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Instituição: Departamento:

Disciplina: Circuitos Elétricos 2

Professor: Arnaldo J. P. Rosentino Jr.

Discente: Geisla Aparecida de


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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................. 3

2. METODOLOGIA............................................................................................................................... 6

2.1. MODELAGEM ATPDRAW............................................................................................................ 7


2.2. MODELAGEM OPENDSS.......................................................................................................... 13

3. RESULTADOS............................................................................................................................... 19

3.1. ESTUDO DE CASO 1................................................................................................................. 20


3.2. ESTUDO DE CASO 2................................................................................................................. 25
3.3. ESTUDO DE CASO 3................................................................................................................. 28
3.4. ESTUDO DE CASO 4................................................................................................................. 30
3.5. ANÁLISE COMPARATIVA.......................................................................................................... 32

4. CONCLUSÕES............................................................................................................................... 34

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................ 35
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1. INTRODUÇÃO

Os objetivos serão necessários para cumprir o planejamento do projeto. Na


integra, como objetivo geral faremos uma análise sobre a influência da topologia de um
sistema elétrico no contexto de desequilíbrio de tensão e para isso, utilizaremos das
TDIC1, nossas ferramentas de simulação e apreciação dos valores obtidos. Logo, os
objetivos específicos são:
 Modelar os transformadores trifásicos;
 Modelar os cabos;
 Modelar as cargas monofásicas;
 Medir a potência trifásica e analisar o fator de potência;
 Estudar o desiquilíbrio;
 Estudar os transitórios: Análisar as faltas e chaveamento de capacitores;
 Adquirir habilidades no programa ATPDrawn;
 Adquirir habilidades no programa OpenDSS.
O modelo do Sistema a ser modelado nos softwares ATPDrawn e OpenDss se
encontra no Anexo A.
Para a análise, realizamos quatro Estudos de Casos, que foram separados por
etapas. O primeiro, retrata sobre a Análise sistema e Cargas Equilibradas, o segundo,
Análise Sistema Equilibrado e Cargas Desiquilibradas, o terceiro, Análise Sistema
Desequilibrado e Cargas Equilibradas, o quarto e útlimo, Análise Sistema Desiquilibrado e
Cargas Desiquilibradas. Em cada um deles repondemos as questões propostas para
execução do projeto.

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No primeiro estudo de caso é preciso isolar as cargas 1 e 3 para que elas fiquem
ausentes no sistema, as cargas são tipo trifásicas e conectadas em Y 2 (estrela). Além
disso, é necessário modelar o circuito utilizando o ATPDrawn e o OpendDSS, e após a
simulação comparar os resultados encontrados de P 3,Q4,S5 e fp6 no PAC7, calcular os
erros e determinar o CI8 (capacitor) para correção e obtenção do fator de potência.
Através do OpenDSS analisar as perdas no Sistema. No ATPDrawn analisar o
comportamento das formas de onda de tensão quando da manobra do fechamento de CI.
Após isso, analisar a forma de onda de tensão e corrente em um dos barramentos de
carga. O barreamento escolhido foi o BUS M. Por fim, ainda no ATPDrawn aplicar uma
Falta no PAC do tipo FB- FC, para essa falta seria preciso inserir um valor eleva na Fase
e na Fase B e C um valor bem pequeno. Após, analisar o comportamento da forma de
onda de tensão e corrente em um dos barramentos de carga. Em todo o projeto quando
era preciso escolher um barreamento, nossa escolha se deu pelo BUSM.
Partimos para a segunda investigação nesta, realizamos a análise Sistema
equilibrado e cargas desequilibradas. As cargas 1 e 3 ficaram conectadas ao sistema,
isso implica, que no chaveamento tivemos que inserir o valor -1 para que o ATPDrawn
entenda o comando. Aidna mais, as cargas são trifásicas conectadas em Y. No
ATPDrawns e OpenDSS para a primeira simulação a condição imposta de desquilibrio ao

2
Y - Estrela
3
P – Potência Ativa - É a quantidade de potência que o circuito utiliza, efetivamente, para produzir
trabalho. 
4
Q – Potência Reativa -  É uma medida da quantidade de energia armazenada que é devolvida para a
fonte durante cada ciclo de corrente alternada. 
5
Potência Aparente - É o vetor soma da potência reativa Q (em volt-amperes reativos) e a potência real P
(em watts).
6
Fator de Potência ou fp – Ele pode ser usado para indicar se a proporção entre potência reativa e ativa
esta adequada.
7
PAC - Barramento Ponto Comum de Acoplamento.
8
CI – É o mesmo que Capacitor, é um componente que armazena carga elétricas num campo elétrico,
acumulando um desiquilíbrio interno da de carga elétrica.
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lado da carga, assim era preciso medirmos o FD 9 (fator de desequilíbrio) no PAC e


calcularmos os erros obtidos pelas simulações. Diante dos valores de P, Q, S, e fp no
PAC, realizar a comparação desse estudo com o do caso 1. Analisar as perdas no
Sistema através do OpenDss. E por fim, analisar o comportamento das formas de onda
de tensão e corrente no PAC.
Para o terceiro caso, temos a análise do Sistema Desequilibrado e Cargas
Equilibradas em que há aplicação de desquilibrio na fonte de suprimento, esse
desequilíbrio é de 4,5%. Neste estudo, há ausência das cargas 1 e 3, nesse caso, no
ATPDrawn o valor inserido no chaveamento é de 10s para que as cargas fiquem
ausentes, e não interfiram na simulação. Devemos considerar o banco de capacitores
conectados, sendo assim, no chaveamento o valor inserido é o de -1. As cargas sáo
trifásicas e conectadas em Y. Através das simulações realizadas no ATPDrawn
realizamos a medição do FD no PAC e calculamos os erros obtidos. Obteremos novos
valores para P, Q, S e fp no PAC e novamente, fazemos a comparação deste estudo com
o do caso 1. Ainda no ATPDrawn analisaremos o comportamento das formas de onda de
tensão e corrente no PAC.
Por fim, finalizamos nossas análises com o quarto e último Estudo de Caso, o
Sistema é desequilibrado e cargas desiquilibradas. Em que também há aplicação de
desequilíbrio na fonte de suprimento e conexão das cargas 1 e 3, o que diferencia do
caso 3, o valor inserido no chaveamento aqui será de -1. Os bancos de capacitores
devem estar integrados ao Sistema e as cargas trifásicas conectadas em Y. com a
condição imposta de desequilíbrio do lado fonte e carga, realizamos a medição do fator de
desequilíbrio no PAC e calculamos os erros obtidos. Sendo assim teremos os valores
obtidos de P, Q, S e fp no PAC em seguida, faremos a comparação com o estudo de caso

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FD– Fator de Desequilíbrio
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1. No ATPDrawn investigamos o comportamento das formas de ondas de tensão e


corrente no PAC. No final, elaboramos uma Tabela com a comparação dos resultados de
P, Q, S e fp e FD para todos os estudos de casos analisados. Os resultados deste projeto
são apresentados no capítulo 3, e no 4 as conclusões.

2. METODOLOGIA

A necessidade de modelagem e simulação nessa investigação é uma forma auxiliar


de análise da Influência da Toplogia de um Sistema Elétrico no Contexto de Desiquilibrio
de Tensão Utilizando os Programas OpenDSS e ATPDraw.
Para tanto, o estudo apresentado é uma pesquisa de natureza aplicada de perfil
quantitativo, que utiliza os métodos da modelagem e simulação para uma investigação. O
trabalho é quantitativo por utilizar dados numéricos para classificação e análise; e seu
método é através da modelagem elaborada no Exel de acordo com o roteiro proposto,
para verificação das respostas a serem modeladas nos e automaticamente simuladas nos
softwares OpenDSS e ATPDrawn.
Para fazer a modelagem e a simulação da investigação foi proposto pelo professor
da disciplina de Circuito Elétrico II, dois programas mundialmente utilizado na área de
sistemas de potência, o ATPDraw e o OpenDSS; respectivamente, o primeiro deles é
utilizado para simulação digital de fenômenos transitórios eletromagnéticos em sistemas
de energia elétrica (ou redes polifásicas), que aplica o método baseado na utilização da
matriz de admitância de barras. E o segundo, é um software de código aberto que é
usado para realizar diversos estudos e análises em redes de distribuição, por exemplo:
fluxo de potência, curto-circuito, harmônicos, entre outros.
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2.1. MODELAGEM ATPDRAW

Nesta seção será explicado como foi modelado cada um dos componentes o
circuito completo se encontra nos Anexos.
Para a simulação do sistema de estudo no ATPDraw, as configurações utilizadas
foram as seguintes:
 Estrela T(passo de integração – em segundos): 0,0025
 T máx (tempo máximo - em segundo): 25s
 Xopt (As indutâncias são dadas em mH, se for colocado 0): 0
 Copt (As capacitâncias são dadas em µH, se for colocado 0): 0
Os circuitos são modelados por uma impedância série com parâmetros R, L
concentrados, ou seja, por um circuito RL série, em virtude do comprimento dos mesmos.
Os compirmetos são considerados curtos, menores que 1 [km].
A reprentação deles foi feita através do modelo RLC3 do ATPDraw, sendo
inseridos os dados somente das resistências e indutâncias dos circuitos,
desconsiderando-se as capacitâncias, conforme mostra a figura 1.

Figura 1 – Modelo RLC3 do ATPDraw

Fonte: Elaborado pela autora (2021)


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Para a inserção desses valores de R e L, requeridos pelo modelo, a metodologia


utilizada foi realizada durante as aulas da prática síncrona de circuito II. Com o auxílio do
professor, fomos realizando calculos utilizando a planilha do Excel e de acordo com os
dados de entrada dos Cabos encontramos os dados de saída. Dessa maneira,
precisaríamos seguir conforme aprendemos em aula. Então, no ATPDraw os dados
modelados foram os mesmo que se encontra na Tabela 1 e 2. A seguir.
Na primeira Tabela informamos os dados de entrada dos cabos no referido
software.
Tabela 1 – Dados de Entrada dos Cabos para o ATPDRaw
Cabos
Comprimento (km) R (ohm/km) X (ohm/km)
0,1 0,971 0,158
0,025 0,971 0,158
0,03 0,971 0,158

Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Já na segunda tabela inserimos os dados de saída dos cabos.

Tabela 2 – Dados de Saída dos Cabos para o ATPDRaw


Saída Cabos ATP
R(ohm) L(H)
0,0971 4,19108E-05
0,024275 1,04777E-05
0,02913 1,25732E-05

Fonte: Elaborado pela autora (2021)

A Figura 2 a seguir, é replica da fonte que utilizamos para o estudo de caso um e


dois.
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Figura 2 – Fonte ou Gerador A3 do ATPDraw

Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Os parâmetros requisitados para este modelo no ATP Draw para o gerador A3 são
mostrados na Tabela 3 a seguuir e ressaltamos que os mesmos foram extraídos do roteiro
proposto.
Tabela 3 – Parametros para a Fonte o ATPDRaw
Potência de Tensão Frequência
Curto-circuito Nominal [Hz]
[MVA] [kV]
5000 69,0 60
Fonte: Elaborado pela autora (2021)

De acordo com Martinez-Velasco (2010), existem diferentes grupos de


representações para transformadores, que dependem da modelagem utilizada. Para
baixas e médias frequências, pode-se utilizar a determinação da matriz impedância ou
da matriz admitância. Para essa determinação normalmente são necessários os dados
de ensaio a vazio e de curto circuito do transformador, para que sejam calculados os
parâmetros elétricos, como impedância, resistência e reatância percentuais. O modelo
utiliizado no ATPDrawn, tem seu icone parecido com o da Figura 3 a seguir.

Figura 3 – Fonte ou Gerador A3 do ATPDraw

Fonte: Elaborado pela autora (2021)


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Para a modelagem dos três transformadores, os Trafo T1, T2 e T3, os dados foram
retirados do que nos foi proposto. Mostramos esses valores na Tabela 4 a seguir.

Tabela 4 – Parametros para os Transformadores no ATPDRaw


Potência Tensão Tensão
Trafo Nominal Primário Secundário Tipo
[MVA] [kV] [kV]
Transformador de
T1 5,0 69,0 13,8
Potência a Óleo
Transformador de
T2 2,5 13,8 0,380
Distribuição a Óleo
Transformador de
T3 1,0 13,8 0,220
Distribuição a Óleo
Fonte: Elaborado por Arnaldo (2021)

Para as cargas, nos foi proposto cinco delas, cada uma com seu tipo, conexão,
potência nominal e Fator de Potência. De mão dos dados, modelamos no ATPDraw, a
Tabela 5 revela suas informações.

Tabela 5 – Parametros para os Cargas no ATPDRaw


Potência Nominal Fator de
Carga Tipo Conexão
[kVA] Potência
Carga 1 Monofásica (A-N) - 800 0,75
Carga 2 Trifásica Y 1200 0,80
Carga 3 Bifásica (A-B) - 150 0,75
Carga 4 Trifásica Y 250 0,80
Carga 5 Trifásica Y 300 0,70
Fonte: Elaborado por Arnaldo (2021)

Os ícones das cargas modeladas podem ser vistos através através da figura 4 a
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seguir.

Figura 4 – Cargas do ATPDRaw

Fonte: Elaborado pelo autor (2021)

Partimos para os parâmetros de saída das cargas 1 e 3 de uma e duas fases.


Achamos melhor modelarmos os dados separados, desse modo, o porcentagem de
errarmos nos cálculos seria menor. A Tabela 6 mostra as informações inseridadas no
ATPDraw para essas cargas em específico.

Tabela 6 – Parâmetros de Saída para Cargas no ATPDRaw


Dados saída ATP (1F e 2F)
Tensão Frequência Z R X L
Carga (v) (Hz) (imp. Nom.) (ohm) (ohm) (mH)
1 220 60 0,0605 0,045 -0,03210065 0,11
3 220 60 0,322666667 0,242 -0,17120344 0,57
Fonte: Elaborado pela autora (2021)

As cargas 2,4 e 5 são trifásicas, por esse motivo, realizamos os cálculos no Excel
separadamente. A Tabela 7 mostra todos os valores inseridos no ATPDrawn.

Tabela 7 – Parâmetros de Saída para Cargas no ATPDRaw


Dados saída ATP (3F)
Tensao Frequência Z (imp.
Carga Linha (v) (Hz) Nom.) R (ohm) X (ohm) L (mH)
2 380 60 0,121 0,0968 0,0726 0,192572944
4 220 60 0,193548 0,1548384 0,1161288 0,308033952
5 220 60 0,16129 0,112903 0,115184099 0,305528114
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
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Outros recursos importantes utilizados por nós no ATPDrawn para esta modelagem
e smulação foram os probes e os switches. Por que a usamos? Porque os probes são
medidores virtuais do ATP Draw; eles são inseridos em qualquer ponto das linhas para se
obter o resultado naquele local. E nós precisariamos realizar medições e sem esse
recurso dificultaria nossa análise. No presente estudo, foram utilizados os probes que
medem tensão e corrente; em cada medidor pode-se selecionar o número de fases a ser
medido, como o sistema modelado é trifásico, os probes foram selecionados para medir 3
fases. Os resultados são dados em gráficos que apresentam as formas de onda da
tensão ou corrente. O ícone para medição de tensão se encontra na Figura 5 a seguir.

Figura 5 – Probe (Medidor) de Tensão

Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Enquanto a Figura 6 a seguir, refere ao ícone do probe de corrente.

Figura 6 – Probe (Medidor) de Corrente

Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Já os switches são chaves, ou disjuntores, que servem para fechar ou abrir o


circuito de alguma parte do sistema modelado. O tipo utilizado na análise deste estudo
foi o switch time 3-ph. Os motivos para se utilizar as chaves são variados, o principal
motivo do uso nesta simulação foi para desconectar cargas, para medir algum ponto sem
elas.
Da mesma forma que os probes, o switch pode ser alocado em qualquer linha da
simulação. Para conseguir utilizar o switch como se o circuito estivesse aberto naquele
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ponto, é necessário inserir, nos dados de entrada do ícone, um valor de tempo menor do
que o valor de tempo do início da simulação. E se estiver um valor de tempo maior do que
o valor do tempo final de simulação, o ATP Draw entende que a chave estava fechada
durante toda a simulação. Caso o valor de tempo inserido seja entre o valor de início e o
valor de final, na plotagem será observada alguma mudança na forma de onda. O ícone
do tipo de switch utilizado é dado na Figura 7.
Figura 7 – Probe (Medidor) de Corrente

Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Para a modelagem no ATPDraw apresentamos aqui, o que julgamos ser


importante ressaltarmos. Afinal este trabalho poderá servir como um modelo para outros
estudantes que queiram realizar essa investigação.

2.2. MODELAGEM OPENDSS

Barouche (2017) apresenta uma análise comparativa e algumas ideias de


metodologias de cálculo de perdas técnicas. O autor realiza um estudo e dois principais
tópicos são abordados no trabalho, o cálculo de fluxo de carga do software OpenDSS,
baseado no método de injeção de correntes nodais e os cálculos das perdas técnicas dos
segmentos de rede como transformadores de potência, medidores de energia,
reguladores de tensão, entre eles.
Paye (2018) expõe um pensamento inovador para cálculo de perdas, sendo este
novo conceito chamado de Impedância Equivalente de Perdas (IEP), reconhecido por
calcular com relativa precisão as perdas técnicas e não técnicas em redes de distribuição
de energia de modo prático e econômico.
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Vamos analisar as perdas do Sistema no software OpenDSS (Distribution System


Simulator) que foi desenvolvido pela organização americana EPRI (Electric Power
Research Institute) é utilizado para a modelagem do sistema de distribuição por
apresentar o benefício de ser um aplicativo livre. Essa ferramenta disponibiliza muitos
recursos, como a modelagem do transformador e as linhas que formam o sistema de
distribuição. A linha de distribuição (elemento line) é modelada a partir de seu
comprimento, do número de fases e de suas matrizes de resistência, reatância e
capacitância. No OpenDSS as cargas são definidas, pela sua potência aparente nominal
e fator de potência, ou pelas potências ativa e reativa.
A forma de realizar a codificação é através de scripts de comando, local onde o
usuário pode utilizar os programas adequados à cada circuito a ser simulado. Dugan
(2018) destaca que esta solução atende a maioria dos usuários que utilizam o OpenDSS.
Iremos iniciar com o Comando New Circuit, todo sistema de distribuição
representado no OpenDSS deve ser inicializado com o comando New Circuit, que deve
representar o equivalente da subestação, ou seja, todo circuito que configura a
transmissão pode ser visto pela subestação como um equivalente de Thévenin. Este
elemento possui apenas um terminal e pode ser considerado como uma barra swing. Os
parâmetros necessários para definir a barra swing são:
 Base KV – Descrição: Tansão de Linha KV.
 Bus M Nome da barra que o terminal está conectado
 pu Valor por unidade nos barramentos
 Phases Número de fases
 R1(Ω) Resistência de sequência positiva da fonte
 X1(Ω) Reatância de sequência positiva da fonte
 mvasc3(MVA) Potência de curto-circuito trifásico
 mvasc1(MVA) Potência de curto-circuito monofásico
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Logo abaixo é apresentado um exemplo do código utilizado no OpenDSS para a


barra swing ou saída do alimentador.

New circuit.Sistema phases=3 basekv=69 bus1=PAC MVAsc3=5000

No código tem-se: Um New Circuit definido como nome de Sistema; conexão à


barra PAC; tensão nominal de 69 kV; sistema trifásico a cinco fios.
Para o comando New Linecode geralmente é utilizado quando o sistema de tem
várias linhas com as mesmas característica elétricas. Pode-se armazenar as impedâncias
em um único objeto ‘’Linecode’’, e quando a linha for especificada, o comando busca as
informações da linha contida no “Linecode’’. Desta forma, o algoritmo fica organizado
facilitando a leitura do mesmo. O comando abaixo foi usado nos estudos de caso.

New Linecode.Arranjo nphases=3 basefreq=60 R1=0.971 X1=0.158 units=km

 Os parâmetros para definir o New Linecode são:


 Uma New Linecode definida com o nome de Arranjo;
 Linha trifásica a três fios;
 Frequência de 60 Hz;
 Unidade de comprimento em quilômetro (km);
 Valores de R1 - resistência de sequência positive;
 Valores de X1 - reatância de sequência positiva;
 Valores de C1 e C0 - capacitância total de sequência positiva.
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Para o comando New Line. As linhas são elementos de transporte de energia com
dois terminais e são caracterizadas por uma impedância, que podem ser modeladas
diretamente no comando New Line, por meio de componentes simétricos se o sistema for
equilibrado, porém se o sistema é desequilibrado utiliza-se a forma matricial de
impedâncias.
Para um sistema equilibrado as impedâncias próprias e mútuas são iguais. Para os
parâmetros que define a Line são necessários os seguintes:
Phases - Número de fases;
 Bus1 - Nome da barra que o terminal 1 está conectado;
 Bus2 - Nome da barra que o terminal 2 está conectado;
 R1(Ω) Resistência de sequência positiva por unidade de distância;
 R0(Ω) Resistência de sequência zero por unidade de distância;
 X1(Ω) Reatância de sequência positiva por unidade de distância;
 X0(Ω) Reatância de sequência zero por unidade de distância;
 Rmatrix Matriz de resistência da linha por unidade de distância;
 Xmatrix Matriz de reatância da linha por unidade de distância;
 C1(nF) Capacitância total de sequência positiva por unidade de distância;
 C0(nF) Capacitância total de sequência zero por unidade de distância;
 Length Comprimento da Linha Units Unidade de medida de comprimento.

No Código do programa o que usamos foi o seguinte:


New Line.Cabo1 Phases=3 Bus1=BusA Bus2=BusT1S Length=0.10 units=km linecode=Arranjo

Com o comando New Transformer, os transformadores são elementos de


transporte de energia que apresentam dois terminais com dois ou mais enrolamentos,
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podendo ser monofásicos ou multifásicos. Para especificar o transformador é necessário


que se defina algumas características do mesmo.
Comandos básico para o transformer são:
 Phases - Número de fases (o padrão é 3);
 Windings - Número de enrolamento (o padrão é 2);
 %loadloss - Percentual de perda total com base na carga nominal;
 %noloadloss - Percentual de perda a vazio com base na carga nominal;
 XHL (pu) - Reatância percentual do primário para o secundário;
 XLT (pu) Reatância percentual do secundário para o terciário;
 XHT (pu) Reatância percentual do primário para o terciário;
 Bus - Nome da barra a qual o enrolamento está conectado;
 Conn - Conexão do enrolamento (delta ou estrela) kV;
 Tensão nominal do enrolamento em kV;
 kVA - Potência nominal do enrolamento em kVA;
 Tap(pu) Tensão que o tap está ajustado.
A seguir um dos comandos do transformador trifásico de 2 enrolamento delta-
estrela aterrado utilizado no projeto.

New Transformer.Trafo1 phases=3 xhl=10 windings=2 %loadloss=1.22 %noloadloss=0.14


%imag=0.5
~ wdg=1 bus=PAC kv=69 kva=5000 conn=delta
~ wdg=2 bus=BUST1S kv=13.8 kva=5000 conn=wye

No código tem-se:
 Um New Transformer definido com o nome de Trafo1;
 Transformador trifásico;
 Dois enrolamentos;
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 Reatância percentual de 10 %
 Percentual de perdas total de 1,22%;
 Percentual de perdas a vazio de 0,14%;
 Enrolamento primário ligado na barra PAC com tensão de 69 kV;
 Enrolamento secundário ligado na barra BUSTIS com tensão de 13,8 kV;
 Conexão tipo delta-estrela;
 Potência nominal dos enrolamentos de 5.000 kVA

Para o Comando New Load, para modelar as cargas (elemento de conversão de


energia) é necessário que se defina pelo menos dois valores de suas grandezas elétricas,
como:
 Potência ativa (kW) e Potência reativa (kvar);
 Potência ativa e fator de potência; ou
 Potência aparente e fator de potência.
Os principais parâmetros utilizados para definição do elemento Load são:
 Phases - Número de fases;
 Bus1 - Nome da barra que a carga está conectada;
 kV - Tensão nominal da carga;
 kVA - Potência aparente nominal;
 kW - Potência ativa nominal;
 kvar - Potência reativa nominal;
 FP - Fator de potência;

Logo abaixo é apresentado um código utilizado no projeto de como epecificar


cargas.
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New load.Carga1 phases=1 model=1 bus=BusT2S kv=0.220 kva=800 pf=0.75 conn=wye

New load.Carga2 phases=3 model=1 bus=BusT2S kv=0.380 kva=1200 pf=0.8 conn=wye

No código tem-se:
Carga1
 Conectada à barra T2S;
 Carga monofásica;
 Tipo de conexão estrela;
 Tensão de 220 V;
 Potência de 800 kVA com fator de potência de 0,75.
Carga 2
 Conectada à barra T2S;
 Carga trifásica;
 Tipo de conexão estrela;
 Tensão de 380 V;
 Potência de 1200 kVA com fator de potência de 0,8.
Para o comando New Capacitor, classificados como elementos fornecedores de
energia, os capacitores possuem um terminal quando ligados em paralelo e dois quando
ligados em série. Abaixo são apresentados os principais parâmetros utilizados para
definição do elemento Capacitor.
 Phases - Número de fases;
 Bus1 - Nome da barra que o capacitor está conectado;
 Bus2 - Nome da segunda barra que o capacitor está conectado quando ligado
em série;
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 kV - Tensão nominal kvar Potência reativa.

Logo abaixo é apresentado o códgio utilizado no OpenDSS para o projeto.

New capacitor.BC bus1=BusM phases=3 kvar=693.913819 kv=13.8

Na Código anterior é observado um banco de capacitores trifásico, conectado ao


barramento BusM, fornecendo uma potência reativa de 69 kvar com uma tensão nominal de 13.8
kV.
Após os conceitos abordados sobre a modelagem no OpenDSS, partimos para os
resutados.

3. RESULTADOS

Iniciaram-se as simulações para quantificar a investigação proposta. Diante dos


resultados mais uma vez modelamos os dados encontrados no Excel afim de, fazermos
uma comparação entre os erros encontrados nos dois softwares utilizados neste trabalho.
Para isso, iniciamos com o Estudo de caso 1, em seguida, estudo de Caso 2 e assim
sucessivamente, Estudo de caso 3 e 4. Além disso, revelamos os gráficos simulados em
cada etapa.

3.1. ESTUDO DE CASO 1

A Apreciação neste Estudo de caso é sobre simular a análise Sistema e cargas


equilibradas, com ausência das cargas 1 e 3 e cargas trifásicas conectadas em Y.o que foi
proposto neste estudo.
A principio modelamos o circuito utilizando o ATPDraw e OpenDSS. Após
simulamos encontramos os valores de P, Q, S e fp no PAC. Montamos uma Tabela para
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então, calcularmos os erros obtidos. Essa tabela pode ser mostrada a seguir.
É importante ressaltarmos que, após a modelagem dos componentes para a
simulação do programa, ele pode ser rodado (run ATP) e (Control A, em seguida de
Control D, e solve) e em pontos pré determinados são feitas a leitura das tensões ou
correntes, dadas em forma de onda, e então é feita a análise e comparação dos mesmos.
O que torna bem interessante essa prática. A Tabela 8 a seguir, foi realizada no Excel
após a simulação nos dois softwares propostos de modo que, pudéssemos observar e
encontrar o valor de erro das duas simulações.

Tabela 8 – Valores Encontrados após a Simulação


  P (MW) Q (MVAR) S (MVA) Fp
ATP 1,269 1,083 1,668 0,77
OpenDSS 1,387 1,266 1,877 0,74
Erro 0,12 0,18 0,21 0,03
Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Em nossa investigação, encontramos o fp, P. Q e S bem aproximados nos dois


softwares. O que revela um percentual de erro bem pequeno. A proposta seguinte foi
determinar o valor de C1 - Capacitor para obtenção do fator de potência igual a 0,92 no
PAC. Depois de realizado o experimento, encontramos valores de capacitores difeferentes
para o ATPDraw e OpenDSS respectivamente, C1 = 8,25 µF e C1= 9,17 µF. No
ATPDrawn para o fp = 0,92, encontramos 1393 22‫ے‬. Realizamos os cálculos como pode
ser visto na Tabela 9 a seguir.

Tabela 9 – Valores Encontrados após a Simulação


Correção Fator de pontência (Fp)
0,92 ATP OpenDss
P/Fase 433101,5 453333,333
Tg_A 0,908928201 0,93622897
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Tg_N 0,425998216 0,42599822


Qcap/fase 209157,7009 23104,606
Qcap/3fase 627473,1027 693913,819
Cap/fase 8,25 9,17
Cap/3fase 2,6236 2,9014
Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Ao Simularmos o circuito novamente com fp corrigido, obtevemos novos valores


de P, Q, S e fp no PAC. O objetivo da correção do fator de potência é o ganho de
eficiência, além de evitar defasagens entre tensão e corrente, não permitindo que os
equipamentos operem com cargas desajustadas e sem produção efetiva. Nesse caso, as
cargas capacitivas produzem um atraso da corrente em relação à tensão. O banco de
capacitores atua como indutor e age compensando a defasagem entre a tensão e a
corrente, basicamente se “opondo” as cargas indutivas. A Tabela 9 a seguir, revela os
erros encontrados.
Tabela 10 – Novos Valores após a Correção do fp

Com Correção do (fp)


P (MW) Q (MVAR) S (MVA) Fp
ATP 1,295 0,514 1,393 0,92
OpenDSS 1,387 0,6 1,511 0,93
Erro 0,09 0,08 0,12 0,01

Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Se observarmos foram bem insignificantes os erros, mas o capacitor inserido no


AtpDraw fez com que chegássemos no valor procurado do fp, enquanto no OpenDss,
ultrapassou 0,01 de diferença em relação como o procurado. É importante ressaltarmos
que o fp ideal é 1 e quanto mais baixo, menor a eficiência ou rendimento do equipamento.
Antes de passarmos para a análise das perdas no OpenDss simulamos o circuito no curto
circuito, não sei se é correto afirmar, mas isso acontece quando a resistência elétrica em
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um circuito é muito pequena e a corrente elétrica que o atravessa atinge uma intensidade
muita elevada. Esse aumento na corrente elétrica causa uma grande liberação de energia
e, consequentemente, um superaquecimento dos condutores. Então, simulamos
novamente, e pudemos observar valores de P, Q e S menores que antes.
Em seguida, encontramos os valores abaixo, através do programa OpenDSS,
analisamos o circuito para encontramos as perdas no sistema e para isso, isolamos as
cargas 1 e 3 e simulamos com as cargas 2, 4 e 5, o resultado foi o de 2,59%. A Tabela 8
revela os valores encontrados para P, Q e S.

Tabela 11 – Parametros para Cargas no ATPDRaw


Perdas no OpenDSS
P (MW) Q (MVAR) S (MVA)
0,035 0,197 0,201
Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Após, analisamos o comportamento da forma de onda de tensão quando da


manobra (fechamento) de C1. Estes dispositivos são considerados como chaves que
interligam dois pontos da rede, constando à indicação do seu estado, aberto ou fechado.
Também é necessário indicar o tempo de abertura e fechamento dos equipamentos.
Analisamos o comportamento da forma de onda de tensão e corrente em um dos
barramentos de carga. Optamos por verificar o barreamento BUS M, conforme Figura 8 a
seguir.

Figura 8 – Comportamento da Forma de Onda de Tensão e Corrente


no Barreamento BUS M
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Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Analisando o gráfico, percebemos que as formas de onda da tensão quando fecha


a manobra do capacitor, estão equilibradas. Lembrando que a cor vermelha representa a
tensão A, verde a tensão B e a azul a tensão C. Encontramos uma forma de onda da
corrente equilibrada ,a mesma conduta aconteceu para a forma de onda de corrente,
percebemos que ambas estão equilibradas. A figura 9 revela a simulação realizada no
AtpDraw para a corrente .
Figura 9 – Comportamento da Forma de Onda de Tensão e Corrente
no Barreamento BUS M

Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Após a realização da simulação anterior, aplicamos uma falta no PAC com


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característica definida, do tipo FB-FC. A simulação foir realizada no barreamento BUS e


nele investigarmos o comportamento da forma de onda de tensão e corrente. O gráfico 10
refere o comportamento da forma de onda de tensão.
Figura 10 – Comportamento da Forma de Onda de Tensão
no Barreamento BUS M

Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Quando fazemos alteração e colocamos a Falta no circuito a tensão A e B


continuam equilibrada, mas a tensão C tem seu valor zerado. A Figura 11 a seguir refere
o comportamento de onda da corrente.
Figura 11 – Comportamento da Forma de Onda de Corrente
no Barreamento BUS M
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Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Observamos para o sistema e cargas equilibradas, tanto para o comportamento da


tensão quanto da corrente ficam equilibradas, somente na fase C que é zerado. Na Figura
12 a seguir mostramos o transitório.
Figura 12 – Regime Transitório

Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Circuitos em regime transitório são aqueles em que a tensão e corrente elétrica


sofrem variações ao longo do tempo. E essas variações são visiveis na figura acima. Para
a simulação usamos um tempo no chaveamento de 0,05s. Terminamos essa parte e
damos ínicio ao estudo caso 2.

3.2. ESTUDO DE CASO 2

Neste estudo de caso, a análise foi realizada no sistema equilibrado e cargas


desiquilibradas. Houve conexão das cargas 1 e 3 e consideramos o banco de capacitor
conectado e as cargas trifásicas conectadas em estrela (Y).
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Iniciamos as simulações no ATDrawn para a condição que nos foi imposta de


desiquilíbrio das cargas e a realização da medição do fator de desiquilíbrio (Fd) no PAC,
após seria preciso obtermos os erros encontrados pelas simulações.
A principio o Fd aplicado é de 4,5%, na simulação encontramos os valores
seguintes para a medição de tensão:
Fase A – 56322,80,013-‫ے‬º; Fase B – 56333,77120-‫ے‬º e Fase C – 563319,91‫ے‬
119,72º. Após a simulação do Estudo de caso 2, encontramos novamente os valores de
P, Q, S e fp no PAC e comparamos os resultados com os encontrados no Estudo de caso
1.
Tabela 12– Valores Encontrados após a Simulado para o Estudo de Caso 2
P (MW) Q (MVAR) S (MVA) Fp
ATP 1,819 1,137 2,145 0,84
OpenDSS 1,945 1,916 2,731 0,78
Erro 0,13 0,78 0,59 0,08
Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Ao compararmos os valores encontrado no Estudo de caso 2 com o caso 1 isso


para o ATPDraw, percebemos que no caso 2, o P, Q, S e fp tiveram um valor maior do
que no caso 1. Fazendo a mesma análise agora, para o OpenDSS, todos os valores
encontrados para P, Q, S e Fp no caso 2 foram maiores do que no caso 1.
Ao analisarmos as perdas encontradas no OpenDSS no caso 2 encontramos
3,61%, os valores do caso 2 quase que duplicaram o valor em relação com o caso 1. Os
valores encontrados podem ser vistos na Tabela 12 seguir.
Tabela 13 – Perdas no Sistema Estudo de Caso 2
Perdas no OpenDSS
P (MW) Q (MVAR) S (MVA)
0,070 0,377 0,3602
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
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Ao analisarmos o comportamento das formas de onda de tensão e corrente no


PAC, Percebemos que as formas de ondas de tensão se encontram equilibradas nas
fases A, B e C. Conforme Figura 13 a seguir.

Figura 13 – Formas de Ondas de Tensão para o Estudo de Caso 2

Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Enquanto as formas de ondas das correntes, percebemos que estão


desequilibradas.

Figura 14 – Formas de Ondas da Corrente para o Estudo de Caso 2


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Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Assim, terminamos essa parte e passamos para o Estudo de Caso 3.

3.3. ESTUDO DE CASO 3

Neste estudo de caso, a análise é Sistema Desiquilibrado e Cargas Equilibradas.


Aqui também há a aplicação de desequilíbrio na fonte de suprimento, de Fd de 4,5%.
Com ausências das cargas 1 e 3, mas considerando sistema com banco de capacitores
conectados e cargas trifásicas concetadas em estrela (Y).
Para encontrarmos a condição imposta de desequilíbrio, realizamos alguns
cálculos manual e após os resultados encontrados verificamos se os resultados estariam
corretos usando os cálculos de desequilíbrio Cigre que foi muito útil para verificação dos
valores obtidos. Sendo assim, a modelagem do Sistema foi: Fase A, 39837 0‫ے‬º; Fase B,
39837120-‫ے‬º e Fase C, 38200112,60‫ے‬º. Na simulação, no barreamento do PAC os
valores encontrados são: Fase A, 4322,286 8,31‫ے‬º; Fase B, 4322.286 111,68-‫ ے‬e Fase C,
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4322.286128,31‫ے‬º. Em seguida, obtivemos os valores de P, Q, S e fp no PAC e


encontramos os dados se encontram na Tabela 12 a seguir.
Tabela 14 – Perdas no Sistema Estudo de Caso 2
  P (MW) Q (MVAR) S (MVA) Fp
ATP 0,02 0,01 0,03 0,92
Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Para analisarmos o erro do Estudo de caso 3 com o 1, criamos a Tabela 13 a


seguir que mostra os resultados da comparação entre eles.
Tabela 15 – Comparação dos Resultado do Estudo de Caso 2 e 1
P Q S
  (MW) (MVAR) (MVA) Fp
ATP - Estudo de Caso 3 0,008 0,003 0,008 0,92
ATP - Estudo de Caso 1 1,295 0,514 1,393 0,92
Erro -1,287 -0,511 -1,385 0,00
Fonte: Elaborado pela autora (2021)

A análise do estudo de caso 1 foi feita com os dados depois da correção do fp e os


erros foram maiores dos que nos estudos anteriores, acreditamos que deve ser por causa
que modelamos a fonte de suprimento para a aplicação de Desiquilibrio para o caso 3 e
sistema equilibrado para o caso 1 com a inserção do banco de capacitores. Mesmo o P
tendo um erro grande é possível vermos que o fp nos dois casos foi de acordo com o
proposto. Ao analisarmos comportamente das formas de ondas de tensão e corrente no
PAC temos, sucessivamente as Figuras 15 e 16.

Figura 15 – Formas de Ondas de Tensão para o Estudo de Caso 3


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Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Figura 16 – Formas de Ondas da Corrente para o Estudo de Caso 3

Fonte: Elaborado pela autora (2021)

As formas de onda de tensão mostra que todas as fases estão equilibradas mesmo
que para essa modelagem o Sistema tenha sido desiquilibrado. Na forma de onda da
corrente, a fase A, a fase B e a C também estão equiliabradas como mostra as figura
acima. Sendo assim, partiremos para último estudo de caso.
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3.4. ESTUDO DE CASO 4

Iniciamos esse estudo como a medição Fd no PAC ao lado da fonte e os valores


encontrados foram: Fase A, 4321.541 8,31‫ے‬º; Fase B, 4322.383111,69-‫ے‬º e Fase C;
4321.3128128,30‫ے‬º. Já os valores encontrados ao lado da carga são: 828.68 23,40-‫ے‬º;
850.95-143,04‫ے‬º e 844.595,47‫ے‬º. Na obtenção dos novos valores para P, Q, S e fp no
PAC encontramos os valores a seguir que se encontra na Tabela 16.
Tabela 16 – Novos Valores par o Estudo de Caso 4
  P (MW) Q (MVAR) S (MVA) Fp
ATP 0,011 0,007 0,013 0,84
Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Em seguida, no ATPDrawn analisamos o comportamento das formas de ondas de


tensão e corrente no PAC. As figuras 17 e 18 revelam esses procedimentos.

Figura 17 – Formas de Ondas de Tensão para o Estudo de Caso 4

Fonte: Elaborado pela autora (2021


Figura 18 – Formas de Ondas da Corrente para o Estudo de Caso 4
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Fonte: Elaborado pela autora (2021)

É possível verificarmos que as figuras acima, as formas de ondas para a tensão se


encontram equilibradas nas fases A, B e C, mas para a análise das ondas de corrente as
fases estão desequilibradas. E assim partimos para última investigação deste estudo de
caso, que é a elaboração de uma tabela em que contenham os resultados dos P, Q, S e
fp de todos os estudos de casos analisados neste projeto. A Tabela 16 revela todas as
comparações realizada pela discente.

Tabela 17– Comparações de Todos os Estudos de Casos ATPDrawn


P (MW) Q (MVAR) S (MVA) Fp
Caso 1 - S/ fp - ATP 1,269 1,083 1,668 0,77
Caso 1 - C/ fp - ATP 1,295 0,514 1,393 0,92
Caso 2- C/ fp - ATP 1,819 1,137 2,145 0,84
Caso 3 - C/ fp - ATP 0,008 0,003 0,008 0,92
Caso 4 - C/ fp - ATP 0,011 0,007 0,013 0,84
Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Podemos dizer que o banco de capacitor equilibra o consumo de energia de forma


eficiente e pode até diminuir a conta de luz. Na verdade, o banco capacitor atua
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compensando a defasagem ente a tensão e a corrente, basicamente se opondo as cargas


indutivas.
Investigamos também no OpenDSS e encontramos os resultado de acordo com a
Tabela 18.
Tabela 18– Comparações de Todos os Estudos de Casos OpenDSS
  P (MW) Q (MVAR) S (MVA) Fp
Caso 1 - OpenDSS 1,387 1,266 1,877 0,74
Caso 2 - OpenDss 1,945 1,916 2,731 0,78
Fonte: Elaborado pela autora (2021)

Sendo assim, terminamos a análise do Estudo Caso 4, realizamos a modelagem


conforme foi proposto, e a análise de todos os estudos de casos de acordo com a
interpretação da discente.

3.5. ANÁLISE COMPARATIVA

A análise comparativa é um método de pesquisa, coleta e anlálise de informações


de informações que envolve a comparação de dois ou mais processos. Nesse caso,
investigaremos dos estudos de caso 1, 2 e 3.
No estudo de caso 1 e 3, as cargas 1 e 3 estiveram ausentes na simulação e
ambas são sistema com cargas equilibradas, porém, o sistema do caso 3 é desiquilibrado.
Sabemos que, o sistema trifásico diz-se que é equilibrado porque são idênticas entre si
as amplitudes das 3 fases, assim como o desfasamento entre elas. Quando tal não
acontece, designa-se por sistema trifásico desequilibrado o que acontece no estudo de
caso 2. Além disso, uma carga trifásica é um conjunto de 3 cargas monofásicas, isto é, 3
impedâncias. Cada uma das impedâncias é designada por fase da carga. Se estas 3
impedâncias forem iguais, designa-se por carga equilibrada. Ou seja, no caso 2, as
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cargas são desequilibradas e por isso, entendemos que, pelo menos uma das
impedâncias é diferente das outras duas, ou no módulo,  , ou na fase,  .
Para (EMANUEL, 1993) é analisado o desequilíbrio em sistemas trifásicos pelas
potências instantâneas. Com base nos valores instantâneos são definidos os cálculos da
tensão e corrente eficaz. O trabalho faz uma distinção física entre a potência ativa e
reativa. Mostra que a potência reativa tem valor médio diferente de zero para sistemas
desequilibrados, sendo este valor trocado entre as fases do sistema trifásico. Esta
potência reativa trocada entre as fases é denominada de potência de desequilíbrio.
Além disso, para (CZARNECKI, 1989) a corrente de desequilíbrio por fase é
calculada para uma carga trifásica. A corrente elétrica de desequilíbrio para cada fase é
calculada subtraindo da corrente total a parcela da corrente referente à potência ativa e
reativa. É obtida a carga de desequilíbrio do circuito trifásico para a compensação do
desequilíbrio.
Ainda para (EMANUEL, 1998), a potência de desequilíbrio, calculada pelas
componentes desequilibradas da corrente, para sistemas trifásicos simétricos e
desequilibrados, apresenta valor médio diferente de zero, sendo esta potência média
trocada entre as fases do sistema. Em (CZARNECKI, 1995) a potência de desequilíbrio é,
em sistemas trifásicos simétricos e desequilibrados, a potência trocada entre as fases,
sendo calculada pela subtração da potência total pela potência consumida pela carga. Em
(MILANEZ, 1996) é utilizada a Teoria da Potência Complexa Instantânea, baseada nos
vetores espaciais instantâneos, para o cálculo da potência complexa ativa instantânea,
reativa instantânea, aparente instantânea e do fator de potência instantâneo.
Na verdade, no caso 2 e 3 considera o sitema com banco de capacitores, mas no 3
o Sistema é desequilibrado. Nas investigações realizadas e nas aulas teórica entendemos
que a correção do fator de potência por fase em sistemas desequilibrados pode levar a
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um maior desequilíbrio no sistema se não forem adotadas restrições de desequilíbrio. Já


um problema que pode ocorrer em cargas desequilibradas é a sobretensão em uma fase.
Para que a sobretensão possa ser identificada de acordo com os limites das restrições de
tensão na barra é preciso realizar as medições de tensões entre a fase e neutro da carga
desequilibrada.
Nos casos 2 e 3 tratou sobre o fator de desequilíbrio este, é calculado nas barras
trifásicas e leva em conta a relação entre a componente de sequência negativa da tensão
e a de sequência positiva. A recomendação IEC 10000-2-2 sugere um limite máximo de 2
% para o fator de desequilíbrio. A (ANEEL, 2017) também estabelece um limite de 2 %
para o FD
Já o fp foi simulado nos três casos e para estes, também existem restrições. O
fator de potência efetivo mínimo permitido na subestação é 0,92. A resolução normativa
nº 569 (ANEEL, 2013) estabelece um fator de potência mínimo para os consumidores do
grupo A de 0,92. Logo, para sistemas desequilibrados o fator de potência efetivo
apresenta o valor correto para sistemas trifásicos desequilibrados. Os fatores de potência
aritmética e vetorial apresentam valores incorretos. Por isso, no estudo de caso 3,
encontramos o fp de potencial ideal.

4. CONCLUSÕES

O objetivo principal do trabalho consistiu em desenvolver uma metodologia para


análise da influência da topologia de um Sistema Elétrico no Contesto de desequilíbrio de
tensão, através do uso do programa ATPDrawn e OpenDSS.
Com a utilização desses softwares é possível ter um resultado de uma aplicação
confiável para a realização de projetos, inclusive para as concessionárias de energia
elétrica, pois, melhora a qualidade dos serviços prestados aos clientes.
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Para uma avaliação real da metodologia, realizaram-se estudos de casos com


acreditamos que com dados reais retirados pelo professor da disciplina de Circuito
Elétrico II. Como os resultados demonstrados e discutidos, apresentaram-se satisfatórios,
o objetivo do trabalho foi alcançado.
Para explicar as principais funções do software OpenDSS referente ao fluxo de
potência e as perdas na rede de distribuição, este relatório apresentou a modelagem e
comparação dos dados. Finalmente, observa-se que o software OpenDSS usado como
ferramenta de análise de sistema de elétrico no context desequilibrio de tensão, tem
atingido os objetivos inicialmente propostos.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEEL. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Procedimentos de Distribuição


de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST. 2017. Disponível em:
http://www.aneel.gov.br/documents/656827/14866914/M%C3%B3dulo8_Revisao_8.
Acesso em: 16 dez. 2021.

ANEEL. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Resolução normativa Nº 569.


Julho, 2013. Disponível em:
http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/audiencia/arquivo/2012/065/resultado/
ren2013569.pdf Acesso em: 16 dez. 2021.

BAROUCHE, Iuri O. Análise comparativa e proposições de metodologias de cálculo


de perdas técnicas. 190f. 2017. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica).
Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2017. Disponível em:
http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/321981/1/Barouche_IurideOliv
eira_M.pdf. Acesso em: 16 dez. 2021.
DUGAN, R. C. The Open Distribution System Simulator OpenDSS. Disponível em:
ftp://197.155.77.3/sourceforge/e/el/electricdss/OpenDSS/OpenDSSManual.pdf. Acesso
em: 13 mai. 2019.
Instituição: Departamento:
Disciplina: Circuitos Elétricos 2

Professor: Arnaldo J. P. Rosentino Jr.

Discente: Geisla Aparecida de


Carvalho

Matrícula: D201810194

PÁGINA 38

CZARNECKI, L. S. Reactive and unbalanced currents compensation in three-phase


asymmetrical circuits under nonsinusoidal conditions. IEEE Transactions On
Instrumentation And Measurement, Piscataway, v. 38, n. 3, p. 754-759, 1989.

CZARNECKI, L. S. Power related phenomena in three-phase unbalanced systems.


IEEE Transactions on Power Delivery, Piscataway, v. 10, n. 3, p. 1168–1176, 1995.

EMANUEL, A. E. On the definition of power factor and apparent power in unbalanced


polyphase circuits with sinusoidal voltage and currents. IEEE Transactions on Power
Delivery, Piscataway, v. 8, n. 3, p. 841-852, 1993.

EMANUEL, A. E. The buchholz-goodhue apparent power definition: the practical approach


for nonsinusoidal and unbalanced systems. IEEE Transactions on Power Delivery,
Piscataway, v. 13, n. 2, p. 344-350, 1998.

MARTINEZ-VELASCO, J. A. Power System Transients. Parameter Determination.


[S.L]:CRC Press, 2010.

PAYE, Juan C. H. Cálculo de Perdas Técnicas e não Técnicas nas Redes de


Distribuição de Energia Elétrica usando a Definição de Impedância Equivalente de
Perdas. 98f. 2018. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica). Universidade Federal
do Pará. Belém, 2018. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10347.
Acesso em: 16 dez. 2021.
Instituição: Departamento:
Disciplina: Circuitos Elétricos 2

Professor: Arnaldo J. P. Rosentino Jr.

Discente: Geisla Aparecida de


Carvalho

Matrícula: D201810194

PÁGINA 39

ANEXO A

Figura 1– Sitema Proposto


Instituição: Departamento:
Disciplina: Circuitos Elétricos 2

Professor: Arnaldo J. P. Rosentino Jr.

Discente: Geisla Aparecida de


Carvalho

Matrícula: D201810194

PÁGINA 40

Fonte: Elaborado por Arnaldo (2021)

Figura 2– Modelagem para o Estudo de Caso 1 e 2, no ATPDrawn


Instituição: Departamento:
Disciplina: Circuitos Elétricos 2

Professor: Arnaldo J. P. Rosentino Jr.

Discente: Geisla Aparecida de


Carvalho

Matrícula: D201810194

PÁGINA 41

Fonte: Elaborado pela autora (2021)


Instituição: Departamento:
Disciplina: Circuitos Elétricos 2

Professor: Arnaldo J. P. Rosentino Jr.

Discente: Geisla Aparecida de


Carvalho

Matrícula: D201810194

PÁGINA 42

Figura 3– Modelagem para o Estudo de Caso 3 e 4, no ATPDrawn

Fonte: Elaborado pela autora (2021)


Instituição: Departamento:
Disciplina: Circuitos Elétricos 2

Professor: Arnaldo J. P. Rosentino Jr.

Discente: Geisla Aparecida de


Carvalho

Matrícula: D201810194

PÁGINA 43

Programa no OpenDSS
// ......................................................................//
// Sistema Trifásico
// ......................................................................//

Clear

// ......................................................................//
// Implementação Entrada
// ......................................................................//

New circuit.Sistema phases=3 basekv=69 bus1=PAC MVAsc3=5000

// ......................................................................//
// Implementação LineCode
// ......................................................................//

New Linecode.Arranjo nphases=3 basefreq=60 R1=0.971 X1=0.158 units=km

// ......................................................................//
// Implementação Cabos
// ......................................................................//

New Line.Cabo1 Phases=3 Bus1=BusA Bus2=BusT1S Length=0.10 units=km linecode=Arranjo


New Line.Cabo2 Phases=3 Bus1=BusA Bus2=BusT2P Length=0.025 units=km linecode=Arranjo
New Line.Cabo3 Phases=3 Bus1=BusA Bus2=BusT3P Length=0.030 units=km linecode=Arranjo

//.......................................................................//
// Transformadores //
//.......................................................................//

New Transformer.Trafo1 phases=3 xhl=10 windings=2 %loadloss=1.22 %noloadloss=0.14 %imag=0.5


~ wdg=1 bus=PAC kv=69 kva=5000 conn=delta
~ wdg=2 bus=BUST1S kv=13.8 kva=5000 conn=wye

New Transformer.Trafo2 phases=3 xhl=6 windings=2 %loadloss=1.328 %noloadloss=0.132 %imag=1.3


~ wdg=1 bus=BUST2P kv=13.8 kva=2500 conn=delta
~ wdg=2 bus=BUST2S kv=0.38 kva=2500 conn=wye

New Transformer.Trafo3 phases=3 xhl=6 windings=2 %loadloss=1.6 %noloadloss=0.18 %imag=1.6


~ wdg=1 bus=BUST3P kv=13.8 kva=1000 conn=delta
~ wdg=2 bus=BUST3S kv=0.22 kva=1000 conn=wye

// ......................................................................//
// Cargas //
// ......................................................................//

New load.Carga1 phases=1 model=1 bus=BusT2S kv=0.220 kva=800 pf=0.75 conn=wye


New load.Carga2 phases=3 model=1 bus=BusT2S kv=0.380 kva=1200 pf=0.80 conn=wye
New load.Carga3 phases=2 model=1 bus=BusT3S kv=0.220 kva=150 pf=0.75 conn=wye
New load.Carga4 phases=3 model=1 bus=BusT3S kv=0.220 kva=250 pf=0.80 conn=wye
Instituição: Departamento:
Disciplina: Circuitos Elétricos 2

Professor: Arnaldo J. P. Rosentino Jr.

Discente: Geisla Aparecida de


Carvalho

Matrícula: D201810194

PÁGINA 44

New load.Carga5 phases=3 model=1 bus=BusT3S kv=0.220 kva=300 pf=0.70 conn=wye

// ......................................................................//
// Correção de Fator de Potência //
// ......................................................................//

New capacitor.BC bus1=BusM phases=3 kvar=693.913819 kv=13.8


Solve

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