl. mayor la de 1822 que fija en
u n esceso sobre el censo del año 1787 de 273,071 personas en 77,465 el número de sus hab. Hasta aqui se ha limitado nues-
el decenio (pie medió de u n o á otro trabajo. En este censo tra tarea en materia de pobl. á referir el número de hab. (¡no
resulta desgraciadamente Álava con menos pobl. q u e en el designan á la prov. de Álava los estados que hemos podido
de 1787, pues solo se le designa en él 69,158 alm (1). reunir para ilustrarnos en materia tan delicada, y manifestar
Cuarto estado. E l c e n s o d e 1799 impreso en el año d e l 8 0 3 , con abundancia de datos á nuestros lectores la opinión que te-
nemos en este negocio.
el trabajo de m a s mérito de los publicados sobre estadís-
tica, presenta m u y pocos datos sobre la pobl. de España. Como puede fácilmente conocerse, después de 12 años de
Dedicadas las personas q u e intervinieron en su formación trabajos, hemos debido hacer curiosas investigaciones para
á conocerla riqueza del p a i s , no dieron a l a pobl. la grande conocer todos los elementos de la riqueza del pais , y para
importancia que t i e n e , limitándose á presentar el n ú m e r o de apreciar con la exactitud posible el elemento , como hemos
hab. del c e n s o . del 1797, y a u n este trabajo le hicieron tan dicho , mas importante de la estadística, la pobl. Mas antes
ligeramente q u e asignaron á la p r o v . de Álava 67,523 h a b . , de entrar en el delicado terreno, á que nos conduce un deber a

sin tomarse la pena de s u m a r las partidas de los individuos imperioso, haremos dos observaciones : 1. que ningún ala-
del estado ecl. secular y los del regular de a m b o s sexos. vés debe resentirse porque se aumente en su prov. el número
de hab. . puesto que igual y aun mucho mayor aumento h a -
a

(1) El Sr. Canga Arguelles, en su Diccionario de Hacienda, se- romos en otras: 2 . que nadie mas que nosotros es responsa-
ñala ¡i la prov. de Álava en el año de 1797, 108,102 h a b . ; este dis- ble de las noticias que presentamos , puesto que casi todos
tinguido escritor cometió una grave equivocación ; bien es cierto que nuestros corresponsales (nos referimos á los de esta prov.),
á continuación dice que Álava tenia 67,523 individuos : también en nos han manifestado, que su posición particular no los per-
esta suma cometió un error, porque no añadió los individuos del mitía indicar el número de hab. Sin embargo, según datos irre-
oslado ecl. de todas clases y el clero regular de ambos sexos. cusables que existen en la redacción, la pobl. de Álava (que
ÁLAVA 221
figura en el censo mayor de España, el de 1837. con «7,523 ciudades populosas o r n o Madrid, Barcelona y Sevilla, eluda
a l m . ) , tiene 81,397 hab. De la exactitud de estos datos res- un joven la vigilancia d é l a s autoridades y la investigación
pondemos nosotros, sin temor de ser desmentidos. Pero ¿cree- interesada do sus compañeros ; pero on pobl. como las que
rán nuestros lectores que nuestra opinión es de que Álava solo tiene la prov. de Álava , es dilicil, ya quo no so diga imposi-
tiene este número de hab.? Nada de oso ; tenemos á la vista, ble, que un mozo se libre de sor comprendido en la lista do los
tablas clasificadas de la pobl. do Álava ; hornos comparado sorteables. Do este estado, que tenemos á la vista, resulta
estos trabajos con la clarificación de Inglaterra, Francia, Bél- quo los jóvenes de 18 años incluidos para el alistamiento de
gica; hemos hecho aplicación de las tablas de mortalidad con 1812 eran 888 , número correspondiente , según las clasifica-
las variaciones admitidas en época reciente, y después de es- ciones anteriores de l a p r o v . de Álava, según las tablas de
ta tarea no nos ha sido difícil reconocer , que es mucho ma- mortalidad rectificadas por casos de aplicación , á un pueblo
yor la pobl. de la prov. de Álava. El Gobierno desgraciada- de 112,875 alm. No diremos nosotros que sea esta la pobl. de
monto, y sobre este punto censuramos amargamente la con- Álava, porque no tratamos de aventurar nuestra opinión
ducta de todos los ministerios desde ol año 37 hasta ol dia, hasta el último tomo del Diccionario; pero no vacilaremos en
no ha sabido aprovehar un gran elemento (¡uo la legislación decir que según todas las reglas, que según todos los resal
vigente le facilitaba pira conocer ol movimiento y el verda- tados nacionales y estrangeros quo hemos estudiado , osa de-
dero estado de la pobl. española. Nos referimos a l a ordenan- bo ser la pobl. alavesa. Y realmente, si se observa la anima-
za para ol reemplazo del ejército , l e y hecha en las Corles ción do aquel pais, si se tiene en cuenta ol número do eoni
Constituyentes de 1837. Con solo haber utilizado los resulta- batientes alaveses en la última guerra civil , y a en unas, ya
dos que han debido ofrecer el capítulo 1." y 2." de esta l e y , en otras filas; sin abandonar las labores de la agricultura ,'si
principalmente este ú l t i m o , se hubiera obtenido un censo no se prescinde del estado sanitario de la prov, do la conducta
exacto de pobl. (1), morigerada de sus h a b . , de los medios de subsistencia con
Un dato poseemos de la prov. de Álava que nuestros l e d o - que cuentan, se podrá convenir sin dificultad en quo la pobl.
res reconocerán como exacto cuando manifestemos su proce- no puede disminuir, ni aun estacionarse, y que por un orden
t

dencia .- es el estado de los mozos de 18 á 25 a ñ o s , sacado natural debo aumentarse. So nos podrá decir que ia pobl. ha
del alistamiento para la quinta. Sabido es que , en el alista- debido disminuir por consecuencia de la última guerra civil;
miento para el sorteo, no os posible que dejen de compren- poro á esta juiciosa reflexión contestaremos qun el dalo do
derse los mozos incluidos on las diferentes series, porque lle- mozos sorteables que presentamos , es posterior al conve-
gado este caso la fiscalización está en el interés do los pueblos, nio de Vergara. Al terminar esta parte del a r t . , queremos
de las familias , de los individuos. Podrá suceder que en las presentar á nuestros lectores el siguiente:

E U T A D O
d e m o s t r a t i v o ile l a población q u e corresponde á c a d a u n o d e l o s cinco p a r t i d o s j u d i c i a l e s e n q u e s e
s u b d i v i d e esta provincia , calculada sobre el n ú m e r o d e j ó v e n e s varones d e 18 años d e e d a d , q u e entraron e n el
alistamiento de 1 8 4 2 para el r e e m p l a z o d e l e j é r c i t o , c o m p a r a d a : 1.° c o n la q u e resulta d e los datos oficiales del
m i s m o año d e 1 8 4 2 ; 2." c o n la q u e arroja el registro m u n i c i p a l d e la gefatura política formado e n 1 8 4 4 ; 3 . "
c o n la q u e se saca d e l N o m e n c l á t o r estadístico publicado por el gobierno superior político d e la m i s m a provincia
e n 1 8 4 3 ; 4 . ° c o n la q u e d e m u e s t r a n los datos irrecusables q u e posee la redacción d e e s t e D i c c i o n a r i o ; y 5."
c o n e l total e n q u e se funda la Estadística judicial p u b l i c a d a e n 1 8 4 o p o r e l ministerio d e Gracia y Justicia.

Población que corres- Nomenclátor estadística


ponde al número de Datos oficiales de Registro munici- estadístico de Datos que posee la judicial de
PARTIDOS alistados. 1842. pal de 1844. 1843. redacción. 1845
Jóvenes d e Número Av. almas
JUDICIALES. 18 años d e que les corres- Vecinos. Alma» Vecinos. Almas. -Vecinos. Almas. Vecinos. Almas. Número d e
edad. ponden. ataaq

Amurrio (2). . . . 132 16,817 2,176 10,528 2,172 10,506 1,946 11,462 2,864 13,612
131 16,690 1,961 9,485 1,957 9,465 1,740 10,031 2,480 11,905
Laguardia 100 21,146 3,421 16,548 3,414 16,510 3,145 14,976 4,743 20,400 | 71,237
144 1 8 , 3 47 2,072 10,023 2,068 10,003 1,770 9,707 2,318 11,300
313 39,875 4,875 23,580 4,865 23.536 3,402 23,310 4,245 24,120

Totales. . . 880 112,875 14,505 70,164 14,470 70,020 12,009 69,486 16,650 81,397 71,237

(1) Es tal nuestra convicción sobre este punto, que á un ministerio (que no designamos por no deshonrarle), hicimos el
ofrecimiento de darle en m u y poco tiempo el verdadero censo de la pobl. española, siendo de nuestra cuenta todos cuantos
gastos pudieran ocurrir, exigiendo solo al Gobierno que diera las órdenes oportunas para que se nos facilitaran sin consi
deracion alguna, por las autoridades militares y políticas, los datos que nosotros reclamásemos. El presidente del consejo
de ministros acogió con entusiasmo nuestra proposición, hija del celo mas puro y del mas desinteresado patriotismo; pero
sus compañeros fueron de distinto parecer, limitándose á hacer lo quo hacen los'que nada quieren hacer nombrar una
comisión. Esta creemos no llegó á reunirse, ó al monos no ha dado señales de vida.
. El distrito ó demarcación perteneciente á la p r o v i n c i a de Álava que con osle nombro so incluye aquí corao partido
judicial, se c o m p o n e , repetimos de 9 ayuntamientos ó hermandades quo corresponden en lo judicial á l o s partidos de Orduña
y valmaseda. cuyas capitales se hallan en la provincia de Vizcaya.

TOMO I.
222 ALA\ A
RlQBKZA: CENSO Dt 1799. En 20 do febrero de 1787 se nosotros hemos luchado con todo género de dificultades,
mandó á los intendentes que todos los anos remitieran al reunía los trabajos para la redacción de su Diccionario
ministerio de Hacienda una nota circunstanciada de la canti- histórico, en lo relativo á Navarra, sen. de Vizcaya y
dad, precio y consumo de los frutos y manufacturas de sus prov. de Álava y Guipúzcoa , y hablando de la riqueza d e
respectivas prov. De los datos remitidos por los pueblos de este país, se limita á presentar como prod. de la tierní
Álava (pie sirvieron para formar el censo de 1799, inqireso 552,650 fan. de granos, 636,580 cántaras de v i n o , 3,747 a„
en el ano 1803, aparece que la riqueza de esta prov. era do do aceite (1). Como observarán nuestros lectores, compa-
54.121,190 rs. en los art. que comprende el estado siguiente: rando este resultado con ol que ofrece el censo de quo
acabamos de hablar , se v e desde luego que solo compren-
de el aceito, vino y granos; art. el primero, que no figu-
í Precio ra on el dato anterior; y no debe perderse de vista una
¡ rorrirnte
consideración de suma importancia, reducida á que la Aca-
demia de la Historia nada d i c e d e la riqueza de esta prov.
en el art. Á l a v a , en el que se ocupa de otras materias
REINO VEGETAL. m u y estensamente, y que para presentar el dato que ofre
cornos á nuestros lectores, ha sido necesario leer uno por
uno los art. correspondientes á esta p r o v . , sacar las notas,
Trigo 429,852 fs, 72 30.950,064 de las cantidades de prod. que á cada pueblo se asignaban,
Centeno 37,643 50 1.882,150 y totalizar después para obtener el resultado de las sumas
Cebada 98,576 42 4.140,192 que acabamos de fijar. Después de este trabajo , hemos vis
Maiz. . . . 69,154 48 3.319,392 to que la Academia de la Historia solo habió d o l o s prod.
Avena y alholba. 80,137 30 2.404,110 do 236 pueblos, faltando por consiguiente los valores do l o s
/ Habas 21,609 52 1.123,668 granos, vinos y aceite de las demás p o b l . , algunas de ellas
i Garbanzos. . . . 1,407 112 157,584 do las mas ricas del p a í s , como s o n : Amurrio, Laguardia,
/ Ricas 12,025 46 553,150 Llodio, O c i o , Oquendo, Villabuena, y la misma c. de Vi-
J Arbeja 13,043 40 521.720 toria , y hasta herm. enteras como las de Arciniéga, As-
rYeros 28,234 42 1.185,828 parrena, Berantevilla, Bernedo, Lezama, Salcedo , Salva
i Vino 606,410ar. 13 7,883,330 tíera, S. Millan, Yalderejo, Villa-Real y otras. Desde lue-
go llama la atención la escasa diferencia que presenta en ol
Suma total del importe de los frutos de producto de granos el censo de 1799, en sus 436 pobl.,
este estado. . . 54.121,190 13,504 familias ó 67,523 h a b . , y el resultado que ofrece el
de la Academia solo en 200 pueblos. El censo de 1799, en l o s
art. trigo, centeno, cebada, maíz y avena, presenta un total
Conviene ante todo advertir, que solo figuran para produ- do fan. cosechadas, de 715,372 por un valor de 42.695,908 r s .
cir esta suma , los valores del trigo, centeno , cebada, maiz El Diccionario de la Academia por las 236 pobl. de que ha-
y avena en la clase de granos; de habas, garbanzos, ri- b l a , ofrece un prod. total de 552,650 f a n . , y un valor d o
cas, arbejas y yeros en la clase de legumbres, y vino en 32.984,090 rs. La primera dificultad que se ofrece al compa-
la clase de líquidos, sin que resulten los prod. de los (le- rar estos dos trabajos, es la de conocer la riqueza que en
mas art. del reino vegetal, ni los de la riqueza pecuaria, el prod. de los granos hubiera podido señalar la Academia á
urbana, comercial é ind. Resulta, pues, que once a r t . , pro- loda la prov. de Álava, si sus laudables y patrióticos esfuerzos
ducto los once de la agricultura, representaban en su va- hubiesen podido conseguir las noticias de los restantes pue-
lor total, á fines del siglo pasado, 54.121,190 r s . ; calcú- blos de la prov. Nosotros supliremos, on cuanto podamos, este
lese cuánto podría en aquella época valer la riqueza pecua- vacío, apelando á los únicos medios á que es posible recurrir
ria , ramo importante en esta p r o v . ; sus edificios urbanos en casos de esta especie, buscando las proporciones, prime
ó c a s a s , que pasaban de 14,000; su i n d . , que tenia ocu- ro con la p o b l . , segundo con prod. obtenidos y declara •
padas 2,024 personas; su comercio, q u e , aunque reduci- dos en todos los pueblos de la prov. La estadística municipal
d o , representaba el capital de alguna parte de los consumos de Álava, da á este país 14,505 v e c . , y en este documento
naturales dentro del mismo país y de los establecimientos figuran l o s pueblos de que habla el Diccionario de la Acade
que hacía en aquella época necesarios la circunstancia de mía por el número de 8,215 v e c , resultando que las pobl.
hallarse las aduanas en puntos interiores, y se podrá t'or cuyos prod. en grano no se detallan en la obra á que nos re-
mar una idea del estado del p a i s , de sus elementos , de los ferimos, tienen 6,290 v e c . N o nos fuera difícil el probar en
medios de cubrir sus necesidades, y hasta del porvenir que este momento que muchas de las pobl. omitidas, esceden en
ofreciá. Pero h a y mas todavía: el reino vegetal producía riqueza á varias de las236 del Diccionario; pero procurando
en aquella prov mas art. que los anteriormente designados, señalarlas los mismos prod., resulta que el de los granos á
y no es creíble, por otra parte, que^ al dar los pueblos las úllimosdel siglo XVIII, era en laprov. cuandomenos975,80O
noticias para formar el estado, que arroja como riqueza del fan. y s u importe el de 58.239,040 rs. No nos hemos con-
reino vegetal en Álava el núm. de 54.121,190 r s . , pre- tentado con este cálculo y hemos procurado ilustrarnos y r o -
sentaran exacto (1) el valor total de la producción, sin dis- bustecer nuestra convicción con otro documento del que h a -
minuir, como siempre se disminuye, en relaciones de esla remos aqui ligera mención, puesto que hemos de ocuparnos
clase. La imparcialidad exige, sin embargo, manifestar á de él estensamente. Los prod. de los diezmos y primicias en
nuestros lectores que no debe estrañarse, que las noticias un quinquenio en Álava , no en una época lejana, sino m u y
de los pueblos dieran esta s u m a , porque los precios eran reciente, eran de 1.846,746 r s . (2). Ahora bien, en esta últi-
entonces escesivos como se v e en el estado. La prov. de ma cantidad el prod. del diezmo de los 236 pueblos que figu-
Álava, y a en la época á que nos referimos, cubierto su con- ran en la lista sacada del Diccionario de la Academia, es
sumo y reservada la parte correspondiente al cultivo, es- de 1.079,265 rs. y el de los pueblos omitidos el de 767,481
portaba , según confesión de sus autoridades, 50,000 fan. resultando deducida l á p o b l . de Oyon quo se supone en 125
de granos. v e c , que por ol dato de pobl. y el del prod. del diezmo, so
puede colegir lo que y a hemos dicho anteriormente, y que en
DICCIONARIO DE LA ACADEMIA OE LA HISTORIA. Por aque-
conclusión repetiremos ahora, á saber: que si la Academia
llos tiempos la Academia de la Historia, luchando como do la Historia en sus 236 pueblos señaló á esta prov. 552,650
fan. y 32.984,090 r s . , por la proporción indicada, puede de-
(1) En el año de 1814 se hizo un trabajo que acaso el Go- cirse'que designó á Álava 975,800 fan. y 58.239,040 rs. Para
bierno no posea , clasificando de nuevo las riquezas terr. é
ind., "no sobre los datos d<d departamento del Fomento general mayor aclaración presentamos el siguiente estado.
del Reino v Balanza del Comercio , que sirvieron para el censo
de 1799 , sino sobre los que aquella dependencia habia recogido (1) Presenta ademas el Diccionario de la Academia , como
en el mismo año 1799, y en los siguientes de 1801 y 1802. En prod. obtenido en la prov., 5,500 qq. de hierro y 350 a. de
este trabajo , cuyos resultados tenemos á la vista, figurando la Es- lana.
paña por un total de prod. de 9.567,751,651 r s . , se designan A la (2) En este trabajo solo falta el pueblo de Oyon, cuyo diezmo
prov. de Álava 55.809,660 rs. no se designa.
ÁLAVA 2:>3

P u e b l o s (230) á q u e se P r o d u c t o c o r r e s p o n -
Censo d e 1 7 9 9 . refiere el Diccionario d i e n t e á los 4 3 0 p u e -
d e la A c a d e m i a . blos d é l a provincia.
GRANOS.
Fanegas. Precios. Importe. Fanegas. Importe. Fanegas Importe.

429,862 7 2 rs. 3 0 . 9 5 0 , 0 0 4 332,085 23.910,120 586,350 42.217,200


37,643 50 1.882,150 29,080 1.454,000 51,340 2.567,500
98,576 42 4.140,192 76,155 3.198,510 134,465 5.647,500
69,154 48 3.319,392 53,420 2.564.160 94,320 4.527,360
A v e n a y alholda. . . . 80,137 30 2.404,110 61,910 1.857,300 109,315 3.279,450

Totales 715,372 42.695,908 5 5 2 , 6 5 0 32.984,09o| 975,800 58.239,010

Llegamos á una época mas reciente, y a entrado el país distr. en que se halla dividida l a p r o v . en razón de su pro-
en tiempos normales, terminada la guerra civil por el abra- piedad rústica y urbana, comercio é i n d . : de este estado
zo de Vergara. Habiendo el Gobierno reclamado de la inten- aparece que la diputación señaló á Álava comocap. 5.120,273
dencia de Álava datos sobre su riqueza, aquella autoridad reales, correspondientes 4.689,045 rs. á la propiedad rústica
asociada de personas de su confianza procuró adquirir esta y urbana, y 431,228 al comercio y a l a ind. No satisfecho el
noticia de la diputación Alavesa: esla remitió un estado ma- intendente con este dato remitió al Gobierno un estado con
nifestando el capital que representa cada una de las herm. ó los cálculos y operaciones siguientes:

tal reputado á Productos líquidos sobi


RIQUEZA TERRITORIAL. ntes tipos. Productos totale Capitales anticipado ue deben recaer el
impuesto.

1.° 257,420 fan. de trigo á 35 r s . , producen


9.009.700 r s . , bajada la cuarta parte por capital an-
ticipado , resulta de producto líquido sobre que debe
recaer el impuesto 6.757,275 r s . ; y capitalizada esta
suma al 3 por 100, da de valor capital otra de rea-
les v n . 225.242,500 225.242,500 9.009,700 2.252,425 6.757,275
2." 257,420 fanegas de granos de diferentes es-
pecies, producen 4.118,720 r s . , deducida la cuarta
p a r t e por capital anticipado, resulta líquido pro-
ducto sobre que debe recaer el.impuesto 3.089,040
reales v n . ; y capitalizada esta cantidad al 3 por 100
da de valor capital otra de rs. v n . 102.968,000. . . 102.968-000 4.118,720 1.029,680 3.086,940
3." 704,000 cántaros de vino á 5 rs. producen
3.520,000 r s . , bajada la quinta parte por capital
anticipado, resulta líquido producto sobre que debe
recaer el impuesto 2.816,000 r s . ; y capitalizada esta
cantidad al 3 por 100 da otra de 93.866,666 2/3. . 93.866,666 2/3 3.520,000 704,000 2.816,000
4.° 2,407 cántaras de aceite á 50 rs. producen
120,350 r s . , bajada la décima parte por capital an-
ticipado , resulta líquido producto sobre que debe
recaer el impuesto 108,315 r s . ; y capitalizada esta
cantidad al 3 por 100 da de valor capital otra de
rs. v n . 3.610,500 3.610,500 120,350 12,035 108,3t5
5.° 1.845,695 rs. por los rendimientos calcu-
lados á la propiedad rústica y urbana de la ciu-
dad de Vitoria, sin deducción, y capitalizada dicha
cantidad al 4 por 100, produce 46.142,375 rs. . . . 46.142,375 1.845,695 1,845,595
6.° 200,000 rs. por el rendimiento que se ha
graduado á la riqueza urbana rural, y que sin
deducción capitalizada al 4 por 100 produce
5.000,000 5.000,000 200,000 200,000

476.830,041 22 18,814,465 3.998,140 14.816,325


224 ÁLAVA

í Producto* liquido» sobre


Valor capital refutado á Producto» lolale. í,apílales anticipado!. que deben recaer el
R I Q U E Z A INDUSRTIAL Y COMERCIAL.
diferentes tipos. impuesto.

7." 431,228 rs. que resultan del estado de la di-


putación , y se sacan en este cálculo sin deducción
para representar los productos mercantiles, pro-
piamente dichos, cuya cantidad capitalizada al
10 por 100 produce otra de rs. v n . 4.312,280. . . 4.3(2,280 431,228 431,228
8." 200,000 rs. que se calculan por productos
fabriles y de oficios , sin deducción ni capitalizar
200,000 - 200.000
9." 200,000 rs. que se gradúan de utilidad á
los profesores de ciencias y nobles artes; emplea-
dos en la curia y administraciones de bienes par-
ticulares sin deducción ni capitalizar dicho producto. 200,000 200,000
10." 530,810 rs. importe de réditos de un ca-
pital de rs. v n . 18.277,112 con 33 mrs. que di-
ferentes particulares tienen impuesto en esta pro-
vincia , según noticia dada por la diputación y
rebajado el 3 por 100 por razón de cobranza y
quebranto, quedan líquidos 250,705 rs. 31 mrs. . 18,277,112 33 536,810 7 16,104 10 520.705 31
11." 67,197 rs. importe de réditos de un capital
de 2.165,848 rs. que varios tienen impuesto sobre
arbitrios municipales de esta c i u d a d , según no-
ticia dada por el ayuntamiento, y haciendo igual
rebaja que en la anterior, quedan rs. v n . 65,181
con 4 mrs 2.165,848 67,197 2,015 30 05,181 4

24,755,240 33 | 1.435,,235 7 18,120 6 1.417,115 1

R E i L M E l .
t l'rodnetor. Producto total. Capital anticipado. Materia imponible.

476.830,041 22 'l8?814y46.V 3.988^140~ ^ lT!816?325


24.755,240 33 1.435,235 7 18,120 6 1,417,115 1

20.249,700 7 4.016,260 6 16.233,440 1

¿Aceptaremos nosotros los cálculos y operaciones presenta- do remitido por la diputación prov.» Siguiendo el intendente
dos por la intendencia de Álava? ¿Admitiremos como cier- sus observaciones, dice: «Que el documento presentado por
tos los datos que ofrece la memoria remitida al Gobierno? De- esta corporación da , según ya hemos espuesto, como prod.
licada situación es por cierto la nuestra, habiendo de com- líquido de todas las fincas rústicas y urbanas de la prov.
batir, ausentes de aquel pais, noticias y doctrinas, sin tener 4.689,045 r s . , infiriéndose de aqui, que al 3 p.0/0 seria su
á nuestra disposición los documentos necesarios para osla valor cap. 156.301,500 r s . , cantidad diminuta que se re-
clase de trabajos. siste á la razón del que tenga algún conocimiento de la ri-
Podremos, pues, censurar, y de bocho censuraremos los da- queza terr. del pais, y del valor de las casas de Vitoria.»
tos que facilitaron á la intendencia; pero nuestra censura se- La intendencia para clasificar y valorar las 514,840 fan. de
rá digna y decorosa, cual cumple á nuestro carácter y re- toda clase de granos que resultan de la relación, creyó arre-
clama la naturaleza do nuestra obra. El intendente con la glado á las nociones de la materia , considerar la mitad co-
mejor buena fe dice al Gobierno: «Que ningún dato esta- mo especie de t r i g o , valorándole á 35 rs. fan. que es el pre-
dístico poseía, que sus laudables esfuerzos para conseguir- cio que da el último quinquenio que aquella autoridad habia
los solo le produjeron graves disgustos y amargos desenga- tenido á la v i s t a , eliminando el año de 1838 en que su-
ños.» En tan penosa situación adoptó, como base de sus tra- bió á 57 1/2 rs., y el de 1841 en que bajó á 23 : según la
bajos, las noticias do la Academia de la Historia en su Dic- intendencia, la otra mitad de granos compuesta de las espe-
cionario Geográfico, dato que le fue facilitado por uno de sus cies de cebada, avena, maíz, m i j o , alholva, arbeja, yero y
varios comisionados. Al admitir esta base ol intendente, ma- tito , debe valorarse á 16 rs. f a n . , asi como las cántaras de
nifestó: «Que aunque se pretendiera que en el transcurso de aceite y de vino deben fijarse en el precio de 50 rs. el
40 años, época de la publicación de la obra referida, hubie- primer art. y 5 el segundo. La intendencia por razón de an-
se decaído la agricultura, y por consiguiente disminuido sus ticipación de cap. ha hecho las deducciones que ha conside-
prod. (suposición gratuita que aquella autoridad negaba, y rado prudentes y que no podrán (dice) calificarse de mez-
en la que según su opinión no se podia convenir respecto del quinas, pues cree no hay ejemplo de que por este concepto
pais vascongado), aun en este caso se compensaría grande- se haya rebatido por ningún calculador mas del 25 p.0/0 de
mente, y con esceso, la diminución indicada, por la falta que los prod. de granos, 20 p.0/0 en los vinos, y 10 p . O/o en
se advortia on el Diccionario de no espresar los prod, de mu- el aceite.
chos pueblos, puesto que para asi hacerlo no habia podido Estas observaciones, como conocerán nuestros lectores, se
la Academia conseguir las noticias correspondientes.» Según a
refieren m u y particularmente a l a 1. y 2 . partida del esta- a

la intendencia de Álava, «por inciertos que quieran reputar- do oficial, ó sea , concretándonos mas, á las 257,420 fan. de
se los datos que suministra el Diccionario de la Academia trigo, y á la misma cantidad de granos de las demás especies.
para calcular sobre ellos el valor capital y material imponi- Para dar, pues, ánuestros trabajos el orden posible, sus-
ble de la riqueza terr. de la p r o v , , son, sin embargo, á toda pendemos por un momento el continuar las observaciones
luz mas probables y fundados que los que de sí arroja el esta- presentadas por la intendencia, á fin de emitir nuestra opi-
ÁLAVA 225
moa sobre estas dos partidas las mas importantes del tra- ducciones de los pueblos, que forman cerca de la mitad de
bajo oficial. Ya hemos dicho que el dalo del intendente se la prov. de Álava.
ha sacado del Diccionario de la Academia de la Historia, y a
Sobre la 3 . y 4." partida, valor de los 704,000 cántaros
ahora nos falta añadir que las noticias tomadas de esta obra de vino y 2,407 a. de aceite, solo diremos que también este,
que se dieron á la intendencia , no fueron exactas; que los dalo se ha tomado del Diccionario de la Academia, y que si
productos señalados á los pueblos fueron otros; que la clasi- bien reconocemos que no es posible en estos dos art. hallar
ficación de granos que se hace, no es admisible , según da- la proporción que en los cereales hemos buscado , no es m e -
tos inequívocos que ofrece la prov. de Álava. No es nues- nos indudable que son mucho mayores los jprod., particu
tro ánimo inculpar al intendente, porque respetamos su ilus- lamiente en el vino.
tración y su celo ; nuestro objeto se reduce á manifestar que Tampoco estamos conformes con el trabajo del Gobier-
no bebió en buenas fuentes para redactar su memoria. Co- no , en las deducciones que hace para reducir á cap. líqui-
nocemos la particular y escepcional situación en que se en- do ó materia imponible el cap. b r u t o , ó sea el total prod.
contraba esta autoridad, y sin pretender dirigirle ataque al- de la tierra. El terreno de la prov. de Álava, fértil mas que
guno, nos proponemos ilustrar esta materia, analizando sus por su naturaleza, por la laboriosidad de sus h a b . , necesi-
datos y ampliando sus operaciones. Hemos dicho que no a a a
ta m a s deducción que la 4 . , 5 . y 1 0 . parte que la me
son exactas las noticias dadas por la intendencia con referencia moria señala. Muy feliz se consideraría el labrador á quien
al Diccionario, y que los prod. que se señalan á los 236 pue- le resultase en una cantidad dada por precio de sus cosechas,
blos no son los que figuran en el documento oficial, porque el 75 p. 0/0 líquido en los granos; el 80 p. 0/0 en los vinos,
examinados y estudiados por nosotros los trabajos de la Acade- y el 10 p. ü/0 en los aceites.
mia de la Historia, hemos visto que en vez de las 514,840 fan. Como la intendencia no habia encontrado en el Dicciona-
de trigo, de las 704,000 cántaras de vino, y las 2,407 a. de rio el producto de las tierras del térm. de Vitoria, ni tampoco
aceite, son realmente 552,650 de la primera especie; 636,580 noticia alguna sobre la suma á que ascendiera el producto en
de la segunda, y 3,747 de la tercera. Es m u y sensible en- renta de las casas de la misma pobl., se apeló á un medio
contrar en tres números tres errores, mucho mas cuando se ingenioso á fin de obtener un dato siquiera aproximado de la
observa que sobre estas sumas giran todos los cálculos y ope- riqueza de la cap. en los dos conceptos indicados. Habiendo
raciones de los empleados del Gobierno, y que á estos gua- adquirido el intendente uno de los recibos del repartimiento
rismos se refieren cuando se trata de señalar la riqueza im- que habia hecho en (1 año de 1842 el ayunt. de Vitoria sobre
ponible de la prov. También nos vemos en el caso de com- las fincas rústicas y urbanas de aquella pobl., para cubrir
batir la clasificación de granos que hace la intendencia, por- una suma de 98,100 rs. , exigida en calidad de préstamo,
que según los datos que tenemos á la vista, la proporción del estableció (son todas eslas palabras copiadas de la misma me
trigo con los demás cereales está en 60'09 por 0/0, ofrecien- moria) la siguiente cuestión bajo datos auténticos é irrecu-
do este resultado , no solo los datos del Gobierno , sino los sables.
productos del noveno que de muchos años remotos y próxi- «Si para cubrir un cupo de 98,100 r s . , se repartieron
mos hemos adquirido. Nos incumbe, ante todo, manifestar ó designaron 97 rs. á una ensaque paga al ano 1825 rs.,
que ni aun por via de suposición , ni aun con el objeto de ¿cuál será el total rendimiento de todas ias fincas rústicas
aclarar la verdad, puede admitirse la idea de que haya po-
dido decaer la agricultura en la prov. de Álava, ni dismi- , .' i... . » 8 I 0 9 X '»-'-•
nuirse por consiguiente la cantidad de cereales. Cuando el y urbanas de Vitoria? :» « 9 7 : 1825: : 98100: =
Diccionario de la Academia se estaba escribiendo, al paso que = 1.845,695 85/97
otras prov. sufrian las consecuencias de la miseria, y en las
aduanas figuraba como partida m u y principal, la de los de- COMPROBACIÓN.
rechos de los granos importados, Álava verificaba sus siem-
bras, satisfacia sus consumos, y esportaba á otras prov. una
cantidad considerable de cereales, atendido el escaso número Producto de los
estremos. Producto de los
medios.
íle sus hab. y la corta estension de su terr. Hoy la España
1.845,695 85/97 98,100
lieno un sobrante de cereales, porque las demás prov. han
97 1,825
aumentado sus prod. emancipándose de las calamidades que
las escaseces de la cosecha, demasiado repetidas, producían. t.2919,865 490,500
La cuestión que h o y agita á nuestra patria, no es la del tiem- 1.6611.255 196,200
po del ilustrado Jovellanos, sobre el modo de evitar las ca- 85 784,800
tástrofes á que nos referimos. La cuestión del dia , aunque 98,100
de bastante complicación, tiene un aspecto en cierto modo 179.032,500
favorable, porque el transcurso de 40 años hace que los es- 179.032,500 •>
pañoles deban pensar sabiamente sobre el modo de facilitar
las comunicaciones y esportar los prod. sobrantes de la tierra. « En consecuencia de tan sencilla como exacta operación
Y no es de creer que en este afanoso movimiento de las de- dice la intendencia , se ha fijado á 1.845,695 rs. la rique-
mas p r o v . , haya quedado rezagada la laboriosidad alavesa. za terr. productiva de Vitoria, sin hacerse *cn ella de
Álava ha seguido el movimiento progresivo de p o b l . : Ala- duccion alguna para capitalizarla ni para sacar "el producto
va ha seguido el movimiento progresivo de la riqueza; sobre que debe recaer el impuesto, en razón á que se habían
pudiendo decirse que la esportacion de cereales á otras prov., edificado en aquellos últimos meses sobre doce casas, y es-
y particularmente á Guipúzcoa, es mayor h o y que lo fuera taban á mitad de obra otras tantas que importarían una su-
á principios de este siglo. Manifestada esta opinión, es claro ma crecida, que fuera aventurado el apreciar; pero que
que no podemos admitir como prod. de la prov. de Álava siempre escederia con mucho del 10 por 100 que pudiera
en la clase de cereales, no las 514,840 fan. que dijeron al in- rebatirse de la riqueza caleulada.
tendente de Álava daba el Diccionario, sino ni aun las Reservándonos hablar de la riqueza de Vitoria cuando He
552,650 que arrojan los art. de la Academia de la Historia. gue el art. de esta c , nos limitamos hoy á decir sobre esta
Al fin, se trata del prod. de 200 pueblos, entre ellos la cap. partida, que careciendo la intendencia de dato alguno, no
de la prov. y una cab. de part. j u d . ; se trata de 6,290 v e c , pudo prescindir de presentar estos cálculos, si bien pueden
según dato oficial; se trata de unas pobl. que han pagado, alterarse completamente los resultados que presenta, si no
según documento auténtico, como prod. del diezmo, 767.481 hubo grande exactitud y mucha justicia en la asignación de
rs. sobre la cantidad total de 1.846,746 rs. (1), ó sea 41'56. las cuotas.
Con reserva, p u e s , de esplanar mas adelante esta materia,
«El importe de la propiedad de las fincas urbanas del terr.
nos limitamos en este momento á decir, (pie las autoridades
de Álava, dicela memoria, esceptuando las de la cap., e*
del Gobierno, ni pudieron ni debieron prescindir de las pro-
reducido , pues su pobl. absolutamente rural, hace que sus
edificios sean de cortíshnos rendimientos, y casi todos se
hallan unidos á un número de piezas ó heredades (jue labra
(1) Tensase presente lo que se h* dicho dal pueblo de Oyon el colono (pie lo habita, formando un arrendamiento en (pie
en la nota del f.*> 222 por térm. medio paga de 20 á 30 fan. de trigo, pue«¡ las
226 Á L A V A
ventas que esceden de este valor son pocas, y como escep- que efectivamente lo es en esta p r o v . , y escasas sus ganad
cion de la regla general. En este concepto se hace diíicil cías, siempre podrán calcularse en 200,000 rs. que es lacanti
el apreciar el valor capital y prod. de esta procedencia, dad que fijamos en la operación , sin rebaja alguna ni capita-
pues aunque en el censo del año de 1797, se fijan en 13,559 lizarle por el motivo indicado en la observación que precede.»
las casas útiles que existían en la p r o v . , en la guerra de la Con solo considerar que los maestros y maestras de (pie
Independencia, y en la última civil se han destruido y dete- habla el estado fol. 205 tienen 100,852 rs. de dotación, bien
riorado muchísimas que no es probable se reedifiquen ó re- puede decirse que no es exajerada esta partida, y que sin
paren en la presente generación : por tanto parece no pode- grande esfuerzo puede justificarse que debería figurar mayor
mos apreciar, sino en 200,000 rs. el producto urbano-rural cantidad en el capital imponible.
(y permítase la espresion aunque parezca implicatoria); y esta Nada podemos decir de las dos últimas partidas que figu-
es la cantidad que sin deducción sacamos en el cálculo.» ran en el trabajo de la intendencia, puesto que, como ya ha-
Esta partida no puede ser combatida por nosotros, ni por brán visto nuestros lectores en los presupuestos ordinario y
nosotros adoptada, en atención á que no tenemos una noti- estraordinario de la prov. de Álava en los folios 215 y 216,
cia que es indispensable para apreciar la cantidad imponible existen capitales impurstossobre los fondos de la prov. y s ó -
de la riqueza urbana , á saber; el número d é l a s casas que, brelos arbitrios municipales de la ciudad de Vitoria.
dedicadas esclusivamente á dar albergue á los labradores y Después de presentar estos trabajos la intendencia de la
á guardar los art. cosechados, pueden considerarse como ins- prov. de Álava, concluye manifestando: «Que la materia impo-
trumentos de la labranza, y el número de aquellas que ha- nible terr. se hallaba con la ind. y mercantil en la razón de 10
bitan las personas que no trabajan en el campo, y cuya renta, á 1 próximamente, y que por lo tanto parecía que en la misma
caso de ser la casa arrendada , puede reputarse como capital debería graduarse la contr. de ambas ciases; y supo-
imponible. En buen hora que algunas de las casas de Vitoria, niendo que fuera 1.200,000 el cupo que tuviera qué satisfa-
de Laguardia, de Amurrio, de Anana, de Salvatierra y otros cer la prov. de Álava , correspondería á la ind. y comercio
puntos, se reputen como capaees de producir una renta (pie 120,000 r s . y 1.080,000 álaTiqueza terr., que vendría á
represente un capital imponible; pero nunca podremos con- salir á poco mas de7 p § sobre los 14.816,325 del producto
venir en que puedan sujetarse á esta clase de impuestos las liquido que se calcula.» El mismo intendente al terminar s u s
casas de Larrazqueta, Ondona, Inurrita y otras de pobl. de trabajos d i c e : « que considerando ademas el importe de la
esta naturaleza. Al concluir nuestro Diccionario, acaso p o - riqueza pecuaria que aunque ahora se desconocía se averi-
dremos presentar este d a l o ; en el entre tanto nos limitaremos guaría mas adelante y debia producir una suma no despre-
á decir (pie el número de casas de la prov. de Álava no baja ciable; considerando la suma á que ascendía la recolección d e
de 16,000, á pesar de las calamidades que esta prov. ha sufri- frutos de varios pueblos que faltaban, y finalmente, conside-
do durante la guerra c i v i l , en la que se ha apelado al incen- rando los productos del valle de Aramayona que comprendía
dio como medio de convicción por uno y otro partido. 9 pueblos, que dan 10,000 fan. de grano, cuya omisión se ha-
La intendencia al tratar de la riqueza ind. y mercan- bia advertido después de presentarse las operaciones ejecu-
til dice lo siguiente : «Desprovistos de todo dalo y términos tadas , podia creerse que ni aun al 6 p § llegaría el reparto
de comparación respecto la riqueza ind. y mercantil, s i n - Bobre la riqueza terr. •
gularmente de esta última, preciso e s por ahora atenernos RESUMEN Y EXAMEN DE ESTOS DATOS. Aqui ha termina-
para su cálculo á la cantidad de 431,228 rs. que la diputación do el examen de los diferentes documentos que hemos pro-
provincial sienta en su estado por ambos conceptos; pero curado adquirir para trazar el art. de la intendencia de la
nosotros la aplicaremos esclusivamente á las ganancias ó prov. de Álava. Concluiremos, p u e s , nuestra tarea p r e -
prod. 'del comercio, capitalizando al 10 por 100; pues si sentando un resumen de lo anteriormente d i c h o , y ofre-
bien es harto notoria y cierta la postración de este ramo, ciendo á la consideración de nuestros lectores, algunas lije-
también parece indudable que solo el comercio al pormenor ras, y en nuestro entender, oportunas reflexiones. El c e n -
y las muchas y buenas tiendas que h a y en esta capital y las so de 1799 , principiado á trabajaren 1787, da á la prov. de
v . de la prov. deben reportar aquella ganancia líquida.» Álava en 11 art, del reino vegetal 54.121,190 rs. El Diccio-
El intendente viendo que la Diputación provincial presen- nario de la Academia en 236 pueblos ofrece los prod. siguien-
taba como capital del comercio é industria la suma de 431,228 tes: 552,600 fan. de grano; 636,580 cántaras de v i n o ; 3,747
rs, aplica esta sola cantidad á la riqueza mercantil en su g a - a. de aceite , sobre cuyos precios hablaremos m a s adelan-
nancia líquida: no nos opondremos tampoco á este cálculo te: los datos que en el año 1802 obraban en el departamento
porque es m u y de creer que el comercio obtenga estos bene- general de Fomento del Reino y Balanza del Comercio , da-
ficios, si bien debe decirse que la suposición es arbitraria ban á este pais un total de prod. de 55.809,660 r s . ; los datos
porque no se apoya en dato alguno. Careciendo el Gobierno oficiales de 1842 presentaban una materia imponible de
de los datos necesarios para apreciar el movimiento mercan- 16.233,440 rs. con 1 mrs. Nosotros deberíamos, después de
til , á principios de este siglo se reclamó de la prov. de Álava presentar todos estos datos, decir nuestra opinión sobre la ri-
una nota sobre el capital empleado para el comercio esterior, queza de estaprov.; pero como conocerán nuestros lectores n o s
y la única noticia que se recibió fué la de estar empleado pa- será m u y difícil fijarla, si bien según dijimos en la advertencia
ra este objeto 1.800,000 rs. que dieron por interés 108,000 segunda que figura al principio de estaobra, en el cuadro ge-
rs. Con mayores datos en s u dia podremos considerar, apre- neral de pobl. de riqueza y contr. que se pondrá al fin del Dic-
ciar y valorar la riqueza comercial de esta prov. cionario, fijaremos mas terminante nuestra opinión en esta
La memoria de esta intendencia al hablar de la ind. dice delicada materia. Mas no se crea que aqui ha de concluir este
lo siguiente: «Por reducidos que igualmente se consideren art. porque sobre los datos públicos y privados que en nues-
los productos de la i n d . , no pueden empero desconocerse, ni tro poder tenemos, enunciaremos y a nuestro parecer sobre
se podría calificar como desproporcionado, si fijamos en los elementos de riqueza que la prov. de Álava contiene. He-
200,000 rs. sus rendimientos, pues las manipulaciones del mos dicho que el valor total de los cereales que se cogían al
hierro, las tenerías y otros artefactos, y las ganancias de los publicar la Academia su Diccionario, no podían bajar de
talleres de los oficios de primera necesidad existentes en Vi- 975,800 f a n . , y suponiendo h o y esta misma prod., h e -
toria, deben producir aquella suma; la cual sin deducción y cha la clasificación de que anteriormente hemos hablado, v
absteniéndonos de capitalizarla por falta de tipo, la sacamos fijados los precios de u n quinquenio reciente, la prod.
íntegra en el cálculo.» de este pais nos ofrece el siguiente resultado y los precios que
se marcan:
Con poco esfuerzo puede creerse que dé este producto la
ind. de la prov. de Álava. N o bajan de 2000 las personas Fanegas. Rs. vn.
ocupadas en la fabricación, en la clase de maestros , oficiales
y aprendices, y fuera por cierto estraño que el trabajo i n d . Trigo 585,480 á 35 rs. 20.491.800
solo produjera á cada una de las personas que á él se dedica Centeno. 48,790 á 25 1.219,750
la suma de cien rs. en su ganancia líquida. N o debe olvidarse Cebada 136,612 á 20 2.732,240
lo que respecto á ind. hemos dicho en el art. anterior. Maíz 97,580 á 24 2.341,920
«Las utilidades de profesores de ciencia y arles, (continúa el Avena 107,338 á 15 1.610,070
trabajo oficial), de los empleados de la curia y administradores
975,800 28.395,78»
de bienes particulares, por reducido que se considere su número,
ÁLAVA 227
No creemos que este número de granos y sus valores (1) ñores en los plantíos, ó loque es lo mismo, es mayor el cap.
(meda ser combatido por las personas interesadas en dismi- que estos representan , la renta de la propiedad se regula
nuir la riqueza de la prov. de Álava; si lo fuera, oiríamos en las tres quintas parles del total , y las utilidades do la
(según dijimos en el testo latino que ligura al frente de nues- ind. en una tercera parte de la renta. Presentada esta doc-
tro prólogo) todas cuantas observaciones se nos hiciesen con trina de aplicación general, resulta á la prov. de Álava
mucho'gusto, y responderíamos sin acrimonia, sin discutir Por renta d é l a propiedad, las 2/5 partes i . »„ Q

en el campo de las pasiones y presentando razones con el apo- de los 31.448,500 r s . , ó sean / ia.ai.»,*yu
yo de los números. Las 3/5 id. de los 3 . 7 0 7 , 3 5 0 , ó sean 2.224,410
Ni el Diccionario de la Academia , ni el documento oficial
ue hemos presentado, ofrecen como riqueza imponible las
3 iferentes especies comprendidas en el género de legumbres:
Total
Por utilidades de la ind., la m i - 1
suponiendo , pues, que fuera el prod. este aíio el mismo que tadde larcut. de tierras blancas, i o- * > ™- \
FT0
i
)
J
14.803,810
1
7 N

7.031,170
el del censo de 1799 , este renglón figuraría por un total de La 1/3 parte de los plantíos.... 741,470.)
76,318 f a n . , y calculado su valor al precio común de 40 rs.
daria por resultado 3.052,720. Total Rs.vn. 21.834,970
Unida esta suma al valor de los cereales, for-
snarian la de 28.395,780 No creeríamos incurrir en grande responsabilidad si á
esta cantidad agregásemos una cuarta parte por los art. que
Total 31.448,500 faltan, importantes algunos de ellos, como hemos dicho ante -
riormentc.
El Diccionario de la Academia , y con referencia á él la Para dar una idea, aunque m u y imperfecta, por lo monos
matrícula oficial , hablan del vino y del aceite; pero uno algo mas aproximada á la verdad, que la obtenida hasta ol
y otro dato solo se refieren, lo repetimos otra vez, á 236 pue- dia, conviene añadir las cantidades siguientes al total que
blos de los 436 que componen la prov.; pero aun adoptada antecede de 21.834,970
*sta b a s e , y tomando el precio por el mismo quinquenio 1. a
La matrícula catastral presenta como
adoptado para los cereales, el valor del vino (2) rendimientos de la propiedad rústica y urbana
se e l e v a d : - Rs. v n . 3.520,000 de la c. de Vitoria, 1.845,695 r s . ; pero como
y el aceite, tomando las 3,747 a. que resultan nosotros hemos comprendido en las sumas an-
del examen que hemos hecho del Diccionario, teriores los prod. calculados d é l a propiedad
«jfrecen una suma de 187.350 rústica de Vitoria, solo hablaremos aqui de la
materia imponible urbana valuada en (1).... 915,750
Total 3.707,350 2.* El rendimiento en que por el dato ofi-
cial so gradúa la riqueza calificada de urbana
El producto total que ofrecen estas cantidades incuestiona- rural del resto de la prov
bles de frutos obtenidos, está m u y distante de representar la
riqueza agrícola de la prov. de Álava, supuesto que no se in-
* 200,000
__.
Total de la riqueza terr 22.950,720
cluye en él ni los valores de los domas art. fuera do los once 3/ Los prod, mercantiles propiamente di-
del reino vegetal, entre ellos las hortalizas y las frutas; ni chos, quo según ol documento oficial ascien-
los precios de las ocultaciones naturales que él censo de 1799 den á 131.228
y la misma Academia reconoce; ni los pastos en (pie, según 4. a
Los prod. fabriles según el mismo dato. 200,000
nuestras doctrinas , se reasumen en definitivo resultado el 5." Las utilidades de profesores de ciencias
líquido importe de la riqueza llamada pecuaria, ó sea ind. y nobles artes, graduadas por la intendencia en 200,000
ganadera ; ni los bosques y montes, que no solo tienen en 6. a
Los réditos de un capital de 18.277.112
sí un valor determinado, sino que dan art. que represen- reales, que diferentes particulares tienen im-
tan sumas metálicas, ni por fin, las grangerias de todas puesto sobre los fondos de la prov 520,706
clases que contribuyen á aumentar ol valor de los prod. en a
7. Los de otro capital de 2.165,848 rs.,
general, y por consiguiente la renta líquida de la tierra.
impuestos sobre los arbitrios municipales de la
Ténganse, pues, presentes estas observaciones para que no
se tachen de exageradas nuestras ideas , ni de hostiles á la c. de Vitoria 65,181
prov. de Álava las razones que espoliemos.
Total 24.367,835
Este prod. total de 35.155,850 rs. por los granos, legum-
bres, vino y aceite de la p r o v . , debe reducirse á prod. No ha concluido aqui nuestra tarea, porque nos falta
líquido , única materia imponible (pie debe tener presente hablar todavía de los bienes del cloro, de las contr. que ha
ol Gobierno, si no quiere que sus operaciones se resientan pagado antes y se han impuesto ahora á la prov. de Álava y
de arbitrariedad , de capricho, do injusticia. Nosotros prin- del derecho de puertas de Vitoria.
cipiamos dividiendo el prod. bruto on tres clases, primera: BIENES DEL CLERO: del estado general do las fincas rústicas
gastos de reproducción; segunda, utilidades do la i n d . ; ter- de la prov. de Álava, vendidas hasta 31 do diciembre de 1843
cera, renta liquida correspondiente á la utilidad del terreno. y de las que quedaban por vender en el mismo d i a , se sacan
Pero como no puede admitirse una misma proporción para ios siguientes resultados.
las tierras que se llaman blancas ó de labor , que para los
Número de fincas vendidas on la tercera épo-
plantíos, aplicaremos la que corresponda á cada clase de
ca constitucional, 5,535; su prod. en adjudi-
cultivo. No hablamos aqui de tierras privilegiadas , de mu-
cación 5.748,000
chas de las que tiene España, fenómeno de producción: en otro
lugar prov. por prov. presentaremos el término medio de ídem do 1820 á 23 en número de 626, su
los prod. de las tierras de cada u n o . Por ahora nos limi- producto
902,000
tamos á decir que los economistas en general están confor-
Total. 6.650,000
mes en regular la rent. líquida de la propiedad, cuan-
do se trata de tierras blancas, en las dos quintas partes del
prod. bruto ó t o t a l , y las utilidades de la ind. en la mitad do La renta líquida de este capital calculada á
la renta. Como los gastos de reproducción, son mucho me- razón de 3 por 100 es 199,500
Las fincas rústicas que quedaban por ven-
der en número de 8,211, estaban tasadas en
(1) Tenemos á la vista una nota de precios corrientes de dife-
rentes frutos y efectos en venta por mayor en Bilbao, del dia 5 del fl) La c. de Vitoria, según dato oficial, tiene 2,204 habitaciones
me» corriente (agosto de 1845), y se fijan los precios siguientes: acei- en 1,221 casas habitadas ; regulamos en 750 rs. anuales el reudi
to 52 rs. , habichuela blanca 5 3 , maiz 40, trigo del pais 44. miento de cada casa, que nos dan un total de 915,750 rs.; repar
f2J Adoptamos las 704,000 cántaras devino de que habla la matri- tida esta suma entre los 2,204 vec., resulta para cada uno de ellos
cula, con la intima convicción de que son estraordinariamente ma- la de 416 rs. anuales, ó sea un real y 5 mis. diarios: mucho senli-
yores los prod. de este art. riamos que se atacara como exagerado este cálculo.

J • ^
228 . d . ÁLAVA
2.637,000 r s . , cuya renta sobre la niisina ba&c monte y que las demás cubre el Gobierno: 3." que Álava tiene
cs ile 105,480 créditos cuyos intereses paga con la misma religiosidad, siendo
indudable y sensible el decirio, que los acreedores quieren mejor
Total 304,980 las garantías provinciales que las nacionales quo pueda dar
Las utilidades de la ind. reguladas en la mi- el Gobierno. De grave complicación cs para el arreglo de
tad de la renta ofrecen una suma de 152,490 los fueros, pendiente por desgracia todavía, el nuevo siste-
ma tributario, que según vemos se hace estensivo á las
Siendo el total de ambas partidas. 470 prov. exentas: nuestros deseos , como españoles y apasio-
nados de los alaveses, son de que el Gobierno tonga presen-
resultando por consiguiente como valor total de la produc- te las consideraciones de que no puede prescindir al fijar el
ción agrícola de ios bienes del clero eu sus fincas rústi- modo con que ha de contribuir la prov. de Álava á los gastos
cas (i)dfelá época constitucional del 20 al 2 3 , y desde el públicos, después de años y siglos de adm. independiente.
año 36 al 31 de diciembre de 1843, la suma de 762,370 rs. En la contr. de consumo ha dicho la intendencia de Álava
Hemos presentado este dato por considerarlo curioso y ne- que la c. de Vitoria seria gravada en la suma de 200,000 rs.:
cesario en el art. Intendencia, no porque sea nuestra inten- grande equivocación en nuestro juicio padeció el represen-
ción presentar esta suma como cantidad imponible, puesto tante del Gobierno en aquella prov. Si ol derecho de puertas
que debemos suponer que los prod. señalados á los pueblos se establece en Vitoria, ol prod. subirá á 894,922 rs., si
en los diferentes documentos que hemos examinado, figuran ofrece los mismos resultados (pie tros cap. del interior,
también las cosechas de los bienes que el clero poseia. con cuyos rendimientos hemos hecho las comparaciones;
Se han manifestado anteriormente los ingresos ordinarios nos referimos á las pobl. de A v i l a , Badajoz y Burgos. Y he-
y estraordinarios que tenia la prov. de Álava , y las obli- mos creido rectificar este error, porque en la prov. de Álava
gaciones de una y otra clase (pie sobre el mismo pais pesa- hoy mas que nunca, conviene que el Gobierno obre con
ban , fijando el déficit que resultaba, y los medios (¡ue se prudencia, y con el deseo de no lastimar respetables, y
hablan propuesto para cubrirle: solo nos resta añadir que hasta ahora siempre respetados intereses.
durante el ministerio del Sr. López Ballesteros, se señala- Hemos presentado todas cuantas noticias nos ha sido dado
ron á las prov. Vascongadas, la suma de 3.000,000 de adquirir sobre la prov. de Á l a v a : abundantes prod. ofrece
rs. en calidad de donativo, de los cuales se asignaron á el pais, la cantidad que en el presupuesto se le impone puede
Álava 800,000 y pico, suma aproximada á la que se fijó en satisfacerla la prov.; pero en Álava como on todas las domas
el presupuesto de 1842. Pero es de notar que, pagando esta de España, este ministerio, y los ministerios que lo suce-
cantidad, Álava cubría siempre sus anteriores obligaciones, dan encontrarán graves dificultades para hacer efectivos
de cuyo cumplimiento ni antes, ni ahora, ni después, puede los impuestos, mientras no haya grandes mercados parala
prescindir la proverbial lealtad y honradez alavesa. venta, mientras no haya buenas comunicaciones para el
En el dia resulta que esta prov. se halla comprendida co- transporte , y no se obtenga por estos medios el sacar los
mo las (lemas en la reforma del sistema tributario, habién- prod. de la agricultura del estado de abatimiento en que
dosela designado por contr. de inmuebles, cultivo y se encuentran, por la mezquindad de los'precios. La España
ganadería, 2.205,000 rs.: desde luego al hablar de este de- os esencialmente agricultura; la España tiene abundantes
licado asunto debemos decir dos cosas importantes: 1 . qué a
prod. agrícolas; pero esta misma abundancia, atendidos
los haberes del clero colegial y parroquial, y los gastos del los precios miserables, complícala situación del pais y la
culto y reparación de templos de Álava, haberes y gastos complicará por algún tiempo.
que hasta ahora ha satisfecho l a p r o v . , y que en lo sucesivo A L A V É S : barrio de la prov. de Huesca, part. jud. y dióc-
según la ley debe pagar el Gobierno , ascienden, según docu- de Jaca; os uno de los que componen el 1. de Ordóvés y Ala-
mento oficial, á 2.544,786 rs.: 2." que el producto del diezmo ves. (V. ORDOVES).
y primicias que ha satisfecho esta prov. en el quinquenio y a ALAVTR: arroyo de la prov. de Cáceres, part. jud. de Al-
dicho de 1829 al 3 3 , es según documento de corporación del cántara , mas conocido con el nombro de Lavir: naco en el
mismo pais de 1.846,746 rs., y 1 maravedí (2) se ve pues, que centro del baldío de la Jara á 3 leg. al O. de Alcántara: dos
en la contr. designada por inmuebles á la prov. de Álava de su origen corre al O, por ol mismo baldío hasta entrar en
no tendría esta motivo de queja, siempre y cuando el pago de el TAJO por su márg. der. á 3 leg. al N . E. de la misma v.;
las obligaciones ecl. se cumpliera exactamente y no so marcha 3/4 leg. por linea tortuosa, y terreno escabroso, sin
reprodujera el escándalo do anos anteriores. Exijiéndose á que sus aguas den mas utilidad que la de abrevar el ganado
la prov. de Álava 2.205,000 r s . , y siendo el prod. del diez- que pasta en el baldío: ningún otro se le une; se seca on el
mo 1.846,746 rs., resulta que'solb paga sobre el diezmóla estío, v no ofrece otra cosa particular:
cantidad de 358,254 r s . : comparada la cantidad que hoy se A L Á V O N A : V . Alabona.
exijo con la suma que ingresaba en las mesas capitulares, A L Á Y O R : peñas y atalaya de la isla de Menorca (V. ALA-
aparece que solo se imponen 67,711 r s , 19 mrs., y última- G E R , V . )
mente si so coteja la partida que se reclama por el Gobierno A L A Y O R : v . con ayunt. de la isla y dióc. de Menorca
con la cantidad que el Gobierno mismo reconoce deber pagar (Ciudadela 5 1/4 leg.), prov., aud terr. y c. g. de las Balea-
para las atenciones del culto y clero, se observa el fenóme- res (Palma 33), part. jud. y adm. de rent. de Manon (2): srr.
no admirable de pagar el Gobierno por obligaciones ecl. á la der. del camino que conduce desde la cap. del part. á
339,786 rs. mas de lo que pide á la prov. por contr. de in- Ciudadela; disfruta de buena ventilación, cielo alegro, des-
muebles, cultivo y ganadería. Asi examinado este punto pue- pejado y CLIMA tan saludable, que no se padece enfermedad
de decirse que el Gobierno nada exije á la prov. de Álava, alguna endémica, y tan dulce y agradable que los franceses
si se tiene en cuenta ol beneficio obtenido por la supresión la daban el nombre de Mompeller durante su dominación.
del diezmo; pero la justicia y la imparcialidad exije que se Tiene 950 CASAS de buena fáb. y distribución interior, for-
diga que>sta prov. y las demás exentas cargan con un nue- mando callos desiguales, tortuosas y de incómodo piso, pol-
vo gravamen, cual es el de las contr. de consumos é inquili- la especie de empedrado. Hay casa municipal, un hospital
natos, y el subsidio industrial y de comercio : 2." que esta para enfermos pobres de la v . y su térm. con una igl. dedicada
prov. tiene obligaciones que ella misma ha pagado religiosa- á Ntra. Sra. de Gracia: sus rent. son escasas y apenas bastan,
junto con la caridad de los v e c , á costearlos gastos; una
escuela de instrucción primaria elemental, frecuentada por
(1) El núm. de fincas -urbanas vendidas en la segunda y ter- 54 alumnos; la dotación del maestro consiste en 2001) rs.
cera época constitucional, es de 221 ; 4 en la primera, cuyos prod.
en adjudicación se ignoran; 217 en la segunda por"valor de anuales pagados de propios, casa para habitar y la pensión
630,530 rs. : el núm. de fincas de esta clase que quedaban por convenida con los padres do los alumnos; una igl. parr. de-
vender 52 1/2, tasadas en 577,000 rs. dicada áSta. Eulalia, servida por un cura párroco con el nom-
(2; Por el estado que facilitaron en el año 42 los párrocos bre de rector, cuya casa está contigua al templo, 3 tenien-
de las igb de Álava, aparee;' que la cantidad que ingresaba tes y 16 beneficios fundados con rent. miserables; el templo
en las mesas capitulares era de 2.137,2S8 r s . , 15 mrs. y lo que es de aspecto sencillo y agradable; lo esterior fabricado do
necesitaban las fábr. para su sostenimiento era 558,075 rs. v 8 mrs.; piedra de sillería, y lo interior adornado de esculturas y pin
Riendo la suma de ambas partidas 2.«95,303 rs. (V. iol. 218.) turas, entre cuyas obras llaman particularmente la atención
ALA ALB m)
ía de un célebre mallorquín, que sin otra escuela que unos CLIMA, Tiene 2 4 CASAS esparcidas por uno y otro lado , una
imperfectos modelos, se adquirió un gusto y cgecucion tal, igl. parr. servida por un cura propio, cuya vacante se proveo
que eternizarán su nombre*: á su pincel se deben algunos al- por oposición en concurso general. El TÉRM. confina por el
tares m u y bien concluidos, y diferentes estatuas de madera N. con el de Santas Creus que dista 1 / 2 h o r a , por el E. con
perfectamente esculpidas; pero donde se nota mayor delica- los de Montmell y Celina á 1 / 4 , y por el S. y O. con el de
deza cs en los chapiteles de las columnas y en los adornos de Yilarrodona, cuyos lím. d i s t . , on dirección del primer pun
hoja y fruta; un edificio m u y deteriorado que fué conv. de to 3 / 4 , y en la del segundo 1 / 2 hora. El TERRENO, aunque
Franciscanos bajo la advocación de S. Diego, trae su funda- montuoso y áspero en general, es de mediana calillad, pero
ción del siglo XVII, la igl. es grande, bella y continúa abier- escaso de a g u a s , pues no cuenta con otras para el riego que
ta al culto; su casa, también m u y estensa; llama en ella la las de algunos manantiales y barrancos que se desprenden de
atención un patio cuadrado rodeado de un hermoso claustro los diferentes cerros que le rodean ; y las tierras que se cul-
A A
con su galería en el primer alto; una ermita al N . de la v. ti- tivan no pasan de 2 0 0 jornales de 2 . suerte y 5 0 0 de 3 . ,
tulada de S. Pedro en la cual no se celebra misa sino en el dia pues los demás, aunque pudieran reducirse á cultivo en gran
del santo y e l d e S. Lorenzo, en los cuales h a y regocijos p ú - parte, se mantienen eriales á causa de los muchos pinos y
blicos, con corrida de caballos por la tarde, y baile por la otros árboles de que están poblados, por cuyo motivo tienen
noche. Otra ermita se encuentra á leg. y cuarto de la y, en los v e c prohibida la roturación. PROD. trigo , v i n o s , aceile,
el punto llamado Ja varix dedicada á S.Diego, con casa para el centeno, avena, algunas legumbres, y pocas hortalizas y
donado ó ermitaño; se dice misa todos los domingos y dias de frutas. PORL. 2 4 v e c . : 1 0 5 a l m . ; CAP. PROD. 2 . 1 8 1 , 3 3 3 rs.;
fiesta, escepto el 1." de enero, conmemoración de Sta. Eu- IMP. 6 5 , 4 3 3 .
lalia , las segundas fiestas de las tres Natividades y el dia de ALBA; 1. en la prov. de L u g o , ayunt. dé Palas de R e y y
Corpus-Christi; el sacerdote celebrante está dotado en 5 3 3 rs. felig. de Santiago de Alba (V.): POBL 9 v e c : 4 6 alm.
de la contr. general de culto y clero. Casi todos los v e c . tie- ALBA: r. (V. FLUVIA r.).
nen cisternas en sus casas para recoger las aguas llovedizas, ALBA: on el itinerario romano aparece una pobl. con es-
(¡ue repisadas son regularmente las mas frescas de la isla, te nombre , sirviendo de descanso en el camino que describe
por la calidad del terreno, y se surten también de algunos desde Castulo á Málaga por la parte meridional de los basti-
pozos inmediatos á la parte de levante, cuyas aguas son cris- tanos al S. de Guadix. Zurita creyó ser la misma que Plinio
talinas y sanas. Gonfina el TÉRM. por el N . con el de Merca- mencionó apellidándola Urgaona, cuyo renombre no es mas
da! , por E. con el de Mahon, por el S. con el mar y por el que una interpretación del primero; pero en esto padeció
O. con el térm. de Ferrerias: en él se encuentran hasta 1 5 0 error, pues ía Alba Urgaona era pueblo mucho mas medi-
cas. en desp. habitados por sus colonos; los huertos llamados terráneo de m u y distinta región. (V.). La Alba d é l o s bastita-
de Sublagay abundantes en naranjos d u l c e s , limoneros y nos 8 leg. debajo de Acci ó Guadix, corresponde sin duda á
otras frutas; los de Calcmpor plantados de naranjos, perales, la v . de A b l a , cuyo nombre es una metátesis de Alba ( V . ) .
y granados; los de Canasia que producen patatas, habas,
ALBA: en las tablas de Ptolomeo se presenta entre los
lino y toda clase de legumbres; las peñas de Alayor, cuyo
pueblos de la Vardulia una c. denominada Alaba, incierta
nombre se da á un pedazo de costa alta, tajada al m a r , de
es la idea de su sit. que las graduaciones de este geógrafo
color r o j o , con una torre de atalaya encima, y no lejos de
pueden suministrar. De ella resulta 5 min. O. do Pamplona
esta , las calas de Lacari-nou y de Torre de Val hacia el O.;
y 3 5 S. de la misma. El itinerario de Antonino, donde tam-
al S . la de Por/es y Covas, asi llamada por las muchas cuevas
bién resulta ofreciéndola como 1. de descanso en ol camino
artificiales (pie alli se v e n , algunas bien fabricadas y dividi-
que describo desde Astorga á Burdeos, parece mas bien indi
das en varios aposentos, otras llenas de huesos humanos, lo
cada. En ol Diccionario geográfico histórico publicado por la
(pie indica que debieron servir de cementerio, diferentes con
Academia parece reducirse á Abenizpor la semejanza del nom-
inscripciones, y en una se ven muchas lápidas trabajadas
bre y varias inscripciones halladas en Salvatierra y en otros
con marcos de relieve, en que aquellas ya no pueden leerse,
pueblos comarcanos. Pedro do Marca creyó haber sido c. e p .
todo lo que unido á las ruinas que por alli so hallan, inclina
en tiempo de los g o d o s , colocándola donde h o y Armen-
á creer que hubo antes en este punto alguna pobl.; y la cala
tia; pero este es un error, pues Armentia anteriormente se
de Endarrosay y la do Canuiells, ninguna de las dos buena,
llamó Armentegui ó Armentegi, y con estos nombres fué
sino para barcos de pescar. El terreno es llano por todos lados
erigida c. e p . cuando se dividió en dos la d i ó c de Cala-
escepto al N . por donde se corre una cord. de montañas, y
horra , la cual habia sido antes la última de la prov. Tarra-
nada habría mas delicioso, si abundase menos la piedra; sin
conense por la parte confinante con Galicia. Las conjeturas
embargo es do buena calidad. La huerta se riega por medio
que han decidido á la Academia no parecen tampoco las m a s
de norias; en ol secano se dan también diferentes árboles fru-
seguras, salvo la respetable autoridad de esta corporación,
tales; por lo mas áspero hay estensos bosques de encinas y
pues la calzada romana en que servia do mansión debió pasar
p i n o s , útiles para la construcción y el carboneo, y cria mu-
ol Ebro no por Puentelarra, sino que llegando á Deobriga
chas y m u y buenas yerbas de pasto. Todos los CAMINOS que
(Briones) como opinó el Sr. Cortés, y entonces su buena di-
cruzan por el térm. son diíiciles y de herradura, si se escep-
rección exige reducirla á Ciordia. Sus nombres también sino
tua el y a mencionado de Mahon á Ciudadela que es de calza-
convienen en la etimología son idénticos por la sinonimia.
da. La CORRESPONDENCIA se recibe de Mahon, y con tanto
El nombre Ciordia es tomado de la lengua primitiva de los
atraso que no se puede contestar en el mismo dia; para el
iberos, y su raiz Zihor ó Zichor, significa cosa blanca, lo mis-
despacito délas cartas hay un comisionado del administrador
mo que la voz latina Alba en que la convirtió Plinio (Y.
de correos de la cap. del part. quo hace pagar dos cuartos por
CIORDIA).
cada una. PROD. t r i g o , cebada, avena, maiz, garbanzos, j u -
dias , habas, muchas hortalizas, fruías , v i n o , naranjas dul- ALBA: ayunt. en la prov. y part. jud. de Pontevedra ( 1 / 2
ces, l i m a s , limones, almendras, madera, carbón, ganado leg.) dióc. de Santiago ( 9 ) , aud. terr. de la Coruña ( 1 8 ) :
lanar, vacuno, de cerda, asnal y poco cabrío. IND. telares de SIT. al N . de la cap. de p r o v . , CLIMA templado: comprende
lienzos ordinarios y s a y a l e s , molinos harineros de viento, las felig. de Sta. Maria de Alba, su cap. S. Vicente de Cer-
fábr. do aguardiente, eleboracion de rico queso de leche de ponzones, S. Pedro de Campano y S. Salvador de Leroz
vaca y la arriería. COMERCIO v i n o , patatas, habas. POBL. (Véanse): su TÉRM. confina por N . con el de las municipalidades
1 0 0 0 veo; 4-722 a l m . CAP. IMP. 6 9 5 , 0 2 9 . : CONTR. 3 6 , 0 4 7 rs. de Mondariz y Berducido, por E. con Mourente, porS. con el
de Pontevedra , P o y o y Combarro , y por O. con ol de Meis
ALAZQUEZ: Este pueblo es de fundación árabe. y su y parte del citado Mondariz, qué corresponden á los part.
nombre puede interpretarse en junta ó ejército de soldados. jud. de Cambado y Puenteareas: el TERRUÑO bastante llano
ALBA (CONCEJO D E ) : ant. terr. en la prov. de León; part. y de buena calidad, participa de monte , arbolado, de u n
jud. de La-Vecina, que comprendía los 1. de Alceda, Cascan- crecido número de fuentes cuyos derramos enriquecen á dis-
tes , Llanos, la Robla, la Seca, Sorribos y Valsemana, SIT. tintos arroyuelos que unidos al r. Leroz, llevan sus aguas á la
á la der. é izq. del r. Bernesga. ria de Pontevedra: los CAMINOS so hallan on mediano estado:
ALBA: 1. con ayunt. de la prov. y adm. de rent. de Tarra- el CORREO se recibe on la cap. de prov. PROD. vino , maíz,
gona ( 6 l e g . ) , part. jud. de Vendrell ( 6 ) , d i ó c , aud. terr. y trigo, centeno , delicadas fruías, buenas naranjas y diversas
c. g. de Barcelona(io): SIT. en una montaña, combalido por clases de legumbres: cria ganado vacuno , lanar y de cerda:
lodos los vientos, con cielo alegre y despojado, y saludable hay caza de conejos y perdices, y se pescan anguilas, sal-
230 A L B ALB
m o n e s , solías y otros peces: IND. la agrícola, algunos moli- m a u , avena, cebada y hortaliza: cria ganado v a c u n o , lanar,
nos harineros y varios artesanos: COMERCIO: el que propor- de cerda y cabrio: h a y caza de liebres, conejos y perdices:
ciona el sobrante de las cosechas: POBL. según la matrícula IND. algunos telares y 3 molinos harineros. POBL. 18 v e c : 95
catastral 873 v e c ; 3,397 alm. RIQUEZA: 268,402 rs,: MASA*IMP. a l m . : CONTR. con su ayunt. (V.).
164,067: CONTR. 40,084 rs.: 20 mrs. El PRESUPUESTO MUNICI- ALBA DE CEBRATO: v . con ayunt. en l a p r o v . y dióc.
PAL asciende de 4 á 5,000 rs. de Palencia (4 l e g . ) , part. j u d . de Baltanás (3), aud. terr. y
ALBA(S. JUAN DE): felig, en laprov. de Lugo (5 leg.), dióc. c. g. de Valladolid (6): SIT. á la falda de una colina alfinde
de Mondoñedo (6), del part. jud. y ayunt. de Villalba (3/4): la vega quo constituye la parte principal de su t é r m . , es-
SIT. entre montes, su CLIMA es frió, pero bastante sano; los puesta á todos las vientos y de CLIMA sano; las enfermedades
vientos mas dominantes son el N . , N E . y S . ; y las enferme- mas comunes son catarros y alguna que otra pulmonía: for-
dades c o m u n e s , fiebres, anginas, pulmonias y tercianas: man el casco de la pobl. 30 CASAS , de las cuales solo 6 son
comprende los 1. y barrios de Ahadin, Casas-novas, Coca, Cruz, medianas, y el resto de mala construcción, con calles irregu-
Curras, d a E d r a , Galiñeiro, Gayan, Outeiro, Pacios, Payo- lares, estrechas, sucias y mal empedradas; una plaza pe-
l a , Pedrachanlada, P e n a , Pénelas y otros, que cuentan con queña donde se halla la casa consistorial, que sirve al mismo
74 CASAS m u y medianas, y dos buenas fuentes denominadas tiempo para escuela de primeras letras, á la cual concurren
Bidal y Sanfomé, aquella en la parte de O. y esta al E . , den- 12 niños; la dotación del maestro consiste en 500 rs. paga-
tro del térm.; la igl. parr. (S. Juan) es de patronato de la dos do los fondos de propios, y una fan. de trigo (pie recibe
casa de Lemus y del poseedor de la capellanía de Santi. Espí- de los padres de cada alumno; hay una casa donde se reco-
ritu, en la v . de Villalba; y el curato de entrada. El TÉRM. gen los pobres y enfermos, aunque sin emolumento alguno,
se estiende sobre 1/4 leg. del centro á la circunferencia, y con- un pósito ó banco de labradores con el fondo de 150 fan. de
fina por N . con la felig. de Santiago de Boizan, por E . cen la trigo: una igl. parr. bajo la advocación de Sta. Maria del
de S.Martin de Noche, interpuesto un riach. que también la Cortijo, servida .por un cura teniente y un beneficiado de
separa por S . , de la de Sta. María de Torre, y por O. linda provisión del o b . , cuyo patronato corresponde al pueblo; una
con las de S. Pedro de Pigara y S . Martin de Belesar. El ermita rural sin uso, dedicada á Ntra. Sra. del Arrabal, y un
TERRENO de mediana calidad, participa de monte y llano; en cementerio en buena posición y bien ventilado: al rededor do
el centro de la felig. se eleva el llamado Fontclo, y al O. des- la v . so encuentran una porción de cuevas subterráneas sin
cuellan el Louzeira y Pena da Cabrita, sin arbolado; le cru- mas luz que la que les entra por la puerta, las cuales sirven
zan dos r . : el 1." desciende por el térm. de Belesar, y se di- de habitación á algunos v e c ; tiene también á corta dist. una
rige al de Torre; el 2." lleva su curso de N . á S. por entre fuente de ricas y abundantes aguas para el consumo de los
las felig. de Torre y Ladra, en donde toma este nombre: so- hab. Confina el TÉRM. por N . con ol de Cebico de la Torre (1
bre el 1." de los indicados r. se hallan los puentes de Fragua y l e g . ) , por E. con los de Vertavillo y Esquevillas(l/2), por S .
Pazos en m u y ma! estado. EL CAMINO de Villalba á Baamon- con el de Villafuente (1), y por O. con el desp. del Villar y
de pasa por esta felig., y se encuentra medianamente cui- Población. El TERRENO es llano on general, y solo al S. existe
dado, no asi los de travesía y locales. El CORREO se recibe en un monte de propios que se une en cord. con el de Vertavillo
ía estafeta de la cap. del part. dependiente de la adm. de y Esguevillas: se cultivan sobre 1,000 obradas de tierra de 2 . a

Lugo. PROD. centeno, patatas, trigo, pasto, lino y algún a


y 3 . calidad, floja y poco productiva, y á pesar de haber
maiz: cria ganado v a c u n o , caballar, de cerda, lanar y algo algunos baldíos, apenas se roturan por su ínfima calidad; hay
de cabrio y mular: hay caza de perdices y liebres, y pesca también 167 obradas de bienes nacionales, contando los pro-
de truchas y anguilas: su IND. la agrícola sin otro artefacto pios adornas del referido monto con un prado pequeño y un
que un molino harinero: POBL. 74 v e c ; 350 a l m . CONTR. molino harinero de una piedra, movido por las escasas aguas
con su ayunt. ( V . ) . de un arroyo perenne de cauce profundo, titulado Maderano,
que nace en el pueblo de Hermedes, y corre en dirección E.
ALBA (.SANTA MARÍA DE): felig. en la prov. y part. jud. de O. dejando á la izq. la pobl., cuyos v e c han fabricado s o -
Pontevedra (1/2 l e g . ) , d i ó c de Santiago (9), y ayunt. á que re él un puente de piedra de un solo o j o ; estos se dedican
da nombre: srr. en una ancha cañada ventilada por N . ; esclusivamente á la agricultura; venden sus sobrantes de tri-
CUMA templado y poco sano; unas 60 CASAS forman esta go á los pueblos limítrofes, y se surten igualmente de fue-
ald. comprendiendo la deh. gran parte de c a s . : tiene escuela ra, de muchos art. de que carecen, comunicándose por medio
para ambos sexos, y el maestro percibe 1/4 fan. de maiz poi- de caminos locales de carro y herradura, intransitables en el
cada uno de los 40 ó 50 alumnos que concurren: la igl. parr. invierno: la CORRESPONDENCIA la recibe de Cebico de la Torre.
(Ntra. Sra.) es matriz, y está servida por un párroco de pro- PROD. trigo, cebada, centeno, avena, v i n o , ganado lanar y
visión ordinaria: h a y dos ermitas dedicada una á S . Caye- alguna caza. POBL. 49 v e c : 245 a l m . : C A P . PROD. 204,500 r s .
tano junto al puente de este nombre, y la otra á la Divina IMP. 18,895. El PRESUPUESTO MUNICIPAL asciendo á 6,437 rs.,
Pastora, sit. en la d e h . : no existen paseos artificiales, pero y se cubre con 173 fan de trigo que prod. las tierras de pro-
el arbolado de que abunda la cañada y monte, proporciona pios , 60 el molino harinero y 160 la leña, y el déficit con el
paseos naturales ó praderías apacibles, regadas por los der- prod. de los pastos.
ramos de fuentes de buenas y cristalinas aguas; su TÉRM,
confina por N. con la felig. de Cerponzones y Pórtela, por ALBA DE LOS CÁRDANOS: v . con ayunt. en la prov. y
E. con la de Lerez, por S . con la do Campano y por O. con d i ó c de Palencia (20 leg.), part. jud. deCervera deRio Pisuer-
la d e S . Salvador de Poyo; ol TERRENO participado monte y ga (4), aud. terr. y c. g. de Valladolid (28), y arciprestazgo do
l l a n o , os bastante fértil y cruzado por varios arroyuelos que
Castrejon: SIT. en terreno montañoso á la der. del r. Carrion
concurren á formar el r. do las Cabras: los CAMINOS que se en CLIMA saludable: las enfermedades mas frecuentes son pul-
dirigen á Villagarcia y Cambados, asi como el que va á Po- monias é hidropesías. Cuenta 54 CASAS de mala construcción
y o y Leroz son buenos, los domas de travesía muy medianos. con techos de paja; forman tres barrios de los cuales el pri-
El CORREO se recibo on Pontevedra. PROD. maiz, centeno, mero denominado barrio Castro (píe es el mas sano, se halla
v i n o , mucha y escelente fruta: cria ganado v a c u n o , lanar
en una altura; el segundo titulado barrio Campo está coloca-
y do cerda : caza do conejos y algunas perdices, y se pescan do en cuesta en sitio húmedo y barrancoso, y últimamente
anguilas. POBL. 90 v e c : 390 alm.: CONTR. con su a y u n t . d e l
el tercero, conocido con el nombre de Barrio Rio, en la orilla
(pie os cap. (V.). del Carrion: tiene casa consistorial de m u y buena forma, en
ALBA (SANTIAGO DE) : folig. prov. v d i ó c de Lugo leg.(6), cuyo edificio se encuentra también la cárcel y la escuela de
par!, jud. do Tahoada (3) y ayunl. dé Palas de Rey (1): S I T . primera educación, á la que concurren 50 alumnos; el maes
on una llanura ventilada, y CLIMA bastante sano, si bien son tro está dotado en 180 rs. por seis meses al año que es el
frecuentes las fiebres y pulmonias: comprende el 1. de su nom- tiempo de su duración: h a y tres fuentes dentro del pueblo , é
hro, el de Gundia y cas. de Sando, que reúnen 17 CASAS de innumerables manantiales en el térm. de finísimas y esquisi
pocas comodidades. La igl. parr. (Santiago) es matriz de San tas aguas; unaermitadedicadaalSto.Cristodo Barrio Riosit. en
Mamed ule Coence, y el curato de entrada y patronato lego: el de este nombre, y dos igl. parr. la una con advocación de
su TÉRM. es corto y le cruzan varios arroyuelos; el TERRE- San Justo y Pastor; está servida por un cura párroco, tenien-
NO es fértil y no escasea de fuentes de escelente agua; los do por feligreses á los hab. de Barrio Castro y un anejo en
CAMINOS son locales, mal cuidados: el CORREO se recibe por Campo redondo, y la otra titulada de San Juan Bautista, se
Palas de Roy. PROD. centeno, patatas, l i n o , algún trigo. halla servida igualmente por otro cura párroco, siendo sus fe-
ALB ALB 231
Ingreses los de Barrio Campo y Barrio Rio. Confina el TÉRM. tura con 7 discípulos, mirada desgraciadamente con el mayor
\K>Y N. con el de Cardaño de arriba ( 2 leg.), por E. con el de abandono , y dotada con 2 0 0 ducados y habitación para el
Cardaño de abajo y Valverde ( 1 ) , por S. con el Campos ( 1 / 2 ) , maestro. En lo ecl. tiene las parr. de S. Andrés y Sta. Ma-
y por O. con el de Rabanal ( 1 ) . El TERRENO es de superior ca- ría , beneficios de 2 . " ascenso, vacantes, servidas por un
ira ad, lo baña el r. Carrion que trae origen de las fuentes lla- ecónomo y un sacristán secular; S. P e d r o , beneficio d e
madas Gamonas, corriendo de N . á S . , y el denominado de térm. servida por el párroco, un beneficiado simple servi-
los Cárdanos; sobre el primero h a y un puente próximo á dero, y el sacristán secular; S. Juan , beneficio de térm. v a -
Barrio R i o , y otro de regular construcción sobre el segundo, cante, servida por el párroco, el beneficiado de S. Pedro y el
inmediato al puente en donde este se junta con el Carrion: sacristán ; S. Miguel, beneficio de 2 . ° ascenso, servida por
tiene dos montes poblados de robles y robustas hayas, de los el párroco, un beneficiado simple servidero , y el sacristán;
cuales el uno es común con Cardaño de abajo, y una elevada y por último la de Santiago, beneficio de 2." ascenso, con
peña titulada Espigúete, con una cueva profunda que se halla el anejo do S. Antonio en Ámatos, á 1 leg. de la matriz, ser-
siempre llena de nieve y de la que por contrata antiquísima vida por el párroco, con un teniente para el a n e j o , y el sa-
se surttn Palencia y Valladolid; hay un CAMINO en buen e s - cristán: todas estas i g l . tienen ademas organista y 2 mo-
lado que se dirige á tierra de Campos, y cerca de la v . se en- nacillos cada una. La primera, S. Andrés y Sta. Maria, está
cuentra también una hoz con elevadas peñas á los costados, sit. al SE. de la pobl.; la de S. Pedro, do orden jónico , al
teniendo para la mayor seguridad en el tránsito un fuerte pa- S. y en la parte inferior de la v . reedificada en 1 5 1 7 por el
redón ya m u y deteriorado: el CORREO se recibe una vez duque de Alba, á resultas de un incendio, y mejorada
á la semana procedente de Carrion de los Condes, adonde va en 1 7 8 2 á espensas de los v e c , se consagró on 1 6 8 6 por el
por la balija un conductor asalariado por todos los pueblos ob. de Salamanca, fray D. Pedro de Salazar, y en medio de
que abraza el cantón. PROD. centeno, y e r b a , patatas y poca su sencillez, presentan una perspectiva magestuosa sus 3 na-
legumbre: cria ganado v a c u n o , caballar, lanar y merino ves y el hermoso crucero que termina en una elegante c ú -
trashumante; la caza consiste en rebecos, perdices y liebres; pula , adornada de esquisitas molduras, y todo el presbite-
y la pesca entruchas en grande abundancia; h a y 2 molinos rio de una vistosa colgadura de terciopelo carmesí; os digno
harineros de dos ruedas cada uno pertenecientes al común. do atención ol tabernáculo, en cuya ostremidad se halla la
POBL. 4 4 v e c . 2 2 8 a l m . : CAP. PROD. 6 1 , 1 1 8 ; r s . IMP. 3 , 9 4 6 . El efigie de S. Pedro sentado en una silla sostenida por dos be-
PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 8 0 0 rs. que se cubre con el llísimos ángeles. La de S. J u a n , de orden gótico , de 3 na-
fondo de propios y por reparto entre los v e c . v e s , reedificada en 1 7 4 1 , m u y concurrida siempre por el
sitio en que se halla, tiene un altar mayor ant. pero de
ALBA DE TORMES: v . con a y u n t . , cab. de part. jud. de
escelente arquitectura y escultura, con 3 estatuas y 4 cua
la p r o v . , adm. de rent. y dióc. de Salamanca ( 4 leg.), aud.
dros do medio relieve, y su torre es hermosísima de 1 5 0
terr. y c. g. de Valladolid ( 2 2 ) , con comandante de armas,
pies de altura. La d e S . Miguel, al N . , tiene un hermoso ta-
adm. de loterías y rent. estancadas.
bernáculo , y la °de Santiago, al E . , unida al hospital, es
SITUACIÓN Y CLIMA. En el estremo N E . de una vega fera-
mezquina , do ant. construcción , y en su torre se halla el
císima de 3 horas de long. de S. á N . y 1 / 2 de lat., por don-
magnífico relox de la v . : á esta parr. se agregaron las es-
de suavemente se desliza el cristalino r. Tormes, se eleva
tinguidas de S. Andrés, Sta. Cruz , Salvador, Sto. Domin-
desde su márg. der. una colina de fácil acceso, de unos 9 0
go , y S. Esteban. Según el plan formado últimamente de
pies de altura sobre el nivel del r., y de 5 , 0 0 0 de circunferen-
arreglo de parr., que existe en el ministerio, so reducen los
c i a : en esta colina se halla sit. la v ! ; y como solo la domina
b e n e f i c i o s espresados á un solo párroco y dos tenientes. La
un montecito hacia el E.j la combaten bastante todos los
corporación de clerecía de esta v . se componía de los 6 párro-
vientos. Sus vistas son deliciosas; pues no solo se descubre
cos y el vicario de Amatos, con los beneficiados simples
la hermosa vega á que da nombre, y los pueblos que la cul-
servidores, h o y dia reducidos á dos propietarios y otro v a -
t i v a n , sino toda la cord. de sierras , desde la de Guadarrama
cante , por haberse agregado el de Santiago al c u r a t o , y
hasta la de Francia, formando un agradable contraste la
tenían entrada en dicha corporación dos de los cuatro cape-
blancura de las nieves que casi todo el año las cubren, con
llanos de Derrengada con los beneficiados de S. Pedro , que
el verdor de los montes y praderas que matizan las llanuras.
también lo eran mediante unión perpetua de las otras dos
Su clima es m u y s a n o : las enfermedades mas comunes son
capellanías á su» Joneficios. Estos cuatro alzaban las car-
tercianas y alguna pulmonía, contándose casi siempre per-
gas peculiares de sus capellanías y toda la corporación las
sonas que pasan de 9 0 años.
demás con que fueron gravadas las rent. que disfrutaba. Los
INTERIOR DE LA POBLACIÓN Y sus AFUERAS. Consta de 4 0 0 patronos de todas estas parr. han sido los duques de Alba,
CASAS de 2 5 á 3 0 pies de altura, bien distribuidas, formando fundadores del conv. colegio de S. Francisco, sit. hacia
cuerpo de p o b l . : tiene 2 plazas; la m a y o r , de figura irre- ol O. , al otro lado del r . , trasladado después por su insa-
g u l a r , de 1 2 0 pies de long. por 1 0 0 de lat. con soportales lubridad á la estinguida parr. de S t o . Domingo , que se halla
en dos de sus ángulos y empedrada, encierra la parr. de á la parte oriental, y enanejado h o y por la hacienda, sin
S. Juan y la casa municipal, de vistosa y sencilla construcción, destino alguno. El conv. de Carmelitas descalzos, fundado
reformada completamente no ha muchos años, y es el punto en 1 6 7 9 en el reducido térm. que ocupaban unas casas pro-
de reunión para las ferias, paseo y goce de la encantadora pias del duque , se trasladó al erigido por el gran prior
vista que ofrece el Tórmes y su v e g a : la de Carboneros , de Fr. Alonso de la Madre de Dios en 1 6 9 5 , después de superar
suelo terrizo, de 1 0 6 pies'de long. por 7 4 de lat., se halla los infinitos obstáculos que opusieron los religiosos de este-
destinada á la venta de granos, y tiene un gran soportal para como se halla en el centro de la v . lo concedió el Gobierno
comodidad de los compradores y espendedores de estos fru- para colocar en él la cárcel pública y las escuelas de instruc-
t o s ; 6 plazuelas irregulares, las correspondientes calles, mal ción primaria y secundaria, y si aquella no ha podido osla
alineadas, aunque en el mejor estado de policía urbana , y 4 blecerse por los dispendios que debian originarse, perma-
de las que guian á la plaza Mayor con aceras; 1 0 posadas; neciendo aun los presos en un hediondo, reducido y oscuro
un hermoso pozo para la n i e v e ; p ó s i t o , un hospital, de edificio , lo están las escuelas, como se ha dicho. El de Sta.
fundación inmemorial, con 7 , 0 0 0 rs. de renta, que produ- Isabel de la tercera orden de S. Francisco, sujeto á la con-
cen los granos y censos de su dotación, considerablemente gregación de los Benedictinos, fué fundado en 1 4 8 1 pol-
mejorado poco há , asi como la sala destinada á teatro, que la viuda de D. Francisco Maldonado, Doña Aldonza Ruiz
está unida á é l ; una escuela de instrucción primaria supe- de Barrientos, que tomó el hábito con otras 1 2 señoras d e
rior, construida de 1 8 4 1 á 1 8 4 2 , como los mejores estableci- la ilustre familia de los patronos, los referidos d u q u e s :
mientos de esta clase , de 1 2 0 pies de long., 2 4 de lat. y 2 5 Sta. Teresa se hospedó en él al venir á fundar el de Carmeli-
de altura, con 1 3 0 niños, de los cuales mas de 3 0 son pár- tas , y cuenta 1 0 religiosas.- el de Benitas con 1 3 y la misma
v u l o s , servida bajo las bases del reglamento, por un profe- dependencia, titulado de Sta. María de las D u e ñ a s , fundado
sor , dotado con 5 0 0 ducados; otra de n i ñ a s , en la que ade- estramuros en 1 7 6 9 , fué trasladado después al sitio «pío
mas de las labores de su sexo , se les enseña á l e e r , escribir hoy o c u p a , contiguo al anterior. En 1 5 7 0 se erigió el céle-
y las cuatro reglas de aritmética, por una maestra que per- bre monast. de Carmelitas descalzas, bajo la advocación del
ribo 2 , 3 y 4 rs. de las 2 6 alumnas que concurren, ademas sagrado misterio de la Encarnación , en las casas de los fun-
de los l o o ducados y casa que le están señalados; otra es- dadores Francisco de Velasco y Teresa Lariz, con asistencia
niela de gramática castellana y latina, y principios de litera-
232 ALB ALB
de Sta. Teresa de Jesús; á fines del siglo XVII, la misma española, murió en 15 de octubre de 1582; fué beatificada
religión mejoró considerablemente la igl. con elegante cru- por sus virtudes en 24 de abril de 1 6 1 4 ; canonizada en 12
cero y cópula, y en 1750 al visitar el cuerpo de la santa de marzo de 1621 en el pontificado de Gregorio XV; decía
los reyes católicos D . Fernando VI y Doña Bárbara de Por- rada palrona del reino en las Cortes de 1617; y confirmada
tugal, la pusieron en el estado de magnificencia y hermosura compatrona en las de 1812. En los afueras de la v.,al fin del
con que h o y subsiste: su frontispicio es de tres cuerpos; puente que se halla en dirección á Salamanca, existe una er-
forma el 1." la portada del edificio con dos columnas de mita bajo la advocación de Ntra. Sra. de la Guia , y á unos
granito de orden corintio, que sostienen el 2.", en el que se mil pasos al S. de la pobl. siguiendo una hermosa pradera á
v e representado en la misma piedra el misterio de la Encar- las riberas del Tórmes, el monast. de monges Gerónimos,
nación , de medio relieve: en el 3." está el Padre Eterno, titulado de S. Leonardo, que les fué, según se d i c e , aplicado
rodeado de la corte celestial y atributos de su poder, y s o - por el arz. de Toledo D. Gutiérrez Alvarez de Toledo , des-
bre él se eleva una tarjeta en forma de capitel, sostenida pués de haberse trasladado á Ciudad-Rodrigo los Premons-
por dos genios con el nombre de los fundadores y año de tatenses que le ocuparon antes: tiene 2 patios, uno ant., mag-
la fundación: frente á la puerta á los pies de la igl. se ha- nífico, con 2 galerías alta y baja, adornadas de multitud
lla el sepulcro de los Ovalles y Ahumadas , parientes de Sta. de c o l u m n a s , arcos, medallas, cab. y escudos de armas,
Teresa, sin mérito alguno artístico: el de Francisco Velaz- siendo la coronación', antepechos y capiteles de obra prolija,
quez y Teresa Lariz, cuyas imágenes se ven echadas en al estilo medio, usado desde principios hasta la mitad del
cima con el año 1 5 7 7 , está m u y bien adornado con pilas- siglo XVI, y el otro patio moderno. La igl. es bastante
tras dóricas, y en el frente de la urna dos niños que tienen espaciosa , de estilo gótico, con una urna sepulcral del refe-
un escudo de armas: el tercer sepulcro , que es el de los rido arz. junto al retablo mayor , y buena sillería en el coro:
Galarzas, primeros patronos del conv., está bien ejecutado, enagenado en la actualidad este edificio, no se le ha dado
y en él se halla la estatua de Simón Galarza. El primitivo destino alguno. También se halla al S. en una eminencia que
de la santa, se encuentra en una capilla cuyas paredes con- domina la espaciosa vega del T ó r m e s , el cast. y palacio
tienen buenas pinturas de su historia , y alli se ve al lado de los duques de Alba; este completamente arruinado y tan
del Evangelio el hoyo original guarnecido de losas y cu- deteriorado aquel, que solo se conserva su famoso torreón
bierto con una reja bien labrada: sobre las 4 pilastras y ca- redondo , y en él algunas pinturas de mérito, como lo es la
piteles corintios del sepulcro corre una cornisa, y sobre ella batalla de los titanes y los dioses, una de las que adornaban
se levanta un segundo cuerpo de 10 píes de ancho y 14 de la sala-armería, digna de verse en otro tiempo: de las 6
a l t o , en el que se conserva el cadáver, en un arca forrada de torres que formaban el c a s t . , asiento principal un dia
terciopelo carmesí, tachonada de clavos y chapas doradas y del poder feudal de los d u q u e s , 3 se hallan completa-
cubierta con un dosel de brocado , regalo de la infanta Doña mente arruinadas, y las otras lo estarán en b r e v e , porque
Isabel Clara Eugenia , esposa del archiduque Alberto y con- sufren los efectos de la intemperie y del descuido. El pa-
desa de Flandes, cuya arca se colocó por orden del rey lacio, donde á la vez descansaban aquellos de los afanes de
D. Carlos 111 en su real capilla. En la dist. que inedia entre la guerra ó de las palaciegas intrigas, y que llegó á su apo-
las dos pilastras principales , se lee la inscripción siguiente; geo en tiempo del gran d u q u e , conquistador de Portugal,
debió ser una obra maestra, á juzgar por los hermosos y
Rigidis Carmeli Patrum Restitutis regulis: raros restos de escultura que sobre mármoles, alabastros y
Plurimis Virorum Fa^minarunque erectis berroqueñas se han sacado de entre sus ruinas , algunos de
claustris: multis veram virtutem docentibus los cuales se hallan al descubierto en la fáb. de salitres. Hé
libris editis, futuri prascia;, signis clara caeleste aqui lo que decia en 1788 el ilustrado D . Antonio P o n z , en
sidus a d sidera advolavit Beata Virgo su Yiage, de España, hablando de estos edificios.
Theresa <. Al lado del mediodía de la v . está s i t . , el c a s t . , y p a -
IV N o n . Oct. CID10XXCII. lacio del* Ecxmo. duque de Alba , incluida la habitación den-
Manet sub marmore non civis sed madidum corpus tro del mismo c a s t . , y pocos se mantienen tan bien conser-
incorruptum , propio suavissimo odore v a d o s , atendiendo á su antigüedad. En el patio principal h a y
4
Ostemtum gloria . ¿ galería alta y baja, con catorce arcos en cada una, y colum-
nas caprichosas en la alta, figurando como cuerdas retorcidas
En 1760 Carlos III vio concluida la obra proyectada por entre istrias espirales desde la basa al capitel. Las columnas
su augusto antecesor, disponiendo que el 15 de octubre se de la galería baja son regulares ; pero con capiteles también
trasladase el sagrado cuerpo, de la urna de madera, donde caprichosos : á este modo es el trepado de la coronación, el
descansó 172 años, á la de plata y grandioso altar mayor antepecho , los arcos de la escalera , el pasamano hasta la
de tres cuerpos de orden corintio, donde h o y está mostrán- galería alta , etc. La portada del palacio tiene también infi-
dose en relicarios separados el brazo derecho y el corazón de nitas de estas labores, con similitud á las de la portada prin-
la santa. El mérito artístico de la urna corresponde al elevado cipal de la univ. de Salamanca. Se entra en una peque-
personage que la mandó construir, de 2 varas de l o n g . , lat. ña galería, correspondiente á un balcón de dicha porta-
proporcionada y 3/4 de altura, con realces de plata del gusto d a , y se v é adornada con pinturas de animalillos, medallas,
mas esquisito , y cubierto en lo interior de terciopelo carme- y lo demás que llaman de grotesco: desde esta pieza hay co-
sí: descansa en otra de mármol de S. Pablo, primorosa- municación á otra redonda en el hueco de una de las torres de
mente labrada , con adornos de bronce y dos ángeles bellísi- la portada, especie de gabinete ó tocador, toda pintada á
mos del mismo metal, y ambas se encuentran embutidas en fresco como la antecedente, y del mismo género de ornatos
un arco de mármol, vestido de jaspes, asi como el suelo del con su cupulilla dorada. El autor de estas obras parece que
camarín, y cerrado por ambos lados con dos rejas de hierro, fué un Thomas de Florencia , según un letrero que hay en la
dorada la interior y la esterior plateada : una colgadura de pieza anterior , y dice: Illustrissimai Maria:, Ferdinandi
seda circunda todo el cuerpo principal de la igl., á la que Ducis, Conjugi caris etc. comitis, Albce listricce fclicissimo'.
corresponden en magnificencia la sacristía, los vestuarios, Thomas Florentinas hos labores C. etc. D. No tengo presente
alhajas y demás ornamentos: fué consagrada por el limo. o b . si se llamó Thomas alguno de los hijos de Bergamasco, Fa-
de Salamanca D. Fr. Pedro de Salazar, en 21 de abril de 1686, bricio, y Graneli, que pintaron las bóvedas de la sacristía,
y en el dia viven en comunidad 17 religiosas, dichosísi- y capítulos del Escorial, conforme á las cuales pinturas son
mas como toda la pobl., de admirar un monumento tan pre- estas. Hay porción de cuadros repartidos en las piezas de
cioso , en una casa que desde su fundación ha sido la morada este palacio , que están bastante deteriorados: son de estilo
de la v i r t u d , y el amparo de cuantos se han acercado á flamenco, y juzgo que de Martin de V o s , ó de su escuela.
ella en la desgracia, y sobre todo de poseer el tesoro ina- Parecen invenciones para pintar por ellas alguna bóveda : el
preciable defcuerpo virginal de la mística doctora y seráfica mayor representa un congreso de los dioses, y en los otros
madre Sta. Teresa de Jesús. Esta santa después de haber variedad de figuras y adornos. Del mismo estilo son otra
realizado la tan ardua como difícil empresa de reformar su porción de cuadros de la historia de Moisés, y doce, que en
orden , restituyéndola á su vigor y primitiva disciplina ; des- figuras alegóricas espresan los meses del año. Las techumbres
pués de haber fundado 14 conv. de frailes y 16 de monjas, de algunas de estas piezas merecen observarse por sus labo-
y escrito varias obras reconocidas como modelo de literatura res. También es cosa digna de verse la armería, asi por
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s u s armas y armaduras, como por las pinturas que adornan CALIDAD Y CIRCUNSTANCIAS DEL TERRENO. ES de monte y lla-
a
las paredes, ejecutadas por los mencionados Fabricio y Gra- n o , de 1." 2." y 3 . calidad , y abraza 3735 fan. en cultivo, y
neli. Se representan tres batallas en que fué general, y Ven- 5 1 2 de monte: de aquellas han sido desamortizadas 617 fan.,
cedor el gran duque de Alba D. Fernando Alvarez de Toledo: cuyo valor cap. es de 230,427 rs., y en renta, cuando se ena-
una de ellas es , en la que quedó prisionero el duque Mauri- genaron 5652 r s . , y ademas se desamortizó un edificio en la
cio de Saxonia, de quien se guarda alli m i s m o un busto de v . por valor cap. de 6200 r s . , y en renta 189 , y dos y media
mármol. Se sale á una espaciosa galería , al mediodía de este viñas que valen por el primer concepto 503,500 r s . , y por
palacio , adornada de seis columnas de m á r m o l , y medallas el segundo 13,821. La deh. del común de v e c . , sirve para
con cabezas de la misma materia en las enjutas. Dentro la ga- pastos ; la parte de monte se estiende de E . á NO ; h a y prado
lería se ven algunos bustos de bronce sobre pedestales, y se de secano: algunas viñas que desaparecerán pronto, porque
lee debajo del primero: Fer. T)ux Albo?. En el segundo: Phi. van quedando aisladas , y es difícil su custodia, y canteras
Rex Anglioi etc. En el tercero: Imp. Caes. Car. tJ. Aug. En de pizarra común de que se surten los vec. para sus obras.
otro se lee Ferdin. Albce Dux; y mas abajo: Limgelinus Baña el TÉRM. , lamiendo las paredes de la v . , el r. Tórmes,
óptimo Duci 1571. Este Lungelino probablemente seria el ar- de curso perenne, en la dirección que al principio de este art.,
tífice del b u s t o , que es escelente, como los otros referidos, queda manifestada ; su cauce es llano y en algunas desborda-
ó tal vez alguna otra persona que lo mandaría hacer para ciones lleva tras sí las mejores tierras que llaman de rompi-
obsequiar al duque. También h a y alli otro busto de mármol dos : la mas notable ocurrió en 1743, introduciéndose el agua
de dicho señor.» en la p o b l . , á mas de 2 varas de altura y causando gravísi-
L a v . estuvo fortificada, pues ademas del cast., se mani- mos perjuicios: otra tuvo lugar en 22 de noviemhre de
fiestan todavía restos de muralla, torreones y obras de 1 8 i 0 , y aunque no es fácil poderlas atajar, al menos se evi-
fortificación que la circumbalaban : tenia 5 puertas , algu- taría parte de los estragos que causan, formando á las márg.
nas de las cuales se ven aun en buen estado, con sus arcos y un pdantel de álamos, alisos, chopos , fresnos y sauces, que
cubos laterales para su defensa. impidiesen la entrada violenta de la corriente en las tierras:
Junto al c a s t . , existe un hermoso paseo de invierno, estas aguas, que crian truchas, anguilas y barbos , y dan im-
llamado el Terrero , de 450 pies de l o n g . , y 70 de lat. pulso á siete molinos harineros, no se usan por los hab. para
con asientos; y hacia el O. o t r o , llamado del Espolón, los riegos que hacen con las de norias : el puente de piedra
cerrado con pared de piedra en la estension de mas de 400 que hay sobre este r . , tiene veinte y seis arcos, de los que
varas y altura de 5 / 4 , plantado de arboleda y rosales, que volaron dos los ingleses en la guerra de la Independencia,
necesita del cuidado mas esmerado para conservarse , por la reedificados posteriormente, asi como sus pavimentos alto y
aridez del terreno. Hacia el mismo punto, pero á la otra par- bajo, que se hallaban desde entonces en el peor estado; su
te del r . , se plantó en 1826 una hermosa alameda de distin- long. es de 1380 pies, por 21 de lat. y 30 de altura, y á sus
tas clases de árboles, á la que concurre en el estio la juven- dos estremidades se han levantado dos rampas que facilitan
tud á celebrar bailes y reuniones: inmediata á la p o b l . , con- una entrada cómoda y suave á los carruajes para los que se
tigua al camino q>ie va á la serranía de Avila y Piedrahita, hallaba antes intransitable; por él se baja á una isla que for-
h a y otra alameda de mas de 1400 pies de álamos negros, ma (d r. y que está plantada de pinos. También corren por el
circundada por una fuerte pared que puede servir de dique á térm. los arroyos Fontanilla, Cornezuelo, Torrejon y
las avenidas del r. y de desagüe al arroyo de la Fontanilla, con- Terradillo que pierden su curso á principios de m a y o :
servando por este medio libre de aguas aquel camino, antes el primero camina de S. á O. á 100 pasos de la p o b l . , y
intransitable: no es menos frondosa y útil la abundante al- tiene dos puentes, el uno de dos ojos á su desagüe en el r.,
máciga , denominada Huerta del R e y , sit. al O., de la otra que facilita la entrada a l a deh. por este p u n t o , y el otro
parte del r . , y regada con dos fuentes, de la cual se estrae de un solo ojo contiguo á la huerta del duque, que deja e s -
multitud de árboles no solo para la v . , sino para la cap. y pedito el paso para la calzada que va á la serranía de Avila,
otros varios puntos : ademas de estas dos fuentes, bañan los Piedrahita, Barco de Avila y otros pueblos : el segundo de
afueras , como las mas notables, las de Fontanilla y Carne- E . á N . , á igual dist., con puente de un arco al desaguar en
z u e l a ; de cuyas aguas solo usan los moradores en las el r.: el tercero de O. á E . dist. 1/4 hora de la v . , y el cuar-
crecidas del r. En la deh. común existe una laguna que no to con igual dirección, desemboca en el Tórmes á unos 500
perjudica á la salubridad, como tampoco el cementerio , co- pasos, atravesando la calzada que va á Salamanca , en la que
locado al N . de la pobl., en la cual h a y muchos pozos, cuyas tiene un puente con un arco de sillería de 14 pies de altura,
aguas se emplean en los usos domésticos. Al N . E. , junto á 14 de lat. y 30 de long., que son las mismas dimensiones del
las casas está la grandiosa fáb. de salitre, en el dilatado campo de Cornezuelo.
que servia para las eras y de local para los ganados en las CAMINOS. El general de las Andalucías y de Estre-
ferias, comprado por el Gobierno á la v . en 1805 , 'época en mad nra á Valladolid, Burgos, Asturias, Galicia y pro
que se principió la obra, que costó mas de dos millones de rs.: vineras Vascongadas; otros dos que conducen á Salamanca y
tiene 600 varas de largo , y 400 de ancho , y dentro todos Ciudad-Bodrigo : y los parciales para otros puntos: su estado
los establecimientos , máquinas y utensilios necesarios á su es malo.
instituto : está perfectamente cerrada, y competía con las de CORREOS. El de la capital llega los martes, jueves y sába-
igual clase de Zaragoza, Villafeliche y otras; m a s , paraliza- dos , y sale los mismos dias.
da en la guerra de la Independencia, h o y , sin que se sepa la
PRODUCCIONES. Trigo, cebada , centeno, algarrobas, ave-
razón, el Gobierno la tiene sin u s o , espuesta á los mayores
n a , t i t o s , v i n o , guisantes, garbanzos, m u e l a s , legumbres
quebrantos y pérdidas.
y hortalizas en las muchas huertas que se hallan al S. de la
TERMINO: Confina por el N . con los de Palomares, Martin pobl. y orilla del r., ganado lanar, de cerda , cabrío, vacu
Valero, y alq. de Lagartera, por E. con los de Amatos, Gar- no y caballar, l a n a , perdices, liebres, conejos y raposas. Pe-
cihernandez y Aldeaseca, S. con los de Navales, Martin Vicen- ro estos productos no son por desgracia ni la sétima parte de
te , Portillo y Ejeme, y por O. con los de Terradillos, Valde los que se recolectaban antes de que la propiedad se amor-
miergue y Martin-amor, dist. todos los confines de 1/4 á 1/2 tizase , no solo para el sostenimiento de las comunidades re-
hora de la v . : en su jurisd. se hallan los puntos siguientes ligiosas , sino también para el de la entonces opulenta casa
descritos en sus respectivos lugares, según las circunstancias de los duques de Alba. Según un estado de aquella época,
de cada uno. que hemos tenido á la vista, la cosecha de trigo ascendiaá m a s
de 20,000 fan., la decebada á 10,000, la de centeno á 12,000,
Amatos de Arapil Aldea-arrabal. y el vino á 40,000 cántaros, pastando en el térm. sobre 18,000
Casillas ídem. cab. de ganados de todas especies. Las labores del campo se
Galiana Haceña-arrabal. hacen en la actualidad con 93 yuntas de ganado vacuno , y
Huertas de Abajo Arrabal. ademas hay de la misma clase 247 cab. destinadas á la ind.
Lagartera Alq. y arrabal. pecuaria.
Martin Valero, Aldea-arrabal. INDUSTRIA Y COMERCIO. La generalidad de los h a b . se dedi-
Palomares L, arrabal. can á la agricultura : el trigo y cebada sobrantes se esportan
Torrejon '. . Alq. á las sierras de Francia, Béjar y Plasencia; el vino que falta
Veguilla (la) : Ald. se importa de la primera de dichas sierras ; el aceite de la de
234 ALB • ALB
Gata ; los paños de Béjar y Torrejoncillo, y el lienzo de Gali- re, y de doña Constanza Sarmiento. Fue tan esforzado y
cia: existen 4 fáb. de alfarería de loza común vidriada, prestó tan señalados servicios; que por el año de 1 4 4 0 obtu-
escelente en su clase, 1 de sombreros comunes, otra de cur- vo del rey D. Juan 11 el título de primer conde de Alba; de
tidos , algunos telares do lienzos, 5 hornos de pan, 4 de la- su matrimonio con doña Mencia Carrillo hubo á:
drillo y leja , y 2 6 tiendas de telas , quincalla, comestibles D. García Alvarez de Toledo, el cual casó con doña Maria
y otros géneros, cuyas especulaciones se hacen á dinero y Enriquez, y fue segundo conde de Alba, hasta que por real
cambio de granos: la mayor parte de estos efectos los lle- merced del año 1 4 7 2 le tituló el rey primer duque de Alba:
van los forasteros por ser muy raros los vec. que se dedican le sucedió su hijo:
á la arriería. D. Fadrique Alvarez de Toledo, segundo duque de Alba,
POBLACIÓN. Alba de Tórmes con sus arrabales 5 0 7 v e c , que contrajo matrimonio con doña Isabel de Zúñigay Pimen
2 1 6 6 alm. tel, en el cual hubieron á D. Garcia, que casó con doña Bea-
RIQUEZA TERRITORIAL PRODUCTORA , inclusa la desamorti triz Pimentel; y habiendo muerto este antes que su padre,
zada: 1 . 3 9 8 , 5 0 4 rs.: CAP. IMP. 6 4 , 0 5 3 : valor de los puestos pasó el estado de Alba á su hijo.
públicos, 3 8 , 4 9 9 rs. D. Fernando Alvarez de Toledo, tercer duque de Alba,
FERIAS Y FIESTAS Celebra una feria que dura tres dias des- llamado el Grande por los hechos heroicos que legó á la his-
de el domingo de la Santísima Trinidad, en la cual se venden toria de su pais y á la admiración de los siglos: estuvo casa-
ganados, aperos de labranza, telas, quincalla, loza fina, do con su prima doña Maria Enriquez y Toledo, de cuyo enla-
cristal, oro y plata labrados: también puede considerarse ce tuvieron á:
como una feria la octava desde el dia de Sta. Teresa ( 1 5 de D. Fadrique Alvarez de Toledo cuarto duque de Alba, fué
octubre), por la mucha gente que de todas partes concurre casado tres veces; pero no habiendo tenido sucesión ninguna
á tributar religioso culto á la santa, y á proveerse de lo que pasó el estado á su sobrino:
necesita: se hacen también dos romerías, una á Ntra. Sra. de D. Antonio Alvarez de Toledo, y Beaumont, quinto duque de
Otero , el primer lunes de setiembre , y la otra á la de Val- Alba: fué hijo de D. Diego Alvarez de Toledo y de doña
dejimena el segundo dia de pascua de Pentecostés. Brianda de Beaumont, condesa de Lerin, contrajo matrimo-
Esta v., por último, cómodos demás pueblos sit. en las márg. nio con doña Mencia de Mendoza, de la casa del Infantado, y
del r., adquirirían un cap. inmenso de riquezas , si en él se le sucedió su hijo:
abriesen canales ó acequias que fertilizasen las hermosas tierras Don Fernando Alvarez de Toledo: sesto duque de Alba, que
que se ven privadas del riego , el cual podría conseguirse á casó con doña Antonia Enriquez de Rivera, marquesa de
poca costa, tomando las aguas á Ires horas en el sitio de la Villanueva del Rio, de cuyo matrimonio tuvieron á:
Aceña-Nueva. Podría ponerse entonces una asombrosa huer- D. Antonio Alvarez de Toledo, sétimo duque de Alba; c a s i »
ta , sembrarse linos, cáñamos, y otras mil plantas de grande con doña Mariana de Velasco, hija de los condestables de
utilidad , y formar prados de regadío , tan necesarios en el Castilla, le sucedió su hijo:
pais, para alimentar con el heno á los ganados en los meses D. Antonio Alvarez de Toledo, octavo duque de Alva , el
de rigoroso invierno. cual casó con doña Constanza de Guzman, hija de los mar -
HISTORIA. Ptolomeo menciona entre las c. Vacceas una quesos de Villamanrique , de la cual tuvo á:
denominada Alvia, aunque escrita con error Lvia, dando D. Antonio Martin Alvarez de Toledo, noveno duque
á la L. griega también valor de A como lo permite su for- de Alba , que casó con doña Isabel Ponce de León; y no
ma. Colócala en los 1 0 ° 2 . ' de long., y 4 3 " de lat. Puede habiendo tenido sucesión pasó el estado á su tio :
conjeturarse su correspondencia á AÍba de Tórmes , y el D. Francisco Alvarez de Toledo y Silva, décimo duque de
nombre de esta originado de aquel. En el Nubiense se le da Alba, hijo de D. Antonio Alvarez de Toledo y de su segunda
el nombre Abela; pero esta es una adulteración de Avila (Y.); esposa doña Guiomar de Silva, de la casa de Urani; casó con
Mares en su Fénix Troyana afirma , que fué fundada por los doña Catalina de Haro y Guzman, marquesa del Carpió, con-
espulsos de Tito y Vespasiano. En 1 1 9 7 fueron taladas sus desa-duquesa de Olivares, en cuyos estados, unidos desde
cercanías por el rey de Castilla D. Alonso VIH. En 1 3 0 4 fué esta época al de Alba, sucedió su hija:
concedida á D. Alonso de la Cerda en la decisión que los re- Doña Maria Teresa Alvarez de Toledo y Haro, undécima
yes de Aragón y Portugal hicieron de sus pretensiones. El duquesa de Alba, la cual casó con D. Manuel José de Silva,
rey D. Juan I hizo donación del sen. de esta v. á su hija do- conde de Galve, y les sucedió su hijo:
ña Leonor que casó con el infante D. Fernando en 1 3 9 3 . Se D. Fernando de Silva Alvarez de Toledo, duodécimo du-
erigió en ducado por el rey D. Enrique IV, quien la confiscó que de Alba, que contrajo matrimonio con doña Maria Ber-
á los infantes de Aragón en 1 4 3 0 y la dio á D. Gutiérrez de narda de Toledo y Portugal. De este matrimonio hubieron á
Toledo, que después fué ob. de Palencia. El año 1 5 8 1 fué cé- D. Francisco de Paula, que casó con doña Mariana de Silva
lebre para esta v. por haber sido donde murió Sta. Teresa, y Sarmiento, y habiendo fallecido antes de suceder en dichos
después de haber reformado la religión de las Carmelitas, y estados, pasaron á su hija
fundado muchos conv.; fué enterrada en el coro del monast. La señora doña Maria del Pilar, Teresa, Cayetana de
de que era priora. En 1 9 de noviembre de 1 8 0 9 el duque del Silva Alvarez de Toledo, décima tercera duquesa de Alba,
Parque determinó atacar en esta v. que estaba ocupada por que casó con el Excmo. Sr. D. José Alvarez de Toledo, mar-
5 0 0 0 franceses, los que advertidos de su intento se retiraron. qués de Villafranca; y no habiendo tenido sucesión, pasaron
Cuatro divisiones del ejército del mariscal Marmaret par- todos los derechos y estados á su sobrino
tieron de ella el dia 3 de Junio de 1 8 1 1 para Estremadura. El Sr. D. Carlos Miguel, Fitz James Stuart, Silva Alvarez
Los franceses levantaron varias fortificaciones en Alba de de Toledo, duque de Berwick y Liria, y décimo cuarto de
Tórmes : las abandonaron en 1 8 1 2 , y fueron demolidas. En Alba, hijo de los Excmos. Sres. D. Jacobo, Fitz, James,
lo ant. ha sido v. muy populosa. Stuart, Alvarez de Toledo y doña Maria Teresa y Palafox;
casado con la Excma. Sra. doña Rosalía Ventimiglia de Mon-
N o t a de los poseedores del Estado de A l b a desde eada, hija de la ilustre casa de Granmonte y de Moneada,
su creación hasta el dia. en el reino de Sicilia. Por su fallecimiento entró á sucederle
su hijo primogénito.
El Sr. D. Fernando Alvarez de Toledo, segundo señor de El Excmo. Sr. D. Jacobo , Fitz, James, Stuart, Silva, Al-
Valladolid, y su esposa doña Leonor Fernandez de Ayala, varez de Toledo y Ventimiglia, duque actual de Berwick,
hubieron entre otros hijos al Sr. D. Gutierre, ob. de Palen- Liria, y decimoquinto de Alba, casado con la Excma. Sra.
cia y después arz. de Toledo; el cual habiéndose distinguido doña Maria Francisca de Sales, Portocarrero, Palafox y
sobremanera en las letras y prestado grandes servicios al Es- Kirpatrick, Croy de Habré, condesa del Montijo y de Mi-
tado, mereció que el rey ü. Juan 11 le hiciese merced por randa.
los años de 1 4 2 9 de la v. de Alba de Tórmes, con su tierra y ALBA DE TORMES: part. jud. de entrada SIT. on el con-
térm., para s í , sus herederos y sucesores con el título de fín oriental de la prov. de Salamanca , en el terr. de la aud.
señor. y c. g. de Valladolid, compuesto de 3 v . , 5 1 1 . , 2 4 ald.,
Por muerte del D. Gutierre y en virtud de su testamento, 6 2 alq,. 2 granjas y 1 2 desp., que constituyen 5 1 ayunt.
le sucedió en el sen. de dicha v . , su sobrino D. Fernando Al- y 5 ale ped.
varez de Toledo , hijo de D. García , hermano de D. Gulier-
ALBA DE TORMES, cabeza de partido judicial.

Aldeavieja.

Anaya de Alba.
DISTANCIAS
3 1/2
1
Arm enteros.
e n t r e sí d e l a s p r i n c i p a l e s p o b l a c i o n e s d e l
1 1/4 21/2 Berrocal de Salvatierra. partido judicial de A l b a de Tórmes , en
la provincia de Salamanca, y de
5 1/2 2 1/2 2 1/4 1 Campillo de Salvatierra. aquellas á la diócesis, á la au­
diencia territorial, á la ca­
1 Fuente Roble de Salvatierra. pitanía general y á la
3 1/2 Gajates. Corte.
2 4 1/2
1 1/2 1 1/2 1 1/2 2 1 1/2 2 1/2 Galinduste.

31/2 5 1/2 1 Garcihernandez.

12 21 2 1 1 2 1/2 2 Guijuelo.

3 1 2 2 1/2 6 1/4 2 1/4 1 3/4 5 3/4 2 3 Horcajo Medianero.

t 1 2 5 1/2 3 1 2 (i 1 2 5 1 2 7 6 r a 4 1/2 41/2 1 1/2 7 1/2 3 i/5 Machacón.

2 1/2 1 1/2 6 Montejo.

2 1/2 312 4 1/2 31/2 Morillo.

1/2 1 3/4 4 3/4 4 1/4 4 1/2 21/2 1 1/2 51/2 3 Navales.

3 1/2 6 1 4 1 / ; í 1/2 61/2 3 1/2 I 12 Pedrosillo de Alba.

3 1/2 2 1/2 1 1/2 3 5 1/2 3 1/2 4 1/2 4 1/2 1 1/2 5 1/2 Pedrosillo de los Aires.

l 1/2 1 1/2 1 1/2 1/2 3 1/2 4 1/2 1 1/2 2 1/4 1 í/i 2 23 4 Pelayos.

2 3 1/2 2 1/2 1 1/í 2 1/2 3 1/4 3 3 1 1 1/4 Tala


1/4 2! 5 1/4 4 1/4 5 3/4 3 1/4 31// t 1/4 4 1/4 1 1/2 4 1/2 1 1/4 2 1 2 3 1 2 Terradillos

31/S ! 2 4 1/ 5 1 2 1 1/2 2 1/2 2 1/2 3 3/! 4 1/2 1 1 1/2 2 1 2 2 1/2 2 12 Valdecarros.

7_ 1/2 7 9 3 1/2 5 6 6 7 3 34 6 Salamanca, cap. de prov. y dióc.

22 20 24 27 20 27 1/2 27 22 2.". 21 27 2112 21 20 24 1/2 211/2 211/2 26 2 4 1 i 25 22 1 4 21 22 Valladolid, aud. terr. y c.

32 3C 32 33 36 371/21 37 301/2 1
33 31 1 37 3:$ 32 30 34 1 2 31 1 2 31 36 34 1/2 32 32 1/4 30 32 | 32 ! Madrid.

23G A L B L A B

A L B A D E T O B M E Ü t partido judicial
Cuadro s i n ó p t i c o , por a y u n t a m i e n t o s , d e l o concerniente á l a población d e dicho partido, s u estadística m u n i c i p a l

ESTADÍSTICA MUNICIPAL.
POBLACIÓN.

OBISPADOS A
AYUNTAMIENTOS. QUE PERTE- ELECTORES.
NECEN.
A ccinos. Almas i 1 5 - i ¿
Contribu- Por ca- •3
yentes. phcidao TOTAL. 3 ? K

Alba de Tormos , . . Salamanca. 524 2,107 249 4 253 192 x 1 8 i - 2

Id. 40 199 41 » 41 39 1 c 2 1 3 »

Id. 82 313 71 71 8 1 1 2 1 í »

Id. 58 247 59 • » 59 17 1 1 2 1 4 »
Id. 148 644 ,96 i 1 4 1 5 »
1 :¡3 » 103
Beleña Q. . . Id. 51 222 51 » 51 28 1 1 2 1 4
Berrocal do Salvatierra. . . Id. 96 394 54 19 73 45 1 1 2 1 4
Cabezuela de Salvatierra. . Id. 33 136 33 » 33 8 1 i) 2 1 3
Campillo de Salvatierra. . . Id. 92 252 76 8 84 20 1 1 2 1 4
Id. 12 60 12 >, 12 12 » 2 1 3
Id. 42 148 42 » 42 19 1 •> 1 3
Chagarcia medianero. . . . Id. 46 189 46 » 40 20 1 >» 2 1 3
Id. 26 124 21 4 25 18 t » 2 1 3 »
Id. 45 165 35 » 35 20 1 » 2 1 3
Id. 45 172 37 1 38 31 1 » 2 1 3 »

Id. 44 161 30 » 30 15 1 » 1 3 1
id. 8 36 7 * 7 2 1 •i 2 1 3 »

Id. 47 178 ' 47 n 47 15 1 » 2 1 3 »

Fuente-Roble de Salvatierra. Id. 95 418 78 1 7» 70 1 1 2 1 4 »

Id. 66 278 50 4 54 42 1 1 2 1 4 1
Id. 163 625 112 » 112 112 1 1 4 1 5 »
Id. 31 119 31 • 31 4 1 • 2 1 3
Id. 57 254 45 » 45 45 1 1 2 1 4
Id. 177 726 119 5 12 4 119 1 1 4 1 5
t- • Id. 11 38 10 » 10 10 1 i) 2 1 3 »

Id. 137 553 99 33 132 7 1 1 4 1 5 »

Id. 30 97 20 10 30 18 1 • 2 t 3 »

Id. 51 201 51 i. 51 22 1 1 2 1 4
Id. 11 43 11 i» 11 4 1 . » 2 1 3
Machacón. . , Id. 96 377 78 » 78 22 1 1 2 1 4
Id. * 62 281 48 » 48 15 1 1 2 1 4
Id. 95 344 66 10 70 42 1 1 2 1 4 „»
Montorrubio de la sierra. . Id. 55 198 51 4 55 35 1 1 2 1 4 1
Morille Id. 97 375 8Í » 81 81 1 1 ' 4 1 5 »

Id. 64 234 46 » 46 27 1 1 2 1 4 ,- f?.


Navarredondade Salvatierra. id. 27 109 27 » 27 5 1 » 2 1 3 »

Palacios do Salvatierra. . . Id. 36 139 36 • 36 30 í « 2 1 3


Id. 34 132 34 » 34 27 1 « 2 1 3 »

Id. 60 270 60 60 39 1 2 1 4
Pe.¡rosillo de los aires. . . Id. 135 501 30 77 107* 71 1 1 4 1 5
Id. 51 213 55 » 55 15 1 1 2 1 4
Id. 34 126 20 20 17 1 » 2 1 3 1 »
Id. 57 176 45 8 53 5 1 1 2 1 í
Pocilgas Id. 33 124 26 n 26 4 \ D 2 1 3 »

Salvatierra de Tórmes. . . Id. 63 194 59 2 61 51 1 1 2 l -4 »

Id. 23 124 25 » 25 24 1 » 2 1 3 1*
Id. 105 303 83 II 83 20 1 1 4 1 .i 1

Id. 66 237 54 1 55 46 - 1 1 2 1 4 !» .
pl. 90 333 75 » 75 19 1 1 2 1 4 i»
Id. 33 134 32 ii 32 7 1 * 2 l 3 «
Id. 34 139 35 » 35 8 1 • 2 1 3 rt

3,623 14,162 2,706 191 2.897 1,674 51 28 122 51 191 5


ALB ALB 237

déla provincia de Salamanca.


y l a q u e se refiere al r e e m p l a z o d e l ejército; y s u riqueza territorial y p e c u a r i a , considerada e n su p r o d u c t o t o t a l

REEMPLAZO DEL EJÉRCITO.


RIQUEZA TERRITORIAL Y PECUARIA.

PRODUCTO TOTAL.
JÓVENES VARONES ALISTADOS DE EDAD DE
Cupo de soldados
correspondiente á
una quinta de
2 5 , 0 0 0 hombres.
18 años. 19 años. 20 años. 21 anos. 22 años. 23 años. 21 años. TOTAL. Por ayuntara iento. Por veci Por habitante.

RS. VN. RS. VN. MI'.S. RS. VN. MRS.


23 18 25- 27 25 18 5 141 399,772 760 1 189 25
» 3 3 2 3 2 * »'',J¡ 13 >i 216,215 5,405 13 1,086 17
3 4 3 4 3 » 1 18 \ 61,441 749 10 196 10
4 4 4 3 3 3 a 21 144,614 2,493 12 585 16
9 6 9 6 10 6 8 54 200,370 1,353 29 311 5
8 1 9 4 3 • 1. 25 82,973 1,620 31 373 20
3 3 8 5 7 2 » 28 69,915 728 10 177 15
1 • 3 1 4 » 3 a 12 53,023 1,606 25 389 30
1 6 7 3 4 6 3 30 66,875 726 31 265 13
4 1 1 3 I 1 » 10 17,705 1,475 14 295 3
4 .i 1 3 3 ,» 1 12 52,580 1,251 31 355 9
5 4 3 4 1 » a 17 ; 51,393 1,128 4 27 4 19
3 2 2 2 '•*»••
a ,1 <) 87,382 3,360 30 704 24
3 2 1 2 2 4 1 15 163,879 3,641 20 993 7
2 a 4 3 » 1 10 1 165,239 3,671 33 960 24
3 4 2 2 2 1» 1 14 1 95,487 2,170 5 593 3
• » 1 » 1 I 12,550 1,568 26 358 21
4 1 1 1 „ 1 1 ir 1 57,260 1,218 10 321 23
4 6 4 3 2 7 2 28 | 140,122 1,474 33 335 7
1 1 5 3 „ » 14 I 390,126 5,911 1,403 11
13 6 13 7 2 5 1 47 88,691 543 19 141 26
2 2 0 1 3 1 1 16 t 40,842 1,317 16 343 7
6 4 1 6 7 2 2 28 231,165 4,055 18 910 3
7 5 9 8 8 2 1 40 92,702 523 25 127 23
» » a 2 * a » » 91,067 8,278 28 2,396 17
312
3
1
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3
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1
3
1
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2
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V
/
> 35 , 159,490
47,489
1,164
1,582
5
33
288
489
14
20
4 3 2 3 4 2 1 - 19 231,1¡3 4,532 7 1,149 32
2 i«* a a a » 1 3 21,949 1,995 12 510 15
4 4 3 3 2 1 •a 17 146,769 1,528 25 389 10
4 1 3 4 2 3 2 19 117,196 1,890 9 417 2
1 6 4 5 4 ¿ 2 2Í 130,775 1,376 2 380 5
3 2 4 0 2 1 3 21 88,826 1,578 22 438 18
0 7 4 4 3 2 . 2 28 94,865 975 32 252 15
2 4. 4 4 2 1 1 18 145,535 2,273 33 023 22
1 3 3 1 1 3 12 41,218 1,528 20. 378 4
4 1 3 4 2 2 1 17 58,999 1.637 7 424 1
3 1 2 1 1 1 ,, 9 67,830 1,995 513 29
3 1 3 4 1- 1 13 199,920 3,332 740 15
10 13 3 7 4 , 1 l 42 161,194 1,194 1 321 25
6 4 4 „ 2 » 2 18 59,989 1,130 18 281 19
» „ » 2 3 » „ 5 114,276 3,301 2 906 32
4 3 3 2 5 a 21 62,434 1,091 11 354 25
'• 2 1 4' 2 5 1 „ 15 51,014 1,5 45 28 411 14
3 2 2 a „ 1 8 108,072 1,715 15 557 2
i) 6 1 1 1 „ . 9 112,729 4.901 9 909 4
6 7 5 5 7 2 1 33 67,365 641 19 222 11
4 i 2 a 6 2 2 21 125,375 1,899 24 529
6 10 5 7 5 5 41 / 315,765 3,508 17 948 8
3 2 2 » 0 „ a 13 / 111,877 3,3!)0 7 834 31
* 1 1 7 a - 82,268 2,419 22 591 29
*
!
198 182 1
199 177 176 98 59 1,089 5.994,390 1,654 18 423 9

TOMO I . 16
2:38 ALB ALB
Linda este partido al N. y O. con el de la c a p . , E. ESTADÍSTICA CRIMINAL: En el año pasado de 1 8 4 3 , ol núme-
c o n <>| <|e Peñaranda de B r a c a m o n t é . y S. con los ele Pie- ro de acusados on este part. j u d . , según los datos (¡uo posee
drahita (prov. de Avila) y Bojar: hacia los dos primeros el Gobierno , ascendió á 5 0 , de los cuales 11 fueron absueltos
¡ionios se esliendo 3 l o g . , tomada osla dist. desde la cab. do la instancia, penados presentes 4 9 , contumaz 1 , reinei
del ¡tari., hacia el E. 4 , y al S. 7 , y toda su estension dente en el mismo delito con intervalo do 3 años l , y en
de N. á S. os de 1 0 log. y de E. á O. 7 , ocupando una super- otros delitos ninguno: 6 tenian de 1 0 á 2 0 años de edad, 3 2
ficio (le 57 leg. cuadradas. En los meses desde noviembre á de 2 0 á 4 0 y 1 1 de 4 0 en adelante: 47 eran hombres y 3 m u -
mafZO inclusivo, reina con preferencia el viento N . , y en los geres, 2 9 solteros, y 2 0 casados, 2 s a b i a s leer, 1 2 leer y es-
restantes es variable; la atmósfera h ú m e d a , y templado el cribir , y 3 5 carecían de esta instrucción,- 2 oran profesores de
CLIMA , de suerte que no os escesivo el frió ni el calor. Está ciencias ó artes liberales, y 4 7 de artes mecánicas.
rodeado de las sierras de Piedrahita, Bejar, y sierra de Fran- Los delitos de homicidio y heridas perpetrados en el mismo
cia, aunque no penetran en é l , y sus masídtas colinas son la periodo, fueron 2 2 : 2 con armas de fuego de uso'lícito, 9
del Sierro, de 2 0 0 varas sobre el nivel del terreno, en el térm. con armas blancas de la misma clase, y 3 de uso ilícito y O
de Terradillos, y San Pelayo en el de Alba, inmediato al cot. con instrumentos contundentes.
red. de Torrejon: en esta segunda altura, igual con corta dife- ALBA DE YELTES: v . con ayunt. en el campo y ses-
rencia á la anterior, hubo una ermita y una plaza donde se mo de Yeltes, prov. de Salamanca ( 1 2 l e g . ) , part. j u d . -
corrían novillos, pero y a han desaparecido la una y la otra. adm. de rent. y dióc. de Ciudad-Rodrigo ( 4 ) , a u d . terr. y
Los montes de que abunda, son en su mayor parte de encina c. g . do A'alladolid (34): SIT. en llano, en la confluencia de
formando cord. de E . á O . , y el número de robles y fresnos los r. Yeltes, Moraverdc y Moraseca. La dominan lodos
os insignificante: las praderas están vestidas de trébol, miel- los vientos, especialmente los del N . y S. El CLIMA es sano;
gas y yerba espigada, y no faltan, como medicinales, la pero las aguas de que se surten los vec. durante el vera-
manzanilla, las malvas, la sanguinaria, digital, purpúrea, no, maleadas con el empozamiento del lino, y los vapores
rosas castellanas, agonfos, cicuta y otras. Las cañadas prin- corrompidos que el mismo lino exhala , producen en la tem-
cipales son las de Abusejo, Fresno, la Dueña y Siete Iglesias., porada del otoño enfermedades de fatales consecuencias
Torrejon , la Vegnilla y Valverde, y los valles de Encinas, Componen la pobl. 6 5 CASAS , de las cuales h a y 1 0 sin h a -
la Maza, Matamala, Galindovejar, Derrengada, Velayos, Po- bitar , 6 arruinadas, siendo en general mala la fábrica do
layos y Cartala: h a y sotos en Bercimuelle, Alba y Encinas de todas, de piso bajo, con corralizas y tenadas para los gana-
.¡bajo, buenas maderas de álamo blanco y negrillo on la dos: solo 2 de ellas ofrecen alguna mas comodidad. N o
Lagartera de Aliso, la Granja, y Podro Fuertes, y estensas lla- guardan alineación los edificios, y por tanto, no forman
nuras en casi todos los pueblos del part. Lo cruza de S. á X . , calles: el piso carece de empedrado, y se pone intransita-
el r. Tormos procedente del de Piedrahita (Avila), y baña los ble on las temporadas de lluvias. Sirve de plaza un espa-
pueblos de Aldeavieja, Salvatierra, Polayos, la Maya, Siete- cio irregular, de cuyos frentes ocupa uno la casa municipal.
Iglesias, Galisancho, Ejeme, Encinas de arriba, Alba de Tórmes Tiene una igl. parr. dedicada á San Gregorio P a p a , ser-
Palomares, Carpió do Bernardo, Villagonzalo, Amatos, y En- vida por un cura párroco y el sacristán; el curato es do pri
cinas de abajo, dando impulso á las aceñas de la Bardílla, mer ascenso. Confina el TÉRM. , por el N . con el de Cas-
Mal pique y de los Molinos, térm. de Aldeavieja, Aceña Nueva traz , por el mismo punto y el E . , con el de la V. do Cam-
on Salvatierra, Aceña de los Romanos on Polayos otra po-Cerrado; por el S . , con el del baldío de Dios le Guardo,
nueva on ol Monasterio, Aceña de Oviedo en Galisancho,' y por el O. con el del baldío de Bocancara , estendiéndose
on Alba y sus arrabales, seis llamadas Galiana, de los Geró- una leg. poco mas ó monos, en cuya circunferencia abraza
nimos, dos del Puente, Alcázar, y la de San Pedro, y á los 1,550 fan. de tierras gredosas, 8 5 de segunda suerte, y 2 1 5 de
molinos sit. on los pueblos de Berrocal, Podrosillo de los A i - tercera. Del total espresado se emplean las mejores en el cul-
res, y Valero. Tiene un puente en Alba, y otro que se está tivo de trigo y l i n o , y las medianas y flojas en el de cen-
construyendo en el térm. de Encinas do Abajo, por donde pa- teno, y una escasisima porción en legumbres, hortalizas y
sará la calzada de Salamanca á Madrid, y ademas los vados frutas. No h a y mas prado natural en esta v . quo ol egido
siguientes: uno llamado de los Barrancos fronte á Derrenga- y deh. boyal. Tiene ademas 6 0 fan. de bosques do árboles,,
da, o l i o fronte á Galisancho, otro id. á Ejeme, otro id. á Pa- y otras 6 de bosques de maleza. Disfrutan del beneficio de!
lomares denominado las Viejas, y otro frente á Encinas de riego las 2 0 0 fan. do tierra destinadas á lino, las 2 0 0 de
abajo. Desemboca on é l , junto á Podro Mari in, ol regató huerta, y las destinadas á legumbres. Proporcionan este
Álandig'a, quo naciendo on la altura de Tonda, térm. de Val- beneficio los tres r. arriba mencionados, en cuya confinen
dé la Casa, en el part. jud. de Béjar, pasa por Berrocal, Cas- cia se dijo hallarse situada la p o b l . : el Moraverde corre
tillejo, la Maya, y Torrealándiga ; otros varios arroyuelos en dirección de E . á O. del pueblo, el Yeltes entre el N . y
mueren con el de Pardos, y desaguan en ol Tórmes, frente al E . , y Moraseca lleva sus aguas también en la misma direc-
térm. llamado el Pardo, sin que sus aguas se utilicen para ol ción ; entre todos ponen en movimiento las ruedas de 6 m o
riego. Pasan por el part. las calzadas de Eslreinadura, Ciu- linos harineros esparcidos por diferentes lados del térm
dad-Rodrigo y Valladolid. ademas de otros caminos para los La falta de fuentes y manantiales obliga á los hab. á beber
pueblos que lo forman, h a y una venta llamada do Maltercio, de estas a^uas naturalmente agradables. El TERRENO es en
térm. de Morillo, otrade la Fuensanta on Navaredonda, y me- general llano, con algunas pequeñas colinas quo se levan
sones on casi todos lospueblos. A escepcion de los (pie corres- tari por diferentes puntos. Los CAMINOS son locales; por t o -
pondieron al ant. part. de Salvatierra, que apenas producen dos ellos pueden marchar cómodamente toda especie do
mas que centeno, en los demás se coge trigo y toda clase do carruajes. PROD. t r i g o , centeno, l i n o , legumbres, horta
granos, y se cria ganado lanar, cabrio, vacuno, cerdoso as- liza y frutas , aunque en corta cantidad. Todos los frutos so
nal y yeguar. En Terradillos hay una cantera abundantísima consumen en el p a í s , escepto el l i n o ; este se esporta para
do pizarra sólida y lustrosa, y de piedra pajarilla en Valde- los mercados dé Tamames y Ciudad-Rodrigo, donde tiene
mierque, Carpió do Bernardo", Morille y Martin-amor, sien- la mayor estimación. Se cria ganado lanar, cabrío, vacuno,
do de notar que de este último punto se sacó la de esta clase de cerda, y aun aves domésticas; para las labores se cuentan
que forma los magníficos edificios de Salamanca. Se benefi- hasta 3 0 bueyes, 9 asnos y 5 yeguas : es abundante la caza
cian dos minas de alcohol (sulfuro de plomo), una en ol Gui- de liebres, perdices y conejos; también se ven bastantes l o -
juolo, y la otra on Palacios de Salvatierra, sacándose do la bos y zorras. INDUSTRIA: consiste solo en un tejar y 6 molinos
primera de 4 0 á 5 0 a. de mineral por semana. La agricultu- harineros. P O B L . : 4 8 v e c . , 2 6 9 a l m . RIQUEZA TERR.: PROD.
ra es la ind. dominante en esto partido: en Valverde y 9 9 , 9 0 0 r s . , IMP. 4 , 9 9 5 : valor de los puestos públicos 1 , 1 7 6 r s .
Gallegos se dedican al carboneo, y por punto general los jor-
nales se pagan á real y medio, ademas de la manutención, ALBA (EL): cas. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Salas y
y cuando es sin olla de 4 á 5 rs. Solo se esportan los granos felig. de S. Martin de Salas (V.).
sobrantes (pie es lo quo se cria; los ganados y maderas se ALBA (EL): cast. en la ant. prov. de Oviedo, so halla do-
venden en la feria de Alba (pie tiene lugar el domingo de la minando á la Puebla de Somiedo.
Trinidad, y dos dias después; celébrase ademas en la misma v. ALBA (EL): cas. en la prov. de Oviedo, ayunt. del Fresno
mercado el domingo, martes y viernes de cada semana, sien- y felig. de Sta. Maria do la Brana (V.).
do los cereales casi los únicos objetos de las negociaciones. ALBA REAL DE TAJO: v . con ayunt. de la prov. adm. de
rent. y dióc. de Toledo (3 l o g . ) . part. jud. de Torrijos (1),
A L B A C E T E . 239
aud. terr. y c.',g. de Madrid ( 1 3 ) . SIT. en un valle, rodeada por goza de atmósfera despojada y de CLIMA bastante s a n o , aun-
todas partes de cerros, por lo que no se domina desde ella que frió y húmedo. Forman la pobl. 2 2 CASAS de mediana
ningún otro punto ni pueblo, al N . del r. T a j o , al S . de Torri- construcción, la mayor parle ruinosa; hay un molino harinero
j o s , y al O. de Toledo: su CLIMA es bastante malsano por la que solo se mueve en la estación lluviosa, una ermita dedi-
falta de ventilación, y mas en el estio, padeciéndose muchas cada á S. B o q u e , en la que so celebra misa el dia del Santo
intermitentes, en tales términos que la duración regular de la y en tiempo de epidemias ó enfermedades generales, y una
vida de sus hab. es de 4 0 á 5 0 años: tiene en la actualidad 3 4 igl. parr. que también amenaza ruina, servida por un cura
CASAS todas de solo el piso bajo y de mala construcción, for- de provisión ordinaria^ Confina el TIÍRM. con los de Baltierra,
man varias calles irregulares, y ú n poco de plazuela que ni Castrecias, Rebolledo de la Torre y Puentes de A m a y a : el
aun tiene figura de tal: la i g l . parr. se halla al E. del pueblo: TERRENO es en parte montuoso y cubierto de carrascas,
es un edificio moderno de piedra, ladrillo y algunas tapias de sin mas aguas que las de algunas fuentes que nacen en el
tierra; se compone de una sola n a v e , de 3 2 1 2 varas de pueblo y térm. de Valtierra,y las de las vertientes que descien-
long, 8 de lat. 1 0 de elevación en la capilla mayor y 8 en el den de las alturas, todas las que aprovechan los hab. para ol
resto de la igl., con u n torreoncillo espadañado en el estremo consumo de sus casas, abrevadero de g a n a d o s , y riego de
opuesto de la referida capilla y á igual altura con ella: está varios trozos de tierra; en la parte inculta se crian robles
dedicada a l a Asunción de N . S. que se celebra el 1 5 de agos- y medianos pastos. PROD. trigo, c e n t e n o , a v e n a , cebada,
t o ; el curato es de concurso general, pero en el dia está va- l i n o , patatas y titos, con m u y pocas hortalizas, ganado v a -
cante y se halla servido por un ecónomo, ademas de la fiesta cuno , lanar y cabrío: IND. tejidos ordinarios de lino y estopa-
de la patrona se celebra en esta igl. la de la Purificación de P O B L . 1 2 v e c . 4 8 alm.: CAP. PROD. 1 4 7 , 7 0 0 rs.: IMP. 1 4 , 7 4 5 . :
N . Sra. en 2 de febrero, y por devoción inmemorial la de San CONTR. 9 6 0 rs. 3 2 m i s .
Agustin el 2 8 de agosto. Dentro del pueblo h a y una fuen- ALBACETE AUDIENCIA TERRITORIAL D É L A PENÍNSULA: fue
te para el consumo de los h a b . , de agua perenne, buena y oreada por decreto de 2 6 de enero de 1 8 3 4 con dos de las
abundante, y en los afueras al E . , el cementerio construido salas de la ant. Chancilleria de Granada, adjudicándole la
de tierra y adoves en un estado estremadamente ruinoso, prov. de Albacete que le da nombre, y en cuya cap. se ha-
sin que existan otros algunos establecimientos, ni santuarios, lla instalada, y las de Ciudad-Real, Cuenca y Murcia ; abra-
ni aun escuela de primera educación. Confina el térm. por N* zan entre todas la superficie de 2 , 3 8 6 l e g . cuadradas; su
con los desp. de Arzoberñi y la üehesilla, SO. con el r. Tajo, pobl. y división administrativa y municipal es la que apare-
E. con la deh. titulada de Cambrillos, y por NO. con el térm.
d e Burujón: comprende 2 , 8 0 0 fan. de las cuales se hallan
puestas en cultivo 2 , 2 0 0 , todas en lo general de mala calidad,
y permanecen sin labor las 6 0 0 restantes (pie están distribui- 0 00 oe «e 91
•soiuainiciunÁy IRA
das entre la llamada Dehesa, Prados Bomberos, y tierra muer- N •ra
l a ; carece de montes, y el terreno es todo de cerros y valles:
el r. Tajo corre á 1 / 2 leg. del pueblo formando, según hemos
dicho, su límite SO. en cuyas aguas existe un molino harinero »P(BJI» U(V) Ol O íl oí
'Si OO 9* •* í-
y cerca de él un tejar: los caminos que cruzan el térm. de esta
v . son como el terreno que los forma, desiguales y de herradu-
ra; dirigen á Toledo, Torrijos, Burujón y al r. Tajo: la COR- -sjuii.ic 0 0 3
rM O ~*
ira
RESPONDENCIA se recibe en Torrijos por medio de balijero los
miércoles y domingos de cada semana. PROD. trigo, cebada,
centeno y avena; se mantiene algún ganado lanar y 2 2 yuntas «ojcün/T 1- t- <N « 0
oo
de b u e y e s y muías, POBL. 2 6 v e c . 6 9 a l m . CAP. PROD. 4 3 6 , 0 0 0
CC V- c s CS
rs :1MI>. 1 1 , 2 0 0 : CONTR. 7 0 0 0 : PRESUPüBSTO MUNICIPAL4,226 rs.: CS
'•«IRA 0 ce 0 «»
que se cubre con el prod. de propios y repartimiento vecinal. co

ALBA y ALISTE: vicarias ecl. en la prov. de Zamora y W ff( 0 5 t 3


part. jud. de Alcañices, corresponden al arz. de Santiago y
se hallan reunidas bajo la autoridad de un gobernador p r o v .
PARTIDOS JUDICIALES.

v vicaria general: reúnen 7 3 pilas en 5 3 parr. y 2 0 a n e - ommiaj. — — — .0.


jos que son, en la de Alba: Bermillo, Castillo, Carbajales,
Carbajosa, Cerezal, D o m é z , Fonfria, Losacino (anejo de
M u g a ) , L o s a d o , Lorilla (anejo de S. Vicente del Barco):
•c-suMsy 1» í © i f i <N OO
Manzanal del Barco, Marqu'ui, M u g a , Navianos (anejo d e
Marquid), Ricobayo, Samir de los Caños, S. Pedro de las
Cuevas (anejo de S . Vicente del Barco), S . Vicente del Barco
V Sta Eufemia (anejo del mismo S. Vicente). En la de Aliste: GN CO CO CO
Alcañices, Alcorciílo, Arcillera ( anejo Ceadea ), Bercianos,
Brandilanes, Cabanas (anejo de Sarracín), Campo Grande
POBLACIÓN.

(anejo de Bercianos), Castro-Ladrones, Cedea, Eigueruela


277,788
180,763

280,694
234,582

1-
de Abajo , Eigueruela de Arriba, Flores (anejo de Valer), Fle- -M
chas (anejo de Figueruela de Arriba), E o r n i r o s , Gallegos 00
co
del Campo, Gallegos d e l R i o , Grisuela, Latedo (anejo de Rá- T-
es
bano), La Torre, Lober, Maide, Moldónos, Matellanes (anejo
do Alcañices), N u e z , Palazueto de las Cuevas, Pobladora de
Aliste, P o y o , Puercas, Rabanales, Rábano, R i b a s , R i o -
manzanas, S. Blas (anejo de Ribas), S. Cristóbal, S. Juan del
Rebollar, S. Mamed (anejo de S. Martin del Pedroso), San
PROVINCIAS.

Martin del Pedroso, S . Pedro de las H e r r e r í a s (anejo do Mai-


d e ) , Santanas (anejo de Alcorciílo), S. Vicente de la Cabeza,
S. V i t e r o , Sarracen, Sojas, Terroso, Tola, Tolilla (anejo de
Lober), Trabazo , Ufones y Vivinera, Valer, Vega de Nuez,
Villarino de Cebal (anejo de Grisuela), Villarino Manzanas
(anejo de Moldones), Villarino de la Sierra (anejo de S. Mar-
tin del Pedroso) y Viñas.
ALBACAR: (V ACABATALBAZAR.J
ALBACASTRÓ: 1. en la prov. aud. terr., c. g. y dióc. d e
Burgos ( i i leg.), part. j u d . d e Villadiego ( 5 ) , y a y u n t . de R e
bolledo de la Torre: srr. al pie de una sierra en terreno que
brado y desigual, donde lo bale con especialidad el viento N . La administración do justicia está encomendada en 1.
2íO ALBACETE
n
táñela á los juzgados do part., y on 2 . ¡i la a u d . , siendo ol vestres en su cima, y adornada en sus faldasde frutales de dis-
personal do los unos y la otra, el (|uo manifiesta ol siguiente tintos géneros. El clima os vario siguiendo la s i t . topográ-
estado. fica de las prov. y revueltas de las cord. En Ciudad Real
y Murcia, es generalmente cálido, templado al S. de la de Al-
bacete , pero m u y frió en lo restante de esta prov. y en la
de Cuenca; mas en todas s a n o , si se esceptúa la ribera d e l
Haber anual (¡a Mundo en Albacete, donde estancadas las aguas en los arroza-
en reales TOTAL
CLASES. les se corrompen y exhalan miasmas pútridos que ocasionan
\cllun. GENERAL
fiebres intermitentes, tan perjudiciales, que anualmente arras-
tran al sepulcro multitud de víctimas.
Confina esta aud. por toda la línea del N . y parte del O. con
la de Madrid y sus prov. de Guadalajara, Madrid y Toledo:
Regentes. . . . 1 36,000 al E. en corta estension con la de Zaragoza, por la prov. de
¡Magistrados. . . 0 2M00 216,000 Teruel, y en el resto de la línea oriental con la de Valencia, y
1 »
25-, 000 sus prov. de Valencia y Alicante ; por el S. parte con el mar
Abogados fisca-
Mediterráneo, parte con la aud. de Granada y sus prov. de
les 3 i ¡,000 43,200 Almería, Granada y Jaén, y parte con la de Sevilla por su
Jueces de tér- prov. de Córdoba, y a l S . O. con la de Cáceres por sus prov.
7 11,500 80,500 de Badajoz y Cáceres.
Id. de ascenso. 18 8,600 154,800 El terreno es montuoso por el E. y O. de la de Albacete,
Id. de entrada . lt 7,300 80,300 en la de Cuenca, y O. y parte del S. de la de Murcia, y lla-
Promotores fis-
no en el resto de e s t a , al mediodía y N . de la de Albacete y
cales de término 7 5,500 38,500 en la de Ciudad-Real, en la cual no se hallan otras aspere-
Id. de ascenso. . 18 4.5.00 79,200 zas atendibles que las que limitan su estensa llanura por
Id. de entrada. . 11 3.30:) 36,300 casi todos lados.
Relatores. . . . 4 4,800 19.200 El r. mas caudaloso del terr. es el Guadiana, cuyas aguas
Escribanos de
poco potables se dejan perder por incuria sin aprovecharse
cámara. . . . 4 4,400 17,600 para el riego áque está brindando con sus infinitas revueltas, y
Id. de juzgado. 104 a „ I ... 1.016,300
de que tanta utilidad podia reportar el pais; el Tajo cruza por
Procuradores en
el N . de la prov. de Cuenca, pero lleva m u y poco caudal.
la audiencia. . » *» .
Como rios de segundo orden se encuentran onja de Albacete el
Id. en los juz-
Mundo , con su casi fabuloso nacimiento, el cual da impulso á
158 a
las máquinas de las ricas fábr. de cinc de Riopar , y el Se-
Portero mayor gura que tiene su origen en la Sierra-Morena: ambos fertilizan
en la audiencia. 1 » 4,000 ostensos terrenos, los dos penetran después en la de Murcia,
Id. menores i i . 4 3,200 12,800 cerca de cuya cap. se juntan, perdiendo el primero su nombro;
Alguaciles en la y ambos son en una y otra prov. origen de ruidosos pleitos
audiencia. . . 4 3,200 12,800 y de serias reyertas, pues mas por falta de método que por
Id. en los juzga- otro motivo, sus aguas son insuticientes para proporcionar á
dos de término. 28 1,500 52,000 todos los hab. el riego que desean. En la de Ciudad-Real el
Id. en los de as- Záncara y el Javalon, tributarios ambos del Guadiana, poco
54 1,400 75,600 >'it i los para el rioiio por la configuración de su cauce, y en la
id, en los de en- de Cuenca el Júcar y el Gabriel, que descienden de los montes
22 1,100 24,200 de Albarracin , riegan en gran parto de la prov. las tierras
Mozos de estra- susceptibles de este beneficio, penetran después en la de Al-
dos de la au- bacete , donde fertilizan ol terr. del part. jud. do Casas Iba-
diencia. . . . 1 » 2,000 ñ e z , dan impulso á gran número de molinos harineros, y por
Ejecutores de sus confines N . con la de Valencia se juntan. Otros muchos r.
justicia. . . . 1 20 rs. diarios 7,300 y arroyos descienden de las respectivas sierras en cada una
de las p r o v . ; pero á pesar de los unos y l o s o t r o s , en todas
se advierte escasez para el riego , porque casi todas las cor-
Gastos ordinarios. rientes traen profundo su cauce, y faltan los canales que dis-
tribuyan las aguas con oportunidad. En las prov. de Cuenca
En la audiencia » 30,000) y en ía do Ciudad-Real, h a y fuentes y manantiales delasaguas
En los 7 juzgados de término. 800 5,600^ mas esquisitas , y en la primera algunas termales y minera-
. . . . 54,400 les , famosas por los prodigiosos efectos que han operado en
En los 18 id. de ascenso. . 800 14,4001
En los 11 i d . d e entrada. . 400 4,400. los q u e , acometidos de ciertas dolencias, hacen uso de ellas.
Loscereales sonla pro l u c i o n principal en las cuatro prov.,
especialmente en la de Ciudad-Real; el vino y ol aceito abun-
Total. . . . 1.070,700 dan en todas e l l a s ; en Albacete , Cuenca y Ciudad-Real, se
cosecha el azafrán; las hortalizas, legumbres y frutas dulces
en la de Albacete , Murcia y parte de la de Cuenca llamada
Se halla sit. casi en el centro S. de la Península, prolongán- Alcarria , en la cual se cogen la miel y la cera mas esquisitas
dose por la prov. de Murcia hacia el S.E. hasta el Mediterrá- indudablemente de toda la "Península; en la de Murcia se crian
neo , con una costa de 75 millas, y por la do Ciudad-Real ha- l i m a s , limones y naranjas , y el esparto fino de que tanta
cia el O. En las 4 prov. que la componen se levantan ásperas utilidad reportan sus hab. elaborándolo do mil modos di
c o r d . ; la de Alcaraz, Yeste y el puerto de Almansa en ferentes. En esta misma y la de Albacete cs abundante la co-
Albacete, pobladas todas de encinas , carrascas y otros árbo- secha de la seda, cuya prod. de pocos años á esta parte
les , arbustos, yerbas y plantas de especies "diferentes: en principia á generalizarse en la de Ciudad-Real, terreno tan
Ciudad-Real las délos monlesde Toledo, que se prolongan por apropósito para ella , como para otras muchas prod., que
el O. hasta penetrar en Estremadura, y la conocida con ol solo el mal entendido apego á lo que aprendimos de nues-
nombre de Sierra Morona al S. E . , de la cual son como otros tros mayores, resiste, con notable perjuicio de la riqueza de
tantos estribos las y a mencionadas de Alcaraz y Yeste ¡ en sus hab. La cria de ganados lanares es numerosa en todas
aquellas se crian los "pastos mas sabrosos para toda especie de las sierras del terr., y considerable la cosecha de lana, que es
ganados: la Sierra de Cuenca al N . y E. de la de Cuenca, no fina en las de Cuenca y Ciudad-Real, y aunque menor t a m -
menos rica en pastos que las anteriores, y poblada de árbo- poco es desatendible la cria de cabrío. Las vacadas de Albace-
les útiles para la construcción de edificios y para la marina, te y las de Ciudad Real son famosas, principalmente las de
y la de Segura al O. de la de Murcia, cubierta de árboles sil- esla última, que es el tronco de donde se derivan lasganaderías
A L B A C E T E .
mas famosas por su corpulencia y bravura en las plazas de bos sexos en la 1 / y 120 en la 2.*, la mayor parte jóvenes
Madrid y de otros muchos puntos ; la recria de muletas que menores de 2 0 años: y en ambas se les enseñan las pri-
con el tiempo adquieren tal hermosura que son buscadas por meras letras y los oficios é ind. análogos al sexo y edad.
naturales y estrangeros , las yeguadas y cria de asnos forman También hay en cada una de las cuatro capitales una casa
una de las partes mas importantes de la riqueza de las prov. de espósitos;"las de Cuenca y.Murcia sostenidas por fundacio-
de Albacete y Ciudad-Real, en las que son también innume- nes piadosas, y las de Albacete y Ciudad por repartimiento
rables las piaras de cerdos. En Albacete, Cuenca y Murcia, se entre los pueblos de la prov.
cosechan el lino y el c á ñ a m o , y en la última la sosa y la Los usos y costumbres, y aun el carácter individual de los
barrilla. hab. d é l a s cuatro prov., se diferencia m u y poco. En general
Los jaspes de variadas mezclas , y los mármoles de colo- son honrados, laboriosos y hospitalarios, observantes y su-
res diferentes, las canteras de piedra, de cal y de yeso, abun- misos á las l e y e s ; los Murcianos se distinguen por cierta
dan en las elevadas sierras de Cuenca, en la Sierra-Morena, vivacidad y ligereza que les hace cambiar con facilidad de
en las de Consuegra , de Alcaraz, Yeste y Segura; las minas propósito, pero son constantes en el trabajo, de grande inte-
de azogue en Almadén y Almadenejos (Ciudad-Real); las de ligencia y capacidad; los de Albacete son mas reflexivos que
cinc en Riopar, de hierro en Salobre, de azufre en Hellin (Al- aquellos, fuertes y robustos, pero algo menos aplicados al
bacete), y las de plomo y piala en la jurisd. de Cartagena, trabajo, mas propensos al lujo y al j u e g o ; los de Ciudad-Real
son bien conocidas y famosas, aquellas por la abundancia y áridos como su s u e l o , poco afectos á forasteros y orgullosos
buena calidad de los minerales, y estas últimas por la for- y disimulados, y m u y apegados á sus hábitos ant.; los
tuna (jue en ellas han hecho algunos denunciadores, y por la de Cuenca nunca han desmentido la proverbial honradez cas-
ruina de multitud de familias. tellana.
La principal ind. de los hab. del terr. es la agricultura, en Nos hemos detenido en hacer esla ligera reseña del terr.
l a q u e á todos esceden los Murcianos; los de Cuenca en la que abraza la aud. de Albacete, por la grande influencia
parte de la sierra dan preferencia á la pastoricia. No se crea por que las referidas circunstancias ejercen en la mayor ó m e -
esto que carezcan de otros ramos de ind. que merecen la nor criminalidad ; porque no puede descenderse á hablar
atención y fomentan la riqueza pública. La fabricación de de la estadística c r i m i n a l , sin tomarlas en cuenta. Por el
blondas de Almagro (Ciudad-Real) es considerable, sostiene conocimiento topográfico de un p a í s , se sabe donde están
multitud de brazos, y se ha elevado á tal perfección, que son los puntos mas peligrosos para los caminantes, bien por
buscadas con empeño por nacionales y estrangeros; las fáb. la aspereza del terreno , bien por sus sinuosidades y veredas,
de cinc en Riopar, las de hierro en Salobre, y las de armas por la espesura de los bosques , por el aislamiento en que
blancas y tijeras en Albacete, llaman también la atención; se encuentra, y que ofrece á los criminales mayor faci-
la esparteña en Murcia deja considerables ganancias, asi lidad para perpetrar sus atentados; y el poder ejecutivo
como la de seda y lienzos, y los Untes y batanes de Requena adopta las disposiciones convenientes á fin de proteger la
(Cuenca). seguridad personal de los ciudadanos , ya abriendo cami-
El comercio consiste en los productos de la ind. y mi- nos menos penosos , y a conduciendo los de nueva empresa,
nería, y esportacion para el interior de los frutos sobrantes, y por oíros sitios que presentan menos dificultades, ya man-
algo para el estrangero, por los puertos de Cartagena y Aguí- dando se desmonte el terreno demasiado poblado, ó cons-
las, de la prov. de Murcia. truyendo edificios en parages aislados, ó previniendo á sus
La instrucción pública no está por desgracia tan aventa- agentes vigilen mas de cerca aquellos puntos. No se olvi-
jada como seria de desear. En Albacete hay una sociedad darán en muchos años los robos y asesinatos que diaria-
económica, un instituto de 2." enseñanza y una escuela nor- mente se cometían en el paso del B r ú , en el Coll de Ra-
mal; en Cuenca una sociedad económica, un colegio de padres laguer , en Serrallonga y bosque de Comiols (Cataluña ),
escolapios, otrosdos de fundación particular, dedicado el uno en la sierra de Crivillente y ásperas serranías de Tous; (Va-
á la enseñanza de la gramática latina y el otro á la enseñanza lencia), en el Confesonario y Monte-hermoso (Estremadu-
de la música sagrada; otras dos escuelas gratuitas de ins- ra) , en la cuesta del E s p i n o , entre Córdoba y la Cario
trucción primaria, de las cuales, en la fundada por el lltrmo. t a , en la cuesta de Velillos, entre Alcalá la Real y Pinos
Palafox, se enseña el dibujo cuando los fondos lo permiten: de la Puente (Granada) , en los inmensos é inhabitados
en Ciudad-Real sociedad económica y un instituto de 2." en- llanos de la Mancha (Ciudad-Real), en los montes de To-
señanza; y en Murcia dos sociedades económicas, una en la l e d o , en la venta del Puñal, en el peligrosísimo paso del
cap. y otra en Cartagena, Academia de Nobles Artes con puerto del Frasno y la venia de la Romera en el camino
1
escuelas de dibujo, instituto de -i. enseñanza, cátedra de geo- de Madrid á Zaragoza, y en los Pedruscos , sierra de Al-
metría mecánica, con aplicación á las a r t e s , otra de quí- cubierre y venta de B a l l e n a s , entre la última c. y Bar-
m i c a , una biblioteca pública, varios colegios de enseñanza bastro. Pero afortunadamente aquellos horrorosos hechos,
secundaria y preparatoria, escuela normal, y otros diferentes aquellos atentados escandalosos , quedaron relegados á la
establecimientos científicos y literarios; pero en las cuatro historia de nuestras debilidades ;• con la mejora de los ca-
hay m u y pocas ó ninguna escuela de p á r v u l o s , en las que minos , con el establecimiento de diligencias, y otras me-
desde la edad mas tierna se endereza á los niños por el ca- didas de policía y buen gobierno, que hicieron desaparecer
mino de la virtud y del honor; pocas ó ninguna de adultos las madrigueras en que se ocultaban los bandidos. El cli-
donde se corrigen, aunque tarde, los efectos de una educación ma influye también notablemente en la criminalidad ; el ca-
descuidada; apenas se conocen las escuelas de instrucción lor escesivo en unos p u n t o s , y el frió en o t r o s , produ-
primaria superior, no llegan quizas á la 4>* parte las elemen- cen la irritación nerviosa, y crímenes quizás de la misma
tales completas, y faltan las incompletas en muchos pueblos; especie; la mayor ó menor sustancia de los alimentos obra
de aqui el que entre 3,332 acusados resulten privados de esla de un modo el mas directo en el temperamento de los indi-
importante parte de la educación 2,320, siendo solo 558 los viduos y en sus virtudes y sus v i c i o s ; la abundancia del
que sabían leer y escribir en 1843. vino y ía facilidad de adquirirlo á bajo p r e c i o , es origen
de multitud de escesos, lo mismo que íos escitantes ; la ind.
No es mas ventajoso el estado de la beneficencia; las cua- y el comercio ejercen también una acción la mas eficaz en
tro prov. que comprende el terr. tienen hospitales para la moralidad; la esperiencia tiene demostrado que donde
enfermos pobres y refugio de transeúntes, pero la mayor estos dos principales agentes de la riqueza pública se h a -
parte de ellos carecen de rent. para cubrir los g a s t o s , y están llan mas desenvueltos, la criminalidad es menor. La in-
abandonados, ó solo conservan el nombre. Ciudad-Real con- fluencia de la instrucción pública en la bondad ó malicia
taba con cuatro asilos para recoger pobres y alimentarlos, de las acciones , es tan palpable, tan reconocida por todos,
dedicándoles á diferentes ind. y oficios, según su edad y que innecesario contemplamos detenernos en probarlo; los
sexo; pero tres de ellos están cerrados, y el cuarto, que tiene estados que al art. acompañan , ademas de aquellas circuns-
por objeto amparar mujeres pobres, proporciona este bene- tancias , nos relevan de toda prueba. Los usos y costum-
ficio aun número m u y reducido, y esto gracias al celo con (¡ue bres de los pueblos obran fuertemente en la criminalidad;
se administran sus escasas rent., consistentes en algunos censos donde la mocedad tiene por hábito galantear á sus preten-
y en el diezmo de la renta de una linca de poca importancia . didas á deshora de la noche con rondallas, donde las ro-
Cuenca y Murcia tienen cada una en su capital un hospicio merías son frecuentes y los dias festivos ; donde termi-
<» casa de misericordia, donde se da asilo á 15.7 pobres de ani-
2¿2 ALBi Y C E T E .
nan las.laenas del campo y de otra especio en las primeras la indigencia una familia e n t e r a ; y en fin, otras muchas ano-
horas de la tarde , donde los artesanos dedican algún dia malías m u y perjudiciales á la misma moral, que seria mo-
entre semana á la holganza , las riñas son mas frecuentes, lesto enumerar.
y las quimeras de origen el mas insignificante, adquieren á Los legisladores españoles hace mucho tiempo conocie-
¡as veces la mayor gravedad, complicando multitud de in- ron la necesidad de una estadística criminal, y para con-
dividuos; el j u e g o , por desgracia, tan generalizado en to- seguirla dictaron diferentes disposiciones, especialmente des-
das las clases, es el mayor foco de crímenes que se cono- pués del año 1834. No tuvo otro fin la del Reglamento
c e , fomenta las pendencias, ocasiona los asesinatos y los Provisional de Justicia del año 1835, debido al celo patrióti-
robos, la intemperancia y la lascivia. La influencia que to- co y reconocida ilustración del digno ministro de Gracia y
das estas causas ejercen en la moralidad , y el modo de Justicia, el Excmo. Sr. D. Manuel García Herreros, por la cual
prevenir sus desagradables consecuencias, se conocen preci- se prescribía á los señores regentes de las aud. remitiesen
samente por la estadística , pues ella enumera los crímenes anualmente al Supremo Tribunal de Justicia un tanto de las
que en cada parte de un pais se perpetran, distinguiendo causas que durante ol año se hubiesen sustanciado, d é l a s pe-
«u género, su gravedad, índole, y las circunstancias de nas que se habían impuesto, con otras diferentes circunstan-
los perpetradores; ofrece los puntos de comparación , y cias; y en verdad que si en estas memorias se hubiera guar-
por el total de aquellos, y resultados de ésta, se conoce dado un sistema uniforme, pudieran haber servido de base á
el estado de la criminalidad; la propensión mayor á una una buena estadística; pero cada regente redactaba á su m o -
especie de crímenes que á otra , las causas (pie en ello i n - do este trabajo, unos comprendían cierta especie de delitos,
fluyen , la eficacia de las medidas legislativas para preve- otros otra, siendo por lo general m u y escasas las noticias que
nir los delitos , y de las penas que los castigan. En vano todos daban; y no es esto lo mas sensible, sino quo no so pro-
un legislador procurará adquirirse los conocimientos mas curó sacar de ellas el conveniente partido, ni por tanto s e
eslensos sobre la geografía ; conocerá teóricamente el in- prevenían á las a u d . , los defectos que en sus relaciones se en-
dujo que las circunstancias topográficas de un pueblo, su contraban , para que se rectificasen en el siguiente año , y SG
c l i m a , sus p r o d . , la i n d . , el comercio , el estado de la ins- diese mayor estension á la reunión de datos; sin duda porque
trucción pública , de las costumbres y domas concausas (¡ue no se conoció el pensamiento dominante de esta disposición
hemos mencionado, tienen en la moralidad; dictará medidas del Reglamento Provisional para la adm. de justicia, ni el po-
(¡ue neutralícenla perniciosa influencia de las unas, y fomentará deroso influjo que en la mejora de la legislación p e n a l , tiene
las otras; pero se le ocultará siempre el resultado de sus dis- la estadística, y quedó en el mismo olvido en que yacia.
posiciones, y desconocerá por tanto si han sido ó no bastantes,
Grande impulso dio áesta necesidad administrativa el Sr. Ar-
á conseguir el noble objeto que se propuso, mientras no se
razola durante su ministerio en el año 1838. De sentir es que no
procure una estadística criminal, la mas completa posible;
se publicaran los datos recopilados por este Sr., y las juiciosas
debiendo vivir firmemente persuadido que cuanto mas per-
y bien entendidas observaciones con que una comisión de la
fecta sea e s t a , conocerá mejor la necesidad de variar cier-
sociedad encargadade la mejora del sistema carcelario, devol-
tas l e y e s , de sustituir á unas otras ponas , de dictar le-
vió al Sr. Arrazola aquel trabajo (¡ue le habia remitido á in-
yes nuevas que corrijan lo vicioso de la ant. legislación,
forme , y en las que se desenvolvían con un profundo conoci-
destruyan la vagancia, y fomenten todos los medios de mo-
miento de la materia los datos que debian reunirse para la
ralizar al pueblo, modo el mas eficaz de minorar considera-
formación de una estadística completa, y del modo con que
blemente la criminalidad.
aquellos debian coordinarse; conservamos algunos borradores
N o podrá tachársenos de insistir en esta materia , ni de de los espresados trabajos, y de ellos hacemos uso para la
introducir doctrinas inconexas en nuestra obra, cuando el comparación de la criminalidad en épocas diferentes.
art. que nos ocupa es de una aud. t e r r . , la primera en el Antes, a u n , de que se espidiese la Real orden circular de 2»
orden alfabético , que nos propusimos, y cuando la for- de enero del año último, pidiendo á las aud. las noticias para
mación de los códigos es uno de los puntos mas impor- la formación de la estadística, habiamos formado con este ob-
tantes que en el dia ocupan al Gobierno, y de que quizá jeto 8 estados que hicimos imprimir; asi los conservamos, por-
habrán de ocuparse antes de poco tiempo los cuerpos co- que sucesos, que no son del caso referir, nos impidieron su re-
legisladores. Es asunto m u y importante ; puede decidir de misión á los señores regentes de las a u d . , y á los señores jue-
un modo m u y directo en el porvenir próspero ó desgra- ces de primera instancia: vimos después la espresada Real or-
ciado de nuestra cara patria, y nos persuadimos por lo tan den , y abandonamos nuestro pensamiento, porque persuadi-
to que nuestros lectores examinarán con gusto estas obser- dos estábamos de que era mas fácil al Gobierno, adquirirse
vaciones. los datos necesarios, (¡ue á un particular, y nos habia satis-
Si la y a ant. legislación criminal de España hubiera sido fecho el modelo presentado por aquel.
secundada por una buena estadística, nada nos dejaría que Pero la estadística del año 43 nos ha convencido que ni la
desear, y se hubieran visto desaparecer de nuestros códi- voluntad mas eficaz, ni la resolución mas firme, bastan á
gos muchas de las penas que en el dia se conservan co- las veces para obtener lo que se desea. Sin embargo , el tra-
mo v i g e n t e s , á las cuales no solo les faltan las circuns- bajo publicado por el Gobierno, aunque escaso en algunos pun-
tancias que constituyen la bondad de esta medida, necesa- t o s , falto en otros, y con algunos pequeños lunares en lo
ria en la sociedad para proteger la seguridad individual, h e c h o , es un paso m u y aventajado en el importante ramo
la propiedad, y reprimir la propensión al crimen , sino que de la legislación penal. Mas detalles pudieran haberse obteni-
no guardan proporción con los delitos, originándose de aqui do; debieran aprovecharse los datos preexistentes aunque po-
mayores m a l e s ; por ejemplo, al que roba en despoblado co uniformes para presentar la comparación del estado progre-
se le impone la misma pena que al asesino, la de muer- sivo ó decrecente de la criminalidad; se conociera entonces
te ; el bandido , pues , que medita sobre las consecuencias si en medio de las vicisitudes políticas porque la nación ha
de su esceso, y prevée, que si llega á ser descubierto ha pasado y la guerra civil, se advierte mejora en la moralidad,
de sufrir la última pena , no se contenta con despojar al si los delitos provienen de defecto en la educación , de la In-
desgraciado que cae en sus manos de los efectos que le en- fluencia atmosférica, ó del c l i m a , de ciertos hábitos, ó de la
cuentra , sino que le asesina , inducido por la esperanza de perversidad del corazón , de causas transitorias ó permanen-
ocultar su crimen, y en la seguridad de que si llega á tes. Con estos datos la comisión de códigos hubiera dado tra-
ser preso, no se le impondrá por este nuevo y mas exe- bajos mas perfectos, que los que esperamos, á pesar de la
crable delito una pena mayor que la que se le hubiera grande confianza que nos inspiran los ilustrados individuos
impuesto por el primero. No se lamentarían las ejecucio- quo la componen.
nes que á las veces se han visto por el hurlo de los efec- Por el mismo motivo no podemos presentar con mayor
tos mas despreciables, ni se viera imponer igual pena al perfección los estados de criminilidad que siguen.-
que roba una cantidad pequeña, que al que deja reducida á
E S T A D O DE C R I M I N A L I D A D
PERSONAL. NUM. 4.

AUDIENCIA lABSUELTOS PENADOS, RF.INC1DENTRS. EDADES. SEXO. ESTADO. INSTRUCCIÓN. PROFESIÓN.

INTERMEDIO DESDE LA
ULTIMA REINCIDENCIA AL
n i DELITO ANTERIOR. a
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i i Jl ¡,1
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PROVINCIAS. ACUSADOS.
o u a o a *c
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668 34 51 502 81 10 10 Término medio 18 meses 271 295 102 616 52 430 238 113 130 425 6 616 46
766 71 21 593 81 19 8 Id. Id. 42 Id. 195 421 150 713 53 457 309 64 116 586 14 700 52
1,028 79 92 787 70 8 13 Id. Id. 44 Id. 288 565 175 929 99 583 445 189 155 68 í 15 870 143
870 61 37 656 116 20 15 Id. Id. 34 Id. 235 474 161 808 62 511 359 88 157 625 20 781 69

245 201 J 2,538 348 57 46 989 1,755 588 3,066 266 1,981 1,351 454 558 2,320 55 !2,967 310

3,332 446 1 2,886 103 34 1/2 3,332 3,332 1 3,332 3,332 3,332

PROVINCIAS. NUMERO Di:


|| if
ALMAS. s -=
11 íf j M
a i á ñ

190,223 1 á 1'089 1 á 2'892 1 á 11'8 46 1 á 0'55i 1 á"3'761 1 á 3'269 t á 110'333 1 á 284'765 1 á 7'859 1 á IT¡6 1 á 29' 150
Ciudad-Real. . . 277,788 1 á 2'159 1 á 2'807 1 á 13*453 1 á 0'676 1 á 9'156 1 á 5'059 1 á 53'714 1 á 362'648 1 á 8'326 1 á 1137 1 á 24' 163
23 ¡,582 1 á 1'962 1 á 3 229 1 á 9'384 1 á 0'763 1 á 3'619 1 á 4'413 1 á 67'533 1 á 228' 193 1 á 6'012 1 á 1*200 1 á 40' S10
Murcia 280,694 1 á 2'017 1 á 2*944 1 á 13 032 1 á 0'702 1 á 7'102 1 á 3'982 1 á 42'500 1 á 322 637 1 á 5'877 1 á 1127 1 á |2'<)57

Totales. . . . 983,287 1 á 1'775 1 á 2'985 1 á 11'526 1 á 0'682 1 á 5110 1 á 4*158 1 A 59'582 1 á 295'1 Oí- 1 á 7'471 1 a 1*155 1 á 28'019
DE LOS DELITOS DE HOMICIDIO IT HERIDAS»,
NUM. 2.

ARMAS DE
ARMAS BLANCAS.
FUEGO.

PROVINCIAS.

Albacete. . . 202 29 9 35 25 22
Ciudad-Real. 219 37 12 51 20 86 12
Cuenca. . . 22G 41 16 54 16 74 25
Murcia. . . 243 40 21 64 20 71 26

147 58 204 81

Totales 890 205 285 313 85

PROPORCIÓN.

PROVINCIAS. MUMERODE
ALMAS. De los delitos con 1¡ De los delitos con los Do Ins armas de fue^o De las trnai blanca; • los instrumentos De los envenenamien- De los instrumento
población. de uso licito con las de uso lícito , con la; i tundentes, con los tos con los delitos ó medios no espíes
de ilícito. de uso ilícito. delitos. dos con los delitos

Albacete. . . 190,223 668 583 1 á 941'698 1 á 3'307 1 á 2'886 1 á 0'310 1 á 0'714 1 á 2 463 1 á 9'182
Ciudad-Real. 277,788 766 674 1 á t,268'438 1 á 3'498 1 á 3'078 1 á 0'32i 1 á 0'392 1 á 2'546 1 á 219'000 1 á 18'250
Cuenca. . . 234,582 1,028 857 1 á 1,037'973 1 á 4'549 1 á 3'766 1 á 0'390 1 á 0'296 1 á 3'05i 1 á 9'040
Murcia. . , . 280,694 870 772 1 á 1,155119 1 á 3'580 1 á 3177 1 á 0'525 1 á 0'313 1 á 3'445 1 á 2 53'000 1 á 9'346

Totales 983,287 3,332 2,886 1 á 1,104'817 1 á 3 744 1 á 3'243 1 á 0'395 1 á 0'397 i á 2'843 1 á 445'000 1 á 10'470
A L B A C E T E . 2Í5

HE LLOS D E L I T O S Y JLA* PEMAS.


NUM. 3.

i
A PRESIDIO. cS O
i

Destiei tTO Ó CCuitin


3
•O O. « o

litación
miento.

Apere ibimien
Prisioi i sufrid
o

con
O- .

uerte.
Conde nados
73

retenicion.
.3

Penins ular.

Vigila ncia.
V
CONTRA LAS PERSONAS. o o O es
O
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África i

Reden
Acusa*

Cárcel
Corree

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Conspiración y rebelión 26 5 » 0 2 » » 5 8 » » » a 2 B

14 4 » 2 2 »
» 1 3 i) 1 • » B i
7 4 1 » u » 2 • » » » B B

Desafección al Gobierno y espresio- c

8í 10 » 9 1 14 9 » 3 > a 3 5
»
»
Resistencia y desobediencia á las au-
73 12 » 9 2 a » o 26 » 9 5 » B o
Escesos y faltas délos empleados. . . 63 4 » 1 4 » » 2 5 11 11 17 a B 13
Fuga de presos y presidiarios. . . . 83 1 » 34 2 » B 2 25 2 7 5 » » 5
Aprehensión y uso de armas prohi-
786 u » 46 » n » » » 9 » 33 B B

37 14
453 106 69 31 29 32 80 » 24 1 8 B 21
43 D » » » » a » » 1 B B B

ii 1 » 4 » » » 3 » » 2 » B B B
*)
22 O 1 4 1 » 2 0 7 » 4 » B B 1
Heridas y contusiones 1 ,344 90 » 88 43 » » 45 429 » 194 232 36 B 113
197 7 » 6 » » • » 58 » 32 51 30 B 13
3 1 a »
» » D » » 1 1 B B B

75 B » » » » • » 2 » 4 37 B B 32
4 3 1 • »
• » » » » B B B

10 » » 7 » a » » » » 3 B B B

22 5 » 5 6 2 » 4 »
» o » B B 2
9 » 1 3 » B 3 » 2 » B B B

31 6 » 1 » » B » 18 » 2 B B 4
Inmoralidad y escándalo 40 » U 2 » 7 8 • 7 10 B 1 3
Vagancia y malas costumbres. . . . 14 1 2 » » » 4 » 5 » » 3 1
22 16 » • » » » 1 » » 6 B B B

Í2 2 » » »


• 4 » 5 » B B B

CONTRA LAS COSAS.

556 34 » 101 97 20 13 2 142 8 64 » B 29 36


Fabricación y falsificación de moneda. 4 2 u 2 » » »
» D D • » B B B

111 14 » 16 8 » 1 17 » 17 21 B B 17
Falsificación de documentos públicos. 20 7 B 3 2 • » 8 1 2 u B B 8

6 2 1> » » » B O 1 » B » » B O

31 12 » 6 6 2 O 1 6 • 1 » B B B

31 4 » 4 3 » II D 11 » 1 » B B 8

Totales ' 3 332 296 i:¡ Ü8 299 44 119 883 22 407 392 107 38 280
216 A L B A C E T E .
los homicidios de todas clases, los robos con los hurtos y es-
tafas; los unos presentan los totales de las causas incoadas sin
hacer mención de los acusados por ellas, y los otros contie
nen el número de acusados y callan las causas especiales de
la acusación ; por esto no podemos comparar tan detallada-
e. c i - mente como conviniera el estado de nuestra criminalidad con
Ó ñ o o la criminalidad de otras naciones, sino en totales que, si bien
>•
t- cs eo
%H Vi © facilitan poder descender á rellexiones y cálculos mas ó me-
Mí nos acertados, no dan resultados palpables, porque los tér-
© © f>1 eo minos de comparación no son uniformes aunque de la misma
— o MI 5
oí o s ce especie. A pesar de todo eslo, volvemos á repetir que la esta-
cao Ȓtj -ri -Ti
© <N <M Zt dística del Gobierno, aunque incompleta en puntos esencia-
2 S (M
les, es el mejor trabajo en su género que poseemos, y tanto
" * • # t->
E 55 t - OO « * mas apreciadle cuanto mayores han debido serlas dificulta-
a> © es des con que para obtenerlo ha tenido que luchar. Convenimos
O O o "¡(í V- Mí
¡5 1- OO l - también con lo que en la esposicion á S. M. se dice : « ser me-
<N «O —i 00 »jor á las veces preferir lo mediano á lo perfecto, porqué
n (s »
•o* 1- MI »con frecuencia se pierde el beneficio de alguna mejora im-
-ti -TÍ -TÍ
»portante, por el laudable afán de obtener de pronto toda la
«perfección posible.»
c¿ OC ©
©
-N
t- Del estado número i . " resulta que la edad en que se ad-
U
id M5 © vierte mas propensión al c r i m e n , es la de 20 á 40 a ñ o s , cosa
© ©
m u y n a t u r a l , pues es aquella en que las pasiones se hallan
>*xe: | Í oo eo <N
en su apogeo, y en la que las causas físicas ejercen mayor in-
<M ~* MI SE ^ eT fluencia ; antes de esta edad la naturaleza se ocupa mas di-
eo i- o M
-ri kí rectamente en la formación de la parte material de nues-
lO U5 • *
es tro s e r ; mas allá es menos rápida la circulación de la
MÍ © r>l
s© 00 © © sangre; calman las pasiones, se robustece la razón, es mas
eo MÍ eo fuerte esta que aquellas, y es mas fácil al hombre domi-
00 00 V-
©

narse. Por él se ve que las mujeres están en la crimina-
«í lidad respecto á los hombres como 1 á i l ' 8 4 6 ; lo mas lin-
MÍ ^d es fático del temperamento en las hembras; el diferente géne-
o c e s ro de educación que reciben; la menor libertad que disfrutan,
desde el momento que nacen hasta que contraen estado ; el
es i-
ejemplo de la madre que procura siempre conservar á su la-
PRISIÓN SUFRIDA

eo oo ©
© TH © do las hijas; la mayor vigilancia que se observa en todos los
Mí 00 i -
individuos de la familia hacia su conducta; el decoroso e n -
sí cogimiento que distingue al sexo débil, esplica bien esta di-
ferencia. También nos demuestra que es mayor el número de
-cS -CS -cS acusados solteros que el de casados, las obligaciones sociales
T-l *H son un fuerte correctivo contra el desorden de las pasiones; el
proteger los matrimonios es uno de los medios mas eficaces
Inhabilitación ó priva-

TI ir:
ción de empleo:

oo «* 2 para moralizar los pueblos. El que desde sus mas tiernos años
es MÍ *~J se dedicó á oir los consejos de un maestro, se acostumbró á
t- P5 o tolerarlas impertinencias de sus compañeros, y á dominar
o eo o sus inclinaciones; el que por medio de la lectura se entera en
.**
8 » "<N *fM -cs -a -aJ la historia de los disgustos que en todas épocas persiguen al
Mí <M CS
«5 í l TÍ vicio y las satisfacciones que proporciona la v i r t u d ; el que v e
53 el término siempre fatal del hombre relajado, este tiene que
£°2
ser menos criminal que el que recibió una educación des-
cuidada y no pudo oir los consejos de un maestro pruden-
fíi ©
te y juicioso, ni enterarse por los libros de los sanos ejem-
t- CN
oo eo oo
©
oo eo oo © ©
— © plos de moralidad que contienen; asi lo demuestra el estado
eo oo w « » ©
que nos ocupa; el número de los acusados que saben leer con
los que no saben , está en razón de 1 á 5'110, y el de los que
saben leer y escribir con los que no saben de 1 á 4'158. Por
los mismos motivos está el número de los que ejercen profe-
Tfi S- S-,
sión científicay arte liberal, con los que ejercen arte mecánica
H O o
a
como 1, á 59'582. Cotejando por la 2 . parte del estado número
K
< '3 "3 .2
>> a
1." las sumas parciales , se ve que el número de acusados es
u es cu mayor en la prov. de Cuenca que en las otras tres, debiéndo-
O O CO
s a se este resultado tan poco conforme con el c l i m a , estado dé-
<p4 en en la educación, riqueza del suelo y carácter pacífico y sumiso
es cS
á las leyes de sus h a b . , á la impunidad que , á consecuencia
c c de la guerra civil, se ha notado hasta hace algún t i e m p o , por
La existencia de circunstancias m u y esenciales, de que
O es el frecuente tránsito de las facciones, y á las discordias civi-
por desgracia carece la estadística del año 1 8 4 3 , hubiera
les aun no estinguidas cual conviene; y el mínimo en la
sido m u y favorable á nuestra obra; pudiéramos presentar
prov. deCiudad-Real. Pero cambia el cuadro si para la com-
la proporción entre el número de causas falladas, con los
paración de la criminalidad entre has 4 p r o v . , se toma la pro-
acusados y penados; la prov. en que se advertia mas
porción que en las mismas guardan los penados con los acusa-
propensión á los delitos contra las personas que á los de-
dos, pues en este caso resulta mas criminal la de Murcia,
litos contra las cosas , y discurrir sobre las causas de esta
en la que están los penados respecto á los acusados, como 1.
propensión; pudiéramos distinguir los asesinatos, de los
á 1'127, y menos criminal la de Cuenca, en la que la propor-
homicidios s i m p l e s , las heridas graves de las leves, y de
ción es de 1 á 1'200 ; resultando en la de Ciudad-Real como 1
las contusiones , los robos de los hurtos, y de estos las es-
á 1'137 y en la de Albacete 1 á 1'146.
tafas , cosa tan necesaria para conocer si hay la conveniente
proporción entre las penas y los delitos: pero nos vemos pri- El número de reincidencias está en proporción con los acu-
vados de llenar nuestro objeto en muchos p u n t o s , porque en s a d o s , como 1 á 0'031 siendo del total de aquéllas 57 en el
los datos que tenemos á la vista se encuentran amalgamados mismo delito y 46 en otro diferente , y la prov. de Mur
:ETE. 247
eia en la que se advierte mayor propensión á reincidir, la de nion el estado de homicidios y heridas que hace subir el número
Albacete en la que menos; y el término medio del tiempo trans- total de estos delitos á 890, conocidamente menor que el que
currido entre la última reincidencia y el delito anterior, 34 1/2 resulta del estado número 3." y el resumen de las penas graves
meses. impuestas á los perpetradores.
En el estado número 2.", presentamos el resultado de los Otro inconveniente, y de bastante entidad, resulta de la amal-
homicidios y heridas, y la proporciona que en los mismos se gama de todos los delitos de homicidio, de todos los delitos de
observa con la pobl., los acusados y los penados, la que guar- robo en una misma s u m a , á saber: el de impedir que se co-
dan las armas de fuego y blancas de uso lícito con las de uso nozca cuál es el influjo que la relajación de costumbres y la
ilícito, de los instrumentos contundentes, d é l o s envenena- falta de educación tienen en la criminalidad. Todo h o m i -
mientos , y de los otros medios ignorados que se emplearon en cidio es delito, todo despojo de la propiedad es robo, pero
la perpetración de'los delitos, con estos. ni todos los homicidios proceden de perversidad del corazón,
Lo primero que llama la atención en este estado e s , que ni todos los robos y hurtos son igualmente graves. El asesi-
uno de los crímenes mas execrables y que denota la perver- nato ú homicidio premeditado, el envenenamiento, proclaman
sidad del corazón en el mas alto grado, el envenenamiento, á voz en grito la infamia y perversidad de corazón del perpe-
apenas es conocido en el terr. de la aud. de Albacete; dos so- trador : el hombre mas bien educado, de mejor conducta, de
los casos hay que deplorar de este género, 'uno en Ciudad- moralidad mas á prueba , el mas ilustrado, en medio de una
Real , otro en Murcia; y lo segundo, que si bien en la prov. provocación, en un arrebato de cólera cometerá una muerte,
de Albacete el número de delitos de la especie de que se trata y habrá en efecto un crimen digno de castigo, pero un cri-
aparece menor, es sin embargo en la que se nota mas propen- men simple, no un crimen infame , ni perversidad de cora-
sión á estos crímenes pues la proporción de delitos con la zón. Un hombre de malas costumbres, de peor educación, en-
pobl. está como 1 á 9 4 1 , 6 9 8 , al paso que en Ciudad-Real tregado á la vagancia, al juego, comete un robo por satisfa-
corresponde un delito por cada 1,268'438 de h a b . ; en Cuenca cer sus vicios; aqui h a y un crimen de infamia , de perversi-
1 por 1,037'973, y en Murcia, donde el clima es mucho mas dad de corazón. Otro hombre desgraciado, cargado de fami-
ardoroso, donde las costumbres son mas libres por la comu- lia, que busca trabajo y no lo encuentra, y por este motivo
nicación con las gentes de mar¡, y menos reflexivos los h a b . se ve privado de proveer al sostenimiento de sus hijos, co-
por temperamento, 1 por 1,155'719. Por mas que hemos pro, mete un robo, aqui h a y también un crimen digno de castigo;
curado hallar la causa de esta diferencia no pudimos encon- pero no infamia, no perversidad del corazón: la legislación
trarla. Quien oiga hablar de la prov. de Albacete, naturalmente que á los cuatro delincuentes impusiese una pena igual, sería
se recuerda de las famosas fáb. de armas blancas de la cap., injusta. El legislador en los dos primeros términos de Ía compa-
y se persuadirá haber dado con el motivo del esceso que ración debe estudiar m u y seriamente el modo de corregir
aparece de delitos de homicidio y de heridas, en la facilidad aquellos criminales, buscando en las penas ejemplos fuer-
de adquirir instrumentos ofensivos; pero se verá precisado tes y permanentes de escarmiento; de los segundos tiene p o -
á abandonar esta idea, luego que fije la vista en el mencionado co que ocuparse, porque serán pocos los sucesos de tal es-
estado", y se convenza por é l , que es casi insignificante la di- pecie que haya que lamentar.
ferencia que resulta entre las cuatro prov., respecto á los Hubiéramos deseado presentar este estado, asi como los que
delitos perpetrados con armas de fuego y blancas, y a de uso le preceden, con mayor cúmulo de d a t o s , mas circunstancia-
lícito, y a de ilícito, y advierta que si alguna existe es en favordos y sin los defectos que á primera vista se advierten ^ e n -
de Albacete', donde relativamente es menor el número de de- tre otros, uno no pequeño, á saber: que el 3.° da 296 absuel-
litos perpetrados con armas de toda especie, que en las otras tos , siendo el n ú m . de estos según el 2 . " , formado por los
tres prov., y mayor el número de ofensas personales causadas detalles parciales, 4 4 6 ; mas no era posible, faltan las bases
con instrumentos contundentes, circunstancia que da por para los cálculos, y fácilmente podia atribuirse a u n a prov.
resultado, que si bien es cierto que el número de delitos es un género de crimen que le fuera desconocido, con otros
mayor proporcionalmente en Albacete, la gravedad de estos muchos errores de no poca trascendencia.
es menor que en las prov. de Cuenca y Murcia, en las cuales
En el estado número 4 presentamos la proporción de las pe-
supera el número de homicidios y heridas perpetradas con
nas con los acusados y penados , no pudiendo hacerlo con
nrmas de fuego y blancas, al de instrumentos contundentes
las causas sustanciadas, por falta de antecedentes; de las pe-
El mínimo de delitos se halla en Ciudad-Real, l o q u e tam-
nas graves con las l e v e s , y también de las unas y las otras
bién escita la admiración, si se considera que el carácter
entre s í , y de ambas con los acusados y penados.
distintivo de sus h a b . , es el orgullo y la enemiga á los fo-
rasteros. Hemos adoptado la división de penas en graves y leves,
aunque no reconocida en derecho, por los motivos que arri-
El tercer estado presenta el cuadro de los crímenes de ba dejamos insinuados, y porque conceptuamos necesaria una
todo género que se cometieron en el terr. de la aud. de Alba- división en las penas, para conocer por ella la mayor ó m e -
cete en el año 1843 , y de las penas impuestas á los delin- nor inmoralidad de los perpetradores ; y no bastan á esto ni
cuentes. la calificación de infamia, ni la de pérdida de los derechos civi-
Hemos adoptado la división de delitos, en delitos contra les , pues estas declaraciones no son permanentes , sino que
las personas y delitos contra las cosas, aunque demasiado ge- penden del fallo del tribunal; la perpetración de un crimen
neral , porque nos ha parecido la que menos inconvenientes podrá cubrir de infamia á su autor en el concepto público, y
ofrece, sin que pueda creerse confusa. Por el mencionado no ser infamante en derecho la pena que contra él recaiga, si
estado se ve que los penados por delitos contra las personas el juez en su sentencia no la califica de tal; tampoco se pierden
ascienden á 2,351 y á 685 los que lo fueron por delitos contra los derechos civiles sino por sentencia ejecutoriada en que es-
las cosas, ó lo que es lo mismo, que la inclinación de los hab. presamente se haga esta declaración. Pudiéramos, es cierto,
del terr. está entre los delitos contra las personas y contra habernos valido de la división en penas córporis aflictivas,
las cosas como 1 á 3'432. y penas que no están calificadas de tales; pero esta división,
Deber es nuestro como españoles y escritores públicos en el estado en que se halla nuestra legislación penal, es inad-
aclarar uno de los puntos del estado (pie presentamos, tomado misible para un trabajo estadístico, conservando aquella
de la estadística del Gobierno, y que puede dar lugar á equi- como conserva toda la severidad del carácter justiciero de
vocaciones que nos hicieran poco honor entre los estrangeros. nuestros mayores , bastante desproporción entre los delitos
Se dice en el estado que nos ocupa: homicidio 453, heridas y las penas, y no deja por tanto conocer la entidad moral de
y contusiones 1,244, robos, hurtos y estafas 556. Algunas per- las acciones criminales. Si cerno sospechamos no repugna esta
sonas ilustradas, y publicaciones que disfrutan del mayor con- doctrina á los inteligentes, menos repugnante les será el m o d o
cepto , suponen ser el espresado número .el de los crímenes de c o n q u e hemos hecho la calificación. Comprendemos en la
su especie perpetrados en la nación durante el año 1843, sin primera clase la de muerte , presidio á África con retención,
advertir que el mismo estado manifiesta ser aquel número no presidio á África sin aquella circunstancia agravante, y pre-
el de causas incoadas, sino el de acusados por ellas, en lo que sidio Peninsular; y las restantes en la segunda; partiendo
hay notabilísima diferencia, pudiendo asegurarse sin temor desde el presidio correccional; 1.° porque este no puede es-
de pasar por exagerados que apenas llegará el número de causas ceder de dos años, y 2." porque el mismo reglamento de pre-
sustanciadas al 4 ."o 6." de las indicadas sumas, pues no es mucho sidios la calificó de menor diciendo, que no irroga nota. P o -
suponer 4 ó 5 acusados por cada proceso. Corroboran esta opi- drá llamar á alguien la atención, el que hayamos colocado
2*8 A L B A C E T E .
é n t r e l a s penas menores la de destierro y confinamiento, y se observan los mismos procedimientos. Este es uno de lo*
la de inhabilitación y privación de empleo. Lo hemos hecho mas fuertes motivos que tuvimos para arriesgarnos á dividir,
con la primera, porque en unos casos , mas que pena es una como ya hemos dicho, las penasen mayores y menores; por-
simple corrección, y porque cuando se impone como pena, que aun cuando nuestra legislación adolezca grandemente en
es mas por delitos políticos que por delitos comunes. No hu- la justa proporción que debe guardarse entre la pena y el
biéramos incluido en la espresada clase la de inhabilitación y delito, este medio proporciona el que pueda estimarse la
privación de destino, si la nación se hallase en el estado or- gravedad de los crímenes, y lo aceptamos, porque á pesar
dinario , porque en este caso la condenación reconocería co- de tantas circunstancias desfavorables, podemos con orgullo
mo principio la moralidad del funcionario p ú b l i c o ; pero decir que la preconizada inmoralidad del pueblo español no
cuando las pasiones entran por tanto en este género de casti existe, que los que se la atribuyen cometen una injusticia,
g o s , y los empleados públicos son el blanco de las intrigas y que si bien es cierto que se observa mas propensión á crí-
de las ambiciones, no creemos escedernos colocando esta pe- menes de cierta especie, esto no proviene de la moralidad,
na entre las menores. sino de la crisis política por la que hace considerable nú-
Desembarazados de la esplicacion á que nos creímos obli- mero de años atraviesa esta desgraciada nación; por defectos
gados en vista de la división que hacemos de las p e n a s , y en su legislación penal, y por influjo de causas físicas y na-
no siendo posible dar mayor claridad con nuevas obser- turales que no es dado al hombre resistir; y que sin embar
vaciones á los resultados que presentan las proporciones go de todas estas concausas el pueblo español no desmerece
contenidas en las dos partes en que se halla dividido el es- por el estado de su criminalidad, de los pueblos mas aventa-
tado que nos o c u p a , pasamos á hacer varias reflexiones so- jados de Europa. No se crea que un amor patrio exagerado,
bre la criminalidad en el terr. de la aud. de Albacete; tra- nos impele á sentar estas proposiciones sin bastante refle-
bajo que emprendemos con tanto mayor g u s t o , cuanto que x i ó n ; vamos á dejarlas demostradas antes de poner término
necesariamente han de dirigirse aquellas á vindicar la mora- al art.
lidad, no de una parte de nuestra cara patria, sino de toda la Tres mil trescientos treinta y dos fueron los acusados en
nación; porque aplicables son á todas las aud. las consecuen- el terr. de la aud. de Albacete en todo el año 1 8 i 3 ; 446 los
cias que en la de Albacete vamos á deducir. a b s u e l t o s , y 2,886 los penados.
Diez años de opresión y de ignorancia, seguidos de una Dejamos a u n lado los delitos políticos , y otros que por su
guerra civil de dinastía y de principios, y hasta otros diez de naturaleza no dan indicio alguno, ni de la moralidad, ni de la
una constante lucha de partidos , en que las pasiones se agi- inmoralidad de los h a b . , y vamos á ocuparnos solo de los de
tan con la mayor v e h e m e n c i a , en que los odios y las ven- alguna gravedad; 453 fueron los acusados de homicidio, y en
ganzas andan sueltos, y comprimida la justicia y relajada la verdad que este guarismo produce al pronto las sensaciones
fuerza de las l e y e s , son bastantes á desmoralizar al pueblo mas dolorosas; pero esta triste impresión dura t a ñ o , cuanto
mas religioso, mas lleno de virtudes; tales son los periodos el lector se entretiene en examinar el número y clase de la*
que precedieron á la estadística criminal que acaba de publi- penas impuestas. Por las que resultan del estado del Gobier •
car el Gobierno. Levántesela nación asi ant. como moderna, n o , si bien siempre en hipótesis, á falta de esplicacion , se
que después de tantos años de persecuciones al saber, de tras- ve que los convictos de asesinato fueron cuando mas 1 4 , nú-
tornos y desórdenes, pueda presentar el cuadro estadístico mero igual al de las penas de muerte ; 29 de homicidio con
que nosotros presentamos, y que, como luego haremos ver, indicio de premeditación, total de los condenados á presidio
acredita no ser tanta la criminalidad que se nota en nuestro de África con retención , y 102 los convictos y sospechosos
p a i s , si la comparamos con la estadística de otras naciones de muerte violenta simple, sumaque dan las dos partidas reu-
que se suponen mas aventajadas en la civilización y en la nidas de 34 condenados á 10 años al presidio de África, y de
bondad de sus instituciones y leyes penales, como con mu- 69 condenados á presidio Peninsular, pues nadie creerá que.
cha oportunidad dice la esposicion á S. M. que precede á la al que se le impuso por pena presidio correccional, que ni
compilación de datos estadísticos, y que no han pasado re irroga nota, como dijimos, ni puede pasar de dos años, fue-
cientemente por las vicisitudes que nosotros hemos pasado, ran perpetradores de homicidio, ni resultasen contra ellos in-
que ven afirmadas sus instituciones , que nadan en la opu- dicios de complicación, y menos contra los condenados á
lencia, y que disfrutan hace muchos años del dulce consuelo cárcel, á la prisión sufrida, á multa, y otras aun menores: re-
de una paz inalterable. sulta pues , que el n ú m . de asesinatos que es el crimen en que
Suponiendo ser la pobl. de España 12.119,759 hab. que es se acredita la cobardía y perversidad de corazón , no escedió
la que da la división terr. de 1 8 3 4 , el número de acu- de 14, aun cuando concedámoslo que nadie pretenderá, un cri-
sados en el terr. de la aud. de Albacete, es á la pobl. co- men por cada penado, y que los homicidios simples no pa-
mo l á 295'104 y el de penados como 1 á 340'709; pero saron de 34, siempre bajo la misma inconcebible;hipótesis, ó
si, como el señor Ministro de Gracia y Justicia manifies- lo que es equivalente, que el núm. de causas de muerte en el
ta, con bastante fundamento en la mencionada espesi- terr. de la aud. de Albacete en el año 1843, fueron en su má-
cion, la pobl. de España, puede calcularse en 15.448,000, ximo 4 8 .
la aud. de Albacete tendrá 1.254,115 hab. y por con- Entre los crímenes que mas horror causan á la sociedad, y
siguiente los acusados estarán respecto á la pobl. como 1 con justo motivo, es uno el de infanticidio: por él se la priva de
á 376'385 y los penados como 1 á 4 3 4 ' 5 5 1 . Aun resultaría un ser que con el tiempo podia servir á su patria con honor,
mas favorable esta proporción á la moralidad española, si se se castiga la debilidad de la madre en un ser inocente, se con-
aumentasen algunos miles de alm. á la p o b l . , como en traria n todas las leyes de la naturaleza, y ni el deseo de poner
nuestro concepto pudiera hacerse y demostraremos en otra á cubierto el honor de aquella, ó de una familia, puede escu-
parte. Pero no es sola la proporción entre los acusados y sar ni debilitar su gravedad. Quisiéramos no tener que ocu-
penados y la pobl. la que debe decidir de la moralidad de un parnos de este delito: 22 individuos resultan acusados de él,
pueblo: entra por mucho en esta calificación la gravedad de uno convicto, condenado á la última pena, y 2 los convictos
los crímenes; la especie y circunstancias que concurrieron á con circunstancias atenuantes ó vehementemente sospechosos
su perpetración. Nos falta para hacer este análisis la división de haberlo perpetrado ó favorecido, número de los condena-
en tribunales correccionales, de policía etc. que en Francia dos á presidio de África con retención, y uno sospechoso,
y en otras naciones se conocen, y á los que se hallan someti- pero sin mas pruebas que de indicios leves, que es el conde-
dos no solo los crímenes de poca entidad, sino también los co- nado á presidio Peninsular. De estos antecedentes se deduce
munes de mayor importancia cuando en el acusado concurren que el máximo de los delitos de infanticidio que h a y que la-
ciertas circunstancias: en España todas las infracciones de mentar en el terr. de la aud. de Albacete es 4 .
ley están sometidas á unos mismos tribunales, á los juzgados
a
Afortunadamente no se dan mas casos de desafio que u n o ,
de 1. instancia y á las aud., desde el asesinato, hasta la in-
de este delito en que el promovedor las mas de las veces
juria verbal simple; nos falta la división de delitos, en con-
se burla de la justicia divina y h u m a n a , en el que lo
travención, crimen y delito, adoptada por otros pueblos,
menos malo es la premeditación, y donde no la justicia,
cuya graduación siguen las penas. y hasta el modo de sus-
sino la destreza; triunfa donde el partido no es igual, como
tanciar y proceder. En España todos son crímenes, todos se
á las veces no lo son tampoco los vínculos que enlazan con la
castigan con las mismas p e n a s , según su c l a s e , sin otra es-
sociedad á los contendientes; delito que si, como por mucho.';
cala proporcional, que el recto juicio del juzgador y en todos
se pretende, se tolerase, nos haria reho^radar 3 ó í siglos, con
A L B A C E T E . 219
la desventaja de que en aquella época el poder judicial inter- blemente escesivo, pues constituye el total de penados, y la
venía en este acto, y por tanto era mas igual el partido, esperiencia demuestra suficientemente, que estos delitos no se
y al mas débil se le proporcionaba buscar el amparo de otro perpetran por una persona sola, sino en compañía; y q e U

que pudiera competir en fuerza ó en destreza con su adver- por lo regular la misma pena se impone á los asociados, á los
sario; delito que si se dejase impune destruiría completamente encubridores ó receptadores, que al que se presenta como prin-
Ja sociedad, porque el honor, la propiedad y la vida del ciu- cipal autor.
dadano pacífico, del padre de familia, quedaban á merced de Continuando el examen de la criminalidad del terr. de la
un duelista de profesión. aud. de Albacete, descendemos naturalmente á la compara-
Cuatro son los acusados de suicidio en el !err. de la aud. de ción de los últimos datos, con los que se refieren á épocas an-
Albacete, sesta parte de los que lo han sido en España por teriores ; trabajo molesto seguramente, no por su naturaleza,
igual atentado: 3 de ellos absueltos, y 1 condenado á multa, sino porque no puede guardarse uniformidad en la esposicion
o lo que es lo mismo, que solo uno atentó contra sus dias en- de las noticias. Esta circunstancia nos hubiera obligado á
tre 983,287 ciudadanos. A pesar de este resultado hemos leído omitir tan importante dato en un trabajo estadístico, sino es-
con gusto las sentidas esclamaciones que con motivo de los tuviéramos persuadidos se disimulará este lunar, ageno de
casos de suicidio ocurridos en la nación, hacen los ilustrados nuestra voluntad, en gracia de las ventajas que de él han de
autores de la Revista de España é Indias, porque nos demues- resultar para el conocimientode la moralidad.
tran la pureza de sus sentimientos, en todo españoles; mas pa-
ra calmar sus temores por la moralidad de sus conciudadanos,
y para que todo el pais lo sepa, debemos d e c i r , que no son © ~* © ©
24- los suicidios ocurridos en nuestra patria, como suponen los in ei ~* se
•d >•*•©«* ic-

PROPORCIÓN.
señores autores de la Revista, sino 24 acusados, y que lo mis- «ó "se eo ©
mo que hemos demostrado en Albacete, quizá puede demos- s i 8-1 «o
iS CO CO CO
trarse en las otras a u d . , y por consiguiente quedar reducido •m -cí -cS -cS ~ri
el número de causas de suicidio á la cuarta parte ó quizás á «V
menos. Ademas, sise considera el encono en que se hallan las SI
pasiones con motivo de nuestras reyertas políticas, lo encar- SO © 81 ©
nizado de los odios y de las venganzas , la facilidad con que | — «N CC OO
CO © t - OO
a un funcionario público, cargado de familia, se le despoja del 5 oT CO" 31 81
destino que con honradez y lealtad desempeñaba, reduciéndole Í5 cS
de pronto á la mayor indigencia, no se estrañará que ocurran
lances de desesperación, sin que por esto se crean relajadas las ¡8 E/3

Indu
~ «O © —

costumbres, ni menoscabados los respetos debidos á una re- g i l -


CO »H
ligión santa. Entre todas las naciones es España la que m e - c
nos suicidios tiene que lamentar, como lo acredita el cuadro
que s i g u e , espresivo del número de los ocurridos en épocas © © X ©
diferentes, en las principales cap. de Europa; el cual hemos
O SS / gi iT co ©
© iO
©
©
tomado en parte de la estadística inglesa escrita por M. Alex ¡z; ^ •m TH. TÍ sí
\ *
Moreau de Jonnes, de la proporción que guardan con el nú- c
mero de hab. y de su comparación con el número de acusados
m
1 -2 © -1 —1
CO iO © ©
por igual crimen en el terr. de la aud. de Albacete. I ¿ oo © © ~+

© CO © LO
NOMBRE^. AX'OS. PBESIDTOS. PROPORCIÓN. | 81 ~* TI TH

5
"IVXOI

© t- KSS. se
© © — ©
t- t- co co
Copenhague . 1806 100 1 á 1,000 T* -H OÍ
1820 6 1 á 16,000 m
*~ .
Berlín. . . . 1822 300 i á 750 © CO 00 ©
Ilamburgo . . 1822
1827
59
37
í
l
á
á
1,800
3,200
1m Jf TI CO CO 'O
CO -*t ií5
Inmoralidad v

no consta.

Ñapóles . . . 1828 330 l á 1,000


escándalo.

1829 45 l á 6,400
23
104

40

P a l e r m o . . . 1831 2 í á 173,000
ros.

Petersburgo . 1831 22 l á 21,000


Londres . . . 1834 42 1 á 21,000
DEL

Francia. . . . 1842 2866 t á 11.866,713 M 00 1- oo ~*


Audiencia de
Albacete. . . 1843 acusados 4 1 á 245.821,750
| II ©©©«.*
co t - uo ei

ts 1 LO CO © co
© CO © LO

N o es menos sorprendente que el número de acusados de


e S ;|
1 81 ^*

homicidio, el de acusados de heridas y contusiones; pero cual es


sea la gravedad de estas, se colige fácilmente al ver que del
i t - £ "O co
total de penados solo 43 sufrieron la condena de presidio Pe- .1.1 so g 00 t -
ninsular, 88 de correccional, y los restantes de otras penas Q -« o
menores, como cárcel, prisión sufrida, multas y otras. A
1

A 556 sube el número de acusados de robos, hurtos y es


tafas, y siguiendo en su análisis el mismo método que en los
S O

>¡3
05 © 81 CO
n « >* 4
homicidios, juicioso en nuestro concepto , y el único de que
5 oo 00 00 00
ÉPOCAS.

podemos valemos, se ve que el número de robos calificados


Acusados (1). 1

ocurridos en el terr. de la aud. de Albacete en 1843, fue el de e


Causas. . . j

13 , suma igual ai de penados á presidio de África con reten- u


ción; 2o el de robos en desp. ó con circunstancias agravantes, •D
que es el número de loscondenados á presidio de África, y 97 el fS
de hurtos, suma igual al de penados á presidio Peninsular, las 5
demás causas debieron ser de ratería ó estafa. El total de 131 y
robos y hurtos que resulta como máximo, es sin duda nota-
250 A L B A C E T E .
N o es fácil decidir en vista del estado que precede, si el ciado lo dejamos en el fondo del art.: cada paso que se da
número de acusados, es mayor en los tres primeros años que en la formación de la estadística, adquiere esta mayor per-
en el de 1 8 4 3 ; porque reducidos aquellos á presentar la rela- fección, y por tanto se abrazan mas noticias y resulla mayor
ción de las causas sustanciadas, y el último al de encausados, número de causas; no porque la criminalidad sea mayor, sino
no pueden hacerse las convenientes comparaciones, entre el porque el examen que se ha practicado para la reunión de
número de acusados en las diferentes épocas; sin embargo, antecedentes, ha sido mas detenido. Esto lo comprueba el
siguiendo los cálculos que la razón dicta, y dando estos y la número de ¡delitos que se tuvieron presentes para la forma-
esperiencia por resultado que siempre es mucho mayor el nú- ción de la estadística en los "anos respectivos ; la de 1 8 3 8
mero de acusados que el de causas, porque rara vez deja de abraza 8 , igual número la de 1 8 4 0 , algunos de especie diferen-
haber en un delito cómplices, encubridores, promovedores ó te, y 3 5 la de 1 8 4 2 , que en la enumeración y clasificación de
sospechosos de culpabilidad, preciso es convenir que el nú- los delitos está conforme con la de 1 8 4 3 .
mero de acusados es mayor en los primeros años que en el Se objetará á, la 'proposición sentada de que la crimina-
último, y por tanto que la criminalidad va decreciendo nota- lidad es menor en el año 1 8 4 3 que en el d e , i 8 4 2 , * el que á
blemente. Confirma mas esta opinión el ver que la pena de pesar de ser igual el número de delitos de que una y otra
muerte se ha impuesto en el año 1 8 4 3 á 4 penados menos que estadística s e ' o c u p a n , aparecen menos penados en la del úl-
en el año 1 8 4 2 , á 1 4 menos que en el de 1 8 3 8 , y á 2 8 menos timo año que en la del primero. Dejamos insinuada la razón
eme en el año 1 8 4 0 , que es en el que se encuentra el máximo de de esta diferencia, mas sino convenciera, ninguno podrá
la pena de muerte; q ue el estado que nos ocupa manifiesta oponerse al resultado que da la, comparación que presenta-
también, que en el año 1 8 4 3 se impusieron 2 5 8 penas de pre- mos de las penas mayores, y que prueba palpablemente que
sidio menos que en el de 1 8 4 0 , 2 9 0 menos que en el de 1 8 4 2 en el año 1 8 4 2 , se impusieron 2 9 4 penas mayores mas que en
y 4 3 3 menos que en el de 1 8 3 8 , en el cual se advierte el má- el de 1 8 4 3 , y que en consecuencia la criminalidad va en esca-
ximo de sentenciados á presidio. la descendente.
Pero se opone á este halagüeño resultado la consideración Réstanos para terminar el art. y dejar justificada la pro-
de que el número de penados en el año de 1 8 4-3 escede al posición de que el estado de la moralidad no hace desmere-
de 1 8 3 8 en 5 7 3 , y en 1 0 4 al de 1 8 4 2 , hallándose el máximo cer en nada á nuestra nación de las naciones mas civilizadas
de penados en el año 1 8 4 0 que supera al de 1 8 4 3 en 1 3 0 . do Europa, el presentar los dos cuadros (pie subsiguen.
N o es difícil hallar el motivo de esta contradicción: anun-

C u a d r o comparativo, e n t r e los delitos de u n a m i s m a [especie j u z g a d o s por los diferentes tribunales


de F r a n c i a en el año de 1 8 4 2 , del n ú m e r o de los acusados penados, y de l a clase de penas impues-
tas , con el territorio de l a a u d i e n c i a de Albacete.

PROPORCIÓN.

DELITOS. FRANCIA. ALBACETE. FRANCIA. ALBACETE.

i 1 ¿ De los pena- De los pena-


"ra Ue los acusados con la IV los acusados con la
B población. dos con los población.
i O-
1 acusados.

/Resistencia y des-
/ obediencia á las au-
5,403 670 4,733 73 12 61 1 á 6,335'402 1 á 1 1 4 1 1 á 1 3 , 4 6 9 ' 6 8 4 1 á 1'197
1 Fuga de presos y
g 221 34 187 83 1 82 1 á 154,887'683 1 á 1'182 l á 11,846'831 1 á 1'012 1
1 presidiarios. . . .
o I Aprehensión y uso
cs ! de armas prohi
H
404 48 356 78 6 72 1 á 84,728*163 1 á 1 1 3 5 1 á 1 2 , 6 0 6 ' 2 4 4 1 á 1*083
< 1,071 315 756 453 37 4 1 6 1 á 3 1 , 9 6 0 ' 9 5 1 1 á 1'416 1 á 2 , 1 7 0 6 1 1 l á 1'089
• I Infanticidio. . . . 167 64 103 22 3 19 1 á 2 0 4 , 9 7 1 ' 1 2 6 1 á 1 6 2 1 1 á 4 4 , 6 ¡4'864 1 á 1'160
es i Heridas y contu-
K | siones 18,046 3,458 14,588 1,244 90 1,154 1 á 1 , 8 9 6 ' 8 2 9 1 á 1'237 1 á 7 9 0 ' 4 2 i 1 á 1*078
O

1 Injurias verbales . 4 , 0 3 0 2 , 7 0 7 1 , 3 2 3 75 » 75 1 á 8 , 4 9 3 ' 8 4 1 1 á 1'046 1 á 1 3 , 1 1 0 * 4 9 3 1 á l'OOO


231 49 182 4 3 1 1 á 1 4 8 , 1 8 2 ' 5 8 8 1 á 1'269 1 á 2 4 5 , 8 2 2 ' 0 0 0 1 á 4'000
1 Estupro con vio-
\ lencia 514 144 470 22 5 17 1 á 6 6 , 5 9 5 ' 6 7 7 1 á 1'094 1 á 4 4 , 6 9 4 ' 8 6 4 l á 1*294
/ R o b o s , hurtos y es-
c/i 4,769 22,884 556 34 522 1 á 1 , 2 3 7 ' 9 1 9 1 á 1*208 1 á 1,768'502 1 á 1'065
1 Fabricación y falsifi-
O
O 1 cacion de moneda. 136 46 90 4 2 2 1 á 2 5 1 , 6 9 2 ' 4 8 5 1 á 1*511 1 á 2 4 5 , 8 2 2 ' 0 0 0 1 á 2 ' 0 0 0
efl /Contrabando. . . . 1,958 78 1,880 111 15 97 1 á 1 7 , 4 8 2 ' 2 1 6 t á 1'419 l á 8,858'441 1 á 1 1 4 4
\ Falsificación de do-
2 1 cumentos públicos. 294 55 239 20 7 13 1 á 116,429*177 1 á 1'230 1 á 49,164'350 1 á 1'538
K 458 114 344 6 2 4 1 á 74,738*376 1 á 1'332 1 á 163,881*167 1 á 1'500
1 Id. id. privados. .
O 331 121 210 3í 12 22 1 á 103,414'435 1 á 1'576 1 á 28,920'205 1 á 2*833
V Tala de m o n t e s . . . 94,385 3,294 91,091 31 4 27 1 á 362'665 1 á 1'036 1 á 31,718,935 1 á 1148
A L B A C E T E .

Cuadro comparativo del número de acusados en el reino de F r a n c i a durante el ano de 1 8 4 2 , y en el


t e r r i t o r i o d e l a a u d i e n c i a fie A l b a c e t e e n e l d e 1 8 4 = 3 , y p r o p o r c i ó n q u e g u a r d a n c o n e l n ú m e r o
de habitantes.

FRANCIA. ALBACETE.

NUMERO DE
POBLACIÓN. NUMERO DE ACUSADOS. PROPORCIÓN. POBLACIÓN. PROPORCIÓN.
ACUSADOS.

En las Cours d'Assises (1). . . . 6,953. { .„„ , „


34.230,178 9
1 á 171'545 983,287 3,332 1 á 295'104
En los tribunales correccionales. 1 9 2 , 5 2 9 . * ' "

Por el resultado del primer cuadro , se ve que en los de- y despejada, pues habiéndose destruido el arbolado , m u y
litos contra las personas, en general, la proporciones des- rara vez impiden la vista del hermoso cielo las nieblas que
favorable al terr. de la aud. de Albacete, especialmente en aquel atrae ; pero las humedades de algunos terrenos, y el
los delitos de homicidio y de heridas; pero es menester tener cultivo del arroz en la ribera del Mundo, son causa de
presente que para la comparación, hemos adoptado el núme- las calenturas que se padecen con bastante frecuencia, á
ro de hab. que da á la España la división terr. de 1834, lo que contribuye también el abuso que en algunos pue-
1 2 . 1 1 9 , 7 5 9 ; que esta diferencia seria menor en una cuarta blos se hace de las frutas sin sazón. El escesivo frío que
parte y en algunos crímenes apareciera contrario á la Francia, se esperimenta en las pobl. de sierra, ocasiona dolores
si para las proporciones nos hubiéramos valido de la pobl. de costado y pulmonías.
de 15.448,000 que el Sr. ministro de Gracia y Justicia dice La prov. de Albacete es de nueva creación; es decir, so
en la esposicion á S. M. tiene como mas probable: y que formó á virtud del Real decreto de 30 de noviembre de 1833,
hasta en los delitos de^homicidio resultaría igual la propor- (pie mandaba hacer distinta división terr. de prov., de la que
ción , si la comparación se hiciera con el verdadero número hasta entonces existió : pero no por eso creemos que deja
de hab. que cuenta el terr. de la aud. de Albacete , y que de ofrecer interés para los hombres estudiosos, la división
demostraremos cual sea en los art. de Intendencia de las 4 ant., aunque solo sea ya histórica, y por eso nos decidimos
prov. que lo constituyen. á presentarla aqui.
En los delitos contra las cosas, aunque sea adoptando la
pobl. que por el cómputo 1.° corresponde al terr. de la aud.
de Albacete, la proporción resulta en su favor.
Nada tenemos que añadir al resultado que del segundo se
d e d u c e , sus cifras dicen mas que lo que nosotros pudiéra-
mos decir, y vindican suficientemente ¡i los españoles de las Partido»
iorá la nueva di
antipas. ídem PUEBLOS. ision territorial.
calumnias que se les han prodigado respecto á su moralidad.
Si alguien duda de la exactitud en las proporciones, le re-
mitimos á la estadística de 1842, presentada al rey de L. S.
los franceses por el Sr. ministro Secretario de Estado en Alatoz L. S.
el departamento de la Justicia y de los C u l t o s , publicada | Cartagena.
Alborea L. S.
en 1844. Alcalá delJúcar V. S.
No hemos elegido para la comparación la aud. que nos Balazote V. R.
prestase mas ventaja: de haberlo hecho asi los resultados Barrax V. R. } Toledo.
fueran mas favorables, pues preciso es se sepa que la aud. Casas de Juan
de Albacete ocupa el 4." lugar en la criminalidad, entre las Nuñez A. S,
14 en que se hallan divididas la Península é islas adyacentes Casas-Ibañez. . L. S. | Cartagena.
para la adm. de justicia. Cenizate L. S.
Otras muchas reflexiones se agolpan á nuestra imagina- Fuentesanta.. . V. R. Cuenca.
ción en vista de los cuadros precedentes; pero las creemos Fuente Albilla. L. S.
mas propias del resumen general: alli las encontrarán nues- Golosalvo. . . . L. S. | Cartagena.
tros lectores. Jorquera L. S.
ALBACETE: prov. interior de la Península, en el terr. Madrigueras. . V. R.
'San Cle- Mahora Cuenca.
de la aud. de su nombre, y de la c. g. de Valencia , distri L. S.
Cuenca. mente. Minaya Cartagena.
buida, según la división ecl., en las dióc. de Cartagena, V. S.
Cuenca, Orihuela y Toledo , y en la vicaria nullius de Yes- Montalvos... . A. R. | Cuenca.
te. Comprende el part. jud. de la cap., y los de Almansa, Motilleja L. S. Cartagena.
Alcaraz , Casas-Ibañez, Chinchilla, Hellin, La Roda y Yes- Muñera V. R. Toledo.
te , que reúnen 80 ayunt. y 83 alcaldías ped., en 3 c , 58 v., Navas de Jor-
17 1., 2 ald. con a y u n t . , 82 con ale. ped. . y otra multi- quera L. S.
tud de ald., mas propiamente llamados cas. Pozolorente. . . L. S.
SITUADA al SE. entre los 38° 0' 0" y 39" 43' 13" lat. Recueja >Cartagena.
0" 35' 3" y 2" 47' 4" long. del meridiano de Madrid; la com- Roda (la)
baten con mas frecuencia los vientos del N . E. y O., y á Valdeganga.. .
veces el de SO. El CLIMA es v a r i s , como la sit. de la prov., Villamalea....
si bien el frío y el calor se hacen sentir bastante, y en algu- Villargordo del
nos puntos con esceso : la atmósfera está de ordinario pura Júcar V. R. Cuenca.
Villatoya V. S. Cartagena.
Tarazona de la
(1) Se da el nombre de Cour de¡Assises a la jurisdicción en- Mancha. . . . V. R. Cuenca.
cargada de la administración de justicia en lo criminal , la cual no
constituye tribunal independiente.
252 A L B A C E T E .
sigue por el N. del primero de estos pueblos , de Yecla , de
Clasificación de .tumi lia y Puerto de la Malamujer, dirigiéndose á la continen-
lo» misinos a n t e - cia de los r. Mundo y Segura.- atravesando este r., sigue
rior á la u l t i m a d i - DIÓCESIS.
Provincia» Parliilos P U E B L O S .
antigua». Ídem. visión territorial. luego por el X. de Moratalla, y por los origenes del r. de
este nombre, va á terminar en el actual l i m . de Granada y
Murcia , en la sierra de Grillemona , pasando por el lindero
del térm. de Caravaca. S u lim. O. empieza en dicha sierra:
Aina V. R. sigue al N . con algunas inflexiones, y a al E. y a al O. por el
Alcaraz. . . . C. R. E. de Siles , y la confluencia de Riofrio y Guadalimar , con-
Ballestero. . . tinúa por el E. de Villarodrigo á cortar á Guadarmena ó
Bienservida. . Guadalmena, al E. de Villamanrique, sigue por el E. de Mon-
Bogar ra. . . . tiel , Villanueva de la Fuente , O. de la Osa de Montiel, de!
Bonillo . . . . Bonillo y E. de Villarobledo, hasta el Záncara, donde ter-
Casa-Lázaro. Granja S. mina. Pero con posterioridad al mencionado decreto, se han
Cotillas. . . . V. 11. ^Toledo hecho algunas variaciones en cuanto á la pertenencia del
Elche de h terr. En setiembre de 1836 se segregó del part. de A Imansa
Sierra. . . . la v . de Villena, para que fuese cab. de un nuevo part. en la
Lezuza prov. de Alicante; por real resolución de 11 de noviembre
I I Masegoso... . de 1837, se agregó á la v . de A Imansa l a a l d . d e S.Benito
I /Molinicos . . y su terreno desaguado , desmembrándolo de la v. de Ayora,
Mancha/ Alcaraz. ( Osa de Montiel prov. de Valencia á que antes pertenecía: en noviembre
\ Paterna. . . . de 1838 se amplió el térm. de Elche de la Sierra con el cas.
Peñas de San de Torre-Pedro , que era de Alcaraz, el cas. y terr. de
Pedro. . . .Cartagena Peña-rubia, que era de Yeste, y con la ald. de los Villares,
Pozohondo.. y su agregado el Campillo que correspondían á I.etur , t o -
Pozuelo. . . dos de la prov. de Albacete. Su superficie es de 482 l e g .
Riopar . . . . cuadradas; su estension de N. á S. de 29 l e g . ; de E. á O. 2 4 ;
Robledo. . . y su mayor long. se halla del N . al SO.
Salobre... .
La estructura física de la prov. presenta toda la varie-
Yianos. . . .
dad de accidentes que de ordinario se nota en el terr. de
Villapalacios Toledo. la Península, aunque no sea m u y dilatado aquel á que
Villa verde..
se circunscriban las observaciones del geógrafo. Adviér-
Viveros. . .
tense por una parte sierras poco elevadas , lineas de cer-
ros , colinas y lomas , entre las que corren cañadas y p e -
queños valles, m u y apropósito para el c u l t i v o ; por otra
'Albacete Albacete
altos m o n t e s , y sierras considerables , algunas de cerca de
Balsa
5,000 pies de altura sobre el nivel del mar: á el lado de
Bonete una cord. de montañas, se ve una estensa llanura , y junto
Carcelen. . . . á estas ásperas vertientes á un copioso rio. Sin embar-
Cascas de Vés. go , puede decirse, que en los confines del N . , donde se ha-
Chinchilla. . . llan los part. de la Roda y Casas-Ibañez, y entre el S. y el
Chinchi Corral rubio. . ^Cartagena.
lia. E. , cuyo terr. lo ocupa el de Almansa y parte de Heílin,
Fuenteálamo. el terreno es mas bien llano que m o n t u o s o , sucediendo lo
Gineta contrario en el resto de este part. , y en los de Yeste y
Higueruela. . Alcaraz ; sobro todo, en estos dos últimos es donde mas de-
Hoyagonzalo. senvuelto se halla el sistema montañoso de la prov. Descue-
Petrola. . . . lla en el part. de Yeste la alta montaña denominada Calar
Villa de Vés. . del Mundo, que sigue ol curso del r. de este nombre, la
Ferez Vicaria de c u a l , prolongándose de E . á O. , forma una sección de elip-
v . o .
Murcia.

Í Liotor
Soeobos. . . .
( Agramon . . .
) Albatana. . .
Yeste.
Cartagena.
Yeste.
se , y en el puerto del Arenal y Calar del Mundo divido las
aguas para el Océano y Mediterráneo, desaguando aquellas
en los r. Guadalimar y Guadalquivir , y las otras en los de
Segura y Mundo. El Calar de la Sima , sit. al SO. del part.,
es el punto mas elevado de la sierra de Segura , que do-
Hellin. < Hellin | Cartagena. mina Las Andalucías. Al S. se hallan la sierra de las Cabras,,
I Hontur Calar del Pincorto, y cumbre de Huebras, (fue se introdu-
l Tovarra. . . . \ Vicaria de cen en los términos jurisdiccionales de las villas de Mora-
Letor talla y la Puebla: al N- el Calar del Arcon ó Alcon , Puer-
Segura
de la
Sierra.Í Nerpio
Yeste
í Al mansa.
/ Yeste del
/ orden do to Ventoso, Puerto del P i n o , y altura do la Noguera; y al
) Santiago. E. Cerrón de Hijar y Cabeza de Hierro. En los montes de
Nerpio y Umbría de Moróte se crian pinos ú liles para la
| Cartagena. construcción naval , y en el de Yeste muchas encinas y
1 Alpera . . robles : .abundan á la vez por do quiera los arbustos , tales
Villena. \ Caudete. Orihuela.
como el enebro , la sabina , ol espino , la retama y otros,
(Montealegre Cartagena. y entre la multitud de yerbas aromáticas y medicinales, la
salvia, el espliego, el tomillo, la zarzaparrilla, el helécho ma-
La prov. actual confina por el N . con la de Cuenca, por cho, el poleo blanco, y domas simples que entran en la
el E. con las dé Valencia y Alicante, por el S. con la de composición de los polvos conocidos en ol pais con el nombre
Murcia, y por el O. con las de Ciudad-Real y Jaén. Sus l i m . de la v'wora, los cuales, por su cualidad sudorífica, sirvieron
según el decreto mencionado, se fijaron del modo siguiente. de eficaz remedio durante el colera-morbo; remesándose en
F.l del N . empieza en el r. Záncara, entre el Provencio y gran cantidad á todos los puntos de España atacados de
Socuéllamos, y se dirige hacia el E. por el N . de Minaya aquella enfermedad. Las principales sierras del térm. de A l -
y S. de las Casas de Haro, á cortar el Júcar por el N . de caraz , segundo de los dos que hemos enumerado como los
Villargordo de este nombre; continua por el N . de Tarazona, mas montuosos de toda la prov. , son las cord. que vienen
S. de Villagarcia, entre Ledaña y Cenizate, S. de Villarpar- desdo la cosía de Granada á Cazorla y Segura de la Sierra,
d o y N . de Villatova hasta el r. Cabriel, en el punto donde donde se incorporan con las de Córdoba y Jaén : caminan
corta el ant. lim. de Cuenca con Valencia. El l i m . E . es unidas por Segura de la Sierra, Siles, Villaverde y Riopar,
la actual linea divisoria con Valencia hasta el térm. diviso- donde so dividen en dos ramales, tomando uno por entre el
i io de Sax y Villena. El del S. principia en este p u n t o , y
A L B A C E T E . 253
r. Mundo á Socobes y Moratalla, y dirigiéndose el otro en nocidos con el nombre de part. del Salobral, en cuya hondona-
(orina de curva á Paterna, Casas de Lázaro, Peñas de San da se encharcaban las aguas que tanto perjudicaban á la salud
Pedro, Chinchilla y las Cabrillas. Entre este ramal y el pública, y que dieron origen al canal de d e s a g ü e , de que se
mencionado r . , se forma otro que va á parar á Aina y Le- habla detenidamente en el art. de la v . de Albacete. En el part.
tur, ambas v . del part. jud. de Yeste. La mas elevada de Chinchilla sobresale la sierra de Giravalencia, sin arbo-
de csjtas sierras es la de Almenara, á 5 leg. de Alcaraz, sien- lado; en ol lím. oriental, y entre S. y O. las del Sto. Cristo
do también elevadas, en la jurisd. de Viliaverde, la llamada del Sabuco, (pie confinan con el part. de Alcaraz y tienen
Cerro Venero ó Minero y la Pena del Cabrón, en cuya cum- bastantes quebradas : h a y trozos, como entre otros" la Pona
bre se encuentran escritos del tiempo de los fenicios, graba- del Roble, que son cord. de cingla v i v a , sin monte de nin-
dos en las mismas piedras. A estas sierras sobrepuja en al- guna clase , si bien en otros se encuentran encinas, pinos,
tura la denominada Padrón de Bien Servida, jurisd. de la carrascos, enebros y otros arbustos. Estas sierras que pue-
misma v . , desde la que se pierde la vista en una estension den considerarse como el principio del terr. denominado Sier-
de 2 0 leg., y la y a mencionada Calar del Mundo, donde ra de Segura, que se corre hacia la prov. de Ciudad-Real y
tiene su origen este r . , cuya sierra, de mas de 6 leg. de es- Jaén, á empalmar con Sierra Morena, tienen acceso por va-
tension, se halla circundada por el Mundo hacia el N . y S E . , rios senderos, y el mas fácil y practicable por el camino que
y por los de Yeste y Tus hacia el O. y S. De ellas se despren- desde las Peñas de S. Pedro, segunda pobl. del part., sube
de una multitud de otras de menor elevación, q u e forman los al santuario de dicho Sto. C r i s t o . La estension de entre E .
valles ó vegas de Siles, Cotillas, Villaverde, Villarodrigo, y N, es una serie de cerros, barrancos y quebradas, deno-
Riopar, Cañada de Provencio, Vegallera, Torre Pedro, Mo- minados sierra de Chinchilla, que, sin desasirse, entráñenlos
n o i c o s , Picamesones , Paterna, Bogar ra, A i n a , Elche de la part. de Almansa y Casas-Ibañez, y continuando hasta las
Sierra, Dehesilla, Caltamerejos, Fuenlabrada, Borrueco, Cabrillas, son propiamente el estremo meridional délos mon-
Canaleja, el Vidrio, Cañadas de A c h e s , Puentecillas, Ca- tes de Aragón. En este mismo part., cuyo arbolado es de
ñada Seca, Tovarcjos, Montcmayor, Casas de Lázaro, Ma- igual clase que el del anterior, h a y sitios enteramente lla-
segoso , Cilleruelo , Ituero , Peñarubia, las Alamedas, la nos desde SÓ. á N . , tomando por punto de p a r t i d a las fal-
Quejóla, y aqui entra el part. de Chinchilla con Peñas de das de las sierras de Sabuco, y otros en que el terreno es
San Pedro y Pozuelo. Todas estas v e g a s , abundantes de bastante quebrado , como sucede de SE. á N .
aguas y con buenas tierras, están bien cultivadas, produ Favorecido el terr. de esta prov. por r. considerables, por
ciendo buenas frutas, legumbres, cereales y seda: en el mismo multitud do arroyos é innumerables fuentes, parece que la
part. de Alcaraz se encuentra también viñedo , p i n o s , car- naturaleza brinda con eslos preciosos d o n e s , para que sea
rascos , avellanos , tejos, aceres , algunos alcornoques, ro- mas esmerado el cultivo, y para que se fomente la planta-
bles, encinas, fresnos y alisos, cuya corteza se utiliza para ción del arbolado. Asi en electo se comprendió por los mora-
el tinte de las pieles de que se visten los pastores , y les da dores de estos privilegiados terrenos, hasta fines del último
un color de sangre de drago. En jurisd. de Riopar , á 1/4 s i g l o , en cuya época se voian coronadas de frondosos y ro -
leg. hacia el S . , se hallan las ruinas de la decantada c. de bustos árboles, desde las faldas de las sierras, hasta las cres-
fli ira flores, cuya estension era enorme, en la esplanada, y tas de las mas elevadas colinas, indicando esta fecundidad
á la falda de una grande eminencia. Entre los part. que están del s u e l o , á cuan poca costa podian obtenerse , conservarse
sit. en la parle alta de la p r o v . , el de la Roda , que se es- y reproducirse numerosos plantíos de arbolado. Pero en lo
liendo al NO. es el mas l l a n o , pues lo íorma una dilatada que va dol présenlo siglo , se ha visto hasta con escánda-
planicie , no interrumpida por cord, colinas , ni barrancos, lo desaparecer esta inmensa riqueza de la p r o v . , no hallán-
dignos de llamar la atención : los térm. de Lezuza y Muñe- dose y a en algunos p u n t o s , llenosantes de animación y vida,
r a , que ocupan el lado mas avanzado al SO. , se hallan ya ni siquiera señales de las ant. plantaciones: á una tala,
al pie de las sierras de Alcaraz , donde principia el terreno ha seguido otra tala, á un incendio otro incendio; v esto,
montañoso, que se prolonga de N . á S . , en toda la os- unido al descuido con (pie se ha mirado este ramo impor-
tensión que tiene por esta parte la prov. Habiendo des- tantísimo de la agricultura, en que ala vez sehallatan intero-
aparecido el arbolado de este part., solo quedan algunos sada la salud pública, hace que el arbolado actual, nada, ab-
pinares de propiedad particular, especialmente en Ta- solutamente nada figure , si se compara con el (pie existia
razona y Madrigueras. El l í m . S. del de Casas-Ibañez, on ol tiempo á que anteriormente nos hemos referido. Bue-
que ocupa, como el de la Roda, la parte mas alta de la na prueba de esta verdad e s , el indicar, lo que después se
prov. al NE , le forma una sierra , que desprendiéndose de dirá con mas estension en el art. d e l a v . de Albacete, á sa-
otras mas elevadas de la prov. de Valencia, se interna en ber : que de 9,000 pies que se plantaron á las orillas del ca-
él por Carcelen, Alatoz, térm. de Pozolorento y Jorquera, nal , cuando con tanto calor se promovían todas las obras
prolongándose hasta Chinchilla , donde concluyo. Paralela anejas á aquel grandioso proyecto, solo ha quedado un nú-
á esta sierra, se ve hacia el N . una línea de cerros que ter- mero reducidísimo, á larga dist. unos de otros, y aun
minan en la ald. de Casavaliente, mediando entre ambas estos desaparecerán on breve , si se sigue el fatal sistema, de
una faja de tierra llana, conocida con ol nombre de Canadá que nos lamentamos. Consuela, sin embargo, la idea de que
de la Gitana. También ha desaparecido el arbolado de este hay algunos puntos en que, conociendo los propietarios sus
part., quedando solo algunos retoños, y e n M a h o r a , Na- verdaderos intereses, han depuesto la perniciosa prevención
vas de Jorquera y Casas-Ibañez, algunos pinares de corta os- con que sin duda han mirado por algún tiempo el arbolado,
tensión , de propiedad particular. El puerto de Almansa, y empiezan á dar á su cultivo la importancia que debe tener,
que se halla en el confín E . de la prov., asi como todo si so q u i e r e sacar de ciertos terrenos lodo el part. de que son
el part. de este nombre, forma parte de la cord. que por susceptibles. En el terr. de Almansa, por ejemplo, s e d e s
este lado la separa de la de Valencia; sus montes mas pierta una marcada afición á los árboles, en especial á la mo-
considerables son las sierras de Lacera, Sta Bárbara, ol Mu- rera , q u e con tanla usura paga los ligeros cuidados de su
grón , el Bosque, Muela y Giravalencia, de cuyo arbolado cultivo, y y a se v e n , aunque en menor cantidad d é l a que
tendremos después ocasión de hablar. El centro do la prov., el terreno pudiera sustentar, o l i v o s , nogales, moreras, al-
ocupado por los part. de la cap. y Chinchilla, es en unos mendros, o l m o s , á l a m o s , chopos, higueras, avellanos,
puntos quebrado, descollando en el primero las sierras de perales, manzanos, y otra multitud de frutales. Y si en Al-
Meivadillos, Ontalafiay la Calzada, que se prolongan de E. á mansa , cuyo terr. llano en lo general, carece de las aguas
SO, y en otras llano, hacia el O. y N . En los picos mas altos abundantísimas con que cuentan otros part. se ofreced ejem-
do estas dos primeras sierras, que casi forman cord., se ven plo de las ventajas que proporciona el arbolado, calcúlese
vestigios de obras a n t . , atalayas tal vea del tiempo de cuales serian las que podría obtenerse del mismo cultivo en
los sarracenos: los espesos pinares, carrascales y monte bajo otros terrenos fertilizados p o r r. y copiosos manantiales de
de coscoja, romero, atocha, enebro y otros arbustos que agua. Esto no es decir que desconozcamos esa asombrosa v e -
las cubrían, casi han desaparecido á impulsos del hacha y getación de las sierras de Alcaraz, la existencia de ese pro-
del fuego, y lo mismo sucede en la parte llana, donde, á es- digioso número de árboles frutales y de plantas de mil espe-
cepcion dol'famoso pinar del coto de Pozo-Rubio, sit. á 2 leg. cies que hacen de ella el jardin mas delicioso , la mansión
de Albacete al N N O . , solo se ve algún monte de p i n o s , car- mas halagüeña y encantadora: ni (pie dudemos tampoco que
rascos y encinas. Por la parte do O. so hallan los terrenos co- ol cultivo os esmerado en muchos p u n t o s , en medio do e i r -
T O M O I.
17
A L B A C E T E .
ounstancias que favorecen poco el completo desarrollo de la corro los térm. de Vi Ramalea, Casas-Ibañez , Alborea, Casas-
riqueza terr. Pretendemos solo recordar á los hab. de esta de V e s , Vilíatoya y los de varias ald. dependientes de estos
prov. los pasados tiempos, en que sus lincas estaban cu- pueblos, y pasada ta de Saladar y el molino de Ped ron, de-
biertas de una inmensa cantidad de árboles; traerles á la semboca en el Júcar, dentro ya de la prov. de Valencia. Tie-
memoria la riqueza que han afectado despreciar destruyén- ne puentes en los molinos de los Cárceles, Abellan, Tamayo,
dolos en perjuicio quizá de sus intereses y d é l a salud p ú - Torrera, en la casa do Campo de Alegría y en Vilíatoya.
blica ; por si de este m o d o , asegurándolos que entre los ade- También corre por la prov. el r. Guadalmena y el de Bala-
lantos que ha hecho en los modernos tiempos la agricul- zote; el primero nace en el térm. de Alcaraz, pasa por
tura, se cuéntala aplicación constante al plantío del arbola la ald. de Palomar y por Villapalacios; recibe los arro-
d o , útil para los usos de la vida , para los edificios, para la y o s de los Quiñones, Angorrilla, Salobre y Povedilla,
marina , podemos inspirarles la afición que tan en alto (pie lleva embebidas las aguas de los del Orcajo, Cor-
grado han tenido en otra época , á este género de cultivo. tés ó la Hoz y Solanilla, y sale de la prov. en dirección á
Los PRINCIPALES RÍOS que tienen su curso por esta prov; la de Jaén. Las aguas de este r . , ademas de servir pa-
s o n , el Mundo, el Segura, el Júcar y el Gabriel. Proce- ra el riego de muchas tierras, dan movimiento á varios
dente el primero d é l a sierra del Calar del Mundo, térm. de molinos harineros y á tres batanes para paños; y las del Sa-
Riopar, cerca del nacimiento del Guadalquivir, pasa por los lobre mueven la fáb. ferr. del .Sr. Llano, dos molinos hari-
de Cañada del Provencio, Fuenlabrada, Aina, Lietor, Isso, neros, y antiguamente la abandonada real fáb. de hoja de lata.
Hellin y Agramon; recibe cerca de Aina el r. Madera, llama- El Ralazoto, cuyo origen se halla en los Ojos del Arquillo,
do en su principio Alamedas, y en el térm. de Lietor, los corre por el part. de la cap. y por el térm. de la v . de su
de Endrinal, los Cerezos, Espineras, Cañadas, Caltame- nombro; recibe al pasar por Monteinayor, las celebradas
rejos , Mcncal y Casa Nueva. Su dirección es do O. á aguas termales de Fuente del Rueite; luego las del r. Ca-
NE.; y formando en el terr. do Aina un recodo ó vuelta , en sas Lázaro, que nace al S. de Alcaraz; y por último viene á
mina después hacia el SE. y luego al S . , mas arriba de Agrá perderse con las sangrías que se le hacen para los riegos.
m o n : de manera que su curso describe un medio círculo des- En el art. d e l a c i i p . s e da cuenta del proyecto de u n i r l a s
de su origen hasta su salida de la p r o v . , mas abajo del mis- aguas del Balazote al Canal do Maria Cristina.
mo Agramon , á su confluencia con el Segura, cuyas aguas Ademas de estos r., es notable en el part. de la c a p . , el
reunidas, van después á regar las fértiles huertas de la prov. mencionado Canal, que se describirá latamente en el art.
de Murcia. Tiene el Mundo en el térm. y á dos leg. S. de He- ALBACETE V . ; en el de Almansa el pantano de este mismo
llin , el puente del Azaraque, en mal estado que facilita la os nombre, sit. á 1/3 leg. al O. de la c , en cuyo art. se habla
tracción del azufre de las minas y fáb. que existe alas orillas del de él con toda estension, asi como del monumento erigido
Segura; el puente de Isso, importante porque facilita el trans para perpetuar la memoria de la famosa batalla de Almansa;
porte del cinc y otras manufacturas délas fáb. de S. Juan do y la laguna do sal purgante, llamada de la Higuera, á 1 l e g .
Riopar, y el de Aina, de vigas, que es preciso renovar de tiem- ¡le la y . de Montealegre: en el de Hellin, á 2 log. S. de esta
po en tiempo. Asi como el Guadalquivir conducía á Sevilla v . los baños del Azaraque, con algunas habitaciones mezqui-
las maderas para la Armada, las primeras aguas del Mun- nas , cuyas aguas aunque ignoramos si reúnen las pro-
do mueven las máquinas de las magníficas fáb. do latón y piedades que se les atribuye en el Diccionario geográfico
cinc de Riopar, y movian también la herrería del infante don universal publicado en Barcelona de 1830 á 1834 ( 1 ) , porque
Sebastian, h o y abandonada; riega los terrenos riberie- no se han analizado, prueban bien á los que las t o m a n , con-
gos, por medio de acequias y presas, dando á la vez curriendo muchas personas á aquel sitio en los meses de
impulso á varios molinos harineros y batanes. El r. Segura, mayo y junio, solo por disfrutar del recreo que ofrece la
(jue nace en las sierras de este mismo nombre, térm. de San- casa de campo y hacienda que lleva el mismo nombre de los
tiago de la Espada (prov. de Jaén) de los diversos ma- baños. En el term. de Yeste se hallan los antiquísimos de
nantiales ipie de ella se desprenden, recoge las aguas del r Tus, cuyas frias aguas se aplican con buen éxito para la cura
Tus, que circunvala por el N . y E. la v. de Yeste, dando cionde herpes, histéricos, dolores reumáticos y gota: en el
impulso á dos molinos y un batan; las del r. Taivilla que de Chinchilla, en su parte de E. á S., el agua salinosa, sal
m á r c a l o s l í m . de los térm. d e L e t u r , Yeste y Nerpio, y catártica ó purgante, llamada también de la Higuera, por
las de una multitud de arroyos, é innumerables fuentes que denominarse asi el sitio donde está: sus baños prueban per-
corren por el part. de Yeste, q u e , como se ha indicado , es fectamente en dolores reumáticos no envejecidos, y en algu-
de los mas montañosos de la p r o v . ; pasa por los térm. de la nas erupciones cutáneas. A 4 log. de Alcaraz, en dirección
v. del mismo nombre, Letur, Ferez y Socobos á incorpo- de las Peñas de S. Pedro, se encuentra al pie de un peñasco,
rarse al Mundo, á su salida de la p r o v . , después do haber la Fuensanta: sus aguas son estremadamente frias, y toma-
formado en una grande estension el lím. de las de Albacete das en baño surten m u y buenos efectos, por lo que acuden
y Murcia. Su curso es casi paralelo al del Mundo , y se atra- á bañarse en ellas las gentes de toda la Mancha y campo de
viesa en la jurisd. de Yeste por ol puente llamado de Vizcaí- Montiel. En los confines del part. y sitio del Relumbrar,
nos, y en la de Ferez por el de Ilijar, cuyo nombre toma de jurisd. de Albaladejo y Alcaraz, á 6 log. hay un venero
los cortijos que se hallan en aquel sitio. El Júcar entra on la m u y saludable para los reumas: su cieno, aplicado so-
prov. por el N O . , procedente de la de Cuenca: camina de bróla lepra hace saltar la concha, y se ha verificado cu-
O. á E . formando una curva, cuya mayor prolongación llega rarse esta enfermedad, bañándose y bebiendo las aguas.
al S.; bañalostérm. de Villargordo, Fuensanta, Tarazona y Ma- También hay otra Fuensanta, fuente de agua potable, en
drigueras, del partido de la Roda, y en el de Casas-Ibañez en el part. do la Roda, á la der. del Jucar, la cual es de
cuentra los pueblos de Motilleja, Mahora, Valdeganga, Golosal- mucho crédito en el pais, y se la mira hasta con cierta v e -
bo, Abengibre, Jorquera, Casas de Juan Ñuñez, Pozolo- neración por los sencillos hab. A 2000 pasos al E. de Vilía-
rente, la Recueja, Alcalá del Júcar, Alatoz, Carcelen, y V i - t o y a , part. de Casas-Ibañez, existe un manantial abundan-
lla de V e s , pasando también por parte del lím. N . del part. tísimo de aguas ferruginosas acídulas termales, cuya fama
de Albacete, para entrar en la prov. de Valencia , no lejos de se aumenta diariamente: las balsas y la hospedería son ahora
su confluencia con el Cabriel. Recibe varios arroyos, proce- poco cómodas, pero se van á introducir en ellas notables
dentes de las sierras de Chinchilla, y da movimiento á m u - mejoras por la munificencia del Sr. marques de Jura-Real y
chos molinos harineros y batanes, y á la hermosa fáb. de pa- Vilíatoya, las cuales atraerán considerable número de ba-
pel y tejidos, recientemente construida en Villargordo. Aqui ñantes. Las aguas son calientes, marcando su tempera-
existe un puente y otro en el molino de Carrasco; poro en el tura 21" del termómetro de Roaumur, y del análisis practi-
momento quo entra en el partido de Casas-Ibañez, tiene uno cado en el año pasado de 1844 por el médico director de estos
poco mas abajo del sitio en que se le une la rambla, proceden- baños, D . José Genovés, resulta que contienen gas ácido car-
te de Albacete; en Jorquera, la Recueja, Alcalá del Jucar, bónico , mucho carbonato de hierro, sulfatos de cal y de
ald. de Tolosa, otro en la casa de Campo de D. Renito y otro magnesia, carbonatos de lo m i s m o , y poco muriato de sosa.
en Villa de Ves. Tiene ademas barco en los molinos de Conce-
j o , Marmota, Molinos N u e v o s , Frailes y R o l i n c h e s , todos
del part, de Casas-Ibañez. El r. Cabriel sale del térm. de Inies- (í) Véase el tomo 4.° pág. 494 , art. de Hellin , donde se atri-
ta (prov. de Cuenca), y entra en la de Albacete por el N . : re- buyen á estas aguas los mismos principios constitutivos de las de
Archena.
ALBACETE. 255
Producen prontos y favorables resultados en el reumatismo esternal, con el ahorro ademas de algunas leg.,luego que secón
crónico general y parcial, dolores artríticos, clorosis, supre- cluya la nueva que so abre por las Cabrillas. En Pozo de la Peña
siones y aberraciones menstruales, flujo blanco y dolores se aparta el camino, también carretero, para Alicante, Murcia
atónicos en la región uterina, debilidades gástricas, afeccio- y Cartagena; el pri mero, que deja (como la anterior carretera)
nes verminosas, dolores crónicos del estómago con vómitos á su izq. y á dist. de 1/4 de hora á Chinchilla, pasa inmedia-
y sin ellos, histerismo, hipocondría, convulsiones y re- to á la v . de Petrola, que queda á s u costado d e r . , por
tracciones nerviosas de algunos músculos, baile de San Victo, Montealegre, y después por Y e c l a , que y a corresponde á la
epilepsia, parálisis de los miembros, úlceras antiguas de prov. de Murcia, contándose desde Pozo de la Peña á Mon-
carácter pútrido, inflamaciones serosas, inflamaciones cróni- tealegre, 5 1/2 leg. El otro camino, esto e s , el de Murcia y
cas en la boca, erisipelas de la misma especie, erupciones Cartagena, parte desde Pozo de la Peña á la venta nueva
habituales, obstrucciones abdominales, afecciones escrofulo- (3 leg.), Tobarra(3), Hellin (1), venta de Vinatea (1 1/2), y
sas y raquíticas, cefalogia y jaqueca, varees, tumores he- luego se dirige al puerto de laMaíamujer (21/2). que está encla-
morroidales por debilidad, y manchas negruzcas de la piel; y vado en el terr. de la de Murcia. Ademas de estos caminos y délos
en fin , obran escitando los órganos de la circulación, favore- locales, de pueblo á pueblo cruzan la prov. algunos otros en
cen la sanguificacion, promueven el apetito y todas las fun- mal estado, que usa la arriería, especialmente el que procede
ciones en general, disminuyendo .también la sensibilidad esce- del alto y bajo Aragón, y pasando Sierra Morona por Barranco-
siva del sistema nervioso y corrigiendo sus desórdenes atáti- Hondo, se dirige á los cuatro reinos de Andalucía. Por entre
cos. La fuente de Cilanco y las Lombrices en el mismo la sierra del Padrón, Riopar y Cotillas, cruza el camino ant.
térm. de Vilíatoya, gozan de iguales prepiedades, y la última, del tiempo d é l o s cartagineses, para carruajes, desde Mur-
según el análisis practicado, es mas enérgica. También debe cia para Jaén y Cádiz. También se advierden todavía en al-
notarse que en el térm. de la Osa de Montiel, pueblo del part. gunos puntos restos de la famosa calzada de los romanos, lla-
de Alcaraz, sit. en el confín NO. de la p r o v . , nacen las pri- mada de la Plata, que penetra por Sierra Morena, admirán-
meras aguas que se incorporan á las lagunas de Ruidera, dose en ellos la magnífica construcción de una obra que ha podido
origen del caudaloso Guadiana. resistir á la destructora acción de los hombres y de los siglos.
CAMINOS El principal que cruza l a p r o v . es la carretera De la carretera general de Valencia debia salir un ramal para
de Madrid á Valencia, procedente de la de Cuenca, cuyo úl- Murcia y Cartagena, y aun se practicaron algunos trabajos
timo punto es la hermosa venta del Pinar, á 2 leg. de Proven- desde la primera de estas dos c. hacia la corte; pero se que-
cio. Hasta dicha venta se cuentan desde Madrid 26 1/2 leg., daron en tal estado, y los viajeros se v e n privados de las
y después, pasa la carretera por Minaya (2leg.), La Roda ventajas que reportarían de aquel camino, si. se concluyese.
(2 1/2), la Gineta (2 1/2), Albacete (2 1/2), Pozo de la Peña Existen en dicha carretera general los PORTAZGOS de la Roda con
(2 1/2), Villar (3), Róñete (2 1/2), Almansa (3 1/2), Ven- su intervención de Minaya, Albacete con Peñacarcel, y el de
ta del Puerto (2), y aqui sale de la prov. de Albacete, para Almansa.
la de Valencia, cuyo primer punto es la venta llamada del tio El adjunto estado demuestra las dist. que median entre
Vicente, ó de Fuentela Higuera, hasta donde h a y 50 1/2 leg. las cap. de los part. en que ostá gubdividida la prov. y entre
Esta carretera no se halla en el mejor estado, pero se subsanará aquellas y las prov. lindantes y las diócesis.

ALBACETE , capital de la prov. de su nombre.

20
I
27 30 Valencia.

23 43 30 Alicante ( t ) .
>i CIO 111
22 42 31 13 Murcia (2)

29 38 56 52 51 Ciudad-Real.

36 íí 64 51 48 27 Jaén.

13 32 1/2 37 31 ÍS 22 25
11 i/2 30 16 13 19 39 1 /2 46 1/2 22 Almansa.

7 15 20 20 24 31 43 19 9 Casas-Ibañez.
vPartidos judiciales de
2 22 25 21 25 31 38 15 9 8 Chinchilla. la prov . de Albacete.
8 28 27 21 14 34 35 13 11 13 6 Hellin.

5 15 32 28 1/2 31 31 24 17 1/2 161/2 7 71/2 13 La Roda.

15 35 36 33 23 29 24 7 15 21 14 10 10 Yeste (3).

31 51 40 18 9 43 21 37 25 38 29 23 36 32 Cari

25 55 27 9 4 55 52 22 23 32 23 17 30 i/i 21 13 Orihuela (4).

32 30 43 55 5í 18 26 30 42 1/2 34 34 40 261/2 40 63 57 | Toledo*


as
24 63 59 58 28 53 38 47 43 38 44 31 50 67 62 I 12 I Mi -3 c

(1) La distancia de Alicante á Valencia se toma por mar; pues por Gijona solo se cuentan 22 lr2 leg. y 24 por Murcia.
(2) En esta c. reside el Sr. obispo de la dióc. de Cartagena. . .
(3) Las 4 villas de Yeste, Letur, Ferez y Socobos, que pertenecen al partido déla primera , corresponden a la vicaria
misma , territorio de la orden de Santiago.
Í4) A esta dióc. solo corresponde la v. de Caudele, en el part. de Almansa.
256 ALBACETE,
CORREOS. La adm. de la cap. depende de la prin- FRUTOS. PRECIOS EN RS. VN.
cipal de Murcia asi como las estafetas de Toharra , He-
llin, Jorquera y Montealegre. C a d e Almansa depende de
la adm. de Alicante, y la de Alcaraz de Manzanares. Cas en- 1840 184! 1852 1843 18
tradas y salidas de correos en los pueblos de la p r o v . , se v e -
rán en sus respectivos art.
AGRICULTURA. La circunstancia de bailarse esla prov. lin- Almendras, nueces y cas-
dante con las de Valencia y Murcia, donde e s t á n esmerado tañas , idem 36 36 40 .0 42
el cultivo, hace q u e , aunque no puede igualarse con ellas Naranjas, limas y limo-
en esta parte, la agricultura so hallo mas adelantada que en el nes, la arroba 8 8 9 9 10
centro de Castilla. Sin embargo, todavía puede sacarse mas Azafrán , la libra. . , 160 180 200 140 150
partido do algunos terrenos, muchos de ellos feracísimos, Cáñamo, idem 42 36 40 i! 4 í
porque la abundancia de aguas los favorece sobremanera, y Esparto, el haz 3 i :
* '•• 3 4 :¡ '.
ol clima, donde es templado, fomentaría ol desarrollo de m u - Pez, goma, resina rubia \
chas plantas, que tantas utilidades proporcionan on las dos añil, la arroba 8 8 10 9 1i
prov. mencionadas. Del arbolado y a hemos hablado esten- Carbón, ídem 1 2t :
samente. Madera y leña: aquella va-
PRODUCCIONES. Sentado (jue la topografía de esta prov. ria según su clase y esla
presenta toda la variedad de accidentes, que tan común es en por arroba á 3/4 3/4 3/
ol terr. d é l a Península, naturalmente se infiere que la ca- V i n o , idem 8 9 10 10 10
lidad do las tierras ofrecerá la misma variedad , y que á el Aceito, idem 45 38 44 37
lado do cañadas feraces y productivas, se encontrarán tor- P a j a , idem 1 1 1 1 1
rónos flojos do secano, cuyas cosechas recompensen poco los
afanes del labrador. Pero por desgracia tiene este que luchar Es m u y notable en esla prov. la cosecha del azafrán, por
todavía on algunos puntos con una terrible plaga quo sie- las inmensas utilidades que do ella reportan los h a b . , espol-
ga en flor sus esperanzas, (pie destruye en una hora sus iándolo generalmente para el estrangero, por la vía de Va-
cuidados do muchos meses, arrebatándole de los campos lencia. Solo en el part. de Casas-Ibañez , cuyos moradores
el trigo y la cebada destinados para hacer ícente á sus aten- son m u y aficionados á este género do e u l l h o , se cosechan
ciones. Va so comprenderá quo hablamos do la langosta, (¡uo por término medio al año mas de 12,000 l i b . , qué vendidas
tan terribles estragos ocasiona on la Mancha, y aun en An- al precio de 160 rs. cada una (1), forman la enorme suma do
dalucía . y quo hace ocho sinos devasta también una fiarte 1.920,000 r s . , que entran en el part. on metálico , por ser
del terr. do Alcaraz . aniquilando sus prod, do cereales de nulo el consumo que en él se hace do esta plañía. Las im
una manera quo hace temer por la suerte do muchas fa- pensas ó gastos del cultivo so regulando 50 á 60 rs. libra,
milias. Si no so procura, p u e s , evitar este gravé mal, antes de manera , que la diferencia que h a y do esta cantidad á la
queso baga ostensivo al resto do la p r o v . , lo quo quizás so csíá propuesta anteriormente de 160 r s . , so. considera como ga-
va verificando hacia los part. do Albacete y Hellin, será esta nancia líquida del cultivador. La cosecha del vino os tam-
prov. dentro de poco otra do las que lamentan decontinuo los bién considerable, después de la de cereales, y aunque su
estragos quo aquella plaga desoladora ocasiona on sus cam- calidad no os superior, pues regularmente so conserva po-
pos. Parlicipando las prod. do la prov. do Albacete, asi do co tiempo, sin embargo, h a y puntos, tales como Valdegan-
la variedad do clase do sus terrenos», como d é l a desigual- ga , Mahorá , Navas de Jorquera , Tarazona , Madrigue-
dad do su clima, se dan por una parto las cosechas de los ras, o l e , de donde se llevan á la Corto algunas cantidades
pnisos fríos, y por otra las quo son peculiares de los pueblos de eslo liquido, por ser bastante buena su clase. En Fuente-
del mediodía. Abundan los coréalos , entro olios como m u y albilla existen unas salinas administradas por ol Estado, que
importante por su abundancia, la geja; también se coge mucho surten do sal á casi lodo el part. de Casas-Ibañez; y en Soco-
vino y azafrán, fruías, legumbres, hortalizas y seda; se co- bes y Zacatín, del de Yeste, otras bajo la misma adm. : ade-
secha rica miel , siendo escasa la do! aceito. En el si- mas en la sierra de las Salinas de aquel p a r t . , hay algu-
guiente estado so detallan los frutos (pío so cogen en la prov., nos veneros de agua salada, (pie so benefician, y otro ma-
y los precios (pie han tenido on los morcados en el quinque- nantial de la misma clase en Aina, part. do Veste. Abun-
nio de 1840 á 4 4 , cuyos dalos los debemos á la bondad del dan las canteras de yeso y piedra do construcción, entre l a s
Sr. gofo superior político do la prov. que se cuentan jaspes de mil colores, variados y capricho-
so»: la cap. se surte on esta parte do la siorra do Chinchi-
l l a , tanto en el ramo do arquitectura, co,mo en ol de las
JPreeios q u e l i a n t e n i d o e n l o s m e r c a d o s d e l a p r o - fáb. do jabón, y para el embaldosado do las calles; poro
vincia de A l b a c e t e , los frutos q u e e n e l l a se cose- especialmente para el y e s o , de las cantoras de Valdeganga.
c h a n e n l o s a ñ o s d e 18J.-0 a l 1 1 i n c l u s i v e s . En ol térm. de Elche h a y una clase de tierra con la q u e s o
limpian todos los metales perfectamente, y se blanquean las
ERUTOS. PRECIOS EN RS. VN. casas, en términos que, vista desdo lejos esta pobl., forma un
contrasto agradable con el verdor de los olivaros y huertas
que la rodean: la misma tierra podría servir acaso para
1840 1811 1842 1843 18 fabricar loza. En el mismo term. do Elche existe otra clase de
piedra blanca, que parece estuco natural, la cual se trabaja
T r i g o , la fanega. . . . 36 con mas facilidad que la madera, y espuesta á la acción atmos-
40 38 30 30 férica, adquiere la consistencia necesaria para la construcción
Cebada, ídem. . . . . 14 20 17 12 12 de edificios. En Carcelen y Alatoz, pueblos del part. do Casas-
Centeno, ídem. . . . , 30 28 18 18 Ibañez, abunda la tierra para alfarería; y en ol Molar, térm. de
10 15 13 8 8 Fuentealbilla, del mismo part., la do piedra de molinos, do
22 30 28 18 18 grano poco compacto, por lo que se aprecia menos que la bar-
Arroz, (cultivado on las ri-
celonesa. El asperón, ó piedra arenisca, es m u y común en
beras del Mundo) arroba. 21 20 20 22 21 Villamalea, Casas-Ibañez y Casas de V e s , y en esle último
Garbanzos , la fanega. . 105 105 110 120 130 pueblo cerca del r. Cabriel, lo h a y bastante tino, y se apro-
Judias secas ó alubias, id. 65 65 65 70 70 vecha para piedras de afilar. En cuanto á ganados, como
40 40 40 50 50 son muchos los pastos que se hallan en todo el terr ..de la
30 36 36 55 í5 prov., abunda el ganado lanar, cabrio y mular : el yeguar
Patatas y nabos la arroba. 4 4 4 4 4 y vacuno son escasos en general; pero eií los part. do Aleará/
Legumbres y hortalizas id. 3 3 1/2 3 1 2 h 4 y Yeste se crian en abundancia, juntamente con el de cerda,
Frutas de hueso, como me-
locotones, ciruelas etc.
7 S 8 í) íl (1J Tomamos el (ormino medio de los precios mareados en el
Aceitunas, la fanega. . 36 36 40 40 42 oslado que anlecede.
el cual es para los hab. uno de sus principales medios de sub- permitió beneficiar una, mina de alumbre en el térm. de Yes-
sistencia y de tráfico. El vacuno , no solo sirve en estos dos te y prado de Segura de la Sierra: en el puntó llamado Co-
part. para el consumo, sino (pie proporciona escelentes toros, llado Marino , térm. de la v . de Y e s . se benefició una de
cuya bravura en las plazas de la prov. y fuera de ella , com- oro , plata y otros metales en el año de 1 6 0 1 ; y aunque no
pile con la de los mas afamados de Navarra y Salamanca. se sabe á punto fijo cual sea la referencia actual á aquel pa-
El ganado mular es el que principalmente se emplea para rage , se cree es el cerro de los Tres Mojones, á la der. del
las labores del campo, y tiene mucho precio por su fortaleza. Júcar, térm. de Casas de Yes, parí, de Casas-Ibañez , donde
Cuando en España se protegía con grande empeño la cria se observan algunos restos de esta clase de obras. En 6 de
caballar, se alimentaban escelentes y numerosos caballos en julio de 1602 se descubrió una. de caparrosa en la fuente del
las deh. del térm. de Alcaraz. El rey D. Felipe II á 23 de Carcamal, terr. de Yeste: en 4649 otras de cobre y capar-
octubre de 1598 en Aranjuez, espidió una cédula de privi- rosa en el de Letur, y sitio llamado la Tejera. Por ultimo o¡i
legio, con el fm de que todas las yeguas que reuniesen las 26 de noviembre de 1676 se concedió licencia para beneficiar
circunstancias debidas, fuesen cubiertas por el macho de en el térm. de Chinchilla una vela de oro y plata en la sierra
la misma especie; y entre otras ordenanzas dadas por los de Mompichel. En v i s t a , p u e s , de estos antecedentes, es
reyes posteriores, existe una en el archivo de la c. , para tanto mas de estrañar lo que decimos al principio de este
que se guardase la deh. de la potrera de todo ganado , y párrafo, respecto á la indiferencia con (píelos naturales de
únicamente sirvieran los pastos para alimentar los potros. Albacete miran las fortunas recientemente adquiridas por al-
Olvidadas todas eslas ordenanzas y privilegios por estar en- gunos de sus vec. de Murcia, en el ramo de minería, vinien-
contrados con intereses particulares, d e c a y ó , y acaso lle- do esta conduela á probar, que no están decididos por este
gó á estinguirse la cria de caballos; hasta que para asegu- género de especulaciones, porque quizá serán tradiciona-
rar las remontas del ejército, dispuso el rey I). Felipe V, les los malos resultados de ensayos an!. Recientemente
bajo severas penas, se observasen puntualmente las leyes se emprendieron algunos trabajos en el térm. de Alcalá del
que sobre el particular dieron sus antecesores; y puestas Júcar, part. de Casas-Ibañez, con el objeto de beneficiar una
efectivamente en práctica, dieron por resultado anual mina que se decia de antimonio; pero á poco quedaron sus-
sesenta buenos y fuertes caballos. No cs tan satisfactorio en pendidos, sin que se haya vuelto después á continuarlos. Sin
el dia el estado de la cria en estas deh., pues participa A l - embargo, no hay duda de que existen minerales en esta prov.,
caraz , lo mismo que otros países favorecidos por la natura- ademas del azufre que se saca de Hellin , y el latón y cinc de
leza , para este ramo importante de la fuerza y prosperi- Riopar, en las lamosas fáb. de S Juan de Alcaraz: en ol térm.
dad nacional, de las leyes viciosas (pie rigen en esla par- de Yeste hay minas de hierro y cinc , y no ha mucho tiempo
le, cuyo espíritu es muy opuesto al de l a s q u e tan sabia- se ha principiado por unos franceses la explotación de una
mente dictaron los reyes referidos, deseosos de dar al tó- do esta última clase en el sitio de Jarlos, inmediato al r. Tus,
menlo de la cria caballar todo el ensanche que permile nues- á una leg. de la mencionada v . do Y e s t e c n su térm. , asi
tro privilegiado terr. Pero á poco que se le dispensase una como en el de Riopar, Cotillas y Villaverde, hay criaderos
prudente protección, se obtendrían los mismos , ó acaso de carbón, que fácilmente se reducen á cok, y entre ellos
mayores resultados, y vohrenan á criarse en dichos Ierre- el llamado lignitis, que es una sustancia mineral (pie se con
nos briosos y robustos caballos, en cantidad mayor á la que funde á veces con la m í a , pudiendo utilizarse sin mucho
Cn el dia alimentan. La caza de pelo y pluma es abundante, trabajo el alquitrán y el g a s : en el parí, de Chinchilla existe
y no lo son menos los animales dañinos, especialmente en la mina de Mompichel, que parece de carbón de piedra : en
los part. de Alcaraz y Yeste , en los cuales , al paso (pie Nerpio se hallan algunas cobrizas que , beneficiadas, podrían
se encuentra multitud de corzos, machos y cabras mon- quizá producir ventajas considerables á la nación y á los par
teses, hay porción considerable de lobos, zorras, algu- ticulares: también en los mencionados puntos de Riopar, Co
nos gatos monteses, javalies, y aun se han visto algu- tillas y Villaverde, hay entre otros minórales, hierro, sul
nos osos. furo de cinc y blenda, antimonio, y bastante cobro amuria-
tado. En la actualidad solo se benefician las de cinc de Rio
MINAS. A pesar de hallarse la prov. de Albacete lindante
par y Veste, la de azufre do Hellin, uñado carbón de piedra en
con la de Murcia, donde tan prodigioso desarrollo ha tenido en
Siles , y la de hierro del Salobre (1).
ios últimos años la riqueza minera, y cuando apenas hay prov.
donde no se hayan hecho recientemente , y se eslen haciendo ARIES É INDUSTRIA. Los hab. do esla prov. so dedican,
On el dia, nuevas denuncias en mayor ó menor escala, á la como principal ocupación , á la agricultura y ganadería, a
de que nos ocupamos, no se ha estendido todavía este furor (pieles brinda el suelo, generalmente fértil y abundante de
minero , bien porque hayan sido poco satisfactorios algunos pastos: otros se ocupan en la arriería, cn tejer esparto y
ensayos que se hicieran , bien porque los capitalistas se lia- cáñamo, lienzos do buena calidad y de duración, estameñas,
yan mostrado recelosos de aventurar sus fondos en esta clase bayetas, paños bastos, pañetes, colchas y mantelería para el
dé empresas. Lo cierto es , qué examinados los documentos uso del pais, en construir aperos para '<'' labranza , y en coi
oficiales en que se da cuenta de las minas registradas y de- tarpinos, sonarlos y prepararlos para la construcción de
nunciadas en las p r o v . , nobemos encontrado una sola rela- edificios, utensilios domésticos, y para la esportacion por
tivamente al terr. de la demarcación de Albacete. Y no es que los principales r. Son muy numerosas las calderas de aguar
én los pasados tiempos no se hicieran en el mismo trabajos diente, y on la cap.las fáb. de navajas, cuchillos y tijeras, cu-
de esta especie, ni dejara de haber afición á buscar las ri- yos utensilios son famosos en toda España: en varios puntos
quezas depositadas en las entrañas de la tierra ; pues como de laprov. so encuentran a l a vez fáb. oe alpargatas, curtidos,
se deducirá de lo (pie vamos á manifestar, es muy ant. en alfarería de todas clases y jabón blando , multitud do moli-
el pais el deseo de encontrar minerales preciosos. Consta de nos harineros y batanes , y algunas almazaras , ó sean mo-
varios documentos, (pie ya en el ano de 1564 se permitió linos de aceite. Las lab. de latón y cine de Riopar, la de
beneficiar una mina de plomo 'argentífero en el térm. de azufre de Hellin , la del Salobre y la do papel que reciente-
Chinchilla: en 2 de julio de 15(32, se dio facultad para bene- mente sé ha construido en Villargordo, dan ocupación á
ficiar en los de Hellin y Mofatalla, varios veneros de al- muchos brazos. Los jornales se pagan por lo regular á 5 rs.
crebite : en 12 de julio de 150J. se registraron otros (pie lin- en invierno , y á 6 y 7 en forano : un par do borricos gana
daban con el bancal de los Cándeles . y tenían la dirección de 8 á 10 rs.; uno de muías de 12 á ü , y en tiempo de
del r. Segura hasta su confluencia con el Mundo , y en 6 de trilla 20 rs. y media fan. de cebada: una (dirada de bue-
Noviembre de 1565 , otra mina de alcrebiíe junto á la ante- yes 10 rs.
rior, habiéndose beneficiado por cuenta del lisiado diferentes COMERCIO. Favoreciendo el movimiento comercial ía car-
minas de azufre en el mismo térm. En«12 de julio dé 1570 se retera que cruza la prov. de Madrid á Valencia, y los otros
denunció una de plata y cobre cn el de la v. de Tobarra, en caminos de qué queda hecho mérito, es bastante activo el
un cerro sit. a l a falda*de la sierra del Madroño: en 26 de comercio de importación y esportacion. El primero tiene por
agosto de 1591 se permitió beneficiar una de piala en el térm.
de las Peñas de S. Pedro, en la parle que llaman el Gollizno:
en 7 de mayo de 1577 se registró un criadero de caparrosa y
azabache en el terr. de Alcaraz, deh. de Colillas, en las (]) En los artículos respectivos Je estas poblaciones, presentare-
quebradas de la Nava ó la Navilla: en 8 de julio de 16*00 se mos los estados de productos de sus minas, con lodo lo concer-
1
Diente á este ramo de la riqueza.
258 ALBACETE.

1
objeto el bacalao y toda clase de géneros , llamados ultra- iO U N CO i O -*T" CN
marinos, azúcares, cacaos , canela, e t c . , la sardina, áccidos, nzanhu *H «rH o aO . n t— CN
ol 001 -IOII o j u s x ! O M r - O O t - ! D O O
garbanzos , arroz, a c e i t e , v i n o , pues no basta para el con-

CONTRIBUÍ SIONES.
sumo lo mucho que se coge en la prov. , ganado de cerda,

12 13
_• I X D I Í I O ^ C O C N O
-H CN ^-i *n
paños y lienzos linos, telas de algodón y s e d a , quinca- oiueiiqcq JOJ
A COCOCM^CD^fCDO
lla etc. El de esportacion es el sobrante de las prod. agríco-
l a s , ganados, l a n a , s e d a , alguna m i e l , y especialmente _
E
L^ao-=r-a'*Ti-a'.r*CD
*-t ^ CO CN CN
00

azafrán, en los prod. de las minas de Hellin y Riopar , y •onioa.v j o j


Á C500-S-COO«rH^CO -a-
en las maderas que envían á Cádiz y Sevilla. Es notable la aO
r-

386984
204692
265822
415116
243542

219841
259439
242711
es tracción de cañamones que de las huertas de Tobarra y

VN.
Hellin se hace para Valencia, en cuyo terreno únicamente 'oj«9iuic^un.ve a o d oo
co

US.
prospera la siembra de los de dicha procedencia. CN
<M
Los p e s o s , monedas y medidas, son los mismos que los

2603660 3226957 131118788


• Cfl-S-CO-l-lOOi^iC^
que en lo general se usan en las dos Castillas, y solo h a y B - * - * c c c N ^ - 3 - - * c ~
> t - W c f i n o 8 ! O I -
de diferencia en algunos pueblos de la prov. una moneda de mu . H iO :í) X ^3 O m
¡P CN CO CC O O} CN t—
cobre , llamada sisena, que vale como en Valencia 1 2 mrs.

RIQUEZA IMPONIBLE.
— -*^-CO-*COCO-3-CN

FERIAS Y MERCADOS. En el mes de agosto se celebra la

250000
491599
222400
35*4000
707400
463359
243000
495199
VN.
feria de Tobarra el 1 5 , la de Carcelen el 2 5 , y *la llamada
del Sabuco en Peñas de S. Pedro el 2 8 , la cual es mas bien "S i 1 • jEioiouioa Á j u a i s n p u i

RS.
(jue feria, una romería al S m o . Cristo de aquel nombre. En
setiembre, la de Almansa el dia 1 . ° , la de la cap. el 7 , Cau-
©»
dete y Alcaraz el 8 , la Roda el 1 0 , el bonillo , Hellin y Al- S©
pera el 1 4 . La principal de todas estas ferias es la de Albace- m g COt-<t^lOCCCOl(^

te, que puede considerarse como una de las de primer orden; £*

3430417
3271634
2572757
3192221

00201)40
2843830
3914887

2236377
las demás son en general poco concurridas , lo cual consiste

lía. V i N .
quizá en algunas, en que hace poco tiempo que han sido esta- • s u u n a a d k iei.ioiu.iaj.
00
00
blecidas. Se vende en ellas , en particular en la mas notable, Z© CN
> "' aO
ganados, granos, legumbres, quincalla, l o z a , tegidos de t o - 0 2 CN

das clases, lino, c á ñ a m o , y mercaderias de varias especies, *« a •so.iqiuoq 00Ü>.'- » p t% CO a o a o C—


*5

REEMPLAZO DEL EJÉRC UTO.


f - u m b c u n c a)u,ilpuoJ

386
asi del reino como estrangeras. Ademas se celebran mercados C M < O ^ H C N H 0 0 D 5
wjjoasopcpioaopodiri -*£0-TCOsO-3--3'-3-
semanales, en Casas-Ibañez los lunes , en Tobarra, Jorquera
y Chinchilla los martes, en Rarrax y Hellin los miércoles, en
1 S iOCNt— C n C C i O — lO
-3-r---tco-3-cocNGO
CN
CN
Id»! ^ ^ • Q D C í í H O ^ O
la Gineta y Alcaraz los j u e v e s , en la cap. los viernes, en " CS a>
la Roda los sábados y en Alpera los domingos ; siendo objeto a "™" a 1 ^ L- « O M
O :G H o
CN
de las negociaciones los frutos y mercaderias de mas ur-
gente consumo. Tarazona y Elche también tienen mercados,

s» ^ ooooooioto CD

este último concedido en 2 de noviembre de 1 8 4 4 . El de ss M


p» £
Chinchilla data del tiempo de los Reyes Católicos , y el que, ¿5 •« \ ^"S < GCCOOCOl~-CNCOO 1 CD
l CO tfincNsncMffl^^ ] 2
ademas de la feria, se celebra en Alcaraz, fué concedido ©a i
en 1 4 7 5 por el rey D . Enrique IV : los demás son de épocas ft o 1 r. ~~ t-ctiofflaooa CO
aO
cs & COGOGC^iOaOCDlO
posteriores, y algunos de estos últimos años. Los principa- w a
i w , CO-S-CN-3-COCOCOCO C2
CN
les son los de la cap., Jorquera , Tarazona, Hellin y la Roda, C5- a COt^CN-^CDC^-d-^H

3896
y los demás m u y pocos concurridos, algunos insignifican- cS aO a o CO -ÍJ -
CO
a *
tes. Con mucho gusto presentaríamos aquí un cuadro de las SJ a
dist. mas cortas que respectivamente median entre estos a* ( -soaniipa,! napiwfV I cMOi somsq 1 co
puntos donde son mas concurridos los mercados; pero tenemos
|
c——c c—HH . - ^ cCCc í o y : 11 OO
sajuailns CNOCOCNOCOao-3- 1 OO
que renunciar á ello por no sacar las noticias de sus propios a *
© * -3- L— -sr CN o CO o > L— 1 05
lugares, con el objeto de que siempre se hallen estas donde 5 © ^-i CN — 1 l-
les corresponda por su clase. Advertiremos, s í , para que no O CC . O O v t OO OO 1 O)
l -saJopiSaa JlOlcecMCOtOao-* ¡ oc
estrañen nuestros lectores la diferencia (¡ue puedan encontrar Cu
entre algunas de las dist. del estado que anteriormente hemos a o t - a o o o L— 0 5 l— 1 O
^ CN <rH 1 OC
presentado, y las que puedan ellos tener, que , convencido^ ^ C - ^ f ( M O C O O t - | Oí
nosotros de la dificultad que ofrece el fijar las mas exactas, u / •S..|)[MV
I 1 ^- O l —H [ C—
es >s

18812 117188
2883

1773
1603
1.478

2456
2877

1922
2196

tanto por la variación de direcciones que á las veces se toman


\ saiqíSiia
para ir á un p u n t o , cuanto por las distintas clases de leg. con 2 s
que aquellas son medidas, hemos adoptado las noticias que 5 cs
<
2558
1582

1993
3580

2358
1930
3174
1637

lian tenido la bondad de facilitarnos , corresponsales m u y co-


nocedores del pais, por creer que este es el medio de acercar- '« a
ELECTORES.

© S U
nos mas á la verdad. "S © H
&< | ^uaOO-*C--3-OO^H o
o
cn 'pupyocdca JOJ CN CN CC O í *rH *H
COSTUMBRES. Aunque, por ser la prov. de Albacete de 3
5 a
3159

2340
3516

CN
1982
2531
1561

1916
1617

nueva creación, no ha transcurrido todavía el tiempo nece- < 1 CN


•saiua.tnqi.i)U03 CD
sario para (¡ue se forme en ella un tipo uniforme y marcado cn OO
© W
de provincialismo en cuanto á las costumbres , sin embargo, cficooí««-40t- co
o - s r - a - t — -a- c— I-- t—
puede decirse, que sus moradores son honrados; duros y
POBLACIÓN.

CNC— c o c o a o o o c o - a - t—
1 SÍK1V O > t - C í c o r t o o c o o i
laboriosos p á r a l o s trabajos del c a m p o , su ocupación d o - «HCN-^CNCN^CN^
<=>
00
minante; apegadosá las prácticas»de sus m a y o r e s , sin m i -
CO - + a o aO -sr r— CO CN co
rar por eso con indiferencia el bien parecer en sus tragos, Q C C O » - t t - O O W co
coco-a"aococo-a--rr CN
(jue son hasta lujosos en los part. de la c a p . , Hellin y ^rcD-a-coao-a-ao-a-
Casas-Ibañez; obedientes á las autoridades, respetuosos á
las l e y e s , despejados , vigorosos y naturalmente francos y naumliuoa as a n b a p s o l -*t— - * C N O C O C 5 C - o>
-uaiuiciuiUc a p o j a m n ^ i «H CN ^
festivos.
Albacete. . . j

.
.

.
.

En lo (¡ue hasta aqui llevamos escrito acerca do la prov.


Totales. . .
La Roda. . .
PARTIDOS

Hellin. . . .
Almansa . .
Casas-Ibañez
Chinchilla. .

de Albacete, van incluidas las causas (¡ue mas ó monos direc-


tamente influyen en el desarrollo, asi de su pobl. como de su
riqueza: réstanos presentar esta clase de datos, á los (pie como
íntimamente relacionados con efios, unimos los de la estadís-
tica municipal, reemplazo del ejército y contr., en el siguiente
A L B A C E T E . 259

BENEFICENCIA PUBLICA. (I)

GASTOS.

Clase de los estableci-


mientos que cn ellos RENTAS.
PUEBLOS. existen.

Albacete Hospital de Caridad. 9,882 700 >0G 600 2,280 400


Alborea Id. 70 a »
Alcalá del Júcar. Pía-memoria 1,140 » 214 874 M
Chinchilla Hospital de Caridad. 746 1 0 0 140 528 336 300
Casas de Ves . . . 220
Obra-pía 552 a « « 310 242 »
Elche de la Sierra Hospital 552 60 40 55 10 23 13 110
«
Hellin Id. 1,834 3 0 0 100 2 6 6 180 127
La Gineta Id. 355 1,465
Lezuza Obra-pía. . . . . . . . 1,371 «
9 1 4 17 457
«
ídem Id. 52* 5 2 4 17
«
La Roda Hospital 2,839 i>
«
Lietor Id. 809 200 8i 130 24 3 0 5 14
66
Minaya Obra-pía 532 s « 740 30 2500
«
Mahora Hospital 927 « 200
Peñas de S. Pedro. Patronato ,902 900 400 » 400 100
Tarazona Hospital 689 1,825

2 3 , 7 2 9 2 6 0 0 1500 9 6 4 266 5 , 8 5 6 1507 10 1050 3 0 3 5 13 3915 31

Sin perjuicio de ocuparnos en cada pueblo del ramo de be- en esta prov.; y habiendo dicho nosotros en el art. de la aud.
neficencia con toda la estension que sea posible, vamos á que el mayor número de crímenes se perpetra por personas
añadir ahora algunas observaciones á lo que se dice en que, careciendo por falta de enseñanza de las ideas de lo justo
el estado respecto d é l a c a p . , para que los lectores no carez- y de lo injusto, ignoran los deberes que la sociedad les im-
can de estas noticias: cn los demás art., supliremos con pone , esto mismo viene á deducirse de los datos que presen-
datos por nosotros adquiridos, la falta que pueda haber en tamos, según los cuales la criminalidad ha estado en la prov.
los del Gobierno. en razón inversa de la instrucción. Al ocuparnos de este
El hospital de la cap. es militar y civil: los militares de- misino asunto en la prov. de Álava, dijimos que no nos pa
vengaron en el año pasado de 1844, 7,710 estancias, q u e , á recia el cuadro que presentaba su instrucción tan brillante
razón de 5 rs. cada u n a , importaron 38,550 r s . ; murieron 13, como pudiera serlo; y eso que alli el máximun de la rela-
y curaron 2 7 4 : de las 27 mujeres que entraron en el mismo ción que existe entre los niños que concurren á las escuelas
a ñ o , murieron 5 , y salieron 2 2 ; y de los 20 hombres, fene- y el número de alm. en un part. j u d . , es de 14' 33 por 100
cieron 8 y curaron 12. Aunque en el estado no figuran em- y el mínimun de 8' 87 por 100. Pero en la prov. de Albace-
pleados, porque no cobran sueldo ni gratificación alguna, te, la relación es mucho mas desfavorable á la enseñanza,
tiene dicho hospital m é d i c o , cirujano y un administrador, y toda vez que el máximun de los niños que asisten á las es-
ademas un asistente m a y o r , dos enfermeros, y una criada, cuelas en el part. donde aquella tiene mejor estado, es de
que disfrutan ración de pan y carne, medio real por el desa- 4' 12 por l o o , comparado con el númerode a l m . , y el míni-
y u n o , y de sueldo mensual entre todos 164 r s . : si alguna mun, de 2' 54 por 100. De poco sirve que en la cap. exista
vez hay muchos enfermos, se aumenta el número de cria- el instituto de segunda enseñanza, la escuela normal y otras
dos: las limosnas de particulares y d e ' l a corporación m u - elementales, asi públicas como privadas: mientras la ense-
nicipal pueden calcularse por un quinquenio de 3 á 4,000 rs. ñanza no se generalice estendiéndose hasta los cas. de
También debemos añadir, que e n l ó s a n o s de 1843 y 1844, consideración que h a y en la p r o v . , se resentirá esta, espe-
se han ahorrado de 8 á 9000 rs. en cada uno, los cuales se han cialmente en las clases menesterosas, de la falta de instruc-
invertido en mejorar el edificio. En 1 8 4 4 , se empezó á plan- ción que en las escuelas bien organizadas se proporciona á la
tear una casa de maternidad, cuya organización no se ha juventud. Únicamente lleva una ventaja esta prov. á la de
terminado todavía. Por ú l t i m o , la junta de beneficencia de Álava en el asunto de que nos ocupamos, y e s : que mientras
la cap. tiene destinada una casa de las que posee el hospital en esta última se hallan por lo regular los niños y las niñas
para asilo de los pobres transeúntes, en la que se les da reunidos en las escuelas, en aquella rara vez tiene esto lugar;
simple cubierto, por 24 horas. pero esta ventaja nada significa atendido el estado de la ins-
INSTRUCCIÓN PUBLICA. Por los datos que sigílense observa trucción, que en Álava es incomparablemente mejor que en
que la instrucción pública se halla en m u y mal estado Albacete.

(1) Decidido á hacer pública en mi Diccionario la cooperación de cuantas personas se interesan en el buen éxito de esla
obra, cualquiera que sea la comunión política á que pertenezcan , rae hago el deber de consignar aqui raí gratitud al Sr. Pi-
dal, que se ha servido disponer se me faciliten los datos que existan en el ministerio de la Gobernación de la Península, y
puedan conducir á mi propósito, confirmando de esta manera lo pue en varias reales órdenes se dignó mandar S. M-, deseosa
de que mi obra, complicada y difícil como es, llegue al mas alto grado de perfección posible. El estado que antecede, tal co-
mo lo presento, lo he obtenido de dicho ministerio.
INSTRUCCIÓN PUBLICA. &
o

ESCUELAS S U P E R I O R E S . ELEMENTALES COMPLETAS. ELEMENTALES INCOMPLETAS.

j
ayuntamientos
POBLACIÓN. PUBLICAS CoHCURREN. PUBLICAS. PRIVADAS. PUBLICAS. PRIVADAS.

Número de
CoNC.ri.uEN. CONCURREN. CONCURREN COVCURKEX.

De ambos'
De ambos

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PARTILX)S JUDICIALES. SOLO BE SOLO DE SOLO DB SOLO DE

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9 5,403 23,670 1 1 97 40 « 8 4 534 129 « 1 « 140 1 u 33 1 3
8 4,432 19,417 1 « 88 « 5 3 386 74 « a « « a «
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2

80 41,263 180,773 5 1 575 40 2 52 21 2914 766 « 2 3 174 119 3 24 12 79 4 398 1 3 2 84 35

CAS TIDA D SEÑALA-


MAESTROS
D O T A C I Ó N DE IESCUELAS!
DA PARA GASTOS DE
NUMERO DE E S C U E L A S . CONCURRENTES \ MAESTRAS, ENSEÑANZAS. MAESTROS Y MAESTRAS. LA E S C R I B A S TA . coy EDIFICIO.

PARTIDOS JUDICIALES. 8
Su relación con S 3 3 o
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Almansa
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17
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3/4
521
590
420
235
110
151
756
700
571
3,94 po/o
2,54 id.
3,02 id.
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10,964
10,450
3,540
3,400
3,480
8,480
2.493
1,020
4,230
18,350
500 360
. 1
3
3
16
21
4
22 28,673 31 1 9/22 874 206 1,080 3,77 id. 10 21 7 12 10 19,200 3,050 8*652 16,860 311 3 29
10 23,543 15 1 5/10 439 177 616 2,61 id. 9 6 5 5 1 12,900 « 1,210 8,700 « « 15
Hellin 6 18,871 13 2 1/6 452 200 652 3,45 id. 7 5 4 3 1 21,368 i 3,807 • 1 12
9 23,670 16 1 7/9 771 205 976 4,12 id. 9 6 3 9 2 15,660 200 9,235 8,400 l , í 6 0 3 13
8 19,417 8 1 474 74 548 2,87 id. 3 4 2 4 1 5,500 3,300 110 6,660 • " 9

80 180,773 131 1 51/80 4.543 1,358 5,899 3,26 po/0 59 66 32 58 24 108,382 16,970 35,007 63,640 2,131 14 119 i
Estado Eclesi¿ístico (!)•

DIÓCESIS A QUE PER- PARROQUIAS.


CONSIGNA HABERES DE1. CULTO 1 REPA-
TENECEN LOS PUEBLOS PUEBLOS. PERSONAL. CLASES. C10N CLERO PAR- R A C I Ó N DE
DE ESTA PROVINCIA. ROQUIAL Y BE TEMPLOS.
Matrices. Anejos. NEFIC1AL,

Cartagena . 51 38 13 10 Curas propios 3,300 33,000


Cuenca 7 3 1 Id. id 3,400 3,400
Orihuela 1 1 Curatos de entrada. . 7 Id. id 3.600 25,200
Toledo 32 25 14 Id ecónomos 3,300 46,200
Yeste, vicaría nullius de 8 Id. propios 4,500 36.000
la orden de Santiago. . Id. de primer ascenso. 4 Id. ecónomos. . . . 3,600 14,400
9 Id. propios 5.500 49,600
Id. de segundo id. . . 6 id. ecónomos. . . . 4,000 24,000
10 Id. propios 7,000 70,000
Totales. 93 73 Id. de término. . . . 4 Id. ecónomos. . . . 4,500 18.000
25 En Matrizes 2,200 55,000
Coadjutores y tenientes 30 En filiales 2,500 75,000
1 En curatos de entrada.
1 En id. de primer ascenso
Beneficiados. 5 Id. de segundo ascenso. 42,100 241,1
13 Id. de término. . . .
EN PROPORCIÓN CON EL
RESUMEN.
NUMERO DE ALMAS.
148 491,800 241,402

Templos parroquiales. 97 1 por 1,864 almas.


Eclesiásticos 148 1 por 1.221 1/2 id.
Haberes y gastos. . . 733,202 4 rs. 2 mrs. por hab, 733,202

Comparado el estado ecl. de esta p r o v . , con el de la de Álava, resulta una des- la desproporción se halla en perjuicio de los moradores de la prov. de Álava, pues
proporción inmensa en perjuicio de la primera, si se atiende al personal de los cada uno tiene que contribuir con 36 r s . , al paso que á los de Albacete solo les
e c l . , toda vez que en ella cada u n o , tiene que dar el pasto espiritual á 1221 alm., corresponden 4 r s . , suponiendo que se pagase provincialmente la cuota marcada en
mientras que en Álava se cuenta uno para 105 únicamente. Pero si se considera el estado. En esta prov. h a y un ecl. para cada 3 leg. cuadradas, y en la de Álava
que el sostenimiento del clero gravita sobre los feligreses, y que cuanto menor 17 en el mismo espacio. En el siguiente art. de la intendencia de Albacete, volve-
sea el numero de estos, tanto mas afectará á sus fortunas aquel gravamen, aqui remos á tratar de este asunto.

(1) Estoy altamente reconocido á la decidida cooperación que dispensa á mis trabajos en la parte eclesiástica el Excmo. é limo. Sr. arzobispo oléelo de Toledo , D. Antonio Posada
Rubia de C'elis asi como el digno secretario de la comisión de Dotación de culto y clero D.Manuel Nieto, pues cuantas noticias he necesitado de está dependencia, otras tantas se han
servido facilitarme, deseosos de contribuir por su parte Ala mayor perfección de mi Diccionario.
ESTADO DE CROIIXAODAD tfúm. l . °
PERSONAL.

EDADES. SEXO. ESTADO. INSTRUCCIÓN. PROFESIONES.


ABSUEI.TOS PENADOS. REINXIDENTES.

• i s 3 s
PARTIDOS INTERMEDIO DESDE LA H
• a
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ULTIMA REINCIDENCIA

loer }

profesi'
>s

Ignora.
ACUSADOS.

cribir.
T
AL DELITO ANTERIOR 3 i s
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SUBDELEGACION.
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1 1 año. 23 25 11 54 5 36 23 16 15 28 > 54 5
Albacete 59 43 2 4 meses,
7 14 2 22 1 15 8 9 9 5 » 20 3
23 9 17 » 2 años.
Id. Subdelegacion. 24 19 4 46 1 30 17 13 13 21 1 40 6
47 3 38 » de 2 á 3 años.
Alcaraz 31 38 18 86 1 48 39 15 14 58 2 77 8
87 6 65 » 8 meses
Almansa
1 2 años. 211 24
84 112 41 212 25 169 68 25 32 180 2
237 11 45 135 46 7 1 á 2 años.
Casas-Ibañez. . .
1 2 años. » »
30 19 4 44 9 34 19 14 17 22 53
Chinchilla.. . . 53 2 4 47 2 34 15 11 11 27 » 49 »
26 19
Hellin 49 15 72 5 45 32 8 15 5i 1 76 o
30 32
La Roda 77 5 3 33 3 19 17 2 14 30 " 36 *
16 17
Yeste 36 36 6 616 46
231 295 102 616 52 430 238 113 130 425 i
502 SI 10 10
34 668 " 668 ~~668
Termino medio 18 meses, 668 668
Totales. . . 20

PROPORCIÓN.
3 re i n c i d e n tas,
D e los q u e ejer- D e l o s acusa- D e l o s absuel- D« los penados,
PARTIDOS. D e l o s d e A0 e n D e l a s mujeres, los penados
NUMERO DE
D e l o s d e 10 cen profesión d o s , c o n l a p o - tos , c o n l o s
20 a ñ o s , c o n l o adelante, con los con los hombres: D e los solte- D e l o s que saben De l o s q u e saben científica ó arles blación: acusados: sados :
ALMAS. de 20 a 4 0 . de 20 á 4 0 : ros , con l o s leer , con l o s q u e n o leer y escribir, l i b e r a l e s , con
cas ados: saben: con l o s q u e n o l o s q u e ejercen
SUBDELEG AGION. saben: artes mecánicas:

1 á 1'750 1 á 1'667 0á 54'000 1 á364'814 1 á 7'375 1 á


1157 1 á 17'000
21,524 1 á 1'086 1 á 2'273 1 á 10'800 1 á 0'639
Albacete 1 á 0'556 1 á 0'556 0á 20'000 * 1 á 7'667 1 á
1'150 1 á 20'000
» 1 á 2'000 1 á 7'000 1 á 22'000 1 á 0'533
Id. Subdelegacion. 1 á 1'615 1 á 1'615 lá 40'000 1 á 621'277 1 á 15'667 1 á
1*068 1 á 20'000
29,200 1 á 0'792 1 á 4'700 1 á 46'000 1 á 0'567
Alcaraz 1 á 3'867 1 á 4143 lá 38,500 1 á 237'655 1 á 10'875 1 á
1101 1 á 19'750
20,676 1 á 1'226 1 á 2'111 1 á 86'000 1 1 0'813
Almansa. . . . 1 á 7'200 1 á 5'625 1á 105'500 1 á 121'747 1 á 4 232 1 á
1'309 1 á 20'111
38,854 1 á 1'333 1 á 2 732 1 á 8'480 1 á 0'402
Casas-Ibañez. . . 1 á 1'571 1 á 1'294 0á 53,000 1 á 467'434 1 á 26'500 1 á
1'039 0 á 53'000
24,774 1 á 0'633 1 á 4'750 1 á 4'889 1 á 0'558
Chinchilla. . . . 1 á 2'455 1 á 2'455 0á 49'000 á á 405'224 0 á 49'000 * 0 á 49'000
19,856 1 á 0'731 1 á 4'750 1 á 23'500 1 á 0'441
Hellin 1 á 3'600 lá 76'000 1 á 323'468 1 á 15'400 1 á 1'069 1 á 72'000
24,907 1 á 1'067 1 cá 2'133 1 á 14'400 1 á 0'711 1 á 6'750
La Roda. . . . 1 á 7'500 0á 36'000 1 á 567'056 0 á 36'000 • 0 á 86'000
20,432 1 á 1'062 1 á 5'667 1 á ll'OOO 1 á 0'895 1 á 15'000
Yeste

1 á 3'761 j 1 á 3'269 l á 86'000 1 á 224'765 1 á 7'859 1 á 1 1 4 6 i 1 á 29'150


190,223 1 á 1'089 1 á 2'892 1 á 11'846 1 á 0'554
A L B A C E T E . 263
Como resulta del estado número 1.°, y dejamos manifesta-
do en el art. a u d . , la edad en que se advierte mas propen-
© © © 91 © © © sión al crimen es la de 20 á 40 años. Llama sin embargo la
© © O »!• © © © atención en esta prov. la poca diferencia que se advierte e n -
© © l<0 © © © ©
tre el número de acusados de dicha edad y de la de 10 á 2 0 ,
-:S - c t -ctí cS ceS - c t - c t -cS
cuya proporción es de 1 á 1'089, cuando en las otras prov.
de la aud. terr. está la proporción como 1 á 2'114, en la de
O IH , 1 ^4
Ciudad-Real, 1 á 1'954, en la de Cuenca y 1 á 2'066 en la de
eo © eo © t- © eo Murcia, y en las demás de la Península é Islas adyacentes,
fN 00 © © © © eo á 3 , 4 , 5 , en muchas á 6, y en algunas á 7 y hasta 8. N o
© 91 © iíí © CN eo
hallamos ni podemos esplicar la causa de este resultado tan
poco conforme con la esperiencia y la naturaleza.
En cuanto al s e x o , las mujeres están respecto á los h o m -
bres como 1 á 11'846; y los casados respecto á los solteros
como 1 á'1'806. El deplorable estado en que la instrucción
o r - © eo eo © i- ©
o © 91 eo eo uo © © pública se encuentra en la prov. de Albacete, lo prueba bien
<M © ~* eo eo CN i i ©
la notable diferencia que se advierte entre el número de los
Vi c 1H © "ii © © © © que saben leer y escribir con los que no saben; este es de 1
á 2'761 entre los primeros, y de 1 á 3'269 entre los segun-
dos. Si, como conviene, se fomentasen en todos los part.
eo © © las escuelas de párvulos y se obligase á todas las pobl. á
eo ©©© © mantener escuelas de instrucción primaria, buscando los me-
eo © -i
© s ©©© © dios de destruir la perniciosa preocupación de algunos pa-
dres , acerca de la enseñanza de las n i ñ a s , y la apatía y
descuido de otros en proporcionar á sus hijos este tan i m -
O. portante, co mo poco costoso ramo de educación, la criminali-
OOOCi-tr-OOO dad en la prov. de Albacete seria menor. A la falta de ins-
i ; o w o c¡ i 'O o o
-

t— © ^ ^ " © C M - ^ ' O í í O trucción, unida con la educación mas descuidada en lo general,


".«i © V« "CN eo "CN CN ~* • * al menor respeto que les inspira la censura publica en s u s
CN
-cS - c s -cS -cS -cS -cS -cS -cS - c ;
usos y costumbres, debe atribuirse la enorme diferencia pro
porcional en la criminalidad en que se hallan los que ejercen
profesión científica'ó arte liberal, con los que ejercen arles
mecánicas, á saber de 1 á 86'008.
~*©©©t--*©CN©
co©oci-eo©no^© Descendiendo á comparar el estado de la criminalidad en los
o © oo r - oo eo _oo _ira diferentes part. j u d . , llama la atención el escesivo número de
eo " n "CN "~* "CN "CN "•** "-*
"91
CN acusados que presenta el de Casas-Ibañez, cuya sit. to-
-cS -CS -cS -cS -cS -cS -cS -cS -cS
pográfica al N . E. de la prov., su suelo rico y fértil, la abun-
dancia de a g u a s , el estado de la agricultura y de la instruc-
o >ra t- © © *— © ción pública, comparativamente mirado, no debieran hacer
o 91 ira eo © oo © a
esperar este resultado; 237 es el de aquellos 3 . parte del
2 O i 00 1 » o o
00 "© OC r- CN © •* total de la prov. Indagadas las causas que motivan este esce-
© ^* o o © >o UO s o , vemos que la aud. del terr. con referencia al Sr. juez del
T( O IÍ5 O 35 ^ 'O part., lo atribuye al crecido número de braceros que en él
-T *í CN existen, á quienes falta ocupación, largas temporadas del
año. Conocido el origen del m a l , el remedio debe ser pron-
to y eficaz: fomente, p u e s , el Gobierno en aquel distr. obras
públicas, y entre otras una que con notable perjuicio de la
0 SOlUOUItUJBUI S0J)Q
prov. y de los intereses nacionales se halla paralizada, el
canal de Maria Cristina, y esta multitud de braceros ociosos
eo «* © CN CN tíi ©
que se ven reducidos á apelar al crimen para cubrir sus ne-
cesidades , correrán á ganar un jornal con que atender al sos-
© - « M» 1 1 1 • >ra
CN © tenimiento d e s ú s familias; y ía criminalidad del part. de
Casas-Ibañez desaparecerá, ó por lo menos no presentara
•«í eo t- © eo «* © "O
g [ :oiPH.osn 0(p ira • el aflictivo cuadro que en el dia ofrece. Inútilmente se fatigan
algunos en buscar un lenitivo á tan poco favorable resultado
a • | .oipn!<> a tn3
- s ^ *H 1 4 n - ©
00 para los vec. del part. de Casas-Ibañez, en la rigidez del señor
eo juez y en su activo celo en la averiguación y sustanciacion de
i eo - •* » O 91 i W ©
CN los delitos: pues si bien el número de acusados absueltos de la
© © eo © © 00
ira CN CN instancia es 1 1 , y 45 los que lo fueron libremente, total 56,
a
•so»H*P P ™™!1CÍ
CN - 91 eo CN 91 i*
©
CN queda siempre un remanente de 135 penados, algo menos
© >+ © 1 •"I © CN © eo de la tercera parte de todos los de la prov. El menor número
sopeiwj ira 91 eo 00
t- oo ira «# t- ira de acusados y de penados lo da el part. de Yeste, sit. en
© eo r- r- i- eo © »- © 00 lo mas áspero de la sierra de su nombre, terreno fértil, aun-
sopcsnoy ira
CN
-* oo eo ira ~* t- ©
CN © que escabroso, donde no han penetrado aun, ni la ociosidad,
v* © © ~* © t- CN eo ni el lujo, ni Ía intemperancia.
CN © r- ira t- ira © eo CN
s e u i i e op oaooiii{j ira CN © 00 OC ©>* CN El 2." estado que presentamos manifiesta el número de
CN © ©" 00 cT •* © © delitos dejiomicidio y de heridas perpetrados en la prov. de
CN CN CN CN n CN TI ©
Albacete en todo el año 1843 , con espresion de los que se
55 ejecutaron con armas de fuego de uso lícito é ilícito, con
o armas blancas de todo género, con instrumentos contun-
C dentes, y con otros instrumentos ó medios que se ignoran.
«*!
o Por la comparación de los delitos perpetrados con armas
£ ¡3 de todas especies, entre los de uso lícito y los de ilícito, se
H
< deja conocer fácilmente la poca, ó mas bien, ninguna influen-
cu O cia que las leyes prohibitivas tienen en la perpetración de
¡23
•_J los delitos. Las armas blancas esceden á las de fuego en ca-
X
si una mitad; pero este resultado no es esclusivo de la prov.
de Albacete; la misma proporción diferencial se observa eu
2b' i A L B A C E T E .
todas las demás p r o v . , y se esplica muy naturalmente; las Las observaciones que hemos presentado á continuación
armas blancas o f r e c e n mayor comodidad para la perpetra- del estado de Á l a v a , que figuran en la columna 2." de la
ción de los d e l i t o s , se ocultan mejor, no producen estré- pág. 219, nos evitan hacer largas ¿aplicaciones sobre la
pito (pie llame la atención hacia el punto donde el crimen naturaleza de los trabajos que han producido las sumas que
se verifica , y que descubra el hecho, y el golpe es mas se- ofrecemos á la consideración de nuestros lectores.
uro. Si por los medios con que se ejecutan los delitos p u e - PRIMER ESTADO. En el año de 1787 los pueblos que hoy
S e juzgarse de su entidad, menester es convenir, que no es la
prov. de Albacete aquella de entre las de la Península en que
forman la prov. de Albacete pertenecían á las de Cuenca
Mancha y Murcia. La pobl. oficial de Cuenca en aquella épo-
sea mayor la gravedad de los atentados contra la vida de las ca era de 266,182 a l m . , la de la Mancha de 206,160 y la
personas, pues se ve que en mas de la mitad del número de de Murcia de 337,686. Conocida esta p o b l . , hemos procura-
crímenes, el cuerpo del delito fue un instrumento contundente do averiguar el número de h a b . , porque figuraban los pue-
ú otro ignorado. Afortunadamente no tiene que lamentar la blos que h o y forman la prov. de Albacete, y hemos visto que
prov. de Albacete , ninguno de aquellos atentados (jue llenan los correspondientes á la primera, tenían 42,877 hab., los de
a a
de horror á la sociedad entera, como envenenamientos , par- la 2. 47,731 y los de la 3 . 73,963: ha sido pues necesario
ricidios, e t c . , ni de otros muchos que prueban la relajación reunir los datos sobre pobl. de las ant. prov. Cuenca, la Man-
de las costumbres! y la desordenada liviandad del corazón. cha y Murcia , ver después la cantidad porque figuraban los
Procediendo á la comparación d é l o s part. entre sí, res- pueblos h o y de la prov. de Albacete y asignar por este me-
pecto á los delitos de homicidio y de heridas, Veste pre- dio la pobl. de 164,571.
senta , asi como el menor número de acusados y penados, SEGUNDO Y TERCER ESTADO. Esplicada y a la procedencia
el menor número de delitos contra la vida de los ciuda- de estos estados, nada mas debemos decir, sino que fijada la
danos, 1 por cada 2 , 5 5 4 ' 0 0 0 h a b . ; y Casas-Ibañez el que
pobl. de Cuenca en 294,290 hab., la de la Mancha en 205,518
mas, 1 por 5 8 8 ' 8 5 7 : tales son los efectos de la ociosidad,y la de Murcia en 383,226, el número de hab. que tenian en esta
del juego y del lujo inmoderado. época los pueblos que corresponden h o y á la prov. de Alba-
ALBACETE: INTENDENCIA de nueva creación , compuesta cete, erado 176,679 ó sean 45,151 de la primera prov., 47,590
según se ve en el art. anterior de p o b l . , (pie antes corres-d o l a segunda y 83,938 de la tercera.
pondieran a l a s prov. Cuenca, Mancha, y Murcia , en el nú- CUARTO ESTADO. Procurando la policía establecida en tiem-
mero de v e c . (pie se dirá mas adelante. Con solo manifes- po do Fernando VII adquirir datos exactos sobre pobl., pre
tar que las c , v . , 1. y ald. que h o y forman la intenden- sentó estados por p r o v . , haciendo pasar el número de a l m .
cia de Albacete, correspondían antes á tres distintas y ant. de 12 millones: los trabajos relativos al año 1831 dan á
intendencias, se conoce fácilmente que no pueden esten- Cuenca 249,092 hab. á la Mancha 26i, 151 y áMurcia438,693:
derse á época m u y lejana nuestras observaciones, y (pie de la primera partida correspondían 37,703 , de la segun-
no podremos presentar datos comparativos para apreciar la da 61,158 , d é l a tercera 96,087 á los pueblos que h o y for-
verdadera riqueza del pais , y conocer los distintos elemen- man la prov. de Albacete.
tos de su poderío eu la fuerza que da la pobl., y en la impor- QUINTO ESTADO. Siguiendo sus trabajos la misma policía
tancia que ofrece la prosperidad de la agricultura, de la ind. presentó como resultado de sus esfuerzos en el año 32 á la
y del comercio. N o necesitamos en este art. hablar del siste- prov. de Cuenca 250,521, a l a Mancha 272,536 y á Mur-
ma de hacienda de la prov. de Albacete, de la naturaleza cia 443,003, correspondiendo á los pueblos segregados de la
de sus contr., del modo de satisfacerlas, del método de re- primera 38,440, á los de la segunda 62,992, á los de la ter-
caudarlas, y del presupuesto de gastos é ingresos : todas es- cera 97,044 ó s e a en su totalidad 198,476 hab.
tas noticias que fué necesario presentar en el art. de la i n - SESTO ESTADO. Al plantearse la división de los part. jud.
tendencia de Álava, se suplen, con solo decir, que Albacete, en 21 de abril de 1834 siendo ministro el ilustrado Sr. Gare-
pais no exento, ligura en el presupuesto general, y satisfa- 11 y , so designó á cada part. jud. la pobl. que lo correspon-
ce sus impuestos á la adm. central, siendo de cuenta del Go- día, r e s u l t a n d o un total de hab. para la p r o v . d e 190,326
bierno el cubrir todas las atenciones públicas y de obliga- que se disminuyó en setiembre de 1836, porque se segrego
ción suya también el intervenir en todas las operaciones que á Villena del part. de Almansa para formar un nuevo part.
tienen por objeto hacer frente á los gastos provinciales ó m u -jud. en la prov. de Alicante. Como es esta la vez primera que
nicipales. Por este motivo entraremos desde luego á tratar con figura la prov. de Albacete con nombre propio é indepen-
la debida separación de las diferentes «laterías que ha de dientemente, sin que para buscar su pobl. hayamos tenido ne-
comprender un trabajo de esta especie , figurando la pobl. cesidad do apelar á reunir y sumar tres partidas , ocasión es
como la primera, según hemos hecho en el art. Á l a v a , por- de decir que el número de hab. señalado por nosotros á los
que consideramos que el conocimiento del número de hab. pueblos de las tros ant. intendencias ó p r o v . , es con cor-
(le un pais, es el primer dato que debe buscar todo estadista. ta diferencia el mismo que designó ol Gobierno cuando hizo
POBLACIÓN. Siendo Albacete prov. creada en el año de 1 8 3 3 , la división de part. después de la de prov.
época de la división terr. que h o y rige en España, con m u y SÉTIMO ESTADO. En el año de 1836 se publicó la guia del
ligeras escepciones, ofrece bastantes dificultades presentar ministerio de la Gobernación del Reino, trabajo curioso y que
noticias sobre la pobl., anteriores al año referido. Sin embar- hubiera sido de gran utilidad, publicado anualmente con las
go, un estudio detenido nos permite hablar de la pobl. de correcciones convenientes. Las noticias que se recogieron fue-
Albacete de 1 7 8 7 , no pudiéndolo hacer del siglo XVI, porque ron inesactas, porque no dieron por resultado el obtener n i
la prov. de la Mancha no existia tal como se la conocía á fines siquiera los 12 y pico de millones de hab. que ofrecía el cen-
del siglo pasado , tal como en nuestros tiempos la hemos so de la policía y los datos reunidos por el Sr. Garclly : asi
visto en la división administrativa. fué que á l a p r o v . d e Albacete se asignaron 130,386 hab.
Los pueblos que h o y forman laprov. de Albacete, tenian, y 43,462 vec. Y es de advertir una cosa importante, á sa-
según documentos oficiales , la pobl. que se les designa en ber : que al paso que la pobl. oficial de 1836es l a m a s peque-
el estado siguiente: ña que presentan todos cuantos datos tenemos á la vista, si
Años. Almas. se trata de hab. os la misma con corta diferencia de l o s a ñ o s

37 y 42 si se trata de vec.
1." 1787 lüi,571 OCTAVO ESTADO. Sobro él no necesitamos hacer mas expli-
2." 1797 176,679 caciones después de escrito el art. Álava, limitándonos a decir,
3." 1799 176,679 que esta suma se halla tomada del censo electoral de 1837.
i." 1831 194,918 NOVENO ESTADO. Tampoco tenemos y a necesidad de hacer
5." 1832 198.476 esplicaciones sobre este dató, puesto que nos basta decir que
(>." 1834 190,326 es de la matrícula catastral del año 1842: también en osle
7." 1836 130,386 año se publicó en el Boletín oficial para el repartimiento do la
8." 1837 180,763 quinta un censo de pobl. que aparece cn el estado que sigue:
9." 1842 180,773 sabido es que el dato de pobl. mas reducido que presentan los
10 1843 190,223 pueblos, es aquel que suponen los "ayunt. h a d e servir para
11... 1844 172,184 distribuir el cupo de soldados que á cada pueblo corresponde:
12 1845 242,317 no debe pues estrañarse que el número de los hab. (pie
A L B A C E T E , 265
aparecen cn esto documento no esceda de 1 7 1 , 5 1 1 alm. te, ysegun ellas, subía la pobl. á 1 9 5 , 5 3 1 alm. Vino en aúxi"
DÉCIMO ESTADO. Reuniéndose cn el ministerio de Gracia y lio de nuestra opinión y en apoyo de los cálculos del señor
Justicia noticias estadísticas para apreciar la criminalidad de ministro de Gracia y Justicia el dalo do los mozos de la edad
cada part. j u d . , do cada p r o v . , de cada a u d . , los jue- do 1 8 años que cuenta la prov de Albacete. En este pais que
A
ces de 1 . instancia ya han dado á l a p r o v . de Albacete en no tiene ni c. ni v . populosas, no pueden ocultarse los jóve-
1 8 4 3 una pobl. superior á la conocida hasta el dia por el Go- nes sujetos á la dura y terrible, pero precisa é indispensable
bierno, puesto que elevan el número de almas á 1 9 0 , 2 2 3 . ley del remplazo del ejército. Si fuera posible combinar un
UNDÉCIMO ESTADO. POCO después, ó tal vez al mismo acontecimiento de la vida de todos los individuos de u n pais
tiempo, los ayunt. formaron un censo dicho registro munici- en que la fiscalización de todas las clases esté en el interés de
pal de 1 8 U y o n vez de los 1 9 0 , 2 2 3 hab. á q u e habían eleva- las m i s m a s , seguro que las naciones tendrían siempre un
A
do la pobl. los jueces de 1 . instancia, la redujeron aquellos censo exacto de la pobl. y una base importante para todos
i 172,184. los cálculos estadísticos. Como verán pues nuestros lectores
DUODÉCIMO ESTADO. El señor ministro de Gracia y Justicia el número de jóvenes de 1 8 años es de 1 9 4 0 (pie corresponden
al presentar el estado de sus trabajos sobre estadística crimi- á una pobl. de 2 4 7 , 1 5 9 h a b . Nosotros no creeríamos aventu-
nal; d i j o , y en nuestro juicio con muchísima razón, que .rar nuestro juicio al decir que las ocultaciones de l a p o b l . d e
no podia admitir la proporción de la criminalidad española la prov. de Albacete son las que figuran en la diferencia que
do 1 á 3 1 4 h a b . , porque habiendo grandes ocultaciones, p o - ofrece el número de 1 8 0 , 7 1 3 que presentan los datos de 1 8 4 2
dia m u y bien admitirse la proporción de 1 á 4 0 0 . Con este y el de 2 4 7 , 1 5 9 que d é l a s tablas de mortalidad resultan. Para
calculo que estamos m u y lejos de considerar exagerado, ele- que nuestros lectores puedan comparar varios de los datos
vaba el Sr. ¡Mayans la pobl. de la prov. de Albacete á 2 4 2 , 3 1 7 presentados con la clasificación de los hab. por part. j u d .
hab. Ya nosotros habíamos recogido abundantes noticias, y sin perjuicio de presentar mayores datos al terminar nues-
aunque en esta parte delicada no pudimos contar con el celo tra obra , publicamos á continuación el siguiente:
de nuestros aprcciables colaboradores de la prov. de Albace-

E S T A D O demostrativo de la población que corresponde á cada uno de los ocho partidos judiciales en que se subdivide
esta provincia, calculada sobre el número de jóvenes varonisdeiH anos de edad que entraron en el alista miento de
1 8 4 2 , para el reemplazo del ejército, comparada: 1." con lo que resulta de los datos ojiviales de 1 8 4 2 :
2." con ta que presenta el Boletín oficial del mismo ano para el repartimiento de los386 quintos que correspondieron
a la provincia: 3 . " con la que arroja el registro municipal déla gefatura política formado en 1 8 4 4 : 4." con laque
demuestran los datos irrecusables que posee la redacción de es/e Diccionario: y 5." con la que resulta de lo estadístico
judicial publicada en 1 8 4 3 por el ministerio de, Gracia y Justicia, comparada con la que según ta memoria de este
ministro, correspondería á la relación de 1 penado por 4 0 0 habitantes en lugar délos 3 1 4 que se, sacan.

POBLACIÓN QUE COR BOLETÍN OITCIAL


D A T O S OFICIALES REGISTRO MUNICI- DATOS QUE POSEE ESTADÍSTICA J U D I -
RESPONDE AL NUME- PARA El, UEi'VUTI-
DE 1 8 4 2 . PAL D E 1 8 4 4 . LA REDACCIÓN. CIAL D E 1 8 4 3 .
RO D E A L I S T A D O S . MIENTO )E 1 8 4 2 .
PARTIDOS
JUDICIALES. (lorrospon-
Jórcaeir' de Numero te iliente;'. ¡0,1
is Un iéalmas •!"'' los, VECINOS: \ I MAS: ! VECINOS: AMIAS: VECINOS: ALM AS: \ FAINOS: AI.Vl \S: X.'.meio de „«b. ,„„• ,
edad: ,„nv,,„,:„l,:| al...;.*. penado:
1

Albacete. . . 288 36,692 4,383 19,202 4.264 18,676 4.276 18,729 4,813 20,693 21,524 27.419
Alcaraz.. . . 298 37,966 6,33 4 2 7 , 7 48 5,720 25,053 5,804 25,422 6,854 29,430 29,200 37,192
Almansa. . . 169 21,530 4,485 19,649 i, I ¡ 7 18,164 '«. 1 2K 18,081 5,42 4 23,573 20,67.6 20.339
Casas-Ibañez. 258 32,488 6,545 28,673 6,193 27,125 6,202 27,165 7,369 31,631 28,85 4 36,757
Chinchilla.. . 262 33,469 5,37 i 2 3 , 5 43 5.299 23,210 5,265 23,061 5,827 27.60! 2 4,774 31,559
Hellin. . . . 200 25,480 4.307 18,871 4,197 18,383 4,470 19,579 4,891 21,040 19,856 25,294
La Roda. . . 240 30,576 5,403 23,670 4,91 1 2!,510 4,797 21,01 1 5,630 2 4,221 2 4,907 31,729
Yeste 225 28 958 4,432 19,417 4.427 19,390 4,369 ' 19,136 4,966 21,342 26,432 26,028

1 1
Totales. . 1,940 2 47,159 i 41,263 180,773 39,153 |171,5I l 172,184 45,774 195,531 190,223 242,317
j 39.311

RIQUEZA. Si hemos encontrado dificultades grandes para tos agrícolas, con la riqueza ind., con el Movimiento mercantil
conocer la pobl. de Albacete en una época anterior á el año y con los capitales circuíanles? hubo un tiempo cn (pío la r¡
do 1 8 3 4 , mayores han sido á no dudarlo, los obstáculos que queza agrícola estaba sometida á una prueba de resultados
so nos han presentado para apreciar su riqueza. H m podido bastante s e g u r o s , hablamos del diezmo. Pero desde (fue de-
cn buen hora los pueblos en distintas ocasiones ocultar la jó de creerse que el diezmo ora una institución de derecho
quinta y aun la cuarta parle de s^rt h a b . ; pero en e las ocul- divino; pero desde quo fue permitido discutir la validez do
taciones han corrido sus riesgos, porque la autoridad ha teni- esta exacción; pero desde que fué admitida la doctrina de es-
do medios de conocer ia exactitud de las cifras: acaso la im- tar obligados los gobiernos á la manutención de los ecl. , mas
punidad con que han podido hacerse relaciones falsas, ha sido no á entregarles la décima parte de los frutos, roto ol freno
el aliciente para ocultar la verdad en todas ocasiones. Y si e s - déla conciencia , fueron á la vez ineficaces los medios obliga-
to ha sucedido con la p o b l . , á pesar de (pie on la elección de torios y los productos decimales por efecto de las ideas domi-
a y u n t . , de corporaciones! provinciales , de diputados á Corles nantes déla primera, segunda y tercera época constitucional
han aparecido mayor número de h a b . , á pesar de que la rebajaron considerablemente. Es pues preciso atenerse á las
lista de contribuyentes ofrecía la mentira del dato dado, á p e - declaraciones de los ayunt. para poder apreciar la riqueza de
sar de que los mismos libros parroquiales ofrecían otro resul- los pueblos de la prov. de Albacete, cuando estos formaban
tado, á pesar de que laslistas clasificadas de jóvenes compren- parte de las de Cuenca , la Mancha y Murcia. En los art. res-
didos en las distintas series para él sorteo, ponian en descübier- pectivos de estas tres ant. intendencias", se hará mérito
tpá las municipalidades: ¿qué no habrá pasado con los produc- con algunos pormenores de su adm., do su ostensión terr., d
266 A L B A C E T E .
sus hab. y de su riqueza. Por h o y nos limitamos á decir que reinos v e g e t a l , animal y mineral. Al presentar el estado
en las relaciones dadas por los ayunt. de los pueblos délas ant. nos hemos querido servir de las mismas palabras de los do-
prov. de Cuenca, la Mancha y Murcia, resultan las respecti- cumentos oficiales con la reserva de hacerlas correspondien-
vas riquezas en la proporción que marca el siguiente tes deducciones, cuando hayamos de aplicar estos números
totales á los p u e b l o s , que segregados de las ant. prov, de
Cuenca, la Mancha y Murcia, hoy forman la moderna de
Albacete.
Del estado que acabamos de presentar deducido, como
queda d i c h o , de documentos oficiales con relación á las no-
ticias suministradas por las corporaciones municipales, re-
sulta que la riqueza de los reinos, vegetal, animal y mineral,
O O 91
asi como los objetos fabricados con materias de los tres reinos
CS O i(5
C5 HM O
indicados, ascendían sin deducción alguna por anticipaciones
de simiente . jornales de siembra, cuidado y recolección, en
la prov. de Cuenca á 177.990,192 rs. v n . Al redactarse el
documento oficial, esto e s , al totalizarse los productos y ha-
- O O cerse las aplicaciones correspondientes se dijo que «la riqueza
C t OC moviliaria territorial é industrial ascendia á 177.990,192 rs.
— ~? ©
y 4 mrs. v n . Poco tiempo después reuniendo el Departa-
mento del Fomento general del reino y balanza del Comercio
nuevos datos que se pidieron para el repartimiento de una
contr. n u e v a , presentó la prov. de Cuenca con una diferencia
sobre la riqueza obtenida para el censo de 1799 de 54.553,042
rs. v n . Sorprendidos hubimos de quedar al ver como en tan
9 -3 poco tiempo sin un acontecimiento estraordinario que hubiera
dado impulso y vida á una pobl. de 294,290 hab. 0 58,858
familias, apareciese aumentada su riqueza en la referida su-
ma de 54.553,042 rs. tratándose de un pais agrícola, donde la
ind. era generalmente desconocida. Pero bien "pronto cesó
O 91 ifS nuestra sospresa a¡ observar, que el error cometido en el censo
o «o oc
S5 O
de 1799 no fué rectificado en 1802 y que la diferencia notable
S S "< « a j
O 91 CO que aparecía entre uno y otro documento, se presentó como
ffl S! O
H aumento de riqueza en la ant. prov. de Cuenca, cuando bien
O sumados y cotejados los datos aparece que lejos de aumento
H hubo disminución porque resultaban los productos de los dos
estados en la proporción siguiente:
"* s c —i t- o
O r> >*
•5* UO 0 0 l-
co" oc" Censo de 1799. rs. vn 177.990,192 4
91 oc r-
co »<o o Trabajos de la Balanza del Comercio en 1802. 172.543,234

Diferencia de menos en el año 1802. 5.446,958 4


o 0 0 CO
Ci «* 91
9 1 lO 9 1
*cS
Resulta también del estado, que la prov. de la Mancha por
•ss los conceptos arriba indicados, presenta un producto bruto de
•8 S 155.150,789 r s . , el mismo con corta diferencia, que ofrece el
00 O UO dato del departamento general del reino: no sucede lo mismo
OC — co con la prov. de Murcia, porque figurando los pueblos com-
5 prendidos en ella con 383,226 hab. ó sean 76,645 familias,
es
i—i aparece en el dato de 1799 con 139.652,494 rs. 13 mrs. al pa-
~
o so que el trabajo preparado en el año de 1802 presenta una
r/2 diferencia de mas 73.263,310 rs. 21 mrs. resultando un t o -
tal produelo de 212.915,806 rs. Tampoco aparece la razón de
esta diferencia, pero se comprende que fué, ó por omisiones de
fe las dependencias del Gobierno ó por ocultaciones de los
ayunt. con solo recordar que los pueblos de las ant. intenden-
o «= - es cias de Cuenca y la Mancha con menos número de hab. y con
condiciones menos privilegiadas, en alguna parle del terr.
presentan ; ;ayor cantidad de riqueza terr. Dicho estofaba
ahora el averiguar que riqueza representan los pueblos segre-
gados de las ant. prov. de Cuenca, la Mancha y Murcia , y
que hoy forman la de Albacete para hacer las correspondien-
tes deducciones de las sumas anteriormente presentadas. Para
aproximarnos siquiera á la verdad ya que en esta clase de tra-
N o queremos que se nos inculpe el llamar riqueza, conside- bajos al menos en España , hay grandes dificultades de salir
rada como masa imponible, á la producción que presenta el del campo de las probabilidades / h e m o s tratado de averiguar
anterior estado : reconocemos que es una impropiedad dar el el número de hab. que en los documentos oficiales de fines
nombre de riqueza, Ínterin no se hagan las deducciones cor- del siglo pasado tenian los pueblos que hoy forman la prov
respondientes al valor total de los productos vegetales , ani- de Albacete; hemos buscado la proporción de los mismos con
males , y minerales; y si esta es nuestra opinión al tratarse de el número total de los individuos de cada p r o v , hemos prac-
estos art., es claro que tampoco podremos admitir como ri- ticado la misma operación aplicada á las diversas contr. de
queza la que se presenta en la casilla de productos fabriles, cuota fija que se les exigían entonces; y después de hecho esíe
porque se han de deducir siempre, ademas de los gastos de trabajo en sus mas minuciosos detalles comparada la pobl.
fabricación, el valor de las materias de que se componen los y las contr. con la riqueza presentada en los distintos reinos,
objetos manufacturados, materias que pueden considerarse hemos obtenido para las c . , v . , 1. y ald. de la prov. que nos
como productos y a apreciados al clasificar la riqueza de los ocupa las noticias que comprende el siguiente:
ALBACETE.

M&U1UBN

I»c l a r i q u e z a t e r r i t o r i a l p e c u a r i a , m i n e r a y f a b r i l d e d u c i d a d e l o q u e c o r r e s p o n d e á c a d a u n a
d e l a s t r e s s e g r e g a c i o n e s d e l a s d e C u e n c a , M a n c h a y M u r c i a , d e q u e se c o m p o n e , p r o p o r c i o .
na luiente á su respectivo vecindario y contribuciones, y & l a riqueza total que por el a ñ o de
1 7 9 9 s e d a b a Ȓ d i c h a s a n t i g u a s p r o v i n c i a s .

PUEBLOS DE LA PRO- PUEBLOS DE LA PROVIN- PUEBLOS DE LA PRO- TOTALES


VINCIA UE CUENCA CIA DE LA MANCHA VINCIA DE MURCIA PARA LA PRO-
PRODUCCIONES 11,416 VECINOS. 12,095 VECINOS. 20,952 VECINOS. VINCIA DE
DE TODAS CLASES. UlNDAD. Precios
ALBACETE.
Cantidades. Precios Cantidades. Precios Cantidades.

Rs. Rs. Rs.


REINO VEGETAL.

Trigo Fanegas, 34 335,849 50 265,866 62 140,735 742,450


Centono id. 26 40,864 25 50,825 32 24,050 115,739
Escaña id. « 22 6,139 22 1,000 7,139
Panizo y maíz id. 24 307 20 6,930 55 20,000 27,237
Cebada id. 22 95,040 18 283,715 28 112,450 491,205
id. 11 102,000 15 8,235 16 1/2 13,130 123,365

Total de los granos. . . id. « 574,060 « 621,710 « 311,365 1.507,135

id. 40 7,337 72 6,676 55 1,710 15,723


Arrobas. « 26 3,000 3,000
Cáñamo id. 40 3,770 65 3,070 38 9,650 16,490
Azafrán Libras. 140 5,600 a 95 1,450 7,050
Parrilla y sosa Quintales • 0 • 40 54,300 54,300
Vino Arrobas. 5 220,000 12 268,197 13 162,050 650,247
id. 54 7,330 50 21,176 58 16,100 44,606
Productos v a r i o s , frutas,
hortaliza, etc., valor . . Rs. v n . 300,000 « 650,000 300,000 1.250,000

Valor total de los productos


Rs. vn. • 18.725,500 « 25.761,400 « 20.423,300 63.910,200

REINO ANIMAL.

Ganado caballar . . . Número. 800 786 1000 185 1000 867 1,838
id. 1000 4,580 2000 1,065 2000 1,220 6,865
asnal id. 200 4,240 300 1,335 450 2,770 8,345
id. 600 4,4 40 100 1,735 600 720 6,895
Carneros . . . . id. 60 15,830 70 10,690
id. 30 93,600 25 20.300 35 ' 37,850 244,450
Coi'deros y cabritos. . . . id. • 18 43,500 38 22,680 l
Cabras y machos. . . id. 50 14,450 70 14,200 50 16,450 45,100
Cerdos id. 60 4,170 250 7,210 300 2,150 13,530
Lana Arrobas. 50 16,000 60 17,265 35 9,000 42,265
Libras. 30 11,360 160 627 45 44,730 56,717
Productos varios. . (( 96,630 415,000 20,000 531,630

Valor total de los productos


animales <( 14.000,000 9.682,770 • 10.120,000 33.802,770

REINO MINERAL.

Hierro Arrobas. « 5,430 i « « « 5,430

Valor . . Rs. v n . « 130,000 « « « 130,000

Valor total de los tros


Rs. v n . 32.855,500 « 35,444,170 « 30.563,300 98.862,970

PRODUCTOS FABRILES.

Valor total Rs. vn. 1.763,506 K 10.191,598 « 7.118,969 19.074,073

TOTAL GENERAL . . Rs. v n . « 34.619.006 II 45,635,768 a 37.082,269 117.937,043


208 ALBACETE.
Corao observarán nuestros lectores, figura la prov. de Alba- como cap. i m p . de la misma 24.538.971
cete en el año 1799 por 63.910,200 rs. de cap. bruto, del reino Al hablar de la riqueza pecuaria, dice la Comisión; que
vegetal por 33.802,770, de riqueza del reino animal, por 5.430 aunque en otras épocas ha sido de consideración on aquella
rs, de riqueza mineral, por l o . 0 7 4 , 0 7 3 rs. de riqueza fabril, ó p r o v . , ahora se hallaba reducida al estado mas deplorable,
sea por 117.937.043 rs. de total general de producción bril- calculando la que presentaban por los datos que habían po
la. Alarmará sin duda esta cifra á los que crean que pueda dido adquirir, con aproximación á la exactitud, y sin sobre
admitirse para regular por ella la suma que los hab, de Al- cargar á los pueblos ; que los prod. habían sido eslimados
bacete hayan de pagaren las contr. que fijen las leyes hechas al 4 p . 0 / 0 , pues siendo el agente mas poderoso para la prod.
en Cortes. Pero si de la suma de 117.937,043 rs., se dedu- de las tincas rústicas, se conseguía por este medio reani-
ce la parte que corresponde á lo que impropiamente se ape- mar el decadente estado de la agricultura, como manantial
llida riqueza, si se tiene en cuenta la diferencia de los precios de la riqueza pública. Después de esta esplicacion presenta la
de los art. vendidos en 1,799 ó vendidos en 1845 , si ade- Comisión:
mas se hacen las deducciones correspondientes , hasta que Como cap. prod. de la riqueza pecuaria. . . . 18.730,000
quede el cap. líquido, ó mas bien imp. , dejarán de asus- Como cap. i m p . de la misma 749,200
tarse los hombres interesados en que no aparezcan cifras de
cantidades tan exorbitantes. Capitaliza la Comisión la riqueza urbana por el valor de
Al examinarlos trabajos oficiales del año 1 8 4 2 , duélenos los arrendamientos, sacando sus prod. al 3 p . 0/0, exceptuan-
mucho encontrarlos autorizados con una firma para nosotros do Albacete, Hellin y Alcaraz: donde por tenor mas esti-
respetable, porque se trata de un amigo particular, perso- mación los edificios, se les carga el 4 , 5 y 6 p. 0/0. Asi
na del mas acendrado patriotismo, y de raros conocimientos presenta la Comisión:
en materias de hacienda, uno de estos empleados, cuya car- Como cap. prod. de la riqueza urbana. . . . 74.642,000
rera debian fomentar los gobiernos de previsión, y que h o y y como cap. i m p 2.603,660
se halla cesante por sus opiniones eminentemente progresis- La Comisión graduó el cap. de la riqueza comercial ó
tas , fiero también eminentemente juiciosas, una de las vícti- ind. por los prod. al 6 p. 0/0 de las diferentes profesio-
mas del espíritu de partido. Nos referimos al contador que nes , oficios e t c . , teniendo á la vista las matrículas del
fué de la p r o v . d e Albacete, é intendente interino D. Cerú- subsidio que se pagaba, bien que supliendo la falta de datos
nimo Borao. ¡Ojalá que pronto suceda en España para bien con los conocimientos que tenian adquiridos del estado de
y honra do nuestro p a i s , lo que hemos podido admirar re- la p r o v . , los individuos d é l a misma Comisión: lijó pues
cientemente en naciones estrangeras!; que hombres contra- Como cap. prod. de la riqueza comercial
rios al Gobierno están colocados, sirviendo con toda leal- ó ind Rs. v n . 53.779,216
tad en destinos de la adm. , para c u y o desempeño significa Como cap. imp. de la misma 3.226,957
poco un grado mas ó un grado menos de exaltación en las
creencias políticas. Cumplido asi un deber de amistad hacia Reasumida por la Comisión la riqueza que aféela la contr.
el benemérito patriota y distinguido empleado Sr. Borao, directa, sus c a p . , prod. é imp., y gravándola en el 4 p. 0/0,
otro deber de justicia nos obliga ahora á censurar lo que de se ofrecen los siguientes resultados:
censurable encontremos en los trabajos oficiales remitidos al
Gobierno. Y no podemos resistir aqui la tentación de ma- Contr. que cor-
nifestar que es imposible que haya buenos empleados de ha- Capital pro- Capital i ni— responde al
cienda cn España, mientras no permanezcan mas tiempo co- Riqueza.
ductor. ponitde. respecto de un
locados en las prov. para que las conozcan como deben co- 4 p. 0/0.
nocerlas, y como conviene á la causa pública que las conoz-
can. Es bien seguro que el Sr. Borao no hubiera confirmado
con su respetable firma tantos errores, si en vez de estar Territorial 90.780,027 24.538,971
escasos meses empleado en Albacete, lo hubiera estado en Pecuaria 18.730,000 749,200
Zaragoza, donde por largos años han sido objeto de justa 1.244,715
Urbana 74.642,000 2.603,660
admiración su laboriosidad y su talento. Ind. y comercial. 53.779,316 3.226,957
Nombrada una Comisión para adquirir y reunir datos á
fin de presentar la riqueza i m p . de la prov. de Albacete, 637.931,343 31.118,788 1.241,715
hubo esta de manifestar, que careciendo la intendencia, por
ser do nueva creación, y porque habían sido quemados en
las diferentes guerras que ha sufrido este pais los papeles Hablando la Comisión de la contr. indirecta que se trataba
mas interesantes de los- pueblos, no tenia base segura sobro de establecer en equivalencia de lo que pagaban los pueblos
la (pie caminar para dar una opinión acertada. La Comisión por sus consumos al por mayor en los encabezamientos de
principió manifestando que lo que habia particularmente rent. provinciales, por la alcabala llamada del viento, los cien-
llamado su atención, era que las utilidades manifestadas se tos y millones en las especies de consumo, ol importe de los
hallaban cargadas con la reparable desproporción desde el 10 puestos públicos y ramos arrendables, subrogado el libre trato
hasta el 58 p. 0/0, respectivo á las cuotas do rent. provinciales do todos los art. de comer, beber y arder; por la rent. de
encabezadas, paja y utensilios. La Comisión capitalizó la ri- aguardiente y licores con los gastos de recaudación , decia
queza terr. por los productos del diezmo en los años de 1837 que la habia fijado por la sola base de vecindario do cada
y 1838 , diciendo «que aunque eran estos inexactos , habían pueblo como dato exacto y seguro, añadiendo que si bien era
servido de regulador, porque si bien resultaba , que algu- cierto que en las especies del consumo se habían graduado
nos pueblos no diezmaron, y que otros lo hicieron en redu- iguales cantidades á todos los vec. , su regulación habia sido
cidas cantidades, se había tenido presente la situación y cua- módica, quedando siempre el medio de cargar al hacerse la
lidades do su terreno, y con presencia del vecindario y térm. derrama entre los vec. de cada pueblo con la debida propor-
se habían procurado puntos de comparación para conocer lo ción á las familias, y de bajar á unos lo que á otros se au-
mas aproximadamente posible, cuál era la proporción que á mentase en obsequió d é l a mas justa igualdad: anadia la co-
tales pueblos ocultadores pertenecía.» La Comisión manifies- misión que ademas quedaba á los ayunt. ol auxilio do los
ta (pie aumentó la riqueza de los bienes nacionales (con sus puestos públicos y ramos arrendables , y que haciéndose las
propias palabras), así como la del clero secular y regular subastas de buena f é , eran m u y susceptibles de producir
desamortizados y puestos on circulación. Según la.Comisión m u y cerca de la mitad de las cuotas que se cargaban para es-
los cap. i m p . que correspondían al todo do la riqueza terr., ta contr. , viéndose entonces reducida á otra mitad la exac-
se habían sacado por la base de un 5 p. 0/0 on considera- ción por reparto. Hecha esta esplicacion sobro la contr. in-
ción á que los que tenian que anticipar los dueños, eran ma- directa, dice la Comisión que el cap. imponible á los 41,263
yores que los do aquellas prov. mas fértiles y abundantes, v e c . , de que consta la prov. grava 8 rs., 12 m r s . , 64/100 por
pues la de Albacete no contaba con otra cosecha de algu- 0/0 como importante 17.327,860 rs. correspondiendo á la
na importancia que la de cereales. Dicho esto, la Comisión prov. como contr. indirecta la suma de 1.450,633 rs. Prosen-
presenta como cap. productor de riqueza terr. , la su- tadas estas bases, hacen los individuos de la Comisión la com-
ma (lo 490.780,027 paración que sigue.
A L B A C E T E . 209
CONTR. QUE DEBE PAGAR LA PROV. DE AI.P.ACETE EN EL NUEVO
SISTEMA TRIBUTARIO.
CO CO 91 — —

Contr. directa sobre el cap. imponible al respec-1 . 1 2 71


to del 4 por 100 i - **' *
De indirecta árazon de 8 rs., 12 m i s . v 64/100 ) 1. 4, 5t0- 6„3 3 ,
por 100 . . . . . . . . . .1 ' ' A - Í3 (N S
O 91 91 « ~'9 «H
I Ü X O
91
©
CO

Total de ambas contr. 2.695,348 1* «- 91 *H

CONTR. QUE HA PAGADO ALBACETE HASTA EL NUEVO ARREGLO DEL


SISTEMA, TRIBUTARIO. i- o o (M oo i -
« O ( i Í5 - X n
Provinciales encabezados. . . . 1*347,318 25 aofs^H-oo-Hv^oo
O 9? 00 o í t-* O © o
Alcabalas enajenadas 124,765 11
Paja y utensilios 25-0,203 1 3 , © 91 -* — i - -H ao
>
Recargo de idem 340,301 16 o © L-> uo s-i co © o
Frutos civiles 93,286
Subsidio ind. y comercial. . . . 92,212 3
co si —i se <N co oc «*
Aumento á favor de la Hacienda después de de- j o -i H ¡ - n «i o o
CJl-t-OiOXi-ifí
ducidos los 100,654 rs. que se bajan á varios \ 457,201
pueblos sobrecargados ( IH e» CN co 9 i 91 o
cco-'n'Hi-rtoo
La contr. del culto y clero importa 592,047 C 5 Í 5 H < - ' 0 ) : ! " * O
t.*soco"o*oon
No se incluye larenla de aguardiente y licores iBO»>itOO(ílO
© i<0 © •* 00 CO C© lO.
por estar arrendada; pero sus productos cn , ^
el tiempo que fue administrada por la l i a - '
cienda, ascendieron á
El importe de lo que diezmaron los pueblos de
M OO í ! S -* ® -
esta p r o v . , en el año de. 1 8 3 7 , asciende á..
1.212,210 rs., 12 mrs., y lo abonado y l í q u i - '
dado á los mismos importa
•5 .=
Con solo leer las palabras de la Comisión , se conoce fácil-
mente, que en todos sus cálculos y combinaciones, se ha
procedido sin duda alguna con la mejor buena f e ; pero que
© CO 91 119 © "9 CO •*
no se ha apelado á la exactitud y al rigorismo que en esta cla- - -< lO-*-**—.—.coceo
91 91 91 91 91 CO 91
se de trabajos es absolutamente necesario. Se ha tomado co- 2 *
mo base para alguna de las contr. la p o b l . ; pero no se ha
examinado detenidamente el número de los hab. de la prov.
de Albacete. Asi, en nuestro juicio, el primer estudio y desde © . - © © © 91 0000
luego el estudio principal, es el conocimiento de los hab. que 9 1 ^ H H - ^ H ' H 9 1 — -H
un pais cuenta: sin este dato falsean por sü base todas las
operaciones posteriores. Y en este punto el descuido ha sido
tan grande, que la comisión de estadística ni siquiera ha pre- 91 O 19 CO 00 © ©
o^o-^t^-^oo—•
© t - t - t - 19 © t - ©
sentado el número de h a b . , habiéndose limitado á fijar esclu-
sivamente el número de v e c : ofrecen, pues, poquísimo campo ©o©aot-"*ot-
Jas palabras de la Comisión para poder presentar observacio- 91 79 »9 © —H — l
w •* «* ec M «H «* i -
nes exactas y apreciar la cantidad en que se grava á cada hab. p , C"T 9Í "C © '9 ifS t—
en la contr. indirecta, por los mismos datos del trabajo 91 t- CO 00 © © 91 f;
oficial. «*-*CO-¿cÓcO«í91
La contr. de culto y clero no figura tampoco en los 2.695,348
r s . , cantidad que se dice debia pagar l a p r o v . de Albacete si
se planteaba un nuevo sistema tributario. La suma á que
nos referimos ni puede ni debe dejarse de tomar en cuenta, por
la sencilla razón de representar cantidades mayores, mucho ma-
yores que antes pagaba la prov. de Albacete en el impuesto CO-CO-#"OCOCO-*-*
decimal. También en nuestro juicio debió figurar en los cálcu- ^©-^©"O^IÍO-*
los de lo que antes pagaran los pueblos de la prov. de Albacete
los 112,638 rs. importe de la renta de aguardiente y licores;
primero, porque esta cantidad gravaba anteriormente y ha
gravado por muchos años la riqueza imponible; segundo, por-
que lasCórtes al votar la supresión de este impuesto lo hicieron
con el objeto de aumentar por otro medio el déficit que debia •f si 2 —
i < 3 .O
resultar naturalmente en los ingresos. Nosotros , por consi- 5 *¿ £ a <*> % &
PH P
guiente, creemos que hubiera sido mucho mas sencillo com-
<!-J:<;UÜSI-I>H
prender en la cantidad que se pagase el importe de todos los
impuestos que antes salían del caudal de los contribuyentes
por la riqueza terr., comercial é ind. para todas las aten-
ciones , inclusas las provinciales y municipales : y esto, Como ven nuestros lectores la riqueza imponible que pre-
que debieron tener presente los SS. de la Comisión, no pudo senta la comisión de Albacete asciende á 31.118,888 rs. y
ni debió olvidar el Gobierno. r e b l a d o s los 2.238,147 rs. por c o n t r . , queda una rent. lí-
miida de 28.880,941 rs. Repartida la cantidad q u e la Comi-
Estudiada detenidamente la matrícula catastral, hemos
sión sunone entre el número de h a b . , que el mismo dato ofi-
creido que sería de la satisfacción de nuestros lectores el ver
cial reconoce, resultaría que si fuera posible, lo cual es un
reducido á números el resultado d é l o s trabajos, de la co-
absurdo i g u a l a r l a s riquezas de las familias de un país , ten-
misión de la prov. de Albacete, porque cn esta clase de obras
dría cada v e c 699 r s . , 32 mrs. para cubrir durante un a ñ o
mas que las razones hablan los guarismos: véase, pues, la
todas las n e c e s i d a d e s d e su familia, tendría cada hab. para
TOMO i .
18
270 A LBAC ETE.
el mismo objeto 159 rs. 26 mrs. Apurando mas esta materia, en- i nos indudable quo no es el terr. quo hemos descrito on eí
contratemos que repartida la cantidad líquida que arroja la i art. anterior , el mas pobre ni de los mas pobres do la Pe-
matrícula por los 365 dias del añoá los vec. y hab., correspon- nínsula; la tierra no resisto la acción laboriosa del hom-
de .i cada uno de aquellos á un real 32 m r s . , 2 / 1 0 0 diarios, bro; Jas cosechas se obtienen sin grandes esfuerzos; el pais
y á cada uno de estos, también por dia, 14 mrs. y nueve cen- no carece de los art. do primera necesidad ; especies de no
tesimos: diremos todavía m a s ; si se tomase como tipo la escaso valor so esportan á las vecinas prov. y al estrange-
p o b l . d e 242,317 que presentan los datos del ministerio de ro , y un pais que se halla con estas condiciones , no pue-
Gracia y Justicia, cada hab. tendría anualmente, (y nótese de lamentar su infortunio. Si la prestación decimal no ofre-
pie hablamos de riqueza líquida), 119 r s . , 6 mrs., ó sean ciera mas prod. que los 24.538,971 r s . , importada todo
11 mrs. y un centesimo al d i a ; y si la pobl. fuera la que el diezmo de España 156.312,734 r s . , y podría decirse (pie
indica el número de jóvenes sorteables para el ejército , que el prod. bruto de la tierra en las 49 prov. de la monar-
es como hemos dicho de 247,159 a l m . , entonces la propor- quía española, era de 1,563.127,340. Véase, pues, hasta (pío
ción por hab. estaría al año 116 rs. 29 m r s . : al dia 10 mrs. punto de exageración se ha llegado, cuando se nos presenta
89 100. liemos querido consignar estos resultados antes de como la nación mas pobre del mundo, y cuando on ol año
seguir el examen de la riqueza de la prov. de Albacete, por- de 1845 se señala como riqueza bruta una cantidad menor
que consideramos de suma importancia sacar el partido posi- á la que , á pesar de las ocultaciones del siglo pasado, ha-
ble de los números que se presentan por la Comisión. bíamos llegado solo en la parte terr. como prod. liquida ó
No concebimos como los señores de la Comisión que e s - riqueza i m p . La España , es preciso decirlo , sin que nadie
tendieron el trabajo oficial, de que acabamos de ocuparnos, al leerlo se estremezca , es la nación on la que os mas ven-
pudieron admitir como base para fijar la riqueza i m p . tajosa la condición individual del proletario; falta ol auxi
de aquel p a i s , el prod. decimal obtenido en el año de 1837. lio de la i n d . , escasea el apoyo del comercio, apenas se aper
El importe que entregaron los pueblos por el medio diezmo cibe la acción protectora del Gobierno ; pero en cambio la
(pie se cobró en el año de 1 8 3 7 , asciende á 1.212,210 rs.; tierra brota raudales de riqueza.
por consiguiente el diezmo entero hubiera subido á 2.424,420 Como no sea nuestra costumbre rehuir la responsabilidad
r s . : esta cantidad producida por el d i e z m o , supone una co- al combatir las noticias que se presentan, y a por partícula
secha de art. sujetos á deeimacion, de 24.244,200 rs. Com- res , y a por corporaciones, y a por dependencias del Gobier-
parada esta suma con los 21.538,971 de cap. terr. i m p . no , publicaremos algunos d a t o s , y los acompañaremos de
aparece una diferencia de 294,771 r s . , sin duda por las ocul- algunas observaciones, para apreciar cuando monos aproxi-
taciones que se supusieron, y por los prod. de las fincas madamente la riqueza de la prov. de Albacete, sin perjuicio
vendidas del clero secular y regular. Cap. i m p . terr. se llama de enriquecer con nuevas noticias y con nuevas reflexiones
á los 24.538,971 rs , y no solo se le llama, sino que á esta su- la obra quo estamos publicando, cuando llegue en ol último
;i
ma se aplica el 4 por 100 en que se pretende grava* l ri- tomo la ocasión oportuna do presentar nuestra opinión defi-
queza terr. Fenómeno rarísimo, acaso no visto cn ningún nitiva , y de comparar la riqueza do unas con otras prov.
otro pais del mundo , á saber: quo personas interosadas on dis- Por do p r o n t o ofrecemos á la consideración de nuestros
minuir la riqueza i m p . de una p r o v . , han cometido ol error lectores el
crasísimo de considerar para los resultados do la imposición
como cap. líquido el quo on sus cálculos so presenta como V a l o r q u e tendrían e n el dia l a s producciones ve-
cap. bruto sin deducción alguna. Vamos á probarlo que es getales en l a provincia d e Albacete que, se d e -
tamos diciendo: y a consta que se han fijado los 24.538,791. rs. ducen d e l censo d e 1 7 9 9 , calculado sobre el
como suma sobro la cual debo gravitar la imposición, esto es, término medio de los precios corrientes del
como riqueza sujeta á i m p u e s t o s ; y estos 24.538,971 rs., ú l t i m o q u i n q u e n i o ( 1 8 1 9 a 441 i n c l u s i v e ) , y d e
/.Do qué p r o c e d e n ? — D e l diezmo de 1837 cuya cifra os lo q u e debería producir el d i e z m o , ó el medio
2.424,420. ¿Qué representa la cantidad diezmada 1 La décima diezmo.
parle do la cosecha on bruto. ¿Qué représenla los 21.538,971 Rs. VN.
que se dan como masa i m p . ? — T o d a la cosecha cn bruto (sin
la mas insignificante deducción ) sujeta á la imposición deci- 1 T r i g o fanegas 742,450 á 36 rs. 26.728.200
mal. Si so quiero que los 24.538,971 , sean la materia i m p . ó Centono id 115,739 á 23 2.661,997
el prod. líquido, se hacen precisas é indispensables dos cosas: Escaña id 7,139 á 13 92,907
1.'añadir los inmensos gastos que tiene el cultivo en todas Maiz id 27,237 á 23 596,451
sus variadas operaciones, presentando eslraordinariamente • Cebada id 491,205 á 15 7.368,075
mayor la cantidad de art. cosechados y sus valores ,- 2." au- Aven;, id 1 2 3 , 3 0 5 á 11 1.357,015
mentar entonces el prod. del diezmo que no so toma de la pro- Legumbres i d . . . . 15,723 á 66 1.037,715
ducción líquida, sino d é l a producción bruta. Si se quiere Arroz arroba 3 . 0 0 0 á 21 63.000
que los 24.538,971 r s . , representen lo que dice la Comisión, Cáñamo id 16,490 á 42 672,580
esto e s , ol prod. que da ol diezmo multiplicado por 1 0 , en- Azafrán libra 7,050 á 160 1.170,300
tonces es preciso deducir los gastos del cultivo, y resultaría Barrilla quintales 54,300 á 40 2.172,000
forzosa é indispensablemente lo quo sigue: Vino arroba 650,247 á 9 1 2 6.177,280
Aceite id 44,606 á 40 1.784,210
S i l o s 24.538,971 son ol prod. bruto de las cosechas, la rent.
de la propiedad y las utilidades de la ind. agrícola, serian
Hortaliza etc » á » 1.250,000
14.723,382 r s . , correspondiendo por este concepto á los
Total rs. vn 53.151,760
180,773 h a b . , SI r s . , 15 m r s . , sin descontar la parte desti-
nada al pago de contr. Si se supone al contrario que los
Diezmo rs. vn 5.315,176
24.538,971 r s . , son la rent. líquida de la cantidad calculada
en las dos quintas parles del prod. bruto, este debería sor en-
tonces 61.347,427. Finalmente, si los rs. v n . 24.538,971 rs. re- Medio rs. vn 2.657,688
presentan como riqueza i m p . terr., según se hace generalmen- Sobre oslo documento haremos 1.": observaciones genera-
te en España, lasdos torceras partos del prod. bruto, este sería les : 2.": observaciones parciales aplicables á las especies co-
36.808,456 rs.: en el primer caso ol medio diezmo de 1837, hu- sechadas que comprendo ol estado.
biera debido producir 3.067,370 rs.:en el segundo 1.840,420 on OIÍSERVACIONES GENERALES. Primera: que los prod. se
bigardo los rs. v n . , 1.212,210 que i n d i c a d documontoquo he- refieren á los años últimos del siglo XVIII, según relacio-
mos examinado deducidos por gastos de recolección 603,887 rs. nes dadas por los mismos ayunt. Segunda: quo se da por
Nos parece (pie las sencillas observaciones que hemos pre- supuesto un absurdo, á saber: (pie no haya habido estension
sentado apoyadas cn la fuerza irresistible do los números, des- de dominio agrícola en todos los pueblos do la oomprehen-
truyen los trabajos de la comisión de Estadística de la prov. sion de l a p r o v . de Albacete. Tercera: que se fijan los pre-
de Albacete. Triste, por cierto, seria el cuadro que ofrece- cios del último quinquenio, según documento oficial que on
n a aquel pais, si la riqueza total terr. fuese la que presen- nuestro poder obra , sin dejar de conocer (pie algunas de las
la el documento que hemos analizado. N o es Albacete do especies indicadas tienen hoy, en estos momentos, un precio
las prov. ricas de España, esto es c i e r t o ; poro no cs me- mas reducido.
ALBy CETE. 271
OBSERVACIONES PARCIALES,. Primera: lejos de creer que portación, según nuestras noticias, no pasa de la tercera
se haya disminuido la prod. del Iriso que figuraba por parte del consumo. Sin temor, p u e s , de aparecer exagera-
742,4^0 fan., le consideramos aumentada , porque aumen- dos , lijamos en un millón de a. el vino que se coge en la
tada la pobl. , aumentadas las necesidades, aumentadas prov. de Albacete. En cuanto al consumo , admitida la pobl.
ios goces , no puede creerse que hayan disminuido los me- de 180,773 h a b . , y fijando en 132,190 los que pasan de 15
dios de satisfacer aquellas y estos. Pero h a y mas todavía; años , hallaremos que si se supone el consumo diario en un
el trigo no escasea en la prov. de Albacete , sucede, s í , y cuartillo de este líquido, se gastarán al ano 1.507,815 a. Ya
no lo desconocemos, que falta á la vez en algunos parí. jud. consta el consumo de la cap. de prov. en 1836, y si bien
como Hellin, Alcaraz, y hasla Y e s t e ; pero vienen en su
auxilio algunos pueblos de la prov. , particularmente en los es cierto que alli no aparece mas que el de ^ da un cuar-
part. de Albacete y Chinchilla. Siendo esto cierto, y no creemos tillo al dia, en cuyo caso toda l a p r o v . consumiría 1.039,955
se ponga en duda esta importante circunstancia, veamos que a . , no lo es menos que en este art. h a y siempre mas oculta-
consumo pueda calcularse para los hab. de la prov. de Al- ciones que en ningún otro. La prov. de Albacete es esencial-
bacete. Dos datos tenemos : uno de ciencia, otro de aplica- mente, casi esclusivamente agrícola ; cruza por el centro de
ción; uno apoyado en la opinión de los autores , otro apo- ella una carretera de las de mas comunicación de España,
yado en resultados ofrecidos. Los economistas al fijar el con- y por estas dos razones puede decirse que es estraordinario
sumo individual de un art. de tanta necesidad como el pan, el consumo del vino de esta prov. Véase pues, si hemos jus-
presentan , como era natural que presentasen, diferentes tificado que pasa de un millón de a. de vino el consumo
apiniones. D. Pedro Arvelay 7 fan.; Cebados 10 ; Loynaz de los han. en el terr. de que nos ocupamos.
5 1/3; D . Pedro Lerena 5 ; y Alvarez Guerra 0 2/3. La opi- Quinta. A 44,606 a. de aceite asciende el prod. de la
nión de Loynaz es de una libra de pan diario, y la de Alvarez prov. de Albacete, según los datos de 1799, que importa
Guerra de una libra y 1/ i : nosotros no vacilaríamos en fijar 1.784,240 rs. No creemos que sea mucho mayor el prod. que
el consumo anual por hab. uno con otro en 7 f a n . , si no hoy se obtiene en aquel pais, porque si bien se ostentan lo-
supiéramos que se ha modificado estraordinariamente desde zanos olivos en los part. de Yeste , Alcaraz y Hellin; si bien
la aparición de la patata. Sin embargo , á pesar de esta esta última p o b l . , Elche de la Sierra y otras , no solo co-
circunstancia, á pesar del maiz á que apelan las clases mas sechan para su consumo , sino que venden á los demás pue-
menesterosas de la prov. de Albacete, estamos m u y lejos de blos de la prov., es lo cierto que en general son tributarios
creer que pueda bajar de 5 fan. el consumo anual por indi- de la Andalucía, de donde se trae cuanto aceite es necesario.
viduo. Supongamos, y esta suposición solo puede hacerse Es pues , estrano que la comisión de Estadística de la prov.
cuando no preside el espíritu fiscal ú hostil á las investiga- de Albacete nada haya dicho d é l a falta tan notable de este
ciones, que no cuente la prov. de Albacete mas que 180,773 art. que lleva forzosamente á otras p r o v . , ó prod. del pais
a l m . , aun entonces, calculado el consumo á 5 fan., es decir,
ó el dinero (jue por ellos se ha obtenido en mercados pro-
menos de una libra diaria, la prod. sería 903,805 fan. Des-
pios ó estraños. Los gobiernos no pueden prescindir de te-
pués de este dato de doctrina económica, hallamos un do-
ner presente estas consideraciones cuando tratan de la rique-
cumento del Gobierno, correspondiente á 1836 , del que apa-
rece que en la cap. de p r o v . , á la que se asignan solo 3,000 za de prov. determinadas, porque el valor de los art. im-
v e c , 9,000 h a b . , se consumieron 40,000 fan. de trigo, ó portados disminuye el valor de los prod. obtenidos; asi es
sea 4 f a n . , 5 celemines por hab. que en cambio de aceite llevan generalmente los andaluces
azafrán, seda y algún ganado.
Segunda. Según los datos del año de 1799 corresponden á Aun presentados los prod. como los ofrece el estado de
los pueblos que h o y forman la prov. de Albacete, el prod. valores que estamos esplicando, aparece una prod. bruta de
de 3,000 a. de arroz, y el valor de 03,000 r s . , según el 53.151,760 r s . , un diezmo de 5.315,176, y un medio diez-
precio corriente. Esta producción ¿ ha aumentado, ó ha mo de 2.657,588; y aumentando:
disminuido en la prov. ? Tenemos bastantes datos para
apreciar la riqueza del arroz en los pueblos que produ- Lana arr. 42,265 á 35 rs 1.479,275
cen este a r t . , y no vacilamos en decir que conocemos co- Seda lib. 56,717 cá 45 2.555,265
sechero que coge las 3,000 a. que se presentan en el es- Aparece un mayor producto de 4.034,540
tado. Téngase, p u e s , en cuenta que esta cosecha prin- los cuales unidos á los 53.151,760
cipia á ser de alguna consideración, y que el valor del a r - presentan un total de prod. de 57.186,300
roz puede figurar como una partida no despreciable en las un diezmo de 5.718,630
diferentes especies que forman la riqueza i m p . de la prov. y un medio diezmo de 2.859,315
de Albacete.
Tercera. Mucho hemos sentido ver que la Comisión de Es- No es posible, se nos dirá, que la riqueza terr. sujeta al diez-
tadística d i c e , que la prov. de Albacete solo cuenta como co- mo pague en la prov. de Albacete 5.315,176 r s . : no es posi-
secha de importancia la de cereales, porque apenas hay ble , responderemos nosotros con la convicción mas pro-
una persona medianamente entendida d é l a s diferentes cla- funda, resultado de estudios detenidos, que baje de los
ses de prod. que ofrece la nación española, que no sepa que 5.315.176 r s . , n i a u n de los 5.718,630 rs. La laboriosidad
Albacete presenta en los mercados de pueblos importantes desplegada á principios de este siglo, en que para bien de la
de la Monarquía, y aun esporta al estrangero , un art. es- nación española empezó á creerse que era ficticia la riqueza
pecial de no escaso valor: hablamos del azafrán. Hemos pre- que el oro de América nos ofrecía, oro destinado á comprar
sentado como prod. obtenido en el año de 1799, 7,050 libras, los alimentos que nos faltaban, á pesar de que los entra-
y no nos seria difícil probar que en los part. de Casas-Iba- ñaba nuestro s u e l o , y á levantar grandes templos, grandes
ñez , Hellin, Chinchilla y Albacete, se cosechan mas de monast. y grandes palacios que h o y mismo contrastan con
30,000 libras de azafrán, sin contar los escasos prod. que la miseria de los pueblos; la laboriosidad de los españoles, re-
ofrecen algunos otros part. de la prov. Y cuidado, que se pelimos, ha modificado completamente nuestra situación, ha
trata de un art. de un valor estraordinario; porque año ha destruido la pereza que antes nos dominaba, y ha obtenido unos
habido, y no en época lejana, en que se ha vendido á resultados que han sido por mucho tiempo la admiración de
200 rs. la libra , si bien confesamos h o y , á pesar del re- los hombres mas ilustrados de Europa. Veamos que diezmo
sultado que arroja el quinquenio, que no puede valorarse corresponde en toda España á la cantidad por este concepto
en mas de 100 rs. la libra; pero aun asi es indudable que la consignada á la prov. de Albacete, para conocer si hay exage-
riqueza que ofrece este art. solo en cuatro part. en su mí- ración, no en nuestros datos, que de estos todavía no hemos
nima producción, no baja de 3.000,000 de rs. : esto no de- hablado , sino en los prod. de 1799, valorados según los pre-
bió omitirlo la Comisión, ni debió olvidarlo la intendencia, cios del último quinquenio. Los 5.315,176 rs. de diezmo en la
ni el Gobierno debió disimular una falta tan notable. prov. de Albacete, dan á España una cantidad de 342.472,750
como prod. del diezmo general, ó sean 3.424,727,500 rs.
Cuarta. La cantidad de vino que se cosecha en la prov.,
es superior á la de 650,247 a . , porque á nadie se oculta que de producción bruta de las solas materias sujetas al diez-
mo puestas en el dato que precede: los 5.718,630 dan de
se han plantado inmensos viñedos; todos saben que el vino
diezmo general en las mismas especies 368.468,500 rs. en to-
oo es líquido que rechacen los hab. de l a p r o v . de Albacete
en general ; y aunque enlra en la prov. este a r t . , la ¡m- da España, y como prod. total de los mismos artículos
272 ALBACETE.
3,684.685,000 rs. Ahora bien, ¿hay algún hombre pensador Cuera de las casas de la c a p . , y estas no todas, algunas de
en España y algún taido dedicado á esta clase de trabajos, que Hellin, Chinchilla y otros puntos de igual importancia , las
no considere los 342.472,750 , y aun los 368.468,500 como domas ni significan nada, ni pueden significar, como hemos
cantidad menor, no solo á la que ha debido obtenerse, sino á dicho, siguiendo las buenas doctrinas administrativas.
la que se ha obtenido como décima parte de la producción de Sobre la riqueza comercial é i n d . , en la imposibilidad de
la tierra sin ningún género de deducciones ? presentar razones para destruir los cálculos de la comisión, y
Después de las observaciones que hemos presentado á con la formal promesa de ofrecer al fin de la obra nuevos é
nuestros lectores, vamos á fijar rectificada la producción importantes datos sobre este punto, admitimos los 3.226,957
de 1799 en el estado siguiente: rs. de cap. i m p . que la comisión presenta, y entonces los
resultados generales que ofrece la p r o v . , son los siguientes:
E S T A D O q u e manifiesta e l p r o d u c t o d e l a cose-
c h a , s e g ú n l a rectificación q u e acabamos d e hacer Riqueza terr Rs. v n . 68.506,660
en l a s anteriores observaciones. Id. pecuaria 749,200
Rs. VN. Id. urbana 2.603,660
903,865 á 36 rs. Id. ind. y comercial 3.226,957
32,539,140
115,709 á 23 2.661,997
7,139 13 Total 75.086,477
Escaña id á 92,907
Maiz id , ,.. 27,237 á 23 596,451
491,205 ¡i 15 7.368,075 Suponiendo que la segunda , torcera y cuarta partida, son
Cebada id
133,305 á riqueza imp. en nuestro concepto como lo fué en el do la
Avena id 11 1.357.015
15,723 á 66 1.037,715 comisión de Albacete, ¿ presentaremos con el mismo carác-
legumbres id
á ter los 68.506,660 rs. importo de los prod. vegetales? De
Arroz, arroba 20,000 21 420,000
16.490 á 42 ningún modo. Do esta producción bruta hacemos nosotros las
Cáñamo id 692,580
deducciones siguientes:
Azafrán, libras 30,000 á 100 3.000,000
barrilla, quintales. 54,300 á 40 2.172,000
1.000,060 á 9 1/2 9.500,000 La renta líquida do la propiedad calculada
Vino, arrobas
44 606 á 40 1.784,240 cuando se trata de las tierras blancas (1) en las
Aceite id k

Hortaliza ote » á Valor. 1.250,000 2 5 partos será do 22.888,968


y la quo procede do los plantíos on las 3/5 partes. 6.770,544
Total r s . vn 64.472,120 las utilidades de la ind. .agrícola reguladas á la
a
5 . parte del prod. bruto 13.701,332
Diezmo rs. v n . 6.447,212
Total 43.360,844
Medio rs. v n . 3.223,606
Riqueza pecuaria, urbana, ind. y comercial. . 6.579,817
Añadiéndose á la suma de 64.472,120
el producto de la seda y de la lana ó sean. . . . 4.034,540 Tolal de la riqueza i m p . en todos conceptos. 49.940,661
ofrecen los productos vegetales un resultado de. 68.506,660
Terminado esto trabajo, que recibirá si se quiere todavía
en la prov. de Albacete un diezmo de 6.850,666
mayor claridad con lo que aun debemos decir en este art.
en id. un medio diezmo de 3.425,333
corresponde por el método que nos hemos propuesto, ha-
y en toda España un diezmo de 441.408,980
blar añora de las contr. que ha pagado, de las contr. que
Sobre la riqueza pecuaria que fija en sentir de la co- va á pagar la prov. do Albacete.
misión un cap. i m p . de 749,200 r s . , deberemos decir dos co Como habrán visto nuestros lectores, las contr. que h a pa-
a
sas (pie probarán nuestra imparcialidad: 1 . , que esta riqueza gado la prov. de Albacete , han sido 2.238,147 r s . , sin in-
a
no es h o y lo que ha sido en otro tiempo: 2 . , que nuestras cluirse ni la contr. del culto y clero, ni la renta de aguar-
opiniones económicas no admiten como riqueza imp. la que diente , ni el importe de los diezmos. N o nos satisface este
presenta la Comisión, porque ó se trata de ganado que traba- dato de la comisión de Estadística de Albacete, creyendo que
ja en el campo, y entonces le consideramos como un instru nuestros lectores tienen derecho á mayores esplicaciones. Pre-
mentó de la agricultura; ó se trata de ganado que verifica sentamos, pues, á continuación, deducida de documentos ofi-
los transportes, y entonces le consideramos como medio de ciales, la nota de los ingresos de tesorería en ol quinquenio
fomentar el comercio; ó se trata de ganado destinado á con de 1837 á 1841 inclusive , con la promesa de presentar los re-
s u m o , y entonces le consideramos sujeto á los derechos de la sultados que ofrezca el nuevo sistema tributario.
venta de la piel y de la carne, prescindiendo del valor que an-
teriormente han dado á los prados haciendo subir la masa Rs. VN.
i m p . de la riqueza terr. Si no fueran estas nuestras doctrinas
y hubiéramos de seguir las de la Comisión , tendríamos en- Resulta de las actas de arqueo de todo es-
tonces la desgracia de señalar una cuota m a y o r : nos limita te período que el total de los ingresos, inclu-
mos, pues, á dejar la misma que la Comisión propone. sas las existencias en 1." de enero de 1837,
Habiendo visto el cap. que la Comisión presenta como ma asciende á 24.468,266 9
teria imp. en la riqueza urbana de 2.603,660 r s . , no preten- Estas eran de 83,113
demos alterar esta cifra, pero sí presentar sobre ella algu-
nas observaciones. La prov. de Albacete tiene crecido número Por consiguiente los ingresos efectivos
de casas en las p o b l . , pero cuenta ademas un número consi- fueron de , 24.385,153
derable de ellas en el c a m p o , diseminadas con mas ó menos Rebajando de esta cantidad los qjue se
dist., formando diferentes ald. En la prov. de Albacete, refieren á las diferentes cuentas interiores del
por regla general, pueden considerarse tantas casas como Tesoro, que no constituyen verdaderos pro-
v e c . , y aun sin temor de incurrir en equivocación pudiéra- ductos, como son los depósitos, participes,
mos decir que h a y mas casas que v e c . : cierto es que en la y d e m á s , los cuales ascienden á 2.291,653
cap. y algún otro pueblo habitan algunas casas mas de un
v e c . ; pero en cambio hay muchos propietarios que tienen una Quedarán para los que constituyen las
casa de habitación en el pueblo, y una casa de labranza en el rentas del Estado, procedentes de las con-
campo. ¿Deberemos decir, sin embargo, que el Gobierno puede tribuciones pagadas por esta provincia du-
considerar como riqueza i m p . el prod. de todas las casas que rante el quinquenio 22.093,570
cuenta la prov. de Albacete?De ningún m o d o , porque en
ningún pais bien administrado la casa del labrador debe con- (1) Ya habrán visto nuestros lectores que en los cálculos , sobre
siderarse como sujeta á ningún género de contr., y asi lo han la prod. de trigo, hemos omitido con estudio la cantidad •*>
entendido las últimas Cortes al fijar el sistema tributario. granos destinada á la simiente.
ALBACETE, 273
Las contribuciones ó rentas tic que se compone esta su- ha recibido la nación española con la supresión del diezmo!
ma son las siguientes: á saber. Es bien seguro que si en la prov. de Albacete se recaudara e¿
Rs. vn. Año común diezmo con regularidad, y si deducido el importe de las obli-
A d u a n a s , por 3,00o 600 gaciones e c l . , se destinase la cantidad sobrante para jiro
Aguardiente y licores, por 312,500 62,500 mover los intereses materiales de aquel pais , pronto so con-
Anticipación de los200 millones(1) por. 415,500 83,100 vertiría aquella estancación, aquel quietismo en un movi
Arbitrios de amortización, por . . . 13,500 2,700 miento, en una vida tan activa como la que presento la Bél-
Comisos, por 9,500 1,900 gica en su admirable desarrollo.
Decimales (2) por 5,000 1,000 CONTRIBUCIONES. Según el nuevo sistema tributario la prov.
Descuentos de empleados, por . . . 47,000 9,400 de Albacete, satisfará 3.405,000 r s . , sobre el prod. líquido de
Diez por ciento de administración de los bienes inmuebles del cultivo y ganadería, en virtud de la
partícipes, por 14,C00 2,800 ley de 23 de mayo de 1845 , ademas de la parte que la cor-
Esenciones de quintas ( 3 ) , por. . . 23,000 4,600 responda en la contr de consumes, en la de inquilina-
Estraordinaria de guerra , por . . . .829,000 965,800 tos , en el derecho de hipotecas, y en el subsidio ind. y
Frutos c i v i l e s , por 407,000 81,400 de comercio. Muy sensible nos e s , como podrán conoció
Manda pia, por 10,000 2,000 nuestros lectores, no poder fijar la cantidad á que han
Papel sellado y documentos de giro, por 407,000 81,400 de ascender las contr. indicadas, si bien procuraremos en el
Paja y utensilios , por 2.458,000 491,600 curso de esta obra consignar las consecuencias favorables o
Penas de cámara , por 75,000 15,000 funestas, del nuevo sistema tributario. Como quiera que sea,
Productos de la gefatura política (4) por 75,000 15,000 á primera vista aparece que la prov. de Albacete ha de pa-
Provinciales encabezados, por . . . 6.480,000 .296,000 gar hoy una cantidad mucho mayor que la que antes sa-
Requisición de caballos, (5) por. . . 132,000 26,400 tisfacía. Sin e m b a r g o , no es posible presentar una opinión
definitiva, porque no es posible conocer h o y hasta que pun-
Rentas estancadas.
37,100 to afectará la riqueza i m p . el prod. de las contr. de cuota no
S a l , por 195,500
6,900 conocida ; lo que sí puede decirse, que la cantidad (jue cor-
Salitre y azufre, por 34,500
responde á cada hab. cn la contr. de inmuebles , cultivo y
Tabaco, por 5.666,500 1.133,300
96,200 ganadería (admitiendo el dato oficial que presenta 180,773
Subsidio comercial, por 481,000
h a b . ) , grava á cada individuo en 18 rs. 3 mrs. ¿Puede la
Totales . . 22.093,500 ¡•18,700 prov. de Albacete pagar esla suma sobre su riqueza terr. y
Desde luego se observa que en estos prod. no figura la pecuaria ? Respondan por nosotros los prod. decimales. ¿De-
contr. de culto y clero, que no empezó á exigirse hasta 1841, sea el Gobierno que aquella prov. satisfaga esla cuota sin
pero en cambio se encuentra la contr. estraordinaria de guerra que se agoten sus manantiales de riqueza? Nosotros, que es-
que no puede tomarse en cuenta para lijar la proporción de cribimos fuera del terreno en que se agitan los part. , cree
un quinquenio. mos en estas delicadísimas materias, (pie todos desean acer-
tar; ; todos hacer un servicio á su patria, y por eso es núes
TABACO. Considerando la renta de tabaco como contr. en
tro deber manifestar que la prov. de Albacete, escasa de co
la cantidad que se reputa ganancia para el Gobierno, debe-
municaciones, reclama que se facilite la esportacion á sus
remos decir, que siendo el prod. de este art. en el quinque-
frutos sobrantes , que se de importancia á sus mercados pú
nio de 1837 á 1841 el de 5.676,500 r s . , ó sea por año común
blicos, y que se adopten todas cuantas medidas puedan pro
1.133,300 r s . , aparece que la cantidad satisfecha de mas por
mover sus intereses materiales. El Gobierno, al imponer
los hab. de la prov. de Albacete, asciende á 376,767 rs. , cu-
un recargo de contr., debe estudiar detenidamente los me
ya suma repartida entre las 180,773 alm. de pobl. oficial,
dios de fomentar la riqueza pública. Nosotros lo declaramos
corresponde á cada hab. 2 rs. con 3 m r s . , suma cstraoidina-
francamente, no somos enemigos de la contr. impuesta , es
riamente menor á la que satisfacen los vec. de Oviedo , Ma-
decir, para que se nos comprenda bien, creemos que el pue
drid y Huelva, según hemos visto en el art. Álava. Ríen com-
blo español puede pagar lo que se le pide. Consideramos,
prendemos, que en los años de 1837 y 38 , hallándose esta
sin embargo, que es viciosa la distribución que se ha hecho;
prov. próxima al teatro de la guerra c i v i l , pocos rendimien
y que los españoles desgraciadamente no ven ni próximo ni
tos pudo ofrecer la venta del tabaco por efecto de las circuns-
remoto el resultado de sus sacrificios cn las exigencias so
tancias del pais, y a invadido frecuentemente por los partida-
cíales que presentan lodos los pueblos civilizados del mun-
rios de D. Carlos, y a dominado el comercio de buena fe por
do; Mucho mas que nosotros pagan los ingleses y franco
el escesivo contrabando (pie , á la sombra de la misma guerra
s e s ; pero en aquellas dos naciones ven los contribuyentes
c i v i l , se ha hecho en aquellas prov. En las últimas hojas de
las empresas que el Gobierno acomete, aumentando toda es-
este lomo presentaremos algunos datos que no hemos podi-
pecie de riqueza imp.
do adquirir todavía del trienio del 42 , 43 y 44 ; limitán-
donos por hoy á decir que en el trienio de 1839 al 4 1 , el prod. Presentadas en este art. las noticias que sobre la rique-
total fue de 4.565,600 r s . , el año común 1.521,867 r s . , la za de la prov. de Albacete, hemos podido adquirir anterio-
tercera parte considerada como contr. 507,289, y la parte que res á la creación de esta intendencia ; hechas las observacio-
corresponde á cada h a b . , 2 r s . , 27 mrs. nes que hemos considerado oportunas para apreciar los da-
CULTO Y CLERO. En el repartimiento de 75.406,412 rs. veri- tos estadísticos de este pais; esplicadas ligeramente las contr.
ficado entre todas las prov. del reino con arreglo al art. 10 que anteriormente pagaba, y las que se le han impuesto en
de la ley de 14 de agosto de 1 8 4 1 , se asignaron á la prov. de el nuevo sistema tributario; fijado el número y precio de
Albacete 473,628 rs. por la riqueza terr. y pecuaria; 118,409 fincas del clero secular y regular vendidas y por vender ( 1 ) ,
rs. por la ind. y comercial, ó sea en su totalidad los arriba concluiremos este cuadro poniendo á continuación un estado
mencionados 592,047 rs. Las obligaciones que debian cubrirse en que *e v e a , fon todos sus pormenores, las obligaciones
con esta s u m a , aparecen en el estado que figura en la pág. del personal de empleados activos de esta prov. Termina
261, por la cantidad de 733,202 r s . , resultando un déficit de remos, pues, repitiendo lo que hemos dicho y a en otras oca
141,155 rs. que deberían sin duda cubrirse con los medios que siones, á saber: que como solo deseamos el acierto, oiremos
la misma ley habia propuesto. Si los haberes del clero parr. con muchísimo gusto cuantas observaciones se nos hagan,
y beneficial, si el culto y reparación de templos de la prov. porque consideramos que hay mas mérito en rectificar un
de Albacete, solo importan como aparece de documento ofi- error; que hay mas lealtad en confesar una falta, que no
cial los indicados 733,202 rs., comparada esta suma con las en manifestarse tenaz en presentar como verdadero lo que
que anteriormente hemos presentado, ¡qué inmenso beneficio es á todas luces falso.

(1) Esta cantidad ingresó en los 3 años de 1837, 38 y 39 esclu- (1) Circunstancias independientes de nuestra voluntad, no nos
sivamente. permiten poner aqui este dato que figurará al fin del tomo. Habiéndo-
(2) Este ingreso pertenece solo al año de 1837. nos dirigido al Sr. D. Aniceto Alvaro para rectificar algunas noti-
(31 Solo en los años de 1838 y 40. cias, hemos conocido que debíamos esperar á que nos facilite este
W Este producto pertenece esclusivamente al año He 1841. funcionario los datos que con la mayor asiduidad nos está preparan-
Estos ingresos pertenecen eselusivamente á los años de 1,837 do y por cuya señalada muestra de aprecio á nuestra obra, le d a -
mos anticipadas gracias. ,
27í A L B A C E T E .

N O T A de los e m p l e a d o s e n activo servicio d e p e n d i e n t e s de los ministerios de Gracia y Justicia , H a c i e n d a y


G o b e r n a c i ó n d e la P e n í n s u l a , q u e p e r c i b e n sus haberes en la tesorería de esta provincia.

Regente 36,000
2 Presidentes de Sala. 48,000
7 Ministros 168,000
1 Fiscal 30,000
13 Abogados fiscales. . 51,000
¡4 Relatores 6,400
, 2 Escribanos de cámara. 12,526
i Audiencia ( ivo. . ^395,706'
i o f i c ¡ a l d e l 4,000
a r c n

MINISTERIO OE GRACIA V JUSTICIA. il Tasador repartidor. 880


|l Portero mayor. . . 4,000
f 4 Porteros . . . . . . 12,800'
1 Mozo de estrados. . . 2,000 .528,800
4 Alguaciles 12,800
,1 Ejecutor de Justicia. 7,300'
i 8 Jueces 69,100)
Juzgados de 1.
' ) 8 Promotores fiscales. 34,100 > 133,100,
tancia
\ 2 2 Alguaciles 29,900J
/ Intendente 30,000 \
\ Secretario 8,000 I
Intendencia {Oficial 5 , 0 0 0 ) 47,000i
Administración co- Portero, 2,200 \
mún á todas las \ Mozo de oficio, . . . . 1,800 /
rentas Subdelegado, el intendente \ 51,000

Í
Asesor 2,000 (
4,000,
Fiscal 1,000 (
Escribano 1.000 ;
Administrador 16,000^
Inspector 1.° 10,000 J
' Contribuciones di- ídem 2." 8,000' 4 9 , 0 0 0 V

rectas 1 oficial 5,0001


2 id. á 4,000 8,000!
Portero 2,200>
Administrador 16,000'
Inspector 1." 10,000 j
1
ídem 2." 8,000 45,000
Id. indirectas.
Auxiliar 1." 5,000 j
ídem 2." 4,0001
Administración d Portero 2,000'
Administrador 14,000'
Oficial i." 10,000 '210,560
ídem 2." 8,000 I
MINISTERIO Rentas estancadas.' ídem auxiliar 5,000 88,560
Portero 2,200 I 545,160
Mozo de almacén. . . . 2,000
HACIENDA. ídem varias subalternas 47,360;
Administrador al 4 por 100..

28,000

!
Contador 12,000
ídem del Tesoro público Oficial 1." 8,000 24,200
ídem 2." 5,000
Portero 3,000- 47,200
Sección de Contabilidad. j Tesorero 16,000 I
{Oficial. . , 6,000
I Portero 2,200)
i Gefe 12,000 |
{ Oficial 6,000 > 23,000
(Auxiliar 5,200) 140,610
1 capitán 12,000>
1 teniente 8,900,
1 subteniente 6,0001
De infantería / 2 sargentos segundos . 6,570 '236,400'
Resguardo. 2 cabos primeros. . . 35,840
,285 j
| De caballería {14 id.
cabosegundos
primero 10,220
2,920'
42 carabineros 91,980- 95,790
1 id. segundo 2,5551 1
1 alférez
17 carabineros 6,00o
37,2301
1 sargento segundo.
^Gratificación para caballos 43,800>
ALBACETE.
(Jefe político 28,000^
Secretario 16,0001
u
'Oficial i . o.oooI
Gobierno político..< Idem 2.° 8,000,
, , J m ,
ídem 3." 6,ooo ' •
ídem í.". . . . . . . 5,000
, Portero 3,300'
DE LA G0¡BERNACION DE LA/ h comisario 8,000'
\ i 2 id. á 5,000 10,0001 157,Í80
l roieccion > segu-1 - ¿5.500... \ 76,340
Q E L A D O R E S A t i 5 0 0
¡ n d a d u b h c a
P I 20 id. á 2,000 40,000 f
4 agentes á 1,640.. . 5,840,
i Guarda-mayor. . . . 3,650 1 „ „,„
Hamo de montes.... | , ^ 3 ^
2 k j o,840
¿ r s > 2 > 1 9 0

KESÍJ'aifBX. R$ vir. s

Ministerio de Gracia y Justicia 528,806


Id. de Hacienda 55.5,160
Id. de Gobernación de la Península 157,480

Total 1.231,446

ALBACETE: part. jud. de térm. en la prov. y aud. terr. 1 ble quo no prospera por el mal terreno: losarbustos, tales c o -
de su nombre, compuesto de 4 v., 12 ald. con ale. pedá- mo la atocha, mala-rubia, aliaga y otros, y las yerbas medi-
neo , y una multitud de cas. ( I ) , que componen 4 ayunt. cinales, cantueso, s a l v i a , r o m e r o , mejorana, espliego y
y junto es el estado que demuestra las leg. (jue distan en- otras , crecen en gran cantidad, asi como los buenos pastos
tre si las 4 v . que forman el part., y las que se cuentan que aunque m u y abundantes , no son sin embargo suficientes
desde ellas a la c a p . , d i ó c , aud. terr. y la Corle. ¡¡ara la cria de ganados. La calidad de las tierras es muy \ li-
ria, pues unas son de secano, pedregosas y Hojas, y otras,
ALBACETE, cab. de part. jud. "aud. terr. y cap. de prov. que disfrutan del beneficio del riego , fértiles y m u y produc-
t

tivas , con huertos de esquisitas legumbres y hortalizas , y al-


5 Balazote. gunos árboles frutales. El r. Balazote os el único (pie c o n c
)
por el part.; pero su caudal es escaso, especialmente en el es-
í i'neldos, cabezas de ayunl. lio, y so invierte en los riegos de los terrenos de sus riberas:
4 3 Barrax.
i de que se compone. del canal, llamado de Maria Cristina, cuyas aguas se invier-
ten también en riegos , tendremos ocasión de hablar con todo
2 l 2 5 2 1 2 La Gineta.
) detenimiento en ol art. (pie sigue de Albacete v . Otros ar-
22 2 5 26 25 i 2 Murcia, resid.dclob. de Cartagena. royuelos so forman, cuando llueve , on distintas direcciones;
pero estos son mas propiamente aluviones , que cesan con las
27 29 31 1 2 29 1/2 45 Valencia, c. g. lluvias, como sucede e n l o d a s partos. El Balazote, tiene un
puente de {piedra con un arco de ladrillo, cn el camino que di-
!
36 36 33 1 2 331/2 85 63 j Madrid. rige desde la v . de aquel nombre á la c a p . ; otro también de
piedra , aunque m u y pequeño 011 ol mismo c a m i n o , frente al
molino llamado de los Aces; y uno de madera que sirve de
Está SIT. con inclinación al N . de la p r o v . , por donde C.ON- tránsito á los labradores [tara pasar á las tierras de su culti-
i-TNA con los part. de La Roda y Casas-Ibañez, a! E. y S. con el vo. Ademas de la carretera general de Madrid á Valencia (pie
de Chinchilla, y al O. con los de La Boda y Alcaraz: su es- cruza el part. en dirección de NO. á S E . , y del camino que di-
tension de N . á S. es de 6 1/2 leg. y de E. a O. 6; el cielo her- rectamente conduce desde Albacete á Hellin , atravesando por
moso y despejado; sano el clima, aunque vario y rigoroso Pozo-cañada para Murcia y Cartagena, existen otros para
eu las estaciones estreñías, y solo se padecen las enfermeda- Andalucía, y los locales de pueblo á p u e b l o , y casi lo-
des que son propias de cada una de ellas. El TERRENO es gene- dos son de carruajes por ser llano el terreno en lo general,
ralmente l l a n o , siendo entre las alturas la mas notable la como hemos indicado anteriormente Las PROD. consisten en
sierra de Ontalafia , y parte de la del Gitano: la primera, granos, legumbres, hortalizas, v i n o , azafrán, ganados, es-
que entra por el lado del S . , y concluye en el térm. de Al- pecialmente lanar y cabrio, y caza do liebres , perdices y al-
bacete , tiene su mayor elevación , de unas 200 v a r . , en la gún lobo y zorras. Los art. de primera necesidad, que mas tal
punta del pico llamado el Camaril, con declives hacia los si- ía hacen para la manutención, son el arroz , que so importa
tios de Ontalafia y Cerro-Lobo : la sierra del Gitano, se intro- ile Videncia, el aceito do Andalucía, y la sardina y bacalao de
duce en el part. procedente del térm. de Tobarra, y su mayor Alicante: para el vestido se llevan paños de Cuenca, Alcoy v
altura es de 250 varas con declives notables hacia la ald. de la Enguera. La IND. puede decirse que está reducida á la agri-
Herrera, jurisd. de Alcaraz, y el cas. de Judarra (pie se ha- cultura y carretería, escepto en la cap. , donde ademas de las
lla á 2 1/2 leg. NO. de Tobarra: tiene una garganta m u y famosas fáb. do navajas, cuchillos y ligeras, las hay de al-
profunda en el camino para Hellin, á dist. de 7 leg. de la pargatas, curtidos, aguardiente, jabón , y otras de que ya se
cap., y varios sitios en que se hace cal y yeso. La porción al- lia hecho mérito on el art. de la p r o v . , y tendremos necesidad
go quebrada del part. se halla hacia el S. y el O . , porque do mencionar en el que sigue de la v . do Albacete: se cuentan
ya principian en estos puntos las lomas, hondonadas y cerros, también en el part. muchos molinos harineros y algunos ba-
que, elevándose progresivamente en la misma dirección, for- tanes. El COMERCIO consiste cu la importación de los género?,
man luego las sierras de Chinchilla y Alcaraz. El arbolado es arriba enumerados, y en la esportacion del azafrán, y del so-
insignificante por las talas y quemas que ha sufrido; pero en brante , cuando lo hay , de las demás prod. agrícolas. Ademas
el sitio llamado Pozo-Rubio, á 2 leg. de Albacete , se encuen- do la notable feria do la cap. do quo hemos hablado en el art.
tra un famoso pinar, propio de la Sra. condesa de Pino-Her- de prov. , y del concurrido mercado que cn ella se celebra los
moso, el cual abraza en long. 1 1,2 leg. y en lat. I l e g . : á viernes, lo liene también Barrax los miércoles y la Gineta
las orillas del r. Balazote hay algunos olmos, asi como á las los j u e v e s , de frutos y géneros del pais , (pie llevan á vender
márg. del canal, y en el térm. de la Gineta un pinar misera- los vec. de los pueblos inmediatos.

Como complemento de osle a r t . , 'presentamos á continua-


(1) Estos cas. suelen llamarse en el jiaia aldeas , aunque sole ción los datos do pobl. , riqueza, contr. etc. , y los relativo.-,
consten de un edificio. á la estadística criminal del part.
276 ALI5ACETE.
ESTADÍSTICA CRIMINAL. En el año pasado de 1843 hubo 5
o o o o » acusados , de los cuales 5 fueron absueltos de la instancia y
ae «o es ao 3 libremente: de los penados , 43 lo fueron como presentes,
«o "¿o t - "es
y 8 como contumaces: 3 reincidentes, de ellos 2 en el mismo

•*
i*
i-
CN
m
<N
delito y 1 en distinto: 23 tenian de 10 á 20 a ñ o s , 25 de 20 <í
•« eo CN o 40 y 1 1 de 40 en adelante : 54 eran hombres y 5 mujeres:
36 solteros, y 23 casados: 1 6 sabian l e e r , 1 5 leer y escribir;
a, es CN O —^ y 28 no tenian esta instrucción: 54 profesaban artes mecáni-
cas, y de 5 se ignora la profesión que ejercían. En el mismo año
se cometieron 29 delitos de homicidio y heridast 3 con ar-
.jeo s i >o CN
F eo io CN CN mas de fuego de uso l í c i t o , 1 de uso ilícito , 5 con armas blan-
eo oo o CN cas de uso lícito, 6 de uso ilícito, y 14 con instrumentos
• es •* es" CN contundentes.
00 O —
ALBACETE: v . con a y u n t . , cap. de la prov. y aud. terr.
• Ci es Si 1— de su nombre, cab. de part. jud. perteneciente a la dióc. d e
8 CN CN CN lO
t - «0 CN CN Cartagena, (el o b . reside en Murcia dist. 22 leg.), y á la c. g .
• a o M
de Valencia (27).
5 ci CN eo es
SITUACIÓN Y CUMA. Circunscrita sin duda en un principio
• o o o o al ámbito de lo que h o y se entiende por Alto de la Villa, s e
X Si o o o
> eo oo o o halla sit. á l o s 1°45' long. y los 39"00'25" de lat. en los lim. de
. es* s? o ao la espaciosa'llanura de la',Mancha-Alta, sobre el camino real de
•3 eo CN eo o
Madrid á Valencia, ocupando una estension prolongada de
- 0 o0 o o—<
o
o o o o E. á O . Terminando dicha llanura en las sierras y montañas
o o o o de Chinchilla y Alcaraz, parece que la naturaleza la destinó
ta para depósito o recipiente de las aguas vivas y llovedizas
o-1 que fluyen de las cumbres de aquellas alturas; y el des-
•a « Oi eS Si t- cuido en haber facilitado su libre curso hasta el r. Júcar,
00 CN "O
fue el origen principal de la decadencia en que se hallaba
o -N" X o
S o eo oo es la v . á principios del presente siglo. A dist. de una, dos
11 CN CN CN ~*
y casi tres leg. por S. y 0 . se formaron lagunas en los si-
_ s tios del Salobral, Fuente el c h a r c o , Oyabacas , Albaidel
c Si "10 W t - y Acequión, que en inviernos abundantes de lluvias y
H 00 CN "* "0 nieves ganaban terreno, y llamaban la atención pública,
5 3
estando sostenidas por manantiales que se creían perennes.
Se» w | j¡ La humedad constante que estas aguas estancadas pro-
£. 2 ducían, y los miasmas fétidos que exhalaban, corrompién-
dose en las estaciones calurosas, eran causa de las frecuentes

.- enfermedades (pie aquejaban á ios h a b . , y lo fueron también
Q > M
de que mas tarde se pensase seriamente en su remedio, no sin
c 1 c es t- 00 i- haber transcurrido 300 años desde que este grave mal tenia
N 0

estacionado el movimiento que debia ser progresivo en la
f i*
•r. pobl. Pasado este largo periodo, se principiaron los trabajos
del canal de desagüe, de (pie mas adelante se hace una dete-
W i sz
: un

2 ' tú nida descripción, para no separarnos ahora de la que es pecu-


liar á la v . Su cielo es h e r m o s o , y su c l i m a , aunque bas-
tante frió durante el invierno, es generalmente s a n o , pues
O es es O
desvanecidas las causas que motivaban su insalubridad, solo
s e padecen ahora las enfermedades que son propias de las
estaciones.
es O -O INTERIOR DE LA POBLACIÓN Y SUS AFUERAS. Se C u e n t a n eil el
B 5
casco de la v . 1,350 casas, en su mayor parte de dos pisos, bien
<N *H
distribuidas y m u y espaciosas. Las calles son c ó m o d a s , de í¡-
íura regular, embaldosadas en parte, con alumbrado y serenos,
V se conservan limpias, escepto en las temporadas de grandes
l !l
•s->ll! H3 lluvias, por el barro q u e producen. Las principales son las de la
i.o CN eo Tenia, del Cura, Zapateros, Albarderos, la Mayor, la de San
— eo os t- Agustin, S. Julián, la de la Concepción, y las que atraviesan
Si CN CN
á estas tres ú l t i m a s , dichas de Caldereros, Gaona, Val-Gene-
GC i - i
ral y de las Cartas. Las de S. Sebastian, Carmen, S . Antón,
eo - * ^ eo Peñicas, de los Herreros, del C i d , de Sta. Quiteria, de Tija-
SÍ eo es res, N u e v a , del Bosario y de la Caba, son también buenas
00 CN CM calles; pero están á los estremos de la pobl. y abrazan, como
eo —i — t- CN
centro, las 1 2 primeras. La de Val-General divide la v . en dos
P5 O
•SVHTV ~T es O eo CN
e0 . 1 CN CN Si partes casi iguales, quedando la una al E. y la otra al 0.;
y aunque en linea curva las del Cid, Rosario y Caba por el
O iC Si Si eo
costado i z q . , y las de P e ñ i c a s , S. Agustin, S. Julián y de
i o es eo i^
O CN U0 UO
eo
00
eo la Tenia por el costado der. la atraviesan también de E. á 0 .
Tiene seis plazas de figura regular, de 100 á 200 pasos de
A QUE PER-

Cartagena.
Tolecío . .

Cartagena.
OBISPADOS

idern. . .
TENECEN:

lado, y se encuentran en ellas los edificios públicos de las


- salas consistoriales, la a u d . , el cuartel de milicias, tercias y
el hospital. Hay 5 paradores para carros, y 3 para arriería,
2 casas posadas de diligencias, 3 fondas, 3 cafés, una casa de
baños públicos, pósito sin existencias, con algunos cortos
Totales. .
Balazote . .

Gineta (La).
Albacete. .

Barrax. . .

créditos la mayor parte incobrables; una albergueria en es-


H O
£ H
tado ruinoso, fundada en 1 7 6 6 por el hermano Antonio de
& ^ S. José, de la congregación de hospitalidad del Divino
Pastor; el hospital militar y civil de S. Julián, fundado en
51 el mismo año,, y sostenido, mas que con sus 'cortas rent.
ALBACETE. Til
de que hicimos mérito cn el art. de la prov., con los tinianas sirve para la intendencia, amortización, contaduría,
fondos que arbitra ó se proporciona la junta de benefi- y adm. de rent. con todas sus dependencias; y por último
cencia por su c e l o , y la fdantropía del vecindario; es- el de Franciscas para local de la casa de Maternidad de toda
cuela normal é instituto de segunda enseñanza. El 1." de estos la prov. No habia en estos conv. riquezas artísticas: pero es
establecimientos de instrucción tiene un director con 8,000 denotar la inscripción que se lee enlaportada de la igl. délas
rs. y un regente con 4,000; concurren 8 alumnos comisiona- Franciscas, Chrisli signífero Francisco sacrum, por su se-
dos por igual número de part. jud. de la p r o v . , y se les en- mejanza con la que los Franciscos de Reims (Francia) pusie-
seña, en 1." año religión y moral, gramática castellana, arit- ron en la fachada de la s u y a ; Cristo et Francisco, utrique
mética , geometría elemental, geografía y física elemental: crucifixo sacrum. La facultad de teología de la universidad
asisten ademas á la escuela práctica 120 niños, y dan leccio- de Paris fulminó una censura contra esta última inscripción,
nes de doctrina cristiana, lectura, escritura, aritmética, gra- bien porque en ella se comparaba á S. Francisco con Jesu-
mática castellana y Constitución. Al instituto concurren 103 cristo, bien porque las igl. solo pueden dedicarse á Dios aun
individuos, y hay una cátedra de latinidad, clase inferior, que estén bajo la advocación de los santos; y en su virtud
dotada con 4,400 r s . ; y otra id. clase superior y literatura, se quitó el letrero mencionado. Los patronatos de la comuni-
con 5 , 4 0 0 ; 2 de matemáticas, una con 7,000 rs. y la otra dad de frailes Observantes pertenecieron á los Sres. Carras-
con 8,000, hallándose á cargo de esta el dibujo lineal; otra cos, condes de Villaleal, y Sres. Saavedras: el de Agustinos
de geometría é historia, particularmente española, con 6,000: á los Sres. Carrascos: el de monjas Justinianas á los Señores
otra de ti sica esperimental y nociones de química con 8,000, Fernandez Cantos, y el de Franciscas al Barón de Mora.
otra de ideología, moral y religión con 8 , 0 0 0 : el directores Tiene la v . vicaría foránea, que está bajo la jurisd. delegada
uno de los catedráticos con el sobresueldo de 2,000 rs. por ra- q u e , ordinaria y castrense, ejerce el cura propio, desde los
zón de su encargo. Hay ademas tres escuelas públicas de ins- años de 1834 y 38. Dentro de la pobl. existen las ermitas
trucción primaria de niños y una de niñas sostenidas por el del Carmen, Sta. Quiteria y S. José, y estramuros la de San
ayunt., y dos particulares de niños y cuatro de niñas. Los edi- Antonio Abad al N . , (junto á ella está el cementerio), la del
ficios mas notables de esta v . son: la igl.parr., las casas nue- Rosario y la del Sepulcro; y arruinadas, también estramu-
vas capitulares, el palacio de Pino-Hermoso, la Feria y la r o s , las de Sta. Cruz, S. Sebastian, S. Jorge, S. Ginés,
plaza de toros. La i g l . , sit. en una pequeña eminencia, deno- Sta. Bárbara y S. Ildefonso, cuyos respectivos nombres lle-
minada el Cerrillo, entre el costado E. de la plaza de la Cons- van los terrenos de sus alrededores. En muchas ald. del térm.
titución y la calle del Hospital, está dedicada á S. Juan Bautis- hay asimismo ermita, y todas carecen de rent. Las casas ca-
ta .- ignórase el año de su fundación, y no se puede probar mas pitulares nuevas tienen 70 pies delinea de fachada, siendo
ant. (pie el año 1537 en (pie data su primer libro de bautis- su adorno un orden jónico en el piso principal, y se levan-
mos. Nada mas que m e d i a i g l . e s de magnifica construcción, taron en el año de 1817. Son dos las casas propias de la m u -
de piedra sillería: tiene 3 naves divididas por 4 elevadísi- nicipalidad que también tiene una cárcel regular. El palacio
mas y m u y gruesas columnas de orden toscano; la nave del de Pino-Hermoso, compuesto d e d o s p i s o s , presenta una fa-
«entro de 12 pies de ancho y las laterales de 2 5 , siendo su chada toda de piedra, y un pórtico con dos columnas en la
long. de 72 pies : si á esto se agrega el presbiterio, de igual entrada principal; y la decoración del patio, con el que c o -
lat. que la referida nave, y el coro que está á los pies de la munica la entrada , consiste en unos intercolumnios de or-
igl. con una gran capilla á su espalda, dará de total long. den dórico , con arcos volteados sobre los capiteles, que se
t70 pies: el ancho total, con inclusión de las dos órdenes de levantó nuevamente de esta planta el año 1807. El edifi-
capillas de ambos lados, diferentes por cierto en su estruc- cio de la feria, situado á unos 500 pasos de la pobl. por en-
tura las de la der. y las déla i z q . , es de 130 pies , y 56 la tre O. y ONO. se compone de dos círculos concéntricos que
elevación del templo: no tiene monumentos artísticos ni forman en una especie de soportales dos órdenes de puestos;
pinturasj es pobre en alhajas, con las dos cstracciones que tiene cuatro entradas en dirección de los puntos cardinales,
lia sufrido en la época de la guerra de la Independencia, y en y la del E. comunica con un gran patio de forma rectangu-
la última civil el año de 1836: sus ornamentos son pobres y lar con dos órdenes de puestos á der. é izcj., terminando por
los que restan, que fueron escelentes, y a deteriorados; s u una verja en que está sit. la puerta principal, delante de la
torre a n t . , edificada Sobre obra de tapiería, es chata, pues cual hay una alameda: se levantó este edificio en 1784, y su
no se ha levantado ta principal de m u y airosos cimientos. linea total es de 400 varas. La plaza de toros, construida
Tiene esta parr. una igl. adjutriz, bajo el titulo de la Con- en 1 8 2 9 , á 250 pasos de la pobl., hacia el N O . , es de forma
cepción , establecida en la que lo fué de un conv. de regula- circular, con un orden de palcos, andanadas de gradas descu-
res de la Compañía de Jesús: el curato lo provee el ilustrisi- biertas , y todas las dependencias, pues se levantó de nueva
mo señor ob. de Cartagena. Hay cabildo de presbíteros del planta con este objeto, siendo el ámbito para lidiar los toros
clero parr. y existieron cuatro beneficios simples y otro de trazado por un radio de 60 pies. No hay en la v . fuentes
pingües rent. quese titulaba abadía de Sta. Ana. Consta aquel ni otras aguas que las que suministran uno ó dos pozos de
de 20 presbíteros, los mas secularizados y esclaustrados de 4 á 8 varas de profundidad, abiertos en cada casa: estas
varios institutos de frailes, undiácono y dos acólitos con solo aguas son potables , pero gruesas y de mala calidad. En los
título de asignación á la parr. Los conv. suprimidos fueron: afueras se hallan varias norias, por medio de las cuales so
uno estramuros á 1 leg. de dist., pertenecienteá descalzos cultivan buenas hortalizas que no bastan para el consumo.
de la Custodia de S. Pascual, y otro id. de frailes de S. An- Existen las alamedas de la feria y camino r e a l , que se com-
tonio Abad, hacia el N . ; en la pobl. uno de observantes me- ponen de olmos y á l a m o s , y el paseo nuevo de S. Sebas-
nores , otro de Agustinos y otro de Jesuítas, y las monjas de tian con árboles y asientos, sit. al NO. cerca de donde
la Concepción, de la Madre de Dios y S. Lorenzo Justiniano: estuvo la ermita del santo de este nombre. Albacete fué en lo
estas se reunieron primero á las Franciscas; pero como ni ant. pueblo cerrado , como lo atestiguan los restos de muros
las dos comunidades componían el número de 12 religiosas que aun se ven en el Alto de la Villa, pequeña eminencia
prefijado por la l e y , en 1843 quedó también suprimido el entre el O. de la plaza de la Constitución y la calle de la
conv. de Franciscas, y las que existían fueron trasladadas Caba, y lo indica hasta el nombre de la parte de pobl. que
al de Sta. Clara de la v. de Hellin. Los referidos conv. supri- existe en dicha eminencia, y se entiende por Villa Cerrada.
midos cuentan poco mas de 200 años desde su fundación, ig- En el dia tiene una línea de circunvalación con foso de dos va-
norándose quienes fueron sus fundadores; cuando se supri- ras de altura, y de una circunferencia como de 1/2 l e g . : es de
mieron, no pasaba de ocho religiosos el número que tenia tierra, y se levantó el año de 1839, para evitar las invasiones
cada uno. El primero de estramuros, llamado de los Llanos, de los partidarios de D. Carlos. En los sorteos de milicias de-
fué vendido á particulares, y lo han demolido: el de S. An- pendía de Chinchilla. Según las ordenanzas de montes para
tonio Abad sirve de casa de alberguería: el de Observantes la dotación de los del departamento de Cartagena, Albacete
de cuartel de caballería una parte, y en la otra se ha estable- y su térm. estuvieron siempre fuera de la demarcación de
cido el instituto de segunda enseñanza y la escuela normal: este departamento, y perteneció al distr. de los del interior
el de S. Agustin para la aud terr. y sus oficinas, y en su igl. del Beino.
se ha construido un teatro de representaciones dramáticas: el
de Jesuítas fué destinado para segundo cuartel del provincial TÉRMINO: por el N . confina con los de Valdeganga, Moti-
de Chinchilla, qnc h o y lleva el nombre de la c a p . : el de .lus- lleja, Madrigueras, y con la ribera der. del Júcar ; por el E.
con el de Chinchilla; S. con el Pozuelo, las Penas de San
278 ALBA 2 E T E .
P e d r o , y Pozohondo; y por O. con La Gineta, la Roda, 200 robles; 300 pinos; 28,000 encinas ; 1,000 sabinos ; una
^arrax y Alcaraz: sus l í m , por el N. están á 3 horas, e r a , y 10 casas: su importe en capitalización y tasación,
por el E. a u n a , por el S. á 6, y por el O. á 4. Consiste esta fue: el de las fincas rústicas 2.371,135 r s . , y en remate
diversidad de l í m . en que Albacete ha obtenido su actual 4 . 1 6 1 , 8 6 1 rs. ; y el de las urbanas, on capitalización 85,069
térm. cortándolo del (pie tenia Cbinchilla, en tres épocas di- rs. y en remate 148,792. Las lincas rústicas vendidas des-
a
ferentes: la 1 . fué en 1413, en la que, con el privilegio de do 1842 á 44 , ambos inclusive, ascendieron en remate á
villazgo, le concedió D . Alonso de Aragón , marqués de 9 0 8 , 1 0 6 , y las urbanas á 72,699 rs. Las del cloro secular
Villena, í / 2 l e g . de térm. hacia Chinchilla, que es al E . , 1 enajenadas en dichos dos últimos años, lo fueron por valor
leg. por S . , y Otra por N . , y hasta los térm. de la Roda on remate de 4.180,539 rs. las rústicas, y 210,529 las ur-
y Alcaraz que se hallan al O. En 21 de junio de 1570, épo- banas.
ca segunda, mediante el servicio de 16,000 d u c a d o s , he- CALIDAD Y CIRCUNSTANCIAS DEL TERRENO. Toda la parte
cho por Albacete, se le amplió el térm. 1/2 hora por E . , comprendida en el térm. nuevo, que es entre S. y O S O . , es
otra 1/2 por S . , y sobre 1 y 1/2 por N . ; y en 23 de julio bastante quebrada, y en ella hubo esposos pinares, algún
de 1745 se le anadió por S. como unas 4 horas y 1/2, cuya carrascal, y mucho monte bajo de coscoja, romero, atocha,
parte última se entiende por el térm. nuevo provisional ó enebro, y otros arbustos; pero los incendios, carboneos, y
interino. El térm. diezmatorio hasta la subsistencia de los talas han reducido casi á la nulidad estos montes. Las sier-
a
diezmos, fue el de la 1. época, continuando l a cilla de Chin- ras de Mercadillos, Ontalafia, y la Calzada, (pie se pro-
chilla con la recolección de los de la demarcación del 2.", longan como en dirección de E. á S O . , son notables por su
y del 3 . " ensanche del térm. Los cas. mas notables son las elevación, existiendo en los picos mas altos de las dos pri-
ald. de J'ozo-Canada, Tinajeros, Salobral y Pozo-Rublo (V. meras, que casi forman c o r d . , vestigios de obras a n t . , ata-
en sus respectivos lugares) que distan 4 l e g . , 2, 1 / 2 , y 1 res- layas tal voz del tiempo de los sarracenos. Lo restante del
pectivamente de la v . ; pero ademas h a y 147 ald. ( 1 ) , cu- térm. desde OSO. al E . , girando por O. y N . , es todo lla-
yas denominaciones se estampan á continuación, sit. hasta no , sin monte alto ni bajo, fuera del de pinar, carrasco
la dist. de 5 1/2 leg. de la v . , las cuales cuentan unos 650 V m u y poco encinar que h a y en el citado coto de Pozo-
edificios. La venta denominada VentaJNueva, se halla tam- R u b i o , sit. á 2 horas de Albacete hacia N N O . : por la parte
bién en el térm. del O. forma hondonada, y en este costado es donde se os
tacionahan las aguas antes de los canales de desagüe de es-
R e l a c i ó n tle l a s a l d . c o m p r e n d i d a s e n e l t é r m . tos terrenos, que se denominan el part. del Salobral. El
municipal de Albacete. térm. participa de toda clase do tierras: las del S. son las
mas inferiores, y las de O. y N . las mas feraces, sobresa-
Anguljes, Acequión, Albaidas, Albaidel, Abuzaderas, Ba- liendo en aquellas la Nava , llamada del Salobral, y on es-
cari/.a . Rugía, Blancares N u e v o s , Planeares Viejos, Rormas, tas lo que se dice la Dehesa: secano en su mayor parto, os
Gasa de las Animas , Casa de la Balsa, Casa de la Carrasca, fértil en granos e n a n o s abundantes de aguas; y su porción
(lasa del Olmo de Pozorubio, Casa del Olmo de Acequión, de regadío que está al O . , es poco considerable. No hay
Casa del Olmo del Salobral, Casa Navarro, Calabazas, Ca- otros pastos que los de los terrenos comunales , en los quo
labacicas, Campillo d é l a s Doblas, Casa de D . Pedro de Po- se encuentran algunos prados hacia este último punto cardi-
zorubio, Cuarto de Juárez, Casa de González, Casa Carrile- nal. Por el N . del térm. pasa el r. Júcar, de curso perenne,
ro, Gasa del Abogado, Casa de D . Pedro de la Redonda, Casa en dirección al E . ; la población está á la márg. der. del r.;
Molina del Salobral, Casa Molina del Rio, Casa Nueva de Ace- sus aguas , aunque no se utilizan para el riego, mueven los
quión , Casa Nueva de Albariza, Casa de D. Juan , Cuarto de molinos de la Marmota, Cuevas-Yermas, y los Frailes, de 6
Benitez, Cuarto de Zaragoza, Cuarto de Zamora, Casa Alta, piedras , cada uno con sus batanes.
Casa Marcilla, Cuarto del Cobo , Cortesa, Casa del Alcaide, CANAL DE ALBACETE (posteriormente llamado de M A R U
Casa de las Monjas del Salobral, Casa de las Monjas del Puer- CRISTINA). Ya quedan indicadas las poderosas razones quo
to de la Alforja , Casa Grande, Casa V a l e r o , Casica de Orea, motivaron la apertura de este canal de desagüe y riegos;
Gasa S e v i l l a , Casas Viejas, Casa Caballos, Casa del Capitán, pero todavía es preciso pintar con sus propios colores oí
Gasa de Rojas , Casa de Cebrian , Cuarto del Pardo , Cuarto triste cuadro que presentaba esta v . antes de quo una me-
de ü . Juan , Cuarto de Vázquez, Casa del Monte, Cuarto de dida benéfica y humanitaria pusiese á salvo los intereses y
Arce , Cuarto del Moral, Cuarto de Carrasco, Casa Benitez, la vida de sus moradores. Desde el año de 1500 datan los
Gasa Blanca, Casa-Corte, Casa de D . Diego, Casa Cejalvo, clamores de e s t o s , porque se les libertase de las inunda-
Gasarejo, Cuevas-Yermas, Cueva de Juan Navarro, Casa ciones del copioso manantial llamado Ojos de S. Jorge, quo
del C i d , Cerro L o b o , Cherricoca, Charco Lobo, Choza de llegó á anegar en años posteriores parte de la pobl. ; mas no
Villalba, Casa de los Estribos, Casa de Juárez, Gasa de Tente, consta que el Gobierno adoptase medida alguna para evitar
Cuarto de González, Cuarto de Saavedra, Cuarto del Gitano, este mal , hasta el año 1768 en que por real provisión se man-
Cuarto de Poco-pan, Cuarto del Esparraguerro, Cuarto del dó que informase el corregidor sobre un asunto de tanta i m -
Peral, Cuarto de D. Juanito, Encebras, Fuentecica del Frayle, portancia, preguntando en 1773 al religioso Fr. Marcos de
Fuente del Charco, Florida, Fuente de Mendoza, Graiuela, Sta. Rosa de L i m a , del orden de Predicadores, titulado
Humosa, Iniestas, I t o s , Lobera, Licenciados, Maza-Alqui- maestro arquitecto civil é hidráulico, sobre la posibilidad
vir, Morena, Miraflores, Molino Nuevo, Molino del Conde, de llevar á cabo el plan que habia formado para el desagüe.
•Molino de los Frailes, Molinico, Meledriz, Mola, Madriguera El religioso evacuó su informe en pro de este proyecto, y
de la Toba, Mercadillos, Miralcampo, Malpelo, Marmota, Na- lo mismo hicieron otras personas á quienes después se con-
veta, Nava blanca , N o r d a l , Oran , Oya-Bacas, Ornillo, sultó, hasta que por último se acordó su ejecución en agosto
Ontalafia, P u l g o s a , Pasa con S o l , Pasico , Pozarro, Pade- de 1787 , á virtud de nuevo reconocimiento y plano ejecu-
razos , Pozo Majano, Pontones, Pinilla, Puño en Rostro, tados de orden del R e y , á instancias de su célebre minis-
Puerto de la Alforja, Rascuña, Ruiza, Riachuelos, Ribera del tro Floridablanca. Tratóse de buscar á censo los fondos ne-
Júcar, Rambla del Conde, Rualdea, Romiea, S a l o m ó n , San- cesarios para realizar esta empresa; poro aqui fracasaron des-
tana de Arriba, Sardana de Abajo, Torrecica, Tamajosa, Tor- graciadamente las lisonjeras esperanzas que se habían con-
recilla de Blancares, Tiesas, Torre Marin ó Torre de Gil de cebido de verla pronto terminada, pues los fondos no so reu-
P o \ o d a , Venta Nueva, Vivero, Villalva, Viso, Villarejo, Vi- nieron , y pasaron 15 años, cuyo recuerdo llena todavía de
llar, Yesares, Zorrilla de Arriba y Zorrilla do Abajo. horror á los hab. de Albacete. Las casas empozaban á venirse
al suelo porque las aguas todo lo dominaban; las enfermeda-
Con inclusión del coto de Pozo-Bubio , puede decirse, que des consiguientes á esta inundación, hacían millares de víc-
la ostensión de todo el térm. es de 130,000 fan. de terreno, timas; la agricultura y la ind. se quedaban sin brazos, y bas-
de 10,000 varas castellanas superficiales. Los bienes de conv. te decir, para complemento de esta reseña, que llegó el caso
a
v monast. desamortizados en la 3 . época constitucional, y de no avisar á los párr. para que suministrasen á los mori-
anos de 1838, 39, 40 y 41 , fueron 10,327 fan. de tierra bundos el Santo V i á t i c o , sino que salían aquellos todos los
de secano; 446 i d . en r i e g o ; 104,415 v i d e s ; 8 7 3 olivos; dias por las calles, acercándose con esta medicina espiritual
á la casa en cuya puerta se veía un papel blanco , signo
( 1 ) En este pais se llama ald. á todo cas., aunque solo ten- convenido de la desolación que dentro de aquellas paredes
ga un edificio, como ya lo hemos indicado cn otra nota.
A L B A C E T E . 279
reinaba. Ocurrió felizmente á la sazón (1802), el tránsito por obras que requerían una inspección continua para conser-
la v . de S. M. ol Sr. D. Carlos IV, de vuelta de su viaje varse, el cultivo recibió todo el impulso que las circuns-
á Barcelona; y accediendo á la petición del vecindario, de tancias del pais permitían, y la pobl. logró su restaura-
las corporaciones, y de las autoridades, encomendó el reco- ción sanitaria. Según los estados necrológicos de los años de
nocimiento de las lagunas y la formación del proyecto para 1803 á 1808 inclusive, resultó que en los tres primeros años
su desagüe, al ayudante de la inspección general de Cami- nacieron 725 personas, y murieron 1,803 , y en los tros últi-
n o s , D . Antonio Bolaño, cuyos trabajos, aprobados por el mos hubo 1042 de las primeras y 928 solamente de las se-
ingeniero y brigadier de marina, D . Juan Smith, comisio- gundas: de modo, que en los tros últimos años, compara-
nado al efecto por una real orden , tuvieron el éxito que po- dos con los primeros del sexenio, nacieron 317 personas
dia apetecerse, pues acordó S. M. que la ant. Consolidación m a s , y murieron 875 menos. Desde el año de 1808 al de
anticipase los fondos necesarios para las obras, á calidad de 1816 , los empleados de la empresa tuvieron que limitarse á
reintegro, nombrando al propio tiempo al conde de Villa- conservarlos elementos de riqueza producidos por las obras.
leal, director económico, y á D. Antonio Bolaño director fa- En 1816 principió, pues , la segunda época de los traba-
cultativo, con encargo de formar el competente reglamento. jos de la empresa, los cuales se dirigieron á perfeccionar
Principiáronse en efecto los trabajos, y en menos de dos las obras anteriores, y á construir otras nuevas , que debian
años se abrieron mas de 6 leg. de canal principal, con la ser el complemento del proyecto grandioso de la apertura
anchura media de 30 pies, y 7 pies 6 pulgadas de proíun- del canal. Restablecidas de real orden las direcciones eco-
didad , desde el punto confluente de las aguas encauzadas, nómica y facultativa, y nombrados respectivamente direc-
á dist. de 6,000 varas al O. de la v . , y con dirección ha- tores D. José Fernandez B l a n c o , juez de la acequia do Al-
cia el N E . , hasta desaguar en el Júcar , á poco mas de una cira , y D. Manuel Blasco, director de arquitectura de la Beal
leg. del 1. de Valdeganga. Otra de las obras fué el desagüe Academia de S. Carlos de Valencia, este se ocupó de repa-
de la principal laguna llamada del Salobral, cuya circun- rar los innumerables quebrantos que habían sufrido los cau-
ferencia era de mas de 1 l e g . , por medio de un cauce de 2 ces y el canal principal durante los seis años de la guerra,
leg. de l o n g . , 10 pies de lat. m e d i a , y 11 de profundidad, de formar el sistema de riegos, y de construir las obras para
dando también curso á las aguas de los Ojos de S. Jorge, facilitarlos, cuyo estremo no habia podido entrar con toda
dist. 1 leg. al O. de la pobl. por otro cauce de 4,300 va- ostensión en los cálculos científicos del anterior ingeniero el
ras de l o n g . , 11 pies de lat. media, y 4 de profundidad. A Sr. Bolaño. Al efecto estableció un proyecto general de rega-
las aguas estancadas en Oyabacas se les dio salida por un dío, y trazó los referidos brazales principales que habían de
canal de 6,800 varas de l o n g . , 7 pies de lat. media, y 3 y conducir las aguas encauzadas y unidas en el canal, á los
3 pulgadas de profundidad, asi como á las de las lagunas de subalternos, que en número de cuatro se abrieron después
Albaidel y Acequión, por otro de 14,200 varas de l o n g . , 12 en 1 8 1 9 : uno á la der. del canal principal, de 7,673 varas
pies de lat. m e d i a , y otros 12 de profundidad, y todos es- de l o n g . , 5 pies y 9 pulgadas de lat. media , y 4 pies y 8
tos cauces parciales condujeron las aguas á un punto céntri- pulgadas de profundidad, llamado de la Casa do Orea ; otro
co llamado La Reunión, desde donde empieza el canal prin- á la izq. del mismo c a n a l , que recibe las aguas de los ma-
cipal que se describe, y que al pasar al N . de la v . dista nantiales de los Ojos de S. Jorge y Acequión, por el partidor
de ella 1,500 p a s o s , en la dirección referida. Para facilitar de silleria construido on la confluencia de sus respectivos
las comunicaciones sobre el canal, se construyeron tres puen- cauces, corriendo desde dicho punto hasta el partidor Real,
tes de silleria del mejor gusto y arquitectura: u n o , el mas en long. de 3.458 varas castellanas, con 5 pies do ancho
notable, de un arco escarzano de 18 pies de l u z , en el pun- medio, y 2 pies y 5 pulgadas de profundidad: otro asimis-
to cn que el canal cruza el camino real de Madrid á Valen- mo á la izq. del canal, que se dota por ol indicado partidor
cia; otro en el camino de Andalucía, y el tercero en el que Real, y corre desde dicho punto hasta la carretera de Ma-
va á los pueblos que formaban el antiguo estado de Jor- drid, con una long. de 3,054 varas, 6 pies de lat. inedia y
quera : se levantaron otros muchos provisionales de madera, 4 de profundidad, entre dos quijeros ó malecones artificiales
que después se hicieron de f á b . , y varias alcantarillas so- de tierra, y céspedes de 10 pies de anchura m e d i a ; y por
bre los escurridores que se abrieron en el pingüe part. lla- ú l t i m o , el cuarto ramal corre desde el partidor de S. .luán
mado la Dehesa : se fabricó un lavadero provisional, pero hasta dicha carrelera, en una estension de 3.900 varas. Para
bastante c a p a z , frente á la p o b l . , y dos molinos harineros el debido orden de los riegos se construyeron en los refe
á medio cuarto de hora de d i s t . , movidos por el agua del ridos brazales principales y regaderas particulares , los par-
c a n a l ; se guarnecieron sus riberas con 9,000 pies de olmo, tidores, tomas y almenaras correspondientes; so nombró
y se destinó ademas en el sitio titulado Huerta del Rey, un un ale. de aguas, y se eligieron comisionados de la comuni-
terreno para vivero , en el cual se plantaron árboles de va- dad do regantes , que al mismo tiempo (pie venciesen las
rias especies , con el objeto de reemplazar las faltas que hu- dificultades consiguientes al establecimiento de un sistema
biese en el canal, y de aficionar á los habit. á la plantación n u e v o , cuidasen de la limpia y conservación de las obras
del arbolado. Finalmente, se construyeron dos partidores de r i e g o , y propusiesen las mejoras que á juicio suyo po-
maestros, l l a m a d o s , el uno partidor Real, sobre el canal drían hacerse en las ordenanzas provisionales, quo fue pre-
principal, y el otro en la confluencia de los cauces mencio- ciso formar para la ejecución de aquel sistema. También se
nados , para que las aguas no se perdiesen antes de regal- compró una casa á censo reservativo en la calle Mayor por
ías tierras contiguas á la v . Verificado con todo el deteni- cantidad de 1,239 rs. 28 mrs. al año, mientras no se redimie-
miento y formalidades debidas, el a p e o , deslinde y amo- se , con el objeto de reunir los frutos procedentes de los
jonamiento de las tierras encharcadas por tantos a ñ o s , de adeudos del diezmo y canon en favor de S. M . , y de quo
las incultas y eriales, y de las abandonadas por causado habitasen en ella varios empleados. El director económico á
las inundaciones, para quo sus dueños ó colonos satisfacie- su vez se ocupó en redactar ol reglamento que debia meto-
sen las prestaciones que reclamaban los acrecentamientos dizar el disfrute de los capitales, nuevamente creados, fo-
del cultivo, en favor de la Caja de Consolidación, por las mentarlo por medio de concesiones y gracias, arreglar las
cantidades anticipadas , resultó haberse dejado libres 26,196 prestaciones que requerían los nuevos derechos , y hacer va-
almudes de 5,000 varas cuadradas de apeo r e a l , ó sean ler los principios de justicia pública en favor del legítimo
13,098 fan. y 3 almudes de tierra de que antes carecía la dueño : y este reglamento mereció la aprobación real en 26
agricultura, con la doble ventaja de haber convertido en de marzo de 1818. En el siguiente año, por muerte del Sr.
fuentes de salud y de riqueza particular y pública, lo que Blanco, fue nombrado director del canal D. Pedro Vicente
era el origen de la ruina de la pobl. Pero sobreviniéronlos Galabert, cuya jurisd. c e s ó , como todas las privativas, en
terribles, á la par que memorables acontecimientos del año el de 1820, en cuya época se perdieron por desgracia, con
1808, y la empresa que llevaba á la sazón gastados 3.119,484 el espediente , los trabajos importantísimos de los ingenie-
rs. 6 m r s . , se vio cortada en su carrera , y precisada á sus- ros Bolaño, Smith y arquitecto Blasco; pero de la momo
pender las obras por falta de fondos, sufriendo pérdidas de ria que presentó el Sr. Galabert por mandato de la direc-
capitales y a invertidos. Esto no abstante, el gran paso es- ción del Crédito"Público, resulta: que las cajas de la empresa
taba y a d a d o , y á pesar de los trastornos ocasionados por habían suministrado para la ejecución del proyecto 4.217,559
;
l i guerra; á pesar de haber desaparecido el arbolado adqui- r s . 21 m r s . , en los cuales van incluidos 390,959 rs. 20 mrs.
rido á tanta costa, y de haber esperimentado perjuicios las que al segui.do año de los trabajos t u v o y a de prod. la
280 ALBAC ETE.
misma e m p r e s a ; ejemplar uiuco, acaso , entre todas las de del r. Balazote con el copiosísimo de los Ojos de ViUaveí
esta naturaleza, acometidas por el Gobierno, que sin auxi- d e , otro de los que forman su caudal, cuya reunión se v e -
lio de fondo alguno subsistió por sí sola en los 8 años que rifica en el sitio llamado Huerta del Griego. Continuando
estuvieron suspensas las o b r a s , y en medio de la guerra ias aguas su curso , dan movimiento á varios artefactos, y
cumplió sus obligaciones de justicia; que cubrió constante- en la dilatada vega de la v . de Balazote, se subdividen cn
mente todos los gastos de a d m . , suministrando ademas al seis acequias, llamadas de las Caras, del Medio , del Mesón,
ejército español algunas partidas en dinero y frutos, y la de la Fuente , del Plantonar y Vaciacorreos , sin (pie haya
considerable de 4,(569 fan. de todos granos, cuyo valor cal- ordenanza ni reglamento que metodice los riegos, arregla-
culado á los precios subidísimos que tuvieron en aquella dos solo por el encargado que nombra el ayuntamiento. Cuan-
é p o c a , acrecientan notablemente las sumas de sus prod. do las aguas llegan al sitio llamado el Partidor, á 1/2 leg.
de la v . , el r. toma el nombre de D. Juan, y y a no vuel-
La tercera época principió á virtud de la real orden de
ven á reunirse, pues se pierden en el part. de Alcaraz en
29 de junio de 1828 (pie restablecía la dirección económica
la diputación ó pedanía de la Herrera , alcanzando los riegos
del Real Canal, con encargo de que pudiese promover y con-
á algunos heredamientos sit. dentro del térm. de Albacete.
cluir las obras proyectadas. Mas esto no se ha verificado
desgraciadamente; á pesar del reglamento, está poco regula- En cuanto al arbolado que se plantó á l a s r á á r g . del ca-
nal , se ha perdido casi t o d o , como se ha dicho anterior
rizada la distribución de las aguas; el modo de echarla á las
mente, por haber descuidado su fomento la mayor parto,
hazas no es tampoco el mas acertado , y en una palabra, no
sino todos los dueños del regadío.
se lia conseguido regar el número de almudes de tierra que
so habia calculado, porque falta en el pais la instrucción CAMINOS. Pasa por esta cap. el camino real de Madrid á
que p r o p o r c i o n a la práctica en aquellos pueblos que están Valencia, y salen de la misma otros también carreteros, para
acostumbrados al regadío. Alicante, Murcia, Cartagena y Andalucía, mucha parte de es-
te de herradura, y una multitud de caminos locales y provin-
Formaba también parte del proyecto de este canal , el ciales , en todas direcciones, todos carreteros y en m u y buen
utilizar para el riego , de una manera económica , las aguas estado. En la primera carretera , esto e s , en la de Valen-
del r. balazote, de cuyo terr. corren hacia Albacete m u - cia, se estableció el portazgo de Albacete por real orden de
chas que se pierden, asi como las del mismo r . , en la 9 de agosto de 1793, al mismo tiempo que los de Minaya y
inmediación del heredamiento llamado Casa de D . Juan. Almansa; y sus productos, quo empezaron á recaudarse en
Al efecto, se midieron públicamente las aguas que en 17 1." de marzo de 1 7 9 4 , tienen el deslino de la conservación
de noviembre de 1829 llevaba el Balazote, y resultó, de los caminos cn (pie están sit. El portazgo de Albacete tie-
que su caudal era de 15 pulgadas y 10 líneas sobre ne su intervención en Peñacárcol: en 1841 se arrendó por
un marco de 21 pies de l a t . : ademas con las obras quo el tres años en unión con el de la Mota y su intervención de
director proponía, esperaba aumentarlo, y conseguir por este Pedroñeras en 240,000 rs. v n . , y duró este contrato hasta 31
medio que fuese mayor la cantidad de tierras que disfrutasen de julio de 1842 en que se rescindió, porque á consecuencia
el beneficio del riego, y que incorporado el r. en el canal, de las reales órdenes de 18 de octubre de 1841 y 16 de febre-
podría este ser navegable. Tan beneficioso proyecto no se ro de 42, variaron los derechos de arancel respecto á los car-
ha llevado á ejecución todavía; siendo de lamentar, que de ruajes de llanta estrecha, aumentándose en su cuadruplo, y es-
una vez no se desobstruyan tantas fuentes de riqueza como to alteraba las bases del contrato. Administrados por cuenta
encierra nuestro terr. del ramo desde 1." de agosto, Albacete y su intervención pro-
Desde 1830 en adelante, no consta que se haya promovi- dujeron en 11 m e s e s , ó sea hasta fin de junio de 1843: 72,909
do obra alguna relacionada con el proyecto del canal. Única- rs. y 32 mrs. de total recaudación. Desde 1." de julio de 1843
mente se espidió una real orden por el ministerio de la Go- se arrendaron nuevamente por dos años en 92,000 rs. anua-
bernación de la Península, su fecha 1." de diciembre de 1835, les, y habiéndose terminado este plazo en 30 de junio del
por la (|ue se pidió informe á la Dirección de Caminos y Cana- corriente a ñ o , ha empezado nuevo arriendo por otros dos
les, sobre una solicitud (pie, con apoyo del gefe político de años en la cantidad de 139,800 rs. en cada uno.
Albacete, hizo su sociedad económica para la formación de En el estado que sigue presentamos el movimiento de car-
unas balsas en el canal, con el objeto de obtener hielo. Pasa- ruajes y caballerías que ha habido en este portazgo en once
do el espediente al ministerio de Hacienda, recayó resolución meses que corrió á cargo de la Dirección del ramo; y aunque
en 6 de julio de 1 8 3 6 , en virtud de la cual se permitió á di- este era el lugar en que creímos poder empezar á cumplir
cha sociedad e s t í á é r aguas del canal para la formación del nuestra oferta, (V.) l a p á g . 138, en la cual dijimos, al presen-
hielo, con las limitaciones convenientes. Las disposiciones que tar un estado análogo del portazgo de Ayudar de Campó,
p o s t e r i o r m e n t e se han adoptado, versan sobre el personal de que en los demás comprenderían mayor número de años,
los empleados en el canal, habiendo mediado también varias no nos es posible hacerlo aqui por la razón que vamos á
comunicaciones entre los ministerios de la Gobernación y Ha- osponer. La Dirección de Caminos y Canales arrienda , mas
cienda , sobre si debia ó no sujetarse dicho canal al sistema bien que administra, los portazgos, á virtud de la esperiencia
de obras públicas planteado por la circular de 20 de abril (pie ha adquirido, de que producen mas en arrendamiento
de 1836. que en a d m . , no por falta dé celo de los empleados en el
Ilé aquí como se forma el r. Balazote, notable por su se- ramo, sino por otras causas, quejson de todos conocidas. Ahora
mejanza con el Guadiana en cuanto al origen , y la distri- bien: si la, Dirección en estos últimos tiempos no ha admi-
bución que en la actualidad se hace de sus aguas. En el nistrado el portazgo de Albacete mas que durante los once
sitio llamado Ojos del Arquillo, que es uno do los naci- meses transcurridos desde agosto de 1842 hasta junio de
mientos de a q u e l , á dist. de 5 leg. de Balazote , se ofrecen 1843 ; si antes, como después d é o s l a é p o c a , son los par-
á la vista 5 depósitos de a g u a , divididos todos, pero quo ticulares los que llevan en arrendamiento ol portazgo, y sin
la reciben uno de otro , dimanando del primero , colocado perjudicar acaso sus intereses , no ora dable revelar el re-
en la parte superior de un valle que se forma por varios sultado de sus cuentas, nosotros hemos creído que debía-
cerros sit. hacia el N . y S. A esto primer depósito ú ojo mos renunciar á hacer indagaciones do esta c l a s e , y con-
bajan por el mismo valle lodos los manantiales (pie hay tentarnos con publicar los datos recogidos en la Dirección
hasta el heredamiento del P e s e b r e , dist. 2 l e g . , los de Caminos y Canales, en la cual hemos encontrado todo el
cuales dan movimiento á un molino harinero, llamado tam- a p o y o , todo el deseo de la mayor perfección del Diccionario,
bién del Arquillo. Las aguas de los 5 depósitos , cuyo fondo no solo de parle del director, sino también de los empleados
se ignora por no haberlas sondeado, no están estancadas; en osla dependencia. Si en la seguida de nuestras tareas, so
sino que cuando se llenan los ojos , se vierten por ol infe- ofrece el tener quo dar cuenta á nuestros lectores do un por-
rior , en igual cantidad que las que entran por el primero ó tazgo, (pío haya sido por dos , tros , ó mas años administra-
superior, siendo m u y grande el descenso desde este al se- do por la Dirección , entonces presentaremos su movimien-
gundo , y mucho menos notable hasta el quinto. Mientras to en igual tiempo , y descenderemos á deducir las impor-
corren las aguas por el v a l l e , se aprovechan gara el riego tanles consideraciones que se desprenden de la compara-
de los pequeños bancales que permite su angostura , si bien ción de unas épocas con o t r a s , relativamente á la agri-
uogo va ensanchando, hasta la reunión de este nacimiento cultura , al comercio , y á la riqueza on general del país.
A L B A C E T E . 281
Estado de caer najes j caballerías q u e lian pasado p o r este portazgo e n los once m e s e s , desde
agosto d e 1 8 4 2 á j u n i o d e 181=3, e n loscuales l o administró l a Dirección d e Caminos.

COCHES. CARAOS PAREADOS GALERAS. CAUROS DE REATA CALESAS. CABALLERÍAS.


1842.
Dobles. SenciÚís. Dobles. Dobles. Sencillas. Dobles. Sencillos. Oíbles. Sencillas Mayores. Menores.

Í Albacete . . . » 1 25 195 13 42 94 195 3 4 96 640


Agosto.
I Peñacarccl. • 13 118 18 35 89 214 4 4 95 665
Albacete... 41 41 157 15 53 70 158 12 6 181 929
Setiembre..
{Peñacarccl » 19 199 12 41 63 229 7 29 219 65 i
í Albacete.. » 36 i2 169 10 74 1 i 1 200 12 4 237 920
Octubre..
I Peñacarccl » >> 4 108 16 51 106 186 7 14 258 i 13
l b a c c t e
» 36 67 190 17 85 151 218 9 3 187 1035
Noviembre. ( ^ -i
l Penacarccl. » • 4 230 £6 72 151 253 2 19 107 (¡02
Djcifembre.. { A l b a c e t e . . . » 33 50 191 :» 77 i 40 273 10 15 219 1088
t Penacarccl. » » 2 272 12 65 104 177 2 5 54 372

1813.

T?™™ i Albacete... » 3í 41 1 47 11 63 143 220 7 11 190 864


lanero { - ,
(Penacarccl * » • 21 í 12 77 109 212 0 7 81 529
Febrero {Alócele.. » 35 40 no 7 46 88 160 9 6 177 8 Í5
u » » 196 10 68 74 192 0 7 55 446
' Penacarccl
i » t ( A l b a c e t e . . » 32 34 184 ^ 10 69 92 227 9 10 149 740
Marzo „ • i
(Penacarccl )> » 3 204 11 50 60 180 1 3 85 387
Abril (Albacete 36 30 218 10 61 72 186 1 3 184 593
l Penacarccl » » » 178 7 71 67 182 1 4 55 355
» 35 71 211 13 53 65 178 3 7 161 890
Mavo .Albacete.
a » » 61 13 53 52 137 4 4 255 349
\ Peiiacarcel
» 78 23 114 6 43 49 148 4 6 173 740
Junio (Albacete.
» » 4 159 7 63 53 154 8 7 33 569
\ Penacarcel

Total. 397 517 3825 265 312 2000 4288 115 178 3438 15260

CORREOS Y DILIGENCIAS. Hay dos adm. de estas y una si- periodo fijo , hacen viajes á dichas p o b l . : de manera que
lla de posta: la adm. de Correos dependiente de la principal como esta v . se halla en la confluencia d é l o s caminos de Va-
de Murcia, consta de un administrador con 7,700 rs. anuales, lencia, Mancha, Andalucía y Aragón, es tan frecuente el
un oficial 1." inlervenlor, con 6,000, un oficial 2." con 5,000, tránsito de coches, galeras y carros, que se calcula pernoctan
otro 3." con 4 , 0 0 0 , y un mozo de oficios con 3,000. Todas las diariamente en ella, de 120 á 140 carruajes, y sobre 800 caba-
semanas pasan ocho diligencias, cuatro para Madrid é igual llerías. Asi es que, á cualquier horay á cualquier punto que se
número para Valencia. Ademas hay dos galeras que hacen el quiera emprender un viaje, h a y facilidad para verificarlo, es-
via«je á la Corte; cotras dos que van á Valencia , Murcia, Ali- pecialmente en las temporadas en que las caballerías no están
cante y otros puntos; otra á Cartagena, y una multitud de empleadas en las labores del campo. Los correos entran y sa-
carros de violin y reata q u e , indistintamente y sin guardar len en los dias y horas que se espresan en el siguiente estado.

E n t r a d a e n Albacete d e los correos Salida de Albecete d elos correos


d e jtladrifl. de Madrid.

OÍAS. HORAS. DIAS. HORAS.

Jueves. . 1 Jueves. .i

Lunes. .) Martes. .)

E ti l i a d a d e l o s d e m á s c o r r e o s . S a l i d a d e los demás correos.

DIAS. PUNTOS. HORAS. DIAS. PUNTOS. HORAS.

Martes De Infantes. . . . 10 de la noche.


Viernes. . . . Id. . . . 6 de la tarde. Jueves. . p a r a Alicante y Valencia. 1 de la tarde.
Sábados . )
D e
nieves v Alicante y Valencia. 10 de la noche.
D cM u r c i a
Domingos i p a r a I n f a r i t e s 2 d e ¡ ( 1

Domingos! j 12 de id. Jueves. . >


282 A L B A C E T E .
PRODUCCIONES. Las principales son de cereales, azafrán, HISTORIA. EISr. Miñanosuponoquelos árabes la llamaron Al
v i n o , y algunas verduras, y darán por un quinquenio basife, habiendo sido su nombro ant. Abala: pero os un erroi
SO,000 fan. de todos granos, 1,500 libras de azafrán y 30,000 (V. ABELA). Espinal! y (Jarcia croo, q u e , fundada por los cili
a. d e v i n o : las dos primeras bastan para el consumo y se ha- cios, la denominaron Celtide, y so apoya en la autoridad do
cen algunas esportaciones para los reinos de Valencia y Mur- Lnitprúndo, que dice »/» Hispaniam venientes ('elude roca
cia. El consumo de urt año e s , en los artículos siguientes; verunt hunc lócun, quem mauri vocant Albacene corrupjé*
trigo 40,000 f a n . , cebada 50,000 , vino 50,000 a . , aguar- (in p g m . n ú m . 135). El señor Cortés reduce á ella la Alaba
diente 5,000, aceite 8,000, carnes 80,000 libras. Losart. prin- de los celtiberos, mencionada por Plinio y Ptolomeo, y opina,
cipales que faltan para la manutención y vestido, s o n ; el (pie de Alaba ó Alba:, (como también so halla escrito) avi-
aceite, que se importa de Andalucía; arroces de Valencia; las, so llamó Albacete. En 1145 tuvieron un sangriento cho-
pescado, azúcares y cacaos de Alicante y Cartagena. Los pa- que on los llanos de esta v. el emir Ebn Hud, y su Waii Ebn
ños y lienzos finos se importan de diferentes fáb. del reino, A y a d h , con ol Thograi, alcaide de Cuenca, y los cristianos
y los vinos de Tarazona, Madrigueras, el Quintanar, y al- que le auxiliaban. En lo mas ardiente do la pelea cayó muer-
gunos de Yccla y Monóbar. Hay cria de ganado lanar, y dará to de una lanzada el esforzado emir Saij Danlá Ebn Ilud. En los
al año por un quinquenio de 8 á 10,000 c a b . , siendo m u y po- mismos llanos, dia 5 de febrero de 1 1 4 6 , Abu-Giafar-Amad-
ca la de mular. La grangería se encuentra en un estado regu- Sayfeldaulat, rey de Córdoba, de Valencia y Murcia, fué der-
lar. Hacia el O. hay poquísimos árboles frutales, y en la parte rotado por ol emperador D. Alonso, y por no caer en manos
de térm. n u e v o , asi como en el coto de Pozo-Rubio, niuclios de su vencedor, hizo que dos amigos suyos le matasen, aca-
conejos, liebres y perdices, gran número de zorras y algu- bando asi ol imperio de la familia de Beni-llud. En 1103 esta
nos animales dañinos. La cosecha de lana es bastante con- pobl. ora ald. dependiente do Chinchilla. Fué erigida en v .
siderable. por D. Alonso, marqués de Villena, hijo de I), Podro di' Ara-
ARTES É INDUSTRIA. Los artesanos en lo general son: carpin- gón, cuyo privilegio fué confirmado por el rey D . Enrique
teros, herreros, cuchilleros, sastres, alhamíes, jaboneros, on 1 4 0 5 , V por ol rey D. Juan en 1 4 0 8 , y ampliado por los
tejeros , herradores, guarnicioneros, latoneros, alpargate- reyes católicos on 29 do febrero de 1 4 8 4 , libertando á s u s vec.
ros, cornígeros , barberos, cordoneros, curtidores y j ¿(me- del pago de los diezmos, aduanas, portazgos y otros derechos
ros : entre ellos sobresalen las cuatro primeras clases, y en menos on Toledo y Sevilla, cuya ampliación se confirmó en
particular los fabricantes do navajas, cuchillos y puñales, cu- Medina del Campo á 20 do Mayo de 1494. Cuando so hizo v . ,
yos intrumentos m u y bien trabajados, son famosos en toda constaba de escaso número do v e c , y eslaba situada on ol pa-
España. La pobl. on general es ágricultora; pero también rage (píe ahora llaman Alio de la Villa y autos Villaviejnó Vi-
hay personas dedicadas al tráfico de cereales, azafrán y acei- l/acerrada en donde estaba la parroquia de Sta. Maria de la
to. Ademas do los molinos espresados, existo uno do viento Estrella; pero luego comenzó á tomar considerable incremen-
al S. de la p o b l . , una tahona en la Marmota, otra on Cuevas- to. En 1809, al paso del ejército del duque del Infantado, ex-
Yermas y otra en la v . perimentó loa horrores do una grande epidemia; igual dos-
gracia sufrió también on 1834 con ol cólera morbo. N o han
COMERCIÓ; Los artículos principales de importación , son;
dejado tampoco do padecer on osla última guerra civil las
bacalao, sardinas, arroces, áccidos , cacaos, azúcares , gar-
personas é intereses de sus honrados habitantes, con las di-
banzos , v i n o , hierro, frutas, lienzos , paños, maderas etc.:
ferentes correrías de los carlistas, como on noviembre do
y se esportan granos, azafrán y ganados: estas especulaciones
1836, cuando fué invadida por Cabrera. Hace por armas tres
so hacen por ventas á dinero efectivo, y cn m u y pocos casos
castillos con un águila encima, mirando á la der. Es patria
en cambio do los frutos que ofrece la agricultura y la ind.
del poeta Antonio de Agrasji de Juan Mancebo Hurlado de
FERIAS \ MERCADOS. Se celebra una gran feria del 7 al 15
Matamoros, bravo militar (pie quitó á los turcos dos bande-
de setiembre, cuya apertura so verifica con la debida solem- ras, que se ven en la igl. de San .luán Bautista; de f). Anto-
nidad , á las 10 de la mañana del primer d i a , durando por lo nio Cantos Fernandez, autor del Espejo de Sacerdotes, y del
regular tres para el surtido de los particulares ; on los restan- teólogo Diego do Alarcon.
tes so combinan y ejecutan las grandes operaciones de l o s
comerciantes entro s í , las cuales constituyen la nom- ALBACOA: deh. en la prov. de Avila, part. j u d . y térm.
bradla que en toda España tiene esta feria. En olla se vende jurisd. de Cebreros (V.).
especialmente toda clase de ganados, géneros do vestir y AI BADA, O TABROEIBO: 1. on la prov. de la Coruña,
quincalla, calculándose en muchos millones ol valor do bis ayunt. y felig. de S. Vicente del Pino ( V . ) : POBL. 2 v e c . :
objetos que se presentan para las operaciones do compra y 9 alm.
permuta: antes del ano 1 7 8 4 , en (pie se construyó, romo ALBAGÉS: 1. con ayunt. cn la prov. adm. do ront., part.
queda dicho, el edificio do la feria, se celebraba esla cn ol jud. y dióc. de Lérida (5 l o g ) , aud. terr. y c. g. de Cataluña
sitio de los Llanos. Ademas hay un mercado en los viernes (Barcelona 2 7 ) : SIT. á la márg. izq. de un riach. llamado
de cada semana. Sed, sobro la cima de un collado en las (iarrigas: combátenle
POBLACIÓN, RIQUEZA Y CONTRIBUCIONES de lodo el térm. todos los vientos, y goza do CLIMA m u y saludable. Tiene 3 5
municipal: 3,000 v e c . , 13,143 a l m . : CAP, PROD. 57.485,000 CASAS y una igl. parr. bajo la advocación de S. Juan Bautista,
rs.: nu>. 2.007,298. CONTR. : por el concepto directo 10 4,04a servida por un cura y un sacristán, (pie también hace do cam-
rs. 17 m r s . ; por el indirecto 72,690 rs. 17 m r s . : total panero y os nombrado por ol párroco: ol curato os de primor
176.333 rs. ascenso y so proveo por S. M. ó por ol diocesano , según los
EL. PRESUPUESTO MUNICIPAL ordinario, asciende á 160,000 meses en que vaca. Para surtido do los vec. hay varias balsas
rs. , y se cubro con ol producto de los propios, y el déficit donde se recogen las aguas pluviales , las (pie adquieren con
por repartimiento vecinal. Los propios consisten en ol canon ol reposo un sabor esquisito y buena calidad. Confina ol TÉRM.
de diferentes terrenos para labor , (jue pasan de 2500 fan. y por N . con el do Melons; por E . con el de Sisquella, por S.
dan un producto de 14 á 15,000 rs. anuales: on los pastos do con ol do Moniballet, y por O. con ol de la C o y a , de c u y o s
tierras comunales, que compondrán unas 25,000 fan. que puntos dista 1/2 log. en todas direcciones. El TERRENO OS que-
producen al año igual cantidad; y cn los puestos do feria brado y abraza unos 420 jornales de inferior calidad, de olios
(pie, deducidos los gastos do recaudación, dan de 10 á 12,000 so cultivan 3 0 , permaneciendo los restantes incultos , donde
rs. cada año. Se halla establecido ademas , como arbitrio, ol únicamente h a y pastos para ol ganado, algunos árboles sil-
derecho de saca (lógranos, y otros frutos, con aplicación al vestres y arbustos para combustible. La CORRESPONDENCIA se
pago do los gastos que ocasiona ol instituto de segunda en- recibe por cada interesado on las carterías de Lérida. PRO©.
señanza ; c u y o arbitrio sé halla en administración y produ- trigo, cebada, contono, vino y bastante aceite; cria algún
cirá porun cálculo aproximado unos 20,000 rs. al ano. ganado lanar y cabrio, y el vacuno necesario para la labran-
za: abunda en toda clase do caza menor. IND. un mrfino do
FIESTAS. La del titular S. .luán Bautista : la de la Con-
aceite. COMERCIO: el de esportacion do aceito y algunos cerea-
cepción, patrona do España; y la del pueblo, la Virgen de los
les é importación de tejidos del pais. POBL. 35 v e c : 148 «alm.:
Llanos, cuya imagen se veneraba en ol conv. do descalzos do
CAP. IMP. 21,691 rs. E L PRESUPUESTO MUNICIPAL asciendo
que queda hecho mérito, á donde se hacían romerías : oslas
á 1,500 rs v se cubre por repartimiento entro los v e c .
concluyeron desde la supresión de los conv. , en cuya época
fue trasladada la efigie á la igl. parr. donde en la actualidad ALBAGUEIBA : 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de
se leda culto. Roy, y felig. de S. Martin do Ilermedelo (V.).
ALB ALB 283
ALBAIDEL: granja cn la prov. part. jud. y térm. jurisd. principal función de igl. : el cementerio está a corta dist. del
Tic Albacete, con un labrador de un par de muías. pueblo en sitio m u y ventilado. El TÉRM. eonlina al O. con el
ALBADAS: granja en la prov., part. jud. y térm. jurisd. de Alcacer, al N. con el do Catarroja , al E. con el mismo \
de Albacete, con dos labradores de dos pares de muías cada el lago d é l a Albufera , y al S. con Beniparrell; su ostensión
uno. es de t 1 / 2 hora do E . á O., y 1 / 4 de N . á S.: on ol mismo térm.
ALBA1NA (ALBANIA): 1, en la p r o v . , aud. terr. y c. g. á 1 4 de la p o b ' . , está sit. en una altura la ermita de Santa
de Burgos (18 leg.), part. jud. y adm. de rent. de Miranda de Ana, fundada por ol cabildo ecl. de la c a p . , por haberse e n -
libro ( 3 1 / 2 ) , dióc. de Calahorra y ayunt. de Treviño: S I T . contrado una pequeña imagen de dicha santa en el tronco do
en llano, con buena ventilación y CLIMA saludable, sin que se un o l i v o , quo todavía existe á espaldas de la ermita, en la
conozcan por lo regular mas enfermedades que las estacio- que se celebra su festividad con mucha concurrencia do los
nales. Consta de 3 4 CASAS medianas, formando dos calles, ó pueblos limítrofes , y aun de Valencia, siendo osla la mejor
igual número de plazas, con casa consistorial y una fuente romería que se conoce en toda la comarca; desde la altura
de agua potable para el uso del vecindario; la igl. parr., dedi- cn que se halla la ermita se di\ isa á dist. de 2 horas la torre
cada á S. Miguel Arcángel, es de m u y buena fáb. y se halla y alto do Espioca y el lago de la Albufera , y á 1 1 / 2 la c. de
servida por un cura párroco y un beneficiado; h a y un c e - Valencia. El TERRENO es llano y delicioso, y se eleva sensi-
menterio y una escuela de primeras letras, con la dotación blemente al O. á 1 / 4 de la pobl. hasta el sitio do la referida
de 2 4 fan." de trigo anuales. El TÉRM. se estiende de N . á S. 2 ermita ; comprende 6 3 9 hanegadas do huerta , 4 7 8 de arroz,
leg. y de E. á O. 1 , confinando por N . con el de Saseta, y 5 , 2 2 6 de secano ; la huerta plantada de moreras so riega
Marauri y Ogueta, por E. con el de Pariza , por S. con el de con el agua del Túria , que recibo por la acequia de Faltara
Baxauri y Laño, y por O. con el de Fuidio y Mesanza: á 1/4 de los miércoles, j u e v e s , y viernes; tiene también derecho ñ
leg. de la pobl. evisten , en unas peñas v i v a s , mas de veinte las aguas del Júcar , por la continuación do la acequia real
cuevas abiertas á pico , en donde se cree celebraban los cris- de AÍcira , pagando por esta razón al duque de I lijar la vein-
tianos los divinos olicios en tiempo de la ocupación de la tena de sus productos, si bien dicha agua es precaria é i n -
España por los árabes, las cuales llaman la atención de l o s segura por sorel térm. cabo de riego; únicamente so reputa
viajeros y observadores; tiene bosques y montes de tres á como huerta la que se riega do! Túria, aunque on ol terreno
cuatro leg. en cuadro, entre ellos uno escelente en comunidad (pie tiene derecho á las del Júcar, so han bocho como unas
con otros dos pueblos, llamado Busturia, de cuyos robles se 1 4 0 norias, con las cuales se benefician mas de 1 , 0 0 0 hanegas
sacan tablas de la mejor calidad que se conocen en el pais; de tierra. Los CAMINOS de este pueblo son m u y regulares,
este precioso monte se halla destrozado sin embargo, por el pues á mas do la hijuela que conduce al camino real para co
abandono en (pie lo tienen los pueblos á quienes pertenece, municarse con la cap. y otros pueblos, por el E . , h a y una
pues (pie estos solo tratan de la corta y venta de los mejores carretera quo cruza ol térm. de N . á S . , y varios caminos de
árboles, sin cuidar de reponerlos por medio de una nueva herradura en distintas direcciones. PROD. la huerto , trigo en
plantación ; cuenta ademas un prado en unión con otro pue- cantidad de 2 0 por uno, panizo en la de 8 0 , habas en lado 1 2 ,
blecito. d e m á s de 1 0 0 fan. de tierra de sembradura, muy y habichuelas en la de 2 0 , ademas toda clase do legumbres
fértil y cercado de pared. Et TERRENO es bastante productivo y hortalizas, y soda en cantidad do 1 , 5 0 0 libras: el arrozal,
y á propósito para trigo, legumbres, y toda clase de cereales, que se riega de la fuente de Cátala, que naco en ol mismo térm.
y cu varios pagos incultos para vinas: lo baña el Ayuda que y on la parte baja del camino real, rindo de 2 1 / 2 á 3 cahíces
pasa á tiro dé bala de la pobl., y un cauce esfraido de otro r. por hanega, quo os lo mismo que 8 0 por uno de sembradu-
¡pie corre también por el térm. con gran caudal de aguas ra : el secano prod. algarrobas y aceito, del mejor do la prov.
aun en tiempo de estio , habiendo un puente sobre cada uno y alguna (pío otra fruta, especialmente albaricoquos. IND. tí
de ellos; sus aguas sirven para regar las huertas y dar mo- almazaras ó molinos do a c ñ t e y una fab. de blanquear lino,
vimiento á 4 molinos harineros (pie se hallan contiguos al algodón y lienzos , algo do lencería y esparto , y un molino
pueblo, aunque solo dos le pertenecen: los CAMINOS son lo- harinero: POBL. 2 2 2 v e c , 1 , 0 9 0 hab.: c\i>. PROD. con Beni-
cales, muy barrosos durante el invierno. PROD. trigo, comuna, parrell 4 . 6 6 2 , 9 8 6 rs. , 1 1 mrs. ; IMP. 1 7 8 , 4 6 0 ; CONTR. 1 6 , 8 2 1
maiz. cebada , avena , yeros, patatas , habas, alubias, gar- r s . , 2 6 mrs. EL PRESUPUESTO MUNICIPAL asciendo á 6 , 6 3 6 rs..
banzos de inferior calidad, y toda clase de hortalizas; ganado (pie á falta do propios, so cubro con 2 , 1 0 0 rs. , del arrenda-
de cerda, lanar y cabrio, y recría ínulas y bueyes para las miento del arbitrio do peso y medida, 1 , 5 0 0 del impuesto so-
labores del campo. POBL. 1 4 v e c . 5 2 a l m . : CAP. PROD. 3 2 , 0 0 0 rs.: bro rosos, y 2 , 2 0 0 del de la retribución sobro el v i n o .
IMP. 0 8 0 . El PRESUPUESTO MUNICIPAL, asciende á 2 , 4 0 0 rs. y
se cubre con el prod.: de varios arbitrios y por reparto ALBALA : 1. con ayunt. de la p r o v . , aud. terr. y adm. do
vecinal. rent. do Cáceres ( 5 log.)), part. jud. de Montánches ( 1 ) , o. g.
de Badajoz ( 1 4 ) , dióc. de S. Marcos de León , cuya jurisd. on
ALBAL: 1. con ayunt. de la prov., d i ó c , aud. terr. y c. g. primera instancia desempeña ol provisor de Mérida (tí); srr.
de Valencia(1 3 / 4 horas SO.), part. jud. de Catarroja ( 1 / 4 O): al ostremo E. de la siorra de Montánches , on un llano despo-
srr. á la der. del barranco de Tórrenle y camino real de Ma- jado, de CLIMA s a n o , mas propenso afiebres intermitentes
drid á 1 4 de hora de ambos , con templado y saludable C U - que á otras enfermedades , con 4 5 0 CASAS unidas, de un solo
MA. Forman este p u e b l o , anterior á la conquista de Valen- piso , su mayor parto de 3 1 / 2 varas do altura , calles irre-
c i a , 201 CASAS en el casco y 2 fuera, todas comunmente de gulares sin empedrar, una plaza cuadrada que contieno la
2 p i s o s , sirviendo el 2." de granero y para cria de los gusa- ermita do Sla. Ana, y la casa consistorial, reformada en 1 8 3 9 ;
nos de la seda , bastante espaciosas y de 3 5 á 4 0 palmos de escuela do primera educación con 2 0 niños , dotada por los
altura, recordando muchas de ellas la antigüedad del pueblo, fondos do p r o p i o s , i g l . parr. fundada en 1 4 2 0 , dedicada a
y conveniencia de sus ant. moradores: las calles son g e - Sta. Maria Magdalena, y servida por un cura que so proveo
neralmente estrechas é irregulares; tiene dos plazas ; la de la por oposición en ol Consejo do las Ordenes. Confina su TÉRM.,
Constitución que es la mejor forma un cuadrilongo de unos en ol (pie se encuentran 1 5 fuentes permanentes de buen agua,
1 5 0 pies de largo y 5 0 de a n c h o , y la otra un cuadro de 1 3 0 por N . con el de Torremoeha, E . con el do Valdefuentes , S .
lúes : un médico y cirujano pagados por los v e c . ; dos escue- con el de Montánches , y O. con el de Alcuescar , dist. todos
las de primera educación, atendidas de los fondos del común, los confines sobre 1 / 2 leg. ; á igual dist. en dirección de O. á
una para niños, á la que concurren 4 0 , c u y o maestro está do- á E. corre el arroyo de Lapa: ol TERRENO todo es llano, y pol-
tado en 1 , 3 5 0 r s . , y otra para niñas á la que asisten 3 8 , y se las salidas del pueblo al E . O. y S. se ven varias fincas mu-
les instruye en las labores de su sexo y en la doctrina cristia- radas, destinadas al cultivo do garbanzos : la parto roturada
na ; la maestra está dotada en 7 5 0 r s . : un pósito para se- es de 2 , 0 0 0 fan. divididas en 3 hojas quese siembran una cada
mentera fundado en 2 2 de agosto de 1 7 5 2 : y una i g l . parr. año, en las cuales se encuentran los pocos olivos y viñas que
que habia sido matriz de Catarroja hasta el año 1 6 1 0 en que cria esto suelo: el monte de encínasit. al N . perteneciente al c o -
se trasladó la parroquialidad á este último pueblo, y que des mún do v e c . , ademas de los buenos pastos quo prod. para ce-
de principios del siglo volvió á ser matriz, teniendo por ane- bar los cerdos y (lemas ganados, abastece do lona al vecin-
jo á Beniparrell, bastante capaz para el vecindario, y servida dario ; las labores so hacen con ganado vacuno y asnal: los
por un cura párroco de provisión real por oposición , un pa- CAMINOS sonde pueblo á pueblo ; la CORRESPONDENCIA se reci-
trimonistay un esclaustrado , todos sacerdotes; su titular y bo y envía á Montánches por un conductor que paga con
patrona Ntra. Sra. de los Angeles, en cuyo dia se celebra la los domas pueblos del part..- PROII.: trigo, centeno, m u -
284 A L B ALI)
chos garbanzos, bollólas do encina, poco aceite y vino : h a y baladcjo , y a también porque llevan su mismo nombre ( V ) *
cria de ganado lanar n e g r o , vacuno y cerdoso: POBL. 4 5 0 Los CAMINOS á los pueblos circunvecinos, son útiles para rue-
v e c . , 2 , 1 3 3 aira., dedicadas á la agricultura, venta de paño d a s , y hacia el S. se halla la subida del camino real quo d i -
pardo y algunas piaras de cerdos: h a y 2 tenerías , 1 6 telares rige á las pobl. de Sierra-Morena: la CORRESPONDENCIA se lleva
do paño pardo de lana del p a i s , cardada por hombres, é hila- de Infantes dos veces á la semana. PROD. trigo , cebada, cen-
das en tornos por mujeres y niñas; 6 tahonas y un molino de teno , mucho vino y patatas, poco aceite , h a y mucha cria do
aceite. CAP. PROD. 1 . 4 4 4 , 3 6 6 rs., IMP. 1 0 5 , 7 0 0 : CONTR. 1 8 , 4 1 9 ganado lanar , cabrío y vacuno , bastante caza de liebres, co-
r s . , 4 mrs. v n . E L PRESUPUESTO MUNICIPAL importa 5 , 0 0 0 rs. nejos y perdices, y en la parte del Guadarmena algún vena-
y se cubre con el producto de propios y arbitrios que ascien- do , corzos, jabalíes y lobos. La principal IND. de los natura-
de á 7 , 0 0 0 rs.; aquellos consisten en fincas rústicas. Fue siem- les consisto en la agricultura, ganadería, arriería con burros,
pre ald. de Montánches, y cuando los caballeros de l a s órde- y esportacion de maderas de pino de las sierras de Segura y
nes militares se apoderaron de esta v . y su cast. siguió tam- Alcaraz, con mas de 1 0 0 carretas á todas partos del fulo
bién la misma suerte, y viene perteneciendo desde entonces raerid. del Guadiana: hay varios telares servidos por muje-
á la do Santiago. res, en los que se teje paño c o m ú n , llamado pañete, y lienzos
ALBACA: arroyo de l a p r o v . de Cádiz, quo nace on ol ordinarios, y una fab. de curtidos establecida hace pocos
part. y térm. jud. de Arcos de la Frontera: es abundante años : POBL. 3 3 9 v e c . 1 6 9 5 alm.: CAP, IMP. 2 2 5 , 0 0 0 rs.: CONTR.
do aguas todo el a ñ o , y riega porción do maizales y huer- 2 2 , 1 6 6 : PRESUPUESTO MUNICIPAL 3 , 5 0 0 rs., se cubre con el
t o s , entre olios la hacienda de arbolado y casa de recreo prod, d é l a taberna, posada y algunos pastos. Esla v . cor-
llamada Aranjuez, en dicho sitio, vulgo , Huerta de Al bala. responde á l o q u e se llama el Campo de Montiel: era ald. de-
ALBALA: desp. en l a p r o v . de Palencia, part. jud. de pendiente d e Villanueva de la Fuente, hasta el año 1 2 4 3 en
Saldaña, y térm. de Santillan de la Vega, SIT. en el centro que el Sto. Roy D . Fernando 111 por su resolución dada en
de la vega llamada de Saldaña, con clima desigual, aunque Valladolid á 1 8 de febrero, y á consecuencia de cierta con-
sano: os propiedad de ü . Gregorio de León, vec. de S. Lio- tienda entre la c. de Alcaraz y los caballeros de la orden do
rento del Páramo , y su terreno feraz abunda de arbolado; Santiago, declaró pertenecer á e s t o s , dando á los de Alcaraz
pitón: cereales, ricos garbanzos, alubias y sobre t o d o , lino; otros térm. en indemnización: tuvo algún tiempo el nombre
ganado lanar y algo de vacuno: IND. un molino harinero: de Albaladejo de los Fréiles, y esto fué sin duda con m o t i v o
POBL : 1 v e c . 5 a l m . de la real determinación que acaba de citarse ; pero en ol dia
A

ALBALA (MESA DE) : desp. en la prov. de Cádiz, part. ha perdido esta 2 . d e n o m i n a c i ó n , aunque siempre ha perte-
jud. y térm. jurisd. de Arcos de la Frontera (V. ARAN.IL EZ, necido á aquella orden.
huerta con cas. de recreo). ALBALADEJO DEL CUENDE : v . con ayunt. en la prov.,
ALBALADE.11TO; cas. en la p r o v . , part. jud. y dióc. de d i ó c . , adm. de rent. y part. j u d . de Cuenca ( 5 l o g . ) , aud.
Cuenca ( 1 leg.), térm. jurisd. d e N o a l e s , con quien paga sus terr. do Albacele ( 1 7 ) , y c. g. de Castilla la Nueva (Ma-
impuestos. Está SIT. á la izq. del camino real que de la cap. drid 2 5 ) : su SIT. es bastante penosa , porque á escepcion do
dirige á Madrid, junto al r. Júcar, en terreno l l a n o , y sus tres c a l l e s , anchas y llanas, las demás son m u y pendientes
h a b . , cuyo número es de unos 2 0 , se surten de las aguas é incómodas: tiene escuela de primera enseñanza sin dota-
del mencionado r . , que abunda en truchas, barbos y cangre- ción , á la que de ordinario concurren 5 0 niños; una fuen-
jos, dando sus aguas impulso á un molino harinero inmedia- te de agua potable m u y g o r d a , pero saludable y de m u v
to. Tiene una ermita, aneja de Chillaron, á la (pao va un sa- buenos resultados para el dolor de estómago y sífilis: un pó-
cerdote á decir misa los dias festivos. El terr. de este cas., sito nacional y otro pío reunidos en un edificio sólido y m u y
que por ningún punto se estiende mas de 1 / 2 l e g . , linda al capaz : una ermita dedicada á nuestra Sra. de las Nieves,
N . con ol de Chillaron; E . , con el de Cuenea ; S . , con el do patrona de la v . , y la i g l . parr. (la Asunción de Ntra.
Colliguilla, y O. con el de Jabaga: el terreno os llano y prod. Sra.) de primer ascenso, colocada cn la cima de un cerro bas-
t r i g o , c e n t e n o , escaña , a v e n a , patatas y algún ganado tante elevado, por lo que el piso hasta olla os incómodo,
lanar; á las márg. del r . , y en una islcta que f o r m a , h a y servida por ol párroco, un beneficiado y un sacristán, y per-
algunos árboles. Frente á las casas, á la der. del caminó, teneciente á la abadia llamada de l a s V a l e r a s ; en su media
existe un portazgo, y á corta dist. en la misma carretera, naranja y sacristia h a y principiadas obras de consideración.
un puente de sillería sobre el arroyo de Chillaron. En 1 8 4 1 Su TÉRM. confina al N . con el de la Parra, E. con Valora de
fue cuando este cas. se agregó á Noales, de cuyo ayunt. Arriba, S. con Valera de Abajo y Valverde, y O. con ol
forma parte un regidor que nombran los hab. de a q u e l : per- mismo Valverde y Pasa con Solí el TERRENO" es áspero
teneció al sen. del conde de la Ventosa. por unas partos y llano por otras, sin mas monto que al-
ALBALADEJO: v . con ayunt. de la prov. de Ciudad-Real guna mata baja, y forma cord. con ol térm. do Valera de
( 1 8 leg), part. jud. y adm de rent. de Villanueva de los Infan- Arriba y la Parra: la vega y sitio de las viñas, por lo común,
t e s ^ ) , dióc. de T o l e d o ( 3 5 ) , aud. terr. de Albacete ( 1 8 ) , c. g. de son do bastante m i g a : solo disfrutan riego las huertas in-
Madrid ( 3 8 ) , SIT. en terreno desigual y algo e l e v a d o ; de CLIMA mediatas á Villaverde y Júcar por medio de ramblas y ace-
sano, bien ventilada, con 2 3 5 CASAS de piso bajo, propias para quias. El r. Badillo, que solo lleva agua cuando lluevo,
labradores, calles bastante rectas pero mal empedradas, plaza cruza la vega y se dirige á Valverde. Los CAMINOS s o n p u -
de 6 7 varas de long. y 4 7 de l a t . , escuela de primeras letras ramente de herradura en dirección á Cuenca: tiene a d m .
con 5 rs. diarios de asignación, p ó s i t o , posada p ú b l i c a , i g l . de CORREOS, los cuales entran los lunes, miércoles y viernes,
parr. de poco mérito , de una sola nave de 5 5 varas de long. entre nueve y diez de la mañana , y salen los martes, j u e -
y 1 5 1 / 2 de l a t . , dedicada á Santiago y Sta. Ana , y servida ves y sábados eníro doce y una do sus respectivas noches.
por un cura perpetuo que se provee por oposición en el tri- PROD. g r a n o s , v i n o , algún aceite , azafrán y ganados:
bunal especial de las Ordenes; cementerio que nada v a l e , y IND. : la agricultura es la principal ocupación de los h a b . , si
una fuente de agua m u y buena que surte regularmente al v e - bien algunos so dedican á la arrieria con carretas: h a y al-
cindario. Confina su corto TÉRM. por N . con el de Montiel, E, gunos telares de lana y lino para el vestido de los natura-
con el de Villanueva de la Fuente , S. con el r. Guadarmena, les, y dos hornos de cocer pan. POBL. : 3 4 8 v e c . , 1 , 3 8 3 alm.:
y por el O. con el térm, de Terrinches: es m u y escaso de le- RIQUEZA PRODUCTORA: 3 . 6 4 8 , 8 8 0 r s . , IMP. 1 8 2 , 4 4 4 rs.: im-
na y tiene algunos pastos pertenecientes al común el TER- portan los consumos 1 8 , 3 3 4 rs. 6 mrs. El PRESUPUESTO MU-
RENO es llano y desigual con tierras roturadas de 1 . 2 . y 3 . A A A NICIPAL se cubre con ol prod. de una d e h . , de la mitad d e
calidad y alguna huerta: á 1 / 2 l e g . de la pobl. hacia el S. los hornos , y de la almotazania ó correduría. Se han encon-
pasa el arroyo de Villanueva de la Fuente (llamado asi porque trado en algunas escavacionos muchos vestigios de obras ant.
proviene de la abundante fuente de esta v . ) , que marchando que inducen á creer es lejana la fundación ele esta v . Pertene-
de N . á O. corao 2 leg. escasas , si bien se seca asi que se e m - ció al sen. jurisd. del conde de Cifuentes, dueño de la otra mi-
pieza á regar las h u e r t a s , se introduce en el r. Guadarmena, tad do los prod. de los hornos.
que divide á dist. do otras dos leg. los térra, de esta prov. y ALBALADEJO ó AGUADULCE: baños en la prov. de Ciu-
la de Jaén: á l leg. escasa , pero en el térm. de Villanueva dad-Real , part. jud. de Villanueva de los Infantes; térm. de
d é l a Fuente, se hallan los baños llamados de Albaladejo ó Villanueva de l a F u e n t c ( 1 leg.); srr. á la falda de la sierra
Agua dulce, délos que se hace aqui m é r i t o , á pesar de hallar- del Algive , y 3 / 4 log. de la v . de Albaladejo, de la que toman
se en el térm., de otro pueblo, y a por su proximidad á Al- su nombre: son también conocidos con el de baños del SS.
ALW ALÍ;
Cris lo del Consueto por una ermita de esta advocación (pie cion de su térm. con un malecón que se construyese: goza
existió á 5 0 pasos, y servia de algún abrigo á los bañantes de cielo puro , CLIMA benigno, y temperamento saiio, si bien
por bailarse al descubierto ¡ en el dia se está edificando una los arrozales originan tercianas en la estación de verano.
casa que será bástanle regular ; estos baños no están reconoci- Tiene pósito y hospicio. Su TÉRM. confina por N . con Ai
dos por el Gobierno, y por consiguiente carecen del servicio rnusafes y Sollana, por E. y S. con el de Honor de Corbera.
necesario en tales establecimientos; pero la concurrencia de y por O. con Algemesi de quien dista 1 hora; es tan abun-
los naturales y la virtud de sus aguas, para las enfermedades dante de manantiales, que solo de arrozal se riegan con el
de reuma, uterinas y cardialgías, íes ha dado á conocer: con- agua que brotan 3 6 , 0 0 0 hanegadas de terreno, haciendo de él
sisten en dos albercas cercadas de pared, de 8 1 / 2 varas en los naturales todas sus delicias; hay sin embargo algún s e -
cuadro cada u n a , embaldosadas y pon una escalenta cómoda, cano. PROD.: arroz en abundancia y de escelente calidad,
para bajar; pueden contener 4 cuartas y media de agua; y seda, t r i g o , c e b a d a , m a i z , judías, habas, guijas, aceite,
aunque el manantial es escaso, se llenan y limpian cada tercer alfalfa , remolachas, frutas, hortalizas y riquísimas grana-
dia ; desde el borde de las albercas á las paredes, hay sitio das , sirviéndose para las labores y acarreos de ganado ca-
de 5 / 4 de ancho para poner cama después del baño : algunos ballar, m u l a r , asnal y vacuno, t i e n e sobre el Júcar una
facultativos de los pueblos inmediatos han hecho análisis de barca grande ; y cria algún ganado lanar fino y churro,
estas a g u a s , y contienen magnesia, c a l , s o s a , hierro y poca mucha volatería, anguilas y tencas. PORL. 3 6 6 v e c : 1 , 4 3 1
cantidad de azufre; en frente de ellos , y en una pequeña al- a l m : CAP. PROO. 6 . 1 9 7 , 3 0 3 rs. 1 1 mrs., IMP. 2 3 3 , 0 4 3 : CONTR.
tura hay la alberca de un castillejo edificado por los moros, 4 2 , 6 6 8 rs. 3 0 m s . Es de fundación árabe. Llamóse de Par-
como si fuera telégrafo, para el cast. que tenian en la v . de dines , para distinguirse de otros Albalat. Su sen. fué con-
Terrinches á dist. de 1 1 / 2 l e g . , y por bajo de los mismos cedido á la familta de los Ioffres , descendientes de Bretaña:
una huerta de verduras, (jue se riega con sus aguas. después ha pasado á la casa de Bélgida. Hace por armas un
ALBALADEJO y CASTREJON: deh. en la prov, de Toledo, árbol, con una cadena , y en ella atado un perro.
part. jud. de Torrijos, térm. de la Puebla de Montalban de ALBALAT DE SEGART, (ó DE TARONCHER): 1. con a y u n t . ,
la (pie di.it. 1 leg. al S.; comprende 3 . 0 0 0 fan. de tierra de en la prov., d i ó c , aud. terr. y c. g. de Valencia ( 5 leg. N . ) ,
pastos y algo de monte bajo : hay una casa para el guarda adm. subdelegada de rent. y part. jud. de Murviedró"(l/2):
y una capilla; PROD. bastante caza y está SIT. á la orilla srr. en llano con algo de declive, y al S. d é l a falda de un
izq. del Tajo. montéenlo j u n t o a l r . Murviedro óPalancia; hálenle mas ordi-
ALRALAREJO: alq. en la p r o v . d e Toledo, part. j u d . d e nariamente los vientos del S . , goza de una sit. m u y pinto-
Torrijos, t é r m . , jurisd. de Villamiel; SIT. 1 / 2 leg. al S . de es- resca, buen CLIMA, sin mas enfermedades endémicas que al-
te pueblo. Comprende 1 , 0 0 0 fan. de tierra labrantía con una gunas intermitentes, y de buenas aguas de r. y pozo á pesar
casa para los criados de labor y para los ganados, y prod. de las 1 4 fuentes que h a y en todo su térm., bien que de aguas
muchas retamas. escasas. Las CASAS se componen todas del piso bajo en plan
ALBALAT : desp. en la p r o v . d e Cáceres, part. jud. de terreno, con desván parala cria de seda, y granos; calles
Navalmoral de la Mata, térm. de Romangordo, de donde bastante rectas, aunque cortas y estrechas, «on una plazue-
dist. 1 / 4 de leg. Estaba SIT. en terreno q u e b r a d o , pero la en la que está la casa consistorial y cárcel; una escuela de
fértil, á 1 / 2 leg. de la márg. izq. del TAJO ; pertenecía á la primera educación frecuentada de 4 0 á 5 0 n i ñ o s , con un
dióc. de Plasencia y Estado de Capilla, y era la matriz de maestro dotado en 1 , 0 0 0 rs. del fondo de propios, y otra de
los pueblos que aun b o y componen el conc. de la Cam- niñas concurrida de 5 0 á 6 0 , con maestra dotada también de
pana de Albalat. Solo se conservan algunos cimientos y p e - propios en 6 0 0 rs. anuales: una igl. parr. de regular cons
queños restos de sus ant. edificios. truccion, adornada con una torre, servida por un aira; y un
ALBALAT DELS SORELLS (ó DE MOSEN SORELI.) : 1. (pie cementerio a l S . y contiguo al pueblo en lugar bien ven til ado.
da nombre al cond. de este título , con ayunt. de la prov., El TÉRM., que confina por el N . con Estibella, por E. y O.
dióc., aud terr., adm. de rent. y c. g. ele Valencia ( 1 1 / 2 con el de Murviedro, y por S. con el de P e t r é s , es bastante
leg.), part. jud. de Moneada ( 1 ) : SIT. en terreno llano y en feraz, la mayor parte barrancoso, con algunos llanos, rega-
la carretera (pie de Valencia dirige á Barcelona , bien v e n - dos con las aguas del Palancia tomadas por la acequia de Al-
tilado y batido ordinariamente de los vientos de levante: gar, en un azud á la parte superior de aquel pueblo, si bien
goza de un CLIMA s a n o , cielo sereno y puro, y sus h a b . , ro- en cantidad tan escasa que en muchos veranos no pueden
bustos y bien conformados, no están espues!os á las enferme- fructificar las judías y el maiz; h a y en él una partida deno-
dades endémicas. El casco de la pobl. comprende 1 4 9 CASAS minada la contienda, que está en pleito desde tiempo inme-
de regular construcción, ademas de las de ayunt., carnicería morial. Abraza 1 , 8 0 0 cahizadas de terreno, de las cuales e s -
A
y cárcel: las aguas de pozo y r., de que se surten los hab. tán en cultivo 1 , 5 0 0 , y de estas son de 1 . calidad 1 5 0 , desti
A
son de buena calidad : tiene una escuela de primeras letras nadas á trigo, alubias y moreras; de 2 . 1 , 1 5 0 á o l i v o s , v i -
concurrida de 3 0 á 4 0 niños , y una parr. servida por un ñedo y algarrobos; y de 3 . * 2 0 0 á algarrobos é higueras.
cura párroco. El TÉRM. confina por N . con Foyos á 1 / 4 de PROD.: trigo, maiz, seda, alubias, v i n o , algarrobas, aceite,
l e g . ; por E. con Albuixch á 1 / 2 leg. ; por S. con el higos y bastante hortaliza y frutas, sirviéndose para las la
mar á 1 / 4 ; y por O. con Meliana , también á 1 / 4 : se e s - b o t e s y acarreos de ganado caballar y mular. Sus montes
tiende 1 / 2 leg. de N . á S . , y 3 / 4 de E. á O.: abraza 3 1 5 ca- crian algo de caza de perdices y liebres, y pocos conejos,
hizadas de tierra, de las que 3 1 5 de 1." calidad, y de rega- siendo apenas conocidos los lobos: IND. algo de lencería, 2
dío á beneficio de las aguas del Túria, son de trigo, maiz, molinos harineros movidos con las aguas de la acequia, 2 de
moreras , viñedo , olivares , frutales , judias y hortalizas, aceite, una fáb. de aguardiente, si bien paralizada por falta
y las restantes están incultas por su inferior calidad y falta de salida de su prod. durante la contrata , y 3 hornos de pan
de r i e g o ; haciéndose las labores con yuntas de muías y cocer. COMERCIO: consiste en el sobrante de sus frutos que se
caballos. PROD. las indicadas: POBL. 1 4 0 v e c . con 7 2 0 alm.: venden al contado en el mercado de Murviedro. POBL. 1 8 3
CAP. PROD. 2 . 2 9 2 , 2 6 6 rs. 2 2 mrs.: IMP. 8 9 , 4 6 6 : CONTR. 2 2 , 3 1 5 v e . ; 8 4 6 alm. C A P . PROD. 1 . 7 7 4 , 3 5 1 rs. 1 1 mrs : IMP. 7 4 , 1 5 2
rs. 1 3 mrs. Es de fundación árabe. Después de su conquista reales: CONTR. 1 3 , 0 6 4 rs. 1 3 mrs. El PRESUPUESTO MUNICIPAL
fué de un caballero llamado Pedro de Auria : pasó al dominio asciende á 6 , 2 5 3 rs. 3 2 mrs. y se cubre de los fondos de pro-
de los caballeros Aquilón , y de estos la compró Mosen T o - pios. Celebra las festividades de la Concepción, Corpus, S .
más Sorells el año 1 4 8 1 : tomó el apellido de este señor, J o s é , Sta. Cruz y S. Roque. Es fama que este pueblo fue
para distinguirse de los demás pueblos llamados Albalat, una alq. de Segars, á la que se fué trasladando el vecindario
como antes llevaba el de Codinals, de su señor D . Ltiis Aqui- por su mejor sit. Esta pobl. fue fundada por los árabes.
lón de Codinals. ALBALAT DE TARONCHER: (V. AI.BALVT DE SEO ART .
ALBALAT DE PARDINES (ó DE LA RIBERA) : v . con ayunt. ALRALATE: granja en la prov. y part. jud. de Soria ( 1 0
en la prov., d i ó c , aud. terr. y c g. de Valencia ( 5 1 / 2 leg.), aud.Jterr. y c . g . de Burgos ( 2 8 ) , dióc. de Sigüenza ( 1 3 :
1(
P-)> y part. jud. de Sueca ( 2 ) : SIT. á la orilla izq. del SIT. al pie de la sierra de Mazalvete en la márg. izq. del
Jucar, á 2 leg. de Cullera, y tan honda que está espuesta Deza, donde la dominan libremente todos los v i e n t o s ; goza
siempre á la furia de las avenidas, habiéndose visto y a s u s de u n cielo alegre y despejado, su CLIMA es m u y sano. La
casas con 3 varas de a g u a , y sus moradores próximos á pe- POBL. está reducida á 2 v e c . que componen 8 a l m . , dedicadas
recer , pudiéndose cortar esta catástrofe v la de la inunda- al cultivo de las tierras v á la cria de l o s sanados.
TOMO I. 10
286 ALB ALB
ALB1LATE DE CINCA: v . con ayunt. de la prov. de tan para las dos igl. Hay ademas tres ermitas, una titulada
Huesea ^ 1 0 1 2 l e g . ) , part. j u d . de" Fraga ( 4 ) , a d m . de de San Sebastian , donde se halla el cementerio, otra de San
rent. de Monzón ( 4 ) , aud. terr. y c. g. de Aragón (Zaragoza Antón, dentro del pueblo , y otra estramuros , de Sta. Qui-
1 8 1 / 2 ) , dióc. de Lérida ( 8 ) : SIT. en llano á la márg. izq. del t e n * , s i t . en una colína que domina la pobl. : á la escuela
r. Cinca , con cielo alegre, buena ventilación y saludable de primera enseñanza asisten entre niños y niñas 8 0 , bajo
CLIMA , si bien algo propenso en ciertas estaciones á las ter- la dirección de un maestro, dotado con 1 , 5 0 0 rs. pagados d e
cianas y cuartanas , por la humedad que el r. exhala. For- fundaciones piadosas, presupuesto municipal, y retribución
man la pobi. 3 0 0 CASAS de regular construcción , distribuidas de los alumnos. A d i s t . d e 1 / 2 leg. de la v . , existe una
en calles limpias y bien empedradas, y algunas plazas espa- fuente que llaman de los B a ñ o s , en el sitio que ocupaba la
ciosas. Hay una casa municipal m u y deteriorada, y en ella ant. pobL llamada Albalate de Bombarrá : el agua , aunque
la cárcel pública y un local destinado para esencia de pri es de buena calidad , no se surten de ella hace algunos años
mera educación, á la cual concurren de 6 0 á 7 0 alumnos: el los v e c . , porque quedó casi obstruida á consecuencia de
maestro recibe la dotación de 2 , 0 0 0 rs., la mitad, de los pa- grandes avenidas, y beben el agua bastante gruesa del r„
dres de los niños, y la otra mitad de los fondos del común: Trabuque, que baja por una hoz al E. de la pobl., forman-
un palacio de buena fáb. y aspecto, propio de los señores do un semicírculo desde N . á O . : en esta parte h a y una her-
marqueses de A y e r v e , ant. señores del pueblo: un conv. mosa vega (pie alternativamente produce hortaliza, legum-
de mínimos de S. Francisco de Paula, cuya igl. continúa bres y cereales, y se riega con las aguas del mencionado r.,
abierta al culto, y la casa adjudicada á la amortización : una que ademas dan movimiento á tres molinos harineros y un
igl. parr., en la que nada hay de notable, bajo la advoca- b a l a n , fertilizan otro hermoso y vasto campo llamado la
ción de S. Martin O b . , servida por un cura párroco, dos Calleja, y un sinnúmero de huertecillos del vecindario.
capellanes , un beneficiado , un sacristán , un campanero y También baja desde Torralba un riach. que lleva el nom-
un monaguillo, á los que nombran el cura y cabildo: el bre de dicho p u e b l o , con cuyas aguas se riegan infinidad
curato es de t é r m . , y l o provee S. M. ó el diocesano, según de almudes de tierra de la vega que llaman de Arriba , y
los meses en que vaca ; pero siempre por oposición en con- la Veguilla. Por todas las salidas de la pobl. se encuentran
curso general. Hay también dos molinos de aceite, cuatro paseos m u y agradables, llanos y espaciosos , cubiertos de
tahonas ú hornos"de pan cocer, una carnicería y un mata- variedad de arbolado, que sustenta ei'r., y en particular
dero. A dist. de 4 0 0 pasos del pueblo se encuentran varios de frondosas nogueras. Confina el TÉRM. por N . con el d e
pajares , y junto á ellos un molino harinero de una muela, Villaconejos, E . con los de la Frontera y Cañamares, S .
y una ermita dedicada á San M i g u e l , con un ermitaño: á con l o s de Rivagordn y Torralba , y O. con Arrancacepas
esta concurren los v e c . en romería en ciertas festividades. y Cañaveras; dist. los confines de estos pueblos 1 / 2 l e g .
Confina el TÉRM. por el N . con los de Binaced y Casas-Novas, de la polrf.: encierra el térm. 7 , 0 2 0 fan. de tierra, de l a s
dist. ambas ( 5 , 4 l e g . ) , per el E . con los montes de Ca- que se cultivan 3 , 7 4 7 ; 1 2 2 de primera calidad, 1 , 0 0 0 de s e -
lavera y Valonga ( 3 4 ) , por el S . , á igual dist., con térm. gunda , y 2 , 6 2 5 de tercera; hallándose incultas l a s restan-
del 1. de Bell>er. y por el O. con el de la v . de Alcolea de tes 3 , 2 7 3 que comprenden los terrenos llamados la Caña-
Cinca ( 1 / 4 ) . Dentro de sus l í m . j u r i s d . , se encuentran el d a - R e a l , Veredillas, aguaderos y sesteros d e los ganados,
cot. red. desp. llamado Monte de Rafales y la Pardina de con las ritieras de los dos r . , el suelo de e s t o s , el de la
Fonelara , de l o s cuales, por su importancia, se hablará en p o b l . , y otros parages realengos y del común de v e c : de
art. separados (V.). El TERRENO es llano en general, m u y estas fan. se pueden cultivar 6 9 9 ; 3 4 9 de segunda ealidad,
eslenso , de buena calidad, y m u y propio para todo géne- y 3 5 9 de tercera; pero no las restantes 2 , 5 7 4 fan. que son
ro de simientes, plantío de v i ñ e d o , olivar, frutales y m o - de peñascos y maleza: de las cultivadas, 5 0 0 se hallan
reras: el r. Cinca, que como quetla referido, pasa inmediato á plantadas de viña, 2 5 de o l i v o s , 1 9 de h u e r t a , 2 0 de ca-
la pobl., riega mas de 7 , 0 0 0 fanegadas de tierra: carece de ñamones , y las demás destinadas á cereales. S u s CAMINOS
bosques y de otros árboles que los arriba mencionados, y los son los de Villaconejos, Torralba, Priego y Caita veras , d e
que cria el Cinca en sus m á r g . ; pero tiene grandes prados carretas, aunque no están usados y arreglados ; los que con-
artificiales: el r. baja por este térm. m u y caudaloso , y no ducen á los demás pueblos de la sierra son sendas intran-
tiene vados que faciliten su paso ; para este objeto hay una sitables por lo escabroso del suelo. La CORRESPONDENCIA lle-
barca frente la v . de Alcolea, propiedad de los señores mar- ga los jueves y domingos, conducida por un propio que tie-
queses de A y e r v e ; cruza por dentro de la pobl. el camino de ne la retribución de un cuarto por carta, y está libre d e
Monzón á Fpaga: los demás son locales. PROD.: t r i g o , ce- otras cargas y contr.: PROO. trigo , centeno , cebada, ave-
bada, judias y otras l e g u m b r e s , m a i z , v i n o , aceite , pa- n a , alazor (grano y flor), v i n o , aceite, azafrán, cáña-
tatas, hortalizas, frutas, lino , cáñamo, s e d a , ganado la- m o , nueces, garbanzos, almortas y otras legumbres y hor-
nar y vacuno , y pesca de truchas, anguilas y barbos. IND. talizas, alguna m i e l , ganado lanar ordinario, asnal, m u -
las y a mencionadas, telares de lienzos ordinarios, y los ofi- lar, de cerda y cabrio; caza de perdices, liebres y cone-
cios mecánicos indispensables. COMERCIO: sobrante de fru- jos en corla cantidad por la falta de monte. Los frutos q u e
tos que se ¡levan á los mercados de Lérida, Monzón, Bar- produce el térm. se consumen por lo regular en el pueblo:
b a s t r o y Sariñena: POBL. 2 2 0 v e c . 7 6 0 alm.: CONTR. 1 7 , 2 1 8 el v í n o s e esporta, vendiéndolo á los serranos, los cuales
rs., 2 mrs. vn. estraen también algunos frutos del j a i s .- el alazor lo sacan
los comerciantes de Cuenca, y con el azafrán se surten to-
ALBALATE DE LAS NOGUERAS: v . con ayunt. en la dos los pueblos inmediatos: I N D . : la principal es la agri-
prov. , adm. de rent. , y dióc. de Cuenca ( 6 l e g . ) , part. jud. cultura; pero hay también varios telares de géneros de lino
de Priego ( 2 ) , aud. terr. de Albacete ( 3 0 ) , y c. g. de Cas- y lana, y aquellos oficios indispensables en todo pueblo:
tilla la Nueva (Madrid 2 4 . ) : se halla SIT. en la cumbre P O B L . : 2 2 0 v e c , 8 7 5 alm. : RIQUEZA PROD. : 2 . 1 4 2 , 5 6 0 r s . :
de un cerro, á la falda de una montaña de las muchas sin IMP.: 1 0 7 , 1 2 8 r s . : importan los consumos 9 , 5 5 0 rs. 3 0
arbolado alguno que la rodean, y dominada por el aire N . , mrs. El PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 1 2 , 2 1 2 rs., y se
que hiela bastantes frutos: su CLIMV es sano, y las enfer- cubre con el canon que anualmente producen un molino ha-
medades que se conocen , dolor de costado y tercianas. Tie- rinero , un batan, una posada, una huerta y varias tier-
ne 1 6 8 CASAS habitadas, ninguna sin habitar, y 4 arruinadas ras , todo correspondiente á los fondos de propios , y tam-
desde el año 1 7 3 4 : forman 1 4 calles y 2 plazas, aquellas bién con el prod. d é l o s terrazgos del común de v e c , lla-
muy estrechas, irregulares, y mal empedradas , y la plaza mados Dehesa y Quiñones : s i e s t a s rent. no alcanzan, el
principal hermosa, de mucha capacidad , cuadrada , y sit. déficit se cubre por repartimiento vecinal. Hay concedido
en lo mas céntrico y elevado del pueblo: las casas son de jior el Gobierno un mercado todos los jueves, pero la falta
tosca construcción, de siete varas de altura á lo mas, de un de concurrentes lo hace del todo insignificante: m a s con-
solo piso, v las cámaras para los graneros; la igl. parr. currencia se nota en las fiestas (jue se celebran en su dia
(Ntra. Sra. de la Asunción), de 1 2 0 píes de l o n g . , 2 4 de lat. á S. Rías, que es el patrono, Sta. Q u i t e ñ a , y Ntra. S r a .
y 6 0 de altura, tiene siete altares, una torre ó campanario del Rosario , en las cuales h a y corridas de toros, come
de figura de mitra , una reliquia de San Bonifacio , á quien dia , y otras diversiones, y se reparten á los pobres pane-
celebran anualmente fiesta 2 4 cofrades del cabildo , y un cillos , queso y cañamones. Esta v . está miserable á pesar
anejo en Rivagorda; el curato que es de térra., está ser- de la fecundidad de sus tierras, porque la escesiva vincula-
vido por el párroco, un teniente para el anejo, y un sacris-
ALB ALB 287
rion tiene cortador! vuelo A la ri([iio/.a terr*, y los pobres te de piedra de cinco arcos con ocho pies de elevación,
labradores apenas paedeu hacer frente con su trabajo á las cria pocos barbos y madrillas , y da movimiento á dos
necesidades de sus (amibas. molinos harineros, uno de aceite y un halan. En la huerta
ALBALATE l)K I.A RIBERA : fV. AI.BW.AT DK PAHIHNES . crecen muchas moreras, olivos y frutales de varias ciases.
ALBALATE DEL ARZOBISPO: v. con ayunt.de la prov. Los CAMINOS son de pueblo á pueblo, todos carreteros y se
de Teruel (30 horas.), part. jud. de Mijar (2), adm. de hallan en buen estado. Hay tros CORREOS á la semana que lle-
rent. de Alcañiz (8.), dióc. , aud. terr. y c. g. de Za- gan los domingos , martes y viernes á las 5 de la mañana, \
ragoza (19.): srr. á la izq. del r. Martin en una hondona- salen los martes, jueves y sábados ala una de la tarde. PROD.:
da rodeada de colinas que la ponen al abrigo de IOÍ vientos; vino, aceito, trigo, cebada, maiz, legumbres, frutas, horta-
mas á pesar de esto, el CUMA es bastante sano , siendo las lizas, seda, ganado lanar con numerosa cria de corderos y
fiebres intermitentes la enfermedad mas común. Cuenta en abundante lana, caza de perdices, conejos y liebres y algún
el casco de la pobl. 926 CASAS , en lo general d e d o s pisos lobo. I N D . : telaros de lienzo y de bayetas y estameñas : C O -
y con pocas comodidades; pero hay bastantes de regular MERCIO: vino, aceite, soda y lana, y 8 tiendas que venden por
construcción y buena distribución interior ; forman varias menor; todas las especulaciones se hacen adinero. POBI,. 937
calles y tres plazas, estas capaces y de agradable aspecto, VCC, 3,746 alm.: CAP. IMP. 5 9 1 , 7 7 1 . El. PRESUPUESTO MUNICI-
y aquellas angostas y mal empedradas, lo qué las hace PAL asciende á 30,800 rs.; so cubre con los prod. del arriendo
incómodas y sucias , especialmente durante el invierno: hay del molino de aceito que rindo 16.000 rs. y para lo quo falla,
un hospital para los pobres enfermos del pueblo y tran- se hace un reparto catastral entre los vec. Es del sen. del arz.
seúntes , cuyas rent. consisten en parle de las que posee el de Zaragoza. Esta v., de fundación árabe, con la queso la dio
santuario de la Virgen de Arcos , y en los prod. de mu- el nombre AIbalal, so apellidó Del Arzobispo , por corres-
chas funciones de teatro que con este objeto ejecutan algu- ponder su sen. al de Zaragoza. En el palacio, que osle tenia
nos aficionados del pueblo ; una cátedra de latinidad asis- on ella, falleció D. Juan do Aragón , cn 19 do noviembre de
tida comunmente por 10 á 20 jóvenes, á cargo de un pre- 1475. En 1522, D. Juan, que ejercía aquella dignidad, v I).
ceptor, que por tal concepto usufructúa un patrimonio re- Luis do tesar, conde de Beldóte,siguieron pleito sobre la per-
gular; una escuela de instrucción primaria elemental fre- tenencia de cierto Azud, silo 011 los térm. de Albalate, qué
cuentada por mas de 130 alumnos, dotada en 4,100 rs., confinaba con otros pueblos del conde. En 21 de marzo do
otra de niñas, en la que á las 90 discípulas que asisten, se 1836 las fuerzas do Cabrera unidas á las de Quilez y otros
les ensena las labores propias del sexo, por una maestra exa- cabecillas, sostuvieron en las inmediaciones de esta pobl.
minada, á quien se pagan anualmente 1,000 rs.; y una una escaramuza , con las tropas del coronel Churruca ; sin
igl. parr. bajo la advocación de Nlra. Sra. de la Asunción, que ol cuidado do este coronel pudiera impedir, que en lo
servida por un cura párroco, de tercer ascenso , un coadju- sucesivo fuese hostilizada esta v. á cada momento per las
tor y dos beneficiados penitenciarios, y seis particulares. El fuerzas carlistas.
curato, la coadjutoría y los dos beneficios penitenciarios, loa ALBALATE DE PARDiNES: (V. AI.IIAI.AT DE PARDINES .
proveen S. M. y el ordinario en sus meses respectivos; el ALBALATE DE ZORITA : v. con ayunt. de la prov. y
edificio es solida y de buena fáb, consta de tres naves, adm. de rent. do Guadalajara (8 log.), part. jud. de Pasfrana
de las cuales la del medio es escesivamente mas alta (pie (2 , aud. terr. y o. g . do Madrid (14) , dióc'. do Toledo (17,:
las otras dos; el altar mayor , los (pie aun se conservan ant, srr. á la falda O. de un gran cerro, continuación de la
y la portada, son todos objetos de mucho gusto ; no asi los sierra do Altomira, defendida por esta parto de los aires y
retablos construidos con posterioridad. El cementerio parr. ventilada por los demás , próxima al nacimiento del arro-
está fuera de la pobl. , en parage bien ventilado, junto á yo llamado Fucnmayor, y al lado izq. do una dilatada
la ermita de San José : también se encuentra junto á la v e g a ; su CLIMA es bastante sano 011 la mayor parte del año,
márg. izq. del r. Martin, á dist. de 2 horas de la v . , el y solo reinan algunas tercianas, debidas, según so creo, á la
santuario d é l a Virgen de- Áreos, famoso por los baños lla- humedad de la vega referida : existen 227 CASAS euya cons-
mados de Ariño , que tan buenos efectos producen en las trucción y altura es do dos pisos ; el bajo sirve para ha-
erupciones herpóticas : la casa es grande y tiene muchas bitación de las familias , y ol alto para la conservación do los
y cómodas habitaciones , donde se proporciona á los ba- frutos: las calles son cómodas y limpias, aunque en algu-
ñistas sin retribución alguna , mas que la (pie su caridad ó nas está incompleto ol empedrado ; la plaza es grande , do
devoción les inspira, camas y bajilla por el tiempo quo figura polígona; hay otras dos plazuelas circulares, y en
permanecen. La adm. de este Santuario está á cargo del ellas la cárcel pública, fraguas, carnicería y un molino do
ayunt. (pie tiene allí de continuo su capellán ; en su her- aceite: la casa do ayunt. ha sido reedificada en el año
mosa huerta se coge trigo , m a i z , aceite, seda, frutas es- de 1843 , con las oficinas correspondientes para la educación
quisitas, y hortaliza; la igl., aunque sólida y de buen as- de niños, cuyo maestro está dotado por los fondos públicos:
pecto , nada contiene que dame la atención : sit. asi mis- asisten á olla 48 alumnos ; el pósito os un edificio magni-
mo fuera de la pobl., aunque á corta dist. : hubo antes de fico por su dimensión y construcción do piedra sillar . es
la esclaustraeion un conv. de Capuchinos. El TÉRM. confi- capaz decontoner mas de 6,000 fan. do grano ; correspondien-
na por el N. con el de Hijar , distante 2 horas , por E. con tes á la hermosura do su fáb. son las bóvedas ó sótanos on
el de Urreade Gaen á 1/2 hora, por el S. á la misma dist. las queso pueden encerrar 4,000 a. de aceito y do vino, cosa
que el primero , con el de Andorra ; y por el O. con los de estraordinaria en el pais: la igl. parr. es también un edi-
Léeera y Ariño á 2 horas , y á 3 con el de Muniesa. Den- ficio suntuoso, de arquitectura gótica, su nave está soste-
tro de esta circunferencia hay basta 80 masadas y paride- nida por 6 columnas do 60 pies de altura , y la construcción
ras , diferentes balsas en las hondonadas que forma el mon- y escultura do sus portadas son tenidas por de un mérito
te . de las que se sirven los vec. para la cochura de toda estraordinario ; su titular es S. Andrés , y su curato per-
dase de legumbres, y otras varias para abrevadero de los petuo de oposición; pero lo mas notable os una fuente con
ganados; hacia la parte de Ariño y Muniesa se (deva una su espacioso acueducto construida en el siglo X I V en ol ca-
cord. bastante alta, que so denomina puerto de Albalate, (ion- mino do la Vega: forma un cuadrilátero completo , y del
do se cria mucho pino, coscojo, romero , y abundantes ver- lado E. del mismo salen 8 canos de 2 pulgadas de diámetro,
has, tanto de pasto como aromáticas y medicinales; t'am- colocados en otros tantos mascarones, cuya belleza se dos-
hien hay cantoras muy abundantes de piedras jaspes do di- cubre á posar do hallarse bastante estropeados : es tal la
ferentes colores y de mucho gusto, como también jaspe pa- abundancia de sus aguas , y tan saludables , (pie ademas de
jiza, y todo de mucha consistencia y solidez, los cuales son aprovecharlas los vec. para todos sus usos, se forman ace-
muy hermosos después de labrados: lo domas del TERRENO quias para los lavaderos, se riegan una porción de tierras,
es llano , aunque con algunas suaves colinas ; os pedrego- y dan movimiento á un molino de cubo; hay también una
so, de miga, y bastante fértil; se cultivan con 900 caballe- ermita dedicada á Ntra. Sra. do los Remedios, y en el cen-
rías de labor 400 cahizadas de tierra de primera calidad, tro do la misma vega á 1/4 de log. del pueblo , y en el
3,800 de segunda, y 2,800 de torcera; la huerta abraza sitio donde se hallan fuertes ruinas de un ant. edificio, se
850 , de las cuales 400 pertenecen á la primera clase, 250 á halla el cementerio que no ofende á la salubridad. Confina
la segunda, y 2 0 0 á la tercera ; el r Martin la fertiliza con el TÉRM. al N. con el de Almonacid , al E. con el de Ruendia
sus aguas por medio de una acequia ; hay sobre él un puon- y.Iabaleza, al S. con l o s d e s p . d e la Bugeda y Aldovera,

»
288 ALB ALB
y al O. con los de Almo*;;,¡¡va y Zorita, cn disi. lodos ellos Isoela al O,: ambos se juntan á 1/2 hora del pueblo, y Ids
de 1 hora á 5/5 : comprende unas 5,000 fan. de lierra, y dos crian barbos y anguilas, aunque en certa cantidad. Del
ademas el monte de encinas; se labran 3,000, y las restantes primero so elevan las aguas por medio de una prosa hasta
son cerros: báñanlc diferentes arroyos (pie descienden de una acequia á 1/8 do horado Sariñena, y con ellos so riega
las colinas , y de los cuales ninguno tiene nombre, escepto el la huerta y se da impulso á un molino harinero y á un batan
ya dicho de Fuen-mayor: hacen moler 2 molinos harineros, pertenecientes al hospital de N . Sra. de Gracia de Zaragoza.
se aprovechan sus aguas para el riego, y corren de E . á Los CAMINOS son locales y de herradura. PROD. trigo, cebada,
O. el corto espacio que media desde su o r i g e n , al r. Tajo avena, v i n o , poco aceito , judias y otras legumbres, horta-
(pie baña los confines del térm.: el TERRENO se compone Ja liza, algunas frutas, y gran cantidad de melones, quizá los
mayor parte de monte y cerros que están sit. al E., y se mejores del pais por su sabor esquisito, cuya cosecha y las
ligan con la sierra de Altomira, punto cuya elevación es demás de esta clase suelen minorar ó perderse á consecuencia
de 1 2 hora de camino; forman algunos barrancos con di- d o l o s frecuentes y terribles pedruscos que descargan on osle
ferentes planicies y escalones que son los que se destinan terr.: también cria ganado lanar y cabrio. La principal espe-
para labor: al S. existe otro cerro llamado Cabeza-gorda culación y COMERCIO consisto on ol trasporte de melones para
que tendrá de altura 1,800 p i e s : por lo demás es pedregoso, los Monegros y otros pueblos. POBL. 38 v e c : 250 alm.r
a
escepto la parte de la vega , está divido en 000 fan. de 1 . CONTR., 2,550 rs. 2 8 . mrs.
a a
clase, 800 de 2 . y las restantes de 3 . , y se riegan 200 de ALBAN: ald. en la prov. de la Coruña , a y u n t . de Tordoy;¡
a
la 1 . : hay 30,000 [desde olivo y 50,000 vides. Los CAMINOS y felig. de Sta. Maria de Bardaos ( V . ) : POBL. 2 vec. y
son de pueblo á pueblo , de herradura, y en mal estado por 8 alm.'
el abandono en que se les tiene: se recibe la CORRESPON- ALBAN*: ald. en la prov. de Orense, ayunt. do Coles y
DENCIA en la estafeta de Pastrana por medio de un conduc- felig. d e S . Payo de Alban (V.); POBL. 3 v e c : 14 alm.
tor dotado por el ayunt. PROD. cereales , aceite , cáñamo y ALBAN: ald. en la prov. do L u g o , ayunt. de Sarria y
poco v i n o ; se mantiene algún ganado lanar y cabrio, 120 felig. de Sta. Maria de Alban (V.): POBL. 8 v e c . : 40 alm.
caballerías mayores y menores para la labor, y abunda en ALRAN: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Pastoriza y
liebres y perdices. No h a y mas IND. que la agrícola, al- folig. de S. Martin de Corbelle (V.): POBL. 5 v e c . : 22 alm.
gunos telares de lienzo , cuyas materias preparan las muje- ALRAN (S. PAYO DE) : (S. PELAGIO Ó S. PELAYO) : felig. en la
res en sus casas, y los dos molinos harineros y uno de aceite prov., dióc. y part. jud. de Orense (2 1/2 l e g . ) , y ayunt. do
de que se ha hecho referencia ; el COMERCIO consiste en la Coles: srr. á* la der. del Mino; su CLIMA sano: comprende
venta del sobrante de cereales y cáñamos en el mercado de las ald. de Alban, Cabanelas, Cabo de Vila, Lama, Tain y
Pastrana , y aun en la Corte. POBL. 203 v e c : 714 alm.: RI- Tilleira , con fuentes do buen agua y unas 46 CASAS bastante
QUEZA PROD.: 5 . 5 8 8 , 3 3 4 : IMP. 3 1 0 , 6 0 0 : CONTR. 23,131 rs. humildes. La igl. parr. (S. Pelayo) es matriz de Sta. Marina
21 m r s . : PRESUPUESTO MUNICIPAL 10,044 r s . ; se cubre con de S. P a y o , y el curato de patronato laical y de primer a s -
el fondo de propios (pie consiste en 240 fan. de tierra, 30 censo. EÍ TÉRM. confina por N . con el anejo, por E . con
de cáñamos, varias casas, un molino aceitero y un monte LTcelle, al S con Gustoy, y al O. con Tomallanco: el TERRENO
de 600 fan.: sus yerbas producen 2,000 rs. y por carboneo participa do monte poco arbolado y de llano m u y fértil, con
7,000 a . , siendo lodo suficiente sin necesidad de acudir á especialidad en la parte de la ribera: los CAMINOS son veci-
nuevos arbitrios. Era dependiente de la v . de Zorita, d é l a nales en mediano estado y el CORREO se recibe en Orense.
(pie dista 1/2 leg., fué donada por el rey ü . Alonso VIII en el PiiOn. centono, trigo, patatas, maiz, castaña, vino y al-
ano H 7 4 al tercer maestre de la orden de Calatrava D. Mar- guna fruta: cria poco ganado.; POBL. 48 v e c . : 196 alm.: CONTR.
tin Pérez y S i e n e s , por haber concurrido los caballeros á con su ayunt. (V.j.
la conquista del cast. de Zorita en el año de 1160 , del cual
ALRAN (STA. MARIA D E ) : felig. en la prov. y dióc. d e
estaba apoderado D . Fernán Ruiz Castro , como cab. de una
Lugo (5 1/2 l e g . ) , part. jud. y ayunt. de Sarria (1/2): s u .
de las facciones que se levantaron durante la menor edad
(Mi terreno quebrado de libro ventilación, cielo alegre y CLIM A
del rey : se incorporó á la corona en 26 de febrero de 1566,
bastante sano: tiene 10 CASAS de labradores diseminadas en
separándola de la encomienda de Zorita con espreso consen-
el 1. de su nombre y en ol de Albaredo: la i g l . parr. ( S t a .
limiento del comendador Fr. D . Francisco Ortiz, permu-
Maria) es pequeña y anejo de la de S. Pedro de Froyan: o!
tándola por juros sobre los derechos de entrada de la seda en
TÉRM. confina por N . con la felig. deRarbadelo, por E. con
el reino de Granada: y en 15 de noviembre del mismo año
la de S. Fiz de Reimondez, por S. con la de S. Mamed de la
fué donada por el Sr. D. Felipe II á D . Ruiz Gómez de
Chanca, y al O. la de Piñoira: ol TERRENO llano es de buena
Silva, príncipe de Eroli : ha correspondido á los duques del
calidad, y la parte montuosa disfruta de algún arbolado aun-
Infantado, (pie han venido percibiendo todos los derechos
que on lo general os de bosque de maleza y pasto: hay buenas
reales y nombraban la justicia.
fuentes que ademas de abastecer al vecindario proporcionan
ALRALATILLO: 1. con ayunt. de la prov. adm. de rent. abrevaderos y riego: los CAMINOS locales son malos, y el
y d i ó c de Huesca (101/2 horas), part. jud. de Sariñena (11/4), CORREO se recibe en la cap. del part. PROD. centeno, miel
aud. terr. y o, g. de Zaragoza (14).; SIT. en la falda de una m a i z , castaña, algún trigo, vino y diversas legumbres, m a -
colina entre losr. Alcanadre é Isuela, donde le combalen los deras de castaño y pino: cria ganado de cerda, v a c u n o , lana r
vientos del N. y S . ; el CLIMA es propenso á calenturas tercia- y cabrio : POBL. 10 v e c : 50 a l m . : CONTR. con su a y u n t . (V.).
narias mas que por la naturaleza del terr. por la escesiva ALBAN (STA MARINA, DE) felig. en la prov. d i ó c y part.
humedad que exhalan ambos r. Tiene 52 CASAS de mala cons- jud. do Orense (2 3/4 l e g . ) , y ayunt. de Coles: SIT. á la der.
trucción, en general de un solo piso, distribuidas en calles del r. Mino: CLIMA frió, poro sano: comprende las a l d . d e
mal empedradas y tortuosas, y una plaza, en medio d é l a Carreira, Mouro, Ponas Albas, Pereiro, R i o , Sta. Marina,
cual brota una fuente de agua, únicamente útil para abreva- Sas, Touza y Vilaboa, que reúnen 66 CASAS y varios cubiertos
dero de las bestias. Hay una igl. parr. bajo la advocación de ó chozas: las fueníes de que disfruta son buenas y abundan-
S. Andrés Apóstol, cuya tiesta como patrón del pueblo se tes. La igl. parr. (Sta. Marina) es anejo de S. Payo y esta
celebra en 30 de noviembre: sirve el culto un cura con título servida por un teniente. El TÉRM. confina por N . con la felig.
de vicario y un s a c r i s t á n nombrado por aquel: el curato es do Gueral, al E. con la de Ucelle, por S. con la Matriz y á
a
de 2 . clase, y su provisión corresponde á la Sillada de Zara- O. con Tamayancos: el TERRENO participa de monte y llano do
goza. Fuera del pueblo, en parage bien ventilado, está el ce- mediana calidad: los CAMINOS son vecinales, m u y abandonados;
menterio, y á corta dist. una ermita llamada La Jarea, el CORREO se recibe en Orense. PROD. centono, t r i g o , maiz,
á la cual algunas veces suelen los hab. concurrir en romería. castaña, patata y vino; cria algún ganado: POBL. 68 v e c : 27 8
Confina el TERM. por N . con el de Sariñena, por E . con ol alm. CONTR. ; con su a y u n t . (V.).
de Sena de Sigena, por S. con el do Cartejon de Monegros, ALRANCHEZ: arroyo en la prov. de Almería, part. j u d .
y por O. con el de Palíamelo y otra voz con ol de Sariñena. de Canjagar: nace debajo de la v . de Cobdar, y riega parto
El TERRENO es llano en general, fértil en la huerta, pedre- del campo de la de Cantoria, en cuyo térm. se incorpora con
goso , árido y de secano en el monte, carece de bosques arbo- el Almanzora.
lados ; algunos olivos y frutales, chopos y álamos son los ALBANCHEZ: v . con ayunt, en la p r o v . , adm. de rentas y
únicos árboles que en todo el térm. se encuentran. Do los dos d i ó c de Jaén (4 l e g . ) , part. jud. de Mancha-Real (2) , aud.
r. arriba mencionados, el Alcanadre corre hacia ol E. y ol terr. v c e. de Granada (14;: srr. hacia el E. al pie de la sierra
ALB ALB 289
i\e Aznaitin, y combatidrí por los viente», especialmente el tad en cuesta bastante pendiente , y todas son de dos y tres pi-
solano ; está dividida en dos barrios, alto y bajo, y sus CASAS, sos con pocas comodidades: en el campo hay 120, (pie unidas
que forman calles mal alineadas, son malísimas, m u y reduci- á aquellas forman un total de 620: tiene 10 calles principales
das , casi todas en estado ruinoso: el CLIMA es s a n o , y las ter- con diferentes callejuelas , la mayor parle mal alineadas,
cianas la enfermedad mas común. Tiene casa consistorial de siendo la mas notable de las primeras la de Almería , con 120
mal aspecto y ruinosa, escuela de instrucción primaria, dola- edificios , que se estiende do N . á S E . : la plaza de la Consti-
da con 1(500 rs. anuales, los 1,100 rs. de beneficencia, y los tución, donde se hallan ia i g l . , las casas capitulares y la cár-
300 de propios, y una pequeña retribución de los niños cel , es cuadrilátera, de 52 varas do largo , y 23 de ancho : la
q»e á ella concurren: igl. parr. (la Asunción), mandada llamada del beneficiado tiene la misma forma que la anterior,
edificar de Real orden , dada en S. Lorenzo á 6 de diciembre pero es un tercio mas ¡«-quena. La igl. parr. sit. en el centro
de 1 0 0 9 , sólida, de piedra cantería, dividida en 3 n a v e s , la de la v . , es bastante sólida , fabricada su mayor parle en el
del centro mayor que las colaterales: el altar mayor es n o - año 1720, según consta de una inscripción que se lee en la
table por el buen lienzo del Crucificado que en él se halla , y ventana de la capilla mayor que mira al N . , y está dividida
también son dignos de conservarse los que representan á en dos n a v e s , una que constituye el cuerpo principal de la
S. Zacarías y Sta. Isabel: el santo titular del pueblo, S. Fran- i g l . , y la otra que contiene las capillas ; su long. os 33 varas
cisco de Paula, tiene una capilla con 3 altares, y el 4 de ma- y 2/3 ; su lat. 15, y su altura hasta la inedia naranja 2 8 ; do
y o , dia de su canonización, se le hace fiesla solemne á la que los siete altaros que contieno solo el mayor, de orden dórico,
concurren muchas personas de diferentes pueblos: esta igl. es notable: está dedicada á la Encarnación del divino Verbo,
estuvo servida únicamente por el párroco que proveía por opo- cuya festividad se celebra en su d i a , y servida por el párroco
sición el Consejo de las Ordenes, por pertenecer el pueblo á la y un teniente, siendo el curato perpetuo de concurso general:
de Santiago , hasta que en 1 8 1 0 , á instancia del que desem- la torre encierra un relox. La ermita de S. Roque, patrono del
peñaba el curato , se le agregó un teniente. También existe pueblo, junto á la cual está el cementerio , se halla á unos 60
en la sierra mas arriba de la pobl., una ant. ermita do pasos al N . , y carece d ó r e n l a s para su servicio y reparos.
manipostería dedicada á nuestra Sra. del Rosel, contigua al Hay dos escuelas de 1," enseñanza, una de niños a l a quo con-
cementerio; un cast. derruido sobre la punta de una pie- curren 46, dolada con 1,650 rs. pagados de los fondos de pro-
dra que lo eleva sobre lo domas del cerro, y las ruinas de pios, y con una pequeña retribución mensual de los alumno.-;
otros castillejos. Su TÉRM. confina por el N . con l o s d e B e z - y otra de niñas , sostenida por las mismas que asisten á ella
m a r , Gimena y Torres, E . con los del mismo Rezmar y Mora- en número de 17 á 20. El TÉRM. confina al N. con el de Can
leda, S. con el de Huelma y Jaén, y O. con el de Torres, loria, cuya v. dista l leg. , E. con el de Lubrin ( 2 ) , S. con
dislando lodos estos confines desde 1/1 de hora á 1 1/2 con el de Cobdar ( 1 / 2 ) , y O. con el de Lijar á igual dist. ; pero
corta diferencia: en él se hallan ademas de la sierra referida, su jurisd. solo se ostiende á 1/4 de hora por todos los puntos a
las de Majina, Aguaderos y Perul, y la deh. de Ayozar que y a escepcion del E. que llega á 1 hora: las pocas tierras (pie com-
os labrantía por los braleros y brotan varias fuentes de poca prende están roturadas; y si alguna no se halla abierta, cs
consideración, si so esceptúan las do Hútar, :iue dan movi- por su inutilidad : en algunos puntos son poco productivas y
miento á tres molinos harineros, la de la Garganta y las dos están plantadas de viñas que prueban m u y bien; pero en
comunes nombradas la Baja y la de la Seda, que riegan un las hondonadas son m u y feraces y producen dos cosechas
p a g o de huerta, y surten á la p o b l . , separada de ellas 200 anuales. El arbolado consiste principalmente en olivos, naran-
pasos de mal camino : á la parte del S. principia á formarse j o s , limoneros y cidros que crecen en todas partes con increí-
un arroyo (pie lo fomenta después ol nacimiento de la Gar- ble celeridad. Las aguas del arroyo de Cobdar, que corren de
ganta: el de Hútar, como ol principal aprovechamiento de SE. á N. , ademas dé dar impulso á los molinos de su ribe-
las aguas , lo disfrutan las tierras de las v. de Garciez y Rez ra , riegan por medio de acequias la vega de la v . (jue consta
mar , porque las de Albanchez se hallan generalmente en la- de 125 fan. de tierra: á estas aguas se unen las de la Rambla
doras mas altas que la corriente , en cerros y derrumbaderos del Pozo que corro on dirección de S. á N . á 200 varas al SO.
que solo sirven para pastos, en especial de verano : los terre- de la p o b l . , haciendo de esta en tiempo do avenidas ambos
nos labrantíos de riego consisten en unas 600 f a n . , y los de arroyos una península, sin m a s entrada (pie por el S . : asi
secano en 2,000 estériles, ásperas y pedregosas , calculán- estos como otros muchos arroyos del térm. que solo lle-
dose en 20,000 toda la jurisd., inclusas las sierras, cerros, van aguas cn tiempo do invierno , van á parar al r. Alman-
peñascales, matorrales, tierras de propios, olivares, v i - zora , dist. una hora hacia el N . Hay ademas ocho no-
ñ a s , ele. Los CAMINOS son de herradura en mal estado, y la rias y nueve fuentes , todas bastante escasas , siendo la
CORRESPONDENCIA se recibe de la caja de Raeza (3 l e g . ) , adon- mas abundante la del Pauli que tiene su nacimiento á
de ol ayunt. envía con este objeto un hombre los domingos y 1/4 hora al S.O. , y sirve para rogar muchos huertos
jueves."PROD.: aceite, trigo, cebada, escaña, garbanzos, po- y algunos olivares: toda la tierra de riego asciende á 280
co m a i z , v i n o , frutas, patatas, pimiento, berengenas y to tan. Los CAMINOS son de pueblo á p u e b l o , de herradura,
matos : las patatas y el aceite es l a cosecha mas abundante: bastante malos ; y la CORRESPONDENCIA se recibe en Cantu-
POBL. 332 v e c , 1,193 alm. , dedicados á la agricultara. RI- ría los martes y viernes por medio de un hombre ¡pie en-
QUEZA P R o n . , 2.366,283 r s . ; I M P . , 87,687 r s . : importe v í a el ayunt. con osle objeto: PROD.; aceite: v i n o , trigo,
(lelos consumos 13,825: CONTR. 26,335 rs. EL PRESUPUESTO cebada, centono , maiz , garbanzos , abundantes y esqui-
MUNICIPAL ordinario asciende á 5,882 r s . : 16 mrs., y se cubre sitas frutas y verduras de todas clases ; a d e m a s del gana-
con arbitrios, y el déficit por repartimiento vecinal. Por los do de cria se ocupan en la labranza 100 paros de mulos y
años de 1,600ora esta pobl. mucho mas numerosa que en el 15 de v a c u n o : la caza es m u y escasa. IND.: ademas do la
d i a , y tenia gobernador en el cast. Fue ald. de Bedmar, has- agricultura so cuentan en la v . 70 telares de cobertores,
la que so erigió en v. por privilegio del infante D. Eu. ique, mantas y lienzos c o m u n e s , cuyas obras se venden con al-
dado en Valladolid á 18 de noviembre de 1419 , confirmado guna estimación á comerciantes de fuera ; 9 molinos ha-
por varios royes posteriores, y pertenecía al part. deJ campo rineros en el Cobdar , 4 de aceito, uno de ellos movido por
de Montiel. Dista de la Corte "53 l e g . , 4 de U b e d a y 6 deCa- a g u a , y 3 fáb. de tojas y ladrillos: el COMERCIO consiste
zorla. on la venta de los géneros mencionados , en algún ganado,
y o n ol quo se hace en las tiendas de abacería de poca con-
ALBANCHEZ : v . con ayunt. en l a p r o v . y dióc. de Alme- sideración. Se celebra mercado todos los jueves , al que con-
ría (12 l e g . ) , part, jud. de Purchena ( 4 ) , aud. terr. y c g. de curren los moradores de los pueblos contiguos, especialmen-
Granada ( 2 8 ) : está SIT. sobre un montecito de unas 45 varas te d é l a sierra. POBL. 517 v e c , 2 , 1 9 0 h a b . : materia im-
de elevación, en el centro de sierras de bastante altura, dist. ponible para el impuesto directo, 185,051 r s . : capacidad
de ella media hora, á la estremidad N . de la de Filabresy ro indirecta por consumos , 49.735 rs. El PRESUPUESTO MUNI-
deada de dos ramblas, que se unen después al estromó N . de CIPAL ordinario asciende á 9,000 rs. , y se cubre con el prod.
la p o b l . , la cual disfruta de vistas agradables por los muchos de propios y arbitrios: estos consisten en dos hornos de po-
árboles y huertas de naranjos que la circuyen : su CLIMA OS y a (jue reditúan 5,000 rs. anuales , y una posada 500. An-
templado y sano , aunque se padecen con alguna frecuencia tes do hacerse realenga osla v . , perteneció al marqués de
calenturas intermitentes on la estación del verano; y los Villafranca, y según consta del libro de a p e o , tenia en el
'•ionios que particularmente la baten son los del O. Consta año 1572 , al tiempo de la ospulsion de los moriscos, 7 ¿
de 500 CASAS , la mitad sil. en terreno llano , y la otra mi-
290 ALB ALB
casas. Después de e s t o s , que dejaron la mayor parle ar- labores, y recompensan los sudores del labrador. Entre los r.
ruinada y quemada la i g l . , la poblaron 13 v e c , á quie- y arrovos (pie proporcionan abundante riego á las hereda-
nes el rey D. Felipe II concedió acenso varios terrenos, cu- des, se cuentan el r. Muga, y a mencionado, que conduce
y o gravamen quedó después redimido por una real cédula. bastantes aguas, dando en su curso movimiento á un molino
Su primera fundación , que es desconocida , fue sobre una harinero, y la riera de Cursavell, que presta igual servicio, y
elevada roca denominada Cerro del Castillo , al N E . , y dist. va después á unirse con el anterior á cosa de 1/2 hora de la
de 1/4 de hora de la actual pobl. En la cima de dicho cerro p o b l . ; ambos crian buenas anguilas. Los CAMINOS que atra-
existen pedazos de murallas, algibes y bastantes escombros viesan el térm. son todos de herradura y de pueblo á pue-
de casas, y en las sepulturas que á sus faldas se descubren, blo ; en el (pie conduce A Llorona se halla la gran cuesta
se han encontrado esqueletos gigantescos y varias monedas llamada Pujada del Carig, de 1 leg. de subida, y la mas pen-
antiquísimas. Consta que, durante la dominación de los sar- diente de todo el pais. PROD: centeno, patatas, legumbres,
racenos, el hijo del gobernador de Purchena abrazó el cris- hortalizas, frutas, cáñamo, l i n o , leña, yerbas de pasto,
tianismo, y se estableció enAlbanchez, causando á los sec- ganado lanar, cabrio, vacuno, de cerda y mular: IND. fa-
tarios de Mahoma pérdidas considerables en las frecuentes bricación de carbón é hilado de lana. POBL. 100 v e c : 482
correría* que hacia por los pueblos sit. á der. é i z q . del r. alm.: CAP. PROD. 806,800 rs. ; IMP. 22,420.
Almanzora; pero luego abjuro el cristianismo y se empleó ALBA1ÑEZA: deh. en la prov. y dióc. de Zamora, part,
en usar con los cristianos las mismas crueldades que antes jud. deRermillo de S a y a g o , y comprendida en el térm. m u -
hiciera con los suyos. Dist la v . , de Lorca y baza 12 leg. nicipal de Avetfrñ (V.), fué cot. red. e c l : SIT. a l a izq. del
ALBANDI: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Carreño Duero , tiene una CASA con un bonito oratorio , en la (pie
y felig. de Santiago de Albandi de la que es cap. (V.). se venera la Asunción de Ntra. Sra., y sobre las aguas del
ALBANDI (SANTIAGO D E ) : felig. en la prov. y dióc. de Duero un molino y un batan. PROD.: mucho centeno y otras
Oviedo (5 leg.), part. jud. de Gijon (1 1/4), arciprestazgo y semillas, tiene buen arbolado de encinas y escelentes pastos.
ayunt. de Carreño (1/2): SIT. sobre la costa y á la márg. izq. ALBAÑTL : cortijo en la prov. de Albacete : part. jud. de
del r. Abono, en una altura llana: CLIMA templado y sano; Alcaraz, térm. jurisd. de Víanos.
sobre 41 CASAS con las comodidades propias para labradores, ALRAR: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Pol y felig.
forman los 1. de Albandi, Calera, el Convento, las Figares y de Sta. Maria de Balonga ( V . ) : POBL. 4 v e c : 18 alm.
Rica, al cuidado de un ale. p. La igl. parr. (Santiago), es ma- ALRAR: ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Tra-
triz de la de Sta. Maria de Prendes (V.). y el curato de in- zo, v felig. de S. Cristóbal de Jabestre (V.): POBL- 4 v e c :
greso y p a t r o n a t o real. El TÉRM: confina por N . con el de San 17 alm.
Salvador de Perlora y el mar Océano, formando una costa ALRAR: ald. en la prov. de O v i e d o , ayunt. de Tineo, y
brava é inaccesible; por E. con el r. Abono y felig. de San felig. de S . Martin de Semproniana ( V . ) ; POBL. 3 v e c :
Lorenzo de Carrió; por S. con S. Juan de Pernera y por. O. 16 a l m .
con su citado anejo Prendes, en cuyo térm. se halla el arroyo ALBAR: ald. en l a p r o v . de Pontevedra, ayunt. de P o y o ,
Concarral, que unido á otros formados de los derrames de va- feüg. de S. Juan de Poyo-grande (V.).
rias fuentes, desagua en el Abono, después de dar impulso ALRAR ADO: barrio en la prov. y dióc. de Santander,
á d o s molinos harineros; al E. se encuentra el espacioso es- part. jud. de Laredo, y ayunt. de V o t o : cs uno de los veinte
tero, r. y pasage de Abono, proporcionando una vista alegre y dos que componen el 1. de Secadura ( V . ) : POBL. 4 v e c ;
a
y agradable. El TERRENO en lo general es d e 2 . y 3."clase: hay 20 a l m .
bosque casi estéril por el abandono en que se halla y poco ALBARAN: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Jove y
menos los baldíos destinados para pasto: la tierra cultivada felig. de S. Esteban de Sumóos ( V . ) .
asciende á unas 300 fan., que se abonan con fiemo, se labran AERARAN: ald. en l a p r o v . de L u g o , ayunt. de Sobér,
con yuntas de reses vacunas y se siembran sin descanso al- y felig. d e S . Miguel de Rosende ( V . ) ; POBL. 3 v e c : 17 alm.
ternando el trigo y el maiz : el CAMINO de Candas á Gijon, ALBARCA: 1. con ayunl. de l a p r o v . , adm. de rent. y d i ó c
asi como los demás (pie cruzan por esta felig. se encuentran do Tarrogona (9 leg.), part. jud. del Falset (5), aud. terr. y
en nial estado: el CORREO se recibe en Candas. PROD. maiz c. g. de Barcelona (20): SIT.'en el declive de una montana al
trigo, habas, castañas, frutas de todas clases, entre las que lado del O. donde le combaten libremente todoslos vientos;
se cuenta la naranja y el l i m ó n , mucha manzana y algún su CLIMA es sano: tiene 33 CASAS de regular construcción, y
lino: cria ganado vacuno, lanar, de cerda , y algo de caba- una igl. parr. servida por un cura propio, cuya plaza se pro-
llar; el sobrante de la cosecha, ganado y cidra que elaboran vee por oposición en concurso general: confina el TÉRM por el
se presentan en el mercado de la cap. del part. POBI,. 45 N. con los de f'Idemolius y Villanova de Prades á dist. de 1/2
v e c . : 225 a l m . : CONTR. con su a y u n t . (V.). hora, por el E . con este último á 3/4 de hora, por el S. con
ALBAIÑA : 1. con ayunt de la prov. y d i ó c de Gerona (8 el de Citirana á 1/2 hora, y por el O. con el de Cornudella
l e g . ) , part. j u d . , y adm. de rent. de Figueras (3), aud. terr. 1 1 : el TERRENO es parte montuoso y parte l l a n o , poco feraz
y c. g. de Rarcelona (21): SIT. entre ásperas montañas sobre y de secano, en tales términos, que hasta los naturales del pais
el r. Muga, su aspecto es triste y melancólico, bañado ape- para adquirirse el agua que han de beber, se ven precisa-
nas del sol durante el invierno, y abrasado en el estio por dos á hacer una travesía de i 2 hora por lo menos durante el
sus ardientes rayos, escaso de ventilación por los lados del N. invierno y de 3/4 en el verano; rico antes el térm. en buenos
y S . , le combaten con ímpetu los del E. y O . ; su CLIMA es bosques arbolados, ha quedado reducido á no poder sacar de
poco sano y propenso en demasía á las enfermedades infla- sus montes otra ventaja que algunas yerbas de pasto y el e s -
matorias, t i e n e 60CASAS en el pueblo, de mala construcción, caso combustible que se consume; toda la jurisd. compren-
a
colocadas sin orden alguno, y faltas de comodidades, y algu- de 934 jornales de tierra, de los cuales se cultivan 110 de 2.
a
nas de campo; su pequeña plaza da al Muga, del cual la se- calidad y 200 de 3 . PROD. trigo y v i n o : POBL. 42 v e c . 165
para únicamente un horrendo precipicio rodeado de zarzas. alm.: CAP. PROD. 1.791,433 r s . : IMP. 53,742.
Hay una igl. parr. bajo la advocación de S. Pedro apóstol, ALB ABC A : (vulgo ESCI.OT DE ALBARCA): valle en la isla de
pequeña, de aspecto a n t . , fea en su interior y mal alo- Mallorca , prov. de las Baleares, part. jud. de Inca, TÉRM. y
jada : la sirve un cura párroco y un teniente que ejerce las felig. de Escorca, tiene varios predios con c a s . ; es m u y
funciones en la igl. de la a l d . de Puicaró su sufragánea. Con- abundante de pastos, y sus PROD. son: trigo y aceite esquisi-
fina el TÉRM. por el N . con el de Carboneils, por el E. con el to. Hay un hoyo profundo que se llama el ClÓt del Arám por
de S. Lorenzo de la Muga, por el S. con el de Cursavell, y haberse esplotado cobre de él; en otros parages del valle se
por el O. con los de S. Martin, Saserras, y Llorona. Dentro ha encontrado carbón de piedra y azufre, aunque en poca can-
de esta circunferencia se encuentran varias fuentes de agua tidad.
de buena calidad, que sirven para los usos domésticos, y ALBARDE: ald. ó braña en la prov. de Oviedo; ayunt.
dan origen á diferentes arroyos. El TERRENO, montuoso por de Valdes y felig. de Sta. Eulalia de Luarca ( V . ) : pobl. 2
todas partes, y en algunas con grandes cortaduras y barran- v e c : 9 alm.
cales, es mas propio para la vegetación de las encinas, ro- ALB ARDE IRO: ald. en la prov. de Lugo, a y u n t . de Castro-
bles . otros arbustos y yerbas de pasto que crecen con abun- verde, y felig. de Sta. Maria de Freiria (V.): pobl. 3 vec.
dancia y lozanía, que para el cullivo; sin embargo no faltan y 14 a l m .
pequeños trozos de tierra que se prestan dócilmente á las ALBARDEN: cortijo en la prov. de Cádiz, part. jud. y
ALB ALB 291
térm. jurisd. de Arcos de la Frontera, propiedad de los se- ALBAREDO: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Para-
ñores duques de S . Lorenzo ; sobre sus tierras h a y impues- mo , y felig. de Sta. Cruz de Moscan ( V . ) : POBL. 5 v e c :
to , con real facultad , un cap. de censo de 8 6 , 0 0 0 rs. que 2 5 alm.
dejó D . Manuel de la Peña, natural de Aldeanueva de Ca- ALBABEDO: ald. ó barrio en la prov. de León ( 2 2 1 / 2
m e r o s , (prov. de Logroño, part. jud. de Torrecilla), para l e g . ) , part. j u d . de Villafranca del Vierzo ( 3 1 / 2 . ) , dióc.
dotación de la escuela de primeras letras , reparo del local, de Lugo ( 1 4 . ) , ayunt. y folig. del Coto dé Barjas: su e s -
y conservación del órgano de la igl. de dicha v . caso TÉRM. confina con los de Buzmayor, Barrosas y las
ALBARDO: ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. y felig. Cruces: el TERRENO OS quebrado y montañoso, y se halla
de Cerceda, S. Martin de (V.): pobl. 1 v e c . : 4 a l m . bien poblado de arbolado. PROD.:"centeno, castañas y pa.
ALRARDO: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Tierra- tatas: POBL. 1 0 v e c , 4 0 alm.: CONTR. con el ayunt. *(V.).
llana y felig. de S . J o r g e de Cuadramon (V.): pgbl. 4 v e c : ALBAREDOS: ald. en la prov. de Lugo , ayunt. de Qui-
1 9 alm. r o g a , y felig. de S. Miguel de Monle/urado (V.): POBL.
ALBARDON: r. en la prov. de Santander, part. j u d . de 1 6 v e c : 4 4 alm.
Reinosa: nace á corta dist. de la v . de Santiurde en la cueva ALBABEDOS (SAN MARTIN DE) : ald. en la prov. de Lu-
de Guazmacin, sit. en el monte titulado Grajera; corre por en- go , ayunt. de Quiroga, y felig. de San Miguel de Monte-
tre cuestas y montañas hasta Santiurde, incorporándose con Jurado ( V . ) : POBL. 5 v e c . : 2 7 alm.
el Besaya junto al puente y mesón del mismo pueblo , que ALBARELLA : 1. cn la prov. de la Coruña, a y u n t . d e
se halla en la calzada que conduce de Beinosa á Santander. Villarmayor, y felig. de Sta. Maria de Dorona (V.) : POBL.
ALBABE: 1. en la prov. de Oviedo ( 4 1 / 2 leg.), part. j u d . 2 v e c , l o alm.
de Pravia ( 2 1 / 2 ) , ayunt. de Grado ( 3 / 4 ) , y uno de los que ALRARELLE: 1. cn la prov. de la Coruña, ayunt. de
comprende la felig. de Sta. Eulalia de Doriga ( 1 / 2 ) : SIT. en la Sada, y folig. de S. Julián de Soneiro (V.).
pendiente d é l a montaña, la Comeza; su terreno es calizo y ALRARELLO : ald. en la prov. y ayunt. de L u g o , felig.
poco fértil: raon. no obstante, maiz, escanda, habas, patatas de S. Vicente do Pcdreda (V.): POBL. 8 V é c . : 2 8 alm.
y otros frutos: (V. DORIGA.) ALBARELLOS : ald. en la prov. de Orense, ayunt. de Bo-
ALBABE (STA. MARIA D E ) : felig. en la prov. de Lugo ( 6 llarás, y folig. de S. Miguel de Albarellos (V.),
leg.), dióc. y part. jud. de Mondoñedo ( 3 ) , y ayunt. de Pasto- ALBÁBELLOS: 1. on la prov. de la Coruña, a y u n t . d e
riza: SIT. entre montañas en la ant. jurisd. de Meira : CLIMA Dumbría, y felig. de S a n t i a g o de Serdeogas (V.).
templado y sano : comprende los 1. de Barral, Cales, Cartelas ALBARELLOS (STA. MARÍA DEL): felig. en la prov. de Pon-
Cotarelo, Fontao, Lousadal, Marco, Olga, Ordeiro, Outeiriño, tevedra (9 l e g . ) , dióc. de Lugo ( 1 1 . ) , part. jud. y ayunt.
Pcdron, Pruida, Solleiro, Valiñoy Vilar, que reúnen 1 0 4 CASAS de Lalin ( 1 ) : srr. cerca de la cadena de montos que divi-
m u y medianas. La igl. parr. (Sta. Maria) está servida por do las aguas del Arnejo , y en la márg. izq. de este r.: dis-
un curato de primer ascenso y de patronato real, que también fruta ventilación, y CLIMA sano. Diez CASAS, una de ellas
lo ejercía en los 4 meses ordinarios el estiuguiílo colegio de bastante notable por su ostensión, forman esta ald. , cuya
Bernardos de Meira; h a y cementerio y una ermita incon^ igl. parr. (Sta. Marina) os anejo de la de Sotolongo en la en-
grúa. El TÉRM. en su mayor estension alcanza á 1 2 leg. áf comienda do Reade : ol curato se provee por la Asamblea,
SK. a NO., y cn la menor i / 4 de NE. áSO.: confina por N . con previo concurso. El TÉRM. confina al N . con el de S. Martin de
Aldurfc, por E. con Ferreirabella, por S. con Orrea y Guei- Macoira; al E. con S. Podro do Castro de Cabras: por S. San
monde, y por O. con Laguarda: le cruzan varios arroyos que Juan de Si.sto, á O. Santiago de Catasós : el TERRENO aunque
dan impulso á 4 molinos harineros y fertilizan el TERRENO; esle montañoso, permito el cultivo de 3 0 0 forrados, de los 2 , 0 0 0
es de mediana calidad, y aunque en lo general montuoso tiene que comprende: los CAMINOS son vecinales y malos : el COR-
sobre 2 0 0 fan. dedicadas al cultivo , y de 2 5 á 3 0 de monte REO so recibe en Lalin : PROD. centeno, mijo grueso, avena,
que rozan y siembran do centeno. Los CAMINOS son malos y el lino, patatas, nabos y algunas hortalizas y frutas: cria ga-
CORREO so recibe por la cap. del part.: PROD. centeno, mucha nado vacuno, de cerdea, lanar y cabrío, y cuenta 6 0 0 colme-
patata, algunas legumbres, avena, lino, y abundantes pastos: nas : POBL. 1 0 v e c , 5 4 alm.: CONTR. con su a y u n t . (V.;.
cria ganado vacuno, lanar, cabrio y de corda: POBL. 1 0 0 ALRARELLOS (SANTIAGO DE): felig. en la prov. y d i ó c de
v e c : 6 0 0 a l m . : CONTR. con su ayunt. ( V . ) . Orense (9 1 / 4 l e g . ) , part. j u d . d e Verin ( 3 / 4 , ) y ayunt. do
ALBAREDA: cuadra en l a p r o v . de Lérida, part. j u d . y Monterey: SIT. a l a falda del monte de la Caridadi; su CLIMA
dióc. de S o l s o n a , parr. y ayunt. del 1. de Naves, en cuya es s a n o , no obstante so padecen fiebres intermitentes é infla-
iurisd. se halla enclavada: SIT. en terr. montuoso con li- m a t o r i a s y algunas pulmonías : sobre 7 0 CASAS de pocas co-
bre ventilación y CLIMA sano. Tiene 1 CASA de mediana fáb. modidades, forman esta ald. cuya igl. par. (Santiago) os
con las comodidades que la labranza exijo; y una ermita de curato de primer ascenso y patronato del conde de Mon-
propia del dueño de la casa , donde algunas veces celebra terey , h o y duque de Rerwick y Alba: el edificio aunque de
misa el párroco de Naves. Confina el TÉRM. por N . con el orden gótico no tiene de notable sino ol haber servido á los
de Besora; por E. con los de N a v e s , Soler y Grife; por S. templarios: el cementerio se encuentra en el atrio de la
y O. con el ue Joval. El TERRENO aunque peñascoso y des- misma igl. Su TÉRM., por donde mas, se estiende á cerca de
igual , es bastante productivo; parte del mismo se riega con una leg. y confina con el de S. Vicente de Infesta; p o r E.
las aguas de algunos manantiales , las que también apro- con los déla c a p . del a y u n t . , Pazos y Mijos; al S. con el de
vechan los moradores para surtido de la c a s a , abrevadero S. Salvador de Villaza y por O. con los d é la Caridad y Santa
de ganados y bestias de labor: en los montes hay carras- Eulalia de Montes: el TERRENO disfruta de monte algo pobla-
cas, arbustos y buenos pastos ; en la parte destinada á cul- do y de un valle m u y fértil que riegan diversos arroyos y
tivo , que puede reputarse como mediana calidad, so crian con especialidad el riach. que, bajando de Infesta, piérdeoste
algunos viñedos, cereales , y otros frutos. PROD. : trigo, ce- nombre cuando se une al r . Pubal. Los CAMINOS son de her-
bada , centeno, bellota , vino , patatas , y algunas verdu- radura y enlazan con la nueva carretera de Vigo á Castilla,
ras ; cria ganado lanar y cabrío , y h a y caza de liebres, co- que pasa por N. y á 1 5 0 varas do esta folig.: el CORREO se re-
nejos y perdices. POBL. 1 v e c , 6 a l m . : CAP. PROD. IMP. y cibe en Verin. PROD. con abundancia centeno y v i n o , y se co-
CONTR. con Naves (V.): antiguamente tenia baile con jurisd., secha también trigo , m a i z , patatas, castañas, l i n o , legum-
c u y o cargo desempeñaba el dueño de la casa. bres , hortalizas de todas clases y frutas m u y sabrosas: cria
ALBAREDO: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Cas- ganado vacuno, alguno lanar, y bastante de cerda: á su IND.
tro verde , y felig. de S. Ciprian de Monlecubeiro (V.). POBL. agrícola se agregan algunos telares de lienzos del pais y
2 v e c . : 9 alm. varios artesanos: POBL. 7 0 v e c : 3 1 5 a l m . : CONTR. con SU
ALBAREDO : ald. en la prov. de Lugo , ayunt. de Ba- ayunt. (V.).
leira y felig. de Santiago de Córneas (V.) ¡ POBL. 9 v e c : ALBARELLOS (S. MIGUEL D E ) : felig. en la prov. y dióc.
48 alm. de Orense ( 5 1 / 2 l e g . ) , part. jud. de Señorin do Carballino
ALBAREDO: ald. en la prov. de L u g o , ayunt. de Pan- ( 1 ) , del ayunt. de Roboras y de la ant. jurisd. de la encomien-
tón y felig. de San Martin de Tribás{\.): POBL. 5 v e c , da de Arenteiro: SIT. cerca del nacimiento y al N . del r. Abia:
28 alm. CLIMA templado y sano: comprende las ahí. de Albarellos,
ALBAREDO: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Sarria y S. Andrés, Costa, Distriz , Eydavedra, Iglesario , Paredes,
felig. de S l a . Maria de Alban ( V , ) : POBL. 2 v e c : 1 0 alm. Regueiro, Sá y Salón que retinen sobre 2 3 0 CASAS de pocas
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comodidades, aunque algunas con bodegas y cuadras para el tituyen por su lado E. la igl. parr.de la que se hablará d(*>-
ganado: hay una escuela para ambos s e x o s , sostenida por p u e s ; por el N . varias casas, por el O. las consistoriales \
los padres de unos 50 niños concurrentes á ella. Su igl. parr. por el S. una especie de barbacana desde la cual se descubre
(S; Miguel) es priorato de la orden de S. Juan y el curato se un gran espacio: la otra plaza es la llamada de los toros,
presenta por la sacra asamblea : el cementerio se baila en el porque en olla se corren los que se destinan para funciones
atrio de la i g l . , y son bastante decentes las capillas públicas populares, y existe con este objeto un fondo lijo distribuido
de S. Andrés y Sta. Lucia. El TÉRM. que se estiende á 1 leg. entre 16 vec. , á quienes se reparten los 4 toros que han cor-
de N . á S. y 1/2 de E . á O . , confina por N . con las íelig. de rido : es un cuadro perfecto cercado de corredores de dos y
S. Antonio de Teas y Sta. Marina de Morciras, por E . con la tres pisos, tres puertas para la entrada , sus toriles y jaulas;
de S. Martin de Comeija y r. Y i n a o , por S. con Serantes, La- pero todo se halla on el (lia ruinoso y en m u y mal estado;hay
mas y r. Abia, y por O. con S. Justo y Carde]le: le baña por ademas siete plazuelas pequeñas on una de las cuales y en un
E . , según s o b a indicado , el r. Viñao que descendiendo por espacioso edificio , están la cárcel, la carnicería, la escuela
el térm. d e S . Cosme de Cusanca, se u n e , junio al puente de dotada con los fondos públicos y retribución de los 38 alum-
Salón, al mencionado Abia que corre por el S. de la felig. y nos que concurren, y el pósito cuyo fondo actual son 26 fan.
en dirección de E. á O. regando sobre 300 fan. de tierra de de trigo: h a y también un hospital para los transeúntes, quo
cultivo y prado y dando impulso á 12 ruedas de molinos ha- carece de rent., y on los afueras del pueblo existían hace al-
rineros : el TERRENO participa de monte y l l a n o , con poco gunos anos 7 ermitas , do las cuales solo han quedado tres;
arbolado, pero abundante en viñedo y pastos. Los CAMINOS una de S. Antonio de Pádua titular del pueblo . m u y capaz y
son vecinales y mal cuidados: el CORREO se recibe por Carba- bien conservada donde se celebra una gran fiesta el 13 de j u -
llino: I'ROO. v i n o , m a i z , centeno, patatas, castaña y algu- n i o , y cuyos gastos que ascienden algunos años á 1600 r s . ,
nas frutas; cria ganado vacuno y de cerda : POBL. 180 v e c . : se cubre con las ofrendas de los v e c y forasteros; las oirás dos
053 a l m . : CONTR. con su'ayunt. (V.). tituladas de la Concepción , y Sta. Ana, se hallan ruinosas; y
ALRARÉLLS: 1. con ayunt. de la p r o v . , aud. terr, y la última (¡ue soguilla tradición fué conv. ú hospedería de los
c. g. de Rarcelona (11 leg.) , part. jud. de Igualada (2)', templarios, sirvió de parr. hasta la reedificación de la (jue
a d m . d e r e n t . d e Villafranca, dióc. de Vich ( 7 ) : SIT. en el hoy existe on el año do 1667: esta, (¡ue según hemos dicho
declive de una altura al mediodía , cerca de la carretera real, forma uno de los frentes de la plaza principal, se halla sit. al
de la cual la separa la riera de Montmaneu: bátenle con li- S. de la v . , y puede decirse que en sus afueras; es un edificio
bertad lodos los v i e n t o s , y principalmente el O. y el N.: sólido y espacioso , dedicado á S. Esteban jiroto-márlir , y
su CLIMA es tan sano que solo se acostumbra padecer algunos servida" por un cura de oposición, y un beneficiado de nom-
constipados. Forman el casco de la pobl. 7 CASAS de ordinaria bramiento real: entre sus escasas y jiobres alhajas cs do notar
construcción: tiene una igl. parr. bajo la advocación de san una arquita do plata, sobredorada por dentro, eonun espejo
Ginés, matriz servida por un cura párroco de primer ascenso, on la t a p a y guarnecida de coral fino, y algunas piedras
cuyos anejos son la igl de Caslellnou y Sta. Maria del Cami. azules, que se dice haber sido de una señora mora ó judia:
Próxima á la espresada carretera hay" una capilla llamada de el cementerio está unido á la i g l . , tiene su entrada jior ella,
Albareda de Montserrat; y á los alrededores de la pobl. se está bien sit. y no perjudica á la salubridad. Confina el TÉRM.
encuentran algunos manantiales de agua dulce para el surlido por N . con el de la v . del Pozo do Almoguera, y desp. do
del vecindario, y una balsa que se mantiene con las aguas Araduéñiga: por E . con el mismo d e s p . , y v . do Almoguera:
llovedizas y sirve para abrevadero de las bestias. Confina el S. con ol de Mazuecos y O. con el de Mondéjar y desp. de Con-
TÉRM. por el E. y S. con el de J ó r v a , por el O. con el de Ar- chuela ; puede cruzarse todo ol térm. cn una hora do camino:
gensola y por el'N. con los de Sta. Maria del Cami y Porque- comprende 4655 fan. sin incluir 6,000 olivos y 50,000 vides;
rizas: su estension poco mas órnenos d e l / 4 de hora: el báñanle, el r. Tajo á 3/4 de l e g . , de cuyas aguas y otros m a -
TERRENO es desigua!, y m u y mediana la calidad de las tier- nantiales on el desp. de Conchuela á igual dist. so surten los
ras. Abraza la jurisd. 100 jornales, de los cuales se culti- naturales para todos sus usos , pues aunque á los 300 pasos
van 20 de 2." calidad y 30 de 3."; los 44 restantes están ocu- jior bajo do la igl. se encuéntrala fuente llamada Jordana
pados de monte arbolado y malezas. Las mejores tierras están m u y abundante , á 800 la de Sta. Ana , los pilaros de Sauti-
destinadas á trigo, cebada y legumbres, las medianas á trigo viernes y otros manantiales, (jue lodos forman un grande
también, viñedo y olivar," y las mas flojas á espelta: cada arroyo que desagua en el Tajo, son sus aguas tan gordas y
año so cultivan 28 jornales y los otros 28 quedan on descanso. salitrosas que solo sirven para las caballerías y ganados , y
Todas las tierras de labor se emplean en granos , pues si bien para el riego. Es el TERRENO en lo general llano , interpola-
hay 6 jornales ocupados de viñedo , 3 de olivar y en algunos do de algunos cerros incultos do poca a l t u r a , flojo, fresco
otros se siembran legumbres , estas mismas tierras se'aprove- y poco fértil, á no sor on la vega y algunas cañadas, acredi-
ctiah también para la cosecha de granos; para hortalizas y tando la esjieriencia quo cuanto mas soco es ol i n v i e r n o , es
frutas hay destinado solo un jornal quo se riega con ol sobran- mas jiroductivo : son de regadío dos fan. do tierra para hor-
te de los manantiales y las lluvias. Las labores se hacen con taliza, y para labor 12 do 1." clase, 29 do 2." y 35 de 3." de
a a

yuntas de vacuno y mular: PROD. las indicadas y el ganado la- secano 85 de 1 . clase, 713 de 2 . y 1170 do 3."; h a y 1879eria-
nar bastante á consumir las yerbas del térm.; POBL. 7 v e c , 49 l e s , incluyéndose los baldíos, do los cuales se roturan algu-
a l m : CAP. PROD. 408,000 rs. ; IMP. 11,700. nos años varias fan., dejando oirás sin cultivar , y sobre 70O
fan. que comprenderá ol monto encinar m u y destrozado : los
ALBARES: 1. en la prov. y ayunt. de Lugo y felig. de CAMINOS son locales estrechos y abandonados ; pasa al O. y
S. Juan de Peña ( V . ) : POBL. 6 v e c : 27 alm. 1 2 leg. de la pobl. el cordel de las merinas; so recibe la
ÁLBAREtí : ald. en la prov. do L u g o , ayunt. de Tierralla- CORRESPONDENCIA en Pastrana jior medio do propio que perci-
n a , y folig. de Santa Cruz de Valle de Oro ( V . ) : POBL. 13 be una gratificación del ayunt. de 300 r s . , y ademas 4 mrs.
v e c . : Ct a l m . en carta.' PROD. trigo, cebada , avena, c á ñ a m o , algunos gar-
ALBARES: v . con ayunt. de la p r o v . , y adm. de rent. de banzos y almortas (1G mala calidad; aceito, poco v i n o , en
Guadalajara (6 l e g . ) , part. jud. de Pastrana (2), aud. terr. y razón á un gusanillo que crian las vides, y que destruye todos
c. g. do Madrid ( 1 2 ) , dióc. de Toledo (18): srr. en una ladera los años el fruto sin encontrar remedio para eslinguirlo : so
á 3/4 de leg. del r. Tajo, desde la que se descubre la sierra mantienen 2000 cab. de ganado lanar , 40 de cabrio, 64 pa-
de Altomlra, á 3 leg. de d i s t . , ventilada por la parlo del S., res de nudas de labor, dos de b u e y e s , y 54 jumentos ; abun-
alegre y despejada, y resguardada del N. por los corros de da el esparto , las perdices y algunas liebres; ademas d é l a
las Penuelas , S. Cristóbal y ol Catearlo: CLIMA m u y sano y ind. agrícola, hay 6 telares para lienzos caseros, paños pardos
templado , y solo so advierten algunas tercianas procedentes y costales, cuyas materias preparan los mismos vec. y ellos
s'm duda d é l a humedad quo despide una vega contigua al íos consumen: 10 calderas de salitre que antiguamente (or-
pueblo por el lado del S. Tiene 245 CASAS algunas m u y regu- inaba una riqueza regular , tres molinos de aceite y 4 hornos.
laros, las m a s , pequeras y reducidas, pero ventiladas , tie- Pom,. 243 v e c . , 1031 alm. : CAP. PROD. 6.734,170 rs: : IMP.
nen 2 pisos , destinado el bajo para habitación, y el alto para 328,100: CONTR. 2 1 , 7 9 2 r s . , 9 mrs. v n . , PREST PUESTO MUNI-
graneros ó cámaras.- las callos son anchas , rectas y largas, CIPAL, 8,030 rs.; se eubro con el prod. de propios que consis-
pero sucias, porque no oslando empedradas se forman loda- ten on 800 rs. de la correduría y pesillo; 2,600 de las yerbas
zales en tiempo de lluvias : h a y dos plazas , la principal es del m o n t e ; 360 porol Canon de 120 suertes roturadas en el
un cuadrilongo bastante espacioso, sin soportales; la cons-
• • I r '* ; •
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año 1841, y el déficit por repartimiento vecinal. Esto pueblo a
de las que se cultivan 479 1, l, loo de 1." calidad, 155 de 2 . y
era uno de los que componían la comunidad de la ant. prov. a
104 1 2 de 3 . , y las 16 1/2 restantes son de monte y pasto:
de Almoguera; correspondió á la orden de Calatrava , pero a
las de 1 . se destinan á trigo, poco lino y algunas hortalizas;
agregado después á la corona , se vendió á los marqueses de a a
las de 2 . á centeno, y las de 3 . á garbanzos y algarrobas.
Bélgida, Mondejar y S. Juan, que han venido ejerciendo el Perteneció en su mayor partea las religiosas de Sta. Clarado
seii. jurisd. y solariego. Ciudad-Rodrigo, y hoy os de un particular: su valor capital
ALBARES; ald. desapareeidadelaprov., part. jud. y jurisd. es de 150,450 rs., y sus productos 7,522 rs.
de Lérida: fué destruida duranlela guerra de 1640: en la actua- ALRARIX: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. del Pino v
lidad no quedan vestigios de ella , y su TERRENO es parle inte- felig. d e S . Miguel de l'ereira (V.).
grante del de la cap. (V. LÉRIDA.). ALBABIX: cas. en la prov. de Lugo, ayunt. de Carballoda
ALBARES: pago déla isla de Tenerife, prov. de Canarias, y felig. de S. Esteban de Cltauzán (V.): POBL. 1 v e c 5 alm.
part. j u d . , de la Laguna. Es uno de los barrios (pie componen ALBARIN: 1. en la prov. de la Coruña, avunt. de Sta Com-
el avunt. v felig de Tegreste (V.). ba y felig. do S. Salvador do Padreiro(\.).
ALBARES D E L A R I B E R A : v . en la prov. de León (12 A L 8 A R I N A : ald, en la prov. de Oviedo , ayunt. de Castri-
leg.), parí. jud. de Ponferrada (4), dióc. de Astorga fh),y lion y felig. dé S. Cipriano do Píllarno (V.).
cap; del ayunt. á que da nombre (V.): SIT. en un valle á la ALBARLÑA : ald. en la prov. do Lugo, ayunt. de Tiorralla-
izq. del r. Boeza cerca de la carretera general de Galicia, des- na y felig. do S. Julián de Ucearé ( V . ) : POBL. 6 vec. 32 alm.
de donde se disfruta u n a alegre vista y dilatado horizonte. Su ALBÁBLNA : ald. en laprov. de la Coruña , ayunt. de Or
CLIMA es sano, sin que se conozca enfermedad alguna, ni otras dones, y felig. de Sla. Cruz de Montaos ( V . ) : POBL. 6 vec.
que las comunes en el cambio de las estaciones. Tiene 100 30 alm.
CASAS, muchas de dos pisos, cubiertas de pizarra y formando ALBARIÑO: cas. en la prov. déla Coruña, ayunt. y felig.
talles regulares; una escuela de primeras letras y una igl. de S. Pedro, dé Villar mayor (V.): PORL. 1 v e c 3 alm."
parr. bajóla advocación de S. Eroilan, servida por un cura AERAREMOS : 1. en la prov. do la Coruña , ayunt. de Ca-
propio que presentan el conc., el cabildo de Astorga y otros pola y felig. do S. Juan de Seijo ( V . ) : POBL. 8 v e c 33. alm,
participes. El edificio, aunque de ninguno délos órdenes cono- ALBARÍZA : ald. cn la prov. de la Coruña , avunt. de Iri-
cidos, es de buena fábrica, compuesto de una nave bastante es- joa y felig. do Sla. I: alalia-da-Vina. (\.).
. paciosa con su crucero, formando el testero superior el altar ALRA1UZA: I. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Sobrado
mayor en el que nada se presenta (pie llame la atención ; con y felig. de S. Pedro do Torta (V.).
altares laterales regularmente adornados y oirás capillas. ALBARÍZA : ald. en la prov. de Lugo , ayunt. de Saviñao v
Confina, el TÉRM. por N. con el de la Ribera, por E. con el felig. do Sto. Tomé de Broza ( V . ) : PORL. 3 véc. 18 alm.
<le Torre, por S. con el de S. Pedro de Castañero y por O. con ALBARÍZA : 1. en la prov. do la Coruna, ayunt. de Noya y
el de Viioria: le baña el Boeza que desciende do la áspera folig. de Sta. Cristina de Barro ( V . ) : hay una fáb. do papel".
y elevada sierra de Gistrcdo, por entre la cañada que en ALBARÍZA: deh. y monto de la prov., part. jud., y á 3
su prolongación forma la espresada sierra por medio de dos leg. O. do Avila, térm. jurisd. y contigua al pueblo de
estribos (pie declinan sucesivamente al SO.; en su curso Saornilde fíolloya , con quien confina por el S. ( V . ) , y por
de N E . á S. riégalos términos do diferentes pueblos (¡uo ¡i N E . y O. con térm. de Villadey : ocupado X . á S. 1 2
una y otra de sus márgenes encuentra : cambia luego la cuarlo do log. , lo mismo de E. á" O. , y 3 4 do circunferen-
•corriente al O. enriqueciéndose con el tributo (¡ue lo pagan cia : se compone do 80 obradas poco masó menos, do ter-
los riach. Tormes, g Nocedal, pasa por Ponferrada que deja reno flojo , pizarroso y de serano , poblado todo de m o n -
al X. y llega á fertilizar en gran parte el terr. de Albarés te alto y bajo, que sirve para pastos, y produce bellota y
con conocida ventaja do sus hab. ; da impulso á las ruedas algo do leña.
devarios molinos harineros y proporciona, aunque con escasez, ALRARO: I. on la prov. de la Coruña, ayunt. do Mujia, v
alguna pesca. El terreno es de buena calidad, en parto llano y folig. de S. Martin de Ozon ( Y . ) .
en parte quebrado, mas á propósito ¡tara cereales que para
ALRAROJíL : ald. en la prov. d é l a Coruña, ayunl. do
otro género do frutos ; tiene estensos bosques do castaños y
Tierrallana , y felig. de San Julián de Recaré (V.) ; POBL. 5
otros árboles silvestres (¡ue proporcionan buena madera para
v e c . : 19 alm.
la construcción do edificios y otros usos,"bosques de mala
baja ¡tara leña y abundantes pastos de ricas yerbas ¡tara ga- AERARON .- I. on la prov. do la Coruña , ayunt. do Cam-
nados do todo género. Los CVMINOS son carriles, vecinales en bra . y felig. de San Juan do Prabio (V.).
buen estado.- PROD. cereales de todas clases, legumbres, vino, ALBAROXA : 1. en la prov. do Orense , ayunt. de Píñor,
heno y pastos; ganado do cerda, vacuno, lanar , cabrío, mu- y feüg. de San Payo de Locda ó Pueda (V.).
lar y lana: i.\n. algunos telares de lienzo: POBL. RIQUEZA Y ALBARONA : í. on la prov. do Orense, ayunt. do Pi-
CONTR. (V. el avunt.) ñor, y felig. do Sta. Maria de Barran (V.).
ALBARRAGIX : ob. sufragáneo do la metrópoli do Zara-
ALBARES D E L A RIBERA: ayunt. on l a p r o v . de León goza ; CONE. con esta por ol X . , por el E. con la dióc.
(12 leg.), part. jud. do Ponferrada ( 4 ) , dióc. do Astorga (5), de Teruel , por ol S. con la de S o g o r v e , y por el O. con
aud. t e r r . y c g . d e Valladolid (29). Comprendo ¡os ¡niobios la de Cuenca y Sigüenza : su estension de X . á S. cs do
de Albarés (cap.), Granja d o S . Vicente, Ponina, Matavene- 11 horas, y la misma poco mas ó menos de E. á O. Las
ro, Poibueno, S. Andrés do las Puentes , S. Facundo, Santa parr. felig. anejas, ermitas y oratorios públicos quo com-
Cruz de Montes, Sta. .Marina de la Torre, Santibañez de Mon- prende, se esprosan on el oslado (¡ue sigue, asi como el
tes y Tone (V.). Tiene un alcalde, siete regidores, un sindi- número do individuos y dependientes del clero con que
co y un secretario dotado con 700 rs. El TÉRM. se esliendo do hoy cíenla esta d i ó c , con las asignaciones por sus respec-
N. a S . , 1 1/2 log. y 2 de E. á O. Confina por N . con ol de tivas clases.
Bembibre , por E. con Folgoso de la Ribera, por S. con el de Hay algunos cas. dignos de notarse por su considerable nú-
Rabanal del Camino y por O. con el do Castropodáme. Recibe mero de alm., y dist. do sus respectivas parr., á sabor: el co-
la CORRESPONDENCIA de Bembibre: PORL. 204 v e c 1,188 alm.: llado llamado de la Plata, y Casillas do Rezas, felig. ambas de
C A P , P R O D . 2.254,4,58 r s . ; Í M P . 1 4 1 , 9 2 4 : CONTR. 19,313 rs. 19 este pueblo; Casillas de Frias, por pertenecerá la do este
mrs. E L PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 3791 rs. que se cu- nombre: Casas del Júcar, correspondiente á la del Villar; y
bren por reparto entre los v e c como también 52S para gastos la de Casorios de Cañigral, dependiente de la de Arroyofrio.
de prov. Todos los pueblos de oslas dióc pertenecen á la prov. de Te-
ALBARILLO: desp. sujeto á la jurisd. de la Encina en la ruel, escepto el de Motos quo correspondo á la do Guadalajara,
prov. do Salamanca, part, jud. (lo Ciudad-Rodrigo (1 1/2 leg»); y la de Hu clamo que es de la de Cuenca. La jurisd. col. la
ostá SIT. al pie do una colina quo se prolonga de E. á O. y ejerce un gobernador col. sede vacante, provisor y vicario ge-
Gene una casa de labor con un v e c , próxima á una fuente y neral , un fiscal general, un notario mayor y un secretario (le
á Lina v e g a , por la cual pasa ol arroyo del Bodón (¡ue se in- cámara. Las parr., felig. anejas, ermitas y oratorios públi-
corpora después al r. Águeda: su superficie es 3/4 do log. cos quo comprende, so esprosan en el estado que s i g u e , así
do long. y 300 pasos de anchura, y ¡inda por E. con térm. como ol número do individuos y dependientes del cloro con
de la Encina , por S. y O. con el do Áldeadealva do Ilorlaces, (¡uo hoy cuenta está dióc., con las asignaciones por sus res
y por N. con dehesa do Melimbrazo: abraza 49G fan. do tierra pectivas clases.
20 i ALB ALB
DIÓCESIS DE A L B A R R A C L N S U F R A G Á N E A D E Z A R A G O Z A EN E L R E I N O D E * '» WUttMjuí'
E S T A D O (jue manifiesta el n ú m e r o de parroquias, anteiglesias ó feligresías, ermitas y oratorios públicos, conventos de
ambos sexos q u e habia antes de la supresión y de los existentes e n el d i a ; d e los varios individuos y d e p e n d i e n t e s
del clero q u e h a y c u e n t a esta d i ó c e s i s , con sus asignaciones por las clases e n q u e está dividido, y de l a s q u e
están destinadas á varios objetos del culto

1
.2 CONVENTOS CONVENTOS INDIVIDUOS DEL CLERO V OLMAS I)E-
o ANTES DE LA EXISTENTES PENDIENTES.
rz
•— T
. SUPRESIÓN. EN EL DIA.
Oo

y otros dé- J
C lero par-!

Sacristanes 1
roquial. 1
De monjas. |

De Monjas. |
De frailes, j
públic
Parroquias.

pendientes./
Feligresías.

Clero cate-

Clero bene-
De frailes.
Ermitas y

residencia.
Clero sin
PUEBLOS.

ficial.
dral.
|
Albarracin. . . 2 1 3 4 2 1 2 13 2 24 a 3
Alebras. . . . 1 » . 1 »' » * a a 1 a a 1
Arroyofrio. . . 1 » • 9 » 1» a 1 a a 1
Bezas 1 2 » 11 » • * 1 a a 1
Bronohales. . . 1 3 » 1 a 1 a 1
Calomarde. . . . 1 » 2 • a 1 • a i » a" 1
Cuervo 1 2 K » » » 1 a 11 1
Frias 1 » 3 » a 1 a 1 a a , 1
Guadalaviar. . . 1 • 1 -i » s '•* . v a 1 a 1 1
Griegos 1 a 1 » i . MÍ 11 » 1 11 1
Husiamo. . . . 1 • 1 i » i » > » 1 a • 'a " ;

Javaloyas. . . 1 a 2 i • 11 a 1 1 2 1
Jea 1 2 I i » 1 a a
Moros 1 a 1 1
Monlerde. . . 1 • 21 I »
• »
»

s a 1 » H 1
Masegoso. . . , 1 1 a ] » » • 1 a 'i '''
Moscardón. . . 1 » 2 » • » a 1 » a" 1
Noguera. . . . 1 • 2 a a 1 a » 1
Orihuela. . . . 1 a i 11 « a » 2 •i 1
Pozondón. . . , 1 a a 1 1 1
Boyuela 1

a 3
*
1 •
a
11
»
»
» a a 1
»

1 1
Bódenas, . . . . 1 » 1 a 11 a 11 1 » 11 1
Sablón 1 » 3 * !
') 11 a a 1 11 11 1
Torres i
1 » 1 \ a i) » » » 1 'i » 1
Tramacastilla. . » 1 1 » » » * 1 *
Tormón. . . . J 1 ¡ l • » 1 t I
Terriente. 1 1 1 a 11 a a 1 » 2
Tramacastiel. . , 1 1 i » » a 1 n 1 1
Villar del Cobo 1 » 1 *• 11 » » a 1 » a
Valdecuenca. . 1 . » 2 » » a 1 1 » 1 1
Vallecillo. . . 1 a » » a » 1 a a 1
Vcíiuillas. . . , 1 » I » t *
11 » 1 11 11 1

33 3 47 4 2 1 2 13 34 25 10 42

Rs. v n .
1 Obispo a
8 Dignidades y canongias , 57,655
15 Beneficiados y clérigos asistentes. 24,086
9 Curas de entrada de 3,300 á 3,600. (1)
PERSONAL. 1 Ecónomo de idem 3,300 2 2 4 , 7 41
2 Curas de primer ascenso. . . . . 9,000,
17 ídem de segundo id 93,500I
5 ídem de término 35,000
ASIGNACIONES.
. 1 Coadjutor de idem 2,200

Culto catedral 33,395>


[Reparación de templos 4,000j
' i d . del palacio episcopal 2,000l 54,395
VARIOS OBJETOS.
I Administración diocesana 10,000,
I Compra y conducción de Óleos 2,000 I
.Lavatorio y vestido de pobres en Semana Santa 3,000,
TOTAL 279,136

(l) No ha sido posible totalizar las asignaciones de los curatos de Entrada , por no constarnos la diferencia que tienen
entre sí.
NOTA En el dia se hallan vacantes la silla Episcopal, 2 dignidades, 2 canongias, y 7 beneficiados.
ALB ALB 295
ALBARRACIN { S T A . MARÍA D E ) : C. con ayunt. de la decreto el cura propietario de esta última, por sus dolencias
prov. de Teruel (7 l e g . ) , part. j u d . , adm. de rent., y d i ó c . y avanzada edad, y un sacristán sacerdote de nombramiento
de su nombre, aud. ferr. y cap. gen. de Zaragoza (24). del párroco con el doble destino de cantor, eligiéndose como
S I T U A C I Ó N Y C L I M A : se baila á la márg. izq. del Guadalaviar punto mas céntrico la de Santiago á pesar de la poca capaci-
en el declive y al S. de una montana que forma parte de la dad y ningún mérito del templo: por la espresada real reso-
cord. de Idubeda ; el clima es frió, pero m u y sano; tiene lución se creó también una coadjutoría en la ermita quo bajo
un arrabal que forma como la cuarta parte de la pobl. al E. la advocación de Sta. Bárbara existe en el arrabal, dependien-
en un llano y separado de aquella por el r. arriba espre - te do esta última parr., y propiedad de la clase agricultora do
sado, el cual se pasa por un puente de madera con estribos de aquella c . , con el fin de atender de un modo mas cómo-
cal y canto. do al pasto espiritual de sus hab. Fuera de las espresa-
I N T E R I O R OF. L A P O B L A C I Ó N Y sus A F U E R A S : se entra en la c. das igl. se encuentran la del colegio de los escolapios, depon-
por tres puertas: las casas son por lo general de 4 pisos , sin diente de la parr. de la cated. y de propiedad del mismo cole-
nada quo llame la atención ni aun en las consistoriales, bajo las gio, obra del siglo XVIH, bastante capaz y de buen gusto; tres
que se bailan las cárceles públicas con encierros de buena luz, oratorios públicos en casas particulares, sumamente reducidos,
pero poco capaces y nada seguros: sus 15 callos son angostas y dos ermitas inutilizadas; el conv, de dominicos que se
y m u y pendientes por exigirlo asi la posición topográfica del hallaba pegado á la igl. de Sta. Maria era de escaso mérito;
pueblo; y sus dos [liazas demasiado chicas; unas y otras es- después de la supresión se habilitó para fuerte y quedo des-
tán empedradas con una hilera do baldosas por el centro: hay truido en su mayor parte por efecto de la guerra civil. Estra-
on esta c. un hospital, edificio sólido hecho en el último muros de la c , á unas 200 varas del arrabal, cn medio de
siglo á espensas del S. D. Juan Francisco Navarro, ob. la vega, se encuentra un convento de monjas dominicas; ni la
que fue de Albarracin, ayudado de las limosnas de varios par- casa ni la igl. tienen nada que pueda escitar la curiosidad;
Iindares ; se halla en el parage mas elevado de la c , junto á aquella hay una bonita huerta para desahogo de las 12
junto á las últimas c a s a s , con buena ventilación; es m u y ca- religiosas que en el dia lo habitan, y próximo al conv. se
paz, pero las rent. apenas llegan á 2,000 rs. v n . , por lo que ve ol santuario del Santo Cristo de la Vega, bastante capaz y
ol número de dolientes que en él se acogen nunca pasa de dos concurrido. Fué esta pobl. en tiempos ant. plaza m u y
ó tres, si bien al propio tiempo con tan escasos fondos se da fuerte y de grande importancia, como se verá en la parte his-
una corta limosna á los enfermos pobres que permanecen tórica , pero sus fuertes muros han quedado reducidos cn su
en su domicilio: la instrucción pública está encomendada á mayor parte á un montón de escombros.
los ilustrados PP. de la Escuela Pia, quienes tienen on su co- T É R M I N O . Se hallaban antes comprendidas en él las 23 ald.
legio clases de primeras letras y latinidad, donde reciben la que forman la comunidad de su nombre, y son Besas,
educación gratuitamente al pie de 180 alumnos: dirigen estas Rronchales , Calomarde, Frias, Guadalaviar, Griegos, Ja-
escuelas un rector y tres P P . ; las rent. del colegio consisten balogas , Masegoso, Monterde, Moscardón , Noguera, Ori-
en los prod. de una pequeña hacienda que por su testa- huela, Pozondon, Rodenas, Royuela, Saldon, Terriento,
monto lo logó, en el pueblo de Tramacastilla, su fundador D. Torres, Toril, Valdecuenca, Vallecillo y Villar del Cobo;
.losé Monteagudo y Salinas, y en 3,00u sueldos Jaqueses que le y continuaron asi hasta que por privilegio del rey D. Car-
están consignados sobre los propios de la c. y cumuni- los II, espedido en 27 de agosto de 1689, se concedió á las es-
dad de Albarracin: ademas de las escuelas do los escolapios presadas ald. constituir por separado su gobierno civil y
hay otra de niñas bajo la dirección de una maestra sin título, municipal. En virtud de este privilegio, para la mas fácil eje-
en la (pie se enseña á las 31 discípulas que comunmente la cución se otorgó escritura de concordia entre la c. y co-
frecuentan, las labores propias del s e x o , á l e e r , escribir y munidad de ald. en 15 de mayo de 1691; por sus art.
catecismo. Radica en esta c. el juzgado de primera instancia se convino en que los pueblos conservarían como térm.
del part. con apelación á la aud. del terr., compuesto de un propios ciertos terrenos que alrededor de cada uno de ellos
juez y un promotor fiscal, ambos de ascenso, tres escribanos venian ya antes disfrutando, y que el resto del terr. quedase
actuarios, un notario de reinos y cuatro procuradores; el tri- común con el nombre de Sierras Universales, teniendo jurisd.
bunal ecl. , la adm. de rent. con sus correspondientes preventiva en él las justicias de la c. y las de los pueblos:
empleados, y una estafeta de correos á cargo de un admi- que los pastos que produjera fuesen comunes á los v e c . d e
nistrador y un conductor. La igl. cated., bajo la advocación aquella y de estos, y los prod. de los montes se dividie-
del Salvador, es una espaciosa nave de orden compuesto, con sen por mitad entre la c. y el cuerpo de comunidad. En
cuatro capillas á cada lado y el altar mayor en el testero: ni tal estado siguen los espresados terrenos, y por ello se hace
aquellas ni este ofrecen cosa particular que llame la atención, preciso comprenderlos todos en el térm. de la c . , ol cual
si se esceptuan algunas esculturas y pinturas (jue se creen de on osle concepto se esliende de E. á O. 11 horas, y otras 11
mérito, y la capilla de Ntra. Sra. del Pilar que seria admira- de S. á N.; y confina principiando por el S. en la línea diviso-
ble si no estuviera tan recargada de adornos. Posee esta cated. ria de Aragón y Castilla con el térm. de Alobras siguiendo al
ornamentos preciosos y alhajas y vasos sagrados de mu- E. con el de Tormon, Rubiales, El Campillo y Gea; variando
cho gusto: sirven el culto en la actualidad, por hallarse v a - después al N. con los de Celia, Almoaja, Peraceme y Villar
cante la silla ep., dos dignidades, seis canónigos y 16 benefi- de Salz, donde encuentra el ant. sen. de Molina con ol
ciados: la cated. es también parroquia, y con este objeto hay cual linda también por el O . , llega en esta dirección al r. Tajo
en su claustro una capilla particular: desempeña la cura de al- y con él a l a sierra de Cuenca, y cambiando aqui hacia el S.
mas con el título de vicario perpetuo, un beneficiado nombrado sin abandonar la espresada sierra, toca en los límites de Za-
al efecto por oposición, auxiliado para los funerales y demás frilla y Salvacañete, 1. del ant. marquesado de Moya, y si-
actos parr. por Jos beneficiados destinados al culto cated. gue hasta entrar otra vez en el térm de Alobras.
y un sacristán lego nombrado por el cabildo , sin otro
destino que auxiliar al párroco; es curato de segundo ascenso, C A L I D A D O E L T E R R E N O . En lo general es sumamente frió y

v de patronato del cabildo ecl. Hubo años atrás otras dos parr. la mitad del año está cubierto de nieve y hielos; junto á la
Ululadas do Sta. Maria y Santiago; fué aquella la mas ant. de c. hay una veguita de 200 fan. de cabida, en la que sedan cá-
todas , y de ella tomó el nombre la c ; se agregó después á ñamos, legumbres, granos, hortalizas, esquisitas ciruelas, peras
la comunidad do PP. dominicos, cuyo prior desempeñaba la y manzanas de todas clases, bien que apenas cada cuatro años
cura de almas con el nombre de rector, por medio do otro reli- se coge una cosecha de estas frutas, pues con frecuencia se
gioso que tomaba el título de vicario , á cuyo cargo se halla- hielan cuando están en flor. Los demás terrenos inmediatos á
ba habitualmeiite el culto parr.: la igl. sit. á un estremo de la la c. son sumamente ingratos, como situados en laderas
pobl. separada como 100 varas de las últimas c a s a s , es de or- demasiado pendientes y de escaso s u e l o , de modo que solo
den tosean o , grande y espaciosa: en el dia se conserva como producen una corta cosecha de centeno,: la parte que c o m -
capilla pública. Por real decreto de 30 de abril de 1842, previo prende la Sierra Universal es mas variada, en lo general m u y
el oportuno espediente canónico, ambas parr. fueron reunidas quebrada y estremadamente fría; sin embargo , h a y algunos
en una sola, bajo la denominación de Sta. Maria y Santiago, v a l l e s , y en ellos 50 masadas ó casas de campo, y un grupo
servida interinamente por un ecónomo esclaustrado que lo era de 10 miserables casitas denominado Cañigral; en las espre-
de la de Sta. Maria antes de su unión á la de Santiago, habien- sadas masadas se cosechan los cereales, y casi todas ellas tie-
do quedado cn clase de jubilado en virtud de aquel mismo nen deh. de monte pinar y pastos para los ganados; otras
deh. hay de puro pasto sin casa; las principales son las
290 ALB ALB
llamadas Rubieios, sit. en la parte mas baja de la sierra, déficit de 4,379 rs. que resulla, se liace un reparto vecinal.
donde pastan de invierno 3 á 4,000 cab. de ganado lanar HISTORIA CIVIL. Algunos han incurrido en el gravísimo
y cabrío, y las de Baltablado que ocupan lo mas ale-vado dé error geográfico de reducir á esta c. la famosa de los auseta-
la cord. y que mantienen con yerbas de verano 1,600 1
nos ; oíros creen corresjionder áella la Segobriga ; pero cual-
cab.; ambas son propiedad del duque de Cansano. Entre quiera que sea el empeño en-ilustrarla, dando antigüedad á
las masadas llaman la atención Jas cuatro de Valdecabriel, su origen, no puede con razón bastante , fundarse una re-
propitis de D . José Catalán y Ocon, donde pastan de vera- ducción científica, á pesar de la importancia que merezcan
no 4,000 cab. de ganado lanar y cabrío, 100 vacas y yeguas, algunas inscripciones romanas, que en ella aparecen; porque
y se cosechan sobre 1,000 fanegas de trigo y centeno; los co- ninguna h a y geográfica donde apoyarla. Las primeras veces
lonos que habitan las masadas de sierra pueden ser vec. á su que se encuentra mencionada en la historia es , con el nom-
voluntad de la c. ó de cualquiera de los pueblos de la bre de Sla María de Oriente. Según Schant Maryya el
comunidad , y aquellos están sugetosal catastro y pagan las Scharkya , Ebn Fludzayl Ben Razyn el año 1014 era señor de
contr. en los pueblos de donde son v e c . los propietarios, ciertos "castillos en Alca.rtam, nombre que se daba al terr.
siempre (jue lo sean de alguno de los 23 (jue componen de Sta. Maria de Oriente por el mucho alazor ó cártamo que
la comunidad, pueS si es forastero, necesariamente ha de producía; del nombre de este moro empezó á llamarse do
contribuir con la c. ; h a y muchos bosques arbolados de Aben-Razin, viniendo á terminar en Albarracin , donde sus
los cuales después de tomar los vec. la madera y leña (jue ne- raices, por corrupción, se han convertido en otras del idioma
cesitan para sus usos, se vende la que parece conveniente para ant. del pais, cambiando con ello completamente de significa-
carboneo , de cuyo art. se surten en gran parte 5 terr. do: alba voz latina (blanca) y ragtn celta (la uva). Este señor
que hay en los pueblos de la sierra. En medio de las dehesas se declaró independiente del trono de Córdoda, cuando subie-
de Baltablado, de que ya se hizo mención , se encuentran ron á ocujiarle los almorávides. Fué invitado á la obediencia
dos pozos de agua salada con la que se fabrican en el año co- por D j h e w a n ; pero apoyado jior los reyes de Zaragoza y de
mún del quinquenio sobre 2,000 fan. de sal de m u y buena ca- Toledo no solo sostuvo su libertad, sino acudió con sus fuer-
lidad; actualmente corresponden al Gobierno, quien paga por zas al auxilio del Saheb de el Sahlah (V.), á quien intentaba
via de indemnización al S. duque de Cansano, propietario reducir por las armas. En 1087, sabiendo el Saheb de Albar-
del terreno, la correspondiente pensión anual; junto á los po- racin, que se habia aproximado á sus estados D . Rodrigó Díaz
zos y al N . de las eras desuñadas para cuajar el agua, está el de Vivar, pasó á visitarle y le ofreció su amistad y afecto i el
edificio cn ipie habitan el administrador, empleados subal- Cid lo cobró entrañable por este Saheb y desde Peñacastel le
ternos y operarios, y el almacén. También se encuentra en la prestó su auxilio en repelidas vicisitudes. Era tributario el
Sierra Universal la mina de cobre llamada del Collado de estado de Albarracin de Yusuf Ben Tashliyn bajo el padrinazgo
la Plata que se benefició por cuenta del Estado en los del emir de Zaragoza en 1002; pero solo duró ano y medio
primeros años de este siglo ; abandonada después la t o - esta dependencia. Su Saheb Abu Merwan el Melek , entronca
mó á su cargo una sociedad particular que trabajó en ella do con el último emir Dzulmenide de Valencia en 1091, c o m -
desde el año de 1824 al 1834 en que volvió á quedar prometió los emires de Murviedro de Schatebah y de Donia
abandonada. Hay una abundante cantera de hermosísimo en una nueva liga contra Yusuf, y nombraron por caudillo
jaspe en la garganta de Noguera, cuya piedra seguramente al Cid Campeador: bajo su pendón acudió el Melek al silio de
no se estrae por lo costoso (pie seria á causa de Jo quebrado Valencia. En 1005 se encontró entre los auxiliares de Alimed
del terreno. Tres r . , todos ellos de grande caudal, tienen su Abu Ojalar, estrechado por el rey de Aragón. Renovó el va-
origen en el término, á saber: el Tajo , el Cabriel, y el Gua- sallaje á Yusuf; murió un año después; sucedióle su hijo
dalaviar; los dos primeros ningún beneficio jirestan en su Yah va en la misma dependencia del Yusuf, y directamente en
descenso, solo el último proporciona el riego suficiente á los la del emir de Valencia , como resulta del Yabya y El Kodai.
trozos de tierra que en su curso se encuentran, da movimien- Garibay y Mariana refieren que á últimos del siglo XII esle
to á varios molinos harineros y algunos batanes y tintes ; á emir hizo donación d é l a c. de Albarracin al famoso navarro
su tránsito por la c. recibe las aguas de las muchas fuon D. Pedro Ruiz de Azagra , hijo de I). Rodrigo, señor de Este-
tes (pie brotan cn aquellos barrancas , de las cuales las mas Ha ; Ortiz y Sauz afirma que la tomó á fuerza de armas; echó
importantes son las llamadas del Corrillo , la Peña y la Ve- de ella á los musulmanes , y la pobló de, cristianos, lo que se
ga qué sirven ¡¡ara el surtido de los vec. presenta mas probable. Asi 1). Pedro desde luego constituyó
cuesta c. un estado independiente, sin rendir homenage en lo
CAMINOS. Todos son vecinales: solo h a y uno carril por la temporal; diciéndose vasallo de sta. Maria, titular de su
parte de oriente y norte, que sale á encontrarse con Jos que igl. mayor. Los reyes I). Alonso II de Aragón, y D . Alonso
desde Teruel van á Zaragoza y á la prov. de Guadalajara. VIH de Castilla se concertaron contra é l , alegando el primero
Hay una comunicación espaciosa para la V. de Gea, por Ja que que Albarracin j>ertenecia á su conquista-, y el segundo que
pudrían marchar carros, jiero que no lo hacen cuando van se le habia apoderado de varias fort. D. Pedro á posar de
cargados jior tener que subir una cuesta demasiado pe- esta liga y del empeño con que se quiso reconociese vasa-
nosa: para todos los demás puntos son de herradura, cuya llaje sostuvo su independencia, auxiliado por el rey de Na-
conservación es costosa, en una parte porque el r. los dete- varra : concurría sin embargo con ambos reyes á la guerra
riora con sus avenidas, y en las demás por lo quebrado y contra moros , que miraba como á enemigo común. En 1190
p e n d i e n t e del terreno. fue depositario de las ¡ lazas que los royes de Aragón y de
CORREOS Y DILIGENCIAS. TÍ'PS voces á la semana un conduc- Navarra comprometieron en seguridad de ciertos tratados (V.
tor lleva y trae la correspondencia á la caja de Torremocba, BORJA). Hallábase reconciliado con los de Aragón y do Castilla
donde á su pasóla dejan los correos de Zaragoza. on 1200, y en el de 1213, muerto D. Pedro 11, tuvo no
PRODUCCIONES» Trigo, centeno, cebada, avena, cánamo, pequeña parte en qué su hijo D . Jayine fuese entregado á los
l e g u m b r e s , hortalizas, frutas, ganado lanar fino estante, ca- aragoneses, que le deseaban por rey. En lo mas fuerte del
brío, vacuno y caballar. esiio del ano 1219 esle rey sitió á Albarracin, porque su se
INDUSTRIA. Fabricación de p?.ños ordinarios m u y decadente, ñor habia dado asilo á D. Rodrigo de Lizana (V. LIZANA), quien
fres molinos harineros, otros tantos tintes y tres batanes. on esta c. renunció por escrito la naturaleza de Aragón y
COMERCIO. Cuatro tiendas de géneros nacionales y estrange- empozo á hacer cabalgadas on las tierras comarcanas de esto
ros y otras tantas abacerías : importación de aceite del ba- reino. Por espacio de dos meses sostuvo el cerco; pero una
jo Aragón y Andalucía, vino del campo de Cariñena, y ar- noche los sitiados caveron do improvisó ¡sobre sus máquinas;
roz de Valencia. quemaron ol mejor de sus trabucos ó fundíbulos, y á su con-
POBLACIÓN: 382 v e c . 1530 a l m . : CAP. IMP. 2 8 7 , 3 4 1 : CONTR*. secuencia tuvo que levantar el cerco. Los servicios que Don
55,720 rs. 28 mrs. El PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á Pedro Fernandez do Azagra habia anteriormente prestado á
23,95>8 rs. 10 m r s . , y se cubre con el prod. de p r o p i o s , á Aragón oran m u y señalados; por ellos tenia oficio do m a y o r -
saber: 180 rs. por el dé dos casas, 1,200 por el de una posada, domo do la casa' real; los caballeros del reino se esforzaron
00 por el de una tejería, 300 por el de hornos de pan cocer y en volverle l a s buenas gracias del r e y ; este no desconocía la
277 de 3 tiendas, y con los arbitrios siguientes : 1 real en cada importancia de su amistad, y pronto quedó de nuevo esta-
cántaro de vino, 6,667, 8 mrs. en cada libra carnicera de car- blecida.-Estando bajo ol pendón de este rey en el sitio de
ne de oveja, carnero y macho 3,200 rs. 6 m r s . , en la de cerda
100 r s . , y 1 m r í . , V n la de vaca 100 r s . ; y para cubrir el I Valencia, el mismo D. Pedro Fernandez le rindió vasallage p o r
AL 15 ALB 297
instrumento fecho á primero de agosto de 1 2 3 1 . En 1237 5." Doña Teresa, Alvarez de Azagra: casó con D.Juan
Albarracin fué sitiada por Abu Djomail con numerosa hueste: Nuñez de Latía, y on doto llevó el estado de Albarracin. Don
el vecindario resistió y aun asaltó desde luego los reales ene- Alvaro tuvo en ella dos hijos, D. Alvaro y D . Juan. Fue des-
m i g o s ; por (in, hambriento y no contando con auxilio, se poseído do este sen. por el rey de Aragón en 1284.
arrojó sobre ellos con rabiosa desesperación y le obligó á re-
tirarse á Valencia. En 1283, D. Juan Nuñez de Lara, que era P r i m e r a clonación.
s u señor, por haber casado con Doña Teresa Albarez de Aza- Pasó este estado á ser capricho real. D. Pedro III de Ara-
gra , fue obligado por el infante de Castilla, D . Sancho, á re- gón hizo donación do él á su hijo natural, que tenia en Doña
tirarse en la fort. de esta c , á donde llevó gran presa de Inés Zapata. Llamábase el nuevo señor D. Hernando.
las correrias que habia hecho en el pais de Calahorra,
Osma y Sigüenza. En 1281 fue sitiado en ella por el mismo Segunda donación.
infante y el rey de Aragón D. Pedro III: la c. se defendió D. Jaime I I , conocida la sinrazón hecha al de Lara y ai
ron gran valor; mas prolongándose el cerco, empezó á sen- estado de Albarracin, lo dio en 1298 á D . Juan de Lara, hijo
tir la falta de víveres: D. Juan Nuñez la abandonó, so pre- de su antiguo señor desposeído. Este lo fue después también,
lesto de ir en busca de socorros á Navarra; dejó al frente de por su alianza con el Virey de Navarra y los Cerdas.
su defensa un sobrino s u y o , el cual murió en una salida con-
tra los sitiadores ; aun se sostuvo algún tiempo; en fin, per- Tercera donación.
dida la esperanza de ser auxiliada se rindió el dia de S. Mi-
guel, 2!) de setiembre del mismo año. D. Pedro permitió salir El rey de Aragón, D. Alonso IV , hizo donación de este
libres á las defensores d é l a plaza, que cn su mayor parte sen. á su hijo D. Fernando en 1334. Lo poseyó 29 a ñ o s , v
oran franceses y navarros, la repobló de hab. de los lugares muerto de orden del rey D . Pedro I V , se perpetuó en la
comarcanos, asi de sus ant. moradores, como de otras gen- corona.
tos , é hizo merced do olla á un hijo natural que tenia en Do- HISTORIA ECLESIÁSTICA. A solicitud de D. Pedro Ruiz do
na Inés Zapata, llamado I). Hernando, á quien habia dado Azagra so ennobleció esta c. con silla e p . , en 1171; se la dio
ya otras pobl. D. Jaime II de Aragón despojó de ella á su el título de la ant. sede Arcabriccnse por creer inmediatas á
hermano bastardo , y la devolvió á D. Juan Nuñez de Lara, ella las ruinas d é l a célebre Arcabriga (\.); con este titulo
por la sinrazón con quo le habia sido arrebatada á su consagró á su primer ob. D. Martin, el arz. de Toledo, D. Ce-
padre: el rey quiso por osle medio traer á su amistad un rebruno , en 1172. Este prelado mandó al nuevo ob. D . Mar-
caballero tan poderoso, cuando lo ocupaba el osado pensa- tin, en 1176 dejase el titulo de Arcabricense, tomando el de
miento de acometer á la vez los reinos de Castilla y de Sicilia. Segobricense, convencido de la correspondencia de la ant. Se-
D. Juan hizo su juramento y prestó homenage en Valencia gobrilla á Segorve en cuyo terr. se encontraba la nueva s i -
á 7 de abril de 1298. Pocos años después volvió á ser privado lla. Por bula del papa Alejandro IV , dada en Anagni á 18 de
de ella el de Lara por el mismo D . Jaime, cuando unido con marzo del quinto año de su pontificado, se mandó que la c. de
los Cerdas levantó en Navarra un escuadrón; entró en el dis- Segorve esluviese sugeta al ob. de Albarracin. Luego se con-
trito de Calahorra; fue batido y hecho prisionero por D . Juan sideraron mas atendibles las razones de Segorve, que las de
Alonso de Haro, y juró que guardaría lealtad al rey D. Fer- Albarracin, para poseer la dignidad e p . ; aunque al estable-
nando y le seria buen vasallo, habiendo restituido antes to- cerla en Albarracin no se tuviera presente otra, que el deseo
dos los cast. y pueblos del reino, que le entregaran en de engrandecer esta c , que tenia su señor, y la conveniencia
tenencia. En 1334 D. Alonso IV de Aragón á instancia de la en la elección de su sede, siendo el'denominarla Arcabncensc
reina Doña Leonor su esposa, dio esta c. á su hijo D. Fernan- ó Segobricense moro recuerdo de estas ant. sillas, á las que se
do. Doña Leonor se retiró á ella en 1 3 3 6 , sabida la muerto creía haber pertenecido su terr., con olvido de la Valeríense,
de su esposo: esta fort., cerca de Castilla, era la mas de la que debia ser mas bien que de la de Arcabriga; vaci-
á propósito para su defensa, si el nuevo rey D. Pedro IV, su lando entre las d o s ; pero sin que este recuerdo nada signifi-
entenado, atentaba contra su seguridad. Este infante de case entonces: después hizo que se mirara la dióc. de Albar-
Aragón, señor de Albarracin, se halló en el sitio de Gibral- racin, como una restauración de la Segobricense; la resi-
tar, puesto por su t i o , D . Alonso XI do Castilla; por su dencia de su silla temporal, á causa de estar en poder de
muerte , ocurrida sobre los años de 1 3 6 3 , volvió á la corona los infieles la ant. Segobriga ó Segorve, y las ruinas de la fa-
esta c. En 1448 su gobernador se apoderó de Huelamo. Los mosa Escabriga ó Cabeza de Griego; y fué trasladada á la
concejos de la misma acudieron en defensa de los derechos c de Segorve (V, SEGORVE). En 1577 la restituyó su dignidad
aragoneses á la voz sagrada del Justicia mayor kS: Jorge por el rey D . Felipe II por bulas del papa Gregorio XIII, eligien-
Aragón» cuando la hizo resonar en la heroica Zaragoza el do prelado á D. Juan Trullo : rentaba esta dióc. 6,000 ducados
malogrado Lanuza. En 25 de diciembre de 1809 llegaron á anuales.
Albarracin por primera vez las tropas francesas; mandábalas
ol general Suchet. El 3 de setiembre de 1837 pernoctó en esta Habiendo sido el primer ob. de Albarracin, D . Martin,
c. el conde de Luchana. el ultimo que ha llevado el título de Arcabricense; aunque
después lo cambió, y resultando ser la antigua Arcabriga el
Albarracin recibió el título de c. del rey D. Jaime II de actual Cabeza de Griego, como se verá en su art. , pondre-
Aragón, año 1300. Gozó la preeminencia de voto en Cortes; mos aqui el catálogo de los ob. de aquella ant. i g l . ; pero
y los privilegios de Sepúlveda. Hace por armas la imagen de m u y sucintamente, pudiendo verse las pruebas en que lo
Sta. Maria sentada en un trono con el Niño Dios en los brazos; fundamos en dicho art. Cabeza de Griego.
y las cuatro barras de Aragón. Es patria de D. Francisco de El primero, cuyo nombre se ha perpetuado, es
líerrera, 4." arz. de Granada y de otros varones ilustres. Pedro: gobernó esta igl. desde antes del año 589 hasta
cerca del 6 0 0 .
Poseedores del estado de Albarracin„ Tehodosio: desde antes del 6 1 0 : no se sabe lo quo sobre-
vivió á esta época , porque pasaron 23 años sin celebrarse
i . " Pedro Rodríguez de Azagra, hijo de Rodrigo de Aza- otro concilio en la prov.
gra señor de Estella, fundó el estado ganándolo de moros; Carlesio: desde antes del 633 hasta después del 6 3 8 .
siendo y a viejo dejó por su heredero á Balduigio ó Waldingio: desde poco antes del 653 hasta
2." Hernán Rodríguez de Azagra, hermano, quizá después del 656.
por no tener sucesión. Este otorgó su testamento á 22 de Mumulo: desde antes del 675 hasta cerca del 6 7 7 .
junio de 1193 (era 1232) por el cual se v e tuvo dos hijos: uno Simpronio: desde antes del 677 hasta cerca del 6 8 6 .
legítimo en su mujer, Doña Teresa Ibañez, heredero del Gabinio: desde cerca del 686 hasta después del 6 9 3 . La
estado, otro bastardo, que fue comendador de Santiago: mala inteligencia de los nombres, y la falta de conocimien-
ambos se llamaron Pero Fernandez. Este tos en la geografía antigua, hizo como hemos visto, que se
3.° Pero Fernandez de Azagra, testó en 2 de abril de 1241; llamase Arcabricense la silla de Albarracin en su princi-
tuvo estos hijos legítimos: Pero Fernandez, Gaci Fernan- pio, y que se diera su título á su primer ob. , luego
d e z , Doña Teresa, y el primogénito y sucesor en el estado. de su consagración. Rectificado este error, se desprendió
D. Alvaro Pérez de Azagra: tuvo una sola h i j a , que de la Sede ríe Albarracin dicho título , que después se atri-
le heredó, llamada buyó á la do Cuenca (V).

i
298 ALB ALB
ALBARRACIN : part. jud. de ascenso de la prov. de Teruel, tensas deh. cubiertas de ricas y sustanciosas yerbas do pasto
aud. terr. de Zaragoza, compuesto de 1. e . , 4 v . , 38 1. y para toda clase de ganado , y on las que se hacen escasas co-
5 barrios, con 43 ayunt. sechas de todo género de grano: también se encuentran eu
Se halla SITUADO al O. de Teruel en los confines de las prov. tre las escabrosidades de los cerros, en sus faldas y pies, algu-
de Cuenca, Guadalajara y Valencia, éntrelos montes Idu- nos cortos valles y mesetas de tierra mas crasa , que benefi-
bedos, en la gran cord. llamada Sierras de Albarracin, com- ciada con el riego produce buenas legumbres, jugosas horta-
prendiendo también el llano del r. Celia: su CLIMA es esce- lizas y variadas clases de agradables frutas, si bien la cosecha
sivamente frió por las continuas nieves y hielos de que gran de estas la hacen insegura los rigurosos fríos de la primave-
parte del año se ven cubiertas las cimas de los cerros, y aun ra que marchitan al nacer las hermosas flores de los árboles.
los mismos valles. Ningún punto de España es mas abundante de fuentes quo ol
CONFINA por el N. con el part. jud. de Calamocha; por el part. de Albarracin; por cualquier sitio hacia donde el via-
NE. y E. con el mismo de Calamocha y los de Segura y Te- jero se dirija, encuentra multitud de manantiales que al paso
ruel ; por el S. con el de Chelva (Valencia), y con el de que le brindan á apagar la sed con sus delicadas, ligeras y
Cañete (Cuenca); y por el O. con el de Cuenca y con el de saludables aguas, ó dan nacimiento, ó contribuyen á engro-
Molina (Guadalajara). Su estension de N. á S., tirada una lí- sar el caudal de un crecido número de r. y de arroyos que,
nea desde los lím. de Pozuelo , primer pueblo del part. j u d . desprendiéndose de las cimas de los cerros por entre quebra-
de Calamocha , hasta el punto en que el r. Ebron entra en das y barrancos, van á enriquecer en diferentes direcciones
la prov. de Valencia, es de 17 horas y 1/4 , y desde E. á O., la mayor parte de las prov. del reino. En lo mas elevado dé
trazando otra línea que desde el térm. de Rubiales en el la sierra, térm. general d é l a comunidad, 2 horas al O. del
part. jud. de Teruel, corte por su centro la anterior, y vaya 1. de Frias, y 1/2 escasa al N. de la prov. de Cuenca,
á terminar en el sitio en que el r. Tajo entra en Castilla la dentro del terreno de la masada , propia de nuestro ilustra-
Nueva, dividiendo las prov. de Guadalajara, Cuenca y Te- do corresponsal el Sr. D. Francisco Santa Cruz, llamada
r u e l , 11 horas. Las Sierras do Albarracin q u e , como so Fuente-García, como á 60 pasos de la casa, tiene su humil-
d i j o , ocupan casi todo ol terreno, son indudablemente las de nacimiento el caudaloso Tajo , en una fuentccilla quo ape-
mas elevadas entre todas las ramificaciones quo nacen de nas lleva un hilo de agua; desdo aqui se dirige al O . , cruza
los montes Iduhedos ó Ibéricos. Por ningún lado presentan de alto á bajo la vega que de su nombro se llama Yoga-Tajo,
camino , paso ó garganta , cuyo acceso no sea penoso y di- y mas enriquecido con los muchos veneros do agua que á su
fícil , y sirven como de núcleo ó punto de partida , desdo e! paso recibe en su cauco , la deja sin haberle presentado riego
que so desparraman por las prov. de Teruel, Zaragoza , Va- alguno, y se introduce en el terr. de Castilla la Nueva , sir-
lencia , Alicante y Castellón, otras muchas cord. ó cade- viendo de mojón entre las prov. de Cuenca y Guadalajara.
nas do montañas, peladas unas, cubiertas otras de inmen- Como á 2,000 varas de dist. del nacimiento del Tajo, al E. y en
sos pinares, y todas escarpadas y llenas de quebraduras. Al la caída de un collado, dentro de otra masada denominada el
E. tiene su origen la sierra de Gúdar, en el cabezo llamado Vallecillo (Vulgo, Casa del Carnero), propia también del es-
Muela de Ares , cuya elevación sobre el nivel del mar pasa presado Sr. de Sta. Cruz, tiene su origen el r. Cabriel en
de 2,160 pies; de esle mismo punto se desprendo otro ra- una fuente no menos escasa que la que sirve de madre al
mal ó serie de cerros hacia el N . , que prolongándose en figu- Tajo; la direccon do aquel r. os enteramente opuesta á esto,
ra piramidal, presenta su mayor elevación en la sierra do cruza el valle de su nombre, corro por espacio de 2 1 2 horas
Metiera , térm. de Ojos-Negros, rica en minas de hierro, tan dentro del terr. de la sierra universal, sin fertilizarle, y en-
abundantes, que bastan por sí solas para alimentar las n u - grosado con el tributo que le rinden los manantiales que bro-
merosas ferr. de las prov. de Guadalajara , Teruel y Cuen- tan en una y otra de sius m á r g . , se introduce en la prov. do
ca. Por el O. de Albarracin , del corro denominado Muela Cuenca por el térm. de Salvacañote, del ant. marquesado de
de San Juan , punto el mas elevado de estas sierras , cuya Moya. A 1 hora de dist. del nacimiento de los dos anteriores
altura es de 5,280 pies, se desprende otra gran cord., la r . , en la deh, llamada Nava de los Aragoneses , térm. del I.
cual, después de 8 horas do estension, forma el collado lla- de Zafrilla, prov. de Cuenca, tiene el suyo en una fuente
mado de la Plata , donde existe una mina do cobre , bene- algo mas caudalosa el r. Júcar. En la falda del S. del corro
ficiada en diversas ocasiones; cuya cord. se v e como á 4 llamado Muela de S. Juan, junto al pueblo de Guadalaviar.
horas de Teruel, corlada por el r. Guadalaviar , y eleván- está el origen del r. del mismo nombro, el cual pasando por
dose de nuevo bajo el nombre de sierra de Jabalambre , va junto á las casas del espresado pueblo, las de Villar de Cobo.
á unirse á la sierra do Espadan. Al SO. del part., entre los Tramacastilla, Torres, Albarracin y Gea sit. a'su izq., va
r. Cabriel y Guadalaviar, principia otra sierra no menos á introducirse después de babor cruzado todas las sierras do
considerable y escabrosa que las anteriores, en la que se Albarracin de O. á E. on el térm. del 1. de Caude, part. jud.
encuentran evidentes señales de vulcanizaciones, y con espe- de Teruel. En el tránsito por aquellos terrenos recoge lasaguas
cialidad 7 cráteres que aparecen mas recientos. Esta cade- de muchas fuentes , fertiliza las cortas vegas de Tramacas-
na de montañas, después de cruzar por la prov. de Cuen- tilla y Torres , y las de Albarracin y Gea, algo mas gran-
c a , se estiende por el ant. reino de Valencia con el nom- des, y da movimiento á varios molinos harineros, á algunos
bre de las Cabrillas. Los montes de Albarracin se compo- batanes y tintes. En el térm. de Tormon, al E. del pueblo, y
nen en general de rocas calcáreas ó calizas; grandes que- á corta dist. de é l , sale por entre varias hendiduras el r.
bradas dejan en descubierto su estructura interior , c u - Ebron, menos caudaloso y de monos importancia que los an-
y a masa ofrece á la vista , especial mente por lo largo del teriores: á m u y poco de su origen pasa lamiendo las paredes
r. Alambra ( v u l g o Alfombra) y a en el part. de Teruel, del pueblo, cruza por los térm. de Alobras y el Cuervo, á
aquella multitud de petrificaciones fósiles en la que los geó- c u y a s tierras proporciona escaso r i e g o , y se introduce al
logos poco cursados en la anatomía pretendieron encontrar salir del último en la prov. de Valencia. Al N E . de Albarra-
restos de la especie h u m a n a , y que dieron lugar á que cin al principiar la sierra que llaman de Gúdar , se halla el
los sencillos naturales del pais dioran á este sitio el nom- pueblo de Celia , y á 285 varas de él por el O., hay una her-
bre de las Calaveras. Ademas de la mina de cobre del Co- mosa fuente de piedra labrada en figura do una gran taza, que
llado de la Plata y las de hierro de Ojos-Negros, hay otras tiene 44 várasele l o n g . , y 31 do lat., construida on ol año
de este mismo metal en varios parages de los cerros, no be- 1729 , y sirve de recipiente á los crecidos borbotones de agua
neficiadas mas que las de Tormon puestas en labor habrá que á manera de stirtidor se elevan en su centro, y fluye en
unos 18 a ñ o s , y que producen hierro on abundancia, aun- un primer minuto 6,732 pies cúbicos de agua. Esta fuente,
que no tan bueno como el do Ojos-Negros.- también h a y can- digna de atención por mas de un título , es el origen del r.
teras de cal, yeso, piedras de diferente género , mármoles y Celia, que algunos creen, y no sin fundamento, ser el
esquisitos jaspes, entre los quo sobresalen los de la garganta mismo Jiloca; como quiera que sea, principia su dirección
de Noguera. Pueblan toda la siorra grandes bosques de copu- dividido en 3 acequias al E . , la cambia m u y luego al N . ,
dos y robustos pinos, de los que se saca buena madera para la V pasando por Villarqueraado, Sta. Eulalia, Torremocha,
construcción de edificios, espesos carrascales aunque de mata Álava y Villafranca, cuyos valles fertiliza , entra por el
baja en la mayor parte, y jarales de otros arbustos que pro- térm. de Monreal en el part, de Calamocha. Al NO. de la
porcionan abundante leña para el carboneo, yerbas aromá- c. cali, del part,, térm. de Orihuela, a l a vista de las rui-
ticas y medicinales de mil especies y virtudes diferentes , es- as del ant. santuario de Ntra. Sra. del Tremedal , cerca del
ALB ALB 299
punto en que se unen entre sí la sierra do Molina y la de otros puntos de España , llegó á principios de esle siglo á
Albarracin , nace el r. Gallo , el cual á poco mas de 1/2 ho- crear en Albarracin crecidos capitales: pero durante la guerra
ra de curso, entra en el térm. de Motos, prov. de Guadala- do la Independencia sufrieron los fabricantes pérdidas inmen-
jara. sas, y la aplicación y a generalizada do las máquinas dio el gol-
El corto caudal que dentro del part. llevan todos estos r., pe mortal á esta i n d . , porque carecían do medios los que en
hace innecesarios los puentes y las barcas para atravesarles, ella se empleaban , para adquirirse aquellos agentes que tan-
por ello carecen de estos medios de comunicación , escepto to facilitan las operaciones y rebajan el precio de las manu-
Guadalaviar y el Celia, que aquel á su paso por la c. de facturas. La ferr. con la propiedad de las minas de hierro y la
Albarracin , tiene sobre sí un puente de madera con estribos abundancia del carbón, es la sola ind. que on el dia se man-
de mortero, que une esta con el arrabal sit. á la márg. der. del tiene con alguna utilidad ; pues dentro de este partido se ha-
r. ; y este tiene otros tres puentes para la comunicación de llan cinco fáb. de hierro, que s o n : las de Gea, Orihuela. Tor-
los pueblos de sus riberas entre sí. Todas estas corrientes de res , Tormon y San Pedro , que entre todas producirán
agua crian peces de varias especies y con especialidad ricas 200 a. diarias de hierro en bruto, porque ningunos adelan-
truchas. A posar de la escabrosidad general de las sierras de tos se han hecho, ni intentado en su fabricación, lo quo oca-
Albarracin, y de las minas q u e , como se dijo , encierran sus siona la decadencia en sus precios.
entrañas, no se han encontrado hasta el dia fuentes termales EL COMERCIO pasivo se halla reducido á la importación de
ni minerales; solo en el eentro de las deh. de Baltablado , en los art. de comer y beber que le faltan, y la de algunos gé-
el térm. general de Albarracin y sus a l d . , h a y dos pozos neros ultramarinos, lienzos y t e l a s , asi del reino como os-
de agua salada con la que se fabrica bastante s a l , como pue- trangeros; y el activo en la estraccion de lanas, carnes, hierro
de verse en el art. do Albarracin (Ciudad); y en las inmedia- y algunos granos. En todos los pueblos del part. no h a y mas
ciones del lugar de Ojos-Negros, se halla otro pozo de agua ferias que la que se celebra en la cab. del mismo el dia 14 de
salada con la que se fabrica sal, aunque no tan buena ni abun- setiembre, por reciente concesión de S. M. , y en los pueblos
dante como la de Baltablado. de Orihuela y Sta. Eulalia; todas tres de m u y escasa impor-
La frialdad del clima , la general aspereza del terreno, la tancia, i
poca profundidad ó miga del suelo, y la escasez de tierras cul- Los CAMINOS son en general vecinales y do herradura, á s -
tivables , hacen á este terr. m u y poco apto para desenvolver peros y peligrosos, con especialidad en las épocas de nieves y
la agricultura; por el contrario la facilidad de mantener y lluvias, y de difícil composición; entre E. y N . h a y un carril
criar en sus inmensas deh. y montes numerosos ganados, y que sale á encontrarse con los que desde Teruel se dirigen á
la abundancia y finura de sus lanas, mejoradas de un modo Zaragoza y Guadalajara. Otra comunicación h a y espaciosa
sorprendente con frecuente cruzamiento de las castas, han lla- para la v . de Gea, por la que podrian marchar carros, pero
mado siempre á sus moradores á la cria de ganados y á la fa- que no lo hacen cuando van cargados por tener que subir una
bricación de paños y otros tejidos de lana. Esta ind. aunque cuesta demasiado penosa. Por donde se estienden los llanos
estacionada siempre y sin aprovecharse del progreso y mejo- del r. Celia , todos los caminos son de carrros , anchos, lla-
ras que en ella se iban introduciendo en el estrangero y en nos y espaciosos, aunque ninguno de arrecife.
ALBABRACIN, cab. del part. jud.

Albo DISTANCIAS
e n t r e sí d e los p r i n c i p a l e s p u e b l o s d e l
2 1/2 3 Celia
part. de A l b a r r a c i n , y de ellos á l a
6 Frias. cap. d e l a prov., á Z a r a g o z a , r e -
sidencia de la aud. terr. y
1 1/4 1 1/4 4 1/2 Gea. c a p . g'. 5 5 á l a C o r t e .

3 1/4 6 1/2 4 1/4 33/4 Favaloyas.

2 1/4 5 1/2 11/4 3 1/2 Moscardón.

5 1/2 3 1/2 0 6 3/4 6 3/4 6 3/4 Ojos Negros.

4 4 1/2 5 1/4 31/2 5 1/2 6 1/2 3 3/4 3 3/4 Orihuela.


2 3/4 1 1 3/4 51/2 2 3/4 5 3/4 4 3/4 4 1/2 4 3/4 Sta. Eulalia.
2 1/2 6 3 1/4 I .7 3/4 4 3/4 5 1/4 Terriente.
í 3/4 1 1/2 4 1/ 5 1/4 6 1/2 2 1/2 4 1/2 2 3 1 Villafranca.

3 1/2 5 8/4 5 1/2 1 i/S 5 1/4 2 1/4 5 3/4 5 1/2 3 1/4 6 l Villar del Cobo.

3 1/4 2 1 3/4 2 1/4 5 1/4 5 1/2 5 1/4 3/4 3 1/2 Villarquemado.

6 1/4 3 1/2 5 6 3/4 9 3/4 5 1/4 6 1/4 7 1/2 8 3/4 4 1/4 Teruel, cap. de la prov.
22 1/4 181/4 21 24 21 3/4 24 3/1 231/2 17 1/1 21 1 2 19 1/2 24 14 16 23 22 1/4 Zarag., aud.terr. y e . g.

35 39 37 1/2 32 36 35 33 40 35 1 2 37 121 34 39 33 1 2 10 52 Madrid.

ESTADÍSTICA CRIMINAL. De los datos que posee el Gobier- do uno se ignoraba el estado ; 11 sabían leer y escribir , 8
no resulta: quo en el ano 1843 fueron acusadas 32 personas, carecían de esta educación , uno ejercía profesión científica
do ellas 2 absueltas de la instancia ; de los penados 22 lo fue- ó arte liberal , 28 artes mecánicas, y de uno no consta ol
ron como presentes, 7 contumaces, 6 reincidentes, 1 en ejercicio ó profesión á que se hallaba dedicado. El número
el mismo delito, 5 en otro diferente, mediando el intervalo de delitos de homicidio y heridas , perpetrados en el espre-
de 1 á 9 1/2 años desde la reincidencia al delito anterior. sado tiempo , ascendió á 11 ; 6 con arma blanca de uso lí-
De los acusados, 5 contaban de 10 á 20 años de edad; 23 cito, 1 de uso ilícito , 3 con instrumento contundente, y 1
de 20 á 40 ; 12 de 40 en adelante; 30 correspondían al sexo con otros instrumentos ó medios no espresados. Completamos
masculino y 2 al femenino; 13 eran solteros, 18 casados , y el art. con los datos contenidos en el siguiente
300 A L B A L B

A L B A R R A C I A¡ • partido judicial

C U A D R O s i n ó p t i c o , por a y u n t a m i e n t o s , de lo concerniente á la población de dicho partido, su estadística

ESTADÍSTICA M I INICIPAL.

POBLACIÓN. ELECTORES.
OBISPADOS A QUE
A Yl ATAMIENTOS.
PI:IÍTI:MÍI:KN. s
1

Total.
|
> i p u < J. 5.

Teruel. 53 212 35 « 35 28
1

i
2 i
1
3
5
u
id. 120 482 84 « 84 73 4 «

Albarracin. 382 1,530 179 13 192 173 1 1 6 1 6 2


Zaragoza. 34 137 25 « 25 20 1 2 1 3 «

Albarracin. 90 349 75 3 78 66 1 1 ± 1 4 (i
id. 28 118 28 « 28 24 1 •y 1 3 «<

id. 96 383 75 2 27 70 1 1 2 1 4 «

Teruel. 71 283 38 « 38 32 1 2 1 3 i
Albarracin. 90 360 68 4 72 50 1 1 2 1 4 «

Celia . . Teruel, 369 1,478 204 5 209 197 1 1 6 1 6 «

Albarracin. 99 405 49 11 60 56 1 i 2 1 4 «

id. 170 678 90 3 93 78 1 1 4 1 5


id. 205 321 116 5 121 108 1 1 4 1 5
id. 47 190 42 « 42 36 1 1 2 1 4 »

Guadalaviar . . . . . . id. 102 411 77 8 85 63 1 1 2 1 4 «

Javaloya y Arroyo-frío. id. 170 680 116 6 122 99 1 1 4 1 5 1


id. 18 72 15 « 15 11 1 2 1 8 «

id. 94 386 65 II 65 57 1 1 2 1 4 «

id. 125 500 85 2 87 64 1 1 4 1 5 «

id. 73 293 61 2 63 55 1 1 2 1 4 •
Zaragoza. 289 1,066 192 2 131 121 1 1 4 1 5
Albarracin. 188 752 117 4 121 99 1 1 4 1 5
Zaragoza. 50 200 26 « 26 22 1 2 1 3 «

Albarracin. 84 332 61 3 64 52 1 1 2 1 4 ti
id. 84 335 56 56 50 t 1 2 1 4 •
id. 72 286 53 « 53 36 1 1 2 1 4 «

id. 64 k
254 55 u 55 24 1 1 2 1 4 II
Santa Eulalia . , , . . Teruel. 282 1,127 137 2 139 124 1 1 6 1 6 II
Zaragoza. 62 250 56 (i 56 52 1 1 2 1 4 «

Albarracin. 199 797 127 4 131 112 1 1 4 1 5


Toril id. 24 97 26 « 26 22 1 2 1 3 II
id. 44 140 44 44 36 1 2 1 3 «

Torrelacarcel Teruel. 113 453 78 4 82 70 1 1 2 1 4


id. 61 245 60 « 60 52 1 1 2 1 4 «

Albarracin. 134 538 69 6 75 41 1 1 2 1 4 «

Tramacastilla . , . . . id. 71 222 66 3 69 25 1 1 2 1 4 ti


id. •43 174 43 « 43 35 1 2 1 3 II
id. 88 362 69 3 72 68 1 1 2 1 4 II
id. « « 38 « 38 34 1 2 1 3 i
Zaragoza. 172 690 100 3 103 95 1 1 4 1 5 u
Albarracin. 110 440 82 1 83 68 1 1 4 1 5 II
Zaragoza. 69 278 60 « 60 47 1 1 2 1 4 *
Teruel. 192 767 128 4 132 113 1 1 4 1 5

4,904 19,573 3,207 103 3,310 2,758 43 33 118 43 279 3

("U Siendo este aj untamiento de creación posterior al año de 1842 , su población y riqueza se hallan incluidas en las de El Cu
ALB ALB 301

de la provincia de Teruel.

municipal y la q u e se refiere al reemplazo d e l e j é r c i t o , y á su riqueza i m p o n i b l e .

REEMPLAZO DEL EJERCITO. RIQUEZA IMPONIBLE.

CORRESPONDIENTE
JÓVENES VARONES ALISTADOS DE EDAD DE A CADA

Cupo de sol­
dados cor­ TERRITORIAL Y INDUSTRIAL V
respondien­ URBANA. TOTAL
TOTAL. te á nna PECUARIA COMERCIAL
quinta de
•i
i
1 1 2 5 , 0 0 0 hom­
VECINO. HABITANTE

bres.

RS. VN. RS. VN. as. V.N. RS. Y\. RS. MRS. RS. MRS.
1 « 3 2 5 « 2 13 0'4 22,672 515 18,240 41,427 781 23 295 14
3 5 2 2 5 2 19 0'9 75,788 953 1.4,400 88,141 734 10 182 29
21 16 10 7 10 10 9 83 3'2 153,229 11,580 180,720 345.529 904 18 225 28
2 2 « 3 1 « ' « 8 0'3 26,160 959 8, 400 35,519 1,044 23 259 9
6 1 1 i 3 1 0 22 1 48,018 720 1 4,160 62,898 698 29 180 8
4 3 2 2 2 2 2 17 0'5 56,595 1,581 9,600 67,779 2,420 23 574 14
6 8 6 7 3 2 1 33 1'2 43,679 1,530 20,880 66,089 688 15 172 19
:» 5 3 3 « « • 11 0'5 33,768 605 16,560 50,933 717 12 179 33
5 ""•'%• 1 5 1 4 1 17 0'9 52,274 1,316 17,280 70,900 787 20 196 32
18 18 22 9 2 4 4 77 3'2 207,379 7,921 67,680 282,983 766 3 191 16
9 « 4 4 4 2 1 21 0'7 17,356 1,228 27,840 46,424 468 32 114 21
5 6 2 2 9 3 4 31 1'5 22,411 2,107 30,240 54,758 322 4 80 26
10 9 20 16 9 « 5 69 2'2 75,280 3,385 57,120 135,785 662 12 165 12
4 5 1 2 2 3 1 18 0'5 103,728 720 26,160 130,608 2,778 30 687 14
5 6 5 3 6 5 3 33 O'O 49,969 1,405 20,880 72,254 708 12 175 28
7 11 8 5 11 4 4 50 1*7 89,900 3,600 30,960 121,460 732 4 183 1
« 2 1 2 2 « 1 8 0'2 39,156 115 960 40,231 2,235 2 558 26
S 4 4 2 2 4 3 21 0'8 39,312 1,080 23,760 64,152 682 10 166 1
4 5 5 j 7 1 2 28 IT 11,821 1,536 20,640 37,000 296 70
4 10 4 5 2 » « 25 O'O 25,112 1,859 10,440 37,411 512 16 127 23
14 10 4 5 2 1 2 38 2'2 161,722 2,810 *48,000 215,562 745 30 202 7
10 9 6 16 8 lo 3 62 1'9 96,972 3,872 84,480 185,324 985 2« 2 46 15
2 3 3 2 4 3 1 18 0'4 29,088 4,800 8,640 42.52S 850 19 212 22
3 3 3 1 6 3 « 19 0'7 86,192 2,131 17,520 105,846 1,260 2 318 28
3 5 4 7 4 3 « 26 0'7 55,944 1,320 22,320 79,584 947 15 237 19
3 4 3 3 1 3 « 17 0'6 57,908 774 15,360 74,042 1,028 12 258 30
tí 4 7 1 3 2 « 20 0'8 57,439 1,532 18,960 77,831 1,218 4 306 1
15 13 8 9 7 5 « 57 1'9 191,461 1,444 66,960 262,865 932 5 224 13
4 3 « 1 1 2 1 12 0'5 19,914 892 15,600 36,406 587 7 145 21
13 11 12 7 6 5 4 61 17 110,159 2,086 39,360 151,605 761 28 190 7
„ 2 « „ 1 « 2 5 0'2 41,310 554 960 42,854 1,785 20 441 27
2 3 4 1 1 1 o 12 0'4 10,920 1,032 26,640 38,592 877 3 275 22
1 5 6 1 3 2 1 19 O'O 61,338 1,221 69,360 131,922 1,167 15 291 7
2 3 2 3 3 5 „ 18 0'5 35,114 2,568 10,320 48,002 586 31 195 31
7 7 2 7 2 3 1 29 1 49.824 1,992 56,610 108,456 809 13 201 20
10 6 4 9 1 2 1 33 0'9 49,943 1,724 24,240 75,907 1,069 4 341 31
4 3 2 4 1 1 3 18 O'O 58,872 646 9,240 68,758 1,599 1 395 5
7 6 5 6 6 3 3 36 1*3 9,972 1,805 36,360 48,137 547 132 33
4 1 4 (( 1 5 3 18 0'4 i » i > »

6 6 10 9 3 2 2 38 1'6 122,686 1,318 45,720 169,754 986 32 246 1


9 6 1 4 4 2 3 29 1 108,868 1,571 24,540 134,979 1,227 3 306 26
1 4 2 • 6 3 1 17 0'7 38,548 1,325 18,960 58,833 852 22 211 21
9 10 8 8 10 2 6 53 1'8 165,905 2,527 40,320 208,752 1,087 8 272 6

254 246 204 191 167 118 88 1,268 45'3 2.819,739 87,661 1.314,420 4.221,820 856 6 215 24

de que fuó segregado después de haber formado la Matrícula catastral.

TOMO 1.
302 ALB ALB
Al.TURRADA : pago de la isla del Hierro , prov. de Cana- mus mas verosímil su procedencia del nombre Arara , con el
rias, part. jud. de Sta. Cruz, jurisd. d e S . Andrés , felig. de cual tal voz ora conocida la llamada do Álava,
Valverde (V.). ACHATA I \R ; arroyo en la prov. de Guadalajara : naco on
ALBARRAGENA: riach. de las prov. de Cáceres y Radajoz: el térm. do Fuente la higuera , part. jud. de Cogolludo . sigue
nace en la deh. do la Torre de Albarragona que pertenece al su curso por ol de Galápagos, y pasa á las inmediaciones do
vizconde del misino título en el part. y térm. de Valencia de osle pueblo , se retine al arroyo Torote en ol desp. do Aleo
Alcántara, prov. de Cáceres: entra en la de Radajoz y part. loa; no recibe agua de ningún manantial, pues solo la lleva
de Alhurquerque por la deh. de Piedrabuena, dejando al S. el en tiempo de lluvias, y on este caso es peligroso ol pasarlo . y
c a s t . d e la m i s m a ; recibe por su márg. izq. los arroyos de han ocurrido varias desgracias.
Sansustre y Zapatón, al frente y m u y próximos del casi, do ALBATALIA: diputación de la prov , part. jud. y huerta de
Azagala, sit. á la orilla der.: á 1 2 leg. SO. del cast. deslin- Murcia [X.), con 444 v e c , 1404 hab. diseminados on casas \
da la de h. de Azagala con el térm. de Alhurquerque, y sigue barracas; 2,696 tablillas de tierra de riego , y un molino ha
luego partiendo lím. con este y el de Villar del Rey • entra rinero con tres piedras, impulsadas con ol agua do la acequia
en el térm. de Radajoz y se incorpora con el r. Gébora por su mayor do Aljulia.
marg. izq. á 2 leg. de esta c . : corre de O. á E. y concluye al ALBATANA : v . con ayunt. do la p r o v . , y aud. terr. de
S. : su curso es de 7 l e g . : y aunque pierde su corriente en el Albacete (7 1/2 leg. N . ) , part. jud. y adm. 'de rent. de He-
estío. siempre deja algunos charcos para abrevadero de los llin (3 1/2 al O . ) , dióc. de Cartagena "(12 1/2 log. do Murcia,
ganados: tiene dos molinos harineros, uno en Azagala, y otro residencia de la sida op., al S . ) , y o . g. do Valencia (23
en Villar del R e y ; un puente de piedra labrada con cinco ojos NE.): SIT. en llano con alguna inclinación al E . , próxima
al NE. y 2 1/2 leg. de Alhurquerque, en el punto preciso á una fuente que naeo á la parte del N. y riega su huerta; de
donde confluyen los térm. de esta v . , Azagala, y Piedrabuena; CLIMA sano, bien ventilada, con 148 CASAS reunidas, por lo
fué construido en 1410 á espensas de los fondos de la misma, á general do dos p i s o s , bien distribuidas interiormente, for-
< uya costa lia sido reparado en el año 1811 ; críanse en sus mando una calle principal, larga y m u y ancha , quo corre en
aguas abundancia de peces con el nombre de picones, borda- su mayor travesía do N E . á SO. , desempedrada, como las do-
dos , bogas, y algunas anguilas. mas; una escuela con 30 niños, y otra de niñas con 22; casa de
ALBARRAGENA , TORRE DE ALRARRAGENA , Y CUAR- ayunl. y cárcel, m u y reducidas; un hermoso edificio de pro-
TO DE ABAJO DE LÁ TORRE : deh. en la prov. de Cáceres, piedad del administrador del marqués de Espinaron; 4 hornos
art. jud. y térm. de Valencia de Alcántara : aunque corren do poya; la hermita que hace de parr. do bonita figura , pero
i: ajo una mano y oslan contiguas , son deh. distintas entre sí;
la 1.'•' os m u y montuosa y áspera, como ¡pío teniendo mas de
poco sólida, servida por un capellán como coadjutor del ecó-
nomo do Ontur , dependiente y anejo del cura do Santiago de
1,000 fan. do cabida os su valor cap. 150,000 rs. solamente, y hundía, que desempeña asimismo la vicaria ecl. á que coi-
en renta unos 5,000, procedente de la bellota, pastos y escasa responde esta feligresía, y estramuros el cementerio en para
labor , siendo una torcera parto de arbolado de encina y alcor- ge bien ventilado que no perjudica á la salubridad, confina
a
noque: la 2. de igual cabida tiene una mitad do arbolado do su TÉRM. por N. con Tobarra , E . con el de Ontur , S. con Ju
la misma clase, poro mejor cuidado; asi es que sus rendi- milla y O. con el de Hellin; en él hay tros casas de campo, una
mientos, on los mismos frutos ascienden á 10,000 rs. y su venta y dos molinos á las inmediaciones de la v . por el N . y
cap. á 200,000, sin contar ol magnífico cortijo (pie hay eu camino real (pie conduce de Alicante á Madrid: su jurisd.
esta deh. con su capilla y varias habitaciones bastante cómo- comprende sobro 2,800 fanegadas, de TERRENO labrantío, lla-
das: la 3." comprende 050 fan. cuyos 2/3 son también do al- no por lo general, sin cord. de montañas; la calidad d é l a s
cornoque y lo restante do pura labor: os su valor cap. 00,000 tierras , especialmente de secano , es de 2." clase; la huerta
fs. y sus productos 5,000: todas tros se comprenden vulgar- es fértil, tiene bastantes árboles frutales, y si hubiese agua
mente en la voz de Albarragena , on razón á que hace muchos suficiente, podrían rogarse sobre 600 tahullasquo se hallan en
anos es su único poseedor , el vizconde del mismo título vec. terreno mas hondo: carece de pastos montuosos , pero tiene
do Cáceres , como dueño de las dos primeras y arrendatario algunos prados naturales: las labores se hacen con 15 yuntas
de inmemorial déla 3.": on todas ollas no hay mas casas que do ganado mular y 5 vacuno. Los CAMINOS á los pueblos in-
chozas ; confinan con la acotada de S. Vicente , y baldíos de mediatos, Tobarra, l-uenteálamo, Y e c l a c t c , son útiles para
Alburquerque, y pagan de CONTR. 1,400 rs. por las dos pri- carruajes, pero ademas pasa próximo hacia oí N . junto á la
meras y 700 por la última. venta llamada do Al batana, el camino general de carruajes
(pie desdo Alicante y Cartagena se dirige por Jumilla á Ma-
ALRÁRRANAS: desp. á disl. do 3/4 de leg. do Cáceres, so- drid : la CORRESPONDENCIA se recibe de la adm. de Tobarra los
bro ol camino de borradura do esta cap. á Radajoz por el pon- domingos , martes y viernes, y se contesta los lunes, miérco-
tón del Salor: so ignora cuando fué destruido, que debió ser les y sábados. P R O D , trigo, cebada, centeno, avena, maíz,
hace muchos años, porque on las ruinas so encuentran pocos cáñamo, patatas , azafrán , aceito , vino y toda clase do hor-
restos de los edificios: se ñola que las piedras de las casas y talizas y frutas: hay cria de ganado lanar y cabrio, y caza de
cercados ninguna está labrada á pico. Contiguos á las casas liebres , conejos y algunos lobos y zorros. POBL. 150 v e c ,
hay muchos sepulcros de diferentes tamaños, abiertos on las 657 hab., casi todos dedicados á la agricultura y algunos á la
piedras berroqueñas de quo abunda aquel terreno. arriería, que esporta á los pueblos inmediatos (con caballerías
ALBABBEGAS: arroyuelo de la prov. de Badajoz, part. menores generalmente) el sobrante de los frutos, que consis-
jud. de Mérida: nace á 2 leg. de esla c. on el parage llamado te por lo regular en cáñamo, patatas, vino y algún grano en
do Campomanos, donde hay un molino de papel: en su cur- años do buena cosecha: los cañamones se llevan á Valencia pa-
so , (pie solamente existe on las estaciones de lluvia , atravie- ra simiente, porque prueban m u y bien. Las mujeres tejen
sa ol térm. de Trujillanos, la deh. do su mismo nombro, per- los lienzos necesarios, y también h a y algunos telares de pa
teneciente á los propios de Mérida, y entrando por tierras de ños ordinarios, cuyas primeras materias son del pais. Las
propiedad particular desagua en el'Guadiana, á la dist. do aguas de la fuente referida que nacen á 1/4 leg. de la pobl. on
1/8 leg.; antes de esta confluencia y antes de una cañería ant. térm. de Tobarra, ademas de dar movimiento á dos molinos
romana, tiene un puente de su misma denominación con 5 ar- harineros, sirven para el consumo del vecindario y para abre-
cos, cuya fáb., de estremada solidez, es del tiempo de los ro- var los ganados por medio do las acequias que pasan inme-
manos ; el cual confronta directamente con la calzada roma- diatas á la v . : también existen tres tiendas de comestibles.
na , camino que conduce á la charca del lavadero, llamada RIQUEZA PROD.: 2.258,666 : I M P . 109,746: CONTR. 7,135 rs.
Albuhera (V.) EL PRESUPUESTO MUNICIPAL, que en el año pasado de 1842
ALBASKENSES (MONTES) : asi resultan nombrados en las ascendida 6,571 r s . , se cubre por repartimiento vecinal.
crónicas árabes los montes de Álava ; tal vez de Albanenses
por la c. A Iba , (jue antes existiera cutre ellos; aunque y a ha- Esta v. es del marquesado de Éspinardo como su v e c On-
bia desaparecido, al menos con este nombre. Puede aqui apo- tur , y el terreno se dio después de mediados del siglo XVIII
yarse la congetura de que Álava se dice de Alba; pero en á censo onfitéutico, satisfaciendo un quinto los productos de
atención áque probablemente el nombre Alba , no fué mas las tierras blancas de riego, un sétimo el arbolado; 15 rs. cada
que una traducción de Plinio, llamándose la c. quizá Zichor- fan. de azafranal; y el décimo de los granos de tierra secano:
dia ó Ziordia, como hoy se llama (V. CIORDIA), y á q u e el nom- ol arbolado de estas paga la novena parte, y diez rs. la tahulla
bre Alba habia desaparecido antes de sonar el Álava, juzga- do azafranal; siendo de cuenta de los colonos la conducción de
ALB ALB 303
frutos á la casa del administrador del Marqués, que se reservó á la márg. der. del r. Segura, de cuyas saludables aguas se
los pastos del terr. y cobraba ademas anteriormente baleábala. surten los vec.: corabátenla con libertad todos los vientos,
El doctor Eozano eii su llas/c/ania y Conlestanio del reino de y con especialidad los de E. y O . ; su CLIMA es sano , aun-
Murcia, da nueva importancia á la ostensión y gerarquia , a que propenso á reumatismos y fluxiones de ojos. Forman el
que correspondió la pobl. destruida, que existió en los sitios, casco de k p o b l . 513 CASAS, en general de un solo p i s o , dis
que hoy ocupan Ontur y Albalana , dilatándose bástalas in- tribuidas en varias calles y plazas. Hay una escuela de ins-
mediaciones de Tobarra con el nombre de Eloiana, que tan- trucción primaria á la que concurren de 50 á 60 a l u m n o s , y
ta armenia guarda con el de Albatana ; induciéndole á creerlo otra de niñas en la cual se enseñan solo las labores propias
a s i , ademas de la calidad del terreno y su llanura, sus aguas del sexo: ambos maestros están pagados por los fondos do
y su hermoso horizonte , que convidan á establecerse alli; la propios: una igl. parr. servida por un cura párroco, un te-
multitud de grandiosas ruinas , medallas, m o n e d a s e inscrip- niente y 3 beneficiados , y una ermita que nada notable con-
ciones desparramadas en aquel s i t i o , como se dice en el art. tiene. Él TÉRM. confina por el N . con los de Redovar y Aspe,
de Ontur, llegando á sospechar que la silla ep. que se por ol E. con los de Crevillente y S. Felipe de Neri, por el
trasladó en siglos góticos desde Eliócrotak Eloiana, tuvo su S. con los de la Granja y Callosa de Segura, y por el O. con
asiento en la Albatana del d i a , á pesar de la opinión del el de Orihuela; su estension por este último punto es de 1 1/2
maestro Florez, que sostiene, (pie Elotana fué la v . que hoy l e g . , y en las demás direcciones de 1/2. El TERRENO , como
se llama Totana, dist. 4 leg. de Lorca en la prov. de Murcia; queda indicado, es l l a n o , y las tierras feraces y ricas, si
porque considera, que el sitio vago que tuvo en la ant. Bas- bien es cierto pudieran hacerse aun mas productivas, si so
tetana la desaparecida Elotana, conviene mas al punto en les proporcionara el riego que necesitan (huido mas agua á
que al presente existe Albatana . Pero si esta disputa de los la acequia Mazar, que es de l a q u e se toman: comprende
anticuarios sirve para dar recuerdo grandioso á la humilde 25,000 tah ullas de tierra, d é l a s cuales se cultivan 22,900;
Albatana del d i a , no puede negarse, que en el siglo XVI tenia a a a
de 1. calidad, 2,400 , de 2. 5,500 , y de 3 . 15,000. Las me-
solos dos v e c . , según resulta del censo de pobl. copiado del jores tierras se emplean en el cultivo de hortaliza, frutas,
que existe en el archivo de Simancas, y que dio á luz de real cáñamos, trigo , maiz, cebada y barrilla ; las medianas t a m -
orden e l maestrescuela de Plasencia D. Tomás González en bién en t r i g o , cebada, barrilla, legumbres, olivar y viñe-
1829; y que después de esta fecha y á mediados del siglo XVIII do; y las mas flojas eu cebada, barrilla y olivares. De las
ha sido cuando se ha repoblado esta v. con el establecimiento 102,100 tahullas de tierra inculta pudieran cultivarse 15,000
de colonos que procuró el marqués de Espinardo , dueño so- a a
y resultarían 5,000 de 2. suerte, y 10,000 de 3 . , las que no
lariego, dando á censo eníitéutico el terreno de Albatana con se benefician por ser propias del señor directo. Cada año se
reserva de los pastos de todo é l ; y es de presumir que siga siembran 9,920 tahulladas, y quedan en descanso 11,900,
en movimiento creciente la pobl.; porque contribuye á ello la por uno ó dos años, según la calidad del terreno: del total
posibilidad de estender el cultivo y plantación, y la sucesiva de tierras cultivadas se destinan á toda especie de granos
crescencia y mayor fomento que ha de tener la que ya existe. 7,000 tahullas, á legumbres 1,000, áraices 6 , á c á ñ a m o , li-
Dista de la Corte 43 leg. no y barrilla 1,514, á viñedo 8 0 , y á olivar 1,000, y
ALBATARRECH: 1. con ayunt. de la p r o v . , adra, de rent. disfrutan riego 2,900 : comunmente para las labores se valen
part. jud. y dióc. de Lérida (1 leg.), aud. terr. y c. g. de Ca- del ganado mular y asnal. PROD. : las indicadas y poco ga-
taluña (Barcelona 26); SIT. á la márg. izq. del r. Segre en nado lanar y cabrío. IND. algunos telares de lienzos ordiiía
una dilatada llanura, donde le combaten principalmente los rios. POBL. 605 v e c , 1,934 a l m . ; CAP. PROD. 2.482,163 rs.:
IMI>. 83,510, CONTR. 38,891. Esta v . es de fundación árabe,
vientos del N y E . : el CLIMA es bastante saludable, aunque
por la humedad que emana del r. suelen desarrollarse algu- cab. del condado de su nombre , siendo su señor tempo-
nas calenturas tercianarias. Forman la pobl. 100 CASAS, entre ral el marqués de Dos-Aguas.
ellas la consistorial, y la llamada Castillo, en cuyo edificio ALBAYDA: r. que tiene su origen á poco mas de 1/4 do
que es m u y ant. y de arquitectura árabe, residian los seño- hora de la v . de su nombre, cab. de part. jud. en la prov.
res del pueblo. Hay también escuela de primeras letras, dota- de Valencia, en el hermoso sitio llamado Font del Biu ; su
da con 640 r s . , á la que asisten 25 niños , y una igl. parr. caudal en el punto de s u nacimiento es pequeño, fertiliza
dedicada á S. Salvador, servida por un cura, un beneficiado y en su dirección al N . los térm. de Albayda , Bufalit y Mon
un sacristán, que también hace de campanero , y es nom- taverner, donde á 300 pasos del pueblo recibe las aguas del
brado por el párroco: el curato es de primer ascenso y lo provee r. Onteniente ó Clariano, que es el mas considerable del valle;
el diocesano mediante oposición en concurso general. Confina el sigue después dejando á su izq. á los pueblos de Alfarragí
TÉRM. con el de Lérida á 1 leg. mediando el Segre á 1/4: por y B e n i s u e r a , á cuya altura recibe los barrancos de Bélgida,
E. con Pedros, por S. con desp. de Tabach , y por O. con el Otos, Beniatjar, Castellón, Bafol y Puebla de B u g á t , reu-
1. de Montoliu, de cuyos puntos dista otro cuarto de leg. Den- nidos en uno solo llamado comunmente riach. de Torralba:
tro del mismo se halla el desp. de Pedros, cn donde hay continúa su curso por Sempere y Guadasequies, que quedan
.solamente dos corrales para custodiar el ganado. El TERRENO igualmente á su izq.; se le incorpora el barranco de Beni-
es llano, feraz, y uno de los mas deliciosos del pais; abraza ganim por la d e r . , y sale del part. jud. de Albayda , y en-
400 jornales, todos los (pie , á escepcion de 25 donde se cria tra en el do Játiva por el térm. de Bellus por junto á l o s ba-
combustible, se hallan cultivados y fertilizados con las aguas ños minerales de la Alfama , célebres por sus maravillosas
del Segre , las cuales por ser esquisitas sirven también para curaciones en las afecciones reumáticas ; sigue su curso for-
surtido de los v e c . : ademas de los diversos trozos de sembra- mando infinitas sinuosidades por el estrecho ó garganta do
dura hay en el térm. multitud de viñedos, olivos y árboles las aguas de Bellus, corta la sierra Grosa y deja á su izq.
frutales que contribuyen á su riqueza y hermosura. Los CA- los acueductos y arcos construidos por los árabes para la
MINOS son locales, y el que conduce á Lérida se encuentra conducción de la copiosísima fuente que nace en dicha siorra
casi intransitable. La CORRESPONDENCIA se recibe por cada in- y fertiliza la vega de Játiva, después de abastecer dicha c.
teresado en las carterías de dicha c : PROD. , t r i g o , cebada, abundantemente de fuentes para su c o n s u m o ; y dirigiéndo-
vino , aceite, toda clase de l e g u m b r e s , escelentes hortalizas, se por los pueblos de Alboy y Genovés, que quedan á su der..
esquisitas frutas , cáñamo y seda : cria ganado lanar y ca- y la mencionada c. de Játiva á la i z q . , llega al pueblocito do
brío , y el mular y vacuno necesario para las labores: poca la Torre de Lloris , sit. en el ángulo que forma la confluencia
caza por lo m u y cultivado que está el t é r m . ; y pesca abun- del Albayda con el Cañólas; este arroyo se forma on las ver-
dante en el r . : IND. un molino de aceite en buen estado : CO- tientes de los montes que lindan con la prov. de Albacete en
MERCIO : el de esportacion de frutos sobrantes é importación tre Ayora y Fuente la Higuera , pasa por Mogente y Vallada
de géneros del pais, coloniales, y ultramarinos. POBI.. 94 vec. que quedan á su d e r . , y dejando á su izq. las v . de Mon te-
35o alm. C A P . IMP. 73,990 r s j . CONTR. 12,000. Ei. PRESUPUES- sa y Canals, se introduce en la huerta do Játiva dejando es-
TO MUNICIPAL asciende á 7,813 r s . , y se cubre por reparto ta á la der. y la mayor parte de los pueblos de dicha huerta
entre los vec. á la i z q . , siempre en la dirección E . , y se reúne al Albayda
junto al referido pueblo de Torre de Lloris. Desde este punto
ALBATEBA : v . con ayunt. de la prov. de Alicante (7 leg.),
sigue el Albayda cn la dirección N . , dejando á su der. los
part. jud. de Dolores (2) , adm. úc rent. y dióc. de Orihuela
pueblos de Manuel, Señera y Villanueva de Castellón, y á la
(2), aud. terr. y c. g. de Valencia (28): srr. en llano en
izq. Alcántara y Benegida, desembocando en el Júcar por
el camino que desde Orihuela conduce á Valencia, y próxima
AL!» Ai.n
las ruinas de Alcocer cnlrc los term. ele Alberique y el citado les, que ademas de rendir su anual tributo, hacen con su ver-
Villanueva de Castellón. Ester, no es de curso perenne, tanto dura y frondosidad mas amono esto sitio. Forman ol suido del
por la mucha cantidad de agua que desde su origen hasta la part. las vertientes do los montos Serragrtsa, Agilítenle y
v. de la Ollería distraen de él los vec. de todos los pueblos fíenicadelf; ol primero descendiendo de ÑE. forma en breve
sil. á sus m á r g . , como por las muchas a c e q u i a s «pie le san- una paralela que se dilata de E. á O., sirviendo de muro seten-
aran, de las cuales las principales son la llamada de la Murta, trional alpart.: os una continuación del ValIdigna, el cual cor-
ía del P u i g , Benifurt y Torre de Lloris, y en particular la tándose en Varig, forma los valles de Barcheta y Gandia; in-
famosa de Enova, que es de las mas considerables do la prov. mediato á estos valles va elevándose hasta quo ¡lega al térm.
(V.); al mismo tiempo que en las temporadas de lluvias jurisd. de Pinet, en cuyo punto se divide en dos brazos , si-
son frecuentes sus avenidas y tan impetuosas en este caso guiendo uno la dirección al S. con el nombre deColl de Llau
que arrastran cuanto encuentran, causando funestos estragos y tó, yol otro la ile O. con el de Serragrosa; este compuesto
obligando á salir de madre al Júcar, con mas fuerza que nin- de tierra albaris y peñas arenisco calizas, entra en el terr.
guno de los otros afluentes. Asimismo desde su origen has- de Albaida por térm. de Cuatretonda: después de 1/2 hora, si-
ta su confluencia con el Júcar, son infinitos los molinos de guiendo la dirección O., la cual no deja en tanto so dilata por
harina á que dan movimiento sus aguas. Críanse en él es- estopart., se encuentra el puerto de Boniganim, ol cual aunque
quisitas anguilas, singularmente en las cavernas subterráneas transitable y d e m á s fácil acceso quo los d o m a s , está suma-
de las aguas de Bellus. Tiene en Albayda un mal puente de mente descuidado; el piso que lo compone es de piedra cali-
piedra tosca con un solo arco , y sacados los cimientos para za, que reducido á polvo con el continuo tránsito de genios y
otro de sólida construcción : en el térm. del 1. de Genovés, caballerías á S. Felipe, lo hace incómodo; seria menos penoso
hay unas pdastras do piedra, y sobre ellas descansan buenas si se cuidaran las sendas y suavizasen las cuestas: no presen-
piezas de madera, que facilitan un paso cómodo á personas y ta la misma facilidad el que está inmediato, conocido por ol
caballerías; y á cosa de 1/4 d e l e g . d e la confluencia del Ca- boquete de las Aguas, asi llamado por tenor on osle punto la
ñólas con el Albayda, y á m e n o s de la mitad do la dist. del salida todas las aguas que nacen y corren por el part.; porque
pueblo do Manuel en el camino real do Játiva á Valencia, en este punto es sumamente escabroso v lleno de asperezas y
se e n c u e n t r a n las ruinas del hermoso puente, vulgo de la cortaduras de difícil acceso: desde aqui hasta que se encuentra
Viuda, que era de piedra labrada con 6 arcos y 7 postes, sien- el puerto de Ollería, sigue presentando las mismas desigualda-
do su long. de 200 pies por 14 de l a t . , y 30 do elevación , y des; la senda que facilita la comunicación entre los pueblos do
fué destruido en el aluvión de 1843 , quo le desquició 2 ar- esto partido y los do los valles de S.Felipe y Canals, es su-
cos y un poste , dejándole inútil y sin esperanza de reedifi- mamente penosa y llena de precipicios; los montes ásperos
cación , por ahora, pues esta no bajaría do 20,000 duros. Los que la rodean, las peñas descarnadas que los forman, los hon-
demás puentes que cruzan este r, son de madera é insigni- dos barrancos y profundas sinuosidades queso presentan á ca-
ficantes ; y es vadeablo on todas las estaciones del año , me- da instante, y la soledad del sitio, ademas de hacer su travesía
nos cuando hay avenidas. triste é imponente, obligan á que los tragineros y transeún-
tes , con gran perjuicio suyo y de sus intereses, den conside-
ALBAYDA: part. jud. de entrada déla prov. aud. terr., c. g. rables rodeos, que pudieran evitarse, bien mejorando la sen-
y dióc. de Valencia, compuesto de seis v . , 16 1. una univ. y da cuyo coste seria m u y corto, ó bien practicando otro ca-
tres desp., que forman 23 ayunt.; siendo las dist. entre sí mino mas seguro. Desdo este punto hasta el t é r m . de Ayolo
de las principales pobl., y de sus dependencias las que resul- de Malferit que sale el Serragrosa del part. y aun on todo lo
tan del siguiente estado: que se dilata por el m i s m o , sus faldas y vertientes ofrecen
una perspectiva hermosa con las plantaciones continuas de
Alhavda. viñedos, moreras, algarrobos é higueras, y en los sitios mas
encumbrados pinos, encinas, carrascales, romeros y yerbas
Adsaneta. medicinales y de pasto.
1|2 1 1,4 Bélgida. Tirando una linea oblicua horizontal de entre los térm. de
la Ollería y Ayelo de Malferit, confin de esto part. con el de
1 3|4 1 1]4 Beniganim. Onteniente, que venga á parar á los de Benisoda y Agullen-
te siguiendo desde este punto la dirección E., entra on el part.
3 1[2 t 1|4 Castelló del Duc. la siorra de Agullente, continuación déla de Agües, la cual pol-
la banda meridional forma el muro que divide, en unión con
1 3|4 l i | 4 2 3,4 3 1,2 Ollería. el de Benicadell, las prov. de Valencia y Alicante; su descrip-
ción particular hasta que llega al puerto de Albaida, puedo
2 1j4 1,2 2 1,2 Puebla del Duc. verse en su art. separado: dicho puerto que divide al Be-
nicadell de la sierra de Agullente, se cree con bastante fun-
31,2 31|2 2 1,4 8,4 1 1,4 3 1,2 1 1,4 Cuatretonda. damento fueron una misma cord., y que su separación
fué ocasionada por un hundimiento de la parte que hoy ocu-
141|4 13 12 13 13 123,4 12 Valencia. pa el puerto , el cual facilita el paso para el valle de Concen-
tayna: hermosa es la perspectiva que en su descenso hacia el
571(4 57 Ij2 581,4 59 3,4 56 581,2 591i4 66 N. presenta, no solo por tener en él su nacimiento u ñ a d o
las fuentes mas abundantes que fertilizan el terr. conocido
Está SITUADO en la línea divisoria de las prov. de Valen- por la Eont de Biu, la cual proporciona el riego suficiente á la
cia y Alicante, donde goza de cielo alegre, atmósfera des- hacienda del estinguido convento de Dominicos, sino que tam-
pojada y clima saludable. Confina por N . con el part. de bién por las vistas que se descubren desde el cast. contiguoá di-
S. Felipe de Játiva, por E. con el de Gandía, por S. con cho monast. sit. en un cerro poblado de olivos, y en cuyas rai-
el de Concenlayna (Alicante), y por el O. con el de Onteniente; ces tiene canteras de mármol morado con mezcla de rojizo y
su estension de N . á S., tirada una línea que desdo el térm. blanco; sus faldas están cubiertas de multitud de yerbas me-
de Bellus, última pobl. del part. de S. Felipe, venga á parar dicinales, entre las cuales sobresalen el ajo rosado, y otras:
al de Gayanes, primero del de Concentayna, es de dos leg.; y asimismo merecen particular mención en este punto, los cer-
seis de E. á O.,trazada otra línea que desde el térm. de Mon- ros de piedra tosca que en el dia se encuentran al S. del naci-
tichelo, (Gandia) termine en el de Agullente, (Onteniente). miento de las fuentes, que por el filantrópico celo del M. I. S.
Pocos TERRITORIOS presentarán á la vista del viajero un ter- Ob. de Orihuela, natural de Albayda, D. José Tormo, bajan
reno de perspectiva mas alegre y risueña, de cultivo mas es- encañadas hasta la misma v . , en las cuales hay diferentes cue-
merado, á pesar de lo desigual de su suelo, d é l o s muchos vas y dentro de ellas gran número de estalácticas y de alabas-
barrancos que se ven por todo él, y donde parece increíble que tro en zonas, cuyo conjunto hace una hermosa vista, por la va-
la agricultura haya podido sacar tan ventajosos resultados; la riedad de figuras y colores; la multitud de flores y yerbas aro-
mano del hombre laborioso ha convertido las pendientes mas máticas que en este recinto vegetan, embalsaman el aire con sua-
suaves en fértiles huertas pobladas de moreras, y los barran- ves perfumes , circunstancia quo hace á este punto de los mas
cos y desigualdades en vistosas plantaciones de olivos, de al- amenos y deliciosos del part.; entre ellas crecen el ófris ama-
garrobos, de viñedos; en fin, de otros diferentes arboles frula- rilla, el y e z g o , la rosa lucida y otras muchas: siguiendo la di-
ALB A L 13 305
reccion del E. se eleva el Benicadell; las vertientes de este niou- á los campos de la cap. del part., Adsaneta, Palomar, B u -
te escarpado, el mas al to y dominante de todo el part., no pre- falet y Montaberner; como á la dist. de 300 pasos de Albayda
sentan la misma visualidad que las de los otros montes con se le reúne el r. Clariano ó de Onteniente , que es el mayor
las plantaciones de viñedos, algarrobos y olivares, porque del valle, y hasta que sale del part. por el boquete anterior-
áspero y quebrado en lo general, es poco á propósito para el mente mencionado, fecundiza los campos de Guadaséquies,
cultivo; sin embargo se elaboran por los hab. de Carricola, Sempere, Benisuera y Alfarrasi: á pesar de esta abundancia
Beniatjar, Salem y Rugat, algunos trozos de tierra de los de aguas para que en verano no escaseasen tanto, debian estos
mas aptos que h a y en sus raices; para subir á su cumbre debe industriosos labradores construir un pantano para reunir gran
haoerse por la parte de Salem, evitando los atajos, pues por parte de las que se pierden en la estación lluviosa.
ellos se presentan á cada momento muchos pasos difíciles y El TERRENO que ocupan los térm. de Albayda, Adsaneta,
peligrosos; á medida que se va subiendo, la vegetación se Ayelo de Bugat, Beniatjar, Carricola, Castelló del Duc, Otos,
hace mas escasa por los muchos vientos , frios, nieves y hu- Bafol de Salem y Salem: es montuoso y quebrado, y no m u y
medades; a l a s dos terceras partes de su altura, se hallan llano lo restante, pero de escelente calidad: rinde pin-
canteras de mármol melado con vetas apáticas , y minas de gües cosechas. Las faldas mas bajas de los cerros, trabajadas
y e s o ; siguiendo su asceilso se advierte la disminución del diá- en forma de escalones, que se ven cubiertos de productivas
metro que corona la cúspide, y á unas 40 varas antes de lle- hortalizas y ricas m i e s e s , y pobladas de hermosos frutales
gar á ella, se encuentra un pozo receptáculo de las aguas llo- y moreras, por encima de estos y donde no alcanza el riego,
vedizas, y de las que se derriten de las nieves, las cuales aun- descuellan los algarrobos, los o l i v o s , y entre unos y otros
que frescas, son blandas. La cima del Benicadell tendrá de estensas plantaciones de v i ñ e d o , y para que se vea que la
ancho de 10 á 1 2 varas; en medio de este corto espacio hay naturaleza no ha negado nada á este suelo privilegiado, donde
un surco profundo que sigue la misma dirección del monte; ya no ha podido sacar partido la constancia y laboriosa i n t e -
esto es, de O. á É.; en él se hallan peñas descarnadas, casi ligencia de estos naturales, crecen pinos, carrascas, jaras
desunidas y sin vegetales: la sustancia de (pie se componen y otros diferentes arbustos, las plantas mas vistosas é infinita
á la par (pie las de todo el Benicadell es arenisco-caliza. Las variedad de yerbas útiles para pasto y para la farmacia,
incomodidades que tan frecuentemente se esperinientan en la como arriba se demostró.
subida hasta (pie se llega á su cima, se pueden sufrir con gus- Los CAMINOS (jue cruzan este terr. son m a l o s , y el mas no
to por los puntos de vista magníficos que desde ella se des- table es el de herradura (jue conduce de Valencia á Alicante,
cubren ; el valle de Albayda queda á una profundidad enor- jtasando por los pueblos de Alfarrasi, Montaberner y Adsa-
me en las raices selentrionales y en las meridionales el de neta: pero si se llevasen á efecto las carreteras proyectadas
Purchent y condado de Concentayna, distinguiéndose los pue- de Valencia á Alicante pasando por S. Felipe y Alcoy, y la
blos de ellos y el puerto de Salem por donde se comunican; de Gandia á Almansa, pasando por Onteniente, propor-
pero no sucede lo mismo con las lomas que median entre di- cionarían al jiais grandes utilidades.
chos y el suelo, que forma al parecer una superficie plana don-
LAS PRODUCCIONES son abundantes, pero figura en primer
de apenas se percdien los r. Tomando al monte por el diáme-
tro de un gran circulo, se presenta la parte meridional cerra- lugar la del vino, de cuyo liquido se destinan de las diez parles,
nueve á la destilación de aguardientes ; asimismo son abundan-
da por los montes llamados de Almodayna, Serrella, Aytana
tes las cosechas de trigo, maiz, cebada, judias, aceite, algar-
Bontonal, Carrascal de A l c o y , y Mariola, los cuales con su
altura limitan el horizonte por aquellos lados: desde el semi- robas, higos, seda, alfalfa, frutas y hortalizas, con escaso
círculo setentrional se divisan en primer térm. los montes número de yerbas de pasto y cab. de ganado lana r.
de Valldigna y Serragrosa, y por encima de estos los de Mon- S E INDUSTRIA consiste en la fabricación de aguardiente quo
lesa y Enguera: hacia el N . el boquete de las Aguas; á cor- se hace en pequeñas fáb. en la mayor parte de las pobl. del part.;
to espacio de este se elevan los cerros cónicos del Puig y Sta. en la de jabón, cera y lienzos comunes en Albayda ; en la del
Ana de la Llosa, y por entre ellos las torres de varios pueblos esparto, lienzos y losas para solares de hornos, m u y estima-
y sus dilatadas huertas: si se estiende mas la vista al N E . das en la prov. y fuera de ella, en Adsaneta; de vidrio en Olle -
en dirección áCuatretonda, se divísala Albufera de Valencia, ria, para el cual traen la barrilla de Alicante y se proveen de
los edificios de la c a p . , la cord. del Valldigna, el princi- una arenilla fina de color de rosa que producen las minas hechas
pio de la Serragrosa, y el brazo que de ella se desprende, para su adquisición en las lomas contiguas al estinguido conv.
el cual viene á terminar en el Benicadell, formando el Coll de de Capuchinos, y en Castelló del Duc y Bugat de Salem. Se
Liauto; últimamente mirando hacia el O. se ve con claridad elaboran tinajas para vino y a c e i t e , haciéndose de entre las
desde esta cumbre la unión del puerto de Albayda con el Agu- primeras de mas de 100 cántaros de cabida , y hasta de 35 a.
llente, y este con el de Mariola en el de Agres, seguir hasta de las segundas, para cuyo fin se ocupan en su fab. muchos
Bocayrente y torcer en este punto hacia el SO. para formar el brazos, carretas de bueyes y caballerías. También se cons-
valle de Biar. Siguiendo su descenso en la dist. de 1 leg. que truyen en dichas alfarerías unos tarros m u y parecidos á las
le falta hasta salir del part. nada ofrece de notable mas que ánforas de los romanos, los que sirven para envasar el esqui-
una continuación de quebrados barrancos, y pasos inaccesibles, sito y afamado arrope que se hace en la v. de Beniganim.
en los cuales lo mismo que en todo el monte se crian abundan- COMERCIO. La esportacion de los efectos que se elaboran,
tes yerbas de pasto y medicinales. Tirando una horizontal el sobrante de frutos, la importación de los necesarios, es lo
de entre los térm. de Ayelo de Bugat y Montichelvo, que que le constituye, y en el cual se ocupan para su transporte
vaya á terminar á losdeCuatretonda y Ludiente, caminando á la ribera del Júcar muchos tragineros con recuas de burros
en dirección de O., se ofrece á la vista la dilatada y hermosa y de buenos y lucidos mulos. Aunque tiene concedidas d o s
campiña del part., regada con profusión por multitud de ferias que se celebran una los dias 25 26 y 27 de julio en la
fuentes, riach. y barrancos: el Alisena que nace en el térm. cap. del part., y otra' en iguales dias del mes tle octubre
de Salem, baña el de Bafol de Salem, en cuyo punto en- en la Ollería, no se hace tanto tráfico en ellas como en los
gruesa su caudal con otro arroyuelo que tiene su origen mercados semanales que se efectúan en ambas pobl.
á 1 / 2 hora del pueblo; fertiliza las tierras de Beniatjar y Otos ESTADÍSTICA CRIMINAL. Setenta y tres fueron los acusados
y m u y pocas hanegadas del de Beniganim, y á 1 / 2 hora en el año de 1843 , según la ostadfs'ica publicada por el Go-
de su nacimiento se reúne al Torralba: fórmase este de la bierno; de ellos absueltos de la instancia 13 y 2 libremente;
fuente que nace en el térm. de Carricola, la cual brota una de los penados 67 presentes, y 6 contumaces; 2 reincidcnles en
muela de agua; engrosado con varios arroyos y barrancos, el mismo delito y 4 en otro diferente, con el intervalo de 7
baña y fertiliza también parte de las vegas de Otos y Bélgida, á 21 meses; 25 contaban de 10 á 20 años de edad, 40 de 20
y á 1 / 2 hora de curso unido al 1 , ° después de correr juntos á 4 0 , y 8 de 40 en adelante; 71 eran hombres, 2 mujeres; 43
el pequeño espacio de un tiro de hala, desaguan en el r. Al- solteros, 30 casados; 16 sabían leer y escribir, 57 carecían
bayda. Tiene su nacimiento el Albayda'Ji la parte del S. á 1 / 4 de esta educación; uno ejercía profesión científica ó arte l i -
de hora de la cap. del part., en la fuente conocida con el nom- beral y 72 artes mecánicas.
bre Font del Riu; en su origen mana como media muela de Los delitos de homicidio y heridas perpetrados en el mismo
agua, y unido m u y en breve con otra de igual porción que periodo fueron 2 5 ; 2 con arma de fuego de uso lícito, 2 d e
s
a l e de la de Adsaneta y muchos otros pequeños manantiales uso ilícito; 10 con arma blanca permitida, 5 con prohibida
que se desprenden de las cañadas y montes, facilita el riego y 6 con instrumento contundente. Completamos este art. con
los datos (jue contiene el siguiente
Cuadro sinóptico, p o r a y u n t a m i e n t o s , de lo c o n c e r n i e n t e , á la población de dicho p a r t i d o , su estadística municipal yjla q u e se refiere al r e e m p l a z o del ejército.
su riqueza imponible y las contribuciones q u e se p a g a n .

POBLACIÓN. ESTADÍSTICA MUNICIP REEMPLAZO DEL EJÉRCITO. RIQUEZ\ IMPONIRLE. CONTRIBUCIONES.

JÓVENES VARONES ALISTA­


ELECTORES. DOS POR SERIES.
AYUNTAMIENTOS.
i s i y
Cupo
\dados cor
Territorial P o r ha.
respondiente hilante
> o J JS i I
1.' 2." 3." 5."
T pecuaria
>
1 | ta de 2MI00
hombre».
5 s
- <
* 55

RS. VN. RS. VN. RS. VN. RS. VN. RS. M.

Adsaneta 285 1204 172 3 175 191 1 6 22 2 50 2'7 20817 7322 45125 73264
Albayda 840 2969 360 8 368 360 1 1 8 54 25 197 6'6 98109 31533 30006 162918
Alchórf 65 290 62 1 63 62 1 1 2 »
• 1 0'7 17150 2200 4100 23750
Aforran 82 552 70 1 71 64 1 1 2 9 4 30 l'O 25601 2501 252 28357
Ayelo de Ruyat. . 43 933 47 1 48 47 1 » 2 3 2 11 0'5 12866 671 464 14001
Bélgida. . . . . . 252 1042 152 4 156 52 1 1 6 12 8 50 2'3 89351 6130 10698 106182
Beniatjar 576 89 2 91 89 1 1 8 6 34 1'3 50390 1319 11019 65719
Beniganim . . . .
118
871 2318 370 5 375 370 l 1 8
í 49 23 173 7'4 238030 21196 125596 381822
3 2 6 0'5 24974 1476 360 26810
Bufali 54 218 40 1 41 40 1 1 2
1 1 6 1'4 38679 926 295 39900
Carricola 52 174 48 1 49 45 1 1 2
16 6 57 2'4 82153 5354 5564 93071
Castelló del Duc. . 252 1062 156 3 159 156 1 1 6
25 6 77 2'í 120841 8061 4067 132969 >515237 102 31 23 25 27 33
Cuatretonda. . . . 309 1490 183 3 186 183 1 1 6
3 1 10 0'5 14266 1616 370 16282
Guadaséquies. . . . 41 245 41 3 44 41 l » 2
123 109 1 17 5 45 2'6 51110 5615 4226 60951
Montavemér. . . . 180 782 117 6 1 1
72 21 197 8'2 233045 17754 46303 297102
Ollería 914 3664 379 11 390 385 1 t 8 0'7 2315
11 2 31 49989 3035 55369
Otos 114 603 86 2 88 86 1 1 í
t'6 6404 12513
Palomar 150 713 113 1 106 103 1
1 í 24 2 1í 110172 129089 >
Pobla del Duc ó de
Ruyat 373 1603 204 1 205 203 1 1 6 21 3 67 4'6 162933 8020 3954 174907
Rcáfói de Salem. . . 110 511 85 1 86 85 1 1 i 11 4 45 1'3 35168 3945 5101 44814
Rugat 42 169 42 * 42 42 1 » 2 3 1 8 0'4 12898 572 84 13554
Salem 110 680 85 2 87 85 1 1 4 15 7 42 1'5 27203 3221 850 31274
Sempere 33 163 29 4 33 29 1 » 2 5 • 10 0'4 18440 919 445 19834

5298 22961 2922 64 2986 2827 22 18 94 22 109 475 387 134 110 8 5 1191 50' 1531788 145474 314337 1994999 545237 102 31 23 25 27'33
A L B A L B 307
ALBAYDA: v. que da nombre al valle y al marquesado famosa del Puerto, que tiene su nacimiento al S. á 1/4 de ho-
de este titulo, con ayunt., de la prov. , aud. terr., dióc. y ra de la v . , en un olivar inmediato al conv. de Dominicos,
c. g. de Valencia (11 l e g . ) , adm. subalterna de rent. de On- cuyas aguas riegan gran parle de su terr. y los de Adsane,
teniente ( 1 ) , cab. de su part. jud. ta y Palomar. Comprende 50,000 hanegadas de tierra labran
SITUACIÓN V CUMA : está en un alto y cn terreno llano, en tía en esta forma: de primera calidad 1,200 , de segunda
medio de dos barrancos de poca agua y grandes avenidas, do- 400, y de tercera 100; todas de escaso regadío , destinadas
minada por la colina de Vistabeíla , huertas de Bafalel y á trigo y maiz las tres cuartas partes, y la restante para
Pedrera , en cuya inmediación hay un cast. viejo arruinado, legumbres, hortaliza y alfalfa : de secano 48,000; plantadas
obra de moros, y las montanas de Cueva-Alta y Adsaneta, de olivos y algarrobos 38,000; de primera clase 1 4 , 0 0 0 , de,
entre las que pasa por el Puerto de Albayda, el camino (pie segunda 10,000, y de tercera 1 1 , 0 0 0 ; de viñedo 8,000, las
dirige á Concentayna, primer pueblo, por esta parte, de la 4,000 de primera, 2,000 de segunda , y las restantes 2,000
prov. de Alicante. Bátenla mas ordinariamente los vientos de tercera: d e c a m p o 2,000 , de primera 1,000, de segunda
poniente y levante , suavizando su atmósfera, pura siem- 700, y 300 de tercera. Hay ademas 500 hanegadas de seca-
pre y despejada, las frescas y cristalinas aguas que nacen no y terreno inculto , pinar su mayor parte,- al mediodía
en su t é r m . , y hacen un clima tan saludable, que muchos las montañas de Cueva-Alta, Adsaneta y Castillo Viejo con
de sus moradores llegan á pasar de los 80 años, sin que algún trozo de pinar : fertiliza también el terreno el r. Al-
se padezcan otras enfermedades endémicas que erupciones bayda, y puede citarse corno sitio delicioso el conocido con
cutáneas producidas por lo cálido de los v i e n t o s ; y si se el nombre de Font del Riu, en donde tiene el r. su curso,
desarrollan algunas intermitentes, son conlraidas por los tra- pues hecho alli por las aguas un barranco de unas 40 va-
bajadores que bajan á la ribera del Júcar á los trabajos del ras de profundidad, quedaron cuestas en ambos l a d o s , dis-
arroz. puestas en gradería por los v e c . de Albayda, y plantadas do
INTERIOR DE LA POBLACIÓN v sus AFUERAS: fórmanla 580 ra- moreras y frutales.
sas habitadas y 28 sin habitar, la mayor parle de buenas pro- CAMINOS.- los tiene m u y nudos, y el principal quo de Va
porciones y comodidades, debiendo notarse el grande y ant. leticia dirige á Alicante, pasa por Adsaneta.
palacio del Marqués; la casa consistorial sirvió para la cus- CORREOS Y DILIGENCIAS : hay y a en esto pueblo una a d m .
todia d é l o s presos del p a r t . , hasta 1S12 en (pie fué tras- subalterna de correos; sin que pase ninguna diligencia por
ladada al ev-conv. de Capuchinos. Tiene 19 calles y trave- faltado caminos reales entre Valencia y Alicante.
s í a s , buenas en general, distinguiéndose por su amplitud PRODUCCIONES: trigo, aceito, vino, algarrobas, maiz y a l g u n a
y alineación las del R e a l , Mayor, N u e v a , y de San Juan, cebada, y legumbres, habiéndose intentado las cosechas lía c á
con dos plazas, de las que la llamada de la Constitución es la ñamo y lino, mas sin progreso alguno: ol clima favorece la
mayor, y forma un cuadro muy capaz, surtido de cinco fuen- cosecha de la alfalfa, y la que se cultiva se vendo á los pue-
tes, de las cuales la del Rarrionuevo (pie tiene 14 c a ñ o s , y bles del valle y á los de la ribera del Júcar.
Ía de la v . abundante, nacen en la Pedrera, desde donde INDUSTRIA: 100 telares de lienzos comunes, cuyas primeras
bajan encañadas. Hay, de fundación de D. Diego .Milán de materias facilita la huerta de Valencia, 30 rastrillos do cana
\ragon, dos escuelas de primera educación , una para niños, rao y l i n o , 0 pequeñas fáb. de cora, 5 de jabón blando,
Á la (pie concurren 110, siéndola dotación del maestro :í,500 varias do aguardiente, 12 molinos harineros, algunas ta-
rs. anuales, y otra á la que asisten unas 200 niñas, cuya honas, y mucho tejido de esparto.
maestra disfruta de 1,875 r s . ; un hospital para los pobres COMERCIO: ol de importación lo forman solo los art. d e
d e la pobl. , con regular asistencia y esmerada curiosidad, consumo para los moradores y sus lab. , como l i n o , cána-
sit. en la calle de Abajo, contiguo á la i g l . de San Miguel; m o , telas, paños y géneros coloniales; y el de esportacion el
vina cátedra de latinidad, y una obra pía para dotar huérfa- sobrante de la agricultura y fábricas. Celebra una feria on
nas. La parr. construida en el centro del pueblo, unida al los dias 25, 20 y 27 de julio , y un morcado todos los sába
palacio del Marqués, por su buena planta y por la solidez dos que es el mejor del parí.
de la obra de piedra sillar, es de las mejores de la prov., POBL ACIÓN: 845 veo., y 3,130 a lm., entre los que figuran los
aunque su grande torre carece de remate. I^os preciosos or- individuos quo componen el tribunal do primera instancia, un
namentos, el órgano, y los ricos cuadros que adornan la sa- escribano, 12 abogados, 4 ecl., un médico, un cirujano, í b o t i
cristía, entre ellos los retratos de los hijos del pueblo Don c a n o s , un albeitar, un maestro y maestra de primera educa
Juan T o r m o , ob. de Vich; D. Fr. José Calvo , o b . mil- cion, algunos sastres, zapateros, herreros y cerrajeros. C A P .
tense y vicario apostólico de Foquin, y D. José Tormo , o b . PROD.: 3 .0 0 9 ,2 0 4 rs. : IMP. 162,948 rs, 11 m r s . : CONTR..
de Orihuela, contribuyen e n gran p a r t e a dar mayor real- 100,712 rs. 9 m r s . EL IUIESUITESTO MUNICIPAL asciende á 2 1 , 0 0 0
ce á la igl. parr. de Albayda, servida por un cura párro- rs., y se cubre con el prod. de las tros tabernas y tiendas que
co, cuya vacante se provee en concurso general; un beneficia- son 1 1,000 rs. . 800 del arriendo de poso y medida , y 6,000
do organista', y varios capellanes: á la parle setenlrional del impuesto sobre roses ; y á mas con 2,000 rs. que son el
junto al t e m p l o , está la hermosa y moderna capilla de la prod. anual de una casa mesón.
Virgen del R e m e d i o , tutelar y patrona del pueblo , cuya
HISTORIA. LOS Sres. Es'íolano, Maros, Espinal t y García e t c . .
festividad se celebra el 7 de octubre por tres dias consecu-
dicen, fue fundada por los moros, y la dieron el nombre Al-
tivos ; próxima á la calle llamada de Abajo, la ant. igl. de
bayda, que en árabe significa Casa Blanca, por serlo su tier
San Miguel, de mala construcción , que antes fue parr. , en
ra. El rey de Aragón, D. Jayme l , la conquistó y pobló de
la que todavía se conserva la custodia del Santo Sepulcro,
cristianos en 1258. Poseíala en 1296 un caballero llamado
y de donde salen las procesiones de Semana Santa, que se
Corral de Lanza; D. Jayme II, la confiscó y la dio en feudo
solemnizan con mucha concurrencia de los pueblos limítro-
á Bcrenguel de Vilaragúd , su consejero. El rey do Aragón,
fes. Entre la calle del Real y el barrio de San Antón, estaba
D. Juan II, la erigió eii condado el año 1477 : su primer con-
el conv. de Capuchinos, hoy cárcel del p a r t . , uno de los me-
de, D. Jaime del Milán, que casó con dona Leonor do Ara
jores, quizá, (pie aquella orden tenia en la p r o v . , con su
gon , hija del duque de Villahermosa, y sobrina del rey ca-
buena igl. que aun permanece abierta, y una hermosa buer
tólico I). Fernando. F] n 1520 su conde D. Jaime Milán, fue
la comprada por varios particulares : estramuros, al pie de
nombrado embajador para Mandos: osla pobl. en los d i s -
la montaña de Cueva-Alta, está el edificio que fue conv. de
Dominicos de Santa A n a , fundado en 1538 por el segundo
turbios de las gemianías se agregó á la o. de Valencia. En
1604 D. Felipe III, la erigió en marquesado : la poseía con
(onde de Albayda , D, Cristóbal Milán de Aragón, y á medio
este título la familia de Muían do Aragón. En 1707 fue nom
cuarto de hora el cementerio, bastante capaz y ventilado.
brado comandante de esta c. ol brigadier 1). José Antonio de
TÉRMINO: confina por N . con el de Ollería á 1 hora, p o r S . Chaves, quien luego do tomar posesión, ocupó las de Agros
también á 1 hora con el de Agres, línea divisoria de la prov. y Rocairenle. En 25 de julio de 1836 la facción do Quilez fue
de Alicante, por E. con el de Bélgida a 3 4 , y por O. con completamente destrozada por las fuerzas del marqués de Vi
el de Renisoda á 1 1, estendiendo su jurisd. 2 horas de N . llacampo en esta pobl., dejando muchos muertos en sus callos.
» S . , y 2 de E. á O. Es patria do D. Juan do t o r m o , que fue ob. do Yiqtie.
CALIDAD DEL TERRENO : es desigual, y apenas se encuen- ALBAYDA (MARQUESADO DE) : on la prov. do Valencia, va
tra una llanura perfecta, pero sumamente fértil y delicioso lie y parí, j u d . d e A l b a y d a , comprendo, á mas d é l a v . que
por las muchas fuentes (pie en él brotan , y entre ellas la le da el t í t u l o , los 1. de Bonisoda, Aljorf, Adsaneta, Car-
308 A L B ALB
ricola , Bufali y Palomar: todos los pueblos que le com- muertas y á hacendados forasteros; pero por la enageua-
ponen tienen por lo común u n cas. decente, distinguiéndo- cion de propiedades hecha en los últimos años del reinado de
se entre todos la y . cap. El TÉRM. general del marquesado Carlos I V , la mayor parte de la a m o r t i z a c i ó n pasó á
apenas llega á 3/4 de leg. de E . á O. entre los de Bélgida y distintos sugetos, y los v e c . del pueblo adquirieron al-
Agullent, y á 1 1/2 leg. de N . á S. entre los de Montaber- gunas lincas. Atraviesan la campiña dos arroyos en direc-
ner y Agres ó Muro : es todo desigual, y en gran parte mon- ción de E . á O . , llamado uno de Baldarrago , y el otro de
tuoso , pero fértil por las muchas fuentes que lo bañan, y Valdegallinas , que desaguan en el r. Guadiamar ó de San-
por la naturaleza de su suelo. El aumento de frutos y v e c . lúcar la Mayor; el de Valdegallinas tiene su origen en la
rueba al mismo tiempo la ind. de aquellos naturales, y la fuente de! cortijo de la Coriana, sit. en el térm. de Oliva-
E ondad del terreno; aquellos pueden regularse en 3,200
cahices de trigo , 4,700 de maiz , 300 de judias , 18,000 a.
res. Lo mas notable en el de la v . son dos haciendas de oli-
var con molino aceitero. Los CAMINOS son veredas de comu-
de aceite , 60,000 de algarrobas, 44,000 cántaros de vino, nicación con los pueblos inmediatos. La CORRESPONDENCIA se
2,200 libras de seda , muchas legumhres y hortalizas , y la recibe de Olivares. PROD.: t r i g o , cebada, habas , escaña y
IND. en tejidos de lienzos comunes , fabricación de cera, jabón j demás semillas, aceite y vino , siendo las dos primeras las
blando, aguardiente, espartería, crecido número de molinos mas abundantes : lo que sobra se esporta á la cap. de prov.
harineros, la arriería y la agricultura que es la principal. y lo que falta se lleva de Olivares : h a y cria de ganado ye-
En 1718 componían el marquesado 800 familias, y en la guar , vacuno y de cerda. P O R L . : 99 v e c . , 371 aira. C A P .
actualidad, según los datos oficiales, cuenta 1,512 v e c . Los PROD. para CONTR. directas 1.305,833 rs. 11 m r s . ; PROD.
pueblos ipie formaban este marquesado, todos se agregaron 39.175 r s . : para CONTR. indirectas, CAP. PROD. 2.467,706 rs.
al part. jud. de Albayda , menos Benisoda, que se incorporó 22 mrs. ; PROD. 74,033 : CONTR. de cuota fija 15,304 rs. 29
al de Onteniente , sin duda por algún error, pues solo dist. mrs. E L PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende ordinariamente á
de Albayda medio cuarto de leg. escaso , y m a s de 1 1/2 leg. 7,169 r s , y se cubre con el prod. de 18 fan. de tierra de los
de Onteniente. Albayda se erigió en condado en el siglo XV, propios, d a d a s á censo, y el déficit por repartimiento v e -
por D. Juan II de Aragón, y Felipe III le hizo marquesado en el cinal. Por su inmediación á Olivares, seria conveniente cons-
siglo XVII: el marqués tenia el nombramiento de ale. m . y de tituir este pueblo dependiente de aquella v . , quedando sin
los ale, y ayunt. de los demás pueblos, hasta que en este ayunt. y con una ayuda de parr. Su reducido vecindario no
siglo se suprimieron estas prerogativas en los pueblos de puede soportar la derrama para el presupuesto municipal
s e n . , y se igualaron con los llamados realengos. y culto local; y siendo m u y gravosas las demás contr., re-
ALBAYDA: v . con ayunt. en la p r o v . , aud terr. y c. g. de sulta que la riqueza no puede sobrellevar las cargas que la
Sevilla (3 leg.), part. jud. y adm. subalterna de rent. de San- aniquilan. Albayda desaparecerá m u y pronto, si la mano
lúcar la Mayor ( 1 ) , abadía exenta de Olivares (1/8); está SIT. protectora del Gobierno no adopta tan justa medida.
en lo mas alto y al NO. de la cord. que rodea el terreno co- El Sr. Miñano reduce á esta v . la ant. Loclia; pero esta
nocido desde las cercanías de Sevilla con la denominación de opinión se funda solo en el hallazgo de alguna de las m e -
Aljarafe; g®za de aires purísimos y en invierno y primavera dallas de aquella c . , verificado en e l l a , congetura insigni-
se padecen algunas enfermedades pulmonales y fiebres inter- ficante (V. LOELIA). De la dominación árabe quedan vesti-
mitentes ; sus vistas son m u y estensas por la parte del N . y gios que consisten principalmente en escavaciones subterrá-
O., y domina la campiña en lo mas bajo del terreno. Tiene 82 neas (pie se encuentran con frecuencia, habiéndose descubier-
CASAS de mediana altura, 5 calles regulares y limpias, aun- to en octubre de 1844 una m u y curiosa en un cercado que
que mal empedradas, y dos plazas; la principal, de figura dentro de la pobl. disfruta doña Maria del Carmen Hurtado.
irregular, de 60 pasos de long. y 27 de l a t . , con la igl. parr., También se han encontrado galerías de 3 varas de long. y
las casas consistoriales, propias del duque de Alba, la cárcel menos de 2 de altura , construido lodo en la tierra, de bar-
pública y el pósito; y la otra plaza, cuadrilonga y pequeña ro duro, sin material alguno : su entrada es pequeña, á se-
colocada enmedio de la pobl. El estado del pósito es deplo- mejanza de la boca de un horno, y á distancia de una vara
rable, efecto de su mala a d m . a n t . : su riqueza consiste poco mas ó menos del plano y en las paredes tienen agu-
cn 4,329 fan. en débito, á escepcion de 150 que ingresan j e r o s , sin duda destinados á colocar las luces. A corta dis-
anualmente en el establecimiento y se reparten. La igl, parr. tancia de la v . , hacia el N . , se conserva una torre ó vigía
(Ntra. Sra. de la Asunción), sit. á un eslremo de la v . , es de con la inscripción siguiente de 54 pulgadas de lat. y 24 de
fundación desconocida; pero á consecuencia del terremoto l o n g . : El Infante D. Fadrique mandó facer esta torre. Se
ocurrido á mediados del siglo pasado, quedó destruida y se conoce con el nombre de Torre-mocha: cs de mamposteria
construyó de n u e v o : el curato se provee por el cabildo de 2 varas, 2 pulgadas de espesor en sus muros ; por la par-
ecl. de la cated. de Sevilla, con la anomalía de que lo te mas completa tiene 9 varas de altura ; por el N . y S. 13
nombre una corporación distinta de aquella de que depende: y 12 pulgadas de lat. , y por E . y O. 11 varas : la punta
el cura goza de 3,300 rs. de renta y 1,200 el sochantre, q u e esta sit. al N . á 3 1/2 varas de l o n g . : la nave interior en el
es sacerdote. El cementerio se halla en el mismo pórtico de único piso de la torre es de 2 1/2 varas cuadradas, y desde
la igl. con perjuicio de la salud pública. Hay dos capillas in- ella hasta la parte superior se sube por tres cuestas de vara
dependíenles de aquella, que pertenecen á las herm. d é l a de anchura y 3 de l o n g . , siendo la bóveda (pie lo cubre de
Vera Cruz y el Santísimo, cuyo culto se sostiene por la pie- ladrillo de rosca: en la parte superior h a y un terraplén de
dad de los cofrades. La escuela de primera enseñanza está 10 varas cuadradas, sin notarse señal de almenas, si bien
dotada con 1,300 r s . , pagados del presupuesto municipal; hay practicadas dos aspilleras en la parte del muro que mi-
pero por no ofrecer utilidad, á causa del reducido vecindario, ra á la pobl. En tiempo de D . Juan II fue cedida Albayda
se halla vacante por no haber quien la solicite. En el ejido y Solucar la Menor al cabildo cated. de Sevilla, según pri-
próximo á la pobl. existe un abrevadero para los ganados, vilegio que existe en el archivo de aquella corporación, sien-
que recibe el agua de la fuente llamada la Salobre, m u y do reconocida la cesión por toda la nobleza; ignorándose có-
abundante y de buena calidad, á pesar de aquella circunstan- mo volvió al estado , hasta que pasó al sen. de los Conde-
cia: esta obra parece de construcción árabe. Hay otra fuente Duques de Olivares , que nombraban ayunt. y escribano.
llamada Archena , cuya agua se estrae á brazo al pilar conti-
guo para los usos de los labradores: cuando en los años esca- ALBAYDA (CASTILLO DE LA) : Sitio Beal de los califas de
sos se disminuye su caudal, se descubre una grande y costosa Córdoba, á cuarto y medio l e g . de esta c. , al pie de la
obra sobre arcos y bóvedas en lo mas profundo, lo que denota sierra, sobre un elevado risco de piedra caliza, accesible
haberse invertido en ella crecidas sumas, al parecer en tiem- por su espalda. En sus inmediaciones hay escavaciones tan
po de los romanos. Los hab. por lo común se surten del agua estensas en las canteras , que una de ellas presenta área su-
abundantísima y de buena calicad que produce este pozo. ficiente para funciones de toros, y se han solido celebrar alli:
El THHM . confina por N . E. y S. con el de Olivares, y por O. también está cerca la fuente mineral de la Tinajuela, men-
con el de Sanlúcar la Mayor": el TERRENO es llano, flojo y de cionada por Saavedra en sus romances. No lejos de este sitio
miga, compuesto de 1,753 fan. de tierra calma , 800 de pri- debió estar el monast. gótico de Peña Melaría ; y aun h a y
mera clase, 50ü de segunda v las demás de tercera, y ademas anticuarios que sostienen que la Albayda era el monast, y
de 300 aran/.adas de olivar," de 50 pies cada u n a ; y de m u y que aunque sea nombre árabe, equivalente á Casa Blanca,
poco viñedo. Casi todo el term. llegó á pertenecer á manos también pudiera derivarse de La Abadía, corrompido. Como
no queda el mas pequeño vestigio del m o n a s t . , esto robusta-
ALB ALB 309
ce la inducción de que fuese el mismo cast. , hecho man- porción ; por lo cual en el espresado año D . Francisco Saenz
sión de recreo por los califas. Lo cierto es que la Peña-Me- Ruiz, natural de esta v . residente en Madrid, mandó construir
laría existe alli cerca, y que en sus rendijas se alberga, ha- á sus espensas un edificio para dicho objeto. Hay una igl.
ce mas de mil años , un enjambre numeroso de abejas , que parr. con título de colegiata, unida á la de Logroño, bajo la
daria nombre á la pena. advocación de S. Martin, y servida por un capítulo compues-
ALBEA: campo en la prov. de Navarra, part. jud. merind. to de un cura párroco , tres canónigos y dos capellanes, un
y jurisd. "de Tudela: srr. en ambas márg. del r. Quedes. sacristán, un campanero y otros subalternos: el edificio que
Comprende 1,684 robos de tierra de c u l t i v o , que se riegan es m u y ant. se cree fue el de un monast. de benedictinos; y tres
con el agua de dicho r.; es bastante fértil, y PROD. t r i g o , ce- erro., una dedicada á S t a . Isabel, contigua ala pobl., otra titu-
bada , m a i z , legumbres, hortalizas, y esquisitas frutas. lada de Ntra. Sra. de B u e v o , patrona de la v . hacia el N . y
ALBEAB: ald. en la pfoV. y dióc. de Santander, part. jud. á dist. de 1/2 l e g . , y la 3 > que se halla á igual dist. por la
de S. Vicente de la Barquera y ayunt. de Valdaliga, es uno parte del E. bajo la advocación de Ntra. Sra. de Sania Fé de
de los barrios del 1. de Roiz (V.): POBL. 5 vec. 2 5 alm. Palazuelos. Confina el TÉRM. por N . con los de Alberite y Lar-
ALBECEIA: el anónimo de Bávena coloca una c. con este dero (1 leg.), por E. con el de Clavijo (igual dist.), por S . con
nombre junto á Comptulun. Ya hemos dicho en otros casos el de N a l d a ( l / 2 ) , y por O. con los de Entrena, Sojuela y Sor-
semejantes lo poco que en este autor vale la palabra juxta, zano ( 1 ) . Le cruza el r. Iregua , el cual descendiendo délas
estendiéndose á mas de sesenta l e g . ; asi e s , que juxta Com sierras de Cameros corre con rapidez de S. á N . sin álveo
plutum coloca también , después de Albeceia, á Palentia: Al- lijo, pues en cada avenida varia de c a u c e , innunda las prade-
beceia sin duda es la misma , (pie en el Itinerario romano apa- ras inmediatas y arrolla el puente que h a y junto á la v . en el
rece con el nombre Albucela ó Albucella, en Ptolomeo Albo- camino de Logroño, porque si bien sus estribos son de piedra
llá, en Polybio y Estephano Byzantino Arbucale, en Livio y manipostería, el resto de su fáb. es de madera barda y cas-
Achócala, en Plutarco ( i n Annibale) Arbocola etc. ( V . cajo, y no tiene solidez alguna; de suerte que siendo frecuen-
ARRÚGALE). tes las crecidas del r . , apenas transcurre un año sin que los
ALBEIDA : ald. en la prov. de la Coruña , ayunt. de Outes vec. se vean en la imprescindible necesidad de rehabilitar á
y felig. de S. Cosme de Outeiro (V.). su costa el referido puentecomo indispensable para las c o m u -
ALBEIBA : ald. en la prov. de Oviedo (\8 l e g . ) , ayunt. de nicaciones. El TERRENO llano en general es m u y fértil y pro-
Grandas de Salime ( 1 ) , y felig. de Ntra. Sra. de la Puente d u c t i v o ; se halla en gran parte fecundado por el Iregua, c u -
f l / 2 ) , hijuela de S . Salvador de Grandas ( V . ) : srr en la ribe- y a s aguas sirven también para dar impulso á un molino hari-
ra y márg. del Navia y resguardado de los vientos : su CLIMA nero ; forma una deliciosa campiña de 1 , 3 0 0 fan. de pan lle-
sano : su escaso TÉRM. confina con los de Salime y Villarpe- var , y 2 2 2 plantadas de árboles frutales: hay también 2 , 3 0 0
dre: participa de monte, y de llano de buena calidad: los baldías, mucho Ixisque y monte, donde se crian abundantes
CAMINOS son locales y poco cuidados, y la falta de puente ó pastos para el ganado con mas de 2 , 0 0 0 chopos , algunos sau-
barca obliga á los v e c . de Albeira á subir al pueblo de Quin- ces y álamos blancos; y multitud de juncadas hacia el N .
tana , ó bajar á Salime, cuando necesitan pasar el r. El COR- por cuyo lado el terr. es bastante aguanoso; en varios para-
REO se recibe d é l a cap. del ayunt. adonde llega de Castropol, ges , principalmente en los montuosos y eriales, hay algunas
por medio de un peatón: PORL. 4 vec.: 1 5 a l m . canteras de y e s o , las cuales suelen utilizar los hab. Los CAMI-
NOS que conducen á los pueblos inmediatos se encuentran en
ALBEIBO: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Carballo
mal estado, pero el que se ha principiado desde Logroño para
y felig. de S. Salvador do Sajan (V.).
Madrid, y jiasa y a por medio de la campiña de Albelda se con-
ALBEIBO: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. y felig. de serva regular. La CORRESPONDENCIA se recibe de la adm. de
S. Saturnino. S l a . Maria de, (Y.).-POBL. 1 1 vec. 7 0 alm. Logroño; llega y s á l e l o s lunes y viernes de cada semana:
ALBEIBO: ald. cn la prov. de L u g o , ayunt. de Friol, y P R O D . ' t r i g o , cebada, centeno, c á ñ a m o , l i n o , aceite, v i n o ,
feüg. de S. .lidian de Carballo ( V . ) : POBL, 5 vec. 2 2 alm. h a b a s , alubias, patatas , m a i z , arbejas , garbanzos , y esquí-
ALRE1ROS: a l d . c n la prov. y a y u n t . d e Lugo, y una de sitas frutas, especialmente melocotones m u y estimados por
las que forman la felig. d e S . Lorenzo de A tbei ros (V.): POBL. su volumen y delicado sabor; cria poco ganado lanar, cabrio
3 v e c . 1 6 alm. y de cerda, c o n d necesario para las labores del campo; algu-
ALBEIBO.S: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Amoeiro na caza de l i e b r e s , conejos, perdices y codornices, y pesca
y íelig. de S.Pedro de Trasalba ( V . ) : POBL. 3 3 vec. 1 4 0 alm. escasa de truchas y anguilas en el r . : IND.: ademas del espre-
ALBEIROS (S. LORENZO DE) : felig. en la p r o v . , dióc. part. sado molino harinero, hay otro de aceite y dos fáb. de aguar-
jud. y ayunt. de Lugo: S I T . estramuros de la c. comprende diente. COMERCIO: el de esportacion de frutos sobrantes, entre
los I. y cas. de Albeiros, Barrio de Pájaro, Burozos, Camino los que se cuentan mas de 2 0 0 a. de lino , , y bastante vino,
real, Casa-do-monte, Casas-bellas, Corral, F'erbodeira, é importación de t r i g o , aceite, géneros coloniales y de vestir:
Franco, Frias, Iglesias, Paradai, B o m a i s d e Arriba, Souto y POBL. 2 1 9 v e c . 8 6 8 a l m . : CAP. PROD. 3 . 6 0 1 , 1 4 0 r s . : IMP.
Torre que reúnen 4 5 CVSAS con algunas comodidades: la igl. 1 4 4 , 0 4 5 : CONTR. 1 4 , 2 8 4 rs. EL PRESUPUESTO MUNICIPAL ascien-
parr. (S. Lorenzo) es anejo de la de Santiago de Lugo y servi- de regularmente á 1 3 , 1 4 9 rs., que se cubren con los prod.
da por un coadjutor: el TÉRM. se estiende hasta tocar por S. de propios y arbitrios, importando los primeros 9 5 1 rs. pro
con el de Santiago de Meilan : el TERRENO es de buena cali- cedentes de dos hornos de pan cocer, carnicería y réditos de
dad : CAMINOS y CORREOS (V. LEGO) : PROD. centeno , patatas, censo, y los segundos 4 , 2 6 0 rs. del arriendo de la correduría,
n a b o s , maiz, t r i g o , varias legumbres y frutas: cria ganado y lo que falta se reparte entre los v e c .
de todasclases (jue. como el sobrante délas cosechas, se consu-
men en la c a p . : POBL. 56 vec. 3 3 6 alm. CONTR. con su ALBELDA DE LOGROÑO : según el cronista del rey Don
ayunt. (V.). Alonso, Muza, gobernador de la España Oriental, sublevado
ALBELDA: v. con ayunt. de la p r o v . , part. jud. y adm. contra el rey de Córdoba á mediados del siglo I X , edificó e s -
de rent. de Logroño (2 l e g . ) , aud. terr. y c. g. de Burgos ta pobl., y la llamó Albayda (la blanca). Masdeu afirma,
( 2 2 ) , dióc. de Calahorra ( 8 ) : S I T . á la márg. der. del r. Iregua que esta fundación debe fijarse después del año 8 5 4 ; pero,
cn Ía falda de un monte que se eleva por el lado del O . : c o m - existente y a antes de la invasión de los árabes, la reconquis-
bálenla p r i n c i p a l m e n t e los vientos del N . y O., y su CLIMA es tó de su poder Ramiro I en 8 4 5 . Muza, volviendo también
templado, algo propenso acalenturas, tercianarias y cuartanas. sus armas contra Ordoño, se apoderó de ella en 8 5 1 ; repuso
Tiene 2 0 0 CASAS distribuidas en varias calles, y una plaza, en y aumentó sus fortificaciones; y batida su hueste en las cer-
la cual h a y una hermosa fuente con cuatro caños de abundan- canías de la misma por el rey de Asturias, fue tomada y des-
tes y esquisitas aguas , que aprovechan los v e c . para su con- truida por este r e y , antes de la época en que Masdeu supone
sumo ; casa municipal, pósito, dos posadas, una tienda de su fundación; aun que se tenga por fabulosa la célebre jorna-
abacería, otra de géneros ultramarinos, y una escuela de pri- da de Clavijo de Ramiro I : en 8 5 4 , á consecuencia de esta
meras letras dotada con 2 , 0 0 0 rs., de los que 4 4 0 satisface el derrota, Lupo, sucesor de Muza , habia formado y a liga ofen-
londo de propios, y el resto los padres de los 6 0 á 7 0 niños siva y defensiva con Ordoño, contra Mahomad, su común ene-
de ambos sexos que concurren a l a misma: es m u y notable m i g o . El rey de Navarra, Sancho García I , en acción de
que estaño tuviese local adecuado, pues á principios de 1 8 3 6 gracias por la conquista del cast. de V i g u e r a , conseguida el
se reunían l o s discípulos en la sala (le ayunt. ó cn el pósito, aiio 9 2 3 , fundó y dotó en Albelda un monast. de Benedicti-
parages ambos desaseados y sin l a menor comodidad ni pro- nos , que fue de los mas ilustres de la Cristiandab , dajo la
310 ALB ALB
advocación de S. Martin. Morales dudó sobre la dala del ins- la Hoya del Infantado, (rente á las sierras de Priego y Álcan-
trumento de fundación, que aparece de 5 de enero del aiio 9-24; tud , en una pequeña altura con alegres vistas á la hermosa
pero se halla asi en el pergamino de la igl. colegial de Lo- vega que la rodea; su CLIMA es saludable , y los vientos del
groño, y el distinguidísimo Loaisa, lo vio también en otro del N . los que con mas frecuencia la combaten. Cuenta 120 CASAS
archivo de Simancas. Distinguióse en este monast. el abad de mala construcción, entre ellas la consistorial, y la cárcel
Vigila, autor de la crónica Albeldense. casi arruinadas. Hay una escuela de primeras letras, común
ALBELDA: v . con ayunt. de la prov. de Huesca (11 1/2 para los niños de ambos sexos, que la frecuentan en número
l e g . ) , part. jud. y adm. de rent. de Tamarite (1/2), aud. terr. de 24; la sirve el sacristán, quien por ello percibe el sueldo
y c. g. de Aragón (Zaragoza 22 1/2), dióc. de Lérida (6): S I T . anual de 500 r s . , y 15 fan. de trigo. La igl. parr. está dedi-
en un barranco entre dos grandes montañas, que dificultan cada á la Asunción de Ntra. S r a . ; el curato es de entrada y
la libre circulación de los vientos , escepto los del S . : el C U - de provisión del ordinario. A corta dist. del pueblo hay una
MA es m u y propenso á calenturas tercianarias, especialmente fuente de buenas a g u a s , y hasta otras 7 ú 8 en el térm. A un
en años secos, porque consumida el agua de los algibes y bal- tiro de bala, camino de S. Pedro, se encuentra la ermita de
sas , beben los vec. otras de mala calidad. Tiene 108 CASAS de Ntra. Sra. de la Vega , en un llano. Confina el TERM. por el
mediana construcción y altura, distribuidas en calles cómo- N . con los de Arandilla y Caslilforte á 3/4, por el E. con
das, pero de figura irregular: l taberna, casa consistorial, cár- el de Priego á 2 leg., por el S . , con el de S. Pedro á 1 , y
cel buena, pero insalubre: 1 escuela de instrucción primaria por el O. con el de Valdeoüvas á 1/2. El TERRENO es flojo,
elemental dotada por los propios con posesiones que reditúan escepto en la v e g a : le fertilizan el r. Guadiela que tiene un
por quinquenio 600 rs. anuales ; concurren á ella de 100 á puente de tablas llamado la Ruedera en el camino de Priego,
120 discípulos; otra escuela de gramática latina con 14 alum- y el r. Escabas con otro puente de piedra llamado de Maes-
nos , cuyo preceptor recibe la pensión convenida de los pa- tre en el camino de S. Pedro. El Escabas se reúne con el an-
dres de aquellos: 1 hospital para toda clase de enfermos con terior , y pierde el nombre algo mas abajo del mencionado
rent. suficientes á cubrir los gastos ; y 1 igl. parr. con título puente de la Ruedera. En los confines de Priego, entre los
de colegiata, bajo la advocación de S. Vicente Mártir, m u y dos rios está el monte Ardal m u y poblado de pinos; otro mon-
capaz y de buena fáb.: hay para el culto un cabildo compues- te que lleva el nombre del pueblo , cria solo algún chaparro
to de 1 prior , 8 canónigos, uno de los que desempeña la cu- y aliagas. Los CAMINOS son propiamente veredas; el mejor
ra de alm., 3 beneficiados y 2 capellanes; el curato es de térm. es el que conduce á Priego. La CORRESPONDENCIA se recibe
y todos los espresados cargos y oficios de patronato del ayunt. por medio de un balijero de Sacedon ó Valdeoüvas los do-
debiendo recaer la elección en hijos del pueblo por antigüe- m i n g o s , miércoles y viernes á las 12 del dia. PROD. trigo,
dad de sacerdocio; el cabildo con el ayunt. nombra el perso- centeno, a v e n a , escaña, vino , cáñamo , patatas, miel y ga-
nal subalterno de la parr. compuesto de 1 organista , 1 sa- nado lanar; caza de perdices, conejos y liebres; pesca de
cristán , 1 campanero , y 4 monacillos. Euera'de la pobl., en barbos y alguna trucha. IND.: 2 molinos harineros , y l de
parage bien ventilado está el cementerio, y dos erm., la mas aceite. P O B L . : 120 v e c , 477 a l m . : CAP. PROD. 1.550,820 rs.:
próxima dedicada á S. Sebastian , y la otra dist. 1/2 hora á IMP. 77,541. E L PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 10,000 rs.
S. Roque. Confina el TÉRM. por N . con los de Nacha y Cas- ALBENDIEGO: 1. con ayunt. en la prov. de Guadalajara
tillonrroy (1 hora), por E. con los de Alfarrás y Almenar (am-
(14 leg.), adm. de rent. y d i ó c de Sigüenza (7), part. j u d .
bos de la prov. de Lérida , part. de Balaguer 2 horas), por
de Atienza (3), aud. terr. y c. g. de Madrid (21): SIT. en una
S. otra vez con el de Almenar (1 1/2 h o r a ) , y por O. con el
llanada ala falda de la sierra de\Sa)ito Alto Rey, y márg. del
de Tamarite (1/4). El TERRENO, en parte llano y en parte mon- r. Bornóba, rodeado de monte de pinar, y combatido por el
tañoso, es de mediana calidad, en general secano; son pocos
viento N . ; es de CLIMA m u y frió, y se padecen catarros, do-
los trozos de tierra á los que por medio de norias se les pro- lores de costado y pulmonias. Tiene 70 CASAS medianamente
porciona escaso riego. Carece de bosque arbolado , pero abun- construidas, las cuales forman varias calles algo incómodas
dan los matorrales, de donde se saca la leña necesaria para
por la humedad del suelo: tiene casa de ayunt. , escuela de
el consumo , y muchas yerbas de pasto ; los olivos, algunos
primera educación dotada con 1/2 fan. de grano por cada uno
frutales, pocos álamos y chopos, son los árboles que se crian d é l o s 36 alumnos de ambos sexos que á ella concurren; una
en el t é r m . : las labores del campo se hacen con 20 yuntas de
fuente de agua esquisita, dos ermitas tituladas de la Soledad
m u í a s , 10 de bueyes , y hay 3 carros y 56 caballerías me-
y S. B o q u e , y a m a s de medio cuarto de hora de la pobl,
nores para el transporte. Los CAMINOS son locales y se hallan en medio de la vega, la igl. parí*, dedicada á Sta Coloma vir-
en regular estado. PROD.: t r i g o , cebada, centeno, aceite, ¡
gen y mártir. El abad de este título, dignidad de la cated. de
algún v i n o , cáñamo, l i n o , legumbres, hortalizas, pocas fru-
Sigüenza, era el cura parr., percibía todos los diezmos, y
ías, y escaso número de cab. de ganado lanar. IND.: filatura, nombraba un cura servidero con 3,500 rs. de dotación. S e
tejidos de lienzos ordinarios , y 1 molino de aceite: POBL. 130 cree que esta abadía se fundó con las haciendas que poseían
v e c , 608 alm.; CONTR. 28,059 rs., 2mrs. Fue ald. de Tamarite,
los Templarios en aquel terr., y consisten en la misma igl. de
en cuanto á la jurisd., desde el año de 1378, en que la agregó Sta. Coloma (parr. en el dia) , un cast. inmediato á ella con
á su corona D . Pedro IV de Aragón, hasta 26 de julio de 1729, casa y huerta, la ermita titulada del Santo Alto Bey, que es-

a ue D / T e l i p e V la hizo v . con jurisd. propia. A principios


e mayo de 1809, fué la que dio la señal de alarma en el pais
negándose á pagar las contr. y repartimientos , que le habia
tá sit. en lo mas alto de la gran sierra que lleva este nombre
al S. de la pobl. , otro cast. arruinado contiguo a l a misma,
y toda la tierra de llano y monte que media entre ambos san-
impuesto Habert, general de las tropas francesas. Este gene- tuarios: hace algunos años se ha erigido esta igl. en curato
ral envió tropa á castigar tal osadía; pero D. José Casimi- propio, y aquella dignidad solo conserva el título de cura
ro Lavalle , gobernador de Lérida, hizo marchar sobre ella primitivo. Confina el TÉRM. por N . con el de Somolinos (1/4
700 h o m b r e s , á las órdenes de los coroneles D . Felipe Pe- l e g . ) , E. el de Ujados (1), S. el de Gascueña (2), y O. el de
rena y D. Juan B a g e t , los cuales no solo libertaron del azote Campisabalos (1): comprende 7,810 fan., de las cuales se cul-
que amenazaba á sus h a b . , sino que también escarmentaron tivan 4,360, y son de primera calidad 1,100; de segunda
á sus enemigos, obligándoles á retirarse á Barbastro. 2,000, y de tercera 1,260: las tierras incultas se emplean pa-
ALBELEBIN: t o r r é e n l a costa del Mediterráneo, prov. ra pastos ; h a y varios huertos con frutales; la y a citada sier-
ra de Alto B e y y la denominada de Pela que viene desde el
de Málaga, part. jud. y térm. jurisd. de Esteparia.
pueblo de Somolinos, pobladas de pinares: le cruza el r. Bor-
ALBELOS : 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Tuy
nóba , que proviene de la laguna de Somolinos , y da movi-
y feüg. de S. Mamed de Guülarey (V.): POBL. 44 v e c :
miento á 2 molinos harineros: el TERRENO es h ú m e d o , esca-
216 alm. broso, de malas tierras en los montes , y m u y feraces en el
ALBELLAR: 1. desaparecido en la prov. de Valencia, part. llano: los CAMINOS de herradura , y conducen á Valladolid,
jud. y térm. de Onteniente: no se conserva de él otra memo- Aragón y la Alcarria: se recoge la CORRESPONDENCIA por los
ria ni v e s t i g i o , que el llevar su nombre un barranco que mismos interesados en Atienza. PROD. : trigo, cebada, y pa-
correal N . de la espresada v . á cuyas inmediaciones se su- tatas; se mantiene algún ganado cabrio, lanar y vacuno: ca-
pone haber existido. za menor y de jabalíes, y algunas truchas en el r . : IND. : en
ALBENDEA: v . con ayunt. en la prov. y dióc. de Cuenca este pueblo son carpinteros casi todos sus moradores: sierran
8 l e g . ) , part. jud. de P n e g o (1 1/2), aud. terr. de Albacete los pinos y hacen muchos muebles de esta madera: concurren
(5), y c. g. de Valencia: s i r . sobre el valle de las Olivas en '
A L B ALB Mi
arrieros á cargar de estos utensilios, en lo que consiste su úni- Juan Cortés : aunque los mismos señores, para conciliar este
co COMERCIO. POBL, : 5 3 v e c . , 2 0 4 a l m . : CAP. PROD. 975.560 estremo, llevaron el camino militar, que conducía desde As-
rs. : IMP. 6 9 , 8 0 0 : CONTR.: 4 , 3 6 6 . torga á Burdeos, en el que se encuentra A Iba, por l'uen-
ALBENDIN : ald. de la p r o v . , y dióc. de Córdoba, part. lelarrá y Alegría; siendo Bríbiesca xma. de las mansiones an-
jud. y term. jurisd. de Baena, de la que dista 1 leg. m u y larga tecedentes, no parece verosímil retrocediese asi hacia el N . :
al E . ; esta SIT. á la falda de un collado á orillas del Gua- sino que , siguiendo á Foncea, debió pasar el Ebro por Brio-
dajoz en terreno seco y cálido, y tiene 1 0 5 CASAS, una parr. nes á Bernedo, continuando á Sarazo, á Alegría, y á Ciordia,
erigida en 1 7 9 0 , hasta cuya época estuvo sujeta su felig á la que indudablemente es la c. Alba, á pesar de los fracmen-
parr. de Sta. Maria la Mayor de Baena, y algunas huertas y tosde la ant. calzada, que se han creído descubrir en la otra
olivos: en otro tiempo tuvo muchas de estas que se regaban dirección (V. CIORDIA.).
con el agua del Guadajoz, y abastecían de frutas y hortalizas ALBENTOSA : 1. con ayunt. de la prov. y dióc. de Te-
á Valenzuela, Santiago, Luque, y á veces hasta á Baena; pe- ruel ( 6 1 / 2 l e g . ) , part. jud. de Mora ( 3 ) , a u d . terr. y c. g.
ro con la ruina completa de la presa ó atajea, por donde se de Aragón (Zaragoza 3 4 1 / 2 ) : srr. á la orilla del r. Mijares
sacaba el canal de riego, se destruyó este ramo de riqueza, en la falda meridional de un peñasco, sobre el cual h a y un
quedando en la actualidad m u y reducido: la cosecha de trigo cast. de ant. construcción, reedificado en el año de 1 8 3 8 ,
y cebada es abundante. POBL. 1 0 5 v e c , 3 0 0 h a b . , que son que se halla actualmente guarnecido. S u CLIMA es ventilado
unos infelices colonos que labran las tierras del duque de Ses- y sano. Tiene 1 4 2 CASAS distribuidas en varias calles m a -
sa y Baena, dueño del terr. El Santo B e y D . Fernando lo las y pendientes, y una igl. parr. servida por un cura y d o s
reconquistó en 1 2 4 0 , y su santuario tiene de particular que beneficiados. Confina el TÉRM, por el N . con el de Sarrion,
concurrieron á su bendición 7 o b . : ademas es tal la devoción por el S. con el de Manzanares, por el E. con los de S. Agus-
con que se venera la Virgen titulada de Albendin, de que hace tin y Barracas, y por el O. con los de Sarria y Manzanares.
memoria y elogio el poeta Juan de Mena en sus Trecientas, El TERRENO es bastante llano, á escepcion del canal ó curso
que en el año 1 7 3 0 se llevó en romería á Baena, desde su tem- d e l r . : y menos una pequeña parte que este riega, todo de
plo , para implorar su auxilio por la falta de lluvias. Los secano y m u y poblado de encinas. Pasa por el puehlo la car-
datos relativos á riqueza y contr. van incluidos en el art. de retera que dirige de Teruel á Valencia, y se halla en media-
la matriz. no estado, uniéndose en este punto por un pequeño puente
ALBENIZ: 1. en la prov. de Álava ( 6 leg. á Vitoria), dióc. de desde el cual empieza una cuesta m u y elevada, que sin duda
Calahorra ( 1 4 ) , vicaria y part. jud. de Salvatierra ( 1 ) , herm. recibirá conocida mejora con la construcción de un nuevo
y ayunt. de S. Millan ( 1 / 2 ) : S I T . entre los r. Ega y Dayda puente que se está subastando: en un ramal de dicha carre-
en una altura llana: CLIMA frió y sano, aunque se padecen al- tera , y á una l e g . de dist. del pueblo, se encuentra una
gunas enfermedades de pecho y costado: 2 8 CASAS de humil- masía ó venta llamada Chopo, que libra á los viajeros de
de construcción forman este 1.; hay escuela dotada con 5 0 0 los peligros del bosque de encinas que tiene la principal.
r s . , á la cual concurren 1 5 niños de ambos sexos. La igl. Los demás caminos son locales y conducen á los pueblos in-
parr. ( S . Juan Bautista) está servida por dos beneficiados mediatos, hallándose ademas á media leg. de d i s t . , y en el
perpetuos, presentados por el cabildo, y uno de ellos, con ra- punto en que los caminos de Mora y de Bubielos entran en la
ción entera, ejerce la cura de a l m . : el cementerio es media- carretera, otra masia ó venta llamada Jaqnesa, con dos edi-
no , y la ermita de S. Bartolomé sit. en la pobl., asi como la ficios contiguos. La CORRESPONDENCIA se recibe por el correo
de S. Juan en el desp. de Amamio son propias y de patro- que lleva fa de Teruel y Valencia, que la deja á su tránsito
nato del pueblo. El TÉRM. se estiende á 1 / 4 de leg. del cen- para ambas cap.: PROD.: trigo, cebada, avena, m o r c a c h o y al-
tro á la circunferencia ; confina por N . con Araya y Peñas guna hortaliza, ganado lanar, cabrio y vacuno , aunque este
de Araz; p o r E. con Uarduya, interpuesto el Ega, por S. con en corto número. IND. Y COMERCIO : muchos de los hab. de
San Román y Urabain, y al O. con Amezaga. Al N . se en- este pueblo se dedican al trasporte de géneros de un pueblo
cuentra el referido desp. Amamio, de cuyo terr. son partí- á otro, y á la quema de encinas para carbón que llevan á
cipes Albeniz y A r a y a , por este punto, y desde la Peña de Valencia y otros puntos. POBL. 1 4 2 v e c . : 4 8 0 a l m . : CONTR.:
Araz baja el Ega dirigiéndose á llarduya; pero antes de llegar paga por todos conceptos 1 1 , 5 5 5 rs. v n . , cuya cantidad se
al puente de este nombre se le agrega el Daida , que descen- cubre con el prod. de los cortes de encinas, m u y abundantes
diendo de Amezaga corre por el S. de Albeniz , y unidos si- comose ha dicho. A 8 de mayo de 1 2 5 1 , los caballeros templa-
guen sueurso por laBurunda á la prov. de Navarra, después rios, áquienes pertenecía esta pobl, la dieron en cambio d é l a s
de fertilizar parte del terreno , como lo hacen también dos alq. de Mazaroyos y Benifarach, en la Vega de Valencia, á D .
buenas fuentes, adémasele l a q u e se halla dentro de la pobl. Jimen Pérez de Árenos: á esta permuta ó trueque suscribieron
El TERRENO es de buena calidad , y sus montes, aunque poco el rey de Aragón, D. Jimeno de Tovia, D. Marco de Tovia, D .
poblados, dan robles, hayas y otros combustibles; al paso en Berenguer de Tovia y D. Oxona de Alemán. En 2 de marzo
ellos se encuentran escelentes canteras de piedra blanca are- de 1 8 1 0 la ocupaba la vanguardia del ejército valenciano; se
nisca. Los CAMINOS mas notables son los que van á llar- aproximó una columna francesa que estaba en Teruel, las
duya , Zalduendo, Araya y San Román , si bien todos son guerrillas capitaneadas por D . José Lámar obtuvieron al
m u y medianos en el invierno: el CORREO se recibe en Salva- principio ventajas sobre los franceses: pero recibida orden de
tierra. PROD.: trigo, cebada, avena, habas, patatas, maiz, y e - replegarse sobre Valencia, al tiempo que trataban de envol-
ro , rica, mijo, alubias y otras semillas; pero poca ó nin- ver la izq, de los españoles , se retiraron estos sobra-
guna fruta: cria ganado m u l a r , de c e r d a , vacuno, lanar, damente de prisa, abandonando4 cañones de montaña. Lue-
cabrio, y algo de caballar; caza de perdices, codornices, palo- go D. Pedro Villacampa se apoderó de una compañía de p o -
mas, liebres, jabalíes, corzos y lobos, y pesca de truchas finas, lacos que estaba en esta pobl. En octubre del mismo año Súchel
anguilas, barbos y lampreas: IND. : la agrícola y tres buenos resolvió atacar á Villacampa, y aunque este retrocedió, los
molinos harineros: POBL. 2 9 v e c : 1 2 0 alm.: CONTR. (V. ALA- franceses le siguieron de cerca, y alcanzándole mas allá de
VA, INTENDENCIA.). Los Sres. del Diccionario geográfico-histó- la quebrada de Albentosa, le cogieron 6 piezas de artillería,
rieo publicado por la Academia, han creído corresponder á esta varios caballos y carros de municiones.
pobl. la c. de los Albaneses, mencionados por Plinio en el conv.
de Clunia, y a por cierta semejanza en los nombres Alba y Al- ALBENZAYDE: cortijada, en la prov, de Granada, part.
beniz, y a por algunas inscripciones encontradas en Salvatier- j u d . d e Santafé, térm. de Pinos-puente.
ra, y en otros pueblos comarcanos; aunque ninguna de ellas
es geográfica. El método de poca precisión , adoptado por ALBEOS (S. JUAN DE) : felig. en lo prov. de Pontevedra
Plinio, y las graduaciones de Ptolomeo, con frecuencia i n e - ( 8 l e g . ) , dióc. de T u y ( 6 ) , part. j u d . de Cañiza ( 1 1 / 2 ) , y
sactas , como hechas desde Alejandría, y siempre de meros ayunt. de Creciente ( 1 / 4 ) : SIT. en la frontera de Portugal, y
indicios comparativos, siendo fundadas en principios des- aunque dominada por los vientos N . y vendabal, su CLIMA
usados por los geógrafos, no contradicen esta reducción; pero es templado y sano sin esperimentarse otras enfermedades
el itinerario romano , donde aparecen consignados los pue- que las m u y comunes. Comprende los 1. y ald. de Beira-do-
blos de mansión ó descanso de los pretores, en sus visitas Bio, Boavista, Caman, Campo, Carballeiras, Carballosa ó
provinciales, entre los cuales resulta A Iba, se opone clara- Ramollosa, Cazapal, Costa, L a m a , Moinos ó Molinos, Mos-
mente á ella, como con su acostumbrado acierto observó Don leiro, Outeiro, Paradela, P a z o , Perdigón, Pórtela, Begala-
da, Sta. Marta, Uzcira, Vilapidy Zeo que reúnen 2 2 0 CASAS
312 A L B A L B
y varias y buenas fuentes, pero no hay escuela y los niños y para dar impulso á dos molinos harineros y regar una corta
niñas concurren a- la establecida en Villar, en donde cadapa- porción de la huerta de diclia v . por medio de dos azudes y
dre paga la educación de sus hijos. La igl. parr. (S. Juan), sus correspondientes acequias.
está servida por un cura denominado abad, que presenta el ALBERCA (LA): V . con ayunt d é l a p r o v . , adm. de rent.
mismo pueblo: h a y una ermita en el 1. de Sla. Marta que es y dióc. de Cuenca ( 1 1 l e g . ) , part. j u d . de S. Clemente ( 2 ) ,
su advocación y otra en el 1. de Mosteiro, cuya capilla es la aud. terr. de Albacete ( 1 2 1 / 2 ) , c. g. de Castilla la Nueva
que sirvió de igl. al monast. de S. Pelagio, mandado edificar (Madrid 2 2 ) : srr. en su mayor parte en lo alto de un cerro,
por Ermigio , ob. de Tuy, en honra del martirio que sufrió su y lo restante del cas. cn llano á un lado de aquel. For-
sobrino (S. Pelagio) entregado al rey moro de Córdoba en man las CASAS, entre las que sobresalen las municipales con
rescate de su l i o : este monast. estuvo habitado por las mon- la cárcel, calles regulares, especialmente la llamada d é l a
jas benedictinas trasladadas á la c. de Santiago, á causa Cruz de Piedra y la de la Arena. Hay una escuela de educa
de las guerras con Portugal, y se conocen con el nombre de cion primaría, una igl. parr. de sólida y buena construc
monjas de S. Payo. El TÉRM. confina al N. con el de Cañiza, cion; un conv. de carmelitas calzados y dos ermitas. Confina
con el de Melgazo en Portugal, interpuesto el Miño: por S. el TÉRM. por el N . con los de Sta. Maria del Campo, Villar
con Creciente y por O. á una leg. con la felig. de S Miguel de la Encina y Carrascosa de Haro, por E . con el de S.Clemen-
de Cequeliños del ayunt. de Arbo: le baña el indicado Miño te , por el S. con el de Pedroñeras y por el O. con este mismo
á cuyo r. se une el Ribadil, que baja d e N . á S. El TERRENO es y el de Villaescusa de Haro , dist. por todos lados de 1 á
fértil y los montes se hallan poblados de pinos á escepcion del 1 1 / 2 l e g . ; dentro de esta circunferencia se encuentra al E.
sit. junto á Zeo. Los CAMINOS son m u y medianos, tanto el que bastante próximo al pueblo, un cerro llamado el Motejon que
va á Tuy por Arbo, después de pasar el puente de Mourelan, se cree vestigio de un ant. edificio ó cast. construido en
como el que por el puente de Ribadil se dirije á ('reciente, Fit- tiempo de l o s romanos. El TERRENO aunque no de 1 . A

gueira, Ribadavia y Orense. El CORREO se recibe en la Cañi- clase es s e g u r o , y á menos aguas se crian mejor en e l l o s
za los limes y viernes: PROD. maiz, v i n o , centeno, habas y frutos que en otros pueblos. Hay v i ñ e d o , olivar y bastante
lino: cria ganado de varias clases, prefiriendo el vacuno: hay monte de mata baja. El r. Záncara q u e corre al O. de la v .
caza de perdices, conejos y liebres, y pesca de lampreas, da impulso á tres molinos harineros. PROD. trigo , centeno,
salmones, sábalos y truchas: su IND. es la agrícola, varios a v e n a , cebada, v i n o , a c e i t e , patatas, c á ñ a m o , l e g u m -
molinos harineros y algunos artesanos: su COMERCIO la es- bres y hortalizas: IND. los moiinos mencionados, otro de
portacion de vinos y sobrante de las cosechas: POBL. 2 2 0 vec.: aceite"y uno de v i e n t o . POBL. 2 9 0 v e c : 1 , 1 5 3 a l m . CAP.
7 0 0 a l m . : CONTR. con su ayunt. (V.). Por tradición se cree PROD. 3 . 6 5 1 , 0 0 0 rs. : IMP. 1 8 2 , 5 5 0 rs. CONTR.' 2 0 , 0 0 0 rs.
en esta felig. que S. Pelagio , de quien se ha hecho mérito,
ALBEBCA (LA): 1. con ayunt. en la prov. y adm. de rentas
fué natural del 1. de Carhallosa ó Ramaliosa, de la familia de
de Salamanca ( 1 2 l e g . ) , part. jud. de Sequeros ( 2 ) , aud. terr.
Jos Acuñas, cuyo apellido no existe y a en la parr.
y c. g. de Valladolid ( 3 2 ) , dióc. de Coria ( 1 5 ) : srr. en una
ALRERCA: v . con ayunt. en la prov., part. jud. y adm. de grande esplanada que forma con suave descenso la alta sierra
rent. de Murcia ( 1 l e g . ) , aud. terr. de Albacete ( 2 3 ) , c. g. de de Francia que le domina por el S. y O . , circundado de un
Valencia ( 2 9 ) , ob. de Cartagena: SIT. en la falda de la sierra espeso bosque de frondosos castaños y nogales; poco ventila-
de Fuen-santa: goza de CLIMA sano y tiene 1 7 1 CASAS, igl. do y mediauamente sano por esta circunstancia, por la cru-
dedicada á Ntra. Sra. del Rosario, servida por un teniente deza de las aguas y por lo riguroso de las estaciones, particu-
y aneja de la parr. de Sta. Maria , de la c a p . , una escuela larmente el invierno: tiene 4 9 0 CASAS reunidas, en lo general
elemental incompleta, de niños, dotada con 1 0 0 ducados, re- poco cómodas y de dos pisos altos, mal distribuidas j un hos-
partidos entre los v e c . , y una de niñas, particular , á la que pital parecido á las casas en la construcción, con unos 3 0
concurren 2 1 : la de niños cuenta 4 4 alumnos. Al E. de la cuartos pequeños y oscuros, el cual hallándose sostenido por
pobl. en la falda de dicha sierra, existe el edificio-conv. deSta. una obra p i a , consistente en censos y propiedades, la mayor
Catalina del Monte, que perteneció á l o s franciscos observan- parte perdidos, y declarados últimamente bienes nacionales
tes, en cuyo local tiene un pequeño palacio con jardin de re- los que existían, puede decirse que carece ahora de todo re-
creo el ob. de la dióc. Contina su TERM,. por el N. con Alge- curso: escuela de instrucción primaria en un buen salón, cla-
zar: s , E. con los montes de la Baroja, S. con Saavedra y O. ro, capaz y bien acondicionado por los esfuerzos del ex-gefe
con la carretera que de Cartagena va á Murcia, y comprende político D^ José Haragán, montada bajo el sistema de las
sobre 2 0 0 tahullas divididas en tres porciones iguales de 1.* normales, dotada con 2 0 0 ducados, y concurrida por unos 1 4 0
2." y 3." calidad, que gozan el beneficio del riego: h a y ade- niños y niñas: casa municipal pequeña y en mal oslado, con
mas algunos olivares y tierras blancas de secano: las labores la cárcel debajo, ventilada y segura; un edificio do un solo
del campo se hacen con ganado caballar, mular y vacuno: piso bajo, reducido y lóbrego, destinado antes al pósito, h o y
los CAMINOS son sendas y carriles de comunicación con la sin existencia alguna; restos que apenas se conocen de un
cipi y pueblos d é l a huerla: la CORRESPONDENCIA se recibe fuerte a n t . , en uno l í e l o s barrios, denominado el Castillo;
de Murcíalos dias en que llegan los correos generales. PROD. una magnífica igl. parr. do segundo ascenso, la mejor de todo
t r i g o , cebada, maiz, aceite, l i n o , s e d a , m i e l , abundantes el part. con tres naves abovedadas, torre de piedra de 1 0 0 pies
frutas, hortalizas y ganados, especialmente lanar.: POBL. 5 7 3 de altura, grandioso presbiterio y altar mayor, y una bonita
v e c . , 2 , 4 0 6 hab. dedicados á la agricultura. RIQUEZA PROD. capilla á la izq. de e s t e , que remata en una gran cúpula: esta
TERR. 2 . 8 2 8 , 1 0 0 rs.; IMP. 8 4 , 8 4 3 rs. PROD. de la INO. y COMER- dedicada á Ntra. Sra. de los Dolores, cuya imagen trajo de
CIO 2 , 4 2 0 rs. Nació en esta V . en 1 5 4 8 el célebre D . Diego América uno de sus hijos, deán de la c. de la Paz , á cuyas
Saavedra Fajardo, hijo de Pedro y de Fabiana Fajardo: era á espensas se construyó la igl., servida por un cura propio y dos
la vez buen literato y hábil político : escribió el libro de las capellanes; antes ora vicaria, refundida ahora en el benefi-
Empresas ó idea de un príncipe político: La corona gótica, cio curado; el cementerio es capaz, á unos 1 0 0 pasos de la
austríaca y castellana y La república literaria, obra de crítica pobl. hacia el O., pero en mala posición, aunque sit. en un
en la que se encuentran muchas agudezas. Murió en 1 6 4 8 pequeño cerro, porque de alli proceden la mayor parte de las
caballero de Santiago y consejero de Indias. aguas do que se surte el vecindario. Tiene ademas este va-
rias ermitas, entro alias la mas famosa á 1 / 2 l e g . al E . deno-
ALRERCA: monte de encina, en la prov. de Avila, part. minada de Majadas Viejas (sin duda por haber sido antes ma-
jud. del Rarco, térm. del 1. de Casas de la Vega. jadas de pastores, como aparece de los vestigios de casitas y
ALRERCA: r. de la prov. de Alicante, part. jud. de Denia; corrales que todavía se observan) bastante reducida, dedicada
tiene su origen en el térm. del 1. de Pedreguer, entre Beni- á la Virgen, en cuyo honor se celebra en la primavera una ro-
doleig y Beniabeig, en un hoyo cuya figura es semejante a mería á la que concurren los v e c . de los pueblos comarcanos:
la de un cono inverso de 1 0 2 palmos de diámetro en su base en la misma dirección y á poca menos dist. existen las ruinas
y unos 8 0 de altura , quo son los de su profundidad, si bien de otra ermita dedicada á San Marcos, y á la salida del pue-
esta varia, según el mas ó menos fango y arena que en su fon- blo, inmediatas á él, otras tres pequeñas de ninguna considera-
do se depositan: corre d e S . , SO. á N E . y entra en el mar ción aunque m u y veneradas de los h a b . A la falda opuesta
en esla última dirección, á poco mas de 1 / 4 de hora del des- de la siorra en que aquel esla s i t . , á 1 1 / 2 leg. de dist. hacia
embocadero del Vergel. En su orilla der. está sit. la v . de On- SO. se ve en un valle profundísimo el famoso monast. de las
darra, al O. de la cual h a y un puente de piedra sostenido Batuecas, que por su celebridad m e r e c é i s dediquemos un
por 5 arcos de 2 9 palmo* de altura. Aprovéchanse s u s aguas
A] A) AU5 313
art. separado, bajo la palabra Batuecas. Confína el TÉRM. por mujeres en toda la prov. RIOCE/.A TERR. PROD. inclusa la
N . con los de la Nava de Francia y San Martin del Castañar, desamortizada; 451,950 rs. ; IMP 1 8 , 1 4 7 rs.: valor de
E. conlos de Mogarráz y Monforte, S. con el de las Mestas los puestoi públicos 1 0 , 1 2 2 rs. Celebra todos los domin-
(part. de Granadilla prov. de Cáceres), y O. con el de Mon gos un pequeño morcado de quincalla y comestibles,
sagro ( part. de C udad-R) Irigo) , y Pesia do Francia, y bastante concurrido de los v e c do los pueblos comarcanos. Es-
se estiende 2 leg. de N . á S. y 1 l/2*de E. á O . , poseyendo te pueblo , llamado antes Vatdelagtina, sin duda por la
ademas el pueblo, on ol del Pino. (6 leg.) part. de Granadi- abundancia do aguas que tiene, tanto donde está edificado
lla, una buena dolí, do encina que suele arrendarla el ayunt. como en todo su término, es de origen antiquísimo, según se
aunque muchos años la disfrutan los vec. en c o m ú n : tara - deduce de los documentos que obran on el archivo del ayunt.,
bien tiene derecho á disfrutar corao baldíos, en unión con entre otros un privilegio del año 1 2 8 8 por el que el concejo
los pueblos que componen las Urdes ó Jurdes (prov. de Caco de la v . do Granadilla, á que entonces estaba unido, declara
res), todo el térm. de estas quo antiguamente ora propio suyo, por deh. suya una de las que todavía pnsee h o y . Sobre l o s
asi como aquellos oran ald. dependientes de su jurisd. Sin miserables pueblos do las Junios, que ocupan una ostensión
embargo, todavía posee en ellos muchos olivaros, y o n el térm. de 4 leg. do N. á S . y 3 de E. á O., ejercía antiguamente jurisd.
del Sotosorrano ( 2 leg.) gran porción de viñedo y o l i v o s , asi y esto unido á su gran pobl., ha hecho creer á algunos que
como en el suyo buenas deh.; una á 1 / 2 leg. al SO. denomina- ha debido ser v . en algún tiempo; p^ro como se v e no h a y
da de las Batuecas, de 1 leg. de estension, de piso tan quebra- fundamento alguno sólido para creerlo asi. En la guerra sos-
do que solo puede andar por ella el ganado cabrio, y so halla tenida entre los Reyes Católicos y Doña Juana la Beltraneja,
poblada en lo general de encinas; otra al SE. que principia habiendo avanzado los portugueses por ol lado de Ciudad-
desde las mismas casas, y se estiende por algunos lados una Rodrigo, hasta las cercanías de este pueblo, salieron hom-
l o g . , siendo su lat. de 1 / 2 de largo: os do roblo cn su mayor bros y mujeres á su encuentro; y habiéndolos acometido l o -
liarte con algunos castaños, y su piso bueno, escepto por el S. graron destruirlos, apoderándose las mujeres de uno de sus
que la corta una siorra casi improductiva; cria buenos pas- pendones con las armas del Prior de Ocrato. Todavía se con-
tos y hermosas maderas, (jue valen sin embargo poco por su serva esta insignia, como también una cédula de los duques do
difícil estraccion , y su vega, sit. on el centro, está cercada y Alba, on que so manda dar á sus moradores un refresco on ol
bien cultivada: ademas hay por todas partes en los afueras segundo dia de Pascua de Resurrección por esto hecho. Dícese
heredados cubiertas de corpulentos y frondosos castaños, al- que predicó en esto pueblo San Vicente Ferrer, y hasta m e -
gunos nogal s, cerezos, manzanos y domas frutales. El TERRE- diados del siglo XVII se custodiaron los restos del pulpito de
NO flojo , de miga , de regadío casi todo lo (pie se cultiva, di- madera, según aparece de un escrito que existe do aquella fo-
vidido cn suertes ó heredades cercadas, os m u y abundante do cha. En el mismo se dice lo visitó también el rey Don
aguasde calidad gruesa-, puesto que dentro del pueblo distribui- Juan II, que regaló á la igl. un manto de raso carmesí, bor-
das en los respectivos barrios y á su salida existen 8 fuentes dado de o r o , de (jue se hizo una casulla quo en el dia se usa
copiosas y perennes de ahuese surte el vecindario, con cinco solo en la misa del Gallo, cantándose al concluirla un res-
buenos pilares para las caballerías, y on el térra, innumerables ponso en la capilla m a y o r , en memoria y agradecimiento de
manantiales. Inmediato á las casas por el SE. corre un arro- dicho rey. Tenia el señorio jurisd. por el que nombra-
y o llamado de la Puente, por tener uno pequeño de piedra de ba ayunt. y devengaba todos l ó s a n o s un corto presento,
un solo ojo, para la comunicación con un barrio de media do- ol duque de Alba; á cuyo antepasado, señor de Valdecorneja,
cena de casas: es do curso perenne; cria pocas, aunque esquisi- después conde de Alba, lo fue donado (según el citado folleto
tas truchas; en ol invierno da movimiento á seis molinos ha- publicado on ol año de 1 0 9 3 con referencia á documentos que
rineros ; en verano se utiliza para el riego, y camina de O. á han desaparecido) por el rey D. Juan II, habiéndoselo quitado
E. á desembocar, sin salir del térm. en ol r. Francia. Tam- antes al Infante D . Enrique, Gran Maestro de Santiago, por
bién desagua en esto, otro arroyuelo perenne, llamado del haber movido algunas turbulencias en el reino. Igualmente
Huebo, que corre cn la misma dirección á dist.de 1 / 4 log. al se dice en aquel documento , que el pueblo fue varias voces
N . , y se llama asi por nacer de una montaña que domina al donado on casamiento por los reyes á diversos infantes de
pueblo, en la cual descuella un gran peñón oval que se divisa Castilla. Es patria do varios varones ilustres en las ciencias,
á larga dist.: cria ol arroyo la misma pesca que el anterior; á que se han dedicado siempre con afición, principalmente
sus aguas sirven también para el riego , y tiene tres puentes, á la carrera eclesiástica; y entre ellos sobresalen D . J u a n
uno pequeño, aunque firmo , de piedra, y dos malos de ma- Gualberto González, Ministro del despacho de S. M. en esta
dera. Al SE. corren de O. á E. otros tres arroyos perennes que época, o! Sr. D. Francisco Gómez Valbuena, primer rector
riegan una hermosa vega de cultivo, y desaguan a p o c o ! ro- del Seminario Conciliar de la c de Salamanca y canónigo
cho on el Francia: está el mas dist. una log. de la pobl., y Dean de su cated., ob. electo de Guadix, el Sr. González
medio cuarto entre s í , y solo u n o , que en el invierno recoge Huebra,canónigo de la misma y último catedrático de hebreo
mucha agua, tiene un puente de madera bastante alto y se- do la universidad do dicha c , con otros varios doctores y lite-
guro. El r. de Francia pasa hacia ol N . á dist. 1 / 2 leg., ratos.
limitando el térm. por esta parte : no se utiliza para el riego
por ir m u y bajas sus a g u a s , que en ol verano dan movimien- ALRERCORO: 1. on la prov. do la Coruña, ayunt. d o
to ácinco molinos de harina, y cria buenas truchas, barbos y Monfero y felig. de Sta. Maria do Vilachá ( V . ) : POBL. 5
alguna anguila: tiene un alto puente de piedra de un solo ojo v e c : 30 alm.
cn buen estado, y otro de madera angosto, pero también segu- ALBERCOQUE: cas. cn la prov. de Almería, part. jud. d e
ro. Los CAMINOS son de travesía, hallándose en buen estado Sorbas, térra, jurisd. de Huebro.
los que conducen á Bejar y Ciudad-Rodrigo, que sirven para ALBERCÜTX DE): vulgo ol Caló; cala on la isla do
carros: los domas, que comunican con los pueblos de la sierra Mallorca, prov. de las Balearos, part. jud. de Inca en ol pro-
son casi intransitables. N o tiene CORREO propio y el a y u n t . dio do su nombre. El dia 3 1 del mes de mayo de 1 5 5 0 desem-
envía á buscar la correspondencia los lunes y jueves á la cab. barcaron por ella 1 5 0 0 moros mandados por Brega! Arrais,
del part. donde se recibe los domingos y miércoles. PROD.: las general de 2 1 bajeles y otras galeras reales, y entraron en
principales consisten en patatas y castañas, que se esportan en Pollenza á las dos de la noche al tiempo que sus hab. dormían,
grandes cantidades á todos los mercados de la prov. y aun de y en ocasión que los mas robustos se habían marchado á se-
fuera de ella, después de lo mucho que se consume en cebar gar á otros pueblos (corao acostumbran hacerlo); no obs-
el ganado de cerda; se coge bastante lino, miel y algunos gra- tante se armaron algunos, é invocando el santísimo nombro del
nos insuficientes para el surtido del pueblo; mucho ganado Señor y de San Jorge , embistieron con grande ánimo y va-
cabrio y de cerda, pues casi todos los vec. tienen alguna cab. l o r , y se trabó en distintas partos la pelea , distinguiéndose
por miserables que estén; vacuno, lanar, bastante mular particularmente el valeroso Juan M a s , de edad de 3 0 años,
para la arriería; poca caza menor, poro m u y abundante la ma- quien armado con una lanza, espada y rodela, y acompaña-
yor, de jabalíes, venados y corzos. POBL.; 4 3 1 v e c , 1 , 7 0 1 hab. do de siete hombres m a s , embistió á un escuadrón de ellos
cuya principal ocupación es la labranza y la arrieria, dedi- en la calle de la Almoyna, y haciéndoles retroceder recupe-
cándose también bastante á la cria y comercio de cerdos, á la ró muchos efectos, mujeres y niños que los moros habían
de colmenas y venta de cera, á tejer lienzos de mucha acepta- preso y encerrado dentro del oratorio de S. Jorge, que está al
ción en el país, y á blanquearlos, para lo que tienen fama las estromo de Pollenza, en la calle y camino que va al mar y
puerto de la misma. En fin, 3 0 valerosos pollenzines pusieron
Mi ALB ALB
en fuga á 1,500 m o r o s , persiguiéndoles hasta cerca del mar. en consideración: on su defecto hay un puente de madera
Fué el resultado de la acción 50 moros muertos y tres prisio- fabricado sobro otro de piedra ant., y tiene do largo 470 paso»
neros con un tamhor y un estandarte. En esta noche oyendo y 11 de ancho: so cobra en él un pequeño portazgo do 2 rs.
las religiosas del Puig de esta v . el ruido y gritería del pueblo por carro, 8 mrs. por caballería mayor y 4 por menor, (pie
y de los m o r o s , determinaron abandonar el monast. é irse so remata á favor de los propios de aquella v . obligada á su
al conv. de la v . de Inca, y lo ejecutaron bajando el monte conservación: en los montes de Alamin hay un puente berilio
por la parte opuesta al pueblo, dejando sola á Sor Bronda, so, que, como aquellos, os propiedad do la casa del Infantado,
que por ser m u y vieja no pudo marchar con sus hermanas: con destino para el servicio de la linca, y para evitar el trán-
regresaron estas terminada que fué tan sangrienta escaramuza. sito de personas ostrañas, está interceptado con una puerta,
De la espresada incursión de los moros, y victoria de los cuya llave conservan los dependientes; y últimamente á 1
Pollenzines hablan m u y estensamente el Dr. D. Juan Beni- leg. de Talavera y sobre la carretera general de Estremadura
melis, presbítero, médico, matemático, astronómico y pri- hay otro largo puente de madera sobro machones de piedra.
mer historiador de las Islas Baleares en 1595 , y D . Vicente Muchos son los molinos á que da movimiento este r. en toda
Mút, historiador también mas moderno de las mismas, y va- su larga carrera; en Cebreros lo da igualmente á 3 fáb. do
rios manuscritos. En la narración de este suceso que hacen di- papel alli establecidas; recibe las aguas de muchos arroyos
chos manuscritos y autores, se nota alguna divergencia, pues que le salen al encuentro, y cria, abundante pesca de truchas,
Mút dice que el corsario ó general de los bajeles espresados anguilas y otros peces.
fue, ó se llamaba Dragút Arráez. Que después de haber los ALBEBGARIA: ald. en la prov< de Orense, ayunt. de No-
valerosos Juan Mas y sus siete compañeros sacado de la v . gueíra de Bamoin y felig. de Santiago de Cerreda (V).:
Jos 500 moros (pie habían entrado en ella por la calle de la POBL. 6 v e c . : 22 alm.
Almoyna, estos se incorporaron con los otros 1,000 que p e - ALBEBGAB1A: 1. en la prov. de Pontevedra, ayunl. de
leaban fuera del pueblo con los Pollenzines , que y a halla- Morana y felig. de S. Salvador de Sayans (Y.).
ban fuerte oposición en la gente que venia de socorro de las ALBEBGARIA : ald. en la prov. de Pontevedra , ayunt. d o
pobl. comarcanas, y después de haber peleado hasta el rom- la Estrada y felig. de S. Miguel de Castro ( Y . ) : POBL. 3
per del dia, retirándose los moros antes de llegar á la embar- v e c . : 14 alm.
cación, fueron socorridos de otros 100 moros mas que habia ALBEBGABIA (STA. MARÍA D E ) : felig. en la prov. do
mandado desembarcar el corsario Dragút para asegurar la Orense, part. j u d . de Yaldoorras, y ayunt. do Vega del Bollo
retirada, y se hicieron fuertes en la eminencia de un monte-
(V. A.RERGARIA , S l A . MARÍA D E ) .
cilio junto al mar, dando algunas descargas; pero llegando el
ALBEBGOYEN : desp. en la prov. de Álava (V. ABOR-
socorro de Alcudia, huyeron los moros con mucha confusión
ClLN)
y desorden, y se embarcaron con pérdida de 70 entre muer- k

ALBERGUE: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. do


tos y ahogados en el mar, y lleváronse 30 personas de Po-
Colada y folig. de S. Pedro de Raiña (V.): POBL." 5 vec.:
llenza que cogieron por el campo, y sin poder estos defen-
26 alm.
derse por no llevar mas armas que la hoz y el hazadon.
ALBEBGUERIA: 1. con ayunt. en l a p r o v . , adm. do rent.
ALBEBCUIX (FORTALEZA DE) : vulgo la Fortaleza; c a s t . , y
y dióc. de Salamanca (8 leg.), part. jud. de Sequeros (5 ,
tlaza de armas, en la isla de Mallorca, prov. de las Ba- aud. terr. y e . g. de Valladolid (30): srr. en una llanura,
fllenza
eares, part. jud. de Inca, en el térm. y felig. de P o -
; srr. en un monte del predio que le da nombre
combatido por t odos los aires, do CLIMA no m u y sano pol-
los arroyos quo le rodean, uno al N . y otro al S . , con 20
junto á un pequeño c a b o : residen en él un gobernador mi- CASAS m u y reducidas de un piso, poco abrigadas; igl. pe-
litar y algunos artilleros; h a y un oratorio, on el que so queña (vicaría de S. Esteban con un anejo en Santo Domingo
celebra misa todos los domingos y fiestas de precepto, cuyo á 1 2 leg.) servida por un vicario perpetuo, y junto á ella o!
sacerdote costea la Universidad de Pollenza. F'ue construido cementerio; una fuente inagotable para el surtido del vecin-
este cast. en los años 1 6 2 2 , hasta 1 6 2 6 ; y por documen- dario; y á 1 4 de leg. al S. una laguna de mas do 600 pies de
tos que obran en el archivo de las casas consistoriales, cons- circunferencia, en la cual se crian sanguijuelas y gallinetas cie-
ta que la obra de aquella fortaleza esprosada costó á la Uni- gas. Confina su TÉRM. por N . con el de llerguijuela de la Sierpe.
versidad 3,950 libras mallorquínas, ó sean rs. v n . 52,484 rs. E. y S. conoide Monleon y O. con San Domingo, y se estiende
t 4 mrs. do N . á S. 8,000 pies y 1/2 leg. do E. á O.: el TERRENO pizar
ALBEBCUIX: predio, con casa rústica , en la isla de Ma- roso y de mediana calidad, do pan llevar casi todo, escepto una
llorca, prov. de las Baleares, part. jud. de Inca, térm. y fe- pequeña parle de regadío, está dividido en yugadas que son
lig. de Pollenza, sit. cerca del puerto de esta v . en el vaílo do del sen. del duque de la Roca, y no tiene mas monto que un
Bocar: so encuentra en él piedra a z u l ; y á cinco pasos de la pequeño trozo de roble bajo que sirve para pastos y unos
playa hay una fuente de buenas aguas de la cual se proveen cuantos álamos y encinas, necesitando los moradores ser-
muchas tripulaciones. virse de los pueblos vec. de una gran parte de la leña (pie
ALBEBCUIX (TORRE DE) : vulgo la Atalaya de Albcrad.r; queman: hay unos cuantos prados cercados y unos peque-
torre de v i g i a , en la isla de Mallorca , prov. de las Baleares, ños valles con m u y buenos pastos; por la parto del S. y á
part. jud. de Inca, térm. y felig. de Pollenza: srr. en un ele- 1/4 de leg. del 1. pasa el Rio-frio en dirección de O. á E. á
vado monte del mismo predio de su nombre cerca del mar. unirse una leg. mas abajo al Alagon junto al cast. de Mon-
leon : no interrumpe su curso en ningún t i e m p o , aunque so
ALBEBCHE: r. : nace de una fuente de su nombre, mas
disminuye mucho en el estío, y sus aguas se utilizan para el
arriba de S. Martin de la Vega, á 2 1/2 l e g . de Piedrahita,
riego y para dar impulso á dos molinos harineros (pie solo
prov. de Avila; corre el térm. de aquel pueblo y entra on
dejan de trabajar en el verano. Los CAMINOS de travesía so
el conc. de Burgo-hondo, en ol part. de la cap. en dirección
hallan en buen estado, asi como la calzada que desde la ser-
de O. á S. y E . , y sin salir del mismo pasa al part. do Ce-
ranía de Francia se dirije por Miranda á Salamanca ; el COR-
breros, b a t i a n d o l o s l e r m . d e este p u e b l o , e l B e r r a c o , San
REO se va á buscar todas las semanas á Linares, á cuyo punto
Juan de la N a v a , Navaluenga, y el Tiemblo; se introduce
lo llevan de Sequeros: PROD. toda clase de granos con espe-
luego en la prov. de Madrid, cruzando el part. de S. Martin
cialidad trigo ; lino de m u y buena calidad; patatas y legum-
de Valdeiglesias de N . á S., y bajando á la de Toledo, por
bres para el consumo, ganado v a c u n o , lanar, cerdoso y al-
cerca deMéntrida, montes de Alamin, Escalona, Casar d e
go de caballar; caza mayor y menor, y en el r. algunos bar-
Escalona, Nombela y Hormigos, desemboca en el Tajo,
bos y truchas de m u y buen gusto, POBL. 9 v e c . : 53 hab.
á 1 2 leg. y al N . de Talavera de la Beina: durante su curso
dedicados á la agricultura y ganadería; RIQIEZV TERR. PROO.
tiene varios puentes, los cuatro primeros se hallan en el
104,200 rs.: IMP. 5,210 rs.
part. de Avila, junto á los pueblos de Burgo-hondo, Navatal-
g o r d o , Navalosa y Hoyo-Casero: en el térm. de Cebreros ALBEBGUEBIA: 1. en la prov. de Orense. ayunt. de Laza
otro buen puente de cuatro ojos llamado de Valsordo, que y f e l i g . d e Sta. Maria de Albergueria ( V . ) : POBL. 78 v e c :
da comunicación segura á los pueblos de las prov. limítrofes 347 a l m .
de Madrid y Toledo; otro puente se empezó á hacer en Es- ALBEBGUEBIA DE ABGANAN: 1. c o o a y u n t . y a d m . d e rent.
calona en el siglo pasado, y se hallan construidos los macho- en la prov. de Salamanca (22 leg.), part."jud., subdelegacion
nes ó cepas de los ojos qué habia do tenor; mas desaparecie- de rent. y dióc. de Ciudad-Rodrigo ( 5 ) , aud. terr. y c. g. de
ron los fondos destinados para ello y no ha vuelto á tomarse Valladolid: srr. en ol camino do Ciudad-Rodrigo á la Cuar-
ALB ALB 315
dia, (Portugal) en un llano resguardado al S . y O. d é l o s prende 1,100 fan. de tierra, y su arbolado se reduce á monto
vientos, por estar rodeado de altos montes de peñascales: alto de encina en su mayor parto-, y o l rosto matas también
goza de CUMA, sano y tiene 80 CAS As, la mayor parte de mala de encina y jara.
construcción y todas bajas, escepto 4 de piso alto , formando ALBERGÜILLA: cortijo con una escasa huerta y viñedo,
una plaza de figura irregular, y puede decirse, dos solas ca- on la prov. de Albacete, part. jud. de Yeste, térm. jurisd. y
l l e s , desempeoradas v e n tiempo de agua m u y sucias; casa entro N. y O de Letur.
de concejo con la cárcel; un cast. derruido que sirve de apo- ALRERGLTLLA: labor con ermita en la prov. de Murcia,
yo á algunos edificios; escuela de primeras letras dotada pol- part. jud. de Y'ecla, térm. jurisd. de Jumilla.
ios padres de los 30 niños q u e á ella concurren; igl. parr. (S. ALRERGÚ1LLA (LA): granja de la prov. de Albacete, part.
José) de primer ascenso, servida por el párroco, y una ermi- jud. de La R o d a , térm. jurisd. de Lezuza.
ta. En los afueras se halla el cementerio sin perjuicio de la ALBERGÜILLA: hacienda de campo en la prov. de M u r -
salud pública, y dos fuentes de buen agua. El TÉRM. confina cia , part. jud. y térm. de CaravaCa: cs notable porque j u n t e
por el X . con las deh. de Atalayuela y Moheda, por E . con á olla hay una cueva del mismo nombre, m u y profunda . a
Puebla de Azaba, S . con Casillas de Flores y O. con la raya la que se baja con cuerdas y luz artificial; tiene muchos de-
de Portugal: el TERRENO es llano por el E . , por el N . y NO. partamentos que forman un verdadero laberinto, y on algu
algo quebrado y poblado de robles y algunas encinas, flojo, ñas se observan estaláclicas de mucho mérito y rareza , q u e
pedregoso, arenisco y de secano , y está dividido en 3 hojas forman figuras do mil especies , columnas , e s t a t u a s , a n i -
casi iguales para la labor, que se hace con 150 reses: tiene m a l e s , etc.
una deh. de pastos para los bueyes de labor, algún prado y ALBERGÜILLA: deh. de pastos con soto y alamedaá la mar-
una pequeña vega donde se siembra l i n o , estendiéndose á gen del Tajo , en la prov., part. jud. y térm. de Toledo.
1,220 fan. todo lo que se cultiva ; corre á 1 de l e g . al E. en ALBERGÜILLA : deh. de pasto y labor en la prov. do Ba-
dirección al N . un pequeño arroyo llamado del Llano, á unir- dajoz, part. j u d . de D. Renito, térm. jurisd. de Guareña.
se con la ribera de Azaba , y otro á la parte del O. que lleva ALBERGUILLAS: torre atalaya cn l a p r o v . de Málaga,
el mismo curso, secándose ambos en el verano: sus aguas no part. jud. de Torrox, jurisd. de Nerja , térm. d o Maro.
sirven para el riego, pero dan impulso en la temporada de ALBERIQUE: part. jud. de entrada en la p r o v . , aud. terr.
invierno á varios molinos de harina. Ademas del CAMINO re- o. g. y dioc.de Valencia, compuesto de 4 v . 15 i. 9 granjas
ferido, los h a y para los pueblos inmediatos y algunos de 5 cas. y 17 desp. (jue constituyen 19 a y u n t . cuyas dist. de l o s
Portugal: PROD.: granos, algunos garbanzos, patatas, lino y principales entro sí, y d e s ú s dependencias, son las quo re-
ganados: PORL. 91 v e c . : 483 a l m . : IND. la agricultura, g a - sultan del siguiente estado :
nadería y laboreo y tejido de lino: RIQUEZA TERR. PROD. 366,400
rs; IMP. 1,832; valor de los puestos públicos 3,050 rs. Ademas ALRERIQUE.
de las contr. paga un foro de 140 fan. de centeno al marqués de
Cerralvo. Délos datos relativos á laaduanade este pueblo, nos 212 Algemesi.
haremos cargo en el artículo de Salamanca, prov. (V.).
A LBERGUÉRIA DE LA VALMUZA (LA): 1. agregado en lo 1 1/2 3 Antella.
civil al' ayunt. de Parada de Arriba, y en lo ecl. á la parr.
de Torre de Martin Pascual, prov. y part. ind. de Salamanca 2 1 ¡ 1/2 2! 2 Guadasuar.
(2 leg.); estiéndese su térm. de E. á O . 1 4 de leg., 1/4 y 1 2 de
N. á S. y 5/4 de circunferencia, y linda al E. con el de forre de 1 12 3 2 1/2 2 3 1 Puebla-larga.
Martin Pascual, O. Pericalvo, N. los Escobos y S . con la Rad;
aunque le baña el Yalmuza, todo el TERRENO es de secano en 2 1 23 3/4 3 1 3 1 1 2 3 4 Sumacárcel.
cantidad de 466 huebras, de las cuales 389 pertenecieron al
cabildo cated. de Salamanca: las tierras de labor descansan 2 3 4 1 1/4 31 2 4 U/2 Tous
años, y tanto estas como las 150 huebras de prados son de
a a
1. y 2 . calidad: el monte de encina ocupa 20 huebras: PROD. 1 3 1 3 4 2 1 '2 12 1 3/4 3 Villanueva de Cas!.
trigo, centeno, cebada, pastos y ganado vacuno , lanar y de
cerda: P O R L . 2 v e c : 11 h a b . : RIQUEZA TERR. PROD. 2 2 , 6 5 0 rs.; 11/2 3 1 3 1 1 12 4 4 1/2 2 Alcira.
IMP. 1,132 rs.
ALBERGUERIA (STA. MARÍA DE): felig. en la prov. y d i ó c 9 6 10 1 2 7 10 1 2 12 12 10 6 Valenc
de Orense (7 l e g . ) , part. jud. de Verin ( 3 ) , y ayunt. de Laza:
SIT. á la falda de la sierra de S. Mamed , entre los valles de
Laza, Limia y Maceda: CUMA m u y frió, pero sano; se c o m -
57 59 56 58 56 55 55 56 57
"¡¡1 |
pone del 1. de s u nombre y barrio de Arruás: las CASAS agru- Se halla SITUADO al S. de la prov. en un hermoso llano al pió
padas en desorden , mal sostenidas y de escasas comodidades de la sierra de Tous, cuyo punto culminante es el aislado monto
indican estar habitadas por pobres labradores. La igl. parr. de Matamont, Mata-monte, (V.) de 3/4 de elevación y mas de
(Sla. Maria), es de arquitectura diforme; el curato de entrada dos horas de circunferencia, poblado de algarrobos, y yerbas do
y presentado por el arcediano de Baronceill, quien nombraba pasto hasta la mitad de su altura, áspero y de poca vegetación
al juez ordinario: el cementerio se halla en el atrio de la igl. desdo alli arriba, abundante todo él on manantiales de esquisi-
El TÉRM. confina por N . con el de Sla. Cruz de Prado (part. tas aguas, rico en caza mayor y menor." y madriguera do an-
de Allariz), por E. con Tamicolas y Castro de Laza . al S. con uíales dañinos: por el SO. limita el terr. la sierra de Sumacárcel
Sta. Maria de Carrajo, y á O. con S. Pedro de Maus: le b a - que desdo Realengo se prolonga hasta Millares, pasando por
ñan varios arroyuelos que bajan de la indicada sierra de San el N . do dicho pueblo : cs una continuación ó apéndice de la
Mamed. El TERRENO en lo general montañoso con arbolado de anterior, de su misma naturaleza caliza ó volcánica, y de
castaño, tiene algunas hondonadas que se destinan á cereales igual vegetación; ambas son ol descenso de las Cabrillas por
v legumbres; el CAMINO que pasa por el centro de la felig. que esta parte de la prov.
va de la Puebla de Sanabria á Orense, es de herradura y mal CONFINA EL PARTIDO de Alberique, por el N . con el de Car-
cuidado, y el CORREO se recibe en Verin: PROD. centeno , pa- let, por el E . con los de Sueca y Alcira, por el S. con
tatas, castañas, yerba y algunas legumbres: cria ganado va- el de S. Felipe de Játiva, y por el O. con los de Engue-
cuno, lanar, cabrio y de cerda: h a y una buena tenería, v a - ra y Ayora, estendiéndose de N . á S. 4 leg. desde los mojo-
rios telares de lienzos ordinarios y pocos artesanos; el CO- nes que dividen los terr. de Carlet y Algemesi, hasta los con-
MERCIO se limita á la esportacion de los prod. de la tenería fines de Señera y Manuel, y do E. á O. 5, que es la dist. que
cuyos becerrillos son apreciados en Estremadura y Sevilla; se cuenta desde los lím. divisorios de Benimuslem y Alcira á
POBI,. 85 v e c : 395 a l m . : CONTR. con su a y u n t . ( V . ) . los de Tous y pueblo de Dos-Aguas. Pocos terr. del ant. reino
ALREROUERIA: 1. en la prov. de la Coruña , ayunt. de de Valencia "merecerían con mas propiedad el nombre de jar-
Mujia y felig. de S. Julián de Moraime (V.). din , que el que ocupa Alberique: su cielo alegre y despejado,
ALRERGITERIAS: deh. de pasto en la prov. de Cáceres; la pureza de los aires, la dulzura y abundancia de a g u a s , y
part. jud. y térm. de Trujillo: SIT. sobre el r. Gibranzo al O. la calidad de las tierras, la variedad y bondad de los alimen-
de esta c.; tiene una c \ s v vaqueril de poca importancia; oom- t o s , todo contribuye á hacer este pais centro do delicias, do
316 ALB ALB
fruición y de vida ; con motivo llamaban los ant. al valle do se cosechaba está simiente en no menos abundancia: pero se
Carcer que ocupa e l S . de la cab. del part. [alie de las Flores, apercibieron sus b a b . , (¡ue aquella ventaja en modo alguno
sin embargo de que los montes que le circuyen por SO. le ha- podia recompensar la dolorosa pérdida de multitud de fami-
cen menos ventilado y mas caluroso que lo restante del terr. lias, (pie todos los años desaparecían al rigor de las intermi-
De sentir es que la inconsiderada pasión de los arrozales haya tentes, y abandonaron el cultivo del arroz; y como efecto
convertido aquel hermoso jardin y los otros terrenos, aun mas producido por un golpe eléctrico , vieron desaparecer aquella
deliciosos, en un lugar de continuas dolencias y de muerte, funesta plaga , é incrementarse rápidamente la pobl., y que
donde ni los rayos del s o l , ni los vientos que con libertad disecadas las tierras de los arrozales y convertidas en bosques
soplan por todos lados, ni el aroma de mil plantas, son bas- de moreras, de o l i v o s , de higueras y de estensos viñedos, y
tantes á destruir la maléfica influencia de las aguas estanca- que roturadas las faldas de los cerros que antes habian des-
das q u e , corrompidas con los vegetales é insectos que en pu - cuidado y pobladas do algarrobos , acrecían sus utilidades y
trefaccion contienen por espacio de meses enteros , llenan la adquiría mayor precio su suelo; pero supóngase por un mo-
atmósfera de gases mortíferos y de miasmas que envenenan mento (pie esto resultado uo fuera tan cierto como afortunada-
la respiración y hacen arrastrar á los desgraciados que esca- mente lo es; ¿debería clamarse por ello menos contra el culti-
pan de la muerte , la vida mas enfermiza y triste, trasmitien- vo del arroz, (¡ue estanca la pobl., cuando no la disminuye,
do cá sus hijos una naturaleza apocada y débil en lo físico y privando al pais do infinidad do brazos útiles para la agricul-
moral, en lugar del temperamento fuerte y robusto , y de tura, do multitud do individuos que enriquecerían á la na-
aquella imaginación viva y fecunda, que de sus mayores re- ción dedicados á las ciencias y á las arles, y do defensores do
cibieron. Indudable es la ganancia que á los propietarios del su independencia y libertad? No son estas reflexiones hijas
terreno proporcionan los arrozales; pero ¿es de tal calidad la de una pasión exagerada, ni se fundan on dalos soñados: los
tierra que le compone, que no pueda producir mayores uti- estadísticos que siguen son un argumento incontrovertible, y
lidades dedicada á olro género de cultivo? De ningún modo; no los hemos lomado on su mayor parte del ilustrado rabanillos,
es mejor la calidad del suelo de la ribera del Túria que eJ de la ri- porque mas conocedor quo nosotros del p a i s , su opinión hará
bera del Júcar; también aquella estuvo dedicada á arrozales, y mas fuerza y corroborará la nuestra.

E s t a d o d e p o b l a c i ó n d e v a r i o s p u e b l o s d e l p a r t i d o d e A l b e r i q u e d e s d e 1 Í.'ÍO á l?8ff.

1
VECINOS EN IDEM E N NACIDOS EN ESTE WECINDADOS
PUEBLOS. MUERTOS.
1730. 1787. 1'ERIODO. DE N U E V O .

Alberique 400 576 5,686 6,732 561


Guadasuar 500 410 4.735 4,861 147
Masalavés 65 60 704 853 52
Villanueva de Castelló, 500 500 4,662 5,267 134

1,456 1,576 15.7S7 17,713 897

Aumento de vecindario en los 57 años 111

Esceso de muertos sin contar las 897 familias 1


avecindadas de nuevo en aquel periodo. . ) 1,926

E s t a d o c o m p a r a t i v o d e p o b l a c i ó n d e v a r i o s p u e b l o s d e l a r i b e r a «leí T ú r i a e n t r e l o » s e x e n i o s d e
l f G l á 1 7 6 9 e n q u e c u l t i v a r o n a r r o z , y e l «leí I Í 8 1 á l ? 8 6 e n q u e a b a n d o n a r o n e s t e c u l t i v o .

NACIDOS. MUERTOS.

PUEBLOS. VECINOS EN IDEM EN


1769. 1786. EN F.l. PRIMER EN El. SEGUN- EN EL PRIMER EN F.L SEGÚN
SEXENIO DO ÍDEM. PERIODO DO IDEM

Bonaguacil. . . 400 600 405 538 530 350


Riharroja. . . . 73 195 81 216 111 147
Pobla de Valbona 160 276 176 337 376 221
Vdlamarchante. 130 172 147 180 181 127

763 1,243 809 1,271 1,198

Aumento de vecindario desde 1769 á 1787. 480


Esceso de nacidos en el sexenio en que no
se cultivó el arroz J 462
Disminución de mortalidad en la misma
época
(
350
ALB ALB 317

Estado comparativo de l a población en 1 S i l entre varios pueblos de l a ribera del J ú c a r que


cultivan el arroz , con los d e l a ribera del T ú r i a q u e dejaron este cultivo.

NUMERO
PUEBLOS QUE CULTIVAN EL ARROZ. DE PUEBLOS QUE NO LE CULTIVAN.
VECINOS.

Alberique 597 Benaguacil. . . .


Guadasuar 289 Puebla de Valbona
Masalaves 50 Ribarroja
Villanueva de Castelló. 469 Villamarchante. .

1,405

Disminución de la población de los pueblos que Aumento de población en el mismo periodo en los
cultivan arroz desde 1787 á 1844. . . . E 171 pueblos que abandonaron el eultivo del arroz..

Increíble parecía este resultado, si tan palpables no fuesen bien puede vadearse el Júcar en esta jurisd. por seis puntos,
las demostraciones que preceden, no exageradas en modo al- en el espacio de tres horas, escepto en las grandes avenidas.
guno , pues al número de víctimas naturales del pais podían Continúa su curso de Tous a Sumacárcel, y frente al pueblo
añadirse aun otras muchas entre los jornaleros forasteros, de hay otra barca, que fué propia del conde de Orgaz , y pasó
quienes unos perecen durante el cultivo, y otros se retiran á después por secuestro á la hacienda nacional: la arrienda por
sus casas concluidas las cosechas con la sangre envenenada el precio común al año de 120 á 130 libras valencianas; el del
por los miasmas que absorvieron, y sucumben al poco tiem- barcage es 8 mrs. por c a b . , de cuyo impuesto están esentos
po en el seno de sus familias dejándolas envueltas en el dolor los del pueblo, con la obligación de costear los cables y demás
y la miseria, porque en la enfermedad del esposo y padre utensilios precisos para colocarla en su sitio, cuando es arras-
consumieron el jornal que á este sirvió de incentivo, y el pro- trada por Ja corriente de alguna avenida. Durante la estación
ducto de sus labores y ahorros. Si el cultivo del arroz no es del verano se vadea el r. por el punto llamado el bosque,
tan funesto como queda referido; si las pruebas aducidas son dist. de la pobl. 1/2 hora; pero se cierra á poco que el r.
poco sólidas; que las destruyan los acérrimos defensores de crezca; llega este después á Antella, sit. á su márg. izq. á
esta simiente, que espliquen en qué consiste esa estancación, 1/4 de h o r a N . del anterior pueblo; carece el térm. de puente
ó mas bien decrecimiento de la pobl. en un suelo tan privile- y barca, pero se encuentran en él tres vados dist. uno de otro
giado como el de Alberique, ese semblante pálido que se ob- 1/2 cuarto de hora escaso. A unos 150 pasos NO. de la pobl., se
serva en todos los hab. del pais, aun los que no se hallan de- halla la magnífica presa que da origen á la acequia denomina-
dicados al cultivo del arroz, p o r q u é no se repueblan los 17 da Real de Alcira (V.). También baña el Júcar los térm. de
desp. que se encuentran en la estension de menos de 12 leg. Cotes y Carcer, donde se le incorpora el r. Sellent, que lleva su
cuadradas, á pesar del espacioso terreno que antes tenian y curso de S. á N . , Benegida y Alcántara, sit. á la der., y los de
de la abundancia de aguas que los bañan ? Indispensable les Gabarda, desp. de Alcocer, Alberique, P u c h o l , donde recibe
será reconocer que la principal causa de estas desgracias es el el r. Ojos, y Benimuslem por la izq., desde el cual penetra en el
cultivo del arroz; y si ejemplos d é l o pernicioso de los ar- part. jud. de Alcira. Se presenta el Júcar en cada uno de los
roces quieren buscarse fuera del terr. de Alberique, por des- térm. del terr. de una manera diferente, y a estrecho y profun-
gracia lo hallarán no m u y lejos en la ribera del r. Mundo, al do como en Tous y Sumacárcel, en cuyos puntos no pueden
S. de la v. de Hellin, donde desde el año 23 se desarrolló con aprovecharse sus aguas para al riego, y a ancho y superficial
furor la pasión del arroz, convirtiendo en arrozales las mejo- como en Antella; ora marcha en dirección recta, ora describe
res tierras, arrancando los plantíos de olivo, de viñedo y hasta infinitas curvas, llevando unas veces escasa porción de aguas,
de las moreras , aumentando también los padecimientos no aumentando otras estraordinariamente su corriente, causando
solo de los cultivadores, sino de los vec. de Hellin y de los de estragos y perjuicios de la mayor consideración con sus aveni-
la v . de Agramon, en las cuales se desarrollan pertinaces das. El r. Juanes viene desde la v . de Utiel (Cuenca), cruzando
tercianas en las épocas del estío y del o t o ñ o , especialmente de O. á E. la áspera sierra de las Cabrillas; llega á Algemesi,
cuando soplan los aires del lado de los arrozales; circunstan- en dirección de NO. á SE., donde toma el nombre de Rambla
cia que aumentó la importancia del espediente q u e , sobre de Algemesi, y desagua en el Júcar, dentro del térm., sin ha-
riego de las aguas del r. Mundo, obra en el Gobierno. berle proporcionado ninguna utilidad; también le llaman los del
pais r. Guadalaviar y Sech (Seco), por ser de curso incierto,
El TERRENO del part. de Alberique es en general llano, de la
y no llevar agua regularmente, sino en las grandes lluvias.
mejor calidad, fértil, productivo, y le bañan los r. siguientes:
el Júcar que en dirección O. á E. penetra en el part. por el El Escalona conocido también con el nombre de Grande, que
tiene su origen en los collados de la Ombría Negra, en el mo-
térm. de Tous, cuyas paredes lame, recibiendo en su cauce al
jón que divide los térm. de Almansa, Ayora y Enguera, y eu
r. Escalona á dist. de 1 1/2 cuarto de leg. de la pobl., frente de
la cual se pasa por una barca, que antes fué del Sr. territorial riquecido con las aguas de las Ramblas de Lilillo , Molinera,
barranco de Mataró, y de muchas fuentes, con las del r.
conde de Olacan, con el titulo de Barón de Tous; pero que
Cazumba, las de la der. del Navarros y d é l a fuente de la
desde 1835 pertenece al pueblo, que paga al barquero 750 rs.
Cadena, entra en el térm. por T o u s , como se dijo, para
anuales en razón de producir m u y poco el barcage, que con-
morir junto á este pueblo en el Júcar. El Sellent, que en su
siste en 4 mrs. por persona, 8 por caballería, y 2 rs. por cada
descenso desde un cerrito sil. entre Navarros y Bolbayte don-
ciento dereses. Cuando el r. baja m u y crecido, el precio es con-
de tiene su nacimiento, describe una especie de h o n d a , entra
vencional ; junto al sitio en que está la barca se ven los ci-
en el part. por el valle de Carcer, pasa entre Cotes y la cap.
mientos de un puente que se cree haberse principiado á cons-
truir por los vec. del pueblo antes de la espulsion de los morís- del valle por debajo de un magnifico acueducto sostenido por
arcos, que atraviésala acequia de Villanueva de Castelló, do
e o s , sin que se sepa el motivo porque no se llevó á cabo esta
que se hablará después, y va á desaguar al Júcar en dirección
empresa: el verificarlo haría la felicidad de este pueblo; tam-
TOMO I. 21
318 ALB ALB
del N. El Albayda, quo baja dol valle do esteuonibre,atra- llevando por térm. medio como 35 muelas de agua. En su
vesando el puerto de las Aguas, entra on el terr. por el térm. trayecto so encuentran obras que indican la constancia de
de Señeira, baña el de Villanueva deCaslelló, y so incorpora los encargados do llevar á cabo la acequia; tiene 7 especies de
con ol Júcar al estremo N . do esta v. El r. Ojos, desde el desp. puentes llamados en el pais arcadas, en los puntos on que pa-
de Resalau (part.jud. de Carlet) donde brota, se introduce sa por encima de algún r. , camino ú otra acequia; llama
en el part. por Masalaves, baña á Alberique, Montartal, Beni- entre estas la atención la del paso del r. Sellent, de 7 arcos con
inuslen, P u c h o l , y Guadasuar, desde cuyo térm. pasa al 30 palmos de elevación, y 400 de largo ; otros 4 arcos lla-
del part. de Alcira, mucho mas rico con las aguas que en su mados por los naturales Galipuentes, que sirven para que al-
tránsito por dichos pueblos recibe, antes se llamó r. Verde gún r. ó barranco pase por encima; dos minas, una de .600
por hallarse en sus márg. algunos arbolitos. Los r. de que se pies sobre la cual está edificado el pueblo de Sumacárcel y
acaba de hablar, escepto ol Júcar, soirde escaso caudal, de otra de 90 pies, por cuyo medio cruza por debajo de un cerro;
curso incierto, de cauco profundo, impetuosos en sus aveni- 9 almenaras que sirven para dar cabida al agua sobrante, y dos
das , funestos en sus desbordaciones, por los inmensos per- casas en donde la acequia tiene su origen; en la una se reúno
juicios que causan, y todos contribuyen á hacer mas terribles la junta, y la otra sirve páralos encargados de ias almenaras.
los efectos de las del Júcar, especialmente el Albayda. Si La juntaderégimen y gobierno, con ol nombre de electos do la
bien por la profundidad de su cauce no producen otro benefi- acequia de Escalona, consta de 12 individuos que se renuevan
cio directamente que el dar movimiento á muchos molinos ha- todos los a ñ o s , bajo la presidencia dol ale. El Sellent da
rineros y do arroz, y alguna pesca, por medio de prosas dan origen á las acequias de Cotes y Cárcel, tan escasas que ape-
origen ¡i diferentes acequias que corriendo en varias direccio- nas bastan para regar las tierras del valle. Del Albayda sale la
nes proporcionan riego en abundancia y aun sobrante para acequia de Enova (V.), la cual después de fertilizar el terr. do
mas terreno, si hubiera economía en su uso. Del Júcar salen S. Felipe de Játiva, presta ol mismo beneficio á la huerta do
junto á Antella la Real de Alcira (V.), que por medio de fesas, S. Juan de E n o v a , y por medio de un ramal parlo del térm.
presas y caños, da origen á multitud de otras que riegan los de Villanueva de Castelló. En los mismos manantiales quo
térm. dol mencionado Antella, Gabarda, Alberique, Beni- dan origen al r. Ojos, tiene el suyo la acequia de Atfait (V.);
muslom, Puchol, Algemesi, Guadasuar, Montartal y Masa- todo su caudal se emplea en regar parte de los arrozales , y
laves; la de Carcajente , que como indica su nombre, es pro- huerta de Masalavos. Ademas del beneficio de riego, se apro-
piedad del pueblo de Carcajente y sirve para regar su térm., vechan estas acequias para dar impulso á muchos molinos de
fue construida por privilegio concedido por D. Felipe IV on harina y arroz : crecido número de puentes unos do piedra y
17 de noviembre de 1654. Toma origen del Júcar en el térm. otros dé madera, algunos del mayor gusto , y lodos cómo-
«le Sumacárcel á 3/4 de dist. de este pueblo por medio de un dos, facilitan su paso.
azud de piedra y madera. Tiene de trayecto desde este punto CON UN CUMA tan templado, con tal abundancia de a g u a s ,
hasta que entra on el térm. de Carcajente 3 horas en direc- sin mas desigualdades importantes que las que por el O. pre-
ción de O. á E. Su cauce tiene 12 palmos de ancho y 5 de pro- sentan las sierras de Tous y Sumacárcel, fácil es de com-
fundidad; lleva por término medio unas 11 muelas de agua; prender que el terreno del part. de Alberique, sin quizás otra
cruza los campos de Sumacárcel, valle de j Carcer y Castelló, escepcion que algunas tierras del térm. de Algemesi y de l o
al N . , y á 1/4 do hora de dist. de este último pueblo, y al S, mas elevado de las sierras , ha de s e r , como lo e s , m u y fér-
y un tiro de piedra de los primeros, sin fertilizar ninguno de til y productivo. En la reducida estension del terr., se culti-
ellos. Hay en ella un c a n o , ó sea conducto subterráneo por van , 48,056 fan. de tierra de arroz, 42,174 de huerta con
medio del cual pasan sus aguas por debajo de las del r. Se- moreras, y 77,526 de secano con algarrobos , olivos y viña.
llent; tiene por objeto esta obra evitar las avenidas del es-
Los CAMINOS principales que cruzan el terr., son el general
presado r . , que pudieran interrumpir ó torcer el curso de la
de Madrid á Valencia, que se halla en buen estado: en su di-
acequia; h a y también una mina, por la cual pasa como un
rección SO. á NE. pasa por un arrabal de Alberique dondo
tercio del trayecto, y por consiguiente, de casi una hora de
h a y parador y cambio de tiros para las diligencias, correos y
ostensión, comenzando en el térm. de Cotes y terminando al
sillas de postas, y en cuyo punto se halla la barca del Rey,
estremo de Benegida. La adm. de esta acequia está encomen-
con la cual se cruza el Júcar; por medio del 1. de Montartal
dada á una junta de regantes vec. de Carcajente. Del Escalo-
y por Masalaves , y su famoso parador conocido con ol nom-
na nace la acequia de su nombre, propia, á semejanza de la
bre de Masalaves; el de Valencia á S. Felipe de Játiva, tam-
anterior, de los hab. de Villanueva deCastelló, á quienes pa-
bién en buen estado, entra en el part. por Algemesi, Puebla-
gan un tributo los vec. áe los pueblos, que previa concordia
larga , y S. Juan de Enova. Otros caminos carreteros y on
quieren regar de olla, escepto los de Sumacárcel á quienes
buen estado salen de la cap. del part. para diferentes pun-
se obligaron aquellos en un principio á cederles una parte
t o s , uno de Alcántara y otro de Benégida que van á unirse a
por haber destruido, para construir esta acequia, una pe-
la carretera real; los de Sumacárcel, T o u s , Cotes y Carcer
queña de que regaban antes: llámase también real. Para
son de herradura.
construirla recurrieron al Sr. B e y D. Felipe I I , quien
les concedió un privilegio espedido en 27 de febrero de Las principales PRODUCCIONES son el arroz y la seda; de la
1 5 9 3 , por el cual les pormitia abrir un canal ó acequia primera se cosechan cada año aproximadamente 90,000 cahíces,
sobre el cauce del r. Júcar, bien fuese en su térm. ó en que se llevan á todos los mercados do España y al estrangero,
otro, adjudicándoles el derecho, dominio, patronato y posesión ya con cascara, ya descascarado, y de lasegunda 60,000 libras
de ella , y todo el prod. del tercio diezmo por espacio de 5 que se esportan para Alcira, A l b a y d a , Valencia y oíros
años. No pareciendo bastante lo concedido, D. Felipe III, les puntos. También se cosechan en abundancia aceite, algarro-
espidió nuevo privilegio dado en Valladolid á 3 de mayo de b a , trigo , maiz, frutas, melones, pimientos apetecibles por
1604 , por el cual les otorgaba pudiesen vender, enagenar ó 10 grandes y dulces, alfalfa, hortaliza y legumbres; la cosecha
arrendar por el precio que quisiesen, porción de agua del ca- del v i n o , cebada, l i n o , cáñamo y esparto son menos im
nal que debia abrirse , poniendo á su disposición para los gas- portantes. La cria del ganado lanar y cabrío, está reducida
tos de la obra el tercio diezmo , por todo el tiempo que fue- á los térm. de Sumacárcel y Tous. La IND. consiste en moli-
se menester hasta concluirla. En virtud de estas concesiones nos harineros, de arroz y de aceite, algunos telares de lienzo y
se abrió el canal teniendo de coste 150,000 libras valencianas la arriería.
ó sean 1.611,705 rs., 30 mrs. vn. Tiene su origen en la con- COMERCIO. Esportacion de frutos sobrantes. En los dias
fluencia de los r. Júcar y Escalona, del cual toma el nombre, 24, 25 y 26 de junio, se celebra en la cap. dol part. (V.) la feria
r
en el térm. de Tous á 1/4 hora E. del m i s m o ; consiste en un de S. Juan; otra en \ illanueva de Castelló llamada de Santa
grande azud de piedra y madera, cuya figura se parece á una L u c í a , en los dias 1 3 , 14 y 15 de diciembre. es de poca i m -
C; tiene de estension 6 1/2 horas desde su nacimiento hasta portancia ; las negociaciones so reducen á poco ganado ca-
que llega á la citada v . En este sitio encuentra al r. Albayda, ballar; y otra en Sumacárcel el dia 6 do agosto reducida á
sobre el cual hay otro azud destinado á impedir que se mez- efectos de poco v a l o r , dulces y otras chucherías. Antigua-
clen las aguas de una y otra corriente : tuerce entonces su mente se verificaba esta feria en el pueblo de Carcer. En
curso al Ñ. hasta que pasada la v . varia otra vez de direc- los de Alberique, A l g e m e s i , Antella, Guadasuar, Masala-
ción al E . , subdividiéndose on infinitos ramales: tiene de ves , Puebla-larga, Sumacárcel, Tous y Villanueva de Caste-
ancho su cauce 14 á 15 p a l m o s , y unos 7 de profundidad, lló, se celebran mercados semanales, reducidos todos á art. de
primera necesidad, s i s e esceptúan los de Alberique y Castelló.
ESTADÍSTICA CRIMINAL. El número de acusados en el año 1 8 4 3 , fue 7 2 ; 11 absucltos de esta educación; 2 egerCian profesión científica ó arte liberal, y 7 0 arles mecánicas. Lo*
la inst., y 2 libremente; 5 0 penados presentes, y 9 contumaces, 1 reincidente en el mismo delitos de hemicidio y de heridas perpetrados en el mismo período, fueron 4 4 , 6 con
delito, y 3 en otro diferente, en el intermedio de 1 año á 3 y 8 1 / 2 meses; 1 5 contaban de arma de fuego de uso licito, 8 de ilícito; 1 1 con arma blanca de uso lícito, 13 de ilícito;
10 á 2 0 años de edad, 4-6 de 2 0 á 4 0 , y 1 1 de 4 0 años en adelante; 6 9 eran hombres y 3 6 con instrumento contundente, 1 con otro género de instrumento ó medio no espresado.
mujeres; 4 0 solteros y 3 2 casados; 1 sabia leer, 1 5 leer y escribir, y 5 6 carecían de Completamos este art. con los datos que presenta el siguiente:

C U A D R O S I N Ó P T I C O , por a y u n t a m i e n t o s , de lo c o n c e r n i e n t e á la población de dicho p a r t i d o , su estadística m u n i c i p a l , y la q u e se refiere al r e e m p l a z o del


e j é r c i t o , su riqueza i m p o n i b l e y las contribuciones q u e se p a g a n .

POBLACIÓN. ESTADÍSTICA MUNICIPAL. REEMPLAZO DEL EJÉRCITO. RIQUEZA IMPONIBLE. CONTRIBUCIONES.

JÓVENES VARONES ALIS- 1


ELECTORES. TADOS POR SERIES. 8 £ 1
AYUNTAMIENTOS.
8 •i 1 =
.=
T e r ritoriel Industrial Pos parti- Po« veci Por habi
E i e
y pecuaria Lrbana. TOTAL do. ta ni?.
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i.» 2.a 3 a A a O
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RS. VN. RS. VN. RS. VN. S. VN. RS, VN. RS. M. RS. M . RS. V.

597 3001 279 8 287 266 1 1 8 t 7 58 4 9 18 H 7 143 6'7 429160 87248 21007 537475>
42 214 28 1 29 28 1 I 2 ! 3 5 1 1 » 7 0'5 20353 3465 180 23998
1215 4492 466 4 470 459 ! 1 8 í 7 84 8 6 15 11 1 1 2 1 0 ÍO'O 406852 116188 22953 545993
200 652 130 130 122 1 1 4 1 5 9 13 •2 5 12 4 1 0'5 42061 7606 9184 59151
39 206 32 1 33 32 1 II 2 1 3 4 3 1 » 1 9 0'5 30863 2831 20 337141
30 133 30 30 17 1 2 1 3 2 5 • 1 8 0'3 29963 1537 397 31897
Carcer y Montartal. . 64 406 64 64 64 1 2 1 i 6 4 3 1 14 l'O 37253 6025 885 44163
1
> 24 140 20 1 21 10 1 2 1 3 » 2 2 0'3 13690 5852 90 19632J
38 261 37 1 38 37 1 2 1 3 5 1 » 6 O'O 49900 4293 54199
\ M ) 5 5 9 2 2 3 1 4 6 17 3 5 17 2 2 - 8 8
289 992 174 2 176 87 1 6 1 6 23 23 5 1 4 59 3'2 307081 16122 1114 324320 ¡
Q 1
50 260 35 2 37 35 i 2 1 3 7 7 1 » 15 O'O 41789 5486 47278/
> 12 56 12 12 10 1 2 1 3 2 » 1 » 3 O'l 16002 1159 137 172981
144 625 102 102 101 1 4 1 5 8 9 5 9 31 1'4 54194 6210 3864 61298
San Juan de Enova. . 200 37 37 1
í 2 3
37 22 1 3 3 » 6 0'4 17810* 5787 5885 29512
49 158 49 49 49 1 •2 1 3 1 3 » 4 o'* 42923 5984 2130 51037 1
192 724 126 126 126 1 \ i 6 20 13 2 8 2 46 l'O 32459 1131 1838 35428
1
Tous 325 1235 188 3 191 188 1 6 1 6 21 19 3 3 1 47 86330 6473 5596 98399
2'4
Villanueva de Castelló. / 469 1999 236 » 236 34 1 1 (¡ 1 6 54 3 5 IT 1 i 12 1 3 2 336822 52083 41971 430876/
5'5
1
|1

Totales 3 8 1 6 i57-5*| 2 0 4 5 2 3 2 0 6 8 1 6 8 7 18 9 66 18 7 9 3 1 2 2 7 1 7 3 67 51 7 7 7 36 I9955Í1J 335183 117611 2448638 5 5 9 2 2 3 1 4 6 17 3 5 17 2 2 ' 8 8


320 ALB ALB
ALBERIQUE: v . con ayunl. de la p r o v . , aud. terr. y c. g. A
1.* con 1 , 5 0 0 rs. a n u a l e s , pagados la 3. parte de las
de Valencia ( 9 horas) cap. del part. jud. de su nombre, y rent. que el Sr. Arcediano Mayoral legó al hospital, co-
adm. de rent. de Alcira (t 1/2.). mo arriba se d i j o , y las obvenciones de las discípulas,
SITUACIÓN T CLIMA. Se halla sit. en un llano al lado de la y la 2.* en otros 1 , 5 0 0 rs., satisfechos de propios, y 2 , 2 0 0
carretera de Madrid, que atraviesa uno de sus arrabales, libre de la pensión mensual de las educandas; una igl. parr.
á la influencia de todos los vientos escepto los del O., de los bajo la advocación de S. Lorenzo Mártir, cuya festividad se
que le resguardan tres montecitos que limitan su t é r m . , los celebra el dia 1 0 de agosto. Fue fundada á espensas de la v ,
Antella y Gabarda. El dilatado horizonte que disfruta, su cie- el año 1 6 9 5 , según nota que se conserva en su archivo; la pri-
lo alegre y h e r m o s o , las aguas y los alimentos , todos cami- mera piedra se colocó en 1 1 de octubre de dicho a ñ o , y se
nan de acuerdo para hacer de este pueblo un lugar de vida concluyó en 1 0 de agosto de 1 7 0 1 , habiendo tenido de coste
y de delicias; pero el cultivo del arroz le ha hecho lo mas 8 , 7 7 0 libras, 6 sueldos, 9 dineros, ( 1 3 2 , 0 7 0 r s . , 3 0 mrs. v n . ) .
perjudicial á la salud, ocasionando el desarrollo de fiebres Está sit. en la plaza Mayor, su arquitectura es bastante re-
intermitentes tan g r a v e s , que todos los años arrastran al gular de fáb. de piedra en su mayor parte. El curato es de
sepulcro multitud de víctimas, especialmente en los meses la clase de vicarías de provisión del ordinario ; tiene ade-
de m a y o , j u n i o , julio , agosto y setiembre, en que las aguas mas para el culto, 5 presbíteros beneficiados y un sochantre,
estancadas de los arrozales exhalan miasmas mortíferos por cuya plaza no se provee en el dia. Hay un edificio que per-
la putrefacción de los vegetales. Asi es que, á pesar de las teneció antes de la esclaustracion á los religiosos observan-
muchas familias que alli concurren atraídas por la feracidad tes de S. Francisco; es antiquísimo y se ignora quien fuese
del suelo , el incremento de la pobl. es insignificante. Por es- el fundador : lo cedió el Gobierno al a y u n t . , y sirve en la
to la llamó con mucha oportunidad el ilustrado Cabanilles se- actualidad de casa fuerte , con habitación para el comandan-
pulcro de la especie humana , y esto dio origen al proverbio te militar , y para los maestros. Los edificios mas notables
tan conocido entre los valencianos, si vols viurepocy j'ert de la v . , ademas de los templos, son el palacio que fue del
tic ves ten á Alberic, cuya traducion en castellano e s : si Sr. duque del Infantado, mal conservado y arruinado por
quieres enriquecer y luego morir, vete ¿i Alberic á vivir. » algunas partes, á cuyo pie está la cárcel, estrecha, húmeda
INTERIOR DE LA POBL. Y SUS AFUERAS. Alberique fue siem- y mal ventilada; y la casa municipal contigua, como el pala-
pre plaza abierta; su fortificación data desde el año 1 8 3 9 : cio, á la i g l . , con la cual forma un ángulo recto; es espacio-
las frecuentes irrupciones de los partidarios del Pretendiente sa, sólida y de buen gusto. Los hab. se surten para beber del
en las que causaban los mayores estragos, obligaron á los agua del r. Júcar, que conservan en las casas engrandes ti-
vec. á proporcionarse armas, aspillerar una casa fuerte, y najas , y en los meses de j u l i o , agosto y setiembre, de la
rodear la pobl. de una tapia de tierra con sus convenientes contenida en un algibe ó cisterna que ocupa todo el ámbito
troneras, y de un foso bastante profundo; estas diferentes del patio del palacio arriba mencionado; se baja á ella por
obras, costeadas todas á espensas de la v . , principiaron el una ancha escalera de piedra ; la bóveda que le cubre, las co-
dia 1.° de febrero, y terminaron el dia 2 de octubre del e s - lumnas y arcos que la sostienen, indica todo ser obra de los
presado año; desde entonces se hiciera respetar de los enemi- árabes. Se llena de las aguas del Júcar en el m e s de enero por
gos á quienes rechazaron en diferentes ocasiones: terminada medio de una acequia, y caben en ella de cuatro á cinco
la guerra se ha descuidado bastante la fortificación. y aun mil cántaros, pagándose por cada uno 2 m r s . : otra cister-
se ha principiado á terraplenar el f o s o , pero todavía se con- na h a y mas pequeña en el patio del c o n v , que se llena en la
servan en buen estado las murallas. Varias puertas facilitan misma época, por la misma acequia , y se espende á igual
la entrada en l a v . , la cual consta de 5 5 5 casas de regular precio cuando se agota la anterior. Para los demás usos do-
altura, y bastante buena distribución interior, formando por mésticos se sirven los v e c . de aguas de pozo , también p o -
su simétrica colocación anchas y espaciosas calles, una plaza table, de los cuales h a y en todas las casas. N o se encuen-
principal de corta estension, y 3 ó 4 mas pequeñas , todas tran otros paseos al rededor de la v . que la carretera real d e
de figura irregular. Ademas del juzgado de 1 i n s t a n c i a , Madrid, y el llamado de la Montañeta; consiste este en una
tiene adm. de loterías y de correos, y comandante de armas colina que se halla á unos 6 0 0 pasos de la v . , de 4 4 0 pies de
de la categoría de teniente coronel. Hay un hospital para los elevación, y 3 4 4 de circunferencia, en cuya planicie está
hijos y vec. del pueblo, fundado por Jaime Lagrave , natu- la hermosa ermita de Sta. Bárbara, de regular construcción,
ral de Verdete, en Francia, y vec. de Alberique, en su últi- medianamente sólida y bien conservada, con 7 altares, orna-
mo testamento otorgado en 1 1 de julio de 1 7 4 0 , legando para mentos y demás objetos del culto , y casa para el ermitaño:
sn fundación algunas fincas. Posteriormente en 1 7 7 5 D . Pe- la plaza que la rodea, desde la cual se disfrutan las vistas mas
dro Mayoral, arcediano de Alcira, en su testamento otor- deliciosas y agradables, está adornada con asientos de piedra
gado en 1 6 de febrero de dicho año , dispuso que la canti- y calles de cipreses entremezclados con otros diferentes ár-
dad de 3 , 4 4 0 libras, 3 sueldos, 9 dineros, ( 5 1 , 6 2 7 rs., 1 2 mrs. boles, los que descienden por la falda del cerro; algo mas
v n . ) , que le adeudaban los arrendadores de la primicia de apartado que el paseo de la Montañeta en dirección del O. se
su arcetlianato, se destinase á la fundación de un hospital, halla el cementerio, de bastante capacidad, rodeado de pared
A
menos la 3. parte que habia de servir para establecer una y de 1 8 0 pies de estension.
enseñanza de niñas; y sus albaceas determinaron agregar el
TÉRMINO. Se dilata 4 horas poco mas ó menos , confinando
prod. de dicha cantidad, empleada en fincas, al referido hospi-
por el N . á 1/2 hora con el de Masalaves , por el E. á igual
tal. De las dos adm. se formo una sola compuesta del cura pár-
dist. con el de Benisalem, por el S . , á 1/2 hora también, con
roco y del primer regidor. Las rent. ascienden á unos 5 0 0 pe-
el de Villanueva de Castelló, y por el O. á 1 hora con el
sos anuales, productos de censos, casas y algunas tierras, con
de Tous. A media hora del pueblo pasa el r. Júcar en direc-
cuya cantidad se sostienen 5 camas para hombres, 5 para m u -
ción de O. á E . , lleva la mayor parte del año m u y poca agua,
jeres , y otra destinada esclusivamente para los vec. de Gabar-
ya porque de sí no es m u y caudaloso, cuanto porque al lle-
da. El edificio sit. en el centro del pueblo es bastante capaz con
gar aqui, ha dado origen á la famosa acequia llamada Beal,
dos salas grandes , y m u y ventilado; otro hospital para tran-
que riega la mayor parte de la tierra; h a y en él dos barcas,
seúntes, el cual consiste en una casita donde el ayunt. per-
la llamada del Rey en el punto que atraviesa la carretera de
mite descansar 2 4 horas á los viajeros ó peregrinos enfermos,
Madrid, la cual pertenece á la nación y está á cargo de una
abonándose los gastos que ocasiona por fondo de propios; una
empresa particular; y otra denominada de Alcocer, sit. en el
escuela de instrucción primaria elemental á la cual concurren
camino que va á Villanueva de Castellón: fue propiedad del
180 alumnos , bajo la dirección de dos maestros dotados con
duque del Infantado, en el dia corresponde á la amortización,
3,000 rs. anuales, cada uno, délos fondos del común, cobrados
(jue la tiene arrendada; en ambas se paga portazgo. Bara vez
por trimestres, y la corta pensión con que los niños contribu-
sale el Júcar de madre; sin embargo, ademas de la inunda-
yen ; el uno tiene á su cargo los primeros rudimentos y escri-
ción que despobló á Alcocer, y de que se hablará en la histo-
tura, y el segundo enseña elementos de aritmética, geografía,
ria, hubo otra en el año 1 8 0 4 , llegando el agua después de
historia de España y gramática castellana. Otra escuela de ni-
cubrir todo el t é r m . , hasta dentro de las casas de la v . ; hace
ñasdividida en dos clases; á ella concurren 1 7 0 educandas,
ya mucho tiempo que disminuidas las aguas notablemente,
de las que 1 3 0 aprenden las primeras labores; y las demás las
y ensanchado el cauce del r. por las ant. desbordaciones , y
primeras letras, doctrina cristiana, coser, bordar y otros
sin tantos obstáculos corno en lo ant, oponían frondosas arbo-
adornos. Desempeñan las clases dos maestras . dotada la
ledas que han desaparecido, no se repiten escenas tan alar
ALB ALB 321
mantés, antes bien cn el dia se siente la escasez de sus cor- La demostración que antecede es un argumento incontesta-
rientes. ble contra el cultivo del arroz, ante el cual no pueden menos de
TERRENO. En general es llano y de la mejor c a l i d a d ; se enmudecer sus acérrimos defensores. Empero si alguna duda
cultivan con la mayor inteligencia, trabajo y esmero 8 , 0 0 0 quedase de lo perjudicial que e s á la salud, basta detenerse á
hanegas de arroz, 5 , 0 0 0 de huerta con moreras, y 1 , 7 0 0 de considerar las varias operaciones que preceden y acompañan
secano con algarrobos, olivas y viñas. Entre N . y O. h a y un al cultivo del arroz. Metido el jornalero constantemente en
pequeño monte l i m . del térm. en el punto llamado de Misa- agua y cieno, trabaja las mas veces en arco , porque sos-
ría, y otros al O. que forman cord. , de los cuales se hizo re- tenido sobre un suelo cenegoso, baja las manos y la cabeza,
ferencia al hablar de la situación. Toda la tierra de la huerta asi para plantar y arrancar el arroz , como para limpiarle
se riega con uno de los ramales de la referida acequia Real, de la juncia, juncos y otras plantas. Si cava ó ara , la postu
el cual da al propio tiempo impulso á 4 molinos de arroz y ra no es tan incómoda, pero es mas pesada la obra. Si siega
2 de harina. y reduce la mies á haces, está en un movimiento continuo y
CAMINOS. Ademas del camino real de Madrid á Valencia, violento. Añádese á esto que, como todas las operaciones de
h a y otros para los pueblos limítrofes, que son carreteros, es- esta cosecha son urgentes, no h a y descanso ni alivio. Cerca-
cepto el que v a á Tous , abierto sobre montañas, que es de dos los jornaleros de aguas , envueltos en una atmósfera de
herradura; todos están en buen estado , menos el que v a á vapores corrompidos; agoviados con el calor del sol y del tra-
Alcira, costeando la orilla izq. del Júcar, el cual se pone in- bajo ; precisados á beber aguas impuras, contraen enferme-
transitable á m u y poco que llueva. dades, que ó les quitan la vida ó vician su constitución en
CORREOS Y DILIGENCIAS. Llegan los correos de todos puntos términos de quedarse imposibilitados para el trabajo casi en la
los sábados, lunes y miércoles; y salen los d o m i n g o s , mar- flor de sus años: con fundado motivo el Sr. Cabanilles en su
tes y viernes. En el arrabal, por donde se dijo pasa el camino obra, y otros varios españoles, amantes de la humanidad, han
real de Madrid, h a y parada de diligencias, y alli cambian los levantado su voz en diferentes épocas contra tan funesto culti-
tiros. vo; por esto el Gobierno con justicia prohibió los arrozales en
PRODUCCIONES. Las principales son el arroz, del cual en las riberas del Túria y en la plana de Castellón, y por esto de-
un año regular se cogen 2 4 á 3 0 mil cahíces que se espor- biera prohibirlo también en la ribera alta del Júcar; la impor-
tan para todos los mercados de España, ya descascarado, tancia nacional de esta medida se conoce fácilmente, c o m p a -
y a con la cascara; y la seda, d é l a cual es imposible formar rando la pobl. entre los pueblos que cultivan el arroz y los que
un cálculo que no sea errado, por el motivo de que una gran no le cultivan, comparando el número de nacidos en unos y en
parte de lahoja se vende para los pueblos limítrofes, en espe- otros puntos, y el número de muertos; y finalmente, compa-
cial para Carcajente: también se cosechan trigo, maiz, habas, rando estas mismas circunstancias en los pueblos que antes
cebada, aceite, vino, melones y frutas; legumbres y horta- cultivaban el arroz, y en la actualidad no lo cultivan, c u y o cál-
lizas en algunos huertos de recreo. culo hemos presentado en el art. del part. jud. Conocidos son
INDUSTRIA. LOS molinos de arroz y harineros de que se hi- los argumentos que en su favor alegan los que, atendiendo solo
zo mención; otros cuatro de aceite, y las profesiones y oficios á su provecho, y libres de la corrompida atmósfera de los
indispensables á la vida social. arrozales, se empeñan en sostener el cultivo del arroz con-
COMERCIO. La esportacion de los frutos sobrantes. En los tra la esperiencia y observaciones de siglos enteros, y podrían
dias 2 4 , 2 5 y 2 6 de junio se celebra la feria llamada de San destruirse victoriosamente, si acaso no lo están bastante con
Juan; el art. casi esclusivo de las negociaciones es la seda; las comparaciones anteriores ; pero no es nuestro objeto ha-
acuden á venderla regularmente todos los hab. de los pueblos cer sobre el particular una disertación; y remitiendo á quien
circunvecinos, empleándose en su compra grandes c a p . , que quiera ver tratado con profundidad este asunto, á la cbra de
quizá no bajarán en un buen año de cosecha de 2 . 0 0 0 , 0 0 0 de Cabanilles, nos limitaremos á decir, que la pobl. oficial de
rs. Los demás art. que se venden son m u y subalternos, con- Alberiquees 5 9 7 v e c . : 3 , 1 0 1 a l m . : su CAP. PROD. 1 4 . 0 4 1 , 3 5 6
sistentes en objetos de lujo y recreo. También se celebra mer- r s . : el IMP. 5 3 7 , 4 7 5 , y que contribuye anualmente en
cado los lunes y jueves de cada semana, aunque los art. que unión con el pueblo de Gabarda con 1 3 4 , 4 3 9 r s . : el PRESU-
en ellos se venden se encuentran todos los demás dias, pu- PUESTO MUNICIPAL ordinario asciende á 3 7 , 1 9 5 rs. 1 2 mrs. v n . ,
diendo decirse que en esta v . h a y un mercado continuo. y se cubre con los fondos de propios, que consisten en una
POBLACIÓN Y RIQUEZA. El grande y asiduo trabajo que recla- casita, cuyo arriendo calculado un quinquenio, sube á 4 5 5 rs.
man las tierrasde arroz, y el esmero con que tos naturales cul- 1 8 mrs. v n . , y en la distribución del agua de la cisterna q u e
tivan las de otra clase, hace que sea Alberique centro de m u - da según el mismo cálculo, 5 4 2 rs. 4 mrs. v n . Sirven ade-
chos jornaleros forasteros que acuden en gran número, prin- mas para cubrir el presupuesto los prod. de arbitrios q u e
cipalmente en la época de trasplantación y siega del arroz. son 3 6 m r s . por cada cántaro de v i n o , y produce al ano
De estos, muchísimos vienen con sus familias, lo cual hace 1 8 , 0 0 0 r s . ; el impuesto sobre la carne, á saber: 5 rs. por c a -
aparecer á la v . mas poblada de lo que realmente está; pero da macho cabrio, 4 por carnero, 3 por oveja ó cabra, y u n o
á pesar de todo, la pobl. no adquiere un progreso propor- por cordero, c u y o arriendo produce 8 , 0 0 0 rs. al año, y el
cionado á la feracidad del suelo y riqueza del p a i s , como y a arriendo del peso y medida que sube á 4 , 0 0 0 rs.
se dijo al hablar de la s i t . , efecto indudable de los miles de HISTORIA: Mares/en su Fénix Troyana, atribuye á losar,ibes
víctimas sacrificadas á la dominante pasión de los naturales el origen de esta pobl.: Escolano interpreta su nombre A Iber-
por el cultivo del arroz. Para probar esta triste verdad, basta qae: en muchos escritos del siglo pasado, y principios del pre-
el simple cálculo que subsigue, tomado en parte de los datos sente se encuentra Alberich. Al tiempo de su conquista, el rey
que el ilustrado Cabanilles presenta en su magnífica descrip- D. Jaime, cumpliendo la promesa que hizo en las Cortes cele-
ción del reino de Valencia. bradas en Monzón, reducida á que donaría parte de la tierra
En 1 7 3 9 contaba Alberique 4 0 0 familias; en 1 7 9 5 , 5 6 0 , esto que se conquistase á los ob., clérigos, caballeros y soldados que
es, en los 6 5 años que median éntrelos dos térm. de compara- le ayudasen en la espedicion , dio el cast. de Tous y el de
ción, túvola v . el aumento de 1 6 0 v e c . ; pero en este mismo Alberique con su 1 . , alq. ó casa de c a m p o , sit. dentro del
espacio de tiempo se avecindaron de nuevo en ella hasta 5 0 0 térm. de Alcira, á uno de los espedicíonarios llamado Lope
familias, ,1o que da de resultado la pérdida de 3 4 0 vec. ó sean Ferren de Lucernich , caballero aragonés. Tuvo lugar esta
1,360 a l m . , ó lo que es lo mismo 2 1 en cada año de esceso donación dos meses y seis dias después que se entregó la c.
sobre la mortalidad común, aun contando como estacionado el de Valencia; de dicho Lucernich se supone pasaron los referi-
incremento natural de la p o b l . , fenómeno que quizás no se dos c a s t . , 1 . , alq. ó casa decampo, ignorándose el modo , á
observa ni aun en las pestes mas asoladoras. Lejos de dismi- poder de D . Pedro Zapata. Los herederos de Zapata los ven-
nuir esta maléfica influencia de los arroces con el t i e m p o , se dieron al rey D. Jaime II. En 1 0 de las calendas de diciembre
sostiene en el mismo estado, sino mas cruel, como lo hace de 1 3 0 0 , dicho rey D. Jaime y la reina doña Blanca, lo e n a -
conocer la observación de que en el año 1 7 9 5 el número de genaron en favor de D. Santiago de Bomani , quien fue de-
vec. de Alberique era 5 6 0 , y los mas recientes datos de pobl. capitado en 1 3 4 8 como uno de l o s conjurados de la l i g a , y
que el Gobierno posee (Estadística Municipal de 1 8 4 4 ) , le dan confiscados sus bienes, y vendidos después en 2 0 0 , 0 0 0 suel-
9
j» ?, á saber: un aumento de 3 7 vec. en 4 9 años; sin e m - dos valencianos por el rey D. Pedro IV de Aragón, á Airovia,
bargo de la numerosa concurrencia de nuevos h a b . que to- viuda de aquel, la cual casó en segundas nupcias con el con-
dos los años se advierte, y de su sit. topográfica meridional. sejero D. Raimundo de Rioseco. En esta época tenia el puc-
:m ALB ALB
dos y testamentos de los reyes, que el Consejo de Castilla, eu
blo de Alberique uu anejo, el 1. de la Foya, del cual no que-
su vista pronunció sentencia definitiva favorable á la preten-
da en el d¿a mas que el nombre, y aun este alterado en el
sión de Alberique en 28 de julio de 1804: de esta sentencia
de Foyeta, que se da á una porción de terreno destinado á
suplicó el duque inútilmente; pues fué confirmada por el
arrozales en el térm. de Alberique, sit. ámedio'cuartoleg., que
Tribunal Supremo de Justicia en 14 de octubre de 1836, to-
es precisamente el punto donde existió dicho pueblo de la
mando posesión la Corona de aquel sen. por medio de sus
Foya, ni otra noticia sino que en la citada época sus v e c . , asi comisionados de Amortización á principios de 1837; de modo
como los de Alberique, eran todos moros. Vendióse después
que lo que podia disfrutar el pueblo, sacudido el pesado yu-
este estado por el rey D. Juan I de Aragón en 15 de junio
go, con dicha sentencia, quedó á favor de otro dueño, sin que
de 1387 por 22 mil sueldos barceloneses, con el pacto espre-
el ayunt. d é l a v. pudiera hacer mas por entonces que protes-
so de retracto etc., á Gimen Pedro de Árenos su consejero y
tar contra aquel acto. Siendo Alberique uno de los pueblos que
camarlengo. En el año 1445, por las cuestiones que tenian
con mas ardor abrazaron la defensa de las instituciones libe-
continuamente los moriscos, fue confirmada por D. Alonso rales en las épocas del 1820 y 1834, ha sufrido en ambas to-
V de Aragón, en 6 de marzo, la jurisd. civil y criminal, me- das las calamidades que han llevado consigo las vicisitudes
ro y misto imperio, con toda la potestad de horca y cuchi-
políticas. En la primera fueron encausados y encarcelados una
llo de los I. de Alberique y de la Foya, que su consejero Luis
porción de personas acomodadas y de propietarios, siguién-
Cornell pretendía pertenecerle como á Señor terr., cuyo de
dose de aqui la ruina de muchas familias: en la segunda los
recho habia adquirido ignorándosela época y modo. Por deu-
partidarios del Pretendiente, atraídos por la fertilidad y rique-
das del propietario fueron vendidos, como fincas libres, en 1584
za del pais, no menos que enconados contra las opiniones p o -
á pública subasta por la corte civil de Valencia, y las adqui- líticas de sus pobladores, saquearon repetidas veces el pue-
rió D. Pedro Maza de Lizana, de cuyas manos pasaron á otras. blo , atropellando á sus h a b . , y llevándose prisioneros á
En 1604 atendiendo á las desavenencias continuas de los mo-
Moreda veinte y tantos, de quienes murieron algunos, sal-
ros de dichos 1., las Cortes de Valencia, por el rey D. Feli-
vándose otros después de padecer la mas horrorosa miseria.
pe III, mantuvieron al duque del Infantado, á quien habia
Las armas de la v. son un moral, sin que se sepa su origen.
venido á parar aquel estado, sin que se sepa cómo, en la po-
sesión de su jurisd., que decia corresponderle. Espelidos de ALBEBITE: 1. con ayunt. de l a p r o v . , aud. terr., c. g. y
España los moriscos, Alberique y otros pueblos de sus inme- dióc. de Zaragoza (10 leg.), part. j u d . y adm. de rent. de Bor-
diaciones quedaron d e s p . , y con este motivo en 1612 fue- ja (1): SIT. en una llanura combatida por todos los vientos, y
ron llamados para su repoblación vec. de otros pueblos. y á en medio de los r. Huecha y Luchan, que pasan á corta dist.
los que acudieron, en número de 164, se les repartieron tier- el primero por la izq. y el segundo por la der. del pueblo : su
ras en enfitéusis bajo ciertos pactos. En 15 de noviembre de CLIMA es generalmente sano, si bien se padecen algunos calar-
1614 donó el Rey á D. Juan de Mendoza, duque del Infanta- ros y dolores de costado: tiene 40 CASAS de mala construcción
do , todas las tierras que los moriscos espulsados habian po- distribuidas en varias calles irregulares; una escuela de pri-
seído, como terratenientes de los térm. de Játiva, Castellón y meras letras, dotada con cinco cahíces de trigo, a l a que asis
Alcira, en recompensa, según se dijo, de los daños causados ten 8 niños: y una igl. parr. bajo la advocación de S. Juan
por la espulsion. Por la despoblación de Alasquer, acaecida Bautista, servida por un cura párroco, con el título de prior, y
durante la guerra de Sucesión., los vec. de este pueblo pa- cuyas vacantes proveía el Gran Castellan de Amposla: fuera
saron á vivir á Alberique y Masalaves; sin embargo, la igl. del pueblo, en parage medianamente ventilado, está el cemen-
quedó subsistente hasta el año 1781, en que á consecuencia terio : su TÉRM. confina por el N . con el de Magallon; por el
de la visita fue inutilizada y trasladados sus efectos á la de S. con el de Fuen de Jalón; por el E. con el de bureta, y por
Alberique. También acreció el 1. de Alberique con la des- el O. con- el del Pozuelo, y dista de todos 1 hora escasa: el
población de Alcocer. Motivaron esta, como y a se insinuó ar- terreno participa de monte y huerta, cultivándose unas 100
riba, las fuertes avenidas de los r. Júcar y Albayda , que sa- cahizadas de aquel y 200 de esta: el primero es de secano y el
liendo de madre, inundaron á Alcocer, llegando el agua hasta segundo se riega con las aguas de los mencionados r. Huecha
dentro de las calles de Alberique, quedando aquel pueblo ais- y Luchan, que marchan de O. á E., y que aunque no muy
lado por espacio de dos ó tres dias: en estos apuros los vec. abundantes, son perennes, y sirven también para el surtido de
de Alberique les prestaron un servicio inapreciable; montaron los vec. y para dar impulso á un molino harinero que se en-
en caballos, y nadando les socorrieron con pan y viandas, y cuentra en su jurisd., en la cual hay también una deh. de pas-
aun les fueron sacando y trasladando á sus casas, no ocur- to para los ganados: sus CAMINOS son locales, y aunque por to-
riendo mas desgracia que la de una familia que vivia en el dos transitan carros se hallan en mediano estado: la CORRES-
estremo del pueblo, cuya casa recibía de lleno el ímpetu de PONDENCIA se recibe por Magallon los domingos, martes y
las aguas. Amedrentados los hijos de Alcocer con la noticia viernes, y se despacha los martes, jueves y sábados: PROD.:
que se propaló, de que iba á acaecer otra inundación, aban- t r i g o , cebada, l i n o , cáñamo y judias: tiene algún ganado la-
donaron el pueblo y se fueron á vivir la mayor parte á Al- nar y sobre 24 caballerias de labor: su caza se reduce á la de
berique. De una circunstancia análoga nació, según se asegu- perdices y conejos, que no es abundante, y la pesca á algunas
ra, la etimología que dan algunos al nombre de Alberique. madrillas ó barbos pequeños en los repetidos r. IND. Y COMER-
Con los hab. de Alasquer, los de Alcocer/los de Paixarella, del CIO: la esportacion de los frutos sobrantes á los mercados de
cual no se conserva tampoco otra cosa que el nombre del borja, Magallon y Zaragoza, é importación de aceite y géne-
terr. que ocupaba, con los de otras ald. y c a s . , su agrada- ros colonia e s : POBL. 40 v e c : 200 alm.: CONTR.: paga por to-
ble temperatura y feracidad de su suelo, adquirió una pobl. dos conceptos 10,000 r s . v n . Celebra su fiesta á San JuanBau-
respetable y grande incremento su riqueza. En quieta y pa- lisla el dia 24 de j u n i o , y otra m u y solemne al S m o . Sacra-
cífica posesión de este s e n . , continuaba la casa del Infanta- mento en el domingo anterior al del Carnaval, porque en 17 de
do cobrando por cada hanegada en cultivo 6 m r s . ; del arroz, de febrero de 1642 robaron tres ladrones el copón del sagrario con
cada 12 montones 2 y la octava parte de otro; d é l a aceituna de sus formas, que después se restituyeron en el 1. de Malón,
11 barchillas 2; del trigo, cebada y habas de 4 partes 1, y la y las trasladó á Alberite el deán de Tarazona con mucha
octava parte de otra; del maiz y algarrobas de 5 partes 1; déla pompa y acompañamiento. Este pueblo fué de la corona
hoja 4 rs. 8 mrs. por cada 15 a.; de la alfalfa 4 rs. 8 mrs. por real hasta el año de 1132 en que se dio á los templarios
hanegada; del vino 26 mrs. por cántara, y por laudemio, pa- con los 1. de Cabanas y Ambel, en recompensa de Borja y Zu-
gando dentro de un mes, 1 real por libra del precio de la venta, rita. Después pasó á la religión de San Juan de Jerusalen, y
1 1 / 2 pasado aquel plazo; hasta que habiendo pedido la encomienda de Ambel, que percibía sus diezmos.
misma v. ser incorporada ala Corona, dio motivo al ruidoso
ALBERITE: v . con avunt. en la prov. adm. de rent. y part.
pleito que con tanto tesón como constancia sostuvo por es-
jud. de Logroño (1 leg.)*aud. terr. y c . g . de Burgos (22), dióc.
pacio de cerca de 70 años, comprometiéndose al pago de los
de Calahorra Í7): SIT^ á la márg. der. del r. Iregua, sobre una
200,000 sueldos valencianos (106,666 rs. 22 2/3 mrs.) que
pequeña eminencia, donde la baten principalmente los v i e n -
constan en la escritura de adquisición otorgada en 20 de fe-
tos de E. y O., el CLIMA es templado y bastante saludable; sin
brero de 1348, y los 22,000 (11,733 rs. 11 1/3 mrs.) de la
embargo, en ciertas temporadas suelen desarrollarse algunas
de 15 de junio de 1387, cantidades por que se enagenó, y ale-
calenturas intermitentes. Forman la pobl. 165 CASAS, una car-
gando tan poderosas razones , apoyadas en documentos au-
nicería, posada, taberna, cárcel pública, y la casa munici-
ténticos tan fuertes, y en tantas leyes y pragmáticas, acuer-
pal , en cuyo recinto se halla un reducido local para la escuela
ALP> ALB 323
de primeras letras (4.* clase), dotada con 3,200 rs.; de los cua- cion de uno carretero que conduce á Barbastro. PROD. : trigo,
les satisface 1,000 la fáb. de la i g l . , 220 el fondo de propios, cebada, centeno, legumbres, vino y poco aceite; ganado
y el resto los padres de los 50 niños de ambos sexos que con- lanar y cabrío: PORL. 35 v e c . : 240 a l m . : CONTR. 5,739 rs. 12
curren áella. Hay también una igl. parr. bajo la advocación de mrs. En 1219, D. Bodrigo de Lizana se apoderó de esta pobl.
San Martin, servida por un cura párroco, y dos beneficiados y de su señor, D . Lope'Albero, á quien llevó preso al cast.
patrimoniales, un sacristán y un organista: el curato es per- de Lizana. El rey tomó su defensa; puso sitio á Albero, y se Je
petuo y se provee por el diocesano en concurso general. Al E. rindió á los dos dias.
y 200 varas del pueblo, hay una ermita dedicada á Sta. Maria, ALBERO-BAJO: 1. con ayunt. d é l a p r o v . , intendencia,
que antes era de capellanía y en la actualidad pertenece al adm. de rent., part. jud. y dióc. de Huesca (2 leg.), aud. terr.
Estado. Confinad TÉRM. por Ñ . á 1/4 de leg. con el de Yillame- y c. g. de Aragón (Zaragoza 12): SIT. á la izq. del r. Flumen
diana, por E . á 1 con el de Muriílo, por S. á 1/2 con los de á dist de (1/2 hora), en una dilatada llanura libre á la i n -
Clavijo y Albelda, y por O. con el de Lardero dist. 1/4. Den- fluencia de los vientos, con cielo alegre, estendido horizonte
tro del mismo brotan dos fuentes de aguas escasas y duras al y CLIMA saludable. Forman el pueblo 33 CASAS de regular al-
paladar. El TERRENO es m u y delicioso, con un plantío en la v e - tura distribuidas en calles limpias aunque sin empedrar, y
ga de mas de 3,000 chopos, y aunque tiene bastante tierra una de ayunt. que sirve también para escuela de primeras
inculta por su mala calidad y por ser desaguadero de las que letras á Ta que asisten de 12 á 16 niños: el maestro, dotado
están mas elevadas, abunda de muchos trozos de huerta que con 320 r s . , cobra del fondo de propios: tiene también un
se riegan con las aguas del Iregua, tomadas en el térm. de Al- horno de pan cocer, tienda de abacería y panadería: una
belda , y conducidas por una acequia que hasta su fin en el igl. parr. bajo la advocación de Ntra. Sra. del Bosario, servida
de Murillofertiliza mas de 3,000 fan., cuyos propietarios tam- por un cura párroco y un sacristán, que este nombra, cuyo
bién lo son del riego y contribuyen para la conservación del edificio es de piedra con tres altares en el interior, pintados
mismo, con uno ó dos y medio rs. por fan. según la calidad de en la pared: ocupa una pequeña altura que domina el resto
estas. El curso del Iregua en este térm. es m u y variable y oca- a
del pueblo: el curato es de 3 . clase y lo nombra el duque
siona graves perjuicios con sus avenidas: en frente de la pobl. de Villahermosa, que ejerce el derecho de patronato; el vecin
tiene un puente de barda y madera con dos ojos, y tan poco dario se surte para beber, abrevadero de los ganados y usos
sólido que es preciso renovarle en casi todas las crecientes del domésticos, de las aguas de unas balsas inmediatas al cas., las
r.: el CORREO se recibe de Logroño por medio de un balijero; cualesse secan cuando hay escasez de lluvias, causando consi-
llega y sale los lunes y viernes. PROD.: trigo, cebada, avena, derables perjuicios por la dist. á que tienen que ir á buscar e 1
vino de mala calidad, aceite, cáñamo, lino, legumbres y agua: confina el TÉRM. por el N . con el de Alberó-Alto, por el
frutas: cria ganado lanar churro, que podría aumentarse por E. con el de Callen, por el S. con el de Uson, y por el O. con
la mucha abundancia de pastos, y el número de bueyes nece- el de Piraces. El TERRENO, llano en general, es de mediana ca-
sarios para la labranza, codornices y alguna pesca menuda en lidad, y todo de secano por la profundidad y dist. á que trae
el r.: IND.: filatura y tejidos de lienzos caseros, un molino el r. FÍumen su cauce; carece de bosques, el terreno inculto
harinero, y una fáb. de aguardiente.: COMERCIO : únicamente cria solo yerba: PROD.: trigo, cebada, centeno, avena, poco
el de esportacion de vinos para surtido de los pueblos inme- v i n o , ganado lanar, cabrio, y corto número de cab. de caba
diatos, POBI.. 170 v e c : 650 alm.: CAP. PROD. 3.085,800 rs. llar v v a c u n o : POBL. 32 v e c , 9 de catastro, 158 alm.: CONTR.
IMP. 123,432 : CONTR. 16,959 rs. 2,869 rs. v n .
ALBEBIZA: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Miranda ALBEBOLA: 1. con ayunt. de la prov. y adm. de rent. de
y felig. de Belmonte (V.). Lérida (5 3/4 leg.), part. jud. de Balaguer (2 1/2), aud. terr. y
ALBERO ALTO: 1. con ayunt. de la prov., adm. de rent., c. g. de Cataluña (Barcelona 23 1/4), arciprestazgo de Ager:
part. jud. y dióc. de Huesca (2leg.), aud. terr. y c. g. de Ara srr. al pie de un monte que forma cord. de O. á E. hasta 'tra-
gon (Zaragoza 12): srr. en llano al pie de un monte de poca gó, donde queda cortada por el r. Noguera Ribagorzana, y al
altura, pero m u y escabroso : le combaten todos los vientos, y estremo de un llano por la parte del S. el cual termina en
su CLIMA es bastante sano, si bien suelen desarrollarse algunas dicho monte, cuya elevación es de 2,000 varas. Combátenla
calenturas tercianarias. Forman la pobl. 59 CASAS distribuidas todos los vientos, y su clima , aunque frió , es bastante sano,
la mayor parte en calles limpias, aunque sin empedrar, y en no conociéndose otras enfermedades comunes que algunas
una plazuela de 20 varas de long. y 10 de l a t . : otras casas calenturas catarrales de carácter benigno. Tiene 10 CASAS de
hay separadasá corta dist. del grupo principal. También hay un solo piso y escasa comodidad, reunidas en un grupo de fi
escuela de primeras letras, dotada por el fondo de propios, á la gura triangular; y una igl. parr. dedicada á S. Antonio de
que asisten de 12 á 16 alumnos, y una igl. parr. dedicadaá la Padua, cuya fiesta se celebra el 13 de junio; el edificio Aunque
Natividad de Ntra. Sra., cuya fiesta se)celebra el 8 de setiem- m u y sólido es pequeño, pues apenas podrá contener unas l o o
bre, tiene por anejo un oratorio público situado en el cast. de personas: sirve el culto un cura párroco, cuya plaza provee
Corlónos; sirven el culto un cura párroco y un sacristán nom- el arcipreste mediante oposición en concurso general: anti-
brado por aquel; el curato de tercer ascenso se provee en con- guamente esta parr. era sufragánea de la de Tragó, pero hará
curso general por S. M. ó el diocesano, según los meses en unos 50 años que los v e c . solicitaron del arcipreste la indo
que ocurre la vacante; el cementerio ocupa un parage venti- pendencia de su igl. y la creación del curato perpetuo, por-
lado. Junto á la igl. se eleva un peñón redondo y tajado per- que el párroco de Tragó se resistía á servir dicha sufragánea,
pendicularmente por todos lados, sin otro acceso que una pe- de lo cual dimanaban graves perjuicios, siendo el principal
queña abertura practicada pocos años ha, y tan estrecha que el abandono en que se tenia á estos hab. en materias religio
apenas puede pasar por ella una persona; en su cima está el sas. Contiguo á la parr. se halla el cementerio, en parage ven
campanario de la parr., cuya elevación, sólida y elegante fab., tilado. Hacia el S. y dist. 1/8 de horade la pobl. ,brota una
escitan la curiosidad de todos los transeúntes que llegan al fuente de aguas esquisitas, que aprovechan los v e c para sur-
pueblo: antiguamente en el sitio que ocupa la torre habia un tido de sus casas, abrevadero de sus ganados y bestias d»
fuerte ó torreón circuido de muralla, cuyos vestigios se con- labor. Confina el TÉRM. por N . y O. con el de Milla á 20 pasos
servan, el cual en aquellos tiempos debió ser inespugnable en la primera dirección, y 1/4 de hora en la segunda; por
por hallarse aislado y sin subida alguna. No m u y dist. de las E. con el de Tartareu (1/8 de hora), y por S. a igual dist.
casas h a y una ermita dedicada á S. Gínes Mártir; y aun mas con el de Os. El TERRENO es llano á escepcion de la parlo
cerca que ésta se halla un pozo bien trabajado y con esquisitas setentrional, ocupada por ol monte de que se ha hecho m é -
aguas para el surtido de los h a b . ; los ganados abrevan en dos rito : aunque de secano es bastante productivo y de buena ca-
balsas que se encuentran en el monte. Confina el TÉRM. por N . lidad: abraza 80 jornales de cultivo, 20 de ellos plantados de
con el de Monflorite, por E. con el de Novales, por S. con el viñas y olivares, lo restante del térm. está inculto y de monto
de Albero Bajo, y por O. con el d é l a s Casas, estendiéndo- bajo, donde se crian pastos para el ganado y abundancia de
se 1 1 / 2 horas en cuadro: hállase comprendido en el mismo el leña para combustible; el laboreo se hace con yuntas de m u -
cast. de Corbinos, propiedad de ü . José Otal, vec. de Almude- lar y v a c u n o , valiéndose también de la azada. La CORRES-
var. El TERRENO en generales llano, árido, y de secano; se PONDENCIA se recibe en la a d m . d e Balaguer por medio do,
cultivan como unas 600 cahizadas, lo demás sirve de pasto cualquier vecino que pasa á dicho punto en los dias de
para los ganados, y cria alguna mata baja para combustible. mercado. PROD.: t r i g o , cebada, a v e n a , mucho centono,
Los CAMINOS casi todos son loeales y de herradura, á escep- poco vino y aceite: cria ganado lanar y cabrío; hay ahun-
324 A L B A L B
d a n t e caza de l i e b r e s , conejos y p e r d i c e s , con algunos lobos rida ( 3 leg.), part. jud. y oficialato de Balaguer ( 2 ) , aud. terr.
y z o r r a s . COMERCIO : el de esportacion de frutos sobrantes y c. g . de Cataluña (Barcelona 2 2 1 / 2 ) , dióc. de Seo de Urgel:
p a r a los mercados de B a l a g u e r , y venta de ganado en las SIT. en la confluencia de los r. Noguera Pallaresa y Noguera
ferias de Berdú y G u i s o n a : POBL. 10 v e c : 3 1 a l m . CAP. Ribagorzana, al pie de un cerro en medio de 2 sierras, de las
IMP. 8 , 1 2 5 r s . CONTR. 782 r s . cuales una se levanta por el lado del N . y la otra hacia el S.;
ALBERTO (SAN) : c a s . en la p r o v . de L u g o , a y u n t . de el viento que principalmente la combate es el del N . y su
Sarria y felig. de S . Salvador de Villar de Sarria (V.): POBL. 1 CLIMA á consecuencia de las humedades que exhalan ambos r.
vec.: 5 alm. es bastante propenso á fiebres cuartanarias. Tiene 2 0 0 CASAS
ALRERUELA DE LA L I E N A : 1. con a y u n t . de la p r o v . d e distribuidas en varias calles y algunas plazuelas, una escuela
Huesca ( 4 1 / 2 leg.), p a r t . j u d . y a d m . de rent. de Barbastro de primeras letras á la que asisten sobre 3 0 niños, cuyo maes-
( 3 1 / 2 ) , a u d . t e r r . y c. g. d e Aragón (Zaragoza 1 4 ) , dióc. de tro también enseña gramática latina álos jóvenes que quieren
Lérida ( 1 4 ) : SIT.: á la m á r g . izq. del a r r o y o llamado Isuela en dedicarse á este estudio; y una i g l . parr. dedicada á la Asun-
m e d i o d e 2 barrancos circuidos de m o n t a ñ a s ; le c o m b a t e n ción de Nlra Si*a. servida por un cura párroco y 3 beneficia-
p r i n c i p a l m e n t e los vientos del N . , p o r c u y a razón y la proxi- dos; el curato de la clase de vicarias es de térm., y se provee
m i d a d de la sierra el CLIMA es frió y algo propenso á enfer- por S. M. ó por el dióc. según l o s meses en que v a c a , y los
m e d a d e s de pecho y p u l m o n i a s . Tiene 6 2 CASAS de m e d i a n a íieneficios son de sangre ó de familia; es aneja de esta parr.
fáb. distribuidas en calles p e n d i e r e s , pero limpias y de buen la de Camporrells, c u y o s v e c . concurren á formar el ayunt.
p i s o , casa consistorial en la cual está la cárcel y la h a b i t a - de Albesa. Próxima al pueblo h a y una ermita de poco interés,
ción para el m a e s t r o de p r i m e r a s letras, dotado con 1 , 0 0 0 r s . y dist. 1/2 leg. brota una fuente, cuyas aguas aprovechan los
del fondo d e p r o p i o s , á c u y a escuela concurren 1 5 a l u m n o s : vec. cuando las de los r. mencionados bajan turbias. Confina
una igl. p a r r . bajo la advocación de S . Nicolás de B a r i , ser- el TÉRM. por N . con el de Castelló de Farfaña, por E. c o n el
vida p o r 1 c u r a , 2 capellanes, y u n sacristán q u e también de Menarques, por S. con el de Camporrells, y por O. con el
hace de c a m p a n e r o n o m b r a d o p o r el p á r r o c o ; el c u r a t o es d e de Portella; puede calcularse su estension de 1/2 hora en to-
entrada y de p a t r o n a t o del Comendador de S. J u a n de J e r u - das direcciones; el TERRENO, aunque en general áspero y des-
salen. También h a y en la p a r t e m a s elevada del pueblo u n a igual es m u y fértil y productivo, especialmente en la parte
e r m i t a dedicada á S t a . O r o s i a , y fuera del m i s m o á corta comprendida entre las márg. de los dos espresados r., cuyas
dist. en un collado otra titulada de S . G r e g o r i o , a m b a s abier- aguas fertilizan varios trozos de aquella; a b r a z a d térm. 2 , 4 0 0
a
tas al culto p ú b l i c o . El cementerio ocupa u n p a r a g e bien ven- jornales, de los cuales se cultivan 2 0 0 de 1. calidad, 5 0 0 de
A A
tilado. Confina el TÉRM. p o r N . con el de Bierge ( 1 leg.), p o r 2 . y 1 , 0 0 0 de 3 . : las mejores tierras se destinan á cáñamo y
E. con el de Badiquero ( 1 / 2 ) , p o r S. con el de Adahuesca t r i g o , las medianasá centeno, cebada, viñas y olivares; y
(igual dist.), y p o r O . con el de Abiego ( 1 ) ; b r o t a d e n t r o del las mas flojas se emplean en avena y escandía; de los 7 0 0
m i s m o u n a fuente c u y a s a g u a s de b u e n a calidad a p r o v e c h a n jornales de tierra inculta no puede beneficiarse cosa alguna
los v e c . p a r a surtido d e sus casas. El TERRENO, quebrado en por su naturaleza áspera y estéril; en ella, asi como en el resto
general, es de m e d i a n a calidad, a u n q u e escaso de aguas p a r a de los montes, se crian pastos, árboles silvestres y arbustos, y
el r i e g o , p u e s el a r r o y o Isuela tiene el cauce tan profundo, en las orillas del regadío algunas moreras; las labores se h a -
q u e a p e n a s , y esto con m u c h o t r a b a j o , se consigue beneficiar cen con yuntas de vacuno y mular , y con azada en aquella
con s u s a g u a s 3 cahizadas de t i e r r a , y d a r i m p u l s o á las r u e - parte del terreno que no es susceptible del arado: PROD.: trigo,
das de un molino h a r i n e r o . Carece d e m o n t e a r b o l a d o y la cebada, centeno, a v e n a , v i n o , aceite, legumbres, cáñamo,
tierra inculta es totla de p r a d o s y pastos n a t u r a l e s : en la de seda, hortalizas y frutas, aunque en corta cantidad: cria g a -
labor se crian considerables viñedos y olivares. H a y d o s nado lanar y cabrio, y el necesario para la labranza: IND.: un
CAMINOS ; u n o q u e conduce desde el vaíle de Bodellar á Bar- molino harinero, otro de aceite y dos telares de lienzos ordi-
bastro , y o t r o q u e dirige desde Biergue á dicha c , a m b o s en narios: COMERCIO el de esportacion de frutos sobrantes del
r e g u l a r e s t a d o . L a CORRESPONDENCIA se recibe de Lascellas pais é importación de géneros coloniales: POBL.: con Campor-
por medio d e b a l i j e r o : llega los m i é r c o l e s , lunes y sábados, rells 7 0 v e c : 4 1 0 a l m . : CAP. IMP. 1 3 0 , 2 6 6 rs. El abad
y sale los m a r t e s , viernes y d o m i n g o s . PROD.: poco trigo, de S. Cucufate reduce á esta pobl. la ant. Beseda , de
c e n t e n o , m o r c a c h o , c e b a d a , e s c a ñ a , y bastante a c e i t e , vino, los castellanos; pero esta región de la España oriental de-
y a l g u n a s h o r t a l i z a s : eria ganado lanar y cabrio: IND: a d e - jaba m u y fuera de sí la actual Albesa, sentada en el pais de
m a s del molino h a r i n e r o y a mencionado h a y otro d e aceite. los Ilergetes ( V . BESEDA). En 1 0 0 3 D . B a m o n , conde de Bar-
POBL. 3 6 v e c : 272 a l m . : CONTR. 7 , 6 5 2 r s . 16" m r s . celona , aprovechando la debilidad de los africanos, les buscó
y les derrotó en esta p o b l . , y recobró las tierras perdidas por
ALBERUELA DE TURO: 1. con a y u n t . de l a p r o v . , intenden- su padre. En la rendición d é l a plaza de Lérida, hecha al con-
cia, a d m . de r e n t . y dióc. de Huesca ( 4 leg.), p a r t . j u d . de Sa- de D. Bamon Berenguer III, en 1 4 de noviembre de 1 1 2 0 , iba
r i ñ e n a ^ ) , a u d . terr. y c . g . de Aragón (Zaragoza8): SIT. en lla- comprendido también el cast. de Albesa. Vuelto al libre
no á la falda d e u n cerro combatido p o r todos los vientos menos imperio de m u s u l m a n e s , lo reconquistó en 1 1 4 9 el conde de
p o r el d e l O . , con CLIMA m u y s a n o . Tiene 30 CASAS y u n a igl. U r g e l , vasallo del de Barcelona, D . Bamon BerenguerIV;
p a r r . bajo la advocación de S. J u a n E v a n g e l i s t a , servicia p o r era plaza de mucha importancia. El r e y D. Alonso confirmó
u n c u r a p á r r o c o , u n capellán y u n sacristán n o m b r a d o p o r su feudo á dicho conde.
A
a q u e l . El c u r a t o es d e 2 . clase y lo provee S. M. ó el dioce-
sano s e g ú n los meses en q u e v a c a , pero s i e m p r e p o r oposi- ALBET (también se escribe AUBET); 1. de la prov. de Lé
ción en c o n c u r s o general. F u e r a de la pobl. y como á m e d i o rida ( 2 0 l e g : ) , part. j u d . , dióc. y oficialato mayor de Seo de
c u a r t o de dist., h a y u n pozo de a g u a d e b u e n a calidad, de Urgel ( 2 ) , aud. terr y c. g. de Cataluña (Barcelona 3 6 ) , jurisd.
la cual se s u r t e el v e c i n d a r i o : encima del cerro á c u y a falda y ayunt. de Vilamitjana (1): SIT. al O. de Castellbó , eii cuyo
se h a dicho q u e el pueblo se h a l l a sit., h a y u n a e r m i t a dedica- valiese halla enclavado, en terreno montuoso, con libre venti-
da á N t r a . S r a . del Castillo, sin r e n t . p a r a el culto y r e p a r o s , lación, y CLIMA, aunque destemplado, bastante saludable. Tie-
p e r o p a r a todo suple a b u n d a n t e m e n t e la piedad de los h a b . : en ne 15 CASAS de mala fáb. y poca comodidad; y una igl ser-
la c u m b r e del espresado cerro se ven las ruinas de u n edificio vida por un vicario nombrado por el cura del 1. de Sendes, de
de construcción r o m a n a , s e g ú n manifestación h e c h a p o r m u - cuya parr. es sufragánea. El TERRENO está cubierto de bos-
chos q u e h a n observado s u s vestigios. Confina el TÉRM. p o r el ques y matorrales donde h a y algunos buenos pastos; la parte
N .con el d e Uson (1/8 de l e g . ) , p o r el E . con el m o n t e redondo destinada al cultivo PROD. t r i g o , avena, cebada, patatas y
de T u b o , p o r el S . con t é r m . de Lalueza y p o r el O . con el legumbres; críase en él ganado v a c u n o , de cerda, lanar y ca-
m o n t e redondo de Sodeto, todos á igual dist. q u e el 1.*. El b r i o , y h a y caza mayor y menor: POBL. 1 5 v e c ; 6 8 a l m . ;
TERRENO, p a r t e llano y p a r t e m o n t u o s o , es de m e d i a n a calidad CONTR. con Vilamitjana (V.).
aunque de s e c a n o ; n o cri a m a s árboles q u e o l i v o s , p e r o m u y ALBETA: 1. con a y u t . de la prov., aud. terr. y c. g. de Za-
buenos y fructíferos: s u s m o n t e s están cubiertos de espárta- ragoza ( 1 2 l e g . ) , part. jud. y adm. de rent. de Borja ( 1 / 2 ) ,
les y otras yerbas de p a s t o : PROD.: t r i g o , c e b a d a , a v e n a , cen- dióc. de Tarazona ( 4 ) : SIT. en terreno desigual, combatido
t e n o , e s p a r t o , aceite y g a n a d o l a n a r : IND.: u n m o l i n o h a r i n e - por todos los vientos, y particularmente por los del N . , que
ro y la elaboración de e s p a r t o o r d i n a r i o : POBL .: 37 v e c . : 1 4 5 hacen su CLIMA saludable, aunque á las veces se desarrollan las
a l m . : CONTR. 4 , 4 6 3 r s . 32 m r s . enfermedades del tifus y catarros propios de la estación. For-
A L B E S A : v . con a y u n t . de la p r o v . y a d m . de r e n t . d e L é - man el pueblo 4 2 CASAS distribuidas en varias calles. Deaque-
ALB ALB 325
Has, la única notable es la de Doña Maria Sarria. Hay una igl. buques en el astillero que con dos directores se halla estable-
parr. bajo la advocación de Santiago Apóstol, servida por uu cido en este arrabal: (V. BILBAO.)
cura que nombra S. M. ó el diocesano, según los meses en ALBIA: (V. A L V I A . )
que vaca y siempre por oposición en concurso general. Tiene ALBIANO: (V. CICOE INSULOE).
una fuente llamada el Medio Vino, y otra en el térm. denomi- ALBIASU (también se escribe ALVIASU): 1. del ayunt. valle
nada de la Caldesera, de media teja de agua salada que viene y corriedo de Larrun, en la prov. aud. terr. y c. g. de Navarra,
entre viñas. Confina con Borja (1/2 leg.), en cuya jurisd. está part. j u d . , merid. y dióc. de Pamplona (6 1/2 leg.), arcipres-
enclavado, como barrio que fué de aquella, y sus privilegios tazgo de Araquil: SIT. en la parte mas elevada de ía prov. en
son comunes. El TERRENO participa de huerta y monte , este un llano rodeado de montañas, con libre ventilación y CLIMA
árido y seco y aquella lina; corren por él á la izq. del pueblo saludable. Tiene 6 CASAS de mediana fáb. y una igl. parr. ba-
los arroyos Huecha, Marbadon y Luchan, que reúnen sus aguas jo la advocación de S. Lorenzo, servida por un cura titulado
en Aiberi te y siguen con el nombre del primero hasta entrar abad. Confina el TÉRM, por N . con el de Azpiroz (1 leg.), por
en el Ebro por Mallen. Los CAMINOS son los que conducen á E. con el de Lecumberri ( 1 / 4 ) , por S. con el de Iribas (1/2), y
Borja y Tarazona, Magallon y Zaragoza en regular estado, y por O. con el palacio de Eraso á igual dist. El TERRENO aun-
la CORRESPONDENCIA se incluye en las listas de la adm. que escaso de aguas , pues no h a y otras que las de lluvia, y
de Borja, donde v a á buscarse los martes, viernes y do- algunos cortos manantiales que aprovechan los hab. para sur-
m i n g o s , y se despacha los martes, jueves y sábados : PROD. tido de sus casas, y otros usos agrícolas , es de buena calidad
trigo, cebada, avena , v i n o , hortalizas y legumbres, todo y bastante fértil: PROD.: trigo, cebada, a v e n a , yerbas de pas-
en poca abundancia. Cria ganado lanar y caza de perdices; t o , combustible, legumbres y hortaliza: cria ganado lanar y
la pesca se reduce á pequeñas madrillas: IND.: un molino ha- cabrio, y el necesario vacuno y mular para la labranza:
rinero, un batan de paños y varios vec. que se dedican á es- POBL. 10 v e c , 64 alm.: CONTR. con su a y u n t .
padar lino y c á ñ a m o , con cuyo objeto pasan á Borja todo el ALBID: fort. de la España árabe, á media jornada de Lor-
ano: COMERCIO: el que se hace en una tienda de comestibles, y c a , según el Y a h y a , sobre un picacho inaccesible, N E .
la eslraccion, aunque insignificante, de los pocos prod. que so- de aquella c . , como se infiere de Ebn-Abd-el Halin. El Cid
bran del consumo: POBL. 36 v e c : 222 alm.: CAP. PROD. 780,000 Campeador se apoderó de ella. Era rayana del sen. de F]l
r s . : CAP. IMP. 47,500 r s . : CONTR. 8,249 rs. 22 m r s . Motamed, y á l o s valientes que encerraba, se debió el poco
ALBI: v. con ayunt. en l a p r o v . , adm. de rent. y part. efecto , que tuvo la correria de Ebn Abed en el terr. de Mur-
jud. de Lérida (6 leg.), aud. terr. y c. g. de Cataluña (Barce- cia. Beconciliado el Cid con el rey Alfonso, recibió de este
lona 25), dióc. de Tarragona (7 1/2): SIT. en el declive meri- monarca un auxilio considerable de caballos, ginetes, y fle-
dional de una montaña, donde la baten principalmente los cheros , para redoblar las correrías en los estados de El Mo-
vientos de N . y S . : goza de CLIMA m u y saludable. Es uno de tamed , que habia sido el motor de la venida de Yusuf. De.
los pueblos que componen el terr. llamado las Garrigas. este cast., dicen las crónicas árabes, caian como turbiones,
Forman la pobl. 165 CASAS, entre ellas la consistorial, y un mezclados ginetes é infantería, matando y cautivando diaria-
hospital para los pobres de solemnidad, asistido por dos en- mente centenares de fieles , tanto, que abatido el Motamed
fermeros, cuyo establecimiento no tiene otras rent. para le- escribió al emir El Moslemyn, pidiendo su auxilio , encare-
vantar sus cargas, (jue las limosnas que se recogen éntrelos ciéndole los estragos que recibía de El Kambythur (el Campea-
vec. cuando h a y algún enfermo. Tiene ademas escuela de dor) emir de los infieles, y en su impaciencia sin esperar la
primeras letras dotada con 640 rs. del fondo de propios, á. la contestación, pasó á África personalmente por ella, dando
que concurren 50 niños : una igl. parr. dedicada á la Anuncia- asi mas fuerza á la súplica. Yusuf desembarcó en España
ción de Ntra. S r a . , servida por un cura párroco y tres bene- en el mes de rabi-el awal de íSÍ(mayo ó junio de 1088): invitó
ficiados: y una capilla pública titulada de S. Cosme y S. Da- á todos los príncipes árabes á que le acompañasen en la guer-
mián. En la cima del monte, en cuyo declive se ha dicho está ra santa, citándolos para este c a s t . , ante el cual sentó sus
la v . , se halla el cast. ó palacio que habitaban los ant. S S . del reales. El Motasem el Daula, Saheb de Almería, y Ebn
pueblo, destinado actualmente á cárcel pública. Confina el Abed, de Sevilla, con sus jeques principales, y cuantas tro-
TÉRM. por N . y E . con el de Vinaixa á 1/4 de leg.: por S. con pas pudo reunir, se distinguían entre los que acudieron al
el de Vilusell á igual d i s t . , y por O. á 1 leg. con los de Cervia llamamiento; el Motasem Daula el Almeri saludó al Yusuf
y lasBorjas. El TERRENO en general es montuoso, pero fértil y en trage negro, distintivo de los Abasides, cuya supremacía
productivo, no obstante la escasez de aguas, pues no h a y espiritual reconocía Yusuf, y la ostentaba, vistiendo este color;
otras que las que fluyen de algunos manantiales que brotan en los demás conservaron el blanco, que era el de los Omiades.
las montañas, las cuales por ser esquisitas aprovechan los Fué sitiado el cast. deAlbid ó Lebit: por espacio de cuatro
vec. para surtido de sus casas, abrevadero de sus ganados y meses se redoblaron los asaltos dia y noche; pero el valor de
bestias de labor, destinándose el sobrante de las mismas para los defensores, capitaneados por el Kambithur permaneció
regar algunos trozos del terr. Abraza este 4,500 jornales; de invencible. Yusuf y Ebn Abed, desesperanzando de su conquis-
a a a
ellos se cultivan 300 de 1 . clase, 400 de 2 . y 500 de 3 . : los ta , conceptuaron mas acertado recorrer el pais , y hostilizar
restantes permanecen incultos por su naturaleza escabrosa, si las fronteras : se celebró consejo ; Abdalaziz de Murcia, el
bien en ellos se crian toda clase de árboles silvestres y bue- Motasem, de Almería, Lebun, de Lorca, y otros emires se
nos pastos para el ganado. En las tierras de labor, ademas de opusieron á que se abandonase la plaza hasta su rendición;
los cereales, h a y multitud de viñedos y olivos que aumenta Ebn Abed y Abdalá ben Balkyn de Granada sostenían, que era
la riqueza del pais y contribuyen á hacerlo mas ameno. Los perder el tiempo ante una fort. inespugnable; en el calor de
CAMINOS son locales á escepcion del que enlaza las comunica- la cuestión Ebn Abed prorumpió en invectivas contra Ebn
ciones de esta v . con la carretera de Lérida á Tarragona, el Abdalaziz , acusándole de ingrato y de inteligencia con Alfon-
cual se halla en m u y mal estado. El CORREO se recibe de la ca- so ; Abdalaziz, mozo fogosísimo , empuñó el alfange contra
ja de las Borjas por medio de balijero: llega los martes, v i e r - él; el Yusuf lo hizo prender y con grillos lo entregó á Ebn
nes y domingos, y sale los lunes jueves y sábados: PROD.: Abed; la tropa de Abdalaziz se amotinó; rescató á su emir;
trigo, cebada, avena, centeno , v i n o , mucho y buen aceite, abandonó el campamento; y empezó á recorrer la campiña,
legumbres, y algún cáñamo: cria carneros de escelente casta, privando de víveres á los sitiadores. Alfonso, enterado de esta
los cuales suelen traerse del campo de Tarragona; y el mular novedad, acudió también contra su campo con crecido ejér-
necesario para la labranza: caza abundante de liebres, conejos cito ; los musulmanes creyeron que venia auxiliado de tropas
y perdices: IND.: tres telares de lienzos ordinarios, una fáb. de El Frank, y Yusuf levantó el c e r c o , marchando hacia
de jabón duro, y otra de aguardiente : COMERCIO: el de espor- Lorca. Alfonso recogió los héroes que sobrevivían á tantos
tacion de t r i g o , vino y aceite, é importación de tejidos del padecimientos en el cast. de Albid, y lo abandonó desmante-
pais, arroz y otros frutos y géneros coloniales que los arrieros lado , por ser de imposible conservación, estando rodeado de
conducen desde el puerto de Tarragona': POBL. 132 v e c . 800 fort. mahometanas. Ebn Abed lo ocupó al punto; y en las vi-
a l m . Asciende EL PRESUPUESTO MUNICIPAL á 6,000 rs. que se cisitudes que en lo sucesivo afligieron al imperio agereno, fué
cubren por reparto entre los v e c : CAP.IMP.: 167,327 rs.: completamente destruido.
CONTR. 1 2 , 5 1 0 .
ALBIDBON: ald. en la prov. de Lugo, a y u n t . de Antas
ALBI A: barriada de la v. de Bilbao á la parte opuesta de la y felig. de Sta. Maria de Albidron ( V ) . POBL. 5 v e c : 26
n a ; sus vec. en lo general se ocupan en la construcción de alm.
326 A L B ALB
ALBIDRON DE OTERO: cas. eu la prov. de Lugo, ayunt. ALBÍN; ald. en la prov. do L u g o , ayunt. de Saviñao
d e Antas y f e l i g . d e S. Martiu de Vitlaprompe ( ¥ • • ) : POBI..y felig. de Sla. Maria de Ousende (V.): POBL 5 v e c . , 26 alm.
i v e c . , 9 alm. ALBÍN : 1. en la prov. de la Coruña , ayunl. de San-
ALBIDRON (STA. MABIA DE): felig. en la prov. y dióc. tiso y felig. de San Vicente de Ribadulla ( V . ) : POBL. 11
de Lugo (6 l e g . ) , part. jud. de Tahoada (2 1/2), y ayunt. v e c 5 3 alm.
de Antas: SIT. en un llano ventilado, y CLIMA s a n o : 9 CA- ALBINA: sierra elevada en la parte mas boreal de la
SAS distribuidas en'la ald. de Albidron, M&ncegar y Feas, for- prov. de Álava al O. de la herm. de Aramayona , part. jud.
man esta felig,, cuya igl. parr. (Sta. María;, es anejo de de Vitoria : es parte de la de S . Adrián, y continuando hasta
S. Juan de Antas, con quien confina : el iT.UUKNO es media- la de Amboto, se incorpora después con la de Gorbéa, y for-
namente fértil, y regado por los derrames de varias y buenas man la línea divisoria entre Álava y Vizcaya.
fuentes: sus CAMINOS son vecinales y m a l o s : el CORREO se ALBINA DE LAS FLORES: deh. en la prov. de Cádiz,
recibe con el de Antas: PROD.: centeno, patatas y algunos otros part. jud. y térm. de Jerez : pertenece al común de vec.
frutos: cria poco ganado, y hay un molino harinero: POBL. ALBIÑANA: 1. con .ayunt. de la prov. , adm. do rent. y
10 vec. ,,48 alm. : CONTR. con su ayunt. y matriz (V.). dióc. de Tarragona (3 l e g . ) , part. jud. de Vendrell (1), aud.
ALBIJOY (STA. MARINA DE) : felig. eo l a p r o v . de la Co- lorr. y c. g. de Rarcelona (9): SIT. en la falda de un cerro no
ruña (6 1/2 l e g . ) , dióc. de Santiago ( 6 ) , part. jud. de Or- lejos de la márg. izq. del r. Gaya: bátenle con libertad todos
denes (1/2), y ayunt. de Mesia (1/2): SIT. á la falda de una los vientos, y disfruta de un temperamento benigno y salu-
montana y der. del r. Tambre: el CLIMA s a n o : comprende dable CLIMA: tiene 140 CASAS de regular construcción, una es-
las ald. de Carballeira , Castiñeiras , Fraga de Lata, Igle- cuela de primeras letras , dotada por los fondos públicos,
sia y Ousande que reúnen unas 40 CASAS de mala construc á la que concurren de 30 á 40 alumnos, una posada pública,
c i o n : la igl. parr. (Sta. Marina), es ant. , bastante capaz y carnicería con un matadero, y una igl: parr. servida por
•con cementerio ventilado : el curato de provisión ordinaria: un cura p r o p i o , cuya vacante se provee por oposición en
CONFINA por N . con Cumbraos, por E. con Juanceda , por S . concurso general. Fuera del pueblo hay una ermita sin cosa
Celtigos, y por O. con Vitre.- el TERRENO participa de monte alguna que llame la atención. Confina el TÉRM. por el N .
y llano , arbolado de castaños, y le riegan varias fuentes y con el de La Risbal, dist. 1/2 cuarto de h o r a , por el E. á
•arroyuelos que dan impulso á dos molinos harineros: TROD. 1/4 con el de Sta. Oliva, por el S. con el de la Roda, separa-
centeno, m a í z , trigo y patatas : cria ganado v a c u n o , caba- do 1/2 hora, y por el O. á 1/3 de hora con el de Ronastre.
l l a r , m u l a r , lanar y de cerda: POBL. 55 vec. y 275 a l m . : El TERRENO en parte montuoso y en parte l l a n o , es de bas-
CONTR. con su a y u n t . (V.). tante buena calidad, y no escaso de aguas, asi para los usos
ALBILLAS : r. de la prov. de Avila : nace en las sierras domésticos, como para el riego y movimiento de las ruedas
del O. de Arenas de S. P e d r o , cab. de part. j u d . , y atra- de un molino harinero: tampoco le falta bosque arbolado y
vesando de N . á S. el térm. de Poyales del Hoyo, entra en el de mata baja para el combustible, y algunos pastos; los ár-
do la v. de Candeleda, caminando paralelamente con el r. boles frutales se dan poco , solo el olivo prospera en bastan-
Tietar de E. á O. por espacio de una hora, hasta desembocar te número. Se cultivan 300 jornales de tierra, 80 de primera
en el mismo en el punto llamado Cornichivo, 1/2 hora dist. calidad, 100 de segunda, y 120 de tercera: PROD. : trigo , v i -
de la mencionada v . , entre márg. escarpadas , y álveo are- no, aceite, legumbres, y centeno: POBL. 140 v e c . , 677 alm.:
noso: se le sacan cauces para los riegos, particularmente en CAP. PROD. 5.671,000 rs. : IMP. 182,130.
sus dos primeras log. de estension , do las tres que corre ALRIO: 1. con ayunt. de la prov. de Tarragona (8 leg.),
hasta su confluencia con el Tietar: da movimiento á diferen- part. jud. y adm. de rent. de Montblanch (3/4), aud. terr.
tes molinos harineros de Poyales del Hoyo, y á otros de pi- y c. g. de Rarcelona, y dióc. de Vich (20 1/2): SIT. al S. cn
miento; y prod* abundante y sabrosa pesca de barbos, an- medio de varios cerros, combatido de todos los vientos: su
guilas, truchas, anchoas, y galápagos : tiene dos malísimos CLIMA, aunque frió, es saludable: tiene 11 CASAS, y una igl.
puentes de madera con estribos de piedra, uno inmediato á parr. servida por un cura párr., cuya plaza se provee por
Poyales para la comunicación con Candeleda y Vera de Pla- oposición en concurso general: confina el TÉRM. por el E . á
sencia , y el otro á 1/2 leg. de la segunda v . , para ir á tier- dist. de 1/2 cuarlo de hora con el de Guardia deis Prats, y
ra do Talavera de la Reina; ambos se hallan on mal estado, por el S. á 1/4, con el de S e g u r a : el TERRENO OS áspero,
pero en el verano os vadoable el r. por cualquier punto. pedregoso, y m u y escaso de aguas ; sin embargo, no corres-
ALBILLO: monto on la prov. de Burgos, part. jud. de ponde mal á las labores: se cultivan 100 jornales de tier-
Bribiesca: srr. á 1/2 log. O. de la c. de Frias; su suelo ra, 20 de mediana calidad, y 80 de tercera: PROD.: trigo, cen-
es una piedra que no permite se crien árboles de la menor teno, cebada, y avena: POBL : 11 v e c , 47 a l m . : CAP. PROD.
utilidad, estando únicamente poblado de bojes y carrascos m u y 782,500 r s . : IMP. 38,095.
bajos y otras malezas; hay trozos que se hallan enteramente ALBIOL: 1. con ayunt. de la prov., adm. de rent. y dióc. de
pelados, efecto de su terreno árido y de mala calidad. Confi- Tarragona (5 horas), part. jud. de Valls (3), aud. terr. y c. g.
na con la v . de Villanueva de los Montes y los barriosde Tove- de Barcelona (23): SIT. en un elevado monte desde donde
ra y Quintanaseca, y se estiende en su circunferencia 2 leg. se descubre todo el campo de Tarragona ; su CLIMA es saluda-
poco mas ó menos. ble. Forman este pueblo 77 CASAS esparcidas mucha parte de
ALBILLOS : v . con ayunt. en la p r o v . , part. j u d . , aud. ellas por el térm., siéndolas menos las que se encuentran reu-
terr., d i ó c . , c. g. y adm. de rent. de Burgos (2.log.): SIT. on nidas en forma de p o b l . : hay también una igl. parr. servida
una llanura al pie de un cerro, y á la inmediación del r. Au- por un cura párroco, cuya vacante se provee por oposición
sin ; la baten los vientos N . y O . , y goza de CLIMA saluda- en concurso general. Confina su TÉRM. por el N . con los do
ble. Forman la pobl. 54 CASAS de poca altura, de construc- Samuntá, y Monreal, dist. 1/4 de hora, por el E. á 1 1/2 ho-
ción ordinaria y de escasas comodidades ; h a y casa consis- ras con ol de Alcover, por el S. con los de la Selva , Castcll-
torial, tres molinos harineros que surten á Burgos en tiempo vell y Moste dist. 1/2 hora, y por el O. á 3/4 de hora con los
de verano, una escuela de primeras letras , una igl. parr. y de Aleixar, Vilaplana y Musára. El TERRENO aunque escabro-
una fuente de esquisitas y abundantes aguas para los usos so en general, es fértil; casi por todo él se encuentran muchos
domésticos. Confina el TÉRM. por N . con el de Villagonzalo plantíos de v i ñ e d o , avellanas, olivos y otros frutales quo
de Pedernales, por E. con el Priorato de S. Pedro de la Cár- nacen en varios huertos regados con las aguas sobrantes de,
dena, por S. con térm. de Villamiel, y por O. con los de Ca- las fuentes que por un lado y otro del térm. se hallan, y con
yuela y Cabiá, dist. de la pobl. dichos lím. 1/4 de l e g . , es- las que pueden aprovecharse de las minas. Tampoco le faltan
cepto el del S. que está á la mitad. El TERRENO es de mediana bosques de pinos que sirven para diferentes obragos de m a -
calidad on lo general: pasa m u y próximo el citado r. Ausin, dera , enebros, encinas, otros árboles y arbustos; y otros
el cual llegando á S. Pedro de la Cardona, toma el nombre de mata baja donde se crian buenas y abundantes yerbas de
oe Riocabia. PROD. trigo, cebada, centeno, c o m u ñ a , legum- pasto: hay también una cantera m u y útil para la construc-
bres y ganado lanar, POPL. : 47 v e c , 155 a l m . : CAP. PROD. ción de edificios, su calidad recia, y de color amarillo m u y
1)00,800 rs.: IMP. 82,063 r s . : CONTR. 5,333 rs. 6 m r s . subido, con jaspes blancos y otros mas oscuros. Del número
total de jornales de tierra que abraza la j u r i s d . , se cultivan
ALBÍN; ald. en la prov. y dióc. de Orense, ayunt. de a
200 de 1.» c a l i d a d , 500 de 2." y 900 de 3 . Hay dos CAMINOS
Cástrelo de Miño, y felig. de Sta. María de Macendo (V.):
que son de pueblo á p u e b l o . PROD.: v i n o , aceite , avellanas,
I'OBL. 18 v e c . : 72 aira
ALB ALB 327
t r i g o , centeno, collada, avena, legumbres, hortalizas, fru- CLIMA es frió, pero s a n o : unas 7 8 CASAS dist. entre si, forman
tas, patatas, poco cáñamo, y ganado lanar en corto número: la pobl. La igl. parr. (S. Martin Ob.) reedificada en 1 7 6 7 es
IND.: alambiques de aguardiente: GOMEBCIO: el de avellanas y de una nave de 8 6 pies de l o n g . , y 3 1 de l a t . ; está servida
madera: POBL.; 7 6 v e c , 3 8 6 alm.: CAP. PROD., 3 . 4 1 2 , 2 6 3 rs.: por dos beneficiados que presenta la comunidad de religiosas
IMP. 1 0 2 , 3 6 7 . dominicas de S. Juan de Qüejana, que como patrona percibía
ALBIRES: v . en la prov. y dióc. de León ( 9 leg.), part. j u d . los diezmos; h a y en el térm. las ermitas de Ntra. Sra. y
de Sahagun ( 3 ) , aud. terr. de Valladolid, y ayunt. de Joa- Sta. Catalina Virgen y Mártir: el TERRENO , en lo general que-
rilla ( 1 1 / 4 ) : SIT. a l a inmediación de Mayorga con CLIMA sa- brado, le baña el arroyo q u e , descendiendo del mencionado
no: las CASAS deque se compone son de mediana construcción; peñascal, pasa á 5 0 pasos de la i g l . , y se une al r. de Oroz-
tiene escuela de primeras letras, cuyo maestro solo goza de co , después de dar impulso á una ferr. y á tres molinos h a -
cuatro celemines de pan mediano , trigo y centeno que le pa- rineros. PROD. , maiz , trigo , muchas castañas, manzanas y
gan cada uno de los niños queáella concurren, y una igl. parr. nueces, varias legumbres y algún l i n o : cria ganado vacu-
bajo la advocación de S. Andrés, servida por un cura párroco no, lanar y de cerda: POBL. 7 6 v e c : 4 0 0 alm'.: CONTR. (V.
ipie nombra el gobernador ecl. de León. El TÉRM. confina BILBAO.)
por N . con el de Valdespino-Vaca, por E. con el de Gallegui- ALBITE: 1. en la prov. de la Coruña , ayunt. de Mellid y
llos, por S. con el de Izagre, y por O. con el de S. Lloren- felig de Sta. María de Campos ( V . ) : POBL. 4 v e c : 2 0 alm.
te ; el TERRENO es poco fértil y por él cruza el camino de León ALBITE: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Mellid y
á Valladolid: PROD., granos, lino, pastos y algún ganado. felig. de Santiago de Jubial (V.) :POBL. 5 v e c : 2 7 alm."
POBL. 7 6 v e c , 3 0 8 a l m . : CONTR. con el ayunt. (V.) ALBITE: 1. en la prov. de la Coruña , ayunt. de Vilasan-
ALRISTUR: v . on la prov. de Guipúzcoa, dióc. de Pam- tar y felig. de S. Salvador de Barbcylo (V.).
plona ( 1 2 l e g . ) , aud. de Burgos ( 3 3 ) , c. g. de las prov. Vas- ALBITE: 1. en l a p r o v . d e la Coruña, ayunt. de Curtis y
congadas (Vitoria l ó ) , y part. jud. de Tolosa ( 1 ) : SIT. en un felig. de Sta. María de Ftsteos (V.).
\alio cercado de altas montañas; su CLIMA templado y sano. ALBITE: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. del Pino y fe-
Tiene ayunt. de por s í , y disfrutaba voto y asiento en las lig. de S. Miguel de Pereira (V.).
juntas generales, desde que Felipe III la concedió los fueros ALBITE : 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Muñios v
de v . en 1 6 1 7 : (era ald. de Tolosa). Forman la pobl. unas felig. de S. Salvador del Prado (V.).
8 0 CASAS y otros tantos cas. dispersos, entre aquellas se en- ALBITE: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Aro v
cuentra la solar y armera de A todo, y entre estos el barrio felig. de Sto. Tomé de Albite (V.).
de Arguisain. La igl. parr. (la Asunción de Ntra. Sra.), está ALBITE: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Monfero
servida por un rector y 4 beneficiados que presenta la v . : y felig. de Sta. María de Gestoso (V.): POBL'. 4 v e c . : 3 5 a l m .
el edificio es de piedra sillar, capaz y decente. El TÉRM. se ALBlTE: 1. en l a p r o v . de Pontevedra, ayunt. de Borben
estiende á una leg. de N . á S. y media de E . á O . : confina y felig. de S. Martin de Nespereira (V.).
al N E . Alquiza, por E. y S. Tolosa , y á O. Villanía : de sus ALBITE : ald. en la prov. de Lugo , ayunt. de Carballe-
m o n t e s , y de los (pie en participación disfruta con los pue- da y felig. de Sta. María de Temes (V.j: POBL. 3 v e c : 1 8 a l m .
blos v e c , se precipitan varios manantiales, y son notables ALBITE : 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. y felig. de
las siete fuentes denominadas Achisaeta, Apoiziturria, Eraus- Mcsía . S. Cristóbal ( V . ) : TOBL. 3 0 v e c : 1 2 0 alm.
t ¡ , Igueran, Irisaría , Larrarte y Lizarreta, sit. á la falda del ALBITE: ald. en laprov. de Lugo, ayunt. de Otero de B e y
collado de Aitzgorria de que se forma el riach. Otsarain, el y felig. de S. Pedro Félix de Robra (V.): POBL. 5 v e c . y
cual después de dar impulso á 4 molinos harineros, confun- 1 7 alm.
de sus aguas con las del ORIA al pasar bajo el puente cons- ALBITE : ald. en la prov. de Orense, ayunt. de Baños de
truido en el camino de rueda de Tolosa á Vitoria. El TERRE- Molgas y felig. de S. Salvador de Ranos (V).
NO es fértil y aunque montuoso y poblado de castaños, no- ALBITE (STO. TOMÉ): felig. enlaprov de la Coruña ( 1 2 leg.),
g a l e s , cerezos, r o b l e s , encinas, h a y a s , á l a m o s , olmos, d i ó c de Santiago ( 6 ) , arciprestazgo de Celtigos part. j u d .
fresnos y otros arbustos, tiene parte roturada de m u y buena de Negreira ( 1 ) , y ayunt. de Aro: SIT. en terreno montuoso:
calidad. Cruza el térm. el CAMINO de coches que desde Tolo- sus aires puros y el CLIMA s a n o : comprende los 1. de Albite,
sa , por Azpeitia, va á Bilbao y otros carretiles y de herra- Aniralle, Pedreira, Pesadoira, y Sto. T o m é : su pobl. se com-
dura , comunes con los pueblos inmediatos : el CORREO se re- pone de unas 3 0 CASAS rústicas; tiene escuela temporal de pri-
cibe en la cap. del part.: PROD. : trigo, maíz, castaña, alubia meras letras pagada por los padres de los alumnos. La i g l .
y otras legumbres, frutas y poca hortaliza: cria ganado vacu- parr. (Sto. Tomé) es bastante capaz y matriz de Sta. María
no, lanar y de cerda: h a y caza de perdices, liebres y se en- de Maroñas (V.), y el curato es de presentación lega por un
cuentran zorros. La IND. está reducida á la agricultura , y se crecido número de partícipes: su TÉRM. confina al Ñ . con la
utilizan m u y poco las buenas canteras de mármol y jaspe de montaña que la domina, por E. con pueblos de la costa y por
que abundan los montes de l'rlis y Azquendarán : POBL. 1 6 6 S. y O. con Campolongo: el TERRENO es áspero y su campiña
v e c , 8 3 3 a l m . : su riqueza terr. 4 2 , 2 3 1 r s . , y la mercantil bastante estéril, á pesar del riego que la proporcionan varias
8 , 0 0 0 : sus CONTR. (V. GUIPÚZCOA). La memoria mas ant. de esta fuentes y el riach. que, naciendo en los montes indicados y di-
v. es la carta partida con el consejo de lado Tolosa sobre la ju- rigiéndose al S. E., recibe los arroyos de Corneira y el de Sue-
risd. civil y criminal, pastos, aguas y ejidos, otorgada en su vos, de los que se forma el r. Nanton que atraviesa el puente
igl. de Santa María á 2 de julio del año de 1 3 8 4 , y confirma- Negreira dirigiéndose al Tambre por esta parr.: los CAMINOS
da en 5 dedicíembre de 1 3 8 9 . El Rey Católico, porsu real cédu- en Ío general deteriorados: PROD. : centeno, maiz, patatas,
la, dada en Madrid á 2 8 de marzo del 1 5 1 4 , le hizo merced de trigo y algún ganado que los hab. conducen á los mercados
3 3 4 rs. sóbrelas alcabalas del part. de Cizurquil, Hernial- inmediatos, donde se proveen de los víveres de que carecen;
d e , Anoeta é Irua. El Sr. Felipe III por su privilegio despa- POBL. : 3 5 v e c , 1 8 0 a l m . : CONTR. con su a y u n t . (V.).
chado en Madrid á 2 de abril del año 1 6 1 7 la hizo v . por sí,
separándola de Tolosa, y le concedió jurisd. propia con me- ALBITES (SANTO): 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de V i v e -
ro y misto i m p e r i o , y la escribanía del número en 1 7 de ro y felig. de Santiago de Cillero (V.).
julio de 1 6 1 8 . El escudo de sus armas es partido en 4 : en el ALBITUBRIA: barrio en la prov. de Álava, ayunt. de A y a -
1." y 4." un castillo; en el 2." y 3." un león rapante. Está ra- la y felig. de San Juan Bautista de Erbi (V.).
dicada en esta v . la casa solar de Atodo , h o y del conde de ALBLXIAGA: arroyo en la prov. de Vizcaya, part. jud. de
Echauz, cuyos poseedores se han distinguido en todos tiem- Bermeo, que descendiendo de los montes de Bigostia; sirve d e
pos por su valor y servicios, particularmente D. Fermín Ato- lím. á esta anteigl., pasa á buscar al r. de Plencio ó B u -
do , que fue embajador á Roma por el Sr. D . Felipe II , y se trón, quien lo recibe por la márg. der. junto á la ferr. de R i -
halló en diferentes acciones de guerra, y D . Pedro de Atodo, goiti-olea.
que sirvió á los Reyes Católicos con gente de armas en la t o - ALRIZ: casa solar y armera de Vizcaya en la anteigl. d e
ma de Granada. su nombre.
ALRIZ: 1. de los mas ant. de la prov. de Vizcaya (5 l e g . á
ALRISU-ELEXAGA : anteigl. en la prov. de Vizcaya ( 4 1 / 2 Bilbao), dióc. de Calahorra, part. jud. de Mar juina y a y u n t .
leg. á Bilbao), dióc. de Calahorra, part. jud. de Durango de Mendata: SIT. ala der. del r. Mundaca, y á O. de la alta
( 4 1 / 2 ) ; comprendida en el térm. municipal de Orozco ( 1 / 2 ) : sierra de Oiz, en una loma en que disfruta de buenas vistas, y
SIT. en el valle y á la falda del peñascal de Garaicorta: su CLIMA sano; tiene unos 25 cas. dispersos y un pósito d e g r a -
328 A L B A L B
nos establecido por Martin de Albiz para socorro de los po- casas fuera de la pobl. esparcidas en diferentes direcciones,
bres labradores. La igl. parr. (Sta. Maria Magdalena), la fun- 5 ermitas, y mas inmediato que algunas de estas y en para-
daron sus feligreses en 1412, separándose de s u ant. parr. Sta. ge bien ventilado, el cementerio. Entre las cosas curiosas que
Maria de Cenarruza, dist. 2 leg. de mal camino e intransi- se encuentran en las inmediaciones de la v . es la hermosa y
table en épocas de nevada: es un edificio de 58 pies de long. suntuosa ermita consagrada al apóstol S. P a b l o , á la que
y 30 de lat.: la sirven dos beneficiados que se presentan por tienen particular devoción los vec. de Albocacér, por haber-
el patronato refundido en 15 votos enteros de los propietarios: se aparecido en 1 5 6 2 , según supersticiosa tradición, el re-
el TÉRM. confina al N . con Arrazua; por E. Guernica, al S. ferido Santo Apóstol á unos hombres cojos y tullidos que es-
Mendata y á O. Ugarte de Muxica: en la parte mas setentrio- taban echados cerca de unos pantanos, á quienes por meilio
nal y elevada se advierten a u n , las minas de la ant. casa de de una poca de agua que llevaba en una calabacita, y que
Albiz, fundadas 62 años antes del nacimiento de Cristo; el TER- mezcló con la cenagosa y nociva de los mismos pantanos,
RENO es áspero, quebradG y abundante de aguas de buena ca- curó después de haberles mandado que se lavaran con ella,
lidad: los CAMINOS son vecinales y de mal tránsito: PROD. maiz, habiéndola convertido en agua buena y saludable, cuyos
trigo, algunas legumbres, arbolado y pastos: cria algún ga- hombres después de haber obedecido, y desaparecido el santo
nado y tiene cuatro molinos harineros: POBI., : 28 v e c , 142 se marcharon al pueblo sanos y buenos y publicaron tan sin-
alm..- CONTR (V. BILBAO). gular acontecimiento. Desde entonces se tienen en gran v e -
ALBIZU: desp. en l a p r o v . de Á l a v a , herm., part. j u d . neración aquellas a g u a s , que han conservado y conservan
y ayunt. de Salvatierra, á cuya v . (V.) corresponde por real la misma virtud para los sencillos naturales del p a i s , de
privilegio. modo que es numerosa la concurrencia diaria á la ermita,
ALBOCABE: v . con ayunt. en la prov. adm. de rent. y cuyo santuario adquirió tanto nombre, que el brazo militar
part. jnd. de Soria (4 l e g , ) , aud. terr. y c. g. de Burgos (22), del reino de Valencia suplicó á la magestad de Felipe IV
dióc. de Osma (8 1/2): SIT. en la calzada que conduce de Ma- en las Cortes de 1 6 2 6 , celebradas en Monzón, fuera servido
drid á Pamplona; la baten sin ningún obstáculo todos los vien- conceder derecho de amortización y sello, entre otras m u -
t o s ; circunstancia que contribuye en gran manera á que dis- chas igl. de Valencia y su reino, á la de S. Pablo de Alboca-
frute de una atmósfera pura y despejada, y de CLIMA saluda- cér. «ítem á la Esglesia de S. Pau de Albocacér de la Enco-
ble. Tiene únicamente 7 CASAS de pobre construcción, y como rnando major de Montesa cinchcentes Mures.* El dia de la
es de suponer sin ningún género de comodidad, y una igl. parr festividad del santo que es el 29 de junio se celebra una fe-
aneja de la de Aliud, dedicada al Arcángel San Miguel, la cual ria anualmente en su mismo prado, á la que acuden mas
se halla en tal abandono que amenaza pronta y total ruina; de 1,500 personas.
la sirve un cura párroco. Abunda su jurisd. en manantiales de TÉRMINO: confina por el N . y E. con los de Catí y Tirig,
ricas y esquisitas a g u a s , de las que se abastecen los hab. para por el S. con el de Serratella y sierra de Engarcerán, y por
sus usos y para el de sus numerosos ganados. Confina el TÉRM. el O. con el de Culla: su estension de N . á S. es de 2 1/2 l e g .
por N . con el de A l i u d , por la parte del E con el de Gomara, y 1 3/4 de E . á O . : h a y dos fuentes llamadas de Natosca y
por la del S. con el de Ledesma y Zamayon, y por él dels Brusques, m u y apreciables por el buen gusto y frescu-
del O. con el de Paredes Boyas. El TERRENO es bastante fér- ra de sus aguas, y en particular las de la primera, que hacen
til ; se halla la mayor parte cultivado, quedando suficiente espeler, á los animales que las beben, las sanguijuelas que han
porción para pastos que son m u y b u e n o s , la que también tragado de otras aguas.
pudiera roturarse y reducirse á cultivo, si no fuese en perjui- CALIDAD DEL TERRENO : es casi todo montuoso y de media-
cio de los ganados que carecieran de las yerbas necesarias; na calidad, mas propio para cultivo de v i ñ a s , olivos, more-
h a y v i ñ e d o , olivares, y algún arbolado. PROD.: todo género ras, higueras, cerezos y cereales, que para otro género de si-
de cereales, v i n o , aceite, legumbres y hortalizas, ganado la- mientes, aunque también se cojen varias legumbres: en las
nar, y vacuno. POBL.: 8 v e c : 34 a l m . : RIQ. IMP. 3,873 rs. huertas que se riegan por medio de norias, de cuyas aguas
ALBOCACER: v . con ayunt. de la prov. de Castellón de la se surte el vecindario, crecen algunos frutales y moreras: lo
Plana (8 l e g . ) , c a b . del part. j u d . de su nombre, a d m . erial abunda en bosques de encinas y robles y de monte
de rent. de Moreda ( 6 ) , aud. terr. y c. g. de Valencia (18), bajo, en el cual se crian abundantes yerbas de pasto.
dióc. de Tortosa (12). CAMINOS: todos son de herradura y de pueblo á pueblo,
SITUACIÓN Y CLIMA: está en el declive de un montecito al y algunos susceptibles de carros.
pie occidental de la sierra de Engarcerán, espuesta á la i n - PRODUCCIONES: t r i g o , que no basta para el consumo de sus
fluencia de todos los v i e n t o s , con especialidad de los del N . hab. en muchos a ñ o s , aunque es m u y bueno, pero costoso
E. y O., con clima frió y saludable. por su cultivo; alguna cebada, m a i z , v i n o , alubias, gar-
INTERIOR DE LA POBLACIÓN Y SUS AFUERAS: forman el casco banzos, varias l e g u m b r e s , hortalizas, cerezas, h i g o s , que
de la v . 300 CASAS , distribuidas en calles bastante incómodas por sazonar tarde es difícil su preparación para que se pue-
por su mal empedrado, aunque espaciosas. Tiene u n hospi- dan conservar, algunas aceitunas, cuyo aceite es de m u y
tal para toda clase de enfermos, á cargo del cura párroco, buen g u s t o , patatas, bellotas, s e d a , m i e l , cera, ganado la-
sostenido con escasas rent. y la caridad del vecindario; una nar , cabrío, vacuno y de cerda. Hay indicios de minas de
escuela de instrucción primaria elemental, pagada de los fon- hierro en varios parages del térm., y canteras de jaspes de
dos del c o m ú n , á la que concurren de 50 á 60 a l u m n o s ; otra diferentes c o l o r e s , que pulidos agradan por su variedad y fi-
de niñas en la que ademas de las labores propias del sexo se nura y por las muestras ó grabados que presentan.
enseña á 70 discípulas que la frecuentan á leer, escribir y INDUSTRIA: algunos telares de lienzos ordinarios, estame-
el catecismo, pagando el honorario de la maestra los padres ñas y cordellates.
ó parientes de las educandas: y una igl. parr. bajo la advoca- COMERCIO: únicamente el de algunas tiendas en las que s e
ción de la Asunción de Ntra. Sra., servida por un cura párroco, vende lo preciso para la provisión y remedio de las casas , y
cuya vacante se provee por el diocesano en concurso general, m u y poco con ganados de cerda, cabrio y lanar: POBL. 522
y ocho beneficiados incluso el de S. P a b l o ; tiene por aneja vec. 1,834 a l m . : CAP. PROD. 1.413,566 r s . : IMP. 8 4 , 8 1 4 .
la i g l . de la Serratella, dist. una leg. d é l a pobl. Entre s u s HISTORIA. D . Blasco de Alagon, dueño de este terr. por do-
edificios pueden contarse como mas notables la actual i g l . nación del rey D. Jayme, hecha al conquistarlo de los moros
iarr. construida en 1704; las casas consistoriales, las cárce- en 25 de enero del año 1237, lo dio á poblar al caballero Juan
Íe s ,
graneros, escuela de instrucción primaria, 4 Ó 5 casas de Brusca, Sr. de Pauls en Cataluña; dióselo para establecer
de particulares y el gran cast. que los Templarios levantaron en él 30 pobladores según los fueros, usos y costumbres de
después del 15 de setiembre de 1294, que todavía está en pie: Zaragoza , como consta de la carta de pobl. en s u archivo y
en sus piedras está grabado el escudo de armas de su gran en el de Montesa. «Damus vobis Joanni de Brusca ad po-
maestre ó primer comendador , y sobre su puerta el de Fr. pulandam quandam hecreditatem nostram qua?, est in ter
D. Gerónimo Pardo de la Casta, que le reedificó en 1568, mino de les Covas de Aben-Roman , quee hcereditas dicilus
siendo comendador mayor de la orden de Montesa. Inme- Albocacér...., apud Morellam octavo Kalendas Februarii...
diato á las paredes esteriores de la primitiva i g l . parr de sub anno 1237.» Espinalt y García, en su atlante español, dice,
los Santos Juanes, se halla el grande y magnífico sepulcro de que cuando la reconquista, esta v . era solamente una alq-,
piedra del fundador de esta v . ; le rodea una inscripción que en la que vivía un moro m u y rico, llamado Albocacér, quien
empieza: «tlicfuit sepultus Jhs de Brusca qui » Tiene 68 la puso su n o m b r e ; y en 15 de setiembre de 1294 fué esta
A L B ALB 329
pobl. concedida á los templarios. Después de la estincion de infantes y 150 caballos á la vista de Albocacér, donde habia
estos, entró á poseer este pueblo en 1317 ó 1319 la orden una pequeña fuerza de 28 hombres mandados por D. Libo-
militar y religiosa de Ntra. Sra. de Montesa y S. Jorge de Al- rio Lasan tas, los que refugiados en la torre de la igl. hicie-
fama; y hasta el presente ha sido Albocacér una de las siete v . ron una heroica defensa por espacio de tres dias, hasta que el
de su Encomienda mayor, que ahora posee S. A. R. el Sermo. brigadier Nogueras los socorrió. Es patria del santo Fr. Fort,
Sr. infante de España, D. Francisco de Paula de Borbon. cartujano. Sus a r m a s , dos torres, y en medio de ellas un
En 1810 el general Mont-Marie descalabró en esta pobl. á macho cabrio que sus naturales 1 Jaman Boch.
D. Juan Odonojú. En 1834 el cabecilla Mestre sorprendió en ALBOCAGEB: part. jud. deentradaenla prov. de Castellón de
ella á una partida de 20 carabineros , mandados por la Plana, aud. terr. de Valencia, compuesto de 13 v., 3 1. y
un sargento, los q u e , encerrados en la i g l . , se defendieron un cortijo, con 16 ayunt.; cuyas dist. entre sí de los mas i m -
con v a l o r , hasta que fueron salvados por una compañía de portantes, de estos á la cap. de la prov. á la c. g. y aud. terr.
cazadores que destacó desde Benasal el general Hore. El 6 de y á la Corte, son las que resultan del siguiente estado.
agosto de 1835, Quilez y el Serrador se presentaron con 1,500
ALBOCAGEB, cabeza del partido judicial.

3 Benasál. \
1
21/2 5 Benllóch.

3 31/4 51/2 Cati.

2 1/4 5 1 / 2 2 1/2 4 1/4 Cuevas de Vinroma.

3 1 4 1/2 4 51/4 Culla. i


^Poblaciones mas importa.
1 3/4 3 3/4 1 1/4 4 1 / 2 2 1/2 3 1 / 2 Sierra de Engarcerán.

1 3/4 4 3 3/4 2 1 / 4 2 41/2 3 Tirix.

3 1 / 2 6 1 / 2 2 3/4 5 1 / 2 1 1/2 6 1 / 2 3 1 / 2 3 1/4 Torreblanca.

5 2 6 3/4 5 7 1/2 2 1/4 5 1 / 2 6 8 1/2 Villafranca del Cid.

2 1 / 2 5 1/2 11/4 5 1 / 4 1 1/2 5 13/4 3 1 3/4 7 1/4 Villanueva de Alcolea. ¡

12 14 7 16 10 12 8 13 8 16 8 Castellón, capital de la provincia.

19 20 17 21 19 19 18 20 19 20 18 U Valencia, audiencia territorial y capitanía gener

86 88 81 00 84 86 82 87 82 90 82 74 63 I Madrid.

Se halla SIT. al N. de la prov. en terreno áspero y ras y precipicios que hacen molesto el acceso y difícil su p a s o ,
desigual; su CUMA aunque frío, es saludable. Confina por no presentan la aridez y monotonía que otras c o r d . : desde su
el N . con los part. jud. de Moreda y San Mateo; por el pie hasta la cima se ven cubiertos de árboles y arbustos de
E. con este último y el Mediterráneo , por el S. con los diferentes clases, unos silvestres, como pinos, encinas , bojes
de la cap. y Lucena, y por el O. con el de Mora (Teruel.) No e t c . , otros cultivados como algarrobos, moreras y almendros,
es fácil marcar la estension de este part. jud., porque en el de plantas aromáticas y medicinales de mil diferentes espe-
radio que para ello habría que describir, se hallan enclavados cies; y de yerbas de pasto que proporcionan alimento en to-
diferentes pueblos de los part. limítrofes; sin embargo puede das las estaciones á un considerable número de ganados. En
calcularse en unas 28 leg. cuadradas. sus entrañas encierran minerales de varios géneros, principal-
El TERRENO , como queda dicho, es montuoso: La sierra de mente de hierro, del que á cada paso se encuentran piritas en
Espadan que va tomando cuerpo desde Almenara (part. de Nu- la misma capa de la tierra; y entre las quebraduras de las pe-
les) hasta salir del reino de Valencia, aumenta de lat. y altura ñas, canteras de preciosos mármoles y j a s p e s , de piedras de
reuniendo elevados cerros y montes, por cuyas gargantas y rai- diferentes géneros, y de tierras útiles para diversos artefactos.
ces serpentean arroyos, r. y barrancos, cuyos cauces como in- En medio de tanto monte y aspereza, de que está cubierto el
trincados laberinlos sin salida, dejan horizontes m u y limi- suelo del part. de Albocacér, se ven algunos llanos, ya sobre
tados y apenas descubierto el cielo, donde parecen esconderse los mismos cerros , y a á su falda y r a i z , pero todos de poca
loselevados picos; sin cambiar de dirección muda de natura- estension si se esceptua la llanura de Torreblanca, que linda
leza , caliza en las raices y casi siempre de mármol negro, tie- con el mar, y sujetos enteramente a l a s impetuosas avenidas
ne en su centro montes areniscos con bancos inclinados al ho- de los barrancos ó torrentes que se forman con las lluvias, y
rizonte , cuyas entrañas encierran hierro, cobre, mercurio y que destruyen á su paso cuanto encuentran, arrastrando las
alguna vez cobalto: comunicando con los montes de Barriol mejores capas de tierra. Muy pocos son los manantiales que
y Benicasim (part. de Castellón; sube mas al N . y se une con en todo el ámbito de los montes de este part. se encuentran;
los de Alcora y Lucena, y siguiendo por la izq. del r. Millares, y aun los que brotan en algunos puntos, desaparecen al mo-
continúa hasta confundirse en Villahermosa, (part. de Lucena) mento entre las hendiduras sin descender jamas á los valles y
con el monte llamado Peñagolosa, cuya altura sobre el nivel cañadas; sin embargo se esceptua la fuente llamada del Avé-
del mar es de 1,000 toesas poco mas ó menos. Este se estiende llá, sit. al pie y frente del santuario de este nombre, en el fondo
por el O . , é introduciéndose en Aragón, se prolonga al propio que dejan v a n o s cerros calizos, casi desnudos de vegetales, cu-
tiempo por el N . sin interrupción hacia Moreda y Benifasá, yas aguas se tienen en gran estima por los saludables efectos
sembrando de asperezas todo el terr. por donde cruza. Otra que esperimentan los que en ellos se bañan ó las beben por
serie de montes corre paralela á la anterior, y se estiende por algunos dias: á fin de hacer mas agradable este sitio,
los térm. de Villanueva de Alcolea, las Cuevas y Cervera. La los hab. de Cati, en cuya jurisd. está la referida fuente y
sierra de Engarcerán, cuya punta culminante es la llamada el monte del Abella, han construido junto á la ermita y fren-
Tosal de Zaragoza, se halla aislada entre Villafamés (part. de te de ella, una magnífica hospedería q u e , r e c i b i é n d o m e -
Castellón) y Salsadella (part. de San Mateo); pero unida á los joras todoslos dias, sirve para albergar decentemente á las
montes del N. sigue á confundirse en los de Morella y Benifa- personas que se presentan á bañarse ó á beber de aquellas
sá. A pesar de que todos estos montes están llenos de cortadu- aguas. El r. Monleon, que después de haber recibido en su cur-
so varios manantiales cn Ira en esle {art. d e j a n á P á su der. los térm. de Benasál, Villar de CCMERCIO el de frutos sobran les y el de cabotage por el punto de Torreblanca. .
Cañes y Culla, y á su izq. el de A r e s , Albocacér ysierra de Engarberan, y el Rio Seco que ESTADÍSTICA CRIMINAL. El número de acusados en el año 1 8 4 3 , fueron 5 6 ; de ellos ~¿
desagua en el mar junto á Torreblanca, son los ú n i c o s que cruzan este part.. y aunque absueltos libremente 2 ; de los penados 4 4 presentes y 1 0 contumaces; reincidentes en el mis- O
p e r e n n e s , de escaso caudal, prestan poco beneficio por la naturaleza del terreno por mo delito 2 , y 2 en otro diferente, en el intervalo de 1 9 meses á 6 años: de los acusados
donde pasan. contaban de 1 0 á 2 0 años de edad 1 9 , de 2 0 á 1 0 , 3 0 , y de 4 0 en adelante 7 , todos perte-
Los CAMINOS son en general locales y de herradura, esceptuando algunos susceptibles necían al sexo masculino : 3 6 á la clase de solteros y 2 0 á la de casados; 3 sainan leer y
de carros, y la carretera montada que dirige de Valencia á Barcelona. escribir y 5 3 carecían de este ramo de educación: los 5 6 ejercían artes mecánicas. Los
PRODUCCIONES : trigo , cebada, v i n o , aceite, algarrobas, bellotas, cáñamo, seda, higos delitos de homicidio y heridas perpetrados en el mismo periodo fueron 1 6 , 1 con armas
y otras frutas, hortalizas, miel, cera, ganado lanar, cabrío y de cerda. de fuego de uso lícito y 2 de ilícito, 7 con arma blanca de las permitidas y 3 de las pro-
INDUSTRIA: fábricas de aguardiente, telares de lienzos ordinarios, paños, sayales, y otros hibidas; y 3 con instrumento contundente.
tejidos de lana bordados ó listados de estambre. Terminamos este artículo con los datos que presenta el siguiente:

C U A D R O S I X O P T 1 C © , p o r a y u n t a m i e n t o s , d e l o concerniente á l a p o b l a c i ó n de d i c h o p a r t i d o , s u estadística m u n i c i p a l y l a q u e se refiere a l £


reemplazo del ejército y su riqueza imponible.

POBLACIÓN. ESTADÍSTICA MUNICIPAL. BEEMPLAZO DEL EJERCITO- RIQUEZA IMPONIBLE.

JÓVENES VARONES ALISTADOS DE


ELECTORES. DAD DE
AYUNTAMIENTOS.
o { 3 InducLrial
K r comercial
.tribu

M J -i
3 | e
1 | '5 S
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w r es B
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- - c
*
" ...

RS. VN. RS. V N . RS. VN. RS. M. RS. M.

11 52 84,814 5,350 90,164 172 25 52 18


Albocacér 522 1716 2 5 0 14 264 250 8 7 9 5 4 8 6 9
1 2 9 1 2Í 27 7 0 0 850 28,550 439 8 64 15
• 1 i 2 1 4 1 4 6
Benafigos 65 113 63 63 03
81 170,500 50,100 220,600 373 3 1 104 22
6 1 7 9 16 15 12 12 8 9
Benasal 590 2108 289 286 274 1 i 8 181 9 43
8 4 3 2 35 31,26" 7,375 41,642 9
167 3 1 i 6 1 6 9 4 5
Benlloch 226 944 170 162
15 111 200,120 16,025 222,145 508 12 133 27
196 • 1 i 6 1 6 19 12 15 23 17 10
Cati 437 1660 196 196
11 77 160,616 11,425 172,041 2*19 11 66 6
7 1 i 8 7 15 10 11 10 11 0
Cuevas de Vinroma. 690 2600 270 277 270
12 61 44,961 4,275 49,236 225 29 35 1
8 1 i 4 1 5 6 10 11 9 3 10
Culla Ijj 218 1405 104 112 164
1 12 20,933 375 21,308 338 8 75 10
64 » 1 i 2 1 4 1 1 3 2 3 1
Serratella \© 63 283 64 64
49 31,291 7,850 42,141 150 22 38 6
160 4 1 i 6 1 6 6 10 9 7 4 9 4
Sierra de Engarcerán. / & 280 1105 164 160
41 29,000 1,425 30,425 171 30 13 Sí
177 696 121 7 128 121 1 i 4 1 5 5 7 2 3 (i 9 8
Tirig. g 19 10 9 10 1 9 80 70,985 10,850 81,835 158 31 45 21
515 1791 261 10 271 261 1 i 8 1 7 22
Torreblanca 11 10,200 1,125 11,625 126 12 31 21
67 » 2 4 i 2 2 • 1 1 1
Torre Embésora. . . . 92 335 67 67 i l i 1 4,674 5,871 86 13 33 7
» « » 1 1 • 3 1,200
68 177 67 1 68 63 1 i 2 1 4 1 322
Torre Endomenech. . . 11 13 12 17 3 3 73
57,254 55,450 112,704 94 27
350 1189 202 12 214 202 1 i 6 1 6 14 181 11 50
Villafranca del Cid. . 11 8 8 6 5 4 50
52,456 2,125 54,581 33
201 1071 196 3 199 194 1 i 6 1 6 8 162 1 3 40
Villanueva de Alcolea. 4 6 4 6 2 29
9,805 1,075 10,880 20
67 268 70 70 70 1 2 1 4 5 2
Villar de Canes. . . . • 1

i
110^91 93 789 37 l .018,576 177,175 1.195,751 256 1 8 (¡7
16 16 80 16 88 131 121 119 118
Totales. 1661 17791 2538 75 2613 2521
ALB ALB 331
ALBOCELLA: c. V a c c e a , mencionada por Ptolomeo. Muy con los alcabalatorios de Gergal y Baza, E. con el de Sania
varia es la ortografía con «pie aparece escrito su nombre: sin Cruz, S. con los de Bagol y Alsodux, y O. con el de Canjayar:
duda debo corregirse A rbucale (V.). en él se encuentran las ald. Alcubilla y Aulaga; la primera
ALBOCOLA: algunos han creído leer en una inscripción sit. á 1 1 / 2 leg. N . déla v . enel camino real de Almería á Gra-
encontrada en Torrecilla de Aldea Tejada, á 3 millas de Sala- nada con 53 v e c . , una ermita servida jior un capellán, dos-
manca , el nombre Albocola; pero ha sido un error, con el ventas y una fáb. de alumbre; la segunda en igual dirección
cual se ha querido introducir otro nuevo en la escritura de aunque á 2 1/2 leg. y en el camino que conduce de Almeria á
la ant. Arbucalc, que sin este con tantos aparece. Sin otro Baza, tiene 91 v e c . , una posada, y otra ermita, servida por
fundamento que esta misma inexacta é insignificante inscrip- el mismo capellán que la anterior. Se observan en algunos
ción, han reducido también la mencionada Arbucale, al mis- puntos señales de fundiciones ant. y minas abandonadas que-
mo sitio de su hallazgo, uniendo á un error filológico otro atestiguan lo mucho que en tiempos remotos se dedicaron los
geográfico (V. Arbucale.). hab. de este terr. á beneficiar los minerales preciosos que en
ALBORAN (ET.) : pequeña isla en el Mediterráneo, entre la él encontraban. Casi todo el TERRENO, que comprende 8,000
ensenada de Adra, prov. de Almeria, y el cabo Tres Forcas fan. de las cuales 300 son de riego, es áspero y montañoso,
cn la costa de África. Lat. N . 8 5 ° - 5 7 ' : long. E. 3 " - - l l ' - 3 0 " con varias ramblas y barrancos que descendiendo de las al-
del meridiano de Cádiz. Su estension será como de 2 millas de turas van á parar al r. Alboloduy, cuyo curso es de NO. á
\i. á O. y de una de N. á S . , y dist. 10 leg. al N . 4" 00' O. SE. y fertiliza las tierras de sus márg.: el monte de encina
del cabo Tres Forcas, 1 5 leg. al S. 8" O. del cast. de Guar- va desapareciendo por falta de cuidado, y las moreras se van
dias Viejas y 1 6 de la rada de Adra. El TERRENO es raso, are- reponiendo con nuevas plantaciones: las labores del campo
nisco y sin ninguna elevación sensible, cubierto de maleza se hacen con 80 pares de muías. La CORRESPONDENCIA se re-
parecida ala (jue se cria á las orillas del mar: en la parte cibe de Almeria los lunes y jueves de todas las semanas; la
meridional tiene un surgidero, donde suelen fondear de 25 CARRETERA de Granada á Almeria, deja á la der., y á corla
á 30 brazas los buques contrabandistas , y antiguamente los dist. á esta v . PROD. : la mas abundante es la cebada; el trigo
corsarios berberiscos. Está inhabitada é inculta; y carece de aunque escaso, es de escelente calidad, y también se hace co-
todo lo necesario para la vida. Puede verse en tiempo claro secha de centeno, maiz, legumbres, hortalizas, esquisitas
de 3 1/2 á 4 leg.: en la parte del E. tiene un islotillo como á frutas que se espolian á los pueblos comarcanos, aceite, vino
medio cable de dist., y hacia el mismo lado hay mucha cor- de mala calidad, alguna seda, y pastos para los ganados:
riente en sus cercanías. POBL. 5 1 6 v e c . : 2,0G7 hab. dedicados á la agricultura, gana-
ALBOBCIUN (antiguamente ALBERGOYEN): desp. en jurisd. dería y arriería , con unos 200 jumentos que se empican al-
de la v . de Alegría; herm. de Iruraiz, prov. de Álava. Se gún tiempo en conducir metales de las minas plomizas de
hace mención del ant. puebl. cn el catálogo de los de esta sierra de Gador, y los crecidos prod. de fabricación de-
p r o v . , existente en el archivo de S. Millan. Este terr. desp. esparto, importando vino de Alhama la Seca y la Alpujarra
pocos años hace, y perteneciente al duque del Infantado, le y aceite y trigo de Jaén: hay 4 tiendas de abacería, 8 moli-
disfrutan los vec. de Alegría, bajo ciertos pactos y condi- nos harineros de agua que surten al pueblo y álos de la costa,
ciones. uno de aceite, y la mencionada fáb. de alumbre que se estrae
para dar tinte á las bayetas de las fáb. de Antequera. RIQUE-
ALBOGUIS (S. CUGAT): parr. de la prov. de Barcelona, ZA : materia imp. para el impuesto directo, 154,093 rs.:
part. jud. de Vich; se halla sit. en la falda de la sierra de su capacidad indirecta por consumos 90,000 rs.: CONTR. 40,450
nombre: es sufragánea y corresponde á la jurisd. de Santa rs. 10 mrs. EL PRESUPUESTO MUNICIPAL ordinario asciende
Eulalia de Kiuprinier (V.). á 12,074 rs. y se cubre con el prod. de propios, consisten-
ALBOIIEB: (V. VILLA MANRIQUE) tes en dos hornos de poya y en varios censos sobre terrenos,
ALBOJAIBA: laguna en el térm. de Huercalovera prov. que reditúan 6,087 rs. y el resto por repartimiento veci-
de Almería, sit. en una hondonada de la sierra inmediata á nal. Entre las donaciones que los Reyes Católicos hicieron al
la ribera E. del r. Almanzora, junto al terr. de la v. de Cuevas; último rey moro de Granada, en la capitulación, jior la cual
en ocasiones se p r o v e e de abundantes aguas, y en otras se seca se entregó esta c . , aparece la Taha de Albolodug, con todos
casi en la mayor parte: ocupa el fondo total accesible á las sus heredamientos, pechos, derechos y rent. Habiendo d e -
aguas unas 20 fan. de tierra, y tiene entradas y salidas fáciles: terminado este desgraciado rey pasar al África, siéndole mas
por lo regular abunda de aves acuátiles. insoportable la vida privada entre los mismos despojos de su
ALBOLODUY: v. con ayunt. en la prov. y adm. de rent. trono, vendió todas sus posesiones á los mismos reyes, y
de Almería (5 leg.), part. jud. de Gergal (2,) aud. terr., c. g. y enlre ellas esta, en 80,000 ducados. Vuelto su dominio á la
dióc. de Granada (19): está SIT. á la márg. S. del r. de su Corona por este título oneroso, en 1504 los Reyes Católicos
nombre, en un frondoso valle, cercado de montañas, y su hicieron merced de ella á D. Sancho: vino al sen. de los du-
CLIMA es sano, sin que se conozcan enfermedades endémicas: ques de Gor; estos le han poseído, con el goce de las tercias
como es muy reducido el terreno que ocupa, ha sido preciso decimales hasta la incorporación de los sen. Es v . desde que.
que la altura de sus 399 CASAS supla esta falta, y por eso fue conquistada al agareno; tuvo gobernador, con fort. de
casi todas son de dos pisos, y aunque de fáb. tosca é imper- que se conservan ruinas: la casa del alcaide, y algunos restos
fecta alineación, se hallan distribuidas en calles empedradas de torreones muy inmediatos á la pobl. En ella residió por
que forman tres entradas públicas, y cuatro plazas cuadriláte- algún tiempo en estos últimos años la capitalidad del juzgado
ras denominadas de la Iglesia Vieja, de,1a Nueva, déla Cárcel, de i." instancia de Gergal, que después ha vuelto á estable-
y de la Constitución: en esta se encuentra el pósito, de bas- cerse en esta y . , donde continúa.
tante capacidad y un mirador de v . : la cárcel es muy redu-
cida. Tiene escuela de primeras letras dolada con 1,650 rs. de ALBOLODUY: r. tiene su origen en la parte superior al
propios, y una pequeña retribución de los 30 niños (jue con- O. y dist. de 1/2 leg. de la v. de Fiñana, prov. de Almeria,
curren á ella, 10 de los cuales saben escribir; una posada; parí. jud. de Gergal, de una rambla procedente del térm. de
casa para la municipalidad y los restos de una fort. ant.: Hueneja que toma el nombre de rambla de Fiñana, y recoge
la primitiva i g l . , aunque ruinosa, se conserva todavía, y la las aguas (jue descienden de Sierra Nevada y Sierra de Baza:
moderna concluida en 1802 á espensas de la masa decimal, sigue su curso hacia el E . , y como á 3 4 leg. de dist. se le in-
es de elegante construcción, con dos capillas y dos sacristías, corpora la de Abrucena y Abla (V. estos artículos) con las
siendo digno de notarse por su buena escultura, entre las aguas que bajan de Sierra Nevada, las cuales unidas á las de
eíigies á que en sus altares se da culto, la de un Jesús Naza- la fuente nombrada de Galindo, entran en el térm. de Ocaña,
reno : en su primera fundación estuvo servida por un cura y denominándose entonces r. de esle pueblo, pasado el cual se
un beneficiado, hoy por el primero que es de provisión or- le incorporan dos ramblas en las grandes avenidas, la una
dinaria, por oposición, y un teniente que nombra el dioce- al N . , que desciende de Sierra de Baza, llamada de Escollar,
sano: la torre encierra un reloj: la pobl. se surte del agua del y la otra al S. procedente del cerro de Montenegro, y se de-
r. y de las fuentes que en él nacen. Al S. y como á un tiro de nomina de Santillana. Continúa el r. de Ocaña su curso, reci-
fusil, se halla sobre un cerro la ermita del Santo Cristo de biendo los nombres de Doña Maria y Nacimiento, al pasar
la Humildad , cuyo culto se sostiene de limosnas; y en vez de por estos pueblos , y en el último, donde se le incorpora ía
cementerio se da provisionalmente sepultura á los cadáveres copiosa fuente del Bosque, que nace en medio del r., toma
en un egi Jo destinado á este objeto Confina el TÉRM. por N. estela denominación dé Alboloduy, por cuya v . pasa, asi
332 ALB ALB
como por la de Sta. Cruz, y por los 1. de Alsodux y Alhabia. alba; de Ptolomeo, habiéndose formado AIbona de Albce,
A 1/4 leg. de e s t e , se une al r. de Andarax, y y a desde alli añadida la sílaba epéntica na en la edad media.
se llama r. de Almeria (V.), al E . de cuya cap. desagua en el ALBONDON: 1. con ayunt. de la p r o v . , adm. de rent. aud.
Mediterráneo. Las aguas del Alboloduy, engrosadas con mul- terr., c. g. y dióc de Granada (14 l e g ) , part. jud. de Albu-
titud de ramblas insignificantes, riegan muchos terrenos ñol (1); SIT. en un plano sumamente inclinado á la caida del
riberiegos, y dan impulso á los molinos harineros de los cerro Encina del R a y o , con esposicion al E . , á 2 leg. del mar
pueblos por donde pasan, y á una fáb. de papel de estraza y puerto de la Ravita; goza de buenas vistas, de CLIMA sano,
sit. á 3/8 de l e g . de Nacimiento. y es mas propenso á calenturas catarrales biliosas en invier-
ALBOLOTE: v . con ayunt. de la prov. part. jud., adm. de no, y fiebres adinámicas en la primavera y o t o ñ o , que á
rent., aud. terr., c. g. y dióc. de Granada (1 l e g . ) : SIT. en su -otras enfermedades. Tiene 496 CASAS, de 6 1/2 varas de al-
vega al pie y N . de Sierra Elvira, en una llanura de 15,000 tura, de dos p i s o s , mal distribuidas; tres entradas públicas
varas cuadradas, circundada de olivos, y combatida de todos al N . , E . y O . , dos plazas, una en el centro, cuadrilonga
los vientos: su CLIMA es medianamente sano, y mas propen- de 15 varas de long. por 10 de l a t . , y otra de figura irre-
so á fiebres intermitentes y biliosas, hidropesía, t i s i s , y gular , junto á la i g l . , de 50 varas de long. y 10 de l a t . ; ca-
afecciones gástricas, que á otras enfermedades. Tiene 251 lles poco aseadas, y sin empedrar, escepto la real que lo está
CASAS de tierra, de un piso a l t o , escepto 6 que tienen 2 ; 9 medianamente, casa capitular, cárcel, pósito con 824 fan.
a

calles, 5 plazuelas de forma irregular, una plaza y junto á de granos, escuela de 1. enseñanza, á la que concurren 100
ella un trozo de torre que fué fort. en tiempo de los árabes, niños, 30 que escriben, y los demás en primeros rudimentos
sujeta á la Alhambra de Granada, y en el dia destinada á dotada con 2,920 rs. anuales, los 1,450 de los fondos comu-
albergue de los mendigos transeúntes; pósito, dos escuelas nes, 750 de las creces naturales del pósito, y 720 de la r e -
de primera enseñanza dotadas de los fondos del pueblo, la tribución de los alumnos pudientes; el maestro de esta escue-
primera con 1,494 rs. á la que concurren 86 n i ñ o s , y la otra la es también preceptor de latinidad, y tiene 5 discípulos;
con 730 rs. para niñas, á la que asisten 6 5 ; igl. parr. de bue- otra con 80 niñas, dotada con 2,200 rs. anuales y casa para
na fáb. y bien conservada, dedicadaá la Encarnación del Hijo la maestra; igl. parr. en el estremo O . , dedicada á S. Luis,
de Dios y Anunciación de Ntra. Sra. y servida por un cura sólida, de orden dórico, dividida en tres n a v e s , de 32 varas
propio, un teniente y un beneficiado; una ermita ruinosa de long. 15 de lat. y 14 de altura, servida en su primer,
(Ntra. Sra. de la Concepción); y cementerio, cercado, al N . fundación por un beneficiado de Albuñol de quien era anejo,
y cerca de la pobl. Su TÉRM., que ocupa unas 2 l e g . , confina y h o y que el curato es perpetuo , de concurso general, por
un cura y un teniente; cementerio á 200 varas de la i g l . , y
f tor el N . con las v . de Caparacena y Moclin á dist. de una
e g . , por S. con los 1. de Peligros y Maracena (1/2), E. con
Colomera (2), y O. con Atarfe (1/2), encontrándose en él á
cinco fuentes poco abundantes, entre ellas una llamada Agri
l i a , por ser algo áccida el a g u a , la cual no basta para el con-
sumo del pueblo, y se acude á las que existen á sus 'estremos
dist. de i/2 leg. en la punta de la sierra un torreón moruno dist. la que mas 200 varas. A unas 1,400 hacia el O. se en-
de figura cúbica, que servia para comunicación con el que cuentra una ermita pequeña con un cuadro de á n i m a s , c o n s -
a
hay cerca de Gavia Grande y sierra de Cogollos: la 3 . parte truida con el objeto de recoger algunas limosnas de los pasa-
del TERRENO es llano y sus tierras de mediana calidad, pues jeros. El TÉRM. confina hacia el N . con los de Lobras y Cas-
aunque de regadío, escasean las aguas en los meses de abril taras, E . con los de Murtas y Mecina Cehel, S. con el de
y m a y o ; las otras dos terceras partes, infructíferas en algunos Albuñol, y O. con los de Torbiscon y Sorvilan, y se estiende
mntos, corresponden á las sierras de Elvira dist. 1/2 leg. y 1 1/2 leg. de N . á S. y otro tanto de E . á O., dist. todos l o s
Í a del B a y o , u n a , las cuales crian monte bajo, existiendo confines una leg. el que mas de la p o b l . ; en él se hallan los
ademas en la primera canteras de mármol pardo, piedra cortijos de Romeral, Galvez, Chacones, Loma de A i r e , Car-
franca y pedernal: pasa por el térm. el r. Cubillas, al que se le villos y Caleire, Peinados, Cueva de la Caldera, Torrecilla,
une el de Colomera de regular caudal, de aguas constantes y Cuesta de los Manzanos, Puñaleros, A y u s o s , Hoya del Muer-
potables, y crian p e c e s , anguilas y nutrias; y los arroyos to, Cosa-Ortinez, Morenos, Abuelica, Merinos, y Malague-
de invierno Bio Bermejo, Bio Blanco y Funcarrd que corren ño, con 257 CASAS de un p i s o , y escuela de 1." enseñanza
de E. á O . , dando impulso los dos primeros, algo profundos, dotada con 1,100 rs. pagados d é l o s fondos públicos y 730
á un molino harinero de dos piedras. En 1765 fueron conce- á que ascienden las retribuciones de los alumnos que no son
didos á esta v . por el Sr. D . Carlos III cuatro canales del r. pobres, á la cual asisten de 35 á 40. El TERRENO es pendiente
Cubillas; se empezó la obra de la acequia que debia tener 7 y pedregoso con muchos cerros que forman c o r d . , de los
leg. y se construyó la mitad que costó 700,000 r s . ; pero cuales son los principales el referido Encina del Rayo y
desgraciadamente se quedó en tal estado por falta de fondos Fuente de la Zarza; es tenaz y productivo, y casi todo está
con grave detrimento de la prosperidad de los hab. Al E. roturado en cantidad de 3,000 fan.de sembradura; lo res-
pasa el CAMINO carretero que va de Granada á Jaén, en m u y tante , que será uña sesta parte, no se cultiva por ser tajos
mal estado, asi como los que desde la pobl. conducen á Gra- y riscos, y produce leña: las viñas son de cineo clases, s i
nada y Atarfe: el CORREO se recibe de Granada los lunes, a
bien la 1 . contiene pocas obradas, y la mayor parte son
miércoles y viernes y sale los mismos dias. PROD.: trigo, ce- a a
de 2. y 3 . ; las labores se hacen con ganado mular y algunos
bada, maiz, centeno, habas, guijas, habichuelas, garban- asnos: los caminos son todos de herradura y se hallan en mal
zos, alazor, escaña, v i n o , aceite, algún ganado lanar y estado: recíbela CORRESPONDENCIA déla caja de Albuñol. PROD.:
caza de perdices, conejos y liebres en corta cantidad; y en la del vino es m u y abundante, y la de granos tan corta, que no
abundancia lobos, zorras y garduñas: las labores del campo basta para el consumo de dos meses de la pobl.: también es
se hacen con 20 yuntas de bueyes, y 10 de mulos. POBL. 336 escasa la cosecha de pasas: se cria poco ganado cabrio y la-
v e c . , 1,526 h a b . , inclusos los de 8 casas de campo, dedicados nar, y en el invierno se ven algunos lobos: h a y una mina lla-
á la agricultura y las mujeres á las primeras faenas de la mada de Sta. Rita que se ha trabajado en otro tiempo y pro-
seda, mezquinamente retribuidas. RIQUEZA PROD. 4.587,785 ducido algún cobre: TOBL. 747 v e c . : 3,392 a l m . : existen 6
rs.: IMP.: 189,779rs.: CONTR. 36,969 rs. 32 mrs. Esla v . está en fáb. de aguardiente, 2 prensas de aceite, 3 tiendas de quinca-
decadencia, porque existiendo solo una docena de propieta- lla y comestibles, cuyos efectos se importan de Granada y
rios en pequeño, la generalidad de los vec. se v e precisada Adra; se esporta aguardiente á el interior por la arriería del
á emigrar á otros pueblos para buscar ocupación. pueblo á dinero y cambio de granos: el vino se conduce al em-
barcadero de la Ravita para su esportacion al estrangero, ade-
ALBOLLEQUE: cas. en la prov. y part. jud. de Guadala- mas del que estrae la arriería para el interior, y el que se
jara (1 1/2 leg), térm. jurisd. de Chiloeches: confina por N . reduce á espíritu en las fáb. de Albuñol. RIQUEZA PROD.
con térm. de Guadalajara, E . r. Henares, S. térm. de los 5.621,933 r s . ; l M P . 240,891 r s . : CONTR. 23.986 rs. 26 m r s .
Altos (vulgo los Sanios de la Humosa), y O. con el de Chi- EL PRESUPUESTO MUNICIPAL ordinario asciende á 13,000 rs. y se
loeches. Comprende 350 fan. de terreno de buena calidad, cubre por repartimiento vecinal. Este pueblo, de origen ará-
ocupado todo con v i ñ a s , olivares, y tierras de pan llevar: bigo , y que hasta el año de 1653 fue 'anejo de Albuñol, per-
pertenece á la Sra. duquesa de Rivas. teneció al sen. secular del conde de Cifuentes, que cobra las
ALBONA: c. mencionada en el anónimo de Ravena sobre alcabalas enagenadas de la Corona, y percibía las dos tercias
el Estrecho; sin duda está viciado su nombre; el P . Porche- de diezmos enagenados.
ron corrigió Equabona; pero mas bien debe ser la Turres
ALB ALB 333
ALBOLAFIA ó ALROLAFTAS : poblaciones ant. en la cam- c. g. de Valencia (7 l e g . ) , part. jud. de Chiva ( 1 1 2 :
piña de Córdoba en dirección a Bujalance. La torre do Albo- SIT. en la cima de un cerrito circuido de barrancos por los
lalia demuestra la importancia (pie debió tener aquel pueblo, lados d e S . y N . , con otras alturas que le dominan, sin que
asi como la tiene el sitio por su posición: la otra torre, h o y le impida el libre curso de los aires por estar sit. á bás-
cortijo fronterizo, se dama Albolaíia del Camino, y ambas tanle dist.; goza de buen CLIMA y de temperamento sano, si
c*tan sobre el arroyo de los Luises, llamado asi por tres corti- bien se padecen en los estíos algunas fiebres intermitentes;
tiene escelentes y abundantes aguas de las tres fuentes que
jos sil. alli (pie se llaman Luis 1.", Luis 2." y Luis 3." Entre los
heredamientos de la campiña de Córdoba, figuran por mucho nacen al E. cerca de la pobl. Forman el casco de ella 160 CA-
las Albolafias. SAS de mediana altura, solamente con piso bajo y grane-
ALBONICA : 1. de mansión en el camino que el itinerario ros , y aunque reducidas son bastante sólidas por su construc-
romano, describe desde Lamininm á Zaragoza. Oscuros son ción de cal y canto. Las calles son angostas y torcidas, á es-
los indicios que este documento presenta acerca de su sit. y cepcion de tres medianamente anchas y largas: tiene dos pla-
ningún otro nos ha dejado la antigüedad relativo cá este pueblo. zas pequeñas, la una llamada de la i g l . , y ta otra de la Cons-
Cortés lo reduce á Monrcal, porque el nombre Albóitica titución : una casa consistorial, tan reducida que solo caben
conviene á los muchos r. que forman sus ojos ó fuentes, y su 20 personas , sit. en la plaza de la i g l . , la cual sirve también
dist. de Daroca, donde fija la mansión siguiente, asi como la para la detención de los arrestados: una escuela de primara*
de la anterior, resultan proporcionadas; pero todas son dé- letras, sin local destinado á este objeto, con maestro dotado
biles congeturas. en 1,100 rs. pagados de los fondos del c o m ú n , á la que tan
ALBONIGA: barrio ó ald. en la prov. de Vizcaya (4 2/3 leg. solo concurren 22 niños, pues en este pueblo no bien llegan á
la edad de 10 años, y a sus padres los dedican al trabajo: una
á Bilbao), part. jud. y ayunt. de B e r m e o ( l / 2 ) : SIT. en una
montana elevada con buenas vistas al Océano, CLIMA sano y igl. parr. con su cura párroco, bastante reducida, pero de
templado: tiene igl. parr. (Sta. Maria) servida por dos bene- construcción m u y sólida, bajo la advocación de S. J a i m e , ó
ficiados (pie presenta la diputación general del Señorio, á quien Santiago Apóstol; es de una sola nave con tres capillas á cada
cedió el rey en 1827 todos sus patronatos á beneficio del esta- uno de sus lados, cuyos altares y el mayor, que ocupa todo
blecimiento de los niños espósitos y partícipe de diezmos : se el frontis de la nave, tienen algunas pinturas a n t . ; no h a y
cree fundada á principio del siglo XI con título de monast. y noticia de su fundación, pues únicamente consta por l o s e s -
fué donada en 1093 al de S. Midan de la Cogolla, por la conde- casos antecedentes de su archivo, que fué aneja de la de Ma-
sa viuda de D . Iñiiío López; después recayó en los S r e s . d e castre hasta el año 1794 en que se intentó , y después de 17
Vizcaya, quienes hicieron donación perpetua al conv. de S. años se consiguió su segregación: y un cementerio situado á
francisco de Bermeo en 1357 ; pero á los 26 años la usurpó 300 pasos del pueblo, reducido y de obra m u y sencilla. Con-
con violencia el dueño de la casa solar de Urquinza: en 1565 fina el TÉRM, por N . con los de Chiva y Buñol , por E. con el
sufrió un incendio: reedificada y ampliada, consta de una nave de Turis, por el S. con el de Macastre y Dosaguas, y por el
de 83 pies de long. y 31 de lat.: tiene 40 sepulturas ademas O. con los de Buñol y Yátova: su estension de E. á O. es de
del cementerio que la rodea. El TÉRM. de Albóniga (V. BER- 1 1 / 2 horas y 2 de N . á S . ; está lleno de barranquillos, de
MF.O) es en lo general montuoso, aunque con tierras de buena modo que apenas se encuentra alguna que otra llanura. El
calidad; PROD.: m a i z , trigo, vino chacolí, frutas, con especia-TERRENO en su mayor parte es fuerte y g r e d o s o , y por lo
lidad peras, manzanas , castañas y nueces; arbolado de rolde, mismo poco productivo, pues solo á fuerza de trabajo rinde
madroños y otros arbustos para combustible; pasto para el unas medianas cosechas. Las tierras reducidas á cultivo as-
ganado que cria, y alguna caza: tiene 15 molinos harineros: cienden á unas 670 cahizadas, cada una de 4 tahullas de Cas-
POBL. 50 v e c . : 290 a l m . tilla, ó sea 6 hanegadas valencianas, de las cuales 48 son de
huerta, 200 de olivos y algarrobos, 330 de viñedo y 92 de
ALBONS: 1. con .ayunt. de l a p r o v . , adm. de rent., part. pan llevar , todo bien cultivado, de suerte que su rendimien-
jud. y dióc. de Gerona (4 leg.), aud. terr. y c. g. de Barce- to anual se calcula en 400 fan. de trigo, 250 de m a i z , 2,500
lona (16): srr. en una mediana altura que se levanta en un a. de v i n o , 1,000 de ciruelas, 600 de aceite, 750 de patatas
gran llano. Es batido generalmente por el viento N . , y su y las algarrobas suficientes para ta manutención de las caba-
CLIMA aunque saludable, produce algunas intermitentes: se llerías: las labores y acarreos se hacen con ganado mular, y e -
compone de 80 CASAS de regular construcción, y délas como- guar y asnal. Atraviesa el térm. y fertiliza alguna de sus tier-
didades necesarias al género de vida de sus hab. Hay una es- ras el r. Buñol, de aguas escasas, ordinariamente, pero de
cuela de instrucción primaría, sin dotación fija, á la que con- grandes avenidas por los muchos arroyos y barranquillos que
curren como unos 21 a l u m n o s , y una igl. parr. bajo la advo- se le reúnen; su curso es de poniente á oriente; y no tiene
cación de S. Cucufate, servida por un cura; es matriz, y se puente alguno por ser vadeable en lodas partes ; también le
provee por oposición. En las inmediaciones, y en el camino fertiliza el r. Juanes que tiene su origen en Utiel (Cuenca);
de la Escala, h a y un paseo con arbolado: sus aguas son esce- igualmente le cruza el llamado Magro , cuyas aguas no se
lentes. Confina el TÉRM. por N . con Yilademat, por E. con la utilizan; y últimamente algunos oíros arroyos de poca consi-
Escala, por S. con Beilcaire , y por O. con Garríguellas. Se deracion, de los cuales solo uno de ellos es perenne por los
cstieñde por los tres primeros puntos, 1 1 leg. y por O. 3/4. Se varios manantiales que refluyen en é l ; asi como el sobrante
encuentra á 1/2 leg. de la pobl. una montana, conocida por de las fuentes de (pie se surten los v e c : tiene un pílente de
S. Grao , en cuya cima h a y una fuente llamada Merla, una cal y canto renovado en 1839 de 40 pies de altura y 20 de
ermita titulada S. Genaro, y en la falda otra fuente famosa, ancho. En todo el térm. no hay monies ni busques de conside-
del mismo nombre (pie la montaña ; también se encuentran ración, pues los cerrillos (jue de trecho en trecho se encuen-
algunos bosques, arbolados, y oíros de mata baja ó maleza, tran , se hallan cultivados en su mayor |>arie. y en la que no
que proporcionan buenos pastos, el combustible necesario lo están se crian algunas leñas bajas (pie sirven nana el consu-
para el consumo, y algunas maderas de construcción. El TER- mo del vecindario. Los CAMINOS son casi todos de berradura,
RENO es de buena calidad, pero h a y parte salitroso. Las va- y solo h a y uno por donde pueden transitar carruajes, que vi-
rias acequias que rodean por decirlo asi la p o b l . , fertilizan niendo de Turis cruza el térm. con dirección á Macastre y Y.-i-
su s u e l o , cubierto en mucha parte de olivos v viñas. Se cul- tova; todos se hallan en mediano estado. Reeibe la CORRES-
a a
tivan 200 vesanas de 1 . suerte, 300 de 2 . , y 450 de 3 / Pasa PONDENCIA los domingos , márles y jueves de la estafe-
por este el camino de Figueras á la Bisbal y Torroella de ta de Buñol: PROO.: las arriba mencionadas son las principales,
Mongry, el cual se halla en malísimo estado, y casi intran- también se cosechan pasas, miel, judias, garbanzos, pala-
sitable en invierno. El CORREO lo recibe de la Escala los do- tas , melones, algo de seda, hortaliza y frutas, en especialidad
mingos , miércoles, y viernes, por la primera proporción que ciruelas: IND.: cinco molinos harineros con diez muelas entre
se presenta, y sale los mismos dias: PROD.: trigo, centeno, ce- todos, algunos telares de lienzo común , y una mina de y e s o ,
bada, a v e n a , v i n o , y aceite, siendo lo mas abundante el cuyo prod. esportan á los pueblos limítrofes: PORL. 172 vec.
trigo, avena, y cebada; cria ganado vacuno y lanar , algunas 579 a l m . : CAP. PROD. 959,851 rs. 22 mrs : IMP. 36,934:
perdices, conejos, y liebres: PORL. 42 v e c . 243 alm.: CAP. CONTR. 6,853 rs. EL PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 5,142
PROD. 6 . 1 7 5 , 6 0 0 r s . : IMP. 1 5 1 , 3 9 0 . El PRESUPUESTO MUNICIPAL rs. 18 m r s . , y se cubre con 603 rs. 18 mrs. del prod. de 20
asciende á 4,000 rs., y se cubre por repartimiento vecinal. hanegadas de tierra de los propios en el térm. de T u r i s , 1,650
ALBORACHE (ALBORAIG): último pueblo del condado de procedentes del arriendo de pesos v medidas, y 645 de la li-
Buñol (1 hora), 1. con ayunt. en la prov., d i ó c . , aud. terr. y
22
T O M O i:
n;u ALB ALB
bro venta de los art. de comer, beber y arder , cubriéndose el dad de Ntra. Sra, con una media naranja sólida y magnífica,
déficit por reparto vecinal. construida á mediados del siglo pasado , á cuya hermosura
ALBOR AdlCOS: casa d e campo en la prov. de Albacete, no corresponde la pequenez y mal gusto del templo, que tie-
part. jud. de Hellin, térm. jurisd. y á 3/4 l e g . SE. de ne en la sacristía tres cuadros, uno de S. José, otro de S. Ge-
Tobarra. rónimo, y otro m u y apreciado por s u mérito, pero que h a -
ALRORAIG: (V. ALBORACIIE): biéndolos retocado mal, han perdido mucho de su valor : son
ALBORAX: casa y huerta en l a p r o v . de Albacete, part. anejos de esta parr. la v . de Vilíatoya, y la ald. de Zulema,
jud. de Hellin, térm. jurisd. y á 1/2 leg. al S E . de Tobarra. enclavada en la jurisd. de Alcalá del Júcar, de donde fué ane-
ALRORAYA:l. con ayunt. en la prov., d i ó c , aud. terr. ja la igl. de Alborea hasta mediados del siglo pasado: el cu-
c g. y part. jud. de Valencia (3/4 leg.): SIT. á la der. del rato es de provisión ordinaria. Tiene ademas la v . cemente-
arroyo y barranco de Carraixet en una llanada entre el mar rio a l a parte del S . , bien ventilado, y dos pozos inmediatos
y el camino real de Rarcelona bajo el cielo mas puro ; goza de á la plaza, de cuya agua, gruesa, se surte el vecindario: las
suave CLIMA y temperamento sano: tiene pósito é igl. parr. tres ermitas que existieron en la pobl. y sus alrededores están
Su TÉRM. igualmente feraz y llano, que las inmediaciones de hoy arruinadas. El TÉRM. confina al N . con Vilíatoya y r. Ca-
la cap. y convertido todo en ricas huertas , abraza 7,050 cahi- briel, que lo separa de la jurisd. de Bequena (prov, de Cuenca),
zadas de tierra, y confina por el N . con Almásera y Meliana, E. con Casas de Ves, S. con Alcalá del Júcar, y O. con Casas
por el E. con el Mediterráneo, por el S. con Benimaclet y por Ibañez : su mayor estension de N . á S. es de 3 l e g . , y de E.
O. con Tabernes-Blanques: PROD.: s e d a , trigo, maiz, vi- á 0 . 1 / 2 . El cultivo de los campos se hace con muías y con
no, judias, alfalfa, cáñamo, chufas, y millares de a. de algún esmero, desde el pueblo, por lo que no h a y casas de
frutas, hortalizas, melones y pimientos : IND.: dos molinos labor, y sí solo algunas huertas como Ballunquer, Pasadilla
harineros : POBL. 825 vec. 3,301 a l m . : CAP. PROD.: 3.002,744 y Orejera en la vertiente de la cañada del primer nombre , y
rs. 11 mrs. ; IMP.: 120,299: CONTR.: 49,019 rs. 22 mrs. Es en las del r. Cabriel las de Andrés López, Animas, Habichue-
de fundación árabe: su nombre a n t . , según Escolano, era las, D . Martin, Patricio, Pesetas, Sereno, Villena , y Lúeas
Alborag, y lo interpreta Torre. Beconquistado el reino de Panes, con otros varios huertecillos que como aquellas tie-
Valencia, en la partición que de él se h i z o , cupo el sen. nen agua para el riego, siendo el principal manantial el de la
de este pueblo á D. Vidal de Canellas, oh. de Huesca. A este fuente llamada de Los Ojos, que nace en la parte superior de
l o compró Doña Teresa Gil de Vidaure, con el que engrosó el la cañada de Ballunquer: el curso del manantial de este nom-
mayorazgo de D. Jaime de Jerica, hijo que D . JaimeII de bre es corto, por emplearse sus aguas en el riego, para el cual
Aragón habia tenido en ella. D . Ramón Zanoguera, á quien hay un reglamento aprobado por el Gobierno : la fuente de
vino este s e n . , renunció en él los fueros de Aragón, y ad- Mariano, aunque poco copiosa, es m u y útil en los veranos y
mitió los de Valencia: D . Alonso IV. por esta renuncia le en las grandes sequías á la v . de Casas de Ves, dist. 1/2 hora
otorgó algunas mercedes, en el año 1331 : 34 v e c . de este (pie se surte de sus aguas. El TERRENO se divide naturalmente
pueblo concurrieron á la junta celebrada en Valencia en 1519, en dos porciones: la del Cabriel, de 1 leg. de declive, desde la
con motivo de haberse sublevado Juan Lorenzo , con los ofi- ceja al r. es áspera y estéril, y en sus profundos barrancos
ciales mecánicos, porque se prohibió la acumulación de ma- brotan las fuentes que fertilizan las huertas , las cuales ape-
teriales. nas bastan á sostener á los pobres hortelanos que las cultivan:
de los pinares que cubrían estas quebradas, solo quedan ar-
ALRORAYET DE SON ESTBANY: alq. en la isla de Ma-
bustos y monte bajo, y los pastos que producen, crecen poco
llorca, prov. de Raleares, part. jud. de Inca , térm. y felig.
y se aprovechan en el invierno. El resto del terreno desde
de Campanet (V.).
la ceja al l í m . S . , lo forman cañadas, vallejos y h o y a s , en-
ALRORAYET DEN ROCA: predio con cas. en la isla de
trecortadas de lomas y cerros de corta elevación, (pie ofrecen
Mallorca, prov. de Baleares, part. jud. de Inca, térm. y felig.
una perspecíiva variada, y al labrador, en la parle baja, una
de Campanet (V.)
tierra sustanciosa y productiva. Siguiendo el curso de la ra
ALBOBEA: 1. con ayunt. de la prov., y aud. terr. de Alba- nada, y y a limítrofe á Casas de Ves, se encuentra el parage de
cete (8 leg.), part. jud. de Casas-Ibañez (1), c. g. de Valencia Peiiarcon, cn el (pie, por abundar las aguas , podrían á be-
(19), dióc. de Cartagena (el ob. reside en Murcia, que se ha- neficio de norias, hacerse huertas deliciosas. El viñedo es
lla á 24 l e g . ) , arciprestazgo, adm. de rent. y de correos de considerable, principalmente al N . , y aunque se cultiva
Jorquera : srr. en medio de los r. Cabriel y Júcar, á dist. de bien, el vino es mediano, sin duda porque no se deja sazonas-
2 leg. de cada uno, en el declive de dos suaves l o m a s : for- la uva, ó porque no se eligen las mejores especies de vides.
ma dos barrios separados por una vega, y lo circundan por Ei Cabriel corre por espacio de 1 1/2 leg. desde la linea di vi
,ol N . y SE. colinas poco elevadas, que no impiden la venti- soría de Casas-Ibañez al O . , á la de Vilíatoya al E . , y sus
'iacion, principalmente de los aires del E. y O. : su CLIMA es aguas no se aprovechan por lo montuoso de sus orillas: en
sano, y tercianas la enfermedad que con mas frecuencia se este tránsito no tiene puente ni molino alguno , si bien los
padece : sus CASAS de tierra, de un solo p i s o , algunas con arrieros y leñadores lo vadean con frecuencia y sin riesgo.
cómoda división para las familias, ganados y enseres de la El pueblo es accesible á carruajes por todos lados; pero los
labor; pero la mayor parte medianas y aun mezquinas, sin CAMINOS son comunales, m u y malos: como el paso de los
que por eso falte en ellas limpieza, cualidad m u y apreciada dos r. no está abierto para ruedas, seria m u y útil facilitar
de los moradores: las calles en lo general llanas y no mal estas comunicaciones, la del Cabriel, sobre todo, para Beque-
alineadas, si bien las sit. en pendiente, sobre todo las del N . na y Valencia, lo cual ofrecería grandes ventajas, por ser la
son desiguales y pedregosas: sus aceras estaban empedradas, salida principal de los frutos agrícolas. Becibe la CORRESPON-
pero se descuidó su conservación, y ahora las piedras obs- DENCIA tres veces á la semana de la adm. de Jorquera. PROD.:
truyen el paso, y aquellas están por consiguiente sucias: la la principal consiste en geja , cebada, vino y azafrán ; tam-
plaza es triangular, se halla en el fondo de la vo«;a, enla- bién se coje avena, escaña , trigo, centeno, guijas, garban-
zando los dos barrios, y en su centro se eleva un olmo fron- zos, cáñamo, legumbres , hortalizas , entre ellas, muchas y
dosísimo, rodeado de tres gradas de silleria. Tiene escuela m u y estimadas zanahorias y patatas: abundan las canteras
de niños (de 40 á 50) en un local alquilado y malo, con 1600 de yeso de superior calidad, y la piedra de construcción, en-
rs. anuales de asignación, pagados de los fondos municipales; contrándose también un bonito jaspe de fondo encarnado, (pie,
otra de niñas (de 15 á 2 0 ) ; una fundación para dotar don- aunque admite pulimento, se desmorona con facilidad: el ga-
cellas, de cuyo beneficio disfruta también Alcalá del Júcar, nado lanar es el único que en el dia se cria, y su mayor par-
donde radican las fincas, debidas a l a generosidad de un párro- te de grangeria: las lanas se consumen en la fabricación de
co: una mala casa llamada hospital, quesolo sirve de albergue estameñas, albornoces y pañetes de que se visten los v e c ;
á los v a g o s , pero que al fundarse , aunque con rent. m u y y esta ind. y la de tejer lienzos para el consumo de las fa
escasa, se destinó á recoger los mendigos transeúntes; sala milias, son, con la agricultura, las que constituyen la ocu-
de ayunt., y contigua la cárcel y el pósito, (pie ha llegado á pación principal en el pueblo: todo el azafrán se vende pol-
reunir 2,000 fan. de geja, y mas de 20,000 rs. en metálico; lo regular en Valencia y Barcelona, y también se esporta la
otro montepío , erigido con el mismo objeto por el Emmo. geja y vino que sobra : los principales géneros que se im-
cardenal Belluga, y "consiste en unas 200 fan. de igual espe- portan son el arroz, aceite y bacalao, sirviéndose la arrie
cie , ambos notablemente disminuidos en sus fondos: igl. ria de caballerías menores para su tráfico: h a y dos tiendas
parr. en una pequeña eminencia al S . , dedicada á la Nalh i-
ALB ALB '} Q

d e r o p a s , una de ollas bastante surtida, y varias de comes- yor parlo; sin embargo, la metida on labor, os feraz y pro-
tibles: la harina se hace en los molinos de Tolosa y D. Bo- ductiva : los CAMINOS son vecinales y malos: ol CORREO SO re-
nito , sit. á 2 leg. al S. sobre el Júcar. POBL. 370 v e c , cibe on Mazaricos: PROD. trigo, maiz, centeno, varias ie
1,721 a l m . : RIQOEZA PROD.: 6.037,078 I\S.:,IMP.: 312,053 rs.: gumbres, y otros frutos ,- so encuentra combustible y made-
CONTR. 31,117 rs. El PRESUPUESTO . MUNICIPAL asciende á ra de pino,: cria ganado, y con especialidad vacuno: IND. : la
11,979 r s : , y so cubre con el prod. de la almotazania, que salazón de sardina, aunque algo decadente: PORL.: I I I vec.,
son 1,250 r s . : 700 que reditúan los paslos de las tierras co- 527 a l m . : CONTR. : con su a y u n t . (V.).
munales, y ol resto por repartimiento vecinal. La riqueza do ALRORET : pobl. desaparecida en la prov. de Valencia,
esto pueblo podria aumentarse mucho si el cultivo se hicie- part. jud. de Onteniente, térm. de BooayreUte. No queda
se con mas esmero, y si, y a que se ha destruido desgraciada- vestigio alguno de ella: on ol sitio inmediato al punió que
mente ol arbolado, dejando como un páramo las vertientes por tradición se supone ocupaba, s o b a n encontrado huesos
del Gabriel, antes hermoseadas con numerosos pinos, se pro- humanos y cadáveres completos. En el dia hay 4 ó 5 CASAS de
curase subsanar esto daño, dedicándose á la plantación de ár- campo quo forman un cas., á c u y o frente nace una luente m u y
boles: de esta manera so evitarían en gran parle las sequías, abundante. Sus inmediaciones son terrenos do regadío; y la
que antes, cuando ol arbolado estaba en su auge, eran des- parte del S. y las restantes tierras de secano plantadas d e
conocidas on este pais. Alborea fue uno de los pueblos que olivos.
formaban ol estado de Jorquera, correspondiente á la casa de ALBORIS: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Garba
Villena, siendo ol último posedor el actual duque de Frías: lio y felu*. de Sta. Maria de Rus (V.).
sus derechos eran nombrar ol a y u n t . , y posoia las alcaba- ALRORNILLO Y BERMUDO: deh. y cas. cn la prov., dio. .
las y tercias reales: el a l e p . en lo judicial dependía del y part. jud. d e Avila (3 log.), térm. jurisd. de Sancho-roja,
ale. m. do Jorquera. lindantes por N . con el térm. de Muñoserracin, lí. con d e h .
ALRORECA: v . con ayunt. de la prov. de Guadalajara de Pedro García, S. con la calzada que de Avila va áRiondo,
(12 l e g . ) , part. j u d . , a d m . d e rent. y d i ó c do Sigüenza y O. con el desp. de Ibangrande. Hay una casa de campo lla-
(1 1/2), aud. terr. y c. g. de Madrid ( 2 2 ) : SIT. á la falda mada Albornillo, con diferentes casillas contiguas á ella , y
de un monto, sobre una pequeña elevación ; está batida por las correspondientes oficinas de caballerizas, boyera, pane-
todos los vientos ; y su CLIMA es saludable : tiene 19 CASAS ras, h o r n o , e t c . ; todas son do habitación baja, tienen de
habitadas, y 2 sin habitar, que forman una plaza pequeña frente 96 varas y 10 de fondo, están rodeadasde 2 huertas cer-
y tres calles regulares, de suelo enjuto de toba ; casa consis- cadas de piedra, de cabida de 15 obradas de 1." calidad, con
torial , que sirve de c á r c e l , local para la escuela y habita- riego, aunque no continuo, y frutales de varias clases do
ción del maestro, dotado con una corta retribución que satis- poras; ó inmediato á ollas existo un pedazo de monte de en-
facen las familias de los 9 niños de ambos sexos que concur- cina de 1/2 leg. de circunferencia. Ocupan estas deh., .propias
ren , y la igl. parr. reedificada en el año 1798, bajo la ad- del conde deSuperunda, y que están como siempre pre indivi-
vocación de S. Andrés Apóstol, servida por un cura propio. so, de E . á O. 3,340 varas; de N . á S. 7 , 9 2 0 , y de circunfe-
Confina el TÉRM. por N . con el de Olmedilla, E. con los rencia 15,420 ; 930 obradas do tierra do á 400 estadales, de 15
de Orna, Valdcalmendras, y torre del mismo nombre; S. cuartas cada una. El TERRENO es de siorra, pedregoso, flojo
con los do Mojares y Alcuneza, y O. con el último. Compren- y en lo general de secano: se cultivan 6 1 6 obradas do tierra
de 2,881 fan. de tierra, de las cuales se cultivan en dos hojas labrantía de 3." calidad, que se disfrutan de 3 á 3 a ñ o s , y 3
a
que alternan por años 562, y son de primera clase 1 9 0 , de de 1 . en dos cercados al sitio de Rermudo, quo producen ai
segunda 216, y de tercera 1 5 6 : h a y ademas 5 fan. para cacér para los ganados de labor: hay ademas 131 obradas do
legumbres y hortalizas, y 3 para cáñamo : una deh. de 570 tierra yerma por su naturaleza, montañosa, do corres y ber-
fan. poblada de carrascales y roble, 1,677 baldías, y 12 con- rocales, que solo crian inferiores pastos; 23 obradas montuo-
cejiles: últimamente, á 1/1 leg. N . del pueblo, brotan unas sas, 130 de prados, cañadas y entrepanes, todo de secano,
pequeñas fuentes que forman un arroyuelo, y sus aguas dan y 39 1/2 do un prado de regadío cercado, que prod. heno v
movimiento á un molino harinero y un batan : los CAMINOS tiene una arboleda do álamos blancos. En cuanto á cereales
son do herradura, en buen estado, y se dirigen por el N . á solo se siembra centeno: POBL. 1 v e c . ; 5 alm. Los datos do
Almazan, y por el S. á Sigüenza: se recibe la CORRESPON- RIQUEZA y CONTR. van incluidos en Sancho-reja. (V.).
DENCIA en esta c . : PROD. : trigo, cebada, avena, garbanzos, ALBORNOS: 1. con ayunt. de la pr ov, adm. de rent. y
cáñamo, y legumbres: se mantienen 77 colmenas : 350 cab. dióc. de Avila (5 leg.), part. jud. de Arévalo ( 5 ) , aud. terr.
de ganado lanar ordinario, 15 de vacuno cerril, 6 de la- do Madrid (20), c. g. do Valladolid (16): SIT. en el ceníro de
bor, 12 midas de lo mismo , y algunos asnos y cerdos: PORL.: un ostonso llano 11 amado la Morana, bastante ventilado, sin
25 v e c , 109 a l m . : CAP. PROD.: 568,891 rs. : IMP.: 33,200: que comunmente se padezcan otras enfermedades que fiebres
CONTR.: 2 , 0 2 1 : PRESUPUESTO MUNICIPAL: 5 7 0 , . y se cubre
intermitentes, á pesar de lo pantanoso y húmedo del terreno:
con 200 rs. que producen los propios y repartimiento \ o- las CASAS de que se compone son de un solo p i s o , regular-
cinal. mente distribuidas; la plaza y calles, aunque limpias, carecen
ALBORED (CASTILLO DE) : cot. red. do la prov. y part. jud. de empedrado: tiene escuela de instrucción primaria, casa
le Huesca (4 l o g . ) , jurisd. de Montmesa: SIT. en un llano de ayunt., que al propio tiempo sirvo de cárcel, y una ermita
combatido principalmente por los vientos del N . y O. : tiene reducida denominada do la Veracruz: la igl. pairr., dedicada
una CASA do labor con las comodidades que la ind. agrícola á S . Miguel Arcángel, y servida por un cura perpetuo de-
y pecuaria hacen indispensable , y un oratorio donde se ce- concurso general, se halla á 300 pasos entro S. y O. de la
lebra misa los dias feriados. CONFINA por el N . con el térm. pobl., por cuyo espacio corre el r. Arovalillo: así es que en
de Montmesa; por el E. con el Lupiñen ; por el S. con el las avenidas, que inutilizan el mal puente do vigas por don-
de Alcalá de Gurrea, y por el O. con el de Rosel. El TER- de se pasa, no es posible concurrir á olla, y entonces so cele-
RENO es de buena calidad, fértil para la prod. de cereales: ca- bran los oficios divinos en la ermita; á la salida del pueblo
rece do bosques, pero cria algunas yerbas de pasto: el be- se halla una pequeña alameda propia del m i s m o , y ol cemen-
neficio del riego lo adquieren d é l a s aguas de una alborea ó terio proporcionado al vecindario. Confina ol TÉRM. por X .
pantano: PROD.: trigo , cebada, l e g u m b r e s , algunas hor- con Cordobilla , E . con ol desp. do (Jalindos, S con Papa-
talizas, frutas y ganado lanar: POBL.: 6 v e c , 23 a l m . : trigo, y O. con Muñomor; tiene de circunferencia una leg. v
CONTR. .- 1,913 rs. 4 m i s . v n . 3/4 , y comprendo 1,790 fan. de tierra de las que 194 so ha-
a

ALBORES : ald. en la prov. de la Coruña, ayunt. «le Ma- llan incultas y 1,596 on cultivo : do oslas 6 0 0 son do 2 . ca-
láricos, v cap. de la felig. de S. Mamed de Albores (V.). lidad y 996 de 3.';.lodo el TERRENO es de bastante miga y s u
ALRORES (S. MAMED DE) : felig. en la prov. de la Co- fertilidad 7 por 1; hay .algunos prados, pastos, tierras c o n -
ruña (12 l e g . ) , dióc. do Santiago ( 7 ) , part. jud. de Muros cejiles y baldías, y 160 fan. de regadío; ol r. Arevalillo, cuya,
(A), y ayunt. de Mazaricos: SIT. cerca d é l a costa occiden- dirección es de S. á N . , d e curso perenne y de poquísima agua
tal dé la p r o v . : su CLIMA es templado: hay sobre 100 CA- en el rigor del estío, en las grandes avenidas suele desbor-
SAS diseminadas, y una igl. parr. (S. Mamed), servida por darse causando perjuicios á los sembrados y á las casas del
un cura que nombra el diocesano: el cementerio es capaz pueblo: el mismo curso lleva el r. Merderó, c u y o origen se
v está bien s i t . : el TÉRM. confina con Mazaricos, Baos, Mar- halla á 5/4 de leg de dist., pero su cauce es mas llano, y por
colle, Eiron v Morana : ol TERRENO está inculto en su ma- tanto sus inundaciones mas temibles que las dol Arevalillo, á
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pesar de los medios que emplean los vec. para prevenirlas: TERRENO os m o n t u o s o : el roturado asciende á unas 2 0 0 fan.
la pesca que ambos crian es de pececillos insignificantes: de varias calidades. Los CAMINOS son carriles vecinales; poro
los CAMINOS son de pueblo á pueblo y se hallan en regular es- on mal estado: el CORREO SO recibo en la cartería de Celano-
tado: PROD.- el trigo e s l a que mas abunda, algarrobas, ce- va ( 1 leg.), á c u y o mercado semanal concurren con cabritos
bada, centeno y garbanzos; se crian ganado Lanar, liebres, y manteca de vacas: PROD.: maiz, centono, patatas, habi-
perdices y algún lobo: el sobrante de los granos se lleva chuelas y lino: cria v a c a s , cabras y o v e j a s , liebres, conejos
para su venta á los mercados de A v i l a , de cuyo punto se im- y perdices, como también lobos y zorros: POBL. 1 0 2 vec,: 4 0 8
porta lo que falta para el vecindario: IND.: la agricultura y a l m . : CONTR. con su a y u n t . ( V . ) .
ganadería: h a ^ a l g u n o s telares de lienzo, y las mujeres se ALROSA: cas. en l a p r o v . de Cuenca, part. j u d . , térm.
dedican á hilar l i n o , después de sus tareas domésticas: PORL. jurisd., y á 3 log. SO. do Requería (V.), con 8 2 CASAS di-
5 4 v e c ; 1 7 0 a l m . : CAP. PROD. 8 0 2 , 0 2 0 r s , : IMP. 3 0 , 8 4 9 rs. 3 sominadas en todas direcciones , habitadas por igual número
m r s . : CONTR. 8 , 7 1 0 rs. 1 1 mrs. v n . Era antiguamente conoci- de vec. que componen 4 1 0 alm.
do con el nombre de S. Miguel de Albornos. ALROTLLLO: 1. desaparecido, en la prov. de Málaga,
ALBORGE: l . c o n ayunt. de la p r o v , aud. terr.. c. g. y part. j u d . deMarbella, t e r m . j u r i s d . d e Istan.
dióc. de Zaragoza ( 1 0 l e g . ) , part. jud. y adm. de rent. dé ALROT1LLO: arroyo, cn la prov. do Málaga, part. jud.
Pina: SIT. sobre una pequeña colina á la márg. izq. del r. de Marbella, térm. jurisd. de Istan (V.).
Ebro, donde la combaten principalmente los vientos (leí N . y ALBOTO: 1. desaparecido en la prov. de Málaga, part.
E. Disfruta de cielo alegre , risueño y dilatadas vistas y CLI- jud. de Marbella , térm. jurisd.de lst,:n.
MA saludable; pues aunque la humedad del r. ocasiona al- ALBOX: v . con ayunt. de la p r o v . , adm. de rent. y dióc.
gunas cuartanas y tercianas, no son tan remitentes como en de Almeria, ( 1 4 l e g . ) , part. jud. de Iluercalovcra ( 1 3 ) , aud.
otros pueblos de la ribera. Tiene 7 8 CASAS fabricadas de tier- terr. y c. g . de Granada ( 2 7 ) : srr. en las dos márir. del riach.
ra, distribuidas en varias calles, una carnicería con su mata- denominado Rambla de Oria, que la divide en dos barrios casi
dero, una panadería, una escuela de primeras letras dotada iguales en vecindario, llamados de S. Francisco y de la Le-
por los fondos de propios , concurrida por 2 0 ó 3 0 n i ñ o s , y m a , al pie de un montecito cuya cima ocupaba la ant. pobl.
una igl. parr. servida por un cura de provisión ordinaria y morisca. El barrio de la Lema disfruta do un horizonte espa-
un capellán. El TÉRM. confina por NO. con los de Sástagó cioso , por hallarse en la parte mas elevada do la orilla E . do
v Velilla, y por e l E . y S. con el de Ahorque, estendiéndose dicho arroyuelo ; desde sus contornos so descubren multitud
por los 4 puntos 1 / 4 de leg. poco mas ó menos. Dentro de de casas de campo esparcidas por toda la vega , formando
esta circunferencia se halla el santuario de Ntra. Sra. de una vista la mas pintoresca; ambos barrios están abrigados
Montlar, el cual nada ofrece (jue escite la curiosidad. El TER- de los vientos del O . , que son los mas dañosos en ol pais.
RENO es llano y de mediana calidad, se divide en huerta y El CLIMA os benigno y saludable ; las enfermedades mas co-
monte ; aquella se riega con una noria de azud, este carece m u n e s , las liebres remitentes. Las CASAS por lo general de
de arbolado y se compone de tierras de pan llevar y de pra- buena construcción, constan do dos pisos en ol barrio do San
dos de pasto. Lo atraviesa como se ha d i c h o el r. Ebro, quese Francisco, y de uno en el de la Lema, en el cual habitan
vadea por medio de una barca correspondiente á los propios. la mayor parte de los menestrales : entre ollas so distinguen
Escepto el CAMINO que desde Zaragoza conduce á Tortosa y por sus comodidades las de algunos particulares, y sobre
pasa por el mismo p u e b l o , los demás son locales: la COR- todas la municipal concluida en ol año 1 8 3 9 , do hernioso as-
RESPONDENCIA se recibe de Quinto por balijero, los domingos, pecto esterior, con habitaciones bastantes para lodas sus ofi-
martes y viernes: PROD.: t r i g o , cebada, m a i z , v i n o , aceite, cinas, y la cárcel que ocupa la mitad del piso bajo, pequeña
higos y otros frutos, hortalizas y legumbres, barrilla y se- y sin mas cuarto que uno con reja de hierro quo da á la pía
da; y cria ganado lanar y cabrio: IND.. un molino harinero á za. Entro todas forman 1 1 calles principales que corren do
cuyas ruedas dan impulso las aguas del Ebro, otro aceitero E. á O . , y 1 7 transversales quo llevan su dirección de N . á
y varios telares de lienzos ordinarios: COMERCIO el que prod. S . ; son anchas y bien ventiladas , y aunque sin empedrado,
una tienda de abacería y la esportacion de los art. sobran- la naturaleza dol suelo hace cómodo y aseado el piso ; una
tes del c o n s u m o : PORL. 6 8 v e c . ; 3 2 4 a l m . : CAP. PROD. plaza redonda llamada de la Constitución adornada con los
6 9 1 , 4 7 1 r s . : IMP. 4 5 , 2 0 0 r s . : CONTR. 9 , 6 7 5 rs. v n . El PRESU- mejores edificios, y do un muro con una hermosa cruz do már-
PUESTO MUNICIPAL asciende á 3 , 8 0 0 rs. (pie se cubren con el mol blanco, desde cuyo punto so domina toda la v e g a ; olra
prod. de propios y arbitrios. plazuela donde se venden las verduras, que sirvo como de
ALBORNOZ (CASTILLO DE): ant. fort. derruida, á las ori- entrada á la principal; la de S. Antonio al O. d é l a v . , y
llas del r. Genil, en los lím. de las prov. de Sevilla y Córdo- otras dos nías en el barrio de S. Francisco, circuidas do bue-
ba , entre Puente-Geni! y Ecija: sus torreones, que todavía nos edificios, entre ellos el que fue de dicha orden ; en el cen-
se presentan á lo lejos magestuosos al viajero, se han hecho tro de esta piaza se encuentra una fuente pública de buena
notables en los últimos tiempos , porque de ellos han salido agua con cuatro caños de bronce y un abrevadero para las
muchas veces diferentes partidas de malhechores, contán- bestias, cubierto todo con el ramago de los álamos que la ro-
dose entre ellas las acaudilladas por los famosos José Maria, dean. Hay un hospital para los pobres enfermos y niños es-
Corona, N a v a r r o , Caparota y otros. Entre este cast. y La pósitos con oficinas bastantes para enfermería y refugio, y
Puente existen considerables ruinas de pobl. ant. una capilla dedicada á la Virgen do los Remedios : debo su
fundación al Illmo. Sr. I). Claudio Sauz y Torres en 2 9 do
ALBOS (S. MAMED): felig. en la prov. y dióc. de Orense octubre do 1 7 0 4 : tienen derecho á los auxilios que dispensa, los
(1 l e g . ) , part. jud. de Randc ( 1 ) , y ayunt. de Vereda: SIT. en pobres do la o. de Purchena, los do Arboleas, Cantoria,
una encañada defendida de los vientos S. y E . : CLIMA frío y Oria, Partaloho, Albanchez y los do Lijar: una escuela do ins-
bastante s a n o : comprende los 1. Cabreiros, Carden é Iglesia, trucción primaria dotada en 1 , 1 0 0 rs. anuales : otras dos do
cuyas CASAS distribuidas sin orden, son en lo general terre- niñas, ambos establecimientos privados, (pie se sostienen con
nas é incómodas, con chozas y cobertizos para el ganado y la pensión (pie pagan las discípulas ; un pósito fundado por
aperos de la labranza, única ind. en que se ocupa la pobl. A los labradores á mitad dol siglo pasado con ol capital de 1 , 0 0 0
la parte meridional está la igl. parr. (S. Mamed) q u e , como fan. do trigo y 2 0 , 0 0 0 rs. en metálico; un archivo ecl., y olro
la torre, es de cantería; la nave de 2 5 varas de largo, 6 1 / 2 civil ; iglesia parr. erigida en tal por el Illmo. Sr. D . Yr.
de ancho y 6 de alto: tiene 3 altares: h a y las alhajas y or- Diego Deza, por comisión de los sonoros Royos Católicos en el
namentos necesarios para el culto, y el curato de entrada y año 1 5 0 5 : el edificio cs sólido, do orden gótico y fab. de
presentación ordinaria, previo concurso general. El TÉRM. cantería v ladrillo; su esterior os bastante regular, con dos
se estiende á 1 / 4 de leg. del centro a l a circunferencia, y con- puertas , de las cuales la (pie da á la plaza so halla decente-
fina por N . con el de Acebedo, por E . con el de S. Andrés mente adornada, y una torre do 3 6 varas do elevación con
de Gontan, por S. con el de Sta. Maria de Cejo, y por O. su campanario v reloj propio de v. á cargo de un relojero do-
con Sta. Eufemia de Parada: los montes Abelleira, Chaira, tado on 4 0 0 rs. anuales; el interior del templo es espacioso;
Lagoa y Madorra, son los (pie, poblados de robles y castaños, consta do una nave con su crucero en la parte superior y
forman la cañada donde está , la (pie cubren por una eleva- una gradería de mármol blanco para subir al vestíbulo, ro-
ción de 3 0 0 varas: los derrames de 4 buenas fuentes dan deado por una verja de hierro trabajado con gusto ; com-
origen al riach. Porto, que corriendo por medio de la felig. pone el altar mayor un tabernáculo dolante del ara, destina-
impulsa á varios molinos harineros y sirve para el riego: el
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do a !a Presentación d e l S S m o . , y en esta, en un nicho qué periicie por medio de zanjas y cimbres para los riegos y dar
ocupa el centro, la imagen de Ntra. Sra. del Rosario titular movimiento á los molinos harineros; va á desaguar perdien-
de la parr. y patrona de la v . . en unión con S. Roque ; hay do su nombre en el r. Almanzora, á una leg. do Albox, on
ademas 8 capillas y hasta 12 altares pintados y dorados con el punto llamado las Casicas. También corren por el térm.
g u s t o , y tallados con diferentes labores. Los objetos artísti- otros 3 arroyos conocidos con los nombres do Marcelinos,
cos que mas llaman la atención, son la pila bautismal que for- Taberno y Ortichucla, los cuales nacen en la Serrata del Ma-
ma una copa de dos varas de'diámetro , construida de már- droño, y corren de N . á S. regando en las avenidas , únicas
mol blanco de una sola pieza, y un retrato del apóstol S. Pe- épocas en que llevan agua, las haciendas sit. á sus márg. Los
dro que se conserva en la sacristía, al cual se atribuye estraor- CAMINOS son malos cn general; el que conduce á la cab. del
dinario mérito: dos igl. anejas ó ayudas de parr., la del san- p a r t . , es de difícil composición y accesible solo á las caba-
tuario de Ntra. Sra. de los Desamparados , con el título del llerías sueltas; h a y otro para carruajes , pero cs trabajosísi-
Saliente, fundada por el y a mencionado Illmo. Sauz y Torres, mo y de mucho rodeo; no son mejores los que conducen á
Ob. que fue de Almeria ; la imagen de Ntra. Sra. á quien se la cap. de la p r o v . ; el que va á Granada cs mas cómodo en
da culto bajo el espresado título, es á la que mas devoción todo el térm. de la v . ; pero do herradura y m u y húmedo
profesan los naturales de la v . y de los pueblos comarcanos; como construido sobre el arroyo quo divide la pobl. Para la
al S. del Santuario h a y edificios destinados, unos para palacio CORRESPONDENCIA general tiene tres espedicíones con una hi-
ep. y casa del capellán, y los otros para los ermitaños y pere- juela en la adm. de Velez-rubio, en la forma siguiente: salo
grinos que de continuo visitan aquel santo lugar; y la igl. del el d o m i n g o , martes y j u e v e s , y regresa el lunes , miérco-
estinguido conv. de S. Francisco: consta el clero del cura les y sábado. Tiene ademas otra hijuela on Cantoria, para
párroco de térra, y provisión del ordinario, 4 tenientes, la correspondencia do la p r o v . , con dos ospedieioncs sema-
dos en la matriz y uno en cada una de las filiales y 3 bene- nales; salen lunes y j u e v e s , y vienen miércoles y sá-
ficiados , el uno vacante por estar destinadas sus rent. al Se- bado. PROÍ). : las mas abundantes, son los cereales y los
minario conciliar de Almería , para que los hijos pilongos de higos negros, m u y apetecidos por s u agradable dulzor;
la v. tuviesen derechoá cierto número de vecas; los obtentores también se cosechan v i n o , aceite, c á ñ a m o , l i n o , y por
de los otros dos beneficios tienen la obligación de esplicar la valor de 40,000 rs. de fruta; cria ganado menor, bue
doctrina cristiana, y administrar el sacramento de la peni- yes , muías y algunos caballos para las labores, perdi-
tencia, en unión con el párroco. Antiguamente el clero de ces, conejos, liebres, codornices, otras aves de caza y ra
Albox se hallaba sujeto al vicario foráneo de Purchena; pero pina, lobos, zorras, sabandijas venenosas, como alacranes
se ordenó después por los Illmos. Ob. de la dióc. que esta au- vívoras y lagartos. La IND. consiste en la fáb. de colchas de
toridad residente del clero del rio de Almanzora, fuese aneja lana, lienzos comunes de cánamo y lino, mantelería para el
á este curato como se halla en el dia. Los hijos de la v . dis- pais; on todo lo que so emplean mas do 400 telares maneja-
Irutan el privilegio concedido por D. Carlos I y D. Felipe III, dos la mayor parte por mujeres; 12 molinos harineros, 4 de
de obtar á sus beneficios e c l . , en iguales circunstancias con aceite, 6 hornos do pan cocer, 4 alfarerías cuyos prod. con
preferencia á cualquier otro (pie no sea natural del ant. sisten on vasos grandes ó tinajas para las bodegas de vino y
reino de Granada. El cementerio parr. sit. al S . , se halla en aceite, y platos de baño negro para el uso de la mesa. C O -
en el mayor abandono, sin muros, c e r c a , ni reserva de nin- MERCIO : diferentes tiendas de mercaderes por menor de géne-
gún género. Otro cementerio se ve á la parte del N. construi- ros del reino, quincalla y abacería; las especulaciones consis-
do por algunos v e c . , bien ventilado y cercado de sólidos m u - ten en importación do aceite, granos y semillas cu años osea-
ros. Confina el TERM. por el N . con los de Arboleas y Can- sos, y esportacion de huebos de gallina para Granada, Valen-
tona, por el E. con el de Zurgena, por el S. con los de Ve- cia y otros puntos: el vino y los licores que faltan para el
lez-rubio y Oria, y por el O. otra vez con el de C a n t o n a , y consumo se adquieren en las bodegas de Purchena , Huerca!
el de Portalova, estendiéndose 3 1/2 leg. de N . á S., y 2 de y Velez-rubio. Se celebra una feria que da principio el prime
E. á O. En él se encuentran diferentes cas. y a l d . , entro las ro do noviembre y dura hasla el 15; la concedió onol ano 182'.i
cuales llaman principalmente la atención , la llamada ol Lu- él rey I). Fernando V i l ; consisten las negociaciones en bes
garico, sit. al N . , que consta de 100 casas reunidas, y otras tias de carga, ganados y ropas. También se celebra un merca-
tantas esparcidas, un horno de pan cocer, una ermita donde do los martes de todas las semana. POBI..: 1,856 vec: 7,425 alm.
se celebran dos misas los dias festivos, y una hermosa fuente CAP. IMP. para el impuesto directo 664,132: CAP. INDIRECTO por
con su abrevadero, cuyo sobrante riega las tierras inmedia- consumos, 321,572 rs. CONTR. 130,001 rs. El PRESUPUESTO MU-
tas y da movimiento á 3 molinos harineros; y la denomi- NICIPAL asciende á 28,970 r s . q u e s e recaudan de arbitrios por
nada los Marcelinos sit. al E., compuesta de 20 casas, horno carecer de propios. Debe su fundación esta v . á los árabes,
de pan cocer y algunas otras oficinas mecánicas: varios cor- aunque se ignora el año: on el de 1407, los moros granadinos
rales para ganado menor , y algunas fuentes perennes ; las huyendo de la acción que on Zurgena los dio ol ejército cris-
mas notables son la del Marques que riega la mayor parto tiano de Murcia, se refugiaron á ella, según atestigua Cine:
de la vega hasta desembocar en el r. Almanzora : la de los Pérez de Hita. En 1436Alonso Yañez Fajardo, adelantado ma-
Canos en la ribera E. del arroyo que, como se dijo, divide la yor de Murcia, en su espedicion á l o s pueblos del r. Almanzora
pobl., también con abrevadero para las bestias y seis caños; la puso sitio y tomó su fuerte cast., obligando á los hab. á re-
con la corriente de sus aguas se forma un pequeño álveo don- conocer á D. Juan II rey de Castilla, á quien prestaron desde
de se lavan las ropas de los v e c . ; y otra que brota á espalda luego juramento de fidelidad. En el ano 1488, cuando los Reyes
del santuario del Saliente quo, aunque escasa, se tiene por la Católicos pasaban por la c. de Vera, los fueron entregadas las
mas esquisita y hasta como medicinal. El TERRENO está cor- llaves de l a v . de Box, queerasu ant.nombre, al mismo tiempo
tado por pequeños montecillos en todas direcciones , escepto que se los sujetaron todos los pueblos do la comarca. En 1505
un valle que h a y debajo de la colina del Saliente , y otro on tomóparte en la sublevación délas Alpujarras. Por estos tiem-
la desembocadura del riach. Rambla de Oria en el Almanzo- pos los pocos cristianos que habitaban en la v. fueron agrega-
ra; en las hondonadas, regueros y barrancos, h a y terrenos dos á la comunión sacramental do la parr. do Arboleas, en
destinados á la labor , con especialidad en el monte llamado la quo permanecieron hasla que subyugados los moriscos por
la Limaría. En lo alto de las c o r d . , la tierra es de poca con- D. Luis Fajardo de la Cueva, marqués de los Veloz, y sosegada
sistencia y estéril, por cuya razón so suele dejar para pas- l,i rebelión, se determinó organizaría municipalidad do estas
tos ; pero en las hondonadas son fuertes y m u y productivas. v. sujetas antes á la alcaidía de Cantoria. Por esto en el reina
Se dividen en 4 clases, cuya clasificación y cabida es: de rie- do de D. Felipe III sedespachó una real provisión, su fecha 16
go fijo 1,000 f a n . ; de riego casual 500 , y de secano 6,000. de octubre de 1 5 6 3 , al licenciado Ronifacio, ale. dol cri-
Carece de deh. y monte arbolado; las maderas ( m e s e obtie- men de la real Chancilleria do Granada, para que pasara á re
nen son de álamo. Ya se dijo que el riach. Rambla de Oria conocer la pobl. y el campo: reconocidas las 60 casas quo, ar-
dividía la pobl. en dos partes; tiene su origen en el sitio ruinadas en su mayor parle por un terremoto , formaban la
llamado las Vertientes, jurisd. de Cufiar de Raza , 6 leg. dist. pobl., como arriba se dijo, en la cima del montecillo que domi-
de esta v . , y en el campo de Cisnares que lo es de Velez- na la v . actual por ol lado del O., y ordenado ol riego de la
rubio ; recibe las aguas de tres ramblas denominadas de vega en suertes, según le eslaba mandado con acuerdo del
Oria, Medina y Saliente, que se unen á 1/2 leg. de dicha v . , consejo real de pobl. de Granada, se habilitó al licenciado An-
al N . , infiltrándose en las arenas, de donde salen á la s u - tón de Andrano para que pasara á tomar posesión y darla á los
338 A L B ALB
nuevos pobladores en nombre de S. M., como lo h i z o , sor- la del r. Su TÉRM . confina por E. y S. con el de la v. deCampos, ().
teando dichas haciendas y ordenando el vecindario ; asi quedó y N . con el de Muía, á dist. por todos puntos do 1/4 á I i log.
constituida la v. con un ale. ordinario y un concejo, suje- escasa, y en él solo existo un cortijo y una pequeña huerta
to en lo político al reino de (iranada. Posteriormente fué agre- próxima á la pobl.: el TERRENO, gredoso y quebrado, compren-
gada al marquesado de Villafranca, por concesión d e S . M., en a
de 1,000, fan. de las cuales 700 tahullas, 400 de 1. clase, 150
cuya virtud el cabildo y la igl. parr. han usado de las armas a a
de 2 . y 150 de 3 . , se riegan con las aguas del r. tomadas 1/2
ile dicha casa, y aunque en el dia es v . realenga, conserva el log. mas arriba, y las 825 restantes do secano producen poco y
mencionado escudo de armas en la esquina de la portada de la están m u y divididas: las labores se hacen con 30 pares de
igl. Durante el régimen monárquico puro, estuvo sujeta en muías y 35 de ganado menor: á 1/4 do hora al S. se halla el
lo económico y judicial, al part. de Baza. En 1820 formó par- CAMINO que desde la cab. del part. so dirige á Murcia: los do-
lo del juzgado de primera instancia de Cantoria, y desde 1835 mas son sendas: una persona encargada por el ayunt. toma y
pertenece al part. de Huorcalovera. deja en Muía la CORRESPONDENCIA. La principal IND. tanto do
ALBOY: v . con a y u n t . , de la baronía de Beniparrell, en la hombres como de mujeres os la elaboración del esparto, (pie
prov., dióc. aud. terr. y c. g. de Valencia (9 leg.), part. jud.
r
esportan manufacturado á Murcia, Andalucía y Castillas: h a y
de San Felipe de Játiva (1/2): SIT. en la falda de un monte un molino harinero, dos de aceite, y cuatro tiendas por me-
Illanco en la cord. de montañas que cierra al O . el valle de Al- nor de paños ordinarios, mahones, quincalla y abacería, cu-
bayda, á la parle opuesta y al S. do la vega de Játiva; está cer- yas especulaciones se hacen á dinero y cambio de higos: PROD.:
cada de cerros pequeños de que fluyen varias fuentes y quo maiz, trigo, cebada, higos, lino, cáñamo, seda, aceite, fru-
le impiden ía vista de los comarcanos. Forman su pobl. de 13 ta, ganado cabrio: POBL. 333 v e c : 1,398 a l m . : RIQUEZA TERRI-
á 14 CASAS miserables, con una igl. en estado de ruina, dedicada TORIAL PRODUCTORA: 11.370,666 r s , : IMP. 61,120 : PRODUC-
á San Juan Bautista y aneja de ía del Genovés. Su TÉRM. que TOS del comercio 13,200 rs. El PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende
linda con los de Játiva, Bellos y Genovés, dist. todos 1/4 de á 5,000rs. y se cubro con 160 rs. prod. de la carnicería, 80 rs.
l e g . , e s c o m o de 1/2 hora en cuadro; montuoso, fértil y se- de los p e s o s y almotacén, y el déficit por repartimiento vecinal.
rano en su mayor parte; riegan su pequeña huerta las fuentes Esta v . perteneció al sen. del marqués de Valparaíso y Al-
que en él nacen y el r. Albayda que pasa junto al pueblo, en budeite, á quien paga la octava parte de-todos los frutos de
cuyo punto existe el azud de la acequia llamada del Puig, su jurisd., como pagaba la duodécima al cabildo de Car-
obra de mucha antigüedad y de piedra de cantería, y hecha tagena.
para el riego de los térm. de Játiva y de otros pueblos. En la ALBUEIRO: 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de Salva-
parte opuesta delr. y en la misma dirección O . , están los tres tierra v folig. do Pesqueiras (V.).
arcos de cantería llamados las Arcadas del Alboy, por los que ALBüEBA Ó ALBUHERA: laguna, en la prov. de Cáceres,
pasan las aguas de la acequia de Bellus, destinadas á surtir part. jud. de Montánches, térm, jurisd. de Alcuesoar.
las fuentes de Játiva, las cuales dan tanto realce á la c , tanta ALBUERA: ribera en l a p r o v . y part. j u d . de Radajoz:
comodidad á sus moradores, y tanta fertilidad á sus muchos toma este nombre dol pueblo asi llamado en la misma prov.,
huertos de frutas y hortalizas. PROD.: trigo, seda, cebada, al formarse de otros dos arroyuelos quo vienen á reunirse á
maiz, arroz blanco, alubias, aceite, frutas, vino: y algarro- 200 pasos del Puente Nuevo, que tiene en ol camino de Bada-
bas , con algo de ganado lanar y pesca en su r. Celebra la fiesta joz á Sevilla : los arroyos afluentes se llaman Nogales y Chi-
de San Juan Bautista el 24 de junio, POBI..: 16 vec. 64, alm.; capierna; el 1.° nace en las sierras entre Salvaleon y Salva-
CAP. PROD,: 370,560 rs.: IMP. 1 5 , 4 5 3 ; CONTR. 1,039 rs. 3 mrs. tierra , cuyas aguas todas se reúnen en término de Noga-
lista v . fué fundada por los árabes y tiene por señores á los les en el sitio que llaman las Juntas : desde este punto lle-
Sancos. va su curso por la deh. de monte-hueco , de los propios de
ALBOY ANAS: 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Gorma- la Torro de Miguel Sesmero ; deh. de la Natera, propiedad
do, y felig. de Sta. Eulalia de Burgas (V.): POBL. 7 v e c : do D. Alejandro Barrantes; deh. también de monte-hueco, de
31 alm. los propios de la Albuera, y al fronte do una frondosa ala-
ALBO YO: ald. en la prov. de Orense, ayunt. de Carballino meda de fresnos , confluye con el 2.° arroyo referido: este
y felig. de San Martin de Sagra (V.). nace en la fuente del Álamo, en una deh. de monte-hueco del
ALBOYOS; 1. en l a p r o v . de Lugo . avunt. y felig. de Orol, mismo nombre, á 1 leg. del Almendral, camino de Alcon-
Sla. Maria (V.). c h e l ; atraviesa la deh. de los Arcos , propia del conde de
ALBOZOY: ald. en la p r o v . , ayunt. de Lugo y felig. de Oñate ; la de Almendral, llamada la Jara; corre por el risco
San Julián de Vilacha de Mera (V.): POBL. 4 vec. y 29 alm. del Fraile, deh. de Berjano, en donde hay un cortijoá i / 2
ALBUCELA: el itinerario de An tonino presenta una c. con leg. del pueblo de la Albuera, y partiendo lím. con la deh.
oslo nombre, como lugar de descanso en el camino que descri- de los propios de este pueblo, y terrenos de labor del mismo,
be desde Mérida á Zaragoza por la Lusitania, la región de los llamados Los Barros, se une á su final con el anterior, for-
vacceos y la de los celtíberos. Es la misma que Polybio y Es- mando la ribera referida que marcha de SO. á N E . , pasan-
tephano Byzantino llaman Arbucale (V.). do por bajo del llamado Puente Nuevo, construido á finos del
ALBUCELLA: con frecuencia y casi á capricho se han do- siglo pasado, de 6 ojos y en estado regular, sobre la carrete-
blado las consonantes intermedias (V. ALBUCELA). ra do Sevilla: á 1,200 varas hay otro puente llamado Viejo,
ALBUDEITE: v. con ayunt. d é l a prov. y adm. de rent. por serlo realmente y estar bastante destruido : corre 3 leg.
do Murcia (5 log.), part. jud. de Muía ( 2 ) , aud. terr. de Al- en dirección de Talavera la R e a l , rogando en este tránsito la
bacete (22), c. g. de Valencia ( 3 6 ) , y dióc. de Cartagena: mejor vega de tierra que por alli se conoce , en la cual so
SIT. de E. á O. en una colina, aislada de un lado por el barran- hallan sit. la deh. de Novillero de Calado , de S . Román, y
co de su nombre, y de otro por el r. de Muía que corre de N . su cortijo , Palomarojo con su buen c a s . , Gimonte y Gimon-
á E.: goza de vistas pintorescas; la combaten todos los vien- tillo con sus chozas y casas de labor, Carrascal de los Aba-
tos, y aunque su CLIMA os m u y saludable, se padecen á veces des, y Terrezuelas: luego que entra en térm. de Talavera,
on los veranos secos calenturas intermitentes, ocasionadas donde tiene otro puente, deja su nombre y toma el de esta
por la poca corriente del r. Sus 220 CASAS de dos pisos de 25 v . , y á 1/2 leg. de ella entra en el r. Guadiana: tiene un
á 30 palmos de altura, forman cuerpo de pobl. y varias callos molino harinero on la Albuera y tres en Talavera, se va-
estrechas, pendientes y mal empedradas: la igl. parr. sit. en dea en todo tiempo ; su pesca consiste únicamente en pe-
la plaza y dedicada á N t r a . Sra. de los Remedios, nada ofrece ces comunes.
digno de notarse; está servida por un cura cuya vacante pro- ALBUERA (LA): 1. con ayunt. de la prov.: adm. de rent.,
vee por oposición el señor ob. , y tiene por aneja la de d i ó c . , c. g. y part. jud. de Badajoz (4 l e g . ) , aud. terr. de
Campos: hay una casa municipal, construida á espensas del Cáceres ( 1 8 ) : SIT. al S. E. de la cap. en el arrecife ó ca-
pueblo en 1834, con la carnicería en el piso bajo: cárcel de mino real de Sevilla, á la márg. izq. de la ribera de su nom-
tiempo inmemorial; pósito; cementerio en los afueras; es- bre, en un montecito de corta elevación, bien ventilado y de
cuela de primera enseñanza, dotada con 800 rs. anuales de sano CLIMA ; se padecen calenturas intermitentes: tiene so-
los fondos de propios, y una pequeña retribución de los 35 lamente 3 callos, llamadas Beal con 47 casas habitadas y
niños (pie á ella concurren; u n pilón de agua, escasa, poro 2 caídas ; do Talavera con 16 de las primeras y 3 do las se
muy saludable, encañada desde su nacimiento que está cerca- gundas. y de la Barranca con 8 y 2 respectivamente : en to_
no, y sirve para el uso del vecindario y los ganados, asi como do 71 CASAS cn pie y 7 arruinadas; i g l . p a r r . también cas
ALB ALB 339
destruida, con la advocación de Ntra. Sra. del Camino, y principal á la ribera: 10,000 españoles á las órdenes del .ge-
aunque el curato es de la clase de vicarías , solo tiene 2 1 2 neral D. Joaquín Blake componían la d e r . , apoyados en los
rs. de asignación: hay casa consistorial, cárcel, pósito, todo Riscos, camino del Almendral: el general D. Francisco Ba-
en el mismo edificio; una escuela de primera educación para llesteros con 3,000 hombres de tropas ligeras y la caballe-
niños , dotada de los fondos públicos con 250 ducados , fre- ría de las tres naciones, en número de 2,000 ginetes, forma-
cuentada por 15 alumnos; otra de niñas, á la que asisten l o , ba la retaguardia á cubierto de los montecitos: la ribera
sin dotación, un pozo en frente á la i g l . : en los AFUERAS tres constituía la línea divisoria del campo : á su der. se presen-
fuentes, una al lin de la calle Real, y las otras dos pasada taron los franceses en número de 25,000 combatientes, man-
la ribera , todas de malas aguas; y por último, el cemente- dados por el mariscal Soult, intentando pasar el puente, p a -
rio junto al camino de Badajoz. Confina el TÉRM. por N . con ra atacar nuestra i z q . ; mas la vigorosa resistencia délos por-
Badajoz ; E. con el de la Corte de Peleas; S. con los de la Tor- tugueses con la batería que tenian á la espalda de la igl. los
re de Miguel Sesmero y Almendral, y O. con el de Valverde rechazó, y les impidió el p a s o , que con anterioridad se habia
de Leganes; los tres primeros á 1/2 l e g . , y el último á cosa llenado de escombros; después de este ataque malogrado, mar-
de 2,000 pasos; comprende 4,500 f a n . , de las que solo se cul- charon los franceses en columnas en masa; y habiendo pasa-
tivan 2,500, y son: 150 de primera clase, 300 de segunda, y do la ribera á 1/4 leg. del pueblo, atacaron á la división in-
el resto de tercera. Sin embargo de todo esto, parece que la glesa , que se hallaba en vanguardia, á la cual c o n sus rápi-
c. de Badajoz pretende que todo el térm. señalado es de su dos movimientos hicieron prisionera ; mas el general Balles-
propiedad, y que este 1. sea considerado como una calle su- teros, destacándose d é l a retaguardia, los rescató, quedando
ya ; asi es que solo se le reconoce como indubitable la d e h . solo 700 en poder del enemigo: siguióse un tercer ataque brus-
de propios y los ejidos, á pesar del derecho que alega este co de la caballería polaca, que rompió el centro de la línea,
1. adquirido, según dice, por sentencia de vista y revista ocupada por los ingleses; pero nuestra caballería, oculta con
dictada por la chancillería de Granada en el siglo XV. El los montecitos, los atacó de repente, les hizo retroceder, y
TERRENO es en lo general montuoso y cortado de barrancos, les causó una mortandad horrorosa: el 4." y último ataque
con algunas pequeñas cañadas, fértil, delicioso, poblado de que dieron los franceses con la reserva y granaderos de su
cortijos, y uno de los mas pingües del terr. de Badajoz ; le ejército, se dirigió contra el ala der. que defendía Blake con
riega la ribera Albuera formada de los arroyos Nogales y los españoles; ataque terrible y sostenido con tesón ; pero
Chicapierna ( V . ) , hay solamente una huerta ue cabida de 3 que finalmente dio la victoria á nuestro ejército, haciendo
fan., que se riega por medio de noria : le cruza la carrete- retroceder al enemigo , perseguido á la bayoneta hasta la
ra de Sevilla á Badajoz, y otros caminos locales; se recibe la misma ribera, que repaso entre 5 y 6 de la tarde , dándose
CORRESPONDENCIA por el conductor de la general, apartada )or concluida la batalla, y permaneciendo ambos ejércitos á
y ceñida con una faja de papel, tres veces á la semana: PROD.: a vista á un lado y otro de ella , en donde pasaron la
trigo, cebada, poca avena y centeno, garbanzos, bellota y noche: las Cortes de Cádiz decretaron la erección de una co-
algunas frutas: hay mucho ganado vacuno, de cerda , lanar, lumna en medio de la plaza pública de este 1 . , en memoria de
cabrío y caza menor. I N D . : un molino harinero: POBL.: 50 tan fausto suceso; se creó también un regimiento de caballe-
v e c , 244 alm.: CAP. PROD.: 7 0 9 , 0 6 6 r s . : IMP.: 3 4 , 1 3 0 : CONTR.: ría con aquella denominación , y el parlamento británico dio
7 , 9 7 8 : PRESUPUESTO MUNICIPAL: 11,000, del que se pagan una honrosa demostración al valor español, hecho digno de
3,300 al secretario por su dotación, y se cubre con el prod. en una nación que tan bien sabe premiar el mérito. De resul-
pasto, labor y monte, de la deh. de propios, el de los ejidos tas de esta batalla quedó asolada la p o b l . , y con tal motivo,
y tierras del concejo. La fertilidad de la tierra, se presume, que, el Sr. D . Fernando VII le concedió privilegio de esencion de
después de la reconquista de Badajoz, atrajo algunas familias á tributos y quintas por diez años, y en 1820 tenia y a 70 v e c ,
su«ultivo; se fabricó una capilla rural, para oir misa estos la- número mayor al que habia tenido antes , pues nunca había
bradores; á ella se fueron agregando casas, y en 1253 aparece pasado de 5 0 .
siendo ald. de aquella c. D . Sancho el Bravo y Jacob-Aben-Ju-
ceph, hijo del rey de Marruecos, tuvieron en ellauna entrevista ALBUERNE: 1. en la prov. de Oviedo (8 1/2 l e g . ) , ayunt,
el año 1285; aunque algunos afirman, que tuvo lugar en Peña- de Cudillero (2), y felig. de Sta. Maria de Soto de Luiña (3/4):
cerrada ; se hicieron amigos , y el musulmán dio á D . San- SIT. en una llanada que se estiende hasta la orilla del Océano
cho dos cuentos de maravedís de oro. En el siglo XVI su capi- entre la encañada y concha Carreiro , que le separa del 1. de
lla era y a parr. aneja á la de la Torre de Miguel Sesmero: en Valdredo: el TERRENO es fértil y de buena calidad, regado
1

1643 quedó arruinada por los portugueses, con otros muchos por un arroyo que baja de la felig. de Novellana: el CAMINO
pueblos que estaban á las inmediaciones de Olivenza ; pero provincial ,"que desde la costa se dirige á Galicia , pasa por
después fue repoblándose poco á poco, hasta que en sus cam- la referida llanada, y se encuentra en mediano estado : PROD..-
pos se dio la famosa batalla de su nombre, que es una de las trigo, escanda, m a í z , habas, patatas y otros frutos: cría
mas dignas glorias del pueblo español: nos persuadimos algún ganado: POBL.: 54 v e c . 230 a l m . : CONTR. con s u
que verán con gusto nuestros lectores , la siguiente sucinta felig. (V.),
relación de aquel hecho glorioso. La ribera de Albuera se ALBUFERA: Albufera en la isla de Mallorca, prov. de Ba~
c o m p o n e , según hemos indicado mas arriba, de las dos leares, part. jud. de Inca, térm y felig. de Puebla (Y.).
afluentes llamadas Nogales, y Chicapierna, que se unen por ALBUFEBA (ATALAYA DE LA) : torre de vigia abandonada
cima del puente nuevo, construido en el camino real de S e - en el tercio y prov. marít, de Murcia, dist. de Ciudadela,
villa , á corta dist. del pueblo, y marcha de SO. á N E . for- apostadero de Cartagena: SIT. en una altura al otro lado de la
mando una deliciosa campiña poblada de cortijos, hasta des- boca del puerto de Fanells (V.)
aguar en Guadiana cerca de Talavera la Beal á 3 leg. de dist.; ALBUFEBA DE ELCHE:laguna sit. al SE. de e s t a v . , en
á la espalda del pueblo y camino de Badajoz, principia una la prov.de Alicante, de cuyas a g u a s , que son salobres , se
cadena de montecitos de corta elevación, la que siguiendo el valen aquellos naturales para regar parte de s u huerta (V.
curso de la ribera, formando varias sinuosidades, v a á ter- ELCHE.)
minará un sitio que llaman Los Riscos, camino de Almen- ALBUFEBA DE VALENCIA (FRONTERAS ó LIMITES DÉLA):
dral: á una l e g . de ambos pueblos, entre esta cadena y la ri- este nombre se dio al estenso terreno que en otro tiempo c u -
bera, hay una vega llana y hermosa como de medio cuarto de brían las aguas del grande lago de la Albufera de Valencia,
leg. de lat. y una de long.: hecha esta descripción, fácilmen- el que descubierto y elevado con las materias arrastradas y
te se viene en conocimiento de los acontecimientos -del com- depositadas alli por los arroyos, barrancos y acequias que en
bate. Era el 16 de mayo de 1811, y el ejército anglo-lusita- él desaguan, y con los trabajos ó incesante acarreo de tierra
no-español, mandado en gefe por los generales, ingles, Beres- délos establecedores, se ha hecho cultivable y apto para c o -
ford; y español, Castaños, se situó en linea de batalla en esta sechar arroz. Su forma es la de una zona ó faja casi semicir-
cadena de montecitos, ocupando la cresta, según sus sinuo- cular, que empezando al N . del lago sigue al O. y termina al
sidades: los portugueses en número de 8,000 hombres for- S . , no lejos del m a r , siendo de 5 ñoras su long. y de 3/4 s u
maban el ala izq. de la línea, apoyados en el mismo pueblo, lat. Está dividida en ocho partes, llamadas fronteras por s u
con una batería á la espalda de la igl. que harria el puente: proximidad á los térm. de otros tantos pueblos de los cuales
los ingleses, en número do 10,000, ocupaban el centro , con toman nombre, y son al N . las de Valencia y Alfafár; al O.
una avanzada de 4,000, á la mkad d é l a dist. desde la línea las de Masanasa, Catarroja, Albal y Silla; y al S . las de So-
llana y Sueca: siémbrase el arroz, y también se plañía.
340 * A L B ALB
siendo precisa esta última operación en los hondos é inme- ras á fin de prepararlos para el cultivo del arroz. En enero , !

diaciones del l a g o , donde crece con mas lozanía, y suele á principios de lebrero se abre el Perelló, cauce que siendo de
producirse mas : pero se agosta con mayor facilidad que en arena, cierran después los vientos y las olas del mar. Péscans*
los sitios mas elevados: por un término medio produce de lisas, tencas, barbos, cantidad innumerable de anguilas, y
2 1/2 á 3 cahíces, ó lo que es lo mismo 80 por uno de en las inmediaciones del Perelló sabrosos llobarros: las angui
sembradura: le h a y con arista y sin ella, siendo muchas las las del canal son de inferior calidad y sabor cenagoso; pero es-
variedades que en el dia se conocen, pero ninguna tan pro- quisitas las de las cercanías de la deh., pescándose en grande
ductiva como la ant. que lleva el nombre de arista, y que se abundancia en las noches oscuras, de viento de levante, ó l i o
ha sustituido con otras de cosecha mas segura, especialmente via, saliendo aquellas de debajo de la arena con el hocico teni
con la del llamado mas hermoso. Estos terrenos, ahora tan do en sangre; hay pescador que en u na noche de estas pesca 50,
feraces y productivos, estarian cubiertos de balsas y charcos 100 y aun mas a . , las que conservan por mucho tiempo en el
cenagosos, y serian sin duda un foco perenne de corrupción, agua encerradas en los v i v e r o s , especie de grandes canastos
sin la industriosa laboriosidad de los cultivadores, que apro- ovalados. En dias claros, desde el centro del lago se alcanza
vechando las avenidas de los barrancos, las limpian de la un horizonte de 13 á 14 leg. y hermoso y delicioso paisage
muchedumbre de acequias y azarbes que cruzan las fronteras por todas partes. Los dias de S. Martin y Sta. Catalina hay
en todas direcciones; abriendo zanjas y trasportando la tierra entrada franca en él para cazar y pescar, para cuyas opera-
con barquichuelos, han ido terraplenando y nivelando el ter- ciones se ven puestos en movimiento de 500 á G00 barcos o
reno , con lo que consiguen renovar las aguas , y han hecho barquichuelos , reuniéndose dentro del lago y á sus inmedia-
mas saludable la mansión de Valencia y pueblos comar- ciones de 10 á 12,000 personas. En 1244 el rey D. Jaime dio
canos. á la orden de la Merced, de la que era fundador y patrón,
ALBUFERA DE VALENCIA, (nombre arábigo): grande la- ciertas rent. de los productos de este estanque. El mismo rey
go al cual con la mayor propiedad llamó Plinio, Estanque en 1246 señaló á los templarios 6,000 sueldos anuales sobre
Ameno: SIT. en la prov. de Valencia, entre los part. de la los mismos produetos. Perteneció tan rica finca al conde de
cap. al S . ; de Catarroja al E. y de Sueca al N . Tiene 9 horas las Torres ; luego al príncipe de la P a z , D. Manuel Godoy,
de circunferencia, 5 1/2 por la parte de las fronteras (V. el que la perdió en 1 8 0 8 , en que fué incorporada á la corona ; \
art. ALBUFERA , LIMITES DF. LA) y 3 1/2 por una dehesa que la cedida luego por el último B e y á sus Augustos Hermanos: tam
separa del m a r , con 3/4 de hora en su mayor lat. y 3 3/4 bien tomó de ella el título de duque á principios de 1812 el
horas de long. Dista de Valencia 1 1/2 horas , de Catarroja 1 mariscal Suchet.
1/3, y de Sueca 3/4: en toda la línea de sus fronteras está cer- ALBUFEBA MAYOR: laguna en la Isla de Mallorca, prov.
cada por una especie de faja de broza y cañaveral de 1/4 de de Baleares, part. jud. de Inca, térm. y felig. de Alcudia.
hora de a n c h o , y que principiando donde terminan los ar- ALBUFERA MENOR: laguna en la isla de Mallorca, prov.
rozales, acaba donde la profundidad del agua impide des- de Baleares, part. jud. de i n c a , térm. y felig. de Alcudia.
puntar á la broza y cañas, y en la parte del mar por la deh. ALBUFERAS (LAS) : dos lagunas de agua dulce en la prov.
que se estiende desde el Perelló, canal de desagüe sit. á dos de Almería, part. jud. de Berja, térm. jurisd. de Adra ( V . ) .
horas de Sueca, y en cuya orilla h a y cuatro barracas de pes- ALBUFERETA: laguna en la prov. y término de Alicante:
cadores , hasta salir á dist. de 1 1 / 2 horas de Valencia, donde SIT. al N E . de la sierra de S. Julián y principio de la huerta
ademas de tres ó cuatro casas de recreo construidas por algu- de aquella c. por la parte del m a r , no lejos de la ant. Lucen-
nos aficionados á la caza, hay otras 18 ó 2 0 , sirviendo algu- tum, según se colige por los monumentos que se han descu-
na de ellas de desembarcadero y para tener encerrados los bierto. Las aguas de este depósito natural, corrompiéndose
barcos. En la d e h . , una hora de ancha, habia anteriormente en verano por falta de movimiento y por los despojos de los
abundancia de conejos que han disminuido considerablemente vegetales nativos, infectan la atmósfera y producen tercianas
después de las talas. Anidan entre la broza y cañaveral multi- rebeldes y malignas, que desde la Condomina se estienden á los
tud de ánades de todas especies, gallos marinos, raselones, pueblos de la huerta. Cuando se limpia el pantano suelen ser
gansos, gallinas ciegas y especialmente fojas, ave de paso, de peor condición aquellas enfermedades por beber los natu-
de las cuales algunas crian en el lago , y cuyas bandadas al rales de sus aguas turbias é infectas, cuyos daños podrían
posarse en el agua la hacen negrear por 1/4 y á veces por 1/2 remediarse si se hicieran algibes para acopiar las puras, como
hora de estension, y al levantarse en el aire encapotan el cie- sucede en varios pueblos de la huerta de Valencia , aunque
lo y cubren la luz del sol. En el Gabinete de Historia Natural fuesen mas pequeños que aquellos y en mayor número, siem-
de esta corte se conserva, cogida por un cazador de Catarroja, pre que el suelo de Alicante no permitiese escavaciones tan
la única foja blanca que se haya visto. Empléase la broza y profundas. De las aguas de este pantano se riega gran parte
caña para la construcción de barracas que son muchas , asea- de la huerta con el auxilio de los azudes y canales que se han
das y limpias en la huerta de Valencia y en algunos pueblos hecho al efecto.
de las cercanías, y también para emborronar los campos,
abono m u y probado, que para algunos terrenos aventaja al ALBUHEBA: gran laguna en la prov. de Cáceres, part. jud.
y térm. de Trujillo, inmediata á la deh. llamada de las Ye-
estiércol. Su fondo e s , como dice Bowles, de arcilla pura sin
señal alguna de sustancias alcalinas, á pesar de los escremen- guas , de cuya agua se valen aquellos naturales para dar mo
tos sedimentados de tantas aves, y la baba y podredumbre de vimiento en verano á algunos molinos harineros.
tanta anguila y peces muertos; sus aguas no tienen otro m o - ALBUHERA (LA) : llamada Albufera por los árabes:
vimiento sino el que producen los vientos en cualquier otro grande y espacioso estanque de construcción romana, en la
lago de notable estension , y cierto flujo y reflujo que en al- prov. de Badajoz, part. jud. de Mérida: SIT. una leg. al N .
gunas ocasiones del año causan las lluvias, los calores y el de esta c . j comprende una leg. de circunferencia, y recoge
abrir ó cerrar la comunicación con el mar. Tiene de cala, por todo el agua llovediza que desciende de los cerros, valles y
las orillas, de 2 á 3 pies de agua, de 5 á 12 y aun mas arroyos que la circundan: era el depósito de todas las aguas
en el interior y mas en el centro y á las inmediaciones del que por medio de soberbios acueductos se conducían á la c.
Perelló: desaguan en él los barrancos de Torrente y Picasént, para repartirlas á los molinos que habia dentro de sus mura-
muchas acequias é innumerables fuentes y manantiales que llas; el residuo de estas aguas servia para el riego de sus in-
nacen en sus cercanías. Está dividido en tres partes llamadas mensos jardines, y para las fab. de curtidos y demás oficios
por los pescadores Albufera al N . y mayor que t o d a s , Alcati semejantes: en el dia, destruidos los acueductos y aniquilada
al S., y la Plana al S E . , comunicándose todas tres por un casi del todo aquella gran Ci (V. MÉRIDA), ha quedado sin
estrecho no lejos del Palmar, especie de península unida á la embargo la Albuhera, como una laguna que sirve de lavade-
deh. cuando bajan las aguas, pero que queda enteramente ro , y en ella se crian muchos y buenos peces.
aislada cuando aquellas se aumentan. En esta peninsulita h a y ALBUHERA (LA) : grande laguna que los naturales llaman
un peqeono y gracioso templo en que celebra todos los dias Algüera, y antiguamente Albufera en la prov. de Ciudad-
festivos un clérigo de Busafa, á cuya parr. pertenece: la habi- Real, part. jud. y térm. de Daimiel: SIT. al ONO. de esta v.
tan solo en invierno 100 pescadores en 40 ó 50 barracas, pues á 3/4 leg. de ella, una al S. del r. Guadiana y 3/4 al O. del r.
en el verano los arroja de ellas la insalubridad del s i t i o , y se Azuer, a la izq. de la corriente de ambos r. y en el ángulo
retiran á los pueblos: en los inviernos lluviosos y cuando las que forma su confluencia: su long. de E. á O. es de 1/2 l e g .
aguas se aumentan m u c h o , inundan los campos délas fronte- v aunque tiene diferentes lat. consideradas de N . á S . , es la
inayor de 1/8 l e g , : su TERRENO es desigual, se cuentan de 2
ALB ALB 341
á 5 varas de profundidad, sus aguas potables, aunque grue- m o n t o n o , con este nombre en el África, diciendo que eslaba
sas: todaella es manantial, pues no le entran aguas de rringun frente al jiueblecillo Melaría, es Ceuta (V.).
arroyo ni cañada; se presume sin embarco que se ceba del r. ALBUNIEL ó ABBUNIEL: arroyo; nace al pie N . del cer-
Guadiana, porque cuando este r. baja, lo hace también la ro llamado Torre de Gallarín, en la prov. de Jaén, part. jud.
Albufera, y cuando se apoca m u c h o , ó se seca del todo de Huelma, t e r m . j u r i s d . d e l a v . d e Cambil; entra á dist.
en su márg. izq., se seca también la laguna, siendo ademas de unas 1,500 varas en el barranco de los Batanes, y tomando
una prueba de (pie existe alguna comunicación subterránea la dirección de E. á O . , corre el espacio de una l e g . hasta
entre ambos puntos, que las aguas de una y otro se conside- reunirse con el r. procedente de Cambil (V.). Da impulso por
ran de la misma calidad. Cria los peces llamados carpas que distintas acequias, sin necesidad de presas, a c h i c o molinos
se multiplican prodigiosamente-, enormes ranas, y una multitud harineros que reúnen 14 piedras, y otros 5 de aceite; y riega
de aves acuáticas entre los carrizales ó grandes juncos que hay un jiago de olivar de 9,500 p i e s , donde también hay algunas
en las orillas, siendo las mas nombradas las que llaman ga- viñas, otros pedazosde tierra sin plantío de 140 fan. y varias
llinitas negras, que son algo mayores (pie una p a l o m a , y huertas. El agua es de m u y mala calidad, algo templada, en
una clase de añades, mayores que las gallinas, dichos azu- términos que no pueden usarla para beber los hab. de las mu
lones, (¡ue son parte blancos y bastante plumas azules: todos (lias casas de campo que se encuentran en aquel corto re-
se jiesean y cazan jior medio de barquichuelos, proporcio- cinto , y al pasar por las acequias y por la superficie de las
nando grande diversión: esta laguna es de propiedad par- tierras, deja cn ellas una clase de estuco que jiarece pie -
ticular. dra , en tal abundancia , que en la limpia de cauces que
ALBUIXECII: 1. c o n a y u n l . d e l a prov., dióc. aud. terr., adm. se hace anualmente en los primeros dias de sttiembre, es
de rent. y c. g. de Valencia (1 1/2 l e g . ) , part. jud. de Monea- jireciso picarlo cn algunos puntos, para evitar que se obs-
da (3/1): srr. en terreno llano cerca d é l a costa, á la der. del truyan los acueductos: sin e m b a r g o , es tal la claridad del
camino real de Barcelona, bajo un cielo puro y sereno y ba- agua, que en ella nada se nota.
tido de los vientos de levante: goza de CLIMA bueno y tempe- ALBUÑAN: v . con a y u n t . , en la p r o v . , aud. terr. y c. g.
ramento s a n o , sin padecerse mas enfermedades endémicas de Granada (10 leg.), part. j u d . , adm. de rent., dióc. y á una
que algunas tercianas. Forman el casco de la poblí 190 CASAS leg. a l S . de Guadix: está srr. en la falda N . de Sierra Ne
derramadas por el térm. en cas. de labor ; sirviéndose sus va'da , en una llanura alegre y m u y fértil, con aguas abun
moradores de aguas de fuente de buena calidad; tiene una dantes: su CLIMA es frió; la combaten todos los vientos, en
escuela de primeras letras para niños y otra para niñas , en particular los del N. y E . , y si se padece alguna enfermedad,
la que se enseñan labores de costura, fundada de ant. con las lo que rara vez sucede, es de la clase de inflamatorias y reu -
limosnas del vecindario. Hay una parr. con el titulo de Ntra. mátícas. Las 120 CASAS de (jue se compone , se hallan, puede
Sra. de .Albuixech; servida por un ecónomo y un sacristán. decirse, en una sola calle, algo tortuosa, pero ancha, pol-
Confina á 1/4 de leg. por el N . con el m a r , por el E. con Ma- la que pasa una acequia de agua: tiene casa de ayunt. y car
salfasar, por el S. con Albalat deis Sorells, y por O. con Me- cel en mal estado, y la igl. parr. (la Anunciación de Ntra.
liana, estendiéndose su TÉRM. 1/4 de leg. de E . á O . , y otro Sra.) que hasta hace m u y pocos años fué aneja del pueblo de
de N . á S. El todo de su jurisd. abraza 700 cahizadas de tier- Cogollos., dist. 1 1 l e g . , está servida por un cura vicario per-
a
ra , de las cuales 600 se cultivan, siendo de 1 . calidad l o o ¡léluo y un capellán de erección beneficia!. Su TÉRM. confina
destín idas á la siembra d e m e l o n e s , t r i g o , maiz, judias y al N , con el de Guadix, á 1/2 leg. corta; E. con el de Alquifc
a
hortaliza; 200 de 2 . á alfalfa , cebollas "y nabos ; y 300 dé 1/8; S. con el de Jerez, 1/6, y O. con el de Cogollos: el TER-
a a
3 . á viñedo y otros árboles, pudiendo las incultas aprove- RENO es en lo general de 3 . clase, y las aguas que lo fertili-
charse para el de arroz, como se practicaba antes. La la- zan , aunque son sobrantes de Jerez, bastan para todos los
branza se hace con yuntas de muías y caballos: PROD.: las usos, pues alli son abundantísimas. Hacia el E . y dist. de 1/2
mencionadas: IND.: algo de espartería y lencería para el con- leg. corre el arroyo de Bemol, que nace en la sierra, como
s u m o del p u e b l o : POBL. 176 vec, 880 a l m . : CAP. PROD. otros varios arroyuelos, origen del r. Guadix. Los CAMINOS
738,725 r s . : IMP. 2 9 , 3 1 7 ; CONTR. 9,288. se hallan en regular estado, y conducen á Guadix y Alcudia,
Cogollos y Jerez, Alquife y Lanteira. La CORRESPONDENCIA se
ALBUJON: diputación en la prov. de Murcia, part. j u d . ,
recibe jior balijero de la adm. de Guadix los domingos,
térm. jurisd. y á 2 1/2 leg. de Cartagena (V.): se compone de
martes y v i e r n e s , y sale en los mismos dias: PROD.: trigo,
varios cas. con 217 v e c . , 986 a l m .
cebada, maiz, habichuelas, habas, mucho l i n o , y m u y po-
ALBULOBBICA : en el anónimo de Ravena se da este nom- ca fruta y vino: los ganados son lanar y vacuno, m u y apre-
bre á una c. de la España a n t . , mencionándola Juxta civita- ciado este, porque con él se hacen las labores del campo por
tetn Complulum: sin duda es uno de los muchos nombres lo regular: h a y 2 fáb. de jabón blando y 2 molinos harineros,
bárbaros que resultan de esle geógrafo , pues no hay otro es- el uno con 2 piedras y el otro con una: s e esporta el sobran-
critor ni monumento alguno que lo presente. El orden des- te de los frutos y los'linos, y se importa aceite y otros art.
criptivo de este anónimo no deja de ser m u y propio para fa- necesarios para la vida, PORL.: 110 v e c , 500 a l m . : CAP.
cilitar una idea general de la sit. de las pobl., pues toman- PROD.: 1.334,633 rs.: IMP. 5 4 , 6 2 5 : CONTR. 9,891 rs. 3 m r s . El
do jior punto de apoyo una de las c. mas importantes y co- PRESUPUESTO MUNICIPAL ordinario asciende á 2,500 rs. y se
nocidas , v a luego nombrando las que están á su alrededor; cubre por repartimiento entre los v e c .
pero seguido sin el mejor conocimiento de este p a i s , á lo que
deben atribuirse varias ideas sumamente peregrinas que ALBUÑEL: asi suelen llamar vulgarmente algunas perso-
presenta , como es la división en ocho p r o v . ; desfigurando nas del pais al arroyo Bruñel ( V . ) , que corre por entre Que-
los nombres de las c. y r. con los mas grandes errores orto- sada y Cazorla (prov. de Jaén) á d i s t . de cerca de 4 leg. al
gráficos , de modo que muchos de ellos resultan de imposible NE. de la v . de Cabra del Santo Cristo.
rectificación al filólogo; y destituyendo de todo significado á ALBUÑOL: part. jud. de ascenso en la p r o v . , aud. terr.,
la voz juxta, pues con ella hace saltar al pensamiento, dis- c. g., dióc. y adm. de rent. de Granada, compuesto de 3 v . ,
tancias de mas de sesenta'leguas; este geógrafo lejos de ilustrar'^"10 1., 8 a l d . , (1) 61 cortijadas, 3 c a s . y 54 cortijos, que reú-
la ciencia , la hubiera llenado de tinieblas si no se apoyase nen 15 ayunt. El estado que sigue marca las dist. entre si
en doctrinas mas respetables y seguras, de modo que contra de las principales de estas pobl. y las que median entre
el orden natural es preciso interpretar la suya por la de los ellas , Granada, que es la cap. de prov. d i ó c , aud. terr. y
geógrafos que le precedieron. El P. Porcheron que es sin du c. g., y Madrid.
da quien lo ha conservado , conjeturó ser Albulobriea la
Amalobriea, (pie presenta el itinerario romano como lugar
de mansión en el camino que conducía desde Emeritu á (1) En este número se halla comprendida La Ravita, á pesar
C(rsaraugusta por Miacum, colocándola á 22 millas de Albu- de que últimamente se ha (separado de Albuñol , en cuan-
cela; pero mas natural parece ser la Abula de los vettones, to á la municipalidad que la forma por si, con jurisdicción solo en
con la voz apelativa de las celtas briga, (ciudad), convertida el casco del pueblecito en cuanto á lo gubernativo ; pero no se le
la g. en c. ha señalado término, y por consiguiente las contribuciones las
paga con Albuñol, cuyo ayunt. tiene como antes el cargo de re-
ALBUN (PROMONTORIUM) : Plinio hace mención de un pro- caudarlas.
312 ALB ALB

ALBUÑOL, cabeza de partido judicial.

Al hondón.

Alcázar y Berjis.

3 3 1 Ahncjijar y Notaes.

3 2 3 2 Cadiar.

3 i/a 2 1/2 2 1 2 Gastaras y Nieles. d


o
O
2 1/2 3 1 2 3 1/2 2 Frejenite y Oliar. cu
4 3 3 1 1/2 1 1/2 3 1/4 3 1/2 Jubiles.
,
ao
8

1
.1 4 4 4 1/2 3 1 2 5 La Bavita. / <s
rr

Pueblos (
3 12 3 2 1 1/2 1 2 2 12 1 4 1 2 . Timar y Lobras.

3 12 3 3 2 12 1/2 2 3 1 1/2 4 1/2 1 Narila.

I 1 2 2 2 2 1/2 3 1/2 3 9 1/2 3 2 1/2 3 4 Polopos y Mamola.

2 1/2 2 1/2 2 1 2 3 3 1/2 3 1 3 3 i/2 3 3 1/2 i Ruvite.

1 2 2 1 2 3 3 1/2 3 1/2 2 1/2 3 1/2 2 3 1/2 3 1/2 3/4 2 Sorvilan y Alfornon.

3 3 1 1 2 i
1 3 2 2 2 1/2 4 2 1/2 3 1/2 3 3 Torbiscon. /
3
13 13 10 11 13 11 10 12 14 12 13 12 10 12 10 ] Granada.

80 1/2 80 1 2 7 0 1 / 2 77 1/2 81 1 2 7 8 1 / 2 77 1/2 79 1/2 81 1/2 7 9 1 / 2 8 0 1 / 2 •79 1/2 77 1/2 79 1/2 77 1/2|67 1/2J Madrid.

Como es m u y corta la distancia que media entre las ald. fíérgis , JSolaes, Nieles , Oliar, Lobras , Mamola y Alfornon
y los pueblos de que respectivamente defienden, hemos omitido el colocarlas separadamente en este cuadro.

CONFINA por el N . con el de Ugijar, en térm. de Me- raros y variados. Las minas plomizas son escasas y no produ-
eina Buenbaron y Berchul; por el E. con la prov. de Al- cen para s u s g a s t o s , por lo que se elaboran m u y pocas en las
mería en térm. de Adra; por el S. con el Mediterráneo, y gargantas de Aldayar y faldas del cerro de los Monteses : de
por el O. con el part. de Orgiva, en su térm., y con el de Mo- cobre las h a y en las de Ahijon, térm. de Albuñol, y Torbis-
tril en los de Lujar y Gualchos: su estension de N . á S . es c o n , pero también son m u y escasas y hace tiempo no se ela-
de 6 1/2 l e g . , y d e É . á O . 5. Los vientos d e p o n i e n t e son boran. En el Chaparro y cerro del Junco, térm. de Torbiscon,
los que reinan con mas frecuencia, y algunos dias se presentan hay un monte m u y poblado de encinas, y en el sitio de Bar-
tan calientes, malsanos y opresivos, que producen muchas en- bacana otro de igual naturaleza; de ambos se estraen made-
fermedades, secando los frutos, en particular el viñedo. El es- ras para instrumentos de labor, prensas y h u s i l l o s , leña
tado atmosférico cs variado; en la parte meridional húmedo y para las fáb. de aguardiente y para hacer carbón, asi como
templado, y rara vez hiela; mientras que en la del N . es seco corchos que se llevan á Cataluña, del espeso bosque de alcor-
y estremadamente frió. Atraviesa por el centro del part. de noques que se halla en la parte meridional del cerro Haza del
E. á O . la sierra llamada Contraviesa, cord. de cerros, que Lino. Todo el terreno del part. es montuoso y pedregoso, con
entrando del de Ugijar por térm. de Murtas, sale á los de Mo- quebradas que hacen difícil el paso por muchos puntos. De la
tril y Orgiva, por jurisd. de este pueblo y el de Lujar: su Contraviesa salen hacia el S. á desaguar en el Mediterráneo,
elevación sobre el nivel del m a r , se gradúa en 1,100 varas, las ramblas de Albuñol, del Agua y G u a r c a ; l o s arroyos de
y los cerros principales entre los que forman sus ramifica- Chuches, Saltadero y Realejo, y los barrancos Yesos y Can-
ciones , son la Haza del Lino, Encina del B a y o , Fuente de tor, desembocando en todos ellos otros muchos de menor
la Zarza, Madrona, Linara, Peña del Águila, Hombrías y cuantía: por el N . los barrancos de Alcázar, Barbacana y
el de Gálvez, de los cuales salen otros muchos como estri- Bulmon, y la rambla de Torbiscon procedentes de dicha sierra
bos suyos que forman ramblas y barrancos con descensos ir- van á parar al r. Guadalfeo, que la separa de Sierra Nevada,
regulares al Mediterráneo. Por la parte del N . se desprenden la cual en su parte meridional da origen á los barrancos
de la misma sierra, los cerros mas notables; Salchichar , Ca- de Cástaras y N i e l e s , arroyo de los Molinos , y rambla
macho , Mojonera, Junco y Loma del Aire, entre los cuales de Lobras , que son á la vez tributarios del Guadalfeo.
corren, como entre los anteriores, arroyos que desaguan en el E s t e , llamado también Cadiar, tiene su origen en Sierra N e -
r. Guadalfeo. Hay dos gargantas denominadas las Angosturas vada ; pasa por Nariles y Cadiar á dist. de 15 á 20 v a r a s , y
en térm. de Albuñol, entre tajos verticales de 80 á 100 varas luego se dirije al part. de Ugijar, por térm. de Berchul en
de altura: la de Aldayar al E. del pueblo la estrecha por este dirección al O . , dando impulso á los molinos harineros, y
punto cardinal el cerro d é l o s Monteses, y por el O. el de fertilizando los terrenos de sus riberas. Las aguas de los dos
Martin Antón :1a de Ahijon sit. al O. se halla entre los cer- nacimientos sit. á la inmediación del E . y O. de Albuñol, se
ros de Albarés por Oriente, y el del Madroño por Occidente: aprovechan para el riego por medio de presas en su origen,
el tránsito por ellas es difícil á causa de las sinuosidades que que las comunican á los cauces , y mueven 17 molinos con
forman, en 1/2 leg. de long. y 4 varas de anchura. El sen- 24 piedras: las del arroyo de los Molinos al E. de Timar,
dero de Camacho que deja la sierra Contraviesa en los colla- riegan la vega de este pueblo , y dan movimiento á 2 m o -
dos de Ruvite, sale al r. de Orgiva en un descenso difícil, y linos sit. en el descenso del barranco : las del Cástaras, se
corta 2 leg. del camino de Albuñol á Granada. Hay canteras aprovechan en su v e g a , y en dos molinos del O , : las del
de cales de buena calidad, unas estremadamente blancas y barranco de Oliar, en la corta vega del pueblo de este nom-
limpias, y otras pardas oscuras : y en las angosturas de Ahi- bre , que es anejo de Fregenite, y en un molino sit. al O.
jon y Aldayar, se ven á ñor de tierra mármoles esquisitos Las mantea do los pueblos de Sierra Nevada, y de la parte N .
ALB ALB 353
de la Contraviesa , son de aguas delgadas, saludables , fres- de los hab. del part. es la agricultura; pero también se dedi-
cas y limpias de toda sustancia mineral: bis de Albuñol, co- can muchos á fabricar aguardiente , lienzos comunes, y al-
mo inmediato al m a r , gruesas, desagradables é insalubres. pargatas , conducir frutos al puerto de la Ravita para su e m -
En la cumbre del barranco de Cástaras , por bajo , y á dist. barque , y á llevar otros hacia el interior. La clase bracera,
de 1/4 leg. del pueblode este nombre, en su jurisd. se encuen- | e n l a temporada de m a y o , junio y j u l i o , va en cuadrillas
tran los Baños del Piojo, cuyas a g u a s , en cantidad igual al bajo la dirección de un manigero, que hace de g e f e , á s e -
grueso de una pierna, nacen en la parte superior de una gar á la campiña y vega de Granada, regresando con ahorros,
grande concavidad que forma un peñón considerable contra el que para ellos son de gran cuantía; de manera, que acos-
cerro de Mercado : estas aguas , detenidas á la entrada de la tumbrada no solo esta clase, sino todos los moradores del
cavidad por un muro de piedra y tierra, son minerales, frias, part. á una ocupación constante, á la vida agrícola, (jue
y mucho mas en su nacimiento, escelentes para curar toda constituye su ordinaria tarea, son enemigos de la ociosidad,
enfermedad cutánea; pero no se han analizado , y por tanto subordinados, dóciles, de carácter apacible, v i g o r o s , intré-
se ignora á que otras dolencias podrían aplicarse con buen p i d o s , y contenidos por la fuerza d e f c razón, circunstancias
é x i t o : en la temporada de estío son m u y concurridos estos que resallan en todos los hab. de la Alpujarra.
baños , á pesar de no haber comodidad alguna para hospe- FIESTAS. En todos los pueblos se celebra el dia del p a -
darse, mas que un miserable cortijo á dist. de 200 varas en trono con funciones solemnes de igl., fuegos artificiales y toda
su parte superior. clase de festejos, según los recargos de cada u n o ; sin que la
Las tierras de este part. son productivas, ya por su mas leve disensión altere la buena a r m o n í a que reina siempre
calidad, y a en fuerza de la laboriosidad de los h a b . , pues en estas fiestas, á las que concurren los moradores de ias
todo cuanto es susceptible de labor, por pendiente y es- pobl. cercanas.
cabroso que s e a , otro tanto está reducido á c u l t i v o , habien- INSTRUCCIÓN PUBLICA. Sin perjuicio de ocuparnos otra
do conseguido á virtud de difíciles nivelaciones, hacer de re- vez de este asunto en el art. de la prov. , con el objeto de
gadío muchos terrenos á las inmediaciones d é l o s pueblos. hacer alguna rectificación , si fuese necesario , presentamos
Bien es verdad , que cruzando el part. de S. á N . , por el cen- el adjunto estado que manifiesta el que tiene en este partido
tro de la Alpujarra, pais privilegiado por la naturaleza , para la instrucción.
toda clase de prod., y advirtiéndose, en las 6 1/2 l e g .
que aquel ocupa desde las orillas dol mar, hasta Sierra Neva-
d a , una admirable variedad de temperatura á medida que

Por retribución. í'or retribución.


Por retribución.

Por retribución,
se v a ganando la altura, cálido, templado , fresco y estrema-
damente frío; se cria la rica pasa larga y moscatel, vino seco

Niñas.
DOTACIÓN DE LAS DE

2,200
de buen gusto, dulce de Pedro Giménez y tinto , h i g o s , al-
mendra larga, corta y mollar , y aceite, cuyos a r t . , con la

*
p e s c a , constituyen su principal riqueza; toda clase de uvas
de parra, naranjas, limones dulces y agrios, limas, barrilla,
caña de azúcar, batatas, patatas, castañas , cerezas y toda
clase de frutas y hortalizas ; t r i g o , cebada , centono , maiz,
garbanzos, habas, lentejas, yeros, y cuanta clase de semillas
se conoce; seda, lino y cáñamo; ganado lanar, cabrío, de cer-

1,100

4,400
1,100

1,100
1,110
c © © © © © ©

1,500
da y vacuno.Pero debemos advertir que en el terr. de muchos <5* O © O O©
S» «J» 01 *. 9
pueblos, donde antes abundaba el plantío de encinas y de otra di ~* <N T I GN
clase de árboles, se ha ido disminuyendo considerablemente,
con grave perjuicio de los particulares y del Estado , sobre
todo en los terrenos que son de propiedad de los mismos
ESCUELAS DE ALUMNOS QUE

Niños. Niñas. Niños. Niñas.


NUMERO DE NUMERO DE

CONCURREN.

pueblos. Este descuido es tanto mas notable, cuanto q u e , fa- OO « « • * * * * i s !M , -


voreciendo la fertilidad del suelo toda clase de plantaciones,
con poco que se ayude á la naturaleza, se obtienen de ellas
los mas satisfactorios resultados: las a g u a s , que son tan O © trt © ti © 30 © © © if> © ©
© i- «í ti si
abundantes, deben ser también un poderoso estímulo para m «o «p •* n
que se fomente el plantío de árboles, como se ha hecho
en épocas anteriores, cuando se atendía mas bien á conse- . . ....
guir paulatinamente las utilidades que de ellos se reportan,
(¡ue á obtener de una vez grandes ventajas, destruyéndolos.
Los CAMINOS son de herradura, con sinuosidades por
los continuos altos y bajos del terreno: el de la costa,
Cástaras....
La Ravita..
Albondon...

Sorvilan....
PUEBLOS.

Torbiscon..

á las inmediaciones del m a r , entra por las Rohaizas en


el part. , procedente del térm. de Adra (part. de Berja en
la prov. de Almeria), pasa por la Ravita y la Mamola , y
sale al de Motril, por térm. de Gualchos , en la rambla de
esle último pueblo. El camino de Adra y pobl. inmediatas á
Granada , entra también por las Rohaizas, pasa por Albuñol,
Alfornon , Torbiscon , y la venta del último , y sale al part.
de Orgiva , por el térm. de la v . del mismo nombre, á la su Ademas de estas escuelas, h a y una en los cortijos de A l -
biela del puerto de Jubiles: el de Ugijar y pueblos de su part. bondon, dotada con 1,830 r s . , á la que asisten 30 niños, y
entra en este por la cuesta de Torres, pasa por Cadiar, baja otra en los de Albuñol con 1,100 rs. y 40 niños. El maestro de
todo el r. Guadalfeo, y se dirige al part. de Orgiva por Albondon lo es también de latinidad, y enseña á 5 discípulos.
el mismo sitio que el anterior; en las crecientes del r., ESTADÍSTICA CRIMINAL. De los datos que ha publicado el Go-
se deja el camino de su orilla , y desde Cadiar se va á Ti- bierno relativos al año 1 8 4 3 , resulta , que el número de acu-
mar , y luego á Nieles y Cástaras : por la cord. de la Contra- sados en el part. en dicho a ñ o , ascendió á 2 0 ; 5 de los cua-
viesa , se dirige el de los pueblos del part. de Ugijar á Motril les fueron absueltos libremente: 13 penados como presen-
que sale al terr. de este último y rambla de Gualchos. tes, y 2 contumaces: 3 tenian de 10 á 20 a ñ o s ; 3 de 20 á 40,
En Albuñol hay todos los domingos MERCADO, al que concur- y 4 de 40 en delante: 18 eran hombres, y 2 mujeres; 5
ren los moradores de los cas. y pueblos inmediatos, á surtirse solteros y 15 casados; 5 sabían leer; 6 leer y escribir, y y
de toda clase de granos , telas , y cuanto necesitan para su no tenian esta instrucción: 3 eran profesores de ciencias ó
consumo. Los art. de esportacion y mayor tráfico, son el v i - artes liberales, y 17 de artes mecánicas. Los delitos de h o -
n o , p a s a , aguardiente; espíritu de v i n o , h i g o s , almendra, , micidio y heridas perpetrados en el mismo p e r í o d o , fue-
habichuelas y castañas.-los de importación, arroz, bacalao, ron 1 1 ; 5 con armas blancas de uso lícito ; 5 de uso ilici
trigo , cebada , maiz , centeno, y aceite, por no cogerse el to , y uno con instrumento contundente. Terminamos esle
6uncieñte, en particular cn la costa. La ocupación principal art. con el siguiente :
•ccu

Lobras y Timar. . . .
La

Fregenite y Oliar. .

Cadiar
Sorvilan
Rubite.

Cástaras y Nieles. .

Almejijar y Notaes.
Alcázar y Berjis. . .

AYUNTAMIENTOS.
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Ravita (1)
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Totales
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Alfornon.
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H 1 V
ALB ALB 345
ALBUÑOL: v . con a y u n t . , cab. do part. j u d . , y de 21 piedras, llevan, aunque en corta cantidad h i e r r o , sale
disír. marít. en la p r o v . , adm. de rent., aud. terr. , c. g. y muriáticas , de bases de sal y magnesia, las sulfúricas de la
diór. de Granada , (13 leg.) con comandancia de armas. misma base, los carbonates calipso y de m a g n e s i a , y tienen
SITUACIÓN Y CLIMA. Está sit. entre dos ramblas en forma 80 grados del termómetro de Fabrethest, y 21 1/3 del de
de anfiteatro al pie del cerro de las Yeseras, unido á la sierra Reaumur.
Contraviesa, á 1 leg. N . del Mediterráneo, y á los 37° 6' de Su TÉRMINO, de 6 l e g . de circunferencia , linda por el
o
lat. N., y 2 43' de long., m u y ventilada y resguardada por el N . con el de Albondon ( 1 l e g . ) , E.., con l o s de Adra
cerrodel Gato, délos aires deO.; su temperatura ordinaria es de (prov. de Almeria), Turón y Murtas ( 3 ) , S. con el mar y
10 á 12° B . en invierno, 23 á 29° en el estío, y 12 á 19° en O. con térm. de Sorvilan ( 1 ) ; tiene de estension de N . á S .
otoño y primavera ; y los h a b . , ágiles y robustos, solo pa- 1 1/2 l e g . , y otro tanto de E . á O . , y dividido en 32 suer-
decen como enfermedad endémica reumatismo muscular , de- tes, que componen 3,232 fan. de tierra, 600 (inclusas 120 de
a
bido á las frecuentes nieblas, algunos catarros en invierno y regadío á las márg. de las ramblas) son de 1 . clase, 1,100 de
a
fiebres adinámicas y atáxicas en la primavera y estío. 2.*, y 1,532 de 3 . : el terreno es montuoso y pedregoso, pe-
INTERIOR DÉLA POBLACIÓN Y sus AFUERAS. Tiene 946 casas ge- ro está roturado, y a para la siembra ^ cereales, y a para la
neralmente de dos p i s o s , algunas (las de la calle B e a l ) , de plantación de viñas y arbolado, á escepcion de algunas
t r e s , bien distribuidas, formando cuerpo de p o b l . ; dos pla- tierras calmas que confinan con el mar. Los principales mon-
zas, la del Calvario á un estremo, cuadrada, de 15 varas por tes son el del Gato al O. y el de la Linara al E . , que forman-
lado, y la de la Constitución cuadrilonga, de 45 varas de long. do cord. se unen á la sierra Contraviesa, y tienen de altura
por 25 de l a t . , en la que se halla la casa capitular con sopor- sobre el llano de las ramblas 650 varas.
tales al O . , y el pósito al S . , con 450 fan. de trigo ; calles CAMINOS Y CORREOS. Ademas de los caminos de herradu-
empedradas, y la real, que cruza el pueblo, alumbrada como ra que conducen á los pueblos inmediatos, y que se hallan
«algunas otras, y limpia; escuela de 1.' enseñanza , cómoda, en mediano estado , pasa por este el carretero de la costa á
bien servida, y dotada con 400 ducados de los fondos comu- Granada. Hay estafeta de correos; la correspondencia se re-
nes, á la que concurren 170 niños , 70 que escriben; tres de cibe los martes y viernes, y sale los miércoles y domingos.
niñas sostenidas con las retribuciones de las mismas; dos bo- PRODUCCIONES. Las mas abundantes son el vino (70,000 a.)
ticas, dos cárceles, alhondiga, á la que se llevan sobre 50,000 y la pasa (12,000), consumiéndose el primero en su mayor par-
fan. de granos y semillas para su venta; un conv. de S. Gre- te en la fabricación de espíritu, que se esporta á Jerez para
gorio con 2 religiosas , é igl. parr., (la Virgen del Bosario), beneficio de aquellos vinos ; también se coge trigo , maiz y
construida al S. de la v . en 1 6 1 6 , consagrada en el mismo cebada, en corta cantidad, cuyos art. no son suficientes
año en comisión por el párroco Lic. D. Pedro Mercado, só- para el consumo de la pobl., que se surte en la cantidad
lida, de orden dórico , de 50 varas de larga, 21 de ancha, que Je falta, del mercado, á el cual concurren géneros de
y 17 de alta, con dos torres de piedra y ladrillo, tres naves, diferentes p u n t o s : se crian a l m e n d r o s , perales , ciruelos,
ó r g a n o , y 12 altares, dos de los c u a l e s , los colaterales, manzanos e higueras, y por ingerto el esquisito albaricoque
de esmerado trabajo, como el tabernáculo de piedra, fueron de hueso dulce: h a y ganado lanar y cabrio, y el mular
aumentados cuando se reedificó la i g l . en 1803 por el ar- y asnal necesario para la labor y arriería : la leña es escasa y
quitecto D. Juan de Mata Velasco; está servida por un cura no se cria caza de ninguna especie.
propio y dos tenientes; y entre las alhajas de plata que tiene, POBLACIÓN, INDUSTRIA Y COMERCIO: 1,485 v e c , 6 , 7 4 4 h a b . , de-
que son solo las indispensables para su servicio , se cuenta dicados á la agricultura, arriería , tejido de lienzos y á los de-
una custodia de dicho m e t a l , de peso de 32 libras y esme- mas oficios necesarios para las necesidades de la v i d a : h a y
rada construcción. Hay ademas cinco ermitas dedicadas á 105 individuos matriculados , destinados á la pesca y nave-
S. Marcos, S.Antonio de Pádua, Virgen del Carmen, de gación en 6 barcas de pesquera, y 5 barcos palangreros-, 3 fáb.
las Angustias, y S. Elias, y dos oratorios públicos ( S . Ro- de espíritu de vino con seis máquinas, una de ellas de fabri-
que y la Virgen del Carmen), estos con rent. propias para cación continua; 5 almacenes de paños, telas y quincalla;
su servicio y reparación. Fuera de la pobl. se encuentra la 12 tiendas de comestibles, medianamente surtidas, y un
ald. de la Ravita, (1) con una ensenada del mismo nombre almacén de hierro, y herraje. El espíritu , el v i n o , l o s h i -
y un cast. ant. artillado dotado con 1 cabo y 4 soldados del . g o s , pasas y almendras se embarcan por el puerto de la
arma ; otro abandonado á la orilla del mar en el sitio en que Bavita al estrangero , y puertos nacionales del Mediterrá-
desagua en él la rambla de Guarca, cuyas avenidas lo han neo , haciéndose á dinero todas estas ventas. El embarque
inutilizado; 3 fuentes de pocas y malas aguas ; el cemente- de vinos para Gibraltar se calcula en 100,000 a. y el de
rio reducido, y los cortijos de Cañuelo , Bajo , Haza de Mo- espíritu de 36 á 40 grados, en 700 botas al año para Cá-
ra , Pozuelo, Guarca, P o m p ó l o s , González , Manzanos, Lar- diz, Jerez y Málaga. Este embarque considerable, y los perjui-
gos , Parras, Pelados , Palomar, Acebuche, Lomas del Hor- cios que se originan á los cargadores de tener que despachar las
nillo, Gurrias, Balsilla, Casa-fuerte, Linara, Loma, Parientes, guias en Motril (7 l e g . ) , y á los b u q u e s , por ser reconoci-
Corros, Morenos , Monteses, Moras, Umbrías, Sevillana, dos en dicha c . , para poder descargar en Albuñol, movieron
Sacristanas, Antones, Bivas, Ocañas, Piedras, Calvez , Cues- en estos últimos años á los comerciantes de esta v . á elevar
ta , Colorados, Hoya de la Brevera, Caracol, Chaulines, Co- á S. M. una esposicion en solicitud de que se estableciese eu
pones, Preñado, Chuches, Peralta, Castellón, Salitre y ella una aduana de 4." clase , y aun se trató de ello en la co-
Garrones, los cuales , y la Ravita , tienen 535 casas de 4 1/2 misión nombrada para modificar y arreglar la l e y vigente de
varas de altura, generalmente mal distribuidas, una escue- aranceles ; pero ignoramos que se haya accedido á la pre-
la en esta con 22 niños , y otra en aquellos con 4 0 , dotada tensión de los comerciantes. Ademas d o l o s granos, se im-
cada una con 100 ducados pagados de los fondos comunes. portan maderas , frutos coloniales, y otros.
CALIDAD Y CIRCUNSTANCIAS DEL TERRENO. El terreno sobre que RIQUEZA Y CONTRIBUCIONES. Cap. prod. 13.342,100 rs.; i m p .
está fundado el pueblo , y sus inmediaciones, es una monta- 609,256 rs.: contr. 71,621 rs.: 16 mrs. EL PRESUPUESTO MUNICI-
ña secundaria en su mayor parte caliza, de las especies de PAL ordinario asciendeá 32,402 rs., y se cubre por repartimien-
cal compacta , cal fibrosa, y espato calizo , y entre las enor- to vecinal por notenerpropios la v. SUEUNDACION data del tiem-
mes masas de estas rocas, se encuentran varios fracmen- po de los árabes : fué anejo do la de Torbiscon , y eu el a ñ o
tos de pizarra aluminosa descompuesta, arena calcárea, de 1754 solo contaba 60 casas. Pertenece al sen. de l o s
cuarzo , y espato calcáreo, mezclado con algunos occides de condes de Cifuentes, quienes cobran las alcabalas y perci-
hierro de diversos colores: también h a y ademas del arbo- bían las dos tercias de diezmos enagenados. Dista Albuñol
lado y v i ñ e d o , abundancia de culantrillo, lechuguilla, parie- de la corte 80 1/2 leg., de Almeria, cap. de prov. marít. 14;
laria , asplenio, g r a m a , tomillo arábigo, ros marinum ofi- de la isla de León , su departamento 1 2 ; y como la cireuns
cinal , y otras varias plantas medicinales , que producen tanda de tener la rada en que baran buques de 20 á 30 to-
las distintas estaciones. Circundan la pobl. las ramblas de neladas , ocasiona una grande afluencia de gentes para el
Aldayar y Ahijon, que uniéndose después, entran asi en embarque d é l o s frutos mencionados, esta pobl. prospera de
el Mediterráneo al E. de la Ravita: sus a g u a s , que se utilizan dia en d i a , y aun tendría mayor aumento su riqueza , si
para el riego, y dan movimiento á 13 molinos harineros con ademas de la medida que acabamos de indicar, respecto á la
aduana, se adoptara otra importantísima, á saber: la d e p o -
fl) Véase la nota de la pág. 341. ner en comunicación á esta v . y su part. con la carretera de
346 A L B ALB
Motril á Granada, que pasa á 1 leg. de Lanjaron, por medio mucha uva ataubl, de la (¡ue so hace grande estrdceíon paira
de un ramal, (¡ue luego se estendiese á Albuñol. De esta ma- Ultramar: se cria cn número considerable ganado cabrio \
nera, se ofrecería á sus frutos una nueva salida, ademas alguno vacuno: abunda la caza de perdices, conejos, liebres,
de la que tiene por el puerto de la Ravita, y obtendría palomas y otras a v e s , y no fallan jabalíes, cabras y gatos
las ventajas que son consiguientes á la facilidad de comu- monteses, zorras y lobos: esta abundancia de caza, las bue
municaciones. ñas aguas, y el numeroso arbolado, hacen que el terreno
ALBUÑUEf,AS: 1. con ayunt. de la prov., aud. terr., a d m . de este pueblo, que por su situación parece está apartado de
de rent., c. g. y arz. de Granada (5 leg.), part. jud. de Or- la sociedad de los demás, sea delicioso yJdiVertido: POBL.: 349-
giva (3 1/2): SIT. á la estrcmidad .SE. de la Sierra de Almi- vec.: 1,584 alm. dedicadas ala agricultura , ganadería y espor-
j a r a , á el lado izq. del delicioso barranco denominado Rio- tacion de la uva ataubi y el aceite sobrante: hay dos telares de
Santo: es de CLIMA sano, pero frió, ya por su sit. elevada, lienzos comunes, cuyas primeras materias son del país; dos mo-
ya por lo que le castiga el viento N . ; y sus CASAS de dos y linos de aceite, el uno con dos vigas de palanca y el otro con
tres pisos, algunas con azoteas, están divididas en tres bar- tres, impulsadas con agua; otro de igual clase con una piedra
rios, dos de ellos cercagps entre sí, que se estienden de E. á movida por una caballería; tres harineros, cada uno con tres
O . , titulados Barrio Ano y de la Iglesia, y el tercero Barrio piedras movidas por agua, cinco tiendas de abacería, y dos
Bajo á 600 pasos al SE. de los anteriores: las calles son estre- de ropa muy inferiores: CAP. PROD. 4.410,333 rs.: IMP. 18,806:
chas, tortuosas, pendientes y mal empedradas, y la plaza, CONTR. 23,581 rs. 33 mrs. El PRESUPUESTO MUNICIPAL ordina-
aunque capaz, irregular y muy descuidada : tiene casa capi- rio asciende á 3,826 rs. y se cubre con el prod. de propios y
tular reducida y de poco mérito: una posada incómoda; es- arbitrios, á saber: 390 rs. de censos impuestos sobre molinos
cuela de primera enseñanza, dotada con 730 rs. délos fondos harineros; 66 rs. de otro censo que paga el escribano nume-
de propios, y una corla cantidad mensual de los niños que rario de la pobl., y el resto procede de pastos, leñas y es-
á ellas asisten; igl. parr. dedicada al Divino Salvador, parto de los montes de su térm. Este 1. ha debido estar mas
arruinada, por cuyo motivo después de la esclaustracion de floreciente cn otra época, según se deduce de algunas buenas
los regulares, fue trasladada á la del conv. de PP. Misione- portadas de piedra que hay en varias casas: también se in-
ros de S. Pedro de Alcántara, sit. como la derruida, en el fiere de documentos que se conservan en sus archivos, y al-
centro del pueblo, y barrio de ía I g l . : la del conv., construida canzan á tiempos poco posteriores á la rebelión de los moris-
en 1712 á espensas del limo. Sr. arz. de Granada D. Francisco cos, que sus primeros pobladores eran oriundos de la Mancha.
Perea y Porras, dividida en tres naves, distinguiéndose cn Es patria del ya mencionado arz. de Granada, D. Francisco Pe-
tre las imágenes que encierra, por su escelente mérito, las de rca Porras predicador de los reyes D. Carlos II y D. Felipe V
Jesús Nazareno, Virgen de las Angustias y S. Boque; está y de quienes recibió muchas distinciones; murió el 25 de junio
servida por un cura beneficiado, un teniente y un capellán de 1,733 á los 76 años de edad, después de haber donado al
que posee una capellanía fundada por el citado Sr. Arz. con hospital de S. Juan de Dios de Granada, el palacio y algunas
obligación de decir misa en los dias festivos á las once de la tierras que poseía en el pueblo que describimos, con la carga
mañana. En el barrio bajo hay una ermita dedicada á S. Se- de tener siempre dispuestas seis camas para los enfermos del
bastian , patrono del pueblo; esie se surte de una acequia misino. En la batalla que el musulmán Macox tuvo con el A l -
de agua muy clara, de esquisito gusto que lo atraviesa. El férez Moriz, se hallaron muchos moriscos de paz de el 1. de las
cementerio se halla á 50 varas al N. En la parte meridional Albuiiuelas. Solo dos cristianos se salváronlo esta refriega.
y dist. de 500 pasos, á la orilla der. de Rio-Santo, se en- Los moradores de Albuñuelas eran muy valientes, y resis
cuentran unas 15 ó 20 cuevas construidas en lo interior de un tieron las armas del Bey Católico D. Fernando, basta que,
tajo perpendicular de piedra de bastante solidez / que aunque atacado el l . , s u s vec. unos huyeron, otros se prepararon
en su origen tendrían sus puertas al nivel del suelo, ahora, para defenderse en sus casas, eligiendo por s|i capitán á un
efecto sin duda del curso de las aguas que han escarpado la moro llamado Lope; entraron los cristianos; pero fue tan
roca, se ven á 15 y hasta 20 varas de elevación. Begistradas corlo el daño que causaron, que no sirvió de escarmiento ,i
algunas con trabajo, se ha visto que sus entradas son cua- los hab. de este pueblo aunque les llevaron cautivas algunas
drilongas, perfectamente trazadas, con dos hendiduras en la mujeres y niños. No bien salian los cristianos por una puerta
parte inferior como para enganchar escalas: en lo interior cuando los vec. entraban por otra.
hay varias habitaciones capaces, troneras que miran al pue-
blo, de la circunferencia de un peso fuerte, repisas en las ALBUR: ald. en la prov. de Pontevedra, ayunl. de Car
paredes en forma de vasares, con manchas de aceite , y en el bia v felig. de S. Salvador de Camanzo (V.): PORL. 4 vec.
suelo á los estremos de alguna habitación un hoyo como 20 alm.
para hacer fuego. Tales circunstancias denotan que estas ALBUBECA : monte en la prov. de Alicante, part. jud de
cuevas lian sido habitadas en tiempos muy remotos, si biense Pego , sit. al N. del valle de Gallinera : entre esle monte y
ignora absolutamente la época. Como á mil pasos al S. de la el de Azafor, media una llanura tendida de E. á O . , cono-
cresta de este tajo se descubren restos de un fuerte, cuyos cida con el nombre de Pía de la llacuna , llamada asi por
cimientos están sólidamente construidos, y los naturales le las muchas aguas (pie alli acuden cuando llueve, las cuales
llaman el Castillo. Confina el TÉRM. por N . con el de Padul, en breve se introducen en las entrañas de la tierra por varíes
E. con el de Saleres, S. con Guayar y Lenteji, y O. con el de sumideros; la prolongación del ramal setentrional del Albn
fayeiia, por esta parte es por donde mas se esliende 2 leg., reca estrecha la espresada llanura; aunque escabroso se dan-
por el N. 1 1/2 por el E. y 1 1/2 por el S . : todas las tier- muy bien en sus faldas los olivos y algarrobos; sus cima
ras que comprende son de tres clases, de libre enagena- están cubiertas de algunos árboles silvestres, arbustos y mul-
cion, habiéndose vendido las pertenecientes al clero regular titud de plantas aromáticas y medicinales: son pocos los mas
y secular, lo mismo que el edificio conv. con su huerta, es- nantiales que en él se encuentran; pero por los barrancos
cepto la i g l . : la vega comprenderá 1,100 marjales, regados que describen sus cortaduras, descienden al llano impetuo-
con la referida acequia, que toma el agua en Rio-Santo cuyo sos arroyos en las épocas de lluvias, los que van á enrique-
curso es de O. á E. á unirse con el Bcstabal que desagua en cer las corrientes de los r. Alcoy y Bernisa.
el Guadaolfeo: las viñas se hallan en el mejor estado: el ar- ALBURILLA: deh. cerrada con cas. de labor en la prov.
bolado consiste en olivos y varios frutales de que está po- de Toledo, part. jud. y térm. de Torrijos, perteneciente á 11
blado el terreno que se cultiva : el inculto se encuentra cn la encomienda magistral del Viso.
Sierra de la Almijara, y en él hay monte bajo y alto y mu- ALBUBILLA: deh. cerrada con cas. de labor en la prov-
chos pinos reales de que se saca alguna madera; ésta en otro de Toledo part. jud. y térm. de Torrijos perteneciente al hos-
tiempo formaba gran parle de la riqueza del pueblo; pero pital de Santiago.
disminuvó aotablemente por la quema que en mucha parte ALBURQUERQUE: parí. jud. de entrada en la prov. de Ba-
del me Ue hizo el ejército español en la guerra de la Inde- dajoz, aud. terr. de Cáceres, c. g. de Estremadura: se com-
pendencia por haberlo creído conveniente á sus maniobras pone de cinco v . y un I.: cuyas dist. de todas las pobl. entre
militares. La mayor parte de las labores, se hacen con ga- si y á la Corle , aud., dióc. (1) y c. g. se manifiestan en el
nado mular. Los CAMINOS son estrechos v escabrosos, la COR- siguiente estado.
RESPONDÍ-NCI \ se recibe en la v . de Padul. PROD. : trigo cen- (1) Los pueblos de Puebla de Obando y San Vicente perl.n"
teno, maíz, habas, garbanzos, habichuelas, aceite, vino, y een á la dióc. de Coria , de la que distan el primero 15 leg., y el
segundo 10 ; los demás corresponden á ¡a de Badajo*.
ALB ALB 3i7
ALBURQUERQUE.

26,52
10,09

12,83
16,45

9,88

69 30 17 13 11,77
11,81
Codosera. «51
•I »p ooi ."ni OIUPL

CONTRIBUCIÓN!

23
12

24
9

25
21
M.
La Roca. •3)UBllqsq JOJ

RS.

12
21
28
20

26
11
s Puebla de Obando. . oc oí co i- ao
•OU139.V ! O | T - (N « (M (M 91 Ol
San Vicente. > H «* i* i.O QC Ol
co

9323
19570
110778

44555
79176
6851
RS. V N . | RS. \ N
5 Villar del Roy. >!0
• o)us¡uio)un ie J O J Ol
o
1-
7 Badajoz. Ol

193875!
9380721
co

56682
53405

168020
801219
RIQUEZA IMPONIBLE.
1-
1.5 12 11 14 Cáceres. Ol
1V.I.OX
Ol
64 66 57 56 64 64 64 49 I Madrid. Ol
IÍS o o o o o

187500
£ — i oí o o o o
CONFINA por el N . con el part. de Alcántara, E. con *- •[Bpjauíoo A jtmjsnpu| " iC -« O 00 o o
•j\ cs oo co o co -*
los de Cáceres y Montánches, S. con el de Badajoz, y cs ~* Ol 00
O. con el reino de Portugal; su estension de N . á S. es ti
co

53682
165750
'888497

46605

154020
715219
•3 *
de 8 leg.; 9 de E. á O . ; reinan con frecuencia los vientos

RS. \ K.
1-
1-
N E . , por cuya causa se padece en lo general escasez de llu- co
Ol
vias y en primavera y verano sobrevienen grandes tempes- o
Ol
tades: el CLIMA cs destemplado, notándose suma desigualdad
en las estaciones, especialmente en la de primavera , el verano
s= sajqwoq OOOS'7; 3p Cl
/-uinb sun e ajndipuod
Ol CO Ol CS Ci «* Ol
M.MI» - • i• •-1• i • ap oiln^)
"* -<-l *i O VPM « * s*
es escesivamente cálido, y frió en demasía el invierno. Las r e*

REEMPLAZO DEL EJÉRCITO.


co

.ISTADOS DE EDAD DE
principales montañas son las que se desprenden de las sier- ire sb «» o - «
• I 1 "IVXOX ao oi n n co cs co
ras de Guadalupe , que entran en el part. por la parte de 3 3 Ol Ol 1-

Montánches y forman la cord. denominada Sierra de San Pe- -< *S •60«C $z ce » »i ^ M (¡q 00
a 3 Ol
dro; cuya elevación en el punto mas culminante, llamado
Tónico da S. Pedro, sirve de l í m . N . del part.: las ver- •sons £5 CO = Ol = CS Ol CS
•S co
tientes N . de esta sierra van al Tajo, las del S. al Gua-
diana: otro ramal de la misma sierra que se desprende desde
2 s 1 ZZ >o * w(N O Ol
Ol so CO
Alcuescar , entra en el part. por la Puebla de Obando, y
se prolonga de E. á O. atravesando la deh. de Azagala, y •s a 1 V. '«on» u 1— CS t- co ~* |
s~ CO CO | o
todo el térm. de Alhurquerque, introduciéndose en Portu- o 1 - l- CO «* t- 00 o CS
gal por la deh. de Mayorga; en este ramal está sit. la referi- '5 » 1 s I souo 0C co Ol
a 3 -*
da Puebla y los cast. de Azagala y Alhurquerque . la mayor Ol CS t- 00 co >f¡
parte del terreno es montuoso, de poco suelo y desierto; ¿5*3 y\ 1 •80U0 fil 1- Ol 1-

las deh. de Azagala, Mayorga y Piedradmena están po-


jíOVE

••n„n
"°5° o, I t- ^, © t- CO Ol
CO
M
«*
bladas de monte alto de encina y alcornoque, que mantienen 81 l~ 1-

de 12 á 14,000 cerdos: le bañan los r. Gébora, Abrilongo, 1 M)uii|dns | I- CO i/í UO Ci CD | 50


Guadarranquc, Albarragena , y otros de menos considera -aa -s
cion (V.) de cuyas aguas ningún uso se hace para la agricultu-
ra, y únicamente sirven para dar movimiento á algunas ace-
Si N
•2 o d •sooipu;s | *" T " , CO
ESTADÍSTICA MUNICIPA]

s s / 95 O ^ - O CS
ñas : el Gébora tiene un puente arruinado en el térm. y á a cr •»Mopi3»N | _ — _ _ -1 _
co
1-
dist. de 1 leg. SO. de Alhurquerque; el Guadarranquc,
otro en buen estado á 1/2 leg. en igual dirección, y el Al- £ * CO
barragena lo tiene también 2 leg. al N E . : este puente O O •* O O 9*

1837 1753
fué construido á espensas de los fondos públicos de la mis- t- CO O 00 co o
CO TH 1C Ol
ma v . por los años de 1423. Carece el part. de aguas ter-
males y salinosas ; las potables se reducen á algunos pozos f »í »H K) n «) »
co co © ao co —<
de agua mas ó menos dulce, escepto en la Codosera y Villar IXlOí 1- —> —1 iC Ol
del Bey que tienen fuentes de cañeria. w

Los CAMINOS se reducen á malos carriles y veredas escabro-


sas: los primeros conducen desde Alhurquerque á Cáceres
o o
'1 pB])T^TíJc3 iOJ
>o = CO Ol 00
110

e> •* o « «
CS
CD
15518 |l768

1 - co o C O CO —i
y Badajoz, y los demás son de herradura y para la comunica- •«3moUqi.il uo;} CO - H * 4 lO oí
ción entre los pueblos inmediatos: PROD.: trigo, centeno, ce- a a> O O O O O CC
POBLACIÓN.

bada, vino, aceite, algunos garbanzos y habas: se mantiene


•** Si scmjy i- cs co -+ io ce
mucho ganado lanar, de cerda, vacuno y cabrio, de que se au •* SO "* t- CO
estraen grandes manadas á las ferias y al estrangero; hay s lO CO
^> co
144
150
187
Badajoz . 1542

1360
Villar del Rey. . , Badajoz . 480

también abundancia de colmenas, y mucha caza mayor y me- a o


oc
nor: nace naturalmente una yerba medicinal, cuyo jugo es- h co
1
A QUE PER-

traido y purificado sana y cicatriza toda clase de heridas , de o


AYUNTAMIENTOS. OBISPADOS

Puebla de Obondo. Coria . .


TENECEN

la cual y de la llamada artstologia que neutraliza el veneno ©


ídem.

ídem.
Ídem.

del alacrán y la vívora, se hacen grandes acopios. TNO.: fab. de


curtidos y lienzos bastos en Alhurquerque y San Vicente, al-
to
farerías en el primer punto, y en el mismo un establecimiento
Alhurquerque. . .

para la elaboración del corcho, bajo la dirección de un inglés


TOTALES. . . .
La Codoseva . . .

San Vicente. . . .

que hace grandes acopios en planchas y cuadros para su tras-


lación al estrangero. COMERCIO: esportacion á Portugal de gra-
nos y ganado; á otros puntos, aceite, vino y carne; se cele-
bra feria en Alhurquerque en el santuario de Ntra. Sra. de
Carrion á 3/4 leg. del pueblo los dias 6, 7 y 8 de setiembre,
y otra en San Vicente los 20, 21 y 22 de agosto, ambas de po-
ca concurrencia y valor. Lo municipal y económico resulla
peí siguiente:
348 A L B ALB
ESTADÍSTICA CRIMINAL. El número de aeusados por toda es- ria, en forma de cubo, de 5 varas de profundidad y las mis-
pecie de delitos en el año de 1843, fue 35, de los que resulta- mas de diámetro, cubierto con una bóveda sobre 12 columnas
ron absueltos de la instancia 10 y 1 libremente, quedando 15 pequeñas de piedra, que forman otras tantas ventanas por las
penados presentes y 9 contumaces: 2 del total, reincidentes cuales se coge el agua con caldero ó cubo, y se surte por un
en el mismo delito. Entre los acusados se contaban 5 de caño que tiene en lo interior á una vara de su fondo; la del
10 á 20 años de edad, 16 de 20 á 40, 5 de esta edad Álamo á 300 pasos, camino de Cáceres; la de Panda á 100 pa-
en adelante , y de 9 se ignora la espresada circunstan- sos, camino de Alcántara, reedificada en 1839; la de la Dehesa
cia; todos eran varones, 9 solteros, 17 casados, de 9 no á 300 pasos,camino de Portugal; ladeMaticalbo ál/4deleg.: la
se conocia el estado; 8 sabían leer y escribir, 18 care- de Elvira de Vacas á 1/2 leg., la del Corcho áigual dist., con
cían de este ramo de educación, y de 9 no resulta; 26 ejer- su bovedilla que la cubre; la fuente Blanca á 2 l e g . ; y la de
cían artes mecánicas, de los restantes no pudo saberse la pro- Poca Harina á otras dos, estas al N . ; Pedro Duran y Rosqui-
fesión ú oficio que ejercían. lleros á 1 1/2: San Juan, N a v e s , Brozas y Abejeras, á 2 leg.
Entre las causas sustanciadas, 18 fueron de homicidio y Pedro, Gil y Matamorosá 3, sit. al S.
heridas, ejecutados 1 con arma de fuego de uso lícito, 8 con TÉRMINO: confina por N . con las deh. de Piedrabuena y
arma blanca permitida y 1 con arma de la misma especie de Azagala; E . con esta misma y térm. de Villar del Rey ; S .
uso ilícito; 3 con instrumentos contundentes y 5 con otros ins- con el de Badajoz, interponiéndose la parte de la Reyerta de
trumentos ó medios que se ignoran. Onguela, de que se hablará, que se prolonga por aquel lado,
ALBIIRQUERQUE: v . conayunt. de la prov. adm. de rent., hasta la márg. der. del r. Albarrajena; y O. con el de Arron-
c. g. y dióc. de Badajoz (7 l e g . ) , part. jud. de su nombre y chez en el reino de Portugal, mediando otra Reyerta que lle-
aud. terr. de Cáceres (11). va el nombre de este pueblo, y ademas con el térm. de la Co-
SITUACIÓN Y CLIMA: sit. en un punto bastante elevado dosera y deh. de Mayorga: llamanse Reyertas dos grandes
en la cord. que, desprendiéndose de la sierra de San Pedro, fajas de terreno que se prolongan dentro del tere, español,
corre de E . á O. introduciéndose por la deh. de Mayor- dependientes de los térm. de Arronchez y Onguela en Portu-
ga en el reino de Portugal, jurisd. de Marvaon: la pobl. gal, en las cuales tienen mancomunidad de pasto y labor l o s
se estiende en declive á la parte setentrional de la mis- moradores de estos dos pueblos y los de Alhurquerque, que
ma cord., por cuya razón es bastante castigada de los vien- las aprovechan sin pagar cosa alguna ; y cs de notar que
tos N . : su cielo es alegre y despejado; su clima si bien des- en estos terrenos se puede prender, penar y acorralar gana-
templado y vario, sano sin embargo; las enfermedades que, dos de v e c . de otros pueblos que no tienen comunidad, po-
se padecen catarrales é intermitentes de todas clases. los celadores y autoridades civiles de los tres espresados,
INTERIOR DE LA PORLACION Y SUS AFUERAS: esta v . tiene sus á pesar de ser de reinos distintos. Comprende el térm. 16 leg.
ant. y fuertes murallas torreadas desmanteladas, derribados cuadradas con 50,000 fan. de terreno: las 800 plantadas de
los pretiles, y toda su defensa está reducida al cast., que por viñas, 700 de olivares, 400 de cercados para pasto y labor,
su buena localidad puede servir para evitar un golpe de mano: 100 de huertas que se riegan , y el resto que alterna para
contribuye á la dificultad de las fortificaciones el incremento la labranza en4 hojas (pie turnan por año, quedando siempre
que ha tomado su vecindario, pues lo mejor que se llama dos en descanso y una de barbecho; le bañan el r. Gébora,
Villa de Afuera y compone laí dos terceras partes de la pobl. que corre de O. á S. desde su nacimiento en Portugal hasta
no ha querido encerrarse en el estrecho recinto déla muralla: su confluencia con el Guadiana m u y cerca de Badajoz; Gua-
la totalidad de esta v . se compone de 1,040 casas, délas cua- darranque, de N . á S . y muere en el anterior; Albarra-
les las 500 son bajas de un solo p i s o , pequeñas y en todo gena que divide el térm. con la deh. de Azagala y Villar del
tiempo incómodas; las restantes de dos y tres pisos, y aun- Bey; Abrilongo que sirve tambicn de l í m . con Portugal; y
que de arquitectura mezquina, muchas son amplias y con al- los arroyos Alcorneo, Jola, San-Sustre, Zapatón, del Fraile,
guna conveniencia, formando todas calles irregulares y e m - de la Beina, del Cabril, de los Maderos, de las Mayas, de San
pedradas, algunas espaciosas, y poco limpias en lo general: Juan, de losRuices, de la Vaca, de la Pizarrilla, cíe las Aguas
tiene 5 plazas; la principal en el centro de la pobl. cuadrada, y otros que aunque tienen nombre, solo corren cuando llue-
de 48 varas por frente, poblada de casas, escepto al O. que se ve. A dist. de 3/4 l e g . de la pobl. y al S. de la misma, está
prolonga en una alameda de 150 varas de largo y 36 de an- sit. la ermita de Ntra. Sra. de Carrion, m u y bien tratada,
c h o , plantada de árboles desde 1834, y se comunica por la cuya imagen es patrona de la v . : ademas de! templo tiene
parte del S. con la llamada del reducto , y con el paseo de las unos arcos para guarecerse y servir de tiendas á los que
laderas que da vuelta al cerro sobre que está sit. el cast.: este vienen á hacer la feria que alli se celebra , una buena casa
paseo tiene hermosas v i s t a s ; se descubre desde él todo el ter- de hospedería llamada de los Novenos; dos para dos ermita
reno que media desde esta pobl. á Badajoz, y por O. hasta las ñ o s , dos para capellán y mayordomo, y otras seis pequeñas
famosas sierras de San Mamet en Portugal: está al abrigo todas contiguas, que sirven de posada y recreo para los vec.
de los aires N . por cuya razón es m u y concurrido en el in- que quieren ir á disfrutar de la primavera ; y en este lugar
vierno. Las otras plazas, tituladas del Pilar, de las Monjas y debemos hacer mención de las muchas ruinas y monumentos
de Armas, nada ofrecen de notable. Hay casa para el ayunt. de que en esle térm. aparecen, y hacen creer que la actual pobl.
escasa comodidad, por ella se entra á la cárcel que fué ree- de Alhurquerque, cuyo origen, tal como hoy se halla,
dificada en 1839; dos escuelas de primeras letras á las que con- y en el sitio que ocupa, no puede remontarse, nías allá del si-
curren hasta 200 niños; dos de niñas á las que asisten de 150 glo X I I I , según diremos mas adelante, existió, quizá, en
á 160; y una cátedra do latinidad con 13 alumnos, todo paga- aquellos lugares, ó por lo menos alguna otra gran pobl., de
do de fondo de propios; estafeta de correos; un edificio que la que no se halla memoria: á 1 leg. al E. de la v . , y en el
fué hospital militar, y en el dia sirve de habitación al gober- sitio donde actualmente existe la arruinada ermita de San-
nador de la plaza; otro hospital de la caridad, llamado de tiago, se advierten notables escombros y restos de una ant.
la O, con eseasas rent. consistentes en algunos censos y acom- pobl., y entre ellos una lápida de piedra mármol, con la ins-
pañamientos de entierros; un cuartel arruinado, dos parr. cripción siguiente, que nos ha remitido uno de nuestros apre-
tituladas Sta. Maria del Mercado intramuros, y San Ma- ciables colaboradores en aquel punto.
teo en la Villa de Afuera, servida cada cual por un párro-
co y 4 beneficiados que llaman primiciados: un conv. que
fué de San Francisco; otro de monjas de la Encarnación, ya GALIO
reducidos á propiedad particular; una ermita titulada de la CUADRATO
Soledad, abierta para el culto; otra de Sta Ana, algunas mas QUESTQRI
dentro y fuera del pueblo que y a pertenecen al dominio pri- VIH VIR
vado, y por ultimo el cementerio á 300 pasos y al N . con ca- GALIUS 3 I RÍA CUS
pilla dentro dedicada á San Albin en buen estado. Las fuentes PATER ET
para el uso del vecindario están sit. en las inmediaciones; hay ALLI A
nueve principales, y ademas otras muchas esparcidas por el SER ANTE MAXTJMA
térm. que aunque con nombre y esquisitas aguas no se hace MATER F . C.
mención de ellas: á 600 pasos, en el camino de Badajoz, está
la del Caño, que consiste en un gran recipiente de piedra sille- Del mismo modo, y 1 leg. al O. en el sitio llamado Bena-
vente, existen otras ruinas todavía mas notables , en donde
ALB ALB 349
se ven torreones mutilados de arquitectura marcial; multi-
tud de anchos y fuertes cimientos á flor de tierra, como
ramales de estensos y robustos edificios de lujosa construc-
ción, restos de pavimento de hormigón, sillares de diferentes «g CS © »H ifi ,~ _ o © ©
tamaños, y algunos tan enormes, que en el dia no seria fá- S 06 « .« « o 91 7 (M
cil transportarlos en ninguno de nuestros carruajes conoci-
dos ; frontones de mármol cincelados, con labores de mucho
mérito, cornisas, capiteles, basas, restos de columnas, se- C 5 Í £ O C T < « * © < T J © © ©
pulcros también de mármol, y varios otros objetos redu- ©seos»*».— © o o © © ©
oc © n © © © co >re CN IÍÍ
cidos ya á una dííicil descripción, en los que se hermana- TH -C TI © T« C5
ban el gusto del cincel y la delicadeza del dibujo: á s u s in-
mediaciones , y aunque borrada por el transcurso de los si-
glos, por las labores, y la huella de los ganados, se v e la ^ e e » ^ o 9 i o e o
se~* — © i - o s e e © © ©
traza bien marcada de un camino ó via de las que los ro- 9ií-7tojincíiei?ii!!
CN CN «i«í>
manos usaban en sus tránsitos principales de una colonia ó
municipio á otro, el cual viniendo de la parte del S. debió
ser importante en su época, porque "se advierte rebajado el oo © ao n © ©
CN «s- oe w © ©
terreno donde quiera que éste, por sus desigualdades natura- to a <N © © cs -
les, se sobreponía al nivel, notándose aun las cortaduras he-
chas en los pequeños cerros que forman las ondulaciones del
suelo : lo mismo estas ruinas que las citadas anteriormente,
se hallan en la dirección de Badajoz á Alcántara, y nuestro < a rr • es: — ra 'ii
entendido corresponsal, que las ha visitado y reconocido, a o -
~ -y> — «v g © o ° 3¿
nos ha dirigido como muestra de ellas un buen número de 55 t¿ w
- - ~
copias de los diferentes objetos citados, que acreditan su ant.
importancia.
CALIDAD DEL TERRENO : la misma cord. en que está sit. la
v . , divide el terreno, en el llamado de Zafra y de Barro,
aquel al N . y este al S. de la pobl.: el terreno de Zafra es
arenoso, se destina para centeno, plantío de v i ñ a s , y esíá
poblado de 5.500 encinas y 6,000 alcornoques: el Barróos
montuoso, cubierto de jara, escoba, lentisco, romero, brezo,
madroño y otros arbustos que se rozan y queman con inter- —
medio de 12 y mas años para p r e p a r a r l o s á la sementera de
trigo y Cebada; en esta parto están los olivares, y tiene asi- te
w ,-2 .72 . J 5
mismo un número inmenso de árboles de encina y alcorno-
que, y la cuarta parte solo sirvo para pasto do ganado cabrio
y colmenas: todo el suelo es de dominio particular; el paslo
. ••§? • i | " § Í J 3 a
de invernadero de las tros hojas en descanso, corresponde á G S

los arbitrios de la v . , el agostadero y ol arbolado al común


© AÍTS s.§
de v e c . , el usufructo de la flor del monte bajo, á los propie- • — 5 B ; ai o - "
tarios de colmenas. .M B s i f.§,s | §
CAMINOS: son puramente vecinales y de herradura, escep-
POBLACIÓN: 1,542 v e C ffl O alm.:csCAP.
c , 55,470 ¿rs PROD. .- 13.196,308
tuando dos malos carriles, que conducen con no escaso rodeo
á Badajoz y Cáceres. rs.: IMP.: 938,072.: CONT. : 110,778 rs. 10 mrs. v n . : PRESU-
CORREOS Y DILIGENCIAS : se recibe la correspondencia pú- PUESTO MUNICIPAL: 70,000: se cubre con el prod. de propios
blica en la adm. de Badajoz, por medio de balijero ; llega y los arbitrios de las yerbas de invernadero y otros aprove-
los domingos, martes y viernes; y sale para el mismo punto chamientos.
los lunes, miércoles y sábados. HISTORIA : Los Sres. del Diccionario Geográfico Universal,
PRODUCCIONES: cereales, legumbres, frutas, aceito, vino, publicado en Barcelona, y D. Agustin Cean-Bormudez (en el
bellota, lino, miel y cera: se cria mucho ganado lanar, ca- Sumario de las Antigüedades Bomanas, que h a y cn España)
brio, de corda, vacuno, y abundante caza mayor y menor, y e t c . , afirman la existencia de esta pobl. bajo la dominación
se centuplicarían los prod. con aumento consiguiente de ri- romana, con el nombre Xerea; pero os un error conocido:
queza y pobl. , si no prevaleciesen los usos y costumbres que ni aparece este nombre en ninguno de los escritores dol Impe-
condenan á la despoblación y á la incultura un terr. de 10 rio, ni en monumento que merezca fe bastante. Otros nom-
leg. cuadradas, entregado á la roturación cuatrienial, á pesar bres se le han querido igualmente atribuir; pero ninguno
de pertenecer al dominio privado. con mejor fundamento: ía existencia de Alhurquerque no
INDUSTRIA: 22 telaros de lienzo y paño basto; 2 fáb. de puede buscarse mas allá del reinado do D. Alonso VIII. S e -
curtidos; 2 de sombreros bastos; 5 do jabón blando: una de gún el P . Juan de Mariana, fué fundada y poblada , on
chocolate; una alfarería de vidriado ; otra de tinajas para v i - 1188 , por Alonso Tello ; Mares, en su Fénix Troyana, quie-
no y aceite, desde 6 á 5o a. de cabida; 7 molinos de aceite: ro lo haya sido , en 1220 , por ^Alfonso Tellez de Mene-
10 hornos de cocer pan; 2 de cal morona; la elaboración del aos , esposo de doña Teresa Sánchez, hija natural dol rey
corcho por un empresario inglés alli establecido, y los de- D. Sancho I do Portugal y do Doña Maria Paez de Ribera;
mas oficios mecánicos necesarios para el servicio dol pueblo. pero en 1166 habia sido ya ganada á los almohades por ol
rey D. Fernando II de León. Doña Teresa de Meneses señora
COMERCIO: consiste en la esportacion do sus ganados y
de esta casa y v . , casó con D. Alonso Sánchez , hijo bastardo
frutos, c importación de quincalla, telas y otros art. de lujo,
dol rey D. Dionís de Portugal, con quien tuvo algunas di-
V venta de los de consumo, en las tres tiendas y nuevo abace-
ferencias, y en 1322, reconciliado ya con su padre, so retiró
rías que existen; lo cual se verifica en mayor escala en la fe-
á esta v . , cuyo sen. tenia por su esposa : reparó sus murallas
ria que se celebra el 6 de setiembre cn la ermita do Pitra. Sra.
y edificó el cast., según consta do una inscripción, colocada
de Carrion. Para el comercio Con el estrangero se ha-
sobre la puerta que llaman de la v . lo quo ha sido lomado
lla establecida cn la misma v . de Alhurquerque una adua-
a como su fundación por algunos, que dice a s i : En el nombre
na de 1. clase, la cual registró en el año pasado de 1813
de Dios sea todo a m e n : «Yo D. Alonso Sánchez, señor de este
como efectos de importación los siguientes.-Bacalao 29 a.:
cast. de Alhurquerque, comencé esta labor á los cuatro dias del
madera de castaño, 695 palos; carnaza 18 a . ; achote cn
mes de agosto, era mil trescientos é catorce, lo cual sea para
e s t r a d o , 400 libras; intestinos de vaca secos, 620 libras;
servicio de Dios é de Santa Maria su Madre é salvamiento do
fuyo valor total asciende á 5,950 rs. y los derechos de
mi ánima ó crecimiento de mi honra é enderezamiento de mi
importación á 2,390. La esportacion es" algún tanto mas
facienda, porque las cosas que á Dios son fechas, todas adelan-
animada, según resulta del estado siguiente.
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le han de ir, é las que sin él son, todas han de fenecer é per cual recojo a l Avid, y se sepulta en ol Scvcr: tiene un p u e n t e
ende placerá á Dios (pie aia buena gloria al maestro cantero de piedra á 1 leg. al N. de Valencia de Alcántara con dos ojos.
que hizo este cast. »En la misma juntó sus gentes, y empezó 8 varas de altura y 14 de long., cuya obra es del siglo XVII;
la guerra en 13-25, contra D . Alonso IV, por quien se creyó su reparación es de cargo de esta v . , pero se halla des-
desairado. D . Pedro de Castilla la sitió, en 1354 , para ven- cuidado.
garse de D . Juan Alonso de Alhurquerque que habia sido su ALCABET: desp. en la prov. de Navarra, merind. y part.
a y o , y ant. privado , canciller mayor y mayordomo mayor jud. de Tudela, térm. jurisd. de Ablitas. Se ignora la época y
de la Reina, áquien hubo de venir" este" sen.: defendíala con causa de su desaparición. El ant. 1. estuvo sujeto al fuero
buena guarnición , D . Martin Alonso Botello, quien, habién- que en 1117 dio á la c. de Tudela el rey D . Alonso el Bata-
dole requerido el rey su entrega, contestó que la tomase por llador.
sí: el r e y , desconfiando del éxito del cerco por su gran fort. A L C A B O N : v . con ayunt. de la p r o v . , adm. de rent. y
se retiró. D . Juan Alonso, hecha liga con los infantes D . dióc. de Toledo (5 leg.), part. jud. de Torrijos (1), aud. terr.
Enrique y D. Fadrique, la entregó al primero. Proclamado es- y c. g. de Madrid (13): SIT. en un valle al O. de la c a p . , y á
le rey de Castilla, dio el sen. de Alhurquerque, en 1 3 6 6 , á su la izq. del camino de Estremadura, de CUMA sano, aunque
hermano D . Sancho, con titulo de conde. D . Pedro, prohi- propenso á tercianas: hay 265 CASAS, una de piso alto, 5 de
biéndole el rey de Portugal la entrada en sus estados, se reti- mediana construcción y las demás inferiores; todas forman
ró á esta v . , para dejar en ella sus hijas; pero se le negó la cuerpo de pobl. con 2 plazas y 2 plazuelas, en una de las cua-
entrada. En el año siguiente pasaron á su cast. D . Gonzalo les, titulada del Comercio, hay una fuente que es notable por
Mexia, D. Juan Alonso de Guzman y otras personas de dis- la utilidad de sus aguas en las afecciones gástricas; tiene casa
tinción , y empezaron á reunir gente á favor de D . Enrique, de ayunt. cárcel, taberna, carnicería y tienda de abacería, que
viendo que las principales ciudades se declaraban por D . Pe- todo corresponde á los propios; escuela de primera educación
dro. En 1395 fué acometida esta fort. por D Juan, gran dotada de estos fondos á la que concurren 60 niños; parr. sit.
maestre de Avis. D . Fernando I de Aragón la dejó en su testa- en un pequeño cerro al estremo O. de la pobl., dedicada ÁSto.
mento á su hijo D . Enrique. Se apoderaron de ella por sor- Tomas Cantuariense, de curato perpetuo en concurso; una er-
prosa los infantes de Aragón D. Enrique y D. Pedro, que en- mita en los afueras con la advocación de Ntra. Sra. de la Au-
traron en Castilla por la raya de Portugal, en 1429: D . Juan II rora, y el cementerio a l N . en buen estado. Confina el TÉRM. d e
se presentó delante de sus murallas, ofreciéndoles amnistía; N . á S. con el de Maqueda y Val de Sto. Domingo á 800 pasos,
e s t o s , sin oirle, hicieron disparar contra é l , por cuyo hecho y por O. con el de Sta. Olalla á 1,500; comprende 1,050 fan.
fueron declarados rebeldes , y confiscados sus bienes. En las de tierra, inclusos prados, oras, pobl. y olivares: el TERRE-
treguas, que luego se concertaron entre Aragón y Castilla, NO es llano á escepcion de 50 fan. de prado, eras y tomilla-
una de las condiciones f u é , que los infantes entregasen esta ros, lo demás es labrantío, incluso el que ocupan 7,000 oli-
plaza en el térm. de 30 dias. Desde ella no cesaban de correr vos de ínfima clase, y 2 nuevos plantíos de v i ñ a s : los CAMI-
las tierras de Castilla en 1 4 3 2 , y el almirante D. Fadri- NOS son rurales y bien conservados: se recibe la CORRESPON-
que y el adelantado del mismo nombre, fueron encargados de DENCIA o n laestafeta de Maqueda por medio de propio: PROD.:
cercarla. En el mismo año D . Enrique la restituyó al rey por trigo, cebada, garbanzos, y algarrobas; h a y ganado lanar,
la libertad de su hermano D. Pedro, salvándola asi de los ri- 107 muías de labor y 35 b u e y e s : I N D . : 6 molinos acei-
gores del cerco. Fué concedida por el rey al condestable D . teros, 2 tahonas y un horno de teja y ladrillo: POBI,.:
Alvaro de Luna. En 1445 estaba por los aragoneses, y su al- 244 v e c , 1,022 a l m . : CAP. PROn.: 1.689,164 r s . , IMP.
caide D. Fernando Dávalos, la entregó al rey D. Enrique IV. 45;299: CONTR. 4 , 1 3 2 : PRESUPUESTO MUNICIPAL 6,275 quo
Este rey la erigió en ducado, en 1464, dándola á D. Beltran de se cubren con 2,218 del prod. de propios, y el restan
la Cueva, maestre de Santiago. En 1487 su alcaide la usurpó al te por repartimiento v e c . No se sabe con exactitud oí
duque D . Beltran , pero D . Alonso de Monroy, Clavero de la año de la fundación de este pueblo que principió por
orden de Alcántara, se dirigió contra ella; la t o m ó , batió á casitas de labradores sit. en la pradera, por la comodi
D. Alonso de Cárdenas, comendador mayor de L e ó n , y al dad de los ganados, y llamadas entonces casas de Alca-
maestre D . Gómez, que iban al socorro del alcaide; y escribió bon. La memoria mas ant. que se conserva pertenece al
al duque mandase persona que se entregara de la v . ; lo que año 1 1 7 9 : es una donación que el conde D . Ñuño y doña
acudió á hacer por sí m i s m o , manifestándole su reconoci- Teresa su mujer hicieron d o todos los heredamientos, que
miento. A una milla de esta pobl. fué derrotada una partida tenian en e l l a , á la igl. mayor de Toledo, para que sus
de españoles el año 1642 , por una emboscada, preparada por rent. sirviesen d o dotación al altar que erigió la reina doña
el gobernador dei Campomayor. El conde de S. Lorenzo en Leonor , esposa de D . Alonso VIII, á Sto. Tomás Cantua-
1649, atacó á Alhurquerque, porque el general de Estrema- riense. Desde entonces quedó ald. de dicha c . ; aparece sién-
dura, marques de Tutavilla, había demolido los fuertes que dolo en un testamento de cierto capellán de Toledo, otorga-
los portugueses habían levantado cerca de Olivenza; pero solo do en setiembre de 1199, o n que dispone de una casa y ti-
se apoderó de los arrabales. De esta plaza salió en 1675 Ale- najas que tenia en Aleaban. Porque se llenase mejor el es-
jandro Farnesio, con 4,500 hombres de caballería é infantería, píritu de la donación del conde D. Ñuño, se dedicó después
para acometer á Valencia de Alcántara. En 1 7 0 3 , Alhurquer- en Alcabon mismo igl. á honor y gloria del mencionado San-
que fué obligada por el archiduque de Austria á favor de Por- to , y se constituyó patrón del pueblo. En 1482 este pueblo
tugal, en el tratado celebrado entre Inglaterra, Portugal, fué vendido por la igl. de Toledo , con otros de su depon
Holanda y Austria. Los aliados se apoderaron de e l l a , en la doncia, á D. Gutierre de Cárdenas, comendador mayor de
primavera de 1705. En 1715 fué restituida al español por el Santiago , y padre de D. Diego de Cárdenas, primer duque
gobierno lusitano, en el mismo estado que se hallaba antes de de Maqueda, por un juro de ciertos maravedises sobre las
la guerra , en virtud del tratado que se celebró entre ambas alcabalas de Toledo y Aljofrin, y tercias de Montalvan, vi-
cortes, á principios del mismo año. En marzo de 1 8 1 1 , el niendo de este modo al sen. de los duques de Maqueda, en cu
general Latour-Maubourg marchó sobre ella, y la ganó pron- y o estado ha seguido hasta estos últimos tiempos, en que
to. Hill, gefe de los anglo-portugueses, el 23 de octubre del privados los Señores de la j u r i s d . , que en sus pueblos
mismo a ñ o , asomó por esta p o b l . , á consecuencia de un mo- ejercían, entró en el orden regular, y habiendo los duque»
vimiento , propuesto por el general Castaños á Lord Welling- enagenado también los terrenos y arbolado que poseían , no
ton, por no suministrar víveres la junta de Valencia de Al- queda rastro alguno del ant. sen. Cuando la adquirió D . Gu-
cántara. La v . de Alhurquerque hace ',por armas una encina tierre de Cárdenas, tenia el pueblo 43 CASAS, y sobre 45 vec.
en campo-blanco. Este ducado ha seguido en los hijos y des- Estos duques la concedieron el derecho de villazgo, creando
cendientes de D. Beltran de la Cueva. un ale. ordinario, que administrase la jurisd., dos regidores, y
un procurador, lo que debió ser causa del incremento de l a
ALBUBREL: riach. en la prov. de Cáceres, part. j u d . y pobl.; en 1576 tenia 101 casas y sobre 106 vec. Mucho pa-
térm. de Valencia de Alcántara: se forma de los arroyos Al- deció cn la guerra de la Independencia: en sus campos em-
potrél y Cantío, 2 leg. al N . de esta v . y no llevando mas pezaron á cebarse las tropas que tan rudamente chocaron en
agua que la que estos le dan, se seca en mayo hasta noviem- la batalla de Talavera: á esta v . retrocedió en desorden la in-
bre, sin que se riegue ni se saque mas utilidad de é l , que la fantería del comandante D. José de Zayas, arredrada por los
de sus aguas detenidas en charcos naturales para abrevaderos franceses el dia 26 de julio de 1809, y el duque de Albur»
de verano: sigue su curso al O. por espacio de 3 leg. en el
ALC ALC 351
(merque, con una división de 3,000 caballos, corrió á su am- por 1 de sembradura, y el panizo, habas y habichuelas el 64:
paro. La v . habia sufrido antes un horroroso saqueo por las se cogen 2,500 lib. de seda, si bien es cierto que importan la
tropas enemigas, que dispuso el general francés La Piche, mitad de la hoja de los pueblos de la ribera y otros comarca-
por creer (pie nuestro ejército iba á establecerse en este nos: en el secano ademas de las algarrobas, aceite y vino,
punto: entre los horrores cometidos por los franceses, se también suele recogerse en tiempos lluviosos, trigo, y cebada a
numera el asesinato de la joven Petra Corral, que resis- razón de la mitad menos que en la huerta; el aceite de esle
tió valerosamente su brutal apetito, y cuyo cadáver en- térm., del do Albál y Picasént es sin disputa de los mas sa
terrado entonces en la labranza de Villaseca, donde murió, brosos, dulces y puros quo se cogen en España. Hay 3 CAMI-
fué trasladado con las licencias y formalidades necesarias en NOS para comunicarse con la cap. y otros pueblos; los 3 son
el aíio 1814 á la igl. parr., donde yace en lugar distinguido, carreteros; el que va á Valencia por Albál, el do Torrént y
y con la inscripción conveniente para perpetuar acción tan o! de Espioca, sin contar con otra» varias sondas y veredas
heroica y virtuosa. que cruzan el térm. en todas direcciones: PROD.: las y a men-
ALCABOSO: arroyo en la prov. de Toledo, part. jud. de cionadas, que en su mayor parte se llevan á la c a p . : IND.: H
Navahermosa , térm. de Totanes. molinos de aceite: POBL. 274 v e c : 1,060 a l m . : CAP. PROD.
ALC ABRE (STA. EULALIA E): felig. en la prov. de Ponte- 1.238,523 rs. 11 mrs.: IMP. 47,311; CONTR. ll,475rs. 30 mrs.
vedra (4 1/2 leg.), dióc. de Tuy ( 4 ) , part. jud. de Vigo (1/4), El PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 9,363 rs. 2 mrs. que á
y ayunt. de Bouzas ó Bozas (1/8): SIT. en la orilla del mar, falta de propios se cubre con 3,450 rs. del arriendo de peso
donde la balen todos los vientos, con despejada atmósfera y y medida, 1,057 rs. 18 mrs. del de la herbaceria, 3,301 con
CLIMA templado ysaludable, Tiene 90 CASAS de medicina cons- el del impuesto sobro reses, y 1,920 con la retribución so-
trucción , diseminadas parte en la costa y parte cn el campo. bro el vino. Este pueblo, aunque m u y reducido, existia
La igl. parr. (Sta. Eulalia de Mérida), está servida por un ya antes do la conquista del rey D . Jaime : le funda-
cura parr. y otro ecl.: el curato es perpetuo y lo provee el ron los á r a b e s , y se llama Alcacer, corrupto de Al-
diocesano mediante oposición: también hay una ermita (San cázar , palacio , porque el rey do Valencia tenia cn él
•losé) donde se celebra misa los dias festivos : el TÉRM. confi- una casa do recreo. Conquislado por D . Jaime on la glo-
na por el N . con la ensenada de V i g o , al E . Coya, al S . con riosa ospodicion do Valencia , hizo donación do él á D . Ar-
Sampayo de Navia y por el O. con el Océano: tiene una pla- la! de las Hozes, con obligación de repoblarlo, como
va donde fondean los barcos de pesca, al abrigo del S. y tem- lo hizo.
pestades; pero es poco seguro para los no prácticos, el bajo ALCACRE: 1. en l a p r o v . do Pontevedra ayunt. de Salva-
llamado Matagallegos. Ei TERRENO es de buena calidad, gene- tierra felig. de S. Simón de Lira. (V.)
ralmente llano aunque quebrado hacia el O. por algunas desi- ALCADOZO: ald. de la prov. do Albacete, part. jud. de
gualdades consiguientes á las montañas inmediatas; brotan Chinchilla, térm. jurisd. y á 2 1/4 leg. de Peñas de San Pe-
en distintos puntos del mismo varias fuentes, cuyas aguas dro, cuya municipalidad nombra en olla un a l e p . : las CA-
con las de algunos pozos del térm., utilizan los moradores SAS que la componen no forman cuerpo de pobl.; pero aun
para sus necesidades domésticas, abrevadero de ganados y que diseminadas on grupos , se hallan casi á la vista unas do
otros usos; abraza 400 fan. que se dedican á diferentes clases otras: los moradores dan una corta cantidad, regularmente en
de labor.- en ellas hay escelente viñedo y yerba para los g a - granos, á un sacerdote para que los diga misa en una ermita
nados; CAMINOS: los que van á Vigo y Bayona, están m u y los dias de precepto, y aquel, mas por caridad que por retri-
anandonados: el CORREO se recibe en V i g o : PROD.: trigo, cen- bución, suele dedicar algunos ratos á ensoñará leer y escribir
teno, habas, lino colombiano, y su principal cosecha es vino á los niños, cuyos padres se lo encargan: tiene 88 v e c ,
y maiz; abunda en verduras,"frutas y algún combustible; 342 h a b . , todos labradores, pastores y leñadores; de los
cria ganado vacuno, de cerda, lanar y caballar: IND.: la agrí- primeros hay algunos que los son de tierras de su pertenen-
c o l a , tejidos y íilatura de lienzos ordinarios y pesca de sar- cia, si bien la propiedad mayor cs la que radica on la fami-
dina : POBL. 48 v e c . : 175 a l m . : CONTR. (V. BOUZAS.) lia de Marín, de origen y amayorazgada. Los datos de RI-
ALCACEB: 1. con ayunt de la p r o v . , d i ó c , aud. terr., QUEZA Y CONTR. van incluidos on el art. de Peñas de San
adm. de rent. y c. g. de Valencia (21/2 horas), part. jud. de Pedro (V.).
Catarroja (1): SIT. á 1/2 hora del camino real de Madrid, i n - ALCAERIA DEL FRAILE: dolí, de pasto y labor, con soto
mediato al barranco de Picasen, a l a der. de ambos; y goza al Guadarrama, on la prov., part. jud. y térm. de la c. de
de CLIMA templado y saludable; con esquisitas aguas potables Toledo.
de los tres pozos públicos que existen en la pobl.. Forman el ALCAHOZO O ALCADOZO: ald. en la prov. de Cuenca,
casco de ella 230 CASAS, limpias y aseadas, distribuidas pro- part. jud.de Motilla dol Palancar, térm. jurisd. de lniesla
piamente para los usos déla agricultura, y de 30 á 40palmos (V.): está sit. entre el Herrumbra! yVillarta, y tiene unos
de elevación. Sus calles por lo regular son anchas y espedi- 30 vec.
tas, y sus dos plazas, llamada la una de la Constitución y la ALCAIDE: cortijo en la prov. de Málaga, part. jud. do Col-
otra de la Carnicería, aunque pequeñas, tienen una figura menar, térm. jurisd. do Casabermeja , al E. y 1/2 leg. de cuyo
bastante regular: hay médico y cirujano pagados por los pueblo so halla sil. en dirección do Colmenar: es do propie-
v e c . ; una escuela de primeras letras á ía que concurren 52 ni- dad particular y do unas 500 fan. do sembradura: su terreno
ños, con maestro dotado en 1,500 rs., y otra para niñas en enjrellano, de buena calidad, produce trigo , cebada, garban-
donde se enseña á las 45 que asisten las labores propias del zos , habas y otras semillas, y aunque por él pasa el r. Gua-
sexo por una maestra dotada en 150 r s . , ambas costeadas de dalmedina, iio pueden aprovecharse sus aguas: los colonos
los fondos del común; una igl. parr. bajo la advocación de S. so surten de las de un pozo profundo que existe inmediato á
Martin Ob., bastante espaciosa y en cuyo dia se celebra la la casa. Los pastos son sanos y abundantes, y actualmen-
fiesta con una solemne función m u y concurrida de los hab. te se halla, dividida la tierra en suertes, que llevan en ar-
<lelos pueblos comarcanos; de buena arquitectura, servida rendamiento los v e c , do Casabermeja, pagando 17,000 rs.
por un cura , cuya vacante es de provisión real por oposi- anuales.
ción, y un patrimonista; es el único edificio notable que ALCAIDÍA DE GALICIA: desp. en la p r o v . , part. jud.
hay en el pueblo, especialmente desde que en el año 5 de t é r m . , jurisd., y á 2 leg. NO. de Málaga. Es notable este
este siglo fué engrandecida con un magnifico crucero, y en el sitio , porque en él tuvo lugar la prisión del general D. José
19 con la suntuosa capilla dedicada al Cristo de la F é : el Maria Torrijos.
cementerio se halla á conveniente dist. del pueblo y en si- ALCAIDÍA: arroyo en la prov. de Málaga, part. jud. de
tio ventilado. Confina el TÉRM. por el N . con el de Torrent, Gaucin, t é r m . , jurisd. de> Benalauria (V.).
por E . con el de Albál y Beniparrell, por S. con los de Silla y ALCAIDÍA (LA): antig..sen. jurisdiccional á legua y m e -
Picasént, y por O. con este último; su estension de N . á S. dia al NE. do Córdoba en dirección á Obejo, sobre las cum-
es de 3/4 de hora, y de 1/2 de E. á O . , atravesándole de bres de la sierra en terreno abundante de arboladoy.de minas
O. á E . el barranco'de Picasént; abraza 1,200 hanegadas ant. De su villazgo no queda mas que una casería reducida
de huerta y 4,000 de secano. El TERRENO es enteramente lla- que ocupa el guarda.
no y fértil, y la huerta está toda plantada de moreras , albe- ALCAINE: v . c o n a y u n t . d e la prov. do Teruel (14 leg.),
ricoqueros, perales, higueras y otros frutales, y el secano part. jud. de Segura (3 1/2), adm. de rent. de Aliaga (6), aud.
de algarrobos, viñedo y olivares: en la huerta el trigo da 20 terr.,' c. g y dióc de Zaragoza (13): SIT. á la orilla izq. del
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Rio Martin sobre un elevado peñasco dominarlo por otro de de refugio á los criminales: por los años de 1780 habia
mayor altura , donde le combaten los vientos del N . Su CLI- quien aseguraba haber visto respetarse la inmunidad, que en
MA es sano. Su srr. hace penosísima la llegada á é l , pues hay el se adquiría.
que trepar por un camino áspero y pendiente, Heno de que- ALCAIT.-desp. en la prov. de Navarra, merind. y part.
bradas y corladuras. Forman la pobl. 200 CASAS de fáb. ordi- jud. de Tudela; se ignora el sitio que ocupó el ant. 1. aunque,
naria distribuidas en varias calles sucias y de incómodo piso según la opinión general del pais, debió existir en las inme-
por los estremos de ellas , y dos pequeñas plazas. Tiene casa diaciones de Nienzabas y Turunjen, térm. ó desp. que cor-
para ayunt. , cárcel bastante cómoda y proporcionada, una responden á la v . de Filero (V.). Tampoco se sabe la época y
escuela de primeras letras, otra casa de refugio para pobres causa de su desaparición.
transeúntes, privada de todo recurso para poder suministrar ACCACA (PUNTA DE): promontorio en la isla de Tenerife
socorro alguno á los desgraciados que á ella se aeojen , y una p r o v . d e Canarias part. jud. de Orotava: SIT. al O . de la es
igl. parr. bajo la advocación de Sta. Maria la Mayor, servida presada v . , le forman uno de los estribos de las montañas oc-
por un cura párroco, un capellán y un sacristán. El curato cidentales q u e , prolongándose hacia el m a r , penetra en el
de presentación particular se provee por el ordinario, previos mismo.
los exámenes de concurso general. Su edificio construido en ALCALÁ DEBEN-ZAYDE: (V. ALCALÁ LA REAL).
el año 1773 se halla al E . de la v . , y consta de una sola nave ALCALÁ DE CHIVERT: v . con ayunt. de la prov. civil de
con 9 altares bien adornados y una elevada torre fabricada de Castellón d é l a Plana (7 leg.), y de la marit. de Valencia , de
ladrillo formando diferentes labores. El cementerio ventilado su aud. terr. y c. g. (17), part. jud. de S. Mateo ( 3 ) , adm. do
y proporcionado también á la parr., se halla fuera del pue- rent. y distr. marítimo de Vinaróz (4 1/2), apostadero de Car-
blo. En la cima de algunos de los peñascos se distinguen va- tagena , dióc. de Tortosa (11): srr. en un hermoso valle por
rios castillejos de antiquísima f á b . , que indudablemente de- medio del cual y á un lado de la pobl. pasa la carretera do Va-
bieron servir de otras tantas atalayas durante la dominación lencia á Barcelona. A pesar de ocupar el hondo que forman las
de los árabes, y subiendo siempre en penoso camino por el colinas que se elevan por la parte del N . llamadas las Atala-
Calvario que empieza a l a salida de la p o b l . , se halla la capi- yas-', y las que se levantan por la parte del mar, las cuales cons-
lla del Sepulcro sit. en la cima de un monte poblada de cipre- tituyen la cord. de altos cerros, conol pinar llamado de Irla,
ses y olivos, distribuidos en 9 calles con sus correspondientes disfruta de buena ventilación y de CLIMA benigno y saluda
peirones, cuyo punto según el parecer de los h a b . , tiene m u - ble, sin que se desarrollen otras enfermedades (pie algunos ca-
cha semejanza con el llamado monte Olívete de Jerusalen, por tarros y pleuritis en invierno, carbunclos y diarreas en vera
la pintura que de este se hace. Confina el TÉRM. por el N . con no. De pocos años á esta parte se presentan algunos casos do
el de Oliete (3/4 de hora), por el E. con el de Estercuel ( i ) , lepra elefansiaca, cuyo origen se atribuye al poco y mal
por el S. con el de Obon (3/4) y por el O. con el de Josa á alimento de las gentes del campo y á la falta de higiene en el
igual dist. Dentro de esta circunferencia se encuentran m u - vestido y las habitaciones. Forman el casco de la v . 916
chas masadas habitadas por los colonos, si no lodo el a ñ o , la CASAS, distribuidas en calles tortuosas, sucias y mal empe-
mayor parte al m e n o s ; varias parideras para el ganado lanar, dradas , y en 5 plazas de figura irregular. Hay dos estan-
y pajares en que se trillan las mieses; algunas ramas de alum- quillos de tabaco y papel sellado, un hospital, sin rent.
bre , caparrosa y carbón de piedra , las mas de ellas á 3/4 de donde se da albergue á los pobres transeúntes, una escuela
h o r á d e l a v . , en la partida llamada la rueda; y un estenso de primeras letras á la cual concurren 200 alumnos , una
monte pinar en la cañada de Marco. Desde la altura de los cátedra de latinidad con 22 discípulos, dos posadas públi-
cerros por entre los barrancos que estos forman, descienden cas , de las cuales en la que está al estremo del pueblo inme-
y desaguan en el r. Martin que después se reúne con el Ebro, diata a l a carretera, se mudan los tiros á las sillas , correos
dos riach. ó arroyos llamados barranco de Estercuel y barran- y á las diligencias ; una i g l . parr. dedicada de S. Juan Bau-
co de Ocino, que divide la vega y forma dos huertas distin- tista en su Degollación, cuya fiesta se celebra el dia 19 de
guiéndolas con las denominaciones de alta y baja , la prime- agosto, con solemnes funciones de igl., corrida de novillos y
ra corta, pero m u y estensa : la segunda, sin embargo de su- bailes de plaza con tamboril y dulzayna. El edificio es de ar-
frir grandes perjuicios por los repentinos alubiones de una quitectura moderna y de hermosa fachada con su torro, cam-
rambla formada en el referido r. Martin, á cuyas orillas por la panario de lujo y vistosa perspictiva. Sirven el culto un cu-
parte del O. brotan varios manantiales ó fuentes de aguas ra párroco con el nombre de rector, 7 presbíteros beneficia-
abundantes que , ademas de ser suficientes con las de otras dos , y otros tantos esclaustrados. El curato es de la estingui-
fuentes que nacen al S. en el espresado térm. para el riego de da orden mililar de Montesa llamados frailes de la Cruz. An-
sus huertas, sin el auxilio del r . , tienen la propiedad de curar tes de la esclaustracion hubo un conv. do frailes Franciscos,
las enfermedades que provienen del hígado: se conservan de los Descalzos de S. Juan de la Ribera, llamados también
frias en el verano y calientes en el invierno, y les dan el Pascualitos. Se conserva el edificio destinado á escuela de ni-
nombre de baños, siendo perenne su caudal é igual en todas las ños y habitación de los maestros : el fundador de él fue Don
estaciones. El TERR. montuoso todo é l , es de mediana calidad Buenaventura Vidal, abuelo materno del actual Sr. Marqués
y su huerta m u y fértil y la mas hermosa que puede darse. de Villores: ol cementerio se halla fuera de la v . en parage
Eos CAMINOS son todos locales y se hallan en buen estado por "bien ventilado. Después de la igl. parr. y del conv. , los edi-
el cuidado de los v e c . : PROD. : trigo, cebada, avena, legum- ficios principales, aunque ant. y de poco gusto, son el pala-
bres , v i n o , aceite, azafrán, cáñamo, patatas, s e d a , horta- cio do la Encomienda, la del Sr. Marqués de Villores, y la
lizas y frutas, y cria ganado lanar, cabrio, y caza abundante casa de ayunt., en cuyo piso bajo están las cárceles m u y lóbre-
de toda clase, asi como también algunos animales dañinos gas y malas. Sin embargo de no haber en la v . ningún ma-
como l o b o s , zorras, garduñas y otros; h a y ademas pesca de rino , h a y un ale. de mar y un mormero en el cas. de Ca-
muchísimos peces y anguilas que se cojen en el r. y vienen de bieorp; pero los capitanes ó patronos de buques tienen que
los manantiales de que se ha hecho mérito: IND. : un tinte de habilitarse de papeles de entrada y domas en la aduana de
paños negros, dos batanes y otros dos molinos harineros, á Torre-Blanca. Hay también ale. pedáneos en varios pun-
cuyas ruedas dan impulso las aguas del mencionado r. Mar- tos del térm. y celadores de monto. Confina el TÉRM. por ol
t i n : POBL. 203 v e c . 815 a l m . : CAP. IMP. 100,341 r s . : CONTR. N. con los de Cervera, Salsadella y Cuevas de Vinroma,
11,106 rs. v n . Esla v . , que unos llaman Arcaijne y otros por el E. con los de Peñíscola y Calig, por el S. can el mar
Aléame, conserva algunos vestigios de] antigüedad, y por y térm. de Torro-blanca, y por el O. otra vez con el de
ellos se ha querido suponer la existencia de una c. deno- Cuevas de Vinroma , y el de Villanueva de Alcolea. Su os-
minada Lir, en el mismo sitio; mas á pesar 'de que son tensión comprendido el de Sta. Magdalena de Pulpis, antes su
muchos los que hacen mención de esta c. , reduciéndola á anejo, y en el dia independiente, es do 2 1/2 leg. de N . á S.,
distintas pobl. modernas, ningún geógrafo ni historiador y mas do 3 de E . á O. Se encuentran dentro de esta circun-
de los llamados Mayores, ni monumento alguno atendible ferencia 5 ermitas , á saber: el Calvario, S. Benet, S. Cris-
la recuerda. Consérvase en el pais la tradición de que el rey tóbal , S. Antonio y S. M i g u e l , varias torres de atalaya en
D. Jayme permaneció en esta v . algún t i e m p o ; y que la playa del m a r , dos cast. arruinados el de Chivert y el
la cima de la colina, descrita al principio de este art., de Puípis; cinco casas rurales ó masias, multitud de casitas ó
conocida con el nombre Pica, era uno de los asilos, ó 1. bodegas, el cas. de Alccsebre ( V . ) , y el de Cabicorp. (V.),
sagrados, de que hubo en algún tiempo tantos, sirviendo en los cuales habitan los pescadores y los patrones de otros
ALC ALC 3 3 3
barcos costaneros, proveyendo los unos y los otros, a los hab. de orden del maestre D . Guillen de Cardona. Estinguidos los
d é l o s pueblos limítrofes, de rico pescado fresco , telas bara- templarios, se adjudicó su seii. á la orden de Montesa y San
tas y buenos cigarros de contrabando. El TERRENO es en gene- Jorge de Alfama, y por tanto perteneció después al sen. par-
ral montuoso y pedregoso, pero entre los montes se hallan ticular de S. M. como gran Maestre de la orden. La enco-
á cada paso v a l l e s , plantados de v i ñ a s , algarrobos y olivos, mienda de su nombre la disfruta en el dia S. A. R. el Srmo.
que aunque pequeños son feraces y productivos, con espe- Sr. Infante D . Francisco de Paula, quien cobra el producto
cialidad en la partida llamada Valdancher, en la que de po- de pastos y herbaje de los montes comunes y el arriendo de
cos años á esla parte , se han criado grandes y frondosos los hornos de pan cocer; antes percibia todo el diezmo sin
arbolados. Se cultiva corno una décima parte de las tierras; otra escepcion que el noveno y escusado que lo cobraba el
lo demás sirve para pastos de los ganados de Morella y Ara- cabildo cated. de Tortosa. Es pueblo abierto y difícil de
gón , y para las colmenas en ciertas temporadas del año. El cerrar; sin embargo durante la última guerra civil, construyó
monte es bajo y se utiliza solo para carbón. En las cord. á sus espensas una casa fuerte, y con la escasa guarnición que
arriba mencionadas, h a y una mina de carbón de piedra y otras habia alli á fin de escoltar el correo, y con los pocos, pero d e -
mas abundantes de arcilla y yeso con sus hornos para pre- cididos milicianos nacionales, sostuvo dos sitios contra las
pararlo. No cruza por el térm. otro arroyo que uno al que se tropas del ejército carlista, al mando del Serrador; mas al fin
le llama r. de S. Miguel, seco todo el año, sino es en los gran- después de muchos sacrificios sucumbió en 1 8 3 6 . Los h a b .
des aguaceros que lleva su corriente al mar: junto á la pla- son fuertes y robustos: pero están bastante atrasados, no solo
ya del mar en el cas. de Alcosebre, hay una noria de en las artes, industria y comercio, sino también en la agri-
poco y mal riego : dentro de la pobl., en sus afueras y por cultura á pesar de su laboriosidad. Convendría para sacarles
el t é r m . , se encuentran algunos pozos y balsas, sirviendo de este estado fomentar con método sus labores del campo, y
aquellos para el uso de las personas, y estas para abreva- abriendo caminos transversales desde los pueblos de la m o n -
dero de las caballerías y ganados. Los CAMINOS son todos taña hasta las playas de Alcosebre y Cabicorp., por el r. al-
buenos, escepto el de S. Mateo (jue es áspero y quebrado. iaba mencionado, y ponerlos en comunicación con la carretera
Para el servicio de la CORRESPONDENCIA hay una estafeta de tantas veces proyectada, desde la cap. de la prov. á Morella
correos dependiente de la adm. principal de Valencia , a l a y Aragón , con lo cual seria inmenso el embarque de frutos
cual llega la diligencia correo de esta c , los lunes, jue- en la playa de Alcalá, y se evitarían los muchos contrabandos
ves y sábados á las 3 de la mañana, y sale para Cataluña que se echan en tierra por tan dilatada como abandonada cos-
sin mas detención que la necesaria para cambiar de paquete t a , ahorrándose los trasportes á Renicarló y Vinaróz,". del
y mudar el tiro. Los m á r t ^ , viernes y domingos á las 1 0 mucho vino y aguardiente y de las garrafas que desde Alcalá
de la noche , llega la de Cataluña, y con igual precisa de- y Pulpio se llevan á embarcar á aquellos puntos. Otra mejora
tención , sale para Valencia. En los mismos dias, un poco que completaría la riqueza y felicidad del pais, seria la cana-
antes de la llegada del correo general, acude el peatón con- lización del Ebro.
ductor de las balijas cerradas de S. Mateo y Morella, con la
ALCALÁ DE LA CIIOVADA, O DE LA JOVADA : valle de
correspondencia del alto Maestrazgo, y recoge las cartas que
corta estension, en la prov. de Alicante, part. jud. de Pego:
van dirigidas á dichos puntos. PROD. : vino, aceite , algarro-
en él se encuentran el pueblo que le da nombre, su anejo
bas , mucha y rica miel y cera, trigo , leche , varias frutas,
Beniaya, la ald. despoblada Adsubia, y tuvo también á Be-
erdices, liebres y conejos; las cuatro primeras dejan so- nisili que h o y pertenece á Gallinera.- el valle confina por N .
E rante para vender y embarcar. IND: pocos menestrales de con el de Cela, E. con la Baronía de Planes, S. con Gallinera
los oficios mas necesarios, 5 fáb. de aguardiente, 5 almaza- y O. con Evo.
ras ó molinos de aceite, y algunos carreteros.: COMERCIO: ALCALÁ DE LA CHOVADA O DE LA JOVADA: 1. de la
compra y venta de granos.: POBL. 1 , 2 8 4 v e c . , 4 , 9 5 4 alm.: prov de Alicante (9 l e g . ) , part. jud. de Pego i 2 ) , adm. d e
CAP. PROD. , 4 . 1 2 8 , 2 3 2 , IMP. 3 1 9 , 9 7 4 r s , : CONTR. 9 6 , 0 0 0 rs. rent. deDenia ( 6 ) , aud. terr., dióc. y c. g. cíe Valencia ( 1 5 ; ;
EL PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 4 0 , 0 0 0 r s . , y se cubre SIT. en el valle de su nombre al pie del monte Carrascales,
con los prod. de propios y arbitrios que consisten los prime- próximo al nacimiento del r. Fuente-blanca, donde le balen
ros en el alquiler de 2 casas con un peso harinero cada una, fuertemente los vientos del O.; goza de atmósfera despejada y
en el de 2 molinos de aceite , en el del herbaje de los terre- alegre cielo, con CLIMA tan benigno y sano, que apenas se pade-
nos llamados Cuartos, y en el del cieno que se coge de cen alli otras dolencias que algunos catarros. Forma ayunt.
una balsa; los segundos son el arrendamiento del peso con su anejo el pueblo de Beniaya. Cuenta 8 2 CASAS mal pro
y romana á cuyo arrendatario se le llama liel medi- porcionadas y rústicamente construidas y mal alineadas en
dor , importante 2 6 , 0 7 0 r s . ; en el de la tienda del aceite varias calles y plazas de figura irregular, piso incómodo su-
que sube á 2 . 7 6 0 , y en el de la taberna que da 7 5 0 . cias y sin empedrar. La igl. parr. y el palacio del Señor, son
Algunos aseguran, que en el local ocupado por esta pobl., de arquitectura árabe, aquella dedicada á la Purísima Concep
existió en otro tiempo la c. de Hylacles , mencionada en el cion de Ntra. Sra. lo mismo que la filial del mencionado de
poema didasálico de Avieno; pero donde en efecto se encuen- Benegida, ambas las sirve un cura párroco cuya vacante pro
tran sus vestigios, es á 1 / 2 hora de dist. , en las ruinas , lla- vee el ordinario, y tienen su cementerio en dirección del S.
madas Castillo de Chiver: su nombre compuesto dedos raices en parage ventilado y á proporcionada dist. de los cas. Tam-
griegas Hyla /selva) y Ctesis (posesión), fue cambiado por los bién tiene cada uno de los pueblos una fuente para el consu-
árabes en Gilbert: estos fundaron la actual v . y la llamaron mo de los respectivos vecindarios, con la particularidad que la
Al-Kalá, nombre genérico que equivale á cast. ó f o r t . n o de Alcalá deposita su sobrante en la balsa que hay en medio
reunión de aguas, c o m o han interpretado algunos, con poco de la plaza principal de donde proviene que en el eslío á pesar
conocimiento de los idiomas orientales, para identificarlo con d é l a salubridad del clima se esperimenten algunas tercianas.
el greco-latino Complutum, al que otros dieron esle signifi- Confina el TÉRM. por el N . con el del valle de E v o , por el E.
cado; y se apellidó de Chivert para distinguirse de muchas con el de la Gallinera, por el S. con el del 1. de Joyos, y por el
Alcalás. Las antigüedades que en ella se conservan han debido O. con el de Margarida. Su estension de N . á S. es de 1/2 hora
ser trasladadas de las mencionadas ruinas ó de las de otra c. y de dos de E . á O . : todo él abraza 2 5 0 jornales de tierra de
llamada Hysfra, que también existió en su térm., cuyas rui- labor. El TERREMO o s e n general montañoso, por el O. se le-
nas descubrió el erudito conde de Lumiares, y de cuyo nombre vanta el cerro fosal de la Creux, y por e l E . el llamado To-
aun se conservan residuos en el de un bosque llamado Irla; sa/ del Pino de Albaserrit, los cuales forman cord. con otros
también pudo existir alli algún cast. montano ó vico depen- de menos alevacion. PROD.: t r i g o , cebada, maiz, aceite y vino
diente de estas c , sin que suproximidaddeba estrañarse, aten- en bastante cantidad para el consumo; POBL.: con Beniaya 8 7
dida la fertilidad del terreno, y en tiempo que esta nación mere- v e c . : 3 3 9 alm. CAP. : PROD.: 1 . 4 9 0 , 9 6 7 r s . ; IMP.: 4 6 , 0 3 4 rs.
ció ser llamada XaChiliópolis ó de las mil ciudades. Fue gana- CONTR. 1 0 , 3 1 0 rs. Este pueblo es de fundación árabe, con la
da al agareno por D . U g o de Folcarquer, maestre del Temple, cual se le dio el nombre Al-Calat (el casi.) ; después se le ha
que la sitió de orden del R e y D . Jayme el Conquistador; sus llamado de la Chorada por un idiotismo del pais.
vec. le abrieron las puertas por capitulación: el rey le hizo ALCALÁ DE EBRO: 1. con ayunt de la prov. y dióc. de Zara-
merced de ella con obligación de poblarla de cristianos y lo goza (5 leg.), part. jud. y adm. de rent. déla AÍmunia(8), aud.
verificó en el año 1 2 3 4 , encargándolo a u n moro m u y Vico terr. y c. g. de Aragón (Zaragoza): srr. á la márg. der.del r.
llamado Abdalla queabjuró su secta. En 1 2 5 0 fue amplificada Ebro, en unllanodonde le balen libremente t o d o s l o s vientos-,
354 ALC ALC
disfruta de cielo alegre, atmósfera despejada, dilatado hori- sano, con buenas aguas, y alimentos saludables, y CONFINA al S.
zonte y CLIMA saludable. Tiene tío CASAS de regular construc- con el de Carmona, al E. con el deMarchena, S. con el de Utre-
ción y no escasas de comodidades, distribuidas encalles alinea- ra, y O. con el de Sevilla. Su estension de Ñ . á S., es sobre 6
das y de buen piso ; una escuela de instrucción primaria do- leg. y 5 próximamente de E. á O., y lo cruza de SE. á NO. el
tada por los fondos del común, á la que concurren 20 á 30 ni- r. Guadaira, que da movimiento a u n a multitud de molinos
ños, y una igl parr. bajo la advocación de la Santísima Trini- harineros, y riega numerosas huertas : le son tributarios el
dad servida por un cura párroco nombrado porel señor duque Salado, procedente de Paradas en el part. jud. de Marche-
de Villahermosa que ejerce el derecho de patronato. Confína na , por junto al elevado puente de Gandul; el Guadairilla,
el TÉRM. por el N . con el de Remolinos, por el E. con el de Espaldillas, Marchenilla, Zacatines, Tapada, Novillero,
Cabanas, por el S. con el de Pedrola, y porel O. con el de S. Juan, El Gravo, y algún otro insignificante, cuyas aguas
Luceni: el terr. es llano y en general de buena calidad. Se reunidas van á parar al Guadalquivir cerca de Sevilla. So-
cultivan 1,069 cahicesde tierra, todos de regadío, cuyo benefi- bre el Guadaira hay un buen puente de 7 ojos , que facilita el
cio les proporciona el r. Jalón por medio de su acequia princi- paso para los Puertos, y algunas alcantarillas en los arroyos.
pal. Caree? de monte, ni hay otro arbolado (¡ue algunos fru- Es m u y notable en este part. ademas del famoso c a s t . , que
íales en los huertos, y los álamos, olmos y chopos que se lleva el nombre de Alcalá de Guadaira, el acueducto que con-
ciian en las pequeñas mejanas que se encuentran en las márg. duce las aguas á Sevilla, y se denomina los Canos de Car-
del Ebro, el cual divide el térm. en dos partes para cuya co- mona : no está todo cubierto , como se dirá mas detenida-
municación hay una barca propia del referido señor duque de mente en el siguiente art.; pero es admirable el trabajo
Villahermosa, Las yerbas de pasto están reducidas á los ras- (pie debió costar el abrirle paso por escarpadas montañas , y
trojos y á las (pie crecen en las espresadas mejanas. Los CA- no lo es menos el nacimiento abundantísimo de las aguas, en
MINOS todos son locales, escepto uno que conduce desde Za- la lamosa mina, térm. de Alcalá, junio á la ermita destruida
ragoza á Tudela y pasa por las mismas paredes del L: por de Santa Lucía. Reunidas estas aguas con las de otros manan-
unos y olrcs pueden cruzar carros y se bailan en buen estado. t i a l e s , pues todo el terreno está lleno de copiosos veneros,
PROD.: trigo, cebada, avena, judias y otras legumbres, lino, ¡tasan porel Molino de la Mina, sit. en la calle de este nom-
poco v i n o , hortalizas y frutas, en el r. hay abundante pesca bre , en la v . de que nos ocupamos, siendo m u y digna
especialmente de anguilas esquisitas. PORL.: 50 v e c : 238 alm. de atención la obra subterránea de este artefacto , para la
CAP. PROD. , 7 5 8 , 6 3 2 r s . : CAP. IMP. 41,600 rs: CONTR. 9,076 cual fué preciso abrir á pico la piedra viva que allí se en
rs. 31 mrs. Espinalt y García en su Allante Español, dice, (¡ue cuenlra.
esta v . en tiempo de los primeros reyes Je Aragón, era un gran
c a s t . , lo que se demuestra por los vestigios que en ella se La CARRETERA de Madridá Sevilla, pasa por el Viso , Mai-
encuentran, pues todavía conserva algunos paredones de su rena y Alcalá , donde se separa el camino de Cádiz; y por
antigüedad. En las escavaciones, que se han hecho, se han Gandul atraviesa el camino que desde Sevilla se dirige á l o s
encontrado varios sepulcros, planchas de metal de diferentes ant. reinos de Granada , Valencia, Murcia , Málaga y su cos-
lámanos, y algunas monedas romanas. En el año 1 4 1 5 el rey ta, Osuna y otros pueblos de la prov. de Sevilla, pasando por
I). Fernando I de Aragón , hizo merced de ella á D. Pedro el mencionado puente de Gandul, sobro el Salado: los cami-
Jiménez de Urrea y sus sucesores, con todos sus t é r m . , terr. nos de pueblo á pueblo son regulares, por la circunstancia
y cuanto podia pertenecer á la Corona, sin retención alguna. de ser generalmente llano el terreno. Mairena y Alcalá tienen
El rey D. Felipe V, en las primeras guerras del siglo pasado, casa de postas y parada de diligencias Generales y Penin-
quiso hacerla plaza fuerte, para lo cual se intentó murarla; sulares.
pero no tuvo efecto. Las armas de esla pobl. son las mismas Las TIERRAS, unas son fértiles y disfrutan el beneficio del
de su Señor el duque de Villahermosa. riego, por lo que son ápropósito para huertas; pero otras
son de mala calidad, pedregosas, y están destinadas al plan-
ALCALÁ DE GUADAIRA; part. jud. de entrada en la prov., lio de olivos, en lo que consiste principalmente el arbolado
aud. lerr., c. g. y d i ó c de Sevilla, compuesto de 5 v . ( l ) , del part. Sus PROD. son cereales , esquisitas frutas de mucha
que son la de Alcalá, Dos-Hermanas, Gandul, Mairena d e l nombradia, naranjas, granadas, ciruelas, damascos, peras,
Alcor, y el Viso del Alcor, Suprimido por Real orden de 24 higos e t c . , legumbres, hortalizas, y ganados, en particu-
de abril de 1 8 1 0 , Alcalá de Guada i r a , y Gandul, fueron lar vacuno y lanar : hay canteras de piedra losca quo sirve
agregadosal cuartel ó distrito de S.Vicente en Sevilla; (2) Dos- para sillares y cimientos de casas, y junto al Viso del Alcor
Hermanas al part. de Utrera, y Mairena, y el Viso al de Car- una fuenlo de agua mineral, llamada la Lamida, que produ-
mona ; pero habiendo sido restablecido á virtud de Real ór ce buenos resultados , sobre todo en la hidropesía. La IND.
den de 20 de enero de 1 8 1 1 , se le señalaron los mismos pue- consiste principalmente en la agricultura y en la fabricación
blos (¡ue antes tuviera , y son los ya mencionados. El adjun- de pan, por lo que existen muchos molinos y tahonas ; tam-
to estado demuestra las distancias que median entre eiios, bién los hay de aceite , asi como lagares y f a b . d e jabón y
y las que se miden á Sevilla cap. de prov., aud. terr., c. g. útiles de alfarería. En Gandul existia una lab. de papel de
y d i ó c . y Madrid : en él no figura la v . de Gandul, dist. I estraza, que fue destruida al tiempo de la invasión francesa.
¡eg. al NI'], de Alcalá de Guadaira, por haber quedado casi El COMERCIO ordinario de esportacion consiste en la venta en
(¡(-.-.poblada, como lo hemos manifestado. Sevilla y otros pueblos inmediatos, de la inmensa cantidad
de pan "que se hace en el part., especialmente en su cap.,
ALCALÁ DE GUADAIRA , cab. de part. jud. y del aceite y frutos sobrantes (jue se esportan á otros pun-
tos : el de importación en géneros de vestir, coloniales y
Dos Hermanas. .

2 ! <2 3 1/4 l quincalla. Pero el gran comercio del part., es el que tiene lu-
gar en la famosa feria de Mairena, el 25 de abril, adonde
Pueblosquula forman concurren los traficantes de todas las provincias de España,
á proveerse especialmente de ganado de cerda , caballar y la-
Mairena del Alcor.) nar, que es en lo que consisten las principales especulacio-
nes. También es bastante concurrida la de Alcalá de Guadaira
Sevilla. que se celebra después de la de Mairena en los dias 29 y 30 de
abril, y 1." de mayo.
87 1 2 91 1 -2 Madrid.
En esle part. no nos es dable presentar , como en los de-
mas , la estadística criminal, ni hacernos cargo del número
de acusados que en él ha habido cn el año pasado de 1813, ni
EstásíT. en 'erreho generalmente llano, bien ventilado y m u y
del de delitos que se cometieron e:i igual tiempo, porque co-
(*.) Aunque l a * , de Gandul pueda decirse que ha dejado de mo á la sazón estaba disuello el part., y agregados sus pue-
C X
' V > P la 'asi conclusión de su Teciinlario , hallándose agrega- blos á los inmediatos, el Gobierno, de cuyos datos nos va-
S or

da a Alcalá de Guadaira , la catamos ca el numero de las v., lemos en esla pane del Diccionario, no pudo recoger los re-
mientras no ¡óm!:» esle tituló, lativos á la criminalidad , los cuales van incluidos en los de
(2) Sevilla lieil« cuatro parí. jud. de term. en los diblritJS de la mas part. de la prov. de Sevilla. Por tanto , concluiremos ci
Slu-dalena , ti Salvador , ~S. Uorñxn'j S. Viva te. art. con el siguiente:
A L C A L C 35o
t» efe « e<9 rs ALCALÁ DE GUADAIRA 0 DE LOS PANADEROS: v. con
•aunliu i í « M IM o ayunt. de la prov. aud. terr. c. g. y dióc. de Sevilla (2 leg.
UDi Jod 0)UUJ, 4Fl 4P4 M al E . ) , cabeza de part. j u d . , con adm. subalterna de rent.
rs
rs rs «*

co: *TRIBU CIÜNE


94 • * © *4 estancadas, estafeta de correos, de la que dependen las carte-
rs »M rs rías de Mairena y el Viso del Alcor, una casa de postas, bien
5-1 O ~ ii t-
i i H ii H
servida y en sitio c ó m o d o , con 20 caballos que corren ó Se-
O 3 93 O v i l l a , Utrera y Mairena, y parada de diligencias Generales
11 11 11 ^4
y Peninsulares.
-4 Si 1-
X •» - < (H O SITUACIÓN Y CLIMA. NO está hoy sit. esta v. en el mismo
1 ^ 11 11 11 -4
lugar de su primera fundación; entonces ocupaba toda la s u -
rs o si v-
3 o rs 30 — perficie de un elevado cerro, bañado por el r. Guadaira , y
oc rs i- si 30
~* <0 30 00 00 coronado por el famoso cast., de que luego nos ocuparemos,
•£¡ i.l t- S Í 3
n « < vi 00 y la circulaban fuertes murallas y torres, que aislándola ab-
Ifl ># 11 o -o "rs solutamente del c a s t . , solo la permitían comunicación con él
RIQUEZ/ i IMPO NIBLE.

ii ii —i
i! o por un puente levadizo, echado sobre un profundo y ancho
t- o •* •*
3B ii í n i- rs foso. Pero en el dia ocupa la cañada de dos cerros inmediatos
© 11
por la parte del N . , estendiéndose algún tanto hacia el r. al
ii rs pie de la ant. pobl., donde solo ha quedado, entre escombros,
o rs o -4 o arcos y fuertes paredones, la igl. de Ntra. Sra. del Águila,
, s • / a i- n « p>
-3 cuya torre es gótica, asi como la capilla m a y o r , y en el d e -
to so ii rs
04 rs o O o ii clive de la eminencia por el lado del r., la ermita de S. Miguel
--7 so ** rs 00
Si 0"5 C5 H rs cuyo campanario es el resto de una torre árabe. Su sit. es á
O ^4 O «0 o
los 37° 19' 40" l a t . , 2 de long. occidental en la carretera de
. g 'i rs
ii O K 3 11 Madrid á Sevilla, al N. y junto el mencionado r.: la combaten
O ii u
<o <x> n n con mas frecuencia por los dos estreñios de la cañada los aires
•651, iuo'[ o»o'SÍ »P ii «o V- o» "tó
05 n lllll, BUl i; »iuoipuo.l co del ENE. y 0 . , que disipando los vapores de la p o b l . , con-
.2 lop«pi«í jp udil.)
•5 04 servan pura la atmósfera, á lo que contribuye también, sobre
o
la elevación del terreno , el hallarse ardiendo constantemente
EJÉRC1T

O --I «* 30
' "1V101 O -4 O 11 una multitud de hornos de pan. Asi es que Alcalá de Guadaira
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9 & -.<• por su bellísima situación, por la pureza no solo de su clima
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sino de sus a g u a s , por la buena calidad de los alimentos, y
por sus contornos y amenos paseos, goza en Andalucía de una
O g 1 «Juo « 11
11 11 -4 justa celebridad, y de un renombre de eminentemente salu-
3.2 —
Q < 00 O O 30 bre, que motiva vayan á convalecer alli muchos enfermos,
.3 u { 1 -sou» 58
rs n rs rM especialmente en la primavera, y otras mil personas por solo
r.
04^ gozar de las encantadoras vistas de su térm. Como prueba do
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M ? . (t £ su salubridad puede decirse, que la epidemia de 1 8 0 0 . que
n rs co » tantos estragos causó en Sevilla, no hizo una víctima en esto
--_ > •soua i)J i- rs rs 1 pueblo, siendo asi que mas de 200 de sus moradores iban
4^ 1 es —< rs e diariamente á vender pan á dicha ciudad; el cólera morbo fue
E loni t;i i í M ~t
w m u y benigno, y duró m u y corto tiempo. Las enfermedades
tq i uo i tona si
Sfl -M 4-c TI 11 que con mas frecuencia se padecen, son las que traen su ori-
pe; i - n -* i-s 11
gen del esceso de t o n o , como irritaciones sanguíneas, h e m o r -
/ o,„. ,[„ i- —
i t- r- ~30 ragias, hipertrofias del corazón e t c . , en cuyo desarrollo i n -
t n S 11
^ ^ »H ^4 fluye no pocas veces el uso de licores espirituosos, y ol v i o -
*4 1
lento ejercicio de la elaboración del p a n , á que se dedica una
c •íojüp.3^5 00 00 30 00 gran parte del vecindario. También son bastante comunes
o „ ~. ^ las hernias: las calenturas intermitentes atacan á fines del
«.,111.1111 ,>|.
S5 estio y en el o t o ñ o , á causa sin duda del abuso de las frutas
p 1 Wpira^v
* __„ | «» de aquellas estaciones, y del agua demasiado fria que beben l o s
ICA 1

'3 s óó o iq ^ trabajadores en las haciendas; notándose que son acometidos


„,; :b,;.
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on mayor número los que habitan en las huertas, y en la
B 5 parte de la pobl. mas inmediata al r.
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cn IV.I.OI oo » INTERIOR in: LA POBLACIÓN Y sus AFUERAS. Forman el casco
i
3 do la v. 706 casas bastante regulares, y con comodidad en el
ESTÁ

i 0 '" " °^ w
! - interior, distribuidas en 45 calles y 4 plazas: los edificios
u oo 3C . i rs mas notables que encierra, son : la parr. de Santiago, que es
O >- Si <1
• i ii TI rs de lo mejor de la p r o v . , aunque su torre está bastante resen-
u o o rs 11 tida; las casas consistoriales, sólidas y capaces, establecidas

TJ O T- '1 1-
1- -J* » 1.1 en 1837 en el centro de la pobl, en lo que antes fue carnice-
r-
so rs rs rs ría; el pósito; el matadero, acaso el primero de la prov.,
por su solidez , y cualidad de atravesarlo una atagea de agua

i l
O ii ii 00
o rs :!5
SO 00 30 00 corriente, que lo limpia en cinco minutos; y el molino de la
Mina, situado en la calle principal, debajo de tierra, á las 2 0
varas de profundidad. Lo primero que se nota en él os el

1 ¿ , T T I I A S I S cañón principal de las aguas que van á Sevilla; lo s e g u n d o ,


otra corriente como á d o s varas do altura, que pasa por una
atagea surperíicial, y lo tercero el manantial que llaman de
O la Cueva; las aguas de estos dos últimos conductos se j u n -
tan en un recipiente de figura de e m b u d o , mueven dos
piedras de molino, y despue se unen á las del acueducto prin-
cipal de que después se hablará: para salir á la c a l l e , quo
también se llama de la Mina, tiene varias cuestas, conocién-
dose que para practicar esta subida, fue preciso romper á
pico la piedra v i v a , debajo de la cual se halla el molino. E l
pósito tiene una panera donde caben 12,000 fan. do trigo; su
«J¡ Q í?, t*- fondo efectivo, según las cuentas de los últimos anos, es
de 2,600 fan. do dicha semilla, graduándose, on 500 h s de dcú-
3oG ALC ALC
das fallidas, y las domas corrientes. En suministros hechos á ellas se da á las discípulas 'que suelen ser unas 40 en cada es-
las tropas francesas y otros gastos se invirtieron 1,711 fan. cuela) es la común de su sexo, leer, escribir, contar y
que so estaban reintegrando con arbitrios, suspendidos á vir- doctrina cristiana. La junta municipal de beneficencia tiene
tud de Real orden, y en el pósito monte-pio de Sevilla 100 fan.: u
á su cargo; l . , una casa-refugio para j>obres transeúntes,
on dinero, los créditos mas considera bies (jue tiene, son. administrada jior la fábrica de Santiago, sin otro gasto que
12!, 589 rs. 25 m r s . , que adeuda el fondo de propios, inver- 10 rs. mensuales quo so pagan á la hospitalera: 2." un hos-
tidos en la estineion de la langosta, y otros gastos á fines del pital para enfermos pobres, fundado en el año 1649 por Don
siglo anterior; 60,000 rs. en el Banco Nacional de S. Fernan- Perafan de Rivera: sus rent. consisten en el rendimiento de
do ; y 11,900 en la Real Caja de Consolidación. La parr. do un molino harinero con su huerta, un horno de pan cocer,
Santiago , de tros naves, parte de arquitectura gótica y otra dos casas, varias suertes de olivar, y algunos tributos, todo
romana, os la mas concurrida, y sus libros sacramentales em- porvaloranual de 5,500 rs., cuya cantidad la está percibiendo
piezan el año 1530: on el do 1589 se hacia el altar mayor por la Amortización desde la supresión de los conv.. solo porque
Miguel Adán , y después de 1785 se promovieron otras obras, al verificarse la del de S. Juan de Dios, se hall'aba este ad-
entre ellas una nueva capilla de bautismos, y la traslación ¡ ministrando dichas rent., así como los religiosos cuidaban
del relox de la torro á la esquina de las azoteas, habiéndose dolos enfermos. En fuerza de las repetidas instancias del
mudado la parr., durante los trabajos, al conv. de S. Juan ayunt. y de la junta do beneficencia , se pudo conseguir (pie
de Dios, h a s t a el 25 de mayo de 17^6, en que fue bendita. so hiciera el deslinde de las fincas que pertenecían al hospital,
Residían en olla las herm. del Santísimo y Animas, Jesús y el espediente pasó en consulta á la junta superior de ena-
Nazareno, Dulce Nombro de Jesús y Niño Perdido, Cristo jenación de bienes nacionales; y cuando parecía que este
Coronado do Espinas, y Alaria Santísima de la Esperanza; asunto habia do terminarse pronto en favor do la humanidad
la Concepción, S. Podro, y otras, todas reducidas á tres en doliente, se observa con dolor que esta se vé privada aun do
la actualidad. Están agregadas á esta parr., la igl. que fue los auxilios que antes recibiera en dicho establecimiento. Tie-
(lolmencionadoconv.de S.Juan de Dios, hoy hospital, á ne la v . dos boticas bien surtidas y 3 escribanías; y dentro
cargo de la junta do beneficencia, y las dos rurales ya citadas do ella , y en su término. 50 fuentes copiosas de agua clara,
("que en lo ant. fueron parr.) Sta. Maria del Agióla, á cuya dulce y saludable, algunas medicinales, en sentir de los fa-
imagen tienen los moradores gran devoción, y S. Miguel: la cultativos , descubriéndose cada dia nuevos manantiales.
primera está en uso, como capilla del cementerio público, y Pero entre las cosas notables do que es preciso ocuparse de-
la otra se halla corrada por la ruina de la techumbre de su tenidamente al hacerla descripción de Alcalá de Guadaira,
nave principal. Los dos curatos de Santiago son de 2." ascenso, figuran en primer térm. dos objetos, uno histórico y otro
de nombramiento ordinario, conforme al concordato , si artístico, ambos dignos por mas de un concepto de la atención
bien son cinco, inclusos los párrocos, los presbíteros que la del hombre estudioso. El 1." es el ant. cast. que se eleva al
sirven, ademas do un subdiácono, un socbantre, sacristán, O. en la cima del alto corro que hemos mencionado, por en-
organista, crucero y acólitos. La otra jiarr. S. Sebastian, tro las ruinas y las murallas de la poderosa c. que alli exis-
tiene seis buenos cuadros de la vida del santo, y á la der. en- tiera en otro tiempo, coreado todo de fuertes muros y guar-
tro un arco y ol pulpito de la epístola, otro del mismo, pin- necido con elevadas y hermosas torres de fáb. de cantería. La
tado por ol célebre Pacheco: los dos curatos, son, como en especio de argamasa de los muros y torres no indica precisa-
Santiago, do 2." ascenso, y de los tres presbíteros seculares menle ser obra de los romanos; pero consta su lejana anti-
(jue hay para ol servicio, uno os el cura propio, de nombra- güedad por algunos apuntes históricos, y que y a en tiempo
miento' ordinario, o'.ro ecónomo, nombrado por el Sr. Arz. de S. Fernando estaba muy mal tratado, puesto que casi
y ol tercero, beneficiado ecónomo de igual nombramiento, ninguna resistencia pudo hacer antes de entregarse al Santo
c o m o el sochantre, sacristán, organista , eruzoro y acólitos. Rey , quien estuvo en él muchos dias adobando sus careabas
El cementerio de la parr. de Santiago so construyó en 1839, é fortalezas. En una torre quo está frente á la igl. de S. Mi-
y el de S. Sebastian en 1 8 3 0 ; conservándose todavía en la guel, se ven esculpidas las armas de Castilla y de L e ó n , y en
primera de estas dos igl. dos libros de partidas sacramentales, otra torre inmediata á la igl. de Sta. Maria, un escudo de la
quo fueron de la do S. Miguel; ol uno, sin principio, desde orden do Calatrava. He aquí la descripción quo con toda pro-
el 21 de enero de 1549 hasta abril de 1593, y el otro desde 16 piedad ha hecho el Sr. D. J. Colon y Colon, de este cast., el
de mayo de este último año, hasta 1." de mayo de 1616. cual, por el aspecto que presentan sus ruinas, por sus 7 tor-
Hubo un c o n v . d e franciscos, otro de carmelitas, oldeSan res, por la grande estension de las murallas, por los fortines
Juan de Dios y queda aun el de religiosas de Sta. Clara, del que guarnecen toda la orilla del r., y mas quo todo, por su
orden de S. Francisco: el edificio ruinoso del primero, está escarpada posición , debió sor en su dia una fort. ines-
jiropuesto por la Amortización para su derribo, y la igl. sir- pugnable. «La entrada del cásl., dice aquel escritor, está pol-
ve de almacén do harinas: en ella se custodiaba la ca- la jiarte que era pobl.; antes de llegar al puente habia una
beza de una do las 11,000 Vírgenes, un pedazo del cráneo muralla baja, circular, que defendíala entrada que está á un
de S. Liborio, dos huesos de S. Celestino , Papa, uno de San lado de la fort: pasada la puerta, formada de un torreón
Vntonio, mártir , y otro de S. Mauro, Papa, todo regalado <¡ue está arruinado, se llega á una angostura defendida
pOr Dolía Maria dé Austria, emperatriz do Alemania: el de por dos torres; pasado este sitio y otra puerta, se entra en la
S. Juan de Dios corrosiiondo al hospital, utilizándose la igl. gran plaza do los Silos, llamada asi por tres bocas que tiene
como se ha dicho; y en el del Carmen , cuya igl. sirve de er- hacia el costado izq., frente de una torre, que dicen, é igno-
mita , se proyectó establecer una casa de maternidad ¡>ara el ramos el fundamento , daban paso y camino hasta el r.
part., lo quo no se ha verificado todavía, y se puso la cárcel A lo último de esta plaza se advierten ruinas de edificios bo-
que en 1831 so hallaba provisionalmente en el aechadero del vodados que los tenemos, como otros quese hallan repartidos
pósito; mas con aprobación de la diputación provincial se va á por toda la obra, por los departamentos ó cuarteles indis-
edificar otra eu el lugar donde estuvo la ant., con arreglo al pensables y necesarios en esta clase de edificios. Hacia este
nuevo sistema penitencial, no habiéndose principiado la obra lado hay una puerta que da salida al cerro y á las obras es-
porque aun no so han hecho efectivas las proratas de los pue- teriores de defensa. En el estremo del muro de esta plaza y
blos del part. Existen todavía las ruinas do las ermitas que desdo su alto arranca un arco que da paso al famoso torreón
habia en el térm., dedicadas á Sta. Lucia, S. Roque y Sta. dueño y rey de toda aquella mole: se compone de tres cuer-
Catalina. Hay dos escuelas do primeras letras para niños ; la pos; su posición es la mas avanzada, y su altura elevadísí-
una pública , donde so enseña gratis á los pobres á leer, es- ma ; es el punto desde donde se domina cuanto rodea aque-
cribir, doctrina cristiana, rudimentos de aritmética, geogra- llas inmediaciones, estendíéndose á toda la campiña que cer-
fía é historia; la otra particular en la que se suministran á los ca á Sevilla. En la plaza de los Silos se vé la hermosa torre
alumnos iguales conocimientos: asisten aellas 1 5 6 , distri- del Homenage, la pieza mas espaciosa de todo el cast.; es
a a
buidos en 3 clases; en la 1 . 4 2 , en la 2.* 51 y en la 3 . 63: perfectamente cuadrada con dos cuerpos bovedados, cuyas bó-
el maestro de la escuela pública, goza la pensión de 6 rs. dia- vedas están jior tierra: tiene dos puertas; la principal queda
rios, y el de la particular el tanto alzado en que se conviene á la citada plaza y otra pequeña que conduce á lo restante de
con los padres do los niños ; las niñas tienen tres escuelas, la fort. Esta parte se compone de otra plaza cuadrilonga , y
pero como las maestras no tienen dotación fija, solo enseñan de menos estension que la otra ; en ella se ven también ruinas
gratis á las que bien les parece: la instrucción que en todas de las obras interiores que habia. Todo el cast. es de piedra en
ALC ALC 3o7
sus esquinas, pilares y arcos, y algunos d é l o s principales con Dos-Hermanas ( | ) Í su jurisd. se estiende por el primer
torreones, lo demás de argamasa; alli nada se v e árabe; punto 5 / 4 l e g . , por el segundo de 1 á 2 1 / 2 , por el tercero
{>ero no debe dudarse que en aquel tiempo hubo casi, en este ile 2 á 3, y por el cuarto ú O. de 1 2 á 1 l e g . ; encontrándose
sitio , sobre cuyos cimientos se levantó el castellano, según dentro de ella hacia el E. la v . de Gandul (V.), que por haber
yernos en el dia. Todo amenaza destruirse; no ha quedado quedado casi sin v e c . , se declaró dependiente de Alcalá, y la
almena ninguna; puede correrse la muralla en casi toda su venta de Pero-omingo en el camino de Carmona.
estension. La construcción , aunque no es la mas esmerada, CALIDAD Y CIRCUNSTANCIAS DEL TERRENO, Es arenoso, pedre-
tiene la solidez y la robustez propia de un punto de defensa; goso, de cerros, con poco monte de pinos. Según Pedro León
toda la fort. se halla rodeada completamente de una se- Serrano, contaba esta v. en 1 7 0 5 , doscientas heredades de cam-
gunda muralla esterior y-baja, l a q u e por algunos sitios se po, con preciosas quintas y cas., y en ellas 4 , 0 0 0 aranzadas de
ve triplicada. A cada paso se notan las varias obras que ha viña, que daban cada año 1 5 0 , 0 0 0 arr. de vino; 1 0 , 0 0 0 obra-
sufrido el cast., y a con el objeto de repararlo ó de Hisponer- das de olivar de á 6 0 p i e s , 5 0 0 obradas de olivar gordal, 7 0
lo para varios ataques y sitios: muchas de estas variaciones cortijos, 4 0 deh., y gran número de hazas sueltas donde se co-
las creemos, como la mayor parte de la edificación, de me- gen 1 0 0 , 0 0 0 fan. de trigo, y se cria mucho ganado de todas cla-
diados del siglo XIV, cuando los bandos del marqués de Cá- ses. En el dia está dividido el terreno de la manera siguiente:
diz y el duque de Medina. Después nada h a y de notable en A A A
fan. de tierra de 1 . calidad 8 , 4 3 5 ; de 2 . , 2 , 6 7 7 ; de 3 . , 2 , 8 7 4 :
é l , si se esceptua alguno que otro reparo hecho por los fran- A A
de olivar de 1 / 6 , 1 8 8 ; de 2 . , 9 6 0 ; de 3 . , 1 8 0 : de viñas 3 7 2 ;
ceses en la guerra de la Independencia, con el objeto de defen- de pastos y deh. 5 , 5 2 0 ; de pinar 9 8 , y de huerta 2 1 0 . Atra-
der aquel punto.» El primer alcaide que tuvo este c a s t . , fué viesa el term. por el lado del S. el r. Guadaira, que caminan-
I). Rodrigo Alvarez, que al tiempo de la conquista quedó por do liaría O. llega al Guadalquivir por el molino nombrado
S.Fernando por frontero contra los moros: en 1 4 7 1 lo era las AceñasdeDóña Urraca, 1 / 2 leg. deSevilla, después de ha-
Fernán Arias de Saavedra; en 1 4 7 8 D. Diego López de Haro; ber regado numerosas y buenas huertas, y dado movimien-
en 1 5 2 2 D . Alonso de Villa A n d r a d e : e n 1 5 4 1 D. Diego de to en el térm. á los molinos harineros conocidos con los nom-
Alcántara ; en 1 5 7 4 D. Martin Fernandez Navarro, y en 1 6 4 5 bres de la Aceña, Trapera, Benaharosa , Si Juan, el Algarro
D. Cristóbal de Monroy y Silva, natural de esta v . , esfor- bo y la Caja, el Arrabal, Realage, Pelai-correa y Cerrajas:
zado guerrero, escritor de elegante ingenio, y acreditado poe- los de la Torrecilla y del Rincón , se han arruinado. El arro-
ta. El otro objeto digno de llamarla atención, es la admirable yo Guadairilla nace en el térm. de Morón, y camina por
mina de agua que posee esta v . Casi á la ladera del alto cer- vías algo tortuosas basta desaguar en el Guadaira por enci-
ro del cast., á medio cuarto de leg. de ella por el E . , junto á ma del molino hundido del Rincón, c o m o á 1 / 2 leg. de la v .
la derruida ermita de Sta. Lucía, se descubreuna boca ó lum- que se describe. Corren ademas por s u térm. otros arroyos;
brera por la cual se baja á 8 varas de profundidad, y caminan- el de Espaldillas de escaso caudal que nace en la fuente de
do directamente como otras 3 0 varas hacia la ermita, se encuen- Olivar, sit. al N . , toma la dirección al S . , y desagua en el
tra un sitio de figura esférica, cortado á pico á manera de vaso Guadaira, á 1 leg. de dist.; el de Marchenilla , formado por
de horno, en cu yo centro se forma un triángulo equilátero, y á dos manantiales abundantísimos que brotan á 1 / 2 leg. entre
la izq. una cavidad como de 1 2 vara de diámetro, inclinada N. y E. de la v . , en el sitio que llaman los Fontanales, se di-
hacia el centro de la tierra, por donde sale un impetuoso tor- rige hacia e l S . , y á igual dist. desemboca en el referido r.,
rente de aguas que llena casi todo el agujero. Hay ademas dando impulso en su corto trayecto á 9 molinos harineros,
otros dos manantiales que arrojan la mitad de agua que. el que se dice fueron en otro tiempo batanes y fáb. de pa
primero, y reunidos todos allí mismo en uno s o l o , sigue su peí: el de los Zacatines, nace también a l N . , corre hacia
curso por el famoso acueducto abierto á pico en la montana; el S. unos 5 0 0 estadales, mueve 5 molinos harineros , \ en-
después se le agregan otras corrientes y al llegar á la v . don- trega sus aguas al Guadaira: el de la Tapada, que también
de también recibe agua; pasa por el mencionado molino de le es tributario en la parte que le queda después de regar la
la Mina ; continua su dirección al O. formando tornos, con la huerta del mismo nombre , nace al S E . y camina subterrá-
profundidad de 4 0 ó 5 0 varas, según las desigualdades del neo , hasla el molino harinero de la Tapada á que da movi-
terreno, hasta que pasado el pueblo, junto á un pilar que miento: por l i n , existen en el térm. los arroyos del Noville-
llaman del Mal-nombre, entra en la obra de atanor de alba- ro,, S. Juan y el Bravo , de m u y poca consideración, y que
ñileria, que tiene el ancho de 2 pies, de fáb. de ladrillos de á no pueden prestar utilidad alguna. En el Guadaira h a y un
tercia en cuadro, y grueso de 3 pulgadas, sin mezcla: asi pro- puente de silleria de 7 grandes ojos , de arquitectura roma-
sigue su curso, hasta que cerca de la hacienda nombrada la na , reedificado á espensas de los fondos públicos en el año
Red del A g u a , se introduce en la obra n u e v a , llamada los 1 7 8 0 , cuya obra costó 5 0 , 7 0 0 rs. : es bastante capaz y sóli -
Canos de Carmena, hecha por el ayunt. de Sevilla, á c u y a c. d o , y el único pasage para los Puertos en el invierno. El
va á parar entrando por la puerta nombrada también de Car- arroyo Espaldillas tiene una alcantarilla en buen estado,
mona. Camina el agua sobre 4 1 0 arcos; pero mientras va á que hallándose casi destruida , la reedificó el ayunt. de 1 8 3 7
la vista en un canal terrizo de 3 varas de ancho, da m o v i - por suscricion, sin ningún gravamen de los fondos munici-
miento á los molinos harineros del Águila, Tabara, Asem- pales. Otras varias existen en las carreteras de Madrid, Sevi-
brin, Tejadillo, Torreblanca, la Jara, el Fraile, Pico y Sa- lla y Cádiz, y seria m u y útil la construcción de otra en el
baynela. La mina de agua sirvió de título al marqués que arroyo Guadairilla , (píe facilitara el paso á muchas tierras
todavía lo lleva, habiendo concedido esta gracia el r e y Don y á varios cortijos del térm.
Carlos II en 2 3 de setiembre de 1 6 8 1 , á D. Pedro José Dá-
valos Ponce de L e ó n , por ser el molino de su propiedad, ad- CAMINOS. La carretera para Sevilla, Utrera, Carmona y
quirida desde 1 4 8 9 por Juan Mejia; este murió monje cartujo Mairena , se halla en buen estado ; y el camino que conduce
en Sevilla en 5 de febrero de 1 4 8 3 , y dejó fundada una ca- á Dos-Hermanas , es bastante capaz, y en todas épocas está
pellanía en la parr. de S. Andrés de dicha c . , sobre el mo- transitable. A la salida de la pobl. para Cádiz , junto al r . , se
lino de la Mina que es en Alcalá de Guadaira. Al halla la intervención del portazgo, de la Crui del Campo
concluir este párrafo no podemos menos de hacer men- de Sevilla , en el art. de cuya cap. hablaremos mas detenida-
ción del delicioso sitio que se halla á la salida de Alcalá para mente de ambos. Los vec. de Alcalá no satisfacen los der. del
Sevilla, á las márg. del Guadaira , porque sorprende al via- portazgo , por escepcion ganada en 1 8 2 7 .
jero tanta amenidad, tanta hermosura como alli se encuen- CORREOS. Se recibe en su estafeta la correspondencia de
tra: las plantas de mil especies, cuyo aroma embalsama Sevilla, Ecija, Utrera y Jerez de la Frontera , los lunes,
aquella privilegiada atmósfera; la multitud de árboles de v a - jueves y sábados , y sale en los mismos dias : pero seria m u y
riadas clases, el conjunto de animación y vida que se advier- conveniente variar la caja, formándola de los pueblos que
te, y ios cánticos del ruiseñor que es tan común como puede componen el part. jud. para evitar el perjuicio que se irroga
serlo en el terr. mas a m e n o , todo contribuye á hacer no- al público, y á la misma renta, de que todas las cartas que
table por mas de un concepto el recinto á que nos refe- se dirigen á Alcalá vayan antes á S e v i l l a , lo que ocasiona
rimos. atraso y que haya menos tiempo para contestar, particu-
larmente á Madrid y Cádiz.
TÉRMINO. Confina al N . conCarmona ( 4 leg.), y con la Rin- PRODUCCIONES. Granos y semillas de todas especies; ricas
conada ( 2 1 / 2 ) ; al E. con Mairena del A l c o r ' ( 2 ) , y con frutas, legumbres y hortalizas, vino , mucho aceite , abun-
Arahal (5); al S. con Utrera ( 3 ) , y al O. con Sevilla ( 2 ) , v dantes pastos natu rales, ganado vacuno y lanar numeroso,
358 A L C A L C
poco de cabrio, y de cerda ; muchas canteras de piedra tosca rante su vida. En 1307, D. Juan Cardellaco, (francés), arz. do
ó franca á las inmediaciones de la pobl., y alguna seda ¡ de Praga, que pertenecía al partido del infante D. Enrique, con-
todos estos prod* los mas sobresalientes , son la aceituna gor- de de Trastamara, fué enviado preso desde Rúrgos por el rey
dal, que se dice ser la mas gruesa de Europa , y el trigo, D. Pedro, al cast. de esta p o b l . , donde permaneció hasta la
con el que se hace un pan do estraordinaria blancura, (pie muerte del referido D. Pedro. Igualmente estuvieron presos eu
diariamente se conduce á Sevilla, en cantidad próximamen- él, D. Ñuño Mejia, ü . Diego García de Padilla, maestro do
te de mil fan.; esto ha dado motivo para que se llame á la Calatrava, y D. Pedro Girón, torcer duque de Osuna. El in-
v. Alcalá de los Panaderos. fante D. Enrique de Castilla se apoderó do esta pobi. en 1441,
INDUSTRIA» Después de la agricultura, la panadería cs la por medio del conde de Niebla, quien la quitó al duque de Arcos,
ocupación dominante: hay una fáb. de harina, igual a l a que estaba en Sevilla por el partido del infante de Aragón. En
de Aranjuea , 150 tahonas , 30 molinos de pan, 50 de aceite, 1473el duque de Medina-sidonia, tuvo intención de venir sobro
4 lagares, 3 fáb. de-jabón blando , una de ladrillos, otra ella, y o l marqués do Cádiz de aguardarle en sus inmediaciones,
de alfarería, ademas de todos los oficios necesarios para para dar la batalla, la que no tuvo efecto por que el duque
ias necesidades de la vida. marchó á Sevilla y el marqués á Jerez. Al siguiente año 1474,
COMERCIO. Consiste en la esportacion á Sevilla y otros osledinpio volvió á dirigirse contra ella con mucha gente: ol
pueblos de Andalucía , de cuyo terr. puede llamarse la pane- marqués acudió en su socorro-, se esperaba que hubiesen ve-
ra del pan, del sobrante de los demás frutos y de los gana- nido á las manos; poro so trató do reconciliación, y, efectuada
dos , y en la importación de art. de vestir, algunos géneros en Sevilla, este cast. fué entregado al rey, como todos los de-
coloniales., y de quincalla. mas (pie tenian ambos sonoros: Ponían Arias de Saavedra ve-
FERIAS. Celebra una muy concurrida en los dias 29 y 30 rificó su entrega en 4 de diciembre de 1477, á Fernando do
de abril, y 1." de m a y o , en la (jue se vende toda clase de Villafane. Esta v. hace por armas, cu escudo parlólo ol
objetos y utensilios , y principalmente ganados y aperos de busto de San Mateo, y un cast. sobre el rio con dos llaves. Es
labranza; como se verifica después de la famosa de Maire- patriado D. Cristóbal de Monroy y Silva, descendiente de
na : los vendedores de ella llevan á Alcalá el sobrante de sus una de las familias mas antiguas do esta v . y poeta muy ce-
géneros. lebrado.
POBLACIÓN: incluso Caudal, 1,000 v e c , G,702 alm. Ri- ALCALÁ DE GURREA : pardina do los SS. condes de Par-
O-CÜZA para contr. directas: cap. prod. 35.231 133 rs., 11 sént on la prov. y part. jud. do Huesca, jurisd. d e l l . de su
mrs.; imp., 1.056,943 rs.: para contr. indirectas: cap. prod. nombro on la que se halla enclavada. (V.) tiene 12 CASAS y
3.845,000 r s . ; imp. 115,350 rs.: CONTR. de cuota fija; una capilla donde se celebra misa los dias feriados: abraza
354,80Í con 23 mrs. un considerable número de fan. de tierra en cultivo, buenos
FIESTAS. La principal es la quo se celebra el 15 do agosto, bosques, arbolados y abundantes yerbas de pasto. Cuenta 12
en cuyo dia el clero , ol ayunt. y los v e c , concurren á Santa v e c de catastro; 60 alm. y contribuye con 4,000 rs. 21
Maria dol Águila , cuya imagen llevan on procesión por las mrs. vn.
ant.calles d e l c a s t . , quo rodean el templo. ALCALÁ DE GURREA: 1. con ayunt. de la prov., adm. de
HISTORIA. Muchos vestigios de la edad romana, que pre- rent., part. jud. y dióc. de Huesca (4 log.)), aud terr. y c g .
senta esta pobl., su posición misma, y particularmente su de Aragón (Zaragoza7): srr. á la izq. del arroyo Soton en la
primitivo nombre, conservado en una inscripción, que halló vertiente de un cerro libre á la influencia de todos los vientos,
Rodrigo Caro en ella, atestiguan su remoto origen : con cielo alegre y CLIMA saludable. Forman la pobl. 50 CASAS
distribuidas encalles regularos y una pequeña plaza: tiene
TRIA cárcel, casa municipal, otra de caridad sin rent. en laquese da
albergue á los pobres transeúntes: una escuela de primeras
...RDO.IHIENIPENSIUM letras á la (pie concurren 24 ó 30 niños, dolada con 1,332 rs.
ET....TEAM.DECREVIT (pie pagan los padres de los alumnos, y una igl. parr. bajo
....WERSI.ARIUS.MONOB. la advocación de San Jorge, servida por un cura, dos capella-
IT A nes y un sacristán nombrado por el primero. Es un edificio
antiquísimo, pero se ignora ol aiio'de su fundación. El curato es
a
El nombre Jlienipa, cuyo patronímico aparece cuesto mo- de 4 . clase y se provee por S. M. ó el diocesano según los
numento , no resulta conocido de los escritores de la antigüe- meses en que vaca y siempre por oposición en concurso ge-
dad; mas tampoco pudo alguno adularse de haber menciona- neral. Los capellanes son nombrados por el pueblo en virtud
do todas las ciudades do la nación Ch'diopolis. Su etimología del derecho de patronato que ejerce. El cementerio se halla
griega, de la raiz J/ippos, acredita quienes fueron sus prime- on parage ventilado y donde no perjudica á la salud pública.
ros pobladores: su escritura latina dice su existencia bajo el Fuera del pueblo, á corta dist. y ocupando la parte del cerro
imperio délos romanos: otras inscripciones de tiempo de los (pie domina á aquel, se ve un enorme torreón cuadrado, de-
godos indican lo mismo de su época; pero ni un solo porme- teriorado por muchas partes, poro cn el (pie aun se conservan
nor ha quedado de su historia anterior, á cuando fue ganada señales de su fáb. romana. También so halla inmediata á la
del poderagareno, con el nombre Alcalá, que equivale á for- pobl. una ermita, dedicada á.San Bartolomé Apóstol, sostenida
taleza, apellidada de Cuadayra, por el r. de su inmediación. por la devoción de los hab. y á dist. de t/4 de hora una fuen-
Estaba entonces situada en lo alto del cast. y arrabal ie San te para el surtido del vecindario. Confina el TÉRM. porel N.
Miguel, cuyo asiento dejó después en busca del agua y otras con los montes y térm. de los Agudos y Cast. de Tormos, de
comodidades del terreno. Discordes están los historiadores su jurisd., por el S. con el de la Sarda do Gurrea, por el E.
respecto á la fecha de su conquista, y modo de que se verificó; con ol de Almudevar, y por el O . , con el de la v. de Gurrea.
pero lo mas probable parece sor, como espresó Garibay, que Ademas del térm. del C¿ist. do Tormos, se hallan embebidos
on el año 1244 so entregó al rey D. Fernando III, por mediación en este terr. y dependientes de su jurisd. los desp. de los Agu-
del rey de Granada Aben-Alamar, que era su vasallo. D. Fer- dos, en el cual se conserva solo la igl., el de Castillazos, el de
nando entró en ella el dia de San Maleo, y on su recuerdo lomó Aston con una ermita dedicada á Ntra. Sra. y sostenida asi-
el pueblo por patrón á este santo, poniendo su busto en el es- mismo por los hab., y la pardina que lleva el mismo nombre
cudo do armas con (pie so distingue. Detúvose el rey algún que el 1. do que se hablará on su respectivo art. (V.) El TERRENO
tiempo; traló de fortificarla por parecorle conveniente para la está entrecortado do colints de poca elevación, es tenaz. árido
conquista de Sevilla, y alli súpola muerte de su madre la rei- y de secano en la parte del monte, del que se cultivaos,600
na Doña Berenguela. El Rey I). Alonso XI la concedió privi- fanegadas de tierra, quedando 400 cahizadas que llaman del
legio, por el cual la hizo varias concesiones on estos térmi- común destinadas para el pasto de los ganados del pueblo. Ca-
nos.- « E otro si por vos facer mas bien é mas merced por esto rece de bosque y arbolado, y cria solo yerbas, coscojo y ro-
servicio, que nos avedes á facer, que hayan la franquéala que mero que aprovechan para el combustible. La huerta, aunque
an los vecinos de Sevilla á (pie seáis quitos é franqueados de corta, pues solo se compone de 800 fanegadas, es tierra fértil,
todo pecho é de todo pedido é do prostar é de huéspedes y muy propia para granos, viñedo y legumbres: también la
de-toda facendera, é después que querrán ó fues.... (pie faga- pueblan algunos álamos blancos. El arroyo Soton como se
des vecindad con los vecinos de Sevilla.» El mismo rey hizo dijo corro inmediato al pueblo, es perenne, poro de poco cau-
merced de ella á Dona Leonor do Guzman on 1332, para du- dal, tiene sin embargo sus salidas en las cuales no causa otn»
A L C A L C 359
daño (jue llevarse un mal puente de árboles y tierra que hay
para facilitar su paso. En él abrevan los ganados y se pescan
t- « * • = J D «
madrillas, barbos y anguilas, y sus aguas tomadas por me-
dio de una presa, en el térm. de Monmesa y conducidas por un
azud ó acequia (jue va á terminar á una laguna que se en-
cuentra á corta dist. de Alcalá de Gurrea, sirven también para
el riego de su huerta: en esta laguna se crian muchas angui-
las, tencas, galápagos y otros diferentes peces y anfibios
Los CAMINOS son locales, pero carreteros; solo hay uno general
* íl í! n x r. O Jl ^ M - 5-1
qué desde Barcelona llega á Pamplona y se halla en buen es-
lado: PROD.: Irigo, cebada, centeno, avena, vino, legumbres
de toda esjjecie, hortaliza, frutas, cáñamo, lino, ganado
lanar, cabrio, vacuno y caballar en corto número, caza de
perdices, conejos y liebres, y de animales dañinos, lobos y %
zorros, IND. y COMERCIO: este pueblo carece de toda clase de 5
ind. porque generalmente se dedica con la mayor asiduidad h,
a l a agricultura, pero criándose en su monte mas de 2,500 Ü

cab, de ganado, les dan por un quinquenio 2.>0 a. de lana O


todos los años, con las que y lo sobrante de otros diferentes
art., hacen cambios y se surten del aceite que les hace falla, * • Híhlir)
asi como también de los géneros coloniales y de las telas y
ropas que tienen (jue comprar en los mercados de Huesca y
Ayerve: POBI.. 5!) v e c , 11 decastastro: 300 alm.: CONTR.: CI « 4 - « © - * © © < M © © X
paga por todos conceptos 4,003 rs. 32 mrs. vn. El PRESU-
PUESTO MUNICIPAL asciende á 1,400 rs. vn. (¡ue se cubre
con 838 rs. 10 mrs. vn. que produce el arriendo de las
yerbas de propios y el resto jior reparto entre los vec. Este
pueblo celebra sus fiestas el dia 23 de abrilá San Jorge titu- l— 1-1 » H CC i" O » — -^1 o * ©
lar de la parr.; el dia 24 de agosto á San Bartolomé patrón
del mismo, y el 8 de mayo hace una romcria á la ermita
de Ntra. Sra. de Aston, dist. cerca de una leg. á la que
concurren yendo á pies descalzos un individuo de cada casa
por virtud de un voto hecho en 1 7 2 5 , en cuyo año sufrió
una horrorosa epidemia de cuyas resullas murieron el dia 7 u e d *tu;l')
do mayo de dicho ano , 25 padres de familia. I.a fundación
do este pueblo es tan ant., que yace en la oscuridad: los ára-
bes lo distinguían con el nombre do Al-Cala: sus C A S A S aun-
que forman pobl., no guardan el orden regular do las moder-
nas, ni aun de otras que son tenidas por ant. Tai es el des-
orden con que so hallan colocadas. Sobro la portada de una
do aquellas, que hoy correspondo á Lorenzo Crespo , uno de
los principales contribuyentes, hay una piedra en la que se
loo esta inscripción: AÑO l i l i ) . Tampoco so conserva docu-
mento alguno, por el que se pueda venir en conocimiento de
o . « . ^ »i • « »• SI íl » 1
su creación ; porque en sus primeros tiempos se sabe por
tradición, (jue así como los do Agudos, Aston y Castellazos,
Uüe se hallaban on los despoblados (jue hemos dicho están
embebidos en el térm. do Alcalá de Gurrea, el cual pertene-
iir.my uijpi « n M -S5 oc * ^* ©
cía a la v. de Gurrea de Gallego. En ol dia es realengo, antes
correspondió al sen. secular, y las décimas que por un quin-
quenio ascendían á la cantidad de 10,000 rs. v n . , las perci-
bía el cabildo de la c. de Huesca, y ademas pagaban al señor
obndé (le Barsént y Contamina 137 libras jaquesas, osean
2.578 rs. 28 mrs. vn., por el derecho que llamaban do domi-
nicatura y vasallage, cuya cantidad ha percibido hasta ol año
do 1831. Estos impuestos han desaparecido como otros mu-
chos, por la extinción de los diezmos y son., si bien antes de
esla medida, ya los naturales los resistían, por hacérselos de-
masiado gravoso, unido á lasconlr.con (jue atendían al Estado. 6 O o

ALCALÁ DE HENARES: vicaria general ec!. igual en fa-


cultados á la de Toledo , on cuya dióc esla Comprendida ; y «5 'S? • .
a a
considerada como tribunal do 1. y 2. instancia: conoce en 1.
de los negocios ecl. (jue ocurren cn su dist.. y on a pe'ación
a
« 2 ¿¿lis >T - S3 rs9 cS

§ g | 3 g a ~0 *i
eomo tribunal metropolitano en cuanto á los sufragáneos de '¡3 S^ij"C •sj Z te 3 BJ
Cuenca, Osma, Segovia, Sigüenza y Valladolid: el personal 3 BQta d a - o o.a
c

£H
o O
Col!

le comjionen , el vicario general, un teniente, un fiscal, cinco O


notarios , seis procuradores y un ministro de vara: y en osle
lugar, deberíamos decir cuanto concierne á oslo tribuna!,
poro considerando que al tratar de la c. do Alcalá espondre-
mos su historia col. que es una página memorable on les fas-
tos de su grandeza y nombradla, remitimos á nuestros lectores
á aquel lugar: el distrito propio do eslo tribunal para los ne-
gocios en i.» instancia, sa divide para su mejor gobierno
administrativp en once arcipreslazgos y una vicaria subalter- •A = W ° 3
na, cuya denominación, part. jud. y prov. á que eorrcsjjon-
don, número de pueblos, parr., santuarios, sacerdotes, de -

pendientes y categoría de l o s curatos, so manifiestan cn el <! í3 53 í" ¡—>'N ¡**


Citado sig->'e :!c:
360 ALC A L C
Los arciprestes residen en sus respectivas c a p . , es de su Abad 1
cargo la comunicación por vereda de las órdenes que les di- Dignidades t
rije la vicaria general, y conducir y distribuir los Santos Óleos Canónigos , 7
entre sus respectivas parr. Racioneros 5
Ademas de estos arciprestazgos pertenecieron á esta vicaria Capellanes 4
varios pueblos, que con otros de la de Toledo fueron segre- Dependientes 12
gados para formar part. á la de Madrid; quedando en li- Empleados del Cabildo 2
bertad los hab. de unos y otros de acudir en lo matrimonial
y demás negocios ecl. á la de la Corte, ó á la respectiva g e - Total 32
neral : los nombres y circunstancias de estos pueblos se darán
en el art. Madrid Vicaría ( V . ) .
Ademas del clero que resulta en el estado precedente en lo ALCALÁ DE HENARES: arciprestazgo correspondiente á
respectivo á todas las parr. de la vicaría general, debe tenerse la vicaría general de la misma c . , dióc. de Toledo: se com-
resente el adscripto á la Sta. Igl. magistral de Alcalá, que pone de los pueblos cuya denominación, part. jud. y prov. á
E a de tener el número de dignidades, canónigos y demás de-
pendientes de que se habló en su lugar: en el dia se halla
que corresponden, parr. santuarios, sacerdotes y dependien-
tes que tiene cada u n a , y categoría de los curatos se mani-
reducido al que consta del estado siguiente: fiestan en el estado siguiente.

CONVENTOS
| CATEGORÍA DE LOS
)E ALCALÁ. CUYAS IGLE- CURATOS.
'5 SI AS ESTÁN

ídem de ancj
&.

un pendientes
PARTIDO
PUEBLOS. 'ROVINCI.V
a
JUDICIAL. -J •A £ ú

1
8
Alcalá
Ajalvir , . . .
Alcalá. Madrid.
Id. Id.
3
1
10
» ! 5
1
3
1
2
ii
4
1
4
>
12
3
Ambite Id. Id. 1 • 1 » 1 1 » ii 1 3
Anchuelo Id. Id. 1 » » • l 1 » 1 1 í
Arganda Chinchón Id. 1 » 4 1 •i 1 4 5.
Bayona Getafe. Id. 1 • » 1 1 '"•;», 3
Camarma deEsteruela. . Alcalá. Id. 1 • » » ii 1 » 1
Campo Real Id. Id. 1 » * 1 — i <i
Carabaña - »
a3 n

Chinchón Id. I » 1 1 ii 7
Corpa Alcalá. U. 1 » 1 » » 4'
Daganzo de abajo. . . . Id. Id. » i) » » 1 » 1
Hueros (los) Id. Id. l i » » • a 1 i *|
Loeches . Id. Id. t o » » 1 1 1 » 5
Morata Chinchón Id. 1 » 2 1 1 • » - 7
Nuevo Bastan Id. 1 » » 1 > » • 4
Olmeda de Cebolla. . . . Id. Id. I • »
* 1 » r » 4
Orusco Id. Id. 1 • » 1 1 » II i 51
Paracuellos Id. Id. 1 »
1 1 i 31
Perales de Tajuña. . . . Chinchón Id. 1 • • » 1 i 5|
Pezuela de las Torres. . . Alcalá. Id. 1 » » » • 1 •i i 3
Pozuelo del R e y . . . . . Id. Id. t » » 1) 1 » 1
Santorcaz Id. Id. 1 b » 4 1 • 1
Santos de la Humosa (los). Id. Id. l 11 » » 3 i • 5
Tielmes Chinchón Id. 1 » » » » 1 » t 5
Torrejon de Ardóz. . . . Alcalá. Id. 1 r. » » II 1 » 1 5
Torres Id. Id. 1 i) » » » 1 n l , 1
Valdilecha Id. Id. 1 n » 3 1 .1 l 2 5
Valverde Id. Id. 1 » n • 1 1 n „ 4
Villalvilla Id. Id. 1 i) » » ii 1 • » 1 i
Villar del Olmo Id. w. 1 * • 1
1

\ i Á 31 1 10 18 35 31 . 7 12 2 0 124

El arciprestazgo está anejo á una de las dignidades de la igl. ALCALÁ DE HENARES: part. jud. de ascenso en la prov.»
magistral de Alcalá, que obtiene en el cabildo de la misma, aud. terr. y e . g. de Castilla la Nueva , que corresponde en
el título de arcipreste; pero no permitiéndole las atenciones toda su estension á la dióc. primada de Toledo: se compone
del coro el desempeñar por sí mismo las delicadas funciones de de 1 c , 4 4 v . , 4 1., 1 anejo y 1 real sitio, y para presentar
su encargo, tiene la facultad de nombrar, y nombra constan- cuanto á cada uno de estos pueblos corresponde en su pobl.
temente, otro eclesiástico de carácter, ciencia y virtudes nece- riqueza y contr., lo relativo al reemplazo del ejército en to-
sarias que se hace cargo de la autoridad arciprestal en todo das las clases obligadas al alistamiento según la l e y , la es-
el terr. que el mismo comprende, y es conocido igualmente tadística municipal y las dist. en que los mas principales de
con el título que obtiene por su autoridad: en el dia desempeña ellos se encuentran respecto á la Corte, que al mismo tiempo
aquellas funciones el cura párroco de Santa Maria la Mayor, es cap. de prov., aud. terr. y c. g.; á la dióc. y á la cap. del
la primera de las igl. de aquella c. después de la magistral. part., ofrecemos los dos cuadros siguientes:
ALCALÁ, cab. del part. jud.

Ajalvir.

1 1 2 Algete.

Ambite.

31/4 2 3/4 Barajas.


Estado de distancias entre las principa-
Campo-Rea', les poblaciones del partido judicial
de Alcalá de Henares , y de ellas
2 1/2 1/2 6 1 / 2 2 Cobeña.
á l a Corte , diócesis y cabeza
21/2 Corpa. del partido.

1 2 1 1/2 11/4 Daganzo de Arriba.

3 1 / 2 2 1/2 1/2 Fuente el Saz.

2 1/4 3 Loeches.

11/4 4 1/2 4 1/2 3 1/2 Los Sanios de la Humosa.

1 1/4 51/2 3 14 31/4 2 31/2 31/4 1 Meco.


H
51/2 1 1/2 13/4 6 7 1,2 2 1 2 Orusco.

21/2 I 3 4 1/2 4 1/2 1 1 2 1 1/2 2 1/2 3 1 / 2 3 1/2 Paracuellos.

3 1 1/2 8 3 1/4 2 2 1/4 5 3/4 Pezuela de las Torres.

3 3/4 4 1 / 2 l 1/4 1 1/2 5 1/2 1 1 2 3 3/4 Pozuelo del Rey.


3 1/2 2 1A 1/2 3 1/2 2 1/4 l 1 1 4 1 2 4 1/2 1 1/2 4 3/4 2 1/4 San Fernando.

81/4 4 1/4 Sanloreaz.


1 1 1/4 1 I 2 2 1/2 2 1 23 í 211 2 ¡Torres.

1 1/2 2 1/2 4 1/2 1 1/2 1 1/2 1 1/2 l l/i 33 4 23 4 4 1/2 1 1/4 3 l 2 ' 1 1/2 Torrejon de Ardoz.

4 7 1/2 1 1/2 2 12 4 Valdetorres.

4 1/2 6 1/2 i 12 1 2 4 1/2 l 1/4 3 1/4 3 I 1 Valdilecha.

4 1/2 3 1/2 1/2 1 1/2 3 1 2 3 1/2 7 1 / 2 4 1/2 1 1/2 4 1/2 3 5 3/4 Vallecas.

1/2 1/2 t 1/2 2 1 / 2 5 1/: 3 1/2 6 2 1/2 71/2 41/2 1 4 1/2 5 12 1/2 Vicalvaro.

17 1/2 16 17 1S 1 í 10 15 18 161/2 10 10 18 1/2 18 18 1/2 15 19 3/4 17 141/2 10 1/2 17 10 Ki 18 131/2 13 1 Toledo, dioc.

51/2 6 12 4 1/2 61/2 4 I 2 33 ¡ 6 1¿ 6 1/2 2 1/2 7 1/2 1 1/2 1 12 ) Madrid, aud. y c. g.


362 A L C A L C

CUADRO SINÓPTICO por ayuntamientos» de lo concerniente si la


refiere al reemplazo «el ejército • con

POBLACIÓN. ESTADÍSTICA MUNICIPAL.

OBISPADOS ELECTORES.
AYUNTAMIENTOS.

pací-
A QUE c

VECINOS ALMAS
CJ
>, o
¿
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PERTENECEN O -a -a c
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— • -3 < 'Sa "ta 5
o 2 5 -§ o V
O H
H « c/j

Ajalbir. . . , . . 239 1,425 149 3 152 149 1 6


Alalpardo 23 137 20 ii ao 19 1 » 2 1
Alcalá de Henares. , 864 5,153 368 21 389 378 1 1 8
Aljete 326 1,941 202 6 208 202 1 1 6 1
Ambite 125 745 93 3 96 93 1 1 4 1
Anchuelo 65 388 60 3 63 61 1 1 2 1
Barajas 208 1,280 136 2 138 135 1 1 0 1
Camarraa de Esteruela 68 366 51 4 55 52 1 1 2 1
Camarma del Caño. . 15 89 12 1 13 12 1 » 2 1
Campo-albillo . . . 25 149 23 1 21 24 1 » 2 1
Campo-fieal . . , . 306 1,825 183 » 183 179 1 1 6 1
Canillas. , . . . . 17 101 16 i 16 14 l » 2 1
Canillejas 21 125 18 1 19 17 1 » 2 1
Corpa 110 656 83 2 85 80 1 1 4 l
Coslada 11 84 12 2 14 12 1 • 2 t
Coveña. . . . . . 100 596 80 1 81 75 1 1 2 t
Daganzo "de Abajo. . 22 131 20 » 20 19 1 » . 2 1
Daganzo de Arriba. . 160 954 108 2 110 104 1 1 4 1
Fresno d? Torote. . . 16 95 14 2 16 15 1 2 *
t
Fuente el Saz.. . . 119 710 89 1 90 86 * •
La Alameda. . . . 30 179 27 1 28 27 1 » 2 1
La Olmeda. . . . 65 388 48 2 50 62 1 1 2 1
Loeches Q 155 924 107 1 108 102 1 1 4 1
Los Hueros. . . . 21 125 20 1 21 19 1 » 2 1
Los Santos de la Humosa 147 877 102 3 105 102 1 1 4 1
1 6
5
Meco , 237 1,413 148 3 151 118 1 1
Mejorada del Campo . 89 532 73 6 79 73 1 1 2 1
58 4 1 2 i
Nuevo Bastan. . . 61 364 50 2 58
Orusco 179 1,069 119 3 122 110 1 1 4 1
Paracuellos . . . . 120 717 89 1 90 83 1 1 4 1
Pozuelo de las Torres. 184 1,097 122 4 126 122 1 1 4 1
Pozuelo del B e y . . . 205 1,223 132 4 130 132 1 1 6 t
8 6 6 6 1 n 2 1
Bivas 48 •»

Rivatejada 54 322 49 5 54 53 1 1 2 1
San Fernando . . . . 65 388 36 » 36 36 1 1 2 1
Santorcaz , 155 924 107 3 110 107 1 1 4 1
Serracines , 18 107 17 1 18 17 1 » 2 1
Torrejon de Ardoz. . , 338 2,016 188 4 192 184 1 1 6 1
Torres ' . 123 734 93 2 95 91 1 1 4 1
Valdeolmos . . . . 26 155 21 2 26 25 1 2
Valdetorres 145 865 99 3 102 99 1 1 4
Valdilecha 187 1,115 121 2 123 121 1 1 4 1
2 207 203 194 4 1 6 \
Vallecas y Vacia-Madrid o t" 203
Valverde , 33 197 32 1 33 31 1 » 2 1
Velilla de San Antonio. , 49 292 48 1 49 48 1 » 2 1
252 1,503 155 1 156 116 1 1 6 1
Vicálvaro
Villalvilla , 73 435 63 1 64 62 1 1 2
Villar del Olmo. . . , 90 537 74 1 75 74 1 2 1

6,322 4,208 4,061 48 33 164 48


Totales. . 37,706 4,095 113
ALC ALC 363
población de dicho partido, su estadística municipal y la que se
espresion de su riqueza imponible.

REEMPLAZO DEL E J E R C I T O . RIQUEZA IMPONIBLE.

Territorial y Urbana. Industrial y TOTAL. I'or vecino.


pecuaria. eemcrcíál.

Rs. vn. Rs. vn. Rs. vn. Rs. vn. Rs. vn. ras. Rs. v. m*.

» 83 2'5 290,942 17,820 21,360 330,122 1,381 9 231 23



3 8 0'3 90,824 1,020 1,410 93,254 4,054 18 680 23
»
7 736 12'0 018,687 511,829 216,055 1.310,571 1,558 18 261 9
»
8 88 2'2 324,711 4,180 18,120 347,011 1,004 15 178 17
»
s 33 11 143,602 4,380 6,120 154,102 1,232 28 206 29
4 19 0'8 106,500 3,300 2,130 111,990 1,722 32 309 9
»
tí 82 2'4 271,803 26,415 12,150 310,368 1,492 5 242 16
4 »
23 0'8 104,790 3,000 6,855 115,245 1,094 27 314 30
p
3 (i 01 3 1,916 510 1,905 321,361 21,624 2 3,644 17
3 • 7 0'2 40,135 900 » 41,035 1,641 14 275 14
tí 87 3'2 231,135 29,400 28,035 288,570 913 1 158 4
*
3 5 0'2 31,104 780 i,8.;o 33,774 1,986 24 334 13
3 3 0'3 40,705 1,833 4,950 53,488 2,547 1 427 31
5 »
29 11 109,723 5 340 7,365 122,428 1,112 33 186 21
»
3 10 02 54,189 1,440 1,710 57,339 4,095 22 682 21
4 »
25 11 182,193 5,066 8,025 195,384 1,953 28 327 28
3 » 4 0'2 17,340 1,020 1,500 19,860 902 25 151 23
5 46 17 237,970 9,180 10,995 258,145 1,613 14 270 20

3 4 0'2 99,853 780 1,290 101,923 6,370 6 1,072 30
5 • 35 l'S 226,765 10.350 3,150 240,265 2,019 1 338 14
3 •
8 0'2 26,807 91,200 1,350 119,357 3,978 19 666 27
4 » 15 0'8 53,055 3,720 5,940 62,715 964 29 161 22
5 » 45 l'3 171,017 10,475 12,000 193,492 1,248 11 209 14
3 5 02 75,724 780 1,155 77,959 3,712 11 624 21
5 » 51 l'O 191,157 13,140 9,900 217,197 1,477 18 247 22
tí » 63 2'6 312,667 24,360 15,390 352,417 1,487 249 14
4 » 36 11 286,913 102,900 8,850 398,663 4,479 12 749 12
4 » 15 lili 106,017 2,520 2,760 111,297 1,821 18 305 26
5 • 70 11 116,135 5,640 12,900 134.675 752 13 120
5 • - 30 15 272,903 10,620 1,800 285,323 2,377 24 397 32
5 •» 48 O'O 257,100 12,860 13,875 283,835 1,542 20 258 25
tí 68 O'O 371,777 13,760 15,020 400,557 1,953 32 327 18
3 • 2 01 19,130 796 750 20,676 2,684 17 430 26
* * 16 O'O 256,355 2,700 3,330 262,385 4,859 1 814 29
4 33 0'9 16,927 15,210 31,680 63,817 981 27 167 2
5 > 38 1'7 238,230 11,970 10,290 260,490 1,680 20 281 30
3 D 2 0'2 210,707 11,330 480 258,517 14,362 2 2,410 15
tí H 99 41 182,058 93,000 22,500 297,558 880 12 147 20
5 II 35 1'2 312,672 5,280 10,500 328,452 2,670 12 447 16
3 n 11 03 118,428 1,200 3,090 122,718 4,719 31 791 25
5 * 55 1'6 295,419 12,420 6,810 314,640 2,169 32 363 25
5 » 56 2'2 180,354 14,130 13,050 207,534 1,109 27 186 4
tí 1 121 3'7 223,847 34,659 13,710 272,216 735 21 123 12
3 •» 19 0'4 78,240 1,920 2.490 82,650 2,501 17 419 25
3 11 0'4 151,988 1,860 1,050 154,898 3,161 6 530 12
tí » 64 2'8 284,891 28,020 11,400 324,311 1,286 32 215 13
4 n 34 O'O 95,565 4,080 5,730 105,375 1,443 17 242 8
4 II 21 0'9 121,510 3.660 0,450 131,620 1,462 15 282 11
i

211 1 2,410; 66'3 8.617,471 1.173,543 599,565 10.390,579 1,643 20 275 19


364 A L C A L C
SITUACIÓN Y CLIMA.: sit. al E. de la prov., con cielo alegre Olmeda. El camino real de Madrid á Aragón que atraviesa de
y despejado, buena ventilación y clima saludable, aunque O. á E. todo el part. , es sin dificultad el mejor de España,
algo frió; confina por el N . con"el part. d e B u i t r a g o ; por y ' m a s bien conservado ; saliendo de Madrid por la puerta de
el E. en toda su estension con la prov. de Guadalajara, por Alcalá , se encuentran varios paradores m u y buenos: á 1 / 2
el S. con el part. de Chinchón; por el O. con los de Madrid les. la venta del Espíritu Santo con una posesión de recreo,
y Colmenar Viejo. S u lat. de N . á S. es de 8 1 / 2 leg. y abierta al público en todo tiempo: aqui principia la jurisd.
su long. de E. á O. de 6 1 / 2 , forma una figura irregular pa- del part.; se llega luego al parador de Canillejas, á cuya
recida á una pirámide hasta la mitad de su lat., ensanchán- izq. se ve una fuente con abrevadero para las bestias, siguien-
dose luego por el E . y aun mas por el O.: le bañan dife- do el camino se pasa el puente de Viveros, junto al cual es
rentes r. de poca importancia, y algunos arroyos que au- tan el portazgo y una ermita dedicada á S. Isidro : llégase
mentando el caudal de los primeros, ya de continuo ó tem- después á la v . de Torrejon de Ardóz, cerca de la cual cru-
poralmente son á las veces peligrosos en sus avenidas. Los za el camino que va desde las montañas de Atienza á Madrid,
mas principales de aquellos son: el Jarama, que desde la y al salir del pueblo se encuentra el que conduce al puente del
sierra de Tamajon, donde tiene su origen, viene cn dirección Señorito, descubriéndose á dist. de 1 1 / 2 leg. la c. de Alcalá,
SO. dividiendo las prov. de Madrid y Guadalajara, penetra por cuya ronda se pasa; A 1 . leg. de dicha c. se halla la ven-
en el part. por la v . de Paracuellos, cruza el camino real de ta llamada de Meco, y á ella contigua una casa de Postas, con-
Madrid á Aragón por bajo de un sólido puente de piedra, con cluyéndose á poca dist. el terr. del part. La traslación de la
nueve arcos, llamado de Viveros; pasa á la vista del real univ. de Alcalá á Madrid, verificada en 1 8 3 0 , causó notables
sitio de S. Fernando y pueblo de Mejorada, introduciéndose perjuicios á este part. , porque la concurrencia de estudian-
por Vacia-Madrid en el part. de Chinchón: el Henares que tes proporcionaba mejor salida á los frutos de todos los pue-
nace junto á la v . de liorna al N . de la prov. de Guadalajara, blos que le componen, animaba su comercio , y llamaba á
la atraviesa casi por su centro en dirección S O . entrando en muchos artesanos y otras personas á residir en un terr; don-
la demarcación del part. de Alcalá por térm. de los Santos de de encontraban fácil salida sus artefactos y demás art. de
la Humosa; corre á la vista de dicha c. á dist. de unos 1 0 0 ind. ; por esto ha decrecido notablemente su riqueza y pobl.
pasos en su mayor proximidad, y tiene al frente de ella por ESTADÍSTICA CRIMINAL. LOS acusados en este part. jud. du-
la parte del S. un hermoso puente de piedra con 1 0 arcos, que rante el año 1 8 4 3 , fueron 2 0 6 ; de ellos, absueltos de la ins-
facilita la comunicación con la Alcarria; recibe poco después tancia, 2 1 , y 1 5 libremente; penados presentes 1 6 3 , y con-
los arroyos de Camarmilla y T o r o t e , y viene á perder su tumaces 7 ; reincidentes en el mismo deliio 0 , y 3 en olro
nombre en el Jarama cerca de la v . de Mejorada: el Tajuna diferente, con el intervalo de 1 á 8 años desde la reinci-
ue desdelos térm. de Maranchon y Mazarate (prov. de Gua- dencia al delito anterior : 2 6 de los acusados contaban de 1 0
alajara) después de haber fertilizado con sus aguas las here- á 2 0 años, 1 3 2 de 2 0 á 4 0 . , 4 2 de 4 0 en adelante, y de 6
dades de varios pueblos, costea mas bien que penetra en el se ignoraba la edad Correspondían al sexo masculino 1 8 5 ; y
part., proporcionando riego á los c a m p o s de Bezuda de las al femenino 2 1 : 8 8 eran solteros, 1 1 2 casados, y no consta-
Torres, Ambite, Orusco en cuyo térm. pasa por un sólido ba el estado de 6 . Sabían leer y escribir 7 1 , no sabían 1 3 9 ,
puente, dirigiéndose al pueblo de Caravana, 1." del part. de y de 6 no pudo comprobarse esta circunstancia; 9 ejercían
Chinchón; todos tres r. crian abundante pesca de anguilas, profesión científica ó arte liberal, 1 6 8 arles mecánicas; de
barbos y algunas truchas, siendo de m u y buena clase, y s u s 2 9 se ignora la profesión.
aguas dan movimiento á las ruedas de varios molinos hari-
En el mismo periodo se perpetraron 6 0 delitos de homi-
neros y batanes.
cidio y heridas, 5 con armas de fuego de uso l í c i t o , 1 de
El TERRENO es una continuación del llano que se prolonga ilícito, 1 4 con armas blancas permitidas, 3 con armas blan-
desde la c. de Guadalajara hasta casi 1 / 4 de leg. al O. cas prohibidas, 2 8 con instrumentos contundentes, 9 con otros
de Alcalá de Henares, terminando por la parte del S. en instrumentos ó medios no espresados.
una cord. de montañas de bastante elevación que sigue la ALCALÁ DE HENARES : c. con ayunt. de la p r o v . , aud.
orilla izq. del r., estendiéndose hacia Madrid; los puntos terr. y c. g. de Madrid ( 6 leg.) , part. jud; y adm. de rent.
culminantes son el cerro de S. Juan del Viso (ó de Zulema), de su n o m b r e , dióc. de Toledo ( 1 6 ) .
el de la Veracruz y los de Atienza y Almodóvar: en todos SITUACIÓN Y CLIMA : sit. en una dilatada llanura á la
ellos no se ven árboles ni arbustos silvestres, ni de cultivo (á márg. der. del r. llenares , libre á la influencia de todos los
pesar de ser el terreno en algunos puntos de m u y buena clase) y vientos , con cielo alegre , despejada atmósfera, y clima sa-
solo h a y ciertos trozos cubiertos de maraña, habiéndose sem- ludable ; se resiente, sin embargo, de los fríos del invier-
brado de bellota la mayor parte del terreno en diferentes épo- no á consecuencia de la desnudez de su campiña hacia el N .
cas. Tampoco se encuentran canteras de marmol ni de otras INTERIOR DE LA POBLACIÓN Y SUS AFUERAS: el viajero que por
piedras, ni minas, pues si bien hace muchos años se creyó exis- primera vez se aproxime á la c . , no podrá menos de con-
tir una de oro en el alto de Zulema, hechas las oportunas ca- siderarla m u y superior á la categoría en que hoy figura, por
tas resultó ser la veta de estaño y tan delgada que nunca se el crecido número de torres y grandes edificios que á su vis-
pensó en la esplotacion. Por entre los cerros brotan diferentes ta se ofrecen : desgraciadamente desaparecen pronto tales ilu-
manantiales, algunos de ricas aguas, descendiendo varios á los siones, cuando sin detenerse mucho cn el examen de su ant.
llanos y siendo conducidas las de otros por medio de arcadu- y ruinosa muralla , defendida por espesos y inertes torreo-
ces, á diversas fuentes; entre ellas las mas famosas son las que nes, entra en la pobl. por cualquiera de sus 8 puertas que
salen á la fuente del Berro (no lejos de la venta del Espíritu dan paso á 8 6 calles rectas y espaciosas en lo general, pero
Santo) las cuales se conservan cerradas, surtiéndose de ellas la desiertas, y cerrados, ó en ruina un gran número de sus edi -
Real C a s a . Las tierras que forman la llanura son en lo gene- fícios: componen en el dia esta c. mas de 9 0 0 CASAS des-
ral de escelente calidad , produciendo abundante cosecha de iguales y de poca vista esterior, cómodas y desahogadas en
toda clase de granos, y si se regasen por las aguas del He- sus habitaciones, diferentes plazuelas , y tres grandes plazas;
nares, como en diferentes épocas se ha proyectado , propor- la de Cervantes adornada cort un pasco plantado de árboles
cionarían ventajas de la mayor consideración, haciendo que y una fuente ; la del Mercado rodeada de portales, con fuen-
la campiña ofreciese un aspecto mas variado y delicioso que te también en su centro ; y la de toros á un eslremo de la
en el dia ; pues en una dilatada estension apenas sp ven mas p o b l . , construida en 1 8 4 0 : h a y casa municipal bastante
que sembrados, poco viñedo, menos olivos, y ningún otro buena , pósito ó banco de labradores, muchas tiendas de
arbolado fuera de el de los paseos de Alcalá, sus huertas, abaceria, de lienzos, paños, géneros ultramarinos y de quin-
quintas y márg. del r . , en cuya contigüidad existen dife- calla : dos cárceles , la ecl. estrecha y en mal estado; y ja de
rentes sotos de dominio particular, algunos del Real Patri- part. construida en 1 8 3 7 , en el conv. que fué d e Dominicos,
monio (como los del sitio de S. Fernando), distinguiéndose la cual ofrece cuanto en semejantes establecimientos puede
entre todos la hermosa posesión de la Alameda, pertene- apetecerse; 1 4 posadas, 4 molinos harineros, 2 tahonas,
ciente al Excmo. Sr. duque de Osuna. La agricultura es la un teatro poco capaz, pero agradable v vistoso; un hospital
única y casi esclusiva IND. de los h a b . del p a r t . , sin titulado de Ntra. Sra. de la Misericordia, y vulgarmente de
otras fáb. ui manufacturas (desde que se cerraron las del Real Antezana; por haberle fundado D . Luis de Antezana y su m u -
Sitio de S. Fernando), que las indicadas en el art. de Alca- jer doña Isabel de Guzman , dotándole con rent. que ascien-
lá ( V . ) , y alguuos telares de paños bastos en el pueblo de den por un quinquenio á 1 3 , 9 7 9 rs. , según su testamento

t
ALC ALC 368
otorgado en 1 4 8 1 ; formáronse sus ordenanzas en 1765 inclusas l a s dos reservadas , la primera que es la mayor, te-
con aprobación del estinguido Consejo de Castilla, por las n i a u n a estanteria dividida en dos cuerpos, quedando entre
cuales se halla encomendado su gobierno y adm. á un ca- ambos un tránsito suficiente para alcanzar c o n m a s facilidad
bildo de seglares nobles, con un capellán para la asisten- l o s libros colocados en alto; la mayor parte de estos eran de
cia espiritual de los enfermos, y las demás dependencias ne- autores a n t . , principalmente de teología y medicina: otra
cesarias: ademas de esle hospital, existieron el llamado de s a l a servia de indico, y l a s d o s restantes eran las reservadas.
San Cucas y San Nicolás, y vulgarmente de los Estudian- En una de estas s e encontraba un magnífico esqueleto de ce-
tes , por esfar destinado á la asistencia de los cursantes po- ra hecho en l a misma c . con toda maestría y exactitud, y
bres (pie enfermaren: le fundó y dotó el cardenal D . Fran- diferentes piezas de armadura a n t . , y algunas armas; en Ja
cisco Jiménez de Cisneros en 1508, dejando nuevas rent. en otra pieza contigua se guardaban varios donativos del fun-
1510 á beneficio del mismo el Dr. Valladares, que entre to- d a d o r , de los cuales, los mas notables eran el estandarte de
das ascendían á 12,977 r s . : el edificio en que se hallaba ha tafetán carmesí que tremoló á la par del pendón de Castilla,
pasado á dominio particular: en el ant. de Sta. Maria la Ri- sobre los muros de Mazatquivir y de Oran ; las llaves de esla
ca , se estableció en 1833 una casa de Caridad, y con sus última plaza, presentadas al cardenal conquistador; algunos
rent. las de otras fundaciones análogas, y suscricion del ve- ídolos pequeñitos de bronce , una flauta de un grandor es-
cindario se sostuvo por algún tiempo; h o y solo sirve para al- traordinario, una colecciónele muestras de los mejores már-
bergar los transeúntes necesitados; y últimamente, otra casa moles de España, dos grandes armarios que sirvieron de m o -
llamada de Ntra. Sra. de la Consolación (vulgo Recogidas), netario, varias cartas escritas de su puño en una caja de ter-
(pie también se halla cerrada. Hay 3 escuelas de instrucción ciopelo carmesí, un' medallón de mármol con un retrato de
primaria elemental, concurridas por crecido número de alum- perfil del espresado cardenal, (pie era de lo mas parecido; y
nos ; 4 de ninas, en las que ademas de las labores propias l a famosa BIBLIA POLÍGLOTA COMPLUTENSE, impresa en la mis-
del sexo, se enseñan las primeras letras ; otra escuela par- ma c . en 1511 por Amoldo Guillermo Brocario: esta se tras-
ticular de instrucción secundaria ; 18 conv. de frailes, de los lado á la Biblioteca Nacional por disposición del Gobierno, y
cuales 9 fueron destinados por el Gobierno á cuarteles , hos- los demás efectos se conservan cn la univ. de Madrid, como
pital militar, escuela de equitación y deinas oficinas del es- pertenecientes á ella. L a igl. del colegio, obra sin duda de
tablecimiento central de instrucción del arma de Caballería; l o s mismos arquitectos corresponde al resto del edificio; la
pero habiéndose trasladado á Madrid estas escuelas, los conv. portada es sencilla, pero de buen gusto : consiste en dos co-
lian quedado cerrados segunda vez y sin destino alguno, con lumnas jónicas y un bajo relieve de San Ildefonso ; el in-
notable perjuicio de la pobl. que v e desaparecer sucesi- terior es bastante espacioso, pero notablemente oscuro por
vamente cuantas instituciones la daban algún movimiento; e l espesor de las paredes que impiden entre la luz suficiente
ios demás han sido enagenados: entre la multitud de edificios a l través de las ventanas: se divide s u nave por medio de
públicos, que ocupan la pobl. y le dan un aspecto variado y una reja de la capilla mayor. En medio de esta se v e e l
agradable, mirada desde el N , al S . , merecen ser conocidos sepulcro del cardenal fundador, el cual es uno de los mag-
con especialidad, los siguientes: el colegio mayor de S. Ilde- níficos monumentos que hay en España, aunque no sonde
fonso, en el que permanecieron los estudios de aquella univ. igual gusto todas las partes de (pie se compone: la cama se-
desde su fundación de que se hablará después, hasta su tras- pulcral, s u s adornos y efigie del m i s m o , echado encima con
lación á la Corte en el año 1 8 3 0 : varios arquitectos se em- vestido pontifica!, es obra ejecutada en bellísimo mármol por
plearon en esta f á b . ; pero el que trazó el todo del plano fué Dominico Florentino, y no se puede desear ni mas diligen-
Pedro Gumiel, natural de la misma c . : la fachada princi- c i a , ni mas trabajo en ella, si se atiende á que aun no habia
pal la dirigió Rodrigo Gil de Ontañon, vec. de Rascafria en echado raices e n España el mejor gusto en la escultura. Le-
el valle de Lozoya, maestro de obras de la cated. de Salaman- vanta esta cama del suelo cerca de dos varas: en l a basa hay
c a , v quedó concluida en mayo de 1 5 5 3 : es de piedra de adornos y follages de raro gusto. La urna cineraria sobre
Colmenar, consta de tres cuerpos, y aunque su arquitec- que descansa l a cama, tiene en sus cuatro fachadas 12 nichos,
tura no corresponde á ninguno de los cinco órdenes conoci- 4 en cada uno de los lados, 2 en la de los pies, y los mis-
dos, es un compuesto de todos ellos que presenta elegancia m o s en la opuesta ; en medio de cada lado hay una meda-
y magestad. Entrando por la puerta principal, y pasado el lla, y así en estas como cn los nichos se ven figuras de án-
gran vestíbulo inmediato á ella , se encuentra e í primer pa- geles y d e santos, deterioradas algunas, sea por la humedad
t i o de este suntuoso edificio cercado de claustros , cuyo pri- ó por descuido y mala intención. E n cada ángulo de la ur-
mero y segundo plano le forman arcos con 96 columnas d ó - na hay un grifo con las alas estendidas, y encima e n el pla-
ricas, siendo las del tercero de orden jónico : corona la obra no del colchón, se ven sentados cuatro doctores de l a igl., re-
una barandilla de piedra berroqueña con medallones en los presentados e n figuras pequeñas. Toda la urna al rededor
cuatro lados, representando dos de ellos á Sto. Tomás de Vi- está adornada do niños, festones y otras cosas ejecutadas con
llanueva en trago de colegial, y al cardenal D . Francisco Ji- prolijidad y atención. Esta obra costó 2,100 ducados de oro.
ménez de Cisneros con el bastón de general y un Crucifi- A los pies de la cama h a y una lápida de marmol sostenida
jo en la otra m a n o ; en los dos restantes se ven las armas por dos angelitos; en ella se lee l a siguiente inscripción.
del establecimiento y las del mismo cardenal su funda-
d o r , siendo lodos obra del cincel de Francisco Dehesa:
el todo de la arquitectura es de José Sopeña, natural del « C o N M D E R A N T M ü S S I S FRANCISCOS Gr.ANDE L l C E U M
valle de Licndo, part. de Laredo. prov. de Santander. El CÓNDOR IN EXIGUO NUNC EGO SARCÓFAGO
segundo patio, llamado de los Filósofos, describe también ar- PRETESTAM YUNXI SACCO GALEAMQCE CALERO
cos sostenidos' por columnas de orden compuesto; en los FRATER, DUX, PR ESUL, CARDINEUSQUE PATER
arranques de aquellos se ven algunas cabezas de tamaño ma- Q r i N - V I R T U T E MEA JUNCIUM EST Di A DEM V C u C U L I . O
yor que el natural de un carácter grandioso, trabajadas en DUM MIII1 REGNANTI PARLTT H E S P E R I A .
mármol. De este patio no se concluyó mas que una fachada, OBIIT BOOE V I . ID. NOVEM.
ó se destruyó después gran parte de él. El tercer patio, lla- M. D. XVII.
mado Trilingüe, es obra de Pedro de la Gotera en 1557 ; es-
tá lo mismo que los anteriores , cercado de columnas de or- C u y a inscripción traducida al castellano, dice: «Yo Fran-
den jónico, por él se entra al llamado Paraninfo, Teatro ma- cisco, que hice levantar un magnífico liceo en honor de las
yor, ó sea Salón, en que se conferían los grados; fué el sitio musas, yago en este reducido sarcófago, ceñí la púrpura con
mas adornado y lujoso de la univ. , en el que se ocuparon el sayal, y usé del casco y del sombrero; fraile, caudillo, m i -
los mejores artistas del siglo NVI. En el dia no resta al Pa- nistro y cardenal: llevé á un tiempo, sin pretenderlo , la d i a -
raninfo , de todo su ornato, mas que un artesonado de ma- dema y la cogulla, cuando la España me obedeció c o m o á
dera m u y deteriorado, con molduras que estuvieron dora- Rey. Murió en Roa á 8 de noviembre de 1517.
das, y algunas labores góticas en la pared m u y deslucidas y Aun de mas mérito que el mausoleo es el balaustre d e bron-
estropeadas. Por la parte baja del primer patio se entraba a c e que tiene aquel al rededor para su custodia, porque fue he-
las cátedras; el 2." cuerpo del mismo lo ocupaban la sala c h o después d e la restauración d e las artes: lo principió e s e e -
Pectoral y de Catedráticos, la de-Claustros, la mayor parle lenteniente el escultor Nicolás de Vergara , v e c . d e Tty&do.
de las oficinas, v la Biblioteca; esta se componía de í salas, y concluyó en los mismos términos su hijo, llamado: tatóíwen
TOMO I. Nicolás; está adornado de bellísimos follages y mascaron-i-
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líos y tiene sobre la cornisa unos pedcstalitos con jarro Las tierras llamadas suertes en térm. de Ajalvir de 5 3 0
nes de hermosa forma y estremado primor, con algunas ca- fan. y 1 4 estadales.
becitas, grotescos y otras figuritas que los enriquecen mara- El molino de Borgoñon con sus alamedas en la ribera del
villosamente. En uno de estos pedcstalitos eslan escritos con r. llenares.
letras pequeñas los versos siguientes: El heredamiento de Santué de 1 , 7 8 7 fan., 9 celemines con
espaciosa casa c igl.
AnVENA MARMÓREOS MIRARI DESINE VULTUS La heredad de Alvir en térm. de Valdetorres, compuesta
FACTAQUE MIRIFICA FÉRREA CLAUSTRA MANU; de 7 1 fan. y 2 celemines.
VlRTUTEM MIRARE VIRI , QUJE LAUDE PERENNI En Daganzo de arriba, 1 2 3 fan., 6 celemines y 1 6 estadales.
DUPLICIS , ET REGNI CULMINE DIGNA FUIT. La heredad del Escañal con 9 0 1 / 2 fan. de tierra, 1 2 8 oli-
vos y algunos olmos.
# ü e traducidos al castellano, dicen: «Deja, caminante, de En Pradeña: 4 fan. y 4 celemines de tierras linares.
admirar esos mármoles y balaustres de hierro, con tanto pri- La Aldehuela junto á Torrelaguna con 6 3 4 fan., 2 celem.
mor trabajados, y contempla las virtudes del ilustre varón y 20estadales de tierra, 8 0 aranzadas y 7 celemines de viña
que encierran, digno por tantos títulos, de alabanza , y de y una alameda de 2 1 5 álamos negros.
ser dos veces elevado á los mas eminentes destinos del Es- La Torrecilla de Piedras Negras con 1 5 7 fan., 9 celemines
tado.» y 1 4 estadales.
Si no cuanto se merece, se ha dicho bastante, para poder La heredad de S. Agustin en térm. de Alpedrete con 4 4 2
formar una idea del todo de este magnífico colegio, y de las fan. y 7 celemines de tierra y casa.
bellezas artísticas que contiene ; no desagradará ahora á los La heredad de Caraguiz, con casa, era y 1 7 0 fan. de
lectores una ligera reseña sobre el origen de la univ. de Al- tierra.
calá, que tantos hombres insignes en ciencia y virtudes ha En la Uiruela de Ruitrago: 3 fan. con 3 celemines y 11 es-
producido. Tocaba á su térm. el imperio de los árabes á tadales.
fines del siglo XV, y al paso que el bullicio estrepitoso de La Aldehuela entre Camarinas con casa , viña y 1 , 3 8 0 fan.
las armas desaparecía, principió á desarrollarse el gusto á de tierra.
las ciencias y á la» artes, hasta entonces desatendidas, y á Tierra y viñas en la v. de Málaga con 2 0 0 fan. 8 1 / 2 ce-
abrirse liceos"y colegios, á donde corrió la juventud ansiosa, lemines de tierra y 3 , 2 5 3 cepas.
libre y a , podia decirse, de la obligación de empuñar la espa- En Yebra: 5 fan. y 5 celemines.
da y la lanza. Entre los establecimientos que en aquella épo- Una casa frente á la fuente del mercado de Alcalá.
ca se abrieron, el mas célebre por la gran fama y nombradla Otra casa calle del Horno Quemado, en Alcalá; una tierra
de su fundador, y por el alto grado de esplendor á que lle- en el Milagro de una fan., 4 celemines y 2 estadales; 6 2
gó en los tiempos sucesivos, y hasta los nuestros, fué el de censos perpetuos en dicha c. importantes 9 4 , 6 9 8 1 / 2 mrs., 3 4
la univ. de Alcalá. El primer pensamiento de su institución se en Torrelaguna, Uceda, Talamanca, Bocigano, Arganda,
debe al arz. de Toledo, D. Gonzalo, segundo de este nombre, Sanlorcaz, Corpa, Morata, Pozuelo, Tomcllosa, Anchuc-lo,
quien solicitó el permiso para e l l o , y lo obtuvo del noble Aldea de Campo y Chinchón , importantes 3 8 , 2 1 6 mrs: 5 del
Rey D. Alonso; pero el ilustrado D. Gonzalo no pudo llevar curato de Bejas, importantes 2 2 fan., 9 celemines y 3 / 5 de
á efecto su deseo: esta obra estaba reservada á otro hombre trigo anuales.
de mejor estrella, el cardenal Cisneros, quien eligió el dia 2 8 Estas fincas no aparecen valuadas, pero según consta en la
de febrero de 1 4 9 8 para colocar la primera piedra del pro- vida del mismo Cardenal Cisneros, ascendían á 1 4 , 0 0 0 duca-
yectado establecimiento. Serian las cuatro de la tarde del e s - dos de renta, la cual fué aumentándose en términos que en el
presado dia cuando salieron de S. Francisco, su comunidad año 1 6 5 2 , según testimonio del contador que á la sazón era D.
con la cruz conventual, las autoridades ecl. y c i v d e s , y las Luis Aranda Quintanilla y Mendoza, importó 4 2 , 0 0 0 ducados:
personas mas notables de la c . , presididos todos por el fun- en el de 1 7 7 6 se recogieron 7 , 0 1 0 fan., Scelemines 3 / 5 de tri-
dador, vestido de pontifical. Detuviéronse en un espacioso go, 5 7 1 6 fan. 4 celemines, 5 / 1 0 de cebada, 9 5 8 fan., 4 celemines
campo que habia frente de la igl. ; y el y a mencionado ar- de centeno y 1 9 8 , 2 3 9 rs. 5 mrs; y en el año de 1 8 1 5 á pesar de
quitecto, Pedro Gumiel, que era uno de los de la comitiva, haberse vendido en 1 7 9 8 y 1 7 9 9 algunas fincas por cantidad
trazó sobre el terreno el plano del grandioso edificio que de- de 4 . 6 1 0 , 6 7 0 rs. rentaron las restantes 4 , 9 1 1 fan. 3 5/10 cele-
jamos descrito; y habiendo cavado en uno de sus ángulos, mines de trigo; 3 , 0 3 6 fan. 2 7 / 1 0 celemines cebada; 7 1 7 fan.
puso el primado con su misma mano la primera piedra, y 6 4 / 1 0 celemines de centeno; una fan. 4 3 / 5 celemines de al-
con ella una medalla de bronce con un busto y una inscrip- mortas; igual porción de habas; 6 4 / 5 celemines de guisan-
ción que declaraba el destino del edificio. Siguióse la obra tes y 2 4 5 , 3 1 1 rs. 2 7 1 / 2 mrs.: y ordenó el mismo Cardenal
con gran calor, adelantando rápidamente, y concluido y a por cláusula espresa de su testamento, se tuviesen siempre en
lo mas preciso, se verificó la inauguración por el mismo car- pie 1 0 , 0 0 0 ducados de oro y 7 , 0 0 0 fan. de pan, las 6 , 0 0 0 de
denal el dia 2(5 de julio de 1 5 0 8 , con el título de Colegio Ma- trigo y las 1 , 0 0 0 restantes de cebada para las necesidades del
yor de S. Ildefonso. Fué su primer cancelario Pedro de Ler- colegio, previniendo que lo demás desús bienes y todo lo otro
ma, abad de S. Justo: rector Pedro Campos, uno de los 7 que rindiesen las rent. de.' establecimiento, se emplease en
colegiales que el cardenal trajo de Salamanca ; y catedráti- comprar censos y otras cualesquiera rent. para aumento de
cos Gonzalo Gil de Púrgos, de teología escolástica; Fr. Cle- los colegios de los estudiantes pobres.
mente de S. Francisco , de doctrinas teológicas de Escoto;
Pedro Ciruelo de Daroca, de teología tomística; Miguel Par- Debe también su fundación á este mismo ilustre cardenal,
do de Rúrgos, de lógica; Antonio Morales, de Córdoba, de el pósito (pie estableció para las necesidades déla v., estudio
física ; Alonso Ferrera, de Talavera, de retórica ; Demetrio y pobres del común , entregando para este establecimien-
Creto , italiano , de griego ; Pablo Coronel de llellico, un to 1 0 , 0 0 0 fan. de trigo bajo dos llaves, una de las cuales de-
tal Lorama, y otro llamado Salcedo, de derecho canónico. bia tener un regidor y otra un colegial mayor, siendo indis-
No se instituyeron cátedras de derecho civil, porque el obje- pensable el concurso de ambos para cualquier repartimiento:
to del fundador fueron esclusivamente las ciencias e c l . , cu- á su instancia fué concedida también la feria de que se habla-
yo estudio estaba m u y descuidado en l a 8 demás u n i v . , y por- rá mas adelante.
que aquel, decía el cardenal, se enseñaba con mucha especiali- Otro de los edificios mas notables de Alcalá, es el palacio
dad en Salamanca. Elnúmero de cátedras se aumentó después de los arz. de Toledo , en el cual se idearon obras magnífi-
hasta 4 6 de todas facultades, y para su dotación y la de otros cas que quedaron sin concluir. Del primer patio no se hizo
colegios filiales, que también estableció, asignó al tiempo de mas que una fachada que consta de 3 altos con ventanas ador-
su erección, y después por su testamento otorgado en 1 4 de nadas por el estilo de las del Alcázar de Toledo, hasta en las
abril de 1 5 1 2 , y codicilos de 1 3 de marzo de 1 5 1 5 , y 1 4 de cabezas de relieve que se ven en el frontispicio de cada una
julio de 1 5 1 7 , sin distinción ni separación de establecimien- de ellas, lo que unido á la buena ejecución, induce á creer ser
tos, según las bulas obtenidas, y decreto de los Reyes Cató- obra del mismo artífice.El 2 . " patio está cerrado de claustro in-
licos D. Fernando y doña Isabel, los bienes y rent. siguien- ferior v superior, con arcos y columnas rematadas por eslra
t e s , cuyo pormenor creemos m u y interesante. ños y" hermosos chapiteles inventados según el ingenio de
Berruguele, y entre los arcos hay cabezas de tanto mérito
La renta dr Juros de no cuento de maravedís. como las del patio anterior, y en los frisos las armas del arz.
A L C ALC S e -
D. Alonso de Fonseca. Al entrar en este claustro á la izq. rias pinturas al fresco de Juan Cano: en esta parr. fue bauti-
empieza la escalera, la cual tiene 29 cómodos y largos escalo- zado ol 9 do octubre de 1547 ol célebre literato Miguel de
nes de una sola piedra cada uno. En su arco^ paredes y ba- Cervantes Saavedra, autor del Quijote y de tantas otras
laustres, se admiran prodigiosas labores, grotescos trofeos, obras: existo una torcer parí, bajo la advocación do Santiago,
figurillas, animales y otras cosas que manifiestan el grandio- cuyo párroco reside en los Hueros, pueblo inmediato á ' l a c ,
so ingenio y consumado estudio de su autor. En la fachada teniendo para la regencia de aquella un teniente y algún otro
del jardin hay 52 columnas: en la que da á una huerta 24 ministro. Ademasdelasospresadasparr. se hallan abiertas dife-
arcos que dan luces a u n claustro ó pasadizo, y en las colum- rentes igl. quoson: la del hospital doNtra Sra. déla Misericordia,
nas que los sostienen hay grifos; en los pedestales, trofeos y ol oratorio de San Felipe Xeri y las pertenecientes á las ocho
otros juguetes, y las armas del arz. Fonseca, las cuales ador- comunidades do religiosas que hay en esta c , entre las cuales
nan también otra fachada compuesta de arcos y 82 columnas, os m u y digna de atención la del monast. de monjas Bernardas,
de donde se infiere con bastante fundamento, que gran parte templo construido por disposición dol arz. D . Bernardo San
de este suntuoso edificio se debe al espresado arz., quien em- doval y Rojas en ol año 1618 ; os de gran amplitud y do ligo
pleó en ella á los insignes Berruguete y Cobarrubias que e n - ra oval con su cimborrio do gran altura, por donde recibo bue-
tonces florecían. Es inmenso el número de habitaciones que nas luces y m u y propias para las bollas pinturas do Angelo
en esle palacio se encuentran, y entre ellas una de 50 pasos de Nardi que hay cn el altar mayor y las 6 capillas: la estatua
largo donde hay opinión se celebraron los últimos concilios de piedra representando á San Bernardo colocada en la facha-
complutenses, y las Cortes de 1 3 i 8 en que se publicaron las da sobre la puerta principal, es bastante buena: existe
leyes de las 7 partidas y las del ordenamiento real. Sino con ademas una casa de beatas franciscas dedicadas hoy á la ense-
tanto motivo como los dos edificios precedentes, llama tam- ñanza deninas, y dos santuarios pequeños, titulado el primero
bién la atención el colegio llamado del Rey, por haberle fun- de Sta. Lucia, el cual es m u y ant. y anteriora la fundación
dado Felipe II paralaeducaoion délos hijos délos dependientes de la magistral, y el segundo bajóla advocación del Sto. Cristo
de la real familia: tiene buena fachada y un hermoso patio cer- de los Doctrinos.
cado de columnas, obras ambas de Juan Gómez de Mora; en el Hay dentro de la c. cinco fuentes públicas de buenas aguas
último seven dos inscripciones ant. halladas en Alcalá la Vie- para el surtido del vecindario y otras muchas en las casas par-
ja En el altardela capilla hay un buen cuadro que representa ticulares y en los conv. Saliendo de la pobl. por la puerta Ha -
á S. Felipe Apóstol, firmado por Bartolomé González. Inmedia- raadá de los Mártires, se encuentran un parador y algunas ca-
to áeste colegio está el que fué de losJesuilas, de escelente ar- sas ; á la izq. de estas la ermita de San Isidro, á mayor dist.,
quitectura, obrado Juan Gómez de Mora: la fachada de pie- y en la misma dirección el conv. quo fué de Gilitos.sit. en la
dra berroqueña es de bella proporción y magostad: se com- cresta de un cerro, y en diferentes direcciones dos paseos, lla-
pone de 2 cuerpos con pilastras y columnas de orden corin- mado el uno el Val y ol otro dol Chorrillo.
tio; el inferior tiene 0 y entre las mas próximas á la puerta TÉÜMINO: confina' por el N . con el do Moco, por el E. con
del medio hay estatuas m u y buenas de S. Pedro y S. Pablo, el de Villalvilla, por ol S. con ol do Loeehes y por el O. con
con una efigie de Ntra Sra. sóbrela puerta. Entro las columnas el de Torrejon do Ardoz.
del segundo cuerpo h a y también estatuas y son de S. Ignacio
CALIDAD DEL TERRENO : es sumamente fértil y lo seria m u -
y S. Francisco Javier, y en los remates piramidillas sobre sus
cho mas si so beneficiase con las aguas dol r. Henares , como
pedestales. La igl. corresponde al gusto do la portada, lo mis-
lo proyectó ol conde de Aranda; en este caso so convertiría en
mo que el altar mayor, el cual termina con un Crucifijo, obra
una feracísima huerta, cuando al presente apenas so cosechan
de Domingo Beltran, logo Jesuíta, y m u y escelente escultor.
otros frutos quo cereales, sin mas árboles quo los que cre-
La igl. de S. Diego que fué del suprimido conv. de S. Eran-
cen on los paseos; en las márg. del esprosado r. y cn algunas
cisco , ofrece magestad y grandes dimensiones; su portada
pequeñas huertas quo so riegan por medio de norias; tal como
aunque moderna es de escaso mérito. Todos estos edificios es-
la llamada do la Esgarabita que fué de los jesuítas y en el dia
tuvieron embellecidos con escelentes pinturas de los artistas
pertenece a! señor conde de la Cortina, y la do la univ. deno-
de mas nota, las cuales después de la supresión de los conv.
minada del Chorrillo: por medio de estas, cruza el menciona-
y colegios fueron trasladadas al museo nacional de esta Corle
de r. Henares cn dirección al SO. el cual no lejos do la fuente
ó á otros puntos donde so conservasen mejor. Sensible cs de-
del Juncar, cerca de la que hay unas ruinas á quo dan nombro
cir que abandonados asi mismos la mayor parto de estos mo-
del paredondel Milagro, solo úñenlos arroyos de Carmarmilla,
numentos de nuestra arquitectura, van desmejorándose de dia
y Torote, peligrosos en sus avenidas. Aqui se pasa el r. por
en dia y que m u y luego presentarán quizás un montón do es-
un hermoso puente de piedra y desde él principian á elevarse
combros. Los templos destinados actualmente en Alcalá al
dos cerros, llamados el uno de S. Juan del Viso ó do Zalema,
culto divino, son la igl. magistral, única de este título en Es-
en el cual se creyó existir una mina de oro; y el otro de la
paña, dedicada á S. Justo y S. Pastor, cuyas reliquias se ve-
Veracruz en el que se ve una ornóla construida para perpe-
neran en ella. Fué fundada por el arz. D. Alonso Carrillo de
tuar la memoria dol sitio en que piadosamente se cree haber-
Acuña en el año de 1479 como colegiata insigne, y aumenta-
se aparecido la Sta. Cruz al arz. D . Bernardo, cuando se pro-
da después por el cardenal Cisneros, con aprobación del Pon-
paraba la conquista da Alcalá la Vieja, sit. al pie de estos
tífice León X que le dio el título que hoy conserva; es bas-
cerros, según parece comprobarlo el desmantelado cast. y las
tante grande, de estilo gótico y se da algún aire á la caled,
ruinas quealli so ven (V.) Los dos cerros se hallan sin arbolado
de Toledo; el enrejado de la capilla mayor tiene bastante
alguno; no obstante que su terreno es m u y á propósito y que
artificio, lo fabricó Juan Francés, según un letrero que en el
en tiempo del cardonal Cisneros estuvieron plantados de enci-
mismo se v e . El coro es del mismo gusto que oltodo déla igl.
nas y otros árboles.
á saber, de un trabajo menudo y trepado con columnas, tor-
recillas, doseles y otras cosas. Aunque pocas, h a y buenas pin- PRODUCCIONES INDUSTRIA Y COMERCIO : las principales de Al-
turas ; entre otras llaman la atención un S. Gerónimo, últi- calá, son trigo, cebada y avena; también so cosechan vino,
ma obra de Vicente Carducho, como puede colegirse de su cáñamo, lino, legumbres", hortalizas, frutas, y se cria ganado
firma, varios de Eugenio Caxés, otro de Juan de Sevilla y lanar y cabrio, pero en tan corta cantidad, que no bastan para
otro de Juan Vicente Bibora, que está en la pieza do la t e - ol consumo. Antes estuvieron en auge algunas industrias, es-
sorería. Componen el cabildo col. un abad, 5 dignidades y 14 pecialmente la fabricación de paños, pero desaparecieron y
canónigos que deben ser doctores en teología ó cánones; hay en el dia los artefactos oslan reducidos á varios telares de lien-
ademas para el servicio dol culto 10 racioneros que deben ser zos ordinarios, colchas y paños bastos, fáb. do curtidos, do
jabón, do cuerdas de instrumentos músicos, do loza común,
maestros de artes, un sacristán m a y o r , diferentes capella-
nes y los demás dependientes necesarios. Esta igl. sirvo al hornos de y e s o , teja y ladrillo y algunos molinos do choco-
propio tiempo de parr. regentada por un vicario y un te- late. El comercio está reducido al surtido de sus tiendas
niente á nombre del cabildo á quien corresponde la cura para el consumo de los v e c ; sin embargo celebra dos
de alm. ferias bien concurridas, una el 24 de agosto, otra el 15
de noviembre, y un morcado los j u e v e s : la institución
Otra de las parr. es Sta. Maria la Mayor, á cargo de un cura de la primera es antiquísima, pues consta que hallándose
y diferentes beneficiados; el templo es m u y capaz y de tres en Toledo el rey D. Alfonso el Sabio mandó entre otras
naves de igual estension, pero sin concluir, hallándose ador- cosas en 14 de abril de 1254 que no fueran molestados
nada la bóveda déla capilla mayor y naves laterales con va- los que vinieren á las ferias do Alcalá y de Brihuega , lo cual
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fue confirmado por su hijo D. Sancho IV dos veces en distin- cion. Plinio menciona a los Complutenses en la Carpetania.
tos privilegios, y en 4 de junio de 1305 mandó en Medina del asignados al conv. jurídico Ca'saraugustano, cuya vaga idea
Campo D. Fernando el IV que ningún 1. tuviese feria sino nadatienede topográfico. Las graduaciones de Ptolomeo, como
con un mes de dist. de cuando fuere en los lugares de la dig- que él midió nuestra España desde Alejandría, basando ade-
nidad arzobispal; la segunda fue concedida por Carlos l en el mas en principios ya desusados, solo pueden suministrar in-
año 1517 á instancia del Cardenal Cisneros: pero no es tan dicios comparativos, y aun estos tan débiles como deben ser
concurrida como la anterior; en la cual se ven muchas gana- todos los argumentos, que radican en números, particular-
derías de cerda, caballar, mular y bestias menores, y ademas mente si emanan de obras, (jue han sufrido tanta adultera-
un regular surtido de tiendas de lencería, quincalla, plata, hier- ción como la guia geográfica de este gran matemático. En cl
ro y otros art. Itinerario de Antonino aparece, siendo lugar de mansión en
POBLACIÓN: suprimidos los conv. de religiosos, muchos el camino que describe desde Mérida á Zaragoza, y por la
colegios de enseñanza, y trasladada la univ. á esta corte fué misma razón de fundarse su prueba en números, que han su-
consiguiente la decadencia de Alcalá: de aqui ei que su pobl. frido las mayores adulteraciones, pudiendo también resultar
(pie ascendía, según Estrada á 4,000 vec. en 1768, no constaba un mas ó un menos de leguas por alguna variación hecha en la
á fines de 1835 sino de 1231 vec. y 6,108 alm.; como resulta dirección del camino, tampoco este indicio es decisivo. Co-
de la guia de gobernación de dicho año, diferencia enorme y nocida e s l a inexactitud del anónimo de Revena, asi en la
que prepara para no admirarse de que la matrícula catastral ortografía de los nombres, como en la idea que da de la si-
de 1842 estime la pobl. en 864 v e c : 3,968 alm. evalorando tuación de las c. , de modo que su doctrina casi no pue-
el CAP. PROD. en 34.870,185 rs., y s u RIQUEZA IMP. enl.346,571 de probar mas que su existencia. En la itacion ó mojona-
CONTR. por todos conceptos 124,569 rs. vn.: PRESUPUESTO MUNI- miento atribuida al rey Wamba, resulta sufragánea de Tole
CIPAL 50,000, los cubre el fondo de propios cuyo producto as- do, aunque escrita por error Iplicea, y el conocimiento que
ciende á igual cantidad con corta diferencia, y consiste eu da de su situación , es al menos tan vago como el que resul-
algunos sotos, alamedas, tierras de labor y pastos que se ar- ta o'e los demás. S. Eulogio (in Episl. ad Voüesindo) refi-
riendan. rió á Wilesindo, ob. de Pamplona, el viaje que habia hecho
HISTORIA: El Villanovano, en sus notas marginales á la guia llegando á Complutum , donde estuvo y platicó con el ob.
geográfica de Cl. Ptolomeo, reduce á Alcalá de Henares la ant. complutense, Venerio: esto ni remotamente indica su si-
Complutum. Lo mismo hacen Abrahan Hortelio (in Themur tuación. Que de otros escritores resulte distar 60 millas Com-
geogr.), el padre Fr. Francisco de A*ibar(m com. Dext.), Ro- plutum de Toledo, tampoco es prueba suficiente en favor de
drigo Caro (in chron. Dextr.), San Ildefonso (in addit ad Libe- ninguna de ambas o. , por iguales razones que se digo-
llum S. Isid. de vir. ill.); Ambrosio de Morales(m Scholi adc- ron respecto á Ja ipáigesis geográfica do Ptolomeo y al itine-
pist.Eulog.),elarz. D. García Loaysa (in concil), Felipe Ferra- rario romano, según el cual, como ha llegado á nosotros,
rlo (in geogr.), Mario Aresio. siracusano (in Hisp. illvst.), Juan eran 54 las millas que distaba de Toletum. Que la naturale-
Gerundense(f/í Paral.), Lucio Marineo Siculo (inHisp. illust.), za, martirio y sepulcro délos Santos Niños Justo y Pastor, v
Juan Vasco (in chronic. in Hisp. illust.), Matamoros (in Acad la igl. que los fundó Asturio, arz. do Toledo, pertenezcan
in Hisp. illust.), eJ M. Alvar Gómez (de, reb. gest. Card. á Complutum, nada prueba tampoco en favor do Alcalá ni
Franc. Xim.de Cisn. in Hisp. illust.j, e\M. Alonso Sánchez do Guadalajara. Que en tiempos muy posteriores, oslo es.
(in Anazeph.); D. Tomas Tamáyo de Vargas (in Luitpr.J, después de la invasión agarena, aparezca en esta c. la sedo
Alcocer (en su hist. de. Toledo), Garibay (en el comp. hist. . Complutense, tampoco convence que olla fuese Complutum:
Ambrosio de Morales (en las ant. de Esp.), cl P. Fr. Juan de sino que su dignidad, cediendo á las vicisitudes de los tiem-
Marieta (en la hist. ecl. de los santos de Esp.), Pisa (en su pos, sufrió una traslación como la sufrieron otras muchas.
hist. de Toledo), Padilla (en su hist. ecl.), Medina (en las La inscripción déla Barca de los Santos, que unos y otros
grandezas de Esp.), Covarrubias y Orozco (en su tesoro de presentan en su apoyo, es asi:
la leng. cast.), Mariana (en su hist. de Esp.), Salazar de
Mendoza (en el cron. del card. D.Pedro González de Men- IMP. NEBVA. CAE
doza); Pellicer de Salas y Tovar (en sus lecciones solemnes), SAB A V . TBA
Alonso de Villegas, (en el Flosanctorum), Méndez Silva (en su IANCS. GEB. PONT.
Pol». de Esp.), Alonso Tellez de Meneses (en su hist. de! MAN. TBIB. POT.
Orbe), el P. Román de la Higuera (en su hist. de Toledo^; 11. P . P . COS. I RES
(d P. M . Florez (en la Esp. sagr.), D. Juan López (en su ma- T1TVLT. A.
pa de la Esp. ant.), Cortés (en sti Dic. de la Esp. ant.), Cean COMPL.
Bermudez (en el sumario de las ant. Rom. que hay en V estando casi á igual dist. de ambas c. os nula su fuer-
Esp.) Traggiafen su hist. ecl. de Aragón), etc. Por el con- za para ninguna de ellas. También pudiera decirse quo nada
trario, Luitprando (in Chronic. et in Advers.), Julián Pé- prueba por ninguna la otra inscripción que copió Mo-
rez (in chronic et in Advers), un libro escrito en pergamino, que rales.
encontró Loaysa en el conv. de Parraces, que antiguamente fue IMP. NERVA
de canónigos reglares, y después de la orden de San Gerónimo, CAESAR AVG
cuyo libro se titulaba: ista sunt nomina civilalum in His- TRAIANUS
pania guce in. arabigum mulata fuerunt tempore sarraceno- GER. PONT
rum . La crónica general de D. Alonso el Sabio, D. José de Al- MAX. TBIB
drete (en su hist.), Fr. Luis de Escobar (id.), el moro Rasis POT. IIII. P. P.
(en su descrip. de Esp.), Alvar Gómez de Ciudad Real (en COS. II. BEST!
la epíst. dedicatoria de su musa Paulina) , Pérez de Castro TVIT A COMPL.
(en su crónica manuscrita) , Medina y Mendoza (en los ana- XIV.
les de Guadalajara), Florian de Ocampo (en su historia),
el P. Hernando Pecha, en un discurso citado por Nuñez de Esta se enconiró á 1/2 leg. de la v . do Arganda en el desp.
Castro, en su apoyo etc. la reducen á Guadalajara. Varones in- de Valtierra, y las 14 millas que debe inferirse habia desdo
signes se han interesado en esta cuestión por una y otra parte, esto sitio á Complutum, pues de otro modo no figuraría su
y todos han creído verla concluida á su favor; pero siempre nombro en la inscripción , y si el de Toletum ó el de Coesa-
ha sido mas por afecciones particulares, que por convicción
raugusta, no convienen á ninguna de las dos ciudades, en la
razonada. Tres son las guias que debe seguir el filólogo, para
situación que hoy tienen. El nombre Complutum sin duda fué
llegar á adquirir esta: la doctrina de los geógrafos é historia-
dado á la c. que distingió, para espresar alguna idea geográ-
dores contemporáneos de la tantos años há destruida Complu*
tuin; los monumentos geográficos que dejó su existencia, y fica de la misma; si él os latino puede interpretarse pueblo
la etimología, ó sinonimia de su nombre. El ilustre geógrafo muy regado ó húmedo , como la tierra de Cesen se llamo
español Pomponio Mela, que fué el primero de los latinos, Compluta, según S. Gerónimo [Qucels. in Genes.) por ser muy
que diese áluz una cosmografía completa, aunque compendia- regada de los rocios, y entonces conviene mas á Guadalaja-
da v sucinta, como espresó él mismo en el prólogo, dio á co- ra. Si es griego, compuesto de las raices Kx/uy, y j r A Á T j f
nocer ya la ant. Complutum; pero sin determinar su sitúa- quiere decir pueblo rico . y os mas propio Alcalá. Esto es
lodo lo que únicamente hay atendible, para decidir cues-
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tion tan debatida; y on tantas doctrinas, a pesar de lo de- los españoles no tenían entonces quien escribiese su historia,
cisivas que se ha querido encontrar unas, v lo altamente que y los que trazaran la del imperio , no detallaron la conquista
se ha despreciado otras. ya por los escritores de Alcalá, de los carpetanos, ni sus glorias anteriores: mas una pobl.
ya por los de Guadalajara, ninguna hay que sea concluyen- tan fuerte por su naturaleza, con defensores, que Livio cali-
te ; ni la hay tampoco que no suministre a l g m a luz. Mela y ficó de feroces, para las cosas de la guerra , mucho debió
Pimío no dijeron cual era la sit. de Complutum: pero costar á C. Calpurnio y L. Quintio. Algunos han creído, que
el pueblo que ya mereció ser nombrado, como de importan- la tiranía de los romanos la obligó á abandonar la altura,
cia, en su tiempo; el pueblo, cuyo nombre mas bien que la- que ocupaba, para asegurar asi mejor su obediencia; el M.
tino, de etimología griega, reveía un origen muy anterior á Elorez opina que se verificó en el imperio de Adriano. Bien
ia dominación romana, es evidente que no se encontraría pudo suceder de este modo ¡ pero, no conservándose memo-
donde hoy Alcalá: sus fundadores, como todos los antiguos, ria alguna de tal acontecimiento, es mas probable que natu-
debieron buscar una altura por la fortaleza y salubridad para ralmente fuese descendiendo á ocupar sit. mas cómoda al N .
su establecimiento. Las graduaciones de Ptolomeo, según he- del r. en la falda de la misma colina , que hoy llaman la
mos dicho, no son infalibles, pues no hizo por sí mismo todas Huerta de las Fuentes y Fuente del Juncal, donde toda-
las operaciones astronómicas y gnomónicas, y aun como él las vía se ven algunas argamasas de fáb. romana, y se han des-
admitió, han podido ser alteradas por los "copiantes ; ade- cubierto diferentes piedras , acueductos y monedas de aquel
más de la diferencia de los principios que siguió con los que tiempo: con solo dejar rodar las piedras de alto abajo , po-
siguen los geógrafos modernos, cuya diferencia ha deslum- dían reducirlas al 1. que idearan, sin gastar en la traslación,
hrado para no pocas reducciones: no es infalible el itinerario como observó el mismo Florez. En este sitio se hallaba la c.
romano, atribuido al emperador Antonino; pero cuando el cuando el pretor Daciano estableció en ella su tribunal, lo que
testimonio de ambos se presenta como de acuerdo y aun apo- prueba seria de consideración. A principios del siglo V , des-
yado por algún monumento, no solo ant. , sino de los cubierto por el arz. de Toledo, Asturio, el sitio donde esta-
mas importantes de la clase de geográficos, no puede menos ban los cuerpos de los Santos Niños, Justo y Pastor, y eri-
de convencer. Las 54 millas, esto es 14 leg. escasas (cada leg. gida alli silla pontificia, esta, y la devoción fueron atrayen-
tiene i millas, no 3 como han querido algunos) que apa- do la pobl. á él, que es donde hoy se encuentra: asi las casas
rece distaba de Toledo Complutum, no alcanzan á Guadala- mas ant. déla c . , son las del contorno de la i g l . magis-
jara , y ni aun á Alcalá. La cuesta que desde el tiempo de tral. Por haberse verificado ya en su tiempo esla trasla-
los moros se conoce con el nombre de Zulema, en el térm. ción , dijo San Ildefonso , que dist. casi sesenta millas
llamado S. Juan del Viso, conviene exactamente con esla de Toledo , esto e s , poco mas de una leg. sobre las que
dist.: su configuración la presenta como una gran mesa ele- el Itinerario romano contó hasta la cuesta de Zalema, su
vada sobre el campo de Alcalá ; por E . , \ . , y O . , muy es- primitivo asiento. Varios escritores afirman , que, invadida
carpada y bañada del r . ; sin entrada mas (jue por la parte la España por el agareno , éste á su llegada arrasó la c , por
S: , en la (jue tiene también alguna elevación sobre la c a m - la resistencia que le opuso, habiéndose retirado antes su ob.
piña y restos de fort. artificial , descubriéndose en el mis- con las reliquias de los santos mártires, sus patronos, a
ólo camino una argamasa tan dura, que compite con la pena Guadalajara, como punto mas defendible; Garibay y otros
viva, como dijo el P. M. Elorez, que examinó repetidas ve- suponen que su destrucción sucedió en las guerras posterio-
ces por sí mismo estas antigüedades: en el plano que ofrece res; el M. Elorez sostiene que subsistió siempre : puede ase-
la colina, capaz de una c. bastante populosa, y el mas á pro- gurarse al menos , que perdió toda su ant. importancia, pues
pósito para la existencia de un pueblo ant. , ademas de la habiendo permitido estos conquistadores el ejercicio de su
indicada fortificación, se descubren aun varias ruinas, sin culto religioso á los conquistados, que no irritaron con las
embargo de hallarse reducido á cultivo, y se han encontrado armas la saña del Islam ; se vio en efecto al ob. complutense
medallas, batidas en diferentes tiempos, de cónsules y empe- presidir su dióc., después de esla época, desde la c. de Gua-
radores romanos, las cuales llegan hasta Vespasiano. La doc- dalajara; no obstante la respetable opinión del M. Flore/., que
trina de Ptolomeo y del Itinerario , apoyada con estos indi- dice, no tener esto mas fundamento que los falsos cronicones;
cios, casi no admite ya duda, de que la antigua Complutum pues sobre leerse así en la crónica general de 1). Alonso XI,
existió en este 1.; y robustecida aun por la inscripción geo- no con menos motivo vino á llamarse por muchos Complu-
gráfica, encontrada en el desp. de Valtierra, hasta cuyo sitio, tum á Guadalajara, perdida la memoria de que aquel nom-
empezando desde Complutum, dice habia 14 millas de cami- bre perteneciera áotra c., con el poco conocimiento que en
no , y que, hallándose la calzada maltratada, la restauró el tiempos de Julián Pérez se tuvo de la geografía comparada.
emperador Trajano por todo aquel espacio, siendo, como es, También parece hubo de exigirlo así la proximidad de la
esta dist. precisamente la que hay desde Valtierra á la men- gran fort. que los musulmanes edificaron en el cerro inme-
cionada colina, que designan Ptolomeo, el Itinerario y las an- diato ; de modo, (pie ademas de los muchos de sus edificios
tigüedades que en ella aparecen, convence completamente la (pie debieron arruinar para acudir con materiales á su fáb.,
exactitud de la reducción. Ahora bien: Guadalajara dist. casi 4 cuyos vestigios observó Morales en ella, la hizo sin duda
leg. de este sitio, donde con tan sólidas razones dejamos senta- víctima de mil choques entre moros y cristianos (pie allí
da la primitiva Complutum ; y Alcalá solo una hora, y esto acarreara el nombre de su importancia, sufriendo igualmente
porque se tiene que desviar el camino, buscando el puen- de los ataques de estos , que la tomarían sin dificultad , y de
te que no está en buena dirección; nada mas natural que la defensa de aquellos, que desde su altura la dominaban, y
una traslación tan pequeña, y que Alcalá sea la ant. Com- de las tentativas que luego pondrían en ejecución , para res-
plutum ; semejantes traslaciones se observan en casi todas catarla. A este cast. se recogían los musulmanes en las inva-
las pobl. de remoto origen; y si la noticia de que los San- siones de los cristianos, y de él hablaron sin duda Lúeas de
tos Niiios Justo y Pastor eran hijos de Complutum, y el Cam Tuy y Bodrigode Toledo", diciendo, que el rey D. Fernando
po Laudable, dónde padecieron martirio, de la jurisd. de la 1 de Casulla se echó sobre la c. Complutense, y talando sus
misma , y que en ella les fué fundada una igl. por el arz. de campiñas , empezó á batir las murallas, lo «pie obligó á los
Toledo, Ásturio, no dice (jue Complutum haya venido á ser sitiados á suplicar al rey de Toledo, le obligara á retirarse
Alcalá ó Guadalajara; la gran devoción que siempre ha te- por fuerza, ó con dádivas, quien lo consiguió en efecto,
nido aquella á estos santos mártires, mientras por el contrario dándole muchos regalos, y ofreciéndosele tributario. En el
nunca ha habido en esta una igl. , bajo su advocación, es un siglo X I , que sucedió esto, ya el nombre Complutum no
argumento casi incontestable á favor de Alcalá. Nosotros distinguía una c . ; habia sido remplazado por otro , y no es
<'uando menos, tenemos toda la convicción, que es posible de estrañár que en el tiempo que escribió el Tudense no hicie-
adquirirse en la materia, de que Alcalá es la cébbre Com- se de él el uso mas ajustado ; cl nombre genérico de la forta-
plutum de los antiguos. leza mencionada. Al-Kaala se habia comunicado también, co-
mo propio , á la c , por la grande importancia de aquel, v la
Fundada en la fuerte y hermosa posición , que la Cues- poca de esta; y en particular por la mala inteligencia de la
ta de Zulema ofreció á los griegos, ó tal vez antes que estos palabra, ó ningún conocimiento de la pobl.: los árabes le
abordasen á España, á los indígenas del país, que ellos lla- dieron ademas el nombre de Xahar (r.), para distinguirla de
maron Carpetanla, lo mismo que á esta c. Complutum, y otras muchas Alkalas , de donde quedó al r. su nombre :»<
Por igual razón topográfica, debió hacerse célebre en defen- bar, Sobares, y por último Henares , tomado igualmente
sa de su libertad, cuando fué atacada por los romanos; poro
37Q ALC ALC
[K)r los cristianos como propio ol apelativo Ñafiar dol he- Mucho se disputaron en estas Cortes cJ derecho al primor lu-
bréo : estos no obstante, la distinguieron por mucho tiempo gar y voto los diputados do Toledo y Burgos; por fin so acor-
mas bien , llamándola del Campo Laudable , y do Santiuste, dó que Burgos los tuviese y que los procuradores de Toledo
ó de San Justo, por ol martirio dado en olla á los Santos Ni- ocupasen un lugar apartado de los d e m á s , en frente del Bey,
ño^* Ambrosio de Morales, el conde de Mora, 1). Nicolás (¡uion habia de nombrar á su c. primero, de esta manera:
Antonio , en su biblioteca a n t . , y el mismo M. Florez, Yo hablo por Toledo, y hará lo que le mandare: hable Bur-
presentan un documento del lin del dicho siglo X I , por cl gos. Forma que se guardó siempre después. Fue m u y polí-
euaj resulta , que Alcalá estaba habitada y tenia esto nombre tico D. Alonso en esta determinación , pues de haber hablado
arabo. F.s ol final do uno do los manuscritos de Concilios, que Toledo la primera, su oposición á la alcabala, como c. libro
se guardan en la santa igl. de Toledo , el cual espresa el si- y exenta, hubiera producido mas efecto. En Alcalá de Hena-
tio y tiempo , en que so hizo la copia de esta manera. res recibió el Rey de Castilla D. Juan I, cincuenta caballeros
africanos, oriundos de España, llamados Farfanes (cristianos
Finit Livor Canonum Conciliis ile profesión; pero que cobraban sueldo del Rey de Marrue-
Sanctorum Patrum , sen Decreta Presulum cos) m u y egercitados en la manera de la milicia de su pais,
ílomanorum Feliciter Doo gratias que se decía Gineta: el rey quiso verles maniobrar el dia 9
Juüanus indignus Presbyter Scripsit: is de octubre de 1390, y al salir por la puerta, llagada de Bur-
Cuyus e s t ; adjuvante Deo : habitans g o s , con el arz. de Toledo D. Pedro Tenorio, en un caballo
In AI.KAI.AGA , que si la est super CAMPBM ruano, se le antojó dar una carrera; tropezó en un barbecho,
LAUDABILRM : IIII F. XVII. Kls. Jun Era TCXXXIII. cayó , y á la hora espiró del golpe. Por esta muerte desgra-
ciada, on la minoridad de su hijo I). Enrique, Castilla, des-
La preposición super parece indicar también el Castillo del pués de mil debates sobre un testamento dol B e y , que apa-
Cerro , que domina al llano , llamado Campo Laudable; mas reció, otorgado on el corro do Cellorico, antes do la batalla
pudo usarse por in, particularmente en aquel tiempo de bar- de Aljubarrota, determinó gobernarse por un consejo, com-
barie : no es probable que un sacerdote cristiano escribiese puesto do los estados eclesiástico, noble, y c o m ú n , y disgus-
un libro tan grande , para lo que debia estar m u y despacio y tado el arz. Tenorio, porque el duque de Benavente y cl conde
muy surtido de pergaminos y códigos, cerrado en un cast. de Trastamara entraron con armas on la i g l . , donde se cele-
edificado por los musulmanes, y en época que so le hacia braban las juntas, se retiró á Alcalá de Henares, con ánimo
continua guerra, pues no se conquistó hasta mucho des- de levantar los pueblos contra el gobierno, publicando que
pués de la fecha de este monumento, quo corresponde al cl testamento del Rey debia cumplirse, gobernando los que
año 1095. Alcalá fué reconquistada ol año 1088 por el arz. en él eran nombrados para ello: asi escribió al Pontífice, á
de Toledo , 1). Bernardo , á quien el rey D. Alfonso VI con- los reyes de Francia, Aragón y Navarra y áalgunas c. del
cedió en conquista ; quedando solo por el agareno la referida reino. El consejo on vista de estas disposiciones procuró re-
fort. del Corro, cuyos vestigios son llamados hoy Alcalá la ducirlo buenamente, y al efecto envió á Fernando Sánchez
Vieja ; la cual conservaron hasta el año 1118 , según los pri- de Virnes, persona de importancia, acompañado del doctor
meros anales Toledanos, y los de Sevilla que la ganó ol mis- Martínez de Bonillas y escribanos, (jue autorizasen los requi-
mo arz I). Bernardo ; y el rey hizo merced de olía á su igl. rimientos. En el discurso que le dirigió se lee lo siguiente:
como lo habia hecho do Alcalá D. Alonso VI. El sucesor de El reino, deseoso de acertar, está en Cortes, como vos ha-
oslo arz., D. Raimundo, aumentó la pobl. de Alcalá, con béis pedido, y por mí envia á suplicaros asistáis en ellas,
la (¡uo todavía encontró recogida entre las estreehas murallas donde vuestra razón tendrá mas fuerza que la de otro al-
de esta fort., bajándola á la c. en 1136 de orden del empera- guno. El arz. se escusó, alegando tenia que consultar con
dor D. Alonso VII. También atrajo mayor número de pobla- los demás descontentos. En Alcalá de llenares estaba el rey
dores , concediéndola el fuero , (pie confirmaron y aumenta- D. Enrique III ol año 1394, cuando llegaron á ella los emba-
ron los arz. quo le sucedieron , y h o y es una colección de le- jadores de D. Carlos, Rey do Navarra, á rogarlo ordenase
yes , con todas las exenciones de pechos que podían conce- (pie la Reina Doña Leonor volviese al tálamo de su esposo,
der los prelados , como señores de la c . , y algunos privile- y (pie, caso de negarse, al menos le enviara sus dos hijas: la
gios do los royes. Yakub Almanzor . después da la gran vic- Reina resistió igualmente lo último, en razón de haberle en
toria quo obtuvo on Alarcos , ol año 1 1 9 5 , se presentó ante viado ya dos ; y el Rey les contostó, (jue mientras el matri-
osla c. y destruyó cuanto no guardaron sus murallas y sus monio estuviese separado, era justo (pie el padre y la madre
bravos defensores. A la misma se retiró ol rey D . S a n c h o , repartiesen entro sí los hijos. En la misma esperaba este Rey
buscando clima mas benigno quo ol de Valladolid , después ol resultado ó decisión dol de Francia, nombrado juez on
de haber apaciguado los movimientos (jue D. Diego López las desavenencias que tenia con su tio D. Alonso, conde de
do Haro suscitó en Vizcaya , pretendiendo recobrar esta pro- Gijon; y en ella recibió á los embajadores, que habia en-
vincia; y , agravado su m a l , en enero de 1295 , otorgó su viado al Gran Tamorlan, ofreciéndoles su amistad, cuando
testamento á presencia del arz. do Toledo , D. Gonzalo , el on 1405 llegaron á darle cuenta de su embajada. D. Juan II,
infante D. Enrique , y casi toda la corto , dejando por tutora con sus tutores, confirmó en Alcalá de Henares á 7 de abril
del príncipe D. Fernando, que tenia nueve a ñ o s , á la reina de 1408 lodos los fueros y privilegios de Calahorra. En la
doña Maria su madre ; y on febrero del mismo año se hizo misma hizo las honras á la Reina su m a d r e , que falleció en
llevar á Madrid. En Alcalá se avistaron los royos de Aragón Medina dol Campo á mediados de diciembre de 1435. D. Iñigo
y de Castilla, y acordaron apaciguar las pretensiones de D. López de Mendoza, en las alteraciones que destrozaran al es-
Alonso do la Cerda, y aprovechar do los disturbios que agi- tado jior la imbecilidad do D. Juan II, on 1 1 4 1 , so apoderó de
tábanlos estados mahometanos , abriendo la campaña ol dia esta c. ,que so habia quitado al arz. de Toledo, y en una ce-
de San Juan de 1309 lo mas tardo. El Papa Clemente V los lada, que le dispuso en las inmediaciones Juan Carrillo, ade-
concedió una cruzada, para los gastos de esta guerra. Don lantado de Cazorla, fueron degollados casi todos los que lo
Alonso XI celebró Cortos en esta c. el año 1318 , y en ellas acompañaban, y el mismo D. Iñigo escapó herido. En 1444
formó un nuevo sistema de legislación general, para sus do- fue tomada por el rey de Navarra con 600 infantes y 400 ca-
minios, cuyo único código habían formado antespor muchos ballos. Sus naturales llamaron á ella al rey D. Juan; y á su
siglos las leyes do los godos , designado primero con cl nom- llegada en 1445, se retiró el Navarro, aunque tenia sus gen-
bro de Líber Judie im, después Forum Judicum, y por ó'timo tes en las cercanías. El arz. de Toledo y el marques de Villena
Fuero Juzgo. D. Alonso estableció , que todos los pleitos se vinieron á esta c. en 1164, cuando salieron de Madrid, para
juzgasen por las leyes con'cuidas on el ordenamiento, que activar los planes de la memorable conjuración contra el rey
hizo, jiara los concejos y los fijosdalgo. Otras Cortes ce- D. Enrique IV. En Alcalá de llenares dispuso este rey á 4 de
lebró el mismo rey en esta o. al año siguiente , para enero de 1466 , que la v. de Laguardia formase herm. contra
tratar do las cargas de la guerra que se proyectaba con- malhechores con la de Vitoria. A principios del año 1472 los
tra moros, y conquista de Gibraltar, en vista de sus des- príncipes de Castilla Doña Isabel y D. Fernando , llegaron á
avenencias intestinas. Llamáronse á estas Cortes muchas e s t a c , de donde pasaron á Torrelaguna. Al año siguiente los
'• > v . , (¡ue no acostumbraban asistir, para atraerlas mismos I). Fernando y Doña Isabel, acompañados del arz. do
con este honor y obligarlas á pechar alcabalas do todas Jas Toledo, recibieron en Alcalá al cardonal D . Rodrigo de Bor-
cosas que so vendiesen en ellas, como lo hacían las domas. gia, legado del Papa. En 1475 el a r z . d e Toledo se retiró á ella
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desde la Corte, sentido del mayor aprecio, que vio dispen- seguidor Daciano, según las actas d é l a confesión tío Sania
saban los Reyes Católicos al cardenal de Mendoza; la Reina, Leocadia (esp. sayr.j; publicó sus edictos contra los que pro-
para aplacarle, resolvió hacerle una visita; pero este orgu- fesasen la fe de Cristo: y corrieron á su tribunal los Santos Ni-
lloso Prelado le avisó, que si entraba por una puerta, él ños Justo y Pastor que" no tenian mas que siete años aquel, y
saldría por otra, y en efecto se retiró á Brihuega, para es- nueve este:
cusar su vista. Estos reyes, irritados contra é l , porque cie- VlX JüSTUS AN.NUM SEPTIMUM
go en su resentimiento escitó al de Portugal á que empezase NONUMQUE PASTOR EGERAT,... (oficia sanctorum in festibii,
de nuevo la guerra, y mandó á las tropas, que habia levan- Jus. et Past.J aun iban á la escuela:
t a d o , tomasen las cercanías de Madrid, mandaron á D. Alon- ILLICO SCHOLAN RELINQUUNT
so de Aragón, hijo natural de D. Fernando, que bloquease El Tabellas abnuunt (Hymn. Colk.)
á Alcalá; prohibieron á los vasallos del arz. el pago de sus
rent., y escribieron al Papa que nombrase administrador Y sin embargo de su tierna edad en vista de la firmeza con-
del arz., cuyas disposiciones le obligaron á entregar esta que presentaron la confesión de la divina doctrina, fueron
plaza y todas las demás, en que escudaba su rebelión. martirizados secretamente en el Campo Laudable, cl dia 6 de
En Alcalá sosegó la gran prudencia de Don Fernando agosto del año 304, segundo do la era de los mártires, pues se-
en 1486, los alborotos que la escesiva ambición de la nobleza gún Eusebio, en su tratadode los mártires de ,1a Palestina, en el
estaba promoviendo años hacia,-y se presentaba determina- primero, la persecución solo fué contra los ministros de la igl.
da á defender con las armas lo que sus antepasados la habían del código Góthico-Hispano Veronense y del oficio Muzara-
dejado por juro de heredad. En la misma ordenaron los Reyes e resulta que se celebraban en este dia: algunos, no obs-
Católicos, en 1 4 9 1 , que la v. de Laguardia formase herman- tante, ponen su memoria 19 dias después. Apenas so hubo
dad con la de Vitoria, como lo habia mandado y a D . Enri- retirado Daciano, los cristianos recogieron sus santos cuer-
que IV. En 1497 recibieron en ella la solemne embajada, que pos, y les erigieron una i g l . , levantando un altar sobre el
Carlos VIII de Francia envió á España para tratar de la guer- i cuerpo de Justo, y otro sobre el de Pastor; pero se arrui-
r a , que intentaban hacer á la Italia, y oídos enviaron á Her- nó luego á los rudos embates que siguió sufriendo la cristian-
nán, duque de Estrada, con otros dos compañeros, á aquel dad, antes que erapezaso la paz de Constantino, de modo, quo
reino, para concluir la concordia. Alcalá de Henares fué una á principios del siglo V, se habia perdido hasta su memoria.
de las c. que se alborotaron el año 1520 contra el go- San Ildefonso refiere que As turio , arz. de Toledo, en aquel
bierno de Carlos I. En 1533 llegaron á ella este r e y , empera- tiempo, fue quien descubrió nuevamente sus cuerpos por
dor de Alemania, y la emperatriz su esposa. D. Felipe V sus- revelación del cielo, y con este motivo erigió la sede Com-
pendió en la misma el luto que vestia, mudando de trage para plutense. Dudan algunos de la exactitud de este pasage do
su llegada á Madrid, el 18 de febrero de 1 7 0 1 . Fué ocupada San Ildefonso ; pero el argumento en que para ello mas se
por los portugueses en 1706, pero apenas duró un mes en su afianzan, es el 1. del poema treinta y cuatro de San Paulino,
poder. En 25 de octubre de 1739, se ratificó en Alcalá el des- que dice haber enterrado á su hijo deseado á los ocho dias
posorio celebrado en Paris á 26 de agosto del mismo año , en- de nacido, junto al sepulcro de estos Santos Niños, y un poeía
tre el infante D. Felipe y Doña Luisa Isabel, hija primogénita bien pudo espresarse asi, con solo saber por tradición, quo
de Luis X V , rey de Francia. En los últimos dias de mayo habían padecido martirio on el Campo Laudable, y ver en
de 1808 salió de esta c. el comandante de zapadores y mina- él un montón de escombros; no siendo de ostrañar tampo-
dores, D . J o s é Veguer, con 110 hombres, la caja, aeran», co , que con su piedad, este motivo le hubiese bastado para
banderas y tambores, y despreciando las promesas, cpie en enterrar alli á su hijo. San Ildefonso dice, que ocultaba los
su marcha le hizo un emisario de Murat, en medio de iatigas cuerpos un montón de ruinas. Prudencio, escritor al fin del
y peligros, logró ofrecerse á la Junta de Valencia. El Empeci- siglo IV, atestigua, que entonces se sabia estaban en Com-
nado llegó á interceptar las comunicaciones de esta c. con Ma- plutum; aunque no el 1. determinado. Asturio, resuelto á pa-
drid en 1813, burlando los ardides, que, en el mes de abril, sar el resto de su vida junto á estos sagrados cuerpos, renun-
puso en juego el mariscal Soult para distraerle. Alcalá de He- ció la dignidad de Toledo, y fué el primor ob. complutense.
nares aparece ya con el tílulo de c. en el Tudense, como lo Por los años de 777, los naturales de esta c. los llevaron á
habia tenido bajo la dominación romana y goda: no obstante las montañas de Aragón on el valle de Nocilo, donde floreció
se le concedió de nuevo por el rey D. Carlos II en 1 6 8 7 ; y San Urbez, para libertarlos de la persecución del rey Abdoi
hace por armas un cast. sobre aguas. Es patria de los Santos raman; algunos afirman, que fué San Urbez quien los tras-
Niños Justo y Pastor: de San Felipe mártir: d é l a famosa ladó ; pero no hay razón para creerlo. El ob. complutense,
Therasia, esposa de San Paulino; de un hijo de este santo, huyendo de las desgracias con que amenazaba á esta c. la
que anuncia en su poema 2 1 : del infante D. Fernando, hijo gran fort. que sobre ella edificaron los musulmanes, y
ele Felipe I y de la princesa Doña Juana: nació el 10 de mar- por las muchas que habia y a sufrido , trasladó su residen-
zo de 1 5 0 3 , le bautizó el arz. de Toledo, siendo sus padrinos cia á Guadalajara (tal vez lo hizo desde luego que se verifico
el duque de Nájera, y el marqués de Villena; de este parto se la invasión). No puede determinarse el año en que esla dióc.
originó á la princesa la debilidad de juicio que le duró hasta quedó sin prelado, por falta de documentos; y conquistada
la muerte: de la infanta Doña Catalina, hija menor de los Alcalá por la dignidad de Toledo, á cuya igl. "fue concedida
Reyes Católicos, nació eldia 16 dediciembre de 1485; casó 1501 por el rey de Castilla , D. Alonso VI, quedó agregada al do-
conllastur, príncipe de Gales, primogénito de D. Enrique VII minio temporal y espiritual de los arz.; sin que haya vuelto
de Inglaterra; del obispo Iliberitano Gregorio, teólogo ilustre al honor ant. de silla pontificia, en cuyo cambio se la conce
del siglo IV: de Gerónimo de Florencia, famoso predicador del dio después una insigne Magistral y Vicaria general, para lo
siglo XVII: de Cristóbal de Vega y Francisco de Silva; do el arz. de Toledo. Hasta el dia 7 de marzo de 1568 no
médicos célebres del mismo s i g l o : del poeta Juan Figue- consiguió Alcalá ver restituidas á su igl. las reliquias do s¡
roa : del naturalista Juan Rustamante de la Cámara: de santos tutelares, impidiéndolo la ardiente devoción de los
D. Antonio Solis, historiador de la 'conquista de Méjico: de hab. del valle de Nocito, y después la de los de Huesca , á cu-
Miguel de Cervantes Saavedra; murió en 1616: del jesuíta ya c. habian sido trasladados. En Alcalá se han celebrado \ K
Alonso Deza, insigne teólogo; y del arquitecto Pedro Gu- ríos sínodos, entre los cuales es notable el quo convocó el ar/..
miel que fué el que trazó y principió la obra de la igl. magis- de Toledo, Carrillo, en 1479.
tral y el colegio universal de San Ildefonso.
HISTORIA ECLESIÁSTICA. Esta c., como sentada (con el nom- OBISPOS COMPLUTENSES
bre Complutum ) en el camino imperial que dirigía des- de quienes se conserva memoria.
de el centro de España á Roma, no tardó en recibir la luz ,
evangélica, y á salir con ella de la oscuridad del politeísmo, ASTURIO, á cuya solicitud se erigió la s e d e , después del
reemplazando la señal de'la cruz, divinizada con la muerte del concilio primero de Toledo, según se infiere de San Ilde-
Dios Hombre, los ídolos de Diana y de Tutela, cuya adora- fonso.
ción en la ant. Alcalá aun certifican dos inscripciones. El P. NOVELO : desdo antes del año 579, hasla cerca dol 589.
M. Fr. Enrique Florez, atribuye el origen de su cristiandad á PRESIDIO: desde cerca del 609, hasla poco antes del 6 2 3 .
la predicación de S. Eugenio, primero de Toledo, en el pon- HILARIO: desde antes dol 623 , hasta cerca del 648.
tificado de San Clemente I. En el siglo III llegó á ella el per- DA HILA: desde cerca del 648, hasta después dol 0 5 6 .
372 ALC ALG
ACISELO : desde antes del « 7 5 , (érenles habitaciones para hospedar á los que alli concurren.
(ilLDEMIRO : desde antes de 6 8 1 . La igl. de orden corintio en su arquitectura consta do 3 na-
AGRICIO: desde el 6 8 1 , hasta ocrea del 6 8 6 . \ os con v a n o s aliares de m u y buen gusto. Sensible es quo
ESPASANDÓ: desde cerca del 6 8 6 , hasta después del 6 9 3 . conducidos los devotos vec. de Alcalá por el deseo de adornar
VENEHIO: en el de 8 5 1 . mas su templo predilecto, no tuviesen mejor acierto en la
ALCALÁ DE HENARES LA VIEJA: es un cerro á la orilla elección del pintor, que en el año de 1 8 2 8 cubrió sus ligeras
izq. del r. llenares, frente á la ermita de Ntra. Sra. del Val, bóvedas y paredes con pinturas ejecutadas por mano torpe.
m u y cerca de Alcalá de Henares, sobre el cual se descubren so- La veneración quo asi losalcalainos como los hab. de los pue-
lo ruinas de un ant. cast., y algunas cisternas ó algibes perte- blos del contorno profesan á la titular es la mayor ; todos
necientes, sin duda, a l a fort. que fué ganada á los moros por concurren á tributarle sus adoraciones y ofrendas el dia 8 do
el arz. D . Bernardo, quien situó sus tropas en un cerro fron- setiembre en (jue se celebra la fiesta, y en el mes de mayo
tero (llamado en el dia Mal Vecino), siendo piadosa tradición los de Gudar, Linares y Valdelinares hacen una rogativa ó
que sobre otro cerro mas elevado se apareció á los cristia- romeria. Cuando alguna calamidad pública aflije á los v e c ,
nos una cruz , cuyo acontecimiento se tuvo desde luego por trasladan la imagen á la parr. de la v . on solemne procesión,
preludio de la victoria, y en memoria del cual se edificó en asistiendo los tros pueblos mencionados que tienen herm.
la cumbre una gran ermita, y otras dos mas pequeñas en la con aquella, pero para ello se necesita espresa licencia del
inmediación , llamándose desde entonces el cerro de la Bella ordinario. El TERRENO , á escepcion de la vega de quo acaba
Cruz ó de Ja lera Cruz: teniendo lugar este suceso, según (¡o hablarse y de algunos pequeños valles que forman l o s cer-
varios historiadores, en el dia 3 de mayo, en que l a igl. ce- ros de la siorra, es todo montuoso y poblado por todas partes
lebra el triunfo de la Sta. Cruz: h o y no existen mas que rui- de ]>inos y enebros con alguna aliaga , yerbas medicinales y
nas de aquellas ermitas, y por las que presenta Alcalá la Vie- aromáticas y otras buenas para el pasto de los ganados: CA-
ja , no es creible hubiese alli pobl. , llamándose Alcalá por MINOS: todos son locales, de herradura y se hallan en media-
denominación genérica de cast. ó fort. entre los árabes. N o no estado. La CORRESPONDENCIA se recibe una vez á la se-
muy dist. de esle punto hay diferentes cuevas abiertas á pico mana por medio de un balijero que j)asa á buscarla á Mora.
que forman calles y encrucijadas, que algunos suponen es- PROD. : trigo, cebada, avena, legumbres, patatas, hortali-
tenderse a l e g . , aunque sobre esto no hay un dato fijo , ni zas y madera; y cria ganado lañaren bastante número, ca-
puede adquirirse sin practicar un reconocimiento por bástan- brío y vacuno: IND.: se fabrican algunos cordellates que lle-
les personas bien dirigidas; pero sí es dado asegurar que su van á los pueblos de la prov.: COMERCIO: ademas del que AO
estension es grande, presentando dificultades para la adqui- hace con motivo de la salida que dan á los cordellates , cele-
sición de dalos exactos la circunstancia de ser muchos los ra- bra e s t a v . una feria que da principio en el dia i d o octubre
males de este subterráneo, cuya entrada es bastante estrecha. do cada a ñ o , y sus principales especulaciones son de ganado
No se alcanza cuál pudo ser el objeto de esta particular cons- mular y vacuno: POBL. 2 3 8 v e c . : 9 0 4 a l m . : CONTR.: 3 1 , 5 4 2
trucción. Creen algunos (jue semejantes concavidades han re- rs. vn. F.sta v . fué de los monjes de la Gran selva de Francia,
sultado de la extracción de yeso y materiales, y otros opinan quienes la vendieron al conde de Fuentes por 1 1 , 0 0 0 florines,
que su objeto fue facilitar la comunicación del ant. c a s t . d e según consta de un pergamino que se conserva, de donde tomó
Alcalá la Vieja, con el de Santórcaz y alguno otro. el nombro de la Selva, llamándose Alcalá, del árabe Al-Calat
ALCALÁ DE LA ALAMEDA: ant. v . , en el dia son. de- que se interpreta El Castillo. En 1 2 de setiembre de 1 8 3 5 ,
pendiente de la jurisd. de dracena on l a p r o v . de Huelva, entraron las tropas carlistas en esta pobl. En 1 8 4 0 , mien-
part. jud. de Palma. Hay una casa habitada por 1 vec. y 6 tras el general O'Doimoll se preparaba á su ataque, la guar-
alm. y junto á olla una igl. , propia, como todo lo de- nición carlista de Linares, abandonando su fort., pasó á a u -
mas, del duque de Medinaceli: el terreno, de calidad arenisca mentar el presidio de esta otra; pero su refuerzo no fue bas-
sobré calizo y greda, es m u y apropósito para toda clase do tante á impedir, que circunvalada jior las tropas de la
arbolados, y produce mucho aceite. En lo ant. se llamó Al- Reina, cediese á su impulso el dia 3 0 de abril á las sie-
calá de Juana ele Haría, y dependía del sen. de Tejada: te de la tarde. Apagados los fuegos de la artillería carlis-
sus moradores se trasladaron á dracena. ta, y destruidas todas sus defensas, aun continuó la guar-
nición su desesperada resistencia; su coronel les daba ejem-
ALCALÁ DE LA SELVA : v. con ayunt. de la p r o v . , adm. |)lo , arrojando sobre los sitiadores piedras, granadas, y
do rent. y dióc. de Teruel ( 6 1 2 log.), part. j u d . d e Mora cuanto á la mano encontraba. Tal valor sucumbió , en fin, á
2 ! 2 ) , aud. terr. y c. g» de Aragón (Zaragoza 2 7 ) : srr. á los certeros disparos d é l a artillería, al fuego de los cazado-
la márg. del r. Yalbona, entre dos montos ai pie de un pe- res de O-Donnell, y al aspecto de las compamas de granaderos
ñasco, combatida libremente por todos los vientos y con CU- preparadas al asalto, tan luego como se hubiese verificado la
SÍ \ frió, pero saludable. Cuenta 2 2 0 CASAS de mala construc- esplosion. Ninguna garantía se concedió á los carlistas de-
ción y pocas comodidades, distribuidas en varias calles sucias fensores de Alcalá de la Selva por su obstinación; sin em-
y de mal piso, á escepcion de la mayor llamada de la Fuente bargo, una vez rendidos , fueron tratados como prisioneros
(¡ue es regular, y dos pequeñas plazas, en una de las cuales de guerra el gobernador, los oficiales, y la tropa. Los vence-
se encuentra una fuente de piedra, cuyas aguas m u y delga- dores hallaron ademas dentro del fuerte dos piezas de artille-
das y cristalinas surten á los vec. para los usos domésticos: ría, y muchos víveres y municiones : la resistencia de los
hay una escuela de primeras letras dotada j>or el fondo de vencidos, costó á los sitiadores la pérdida de cuarenta hom-
propios; y una igl. parr. bajo la advocación de S. Simón y bres entre muertos y heridos.
Judas, servida por un cura, 9 capellanes y 3 dependientes.
El curato es de primer ascenso y se provee por el conde de ALCALÁ DE LA VEGA: 1. con ayunt. en la prov, adm. de
Fuentes que ejerce el derecho de patronato. Encima del p e - rent. y dióc. de Cuenca ( 9 1/2 leg.), part. jud. de Cañete ( 2 1 / 2 ) ,
ñasco que domina la v . , se vé el ant. y fuerte cast. obra de aud. terr. de Albacete ( 2 1 ) , c. g. de Castilla la Nueva (Ma-
Jos árabes, y que rehabilitado en esta última guerra civil por drid 3 0 l e g . ) : esta SIT. en una deliciosa vega á las márg. del
las tropas del Pretendiente, fué ocupado por ellas hasta ol 3 0 r. Cabriel que atraviesa su t é r m . , combatido por los vientos
de abril de 1 8 1 0 que lo tomaron las nacionales conducidas por del N . , que causa perjuicios de consideración en los sembra-
el general en gefe del ejército del centro, O-Donnell. (V. hist.) d o s , y rodeado de montañas: el CLIMA es sano, pero se pade-
Confina el TÉRM. por ei N . con el de Valdelinares y Gudar, por ce la enfermedad endémica llamada humor salado, á conse-
el E. con el de Linares, por el S. con los de Mora y Cabra, y cuencia del agua de la fuente inmediata al pueblo. Tiene 1 0 2
por el O. con el de Cedrillas y Monteagudo. Por diferentes la- CASAS, inclusa la consistorial, cárcel, pósito, escuela de ins-
dos del mismo se encuentran muchos manantiales de esquisi- trucción primaria , sostenida por los alumnos, dos ermitas, y
tas aguas, y mas de 6 0 casas de campo ó masadas, en que la igl. parr. (la Asunción de Ntra. Sra.), de segundo ascenso
habitan todo ol año los colonos, y á 1 / 2 hora de dist. de la v . con las felig. de los anejos Algarra, Garcimolina, el Cubillo y
al estremo de una hermosa vega de figura circular, j)or cuyo Campillos deParavientos ; aquella está servida por el párroco,
centro pasa el mencionado r. do Valbona, el santuario llama- un beneficiado, y el sacristán, y los cuatro anejos jior igual nú
do de Ntra Sra. de la V e g a , y al rededor de él 1 3 ó 14- ca- mero de capellanes ó tenientes, de residencia fija en ellos, y por
sas de campo con deliciosos prados formando un sitio m u y otro sacristán cada uno. El TERM. confina al N . con el de Sal-
pintoresco, particularmente en las estaciones do la primave- vacapéte, E . con el del Cubillo, S. con Campillo de Pai avien
ra y el verano. El edificio es magnífico y espacioso, con di- lo y O. con el de Cañete; tiene mentes del común de vec.
ALO ALC 373
y comprende 4 , 0 0 0 fan. de tierra, délas que se cultivan la fértil vega, de 3 horas de long., aunque estrecha, que me-
3 , 0 0 0 , fertilizadas en parle por el Cabriel que corre de N. á dia entre el r. y el arranque de los peñascos, cuyos riegos asi
S . , cria abundantes y ricas truchas, y sirve para el surtido como los de Jorquera y v. de Ves datan sin duda del tiempo
del vecindario. Los CAMINOS son solo de pueblo á pueblo. de los árabes , que cultivaban estos terrenos al abrigo de los
I'i'.on.: geja, centeno, cebada, pocas legumbres y bastantes cast. (pie levantaron en los tres puntos. A la der. del r.. en su
patatas: POBI..: 1 0 5 v e c : 4 1 7 hab. dedicados á la agricul- parte superior, y á 1 / 2 leg. al O. de la pobl., se encuentra en
tura. CAP. PROD.: 1 . 0 5 9 , 2 8 0 r s . ; IMP. 5 2 , 9 6 4 rs.: importe de una pequeña altura la espaciosa y bien conservada ermita de
los consumos 3 , 1 0 8 rs., 2 7 mrs.: CONTR. 9 , 7 1 1 rs. El PRE- S. Lorenzo, cuya festividad, que es la de mas nombradla del
SUPUESTO MUNICIPAL asciende á 2 , 7 0 0 rs. y se cubre con el pro part., se celebra en su dia con fuegos artificiales y gran júbilo
ducto de un molino harinero, y de una dehesa en labor. En lo del inmenso gentio que concurre: el sitio es delicioso; domina
ant. ha sido este pueblo de son. una gran porción de la pintoresca ribera , y por él desemboca
ALCALÁ DEL JÜCAR: v . con ayunt. de la prov. y aud. en el Júcar la rambla de S. Lorenzo, caudalosa en tiempo de
terr. de Albacete, (7 horas), part. jud. de Casas-Ibañez (2), adm. lluvias, próxima á la cual hay una fuente de esquisita agua,
de rent. y arciprestazgo de Jorquera ( 2 ) , ob. de Cartagena y un pozo llamado Pocico Ochando, que sirve de abrevadero
( 2 2 horas á Murcia, residencia de la silla episcopal) c. g. de para los ganados, y se halla en el camino que conduce á Casas
Valencia; está SIT. cn la ladera oriental de una colina en una de Valiente. También se encuentra, á la der. del r., á 2 horas
pendiente escarpada, á la margen izq. del r. Júcar, del que de la v . la Casa del Cabezo en suelo cortado de regueros y
la separa una angosta ribera, rodeada de precipicios y pe- barrancos, con un pozo que la surte de agua, y los Puma-
ñascos: las CASAS, abiertas en su mayor parte á pico en estos, rejos, (á 1 2 hora), que son unos huertos ab.ertoscon nota-
son lóbregas, sin desahogo ni ventilación, de donde proviene ble industria entre quebraduras y val rejos, y que regados con
la fetidez que señóla en el pueblo y su insalubridad, pues el agua abundante de dos fuentes, crian buenos olmos y fru-
son frecuentes las calenturas pútridas é intermitentes: las tales. Los CAMINOS en la parte del N. son llanos, pero poco
calles, escalonadas, sin permitir un espacio que pueda servir frecuentados; los del S . , ásperos, de herradura; las en-
de plaza, son resbaladizas, tortuosas é incómodas, y solo tradas del pueblo peligrosas, é inaccesibles á carruajes; el
la (pie bordea al r., denominada Nueva, espaciosa y casi paso del r. lo es también en todo el espacio que corta la jurisd.
recia: hay una posada, escuela de niños (de 5 0 á 60) y otra por haberse inutilizado el camino que se conoció con el nom-
de ninas ( 2 0 ) , y una fundación para dotar doncellas y dar li- bre de Puerto Seco , que era el tránsito para Bequena y otras
mosnas, debida á un cura párroco, que al efecto dejó algunas v. La CORRESPONDENCIA se recibe tres veces á la semana pol-
huertas con esta carga, de cuyo beneficio disfruta también lina hijuela de la adm. de Jorquera. PROD.: las princi-
llborca alternativamente, como se dijo en su art.: la igl. pales son trigo, geja, cáñamo, panizo, azafrán y seda:
parr. (S. Andrés), es sólida, de bastante mérito, y está ser- esta pasa de 2 , 0 0 0 libras y el azafrán de 1 , 4 0 0 . También
vida por el cura y dos presbíteros; la cárcel muy mala, y se hace cosecha de cebada, avena, escaña, centeno, g u i -
regulares la casa de ayunt. y el pósito (fundado por el car- jas, garbanzos y miel: se siembran pocas legumbres y
denal Belluga) (pie forman un solo edificio; el agua potable hortalizas, y los frutales (que podían cuidarse y limpiarse
es del r. y de fuentes; muchas de estas desaguan en él por la con mas esmero) son perales, cerezos, ciroleros, melocoto-
der., sin utilizarse; otras sirven para regar huertos, y en neros, moreras, y algunos manzanos: el vino que falta se
las Fuentecillas, que son varias reunidas que dan como medio importa, asi como cl arroz, aceite y bacalao; se esporta
pie cúbico de a g u a , se proyectó no há mucho tiempo cons- azafrán, seda, cáñamo, hortalizas y otros frutos del pais:
truir un molino de papel. En el cerro de la Horca, sit. en la las maderas de olmo, que se utilizan para la fabricación de
parte superior N. de la pobl., se advierten las ruinas de otro carros, son estimadas hasta en Valencia y Alicante: el ganado
pueblo que debió ser considerable, cuyo nombre y demás lanar es escaso, y mucho mas el cabrio y de cerda: el mular
circunstancias no han llegado á nuestra noticia: el ant. cast. se emplea en las labores del campo , y el asnal en la arriería:
de moros, fue reparado en la última guerra civil, añadién- hay caza de liebres, perdices y conejos: POBL. : 6 5 8 v e c : 2 , 8 8 3
dole un fuerte muro y otras obras para defensa de l a v . Pa-
v
alm. IND.: la agricultura, fabricación de lienzos muy bastos y
sado el r. por un puente de silleria de 3 ojos, sólido, y quizá de alpargatas en que se emplea la mayor parte del cáñamo cíe
el mejor que cruzan sus aguas, se encuentra el pasco de la la ribera, algunas telas de lana basta, y muy poco aguar-
Rambla con muchos árboles de adorno, y el cementerio bien diente en calderas ó alambiques movibles que se llevan á
situado. Su TÉRM. confina al N. con Alborea y Casas-Ibañez, E. casa de los cosecheros de vino. El tráfico se limita á llevar á
con Ves y Casas de V e s , S. con Alatoz, y O. con Jorquera y Andalucía algunos lienzos , y á los pueblos de la carrera de
Becueja: su travesía de N. á S. es de 2 1 / 2 horas y otro tanto Valencia los géneros espresados: en dicha c son muy estima-
de E. á O . , y está cortado de O. á E. por el Júcar que lo di- dos los cañamones que produce el suelo de esta v., porque alli
vide en dos partes casi iguales: la del N. es llana, de secano, escasean por cogerse el cáñamo en yerba: hay dos tiendas do
pero muy productiva; y la del S. algo quebrada, floja, con ropas ordinarias bastante provistas, y las necesarias de mer-
sierras bajas cubiertas'de pastos, arbustos y algunos restos cería para el surtido del vecindario; y á las inmediaciones
de sus pinares, y largas tierras del común de v e c , destinadas un batan y dos molinos harineros, ademas del de D. Benito,
también á monte y pastos, que no es bastante á consumir el sit. en los confines con Casas de Ves, el cual tiene una parada
ganado lanar que se cria : en la parte del N. se hallan las ald. con 4 ruedas , y un buen puente de madera con machones de
de las lleras y Zulema (V. sus art.), la casa de campo dicha silleria reedificado poco há: á él concurren á moler los vec.
Cañada de la Gitana con un buen al gibe, y la Casa de Cosme de Alborea y Casas de Ves, de la izq. del r. y Carcelen de la
Pardo en el camino que va á Alborea, con buenas tierras, que der. RIQUEZA PROD. 1 0 . 8 8 8 , 3 0 9 rs.; IMP. 5 4 5 , 6 4 8 rs.; CONTR.
formaban un vínculo, y pozo de agua potable; y en la parle 4 0 , 2 8 3 rs. Esta v . , como todas las del part., ganarían mucho
del S. las ald. Casas del Cerro y la Gila (V.) y las casas de si se hiciese practicable para carruajes el tránsito de N. á S.
campo llamadas del Conde, Piqueras, Peña-rubia y alguna del terr. do la primera, colocada en una situación aislada,
otra de poca consideración: esta última, sit. en la confluencia por lo que sus frutos no tienen la salida que lograrían en aquel
de la cañada de la Cotana con las ramblas de Alatoz que uni- caso. Fue conquistada del poder agareno por el rey D.
das entran en el Júcar por su der., junto al santuario de San Alonso de Castilla en la primavera del año 1 2 1 1 . Ocupada
Lorenzo, es muy escasa de agua, y solo tiene dos vec. de los 5 por las tropas carlistas al mando de Quilez en 2 8 de julio do
ó 6 que antes contaba: en 1 8 1 7 se abrió en ella un pozo bus- 1 8 3 5 , estas corrieron sus calles , derribando las puertas
cando agua, que se encontró á las 1 4 varas, asi como algunas de las casas, saqueando y pegando fuego donde mejor
vetas de carbón de piedra, y una mina de antimonio que no les parecía: impusieron una exhorbitante contribución, y
se beneficia. El Júcar corre por un lecho profundo abierto al el ayunt. se fugó por no poder pagarla, escusando asi el
travos de peñascos y laderas escarpadas, sin que sus desborda- haber sido fusilado.
ciones puedan causar grandes daños, porque le sirven de
dique las raices de innumerables olmos colocados en sus ALCALÁ DEL OBISPO: l.con ayunt. déla prov., adm.
márg.: sus aguas tomadas por medio de cinco presas, una, de rent., part. jud. y dióc de Huesca (2 1 / 2 leg.), aud. terr.
la superior, en el pueblo de Recueja á una hora al O . , otra y c. g. de Aragón (Zaragoza 1 2 ) : srr. á la márg. izq. del ar-
sobre el puente de la v . , y tres mas abajo en las huertas de royo llamado el Bepatillo ó r. Botella, en la pendiente de
Pardo y molinos de la ald. de Tolosa (V.) y D. Benito, riegan una colina denominada el Castillo , la cual le pone al abrigo
en algún tanto délos vientos del N . : bátenle libremente los
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demás, y todo contribuye á que su CLIMA sea saludable, pues rio, 9 de m a y o , por ser venerado de los fieles como el par ti
si bien se desarrollan en primavera y otoño fiebres remiten- cular abogado para la estincion del garapatillo.
tes é intermitentes, son poco pertinaces y de pronta cura- ALCALÁ DE LOS GAZULES: v . con ayunt. de la prov. y
f
ción. Tiene 48 CASAS y 8 ó 1 0 chozas; en re aquellas hay al- dióc. de Cádiz (9 leg.), part. jud. de Medína-Sidonia (3), aud.
gunas decentes y cómodas, pero en general valen poco: las terr. y e g. de Sevilla ( 1 7 ) , comandancia general del Campo
calles están mal empedradas, escepto en la parte mas alta del de Gibraltar (8), con adm. de rent.
pueblo, cuyo piso, asi como el cimiento y bodegas de las casas SITUACIÓN y CLIMA: la ant. pobl. estuvo situada en la cum-
son todo peña v i v a ; la única plaza que hay es cuadrada de 3 0 bre de un cerro de 9 0 9 varas de altura, rodeado de otros de me-
varas de diámetro sin soportales, ni otra cosa que llame la nor elevación, y de ella se conservan tadavia los parages llama-
atención. Tiene ademas una casa llamada de Lugar, donde se dos Puerta de la Villa y Puerta Nueva, restos de las ant. mura-
reúne el ayunt., y aunque mala, sirve también para habitación llas que la circundaban. La nueva v. se prolonga desde la
tlel maestro de primeras letras, á cuya escuela, dotada por los plaza prineipal y desciende por recodos angulares á una calle
padres de los alumnos en 900 rs. vn., concurren de 1 8 á 2 2 ancha y larga llamada la P.eal, á cuyaespalda se levanta un gran
niños. En la cima de la colina que ocupa la pobl., está la igl. cerro poblado de viñas, llamado dedos Arios, vulgarmente La-
parr. servida por un capellán y un sacristán que aquel r/os. Desde lomas elevado déla v . por cuyo pie pasa el r. Barba-
nombra: el curato es de 3." clase y se provee por S. M. ó el te, se descúbranlos pueblos Medina-Sidonia y Veger de la Fron-
diocesano según los meses en que vaca y siempre por oposi- tera, parte de! estrecho de Gibraltar yalgunos montes de África,
ción en concurso general. El edificio, el mas atendible del á dist. de 5 , 8 y hasta 1 6 leg. Está muy ventilada y combati-
pueblo, es de fáb. bastante regular con 5 altares en los que da por los vientos del E. que en algunas épocas son terribles:
se hallan varios retablos y un cuadro de S. Pió V , que según las enfermedades mas comunes son fiebres intermitentes, afec-
el parecer de los inteligentes son obras de mucho gusto y mé- ciones cutáneas, algunas pleuresías agudas, y erisipelas que
rito artístico. D Miguel Arnal posee 6 cuadros grandes que se atribuyen al mucho uso del pescado llamado azul, que se
representan á los reyes Felipe III y Felipe V , y sus esposas lleva de Algeciras; pero estas enfermedades terminan en lo
en trage de caza, y á los arcángeles S. Miguel y S. Gabriel, general de un modo favorable, y siempre hay personas de 90
muy estimados de cuantos conocedores los han visto. Cerca años de edad.
de la igl. y en parage ventilado, se halla el cementerio que INTERIOR DE LA POBLACIÓN Y SUS AFUERAS : consta de 8 6 2
es bastante capaz. Fuera del pueblo hay una fuente de bue- casas distribuidas en calles limpias y regularmente empedra-
nas aguas, pero necesita repararse, y un gran cuidado de lim- das, y tiene de largo desde lo mas elevado hasta la calle de los
piarla con frecuencia. Confina el TÉRM. por el N . con el de Pozos 1 , 2 8 1 pasos; la plaza principal llamada antes de San
Ola ( 1 / 4 de hora), por el E. con el de Fañanas ( 1 / 8 ) , por el S. Jorge y ahora déla Constitución, es cuadrilonga, de 5 0 varas
con el de Argavieso ( 1 / 4 ) , y por el O. con los de Albero-Alto, de largo y 2 8 de ancho, y en ella se ve la portada de la igl,
Corvinos y Monllorite/1/2). El TERRENO está todo él entre- mayor, la torre, y una grada con mármoles al rededor y las
cortado por varias colinas de poca elevación, formando algu- casas consistoriales; las otras plazas se denominan, de la Car-
nas cañadas ó valles; en estos es generalmente tenaz y arci- nicería, antes de Blasa, de 3 4 varas de largo y 1 4 de ancho;
lloso, y bien cultivado, seria feraz para los cereales y legum- del Marqués de 1 4 varas de largo y 8 de ancho; de la Cruz
bres: el monte, particularmente en los altos, es flojo, are- de 80 por 1 6 ; de las Cazallas de 6 por 1 0 . Tiene dos hospita-
nisco y algo pedregoso: sin embargo se dan bien en él los ce- les ; uno en el beaterío de Jesús Maria y José con siete camas
reales. No hay bosques, pero si algunas encinas en el secano para la curación de pobres enfermas, fundado por el benefi-
y álamos blancos y negros, sauces y olmos en lo llano y márg. ciado D. Diego de Vera y Márquez cn 1 7 8 9 , desempeñando
de las acequias y del r., y frutales en la huerta. Se cultivan las hermanas este cuidado con la caridad y celo que les es
aproximadamente 300 yugadas de tierra, y tiene ademas 300 proverbial: el otro, nombrado de la Misericordia, fundado
cahizadas de pastos en su mayor parte de común aprove- por Catalina Aguado, viuda de Martin Olvera en 1 5 de enero
chamiento, afecta á propios y un gran trozo muy propio para de 1 5 1 4 para enfermos pobres, reúne 1 2 camas y lo dirige,
encinas deque antes estuvo poblado, pero que en el dia cria como el anterior, la junta de beneficencia. Los granos del ant.
solo yerbas por el descuido con que se mira la plantación de pósito fueron distraídos en los años 1 8 1 0 , 1 1 y 1 2 cuando la
arbolado. El Regatillo ó r. Botella de que ya se hizo mención, invasión francesa; pero en la actualidad se fomenta el banco
corre en dirección de N . á S. á un tiro de fusil: aunque de labradores establecido en el local de aquel, con arreglo á
perenne es de escaso caudal, pero tiene desbordaciones que las bases marcadas en los últimos decretos del Gobierno. Hay
causan notables perjuicios en las heredades; abunda en rica cinco escuelas de primera educación; tres públicas gratuitas
pesca de barbos, madrillas y anguilas. Hay sobre él 3 puen- á las que asisten 3 6 4 niños, cuyos maestros tienen la asigna-
ter de silleria de un solo arco, el uno sirve de comunicación ción de 8 rs. diarios; otra particular con 3 5 alumnos y una
para la fuente, el otro une la carretera de Monzón á Huesca de niñas en el espresado beaterío. La igl. parr. (San Jorge), de
que cruza por el térm.; y el 3." se halla en el camino de Al- orden entre íoscano y dórico enriquecido, sólida, de tres naves,
bero-Alto: todos 3 necesitan reparos y mejoras. Las aguas de tiene de largo 34 varas y por el presbiterio 4 0 , y de ancho
este arroyo solo sirven para abrevadero de los ganados y ca- 1 7 1 / 2 : la silleria del coro es de orden compuesto , ricamente
ballerías cuando falta en las balsas que con este objeto se ha- adornado, y los asientos de caoba con vivos de ciprés : la her-
llan en el monte, y ni aun se aprovechan para el riego, cuyo mosa mesa de jaspe acaramelado con vetas de diferentes colo-
beneficio se debe al r. Guatizalema, del cual por medio de res que se halla en la sacristía , fué comprada en la v. de Es-
presas se estracn diferentes acequias , algunas de las cuales tepa en 1 7 7 1 . La portada principal del templo es de orden gó-
penetran por los corrales de las casas, y son las que sirven tico en figura piramidal con muchos grupos de talla; y la otra
también para el consumo doméstico. Atraviesa la pobl. del año 1 7 3 9 , de orden corintio, fabricada de ladrillo, con una
la carretera que dirije desde Huesca á Monzón y Catalu- efigie de San Juan Bautista en la parte superior: la torre
ña, los demás caminos son locales y todos se hallan en mal de 3 7 varas y 1/3 de alto y 6 y 1 / 2 de ancho, es también de
estado. PROD.: trigo, centeno, cebada, avena, maiz, pata- ladrillo con remate de azulejos, y encierra un relox, 4 magní-
tas, judias, y en menor escala lino, cáñamo, ajos, cebollas, ficas campanas y una pequeña. La fundación de estaigl. es des-
y otras hortalizas, vino y frutas: ganado lanar, cabrio, va- conocida, se halla compuesta de las Collaciones de las tres
cuno y poco caballar: IND.: telares de lienzos ordinarios, anas- ant. parr. de San Vicente Mártir, San Ildefonso y San Jorge,
coles, estameñas, y cubiertas de lana labradas (pie se conocen reunidas con estincion de las dos primeras, por solicitud que
cn el pais con el nombre de colchas de tiro: COMERCIO: única- hizo á la Santa-Sede D. Fadrique Enrique de Rivera, primer
mente el queproducen las tiendas, taberna y panadería: PORL: marqués de Tarifa, á la cual accedió su Santidad Clemente VII
56 v e c : 2 2 de catastro, 2 3 3 alm: CONTR.: paga por todos con- por su Bula de 2 0 de enero de 1 5 2 4 , señalando 1 0 beneficia-
ceptos 7 , 0 1 4 rs. 2 6 mrs. v n . El PRESUPUESTO MUNICIPAL ascien-
dos oriundos de esta v., los cuales cantan las horas canónicas
de á 1 , 2 8 6 rs. vn.,que se cubre con 7 2 6 rs. que producen los diariamente y son nombrados, previo examen, por el señor
propios y arbitrios del pueblo y lo restante por reparto entre obispo de la d i ó c : el curato es propio, de segundo ascenso;
¡os vec.Éste 1. celebra sus fiestas á S. Miguel Arcángel, el 2 9 se provee por concurso según el mes en que v a c a , y está ser-
de setiembre, y á Sta. Eubaldesca el 2 8 de mayo, teniendo los vido por el párroco, tres tenientes, uno mayor y otro menor,
hab. la costumbre obligatoria de hacer una romería á Ntra. un maestro de ceremonias, dos sochantres, un pertiguero,
Sra. de la Corona, en el térm. dePiraces, el dia de S. Grego un campanero, cinco acólitos, un alguacil fiscal y un rc'oje-
ALC ALC 37o
1 0 , presentados porel cuerpo de beneficiados al señor obispo :.YBlin DE KAN. SEGCN L.
CORTIJOS. MEDIDA DEI. PAIS.
para su aprobación: ademas hay un mayordomo de fábrica
nombrado por esta dignidad , y una costurera: el patronato
de las igl. perteneció al duque de Medinaceli: en el dia faltan Puerto de la Parada I y 1 4 Tres caballerías de 6 0 fan.
cinco beneficiados, si bien contribuyen al culto tres presbíteros Casa-Blanca 1 y 1/2 Cinco id.
seculares, cuatro secularizados y cuatro esclaustrados. Esta Llano de Algarrobo ó del
parr. tiene una ayuda estramuros, titulada Nuestra Señora Garrobo ídem. Una y media.
de los Santos, patrona déla v.; y la sirve el tercero de los tenien- La Hoya 1 y 1/4 Ídem.
tes de que queda hecho mérito: los libros parr. empiezan: el Oiro del mismo nombre. 1 y 1/2 Tres y media.
de bautismos en 1595, losde matrimonios en 1623 y aun algunas El l l a m o ídem. ídem.
partidas sacramentales son anteriores al año 1540. Existieron Saltillo ídem. Seis caballerías idem.
dos conv. de frailes; uno de Dominicos titulado de las Sa- Pelagallos....: 1 V 3/4 Cinco idem.
gradas Llagas, fundado porel mencionado marqués de Tarifa, Mocaylem 1/2' Tros idem.
ignorándose el a ñ o , si bien se encuentran documentos (pie Pagana 1 y 1/2 Tros id. y 1 0 fan.
acreditan e.xistia en 1531. El edificio es magestuoso, como Lomo del Judío 1 Cuatro y cuarta do idem.
el templo, pero amenaza ruina: tenia 6 religiosos al tiempo Regüelga Cuatro caballerías.
de la csclaustracion, y ha servido después de cuartel á la
Milicia Nacional: la librería casi pereció en la guerra de la Las fan. desamortizadas en la segunda y tercera época
Independencia, y no conservaba riquezas artísticas. El otro constitucional, correspondientes á los monast. de la v . , son:
c o n v . , de Mínimos, fundado primero estramuros de la pobl., la huerta del Rocinejo del conv. de la Victoria, enajenada en 22
y trasladado después al edificio que ocupaba en los últimos de enero de 1839; la haza de S. Jacinto, del de S t o . Domin-
años, fue erigido, sin saberse el año, por D. Alonso Cárdeno, go, en 19 de febrero del mismo año; y el olivar del Bocinejo,
beneficiado de la v . , y lo único que consta es, que murió el también de Sto. Domingo, en 20 de febrero id.
fundador en 1586: cuando la supresión constaba de 5 religio- De la relación de fincas rústicas y urbanas, molinos, edifi-
sos: en el dia sirve el edificio de escuela de primera educa- cios de conv,, censos y demás imposiciones de que se hi-
ción, y la igl. está abierta al culto con el nombre de la Vic- zo cargo la administración de bienes nacionales de esta prov.,
toria: también carecía este conv de riquezas artísticas. Es que correspondieron al estado ecl. secular y regular , resul-
asimismo desconocida la época en que fué establecido el conv. ta con relación á Alcalá de los Gazulcs, lo que aparece del si-
todavía existente, de religiosas de Sta. Clara; pero corre en- guiente estado:
tre estas la tradición, de que fue fundado hace unos 300 años:
ademas de la igl. de estos c o n v . , el hospital de la Misericor-
dia tiene una capilla propia del establecimiento, y otra tam-

6
11,956 10

5,493 19
25,023 11
LIQUIDO.

RS. V N .
bién propia, el del Beaterío. Hay 5 ermitas; una u r b a n a , ti-

44,423
1,350
tulada de S. Vicente Mártir, m u y ant., y que fue parr. has-
ta el año 1524, y 4 rurales : una m u y ruinosa, bajo la advo-
cación de los Stos. Mártires, en el sitio de las Correderas,
1

donde se descubrieron en 23 de octubre de 1800 las reliquias í V- ^ 5 í • •<* rs


de varios mártires, cubiertas por una losa sepulcral; otra á o S s> < < 'Ti
dist. de 1/2 leg. de la v . con el título de Ntra. Sra. de los 'C 3 °' £ a 2 SI <N rs
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Santos de Alcalá, y es el hermoso templo que sirve de a y u - <=<- a O g o £ u"i O
da de parr., siendo tradición que la milagrosa imagen de la C J) U 7 ! rs

45,186 19
TA 0 POR LAS
IDEM EN BEN

UTILIDADES

Virgen fue hallada en aquel parage: tiene un administrador


ademas del sacerdote que celebra en ella los divinos oficios: la O r5 O Tí
CEK.

•F- rs irí a
tercero ermita se llama de la Vera-Cruz, y la cuarta de San
Sebastian. El edificio de la cilla decimal es regular; y el ce- •si 'ni *í íñ
menterio, construido en 1821, se halla cercano á la pobl. en —< <M
parage bien ventilado. Del antiquisimo cast. sit. al N . ; en la 059t O
parte mas elevada de ella, solo se conserva el principal tor-
C 1- o o
reón , en cuya fachada, que mira al O . , en la esquina de la o ~. - a
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der. se ve una lápida con caracteres romanos, ininteligibles < § ao o ".i eo ee
ya por haberse corroído la piedra, y son asi: o UT; rs eso
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Conventos.
Rústicas.

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Urbanas.

Censos.

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NUMERO

DE LAS

FINCAS.

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01 I
en la cara del E . habia. según se dice, otras dos lápidas con
inscripción. Este cast. fue habilitado y guarnecido en la guer-
ra de la Independencia; pero tomado por los franceses, lo vo-
laron en t s i t . Próximas á la v . se encuentran 5 fuentes CALIDAD Y CIRCUNSTANCIAS DEL TERRENO : la m a y o r parte es
no m u y abundantes, especialmente en el estío; poro en la quebrado y montuoso, con algunas vegas y llanuras; alegre
parte baja de la misma, está la llamada Salada, copiosísima, y pintoresco, con montañas y picos bástanle elevados. Son los
"on 13 grandes pilares de piedra en los que beben las caba- principales, que forman cord. por el N . y S , el Algeber,
llerías, yendo á parar el sobrante á un lavadero cubierto y vulgarmente llamado Algibc, de cascajo pelado y 1,852 v a r a s
cómodo : el agua es gruesa , asi como es escelente , aunque castellanas sobre el nivel del mar: el Picacho"de 1,830 v a -
m u y escasa, la que tiene el nombre de las Viñas. Para dar ras á la izq. del anterior, y unido con él: cl Montero, Atalaya,
salida alas inmundicias hay en todas direcciones cloacas ant. Puerto de Brocha, Cabeza de Amaos, Loma del Padrón, Jota.
TÉRMINO : confina por e f N . y O. con los de las c. Jerez de Loma de la Higuera, Castillejos, Espártales, Cerro del Moro,
la Frontera y Medina-Sidonia; por el E. con los de las v . C or- Loma de las Guardias, Postero alto, Loma-Mómia, Peñón de
tos y Jimona de la Frontera; y por el S. con el de los Bar- Medina, y Peñón del Avariento. El terreno os también p e -
rios en el Campo de Gibraltar; distando todos los confines de dregoso , feraz en yerbas y pastos, y requiero en general p o -
t y 1/2 á 2 1/2 leg. Los cas. ó cortijos mas notables que ca agua; tiene 175 y 3/4 caballerías do tierras (de 60 fan. cada
en él se hallan, son : una), y 3 1/2 fan. m a s ; total, 10,548 1/2 fan. de tierra
37G ALC ALC
de labor, las cuales se reparten por el ayunl. á los labra- son conocidas contra las enfermedades cutáneas, pricipalmenle
dores que las cultivan, con la obligación de pagar al duque las psócicas y pústulas herpéticas: el manantial es abundante
de Medina-celi, un cahiz de pan terciado por cada caballería, pero como está abandonado, escasea en el estío, y aun se
compuesto de 4 fan. de trigo , 2 de cebada, y 00 rs. v n . mezcla por falta de cuidado con otras sustancias heterogéneas,
anuales como canon eníitéutico; y son tenidas y consideradas que desvirtúan sus propiedades. Otra fuente mineral se halla
como verdaderas propiedades. Las tierras de pan sembrar cerca de la v . , y sus aguas se usan con buen éxito para con-
pertenecientes á los propios, están divididas en suertes de tener la diarrea.
2 , 4 , 8 y 16 f a n . , que se reparten á las personas acreedoras POBLACIÓN, INDUSTRIA Y COMERCIO: t , 5 2 9 " v e c : 6,116 hab.,
á ellas, bajo el canon de rs. vn. que gradúan los peritos, se- dedicados principalmente á la agricultura. Una fáb. de jabón
a
gún su calidad de 1 . , 2." y 3.* clase: también se han rotu- duro y blando: otra de cera, 1 de alfarería de loza vidriada
rado nuevamente algunos terrenos. El arbolado, que era con- y basta, 2 de ladrillos, 2 de c a l , y 2 de y e s o , cuyos pro-
siderable, de quejigos, alcornoques, acebucheSí alisos, lau- ductos se consumen en el pueblo; 15 molinos harineros sobre
rel y otros, se ha disminuido considerablemente, y es ne- el r. Rocinejo, todos de un asiento de piedras, que en el estio
cesario mucho tiempo para reponer este importante ramo muelen á represas, porque escasea el agua; 4 sobre el r. Bar-
de la riqueza terr. Las deh. del térm., propias de la v., bate, de dos asientos cada u n o , y otro sobre el Fraja, tam-
y que sirven para pastos y labor, son: el Torero, el P e s o , la bién de dos asientos: estos últimos no muelen en el estío,
Mota, la Moraleja, Mata de la Pagana, la Boca, el Pradillo, sino cuando los r. en que están so llenan de agua en el invier-
los Santos, los Carrascales, Parios, Pagana, Maijna, las no: también se hallan á corta dist. de la v . tres molinos de
Correderas, Moracho y A m a o s ; y de particulares las nom- aceite, de un asiento cada uno. El corto comercio se hace
bradas del Jautor, los Aguijones, alio y bajo, la Parmosa, en 6 tiendas de mediano surtido de géneros, y otras varias
el Cermeño y las Cobatillas: la circunferencia del térm; es todavía mas reducidas de abacería: todas se surten de Cádiz,
de 14 l e g . ; y aunque es considerable la parte que no se cul- Sevilla, y de las ferias de Ronda y Villa-Martin , y sus espe -
t i v a , e s t o s e compensa con la abundancia de pastos que cria culaciones son á dinero.
el terreno inculto, útilísimo para la cria de ganados, que es RIQUEZA Y CONTRIBUCIÓN. Cap. prod. 7.932,480 rs: i m p .
en lo que ha consistido, hasta hace pocos años, la principal ri 391,413 rs.: Cont. 235,128 rs. 16 mrs.
queza del pueblo. Por su pie pasa , como ya se dijo, dejándo- EL PRESUPUESTO MUNICIPAL ordinario asciende á 142,008 rs.
lo á su izq. el r. Barbote (Y.) procedente de la mencionada y se cubre con el producto de los propios que consiste en el
sierra de Algeber, y caminando de NE. á O. va ádesembocar arrendamiento de fincas, rurales y urbanas, importantes
en el Océano: a l a s inmediaciones de Yeger tiene un puente de 55,649 rs. 17 m r s : con el de los censos sobre las espresadas
cantería y ladrillo, construido en 1 8 0 8 , de 12 varas de altu- fincas que son las alcabalas propias de la v . , por compra de
ra, 123 de largo y 6 de ancho, con 9 ojos, y otro de 3 casi esta á la Corona, 16,358 rs. 19: por productos de pastos y
destruido. Frente á la pobl. se le reúne el r. llamado Fraja ramoneo pertenecientes al común de vec. 29,500 : por los de
que corre de N . á S . , y se atraviesa por un puente m u y ant. bellota, de la misma pertenencia, 40,000.
de un solo ojo. El Barbate no es en este térm. de curso perenne,
FERIAS Y FIESTAS. El Rey D. Fernando Vil concedió en 1830
pues por lo regular, desde el mes de j u l i o , se estanca en
el privilegio de una feria anual de ganados y enseres de labor
grandes balsas ó charcos: también van á parar á él los
en los dias 9 , 10 y 11 de mayo de cada año. Las fiestas mas
r. Bocinejo, Alberite, Celemín y el Álamo, sin puentes, y
principales s o n , la que se celebra en el santuario de Ntra. Sra.
fertilizan el térm. las gargantas y arroyos de los Laureles, del
de los Santos, el dia del Dulce Nombre de Maria, y la del
Montero, del Cermeño, Frajuela, del Collado, del Pulpito,
titular de la parr. el 23 de abril.
de la Vaca, del Jautor, la Peguera, la Escálemela, del Tram-
Redúcese á esta pobl. la ant. Regina , mencionada por P u -
poso, del Paralejo, del Sanguino, y de los Collares, la mayor
nió y Ptolomeo , en el pais de los turdetanos: aun se con-
parte de aguas escelentes, y la conservan aun en el estio.
servan varios monumentos de su antigüedad. Fué conquis-
CAMINOS Y CORREOS. LOS primeros son locales de pueblo á tada del poder de los sarracenos, quienes la dieron el nombre
pueblo, todos de herradura, algunos intransitables en el in- que actualmente la distingue, por el Santo Rey ü . Fernando
vierno, señaladamente el que conduce á la v . de .limeña en 1218. En 1333 estuvo a i ella el rey D. Alonso, pasando á
dist. 5 l e g . : para la correspondencia h a y un conductor pa- la plaza de Gibraltar , que habia sido entregada por Vasco
gado por el ayunt. Pérez a! infante Abu-Melik. Este infante se dirigió á tomar su
PRODUCCIONES. Se recolectan las especies de trigo, habas, cast. en 1339 ; pero, sabido por los cristianos, se reunieron
cebada, saina y garbanzos en cantidad únicamente para abas- Fernán González de Aguilar y el concejo de Ecija, y , cayen-
tecer al vecindario; porque como ya se ha d i c h o , la calidad do sobre él un d i a , tuvieron una sangrienta batalla, en la
del terreno es mas propio para la cria de ganados que para que murieron 10,000 musulmanes y el mismo Abu-Melik e n -
la agricultura: el ganado vacuno, de cerda, lanar y cabrio tre ellos. En 10 de febrero de l S l O l l e g a r o n á esta V. 50 dra-
que era numeroso, ha quedado reducido casi á la nulidad, gones franceses; á los pocos dias fueron atacados por un
pues según los datos oficiales, solo se cuentan 192 cab. de gran número de paisanos, armados, de la serranía de Ronda, y
ganado caballar, 500 de vacuno, 750 de lanar, 900 de ca- de la v . de .limeña; y , auxiliados estos por los vec. de Aféala,
b r í o , 1,101 de cerda, 10 de mular, y 40 de asnal: los dos mataron a l a mayor parte. En 5 de marzo próximo se presentó
pagos de v i ñ a s , llamado el mas ant. la Cañada del Rosal, con en la misma una división de 3,000 hombres, al mando del ge-
algunos lagares, producen algún v i n o ; pero no siendo bas- neral Latour Maubourg , y pasaron á cuchillo cuantos hab.
tante para el surtido de la pobl., esta se abastece de la v . de pudieron hallar, sin distinción de soxos ni edades, quemando
Chiclana dist. 6 l e g . : los naranjos, granados, perales, man- varias casas: siempre que llegaron después tropas fran-
zanos, ciruelos, membrillos, etc., crian frutas de estas clases, cesas á esta v , fué saqueada : de estos padecimientos nunca
y los olivares poco aceite, siendo preciso tomar cl que falta han podido reponerse sus principales vec. En 1819 acampó
en Morón y otros pueblos de la prov. de Sevilla. Abunda la en el sitio de su t é r m . , llamado las Correderas, cl ejército
caza de perdices , conejos, liebres, algunos jabalíes y corzos, de Ultramar, contagiado de la fiebre amarilla: sanó al pun-
l o b o s , zorras, y otros animales dañinos: también la miel y to, y los generales conde de Calderón , Cruz , Mourgeon
la cera ; y se trabaja, aunque sin éxito , una mina de carbón y Fournás, pidieron al a y u n t . , que se denominase aquel
de piedra y otras que se dicen cobrizas: por el gusto ferru- sitio las Correderas de la Salud , y así se acordó, escribién-
ginoso de las a g u a s , se cree que existen minerales de hierro: dose en el libro de actas. El rey D. Alfonso XI dio á esta v .
hay una cantera de piedra para ruedas de molinos harineros los títulos de muy noble, muy leal é ilustre: Alonso Fernan-
en Pena-Jarpa, otra de jaspe negro con vetas blancas m u y dez de Córdoba fué señor de ella ; D. Felipe II la erigió en
fuerte y pulimentable, cerca del santuario de los Sanios , de ducado á favor de D . Per Afán de Rivera, marques de Ta-
la cual se estrageron las gradas del altar mayor de la parr. de rifa , en 1558 : la casa de Medinaceli, á l a q u e corresponde,
S. Jorge , y las del coro de la m i s m a ; otra de piedra de afilar goza las rent. de varias deh. de su térm. y algunos tributos
llamada el Esperón , cerca también de dicho santuario. Entre sobre otros terrenos : los v e c . y moradores de Alcalá de los
las fuentes, se cuenta una mineral llamada Hedionda, cuyas Gazules fueron escluidos del pago de alcabalas en la ley 1 1 . ,
aguas contienen hidrógeno sulfurado en disolución, y evapo- til. 3 de la Recopilación. Es patria del Dr. D. Pedro Miraba!,
radas , dejan un residuo sulfúreo que sobrenada en la super- ob. de Jaén; de Bartolomé Palma de Mesa, oidor de la Nueva
ficie, y una sustancia vituminosa é inflamable: sus virtudes Galicia cn la Nueva España ; de Bartolomé de Mesa y Palma,
ALC ALC 377
teniente general, sargento mayor de la Nueva Galicia, y pro- mo de la calle Nueva, junto al arroyo, é igl. parr. de segun-
vincial de la Santa Hermandad en la Nueva España; y de dou do ascenso de real patronato, dedicada á^Sta. Maria del Valle,
Baltasar de la Guardia Fernandez de Gótica , oidor de la au- servida por el párroco, un teniente, un beneficiado, sacristán
diencia de Palma. y acólitos. En l a deh. de Tomillos, donde hay un cas.
ALCALÁ DEL RIO (GUADALQUIVIR): v . con ayunt. en la que lleva el mismo nombre, propio como la d e h . , del mar-
prov.,part. jud. aud. terr.,adm. de rent., c. g. y dióc. de Sevi- qués de Benamegí, h a y un oratorio en el que se dice misa los
lla (2 leg.): está srr. al NO. de la cap , en un cerro bien dias festivos, por un capellán nombrado por dicho señor, ó sus
ventilado por todos los aires, á la margen der. del Gua- dependientes, que consisten en qryadraiuistrador y sois guar-
dalquivir, y es mas propensa á tercianas y catarros que á otras das de monte ; el párroco y el b&reíiciado son de presentación
enfermedades: tiene 118 CASAS de construcción común, dis- del diocesano, y el teniente, asi como el capellán de la ermita
tribuidas en 11 calles y 2 plazas, casa consistorial de media- de Jesús de la Misericordia, y el sacristán, amovibles y d e nom-
na capacidad, cárcel pequeña, carnicería, escuela de primera bramiento de dicho prelado. Dentro del pueblo hay una fuente,
educación para ambos sexos, en la que se enseña gratis á los abundante y do agua gruesa, asi como ¡as dos que se hallan en el
absolutamente pobres, dotada con 2,600 rs. de los fondos térm. Confina este, por el N . con el de Pruna, E. con cl de Ca-
municipales; dos tahonas, una posada, igl. parr. (la Asun- ñete Ja Real, S. con el de Setenil, y O. con los de Olveray Torre-
ción de Ntra. Sra:) de primer ascenso, servida por un cura, alhaguime : el TERRENO, aunque m u y reducido, es apropósito
dos beneficiados ecónomos y otro que sirve de sochantre, para la siembra de granos, y m u y abundante en pastos. Hasta
nombrados por el señor arz.; una ermita dedicada á San Gre- hace algunos años habia comunidad para disfrutarlos entre esta
gorio Osetano, y el cementerio á un tiro de bala del pueblo. v . , Marbella, Bonda, y Setenil de las Bodegas, que por lo mismo
Confina por el N . con Cantillana (3 l e g . ) , E. con Brenes (2), se llamaban las Cuatro Hermanas. Los montes son m u y fera-
S. con Rinconada (1/4) y O. con Guillena y Algaba ( 1 ) , en- ces y de escelentes frutos, engordándose anualmente con el do
contrándose en el térm. el cas. de Casa-Luenga: el terreno bellota en el térm. mas de 3,000 cerdos: ademas dol arbolado
a a
es feraz, en su mayor parte de 1 . y 2 . clase, y lo atraviesa de encina, es también numeroso ol de quejigos al E., N . y O.,
de N . á S. el r. Guadalquivir, que á pesar de estar 16 leg. y en estos montes se encuentran algunas chozas provisionales.
distante del mar se nota el flujo y reflujo en sus aguas: tiene Ademas del arroyo do que queda hecha mención, cuyo origen
una barca para su paso propia del ayunt. de Sevilla. Cruza se halla en cl monte Sotillo, hay otro que nace en los montos
igualmente el térm. el arroyo llamado del Herrero, que nace dol referido marqués: ambos son poco caudalosos, y después
on Castilblanco y solo corre en el invierno, desaguando en el de reunidos pasan por el puente llamado de Ronda: las labo-
Guadalquivir; pero los hab. se surten asi del agua de este r., res del campo se hacen con 100 yuntas de ganado mular y 150
como de la fuente que existe en los afueras. Los CAMINOS son do vacuno. Los CAMINOS se dirigen á Ronda, Cañete, Osuna,
de herradura, descuidados y m u y pantanosos en tiempos de Olvcra y Grazalema; su estado es malo y ninguno sirve para
lluvias: pasa por la pobl. olquc desde Almadén de la Plata con- carruajes: el balijero que cuida de la CORRESPONDENCIA entra
duce á Sevilla: la CORRESPONDENCIA se recibe, por balijero, • n y sale con ella los lunes, jueves y sábados. PROD.: trigo, ceba-
la adm. de esta c , PROD. : el trigo caodeal, aceite y v i n o , es la da, habas, maiz, aceite y vino; numeroso ganado de cerda y
que mas abunda; también se coge cebada, yeros, altramuces y cn menor cantidad yeguar, asnal, lanar y cabrio, caza de per-
otras semillas; hay cria de ganado vacuno y asnal, abundan- dices y conejos. POBL. : 504 v e c . : 1,764 alm.: IND.: la princi-
te pesca, y caza menor m u y escasa. POBL. 435 v e c : 1,822 pal es la agricultura; hay 5 molinos harineros, 1 de aceito, 2
a l m . : IND.: la agricultura, ganadería y arriería; un molino do lab. de jabón, l a u n a paralizada, y 2 alambiques de aguar
aceite hecho nuevamen'e. Se estrae á Sevilla para su venta el diente: algunos v e c se dedican á la arriería, esportando tri-
sobrante de frutos y ganados. CAP. PROD., para contr. directas g o , cebada, aceito y vino á Ronda por lo regular. CAP.
8.041,000 rs., IMP. 241,230 rs.: para contr. ind., CAP. PROD. PROD. 4.820,760 rs: IMP. 239,759 rs. CONTR. 70,729 rs. 24
3.052,000 rs: productos 91,560 rs. CONTR. decuota fija 92,418rs mrs. El PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 30,000 rs. y se c u -
3 mrs. El PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 70,000 rs. y so bre con los prod. de propios y el déficit por reparto vecinal.
cubre por repartos vecinales, y con el prod. de los ramos ar- Conquistada la v. de Setenil por los Reyes Católicos en
rendables. Rodrigo Caro, D' Auville, y otros reducen á esta v. 1 4 8 8 , la quinta parte de sus moradores pidió licencia para
la ant. Elipa, mencionada por Estravon sobre el mismo Betis; fundar otra pobl. separada de la matriz , á fin de aislarse del
por Plinio entre los pueblos del conv. Jurídico Hispalense, cog- trato inmediato do los cristianos , y conservar por este m e -
nominándola Elia; por Ptolomeo entre las c. Turdotanas, con dio la pureza de su religión y costumbres. Obtenida esta gra-
ol nombre Magna; y por Avieno sobre el Tarteso (escrito su c i a , pasaron 25 moros al sitio llamado el Castilion , térm.
patronímico con error Ileates): la idea geográfica que re- del m i s n o Setenil, y principiaron á labrar sus humildes ha-
sulta del examen de la doctrina de todos estos geógrafos, y bitación*. Su establecimiento en este punto pareció peligro-
los monumentos que Alcalá del Bio conserva de las edades so á la suspicacia del conquistador, y en su^virtud los ordenó
romana y goda, aunque de ninguno de ellos resulta el nom- abandonasen la comenzada obra, trasladándose al vallo ; así
bre que la distinguiera, convienen con aquella reducción (V. tuvieron que hacerlo , y se erigió la nueva pobl. donde h o y
Elipa.). Dominada por los sarracenos, la dieron el nombre se encuentra. Se le impuso el nombre Alcalá cuando se trató
genérico Alcalá ( f o r t . ) , que ha conservado como propio. de situarla en la altura ; después lo conservó; aunque impro-
Fn ella sentó sus reales el rey Idris con su general Aben pio de su localidad y forma , pues equivale á fortaleza: pri-
Huz en 1027, cuando sitió á Sevilla. La conquistó el rey mero so llamó Alcalá ele Setenil, luego de Ronda, y última-
D. Fernando en 124f. En los disturbios promovidos entre el mente del Valle. Eslos 25 v e c . pidieron al poco t i e m p o , que
duque de Medina-Sidonia y ol marques de Cádiz, fué ocupa- se les señalase térm. en que emplear sus brazos, y hiéles
da por éste. Cuando el rey D. Fernando tomó los arrabales concedido un cuarto do log. al rededor de su pobl. En tiempo
de Bonda, parte de sus moradores se establecieron en esta de Doña Juana, la Loca, solicitaron que se les facilitase arbi-
v. En ella residió San Gregorio, y murió á 9 de setiembre del trios con que subvenir a los gastos públicos , y entonces se
año 504. les asignó la quinta parto del producto de los montes de Se-
tenil : para la percepción de esta rent. pasaba todos los años
ALCALÁ DEL VALLE:: v . con ayunt, en la prov. de Cá- una comisión de moros á aquella v . : no se les permitía llegar
diz (22 leg.), part. jud. de O l v e r a ( l ) , adm. de rent. de Je- mas que hasta la puerta , llevando un pie descalzo, en señal
rez (18), aud. terr. y e g. de Sevilla (18), dióc. de Málaga de humillación ; por abolir esta circunstancia se convirtió Al-
(12): está SIT. en un valle en los confinos orientales do la prov. éala , abandonando su secta. Después solicitaron que aquella
junto á las sierras que la separan de la de Málaga, en el ca- quinta parte , que percibían en dinero , se les señalase en
mino que conduce de Bonda á Osuna, y la atraviesa un a«r>- terreno de los mismos montes ; esto os cl origen del famoso
y o : el CLIMA es frío, los vientos mas dominantes los del E., quinto de Alcalá. Cuando Felipe II se empeñó en la guerra
NE. y O . , y las enfermedades mas comunes, pulmonias ycuar- contra Portugal, mandó á la infanta Doña Catalina , su her-
tanas, ocasionadas estas sin duda por las humedades del ar- mana , que vendiese algunos pueblos y tierras con sus mora-
royo. Tiene 450 CASAS, entre ellas la magnifica del ayunt. con dores : Alcalá tuvo* la desgracia de serlo a s i , pasando al do-
la cárcel en el piso bajo, pósito, carnicería, varias posadas, minio do Diego B e m u i , canónigo dignidad de la igl. de Se-
escuela de niños (de 40 á 60) dotada con 6 rs. diarios pagados villa , por precio de mas de un millón de maravedís. Cada 2
do los fondos de propios; otra de niñas (70) sostenida por las niños varón y hembra-so reputaron como un v e c para el con-
mismas: una ermita (el Señor de la Misericordia) á un ostro-
378 ALC ALC
trato, y desde entonces tuvieron estos infelices la horca y el na, afectando la dirección de NE. á SO. Empezando, pues,
cuchillo á su vista sobre el puente. Los marqueses de Bena- por la parte mas setentrional, que es donde tiene la en-
megí , como sobrinos del Diego Bernui, fueron los dueños de trada, se encuentra la Dehesilla, la Pedrera, la Llorosa,
esta v. con el nombre de mariscal de Alcalá. En el año 1 7 7 0 Orbes, Periponce, y doaunando á todas estas sierras, coma
redimió el pueblo este vejamen, comprando la jurisd. su matriz , la de Ahillos : se corta la cord. para dar paso
ALCALÁ DE MONCAYO (llamado antiguamente CESA- al r. del Castillo y continúa con la de la Acamuña , cortada
RON) : 1. con ayunt. de la prov. de Zaragoza ( 1 5 leg.), part. también por el mismo r. con el nombre de Guadalcoton, y
jud., adm. de rent. y dióc. de Tarazona ( 3 ) , aud. terr. y sigue elevándose el terreno con varios cerros, hasta formar
c. g. de Aragón (Zaragoza): SIT. sobre un cerro bastante ele- las llamadas Marroquin, Rompezapatos, la Hijuela, la
r
vado al SE. del Moncayo, donde le combaten principalmente Martina , el Chaparral, el Zepero; y cortado de nuevo pol-
los vientos del N. y E. que hacen su CUMA frió, pero sano las corrientes de los r. Frailes y Palancares, vuelve á apa-
aunque algo propenso al reumatismo. Tiene 4 0 CASAS distri- recer en la Gineta, Malabrigo y el Camello. Entre estas sier-
buidas en varias calles; una escuela de primeras letras y una ras hay dos principales, y como origen de las domas, quo
igl. parr. bajo ía advocación de Ntra. Sra. de la Asunción, son las de Ahillos y la Martina. La primera, que es la mas
servida por un cura de provisión ordinaria cuya presenta- avanzada de la prov. y una de las de mayor elevación,
ción correspondía antes al prior del monast. de Berucla. El pues se calcula en unas 1 , 0 0 0 varas sobre el nivel de los r..
edificio es de mala construcción y cerca de él se halla el ce- es de forma piramidal, compuesta de grandes capas primi-
menterio que es ventilado. Por debajo del pueblo pasa el r. tivas de jaspe negro, y se eleva por el NO. casi en linca
Huecha, que generalmente lleva muy poca agua y de la que vertical, presen lando por este lado tajos y fracturas espan
con las de varios arroyos que bajan del Moncayo se sirven los tosas, y á su pie hay un valle cultivado : por los demás la-
vec. para sus usos doméstieos y abrevadero de sus bestias y dos se hace mas accesible hasta su altura media; pero des-
ganados. Confina el TÉRM. por el N. con el de Bulbuente ( 3 / 4 de este punto hasta su cúspide , solo se puede ascender por
de hora), por el E. con el de Ambel ( 1 / 4 ) , por el S. con una peligrosa veredilla. En la parte accesible de la misma
el de Añon separado unos 1 0 0 pasos, y por el O. con el de hay materia de vegetación, y se encuentra en ella, ademas
Litago ( 1 / 2 ) . El TERRENO es bastante áspero en general y de de muchas yerbas medicinales, viñas, olivares, tierras cal-
oca consistencia sus tierras, escepto unos barrancos que se mas , monte de encina y quejigos. Corao ya se ha dicho,
alian en la márg. izq. del referido r. Huecha, cuyo suelo es siendo esta sierra y sus dependientes de jaspe negro, en
fuerte y tenaz, los que se riegan con las aguas de los arro- cualquier punto se podría sacar este; pero solo hay can-
yos que quedan espresados, abundando los pastos en dife- teras en la sierra Orbes y cerro Periponce, por ser las mas in-
rentes lados del monte. Cruza la pobl. el camino que hay de mediatas ala pobl. El cerro de la Acamuña tiene una porción
comunicación entre Tarazona y Calatayud; los demás son lo- de cerros y cortaduras por la parte NE.,y á su falda setentrio
cales y de herradura. PROD. : cáñamo, trigo , cebada, pata- nal está lá pobl. del Castillo de Locubin: por su cúspide atra-
las y poco vino: cria ganado lanar y cabrio: POBL. 5 7 vec.: viesa el camino que de esta va á aquel punto, llamándose la
2 7 0 alm.: CAP. PROD.: 6 9 0 , 0 0 0 : CAP. IMP.: 4 1 , 4 0 0 : CONTR.: garganta por donde atraviesa, Puerto del Castdlo. Sus faldas es-
9 , 2 7 8 rs. 2 6 mrs. tán cubiertas de arbolado, entre los que se ven olivos, viñas y
algunas encinas; produce igualmente toda clase de cereales y
ALCALÁ LA BEAL: part. jud. de ascenso en la prov. yerbas medicinales. Como una hijuela ó cabezo de esta, se en-
de Jaén, aud. terr. y e . g. de Granada, abadia y adm. de cuentra á la parte del NO. la sierra llamada la Coronilla, en
rent. de su nombre, escepto Alcaudete que corresponde cuya cima hay una cantera de jaspe encarnado, con vela blan-
á la dióc. de Jaén y á la adm. de Martos. Consta de una c , ca, de muy buena calidad por su dureza y hermosura. A la
3 y., 7 ald., 1 pobl., 1 2 part. de campo ( 1 ) , 9 cas. y una cor- falda del O. déla Acamuña hay una elevación que se denomi-
tijada, que reúnen cuatro ayunt.; y el estado adjunto mar- na las Canteras, pues de alli se sacan las piedras de molino: y
ca las dist. que median entre las principales poblaciones y por último; esta sierra tiene hacia el O. otro puerto nom-
las que se miden á Jaén, Granada y Madrid. brado Puerto Llano, que separa esta sierra de la deno-
minada las Albarizas; y después de una garganta, coi
ALCALÁ LA REAL , cabeza de partido judicial. re en dirección del NO. la sierra de San Pedro. Siguiendo
la cord. desde la Acamuña que interrumpe el Guadal-
3 Alcaudete. coton, empieza á elevarse el terreno con una porción de
cerritos escalonados hasta llegar alas sierras llamadas Marro-
1 2 Castillo de Locubiñ. ^ quin y Rompezapatos, á la que con mas propiedad llaman
Hijuela de la Martina, pues todas ellas son unos ramales de
6 4 1 1/2 Frailes. esta por la parte del O., asi como el Cepero y ol Carrascal lo
son por la dol S. Elevase la sierra de Martina como unas 8 0 0
8 6 5 5 Jaén, dióc, de Alcaudete. varas sobre el r. de Frailes; está llena do carbonato calcáreo
y de muchos pedazos de lava, efecto de antiguos volcanes: sin
8 11 9 7 14 Granada, aud.terr.ye. g. embargo de que participan sus hijuelas de la misma natura-
leza, se encuentran algunas variedades en la dol Chaparral y
6 1 1/2 61 1/2 6 0 1/2 6 0 1 / 2 531/2 6 7 1/21 Madrid. dol Cepero, pues la primera es de naturaleza caliza con algu-
nas producciones de alcohol y sustancias combustibles, como
Está SIT. en el lím. SO. de la prov., lindando por el O. el carbón de piedra; y en la segunda se encuentra el hierro
•con la de Córdoba, y por el S. con la de Granada, y con- mas ó menos oxidado ó combinado con otros principios, y por
fina de N. á E. con los térm. de Martos, Valdepeñas, Noalejo la parte del O. se ve el sulfato calizo: en algunos puntos se
y los Trujillos ; de E. á S. con el de esto» y los de Moelin, hallan piedras herborizadas y zoormofitos. De lo dicho se in-
Yelora y Montefrio; de S. á O con el térm. de esta v. y el fiere que la matriz de estas sierras es la piedra caliza: á todas
de Priego, y de O. á N. con los de Priego, Luque , Bae- se puede subir con facilidad, aunque la Martina ofrezca al-
na y Martos. Tiene de estension de N. á S. de 5 1 / 2 á 6 leg. gún trabajo. No hay en ellas canteras, y aunque se ve que
y de E. á O. de 3 1 / 2 á 4 . Los vientos que con mas froncuen- deben existir metales on algunos puntos, no se han esplotado,
cia reinan son el SE. y NO., sin que tengan predominio esclu- si bien se principiaron algunos trabajos tanto á la parte dol S.
sivo, pues los demás corren también con frecuencia: el esta- cuanto al O. de las sierras. Están peladas en sus cimas, pero
do atmosférico es despejado y puro ; el CLIMA templado en á las pocas varas ya hay tierra vegetal, y se ven plantíos de
Alcaudete y el Castillo, y frío en Alcalá y Frailes. Atra- olivos, viñas, monte alto y bajo, y se siembra toda clase de
viesa el part, en dirección de N. á S. , pero cubriendo la cereales, siendo de muy buena calidad lo que se llama semi-
parte del E., una cord. de sierras mas ó menos eleva- llas, como garbanzos, lentejas, yeros etc.; produce muchos ar-
das, la cual se debe considerar una continuacion'de la que bustos, yerbas medicinales como son la cedoaria, la salvia, la
corre la prov. de Jaén , como un ramal de Sierra-More- verbena, romero, grama, cicuta, cinoglosa, centaura, velo-
ño, la ruda, el tártago, la amapola y otras infinitas. Al S. de
(1) Estos partidos de campo son grandes ras. : en las otras de estos cerros están los dos cabezos llamados la Gineta y Mal
nominara nes también nos acomodamos á las que se usan en abrigo, y al SO. de estos el Camello que tiene al N. la Dehesi-
ti país.
ALC ALC 379
lia. Bajo el nombre de los Llanos se entiende un cerro aislado por alli tienen las aguas, con la que pudiera arrastrar el terreno
(¡ue se encuentra al O. déla Martina, el cual presenta por el de las huertas contiguas, y de este sitio sale otro cauce para
O., N. y E. un tajo de mucha elevación cortado perpendicular- mover el molino harinero, llamado del Nogueral. A dist. de 1/2
mente, y en su superficie una esplanada de mas de un cuarto leg. corta, se le a g r e g a d r. Salado, que baja del térm. de Val-
de leg. de diámetro: por el O. hay varias canteras. De lo di- depeñas, al que se le une el manantial salado llamado Filique,
cho se infiere que toda la parte oriental de la periferia de este que aunque poco abundante, es de muy buenas cualidades: en-
part. , está cubierta de sierras y montañas, y aunque su lado tra luego después de mover un molino de 2 piedras en el térm.
occidental se considere mas llano, es sin embargo un conjun- de Alcaudete, donde se conoce con el nombre de r. de S. Juan,
to de colinas cortadas por barrancos, cañadas y vertientes sigue por el S., recibe el de Caicena que nace en tier-
de aguas llovedizas, de modo que son m u y pocos los terrenos ras de la Almedinilla , circula la parte del SE., recibiendo el
llanos que se encuentran en todo el part. Solo puede citarse de Priego ó r. Barquilla, y continuando hacia el NO., se reúne
los Llanos, el part. de Mures, cubierto de monte sit. al SE., por el sitio de Castillo de Cardera con el Vívoras. Este nace
la Ravita en el centro, y la campiña de Alcaudela al NO.: los en las sierras de Valdepeñas : entra en el térm. de Alcaudete
barrancos mas notables son el de Muriana y el del Postigo á 1 leg. de la pobl. por el NE., en la presa del molino del
(jue corre de S. á N . en dirección de Alcalá á Alcaudete á la Serrano ; sigue su curso por todo el N . hacia el NO., y pa-
izq. del camino real. El TERRUÑO es tan vario en su natu- sando á los de Baena y Castro del Bio , donde se le denomina
raleza como en sus prod: toda la parte del S. en lo ge- Guadajosillo , baña la parte de SE. y S. de la prov. de Cór-
neral es á propósito para cereales y arbolado, que resis- doba , uniéndose á 2 leg. de esta c. con el Guadalquivir.
ta cl frió, como son las encinas, alcornoques, quejigos El Guadalcoton tiene 3 puentes en el térm. de Alcalá en los
etc. y ademas consta de documentos ant., que todo el terr. caminos que dirigen á Córdoba , Madrid y el Castillo, y bajo
que comprenden los térm. del Castillo y Alcalá, fue un bosque el puente de la Gitana corre en el invierno un arroyuelo do
de monte tan espeso, que apenas se podia pendrar, llegando poca consideración: en ol térm. del Castillo, junto al pueblo,
los árboles hasla las mismas p o b l . ; pero en el dia solo se solo hay un miserable pontón para el paso de personas, pues las
encuentran árboles de esta clase diseminados en el campo, caballerías lo hacen por el vado , como en los domas puntos
habiéndose desmontado casi todo para el mejor aprove- por donde pasan caminos. Sobro el Palancares h a y dos puen-
chamiento de las tierras y de la leña para combustible y car- tes en el térm. de Alcalá , camino de Granada. Las aguas mi-
boneo. En los térm. del Castillo y Alcaudete hay grandes pa- nerales del partido son las de Frailes, la Ribera, Fuen-
gos de olivar formando una línea que atraviesa el part. de E. te-Alamo y Encina-Hermosa. Las primeras, situadas al
o
á N O . , y escelentes pagos de huertas en las márg. de los r., SE. del partido á los 37° 23' 35" de lat., 2 19' 13" de long.
cuyo curso se marca después. En general se cria ganado va- del meridiano de Cádiz , corresponden á un establecimiento
cuno, cabrio, lanar, de cerda, caballar, mular y asnal, aun- de propiedad particular dist. unas 600 varas de la pobl.
que en menor cantidad de la que se obtendría si no se hubie- de Frailes , á la parte del S. en la cañada del arroyo Soto-
ran destruido los pastos y repartido las deh. para el aprove- Redondo. Tiene 3 balsas , sin otros nombres que los numéri-
a a a
chamiento de las tierras. A pesar de ser el terreno tan áspero cos de i.*, 2 . y 3 . : la 1. es de cabida de unas 350 a., y su
y montuoso, hay m u y pocos animales dañinos, pues con las temperatura , 13° sobre cero del termómetro de Reaumur :
a
cortas de los montes se les han (potado las guaridas. No exis- la 2' de 14 1/2 sobre cero, y su cabida de 200 a. y la 3 . do,
te mas carrascal que el que cubre la deh. llamada del Came- 12° sobre cero y 350 a. de cabida. En esta última se ven co-
llo en el térm. de Alcalá. El primero de los r. que tienen su pos sulfurosos, que dan el resultado analítico siguienle, sobro
curso por el terr. de este nombre, es e] Palancares, que na- 20 granos sujetos á la operación -•
ciendo en el mismo, corre de O. á E . , pasando por los térm.
GRANOS.
de Alcalá y Moclin, donde dirigiéndose de N. á S . , va en bus-
ca del Genil: se le unen los llamados de Frailes ó Soto-redon-
do, y el Salobral. El Frailes nace al E. de la pobl. del mismo De carbonato de cal » 04
nombre, con la denominación de Soto-redondo, y al pasar por De carbonato de magnesia » 04 1/2
las paredes del pueblo, se le incorporan las aguas llamadas De azufre puro » 07
del Nacimiento, que proceden de uno que hay dentro de la De arcilla , » 011/2
misma v . , m u y caudaloso, pues da impulso á molinos h ¡ri- De sílex » 01
neros, dirigiéndose desde luego de N . á S. El Salobral nace
á las faldas de la Martina, y es menos caudaloso que el ante- 18
rior: riega con los arroyos que se le unen algunas tierras, El agua mineral sujeta al análisis químico, da el resultado
aunque pocas, por medio de cauces y presas ; da impulso á siguiente sobre 32 onzas sometidas á la operación :
varios molinos harineros. El Guadalcoton, llamado vulgar- GRANOS.
mente Guaico ton, nace cn el sitio llamado Fuente la Negra,
á 1/4 de leg. al SO. de Alcalá , por cuya inmediación pasa, De gas hidrógeno sulfurado, . . . » 051/2
llevándola dirección al NE., y recibiendo el arroyo d é l a Fon- De gas carbónico » 02 1/2
tanilla, (pie tiene un puente, camino de Priego, y el que baja SUSTANCIAS FIJAS.
de las caserías y pilar de S. Isidro, con otro puente camino de De sulfato de magnesia » 03
Córdoba: afecta luego á dist. de 1/2 leg. la de S. á N . , y cos- De cal » 01 1/2
teando el cerro de la Acamuña, pasa al térm. de Castillo de De muriato de magnesia » 00 1/2
Locubin, en el que recibe por su der. las aguas que bajan del De alumina » i
Robledo, y forma por este sitio un cauce tan profundo, que
parece haber cortado la sierra de la Acamuña para dar paso * Por tanto , estas aguas corresponden á la clase de hidrosul-
á sus aguas. Después de entrar en una especie de ensenada furosas frias, y aunque sus veneros son m u y poco abundan-
(pie forma su corriente, se ven una porción de hervideros á la tes , pues el que mas , da media pulgada de diámetro , son
der. del r . , y casi cubiertos por la corriente, los cuales dan muy útiles para las diferentes temperaturas que en ellas hay,
el caudal de agua que lleva este r. en lo sucesivo. Desde este y por los principios míneralizadores que contienen; se usan
sitio toma ya el nombre del Castillo ó C a x , porque con una en todas las erupciones cutáneas y flegmasías crónicas de la
presa que hay por bajo de dichos hervideros, se separa la piel, en el isterismo , la hipocondría, en los estilicidios etc.,
mayor parte de sus aguas, que dirigidas por un cax ó cauce, y por último en todas las enfermedades que se aplican las
sirven para regar toda la orilla der. del r . , y dar impulso á aguas de esta clase. Hay una casa, ó por mejor decir , una
un molino harinero de 5 piedras, otro de aceite, y un batan. calle de casitas para los que van á usarlas, cuyos precios son
En los hervideros cambia el curso de las aguas, tomando la desde 4 á 12 rs. diarios , bastante cómodas para el objeto, y
dirección de E. á O . ; de modo, que con este nuevo giro ha- en donde se encuentra á precios módicos lo útil y necesario
brá formado desde su nacimiento una herradura, en cuyo para los bañistas, que cada año ascenderá su número á unos
centro está la sierra de Acamuña. Después que pasa del pue- 400. Se usan desde 25 de junio hasta igual dia do setiembre.
blo del Castillo, al que deja á su izq. como á unas 200 varas, Están á cargo de un director nombrado interinamente por ol
siguiendo su curso, y á medio cuarto de leg. de dicho molino Gobierno, sin sueldo, mas que el honorario que según re-
harinero, hay otra gran presa para evitar la mucha caida que glamento dan los bañistas. Concurridos estos baños por en-
fermos de distintas prov., y aumentándose cada dia el núme-
.330 ALC ALC
ro de los concurrentes , se va aumentando á la vez la diver- mismo termómetro, y pertenecen á la clase de hidro-sulfurosas
s i ó n , el trato, la franqueza y el bienestar d é l o s mismos; CAMINOS: solo uno carretero general atraviesa el part. de S.
asi es que muchas personas sin necesidad , y por mero gusto, á N. pasando por Alcalá y por las paredes de Alcaudete, de
van á pasar dias de recreo á dicho establecimiento, sucedien- jando á su der. á una leg. la pobl. de Frailes y á 1 / 2 también
do á veces que se hallan ocupadas no solo todas sus localida- á la der. el cast. de Lucubin; pero en el dia se halla intran-
des, sino también la mayor parte de las casas de la pobl., sitable. Otro hay también abierto y que lo atraviesa de S. á
particularmente las del barrio de la igl. que son las mas in- O. en dirección de Granada á Córdoba, dejando á dichos
mediatas. En el mes anterior (agosto de 1 8 4 5 ) , se ha descu- pueblos á la der., lo mismo que á Alcaudete, y no toca á otro
bierto un nuevo venero de la misma agua como á unos 100 pueblo del part. mas que á Alcalá, de donde sale para Baena
pasos al E. de los anteriores y mas abundante que estos ; se el estado de este camino es todavía peor que el del anterior.
han reeojido y a las aguas, y se está preparando la balsa que Los demás son vecinales; entre ellos los hay carreteros como
ha de servir de baño. Los de la Ribera, pobl. enclavada en la el que va de Alcaudete á Priego, aunque en el dia está aban-
jurisd. de Alcalá la Real, se hallan á 150 varas al S. de aque- donado, y los restantes son de herradura y por lo ge-
lla : las aguas son minerales hidro-sulfurosas frias, y nacen neral muy malos. En los pueblos de este part. hay po-
en un barranco al nivel del r., á 4 varas de su cauce con direc- sadas en mas ó menos número ; 9 en Alcalá, 5 en A l -
ción de abajo arriba y de S. á N. Su temperatura es de 14 á 15° caudete, 2 en el Castillo y una en Frailes. En la carre-
sobre cerodel termómetro de Reaumur: sus principios consti- tera de S. á N . , ó sea en la que de Granada iba á Ma-
tutivos, el gas hidrógeno sulfurado, el gas carbónico; y las sus- prid i se encuentra á una leg. escasa antes de llegar á
tancias fijas disolubles siguientes: sulfato de magnesia , de Alcalá la venta llamada de Máximo; otra á 1 / 8 de leg.
cal, muriato de magnesia y a l m i n a . Sus propiedades medici- antes de la misma c , denominada de Góngora; entre
nales son análogas á los principios mineralizadores, y por tan- Alcalá y Alcaudete, á la mitad del camino , estala del Carri-
to son útilísimos en todas las afecciones cutáneas en los flujos zal; y en el que conduce á Córdoba, á 1 leg. y 3 4 la de
pasivos, en las intermitentes rebeldes y en cuantas enferme- la Ravita; la venta de los Agramaderos se baila en el camino
dades estén marcadas por un principio de atonía. El caudal de de herradura que atravesando el part. por el SO. conduce de
agua podrá ser de pulgada y media de diámetro, pues saliendo Priego á Granada.
por diferentes puntos, no es fácil graduarlo con exactitud: la PRODUCCIONES: se obtienen con esceso todos los productos
balsa en que se recibe puede contener sobre 200 a. de agua, y es- agrícolas y de ahí es que se esporta trigo, cebada y demás
tando mas baja que el nivel del r. se desagua por medio de una cereales, legumbres, hortalizas y aceite: se importa parte de
bomba.Hay una casa para el bañero, en cuyo piso bajo esta el las carnes que se consumen, los pescados, naranjas, batatas
baño; pero faltan hospederías para los bañistas, pues como la y demás frutos exóticos. Los precios del trigo y aceite en años
construcción de este establecimiento data solo desde el año comunes son de 3 0 á 4 0 rs. eu fan. y a.; las habas y cebada
1840, su propietarioD. Antoniode Tapiano ha tenido todavía de 1 5 á 2 0 ; los garbanzos superiores de 8 0 á 1 0 0 por lo r e -
ocasión de edificarlas. Entre tanto los pocos enfermos que con- gular; las frutas varían mucho, y las carnes se venden de 2
curren á usar las aguas, cuyo número es de 40 á 50 al año, se á 3 rs. la libra de 3 2 onzas.
hospedan en la pobl. de la Ribera y cortijosinmediatos, prin- No se conoce ramo alguno de ind. en los pueblos de este
cipalmente en el de Vaochiguero, que es también de la pro- part,: solo hay una fáb. de paños bastos en Alcalá y mu-
piedad de dicho señor. El establecimiento carece de director, chos telares ordinarios de lienzos comunes que se consumen
y los bañistas siguen para tomar los baños el método pros- en los pueblos sin traficar con ellos. Los precios de los jor-
cripto por los facultativos que se los administran. Al S. y nales en las labores del campo varian desde 3 hasta 1 2 ó 1 6 r s .
dist. de unas 500 varas de la pobl. de Fuente-Alamo , en- según las estaciones y la clase de trabajo; pero siempre suben
clavada también en la jurisd. de Alcalá, están los baños del mas los de siega, y los mas bajos son los de escarda y reco-
mismo nombre, conocidos por de Árdales. Las aguas na- lección de aceituna.
cen al pie de una roca de piedra franca, con inclinación de N .
FERIAS: solóse celebran dos en los pueblos de este part.:
á S . , en cantidad de 4 á 5 líneas de diámetro: son cristalinas, <
una en Alcalá desde el 2 1 al 2 4 de setiembre en la que se ven-
con olor á huebos podridos, trasparentes, aunque deposita-
den ganados de todas clases, sobre todo de cerda; ropas, se-
das en la balsa aparecen de un color azulado. Las mineralizan
das, quincalla, platería y otros muchos géneros; y otra en
los gases hidrógenos sulfurados y áccido carbónico, y las sus-
Alcaudete, que habiéndose verificado hasta ahora en los tres
tancias fijas s o n , sulfatos de magnesia y calcáreo, muriato
dias inmediatos á los de la de Alcalá, los mismos feriantes
de magnesia y sílice: su temperatura es constantemente á
que no habían hecho sus negociaciones en esta, pasaban a
los 14 1/2° del mismo termómetro: h a y dos balsas grandes en
aquellas, de modo que se traficaban los mismos géneros, ga-
habitaciones diferentes para personas de ambos sexos, y otras
nados, etc. que en Alcalá, aunque en menor escala, calcu-
dos pequeñas para baños de piernas ó brazos. Las virtudes
lándose que en Alcaudete se especulaban 3 / 5 de las negocia-
medicinales de estas aguas son análogas á las de la Ribera;
ciones de Alcalá.
pero se les atribuye propiedades especiales para curar las úl-
ceras sórdidas, bien sean de naturaleza psórica ó venérea, en Los hab. de este part., dedicados esclusivamente á la agri-
cuyo caso se han observado curaciones prodigiosas. El esta- cultura, tienen la sencillez de costumbres de esta clase: "son
blecimiento ó casa-hospedería para los bañistas, data desde sobrios, robustos y ágiles. Son pocos los que abusan de la
el año 1 8 3 1 , y se edificó sobre el mismo baño , á pesar de bebida, y aun estos solo lo hacen en los dias festivos, y por
corresponder el terreno á una cañada m u y pendiente y con lo tanto son poco quimeristas, aunque no dejan de tener valor.
mala dirección: consta de una casa grande de 2 pisos con di- Los vestidos de la clase jornalera son humildes y aun cu la
ferentes salas ó cuartos que se alquilan á los bañistas, y clase media hay menos lujo que el que permite su posibilidad:
ademas h a y otras dos filas de casitas independientes unas de pero hay un esceso de este en la clase pudiente.
otras que forman ángulo (porque el plan de la obra era cer- ESTADÍSTICA CRIMINAL. LOS acusados en esle part. jud.
rarla en un cuadro) y en cada uno de los lados 7 habitaciones: durante el año 1 8 4 3 , fueron 1 1 1 ; de ellos: 5 absueltos de la
en eilas, aunque reducidas, se encuentra una.salita, dormitorio instancia y 1 4 libremente, 8 5 penados presentes y 7 contu-
y hornillas, con los demás utensilios de primera necesidad; y maces; 5 reincidentes en el mismo delito y 1 2 en otro dife-
su precio es desde 3 á 8 rs. diarios, siendo la propiedad de rente con el intervalo de 2 meses á 7 años, desde la reinciden-
D. Miguel Suarez, vec. de Sevilla, y el administrador Don cia al delito anterior; 1 1 contaban de 1 0 á 2 0 años de edad,
Manuel de Córdoba, residente en Alcalá la Real. Tiene el 7 3 de 2 0 á 4 0 , 2 0 de 4 0 en adelante; de los demás se ignora
edificio un oratorio y una fuente de agua potable, aunque esta circunstancia: 1 0 2 eran hombres y 9 mujeres; 5 0 solteros
mala por cuya razón se sirven los bañistas de la pobl. y 5 4 casados; no consta el estado de los restantes: sabían
El número d é l o s concurrentes se regula de 150 á 200 en la leer y escribir 2 9 , no sabían 7 5 ; de 7 no pudo averiguarse si
temporada desde 25 de junio hasta mediados de setiembre y se tenian esta instrucción; 3 ejercían profesión científica ó arte
carece de director de los baños. Los de Encina-hermosa son liberal, 1 0 2 artes mecánicas y de 6 se ignoraba la profesión.
análogos á l o s de Frailes y se hallan sit. en el térm. y á 3/4 El número de delitos de homicidio y heridas perpetrados
leg. NO.dePcast, de Lucubin: las aguas no se han analizado en el mismo periodo, fueron 5 4 ; 7 con armas de fuego de
químicamente, y solo se usan por algún enfermo de los corti- uso lícito y 2 de ilícito; 1 0 con armas blancas permitidas y 1
jos inmediatos á ella: su temperatura es de 10 á 18grados del . prohibida , 1 2 con instrumentos contundentes , 2 2 con oíros
instrumentos ó medios que no se espresan.
L,

A L C A L C 381
ALCALÁ LA REAL: abadía ecl. veré nullius sed pro-
prióe dtoccesis , perteneciente al arz. de Toledo, com­
puesta de la c. de aquel nombre y de las v . de Castillo de
Locubin , Frailes y Noalejo (1) de la prov. de Jaén, y dé­
las de Priego y Carcabuey de la de Córdoba : ocupa una
estension de 20 leg. de circunferencia, que confina al N>
y NE. con la dióc. de Jaén , a l S . y SE. con la de Granada,
y al O con la de Córdoba, y el punto del perímetro mas
lejano de Alcalá dist. 5 leg. y 2 el mas cercano. Fué eri­
gida en virtud de bula apostólica por el rey D. Alonso XI
en 1 3 1 0 , con todos los privilegios e p . , en la igl. de
Sta. Maria de la Asunción , sit. en la fort. de la Mota,
y espiritualizada por D. Gil Alvarez de Albornoz, arz.
de Toledo, y legado ü latero de la silla apostólica, se­
gún facultades que al efecto le tenia concedidas Inocencio III.
Desde su creación usaron los abades vestiduras pontifica­
l e s , y en su dignidad residió la cura animarían , deriván­
dose de ella á los tenientes: nombraron, como los o!>.,
provisor, vicario general, fiscal ecl., civil y criminal, vi­
carios foráneos , notarios y demás ministros dependientes*
de la curia, y secretario de cámara; prestaron su consen­
timiento para la creación de capellanías; convocaron sí­
nodos y establecieron leyes sinodales; siempre obtuvieron
el uso de la jurisd. c i v i l , criminal y mista , y el clero de
su dióc. les nombró en las preces y canon de ta misa; die
ron la colación de los beneficios en sus meses pontificales,
aprobaron confesores y predicadores; dispensaron las pro­
clamas matrimoniales ; abrieron concurso á los curatos v a ­
cantes , y fueron citados para cualquier concilio general ó
nacional con vos y tipio; han sido ejecutores de las letras
apostólicas que los Soberanos Pontífices les han dirigido;
concedieron indulgencias; conocieron en las causas matri­
moniales ; acordaron dispensas, como los ob. y en los
casos que estos, y echaron la bendición al p u e b l o , como
aquellos, cuando celebran. En s u m a , han tenido, como
tienen y ejercen en el d i a , cuantas funciones han ejerci­
do los ob. , escepto la confirmación y órdenes mayores
(pero podían dar sus dimisorias para ellas), á no ser quo
el abad fuese también ob. Tienen los privilegios particu­
lares : 1." de no necesitar bulas pontificias para obtenerla
abadía, á no ser que el nombrado sea o b . : 2.° en cual­
quier caso para su fallecimiento puedan testar, sin sufrir
sus bienes el espolio á que están sujetos los de los ob.
Desde su fundación hasta el dia so cuentan 32 abades; poro
los ó últimos han sido o b . , como lo serán los posterio-
res, por concesión que hizo á la c. el Roy D. Carlos III,
y por tanto tienen las mismas facultades que los demás, y
ejercen su jurisd. independiente.
CI.I.KO ABACIAL. Este se compone de capitulares, beneficia­
dos simples, beneficiados sirvientes , capellanes de coro, do
palio, tenientes do cura, y ocl. particulares. Los capitu­
laros forman un cuerpo consultivo de ecl. nombrados por
el A b a d , á propuesta de aquel : solo tiene el carácter de
gubernativo y administrativo en los casos de sede vacan­
te. Por este título no disfrutan renta alguna, siendo solo su
cargo honórifico compatible con cualquier otro destino. Los
beneficiados simples son capitulares natos: su número es de 24.
Cinco son los beneficiados simples de Alcalá la Real; tres
corresponden á la parr. de Sta. Maria la Mayor, y dos
á la do Sto. Domingo de Silos: son de nombramiento Real
ó dol ob. Abad, según los meses en que ocurre la va
cante. Pueden residir donde g u s t e n , y alli disfrutan las
rent., quo se valuaban de dos á tres mil ducados: cada
uno tiene dos sirvientes ó tenientes, que forman á nombro
do aquellos el cuerpo de beneficiados.
Los tenientes de beneficiados, en número de 1 0 , es el
cuerpo que mas trabajo tiene on la igl. abacial, pues que
poseyendo esclusivamente el jus canendi, deben asistir á
todas las horas canónicas que'se cantan en dicha i g l . ; hacen
dodos los entierros y/cuanto depende d é l a estola negra; asis­
ten á las parr. y ermitas cuando cn ellas hay alguna festivi­
dad on que so deba cantar,,pues que ni aun los mismos cu­
ras pueden manifestar el Sacramento en sus parr., .sin que al­
gún beneficiado se revista para que se canto ol himno de,

(1] Noalejo eslá encargado al oh. Abad, con\o en depósito,


ínterin se decide su pertenencia á la dióc. de Granada ó á la de
Jaén que se la lian disputado.
TOMO í. 25
382 A L C W *m A L C
costumbre. Se les graduaba por este trabajo la mezquina reíd, estos tenientes como curas propios, aunque sin concederles
de 150 ducados. el jus cañen di; pero no se puso en práctica esta resolución
Los. capellanes de coro son también 1 0 : unos deben asistir hasta el año de 1 8 3 1 , en que los actuales empezaron á titu-
diariamente á coro, otros los dias festivos, según las respecti- larse curas propios, y después del arreglo de la c o n l r . d e
vas fundaciones de que dependen, y por tanto varían sus rent. culto y clero han participado d é l a rent. que les corresponde,
desde 30 á 100 ducados anuales. como asimismo el respectivo teniente de cada una de ellas.
Los capellanes de palio disfrutan fincas que les sirven de Las rent. de la Abadia se calculaban en 40,000 ducados.
renta, por la obligación que tienen de asistir al coro los Los ecl. particulares de que h a y gran número en Alca-
dias festivos y llevar las varas del palio , c u a n d o , se- lá , tienen su asignación a l a s parr.; pero su asistencia cs
gún el r i t o , se debe usar: son en número de 4 . á la i g l . abacial.
Los tenientes de cura no han ejercido en la Abadia mas En vista de estos antecedentes, hemos formado el siguien-
que el derecho de la adm. de Sacramentos, ó sea el de estola te estado, que comprende el número de parr., ayudas de id.,
blanca. Como el Abad fué siempre el cura propio de todas las párrocos, tenientes, beneficiados, conv. y oratorios que evi-
parr.de su jurisd., percibiendo en su consecuencia toda la ten en la Abadia de que nos ocupamos , y el de las per
primicia, sus tenientes solo disfrutaban la rent. de 150 á 200 sonas que componen el clero de Alcalá, y la curia ecl.
ducados, y una pequeña parte que recibían de los derechos de la m i s m a : y no hemos comprendido en él el número de
de estola y pie de altar. Por los años de 1818, á virtud de sacristanes, porque sabido es que cada parr. tiene 1 ó 2
un recurso seguido en el Consejo de Castilla, se declararon según su clase, sochantres y acólitos;

ABADÍA DI: A M A L A LA REAL.

NUMERO IDEM IDEM DE IDEM DE BENE- IDEM DE IDEM ORATORIOS


ÍDEM DE FICIADOS.
PUEBLOS QUE LA FORMAN. OE PARRO- DE PÁR- TENIEN- CONVENTOS DE MON- Y V
AYUDAS.
QUIAS. ROCOS. TES. TES. DE FRAILES JAS (2). ERMITAS.

Alcalá la Real y sus partidos (1). 2 2 2 2 5 10 4 2 23


1 4 1 3 4 8 3 1 22
1 » 1 . rt 2 4 1 i) 5
1 » 1 1 1 2 » * 6
'» 1 » 2 » » i) 2
1 ,'» . 1 1 * 1

6 7 6 9 12 24 8 3 59

CLERO » E JUUCAMUkt CURIA ECXEJSIASTICA.

Capitulares que son beneficiados simples. frustrísimo señor Obispo , Abad


ídem que no lo son 19 Provisor, vicario general y gobernador.
Beneficiados sirvientes 10 Fiscal general
Capellanes de coro 10 Notarios mayores
ídem de palio 4 Notario archivista
Tenientes de curas 2 a
Alguacil mayor y teni nte
Eclesiásticos particulares 37 Alcaide de cárcel

87

Después de formado nuestro trabajo, hemos visto la esta- cogido los datos para presentar el estado que antecede, no
dística ecl. de esta Abadia, que posee el Gobierno; y aunque queremos renunciar á publicar los del Gobierno en obsequio
su fecha es anterior al tiempo en que nosotros hubimos re- ele los lectores.

(1) Estos* se mencionan en el siguiente art. de Alcalá c.: y los de Priego en el suyo.
(2; Ademas del convento de monjas Claras de Priego, hay un colegio de beatas cuyas profesiones y votos no obligan de por vida
sino por el tiempo de su voluntad; el objeto de este instituto es la educación de las niñas del pueblo-
A L C A L C 383

E S T A D Í S T I C A , E C L E S I Á S T I C A R E L A A B A D Í A D E A L C A L Á L A R E A L .

ERMITAS Y ORA- ECLESIÁSTICOS


TORIOS PÚBLICOS. CONVENTOS. AL SERVICIO DE LOS TEMPLOS .

1
j
NOMBRES

j
1

I
Provincia civil
EE^ÍEFICIADOS

población.
parroquias

población.
Ayudas

Den tro
á ' '" '

Fuera
DE LOS que

de la

de la
de
a o; ^ SU CLASE. ANEJOS
i H
P Ü E B L O S. corresponde.
H

Alcalá la Real. . . . Jaén. 2 término. 2 1 15 15 2 2 2 5 10


Castillo de Locubin. idem, t ER
1 ascenso. )) • 5 1 1 2 4
Córdoba. t 2." id. 1 2 5 » 1 2 1 2
Frailes Jaén. 1 * » • ». 1
idem. 1 entrada, * i 1
Córdoba. 1 término. 4 9 7 3 1 1 2 4 8

TOTAI 0 8 j 1 32 27 8 3 0 7 I T "2T

Rs. VN.

1 Obispo Abad 70,000'


1 dignidad 11,000
10 beneficiados asistentes • 26,100
3 curas de término, á 7,000 rs . 21,000'
Personal.. 1 de primer, ascenso 4,500 \ 156,300
1 de segundo id 5,500
1 de entrada (i)
6 tenientes en iglesias matrices, á 2,200 rs 13,200
Asignaciones. 2 Id. en iglesias (diales, á 2,500 rs 5,000

Señalamiento para el culto abacial 46,000


Id. por reparación de templos : . . 4,000
Id. del palacio episcopal 2,000,
.Varios objetos.
Id. para la administración diocesana 10,000'
Id. para compra y conducción de óleos. 2,000
Id. para lavatorio y vestidos de pobres en Semana Santa. . 3,000.

TOTAI 223,300

ni © T A S .

1." El anejo (fue aparece en Alcalá la Real, es la igl. de 5.* El curato de Noalejo es de patronato particular del
Sta. Lucia en la v . de Frailes; y los conv. suprimidos Sr. conde de Cervellon.
A
S. Francisco, Capuchinos, ambas igl. cerradas, Dominicos 6. Las cuatro vice-parr. que figuran en el terr. de Priego,
(el Rosario), concedido para la traslación de la vice-parr.. se Hallan en las pobl. de Almedinilla, Fuente de Tojar, Cas-
de S. Juan, y el conv. de Terceros, cuya igl. e s l a Abacial. til de Campos y Zamoranos. En cl conv. que fue de S. Juan
Los conv. de monjas son: la Trinidad y la Encarnación. Los de Dios hay un oratorio del hospital, y también sirven de
dos curatos son de patronato de la corona y del prelado en los oratorios públicos las igl. de los Observantes y Alcantarinos.
meses ordinarios. El curato es de patronato de la corona y del prelado.
A
A
2. La igl. del conv. de Capuchinos del Castillo de Locu- 7. Las ermitas ú oratorios tienen capellanes para su ser-
bin está inutilizada. El curato se provee como el de Alcalá, y vicio ; pero como algunos de aquellos son de propiedad par-
lo mismo el de Carcabuey. ticular , y en este caso los dueños son los que nombran los
A
3. En Carcabuey, la igl. que fue de los clérigos seculares capellanes, lo que hace que su número esté sujeto á varia-
de S. Felipe Neri, es la que sirve de ayuda de parr. ciones , por eso no figura en el estado el número de es-
A
4. En Frailes, la ermita de S. Antonio de Padua está inu- tos ecl.
tilizada y por eso no figura en el estado. Los dos tenientes son
nombrados por el prelado.

ID Como las asignaciones de los curatos de esta clase son de 3,300 , 3,400, 3,500 y 3,600 r s . , ignoramos á euál de ellas corres-
ponde el eurato de Noáleje.
384 A L C
ALCALÁ LA REAL: c. con a y u n t . , adm. de rent., ia cañada referida, y formaron la pobl. en el sitio en
correos, loterías y amortización, cab. de part. jud. y aba- que hoy se encuentra. Está resguardada de los vientos N E . y
día ecl. rere nullius . de la prov. de Jaén ( 0 leg. por el S O . ; pero la baten mucho los de E. y N . , dirección (pie
camino de herradura , y 9 por la ant. carretera al S . ) , aud. afecta la cañada , y originan enfermedades inflamatorias,
terr. y c. g. de Granada (8), arz. de Toledo. De la adm. principalmente de pecho : sin embargo es frecuente ver per-
dereni, dependen 3 estancos en la pobl. , uno en Charilla, sonas que pasan de 9 0 años , sin duda porque los alimentos
y otro en la Pavita. de todas especies son m u y sanos y nutritivos, y las aguas de
SITUACIÓN Y CUMA. Está sit. en la cañada que forman los superior calidad. En medio de lá pobl. se separan las llove-
dos cerros llamados las Cruces al E. y la Mota al O . y en dizas, corriendo unas al E. á unirse con el r. Palancares,
/a falda de los mismos. En lo ant. y en su primera funda- y otras al N. á aumentar el caudal del Guada/colon , sin
don, de que solo se conservan ruinas, no ocupó mas que la (jue vuelvan á encontrarse hasta que el Genil desagua en el
esplanada del cerro de la Mota; y sus calles, según tradi- Guadalquivir. Esto , sin otros datos , probaria que el sitio
ción y algunos documentos, eran tortuosas y m u y angostas: que ocupa Alcalá la Real es uno de los mas elevados de An-
después se amplió al segundo recinto , hasla el círculo este- dalucía , si bien se sabe que su alt. sobre el nivel del mar
rior de murallas que rodeaba la primera fort., y esta es de 3 , 1 5 0 p i e s , según u n o s , y 3 , 0 0 9 según Antillon de
segunda línea llegaba hasta la mitad del cerro ; de esta se- Beteacourt: asi es que, á pesar de lo cortado del terr. y de los
gunda época quedan m u y pocos edificios por ía parte que cerros que se interponen, se descubren desde las alturas de la
mira al E . , y ninguno en lo restante. Por fin, á fines del si- Mola muchas leg.de circunferencia, y todas las inmediaciones
glo XV, ó sea después de la conquista de Granada, perdie- de Granada, que como hemos d i c h o , se halla á 8 leg. de dist.
ron los cristianos moradores de la c. el temor á las irrupcio- INTERIOR DE LA POBLACIÓN Y , s u s AFUERAS. El adjunto es-
nes de los m o r o s ; fueron progresivamente bajando á buscar tado demuestra el número de casas y otros edificios que tiene
el llano y las aguas potables , que solo pueden obtenerse en Abala y sus partidos de campo.

NUMERO DE CORTIJOS Y CASILLAS DI- M O L I N O S .

PARTIDOS. CASAS FOR- CASAS NO-


MANDO PO- TABLES DI- SEMINAD \ S . VENTAS, TOTALES.
BLACIÓN. SEMINADAS

Alcalá ,301 1,302


Charilla 181 28 23 230
Sania Ana 131 25 7 109
Ribera 78 13 50 149
Mures 32 19 44 97
Ermita Nueva. . . , 14 18 32
Cantera Blanca. . . . 40 23 98 107
Val de Geniada. . . . 10 12 20 43
llortichuela. . . . , 30 72 103
Caserias'dc S, Isidro. 30 27 57
Fuente Álamo. . . , 21 15 8 44
Grageras 1 39 40
Ravita 12 14 42 70

Total 1,815 224 ¡•48 2,509

Las 1 , 3 0 1 casas que forman el casco (lela c. están repar- jo tiene cinco claros, y la portada es de jaspe de colores,
tidas en 4 1 calles en el declive ó pendiente de la Mota; 3 en afectando e! orden dórico cn sus pilastras y cornisas, tam-
la cañada, y 2 2 en la vertiente del cerro de las Cruces: la bién de m u y mal gusto: el segundo cuerpo tiene otros cinco
mayor parte afectan la 'dirección de E. á O . : están cruzadas claros., y un gran balcón que ocupa tres de ellos , siendo
por otras de N . á S., y todas, escepto 4 ó 6 , son mas ó me- los otros dos rejas; y el tercero nueve arcos sostenidos por
nos pendientes, algunas con eseeso : anchas por lo regular, pilastras con adornos de mascarones en sus claves, termi-
por la que menos puede pasar un carro, sin estorbar á los nando la obra con un cornisón de orden loscano, sobre el
transeúntes; medianamente empedradas, las piedras son tan cual hay cuatro pilastras de jaspe con jarrones, para soste-
duras y resbaladizas, que en lloviendo ó nevando se transi- ner tres balaustradas de hierro: todos los claros están ador-
ta por ellas con suma incomodidad , y aun con peligro : la nados de cenefas , formando boceles y cornisas; y en los ma-
principal llamada el Llanillo, tiene embaldosadas las acerasen cizos del piso bajo se ven dos lápidas de jaspe negro de figu-
casi toda su estension. Las casas, de tres pisos por lo regular, ra o v a l , con boceles, y la inscripción siguiente.
húmedos y malsanos los bajos, el principal habitable , y el
tercero destinado á granero, son casi todas de piedra de can- BEINANDO LA C . B . M . DEL SEÑOR D . FELIPE V . , Y SIENDO SU
tería labrada , tan sólidas, que pasarán siglos sin que se re- CORREGIDOR , CAPITÁN A GUERRA Y SU PRESIDENTE DE TODAS
nueven, y pueda mejorarse el mal gusto y falta de simetría RENTAS REALES DE ESTA M . N . Y L . C . DE AL.CALA LA REAL Y
de las fachadas : tienen cn su mayor número grandes patios, LA DELOJA Y ALHAMA D.DIEGO DE URBINA, CALDERÓN DE EA
bien destinados al cultivo de flores , ó de cereales, según la BARCA , CABALLERO DEL ORDEN DE CALATRAVA , Y ALCALDE
clase de los d u e ñ o s : en los mismos hay algunos olivos ó MAYOR EL LICENCIADO D . ISIDRO BUIZ DE PRADO , ABOGADO
chaparras, y m u y pocos frutales, siendo escasa el agua DE LOS REALES CONSEJOS , SE PRINCIPIARON , ADORNARON Y FE-
para regarlos , aunque se calcula que las dos terceras parles NECIERON ENTERAMENTE ESTAS CASAS DE CABILDO, LAS DE
de las casas tienen pozo. Solo hay una plaza que merezca tal FRENTE Y SU PLAZA, CON ASISTENCIA DE D . GERÓNIMO DE
nombre, en el centro de la p o b l . ; su figura es cuadrilonga, CONTRERAS, D . JÜAN DE ORTEGA, Y D . PEDRO DE GONGORA,
de 7 5 var. de long. 4 3 de l a t . , con cuatro entradas princi- REGIDORES PERPETUOS Í)E ESTA M . N . C . , Y COMISARIOS DE
pales , una en cada ángulo, y otra en uno de los lados: reú- DICHAS OBRAS, AÑO M D C C X X X I \ .
ne buenos edificios, aunque carecen de igualdad, y todo el
frente superior lo ocupan las casas capitulares, de tres pisos,
Todo el fondo del edificio está pintado al gusto del dia : en
j buena fachada, pero de mal gusto sus adornos: el piso ba-
el ángulo izq. hay una torre de 25 varas de elevación, de bue-
A L C A L C 385
ñas proporciones, con cerramiento de piedra, m u y bien con- debe pagarle la casa del conde de Allamira, y á otros parti-
cluido, en la cual está el relox de la c , cuya máquiua, de las cipes, por capitales impuestos en ella; mas faltándole este re-
primeras de España, es obra del tan justamente celebrado ar- curso, sobre lo que se sigue litigio, las camas han quedado re-
tista D. Fernando de Tapia y Castilla: es de hierro mate con ducidas á seis, é indotados los dependientes, y vendrá á s u to-
adornos de bronce, y tiene cinco registros, lo que .hasta tal ruina, asi como su anejo la casa de Espósitos, que cuenta
cierto punto le da preferencia sobre el tan celebrado de 100 de estos desgraciados, si la reclamación al conde quedase
la Giralda de Sevilla. En el ángulo derecho se ve otro desatendida. Eran patronos de ambos los limos. Abades; pero
arranque de torre igual á la ya descrita, en cuyo centro según las leyes vigentes, su dirección y adm. está encomenda-
esta colocada la lápida de la Constitución. En el interior del da á la junta de Beneficencia, que cuida asimismo de un co-
edificio se hallan en la parte baja los departamentos para tarro ó albergueria para los transeúntes pobres, sit. al E. en
las oficinas de propios y contribuciones; p o r u ñ a ancha y lo alto de la calle Fuente-nueva. El palacio abacial primitivo
magnifica escalera con media naranja, se sube al segundo estuvo en la esplanada de la Mota, hasta que se deslruyó;
piso en el que está la secretaria con su archivo, que pudiera después en el edificio que sirve al presente d* hospital, y úl-
¿er de los mejores de esta parle de Andalucia, si no se hubie- timamente el Abad D. Esteban Lorenzo de Mendoza y Gatica,
ran estraido tantos y tan preciosos documentos como se echan mandó construir el que hoy existe en la calle Llanillo, pol-
de menos; y la hermosa sala de sesiones, de 12 varas de long. los años de 1781. Es sólido, mas bien que de gusto, con bue •
6 de lat. y 5 1/2 do altura, pintada, figurando un cuerpo de ñas habitaciones, jardin y fuente, y un patio claustrado sos-
arquitectura jónico sostenido p o r t a pilastras, con cornisas tenido por doce columnas toscanas cn cada piso: la portada,
e i c . : en su parte superior hay un dosel, para cuyo uso tiene de piedra franca, con cuatro columnas jónicas, tiene de nota-
privilegio la c . , bajo el cual se colocan los retratos de los re- ble en el balcón, basado sobre la cornisa que estriba sobre
yes. En la secretaria se conserva un precioso lienzo de la Mag- ellas, un escudo de armas de gran mérito, siendo irregular y
dalena espirando, que se atribuye á Cano ó á Atanasio su dis- de poco gusto lo demás de la fachada. Forma parte del pa-
cípulo, y otras pinturas mas inferiores. Hay una casa conti- lacio la cárcel de Corona. La Tercia, en la calle Peso-Viejo,
gua para uno de los porteros del ayunt. que cuida de la lim- es otro buen edificio de 19 varas de long. y 8 de l a t . , con
pieza del edificio. La fachada de la parte inferior de la plaza, portada de orden dórico, y servia para encerrar en él los fon-
tiene mejor aspecto que la de que acabamos de ocuparnos: dos decimales: antiguamente estuvo situado en lo alto de la
el local pertenece igualmente á la c . , y se hizo al mismo calle Real, ó sea bajo las murallas del segundo recinto. Escue-
tiempo que el anterior, según resulta de la inscripción (pie u
las de instrucción existen : l . , una de latinidad dirigida por
por duplicado se encuentra en sus machones, y es parecida un ecl. sin título, ni otra rent. que los 10 rs. mensuales que
á la que antes hemos transcrito. Consta de 7 arcos con un es- satisfacen cada uno de los 12 alumuos, que suelen concurrir
pacioso portal; sobre ellos hay 7 balcones con adornos de ce- á ella : 2 . * , dos de instrucción primaria, la una de primera
nefas, cornisas, e t c . , y otros 7 arcos terminando con una cor- clase, colocada desde 1837 en el ex-convento del Rosario, á
nisa ; y tanto este como el otro edificio son de piedra de can- cargo de un profesor examinado, con 400 ducados anuales de
tería. También se ve en el centro de la pobl. sobre la fuente rent., y un pasante con 100, á la que concurren 180 alumnos,
llamada de la Mora un paseo público construido por los años de los cuales, los pudientes que leen, pagan 3 rs. mensuales, y
1829 de figura o v a l , de unas 50 varas de long. por 12 de lat., 6 los que escriben, y están recibiendo lecciones de cíase supe-
elevado 2 „varas sobre el nivel de la calle, con una fuente de rior: la otra escuela, sin local fijo designado por el ayunt.,
mármol en la parte superior, coronada con una estatua, por lo que abona una gratificación de 40 ducados anuales.,
asientos de piedra todo alrededor, y algunos álamos y lloro- está regentada par un profesor, también examinado, dotado
nes: se sube á él por 2 graciosas escalinatas que tenian con 200 ducados anuales y 100 para pasante, y cuenta 132 dis
2 pórticos m u y bien trabajados, y que quitados hoy, solo cípulos que pagan mensualmente 2 rs. los de clase inferior, y
quedan las bases de las pilastras, en que se apoyan los man- 5 los de superior; si bien en ella, como en la otra, son admi-
tenientes de las farolas de reverbero que alumbran el paseo en tidos gratis los pobres: 3 . " , cuatro de niñas, que aprenden
las noches de verano. Lasplazuelas, que propiamente habhndo las labores propias de su sexo, á leer y escribir; pero solo a
no lo son, por su íigura, se llaman de Consolación, del Conde, una de las maestras se han consignado 100 ducados de rent.
del Rosario, de la Trinidad, San Juan, y las Angustias. Ademas anual, sosteniéndose las otras con las retribuciones de las niñas.
de los edi (icios públicos de que hemos tratado, existen: la Asisten á la primera 38, que también pagan 4 ó 6 rs. mensua-
cárcel, al N . d é l a c . , pequeña aunque bastante sólida, con les, según sus labores, y á las otras tres unas 60 que satisfa
una portada de orden dórico, y columnas acoginetadas, 10 cen la misma cuota. En cuanto al orden ecl., y a se dijo que
calabozos poco ventilados, y los bajos húmedos y malsanos, Alcalá la Real tiene abadia veré nullius , cuya fundación y
una sala de audiencia pintada al fresco, un oratorio con un demás circunstancias quedan espuestas en el art. anterior.
lienzo de mediano mérito, y un patio con fuente. El pósito, Las parr. son dos, Sta. Maria la Mayor y Sto. Domingo de
al NO., de 40 varas de l o n g . , 19 de l a t . , sólido, de tres n a - Silos. La primera, en la que se estableció la Abadía , estaba
v e s , edificado en 1730, antes de cuya época estuvo c n l a s sit. en la esplanada de la fort. de la Mota, y fue mandada
torres de la Mota, pues su fundación fue en el siglo XVI, por edificar por el rey D. Alonso XI, aunque no se verificó hasta
partidas de trigo que compró la c . , solo cuenta hoy en sus el siglo XVI, por planta, según se cree, de Diego de Siloe: se
paneras unas 9,000 fan. de trigo, de las 32,000, y grandes hacían en ella todas las fiestas y actos religiosos con la misma
caudales en mrs. que tuvo en otro tiempo. La carniceria, sit. solemnidad, horas y disciplina," que en las cated.:era un elegan-
primero en la Mota, después en la plazuela del Conde, bajo te templo, de 1 nave de arquitectura caprichosa, pero de g u s -
el granero de propios, y h o y contigua y á la espalda de las to, de 49 varas de long., 20 de lat., y 18 de altura, todo de pie-
casas capitulares, habiendo sido edificada al mismo tiempo dra franca de cantería, m u y bien labrada, adornado de corni-
ue e s t a s , nada ofrece digno de notarse, y pertenece en to- sas, jarrones, minaretes, etc.; terminando en 3 arcos apunta-
as sus dependencias al caudal de propios. El hospital civil, dos, que daban entrada á la capilla mayor y á las 2 colaterales:
que antes ocupó un edificio de bastante estension con claus- ¡oda la nave á la que dan ingreso 3 puertas, está cortada con
tro, y buenas salas, en la calle principal, junto á la ermita pilastras elegantes que sostienen un arranque de arco, como
d é l a Caridad, á cuyo coro se entra por é l , se halla aho- de 2 varas al rededor, sobre el que se apoyaba un magnífico
ra en un ant. palacio e p . , que lo fué del fundador del artesonado de maderas muy bien labradas: la torre de 75 pies
establecimiento, en la calle del Rosario, inmediato al ex- de altura, es notable porque su escalera separada del cuerpo
conv. de este nombre: tiene una buena fachada con por- principal, solo está unida á ella por uno desús ángulos: y la
tada de orden t o s c a n o . d e severa arquitectura, y bastantes sacristía, los 14 altares, el órgano, de los mejores de Andalu-
adornos, habitación para el rector, secretaria y demás de- cia, las pinturas y las efigies, todo era correspondiente á la
pendencias, diferentes patios, y un huerto para desahogo de los magnificencia del templo. Mas, invadida España por los fran-
30 enfermos que pueden caber en sus salas, con separación de ceses, que al llegar á esta c. fortificaron el cerro de la
sexos. Fundado por el benemérito é ilustrado Abad, D. Pe- Mota, la igl. fue destinada á almacén, y el culto con los efec-
dro de Moya, cuyas armas se ven en la fachada, por los años tos que no se estraviaron (algunos de mucho valor intrínseco
de 1632, con el título del Dulce Nombre de Jesús y Sta. Ana, y artístico , entre ellos 2 efigies de S. Pedro y de S. Pablo),
podria sostenerse en bueneslado si á los 33,471 rs. anuales se trasladó interinamente á la igl. del conv. de PP. Terceros
que reditúan sus fincas, se agregase el cuantioso censo que de S. Francisco, titulado de Consolación. Los franceses eva-
386 ALC ALC
cuaron I a c ; pero al ejecutarlo pegaron fuego al suntuoso jirojña del ayunt., que la mandó demoler en 1813 , co\.slru\ó
templo, del que solo quedaron las paredes calcinadas y la en su lugar una glorieta , y recogió y conserva en , J S casas
torre, y desde entonces, en virtud de un concordato cele- capitulares la preciosa pintura de la Magdalena , de (jue an-
brado con los regulares que volvieron á ocupar su conv., teriormente hemos hablado. La ermita llamada Escuela de
esta igl. es la abacial, y en ella se practican los oficios reli- Cristo , en la calle Veracruz, que solo sirve para los egerci-
giosos con la misma solemnidad que en la Mota, por el nú- cios espirituales de los cofrades; la del Ecce-homo, al X.
mero de ecl. espuesto en el art.de la Abadía; pero ade- intramuros; la de S. Marcos estramuros al N . , con buenas
mas tiene esta i g l . un maestro de capilla, 4 músicos, 2 so- vistas, 3 altares y algunas pinturas de bastante mérito, casa
chantres, 6 sacristanes, 6 acólitos, un pertiguero, un cam- para el santero , y una esplanada (jue sirve de paseo ; la del
panero y un enterrador. La igl. quemada sirve ahora de ce- Sepulcro al NE. en lo mas elevado del cerro de las Cruces,
menterio. Como la pobl. ha mudado progresivamente de donde se halla el Calvario , ruinosa y de difícil acceso,
asiento, según se indicó al principio de este art., y a en con el Santo Sepulcro y algunas pinturas, y la de la Ve-
el siglo XVII se encontraba la parr. referida, bastante estra- rónica en medio de dicho cerro, nada ofrecen digno de no-
viada, y fue preciso erigir en ayuda la ermita de S. .luán tarse, y algunas son sumamente mezquinas; pero se ha-
flautista, sit. al S O . , mezquina, de poco gusto, sin cosa no- llan también en el dist. de la parr. de Sto. Domingo
table más que un Apostolado y el Salvador, en 13 lienzos de de Si'os. Asimismo lo están las ermitas rurales de los part.
¡a escuela ilamenca de bastante mérito, una efigie de la Vir- Sta. A n a , la Ribera, Mures, Cantera-blanca, y la Bavi
gen de la Soledad que se venera con particular devoción en t a , de que hablaremos en estos art. ; y en ellas co-
uno de sus 5 altares, y alguna tabla y lienzo de poco valor. mo en las otras rurales, se dicen dos misas en los dias fes-
Habiéndose obtenido permiso para trasladar esta ayuda de tivos por capellanes de Alcalá la B e a l , que no tienen por
parr. ala igl. del ex-conv. de dominicos, se han hecho y a este trabajo otra renta (¡ue las limosnas de los labradores.
en ella algunas obras con este objeto. Comprende su felig. Conv. de religiosos había 4 , y todos los edificios eran de
ias ermitas siguientes: S. Illas al SO. intra-muros, muy piedra- cantería labrada: el de Consolación , S. Francisco, el
graciosa con 3 altares, algunas molduras de gusto y pintu- Bosario y Capuchinos. El 1.°, del que ya se ha hecho mención,
ras regulares, á cuya función, sube cl ayunt. por voto de la fue fundado en lo que hoy es ermita de S. Marcos, ]>or unos
e. , el dia de dicho santo. S. Bartolomé, estramuros, á -200 P P . terceros de S. Francisco procedentes de Córdoba, que vi-
varas al O . , ruinosa , que en cl siglo XVI hizo do parr. San nieron á la c. en 1 5 0 6 ; alli permanecieron 30 años, hasta que
Sebastian, arruinada, á 150 varas al NO.; y las que hay en los pudieron levantar el conv. (jue hoy existe en el centro de la
part. rurales Charilla, Ermita N u e v a , Val de Granada, pobl., con claustro alto y bajo en un hermoso jiatio cuadrado
Fuente-álamo, las Caserías y Uortichuela, de que se hablará (cortado posteriormente por via de compostura de gran mé-
en sus art. La otra parr., Sto. Domingo de Silos, sit. rito, con varias lineas de arcos) buenas celdas, y todos los
estramuros al SO. en parage pintoresco, que constituye un departamentos necesarios; la i g l . , l a m a s c a j i a z d e l a c . d e
paseo muy concurrido, bajo la muralla de la Mota, y en el orden toscano de 55 varas de long., 12 de lat. y 18 de altura,
recinto que fue esterior de la pobl., se edificó también por or- con capillas, y un magnifico crucero adornado de estatuas y
den de D. Alonso X I , á causa de haber conquistado á los molduras, tiene 14 altares, el mayor de,jaspe encarnado
muros el dia del santo titular, patrono, la parte que ocupa como las gradas que á él conducen, dedicado á Ntra Sra. de
ci templo , ó sean los arrabales de la o., donde se cree exis- las Mercedes, patrona de la c . , desde que se destruyó la igl.
tió una mezquita. El edificio, de Íigura irregular, con 3 na- de la M o l a , y el colateral de la der. con una pintura del
ves desiguales, la principal de 15 varas de largo y 7 1/2 de Cristo de la Humildad, que se cree obra del célebre artista
ancho, baja de techo y con poca luz, nada ofrece digno de Cano: frente al pulpito hay un lienzo, representando la Vir-
notarse, a n o ser el escelente colorido de las muchas y anti- gen del Cariño, que se atribuye al inmortal Morillo, y en la sa-
quísimas pinturas del retablo de la capilla mayor, y 2 tablas cristía y diseminados jior el temjilo otros varios de escaso mé-
en el colateral de la izq. , (pie si no son de Cano, pertenecen á rito, de diferentes autores. Lo que contrasta con esta hermosa
su escuela y tienen mucho mérito. En el siglo XVII se creó igl. y con su esbelta torre (en la que hay un relox) de tres
¡ma ayuda de parr. en la ermita de la Vera-Cruz, colocada cuerpos de arquitectura, sobre un zócalo de 12 píes de eleva-
en el centro del pueblo ; es lóbrega por lo bajo de sus techos ción, el l." toscano, el 2." dórico, y el 3."corintio, es la mi-
. escasas luces, de 3 naves sostenidas por columnas de orden serable y malísima portada que, lejos de adornar el sitio tan
toscano,! y su long. de 18 varas por 13 de lat.: tiene 5 alta- público en que se halla, lo afea estraordinaríamente. El conv.
res con retablos de madera juntados y dorados; y entre sus de religiosos de S. Francisco observantes, fundado en 1515
capillas hay una llamada del Á n g e l , con una fundación de al NO. de la c., fue destruido hasta los cimientos en la guerra
capellanía, que reditúa sobre 300 ducados anuales, para el de la Independencia, quedando solo la i g l . , ruinosa y a , sin
ecl. de mas carrera de la o., con sola la obligación de decir mas que las paredes, jior haber sido vendidos los 10 altares,
cada sábado una misa en dicha capilla. En el distr. de esta los retablos y las campanas que habia en él; la capilla mayor
parr.se encuentran las ermitas siguientes: Las Angustias, fue costeada por D. Benito Lopes Gamboa y Doña Beatriz de
la mejor de la c., sit. en su centro, es moderna, de princi- Herazo, su mujer, otorgando escritura de patronato en 1580:
pios de este siglo, toda de piedra cantería labrada, de figura los frailes habitaron últimamente en una casa particular,
o v a l , con un friso arquitrabe y cornisa de orden dórico á la contigua á la igl. El Bosario, conv. de religiosos domini-
altura proporcionada, sobre el cual arranca el cerramiento, cos, fundado casi en el centro de la c. por solicitud de la
también de piedra: en su capilla mayor, octágona, del misma en 1590, con claustro alto y bajo, sostenidos cada uno
mismo orden de arquitectura de 5 varas jior lado, con bue- jior 20,CQlumnas de orden toscano" y arcos, conserva abierta
nos adornos, se venera la Virgen titular, S. José y Ntra. su i g l . , á jiesar de tener grandes hendiduras, y a porque los
Sra. del Carmen, á quien da culto espléndido su cofradía: cofrades de Jesús Nazareno, sus patronos, obtuvieron real
la fiortada de la i g l . , de orden toscano, mezquino y despro- licencia para continuar dando culto á dicha imagen, como
porcionado, no corresponde al resto del edificio, ni tampoco porque está destinada, con parte del claustro, para trasladar
el campanario que es interino, y en el coro se han colocado á ella la vice-parr. de S. Juan Bautista, á cuyo objeto y a se
.pocohá, los restos del magnifico órgano de la Mota: la sacris- han hecho algunas obras: su planta es la misma, solo un
tía jiosee muy buenos ornamentos y alhajas. S. Antonio Abad poco menor que la de Consolación; tiene tres jniertas; el
a l S . frente al paseo, aunque mas pequeña que la anterior, altar m a y o r , los colaterales, las gradas que á aquel conducen
es del mismo orden de arquitectura, con.menos adornos, y y el piso del presbiterio de jaspe, y algunas pinturas de me-
tiene buenas proporciones y portada de bastante gusto. La diano mérito. Poseía muy buenas fincas, entre ellas la casería
Caridad ,• en la calle principal, nada.ofrece digno' de notarse: del Vadillo, en el térm .'de Castillo Locubin, compuesta de
en ella se venera la Virgen de lá Aurora, cuya herm. costea o'ivares, molino de aceite y casa de campo legada por Cris-
el rosario del alba (jue sale los dias festivos, (para lo cual tóbal Gallego, para sostener cuatro aulas de primeras letras,
tiene 2 farolas magníficas), y después una misa en su al- latinidad, filosofía v teología moral: su rent., de 4 á 6,000
tar; y también la. Virgen de la Coronada, desde que se r s . , ha sido destinada por el Gobierno para dotación de pro-
arruinó la ermita de este nombre , sit. al E. al fin del paseo fesores de instrucción pública, hallándose establecida en el
quo conduce a l a fuente del B e y . Hallándose igualmente rui- conv., como queda dicho, una escuela. El de capuchinos,
nosa la ermita de la Magdalena, á unos 400 pasos al SE. I del orden de S. Francisco, se fuudó en 1631 en la ermita de
ALC . ALC 387
S. Bartolomé, y al poco tiempo, lijaron su residencia en la también hecho y con un colorido tan natural que difícilmente
calle dé la Peste, habiendo permanecido solo dos anos en uno podría mejorarse: ignoramos la materia de que está formado,
y otro p u n t o , pues cn el ano de 1633 ocuparon el tpie hoy y acerca de su aparición se cuentan algunos h e c h o s , m a s o
tiene el conv. al lin del paseo al SE. estramuros de la c . , en menos confirmados con documentos que la comunidad posee.
terreno cedido por cl a y u n t . : después de la esclaustracion ha En la actualidad se reduce esta á 21 monjas profesas, de velo
sido casa de vecindad, con lo que ha quedado completamente negro, y seis de blanco, habiéndose esclaustrado una de
destruido; y enajenado poco h á , se espera su demolición. aquellas.- estuvieron sujetas al provincial y demás prelados
La i g l . , de la misma arquitectura que las anteriores, tenia de su orden basta el año de 1 5 6 0 , que obtuvieron una bula
m u y buenas pinturas, que asi como la librería de este y los de Pió IV para estarlo al ordinario de la c. Los ornamentos y
demás c o n v . , fueron llevadas en 1812 á la cap. de la prov., vasos sagrados son m u y b u e n o s , y sus bienes eran cuantio-
para enriquecer su museo y biblioteca. Existen dos conv. de sos. El conv. de la Encarnación, de religiosas dominicas, fue
monjas, la Trinidad y la Encarnación: el 1.°, fundado en 1528 fundado en 1550 en S. Bartolomé; en 1580 se estableció en el
al O. do la c . , cs irregular en su forma, con un claustro pe- recinto de la Mota, y en 1 5 8 8 , á consecuencia de una dona-
queño, y celdas reducidas : la i g l . , de tres naves sumamente ción de 6,000 ducados que le hizo Doña Leonor Méndez, para
pequeñas, con algunas pinturas medianas y portada de orden que sirviesen de dote á dos religiosas de su familia, se fijó en
dórico, tiene dos coros, y en el bajo un Apostolado de mé- el sitio que hoy ocupa, calle Llanillo, viniendo á establecerse
rito , de Giménez, con otros cuadros del mismo autor que en él en 24 de junio de dicho a ñ o , religiosas de los Angeles
también lo es de los del refectorio. En el coro a l t o , ademas de de Jaén, y de la Encarnación de Almagro. Es un agregado de
otras muchas pinturas, efigies y niños de mediano mérito, casas de forma m u y irregular, sin cosa alguna notable, es-
se conserva en un relicario de plata, adornado de pedrería, y cepto un crucifijo pintado de gran mérito, y u n a efigie bas-
bajo grande custodia, el llamado Niño del Coro que está en tante buena de S. Vicente Ferrer, que se venera en uno de los
la mayor veneración tanto dentro como fuera del c o n v . , aun- altares de la reducida igl. En la actualidad existen 6 monjas
que sean pocas las personas que lo hayan visto: nunca se es- profesas de velo negro y 6 legas, habiéndose esclaustrado
pone al público, ni se saca del coro, para no dar á las monjas una en la presente época: los bienes, tanto de este conv. c o -
de la Encarnación derecho para llevárselo, y esta misma di- m o de todos los demás que han sido enagenados en el part.
ficultad de ser visto aumenta la veneración: representa al de la c . , aparecen del siguiente estado.
Niño Jesús, recien nacido, de long. d e d o s pulgadas, pero

CONVENTOS A (JUE MOLINOS


FANEGAS. CELEMINES. CASAS. HORNOS. POSADAS.
PERTENECIERON. HARINEROS.

Monjas de la Encarnación. 998 8 10 1 1


Ídem de la Trinidad.. . . 1,572 10 12 1 1 »

Convento de Sto. Domingo, 133 3 6 1 »

ídem de Consolación.- . . 84 3 11 » «

ídem de S. Francisco. . . 2 6 »

ídem de Capuchinos. . . 1 6 » » »

Claras de Almería. . . . 240 » • » » »

ídem de Alcaudete. . . . 4 » ¡ »

1 ii P *

Total 3 038 6 39 3 1

Fiene la c. siete salidas principales llamadas de los Ar- no : en la parte superior h a y un saloncito con una fuente en
c ó s , Cruz de los Muladares, y Capuchinos al S . , del Cam- medio, coronada con una estatua de mármol de mediano m é -
p o , Madero, Tejuela y Parras al N . , ademas de otras muchas rito , y de él salen cuatro calles largas cruzadas por otras
calles (pie van á parar al campo. Entre todas solo merece cuatro mas corlas, cuyos intervalos ó cuadros estáu llenos
mencionarse la de los Arcos, en dirección á Granada, cuyo de rosales y álamos negros formando espesos bosques: en to-
nombre le viene de un monumento de arquitectura del si- das direcciones se encuentran asientos de piedra resjialdados, y
glo XVII, que alli se encuentra, compuesto de tres arcos, al fin de la calle principal una portada ó frontispicio de or-
uno grande en medio y dos colaterales, sostenidos por cua- den dórico, sostenida por pilastras, la cual se hizo, lo mismo
tro machones robustísimos (jue parecen egipcios, con una cor que el arreglo del paseo según h o y está, el año 1807 , como
bisa caprichosa, pero que guarda relación con el todo de la aparece de una inscripción que empieza en el dorso de la esta-
obra,: sobre el arco del centro se eleva un cuerpo de arqui- tua de la fuente, y concluye en el frontispicio. Hay otros dos
tectura dórico, con bellas proporciones y adornos de mucho líaseos públicos: el que conduce á la fuente del Rey, muy
g u s t o , formando dos portaditas, una hacia la c , en la concurrido antes, distante cerca de 1/4 leg. por el S E . , con
que se v e una estatua de Santa Ana, y otra hacia el campo algunos asientos de piedra respaldados y una glorieta, y el de
con una cruz y buenos adornos, terminando la obra sobre la los Arcos hasta la ermita de la Magdalena, sin asientos.
cornisa de este cuerpo con dos grandes medallones en (jue se El saloncito llamado paseíllo de Vinuesa, al pie de las mura-
ven las armas Reales y las de la c. Estos arcos daban paso llas de la Mota, resguardado de los vientos por estas y pol-
para Granada; mas habiéndose hecho un salón á una y otra los torreones colaterales, y en dirección al S.; es muy" con
liarte, se trasladó el camino á la der.: el primer salón tiene currido en las tardes de invierno, principalmente por las per-
mas de 200 varas de long. y 18 de lat. media, y en uno y sonas que quieren huir del lujo de los otros paseos. En lo anti-
otro lado asientos de piedra cortados por marmolillos: el se- guo estuvo la c. fortificada con doble círculo de murallas; cons-
gundo, unas 70 varasdelong. y 14 de. lat. y también asientos fituye el primero la fort. llamada de la Mota al O. toda
de piedra resjtaldados, y es m u y á propósito para lomar el de piedra canteria labrada , sobre el cerro del mismo nombre,
sol en días de invierno, por hallarse bien resguardado de los escarpado por todas partes, (jue domina la c. y sus c a m p o s , y
aires y sin árboles. A la desembocadura de la calle Llani- el segundo circundaba los arrabales. En la cúspide del cerro
llo en un llano que antiguamente se llamó de los álamos, y hay una esplanada de figura oval de 312 varas de long. y 26o
que termina al O. en el salón grande, está el gracioso paseo e u s u mayor lat. con 13 torres, entre ellas el casi, principal
público, de figura triangular, alumbrado de noche en el vera- que mira al N . con su plaza de armas y olías fort. in
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leriores, obra del siglo X I V , pues el cast. ant. que exis- part. de Charilla, y además 2 de aguas minerales en lo»
tía en el mismo parage, fué derribado cuando se conquistó part. de la Ribera y Fuente-álamo; pero las cristalinas y
la c. á los moros , y mandado reedificar por cl rey D. llurísimas de que se surte cl vecindario nacen á unas 300
Alonso XI. De él arranca ellienzo de muralla, formado en varas al N E . , al pie del cerro de las Cruces, en la ca-
parte por la roca cortada y flanqueado de los torreones, uno ñada de S. Marcos, bajo las canteras de piedra franca y
de los cuales es llamado la cárcel, porque se asegura tuvo este arenosa que sirve para los edificios, desde donde va encaña-
destino, y aun se designa la lóbrega mazmorra subterránea da en cantidad de media tercia de diámetro á las 5 fuen
donde los moros encerraban sus cautivos. Volada esta torre tes y pilares públicos, de las Tórtolas al N E . , la Mora, ca-
jior los franceses, en su retirada, todavía se ven en la parte lle Utrilla, los Alamos, á la entrada del p a s e o , y placeta
que queda del segundo piso, algunos adornos arabescos; pero de S. Juan en la falda de la Mota. La fuente de la Tejuela,
durante la permanencia de aquellos en España, añadieron al final de la calle de su nombre, recibía de otro venero el
nuevas obras de defensa, y arreglaron el algibe, todo destro- agua que por ser mas gruesa que la de las otras , era un re-
zado en la actualidad, en términos que de las siete puertas curso para las personas á quienes no probaba bien el agua
que tenia la fort., solo queda abierta una perfectamente delgada; mas habiéndose hecho mas arriba algunas escava-
bien defendida con las torres de su camino, llamadas de en- ciones, ha venido á quedar e n s e c o , al cabo de 3 siglos de
tre-puertas. Creen algunos que estas obras, por su remota an- existencia. La fuente del Rey es un venero que unido á poca
tigüedad, son del tiempo de los romanos; pero es mas pro- dist. de su nacimiento con el de Somera, ambos de s u -
bable que correspondan á los árabes, porque en algunas periores cualidades físicas, separados de la c. cerca de 1/4
coetáneas á lo mas ant. de la fort., que es sin duda lo de l e g . , dan movimiento á un molino harinero, y van á parar
la parte del N . y E. se ven impostas, arcos apuntados, mez- al lavadero público cubierto.
clas y cortes de cerramentos que revelan bien el gusto de los El TÉRMINO jurisdiccional de esia c. comprendía , antes que
árabes. Otras obras han debido ser todavía posteriores á ellos se separasen los pueblos del Castillo de Locubin y Frailes,
porque en la clave de los arcos de las dos puertas de los tor- de 22 á 23 leg. de circunferencia; pero en el dia no habién-
reones que están á la entrada del fuerte, se v e el escudo de la dose verificado aun el deslinde y amojonamiento legal entre
c. con la llave, siendo asi que no hizo estas armas hasta des- ellos, solo puede decirse que linda de N . á E. con los térm.
pués de la conquista. De la antigua c. que ocupó este recinto, del Castillo, Valdepeñas y Frailes; de E. á S. con los de este
¡¡o¡ existe mas que algunaparedde l o q u e fue casas de cabildo, ú l t i m o , Mochín, lllora y Montefrio; de S. á O. el de Prie-
y unos arcos que se cree fueron d é l a carnicería, de donde se g o , y de O. á N . los de Alcaudete v el Castillo: dista por el
bajó al matadero público que hay en la actualidad, á la sali N . desde 3/4 de leg. hasta 1 3 / 4 ; E. de 1 á 1 1/2, S. 1 1/2,
da de la carretera para Madrid, el cual solo encierra de notable y O. de 1 1/2 á 2 leg. ,-y en él se hallan enclavadas 2 deh. y
un peso de balanzas construido por los árabes (según la ins- los 12 part. d e c a m p o , llamados Charilla, Sta. A n a , Ribe-
cripción que tiene en esta clase de caracteres) con tanta perfec- ra, Mures, Ermita-Nueva, Cantera-blanca, Val de Granada,
ción, que nada ha perdido de su ant. pulimento, siendo ade- llortichuela, Caserías de S. Isidro, Fuente-álamo, Grajeras
mas el mas fiel que puede encontrarse. La fort. referida, fué y R a v i t a , verdaderas pobl. que por su importancia merecen
mandada desde la conquista por un alcaide, y posteriormente les dediquemos art. especiales que jiuedeu verse en sus res-
quedó vinculaJa en la familia de Jos Estradas, que gozaban pectivas letras. La superficie del t é r m . , aunque se haga la
el privilegio de sentarse en el a y u n t . , inmediatos á su presi- división legal de los del Castillo y Frailes, debe tener 79,917
dente, y de tener una guardia de alabarderos, disfrutando fan. (cada una de 319 estadales, de 4 varas cn cuadro), 3
ademas los honores y el grado de coroneles de infantería. celemines d é l a s que rebajada una tercera jiarte que ocupan
El segu ndo recinto estaba también amurallado y flanqueado l a s p ó h l . , cauces de r . , terrenos incultos, e t c . , restan 53,278
de t o r r e s , de las que se conservan algunas y parte de la fan. 2 celemines de tierras de labor y arbolado, cuya distribu-
muralla. Como dejiendientes de esta fort., se encuentran ción aproximada se présenla en el estado que sigue; advírtien-
varios torreones ó atalayas árabes, que mencionaremos en do que la división que aparece por part. está sujeta al arbi-
Jos part. de campo donde se hallan. Ifay 31 nacimientos de trio del ale. de la c. , que determina hasla que punto han d e
agua potable, los 30 perennes y uno intermitente en el ejercer su vigilancia los ped. que en aquellos se nombran.

. E S T A D O q u e manifiesta el n ú m e r o y clasificación d e l a s tierras d e labor y arbolado d e l a j u r i s d . d e


Alcalá l a R e a l , reducidas á fanegas con arreglo al marco de la misma.

PRIMERACLASE SEGUNDA CLASE. TERCERA CLASE.


|

1
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N

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SECANO.

SECANO.
SECANO.

OLIVAR.

OLIVAR.

PARTIDOS.
MONTE,
TOTAL.
TOTAL.

TOTAL.

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RIEGO.

Ó
2 O '¿2 b
H

800 50 850 1,900 » 200 50 1 2,150 800 400 300 1,500 4,500
Eu el partido de Charilla. 80 70 150 2,920 i) 200 8 0 300 3,500 2,230 400 20 700 3,350 7,000
En el de Santa Ana. . . . 50 150 200 3,900 » 100 2 0 0 n 4,200 1,070 400 100 30 1,600 0,000
150 60 210 1,880 » » 00 100 2,040 1,550 i 400 1,950 4,200
» » » 1,480 20 * » 1,000 2,500; 2.000 • » 500 2,500 5,000
En el de Ermita N u e v a . 230 20 250 1,500 » » 500 2.000 50 » » 1,000 1,050 3,300
En el de Cantera blanca. 130 70 200 1,500 » i » 700 2,200; 500 » » 1,300 1,800 4,200
En el de Val de Granada. 150 » 150 1,400 » » » 800 2,200J 1,150 » » 200 1,650 4,000
En el de Hortichuela. . . 10 40 50 1,300 • » » 500 1,800! 1,950 » • 500 2,450 4,300
En el de las Caserías. . . 200 » 200 !
2,500 a • 200 0 2,700| 1,078 » 300 > 1,378 4,278
En el de Fuente-álamo. . i) » 600 • • > 200 800 ¡ 900 » » 300 1,200 2,200
"!
En el de las Grajeras. . . • » » 200 » » 100 » - 300 8t)0 400 n 1,200 1,500
En el de la Ravita • 50 50 1,680 20 1,700J 1,250 » j « 1,250 3,000

l|
Totales 510 2,310. 22,760 20 501 710 4,100 28,090 15,628 1,200 1,120 4,930 22,878 43,278
1
ALC ALC 380
CALIDAD Y CIRCUNSTANCIAS DEL TERRENO. La calidad de las También se cogen esquisitas hortalizas y verduras de
tierras cs tan varia como su superiicie; en unos puntos are- todas clases , y ahora se empieza á sembrar matalauva (anis),
nisca , cn otros caliza, ya gredosa , ya pedregosa , encon- algún lino y cáñamo. La bellota proporcionada á la esten-
trándose también algunos valles en que predomina la arci- sion del terreno cubierto de m o n t e , varia mucho : los prod.
lla ó tierra vegetal. El arroyo Guadalcoton ó Gualcoton, de los huertos se gradúan en 60,000 rs. anuales. De to-
origen del caudaloso Guadajosillo, corre hacia el NE. pa- dos estos frutos h a y lo suficiente para el consumo y sobran
sando á unas 800 varas de Alcalá ; sigue aquella dirección, sobre 50 á 60,000 fan. de trigo (pie se esportan á Grana-
por espacio de 1/2 l e g . ; y encaminándose luego de S. á N., da , Málaga y su costa , y en años secos que escasea la co-
costea el cerro de la Acamuña, y entra en el térm. del Cas- secha en las campiñas de Córdoba y S e v i l l a , se conduce
tillo , dando antes impulso con su escasa corriente al también á aquel pais: se esporta ademas cebada, aunque en
molino del Cerro. Tiene tres puentes; el 1.°, la Pasada menor cantidad. El trigo de Alcalá es m u y buscado por su
de Baena, á 1/8 leg al O. de la pobl. , de un solo ojo de limpieza, peso y demás buenas cualidades; asi como las
piedra canteria , construido en el siglo XVI sobre el camino verduras y ensaladas por su sua\ idad y buen gusto: los gar-
que ya á Córdoba; el 2." en 1800, llamado Puente Nuevo, j banzos , principalmente los que se crian en los part. de
también de un o j o , de canteria labrada, camino de Madrid; campo, Val de Granada y Charilla, y Nóvemelas que corres-
y el 3." del Castillo , por hallarse en esta dirección, de ponde al de Sta. Ana, son tan superiores que se buscan
un ojo, levantado en el siglo XVII. Se junta al Guadalcoton el hasta de prov. dist. Falta para el consumo, aceite que
arroyo de la Fontanilla , con un puente, camino de Priego, se importa del Castillo de Locubin , Alcaudete , Martos y los
igual á los anteriores , y el que baja de las Caserias y Pi- Villares ; frutas , porque el clima tan frió impide que cua-
lar de S. Isidro , con otro llamado de Cárdela á 1/4 leg. jen en el térm. de Alcalá, y se toman de los dos primeros
de la c . , camino de Córdoba. Otro puente hay llamado de puntos, de Priego, la Almedinilla, Pinos-Puente, y algunas
la Jineta , ruinoso , de un arco, de piedra canteria sobre el de Jaén; frutas s e c a s , naranjas, limones, y pescados, de
camino viejo de Madrid, á 1/4 de leg. al N E . , que facilita Málaga y su costa , y esceptuando algunos lienzos bastos y
el paso de un arroyuelo, (pie solo suele correr en el invier- poco paño ordinario que se fabrica en el pais , todas las de-
no. El r. ó mas bien arroyo de Palancares , nace á 1 1/4 mas telas para vestir se importan de Granada , Málaga y
leg. al S O , ; es mas caudaloso qué el Guadalcoton , y cria Priego.
algunos peces: corre en dirección de O. á E. pasando una Aunque la cria de ganados ha decaído mucho por la falta
leg. al S. de la c . , y se introduce en el térm. de Moclin; de pastos, sin embargo, todavía se cuentan 1,015 reses vacu-
pero un poco antes , hacia el molino llamado de las Juntas, nas para la labor ; 732 cabras, 6,49.8 o v e j a s , 410 caballerías
se le reúnen los arroyos de Frailes y cl Salobrar, que te- m a y o r e s , 1,171 menores , y pasan de 1,500 cerdos. Para la
niendo su origen en cl térm. del pueblo que da nombre al granjeria es preciso surtirse de ganado vacuno y parte de la-
primero, corren formando paralela en dirección de N . á S.: nar de los pueblos de la campiña y Valdepeñas , y las crias
el Palancares da impulso al molino antes referido, reci- se venden en Granada y Jaén. El sobrante de las lanas se lie
biéndolo los restantes del de Frailes; y sobre aquel existe va á Algarinejo y Bujalanee, para importar después paños
un puente construido de piedra canteria, en 1 8 1 1 , en el bastos ; la cosecha de seda y los telares de esta clase han des-
camino de Granada, á 1 leg. al S . , en sustitución de olro aparecido. Hay poea caza de perdices , codornices, conejos y
que derribó una avenida. También recibe este r . , inme- liebres , y poca pesca común en cl Palancares : los lobos y
diato á la venta de Máximo , donde hay un puente de un ojo, zorras casi se han estinguido.
el arroyo llamado el Canso , formado délas aguas de la fuente ARTES É INDUSTRIA. La generalidad del pueblo no conoce
del Rey y Somera, y de algunos otros arroyuelos. A la salida otra ocupación que la agricultura ; hay 1 fáb. de paño basto,
de la c. con dirección á Granada , existen dos buenas alcanta- 3 de jabón , 2 de aguardiente , 82 tiendas y 3 p o s a d a s , sin
rillas del ancho del arrecife, y otra hacia Montefrio, las cua- que falten los oficios que son necesarios para la vida.
les solo dan paso á las aguas llovedizas: el puente que se en-
COMERCIO. Consiste en la esportacion de los frutos sobran-
contraba en la ant. carretera de Córdoba, sobre el profundí-
tes , y en la importación de lencería, desde el purgastel hasta
simo barranco de Muriana , fué destruido hace muchos años.
la holanda , de Málaga , Granada y Priego ; paños de Alcoy,
CAMINOS. DOS carreteras cruzaban por esta c . ; una ant. bayetas de Bujalanee y Antequera; telas de algodón de Ca-
de Córdoba á Granada, en m u y mal estado, que sirve para taluña; quincalla de Granada y Málaga, sin que nada se eche
herradura, y otra mas moderna, de esta última c. á la Corte, de menos en este ramo ; hierro , bacalao , arroz y cueros de
mejorada por los franceses en tiempo de la guerra de la Inde- Málaga: aunque las especulaciones se hacen generalmente en
pendencia; pero que en el dia está m u y descuidada é intransi- dinero efectivo , es costumbre que en las ventas al porme-
table por algunos puntos: los demás caminos son comunales, nor que tienen lugar en los part. de c a m p o , se haga la co-
de herradura, á Montefrio, Illora, Iznallor, Noalejo , Frailes, branza por el mes de agosto de cuanto han necesitado aque-
Valdepeñas, Castillo de Locubin, Alcaudete, Baena, Priego y llos moradores en todo el año ; y en lugar de dinero suelen
Algarinejo, algunos malísimos como los de Valdepeñas, Priego dar los labradores trigo ó cebada para cubrir el precio de las
y Algarinejo, y muchas veredaspara los part. rurales y cortijos. mercancías que tomaron.
CORP.EOS. Desde que se mudó esta última carretera por el FERIAS. Aunque el privilegio de la feria de esta v . es para
Campillo, se quitó la casa de postas, y ahora un conductor lleva celebrarla desde el dia 12 hasta el 20 de setiembre, no sucedo
a Alcaudete la correspondencia los domingos, miércoles y vier- asi, sino que de muchos años áesta parte se verifica del 21 al
nes , y vuelve los lunes, jueves y sábados: en los mismos dias 24 del mismo mes. Es una de las mas concurridas de las inme-
van y vienen las hijuelas de Montefrio, Castillo y Frailes. diaciones , á pesar de que hasta hace dos años se ha» cobrado
LAS PRODUCCIONES del térm. son; trigo de superior calidad, alcabala por los efectos que en ella se vendían. Por un quin-
celiada, escaña, h a b a s , ricos garbanzos, lentejas, yeros quenio se podrá calcular el valor de los animales que se pre-
guijas , habichuelas , maiz , aceite y vino , en las cantida- sentan en 400,000 rs:, y consisten engañado vacuno, caba
des que marca el siguiente estado. llar , mular y asnal, ovejas, cabras, machos, carneros y so-
bre todo ganado de cerda. Igualmente se ponen tiendas m u y
ESPECIES. MEDIDA. CANTIDAD. bien surtidas de ropas , sedas, quincalla , platería, estampe-
Trigo . . . . fanega, 90,000 ría , guitarras, sombreros de todas clases , p e i n e s , guantes,
Cebada . . . id. . 40,000 paños de Alcoy, colchas y cobertores manchegos , mantas,
Escaña . . . id. . 10,200 zapatos, calderería, hojalatería, mucha loza y cristal de todos
Habas. . . . id. . 8.000 1
géneros , confiterías, etc. etc., siendo incalculable el valor de
Garbanzos. . id. . 4,180 Granos. tantos y tan diferentes objetos ; pero se podrá graduar que
Lentejas. . . id. . 1,480 1 6 1 , 0 8 0 fanegas tres cuartas partes de lo que se negocia de ganado, se emplea
Veros . . . . 1,020 en estas tiendas. El surtido diario de la plaza es abundante
pijas id. 950 todo el a ñ o , y los precios módicos, á pesar de que, como v a
Habichuelas. id. . 200 se ha dicho , la fruta , pescados y la mayor parte de las c a r -
Maiz id. . 2,050 nes , tienen que ir de otros puntos.
Aceite. . . ¿ arrobas, 1,500 1 Líquidos. FIESTAS. La Virgen de las Mercedes es la patrona de la c ,
Vino . . . id. . 20,000 / ! 1,500 arrobas. y se le tributa mucha veneración y un culto espléndido : se
390 A L C ALC
celebra su fiesta el dia 1 5 de agosto, en memoria de la E S T A D © d e l a p o n l a u i o n c o n s e p a r a c i ó n d e
conquista del poder agareno. Es igualmente patrono Sto. Do- p a r r o q u i a s y p a r t i d o s d e c a m p o . (1)
mingo de Silos, y su festividad el 2 0 de diciembre, ani-
VECINOS. ALMAS.
versario de la toma de los arrabales de la c. Para la función
del Corpus, que se ha hecho siempre con la mayor pompa,
se libraban por el ayunt. 6 , 0 0 0 rs., cuya cantidad se ha re-
ducido á 3 , 0 0 0 , que se invierten en iluminaciones, fuegos ar- Alcalá por sus dos parroquias. 1,830 6,848
tificiales , y los demás gastos de la función. También se ha- Charilla 247 926
cen romerías á la Virgen de la Cabeza , que se venera cn la 179 546
sierra de Andújar, el último domingo de abril, y al Sto. Cris- 153 554
to del Paño , en Moclin , dist. 3 leg. al S., cuya fiesta se ce- Mures 107 383
lebra el 4 de octubre. Para la de la Virgen de la Cabeza salia 36 174
su cofradía que era muy numerosa antiguamente, en direc- Cantera blanca 177 684
ción á Andújar , llevando una magnífica tienda de campaña 73 334
y bandera, y la espedicion era alegre y divertida: en el 108 571
dia aunque el número de los cofrades se ha disminuido mu- 81 303
cho , todavía se celebra la romería, llevando , como antes, Fuente Álamo 64 252
la tienda y la bandera. 53 230
RIQUEZA OFICIAL: Cap. prod.: 3 2 . 0 7 1 , 1 3 0 rs.; imponible 90 330
1 . 3 1 4 , 9 5 5 rs. :importe de los consumos, 1 3 3 , 5 8 0 . Contr.
3 7 0 , 1 0 4 rs. TOTAL. . . . 3,198 12,135
Aunque en el siguiente cuadro que nosotros poseíamos
aparece disminuida la riqueza imponible de esta c. , no El PRESUPUESTO MUNICIPAL ordinario asciende á 1 1 2 , 0 3 8 rs.
queremos privar de él á nuestros lectores , por la clasifi- y se cubre con el producto del caudal de propios.
cación que hace de vec. y forasteros, él clero y el Estado. ORIGEN DEL CAUDAL DE PROPIOS: se sabe , aunque no consta
por documento alguno, que el Rey D. Alonso el X I , ó alguno
dé sus inmediatos sucesores, dotó á esta c. con 1 0 , 0 0 0 1'an.
UTILIDADES:

de tierra para sus cargas municipales , las cuales se cree sean


TOTAL DE

í - «o o to
609,153

UO O
O l- Sí las ocupadas con los cortijos llamados de propios y algunas
co o 1Í5
0» 1- délas repartidas en suertes, ó en un cuarto de leg. legal,
o-, o 1-
conocido con el nombre de Jurisdicción de los Trujillos, que
~ * *H e©

i enagenóla c , ó en fin terrenos que hayan.aprovechado otros


COMER-

o propietarios , y que se hallan desconocidos por la falta y a


30,250

30,250
CIAL.

«5
enunciada de documentos. Posterior á esta fecha adquirió la
«* <£ c. el aprovechamiento de los pastos de todo su térm., entre el
M
(¿ común de sus v e c , por convenio celebrado entre fa c , por una
parte, y de otra S. M., el Rey D. Felipe IV, quien por la Real
137,630

137,630
137,630

4 u < cédulade 1 3 de noviembre de 1 6 5 0 , renovada y confirmada por


S 5 otra de 1 1 de abril d e l 6 6 2 , se sirvió mandar llevar á puro y
4 Si debido efecto todos los art. convenidos y aprobados en la pri-
¡5 mera, siendo entre otros, que la c. serviría á S. M. con 30,000
PECUARIA

i— t-
4 00 oe 00 ducados por esta adquisición; por otra cédula se revoca-
~* ron y anularon todas las ventas que la corona habia hecho de
todoslos terrenos baldíos y realengos á particulares ó corpora-
S «# ciones, devolviendo l a c . lo que aquellos hubiesen desembolsa
107,230

176,973
21,274

13,187
35,282

o do. Otras condiciones hay de menos interés , con cuyo docíí


$ kíS
ca mentó y pago quedó l a c en quieta y pacífica posesión de to-
<A
a P 00
dos los terrenos baldíos y realengos , arbolados e t c . , que no
4 fuesen de propiedad particular ; pero ni los ayunt. ni lasco-
fi
TERRITO-

o
11,791

misiones Regias han podido deslindar ni graduará ciencia cier-


88,352
El vecindario incluso los propios. 209,930

298,282

8,113
RIAL:

ta el número de fan. de tierra de dicho caudal; sin embargo, lo


a 00

00
mas aproximado que se puede , indicaremos en lo que consis-
te éste, y sus prod., tanto en fincas rústicas como urbanas.
rm ro
i¡¿
FINCAS RUSTICAS.
m
4
SUERTES FANEGAS 1 SE GRA11C A QUE
m
PUlínEN
Totales

PARTIDOS. DE QUE
fi TIERRA. COMPONEN GANAR CADA ANO.
Total

fe
m
% 658 2,420 í i \
545 2,085 3
El clero. .

i 448 2 , 8 4 8 81
775 3,234 1
SS Canter ablanca. . . 133 752 V
Ermita Nueva. . • 16 94 1 48,095 8
Fuente-Al amo . . 36 259 »
Val de Granada. . 57 422 8
Caserías de S. Isidro 39 279 10
127 873 6
POBLACIÓN OFICIAL: 3 , 0 1 6 v e c , 1 1 , 5 2 1 alm. En este número 73 431 3 ;
está comprendida no solo la pobl. de la c. de Alcalá la R e a l ,
sino también la de los part. de campo que abraza su jurisd.; (1) El estado de casas se formó en 1842, y el de pobl. corres-
pero nosotros presentamos el adjunto estado , en el cual se ponde al presente; y la diferencia considerable que se nota en al-
detalla la que corresponde á cada uno en particular , resul- gunos partidos entre el número de vecinos y el de casas consiste cn
tando alguna diferencia en los totales. las muchas qué desde aquella fecha se han edificado cn dichos part-
ALC ALC 39!
Por doce cortijos conocidos con los nombres por el agareno. En 1229 D. Fernando III volvió á ganarla.
del Allozarejo, Acequia Alta, id. Baja, Cerro Tampoco fué estable esta conquista por las desavenencias
de la Cruz, id. del Batan , Cabeza del Car- que mediaron entre los Beyes de Castilla y de L e ó n , y tuvo
nero, Juanil, Mesa, Medianil, Piojo , Pini- (¡ue repetirla el mismo B e y en 1248. En ella tuvieron una
11o, y Zapillo : estos, unos pagan sus ren- junta D. Alonso N y el rey de Granada en 1266, y se con-
tas en granos, y otros en dinero, y se certaron bajo las condiciones siguientes: el de Granada se
(Hieden graduar sus productos en unos. . . . 30,000 habia de apartar de la liga y amistad del rey de Murcia,
Por varias bazas llamadas de los Galluinbres pagando 50,000 ducados anuales á la corona de Castilla como
y arroyo de las Parras 1,017 antes acostumbraba: el rey D. Alonso no habia de ampa-
l'or la renta de la casería del Robledo. . . . 1,300 rar contra él á los señores moros de Guadix y de Málaga,
Portas del cortijo y tierras de Joya -2,275 otorgándoseles treguas por espacio de un año ; y si el
Por el producto del fruto de bellota de los rey de Murcia venia á poder de cristianos, se le habia de
cortijos de propios 3,750 hacer gracia de la vida. En la misma c. se reunieron el
infante D. Felipe, D . Ñuño de Lara y otros señores que en
FINCAS URBANAS. 1273 se habían pasado al servicio del rey moro de Granada,
en su descontento con el rey de Castilla; y los mensageros
Por el alquiler de las casas de los cortijos de que envió para tratar de su avenencia, la que se verificó,
propios 876 17 perdonando el Rey á dichos caballeros y obligándose el de Gra-
Por id. de las 5 casas de los portales de la nada á pagar á D Alonso lo convenido con su padre. D . Sancho
plaza, casa carnicería y portal de la harina. 2,311 infante de Castilla, juntó en esta pobl. mucha gente para ta-
lar la vega de Granada en 1280. Por este tiempo Alonso
CENSOS. Fernandez de Córdova, tronco de esta ilustre familia, siendo
Adelantado mayor de la frontera, fué alcaide de Alcalá, según
Por varios que disfruta este caudal 11,828 24 consta en su testamento, otorgado á 2 1 de octubre de 1325,
Por la mitad de las rentas de la correduria de pues establece en él una cláusula disponiendo de 10,000 niara-
granos y líquidos y fiel almotacén, hallán- vedis para la redención de cautivos, con preferencia de los de
dose la otra mitad secuestrada á favor de la Alcalá, hechos en tiempos que él tenia esta c. Aprovechando
Hacienda , corresponden 10,735 los musulmanes de la minoría de D. Alonso XI, la volvieron á
su poder y la fortificaron con el mayor esmero. En 1339, I).
TOTAL 112,218 15 Gonzalo Martínez de Oviedo, Maestre de Alcántara taló sus
campos: el rey I). Alonso los taló también en 1341, y deter
Esto es lo mas aproximado que se puede decir relativo á minó la toma de la c . : para ello dio á entender que iba á cer-
este vasto y confuso caudal, tanto con respecto á su origen, car á Málaga, llamando la atención de los mahometanos á aquel
como á sus productos, variando estos, según es mayor ó punto; dio la vuelta desde Ecija, sitió á Alcalá; la combatió
menor la cobranza , y según tienen mas ó menos precio los fuertemente, y apoderado de ella, la mandó poblar de nuevo;
granos. Los propios de la v . del Castillo Locubin y de Frailes, cambió su apellido de Ben-Zayde en el de ta Real; concedió
pertenecieron á este caudal, y á su tiempo se hablará de á sus vec. grandes privilegios; restableció sus fortificaciones,
ellos. y nombró por su primer alcaide á D . Diego López de Haro.
LAS MEJORAS de que es susceptible esta pobl., esencialmen- Por muchos años fue esta plaza fronteriza, sufriendo los ata-
te agricullora , son 1 .* : la desamortización del vasto y con- ques, emboscadas y aun sitios formales, que los mismos re-
fuso caudal de propios , dando á censo sus fincas, y haciendo yes de Granada la pusieron. A fines del siglo X I V e l a r z . d e
de cada colono un propietario , que por serlo , estuviese do- Toledo, D. Pedro Tenorio, levantó en esta pobl. una torre ó
blemente interesado en el fomento de su propiedad. 2. : yejri- atalaya en la que se encendía todas las noches un farol, con
a

iicándose á lomóla esportacion de las 50,000 fan. de granos el objeto de que los cautivos que se escapaban de tierra de
que sobran en el p a i s , y enviándolas en su mayor partea moros, pudiesen encaminarse fácilmente á la de cristianos.
Granada y Málaga, á 6 rs. por fan. para el primer punto y 12 En 1472 los vec. de Alcalá, aunque en poco número, esperaron
r

para el segundo , resulta que , calculando por mitad el envió emboscados al ejército sarraceno (pie habiendo salido de Gra-
á ambas c , cuesta la de Granada 150,000 rs., y la de Málaga nada á correr las fronteras de los cristianos, volvió á l a c .
300,000 rs. anuales. Pues todo este inmenso coste podría re- cargado de un rico botín. Cayeron de improviso sobre ellos,
ducirse á la cantidad mas pequeña , si se compusiese cl ca- que cejaron pronto á la sorpresa, y al ímpetu del ataque, y
mino que de Alcalá la Beal conducía á Granada, y se abandonando cuanto llevaban, se entregaron á la fuga, m u -
abriese uno p a r a L o j a , ¡o cual sería m u y fácil de ejecutar, riendo muchos en ella : los cristianos rescataron gran número
atendidas las circunstancias del terreno. Por otra parte , si de cautivos, y entre los muchos despojos que recogieron, se en-
se compusiese el camino ó arrecife que conduce á Alcaudete, contró el estandarte que en el dia se v e en lascasas del cabildo.
de aqui á Martos , y después á Jaén , con una hijuela que en- En 1485 D. Fernando el Católico mandó reunir su ejército en
lazase al Castillo de Locubin , todos estos pueblos darían fá- esta p o b l . , para continuar la guerra contra los sarracenos:
cil salida á sus sobrantes de aceite y granos , evitando el ha- estos talaron las campiñas de Alcalá en 1488. La Reina Doña
cerlo á lomo , como sucede ahora. *3.° La desecación de la Isabel quedó con su familia en ella, cn 1491, mientras su
laguna del partido de campo la Ravita , de que nos ocupa- esposo D . Fernando, partió para la conquista de Granada,
temos mas detenidamente en su art. listos reyes concedieron á Alcalá el título de c. con los dicta-
dos de muy noble y muy leal, llave, guardia y dejendi-
HISTORIA. Viendo en este pueblo varias antigüedades, el ntiento de los reinos de Castilla. En 1516 estuvo en esta c.
P. Murillo atribuyó su fundación á los Tárdulos: distintas por cinco meses la Chancilleria de Granada, á causa de la
pobl. romanas , se ha querido reducir á la m i s m a , con solo peste, que se desarrollo en aquella. El general Sebastiani
igual fundamento, y algunas de ellas oponiéndose conocida- alcanzó junto á esta pobl. en 27 de enero de 1810, á la caba-
mente á la ciencia geográfica; los (¡ue han creído ser la ant. llería española del general Freyre, quien, aunque se resistió
Ebora, cuyo nombre convirtió Plinio en su sinónimo latino algún tiempo, fue al fin derrotado. El Rey D . Alonso X I
Cereatié, ó la Callet, al menos han hecho por salvar las donó á esta c. la pobl. del Castillo para que ío tuviese perpe-
mayores dificultades, aunque tampoco han podido razonar tuamente por térm. s u y o , según pertenecía á S. M . , y como
bastante su opinión: no es posible establecerse corresponden- lo tuvo la Orden de Calatrava antes que la perdiese. Cuando
cia alguna entre esta c. y las a n t . , mientras la casualidad no D. Felipe IV mandó se enagenasen algunas pobl., para'sub-
proporcione otros indicios de los que h o y se tienen, ni cabe venir á los gastos que en aquel tiempo acaecieron, el marqués
llevar su historia mas allá de la dominación de los árabes.: dé los Trujillos compró la del Castillo; habiendo tomado p o -
Estos la llamaron Al-Kalaat, que equivale á cast. ó fort.; sesión, se contradijo por esta c . , y en un convenio se arre-
el que fué su señor unió á este nombre genérico el suyo glaron las partes, volviendo el Castillo á poder de Alcalá, y
Ben-Zaydé, para distinguirla de otras muchas A l c a l á s ; d c reintegrándose por eslo el marques de los «desembolsos que
donde se llamó Al-Kalaat de Ben-Zayde. D. Alonso VIII la habia líecho, con un 1/4 de l e g . , que de este térm. se le ced ió
ganó de su poder en 1213, y la dio á la orden de Calatrava: lia estado en su posesión hasta que se ha emancipado por la
esta la poseyó hasta el ano 1219, en que fué reconquistada
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leyes vigentes. En el privilegio de que hizo merced á Alcalá mirables, y algunas máquinas de suma utilidad para ¡a9
el mismo D. Alonso XI á 2 2 de agosto de 1 3 4 1 , época de su artes.
conquista, se dispuso que la c. y sus vec, tuviesen el fuero ALCALALI: 1. con ayunt. de la prov. de Alicante ( 1 2 leg.).
de la c. de Jaén, para que sus ale. entendiesen perpetua- part. jud. y adm. de rent. de Dénia ( 2 1 / 2 . ) , aud. terr., c. g.
mente en los pleitos que en ella se promoviesen; que estos y dióc. de Valencia ( 1 8 . ) : SIT. á 1 / 4 de leg. de la márg. izq.
vec. no pechasen por sus bienes habidos en ella; que tan poco del r. Jaló, sobre la cima de un collado , donde le combaten
pechasen cosa alguna por cuanto poseyeren en otros pueblos, todos los vientos, y goza de CLIMA bastante saludable, sien-
ni pagasen portazgo, ni otro derecho cualquiera por cuanto do las enfermedades comunes algunas calenturas inflamato-
llevasen para su abastecimiento; estas mercedes fueron con- rias. Tiene 1 0 0 CASAS, de altura y construcción adecuada á
firmadas por diferentes r e y e s , hasta D. Carlos II. Otro privi- los usos de la labranza, distribuidas en varias calles sin em-
legio la concedió el mismo D. Alonso m Segovia á 2 0 de mayo pedrar y en una plaza; casa consistorial, y una igl. parr. de-
de 1 3 4 2 , disponiendo que sus vec. no fuesen presos, ni prenda- dicada á la Natividad de Ntra. S r a . ; de la cual es aneja la del
das sus caballerias, a r m a s , ni paños de vestir, de sí mismos pueblo de la Llosa de Camaclio, dist. una hora en dirección del
y de sus mujeres, ni las ropas de sus c a m a s , por deudas te- N . : sirve el culto un cura párroco, cuyo destino provee S.M.:
nidas ó que adquiriesen en adelante á favor de cualquiera c o n i i g u o a l a i g l . s e halla el cementerio en sitio despejado.
hombre ó mujer de estos reinos. Por otro privilegio dado Cerca de la pobl. hay una ermita llamada de S. Juan de Mos-
cn Sevilla á 1 9 de mayo de 1 3 4 4 la hizo merced de las yer- quera, y á 1 / 4 de hora de la misma, en el camino que condu-
bas de sus térm. en esta forma: que los ganados del conc. ce á la Llosa de Camacho, una fuente, cuyas aguas, de bue-
y a l e . , que era ó ya fuere en adelante, y aprovechasen las na calidad, y las de un pozo próximo á las c a s a s , aprove-
yerbas comunmente; y si sobre lo que hubiesen menester chan los hab. para su consumo doméstico y abrevadero de
para sus ganados, sacasen alguna utilidad, se repartiese sus ganados , no obstante que en lo general suelen ulilizarse
entre ellos. Don Felipe III la concedió los oficios de corre- para este último objeto las del espresado r. Confina el TÉRM.
dores de su térm. y jurisd., de la v. y Castillo de Locubin, p o r N . con el de la Llosa de Camacho ( 1 / 2 l e g . ) , por el E.
y de los de Almotacén; y la facultad de nombrar perso- con el de Jalón ( 1 / 4 ) , por S. con el de J á r b e n a ( l ) , y por
nas para el ejercicio de fiel de las carnicerías, y contraste de O. con el de Muría ( 1 / 2 ) . El TERRENO, aunque desigual, mon-
pesos y medidas de la misma c . , cuyos oficios la concedió tuoso en su tercera parte y escaso de riego, es bastante fér-
igualmente : este privilegio se aprobó y confirmó por D. Fe- til : sus principales montes son el llamado Siguili al N . del
lipe V, seguido pleito sobre incorporación á la Corona. A 1 1 pueblo, el Carrascal al S . , y el denominado .lamborino h a -
de julio de 1 6 2 5 el rey D. Felipe IV declaró á los vec. de esta cia el E. Desde las casas hasta el térm. de Jalón hay como
c. y Castillo Locubin libres y exentos perpetuamente del servi- 1 / 2 leg. de colinas ó lomas cubiertas de arbolado y sombra
cio de moneda forera, cuyo privilegio confirmó también Don dura, pero en su mayor parte son de yeso, cuyos prod. ven-
Felipe V , espresando no ser comprendida esta gracia en los den los vec. en los pueblos comarcanos: abraza unos 1 , 6 0 0
decretos de incorporación. En 2 1 de m a y o de 1 6 3 6 la hizo jornales, destinados á diferentes géneros de labor , repután-
merced el mismo D. Felipe IV de los oficios de fiscal y c o n - dose 4 0 0 de primera clase, 5 5 0 de s e g u n d a , y 4 5 0 de terce-
tadores de cuentas y particiones de ella, y de los de la v. del ra. El collado, sobre cuya cima se dijo existe la pobl. , ofre-
Castillo. A 8 de setiembre de 1 6 5 3 , en virtud del donativo ce multitud de viñedos, grandes olivos, algarrobos y almen-
de 2 4 , 0 0 0 ducados que hizo esta c . , la concedió las varas de dros, con bastantes trozos de sembradura. Corla porción de
alguacil mayor de ella, del Castillo y su j u r i s d . , y la cobran- terreno se halla fertilizada por las aguas del mencionado r.
za de las penas de ordinario, para que quedasen por propios Jaló (llamado también Gorgos); las cuales, aunque inciertas,
de la c . , y se echasen suertes entre sus capitulares , á fin de pero recogidas y bien guiadas, después de dar impulso á dos
que aquel á quien designasen, pudiese nombrar personas, que molinos harineros sit. en su márg. izq., siguen la dirección del
lo sirviesen con aprobación del a y u n t . : D. Felipe V. la hizo E. y desembocan en la ensenada de Javea. Los CAMINOS son
estas mercedes, libertándola del decreto de incorporación. de herradura, con veredas y atajos de penoso tránsito: con-
Don Carlos II la concedió facultad de hacer perpetuamente ducen á Valencia, Dénia, Alicante y pueblos inmediatos, y se
una feria desde el dia 1 2 de setiembre, hasta el 2 0 del mismo, encuentran en mal estado. La CORRESPONDENCIA se recibe los
pagándose alcabala y demás derechos reales, de lo que no lunes, miércoles-y sábados, de la adm. de Dénia, por medio
fuese franco y reservado, y de lo que no estuviese exenta de balijero. PROD. : mucho trigo, cebada, avena, maiz, algar-
la c. en virtud de sus privilegios. Esta gracia fue espedida robas, almendras, seda, aceite, legumbres y hortaliza en corta
á 1 6 de mayo de 1 6 8 8 , y confirmada en 3 0 de agosto del mis- cantidad, algunas frutas, y considerable porción de pasa, lla-
m o año. P o r u ñ a real providencia librada á 1 4 de marzo de mada moscatel y de planta, con abundante cosecha de higos:
1 7 0 5 , se mandó pudiese sortear cada año, según facultad que cria ganado lanar y cabrio; asnal, y mular, suficiente para las
tenia, entre sus regidores la vara de síndico, guarda mayor labores del campo y para el transporte de frutos: COMERCIO:
del campo, para que el capitular á quien tocase, y las perso- el de importación de cáñamo, arroz, y algunos otros art. indis-
nas celosas y desinteresadas á quienes nombrara , cuidasen pensables; y el de esportacion de trigo, y de la afamada pasa
de la conservación de los campos y montes, y demás to- moscatel y de planta, la cual con los esquisitos higos que
cante á dicho oficio, y fuesen de su obligación: el rey D. C a r - prod. el pais, no solamente se estrae para diferentes puntos
los IV confirmó estas exenciones y gracias en S. Lorenzo á 4 del reino, sino que se embarcan en el puerto de Dénia para
de noviembre de 1 7 8 9 . Ademas de estos privilegios, tuvo
i el estrangero. Se celebra una feria anual, ó mas bien mer-
Alcalá otros, como es el de levantar el pendón en la pro- cado, el dia 2 4 de junio en la ermita de S. Juan, consistien-
clamación de los reyes. Los individuos del ayunt. eran caba- do las especulaciones únicamente en r o p a s , herramientas,
lleros, y cuándo iban en corporación, lo hacían á caballo con dulces, y otros art. de poca entidad: POBL.: 1 0 0 v e c . , 4 5 0
un trompeta delante y timbales. Hace por armas una llave a l m . : CAP. PROD. : 1 . 1 5 7 , 4 6 7 r s . : CAP. IMP.; 3 6 , 1 6 4 r s . :
de oro en campo de gules, orlado de cast. y leones. Es patria CONTR.: 9 , 8 0 0 r s . , y asciende el PRESUPUESTO MUNICIPAL á
de Alonso de Alcalá, célebre médico y jurisconsulto del si- 2 , 4 0 0 rs. v n . . que se" cubren con 4 0 0 rs. prod. del arrenda-
glo XVI; de D. Pedro de Hoya, hijo de D . Aparicio López de miento de una tienda de comestibles, y lo que falta por re-
Moya y Arjona, y de doña María Jamilena, XIII abad de esta, parto vecinal, pues nada rinden los tres montes pertenecien-
varón de sobresalientes virtudes , y especialmente las filan- tes al común, por ser de leña baja, la cual utilizan los mo-
trópicas: dotó el hospital, fundó las capellanías de c o r o , y radores para combustible. Celebra este pueblo el dia 8 de se-
dejó mil recuerdos de aquellas virtudes: celebró el cuarto sí- tiembre la fiesta de la Natividad de Ntra. Sra. como titular
nodo de esta Abadia, cuyos estatutos y leyes sinodales redu- de la parr. Antes de la estincion de los diezmos y sen. per-
jo á un cuerpo, que son las que rigen h o y "dia: publicólas en tenecía, al barón que lleva el título de este p u e b l o , el de-
1 6 2 3 : trajo para hacer órdenes y confirmaciones al ob. de A
recho de percibir la 6 . parte de los frutos , el de lirismo , y
Ñapóles, y después fue trasladado á la silla e p . de Tuy. A
la 3 . parte del diezmo. En 1 6 8 0 se llamaba Alcahalí, y con
D. José Maria Lastres, mariscal de campo , nació en ella el otro pueblo sit. en sus inmediaciones, denominado Mosquera,
a ñ o 1 7 6 0 , y murió en el de 1 8 3 0 ; D . Fernando de Tapia y el cual ha desaparecido, tenian 5 0 CASAS, y pertenecian a
Castilla, célebre artista, nació en 1 8 de julio de 1 7 4 9 , y m u - D. Simón Pérez Ruiz de Liori.
rió á 1 4 de agosto del de 1 8 4 1 , sin haber dejado de trabajar
hasta pocos dias antes de su muerte; hizo varios relojes ad- ALCALATEN : sen. en l a p r o v . de Castellón de la Plana,
part. jud. de Lucena; comprende los pueblos de Lucena,
A L C
cr.i). dol p a r t . , tiseras, Costar, Pignoróles, Alcora yChocdos,
A L C m
proporciona alguna caza" do liebres y perdices: POBI.. : 1 v e c ,
y CONFINA jior el X. con los térm. de Val de Osera y Beoa- 4 hab. Esta deh. es propiedad del Sr. marqués de Macuza, y
iigós, por ol E . con los de Adsaneta y Villafamés, por S. vale en arriendo por las aguas, pastos y labor, 300 rs. vn.
con los do Argelita y Vallat, y por el O. con los de Ludien- ALCAMPEL : v . con ayunt. de la prov. de Huesca ( 1 8
te y cast. de VíUamalet'a. Todo el TERRENO que abraza este horas), part. jud. de Tamarite ( 1 ) , adm. de rent. de Barbas-
sen. cs montuoso , pero templado, y en algunas partos fér- tro ( 8 ) , aud. terr. y c. g. de Aragón , (Zaragoza 2 8 ) , dióc.
til. A pesar de su mueha escabrosidad , se encuentiíin varios de Lérida ( 9 ) : SIT. en un llano combatido por todos los
parages frondosos, que la ind. y laboriosidad de aquellos hab. vientos y mas particularmente por los del S. en el verano y
ha sabido reducir á cultivo, y en el que con cl auxilio de las por los del N. en el invierno, de cielo alegre , atmósfera des-
aguas se crian copiosos árboles, y se han formado hermo- pojada y CLÍMA saludable, si bien algo propenso á pulmonías
sas huertas. En el pico del monte llamado Mont M i r a , se por la sutileza de los aires que la dominan. Tiene 240 CASAS
conserva el cast. de Alcalá fea, único resto do la ant. y prin- de 30 palmos de altura por lo común : 32 de ellas están sepa-
cipal pobl. de este s o n . , cuyo suelo es sumamente áspero radas á un lado de la pobl. aunque unidas entre s í : forman
y lleno de peñas calizas, desnudas de tierra y vegetales 12 calles cómodas y empedradas , 2 plazas de figura cuadri-
basta doblar ol monte, donde muda de aspecto. La descrip- longa , y dos mas pequeñas. Hay una escuela de primeras le-
ción de cada uno de los pueblos que componen el s c ñ . , se tras dotada con 1,400 rs. v n . que pagan los fondos de pro-
bailará on sus respectivos art. (V.). pios , á la que concurren de 40 á 50 n i ñ o s , y una igl. parr.
ALCALDE: deh. de pasto y laber , con monto m u y bien bajo la advocación de Sta. Margarita , fundada en cl año de
conservado, en la próv. de Toledo, part. jud. do Quintañar de 1600 , servida por un cura párroco , un beneficiado , un ca-
la Orden: TÉRM. del Corral de Almaguer. pellán, un sacristán y un monaguillo. El curato es de entrada
ALCAMIN ALTO: desp. y cot. red. de ant. sen. ecl. en la y corresponde su nombramiento al ayunt. de Tamarite por
prov. , part. jud. y dióc. de Zamora (t leg.). ayunt. y parr. virtud del derecho de patronato que le a s i s t e En el centro de
de Tardeobispo ( 1 / 4 ) : consisto eq una planicie que.se eleva la pobl. hay una elevada torre de construcción moderna y as-
unas seis varas castellanas sobre el nivel común de! terreno piMerada , (¡ue unido á estar cerrada con tapias las salidas es-
que le rodea, que lienede estension de N. á S. 1 2 leg., y 1 1 teriores de las calles con 4 portales que comunican al c a m p o ,
de E. á O . , y en una parte de su terr., llamada los Casales, clan á la v. el aspecto de una plaza fortificada. El cementerio
hay una fuente que desagua en una laguna , y vestigios de está fuera dol pueblo junto á la ermita de Sta. Margarita, en
una pobl. , distinguiéndose aun los lím. y divisiones de las parage bien ventilado, y on varias direcciones se encuentran
casas que habia. So ignora á punto fijo la época y las causas 4 fuentes abundantes , un manantial de aguas potables, lla-
de su desaparición, y solamente puede traslucirse de los li- mado Vives, 6 pozos, y tres balsas para el surtido de los v e c .
bros parroquiales que 400 años atrás y a estaba despoblado otros usos domésticos y abrevadero de las bestias de labor y
como ahora. El TÉRM. confina por el Ñ. con la deh. de Con- ganados. Confina el TÉRM. por el N . con el de Baells y Peralta
gosla, por el O. con el de la Furnias, por el S. con el de Tar- do la Sal (1 hora), por el E . con el de Nachia, Castellonroy,
deobispo, y por el E. con el de AloaminBajo. E! TERRF.NO en Albelda y Almenar en Cataluña , por el S. con el de Tama-
lo general es llano , á escepcion de algunos regueros y hon- rites (1/2) y Almacellas en Cataluña ( 4 ) , y por el O. con ol
donadas en ipie están las praderas destinadas al pasto d o l o s de Pelegriñon y Bocafort (1). Dentro de su jurisd. se halla
ganados: la parte roturada, que ascenderá á 100 fan. de 300 la casa ele Bellet. El TERRENO es llano; entre el E. y N . corre
estadales cada una, es bastante estéril y de mala caiidad ; y un monte algo mas elevado que forma cord. desde el térm.
en la parte estroma del NO. tiene un montecito de 1/8 de leg. de Nacha hasta el de Rocafort: es árido y de secano, pero
de estension, que va poblándose, y se repara dolos destrozos medianamente feraz para cereales , aceite y vino. Carece do
que sufrió durante la guerra de la Independencia, y cs de bosques y arbolado , sin embargo que va reproduciéndose el
grande utilidad á las pobl. inmediatas á él, bastante escasas de plantío de estos y es escaso de yerbas de pasto. A tres cuar-
combustibles: PRon.: sobre unas 100 fan.de trigo, y otras 100 tos de hora de la pobl. pasa ol arroyo Jalaque que viene de
de centeno: CRIA 500 ovejasque dan sobre 200 corderos y 40 a. Baells y va á terminar cerca de Castellonroy; es do poco cau-
de lana. Vale en arriendo 2,000 rs. anuales , f en cl dia está dal y decurso incierto , pero á temporadas da impulso á las
desamortizado. ruedas de tres molinos harineros , y facilita ol riego de una
porción de huertos casi suficientes para la misma. Los CAMI-
ALCAMIN BAJO : doso. y cot. red. de sen. secular, en
NOS son locales y están on mediano estado. La CORRESPON-
l a p r o v . , part. jud. y dióc. de Zamora (3/4 de leg.), ayunt.
DENCIA se recibe por medio de un balijero, pagado de los fon-
y parr. de Tardeobispo ( 1 / 4 ) : SIT. sobre la calzada que con-
dos comunes de la v . , dos veces á la semana. PROD..- aceite .
duce de Zamora á Sayago y Estremadura, en un llano algo
trigo , vino , y cria ganado lanar: IND.: dos molinos de aceite
profundo y pantanoso , que contribuye á la insalubridad de
en la pobl. y uno á 1/2 cuarto de hora; 4 tiendas de telas, pa-
su CLIMA . Su total ostensión, tanto en long. como en l a t . , os
ños y abacería, COMERCIO : el de las referidas tiendas, y la
de 3 8 de leg. Tiene en su centro una sola CASA el colono, que
esportacion de los frutos sobrantes á Cataluña: PORL. : 180
sirve de taberna y posada para los viajeros, cuyos hab. sue-
v e c , 919 alm. CONTR. 28,059 rs. 2 ras. Esta v. celebra sus
len gozar de m u y poca salud; una fuente perenne que abas-
fiestas á la patrona de ella Sta. Margarita , y á S. Bamon, la
tece á la venta y á los ganados dependientes de ella, y en sus
primera el dia 12 de julio , y la segunda el 31 de agosto.
contornos se ven escombros que indican haber existido an-
La pobl. de Alcampol fué ald. de la v. de Tamarite, on
tiguamente alli una pobl. , de cuya destrucción se ignoran
donde se nombraba un ale p. y un año con otro un regidor
las causas y la época, coligiéndose* tan solo de los libros parr.
individuo del ayunt. do la misma , y aun existen 3 casas de
que 400 años airas no existía ya. La divide un arroyo que
las familias nobles y ant. do Tamarite que después traslada-
curre do S. á N . , y tiens eu origen en el pueblo de Perdigón, ol
ron su domicilio á la v. Habiendo aumentado la ald. de Al-
cual aunque no tiene curso perenne, deja sin embargo en la
campol en pobl., y hostigados sus v e c , no tanto p o r l a s i n c o
deh. depósitos y charcos que se conservan todo el año,
modidades do las dist., cuanto de la ostentación de mando de
v le cruza un puente de 3 varas de alto y 25 de l a r g o , so-
Tamarite, en 1785 por parte del a l e , regidor único y varios
bre 4 arcos: nacen también en él m u c h o s o t r o s arroyos que
vec. , se recurrió á S. M., suplicando la emancipación, y que
recogen las aguas de las pendientes de Tardeobispo y Alca-
se constituyese en clase de v . , sola é independiente. Embar-
min Alto, las que reunidas on suficiente cantidad, desaguan
gada la gracia de villazgo , obtenida por Alcampel, se siguió
{"« el r.CONFINA por el N . con térm. de Carrasca!, por el E .
el pleito por todoslos trámites ante la Real Cámara , aten-
la deh. de las Chañas y térm. de la c. de Zamora; al S. con
diendo en sus principios á los cuantiosos gastos por presta-
l°s de Éntrala y Tardeobispo, y al O. con el de Alcamin Alto:
ciones voluntarias, y últimamente por un veinteno de fru-
Fl TERRENO en "SU mayor parte es áspero y pedregoso, tiene
tos impuesto espontáneamente por la mayor parte de los mis-
•nucho peñasco que forman cord. como montañas, y precipi-
mos hasta 1 8 3 1 , en que por Beal cédula de S M. , de 3 de
cios de 3o ó 40 varas de profundidad. Las tierras, reducidas
diciembre, se concedió á la ald. do Alcampel el privilegio de
á cultivo, serán en cantidad de 100 fan. do 300 estadales ca-
villazgo, pasando una comisión regia á posesionarle , cons-
da una, y las restantes solo sirven para pastos y praderas:
tituir ayunt. y demarcarle su correspondiente térm., habien-
PROD.: unas 100 fan. de trigo , otras 100 do cebada, 30 de
do quedado comunes entre ambas v . los pastos y aprove-
garbanzos, y otras l e g u m b r e s , y se crian 200 ovejas (pie
chamientos y participación al patronato pasivo de la igl. c o .
producirán 150 corderos; algún ganado vacuno y de cerda, y
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iegial. Su pobl. va en período ascendente , de modo que se de ellas cs de sal de piedra, que aprovecha la Nación ; y otra
están construyendo nuevos edificios. hay cuyas aguas también salobres sirven para lavar el vien-
ALCANA: pequeña isla en cl tercio y prov. marit. de la tre. Hacia el E. del pueblo , y á dist. do otra 1/2 leg.. hay un
de Mallorca , apostadero de Cartagena, distr. de la bahía y campo que llaman de la Matanza , en el cual se dio una céle-
puerto de Alcudia (V.). bre batalla á los m o r o s : en los confines de este térm., en la
ALCANADA : predio con cas. en la isla de Mallorca, prov. parte que linda con el de Lodosa á la márg. opuesta dol Ebro,
de Baleares, part. jud. de Inca, térm. y felig. de Alcudia (V.). se encuentran vestigios de un puente m u y a n t . , por el cual
ALCANADRE : r. de la prov. de Huesca; tiene su naci- es común opinión que los romanos atravesando el Ebro,
miento en el térm. de Malhinero del part. jud. de Boltaña, al conducían el agua á Calahorra , de cuya obra existen en la
pié del S. de la sierra de Guara, en un manantial que brota en actualidad arcos enteros de mucha solidez , y otros partidos
las concavidades interiores de la sierra , al cual se le da el y arruinados, pero todo ello de argamasa y manipostería.
nombre de Mascun. En su origen el Vivera por donde sale , También hay en el térm. una casa llamada de las Norias ,
arroja generalmente una columna de agua igual al grueso de construida á espensas de la v. en 1821 para elevar las aguas
tres hombres , y su curso es perenne y m u y caudaloso , si del Ebro , y rogar con las mismas las tierras de cultivo ; un
bien en verano escasea algún tanto. En su dirección al S . , gran caballón o muralla que con este objeto también se cons
describiendo varias curvas , fertiliza por la der. la huerta del truyó, fué arrollado en 1831 por una estraordinaria avenida
Bodellar donde se le agregan mas aguas de las muchas fuen- dol r., y de sus resultas se formó un charquinal que ocupa
tes que nacen en el monte de este p u e b l o , y los térm. de Al- mas de una fan. de terreno, produciendo daños incalcula
nuinia de Pedruel, S. Saturnino , Bierje, en c u y o punto se bles á la salud pública. Para el orden en los riegos existen
le juntan dos r. por der. é i z q . , llamados el primero Foran- ciertas ordenanzas y un ale. llamado de aguas , cuyas fa-
g a , y el segundo Isuela, el de Albaruela de la Liona , Ador, cultades son decidir las cuestiones que se suscitan en la dis-
Aniego , Laseellas, Paneano, donde se le reúne el r. R i g o , tribución de aquellas. Cuéntanse esparcidos por el térm.
el de Pertusa, Torres de Alcanadre, Peralta de Alcoféa pró- hasta 30 corrales donde se encierra el ganado. El TERRENO es
ximo , á cuya jurisd. recibe en su seno las aguas del r. Gua- m u y fértil y a m e n o , no 'obstante de tener pocos árboles;
tizalema , el de Sena . el de Sigena, el de Alcolea, Chalaméa, pues únicamente hay un monte con algunas encinas dist. una
y Vallovar , eñ c u y o punto desagua en el Cinca, después de hora de la pobl., y varios árboles fruíalos diseminados entre
un descenso de 22 leg., dándole mucha mayor importancia las tierras de cultivo ; éste se halla bastante atrasado , y no
de la que hasta allí tenia. Fecundiza también por su márg. con la perfección que debiera , porque los naturales desvian
izq. las heredades de los pueblos de Pedruet, Almunia de Si- (lose d é l a s ventajas que les ofrece tan hermoso s u e l o , se
pan , de Morrano , tle Casbas , de Junzano, Angues, Antillon, dedican con preferencia al tráfico : otra de las causas que
Cap de S a s o , Sariñena , Albalatillo y el de Hontiñena. Tiene se oponen al desarrollo de la agricultura, es la mancomunidad
varios puentes , aunque comunmente de un solo arco ó ojo , de pastos con la v. de Ocon , c u y o s ganaderos , asi como los
pero elevados y buenos, siendo los principales los de Rode- de este pueblo, introducen sus rebaños en las tierras de labor,
Uar, Bierje, Laseellas, Pertusa, Sijena y Sariñena, y son no siendo suficiente para contenerlos la despreciable pena de
muchos los molinos y batanes que pone en movimiento con 9 rs. que marcan las ordenanzas por cada vez que se Jos
las aguas que lleva y las acequias que de él se sacan para fa- denuncia. Pasan de 3,000 las fan. do tierra erial ó de m o n -
cilitar el riego á los térm. de otros pueblos dist. de su álbeo. te pertenecientes á particulares, donde se crian muchos
Cría abundante pesca de truchas, anguilas y b a r b o s , ofre- y esquisitos pastos; hallándose también en esto térm. o!
ciendo cn la primera especie la particularidad de que salgan monte titulado Valdelamata, de cabida de 50 fan. de yerbas
ya de un grandor admirable del mismo manantial cn qué el que pertenece al E s t a d o , y produce anualmente unos 30
r. tiene su origen. Esta circunstancia ha dado lugar á creer rs. Los CAMINOS son de herradura y estrechos, conducen a
que tan copioso depósito de agua es debido á una infiltración Calahorra, A r n e d o , y L o g r o ñ o , v se encuentran en mal
subterránea del r. Ara que nace cn la cumbre del Pirineo y estado. El CORREO se recibe por balijero de Calahorra : llega
desciende costeando la sierra de Guara por el lado del N . : a l a s t r e s de la tarde los d o m i n g o s , martes y v i e r n e s , y
dan visos de probabilidad á esta opinión las muchas concavi- sale en los mismos dias á las 5 de la mañana. PROD. : trigo .
dades que se observan en los cerros mas elevados de dicha cebada , morcajo, avena, aceite, mucho v i n o , alubias, ha-
sierra, y el ruido sordo y profundo que se deja oir al penetrar b a s , patatas, pimientos , toda clase de hortalizas y bastan-
en alguna de las espresadas concavidades. tes frutas : cria ganado lanar y cabrío, y el necesario vacuno,
caballar y mular para la agricultura ; caza de liebres, cone-
ALCANADBE : v. con ayunt. en la prov. de Logroño, ( 5 jos y perdices : pesca de truchas , anguilas , barbos y ma-
l e g . ) , aud. terr. y c. g. de Burgos ( 2 5 ) , dióc. y part. jud. de drillas en el Ebro. IND.: un molino harinero de 3 piedras, otro
Calahorra ( 3 ) : SIT. á la márg. der. del Ebro , en un llano , de aceite, y 3 calderas de aguardiente : COMERCIO : tragineo
tlonde la baten todos los vientos ; el CLIMA es escesivamente y compra de ganado lanar y mular en los mercados y ferias
frió cn invierno , y caloroso durante el e s t í o , por cuya ra- de Navarra para venderlo en las de Castilla: PORE. 272 v e c ,
zón es m u y propenso á reumas, catarros, pulmonías, y ca- 1,260 a l m . : c\l>. PROD. 3.137*,930 rs.: ID. IMP. 141,206 rs.:
lenturas intermitentes. Forman la pobl. 264 CASAS , entre CONTR.21,702.
ellas 3 tiendas de génenos ultramarinos, una de abacería, una
taberna, una confitería, y una posada. También hayeasa con- ALCANAB: v . con ayunt. de la prov. de Tarragona (22
sistorial , cárcel pública y 2 escuelas, u ñ a d o primeras letras horas), part j u d . , adm. de rent. y d i ó c de Tortosa (7 1/2),
(de 4 / clase) dotada con 9 rs. diarios , pagados del fondo de aud. terr. y e g. de Barcelona (20): SIT. casi frente la punta
propios, fab. de la igl. y por los padres de los 85 alumnos que O. d é l o s Alfaques de Tortosa; 3/4 de hora dist. del mar
concurren á ella; otra dirijida por una maestra , cuyo sueldo y 1/4 del r. Cenia, cn la falda de uno de los ramales meno-
es do 4 rs. diarios satisfechos en igual forma ; asisten á esta res del monte Mencia: disfruta alegro cielo y dilatado hori-
escuela do 25 á 30 niñas para instruirse on las labores propias z o n t e , siendo de CLIMA templado y sano, aunque algo pro-
de su s e x o : ambos establecimientos podrían tener mejoras penso á fiebres intermitentes. Lo forman 704 CASAS de regu-
considerables, si se les adjudicasen los prod. de algunas lar construcción: hay una escuela do instrucción primaria,
fundaciones piadosas que h a y cn la v . , y que y a no sirven servida por un maestro profesor, con la dotación de 2,000 rs.
para su primitivo objeto , cómo lo os , entre otras , la cape- pagados de los fondos de propios, mas otros 1,000 que le dan
llanía llamada de Zafra, fundada por D. Gerónimo Toza á los herederos del doctor D. Luis A g u a v i v e s , canónigo que
favor de sus parientes, la cual permanece cn adm. por fué de la cated. de Tortosa; concurren á ella de 63 á 70
ignorarse quienes sean estos. Tiene ademas una igl. parr. alumnos, tiene 6 molinos de aceite y una igl. parr. bajo la
dedicada á la Asunción de Ntra. Sra. y á S. R o q u e , servida advocación de S. Miguel, de primer ascenso , patronato real
por un cura párroco, 5 beneficiados, l'sacristán, 1 organista y ordinario, la sirve un rector, un vicario perpetuo y 7 be-
y 2 monacillos : ol curato se provee por el diocesano cn con- neficiados residenciales de patronato familiar ; hay una capi-
curso general : siendo los beneficiados do presentación del lla del mismo patronato. El curato y la vicaría están vacan-
Conde de Bornos, patrono lego d é l a parr. Confina el TÉRM. tes y las sirvo un esclaustrado; también vacan 3 beneficiados,
por N. y E. con el de Lodosa á 1 l e g . , y por S. y O. á igual y la capellanía: las rent. de estas lian sido adjudicadas á los
dist. con el de Ausejo, y á 2 leg.' con ol do Ooon. Al O. y habientes derecho del fundador, on virtud de la ley de 19 de
á 1 2 leg. déla v . brotan 3 fuentes de escaso caudal : una a g o s l o d e 1811. El edificio ocupa el centro do l a v . , es de fáb.
A L C A L C 395
moderna y m u y sólido: se compone de una nave de 14-4 pal- cramentos con autorización del cura de la parr. que es la del
mos catalanes de long. , 84 de lat. y 76 de altura; está ador- mencionado pueblo de Gabasa. Confina por el N . con TÉRM.
nada con un magnífico órgano, y 8 altares; la fachada prin- de la v . de Peralta, por el E. con el de Bocafort, por el S.
cipal , la bóveda y la torre, son de canteria; en la última h a y con el de Peligriñon, y por el O. con el de S. Esteban de Li-
un reíox y 3 campanas m u y regulares: tiene un cementerio tera, distando sus l í m . en todas direcciones 1/2 l e g . poco mas
construido en el año 1832 á bastante dist. y en parage ven- ó menos. Abraza unas 600 yuntas de tierra de las cuales s e
tilado y conveniente. Confina el TÉRM. por N. con el de la v . a a a
cultivan 200 de 1 . calidad, 50 de 2 . y 50 de 3 . . En gene-
de Ulhíecona, al E. con el de S. Carlos de la Rápita, por el S. ral es secano; solo 3 yuntas pueden regarse con el agua so-
con el M a r , y por el O. con el r. Cenia. Tiene de ancho 1/4 brante de dos pequeñas fuentes que sirven para beber los v e c .
de l e g . y 2 y 1/2 de largo ; en él se encuentra la ermita de Los montes que en otro tiempo criaban mucho arbolado, han
Ntra. Sra. del Remedio, colocada cn el recinto de unas bre- quedado reducidos á algunos coscojos , otros arbustos y yer-
ñas , desde donde se descubre una dilatada llanura: es de pa- bas de pasto. Tampoco h a y otro género de plantas en la sier-
tronato del ayunt. y la fiesta se celebra todos los anos el 2." ra llana, que olivos y viñedo. PROD. : trigo , morcacho, ce-
domingo de octubre", con grande concurso del pueblo y de los bada, avena, v i n o , aceite y pocas hortalizas; cria ganado
circunvecinos. Hay 300 norias, el r.Cenia y a mencionado corre lanar y cabrío. POBL., RIQUEZA y CONTR.: (V. GABASA) en
por él al S. llevando agua en varias temporadas de invierno, cuya jurisd. está comprendido como se ha dicho.
pues en la primavera y estío la absorven todas las acequias ALCANCHE: sierra en la prov. de Murcia part. jud. de Ca-
de la v . del mismo nombre y la de Ulldecona; da movimien- ravaca, térm. jurisd. de Moratalla (V. su art. y cl de ALA-
to á 3 molinos harineros y es linea divisoria de las prov. de RA VER.)
Tarragona y Castellón. Este térm. comprende el cas. del ALCANDBA (LA) ; 1. en la prov. de O v i e d o , ayunt. de la
nombre igual al de la v. (V.). El TERRENO es en su mayor Vega de Bivadeo y felig. de Santiago de Abres ( V . ) : POBL. 9
parle llano, y por lo regular de poca consistencia. Tiene m u - v e c : 39 alm.
chos CAMINOS locales, y la carretera real (pie va de Barcelona ALCANECIA: 1. destruido en el valle de Perpunchent, p r o v .
á Valencia; todos sirven para carruaje y se hallan en buen de Alicante, part. jud. de Concentayna, del cual solo quedan
e s t a d o , especialmente el que sale del pueblo á buscar la es- algunos vestigios.
presada carretera. La CORRESPONDENCIA entraen la estafeta de ALCANO: 1. con ayunt. de la p r o v . , adm. de r e n t . , part.
Vinaroz, á donde pasa á recogerla un vec. los l u n e s , jueves, jud. y dióc. de Lérida (3 3/4 de l e g . ) . aud. terr. y c. g . de
y sábados, por encargo del ayunt. PROD. : algarrobas , trigo, Cataluña (Barcelona 2 6 ) : srr. en una llanura donde le comba-
ludias, m a i z , habas, guisantes, aceite, manzanas , ciruelas, ten todos los vientos y goza de CLIMA m u y saludable: es uno
v,otras frutas en abundancia, siéndolas granadas de la m e - de los pueblos que componen el terr. de las Garrigas. Tiene 45
jor calidad. La IND. está reducida á algunos telares, y su CASAS de mediana construcción, distribuidas en varias calles
COMERCIO á la importación de t r i g o , traído de la parte de Mo- espaciosas y c ó m o d a s : entre aquellas hay un edificio, cuya
rella, y una tienda de lencería, mahones é indiana: POBL.: 704 solidez y fáb. de silleria denotan haber sido un fuerte en los
vec. ; 3,022 a l m . : CAP. IMP.: 471,032 r s . : el PRESUPUESTO MU- tiempos ant.: una escuela de primeras letras dolada con 600
NICIPAL asciende á 18,598 rs. y se cubre del prod. de propios rs., á la que asisten 15 niños; y una igl. parr. bajo la advo-
y arbitrios. Esta v . , aunque comprendida entre las del terr. cación de S. Pedro Apóstol, servida por un cura párroco y
de la orden de S. Juan de Jerusalen, no estuvo jamás su- por un sacristán que también hace de campanero, nombrado
jeta á la jurisd. de los comendadores, ni de sus delega- por aquel: cl curato es de primer ascenso y lo provee S. M. ó
dos ; pues si bien los mismos comendadores nombraban los el diocesano, según los meses cn que ocurre la vacante, en
bailes, y sub-bailesy presidian el ayunt. e l p r i m e r o , y cn sus concurso general. Confina el TÉRM. por N . con el de Alfés,
ausencias y enfermedades, el segundo, no se les concedía voto, por E. con el de Cogul, por S. con el de Torreveses, y por
teniendo en la administración de justicia, la mera asistencia; O. con el de Sarroca\ de cuyos puntos dista 1/4 de l e g . El
sustanciando y sentenciando todas las causas civiles y crimi- TERRENO es de mediana calidad y poco productivo, á lo (pie
nales, en primera instancia los jueces que se nombraban ca- contribuye la notable escasez de"aguas, pues únicamente h a y
da año. Hasta el reinado de Felipe V, se insaculaban para jue- en el térm. las pluviales que se recogen en algunas balsas, de
ces cierto número de prohombres, y servían el cargo anual las cuales se sirven los hab. para surtido de sus casas, abre-
los dos que designaba la suerte; en el reinado de dicho m o - vadero de ganados y bestias de labor: abraza unos 1,700
narca se estableció que el oficio de jueces recayese en 2 de jornales de tierra , de los que 700 permanecen incultos
los regidores, á propuesta del ayunt. y aprobación de la aud. por su ínfima calidad , si bien hay en los mismos m u -
de Cataluña. El baile tenia que poner en ejecución las chos árboles silvestres que proporcionan leña para combusti-
providencias de los jueces, y en sus ausencias y enferme- bles: los destinados á labor se siembran por mitad cada a ñ o ,
dades; el sub-baile. S u escudo de armas es un castillo de empleándose los mejores en el cultivo de cereales y la tierra
oro, un león de púrpura en campo de plata, 3 flores lis floja en el de viñedo y olivar. Hay un CAMINO que conduce
de oro en campo a z u l , y una cruz de S. Juan, en campo desde Lérida á la Granadella y se halla en mal estado. La
de plata. CORRESPONDENCIA la recibe cada interesado en las carterías de
Lérida. PROD.: trigo, cebada, v i n o , aceite y yerbas de pas-
ALCANAB (CASAS DE): cas. de la prov. de Tarragooa, part.
to , cria ganado lanar y cabrio, y el mular necesario para
jud, y dióc. de Tortosa, térm. de la v . de su nombre: SIT. á
las labores; y caza de perdices: IND : un molino de aceite,
1/2 l e g . de la misma en una playa de buen desembarque:
y algunas carboneras: PORL.: 45 v e c : 412 a l m . : CAP. IMP.;
cuenta 30 edificios entre casas *y almacenes donde v i v e n al-
32,399 r s . : CONTR. por catastro 2,797 r s . , y por los demás
gunos pescadores y labradores, dedicados aquellos á su ind. y
conceptos incluso el PRESUPUESTO MUNICIPAL 2,203 r s . , cuyas
estos al cultivo de varios huertos regados por medio de no-
cantidades se cubren por reparto entre los v e c
rias, los que producen abundancia de frutos y hortaliza. Pasa
por sus inmediaciones la carretera real que conduce de Barce- ALCÁNTARA: antes ald. , h o y desp. y pago de viñas,
lona á Valencia. Antes de la guerra de la Independencia hubo en la prov. de Cádiz, part. jud. y térm. de Jerez (V.).
en este punto una torre fuerte llamada de S. Pedro, cons- ALCÁNTARA (PRIORATO DE) : dignidad ecl. de la orden mi-
truida con gran solidez, montada con 3 cañones de á 21 para litar y caballería de su nombre, que desempeña el prior del
resguardo cíe aquella parte de costa; pero los ingleses la conv. de los Freíres de S. Benito de aquella v. como caballe-
destruyeron totalmente como casi todas las litorales del Me- ro d é l a misma, con jurisd. ordinaria en el terr. de su c o m -
diterráneo, so pretesto de impedir que los franceses se apode- prensión: este priorato se declaró nullius dióc. en el año 1183
rasen de ellas durante aquella lucha. por el papa Lucio III; pero los ob. de Coria, en cuya demar-
ALCANAR: pardina de la baronía de Caladrones en la cación se halla enclavado, han resistido siempre esta declara-
prov. de Huesca, part. jud. de Benavarre, jurisd. de Gaba- ción, y las cuestiones entre el o b . y el prior no han cesado
s a : SIT. entre unos montecitos aislados que van á terminar á jamas, cualquiera que haya sido el m o t i v o por el que se ha
los llanos de Litera: bátenle los vientos de N . y E . ; goza yan puesto en correspondencia ; oigamos sobre este punto al
de alegre cielo y CLIMA saludable. Tiene 3 CASAS , un pala- mismo ob. de Coria en ciertas observaciones dirigidas al Go-
cio del propietario y una capilla ú oratorio en el cual celebra bierno en el año pasado de 1844 con motivo de la formación
misa los dias feriados un capellán pagado al efecto por los de la estadística del clero. «El llamado priorato de Alcántara
vec. , y en caso de necesidad también les administra los Sa- enclavado en esta dióc. de Coria, no es realmente de jurisd.
396 ALC ALC
vete nullius, porque el prelado de Coria da la colación de sus reconocer jurisd. El priorato se halla dividido en 'i arcípres
curatos que se proveen por S. M. como administradora per- tazgos, y tal división, i g u á l a l a que se nota cn toda esta
petua de las órdenes militares, precedido el concurso en el d i ó c , comprueba que el llamado priorato de Alcántara per-
Consejo Supremo de las mismas, no pudiendo darla el llama- tenece ó debe pertenecer á e s t e ob., sobre cuyo particular h a y
do prior de Alcántara por no tener facultades para ello. Las pleito pendiente. El prior sin embargo sostiene la exención do
reales cédulas se hacen cargo de esta prerogativa de los su t e r r . , y ejerce de hecho las funciones que como á tal lo
prelados de Coria y vienen á ellos dirigidas. Asimismo con- corresponden. Todos los curas parr. del terr. tienen la de-
fieren las órdenes sin contar para nada coil el llamado prior nominación de priores. Los pueblos que el priorato com-
de Alcántara; en Coria se embancan todas las dispensas ma- prende, part. jud. y prov. á que corresponden, parr. anejos,
trimoniales de este terr., y de los espedientes formados y con- sacerdotes que ejercen el cargo parr. su categoría, dotación
cluidos en Alcántara se apela al tribunal ecl. de Coria, quien personal y la propia del cinto, se manifiesta en el estado
en su primera providencia declara nulo todo lo obrado por no siguiente :

PRfOHATO » E A L C A M T A R A *

[CATEGORÍA DI ' DOTACIÓN.


IOS CURATOS

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priores

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PUEBLOS. PARTIDOS JUDICIALES. PROVINCIA. "5_

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Alcántara. Cáceres. 2 2 1 • » 1 | 5,500 3,500


Benquerencia Casíuora. Badajoz. » t » a 1 » 1 1> 4,500 »
Alcántara. Cáceres. a „ „ n 1 II 11 » * 2,200 »

Cabeza del Buey. . . . Castuera. Badajoz. * i) 2 » » 1 7,000 »

Villanueva de la Serena. ídem. » » a 2 » » 1. 1 7,000 *


Casíuora. ídem. „ n 2 » » • 1 7,000 »

Valencia do Alcántara. Cáceres. 1 » » a 3,000 1,500


Alcántara. ídem. » • 1 „ « 1 » 5,500 2,500
Codillo Valencia de Alcántara. ídem. • 1 i 1> 1 a 3,300 »

Villanueva de la Serena. Badajoz. » a » 1 ,. i » ., 4,500 »

Esparragosa de Lañes. . Puebla de Alcocer. ídem. » l 1 i> » 1 i) 5 , 5 0 0 »

Esparragosa de la Serena. Castuera. ídem, » » • » ,, 1 * » 4,500 »


»
Alcántara. Cáceres. . » a a t » t ii 3 , 3 0 0
Galizuela Puebla de Alcocer. Badajoz. i) „ • a i » » 3,300
Ledesma. Salamanca. 1 t ', a II „ » « •i 2 , 5 0 0 »

Guarda (La) Villanueva de la Serena. Badajoz. » 1 i) II » a 3,300


Haba. ídem. ídem. » '„ » ii • » 1 '4 5 , 5 0 0 »
Castuera. ídem. 1 1 » » » 1 » 2,500 »
Herrera de Alcántara. . Valencia de Alcántara. Cáceres. » 1 » ! .» > a 3,300 1,500
Hórremela ídem. ídem. » » a ! a a a 3,000 1,500
Higuera de la Serena. . Castuera. Badajoz. » » ! » » ,i 3 , 3 0 0 980
ídem. ídem. » » 1 ii » 1 » a 3,000 »
Magaceda Villanueva de la Serena. ídem. » l » 1 *°
1 » ii 4 , 5 0 0 a
Alcántara. Cáceres. » » » 1 » II a 3,300 1,500
Membrio Valencia do Alcántara. ídem. • i> » á ,, t i> „ 4,500 2,500
Castuera. Badajoz. • 1 ii ii 1 „ 5,500 »

Navas dol Madroño. . . Garrovillas. Cáeeres. * „ » >i » II 1 » 5,500 3.500


Peraleda . . . . . . Badajoz. a ii * 1 .i a 3,300 1,651
Piedras albas Alcántara. Cáceres. » p • a ! >i i) » 3,300 1,500
Pino (El) 1
Valencia do Alcántara.
Castuera.
ídem.
Badajoz. •
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B
a 2,500
1 7,000
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Rollan Ledesma. Salamanca. » i) » a „ • 11 1 7 , 0 0 0 1,500
Salorino . , . . . . Valencia de Alcántara. Cáceres. » „ 1 ,, 1 1) 3,600 2,500
Alhurquerque. Badajoz. » >i 2 » 11 i 7,000 3,500
Santiago de Cárbajo . . Valencia de Alcántara. Cáceres. » » » 1 „ » 4,500 1,500
Puebla de Alcocer. Badajoz. » „ » 1 ! ii 11 a 3,600 »

Villa del Rey Alcántara. Cáceres. » „ n a 1 > .1 ,i 3 , 3 0 0 1,500


Valencia de Alcántara. . Valencia de Alcántara. ídem. i) „ ,, 1 „ n 1 ii 5 , 5 0 0 3 , 5 0 0
Valle de la Serena. . . Castuera. Badajoz. „ a 1 ,, t ii a a 3,300 488
Villanueva de la Serena. Villanueva de lá Serena. ídem. » • a 3 „ i. ,, 1 » "
Zalamea de h Serena. Castuera. ídem. » 1 „ ii » i 1 4,500 3,000
Zarza la Mayor. . . . Alcántara. Cáceres. 1 » ii 1 " 5,500 2,500
" •

40 3 30 3 8 22 il 8 8 8
1
ALC ALC 391
ALCÁNTARA (ORDEN Y CABALLERÍA DE): una de las 5 órde- cho después de la fundación de la Orden y cuando ya esta
nes militares que se fundaron en España en la edad media gozaba de varias encomiendas. Entre otras prerogativas
para sostener la guerra contra los musulmanes. Reinando en tenia la de citar á capítulo y presidirlo. Concluyó esta digni-
Castilla y Toledo I). Sancho el Deseado, y en León y Galicia dad en el siglo XVI cuando los reyes se hicieron los adminis-
su hermano D. Fernando, varios guerreros al mando de Don tradores de las encomiendas; la 4.* es la de Clavero, que se
Suero Fernandez, buscaban un lugar donde hacer guerra á creó muy al principio de la Orden , cuyo destino estaba limi-
ios infieles: aconsejados por un ermitaño llamado Amando, tado á cerrar, abrir y custodiar las puertas del conv. Adqui-
eligieron la orilla del r. Coa, donde construyeron su primi- rió después otros priviligios que desaparecieron como los pri-
tiva casa denominada de S. Julián de Pereiro, sit. en el reino A
meros: 5 . era la de Sacristán Mayor; este destino correspon-
de Portugal á 1 0 leg. de Ciudad-Rodrigo, donde se fortifica- día al de las cated. que llaman tesorero, porque tenian el
ron. Creciendo su número les aconsejó el oh. de Salamanca cargo de guardar y custodiar los ornamentos sagrados; 6 . y A

D. Ordoño, se uniesen conforme á la regla de S. Benito, al última, es el Priorato de Magacela, autoridad creada luego
modo que lo prescribía el Cister; adoptaron el consejo y e ! que se ganó el part. de la Serena. El rey D. Fernando III hizo
mismo ob. aprobó esta nueva orden, que fué confirmada en merced á su Maestre de todo este part., edificando desde en-
1 1 7 7 por el Papa Alejandro III: muerto D. Suero le sucedió tonces un conv. de la Orden en ilagacela con su prior, que
en el mando su hermano D . Gómez , que se tituló prior , y tiene en materias canónicas los mismos privilegios que el de
en el ano 1 1 7 0 el rey D. Alonso recibió esta orden y conv. en Alcántara.
su encomienda y protección con todos sus bienes, habiéndo- Presentamos á continuación para concluir este art. la su-
sela declarado nullias dióc. por el papa Lucio III, en el cesión de los grandes Maestres de la Orden de Alcántara,
año 1 1 8 3 (V. ALCÁNTARA). El hábito de esta orden fué en el digna por muchos títulos de fijar la atención de nuestros lec-
principio el que traian los monjes del Cister: imposibilitados tores.
por este ropage para hacer la guerra, le cambiaron en unos er
Al I . Maestre D . Gómez Fernandez en el ano de 1 1 9 5 en-
capirotes; y en el año de 1 4 1 1 adoptaron por último el es- tre otras mercedes le concedió el R e y de Castilla D. Alon-
capulario y cruz verde que llevan en la actualidad. En 1 2 1 7 so IX la v. y cast. de Trujillo. Murió el año 1 2 0 0 , gobernó la
el Rey D. Alonso IX de León, donó la v . y cast. de Alcántara Orden 4 0 años.
á la orden y caballeria de Calatrava, siendo su maestre Don II Maestre: D. Benito Suarez, alcanzó bula de Inocencio III,
Garci Fernandez de Quintana, con la condición de guardar- para no pagar diezmos y no ser inquietada Ja Orden por los
los y de construir otro conv. como el que tenia esta orden en bienes adquiridos habia 4 0 años. Mandó la Orden 1 6 , y se en-
el reino de Castilla. Calatrava por encontrarse lejos de su terró en S. Julián de Pereiro.
conv. y no poderla defender, la traspasó el año siguiente y III: Ñuño Fernandez, que entró á gobernar el conv. el
con todas las formalidades de derecho, á la orden de Perei- año 1 2 1 7 . A este entregó el Maestre de Calatrava la v . de
ro ; esta la recibió con las condiciones impuestas á la de Ca- Alcántara; y en sn tiempo se trasladó á esta v . la Orden d e
latrava, y ademas con la de recibir la visita del Maestre de Pereiro. Murió en 1 2 1 9 , y se enterró en S. Julián de Pereiro.
esta orden, que se habia de ejecutar conforme á la del Cister:
El IV que y a se llamó de Pereiro y Alcántara, fue Frey
desde entonces la orden de S. Julián de Pereiro, que solo te-
D. Garcia Sánchez. Asistió á la famosa batalla de las Navas
nia por armas un peral, anadió las dos trabas negras de la
de Tolosa. Fue electo en 1 2 1 9 . Le concedió D. Alonso de León
de Calatrava. En consecuencia de esta adquisición, la orden
el IX todas las v . y 1. que conquistase, habiéndolo hecho á
de Pereiro se trasladó á la V. de Alcántara en el ano 1 2 2 2
Valencia de Alcántara. Mandó la Orden poco mas de 7 años.
siendo su IV Maestre D . Garci Sánchez, titulándose de Perei-
Murió en 1 2 2 7 . Se sepultó en S. Julián de Pereiro.
ro y Alcántara, y desde esta época hasta el año 1 3 4 0 guar-
V : Frey D . Arias Pérez , entró á gobernar en 1 2 2 7 .
daron clausura sus individuos en la fort. de la v . , rezan-
El rey D . Alonso de León el IX le dio el 1. y cast. de S. Juan
do en una igl. cuyas ruinas se conservan todavía al pie del
de Mascoma (que hoy es Sanlibañcz) y su encomienda. Becon-
cast.: bien fuese porque la guerra impidiese la comunidad, bien
quistó á Trujillo el 2 5 de enero del mismo a ñ o , ganó á Ma-
por otra causa cualquiera, es lo cierto que en el espresado
gacela y Zalamea, asistió á la batalla dada al rey moro Be-
año 4 6 se salieron y alojaron en las casas capitulares, reu-
n e u t , cuyo servicio le valió ciertas casas y heredades en
niéndose para los oficios divinos en la igl. de Almocobar; y
Mérida y Badajoz; por fin ganó á Mcdellin en este año. Go-
asi continuaron hasta que los Reyes Católicos dispusieron la
bernó la orden cerca de 8 , concluyendo en 1 2 3 4 .
construcción de un c o n v . , que se verificó estramuros el dia
1 1 de abril de 1 4 9 9 y á 1 / 4 de leg. S E . del pueblo. Este VI: Frey D. Pedro Yaiiez, principió á ejercer en 1 2 3 4 . Asis-
edificio está arruinado y es el que se conoce con el nombre tió á las conquistas de Córdoba y Sevilla y pasó á la de Mur-
de conv. viejo: poco tiempo permanecieron en aquel estado cia. Por estos servicios le fueron concedidos los cast. de Ben-
puesto que en el año 1 5 3 4 vivían y a dentro de los muros de querencia y Alcocer con toda su jurisd. Se le dio asimismo la
la v . ocupando el buen conv. de S. Benito que igualmente v. y cast. de Salvaleon ; también la ald. de la Alcantarilla
mandaron construir los Reyes Católicos. La residencia de con algunos molinos. En su tiempo se concedió indulgencia
los freires en Alcántara en nada favoreció á los moradores plenaria á los de esta Orden que muriesen en la guerra. Mu-
de la p o b l . : hechos señores feudales en virtud del sistema rió después de gobernar la Orden 2 0 años.
general entonces en Europa, los comendadores (pie eran ele- VII: Frey D . Garcia Fernandez de Ambia, electo en 1 2 5 4 .
gidos por los caballeros, para la adm., custodia y defensa de Encontróse en la conquista de las v . de Arcos y Lebrija, en
las v . y l . que habían recibido, se hicieron poderosos y vi- la de Niebla y en la de todo el Algarbe. Concedióle la corona
nieron á ser dueños de todas las rent., frutos, regabas , a u - la v . y cast. de Morón, la igl. de Sta. Maria de Badajoz, con
toridad y gobierno del p a i s , en términos que llegó el estre- algunas yugadas de tierra y otras heredades, con todo lo que
mo de que abusando de su posición y privilegios, quitaban á fundó una. encomienda, que se llamó Casas de Calatrava. Man-
los vec. los pastos y hasta el uso de las aguas, sobre lo cual se dó la Orden cerca de 3 0 años. Murió en Alcántara en 1 2 8 1 ,
elevaron quejas al Rey en 1 3 1 6 , hasta que sufriendo el poder se enterró en Sta. Maria de Almocobar de Alcántara, igl. que
feudal las vicisitudes que le hicieron desaparecer, los mis- fundó.
mos Reyes Católicos se hicieron los maestres de la orden en VIII: Frey D . Fernán Pérez. Entró á mandar la Orden en
virtud de breves de los Papas Julio II y Adriano VI en los tiempo del r e y ' D . Sancho en 1 2 8 4 , siendo Maestre ocho
años de 1 5 0 9 y 1 5 2 3 . Concluidos los maestres, concluyeron años. Murió en 1 2 9 2 y se enterró en la misma igl. que su
también los comendadores, y en su lugar se crearon las me- antecesor Ambia.
sas maestrales, administradas por los Reyes y el Consejo de IX : Frey D . Fernán Pérez Gallego: sucedió en 1 2 9 2 . En
las Ordenes, con las funciones que ha desempeñado hasta ser su tiempo fué ocupada la casa fundadora de esta Orden lla-
sustituido por el que h o y se llama tribunal especial de las mada de S. Julián de Pereiro, por les portugueses. Asistió
mismas. á la conquista de Tarifa. Mandó la Orden 7 años> murien-
do el de 1 2 9 8 . Se enterró en Almocobar.
Las principales dignidades de esta Orden son las siguientes* X : Frey D . Gonzalo Pérez Gallego sucedió el año de
A
i.* la de Maestre, 2 . la del Prior del conv. de Alcántara, 1 2 9 8 , siendo y a comendador mayor de la Orden, y rei-
quien ejercía el oficio de párroco universal délos freyres, con nando D. Fernando el IV. Este le cedió las v . de Eljas y Al-
la jurisd. que se sabe han ejercido y de que solo les queda deanueva en 1 3 0 3 . Este último pueblo se denominó 'después
una sombra , la 3.* fue la de Comendador Mayor creada mu- Villanueva, á poco tiempo Villanueva de Lares y Villanueva
TOMO I . 26
398 A L C A L C
de Magacela, y por último Villanueva do la Serena. Mandó máticas, entre las que se encuentra la de ser embajador
la Orden eerea de 19 años. Murió en el de 1316. Se enter- cerca del rey de Inglaterra. Por último se encontró en la
ró on la igl. do Ntra. Sra. de Almocobar de Alcántara. batalla de Nájera. Gohcrnó.4 años.
X I : Frey D. Ruiz Vázquez, electo on 1 3 1 6 . Hallóse con XXIII: Frey D . Pedro Muñiz de Godoy , elegido cn
los tutores infantes del rey D. Alonso el XI, en la entrada 1366 cuando se coronó cn Burgos el rey D. Enrique.
que hicieron en el reino de Granada cuando perecieron aque- Nada se sabe del tiempo que mandó la Orden ni de su fin.
llos. Fué depuesto dejándole el título de Maestre y la enco- XXIV: Frey D. Alfonso de Sotomayor, electo en 1367,
mienda de Magacela, donde murió sin poderse fijar el dia ni Mandó 2 años.
a ñ o ; pero sí que todo sucedió en el transcurso de dos. X X V : Frey D. Melen Suarez, elegido en 1369, año que
X I I : Frey I). Suer Pérez. Entró á mandar en 1318. Asis- el rey D. Enrique reinaba en Castilla. Era clavero cuan-
tió á la batalla que se dio por D. Juan Manuel, hijo del in- do le eligieron. Le depusieron después de mandar la Orden
fante D. Manuel, contra Ormin, capitán del rey de Grana- dos años.
da ; la batalla se dio cerca de Teba y Árdales. Asistió á otros X X V I : Frey D Ruiz Diaz de la Vega , electo _en 1371
muchos combates , concediéndole los reyes entre otros pri- siendo comendador mayor. Gobernó cuatro años", murió
vilegios, una feria franca para la v . de Alcántara, por 12 en 1375.
dias. También le hicieron donación dol cast. de Almorchon X X V I I : Frey D. Diego Martínez, elegido siendo comenda-
y las v. de Priego y Cañete, con sus térm. Mandó la Or- dor mayor, en 1376; era r e y D . Enrique el II, mandó la Orden
den 17 años. Murió en el de 1335 enterrándose en la igl. que siete años, muriendo el de 1383.
los anteriores. XXVIII: Frey D. Diego Gómez, electo en 1383, reinan-
XIII: Frey D. Rui Pérez Maldonado. Tomó esta dig- do D. Juan el I. Fué capitán general on la guerra contra los
nidad siendo Clavero, el año de 1335. Estuvo en el levanta- portugueses. Murió el año de 1384 en un encuentro que t u v o
miento del sitio que los portugueses hablan puesto á Ba- con el capitán Ñuño Alvarez, cerca de Badajoz. Gobernó un
dajoz; les picó la retirada con buen éxito. Previendo su de- año y so enterró en Alcántara.
posición por el rey D. Alonso el XI, dimitió su dignidad de XXIX : Frey D. Gonzalo Nuñez de Guzman , elegido
Maestre después del mando de 2 años. en 1384. En el siguiente asistió con el rey D. Juan á la bata-
XIV: Frey D. Gonzalo Martínez sucedió á Maldonado, ó me- lla que se dio en Aljubarrota. En su tiempo se hizo constitu-
jor le antecedió on 1335, teniendo que renunciar por no ser ca- ción en la Orden para que todos los freyres pudiesen dispo-
nónica la elección que luego se verificó en 1337. Hallóse en ner de sus bienes en vida y muerte. No gobernó un año
las entradas que hizo el rey en tierra de moros. Le nom- entero.
bró este capitán general de la frontera de Andalucía después XXX : Frey D. Martiañez de la Barbuda , elegido en
d é l a batalla dada junto al r. Patute contra el infante Abo- 1385, siendo clavero. Salió de Alcántara con trescientas lanzas
ruelique llamado ol Picazo, rey de Algeciras. Tuvo muchos y mil infantes con objeto deconquistar á Granada; no obstan
hechos de armas en que quitó á los moros banderas y es- ie de habérsele unido en el camino hasta cinco m i l , pagó cara
tandartes. Nada b a s t ó , ni el haberse retirado de Valencia de su osadía, muriendo con otros muchos caballeros junto á la
Alcántara, para que el rey D. Alonso el XI lo depusie- torre Egea el año de 1394. Se enterró en Alcántara en Ntra.
se y mandase prender alcanzándole la muerte en la Sra. de Almocobar. Su epitafio se conserva en aquella igl. Go-
prisión. bernó nueve años.
XV: Frey D. Ñuño Chamizo, fué electo en 1340. En- XXXI: F r e y D . Fernán Bodriguez de Villalovos, electo en
tre sus muchos hechos de armas cuando acompañó al rey 1394 siendo clavero de la orden de Calatrava y reinando D.
en todas sus correrías contra moros, se encuentra el d é l a Enrique ol III, á quien sirvió como al príncipe D . J u a n su
famosa batalla do Bellamarin. Murió á fines de setiembre hijo cn muchas guerras contra el rey de Portugal y el de Gra-
de 1343, ahogado en el r. Guadarranquc, llevando pro- nada. Murió en Villanueva d é l a Serena en 1408, después
visiones al cast. cercado de Torre de Cartagena. do haber gobernado la Orden 14 años.
XVI: Frey D. Pedro Alonso Pantoja, siendo ya comen- X X X I I : el infante D. Sancho, hijo dol infante D. Fer-
dador de Lares. Estuvo en la toma de Algeciras on la que nando, que ganó á Antequera y después fué rey de Ara-
fué herido, de cuyas consecuencias murió en Alcántara en gón , elegido en 1409, de ocho años de edad. Gobernó
1345. Se enterró on Almocobar. por él D. Juan de Soto Mayor, en cuyo tiempo conce-
XVII: Frey D. Pedro Yañez de Campo, comendador ma- dió el Papa Benedicto XIII la cruz que llevan de insig-
yor: electo en 1345. Vivió poco y se ignora donde murió. nia. Gobernó 7 años y murió en Medina del C a m p o , en
XVIII: Frey I). Fernán Pérez Ponce cíe León, electo en 1346. 1416.
Asistió ala conquista de Gibraltar donde murió ol rey D. Alón- XXXIII : Frey D. Juan de Soto Mayor, elegido siendo
os el XI. El sucesor de D. Alonso, Don Pedro su hijo, le nom- comendador mayor en 1416 reinando D. Juan II, quien le de-
bró capitán general de las guerras contra moros. Mandó la puso después de haber gobernado 16 años.
Orden casi 10 años, y murió el 1355 ; el sitio do su muerte XXXIV: FreyD. Gutiérrez de Soto Mayor, electo siendo co-
no está fijo on la opinión de los historiadores. Unos la dan mendador mayor en 1432: concedió ol rey D.Juan II pormedia-
en Morón y otros en Alcántara. Se verificó en el mes de agos- cion de este Maestrea los vec. de Alcántara y otros pueblos
to del citado año de 1355. de la Orden la libertad y franquicia de todo p e c h o , tributo y
XIX: Frey D. Diego Gutiérrez de Cevallos, electo el año contribución. Alcanzó privilegio para asiento en los capítulos
de 1355 sin antes haber tomado el hábito, y solo porque por ol orden siguiente: Maestre, Prior de Alcántara, Comenda-
asi lo quiso el rey D. Pedro, con quien so enemistó des- dor mayor,Clavero, Sacristán mayor y prior de Magacela, si
p u é s , y preso murió en la prisión gozando la dignidad solo guiendo los domas Freyres por ociados. Asimismo le
2 meses. otorgó D. Juan II á Belalcazar y los 1. de aquel estado, de
XX: Frey D . Suero Martínez , elegido en 1356 , donde trae origen el condado de Belalcazar. Murió en 1455,
siendo Clavero de la Orden. Sirvió al rey D.Pedro de capitán Gobernó la orden 22 años.
general on la v . deGomarraen la guerra contra el rey Don XXXV: El rey D. Enrique el IV, pidió Bula al Pontífice Ca-
Pedro de Aragón, y en otras contra los moros de Granada. listo III para gobernar por 10 años el Maestrazgo de Alcántara
Asistió á la guerra que se hizo en las fronteras de S o - alegando los gastos de guerra, petición que le fué otorgada en
ria, donde murió en 1361, después de mandar la Orden 6 1455. Gobernó dos años y medio concediendo á D. Gómez de
años. Cáceres y Solis la autoridad de Maestre electo en 1458.
XXI: Frey D. Gutiérrez Gómez de Toledo, electo en 1362, En su tiempo con motivo de la guerra y los sufrimien-
siendo prior de S. Juan y Adelantado del reino de Murcia. Mu- tos que son consiguientes, no menos eme por no tener
rió en la pelea que trabó con losde Murcia, queriendo introdu- edificada la igl. del cast.. se salieron los freyres fuera del conv.
cir víveres en la v . de Murviedro el año de 1365. Mandó y vivieron encasas particulares, ejerciéndolos oficios divinos
po co mas de 2 años. en la igl. de Almocobar, hasta que los Beyes Católicos los
XXII: Frey D. Martin López de Córdoba, electo ha- hicieron entrar on clausura edificando lo que hoy se llama
biendo sido repostero mayor del rey D. Pedro y ejerciendo conv. viejo. Fué depuesto después de mandar l l a n o s . Murió
el priorato de S. Juan, el año de 1365. Asistió á varios en- en 1473. , ., . , ,
cuentros de guerra. Desempeñó varias comisiones diplo X X X V I : Frey D. Alonso doMonrroy, elegido siendo Ha
A L C A L C 39(1
vero el año de 147 2.'Como no|fué canónica esta elección, volvió neral en Plasencia , del que resultaron las segundas defini-
á elegirlo la Orden, el 28 de mayo de 1473, Las desavenencias ciones de la Orden. También se convino en la construcción del
de la deposición de su antecesor, hicieron que un sobrino de nuevo conv. de Alcántara. En su tiempo se hizo visita gene-
este se fortaleciese en Magacela. Queriendo conferenciar D. ral, donde quedó establecido el modo de vivir espiritual y
Alonso entró en aquella v . , quedando preso en su fort., temporalmente de los freyres y caballeros de esta Orden. Go-
hasta la muerte de D. Francisco de Solis. Salió de la prisión bernando Zúñiga, impetráronlos Reyes Católicos bula apostó-
para ser depuesto por los Reyes Católicos, quienes alcanzaron lica para ser administradores de todos los maestrazgos. Re-
bula del papa Sisto IV para ser nombrado D . Juan de Zúñiga nunció D. Juan Zúñiga el Maestrazgo el año de 1495. Hizo
en lugar de D . Alonso. Se retiró este á Azagala dondepermaneeió un conv. en Villanueva de la Serena, al que se recogió con
con el título de Maestre hasta su muerte, verificada en 1511. algunos de la Orden. Fué después arz. de Sevilla y cardenal. Mu-
Su cuerpo fué trasladado á Alcántara. rió en 14 de agosto de 1501 de 40 años. Su cuerpo fué trasla-
E1XXXV1I y último Maestre de Alcántara fué D. Juan Zú- dado á Plasencia desde Guadalupe en 1533. Gobernó el Maes-
ñiga, electo como queda dicho y de edad de ocho años, admi- trazgo 20 años y permaneció 10 en el conv. de la Serena. Fué
nistrando el Maestrazgo hasta tener la edad suficiente, su arz. dos.
padre I). Alvaro. Se verificó todo esto el 23 de enero de 1475. ALCÁNTARA : part. jud. de ascenso en la p r o v . , y a u d .
En su tiempo, se espidió bula por Sisto IV para que no se ad- terr. de Cáceres, c. g. de Estremadura. Se compone de 6 v . ,
mitiese en la Orden á ninguno que no fuera cristiano viejo de 2 1. y un d e s p . , cuyos nombres y dist. se espresan en el e s -
origen, y de limpia sangre. Juntó ó tuvo capítulo ge- tado siguiente:

ALCANTARA, cabeza del partido judicial.

4 Araya, despoblado.

brozas.

Ceclavin.

4 Estorninos.

Mata.

1/2 Piedras-alba*.

1 1/2 Villa del Rey.

2 1 2 Zar a la Mayor.

6 1 Coria, dióc.

LO lo 11 13 10 Cáceres , eap. de la prov. y aud. teir,

16 16 15 19 17 17 17 15 19 22 14 Badajoz, c. g.

59 56 59 60 5« 60 49 62 1 Madrid , corte.

SITUACIÓN y CLIMA. Su atmósfera determinada en lo gene- orilla i z q . ; pero lo mas admirable de este r. es la estrecha
ral por los vientos reinantes, llamados en el pais Solanos, caja en que va contenido: están formadas sus orillas en uno
que son m u y continuos, y se mantienen en una misma direc- y otro lado por montones hacinados de pizarra, cortados per-
ción meses enteros, produce un CLIMA caliente, calculándose pendicularmente en algunos puntos, y en una elevación de 12
de 33 á 37." (Reaumur) en el estio-, de 16 á 22 en el otoño; de varas castellanas : ademas de estas precauciones naturales,
4 á 8 en invierno , y de 20 á 26 en primavera; seco en esta viene después una segunda caja, que si no es tan escabrosa
última y cn el estío, y escaso de lluvias en las demás estacio- como la anterior, es mas elevada ; de este modo evitó el
nes: su cielo claro, es poco alegre por esta misma razón. Criador las inundaciones, que serian espantosas en e s e pais;
CONFINA: al N . con el part. jud. de los Hoyos , por el S. pero en cambio ha quedado la inmensa fuerza de la corrien-
con los de Cáceres y Valencia de Alcántara; por el E. con el te que arrastra con frecuencia las zúas ó pesqueras, los mo-
part. de Garrovillas, y por el O. con el vecino reino de Portu- linos, y aun se ha temido la desaparición del mismo puente,
gal: su estension de N . á S. es de 10 l e g . , y 6 de E. á O. que se ha cargado de grandes pesos en algunas ocasiones,
El lím. por el primer punto le forma la sierra de Jálama para prestarle mayor solidez. El 2.° cs el Alagon, entra en el
(que trae su origen de la sierra Estrella en el inmediato reino part. asimismo por el N E . á 3 1/2 leg. de Alcántara, forman-
de Portugal) de elevada altura, montuosa, abundante de ca- do con el Tajo una lengua de tierra que se llama Entrambos-
za mayor y de difícil acceso: el r. Salór constituye el lím. S. rios, áspera y montañosa, intransitable en la mayor parte,
basta el O . , que se encuentra el reino de Portugal, separado particularmente en las orillas; admite sin embargo algún
de este part. por la ribera Eljas, variando las dist. desde 1/2 cultivo, y se encuentra en ella un olivar de 6,000 pies, y al-
leg. á 2, y el part. jud. de Garrovillas que lo limita al E . : es gunos pastos. El Salor, mas bien forma el lím. del p a r t . , que
de tierra llana, aunque de monte bajo, como jara, brezo y camina por su terr.: corre al S. por espacio de 2 l e g . , y
otros arbustos: este part. se divide en der. é izq. del Tajo: desagua en la orilla izq. del Tajo. Jartin entra en el part. por
la primera parte es TERRENO áspero y montuoso , y sus hab. el S E . , y á 2 leg. de Alcántara marcha en dirección al SO.,
mas inclinados al contrabando que á las faenas del campo; y desagua en el Tajo: tiene en su tránsito varios molinos ha-
en la i z q , , escepto en las orillas del r., el terreno es llano y rineros que solo fabrican en las estaciones de otoño é invier
fértil poblado de buenas deh., abundante en cereales, en ga-
;
no para suplir á los construidos sobre el Tajo, en las crecidas
nados y caza de todas clases; sus moradores inclinados á la de este r . ; tiene un puente que lleva su nombre al S. y á
labranza, son obedientes y templados. Le bañan muchos r. 1/2 leg. de Alcántara, consta solo de un arco, y sirve para
y arroyos, siendo el principal de todos el caudaloso Tajo; dar paso en las grandes lluvias, por ser entonces invadeable.
procede del part. de Garrovillas, entrando por el N E . á 4 leg. Eljas es la ribera que sirve de lím. con el reino de Portugal;
de Alcántara, pasa por bajo del famoso puente á que esta v . es de escasa corriente, vadeable en todos t i e m p o s , y nada
da el nombre, y se despide á 3 l e g . , y al SE. de la misma ofrecen de particular sus orillas; tiene un solo puente, y cria
pobl.: da movimiento á varios molinos sit. casi todos en su alguna boga. Araya entra en el part. por el E . , corre todo el
400 A L C A L C
tránsito que forma el lím, con el part. de Cáceres, hasla des-
aguar en el Salor ; lleva tan poco caudal de agua, que jamas • eiímbu

ha necesitado puente. La ribera de la Mata entra á 1/2 leg. ap ooi j o i 0)u i - oc


de Alcántara, viniendo del part. de Garrovillas, corre de E á
O. 1 1/2 l e g . , y desagua en el Tajo á casi 1 l e g . , y NE. de la «luü)iqii| a o j
misma v . : arrastra bastante caudal de agua para hacer m o -
ler tres molinos harineros, si bien es cierto que solo se veri-
fica esto en las estaciones lluviosas. Existe por último la pe-
queña ribera de Jumadiez, que tiene s u origen en las char-
cas llamadas de Arce: corre de E . á S . , y después de 3 leg.
desagua en el Salor por cima del puente que tiene este r. en
0 6 9 U ¡ X O M > ( 0
el camino de Membrio , part. de Valencia de Alcántara: da ./
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también impulso á varios molinos harineros que solo tienen
uso en las estaciones de aguas: otros arroyuelos se forman en
el part. de poca consideración, y cuyas aguas en nada se uti-
lizan, porque los pueblos se han contentado con la construc-
ción de charcas ó lagunas , donde se reúnen las llovedizas,
para el consumo y mantenimiento de los ganados y otros usos
•*i ti
semejantes. Alcántara, Brozas, La-Mata y Villa del Rey, tie- - * Ift t - t - S i í 91
nen las suyas inmediatas á las p o b l . , que crian muchas y •3 S,
O í w O Í O I O O O C N O
C5 O > « Oí ~ * C í u í O í
buenas tencas, siendo la mas notable la de Brozas, que tiene
ademas otros pescados, entre ellos el Orihuelo (especie de an - O O O O C O O O C 2
C N O O O S i í í O O O O
güila): sin embargo de todo, bien por la escabrosidad del ter- .ojiiaiunfjiinÁe io¿ CN O L-S C i 9 1 OO
reno por donde los r. corren, ó por otras causas , el pais es í ! - » • * (TI

sobradamente seco, y aunque existen manantiales ó fuentes


ib i un B ... n > r i' u ..d I Í M m ie * h
que surten á las p o b l . , llega el caso en que hay que buscar 2,1 "líí ~-*H CS O o «H - +
« a j j o o ..A|.,.|.|M. ap odn^)
el agua potable á una leg.de dist. Debe también hacerse m e n - —g « » > * • * 3 O tT. X
ción en este art. de los baños hidro-sulfurosos de San Grego- O í C5 -* CN CN IN ~ t
* CN
rio, que existen á 1 leg. y al NE. de Brozas', en el recinto de a 3

la ermita dedicada á este Santo en aquel 1. (V.). Solo h a y © CN :£>


un CAMINO que pueda llamarse general, por ser el que comu-
nica la der. con la izq. del Tajo, cuyo paso se hace por las
barcas de Alcántara, supletorias del puente: entra en el terr.
CN «O t - * 5 CN IM
por s u N E . , y sale por el S- y S E . , en dirección á Bada- a
jos y Cáceres; solo sirve para herraduras; antes de la rui- „ <m
na del puente era carretera , si bien con gran trabajo por el
maj terreno; pasa por Villa del B e y y Brozas, y sale por la
- s
gran deh. de encina que tiene este ultimo puehlo, y se comu- ©*
nica con otra de Arroyo del Puerco, part. de Cáceres: otra
de sus ramas marcha hacia el E. , y sale por lo que se lla-
a P-J f i

js« • •«
ma Cabeza de A r a y a , fuera y a del terr. ; los demás cami- o s
A e
nos son de pueblo á pueblo, y de ninguna notabilidad. En to- ft
do el desp. del part. no hay ventas , m e s o n e s , ni posadas -al |. M - O lO C t-
de postas ; y las de las pobl. son malas en estremo.
** sooipiii$ |
oo
ESTADÍSTICA CRIMINAL. El número de acusados en este part.
.s¡ * O0O0OOCN-*CN-*OC «*
jud. durante el año 1813 , fue 1 4 ; de ellos 10 penados pre- •*8aopi3oy |
CL,
sentes y 4 contumaces, 1 reincidente en otro delito. Contaba
de 10 á 20 años de edad 1 , de 20 á 40, 6; de 40 en adelan-
-í, 5
s'S
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•«.nnoinij, J
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ESTAD ISTIC A MÜN

t e ^ ; y ile 4 s e ignoraba ; todos los acusados pertenecían al t¡ ••»pi»»rj?


sexo masculino; los 10 presentes casados, de los contumaces o s Oí
e o O " * <B * S » ' t - O » C5
l-
no se supo el estado; 2 sabían leer y escribir ; 8 carecían de "iq ,!,J
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esta instrucción, y de 4 se ignora si la poseían ó n o ; 10 ejer- r - © os 99 «<s i - o~.


cían artes mecánicas , y de 4 se desconocía la profesión. En (?1 1 - * 91 l- o e s o
oí ^ ^ m Oí
el mismo periodo se perpetraron 16 delitos de homicidio y
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heridas (1); 1 con arma de fuego de uso l í c i t o , 1 de uso ilí-
cito, 4 con armas blancas permitidas, y 3 de las prohibidas,
M y*
1! *1 lít ^ Oí i* *1 t-

1 con instrumento contundente, y 6 con otros instrumentos M 1 CN


CN «fí i f í !M 5 » ~ * O OJ
Cfl 1 - * t N - H - O í »
ó medios ignorados. Ü • Cí • * • * •** •**
00

En lo general ha disminuido la pobl. de este p a r t . , no so- %®


«» to t o c o • * í-
lo por lo relativo á cada pueblo, sino que desde la última s* t-eNicocsast-os
oi^<»^-o~*aor-
guerra habida con el v e c . reino portugués, y tiempos an- — 1 SBIH|V -* 1- Oí
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teriores, han dejado muchos de existir, conservándose algu- << o o o o o o o o
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nos monumentos de su antigüedad, ó tan solo los nombres
que ahora llevan las deh. que los han sustituido. Los nom-
s l
ti S
..... . j o o i s n o e i o c s
t - eo oe <N 5 3

bres de todos los pueblos de que el part. se c o m p o n e , su


vecindario , estadística municipal, lo relativo al reemplazo
del ejército, del cap. de su riqueza i m p . , y contr. que paga, •VIVJOD
se verán en el siguiente estado: ES c w
c -
(l) No podemos espliear en qué consista el esceso que se ob-
serva entre el número de delitos y heridas, comparado con el to-
tal de acusados, de un modo favorable, ni al part., ni á la admi- «3 . S
nistración de justicia; no al primero, porque se ve en la compara- • 2 ¡»£>
ción una tendencia á los delitos contra la vida de las personas, que
horroriza ; no á la administración de justicia, porque el hecho del
número de delitos de homicidio y de heridas al total de acusados por > C .ra"O
todos los delitos, debe provenir de no haberse averiguado, como con- 2 o « £ . S ¡ ^ ra
venia, los perpetradores de estos. Nos reservamos estender nuestras p C K i«í M N
reflexiones sobr« el particular «n el art. de CACERKS. AUD. TERR.
ALC ALC 401
ALCÁNTARA: v . con ayunl. de la prov. y aud. t e r r . d e elevación hasta la bóveda: la torre está al O . del edificio; es
Cáceres (10 l e g , ) , part. jud. y adm. de rent. de su nombre, un cuadro de 16 pies y 30 de altura sobre la bóveda de la
c. g. de Badajoz (16), dióc. de Coria (8): ( V . ALCÁNTARA PRIO- i g l . : en ella se halla el relox: el templo no ofrece cosa parti-
RATO). cular , sus ornamentos son pobres, no posee ni una alhaja de
SITUACIÓN Y CLIMA: sit. en la falda de la subida izq. de los plata, y solo se advierte en el coro alto una sillería de nogal
riberos del Tajo, en terreno pizarroso, en términos que el de algún trabajo: el cabildo ecl. está formado por los sacer-
cimiento y solar de muchas calles y casas le forma una gran dotes residentes, y es presidido por el cura de esta parr. quo
masa de esta piedra, que tiene que abrirse á pico: su CLIMA se titula arcipreste, cuyo destino es siempre servido por un
es m u y cálido , pues en el estío sube hasla 35" (Beaumur): freyre que al principio era nombrado por el maestre á pro-
á pesar de todo no es pueblo enfermo; y solo se presentan en puesta del prior , y luego por el r e y , á la del consejo ó tribu-
la época del calor las calenturas intermitentes y las gás- nal de las Ordenes. Entre los epitafios que esta igl. conserva
tricas. aparece el del maestre que la fundó, y el singularísimo que
INTERIOR DE LA POBLACIÓN Y sus AFUERAS : es v . desde m u y dice asi: Mese Don Frey Martianus : aquí yace aquclle que
ant. amurallada, y esta fortificación que se estiende á 3,000 va- por nenua cosa ove pavor cn sen corazón. La otra parr. lla-
ras de perímetro, t i e n e s de altura, con mas la barbeta, y mada la ant. por ser anteriora la de Almocobar, está al O.
2 1/2 de espesor; 11 baluartes y da comunicación al interior de la pobl. v contigua á la muralla: se ignora el tiempo de su
por 5 puertas llamadas, una de la Concepción colocada al SÉ. fundación: tal como ahora se encuentra puede decirse, quo
en la que existe un cuartelillo para la guardia: otra mas pe- es continuación del conv. de monjas de Santi-Spiritus, lascua
queña al S. llamada el Postigo, con su cuartelillo; otra al les tienen á la pared izq. de su entrada la reja del coro: esta
NE. por donde se baja mas próximamente al Tajo, sin cuar- dedicada á S. Pedro Alcántara y pobremente servida. El
telillo ; otra á 200 pasos de esta en dirección al Ñ. llamada la párroco, aunque sujeto al prior , no es preciso sea de la Orden
Fortaleza, y por último otra pequeña al N. que llaman de la pero sí el que se le proponga por el tribunal, previo conclu-
Cañada. La muralla estuvo montada; conserva todavía sus s o , y ocupa el segundo lugar en el cabildo. Lo raro de la dis-
troneras, algunos cañones de hierro tirados por el suelo y el tribución de los feligreses entre ambas parr., nos obliga á
título de plaza de armas con gobernador militar. Al lado E. notarlo en este lugar: pertenecen á la que se acaba de descri-
se v e el ant. cast. de 50 pies de alto, sobre un cuadro de 80: bir, las personas (pie hayan venido á la pobl. por el puente;
tenia sus barbacanas y barreras, torre alta de homenaje , po- son feligreses de la mayor ó de Almocobar, cuantas hubie-
zos y una cueva subterránea para bajar al r. Tajo, y pro- sen entrado jior otra parte cualquiera: no se sabe en quó
veerse de agua en los grandes asedios: esle cast., una ermita pueda consistir tan estraña constitución. S. Benito es la casa
contigua, arruinada, un salón bajo contiguo , también, ar- ó conv. d é l o s caballeros de Alcántara, está colocado á la
ruinado y lleno de huecos en la misma pared como si fuera parte N E . d é l a v . , fué edificado en el siglo X V I por orden
un c o r o , y las bóvedas subterráneas con habitaciones enci- de D. Fernando el Católico, aunque no está concluido, en ra-
ma de ellas, han persuadido que esta fué la primitiva casa zón á que su autor, que se cree haberlo sido Herrera, fué lla-
de los Freyres (V. el art. ALCÁNTARA, ORDEN Y CABALLERÍA DE). mado á Toledo á dirigir alli varias obras: es todo de piedra
Inmediato á este cast, por la parte iolerior á la pold. está cantería, y la i g l . que se compone de 3 n a v e s , tiene una ele-
lo que se llama el cementerio, que solo es un corral con vación de 104 pies con 96 de ancha y 60 de larga; está ador
malas y pequeñas tapias, y parece que se encuentran dificul- nada con algunas buenas pinturas dé Morales; las capillas la
tades en el terreno para edificar otro mas capaz y decente. torales tienen su retablo de piedra con m u y buenas labores:
Entrando y a en la pobl. se advierten sus calles estrechas con on la de la der. h a y un nicho que encierra una urna sepulcral
mucha pendiente algunas de ellas; con aceras las principales, con esta inscripción: «Esta capilla la mandó hacer para su
y todas con poca policía : las casas guardan proporción con enterramiento E. M. I. S. D. Diego de Santillan, comenda-
este aspecto; son pequeñas y mal ventiladas por lo general; dor mayor de esta insigne Orden y caballería de Alcántara,
no faltan sin embargo algunas bastantes regulares, que per- capitán general en la toma de Granada, falleció á 30 dias
tenecieron á la aristocracia creada en la edad media, proce- del mes de julio de 1506.» En la del lado de la epístola se lee
dente casi toda de aquella orden militar. Tiene varias plazue- lo siguiente: «Esta capilla la mandó hacer para su enterra-
las, siendo la mas notable la de Sta. Ana por ser el sitio mas miento E. M. I. S. D. Nicolás Obando, comendador de esta
idevado de la pobl., y 2 plazas llamada la una de Toros, ó la insigne Ordeny caballería de Alcántara, capitán general de,
Corredera, que es un perfecto cuadrilongo de 40 varas de las Indias, Islas y tierra firme del mar Océano. Falleció
long. y 20 de lat.; está formada por el cuartel de veteranos en 29 de mayo de 1511.» Junto á esta capilla hay otra espa
y otras casas de poca consideración el lado S . : el del N. por ciosaque se llama de Piedrabuena: on el friso se lee: Pe trus de
la casa solariega del marqués de Torre-Orgaz, y otras de po- f(Jarra focie A. 1550J» en el centro de ella hay un sepulcro de
co v a l o r , el del E. por la del conde de Canilleros, y el del O. mármol con una figura dealto relieve echada encima, que re-
por las casas llamadas de las Animas: la otra plaza, que es la presenta á D. Francisco Bravo, comendador de Piedrabuena;
principal , la forman en sus 4 lados la casa de a y u n t . , el sepulcro está adornado con medallones que representan á
que consiste en 3 habitaciones bajas de ningún mérito; la del S. Agustin, S. Gerónimo y los Evangelistas. Los corredores
vizconde de la Torre, la igl. mayor, y unos malos portales, del conv. constan de 2 hileras de 8 hermosos arcos cada
teniendo por único adorno 2 hileras de álamos. Hay también una: encima de los arcos hay una galería de bastante s o -
2 malísimas posadas, ambas en la calle de la Llanada, 3 tien- lidez , sin embargo de tener muchos defectos de arqui-
das de paños, sedas, pañuelos, tafetanes y quincalla, otras tectura ; á los dos lados h a y dos torrecillas adornada s
mas inferiores que pueden llamarse buhonerías ; una es- con las armas reales : una de ellas sin que se sepa la
escuela de niños y otra de niñas, dotada la primera d é l o s causa se denomina Prisión ele Carlos V.: tiene un claus-
fondos municipales, á la que asisten 200 alumnos, y sosteni- tro en cuyo pavimento se conservan las lápidas sepul-
da la segunda por ía retribución de las discípulas (1): y úl- cralesde los freyres y caballeros de la Orden: en el segundo án-
timamente una tahona ó molino para el aceite de las huertas gulo de la der. h a y una capilla que encierra dos sepulcros en
inmediatas. Los edificios públicos que después deben men- uno de los que esta enterrado Ü. Suero Martínez su primer
cionarse son pocos y de escasa consideración: consisten solo maestre; en la misma h a y una estatua de mármol que repre-
en las 2 igl. parr.; los conv. de S. Benito, S. Pedro Alcánta- senta á Eva, y otro pedestal donde estuvo Adán, que fué des-
ra, Santi-Spiritus, de los Bemedios, y el cuartel de Vetera- truido en la invasión francesa: son obra de Alborto Durero;
nos. La primer parr. llamada Mayor, y también de Ntra. lo demás del conv. nada tiene de notable: se concluyó la igl.
Sra. de Almocobar (que en árabe significa lugar alto) fué edi- en el año de 1576, y todo el edificio en tiempo de Felipe I I .
ficada por el maestre 7." de esta orden D . Garci Fernandez En el dia está ruinoso, y solo la igl. se conserva monos mal.
de Arabia en el siglo X I I I : es un edificio gótico de bastante San Podro de Alcántara era un conv. de clérigos menores,
solidez,'todo de piedra canteria bien trabajada: consta de sit. al E. y cerca de las ruinas dol cast.; no aparecen documen-
una nave de 108 pies castellanos de l o n g . , 63 de lat. y 87 de tos que acrediten su institución, pero se sane lo fué después
de la muerte de aquel santo acaecida en 18 de octubre de 1562
y sobre el solar de la misma casa en que nació: la igl. como
(1) Escribiéndose este art. ha conseguido cl ayunt. de Alcán- todo el conv. están casi arruinadosy no ofrecen cosa notable.
dara que la dotación de la maestra salga de los fondos pú- Del conv. de monjas Santi Spíritu» solo han quedado la>
blicos.
402 A L C ALC
paredes; se edificó en 1 5 6 2 ; sus religiosas eran caballeras y dividió el terreno comunal que habia disfrutado esta v . , en 4
estaban subordinadas al prior déla orden; su n ú m e r o no podia partes: lo que cupo á Alcántara en esta división, y á la izq.
esceder de 3 2 , y las (jue habia salieron del conv. en la invasión del Tajo eran montes huecos: en 1 4 6 6 se habían obligado los
de los franceses que lo arruinaron en seguida. Por último el caballeros, escuderos y demás señores de d e h . , á pagar por
conv. de los Remedios, que está compuesto de una porción estos montes y en razón de diezmos 1 1 , 0 0 0 florines de oro:
de casas viejas de tierra y pizarra, se halla al E. y nada ofre- en 1 5 6 8 y 1 5 7 0 , fué arrendada su bellota en 1 8 y 2 4 , 0 0 0 rs;
ce digno de atención. El cuartel de Veteranos, que fué dona- en el siglo siguiente aun permanecían: en el dia han desapare-
ción hecha por la ant. casa de los Carbajales, conserva su her- cido por los continuos cortes, y por los privilegios concedi-
mosa fachada de 3 0 pies de alta y 5 0 de larga, toda de piedra dos á los ganaderos. Entre las muchas deh. indicadas, se en
de silleria, con 4 columnas de granito de una sola pieza y de 8 cuentran algunas que conservan sus primitivos nombres, y
pies de altura: este cuartel, sit. según hemos dicho en la que se hacen notar por ciertas particularidades que debe com-
plaza de los toros, fué destruido en la guerra de la Indepen- prender un diccionario geográfico: en la llamada Castillejo de
dencia; se han recompuesto dos cuadras, una baja y otra la Orden, sita entre el Tajo y Jartin, á 1 leg. de Alcántara, se
alta, que sirven de alojamiento de los pocos veteranos que ven las ruinas de un pueblo que se llamo Villavieja, en cuyo
hay en aquella plaza. Al E . y á 5 0 0 pasos de la v., se encuen- sitio se conservan todavía algunas incripciones que acreditan
tra d °onv. de S. Francisco; fué donación del marqués de su antigüedad; el baldío llamado de la Mojeda ó Moheda, sito
Buscayolo, que se declaró su mayordomo y patrono , y colo- en la der. del Tajo y á 3 / 4 leg. de dist. estuvo poblado hasta
có sus armas en la fachada principal: los frailes abandonaron el año 1 3 3 8 con su párroco, de suerte que hubo un pueblo
aquel edificio durante la guerra con Napoleón, y se refugia- que llevó el mismo nombre que la actual d e h . : arruinado sin
ron á una mala casa que tenian dentro de murallas denomina- que conste la causa, se hizo Alcántara dueña de aquel terre-
da la hospedería: desde entonces sirvió para usos profanos, no: en la deh. (jue hoy se llama de las Miras, estuvo el pueblo
y está ruinoso todo él; á su espalda tiene una pequeña huerta. titulado por los romanos Lancea de los opidanos: en esla deh.
Al SE. y á 1/4 de leg. de Alcántara se halla el conv. viejo, se encontró el siglo pasado una piedra con la inscripción si-
(¡ue en el dia son ruinas solamente de la casa que habitó la or- guiente :
den antes de ocupar la de S. Benito, de que hemos hablado;
se conservó hasta el año 1 8 1 0 , sirviendo de almacén de pól- C. J . C7ES. IMP. ACCEP. LANT1AM. LACETANIAM SüPRA TAGUM IN
vora y demás utensilios de guerra, en cuyo año lo destruye- LUSITAN IN AMIC.
ron los franceses: tiene una huerta en la que se conservan El emperador Julio César recibió en su amistad á Lan-
algunos frutales d é l o s muchos que tuvo; lo demás es ter- cia Laneetania, que esta sita sobre el Tajo en la Lusi
reno de pan llevar. Al frente de estas ruinas se halla la tania. De aqui se formó la opinión por algunos de ser esla
ermita de Ntra. Sra. de los Hitos, que tampoco ofrece cosa el sitio y primitivo pueblo de Alcántara. En la titulada
particular. San Jordán, y antes Campo de Bomanos , hubo un templo
TÉRMINO. Confina al N . con el de Ceclavin á 1 l e g . ; por el arruinado desde m u y a n t . ; entre sus escombros se encontra-
NE. con el de Piedras-alvas á 1 , por el E. con el de Estor- ron piedras sepulcrales y otras, de cuyas inscripciones se
ninos á 1 / 2 ; por el SE. con el r. Salor á 4 ; y porel O. con el pudo deducir la amistad que dispensó el César Octavio al pue-
de la Mata á 1 / 2 : le riegan diferentes r. y arroyos: el Tajo blo que alli existió con el nomhre de Campo de Bomanos: en
es el principal; viene después el Alagon, el Salor, el Jartin, el la entrada de la casa de la deh. llamada Casas Viejas se lee la
Corredor, el Jumadiez ó Jurnadié, el Eljas y otros de menos inscripción romana de un sepulcro de uno que se llamó Yer-
consideración de que se hablará en art. separados; el Tajo tie- mo : varias otras notabilidades de esta clase se encuentran en
ne su magnifico puente, cortado enel dia (V. ALCÁNTARA, PUEN- diferentes sitios, de que no se hace mérito por la infidelidad de
TE DE); el Salor tiene otro que comunica con el part. de los testimonios, y su poca importancia.
Valencia de Alcántara, y también tiene el suyo el arro- CAMINOS: solo hay un camino que pueda llamarse general,
y o Jartin al S. y á 1/2 leg. de la pobl. que solo sirve en las por ser el que comunica la der. con la izq. del Tajo; y que vi-
crecidas. niendo de los pueblos situados al N E . , sale por el S. y el SE.
CALIDAD DEL TERRENO . Es áspero y pedregoso por la der. en dirección á Cáceres y Badajoz; solo sirve para herradura:
del Tajo, con muchas elevaciones y cuestas, casi todo incul- el paso del r. se hace por barcas: antes de la ruina del puente,
t o , y el que se labra y siembra es de poco producir: hay en era carretera, si bien m u y molesta por el mal terreno: todos
esta parte del r. un monte de olivos de 1 2 , 0 0 0 pies de toda los demás caminos son de pueblo á pueblo, con la circuns-
calidad y escasa prod., una porción de pinar casi mez- tancia de que los de la der. del Tajo solo son de herradura, y
clada con los olivos, un pequeño monte de encina de dominio los de la izq. aunque no son buenos, mejoran á la 1 / 2 leg. del
particular que principia á dar bellota, 1 1 molinos de aceitu- r., y pueden llegar carruajes hasta la pobl, si bien con alguna
na á tahona, uno de a g u a , muchos cas. con su casero para dificultad.
cuidar los olivos, y recoger los trabajadores (pie hacen la re- CORREOS Y DILIGENCIAS. Hay solo una estafeta con un ad
colección, seis huertas de poco prod., y 1 5 arroyos que re- ministrador que recibe la correspondencia de todo el part.:
cogen el agua de este terreno y desembocan en el t a j o ó unos los balijeros de los pueblos vienen á buscar la suya res-
en otros, denominándose el último por razón del número refe- pectiva á esta a d m . ; hay tres coi-reos á la semana, que son:
rido Arroyo Quince: viene ademas por aquella parte y entra en domingos, martes y viernes dando lugar á contestar el
el Tajo á 1/4 leg., el r. Alagon (V.), y en el terreno intermedio mismo dia: es conducida por el correo de Cáceres: no hay
llamado por los naturales entrambos rios h a y un olivar diligencias ni parador, sí solo ordinario á Cáceres y Madrid.
de 6 , 0 0 0 p i e s , que por su posición no admite cultivo. La izq. PRODUCCIONES : las principales son trigo, cebada . centeno,
del Tajo es también áspera hasta 1 / 4 de leg. del r.; no obs- aceite y lanas : de estos art. tiene muchos sobrantes: los
tante esta llena de cercados, que se siembran oportunamente <ie trigo y cebada se consumen en la Zarza y Ceclavin , los de
ó sirven para pastos: pasado el 1/4 de leg. todo el terreno e s centeno y lanas en el vecino reino de Portugal; el aceite en lo
llano y despejado; comprende 1 0 1 deh. que antiguamente interior de la Península : produce asimismo miel y cera, vino
fueron de puro pasto y después alternativas con la labor; pro- de m u y buena calidad y m u y espirituoso , aunque insuficien-
ducen mucho grano, y mantienen abundante grangeria: en te para el consumo del pueblo: su precio común es el de 4 0
esta parte, al NE, y 1/4 de leg. existe el monte de la Rccobera: rs. a., 7 0 á 8 0 la de m i e l , y 1 0 0 la de cera ; este último gé-
es de propios, tiene buen terreno que se pasta y labra ademas nero va en notable decadencia : se mantienen ademas 1 5 , 0 0 0
del aprovechamiento de bellota; forma un pequeño círculo cab. de ganado lanar fino, 1 , 0 0 0 de ganado m o r e n o , otras
de 1/4 de leg. Las deh. particulares no se labraron hasta el tantas cabras , y el mismo número de caballar, mular , me-
año 1 7 6 6 : consistiendo la anterior labor en solo los baldíos; nor y de cerda : "como terreno montuoso produce ademas
estos que eran 1 8 formaban 1 8 , 7 5 0 fan. disponibles para sem- mucha caza de perdices, conejos, liebres, pitorras y otras
brar: todo el terreno ascendía á fines del siglo pasado á 8 6 , 0 0 0 aves que por su abundancia se compran de 9 á 1 2 cuartos :
fan. de tierra en cuadro: de estas, 5 2 , 0 0 0 pertenecían á existe por último el fruto de bellota de la deh.
las l o i deh. espresadas; 2 , 5 0 0 en olivares y viñas; 2 3 0 en INDUSTRIA: de las muchas fáb. y gremios que tenia antes de la
hortalizas, frutales, zumacales y pinares; y en tierras comu- última guerra con Portugal, solo ha quedado una fáb. de cur
nes 3 1 , 2 7 0 : ahora disfruta el mismo con corta diferencia. En tidos , los oficios mecánicos y los molinos de harina y aceite
2 1 de mayo de 1 5 2 6 , y por real disposicon d e D . F#lipe 11, se necesarios para el uso del pueblo.
ALC ALC 403
COMERCIO: Ademas del que se hace en las tiendas de que se minio de la facción de los Eehris, en el año 784. D. Fernan-
ha hecho mención, se mantiene el de lienzos y algodones do 11 de León la conquistó de su poder, en 1166 ; asi consta
con el inmediato de Portugal; el de calzado basto que se por una acta de los archivos de Astorga , en la que se lee:
traslada á la der. del Tajo y se estiende por toda la sierra de «Facta carta in Asturica , mense novembris, era 1204 , eo
Gata ; y la salida de sus prod. agrícolas para los diferentes anno . quo is Famosissimus rex (Eerdinandus rex Legionis)
puntos de consumo: ha caducado la feria que esta v . celebra- cepit AlcantarcM.» Está firmada: «Ego Eerdinandus , Dei-
ba desde el tiempo de Trajano , en la que se advertía un gran gracia , rex Híspaniarum.» Este rey la entregó para su cus-
movimiento mercantil; solo queda una y sin crédito señalada todia á su mayordomo mayor , quien la perdió á poco tiem-
para el 25 de abril, y mercado semanal que no se practica por po : en 1191, formaba parte de lo que los árabes sus señores,
acreditar la esperiencia su inutilidad : tiene aduana terrestre llamaban el Kalr el Fethak , Fortaleza de la entrada, ó de
para el comercio in íericr, cuyos productos de importación en la abertura , waliato que comprendía varios pueblos. Don
el año de 1843 fué de los efectos siguientes :—Bacalao 14 1/2 Alonso IX de León y Galicia , acompañado de D. Diego Ló-
a.—Cera en borra, 141 id.—Manzanas, 18.id.—Mimbres en pez de Haro, y su hijo , D . Lope Diaz , á quienes habia en-
varas , 124 id.—Nueces comunes, 2 id.—Pellejos de carnero, viado en su auxilio, con otros 600 caballeros, D. Alonso VIH
75 libras.—Lienzo blanco de 10 á 11 hilos, 4 a.—Achote en de Castilla, la reconquistó én 17 de enero de 1214, después
rama, 4 quintales.—Hierro 2 a.—Peras 2 id.—Tripa s e c a , de dos largos s i t i o s , particularmente el último, que duró on-
3,288 libras, cuyo total valor asciende á 20,038 rs. 17 mrs. y ce m e s e s , con repetidos asaltos. Este rey la entregó á los ca-
los derechos de aduana á 5,369 con 16. La esportacion resulta balleros de la Orden de Calatrava, para que la guardasen y
mas claramente del siguiente estado: defendiesen, y estos pusieron en ella m u y buena guarnición.
Por los años de 1217 , hallándose el mismo rey D. Alonso en
Toro , con sus hijas las infantas Doña Sancha y Doña Dulcía,
COMÚN.

51 1 2

confirmaron esta donación. En 1219 intervino el mismo rey


3,617 1/2

entre D. Ñ u ñ o , maestre de la Orden de S. Julián de Pereyro


so
94

de Portugal, y el de la de Calatrava, conviniéndose que esta


Ca
00
- Orden diese á aquella la v . de Alcántara , quedando el maes-
LOS DOS AÑO

«+
OO tre de la Orden de Pereyro , y sus sucesores , sujetos á la de
Calatrava. Entonces tomó el nombre de Alcántara la Orden
NERAL DE

de Pereyro, trasladando su conv. á esta v . Por ella pasó


TOTAL GE

188
7,235
103

CN
Ca
el rey S. Fernando , yendo á auxiliar á los caballeros c i istia
ANOS.

t~ -
cT nos , que eran dueños del arrabal de Córdoba. El infante Don
«o
ero Sancho pasó á esta v . , en i 2 8 3 , para reducir á su partido á
su hermano D. Pedro, que pretendía tomar la voz de su pa-
)- i-
371,357

dre D . Alonso. En 1295, el infante D. Juan , tio del rey Don


1 *
<FH
v« CN
«O O
- Fernando , se apoderó de Alcántara , haciendo la guerra á su
m O
sobrino , porque decía no ser hijo de legítimo matrimonio.
C j
' Muerto el rey D. Pedro de Castilla, Alcántara se entregó al
rey D. Fernando de Portugal, á quien dijeron muchos caba
58,435

1 w *H OO
r- o c fieros, pertenecerle el reino de Castilla, como á heredero lejíli-
1 Ca - mo, siendo nieto de Doña Beatriz, hija d e D . Sancho el Bravo,
(X) mujer de D.Alonso IV de Portugal. Los portugueses sitiaron
>. H esta pobl. en 1397; pero habiendo acudido en su socorro
Arrobas,
| MEDIDA.
UNIDAD

el Condestable de Castilla, los desbarató y obligó á retirarse.


PESO ó

ídem,
ídem.

- - El maestre de Alcántara habia entregado esta v. al infante de


Aragón D. Pedro , en 1432; y D. Gutiérrez Sotomayor , co
mendador mayor de la misma Orden, sobrino del maestre, so
apoderó de ella el dia 1." de j u l i o , haciendo prisionero al
mismo D. Pedro. Este infante estuvo preso en Alcántara hasta
que su hermano D. Enrique dio cuanto tenia por su libertad.
D. Alonso de Monroy, clavero de la Orden de Alcántara, que
CC sostenía el partido del rey D. Enrique, mientras que el maes-
tre D. Gómez de Solís se habia declarado por el infante Don
Alonso, en las guerras que entre estos se promovieron en Cas-
< lilla, se apoderó de esta v . y estrechó el cast. y c o n v . , i m -
pidiendo la introducción de víveres en ellos. El maestre acu-
fe
w dió con mucha gente á obligarle á levantar el cerco ; mas
s
o
aquel , con un ardid, desbarató su ejército , quedando el
mismo D. Gómez herido. El maestre rehizo su ejército con
fe fuerzas, que de nuevo levantaron los condes de Coria y Alba,
y volvieron otra vez contra los sitiadores ; pero sabedor el
clavero de su marcha, mandó romper todos los puentes que
e 8 - habia sobre los r. Alagon y Tajo, y quemar todas las bar-
9 ra ci cas, cuya disposición imposibilitó su intento, dejándole apre-
N H ) U
tar mas y mas el cerco que los sitiados resistían con gran
valor: once meses hacia que se sostenían unos y otros obs-
POBLACIÓN: 780 v e c , 4273 alm.: CAP. PROD. 12,160,000 rs.: tinados en su empeño , cuando la duquesa doña Leonor Pi-
IMP., 729,600.CONTR. 107873 rs. 13 mrs. v n . : EL PRESUPUESTO mentel, deseando el maestrazgo para su hijo D. Juan Zúñi-
MUNICIPAL asciende á 30,000 rs. que se cubren con los fondos ga, envió contra D. Alonso 600 caballos y 1,000 infantes; v i -
de propios: el secretario de ayunt. disfruta 4,400 rs. de do- niendo á concierto la duquesa y el clavero, se convinieron
tación y otros gages. en que el cast. quedase como en depósito, y se suspendieron
HISTORIA.—Diferentes nombres ant. se han querido atri- las guerras. D. Alonso permaneció en Alcántara , y habiendo
buir á esta v . , y con mucha generalidad el de Norba Coz- entrado con cuatro criados suyos en el c a s t . , se apoderó de
sarea, c. de los Lusitanos, mencionada por Plinioy Ptolomeo; é l , echando fuera á los que le guardaban: juntó al instante
pero es un error, como lo observó Cristóbal Celorio , exami- á l o s caballeros y religiosos de su parcialidad en el conv.
nando mas detenidamente este punto (V. Norba Cresarea). que estaba en el mismo cast., y dieron sentencia de priva-
En tiempo de los romanos se llamó Interamnium (V.) por su ción del maestrazgo contra I). Gómez de Solís, eligiendo en
magnífico puente, obra digna de aquella edad. Los árabes su lugar al clavero D. Alonso. En 1471, un escuadrón de sar-
convirtieron este nombre en su sinónimo Alcántara, que hoy racenos hizo grandes daños en la comarca de esta pobl. En la
tiene. Dominada por estos, su Caid fué uno de los que se misma se avistaron la reina Dona Isabel y la duquesa Doña
brindaron á auxiliar al Emir Abd-el-Bahaman, para el ester-
104 ALC ALC
Beatriz en 1479, y concertaron la paz entre Castilla y Portu- Carlos V en el año de 1543. lin el ano 1707 le deslruyeron
gal, conviniéndose en que el rey de Portugal no se titulase rey segunda vez los portugueses, y por último , en 1810 , se ar-
• le Castilla ni trajese en sus escudos las armas de este reino; ruinó completamente el segundo a r c o , contando de der. á
que el rey D. Fernando hiciese lo mismo respecto á Portugal: izq., principiando la destrucción los ejércitos reunidos de Es-
que la pretensa princesa Doña Juana casase con el príncipe paña , Inglaterra y Portugal en su retirada, y concluyéndola
I). Juan, hijo del rey D . Fernando, luego que él tuviese edad los franceses : permaneció sin reponerse hasta el año de 1818,
bastante : que si el príncipe no se aviniese después en el ca- en que se reedificó con madera , dándole la suficiente solide/,
samiento, sus padres pagasen á Doña Juana 100,000 ducados; para el paso de carruajes: estas maderas fueron incendiadas
(jue esta quedase con la libertad de ponerse monja; que Do- en 1836 por las tropas nacionales, para impedir el paso á la
ña Isabel, hija de los reyes de Castilla, casase con D . Alonso, der. del Tajo á las fuerzas carlistas, que mandadas por Gó-
nieto del rey de Portugal, y su heredero; que no se diese mez habían invadido la prov. ; en cuyo estado permanece,
acogida en Portugal á los nobles de Castilla, por ser ocasión haciéndose por barcas el paso del r. Muchas son las inscrip-
de revueltas y alteraciones; que la navegación, descubri- ciones que se advierten en las distintas partes de que esta
miento y conquista de las riberas de África, quedase para obra se c o m p o n e , y acreditan su antigüedad y vicisitudes;
siempre por los reyes de Portugal; y que para seguridad del las notaremos por su orden para que se comprendan con ma-
cumplimiento de todas estas capitulaciones, la misma Doña yor claridad. En el frente de la capilla ó templo de S . Julián
Juana y Doña Isabel, hija del rey D.Fernando, y D. Alonso, se lee lo siguiente: IMP. NERV/E, TRAJANO, CÍESARI AUGUSTO,
nieto del rey de Portugal, fuesen puestos como en rehenes en GERMÁNICO, DACICO ,'SACRUM. «Se dedica este templo al Em-
poder de la duquesa Doña Beatriz , en el cast. de Mora ; dan- perador Nerva Trajano César Augusto, vencedor de Alema-
do ademas el rey de Portugal, en prenda, cuatro cast. á la ra- nia y Dacia». Después de esta se encuentra la siguiente :
ya de Castilla. En Alcántara recibió el rey de Portugal una
embajada que le envió el rey de Francia Luis X I V , en 1703, TEMPLUM IN RUPE TAJI SUPERES ET CESARE PLENUM
para manifestarle los sinceros deseos que le animaban de con- ARS UBI MATERIA VINCITUR 1PSA SLA.
servar con él la paz y buena armonía. En 5 de mayo del mis- O/UIS QUALI DEDERIT VOTO FORT ASE REQUIRET
ino ano llegó á esta pobl. el rey D. Felipe V, en ía cual e n - CURA VIATORUM, QUOS NOVA FAMA JUBAT
contró al duque de Berwick, que mandaba las tropas france- IN GENTEM BASTA PORTERAT , QUI MOLE PEREGIT
sas. En la misma promulgó la guerra contra Portugal. El SACRA LITATURO FECIT UONORE LACER
marqués de las Minas se apoderó del fuerte de Alcántara QUI PONTEM FECIT LACER ET NOVA TEMPLA DICAVI I ,
en 1706 , haciendo 5,000 prisioneros, sin que el duque de SCILICET ET SUPERIS MUÑERA SOLA LITANT
Berwick pudiera prestar algún socorro, á pesar de hallarse PONTEM PERPETUI MANSURUM LM SÉCULA MUNDUM
cerca con el ejército español, pues era m u y superior el nú- FECIT DIVINA NOBILIS ARTE LACER ;
mero de sus enemigos. En abril de 1809, el general Lapiche IDEM ROMULEIS TEMPLUM CUM C/ESARE DIVIS
hizo una marcha rápida sobre Alcántara, y aunque los vec. CONSTITUIT , ¡ FÉLIX VTRAQUE CAUSA SACRI !
de esta v . se opusieron á su entrada, apostándose en su CAJUS JULIUS LACER IIOC SACELLUM FECIT ET DEDICAVÍT
p u e n t e , vencidos e s t o s , penetraron los franceses en la pobl., AMICO CURIO LACONEIGEDITANO.—Traducido dice : —
destruyéndolo todo; incendiando casas y sin respetar ni los
sepulcros m i s m o s ; pero la evacuaron pronto por temor á D. «Este templo . fabricado sobre uoa roca del Tajo, está lleno
Carlos de España y al coronel Grant, que entraron á la ma- de culto y veneración de los diosesy del César, y en él, la gran-
ñana siguiente, hallando las calles obstruidas con cadáveres. deza de la materia vence al primor del arte. Por ventura da-
La v. de Alcántara es patria de S. Pedro de este nombre. rá cuidado á los pasajeros, que siempre gustan de cosas nue-
ALCÁNTARA (PUENTE DE): se halla edificado sobre el Tajo vas , saber quien y con que fin se ha hecho: sepan, pues, que
á 500 pasos al O . de Alcántara ; consta de 6 arcos , los de en- Lacer, que acabó este puente de estraordinaria grandeza, hizo
medio iguales entre sí y mayores que los otros: siempre pasa el templo para ofrecer el sacrificio á los dioses y tenerlos
agua por ellos , siendo en este sitio m u y grande su caudal : propicios y favorables. Lacer que hizo el p u e n t e , dedicó
los otros 4 van en progresión descendente principiando de también el t e m p l o , porque ofreciendo dones á los dioses , se
dentro á fuera : el suelo del puente tiene de long. 67 pies cas- aplaca y alcanza su favor. Lacer, insigne en el arte divino de
tellanos y 24 de lat. con inclusión de los pretiles : su altura la arquitectura, hizo este puente que na de durar por los si-
medida desde el suelo del r. se distribuye del modo siguien- glos del mundo : el mismo Lacer hizo el templo en honra y
te: 37 pies están de ordinario cubiertos de a g u a , 170 apa- reverencia de los dioses de Roma, y del César : i dichoso uno
recen en seco hasta el piso, y 6 mas que tiene el pretil, que y otro motivo de este edificio sagrado ! Cayo Julio Lacer, hi-
lodos componen 213 pies de elevación: los pies derechos has- zo y dedicó este templo con el favor de Curio Lacón, natural de
ta el arranque del arco tienen 87 pies y la cavidad de los ar- Idaña.» En los dos lados del arco levantado en medio del puen-
cos mayores es de 110. La construcción igual en todas sus te y en una cornisa de mármol que hace friso, se lee.—IMP.
partes, no tiene argamasa a l g u n a ; las piedras que son de C E S A R : Div. NERV. TRAÍAN. AUG. GER. DACICO. PONTÍFICE
granito se sostienen por su enlace, y todas tienen una misma MÁXIMO TRIB. POTEST VIII IMP. v CONS. v P. P.—«Al Emperador
medida de 4 pies de altura y 2 de lat.; en medio del puente, César Augusto Nerva Trajano, hijo de Divo Nerva, vencedor
a
formando arco y sobre los pretiles, se levanta una torre de 11 de la Alemania y Dacia, Pontífice Máximo : la 8 . vez que
1
pies de ancha y 47 de elevación, denominada Torre del Águi- tuvo la potestad de Tribuno , 5 . vez Emperador , 5." Cón-
la; á la misma entrada de la izq. del puente está el templo sul , Padre de la Patria.» (Año 104 de la era cristiana, en que
de San Julián, que no es mas que una capilla m u y pequeña se concluyó habiéndose empezado á fabricar por mandato de
de 10 pies de ancha , 20 de larga con 16 de alta : edificada Nerva Trajano el año 98 : duró 6 años). En el mismo arco
sobre roca , su arquitectura es de la misma especie que la del habia 4 losas grandes con los nombres de los municipios que
puente, con la sola diferencia de que las piedras son de tal contribuyeron á la edificación del puente; no se conserva
m a g n i t u d , que solas 3 forman el frontispicio de la capilla. mas que u n a , completamente borrada, y en el lugar que
A la cab. der. se encuentra un cuartelillo ó cuerpo de guardia ocupaban las demás se pusieron otras relativas á la reedifi-
fortificado por la parte del camino con una tapia de 4 varas cación , que según hemos dicho , mandó hacer Carlos V , del
de a l t a , y troneras para fusiles. Por cima de este cuartelillo arco m a s pequeño : la inscripción ant. decia : MUNICIPIA
está un pequeño edificio medio arruinado , que dice la tradi-
PROVINTI/E L u S I T A N I i E S T I P E COLLATA QOE OPUS PONTIS PER-
ción servía de prisión á reos de grandes delitos; su cimiento
FECERÜNT: EGARDITANI, LANCIENSES OPIDANII , TALORI , IN-
es una mole de pizarra de mas de 4 varas de elevación: se
TERAMNIENSES, COLANII», LANCIENSES T R A N S C U D A N I I , ARABII,
denomina la Torre del Oro. N o hay noticia de que esta mag-
MEIDUBRIGENSES, ARABRIGENSES, RANTENSES, POESURES.—«Los
nifica obra haya sufrido lesión alguna, hasta que por los años
Municipios de la Lusitania, que contribuyeron á acabar
1213 v i n o , sobre los sarracenos que se habían posesionado
y perfeccionar este puente: los Igeditanos, los Lancienses
de Alcántara , el rey de León y Galicia , D . Alonso IX, y pa-
Ópidanos, los Taloros , los Iteramenses, los Colarnos , l o s
ra oponer aquellos algún obstáculo á las armas vencedoras
Lancienses Transeudanos, los Meidubrigenses, los Arabn.
del monarca , rompieron el arco mas pequeño , arrancando
genses , los Banienses y los Pesures. «Las últimas mscripcio
60 piedras principales, con lo que impidieron el paso : este
nes dicen a s i : CAROLUS V IMPERATOR , C/ESAR AUGUSTOS, HIS
arco fué mandado reedificar , y se reedificó por el emperador
PAÑIARUM R E X , HUNC PONTEM, BELLIS ET ANTIQUITATE EX PA
A L C A L C M)5
TE DERUPILM , RU1NAMQUE MINANTEM INSTAURA RI JUSIT ANNÜ dia 8 de diciembre; pero con poca solemnidad por el escaso
DO.VIINI M D X L 1 I I . IMPERIIS SUI XXIV.—«Carlos V Emperador, número de h a b . , y por no permitir otra cosa el estado mi-
César Augusto y Rey de las Españas, mandó reparar este serable de su igl. Antes de la supresión de diezmos y sen.
puente , que con ocasión de las guerras y por su antigüedad percibía el conde de Albalat, señor de este pueblo, la 1 2 . *
se hallaba roto y amenazaba ruina : año del Señor 1 5 4 3 , y de parte de todos los frutos, y la 3." del diezmo, sin que se ha-
su imperio 24.» Muy cerca del puente se conservan vestigios ya podido averiguar el origen ni modo de adquirir este do-
de subterráneos ó cuevas que parece fueron las primeras ha- minio. En el último periodo de la guerra civil, y cuando los
bitaciones. partidarios de D . Carlos habían invadido repetidas veces los
ALCÁNTARA: 1. con ayunt. en la p r o v . , aud. terr., c. g. pueblos de la ribera , los vec. de éste se resolvieron cerrarle
y dióc. de Valencia (10 1/2 horas), adm. de rent. de Alcalá construyendo 4 pequeñas puertas, con cuyo m e d i o , si bien
( 3 ) , part. jud. de Alberique (1 y 1/2 l e g . ) : SIT. á 1/4 de hora no podían resistir los ataques de aquellos , se conceptuaban
de ía márg. der. del r. Júcar en el valle deCárcer , donde le seguros de los bandidos y malhechores; por lo que, sin duda,
combaten todos los v i e n t o s ; su CLIMA es propenso á calen- continúan cerrando por la noche dichas puertas.
turas tercianarias á consecuencia de las humedades y mias- ALCANTARILLA: arroyo en la prov. de Albacete, part.
mas mefíticos que exhalan sus campos cubiertos la mitad del j u d . , térm. jurisd. y á 2 1/2 l e g . , entre S. y O. de Yeste (V):
año de aguas estancadas para el cultivo del arroz: tiene 40 da riego á una huerta abundante en árboles frutales, corres-
CASAS, cn lo general grandes y cómodas, distribuidas en una pondiente á 8 cortijos titulados Ladaornar.
espaciosa calle denominada Mayor; y tres ó cuatro mas pe- ALCANTARILLA: arroyo, en la prov. de Málaga, part.
queñas, y dos plazas , en una de las cuales está la igl. , y jud. de Gauchí, térm. jurisd. de Benalauria (V.).
otra denominada también Mayor, de íigura cuasi cuadrada, ALCANTARILLA: acequia en la prov. de Murcia, part. jud.
en medio de la pobl. La casa ó cast. del señor territorial, se de Caravaca, térm. jurisd. de Cehejin (V.).
halla cuasi arruinada, y por lo mismo ha desaparecido la cár- ALCANTARILLA: cas. del conde de San Rafael en la
cel, que formaba parte de dicho edificio. Careciendo de escue- prov. de Cuenca, part. jud. de Huete, término jurisd. de Vi-
la de primeras letras, asisten los niños á la de Cárcer, donde llalva del R e y , entre cuyo pueblo y el de Moncalvillo se halla
reciben la instrucción primaria. Tampoco hay casa m u n i c i - sit. á dist. de poco mas de 1 leg. de ambos. Consta de tres
pal, por lo que el ayunt. celebra sus sesiones en casa del ale. o cuatro casillas habitadas por igual número de colonos,
Tiene también una igl. parr. dedicada a l a Purísima Concep- que labran las tierras inmediatas, cuyos prod. consisten en
ción de Ntra. S r a . , servida por un cura p a r r . , cuyo destino granos.
provee el diocesano en concurso general: el edificio, de suyo ALCANTARILLA: ald. en la prov. de Albacete, part. jud.,
pequeño, aparece tan miserable y ruinoso, que mas bien que térm. jurisd. y á 3 leg. entre S. y O. de Yeste: se compone de
templo, presenta el aspecto de una barraca; desmoronadas 10 cortijos, la mayor parte reunidos, y tiene un molino harinero
sus paredes y casi destruidos sus cinco altares, apenas sirven y una huerta m u y productiva, por ser tierra de buena cali-
para la celebración de los divinos oficios; y de temer es, que dad , con riego abundante tomado de un arroyo que nace en
si pronto no se repara, quede arruinado del t o d o ; antigua- las montanas llamadas el Calar; lo demás del terreno es que-
mente, se cree, fue mezquita en el centro del pueblo, pero en brado, con pinos que proporcionan buena madera de cons-
el dia se encuentra en la plaza de que se ha hecho mérito al trucción. Se gobierna por un ale. p . dependiente de la muni-
e s t r e m o N. de aquel, por haberse edificado con posteriori- cipalidad de Veste.
dad todas las casas de la parte del S . : en esta dirección, y á ALCANTARILLA: deh. de pasto y labor en la prov. de
200 pasos de las casas, se encuentra el cementerio rodeado de T o l e d o , part. jud. de Orgaz, térm. de Ajofrin : tiene un
pared bastante capaz y ventilado. Los hab. aprovechan para colono , y sus utilidades, según matrícula , ascienden á
su consumo las aguas de las acequias de Escalona y Carca- 4,000 rs. v n .
geute que pasan por el t é r m . , y para los demás usos las de ALCANTARILLA: deh. de pasto y labor en la prov. de
los pozos que hay en casi todas las casas , pero que no son Toledo, part. j u d . de Orgáz, térm. de Mazarambroz, que
potables : confina el TERM. por N . con el de Gabarda, median- perteneció á la cated. de aquella c.
do el Júcar (1/4 de hora.), por E. con el de Renegida, 200 pa- ALCANTARILLA: v . con ayunt. en la prov. part. jud. y adm.
sos, por S. con el de Játiva (1/4), y O. con el de Cárcer (300 pa- de rent. de Murcia (1 l e g . ) , aud. terr. de Albacete (22), c. g.
sos) : el TERRENO es llano y m u y fértil; abraza 600 hanegadas de Valencia (31), dióc. de Cartagena (9): srr. en el confín O. de
de arrozal, 300 de huerta con moreras, y 1,800 de secano la huerta de la c a p . , sobre una pequeña pendiente y á 1/4 de
con olivos, viñas y algarrobos. Sirven para el riego las aguas leg. del r. Segura: sus cercanías por la parte de Murcia son
del r. Sellent, el cual da origen á dos acequias , 11 imadas de amenas, con hermosas huertas, si bien hacia Lebrilla el terreno
Cárcer y de C o t e s , que también fertilizan los térm. de los es seco y no ofrece variedad alguna: tiene 700 CASAS, pósito,
otros tres pueblos del valle, pero con tanta escasez , que sus posada bastante buena, un hospital, igl. parr. (S. Pedro) ser-
hab. se han visto precisados á comprar agua á Villanueva de vida por un cura propio; dos escuelas públicas: una de ni-
Castellón, al menos la indispensable para mantener sus arro- ños de enseñanza elemental completa, dotada con 1,300 rs.
zales en mediano estado, pagando á la espresada v . , por esle de los fondos municipales, á la que concurren 49 alumnos, y
concepto, 15,000 rs. v n . Esto prueba hasta la evidencia la la otra de niñas con 200 rs. y 36 discípulas. Hay ademas una
equivocación que padecen los que creen que todos los pueblos escuela particular de niños (175), y el edificio casi arrumado
de esta comarca desperdician gran cantidad de aguas. Los del conv. que fué de mínimos. Confina el TÉRM. por N . y SO.
CAMINOS son carreteros, y conducen á los pueblos inmedia- con el de Voz-negra, y por E. y SE. con el de Murcia; se e s -
tos, siendo el principal el que enlaza este pueblo con la carre- tiende por el N . 1,050 p a s o s . E . 350, S. 7 1 0 y O. 1 6 0 , y com-
tera de Valencia á Madrid, en el punto donde se halla la prende 2,868 tahullas y 6 celemines de tierra, de las cuales
Rarca del Rey en el Júcar; otro que dirige á Sumacárcer, es 1,547 disfrutan del riego con las aguas del Segura y las restan-
de herradura; y todos se encuentran en buen estado : la COR- tes son de secano: las labores se hacen con 70 pares de ganado
RESPONDENCIA se recibe del pueblo de Manuel por un bali- mular y unos 20 de caballar. Pasa por la v. la carretera para
jero, al cual se paga un real por carta, ademas del precio que Andalucía y h a y varios CAMINOS trasversales para los pue-
cada una tiene para la renta de Correos: PROD.: trigo, cebada, blos de la huerta. La CORRESPONDENCIA se recibe en los dias
maiz, melones, algarrobas, legumbres, y hortaliza, bastante en que llegan á Murcia los correos generales : el de Madrid
para el consumo de los h a b . , y sobrante cantidad de arroz, llega á esta c.los martes, viernes y domingos á las 6 de la ma-
vino, aceite y seda : IND. : hay 4 almazaras que trabajan un ñana.: PROD.: trigo, cebada, maiz, barrilla, s e d a , l i n o , poco
mes en cada año poco mas ó menos: COMERCIO : el de impor- aceite, y bastante hortaliza y frutas: h a y cria de ganado la-
tación de géneros indispensables y de vestir, y esportacion nar fino y ordinario, cabrío, vacuno y cerdoso: POBL. 823
de arroz para diferentes puntos de España: y de seda, que re- v e c : 3,481 hab. dedicados á la agricultura: h a y algu-
gularmente se vende a j o s traficantes de Alberique ó de Alci- nas fab. de jabón duro. RIQUEZA PROD. TERR. 1 1 . 1 1 2 * 5 0 0 rs.
ra; POBL. : 4 5 v e c . , 1 3 6 a l m . : CONTR.: 30,456 r s . : el PRE-
SUPUESTO MUNICIPAL asciende de ordinario á 1,800 r s . , que IMP. 333,375 rs.: PROD. DE LA IND. Y COMERCIO 49,500 rs. CONTR.
se cubren con los arbitrios del peso y medida, y el arriendo 92,028 rs. En los miércoles de cada semana celebra un merca-
de una taberna, supliéndose lo que falta por reparto entre los do m u y concurrido por los v e c de las pobl. comarcanas.
*ec. Celebra este pueblo la fiesta del titular de la parr. el Siendo esta v. una pobre alq. de m o r o s , la conquistó el in
Cante D . Alonso (después rey X de su nombre)en 1244 , y l a
A L C A L C
dio á D. Pedro Yañez, VI maestre de la Orden de Alcántara, mejorado mucho de ellas ( 1 ) ; así es que la fama de eslo»
en recompensa de sus servicios quien le denominó Alcanta- baños y sus satisfactorios resultados, se estienden de dia en
rilla. Mas adelante el mismo rey D. Alonso la tomó para sí; dia, habiendo concurrido á tomarlos en la temporada de 1844
y eu 1283 hizo donación de ella a l a c. de Murcia, mandán- mas de 800 personas. Hasta ahora la circunstancia de hallar-
dola poblar de nuevo, y recompensó á la Orden de Calatrava se al descubierto; la falta de comodidades en aquel sitio , y
con los cast. de Elbes y Cambullón, y la torre de Alpelchin. sobre todo el carecer el establecimiento de director, ha sido
Después, habiéndose roto una de las acequias que riegan sus causa de que muchos se retrajesen de ir á él á curarse ; mas
campos se inundó y quedó arruinada : sus moradores se tras- vencido ya este último inconveniente, el actual Director se
ladaron al sitio que hoy tiene, que es como á 2 tiros de fusil propone superar los demás, y entonces será mucho mayor
del que antes ocupaba. En 1811 el general Freiré sentó sus la concurrencia. No hay mas CAMINOS que los que conducen
cuarteles en ella.- sus fuerzas en aquel momento estaban re- á los pueblos inmediatos, y su estado es regular: la CORRES-
ducidas á la caballería del brigadier Osorio, y á tres divisio- PONDENCIA llega los martes y viernes, conducida por un pea-
nes propias del tercer ejército, habiendo marchado las espedi- tón que la toma en la estafeta del Becuenco: PROD. : cente-
cionarias camino de Valencia. Al siguiente año, 1812, fué sa- n o , avena, escaña, judías y patatas, cuyos frutos se con-
queada por los franceses. Alcantarilla hace por armas un sumen en su mayor parte en el pueblo , y lo que sobra s e
escudo sembrado de berros colorados y blancos en campo lleva á los de la'comarca: h a y 200 colmenas que producen
de gules. buena miel y cera; abundantes pastos; caza de ciervos, cor-
ALCANTARILLA DE JOVER: cortijada en la prov. de Al- zos, liebres, conejos, perdices, palomas zoritas ó juj as y
bacete, part. jud. de Yeste, térm. jurisd. y á 2 leg. de Eerez; torcaces: ademas d é l a s 46 yuntas de ganado vacuno y 24
está sit. entre E. y N . de la cab. del part., y se compone de mular destinadas á las labores del c a m p o , el lauar ordi-
de 14 casas, la principal con oratorio para el dueño: el terre- nario es bastante numeroso , siguiendo después en cantidad
no es escelente para la labor; abraza 200 fan. de huerta (pie el cabrio, vacuno y asnal.: PORL. : 71 v e c : 282 h a b . , de-
se riegan con las aguas del r. Segura que pasa por medio de i dicados a l a ind. agrícola y pecuaria; hay un molino hari-
ella, unas 3,000 vides y sobre 200 fan. de labor de secano de nero , un batan y un martinete de cobre; y en otro tiempo
a
1." y 2 . calidad.: PROD.: mucho arroz, seda, "trigo, maiz y ha surtido de vasijas de barro á muchos pueblos y de vi-
hortalizas. drios planos & Madrid: CAP. PROD.: 911,500 r s . ; IMP.: 45,575
ALCANTUD: v . con a y u n t . , en la p r o v . , adm. de rent. y r s . : importe de los cousumos 2,876 r s . 1 m r s . : paga por
dióc. de Cuenca (10 l e g ) , part. jud. de Priego (2), aud. terr. toda clase de impuestos 7,986 rs. 16 m r s . : EL PRESUPUESTO
de Albacete (31), y c. g. de Castilla la'Nueva (Madrid 22 leg.): MUNICIPAL asciendeá 4,153 r s . , y se cubre con el rédito de
está srr. en una llanura a l a falda de la sierra llamada la Barga y un censo á favor de lospropios, que rinde anualmente 1,310
rodeada por otras, combatida por todos los vientos; es la pri- r s . ; y el déficit se reparte entre los vec. Al concluir este
mera pobl. de la serranía de Cuenca , inmediata a l a Alcarria, art., no debemos pasar en silencio, que, desde el año de 1809
y como á dist. de 1/4 de leg. hacia el S., tiene una lagunalle- en que se estableció en esta v . el actual cura párroco Don
na de bascosidad, que en el estío arroja un olor fétido por la Antonio Giraldo, ha prosperado notablemente, aumentán-
corrupción de las aguas; á esta circunstancia, y á la mala dose su riqueza en una tercera parte: este celoso pastor ha
calidad del terreno, se debe que el CLIMA sea enfermizo, y que conseguido que se mejore la agricultura, y que en el dia se
los hab. padezcan frecuentes tercianas: la laguna en cambio rieguen 150 almudes de tierra mas que la que antes dis-
les proporciona, como á los de las cercanías, algunas utili- frutaba de este beneficio, para lo cual ha tenido que v e n -
dades por la increíble abundancia de sanguijuelas de m u y cer mil dificultades y hacer infinitos sacrificios personales y
buena calidad que cria. Cuenta la v. 84 CASAS de construc- pecuniarios.
ción ordinaria, de dos pisos, y 2 arruinadas; calles desempe- ALCANTTJEÑA: cerros poco elevados en la prov. de Ma-
dradas , como la plaza, de 50 varas en cuadro; casa con- drid, part. jud. de Getafe, térm. del 1. de Parla: se hallan al
sistorial , pósito de creación real; una posada, escuela de E. del camino de Toledo; y les llaman vulgarmente Las Al-
primera enseñanza dotada con ¡200 rs. anuales de los fondos cantoñas.
de propios á la que concurren 10 niños; é igl. parr. (la Asun- ALCAÑTCEJO: p a r d i n a d e l a j u r i s d . d e la v . de Tosos en
ción) de entrada, de 120 pies de l o n g . , 60 de lat. y 45 de el part. jud. de Belchite, prov. de Zaragoza , propiedad de
altura, construida en el siglo XVI y servida por el párroco y los Sres. marqueses de Tosos: SIT. á 3/4 de hora de dist. de
un sacristán. El fin del TÉRM. dista por el N. 1/2 l e g . , por la misma en la cumbre de una peña dominada por dos coli-
el E. u n a , S. y O. 1/2, y confina por el primer punto con nas, de las cuales la una se eleva al N . , y la otra entre S.
térm. de Pozuelo y Vindel, E. con el de Cañizares, S. con y O. Por debajo de la peña corre el r. Huerba hacia el S., ha-
el de Priego y Arandilla, y O. con el de Castilforte: toda la cia cuya parte se ven unas ruinas llamadas el Puntarron, por
jurisd. comprende 8,000 aímudes de tierra, de los que se cul- efecto, si duda, de corresponder á algún pantano, como lo in-
a
tivan 4,000 de 3." y 4 . c a l i d a d , y se siembran de centeno, dican algunas señales que se encuentran, de haber elevado el
escaña y avena; á judias y patatas se destinan los 200 almu- agua desde este punto á unos edificios puestos á bastante al-
a
des de 2 . clase que se riegan á beneficio de las puras y lim- tura, denominados las Herrerías, entre cuyos escombros se
pias aguas del arroyo que corre de N . á S. El r. Guadiela encontraron, no hace muchos años, varios trozos de hierro.
pasa por el E. en dirección también al S . , y á sus márg. Forman en el dia la pardina una igl. bajo la advocación de
á dist. de unos 500 pasos de la pobl., se hallan los ant. baños S. Bartolomé, de la que no queda y a en pie sino la nave prin-
que llevan su nombre, á la falda de un cerro poblado de pi- cipal con un altar, tres casas al rededor de ella de mediana
nos y carrascas, en sitio apacible y alegre: el agua sale hir- construcción, y otras dos casas 1/2 hora de dist. de las ante-
viendo de un hoyo de bastante capacidad, y su porción es riores r. á bajo, á la parte del E . ; de las cuales la una de 70
del grueso de uña pierna: la pila pequeña y enlosada, está palmos de alta, 40 de ancha, y 120 de larga, es un hermoso
al aire libre, de manera que no hay comodidad alguna para molino harinero ; y la otra mas inferior encierra un batan y
los bañistas, ni en esta parte, ni en lo relativo á edificios un tinte. Detras de la referida igl. h a y unos medio derruidos
donde poder recogerse: las aguas se toman bien s o l a s , bien torreones que demuestran por el espesor de sus paredes, ha-
en bebida y baño, ó embarrándose la parte afectada de la ber correspondido á alguna importante fort.: el TÉRM, de es-
dolencia; y sus resultados son admirables, especialmente en ta pardina confína p o r e l N . con el de Cariñena (1 leg.), por
los dolores reumáticos y afecciones herpéticas; el éxito de los el E con el de Tosos (3/4), por el S. con el de Aguilon y Her-
baños es también felicísimo en las atonías, perlesías, obs- rera á la misma d i s t . , y por el O. con el de Aladren y P a m -
trucciones, escrófulas , supresiones de orina y menstruo, za (1 hora del primero y 1 leg. del segundo.). Por todo él h a y
hemorroides, cálculos renales y vexicales, fluxiones de ojos, varios corrales para encerrar el ganado: el TERRENO es en lo
alferecías, convulsiones , vahidos y todo accidente de cabe, general m u y escabroso, las tierras en cultivo se calcula ascen-
za» hidropesías, dolores cólicos, hipocondría, histerismo, derán á 1,000 cahizadas de secano, v 10 de regadío, l o d e -
calenturas rebeldes sostenidas por lesión de algún órgano,
escorbuto y toda enfermedad cutánea, y en otras muchas,
en términos que ningún enfermo que acuda á este estableci-
miento con dolencias de las clases que hemos enumerado, (1) Asi lo ast'^ura cl Director de estos baños en la memoria re-
sale de cl sin haberse curado radicalmente , ó al menos mitida á la Junta Superior de Sanidad en 27 de octubre de 1844 , en
vista de las observaciones que hizo en la temporada del mismo año.
A L C A L C 407
mas del terreno se divide en dos trozos de monte , el uno que dos partes el terr., recoge el agua de diferentes manantiales
da mucha leña de carrasco, coscojo y sabina, con la que se y sierras por cuyas inmediaciones pasa , se hace mas cau-
hace abundante carbón; el otro romero y ginesta, y ambos daloso en el i n v i e r n o , si bien en el verano se seca en algu-
muchas y ricas yerbas de pasto, bastantes á mantener 3 , 0 0 0 nos s i t i o s , hasta la dist. de 5 leg. de su nacimiento. Nunca
cab. de ganado" lanar y cabrío. Ademas del r. Huerba, del escede su profundidad de una v a r a : baña los térm. del y a
que y a se hizo mención, corren por este térm. tres fuentes mencionado S. Pedro de las Herrerías, Maid, Pobladura, La
de m u y delicadas aguas, las cuales van á aumentar el cau- Torre , Palazuelo, S. Vicente , Bercianos, F l o r e s , Gallegos
dal de aquel. Como al principio se dijo, todo es propio de la del R i o , Domez , Vega Catrave, Vide y Losacino, y pasando
casa de Tosos, que da cn colonato, ó arrienda sus tierras co- por el de Castillo desemboca en el r. Esla , cerca de la a l d .
m o mejor le parece, y los colonos ó arrendadores son v e c . de Pueblica. Sobre el Esla h a y un buen puente llamado
por lo general de la v . cab. del marquesado, aun cuando ha- de Ricobayo, que de tiempo inmemorial estaba inutilizado
bitan alguna temporada en las casas de la pardina. PROD. tri- por faltarle dos arcos; pero actualmente con el objeto de fa-
go puro, morcacho, cebada, avena, garbanzos y judias. POBL. cilitar el curso de la carretera que va de Vigo á Madrid, y el
CONTR. etc. (V. el art. DE Tosos v . ) . de anivelar lo posible el paso del puente, se ha recompuesto
ALCAÑICES: part. jud. de entrada en la prov. de Zamora, y fabricado sobre él otros arcos que le elevan bastante: para
aud. terr. y c. g. de Valladolid, que reúne 1 0 v . , 0 4 1., 5 la comunicación de las dos orillas del Esla entre sí, h a y seis
ald. y varios cotos deh. y desp. Las dist. entre sí, de los mas barcas colocadas en los terr. de Morreruela, Misleo, S. Pe-
importantes, de la cab. del part., de la cap., de la prov. aud. layo , S. Vicente, Manzanal y S. Pedro; y en Villalcampo,
terr., c. g. y de ¡acorte resultan del estado que sigue: Pino, y el Castro, cuyos térm. bañan las aguas del Duero,
se hallan otras tres que facilitan la comunicación con el part.
ó jud. de Bermillo de Sayago [y el v e c . reino de Portugal.
Las márg. de los r . , los montes, cerros, valles y gran parte
o o, del terreno se hallan poblados de espesos bosques de encina,
ra ra
m roble, brezo, carrasco, urz y jara; al mismo tiempo que el
ra color y la configuración de las rocas que forman las monta-
•5»; 2 S ñas, la tardia vegetación que se observa en ellas; y otros
)s Can'

Táva
San\ 'ícente

varios signos mineralógicos, demuestran la abundancia de


i gene ral.

minas que existen en su terr., donde basta reunir unas cuan-


tas piedras y aplicarles fuego con unas raices de retama, para
_2 CN
ver correr derretido esquisito estaño sin mezcla de arsénico.
Ó
Abunda en ricas y esquisitas aguas, habiéndolas también mi-
males.

2 1/2
l 1 2 Sami

6 "íó to -* nerales de conocido influjo y prodigiosa'virtud para la curación


ra
ido.

U de varias enfermedades. La tierra reducida á cultivo es m u y


ra
C poca, pero bastante feraz para producir toda clase de semillas
cS í-¡ A
ra «* © «•
cia.

ra P5 compatibles con la naturaleza del terreno, como son el cen-


>> &
<D aó teno , legumbres, frutas, hortalizas y algún trigo, barbilla, y
"ra c O <W
•a o CN tremesino, llamado asi por criarse en los meses de m a y o , j u -
mn

Cob aja!

re ra &<
*" n i o , julio y parte de a g o s t o , el cual es m u y apreciado pol-
o
jañices , cabe
liencia terri

Carbi ijales,

si los portugueses; también produce algún v i n o , pero de m u y


2 1/2
1 1 / 2 11/2

CN
- CN
mala calidad. Se cria ganado lanar, de cerda, v a c u n o , mular,
caballar y cabrio; h a y algunas colmenas que proporcionan
capita

CM
CN eo CN CN esquisita miel y buena cera, y no escasea la pesca y la caza:
CN las aguas que le bañan y fertilizan dan impulso á un crecido
3
número de molinos harineros y algunos batanes; los pocos
ra •* 1 CN O líí
ra - telares de paños y de lienzos con que cuenta, solo fabrican de
Valí adolid.

o
clase inferior, propio para lo general de las gentes del pais.
1 Zarr

oo «* co i- © •A CO IND.: no se ejerce otra que la alfarería y la elaboración del


carbón de brezo, cuyos escasos p r o d . , y cortas cosechas
O SO
bastan para el sosten de unas gentes cuyas costumbres m o -
CN <N CN CN rigeradas y sencillas les hacen vivir contentos, y sin cono-
cer aquellas necesidades que la sociedad harto corrompida ha
O O <N CN © O OC o 5 eo hecho precisas é indispensables. Para el servicio del juzgado
co CO
m •* •*
(sin contar el juez y P. F.) hay 3 escribanos en ejercicio, d e
los cuales dos desempeñan las correspondientes escribanías
numerarias del ant part. de Alcañices, y el otro que lo era
Su TÉRMINO confina por la parte del N . con los de la Puebla
de Carbajalcs, está autorizado para actuar en el mismo juz
d e Sanabria y Benavente, por la del E. con los del propio Be-
gado. Ademas hay 3 procuradores autorizados por la junta
navente y Zamora, de los que le separa el r. Esla, por la del
gubernativa en la aud- terr. y los alguaciles correspondientes
vS. con el de Bermillo de S a y a g o , sirviéndoles de lím. el r.
al m i s m o . Para la custodia de los presos h a y una cárcel bas-
Duero desde la confluencia del Esla hasla la raya de Portu-
tante capaz, cómoda y segura construida en el año 1 8 4 3 en
gal ; y por la de O. con el citado reino, del que le separa en la
el edificio que fue CODV. de P P . Franciscos de la v . de Alca-
parte setentrional el r. Manzanas; y en la meridional una
ñices .
cord. de cerros bastante elevados que tienen diversas direc-
ciones y forman varias ondulaciones. ESTADÍSTICA CRIMINAL : 5 5 fueron los acusados en este part.
El TERRENO en lo general es m u y quebrado, montuoso, jud. durante el año 1 8 4 3 ; de ellos 1 0 absueltos de la instancia
cortado por sierras y cerros intransitables, particularmente en y 3 libremente; 4 2 penados presentes y 5 contumaces, 1 rein-
la parte del N . , donde se halla la famosa Sierra de la Culebra cidentc en el mismo delito con el intervalo de 9 meses al de-
y otras montañas sumamente ásperas con precipitadas cues- lito anterior: contaban de ) 1 0 á 2 0 años de edad 1 0 , de 2 0
t a s , poblado de espeso monte, escepto el vallecillo de Bio- á 4 0 , 3 4 ; de 4 0 en adelante 6 , y de los 5 contumaces s e
manzanas, que por su abrigada posición es m u y fértil y m u y ignoraba la edad: 47 eran hombres, 9 mujeres; 2 3 solteros,
feraz, en donde se cogen diversidad de frutos: "le cruzan una 2 7 casados, de 5 no constaba el estado ; 4 sabían l e e r , 1 1
porción de arroyos que deben su origen la mayor parte á la leer y escribir, 3 5 carecían de esta instrucción; y de 5 se
sierra de la Culebra, cuyos manantiales forman los r. Aliste, ignora si la poseían; 1 ejercia profesión ó arte liberal, 49
Cebal, Manzanas, Biofrio, y Valdeladron. El Manzanas lleva artes mecánicas: de los 5 contumaces no consta.
directamente sus aguas al Portugal, en tanto que el Cebal, En el mismo período se cometieron 2 1 delitos de homicidio
Biofrio, y Valdeladron enriquecen el Aliste, que nace en el y de heridas: 1 con arma de fuego de uso l í c i t o , 8 con armas
punto llamado de la Portilla, térm. del I. de S. Pedro de Jas blancas también de uso lícito y 3 de uso ilícito, 9 con otros
Herrerías , en algunas fuentecillas poco abundantes ; pero CO- instrumentos ó medios no espresados. Terminamos el artículo
M O en su curso de NO. á S E . , en el cual parece dividir en con las noticias estadísticas que conti ene el siguiente:
408 ALC ALC

C U A D R O S I N Ó P T I C O , por ayuntamiento* , de lo concerniente á la población de dicho p a r t i d o , su estadística

POBLACIÓN. ESTADÍSTICA MUNICIPAL.


¡

g
/

J
OHISPADOS ELECTORES.

Alcaldes pedáneos
JÓVENES
AYUNTAMIENTOS.

Regidores.
Tenientes.

Suplentes.
Elegibles.

Alcaldes.

18 años. ^
Síndicos.
Por capa-
Vecinos.

19 años.
Almas.

cidad
PERTENECEN: «<*,
E-|
CJ O

(
Astorga. 18 73 8 2 10 9 » 2 3 a 1
111 574 79 22 101 68 1 1 4 1 5 » 9 7
id. 26 106 16 10 26 18 1 1) 2 1 3 • 2 2
id. 15 61 9 2 11 9 1 » 2 1 3 » » a
id. 35 139 18 2 20 18 1 • 2 1 3 » 2 4
Zamora. 61 245 24 1 25 24 1 » 2 1 3 a 1 2
Santiago. 42 150 20 9 29 13 1 II 2 1 3 » 3 1»
id. 26 105 14 » 14 14 1 » 2 1 3 a 1 1
id. 10 39 6 4 10 8 1 1 2 1 3 » 1 1
id. 10 42 7 1 8 7 1 a 2 1 3 » 2 »

id. 236 940 142 6 148 142 1 1 6 1 6 » 11 18


id. 54 218 47 1 48 47 1 1 2 1 4 » 4 3
Castillo id. 18 73 8 1 9 8 1 2 1 3 i) 2 »

id. 29 118 6 12 18 8 1 a 2 1 3 » 3 4
id. 28 113 16 5 21 17 1 2 1 3 a 2 »

Zamora. 54 212 53 1 54 34 l 2 1 4 „ 7 2
Santiago. 30 198 25 5 30 24 1 2 1 3 » 2
Zamora. 18 69 8 1 9 8 1 2 1 3 a 2 2
Astorga. 57 226 44 5 49 50 1 1 2 1 4 » 1 4
id. 59 232 39 2 41 20 1 1 2 1 4 a 1 2
id. 42 169 16 8 24 15 i 2 i 3 1
id! 29 118 3 9 8 1 2 1 3 3
Figueruela de Arriba. . . . Santiago. 60 242 20 5 25 24 1 1 2 1 4 » 2 1
Figueruela de Abajo. . . . id. 59 239 16 8 24 11 1 2 1 3 1 4 1
id. 13 51 7 1 8 7 1 2 1 3 » 2 »
i ,1 58 238 ¿ t\ 48 á
id. •V o 39 2 + a o
Fornillos de Aliste id. 64 214 28 4 32 25 1 1 2 1 4 a 3 i
id. 16 58 15 » 15 10 1 2 1 3 • • a
Astorga. 56 231 55 1 56 18 1 1 2 1 4 » 2 4
Gallegos del Campo. . . . Santiago. 54 216 18 » 18 17 1 2 i 3 » 1 2
id. 54 219 31 2 33 25 1 1 2 1 4 » 2 3
id. 49 198 25 5 30 27 1 » 2 1 3 i> 3 2
9 1 1
id. 15 61
15
» 9 7 a 2 3 a
3
»

id. 26 102 ! 11 26 15 1 a 2 1 3 n 2
Astorga. 22 86 10 » 10 8 1 a 2 1 3 a 2 2
Santiago. 24 97 8 » 8 8 1 n 2 1 3 a 3 1
id. 26 105 9 7 16 10 1 i) 2 1 3 a 5 3
id. 54 218 22 10 32 15 1 1 2 1 * n 6 1
Mahid id. 42 169 25 3 28 25 1 1 2 1 4 a 2 2
id. 80 315 60 » 60 54 1 1 2 1 4 a 2 6
id. 26 103 14 » 14 12 1 a 2 1 3 a 1 2
id. 29 113 19 7 26 20 1 • 2 1 3 » 3 4
id. 26 105 22 1 23 12 1 i) 2 1 3 • 1 1
id. 24 97 13 1 14 13 1 a 2 1 3 a 4 *
Morales de Valverde. . . . Astorga. 40 163 18 1 19 18 1 a 2 1 3 1 a
id. 68 279 36 2 38 24 1 1 2 1 4 » 2 5
Santiago. 26 103 12 11 23 14 1 a 2 1 3 a 2 2
id. 64 253 28 8 36 27 1 1 2 1 4 a 8 2
Astorga. 15 57 5 4 9 8 1 a 2 1 3 a 1 2
Navianos de Valverde. . . . id. 48 190 29 9 38 27 1 •i 2 1 3 a 2 3
Santiago. 73 290 37 21 61 22 1 1 2 1 4 » 4 2
Olmillos de Castro id. 18 69 9 1 10 9 1 i 2 1 3 i D 1
Palazuelo de las Cuevas. . . id. 35 142 17 1 18 14 » 2 3 • 2 4
1
!

TOTALES. . . 2302 9243 1283 238 1521 1137 53 17 112 53 179 1 ¡133 120
i
m ALC 409

municipal, y la que se refiere al reemplazo del ejército, su riqueza imponible y las contribuciones q u e se p a g a n .

REEMPLAZO DEL EJÉRCITO. RIQUEZA IMPONIBLE. CONTRIBUCIONES.

VARONES ALISTA DOS DE EDAD DE 3 o


INDUSTRIAL POR POR
TERRITORIAL
C/3 03 03 c/3
URBANA.
Y AYUNTA­ IIABI-
• a n o
O o O O
>a >fi
<a Y PECUARIA.
cS cS CS cS CS
O *4
o- cu : -
COMERCIAL. MIENTO.
CN <N
CN
CN
CC
CN

CN 0-5 ti

Rs. Vn. Rs. Vn. Rs. Vn. Rs. Vn. Bs. Vn. Bs. M. B. M
2 1 1 0 2,668 234 2,902 1,628 90 15
6 6 1 5 3 1 17,752 6,532 2,728 27,012 31,519 223 17
2 2 4 »
o 3,860 306 4,166 2,905 171 25
» 2 » 1 I)
o 3,109 200 3,309 2,324 154 32
1 3 2 » 5 0'3 4,248 432 4,680 2,725 78 5
• 2 6 1 1 0 6,163 763 6,926 4,016 67 17
2 1 3 » » 0 5,983 464 850 7,297 1,962 46 24
i) 1 2 2 4 o 3,318 332 3,650 2,250 86 18
1 1 2 « 1 o 1,285 134 1,419 710 71
» 1 » » » o 1,271 134 1,405 992 99 7
16 14 7 8 7 2 46,822 8,979 1,998 57,799 51,946 220 4
3 2 3 6 1 0 7,662 936 8,598 3,924 72 23
• 1 » • »
o 2,990 234 3,224 1,379 76 21
1 1 2 2 2 o 3,490 366 3,856 2,491 85 30
3 1 2 2 2 o 4,514 346 4,860 1,890 67 17
» 5 5 2 1 o 6,372 663 7,035 3,048 56 15
1 » 1 1 1 o 6,033 621 6,654 3,378 112 20
1 i 1 • II o 2,600 234 2,834 1,377 76 17
7 2 5 3 1 o 12,129 729 12,858 6,300 110 20
2 1 2 2 2 o 8,309 729 9,038 7,830 132 24
5 2 3 1 » o 5,576 523 6,099 2,535 60 12
9 » » » » o 5,258 561 5,819 1,740 60
1 1 3 1 1 o 6,827 804 7,631 4,560 76
2 2 1 » 1 o 7,250 729 7,979 4,323 73 9
2 » 1 » i) o 1,593 168 1,761 1,428 109 19
4 2 4 3 5 o 7,243 787 8,030 5,467 94 9
3 3 3 1 2 o 7,436 663 8,099 3,538 55 10
1 1 i> » i) o 1,951 207 2,158 1,163 72 23
5 5 1 3 2 o 7,700 729 8,429 4,698 83 30
2 3 2 3 1 o 6,126 718 6,844 3,241 60
1 1 » » > o 6,772 663 7,435 3,132 58
4 1 2 3 1 o 7,443 725 8,168" 3,397 69 11
1 » 2 1 i» o 1,858 200 2,058 1,235 82 11
2 1 2 1 1 o 2,734 332 3,066 2,957 113 25
1 3 1 1 1 o 4,330 300 4,630 2,580 117 9
2 2 3 4 » o 4,196 332 4,528 2,370 98 25
2 l » 1 » o 4,114 332 4,446 2,292 88
» 4 1 2 3 o 5,722 663 6,385 3,714 68 26
3 1 1 » 1 o 5,624 537 6,161 3.778 89 32
4 3 2 2 1 o 15,421 1,924 7,500 24,845 6,836 80 15
» » » » 2 o 4,838 338 5,176 1,810 69 21
1 1 1 5 * o 4,835 366 5,201 2,355 81 7
» 2 2 1 1 o 3,579 340 3,919 2,120 81 18
2 2 1 II 2 o 2,552 310 2,862 2,775 115 21
» 1 » » » o 6,981 496 7,477 3,313 82 27
3 5 1 1 2 o 23,272 835 24,107 3,831 56 11
2 4 1 • II o 3,717 330 4,047 1,569 60 12
2 3 2 3 3 o 10,133 797 10,930 3,713 58 1
2 » 1 i n o 2,727 200 2,927 957 63 27
3 2 1 > 3 o 10,807 610 11,417 5,006 104 10
3 4 2 1 2 o 10,588 897 11,485 4,171 57 5
» 2 » » 1 o 3,228 234 3,462 1,707 94 28
1 2 4 » o 4,103 432 4,535 2,677 76 17

111 108 95 81 68 700 215 345,008 41,450 13,076 408,638 235,481


410 ALC ALC
CUADRO SIPNOTICO, por a y u n t a m i e n t o s , de lo concerniente á la poblac on de dicho partido , su estadística

POBLACIÓN ESTADÍSTICA MUNICIPAL.

j
'
/
OBISPADOS
ELECTORES. JÓVENES

AYUNTAMIENTOS.

Suplentes.

18 años.N
aa

Alcaldes.
Elegibles.

Síndicos.
Vecinos.
o s-

Almas.
i| o

TOTAL.
C C
PERTENECEN: -z
tv "to
c o o 05
H

Sumas anteriores. 2302 9243 1283 238 1521 137 58 17 1 ¡2 53 179 1 333 120

93 324 50 1 51 50 1 2 4 1 4
Zamora. 09 275 31 33 64 34 1 1 2 4 5
34- 135 18 12 30 14 1 „ 2 3 2 3
id. 21 85 13 8 21 18 1 » 2 3 „
4 1
Astorga. 43 170 23 2 25 18 1 ti • 2 3 „
4
Santiago. 24 95 17 1 18 14 1 „ 2 3 1 1
id. 99 398 67 2 69 36 1 1 2 4 „
5 3
id. 26 103 9 3 12 11 1 » 2 3 4 2
id. 26 105 29 1 30 26 1 » -2 3 1 2
Astorga. 39 152 14 12 26 12 1 2 3 2 1
Santiago. 29 115 16 2 18 16 1 2 3 „ 1 2
Ribas id. 18 73 13 5 18 13 1 „ 2 3
Samir de los Caños,. . . . . id. 99 391 70 2 72 54 1 i 2 4 4 2
id. 24 97 15 4 19 13 1 2 3 2 3
San Cristóbal de Aliste. . . Id. 24 92 H 10 24 12 1 2 3 1
San Juan de Rebollar. . . . id. 26 103 16 9 25 16 1 » 2 3 ! i» 2
id. 5 21 3 » 3 3 1 a 1 » „ 1
San Martin del Pedroso. . . id. ' 20 81 9 1 10 9 1 ' 2 3 1 3
San Martin de Tabara. . . . Astorga. 21 83 10 a 10 8 1 a 2 3 » 2 1
San Pedro de Zamudia. . . Santiago. 51 203 22 1 23 22 1 a 2 3 4 1
Astorga. 44 172 30 3 33 30 1 „ 2 3 2 3
Santa María de Valverde. . Santiago. 37 146 21 » 21 14 1 2 3 3 1
id. 8 31 4 4 8 7 \ a > 3 1
San Vicente de la Cabeza. . id. 18 73 12 12 10 l a 2 3 2 1
San Vicente del Barco. . , id. 80 319 48 » 48 39 l 1 •2 3 (i
4 4
id. 62 248 30 »
30 30 a 2 3 a 4 2
id. 28 83 18 i, 18 17 „ 2 3 3
Astorga. 57 227 40 2 42 40 1 •2 L g
3
Sexnandez ó Sertandez. . . id. 18 73 18 » 18 16 l 2 1 1
3 »
id. 175 700 117 » 117 117 l 1 2 3
5 14
Tola Santiago. 40 159 32 8 40 24 l 2 3 4 3
n
Tolilla id. 15 Gl 6 4 10 S 2 1
» 3 2
id. 64 252 40 22 62 18 1 2 5 1
4
id. 13 60 8 5 13 10 l » 2 4 1
id. 29 114 10 3 13 12 » 2 3 » 4 1
id. 13 50 7 6 13 7 l » 2 3 1 1
id. 54 214 24 8 32 24 »
2 3 7
id. 18 86 10 8 18 12 l „ 2 3 1 '
id. 88 318 35 35 70 32 1 2 2 3
4
Zamora. 140 556 98 2 100 99 1 1 9
'< 5 4
Villanueva de las Peras. . . Astorga. 60 242 13 6 19 11 1 » 2 3 „
10
Villanueva de Valrojo. . . id. 44 171 23 1 24 23 1 2 3 5 4
1
Villarino de Cebal . . . . Santiago. 21 83 12 8 20 12 1 „ 2 3 1 1
Villarino tras la sierra. . . id. 15 59i 10 • 10 9 l » 2 3 2 3
id. 15 60, 13 » 13 13 4 » 2 3 II 3
Villaveza de Valverde. . . Astorga. 40 168 17 » 17 16 . » 2 3 a 1 5
Santiago. 49 197 28 18 46 29 2 3 2
3
id. 15 62 12 3 15 12 2 3 " 1
• »

TOTALES .| 4354 17331 2178 493 2971 2247 101 27 209 100 3 3 3 6 252 235
ALC ALC 411

m u n i c i p a l , y la q u e se refiere a l reemplazo del ejército . su riqueza i m p o n i b l e y las contribuciones q u e se pagan-

REEMPLAZO DEL EJÉRCITO. RIQUEZA IMPONIBLE. CONTRIBUCIONES.

-ESTADOS DE EDAD DE W -CS


.—_ INDUSTRIAL POR POR
.2 = -5
•— n C
POR HABI- o .3
w
c -c TERRITORIAL Y AYUNTA-
TOTAL
O O o « g s URBANA.
eS 'cs E-c Y PECUARIA. COMERCIAL. MIENTOS. VECINO TANTE
CN OS O
H
= og c3 IJM
ü
O
CN CN CN

Rs. Vn. Rs. Vn. Bs. Vn. Bs. Vn. Bs. Vn. Rs. M. R. M.

111 Í08 95 81 68 700 2'15 345,008 41,450 13,076 408,638

„ „ 1,161 20,429 8,731 93 30 26 31 42'73


3 4 1 13 1 19,268
4,500 16,942 7,999 115 32 29 3 47'27
3 3 3 1 6 27 0'6 11,613 829
4,478 2,546 74 30 18 30 56'95
2 3 2 1 1 14 0'3 3,978 500
2,383 1,327 67 0 15 21 55'C9
a i 3 » 8 0'2 2,113 270
7,220 2,961 68 32 17 15 41'05
4 2 2 2 18 0'4 6,690 530
4,149 1,940 80 28 20 15 46'76
3 2 „ 1 8 0'2 3,829 320
17,474 6,950 70 7 17 16 39'78
5 4 0 4 32 O'O 16,154 1,320
3,391 1,488 57 8 14 15 43'88
1 5 1 ,i 14 0'2 3,059 332
4,449 2,161 83 6 20 20 48'57
1 1 1 2 9 0'2 4,119 330
7,490 2,068 53 1 ¡3 18 27'61
1 1 a i) 6 0'3 6,990 500
2,708 2,309 79 2Í 20 3 85'25
4 2 2 3 16 0'3 2,324 384
1,837 1,709 94 32 23 1 i
93'03
1 1 - 2 „ 4 O'l 1,607 230
0,587 66 18 10 29 47'37
3 3 3 1 18 0'9 12,643 1,260 13,903
1,079 44 33 11 l 34'4í
2 1 ii 8 0'2 2,833 300 3,133
1,920 80 i 20 30 61'2 i
1 1 1 2 9 0'2 2,823 312 3,135
2,138 93 26 23 23 70'46
3 1 2 10 0'2 3,180 280 3,460
613 128 20 30 20 79'38
1 „ 4 O'l 744 66 810
1 16 "8 53'78
0'2 2,203 242 2,445 1,315 65 20
1 » » 5 4116
„ „ 0'2 3,109 266 3,375 1,389 66 5 16 25
1 1 0 41*44
0'5 9,701 696 10,397 4,308 82 28 21 8
2 1 2 1 12 28'19
12 0'4 8,490 530 9,020 2,543 57 25 14 9
4 1 60'56
„ 14 0'3 5,502 464 5,966 3,613 97 22 24 25
5 2 44'08
i) 3 01 1,116 100 1,216 536 67 17 10
1 102 72
„ 6 0'2 2,005 234 5»100 2,239 2,300 127 26 31 10
l 2 46'47
30 0'7 10 565 1,057 16,722 7,772 97 5 24 12
4 8 3 54 64
28 0'6 8,252 763 9,015 5,128 82 24 20 23
3 6 5 4 60'87
8 0'2 2,452 280 2,732 1,063 59 13 20 1
1 3 30'71
„ 24 0'3 8,176 697 8,873 2,725 47 28 12
2 3 37'10
4 0'2 3,332 234 3,566 1,323 73 17 18 4
1 » 74'98
1'6 29,426 3,512 32,938 24,696 141 4 35 9
7 5 5 46 37'08
O'l 4,846 498 5,344 1,982 49 19 1 2 16
2 2 3 18 60'58
2,231 200 2,431 1,471 98 2 24 4
» 4 O'l 83'43
17 0'6 9,067 811 9,878 5,211 81 30 20 2"
3 2 2 23'77
a O'l 2,920 176 3,096 736 56 2 ! 12 9
2 1 5 62'17
„ 0'3 3,808 374 4,182 2,600 89 22 22 28
1 10 53'17
2,390 166 2,556 1,359 104 18 27 6
1 1 6 O'l 3-1*38
„ 20 0'5 8,364 663 9,027 3,104 57 1(5 í í 17
72'20
9 1
„ 9 0'2 2,097 234 2,331 1,683 93 17 19 20 56'78
1 1
7,831 1,082 300 8,913 5,061 57 2 1 15 22
5 3 2 25 0'7 60'89
40 1'3 23,709 1,759
»
25,768 15.640 111 24 28 i 34'19
4 3 1
764 530 8,957 3,063 50 6 1 2 22
2 1 „ 21 0*8 8,193 3417
18 0'4 5,278 530 6,338 2,166 49 8 12 15 30'75
2 1 1
266 4,175 1,264 60 6 15 8
„ » , 3 0'2 3,909
986 65 25 16 2 i
53'04
a 10 O'l 1,659 200 1,859 86'59
1 1
a 8 0'i 1,725 200 1,925 1,667 111 5 27 27 48*42
4
14 O'l 6,521 498 7,019 3,398 84 32 20 9 44'79
1 1 1
11 0'3 6,002 610 6,612 2,962 60 15 15 1 61'72
2 1 1
4 O'l 2,883 200 3,083 1,903 126 30 30 2 5
1 o »

40 658,811 68,680 23,506 751,027 t06,138 93 9 23 15 54'20


202 188 150 119 1378
412 ALC A L C
ALCAÑICES: v . con ayunt. de la prov. de Zamora (9 leg.), otros Estados, y de su mujer Doña Elvira de Bazan , de cuya
adm. de rent. y part. j u d . de s u nombre,aud. terr. y c. g. de unión tuvo á D Diego y á D . J u a n .
Valladolid (22), dióc. de Santiago (54): srr. en un llano inclina D. Diego de Almansa y Valde-Rábano, sesto señor de Alca-
do á las inmediaciones del arroyo la Ribera y cercado de ele- ñices y otros Estados, casó con Doña Maria de Zúñiga , hija
vadas cuestas. Su CLIMA, aunque frió y húmedo, es bastante de D. Diego López de Zúñiga y de su mujer Doña Leonor
saludable. Lo forman 220 CASAS, en general destruidas, una N i ñ o , primeros condes de Nieva. Tuvo en ella á Doña Cons-
plaza regular, en la que se encuentra la casa a y u n t . , la adm. tanza, á cuyo favor fundó mayorazgo en 1405.
de rent. y varias otras casas, algunas decentes: h a y ademas Doña Constanza de Almansa y Valde-Rábano, casó con Don
un magnífico portal, que sirve para el mercado de granos, Juan Enriquez de Guzman, señor de B e b e r y Cabreros, y el
y en el centro de la misma plaza, una torre redonda ó cubo sétimo de Alcañices por este matrimonio: estos tuvieron por
de la ant. fortificación, sobre el cual está colocado el relox hijo á
de la v . ; tiene pósito, hospital, cárcel pública, y en el bar- D. Francisco de Almansa, primer marqués de Alcañices.
rio llamado de la Villa, una casa palacio del marqués de Al- ALCAÑISET: desp. de la p r o v . , part. jud. y dióc. de Lé-
cañices. Hay una igl. parr. capaz y bonita, la que tiene por rida, se halla enclavado en la jurisd. y corresponde á la
anejos a l a s de Matellanes, Ufones y Vivinera: La matriz está parr. de lioselló (V.). Lo único que se sabe acerca de él es
servida por un párroco que lo nombra el Excmo. Sr. mar- que fué incendiado y arrasado por las tropas castellanas en
qués de Alcañices, los anejos por tenientes de nombramiento la guerra que Felipe IV hizo á Cataluña, y los moradores
de cura; hubo un conv. de frailes franciscanos, cuya igl. que sobrevivieron se retiraron á Roselló, desde cuya época
se conserva como ayuda de parr.: h a y una escuela de ins- fué agregado su térm. al de dicho pueblo.
trucción primaria, común de ambos sexos. Confina cl TÉRM. ALCAÍNIZ : c. con ayunt. de la prov. de Teruel (22 leg.),
por N . con S. Juan , por E. con Mellanes, por S. con Vi- cab. del part. jud. de la adm. de rent. y de correos de su
vinera y Portugal, y por O. con Santana y Alcorciílo. Se nombre , aud., terr. c. g. y dióc. de Zaragoza (14).
estiende una leg. de N . á S. y 2 de E. á O. En él se encuen- SITUACIÓN Y CLIMA. Se "halla sit. á la márg. der. del
tran huertos, linares y abundantes fuentes, que los riegan, r. Guadalope, en el declive de un cerro suelto al cual ro-
entre ellas la llamada Herrada cuyas aguas minerales son dea casi por todos l a d o s : su posición topográfica la deja
m u y útiles; y el arroyo La Ribera (ya mencionado) que corre libre á la influencia de los vientos del S. y NO. frios siempre,
al O. de la v . formando dos brazos, que unidos al pie de la estos últimos aun en el verano , y contribuye también á su
pobl. toman sus aguas la dirección á S. y se introducen en limpieza y aseo porque los grandes aguaceros arrastran las
Portugal: en este tránsito que lo es de 1/2 leg. da impul- basuras de las calles hasta el mencionado r : su clima in
so constante á 5 molinos harineros. Su TERRENO comprende 400 salubre 58 años atrás por las exhalaciones mortíferas de un
fan., y aunque en lo general frió y escabroso, tiene 200 de terr. pantanoso llamado la Laguna que habia inmediato á la
monte bajo \ otras tantas de tierra bastante fértil destinadas p o b l . , h o y , que aquel se ha reducido á c u l t i v o , es sa-
A
al cultivo, de las que 50 son de 1 . calidad, igual número ludable sin que se conozcan otras enfermedades que las lie-
a
de 2.* y 100 de 3 . . Sus CAMINOS, los que se dirigen á S. Juan, bres intermitentes algo endémicas que se desarrollan en el
Matellanes. Mellanes y Zamora, en cuya cap. recoge la estío y entrada de otoño.
CORRESPONDENCIA 2 veces á la semana un balijero pagado por
INTERIOR DE LA POBLACIÓN Y sus AFUERAS. La forman con
los fondos de la v . PROD.: t r i g o , cebada, centeno, garban-
inclusión del arrabal, unido á ella , 1 , 2 1 2 casas distribuidas
z o s , habas, m a i z , patatas, l i n o , miel y c e r a ; cria ganado
en 9 plazas llamadas de S. Francisco, de las Herrerías, del
lanar basto, v a c u n o , cabrío, de cerda, caballar, asnal y mu-
Cuartel, del Carmen , Mayor, del Hospital, de Almudines
lar. S u IND. consiste en unos 70 telares de lienzo y estopa,
Viejos, de las Monjas, y Sto. D o m i n g o , y en 4 barrios de-
y su COMERCIO en la esportacion á Portugal de trigo y ceba-
nominados Sta. Maria, Santiago, S.' Juan y S. P e d r o , de
da: POBL. 1 4 1 v e c : 574 a l m . : v a l o r e n venta de su riqueza
los cuales el 1." comprende 14 calles, 1 2 el 2 . ° , igual nú-
160,000 r s . : en rent. 1 5 , 9 7 9 : IMP. 1 , 4 1 1 : el PRESUPUESTO a
mero el 3 . y 9 el 4.° Se ve adornada de algunos edificios
MUNICIPAL asciende á unosT4,000 rs. y se cubrecon el sobrante
atendibles , no solo por la solidez de su fáb. y bien combi-
deprod.de abastos públicos que se consideran como arbitrios.
nada distribución de su interior, sino por su mérito arquitec.
Esta pobl. fué concedida á los caballeros templarios. En
tónico, y entre todos la casa de ayuntamiento es sin duda el
1298 D. Dionisio, rey de Portugal, y D . Fernando de Casti-
mas notable. Su hermoso frontispicio de 2 cuerpos del orden
lla, tuvieron una entrevista en ella, para tratar de su avenen-
jónico el uno, y del dórico el otro, rematando en una preciosa
cia, la que se efectuó por medio de dos desposorios que se
galería del orden toscano, atrae las miradas de los inteligen-
celebraron en la m i s m a ; el uno fué de doña Constanza, hija
tes. El interior de este edificio consta de dos buenas piezas pa
del rey de Portugal, con el rey D. Fernando, como antes lo
ra celebrar las sesiones; de dos archivos, el uno destinado para
tenian tratado ,• el otro de Doña Beatriz, hermana del rey Don
la custodia de los papeles pertenecientes a l a municipalidad, y
Fernando, con el infante D. Alonso, hijo de D. Dionisio. Es-
el otro para la conservación de los procesos finados; una sa-
tinguida la Orden de los templarios, vino la v. de Alcañices
la capaz donde celebran sus juntas los regantes de las ace-
a l a corona: esta hizo merced de ella á la ilustre casa de los
quias Vieja y N u e v a , la cárcel cómoda y segura , una capi-
Florezde Cifuentes. En 1810 el general francés V. Croix ata-
lla donde oyen misa los regidores y los presos de aquella
có en esta pobl. al intendente Echavarria, que se habia he
desde una reja dispuesta al efecto, dos almacenes para lo»
cho partidario, y tenido varios reencuentros con los france-
granos del pósito y para la s a l , y un sótano que sirve de
ses. Echevarría se defendió con tenacidad, mas al fin fué
nevería. Contiguo á las casas consistoriales y formando casi
desalojado perdiendo en su retirada bastante gente.
una parte de ellas hay otro edificio sostenido por tres mag-
níficos arcos elevados al estilo gótico y de admirable li-
IVota d e los señores de Alcañices hasta que se jereza, y bajo de ellos una espaciosa lonja. En lo interior
tituló marquesado. una sala para audiencia y administrar justicia, llamada co-
munmente la Corle. La horrorosa voladura del almacén de la
pólvora acaecida por una exhalación que cayó en el almudi
D. Arias Diaz, primer señor de Valde-Rábano, casó con
ó albóndiga la nueva el'dia 2 de setiembre de 1840, lo arruinó
Doña Aldonza González de Frolaz, señora de Alcañices, hija y
considerablemente, causando al mismo tiempo grandes daños
heredera de D. Gonzalo Bamirez: tuvo en hijos á Gonzalo y
en otros de los mejores edificios de la c . , y un crecido
á Lope González.
número de casas, haciéndoles subir los inteligentes á ¡muy
Gonzalo Arias de Valde-Bábano, segundo señor del estado
cerca d e d o s millones de r s . , juntándose á estas'pérdidas
de Alcañices, casó con Doña Inés Carrillo, y tuvo á
sensibles, las todavía mas dolorosas de 60 muertos y mas
D. Juan González de Valde-Bábano, tercer señor de este es-
de 100 heridos y contusos. Hay un tribunal ecl. compuesto del
tado: sucedióle su hijo
juez fiscal, un notario y un nuncio. Fue instituido en el
D. Gómez de Valde-Rábano, cuarto señor de Alcañices , y
año de 1 7 9 2 por el Arz. de Zaragoza, el Illmo. Fernandez de
habiendo casado con Doña Juana López de Cifuentes , tuvo
Heredia. Hay asimismo un tribunal civil de 1." inst. con
por hijos á D. L u i s , á D . Diego y otros.
apelación a l a aud. del terr., cuyo juzgado es de entrada,
D. Luis de Almansa y Valde-Rábano, quinto señor de este una adm. subalterna de r e n t . , otra de correos con sus cor-
estado, casó con Doña Juana de Guzman, hija de D. Pedro respondientes empleados, y una encomienda de Calatrava
Nuñez de Guzman; señor de esta casa, de A v i a d o s , Boñar y
A L C A L C 413
llamada Encomienda Mayor de Alcañiz. Asimismo hay pro- si bien no tiene de suyo ningún mérito, lo tienen sin embargo
fesoses de todas las ciencias de curar , varias tiendas de muy sobresaliente, cuatro escelenles estatuas de mármol
abacería, de paños , lienzos y telas , de ferrería y quincalla blanco y cinco medallones de lo mismo trabajadas cn Boma
y de otros géneros tanto del reino como estraligeros y ul- en los mejores tiempos. Este regalo lo remitió á su familia
tramarinos j artesanos de todos los oficios necesarios ¡i la el Emmo. Cardenal D. Domingo Ram, hijo ilustre de esta
vida social, pintores, plateros y arquitectos; y posadas, cafés c. á principios del siglo XV, para que se colocara en dicha
y villares. Antiguamente huíio cuatro hospitales denomi- capilla, propia de aquella, en donde so ve bajo de un arco el
nados de Sta. Maria , S. Nicolás , S. Juan y S. Lázaro , los sepulcro de sus padres que es igualmente de mármol. Tam-
cuales á petición del ayuntamiento se refundieron en el bién merecen alguna atención la capilla de Ntra. Sra. del
mencionado d e S . Nicolás, que es el que existe en el dia. El Pilar, y cinco retablos hechos después del año 1830, según
cuidado de los dolientes está á cargo, en lo temporal de los las reglas de la arquitectura greco-romana, en cuyos inter-
enfermeros, y en lo espiritual de un capellán, que tiene columnios se ven bellas estatuas de madera imitando el már-
la obligación de decir misa á los enfermos y administrar- mol blanco, obra de D. Tomas Llovet, hijo de Alcañiz y ac-
les los Sacramentos. También hay un pósito de granos ó tualmente director de la Academia de S. Luis de Zarago-
banco de labradores, y un monte de piedad creado por el za en la clase de escultura. El altar mayor, aislado en el
filantrópico alcañizano D. Andrés Vives. La instrucción pú- tercio de la testera del t e m p l o , y todo él de jaspes v
blica está á cargo de los PP. Escolapios. Estos celosos aman- mármoles, es obra magnífica y de no escaso gusto. Sus
tes de la n i ñ e z , é ilustrados guias de la juventud, á quie- grandes columnas, basamento, cornisas y ático, son precio
nes tanto d e b e ía Nación Española, tienen escuelas públi- sos mármoles y jaspes trabajados con toda proligidad y es-
cas de instrucción primaria elemental y superior, gramá- mero , adquiridos de las canteras del pais, de las m a s ala
tica latina y retórica, donde un considerable número de madas de todo el reino, y de los mas apreciados entre los es-
alumnos reciben gratuitamente una buena educación civil trangeros. Es un gran zócalo de 12 á 16 palmos de alto, con
y religiosa. En este colegio hay un seminario, en el cual hermosas molduras, sobre el que descansan los pedestales de
por una pequeña retribución los hijos de las familias mas dos altas y corpulentas columnas del orden corintio , y dos
bien acomodadas del p a i s , ademas de las espresadas mate- estatuas, una y otra á la parte esterior de cada columna. En
rias , aprenden las humanidades y la urbanidad. A este medio de estas se ve el retablo, en el cual se representan de
colegio se agregó en 1729 el llamado Valeriano , por haber bajo y medio relieve la Asunción de Ntra. S r a . , saliendo del
sido su fundador en 1659 D. Miguel Valero, el cual consig- sepulcro, y enteramente sueltas las figuras de algunos Após-
nó fondos para 4 vecas gratuitas. Hay dos ó tres escuelas toles que miran estasiados tan portentoso milagro: por enci-
particulares de niñas, en las que ademas de las labores pro- ma del retablo y capitel de las columnas, corre el cornisamen-
pias de su sexo, se les enseña á leer, escribir , contar y el to, sobre el cual descansa el ático: por entre las columnas en-
catecismo. Hasta principios del siglo XV se dividia la c. en cima de la cornisa, asoman dos angelitos de bulto , y descan-
cuatro parr., que son la de Sta. Maria, S. Juan, Santiago y sando en aquella á los lados del ático, h a y dos estatuas á p l o -
a
S. Pedro , pero elevada la 1 . á colegiata por el Papa Bene- mo con las tle abajo, y otras dos mas afuera. Entre las pi-
dicto XIII en el año 1407 á instancias de S. Vicente Fer- lastras de aquel, se descubre una ventana circular y repre-
r e r , se declaró también una parr., quedando las otras Les sentada en ella la Santísima Trinidad saliendo de entre nubes-
como anejas, y encomendada su cura de almas al deán au- que rebosan fuera del círculo con rompimiento de luz y ra-
xiliado por dos coadjutores, y la regencia de las tres filiales yos de medio relieve, todo m u y bien entendido. El altar re-
á cargo de otros tantos canónigos, cuyas prebendas lle- mata con dos ángeles .mancebos que sostienen una corona i m -
van esta condición. El cabildo de la colegiata se componía perial. La escultura de este retablo, obra perfectamente con-
de un deán y doce canónigos, contando ademas para mayor cluida por el mencionado Sr. Llobet, puede competir con los
solemnidad del culto y mejor servicio del templo 27 benefi- buenos monumentos de su género que se conocen. El coro es
ciados perpetuos, un organista, una capilla de entonador, otro de los objetos distinguidos en lacolegiata. Ocupa el primer
dos infantes, dos sacristanes mayores, tires menores, siete tercio del templo, le rodea un veijado cíe bronce apoyado en
capilleros, un campanero y un macero. En la actualidad zócalos de jaspe del pais, entrecortado con bases y capiteles
ha quedado m u y reducido este número. El edificio , ¡jue cs de mármol blanco, sobre los cuales descansa una bien traba-
otro de los mas suntuosos de la c . , fué obra dirigida por jada cornisa, y sobre e s t a , á trechos, estatuas bronceadas,
el inteligente arquitecto Miguel Aguas, desde el año 1736 en conchas y camafeos. Por dos puertecitas practicadas en el
que se principió hasta su muerte, habiéndole sucedido Joa- espresado verjado , salen los prebendados á unos graciosos
quín Cólera, natural y vec. de la misma c. y arquitecto balconcitos con antepechos del mismo metal que aquel, para
mayor d é l a casa del Sr. Duque de Hijar en Aragón. La fa- oir los sermones que predican. En io interior, lo mejor que
chada ó parte esterior presenta un todo magnífico y sor- se encuentra es el órgano de la der. y la silleria nueva de no-
prendente ; su arquitectura es del orden compuesto , en ca- gal con embutidos de madera de acebo, primorosamente tra-
da uno de los ángulos se eleva una torre de mucho gusto: bajada, con dos órdenes de asientos, y el sitial reservado al dio-
en el centro un cimborrio y por encima de este descuella cesano. Hay ademas en esta igl. algunas pinturas de bastante
el campanario de gran volumen y de arquitectura gótica, mérito. El cuadro de S. Joaquín, que está en la segunda ca-
lleno de adornos; su construcción es del siglo XlV y si pilla de la nave de la d e r . , es m u y celebrado por los cono-
se completase con el último cuerpo que le falta podría ce lores , y lo adorna un gracioso retablo con cinco buenos
competir con las torres mas famosas. Lo que llama mas par- medallones de mármol blanco, rematando con una primorosa
ticularmente la atención son las dos portadas del templo; estatua de lo mismo, de Ntra. Sra/de los Pueyos. Los cuadros
la que mira al S. seria clásica en su género á estar menos de Sta. Ana y de S. José que se hallan en sus respectivas ca-
recargada de follajes , estatuas y bajos relieves de que tan- pillas, también son m u y apreciados. Y finalmente , el de la
to abunda ; la que se halla á la parte del E., aunque no de Anunciación de Ntra. S r a . , de crecidas dimensiones, trabaja-
tanta suntuosidad, es celebrada por los inteligentes por su do con el mayor esmero por el pintor de Cámara de S. M., D.
sencillez y buen gusto. La fábrica es toda de piedra de are- Ventura Salera, que es tenido en mucha estimación. De las
na, de la que llaman dulce en el pais, tan buena por su du- tres igl. anejas, ninguna tiene cosa que llame la atención. La
ración y apacible colorido que á la vista ofrece, como por de Santiago está completamente arruinada, y la de S. Pedro,
la facilidad con que se presta á la labor. La parte interior aunque conserva el altar mayor, está desmontada y se llue-
es bella, desahogada y de convenientes proporciones, aunque ve por todos lados. Ademas de estos templos, hay otros abier-
se deja conocer el gusto de los siglos XVII y XV1IT. Consta tos también al culto. El llamado de Salinas por su fundador,
de tres naves" de 77 varas aragonesas de l o n g . , 39 de dedicado á S. José, servido por cinco capellanes que tienen há
lat. y 78 de elevación. Las columnas en que aquellas des- obligación de confesar y auxiliar á los moribundos; el de los
cansan son cuadradas y están aisladas. En cada lado de la PP. Escolapios, y el de las monjas dominicas. Hay varios
igl. hay siete capillas, otra mas al testero y dos chiqui- conv. de órdenes religiosas. El de S. Francisco, sit. en el ar-
tas debajo de los órganos. En la de la Soledad se gastó mu- rabal, lo fundó el maestro D. Andrés Vives en el año 1521;
cho para hacerla linda y ostentosa, como se hizo , con mu- en el dia sirve de hospital civil y militar y otros u s o s : tiene
chos y preciosos jaspes y mármoles. En la de S. Mateo se una magnífica igl. moderna, capaz y de buena arquitectura.
conserva, aunque no en muy buen estado, un retablo ant. que El del Carmen Calzado, que ocupa uno de los testeros de la
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plaza de su nombre, debe su fundación al P. Mtro. Fr. Gas- sin el arrabal , y que actualmente están bastante dete-
par Cortés, religioso carmelita en 1603; después de la esclaus- riorados. Alonso I , el Batallador, fue el que dio prin-
tracion se destinó á cuartel y teatro, y su i g l . , que es m u y cipio á este cast. al emprender la conquista de la anl. Al-
regular, sirve para el culto, celebrando en ella el santo sacri- c a n i t , dist. una hora de la moderna Alcañiz, pero la i m -
ficio de la misa casi todos los esclaustrados de la c . , lo cual portancia militar que durante algunos siglos t u v o , la debe
favorece á los vec. del arrabal, en que no se encuentran igl. á los esforzados caballeros de Calatrava, á quienes Alonso 11
abiertas. El de Dominicos, que da nombre á la plaza en que de Aragón lo donó en el último tercio del siglo X I I , hacién-
se halla, l o m a n d o levantar el príncipe de Aragón, D . Juan, dolos fronteros de los moros de Valencia y Cataluña. Aqui
hijo del rey D . Pedro el Ceremonioso, en el año de 1383: ac- tenia su palacio el Gran Comendador de la Orden, y habia un
tualmente lo posee la c. por haberlo comprado á la nación, conv. ó noviciado cuya igl. se conserva aun bajo la advoca-
empleándolo en los usos á ella convenientes. El de Capuchi- ción de Sta. Maria Magdalena. Asi en esta como en los claus-
nos que mandaron construir á sus espensas varios ciudadanos tros, se ven todavía los sepulcros de algunos príncipes, de
devotos en 1612; se halla en una hermosa huerta al frente grandes maestres de la Orden, y de comendadores mayores
de una buena plaza; esta cerrado, sin ningún destino, sin em- como mas estensamente se tratará al entrar en la parte histó-
bargo de haber pasado á dominio particular. El de monjas rica. Deshabitado el cast. por una larga serie de años, fue
dominicas, arriba mencionado, es fundación de D . Baltasar poco á poco deteriorándose, y quedó arruinado en gran parte,
Rudilla, rector de la parr. de Muniesa en 1593; continúa ha- pero habiendo tomado posesión de la Encomienda en 1728 el
bitado con el competente número de religiosas , aunque van S r m o . Sr. Infante D . Felipe, hizo considerables mejoras en
disminuyéndose de dia en dia. Y finalmente, el colegio de todo e l , y mando construir un magnífico palacio sobre las lí-
Escuela P i a , del cual también se ha hecho mención: lo fundó neas del ant. al lado del S. con buen balconaje y una graciosa
en 1729 el P. Agustin de Sto. Tomás de Aquino, á instancia portada. En las guerras posteriores á esta época , ha esperi-
y con anuencia del Sr. Arz. D . Tomás Crespo de Agüero. Ade- mentado también nuevos y grandes quebranlos de los cuales
mas de lo referido, h a y en esta pobl. un cuartel con habita- tarde ó nunca llegará el reparo.
ciones cómodas para la infantería, y principalmente para la TÉRMINO. Confina por el N . con los de las v . de Caspe \
caballería; una mediana plaza de toros, una alhóndiga, dos car- y Chiprana, por el E . con los de Valdealgorfa y Mazaleon,
nicerías públicas con su matadero, una nevería, un alfolí pa- por el S. con los de Castelseras y Torrecilla , y por el O. con
ra la sal, seis hornos de pan cocer, dos molinos harineros, seis los de Albalete y ITrrea, estendiéndose de N.'á S. 8 leg. y 6
de aceite con 20 prensas de romana para deshacer la oliva, de E . á O. Dentro de esta circunferencia se encuentran varias
un batan y cuatro posadas. Al salir de la c. por el lado del huertas y casas de recreo, y muchas masadas y ermitas, de las
O. se encuentra el magnífico puente de piedra de 7 arcos, que cuales es la mejor la de Ntra. Sra. de los Pueyos. dist. 1/2 leg.
desde la guerra de la Independencia habia estado inservible corta de la pobl. Todo el térm. está dividido en p a r t . , cuya
hasta la última civil (1836), en que se consiguió reconstruir división sirve para conocer la sit. de pastos y heredades, b e
con todo el gusto y solidez que se podia desear, las dos arca- estas las que se hallan al E . son las de Valcomuna, Planas de
das que faltaban. Pasado el puente, se llega á un delicioso pa- L a m í n , Valdecavadores, Masico de D . Domingo Simón, Val-
seo, en cuya cab. llama la atención la fuente de Sta. Lucía, defardachos, (en la cual se hallan las cuevas de Barrigot de
tan abundante , que despide copiosos raudales de agua por las Lanas y la de Sariñena buenas para encerrar ganado;
68 caños del grueso del de un fusil, sin contar algunos otros Valdegerisque', Agua Amarga, Valdelos-arribas con la cueva
destinados á diferentes usos. Todos vierten sus aguas en un de Mazólas, barranco del Ciego con el Cabezo del Cuervo,
vacion longitudinal de piedra, del que pasan á una gran bal- Valderrodolinos, Valdecepero, Planas de las Horcas, Valdetaus
sa ó lavadero paralas mujeres/Frente de la fuente h a y una con las cuevas de Rodríguez y de Salinas, Valdesanchernas
plazuela desde la que salen muchas calles de árboles, jóvenes con la cueva de D . Diego, Valdejudios y de la Encarnación.
en el dia, pero que harán mas apetecible este sitio cuando Hacia el SO. están las partidas de la Manglanera, la Arenosa
estendiendo sus espesas ramas, puedan hacerla impenetrable el Chupillo , la Mangrana , Valdeestremera , Redehuerta,
á los ardientes rayos del sol, y de trecho en trecho de dichas Val de la Torre, Plana de los Santos, el Castellar, Planas del
calles se encuentran asientos de piedra. Este paseo termina S a s o , Valdepascual, Valmuel, Valdeliscan. Hacia O. se en-
a un cuarto d e l e g . d e la pobl. en el punto llamado la Pa- cuentran la de Puigmoreno con su monte algo elevado, Rin-
lanca , y es al que designan los hab. con el nombre de Pra- cón Caliente , Loma de la Yerba, la Coscollosa, Planas de San
do , y le dan la preferencia sobre los demás, particularmente Miguel del Plano , Plana de la Virgen de la Peña, Planas de
en las tardes del estío , por la frescura que las inmediatas Marta, Planas del Pradillo, Valde Panaderos, Planas de la Es-
aguas Je comunican, por el encantador embeleso que el apaci- tanca y la del Camino Viejo. Y hacia el Ñ . las partidas de Valde-
ble murmullo de estas hace esperimentar, y porque desde alli faltrena, Vuelta del Robó Puerco, Vuelta de Masitas, Valdesa-
se descubre una vistosa cascada del llamado Rio-alto, que ganta , Valdesincesta, Valdeprior, loma y monte del Vizcuer-
describiendo mil juegos agradables , se precipita sordamente n o , Vuelta de Aguas, Mas de Cerrojo, Planas del Mas de la
en cl Guadalope. El portal de S. Erancisco conduce á otro Torrera, Hincones de Cañizas, Cuesta de Relinga, Collado de
paseo en dirección del arrabal, que va á terminar en la arrui- la Villanzona, Val de Hueso y Valdeballasias con el monte
nada ermita de la Encarnación, antiguamente sinagoga de ju- algo elevado llamado Cabezo de la Muela, y cuevas de P u y o .
díos. Carece de calles de árboles; pero esta falta está bien re- Hermenegildas, Anca y Granetes en que asimismo se encierra
compensada con los muchos jardines y huertos que por una ganado. Todas estas partidas de tierra, asi como los jardines,
y otra márg. del mismo se descubren: este es el mas concur- huertas, cas. y masadas arriba indicadas , se hallan las de
rido en las estaciones de invierno y primavera. Desde el NO. mejor especie entre la cuenca que forma el Guadalope y en
de la pobl. donde se halla la estensa plaza del Cuartel, hasta los valles encerrados entre las lomas y pequeñas colinas que
el SO. , dándola vuelta al cerro del Castillo, corría antes una sirven de estribo á las cuestas que por el E . dividen el espacio
angosta senda, por la que tan solo podia caminar de frente que media entre el referido r. y el Matarrana; parelelo á aquel,
una persona; pero el deseo de facilitar el tránsito de la c. al y por el O . , cl que hay entre cl Guadalope y el Martin ; cu-
arrabal y viceversa, indujo al a y u n t . , de acuerdo con el go- yos espacios dilatados sobremanera están poblados de i n -
bernador, á ensanchar aquel paso, y verificado, resultó otro mensos bosques de olivos, de moreras, de frutales, y de
paseo, por el que pueden cruzar cuatro personas á la par, otros diferentes géneros de árboles, por entre los que se dis-
disfrutando las agradables y amenas vistas que presenta to- tinguen los tallos de todo género de granos, hortalizas y l e -
do el t é r m . , y variado y pintoresco horizonte, sin que les sea gumbres.
permitido dejar de dirigir la vista al ant. cast. que ocupa la
cima del cerro. Fue en lo an!. un edificio suntuoso y fuerte, CALIDAD DEL TERRENO. E S desigual por sus montes y colla-
pero en la actualidad no ofrece tanta importancia militar. Es dos, pero estos son en general de muy poca elevación, asi es,
un rectángulo imperfecto, rodeado de lienzos de fuertes y ele- que cosmográficamente mirado, puede decirse llano, por lo
vadas murallas flanqueadas de torres almenadas , y en es- que en Aragón al ant. corregimiento de Alcañiz se le da el
tas, espesas saeteras y troneras. Su fáb., como'todas l a s q u e nombre de tierra baja. Los montes están vestidos de matorral
en la pobl. tienen alguna importancia , es de sillares de y de peñas. lo que contribuye á que sean m u y variados y vis-
piedra de arena, igual á la que constituía los buenos mu- tosos. Las plantas que comunmente los cubren, son pinaracas
ros de cuarenta palmos de alto que antes cerraban la c , de hoja fina, madroños, sabinas, enebros, lentiscos y oirás
matas bajas como aliagas, coscojos, retamas, esparto y alguna
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pita en el monte de Sta. Bárbara, muchas yerbas medicinales del grueso de un brazo perennes y constantes, situada á la
como la salvia , acrimonia, artemisa, nufito, solastro, hino- márg. der. del Guadalope. La de los Latoneros con cuatro ca-
j o , camamila, cinoblosa, culantrillo, malvabisco, viola y ños también perennes. La de Mosen Antón con un caño. La
perion, s a m o , ruda, escordio, estrella, centaura, virgau- de las Zorras, dist. una h o r a d e la pobl. siguiendo la cor-
rca, epitano, onlinilla, muy probada en las tercianas, y otras riente del r. La del Barranco de las Tejas, y la de Val de Ca-
varias. Hay dos pinares llamado el uno de la Mangranera ha- vadores, ambas sin caños. El agua de la última es la mas es-
cia el S. y otro al N . La estension del 1." es una leg. de long. quisita de todas. Ademas están la de S. Cristóbal, perenne
y 2/3 de l a t . , y la del 2." de 4 de long. y 2 y 1/3 de lat. como las demás, pero sin caño ni otro adorno alguno. La de
Ambos tienen poderosos enemigos en los vec. de los pueblos Casanova, abundante y de buena calidad. Y la de Vivero,
colindantes que carecen de bosques propios. Antiguamente se famosa por el raro fenómeno que presenta de no dar agua sino
sacaba de ellos mucha madera, pero en el dia con diticultad cuando el tiempo es templado y caloroso. Otros muchos ma-
se encuentra un madero regular para los edificios, y toda la nantiales de agua, copiosos y saludables, podrían citarse den-
utilidad que producen al vecindario es el proporcionar abun- tro del radio de una leg. de la c. ; pero el temor de ser m o -
dante combustible y carbón flojo. También se crian en estos lestos nos obliga á pasarlos en silencio , y porque es mucha
montes abundantes pastos para los ganados y muchas flores, menor su importancia que la de los ya citados, si bien con-
de las cuales millares de colmenas estraen la miel mas rica, tribuyen tan eficazmente como aquellos á bacer agradables
y la cera mas buscada por los conocedores. Aunque poco ele- los alrededores. A mayor dist. se hallan igualmente fuentes
vados , como queda dicho, se crian en sus entrañas abundan- útiles, tanto por la bondad de sus aguas, como por el bene-
tes canteras de varias especies de piedras útiles para la ficio que prestan á la agricultura. La del Agua Amarga, lla-
construcción de edificios y de jaspes y mármoles de buena mada asi por el sabor ingrato de la que despide, riega la Val-
calidad. Las clases de piedra son la denominada de arena dul- degerique y la partida que toma su nombre. La de Valdere-
ce muy buscada por su duración y apacible color anteado; de dorinos , buena para beber, riega también bastantes cahiza-
arena salada mas compacta que la anterior, mas dura, pero no das de tierra. El mismo servicio prestan las de Saneharnar,
tan permanente por contener sin duda algunas partículas sa- la de Begallo, las tres de Valde-estremera y la de la Loma
linosas; de cal, de yeso blanco y oscuro y de la llamada de Vizcuerno, aunque estas últimas son escasas. Las deno-
almendrada por los granos que contiene. Los jaspes y már- minadas de Altafulla y la de Valdefaltreña, sirven únicamen-
moles se crian en el llamado Puigmoreno, por el aspecto som- te para beber. Ademas del r . , acequias, fuentes y manantia-
brío de que le hacen revestir los muchos árboles y arbustos les que tanta abundancia de aguas proporcionan al vecin-
que en él vegetan, y son blanco con pequeñas manchas encar- dario y al terreno, son muchas las balsas que se encuentran
nadas y cenicientas, acarminado con mezcla de varios colores, en la proximidad de las masadas que se ven esparcidas en
pagizo con algunas sombras de color de castaña con manchas la j u r i s d . , y que con menos trabajo facilitan á los masa-
blancas, y blanco con pocas pintas de color de chocolate. Ade- beros las necesarias para su consumo y el de sus ganados.
mas encierran una mina de alumbre que seria un manantial Sería m u y prolijo hacer una enumeración de ellas; bastará
de riqueza si se beneficiase como requiere su importancia; se por lo tanto fijar nuestra atención y la del lector en la m u y
estrae el mineral libre de todo cuerpo estraño sin que se nece- conocida llamada la Estanca ó Estanque , famosa por su rica
site mas que espurgarle de las impurezas del cieno; lo que le pesca, especialmente de gruesas y sustanciosas anguilas , y
constituye de mucho mejor calidad que el de Boma. Ya se por la infinidad y varias especies de a v e s , tanto acuátiles
dijo que el Guadalope corre al rededor de la pobl. descri- como terrestres, que se abrigan entre las aneas y otras yer-
biendo el mismo arco que esta con respecto al cerro en que se bas que se crian en las orillas. Se halla hacia el O. de la c.
halla s i t . , entrando en el térm. por el lado de E. y saliendo á dist. de una hora. Es una concha de algo mas de una leg.
por el O. Su agua es muy buena para'fecundar los campos, de circunferencia, formada naturalmente por los declives de
porque en su descenso de 30 leg. recoge el cieno y tierra ve- los pequeños cerrillos que la rodean. Solo por un lado tie-
getal. Cria bastante pescado, con especialidad barbos y ma- ne un pretil de piedra. Su figura sigue la irregularidad de
ndilas , tan gruesos aquellos que se sacan algunos del peso las faldas de los collados, muy semejante á un cuadro: á
de 5 libras de 12 onzas. Se cruzaba antes este r. por tres escepcion de la parte llamada el Bovano, todo lo demás abun-
puentes. El 1." á dist. de 1 hora de la c. se llamaba de la Al- da de juncos, de grandes aneas y otras yerbas, y su fondo de
berta ; el 2." separado de la pobl. un poco m a s de 1/3 leg. no lieno m u y crecido; de modo, que es el receptáculo mas propio
ha dejado de sí mas memoria que su nombre de la Palanca y que pudiera encontrarse para los inumerables barbos de dife-
un montón de escombros; y el 3." denominado el Mayor, rentes especies, truchas, anguilas, tortugas, ranas, topos, nú-
único que existe en el dia, que es el de que se hizo mención al trias, famosas sanguijuelas (de que se hace grande estraccion)
hablar de los afueras de la c. Con sus aguas riegan los vec. y multitud de insectos acuáticos que alli se crian, y para el
una m u y dilatada huerta por medio de dos acequias, la prin- inmenso número de fochas, gansos, patos, gallos, pollas,
cipal de" ellas llamada la Vieja, tiene el cauce mas ó menos capuzones , cisnes, marineros y otras aves acuáticas . y el
ancho, según el sitio por donde pasa; pero nunca es menos mejor abrigo para las becadas, becardones, judias, chor-
de ocho cuartas con la profundidad correspondiente, y se pro- litos , tordas y otras diferentes especies de aves terrestres.
longa de 3 1/2 leg. á 4. Toma el agua dentro de la jurisd. Dificilmente podría mantenerse la provisión de agua necesa-
debajo de Calanda. No son tan grandes ni el cauce ni la long. ria en este estanque, cuya profundidad es de 26 á 32 cuartas,
de la acequia nueva. Ambas desaguan á 1 leg. de dist. de si no se alimentase con toda la que conduce la acequia vieja
la c . : para su mejor conservación y adm. de las aguas hay tres dias en el a ñ o , y el tercio de ella desde 1." de octubre
una junta de gobierno compuesta de los principales propie- hasta 24 de j u n i o , pagando por este beneficio la junta de
tarios, cuyas ordenaciones fueron aprobadas por el Bey, oido propios ala deregantes 100 libras jaquesas, osean 1,822rs. v n .
el Consejo en 1768; pero estas recibieron otro método en 1812 12 mrs. al año. Corresponde la estanca á los propios de la
con anuencia de las autoridades de la prov. Pasan de 2,300 c . , y se arrienda con todas las demás fincas de los mismos
cahizadas de tierra las que se riegan con las dos acequias, De generalmente en la cantidad de 65,000 rs. v n . El arrendador
la vieja se quiso sacar en otro tiempo una hijuela, pero quedó saca de su contrato todas las utilidades que puede. Tiene de-
abandonada tan útil empresa, hasta que de m u y pocos años á rechos propios y otros en común con los demás vec. Los pro-
esta parte se llevó á efecto, dando á la espresada hijuela el pios son pescar y cazar como y cuando (miera , y los comu-
nombre de la de Gabalda, consiguiendo por su medio hacer re- nes coger ranas y cazar con escopeta. Junto a l a g u a , en la
gable un estenso terreno que antes era secano. Amenizan los parte baja, se halla una casita en que viven el estanquero y
contornos y térm. de la c. de Alcañiz, al propio tiempo que auxiliares, y en la que conservan los pertrechos de pescar.
contribuyen á fecundizar la tierra de labor, muchas y hermosas Dentro de ella está el zafareche donde caen las anguilas que
fuentes de aguas cristalinas y saludables que brotan por mil tanta celebridad tienen por toda España. Es la estanca el sitio
Puntos diferentes. Son las principales, la ya descrita de Santa predilecto de recreo de las familias principales, entretenién-
Lucía, llamada antiguamente la Lupina, cuyo caudal es tanto, dose los unos en la caza de aves acuáticas y terrestres con
que basta por sí sola para abastecer á todo el vecindario su- escopetas, internándose en el lago con pontones, y otros en
perabundantemente. Debajo, y á 100 pasos de esta, se halla la pesca con arpón, caña¿6; red , y algunos en comprar las
la del Hilador de Seda con un solo caño. Un cuarto de leg. r. mejores anguilas que caén'á centeñaresen el zafareche en las
abajo, la de los Estudiantes. La de Sta. María, de dos caños noches oscuras, mediante un canal (pie viene del centro del
,iG Ai.C
estanque. Todas las primaveras suele hacerse por los arren- reales en frente de esta c , separándolos de Asdrubal el Gua-
datarios lo que se llama cl rolde, y consiste en coger con dalope solamente. Proyectaron atacar al cartaginés; pero
redes en una mañana cuantos barbos se acercan á la orilla muy condados del é x i t o , reflexionando que si batían á As-
pedregosa del Royano á desobar. Acostumbra á cogerse cre- drubal, los otros generales no habían de esperarásus legiones,
cido número de ellos, como por ejemplo, 2 0 0 , 3 0 0 y 4 0 0 , y tomando posición cn los acostumbrados desfiladeros, para
aun mas, el que menos de media carnicera ( 1 8 onzas) . y el prolongar la guerra, resolvieron hacérseles de una vez en to-
que mas de 5 . Su calidad es escelente, y de menos espina que das partes. Cneo quedó contra Asdrubal con 3 0 , 0 0 0 celtíberos
el barbo del r. Por la canal que desde el centro del estanque y una tercera parte de romanos; Publio marchó á Castulo á
marcha en declive al zafareche, caen á veces tantas angui- posicionarsé en frente de los otros dos generales. Asdrubal
las en una sola noche , (pie causa admiración ; pues ha habi- vio pronto desde Anstorgis, como los celtíberos abandonaban
do ocasión que han pasado de mil, siendo frecuente , cuando á C n e o , montando las crestas del Idúbeda, y le dejaba á dis-
esto oeurre, el que caigan un centenar ó dos. El peso común creción de su ejército, m u y superior en fuerzas. Se ha queri-
de ellas viene á ser de una carnicera, aunque las hay de me- do atribuir esla retirada de los celtíberos, que ellos motiva-
nos y de mas. ron, alegando llamarles á sus casas una guerra doméstica,
CAMINOS. Por la parte oriental y occidental de la c. se en- al soborno de Asdrubal: pero no hicieron mas que obrar con-
cuentran caminos carreteros en mediano estado , los demás forme á su patriótico plan de comprometer siempre al ejér-
que se encuentran en cl térm. son comunales, y la mayor par- cito que se presentaba mas feliz en la guerra-, para que por
te de herradura. este medio se despedazasen mas y mas entre si ambos colo-
CORREOS. Se despachan y reciben tres cada semana para sos, preparándose ellos con la común ruina de estos, ocasión
Zaragoza, dos para Tortosa, otros dos con los pueblos del de libertará la España de toda dominación eslrangera. Cnco
part., y uno con Daroca, Teruel y Morella. se retiró del Guadalope, encaminándose hacia el Mijares:
PRODUCCIONES. Se coge en abundancia y de la mejor cali- Asdrubal le siguió de cerca; y no tardó en verse envuelto
dad aceite, seda, trigo , cebada, maiz, a v e n a , y lodo géne- por todo el ejército cartaginés, sucumbiendo 3 1 dias después
ro de frutas y hortalizas, poco vino (porque no se dedican los que su hermano Publio: Tit. Liv. y Apiano Alejandrino re-
labradores al cultivo de las v i ñ a s ) , j u d í a s , centeno y cáña- fieren esta campaña que tanto hizo conocer á'Anstorgis ; pero
mo : la cria de ganado lanar es también abundante, la hay este nombre se pierde luego en la historia, y no vuelve á apa-
igualmente de ganado cabrío, y se saca miel y cera de esce- recer hasta que los árabes lo convirtieron en Alcanit. En el
lente clase. año 8 5 4 fueron taiadas las pingües ald. de esta pobl. por el
INDUSTRIA. Fábricas de jabón, de sombreros ordinarios, te- salteador Hafsun, que se habia confederado con los de Ben
lares de sayales, y varios tejidos de estambre, hilados de Aicarrc (Benavarre) Ainza (Anisa) y otros pueblos, según re-
seda , elaboración de la cera en primera y segunda mano, fiere la crónica musulmana ; y 2 años después sus campos
caleras de hornos de y e s o , molinos de aceite, de agua y fueron teatro de una de las alevosías de esle genio desgracia-
batanes. Antiguamente fueron m u y buenas las fáb. de jabón damente célebre: viendo Mohamed , emir de Córdoba , sus
que habia. Eran casi las únicas de alguna nombradla que se grandes medros en la rebelión, determinó atajarlos; pregonó
conocian en Aragón y otras parles, pero á principios del si- llamada á los sirios y á los árabes de Andalucía, y pasó a To-
glo pasado, cn cuyo tiempo existían 2 0 que consumían un ledo acaudillando una hueste numerosa, que se aumentaba de.
considerable número de a. de a c e i t e , se impuso el ruinoso continuo: se mandó al mismo tiempo á toda la gente de
impuesto de tres sueldos jaqueses por cada a. que se fabrica- guerra de Valencia y Murcia, que acudiese al Ebro á las órde-
ba , y (pie pagan los jaboneros al hospital de Ntra. Sra. de nes deZeid ben Kliasem, nieto del emir. A la orilla de este r.
Gracia de Zaragoza, razón por la cual, y en virtud á no haber- era el punto de reunión, y verificada tenia que marchar
se alcanzado librar á la ind. española de las mortales trabas aquel turbión de fuerzas mancomunadamente en busca do
ipie en esle ramo solo sufre Aragón, imposibilitándole la Hafsun. No atreviéndose este á contrarestarlas, recurrió á
competencia con los mercados nacionales y estrangeros, las sus ardides: escribió rendidamente al emir , puso cielos y
ha reducido á tal estado de decaimiento, que apenas se cuentan tierra por testigos de que cuanto habia obrado era una tram-
tres en el dia , y estas de poquísimo movimiento, con lo que pa á linde arrollar mas á su salvo átodo enemigo del Alco-
á la palr que los fabricantes, sufren los cosecheros de aceite rán, descolgándose luego con ímpetu sobre ellos: protestó
del pais, y consumidores del jabón, notabilísimos perjuicios. que toda estaba corriente, si cl emir le aprontaba el auxilio
(le las tropas de Valencia y Murcia, que marchaban contra
COMERCIO. Consiste principalmente en la esportacion para é l , y que con ellas sobrecogería á los cristianos en sus pose-
Zaragoza, Valencia y Cataluña de aceite, seda, lana, trigo, siones al S. del Segre, y aniquilaría su potestad; ostentó por
cebada y maiz, é importación de vino de Cataluña, géne- fin tantas promesas y con tales visos de sinceridad, que el
ros ultramarinos, quincallería y tejidos de algodón , lino y emir dio asenso á todo, y ofreció á Hafsun el gobierno de
lana. Para facilitarlo celebra esta c. dos ferias al año: la pri- Huesca, puesto que hubiera bajo el sen. de Córdoba todo el
mera para Pascua de Resurrección , y la segunda en el 1 5 de pais (jue se jactaba de arrollar de un solo avance. Con esto
agosto. Eos principales objetos de los negocios que se hacen, Mohamed, encargando á Zeid-ben-Khasen laespedicion ideada
son paños, pañuelos, telas, sombreros , zapatos , costales, de acuerdo con Hafsun, tomó el camino de Córdoba. Las tro-
cuerdas, quincalla, cáñamo, lino, cerragería, ferrería, cuchi- pas mandadas por el nieto de Mohamed se encontraron con
Heria y guarniciones para las bestias. Turrones y dulces de las de Hafsun en las campiñas de Alcanit entre el Guadalope
toda especie, vino, licores y tocino salado. Antes solo habia y el Martin; acamparon junto á estas sin recelo alguno: Zeid
una feria , en la que tenian lugar las referidas transacciones, recibió de Hafsun y los suyos los mas amistosos y estremados
mas ahora, aumentada la segunda, y manteniendo las yerbas agasajos; pero, anochecido y á deshora, mientras yacían con-
del monte mas de 2 4 , 0 0 0 cab. de ganado lanar y de pelo, fiadamente en el sueño todos los de Valencia y Murcia (sirios
principian á hacerse algunas ventas y cambios en este género, y egipcios) cayó sobre ellos la gente de Hafsun, y antes que
al que se aumenta el de las caballerías para la labor, que pudieran rehacerse para su defensa, perecieron la mayor
tanto se necesita en este dilatado y feraz terreno. parte, salvándose poquísimos de la matanza. Una de las
POBLACIÓN Y RIQUEZA: 1,27-5 v e c , 5 , 1 0 0 alm.: CAP. IMP. primeras víctimas fué el joven Wall Zeid-ben-Khasen,
1 . 7 2 7 , 9 0 9 rs. vn. quien murió peleando bizarramente antes de cumplir 1 8 años.
HISTORIA. Nada puede decirse del origen de esta c . , que no En 1 1 1 9 fué reconquistada esta ciudad por el rey D . Alón
base en débiles congeturas; pero ella es de las mas célebres so el Batallador : para ello hizo levantar un cast. á orillas
on la historia. Su primitivo nombre Anitorgis (V.) es com- del Guadalope , media hora distante de la c , desde donde
puesto de Anilh y Urgís (c. de lanzas). Aparece la primera en fatigaba continuamente á sus moradores. Puso y estre-
la trágica campaña en que murieron los dos Escipiones; y á chó luego el cerco , que ella resistió vigorosamente al-
su vista hubieron lugar los dos acontecimientos, que particu- gún tiempo , por estar bien murada y coronada de mi
larmente causaron la catástrofe de estos dos famosos caudi- fuerte cast.; pero habiendo muerto su c a í d o , con el de-
llos. Estaba ocupada por Asdrubal Barca, que habia llegado de saliento que esto causara á los agarenos y valentía á los cris-
África con gran número de tropas y elefantes, en el 6.° año tianos, so rindió . haciendo lo mismo poco después el cast.
del mando de aquellos gefes romanos: estos, llegada la pri- El Bey gratificó á los que mas se distinguieron en la es-
mavera , salieron de Tarragona , resueltos á acabar de una p u g n a c i o n y t o m a , como fueron D. Gimeno de Luna, de
vez con los cartagineses eii España, v vinieron á sentar sus
A L C ALC 4-17
quien descienden los Lunas de Aragón, cuya casa con su es- testado por los paisanos y algunos soldados sueltos: (leseando
cudo de armas todavía se conserva en esla c , y D . Sancho destruirlos, llegó contra ellos hasta esta c. en 26 de enero
Aznar , que se apellidó el de Alcañiz, y quedó encargado de de 1809: sus vec. y los perseguidos se defendieron con tal de
la custodia de la c. y cast. Este, con los caballeros que con nuedo en sus calles, que los franceses, para apoderarse de la
él quedaron ó acudieron de otras partes, llevados de la abun- pobl. perdieron mas de 400 hombres. Habiendo tenido Ca-
dancia y fertilidad del país, la guardó de muchas tentativas brera en 10 de febrero de 1835 una entrevista con el conde 1

que contra ella repitieron los moros de la frontera. U. Ra- de Villamur, ministro de la Guerra de D. Carlos, le manifes-
món Berenguer, marido de Doña Petronila, le concedió tó que la partida llamada del Oli hacia sus correrías desde Al-
carta de pobl. , fecha en Zaragoza á 25 de octubre de cañiz, y asesinaba cuantos realistas caian en su poder. En
1156 , cuyo privilegio «"onfirmó el rey D. Alonso en Ca- esta c. recibió el brigadier Nogueras un caballo, que le envió
latayud a 1." de setiembre de 1163: en él se otorgaban mu- Cabrera en la misma forma que lo habían cogido á una colum-
chas exenciones á los nuevos pobladores, según las disfrutaba na de las tropas de la Reina, en 30 de mayo de dicho ano, lla-
la c. de Zaragoza. El mismo D. Alonso IÍ de Aragón hizo mer- mando la atención de todos, la ridiculez de sus jaeces: cu-
ced de esta c. y su jurisd., en 1179, á D. Martin Pérez de Sio- bría su montura un pedazo de cortmage ó de casulla; lle-
nés , maestre de Calatrava , remunerando asi los servicios vaba la cabeza y la cola llenas de cintas de varios colores; una
que esta orden le habia prestado en varias conquistas. Don multitud de cascabeles pendían de las gualdrapas; y , despo-
Martin Martínez, quinto maestre de dicha orden, hizo due- jado de estos adornos, apareció viejo, flaco, y lleno de m a -
ño de esta c. por sus dias á D. Garci López de Moventa: este taduras. En setiembre del mismo año el comandante de Ur-
fué electo maestre é intentó hacer á Alcañiz (asi se llamó por banos de Val-den-Tormo prendió 36 carlistas en la masía
los cristianos) eab. de esta milicia; pero desistiendo de la de Vicenton, y conducidos á Alcañiz y á otros pueblos in-
dignidad, quedó comendador mayor , dando origen á la en- mediatos , se les impuso la última pena. En 10 de noviem-
comienda de esta c , una de las mas ricas que tenia. Hallán- bre el brigadier Nogueras publicó en es'a pobl. un bando,
dose en esta c. D . Jayme I de Aragón, determinó la conquista en el que mandaba, que las justicias diesen parte de los mo
de Valencia, animado á ella por Hugo de Fólcarquer, gran Vimientos de los carlistas; Cabrera contestó con otro, 14 dias
maestre de hospitalarios. El concejo de Alcañiz, unido con después, disponiendo lo mismo. A fines del mismo mes y año,
los de otros pueblos en 1218, derrotaron á los sarracenos, que habiendo recibido Cabrera el nombramiento decomandanle gr
se habían hecho fuertes en la Eslida y Veo, haciéndoles 500 neral interino de los carlistas del bajo Aragón, pasó á las i n -
muertos. En febrero del año 1250 cl rey D . Jayme convocó mediaciones de Alcañiz, donde se detuvo 5 dias con el objeto
Cortes en e s t a c , para sosegar las inquietudes del reino, pro- de sorprender la plaza, en el momento de abrir ó cerrar las
movidas con motivo de las quejas del infante D. Alonso, su- puertas; pero desconfiando conseguirlo, se marchó hacia Vi
h i j o , y de D. Pedro, infante de Portugal. Los reyes D. Enri- llalba. El vecindario de esta c , su Milicia Nacional, v las au-
que de Castilla , y D. Pedro de Aragón se convinieron en s u - toridades, recibieron al brigadier Nogueras con el mayor jo
jetar sus pretensiones á la decisión del Sumo Pontífice y sa- hilo, músicas y festejos, por la actividad que este gefe había
cro colegio en esta c . , firmando en la misma el compromiso desplegado en la persecución de los carlistas , y por ver de-
á 4 de enero de 1372. En Alcañiz se formó el congreso de los mentida la noticia de su muerte, que se había propalado. Las
diputados de las tres cortes, Aragón , Cataluña y Valencia, principales familias de los primitivos hab. de esta c. fueron
convenido por los pretendientes de la corona de estos esta- los Luna, Aznar, R a m e , Santapau, Castellón, .lober, Romee.
dos por muerte del rey D. Martin, para proceder á la elec- Bardagí, Cerbellon, Caballer, Castillo, R i p o l , Blasco, Es
ción de rey en 1411: después de una madura deliberación se- paña y Ferrer , de las que aun se conservan algunas. S u s
resolvió , que cada uno de los tres estados nombrase tres jue- armas, un cast. debajo de las 4 barras catalanas entre dos ca
c e s , que determinaran la elección : esta recayó en el infante ñas verdes, aludiendo á s u nombre. Es patria de Fr. Juan Jai-
D . Fernando. Las Corles generales estaban "reunidas en Al- me Samper; fue muerto por los moros, á quienes predicaba en
cañiz, en 1437 , y los diputados se separaron, para tenerlas 1516 : de Fr. Domingo Foncaño ; murió en opinión de santi-
particulares en sus respectivas provincias. Las de Aragón, dad en noviembre de 1525: de Fr. Diego Montañés, y Fr. To-
que continuaron en ella, concedieron al rey D. Alonso 120,000 más Manes, dominicos, que murieron en igual opinión: del
florines de oro, para la guerra de Ñapóles. El rey ü . Carlos I P. Fr. Tomás Ramón , que escribió en castellano un compet -
llegó á Alcañiz en .26 de mayo de 1528, y fué m u y obsequia- dio de la historia de Alcañiz y otras muchas obras: de Mi-
do hasta que salió para Monzón. En 1640 vino á esta c. el cer Alonso Gutiérrez, (¡ue escribió otra historia de esta c.: de-
marques de Torrecusa con el objeto de evitar la deserción Pedro Juan Zapater , notario de número de la m i s m a , que
del ejército , que D . Felipe IV enviaba contra el principado valiéndose de los escritos del maestro Ramón , y de Alonso
de Cataluña. Luego que dicho marqués llegó á esta c , donde Gutiérrez, escribió una historia mas cumplida en el año 1704;
estaban convocadas Cortes, lo primero que hizo fué prorogar de Juan Sobario , que escribió en latín varias poesías y algu-
el término de la convocación , porque el Bey no pensaba to- nas otras obras ; de Juana Sobrario, latina y poetisa, hija del
davía en venir á celebrarlas, habiéndose propuesto única- referido Juan; de Pedro Ruiz de Moros, poeta y retórico, quo
mente entretener los ánimos de los aragoneses y valencia- después de haber enseñado las bellas letrasenBolonia, fué lia
nos. El marqués, después de haber dado las órdenes corres- niado á Cracovia , por el rey de Polonia , y le dotó generosa
pondientes , salió de Alcañiz para Aguasvivas. Por los años mente su cátedra, para que uo se fuese á otra parte: de Lorenz >
de 1656 al 58, un contagio disminuyó considerablemente el Palmireno; enseñó retórica en Alcañiz , Zaragoza y Valencia
vecindario de esta c. Fué Alcañiz la primera de Aragón que, y escribió varias obras; de Domingo Andrés / p o e t a ; compn
abandonando el partido de Felipe, tomó el del archiduque en so muchas obras ; de I). Bernardino Gómez Miedes , ob. de
las guerras de Sucesión; pero habiéndose presentado de- Albarracin, escribió una obra titulada De Apibusibe de Re-
lante de ella el príncipe Tilly, se sometió sin resistencia; pública , en la cual trata de todo lo perteneciente al gobierno
no se la impuso otra pena , que el hacerla entregar las ar- del magistrado y del ciudadano: escribió la vida de D . Jayme
mas , depositándolas en el c a s t . , para devolverlas á sus el Conquistador en latín , y otros muchos libros : de D." Ge-
hab. en tiempo correspondiente : se dejó por su gober- rónimo Ardid, jurisperito , que escribió alegaciones sobre
nador á D. Miguel Pons de Mendoza, coronel de dragones. los ant. térm. de Alcañiz, y sobre los blasones de Zara-
En 1728, el infante D. Felipe posesionado de la Encomienda goza : de D . José Cérico, que tradujo del francés la historia
de esta c . , reparó su cast. y murallas. Ocupada por los de D. Jacobo ¡ I , rey de la Gran Bretaña , y escribió varias
franceses en la guerra de la Independencia, fueron desa • obras: del P . Bernardo de S. Pablo , escolapio, que tradujo
lojados de ella en 18 de mayo de 1809 , á pesar de la obs- con bastante propiedad los comentarios de las guerras de Ita-
tinada resistencia que opusieron. Beforzados con nuevas lia. En los tiempos ant. fueron muchos los hijos de Al-
tropas, y poniéndose á su frente Suchet, volvieron á la mis- cañiz que se distinguieron en la carrera de las armas , pomo
ma. Ocupábala el ejército español ; trabóse una acción reñi- afirma Zapater; pero hablando de nuestros t i e m p o s , dice
dísima, y después de siete horas de fuego fueron ha'idos los el Sr. Begales , han florecido en ella el Vizconde de Montoro,
franceses y obligados á retirarse precipitadamente. En el mis- D. Domingo Galarreta, D. Pedro Baudevise. También fueron
mo año, durante el sitio de Zaragoza, estos destacaron al ge- hijos de esta c. los capitanes Juan Boyo , Fernando Palao ,
neral Vathier con 600 caballos, y 1,200 infantes, para que Francisco Buendia , y Pedro A m i g o ; este fué m u y amado dé
acopiase víveres por la parle de Alcañiz : en su rula fue mo- Felipe II, le empleó en las mas honrosas comisiones , y lu
418 ALC AJA:
quiso tener á su lado en el sitio de la c. de Lérida. Andrés rer; fué confesor de este Pontífice, vivió muchos años en el
Vives, canónigo de Barcelona, prior de esta colegiata, familiar conv. de Sto. Domingo, y dicen que obtuvo una canongia en
de los Papas Julio II y León X , escribano de sus letras apos- esta colegial; predicó muchas veces en esta pobl. con m u c h o
tólicas , y su protonocario. provecho de su vecindario.
HISTORIA ECLESIÁSTICA. En 1 6 de mayo de 1 3 9 2 , el Ilustri- ALCAÑIZ: part. jud. de entrada en la prov. de Teruel,
simo Señor D . Carcia Hernández de Eredia, arz. de Zarago- aud. terr. y c. g. de Zaragoza, compuesto de 14 pobl., entre
za , instituyó en esta c. un tribunal e c l . , cuya institución fué las que se cuentan una c . , 7 v . y 6 1. que constituyen 14
confirmada en 1 1 1 1 por Benedicto XIII: compusieron es- a y u n t . ; cuyas dist. entre s í , á la cab. del part. j u d . , á
te tribunal un juez, un notario, un fiscal y un nuncio nom- lá cap. de la p r o v . , á la aud. terr., y c. g . , y á la Corte,
brado por el arz. de Zaragoza. En 1 4 0 7 , el Sumo Pontífice resultan del estado que sigue :
Benedicto XIII, erigió en colegial su igl. parr.: S. Vicente Fer-

ALCAÑIZ , cabeza de partido,

Behnonte.

5 Calanda.

1 Cañada Verich (la;

9 Castelserás.

3 Codoñera.

Ginebrosa (la).

Mas de Labrador.

8 9 Mazaleon.

Torrecilla.

1 Valdealgorfo.

Valdeltormo.

Torrevehlla.

Valjunquera.

35 33 30 31 32 31 38 32 33 30 30 21 Teruel.

24 29 26 30 27 30 29 30 27 27 30 28 29 32 Zaragoza,

85 80 83 87 82 81 87 80 87 81 87 85 86 50 1/2 57 1/2| Madrid.

Se halla SIT. al E . del ant. reino de Aragón y al N E . reales. Escasea el v i ñ e d o , pero esta falta no proviene de
de la prov. Su CLIMA es t e m p l a d o , agradable y sano por la la calidad de la tierra, sino de que los hab. no se dedi-
pureza de los aires que lo baten , buena calidad y abundan- can á fomentar su plantación por la gran preferencia que
cia de sus agnas y alimentos; su estension de N . á S. es de 6 dan al olivo. También favorecen las aguas á este terr. de un
leg. y de E. á O. de 5 1 / 2 , formando una especie de elipse modo m u y especial; ademas del r. Guadalope que le atravie-
irregular, ancha por el O. y con diferentes prolongaciones sa de S. á N . por el lado de O. alimentando 3 crecidas ace-
parciales por varios puntos. Confina por el N . con el de Cas- q u i a s , del Matarraña que forma una paralela con el ante-
p e , por el E . con los de Gandesa y Valderrobles, por el S. rior , discurriendo hacia el E . , y del r. Calanda de escaso cau-
con el de Morella y por el O. con el de Castellote. Su TERRE- d a l , brotan por todos lados infinitas fuentes, manantiales y
NO, aunque no m u y llano en general, no puede decirse con balsas que proporcionan superabundantes aguas para los
propiedad que es quebrado y montuoso, pues los cerros que usos domésticos y en algunas partes para el riego de las
sobre él se levantan no merecen el nombre de montañas, si se tierras. Cruzan por el E. y O. del part. medianos caminos
esceptuan las llamadas Contiendas de Calanda que están cer- carreteros y otros de herradura que sirven para comunicarse
ca de esta v . Dichos cerros están poblados de pinarasca de los pueblos entre sí. Las principales PROD. de este suelo pri-
hojas finas, madroños, sabinas, enebros, lentiscos y otras vilegiado son aceite, seda, trigo, cebada y m a i z , y da con
matas bajas como aliagas, coscojos y retamas. Crian también bastante abundancia ricas frutas, hortalizas, legumbres y
abundantes y variadas yerbas medicinales, ricas yerbas de algún cáñamo ; es numerosa la cria de ganado lanar, y
pasto que alimentan un crecido número de cab. de gana- abundante la caza, pesca y aun miel y cera. La IND. agríco-
do lanar, y muchas y olorosas flores que fomentan centena- la es casi la esclusiva de este part. y bastante por sí sola para
res de colmenas. En la parte occidental, la cord. baja que do- constituirlo uno de los mas ricos de España; sin embargo
mina la cap. del part., tiene crecidas ¿anteras de piedras de también cuenta con otros elementos, el hilado de la s e d a , el
arena, de yeso y de preciosos jaspes y mármoles. Las tier- (ejido de sayales y otros de estambre fino , la fabricación de
ras en cultivo suben á muchas fanegadas de la mejor calidad sombreros ordinarios, las caleras de cal y y e s o , y la elabo-
y muy feraces, lo que unido á la constante aplicación de A A
ración de la cera en 1 . y 2 . mano, ocupan con notable pro-
los naturales, y á la benignidad del clima , las hacen suscep- vecho muchos brazos. El jabón era también antes un ramo
tibles de todo género de plantaciones y simientes. El olivo, pingüe de riqueza para estos h a b . , pero los gravámenes del
la morera, los frutales mas esquisitos crecen con lozanía, los crecido impuesto que se le impuso desde el primer tercio del
buertos se ven cubiertos de hortalizas y legumbres famosas siglo pasado, le han cerrado los m e r c a d o s , porque no pue-
en todo Aragón por su sabroso j u g o . En los campos blancos den competir en precio con los demás jabones del reino y
se da con abundancia el trigo mas puro y toda clase de ce- estrangero, sin embargo de que las primeras materias las tie-
nen con mayor ventaja, resultando haberse cerrado multitud de fáh. de esle género que bres y 3 mujeres, 16 solteros, 16 casados y de uno se ignoraba el estado; 6 sabían leer y
consumían una cantidad prodigiosa de aceite. El COMERCIO consiste en la esportacion para escribir, 15 carecían de esta instrucción, y de 12 no consta si reunían esta circunstan-
Zaragoza, Valencia y Cataluña del aceite, seda, lana, trigo, cebada y maiz: y en la cia ; 32 ejercían artes mecánicas, de uno no se pudo saber la profesión.
importación de vino, quincalla, géneros ultramarinos, paños y tejidos de algodón. Los' delitos de homicidio y de heridas perpetrados en el mismo periodo fueron 12 2
ESTADÍSTICA CRIMINAL: Los acusados en este part. jud. durante el año 1843 fueron 3 3 , de con armas de fuego de uso lícito; 4 con armas blancas, también de uso lícito y uno
ellos 2 absueltos de la instancia y 1 libremente, 30 los penados presentes; 1 reincidente de uso ilícito; 4 con instrumentos contundentes, uno con veneno. Ponemos término al
en el mismo delito, con el intervalo de un año al delito anterior. Del total de acusados art. con las noticias estadísticas que contiene el siguiente .-
8 contaban de 10 á 20 años de edad, 21 de 20 á 4 0 , y 4 de 40 en adelante; 30 eran hom-

Cuadro sinóptico, p o r a y u n t a m i e n t o s , de lo concerniente á la población de este partido , su estadística municipal y la que se refiere al reemplazo del ejército, >•
su riqueza i m p o n i b l e y las contribuciones q u e se p a g a n .

ESTADÍSTICA MUNICIPAL. REEMPLAZO DEL EJERCITO. RIQUEZA IMPONIBLE.

ELECTORES. JÓVENES VARONES ALISTADOS DE EDAD DE Cupo de


soldad
AYUNTAMIENTOS. TER1UTO ! N D e S
na quin- RIAL Y PE- TRIAI. V
ta de
2;\.000 CUARIA COMER.
hombres
C'.AI.

lis. VI). Rs. vn. Rs. vn. Rs. vn. Rs. mrs. Rs. mrs.

Alcañiz 1275 5100 481 491 436 60 63 304 15 580230 52252 1441080 2073562 1626 406 20
Belmonte 157 630 105 109 188 13 5 49 1'8 21214 3288 103800 128302 817 203 22
Calanda . 408 1632 26 273 250 20 18 128 7'8 226492 19807 333120 579419 1420 354 14
Castelserás 442 1769 240 247 220 12 13 76 6 124411 25556 145440 295407 668 167
La Cañada de Verihc 38 151 32 32 26 * 5 0'4 9636 1691 12360 23687 623 158 6
La Codoñera 327 1308 178 183 160 16 10 66 3'6 50239 4931 130560 185730 567 142
La Ginebrosa 181 727 109 114 58 8 2 44 1'9 54722 6025 63600 124347 687 171 11
Mas del Labrador.. . 17 70 13 13 9 9 1 5 0'2 16588 551 8640 25779 1516 368 9
Mazalcon.. . . . . . . . 253 906 143 146 131 9 6 52 2'7 203000 8856 883200 1095056 4328 1208 23
Torrecilla de Alcañiz., 258 1034 124 129 119 II 8 54 2'3 62252 2547 86400 151199 586 146 8
Torrevelilla 121 496 82 84 75 3 3 24 1*3 96030 1502 60600 158132 1275 318 28
Val de Algorfa 350 1400 183 189 172 12 10 59 3'8 109499 3990 107280 220775 630 157 24
112 448 81 83 77 3 5 26 13 92400 3817 44640 140857 1257 314 14
Val del Tormo
141 665 107 111 96 6 46 1'9 101602 2691 82320 189616 1344 285 5
Val junquera

Totales... i 083 16336 2142 02 2201 1917 14 12 68 14 188 175 155 177 113 81 6 938 50 1751315 137513 3503040 5391868 1320 19 330 2
420 ALC ALC
ALCAÑIZ : ant. part. jurisd. del reino de Aragón ; confi- deh. boyal y el de las tierras que esta ald. disfruta en común
naba por eJ N. con el de Zaragoza, por el E. con el del princi- con la v. de Oropesa de la que antes dependía.
pado de Cataluña, por el S. con el reino de Valencia , y por ALCAÑIZO : arroyo de la prov. de Toledo , part. jud. de
el O. con el part. de Teruel, siendo su circunferencia por el Puente dol Arzobispo: nace on la jurisd. de Alcañizo , pasa
\ . 1 7 leg., por el E . 8 , por el S. 7 , y por el NO. 1 6 . Com- por el pueblo, donde tiene un puente de un solo arco, mas
prendía 1 0 3 pobl. y varios desp. , granjas y cot. r e d . d e adelante se halla otro como el anterior que sirve para la car-
las cuales una pequeña parte corresponden en el dia á la retera general de Madrid á Badajoz ; sigue por los térm. de
prov. de Zaragoza , y las restantes á la de Teruel, en los tér- Lagartera , Oropesa y la Calzada, desaguando después en
minos siguientes : el r. Tietar : su corriente es poco caudalosa , pero no está li-
PROV. OE ZARAGOZA. bro de tener crecidas en diciembre y enero, que no permiten
Part. de Belchite : Alrnochuel, Lecera. vadearle : sin embargo, desde el mes de mayo hasta el do
Part. de Caspe: Caspe, cap.; Cimolivas, Cretas, Cbiprana, noviembre queda s e c o , dejando únicamente profundos pozos
Escatron, Fabara, Maella, Nonaspe, Sástago. donde se pescan muchas tencas y anguilas : se ha proyectado
PROV. DE TLRUEL. construir otro puente en el centro de aquellos térm. para
Parí, de Alcañiz: Alcañiz, cap.; Belmonte, Calanda y Tor- poder pasar hab. y ganados : empero aun no se ha realizado ,
re de Algínes, Cañada de Yerich , Castelseras, Codoñera, sin embargo de que resultarían grandes ventajas á la ganade-
Gipebrosa (la), Mas del Labrador, Mazaleon, Torrecilla, Tor- r í a , y especialmente á la merina trashumante, que se en-
tevelilla, Val de Algorfa, Valjunquera y Valdetermo. cuentra en las otoñadas aislada muchas v e c e s , entre este ar-
Part. de Aliaga: Aliaga, cap.; Cañada de Venatanduz, royo y el r. Gitadiervas ; pasando por uno y otro el cordel
Cañizar, Crivillen, Adovas, desp., Estercuel, Escucha, For- que baja por Avila y Puerto del Pico.
lanete , Cargado , Ejulve y cl cot. red. de Mezquitillo , Mi- ALCARACEJOS ó ALCAZAREJOS: v . con ayunt en la
ravete , Montoro, Pitarque, Palomar, Villarroya de los Pi- prov. y dióc. de Córdoba ( 1 1 l e g . ) , part. j u d . de Pozoblan-
nares , y Zoma (la.). co ( 1 ) , aud. terr. y c. g. de Sevilla ( 2 9 ) : está SIT. en terre-
Part. de Castellote : Castellote y el barrio de Curtijo, cap.; no llano á la falda setentrional de la loma que divide las
Alcorisa, A g u a v i v a , Berje, Bordón, Cantavíeja, Cuba (la), aguas del Guadalquivir y Guadiana, entre Villanueva del
Cuevas de Canart, Dos Torres (las), Fozcalanda , Iglesuela Duque v P o z o b l a n c o : su posición es alegre y sus alrededo-
(Ja), Luco , Ladruñar , Mas de las Matas, Mata (la), Miram- res, así como su interior, se hallan amenizados por multi-
bel, Molinos , Olmos , Parras de Castellote (las), Planas de tud de morales, m u y buenos huertos, olivos y árboles fruta-
Castellote (las), Saganta, Sta. Olea, S e n o , Franchur, Vi- les que hacen una vista agradable y pintoresca. Se disfruta de
llarluengo. buena salud en general, y las enfermedades mas comunes son
Part. de Hijar: Hijar cap.; Albalate del Arzobispo, Alloza, algunas inflamatorias, efecto de losVires puros y cargados de
Andorra, Ariño, Azada , Binaceite , Castelnou , Cópemelo oxígeno que so respiran y de las evaporaciones de la mucha
cot. r e d . , Jatiel, Olite, Puebla de Hijar (la), Sampcr de Ca- arboleda. Tiene 2 1 0 CASAS reunidas; 2 plazas y 1 0 . calles
landa , Urrea de Jaén. limpias y cómodas , pasando por medio del pueblo, cuando
Part. de Mora: Cabra , Castelbispal, Puerto Murgalvo. llueve, un arroyuelo de E. á O.: pósito sin fondo en metálico
Part. de Segura: Alacon, A l é a m e , Montalvan, Obon , Pe- y m u y poco en especie, fundado en 1 5 6 3 y reedificado en 1 7 8 5 ,
nas-royas, Torre las Arcas , Utrillas. por haberse hundido ; una escuela de instrucion primaria,
Part. de Valdorrobles: Valderrobles cap.; Arens de Lledo, elemental, incompleta, dotada solo con 1 , 1 0 0 rs. anuales del
Beceite, Calaceite , Cerollera (la), Fornoles, Fresneda, Fuen- fondo do propios, en un local malísimo é insalubre, á la que
tespalda, Lledo , Monrroyo, Peña-roya , Portellada, Rafales, concurren de 3 0 á 4 0 niños; á las niñas se les enseña en casas
Torre de Arcas , Torro del Compte. La adm. de este part. es- particulares; casa de ayunt. nada decente; infinidad de pozos
taba encomendada á un gobernador militar y político , á un abundantísimos, uno de ellos llamado la fuente del Moreno
ale. m . de primera clase , subdelegado de policía, un admi- a l S . d é l a p o b l . , tan copioso de agua potable y esquisita
nistrador de rent., otro de correos y otro de loterias. La des- que jamás se ha visto escasear; del sobrante sale una cañe-
cripción del t e r r e n o , su POBL., PROD. , RIQUEZA, etc., se ha- ría que va á derramaren un pilar construido en 1 8 0 3 , y abas-
llará eo los art de los part. jud. que quedan espresados (V.). tece dentro del pueblo á todos los ganados ; no utilizándose
ALCAÑIZO : ald. con ayunt. de la prov. de Toledo ( 1 7 para heber mas que la de la primitiva fuente, porque á cau-
leg., adm. de rent. de Talavera ( 5 ) , dióc. de Avila ( 1 7 ) , part. sa de otras aguas que recoge la atagea en su trayecto hasta
jutl. de Puente del Arzobispo ( 2 ) , aud. terr. y c. g. de Ma- el pilar, se hacen desagradables. La igl. parr. (S. Andrés) es
drid ( 2 4 ) : SIT. en una llanura baja, dist. 2 leg. del r. Tajo; de pobre construcción, de una nave , y los libros parr.
su CLIMA es regular, y se padecen calenturas catarrales , i n - principian; los de bautismos en 1 5 5 4 ; los de matrimonios
flamatorias , intermitentes y algunas hidropesías. Constitu- en 1 5 7 8 , y los de difuntos en 1 6 1 5 : el curato es de entrada,
yen la pobl. 9 6 CASAS útiles y 6 arruinadas, de un solo piso, servido por un vicario rector, perpetuo, de nombramiento
de inferior construcción y bastante reducidas, las que forman de la corona ó del diocesano, según cl mes en que ocurre la
dos plazas y 8 calles interpuestas de o l i v a r e s , corrales y vacante, siempre previa oposición; un sacristán nombrado
huertos. Hay casa consistorial con pósito y cárcel, una escue- por el diocesano y dos acólitos. Tenia la igl. á su inmedia-
la de educación primaria para niños de ambos sexos, á la que ción el cementerio, que dejó de usarse en 1 8 4 1 , de orden del
concurren 5 4 a l u m n o s , cuyo maestro está dotado de los fon- Sr. Iznardi, gefe político de la p r o v . , construyéndose uno
dos de propios , y una igl. parr. , cuya capilla mayor es de en 1 8 4 2 inmediato a l a ermita de la Magdalena, estramuros
manipostería y el resto de ladrillo y t a p i a : corren por los al N . de la pobl.: otra ermita, que se está hundiendo, dedi-
afueras dos arroyos , el uno de ellos , de mas consideración cada á S. Sebastian, se halla al S. en lo alto de la cord. que
divide al pueblo en 2 barrios y solo corre cuando llueve , cu- domina la v . ; y habiéndose arruinado completamente la de
yo paso se facilita por medio de un puente de piedra de tres Sla. A n a , la imagen de la tutelar se trasladó á la parr. El
arcos, con los estribos de ladrillo de 1 4 varas de largo y 3 de TÉRM. es común con el de las siete v . de los Pedroches, y sus.
ancho. Ademas circunda al pueblo por N . otro arroyo que pastos también de común aprovechamiento: las pobl. con
por las grandes avenidas del anterior ha solido reunírsele. que confina son al N . Villaralto; E . Pozoblanco; S. la sier-
Confina el TÉRM. por N . con el de Torralba , por E . y S. con ra mencionada y después Espiel á 4 l e g . ; y al O. con Vi-
el de Calera, y por O. con el de Oropesa. Comprende 8 0 0 llanueva del D u q u e : el TERRENO llano, arenoso y de calidad
fan. de tierra", todas en c u l t i v o , siendo 4 0 de 2 . calidad y m u y inferior, abunda en piedra de grano; desde la cord. ó lo-
A

7 0 0 de 3 . : se halla algún viñedo pero m u y escaso : los CAMI- ma referida y vertiente al Guadiana, produce regularmente;
A

NOS son locales, llanos y en buen estado; la CORRESPONDENCIA y de la cord. al S. hacia el Guadalquivir es m u y quebrado,
se recibe en Oropesa por cualquier v e c . que se encarga. de pizarra azul y mucho cuarzo. En el sitio llamado las Mor-
PROD. : trigo , centeno , avena , cebada, aceite, garbanzos, ras se encuentran minas de sulfuro de plomo ó galena, y cer-
vino , azafrán y especias ; se mantiene algún ganado lanar, ca de aquel una fuente mineral; siendo notable por su pro-
de cerda, cabrio, 7 0 colmenas , 2 2 cab. de vacuno cerril, fundidad y por tener un algibe de buen agua la llamada mina
(¡0 dé labor y 1 8 mular y menor. POBL. : 9 5 v e c , 4 0 8 alm. del Troyano. A dist. de 1 , 5 0 0 pasos de la pobl. al S . , se ha-
CAP. PROD, : 3 2 4 , 4 3 3 rs. IMP. 9 , 3 1 1 : CONTR. 6 , 7 8 8 , PRESÜ- lla la d e h . do propios, de mal terreno y rnuy montuosa; y
r n - s r o MUNICIPAL 6 , 7 6 1 (pie se cubren con el prod. de la mas allá , como á una l o g . , corre el r. Cuzna de O. á E . .
A L C ALC
(lando i ro pul so á varios molinos harineros en ciertas tempo- tos quintos correspondieron á la v. en la división de la de
radas del invierno. Las deh. de propios de esta v. y las de Jara-Ruices y Navas del Emperador, practicada en 4 de mayo
Torremilano y la Añora fueron comunes hasta el año de 1814, de 1836. Celebra la fiesta del santo titular, S. Andrés, el 30
en que se dividieron, acordándose que en compensación de de noviembre ; y la votiva con gran fervor, por la peste
la mala calidad de la parte que habia correspondido á Alca- que recuerda, el dia de S. Nicolás de Bari. E s t a v . , cuyo
racejos, llamada Arcivejos, le diese Torremilano 650 rs. nombre aparece en algunos instrumentos, convertido en
anuales y la Añora 950. Los CAMINOS son locales: la CORRES- Alcázar ejos, metátesis de Alcaracejos , voz árabe, fué
PONDENCIA se toma en la cab. de part. los martes y sábados ald. de Torremilano: por los años de 1188 se erigió en v . ,
por un conductor pagado de los fondos de propios, PROD.: tri- quedando sujeta á la jurisd. de Córdoba: D. Felipe I l l a
go , cebada, centeno y avena, que son las dos semillas que separó de esta c . , é hizo merced de ella á los marqueses
mas abundan; algún v i n o , buenas verduras, seda y ganados del Carpió en 1560 ; y en 1747 volvió á la Corona. En la
de toda especie. Sobra de la cosecha para mantener la pobl., peste que se padeció en 1649 perdió la tercera parte de su
y el grano no tiene otra salida que para Pozoblanco: los car- vecindario.
neros ¿e venden para el consumo de Madrid y otras c a p . : las ALCARAYON: arroyo, nace en la prov. de Huelva, part.
viñas casi nada producen por estar abandonadas, y su plan- jud. de Palma , térm. jurisd. de Manzanilla: penetra al ins-
tío fué numeroso en otro tiempo, PORL.: 234 v e c : 936 hab. tante en la de Sevilla, y dirigiéndose por los térm. de Cas-
dedicados ala agricultura, ganadería y arriería: se hacen tilleja del Campo, Carrion de los Céspedes, Huevar, Aznal-
m u y buenos quesos y algunas bayetas y paños. La RIQUEZA cazar y Pilas, desagua en el Guadiana ó r. de Sanlúcar, des-
se verá en el art. del part.: CONTR.: 23,371 rs. 23 mrs. El pués de pasado P i l a s , habiendo recorrido el espacio de mas
PRESUPUESTO MUNICIPAL ordinario asciende á 16,478 rs. y se de 3 leg.
cubre con los fondos de propios y comunes: aquellos consis- ALCARAZ, (VICARÍA ECLESIÁSTICA) : es una de las nueve de
ten en la mencionada deh. de Arcivejos, de cabida de 100 que se compone el arz. de Toledo, y consta de los pue-
fan.; y estos en los quintos de Alcornoquejo, Rozas Yiejas, blos , parr. y anejos que espresa el siguiente e s t a d o , com-
Garabato y parte de Hardal y Rincón de la Jara, que com- prensivo á la vez del número de ecl. que en la actualidad
pondrán unas 3,000 fan. del dominio particular de los v e c Es- sirven los templos.

CONVENTOS, ECLESIÁSTICOS AL SERVICIO DE LOS TEMPLOS.

Provincias Número
SU
Vicarios Capellanes
PUEBLOS. á que de
perpetuos y
corresponden parroquias. CLASE.
de otros ecle

Beneficio. siásticos.

1 Término.
Alcaraz , Albacete j
1 2.° ascenso.
Aina id. 1 2." ascenso.
Balazote , . id. 1 id.
Ballestero id. 1 »

Barrax id. 1 1ascenso.


Boaarra id. 1 id.
Bienservida id. 1 id.
Bonillo id. 1 Término.
Cañada del Provenido.. id. 1 Entrada.
Casa-Lázaro id.
Cotillas id. J Entrada.
Elche de la Sierra. . . . id. 1 Término.
Herrera id. 1 »

Lczuza id. 1 2.° ascenso.


Molinicos id. 1 Entrada.
Muñera id. 1 1,° ascenso.
Paterna id. 1 Entrada.
Po ved illa id. i id.
Beolid id. t id.
Biopar id. id.
Víanos id. j Término.
Villapalacios id. 1 Entrada.
Villanueva de la Fuente. Ciudad-Real. 1 Término.
Villaverde Albacete. 1 Entrada.
Viilarrobledo Ciudad-Real. 1 Término.
Viveros Albacete. 1 Entrada.

TOTAL. 27 10 32 27 12 27
422 ALC A L C
En los art. de los pueblos que forman esta Vicaria, des- Herrera, Marta, Cañada del Provencio, Vegallera, Horcajo,
cenderemos á dar cuenta del destino que en la actualidad Solanilla, Canaleja , y Povedilla; Casas de Lázaro uno en Na-
tienen los conv. suprimidos; de la denominación y demás valengua; Masegoso, tres en Cilleruelo, Huero, y Peñarubia;
circunstancias de los existentes; del patronato de las parr.; Paterna, uno en Noguera; Robledo , otro en las Cuevas; S a -
de los puntos en que se bailan las igl. filiales, anejos y ora- lobre, en Reolid. Las v . ant. son Ballestero, Rienservida, Bo-
torios públicos, espresando si estos tienen rent. para su ser- garra , Bonillo , Villaverde, Viliapalacios y Riopar; y las
vicio y reparos ó si se sostienen de limosnas; y en una pala- emancipadas en 1 8 3 6 , Casas de Lázaro, Masegoso, Paterna,
bra, de cuanto convenga para conocer en todos sus por- Robledo , Salobre , Vianos y Viveros : ademas de las ald. ó
menores , lo que espresamos con números en el estado que cas. dependientes de estas que hemos enumerado, por tener
precede: solo añadiremos ahora, para evitar dudas, que ale. p . , están á la vez sujetas á su j u r i s d . , á saber: á la
en el número de ecl. que se señalan á cada uno de los pue- de Alcaraz , Aches de Arriba, Aches de Abajo, Fuente del
blos , van incluidos los que sirven en los anejos y oratorios Pino , Pesebre , Zorio, Casa de la Cuna, Facona , Palomar,
públicos de cada igl. matriz. Alamedas de Montoya, y Valdeburrueco; á la de Casas-de-
ALCARAZ : part. jud. de ascenso en la prov. y aud. terr. Lázaro, Puerto-Cucharal, el Ratan y Mitras; á la de Pa-
de Albacete, c. g. de Valencia, dióc. de Toledo, escepto el terna , Riomadera, Corral de R o s a , y las Dehesillas ; á la de
Salobre que corresponde á la de Cartegena, compuesto de 1 Robledo, el Cubillo, Villaverde, Colmenar, Chospes, P e -
c . , 16 v . . 2 a l d . , 220 c a s . , 32 a l q . , 49 granjas, 3 cortijos, ñoncico , y Vínculo ; y á la de Salobre, Zapateros , Ojue-
y 141 d e h . , que reúnen 17 ayunt. Las cap. de estos son lo , y Chaparros: Vianos tiene agregados varios c a s . , aun-
Alcaraz, y las 16 v . cuya lista se halla en el cuadro que á con- que en ninguno de ellos reside ale. p. El adjunto estado marca
tinuación presentamos; pero ademas Alcaraz tiene ale. p . en las dist. que median entre las cap. de los a y u n t . , y las q u e
los cas. y alq. de Peñascosa, Puentecillas, Burrueco, Jardin, hay desde las mismas á las pobl. de que dependen.

ALCARAZ , cabeza de partido judicial.

Ballestero

6 Bienservida.

Bonillo.
—\^

9
Bogarra.

Casas de Lázaro.
8
Cotillas.
Masegoso.

Osa de Montiel.
)Ayuntamienlos dé que se compone.
Paterna.

Riopar

Robledo.

Salobre.

1/2 41/2 11/2 Vianos.

Villaverde.

Viliapalacios.

Viveros. .

13 11 Albacete, cap. de prov. y aud.

37 34 39 Valencia, c. g

30 34 32 13 Toledo, dióc.

36 (33 35 31 63JI2I Madrid.

CONFINA el part. al N . con el de laRoda; E. con los de Hellin y (V.). Siendo, pues, el TERRENO en gran parte quebrado y
Chinchilla; S. con el de Yeste y parte de Hellin, y O. con el de tan montuoso, que ha dado nombre á las Sierras de Al-
Infantes (Ciudad-Real): se estiende de N . á S . 15 l e g . , y de E. á caraz , es m u y considerable el plantío de árboles de muchas
O. cerca de 8: los vientos mas frecuentes son los de levante y especies que se crian, aunque en varios puntos se han des-
ábregos, ó del S O . : su estado atmosférico, húmedo la mayor truido para destinar las tierras al cultivo de cereales: los
parte del año, y el CLIMA estremado en el frió y calor, aunque pinos, avellanos, aceres, tajos, alcornoques, robles, encinas,
generalmente sano. Las principales montañas son las de Pa- fresnos, alisos, y otros, crecen con lozanía y en abundancia,
terna, la Almenara, los Calares del Mundo, donde está el y los pastos se crian á la vez en tanta cantidad , cuanta m e -
nacimiento del r. de este nombre; Peña del O s o , jurisd. nester es para alimentar los numerosos ganados que en este
de Riopar; el Padrón, en las de Bienservida y Villaverde; terr. se sostienen. En las feraces vegas que forman las sier-
Cerro-venero ó minero, y Peña del Cabrón , sitio áspero y ras de que esta lleno, podría tener el cultivo todo el ensan-
elevado, en esta última, y otras varias sierras de menor ele- che que permiten los terrenos mas privilegiados; pero sea por
vación , de que dejamos hecho mérito en el art. de la prov., falla de brazos, ó porque los moradores se contentan gene-
ALC ALC 423
raímenle con sacar lo que necesitan para su subsistencia, no termales de Fuente del Bueite; sigue luego por Casas de Lá-
producen aquellas todo lo que puede esperarse de su feraci- zaro y la Quejóla á unirse al r. de Balazote, llevando rega-
dad. Otras tierras son sin embargo ligeras y llanas , y nece- das entonces unas 3 , 0 0 0 fan. de tierra, la mayor parle de
sitan copiosas lluvias para que las cosechas sean regulares. superior calidad. Entre toda la multitud de fuentes que pol-
Muchos son los r. y arroyos que tienen su curso por este lo que llevamos d i c h o , se infiere nacen en este part., son las
part. El Guadalmena nace al S. á 1 / 2 l e g . de Alcaraz en la de mas nombradia la de Hoyo-guardia , ó los Chorros (origen
majada del P e r a l , al pie de las sierras ó cord. de montes pintoresco del Mundo), en un frondoso valle , abundante de
que atraviesa desde Andalucía para Alicante. Forma una cur- yerbas medicinales y en caza mayor y menor; la del Bueite,
va desde su nacimiento, pasando por la ald. de la Mesta, y la Fuensanta, al pie de un peñasco á 4 leg. de Alcaraz, en
á la vega de dicha c. por el sitio de los Batanes, y recibe dirección á las peñas de S. Pedro: las aguas de esta última
en su curso el caudal de varias fuentecillas, entre ellas la de son sumamente frias, y tomadas en baño producen m u y
la Majada del Peral; mueve siete molinos y tres batanes pa- buenos resultados. Las que nacen en el sitio del Belumbrar.
ra paños, regando desde su nacimiento hasta pasada la deh. en los confines del part. á 6 leg. de Alcaraz , son muy* salu-
Cardos mas de 1 , 0 0 0 fan. de tierra de todas clases , y sus dables para los reumas, y para la lepra ; y las de la fuente
aguas se aumentan con las que después de fertilizar los terre- del Bueite, á 4 leg, para la gota y dolores reumáticos.
nos por donde pasan, le prestan los arroyos siguientes : el de Los CAMINOS son solo de comunicación de pueblo á pueblo
los Quiñones, que nace al pie del pueblo de Vianos, dist. 1 en los de la sierra; de herradura, por lo escabroso del terreno,
leg. de Alcaraz entre S. y O . : el Angorrilla , cuyo origen y aun hay trozos m u y peligrosos en los cuales solo se pasa
se halla en la falda de la elevada sierra de Almenara , de S. por una estrecha vereda: en el invierno se suelen poner in-
á O . , recibe el Vívoras , el del Pozo de la Nieve, cuyas transitables por las nieves y grandes lluvias: de unos á otros
aguas son de superior calidad , é infinidad de fuentecillas , y de 'os pueblos que no se hallan en la sierra , pueden andar
mueve los molinos de Angorrilla, dirigiéndose por entre Salo- en el verano los carros de labor; pero tampoco en invierno
bre y Beolid al Guadalmena: con el Angorrilla y sus agrega- por los profundos lodazales que se forman. Por entre la sier-
dos se riegan unas 5 0 0 fan. de tierras de todas clases. El r. ra del Padrón , Biopar y Cotillas , cruza el camino que usa-
del Salobre se forma al pie de la mencionada cord. , de la ban los Cartagineses para carruajes, desde Murcia á Jaén y
reunión de varias fuentes de escelente a g u a , en que se crian Cádiz : en él se encuentra el puerto del Arenal, y mas abajo
muchas y buenas truchas, si bien la calidad de aquella se de Riopar el de Matamulas ó Matanzas entre el r. de Yeste
empeora desde el Salobre en adelante : mueve la fáb. ferr. y el Mundo. A la parte del N . y O. de Alcaraz , á dist. de 3
del Sr. Llano, dos molinos harineros, riega en Beolid y leg., se ve el camino de los romanos, de 1 2 var. de anchura,
Salobre desde su nacimiento mas de 4 0 0 fan. de tierra, y que se conserva aun empedrado en muchos sitios: viene des-
se une al Guadalmena en la deh. de Cardos : mientras exis- de Cádiz para Alicante , pasando por Villamanrique, Alba-
tió la Real fáb. de hoja 'de lata á sus márg. , se movie- ladejo (ambos de la prov. de Ciudad-Real), Viveros , Balles-
ron sus máquinas á impulso de las aguas del Salobre. En tero , y por la loma de Arteseros entre Chinchilla y Peñas
la deh. de Cobatilla , jurisd. de Villaverde , nace un r. que de S. Pedro.
uniéndose luego á los de Bienservida , Villarodrigo, y á los PRODUCCIONES. Abundan los cereales, á pesar del frió inten-
que bajan desde Siles, sirve, como el S e g u r a , Benalae, y so de las cumbres; la seda en la parte del S . , donde se hallan
otros, para la conducción de maderas de las sierras. A la Biopar, Villaverde, Cotillas y Bienservida, y en la del E .
otra parte de la sierra de, Almenara , en el frente oriental de donde está Bogarra; las legumbres de todas clases de supe-
la del Calar del Mundo ( V . ) , está el prodigioso nacimiento rior calidad; diversidad de frutas, en especial cerezas m u y
del r. de éste nombre, al que se agregan los arroyos de Bio- estimadas en Paterna; y los ganados yeguar, cabrio, lanar, y
par, y las aguas de varias fuentes, entre ellas, la de las Calen- especialmente de cerda y v a c u n o , de cuya última clase s o n
turas, por su mala calidad, que proviene de estar impregna- los escelentes toros que compiten en las plazas de algunas
da de minerales azufrosos. Las del cortijo del Cura, en la prov. con los mejores de Navarra y Salamanca: para las la-
jurisd. de Biópar, son también malas , por la misma razón. bores del campo se emplea el ganado mular. De la cria caba-
Las aguas del Mundo dan movimiento, á 1 1 / 2 leg. de su llar que en otros tiempos se fomentaba con grandeempeño en
«rigen, a l a s m a g n i f i c a s f a b . d e l a t o n y c i n c d e Riopar (V.), las deh. de este part., y de su riqueza minera hemos hablado
llamadas de S. Juan d« Alcaraz , y movian también la aban- en el art. de Albacete, prov. ( V . ) , sin perjuicio de ocuparnos
donada herrería del Infante D . Sebastian. Al S. de Alcaraz estensamente de esta última en los art. de los pueblos en c u -
nacen los arroyos principales de Begallera , Cañada de Pro- ya jurisd. h a y abundantes y ricos criaderos minerales: la
vencio, y varias fuentes caudalosas que riegan mas de 3 , 0 0 0 caza de pelo y pluma es también inmensa, y no lo son menos
fan. de tierra de diferentes clases, y mueven 4 molinos harine- los animales dañinos.
ros : del S. al E. brotan del pie de la cord. referida varios arro-
yos en jurisd. de Paterna, entre ellos los de Endrinal, los ARTES, INDUSTRIA Y COMERCIO. La ocupación dominante en
Cerezos, Espineras, Cañadas, Caltamerejos éinfinidad de fuen- el part. es la agricultura y ganadería, si bien muchas perso-
tes, con los de Mencal y Casanueva, uniéndose al Mundo en la nas se dedican al corte de maderas para elaborar tablas y
jurisd. de Lietor , pasando antes por Paterna y Bogarra.- en utensilios domésticos, como tornajos, artesas, etc. que e s -
su trayecto benefician unas 3 , 0 0 0 fan. de tierra, la mayor par- portan á varios pueblos; otras se ocupan en hacer abarcas
te de superior calidad. De las cumbres ó sierras de Paterna que para el calzado y pellizas para vestir; en el carboneo, hor-
caen hacia la c. de Alcaraz , brota el arroyo del Vidrio, en nos de cal y y e s o , en tejer paños bastos, estameñas , pañetes
Fuente-verruga, á 3 l e g . , en la deh. del Vidrio , propia del y buenos lienzos, cuyo sobrante se esporta , asi como
marques de Valdeguerrero, y se aumenta con las aguas de unas 3 , 0 0 0 a. de lana churra anualmente: la arrieria se e m -
varias fuentes hasta llegar al Pesebre, ald. de A l c a r a z , á plea en importar aceite de Andalucía, y vino de varios p u n -
2 1 / 2 leg. de ella; pasa por la del Arquillo, Ojos de este nom- tos de la Mancha, pues no basta para el consumo el que se
bre, por Villargordo, por una deh. de propiedad particu- cosecha en el pais. Ya dijimos en el art. de la prov. que las
lar , que está entre E. y N . de la c . , en dirección de Alba- fáb. de latón y cinc de Biopar y la de hierro del Salobre,
cete , por el cas. del Jardin , y por la deh. de Alame- daban ocupación á muchos brazos; efectivamente es m u y
das , Balazote y otros puntos. En su curso recibe las crecido el número de jornaleros de Biopar, Alcaraz y sus
aguas de varias fuentes, r. de Villaverde, que nace en unos cas. que trabajan en dichas fáb., conduciendo aellas combusti
prados casi al N . , y otros manantiales en jurisd. del Boble- bles, minerales, etc. Ahora se principian otros establecimien-
do. Entre E. y N . se forman los arroyos del Horcajo, C o r - tos de fundición de cinc por una compañía francesa , á 2 l e g .
tes ó la H o z , y Solanilla, que riegan mas de 5 , 0 0 0 fan. de de los anteriores en los confines de este part. con el de Y e s -
tierra hasta Balazote, que ya'pertenece al part. jud. de te : el mineral cs de gran potencia y acude con mas de un
Albacete, y reunidos todos al de Povedilla, que también GO P o y cuando el óxido de cinc que se beneficia en Biopar,
fertiliza una buena porción de terreno, desembocan en el solo llega á un 1 5 p § . La mina que se trabaja ahora por l o s
Guadalmena. Al que se dirige á Balazote se le unen varias franceses en el filón descubierto por las aguas de u n barran-
fuentes, y el r. de Casas de Lázaro, que nace al S. de Alcaraz c o , fué esplotada en tiempos m u y remotos, anteriores sin
?n la deh. del Vidrio , pasando por los cas. de Cañada duda á los romanos.
Seca, Puentecillas y Montemayor, y aqui se le unen las aguas FERIAS Y MERCADOS. Por real cédula espedida en 1 4 7 4 c o n
cedió D. Enrique IV un mercado á A l c a r a z , libre de dere
chos todos los jueves; y en el de 1475, en que y a reinaba su hermana Doña Isabel, le oran solteros y 17 casados, 13 sabian leer, 13 leer y escribir, 20 enredan de esta ins-
concedió igualmente feria anual que se celebra el dia 8 de setiembre en la ermita de la trucción, y de 1 se ignoraba; 1 ejercia profesio i científica ó arte liberal, 40 artes m e -
Virgen de Cortes. Las especulaciones son m u y cortas, pues se reducen cala compra y cánicas, y de 6 no constaba la profesión.
permuta de frutos y géneros del pais. Los delitos de homicidio y de heridas perpetrados en el mismo periodo fueron 25; 4
ESTADÍSTICA CRIMINAL. Los acusados en este part. jud. durante el año de 1843 lueron con armas de fuego de uso lícito , 3 con armas blancas también de uso lícito, 5 de uso ilí-
47; S a b s u e l t o s d e la instancia, 38 penados presentes, 6 contumaces, 1 rcincidente en cito y 13 con instrumentos contundentes.
el mismo d e l i t o , 1 en otro diferente con el intervalo de 2 años. Contaban de 10 a 20 anos Concluimos este art. con el siguiente
de edad 24 , de 20 á 40 , 19 , y 4 de 40 en adelante ; 46 eran hombres y una mujer; 30

CUADRO SINÓPTICO p o r a y u n t a m i e n t o s , d e l o concerniente á l a población d e dicho p a r t i d o , su estadística m u n i c i p a l , y l a q u e se refiere


al reemplazo del ejército, riqueza imponible y l a s contribuciones que se pagan.

r.
REEMPLAZO DEL
ESTADÍSTICA MUNICIPAL. EJERCITO. CONTRIBUCIONES.
POBLACIÓN. RIQUEZA IMPONIBLE.

ELECTORES.
AYUKTAM1E3TOS. A QTIE
Industrial
PERTENECEN 1 g i ]|TERUITO Por hab
c
£ c y como
H o •¡T0IUAL V tanle.
-a s -i J cial.
1 •S -S '.PECUARIA
TOT

•3 5
f

Rs. va. Rs. vn. lis. va. Rs. ms EU.

Alcaraz. . . . Toledo. 1672 7325 521 10 531 496 1 8 i ¡2 15S 116 401 14' 5 991534 128000 150000 1269561 54961 32 30 7 17 4'33
Ballestero. . , id. 290 1271 175 í 175 147 1 6 i 24 12 47 2'7 111062 15000 19399 145161 7972 27 16 6 9 5'48
Bienservida.. 225 990 145 » 134 1 6 i 33 23 73 2'2 107812 10800 12000 130612 4829 21 16 5 6 3'69
id. 145
Bogarra.. . . l 33 36 95 4 1 288819 24000 40000! 352819 23123 52 19 12 6'55
id. 440 1928 233 233 229 1 0
Bonillo. . . . i 70 204 8'9 883347 63000 60000!1006347 88362 78 4 17 28 8'78
id. 1131 4925 379 » 379 358 1 8 í • lí
Casas de Lá-
55 2' 121198 12000 9600 145798 2985 12 22 2 30 2'05
zaro. . . . id. 336 1034 148 » 148 145 1 0 l 13 23
i 12 30 1' 43394 4500 2400 50294 2252 21 29 5 48
Cotillas. . . . id. 103 451 81 81 77 l 4 12
i 20 74 2'4 87381 12000 12000 111381 6490 27 29 6 12 5'83
Masegoso. . . id. 233 1021 219 1 220 187 1 0 23
Osa de Mon-
tiel id. 141 631 103 » 103 53 1 1 1• l 8 7 21 1'4 81501 6600 15300 103404 7219 50 4 11 15 7'05
Paterna . . . id. 266 1165 145 » 145 144 1 1, i 36 20 77 2'3 80G91 12000 6000 98691 4308 16 7 3 24 4'40
Biopar. . . . id. 196 859 123 2 125 114 1 1 i 34 £8 82 1'9 143304 11100 39000 193404 3479 17 26 4 2 1'80
Robledo . . . id. 206 903 133 i 133 123 1 0 l :?2 18 46 1'8 88296 11700 6960 106956 3506 17 3 30 3'28
Salobre. . . . Cartagena. 231 1026 138 138 235 1 G i L7 15 107 1'8 92539 12000 6000 110539 4406 18 28 4 10 3'99
l 38 39 46 4'2 395762 24000 48700 468162 13229 30 21 7 2,83
Vianos. . . . Toledo. 432 1893 224 » 224 217 1 ()

Viliapalacios. 206 903 133 133 126 ! 6 i 19 16 51 2' 113341 10800 12000 136144 975 24 5 5 17 3*66
id.
i l 6 13 29 1' 75718 5700 6000 87418 4384 41 12 9 15
Villaverde . . id. 106 465 82 • 82 70 1
Viveros. . . . 214 928 177 ¿ 177 128 l 0 l 13 15 34 21 206152 12000 18000 236152 7062 33 7 21 2'99
id.

too 1172 56,3 3914887 375200 163359 4753446 213542 38 15 8 26 '12


TOTALES. 6334 27748 ¡3159 15 3174 2883 Í7 17 :>8 17 100 19 5 5 7 Í82 153 17
1
A L C ALC 425
ALCARAZ: ant. part.; uno de los 5 en que estaba Gubdi- Casa Grande, i d . ; Casilla, i d . ; Cornudillo ó Moral, id.;
vidida l a p r o v . d é l a Mancha: su terr. era vastísimo, como Cuerva, i d . ; D. Alonso, i d . ; D. Gerónimo, i d . ; Encebras,
se colige de la multitud de pueblos y cas. que comprendía, y i d . ; Gualda, i d . ; Maria Alfaro, id. ; Morales, i d . ; Hondo-
son los que se espresan á continuación. n e r o , i d . ; Ortega, i d . , Picada, i d . ; Ouarteros, i d . ; Quar-
teros, i d . ; Quarteros, i d . ; B e i l l o , i d . ; R u i z a , i d . ; Tor-
PARTIDO ANTIGUO DE ALCARAZ. r e s , i d . ; Villanuevas , i d . ; Villanuevas, i d . ; Cerros Verdes
Chicos, i d . ; Cerros Verdes Grandes, id.
Jurisdicción de A l c a r a z (1)
Jurisdicción de Bien-servida*
Alcaraz, c . ; Alamedas, granja; Alcornocales, id.; Ar-
quillo, i d . ; Asna, i d . ; Arteaga, i d . ; Arteseros, i d . ; Rado Rien-servida, v . ; Albarés , granja ; Balcones i d . ; Casco
Blanco, i d . ; Batan de Abajo, i d . ; Batan de Arriba, i d . ; Ve- del R i o , i d . ; Cortijo Nuevo , id. ; Cortijito , id. ; Doña Ala
gallera , i d . ; Berro, i d . ; Berrueco, i d . ; Campillo, i d . ; Ca- ria, i d . ; Garriga, i d . ; Guija , id. ; Morera, i d . ; Puerto, id.;
naleja, ald. ; Canaleja, granja; Canalejuela, i d . ; Cañada R o m e r o , i d . ; San-Blas, i d . : Turruchel , d e h . ; Vergara,
de Abajo, i d . ; Cañada de Arriba, id,; Cañada del Provencio, granja ; Vico , i d . ; Vínculo, id.; Villanueva de la Fuente, v .
id.; Carboneras, i d . ; Casa Lázaro, i d . ; Casa-nueva, id.;
('asa-nueva, i d . ; Casa-nueva, i d . ; Casillas de Abajo, id.; Ca- Jurisdicción de Bogarra.
sillas de Arriba , id.; Catalmarejos de Abajo, i d . : Catalmare-
jos de Arriba, i d . ; Caballería, i d . ; Choriza, i d . ; Choza de Bogarra, v . ; Aches, i d . j Catalmarejos B a j o s , id.;
D. Martin, i d . ; Cortes, i d . ; Cubillo, i d . ; Cucharal, i d . ; Fuentecillas, i d . ; Galápagos, i d . ; Moedas, i d . ; Navarro,
Fuenlabrada, i d . ; Fuente del Espino, i d . ; Fuente del Pino, id.; Pedro Navarro, i d . : Poliche, i d . ; Quilez, i d . ; Ye-
i d . ; Garbi, i d . ; Gorgogi, i d . ; Herrera, i d . ; Jardin, id.; güerizas , id.
L u n a , i d . ; Marta, i d . ; Masegoso, a l d . ; Mesta, granja; Jurisdicción de Bonillo.
Molina, i d . ; Molinos de Albaladejo, i d . ; Molino de Monte
Mayor, i d . ; Monte Mayor, i d . ; Mitras, i d . ; Navaluenga Bonillo, v . ; Alarcon, granja; Buytre, i d . ; Cabeza
(vulgo JSavalengua), i d . ; Noguera, i d . ; Oncebreros, id.; Or- Morena , i d . ; Calzadizo , i d . ; Casa-puerta, i d . ; Chaparral,
eajo, i d . ; Horno de Vidrio, i d . ; Pablo, i d . ; Palomar, id.; i d . ; D u e ñ a , i d . ; D. Pascual, i d . ; Elez, i d . ; Fuente de
Pastores, i d . ; Paterna, ald.; Peña-rubia, granja ; Peñasco- Quilez, i d . ; Galiano, i d . ; Gallarda, i d . ; Gallo, id. ; Gui-
sa , id.; Pesebre, i d . ; Portelano, i d . ; Pobedilla, a l d . ; Fuen- jarrosilla, i d . ; Guijoso, i d . ; Jaén , i d . ; Losilla, i d , ; Moü
tecillas, granja; Puenlezuelas, id.; Puerto, id.; Purga-pecados, nillo, i d . ; Mora, i d . ; Notario, i d . ; Paraisa, i d . ; Puerco,
id.; Pica-mesones, i d . ; Pínula (Real Salero) , i d . ; Cuarto de i d . ; Quegigosa, i d . ; R e d o n d a , i d . ; Ságos, i d . ; Salas, id.;
D. Gabriel, i d . ; Rambla, i d . ; B a y a , i d . ; Reolid, ald.; Ro- Sotuélamos, d e h . ; S. Miguel, i d . ; Tenientes, granja: Cerro-
bledo, id.; Rosa, granja; Rayo de los Palos, id.; Salobre, ald.; gordo, id.
San Salvador, granja; Solanilla, ald.; Sotillos, granja; Tea- Jurisdicción de Cotillas.'
linos, i d . ; Tejera, i d . ; Tio Cencerro, i d . ; Tovar-blanco , i d . ;
Toro Mocho, i d . ; Torre, i d . ; Torre, i d . ; Tovarejo , id.; Cotillas, v . ; Charquillo, granja j Perales, i d .
Val-de-Cervantes, i d . ; Vecino, i d . ; Venta de Segovia, id.;
Vianos, a l d . ; Villar-gordo, granja; Viveros, a l d . ; India- Jurisdicción de Lezuza.
n o , granja; Hita, i d . ; Huero, i d . ; Zarradilla, i d . ; Zepillo,
a l d . ; Cilíeruelo, id. Lezuza, v . ; Alberquilla, granja; Ángel, i d . ; Arenas,id.;
Valdelaras de Abajo, id.; Valdelaras de Arriba, i d . ; Verruga,
Jurisdicción de Aina. i d . ; Buenavista, i d . ; Colmenar, i d . ; Corazón, i d . ; Cu-
charro, i d . ; Encina Hermosa, i d . ; Fuente Pinilla, id, ; Guar-
Aina, v . ; Aguasalada, granja; Cañada de Moróte id.; Ca- diola, i d . ; Juan de la Peña, i d . ; Lituero, i d . ; Mari-Gu-
bezuelas, i d . ; Chotil, i d . ; Dehesica, i d . ; Derramadero, id.; tierrez, i d . ; Mari-Perez, i d . ; Mata-moros, i d . ; Monloya, id.;
Elche, ald.; Entredicho, granja; Fontanar, i d , ; Fuente Car- Multas, i d . ; Pardales, i d . ; Pozo, i d . ; Prado-redondo, id.;
rasca , i d . ; Fuente del T a e , i d . ; Fuente-higuera, id.; Fuente Cuarto de Pozo Nuevo , i d . ; Romeral, i d . ; Sanguino, id.:
Pinilla, i d . ; Ginete, i d . ; Griego i d . ; Hermanas, i d . ; Huer- Sto. Domingo, i d . ; Tiriéz, i d . ; Vado, i d . ; Junquera, id.
tas, i d . ; Mariscóte, i d . ; Mol'micos, i d . ; Morate, i d . ; Nava-
zuela, i d . ; Noguera, i d . ; Peña-rubia, i d . ; Picarzos, id.; Jurisdicción de Muñera.
Pozo-ladron, i d . ; Pozuelo, id.; Puerto del P i n o , i d . ; Ram-
bla, i d ; Relamar, i d . ; Río-arriba, i d . ; Rubial, i d . ; Rivie- Muñera, v . ; Alonso-Arenas, granja; Alonso-Calleja, id.;
l o , i d . ; Sarguiila, i d . ; Villarejo, i d . ; Umbría de Casamin- Amadores, id.; Atalayado Martin, id.; Barquero, i d . ; Baata,
g o , id. i d . ; Berduzal, cot. r e d . ; Verruga, granja; Bravo, i d . ; Cal-
Jurisdicción de Balazote. vo, id.; Calleja, i d . ; Capellanía, i d . ; Capitán, id.; Canos, id.;
Canos, i d . ; Carretero, id, ; Cerro, i d . ; Chispas, i d . ; Colo-
Balazote, v . ; Blanca, granja; Cubo, i d . ; Mochuelos, id.; rada, i d . ; Colorado, i d . ; D. Andrés, i d . ; D . Benito, id.;
Vermeja, id. D. Cristóbal, i d . ; D . Juan Mesto, i d . ; D . Pedro González,
i d . ; Florida, i d . ; Francisco Arenas, i d . ; Francisco Arenas,
Jurisdicción de Ballestero. id, ; Gabriel Tercero, i d . ; Garrancho, id. ; Juan Diaz, id.;
Majuelos de Siruela, i d . ; Maria de Losa, k í . ; Marines, i d . ;
Ballestero , v . ; Bustos, granja; Conchel, i d . ; Cobatillas, Maymon, i d . ; Mirones, i d . ; Mirones, i d . ; Minguijon, i d . ;
id; Gallardo, i d . ; Gil de Moya, i d . ; Llano-Boza, i d . ; Min- Mon te-Agudo, i d . ; Moragon, i d . ; Monillos, i d . , Morcillos
góte, i d . ; Moedillas, i d . ; Paraisa, i d . ; Peribañez, i d . ; To- y Xarales, i d . ; Mozas, id. ¿, Nava, i d . ; Nieva, i d . ; Nova,
id.; Nueva, i d . ; Palacios, i d . ; Pedro Alonso, i d . ; Pedro
cón, id.
Arenas, i d . ; Pedro Escudero, i d . ; Peralta, i d . ; Quintañar,
Jurisdicción de Barrax.
i d . ; Rambla, i d . ; Resa, i d . ; Rosillo, i d . ; Rosillos, i d . ; Rolo,
Barrax, v . ; Abril de Abajo , granja; Abril de Abajo, id; id.; Sacristana, i d . ; San Bartolomé, i d . ; Secretario, id.;
Abril de Abajo , i d . : Abril de Arriba, i d . ; Abril de Arriba, Sierra, i d . ; Vellejo de la Bodega, i d . ; Vecina, i d . ; Vidui-
id.; Abril de Arriba, i d . ; Arboles, i d . ; Cano, i d . ; Cañada guilla, i d . ; Viña, i d . ; Inclusa, id.
Blanca Chica, i d . ; Cañada Blanca Grande, id.; Cañada Blan-
ca, id.; Carreteras de Abajo. i d . ; Carreteras de Arriba, id.; Jurisdicción de P e n a s de S. Pedro.

Peñas de S. Pedro, v . ; Azebuche , granja ; Alcadoso, i d . ;


(1) Escribimos los nombres de los pueblos y su clasificación se- Argamazon, i d . ; Arroja-hijos, i d . ; Campillo de Tarraga ,
gún se hacia en la época á que nos referimos : si el uso ha introduci- i d . ; Campillo de Ciules, i d . ; Cañada, i d . ; Cañada Juncoso,
do posteriormente en las denominaciones alguna alteración , á ella id.: Cañada del Quintanar, i d . ; Cañete , i d . ; Caridad , id.-
nos acomodamos cuando tratamos de lo presente. Carrascal, i d . ; Cásasela, i d . ; Casiea, i d . ; Caúca del Ma'
426 A L C A L C
d r o ñ o , i d . ; Chortal, i d . ; Colmenar, i d . ; Fontanar de riendo misa en ella: cn 1 5 1 8 , ejerciendo esla dignidad el
Alarcon , i d . ; Fuen Sania, i d . ; Fuen Seca, i d . ; Fuente del Emmo. cardenal D. Guillermo, antes ob. de Cambray, se
Pino, i d . ; E r m i t a , i d . ; Herrería, i d . ; Huerta del Padre trasladó á la falda del c a s t . , hacia donde se iba estendiendo
Martínez , i d . ; Huerta de Rueda , i d . ; Huerto de Troziza, la pobl.: esta igl. era de obra m u y fuerte, bastante capaz y
id,; Jara, i d . ; Jarretilla: i d . ; Judarra , i d . ; Lamedero, id.; con buenas bóvedas. La fundación d é l a de Sta. Maria se ig-
Losa del Majano . i d . ; Madroño , i d . ; Mata Navarro , i d . ; nora absolutamente: se hallaba m u y inmediata á la plaza
Mirón, i d . ; Molata, i d . ; Molina, i d . ; Molinar, i d . j o l i - que llaman de Arriba, siendo su fáb. de manipostería , de 3
nos del R o y o , i d . ; Nava del Almed, i d . ; Nava del Rin- naves sostenidas por columnas con arcos de medio punto, de
c ó n , i d . ; Nava del Pilar, id. • Pajonar, i d . ; Padre Simón, silleria bien labrados. A la anterior sigue en antigüedad la
i d . ; Peña blanquilla, i d . : Pozacos, i d . ; Pozo de la X a r a , parr. de S. Pedro, que por falta de feligreses se incorporó á
i d . ; Pozo-Lope , id.; Pozo de Ellin , i d . , Pozo Hondo, ald.; la de Sta. Maria por los anos de 1 6 9 0 : tenia 3 naves m u y
Pozuelo, id. ,• Quebedo, granja ; Quebrada, i d . ; Quesola de pequeñas y ant. con bastantes capillas y sepulturas en las pa-
Abajo, i d . ; Quesola del Marques, cot. r e d . ; Rambla, redes con buenas molduras. La de S. Miguel, que h o y es casi
granja : R o y o , i d . ; S. Pedro , id.; Sta. A n a , i d . ; Sueco , toda nueva y se denomina á la vez de S. Ignacio, se fundó se-
id.; Solana , i d . ; Valero, id. gún tradición 14 años después de la conquista de l a c , en la
calle Mayor, y es de 3 n a v e s , m u y clara. Por su capacidad
«Jurisdicción d e B i o p a r . y buena s i t . , pues se halla en la plaza M a y o r , es la parr. de
la Trinidad la matriz de las demás i g l . , aunque mas moder-
Riopar, v. ¡Carrascas , granja ; Celada , i d . ; Collado de na: tiene 3 naves con algunas capillas, buena torre adornada
la L o b e r a , i d . ; Henazar; i d . ; Horcajo, id. ; R o s a , i d . ; San con relieves y medallones, aunque parece no estar conclui-
Juan , cot. r e d . ; S. Jorge, id.; Sestero , granja; Soto de la da , y toda lá fáb. interior y esterior del templo e s de sillería.
Vega, id.; Tablas, id.' El cabildo de todas estas igl., instituido por el rey D . Alonso,
al tiempo de la conquista, se compone de curas y beneficia -
Jurisdicción de Viliapalacios. d o s , sin que pueda ser .admitido en él ningún sacerdote q u e
no tenga empleo en alguna de las parr.: fué dotado por el R e y
Viliapalacios, v. ; Cardos, granja ; Castaños , i d . ; con 27 dezmerias (1), que en aquellos tiempos formaban una
renta considerable. A la parr. de S. Miguel y S. Ignacio, d e
Jurisdicción de Villa-Robledo.. térm. y provisión ordinaria, están agregadas: 1." ía igl. de!
estinguidoconv. de observantes, cerrada aunque concedida por
Villa-Robledo , v . ; Fuente del Espino, d e h . ; Pozuelo de el gobierno para oratorio público de la casa de beneficencia
Villavachos , id, ; S. Nicolás de Villarejos , id. establecida en el edificio del c o n v . ; 2." estramuros, la ermita
de Ntra. Sra. de Cortes, cuyo patronato disputa la c . , cre-
J u r i s d i c c i ó n fie V i l l a v e r d e . yendo corresponderle; un oratorio público en la ald. de Pe-
ñascosa; 3." la igl. de Masegoso, su advocación S. Benito; 4."
Villaverde , v . ; Santiago; (Real Salero), granja. la de Cilleruelo, la Asunción; 5." la de Canaleja, N t r a . Sra
ALCARAZ: c. con ayunt. en la prov. y aud. terr. de Al d é l a Paz; estas 3 últimas felig. anejas de S. Miguel, sin
bacele (12 l e g . ) , part. jud. y vicaría de su nombre, dióc. de reconocerse patronato especial. Sirven la parr. el cura pro-
Toledo (30), y c. g. de Valencia (37), con adm. de loterías y p i o , dos beneficiados, el uno de presentación ordinaria , y
de correos, dependiente estade la de Infantes: es también cap. el otro vicario perpetuo, nombrado por !a magistral de Alca
de part. administrativo que recauda las contr. de los pueblos lá de Henares; un esclaustrado y un sacristán mayor organis-
que le están agregados, para conducirlas á la intendencia de ta : en Peñascosa hay un capellán de fija residencia, de nom-
Albacete, y tiene como subalternas las adm. de rent. estanca- bramiento del ordinario ; un teniente para los anejos de
das de Bonillo y Yeste. Masegoso y Cilleruelo, que también tienen sacristán, y otro en
Canaleja, este de nombramiento del ordinario y aquel del pár-
SITUACIÓN Y CUMA. El cast. de Alcaraz, del que solo se con-
roco con aprobación ordinaria. A la parr. de la Sma. Trini-
servan y a algunos vestigios, se hallaba en la cima de un cer-
dad y Sta. Maria, unidas, de 2.° ascenso y provisión ordi-
ro aislado, entre otros 3 de mayor elevación , llamados de
naria, se hallan agregadas: 1." las igl. de los conv. supri
S. Cristóbal ó Sta. Bárbara, el del N . ; el de Vianos al S. y el
midos S. Agustin, Sto. Domingo y S. Juan de Dios; la pri-
de la Virgen de la Peña al E . : la vista que se goza desde el
mera casi arruinada, vendida por el Estado; la segunda con-
cast., basado sobre terreno pizarroso , es m u y estensa, pues
vertida en cárcel pública, y la tercera cerrada, sin destino: 2."
se descubren hacia el O. las sierras no m u y elevadas de la
fuera de la c. la igl. del Bobledo, dedicada á la Concepción,
Mancha y Osa de Montiel; al E. la de Segura y Montes Ma-
anejo de la Trinidad; 3." la de Solanilla (Sta. Susana), anejo de
rianos, y al N . y S. las amenas riberas y huertas que se rie-
Sta Maria; y no se reconoce patronato alguno en ellas. La
gan con las aguas del Royo y r. de Cortes al N . , y del que ba-
igl. matriz está servida por el párroco, 2 vicarios perpetuos,
ja de la Virgen de la Peña al S. La c . , p u e s , colocada á la
un capellán particular y un sacristrn organista: en el anejo
falda E. de dicho cerro, á los 15° 43' de l o n g . , 38° 28' 22" de
de Solanilla h a y un teniente nombrado por el ordinario, y
l a t . , goza de una posición ventajosa y de clima m u y sano,
otro en Bobledo p o r e l párroco con aprobación ordinaria: los
aunque no bastan á resguardarla de los vientos, especialmen-
2 beneficiados de la parr., de presentación común, se hallan
te los del E. y SO., las montañas que hemos mencionado: el
vacantes, uno de ellos en economato; de los 3 vicarios perpe-
frió se hace sentir con esceso en el invierno, y como conse-
tuos, h a y dos provistos (que son los mencionados), y 1 en
cuencia de él se suelen padecer catarros y pulmonias. Divíde-
economato; están agregados, 1 (de la S m a . Trinidad) á la
se la pobl., á la que dan acceso 7 puertas ó entradas, en 4 ca-
magistral de Alcalá de Henares, y de los 2 restantes (de Sta.
lles principales casi paralelas , llamándose Mayor la mas no-
Maria), 1 lo estaba al Monasterio del Escorial, y otro al co-
table, que desemboca en la plaza del mismo nombre, y las
legio mayor de Valladolid, quienes nombraban los vicarios.
cortan casi perpendicularmente diferentes callejuelas, que
Ademas délas parr. espresadas, habia los conv. de frailes de
con ellas forman manzanas de casas en figura de rectángu-
Sto. Domingo, S. Francisco, S . Agustin y S. Juan de Dios,
los: el suelo es m u y pendiente, en términos que las chime-
y un colegio de la Compañía de Jesús; existiendo 2 de m o n -
neas de unas casas tocan á las ventanas de otras, sit. mas ar-
j a s , uno del Espíritu Santo y otro de Sta. Maria Magdalena.
riba , escepto el de la calle Mayor , y la llamada Llana: la
El conv. de S t o . Domingo se fundó el año 1 1 1 5 , en la plaza
plaza principal forma un cuadrilátero, cuyo mayor lado tie-
Mayor, dando frente á la casa de la c . ; su igl. era espaciosa,
ne 70 pasos de long. y 40 el menor; y detras de ella , en di-
y su buena torre de sillería, en la que estaba colocado el relox,
rección del c a s t . , se encuentra la plazuela de las Monjas, de
destruido en la última guerra c i v i l , sin que se haya reem-
la misma forma, con 60 pasos de long. y 30 de lat. Tenia esta
plazado; se halla contigua a l a de la Trinidad , separadas so-
c antiguamente 5 parr. denominadas, S. Ignacio, Sta. Ma-
lo por una callejuela estrecha: hechas en el edificio las obras
ria de la Asunción, S. Pedro, S. Miguel y la Sma. Trinidad,
necesarias , sirve ahora de cárcel, como queda indicado. El
no existiendo en la actualidad mas que las 2 últimas. Tomada
juntamente con el cast. por el rey D. Alonso VIII el dia 18 de
mayo de 1213, fué consagrada la mezquita mayor por Don
(1) Damería era el terr. donde se cobraba el diezmo para algu-
Rodrigo, arz. de Toledo, dedicándola á S. Ignacio y di-
na igl. ó persona.
ALC ALC 427
ronv. de observantes de S. Francisco se erigió en 1443 á que fertilizan este terr., y á él remitimos á nuestros lectores
i / 2 l e g . de la c , en un sitio llamado la Potrera; mas por la para conocerlos y saber la cantidad de tierras que fertilizan.
insalubridad de este , fué preciso trasladarlo en 1481 al pun- Los montes llamados Cerroblanco, Chaparroso, Moneda-llana,
to que h o y ocupa , á 70 pasos de la misma, en la falda E. Cuarto de la Cañada del Provencio, y parte de Malojar, están
del monte de S. Cristóbal: ahora sirve de hospital. En 1583 poblados de pinos y carrascos, y gran porción de las faldas
fundó la c. á 50 pasos de d i s t . , saliendo por la puerta de de los cerros mencionados al tratar de la sit. de la c . , se ha •
las torres, el conv. de S. Agustin, en la ermita de San Han cubiertas de viñas, con algunos árboles frutales y silves-
Nicasio , costeando una gran parte de la obra, que es toda tres. La calidad de las tierras varia mucho, según que tie-
de silleria ; goza de buenas vistas , por estar á orillas del nen ó las falta riego ; las primeras, que es el mayor numero,
r. que viene d é l o s batanes, y fué vendido á particulares. rinden pingues cosechas, y las de secano necesitan para esto
La fundación del conv. y hospital de S. Juan de Dios, que sean frecuentes las lluvias. En cuanto á prod., y a tene-
tuvo lugar el año 1 6 1 2 en la calle Mayor: lo habitaban mos espresado en el art. del p a r t . , que abundan los cerea-
seis religiosos para el cuidado de los enfermos, siendo su les , las frutas, las legumbres, los pastos , la caza y los gana-
dotación de doce camas , y la igl. es pequeña , aunque asea- dos ; y lo mismo repetimos aqui, porque en nada varían los
da. Se dio principio á la obra del colegio de la Compañia de prod. de los pueblos del part. de los que se cogen en el térm.
Jesús , el año 1 6 1 7 ; y hallándose bastante adelantada, dis- de su ant. matriz. Recordaremos, sin embargo, lo que espu-
puso el Consejo Real de Castilla que se demoliese , por h a - simos al hablar de la p r o v . , con respecto á la langosta,
berla hecho sin licencia del Sr. D . Felipe III que entonces que continúa haciendo estragos en este t e r r . , para que se
reinaba: muerto este, y ocupado el trono por Felipe IV, se em- procure evitar se estienda á toda la comarca, causando los
prendieron otra vez los trabajos en 1647, y h o y se halla el perjuicios que son consiguientes á su aparición.
edificio enteramente arruinado. El de Santi-Spiritus data de CAMINOS.—CORREOS. LOS primeros son de pueblo á pue-
la misma época que el de Dominicos : sit. á espaldas de la blo, de herradura, difíciles en la sierra, y en mal estado
plaza mayor , su igl. es pequeña , pero de fuertes bóvedas. en lo demás del terr., cuando las lluvias ocasionan lodaza-
El conv. de la Magdalena, ó franciscas, se estableció les. La correspondencia general llega de Infantes los lunes y
en 1 4 7 1 , cediendo al efecto el marques de Villena una ca- viernes, y sale los martes y sábados.
sa que tenia en el c a s t . , inmediata á la parr. de Sta. Ma- POBLACIÓN DEL AYUNTAMIENTO: 1 , 6 7 2 v e c , 7,325 hab.,
ria: en 1 5 2 6 se construyó de nuevo en el lugar que ahora dedicados á la agricultura y ganadería ; algunos hacen torna-
ocupa, y aunque no se* sabe á punto fijo quien costeó la jos y abarcas: h a y 40 telares estrechos que tejen indistinta-
obra, se cree generalmente que es debida á los principales mente lana , lino ó cáñamo ; diez anchos para paños y capo-
caballeros de la c : se halla el edificio en m u y buen estado, y tes de monte , siete molinos harineros y tres batanes. Por
la i g l . , aunque no de grandes dimensiones, es de buena fá- medio de la arriería se importa el aceite y vino que falta pa-
brica y arquitectura, siendo notable por su buena construc- ra el consumo, y se esporta el sobrante de los frutos del pais
ción el crucero de la capilla m a y o r , ejecutado á toda cos- y las lanas.
ta. Hay una escuela de primera enseñanza á la que con-
RIQUEZA Y CONTRIBUCIONES, CAPITAL PRODUCTOR: 2 5 . 8 3 1 , 2 9 1
curren 150 niños, á cargo de un maestro con 3,000 rs. anua- rs. : IMP.: 1.269.564 rs. : CONTR. 5 4 , 9 6 1 rs. El PRESUPUESTO
les , y un pasante con 1 , 1 0 0 ; pósito y casa consistorial,
MUNICIPAL ascendió en el año pasado de 1844 , á 6 9 , 3 5 7 rs., y
edificio a n t . , capaz y m u y sólido, frente á Sto. Domingo.
se cubre con los prod. de propios.
En otro tiempo contaba la c. con varias fuentes en el inte-
FERIAR, -MERCADOS Y FIESTAS. Se celebra feria el dia 8 de
rior , á las que iba el agua por una cañeria ó acueduc-
setiembre , y mercado los jueves de cada semana : en el art.
to r o m a n o , edificado sobre grandes arcos de mamposte-
del part., espusimos el origen de ambos, y en lo que consis-
teria que unian el cerro de Sta. Rárbara con el en que está
ten las especulaciones. El mismo dia de la feria se celebra
la pobl.; pero habiéndose arruinado esta costosísima y mag-
fiesta en l a ermita deda Virgen de Cortes á 1/2 leg. de la c ,
nífica obra, d é l a que solo quedan en pie algunos arcos , y
donde , según la creencia de los hab , se apareció la imagen
destruida también otra cañeria, sobre el terreno, la cual es-
á unos pastores.
tuvo surtiendo de agua por algún tiempo, ahora se sube á
brazo y lomo desde el r. Guadarmena ó Guadalmena, con La c. de Alcaraz decae notablemente, pues en la actuali-
grave perjuicio del vecindario, que á veces esperimenta dad mucha parte del cas. se halla ruinoso, sin que desde
hace muchos años se haya construido casa alguna de nueva
escasez de dicho art.
planta, ni aun se reedifiquen las que se arruinan.
El TÉRMINO de la c. de Alcaraz era m u y dilatado antes del HISTORIA. En las tablas de Ptolomeo aparece esta c. de la
año 1836 en que tenia ademas del suyo, todo el que corres- celtiberia con el nombre Urcesa ( V . ) : los árabes convirtieron
ponde ahora á los nuevos ayunt. de Casas de Lázaro , ó Ca- estenombreen su sinónimo al Carrasch (Alcaraz) Abd-el-Rah~
sa-Lázaro, Masegoso, Paterna, Robledo, Salobre, Vianos y man habiendo sabido en Toledo, que el Khasem y Hafila se
V i v e r o s : asi es, que ademas de los montes de estas pobl., habían rebelado de nuevo en el año 7 8 6 , marchó en persona
contaba por sí 1 1 4 cubiertos de pinos salgareños y encinas á terminar aquella guerra; mas al llegar á la sierra de esta c
propias para la construcción civil y náutica , destinados al le noticiaron que Khasem-ben-Yusuf el Fehri, estaba y a pri-
surtido del departamento de Cádiz. En el dia ha quedado el sionero en manos de Abdalá-ben-Adb el Melek-ben-Omar el
térm. bastante reducido, si bien todavía comprende las ald. Merwan. D . Alonso I de Aragón ganó á los sarracenos una ba-
de Begallera, Rurrueco , Canaleja , Cañada de Provencio, talla en las cercanías de la misma en 1 1 2 3 . Este emperador la
Aches de Arriba , Aches de Abajo, Fuente del Pino, la Herre- sitió en 1 1 2 5 ; mas no la pudo tomar, y abandonó su empre-
ra, Peñascosa, Pesebre, Zorio, Casa de la Cuna, Facona, P o - sa en los primeros dias del año 1 1 2 6 . Repetidas veces fueron
vedilla con casas del Indiano y agregados, Solanilla, Horcajo, taladas sus campiñas asi por los cristianos, como por los dife-
Palomar, Alamedas de Montoya, y Valdeburrueco ; y CONFI- rentes bandos musulmanes, en sus disensiones civiles. Don
NA al N . con la jurisd. de Robledo y con la ald. de Cillerue- Alonso VIII de Castilla con los tercios de Madrid, Guadalaja-
lo, que corresponde á Masegoso; al E . con la jurisd. de Pa- ra, Huete, Cuenca, Ucles, etc. la sitió en 1213: los musulmanes
terna y con la ald. de Navalengua, que es de la de Casas- creían serinespugnable, teniéndola ademas guardada c o n m u v
de-Lázaro ; al S. con la sierra de Almenara y térm. del Sa- crecida guarnición; la asaltó repetidas veces, siendo rechaza-
lobre ; y al O. con los de Cañamares y Villahermosa, de la do vigorosamente por los mahometanos; pero al fin, falta de
prov. de Ciudad-Real. gente y mas de v í v e r e s , se rindió en 22 de mayo del mismo
CALIDAD Y CIRCUNSTANCIAS DEL TERRENO.—PRODUCCIONES. El año. Entró en ella el rey con cl arz. de Toledo D . Rodrigo
terreno es montuoso y quebrado, con algunos llanos, m u y Giménez, á quien la concedió mandándola poblar nuevamente
abundante de aguas, pues son infinitas las fuentes que se en- de cristianos, y la dio el fuero de Cuenca: por algunos años
cuentran por todas partes: entre ellas merecen nombrarse permaneció en los sucesores de este arz. En 1239 el Santo
por sus buenas a g u a s , las siguientes : Avellano, Trapero, R e y D . Fernando añadió la tenencia de Alcaraz á los honores
Charco de Cebados, la de la deh. de Cortes, Puentecillas, que D. Diego de Haro habia heredado de D . Lope su padre.
Tovarejo, Fuente del Bueite, Fuente-buena, Sacedilla, de los En esta c. recibió el infante D. Alonso á los embajadores del
Peces, de la Puerca, de la Carrasca, del Bomeral, y otras in- rey de Murcia, quien se puso bajo la protección del de Casti-
numerables. Del r. Guadalmena hemos hecho eslensa mención lla como vasallo, contra el rey de Granada; y en la misma se
en el art. del part. j u d . , asi como de los demás r. y arroyos • avistaron D. Jayme, rey de Aragón y su yerno D . Alonso de
m A L C
Castilla en 1 2 6 5 , y convinieron cl mejor modo de hacer la
ALC
Ablitas, en la cual hay un terr. de este nombre que con pina
guerra al sarraceno: también se halló en esta entrevista la alteración era el del 1- desaparecido. En 1117 estuvo sujeto a!
reina Doña Violante. En 1371 el rey D. Enrique dio á la rei- fuero que el rey D. Alonso el Batallador concedió á la c. dé
na esta c . , que era del arz. de Toledo, D. Gómez Manrique, Tudela; desp. posteriormente, sin que se sepa la época fija
y á este la v . de Talavera, que era de la Reina. D. Juan II la ni el motivo ; fueron agregados sus térm. á la v. de Ablitas.
dio con sus térm. al infante D. Enrique en recompensa del ALCARIA: deh. en Ía prov. de Cádiz, part. jud. y térm.
marquesado de Villena por los años de 1 4 2 8 . ; pero no tuvo jurisd. de Jerez, perteneciente al común de vec.
efecto la donScion por la resistencia que á ella opuso la c : ALCARIA: cas. en la prov. de Málaga, part. jud. de Colme-
sus caballeros cerrando las puertas y tomando las armas de- nar, térm. jurisd. deComares: tiene una fuente abundante
terminaron no entregar la plaza ni al Rey en persona ; y asi que mana por bajo de un paredón, de construcción moruna, y
habiéndose presentado un comisario en la puerta de las tor- no se usa mas que para lavar la ropa, á cuyo fin se ha formado
res, con las cartas que traia del Rey para el a y u n t . , el capi- un cobertizo de mas de 5 varas de long. (pie es de uso común;
tán que mandaba en ella no quiso abrirla: de esto tomó tes- con el derrame de la fuente se riegan tres fan. de tierra po-
timonió el comisario, y clavando las cartas en la puerta, iba bladas de naranjos, limoneros, higueras, almendros, cirue-
á retirarse, cuando le manifestaron los caballeros que aque- los, perales, granados é higueras chumbas, y se cria también
llo lo hacian por ser leales vasallos: sabido todo por el Rey alguna hortaliza. Por encima del manantial hay una llanura,
dio á Alcaraz el título de c. con el dictado de leal. En 1454 el donde se observan cimientos ó vestigios de una pobl. ant. que
rey D. Enrique IV la concedió nueva cédula, asegurando no parece tenia el mismo nombre de Alearía,
sejíararla nunca de la corona, en estos términos: «Vi una pe- ALCARIA-BLANCA : 1. de la isla de Mallorca, prov. aud.
tición que me enviasteis diciendo que mi merced ha dado esa terr. y c. g. de las Baleares, part. jud. de Manacor, dióc. de
c. de Alcaraz á Juan Pacheco, mi criado. Y y o os digo, Palma, térm. jurisd. y feüg. de la v . , Santani con l a q u e con-
no creáis que y o me quiera desposeer de una cosa tan es- contribuye. Tiene un" oratorio público servido por un vicario
pecial como es esh c , asi en fort. como en caballerías, dependiente d é l a igl. matriz; I'OBL. 173 v e c : 620 alm.
en la que hay 200 de á caballo y 500 peones, y que y o ALCARIA-BLANCA: dos predios en la isla de Mallorca,
la debo tener guardada y jamás la apartaré de la corona prov. de las Baleares, part. jud. de Inca, térm. y felig. de LIu-
real.» Repitióse el mismo privilegio en Segovia á 17 de vi: SIT. á 3 1/2 cuartos de leg. del espresado 1.; tiene cada uno
junio de 1455. Volviéronse á alborotar los caballeros de de ellos su casa y distribuido entre ambos una sierra plana y
Alcaraz en 1460, con la noticia, que tuvieron, de que el una cañada ó llano á la parte del E. de mediana calidad, m u y
condestable venia á tomar posesión de la c. Esto enojó mucho á propósito para trigo y avena; en el año próximo pasado se
al r e y , quien les advirtió severamente, no diesen escándalo, distribuyó por cuarteradas, y desde entonces las poseen los
pues el condestable habia ido á ocupar la fort. de Montesa, v e c de Lluvi, Maria, Sta. Margarita y Muro.
que le habia sido donada. Habiendo temido posteriormente ALCABIA DEL COMPTE AMPUBIAS: ald. en la isla de Ma-
los caballeros, que la reina Doña Juana hubiese dado la c. á llorca , prov. de las Baleares, part. jud. de Palma; SIT. al NE.
su primo el conde de Carrion, quisieron asegurarse, enviando déla v . de Sollcr, de quien depende (V).
á Luis Megia por su comisionado á la Reina; esta les mandó ALCABIA ROJA: ald. en la isla de Mallorca, prov. de las
de mensagero á Juan Sánchez, con carta, que desmentíalas Baleares, part. jud. de Manacor; SIT. al NO. de Campos, de!
sospechas. En 1471 D. Juan Pacheco pidió al rey á Al- cual depende (V.).
caraz entre otras v . , y este concediéndosela dijo: «quisiera ser ALCABIAS (LAS) : ald. en la isla de Mallorca, prov. de las
dueño de todo el m u n d o , para ver si saciaba la avaricia de Baleares part. jud. de Palma: SIT. al N . del 1. de Sta. Euge-
D. Juan Pacheco.» Pero esta c. por no pertenecer ni á D. Juan nia del cual depende (V.).
ni á D. Enrique alzó pendón por los príncipes D. Fernando y
ALCARIHUELA: arroyo, nace en el térm. jurisd. de .lu-
Doña Isabel, que estaban en guerra con el R e y : ambos prínci- brique la N u e v a , prov. de Málaga, part. jud. de Estepona, en
pes llegaron á ella en 1475. Sus ciudadanos tomaron las ar-
el pago de viñas llamado Estercal, y á corta dist. desembo-
mas y cercaron la fort.: acudieron también al part. de estos
ca en el r. de este nombre. Es aquel de curso perenne, aun-
el conde de Paredes y D. Alonso de Fonseca , señor de Coca,
que de poca agua, que baña las riberas, las cuales producen
con el ob. de Avila; y aunque cl marques de Villena acudió por lo común abundante maiz.
con sus gentes á auxiliar á los cercados, tuvo que retirarse,
conociéndose sin fuerzas, para recobrar la c : D. Fernando y ALCARIHUELA: m o n t e e n l a p r o v . d e Málaga part.jud.
Doña Isabel la dieron los títulos de c. muy noble y muy leal de Estepona, térm. jurisd. de Jubrique la Nueva.
por este hecho. El emperador Carlos V en real cédula dada á 18 ALCARRACHE: r. de la prov. de Badajoz, nace en el part.
de abril de 1526 hizo donación de ella á la Emperatriz; dióse de Jerez de los Caballeros en la sierra de Sta. Maria, entre los
poder para la toma de posesión al comisario Rodrigo Enri- pueblos de Barcarrota y Salvaleon, corre de E. á O. dividien-
quez, y al doctor Carees, según consta en el archivo d é l a c. do los térm. de estos pueblos y quedando el primero á la der.
de Sevilla. En 1705 el principe de Tilly puso su cuartel general y el segundo á la izq., sigue por el N. de Higuera de Vargas
en Alcaraz con 200 caballos y 2000 infantes, ideando la reduc- donde da movimiento con sus aguas á 8 molinos harineros, en-
ción de los pueblos sublevados contra el rey Felipe V , y es- tra después en Portugal, pasa por ald. Gravia y últimamen-
peró mas fuerzas, para emprender la conquista. En 1811 se te desagua dentro del mismo reino en el r. Guadiana. Su cur-
albergaba en los montes de Alcaraz una junta, que se for- so dura 7 leg., es rápido y por lo tanto peligroso su paso, si
m ó en la Mancha. Esta pobl. hace por armas, en campo rojo, bien cesa su corriente en el verano, no quedando mas que
un castillo entre dos llaves, atadas con una cadena, y en la charcos que sirven de abrevadero á los ganados. En el espa-
orla el lema siguiente «Clavis Hispaniae et caput totius Estre- cio que cruza recibe las aguas de varios arroyuelos que con-
matura.» Titulase llave de España por encontrarse sit. en tribuyen á engrosarle y tienen algunos vados de difícil
medio de las prov. de Toledo, Murcia, Granada, Jaén y acceso.
Mancha; y cab. de Estremadura por el cerro donde se halla. ALCABBAS: (también se escribe ALCARBAZ): 1. con ayunt.,
de la prov. adm. de rent. part. jud. y dióc. de Lérida (2 leg.),
ALCARAZ (SIERRA DE) : es una prolongación oriental de la aud. terr. y c. g. de Cataluña (Barcelona 27); SIT. a l a márg.
cord. llamada Sierra Morena ó Montes Marianos , los cuales der. del r. Segre, en un hermoso llano y al pie de una peque-
componen uno de los sistemas en que los geógrafos dividen ña eminencia; es el primer pueblo del Principado que se en-
ias montañas y vertientes de la Península. La mayor parte cuentra sobre la carretera de Madrid por Zaragoza á Barcelo-
se halla en la prov. de Albacete, y se estiende á los confines na : combátenle especialmente los vientos del E. y O., y goza
de las de Murcia , Ciudad-Real y Jaén, dando origen á varios de CLIMA bastante saludable, si bien algo propenso á calenturas
afluentes de los r. Guadalquivir y Segura. Omitimos dar no- tercianarias. Tiene 240 CASAS de mediana fab. y poca altura,
ticias mas circunstanciadas de esta sierra acerca de la cali- distribuidas en varias calles, y una espaciosa plaza de figura
dad de su terreno, cumbres principales en que está dividida, irregular, una escuela de primeras letras dotada con 1,500 rs.
r, y arroyos que en ella n a c e n , y sus diversas prod., por ha- délos fondos del común, á la que asisten 3 5 n i ñ o s , y una igl.
berlo hecho en los art. de Albacete prov., v Alcaraz-, c. y parr. dedicada á la Asunción de Ntra. Sra., servida por 1 cura
part. jud. (V.). párroco, 1 beneficiado de patronato particular, y p o r l sa-
ALCARET (también se escribe ALCACET): desp. en la prov, cristán que también hace de campanero, á quién nombra cl
de Navarra, merind. y part. jud. de Tudela, jurisd. de párroco: el curato es do térm. y lo provee S. M. ó el diocc-
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sano según los meses en que vaca, mediante oposición en con- centan en sus campiñas gran número de ganados que consti-
curso general. S ó b r e l a colina, á cuyo pie se ha dicho está tituyen la principal riqueza del pais. La miel se encuentra
el pueblo, se ven algunos torreones cuya solidez y lab. reve- en abundancia, pues produciendo el suelo muchas flores aro-
lan grande antigüedad. Confina el TÉRM. por N. con el desp. máticas acuden enormes bandadas de abejas que dejan á los
de Monlagut á l / 2 leg.; por E. con el térm. de Lérida á 3/4, pornaturales el fruto de sus afanes. Parece que un terr. tan es-
S. á 1 2 con el r. Segre, y por O. dist. 1/4 con el desp. de cabroso debia estar deshabitado, mas no es a s i , pues cuen-
Villanueva deRemolins, perteneciente á esta jurisd. (V.) El
ta con 14 pueblos en su s e n o , siendo el d e m á s considera-
TERRENO es llano, m u y feraz y productivo por el abundante ción Guadalajara , c u y o s hab. se aprovechan de las amenas
riego que le proporcionan las acequias (pie toman el agua en vegas que se hallan entre los cerros y hacen bastante fructí-
el espresado r. Segre en el térm. de Lérida; con ella se pone en feras con las aguas que descienden de ellos y las de l o s r.
movimiento un molino harinero, y sirve también para surti- Tajo, Tajuña, Guadiela y Henares, que atraviesan el térm.
do d é l o s v e c ; abrevadero de ganados y bestias do labor; abra-
Abunda este de fuentes y baños minerales, hallándose l o s
za esta 2,800 jornales de tierra, de los que 000 se reputan de mas apreciados en Sacedon y Trillo (V. estos art.) se eneuen
a
1.* calidad, 1,000 de 2. y los restantes de 3.% hay otros 1,000 tran bastantes olivares , viñedos, frutales, huertas y muchas
jornales que no se cultivan por su ínfima clase, donde única- plantas medicinales. Las aguas de los espresados r. ademas
mente se crian algunos pastos, y arbustos; en las tierras de de usarse en el riego, se emplean para poner en movimiento
labor hay algunos viñedos y olivares, con bastantes árboles molinos harineros y varias fáb. de papel. Constituye parte
frutales diseminados en las de regadío: encontrándose tam- de la IND. de estos hab. el carboneo de la madera que no
bién algunas moreras especialmente en las márg. de las sirve para construcción de artefactos, de lo que resulta una
heredades. Los CAMINOS se hallan en buen estado, cruzando utilidad tan grande como de la miel, que recogen en abun-
el térm., según se dijo la carretera que conduce de Madrid á dancia, por lo que todos se hallan en una medianía.
Barcelona que pasa por medio del pueblo. La CORRESPONDEN- El nombre actual de este terr. es de origen árabe, y se
CIA la recibe en las carterías de Lérida: PROD. : t r i g o , cebada,
interpreta Alquería. Los ant. la llamaron Olcadia ( V . ) Este-
v i n o , aceite, s e d a , l i n o , cáñamo, legumbres, hortalizas y
phano Bizantino comparó sus moradores á los arcados: su
esquisitas frutas; cria ganado lanar y cabrío, cuya carne es nombre, su vida de pastores, y s u inclinación á los lugares
m u y apetecible, y el necesario mular y vacuno para la agri- montañosos eran idénticos: y como en la ant. Arcadia, pudie-
cultura; h a y mucha caza de liebres, perdices y conejos en el ron los poetas celebrar en esta región la inorada de la inocen-
terreno inculto al NE. y O. del pueblo: IND. : ademas del men- cia y de la felicidad pastoril. Algunos han querido atribuirle
cionado molino harinero hay dos de aceite: COMERCIO el de es- un origen griego, pero sin duda se remonta á los mas ant. p o -
portacion de cereales para el mercado de Lérida, y algún trá- bladores de la península ibérica. Aníbal fué el primer estran-
fico en ganado lanar: PORL. : 240 v e c . : 900 alm.: CAP. IMP. gero que llegó á hostilizar la paz y patriarcal simplicidad de
128,140 rs..- CONTR» : por catastro con 9,188 rs. y por los de- costumbres, que en su absoluta independencia disfrutaba. Sa-
mas conceptos incluso el PRESUPUESTO MUNICIPAL con 10,812 rs. liendo de Cartagena, vino á caer sobre su c. mas fuerte lla-
que se cubren por reparto entre los v e c . mada Altheia; á su rendición siguió la de todos los domas
ALCABBAZ (NTRA. SRA. DE): santuario del 1. de Morata de pueblos, y conquistada la Olcadia, se dirigió contra los Tur-
Giloca, part. jud. de Calata yud, prov. de Zaragoza: SIT. a u n boletas. No pudieron los oleados sufrir largo tiempo el y u g o
cuarto de hora del mismo entre E. y S . , inmediato á unas impuesto asi de improviso, sin dar un brioso sacudimiento.-
pequeñas colinas plantadas do viña en parte y en otra incul- mientras el cartaginés se hallaba sometiendo las c. Salmánlica
tas en la ribera del r. Giloca y camino.de Fuentes de Giloca, de y Arbucale, se alzaron por su libertad , y en venganza de la
cuya pobl. dista 3/4 de hora. Titúlase, asi porque en el punto tiranía, con que se les habia turbado la posesión de los m a s
que ocupa hubo en lo ant. un pueblo do este nombre del sagrados derechos: unidos con los carpelanos, sus v e c , y
cual fué sin duda titular dicha Virgen. Según tradición des- con los vacceos, levantaron un grande ejército, y fueron á ata-
pués de la guerra de los interregnos ó sea de las casas de Aus- carle en su regreso á las orillas del Tajo; pero este ejército
tria y de Borbon, por ciertas noticias que se conservaban, pro- q u e , como dice L i v i o , debió haber sido invencible por su ar-
cediéronlos vec. en busca de aquella imagen por medio de es- rojo en defensa de sus hogares, y en desagravio de una do-
cavaciones, y luego que la encontraron, construyeron una minación injusta, fué completamente derrotado, porque su
pequeña ermita quo so conservó hasta hace sesenta años, en intrepidez misma le condujo al enemigo en la \* •ación mas
que la devoción particular del presbítero D. Antonio Cabrera desventajosa: la Olcadia quechi completamente avasallada.
la mejoró á sus espensas, haciendo un bonito retablo dorado, Con el misino valor (pie antes defendieron su libertad muchos
en el que colocó á la Santísima Virgen. S u arquitectura es sen- de sus hijos, trasladados después al África , en los ejército*
cilla, de una nave, con una media naranja proporcionada y de cartagineses, dieron su sangre por su cruel señora. La pre-
buen gusto particularmente el tabernáculo, que forma una ca- ponderancia que en tiempo de los romanos lomó la Celtiberia
pilla suelta, cuyo dosel sostienen cuatro columnitas y en su hizo que se comprendiese también esla región dentro de sus
fondo la imagen adornada de cristales azogados. Unida al San- lím., y los oleados, como otros muchos pueblos, se enten-
tuario hay una casa construida también por cuenta del mismo dían lmjo el nombre general de celtíberos, participando de sus
D. Antonio Cabrera: desde su muerte cuidan sus herederos inmortales glorias, ganadas en defensa de sus libertades (V.
en losdiasfestivos de la lámpara, aseo y mantos de la Virgen; CELTIBERIA). A los árabes, como se ha dicho, debe la conversión
han procurado hermosearla y sostienen en lo posible la casa de su nombre particular Olcadia en Alcarria: y á la época de
que ocupa actualmente un ermitaño. So le hace una tiesta v o - su conquista dol poder d é o s l o s , el que como antes se enten-
tiva el 8 de setiembre de cada a ñ o , y es visitada ademas pro- día en el nombre general Celtiberia, después lo baya sido en
cesionalmente en uno de los dias de letanías ordinarias, sin el de Castilla la Nueva.
perjuicio de jas estraordinarias que se ofrecen, tiene unaherm. ALCARRIA DE BOTEROS: monte en la prov. de Málaga,
á la que pertenece mucha parto dol pueblo. part. jud. de Estepona , térm, jurisd. de Genalguacil.
ALCARRIA: terr. ant. de España el cual ocupa la mayor ALCARRIA DE CASARONES: monte en la prov. de Má
parte de la prov. de Guadalajara y confina por N . con Jadra- laga , part. j u d . de Estepona , térm. jurisd. do Genal-
q u e , Cogolludo y Sigüenza ; por E. con el part. de Molina guacil.
y reino de Aragón; por S. con tierra de Cuenca y por O con ALCASER: (V. ALCACER).
Alcalá de Henares, prov. deMadrid. El TERRENO comprendido ALCATAÑAZOR: (V. CALATAS,AZOR.)
en esta circunferencia es áspero , pues presenta multitud de ALCAUCIN (ALCAUTIN): puebla con ayunt. propio do la
cerros siendo en algunas partes tan elevados, que causan ad- prov. y ob. de Málaga (7 l e g . ) , part. j u d . , a d m . de rent. y
miración al viajero. Los aires se estrellan en los cortes de las vicaria de Velez-Málaga (3), aud. terr. y e . g. de Granada
montañas y producen un sonido agudo y prolongado que (10), arz. de S e v i l l a : esta sit. al N E . de la capital, en la
repitiendo el eco le hace desaparecer á gran dist. después de falda O. de Sierra Tejea, al E. del r. Zulia y á una hora del
convertirse en un ruido sordo que atemoriza fácilmente á despoblado de este nombre: su CLIMA es templado, la combaten
un alma apocada. Contribuyen mas á producir este ruido los aires del N . , es mas propensa á tercianas y tabardillos que
los muchos montes de roble y encina que hay donde se co- á otras enfermedades, y tiene 273 CASAS, calles llanas y empe-
gen escelentes maderas para artefactos. Tampoco escasean dradas por lo c o m ú n , una plaza do íigura irregular con la
los pastos que son de escelente calidad, por lo cual se apa- igl. en uno de sus lados, sólida, dividida en dos naves, eri-
TOMO I . • 28
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gula en 2 1 do abril d« 1732, siendo ob. de la dióc. D. Diego interior es regular; y aunque alguna»; están construidas de
de Toro y Villalobos, con aprobación después dol señor rey piedra canteria y ladrillo, con polladas de jaspe de colores,
Felipe V , dedicada á la Virgen del Rosario y servida por un la generalidad es do tapiería. La plaza principal ocupa el
cura párroco de presentación real, cuyo empleo se adquiere centro del pueblo , y su figura es un polígono irregular de
por oposición ante el ordinario: cárcel m u y reducida, una po- 1,600 varas cuadradas; en uno de sus frentes se hallan las ca-
sada pública con pocas comodidades; escuela de primera en- sas capitularos, con una fachada bastante buena de piedra
señanza sin dotación fija; una ermita á unas 100 varas de la franca, que termina sobre el balcón principal, con una es-
pobl. nombrada de Jesús del Calvario, fundada á mediados tatua de S. Miguel, de la misma piedra: en otros 2 frentes
dol siglo anterior por Doña Ana de Bejar; dos fuentes públi- están las fachadas de las ermitas de la Aurora y el Sto. Cris-
cas, una al O. con 4 caños de agua de escelente calidad, cuyo to , y los demás son de casas principales: junto Á las de
sobrante se emplea en riego de las tierras del ruedo del pue- ayunt. hay algunos mezquinos soportales: se encuentran ade-
blo, depositándose en un estanque , á cuya cabeza se halla un mas algunas pequeñas plazas innominadas, bien en e s p o r t a -
lavadero con 12 piedras; y desviados cómo una hora los ba- das de igl. ó en los cruceros de dos ó tres calles. Hay 2 parr.
ños minerales sulfúricos, conocidos con el nombre de las Ma- tituladas Sta. Maria y S. Pedro: la primera que es la ma-
jadas, bastante concurridos en los meses de julio y agosto. y o r , se halla sit. al SE. y á la mitad de una altura dentro
Confina su TÉRM. por N . con el de Zajariaga, E. con la sierra del primer recinto de murallas de la fort. que corona
Tejea, S. con el de la Viñuela y Canillas de Aceituno, y O. con dicha e m i n e n c i a : es un edificio s ó l i d o , de piedra negra
el de Periana y Benamargosa; hay en él 73 cortijos, sobresa- do cantería y de ladrillo, construido , según la mayor pro-
liendo entre ellos el de Domínguez, que tiene molino de aceite babilidad en el siglo X V : forma un cuadrilongo , sin incluir
y harinero: por lo general el TERRENO es m o n t u o s o , aunque la capilla mayor, dividido en tros n a v e s , de 120 pies de lar-
suave, y en particular la porción d J O. casi plana: todo es pe- g o , 60 de ancho y 50 de alto hasta ol arranque de las bó-
dregoso, de miga y m u y á propósito para la vegetación: vedas : dicha capilla , en la que está ol presbiterio sobre 5
las tierras roturadas ascenderán á 500 obradas para viña do gradas y plataforma do jaspe negro, embutido on encarnado,
pasa, 30 para v i n o , 200 f a n . d e 1." suerte para sembrar, con barandilla de hierro , bien trabajado, tiene de largo 35
a
igual número de 2." "y cerca de 400 de 3 . : hay algunas hazas pies , 30 de ancho y 60 de a l t o , y á su frente se halla el al-
que tienen regadío, en particular las sit. á las márg. del r. tar m a y o r , cuyo retablo está dividido en cuatro cuerpos de
Zalia; y aunque en corta cantidad no falta arbolado de oli- arquitectura, sostenidos por columnas con profusión de ador-
vos, garrobos, á l a m o s , granados, encinas y otros frutales: nos : en su parte superior se v e n i a s estatuas de los profe-
el indicado r., que pasa á una hora de la p o b l . , sigue su cur- tas , siguen las de los Apóstoles, y sobre ol zócalo los princi-
so de NE. á S . , y se le van uniendo los arroyos Puente de pales misterios, en medio relieves con buenas pinturas cn
Piedra y Alcázar que corren por el mismo térm. y riegan va- lienzo en los intercolumnios; es imitado á jaspe con los pe-
rios pedazos de tierra, y el r. Guaro y otros que después des- destales, chapiteles y demás adornos sobredorados: un tan-
embocan en el de Veloz: los CAMINOS son de herradura y se to avanzado está el tabernáculo para la esposicion dol Sa-
hallan en mediano estado; el ayunt. manda un h o m b r é a l a cramento; es de orden compuesto con una elegante cúpula.
estafeta de Velez los lunes, miércoles y sábados á tomar y de- Toda la igl. afecta el orden g ó t i c o , pero las bóvedas son
jar la CORRESPONDENCIA, PROD: l a q u e mas abunda es el trigo: de formas mas modernas. A la entrada principal (pie se halla
también so cosecha cebada, garbanzos, habas, v i n o , pasas, aPS. se sube por dos graderías espaciosas do jaspe negro, que
aceite, maiz, garrobas, y toda clase de hortalizas y frutas: so reúnen frente d é l a portada, obra de poco gusto aunque
hay cria de ganado lanar, cerdoso y algún cabrio, y la siorra de mucho trabajo; es de piedra franca, que s o b a desmoro-
proporciona á los hab. la leña que necesitan para su consumo nado con el transcurso del t i e m p o , pero so observan los ni-
y para cl laboreo de carbón á que se dedican, asi como á la chos donde estuvieron las estatuas de los 12 Apóstoles, y los
agricultura, y arriería, que esporta los cereales sobrantes y relieves de los Evangelistas con otro contraído la Virgen.
oí carbón, á los pueblos inmediatos, y el aceite y pasas á Má- Todo ol templo es en general de m u y buenas proporciones, y
laga: los art. que faltan para el consumo se importan de Ve- de mayor capacidad quizás que lo que el vecindario necesi-
loz Málaga: 5 molinos de aceite, 4 harineros, 2 lab.de aguar- ta ; el pavimento está embaldosado de jaspe negro y blanco:
diente y 3 telares de lienzos del pais: PORL.: 232 v e c , 911 hab. tiene 8 altaros y la mayor parte do los retablos s o n d e arqui-
CAP. IMP. p.va contribuciones indirectas 79,672 r s . : CONTR. tectura greco-romana, pintados de jaspe con filetes dorados.
20,986 rs.26 mrs. El pulpito es obra costosa y demérito; se compone de már-
> mol negro con embutidos de blanco m u y bien pulimentados
ALCAUDETE: v. con ayunt. en la prov. , adm. de rent. y
en su base y escalera; el antepecho, (píe lo forma y pasama-
d i ó c de Jaén (6 l e g . ) , part. jud. do Alcalá la Boal (3J, aud.
nos son balaustres de bronce con varios calados, siondo do no-
¡err. y e g. de Granada (11), con adm. de loterías, correos
tar un globo de jaspe de colores que so ve sóbrela pilastra al
y un encargado de amortización.
principio de la escalera, el cual os de mérito y pulimento
SITUACIÓN Y CUMA. Hállase colocada en los puntos de con- poco comunes. El coro lione dos órdenes do asientos de nogal
fluencia de 3 alturas que casi forman un triángulo, mas ó trabajados con esmero, en los cuales, ademas de los adornos
menos en las faldas do las m i s m a s , sobre todo on las del S E . arquitectónicos, se ven las imágenes en medio relieve de varios
y N E . , on c u y o último punto hay un barrio donde seencuen- santos y los actos de sus martirios: le sopara dol rosto do la
tra la parr. de S. Podro: asi es que la pobl. ocupa un grande igl. una verja do hierro de 3 varas de a l t o ; el órgano os de
espacio, en cuya circunferencia so ven variaspartessalientes, construcción moderna y bastante bueno ; se eleva aislado á
formando ol coiijunlo una figura irregular, y encerrando casi espaldas del coro con tribuna al efecto, y forma simetría con
en su centro la eminencia que coronan los restos do su ant. la capilla mayor. Hay tros sacristías, una á continuación do
c a s t . , la cual fué en tiempos remotos el sitio en que habitaba otra, y la tercera, que es mas espaciosa y elevada, forma el pri-
el vecindario. Por el N. está resguardada la v . por unos cer- mor cuerpo do la torre (pie se halla sit. al E. del templo á
ros m u y inmediatos llamados la Pedrera, S. Antón y Torre- un lado del altar m a y o r ; su base os de 30 pies por lado ó
maeslra; goza de bastante ventilación; su clima es sano y sea 360 de área con 135' pies de alto: consta de 4 cuerpos, el
la temperatura rara voz sube do 26°, ni baja de 3" bajo cero primero y parte del segundo de piedra negra labrada y los
del termómetro de Reaumur en el rigor de las estaciones: ni restantes do ladrillo ; tiene m u y pocos adornos y reñíala on
ta fiebre amarilla, ni el cólera-morbo, hicieron en ella es- un chapitel bastante agudo, cubierto de tejas de colores.
tragos. Los recursos con quo contó siempre esta parr. la facilita-
INTERIOR DE LA POBLACIÓN Y SUS MIERAS. Se cuentan den- ron muchos y m u y buenos ornamentos, tornos y alhajas
tro do olla 1,189 casas, y 366 diseminadas en lodo el térm., do costo y lujo, siondo de notar la Custodia de andas que on
incluyendo en estas últimas las de la cortijada de la Robadi- ella so conserva. La parr. do S. Pedro, sit. al NO. de la
za, las de los Noguerones y las do la Sierra ó Altar de S. Pe- mencionada altura, fuá construida á principios del siglo
dro, (pie están algo mas unidas. Las casas en la v . forman XVII por estrechez ó ruina de la antigua. Es do fáb. só-
calles regulares, pero angostas y tortuosas en su mayor par- lida de piedra n e g r a , arquitectura sencilla y estilo góti-
t e , medianamente empedradas y por lo regular llanas y asea- co ; consta do 3 naves con 100 pies do l a r g o , 50 do ancho
das , aunque se cuida poco del'blanqueo de las casas: estas y 40 de alto , hasta el arranque do la bóveda , y en ellas 5 al-
tienen por término medio do 25 á 30 pies de altura, cuando tares; en el mayor hay un retablo moderno líe orden com-
so a de 3 pisos, y de 16 á 20 on las do dos: su distribución
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puesto , terminando con un cuerpo ático; u n o y otro imitados ños que Ja frecuentan; otras escuelas privadas que se sostienen
á jaspe , y los adornos sobredorados, y en el centro un pre- con el honorario que pagan los 30 alumnos que á ollas con-
cioso tabernáculo para la manifestación del SSmo. Por la curren; una cárcel pequeña; una fuente abundante para el
santidad de León XII fueron concedidos á esta igl. estraordi- surtido del vecindario; muchos pozos cn las casas, y albañale 8

narios privilegios é indulgencias. Se ignora el año en que subterráneos y cloacas en la mayor parte de las calles, l o s
fueron erigidas estas p a r r . , pero sus libros sacramentales cuales reclaman á las veces reparos de consideración para re-
datan con corla diferencia de una á otra, desde principios mediar los daños que originan los crecidos arroyos de agua
del siglo XVI. Los párrocos de ambas se denominan priores , llovediza que corren por aquellas. Ademas de la fuente do la
y sus tenientes, curas; aquellos obtienen el curato por opo- v. hay otras 6 á la salida: las mas notables de estas son: la de
sición , mediante concurso, para el cual se exige de muy an- los Zagales sit. en la parte superior del paseo , y la de Zaide
tiguo , el ser naturales de la dióc. y bachilleres en teología al SE. en la cual se ve un ant. frontispicio de jaspe negro: las
por lo menos. De seis beneficios servideros que tenian, los aguas de todas , asi como las de los abrevaderos y pilares que
dos eran curados, y los gozaban los priores , dejando la pri- hay diseminados hacia todos lados, aunque saludables, son
micia y emolumentos para los curas. El priorato de la igl. muy gruesas. También se hallan en los alrededores de la pobl.
mayor disfrutaba una cuarta m a s : los otros beneficios tenian diferentes lavaderos públicos, siendo los mas concurridos los
sus sirvientes nombrados por el ordinario, y de todos se for- llamados de Fuente A m u ñ a , Fuente Arbes, Fuente Zaide y
maba una especie de corporación p a r r . , bajo la presidencia Fuente Nueva: el paseo poco ha mencionado, llamado como la
del prior de Sta. Maria. Esta tiene asignados para el culto 15 fuente de los Zagales, á cuyo estremo so encuentran un pa-
sacerdotes, con inclusión del párroco, entre ellos 4 esclaus- rador propiedad de los S S . de la v . , ruinoso on el dia y casi
trados, un capellán y 10 ministros; la de S. Pedro tiene 9 sin concurrencia por la pérdida del camino real que en direc-
presbíteros ; 2 esclaustrados y 7 ministros ; de estos se forma ción de Granada á Madrid pasaba por la puerta, pero quo fue
una cofradía , bajo la advocación de Ntra. Sra. de la Antigua magnífico en s u clase y de dimensiones poco comunes en tales
ó de la Capilla , cuya existencia data de mas de dos s i g l o s , edificios; y una plaza de toros construida on el año 1827, que
habiendo pertenecido á ella varios S S . O b . , y cuyo ob- adolece también de falta de reparos; otro paseo se eslá abrien-
j e t o , según dice su instituto, es socorrerse los hermanos en do hacia la mitad del cerro del cast. que ofrecerá grande c o -
vida y en muerte. Antes d é l a esclaust ración hubo dos conv. modidad á los hab. y hermosos puntos de v i s t a , tanto por su
de frailes, uno de S. Francisco y otro de Carmelitas des- elevación como por los recuerdos que suscitan los muros y
calzos : ambos traen su fundación del siglo XVI : sus bie- torre interior de la ant. fort. que aun subsisten , á pesar del
nes se vendieron por la Hacienda Nacional, y las igl. conti- tiempo , sobre la cima del cerro.
núan abiertas al culto; en la de Carmelitas se venera en un El TÉRMINO forma un polígono regular do 11 l e g . 3/4 de
camarín del altar m a y o r , una imagen de Jesús Nazareno de perímetro, en cuyo punto medio está la p o b l . . y conlina por
particular devoción, á causa de los muchos milagros que el N . N E . y parte del E . con el de Mártos, por el S. con los
piadosamente se le atribuyen , entre los cuales es memorable de Alcalá y"Priego, por el SE. con el del Castillo de Locubin,
el que refieren del año 1655 , en cuya época se dice se lle- y al O. y NO. con el de Raena. (Priego y Baena son do la
naron repetidas veces las lámparas de aceile de un modo prov. de Córdoba). Los l í m . desde la v . á los puntos m a s
estraordinario; y abierto proceso, según lo prevenido en el dist. están por el N . y NO. á 2 l e g . , por el S E . á l y I i
Concilio de T rento, oida la junta de teólogos y letrados , m e - y por todas las demás direcciones, donde se encuentran
reció la calificación de auténtico por la autoridad ordinaria los r. denominados S. Juan y Vívoras 1 leg.: su cabida con in-
del Uustrísimo Sr. Arz. , Ob. de J a é n , D. Fernando A n - clusión de las sierras y peñascos es do mas de 30,000 fan. de
drade y Castro , por decreto de 16 de mayo del mismo año. tierra pobladas de casas y cortijos de teja á mas ó menos dist.
En la de S. Francisco se conservan otras dos imágenes de d é l a s cuales algunas componen pagos rurales por estar m a s
particular devoción y mérito artístico, que repr?sentan el unidas; otras no se hallan habitadas sino en la temoorada dol
Ecce-homo y la Soledad. Los edificios de ambos conv. verano, cuales son las de la huerta. Entre los pagos ol m a s
los cedió el Gobierno al ayunt. y junta de beneficencia en agrupado es el de la Bobadilla, que tiene su ermita; ademas los
1843 , el uno para hospital, del cual se hablará, y el otro 356 vec. del campo, están divididos en los part. llamados ol
para cuna de espósitos. Existen también en la v . dos conv. Tobazo, Sierra Ahillo, Carchalejo, Sierra de S. Pedro, Alo-
de monjas con el competente número de religiosas , el uno lino del Moro, Pontón , Tijera y el de los N o g u e r a l e s , ad-
con el título de Sta. Clara, y el otro de Jes::s Maria , ambos ministrado cada uno por un ale. p .
de la regla de S. Francisco, aunque sujeto siempre el segundo
CALIDAD Y CIRCUNSTANCIAS DEL TERRENO. Participa do llano
á la inmediata autoridad del Ob., los dos fundados en el siglo
y montuoso: termina en é l , como á 3/4 leg. E . de la p o b . ,
X V I , el de Sla. Clara á espensas de los Sres. Condes de Al-
la elevada sierra de Ahillo, cord. que corre de SO. á N E . de
caudete, que les donaron bastantes bienes y reliquias, eri-
la prov. de Jaén hasta tocar cn Sierra Morena, de la cual
giendo en él su enterramiento: el fundador del de Jesús Maria
puede considerarse como un ramal con m u y pocas interrup-
se ignora : las igl. de ambos son capaces y se hallan adorna-
ciones, cuyos enlaces es fácil reconocer. Al SE. poco mas de
das de escelentes pinturas con buenas portadas de jaspe.
una leg. se ve la llamada siorra de S. Pedro, que tiene algún
Otros santuarios y ermitas se hallan dentro de la pobl. y en
contacto con la anterior; al O. 1/4 de leg. se halla aislada
sus afueras, á saber; el Sto. Cristo de la Veraeruz, Ntra Sra.
como si fuera un gran peñasco la sierra de Orbes, y mas aba-
de la Aurora, construida hace un siglo, de piedra jaspe negro
jo á 1/2 leg. las alturas y laderas llamadas Sierra-Llorosa,
con adornos platerescos en la plaza, como también la del Es-
prolongándose hasla el punto conocido con el nombro de Cas-
n'ritu Santo, en la que se ven pinturas de bastante mérito; en tillo de Cardera ; y al N . , tras las elovacionss do la Pedrera y
Íos afueras el Calvario, S. R o q u e , S. Antonio Abad, S. Mar- otras que arrancan de la p o b l . , la de la Dehesilla que
cos , Sta. Catalina junto á la cual está el cementerio general termina sus variados y continuados cerros y alturas en el r.
bien ventilido; y á 1 leg. de la v . , S. Isidro ,*S. Juan del Vívoras. En lo domas, y aun fuera de los llanos que forman
Valle, el Sto. Cristo de Chircales y S. Antonio en los pagos los ruedosá E . y O., puedo clasificarse de llanura, sin em-
de sus nombres. La junta municipal de beneficencia tiene á bargo de la suave inclinación horizontal hacia los r.; y asi
su cargo un hospital para enfermos pobres, á que, como se dijo, se encuentran planicies en su circunferencia del SE. al N . di-
está destinado el conv. de S. Francisco; y la cuna de niños latándose por el NO. en que dan principio las famosas cam-
espósitos establecida en el de Carmelitas, habiendo quedad;) piñas de las prov. de Jaén y Córdoba. La mencionada sier-
la ant. casa hospital para sesiones de la junta y almacenes; ra Ahillo, de figura piramidal, punto el mas avanzado do la
p u o s a pesar de ser uno de los mejores edificios de la v. es c o r d . , puede verse hasta de algunos sitios del reino de
demasiado pequeño. Los fondos de ambos establecimientos Sevilla : no está medida su altura, poro debo pasar de mil
están unidos y ascienden á unos 16,000 rs. anuales, renta in- pies sobre el nivel del n , y ofrece muchos objetos que consi-
suficiente para cubrir sus atenciones. Hay un pósito para so- derar geológica, física y geográficamente. Se observa estar for-
corro de labradores administrado por el ayunt., cuyos fondos mada de grandes capas de elementos p r i m i t i v o s , como do
en trigo son 19,545 fan. 7 celemines y 3 cuarteras, y 25,080 jaspe negro, y que elevándose en una diagonal por la par-
rs. 6 mrs. v n . en dinero ; una escuela'de instrucción primaria te del SE. aparece cortada desde la cúspide por cl NO. casi
á cargo de un maestro examinado, dotado por los fondos pú- verticalmente , presentando por este punto tajos y fracturas
blicos con 200 ducados, v la pensión que percibe do l o s 8 0 ni- terribles hasta su p i e , en ol cual so halla una hondonada ó
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valle que va ensanchando y desciende en tierras cultivadas de su c á l c u l o , de conocimientos individuales, y peculia-
hasta elr..- en toda su estension produce, ademas de las viñas, res á la naturaleza del m i s m o : pero se puede decir que abun-
olivares y montes en los terrenos cultivados, muchas yerbas da en v i ñ e d o s , en escelentes o l i v a r e s , en las faldas de las
medicinales. Con tales antecedentes se infiere que debe va- sierras, los mas de ellos de regadío, y en buenas tierras de la-
riar mucho el terreno, porque en la parte de las sierras es bor en el v a l l e , como asimismo superiores huertas en las
pedregoso, arenoso en sus faldas y en algunos valles, en riberas de los r. y á seguida de los nacimientos ya dichos.
otras llanuras y colinas calizo, y en pocas partes arcilloso y La clasificación mas arreglada que de las tierras de este térm.
de miga. Puede clasificarse , pues , por regla general, de puede hacerse, según sus calidades, y la mas conforme con
arenisco , calizo , arcilloso y yesoso; por lo tanto las prod. datos estadísticos, es tomando por tipo 30 mil fan- de
varian en razón de las calidades del terreno, y depen- i cabida , la que resulta del estado que sigue :

CLASES.
DESTINO DEL TERRENO TOTAL DEL TOTAI, I)F.

TÉRMINO. FANEGAS.
1." 2." 3."

20 380 170 570


ti 500 800 1,300
» 100 500 600
» 200 60 260
* 200 400 600
Tierras de sembrar de secano 300 4,000 17,700 22,000
» » 2,000 2,000
Veredas, peñascos y asiento de población. n * 3,000 3,000

320 5,380 24,630 30,330

Las tierras susceptibles de riego reciben este beneficio de de Prado Nuevo con 3 ; el Vívoras al denominado del Ser-
los ya mencionados r. S. Juan y Vívoras, y de la también rano también de 3 piedras, al del Despeñadero con 2 , y al de
mencionada fuente de Amuña; el primero entra en el térm. los Noguerones con otras 3 . No cede á los dos r. en propor-
por el S E . , sigue en dirección del S. y continuando hacia el cionar ventajas al terreno, la caudalosa fuente de Amuña:
NO. se reúne por el sitio del Castillo de Cardera con el Vívo- ella sola da quizá la mitad de su valor á las fincas de la v . ,
ras; llega este al térm. por el N E . como á una leg. de la v . y pone en movimiento 2 molinos harineros, sin embar-
cerca de la presa del molino del Serrano, lleva su curso por go del descuido que se advierte en la dirección de las aguas,
todo el NO. formando como el anterior lím. de la jurisd. en la observancia de las ant. ordenanzas y de la falta de
hasta casi el lado del NO.; y estendiéndose hacia el referido pun- reparo en los cauces para mejor aprovechamiento de las
to de Cardera, verifica su confluencia con el S. Juan: ambos aguas.
son de curso perenne; y abundan en peces y crian algu- CAMINOS. Generales: el de Granada á Madrid, antes carre
nas anguilas. Sobre cl Vívoras hay un antiquísimo puente de tera de coches, en el dia de herradura y en mal estado, y
un solo arco que estriba sobre dos peñascos, tan angosto que el de la costa de Málaga también para la"Córte, déla misma
apenas puede pasar un carro; y á pesar de que h a y muchos especie que el primero. Provinciales: para Málaga, Granada y
vados, es un descuido inconcebible, el que entre 7 pobl. que Córdoba, de herradura; todos ellos ademas del mal estado en
cuentan mas de 7 0 , 0 0 0 a l m . , no se hayan construido otros que se encuentran, tienen necesidad de puentes, porque en
puentes sobre estos r. para evitar los graves perjuicios que ciertas estaciones no se pueden vadear los r. Los caminos de
resultan en las comunicaciones, principalmente en años lluvio- los pueblos limítrofes ó se hallan comprendidos en los que
sos en que no se pueden vadear sin inminente peligro de la preceden, ó siendo particulares, son de herradura y necesitan
v i d a , siendo frecuentes tales desgracias. El cauce de ambos asimismo puentes.
r. es bastante hondo, lo que impide las desbordaciones en las CORREOS. Tiene como se dijo una estafeta de correos del 1 5
avenidas, y hace que solo causen estas el perjuicio de ir arras- por 1 0 0 , en la cual se recibe y despacha la correspondencia
trando en sus corrientes las tierras de una úotra orilla según para los pueblos que de ella dependen.
adonde cargan las aguas. Por medio de presas y diques se las PRODUCCIONES: Las que resultan del encabezamiento para
hace salir en cauces para el riego y los molinos harineros: rent. provinciales, son las que aparecen del estado que
el S. Juan da impulso al llamado del Muro, con 2 piedras, y al sigue:

TRIGO. CEBADA, SEMILLAS, ACEITE, FBUTAS. SEDA, ZUMAQUE, ESPARTO, LANA. |

fanegas. fanegas. fanegas. arrobas. arrobas. libras. arrobas. cafgas. arrobas, i

17,000 9,000 2,000 10,500 5,000 60 200 250 250

De estos prod. calculados por quinquenio se consumi- esportan por arrieros forasteros á Priego y Málaga, y se impor-
rán próximamente la mitad , escepto de la -seda, zumaque y tan otros de Santiago, Martos, etc. Los aceites se llevan por
esparto, que casi todo se esporta. Se cultivan también le- arrieros del pueblo y de otros 1. á todas partes; las frutas se
gumbres de todas clases, y casi todas se consumen en la v.; consumen en los pueblos inmediatos; la seda se vende en Prie-
la cosecha de la uva y del vino es insuficiente , como la del go, v el viiío se importa de Doña Mencia. La ganadería se ha-
lino, cáñamo y calmenas. Los granos que no se consumen se lla en estado decadente, como aparece del estado siguiente:
A L C ALC 433

LANAR. CABRÍO. CERDA. VACUNO MULAR. ASNAL. YEGUAS


de vientre.

3,000 000 1,000 300 180 150 00

Todas las carnes se consumen en la v. á escepcion de algu- S. Pedro; los mas son de dos v i g a s , algunos de tres, y po-
nos borregos , y el ganado cabrio que se vende en las ferias cos de prensa, movidos todos por í n u l a s : 2 molinos de zu-
de la misma y en las de los 1. inmediatos, sin que se conozca maque y los harineros de que se hizo mención.
otra grangería que la indicada. La lana acopiada casi toda por COMERCIO. Se importa toda clase de géneros v telas de
mercaderes nal urales se llevaá los telares de paño pardo de Bu- lienzos, algodón, seda, paños y quincalla ; hay muchos tra-
jalanee. Ademasdel arbolado de olivos y frutales referido, hay tantes en paños, lienzos, pañuelos y encages, que visitan el
encinas que se criarían en la mayor parte del térm. si seguar pueblo casi diariamente , permanecen algunos dias y hacen
dasen los montes como se debia, lo mismo (¡ue pinos , si se sus ventas á dinero. Los mercaderes del pueblo reciben par-
dedicaran á su plantación, pifes se ven algunos reales de te del valor de sus géneros en granos, aceite, lana y alguna
bastante altura y buenas cualidades: se encuentra alguna ca- ciruela pasa. Las conducciones de géneros se hacen por medio
za de conejos y perdices, pero escasea por lo desp. de de los ordinarios de Málaga, Priego, J a é n , Granada y Cor
los montes: también se crian lobos y zorros, en las montañas. doba.
Hay muchas canteras de mármol negro; pero las que mas se FERIAS. Habiendo caducado la feria que por privilegio ce-
benefician son las de las sierras inmediatas á la fuente de lebraba esta v. en los dias 2 3 , 2 1 , 25 y 26 de setiembre, so-
A m u ñ a , á la d é l a sierra de Orbes y cerro Periponce que licitó en 1812 se reprodujese aquella en los dias 2 8 , 29 y 30
distan poco de la v. Se han hecho tentativas en busca de m i - de agosto, y se acordó asi por Real orden de 12 de agosto
nas, y hasta el dia no se han encontrado mas que vestigios de 1843: habiendo mediado tan poco tiempo no puede calen
de las ant. y algunos fracmentos de minerales de plomo, hier- larse el valor aproximado de las negociaciones.
r o , carbón y materias azufrosas. No hay baños minerales; FIESTAS. La del patrono S. Miguel, y la llamada grande de
solo alguno que otro manantial sin uso particular de aguas Jesús Nazareno, cuya efigie como se dijo, se venera en el ex-
sulfurosas en el Altar de S. Pedro, y otras ferruginosas en la conv. de Capuchinos, la cual tiene lugar el último domingo
de Ahillo. de setiembre.
ARTES í: INDUSTRIA. La elaboración del esparto convirtién- POBLACIÓN: 1,695 v e c ; 6,242 alm.
dolo en tomiza , sogas y maromas; algunos telares de lienzos RIQUEZA Y CONTRIBUCIONES. Cap. p r o d . : 9.459,517 rs.
ordinarios manejados por mujeres; 27 molinos de aceite; de IMP.: 432,695 rs. : importe de los consumos 72,333 rs,.
ellos 6 en lo interior de la v . , 11 á sus estremidades, 10 en contr. directas que paga: 141,661 r s . : valóresele las in-
el campo, distribuidos por el térm. y en los pagos de olivares directas 118,740 rs. Aunque es menor el capital de utilidad
del Becerro, fuente de la Zarza, sierra Ahillo, Esteban Sán- des que en el siguiente estado se señalan á esta v . , lo pie
c h e z , S. Antonio, Carchalejo, Zarzadilla, y 3 en el Altar de sentamos por las clasificaciones que hace de la riqueza.

TOTAL DE
TERRITORIAL. URBANA. PECUARIA. INOUSTRIAL. COMERCIAL
UTILIDADES.

118,280 26,614 8020 110,124 1795 294,863


55,875 1,762 312 3,550 61,529

201,155 28,406 8362 113,674 1795 356,392

3,505 455 408 4,368


8,000 285 ; Í.:
T *jr 8,285

215,660 29,140 8362 114,082 1795 369,015


1

* HISTORIA. Redúcese á esta pobl. la ant. Undilunum, mencio- cia, y dos dias antes de la muerte del B e y , abrió sus puertas:
nada por Plinio: aun se descubren en su térm. vestigios de algu- el infante D. Pedro, mandó poblarla de cristianos y reparar
nosde sus vicos ó cast. montanos. Dominada por los sarrace- sus fortificaciones. En 1319 los infantes de Castilla 1). Juan y
nos, la llamaron Algaidak: loscristianos pronunciaron Alcao- D. Pedro, juntaron en ella toda su gente, y entraron en tierra
dal, y Alcaudete. El santo rey D. Fernando la reconquistó en de moros, destruyendo cuanto encontraban. En diferentes
1240, é hizo merced de ella á la orden de Calatrava, que la per- ocasiones intentaron los mahometanos reconquistarla, y entre
dió pocos dias después. Volvió á ganarla el rey 1). Sancho IV, ellas es notable el sitio que la puso el rey Mohamet de Grana-
y la restituyó 'k la misma orden; pero en 1297, cl rey de Grana- da'en 18 de febrero de 1408: hacen algunos subir el número
da Mohamet Alhamir se apoderó de ella, viendo que el infante de sus tropas á 7,000 caballos y 120,000 infantes: la comba
D. Enrique de Castilla no cumplía la prometida entrega de tió con todo género de máquinas; pero los sitiados se defendie-
Tarifa. En el mes de junio de 1312 la cercó el infante D. Pe- ron con desesperación á las órdenes de Martin Alonso de Mon-
dro, hermano del rey D. Fernando el Emplazado; la asaltó re- temayor, y, aunque consiguió cl agareno estrecharles en la
petidas veces, resistiéndose con valor los sitiados; el Rey torre de homenage, tuvo (pie abandonar su empresa á media
visitó el sitio; vio que estaba m u y estrechada, y se retiró á dos de abril, pidiendo treguas, quo cl infante D. Fernando,
Jaén, sintiéndose enfermo; después de tres meses de resisten- gobernador del reino, le concedió por ocho meses. El son.
434 A L C Al.C
ile e s t a v . fue d ai lo por su valor al D . Marün. La grandeza, na María de Zúñiga, cortándose aqui la línea y baronía de la
conjurada contra D. Enrique I V , quiso prenderle en Alcaude- familia de Córdoba, que poseyó este Estado. Hoy radica en
te en 1 4 5 5 , pero avisado por D. Iñigo de Mendoza, marchó la casa del Excmo. Sr. duque de Frias.
a Córdoba. En el reinado de D. Carlos I se erigió en condado. ALCAUDETE DE LA JABA: 1. con ayunt. déla prov. y d i ó c
Fué el primer pueblo que tomó Jas armas, avanzando sus de Toledo(14leg.), part.jud.de Puente del Arzobispo (4), adm.
vec. en gruesas descubiertas hacia el punto de Despeñaperros, de rent. de Talavera de la Beina (4), aud. terr. y c. g. de Ma-
cuando el general. Dupont invadió la Andalucía, y se encon- drid ( 2 2 ) : SIT. en una vega honda circundado de lomas ó co-
traron en la memorable batalla de Bailen. En 1 8 3 6 fueron linas medianamente elevadas, goza de CLIMA suave y benig-
alcanzadas en esla v . las tropas carlistas mandadas por Gómez no hasta en la estación mas fría, pero escesivamente caluroso
y puestas en dispersión por las del general Alaix. Hace por en el verano: el viento reinante e s el S . , y las enfermedades
armas una cruz de la Orden de Calatrava orlada con el lema: mas comunes las calenturas intermitentes , los ataques ner-
tu en ella y yo por ella; en la parle interior del escudo tres viosos y afecciones del bazo : tiene 2 2 5 CASAS , entre las (pie
fajas rojas, atravesadas con 7 jaqueles azules y 8 blancos. se hallan algunas bastante ruinosas ; todas forman varias
calles y plazuelas en mediano estado: casa de a y u n t . , cárcel,
Poseedores d e l estado d e Alcautlete. p ó s i t o , fragua , carnicería , una posada, una escuela de ins-
trucción primaria para niños, dotada con 2 , 2 0 0 rs. de los fon-
Señores. dos públicos ; otra de niñas sin dotación , una ermita de S .
Blas y la parr. dedicada á Ntra. Sra. de la Concepción ; fuera
1." Martin Alonso de Montemayor: casó con doña Maria de la pobl. h a y también tres ermitas arruinadas. Confina el
de Aguilar, de quien t u v o á D. Alonso, y á doña Juana , que TÉRM. por N . con el de las Herencias, E . el de S. Bartolo-
casó con Pedro Fernandez de Córdoba, segundo señor de mé de las Abiertas, S. con el de Robledo del Mazo y O.
Baena. con el de Belvis de la Jara, estendiéndose de 1/4 á 3/4 l e g .
2." Alonso Fernandez de Córdoba y Montemayor, casó por estos puntos : comprende 3 0 cas. ó labranzas que se
con doña Elvira Ponce de León, hija de D. Pedro, primer llaman Alameda, Allozar", A l i o s , B a ñ u e l a , Berciosa, Burro,
conde de Arcos, y de su mujer doña Maria de Ayala: tuvo Calatrava, Cañalejar, Cascajoso , Cortijo , ClKicoñcilla, Cho-
de este matrimonio á Alonso, á Martin A l o n s o , y A otros. zaquemada, Duran , Gonzala, Huerta de la tercera, las Licen-
El primogénito murió en vida de su padre estando casado con cias, Macatensa, Montejicar, Panlagua, Pelabarbos, Peraleda,
dona Aldonza de Rivera, hija del adelantado Diego Gómez, Peralosillas, Portezuelo, Posia, Basilios, Rosal, Rosavieja, S.
y aunqugjdcjó de esla unión un hijo, llamado Alonso Fernan- Juan, Valdelalancha y Zurdo: ademas los montes llamados
dez de Montemayor, y se continuó su sucesión, no heredaron Castellanos y el cortijo, medianamente poblado de encina, y
los de esta línea ; pasó la posesión á la deh. boyal poblada de acebuches: le baña el r. Cébalo,
que nace en la sierra de Robledo, cruza el térm. de S . á N .
3." Martin Alonso de Córdoba y Montemayor: casó con
dejando este 1. á la izq. El TERRENO es algún tanto quebrado,
«lona Maria Carrillo, hija de Diego Fernandez de Córdoba, pri-
pero de buena calidad, y da lo bastante para el consumo del
mer conde de Cabra, y de su mujer doña Maria Carrillo: tuvo
vecindario. CAMINOS: locales y en mal estado: CORRESPONDEN-
de ella á D. Alonso Fernandez, Pedro Carrillo, y doña Fran-
C I A : se recibe por un cartero costeado por los v e c . que la trae
cisca Carrillo, que casó c o n D . Francisco Fernandez de Velas-
y lleva á Talavera de la Reina los domingos, miércoles y vier-
c o , segundo conde de Siruela.
nes. P R O D . : trigo, cebada, garbanzos, aceite y legumbres:
4 . " Don Alonso Fernandez de Córdoba y Montemayor: se mantiene algún ganado lanar, de cerda y caza: IND.: 3 mo-
casó con doña María de Velasco, hija de D. Juan de Velasco, linos harineros y 5 de aceite, POBL. 167 v e c . 671 alm.: CAP.
primer conde de Siruela, y de su mujer doña Leonor de Men- í'HOD 5 . 0 0 1 , 0 0 0 rs. IMP. 1 3 3 , 5 2 7 : CONTR. según el cálculo
doza : fueron hijos de esta unión D . Martin y doña Maria general de la prov. 7 4 p g : PRESUPUESTO MUNICIPAL 15,230,
Carrillo, condesa de Santistevan. que se cubre con el prod. de propios consistentes en el
5." Don Martin Alonso de Córdoba y Velasco: sirvió al valor de las yerbas de la deh. boyal y otras propiedades. En
emperador D. Carlos V , acreditando su muchc valor, en pre- cuanto á su hist. V . el art. Jara (la)
mio del cual le concedió título de conde de Alcaudete.
ALCAUDIQÜE: ald. en la prov. de A l m e n a , part. j u d . ,
Condes. térm. jurisd. y á 1/4 de hora al E. de Berja, del c u a l e s anejo
(V.): su origen es del tiempo de los moros: tiene 307 v e c . in
1." Don Martin Alonso de Córdoba y Velasco: casó con cl usos los barrios de Jarea y Sta. Muña, y una i g l . pequeña
doña Leonor Pacheco de Córdoba , hija de D. Diego Fernan- con pila bautismal y sacramentos, construida en 1817 y d e -
dez, primer marqués de Comares, y de su mujer doña Juana dicada á S. Isidro.
Pacheco: tuvo de este matrimonio á D. Alonso, á D . Diego, ALCAVALETA : arroyo en la prov. de Málaga, part. j u d .
ob. de Calahorra, á D . Francisco, comendador de Calatrava, de Gauchí, térm. de Manilva : se forma de las avenidas de
capitán general del reino de Granada, á D. Martin, comenda- varios arroyuelos que en todo su curso refluyen en él por sus
dor de la Orden de Santiago, que, estando en Oran, prendió en dos m á r g . ; algunos de estos deben su origen á pequeños
una batalla al rey de Tremecen, año 1 5 6 3 , y casó con doña manantiales, y mas principalmente a l a hondura respectiva
Gerónima de Navarra, marquesa de Cortes; pero no dejó su- de sus centroscon relación al terreno que los circunvala, don-
cesión . de se recogen las aguas llovedizas. Se unen á él por la der. el
2." Don Alonso Fernandez de Córdoba y Velasco: casó arroyo denominado Lentiscal, el del Alcasonal que en invier-
con doña Francisca de Mendoza, hija de D. Antonio, virey de no reúne las aguas llovedizas de la parte oriental de la cord.
la Nueva España y del Perú, y de su mujer doña Catalina de llamada Raeza, y otros varios: por la izq. desaguan cuantos
Vargas: tuvo en hijos á D. Martin y D. Antonio, que murie- arroyuelos se forman a l a parte occidental de las alturas de
ron en la facción de la Herradura; cá D. Alonso, á D. Francis- las Mesas, Pozo del Pilar , Jerrico de los Calderones, Toril
co , á D. Diego, caballero de Calatrava , que casó con doña y Heredad de las Caravanas , y últimamente el arroyo Bar-
Inés de A l a g o n , hija del conde de Sástago, de quien dejó zoquillo, que recoge en el invierno todas las aguas de las
descendencia; á D. Alonso, á doña Leonor, mujer de D . Fran- vertientes meridionales del mencionado Jerrico de los Calde-
cisco de Bojas, señor de Monzón, á doña Catalina y á doña El- rones, de las del oriente de la Loma de Barzoquillo, y de las
vira, que casó con D . Diego de Aguyo y Godoy. occidentales de la de Campanillas. Su mas larga estension es
" 3." Don Alonso: falleció antes de casar, y le sucedió su de una l e g . escasa de N . á S. desde las alturas del Conde
hermano y Puerto del Molino, hasta su desembocadura en el r. de Ma-
nilva, pasando por medio de la vereda llamada del Médico.
4 . ° Don Francisco de Córdoba y Velasco : casó con d o -
Es de curso perenne. En sus márg. no se halla pobl. alguna,
ña Ana Pimentel de Herrera , hija de D . Pedro, marqués de
aunque es de notar se encuentran en ellas diferentes ruinas
Viana, y de su mujer doña Ana María Manrique de Luna:
de pequeños pueblos, al parecer árabes, unas contiguas al
tuvieron algunos hijos, de los que solo sobrevivieron á sus
arroyo de Alcasonal, y las otras en las alturas de la cord.
ladres doña Antonia y doña Francisca: doña Antonia heredó
occidental de Barzoquillo y Cortijuelo de las Villatomas. Por
os Estados, y casó con D. Juan de Zúñiga Bequesens y Pimen-
la der. fertiliza una huertecita , y por la izq. las tierras del
tel , marqués del Villar de Gtajanejo , hijo de D . Juan Alon-
part. que lleva su n o m b r e , el cual consiste en una larga cahi.
so Pimentel, octavo conde de Benavente, y de su mujer do-
ALC
zada, con naranjos, higueras, y otros diferentes frutales, en-
ALC m
tre los que sobresalen los albaricoqueros, que por la especial rio y S. Aníonio Abad, está servida por un cura párroco y un
dulzura de su fruto, aventajan á cuantos se crian en la prov. teniente; su Fiesta se celebra ol primer domingo de octubre y
Las orillas del arroyo se ven ademas pobladas de frondosos el 1 7 de enero; el edificio se halla al S. de la pobL, cuya
cañaverales y otros arbustos. No le cruza camino alguno, y fáb. es de obra común de ladrillo y mezcla, con una sola
por tanto carece de puentes, circunstancia que le hace peli- nave de 3 0 varas de largo, 8 de ancho, y 1 0 de altura; tiene
groso en las avenidas, que suelen ser violentas. un órgano mediano, construido en el año do 1 7 9 7 por D . Mi-
ALGAVAN; laguna eu la prov. de la Coruña, al pie del Pico guel González; cuatro altaros do talla, escepto uno quo está
de Rubela , casi contigua al 1. de Salgueiras (felig. de San formado sobre una mesa, y las alhajas necesarias para el cul-
Mamed de Seavia); se esliende como unas dos mil varas to ; á sus inmediaciones se encuentra el cemenlerio cn para-
en dirección N. S., y como la mitad , en su mayor ancho, ge (pie no puedo perjudicar á la salubridad pública, y una er-
de E . á O. mita en las Cortijadas de Bergis, con un solo altar, dedicado
á la Virgen del Bosario. El TÉRM. confina por X . con el r.
ALCAYCIA : alq. del reino de Valencia, que el rey
Guadaolleoy camino dol puerto de Jubiley, por E. c o n o i d e
D. Jayme dio á los de Mompeller por haber concurrido al
Torbiscon, por S. con el de Ruvite, y por Ó. con el de Erogo
sitio de esta c . , con la obligación de (jue permaneciesen en
nite y Orgiva, dist. una leg. , á escepcion del último que es-
él hasta su conquista. Los de Mompeller llenaron esla obli-
tá :¡ 4 : sus principales montes son do 8 0 0 varas do elevación
gación , y desde luego se posesionaron de la alq. y tor-
el uno, y do 7 0 0 el otro sobre el nivel del a r r o y o , que con
re de Almuzafes, que les fué dada con igual condición; p e -
el nombre del pueblo, y no lejos de él, corre por la izq. á in-
ro no d é l a Alcaycia, por que D. Giineno d c U r r e a . á quien
corporarse con el Guadaolfeo. El TERRENO OS todo pendiente,
el Rey habia hecho merced de la de Sollama, creyéndola en
montuoso, pedregoso, feraz y de varias calidades, cuya ma-
<'l térm. de esta, se habia apoderado de ella. Siguióse pleito,
yor parte se halla roturado. Los CAMINOS son de herradura,
y los de Mompeller lo ganaron á la viuda de Urrea y á su
de pueblo á pueblo, en mal estado; y el CORREO se recibe de
lujo por dos sentencias , dadas en los anos de 12 4-8 y 1252,
la caja de Orgiva los martes y viernes, saliendo los miércoles
habiendo probado, que Sollana nunca habia sido mas que
y domingos. PROD.: cebada, trigo, maiz, centeno, aceite y vi-
una a l q . , y que por consiguiente no habia podido estar
no; ganado lanar y cabrío, y el vacuno y mular necesario pa-
dentro de su térm. la Alcaycia, siendo de derecho que una
ra las labores del "campo: CAZA : liebres , conejos y perdices;
alq. no está en el térm. de otra.
encontrándose también algunos lobos , que hacen bastantes
ALCAYDE : cortijo de la prov. de Málaga , part. jud. de danos: IND.: dos molinos harineros que solo muelen en el in-
Colmenar, térm. jurisd. de Casa-Bermeja. vierno, uno de aceile, y una fáb. de aguardiente, rom,.: con
ALCAYDON; barrio en la prov. de León, part. jud. de la las Cortijadas de Bergis: 9 7 v e c , 4 3 0 alm.: CAP. PROD.: 8 3 8 , 4 0 0
Bañeza, perteneciente al ayunt. y pueblo de Soto de la Ve- rs. : FMP.: 3 5 , 9 1 2 : CONTR.: 2 , 8 1 7 rs. 9 mrs.
ga (V.). ALCÁZAR DEL BEY: v . con ayunl. d é l a p r o v . , y dióc.
ALCAZABA (LA): ribera en la prov. de Badajoz, part jud. de Cuenca ( 1 0 l o g . ) , part. jud. y adm. de rent. de Huelo
de .Mérida: se forma de varios afluentes, siendo los princi- ( 2 ) , aud. terr. de Albacete ( 2 5 ) , c. g. de Madrid ( 3 6 ) : SIT. on
pales los arroyos del Corcho y de la Campa que se unen á la corladura de una pequeña montaña arenosa, á las inme-
la entrada N . de la deh. de S. Pedro , jurisd. de la Nava del diaciones del r. Bianzares, donde lo combaten principalmen-
Membrillo; cruza toda esla deh. y la llamada también de la te los vientos del O.; disfruta de horizonte dilatado, atmós-
Alcazaba, entra en la jurisd. de Badajoz, pasando en direc- fera despejada, y CLIMA saludable. Tiene 1 1 2 CASAS de me-
ción al O. norias de Torres A l t a s , forres Bajas, Pesqueri- diana fáb. , con bastantes comodidades y bien distribuidas in-
to , Jatoquedo y el Novilledo de la Victoria , uniéndose en teriormente. Hay casa consistorial con cárcel, un hospital pa-
esle con la ribera de Guerrero, en la que pierde su denomi- ra transeúntes, y una igl. parr. de bastante solidez, la cual
nación: no tiene puentes, ni da movimiento á ninguna má- es matriz, y tiene por anejo la parr. de Paredes. Sirven el
quina ; sus aguas, que al principio son de buen sabor y culto un cura párroco do entrada, un beneficiado y un tenien-
gusto delicado, van perdiendo estas propiedades cuanto mas te, á cuyo cargo está la igl. filial. Confina el TÉRM. por el N .
van adelantándose, sin duda por las clases de tierra por con ol de Veliisca y desp. do Navahermosa ; por el E. con los
donde pasa, la abundancia de aldojas que contiene en mu- térm. de Loranca y Carrascosa; por el S. con los de Boza-
chas partes. les y Ucles, y por cl O. con el de Huelvos, estendiéndose por
ALCAZABA (LA): rambla en la prov. de Almería, part. todos puntos 1/2 leg. , escepto por el S. que se prolonga^po-
jud. de Berja, térm. jurisd. de Adra (V.). co mas de 3 / 1 : se encuentran en esla circunferencia el desp.
ALCAZABILLAó ALCAZAVILLA: fort.en l a p r o v . d e Alme- do Arbolete, tros pozos de agua potable y dos de salobre que
ria, part. jud. de Gergal, térm. jurisd. y á 2 leg. de Abla(V.). sirven para abrevadero do los ganados. Le atraviesa el r. ar-
ALCÁZAR (SIERRA DEL) : sierra y deh. en la prov. de Cá- riba mencionado, oí cual desciende de Navahermosa , y cru-
d i z , part. jud. y térm. de Jerez: se halla inmediata a l a dolí, zando por el térm. do Huelves, toma el nombre que lleva; y
del Retozadero y ambas pertenecen al común de v e c . otros, arroyuelos de curso incierto y escaso caudal. El TERRE
ALCÁZAR: palacio de la prov. de Alicante , part. jud. de NO es de buena calidad y bastante fértil; abunda en pastos,
Monovar , sit. en el térm. y casi unido á la v . de Elaa, (V.) viñedo, olivar, bosques de chopos, de encina, robles y ma-
sobre una altura que la domina por la parte del N: ; se cree raña. Pasa por el centro de la v . ol CAMINO que desde Taran-
fué construido por la Reina Doña Violante, mujer del Roy con conduce á Cuenca. PROD.: trigo, centeno, cebada, ave-
D. Jayme de Aragón. na, escaña, legumbres, vino, aceite , y hortalizas; cria gana-
ALCÁZAR: 1. con ayunt. en la p r o v . , d i ó c , a d m . de do lanar , y ol mular y vacuno necesario para las labores.
r e n t . , aud. terr. y c g. de Granada (10 l e g . ) , part. jud. de PORL. : 1 3 0 veo. , 6 5 0 a l m . : CAP. PROD. : 2 . 0 2 6 , 1 2 0 r s . : IMP.:
Albuñol (2 1/2): SIT. al S. de Sierra-Nevada en la falda 101,306.
del cerro titulado Salchicha, á 2 1/2 leg. N . del Mediterrá- ALCÁZAR DE MILMANDA , (STA. MARÍA DÍ¿ ): felig. en la
neo , y á la márg. de un arroyo de su mismo nombre: eom- prov. y d i ó c do Orense ( 4 l e g . ) , parí. jud. de Celanova ( 1 ) y
bátcnle todos los v i e n t o s : su CLIMA CS sano, y las dolen- ayunt. do Acebedo : SIT. on una eminencia al S E . de Celano-
cias (pie mas frecuentemente padecen sus h a b . , son pleuresías va y á 2 leg. do la rayado Portugal: CLIMA sano y bien ven-
y costipados biliosos ; sin embargo de lo cual , muchos de tilado : comprende la v . de Milmanda , los 1. de Árrotea, Ei-
ellos llegan á una edad bastante avanzada. Forman el casco ras, Seoane , Miranzo y cas. de Pedroira : la v . de fundación
de la poli!. 150 CASAS, la mayor parte de dos pisos y de mala inmemorial, sirvió de fort. á los sarracenos, y conserva
distribución interior, siendo sus calles pendientes, sin empe- aunque m u y deteriorados los muros con que le cercaron ; t e -
drar y poco aseadas: h a y una plaza pequeña do 20 varas do nia una especie de cast. que h o y sirve de torre á la i g l . parr.
long. y 8 de l a t . , casa consistorial en mal estado , una (Sta. Maria); esta, las mal construidas casas y sus mal for-
cárcel insegura, un pósito, tros entradas públicas denomina- madas calles , indican la antigüedad de la pobl. , compuesta
das de Torbiscon, del Puerto, de Ruvite y de Motril, y ocho de labradores : cl curato os de entrada y presentación ordi-
luentes de buenas aguas en el t é r m . ; de las cuales ía mas naria : el TÉRM. que se estiende á 1/2 leg. de N . á S. v 3 / 4 de
abundante os la de las Piletas, de la que se abastece todo cl E. á O . , confina por N . con la parr. do Acebedo, por E. con
pueblo, viniendo encañada desde su nacimiento dist. 700 va- la de S. Mamed de Albos, por S. con Cojo y Bangucses , y
ras : la igl. parr., bajo la advocación do la Virgen del Rosa- por O. con la de S t a . Eufemia de Milmanda: su TERRUÑO en
430 ALC ALC
!o general ¡laño, es de mediana calidad , regado por una ace- providencias que dictan en lo contencioso á la Nunciatura
quia sacada del arroyo nombrado de S. Pedro : sus CAMINOS Apostólica, y las que recaen en asuntos meramente guberna-
vecinales se bailan en mal estado, y la CORRESPONDENCIA la tivos al Consejo de la Gobernación de Toledo: los párrocos de
recibe por Celanova. PROD. : bástanle maiz , patatas y algún todas las igl. do la Orden se denominan Priores de las mismas,
centeno; tiene buenos y abundantes pastos, y cria ganado v a - y deben ser caballeros de olla; sus curatos se proveen por
c u n o , lanar y algún cabrio: celebra una loria mensual m u y Ía asamblea de lá orden de San Juan de Jerusalen, siondo m u y
concurrida cí 5 de cada mes: POBI,. 5 2 v e c , 2 4 8 alm.: CONTR. notable, on cuanto á esta vicaria pertenece, que siendo se-
con su ayunt. ( V . ) . gún acabamos de manifestar, todos los párrocos pertenecien-
ALCÁZAR DE MILMANDA: v . en la prov. y dióc. de tes á aquella Orden militar, y con ellos una gran parte de los
Orense ( 4 leg.) , ayunt. de Acebedo y cap. de la felig. de Sta. e c l . , la jurisd. sin embargo corresponde al diocesano, á dife-
Maria de Alcázar de Milmanda (V.) POBL. 1 6 v e c . : 6 0 alm. rencia de lo quo sucede en otros terr. de la misma Orden:
ALCÁZAR DE S. JUAN : vicaría ecl., cuya cap. e s l a v.del iguales pretensiones debieron mediar sin duda por parte do
mismo nombre en la prov. de Ciudad-Real, dióc. de Toledo: su los caballeros, no queriendo sujetarse á las disposiciones
personal que se nombra por el M. R. Arz. de la d i ó c , se c o m - y autoridad de los ordinarios, de lo cual se originaron
pone de un vicario con el título de Visitador ordinario diocesa- varias contiendas sobre competencia de j-irisd. entre el M. R.
no, un promotor fiscal, dos notarios (en el dia h a y uno solo) y A r z . , la Sagrada Religión de S. Juan , y el Gran Prior
un alguacil: sus dotaciones actuales, en virtud de las disposi- déoste título en Castilla y León , hasta que , para evitarlas ,
ciones vijentos para ol arreglo del clero, consisten en 2 , 2 0 0 rs. y juntamente ol (píe hubiese dos autoridades ecl. cn un mis-
el vicario y fiscal, J 0 0 el alguacil, y los derechos correspon- mo distr., se celebró concordia entre oslas tres dignidades,
dientes con arreglo á arancel, que también cobra el notario : que aprobó la Santidad de Inocencio X I I , por su breve dado
se pagan aquellos sueldos del presupuesto asignado á la Mitra en Roma cn 12 do diciembre de 1 0 9 8 , on el que se concedie-
para gastos de secretaría; y su jurisd. se estiende á todas las ron á la Vicaría de Alcázar las facultades mencionadas , y cn
causas civiles y criminales , matrimoniales , beneficíales , de ol dia se arreglan y deciden por la espresada concordia, que
órdenes y capellanías, con sujeción en estas últimas á lo pres- se halla v i g e n t e , las dudas y controversias que ocurren , con
crito por la l e y de 1 9 de agosto de 1 8 4 1 , en todo ol terr. lo cual so dieron por terminadas todas las desavenencias
que le pertenece: y desempeña la delegada en lo que toca á Grandes han sido los emolumentos déosla Vicaria, recarga-
l a c u r a d e a l m . y a d m . d e Sacramentos sobre toda persona dísima de negocios do todas c l a s e s , sostenidos por ol empe-
que ejerza este cargo, fon inclusión de los religiosos de S. Juan ño de nuestros mayores on la fundación do capellanías de que
de Jerusalen : la ejerció también sobre las igl. de regulares, abundaba aquel pais.
antes de su estincion; esceptuándose de estos últimos los mis- Los pueblos que esta Vicaria comprende , part. jud. y
mos religiosos de S. Juan que moraban las casas de la Orden, prov. á que corresponden, número de i g l , santuarios, de
sus criados y dependientes: el conocimiento do los vicarios en ecl. y dependientes que hay en cada u n a , y la categoría de
dichos asuntos versa sobre la 1 i n s t a n c i a , siendo apelables las los curatos respectivos, se manifestará cn el'estado siguiente'

1
VICARIA ECLESIÁSTICA DE ALCÁZAR CONVICTOS CATEGOBIA DE
DE S. JUAN. CUTAS IGLE- i .os ct RATO 5.
SIAS ESTAR

Núme- 7}
o
PARTIDO Santurios

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PUEBLOS. —
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• • 18 4 » » 2 »
Alcázar de S. Juan. Alcázar. C. Beal.
Argamasilla de Al-
ba
•2 01 • » 1 „
id. id.
1 1i) » » 1 »
A r e n a s d e S . Juan. Daimicl. id.
Camuñas Madrideios. Toledo. » » » 1 • 1 • •
Consuegra id. 2 » 17 10 • 1 1
id.
2 » 2f 1 » « » 1
Herencia Alcázar. C. Real.
Yébenos de S.Juan. Orgaz. Toledo.
i » 2 0 • 1 > »

2 i 2 0 10 » » 2 »
Madridojos Madridojos. id.

| 2
» 1 »
Manzaneque. . . . Orgaz. id.
» 2 1 • ii
Quero Quin tañar. id.
Tembleque Lillo. id.
2 » 1
i • 2 1 1 i) é
Turlcque id. id.
Urda Madridojos. id. i 3 » » 1
> 19 2 ii 1
Yillacañas Lillo. id. *
Villalranoa de los
Caballeros. . . . Madridojos 5 2 1
id.
Villarta do S . J u a n . Manzanares, C. Beal. , » » 1 1 » »
Las Labores. . . . Manzanares id. i 1 »
1 1 » »
Puerto Lápiche. . . Alcázar. id.

19 37 19 11 2 111 59 3 4 8 4
A L C ALC 437
ALCÁZAR DE S. JUAN : part. jud. de ascenso en la prov. i compone de 8 v. v 1 i.: cuyos nombres y dist. se manilies-
de Ciudad-Real, aud. terr. de Albacete , c. g. de Madrid, se tan en el siguiente estado :

ALCÁZAR DE SAN JUAN, cabeza de partido.

5 Argamasilla de Alba.

1 Campo de Criptana.

0 1 I 3 Herencia.

Pedro Muñoz.

7 i a Pncrto-Lápiehe.

I Socuellamos.

6 1/2 7 1/2 Tomelloso.

9 11 Villarrobledo.

11 la 13
15 12 U e l é s , diócesis.

10 13 10 13 21 22 10 Toledo, diócesis

17 1 2 17 1 2 10 1 '2 21 12 10 21 32 Albacete, aud. terr.

13 13 11 10 9 18 1 '. 18 20 Ciudad -Peal, capilal de la prov,

20 20 21 21 22 25 15 12 30 2S Madrid , Corte y c. g.

CONFINA al N . con los part. de Quintanar de la Or- creencia vulgar de que las aguas que nacen en los llamados
den , Lillo y Madridejos de la prov. de Toledo ; al E, Ojos de Guadiana , son una continuación de las mismas que
con los de S Clemente y Belmonte en la de Cuenca; tienen origen en las lagunas de Buidera: créese que el Gua-
S. con el de Manzanares ; y O. con el de Dainiel en la misma diana que nace on este último punto , se precipita debajo de
de Ciudad-Real, y otra vez el de Madridejos: su estension tierra en otro punto determinado, por cierta boca con su cor-
es próximamente de 7 leg. de N . á S y 12 de E. á O; reinan respondiente cascada, perceptibles á la simple vista, para sa-
con mas frecuencia los vientos solano y ábrego; goza de lir de nuevo en el sitio de los Ojos, como una corriente n o
atmósfera despojada y de CLIMA templado: en su compren- interrumpida; esto es una patraña, y es m u y fácil desen-
sión no h a y montañas , y solo se encuentra algún collado ó gañarse de ella con solo seguir el curso del primer r . , tenien-
cerro de pequeña altura: no tiene bosques de árboles; los do algún conocimiento de aquel pais : cl sitio de los Ojos se
carrascales del Tomelloso y Villarrobledo . y el monte de en- halla á mayor altura topográfica que el de las vegas de Alcá-
cina entre el campo de Criptana y Pedro Muñoz , suminis- zar, en las que se supone se pierden sus aguas , y es por lo
tran combustible á todo ol p a r t . , y aun se saca do ellos al- mismo hasta imposible y contrario á las leyes de la hidráulica,
guna madera regular, que con la procedente de las alamedas el que el agua que ha llegado á estas vegas, pueda subir al si-
de Argamasilla, Herencia y desp, de Cervera, es la suficiente tio que se fija como su nueva aparición: por ahora creemos bas-
para la construcción de carruajes y aperos de labor: todo tan estas indicaciones, las que ampliaremosabundanlementeal
el part. se halla poblado de innumerables casas de campo hablar con especialidad del r. Guadiana: este r. se emplea cn
(pie en el pais se llaman quinterías, sit. en las tierras de labor riegos en Argamasilla de Alba y desp. de Cervera, sangran
que sus dueños poseen, para recoger en ellas las mioses, dose por desaguaderos construidos al efecto en el cauce arti-
los ganados, los aperos do labranza, y aun permanecen en ficial en que va contenido el r. en aquellos lugares: existen en
ollas la mayor parte del año algunos criados para cuidar sus orillas, la fáb. de pólvora de Buidera, 6 molinos harineros
do sus existencias y atender con mayor comodidad á las la- y 7 batanes todos en ol térm. de Argamasilla ; en las del Zán-
bores de las tierras: en todas estas casas, h a y en la parle cara, 2molmos en el térm. de Villarrobledo y 3 en el de Socue-
esterior eras empedradas para la trilla de las mioses, y llanos; en lasdel Jigüela, uno on el confín del part. con el de Ma-
pozos abundantes de aguas para el servicio de los ganados; dridejos; en las de Záncara y Jigüela ya reunidos, uno en las ve-
algunas tienen buenas habitaciones y todas sirven para dar gas de Herencia, otro junto al puente que existe entro este pue-
descanso muchas veces al fatigado viajero, que cruza por aque- blo y Alcázar, y el llamado Anguío, cerca ele Arenas de S.Juan;
llas desiertas y dilatadas llanuras, a l a influencia de un sol abra- en las del Coreóles otro molino en el térm. de Villarrobledo ,
sador en la ardorosa estación del verano, ó espuesto á la in- pero no son bastante estos artefactos para surtir de harina á
temperie y desabrigo (jue estremece durante el penetrante frío todo ol part.; asi os (pie en los pueblos do Alcázar , C a m p o ,
de invierno: el TERREJSÓ es secoy árido, llano, arenisco, depoca Herencia, Pedro Muñoz y Villarrobledo, hay muchos molinos
consistencia y fertilidad, escepto las vegas quo sondo 1." cali- de viento : no h a y canales de navegación ni aguas termales;
a
dad, y las demás tierras de 2. y 3.", y aun muchas inútiles las fuentes de agua potables son pocas y de ninguna conside-
ñor su escasa producción: sus cosechas mas abundantes son ración, pijes se surten generalmente de pozos ; solo la cab.
las de cereales: se coge bastante vino, poco aceite, mucho sa- del part. tiene en la plaza una fuente regular: le cruza por la
licor y barrilla, salitre, legumbres y azafrán: su ganadería os parte SO. la carretera general de Andalucía que se introdu-
numerosa on todas especies y abunda en caza de liebres y co- ce por el pueblo de Puerto Lápiche para bajar á Villarta y
nejos : los pastos son los de algunas d e h . , vegas, rastrojos , Manzanares; y otra carretera que desprendiéndose de este
V lo que oñ el pais se llama ramoneo, que es el consumo último punto pasa por Argamasilla de Alba á incorporarse
de la hoja de la carrasca. Bañan el part. los r. Guadiana, cn Minara con la general de Valencia ; los domas caminos
Záncara, Jigüela y Careóles ( V . ) , y esto cs el lugar en don- son locales y llanos , por la natural calidad del pais : fuera
de haremos mención por primera vez de ose famoso puente de los pueblos por los que cruzan las carreteras , no h a y ven-
sobre el Guadiana, en el (pie pastan numerosos rebaños, se- tas ni paradas de postas ó diligencias. La feria principal que
gún Plinio , y del que tantas fábulas c inexactitudes, so han se celebra en lodo el parí. , os la de su cap. en 8 de setiem-
referido. V a o s tiempo de que se haga una distinción real y bre : aunque de corta consideración , se reúnen algunas tien-
verdadera de lo que es el r. Guadiana, y que desaparezca la das de géneros de seda , algodones y p a ñ o s , platerías , lo-
za , aperos de labranza y otros art. para el consumo; hay también otra feria en Heren- solteros, 36 casados; el estado de los contumaces se ignoraba; 18 sabian leer, 15 leer y es-
cia' el 24 del mismo mes de setiembre, en la que se reúne lo que en el pais se llama cribir , 47 carecían de este ramo de educación , de 11 se ignora si lo poseían; 2 ejercían £ j
la cuerda , que es la venta de caballerías de todas clases, y en especial cerriles. pro lesión científica ó arle liberal, 78 artes mecánicas, de 11 no resultaba la profesión. CD
ESTADÍSTICA CRIMINAL. Los acusados en este part. jud. durante el año 1843 fueron 9 1 , Los delitos de homicidio ó de herida perpetrados en el mismo período fueron 3 1 . Siefce
17 absueltos de la instancia, 3 libremente, 60 penados presentes, 11 contumaces, 3 rein- con armas de fuego de uso ilícito, 8 con armas blancas permitidas, 3 con armas de la
cidentes en otro delito con el intervalo de un año ; 21 de 10 á 20 años de edad , 50 de misma especie prohibidas , y 11 con instrumentos contundentes.
20 á 4 0 , 9 de 40 en adelante; de 11 no constaba la edad: 82 hombres, 9 mujeres; 44 Terminamos este artículo con los datos estadísticos que presenta el siguiente:

C U A D R O S1HÍOPT1C© , por a y u n t a m i e n t o s , d e l o concerniente á l a población de dicho partido , s u estadística m u n i c i p a l y l a q u e se refiere al


reemplazo d e l e j é r c i t o , su riqueza imponible y las contribuciones que se pagan. í>

POBLACIÓN. ESTADÍSTICA MUNICIPAL. REEMPLAZO DEL EJÉR- RIQUEZA IMPONIBLE.


CITO. 1 CONTRIBUCIONES.

co o -ce V
oo "O o
O
ELECTORES. o
OBISPAD!*
B i s | ¿£ §— rsjs
AYUNTAMIENTOS.
A QKIi -a s
•3.1 « POR POR POR
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s
* "2.5 POR AYUN- POR POR 3
CO co a. 2
CO có o co o 5 HABI-
PElIEJlltHJ . se u S § ,2 HABI- AYUNTA-
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Rs. Vn. Rs. Mrs, R. M . Rs. Vn, R. M. R . M ,

Alcázar de San Juan. . . Toledo. 1508 91 2 1 510 15 555 506 8 1 7 R 16'3 3.057,360 2,027 15 335 19 143,964 95 16 15 27 4 7 1
Argamasilla de Alba. . ídem. 311 1879 170 3 179 170 6 1 6 1 3'6 413,150 1,328 16 220 14 30,290 97 13 16 4 751
CA
Campo de Criptana. . . Uclés. 1046 0320 466 466 434 8 1 7 17'3 3.883,610 3,712 28 614 17 143,269 136 33 22 23 3'69
Toledo. 1430 8010 521 2 526 505 J 8 1 7 .'« 18' 4.131,500 2,889 5 478 6 190,367 133 4 22 1 4'61
Pedro Muñoz Uclés. 494 2985 249 3 252 247 8 1 7
» <wrs a
65 826,300 1,672
1,226
25
17
276
203
28
6
34,071 68 33 11 14 4 1 2
Toledo. 69 26 4 1 4
£~> l'O 101,800 13,664 164 21 27 9 1342
Uclés.
83
402
Toledo. 941
ídem. 1397
501
2791
5686
8149
69
213
491
495
213
491
495
210
377
480
j 6
8
8
1
1
1
6
7
7
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o
i
o
5'6
141
171
1.256,470
985,460
1.660,860
2,719
1,047
1,188
21
8
30
150
173
196
6
11
27
40,927
70,797
211,374
88
75
151
20
8
10
14
12
25
23 3'26
15 7 1 8
2 1275

ce te

• 7672 10353 3293 23 3246 3955 9 9 64 9 58 1 99'6 16.316,510 2,126 27 352 878,723 114 18 18 32 5'39
A L C A L C 439
ALCÁZAR DE SAN JUAN: v. con ayunt. de la proY- de da Víilacentenosel Villar, las Motillas, y S. Lorenzo de Cer-
Ciudad-Real ( 1 2 l e g . ) , cab. del part. jud. y adm. de reiít. de vera (V.): le bañan los r. Guadiana, Coreóles, Záncara y Ji-
su nombre, aud. terr. de Albacete ( 1 8 ) , c. g. de Madrid ( 2 0 ) , güela, todos de poco caudal en este punto : solo el Guadiana
y dióc. de Toledo ( 1 6 ) . Corresponde al gran priorato de la en el sitio de Cervera se emplea en el riego de huertas do
orden de San Juan de Jerusalen, del que es c a p . ; tiene tri- aquel d e s p . , las demás se riegan por medio de norias.
bunal ecl. y comandancia de armas. CALIDAD DEL TERRENO: es todo llano como lo general de
SITUACIÓN Y LOCALIDAD: sit. al N . de la prov. en una lla- la Mancha, de poca consistencia, seco y fuerte en términos,
nura , á escepcion de la estremidad N E . que se eleva sobre que se resiente m u y en breve de la falta de aguas : esto es
una pequeña colina, ventilada de todos los aires; disfruta también causa de la plaga de langosta que aparece con fre-
de un hermoso y dilatado meridiano , con un cielo alegre y cuencia en las inmediaciones del pueblo; es m u y salitroso, y
despejado ; lo que hace que su clima sea saludable, si bien existen también canteras de c a l , yeso y piedra de construc-
espuesto en algún tanto, sin duda por la sequedad del aire y ción , la cual es de un encarnado m u y oscuro.
del terreno, á las calenturas tifoideas. CAMINOS : todos son locales ó particulares entre los pue-
INTERIOR DE LA POBLACIÓN Y sus AFUERAS: ocupa una gran es- blos inmediatos ; pero llanos y á propósito para toda clase
tension; sus calles anchas y cómodas, aunque mal empedradas, de carruajes.
forman un aspecto regular por su limpieza y la blancura de las CORREOS Y DILIGENCIAS : h a y solamente un encargado del
casas ; tiene varias plazuelas, todas m u y capaces, y dos pla- despacho de la correspondencia, nombrado por la Dirección,
zas separadas entre sí por la casa de ayunt. que es un edi- sin sueldo , y con solo un sobreprecio de 4 m r s . en carta,
ficio cuadrado de arquitectura regular, todo de piedra de si- con un conductor que el ayunt. nombra y paga ; este recoge
lleria del pais con buenos balcones, portales en sus costa- la correspondencia en la adm. de Madridejos los lunes, miér-
dos , y una gran torre en el centro de la fachada N . , en coles y viernes de cada semana: no h a y dilingencias ni si-
la que se halla colocado el relox: entre las 1 , 2 0 0 casas ha- llas de postas.
bitadas, que ademas de los muchos solares y descubiertos PRODUCIONES : las generales son de trigo, centeno, cebada y
componen la pobl. , las hay elegantes y bien construidas, garbanzos, las suficientes para el consumo del p u e b l o , y
de grandes comodidades, y de mucha capacidad: hay 2 parró- espender en las inmediatas prov. de Albacete , Murcia y Ma-
la Mayor con la advocación de Sta. María, y la otra de Sta. drid : algún aceite m u y escaso; generalmente se surte de las
Quiteria, servidas por párrocos con el título de priores, como Andalucías; m u y poco v i n o , el que se consume viene del
pertenecientes á la Orden de San Juan : la primera es anti- Tomelloso; salicor y barrilla para las fáb. de jabón; y por úl-
quísima , y por efecto de su estado ruinoso se hundió en la timo, la abundante prod. de las tierras nitrosas: se crian
noche del 2 4 de abril de 1 8 4 4 toda su torre, confundiéndo- grandes ganaderías lanares y mulares, que antes de la guer-
se entre los escombros las campanas , que después por dis- ra c i v i l , constituían una riqueza inmensa; en el dia aun-
posición de la municipalidad han sido colocadas en el tor- que m u y considerables , ha desaparecido una gran parte.
reón del palacio de que se hablará después; la segunda fué INDUSTRIA : se ejercen todas las generales para el uso c o -
construida en 1 5 1 1 , y se halla también ruinosa por la parte mún de la v i d a ; sobresalen sin embargo las de salitre, ja-
del N . , de cuyo sitio se han caido ya algunas piedras, á pe- bón , y chocolate : muchas son las fáb. particulares que los
sar que todo el edificio es de cantería y representa mucha vec. tienen del primer a r t . , pues se puede decir con razón,
solidez: tuvo conv. de S. Francisco fundado en 1 5 3 2 , de que todos son salitreros : pero es sobre todas la mas notable,
la Santísima Trinidad en 1 6 2 5 : de monjas de la Concepción la que en el mismo pueblo posee la Nación , establecida en u n
en 1 5 6 1 , y otro con el título de S. José en 1 6 0 5 : h a y otro' vasto edificio, con buenas oficinas y escelente distribución
edificio compuesto de dos grandes torreones, varias fort., y interior; almacena todo el salitre que hacen los v e c . , y tie-
otras obras que no son todas de la misma época , al O. del ne trabajando ademas un considerable número de hombres,
pueblo, é inmediato á la parr. de Sta. Maria, que h o y sirve que en algunas épocas han llegado hasta 5 0 0 . De jabón de
de torre á la parr., se le llama el Palacio, y solo presenta piedra ó duro, h a y 16_fáb., de Tas cuales están cerradas 5 por
en el dia escombros y ruinas : h a y un cuartel para el regi- taita de consumo : estas dos i n d . , en las que solo se emplean
miento provincial que esta v . tuvo , dos edificios para el pó- materiales del p a í s , ha producido grandes riquezas al pue-
sito, m u y capaces, reducido su londo á 5 0 0 fan. de existen- blo: la segunda, sin embargo, se halla en notable decadencia.
cias: dos cárceles, la de Corona, ó Eclesiástica, y la del juz- El chocolate se fabrica con esmero y buen gusto, es m u y s u -
gado : la primera ruinosa, la segunda m u y capaz, bien distri- perior, y tiene muchos consumidores: h a y también varios t e -
buida y segura: dos escuelas de niños, y una de niñas, pagada lares de lana, batanes , tintes, fáb. de curtidos y loza basta,
una de las primeras por los fondos municipales, las demás por molinos de aceite á tahona, y de harina , de v i e n t o , que con
las retribuciones de los alumnos, que todos componen unos los demás oficios mecánicos cubren todas las necesidades.
4 0 0 jóvenes ; dos posadas de poca comodidad, un hospital COMERCIO : se hace en la esportacion de sus cereales, sali-
fundado por el gran prior D. Gabriel de Borbon , casa cuna tre y jabón de sus fáb., por medio de una gran porción de
establecida en el m i s m o , solamente para el recogido de los vec. que se dedican al tráfico de estos géneros entre Anda-
párvulos que se dirigen inmediatamente después á la central lucía, las Castillas y reino de Valencia; se proveen en cambio
de la p r o v . , y un pequeño teatro propio del mismo hospi- del poco vino y aceite que les falta, y surten sus tiendas de
tal. El pueblo se surte de aguas potables, en una regular telas y comestibles de todos los art. necesarios para el con-
fuente de cuatro caños que h a y en la plaza, y en un pozo lla- sumo ; facilita mucho estas operaciones el mercado que se
mado Valcargado, fuera de puertas; h a y ademas en la mayor celebra todos los viernes del año, regularmente concurrido,
parte de las casas pozos para los usos domésticos: inmediato en el que se presentan muchos comerciantes de paños, t e -
y al E. de la pobl. se halla un pequeño paseo que se ha re- las de hilo, seda y b l o n d a s , loza y cristal de todas clases,
compuesto en el año de 1 8 4 2 , poniéndole algunos árboles: alguna platería, y otras menudencias: estos géneros y otros
toda la pobl. está fundada sobre un terreno salitroso, las pa- se presentan en mayor escala en la feria que se celebra el 8
redes y suelos de las casas, las calles, y hasta las canteras, se de setiembre.
hallan impregnadas de esta sustancia, que contribuye mucho POBLACIÓN: 1 , 5 0 8 v e c . , 7,540 alm.: CAP. IMP. : 1.850,000
al estado ruinoso de los edificios ; en los afueras del pueblo r s . : CONTR. : 1 4 3 , 9 6 3 rs. 2 1 m r s . : PRESUPUESTO MUNICIPAL:
y sus estremos N . y O. h a y dos ermitas, y unidos á ellas los 5 5 , 0 0 0 : se cubre cotilos prod. de 1 0 , 0 0 0 fan. de tierra d e
cementerios de cada una de las parr. propios, 9 , 8 7 2 rs. del ramo de correduría, 1 , 1 9 0 de la a l m o -
TÉRMINO : confina al N . con la prov. de Toledo en s u s úl- tacenía y si h a y déficit, por reparto vecinal.
timos pueblos de Quero y Villafranca; al E. con el Campo de HISTORIA. Esta v . denominada antiguamente Alces (V)
Criptana, al S. con el Tomelloso y Manzanares, y al O. con aparece en T. Livio como teatro de grandes sucesos militares.
Herencia: tiene una estension de 6 leg. de N . á S . , y cerca Habia Fulvio Flaco subyugado la parte de la Celtiberia m a s
de 3 de E. á O . , comprende mas de 3 0 , 0 0 0 fan. en grandes inmediata á Jarraco; pero la occidental de esta grande y b e -
vegas y tierras de labor, muchas de pastos que mantienen licosa región, en donde estaba Alces, toda quedó sobre las
abundantes ganaderías, y un número considerable de casas armas, al retirarse este pretor á R o m a ; aunque quiso per-
de c a m p o , llamadas en el país Quinterías, destinadas á la suadir al senado, haber concluido la guerra celtibérica: Ulte-
recolección de frutos, que seria prolijo enumerar; de las riores civitates cetiveriai in armis sunt. dijo Tib. S e m p r o n .
que son las mas notables las que se encuentran en los desp. Graco en el mismo senado; a este se encargó el grande era-
Ü U A L C ALC
peño de domarla. Convino con Lucio Postumio, q u e fué Turleque, Argamasilla de Alba y las ald. del puerto Lapi-
nombrado al mismo tiempo pretor de la España ulterior che y las Labores, con apelación en ciertos casos á su autori
(año 1 8 0 antes de J. C.) que esle cruzando la Lusitania llegase dad y facultad de nombrar los ayunt. El último poseedor
á los Vacceos, y desde alli vendría sobre la Celtiberia: Graco del infantazgo ha sido D. Sebastian Borbon y Braganza; pero
se metió de pronto en el foco de la guerra. Se apoderó de secuestrados sus bienes y emigrado en el estrangero por su
Hunda por sorpresa (V), de Certlma, c. m u y poderosa (V), y adhesión á D . Carlos, salió el Sermo. Sr. infante I). Fran-
se dirigió á Alces, donde acampaba el ejército celtibero. Du- cisco de Paula solicitándolo en virtud de no haber cumplido
rante algunos dias les comprometió en pequeñas escaramuzas cl poseedor con la condición de residencia que se ha indica-
con las tropas ligeras, obligándoles de mas en mas por ver si do. Este pleito se halla aun pendiente en la aud. teir. de
les movía á salir de sus trincheras; lo consiguió al fin, y Madrid.
mandó á los principes aliados se retirasen como en fuga al ALCAZAREN : v . con ayunt. de la prov., adm. de rent.,
campamento: tenia preparado todo su ejército dentro del re- aud. ter. y c. g. de Valladolid ( 5 leg.), part. jud. de Olmedo
cinto, y apenas acabaron de entrar los que huian con estudio, (1 1 / 2 ) , dióe.de Segovia ( 9 ) : SIT. ala parte S. sobre una peque-
salió á un tiempo por todas las puertas contra los celtiberos, ña elevación que tiene su descenso por los lados de E. y O.,
que venían dando alcance: no pudieron estos sostener su ines- viniendo á terminar en llano hacia el N , á pesar de ser bati-
perado ataque: venían á combatir el real romano y no defen- do libremente por todos vientos, tener cielo alegre y despe-
dieron luego el s u y o : dispersos al principio, se replegaron jada atmósfera. Su CLIMA es enfermizo, y m u y propenso á
dentro de l a v a d a , y en breve perdieron su campamento: fiebres intermitentes. La forman 2 1 4 CASAS, entre las cuales
9 , 0 0 0 fueron los muertos; hechos prisioneros 3 2 0 ; 1 1 2 caba- 2 0 son de buena construcción, piso alto, y balcones de hier-
llos y 3 7 banderas. De los romanos murieron 1 0 9 . Dada esta ro, las demás á piso bajo, pero buenas generalmente y de la-
batalla, Graco taló la Celtiberia, y se hizo dueño de 1 0 3 pobl. drillo ; sus calles son cortas y estrechas en general, escoplo
Volvió sobre Alces, y empezó á combatirla. Los vec. perma- la llamada Real, que atravesando la pobl. de S. á N . la
necieron fuertes á los primeros ataques; pero, aplicadas las divide casi on dos partos iguales. Tiene 4 plazas, la de la
máquinas, no teniendo seguridad en la guarnición, se retira- Constitución, la llamada del Mercado, los Pinos y la Calba-
ron al Alcázar: por lin , enviando desde alli oradores, se en- cha. En la primera se encuentran las casas consistoriales,
tregaron al poder romano. Mucha fué la presa que hicieron en bastante grandes, y de buena construcción : llama la aten-
esta c . , y muchos nobles pasaron á ser cautivos, entre estos ción m u y particularmente su hermosa fachada, que consta
dos hijos de Turro y una hija. Era este el Régulo de los celti- do tres arcos de piedra silleria, con otros tantos balcones de
beros y uno de los mas poderosos de todos los españoles. hierro: entre ellos, encimado su portada, se halla el escudo
Habiendo sabido la desgracia de sus hijos, obtenido de Gra- de armas de la v., m u y bien esculpido, y sostenido por dos
co un salvo conducto, se le presentó diciendo si se les conce- leones que custodian u n a corona en sus garras: por debajo
dería la vida á él y á sus hijos; con la afirmativa de Graco, de ellos resaltan los cuarteles de las armas de Castilla y León,
pidió ser admitido en las filas romanas; y concedido asi por Hay en ella una cárcel m u y mala , pequeña y oscura , car-
cl pretor, le dijo; «os seguiré, p u e s , contra mis antiguos so- nicería y matadero. Tiene dos fuentes, la una con dos caños
cios ya que ellos se han tenido á menos de mirar por el h o - en el centro do la pob. á mitad de la referida calle Real,
nor de mi persona y de mis propios hijos.» Siguió en efecto á y la otra al S. á la entrada del pueblo, profunda, sin caño,
los romanos y les fué m u y útil en varios lugares ( 1 ) . No tar- y á la que se desciende para lomar el a g u a ; un lavadero cu-
dó en suceder la famosa batalla de las faldas del Cauno, y con bierto de tejado al O., manantial perenne y abundante, del
ella la estable sumisión de, la Celtiberia rasi Alces, perdida su •que no se hace uso para beber por el gusto sulfuroso de su
independencia, no vuelve ya á figurar en la historia hasta la a g u a . Hay una escuela de instrucción primaria, con la do-
dominación agarena, en que se ía dio el nombre árabe Alcá- tación de 1 , 8 0 0 rs. y ki retribución de u n o , dos y tres rs.
zar que se interpreta palacio, y fué destruida en las muchas mensuales por Gada alumno, según las clases de leer , escri
vicisitudes que entonces corrió cl pais. Quedaban m u y pocos bir y contar, y ademas cuatro nírs. semanales por cada uno:
hab. entre sus ruinas, cuando los comendadores de la Orden hay para niñas una maestra , dotada con 5 0 0 rs., la que solo
de S. Juan, dueños del cast. de Consuegra, la adquirieron y enseña las primeras labores de su sexo y á loer , con la re
repoblaron, apellidándola de Consuegra. Debió perder esta tribucion de un real por mes , y los 4 inrs. por semana. Tie-
denominación, tomando la de S. Juan, cuando el rey D. San- ne dos igl. parr. , la una en cl centro de la pobl. y la otra
cho IV, por real cédula dada en Burgos á 2 6 de enero de 1 2 9 2 alostremo SE. de ella. La primera, dedicada á S.Pedro, cons-
la concedió el titulo de villazgo, que h o y disfruta. El mismo ta de tres naves de bastante capacidad y regular elevación;
rey la dio el escudo de armas que la distingue: tiene un cast. sostienen los arcos que las forman pilares en figura de co-
en la der. y un caballero armado de casco y coraza, que con lumnas redondas que no pertenecen á ninguno de los órde-
estandarte en la mano izq. y lanza en ristra en la der., viene nes arquitectónicos conocidos. Se encuentran repartidos en-
á acometerle por el lado izq. Correspondió á la orden de San tro las tres naves, cinco altares: el mayor de dos cuerpos, con
Juan de .lorusalen. Según varios manuscritos que se conser- cuatro columnas e n e l primero, y dos cn ol 2 . " estucadas,
#

van ; parece que Alcázar fué donada por el rey D. Alonso IX imitando mármoles; cada uno de los colaterales ocupa el fren-
á Juan Muñoz é hijos, y que este por venta ó donación la te de su nave respectiva; los dos de un solo cuerpo, perfecta-
transfirió á la orden de Santiago: el comendador y caballeros mente iguales, con dos columnas del mismo gusto, que los del
de esta orden la cambiaron á los de S. Juan, que por ella die- A
altar m a y o r , y un atrio encima. La 2 . dedicada al Apóstol
ron la v . del campo de Criptana, y desde aquel tiempo per- A
Santiago, mayor que la 1 . , también de tres naves de 6 8
tenece á la referida orden de S. Juan, formando parte del pies de anchura todas e l l a s , cuyos arcos descansan igual-
gran priorato del mismo titulo , cuya principal casa existe, mente en pilares redondos en forma de columna. Tiene 7
y ha existido en la v. de Consuegra/ En los últimos tiempos altares,*el mayor de escultura compuesto de tros cuerpos , el
el Sr. D. Carlos III, autorizado por la Santa Sede, fundó con 1." con 6 columnas de orden toscano , el 2 . " con 4 . d ó -
todos los pueblos y rent. de este gran priorato, un mayoraz- ricas, y el 3." con otras dos: en medio del 2." se halla la efi-
go infantazgo, para el señor infante D. Gabriel, su hijo s e - gie del patrón titular á caballo. A la izq. del altar ma-
gundo y su línea. Entre las varias condiciones de la fundación yor h a y una capilla dedicada á Ntra. Sra. del Carmen, con
era una la percepción de las dos terceras partes de diezmos; un buen altar, cerrado por una cúpula llena de adornos, y
la otra tercera perteneció integra al arz. : otra d é l a s condi molduras on yeso. Ambos edificios son m u y sólidos, fabri-
ciones era la precisa residencia del poseedor en España. Era cados de piedra y ladrillo, y reconstruidos modernamente:
aneja á este mayorazgo la dignidad de gran prior de S. Juan, tienen las portadas de piedra silleria, siendo la torre del 2."
y el señor infante D. Gabriel lo poseyó con el sen. correspon- de bonito gusto; en la de San Pedro, estácl relox de la v.
diente jurisdiccional y solariego. La cap. del priorato se esta- Los ornamentos, y vasos sagrados los puramentcs pre-
bleció desde entonces en esta v , , residencia del gobernador, cisos. Por la parle dol S., estramuros de la v., se encuen-
nombrado por el señor infante; y su jurisd. se estendia á las tran dos ermitas, la una dedicada á S. Roque, pequeña, y de
de Herencia y Villar ta, Arenas , Madridejos , Consuegra, Ur- poco valor, y la otra llamada del Cristo , grande y hermo-
d i . Quero, Villafranca, Camuñas, Villacañas, Tembleque, sa, de sólida construcción y arquitectura romana; consta de
una nave do 2 7 pies en crucero. Confina el TÉRM. por N . con
el de Mogados, por E. con los de Valviadero, Pedrojas, y Mon
fl) Til. Lív. lib. 40, rap. 37.
A L C A L C 441
tes de Iscav, al S. con cl r. E r e s m a , y al O . con Matapo- buenos pastos ; se nota entre los demás árboles, un corpu-
zuelos: en eí se encuentran dos deh. para los ganados b o - lento y elevado p i n o , que demuestra ser el terreno á pro-
y a l e s , y lanar, de 1 2 0 obradas de estension, 5 pedazos pósito para ellos. Los CAMINOS son de travesía en buen esta-
de prados de dimensiones desiguales, como de 5 0 obra- do : la CORRESPONDENCIA se trae de Tamámes todas las s e -
das entre todos, estando el mayor destinado á era para me- manas. PROD. : trigo, que sobra para el c o n s u m o , centeno,
ter las mieses , y los demás para los ganados. Tres pequeños cebada, garbanzos, lino y jiatatas lo necesario: cria de t o -
baldíos de mala calidad , 5 0 0 á 6 0 0 aranzadas de viñedo de da clase de ganados y alguna caza menor. PORL. : 7 v e c ,
á 4 0 0 cepas cada una , dos pinares, titulados de Arriba y 3 1 alm. RIQUEZA TERR. PROD. 1 4 8 , 6 5 0 : IMP. 7 , 4 3 2 .
Abajo , cl uno de 4 0 0 á 5 0 0 obradas de cabida, y el otro de ALCAZAREN: desp. de la prov. de Salamanca, part.
2 0 0 á 1 , 0 0 0 . El r. Eresma corre por su parte meridional, di- jud y adm. de rent. de Ciudad-Rodrigo ( 1 1 / 2 ) , ayunt, de
vidiendo el térm. con el de Hornillos: lleva sus aguas al es- la v . de la Encina: SIT. en una llanura , sin monte ni arbo-
presado r. un arroyo llamado el Vadillo, el cual se forma lado a l g u n o , con una casa de labor y una fuente de buen
del manantial y a espresado, que sirve de lavadero: c o m - a g u a : CONFINA por N . con térm. del Fresno; E. y S. con el
prende el desp. de Brazuelos (V.). Su TERRENO es llano de Robliza de Ortaces, y O. con el de Calzada de Villarrubias:
en la mayor parte, escepto tres cerros que van prolongándo- comprende 4 8 1 fan. de tierra, de las que se cultivan 4 5 9 ; 6 de
se al N E . hasta tocar con el monte de Iscar, abraza de las cuales se emplean en la siembra de lino, por disfrutar de
3 , 2 0 0 á 3 , 4 0 0 obradas de tierra blanca á ambas hojas, de á 2 0 0 riego: de todas ellas , 1 8 son de primera clase, 4 5 de segun-
A
estadales de á 1 8 palmos cada una , siendo de 2 . y 3 . calidad d a , y 3 8 7 de tercera; y las 3 1 fan. restantes son de prados
su mayor parte, y m u y pequeñas de í.% de las cuales son y pastos naturales; cruza de O. á N . el arroyo Bodón, que v a
propias como 5 0 0 , las demás pertenecen á hacendados fo- á unirse al r. Águeda; las labores se hacen con 1 6 pares
rasteros : se han desamortizado en esta última época cons- de ganado vacuno: es de propiedad particular, y le lleva en
A
titucional la 7 . parte poco mas ó menos. Sus CAMINOS, el arrendamiento un vec. del Bodón: PROD. : trigo , centeno y
que desde Olmedo y pueblos inmediatos, va á la cap. de prov. l i n o : cria ganado lanar, v a c u n o , cerdoso, y alguna caza
atravesando por medio de la pobl. y la calle Real referida; de liebres y perdices: paga las CONTR. con la Encina (V.).
los de pueblo á pueblo, todos en m u y mal estado, y finalmen- ALCEDA : 1. en la prov.. distr. marít. y dióc. de Santan-
te, la carretera general que se está empezando á construir, des- der ( 7 1 / 2 leg.), part. jud. de Villacarriedo ( 2 1 / 2 ) , aud. terr.
de Olmedo á Valladolid , llega á estas inmediaciones y baja y c. g. de Burgos ( 2 2 1 / 2 ) , ayunt. de Corbera, ( 1 / 4 ) . : srr. en
por la parte occidental en la dirección de Majados. PROD.: la vertiente oriental del monte Bombo á la márg. izq. del r.
trigo , cebada , centeno, algarrobas, garbanzos, v i n o , ru- Paz sobre el camino real del Escudo ; está resguardada del
bia y piñón , siendo lo mas abundante el trigo, y la cebada; viento S., reinando accidentalmente las enfermedades inflama-
hay 1 5 0 cab. de ganado lañar de todas clases, como 8 6 torias , como son pulmonias , pleuresías, catarros , reumas ,
pares de bueyes y dos de m u í a s , con 8 5 reses boyales de y algunas irritaciones cerebrales. Se compone de la barria-
descanso desuñadas á la cria únicamente y 2 4 cab. de ga- da de su nombre, de la del Tojo , y de la de Bustañuno, en-
nado yeguar con igual destino. Su IND. consiste en la tre las cuales se cuentan 7 0 CASAS , á saber: 4 0 en la primera,
recolección , monda del pinar, y la fabricación del y e s o , en 2 9 en la segunda y 1 en la tercera, la mayor parte de piso
cuyo trabajo se ocupan como Í 0 0 v e c . El COMERCIO está a l t o , y de 2 0 á 3 0 pies de elevación ; los edificios mas n o -
reducido á una tienda de los art. mas indispensables á tables son una casa de piedra de riza de tres cuerpos y de
una pobl. POBL. 1 9 7 v e c . : 7 7 9 a l m . : CAP. PROD. 1 . 2 0 1 , 4 0 0 buena distribución interior, construida en el año de 1 8 3 3 ,
reales IMP. 1 2 0 , 1 4 0 rs. E L PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende sobre el mismo camino real, y otra de piedra sillería con dos
á 1 5 , 9 6 8 rs. y se cubre con los prod. de propios. La in- arcos en la fachada principal y una columna en el centro;
fanta D . Sancha concordó en 1 1 4 0 las diferencias que se si bien esta se halla en m u y mal estado de conservación; h a y
habían promovido entre los ob. de Segovia y Palencia, so- una escuela de primeras letras con la dotación de 2 9 6 rs. 1 6
bre la jurisd. de Peñafiel y Portillo, dando á Pedro, o b . d e mrs. anuales, á la que concurren 8 alumnos de ambos s e x o s ,
S e g o v i a , y á su i g l . , esta v . de Alcazaren. Los Reyes Católi- tres fuentes de aguas de buena calidad y una igl. parr.
cos, D . Fernando y Doña Isabel, concedieron á su concejo y bajo la advocación de S. Pedro A p ó s t o l , cuya fundación es
vec. privilegio de ser francos, libres, y exentos de aposenta- anterior alano de 1 , 5 0 0 ; este edificio está ruinoso, por lo que
m i e n t o s , guias e t c . , de ir por lanceros y ballesteros, según se trasladó la parr. con autorización del diocesano á la ermi-
consta de su real carta fecha en Medina del Campo á 1 2 de mar- ta de Ntra. Sra. del Bosario, sit. dentro de la pobl. en 1 8 2 3 ,
zo de 1 4 8 2 . D . Felipe II la concedió tn 1 5 7 4 , facultad de nom- y en el de 4 1 se mudó también la jóla bautismal por orden
brar dos ale., que conociesen hasta en la cantidad de 3 0 0 ma- del gobernador del o b . ; el patronato pertenece á la abadia
ravedís , y pudiesen prender y hacer información sumaria en de Santillana, que sirve por sí el curato , ó nombra quien
causas criminales. Perteneció á la jurisd. de Olmedo. D . Fe- lo desempeñe : el cementerio es h o y la parr. a n t . , la cual
lipe IV la vendió , en 2 7 de octubre de 1 6 5 4 , á D . Gerónimo existe fuera al E. del pueblo, y para cuya ventilación se halla
Mendiola y Guevara, en 1 5 , 0 0 0 mrs. por cada v e c . ; pero se descubierta una parte de su techumbre. Confina el TÉRM. por
acudió por estos al consejo de hacienda pidiendo el tanteo, N . con el de Hontaneda, por E . con el de Barcena, por S.
lo que se les otorgó por sentencia de vista cn 2 8 de setiembre con el de Entrambasmestas , y por O. con el de Silio. El
de 1 6 5 8 . Mandóseles entregar al D . Gerónimo, como se entre- TERRENO es en lo general quebrado, escabroso , tenaz , y en
g ó , la suma que habia d a d o , y se espidió carta de p a g o , y algunos puntos pedregoso : tiene un monte poblado de roble,
nueva real cédula para la posesión al concejo y v e c , escep- del cual se proveen los hab. de leña y maderas , aunque no
tuándose de la venta las alcabalas, tercias, servicio ordina- se pueden hacer grandes estracciones , un egido destinado al
rio etc. surtido de la Beal Armada, que consta de unos 4 0 robles, y
ALCAZAREN : 1. con ayunt. de la p r o v . , y adm. de.rent. es administrado por la Gefatura política, y una parte de ter-
de Salamanca ( 7 1 / 2 l e g . ) , part. jud. de Sequeros ( 5 ) , aud. reno para pastos de aprovechamiento común, que comprende
terr. y c. g. de Valladolid ( 2 9 ) : SIT. en un llano bien ven- 1 / 2 leg. de estension perteneciente á la p o b l . , y otra 1 / 2
tilado y sano: tiene 1 1 CASAS poco cómodas, igl. aneja a l a en mancomunidad con los pueblos limítrofes ; casi todas las
de Coca de Huebra, bastante reducida y mala, con el cemen- casas tienen su huerto que consiste en un pedazo de tierra
terio unido á ella, servida por el párroco de la m a t r i z ; y para verduras, contándose ademas muchas huertas con ár-
dos fuentes perennes, una m u y inmediata á las casas , con boles frutales: lo baña el r. P a z , en cuya márg. izq. se e n -
buena charca para abrevadero de los. ganados. Confina el cuentra un abundante manantial de aguas sulfurosas, c u -
TÉRM. por N . y E . con el de Narros, S. con el de Rarbalos, bierto con una caseta dividida en dos departamentos, llenos
y O. con el de Coca de Huebra; estendiéndose por estas di- de esta agua y bastante capaces : concurre mucha gente á t o -
recciones 1 / 2 l e g . escasa ; comprende 6 0 0 fan. de tierra, de mar estos baños, que especialmente se recomiendan para las
las ipie se cultiva la m i t a d , y s o n : 1 2 de primera clase, enfermedades cutáneas, fluxiones á la vista y afecciones cró-
7 8 de segunda, y las restantes de tercera; sin mas aguas que nicas de estómago; pero se hace demasiado abuso de ellas ,
dos pequeños manantiales (jue suelen secarse en el estío; con tomándolas también los que padecen otra clase de enferme-
ellos se riegan las 1 2 fan. de primera clase que se destinan dades, para los que no está indicado este r e m e d i o , debido sin
para sembrar linos: h a y ademas 1 5 8 fan. pobladas de mon- duda á que no h a y médico profesor en el espresado estableci-
te de encina, algunos prados, y tres valles regulares de m u y miento , y á que no se ha hecho de estas aguas un análisis
m ALC
perfecto : del único que existe, resulta, que cada cinco libras
A L C
ras y viñas, y abundante en frutas, hortalizas, trigo y maiz.
de esta agua mineral contiene los gases y cuerpos salinos que POBL. 2 vec.
siguen: ALCEDO: 1. en la prov. do Álava. (6 leg. á Vitoria.),
dióc. de Rúrgos ( 1 5 ) , part. jud. de Salinas de Anana (1),
arciprestazgo, vicaría, herm. y ayunt. de Valdegovia (3):
SIT. en un llano á 1/8 de la orilla izq. del Omccillo: el
CUERPOS GASKOSOS. PULGADAS CUBICAS. CLIMA frió y sano: 22 CASAS forman esta pobl., donde hay
una escuela para ambos sexos; concurren 8 niños y 5 niñas,
y el maestro está dotado con 11 fan.de trigo. La igl. parr.
(S. Martin) está servida por dos beneficiados, y no carece
Accido hidro sulfúrico 00'951 de las alhajas indispensables para el culto: el TÉRM. confi-
Accido carbónico 00'929 na al N. y á 1 leg. con Tuesta, por E. y 0 . 1 / 2 con Vi-
Hidroclorato de magnesia 77'429 Uambrosa, por S. con la v. de Fontecha á 1 , y á 1/2
Hidroclorato de sosa 64'838 por O. con Rergüenda, interpuesto el mencionado r., y hacia
Sulfato de sosa: 46'334 cuyo punto se encuentra casi arruinada la torre que, á modo
Sulfato de cal 65'892 de cast., existe cerca del pueblo, y era del condestable de
Subcarbonato magnesia 05'614 Castilla: hay varias fuentes, y una ermita arruinada, titula-
Sub-carbonato de cal 04'957 da de Santiago, en cuyo campo hay un buen paseo, aunque
Sílice 02'819 sin arbolado: el TERRENO es montuoso, con especialidad la
Perdida 03'1I7 parte de Ribaguda y la de Valcornia, medianamente poblado.
Los CAMINOS son vecinales y buenos ; pero el que se dirige
TOTAI 272'880 á Espejo, Rergüenda y Salinas, muy cenagosos: el CORREO
se recibe de Miranda de Ebro, lunes, miércoles y sábados;
dias en que también sale para dicha estafeta. PROD.': trigo, ce-
bada, centeno, avena, maiz, patatas y malas legumbres: cria
También atraviesa por el pueblo un riach. llamado Rozera, ganado lanar, cabrio, vacuno, y algo de mular; hay caza de
sobre el cual hay 4 molinos harineros de una rueda cada uno liebres y perdices, asi como pesca de truchas, barbos y peces;
que solo muelen en el invierno; de sus aguas, de las de otros un molino harinero falto de agua en ol verano: tres maestros
varios manantiales que nacen en el térm , y de las de las de cantería y un carpintero es la única IND. quo ademas do
fuentes ya mencionadas, se sirven los hab, para sí y para sus la agrícola ejercen estos naturales.: POBL: 20 vec., 90 alm.:
ganados. CAMINOS : cruza por el pueblo en dirección de S. á CONTR. : (V. ÁLAVA INTENDENCIA).
N., el denominado Real del Escudo; hay ademas otros veci- ALCEDO DE LOS CABALLEROS : 1. en la prov. de Ovie-
nales y comunales para la comunicación con los pueblos in- do (7 1/2 leg.), ayunt. de Lona (1 1 / 2 ) , y folig. de S . An-
mediatos, y carreteras para la estraceion de leña y madera do tolinde Sotiello (V.): PORL. : 6 v e c . , 31 alm.
los montes, con muchas veredas para varios puntos : pasa ALCEDO : 1. en la prov. de Oviedo (7 leg.), ayunt. de
diariamente sin detenerse la diligencia de Rúrgos á Santan- Lena(l), y felig. de S . Lorenzo de Falgueras (V.): PORL 8
der, y la CORRESPONDENCIA la recibe de la estafeta de Soto por vec., 42 alm.
medio de un cartero pagado por el ayunt. PROD. : maiz alu- ALCEDO : 1. en la prov. de Oviedo , ayunt. do las Ro
bias, trigo, patatas, nueces, castañas, yerba y algún lino, güeras , y felig. de Sta. María de Soto (V.): POBL. : 12 vec.
del cual se elaboran lienzos ordinarios, aunque estos no bas- 61 alm.
tan para el consumo de los hab.; cria ganado vacuno, lanar, ALCEDO : 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. do Miranda, y
cabrío y poco yeguar, y se encuentra alguna caza de liebres, felig. do S. Juliánde Quintana (V.).
corzos y perdices. FIESTAS : la de S. Pedro Apóstol, patrón
del pueblo, que se celebra eu 29 de junio , y la de Ntra. Sra. ÁLCEME ó ALZÓME (STA. MARÍA DE): felig. cn la prov.
del Rosario en el primer domingo de octubre, en cuyos dias de Pontevedra (11 1/2 log.), dióc. do Lugo (10), part. jud.
concurre alguna gente de los lugares inmediatos. POBL. : 56 de Lalin (1 1 / 2 ) , y ayunt. do Rodeiro: SIT. á la márg.
vec.. 274 aun. CONTR. con el ayunt. (V.). izq. del r. Aniego, y terreno quebrado : CLIMA frió y poco
sano, con especialidad on invierno, en cuya eslacion son muy
ALCEDA: barriada en la prov. y dióc. de Santander, part. frecuentes las fiebres y dolores de costado: los 1. ó ald.de
j»d. de Villacarriedo, ayunt. de Corvera , en el de Alcedo. Carballo , Iglesias, Caliza , Paredes , Rañostra y oíros cas.,
(V.). POBL. 29 vec., 145 alm.
forman esta felig. La igl. parr. (Sta. María) , anejo do San
ALCEDA: manantial de aguas sulfurosas en la prov. de Vicente de Rodeiro, os curato de entrada de Patronato Beal
Santander, part. jud. de Villacarriedo, ayunt. de Corve- y Ordinario. El TÉRM. confina con la matriz y Castro do
ra , térm. del 1. de Alcedo (V ). Cabras; le baña por S. y O. el citado Arnego , oí cual recoge
ALCEDO : 1. en la prov. de León (4 1/2 log.), part. jud. las aguas de buenas y abundantes fuentes quo fertilizan el
de La Vecilla ( 2 1 / 2 ) , dióc de Oviedo, vicaría de S. Millan y TERRENO; este por su escabrosidad y calidail mediana, se jires-
a
yunt. de la Robla (V.) srr. á la izq. del r. Rernesga, y car- ta poco al cultivo : los CAMINOS locales y malos : el CORREO
retera de Asturias , al S. de una alta cord. de montañas : el se recibe por la estafeta de Gesta. PROD.: centeno, maiz,
C
'JMA sano. La igl. parr., advocación de Sta. Eugenia , está avena, patatas, nabos, alguna hortaliza, y frutas ; no escasea
se
rvida por un cura de provisión ordinaria; tiene una fuente el arbolado y combustible ; cria ganado vacuno y de otras
de clases : IND. : la agrícola y varios molinos harineros: POBL.
escelentes aguas que sirve para los usos del vecindario El 64 v e c , 320 alm.: CONTR. con su ayunt. (V.).
T
ÉRM. se estiende á 1/2 leg. de N. á S. y cerca de 3/4 de
E. áO. Confina por N. con la espresada cord. que le separa ALCES: c. de la España ant.; mencionada por Títo-Livio,
Ue
Llombera y Puente de Alba, por E. con Rúrgos, por S. y en el itinerario romano. Aquel indica su situación en la par-
con el de la Robla , y por O. Llanos , interpuesto el Bernes- I te mas occidental de la Celtiberia, y este la coloca, como 1.
§ , cuyas aguas no utiliza por lo elevado del terreno. Este es do mansión, 14 millas de Laminiun (Daimiel), cuya dist.
a

quebrado y montuoso : tiene arbolado de roble y varias pra- puntualísimamente indica su reducción á Alcázar de San Juan.
deras fertilizadas con el escaso riego que las proporcionan al- Algunos se han confundido con la Alea que Estephano Bizan-
gunas vertientes de las sierras iumediatas; sobre 100 fan. de tino atribuye ala Carpetania. Siondo Alces la última c. Celti-
tlp
rrade buena calidad es la destinada al cultivo. Los CAMINOS bera, confinante con esta región, no fuera de estrañar quo Es-
vecinales son muy penosos. PROD.: centeno , trigo tremeeino tephano la diese á ella; pero Alea es sin duda la Alternia do
X ^gunas legumbres : cria ganado lanar, cabrío y vacuno. Ptolomeo (V.) El nombre Alces es también voz griega sinóni-
OBL. 2 2 vec. 121 alm. CONTR. con el ayunt. (V.).
;
ma de Alcázar; lo que confirma la correspondencia de Alces
v ALCEDO : desp. en la prov. de León, part. jud. de La con Alcázar de San Juan (V.).
.ycilla, ayunt. de Pola do Cordón y térm. del I.deFo- ALCIRA : part. jud. do ascenso en laprov. de Valencia,
fledo (V.). compuesto de 3 v. y 10 1., con 13 ayunt.; cuyas dist. entre
ALCEDO : granja on la prov. y dióc, de Valencia , part. sí á la cap. de la prov., aud. terr., c. g. y dióc., y á la Cér-
u
•I d. de Liria, jurisd. y felig. de Ribarroja (1/2 hora O.): te , son las que aparecen del estado que sigue:
S
'T. en terreno llano: cubierto de olivos , algarrobos, higue-
A L C ALC
ALCIRA , cabeza del partido judicial.

Benisuera.

2 1/4 7 1 / 4 Renifayró de Valdign*.

31/4 11/4 Barig.

1/2 4 1/2 31/4 Carcagente.

1 1/4 6 1 / 2 2 1 / 4 Corbera.

1 1/^ 6 3/4 2 1 / 2 3 1 / 2 2 1 / 4 1 / 4 ] Fortalony.

2 1 7 1/2 1 1 / 2 2 3/4 2 3/4 U/4 Fabaréta.

13/4 31/4 21/2 1/2 3/4 1/2 Llauri.

3/4 2 1/2 11/4 1/2 1/4 11/2 Poliñá.

11/4 61/4 41/2 21/4 3'4 1/2 11/2 Rióla,

21/2
i!
6 1/2 13/4 2 1 / 4 2 3/4 31/1 Simat.

2 3/4 11/2 2 1 / 2 2 3/4 11/2 •21/4 1/4 1/2 Tabernes.

10 61/2 51/2 51/4 5 3/4 51/4 4 3/4 61/4 Valencia.

57 58 55 58 55 57 57 58 58 59 I 58 59 59 63 Madrid.

SITUACIÓN Y CLIMA : está sit. al O. de la prov. en terre lles y pueblos v e c . Todos estos montes son una cantera do
no llano, aunque con algunos montes al S O . : su clima, cá- piedra para obras y fabricación do c a l , aunque en ellos no
lido en verano y templado en invierno , es saludable , á es- hay bosques de ninguna clase, á escepcion de algunos algar-
cepcion de los meses de agosto, setiembre, y octubre, en quo robos, olivos y carrascas ; sin e m b a r g o , están pobladísimos
so padecen algunas intermitentes dimanadas del cultivo del de leña baja que sirve para los hornos de pan cocer y de cal,
arroz, de las que apenas nadie muere , por ser estacionarias y para el carboneo. El valle de Barig, que podrá tener 1/4 d e
y habituales ; y su atmósfera clara y seca todo el año, menos icg. de diámetro en su mayor anchura, en donde so halla el
en los indicados tres meses que es húmeda por el mismo m o - pueblecito de este nombre, se estrecha luego hasta dejar
t i v o : reinan generalmente con mas frecuencia en este part. un paso angosto en el sitio llamado Portichol , y continúa
los vientos del E. y O. después con algún ensanche hasta la Droba, y termina por
CONFINA : por N. y O. con el de Alberique, mediando el r. la unión dol Mondúber con la cima de A l d a y a : este valle
Júcar; por E. con el de Sueca, separado también por el mis es el que recibe de las vertientes de aquellos elevados m o n -
mo r . ; y por el S. con el de Gandia , dividido por los mon- tos , sin que las aguas puedan salir por ninguno de sus l a -
tos de Valdigna ; su estension de E. á O. es de 4 1/2 l e g . , d o s ; de tal modo, que á no sor por los grandes sumideros
y 2 de N. á S. por donde aquellas se introducen, se voria convertido on una
Los MONTES de Valdigna, que son unas ramificaciones que laguna. Es interesante la vista que después de abundantes
comienzan cerca de Alicante y Dénia, recomendables por sus lluvias presenta el valle de Barig : en tales ocasiones, apenas
preciosos mármoles, por la multitud de vegetales que alli se entra on él, se ve brillar la montaña de Puigmola por e n -
crecen, y por ser el punto de reunión de las cord. de Beni- tre las anchas cascadas que desde m u y alto se precipitan:
cadell y Serragrosa, se estienden como á unas 3 leg. de E. los caminos, los campos , y casi toda la superficie rebosa d e
á O . , y 2 de N. á S . , perdiéndose sus faldas meridionales aguas que por varias sendas corren á los sumideros, forman-
on la huerta de Gandía , á escepcion del ramal q u e , atrave- do saltos y remolinos. Muy cerca de la copiosa fuente del
sando el valle de Albayda, forma el Coll de Llautó , y sirve Puigmola hay un collado que es el estremo dol vallo de Ba-
de lim. á los espresados valle y huerta: por el O. correu rig, por la parte occidental, en donde so reúnen las faldas dol
hasta los térm. de Alcira , Carcagente y San F e l i p e ; por N. Toro y las del Puigmola, lionas estas de cantos y quebradas,
dejan los valles de Aiguesvives y Valdigna ; y por el E. los y aquellas en parte terreas, se cultivan y aprovechan para
térm. de Teresa y Jaráco (part. de Gandia). Todo el grupo de sembrados. El valle de Valdigna, sitio delicioso que presenta
estos montes es calizo y dispuesto en bancos casi horizon- una vista agradable y se halla entre las raices meridionales dol
tales, y muchos de preciosos mármoles. Se distinguen en ellos monte de Corvera y las setentrionales del grupo de los de Val-
varios puntos elevados, como elMonduber , el Toro, la Cima digna, tiene de estension 1 1 2 leg. de E . á O . , y mas de 1/4
do Aldaya y ol Puigmola ; creyendo algunos que el primero de N. á S . ; las lluvias son alli mas frecuentes que en los de-
es de los mas altos del reino, porque se presenta al mar sin mas del reino, esperimentándose no pocas veces algunas tem-
obstáculo alguno, y se descubre á mucha dist.; mas apenas pestados : el aire es puro, las aguas escelentes, y el suelo s u -
llega á la elevación de los montos de segundo orden, y es in- mamente feraz. La parte occidental del valle y las faldas de
ferior al Benicadell y Mariola. Estos montes que en parle cir- los montes son terreno secano, plantado de olivos y algarro-
cuyen el part., se dividen en el sitio llamado Portichol en bos , y el centro, que tiene mas de 1/2 l e g . , es todo huerta
dos ramificaciones, que la una termina en Almansa y la rogada con copiosas fuentes y plantada de moreras, quedan-
otra, internándose en este terr., llega á los montes de la Ca- do algunas áreas para trigos, maíces y hortalizas , y en la
sella y Murta,«pie están en el centro y térm. de Alcira, y parte oriental arroces y marjales. El valle comprende los tros
son los mas altos de la prov. Sus faldas son quebradas y al- 1. de Tabernes, Benifayró y Simát; y en otro tiempo lo po-
gunas voces con precipicios, y á pesar de esto no presentan blaban también las ald. de Ráfol , Ombría , Jara y Fulell;
sinuosidades, y sí solo alguna concavidad, como regularmen- pero ya no existe de ellas mas que algunos vestigios. Cuan-
te acontece en todos los montes ; ofrecen un paso abierto on do los marjales de Tabernes estaban incultos, y las aguas no
la parto dol N . , que está entre el Peñalba y el Toro, por un tenian movimiento, reinaron enfermedades que tal v e z fue-
boquete cuya elevación sobre el nivel del mar, es de mas ron la causa de la despobi. de las cuatro ald. citadas; mas
do 1,000 pies, por donde so entra en ol valle de Barig, y después con el cultivo del arroz se abrieron zanjas y canales
varias sendas para pasar desde la Murta á los domas va- quo facilitaron libro curso y salida á las a g u a s , se levan-
U 4 ALC ALC
laron sólidas calzadas para la conservación de los caminos, Barig, que sale tan fria on verano que apenas so puedo lo-
y con ello mudó el valle de condición , se despertó la ind. y ner la mano un minuto en su nacimiento , y causa fuertes
se aumentó la pobl. que asciende á 1,500 vec. entre los 3 diarreas al que la bebo sin haber comido antes. Otras dos
pueblos. Por el boquete que los montes de Corbera al N . y fuentes hay en el valle del mismo nombre, llamadas Mayor y
la continuación del Toro al S. dejan cn la parte occidental de Menor, cuyas aguas forman un r. perenne que fertiliza él
este valle, se pasa al de AigüeS-vives, que tendrá como unas valle inferior de Valdigna, y salen por la raiz dol Toro 1,000
7,100 varas de largo y 1,500 en su mayor anchura, cuyos pies mas bajas que el valle de Barig , y corren sin disminu-
montes se apartan á corto espacio del boquete, y luego vuel- ción en tiempo seco : on las grandes lluvias se ve con admi-
ven á acercarse en el llamado Parlichol de Valdigna; estos ración formal se de reponto un r. caudaloso en ol barranco del
tienen varios cerros á sus faldas, separados por arroyos y Toro, brotando cn su fondo por entre peñas socas tal multi-
barrancos que corren reunidos hacia Alcira , y entran en el tud de fuentes , que en ol espacio de 10 ó 12 varas dan aguas
Júcar, y abundan en vegetales y pastos, como también en para innundar el vallo de Valdigna. No so conoce on todo el
pinos y carrascas en bastante numero , que solo sirven pa- part. ninguna fuente do aguas termales y salinosas.
ra carbón y leña por hallarse carcomidos , y en acebuches Los CAMINOS que le cruzan son carreteros la mayor parto:
y algarrobos que nacen alli espontáneamente con especiali- la carretera que de Valencia d i r i j e á S . Felipe de Játiva, en-
dad en los barrancos. A principios del siglo pasado se culti- tra on esto part. por el estremo del térm. de Algemesi (part.
vaban en este valle algunos campos que quedaron destruidos de Alberique) y sale por el lin del de Carcagente: por la izq.
cn las guerras de sucesión; y habiendo quedado desierto,
t
del Júcar está el camino del Guadasuar, el do Gabanes y el
vino á ser después guarida de ladrones, asesinos y taladores. de Alberique , y por su der. los de Gandía, Sueca y Cu-
Libre últimamente el valle de aquella plaga, los religiosos llora : todos son carreteros y terminan on la villa do Alcira;
agustinos del conv. que en él habia , con la ayuda de algu- hay también dos veredas ó caminos do borradura quo desde
nos bienhechores , empezaron á cultivar los campos , hacer esta v . se dirigen por los estreñios de los montes de es-
plantaciones de olivos, viñas y moreras, y á mejorar el valle te part. y una senda quo , empezando en el térm. do Alci-
de tal modo, que en el dia se coge trigo, vino, aceite, algar- r a , atraviesa por el Portichol, pasa junto al arruinado Mo-
robas y seda en cantidad considerable, y se ha formado en él nasterio de Valdigna, y subiendo á lo alio de la montaña de
el 1. de Sta. Alaría de unos 15 vec. de pobl. Estos montes Barig, en donde está dicho p u e b l o , pasa por entre aque-
por la parte del S., que es por donde forman este valle, son llos montes y s a l e a la huerta de Gandía, sin que en nin-
secos, y no hay fuentes en sus raices; y sus faldas seten- guno de ellos se encuentren ventas, ni mesones, ni m u -
trionales eslan llenas de sitios húmedos y frondosos, y en cho menos parada alguna de diligencias , fuera de los pue-
sus raices nacen fuentes abundantes. blos por donde pasan.
Todo el TERRENO de este p a r t . , á escepcion de los mencio- En lo general la INDUSTRIA de los hab. de oslo part. con-
nados m o n t e s , es llano y la tierra de diferentes calidades: siste en la agricultura, cuyos jornales son con arreglo á las
las vulgarmente llamadas Argolechas son lasque mas valor diferentes épocas del a ñ o , y á la clase de faenas: desde mi-
tienen, porque producen todo género de arbolados y frutos, tad de octubre hasta mitad de marzo de 4 á 6 rs. v n . , desde
menos el arroz, que no prueba en ellas; las gordas y sin sue- mitad de marzo hasta últimos de junio de 7 á 1 1 rs. por ser
lo son las mejores para trigo, panizo, y especialmente para el tiempo de la seda, siega del t r i g o , plantación de ar-
arroz; las archilosas y de chinchabro producen arroz y to- roces y siembra del panizo; desde julio hasta t.° de setiem-
do género de hortalizas, aunque necesitan mucho estiércol; bre de i á 6 r s . , y desde 1.° de setiembre hasla mitad do
y las arenosas son las mas proporcionadas para la plantación octubre de 9 á 14 r s . , por sor la temporada de la siega y
de naranjos y todo género de frutales. Los principales frutos trilla de arroz y de la recolección del panizo; y algo do al-
que en estas tierras se cosechan son la seda , el arroz y las bañileria, cuyos jornales s o n , los de los maestros do 1 6 á 20
naranjas en Alcira y Carcagente, entre cuyos dos pueblos se rs. v n . , los de los oficiales de 10 á 12 r s . , y los de peones
encuentran sobre unos 600 huertos, regados por norias ó de 6 á 8 r s . , siguiendo todo ol año la misma igualdad.
s e n i a s ; también se cosecha en este part. t r i g o , aunque en El COMERCIO, es de poca monta on todo el part., á escepcion
poca cantidad, cebada, maiz, habas, l i n o , cánamo, y toda de la v . de Alcira, en la que se hacen especulaciones do mucho
clase de legumbres, frutas y hortalizas; estrayéndose úni- valor on la cstraccion de la s e d a , arroz y naranjas, y on ol
camente, pero en crecida cantidad, la seda, arroz y naranjas. tráfico do ropas de soda, lana y algodón , do toda clase de
El precio corriente en el presente año de los principales art. de hilo , quincallas , vidriado fino y basto, y de todos los artí-
consumo, es el de.160 á 190 rs. vn. el cahiz de trigo de Casti- culos de l u j o , surtidos de mesa y cocina , . y en las ventas y
l l a , d e 12 barcillas valencianas; el de 200 á 2 t 0 r s . ía carga de cambios de toda clase de caballerías. En cada uno de los
arroz de 10 barcillas valencianas, el de 3á7 rs. la a. de naran- pueblos del parí, so celebra un mercado cada semana ; mas si
jas-, y el de 80 á_84 rs. el cahiz de maiz de 12 barcillas valen se esceptua el de Alcira, todos son insignificantes por su
cianas. Corren por este part. el r. Júcar , que entra en él por poca concurrencia.
el estremo del térm. de Benimuslem (part. de Alberique), y
HISTORIA: Este part. jud. tuvo principio on ol año 1820
sale por el principie del de Cubera (part. de S u e c a ) , sobre
y duró hasta mediados del 23 : desde esta época hasla el año
el cual hay dos puentes, de los que se hace mención en el
1 8 3 7 , fue gobernación de Alcira, y en esle año volvió á
art. de Alcira v . ( V . ) , y dos barcas, la una en Albala en el
instalarse el part. jud. que subsiste en el dia. Antiguamen-
térm. d e P o l i ñ a , y la otra en el Rióla: el r. denominado de
te fue siempre gobernación y comprendía 42 pueblos. Desdo
Barcheta, que entra en este part. por el térm. de Carcagen-
el año 1 2 4 3 ó desde el tiempo del B e y D . Jaime I de Ara-
t e , y desagua en el Júcar entre la v . de Alcira y su arrabal
gón, gozaba del privilegio do mero y misto imperio, y los
de S. Agustin, sobre el que h a y tres puentes, dos en el térm.
Jurados de Alcira conocían on los 42 pueblos que abrazaba en
de Carcagente y uno en el de Alcira: el r. de los Ojos, que A
las causas civiles y criminales en 2. instancia , cuyo privi-
tiene su nacimiento á una leg. de Alcira, en el térm. de Ma-
legio duró hasta que Felipe V en 1706 abolió todos los fue-
salaves (part. de Alberique), desagua en el de la cab. del
ros y privilegios é instituyó el gobierno del ayuntamiento
parí, después de una leg. de c u r s o , sobre el que h a y tres
perpetuo presidido por un gobernador militar , cuyo pre-
puentes, y a descritos también en el citado art. de Alcira v .
sidente gorbernaba todo aquel p a r t . , ó mas bien corregí •
( V . ) Í y el arroyo de Vilella que nace en el térm. de Alcira
m i e n t o , en lo militar, político y gubernativo : en los pue-
á 3/4 de leg. de su nacimiento desagua en el r. de Barcheta, A
blos en donde habia alcaldes de letras conocían estos en 1 .
sobre el que h a y un puente á la entrada del arrabal de aque-
instancia de todos los negocios civiles y criminales; y en los
lla v . Con solo las aguas del Júcar se riegan el térm. de Al-
en que no habia aquellas autoridades conocían do los mismos
cira por medio de tres presas en la acequia Beal del mismo
negocios los ordinarios con el auxilio y acuerdo de un asesor
nombre, que recibe el agua de aquel r. en Antella (part de A
letrado; y en 2. instancia, ó por apelación, la real aud.
Alberique); el de Carcagente por otra acequia particular (pie
de Valencia.
toma las aguas del mismo r.; y los de los pueblos de Llauri,
Eabareta, Corbera, Fortaleny, Biola y Poliña, por medio de ESTADÍSTICA CRIMINAL. LOS acusados en este part. jud. du-
otra acequia que también recibe las aguas del Júcar. Crecido rante el año 1 8 1 3 fueron 85; 1 2 absueltos de la instancia, 4
número de fuentes de linas y abundantes aguas se encuentra libremente; 5 penados presentes, 1 1 contumaces , 3 reinci-
cn este part., en especial la de la Puigmola en el térm. de den tes en el mismo delito y 3 en otro diferente con ol in-
tervalo do 1 á 2 años, 9 meses; 31 de 1 6 á 20 años do edad,
4o de 20 á 10, 11 de 10 en adelante; 82 hombres, 3 mujeres; 46 solteros. 39 casados; uso ilícito; 13 con armas blancas permitidas, 8 prohibidas, y 6 con instrumentos
7 sabían leer, 13 leer y escribir; 65 carecían de esta educación, 2 ejercían profesión cien- contundentes.
tífica ó arte liberal y 83 artes mecánicas. Los delitos de homicidio y de heridas per- Completamos el artículo con las noticias estadísticas que contiene el siguiente :
petrados en el mismo período, fueron 4 7 ; 5 con armas de fuego de uso lícito, 15 de

® C U A D R O JII^fOPTaX'O , p o r a y u n t a m i e n t o s , d e l o c o n c e r n i e n t e á l a p o b l a c i ó n d e d i c h o p a r t i d o , s u e s t a d í s t i c a m u n i c i p a l y l a q u e se refiere
^ a l r e e m p l a z o del ejército , con s u r i q u e z a i m p o n i b l e y l a s contribuciones que se p a g a n .

POBLACIÓN, j ESTADÍSTICA MUNICIPAL. REEMPLAZO DEL EJÉRCITO. RIQUEZA IMPONIBLE. CONTRIBUCIONES.


1^ _ ~
ELECTORES IOVENES VARONES ALISTADOS POR SERIES

AYUNTAMIENTOS. £s • Tanto por


Territorial Industriol
Oí' Por Por Por

ía».
tadt
g
¡itribu ¿ y Urbana TOTAL. 100 de la
O a
1
| 1.a 2 . 3.=> 4 . a
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5.

TAL.

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p a r [¡do. Yecino. habitante. riqueza.
pecuaria. comercial.
u
Ó H s < 7 •r. S 3

Rs. vn. Rs. vn. Rs. vn. Rs. v n . jj Rs. vn. Rs. mr. Rs. mr.
Alcira 2080 11287 683 17 700 683 1 2 ti 1 10 262 197 44 66 35 601 25'2 646711 206155 218805 1071701N
Barig 75 271 67 1 68 67 1 1 •2 1 4 7 8 3 1 • 19 0'6 5843 1650 990 8483
Beniíairó de Valdigna.. 176 677 118 2 120 115 1 1 4 1 5 9 18 2 4 » 33 1'5 30888 21704 9170 61762
Benisuera 44 244 41 3 44 41 1 » 2 1 3 10 4 » » 3 17 0'5 11774 1258 815 138471
Carcagente y Cogullada, 1400 7280 513 1 525 2 513 1 1 8 1 7 169 149 49 45 39 451 1 6 1 450478 110835 101181 662494
Corvera 262 1015 160 1 161 143 1 I 6 1 6 29 18 5 3 3 58 i'3 223909 20295 44018 288222'
Fabareta 63 259 61 1 62 38 1 1 2 1 4 1 10 2 1 1 21 1'6 10613 1813 444 12900 )779563 126 17 26 9 27 87
Fortaleñ 54 197 40 1 41 34 ! t •2 1 k 2 3 » > » 5 0'4 36114 3315 878 40307 i
Llauri 105 533 81 1 82 78 1 1 5 1 5 8 1 2 2 13 1 2 20006 6060 3014 29080
Poliaá 156 561 106 2 108 98 1 1 i 1 5 11 13 6 3 2 35 l'3 22930 9019 2098 31047
Biola 164 567 112 3 115 81 1 1 4 1 5 6 2 2 > » 10 0'3 25047 13150 2559 40756
Simat de Valdigna.. . . 395 1699 211 5 216 211 1 1 6 1 6 31 26 12 7 7 85 3'8 57138 34561 37400 129099
Tabernes de Valdigna., 1188 5104 459 4 463 456 1 1 8 1 7 82 59 20 12 16 189 t l ' 2 258671 79479 66499 404649
1
TOTALES. J6162 29691 2652 53 2705 2558 13 13 13 71 635 508 147 144 106 1540 65 1800182 509294 487871 2797347J 779563 126 17 26 9 27 87

ix
446 ALC
ALCIRA [REAL ACKOUI v nr<): en In prov. do Valencia: tiene ya formada la Real acequia, nutrida con las aguas dol r., cu-
su principio cn la casa llamada de Compuertas á 200 pasos yo paso facilitan las mencionadas compuertas: su cauco
NO. del I. de Antella, en el r. Júcar, y termina cerca del por término medio tiene 30 palmos do a n c h o , aunque on su
pueblo de Albal, á 1 leg. de aquella c , en el part. jud. de origen llega á 4 0 , y 1 1 y 1/2 do profundidad, si bien on
Catarroja y sitio llamado el Barranco S e c o , (pie divide los algunos punios os mayor por las circunstancias dol lorreno:
térm. de ambos pueblos; estando comprendidas en toda esta las paredes del cauce son do piedra ; en su principio on una
estension la primitiva acequia . y la conocida con el nombre de de ollas hay grabados desdo cl fondo hasta lo a l t o , desde cl
la del Nuevo Proyecto, que no es mas que una continuación número 1 b a s t a d 1 1 y 1/2 quo son los palmos de agua en
de aquella; y forma en su totalidad una long. de 13 1/2 horas quo está dotada, cuya numeracien sirve para graduar y saber
poco mas ó menos, ó lo que es lo mismo 7 1/2 desde el azud con exactitud el agua que lleva; y encima de la numeración
hasta el cano junto á la v. de Algemesi que es la acequia so leo» Año 1835. Dotación de la Acequia Real» Esto larguísimo
primitiva, y 6 poco mas ó menos desde Algemesi hasta cerca canal corre haciendo los convenientes giros y curvas para
del citado pueblo de Albal donde termina, (pie es lo que com- atravesar los térm. que fertiliza hasta llegar al de Algemesi,
prende la del Nuevo Proyecto. Este famoso canal tiene su ori- en cuyo boquete ó fosa llamada de Cotes, termina la primitiva
gen (como se ha dicho) en el r. Júcar, por medio de un magní- acequia; y riega los térm. de los pueblos de Antella, Gabar-
fico azud, obra admirable y de mucho mérito por su solidez d a , Alberique, Bcnimuslem, Puchol, Alcira, Algemesi, Al-
y elegancia: se halla construido sobre el r. á unos 300 pasos cudia, Guadasuar, Montortal y Masalaves, quo forman la ant.
NO. de Antella, y forma un arco de mas de 1,500 pies de comunidad de rogantes, y como agregados á ella los de So-
estension : es de piedra silleria con fuerte trabazón de hierro llana y Albalát de Pardínes. En dicho punto de la fesa do
y madera, y está dividido en cuatro tramos, de los cuales el Cotos dist. 1/4 de hora do Algemesi, están grabadas en piedra
último ocupa transversalmente casi todo el cauce del r . , y las armas del rey D. Jayme, como señal del lin y complemento
los otros tres están en linea casi en dirección recta. Esta de la tan laudable empresa que acometió. En este punto em-
grande obra sirve para detener y comprimir las aguas de! r.; pieza la acequia dol Nuevo Proyecto, ó sea continuación do
fas dirige hacia el punto donde principia la acequia, y da pa- la anterior, á cargo del duque do Hijar; fertiliza los térm. (Je
so á las sobrantes, que vuelven al mismo por medio de 3 Alginet, Trullas, Alcaicia, Torre de Romani, Almusafes,
grandes portillos, de los cuales el último se halla dividido en Benifayó, Espioca, Silla, Picasént, Alcacer, Beniparrell / Al-
dos por un anillo. Estos portillos tienen 12 pies de ancho, for- bal y Calarroja. Esle precioso canal on todo su curso da agua
man un plano inclinado, y por ellos encuentran también paso por mas de 300 boquetes ó aberturas, quo según su magnitud
los maderos que de tiempo en tiempo se conducen por el Jú- y figura toman el nombre do fosa, danfell, boquera, aldu-
car. En cada estremo dol azud hay una escalera para bajar. fa, etc. sirviendo algunas de ellas para dar origen á otras
Tuvo principio esta obra en 1 8 3 5 , y se concluyó en el si- acequias subalternas do las cuales las hay m u y grandes, co
guiente año 1 8 3 6 , habiendo durado los trabajos tan solo 1 7 mo la particular de Alcira, la de Anguilera y otras que sumi-
meses, cosa que parecerá imposible atendida su magnificen- nistran ol agua á las tierras; y otras para dar salida á la so-
cia y firmeza , y oi gusto y esmero con que está acabada; de- brante y permitir otra vez su entrada en el Júcar. En el año
biéndose tan inapreciable beneficio, y tanta celeridad en su 170 5 se asegura (pie de las aguas de esta acequia se regaban
ejecución, á los estraordinarios esfuerzos, celo é inteligencia cerca do 67,000 fan. de tierra, moviéndose ademas á su im-
del síndico de la comunidad de regantes, bajo cuya dirección pulso 20 molinos harineros; y sin embargo esto ha vanado
se realizó; habiendo ascendido su coste á unos 3.000,000 do on tal grado desdo aquella época, y varia lauto continua-
rs. Motivó la conslruccion de este nuevo azud, el haber mente , que es imposible presentar sobre ello un cálculo
destruido el que habia una avenida del Júcar en 1 8 3 1 ; era exacto; mas á posar de todo, bien puede decirse que las aguas
aquel poco sólido, como construido provisionalmente en sus- do osle hermoso canal riegan sobro 170,000 hanegadas por un
titución del anterior, quo á pesar de ser bastante fuerte fue cálculo aproximado, en esta forma; 00,000 pertenecientes á la
inutilizado por la inundación de 1805. La CASA llamada de ant. comunidad de regantes, y las demás á las del Nuevo
Compuertas, esta sit. junto al mismo azud sobro un puente Proyecto, debiéndose advertir quo en un año regular, solo
de piedra de tres arcos y con barandas á los lados. La figura pueden regarse 120,000 , y esta escasez es la causa de los dis-
de esta casa es cuadrilonga con 54 pies de l o n g . , 27 de lat.turbios que todos los años se mueven porel riego: algo mas
y 21 de altura, terminando por almenas: fue construida en do la mitad de estas tierras son arrozales, y las demás huerta.
1 7 3 2 . Dentro de ella hay tres compuertas de las cuales dos Tiene la acequia on su long. 15 puentes de obra m u y sólida
pertenecen á la comunidad de rogantes, y son las dol ant. rie- que parlo os do piedra y parte do ladrillo, de los cuales hay
g o , y la otra algo mayor es propiedad del duque do Hijar; tres en cl térm. do Antella, uno en el de Gabarda, cuatro en el
cada una de ellas correspondo á un arco del citado puente; son do Alberique y los restantes en ol do Guadasuar: son anchos y
unos grandes y gruesos tablones de 9 palmos de l a t . , que su- bien acabados; por todos ellos pasan carros, y sirven para la
biendo y bajando por medio de unos espirales colocados con- precisa comunicación do uno á otro lado. Pasa también este
venientemente, sirven de dique ó contra-azud para detener canal por varias minas qne sirven de puentes. La obra mas
y hacer retroceder el agua dol r. cuando se quiere quitar á la grande quo hay en esta acequia , después de la del azud, os
acequia, y para graduar la cantidad q u e s o desea dejar en- el cano llamado de Guadasuar, dist. 1'2 hora de Alberique,
trar. En lo alto de la casa hay una especie do galeria ó mira- mandado construir por el rey D. J a y m e , al mismo tiempo
dor on el que en un palo alto se pone una bandera que sirve quo la acequia Este cano os una especie de grande bóveda ó
de seña á los trabajadores del campo para comenzar y dejar acueducto subterráneo por el que pasa el agua de la acequia
las faenas, y on otra so enarbola el pabellón español on las por debajo de la rambla de Algemesi ó Barranco S e c o , evi-
fiestas nacionales y dias do S. M . Encima do la puerta en una tando do este modo que sus avenidas impidan ol curso de
lápida de mármol negro se lee la inscripción siguiente : aquella. Tiene 9,000 pies de long. poco mas ó m e n o s , y so-
bre 20 palmos de ancho: componen la obra dos grandes pía
nos inclinados que se unen en el centro formando un ángulo
«ANO 1 8 3 5 , 3." DEL REINADO DE ISABEL II Y SIENDO BAILE GENE-
o b t u s o , de modo quo la velocidad que lleva el agua al bajar
RAL. D . ANTONIO GONZÁLEZ MADROÑO , SE HIZO LA OBRA SOLIDA
porel plano descendente, le da suficiente empujo para ascen-
«EL. AZUD , DE LOS CAUDALES DE LA COMUNIDAD DE REGANTES DE
der por el plano opuesto : á la entrada del subterráneo hay
LA REAL ACEQUIA DE ALCIRA.»
una grande roja do hierro para impedir la broza y malezas
que puede llevar la corriente. Toda esta obra es de piedra y
En ol lienzo de la misma casa que mira á la acequia en de mucha solidez; se ignora su c o s t o , pero se asegura que
otra lápida también de mármol negro se lee : no teniendo ol Bey dinero para concluirla, resolvió poner su
busto on pedazos de cartón y otras materias , que después te-
REAL ACEQUIA. nian el mismo valor de las monedas. Ademas de este cano ó
LE DEBO MI PRINCIPIO AL REY 1). JAYME , acueducto subterráneo, hay también otros do mas ó menos
AL JUSTO D. MARTIN SI; PRIVILEGIO, ostensión y solidez para el paso por debajo de la acequiado
Y LA GLORIA DE VERME CONCLUIDA las aguas que se recogen de los barrancos; y entre ellos so
distingue por la solidez de su obra, bocha en el tiempo de la
AL MONARCA MAYOR CARLOS III.
conquista, cl que se halla en cl térm. de la Alcudia. La monda
\ encima do ella las armas de España. De esta casita sale
ALC ALC 417
ó limpiado l a acequia se verifica todos ios anos por ol mes dé que hoy se llama del Proyecto, lo cual hizo ú sus espensas
enero, y se hace por pequeños trozos á la v o z , en lo quo se proporcionando agua á muchos pueblos quo antes no la tenian,
emplean de 7 0 0 á 8 0 0 h o m b r e s , haciéndose ademas on la mediante la retribución de una cantidad, cuyo derecho se
misma época las obras y reparos que exige el estado doi ca- conoce hoy con el nombro do veintena por ascender á !a vigé-
nal. Para esla operación se dejan caer completamente las com- sima parte do los frutos. Para tomar pues, mas p o r c i ó n de
puertas, procediendo siempre la publicación'de un bando para agua dol Júcar, fué por lo que colocó el duque la compuerta
(pie llegue á conocimiento de todos los pueblos, á fin do quo quo le corresponde. La escasez de agua, la siempre creciente
los regantes tomen sus disposiciones con respecto á sus cam- necesidad de los pueblos por haber he; ho do regadío muchas
pos. Para atender á este trabajo, que siempre cuesta unos tierras que antes oran de secano, y convertido en arrozales
5 0 , 0 0 0 r s . , se pagan por derecho del agua sobre 2 rs. por mas terreno del quo el duque podia rogar con la acequia do
hanegada, cuyo fondo no tiene otra inversión; y queda cada su proyecto; cl haberse abierto las grandes de Escalona v
año un pequeño sobrante quo se deposita, y (pie de tanto en Carcagente, y otras causas unidas á estas, son un manantial
tanto tiempo forma un total suficiente para cubrir en un año perenne do disputas y reñidas contiendas entre todoslos partí-
los gastos de la limpia, y se dispensa on aquel á los contri- cipes de las aguas dol Júcar, existiendo continuamente espe-
buyentes el pago de coquiage. Para el régimen y gobierno in- dientes en que cuestionan sus derechos. S i n embargo desel-
mediato de la acequia h a y un síndico procurador genera! de la la a c e q u i a real de Alcira un canal do bastante consideración,
comunidad, nombrado por la misma en junta compuesta de carece de reglamento pariicular. Desde s u creación han sido
diputados de todos los pueldos que tienen derecho al agua; varios los modos de gobernarla, y los empleados cn su g o -
un depositario, y un acequiero quo vivo on la casa en donde bierno. Antiguamente habia un juez especia! nombrado para
se celebran las juntas, contigua al nacimiento do la acequia, entender on todo lo relativo á la acequia, quien residía en uno
y está encargado de vigilar continuamente sobre ella; con mas de los pueblos inmediatos á s u origen ; poro casi siempre ha
cuatro guardas que recorriéndola constantemente procuran estado á cargo dol bailo genera! del Real patrimonio en repre-
la buena distribución de las aguas. Todos los años on el mes sentación d e S . M . , porque aunque algunos monarcas han ce-
do diciembre debe celebrarse junta general ordinaria, presi- dido á favor do los pueldos regantes sus derechos v p r e r b g a -
dida por el Gefe político; y estraordinarias cuando el caso lo l i v a s , nunca han abdicado la de decidir cuantas dudas ó con-
requiere á juicio do aquella autoridad, y á propuesta dol sín- troversias se han ofrecido sobre el aprovechamiento y uso do
dico. F.l rey conquistador D. Jayme 1 do Aragón, al paso quo las aguas del Júcar. Después que so separó el baile" de esto
estendia sus conquistas por el"fértil reino de Valencia, no cometido, pasó á ser jaez protector do la acequia el gofo po-
perdía de vista las mejoras que podían contribuir al bienestar lítico de l a p r o v . , quien continúa todavía en esto cargo.
de sus nuevos subditos, y uno de los monumentos debidos ALCIRA: v . con a y u n t . d e la p r o v , , d i ó c , aud. terr. y
á su mano benéfica, quizá cl que mas honra su gloriosa memo- c. g. de Valencia (5 leg.), cab. dol part. jud., do la adm. do
ria y que mas bienes efectivos ha producido á los pueblos, es la rent., do correos y subalternas de loterías do su nombre.
construcción del cauce denominado de Alcira. Este debia es- SITUACIÓN Y CLIMA. So halla on una llanura rodeada do huer-
tenderse, según el plan trazado entonces, desdo ol r. Júcar, tas y en una isla formada por los dos brazos en quo el r, Júcar
tomando sus aguas en Antella, hasta ol barranco do Catarroja, se divido antesdo llegar porel O. á la v., donde la combalen con
fertilizando la vasta llanura que media entre uno y otro punto, especialidad los vientos del E. y O . : goza do clima cálido en
y uniendo sus aguas con las del Turia, hacer Hogar igual be- verano y templado en invierno, cielo despejado y tempera-
neficio á algunas tierras do la der. de este r. quo esporimenlan mento saludable, sin (¡ue se padezcan otras enfermedades os
escasez de agua en verano, listo plan, que á pesar do los vivos tachonarías (pie tercianas en e) otoño, de lasque apenas nadie
deseos de aquel Monarca no pudo realizarse, porque los esce- muero , y de abundantes aguas (pie proporcionan en gran
sivos gastos de ta guerra lo imposibilitaron la conclusión de cantidad las fuentes de su t é r m . , bien (pío lo general dol v e -
la obra, nunca hubiera podido completarse por oponerse á cindario so surto de las del Júcar cuando viene claro, do dos
olio la misma escasez do agua. No se consiguió p u e s , por en- fuentes de la Casella y do la de algunos pozos do los cuales los
tonces hacer llegar dicho canal sino hasta poco mas abajo dol hay m u y buenos cn ía v.
Cano de Guadasuar on ol boquete ó fosa llamada de Cotes, de- ÍNTLUÍOR nií LA POBLACIÓN Y sus AFUERAS. I.arodean ant.
jando el Rey á cargo de sus sucesores la conclusión do tan útil muros y fuertes torreones , con diferentes puertas que
empresa. Tuvo principio la obra on el año 1 2 3 0 , reservándose franquean la entrada al interior. Cuéntanse on olla y los arra-
dicho Rey el dominio de la m i s m a , y concediendo el paso bales de San Agustin y Sta. Alaria, 2,215 casas á mas de las
do sus aguas á los pueblos de la comunidad ant., mediante 209 que h a y on las huertas, la mayor parte de reguJof cons-
la retribución de cierto canon. Observando sin embargo trucción y "comodidades, con calles bastante espaciosas aun
dicho Monarca quo de ello se le irrogaban mas perjuicios que por lo general do mal piso, algunas plazas y plazuelas,
que ventajas, é imposibilitado do poder subvenir á los gas- dos cafés, uno en la v . y otro on oí arrabal, y ochó posadas en
tos de la conservación y limpia dol cauco, hizo donación toda la pobl.: hay en el arrabal do San Agustin dos escuelas
d é l a acequia en 1 2 7 3 á la universidad do Alcira, ó dígase públicas de instrucción primaria para niños y dos liará niñas,
á los pueblos (pie hoy dia componen la ant. comunidad , ba- y lina cátedra do latinidad en ¡av., costeadas todas delosfondo¿
jo ciertas condiciones" onerosas (pie poco á poco fueron des- dol común; y oirás particulares ó privadas; un liceo y un po
apareciendo, quedand/j por último á disposición do ellos, uti- queño teatro: casa consistorial construida on 1510 con gran
lizándolo, perfeccionándolo y acomodándolo á s u s necesidades. de y hermoso salón para las sesiones dol ayunt. y las caree
Ea precisión de trabajar do mancomún para lograrlo, obligó á les en lo interior de ella; una casa vestuario en la plaza ma
dichos pueblos regantes á unirse bajo ciertos pactos, y de aqui y o r , punto de reunión do la municipalidad para las funciones
el origen de la comunidad de regantes do la real acequia do do igl. y on olla el tribunal del reposo; y una casa aud. para
Alcira que á tanto grado do prosperidad ha llegado con el e! juzgado de primera instancia, construida on ol presento año
tiempo. En 1 6 de enero de 1 1 0 1 ol rey D. Martin espidió una con Iros salones, uno para el juzgado, otro para ios escriba
cédula ó privilegio invitando á varias corporaciones y parti- nos y otro para los procuradores, con habitación suficiente
culares á que tomaran á su cargo la prolongación del canal, para cl conserje ó portero; en la plaza mayor del arrabal de
con el fin de proporcionar riego á los pueblos do la ribera baja, San Agustin hay un hermoso paseo llamado la Glorióla; quo os
(pío mas arriba quedan anotados, hasta el punto (pie mas les el mas concurrido dol vecindario: tiene un hospital titulado de
conviniera, autorizando competentemente al que acometiere- Sta. Lucia con la renta do 1,500 libras, á cargo de un m a y o r -
aquella empresa, para poder tomar del r. Júcar toda el agua domo nombrado por los regidores, quo son sus patronos;
que necesitase, conduciéndola por el azud do la acequia real do cn osle establecimiento quedaron refundidos los tros hospita-
Alcira, ensanchándola y profundizándola en los parages que les «pie existían sin renta alguna cuando la conquista. Habia
le pareciese «contal que fuese sin perjuicio de los ant. re- -
en otro tiempo tros igl. parroquiales , dos en la v . , ti
gantes.- olisque lamen hvslone oc dañino Villa* ejusdem el tillada la una do Sta. Alaria, fundada por ol rey D. Jaime de
alliorum de cequia rigamtium. Este privilegio no produjo, Aragón en el año 1211. cuyo templo os do arquitectura gótica
electo por de pronto y estuvo archivado hasta que cn 1 7 7 1 lo y su fachada do mucho mérito con columnas dóricas; y la
aceptó el Excmo. Sr."duque de Hijar, y en su consecuencia so otra de Sta. Catalina fundada por los jurados on el siglo XTV,
lo concedió permiso por ol Gobierno para prolongar ol canal do arquitectura do orden compuesto; y otra on ol arrabal do
desdo Algemesi en adelanto, abriendo la nueva acequia San Agustin titulada de San Juan Bautista, fundada también
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por los jurados on ol mismo siglo XIV; aquellas so hallan rano- á la falda del mas a l t o , denominado Cruz del Cardenal,
toramente unidas y servidas por un vicario mayor perpetuo está ol Monasterio do Ntra. Sra. de la Murta, fundado on
y 3 temporales nombrados, uno porel arz. de Valencia y 2 ol siglo XIV por 10 do los 12 ermitaños que vivían on
p o r e l cloro de las mismas i g l . , que antes lo componían, 63 las ermitas del v a l l o ; y Arnau Sorra, caballero principal
beneficiados, reducidos primeramente á 40 despuésá 2 0 , y de Alcira , con motivo de haber el dueño propietario de di-
últimamente el año 1832 á 12, c u y a s vacantes obtienen por cho valle y sus montes hecho donación de ellos por partes
turno los beneficiados que quedaron do los 63 después do re- iguales á los 12 referidos ermitaños, los cuales á escepcion
ducido su número: la del arrabal esta servida por un cura. d e d o s , convenidos con el Arnau Sorra obtuvieron el permi-
Antes de la supresión de los conv. habia 5 en la pobl., 3 de so del rey D. Pedro de Aragón para la fundación del m o -
frailes y 2 de monjas, cuyos edificios se conservan todavía: n a s t . : después do concluida la obra, que tuvo principio
en la plaza del arrabal de San Agustin está el del mismo nom- en 23 de enero de 1357 , quedó instalado con 8 religiosos
bre fundado por el rey D. Jayme en 1277, y al estremo del mis- dol conv. de Gandía, 4 legos d é l a orden de S. Gerónimo, y
mo arrabal el de capuchinos, titulado de la Encarnación, fun- los 10 ermitaños que recibieron el hábito, bajo ol nombre
dado on 1602 por el S. D . Juan de Ribera patriarca de Antio- de mongos de S. Gerónimo : fué reedificado después por los
quía y arz. de Valencia: dentro de la v . se hallan el conv. de descendientes de D. Luis Vich y Doña Mencia Manrique do
trinitarios titulado de San Bernardo, que antes y hasta ol Lara , dejándole muchos bienes y convirliéndole cn un m o -
año 1818 estuvo en medio de la huerta en el mismo lugar nast. m u y r i c o , ol cual se halla en el dia enteramente ar-
donde fueron martirizados los hijos del califa de Pintarafes ruinado.
(hoy Carlet) llamados después Bernardo, Maria y Gracia, TERRENO. ES sumamente fértil y llano , á escepcion do las
fundado por los jurados en el siglo X V ; el de monjas capuchi- cord. de la Murta y la Casella que so hallan on los con-
nas fundación también de los jurados on 1614, y el de agus- finos del t é r m . : se cultivan con esmero 19,300 fan. do
tinos llamado de Sta. Lucia, fundado en 1536 por las monjas tierra, como se dijo, de las cuales 7,000 son de arroz, y las
quo vinieron del conv. de agustinas de la Esperanza de Valen- restantes de huerta ; y es tal su feracidad, que dan do 50 á
cia. Hay también 5 e r m i t a s , 4 en la v . con los nombres de 60,000 libras de s o d a , 250,000 a. de naranjas, y 14,000
Ntra. S r a . d e los Angeles, San Gregorio y San Boque, y cahíces de arroz, sin contar el trigo, aceito , legumbres y
una en el arrabal de San Agustin llamada do San Judas l a - demás artículos que se cosechan.
deo. A la entrada de la pobl. por la parte del N . , está el puente CAMINOS. Ademas de la carretera quo dirige de Valencia
de S. Gregorio, que es uno de los construidos sobre el Júcar, á Játiva , hay también otros caminos carreteros que condu-
con 4 arcos apuntados de piedra sillería, y forma un cuarto cen á los pueblos comarcanos, y dos de herradura que di-
de círculo con tra las corrientes del a g u a ; y á la salida de la rigen á los montes, hallándose todos en buen estado.
v. está el otro llamado de San Agustin con dos grandes arcos CORREOS Y DILIGENCIAS. En la administración de Alcira so
de medio círculo también do piedra sillería; cuyos puentes recibe la correspondencia por balijero los domingos, martes
pertenecen al real Patrimonio desde ol año 1818; habiendo y viernes por la n o c h e , y sale inmediatamente para Alican-
sido antes su prod. de los propios de la v . Fuera de esta y t e ; de vuelta de esta c. entra en la madrugada de los
al F. de ella se v é el cementerio construido on 18t2 en reempla- bines , miércoles y sábados , y sale á la misma hora para
zo do los 3 que antes habia para las 3 igl. A la salida del arra- Valencia. Hay una diligencia diaria para la cap. y vico-
bal de San Agustin hay 250 huertos plantados de naranjos y v e r s a ; y otra también diaria para Alicante , (jue va y vuel-
frutales , regados con norias ó senias, (pie por su hermosura vo on el mismo dia.
y por lo bien cultivados pueden llamarse con razón el jardin PRODUCCIONES. Las principales son la de seda , de la que se
del reino de Valencia; y sirve igualmente este sitio de un her- ostrao mucha para Sevilla, Francia ó Inglaterra; arroz y na-
moso y delicioso paseo páralos h a b . , estendiéndose por toda ranjas , cuya estraccion se hace en gran cantidad para la Pe-
la der. del Júcar hasta salir de aquellos: otro paseo elegante nínsula y Francia; también prod. el térm.; t r i g o , cebada,
y concurrido es el camino que dirige desde el arrabal de San m a i z , v i n o , a c e i t e , m i e l , lino, cáñamo l i m o n e s , habas,
A g u s t í n al monte llamado de San Salvador, en cuya falda á melones , pimientos, frutas, toda clase de legumbres y hor-
dist. de 7 minutos de la pobl., estuvo e P c o n v . de fran- talizas.
ciscanos titulado de Sta. Bárbara; fundáronle los jurados en 8
INDUSTRIA : los molinos de harina, y arroz , de que ya se
de abril do 1539 para conv. do monjascanonosas de San Agus-
ha hablado , algunas fáb. de alfarería y los oficios y profe-
iin, que después fueron trasladadas á Valencia al conv. de San
siones necesarias é indispensables.
Cristóbal.
COMERCIO, El de estraccion de la s e d a , arroz y naran-
TÉRMINO. El que los concedió el rey D. Jayme ol Conquista- j a s ; el de ropas de soda, lana y algodón, quincallas, v i -
dorso estendia á 5 1/2 leg. cuadradas; mas por las desmembra- driado fino y basto , y el tráfico de ventas y cambios de to-
ciones de los pueblos de Guadasuar que lo fué en el año 1582, da clase do caballerías : celebra dos ferias anuales, la una
la de Carcagente y Cogullada que lo fueron en 17 do julio do de concesión real y franca de todo género de pechos y sisas
1589, y las de Algemesi, Cotes y Pardinesen 1 6 0 8 , ha que- por espacio do un m e s ; principia el 23 do julio y acaba á
dado reducido á 19,300 fanegadas de tierra de regadío on la los tres d i a s , y la otra empieza el 21 de diciembre y concluyo
izq. del Júcar, con muchas de sembradío y arbolado de seca- la víspera de Navidad. También se celebra un mercado los
no á la der. del mismo r., y los 250 huertos de que arriba miércoles do cada semana que os m u y concurrido : las es-
se ha bocho mención. Confina porel N . con los de Guadasuar peculaciones que se hacen de compras y ventas en cada uno
y Algemesi; p o r e l E. con los de Poliñá, Corvera, Llauri y do ellos, ascienden á 40 ó 50.000 rs. , "sin contar el comer-
Eabara, por el S. con los de Tabernes, Benifairó y S i m a t , y cio de sodas , que es mayor que en la cap. y asciende á un
por el O. con los de Bonimuslem y Puchol. Su ostensión de valor mucho mas crecido que el de los demás art.
N« á S. es de 1 leg. y 3 de E. á O. Riogánlo el r. Jucar sobre POBLACIÓN, RIQUEZA Y CONTRIBUCIONES. 3,100 v e o . , 13,000
el que tiene los dos puentes, de que ya se ha hablado, el r. alm.: cap. prod. 27.301,834 rs. : i m p . 1.071,701: contr.
de los Ojos que se cruza por otros tres puentes, uno llamado 248,372 rs. 19 rurs.
do Valencia, de piedra silleria con un arco, otro de manipos- HISTORIA. Las v. Sueca y Cullera han disputado á Alcira
tería con 3 arcos llamado de Guadasuar, y otro también do la gloria do ser la célebre Suero: mas á pesar de haberse deci-
mampostoria do 4 arcos, llamado de Gabanes, c u y o r . se uno dido muchos á favor de aquellas, es un error conocido: Alci-
al Júcar á 1/4 d e la v . ; cl r. Barcheta sobre el que tiene un ra, combatida por las aguas del S u e r o , razón geográfica que
puente d e mampostoria d e 3 arcos, llamado d o A l b o r c h i , y la designa con precisión para aquel nombro, todavía conserva el
la real acequia de Alcira , todas estas aguas dan también gran puente romano por donde pasaban has legiones á descan-
impulso á las 26 muelas de 7 molinos de las cuales 17 son sar en e l l a , siguiendo el camino á Castulo (V. SUERO c.) Tea-
arrozales y 9 harineras. Las fuentes del térm. son da del tro do grandes acontecimientos, la presenta la historia con su
Baladre quo está en la montaña derrocada, l a de la Mur- ant. nombre. El príncipe de la epopeya española, Silio Itáli-
ta y las cuatro do la Casella ; todas m u y abundantes y do co, la cuenta entre las c. que dieron soldados al ejército de
agua m u y fina : la d e la Muría y dos d e la Casella tie- Aníbal; pintándola combatida por las aguas del r. En Tito-Li-
nen la gran particularidad que en años socos disminu- vio v e m o s , que habiéndose propalado la noticia de la muerte
yen m u y poco y on los lluviosos casi no aumentan nada. do Escipion cl j o v e n , durante su enfermedad en Cartagena,
En el valle de Mirados , entre los montos d e la Murta y 8,000 romanos que se hallaban on Suero se sublevaron contra
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el procónsul, so pretesto de no llagárseles su estipendio, de- la reconquista del reino de Valencia. En 1 2 5 8 el rey c o n c e d í
pusieron á los Tribunos, elevando á su lugar simples solda- á los jurados el privilegio de construir puentes en la v. y sus
dos , y se dirigieron á Cartagena donde Escipion los estrechó r . , cobrando el pasage y p e a g e , pues en todo el Júcar no
con todo su ejército y los subordinó de nuevo con su atinada había mas que dos barcas, la una á la parte de Valencia e n -
política, en vez de ensangrentarse con ellos. Lucio Floro, Po- tre el arrabal de Sta. Maria ó las Barracas, y la otra á la
libio y Appiano Alejandrino refieren una famosa batalla, salida de la v . , entre esta y el arrabal de S. Agustin; enton-
dada en frente de Suero por los célebres capitanes Pompeyo, ces se construyeron los dos grandes y magníficos puentes de
Mételo, y Sertorio.» Entrando la primavera, dice el último que ya se ha hablado. En esta v. celebró Cortes el rey Don
en las guerras civiles, volvieron á campaña Pompeyo y Méte- Jayme en 1 2 7 2 , con objeto de concluir las discordias (pie
lo descendiendo de los Pirineos, en donde habian invernado; mediaban entre sus hijos el infante D. Pedro, y D. Fernando;
Sertorio y Perpenna movieron desde la Lusitania. Vinieron á estas Cortes asistieron algunos prelados y muchos señores,
á las manos junto á la c. de S u e r o : ocurrió el fenómeno de que determinaron se hablase al Infanle, para que prestase
oirse fuertes truenos y verse grandes relámpagos, estando el obediencia á su padre : comisionados para este efecto D. Pe-
cielo sereno; pero los soldados como valientes veteranos, sin dro de Moneada , maestre del Temple , y otros señores, le
aterrarse, combatieron encarnizadamente. Mételo derroto á persuadieron á ello. En 1 2 7 4 , hallándose este mismo rey en
Perpenna ganando su campamento; en el ala opuesta, Ser- Alcira , recibió un enviado con letras del Papa Gregorio X ,
torio desbarata á Pompeyo á quien hirió gravemente en un para (¡ue concurriese al concilio de León de Francia, y en
m u s l o : no se pudo saber cual de los dos ejércitos habia queda- seguida partió para Valencia. En el año siguiente, 1 2 7 5 , es-
do vencedor.» Es m u y interesante, como dice el señor Cor- cribió á Fernando Sánchez y á Pedro Zapata , caballeros de
t é s , el diálogo de Cesar y un veterano s u y o , que habia Alcira, que mirasen por sus estados y castillos. Agravadas
sido condenado en un litigio y para mejorar su causa le decía las enfermedades del rey en esta v . , en 1 2 7 6 , por el senti-
«¿Te acuerdas, Cesar, que cerca de Suero te torciste un pie? miento que le causó la muerte de D. Garcia de Azagra , y la
¿Te acuerdas que sentado bajo de un árbol, cuya sombra no prisión de D. Pedro de Moneada , maestre del Temple, cuan-
bastaba á aliviar el mucho calor que padecías y no teniendo do fueron á reforzar á los sitiadores de Beniopa, llamó á su
otro asiento que una peña, un comilitón tuyo te tendió hijo D. Pedro , á quien encargó la paz del reino, y , habien-
su capote? Me acuerdo m u y bien, contestó Cesar; y también do vestido el hábito de S. Bernardo, partió para Valencia, en
tengo presente, que sufriendo grande sed y no pudiendo donde murió. En 1 2 8 4 el rey D. Pedro de Aragón hizo merced
ir por mi pie á una fuente vecina, un soldado intrépido y li- de esta v . á su hijo , que tenia de Doña Inés Zapata, llamado
gero me trajo agua en el morrión. ¿Conoceríais aquel soldado? D. Fernando. En 1 d e febrero de 1 3 2 8 D . Alonso IV la conce-
repuso el veterano ; y , viendo que Cesar se detenia, añadió: dió en aumento de arras á s u esposa Doña Leonor ;mas poste-
no es estraño que no me conozcas : estonces no estaba estro- riormente derogó esta donación, y la declaró real, espresando
peado ; pero en la batalla de Munda perdí un ojo ; los hue- que no pudiera ser enagenada de la corona. En el reinado de
s o s de mi cabeza podian contarse uno á u n o , y el morrión, D. Carlos I se señaló en las germanias: sus comuneros salieron
que te sirvió de taza, no esta para que le conozcas (*) «Pli- á acometer á D . Pedro de Maza, que andaba saqueando Jos
nio cuando estuvo en la Betica: encontró á esta c. despobla- pueblos s u b l e v a d o s , y causaron grandes daños al partido
da : sin duda quedó destruida en las guerras sertorianas, y real. Mucho se menoscabó su vecindario y su riqueza con la
aunque volvieron á habitarse no aparece mencionada en la espulsion de los moriscos en 1 6 0 9 . Juan Bautista Baset, gefe
historia á pesar de que algunos hayan dicho otra cosa , atri- de los sublevados de Valencia, en 1 7 0 5 se apoderó sin resis-
buyéndola nombres que jamas la han correspondido (V. Ty- tencia alguna de Alcira, y la fortificó con seis cañones, para
riche, Saitabícula , etc.) hasta que, ocupada por los árabes, tener un punto de apoyo. Esta v. se rindió en 1 7 0 7 al gene-
estos la denominaron Algezira, que en su idioma equivale á ral Asfeld: Felipe V abolió todos sus fueros y privilegios , é
isla. Este nombre por aféresis se dijo Alzira. Era su alcaide instituyó el ayuntamiento perpetuo, presidido por un gober-
Abdebahaya, en 1 0 8 7 , cuando el moro Abenaxa entró en el nador militar: componíase de diez regidores y un síndico
reino de Valencia, apoderándose de varios cast. , y recibió procurador general, cuatro de los primeros cargos heredita-
en ella m u y buena acogida. D. Pedro Albalate , arz. de Tar- rios, y seis de nombramiento real, á c u y o número y al síndi
ragona y su cabildo, en 1 2 4 1 , dieron en feudo al rey D . Jay- co nombrado por los mismos regidores quedó reducido des-
m e y á sus sucesores la tercera parte de los diezmos de Al- pués por haberse suprimido las plazas hereditarias mediante
cira, para cuando fuese reconquistada, sin obligarle por es- la suma, que para conseguirlo, pagó la v. En tiempo de Car-
t o á más que á ser fiel y leal defensor de la igl. de Tarrago- los III se agregaron al ayunt. dos diputados y un síndico per-
na. Lin caballero castellano, llamado Sancho Sánchez de Ma- sonero, nombrados anualmente por el pueblo. En 1 8 1 1 , cuan-
z u e l o s , trataba con el arráez la entrega de esta v. al infanle do el general Suchet intentó invadir el reino de Valencia, la
D . Alonso, para estorbar al rey D. Jayme el paso del rio Jú- junta de esta c. y el marqués del Palacio se trasladaron á Al-
car.- temiendo el arráez, que el rey lo supiese, marchó á cira. E s t a v . hace por armas las bárrasele Aragón con una
Murcia, donde se hallaba el infante : asi como los moros se llave que las cruza, y el lema ciando regnum, et apeno, cu-
vieron sin caudillo , propusieron al rey su entrega á condi- yo escudo la fue concedido por el rey D. Jayme el Conquista-
ción de que les dejasen sus heredades y secta: el r e y , para dor, quien la honró ademas con los títulos de coronada i¡
seguridad, pidió dos torres que habia en la puerta de Va- fidelísima. Un bosque inmediato á ella fue el teatro del mar-
lencia , y habiéndoselas otorgado el concejo, partió para Al- tirio de S. Bernardo y de sus hermanas Maria y Gracia, en
cira , donde fué jurado señor en 1 2 4 2 . Luego que supo este 2 2 de agosto de 1 1 8 0 . Es patria de Vicente Gases, insigne,
rey la derrota causada á D. Rodrigo de Lizana por Mohamed, poeta, que floreció en primeros del siglo XV.
caid de J á t i v a , en 1 2 4 3 , pasó á Alcira desde donde intimó ALCIBI: cas. en la prov. de Alicante, part. jud. y térm.
á esle moro la rendición de su c. por el atentado que habia jurisd. de Monóvar (V.).
cometido. Habiendo ocurrido en Alcira un tumulto entre m u - ALCOBA : 1. en la prov., y part. jud. de León ( 3 1 / 2 l e g . ) ,
sulmanes y cristianos, vencidos aquellos, fué anulada la ca- dióc. de Astorga ( 4 ) , y ayunt. de Velilla de la Reina ( 1 / 2 ) :
pitulación concediéndoseles por única gracia la libertad de ser. en una altura á la izq. elel Orbigo, con CLIMA sano:
salir del pueblo con sus familias, llevando los bienes muebles tiene una igl. parr. dedicada á S . P e d r o , servida por un
consigo. En 1 2 4 4 el infante D. Alonso pidió á D. Jayme se vie- cura parr. que presenta el abad de S. Isidro de León. El
sen en Alcira, con motivo de haber ahorcado el rey algunos TÉRM. se estiende á 3 / 4 de leg. de N . á S . , y 1 / 2 de E. á O.:
de los moradores de Játiva, que habia preso, cuando el infante confina por N . con el de Villanueva de Carrizo , por E. con
se apoderó de esta c ; pero el rey le contestó que tan luego co- el de Velilla de la Reina, por S.'con el de Sardonedos, y por
mo reparase el grande agravio que le habia hecho, tendrían lu- O. con el de Guerga del Rio y A m e l l a d a ; comprende algu-
gar las vistas que pretendía. En 2 de febrero del mismo año nos bosques , cerros y praderas de poco arbolado; lo baña
instituyó D. Jayme el gobierno de los jurados en Alcira, con- por O. el r. Orbigo , sobre el cual hay un m o l i n o harinero:
concediéndoles el privilegio de mero y misto imperio sobre se cultivan unas 4 0 0 fan. de tierra de secano y de mediana
todos los pueblos de la ribera de Júcar. Esta v. fué repoblada calidad. PROD.: centeno, trigo, l e g u m b r e s , lino, y pastos
de cristianos de las regiones comarcanas, cuando se concluyó para la cria de algún ganado : POBL. : 3 0 v e c . 1 2 9 alm. en
unión con Guerga del Rio.: CONTR. con el a y u n t . (V.).
O Corles, díc. de la Esp, ant. Séneca, de bencficis. ALCOBA: desp. y cot. red. en la prov. part. jud. v
450 A L C ALC
dióc. (|c Zamora (I l e g . , jurisd. del I. de Molacillos (i/4); buena calidad y bastante productivo, abraza 2,000 fan. de
.srr. en un llano de 1/4 leg. de ostensión d<¿ N . á S. y 1/2 de a
tierra , do las cuales 300 son de 1. calidad, 400 de 2. y 600 a

Ii. á O . , que por ía parle orienta! se eleva unas 20 varas a


do 3 . ; las mejores so emplean cn legumbres, hortaliza", cá-
formando colina, y por la de poniente declinas varas: el CLI- ñamo y trigo; las medianas on centeno, cebada y algún v i -
MA es sano y su temperatura m u y seca. Tiene una sola CASA ñedo, y la masflojaen centeno y avena; délas 700 incultas no
para habitación de los colonos de la deh. Confina por el N. puede reducirse á labor, la menor porción por su flojedad y
con el pueblo de Torres, por el E. con el de Molacillos, por ninguna sustancia, sirviendo solo para pastos; cada año se
el S. con la d e h . deMerenderas , y al O. con el de Cubillos. siembran 650 fan., y el rosto se deja descansar á voluntad do
a
F.l terreno en lo general es llano, de 2. calidad y m u y propio los propietarios. PROD.: lo referido anteriormente, gana-
para labor , por razón de su consistencia. La cabida del de do l a n a r , vacuno y de corda: POBL.: 21 v e c : 84 alm.:
labor será de 80 cargas de tierra, empleándose lo restante en CAP. ¡MP. 18,360 rs. 27 mrs. Almanzor castigó á los veo.
praderas bañadas unas por el r. Salado, que pasa por el N . de este pueblo onel año985 por habérselo sublevado; y en ol
y N E . , y otras por el r. Yalderaduey, que bajando por la par- de 989 casi lo destruyó completamente. Durante la reconquis-
te de oriente recibe en dicho punto de N E . las aguas del Sa- ta fue tomado y perdido repetidas veces con grandes pade-
lado. Pnon.: 250 fan. de trigo, 100 de cebada , 80 de centeno cimientos , por haber sido muchos años pueblo rayano á
y 60 de legumbres. Cria 100 corderos, y dará pasto á 200 los musulmanes.
ovejas y algún ganado vacuno. Lo cruzan varios caminos, ALCOBENDAS: v . con ayunt. en la prov. , aud. terr. y
siendo el principal el que va de Zamora á Benegiles : POBL. 1 c. g. do Madrid (3 1/2 leg. N . N E . ) , part. jud. de Colmenar
vec. 4 alm. Viejo (4), d i ó c de Toledo ^ 15): SIT. en el camino real do
ALCOBA : i. con ayunt. de la prov. y adm. de rent. de Francia á una leg. del r. Jarama y en un llano arenoso y poco
Ciudad-Real (10 leg.), part. j u d . de Piedrabuena (6), a u d . fértil; dominante los»vienlos del N . : tiene buenas aguas do
terr. de Albacete (40), c. g. de Castilla la Nueva (Madrid 28): fuente y de un arroyo que está al S., y goza de temperamento
dióc. de Toledo (16), comprendido en lo (¡ue se llama mon- sano naturalmente, aunque sus v e c . , efecto do su mucha p o -
tes de Toledo: srr. en una llanura á la falda de una eleva- breza y desabrigo, padecen calenturas intermitentes. Forman
tía sierra 11 amada de S. Sebastian, que cubre su lado S. y el casco déla pobl. sobre300 CASAS, 30 ó lOdeollas m u y regu-
al márg. del arroyo que baja de la misma sierra lamiendo laros con capitular, cárcel, carnicería, escuela d e p r í m e l a s
su costado E. , rodeado de encinas y de monte bajo d e j a - letras, pósito y hospital; 2 igl. parr., una dentro de la pobl.
r a , romero, madroñera y otros arbustos : resguárdenlo del con cura párroco y un beneficiado que nombra el R e y , y otra
solano por la sierra referida, está ventilado por los otros en el desp. llamado Fuentidueña con un teniente. El TÉRM. do
aires, siendo el mas reinante el ábrego, y rara vez el N . : esta jurisd. está limitado al radio de sus canales, teniendo los
su CLIMA es saludable, fresco y enjuto, pero se esperimen- v e c sus posesiones en los do S. Sebastian de los Beyes, Fuen-
lun ataques de pulmonía y tabardillo. Las 35 CASAS de que te el fresno y Barajas, con algunas cortas porciones en Hor-
se compone forman dos calles, una plaza y una plazuela, taloza y Fuenearral por cantidad de 4,000 fan. de tierra do
todas de aspecto miserable, sin escluir la de ayunt. que es pan llevar, 1,200 do viñedo y 20 de huerto, sin aguas do rie-
como cualquiera de las demás ; no h a y cárcel, pósito; ai es- go, con un monte bajo de carrascal en Fuenearral que benefi-
cuela , su parr. aneja á la de Arroba , está servida por un cian para carbón: PROD.: trigo, centeno, cebada, a v e n a , gar-
teniente ; el cementerio era antes una ermita y tiene poca se banzos, g u i s a n t e s , algarrobas y v i n o , especialluenle el ce-
guridad ; las aguas d e q u e se surte el pueblo son de los ma- lebrado moscatel, haciendo las labores y acarreos con ganado
nantiales, que descienden de las sierras inmediatas y tan es- vacuno y mular ; crian algún ganado lanar y on épocas li-
quisitas y delgadas que causan en la dentadura utidaño nota- bros de labor, se dedican al tragineo parala Corle, en cifyo
ble, particularmente á las mujeres. Confina al N . con Betuerta, tránsito se encuentran 2 arroyos, uno de oíloj con alcantari-
al E. con Porzuna, al S. con Fontanarejo, por estos lados á 1/2 lla y el nuevo portazgo de donde parle ol camino para Cha-,
leg., y al O. con Horcajo de losMonles que se esliendo hasta marlin que está á 1/4 do hora sobre la d e r . : hay parada fie
1 leg.: le bañan dos arroyuelos de ninguna consideración que diligencias y una m u y decenio posada llamada la venta déla
desembocan en el r. Builaque que pasa fuera del térm. El ter- Pesadilla: POBL.; 271 v e c : 1,052 alm.: CAP. PROD. 10.796,707
reno es flojo, y montuoso cubierto de arbolado y propio para rs.; IMP. : 437,167 : CONTR. : según el cálculo general de la
pastos do ganado, escoplo el lanar; hay también dos grandes prov. 11 p § .
cañadas m u y frias, y de tierra de inferior calidad. Los CAMI- ALCOBRE: ald. en la prov. do Pontevedra , ayunt do Car-
NOS quo le cruzan, aunque de alguna capacidad para carros, ina y felig. de Sta. Alaria de Pilono ( V . ) : POBL.: 7 v e c :
están m u y destrozados. Recibo oí CORREO los jueves de cada 35 alm.
semana y sale ol sábado conduciéndole de Fontanarejo: PROD.:
ALCOBUJATE, ALCOIIUJATE ó ALCUJATE: v . con ayunt.
trigo, cebada, centeno, garbanzos, lino, hortaliza, miel y cera;
de la prov. y dióc. de Cuenca (9) log.), part. jud. do Priego
tiene adornas algún ganado cabrio , colmenas y 30 yuntas de
(4), aud. terr. do Albacete (30), c. g. de Madrid (20): SIT. á ori-
vacas do labor; no tienen otra IND. que la agrícola, ni COMER-
llas del r. Guadiela, on ol confín N E . de la p r o v . , lindando
CIO de ninguna c l a s e : POBL. 41 v e c . 220 a l m . : CAP. IMP.
con la de Guadalajara , entre varios corros donde la combaten
14,160 r s . : CONTR. 3,101 rs: 11 mrs. v n . los vientos dol N . , S. y O.: disfruta de- CLIMA templado y sa-
ALCOBA DE LA TORRE: v . c o n ayunt. do l a p r o v . y a d m . ludable. Tiene 70 CASAS, una escuela de instrucción primaria,
do rent. d e S ó r i a ( l l leg), part. jud.de Burgo de Osma (3 1/2), común para los niños de ambos s e x o s , dolada con 300 rs.
aud. terr. y c g . d e B u r g o s (14), dióc. de Osma: SIT. eu un anuales por los fondos de propios, y una igl. parr. bajó la ad-
llano á la márg. der. del r. Pilde, y batida con libertad de to vocación de la Natividad do Ntra. S r a . , anejo do la do Cana-
dos los vientos, goza do un cielo alegre y despejado, y SUCLI- boruelas y servida por un teniente del cura párroco de la ma-
MAOS benigno y saludable: la forman 28 CASAS de ordinaria triz. Hay dentro do la pobl. una fuente para el surtido de los
construcción y de escasas comodidades; tiene casa municipal v e c , aunque sus aguas son algo salobres, y oirás dos de la
pero igual á l a s demás, escepto su mayor capacidad: en ella misma calidad on la parle do afuera, donde se encuentra tam-
estácl pósito, tiene una igl. parr. aneja de la do Alcuvillas, bién un paseo arbolado. Confina el TÉRM. por el N . con el.de
c u y o párroco administra los sacramentos; hay una escuela Alcocer, de la prov. de Guadalajara part. de" Sacedon, por ei E.
do instrucción primaria común á ambos s e x o s , servida por y S. con ol de Cañaverales, y por el O. con el de Castejon: en
el sacristán, con la dotación anual de 6 celemines do trigo él se encuentra el desp. llamado de Gascunuela. El TERRENO
por cada alumno. Fuera de la pobl. se encuentra una ermita. os de mediana calidad y bastante fértil con cl riego que le
Confina el TÉRM. porel N . con el do Coruña del Conde , al E. proporciona cl pequeño r . Guadiela. Tiene un monte poblado
con o] de Alcuvilla de Avellaneda, al S. con oí de Zallas de de roble y carrasca que proporciona abundante combustible;
Torre , y l O. con el do Brazacorte; so ostión le do E. á O.
a
y CAMINOS que conducen á Castejon, Cañaberuehs, la Isabela,
.1/4 leg. y de S . á Ñ . media; en él se encuentran dos trozos y Alcocer. La CORRESPONDENCIA SO recibe en el último pueblo
de monte encinar, con alguno quo otro enebro y arbustos que por medio do un balijero que la lleva á la v. los domingos,
proporcionan bastante combustible á los h a b . , fertilízalas miércoles y viernes, y la devuelve los limes y jueves. PROD.:
tierras el r. Piído qu e c o mqueda dicho pasa inmediato al
o
trigo, cebada, avena, guijas, garbanzos, vino y aceite, que
pueblo, descendiendo por la parte dol N . y da impulso con son las principales cosechas; cria ganado lanar b a s t o . caza
sus aguas á un molino harinero. Su TERRENO OS en general de de liebres, perdices v c o r z o s , y pesca de barbos y anguilas
ALC ALC AZI
IND.; un molino aceitero. POBL. 72 web.: 270alm.; CAP. PROD. ALCOCER DE GAYANES): 1. con ayunt. en la prov. do Ali-
1.000,800 rs.; IMP. 50,490 rs. importe de los consumos 3,380 cante (8 1/2 l e g . ) , part. j u d . d e Coiicenlayna (,11/2), aud.
rs. 14 mrs. El PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 6,000 rs. y terr. , d i ó c y e . g. do Valencia (13): srr. en un llano á la
se cubre por repartimiento vecinal. márg. izq. del r. Alcoy, donde le combalen todos los vientos,
ALCOCER: desp. de la prov. de Valencia, part. jud., térm. especialmente los de N O . ; disfruta de CUMA templado y sa-
V felig. de Aibcrique de cuya v. dista 1/4 de hora. En 1233 ludable, aunque se desarrollan algunas tercianas. Tiene 64
Giménez de Crrea, por orden del rey D. Jayme de Aragón, CASAS y una igl. parr. dedicada á S . J o s é , servida por un
reconquistó esta antigua pobl. , (jue eslaba en poder de cura párroco, cuya vacante provee el ordinario.-de ella os
musulmanes ; la entregó á saco ; degolló parte de la guarni- anejo el pueblo de Benamer, indepen líente antes y con ayunt.
ción y cautivó la restante. El rey D. Jayme estuvo en ella el propio, poro que muchos anos hace está sujeto en lo "civil
mismo año. Doña Maria de Albornoz , mujer de D. Enrique á la univ. tle Muro, de la cual se considera en el tlia una
de Villena, era su señora, cuando su marido la repudió para calle (V.). Aunque carece Alcocer de escuela do instrucción
alcanzar el maestrazgo de Calatrava, protestando para ello primaria, no por oso se ven privados Jos padres do propor-
su propia impotencia; pero habia tenido tíos hijos fuera de cionar á sus hijos este importante ramo do educación, pues
matrimonio. En 27 de setiembre tic 1517, saliendo de madre el señor cura párroco, llevado dol mejor celo é imitando el
el r, Júcar , derribó casi todo el pueblo, y en su repetición ejemplo do sus antecesores, enseña gratuitamente á los niños
vino á perecer completamente. (V. Alberique.) que concurren á su casa , siendo estos en ol dia unos
ALCOCER: v. con ayunt. de la prov. y adm. de rent. de 18. Confina el TÉRM. por el N. con el de Gáyanos a 1/4 tío
Guadalajara ( t o l e g . ) , part. jud. de Sacedon (2), aud. terr. y hora, por cl E. con el de Planes á 1,2, por el S. con ol de Be-
c . g . de Madrid (18), dióc. de Cuenca (10): SIT. en un llano nimarfull á 1/4, y porel O. con ol de Benamer á igual dist.
á ía faltla de un pequeño cerro de hermosa vista; la bate el que ol anterior; en él se encuentran 3 fuentes, ademas do otra
a i r e N . y O. y SÜ CLIMA es s i n o : constituyen la pobl., que que hay en la pobl., todas do buenas aguas y con la propie-
conserva varios trozos d e s u s a n t . murallas, y 4 puertas, 300 dad de cocer muy bien las legumbres; comprendo 560 fan.
«ASAS de regular fáb., las cuales forman varias calles llanas y de huerta, de ellas 200 muy fértiles, las restantes estériles
muy bien empedradas: hay casa consistorial con cárcel; un por la mala calidad del terreno, y 460 jornales de secano
pósito, un hospital que sirve de albergue á los mendigos y plantados en su mayor parto de v i ñas y algunos olivos: le
enfermos transeúntes; una escuela de instrucción p r i m a r i a bañan el r. Alcoy, ó mas bien un escorredero de esto que lio
para niños, otra para niñas, una igl. parr. y una fuente tle va el mismo nombro, el Peliaguda y cl Gorga; llegan ya to-
escelentes aguas para el consumo del vecindario; existe un dos al térm. reunidos, formando un solo cauce que va á en-
real monast. de religiosas franciscas, fundación de D. Alonso grosar el verdadero Alcoy. Pasa por junto al pueblo un CA-
el Sabio y de Doña Maria Guillen y Guzman, señora del In- MINO de borradura bastante malo qué conduce desde Alcoy á
fantado, por lósanos de 1252, viviendo aun Sta. Clara que Gandía. Becibe la CORRESPONDENCIA los lunes, miércoles y
envió las primeras fundadoras : 3 ermitas tituladas de Ntra. sábados de la adm. de Conconlav na , por balijero hasta Ga
Sra. de los Remedios, de la Soledad y de! Espinar, y Otro vanes, y desde esto punto por propio: sale inmediatamente
conv. de religiosos de S. Francisco» aruinado en el dia. Confi- que llega, PROD.: trigo, m a i z , vino y muy poco aceite.- ¡a
na el TÉRM. por N, con el de Millanas, S. con cl de Alcobujale, principal cosecha es do vino: IND.: 2 molinos harineros,
O. con el de Coreóles, todos á 1/4 leg. detlist.. y al E. con el una fáb. tío papel en un estado regular, y otra do cartón
de Villar del Ladrón á 3/4 en cuyo lado se halla la deh. boyal ([ue prospera mucho ; COMERCIO: la esportacion de las
llamada de los Cabezos que ocupa 1/2 leg. eu cuadro, y Jo res- primeras materias para las fáb.: POBL.: 67 v e c : 758 alm.:
tante tlel térm. comprende 6,810 fan. de tierra . de las cuales CAP. PROD. 715,833 r s . : IMP.: 22,465 : CONTR.: 5,021. El
se cultivan para granos cn dos hojas que a!tenían por mitad PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 3,000 r s . y se cubre por
a
3,250; son de 1." calidad 300 fan., 500 tle 2. y el resto de reparto entre los vec. y terratenientes. Los campos de
a
3 . : se d e s u n a n á viñedo 700 , á olivares 1,500, á legumbres Alcocer hacia Langa fueron teatro do una de las mas
60 y todas las d e l térm. pudieran emplearse en olivares y sangrientas batallas quo se dieron entre agaronos y cris
viñas, por ser el terreno muy á propósito para este plantío: tianos. Almanzor, según refieren las crónicas árabes, in-
en cambio se carece de pastos , y el ganado tiene que perma- vadió los estados de estos por El Scfiark ( la frontera
necer en el monte para evitar los daños que sufren los labra- E.) en 905: acompañábanle el VYasyr Abd-el-Melek Abu
dores en sus sembrados, el principal si no el único elemento Manyan , Abul Ola de Mozul, y oíros grandes adalides. Gar-
de su riqueza: á dist. de 1/4 de leg. pasa el r. Guadiela con cia Fernandez, conde de Castilla, llamó en su auxilio al rey
cuyas aguas se riegan unas 260 fan., da movimiento á 2 m o - de Navarra, y á los bravos Albasbousos (los de Álava/. Tra-
linos harineros, 3d¡e aceile y un batan para las estameñas taban los cristianos de entretener la ropilla marcha de los in-
que en el pueblo se fabrican, y varios tintes y prendas para vasores hasta reunir todas sus fuerzas; pero embestidos por la
ellas i tiene un puenle de piedra de 6 ojos, y se ven en sus caballería enemiga en el mes de rabi-el-akher de 385 (mayo ó
márg. vestigios de aceñas y otras fáb.: PROD.: trigo, ceba- junio de 995) so empeñó la batalla on estos campos : solo la
da, escaña, avena, aceite, vino y legumbres: se mantiene oscuridad de la noche piulo terminarla separando á los encar-
ganado lanar, vacuno, buen carnero, colmenas y caza me- nizados combatientes. Almanzor encargó a l a caballería mas
nor: IJND.: fáb. de hilados de estameñas y medias ordinarias aventajada y á los flecheros que debían principiarla de nue-
que generalmente emplean en sus usos particulares. POBL., vo al amanecer del tlia siguiente, que hecho el avance apa-
385 v e c : 1,352 alm.: CAP. PROU.: 7.850,000 rs. IMP : 423,500: rentándose débiles, fuesen cediendo al ímpetu de los ene-
CONTR. : 35,382 rs. 16 mrs. Habiendo reunido el Cid toda migos, para llamarlos do sus corros á la llanura. E l ge-
su gente en el año 1074, sitió y ganó á los moros el cas- nio do aquel tiempo viene también á resaltar en aque-
tillo tle Alcocer. El rey de Valencia, Abubecar Alcamin, llos instantes: Saed ben Hassan se presentó en la tien-
envió contra él su ejército; pero una noche salió y lo des- da del Adjeh conduciendo un ciervo con una cuerda atada al
barató con gran matanza. De la presa que hizo en esla jor- cuello, al que apellidaba Garchya (Garciaj, entonando en algu-
nada , envió al rey D. Alonso 30 caballos escogidos , con nos versos la profecía de su victoria : Almanzor aceptó con
otros tantos alfanges , pendientes d e j o s arzones, y 30 cau- demostraciones tle alegría el ciervo y los versos. Hizo su ple-
tivos , ricamente vestidos para que los llevasen del diestro. garia á la alborada , implorando el auxilio de Dios para los
En el año 1811 sufrió una notable dispersión en este pueblo fieles; recorrió su ejército , animándolo á la polea , y se ar-
el ejército español , pasándose algunos oficiales al bando rojaron denodadamente á los cristianos. Pronto vieron los
de los franceses , á consecuencia de los secretos manejos que adalides de vanguardia la ocasión de cumplir con las ins-
estos pusieron enjuego para concluir con D. Juan Martin, trucciones del Adjeh, y cejaron manifestando ceder á la s u -
el Empecinado. En setiembre de 1836, uní columna carlista, perioridad: deslumhrados los cristianos por aquel ardid, caen
compuesta de 400 h o m b r e s , bien armados y v e s . i d o s , al de sus cumbres con grandes'alaridos ; se deshace la van-
mando tle D. José Chambonet, hermano político de Forca- guardia musulmana , y se ciegan sobre ella ; pero cuando el
dell , llegó á este pueblo y á otros de la ribera del 'fajo, tle centro si' presenta también titubeando , la caballería de re
donde se llevó mas de 600 cab. de ganado , varias justicias iaguardia aparece , y carga sobre ellos do improviso, vol-
y pudientes. viendo también las alas fugitivas por una evolución pron-
ta: el valor de los cristianos so quebranta con la sorpresa, y
ALCOCER DE PLANES (llámase también ALCOCERET ó
•452 A L C A L C
no tarda en declararse eu fuga. La matanza fué espantosa, ALCOHETE : cas. en la prov. y part. jud. de Guadalajara,
innumerables los prisioneros y la profecía de El Saed exacta- (2 l e g . ) , térm. jurisd. de Yebes: tiene un cot. red. que com-
mente cumplida. Garcia llegó á su tienda entre los caballe- prende 550 fan. de terreno que todo era de monte ; pero en
ros cautivos ; pero tan mal herido que murió á los cinco los últimos años se ha roturado la mitad. Confina por N . y E.
d i a s , sin embargo del esmero con que los facultativos de Al- con montes de Guadalajara , S. térm. de Horche , y O. con
manzor le prestaron sus auxilios. En los anales Complutenses el de Yebes : perteneció á los monges gerónimos de Lupiana,
resulta la muerte de Garcia en 29 de julio, pero de losCompos- que lo tenian para recreo, y le llamaban granja; fué enaje-
telanos y de la crónica de Burgos el 30 de m a y o : su cadáver nado en la época de 1820 al 23, y permanece de propiedad
fué trasportado á Córdoba; y según las crónicas árabes fue particular.
puesto en un cofre labrado, lieno de perfumes y cubierto con ALCOL: ald. en la prov. y dióc. de Cuenca (6 l e g . ) , part.
tegidos de escarlata y oro, para enviarlo á los cristianos: es- jud. de Motilla del Palancar (3 1/2), térm. jurisd. y á 1/2 leg.
tos vinieron á su rescate con riquísimos regalos; pero Alman- N. de Barchin del Hoyo: tiene media docena de CASAS misera-
zor, sin admitir nada, lo hizo conducir hasta la raya honorí- bles, habitadas por 10 moradores que cultivan el poco ter-
ficamente escoltado: tan caballerosamente hacia Almanzor la reno blanco de las inmediaciones, y sirven también de alber-
guerra , al paso que en su imperio elevaba al colmo la reli- g u e , no solo á los pastores, leñadores y carboneros que lo ne-
gión y las artes. El poco esmero que muchos escritores han cesitan , sino también á los bandidos y rateros que salen á los
puesto en la averiguación de la fecha de esta funesta jornada, caminos inmediatos que conducen á Cuenca, á quienes es di-
presentándola con muchos años de diferencia de unos á otros, fícil esterminar por confundirse con aquellos, y por la segura
lia dado lugar á que algunos la hayan multiplicado, presen- guarida que les ofrecen los espesos pinares que alli se encuen-
tando distintas batallasen el mismo sitio y con igual motivo, tran. Estos sirven para l e ñ a , carbón, y maderas inferiores,
pero todas con rasgos de inverosimilitud. Ortiz la refiere en y el terreno cria caza m e n o r , corzos, venados y algún ja-
el año 996: en la crónica de Florian de Ocampo, en las tablas balí.
cronológicas de la historia general de España de Mariana por ALCOL A (SIERRA DE) : cord. de la prov. de Valencia , part.
Sabau etc., resulta que el primer ministro de el Adjeb dio esta jud. y térm. de Jarafuel, SIT. al E. (2 leg. de esta v . ) ; es m u y
batalla, é hizo prisionero á Garcia en 1005: Masdeu afirma encumbrada y en su cima brota una fuente de poco caudal ;
que Garcia no se halló en la última batalla de Almanzor, por- por la parte del N. se prolonga hasta el r. Júcar, donde
que murió en el año 970, estoes siete antes del en que aquella termina en grandes precipicios, como todos los demás m o n -
fué dada , en otra que tuvo con los moros entre Alcocer y Ber- tes que se hallan en aquella dirección ; por el S. va á enla-
lánga; pero Abulfeda (aun. Moslenicij preséntalo infundado zarse con los llamados montes de la Remesa, que mas adelante
de estas opiniones, dando una autoridad de mayor peso; el forman las sierras de Ayora ; cria pinos en abundancia , y
mismo conde que, como dice Romey, no es m u y feliz en pun- por su pié pasa el camino de herradura que conduce desde
to á cronologías, los anales Complutenses, y particularmente, Jarafuel y pueblos limítrofes, á la canal de Navarra y ribera
como ya hemos sentado, losCompostelanos y la crónica Burgo, del Júcar.
no dejan lugar á duda. El die 11 FeriaelV. Kal. Aug. de los ALCOLEA: 1. con ayunt. de la prov., d i ó c . , subdelegacion
Complutenses corresponde al lunes 29 de julio, ligero error en y adm. de rent. de Almeria (8 y 1/2 horas), part. jud. de
comparación de los anteriores: el mes de rabi el akhef del Canjayar (4), aud. terr., c g. y arz. de Granada (16) y de-
año 385 de la Hegira en que sucedió aquella jornada, como se partamento marít. de Cádiz: SIT. en un llano (escepto el barrio
ha referido, corresponde desde el 4 de mayo al 1." de junio del Cerro, asi llamado por su posición) y á dist. de 200 pasos
del 995 de J. C : esla misma reducción hacen los Compostela- del r. Paterna que pasa á su d e r . : le combaten con esceso los
nos y el Burgense. Muerto el rey D. Pedro I de Castilla por aires del S. que á veces destruyen las sementeras, y se p i -
su hermano D. Enrique, su cuerpo fué llevado sin ninguna decen comunmente erupciones cutáneas, ignorándose la causa
pompa á la igl. de Santiago de Alcocer: D. Juan II lo trasla- (¡ue las produce: tiene 340 CASAS de dos pisos por lo regular,
dó al monasterio de Santo Domingo el real de Madrid. mal distribuidas y construidas de tierra; calles regulares, al-
ALCOCERO -• v. con ayunt. en la p r o v . , aud. terr., c. g. gunas mal empedradas y otras de piso incómodo; 3 plazas
y dióc. de Burgos (6 leg.), part. jud. de Belorado (3.): srr. en públicas, la mayor llamada de la Iglesia, la d é l a Constitución
medio de un valle que llaman de los Ajos , á la influencia de y la del Hondo; pósito con 600 fan. de trigo y 3,000 rs. en
lodos los vientos, con CLIMA frió; las enfermedades mas co- dinero, (todo en primeros contribuyentes), en cuya casa cele-
munes son tercianas y reumas. Tiene de 50 á 60 CASAS, entre bra el ayunt. sus sesiones; cárcel unida á ella, escuela de ins-
ellas la consistorial; una escuela de primeras letras á la cual trucción primaria dotada con 5 rs. diarios pagados de propios,
concurren de 30 á 16 alumnos de ambos sexos ; está dotada á la que asisten 58 niños, de los que 27 saben leer, 14 escribir
con 500 rs. y 21 fan. de trigo anuales ; y una igl. parr. bajo y los demás se hallan en primeros rudimentos; 6 fuentes de
la advocación de la Exaltación de la Sta. Cruz , servida por aguas de distintos sabores y nacimientos, siendo las princi-
un cura párroco. Confina el TÉRM. por N . con Pradano 1/2 pales la llamada N u e v a , que tiene 3 caños y un gran pilón
l e g . , por E. con el de Candas 1 , por S. con el de Cueva Car- donde beben los animales, y la de la Iglesia con un lavadero cu-
del 1/4, y por O. con el deCastil de Peones á la misma dist.; bierto que le está próximo; y ademas un paseo que desde el
hay dos fuentes cuyas aguas son m u y duras. El TERRENO es pueblo va á una ermita de sus afueras: la igl. parr. sit.
de mediana calidad, á escepcion de la vega que es bastante al O. y dedicada á S. Sebastian como patrono, del que es
buena : le baña el r. Oca , que saliendo de Villafranca Mon- compatrona Sta. Rosa de Viterbo, es un edificio sólido,
tes de Oca , baja fertilizando varios pueblos inmediatos: ha- de orden toscano , cuyas paredes, bóveda y torre con relox,
cia el O. hay un pequeño monte poblado de roble. CAMINOS : son de argamasa, de piedra y ladrillo: en su origen, que
cruzan varios para Logroño , Burgos y Santander, m u y ma- se ignora por haber quemado las tropas francesas el archivo
los en la estación de invierno. Becibe la CORRESPONTIENCIA to- en 1 8 1 0 , tuvo una sola n a v e , pero hace unos 150 años
dos los días por particulares que van á la adm. de Bribiesca. se le añadieron otras dos llamadas la mayor y el crucero;
PROO.: trigo, cebada , avena , yeros, arricas, centeno, habas, en su primera fundación fue aneja de Paterna, pero des-
titos , arbejas, nabos, ajos y l i n o ; ganado lanar que llaman pués se hizo curato propio, de concurso general, unido á ella:
churro, preferido por su buena carne y por la lana que desti- casi en el centro del pueblo y sin ventilación, se halla el ce-
nan á la fáb. de sayales, de que visten casi todos los del pais; menterio con perjuicio de la salud publica. A la salida de la
caza de codornices, conejos, liebres y perdices; pesca: v. con dirección á Ujijar, se encuentra la ermita referida, con
algunas anguilas, barbos y cangrejos. IND.: algunos tela- advocación á la Virgen del Mar, que hoy no tiene rent. para
res y tres molinos harineros. POBL. 46 v e c , 136 alm.: CAP. su servicio; un cortijo llamado el Cortijuelo, en el camino que
PROD.: 623,610 rs.: IMP.: 65,192.; CONTR.: 3,638 rs. 1 8 m r s . conduce á Sierra de Gador, y una caseria al S. nombrada del
Barranco de los Caballeros. Linda el TÉRM. por N . con el do
ALCOCEVEB : 1. desaparecido en la prov. de Castellón de Paterna, E. con el de Laujar, O. con el de Lucainena, distan-
la Plana, part. jud. de S. Mateo, térm. de Alcalá de Chisvert; do todos estos confines i/2 h o r a , y por S. con el de Berja,
estuvo situado en el nacimiento de la sierra de Horta ; se ig- á 1: tiene 4 leg. de circunferencia, y corren por él de N. á S. el
noran las causas de su despoblación. r. Paterna, asi llamado por nacer en la sierra de esta v . , á la
ALCODAR : 1. desp. en la prov. de Valencia, part. jud. de falda de la N e v a d a , cuyo curso se interrumpe á veces en el
Gandía; se ignora con exactitud la situación que tuvo , y las estio; una rambla principal que empieza desde E. y acaba
causas de su despoblación.
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entreS. y O . , y diferentes barrancos que solo llevan agua en y dióc. de Toledo ( 1 8 ) : corresponde á la orden de Calatrava:
el invierno y en los temporales: para pasar el que divide el SIT. al pie de dos colinas suaves que tiene al O . , de modo
barrio alto del b a j o , existe un puente de un ojo de 4 varas de que la pobl. mira al E. y S . ; la combaten los vientos ábre-
altura: el terreno de vega tiene pocas llanuras y su cabida es go y solano: tiene CLIMA templado y se padecen con frecuen-
de 288 fan. de 3,360 varas superficiales cada u n a , según la cia calenturas intermitentes. Se cuentan 110 CASAS, en 20
a a
medida del p a i s ; de ellas 70 son de 1. clase, 80 de 2 . y 138 calles , una plaza y 3 plazuelas , todas de m u y inferior cons-
de 3.*; los secanos comprenden 300 fan., cuya medida es el trucción, aunque en algunas de las primeras puede disfrutarse
duplo de la de riego: de viñedo hay 250 obradas, 50 de 1 . a
mas comodidad; la igl. parr.con la advocación de Ntra. Sra.
a
calidad, 90 de 2.* y las demás de 3 . ; y los olivos se hallan en se halla en medio de la plaza : está en el centro del pueblo,
las tierras de riego: las labores se hacen con 60 pares de mu- y á ella van á parar todas las calles; frente á la igl. está la
l a s , 80 de burros y 2 de bueyes: los CAMINOS son provinciales casa municipal, el pósito y la cárcel que no tienen cosa que
y de herradura, y se recibe la CORRESPONDENCIA dos veces á la llame la atención : hay una escuela de niños á la que asisten
semana de la administración de Ujijar. PROD. : trigo, maiz, 4 0 , y otra de niñas concurrida por 2 0 : la primera está do-
cebada, centeno, garbanzos, alubias, l i n o , higos y otras fru- tada en 200 ducados ; no asi la segunda que solo recibe la
tas, mucho aceite y v i n o , esportándose el sobrante de aquel asignación de las a l u m n a s ; tiene cementerio en los afueras
á otros pueblos, de donde se importa lo que falta para el con- delpueblo á su lado N. Confina el TÉRM. por N . con el ele
s u m o ; los árboles frutales son pocos, y la mayor parte higue- Piedrabuena, al S. con el del Corral de Calatrava ó Caracuel,
ras; se cria ganado lanar; cabrio, cerdoso, asnal y vacuno: al E. con Ciudad-Real y Picón , y al O. con Luciana, á 1/2
poca caza y algunas zorras y garduños: los prod. anima- leg. en todos sus lados : báñale el r. Guadiana á 1/2 leg. al E.
les consisten en cortas cantidades de miel, cera, seda y lana. y otros arroyuelos sin nombre y de poca consideración , de
POPBL.: 478 v e c . ; 1,896 h a b . , dedicados indistintamente á la los cuales uno cruza por medio del pueblo y tiene dos puentes
agricultura, arriería y al trabajo de las minas de alcohol en la dentro elel mismo para facilitar el paso de las calles : hay dos
sierra de Gador; hay varios telares de lienzos, un molino de lagunas camino de Piedrabuena : se encuentran ademas dos
aceite y 5 harineros en la ribera del r . , tres dentro de la pobl. fuentes, llamada la una del Pez, con la que se riegan algu-
y 4 tiendas de abacería y algunas telas, cuyas especulaciones nas fan. de tierra : la otra de la Colodrila, de agua m u y
se hacen á dinero. CAP. IMP.: 189,109 rs.; capacidad indirecta agria , y tiene la particularidad ele hallarse á las 6 ó 7 varas
por consumos 116,581 rs. El PRESUPUESTO MUNICIPAL, asciende otra fuente de agua dulce y esquisita. El TERRENO es arcilloso
á unos 8,000 r s . , los cuales se cubren con 164 procedentes de en su mayor parte , muy feraz, llano por el S. y E. y mon-
censos, y lo demás por reparto entre los vec. Celebra en 20 tuoso de jarales , chaparros y encinas por el N . y O. Los CA
tle enero la fiesta de su patrón S. Sebastian, y la de Sta. Rosa MINOS,ásperos y pedregosos , sin embargo de lo c u a l , tran-
de Víterbo el 4 de diciembre. Dista de Madrid 78 leg. sitan algunos carros pequeños. Recibe el correo ele Ciudad
ALCOLEA: puente en la prov. y part. jud. de Córdoba: Real el miércoles y domingo, y se despacha en los mismos
SIT. á 2 leg. de la cap. en las inmediaciones del desp. de dias. PROD.: trigo , cebaeia, centeno, garbanzos, pitos ó mue-
su mismo n o m b r e , sobre el caudaloso r. Guadalquivir y las y hortaliza : se mantienen ademas cabras y ovejas y caza
camino real que conduce a l a Corte: todo él está construido mayor y menor en abundancia, con 150 pares de bueyes de
de mármol negro estrak<Jo de las muchas canteras que de es- labor : no tiene otra IND. que la agrícola, ni COMERCIO
la hermosa piedra se encuentran á sus alrededores: cuenta de ninguna clase. POBL. 240 v e c . , 1,200 alm. CAP. IMP.:
20 grandes o j o s , sostenidos por otros tantos cuchilletes de 314,000 rs. y paga por CONTR. en todos conceptos 26,215
una solidez no c o m ú n ; su long. es escesiva con una anchura rs. Se cree haber sido este pueblo de mayor estension por
proporcionada, pudiendo asegurarse que es uno de los me- los cimientos ele casas y calles que se ven arruinadas en los
jores puentes que se conocen en la Península. alrededores, y haberse llamado antiguamente Aleóla. Es
patria de Pedro de Villafranca, pintor y discípulo de Vicente
ALCOLEA: pobl. ant. en la prov. y part. jud. ele Córdoba
Carducho: en el dia es una de las encomiendas de la orden
(2 leg).: SIT. sobre el arrecife, junto al r. Guadalquivir, después
de Calatrava.
de haber pasado Sierra Morena, cuyo r. se pasa en aquel sitio
por un magnífico puente de jaspe negro, reedificado por el ALCOLEA DE CINCA : v . con ayunt. d é l a prov. de Hues-
Sr. D. Carlos III; tiene casa ele posada, un molino de aceite, ca (14 horas), part. jud. de Fraga (7), adm. de rent. de Mon-
hallánelose á poca dist. los edificios de S. A. R. el Infante Don zón ( 7 ) , aud. terr. y c. g. de Zaragoza ( 1 8 ) , dióc. de Léritia
Francisco de Paula para su cria caballar. Hasta ahora ha te- (11): SIT. á la márg. der. del r. Cinca, en llano, al pie de una
nido parr. propia, y era notable porque como las señoras de colina tajada, que forma parte y es el punto mas culminante
Córdoba por no haberse prestado á auxiliar á Doña Isabel la de una pequeña cord. que se levanta al O. Combátenla con li-
Católica para el sitio y conquista de Granada, fueron privadas bertad todos los vientos, escepto los de este l a d o , de los que
de obtener gananciales, solian salir á casarse á dicha igl. Por la preserva la espresada colina; su cielo es alegre , limpia y
bajo del ya referido puente se ven las ruinas de un molino y despejada su atmósfera y saludable naturalmente su CLIMA,
esclusa. En el año 1821 la diputación prov. de Cór- aunque la humedad de las huertas es ocasión á las veces ele
doba se propuso restablecer esta pobl., pues en sus inmedia- que se desarrollen pertinaces tercianas y cuartanas. Cuenta
ciones hay tierras feracísimas y estensas; pero ahora se han la POBL. 280 CASAS de variada altura y cómoda distribución
vendido en gran parte, y con la supresión de la parr. y haber interior: formando una larga y espaciosa calle, limpia y bien
abandonado el Infante la cria caballar, no se ofrece porvenir empedrada, algunos callejones angostos y sucios, y dos plazas,
á este ant. pueblo. En 1236 el rey S. Fernando partió desde una cuadrilonga con 50 varas de largo por 15 ele a n c h o , con
Benavente á donde recibió la noticia de que varios caba- un pozo en su centro, que da abundante agua para el surtido
lleros cristianos hablan acometido á la c. de Córeloba; y de los v e c . , y la otra de la figura de un peto con 12 varas de
sentó su campo junto al puente de Alcolea. Sabetlor de este long. y 8 de lat. La primera está ocupada por la igl. parr.;
acontecimiento el Emir Ebn Hub voló al socorro de la pla- una casa Abadial con su huerta, la casa de la v i l l a , la es-
za ; pero habiénelole participado que los cristianos eran ya cuela , la cárcel, el almudí con graneros del pósito , la car-
dueños de todo el arrabal de Akarkia y la llegada del Bey nicería y un horno de pan cocer. La igl. es un edificio a n -
con crecidas fuerzas á Alcolea se contuvo en su marcha. tiquísimo , pero se ignora el año de su fundación; es su titu-
En 1808 el general Dupont se presentó delante del puente lar S. Juan Rautista , y se halla servida por un cabildo ecl.,
ele Alcolea; pero se habia ocupado con anticipación este compuesto de un cura párroco , 16 beneficiados, 5 capella-
parage por D. Pedro Echevarri y colocado 12 cañones decidi- nes laicales, 1 sacristán, 1 campanero y 2 monacillos. El
tlo á impedir el paso á los franceses. Duró el encuentro 2 curato es de 2." ascenso, y su patrono el Comendador de San
horas, costando á los enemigos 200 hombres y no menos á Juan de Jerusalen; los beneficios y capellanías, una de estas
los españoles. con cargo de organista , son de patronato particular para los
hijos de la v . ; los demás cargos los nombra el capitulo. La
ALCOLEA: deh. en la prov. y part. jud. de Cuenca, escuela de instrucción primaria está á cargo de un maestro
térm. j u r i s d . , y al E . de Olmeda del B e y , con una CASA examinado pagaelo de los fondos del común , y concurren á
para el miarda. ella ele 60 á 80 niños ; hay otra para las niñas en la que se
ALCOLEA DE CALATRAVA : v . con ayunt. en la prov. y les enseña á coser y bordar: esta no tiene dotación. También
adm. de rent. de Ciudad-Real (3 l e g . ) . part. jud. de Piedra- hay un pósito ó banco de labradores, 2 molinos de aceite y
buena ( i ) , aud. terr. de Albacete ( 3 3 ) , c. g. de Madrid (31),
4oi ALC ALC
un estanquillo. Fuera tle la v. , y en parage ventilado , se nombre de Cárcel; ambos locales presentan el aspecto de una
halla el cementerio , y en el centro de éste una ermita dedi- horrible mazmorra. Son muy comunes en las inmediaciones
cada á Sta. A n a , la cual scftiantiene á falta de rent., con del pueblo estas escavaciones en las peñas, hallándose algu-
lacáridad délos fieles. El TÉRM. confina por el N.con los mon- nas en forma de cisterna, y otras á manera de embovedados:
tes de Villanueva , Gastelflorite, La Roya y Sta. Lecina, por pero en cambio ostenta alli la naturaleza una vegetación ad-
el E. con el r. Cinca , por el S. con el monte de la Virgen de mirable en árboles y plantas, que hacen una vista deliciosa y
Calamera , y por el O. con el Onipriel de Onlhieno. E¡\ su pintoresca por el contraste de las peñas y sinuosidades donde
circunferencia se encuentran varias masías y parideras : sit. han nacido con poco ó ningún artificio de parte del hombre.
en las partidas ó deh. de las Valles , Sorderas, Valsalada y Confina su TÉRM. por N. con los de Barcones y Madrigal; E.
Agullon, dist. del pueblo la que mas 7 / 4 de hora; una eon los de Paredes y Tordelrrábano; S. con el de Cercadillo,
halsa de aguas limpias y saludables , y otras dos menos cui- y O. con el de Cinco Villas, todos á una dist. de 1/2 á 1 leg.:
dadas para abrevadero de las bestias y ganados. El TERRENO comprende 1 , 8 4 0 fan. de las cuales se cultivan 6 0 0 , y las de-
participa de monte y llano, en parles fuerte y en otras flojo , mas permanecen eriales para servir de pastos ó por su esteri-
árido y de secano : la huerta aunque de poca estension es lidad: dentro y al lado E. del mismo existe el desp. de Moren-
m u y fértil y hermosa por los muchos frutales, olivos y more- glos, cuyo térm. se ha agregado al de que vamos hablando:
ras que la adornan : el r. Cinca , que pasa á 1 1 de hora de la solo se conservan algunos escombros, y las ruinas de su igl.
v., la proporciona riego suficiente por medio de una acequia que fué aneja á la de Tordelrrábano dist. 1 / 4 leg., llamando
que tiene su origen en el térm. del 1. de Estichc , y viene la atención el caracol de su torre (jue parece es obra de algún
á morir en el de esla v. hacia la parte, del S . : con sus aguas mérito; á su alrededor se advierten las mismas escavaciones
da impulso á las ruedas de un molino harinero. El curso del que hemos notado anteriormente. Baña el térm. por esta mis-
espresado r. es veloz y lleva bastante caudal; pero ofrece ma parte u n arroyo sin nombre, de aguas perennes, que corre
vados fáciles y seguros, y ademas tiene una barca para pa- de O. á S., se incorpora con el llamado de Valdefuentes que
sarlo con mas comodidad ¿n todo tiempo , y cuando aquellos nace en el sitio del mismo nombre dentro del térm., y unidos
se cierran. Casi todos los años tiene grandes avenidas causan- marchan en dirección al S. á aumentarlas aguas del Henares:
do algunos perjuicios que pudieran evitarse á poca costa. Los hay también un monte de roble y carrasca al S., regularmen-
bosques se hallan en mal estado por causa de los destrozos te poblado y de poca estension , "y varios manantiales escasos
que en ellos se han hecho durante la guerra. Los CAMINOS son de aguas de diferentes cualidades. El TERRENO, aunque húme-
todos locales , pero carreteros la mayor parte , y se hallan en do es de secano, escelente para granos, en una tercera parte,
buen estado. El CORREO se recibe los miércoles y domingos, y lo demás es áspero y de inferior calidad; se riegan sin embar-
se despacha los lunes y jueves .- para este servicio hav una go 6 fan. de huerta para hortaliza: le cruzan dos caminos ge-
estáfela. PROÜ.: trigo, cebada , avena, maiz , vino , aceite, nerales, el uno de herradura al S. y de ruedas el otro al N .
patatas , legumbres , hortaliza , frutas , sedas y lino ; cria dejan en medio á la pob'. y ambos traen el rumbo desde Pam-
ganado lanar, vacuno, cabrio , caza de perdices , conejos y plona á Madrid. La CORRESPONDENCIA se recibe en la estafeta
liebres , y pesca de truchas, barbos, madrillas y anguilas de Atienza los domingos, miércoles y viernes, y se contesta
que se cogen cn el r. IND. : telares de lienzos y panos ordina- al siguiente dia: PROD. : la principal cosecha es la de trigo de
rios , la arriería y las profesiones y oficios mecánicos necesa- escelente calidad y en tal cual abundancia; también se da el
rios á la vida social. COMERCIO: esportacion de frutos sobran- centeno y cebada, algunas legumbres secas, patatas y hortali-
tes á los mercados de Lérida, Reus , Valls y Tarragona, im- zas ; poco ganado vacuno y lanar, y mucha caza menor. Se
portación del vino que falta , mahones , paños , percales y han descubierto minas de plata á 2 y 3 leg., que según las in-
géneros ultramarinos y de quincalla. Aunque para fomentar- dicaciones se estienden hasla la v . : IND.: un molino harinero:
lo le están concedidos á esta v una feria el 6 de octubre de COMERCIO: la recria de muletas, POBI,.: 4 3 v e c : 1 8 0 alm.- CAP.
cada año , y dos mercados en los martes y sábados de cada PROD.: 1 . 0 7 3 , 2 1 0 rs.: IMP.: 5 7 , 3 2 1 . CONTR. 3 , 1 4 8 rs. 1 5 m i s .
semana , no se ha hecho aun uso de esta gracia. PORI..: 2 0 0 Este pueblo estuvo sujeto á la jurisd. de la inmediata v. de Pa-
v e c . , 8 0 de catastro. 1 , 2 0 0 alm.: C O N T R / 2 5 , 5 0 8 rs. 8 mrs. redes, hastael año 1 8 1 7 , en que se le concedió el lítulo de vi-
El nombre de esle pueblo se deriva de Alcoba, diminutivo de llazgo , por cuya razón es también conocido con el sobrenom-
Alcalá. El rey D. Alonso de Aragón conquistó de los sarra- bre de Alcolea de Paredes.
cenos su cast. en 1 1 2 6 , y en seguida embistió las ciudades de
ALCOLEA DEL P I N Á B : 1. con ayunt. en la prov. de Gua-
Fraga y Lérida; perdido después , volvieroná reconquistarle
dalajara ( 1 4 leg.), part. jud., adm. de rent. y d i ó c de Si-
en 1 1 4 0 los capitanes y fronteros de Aragón. Alcolea de Cinca
güenza ( 3 ) , aud. terr. y c. g . de Madrid ( 2 4 ) : srr. sobre la
dependía antes de la jurisd. de Lérida
carrelera de Madrid á Zaragoza, á igual dist. de ambos pun-
ALCOLEA DE LAS PEÑAS: v . con ayunl. cíela prov.de to, y en terreno elevado: le baten libremente los vientos, y su
Guadalajara ( 1 2 leg.), part. jud. de Atienza (1 1 / 4 ) , adm. de CUMA es frió y sano: tiene 7 4 CASAS de mala construcción y
rent. y dióc. de Sigüenza ( 4 ) , aud. terr. y c. g. de Madrid peor comodidad, las cuales forman 4 calles, y ademas la de
( 2 0 ) : SIT. en una meseta de peña arenosa, en la cord. de pe- ayunt. con cárcel, un horno de p o y a , una fragua , una car-
ñascos de la misma calidad al N. de Sigüenza, que se prolon- nicería, dos posadas de propiedad particular, una escuela de
ga de O. á E. hallándose la pobl. mirando al mediodía.- su c u primera educación dotada con 1 5 fan. de grano que pagan las
MA es poco sano y propenso á intermitentes, reumas y dolo familias de los 2 1 niños de ambos sexos que concurren, un
res de costado, efecio no solo de la humedad del suelo, sino hospital que sirve de albergue á los mendigos, una ig. p a n .
mas bien según se cree, délas diversas temperaturas que pro- bajo la advocación de Ntra. Sra. del Bosario con curato de
ducen las aguas pantanosas de la laguna de Paredes, dist. una provisión ordinaria, reedificada en el año 1 8 4 0 y siguiente por
leg., y de la calidad del terreno yesoso y salitroso en un r a - haberla incendiado los carlistas en el año 1 8 3 9 ; una enru-
dio de 3 leg., de cuyas afecciones adolecen todos los pueblos la fuera del pueblo titulada d é l a Soledad y San Boque, y
de la comarca; no obstante la diferencia de su sit. la dominan á alguna mayor dist. una fuente de agua de la mejor calidad,
todos los vientos, pero mas defendida de los otros, el S. es (pac con la de los pozos del pueblo surten de aguas al vecinda-
cl que de lleno la sacude. La forman 4 3 CASAS de poca altura, rio. Confina el TÉRM. por N. con el de Bujarrabal, E. con el de
mala fáb. y escasas comodidades: hay casa consistorial, pó- Garbajosa, S. los de Luzagas y Villaverde, y O. con el de Es-
sito, escuela de instrucción primaria "desempeñada por el se- trigan'a: estendiéndose por estos puntos de 1 / 4 á 1 / 2 leg. Com-
cretario del ayunt. que también es sacristán y percibe por los prende 4 , 5 0 0 fan., de las cuales se cultivan 2 , 0 0 3 , siendo 5 8 0
A A A
tres concepto 1 , 7 0 0 rs. en metálico y granos, y concurren á de 1. calidad, 6 0 0 de 2 . y 8 1 7 de 3 . ; las demás se hallan,
ella de 1 0 á 5 0 niños de ambos sexos: 2 fuentes escasas de en deh. y montes de carrascal 1 , 3 0 0 , en pinares y sitios pe-
agua, pero de buena calidad: igl. parr. dedicada á San Martin dregosos'820 , en prados y pastos naturales y artificiales 1 2 8 ,
Ob., pequeña y notable por la mucha solidez de sus paredes, cn hortalizas 3 y el resto de baldio; se riegan 7 4 de prado y
arco y barandilla del coro, todo de piedra; pero ninguna cosa las 3 de huerta con las aguas del arroyo que procede de la
mas digna de atención que la cárcel sit. en la eslremidad ESE. fuente que se ha citado: el TERRENO es de buena calidad:
(.el pueblo; es un formidable peñasco que tradicionalmente CAMINOS: la carretera general de Aragón en la cual se h a l a es-
se llama la Peña del Castillo, en el cual están abiertas á pico tablecido el portazgo á que este l. da su nombre, y tuvo
nos estancias | (¡gura irregular-, una inferior llamada el Ca-
( 0
principioen primero de agoslo de 1 8 3 3 , adminis randose por
anozo, al que se baja con gran dificultad, v la otra con el solo la Dirección del ramo hastael primero de setiembre de 1 8 3 9 :
ALC ALC Aoo
desde aquella época ha venido arrendándose, habiéndolo sido que tuvo en 1 8 2 3 , pero lo arrastró Iras si en la inundación
por 3 anos la primera vez en 17,041 rs. cada ano: termi- tío 1830, llevándose al mismo tiempo algunos olivos y parte
nado esle arriendo se verificó subasta y quedó por dos anos . d e un huerto próximo ú la y , ; en el terreno que servia do
en 32,000 rs. cada uno y en 31 de agosto de 1844 se arrendó álbeo al referido brazo, so observó que las a g u a s e n su reti-
por otros dos años en 40,050, también anuales: a.1/4 leg. raba habían descubierto una lápida que recogió y so llovó á
del pueblo se separa la carretera vieja que se dirige á Teruel: Lora del Río el administrador do la encomienda, y cuya ins-
el CORREO se recibe en el mismo pueblo en la estafeta «pie se lia cripción es como sigue .-
establecido en mayo de esle ano (1845) los martes, jueves y
sábados de cada semana: PROD. :.trigo, cebada, avena, lo"- P.A.C.I.A.V.G.
gumbres y cáñamo; se mantiene ademas algún ganado lanar S.A.C.R.VM.
y cabrío; 20 pares de muías de labor, 1 5 d e bueyes y 3 de as- LL.I.C.I.N.I.W;.
nos; y alguna caza menor: POBL. 80 vec.: 279 alm.: CAP. PROD. C.R.E.S.C'.E.N.T.l.S.
1.278,892 rs.: IMP. 88,100 CONTR. 5,937 rs. 23mrs. - ¡'RESUPUES- LIBHB.BMES.
IO MUNICIPAL 2,000 del que se pagan 200 rs. por gratificación D.S.P.D.S.
al secretario del ayunt.; se cubre con el fondo de propios que
consiste en 5 fan. de grano y 110 rs. del valor de los puestos Los CAMINOS tpio se dirigen á los pueblos liimtrofos son
públicos, el déficit se exige por repartimiento vecinal: cor- malos como lo os también el do herradura (¡ue tlosdo Córdoba
respondió este pueblo al ducado de Medinaceli, y por esta á Sevilla, cruza el r. on este térm. por la barca do Alcolea:
razón cs también conocido con el nombre de Alcolea de Medi- el CORREO se recibe de Carmona por medio de un balijero los
naceli: tiene comunidad de pastos con todos los que compo- domingos, martes y viernes, y sale los l u n e s , miércoles y
nen el ducado, escepto en algunas temporadas que se ponen sábados. PROD. aceite, trigo, cebada, garbanzos, habas, ar-
guardas para reservarlos de las ganaderías. bejonos, algún maiz y otros frutos: cria ganado v a c u n o , ca-
ALCOLEA DEL RIO : v. con" ayunt. en la p r o v . , d i ó c , ballar, do cerda, lanar y cabrio; hay caza do conejos, perdi-
aud. terr. y c. g. de Sevilla (7 leg.), parí. jud. de Lora del ces, liebres, jabalíos y corzos, y disfruta de la abundante y
Rio ( 2 ) , y adm. de rent. de Carmona (3): es jurisd. ecl. veré variada pesca que le proporciona el Guadalquivir. Su IND. es
nullius, sujeta á la asamblea de la orden de S. Juan; SIT. á la la agrícola, pero cuenta con 9 molinos de aceite, dos aceñas
falda S. de unos cerros y á la orilla der. del Guadalquivir: su (lepan moler, una de 6 piedras y la otra de 3 : á e s t a s e la
CLIMA es templado y sano, si bien se esperimcntan liebres in- denomina la Salada, sin duda por hallarse junto á un risco co-
termitentes: 311 CASAS medianas forman 13 cades y una plaza; nocido por la Peña de la Sal, por el agua salada que destila sin
carece de local propio para celebrar sus sesiones el ayunt., cesar aunque on corta porción: hay varios artesanos y no se
y el que sirve de cárcel es incómodo y nada seguro: hay 3 es- carece de médico ni de botica: POBL.: 417 v e c . ; 1,747 a l m . :
cuelas, 2 para niños; una de estas dotada con 1,800 rs., y cuyo RIQUEZA para contr. diroelas: CAP. PUOD. 3.100,633 r s . 11
maestro está obligado á dar instrucción álos pobres; concurren mrs.: masa imponible 91,999: para contr indirectas, capital
á ambas unos 75 niños; la hay también particular, á la cual productor 980,766 r s . 22 m r s . , masa imponible 2 9 , 6 0 3 :
asisten hasta 50 niñas: los labradores cuentan con un pósito contr. de cuota fija 65,085 rs. 18 mrs.: el PRESUPUESTO MUNI-
cuyo capital es dej.300 fan. de trigo y sobre 3,000 rs. v n . en CIPAL asciende de 15 á 20,000 rs. ol cual so cubre por reparto
metálico, ademas de 4,900 fan. del mismo grano en poder vecinal, on cuanto no alcanzan los caudales de propios que
de varios deudores. La igl. parr. (S. Juan Bautista), está consisten cn unos 12,000 rs. de rent. tle propios y arbitrios.
servida por un párroco ó prior, freiré de la orden de S. Juan, Bedúceso á esta v. la ant. Arba mencionada por P l i n i o , la
el cual ejerce la jurisd. ecl. ó priorato subordinado á la sa- cual fué elevada por los romanos á la dignidad de munici-
cra asamblea: junto á la igl. se halla el cementerio, pero pio, y se apel.ido Flavia on olisequio dol emperador Vespa
sin perjudicará la salud pública; á la salida de la pobl. siano. Los árabes la dieron el nombro Alcolea q u e s o inter-
se encuentra la ermita de la Vera Cruz , y á corta d i s t . , en preta fort. pequeña : s e ignora la fecha de su reconquista, si
el centro de un olivar, la de S. Sebastian, conocida por la bien Perreras (parte G.% pág. 212) roñero, quo cn 1247 el r e y
de Ntra. Sra. dol Carmelo; cuya función se celebra el dia 8 San Fernando mandó desdo Constantina al prior de S. Juan
de setiembre. El TÉRM, confina por N . á 2 leg. con el de fuese con tropas sobro Lora y Alcolea ; que asi lo ejecutó cl
Constantina, al E. y á i log. con el do Lora dol Rio , y por prior, y quo no obstante la resistencia que opusieron estas v .
S. y O. con el do Villanueva, interpuesto ol Guadalquivir. El fueron entregadas, y degollados ó prisioneros sus defensores.
TERRENO en lo general arenisco y flojo, tiene no obstante al- ALCOLEA DE TOBÓTE: v . desp. do la prov. adm. dé ron!,
guna parte de superior calidad, que os la destinada a! cultivo; y part. jud. de Guadalajara (3 1 / 2 ) , aud. terr. y c. g. do Ma-
disfruta de montos en Sierra Morona, que toca con el térm. por drid (7), dióc. de Toledo (19): srr. junto al arroyo (fe Torote
el N . : hacia esta parte so encuentra una fuente que como la con CLIMA templado, poro propensoá tercianas; no tiene c a s i
sit. al O. proporciona buenas aguas, de las cuales se abaste- alguna, porque las quo habían quedado fueron derribadas cu
cen los v e c . ; y asi en la campiña como en la siorra, so ven el año de 1836: la igl; fué demolida con autorización del vica-
distintos manantiales de cscelenle calidad , especialmente ol rio do Alcalá e n 1841, y s u s materiales se invirtieron en la
ciñuelo que brota á 1,2 leg. tle la v . á las márg. del Guadal- construcción de la casa do ayunt. tle Torrejon de! R e y , á cuya
quivir: el del Algarrobo, cuyas aguas ferruginosas son apli- v. so halla ahora agregado,yon la igl. dol mismo s e conserva
cadas con buenos resallados, contra varias dolencias, está la imagen do Ntra. Sra. dol Castillo, titular de aquella. Con-
sit. en la sierra. En el sitio llamado las Mezquitas, por en- fina ol TÉRM. por N . con ol do Galápagos , E. y S. Torrejon
contrarse en él vestigios de haber existido uno de estos edifi- del B o y , O. Rivatejada á dist. de 1/2 leg.; comprendo 1 , 7 0 0
c i o s , hay también otra fuente, y á pocos pasos están las fan. de tierra de las cuales se cultivan mas (lela mitad por
Lumbreras , punto al que so da esto nombre por las quo exis- vec. do los pueblos comarcanos: so encuentra bastante viñedo,
ten alli, las cuales tienen comunicación con unos acueductos m u } poco olivar y buenos pastos: lo riega el arroyo Toroto
subterráneos formados do sillares, poro que se ignora aun de (pie pasa al lado Ó. del sitio que ocupó la pobl.: el TERRENO
donde traen su origen, asi como cual sea cl térm. de esta es parlo arenoso y lo demás fuerte y de buena calidad: los
obra. El Castillejo es un resto do ruinas, que se hallan cerca CAMINOS son locales: PROD.: trigo, centeno, avena, y vino:
tlel camino que dirige á la cap. tlel parí., que figuran ser de CAP. PROB. 12,070 rs.: CONTR. 195. Sedlamó Alcolif, tomado
un ant. edificio, cuyos paredones de chimarro ó argamazon do un gefe de los sarracenos: estuvo bastante bien fortificada,
manifiestan haber servido do fort. á los árabes, cuando domi- hubo u n cast. y el sitio donde estaba s o titula h o y Cerro de!
naron este pais. Como se ha indicado baña el térm. el Guadal- Castillo: Cuando el rey D. Fernando de Castilla s e apoderó do
quivir, y recoge las aguas de los arroyos denominados de las la ant. Cómpluto, sometió todo el terr. enclavado entro cl
Mezquitas, en" cuya fuente tiene origen; las dol Tejar que da r. Ebro y el Manzanares y toda la falda do Guadarrama , en
principio on el sitio llamado Mesa del Álamo, y las del Seguillo cuya época y año 1062" fué conquistada esta fort. : t u v o
qne nace en la cañada tle la Cueva. Estos arroyos contribuyen cuando mas de 700 á 800 v e c : era cab. de part. que
á fertilizar el terreno, al cual ocasiona algunos daños el Gua- comprendía los pueblos de Galápagos, Rivatejada, Torre-
dalquivir en sus fuertes avenidas. Este i\, que corre de E. á S., jon dol Boy y Valdeavero, tanto por lo ecl. como por lo ci-
dista de la pobl. 1 '8 de leg. por el primer punto , y por ol vil: desapareció on el año de 1836. y el último v e c , que lo
*"giindo unos 10 pasos: forme un nuevo brazo en el desbordo fue José Alvarez, so trasladó á Torrejon en el año do 1811, don-
456 A L C A L C
de falleció á la edad de 72 a ñ o s ; la agregación á Torrejon se Confina su TÉRM. por N . con el tle Oropesa á 1/4 de leg.; por
hizo de orden del gefe político de la prov. E. con el r. Tajo á 1/8, por S. con Puente del Arzobispo á 1/4,
ALCOLEA DE TOROTE : arciprestazgo correspondiente y por O. con el de Calera, y su deh. del Bercial á 1 leg.: el TER-
á la Vicaría general de Alcalá de Henares ;•• comprendido en el RENO es de buena calidad, y da lo bastante para el consumo, so-
terr. sujeto á esta vicaria en 1." instancia, dióc. de Toledo. brando aun algunos frutos: hay olivares, viñas y huertos: corre
Habiéndose despoblado la v. de Alcolea, é incorporado su el r. Tajo en la dist. indicada y dirección de N . á S . : hay
térm. y vec. á la de Torrejon del R e y , el cura de esta parr. una fuente de agua delgada y buena; los CAMINOS son locales,
desempeña las funciones de arcipreste con las mismas fa- escepto el que partiendo de Talavera baja hasta Guadalupe;
cultades con que las ejercía antiguamente el de Alcolea: los y recibe la CORRESPONDENCIA por balijeroen la estafeta delPuen-
pueblos que este arciprestazgo comprende, número de parr., te del Arzobispo el l u n e s , jueves y sábado, despachándose al
santuarios y sacerdotes, se verán en el siguiente estado del siguiente dia: PROD.: granos de todas clases, v i n o , aceite, y
legumbres; se mantiene ganado v a c u n o , de cerda, lanar y
caza menor: POBL. 40 v e c . : 160 h a b . : CAP. PROD. 295,530
rs.: IMP. 7,688 rs. vn.: CONTR. según los datos oficiales por cóm-

i ;„..:.. puto general tle la prov. 7 4 p § : PRESUPUESTO MUNICIPAL 4,000


rs. d é l o s cuales se pagan 2,750 por dotación al secretario de
ayunt., y todo se exige por repartimiento vecinal. D . Alon-
so VI después de sus conquistas dotó á la igl de Toledo
A. ' • * «t * - de varios b i e n e s , y entre ellos le adjudicó en el año 1085
o f " este pueblo de Alcolea que entonces se denominaba de Ta-
^
a (
/ —
« lavera , y cuando D. Pedro Tenorio edificaba el puente lla-
mado del Arzobispo, el rey D . Juan el I quedó tan satisfecho
» \ S
« ¡t 5-1 de la obra, que á instancia del mismo arz. concedió privile-
O I * gio de franqueza á todos los q u ; fueren á poblar á Villa-
w 1 - franca (Puente del Arzobispo) y Alcolea, en cuyo terr. se
CAÍ

...... |
Entrada.

construía el puente : este privilegio que obra en el archivo


0tj
de la igl. mayor de Toledo, fué espedido en Guadalajara á 14
de marzo de 1390.
•samaipuadaQ s r< M »< >* ALCOLECHA : 1. con ayunt. de la prov. y adra, de rent.
•sauíqpde^ • ' * * — « de Alicante (7 l e g . ) , aud. t e r r . , dióc. y c. g. de Valen-
4 cia ( 1 5 ) , part. jud. de Concentayna (2): SIT. á la falda de la
íá •saiuaiu^x
" ««•»-«
montaña llamada de Aytana, y rodeado de otras no pobladas
m •soao.ued • «I f<«ll4 y de no menos consideración, donde le combaten principal-
O sean¿ mente los vientos de levante : su CLIMA es frió ; reinan en él
con frecuencia las pulmonías y resfriados; tiene 200 CASAS,
• s e u m j a Á* . e (M . * inclusas las 20 de su anejo Beniafer, que dista un tiro de fu-
souBniuus j s i l , bien distribuidas , cómodas y limpias ; casa de ayunt. y
B
cuyas i glesias

S
Con culto. Cerradas

cárcel; una escuela de primera educación, á la que concur-


.....
CONVI ¡NTOS

© • ren 25 niños, cuyo maestro está dotado con 1,500 rs. pagados
est an

de los fondos de propios, y una igl. parr. m a t r i z , bajo la


S advocación de S Vicente Ferrer, servida por un cura pár-
..... - roco. En el interior de la pobl. hay una fuente, de cuyas
aguas de buena calidad se surte el vecindario. Su TÉRM. con-
* fiina por el N . con el de Confrides , por E. con el de Penagui-
•sembojaed » _ .H — —
B la , por S. con el de Sella , y por O. con el de Benasáu , dis-
ap ojemn^¡
tando sus l í m . por los tres primeros puntos 1/2 leg. y 1/4
m por el último. Hay en él dos abundantes fuentes , la una lla-
Alcolea de Torote. Guadalajara. Guadalajara.

Torrejon del Rey.. Guadalajara. Guadalajara.


PROVINCIA.

Madrid.

W mada de Aytana, y la otra tlel Troncho, que es un conjunto de


fuentecitas en el barranco del misino nombre. El TERRENO es
Id.

Id.

m
desigual, como se colige de la sit. del pueblo, pero sus t i e r - .
ras son fuertes y ricas , especialmente en las huertas , que re-
gadas con las referidas fuentes y con las vertientes del Aytana
producen la esquisita uva llamada de Clotét, tan estimada
Partido jud.

en toda la comarca. Las labores del campo se hacen con


Alcalá.

azada en donde el terreno lo permite, y en lo demás con y u n -


Id.
Id.

tas de muías. Dos CAMINOS únicamente tiene este pueblo, uno


desde Benasáu á Sella y Belleu, y otro de Penaguila al mismo
p u n t o , tomando desde Alcolecha el de Confrides, los cuales
se hallan en mal estado. Recibe el CORREO por balijero el lu-
n e s , miércoles y sábado á mediodía, de la estafeta de Con-
centayna , y sale el d o m i n g o , martes y viernes: PROD. trigo,
PUEBLOS.

m a i z , seda, legumbres , u v a , llamada de Clotét, aceite, vi-


no y algunas frutas, como acerolas, peras y manzanas, sien-
do ía mayor coséchala del trigo. IND.: cinco almazaras, de las
cuales dos únicamente se conservan.: POBL. 251 vec. y 1,000
a l m . , incluso el anejo. CAP. PROD. 1.906,883. rs. IMP. 60,385.
CONTR. 6,087. El PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 8,000 rs.
y se cubre con el producto de una tienda de abacería, y el
déficit por reparto vecinal.
ALCOLEA DEL TAJO: v . con ayunt. de la prov. y dióc. de
Toledo (18 leg.),part. jud. dePuente del Arzobispo(l/4), adm. ALCOLETGE : 1. con ayunt. en la prov., adm. de rent.
de rent. de Talavera de la Reina ( 7 ) , aud. terr. y c. g. de Ma- part. jud. y dióc. de Lérida (1 l e g . ) , aud. terr. y c. g. de Ca-
drid (25): SIT. en la carretera de esta Cortea Guadalupe, la taluña (Barcelona 24): SIT. á 1/4 de leg. de la márg. izq. del
baten libremente los aires, y su CLIMA es s a n o , aunque pro- r. Segre y al pie de una eminencia : le combaten principal-
penso á tercianas; tiene 54" CASAS de construcción común, mente los vientos del E . y O. y disfruta de cielo alegre y
consistorial, cárcel, p ó s i t o , y escuelas de ambos sexos dota- CUMA bastante sano. Tiene 90 CASAS de mediana construc-
das de los fondos públicos, y concurren á la de niños 6 alum- ción, entre ellas la m u n i c i p a l ; 1 escuela de primeras letras
nos y 12 á la de niñas: la igl. p a r r . , está dedicada á la dotada con 800 rs. del fondo de propios, a la que asisten 20
Asunción de Ntra. Sra. y servida por un cura de oposición. niños, y una igl. parr. dedicada á la Aparición de S. Migue!,
A L C A L C 457
servida por 1 cura párroco, t beneficiado y 1 sacristán nom- siendo la cosecha mas abundante la del v i n o . : POBL. 1 9 v e c ,
brado por el cura , cuya plaza cs de 2 . " ascenso , y se provee 1 1 0 hab. Este pueblo pertenece al Sr. Barón de Llinás, h o y
por S. M. óePdioccsano, según los meses en que v a c a , m e - Marques de Ayerbe , y forma ayunt. con los pueblos de Lli-
diante oposición en concurso general; el beneficio es de pa- nás , Collsabadell y Sanatá.
tronato de los regidores del ayunt. á quienes corresponde su ALCOLLAB1N :"riach. en la prov. de Badajoz; tiene su ori-
presentación. En la eminencia, á c u y o pie se ha d i c h o q u e gen en las vertientes de las sierras de la Alguijuela y Con-
está la p o b l . , h a y un ant. y reducido cast. que la domina. quista , part. j u d . de Logrosan, prov. de Cáceres: siguiendo
Confina el TÉRM. por N . con el de Villanueva de la Barca su curso se le agrega el arroyo del Gor ion á su márg. i z q . ,
( 1 / 2 leg.), por E. con el deBell-lloch ( 1 / 4 ) , por S. con el de en el sitio en que se dividen las jurisd. de los lugares de Alco-
Lérida (igual d i s t , ) , y por O. con el r. S e g r e , cuyas aguas llarin y Campo del mismo p a r t . ; después por la márg. d e r .
aprovechan los h a b . , juntamente con las p l u v i a l e s , que re- el llamado Caballero, en el camino del Campo á Abertura; ca
cogen en balsas, para surtido de sus casas y riego del TERRENO: si en el mismo sitio y á la misma márg. el Veguillas , luego
éste es llano y abraza unos 1 , 0 3 0 jornales todos de cultivo, de al sitio de las Juntas , camino del Escurial, y por la izq. el
A a
los cuales 3 3 0 se reputan como de 1. calidad, 4 0 0 de 2 y Lobosilla, y en las huertas del Villar de Bena, part. de Villa-
A
3 0 0 de 3 . ; las tierras de regadio son m u y fértiles y produc- nueva de la Serena, prov. de Badajoz, el titulado del Burro
tivas , encontrándose en la generalidad de las mismas , por- por la der.; entra en el part. de D . Benito, por el térm de Bena, y
ción de árboles frutales , y bastantes moreras que contribu- á m u y poco, se agrega al r. Ruecas, en el sitio llamado Vado
y e n á aumentar la riqueza y hermosura del pais. Ademas de de las lavanderas: quedan á su izq. los pueblos de Alcolla-
los CAMINOS locales hay uno que enlaza las comunicaciones rin y el C a m p o , y á su der. los del Villar y Rena : sus cor
con la carretera de Barcelona y se halla en buen oslado. Se rientes forman barrancos y charcos de bastante profundidad:
reciñe la CORRESPONDENCIA de la adm. de Lérida.: PROD. trigo, fertilizan s u s aguas algunas huertas en Alcollarin , Villar y
cebada , avena, maiz , legumbres , v i n o , aceite , barrilla , Rena; dan movimiento á tres molinos harineros; cria pesca
seda, hortaliza y frutas; cria ganado lanar y cabrío, cuyas de colmillos y otros peces pequeños; no tiene puentes; se v a -
reses pastan en el térm. y en el inmediato desp. de Aumera- dea por muchas partes; en el invierno después de grandes
d i l l a ; hay caza de liebres y perdices, y durante el invierno lluvias se hace intransitable , y en verano llega casia desapa-
de toda clase de aves acuátiles en el S e g r e , que también recer.
proporciona sabrosas anguilas. IND.: un molino de aceite: CO- ALCOLLARIN : l . c o n ayunt. d é l a prov. y a u d . terr. de
MERCIO: venta de frutos sobrantes é importación de los nece- Cáceres ( 1 1 l e g ) , part. j u d . de Logrosan ( 4 ) , adm. de rent.
sarios.: POBI.. 9 0 v e c , 4 0 0 alm.: CAP. IMP. 3 7 , 7 2 3 rs.: CONTR. de Trujillo ( 4 1 / 2 ) , dióc. de Plasencia ( 1 9 ) , y c g. de Estre-
por todos conceptos, incluso el PRESUPUESTO MUNICIPBL , con madura (Badajoz 2 0 ) : SIT. al S. de un pequeño cerro, no lejos
9 , 0 0 0 rs. que se satisfacen por reparto entre los v e c . del r. del mismo n o m b r e , y resguardado algún tanto de los
ALCOLUCHE: diputación de la prov. de Almería, part. aires del N . : su CLIMA es saludable en el invierno y poco sano
jud. de Velez-Bubio , térm. jurisd. de Yelez Blanco (V.). en el v e r a n o , á causa de las aguas del r. que permanecen e s -
ALCOLL (S. ESTÉBAN DE) : 1. de la p r o v . , aud. terr., c. g. tancadas, padeciéndose como enfermedades mas comunes, fie-
y dióc. de Barcelona ( 4 y 1 / 2 l e g . ) , part. jud. de Granollers: bres remitentes de naturaleza maligna : 1 1 2 CASAS forman la
SIT. sobre una eminencia desde la que se descubren vistosas pobl., y asi estas como las calles, plazas, cásasele a y u n t . ,
perspectivas y paisages m u y pintorescos , combatida libre- cárcel y p ó s i t o , todo c s mezquino y pobre ; la igl. sit. al O.,
mente por los vientos ; disfruta de un CLIMA m u y sano. Tiene dedicada á Sta. Catalina, y servida por un teniente de c u r a ,
6 á 8 CASAS que puedan llamarse a s i , y otras 8 ó 1 0 que me- es aneja á la de Zorita; tiene inmediato el cementerio , q u e
recen mas bien el nombre de chozas, todas de mala construc- aunque pequeño e s suficiente para el vecindario : asisten á la
ción y diseminadas en diversas direcciones ; igl. parr. bajo escuela de primeras letras 3 0 niños de ambos sexos que retri-
la advocación de S. Estéban, Proto-mártir, cuya festividad buyen al maestro con una cantidad convencional, ademas ele,
se celebra el dia 3 de agosto : servida por un cura párroco la dotación de 1 , 1 0 0 rs. que disfruta. Confina el TÉRM. por N .
nombrado por el diocesano , ó por S. M. según los meses en y E . con el de Zorita, S. con Campo y O. con Escurial y Aber-
que se verifique la vacante ; y en una alturita inmediata al tura : su jurisd. comprende 3 , 5 2 4 fan. de tierra, de las cuales
pueblo, una ermita dedicada á S- Sebastian. Dícese que en 2 , 1 0 0 se hallan en cultivo, 2 7 1 de 1." c l a s e , 7 7 4 de 2 . y 1 0 5 5
este cerro se crian unas piedrecitas m u y pequeñas á las que- ele 3 . » ; ademas 1 6 fan. se siembran de l i n o , y 1 2 eslán plan-
los naturales atribuyen virtudes prodigiosas y un poder s o - tadas de olivares : ele las 1 , 3 9 6 restantes , 7 7 4 tiene una d e h .
brenatural, fundando su creencia en una leyenda ó tradición boyal que no se reducen á cultivo por ser mas á propósito
tan estravagante como las mismas virtudes que se les atribu- para prados y pastos naturales, y las demás se dejan incul-
yen. Son llamadas piedras de S. Sebastian , á c a u s a r e ha- tas por infructíferas. El espresado r. baña este TÉRM., dando
llarse en las inmediaciones de la mencionada ermita. Tam- i m p u l s o , junto á la pobl. á varios molinos harineros, sin
bién se encuentra en la misma sierra de Alcoll, un poco mas que los naturales utilicen para el riego sus a g u a s , que podían
arriba del sitio en que está colocada la i g l . , una torre a n t . fertilizar la ribera, si hiciesen allí plantíos de hortaliza y fru-
construida al parecer en tiempo de la dominación árabe , y tales: el TERRENO CS poco llano, y .aunque carece de m o n t e
con lanía solidez, que su espesor de dos varas y medía es ca- alto, es para él m u y á propósito. Las labores se hacen con 4 0
paz de resistir á los inventos modernos del arte de la guerra, yuntas de ganado vacuno : l o s CAMINOS son de pueblo á pue-
desde dicha torre se descubren catorce ó quince torreones blo , de herradura , en mediano estado, y el ayunt. envia á
m a s , lo que demuestra seria una de las varias atalayas de buscarla CORRESPONDENCIA á Zorita. PROD. : t r i g o , centeno,
aquella época. Merece singular mención una calidad de tierra a v e n a , cebada , lino y aceite; hay mucho ganado lanar fino,
blanquizca que se halla en su t e r r . , m u y propia para fabri- cabrio , cerdoso, vacuno , asnal, liebres, conejos y perdices.
car loza, de la que se sirve el establecimiento de este'género IND.: labranza y ganadería, 8 telares de lienzo y 1 tejar. POBL.
que tiene la Casa de Caridad de Barcelona , y que aplicada á 8 0 vec. 4 3 8 alm. CAP. PROD.; 2 7 4 , 6 0 0 rs.: IMP.: 6 3 , 7 3 0 : CONTR.
usos medicinales produce los propios efectos que el crémor 8 , 8 9 3 rs. 1 m r s . PRESUPUESTO MUNICIPAL 3 . 0 0 0 r s . , del que se
tártaro. Confina por el N . con el TÉRM. de Cardedeu y de Al- pagan 1 , 5 0 0 al secretario de a y u n t . : se cubre con el producto
fou , al E. con los de Llinás y Dosrius , al S. con este y con de la deh. boyal y rastrojeras de las hojas comunes.
el de Sta. Inés de Malellanes , ' y al O. con este último y otra ALCOMBA: barrio en ía prov. de Santander, part. jud. de
vez con el de Cardedeu. El TERRENO es áspero, propio para Bamales, ayunt. d e B u e s g a y térm. del 1. de Mentera (Y.):
v i ñ e d o , y el qué se cultiva para cereales es poco y arenoso, SIT. casi en la cumbre de la montaña á que da nombre.
fertilizándole un tanto las aguas del torrente llamado vulgar- Se compone de 2 0 cabanas habitadas por pasiegos que se de-
mente Fosch (y en los documentos públicos Vimané), el cual dican á la ganadería, y parte de ellos solo pasan en ellas el
corre de S. á N . , y desagua en la riera de Mogent, que atra- invierno, trasladándose en verano á las alturas de Espinosa
viesa el térm. de Alcoll de E. á O . ; las del denominado de con sus ganados, para aprovechar los pastos de algunos pra-
Cansantes , que confluye con la riera del pueblo de Dosrius, dos que en este punto poseen.
y las de otros pequeños arroyos. Pasa por sus inmediaciones
ALCOMBA : montaña bastante elevada en la prov. de San-
la anV carretera de Barcelona á Gerona, y el camino que v a
tander, part. jud. de Ramales, ayunt. de Ruesga : es con
de Cardedeu a Mataró.: PROD. poco trigo puro, algo mas mez-
tinuacion de la que viene de Bustablado y recibe el nombre
ladizo , garbanzos de m u y buena calidad , poca hortaliza ,
del barrio de la Alcomba al llegar al pueblo de Mentera: se
m ALC
A L C
dirige hacia O. por espacio do 3.4 de leg. hasla llegar á Ra- en escasa porción ; le baña un solo arroyo que corre en ol in-
inales; aquí luerco su curso al N . , y termina en el 1. de Mar- vierno de S. á N . , y á mil pasos O. do lá pobl,«que se desti-
ron, separando por esla parto el Valle de Buesga, y junta de na para lavar y dar agua á los ganados: los CAADNOS quo hay
Parayas, del valle de Aras. Es casi toda de tierra, en gran son carreteros y locales: se recibo la CORRESPONDENCIA on la
parte sierra calva, pero tiene bastante monte de castaños, al- v. de Aillon : PROD.: trigo, cebada, centeno y avena; se cria
gunos robles y nogales, muchas hayas, encinas y otros ár ganado lanar churro, vacuno cerril, 19 yuntas do labor, 11 do
h o l e s d e menos importancia. Tiene dos santuarios, el uno caballerías, algunas yeguas, caza y palomas : POBL. : 30 v e c .
dedicado á San Bernabé, en térm. de Mentera, y el otro en su 107 a l m . : c \ P . IMP.: 17,065 r s . : CONTR.: 4 , 3 2 0 : no tiene
estremidad N . , en el de Marrón bajo la advocación ele Ntra. propios, y su pequeño PRESUPUESTO MUNICIPAL se cubro por
Sra. ele la Aparecida, cuya fiesta se celebra el 15 de setiem- repartimiento, del quo se pagan por gratificación al secretario
bre con mucha concurrencia de genios del pais y de la prov. 80 rs.Es uno de los pueblos que componen la tierra do Made-
de Burgos. Se cria mucho ganado vacuno, cabrio y lanar do ruelo, perteneciente al condestable D. Alvaro do Luna, y des-
raza inferior, on las muchas y frescas praderías que hay en pués al conde de Miranda, quo cobraba (odas las alcabalas,
su elevación y pendientes. marl¡niegas y lercias reales.
ALCONABA : 1. con ayunt. ele la prov. , part. j u d . do So- ALCONA DA : 1. con ayunt. al que se halla aneja la alq.
ria (t 1/2 l e g J , aud. terr. y c. g. de Burgos! (25), dióc. de S. Vicente, on la prov. a t h n . d e reni. y dióc. de Sala-
de Osma ( 1 2 ) : SIT. on un llano á 3 4 do leg. y on ol lado manca (5 log.), part. jud. de Peñaranda do Bracamonlc (2 .
izq. dol r. Duero • batido do todos los v i e n t o s : su CUSÍA aud. terr. y c. g. do Castilla la Vieja (Valladolid 17): s r r .
es sano y benigno. Tiene 10 CASAS ele 8 varas de elevación, on un vallo poco profundo á la márg. izq. tlel r. Aliñar,
con dos pisos; ol primero para habitación, y el segundo co- goza do CLIMA sano aunque frío, y se padecen con mas fre-
munmente destinado para graneros ; las cuales agrupadas cuencia las liebres gástricas biliosas, y las intermitentes:
circularmente , forman varias calles cómodas y espaciosas, tiene 40 CASAS de tierra y un solo p i s o , qué forman cuer-
pero sin empedrar, casa municipal, cárcel pública, escuela de i po de pobl. con calles malas y sucias por falla tle empedra-
primera enseñanza con la escasa dotación de 8 fan. do contono; do ; casa de a y u n l . , escuela de primeras letras, dotada con
un pósito, al lado del cual está el cementerio que on nada pue- 600 rs., a l a quo asisten 25 n i ñ o s ; i g l . parr. dedicada á S.
de perjudicar a l a salubridad pública, y una igl. parr. bajo la Pablo A p ó s t o l , servida por un solo cura que también tiene
advocación de Sta. Isabel, de m u y buena construcción, servida á su cargo el anejo do S. Vicente, y unido á olla el cementerio
por un párroco de provisión ordinaria. Hay una fuente peren- cercado de tierra. Confina el TÉRM. por N . con Ventosa tlel r.
ne y abundante do ricas aguas para el abasto do sus v e c . , y un Almar, E. Aranzo; S. con los de Coca de Alba y Peñaran
lavadero junto á ella; muchos pozos dentro y fuera de la pobl. (lilla, y O. con su anejo de S. Vicente, estendiéndose su jurisd.
para el riego de los varios huertos que h a y on ella y s u s alrede- por esto lado hasta el térm. do Encina del Bio , y por todos
dores; en estos se encuentra una pequeña laguna donde se abre- de 1/4 á 1/2 l e g . ; comprende 1,650 fan. para cereales y 30
van los ganados; una deh. boyal, y en la parte del N . una ermi- de prados: le baña el r. Almar, do cuyas escelentes aguas,
ta dedicada á S. Miguel. Confina el TÉRM. por ol N. con los do se surte el vecindario para todos sus usos, al cual so unen cn
Hontalvilla, Soria y Balcorba , por el E. con el del Cubo do tiempo de lluvias otros dos arroyuelos que cruzan el térm.:
Hogueras; por ol S. con los de Aldealafuento y Bivarroya; y ol terreno es de mediana calidad y una gran parte fué rotu
por O. con los montos de Matamala y Blasconuño. Le baña de rádo durante la guerra de la Independencia: los CAMINOS
E. á S. un riach. quo confluye con el D u e r o , y dos arroyos so hallan en estado regular: se recibo el CORREO en la cab.
mas, pero m u y insignificantes á causa de su corto caudal: ol del part. por los mismos interosados. PROD.: trigo , cebada,
TERRENO es l l a n o , participa de regadío, se ano y monte ; en centeno, algarroba y garbanzos; se cria algún ganado lanar,
el de regadío hay muchos prados y una d e h . ; el secano sir- 34 yuntas tle reses vacunas para la labor y algunas otras cer-
ve para oí cultivo de granos, y el monte para el consumo do riles y caballerías : no se conoce mas IND. que la agrícola, y
combustibles: se hallan enclavadas en él tres granjas, la de su COMERCIO se reduce á la venta de sus frutos on ol concur-
la Palma con una huerta poblada de árboles frutales, la de rido mercado de Peñaranda , en donde se surte de los domas
San Miguel con tierras do labor y praderas, y la do So- art. de consumo. POBL. 38 v e c . 146 alm. : CAP. TERR. PROD.
guilla : el único CAMINO bueno que hay os el que cruza dos- 359,802 rs. : IMP. 14,201 r s . ; valor de los puestos públicos
de Soria á Aldea la Euenle: los domas son veredas de pue- 1,111 rs. EL PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 2,900 r s . de!
blo á pueblo: I'ROD. : todo género ele cereales , á lo monos que se pagan 500 al secretario por su dotación , y se cubro la
on cantidad de 5,000 f a n . , cuyo sobrante se transporta á mayor parte por repartimiento vecinal.
los mercados do Soria y domara, y abunda también en gar-
ALCONADILLA: 1. con ayunt. de la prov. , adm. de rent.
banzos , alubias y lentejas: cria ganado lanar, vacuno, y do
y tlióc. do Segovia (14 l o g . ) , part. jud. de Biaza (3 1 / 2 ,
cerda, cuyas crias ascenderán á 500 cab. , y la lana que so
aud. terr. y c. g. de Madrid ( 2 2 ) : SIT. á la falda de la cord.
coge nc bajará de 130 a . : IND. : h a y dos telaros para togerpa
quo forman las sierras de Biaza , está encerrado en un peque-
ños : POBL. : 37 v e c , 141 h a b . : RIQUEZA IMP.: 36,463 rs.:
ño recodo ó esconce con poca ó ninguna ventilación : tiene
PRESUPUESTO MUNICIPAL •" 692 r s . : so cubro con 115 rs. que
17 CASAS sin formar calles, 12 de un solo piso, y 5 ele d o s : la
producen un monte y una deh. boyal, 325 do los arbitrios, y
municipal m u y pequeña, escuela desempeñada por el sacris-
los 252 restantes por reparto vecinal.
tán , á la que asisten 8 niños do ambos sexos, que retribuyen
ALEONADA: 1. con ayunt. de la p r o v . , adm. de rent. y on una pequeña cantidad de grano: igl. al O. tlel pueblo, ano-
dióc. de Segovia (14 l e g . ) , part. j u d . d e Biaza (2 1 / 2 ) , aud. ja á la de Aleonada, que dist. 1/2 leg. dedicada á Ntra. Sra.:
terr. y c. g. de Madrid ( 2 3 ) : SIT. en un pequeño cerro que inmediato el cementerio, y á 500 pasos una fuente de buen
se eleva en el e'entro de una llanura , osla bien batida por agua para el consumo del vecindario. Confina su TÉRM. por
los v i e n t o s , y su CLIMA es sano: tiene 34 CASAS de un solo N. con el de Maderuelo, E. con cl de Aldoalengua, S. Alco-
piso, escepto la del cura, y están diseminadas sin formar ca- da y desp. de Vcntosillo, y O. Fuente-Mizarra y Val de Var-
llos. Hay una escuela de primera educación dotada con 12 nes; en una ostensión por los cuatro puntos do 1/2 log. á 1.
fan. do trigo por las familias do los 12 niños de ambos sexos que comprende unas 6,000 f a n . : cl TERRENO , con altas cum-
que concurren: casa consistorial; parr. al N . del pueblo, ti- bres coronadas do peñascos al E. y O . , os infructífero on la
tulada S. Martin, que tiene por aneja la de Alconaelilla, cu- mitad de su cabida, sin monte ni arbolado: hay sin embar-
y o curato es perpetuo y se provee en concurso general; con- go una gran vega de lierct migosa y fértil, á las márg. del r.
¡iguo á e!la el cementerio y una fuente de buen agua á mil Biaza, que so desliza por entre aquellas alturas, dist. mil pa-
pasos de las casas para ol consumo del vecindario. Confina el sos al E. do la pobl. y en dirección de S. á N . : los CAMINOS
TÉRM. por N . con el do Alconadilla, p o r E . con el de Aldea- son locales y de herradura ; y se recibe la CORRESPONDENCIA
lengua , por S. con oí de Biaguas, v por O. con el de Campo cn la v. de Aillon. PROD. : cereales sobrados para su consu-
de S. Pedro: dist. los l í m . de N . á S. 1 2 l e g . , y de E. á O. m o : h a y ganado lanar churro, y se mantienen 8 yuntas de
3/8 loe;. el TERRENO OS bastante llano , en lo general fu: ' \
:
muías do labor, 8 de b u e y e s , 50 cabezas de vacuno cerril, 8
migoso y muy fértil. Las 2/3 parles están cultivadas, y mas yeguas do vientre, bastantes perdices, conejos, liebres, palo-
de la mitad son do primera y segunda calidad. Aunque hay mas, tejones, zorros, garduñas y ánades. POBL.: 13 v e c . , 50
un pequeño arbolado do c h o p o , so surten los hab. do la lo- a l m . : CAP. IMP.: 6,411 r s . : CONTR. > 4 , 1 6 0 : no tiene pro-
na que necesitan de los térm. comunes do Maderuelo, pero pios, v su pequeño PRESUPUESTO MUNICIPAL SO exije á los v e c ,
ALC ALC 450
y se pagan 8 0 rs. al secretario del ayunt. por gratificación. Pascual, que según tradición , vivió de pás torcí lio cn una
Es también este pueblo de los de la tierra de Maderuelo, que casa que se conserva.
perteneció al condestable D. Alvaro de L u n a , y después al ALCONCHEL: v con ayunt. de la p r o v . , adm. do reíd.,
conde de Miranda, (pie cobraba las alcabalas, martiniegas y c. g. y dióc. de Badajoz (7 leg.;, part. jud. de Olivenza ( 3 ) ,
tercias reales. aud. terr.de Cáceres ( 2 1 ) : SIT. á la falda meridional do la
ALCONCHEL: v. con ayunt. de la prov. y dióc. de Cuen sierra del cast. de Miraflorés, estendiéndose á la llanura (jue
c a ( 8 1/2 leg), aud. terr. (íe Albacete ( 1 5 1/2), part. jud. de se halla á su frente : reinan los vientos SO. y NE. : su C U -
Belmonte (3), c. g. de Valencia (29): srr. en una ladera á la MA es saludable, y solo on el estío se padecen generalmente
falda de un cerro:"la baten los aires E., N. y NO.: su CLIMA es todos los años intermitentes, perniciosas : tiene 5 5 4 CASAS úti-
enfermizo , y se padecen comunmente tabardillos y tercia- les y habitadas, de un solo piso en lo general; lodas de pie-
nas causadas por unas aguas llamadas de las Heras del Calva- dra, barro y tapias que forman 11 calles, 2 plazas, y el lla-
rio. Forman el casco de la pobl. sobre 151 CASAS de fáb. aun- mado Llano de la Iglesia; bien empedradas y on mediano es
que no muy sólida bastante mediana, entre las cuales se tado : hay casa de ayunt. regular, cárcel mala y poco segura,
descubren algunas de mejor aspecto que otras ; se bailan di- carnicería, escuela de niños de primera educación, dotada por
vididas en varias calles, irregulares las mas, por no permi- los fondos públicos en 5 , 5 0 0 rs., á la que asisten 1 2 8 alum-
tir otra cosa el terreno , pero limpias durante el estio. Tie- nos ; otra de niñas dotada en 1 , 1 0 0 , á la que concurren 8 1 ;
ne casa municipal con cárcel pública , un pósito Real y otro igl. parr. ruinosa, aunque rehabilitada en ol año 1 8 1 3 , servi-
pío, dos posadas, una escuela de primeras letras á lá cual da por un cura ecónomo, dos beneficiados y los demás depen-
concurren niños de ambos sexos, y una igl. parr. que aun- dientes indispensables : por ol mal estado del edificio de esta
que el todo del edificio no es de particular mérito, su altar igl. se principió á edificar una nueva en el año do 1 8 1 9 , con
mayor es de buen gusto. Confina el TÉRM. por N. con el de el prod. de los diezmos ; pero se suspendió la obra en cl d<>
Villar de Cañas, por E. con el de Montalvanejo , por S. con 1824 y solo está en los cimientos: en los AFUERAS al N. so
el de Villaescusa, y por O. con el de Fuente el Espino; dentro halla el alto cerro donde está edificado ol ant. cast. llamado
de él hay una ermita dedicada á Ntra. Sra. de la Cuesta; tres de Miradores; á su E. otro cerro de igual altura, en cuya
montes,' llamados dos de ellos Casteluño y Pedrajas, los cua- cima se halla la arruinada ermita de la Esperanza : al SE. y
les se hallan labrados y contienen 1,700 almudes de tierra, como 2 , 0 0 0 , pasos á su espalda, las sierras llamadas de la
v el otro, denominado el Pinar, permanece inculto , y sin ár- Cobanada; al S. la ermita del Ángel en mal estado; al mis-
boles: un desp., del cual no se sabe la causa y época en que mo lado y como á 1 0 0 pasos, cl puente construido sobro la
se despobló, pero la tradición dice, que fué una c. por don- ribera de Táliga , que da servicio á las dos fuentes de la pobl.
de pasaba un camino romano, del cual aun existen vestigios, llamadas de la Plata, y del Venero: la primera buena y abun-
asi como de un cast. que habia en la cumbre del cerro, á cuya dante , y la segunda mas escasa y de menos uso, por ser do
falda se ha dicho está la pobl. P o r e l N. de esta corre el r. igua muy delgada : algo mas lejos y en la misma dirección,
Záncara, cuyas aguas ademas de fertilizar algo el terreno, ¿a ermita de S. Pedro ; y al O. la do S. Boque. Confina el
sirven por su buena calidad, juntamente con las de un pozo al- TÉRM. por N. con el de Olivenza; E. con el mismo y el de la
go dist. de la v.,para surtido del vecindario. El TERRENO aun- Higuera de Vargas ; S. con el do Villanueva del Fresno; y
que no superior es de buena calidad, bastante fértil, y en su por O. con el de Cheles: comprende 2 4 , 4 0 0 fan. de tierra, de
mayor parte secano; comprende mas de 1 5 , 5 0 0 almudes, de las cuales reciben cultivo 6 , 5 5 0 , que so siembran por terce-
los cuales se cultivan unos 1 0 , 4 0 0 , siendo 3 0 0 de 1." clase, ras partes cada año, y son: 1 , 5 0 0 de primera calidad, 1 , 9 0 0
a
2 , 1 0 0 de 2.* y 8 , 0 0 0 de 3 . ; entre los mismos hay un olivar de segunda, y 3 , 1 5 0 de tercera: permanecen incultas 1 7 , 8 5 0 ,
de 5 0 0 almudes , el cual es bastante productivo, y se en- aunque destinadas á pastos; pero aun pudieran roturarse
cuentra bien laboreado ; también hay algún viñedo y colme- 1 2 , 0 0 0 , y resultarían 2 , 0 0 0 de primera calidad, 2 , 0 0 0 de se-
nas que se sostienen con los romeros, arbustos y flores del gunda, y 8 , 0 0 0 de tercera; quedando 5 , 8 5 0 que do ningún mo-
monte, cuyos pastos consume el ganado de diferentes es- do pueden recibir cultivo: tampoco puede recibir riego par-
pecies. PROD. : trigo, avena, centeno, cebada, patatas, le- te alguna del térm., pues aunque le cruzan la ribera de Táli-
gumbres, aceite, v i n o , m i e l , cera, azafrán y hortalizas: ga, inmediata á la pobl., Alcarrache y ol arroyo Frcgamu-
cria ganado lanar y cabrio, vacuno, asnal, mular y de cer- ñoz, son escabrosas sus márg. y de escaso caudal todos ellcs:
da. POBL.: 1 3 4 vec. 5 3 2 alm.: RIQUEZA PROD.: 1 . 7 5 9 , 1 2 0 rs. el TERRENO es montuoso, de jaras y retamas; y on los confi-
IND. IMP. 8 7 , 9 5 6 . nes de Villanueva, Higuera de Vargas y Cheles, bien poblado
ALCONCHEL: 1. con ayunt. de la prov. de Zaragoza (22 de encina : on la deh. llamada de las Alarias, á 1/2 leg., y en
leg.), part. jud. y adm. de rent. de Ateca (6), aud. terr. y c. el cerro de los Albarbcs, á 1 1 , existen vestigios de dos minas
g. de Aragón (Zaragoza 2 6 . ) , dióc. de Sigüenza ( 9 ) : SIT. al E. que, según opinión general, fueron bastante esplotadas, á
en parage poco ventilado y no de la mayor salubridad. Tiene pensar por la long. y lat. de su galería y diferentes ramifica-
1 1 5 CASAS, una escuela de primeras letras, una carnicería, un ciones y pozos: en el dia so ignora do qué son, ó si se agota-
pósito y una igl, parr. al S. de la pobl., bajo la advocación ron sus venas: en la viña donde se halla la ermita de S. Pe-
de Ntra. Sra. de la Leche, servida por un cura párroco y un dro se descubrió en el año de 1 8 4 1 otra mina de cristal de ro-
capellán. El curato se provee por S. M. ó el diocesano, se- ca: los CAMINOS son de pueblo á pueblo, y en mal estado; la
gún los meses en que vaca, y siempre por oposición en con CORRESPONDENCIA so recibe de Badajoz por medio de balijero,
curso general. El edificio, de orden gótico, es sólido, fabri- tres Aceces á la semana. PROD.: trigo, cebada, centeno, habas,
cadas sus paredes y bóvedas de piedra canteria; hay en su garbanzos, avena, lino, vino y aceito: se mantienen 9 , 5 0 0
interior varios altares de poco gusto y un órgano regular; cab. do ganado lanar fino, 1 , 2 0 0 ordinario , 7 0 0 de cabrio,
la espadaña ó torre es de mala fáb. y peor aspecto. Fuera de 8 , 0 0 0 de cerda, 6 5 0 de vacuno, 3 2 0 caballerias mayores y
la pobl., á dist. como de 6 0 0 pasos de la misma, se encuen- menores; y ademas 7 5 yuntas do bueyes de labor, 50" de va-
tran las ermitas de Ntra. Sra. de los Dolores, junto á la que cas, 4 0 de muías, 3 0 de jumentos, 2 3 0 colmenas, y mucha
está el cementerio , y la de S. Blas. Confina el TÉRM. por el caza mayor y menor. IND. : 3 3 telares de lienzos y telas do
N. con el de Torre-Hermosa ( 1 / 4 de leg.), porel E. con el estopa y lana, que no trabajan todo ol año : COMERCIO : la
Cabolafuente ( 1 / 2 ) , por e l S . á igual dist. con la Granja de-AL venta de sus frutos y ganados, lo cual se ejecuta mas particu-
gondron, y por el O. con el monasterio de Huerta ( 1 / 4 ) . El larmente en la feria que se celebra los dias 1 5 , 1 6 y 1 7 do
TERRENO que ocupa 3 , 6 9 2 fan. de tierra, es de mala calidad mayo, en la que también hay algunas tiendas, zapaterías y
y de secano, no se encuentran en todo él ni r. ni arroyos. Los utensilios para los oficios de los hab.; pero sobre todo es
CAMINOS son locales y se hallan en mediano estado. El CORREO admirable el gran tráfico de ganados de tocias clases, particu-
se recibe dos veces á la semana por medio de un balijero larmente de caballerias, y mucho mas el do ganado do cerda,
que va á buscarlo á 'a inmediata v. de Ariza: PROD.: cebada, en donde se surten de este interesante articulo muchos de los
centeno, avena, azafrán; y cria ganado lanar: IND. : está re- pueblos comarcanos: el precio que suelen tener estos semo-
ducida á los profesores y artesanos mas indispensables, y al- vientes, es el que sigue: cabeza de ganado vacuno 2 8 0 rs.,
guno que otro telar de lienzos ordinarios: POBL.: 1 2 5 v e c , mular 8 0 0 , caballar 9 0 0 , de corda monos (le un año 6 0
531 alm.: CAP. PROD.: 1 7 0 , 0 0 0 rs.: CAP. mr. 34,200 rs.:
Comopuntofronterizo con Portugal, se halla establecida en es
GONTR. 8 , 7 8 0 rs. 2 mrs. vn. Esle pueblo celebra sus fiestas ta v. aduana terrestredesegundacla.se, cuyos prod.de espor
el 2 de febrero á Ntra. Sra. de la Leche, y á S. Blas y á San tacion en los últimos años , resultan dol estado siguiente:
400 A L C A L C
cisitudes que corriera, mas de lo espuesto, hasta el año 1 3 1 0 ;
en esta época la poseían los caballeros templarios, ftesde
cuyo poder pasó al dominio del rey D . Fernando IV de Cas-
o tilla, á consecuencia de la estincion'de dicha Orden, acordada
por el Papa Clemente V. En 1 3 4 3 el rey D. Alonso XI, con el
fin de continuar el largo y costoso sit. de Algeciras, pidió
prestados á Portugal dos millones de monedas de Castilla,
hipotecando en favor del prestamista á Jerez, Alconchel y
Burgillos; pero quedó sin efecto la obligación, porque el
portugués, ó porque no quisiese ó no pudiese, no prestó nin-
guna cantidad. En 1 3 5 4 declarada y a la insurrección de los
bastardos del rey D . Alonso XI, contra su hermano el rey
D. Pedro, los infantes D . Enrique y D. Fadrique, temienco los
escándalos que en el reino iban á producir la nulidad pedida
-
fi
por el B e y de su matrimonio con doña Blanca, cuya pretensión
dimanaba de su ardiente amor á doña Maria de Padilla , á
quien estaba ciegamente entregado, trataron de apartar de su
lado á esta s e ñ o r a , para lo cual formaran una liga secreta
uniéndose con D . Juan Alonso de Alhurquerque, quien para
mayor seguridad de su compromiso entregó en rehenes á D .
Enrique varios cast., y entre ellos el de Alconchel. Después
de esta época vuelve la historia á guardar silencio .acerca de
la v . de Alconchel, hasta el año 1 6 4 3 en que la puso sitio D .
Matías Alhurquerque: viendo este que sus esfuerzos se estre-
llaban en la fort. de los muros del cast. y del valeroso
D. Juan de Meneses Soto-mayor marques de Castrofuerte y
Señor de Alconchel que lo defendía en persona, resolvió triun-
far por hambre, y á este fin, para que se concluyesen antes
los víveres obligó á los habitantes á que se retirasen al recin-
to del cast. En 1 6 6 1 , insurreccionados contra el gobierno sus
habitantes, marchó contra ellos D . Juan de Austria, quien
CC apoderándose de la v. mandó atacar el cast. con toda pujan-
u z a ; pero los sitiados temerosos del asalto se rindieron á la
H
«< primera intimación. D . Fadrique de Zúñiga, primer marques
»-3 de Mirabel, fué según antecedentes, el primer señor de Al-
conchel. Tuvo D . Fadrique una hija, llamada doña Inés, que
w heredó la v . de Alconchel y casó con D . Juan Alonso de Me-
3 neses, 2 . " señor de Alconchel. Debió ser sucesor de este Don
o C R
Fernando Jacinto de Meneses, 3 . señor de Alconchel y 1."
que se tituló marques. Su hijo D. Félix de Silva y Meneses,
Ü
fué el 4 . señor y 2 . ° m a r q u é s , y D . Fernando de Silva y
Meneses su hijo, 5." señor y 3 . " marques de Alconchel.
ALCONCHEL : desp en la prov. de Toledo, part. 'jud. de
Illetcas, térm. de Palomeque : SIT. al O. de esta pobl.: solo
se conservan algunos escombros que demuestran el sitio don-
POBL.: 6 1 7 v e c , 2 , 0 2 0 a l m . : CAP. PROD. 7 . 6 0 2 , 0 8 5 rs.: IMP. se hallaba el p u e b l o : su TÉRM. comprende 1 , 4 0 0 fan. de tier-
4 2 1 , 4 0 8 : CONTR.: 5 9 , 3 6 2 : PRESUPUESTO MUNICIPAL : 4 6 , 0 0 0 ; del ra de inferior calidad : tiene muchos y m u y grandes barran-
que se pagan 6 , 6 0 0 al secretario por su dotación , y se cubre c o s , y bastantes fuentes con m u y abundantes y delgadas
con el fondo de propios y bienes apropiados, que consisten: en aguas , que vierten todas en el Guadarrama con que confina
los prod. de las yerbas de invierno de las deh. de pasto de la por el barranco llamado el Berral, el cual es sumamente lar-
Cobanada, y su baldío que corre como apropiado; las de las go y h o n d o , estando además m u y cerrado de zarzas, juncos,
Yeguas, de Valdeguijas y Bercial; las de los montes de Aragón, parras, tomillos y otras raices: hay también dos pequeñas
de Esparragosa y Esparragal; en 6 , 4 4 0 rs. del fruto de bellota huertas y otras dos vegas destinadas para pastos de los ga-
tle la deh. de Cabezas-rubias ; en el prod. de los agostaderos, nados: todo este térm. asi como su RIQUEZA y CONTR. están
y en varios censos de la deh. de los Jarales, y de las tierras de incluidos en la v . de Palomeque.
labor concedidas y vendidas á censo enfitéutico. Esta v. cor- ALCONDE ARIÑÜLE: monte de la isla de la Gomera,
respondió al sen. del marqués de Bélgida. prov. de Canarias, part. jud. de Sta. Cruz: es una de las mas
HISTORIA: EISr. B o m e y , tom. III, pág. 7 4 , dice: q u e D . Alon- principales y escarpadas rocas que recorren el terr. de Chi-
so I de Portugal reedificó á Alconchel en 1 1 6 6 , asi comoel cas- pude (V.).
tillo de Coluchi: fundándose para ello en un escrito que trae la ALCONEBA (LA): v . con ayunt. de la prov., dióc. y c. g.
Crónica Lusitana, pág. 4 1 5 , del tenor siguiente : «Era 1 2 0 4 de Badajoz ( 1 3 l e g . ) , part. j u d . d e Zafra ( 1 ) , aud. terr. de
Cívitas Ebora capta et noctu ingresa áGiraldo, cognominato, Cáceres ( 2 3 ) , adm. de rent. de Llerena ( 7 ) : ÍIT. entre dos
sine pavore, et latronibus sociis e j u s , et tradidit eam regi cerros de bastante estension y altura / l l a m a d o s el Boquerón
D. Alfonso, et post paululum ipse rex cepit Mauram et Ser- y el Castellar; la combaten los encontrados vientos del E. y
p a m , et Alconchel et Coluchi Castrum mandavit reedificare, O., con CLIMA frió, y se padecen con mas frecuencia, tercia-
auno regni ejus 3 9 " ; pero la Crónica de Coimbra dice solo nas, inflamaciones y tabardillos: tiene 1 8 7 CASAS de media-
en la pág. 3 3 1 : « In era MCCI1II dedít Dominus civitatem na fáb. distribuidas en calles , y una plaza de aspecto y
Elbore Mauram et Serpam ad regem Ildefonsum.» En 1 2 6 4 , piso regular, pósito , casa de ayunt. y cárcel en un mismo
á consecuencia de a'gunas diferencias que habia sobre los edificio , carnicería , un hospital á cargo de la junta munici-
térm. de Castilla y Portugal por la parte de Andalucía , de- pal de beneficencia, donde se socorre á los enfermos pobres
terminaron ambos "reyes nombrar personas que los señalasen. del p u e b l o ; escuela de niños, á la que asisten 2 5 , otra de
Hecho el amojonamiento por estas persouas, dijeron que al niñas¡á la que concurren 1 6 , con solo la retribución de los
reino de Castilla tocaba toda la tierra que media desde el Gua- alumnos en una y otra; igl. parr. dedicada á S. Pedro Após-
diana al Guadalquivir, Alconchel y Aracena; y al de Portu- tol , servida por el párroco y dos capellanes, cuyo curato es
gal de la otra parte del Guadiana. Sin embargo de haber de- de provisión del diocesano; un conv;*suprimido que nada
bido ser ^sta v . por su sit. fuerte en todos t i e m p o s , y 1. ape- ofrece de notable; en los afueras se. hallan hasta 6 fuentes
tecible para las guerras, que por una serie continua de años de regulares a g u a s , y el cementerio bastante capaz y cn pa-
se han encendido, nada nos dicen los historiadores de las vi- rage ventilado. Confina el TÉRM. por N . con el de la Fuente
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del Maestre ; E . Puebla tle Sancho Pérez ; S. Medina de las León D. Alonso IX perseguido á los moros hasta la v. de Ga-
Torres ; y O. con el de Burguillos: comprende 3,469 fan., de listeo.fort. respetable para aquellos tiempos, y que á pesar
las que 2,118 hay destinadas á todo género de labor; y de esto, sitió y tomó, se retiraron los enemigos á la v . de A l -
varias casas de campo, huertas y olivares: el TERRENO CS to- conetar, y destruyeron el puente para proporcionarse de este
do de 3,* clase, lleno de pizarrales y piedra viva , mármoles modo con el Tajo una barrera que les defendiese. En el año
y jaspe ordinario , jun monte de encina y chaparro inmedia- de 1730 se trató de reparar, y solo se hicieron muchos gastos
to al pueblo y algunos pastos: los CAMINOS son locales; pero sin ningún resultado positivo: se componía de 13 arcos, de
con muchos malos pasos en ciertos tránsitos por los muchos los cuales se conservan algunos, y los cimientos de otros quo
peñascos del suelo: el CORREO se recibe en Zafra dos veces aparecen dentro del r. cubiertos de jaras y malezas; el que
á la semana por medio de un vecino á quien nombrad ayunt. se ve en medio llamado por los naturales Bigotes hace lomar
PROD.: trigo, centeno, avena, cebada,zumaque, legumbres, á la corriente que alli se estrella una fuerza enorme; otro
¡rutas, bastante vino y mucho'aceite: se mantiene ganado se llama Andaniña; en las grandes crecidas quedan todos
lanar, vacuno, de cerda y mular p a r a l a s labores del cam- cubiertos de a g u a , formando una. tabla do gran esten-
p o : IND. : tres molinos harineros en el térm. y tres tahonas sion. En eslo lugar se pasa el r. por medio de barcas que
dentro de la v . : POBL. 158 vec. 650 alm.: CAP. PROD. 1.977,374 también toman el nombre de aquel desp.
r s . : IMP.: 128,558, CONTR. 11,156 rs. 13 mrs. : PRESUPUESTO ALCONEZA : desp. d é l a prov. de Soria , part. jud. do
MUNICIPAL; 5,000, del que se pagan 2,000 al secretario por su Almazan, térm. jurisd. de Cabrorosa: SIT. entre osle pueblo
dotación, y se cubre con el valor de las yerbas, rastrojera, y el de Ciruela; es su térm. muy dilatado, por l o q u e le
bellota, el canon de varias tierras, un horno tejero, y los cultivan ambos pueblos, y algunos otros especialmente el
abastos del vino, aceite, carne y demás arbitrios. do Arenillas, tiene un gran monto, que posee la v . de Ber-
A L C O N E T A R (VENTAS DE): desp en la p r o v . d e Cáceres lánga , con el cargo de poner un guarda, y arrienda los pas-
(5 leg.), part. jud. y térm. de Garrovillas (1), en la confluen- tos dejando sin embargo cierta parte para que la aprovechen
cia de los r. Almonte y Tajo: recibe su nombre de la v . que los pueblos mencionados. Es sitio delicioso y abundante en
en el misino 1. existió, y fué destruida en el invierno de caza, tiene una fuente de mucha y buen agua; aun exis-
1232 por las hordas sarracenas; las que después se fortifica- ten algunos vestigios de la pobl. y la i g l . , todo contiguo y
ron allí, construyendo un cast. ó torre que todavía se con- enlazado con el monte. Dícoso que la causa de su ruina (cu-
serva , y domina todo aquel terr. Los ant. llamaron á es- yo año se ignora) fué una peste, y otros añaden que en aten-
te cast. la Torre de Floripés, porque según contaban estuvo ción á su posición insana , fué abandonado por sus mora-
encerrada en ella una dama de ese nombre, con su aman- dores.
t e : la situación topográfica de Alconetar ha hecho á este A L C O N T A B : cas. en la prov. de Almería: part. jud. de
sitio teatro de muchos sucesos fabulosos: en el dia existe so- Purchena , térm. jurisd. de Serón (Y.) : SIT. á 2 leg. O. de.
lamente una venta, útil y necesaria en aquella soledad para dicha v . , tiene una ermita, y en ella desde 1820 hay co-
dar descanso á los viajeros, aunque no ofrece comodida- locados sacramentos, con pila bautismal, y cementerio; so
des: los franceses fortificaron en el año 1810 algunos pun- halla servida por un capellán ó teniente de cura con resi-
tos de los ant. baluartes, al frente de los cuales murió el dencia fija, y es ayuda de parr. ó aneja de la de Serón.
31 de julio el capitán de tiradores de Castilla, D. José Be- Hay dos ale. p . , uno en esta cortijada, y otro cn el pun-
renguer , cuyo sepulcro sencillo se levanta en medio de la to llamado arroyo del Salmeo; cn las inmediaciones de estas
llanura cubierto con una gran losa eu la que sé lee su epita- cortijadas están las vertientes , asi llamadas por los hab.,
fio : en aquel mismo punto se hace el paso de los dos r. por de dicho? cas. porque las aguas de las lluvias ó de las fuen-
medio de barcas. tecillas que alli nacen, unas van hacia el O. y por el r. de
ALCONETABVPUENTE DE): Famoso puente denominado Baza se unen al Guadalquivir, y otras desde el mismo sitio
también del Mantible, de 300 varas de long., todo de piedra se dirigen al E. y dan principio al r. Almanzora. Hay tam-
que enlazaba sobre el Tajo la célebre carretera de los romanos, bién en estas cortijadas minas de y e s o , y se perciben otras
llamada después Calzada de la Plata en el desp. de Alconetar do cobro y¡plomo 'esplotadas cn Ío ant. Su POBL. con la do.
y tocando su cabeza con las ruinas de la v . del mismo nombre Carboneras y Amarguilla asciende á 243 v e c , 1,085 alm.
(V.) : la fecha de su construcción es desconocida: se han ha- ALCOR (STA. CECILIA DEL): V. con ayunt. en l a p r o v . ,
llado sin embargo varias inscripciones por las que se ha atri- part. j u d . , adm. de rent. y dióc. de Palencia (2 leg.), aud.
buido al emperador Tiberio, en esta forma - terr. y c g . de Valladolid (6): SIT. en un valle ameiio y bas-
tante profundo, por cuya razón se halla resguardada de to-
IIOC SACELLUM dos los vientos : las enfermedades mas comunes son las ter-
IN XIII T R I B U N A cianas en la estación del otoño : el espresado valle es uno do
TO TIBERIFILS los muchos que se ven en la parte occidental de los montes
DIVIAUG.CONS de Torozos, on que están comprendidos también los de F a -
TB.FVIT. lencia, Dueñas, Ampudia, etc. Se compone de 40 CASAS mi-
serables , por lo regular de un piso alto y sin formar cuerpo
Parece claro según este testimonio que el puente de Alco- do pobl., entre las cuales so encuentra la casa consistorial
netar fue debido al emperador Tiberio cuando ejercía la po- y el edificio que fué palacio de los marqueses de Revilla,
testad de tribuno por XIII v e z : obsta para este parecer la voz muy deteriorado: hay una escuela de primeras lelras, á la
Sacellum, que propiamente es lugar sagrado, y en conformi- que concurren 24 niños de gambos sexos, y cuyo maestro
dad de esto se dice existió cerca del puente un pequeño templo, no tiene mas dotación que siete cargas de centono; y una
que fue después ermita de la Magdalena, y por consiguiente pequeña fuente de agua sumamente dulce y delicada de que
que la piedra donde aparece la inscripción debió pertenecer al se surto el vecindario para sus usos domésticos: la igl. parr.
templo y no al puente: otra opinión atribuye esta magnífica dedicada á Sta. Cecilia, os de mezquina construcción, de pie-
obra á Julio Cesar, y se presenta para esto otra inscripción dra y ladrillo, y se halla servida por un cura de provisión
imperfecta que dice: del ób. Confina el TÉRM. por N. con el de Paradilla á 1/4 do
ESAR leg., por E. y S . con los montes do Torozos, y por O. con el
GUSTI P de Antilla del Pino y desp. de Rayaces á 3/4. El TERRENO CS
ONTIFMAX de mala calidad, respecto á que en su mayor parto se com-
pone de páramo árido y pedregoso, á propósito únicamente,
y no falta quien la suponga del español Trajano, porque sien- para sembrar avena y centeno; no obstante, el del vallo es
do continuación de la Calzada de la Plata, y esta mandada bastante productivo, en particular en años de pocas lluvias,
construir por él, debió hacerlo del puente asimismo, para con motivo de ser muy fresco; en este valle se cuentan 200
A

enlazar las comunicaciones: sin embargo, la opinión mas obradas de tierra de 1. calidad , en las colinas igual núme-
A

recibida en el pais está por el primer estremo, porque bien ro de 2." y en el páramo cerca de 2,000 de 3. , que es todo el
pudo Trajano .empalmar la carretera con el puente que halló terreno que abraza su térm.: tiene un pequeño monte me-
dianamente poblado que sirve para abastecer de leña á los
construido por su predecesor, cuyos monumentos también se
hab'. y mantener, durante una gran parte del año, el poco ga-
consagraban á los dioses. Permaneció intacta esta soberbia
nado lanar que poseen , y un sotillo de chopos junto al pue-
obra hasta el año 1 2 3 0 , en cu va época habiendo el Rey de
TOMO I.
402 A L C A L C
b i o , única arboleda que b a y : en él se encuentran muchos peñas calizas desnudas de tierra y casi de vegetales, pone
manantiales de esquisitas a g u a s , y un arroyuelo insignifi- obstáculos casi insuperables á la agricultura; pero al doblar
cante formado por el derrame de la fuente de que ya se lia el monte muda todo como de repente de aspecto; á áridos
hecho mérito: en la cumbre de la colina occidental del valle, eriales se siguen estensas plantaciones de viñedos, moreras,
ovisteu ocho cuevas que sirven de habitación á otros tantos algarrobos y olivos ; m u y cerca de estos sigue una huerta
braceros miserables: los CAMINOS son naturales y se hallan de mas de 1,000 jornales, regada con las aguas de la Ram-
en buen estado por la calidad del terreno: PROD.: trigo, cen- bla de la Viuda que divide el término de Alcora del de Cas-
teno , cebada, avena legumbres y algo de ganado lanar: ca- tellón; la cual con sus avenidas pone el tránsito invadea-
za , muchas liebres, conejos y perdices:1a IND. se reduce ble, especialmente en los temporales de invierno, precisan-
á hilados de lana en que se ocupan las mujeres para la fáb. do á los v e c . de Alcori á dirigirse por Villareal á Caste-
de mantas y bayetas de Palencia, y el COMERCIO á la es- llón, á cuya cap. les llama diariamente el transporte de la loza
portacion de los granos sobrantes para la misma c , de y su embarque en aquella playa, y otros asuntos ele comer-
donde se surte de los demás art. de que c a r e c e : PORL. cio, haciendo un rodeo de 3 leg. en ieta y vuelta. Terminada
31 v e c . 161 a l m . : CAP. PROD.: 141,700 rs. : IMP.: 7,665. El la huerta vuelven á presentarse otra vez las v i ñ a s , los oli-
PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 600 rs. y se cubre con el v o s , las moreras y los algarrobos. Aelemas ele la espresa-
prod. de doce obradas de prado que poseen los propios. da Rambla de la Viuda, descienden de los montes algunos
ALCORA : v . con ayunt. de la prov. y adm. de rent. de barrancos que corren solo en las grandes lluvias, causando
Castellón de la Plana(3 leg.), part. jud de Lucena ( 2 ) , aud. estragos en la huerta y plantíos; á ellos se debió el que se
terr. y c. g. de Valencia (13), dióc. de Tortosa (20): SIT. en la inutilizase por la destrucción ele uno de los paredones, el
falda de un monte, l i b r e a la influencia de todos los vien- pantano en que se recogían las aguas pluviales. Cruzan
tos, principalmente de los del E . , con cielo alegre y despeja- por el térm. CAMINOS bastante buenos para su comunica-
do, y CLIMA saludable. Tiene 060 CASAS distribuidas en ca- ción con los pueblos inmediatos, y otros que salen á buscar
lles espaciosas y limpias, entre las que algunas forman cues- las carreteras generales. PROD.: t r i g o , maiz, v i n o , aceite,
las m u y rápidas. Hay casa municipal, carnicería, posada higos, algarrobas, legumbres de todo género, hortalizas y
pública, un hospital para enfermos pobres del pueblo y fruta ele diferentes especies, cáñamo y seda. IND.: ademas
transeúntes, sostenido por la caridad de los v e c , , bajo la de las 7 fab. de loza hay 12 de alfarería y ollería, cuyos
dirección de un ecl., y dos enfermeros ; una escuela de ins- artefactos se espenden en los pueblos circunvecinos; varios
trucion primaria frecuentada por 120 ó 110 a l u m n o s , otra telares ele lienzos ordinarios y 2 fáb de aguardiente. COMER
de niñas en la que ademas de las labores propias del sexo, c í o : diferentes tiendas de abacería, de ropas, y géneros de
se enseña á las 120 discípulas que concurren, á leer y escri- lencería y quincalla, compra y venta de granos, legumbres,
bir ; ambos establecimientos están pagados por los fondos de cáñamo e t c . , especialmente en los miércoles, en que se ce-
propios; una escuela de latinidad sin otra dotación que la lebra mercado, y tanto mas importante en este ramo, cuan-
pensión de los alumnos; otra gratuita de dibujo en la to los granos sobrantes de los pueblos de la circunferencia
fáb. de loza, de que se hablará ; igl. parr. dedicada á se negocian en Alcora, por ser el único pueblo del part. que
Ntra. Sra. de la Asunción , servida por un cura párroco, una tiene alhóndiga pública, y hallarse esta m u y acreditada.
vicaria colativa y 24 beneficiados de patronato particular, de También se verifica una feria anual en los dias 10, 11 y 12
cuyos beneficios h a y 12 vacantes en el dia: el curato es de tér- elel mes de octubre, en la que se espenden toda clase de ro.
mino y de patronato del conde de Aranda; 4 capillas públicas, pas, art. ele consumo y ganado lanar y caballar. La rique -
dedicadas á S. Roque, á la Purísima Sangre de Ntro. Sr. Je- za de esta v . adquiriría grande incremento si se construyese
sucristo, á Ntra. Sra. de Loreto , y á Ntra. Sra. de los Do- un puente sobre la Rambla de la Viuda , porque abreviaría
lores , sostenidas por los vec. de sus respectivos barrios; las comunicaciones y promovería la esportacion de frutos so-
y otras dos capillas ó ermitas en los afueras bajo la advoca- brantes ; aun mas que la anterior medida influiría en la ri-
ción de S. Cristóbal y S. Vicente Ferrer : antes de la esclaus- queza de Alcora , la absoluta prohibición de la importación
tracion hubo un conv. de alcantarinos; pero quedó arrui- ele la loza inglesa y francesa, pues el contrabando de estos art.
nado el edificio en la última' guerra civil. Fuera del pue- perjudica notablemente á la fabricación de esta v . PORL.:
blo, cn sitio bien ventilado, se halla el cementerio parr., y en 1,347 vec. 5,609 alm.: CAP. PROD.: 4.491,666 rs.:iMP.: 269,500
algunos puntos fuentes de buenas aguas de la cuales se sur- r s . E n la división terr. del año 1822, fué Alcora cap. de part.
ten los vec. A la estremidad de uno de los arrabales, se v e jud. habiendo tenido siempre desde inmemorial un ale.
la bien acreditada fáb. de porcelana y l o z a , en el parage m . , cuyo nombramiento perteneció en un principio al
mas oportuno por la proximidad del agua y estension del Sr. duque de Hijar, dueño terr., pero que después hacia la
terreno. La estableció en el año 1727 el Excmo. Sr. conde corona por haber pasado la v . á ser realenga. El nombre
de Aranda; el edificio es sólido y grandioso, y de admirable de esta pobl. es de origen árabe: llamábase Alcorca, á
distribución interior para todas las operaciones; se fabrican todo lugar pequeño, de donde nace el vocablo Alquería.
en 7 departamentos piezas ele porcelana tan perfectas como En el año ele 1833 D. Joaquín Llorens salió de Villarreal.
las estrangeras, y 3 especies ele loza que llaman de fayenee, ron el batallón de realistas de su mando , y se elirigió á las
de pipa y de fuego: los diferentes barros ele que se sirven inmediaciones de Alcora y otros pueblos, incitando á los rea-
se hallan cn las cercanías de la v . : la tierra de pipa junto listas á que se le unieran para proclamar á D . Carlos, como
al pantano, de que se dará noticia , las otras tierras á 3/8, lo verificaron el 13 de noviembre de este año. En julio de 1836
no lejos de la ermita de S. Vicente , y hasla el cuarzo entró Cabrera en Alcora con los batallones de Tortosa y t . ° d e
ele epie se v a l e n , lo hallan con abundancia en los térm. in- Valencia, recogió víveres, caballos y dinero, y regresó á
mediatos al desp. c a s t . d e Alcalaten. También se encuentra Cantavieja, salvando el fruto de su espedicion.
la leña necesaria dentro de la jurisd, , ocupándose en su re-
colección mas de 300 jornaleros : las otras primeras materias ALCORAZ CAMPOS D E : (V. HUESCA;.
como p l o m o , e s t a ñ o , m i n i o , s a l , e s m a l t e , azufre, barri- ALCORC1LLO: 1. con ayunt. de laprov.de Zamora (10 leg ,
lla , agua fuerte y espíritu de vitriolo, se traen de Valencia. part. jud. ele Alcañices (1/2); aud. terr. y c. g. de Valladolid
Cada año se elaboran "15,000 piezas de porcelana, 500,000 ele (24), dióc. ele Santiago (50): srr. en un bajo entre dos alturas
pedernal y 1.000,000 de loza c o m ú n : los operarios son 7 que le cubren por der. é izq.: su CLIMA templado, y le baten to-
maestros , 136 oficiales, 55 aprendices y 195 jornaleros. No dos los vientos, siendo sus enfermedades mas comunes calen-
necesitan los fabricantes distraerse de sus faenas para dar turas. Lo forman 40 CASAS ; tiene 2 fuentes de buenas aguas,
salida á los prod. de su ind..- multitud de arrieros van á es- una ermitabajola advocaciou de Ntra. Sra.elel Amparo,y una
traerlos ele los almacenes, y los espolian á todas las prov. igl. parr. matriz de la del 1. de Santanas, bajo lo advocación
del interior, á la América en grandes remesas y aun al de Sta. Colomba. Confina el TÉRM. por N . con Tola, por
estrangero. Confína el TÉRM. por el N . con los de Luce- E. con Alcañices, por S. con Sanlanas, y por O. con S. Ma-
na y Cseras á 2 horas, por el E. con el de Villafames á 1, por med : se estiende por N . y E. 1/2 leg., y por S. y O. u n a ; se
cl S. á igual dist. con el de Onda, y por el O. con el de Ri- encuentran cn él 5 fuentes de tan buena calidad como las de
besalbes á 2 horas ; en su jurisd. está comprendida como la pobl.; de ellas algunas minerales y un gran monte todo
aneja la ald. de Costnr. El TERRENO participa de monte y poblado que circula la pobl. El TERRENO es de buena calidad:
llano; la aspereza del suelo en aquella parte compuesta de tiene un CAMINO que se dirige á Alcañices en mediano estado
V el CORREO se recibe de la adm. de Zamora por el balijero de
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Alcañices, donde l e v a n á recoger los miércoles y domingos, drilla llamadas Cantal de Alcorisa ó peña de S. Juan, porque
saliendo los lunes y viernes: PROD.: centeno, lino, patatas, en lo ant. hubo alli una ermita dedicada á dicho Santo,
habas, garbanzos y otras legumbres; cria ganado lanar y y parece que v a á desplomarse sobre la pobl. por el lado
hay conejos y perdices: la IND. está reducida á algunos teje- del S . , y salto de Josa que la amenaza por la parte de O.:
dores , y el COMERCIO á la esportacion del lino: POBL.: 30 vec.; combátenla con violencia los vientos del N., m a s a pesar de
2 0 0 alna..- CAP. IMP. 2 2 , 0 0 0 rs. El PRESUPUESTO MUNICIPAL as- esto se desarrollan con facilidad y mucha frecuencia calenturas
ciende á 400 rs. y se cubre por reparto vecinal. estacionales, asmas y perlesías. Cuenta 400 CASAS de media-
ALCOREDA: cas. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Lla- na elevación y poco gusto en su arquitectura, de las cuales es-
nos y felig. de S. Juan de Caldueno (V-): POBL. 3 v e c : tan arruinadas por efecto de la guerra civil cerca de 120; dos
14 a l m . hornos de pan cocer y una posada pública bastante capaz,
ALCORCON: 1. con ayunt. de la p r o v . , adm. de rent., pero mal distribuida. No obstante lo dicho, forman una vis-
aud. terr. y e g. de Madrid (2 l e g ) , part. jud. de Getafe tosa pobl. con 5 calles, 3 travesías, y 5plazas, todas espa-
(1 1 / 2 ) , d i ó c de Toledo (10): SIT. en una pequeña eminencia ciosas y bien empedradas. Estas últimas se distinguen con
que domina toda su jurisd. á la izq., m u y inmediato á la car- los nombres de plaza de la Iglesia; de la Fuente; de los Arcos,
retera general de Madrid á Estremadura: está bien ventilado por tener cinco arcos á cada lado que denotan mucha anti-
y batido ordinariamente de los vientos N . de los que le gua- güedad; plaza Nueva, y de S. Sebastian. Hay dos casas muni-
recen , no obstante los bosques del Pardo, Villaviciosa y Boa- cipales de poca estension y gusto, aunque no se hallan en mal
dilla. Goza de escelentes aguas de la fuente llamada la Cana- estado, y una cárcel, bien que sin seguridad, ventilación, ni
leja, á dist. de 1/2 l e g . ; cielo puro y despejado, CLIMA frió y comodidad alguna. Ademas tiene un arrabal hacia el O. que
a
temperamento sano naturalmente, si bien sus moradores pa- compone conío la 5 . parte de la pobl., y otra al E. con CASAS
decen afecciones de pecho que se hacen crónicas, y cólicos sa- habitadas y 9 derruidas, conocidos, el primero con el n o m -
turninos, llamados vulgarmente de Madrid, achacado todo bre de Cerdeña de S. R o q u e , y con el de Figueral el s e -
ello á las emanaciones^ del alcohol al quemarlo para el vi- gundo. También tiene dos escuelas de primera educación
driado. Forman el casco de la pobl. 82 CASAS, de ellas solo l o dirigidas por maestros examinados, una para los niños y otra
regulares, ordenadas en 4 calles y una plaza, con casa muni- para la niñas ; concurren á aquella 7 6 , y á esta 31 en la
cipal, cárcel, escuela de niños dotada con 1,900 r s . , á la que después de las labores propias del sexo se enseña á las
que asisten 14 alumnos; una igl. parr. con laadvocaciondeSta. discípulas á leer, escribir y contar. Ambas escuelas se hallan
Maria la Elanca, de fáb. regular, servida por un cura párro- establecidas cómodamente en el ex-convento de religiosos al-
co, y á mil pasos al N. del pueblo una ermita con el título de cantarinos de que se hablará, y la dotación de las dos se pa-
Ntra. Sra. de los Remedios. Confina el TÉRM. por N . con los ga de los fondos de propios , ó se cobra por reparto vecinal,
de Boadilla y Villaviciosa, por S. con los de Fuenlabrada y cuando aquellos no alcanzan, consistiendo la del maestro en
Léganos,\ por O. con los de Madrid y Carabanchel, todos á 3,000 r s . ; y la de la maestra en 1,000 rs. v n . anuales y
una leg., y por el E. con los de Móstoles á 1/2 : abraza casa franca para el uno y para la otra. Hay una igl. parr.
a
unas 8 , 0 0 0 fan. de tierra; de ellas 2 , 0 0 0 de 1 . calidad, 2 , 0 0 0 bajo la advocación de Ntra. Sra. la Mayor ó del Milagro,
A a
de 2 . destinadas a pan llevar, y 4 , 0 0 0 de 3 . , y retamar que servida por un capítulo ecl. que se compoiie de un cura pár-
benefician para las fáb. El TERRENO es de mediana calidad, roco presidente, 2 beneficiados con residencia fija, y 4 m a s
escaso de riego y seria posible y aun fácil proporcionársele si que rejentan varias i g l . : tanto el curato, que ademas d é l o s
ayudasen los capitales: al S. y 1/4 de leg.de la pobl. hay una derechos de estola componia antes la renta anual de 5,897
quinta que consta de casa de recreo y labor, estanque, una rs. v n . como la adjutoria, prebenda que y a no existe y
buena viña y árboles frutales, regada por medio de una noria. tenia la dotación de 3,582 rs. v n . , han sido siempre de pro-
Las labores y acarreos se hacen con 40 pares de muías y 25 visión ordinaria : los beneíicios son familiares , á escepcion
caballerias menores: PROD. : en bastante cantidad trigo, cen- de dos que corresponden al patronato Real: hubo antes es-
teno, avena, algarrobas', guisantes, h a b a s , garbanzos de tablecidas en esta i g l . diferentes cofradías, entre ellas la
buena calidad y cebada para el solo consumo de la pobl.: se Sangre de Cristo, cuyas concurridas funciones se celebran en
crian en los pastos sobre 2 , 0 0 0 cab. de ganado lanar ordi- Semana Santa, pero actua'mente no existe ninguna. El edi-
nario , cuyo prod. de leche de alguna consideración e s - ficio es obra de piedra m u y sólida, y de mucho gusto, espe-
penden en invierno en Madrid: IND.: una tahona para surtir cialmente la grandiosa portada que mira al N . y su elevada
de pan al pueblo, una fáb. de j a b ó n , un almacén de aceite y y hermosa torre en la que se ve el relox. Consta de 3 naves;
8 fáb. de alfarería ordinaria, pero superior en su clase por su es de 47 varas aragonesas de larga, y 39 de ancha; tiene 21 de
duración , ya sin vidriar, y a vidriada, cuyos barros toma- elevación hasta la bóveda. Durante laguerra civil sufrió nota-
dos en la jurisd. del pueblo, aventajan en calidad á todos los bles detrimentos, y en 1835 que se fortificó la v.fué destinada
del pais, por lo que surten á la Corte y otros muchos pueblos para fuerte trasladándose la parr. a l a igl. de S. Sebastian,de
cercanos y distantes: POBL. : 105 v e c : 392 a l m . : CAP. PROD.: que se hará mención, quedando con este motivo en m u y mal
4.701,613 r s . : IMP.; 166,833 r s . : CONTR.: según el cálculo estado hasta perder 12 de los 13 altares que tenia; después en
general de la prov. el 11 p g : PRESUPUESTO MUNICIPAL 2 2 , 0 0 0 rs. 1841 pudo obtener el pueblo que la parr. se restituyese á su igl.
de los que se pagan al secretario de ayunt. por su dota- y que se le permitiera llevar á ella algunos de los altares
ción 2 , 8 8 0 : se cubre con el valor de los propios y sobran- del conv.: asi es que se ha repuesto en gran parte; tiene y a
tes de los puestos públicos deducido el encabezamiento. 7 altares ademas del mayor y aun conserva algunas escultu-
Este pueblo es de origen árabe. En el siglo pasado y prin- ras de bastante mérito. Al estremo de la v . , en la parte de E .
cipios del presente contaba 300 v e c . : empezó á decrecer du- y en una de sus plazas hay otra igl. bajo la advocación de San
rante la guerra de la Independencia y m u y especialmente en Sebastian , patrón de la v . , cuya imagen se cree piadosamen-
el año 12 que, por causa del hambre, fué m u y molestado por te haber sido obra milagrosa de un peregrino, quien conclui-
la guarnición de Madrid, y abandonaron la pobl. la mayor da se dice desapareció sin que se volviera á saber de él. Es
parle de sus h a b . , dando lugar á la ruina de los edificios tanta la fe que los v e c de Alcorisa, de todos los pueblos del
que no han podido reedificarse por la ausencia de los ca- ; contorno y de otros mas apartados, tienen en la espresada
pítales. imagen, que en todas sus dolencias y aflicciones, asi genera-
les como particulares, apelan á ella con grandes rogativas y
ALCORES (LOS) : cas. en la prov. de Toledo, part. jud. de
solemnes procesiones, convencidos de que no puede faltarles
Torrijos, térm. de la Puebla de Montalban: SIT. á 1/8 l e g . al
su patrocinio. Por parecer pequeña á los hab. la igl. en que
S. de este pueblo: comprende 500 fan. de tierra labrantía,
esta imagen se veneraba desde antes del año 1402, la demolie-
con plantios de o l i v a s , arboles frutales y viñas: tiene una
ron en el de 1 7 8 3 , y á sus espensas fabricaron otra nueva
casa sobre un cerro y dos fuentes perennes de escelente agua,
que se concluyó en 1 7 9 4 ; es sólida y de buen gusto con una
llamada una las Fontanillas.
nave de 38 varas de larga , 15 de ancha y 18 de a l t a , y con-
ALCORIN: torre en la costa del Mediterráneo, p r o v . d e tiene 6 altares, ademas del m a y o r ; buen coro, ó r g a n o , sa-
Málaga, part. jud. de Estepona, térm. jurisd. de Manilva. cristía y una elevada torre En la casa de la Sra. baronesa de
ALCORISA (también se llama ALCORÍZA): v . con ayunt. de la Linde hay también otra capilla pública bajo la advocación
la prov. y adm. de rent. de Teruel (27 horas), part. jud. de de la Inmaculada Concepción de Ntra. Sra., goza de muchos
Castellote (4), aud. terr., c g. y dióc. de Zaragoza (2 4): srr. privilegios é indulgencias otorgados por diferentes Sumos
en un llano al pie de dos enormes masas de piedra de almen-
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Pontífices. En la plaza de su nombre se ve una fuente, cuyas
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de la época á que nos referimos un escudo ele armas con las
aguas frescas y cristalinas, bien encañadas desde la dist. de barras de Aragón y un grumo de c o l , se denominó después
cuarto y medio, salen por 3 gruesos caños de bronce y se der- Alcoriza porque un valiente guerrero de ella formó á sus es-
raman en 7 pilas de 10 palmos de largo cada u n a ; todas de pensas una compañía ele soldados adiestrados en el manojo
piedra labrada, formando otros tantos abrevaderos cómodos de la ballesta, hasta ol punto de que erraban m u y pocos tiros,
y espaciosos : esta fuente conservará eterna entre sus v e c . la usando al tiempo de disparar la voz de mando de al-cor-hiza
memoria de su párroco elSr. D. Juan de Aguilar, á cuyo ge- El B e y en premio de sus hazañas lo armó caballero y le con-
neroso desprendimiento se debe: fué construida en el año 1782, cedió por escudo de armas una ballesta, que ahora disfruta la
y e s tan sólida y hermosa que puede competir con las mejo- familia de los Ballesteros. Hoy por corrupción se llama Alco-
res obras ele su género. El cementerio parr. espacioso y risa. Anles ora ald. de Alcañiz, y como tal dependia ele
bien ventilado, está fuera del pueblo á la parte del S . ; elel ¡Y. aquella jurisd. hasta el año 1601 en que el rey D . Felipe le
y poco mas de 300 pasos está el ex-convento de alcantarinos concedió el titulo de v . emancipándola de aquella c. La pér-
de que ya se ha hecho mención: el edificio aunque reducido dida total del archivo ecl. y mayor parte del ayunt. n o n o s
es m u y cómodo y del mejor gusto, y sus vistas sumamente permite fijar la época ele su fundación, ni entrar en la rela-
pintorescas: en el día sirve de hospital y para escuelas; la ción de los hechos y servicios que necesariamente debió pres-
única ¡inca que poseía era un huerto contiguo á la casa, que tar al Estado en sus primeros tiempos. A ellos debe sin duda
se vendió por la hacienda nacional. En diferentes direcciones se el que el rey D. Felipe V le espidiese un diploma fe-
encuentran asimismo hasta 5 ermitas dedicadas á varios san- chado en Aranjucz el 23 de m a y o de 1738 concediéndole
tos ; de ellas la que mas llama la atención es la del Santo Se- el título de fiel y m u y ilustre v . , confirmándola en todos
pulcro que ocupa la cima del llamado Monte Calvario; por sus privilegios en cuanto no se opusieran ala nueva planta del
el lado del S. de la pobl. dist. 1/4 de hora. El Sto. Cal vario es gobierno y leyes de Castilla, y facultándola para usar una
de las mejores que hay por todo aquel pais tan abundante en flor de íis en sus armas, que son un escudo con corona di-
este género de monumentos; se sube á él por un camino m u y vidido en cuatro cuarleles: en el primero hay un corazón
bien empedrado y tan espacioso que pueden caminar dos car- batiendo sus alas, en el segando la flor de lis , on el
ros á la par sin incomodarse el uno al otro: la igl., aunque tercero las barras de Aragón y en el cuarto un cast. Desde
reducida por la escabrosidad del terreno , contiene 3 hermo- aquella fecha datan también los privilegios del mercado se-
sas capillas dedicadas la una á Cristo Crucificado, imagen manal y feria anual que quedan referidos. En la época
perfectísima en su construcción , la otra á Maria Santísima presente , no ha desmentido su ant. valor y patriotis-
con su Divino Hijo en brazos, también de buena escultura; y mo. Invadida por los partidarios de D. Carlos al mando
la otra á la imagen del Señor en el Sepulcro, la cual según de Quilez en mayo de 1834, no pudo penetrar en ella sino á
tradición fué hallada en la cueva de una roca en el mismo si- costa de los mayores estragos y considerable número de
tio donde se venera. La perspectiva que esta ermita presenta- muertos ; y atacada nuevamente por la misma en 29 de ju-
ba roeleada de cipreses, pinos, carrascas y otros arbustos nio de 1836, opuso tanta resistencia, que no consiguió rendir-
era sorprendente; pero durante la guerra civil han des- la ; pero habiéndola pegado fuego , mas de 300 casas fueron
aparecido todos estos adornos naturales. Confina el TÉRM. quemadas , y muchas entregadas al robo y al pillage. Vol-
por el N . con el de Andorra (1 1/2 hora), por el E. con vieron á reedificarse sus muros, y no fue ocupada por aeiue-
el de Foz Calanda ( 1 1/2), por el S. con el de Mas de llos hasta que, abandonada nuevamente por la guarnición en
las Matas y Seno á igual d i s t . , y por el O. con el de 1838, sufrió un nuevo saqueo, quedando en el deplorable es-
Berjes y b s Olmos (1 hora). Pasa por é l , separado como tado en que h o y se encuentra. Esta v . fue patria del Sr. Don
200 pasos del pueblo en dirección de O. á E. el r. Guadalopi- Pedro García y Ferrer, que ascendió á la dignidad de limos-
11o, de curso incierto y poco seguro en la temporada en que nero, arquitecto y maestro mayor dol Emmo. Cardenal Balta-
mas necesarias son las aguas para el riego, ásaber: desde mayo sar Salvador y Moscoso, arz, de Toledo, y de los ascendien-
hasta setiembre. Se saca de el una acequia con lo que se po- tes de la casa ilustre de la Sra. baronesa de la Linde, que han
nen en movimiento fres molinos harineros de una rueda cada prestado eminentes servicios á las armas y á las letras. San-
u n o , y se beneficia ía huerta facilitando esta operación por cho Muñoz, general del rey D. Alonso II, y conquistador de
medio de dos acequias menores en que se subdividen las aguas Teruel en 1 7 7 t , es el que ha dado el apellido á sus descen-
de la primera. Otro arroyo de menor consideración desciende dientes barones deEscriche. A esta familia perteneció D. Gil
de entre las dos lomas ó masas de piedra que se mencionan M u ñ o z , canónigo de Barcelona, elegido Papa á la muerte
al hablar de la sit. de la v . , y sus aguas encañonadas se con- de D. Pedro de Luna, y renunció por el bien de la i g l . , ha-
ducen subterráneamente hasta el otro lado del pueblo, donde ciéndole o b . de Mallorca. D. Manuel Deteran , barón ele la
se unen con el Guadalopillo. Ademas dolos molinos harineros Linde, tercer abuelo del actual que fue intendente general en
hay también dentro de este térm. uno de aceite con dos pren- el Principado do Cataluña. El limo, y Excmo. Sr. D. Fr. Juan
sas, una venta con sus tierras de 50 peonadas on monte, y Cebrian, arz. y capitán general que fué de Zaragoza. Y por
varias masiasde mediana construcción. El TUR RENO, llano por último, el caballero D. Pedro Cebrian y Ballestcr, Sr. de los
el E. y N . es bastante fértil; por los demasiados se presenta 1. de Sta. Maria y Bol, que asistió por llamamiento del rey
áspero, pedregoso y de m u y difícil cultivo: escasa ch? árbo- Carlos II á las Cortes de Zaragoza en 17 de marzo de 1684:
les esta parte, abunda en ricos prados y pastos y cria muchas prestó grandes servicios en la guerra de Sucesión al pueblo y
yerbas medicinales. Comunmente se cultivan 2,533 yugadas al pais, librándolo de la irrupción de los Micaletos, sacó ele
de tierra ele secano y 227 de regadío. Los CAMINOS son todos Canlavieja á los enemigos, y el B e y le escribió dándole las
carreteros, escepto el que va á Castellote que es de herradu- gracias en 17 de julio de 1706. Su nombradia fue grande en
ra y malo por la escabrosidad del suelo. El CORREO se recibe el pais, tanto, que le distinguían con la denominación del
los márles y viernes y sálelos lunes y jueves para Alcañiz, i'Beyocico de Aragón.»
de cuyo punto llega, PROD.: trigo m u y bueno, cebada, avena,
v i n o , maiz, judias, seda, cáñamo, aceite, hortalizas y fru- ALCORLO : 1. con ayunt. en la prov. de Guadalajara (7 1/2
tas, y cria ganado lanar, cabrio, mucha caza de perdices, leg), adm. de rent. y dióc, de Sigüenza (5 1/2), part. jud.
conejos, liebres, algunos lobos, zorros y garduñas, y gran ele Atienza ( 3 ) , aud. terr. y c. g. de Madrid (16): SIT. en una
numero de alacranes, IND.: alfarería c o m ú n , y telares de hondonada, cn una especie de loma dentro de la misma que
lienzos, COMERCIO : la esportacion de la seda á Cataluña y Za- forma dos v e g a s , le baten los aires N . y O.: su horizonte es
ragoza y un mercado semanal que por privilegio celebra, te- poco despejado, y su CLIMA propensoá escorbutos, hidrope-
niendo también el de una feria anual desde el 21 hasta oí 28 sías y enfermedades escrofulosas: tiene 55 CASAS, inclusa la
de setiembre, aunque no está en uso; POBL. : 463 v e c . : 1,850 consistorial, todas de poca al tura, ele mala construcción y hú-
a l m . : CAP. IMP. : 366, 822 rs. Las fiestas de este pue- medas, por ser el suelo do piedra arenosa, que facilita la Iil-
blo se celebran m u y solemnemente el dia 20 de enero á tracion ele las aguas. Hay una igl. parr, dedicada á la Trans-
San Sebastian, y en la segunda dominica después de Besur- figuración del Señor, aneja á la de Congostina, y en los
reccion al Sto. Sepulcro, sin perjuicio de que hacen la su- afueras se hallan 2 ermitas, una de Ntra. Sra. de la Soledad, y
y a los vec. de cada calle en los dias de la conmemoración de otra de S. Bartolomé, que por estar arruinada sirve de ce-
su respectivo patrón. Esta v. que en lo ant. se llamaba Acol menterio. Confina el TÉRM. por N . con el de Hiendelaencina;
según algunos escritos, y que conserva en algunos edificios E. con el de Congostina, S. con los de S. Andrés y la Tova, y
O. con el de Robledarias; dist. de la pobl. estos límdes 1/4
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leg. le baiia y pasa m u y cerca de las casas el riach. Borno- ALCORNOCALEJO: deh. y laguna en la prov. de Cádiz,
b a , cuyas aguas puras y cristalinas sirven para los usos do- part. jud. y térm. de Jerez; pertenece al común de vec.
mésticos de los hab. y para el riego: sobre este r. h a y un ALCORNOQUE: deh. en la p r o v . , part. jud. y térm. de
puente de madera de mala construcción, y á su márg. un mo- Badajoz, á una leg. de dist. en la carretera general de esta c
lino harinero : se encuentran también minas de azufre, hier- á la de Sevilla: tiene cortijo y tierras de labor.
ro argentífero y p l o m o , todas sin beneficiar. El TERRENO es ALCOBNOCOSA: ald. de la prov. de Sevilla y ayunt.
desigual y de mala calidad; comprende 2,800 fan., de las que del Castillo de las Guardas ( V . ) , á cuya igl. parr. cor-
se cultivan 9 0 0 , pues las demás sirven para pastos ó están responde : POBL. 21 v e c . : 79 a l m .
cubiertas de pizarra: PROD.: cereales, legumbres, melones, ALCOROCHES: v . con ayunt. de la prov. de Guadalajara
sandias y patatas: PORL.: 38 v e c : Í61 a l m . : CAP. PROD.: (27 l e g . ) , part. jud. de Molina ( 5 ) , aud. terr. y c g. de Ma-
676,0(50 rs.; IMP.: 4 7 , 3 2 4 : CONTR. : 2,541 rs. 7 mrs. v n . drid Í37), adm. de rent. y d i ó c de Sigüenza (17) : SIT. a l a
ALCORNEO: arroyo en la p r o v . d e Badajoz: tiene su ori- falda S. de una cord. que depende de las sierras de Molina, y
gen en las huertas del mismo H o m b r e e n jurisd. de Valencia á la vista de un valle de labor con algunos pequeños huertos;
de Alcántara , nutriéndose de las vertientes de las sierras en la baten libremente los aires E. N . y O . , constituyendo un
tiempo de lluvias: entra en el part. de Alhurquerque por la CUMA bastante frió, pero sano. Forman ía pobl. 124 CASAS ,
deh. dcvMayorga; corriendo de NO. á S E . hasta incorporarse las mas de un solo piso y mala construcción; la consistorial
en el r. Guadarranque por su márg. der. después de 1 1 / 2 leg. es de mediana solidez, y sirve también de cárcel y sala de es-
de curso: su corriente es poco caudalosa, y cesa en el vera- cuela, la cual es desempeñada por el sacristán , quien percibe
n o : en su orilla izq. se encuéntrala casa de Mayorga. una corta asignación en granos de los fondos públicos: asis-
ALCORNOCAL: sierra en la prov. de Badajoz, part. j u d . ten 40 niños. Tiene igl. parr. bajo la advocación de Sta. Ma-
y térm. de D. Benito, forma cord. con otras muchas y to- ria la Mayor, de construcción ant., de mamposteria bastante
das tienen nombre especial: s u . al S. de la pobl. y se deno- sólida; en la torre existe el relox de la v . ; su curato es perpe-
minan en general las Bozas, de terreno m u y fértil, que c o m - tuo y de concurso general: en los afueras se ven tan solo las
prende 20,934 fan. de tierra de 10,000 varas cuadradas de ermitas de Ntra. Sra. de la Soledad en el sitio llamado de
superficie; d é l a s cuales se consideran 2,200 de 1.* calidad, Chaparrada, á 200 pasos del pueblo , y la de Sta. Ana á 1/2
9,500 de 2.* y 7,231 de 3."; se labran una gran parte, y todos hora, en donde llaman la Pedriza. Confina el TÉRM. por N .
los dias se hacen nuevos rompimientos, por ser baldíos comu- con el de Piqueras; E. con el de Ajustante; S. con los de Che-
neros entre los 10 pueblos (pie componían el ant. condado de ca y Orea, y O. con el de Trayd, todos á 3 / 4 ó 1 hora de dist.:
Aledellin; en el terreno no cultivado se cria mucho monte de abunda de buenos montes pinares de la mejor calidad, parti-
j a r a , madroño y otros muchos arbustos. cularmente el titulado Cerro Palillo , que es el mas elevado
ALCOBNOCAL: arroyo en la prov. de Badajoz, part. j u d . en aquellas inmediaciones , y solo se cultivan 1,600 fan. de
y térm. de D. Benito: nace en el puntal de la Pajosa (que es tierra; es notable sobre todo el arroyuelo que se forma de
una de las sierras que constituyen el terreno llamado Las B o - las aguas que descienden del espresado Cerro Palillo , el cual
zas) de una fuentecita de poco manantial que hay en aquel llega hasta la entrada del pueblo, y á diez pasos de la i g l .
sitio: pasa por la jurisd, y m u y cerca del de la Manchita, parr. desaparecen en un gran sumidero que forma la quebra-
que deja á su márg. der., entra en la de Valdelorres que se ha- dura de un peñasco : es este sumidero tan capaz, que en t i e m -
lla en el mismo lado, y concluye en el r. Guadarnés á m u y cor- po de grandes lluvias , absorve una cantidad de agua igual
ta dist.. se seca completamente en la estación del calor sin á la que necesitan 6 piedras de m o l i n o , y cuando la avenida
quedar m a s q u e una pocita en el sitio de su nacimiento; no es de mucha consideración , y la boca de aquella sima , di-
tiene puentes ni alcantarillas; se vadea por todas partes y gámoslo a s i , no puede dar paso al torrente, sobreviene una
nada ofrece de particular. inundación que pone en peligro hasta 20 casas del pueblo :
ALCORNOCAL : desp. en la prov. de Salamanca, part. hay también por las inmediaciones algunos pequeños manan-
jud. de Ciudad-Rodrigo, térm. de Espeja. (V. DEIIESITA Y tiales que forman otro arroyuelo destinado para el riego d e
ALCORNOCAL.) los huertos: el TERRENO es demasiado frió y m o n t u o s o ,
ALCORNOCAL: cas. de la prov. de Albacete, part. jud. escepto el pequeño valle que se halla al frente de las casas:
de Alcaraz , térm. jurisd. de Villaverde y Riopar (V. és- los CAMINOS son travesías de herradura , m u y escabrosos por
tos art.). la calidad del terreno : recibe la CORRESPONDENCIA dos veces
a l a semana en la estafeta de Molina, por medio del cartero
ALCORNOCAL: ald. d é l a prov. de Córdoba, part. jud.
(pie paga con los pueblos inmediatos. PROD.: trigo común, no
de Fuente Ovejuna (2 leg. E.), térm. jurisd. y á 1/2 leg. de
m u y bueno , cebada, avena y hortaliza : h a y ganado lanar,
Ojuelos-altos, de cuya parr. (Sta Bárbara), es anejo: SIT. en
cabrio , v a c u n o , y e g u a r , mular y menor , y muchos lobos,
una ladera de Sierra Morena, rodeada de d e h . propias de
conejos y perdices en las pinares. : IND. : la principal consis-
vec. de Fuente Ovejuna con quien está encabeza en contr.
te en el aserrado de maderas de p i n o : h a y también 4 teje-
En su ruedo tiene 3 huertos con árboles frutales y agua de
dores y un molino harinero: POBL. 119 vec. 466 alm. : CAP.
pie ; las casas forman varios grupos y sirven de habitación
PROD. 2.504,730 rs.: IMP. 135,425: CONTR. 4,102 rs. 25 m r s .
á 12 v e c : PROD.: t r i g o , cebada, a v e n a , garbanzos y be
vn. : PRESUPUESTO MUNICIPAL: 2,000 r s . , que se cubren con el
Ilota.
prod. de 40 fan. de trigo del molino harinero que perte-
ALCOBNOCAL: alq. agregada al ayunt. de Garcirey y
nece á los propios ; 500 rs. del arbitrio de la taberna , 4 0 0
aneja de la parr. de Cabeza de Diego Gómez, en la prov. y
de algunas yerbas ; el importe de la licencia para cortar 150
d i ó c de Salamanca (5 leg.), part. jud. de Ledesma (4): srr.
pinos cada año , y repartimiento vecinal por lo que no alcan-
en una suave altura: su terreno destinado á vaqueril es
zan estos valores. Este pueblo, por donación de la Infanta D o -
montuoso y desigual; comprende 239 fan. en c u l t i v o , 267
ña Blanca, correspondió á Fernán S a e z , y posteriormente al
d e monte y pasto, y 600 de erial y matorrales ; confina al
ant. sen. de Molina.
N . con Encinasola de las Minayas, E. con Cabeza de Diego
Gómez, S. con Moral de Castro, y O. con Fuentes de San- ALCOBT :desp. de la prov. de Huesca en el part. jud. de
d o : PROD.: poco centeno , pasto y bellota de encina y roble Tamarite: SIT. en el térm. de la v . de Binefar, á cuya jurisd.
que crian mucho ganado lanar c h u r r o , cerdoso, y vacuno: corresponde (V.). Ignórase la época y causas de s u desapa-
POBL. 2 v e c , 9 h a b . : CAP. TERR. PROD. 208,500 r s . : LMP. ricion.
10,425 rs. ALCOBUCEN, ALCOBUZEN O ALCORRUCEN: ant. pobl.
ALCOBNOCAL NUEVO: deh. en la prov. de Badajoz, cn la prov. de Córdoba, part. jud. de Bujalanee; considerable
part. j u d . de Fregenal de la Sierra; térm. de Segura de León; según sus ruinas demuestran, y srr. entre Montoro y el Car-
corresponde á l o s propios de esta v . y tiene 460 fan. de cabi- pió, sobre el Guadalquivir ala der. de Pedro Abad, y cerca do
da: está poblada de alcornoques en su mayor parte, y lo res- esta v., a l a que correspondo aquel terr. como d e h . : Saeili y
tante de encina. Calpurnium debieron estar inmediatas ; suponen algunos de
ALCOBNOCAL VIEJO : deh. en la prov. de Badajoz, part. los anticuarios que la última eraelCarpio, y creen varios que
jud. de Fregenal de la Sierra, térm. de Segura de León: cor- Saeili corresponde á las notables ruinas quo existen en el que
responde á los propios de esta v. el arbolado de alcornoques es hoy cortijo de la Vega de Pajares, entre Montoro y Pedro
único que tiene, y el suelo es de dominio particular: dist. de Abad. Grandes vestigios ant. se presentan en toda aquella
la pobl. 1/2 leg. y hace 80» fan. d« cabida. orilla dol Deis. La c do Montoro era la época Federa'ormn,
466 ALC ALC
república Española que conservó su independencia y for- cover, como anejas, la de Mila, servida por un vicario nutuai
maba parte del imperio Romano como aliada. En el desp. de nombramiento á propuesta del cura de la matriz; la d e
de Alcorrucen se han hallado muchas monedas con el nom- Raurell, á cargo de un vicario perpetuo, también de nombra-
bre de Saeili, lugar que colocado por Plinio en la ribera del miento del cura de Alcover en la terna propuesta por el Sr .
Guadalquivir, mas arriba de Córdoba y mencionado también A r z . , en los meses de marzo J u n i o , setiembre y diciembre ;
por Ptolomeo , tenia el privilegio de acuñar moneda. la de Masó, cuya cura de a l m . desempeñaba antes el vicario
ALCOSEBRE: casas de baños en la jurisd. de Alcalá de de Baurell, pero á la cual se le dio después vicario nutual á
Chisvert, v . de la prov. de Castellón de la Plana, part. jud. propuesta igualmente del cura de la matriz; los hab. de
de S. Mateo , dióc. de Tortosa : srr. á 1 leg. de la espresada Montburguet, y parte de los térm. de Valls y Albiol, que se
v . , junto á la playa del mar : son unas 40 inclusa la ermita componen de casas esparcidas y ald. ; la de Ntra. Sra. de
de S. Miguel, las cuales sirven durante la temporada de ba- Gracia, propiedad de D. Ignacio Figuerola, el oratorio p ú -
ños de morada á los bañistas, y en lo demás del año para blico de la P l a n a , propiedad de algunos hacendados de este
almacenes de la algarroba y demás frutos de embarque. Tam- 1.; otro oratorio público, propiedad de D. Juan Andreu, y el
bién suelen abrigarse en las espresadas casas varios pescado- de la comunidad de beneficiados de la S e l v a , dependen asi-
res del Grao de Valencia, de Peñíscola y otros puntos, que al mismo de la parr. de Alcover; servidas las anejas en cuanto
paso que proveen á los hab. de aquella costa de fresco y sa- á la administración de los Sacramentos y demás parr. por el
broso pescado, les proporcionan telas baratas y buenos cigar- rector de Alcover ó su vicario , concurriendo á oir misa á la
ros. En los meses de julio y agosto se pasa allí bastante di- matriz los dias de precepto; y los oratorios á cargo de sus
vertido el tiempo por la sociedad que forman las gentes que respectivos patronos. Fuera de la v . se encuentran al pie de
concurren á tomar los baños desde Alcalá , Castellón y otras un monte, desde el cual se domina la mayor parte del campo
pobl. Confina con el TÉRM. de Torre Blanca por la parte de Tarragona , el edificio que fué conv. de Franciscos Beco-
de Valencia, y con la partida llamada Cabicorp. Sin embargo letos , cuya i g l . , dedicada á Sta, Ana , continua habilitada
de su alegre sit. se padecen muchas privaciones , porque para el culto; y en parage también m u y pintoresco, el San-
t o d o , hasta el a g u a , hay que conducirlo de fuera. tuario de Ntra. Sra. del Bemedio, edificado á principios de
ALCOTAS : ald. de la v. de Manzanera, en el part. jud. de este siglo. Confina el TÉRM. con los de V a l l s , Mira , Baurell,
Mora , prov. de Teruel: SIT. cerca del Palamio ó r. de Se- Villalonga, S e l v a , Albiol, Plana y S a m u n t a , dist. todos
gorve, dentro del térm. de la espresada v . de Manzanera (V.) como 3/4 de hora. El TERRENO es áspero y escarpado por el
lin liábase en esta ald. en abril de 1836 una partida del regi- N. y O., y medianamente llano en lo d e m á s , aunque con al-
miento de Ceuta, figurando hacer el entierro del general car- gunos barrancos ; tiene gran parte de huerta fértil, poblada
lista Cabrera; lo cual, sabido por éste, dio orden de marchar de o l i v o s , algarrobos y otros árboles frutales ; la fecundiza
á aquel punto, diciendo sonriendose á sus oficiales: «gracioso el r. Francolí, el cual da al propio tiempo impulso á varios
sería que el entenado enterrase á los que le entierran; y a que molinos harineros y de papel. También cruza por el térm. el
se divierten cantándome el oficio de difuntos, es preciso ir r. llamado Glorieta, el cual llevando su curso de N . á S. da
allá y decirles que aun v i v o . » En efecto, llegó á Alcotas el 18 movimiento también á varias fáb. de papel y molinos hari-
de abril, á tiempo que la partida de Ceuta habia salido; pero neros. Los CAMINOS en general son de pueblo á p u e b l o , es-
habiéndola alcanzado, fueron acuchillados los 150 hombres cepto la carretera que de Beus se dirige á Monblanch , para
de que se componía. Desde Alcotas pasó la división realista unirse á la que conduce de Lérida á Tarragona. Hay una es-
á Manzanera, donde pernoctó. tafeta ó carteria donde se distribuye la CORRESPONDENCIA á va
ALCOUCE : 1. en l a p r o v , de Orense, ayunt. de Quíntela rios pueblos que le están agregados ; llegan las cartas los lú
de Leirado y felig. de S. Salvador de Riomolinos ( V . ) . : nes , jueves y sábados por medio de un correo con sueldo fi-
POBL. 5 vec. : 25 alm. jo. PROD.: granos en abundancia, vino, aceite , frutas , ver-
ALCOUCE : 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Negreira duras , algarrobas, maiz, patatas y escelentes pastos ; en el
y felig. de S. Juan de Moura (V.). :POBL. 22, v e c . 98 alm. monte se crian conejos , liebres y perdices : IND. : ademas de
ALCOUCE : a l d . e n la prov. de Orense , ayunt. de la Pue- los molinos de harina y papel, h a y 3 alfarerías, fáb. de aguar-
bla de Tribes y felig. de Sebastian de Piñeiro ( V . ) : POBL. 3 diente y jabón ; se elaboran y pulen piedras para epitafios,
vec , 15 alm piso de balcones y otros usos, de las que se encuentran en un
ALCOUCE : cas. en la prov. de Pontevedra , ayunt. de cerro denominado la Cantera, de la cual se sacan aquellas
Gondomar y felig. de Sta. Eulalia de Donas (V.). del mismo modo que si se sacase un pliego de papel de una
ALCOUCEB : 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Pa- resma , y tan lisas y pulidas que no h a y mas que darles el
drenda y felig. de Sta. Maria del Condado (V.). corte que se quiere : COMERCIO : varias tiendas de abacería y
ALCOUZADA: 1 en la prov. de Orense, ayunt. de Bande demás necesario para el abasto común del pueblo, y la espor-
y felig. de S. Juan de Cámbelos (V.). tacion de frutos sobrantes á los 1. inmediatos. Tiene el
ALCOVEB : desp. de la prov. de Burgos , part j u d . de privilegio de celebrar mercado todos los j u e v e s , y una feria
Bribiesca , térm. jurisd. de Costil de Peones ( V . ) . todos los años el dia de S. Lúeas; pero en el dia está en des-
uso. POBL. : 798 v e c , 2,812 á l m . BIQÜEZA TERR., i 2 . 4 0 7 , 6 4 0
ALCOVEB : v . con ayunt. de la prov. y dióc. de Tarrago-
na (4 horas), part. jud. de Valls (1 1/2), aud. terr. y c. g. de r s . : IND. , 224,000= CAP. IMP., 405,829 rs.: c )NTR., 50,000 rs.
Barcelona ( 2 1 ) : SIT. á la falda del llamado monte Calvario , El PRESUPUESTO MUNICIPAL , asciende á 50,636 rs. y se cubre
donde la combaten fuertemente todos los vientos : disfruta con el prod. de propios y arbitrios. Hay varias opiniones
de alegres y pintorescas vistas y de CLIMA saludable. Tiene sobre la antigüedad de esta v . constando solo como cierto
700 CASAS replegadas en forma o v a l , constituyendo calles y que en 1127 el conde de Barcelona D . Bamon Berenguer IV
plazas regulares. Hay dentro de la pobl. fuentes de buenas hizo donación de ella á la i g l . de Tarragona: en el de 1166,
aguas para el surtido de los h a b . ; un hospital de pobres en le concedió el tít. de villazgo el rey D . Alonso VIII de Ara-
el cual se admiten únicamente los naturales y v e c ; una es- gón. Cuando en 1640 las tropas del R e y Felipe IV tenian
cuela elemental de instrucción primaria dotada con 1,500 rs. sitiada la v . de Cambrils (Barcelona) carecían de provisiones;
anuales pagados de los fondos de propios , y la pensión men- por cuya razón determinaron sus gefes que la caballería sa-
sual que satisfacen los alumnos ; una igl. parr. bajo la advo- liese á buscar víveres á los pueblos inmediatos, y en efec-
cación de Ntra. Sra. de la A s u n t a , edificio sólido de los mas fo, los encontraron en abundancia en Alcover y otros pue-
capaces, fabricado de piedra canteria en 1578; consta de una blos: en el de 1642 residía en esta v . el cuartel general del
sola nave de 226 palmos catalanes de l o n g . , 130 de l a t . , y tercio de Barcelona y de la tropa de D . José Pinos, y ha-
142 de elevación, sostenida por magestuosas pilastras : aun biendo resuello el marqués de Hinojosa con un refuerzo de
está sin concluir la torre , pero cuenta y a 194 palmos de al- 800 coraceros que recibió, arrojar á los franceses del campo
tura; otra igl. antiquísima, de orden g ó t i c o , que por su con- de Tarragona, sorprendió primero las fuerzas que residían
figuración se cree sirvió de mezquita á los árabes, dedicada á en esta v . , que se hicieron fuertes en la igl., y que sin e m -
la Sta. Cruz ; otra también bastante buena, cuya titular es bargo capitularon al poco t i e m p o , siendo tratadas por el
Ntra. Sra. de la Concepción. El clero parr. que sirve todas marqués con todo decoro: en 1810, no habiendo podido el m a -
estas i g l . , se compone de un cura párroco, con el nombre de riscal Macdonald practicar el reconocimiento que intentó s o -
rector, su vicario, 11 beneficiados , y los sacristanes y de- bre Tarragona, porque nuestras tropas se lo estorbaron, se
m a s dependientes necesarios. Dependen de la igl. parr. de Al- dirijió desde Alcover á Montblanch para avistarse en Lérida
A L C ALC 4(57
con el general Súchel: en 20 de mayo de 1 8 1 1 , se co- lo demás elel TERRENO se halla cruzado por altísimas monta
loco D. Pedro Sarsfield en Alcover, y tuvieron los france- ñas , que constituyen una superficie en estremo áspera y de-
ses que acudir con mucha fuerza para alejarle, costándole sigual. La indicada sierra de Mariola atraviesa el parí, de O.
grande pérdida su propósito: en la última guerra se forti- á E . , y puede considerarse como el núcleo de los demás cer-
ficó , defendiéndola de los partidarios de D. Carlos, su deci- ros , que con las denominaciones de S. Cristóbal, S. Antonio,
dida Milicia Nacional. Alberi, Carrascal y otras varias, forman la totalidad del part.
ALCOY : r. en la prov. de Alicante, part. jud. de su nom- Por la banda NE. se encuentra la cord. llamada de Agulleni,
bre ,• tiene origen en las vertientes que caen á la hoyada de casi unida al Mariola por el lado del E. y referido estrecho ó
Polop , llevando su curso de SO. á NE.: entra con pocas aguas puerto de Agres. En todos estos montes es prodigiosa la v e -
en la canal contigua á Alcoy , recibiendo á m u y corto trecho getación, si bien el arbolado ha disminuido m u c h o , espe-
por la izq. la caudalosa fuente deBarchell, y poco mas abajo cialmente en el Carrascal, á consecuencia de los cortes de
las que descienden por el barranco llamado del Cinc. Deja á leña y madera para surtido ele las fáb. (pie h a y en la c. de Al-
la der. la c. de Alcoy, en cuya jurisd. cerca del puente de coy ; pero aun es considerable el número de pinos , carras-
Benilloba se le incorpora el r. Molinar. Continua su curso cas , tejos y otros árboles silvestres que crecen en las monta-
siempre serpenteando en dirección del part. de Concentayna, ñas ; la tierra caliza y arcillosa de que generalmente se com •
dejando á la izq. la v . ele este nombre, y se aumenta con las pone la superficie de las mismas, hace que abunden el esplie-
aguas del barranco de Sort y r. Agres, que desaguan en él por g o , romero, tomillo, con muchas otras plantas aromáticas y
el mismo lado. Sigue describiendo v a n a s revueltas, y antes medicinales, y multitud variada de flores que embalsaman
de salir del part. refluyen en él los r. Penaguila y Ceta, que el aire y contribuyen poderosamente á la salud pública, h a -
y a mucho trecho antes mezclan sus corrientes. Penetra des- llándose también cn distintos sitios canteras de hermosos
pués en el valle de Perpunchent, donde recoge las aguas de j a s p e s , y aun de mármol de diferentes colores. No obstante
muchos barrancos, entre ellos el llamado de la Encantada, la escesiva escabrosidad del terreno, hay en las lomas y pa-
que es el mas caudaloso, el cual desciende de Ja baronía de rages menos ásperos muchos viñedos, higueras, olivos y
Planes , sit. cá la eler. Bico ya con el tributo que le rindieran otras p r o d . , merced al esmerado celo y afán de los h a b .
tantos riach. y barrancos, llega al centro del térm. de Planes, La parte mas llana, ó sea aquella que comprende la Hoya de
y junto á Morja se introduce por las tortuosas gargantas que Alcoy y el valle de Agres, so encuentra amenizada y enri-
allí dejan los montes agrupados por mas de 2 l e g . , hasta que quecida con la infinidad de árboles, plantas, flores y frutos,
lamiendo las raices del do Azafor, llega á unirse con el r. Be- que hacen de este pais uno de los mas bellos y feraces de toda
ruisa; cruza la huerta de Gandía, y va á perderse en el la prov. Aunque presentada y a on los art. respectivos la
mar. Es furioso en sus avenidas; la que se verificó en 4 de descripción de tan deliciosos terrenos , aprovechamos esla
octubre de 1779 fué tan grande , que llegó á haber 6 palmos ocasión para dar algunos detalles por lo relalivo al cultivo
de agua sobre el pretil del puente de Gandía ; en estos casos del valle de Agres que creemos se leerán con gusto. Me-
causa daños de la mayor consideración en las tierras y con tido este valle entre las raices setentrionales elel Mariola y las
sus mudanzas de cauce. meridionales de las sierras de Agullent, no parece posible
¡ludiera conseguirse ni el esmerado cultivo , ni la esquisita
ALCOY: part. jud. de ascenso en la prov. de Alicante, y variada especie de frutos que en abundancia se cose-
aud. t e r r . , c. g. y dióc. de Valencia, compuesto de la c. cap. chan ; pero á pesar de estar surcado de barrancos y des-
con 336 c a s . , 2 v. y 1 1. que constituyen 4 ayunt. Anterior- igualdades , las lomas aparecen cubiertas de viñas , olivos,
mente comprendía también la v . ele Benijama , la cual se le cerezos y otros frutales; los llanos de campos de trigo, maiz
segregó para incluirla en el part. jud. de Villena, creado en y cereales, y donde el riego alcanza hermosas huertas po-
1836. Las dist. que tienen entre sí dichas pobl., y las que h a y bladas de moreras, de todo género de legumbres, hortalizas
desdecada una de ellas á la cap. ele prov., á la aud. terr., c. g. y flores. La huerta aumenta cada dia porque adquieren
dióc. y á la corte, se marcan en el estado siguiente : nuevas aguas con escavaciones en las faldas del Mariola. En
nada descuidan la agricultura los industriosos hab del va-
lle; donde el riego no alcanza han procurado asegurar las
ALCOY. cosechas por oíros medios : anivelan los campos disponién-
dolos en graderías, asegurándolos con riberas ele un pequeño
21/2 declive contra las corrientes de las aguas pluviales , para
Agres. que retrocedan y no puedan saltar robando la tierra utií,
dando salida á las aguas por medio de canales abiertos en
2 1/2 Alfafara.
la parte que menos pueden ofender: asi logran copiosas co-
Bañeras. sechas cuando el terreno recibe lluvias oportunas. ¡Ojaláesta
31/2 21/2 2 prácticafuerapormuchosimitada! CercadeAgrés se verifica la
división natural de las aguas que brotan en las cumbres y ver-
7 9 81/2 10 Alicante.
tientes del Mariola: unas parten hacia ol E . , y las otras al O.
del part.; las primeras dan origen al r. llamado A l c o y , el
16 U 141/2 17 24 Valencia.
cual, después de fertilizar las huertas y dar impulso á varios
artefactos que hay cn ol térm. de la c. de su mismo nombre,
48 50 1/2 50 46 59 63 Madrid. deja ésta á s u der. y so dirije por el E. al part. do Concentay
na, y entre los pueblos de Alcocer y Benamar recibe las aguas
del riach. Agres; éste también nace en las vertientes del Ma
rióla, riega el térm. de la v . de su nombre, y sale igualmen
Se halla SIT. al N . de laprov., por donde confina con el eleOn-
te, por el lado oriental del part., hasta que en el de Concen
teniente, al E.con el de Concentayna; porS.con el de Gijona, y
tayna realiza la mencionada confluencia. También desagua en
por O. con el de Villena. Su figura se puede comparar á la de
el Alcoy , cerca del puente do BeniPó, otro riach. sin nom-
un triángulo acutángulo, cuyo principal vértice está en Bañe-
bre, que tiene origen do la fuente titulada Molinar, la cual
ras hacia el O . , dilatándose por el S. hasta Alcoy , y por el
brota en el barranco de la Batalla en el térm. de la cap. Otro
N . hasta el estremo oriental del valle de Agres; su estension,
de los r. que atraviesan el part., aunque en corto trecho , os
sin contar la subida de las montañas que la limitan , puede
el Vinalapó , que naciendo en las vertientes setentrionales
calcularse de 4 leg. de E. á O., y de 2 de N . á S. Los vientos
del Mariola , ó sea on el punto en que dijimos se dividen las
que principalmente reinan son los de E. y O . , cuya impe-
aguas , corre describiendo curvas hacia el O., deja á su der. á
tuosidad, porque pasan el estrecho de Agres y monte de Biar,
Bañeras, y se divide en dos ramales; uno que riega por el
cubiertos de nieve, hacen el CLIMA bastante frió, pero saluda-
lado del N . los campos de la espresada v . y los de Bócayren
ble , á consecuencia sin duda de la buena calillad de los ali-
le y el otro que siguiendo la recta hacia el O. conserva el
mentos ; no contribuyendo menos á este beneficio el conti-
nombreele Vinalapó, el cual principia on ol rincón de Bodi ó
nuado é higiénico ejercicio de los hab., los cuales se ven pre-
cisados á suplir con su incesante laboriosidad las pocas venta- faja del Bobalar á una hora al O. del Moncabrer, y sigue po-
bre por barrancos hasta la inmediación ele la Torrecilla de
jas que les ofrece este suelo, nada apropósito para el cultivo,
su nombre : alli se aumenta con multitud de fuentes, mu
pues á escepcion del valle de Agres y la Hoya de Alcoy, tóelo
408 ALC ALC
chas de ellas copiosas ; mueve un molino de papel, otro de «i os oe IÍS oo
harina y varias huertas. Engrosado asi llega á la presa y se •ozanín.1 iq 9 1 « 0 SO CP
parte en dos porciones, una para regar lo perteneciente á iñ i jp 001 Jod OÍUBX tu "co 1(í O
Bañeros yBacairent, y otro para Bemjama y Biar; ambos Ui 1 i ~
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canales pasan por la parte occidental de Bañeros, y después ¡25 1 o 5 K
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toma uno su dirección conservando el nombre de r. el que la — H 91

tiene hacia O., y recibiendo en su seno las aguas del Barran- o I 00 Í 5 C3 I-


co que baja de Uil de Canals y las inútiles al Collado,
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entra on el valle de Biar. Ademas de la referida fuente H 1
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de Molinar hay otras muchas que nacen entre las frago- ¡^i I l- ifl l!í t-
sidades y senos de Mariola, y en el descenso meridional de O
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la sierra de Agullent;son también muchas las que brotan O


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on cl térm. jurisd. de A l c o y , algunas de ellas muy no-
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tables , tanto por la copia de aguas que arrojan por las cas- a> -* oo t - 00
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cadas que forman al precipitarse de las alturas, como por la Í © -H © I-
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incalculable utilidad que prestan, especialmente las tituladas s s t¿ I O »

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ol Chorra Jor, Fillol, Barchel y Fontrocha, las cuales, no so- s
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lo contribuyen á la amena frondosidad y riqueza de la Hoya, , >" © O © © i ©
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sino que dan vida y movimiento á los muchos artefactos que S I cn
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hay en los alrededores de la c. Como el terreno, según se ha 5 O U
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visto, es tan desigual y montuoso, los CAMINOS que le cruzan

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son malos y do penoso transito, y todosde hcrraduraparaJáti- C 00 © lO
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va., Valencia, Alicante y pueblos de la comarca : únicamente t- eo
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hay dos carreteros: uno, que penetra por el lado de Con- ¿ ©i © eo 1-
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centayna , cruza por A l c o y , toca en el Carrascal, entra en o< 1 5 91 06 t- ©
ol part. de Gijona, se dirige á Villena , y mas allá al N. de 2 * 3 S [ r-
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Fuente la Higuera se enlaza con la carretera real de Madrid . B
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á Valencia ; el otro camino viene desdo Bocayrente , atra- u •• t- © © ©
viese ?1 part. de N. á O. y se dirige también á Villena , cn s ¿ » ^ ^- -TH

cuy, s inmediaciones se reúne al que hemos dicho conduce á ft fi 1 •suiqraoil OOO'SJ e p


« Jiusipuoi Oí 1 - t - Oí 00

Madrid , y á otro que también va hacia Alicante por Sax y -63JJ03 60p píos opodii;) eo ¡r« y* ©
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Elda. PROD. : trigo, cebada, centeno , maiz, legumbres, pi-
mientos , hortaliza, cáñamo, miel, seda, aceite , vino y fru- i W / 1^ fú eo oc
- j •TVXOX ©
tas, on particular muchos y esquisitos higos: sostiene ganado — 1 *H

OO ii! T .
vacuno, de cerda, mular, asnal, lanar y cabrío : hay en los a 1
•son... K 0-1
00

montes caza mayor y menor de todas clases, y no faltan ani- u 3 3 1 eo


— © -.i ->l
males dañinos, como lobos y zorros, y bastantes reptiles; ci « ñ -
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hallándose en los r. diferentes especies de pesca. IND. : hay o \ <
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© - * -* ^H

o a •soue ti —i
11
00
muchos molinos harineros y de aceite, gran número de tor- a- o
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nos de hilar lanas, telares para lienzos y mantelería, otros s §| \ 6' 0U8 \Z
13
-<*•
donde se fabrican paños de todas clases y aun patens, mu- HJ I
toa» os lO s* CQ 00
chos de bayetas , estameñas , fajas , gorros y mantas ; bas-
tantes molinos de papel, calderas de tinte y fáb. de aguar- *3 1 \£ |
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eo © i- . 1 s
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diente ; también so ocupan los naturales en el corte de ma- ti m i •tous ni ÍNeo !-
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dera para las fáb., en la arriería y transporte de los produc- Z o ift l« 1- ©
tos y de cuanto se necesita entrar para la conservación de 1 •soue 81 ^ -* (M
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aquellas; y en acopiar durante el invierno gran cantidad de
nieve (particularmente los vec. de Alfafara, y Bañeres), la >.o © ~* t-
cual en el estio venden á los de Játiva y otros pueblos. CO- .... —
MERCIO : el de esportacion de frutos sobrantes y prod.de SÍ 3
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las fáb., para las cuales se introducen lanas, trapos, añil, eo
palo campeche , caparros y otros materiales indispensables; •s.->iu9|aax T* «> ©
é importación de géneros ultramarinos traídos de Valencia y ¡ 8 P
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Alicante, con otros do diversos puntos , de los cuales carece ¡S
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el país , ó no tiene los suficientes, como son granos y aceite. c s ©
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Se celebra on la cap. del part. un mercado los miércoles de s ii u CN © CM
cada semana , y dos ferias anuales; una muy concurrida en s
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23 de abril, y la otra quo no lo es tanto , en 15 de octubre ; •TÍJ.OJ,
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cn éstas consisten las principales especulaciones en la venta y i "3


cambio de los géneros elaborados en las fáb., y de las demás < \ peppeisa io,i eo oc - 91
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producciones del pais , por el cambio y compra do sedería , ú\ í i '1 «, © eo 9 1 00


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quincalla, géneros catalanes y ganados de todas clases ; re- -uj.uiquitiog L
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duciéndose las operaciones dol mercado al tráfico regular y

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á la menuda de los prod. del pais con los de los pueblos in- ©
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mediatos. líí O
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ESTADÍSTICA CRIMINAL. LOS acusados en este part. jud. du- 3 •S0NI33A
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rante cl ano 1 8 4 3 , fueron 4 8 ; 6 absuoltos de la instancia, 2 o
91 ^ LO eo
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libremente, 38 penados présenles , 2 contumaces; 12 conta- c-
ban de 10 á 20 años de edad, 29 de 20 á 40, y 7 de cuarenta vao3iNHJ,iiad 3uo v soavjsiao 'VIOMaiVA
en adelante; 44 eran hombres y 4 mujeres; 20 solteros, 28
casados; 2 sabían leer , 3 leer y escribir, 43 carecían de esta
•r.
instrucción ; los 48 acusados ejercían artos mecánicas. O
El número de delitos de homicidio y de heridas, perpetra- te
w 19
dos en cl mismo período fué 12 ; 4 con armas do fuego de uso a
ilícito, 3 con armas blancas permitidas, 2 con id. prohibidas •i . • o o
y 3 con instrumentos contundentes. -v o ~ 2
5x2 = a
Terminamos este art. con los datos estadísticos (pie presenta •*. ca
ol siguiente:
ALC ALC 469
ALCOY: e. ©on ayunt. en la prov. de Alicante ( 8 leg.), aud. lo cedieron para esle objeto sin retribución alguna , con 28
terr., dióc. y c. g. de Valencia (22): cab. del part. j u d . , de religiosos, los cuales, aunque esclaustrados, siempre han
la adm. de rent., de loterías"}' correos de su nombre. servido en su igl. ; y el otro del orden de S. Agustin , fun-
SITUACIÓN Y CUMA. Se halla sit. al pie de la sierra del Ma- dado en 1290 , por Doña Saurina de Entenza, condesa de
riola sobre uiía colina, en lo mas hondo de la hoya , á la der. Terranova, sobrina del ínclito rey T). Jayme el Conquista-
del r. Alcoy , inmediata al nacimiento de 3 grandes fuentes dor, y mujer de D. Bogerio, almirante do Aragón , con 17
llamadas del Molinar, de Barchell y Chorrador de Filio!, individuos; ambos edificios fueron comprados por la c , y ol
donde la combaten fuertemente los vientos del E.; su CLIMA es de S. Francisco destinado para cárcel. En cada uno de ios
frió y seco, lo que la hace saludable , reinando generalmente conv. estuvo una escuela de párvulos , hallándose en el
las enfermedades inflamatorias. d c S . Agustin, cuya igl. se abrió en 1844 á espensas do al-
INTERIOR DE LA POBLACIÓN Y sus AFUERAS. Rodéala una ta- gunos llevólos , la sala consistorial , las oficinas de ayunt. y
pia de tierra , que se construyó , con aspilleras, para la fusi- el pósito ó granero público ; cn parte dol mismo conv. se
lería durante la última guerra civil; pero tan débil, que va construyó pocos años há el teatro , cuya fachada es de lo
desmoronándose considerablemente, completando la defensa mejor de la c. Hay también en la pobl. otro conv. do reli-
de la c. una casa fuerte que domina la pobl., la cual estuvo giosas aguslinas descalzas, bajo la advocación del Sto. Sepul-
artillada á costa de los vec. Facilitan la entrada varias puer- ero, fundado en 1596 por ol Excmo. Sr. D. Juan de Ribera,
tas , y suavizan su acceso por la parte inferior 1 puentes de Patriarca do Anlioquia y Arz. de Valencia ; 3 igl. ó ermitas
canteria ; 3 de ellos poco considerables , y el otro construido cuyos titularos son S. Jorge, S. Miguel y la Virgen de los
en el año 1828 a! 1837, de un arco romano de 81 palmos de Desamparados; las 3 sin rent. para su servicio y conserva-
diámetro y 120 de alto , y otros 6 arcos mas pequeños de ción ; dos paseos públicos, uno casi en el centro de la c ,
estilo gótico, 3 á cada lado del primero. Estos fueron le- denominado la Glorieta, adornado de una hermosa cascada :
vantados apenas se acabó de construir el puente , con objeto os grandioso , y no obstante de que en la actualidad es do los
de amparar el principal que amenazaba ruina, por cuanto el mejores de la prov., puede aun tener mas perfección y her-
arquitecto encargado de la construcción del puente, no cal- mosura ; otro en el estremo del puente de Cristina, el cual
culando la fuerza de empuje que habían de recibir los male- también es susceptible de muchas mejoras, sin embargo
cones de sillería que lo amparaban , no le dio la solidez bas- de su actual amenidad; 15 fuentes públicas con buenas
tante, principiando aquellosá desnivelarse con inminente ries- y abundantes aguas para el surtido del vecindario y para
go de haber venido la obra al agua, á no haber acudido tan los usos domésticos ; de 3 de ellas, cada una de dos caños,
á tiempo con el reparo de las espresadas 6 pequeñas arca- puedo decirse que su agua es preferible á la de nieve por
das. El importe de estas subió á 25,000 duros, cuya cantidad, su agradable frescura ; y 8 almazaras ó molinos de aceito.
unida aleantes gastado, hacen subir el coste del todo de la También llama la atención el edificio que se construyó cn el
obra á 2 millones próximamente. Las calles son bastante es- año 1837 para pescadería y matadero, por su capacidad
paciosas, regularmente empedradas, algunas con alcantarillas y buena distribución de las aguas para la limpieza. El
para recoger las aguas pluviales, y cloacas, y todas, á pesar cementerio es bastante capaz , y á pesar de hallarse in-
de la mala situación de la c. y del declive que forman, bástan- mediato á la muralla, en nada perjudica á la salud pública
le cómodas ; también son espaciosas algunas de sus siete pla- por su situación elevada y buena ventilación que goza. Sí
zas, principalmente la mayor , denominada de la Constitu- Alcoy os muy recomendable por lo anteriormente dicho,
ción, que tiene 75 varas de long. por 50 de l a t . , circuida de lo os mucho mas por la ind. y laboriosidad de sus hab.
modernos edificios de buert aspecto y limpieza esterior : el Baros son los mendigos que so ven vagar por las callos; on su
número de CASAS en lo interior déla pobl. es de 1,917 de va- recinto solo so advierte animación, y un continuo y varia-
rias dimensiones, de 50 palmos de altura, por lo común do movimiento que por sí solo da bien á comprender ol carác-
de buena fáb., cómoda y arreglada distribución , viviendo ter incansable é industrioso de sus v e c . , pudiendo decirse
on muchas de ollas 10 y 12 inquilinos. Hay un hospital, en muy bien que Alcoy es quizas en cl dia la primera pobl. ma-
cuyo edificio estuvo la primera parr.: son admitidos en él nufacturera de España: grandes cantidades de lana ya teñi-
ios enfermos pobres vec. y naturales , donde reciben una asis- da de colores diferentes tendida por sus calles y plazas, y cre-
tencia y manutención esmeradas .- está á cargo de la Junta cido número de caballerias cargadas do paños, que se cru-
municipal de beneficencia , y bajo la inmediata adm. "de un zan yendo ó viniendo de los batanes, os lo primero que s<>
capellán con los demás sirvientes necesarios; las cargas y presenta á h vista, al paso que no cesan do oirsc continua •
sueldos de los empleados se cubrían con 60,000 rs. anuales monte por todas partes los repetidos golpes de los telares.
de arbitrios, y 30,000 en que puede calcularse la limosna que Fabrícanse anualmente unas 23,000 pieza.» de paños y ba-
se recauda do los h a b . ; pero habiéndose suprimido la con- yetas; 1,100 de mantas ó cubre-camas, y pañuelos de abri-
signación délos 60,000 rs., el ayunt. ha establecido otros ar- go del desperdicio d é l a seda; y sobre 200,000 resmas de
bitrios mucho mas cortos sobre revendedores y puestos públi papel, de las cuales 10,000 sirven para escribir , otras tan-
eos, do lo que resulta insu Ucencia para cubrir Jos gastos en tas para empaquetar, y las 180,000 restantes para libritos
la actualidad. En ol año 1841 se establecieron dos escuelas de de fumar, los cuales se cortan por medio de 36 prensas
párvulos , en local proporcionado, con lodos los enseres in- y una máquina equivalente á 4 prensas; que fue inven-
dispensables y domas quo recomienda cl ilustrado y filantró- ción de un artista natural de la c. Estas fabricaciones
pico fundador de esta institución ; concurrían á ollas hasla rinden sumas considerables, de las cuales una parto se distri-
200 alumnos, al cuidado de maestros inteligentes y colosos, buye por los pueblos inmediatos; cuyos vec. concurren á ga-
dotados con 5,000 rs. cada uno, que so pagaban do los prod. nar el jornal á las fáb. de Alcoy, porque el número de brazos
do la suscricion abierta al efecto ; pero en el dia ya no on esta pobl. Os insuficiente , á pesar de ser mas populosa
existen, con notable perjuicio do la educación pública y de que la cap. de la prov., especialmente desdo que se intro-
los padres do familia. Hay 3 escuelas de instrucción prima- dujo la fabricación de patens, que se hacen en el dia tan bue-
ria elemental á cargo de otros tantos maestros , dolados am- nos como los mejores de Cataluña, y poco inferiores á los mas
bos con 8,000 rs. anuales; dos superiores bajo la dirección' acreditados de los estrangeros. Al hablar de los paños de A l -
do dos maestros, á cada uno de los cuales se contribuye con coy, no puedo pasarse on silencio ol gremio ó corporación lla-
5,000 rs. al año: á las 5 escuelas asisten 800 alumnos; 3 de ni mada de la Fábrica, cuya institución, tanta influencia tiene
ñas cn las quo se enseña á las educandas las labores propias on el desarrollo y progreso de la ind. Se compone la Junlado
dol sexo; caifa una de las maestras recibo la pensión anual de gobierno de un clavario, un síndico, tres veedores y siete v o -
3,000 rs. ; una cátedra de latinidad dirigida por un precep- cales, bajo la presidencia del ale. constitucional, que sustituyo
tor aprobado ; una parr. dedicada á la Virgen del Patroci- al corregidor, quien á sus títulos anadia el de Subdelegado dr-
nio , construida en el año 1740 : es de arquitectura greco-ro- ía Real Fáb. de paños. Los vocales so nombran todos los años,
mana , bastante descargada de follajes, si se atiendo á la y so hallan encargados ele procurar la prosperidad y aumenb»
época en que se construyó, y está servida por un cura párroco, ele la ind. , con la introducción de máquinas y elemas útiles
cuya vacante provee el Arz. do Valencia. 2 vicarios y 13 bene- que se inventen, adquiriéndolos donde los hallen mas per-
ficiados. Al tiempo de la supresión existían 2 conv., uno do ía fectos. Para subvenir á los gastos que pueden ocurriría, satis-
orden de recoletos de S. Francisco , fundado en 1740 á es- facen los fabricantes un derecho que se titula bolla, y consis-
pensas do la « . , y en terreno propio do particulares, quo te en 2 rs. por cada pieza do paño; si bien la espresada can-
470 ALC ALC
lidad cs mayor cuando las circunstancias lo reclaman, habien- Puede muy bien dividirse el térm. en cuatro partes, de las
do subido en alguna época el derecho de bolla á 8 0 rs. por cuales la una llamada la Canal, cae al S . ; la otra que es el
pieza de paño. A dicha corporación se debe que en el año de estrecho Valle de Polop, al O., estendiéndose también como
1 8 4 1 se hiciese venir de Bélgica la máquina llamada Estam- 3 / 4 de hora hacia el E . ; otra al N . , llamada Plá de Barchell;
brera, y posteriormente la Gros-carda , con las cuales se ha- y finalmente la otra que desde el Chorrador de Fillol, se estien-
cen finísimos estambres que se utilizan con el éxito mas bri- de hasta el térm. de Concentayna. Esta e s l a mas preciosa del
llante en la fabricación de telas de entretiempo, y chalecos térm. de A l c o y , y en ella se notan por el esmero y laborio-
que principian ya á ser recomendables en el comercio, salien- sidad de los labradores , las mas variadas p r o d . , sucedién-
do de aquellas fáb. bastante número de piezas para las prov., dose unas á otras sin interrupción : todo está cultivado; na-
cn especial para Galicia. Nada prueba mejor el adelanto de da hay que no sea huerta, y finalmente, todo respira loza-
estos tejidos , que el saber que en la aduana de esta corte se nía, fertilidad y abundancia por las muchas aguas que fecun-
ofrecieron dificultades para despacharlos como géneros del dizan aquel suelo desde las altas montañas hasta las riberas
pais, creyéndolos ingleses, hasta que los conductores trageron del r. que corre por lo profundo de la hoya. Estas aguas Hu-
certificados de los fabricantes , de las autoridades municipa- yen de varias fuentes, de las cuales las principales son las
les, y de la adm. subalterna de Alcoy. Las primeras materias del Chorrador de Fillol, la de Barchell y la del Molinar. Tie-
vienen de fuera; el aceite de Andalucía en cantidad apro- ne esta su nacimiento en el barranco de la Batalla , entre el
ximada de 1 5 0 , 0 0 0 a . , las lanas de Aragón, Estremadu- monle de S. Antonio y distrito de los pagos, á 1 / 2 leg. S . de
ra, Segovia y otros puntos en número de 1 3 8 , 0 0 0 a . , y el la c . ; y es tan copiosa, que por sí sola forma un r. que, pre-
trapo para el papel en el de 6 1 , 2 5 0 a. Las aguas que provie- cipitándose por el barranco del mismo nombre, da movimien-
nen de las varias fuentes que hay en su térm., dan movimien- to á un considerable número de molinos papeleros, harineros
to á un gran número de fáb., molinos papeleros, harineros y y batanes, hasta que junto al puente de Benilloba desagua en
batanes ; y hacen deliciosos sus alrededores , á pesar de la el r. Alcoy. Luego que estas aguas entran en el barranco, tro-
escabrosidad del terreno y de la mala situación de la c. piezan con muchas presas, por medio de las cuales son diri-
TÉRMINO : confina por N . con el de Concentayna; por S. con idas á los molinos, batanes y canales de riego, volviendo
el de Ibi y Jijona ; por E. con los de Beniíallim y San Rafael, espues á caer al mismo barranco para dar impulso á las rue-
y por O. con los de Bañeras, Agres y Boeairenie: estendiéndo- das de otros molinos, que en anfiteatro siguen hasta el fin de
se 2 horas de E. á O. entre los de Concentayna y Onil, y algo la cuesta. Las cascadas que resultan de las presas, el ruido de
menos de N . á S. entre los de Bocairente y Benifallim ó Pe- las aguas, molinos y batanes, la frondosidad del sitio pol-
liaguda. Comprende 4 9 3 jornales de huerta, ó sean 2 , 9 5 8 fan., los álamos y frutales que alli crecen, las variadas prod.
y como unos 1 , 5 0 0 jornales de secano ó sean 9 , 0 0 0 fan., en- que cubren los campos en graderias, y finalmente , el gran
tre las que h a y tierras de campo, viña, y olivar. Se hallan número de trabajadores de todos sexos y edades, empleados
diseminados por el térm. 3 3 6 cas. (sin entrar en cuenta los unos en servir las fáb., y los otros en las labores del campo,
edificios de las fáb. y molinos harineros), que forman otras forman un paisage el mas vivo, agradable y pintoresco. Otro
tantas partidas diferentes , cuya denominación, número de golpe de vista no menos apreciadle ofrece la fuente de Bar-
casas que comprende cada partida, con sus vec. y a l m . , se chell subiendo de la c . : desde 1 / 2 hora de dist. de la pobl.,
verán en el siguiente estado: y después de haber atravesado campos de viñas, olivos y
sembrados, se divisa una gran cascada cristalina que forman
las aguas de aquella fuente, despeñándose desde lo alto de una
Estado q u e manifiesta las 2 3 partidas q u e c o m p r e n d e e l roca, y se ven correr por canales , dando movimiento á un
t é r m . de l a ciudad de A l c o y , con los n o m b r e s , n ú m e r o crecido número de molinos y batanes que se hallan colocados
de casas, vecinos y almas de cada partida. en el espacio de una hora de rápidas cuestas , descubrién-
dose luego con claridad aquellas fáb. como plantadas sobre
verdes y dilatadas alfombras. Tiene su origen esta fuente en
el barranco que viene desde el Bacó del Sirer, en las faldas
1
del Mariola, del que dist. 1 / 4 de hora, y casi dos horas de la
o pobl.: es m u y abundante, y aunque hace algunos años pa-
PARTIDAS. o
2 deció considerables menguas, hasla el estremo de llegarse á
VECI1

ta <
c/1
secar enteramente en alguna ocasión, con todo, las escavacio-
<, nes hechas por los vec. de Alcoy y demás que consideraron
necesarias á asegurar este manantial, lograron el objeto que
14 17 68
se propusieron, fluyendo después de la fuente un pie cúbico
de agua; y por otra escavácion posterior consiguieron doble
15 18 72
cantidad. Para evitar que se obstruyese la boca de la fuente,
14 16 64
se formó un canal subterráneo, á fin de conducir el agua á
16 20 80
cubierto hasta el sitio donde empieza el riego, la que desde
16 16 64
este punto sigue en descubierto hacia lo largo de las cuestas
15 17 68
de los molinos y batanes hasta llegar al r. Alcoy. Estas aguas,
18 18 72
después de haber fertilizado algunos campos , y dado m o v i -
18 18 72
miento á varias máquinas, sirven también para algunas fáb.
9 9 36
de tintes; y unidas después con las que descienden de la fuen-
Salt 10 10 40
te del Molinar , mueven juntas algunos molinos papeleros en
12 12 48
el térm. de esta c . , y otros en el de Concentayna, pertene-
9 9 36
cientes á vec. de Alcoy. Resulta, pues, que las aguas de estas
12 12 48 dos fuentes, á escepcion de la tercera parle de cada una de
10 10 40 ellas que sirve para el riego de las tierras que tienen derecho
10 10 40 á é l , dan movimiento á 7 7 máquinas de cardar é hilar l a -
11 11 44 ñ a s e s suplentes de las mismas, 1 2 tornos mecánicos de l a -
21 21 84 na, 1 1 4 pilas batanes, 1 0 3 bancos de tundir, llamados trans-
15 15 60 versales, 4 id. longitudinales , 2 0 0 tinajas para teñir lanas,
12* 12 48 5 9 brusas, 1 0 0 porchadoras, 5 8 tinas de papel, y 4 0 calderas.
8 8 32 La fuente llamada Chorrador de Fillol, cuyo caudal apenas
26 26 101 llega á la cuarta parte del de la del Molinar , tiene su naci-
25 25 100 miento en las raices de un monte que está al mediodía del
20 20 80 barranco del S i n c , y dentro del mismo á 1 / 2 hora N . de
Alcoy: crece con la unión de varias fuenlecillas, particu-
larmente con las que brotan en la raiz del cerro de S. Cristo-
Totales. . . . 336 350 1,410 bal, y con este aumento riega el dislr. llamado Huerta Ma-
yor, el que á pesar de las .abundantes aguas que le fertilizan.
ALC ALC 471
produciría poco sin la grande laboriosidad y aplicación de los don, y demás materias necesarias para la fabricación de los
labra Jores, y lo mucho que se le abona para reparar las pér- paños y papel, como el añil, palo Campeche y Brasil, capar-
didas que causan las continuas prod. Otra hermosa fuen- rosa, granza ó rubia, en lo que se emplean por lo regular arrie-
te hay en el t é r m . , llamada la Font-recha, en las eleva- ros forasteros y un corto número de los de la c.; y el de espor-
das faldas del carrascal de Alcoy, que aunque no tan abun- tacion en la estraccion de los paños, bayetas, papel y demás
dante como las anteriores, con todo, el agua que mana por géneros que alli se fabrican; cuyas especulaciones se hacen á
sus copiosos caños es la mas pura y escelente del reino, y tan dinero, aunque algunas veces suelen hacerse cambios con los
fresca, que en el mes de agosto es imposible mantener en géneros que se importan. Celebra mercado los miércoles de
ella la mano dos minutos. Este sitio es uno de los elegidos por cada semana, que es m u y concurrido, y se gira en él por va-
los vec. de la c. para su diversión por algunos dias , siendo lor de muchos miles de reales. También celebra dos ferias
numerosa la concurrencia en los meses mas calorosos del ve- anuales, una el 23 de abril de bastante consideración, y con-
rano , hospedándose á veces las gentes en un edificio que alli siste en la venta de géneros de sedería, toda clase de tejidos
hay, contiguo á una capilla muy decente. Son m u y hermo- catalanes, pañolería y quincalla: y otra en 15 de octubre, no
sas las vistas que este delicioso sitio ofrece hacia la hoya ro- de tanta consideración como la anterior.
deada de elevados montes. Con motivo de la pompa con que la c. de Alcoy celebra anual-
CALIDAD DEL TERRUÑO : Es montuoso en su mayor parte, mente la fiesta de su Santo Patrón San Jorge, y de las lucidas
pero la ind. y aplicación de los labradores de aquella c . , ha ceremonias de que va acompañada, nos ha parecido oportuno
sabido reducir á cultivo hasta las mismas cumbres de los cer- hacer de ella una exacta descripción. El dia 22 de abril de cada
ros. A escepcion de la parte de térm. que está comprendida año, víspera de la fiesta de San Jorge, que se hace con toda
entre el valle de Polóp, y el térm. de Concentayna, que es la pompa y solemnidad , reunidas en aquella c. todas las músi-
mas fértil , lo restante del terreno es poco feraz , si bien cos, dulzainas, tambores y trompetas de los pueblos comar-
en la partida llamada la Canal se dan en abundancia los gra- c a n o s , rompen la diana en la casa del ayunt. y desde alli,
nos por la libertad con que la baten los vientos de levante. acompañada de los sargentos de las comparsas por riguroso
Sin embargo, el térm. de Alcoy rinde anualmente 7,000 cald- orden de antigüedad, recorren toda la pobl. anunciando la
ees de trigo , 6,000 de maiz, 1,200 a. de aceite, 43,200 de fiesta que se celebra en aniversario de la gloriosa aparición
vino, 8,000 de pimientos, 5,000 de hortalizas, cerca de 2,000 del santo en el año 1257, protegiendo á los alcoyanos centra
de frutas, y 1,100 de lanas y otros art. de menor v a l o r ; el un ataque de los moros. Desde este dia se hallan ya corrien-
trigo y el maiz no bastan para el consumo de la p o b l . , y tes las comparsas de moros y cristianos que han de figurar en
se suplen , el primero con 180,000 caldees que introducen los el simulacro, todas m u y lucidas y con el mismo aparato y
pueblos del contorno, y muy particularmente Villena y Car- formalidad. En la misma mañana del 22 una comparsa de
talla, y la falta de maiz con el de Bocairente, Concentayna y clérigos y capellanes figura su entrada en la c . , y toma pose-
otros pueblos. Los montes principales del térm. son: Alberi sión del cast. que al efecto se halla formado en la plaza ma-
al N . ; el Carrascal, al S . ; y el de S. Cristóbal, y Mariola tan yor.Todas las comparsas de moros, montados con vistosos jae-
abundante en yerbas aromáticas, al O . : entre todos forman ces y llevando sus provisiones para el campamento, hacen su
la hermosa hoya de Alcoy, una de las mejores vistas del rei- entrada á las 2 de la tarde; y después de las 4 se reúnen en la
n o , por la multitud de huertas en anfiteatro y la diversi- misma plaza todos los moros y cristianos, y dan un paseo por
dad de colores de los árboles y prod.: gran número de cor- lac. que dura hasta el anochecer; y entonces, al loque de áni-
tijos ó cas. se ven diseminados en las faldas y raices de aque- mas, rompen la retreta todas las músicas acompañadas de la
llos montes, lo mismo que en las lomas que entre ellos me- mayor parte de las comparsas, bailando y ejecutando bien
dian, hasta las cercanías de la c.» sit., como se ha d i c h o , en ensayadas y vistosas figuras, siendo esto un obsequio á las
lo mas bajo de la hoya. El monte carrascal que en otro tiem- autoridades y otras personas de distinción á cuyas casas se
po eslaba pobl. de muchas encinas y estensos pinares, desti- dirigen. El 23, dia del Santo, se repite el toque de diana con
nado para la marina de Cartagena, y prohibido el corte de la misma formalidad que el anterior. A las 8 de la mañana se
madera, en el dia se halla, asi como los demás, en estado de- reúnen en la plaza todas las comparsas con sus correspondien-
cadente por el mucho consumo de leñas en los tintes y fáb. tes m ú s i c a s , y se dirigen á buscar á sus respectivos gefes
de p a p e l ; en tal grado, que los pueblos limítrofes tienen que disparando en salva y sin cesar los arcabuces con que van ar-
surtir de este art. á la c . , pagándose á unos precios escesi- mados, y luego juntos se dirigen á las casas consistoriales,
vos ; bien que para la conservación de la poca leña que en de donde con los gremios, autoridades y convidados, sale la
ellos ha quedado, hay tres guardas destinados y costeados procesión que cierra el ayunt., dirigiéndose á la capilla del
de los fondos del común. En el monte que se halla sit. al S. Santo, de donde se saca su i m a g e n ; se lleva á la igl. parr. y
del barranco del Sinc , se encuentran hermosos mármoles de alli se celebra una m u y solemne misa con oración del mismo
varios colores; los hay de un gris blanco con fajas y es- Santo. Por la tarde y con el propio .acompañamiento de por
trias , otros de color de carne con mezcla de blanco y gris, la mañana, se sacan en procesión de la igl. parr. la imagen y
otros mezclados con fajas paralelas. reliquia del Santo, y van á depositarse otra vez en su capilla,
repitiéndose la misma retreta y bailes del dia anterior. El 24
CAMINOS: Solo el que dirige á la Corte es carretero; el de tiene lugar el gran simulacro, que llaman alardó. Beunidas
Valencia hasta Játiva, y el de Alicante, son de herradura, y por la mañana en la plaza mayor todas las comparsas, lo mis-
todos se hallan en mal estado. De sumo interés seria no tan solo mo que el dia anterior, salen las de moros á situarse fuera de
para Alcoy sino para todos los pueblos limítrofes de las prov. la c , desde cuyo punto envían un parlamento al gobernador
de Valencia y Alicante, y aun para el resto del reino, la del cast., que como gefe de los cristianos es el que costea la
construcción de un camino carretero desde Alicante á Játiva, fiesta, y recibidos por este los pliegos, los hace pedazos como
asando por Alcoy, cuyos planos están levantados, y á la apro indignado, cuya acción y la vuelta del parlamento al campo
ación del Gobierno. de los moros con la negativa, produce el envió de una emba-
CORREOS: Entran en esta c. los de Madrid y Andalucía los- jada formal. El embajador moro, vendados los ojos, llega cer-
mártes, viernes y domingos por la mañana, y salen para los ca del cast. y recita alli una composición heroica alusiva al
mismos puntos los miércoles, sábados y lunes á las ocho tam- objeto, que es contestada del mismo modo por otro embajador
bién de la mañana: la correspondencia de Valencia y Cataluña se cristiano que ha salido del fuerte. El moro, viendo que su e m -
recibe los lunes, miércoles y sábados por la mañana, y sale bajada no ha tenido el éxito que se prometía, se retira indig-
a l a 1/2 hora para Alicante y su carrera; y la de este últi- nado amenazando con la guerra: los cristianos se dirigen por
mo punto se recibe los martes, viernes y domingos por la la calle de San Nicolás hasta cerca de la puerta á sostener el
tarde , y se despacha á la 1/2 hora para Valencia y su car- ataque, y retirando y avanzando, y disparando sus arcabu-
rera. ces con un orden admirable, llegan á la plaza, en donde tra-
PRODUCCIONES: las arriba mencionadas. bándose mas fuerte la pelea, vence el moro y queda dueño
INDUSTRIA: Consiste en las fáb. de paños, mantas y pañue- del campo. Por la tarde se repite la misma función, trocados
los de abrigo hechos del desperdicio de la seda, bayetas, es- los papeles, y haciendo su embajada y ataque los cristianos
tambres, papel, batanes, nueva fabricación de patens, mo- que vencedores quedan posesionados de la c. Al concluirse la
linos harineros, de aceite, y toda clase de oficios. batalla es sorprendente ver correr por la plaza m a y o r , y en
COMERCIO : el de importación consiste en la introducción medio de la concurrencia que alli han atraido la bulla y los
délas lanas, trapos, aceite, granos, ropas de lienzo y algo-
472 AI.O ALC
disparos, millares de hombres que figurando coger prisione- lan, c u y o cuerpo fué puesto en unos palos en el camino de Ali-
ros parecen entregarse á una verdadera lucha: las cargas de cante. En 1835, un destacamento de urbanos de Alcoy rechazó
caballería que con sus caballos de cañas y papel hacen mover en llafalcs las tropas carlistas, maneladas por Quilez y Cabre-
aquella masa compacta que se dilata y estrecha según los mo- ra. El privilegio de pobl. de Alcoy fué despachado por D . Gi-
vimientos de los caballos, y las corridas de los fugitivos, pro- mono Pérez de Árenos, lugar teniente del rey D. Jaime , en
ducen un movimiento indescriptible, porque no es posible aten- 1255, encomendando á su alcaide , Juan Garcés , á Bernardo
der á los variados puntos de este cuadro. Acaba la confusión en Colon, á Bernardo Caval y á Guillen de Ontoneda, repartie-
el mismo momento en que los caudillos de una y otra parle sen entre si y otros ,' sus casas y heredades: on 1256 confir-
salen del c a s t . ; y por la mañana del siguiente dia, mientras mó el B e y sus establecimientos , y dio palabra de no poner
las comparsas con sus músicas acompañan los gefes á sus ca- moros en la v . , ni en su t é r m . , por ol servicio de 500 suel-
sas , sale unaenfermería del c a s t . , que se reduce á fingir una dos que ella le hizo. Cuando se edificó en el punto que h o y
porción de heridos y moribundos con objeto de recoger algu- o c u p a , la condesa de Torranova, contribuyó á su fáb.: ade-
na limosna que se destina al hospital; y por la tarde, reuni- mas de esta condesa, quo fué su señora, tuvo diferentes due-
das todas las comparsas y formando parejas de un moro y un ños : poseyéronla el almirante D. Boger de Loria, y después
cristiano, se dirigen á dar gracias al Santo, pasando por debili- do sus d i a s , su hijo D . Berenguer de Loria, llamado por otro
te de su ermita y haciendo salvas con sus aterradores arcabu- nombre D . Bogero; luego su madre Doña Saurina de Enten-
ces; concluyendo la Tiesta con las retretas como en las anterio- za , y su hermana Doña Margarita de Loria , que no habien-
res. Poco es lo dicho para formar una verdadera idea de toda esta do tenido sucesión de ninguno ele sus 2 matrimonios, la dejó
función, si es que tal idea puede formarse sin presenciarla: bas- cn su testamento al rey D. Pedro IV : ésto repitió la dona-
tará no obstante manifestar que el número de comparsas, m ú - ción en favor ele su mujer , la reina Doña Leonor ; y el rey
sicas, dulzainas y tambores, lo vistoso de los trages, singu- D. Martin hizo merced de ella á su nieto D. Fadrique , hijo
larmente en los moros que con variedad de colores parecen dis- natural do D. Martin, rey de Sicilia : después volvió á la co-
tinguirse tañías razas como de ellos se contaban, y el apues- rona. Alcoy os patria dol valeroso soldado Francisco Soler;
to y caballeroso trage de los cristianos á la española antigua, del Dr. Andrés Sampere , barón consumado en medicina y
sorprenden á todo el que asiste á esta función sin igual. letras humanas; y del gran siervo de Dios el Maestro Onofre
POBLACIÓN: 5,600 vec. y 27,000 alm.: CAP. raon. 29.752,166 Iordan. Fué hecha c. de v . que antes era por los acontecimien-
rs. ; ÍMP.: 1.015,610 r s . : CONRT.: 423,881 rs. tos de 1843.
EL PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende ALCOZ: 1. dol valle y ayunt. de Ulzama, en la prov., aud.
ordinariamente á 300.000 rs. terr. y e . g. de Navarra, merind., part. jud. y dióc. de Pam-
que se cubren con el producto anual plona (4 1/2 leg.)arciprestazgo de Anué: SIT. enlafalda do un
de un mesón que importa 4,300 m o n t é a l a márg. der. y á d i s t . do 7 minutos del arroyo que
Con el de ocho sitios en una lonja baja de Gorriti: le combaten todos los vientos y su CLIMA es
pública 10,000 bastante saludable, aunque algo propenso á calenturas tercia-
V con los arbitrios siguientes: narias por los charquinales ó pequeños pantanos que en dis-
El de varios artículos de consumo tintos puntos forman las aguas quo descienden de las a l t u -
arrendado en 1841 250,250 \315,938 rs. ras. Tiene con su barrio eleLoccn, que se halla hacia el E., 20
El del peso común 11,388 CASAS de mediana fáb. y comodidad, y una igl. parr. bajo la
El de las medidas de aceite 13,000 advocación de S. Eslevan, servida por un cura párroco lla-
El de pesos y medidas para los ven- mado abad: carece de escuelas, pero los niños de ambos
dedores en la plaza pública 16,800 sexos pasan al inmediato pueblo de Iraizoz á recibir la educa-
El de la nieve que se consume en la ción primaria elemental. Confina el TÉRM. por N . con la ven-
ciudad , . 4,200 ta deOdolaga (1 1/4 leg.), por E. con el de Arraiz (1/2) por
S. con ol de iraizoz (8 minutos) y por O. con el de Elzaburu
Quedando un sobrante de. 15,938 rs. (3/4). El TIÍRRENO aunque se halla cubierto dé peñascos y es-
cabrosidades os bastante fértil: abraza 550 robadas de culti-
a a
HISTORIA. Algunos atribuyen á los sarracenos cl origen vo ele 1." calidad, 200 de 2. y 300 de 3 . ; los pantanos de
de esla pobl., queriendo ladenominasen Alcoy en memoria de que se ha hablado son un obstáculo para que las labores se
otro pueblo asi llamado en cl reino de Túnez : suponen otros ejecuten con toda la perfección , impidiendo asi el entero de-
ser su primitivo nombre el Coll ó el Coyll, que en lemosino,
sarrollo do la riqueza agrícola, y que el terreno dé todos
da una idea topográfica de ella. En tiempo de la reconquista, los frutos do (pie es susceptible por su buena calidad. En la
según Benler, no era mas que unos casales y alq. derramadas parte inculta y baldía crecen muchos p i n o s , robles y arbus-
sobre el barranco, que corre por su lado; por ser sitio frago- tos para combustibles , y buenas yerbas destinadas á pastos
so y de mucho peligro para los pasageros, se ordenó tomase tle ganados. PROD.: trigo, cebada,'centeno, legumbres, ver-
forma de pueblo. En la historia del rey D. Jayme aparece, duras y algunas frutas: cria ganado vacuno, lanar y cabrío,
que teniendo este Rey aviso de que una escuadra de moros y el mular necesario para la labranza. POBL. 28 v e c . 148
rebeldes tomaba su vuelta , la mandó fortificar. El ob. alm..- co.xiR. con su ayunt. y valle de Ulzama.
Micdes afirma, haber quedado desp. á consecuencia dei ALCOZAB: C) v . con ayunt. en laprov. de Soria (14 leg.),
primer alzamiento de los mahometanos contra dicho Rey. En part. jud. del Burgo de Osma (1), aud. terr. y o . g. de Bur-
vida del mismo D. Jayme volvió á poblarse de cristianos. Re- gos (17), dióc. de Osma (4): SIT. en m u y mala posición;
cibido que hubo este Rey la noticia de la segunda rebelión de la domina por la parte del S. y O. una cuesta m u y escar-
los m o r o s , d i s p u s o , que Alcoy fuese bien guarnecida : 250 pada coronada de enormes peñascos, sobre las cuales existen
ginetes agarenos, que venían de Granada á auxiliar á los su- todavía vestigios de un ant. c a s t . , y por la del N-O. la semi-
blevados, llegaron sobre ella; sus elefensorcs no solo se sos- circunvala un profundo barranco (fue imposibilita su entrada
tuvieron , sino q u e , matando á Alha/.drak, su gefe, les obli- por alli, de modo que únicamente os accesible con comodidad
garon á retirarse , y les siguieron al alcance; pero haciéndolo por el E. y SE..- la baten con frecuencia y con impetuosidad
en desorden, cayeron en una emboscada , que otro cuerpo de los vientos del N . y O.: está bajo la influencia de un CLIMA
musulmanes habia preparado , y quedaron todos muertos ó muy frió y propenso á pulmonías. Tiene 102 CASAS distri-
cautivos. Azclot, Marsilio , Gauberto, Benter, y Miedos, buidas en dos barrios algo separados, cada uno de estos en
añaden algunas particularidades y fábulas cn la relación de calles ásperas y desiguales; casa de a y u n t . ; una escuela do
esla jornada. En 1707 , ol brigadier D. José Antonio Chaves, instrucción primaria elemental, concurrida por 18Ó 20 alum-
y ol coronel I). Pedro C o r v i , atacaron á Alcoy , que estaba nos, bajo la dirección de un maestro, á la voz sacristán y fiel
por el Archiduque; pero fueron rechazados. El conde de Ma- de fechos, por cuyos cargos so le pagan 50 fan. de trigo; y
honi la sitió on 1708: sus defensores se sostuvieron vigoro- una igl. parr. dedicada al glorioso Proío-Márür San Esteban,
samente mas viendo el vecindario que si Mahoni daba cl
;

asalto iban á ser pasados a cuchillo , hizo (pie la guarnición


capitulase. El coronel Corvi fué nombrado gobernador de la (*) Su nombre propio es el de Alcocer, hajo el cual fué co-
plaza ; desarmó á sus hab., é hizo prisioneros á los volunta- nocida antiguamente, pero como el uso y los documentos ofi-
n o s , mandando ahorcar á su gofo Francisco Pereira, cata- ciales recientes la denominan Alcozar , hemos adoptado esta ulti-
ma denominación.
A L C ALC 473
cuya festividad se celebra el dia de su conmemoración : la 1 , 2 0 0 rs. v n . , á la que concurren 7 4 n i ñ o s , y una igl, parr.
fáb. revela ser de una antigüedad m u y remota, pero se igno- bajo la advocación de Sta. Ana, servirla por un cura pár-
ra la época de su fundación; está servida por un cura pár- roco , cuatro capellanes y dos sacristanes que nombra el pri-
roco y un beneficiado , debiendo este cuidar del pasto espi- mero. Es un edificio m u y antiguo , aunque se ignora el año
ritual de la felig. de Velilla que es su aneja. En una altura pa- de su fundación, de una sola nave con 7 0 pies de largo por
A
ralela a l a del c a s t . , á dist. de 2 0 0 pasos del m i s m o , se 3 0 de ancho y de regular elevación. El curato es de 2 . cla-
halla una ermita dedicada á Ntra. Sra. de Vallejo , y junto se y se provee por S. M. ó el diocesano según los meses en
á ella el cementerio que por su posición no puede perjudi- que vaca; pero siempre por oposición en concurso general.
car á la salud pública : también se encuentran fuera de la El cementerio está en parage ventilado, donde no puede per-
pobl. á 1 / 4 de hora de ella, dos fuentes de ricas y abundan- judicar á la salud pública. Fuera elel pueblo se encuentran
tes aguas , de las que se surten los vec. para su uso ; apro- algunos pozos y balsas de cuyas aguas se surten los vecinos
vechándose el sobrante de ellas para el riego de una d e h . para beber, usos domésticos y abrevadero de ganados. A 3
destinada al pasto de las yuntas de l a b o r ; y á 1 / 2 leg. de horas largas de dist. y sobre la cima de la sierra, se ve el san-
dist. una venta ó posada que se construyo en el año de 1 8 4 0 . tuario ele S. Caprasio, que es buen edificio; y aunque sin
El TÉRM. confina por el N . con el de Z a y a s , al E. con el de- rent. para su conservación y reparos, suple la piedad de los
Rejas de S. Estéban , al S. con el de Velilla ele S. Estéban, y hab. quienes tóelos los años suben en romería. Confina
al O. con el de Langa. El TERRENO comprende en su totalidad el TÉRM. por el N . con el de Robles, por el E. con el de La-
1 8 , 0 0 0 f a n . , parte monte , parte roturado; el 1." que com- naja, por el S. con el de Farlete, y por el O. con el de Leciñe-
prenderá unas 1 3 , 0 0 0 fan.. sit. en la parte del E, N . y O. ele ñ a , esteneliéudose tres horas de N . á S . , y 7 diarios ele hora
la pobl. forma cord. con los pueblos de Rejas, Zayas de E. á O. El TERRENO participa de monte llano, h a y muchos
de la Torre y B o c i g a l , y concluye en Langa; es irreduci- cerros separados unos ele otros; pero el principal que lleva
ble á cultivo por su mala calidad; el 2." se divide en 6 0 fan. el nombre ele sierra y forma una cord. con los ele Ro-
A A A
de 1 . calidad, 1 , 7 4 0 de 2 . ; y 4 , 0 0 0 ele 3 . , empleándose las bles y Lanaja se halla al O . ; las tierras son tenaces, algunas
mejores para trigo y las demás para frulos inferiores. Las flojas, otras mas pedregosas, de miga y pizarrosas, empero
tierras, escepto la deh. de que se ha hablado, son todas de todas áridas y de secano , si bien m u y fértiles para cereales,
secano, pues aunque el r. Duero pasa á la dist. ele 1 / 2 leg. por los años que no faltan las lluvias. Hay un bosque arbolado de
la parte del S., sus aguas m u y profundas no proporcionan mucha estension, poblado de pinos, de los que se aprovechan
otro beneficio que el ele la pesca de anguilas y barbos. A los habit. para la construcción de sus casas y pajares, y para
igual dist. pasa la carretera que conduce de Zaragoza á Por- leña. Cruza el pueblo la carretera que conduce de Zaragoza á
tugal , por la que, á causa de su mal estado, transitan los Barbastro, que se halla en mal estado, asi como los demás
carruajes con muchísima incomodielad. La CORRESPONDENCIA CAMINOS, todos locales ó de pueblo á pueblo. El CORREO de Si-
queda apartada en Langa, á donde por falta de balijero de- jena pasa por este á Zaragoza los bines y j u e v e s , y regresa
be irse por ella. PROD.: trigo, centeno, cebada, a v e n a , y los domingos y miércoles, y á falta de otro que tampoco h a y
poco vino : cria ganado vacuno, cabrio y lanar, siendo es- en ninguna de las pobl. principales de la prov. ni del terr. se
te el preferido, y abunda en caza especialmente de perdices. valen de él parala CORRESPONDENCIA. PROD : trigo, cebada y
POBL. : 1 0 0 v e c . 3 4 0 h a b . : RIQUEZA LIOUIDA IMP.; 5 2 , 0 1 4 rs.: algún v i n o ; cria ganado lanar, y caza de perdices, conejos,
PRESUPUESTO MUNICIPAL 6 , 0 0 0 r s . , que se cubre por reparta liebres y lobos. IND. y COMEUCIO: h a y algunos tejedores y
entre los v e c . demás artesanos para lo que es el mecanismo de la pobl., y
seis tiendas en las que se venden al pormenor los art. de pri-
ALCOZAREJO : puerto seco en la prov. de Badajoz, part.
mera necesidad que se adquieren por cambio con granos de
jud. de Puebla de Alcocer, térm. de Esparragosa de Lares:
los sobrantes. POBL.: 1 4 9 v e c . 5 9 6 a l m . : CONTR.: 1 1 , 4 7 8 rs. 2 4
SIT. á 1 / 4 leg. al O. de la pobl. en un cerro pequeño lleno ele
mrs. v n . Este pueblo celebra la fiesta á su Patrona y titular
peñascos , que también se llama el Contadero, é inmediato
Sta. Ana el dia 2 6 de julio. En 1 8 1 3 atacó Mina á la divi-
al camino de rueda que dirige de Estremadura á la Mancha:
sión francesa del general Paris , la desalojó de sus posicio-
or este puerto v a el corelel que sirve de paso al ganado tras-
E umante, y se pagaba el portazgo de una cab. del lanar
por cada 2 5 0 : el yeguar , cabrio y demás ganados estantes
nes obligan Jola á "retirarse por el camino de Alcubierre, don-
de la alcanzó y batió , apoderándose de la artillería, del con-
v o y , y casi de todo lo que habían sacado de Zaragoza.
y trashumantes , pagaban un maravedís, cuyo derecho com-
pró en el año 1 8 0 3 D. Manuel G o d o y , y le ha venido co- ALCUBIEBBE: sierra: principia á elevarse en el estremo
brando su hija, la duquesa de Chinchón, hasta que fué es- oriental de los llanos de Peñaflor, prov. y part. jud. de Zara-
tinguido por las Cortes. goza, y se prolonga en la misma dirección hasta el térm. de
ALCOZ1R: en una descripción hecha por el biógrafo de Ía v . de Castejon ele Monegros: aqui se divide en dos brazos
Abdel Rahman se dice que el r. de Córdoba llamado el de los cuales el primero continúa al E. hasta la c. de Mequi-
Guad~al-kibir pasa por Monte-Najida , Guad-Linar junto nenza, donde termina en las márg. del Ebro, no lejos de
á Medina-Bayeza, por Alcozir Hisn-al Dujar, Alcántara- la confluencia de este r. con el SegrcCy el otro se inclina hacia
Esch-tevan y Córdoba; pero el autor no sabe á que pueblos el ES. en cuya dirección llega á las niárg. del referido r. Ebro
modernos corresponden puntualmente los nombres mencio- frente de Caspe. Entre el mencionado r. y la sierra, se encuen-
nados en la descripción del escritor musulmán , los hay que tran llanos inmensos tan áridos y secanos que mas parecen
no aparecen por las denominaciones modernas de los pue- á los desiertos arenales de Afríca que no al hermoso y
blos situados sobre entrambas corrientes. fértil terr. del ant. Aragón. Entre los dos brazos en que
ALCUBIELLA. 1. en la prov. de Oviedo ( 4 leg.), ayunt. se divide la sierra, al llegará Castejon, está el terr. llamado
de Grado ( 1 / 4 ) , y felig. de Sto. Dolfo y Sta Eulalia de Mata de los Monegros, famoso por su constante sequedad, pero
( V . ) : SIT. á la márg. der. del Cubia é izq. elel Menendez, mas famoso aun por las pingües cosechas de ricos ce
al pie de la altura de Panizal: POBL. 8 vec. 4 0 alm. reales que en él se hacen en los pocos años que en cada
ALCUBIEBBE: 1. con ayunt. de l a p r o v . , adm. de rent. siglo le favorecen las lluvias. En general los cerros que c o m -
y dióc. de Huesca ( 8 horas), part. jud. de Sariñena ( 6 ) , aud. ponen la sierra de Alcubierre son ele poca elevación, y no pre-
terr. y c. g. de Aragón (Zaragoza 1 0 1 / 2 ) : SIT. en un llano al sentan derrumbaderos, ni desigualdades que hagan difícil su
pie de la sierra de su nombre, combatido por todos los vien- paso; solo la falta de agua, la despoblacic-n y lo erial de su
tos y mas principalmente por los del N . y S. que hacen su tierra, son las molestias con que tienen que luchar los viaje-
CLIMA saludable aun cuando no dejan ele padecerse algunas ros. Tiene algunos bosques y m u y buenas yerbas para pastos,
flegmasías gástricas. Forman la pobl. 2 0 0 CASAS de 1 0 á 1 1 aunque en su mayor parte de estension carece de estos objetos.
varas de altura en general, habiendo sin embargo entre ellas Ningún r. ni arroyo tiene alli su origen, ni brotan fuentes, ni
algunas con grandes comodidades interiores, de buena ar- se sabe, ni se ha oido jamas que en sus entrañas abrigue me-
quitectura y colocadas con simetría. Otras se hallan separa- tales de ningún genero, canteras, ni mina de otra especie.
das, por manera que ocupa el pueblo una estension dilata- Es indudablemente la montaña mas árida y despoblada de
da; sus calles, aunque anchas, están sin empedrar, y esto ha- España. Si bien se le llama generalmente sierra de Alcubier
ce que en tiempo de lluvias, sean m u y sucias é incómodas; re, varia su nombre con frecuencia tomando el de los pueblos
tiene una pequeña plaza cuadrada de 1 0 0 pies , una casa por cuyos térm. pasa: á falta de otras cosas útiles, en sus cimas
municipal y cárcel; escuela de primera educación, dotada en se encuentran algunos santuarios.
474 ALC A L C
ALCUBILETE: deh. de pasto y labor, con soto y alameda corre un arroyo donde se abrevan los ganados; cuyas márg.
al Tajo, en la prov., part. jud. y térm. de Toledo. están plantadas de á l a m o s , le cruza un puente dé tablas y
ALCUBILETE: cot. red. en la prov. de Toledo, part. jud. tierra. También corre el Duero á dist. de 1/4 de leg. Con-
de Torrijos, térm. de la Puebla de Montalban: SIT. en la ori- fina el TÉRM. por el N . , S. y O. con el de San Estéban, y por
lla der. del Tajo, á 1/2 leg. al E. de esta v.: tiene parr. servi- el O. con el de Osma, siendo su estension de 1/2 l e g . : en el
da por un cura e c ó n o m o , y varios capellanes; un bonito pa- se hallan algunos corrales para los ganados. El TERRENO par-
lacio, moderno, de construcción sólida y sencilla; algunas ticipa de llano y monte, pero en lo general es pedregoso y de
casas para guardas y colonos; tres huertas: una alameda, secano á escepcion de m u y pocos huertos, y de una deh. bo-
dos plantíos de albaricoques, y otros de viñas y olivos: com- yal de 25 fan. propias de la v . Se cultivan sobre 200 fan. de
prende 3,000 fan. de tierra, que ademas de las PROD. referidas, tierra que rinden lo suficiente para la p o b l . , hallándose algu-
se destinan á pasto y labor. nas plantadas de viñedo; el monte poblado de encinas y ene-
ALCUBILLA: desp. en la prov. de Salamanca. (V. Media- bros, del que los vec. se surten de combustibles, será dé cabi-
Alcubilla.) da de 12 fan.: PROD.: todo género de granos para p a n , varias
ALCUBILLA DE LAS PEÑAS: ald. con a y u n t . d e la prov. legumbres, patatas, cáñamo, l i n o , y cerca de 2,500 cántaros
de Soria f8 1/2 leg.), part. jud. de Medinaceli (2 1/2), aud. de v i n o ; cria 2,000 cab. de ganado lanar. Pasa á dist. de
terr. y c g . d e Burgos (25), dióc. de Sigüenza (4): SIT. en 1/4 de leg. de la pobl. el CAMINO general que conduce de Aran-
la pendiente de una peña m u y escarpada que desciende da de Duero al Burgo, Soria, y otros puntos, en donde h a y
hasta las márg. de un riach. sin nombre. La baten libre- un ventorrillo para albergue de los pasajeros, y con poco
mente los vientos de E . , S. y O., atribuyéndose á la sutileza gasto podría construirse una buena posada que proporciona-
de estos su CLIMA poco sano, propenso á fiebres intermitentes ría á los viageros comodidades de que ahora se ven privados,
y pulmonias agudísimas. Tiene 60 CASAS muy pequeñas y de y al dueño de ella ventajas mucho mayores. La CORRESPON-
pobre construcción, distribuidas en k calles y una plaza; casa DENCIA se recibe en el Burgo de Osma, debiéndose ir por ella
municipal, en la que existe el pósito; escuela de primera en- a l a adm. de correos.: POBL. 39 v e c : 156 h a b . : CAP. IMP.
señanza á cargo del sacristán, á quien se le retribuye por am 37,444 r s . : PRESUPUESTO MUNICIPAL: 200 rs. que se pagan por
bas circunstancias con 55 fan. de trigo; y una igl. parr. bajóla reparto vecinal. Aunque se ignora el nombre del fundador
advocación de San Martin, la cual no tiene nada de notable, ser- de esta v . y la época de su fundación, no obstante , parece
vida por un cura párroco nombrado previa oposición: el ce- de remota antigüedad en razón á que en una grande piedra
menterio está dist. de la pobl. á 120 pasos al lado del N . colocada en el osario inmediato á la torre se lee la inscrip-
y no puede perjudicar á la salud pública. Ademas del arroyo ción siguiente:
que baña la parte inferior, tiene en sus cercanías 3 fuentes de
aguas bastante gruesas, de las que se sirven indistintamente Joví ÓPTIMO MÁXIMO.
los vec. para sus usos. También se encuentran en sus alrede- VVLERIUS SANGONII CALLETUS ÁLBEO.
dores muchas ruinas que se tienen por vestigios de una ant. V. M. L. O.
p o b l . , entre ellas las de 2 cast. en uno de los que hay un
algibe bien conservado, y las de 2 ermitas, una de ellas fué ALCUBILLA DE NOGALES: 1. con ayunt. en la prov.
igl. parr., bajo la advocación de San Juan. Confina el TÉRM. de Zamora (13 leg.), part. jud. de Benavente (4), aud. terr. y
á 1 leg. de dist. con los de Adradas y Hontalvilla, por c. g. de Valladolid ( 2 0 ) , d i ó c de Astorga ( 8 ) : SIT. en un dila-
el E . 1/2 con los de Badona y B e l l e j a r , por el S. á 3/8 tado valle que cubre por SO. la sierra de Carpurias: el CLIMA
con el de Y e l o , y por el O. á 1/4 de con el de Mezqui- es templado y sano. Fué antiguamente cot. red. y en el dia
tilla. El TERRENO generalmente es de buena calidad, aun- tiene unas 120 CASAS de mala construcción; una escuela á la
que no recibe ningún género de riego , escepto algunos huer- que asisten 53 niños y 17 niñas, cuyo magisterio esta dota-
tecitos destinados al cultivo de hortalizas que le reciben úni- do en 300 r s . , y ademas contribuyen individualmente los
camente de ios pozos construidos en ellos al intento. Las tier- alumnos con una libra de pan y un poco de lino; y una igl.
a
ras para el cultivo ascenderán á 5,000 fan. á saber: 300 de 1 . parr. dedicada á San Berísimo, servida por un cura párroco
a a
calidad, 2,500 de 2 . y 2,200 de 3 . ; y podrían roturarse cuya vacante se provee por el diocesano, previo concurso ge-
700 fan. mas, si no fuese en perjuicio de la ganadería, á la que neral: El cementerio está á 200 pasos de la pobl. en parage
faltarían los pastos necesarios: PROD.: trigo, cebada, centeno, ventilado que no puede perjudicar á la salud púbica. El TÉRM.
avena, judias, garbanzos, cáñamo, l i n o , patatas y hortali- se estiende 1/4 de leg. en todas direcciones, y confina por
za: se cria mucho ganado lanar, mular, caballar, cabrio y NE. con el de San "Esteban de Nogales, al SE. con el de
de cerda que se vende en los mercados de Sigüenza: IND.: Arraballa, al S con el de Moratones y por O. con el de Bo-
consiste en dos telares, uno de paños ordinarios y otro cinos de Vidríales: le baña de O. á E . el r. E r i a , de esca-
de lienzos para el consumo de las gentes del pais: el so- so curso, enteramente interrumpido en verano: al S. tiene
brante de granos se trasporta á Medinaceli, Almazan y Si- un monte que forma cord. con el de Carpurias. El TERRENO en
güenza ; hay 7 CAMINOS que conducen á Medinaceli, Yelo, lo general es llano y bastante fértil. Los CAMINOS son comu-
Mezquitilla, Hontalvilla, Rábanos, Adradas y Beltejar.: POBL.: nes de rueda y herradura, pero todos ellos en m u y mal esta-
55 v e c . : 220 alm.: CAP. IMP. : 93,775 rs. 28 mrs. vn. do : la CORRESPONDENCIA se recibe en Benavente y la Bañeza:
ALCUBILLA DEL MÁBOUÉS: v. con ayunt. de la prov. PROD.: toda clase de granos, mucho lino y algunas legum-
de Soria (11 l e g . ) , part. jud. del Burgo de Osma ( 1 ) , aud. bres: el lino se esporta en gran cantidad á Galicia y la Man-
terr. y c. g. de Burgos (22), dióc. de Osma ( l ) : SIT. en las cha, y lo presentan con el sobrante de sus cosechas y algún
faldas de un cerro inmediato á otro llamado el Castro, que por ganado en el mercado de la Bañeza: POBL.: 135 v e c : 542 hab.:
la parte del Solano forma cord. con la atalaya de Osma. Bo- CAP. PROD.: 98 373 r s . : IMP. : 12,739 rs.
deada de una atmósfera húmeda y nebulosa; su CLIMA es ALCUBILLAS: ald. de la prov. de Almeria , part. jud. de
poco sano y propenso á calenturas intermitentes. Tiene 40 Gergal, térm. jurisd. de Alboloduy (V.), con 53 v e c que
CASAS de regular construcción y algunas comodidades, las van incluidos en el art. de la matriz
que se hallan agrupadas entre sí sin orden ni alineación para ALCUBILLAS, barranco en la p r o v . d e Granada, part jud.
constituir calles ni plaza, y en un pequeño espacio deno- de Alhama. Tiene su origen en la falda de la sierra de Pera
minado a s i , se halla la casa municipal, una escuela de pri- en el sitio llamado los Jarales; corre de S. á N . y hasta llegar
mera enseñanza á cargo del sacristán y fiel de fechos, por cu- al pago nombrado de las Alcubillas, le dicen barranco de los
yos conceptos recibe la retribución de 25 fan. de trigo por re- Arenales; en esta parte es de tan poca profundidad que se
parto vecinal; en ella se enseña á leer, escribir y rudimentos cruza con carros y á caballo por cualquiera parte, lo que no
de aritmética á l o s l 5 niños deambos sexos que ía frecuentan, sucede desde alli para abajo que solo tiene determinados pa-
y una ig. parr. dedicada á la Asunción de Ntra. Sra. servida sos y fuera de ellos no se puede atravesar con bestias y por
por un cura párroco de provisión del diocesano previo con- muchas partes ni aun á p i e , según lo cortado y hondo de sus
curso general; tiene por anejo á Sta. Maria Magdalena. Fue- bordes. Al entrar en el sitio de las Alcubillas nace cómo una
ra del pueblo se halla el cementerio que por su posición pierna de agua salobre, con la que albercándola se riegan de
no puede perjudicar á la salud: en la parte del O . , á igual 49 á 100 y mas marzales (según los años son mas ó menos llu-
dist., una fuente con pilón de abundantes y esquisitas aguasde viosos) cn el pueblo Ventas de Huelma, á cuya inmediación
que se surten los vec. ; como á 100 pasos por el lado del N. corre como á mas de 40 varas dist. de las casas, dejándose al
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pobl. á su izq. En cl sitio cn que el barranco llega al barrio fanles: POBI..: 51 v e c , 255 a l m . : CAP. IMP.: 269,100rs.: CONTR.
mas alto de Ventas de Huelma, lo cruza como al 1. el camino por todos conceptos: 9,807. Este pueblo se halla comprendi-
(¡ue hay mas corto de Granada , Armilla, Gabia la Grande y do en lo que se llama Campo de Montiel, correspondiente á
la Malalia; para Cazin, Alhama, Zafarraya, Viñuela, Ve- la Orden de Santiago, á quien lo otorgó el rey D . Alon-
lez-Málaga, Castillo del Marqués, el Palo y Málaga ; y so VIH por real cédula en Burgos año de 1214, y se confir-
también lo cruza en el mismo punto el otro camino que mó por D . Enrique I en 8 d e enero en Maqueda año de 1217 :
desde Jaén y su prov, se dirige por Illora, Soto de Ro- siempre fue pueblo pequeño, y con motivo de la pasada guer-
ma y Acula; para Agron, Torros, Nerja y otros pueblos ra civil, apenas han quedado 22 v e c .
de la costa, y parte mas oriental de la prov. de Málaga, por ALCUBILLAS DE AVELLANEDA: v . con ayunt. de la
el cual caminando á la inversa se estraen para Madrid los p r o v . , y adm. de rent. de Soria (13 l e g . ) , part jud. de Bur-
frutos tempranos y propios del mediodía; de suerte que la go de Osma (4), dióc. de Osma, aud. terr. y c g. de Bur-
cruz de los caminos se forma sobre el cauce de este barranco gos (14): srr. en un llano á la márg. der. del pequeño r. P u -
en el lugar indicado; sus bordes son tan cortados que en m u - de , donde le baten con libertad todos los vientos: goza de
cha dist. hacia arriba y hacia abajo no pueden pasarlo las cielo alegre y despejado, y de CLIMA bastante benigno y s a -
caballerias, ni aun los hombres á p i e , como no busquen por ludable. La forman 76 CASAS de construcción ordinaria, y con
donde descolgarse, valiéndose tanto de las manos como de los las comodidades necesarias al género de vida de sus hab.;
pies; y en punto tan concurrido como necesario para el ser- tiene casa municipal, en la que están el pósito y la cárcel.
vicio de los dos caminos, existe un mezquino puente consis- Hay un palacio del marqués de Torre-Blanca ;*dos fuentes
tente en 4 ó 5 maderos de álamo, atravesados sobre dos rui- muy abundantes y de buen agua; una escuela de instrucción
nosos postes ó simples tapias de manipostería, construidos primaria, común á ambos sexos, bajo la dirección del sacris-
de piedras toscas, buscadas en el terreno, y de yeso podri- tán, con la dotación de 60 rs. y 17 fan. de trigo, mas 8 fan.
do por efecto de las humedades y el salitre / y sobre los cua- por retribución ; y una igl. parr. de primer ascenso, b a j o
tro maderos cruzados otros palillos menores, cubriéndolo una la advocación de Sta. María Magdalena, servida por un pár-
capa de tierra y empedrada. La cruz del puente cuenta 7 1/2 roco : tiene por anejo, la parr. de Alcoba de la T o r r e , s e - r

varas de alto y 4 1/2 de ancho; y se ha observado que se ar- vida por un teniente cura: en sus inmediaciones y al S., h a y
ruina de 12 en 15 años, ocasionándose á veces catástrofes por- una ermita titulada del Sto. Cristo del Campillo. Confina el
que suelen suceder los hundimientos al encontrarse cargado el TÉRM. por N . con Ynojar del Rey; por E . con el de Quintanilla
puente, advirtiéndose que el actual tiene mas de los 15 años, de Ñuño Pedro; por S. con el de Zayas de Bascones, y por el
que se calculan de vida. Los ordinarios de Granada y Málaga, O. con el de Alcoba de la Torre; se cstiendepor todos puntos
se quejaron á la diputación provincial, y esta dispuso que 1/2 leg. escepto por el E . en cuya dirección se prolonga 3/4.
un arquitecto formase el plano y presupuesto para construir Se eleva en él un monte de buenos p i n o s , encinas y otros
un puente sólido de piedra, habiéndose proyectado uno de arbustos, al cual se da el nombre de Valmaya ; y que pudie-
canteria á mas de sólido, decente, y lasádose en 15,000 rs.: ra regarse naturalmente, sin gasto de ningún genero, con las
los v e c . de Ventas de Huelma, se brindaban á aproximarlos varias fuentes y arroyos que se ven esparcidos por todo é l .
materiales á s u costa, y los dueños de terrenos inmediatos, á Se cruzan dos r. : él uno Pilde (ya mencionado), y el Be-
hacer desembolsos acaso los suficientes; pero rivalidades ri- jas que nace en la prov. de Burgos; y entrando en esta pasa
diculas paralizaron el espediente. Sigue su curso el barranco por el térm. , da movimiento á un molino harinero, y eíesa •
y al fin del pueblo de Ventas de Huelma y sitio nombrado el gua en el Duero, mas abajo de Bejas de San Esteban; su cur-
Molinillo, se le une por su izq. otro denominado de la Rambla so cn esla prov. cs de 4 leg. de N . á S. A 4 leg. E. está el
que baja por el lado opuesto de dicha p o b l . ; en este pun- desp. llamado Alcoba de Yerma, y á igual dist. S. otro n o m -
to se forma el de Acula, naciendo en él nuevas a g u a s , que brado Cañiceras. El TERRENO es llano generalmente, bastan-
aunque también salobres riegan huertos y otras tierras del te feraz, y productivo : comprende 1,850 f a n . , de las cuales
pueblo del mismo nombre, quedando á la der. y lo mismo se cultivan 1,490 ; siendo de primera calidad 200, de segun-
Noniles, donde no beneficia las tierras con sus riegos; mas al da 290, y de tercera 1,000 : las mejores se emplean en trigo,
pasar por su terreno se le llama barranco de Noniles. Después cáñamo, lino y hortalizas; las medianas en trigo y cebada;
deja también á la der. á Chimeneas como á 1/2 cuarto de leg. y las mas flojas en centeno y avena: d é l a s 360 fan. incultas
ó menos, donde se nombra barranco de Tajarja porque pasa no puede roturarse la mas pequeña parte, por su naturaleza
por la parte que conduce á la pobl. de Tajarja ; aunque lleva estéril; sin embargo, no son del todo inútiles pues proporcio-
mucha mayor profundidad, consiguen sus tierras algún be- nan pastos á los ganados: cada año se siembran 745 fan. p o -
neficio de sus aguas-, poco mas abajo de Chimeneas se le une co mas ó menos, y se queda lo restante de descanso por el
por su der. el otro barranco que los naturales llaman de las tiempo que los dueños creen oportuno: tiene un CAMINO para
Puentes y de Granada, porque corre por el lado ó salida para Aranda de Duero, y otros á los pueblos inmediatos : el COR-
la cap.; al salir del térm. de Chimeneas deja el part. jud. de REO se recibe de la adm. de Burgo de Osma , dos veces á la
Alhama, y antes de unirse al r. Genil riega olivos en el part. semana: PROD.: lo referido anteriormente y ganado lanar, ca-
de Sta. Fe, pertenecientes al pueblo de Lachar. brío, vacuno, mular y caballar: siendo el mas preferido el
ALCUBILLAS: v . con ayunt. d e l a p r o v . d e Ciudad-Real m u l a r ; h a y bastantes conejos, liebres y perdices, y no fal-
(12 l e g . ) , part. jud. y adm. de rent. de Villanueva de los In- tan algunas truchas y anguilas: el COMERCIO está reducido a
fantes (2), aud. terr. de Albacete (16), c. g. de Madrid (34), la estraccion de granos y demás prod. del pais; POBL.: 48 v e c ,
dióc. de Toledo (27): SIT. en un llano á 400 pasos y á la der. 198 alm.. CAP. IMP.: 70,269 rs. con 6 mrs.
del r. Jabalón: de CUMA s a n o , con una igl. parr. sit. al S., ALCUBLAS: v . con ayunt. de la prov., adm. de rent., aud.
casi fuera de ella, cuyo curato es perpetuo, y se provee por el terr. y c. g. de Valencia (8 leg.), part. jud. de Villas del Arzo-
tribunal de las Ordenes; una panera donde se recogen los gra- bispo (2), d i ó c de Segorve (4): SIT. en el centro de un llano
nos del pósito, y al pie de un pequeño cerro , que está próxi- rodeado de los montes denominados Cerro del Molino, Cerro
mo, y á la parte del O. una fuente-pozo de agua menos mala de Alcayde y cerro Solana y fuertemente combatido por to-
que la q u e d e ordinario se bebe en la Mancha: confina su dos los vientos; su CUMA es fresco y bastante saludable, aun-
TÉRM. por N . con el de S. Carlos del Valle, E . con los de In- que propenso á inflamaciones y calenturas catarrales. Tiene
fantes y Alambra, á 1 leg. escasa , S. con el de Cozar á poco 500 CASAS todas de dos pisos siendo preferible para habitar
mas de 1/2, y O. con el de Torrenueva á 1.: es casi todo lla- las que dan al S. en la calle mayor y fuente, que serán como
no, m u y escaso de leña, y lo roturado , en años abundantes, una tercera parte; h a y dos plazas una á cada frente de la igl.-,
m u y productivo : le cruza el r. Jabalón con un puente de pie- casa consistorial con su cárcel; una escuela de primeras letras
dra casi arruinado: los CAMINOS son de herradura, en mal es- á la que concurren de 50 á 60 a l u m n o s ; la dotación del maes-
tado ; la CORRESPONDENCIA la traen y llevan los v e c . á In- tro consiste en 3,000 rs. anuales pagados de propios; otra
fantes: PROD.: trigo, centeno, cebada , patatas , y poco vino; escuela de niñas en la que se enseña á las 45 educandas que la
hay cría de ganado lanar y cabrío, y se encuentran algunas frecuenlan las labores propias de su s e x o ; la maestra recibe
liebres y perdices: sus hab. están dedicados principalmente á la pensión anual de 1,500 rs. pagados como la otra escuela
la agricultura; las mujeres hilan y tejen algunos lienzos de de los fondos de propios ; y una igl. parr. bajo la advocación
cáñamo, estameñas y pañetes de lana: los demás géneros de S. Antonio Abad s e r v i d a por un cura perpetuo de provi-
para vestidos ordinarios se importan por lo regular de In- sión del ordinario y 4 beneficiados: el edificio es bastante
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regular; consta de una sola nave con 1 2 0 palmos de long. y le abandonaron los buques, y los comerciantes buscaron
y 7 6 de lat., y le adorna una torre cuadrada de 3 2 palmos de otros puertos mas frecuentados para sus especulaciones, al
ancho en cada cara y 2 5 6 de elevación. Confina el TÉRM. por mismo tiempo que los propietarios y personas pudientes
el N . con el de Begis á 1 1 / 2 l e g . , por el E. con el de Altura huían de la insalubridad del clima. Esta desgraciada c. no
á 5 / 4 por el S. con el de Liria á 1 l e g . , y por el O. con el de presenta en el dia ni aun la sombra de lo que fué ; solo cuen-
Andida á 1 / 8 : en él se encuentran las ermitas de Sta. Bárbara ta 3 1 4 CASAS entre las ruinas y escombros de mas de 7 0 0 , que
y S. Sebastian y dos fuentes llamada la una de S. Agustin y la dan un aspecto de tristeza y ele desolación tal, que compri-
la otra de la C a v a , ambas tan escasas que apenas dan para el me el corazón de quien se detiene á considerar las vicisitudes
surtido de los hab.; el TERRENO es montuoso, por demás esté- de los tiempos. Hay un hospital para enfermos pobres que
ril y de secano , si bien la frialdad del suelo hace menos sen- por falta de rent. no puede llenar su instituto; una casa m u -
sible la falta de riego; se cultivan como unas 1 , 6 4 0 cahizadas, nicipal; una escuela de instrucción primaria elemental, fre-
hay un matorral de 1 1 / 2 cuarto en cuadro, abundante en leña cuentada por unos 6 0 discípulos ; otra ele niñas , en la que
y yerbas de pasto: los CAMINOS todos de herradura conducen ademas de las labores propias del sexo, se enseña á las 3 0 ó
á S e g o r v e , Valencia , Teruel y Chelva. La CORRESPONUENCIA 4 0 educandas que asisten, las primeras letras; una igl. parr,
la recibe en la adm. de Segorve un mozo comisionado al efecto bajo la advocación de S. Jayme, servida por un cura párro-
los miércoles y sábados. PROD.: la principal es el t r i g o , tam- co, un vicario temporal y a m o v i b l e , un beneficiado de pa-
bién se cosechan, aunque en menor cantidad, cebada, centeno, tronato de sangre, dos de patronato e c l . , por haber un bene-
y v i n o ; se cría ganado lanar y cabrío, y caza de conejos, lie- ficio vacante; de los dos que residen, el uno tiene á su cargo
bres, perdices y codornices. IND.: 1 bastero, 6 tejedores, otros el órgano; un beneficiado de patronato misto elel párroco y
oficios mecánicos y los profesores de la ciencia de curar. CO- los jurados, y un sacerdote ordenado á título de patrimonio
MERCIO: 2 tiendas de abacería. POBL. 5 1 0 v e c : 1 , 8 9 5 alm.: CAP. adscrito al servicio de la parr., sin especial obligación. El
PROD. 2 . 4 1 6 , 7 6 0 rs.: IMP. 9 1 , 2 5 7 rs.: CONTR. 3 1 , 9 1 1 rs. 2 6 mrs. curato es de segundo ascenso, de nombramiento real y del dio-
v n . El PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 1 1 , 3 4 4 rs. 2 6 mrs. cesano en los meses respectivos, siempre previo concurso: el
vn. y se cubre con el arriendo de las casas , posadas y herre- vicario lo nombra el diocesano á propuesta del párroco. An-
ría, medida del cántaro de v i n o , romana, barchilla y dere- tes de la esclaustracion hubo un conv. de observantes, cl
cho de pecho. El nombre de Alcublas ó Alcoblas que lleva esta cual se vendió juntamente con su igl. El cementerio se halla
v . se lo dieron los m o r o s ; según unos quiere decir en árabe en parage bien ventilado, y en él se encuentra un oratorio
ayuntamiento de gentes, y según otros el mediodía hacién- público dedicado á Sta. A n a , de patronato del a y u n t . , se
dolo derivar de la palabra A Iquibia: la fundaron los moros; dice en él misa algunos elias, y se celebran varias fiestas.
En 1 2 3 7 cuando el rey D . Jayme estaba proveyendo su cast. Confina el TÉRM. por el N . con el de Pollenza á 1 l e g . , por
del Puche de Sta. Maria, llegó á Alcueblas con 1 0 0 hombres el E. con el mar á 1 / 2 , por el S. á igual dist. con el
de á caballo, donde supo que el B e y moro de Valencia Zaen térm. de Muro, y por el O. á 1 / 2 con el de la Puebla : en
estaba con todo su poder en Liria para impedirle el paso; él se encuentra la bahía de su nombre , puerto habilitado de
pero no se arredró por esto y continuó su camino para el Pu- cuarta clase, con 8 matriculados y escaso número de pescado-
che de Sta. Maria. Los reyes de Aragón D. Pedro y D. Mar- res , 1 buque de tercera clase , y 4 de cuarta; la forman los
tin hicieron merced de ella al conv. ele Val de Cristo, si bien cabos de Menorca y el ele Farruch, dist. el uno elel otro
la jurisd. criminal es de los jurados de Valencia, de cuya cap. 6 1 / 2 millas al S E . , medio cuarto E . , y al contrario. El cabo
se tuvo largo tiempo por ald. gozando de los mismos privile- Menorca, mas alto que el del Pinar, mas puntiagudo, de co-
g i o s . En 1 8 1 1 el general Obispo tuvo que retirarse á Alcublas lor oscuro, pelado y cortado á pique desde la mitad de su al-
alejándose ele Murviedro por no poder resistir los ataques tura, y la otra mitad poblaela de árboles, da entrada ala bahía,
repetidos que le dirigía el general Palombini de orden del ma- viniendo por el lado setentrional de la isla: 1 / 2 leg. escasa al
riscal Suchet. En 1 8 3 6 el dia 7 de setiembre á las 1 2 de la SO. de él, se halla la punta de Terrents, baja y poco saliente,
noche entró en Valdecarales la columna de Llangostera, mien- la cual debe su origen á unas montañas menos altas que las
tras el coronel Buíl con la suya descansaba en Alcublas. que forma el cabo de Menorca ; media milla al S. de la e s -
Avisado Llangostera de esta novedad esperó oculto dentro de presada punta 4 3 . " O. se ve la isla de Alcana que es rasa,
un barranco que saliese aquel, y en id momento de verificarlo próxima á la costa y sin paso por la parte del N . : por la del
cayeron sobre él y sus tropas los partidarios del Pretendien- S E . , á dist. de 1 1 / 2 cable, arroja un placer de arena y pie-
te; sorprendidos por vanguardia, centro y retaguardia los de dra con tan poco fondo, que no tiene en su estremo mas que
B u i l , entró la dispersión y el desorden. Algunos grupos se tres brazas, por lo que no conviene atracarse á ella á menos
defendieron con ardor y bizarría, pero la caballería enemiga de 2 cables. Al O. á una milla larga , se encuentra la Tor-
los pasó á cuchillo: queeíaron en el campo 4 1 4 muertos, 5 0 3 re Mayor, sobre un montecito, bien artillerada; de este mon-
fusiles y todo el e q u i p a g c Los prisioneros en número de 1 3 tecito desciende á corta dist. una punta de mediana altura,
fueron fusilados en el acto; Llangostera tuvo solo 8 heridos; en cuyo estremo h a y una batería arruinada. Tóela la costa
concluida la acción marchó á Andida. desde la punta de la Torre Mayor hasta el cabo de Menorca,
es la parte setentrional y esterior de la b a h i a , debiéndose
ALCUDIA: c. con ayunt. en la isla, d i ó c . , tercio, prov. y
tomar por parte interior, toda la costa que desde dicha punta
part. marít. de Mallorca, prov. civil y económica, aud.
tira al NNO., NO., O., y S O . , hasta los Pons, que es la boca
terr. y c. g. de las Baleares ( 1 0 1 / 2 horas de Palma), part.
de una laguna ó albufera que está detras de la playa. La
jud. de Inca ( 4 ) , distr marít. de su n o m b r e , y aposta-
bahia de Alcudia es mejor que la de Pollenza , á pesar de es-
dero ele Cartagena: SIT. á 1 / 2 l e g . del m a r , entre dos gran-
tar mas al descubierto de los vientos del N E . y E . ; menos
des bahías, la de su nombre ó Puerto Mayor (de que se ha-
ventosa, mas limpio su tenedero , y mas fácil de coger con
blará) y la de Pollenza ó Puerto Menor, á los 3 9 " 5 0 ' 4 5 " lat.
los vientos del NO. y N . La costa del S. sigue elesde la boca
y á los 6" 5 0 ' 2 5 " long. del Meridiano ele Madrid, bien com-
de los Pons circulando al S E . , hasta la punta llamada el Pi
batida de los vientos , con especialidad de los elel N . y E.;
de la entrada, quedando en el intermedio, la isla de los Por-
goza de alegre cielo y despejada atmósfera; sin embargo, es
c o s , chica y rasa. Toda la bahia es limpia desde cabo Far-
poco saludable su CUMA por la calidad de las aguas que beben,
ruch hasta el fondeadero de Alcudia ; á un cable cumplido
y también por las emanaciones mefíticas que exhalan con el
h a y de 4 á 5 brazas de fondo , que crecen luego á 1 0 , 1 5
calor del sol, los pantanos y charquinales que ocasionan las
2 0 , 2 5 y 3 0 . Desde el mencionado cabo del Pi, tira la costa al
lagunas ó albuferas cuando, rebosando sus a g u a s , se estien-
NE. 1 / 4 E. hasla la cala Mata que está al N E . de una pun-
den á una considerable d i s t . ; las enfermedades mas comunes
ta poco saliente, y á dos millas de ella al N N E . se llega á
son las calenturas pútrido-malignas en el invierno, y obstruc-
otra punta próxima al cabo Farruch. El punto q u e d e este
ciones del bazo todo el año. Bodean la pobl. ant. murallas de
cabo baña al mar , no es m u y alto , pero va elevándose el
grande espesor, defendidas por dos fuertes cast. y un foso
terreno hasta terminar en una montaña que se corre del E . al
seco, ancho y protundo. Bica y floreciente por muchos años,
O., la cual tiene en su cumbre una gran llanura. El mejor
en términos de disputar á Palma la capitalidad de la i s l a , en-
medio de fondear en la bahia de Alcudia, con navio, es: cono-
cerraba en su recinto hasta 1 , 0 0 0 CASAS, pero desde el año 1 5 ,
cida la isla de Alcana, Torre Mayor y su punta , dirigirse á
del último pasado siglo, principió á decaer de su prosperidad
dar fondo por la medianía de esta y aquella á dist. de 3. ó 4
y grandeza, porque su puerto, habilitado hasta entonces para
«ables de tierra en 6 ú 8 brazas cascajillo: siendo fragata p o -
Ía esportacion dol aceite y otros a r t . , perdió estas ventajas
ALC A L C 477
drá ejecutarse en frente de la torre á N S . en 5 ó 6 brazas de la cío: era esle de la mayor importancia á principios del siglo
misma calidad, con manchones de alga, amarrándose NO. anterior, como arriba se dijo, pero después del año 1 5 del
SE ; con embarcación chica puede fondearse entre la Torre y mismo, perdió estas, y decayó con rapidez ; el poco que des-
una casita con su muelle, que está mas al N. en la playa, pués de aquella época conserva, lo debe al coral que en sus
sobre 2 ó 3 brazas, con el cuidado de que poco mas adentro costas pesca. Cuál fuese su movimiento comercial en los años
falta de pronto el fondo á la ensenada, y el que se encuentra 1 8 4 3 y 4 4 , consta de los estados siguientes:
es de una braza que disminuye hasta un palmo. A dist. de
una hora de la pobl. se halla el santuario de Ntra. Sra. de la
Victoria, patronato del ayunt.; se celebran en él algunas
fiestas : á 1 / 4 N. la Albufera Mayor, y aun mas cerca al •uopeindux -
SE. la Menor; ambas ricas por la mucha pesca de anguilas y ¿
otros peces que crian, y por la no menos abundante caza de ti
aves acuáticas que entre los juncos y aneas se anidan, ambas •sepqouox •
fatales á la c. por las enfermedades que se desarrollan con la
estancación de las aguas en pantanos y otros charquinales, p
«*
y (pie pudieran* ser por sí solas bastantes á convertir en un
delicioso jardin la campiña, si se practicasen desagües y ca- ta •sanbng
nales bien entendidos : el desp. de Villa-rotgé, la capilla de s /
San Martin en la cueva de su nombre, formada con el ma- ta >
yor primor por la misma naturaleza, adonde suelen subir Ui •uoioepidux O OS CS
los vec. en ciertas festividades á pesar de distar de la c. 1 1 / 2 CO uo eo
tí 1 o
leg., y esparcidos por el term. los predios denominados Alca- IK

CADA A
nada, Balme (can), Basera (can), Beniatria, Bregat (can), Bur- l- OS ep
•sepi.jouox CO 1(0 rs
gués (can), Cuirana (son), Colombar, Oriolet, Simó (son), Sione UO
M
(cana), Socias (can), La-Torre, Vertalrent y Xanet: el TERRENO
en dirección de la bahia es pedregoso é incultivable, lo mismo H
que el de los pantanos y lagunas y las 2 , 0 0 0 obradas de monte •sonbna uo t- 'SI
ti
matorral; pero en estos puntos se crian las mejores yerbas
de pasto, con las cuales se mantienen numerosos hatos de ga- ti
nado lanar, vacuno y mular, principalmente de la primera
especie, que da el vellón mas fino de todas las islas; multi- 00
tud de plantas aromáticas que con sus flores hermosas y fra-
gantes llaman infinitos enjambres de industriosas abejas,
que anidando en colmenas bien dispuestas por aquellos alre- •uoiOB|ndiJX -
¿
dedores, trabajan una miel delicadísima y muy buena cera , y
multitud de arbustos de especies diferentes quedan leña en o
abundancia, no solo para el consumo de los hah. sino para es- [ •stqnqauox
traer ora en rama, ora reducida á carbón para otros puntos de S 1 o
«i
ESTBANGEROS.

la isla y hasta para las otras islas inmediatas; pero todo este 11 •*\K*
resultado no compensa en modo alguno de las pérdidas que 2 •sanbng *
los alcudianos esperimentan por no canalizar las aguas de 4
las albuferas; si esta operación llevasen á efecto , sobre las
ventajas que reportaría la salud pública dando circulación á fi CS
las aguas estancadas, podrían conducirse estas para riego de . 1 •uopi.'[ndi.ix UO

las mejores tierras; y como arriba dijimos, el térm. de Alcu- 4 O


IÍE
1
dia se convertiría en un jardin delicioso; ademas, la conside- m •<
rable estension de tierra que en sus derrames ocupan las al- 4 •i" OS

- •sepiqauox uo
buferas, y que empantanadas se hacen completamente inú
files para todo cultivo, llegaría á desecarse en poco tiempo y s ü O'l
su misma condición los haria mucho mas feraces y pro- 4 k
ductivas, no solo para campos de pan llevar, sino para ri- •sanbng
cos prados artificiales que tanto beneficio reportan al cul-
JAños.

tivador, para plantíos de todo género y aun para huertas co


deliciosas. Costosa habia de ser esta operación; crecidos ca-
pitales habrían de invertirse; pero no quedaría defrau-
dado el que en ella los ocupasen; pocos años bastarían á
remunerarle grandemente de su sacrificio; y sobre todo, A l - •uoioiqndi.ix «

cudia saldría del estado lastimoso en que se encuentra,


reconquistaría su ant. esplendor, y Volvería á ser, si no la "¿ 1 1
P
primera , la segunda pobl. de la isla, porque su situación y o J
su ventajoso puerto para esto la tienen destinada. Las u \ •stqnqouox
tierras de cultivo están al E . ; son de muy buena calidad y o
muy feraces, á pesar de no haber otras aguas para el riego
NACIONALES.

1
que de noria, y escasear los brazos para el cultivo. Sale des- •Sdnbnq -
de Alcudia una CARRETERA general , que pasando por Inca,
cab. del part. j u d . , conduce á Palma, la cual se halla en me-
diano estado ; los demás caminos son locales. La CORRESPON- o
•uopepidux co
DENCIA la recibe de la cap. de la isla y de la prov., por me-
dio de un maletero, dos veces á la semana. PROD.: toda clase IB
CADA A

de cereales, algarrobas, cáñamo, lino, miel, poco aceite y —


í
vino, sin embargo de ascender esta última cosecha á princi- •sepepauox .co
pios del siglo anterior á 6 6 , 0 0 0 cargas de uvas de 3 qq. cada
carga, legumbres, hortalizas y frutas agrias y dulces ; cria
ganado lanar, vacuno y mular. IND. : telares de lienzos ordi- w 1
•senbnjr UO
narios, la pesca de agua dulce en las albuferas, y la de mar
que consiste en doradas, pájaros, sirviólas, palomillas, den-
tolos y atunes; también se pesca en abundancia el coral por co
•*
los meses de julio v agosto, v s e elabora rico queso. COMER- •
00

TOMO I.
31
478 A L C A L C
(-IBOTAlíE.

\ ó inoro de buques e n t r a d o s y salidos p a r a e l Comercio d e c a b o t a g e e n el p u e r t o d e A l c u d i a en los


años 184:3 y 1 8 1 1 .

ENTRADA. SALIDA.

Años. Años.
EN CADA AÑO. AÑO COMÚN. EN CADA AÑO. AÑO COMÚN.

Tripulación. ^
Tripulación. ^
^

>
Tripulación.

Tripulación.

'
Toneladas.
Toneladas.

Toneladas.

Toneladas.

Buques.
Buques.

Buques.
Buques.

1,
T
I
1843 209 4455 1250 205 5409 1252 1843 188 4349 1356 194 4485 1269
1844 200 6303 1253 1814 200 4621 1183

Mercaneias de que se componían los cargamentos de los buques entrados.

U n i d a d , peso A A O*.
ó
NOMENCLATURA. TOTAL Año común.
medida. 1S13. 1844L

Aceite de olivo Arrobas. 1,025 1,025 1,025


Acero en barras. . . . . . . Libras. 100 1,300 1,400 700
Aguardiente Arrobas. 610 610 610
Aíbayalde Quiutales. 3 9 4 1/2
Barrilla ídem. 324 324 324
Barro vidriado Cargas. 182 257 439 219 1/2
Cacao Libras. 695 695 695
Caparrosa Quintales. 20 20 20
Cebada Fanegas. 750 750 750
Duelas Número, 302 302 302
Estampas ídem. 461 1,500 1,961 980 12
Estaño en juguetes Libras. 118 118 118
Fósforos Gruesas. 256 916 1,172 586
Habichuelas Fanegas. 798 798 798
Hierro Quintales. 60 29 89 44 1/2
Indiana Varas. 432 432 432
Ladrillos de barro Número. 5.000 5,000 5,000
Leznas Docenas. 12 97 48 1/2
Pañuelos de algodón Unidad. 70 440 510 255
Papel blanco y de estraza. . Resmas. 16 154 170 85
Patatas Quintales. 924 1,097 2,02t 1,010 1/2
Pesos para moneda Unidad. 90 90 90
Piedras de afilar Cargas. . 3 20 23 11 12
Puntas de París Millares. 144 144 144
Tablas de madera de pino. Piezas. 101 101 101
Tablones de id Ídem. 129 129 129
Tejidos de hilo. . . . . . . Libras. 224 224 224
Trigo Fanegas. 498 366 864 432
Vino tinto Arrobas. 7 216 2,530 9,746 4,873
Zumaque Quintales. 35 200 235 117 1/2
Efectos varios ( v a l o r ) . . . 238,785 234,375 473,160 236,580

Total valor de las mercancías


entradas por el cabotage. Rs. vn. 390,676 343,53t 734,207 3G7.103 17

NOTA. En ka totalidad de efectos varios se incluyeu 272,800 rs. importados en efectivo metálico en esta aduana en los
dos años de 1843 y 1844.
ALC A L C 179
Mercancías esportadas por los buques q u e h a n salido.

UNIDAD ATVOS E»K TOTAI. GENE- ANO


NOMENCLATURA; PESO 0 ME- RAÍ. DE LOS
COMEN.
DIDA. 1843. 1844. DOS AÑOS.

Ganado mular Cabezas. 25 25 12


Arrobas. 350 350 125
Docenas. 833 833 116
Miliares. 100 100 50
Quintales. 700 700 350
Docenas. 70 70 35

Valor total de los objetos esportatlos. » 20,216 30,070 50,286 25,113

-
" 1 " i
NOTA. No se hace distinción de banderas atendida la poca importancia de los valores.

Mercancías de q u e se componían los cargamentos d e 1©3 b u q u e s s a l i d o s .

Unidad, pese AÑOS.


ó mm 1 -
NOMENCLATURA. Total. Año común.
medida. 1843. 1 844.

Manojos. 230 1,950 2,180 1,090


Quintales. 120 1,012 1,132 566
Arrobas. 80 70 150 75
Quintales. 10,808 21,127 31,995 15,997 12
Arrobas. 0,912 10,102 17,011 8.522
Coral en rama . . . Libras. » 137 137 137
Quintales. 500 328 828 «14
ídem. 612 1,061 1,706 853
Fanegas. 689 591 1,283 611 1/2
Quintales. 322 967 1,289 611 12
Arrobas. 136 233 371 187
Quintales. 63,170 55,635 119,105 59,552 12
Número. » 3,500 3,500 3,500
ídem. 56 205 261 130 1/2
Millares. 7 ! 135 142 71
Quintales. 1,509 1,221 2,733 1,366 1/2
Número. 159 56 215 107 12
Fanegas. » 100 100 100
Varas. 16,501 7,170 23,671 11,835 12
Producciones varias del pais y
demás objetos (valor) . . . . * 160,828 73,065 233,893 116,946 1 2

Total valor de las mercancias


salidas por el c a b o t a g e . . . . Rs. v n . 678,880 752,703 1.131,583 715,792 1 2

NOTA. En la totalidad de producciones varias se incluyen 92,400 rs. estraidos cn efectivo metálico por esta aduana
cn los años de 1843 y 44.
B a l a n z a g e n e r a l d e entrada y salida e n e l aíio c o m ú n .

715 791 17 )
7 í 0 , 9 3 i 1 7
25 143 í

NOTA. Convendrá tener présenle que el dinero importado por el cabotage asciende á 272,800 rs. cn los dos años , quo
equivale á 136,400 en el año común , y el que so ha eslraido on igual época á 92,400 rs. , que son 46,200 anuales.
480 A L C A L C
P O B I . . : 2 7 2 v e c , 1 , 1 1 6 aira. : CAÍ'. IMP.: 2 1 2 . 9 1 4 : CONTR. le 1522, reclamando de la cap. de la isla algunas piezas de
1 7 , 0 5 9 rs. 9 mrs. v n . artillería de grueso calibre. D. Berenguer Sbert que desempe-
HISTORIA. Al mirar las antigüedades de esta c , lápidas, ñaba á la sazón el cargo de lugar-teniente de gobernador, qui-
ídolos, medallas e t c . , y el triste aspecto d e s ú s muchas rui- so impedir el transporte de los cañones; pero fueron inúti-
nas, preciso es decir con Ovidio, en sus metamorfosis , que les sus esfuerzos : habiendo resuelto los prohombres de los
el tiempo , trabajando sin descanso, encumbra en la opu- gremios; que Alcudia debia ser batida, g castigada sil teme-
lencia á unos, mientras á otros en el polvo humilla. Alcudia, raria osadía. Todo quedó dispuesto en el campo de los sitia-
antes poderosa, h o y solo presenta el revés de la fortuna, abru- dores para el asalto en el dia prefijado , y entretenidos en di-
mada con los despojos de su perdida opulencia: toda, como se ferentes escaramuzas , y en fabricar baterías por la parte del
lleva dicho en el centro del a r t . , yace envuelta en los escom- puerto Mayor y Menor, pasaron el tiempo hasta el dia 24 de
bros. Ocúltase su fundación en los tiempos místicos. Puede diciembre, en el cual se dio permiso á una considerable parte
sin embargo asegurarse con Estrabon, Dionisio Alejandrino, y del ejército sitiador, para que pasasen á sus casas á celebrar
Festo Avieno, corresponder á los fenicios. Aunque las trir- las fiestas de Navidad. En este mismo dia llegó á Alcudia
remes tirias; sus discípulos los griegos, y los púnicos de Áfri- desde Mallorca D . Pedro de Pax, hijo de otro del propio nom-
ca hubieron de fondear en su puerto, y sus hijos se contasen bre, gran soldado y capitán, que habia s i d o , d é l o s de aquel
entre los famosos fundibularlos, que los cartagineses, y des- pueblo. Con su presencia y la de D. Pedro Juan Zafortoza, y
pués los romanos llevaron de las Baleares, tan celebrados por de algunos otros caballeros, se reanimó el abatido espíritu de
T. Livio, L. Floro, Bolybio, Virgilio , Silio Itálico , Ovidio, los sitiados. Animóles á hacer una salida, en su fervor reli-
Servio, Státio, Lucano, Vegetio e t c . , ningún geógrafo ni his- gioso, el P . Antonio de Avila, prior de un conv. de carmeli-
toriador nos ha conservado ideas particulares de ella , hasta tas que habia cerca de Alcudia, dedicado á Ntra. Sra. de la
que lo hizo el diligentísimo Plinio. Llamábase en su tiempo Victoria. Lo verificaron al romper del alba el dia 26, llenos
(el imperio de Vespasiano), Cunici, y disfrutaba del fuero de un entusiasmo sagrado, en número de 1,080 hombres y
del Lacio ant.: Salmasio, en sus Plinianas, opinó que en 7 caballos, capitaneados por D . Pedro de P a x ; trabóse la
vez de Cunici se debia leer Tucim. Los árabes la denomina- batalla no m u y lejos de la c . , consiguiendo los sitiados des-
ron Aleúdia, que se interpreta Cerro 6 Altozano; y asi co- baratar las máquinas de guerra y escaleras que para el asalto
mo durante las especulaciones de Fenicia y de la Grecia por tenían prevenidas los sitiadores, y les saquearon los bagages;
los mares internos, y dominaciones de Cartago y Roma, su his- mas á pesar de esto , y de no constar entonces el ejército do
toria aparece totalmente oscurecida, y no es otra que la ge- los germanias, por las licencias acordadas, sino de unos 2,000
neral de las Symnesias, Valerias, ó Baleares , continúa sien- infantes y 60 caballos, D. Pedro de Pax no pudo romper la
dolo por las de los godos y agarenos, tiempo de la reconquis- línea, y tuvo qué retroceder con los suyos, y encerrarse de
ta, y hasta el reinado de D. Carlos I de España, V empera- nuevo en la plaza. Queriendo la junta de la cap. aprovechar-
dor de Austria de este nombre; en cuya época se presenta ju- se del nial éxito que tuvieron los sitiados, para ver de redu-
gando por si sola en un partido que no era el general -de los cirlos á su obediencia, quiso otra vez terciar las pretensiones
isleños. El Sr. Furio, en su Memoria Histórica, ofrece cuanto de uno y otro partido, y al efecto envió á Alcudia al ob. Don
puede decirse de aquellos acontecimientos, en cuanto hacen Pedro Pont, y D. Juan Odón de Salas, caballero de mucha
relaciona Alcudia. No tuvieron los agermanados en mucha opinión, y respetado por sus virtudes ; pero nada consiguie-
cuenta ni la resistencia de los alcudianos, ni.la residencia en ron ; pues, si bien los de Alcudia consentían en firmar la es-
aquel punto de algunos caballeros; pero aumentándose esta tineion de derechos, no quisieron obligarse á pagar los gas-
cada día , y esparciéndose la noticia de que se habían pedido tos ocasionados en el sitio. Aun se probó por cuarta vez el
socorros al B e y contra la confederación, acordó la junta á transigir las diferencias enlre los de Alcudia y los comuneros,
principios de noviembre enviar algunas partidas sueltas por y para ello se nombró una comisión mas numerosa; pero
los caminos, para que impidiesen la reunión de los caballeros, tampoco pudo conseguirlo esla; tal era la terquedad de uno
á amenes llamaban masearados, dentro de las murallas de Al- y otro part. Continuaba el sitio sin descanso , y los sitiados
cudia. Algunas pequeñas escaramuzas que se trababan entre sus salidas impetuosas, entre las que son memorables las que
estos destacamentos y los realistas, produjeron la resolución hicieron el 23 de abril, dia de S. Jorge, patrón de Aragón, y
de enviar á aquella c. un cuerpo de ejército al mando de su otra en que perecieron mas de 400 realistas, y entre ellos Don
capitán general, Juan Odón Colora , compuesto de seis mil Berenguer de Serial ta, y quedó herido de un bote de lanza
hombres de infantería, 4 0 0 caballos, y 6 piezas de artillería, D . Juan Odón Zafortoza; pero tan repetidos esfuerzos , obli-
para obligarla á entrar en la herm. En nada impuso este apa- garon á los agermanados á levantar cl sitio , convirtiéndose
rato á sus decididos h a b . , que no quisieron ceder de su era- este en un bloqueo. Asi permaneció hasta principios de so-
peño, hasta que el lugar-teniente gobernador, D. Pedro Juan lierabre que ordenó Colora se estrechase de nuevo con 3,000
Alberti, D . Antonio de Veri, lugar-teniente de regente; D. Gui- infantes, 200 caballos y alguna artillería; se levantaron trin-
llermo Desmas, jurado, y los canónigos D. Miguel Gual y cheras y haterías; se fabricaron escalas y máquinas, y logran-
I). N. Salom, que habían llegado con la columna el dia 1 2 del do abrir brecha por la parte del puerto Menor, no obstante
citado mes y a ñ o , les persuadieron podian , manteniendo su ser poco practicable, embistieron los comuneros con gran ím-
lealtad al emperador, aparentar afecto ó deferencia á los petu; pero no les favorecieron las circunstancias , y fueron
acuerdos de la comunidad. No era el ánimo de estos comisio- rechazados con gran pérdida de ambas partes. El analista de
nados que la c. cediese á la plática misma que ellos le habían Aragón, Lanuza, afirma que los de Alcudia colgaron de las
propuesto, sino para ponerse en salvo mientras llegaba el so murallas á los prisioneros, cometiendo en ellos las cruelda-
corro apetecido ,• y asi es , que se encerraron dentro de la des mayores. A m u y poco de haberse dado este asalto se pre-
p o b l . ; tan pronto como los comuneros conocieron cuál habia sentó sobre la bahia de Palma la armada de D. Juan de Ve-
sido su objeto. Los v e c . de Lluchmayor deseosos de evitar la lasco, y pronto fue recibida en Alcudia como se puede presu-
sangrienta catástrofe que iba á ocasionar la resistencia de los mir. Desde luego publicó el virey que vino en ella una a m -
de Alcudia, enviaron al efecto de convenirles una comisión nistía, á la que se acogieron a l g u n o s : pero la multitud se
compuesta de 1 6 individuos de los mas calificados de la v . , á mantuvo fiel á su juramento, y se retiraron á Pollenza los
cuyo frente estaba Matías Salva , baile, quienes á pesar de su sitiadores, que no pudieron conlrarestar el poderoso refuer-
eficacia, nada pudieron conseguir. En consecuencia, se rom- zo de los sitiados. El Emperador premió la constancia de
Alcudia, concediéndole el título de c. fidelísima, franqueán-
ñeron las hostilidades el dia 2 0 de noviembre , empezando el
fuego por una batería de tres cañones que habían construido
los sitiadores mientras se derruían seis molinos, y á retaguar-
dolo de todos los derechos y gabelas del r e i n o , y poniendo
encima de las dos torres de su escudo de a r m a s , las águilas
imperiales; pero no pudieron sus sacrificios y privilegios
dia de la línea se fabricaban escaleras, y una tortuga para el contener la despoblación y lenta ruina que y a en ella se habia
asalto. No acobardados los sitiados, hicieron algunas salidas, manifestado. Sus murallas góticas no sirven mas que para el
y en una de ellas tomaron la batería con muerte de muchos artista y el anticuario, como se lee en los recuerdos y bellezas
de las dos parcialidades, distinguiéndose en este choqne los ca- de España.
balleros D. Bartolomé Rossiñoll, que mandaba á los alcudia-
nos, y D. Antonio Sureda. En vista de esto acordó Colom se ALCUDIA: asi se llaman unos terrenos de 30 aranzadas de
redujesen por entonces las operaciones á estrechar la línea, estension, destinados á pastos que se hallan á 1 1 / 2 leg de dist.
reservando el asalto para el dia i." de enero del año siguien- al SO. de la c de San Fernando, prov. de Cádiz, y c o m o
A L C ALC 48J
á 1/4 hora de la playa de Santi-Petri. Eu esle sitio hubo una reno; la CORRESPONDENCIA se recibe los martes y viernes, y
gran huerta y un hermoso cas. denominados también de Al- sale en los mismos días para Tabal: PROD..- c e b a d a , trigo,
cudia, porque pertenecieron á los condes de este título; pero centeno, lentejas, panizo, garbanzos, v i n o , a c e i t e , ganado
e¡ grande terremoto que sufrió la isla Gaditana en 175o, y l¿i lanar, asnal, cerdoso , liebres, conejos y perdices: POBL.; 133
inundación acaecida en su consecuencia por el agua dei mar v e c . : 532 alm. dedicadas a l a agricultura y ganadería ; exis
arruinaron completamente la huerta y c a s . , sin que exista en te una fáb. de aguardiente y se tegen algunos lienzos de cáña-
el dia otra cosa de ellos que la noria, que es un manantial de mo para el surtido de los hab.: RIQUEZA IMP.: 35,523 rs..
esquisita a g u a , donde dan de beber al ganado, dos albercas capacidad indirecta por consumos 7,671 rs. Dista de Tijola 4
destruidas y los vestigios de una parte de la cerca que defen- leg. y 76 de la corle. Pertenecía al duque de Abrantes, y sus
día la espresada huerta. rent. consistían en dos terceras parles de diezmos, que ascen-
ALCUDIA: 1. desaparecido en la prov. de Alicante , part. dían á 300 fan. de trigo y 400 de cebada.
jud. de Elche; se ignora el punto en que se hallaba sit. y las ALCUDIA DE CARLET ; v. con ayunt. de la prov., dióc.,
causas de su despoblación. aud. terr. y c. g. de Valencia (5 l e g . ) , part. jud. de Garlet
ALCUDIA: valle en la prov. de Ciudad-Real, part. jud. y ( t ) : SIT. á la izq. del r. Júcar y der. del Juanes , ó rambla
térm. de Almodóvar del Campo , perteneciente al Real Patri- de Algemesi, junio á la carretera general de Madrid á Valen
monio : está formado por dos montañas que hacen cord. de cia , libre á la influencia de los vien l o s , especialmente de los
14 leg. de largo, y separadas 2 leg. entre s í , de las que d e s - del E., con cielo alegre y saludable CLIMA, si bien alterado con
cienden diferentes arroyos y riach. que dan al valle un as- emanaciones meíiticas que exhalan los arrozales que en los lu-
pecto rico y delicioso : estas corrientes son conocidas con los gares inmediatos se cultivan, por cuya causa se desarrollan con
nombres de Tablillas , la Cabra , Guadalmer, Tartañeros frecuencia fiebres tercianarias pertinaces. Tiene buenas CA-
y Venidlas , caminando todos en dirección de E. á O . , es- SAS , entre ellas la municipal con su cárcel ; carnicería , una
cepto el Tablillas que corre al revés; son de poco cauce , no escuela de instrucción primaria frecuentada por unos 100
tienen puentes y dejan de correr en el estío: el TERRENO es de alumnos ; dos de niñas , concurrida por 70 educandas ; una
monte y llano ; comprende 162 millares, donde pueden pas- igl. p a r r . , cuya obra nueva es de buen aspecto y gusto ; u n
tar mas de 300,000 cab. de ganado lanar, de 3 á 4,000 conv. que perteneció á los alcantarinos, y una ermita. Conlí-
reses vacunas, y está poblado de corpulentas encinas , cuyo na el TÉRM. por el N . con el Alginet, por el E. con el de Al-
fruto es sabrosísimo : para la adm. y dirección de este valle, g e m e s i , por el S. con el de Guadasuar, y por el O. y parle
hay un administrador , un interventor y varios guardas; los de! N. con el de Carlet ; el TERRENO es llano , compuesto de
primeros residen en Almodóvar, y los segundos en las dife- 1,500 hanegadas de huerta (pie se riegan con la acequia Beal
rentes casas esparcidas por el valle, que forman la ald. de su de Alcira , y una inmensa esplanada de secano sin otras aguas
nombre. que las que vienen d é l a fuente llamada de la Casada. Ademas
ALCUDIA (CASASDE): ald. en la prov. de Ciudad-Real, del CAMINO real de que queda hecha mención hay otros bástan-
part. jud. y térm. de Almodóvar del Campo , de cuya v. de- le cómodos para los pueblos limítrofes. PROD. : las princi-
pende cn todos conceptos : tiene un ale. p. y una igl. servida pales son la seda , vino y aceite ; también se cosecha con
por un teniente: SIT. en el Real valle de la Alcudia, del que abundancia, t r i g o , m a í z , alfalfa, frutas y hortalizas; cria
toma su nombre; pertenece al Real Patrimonio como el valle; ganado lanar y de cerda , y algunas colmenas. IND. : 2 po-
sus CASAS de un solo cuerpo , están esparcidas por el mis- sadas p ú b l i c a s , i molino harinero, una alfarería , 1 fáb.
m o , colocadas al abrigo de los vientos, y la mayor parte son de aguardiente y varios telares de lienzo, POBL.: 530 vec.
hatos de cabanas donde los ganaderos transeúntes tienen sus 1,759 alm. CAP. PROD. : 3.057,270 rs. : IMP. 1.880,250 r s . :
d e p ó s i t o s , y paran los mayorales de las casas ganaderas: CO.NT. 37,255 rs. Fué esta v. , cab. del condado de su nom-
el Patrimonio cuenta allí 6 casas , una de las cuales se llama bre, fundada por los m o r o s ; conquistada por el rey
Veredilla , por estar sit. al pie del puerto de Veredas ; es I). Jayme I , en el repartimiento de tierras practicado eíi
magnífica, y fue construida por orden de D . Manuel de Go- febrero de 1248 tocó al caballero Pelegrin de Monlagudo, jun-
d o y , para depósito de sus caballos padres: hoy sirve de ven- tamente con su cast., y la v . y cast. de Carlet; en 1275 con-
ta y casa de guardas; tiene ademas una gran cerca , llamada firmó el mismo Rey esta donación en favor de Pedro Montea
Corral del Rey, donde los guardas encierran las reses denun- gudo. En esta época pertenecía Alcudia á la jurisd. de Alcira,
ciadas. Su POBL., RIQUEZA y CONTR., están incluidas en las de de la cual se separó en 24 de febrero de 1 3 1 8 , por merced del
Almodóvar del Campo. rey D. Pedro IV. Tuvieron sus hab. una parte muy activa en
ALCUDIA DE BAZA: v. con ayunt. de la p r o v , , distr. la guerra de los g e m í a m o s , en términos de haber concurrido
marít. y dióc. de Almería (9 l e g . ) , part. j u d . d e Sorbas, aud. sus gentes de armas tomar al llamamiento que los Trece de
terr. y e . g. de Granada (25); srr. en la cima de una sierra Játiva les hicieron , asi como á oíros vec. de las inmediacio-
denominada Filabrés, combatida por todos los vientos y es- nes para verificar los alardes que habia prohibido el virey, y
pecialmente por los del N . ; su CLIMA es saludable, y las en capitán general D. Diego de Mendoza, obligando á éste á reti-
fermedades que mas reinan son catarrales, dolores de costa- rarse á Denia.
do y reumatismos: la forman 130 CASAS , por lo general de ALCUDIA DE CRISPINS: 1. con a y u n t . en la prov.,
mala construcción, distribuidas en varias calles tortuosas y dióc, , aud. terr. y c. g. de Valencia (8 1/2 l e g . j , part.
de mal piso: carece de cárcel y casas consistoriales y el ayunt. jud. y adm. de rent. de Játiva (1): SIT. al N . de uií pequeño,
celebra sus sesiones en la habitación del secretario : tiene igl. pero ameno y fértil valle sobre una colina, rodeada de los cer-
parr. dedicada á Ntra. Sra. de la Concepción, servida por un ros denominados Corcot deis Sons, Calvario de Ayacon y
cura de provisión real, y un sacristán; pósito con 396 fan. 10 Serra grosa ; disfruta de buena ventilación y de CLIMA tem-
celemines de trigo; y contigua a l a pobl. una fuente de bue- plado y saludable; las enfermedades mas comunes son las
nas aguas, que aunque escasa, basta para el consumo tlel v e - calenturas intermitentes , que contraen generalmente los jor-
cindario: el cementerio, sit. al N . , no perjudica á la salubri- naleros en las temporadas que bajan á los pueblos de la ri-
dad. Confina el TÉRM. por N . y O. con Tabal y Chercos, y por bera del Júcar, donde se cosecha el arroz; y algunas calen-
E. y S. con Benitagla y Benizalon: tiene de circunferencia so- turas gástricas. Las CASAS son por lo regular de dos pisos,
bre 3/4 de leg. y comprende unas 900 fan. de tierra, de las uno que es el bajo para habitación y corral del ganado y el
que se cultivan 8 0 0 , pudiendo contar 325 de 2." calidad, 458 desván ó alto , con cámara para los gusanos de la seda ; son
a
de 3 . , 16 plantadas de vides y una de olivar.- las 100 restan- capaces , limpias y desahogadas : forman calles rectas de un
tes no pueden reducirse á cultivo por lo alto y escabroso del ancho proporcionado y 3 plazas; carece de empedrado, pe-
terreno y por la facilidad con que de algunos puntos podrán ro no por esto es mas incómodo el p i s o , pues se compone de
precipitarse los labradores : asi es que se hace preciso labo- capas de piedra tosca ó pómez , donde se absorve bien la hu-
rear con azadas la mitad de las tierras, por no poder transi- medad , conservándose limpio y seco. Hay una casa palacio
tar por ellas las caballerias, y la otra mitad con 12 pares de del Sr. del pueblo , conde de Orgaz, (¡ue es un agregado de
muías ; por el térra, corre una rambla que tiene su origen en edificios de construcción moderna, entre los que se ve la tor-
la cumbre de la sierra donde está sit. la v . , y pasando en di- re de Alcudia , nombre que daban á una de las alq. á
rección á Chercos desemboca en el barranco de esle pueblo: que correspondía al tiempo de la conquista , el lerr. que en
solamente lleva aguas cuando las lluvias son muy abundantes. el dia posee el pueblo ; se distingue de aquellos por su cons-
Los CAMINOS se hallan en el peor estado por la calidad del ter- trucción análoga á la de las torres de vigía moriscas que aun
482 ALC ALC
so conservan en el reino tle Valencia ; es un cuadrado de 23 a conseguir la mas justa distribución del agua. El TERRENO
palmos de espesor y 7 de altura con su base, sin otro adorno está casi todo él cortado por pequeñas eminencias cultivadas,
que alguna claraboya de escasa luz ; su fáb. os de maniposte- compuestas de tierra calcárea y arcillosa bien combinadas, lo
ría ; pero la han desmejorado mucho las humedades. Descui- que las hace m u y fértiles y productivas. En el centro del
dada la casa palacio por sus propietarios, hubiera induda- térm. hay una hondonada en la que la tierra es de mucha
bemente venido al s u e l o , sin cl celo del a y u n t . , quien apro- miga y a propósito para cereales, legumbres y moreras.
vecha sus estancias principales para sala de sesiones, archivo Ademas del CAMINO real de Madrid á Valencia , hay comuni-
y escuela, cuando hay maestro, con cuyo motivo hace al- caciones espeditas para ios pueblos limítrofes. La CORRESPON-
gunos reparos; también se han abierto puertas on las facha- DENCIA la recibe un peatón tres veces á Ja semana en la adm.
das laterales y se alquilan varias habitaciones. La igl. parr. do Játiva. PROD. : las principales son la s e d a , maiz y ajos;
sit. al O. del c a s . , de orden toscano, está fabricada de piedra también se cosechan legumbres y verduras , alfalfa, algo dé
y ladrillo, conforme al plano que en 1 7 0 2 trazó el maestro de trigo , mucha algarroba y aceite. IND. : 3 tejedores de lienzo
obras natural de Valencia, José Serrano; una puerta sin casero , una fáb. do tojas y ladrillos, un horno de y e s o , y
adorno alguno que mira al E. da entrada al templo, com- otros varios de alfarería , en los cuales se fabrican cántaros
puesto de una sola nave de 1 3 0 palmos de l a r g o , 3 5 de ancho y vasijas de arcilla blanca sin barniz. POBL. : 1 5 1 v e c , 6 2 0
y 4 0 de alto , con 8 altares, entre los que so distingue el ma- alm. CAP. PROD.: 3 7 0 , 5 6 0 rs. IMP. : 1 5 , 4 5 3 rs. : CONTR. : 1 , 0 3 9
yor por lo bermoso del sagrario y obras que le adornan. Es rs. 3 m r s .
el titular S. Onofre Anacoreta , cuya festividad se celebra ol ALCUDIA DE GALLINERA: I. on la prov. de Alicante,
(lia 1-2 de junio. El curato cs perpetuo y se provee á presenta- part. jud. de Pego , felig. de Benirrama que es una de las
ción de S. M . , previo examen en concurso general. A corta tres parr. on que se divide el valle de Gallinera (V.).
dist. del pueblo se ve el cemenierio, m u y capaz y bien venti- ALCUDIA DE GUADIX: v. con ayunt. en la p r o v . , aud.
lado , y junto al camino de Madrid , sobre una eminencia de terr. y c. g. do Granada ( 1 0 l e g . ) , part. j u d . , d i ó c y adm. de
vistas pintorescas y agradables , un ermitorio consagrado al rent. de Guadix ( 1 ) : SIT. al S. de esta última pobl. y N . de
SSmo. Cristo dol Calvario , cuya ant. imagen os m u y respe- Sierra N e v a d a , batida por los vientos E. y O . , y con CLIMA,
table y venerada de los vec. ; tiene igl. bastante capaz y de aunque frió, bastante sano: las enfermedades mas frecuentes
buena arquitectura , quo es lo único que queda en pie de su on sus hab. son dolores reumáticos, para cuya curación con-
bonilo y bastante estonso edificio , con porleria , claustros, curren á los baños termales de Graena, dist. 2 log. de la v.
celdas ,- cerrado y elegante Via-crucis. Según tradición fué Las CASAS que la constituyen se hallan reunidas, habiendo
construido este ermitorio por los condes do Orgaz, con el fin de ademas muchas cuevas en que habitan parle de sus v e c . : tie-
fundar un conv. do carmelitas descalzos; los franceses duran- ne una plaza cuadrada en cuyo frente se halla la i g l . , en un
te la guerra de la Independencia le habilitaron para casa fuer- costado la casa consistorial, y en el centro una abundante
t e , de cuyas resultas y haberle abandonado los S S . Condes, fuente do agua potable de que se surte ol vecindario; un pó-
(¡ue solían pasar alli alguna temporada del v e r a n o , quedó sito, una cárcel insegura y 2 escuelas de primeras letras, la
c'omo se ha dicho arruinado dol todo , escepto la igl. conser- una de niños y la otra dé niñas; la 1.» está dotada en 1 , 1 0 0
vada por la piedad de los fieles. Confina ol TÉRM. por el N . y reales y las retribuciones de los 1 5 alumnos que á ella con-
E. con ol do Ayacon , por ol S. concl de Canales, y por el O. curren , que ascenderán á 1 2 fan. de trigo anuales, y la 2 . en A

con el de Montesa : dentro do él á 1/4 de hora NE. do la pobl. 3 0 0 rs. y 4 fan. también tle trigo de las 2 0 discípulas que asis-
tiene su nacimiento la copiosa fuente llamada de los Sanios ten á la m i s m a : la igl. parr. bajo la advocación de Sta. Ma-
•pie da origen al r. de su nombro, el cual fertiliza el terreno, ria , so halla servida por un cura párroco y un beneficiado; es
el de otros 1 2 pueblos mas, la mitad de la huerta de Játiva, y un edificio de bastante buen aspecto, en cuyo altar mayor
la costera denominada Ranes: corre de O. á E . , tuerce des- existe un precioso camarín en donde se venera con particular
pués do S. hacia ol térm. de Canales atravesando el camino devoción por este pueblo y los comarcanos una imagen de
de calzada de Madrid á Valencia por un ancho y cómodo cuerpo entero de Jesucristo Crucificado, con el título de la Luz.
puente de canteria do un ojo', junto á la venta llamada del El TÉRM.confina por N. con Guadix á una l e g . , por E. con
Conde, edificio de buena planta, capaz y cómodo, que sirve Cbarches á 1 1 / 2 , por S. con la Calahorra á igual dist. y por
de parada á las diligencias de la empresa catalana desde su O. con Albuñan á 1 . El TERRENO es de mala calidad, en el cual
creación. Las aguas de este r. potables, y do un temperamen- no se ven mas árboles (¡ue algunos castaños, cuyo fruto es
to medio, corren mansamente por un álbeo ó cauce de 1 1 á bastante bueno : lo baña un riach. que trae origen de Sierra-
2 1 palmos de ancho , disminuyendo á proporción que se to- Nevada, cuyas aguas fertilizan las tierras que abraza la vega,
man por las prosas que dan nacimiento á diferentes acequias hasta ol punto do hacer que sea segura por lo regular su co-
tle riego. El manantial do la fuente os tan perenne que ape- secha.- CAMINOS: hay uno carretero, aunque en mal estado,
nas crece ni mengua sino por pocos clias en los grandes agua- que conduce tle Guadix al marquesado de Cenet y Alpujarras,
ceros; da por segundo 7 2 pies cúbicos de agua ó sean 2 2 filas desde cuyo punto os solo de herradura, atravesando por la
y 5 3 plumas de Valencia. Su aprovechamiento es de la mas mencionada siorra, puerto m u y peligroso en invierno : el
remota antigüedad, pues poco tiempo después de la con- CORREO se recibe do Guadix los martes, viernes y domingos,
quista so suscitó pleito entre Deomeeio, conde que se titu- y sale en los mismos dias. PROD.: trigo, alguna cebada y
laba de Hungría, y Señor de Canals y do la alquería de Cris- centeno y poco maiz, castañas y cáñamo m u y fuerte , que
p i n s , de una parte, y de otra la Univ. do Játiva; tra- buscan con preferencia para sembrar en la vega de Granada;
tando de transigir sus diferencias, se nombraron compromi- ganado lanar y cabrio en corta cantidad: IND.: 3 molinos h a -
sarios por ambas partes , hombres buenos prácticos, y ant. rineros movidos por las aguas del espresado riach. ó por la
on los lugares vec. y otras personas tle autoridad, para d é l a s acequias procedentes del m i s m o : POBL.; 1 5 9 v e c : 7 2 2
(pie constituidos cn cl mismo r., y cn presencia de escribano alm.: CAP. PROD.: 2 . 0 0 3 , 3 8 3 : rs.: IMP.: 8 5 , 5 1 8 : CONTR : 1 4 , 5 1 9
público , dijesen del modo y forma quo de presente y por rs. 2 9 mrs.
tradición se partían ó distribuían dichas aguas entro las tier-
ras de los propietarios do ellas , ó pueblos condueños en su ALCUDIA DE VEO: 1. con ayunt. de la prov y adm. de
aprovechamiento para usos domésticos y riego de aquellas. rent. de Castellón de la Plana ( 7 l e g . ) , part. jud. de Segor-
Con sus declaraciones se formaron varios art. por Poncio ve ( 4 ) , aud. terr. y c. g. de Valencia ( 9 ) , dióc. de Tortosa
Carbonell, secretario de J á t i v a , que habían de servir de nor- ( 2 0 1 / 2 ) : SIT. en el declive de un monte rodeado de otros do
ma y gobierno en lo sucesivo y consignó ol derecho de los mayor a'tura que se levantan en todas direcciones, sin que
partícipes , reduciéndolos después á escritura pública, según lo impidan el libre curso de los vientos con especialidad
consta en el archivo general tle Valencia ; en virtud de dicho los del O., N. y E. que son los que principalmente le combaten.
convenio se divide e l a g u a en 2 4 partes á saber : 4 Canals y El CLIMA es bastante templado y saludable , aunque algo pro-
Alcudia , por tres acequias denominadas Setenes, Orts y penso á inflamaciones. Tiene 9 6 CAS\S, una escuela de pri-
Canamars; 9 los pueblos que llaman tle Costera por su ace- meras letras dotada de propios con 7 5 0 rs. v n . anuales, á la
quia de Vanes, y 1 1 Játiva por la suya de V i l a , todas con cual concurren 6 ú 8 a l u m n o s ; y una igl. parr. dedidada á
sus presas enlosadas de piedra, y márg. do mamposteria S. M i g u e l , servida por un cura párroco ; el curato es de en-
en las boqueras donde están las compuertas , con dinteles ó trada; en ol dia se halla vacante y lo desempeña un ecóno-
ambas sobre muescas para abrir y cerrar, y domas necesario mo esclaustrado. Tiene esta parr. tres anejos ó sufragáneas
una en Veo servida por ol mismo cura do la matriz , otra en
A L C
Benilaudus á cargo de u» capellán de patronato familiar del
A L C
hueco de alcornoque y encina: los principales de estos montes
m
Barón, Sr. de dicho pueblo, y otra en Jinquer. Confina el son: el llamado Dehesa Boyal de alcornoques, y el de Val de
TÉRM. por N . con el de Suera á 1 / 2 leg., por e l E . con el de la Yegua de e n c i n a s , SIT. al S. del pueblo ; separados de él
Veo á 1 / 4 , por el S. con el de Ahin ó Ahain, á igual dist., y 1/2 leg. y en igual dirección se hallan las huertas de las
por el O . cou el de Entre Almedijar á 1 / 2 l e g . ; en él se en- Herrerías, que á mas de estar pobladas de naranjos, perales,
cuentran algunas fuentes de buenas aguas, un tanto diarréti- ciruelos, higueras y otros árboles frutales, producen buenas
cas. El terreno es montuoso, como queda d i c h o , y se divide legumbres: en el mismo térm. están las deh. Zafra y Quebra-
en diferentes suertes ó clases; le baña un riach., que des- da, donde se mantienen de 2 á 3 , 0 0 0 cerdos de vida, y se
ciende de la sierra de Espadan , que es la mas elevada de cria multitud de enjambres de abejas que han hecho la suer-
las cord. que en el térm. se levantan, pobladas de árbo- te de algunas familias de esta v . ; la cabida de todo el ter-
les y arbustos y abundantes en yerbas de pasto. Los CA- reno es de 5 , 2 0 0 fan., 3 , 2 0 0 roturadas, y dividida una 3 . *
MINOS están reducidos al que desde Orda conduce á Segorve. parte en pequeños cercados , y las 2 , 0 0 0 restantes montuo-
La CORRESPONDENCIA se recibe en Villareal por medio del ba- sas : las labores se hacen generalmente con ganado vacuno:
lijero de Orda , los lunes , jueves y sábados; y el mismo la los CAMINOS son de pueblo á p u e b l o ; la CORRESPONDENCIA
lleva á la mencionada estafeta los domingos, martes y vier- la lleva y trae uno de los conductores que paga este part.
nes. PROD. : la principal es la del aceite ; también se cose- del cual sale para Trujillo. PROD. : las mas abundantes son,
chan vino , higos , corcho, trigo y panizo : cria ganado la- aceite, frutas y legumbres, centeno y trigo : se cosecha tam-
nar y cabrio, y caza de conejos y perdices, IND. : 3 molinos bién m i e l , garbanzos, cebada, habas, a v e n a , vino y be-
harineros , 2 de aceite y el carboneo. POBL.: con el anejo de llotas : hay cria de ganado lanar n e g r o , vacuno y algún as-
.linqucr, 1 0 3 v e c ; 3 4 3 alm.; CAP. PROD: 3 3 5 , 1 5 0 rs.: CAP. IMP. nal .- se mantiene gran número de ganado de cerda, (jue por
3 0 , 8 0 0 rs. EL PRESUPUESTO MUNICIPAL asciende á 4 , 5 0 0 rs. y lo regular asciende á 2 , 0 0 0 cab. de vara: en este impor-
se cubre con el prod. de propios y arbitrios. tante art. y el del aceite, que es famoso en el pais por su
ALCUDIA DE VILLALONGA : barrio en la prov. de Ali- buen g u s t o , claridad y abundancia, se emplean una porción
c a n t e , part. jud. de P e g o : antiguamente fué c a s . ; en el considerable de v e c ya como arrieros, ó bien en la compra y
dia es uno de los 3 barrios que componen el pueblo de Vi- venta de los cerdos en el pueblo inmediato, en lo que consiste
llalonga (V.). su COMERCIO: IND.: la agricultura ygrangeria de cerdos: h a y 9
ALCUDIETA: predio con cas. en la isla de Mallorca, prov. molinos de aceite, 8 harineros impulsados con el agua del ar-
de Baleares, part. jud. de I n c a , térm. y felig. de Llose- r o y o , 3 tahonas, 2 tiendas, varios telares de lienzos, y una
ta (V.). tenería donde se fabrican botas para aceite y v i n o . POBL.:
ALCUDIETA DE CONCENTAYNA ó ALCUDIA: 1. en la 6 5 0 vec. 3 , 5 6 0 a l m . : CAP. PROD.: 2 . 8 8 0 , 0 0 0 rs.: IMP.: 2 6 4 , 0 0 0
prov. de Alicante, part. jud. y térm. municipal de Concen- CONTR.: 2 5 , 8 9 0 rs. 1 8 mrs. v n . : PRESUPUESTO MUNICIPAL; 1 5 , 0 0 0
tayna : SIT. al E. á dist. de 1/4 de hora de esta v . al pie de rs. del que se pagan 4 , 4 0 0 al secretario por su dotación : se
la sierra del Mariola. Tiene 3 0 CASAS y una igl. parr. bajo la cubre con las fincas de propios que producen la misma canti-
advocación de S. Juan Bautista, de la cual es aneja la de la dad próximamente. Esta v . fue fundada por los moros de
Alquería de Aznar, dedicada á S. Miguel Arcángel; ambas las Huesear, c. del reino de Granada, por los años de 8 3 0 , en oca-
sirve el cura párroco de la matriz: sus PROD. son las mis- sión que se estendieron por Estremadura y poblaron diversos
mas que las de Concentayna, con cuya v . contribuye (V.) sitios junto á Mérida, d é l o cual tomó su nombre según la
ALCUDIOLA: 1. desaparecido en l a prov. de Valencia, opinión mas probable. Conquistado Montánches por las órde-
part. jud. de Gandia, se ignora cual fué su s i t . , ni las cau- nes militares en el año 1 2 2 5 con todas las ald. que de esta v .
sas de haber quedado desp. dependían, continuó en tal estado hasta el de 1 5 8 8 en que se
ALCUDIOLA (ANTES ALCUDIA): 1. desaparecido en la prov. hizo v . independiente. En 2 7 de octubre de 1 8 1 2 se reunieron
de Valencia , part. jud. de Enguera: estuvo SIT. junto al ca- en Alcuescar las tropas españolas y las aliadas mandadas por
mino de Quesa á 3 0 0 pasos del pueblo de Navarrés, que era el general inglés HUÍ, y sabiendo que el francés Gerard seman-
su anejo'; debió sin duda ser abandonado por la sit. profunda tema en el inmediato pueblo de Arroyo-molinos, determinó
y húmeda que ocupaba. aquel atacarle, como lo hizo, dándose cn este punto la famosa
ALCUDIOLA : pequeña reunión de CASAS de campo en la batalla que lleva su nombre.
isla de Mallorca, prov. de Baleares, part. j u d . de Inca, ALCUETAS : v . en la prov. y d i ó c de León ( 6 leg.) , part.
térm. y felig. de Sta. Margarita (V.). jud, y ayunt. de Valencia de D , Juan ( 1 1 / 2 ) : SIT. en una la-
ALCUDIOLA DE ALFANDEC: 1. desaparecido en la prov. dera inmediata á un valle en que reinan los vientos E . y
de Valencia, part. j u d . de Alcira: SIT. en las raices selen- N . , de CLIMA sano : entre sus casas bajas y de tierra h a y una
trionales del monte de Corvera; se iguoran la época y causas de piso alto propia del marques de Villacinda, señor jurisd.
de su despobl. que fué y á quien pertenecen las ruinas de un ant. cast.:
ALCUESCAB: v . con ayunt. de la p r o v . , aud. terr. y tiene escuela tres meses al año pagada por los padres de
adm. de rent. de Cáceres ( 5 leg.), part. jud. de Montánches unos 1 6 niños de ambos sexos. La igl. parr. dedicada á la
( 1 ) , c g. de Estremadura (Badajoz 4 ) , dióc. nullius corres- Natividad de Ntra. Sra., y cuyo curato se provee por el re-
pondiente al priorato de S. Marcos de León en Llerena y ferido marqués , es pequeña, ant. y de mal gusto : el c e -
cuya jurisd. en 1.a instancia se ejerce por el provisor de Me menterio se halla fuera del pueblo en parage ventilado y sa-
rida ( 4 ) : srr. en la falda de la cord. de León que mira al N . , no. Confina el TÉRM. por N . á 4 0 0 varas con el de Quinta-
c u y a cima se eleva sobre el pueblo 1 / 8 l e g . , es combatida nilla de los Oteros , por E. á unas 2 0 0 con el desp. de Santi-
por los aires del N . y S . , de CLIMA sano , y mas propensa á bañez de los Aperos, p o r S . á 3 0 0 con el de Villabraz , y á
tercianas y pulmonias que á otras enfermedades; tiene 5 1 5 igual dist. por O. con el de Valencia de D. .luán: inme-
CASAS bajas, por lo regular y de poca comodidad, calles ir- diato á la pobl. y á la parte N . , h a y una fuente de ricas y
regulares y de mal piso , plaza situada en su centro, que con- abundantes aguas: el terreno llano y de mediana calidad, es-
tiene las casas consistoriales y la cárcel; pósito, escuela de tá roturado, pero carece de árboles y de otro combustible
primera educación dotada con' 1 , 8 0 0 rs. de los fondos de pro- que paja. Los CAMINOS son vecinales, llanos y pantanosos
pios, y de 2 á 5 rs. que le satisfacen mensualmente cada uno en el invierno. PROD.: centeno, algún trigo y cebada, y po-
de los 6 0 alumnos que concurren ; 4 ermitas y la igl. parr. cas legumbres; cria ganado lanar y vacuno. POBL, 2 6 v e c .
dedicada á la Asunción de Ntra. S r a . , y servida por un cura 1 0 8 a l m . : CONTR con el ayunt. (V.).
que se provee en el tribunal de las Ordenes. Confina el TÉRM. ALCULLOLA DE PALOMARES: desp. de l a prov. de Va-
por E . y N . con el de Montánches, S. con el de Arroyo-mo- lencia, part. jud. de Onteniente, térm. de A g u l l e n t e , por
linos, y O. con el de las Casas, distando todos los confines so- cuyo archivo se tienen noticias de su existencia. íbice y a mas
bre 1 / 2 l e g . : en él se encuentra una laguna llamada Albue- de 2 0 0 años que se convirtió cn una finca (pie en el dia cor-
ra ; muchas fuentes de agua potable que bastan para el con- responde a u n particular.
sumo , y el arroyo Ayuela hacia el O.; el TERRENO se com- ALCÜNEZA: 1. con ayunt. de la prov. de Guadalajara < 1 2
pone de la referida sierra de León , laborable en su mayor leg.) part. j u d . , adm. de rent. y dióc. de Sigüenza ( ! ) , aud.
parle y plantada de frondosos olivos ; de otros cerros pe- terr. y c. g. de Madrid ( 2 1 ) : srr. á la márg. "der. del r. llena-
queños y algunos valles; está dividido en tres porciones, una res, en una ladera bien ventilada: es de CLIMA sano y no so
roturada, otra de monte inculto y p a r d o , V otra de monte i padecen mas enfermedades (pie las endémicas: forman ol cas-

-A
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co de la pobi. 36 CASAS a n t . , mal distribuidas y de poca c o - palomas y codornices en s u tiempo; s e pescan truchillas y can-
modidad ; no hay calles ordenadas sino varios tránsitos, cu- grejos: IND.: l a agrícola y u n molino harinero: POBL.: 26
yo suelo y el de la plaza es de toba, y por consiguiente sano v e c , 130 a l m . : CONTR.: (V. ÁLAVA, INTENDENCIA),
y enjuto: en la casa municipal h a y una sala para las sesio- ALDA: ayunt. e n la prov. de Álava (6 leg. á Vitoria) d i ó c
nes, otra para la escuela, que está servida por el sacristán y de Calahorra ( 1 3 ) , aud. terr. de Burgos ( 2 2 ) , c. g. de las
dotada con una pequeña retribución en granos por los padres prov. Vascongadas (6) y part. jud. de Salvatierra (2 1/2): srr.
de los 10 niños que concurren, y las paneras de los pósitos al E. d é l a cap. de prov. y al S. de la dol part.: CLIMA frió
que son dos, llamados el uno pió y el otro nacional; el fondo poro sano: comprende los 1. de Alda, cap. y Uilibarri-Arana:
del primero consiste en 86 fan. y 6 celemines, y el del segun- s u TÉRM. confina por N . con el municipal de Salvatierra,
do en 156 fan. y 5 celemines, todo de trigo común. La i g l . por E. con el de S. Vicente de Arana (1/2), por S. con el de
parr. está dedicada á la cátedra de S. Pedro en Antioquia, la v. de Zúñiga, de Navarra (2 1/2), y por O. con el de Con-
su curato es perpetuo y de oposición: en los afueras se ha- trasta (1/2): el TERRENO es un llano fértil cercado de monta-
lla la ermita de Ntra. Sra. de la Soledad , y á su alrededor ñas cuyas vertientes y los derrames de varias y buenas fuen-
el cementerio , regular y moderno. Confina el TÉRM. por N . tes forman arroyuelos, que con especialidad en el invierno
con el de Alboreca; E. con los de Gigosa y Mojares; S. con impulsan á los molinos, á par que proporcionan algún rega-
el de Barbatona, y O. con los de Sigüenza y Pozancos: com- d i o : los CAMINOS (V. ALDANA) son m e d i a n o s , y e l COR-
prendo 2,540 fan. do tierra, de las cuales son 485 de 1 . cali- REO se recibe por Salvatierra: PROD.: cereales y hortaliza
a

dad, 9 0 0 de 2 . y 455 de 3 . , que se labran por mitad cada y no escasea el arbolado : cria ganado v a c u n o , caballar, ca-
a a

año; ademas 60 fan. destinadas á prado, y las restantes son brío , lanar y de cerda: IND: la agrícola: POBL. : 52 v e c y
de peñascal y tierras quebradas cubiertas de tomillos y otras 286 alm., conformeá los datos oficiales: RIQUEZA y CONTR.:
plantas bajas que hacen buen pasto para los ganados: el TER- (V. ÁLAVA, INTENDENCIA): EiPRESUPUESTO MUNICIPAL asciendo
•::.\o os de secano, gredoso y de arena, pero fértil: báñale el á 6,460 rs. y se cubre C o n arbitrios y reparto vecinal.
r. Henares, que corre on dirección de N . á S. cuyas aguas vie- ALDABA: monte en la prov. de Guipúzcoa, en el part.
n e n demasiado bajas en este t é r m . , y ademas de manantiales jud. de Tolosa entre las v . de Abistur y Alegría : (V. ALDABA,
de escasa consideración: los CAMINOS son locales, de herradu- BARRIO.)
ra y uno de rueda, que dirijo á Sigüenza: se hallan en buen ALDABA: barrio rural en la prov. de Guipúzcoa , dióc. de
estado: la CORRESPONDENCIA se recibe on Sigüenza, en los Pamplona, part. jud. y ayunt. de l a v . de Tolosa (1 leg.):
mismos dias que cn esta C.:PROD.: cereales, legumbres y srr. en el elevado monte de su nombre a l SO. de la c a p . : el
cáñamo; se mantiene poco ganado lanar , 27 cab. de vacu- CLIMA es frió , pero sano; tiene igl. parr. anejo de la de Sta.
no cerril, 26 de labor, algunas cab. de mular y menor Maria de Tolosa, y está asistida por uno de los beneficiados
para los usos domésticos, puercos y colmenas: POBL.: 46 d 3 la matriz, con derecho d e pasar á ella á los 8 años d e ser-
v e c . : 158 a l m : CAP. PROD.: 1.063,800 r s . : IMP.: 68,742: vicio : su TÉRM. en l a estension de una leg. de N . á S. y 1/2 de
CONTR. ;

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