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REGLAMENTO

Reglamento de Créditos

Código Versión
R/SCR-006 11.1

Aprobación
Resolución de Directorio N° 057/2018
Acta de Directorio N° 05/2018
de 20 de marzo de 2018
Fecha de Vigencia

02 de abril de 2018
CONTENIDO
Pág.
TÍTULO I DISPOSICIONES GENERALES ....................................................................... 1
CAPÍTULO I. DISPOSICIONES GENERALES ................................................................... 1
Artículo 1.- Objetivo ...................................................................................... 1
Artículo 2.- Ámbito de Aplicación .................................................................. 1
Artículo 3.- Responsables del Proceso ........................................................... 1
Artículo 4.- Base Legal .................................................................................. 1
Artículo 5.- Sanciones ................................................................................... 1
Artículo 6.- Productos Crediticios .................................................................. 2
Artículo 7.- Condiciones Generales ................................................................ 3
TÍTULO II CRÉDITOS MASIVOS ................................................................................... 1
CAPÍTULO I. BANCA COMUNAL..................................................................................... 1
SECCIÓN 1: Aspectos Generales................................................................................... 1
Artículo 1.- Definición y Objetivo ................................................................... 1
Artículo 2.- Características ............................................................................ 1
Artículo 3.- Destino del Crédito ..................................................................... 3
Artículo 4.- Sujetos de Crédito ...................................................................... 3
Artículo 5.- Requisitos ................................................................................... 3
Artículo 6.- Conformación de la Banca Comunal ............................................ 4
SECCIÓN 2: Crédito Externo ......................................................................................... 7
Artículo 7.- Definición.................................................................................... 7
Artículo 8.- Montos de los Créditos ................................................................ 7
Artículo 9.- Tasa de Interés ........................................................................... 7
Artículo 10.- Duración del Ciclo y Frecuencia de Pago ..................................... 7
Artículo 11.- Garantía ...................................................................................... 8
Artículo 12.- Evaluación y Aprobación de Créditos Externos ............................ 8
Artículo 13.- Reuniones, Llenado de Planillas y Registro de Actas ................... 9
Artículo 14.- Cierres y Aperturas ..................................................................... 9
Artículo 15.- Cierres Anticipados ................................................................... 10
Artículo 16.- Antigüedad, Descanso y Traslado de Asociados a otras Bancas
Comunales ........................................................................................... 10
Artículo 17.- Incentivos ................................................................................. 11
Artículo 18.- Recuperación de Créditos Externos ........................................... 12
SECCIÓN 3: Crédito Interno ....................................................................................... 13
Artículo 19.- Definición.................................................................................. 13
Artículo 20.- Suspensión ............................................................................... 13
Artículo 21.- Elegibilidad Individual .............................................................. 13
Artículo 22.- Montos de Créditos Internos ..................................................... 13
Artículo 23.- Tasa de Interés del Crédito Interno .......................................... 13
Artículo 24.- Plazos y Frecuencia de Pagos ................................................... 14
Artículo 25.- Garantías .................................................................................. 14
Artículo 26.- Evaluación y Aprobación de los Créditos Internos .................... 14
Artículo 27.- Recuperación de los Créditos Internos ..................................... 15
SECCIÓN 4: Administración del Fondo Común ............................................................ 16
Artículo 28.- Aportes en Banca Comunal ....................................................... 16
Artículo 29.- Fondo Interno ........................................................................... 16
Artículo 30.- Administración de Fondos ......................................................... 16
Artículo 31.- Distribución de Ganancias y Fondo ........................................... 17
SECCIÓN 5: Desembolso, Archivo de Documentos y Seguimiento .............................. 18
Artículo 32.- Desembolsos y Contratos de Crédito ......................................... 18

i/vii
Artículo 33.- Archivo de Documentos ............................................................ 19
Artículo 34.- Seguimiento .............................................................................. 19
Artículo 35.- Restricciones por Sobreendeudamiento .................................... 19
Artículo 36.- Control Interno ......................................................................... 19
TÍTULO III CRÉDITOS INDIVIDUALES ........................................................................ 1
CAPÍTULO I. CRÉDITO INDIVIDUAL PARA COMERCIO Y SERVICIOS ............................ 1
Artículo 1.- Objetivo ...................................................................................... 1
Artículo 2.- Características ............................................................................ 1
Artículo 3.- Sujetos de Crédito ...................................................................... 1
Artículo 4.- Requisitos ................................................................................... 2
Artículo 5.- Análisis Previo al Otorgamiento de un Crédito ............................ 2
Artículo 6.- Condiciones Crediticias ............................................................... 3
Artículo 7.- Garantías .................................................................................... 4
Artículo 8.- Contratos de Crédito ................................................................... 4
Artículo 9.- Plazos para Evaluación, Aprobación y desembolsos de Créditos . 4
Artículo 10.- Seguimiento ................................................................................ 5
Artículo 11.- Archivo de Documentos .............................................................. 5
Artículo 12.- Control Interno ........................................................................... 5
CAPÍTULO II - CRÉDITO INDIVIDUAL PRODUCTIVO .................................................... 6
Artículo 1.- Objetivo ...................................................................................... 6
Artículo 2.- Características ............................................................................ 6
Artículo 3.- Sujetos de Crédito ...................................................................... 7
Artículo 4.- Requisitos ................................................................................... 7
Artículo 5.- Análisis Previo al Otorgamiento de un Crédito ............................ 8
Artículo 6.- Condiciones Crediticias ............................................................... 9
Artículo 7.- Garantías .................................................................................. 10
Artículo 8.- Contratos de Crédito ................................................................. 10
Artículo 9.- Plazos para Evaluación, Aprobación y desembolso de Créditos . 11
Artículo 10.- Seguimiento .............................................................................. 11
Artículo 11.- Archivo de Documentos ............................................................ 11
Artículo 12.- Control Interno ......................................................................... 11
CAPÍTULO III. CRÉDITO INDIVIDUAL DE SALUD ....................................................... 12
Artículo 1.- Objetivo .................................................................................... 12
Artículo 2.- Características .......................................................................... 12
Artículo 3.- Sujetos de Crédito .................................................................... 12
Artículo 4.- Requisitos ................................................................................. 12
Artículo 5.- Análisis Previo al Otorgamiento de un Crédito .......................... 13
Artículo 6.- Condiciones Crediticias ............................................................. 14
Artículo 7.- Contratos de Crédito ................................................................. 15
Artículo 8.- Plazos para Evaluación, Aprobación y Desembolso de Créditos 15
Artículo 9.- Seguimiento .............................................................................. 15
Artículo 10.- Archivo de Documentos ............................................................ 16
Artículo 11.- Control Interno ......................................................................... 16
CAPÍTULO IV. CRÉDITO DE CONSUMO ....................................................................... 17
Artículo 1.- Objetivo .................................................................................... 17
Artículo 2.- Características .......................................................................... 17
Artículo 3.- Sujetos de Crédito .................................................................... 17
Artículo 4.- Requisitos ................................................................................. 17
Artículo 5.- Análisis Previo al Otorgamiento de un Crédito .......................... 18
Artículo 6.- Condiciones crediticias ............................................................. 19
Artículo 7.- Garantías .................................................................................. 20
Artículo 8.- Contratos de Crédito ................................................................. 20
ii/vii
Artículo 9.- Plazos para Evaluación, Aprobación y Desembolso de Créditos 20
Artículo 10.- Seguimiento .............................................................................. 21
Artículo 11.- Archivo de Documentos ............................................................ 22
Artículo 12.- Control Interno ......................................................................... 22
CAPÍTULO V. CRÉDITO PARA VIVIENDA ..................................................................... 23
Artículo 1.- Objetivo .................................................................................... 23
Artículo 2.- Características .......................................................................... 23
Artículo 3.- Sujetos de Crédito .................................................................... 24
Artículo 4.- Requisitos ................................................................................. 24
Artículo 5.- Clasificación de Créditos de Vivienda ........................................ 25
Artículo 6.- Crédito Hipotecario de Vivienda ................................................ 25
Artículo 7.- Crédito de Vivienda sin Garantía Hipotecaria ............................ 25
Artículo 8.- Crédito de Vivienda sin Garantía Hipotecaria Debidamente
Garantizado ........................................................................................... 25
Artículo 9.- Análisis Previo al Otorgamiento de un Crédito .......................... 26
Artículo 10.- Condiciones Crediticias ............................................................. 26
Artículo 11.- Garantías .................................................................................. 28
Artículo 12.- Contratos de Crédito ................................................................. 28
Artículo 13.- Plazos para Evaluación, Aprobación y Desembolso de Créditos 28
Artículo 14.- Seguimiento .............................................................................. 29
Artículo 15.- Archivo de Documentos ............................................................ 29
Artículo 16.- Control Interno ......................................................................... 29
CAPÍTULO VI. CRÉDITO INDIVIDUAL EDUCATIVO ..................................................... 30
Artículo 1.- Objetivo .................................................................................... 30
Artículo 2.- Características .......................................................................... 30
Artículo 3.- Sujetos de Crédito .................................................................... 31
Artículo 4.- Requisitos ................................................................................. 31
Artículo 5.- Análisis Previo al Otorgamiento de un Crédito .......................... 32
Artículo 6.- Condiciones Crediticias ............................................................. 32
Artículo 7.- Garantías .................................................................................. 33
Artículo 8.- Contratos de Crédito ................................................................. 33
Artículo 9.- Plazos para Evaluación, Aprobación y Desembolso de Créditos 34
Artículo 10.- Seguimiento .............................................................................. 34
Artículo 11.- Archivo de Documentos ............................................................ 35
Artículo 12.- Control Interno ......................................................................... 35
CAPÍTULO VII. LÍNEA DE CRÉDITO ............................................................................ 36
Artículo 1.- Definición.................................................................................. 36
Artículo 2.- Objetivos .................................................................................. 36
Artículo 3.- Características, Sujetos de Crédito y Requisitos ....................... 36
Artículo 4.- Tipos de Línea de Crédito .......................................................... 36
Artículo 5.- Plazo ......................................................................................... 36
Artículo 6.- Comisión ................................................................................... 36
Artículo 7.- Desembolsos ............................................................................. 37
Artículo 8.- Contratos .................................................................................. 37
TÍTULO IV GARANTÍAS ............................................................................................... 1
CAPÍTULO I. GARANTÍAS ............................................................................................ 1
SECCIÓN 1: Garantías Convencionales ......................................................................... 1
Artículo 1.- Definición.................................................................................... 1
Artículo 2.- Garantías reales .......................................................................... 1
Artículo 3.- Otras garantías ........................................................................... 3
Artículo 4.- Depositario ................................................................................. 5
Artículo 5.- Seguimiento de Garantías ........................................................... 5
iii/vii
Artículo 6.- Personal para Avalúos ................................................................ 5
Artículo 7.- Criterios de Valoración ................................................................ 5
Artículo 8.- Sustitución de Garantías ............................................................. 6
Artículo 9.- Devolución de Documentos de la Garantía .................................. 6
SECCIÓN 2: Garantías no Convencionales .................................................................... 7
Artículo 10.- Definición.................................................................................... 7
Artículo 11.- Calidad de Único Acreedor .......................................................... 7
Artículo 12.- Tipos de Garantías ...................................................................... 7
Artículo 13.- Fondo de Garantía....................................................................... 7
Artículo 14.- Seguro Agrario ............................................................................ 8
Artículo 15.- Documentos en Custodia............................................................. 8
Artículo 16.- Activos no sujetos a Registro de Propiedad ................................ 8
Artículo 17.- Documento de Compromiso de Venta a Futuro ........................... 9
Artículo 18.- Avales o Certificaciones .............................................................. 9
Artículo 19.- Producto Almacenado ................................................................. 9
Artículo 20.- Semovientes ............................................................................. 10
Artículo 21.- Patente de Propiedad Intelectual .............................................. 10
Artículo 22.- Derecho sobre el Volumen Forestal Aprovechable .................... 11
Artículo 23.- Valoración de Garantías no Convencionales .............................. 11
Artículo 24.- Garantía con Valor Monetario ................................................... 11
Artículo 25.- Garantía con Valor Subyacente ................................................. 12
Artículo 26.- Garantía con Valor No Monetario .............................................. 12
Artículo 27.- Sistema de Registro de Garantías No Convencionales ............... 12
Artículo 28.- Sustitución de Garantías No Convencionales ............................ 13
Artículo 29.- Aceptación y Cancelación del Registro ...................................... 13
Artículo 30.- Devolución Garantías ................................................................ 13
TÍTULO V PROCEDIMIENTOS ESPECIALES ................................................................... 1
CAPÍTULO I. PROCEDIMIENTOS ESPECIALES ............................................................... 1
SECCIÓN 1: Reprogramaciones .................................................................................... 1
Artículo 1.- Definición.................................................................................... 1
Artículo 2.- Causales ..................................................................................... 1
Artículo 3.- Finalidad ..................................................................................... 1
Artículo 4.- Condicionante para la Reprogramación ....................................... 1
Artículo 5.- Responsables de Aprobación ...................................................... 2
Artículo 6.- Contrato ...................................................................................... 2
Artículo 7.- Seguimiento ................................................................................ 2
SECCIÓN 2: Refinanciamiento ...................................................................................... 3
Artículo 8.- Definición.................................................................................... 3
Artículo 9.- Condición para el Refinanciamiento ............................................ 3
Artículo 10.- Restricción para el Refinanciamiento .......................................... 3
Artículo 11.- Responsables de Aprobación ...................................................... 3
SECCIÓN 3: Subrogación .............................................................................................. 4
Artículo 12.- Definición.................................................................................... 4
Artículo 13.- Condición para la Subrogación .................................................... 4
Artículo 14.- Contrato ...................................................................................... 4
SECCIÓN 4: Acciones Judiciales y Castigo de Créditos ................................................. 5
Artículo 15.- Acciones Judiciales ..................................................................... 5
Artículo 16.- Informes de los Abogados .......................................................... 5
Artículo 17.- Castigo de Créditos ..................................................................... 5
Artículo 18.- Responsables de Aprobación ...................................................... 5
Artículo 19.- Documentación de Respaldo para Castigos de Créditos .............. 6
Artículo 20.- Reportes de Créditos Castigados ................................................. 6
iv/vii
Artículo 21.- Castigo de Créditos por Muerte ................................................... 6
SECCIÓN 5: Condonación de Intereses y Quitas de Capital .......................................... 7
Artículo 22.- Causas para efectuar Quitas o Condonación ............................... 7
Artículo 23.- Condiciones para efectuar Quitas y Condonación ........................ 7
Artículo 24.- Responsables de Aprobación ...................................................... 7
Artículo 25.- Restricciones .............................................................................. 7
Artículo 26.- Informe ...................................................................................... 8
SECCIÓN 6: Pagos anticipados ..................................................................................... 9
Artículo 27.- Pago anticipado de cuota ............................................................ 9
Artículo 28.- Pago adelantado de capital ......................................................... 9
Artículo 29.- Pago adelantado a capital de las siguientes cuotas..................... 9
Artículo 30.- Información al Cliente .............................................................. 10
Artículo 31.- Tipos de Crédito ........................................................................ 11
Artículo 32.- Prohibiciones ............................................................................ 11
Artículo 33.- Evaluación de las Solicitudes de Crédito ................................... 11
Artículo 34.- Solicitud de Autorización a la ASFI ........................................... 11
CAPÍTULO II. NORMAS DE EXCEPCIÓN Y CLIENTES CON PLENO Y OPORTUNO
CUMPLIMIENTO DE PAGO .......................................................................................... 12
SECCIÓN 1: Excepciones ............................................................................................ 12
Artículo 1.- Tipos de Excepciones ................................................................ 12
Artículo 2.- Aplicación de Excepciones ........................................................ 12
Artículo 3.- Responsables de Aprobación .................................................... 13
Artículo 4.- Condicionante ........................................................................... 13
Artículo 5.- Informe de Excepciones ............................................................ 13
Artículo 6.- Archivo de Documentos ............................................................ 13
SECCIÓN 2: Clientes con Pleno y Oportuno Cumplimiento de Pago ............................ 14
Artículo 7.- Definición.................................................................................. 14
Artículo 8.- Reporte de Clientes CPOP ......................................................... 14
Artículo 9.- Incentivos a Clientes CPOP ....................................................... 14
Artículo 10.- Clientes CPOP de Banca Comunal .............................................. 15
Artículo 11.- Unicidad del Beneficio Otorgado ............................................... 15
TÍTULO VI NIVELES DE APROBACIÓN ......................................................................... 1
CAPÍTULO I. NIVELES DE APROBACIÓN DE CRÉDITOS ................................................. 1
Artículo 1.- Definición.................................................................................... 1
Artículo 2.- Niveles de Aprobación ................................................................ 1
Artículo 3.- Montos de Aprobación................................................................. 1
ANEXOS ..................................................................................................................... A-i
Anexo 1. Condiciones Crediticias por Producto ....................................... A-ii
Anexo 2. Plazos y Frecuencias de Pago para el Crédito Individual para
Comercio y Servicios y Crédito Productivo .................................................. A-vi
Anexo 3. Garantías para el Crédito Individual para Comercio y Servicios,
Crédito de Vivienda, Crédito de Salud, Crédito Educativo y Crédito de Consumo
........................................................................................ A-vii
Anexo 4. Garantías para el Crédito Productivo .................................... A-viii
Anexo 5. Condiciones para Clientes CPOP .............................................. A-ix
Anexo 6. Actividades Económicas Relacionadas al Sector Turismo ....... A-xii
Anexo 7. Actividades Económicas Relacionadas a la Producción
Intelectual ....................................................................................... A-xiii

v/vii
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REGLAMENTO DE CRÉDITOS

TÍTULO I DISPOSICIONES GENERALES

CAPÍTULO I. DISPOSICIONES GENERALES

Artículo 1.- Objetivo

Establecer el marco normativo del proceso crediticio, con el fin de cumplir, de manera
uniforme, las normas legales y éticas establecidas.

Artículo 2.- Ámbito de Aplicación

Su cumplimiento es de carácter obligatorio para los funcionarios involucrados, directa o


indirectamente, en la aplicación del mismo.

Artículo 3.- Responsables del Proceso

Los responsables de velar por el cumplimiento del presente reglamento son: El Gerente
Nacional de Negocios, los Gerentes de Sucursal y los mandos medios de la Gerencia
Nacional de Negocios de Oficina Nacional.

Los responsables de cumplir los artículos a cabalidad todos los puntos del presente
reglamento son todos los funcionarios involucrados con todo el proceso crediticio y los
diferentes productos financieros brindados por CRECER IFD.

Artículo 4.- Base Legal

Los documentos de referencia utilizados para la elaboración del presente Reglamento son:

 Ley N° 393 de Servicios Financieros, de 21 de agosto de 2013;


 Libro 2°, Título I Colocaciones y el Libro 3° Titulo II Capítulo IV – RNSF - ASFI.
 Políticas de Crédito y Servicios de Desarrollo.

 Código Civil.

Artículo 5.- Sanciones

El incumplimiento o infracción a lo dispuesto por el presente documento normativo dará


lugar a la imposición de sanciones disciplinarias que se aplicarán en el marco de lo
establecido por el Reglamento Interno de Trabajo y su Anexo, la normativa laboral vigente,
y sin perjuicio del inicio y seguimiento de las acciones civiles y penales que franquea la Ley.

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Artículo 6.- Productos Crediticios

Se define como producto crediticio a todo activo de riesgo, cualquiera sea la modalidad de
su instrumentación, mediante el cual CRECER IFD, asumiendo el riesgo de su recuperación,
otorga o se compromete a proveer fondos a su clientela. Estos créditos pueden ser directos,
indirectos y contingentes.

1. CRÉDITOS MASIVOS: Son los créditos evaluados en forma grupal utilizando


metodologías que agrupen a deudores con características relevantes similares desde el
punto de vista del riesgo. Dentro este tipo de créditos se podrá desarrollar los
siguientes productos financieros:

a) Banca Comunal: Es un crédito sucesivo y escalonado concedido a una agrupación


de personas, organizadas en al menos dos grupos solidarios, con garantía
mancomunada, solidaria e indivisible; para obtener, además del crédito, servicios
complementarios con el fin de lograr el desarrollo humano económico y social de
sus socias.

b) Grupal Solidario: Es todo crédito concedido a un grupo de personas de manera


mancomunada, solidaria e indivisible. Este crédito está destinado a financiar
actividades económicas en pequeña escala ya sea de producción, comercialización,
servicios o libre disponibilidad, cuya fuente principal de pago lo constituyen por un
lado el producto de las ventas e ingresos generados por dichas actividades, los
ingresos adicionales y, en algunos casos, el salario de las personas, adecuadamente
verificados.
2. CRÉDITOS INDIVIDUALES: Créditos que son evaluados sobre la base de
características propias de cada deudor. Se podrán desarrollar productos en el marco
de los siguientes sub-tipos de crédito:

a) Crédito Individual para Comercio y Servicios: Es todo crédito concedido para


financiar actividades de comercialización y servicios, cuya fuente principal de pago
lo constituye el producto de las ventas e ingresos generados por dichas actividades
u otro tipo de ingresos, adecuadamente verificados, evidenciados y controlados.

b) Crédito Individual Productivo no Agropecuario: Es todo crédito concedido para


financiar actividades que se encuentren en el sector productivo, generador de
ingreso y empleo como textiles, alimentos, cueros, madera, turismo,
metalmecánica, cerámica, artesanía, materiales de construcción, orfebrería, y otros
rubros productivos, en las etapas de producción y transformación.
c) Crédito Individual Productivo Agropecuario: Es todo crédito concedido para
financiar actividades que se encuentren en los sectores agrícola y pecuario, en las
etapas de producción y transformación.

d) Crédito Individual para Vivienda: Es todo crédito otorgado a personas naturales,


cuyo destino sea la adquisición de terreno para construcción de vivienda, refacción,

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remodelación, ampliación y mejoramiento de vivienda individual o en propiedad


horizontal, que sean de su propiedad o que habiten de manera permanente.
e) Crédito Individual para Salud: Es todo crédito concedido a clientes de CRECER
IFD o personas externas, para financiar gastos de salud, sean estos de emergencia
(cirugías o consecuencia de accidentes) o programados (cirugías, tratamientos,
pruebas, diagnósticos, exámenes, etc.).

f) Crédito Individual para Educación: Es todo crédito concedido a personas


naturales, para cubrir gastos relacionados con educación, tales como matrículas,
pensiones, útiles, uniformes, derechos educativos, tesis y derechos de grado, tanto
de los solicitantes como de su grupo familiar.
g) Crédito Individual de Consumo: Es todo crédito concedido a personas naturales,
destinado a financiar la adquisición de bienes de consumo o el pago de servicios. Se
caracteriza por ser amortizable en cuotas sucesivas y cuya fuente principal de pago
es el salario de la persona o los ingresos provenientes de su actividad económica,
los cuales fueron adecuadamente verificados.

Artículo 7.- Condiciones Generales

Todo producto crediticio se regirá bajo las siguientes condiciones:

1. Las condiciones de los productos crediticios en cuanto a plazo, forma de pago, destino,
tasa de interés, garantías y otros serán definidos en la parte correspondiente a cada
producto crediticio en el presente Reglamento.

2. El pago del interés será mensual, excepto en crédito individual productivo


(agropecuario y no agropecuario), que podrá responder al flujo de caja del cliente, pero
en ningún caso, por un período mayor a un semestre.
3. Para otorgar periodos de gracia de pago a capital, se deberá analizar el destino del
crédito y el flujo de caja de la actividad económica evaluada. Los periodos de gracia a
capital para crédito individual productivo, en ningún caso podrán ser mayores a 12
meses.

4. Las garantías de los productos crediticios podrán ser hipotecarias, prendarias de bienes
sujetos a registro, o de bienes muebles sin desplazamiento y no sujetos a registro o
personales con garantía mancomunada o solidaria, o bien una combinación de las
mismas, de acuerdo a lo establecido para cada producto crediticio.

5. Para realizar la evaluación crediticia se consultará la Central de Información Crediticia


(CIC) de la ASFI y a los Burós de Información correspondientes, sobre los antecedentes
crediticios del deudor, codeudor y de los garantes, así como de las empresas que estos
tuviesen (NIT). Asimismo, se verificarán los datos de identificación personal de todos
los clientes, a través de la información proporcionada por el SEGIP, así como en las
listas PEP (Personas Expuestas Pública y Políticamente).

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6. Los clientes podrán pagar, parcial o totalmente sus créditos, en cualquier momento,
sin penalización de ninguna naturaleza.
7. La tasa de interés de los productos crediticios será fija, expresada en un porcentaje
anualizado que representará el costo total del crédito, incluyendo el interés nominal y
cualquier otro cobro relacionado con el crédito. No formarán parte del costo total del
crédito, los gastos notariales, los intereses penales, costas judiciales de cobranza y
otros gastos adicionales incurridos por el cliente por concepto de registro de hipotecas
y otras garantías que se generen fuera de la entidad.
8. La tasa de interés será determinada por el Comité Ejecutivo de Activos y Pasivos para
cada producto, de acuerdo a los márgenes autorizados por el Directorio. Toda
modificación de la tasa de interés se aplicará a partir de su aprobación, sin afectar a
los contratos de crédito pactados con anterioridad a la vigencia.

9. La tasa de interés penal será aplicada a los clientes que incumplan con el pago de sus
cuotas pactadas a partir del día siguiente del vencimiento, de acuerdo a normativa
legal vigente.
10. Los créditos serán otorgados en las siguientes monedas:

 Moneda Nacional (Bolivianos).

 Moneda Extranjera (Dólares Estadounidenses).

11. La capacidad de pago constituye el principio fundamental de la evaluación de los


clientes. Los montos máximos y mínimos de los créditos estarán en función de la
capacidad de endeudamiento y pago de los clientes y de acuerdo a lo establecido en
cada producto crediticio. Sin embargo, los montos máximos en ningún caso podrán ser
superiores a los límites establecidos en el presente Reglamento, salvo que cuente con
la autorización de excepción correspondiente.

12. La evaluación de la capacidad de pago debe considerar el posible sobreendeudamiento


de los clientes en el conjunto del Sistema Financiero, previniendo posibles deterioros
de su patrimonio personal y familiar, no siendo una limitante para este punto las
personas que presenten discapacidad.

13. Una vez se determine la capacidad de pago y la viabilidad técnica de la solicitud de


crédito, se consultará el listado de clientes CPOP publicado por ASFI, con la finalidad
de otorgar condiciones crediticias preferentes a los solicitantes que figuren en estas
listas.
14. El Título V, Capítulo II del presente Reglamento establece excepciones en cada caso.

15. De conformidad a la normativa vigente, CRECER IFD podrá modificar las disposiciones
de este Reglamento, cuando así corresponda y a través de las instancias
correspondientes.

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16. El Gerente Nacional de Negocios y las distintas instancias responsables de la


implementación de este Reglamento, deben prever la introducción de mecanismos de
control interno en los Procedimientos, con el fin de lograr el alcance de los objetivos
institucionales y minimizar los riesgos crediticios.
17. De acuerdo a la Política de Créditos y Servicios de Desarrollo, el límite máximo de
endeudamiento de un prestatario con CRECER IFD es de Bs 380.000 y hasta 6 créditos
simultáneos (paralelos), de acuerdo al siguiente detalle:

 Banca Comunal: Cualquier cliente sólo podrá tener un crédito activo en Banca
Comunal hasta el monto de Bs 20.000; es decir, no puede tener créditos
simultáneos (paralelos) en este producto.
 Crédito Interno: Cualquier cliente solo podrá tener un Crédito Interno activo y
hasta el monto de Bs 10.000; es decir, no puede tener créditos simultáneos
(paralelos).

 Créditos Individuales: Cualquier cliente podrá tener hasta cuatro créditos


individuales simultáneos (paralelos) y por un monto máximo de Bs 350.000 en
moneda nacional o $us 50.000 en moneda extranjera.

 En agencias y/o sucursales que presenten deterioro en la calidad de su Cartera


individual y riesgo adicional, los créditos paralelos serán aprobados por el Nivel
de Aprobación inmediatamente superior al que aprobó la operación inicial. Para
el efecto la Gerencia Nacional de Negocios emitirá una circular fijando los
parámetros correspondientes.

18. En caso de Créditos Individuales, cuando un cliente presente endeudamiento en 4


instituciones financieras, además de CRECER IFD, deberá tenerse especial cuidado al
evaluar su capacidad de endeudamiento y pago. Asimismo, la instancia de aprobación
para este tipo de clientes será el Nivel de Aprobación superior al establecido en este
Reglamento.

19. Podrán recibirse y atenderse solicitudes de crédito dentro un radio de acción máximo
de tres (3) horas en vehículo, a velocidad moderada y a partir de la Agencia o Casa
Comunal más cercana.

20. En el caso de créditos otorgados a productores y comercializadores de coca, se deberá


exigir la presentación de documentos, emitidos por autoridades correspondientes, que
acrediten la legal producción y comercialización de la coca.

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Código: R/SCR-006 Vigencia: 04/2018 Versión: 11.1

TÍTULO II CRÉDITOS MASIVOS

CAPÍTULO I. BANCA COMUNAL

SECCIÓN 1: Aspectos Generales

Artículo 1.- Definición y Objetivo

Es un microcrédito sucesivo y escalonado concedido a una agrupación de personas,


organizadas en al menos dos grupos solidarios en una Banca Comunal, con garantía
mancomunada, solidaria e indivisible, con la finalidad de obtener microcréditos y al mismo
tiempo servicios complementarios, cuyo propósito es atender las necesidades de los
asociados, potenciar el resultado del microcrédito y propiciar el desarrollo humano,
económico y social.

El producto crediticio de Banca Comunal es un servicio integrado que comprende:

a) Servicios Financieros, como es el crédito externo otorgado por CRECER IFD a la


Banca Comunal para que ésta a su vez conceda microcréditos a sus miembros. La
Banca Comunal podrá otorgar créditos internos con los recursos del Fondo Común.

b) Servicios de Desarrollo, que promueven la educación financiera, capacitación


técnica, servicios de apoyo en salud y el aprendizaje en temáticas orientadas al
fortalecimiento de la calidad de vida de los asociados y sus familias, los cuales se
ofrecerán en igualdad de condiciones a todos los asociados de la Banca Comunal.

Artículo 2.- Características

Las características de estos créditos son:

1. Del Servicio Crediticio:


a) Los recursos financian actividades productivas, artesanales, de comercio y servicios,
localizadas en las áreas rurales y urbanas, donde CRECER IFD tenga establecidas
sus áreas de trabajo.

b) Son otorgados mediante tecnología de grupo solidario, es decir, a un conjunto de


personas que asumen plena responsabilidad y se obligan a la devolución del crédito
de manera solidaria, mancomunada e indivisible.
c) Requiere autogestión al interior de la Banca Comunal y de un proceso previo de
capacitación sobre la tecnología crediticia y en particular sobre la garantía solidaria
y mancomunada.

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d) La evaluación y pre-aprobación de los créditos es efectuada por la Directiva de la


Banca Comunal, con la participación de todos los asociados y el asesoramiento del
ACI. Sin embargo, con el fin de aminorar los riesgos, los créditos otorgados son
secuenciales y escalonados, de tal manera que permita conocer el comportamiento
de cada una de sus integrantes.

e) Promueve la disciplina del ahorro entre los asociados, a través de la generación de


un Fondo Común de la Banca Comunal.

f) El Fondo Común de las Bancas Comunales, constituido por los aportes individuales
de todos sus asociados y el fondo interno, podrá ser utilizado para otorgar créditos
internos a sus integrantes.
g) El monto de Crédito Externo que otorga CRECER IFD a una Banca Comunal, estará
determinado por la suma de los créditos individuales que recibe cada uno de sus
asociados.

h) Las Bancas Comunales tendrán reuniones periódicas en las cuales se hará


seguimiento a los créditos y se otorgarán los servicios de desarrollo programados.
i) Cada asociado tendrá acceso a un sólo crédito en este producto en CRECER IFD y
podrá tener hasta un crédito similar en otra entidad financiera, pudiendo sobre la
base de una evaluación de sus capacidades de endeudamiento y pago, acceder a un
crédito simultáneo en otros productos individuales.

j) El Índice de Tamaño de Actividad del Prestatario para las operaciones de crédito


otorgadas a la Banca Comunal es de 0.035 por defecto.

k) Las operaciones de crédito se registrarán con el Código de Actividad Económica y


Destino del Crédito (CAEDEC) 65920 "Otros Servicios de Crédito", tanto para la
actividad económica como para el destino del crédito.

2. De los Servicios de Desarrollo:


a) Durante las reuniones regulares de las Bancas Comunales, los Asesores de Crédito
y Educación (ACE) desarrollarán sesiones educativas. Para tal efecto, anualmente
se programarán los módulos y temáticas educativas a desarrollarse.

b) La capacitación que se otorga a la clientela de CRECER IFD, se rige bajo la


metodología de educación para adultos (Andragogía), por lo tanto, todo proceso de
aprendizaje está basado en las experiencias de vida de los participantes.

c) El ciclo de aprendizaje tiene como método el ORPA (Observación, Reflexión,


Personalización y Acción).

d) Las sesiones educativas impartidas deben garantizar aprendizajes de calidad.


e) Los procesos de capacitación deben respetar la cultura y valores de la clientela.

f) La entrega del servicio de capacitación es entera responsabilidad de los ACE.

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g) La clientela de CRECER IFD podrá acceder a servicios de salud a través de convenios


con terceros. Toda la información acerca de la prestación de servicios de salud
atendidos por terceros debe ser brindada de manera oportuna y pertinente por los
ACE.
h) La clientela de CRECER IFD y sus familiares podrán participar de actividades
comunitarias que benefician su salud y educación.

Artículo 3.- Destino del Crédito

Está dirigido a financiar las actividades económicas de los asociados.

Artículo 4.- Sujetos de Crédito

Preferentemente mujeres en condiciones de exclusión social y económica y que se


encuentren organizadas en asociaciones de hecho.

Artículo 5.- Requisitos

a) Presentación de la solicitud de crédito y autorización para consultar, su información


personal y antecedentes crediticios.

b) Tener documento de identidad vigente de Bolivia: Cédula de Identidad (C.I.) o Cédula


de Identidad para Extranjeros (C.I.E.).

c) Ser mayor de 18 años. Se aceptarán personas entre 16 y 18 si éstas son casadas,


convivientes o tienen hijos.

d) Deberán conocerse y tener una vinculación o afinidad previa a la solicitud del crédito,
pudiendo ser cualquiera de las siguientes:

 Por lugar de residencia.

 Por actividad económica

 Por relación social.


e) Los asociados deben asistir a las reuniones previas de inducción sobre la tecnología
crediticia aplicada en la cual se traten temas relacionados a las condiciones del
microcrédito, el concepto de la garantía solidaria, mancomunada e indivisible y la
gestión de la Banca Comunal;

f) Asistir obligatoriamente al menos a dos sesiones de promoción, previas al desembolso


del primer ciclo, tener la predisposición para asistir a las reuniones periódicas de la
Banca Comunal y participar de las actividades que se desarrollan al interior de la misma.
Los nuevos asociados que se incorporen a Bancas Comunales antiguas, de igual manera,
deberán asistir al menos a una sesión de promoción antes de recibir el desembolso del
primer crédito.

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g) Constituir la Banca Comunal como una asociación de hecho, asignándole un nombre


único en CRECER IFD y suscribiendo la correspondiente Acta de Fundación y el
Reglamento Interno.

h) No tener deudas castigadas o en mora al momento de la solicitud del crédito y en caso


de tener antecedentes crediticios negativos en la CIC de la ASFI y/o Burós de
Información en los últimos 12 meses, el Nivel de Aprobación deberá analizar los mismos
y, en función del informe escrito del ACE al pie del reporte y respaldado con documentos
cuando corresponda, podrá aprobar o rechazar la operación.
i) En el caso de clientes nuevos, deberán tener residencia permanente en los domicilios
que declaran. Se entiende por residencia permanente, cuando el solicitante vive en su
domicilio actual por lo menos 6 meses.
j) Para aquellas Bancas Comunales que hayan tenido mora mayor a 15 días en el pago de
una cuota del ciclo anterior, se exigirá que por lo menos un asociado de la Banca
Comunal tenga domicilio propio. Asimismo, todos los asociados de manera obligatoria
deberán asistir a una reunión extraordinaria antes del desembolso del nuevo ciclo (re-
promoción).

Artículo 6.- Conformación de la Banca Comunal

1. Se constituirá mediante la suscripción del Acta de Fundación de la Asociación, por parte


de todos los asociados, documento que debe contener mínimamente lo siguiente:

- Fecha y lugar

- Nombre completo y número de cédula de identidad de cada asociado.


- Objeto de la Asociación, que debe comprender tanto la contratación de créditos
como la constitución, gestión y devolución de los aportes de sus asociados.
- Nombre de la Asociación,

2. Estará conformada como mínimo por 8 personas y máximo por 30, que se conozcan
entre sí y demuestren grado de cohesión, confianza y solidaridad. No existe ninguna
limitación para que personas con discapacidad formen parte de una Banca Comunal.

3. Al interior de la Banca Comunal deben conformarse al menos dos grupos solidarios, que
a su vez deben tener entre tres y seis integrantes (bajo ninguna circunstancia un grupo
solidario podrá tener menos de tres asociados). Podrán existir relaciones de parentesco
de consanguinidad o afinidad entre los asociados, siempre y cuando la fuente de pago
sea independiente; sin embargo, en los grupos solidarios no debe existir relación de
parentesco de consanguinidad o afinidad hasta el segundo grado.
4. Para cumplir con el anterior requisito, los asociados de los grupos solidarios deben
presentar declaración jurada, acreditando que entre ellos se conocen pero que no existe
relación de consanguinidad o afinidad hasta el segundo grado del cómputo civil, que

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todos tienen una actividad económica independiente y que no existe dependencia


económica directa entre asociados y/o sus cónyuges.
5. Deben nombrar de manera libre y democrática a una directiva compuesta por un
Presidente, un Tesorero y un Secretario de Actas/Responsable de Educación, cuyo
mandato será por un ciclo, con la posibilidad de ser reelegidas por dos mandatos más
en la Mesa Directiva. Las integrantes de las directivas no deben tener parentesco de
consanguinidad y afinidad hasta el segundo grado entre ellas.

6. Deben contar con un Reglamento Interno en el que se debe normar al menos los
siguientes aspectos:

- Elección y composición de la Mesa Directiva.


- Funciones, atribuciones y responsabilidades de la Directiva, entre otras, la
facultad de administrar el Fondo Común para el cumplimiento del objeto de la
Asociación.

- Potestad de la Directiva para actuar ante terceros en representación de la Banca


Comunal.
- Reemplazos de los miembros de la Directiva.

- Plazo del mandato de la Directiva.

- Obligaciones y derechos de los asociados.

- Sanciones por atrasos, inasistencia y otros que determine la Banca Comunal.

- Gestión de los créditos externos e internos.

- Administración del Fondo Común, constituido con los aportes e ingresos del
mismo, disponiendo el destino y el procedimiento de su distribución en el marco
de las disposiciones legales vigentes.
- Actividades a desarrollar.

- Administración de los documentos de la Banca Comunal.


- Disolución y extinción de la Banca Comunal.

7. Los integrantes de la mesa directiva (líderes) deben recibir la capacitación necesaria


para ejercer sus funciones, esta capacitación deberá ser adecuada en el caso que las
líderes sean personas con discapacidad. Es responsabilidad del ACE asegurar este
cometido.

8. La Banca Comunal debe declarar un domicilio oficial, este preferiblemente debe ser el
domicilio propio de una de las integrantes de la mesa directiva, asimismo deben
informar en caso de cambio de domicilio.

9. De acuerdo a lo dispuesto en el inciso a), parágrafo I, Artículo 74 de la Ley N° 393 de


Servicios Financieros, para la selección de asociados de la Banca Comunal, no pueden

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emplearse criterios de discriminación por razones de edad, género, raza, religión o


identidad cultural.

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SECCIÓN 2: Crédito Externo

Artículo 7.- Definición

Es el microcrédito sucesivo y escalonado que otorga CRECER IFD a la Banca Comunal, en


función de sus políticas y procedimientos crediticios, el cual debe ser cancelado durante la
vigencia del ciclo del microcrédito, de acuerdo al plan de pagos.

Artículo 8.- Montos de los Créditos

Los montos mínimo y máximo de este producto se detallan en el Anexo 1, los cuales
podrán ser modificados por el Comité Ejecutivo de Activos y Pasivos, dentro el rango
establecido por el Directorio y los límites determinados por la ASFI.

1. En caso de los asociados que por decisión propia disminuyan su nivel de crédito en un
determinado ciclo, podrán recuperar su categoría más alta que les corresponda, cuando
así lo requieran y apruebe el pleno de la Banca Comunal.

2. Para que el asociado acceda al ciclo siguiente, deberá cumplir con las siguientes
condiciones:

- Haber pagado en su totalidad sus créditos del ciclo anterior (externo e interno).

- Haber depositado el aporte individual programado en su totalidad.

- Haber asistido mínimamente al 50% de las reuniones que hayan tenido sesión
educativa. En caso que la asistencia sea menor, solo podrá recibir hasta el monto
del ciclo anterior.

- Tener la aceptación de la totalidad de las socias de la Banca Comunal, situación que


deberá estar registrada en el Registro de Actas de la Banca Comunal.

- Tener opinión favorable del ACE.

Artículo 9.- Tasa de Interés

Detallada en el Anexo 1 será fijada por el Comité de Activos y Pasivos, dentro del rango
aprobado por el Directorio. La tasa de interés para Banca Comunal se cobrará sobre saldos
deudores de capital por periodos de 28 días.

Artículo 10.- Duración del Ciclo y Frecuencia de Pago

1. Los ciclos de Banca Comunal durarán entre 5 y 12 meses (periodos de 28 días).

2. La frecuencia de pagos, de capital e intereses, será cada 28 días tanto de los asociados
hacia la Banca Comunal, como de ésta hacia CRECER IFD.

3. En caso de no efectuarse el cierre y la apertura; es decir, efectuándose solamente el


cierre, el desembolso correspondiente al siguiente ciclo, no deberá superar los 28 días,
caso contrario no podrán incrementar el monto del crédito en el ciclo siguiente.

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4. En caso de desembolsos efectuados en fechas diferentes a las de reuniones


programadas de Bancas Comunales, se aceptará hasta 5 días hábiles antes o después
de las fechas de las reuniones programadas.

Artículo 11.- Garantía

El Crédito Externo es concedido con la garantía solidaria, mancomunada e indivisible de los


asociados de la Banca Comunal y respaldado con el Fondo Común, mismo que se constituye
en una garantía auto-liquidable.

La garantía solidaria, mancomunada e indivisible no se extinguirá, aunque el asociado haya


pagado de manera anticipada la totalidad de su crédito individual.

Artículo 12.- Evaluación y Aprobación de Créditos Externos

1. En forma previa al otorgamiento de un Crédito Externo, en la última reunión de


promoción, en la penúltima reunión del ciclo vigente o reunión extraordinaria, el ACE y
todos los asociados de la Banca Comunal, deben analizar las siguientes condiciones:

a) Constatación, a través del conocimiento mutuo que tienen entre los asociados, que
cada uno de ellos desarrolla la actividad económica propia declarada en el registro
de clientes y que le permite generar los recursos necesarios para pagar el crédito
solicitado.

b) Antecedentes crediticios de las integrantes de la Banca Comunal, tanto en CRECER


IFD, como en otras instituciones financieras, verificado a través de la CIC de la ASFI
y Burós de Información.

c) Comportamiento crediticio en el ciclo anterior, tanto en el crédito externo como en


el interno y grado de cohesión, solidaridad y afinidad entre los integrantes.
d) Verificación del depósito del aporte propio inicial de cada asociado. Este aporte debe
ser recaudado antes del desembolso, o en su caso previa aprobación del ACE,
inmediatamente después.

e) Para determinar la cuantía del préstamo se debe evaluar:


 Monto del ciclo anterior o monto máximo obtenido.

 Monto del ciclo actual: Determinado a través del conocimiento que los asociados
tienen entre ellos de sus actividades económicas, con el apoyo y supervisión del
ACE.

 Endeudamiento en CRECER IFD, en otras entidades financieras y otras deudas.

 Voluntad de pago.

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f) Verificación domiciliaria de cada asociado, que debe ser efectuado por un integrante
de la Mesa Directiva, quien no puede realizar la verificación de su propio domicilio
ni de familiares hasta el segundo grado de consanguinidad. La verificación
domiciliaria tendrá validez de un año y se actualizará antes cuando existan cambios
en el domicilio de los asociados o cuando ingresen integrantes nuevos.

g) Verificación del domicilio legal señalado por la Banca Comunal que debe ser
efectuada por el ACE.

h) Los créditos externos para cada asociado, deben ser evaluados por el pleno de la
Banca Comunal, con el asesoramiento, apoyo y supervisión del ACE, cuyo papel
principal es verificar que se cumpla plenamente la normativa institucional y el
reglamento interno de la Banca Comunal. Esta evaluación deberá constar en el
Registro Acta de Solicitud de Préstamo.

i) Una vez evaluados los créditos externos para cada asociado, el Crédito Externo total
de la Banca Comunal será aprobado por el Nivel de Aprobación correspondiente.

Artículo 13.- Reuniones, Llenado de Planillas y Registro de Actas

1. Las reuniones de las Bancas Comunales serán cada 28 días.


2. En cada reunión se debe respetar el orden del día establecido para tal efecto.

3. En las reuniones regulares, es obligación del ACE realizar la sesión educativa


programada.

4. Las planillas de reunión, serán llenadas por el ACE y el Registro de Actas será llenado
por el representante de la Directiva designada para tal efecto.
5. El ACE tiene la obligación de asistir puntualmente a todas las reuniones programadas;
en caso de razones debidamente justificadas y previa aprobación del Jefe de Agencia o
Gerente de Sucursal, podrá designarse a otro funcionario para el remplazo
correspondiente.
6. El ACE tiene la obligación de dejar una copia de la planilla de reunión a la Directiva para
fines de control y seguimiento, como también una copia del Recibo Provisional de
Entrega de Efectivo y de los Comprobantes de Cajas por Recuperación y por
Recaudación, documentos necesarios para el seguimiento de la propia Banca Comunal.

Artículo 14.- Cierres y Aperturas

1. El cierre de una Banca Comunal ocurre el momento en que, se pagan las últimas cuotas
a CRECER IFD y a la Banca Comunal. Asimismo, es la reunión donde se efectúa la
devolución del Fondo Común y la distribución de Fondo Interno.
2. Con el fin de incentivar a las Bancas Comunales, que cumplen con sus obligaciones, se
podrán efectuar cierres y aperturas de ciclos de manera simultánea en la reunión de
cierre que corresponde al ciclo activo.

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3. Para poder efectuar el cierre y apertura simultáneo, todos los asociados deberán haber
pagado hasta la reunión del pre-cierre (penúltima reunión del ciclo) las cuotas del
crédito externo y el aporte programado hasta esa fecha. Asimismo, deben pagar en esa
reunión la totalidad de los créditos internos que estuviesen pendientes. También deben
haberse cumplido todas las sesiones educativas programadas hasta la fecha
establecida.

4. En la reunión de cierre y apertura los asociados deben pagar la totalidad del saldo del
crédito externo y el aporte programado, como requisito previo para efectuar el
desembolso del ciclo siguiente. En caso que esto no se cumpla no se podrá efectuar el
desembolso y la reunión se convertirá en una reunión ordinaria.

Artículo 15.- Cierres Anticipados

1. Con el fin de atender oportunamente la demanda de incrementos en los montos de los


créditos, se permitirán efectuar cierres anticipados sin perder la gradualidad y
secuencialidad de la tecnología, si se cumplen las siguientes condiciones:

a) Encontrarse en el tercer ciclo o mayor

b) Las reuniones a partir de las cuales se podrá efectuar el cierre anticipado, se detalla
en el siguiente cuadro:
Plazo del Ciclo No. de Reunión
De 5 y 6 meses 3
De 7 a 9 meses 4
De 10 a 12 meses 5

c) Contar con la aprobación de todos los asociados.

d) Haber pagado hasta la reunión en la que se efectúa el cierre anticipado, todos los
intereses devengados y todo el capital adeudado.

e) No existir créditos externos, internos o aportes pendientes hasta la fecha en que se


efectúe el cierre anticipado.

f) Haber cumplido las sesiones educativas programadas hasta la reunión anterior a la


sesión del cierre anticipado.

2. El desembolso en el caso de cierres anticipados se efectuará de similar manera a los


cierres y aperturas.

Artículo 16.- Antigüedad, Descanso y Traslado de Asociados a otras Bancas


Comunales

1. Los asociados ganarán antigüedad en la medida que pasan de un ciclo a otro y es posible
que tengan una antigüedad distinta a las Bancas Comunales, producto de la división de
las mismas, cambio de domicilio, descanso o constitución de nuevas Bancas Comunales.

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2. En caso que los asociados puntuales decidan descansar, podrán mantener su


antigüedad siempre y cuando este descanso no sea superior a cinco ciclos consecutivos,
en cuyo caso pierden su antigüedad y son considerados nuevos.

3. Cuando un asociado antiguo se traslade a otra Banca Comunal que también es antigua
solo podrá acceder hasta el monto que le corresponda siempre y cuando sea aceptado
por el pleno de la Banca Comunal En caso de trasladarse a una Banca Comunal nueva,
podrá obtener hasta el monto que le corresponda, pero no más allá del tercer ciclo. La
decisión de aceptar o no al asociado, será atribución exclusiva del pleno de la Banca
Comunal.

4. Cuando una Banca Comunal se divida y el porcentaje de asociados antiguos sea menor
al 40%, solo podrán acceder hasta el monto que les corresponda, pero no más allá del
tercer ciclo del crédito. En caso que el porcentaje de socias sea mayor al 40%, podrán
obtener el monto de crédito de acuerdo al ciclo que les corresponda.

Artículo 17.- Incentivos

1. Se otorgarán incentivos a las Bancas Comunales que cumplan simultáneamente con las
siguientes condiciones:
a) Haber concluido el tercer ciclo.

b) Mantener al menos al 80% de los asociados con las cuales se constituyó la Banca
Comunal, o que estén en los tres últimos ciclos consecutivos.

c) Que en promedio las socias tengan 80% de asistencia a las reuniones.

d) Haber pagado sus cuotas sin retraso mayor a 3 días promedio, ni más de 15 días en
una cuota.

Cumplir con estas condiciones permitirá otorgar los siguientes incentivos, de manera
simultánea o alterna, de acuerdo a criterio del Nivel de Aprobación que apruebe la
operación:
a) Acceder a la escala de crédito que corresponda al ciclo siguiente, del que les tocaría.

b) Disminución de la tasa de interés corriente dos puntos porcentuales anuales,


respecto a la tasa vigente.

2. Se podrá conceder estos incentivos sólo en dos ocasiones, durante la vida activa de la
Banca Comunal, pero no de manera consecutiva, sino por lo menos luego de un ciclo
intermedio entre uno y otro incentivo.

3. En caso de la disminución de la tasa de interés, el incentivo se mantendrá para los ciclos


siguientes siempre y cuando la Banca Comunal, en cada nuevo ciclo, cumpla las
condiciones descritas en los incisos b, c y d del punto 1; caso contrario la tasa de interés
volverá a ser la tasa de interés normal.

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Artículo 18.- Recuperación de Créditos Externos

La recuperación del crédito externo de aquellos asociados que incurren en mora, debe
realizarse considerando la siguiente prelación de medios de recuperación:
1º Los miembros del grupo solidario del asociado moroso;

2º Los demás asociados de la Banca Comunal;

3º El Fondo Común, constituido con los aportes de los asociados y otros ingresos
de la Banca Comunal.

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SECCIÓN 3: Crédito Interno

Artículo 19.- Definición

Es un microcrédito adicional al crédito externo, otorgado por la Banca Comunal a favor de


los asociados de la misma, con el asesoramiento y monitoreo de CRECER IFD, cuyos fondos
provienen del Fondo Común de la Banca Comunal.

Artículo 20.- Suspensión

En función a la evaluación que efectúe la Gerencia de Sucursal respectiva, con relación al


entorno y al comportamiento crediticio de la Sucursal o Agencia, se podrá suspender la
otorgación de créditos internos de manera total o parcial.

Bancas Comunales que tengan mora interna (cuotas de créditos externos, préstamos
internos y/o multas), quedan suspendidas de la otorgación de préstamos internos hasta la
regularización de las mismas.

Artículo 21.- Elegibilidad Individual

1. El solicitante debe ser asociado activo de la Banca Comunal y estar en el tercer ciclo en
zonas urbanas y en el segundo en localidades rurales, también deberá tener buenos
antecedentes de relacionamiento al interior de la Banca Comunal y haber pagado sus
créditos anteriores.

2. Estar al día en el pago de su préstamo externo y otros créditos que tuviese en CRECER
IFD o en el Sistema Financiero de forma directa o indirecta.

3. Tener al menos 50% de asistencia a las reuniones de la Banca Comunal del ciclo
anterior, caso contrario solo podrá recibir hasta el monto del crédito anterior; si en el
ciclo anterior no recibió crédito interno, entonces el monto que podrá obtener podrá ser
hasta el monto del último crédito interno recibido. Se exceptúa de esta condición a los
asociados y Bancas Comunales nuevas.

4. El crédito interno es personal y se debe otorgar solamente a asociados de la Banca


Comunal, bajo ningún motivo se permitirá obtener para otro asociado. Si esto ocurriera,
el asociado perderá su antigüedad y no podrá obtener créditos internos e incluso podría
ser retirada de la Banca Comunal.

Artículo 22.- Montos de Créditos Internos

El monto máximo que podrá recibir un asociado de la Banca Comunal es el 50% del Crédito
Externo.

Artículo 23.- Tasa de Interés del Crédito Interno

La tasa de interés de estos créditos será igual a la tasa de interés del Crédito Externo.

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Artículo 24.- Plazos y Frecuencia de Pagos

1. Los créditos internos podrán ser otorgados desde la reunión de apertura hasta una
reunión antes del pre-cierre.
2. El plazo de los créditos internos podrá ser por tantos periodos de 28 días, hasta la
reunión de pre-cierre de la Banca Comunal.

3. La frecuencia de los pagos de los créditos internos podrá ser mensual (cada 28 días),
bimestral (cada 56 días), trimestral (cada 84 días), semestral (cada 168 días) o al
vencimiento. Las amortizaciones podrán ser a capital e intereses o solamente a
intereses.

4. Los créditos internos podrán pagarse en cualquier tiempo antes del vencimiento. En
caso de mora, continuarán devengando intereses corrientes hasta la fecha de su pago
total.

Artículo 25.- Garantías

Los créditos internos serán otorgados con la garantía de dos asociados de la misma Banca
Comunal. Un asociado no podrá garantizar más de un crédito interno a la vez y no se
permiten garantías cruzadas. Asimismo, un asociado que mantenga un crédito interno no
podrá ser garante.

Artículo 26.- Evaluación y Aprobación de los Créditos Internos

1. La Banca Comunal realizará la evaluación de las solicitudes de crédito en las reuniones


ordinarias.

2. Los Créditos Internos deben ser aprobados por todos los asociados asistentes de la
Banca Comunal. En caso que no exista unanimidad, la solicitud deberá ser rechazada.

3. Un asociado puede recibir varios créditos internos secuenciales durante la vigencia del
ciclo y en función a la disponibilidad de recursos de la Banca Comunal; pero no puede
tener créditos internos paralelos. Sin embargo, debe darse preferencia a quienes no
hayan obtenido créditos internos en las reuniones anteriores.

4. No puede efectuarse la renovación de los créditos internos, en consecuencia, antes de


otorgar el siguiente crédito interno deberá exigirse el pago total del crédito anterior.

5. El ACE debe orientar a los asociados, sobre los montos que deberían otorgarse
(considerando el nivel de endeudamiento total de la socia y el comportamiento en el
pago de sus créditos); pero la decisión final es de la Banca Comunal dentro el marco de
este Reglamento.
6. Los créditos internos deben formalizarse a través de un Contrato de Crédito que deberá
ser firmado por el deudor, dos asociados garantes y la Directiva de la Banca Comunal.

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Artículo 27.- Recuperación de los Créditos Internos

1. Los créditos internos otorgados por la Banca Comunal, deberán ser registrados de
manera individual en el sistema, para su control y seguimiento.
2. La responsabilidad en la recuperación de los créditos internos es de la misma Banca
Comunal, por cuanto son quienes aprueban estos créditos. Sin embargo, el ACE debe
apoyar las gestiones de cobranza, al igual que otras instancias de la Agencia y Sucursal
correspondiente. Las gestiones de cobranza de estos créditos por parte del personal de
CRECER IFD fenecen en la fecha en que se paga en su totalidad el Crédito Externo.

3. Los saldos no recuperados del crédito interno hasta el vencimiento del ciclo, serán
considerados pérdida por la Banca Comunal, afectando la cuantía del Fondo Común.

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SECCIÓN 4: Administración del Fondo Común

Artículo 28.- Aportes en Banca Comunal

1. El Fondo Común que se genera en la Banca Comunal tiene dos componentes: Aporte
Programado y Aporte Adicional.

- Aporte Programado: Es el que todos los asociados deben realizar al inicio y durante
la duración del ciclo. Se establece como un porcentaje del crédito externo y es igual
para todos los asociados:

a) Aporte al Inicio del Ciclo: Es el 10% del monto del crédito externo y debe ser
depositado en su integridad antes del desembolso de crédito.

b) Aporte Durante el Ciclo: Es el 20% del monto del crédito externo y debe ser
depositado con cada cuota del crédito externo.

- Aporte Adicional: Adicionalmente al aporte programado, los asociados pueden


aportar voluntariamente los montos que vean conveniente y/o que acuerden entre
ellos, hasta el 100% del crédito externo. Estos aportes también deben ser
recaudados de manera conjunta con las cuotas de los créditos y en la reunión de
apertura.
Se prohíbe la compensación de cuotas, tanto de crédito externo como interno, con los
aportes e ingresos de la Banca Comunal correspondientes a cada asociado.

2. DEVOLUCIÓN DE APORTES: Los aportes programados serán devueltos al finalizar el


ciclo, siempre y cuando todos los asociados hayan pagado sus créditos externos e
internos, caso contrario se usarán estos aportes, que constituyen el Fondo Común de la
Banca Comunal, para pagar los créditos externos e internos pendientes.

Artículo 29.- Fondo Interno

Los ingresos que tengan las Bancas Comunales por concepto de venta de refrigerios,
sorteos, intereses en caja de ahorros, multas por atraso establecidas en su Reglamento
Interno, cuotas de ingreso y otros similares, constituyen su Fondo Interno y serán
distribuidos al final del ciclo.

Artículo 30.- Administración de Fondos

1. El Fondo Común de la Banca Comunal están compuesto por los aportes inicial y
programado (inicio y durante), los aportes voluntarios y el Fondo Interno. Estos fondos
deberán ser administrados por la Directiva de la Banca Comunal de acuerdo a las
decisiones que asuma el pleno.
2. Se establece que los aportes e ingresos recaudados y no utilizados en cada reunión de
Banca Comunal serán custodiados y guardados por CRECER IFD. Estos recursos no
generan intereses ni cargos para la Banca Comunal y se devolverán a solicitud de la

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Directiva. Asimismo, en cada reunión, el ACE informará al pleno de la Banca sobre el


movimiento de sus fondos y el saldo de los mismos.
3. De manera obligatoria, todos los fondos recibidos y no usados en créditos internos,
deben depositarse en el plazo de 48 horas en zonas rurales y en 24 horas en áreas
urbanas.

Artículo 31.- Distribución de Ganancias y Fondo

La distribución de ganancias, por intereses de créditos internos y otros ingresos, se


efectuará solamente cuando todas las socias de la Banca Comunal hayan pagado la
totalidad de los créditos externos e internos.

1. Distribución de Ganancias: La distribución de ganancias generadas por los intereses de


créditos internos se efectuará de manera proporcional al aporte de cada asociado,
usando la siguiente fórmula:
𝐺𝑇
𝑀𝐺𝑆 = (𝐴𝐼𝑆 + 𝐴𝑃𝑆 + 𝐴𝑉𝑆) ×
𝐴𝐼𝑇 + 𝐴𝑃𝑇 + 𝐴𝑉𝑇
Donde:
MGS = Monto Ganancia Socia
AIS = Aporte Inicio Socia
APS = Aporte Programado Socia
AVS = Aporte Voluntario Socia
GT = Ganancias Totales
AIT = Aporte Inicio Banca Comunal
APT = Aporte Programado Banca Comunal
AVT = Aporte Voluntario Banca Comunal
OCE = Obligaciones de Crédito Externo
2. Distribución de Fondo Interno: El Fondo Interno debe ser distribuido de manera
igualitaria entre todos los asociados de la Banca Comunal sin excepción al cierre del
ciclo correspondiente o podrá acumularse para el ciclo siguiente siempre y cuando exista
consenso entre todos los asociados.
3. No participan en la distribución, los asociados con pagos pendientes al crédito externo
y/o crédito interno, así como aportes programados pendientes;
4. No participan en la distribución, los garantes que no hayan cumplido con la obligación
de pago del crédito interno garantizado.

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SECCIÓN 5: Desembolso, Archivo de Documentos y Seguimiento

Artículo 32.- Desembolsos y Contratos de Crédito

1. Los desembolsos a Bancas Comunales que se encuentren en las zonas urbanas deben
ser efectuados en las Casas Comunales de las agencias de CRECER IFD.

2. En el caso de Bancas Comunales que se encuentren en localidades rurales donde


CRECER IFD tenga agencias, también se efectuará el desembolso en las Casas
Comunales. Solamente en aquellas poblaciones rurales alejadas, el desembolso puede
efectuarse en el domicilio oficial de la Banca Comunal.

3. El crédito externo otorgado a la Banca Comunal debe ser perfeccionado a través del
contrato de crédito correspondiente, que debe ser firmado por la Directiva de la Banca
Comunal y las instancias correspondientes de CRECER IFD. Asimismo, todos los
asociados deberán firmar la planilla de desembolso que será parte integrante del
contrato de crédito.

4. Para el caso de desembolsos de créditos mayores a Bs 60.000 debe efectuarse el


reconocimiento de firmas ante Notario de Fe Pública, salvo que se trate de zonas rurales
alejadas donde no exista un Notario de Fe Pública o donde sus horarios sean
incompatibles con los horarios de CRECER IFD, para lo cual se debe tener la autorización
de la Gerencia Nacional de Negocios.

5. En caso que algún asociado no se presentara a la reunión de desembolso, debe


efectuarse la reversión del crédito que le corresponda (devolución en apertura), siempre
y cuando el número restante de asociados sea igual o mayor al número mínimo
requerido de acuerdo al presente Reglamento.

6. Bajo ninguna circunstancia puede efectuarse el desembolso parcial de un crédito y


tampoco se puede desembolsar un crédito a terceras personas.

7. Los plazos máximos que debe durar la tramitación (evaluación, aprobación y


desembolso) de los créditos externos, en el caso de Banca Comunales Nuevas, son:

 Evaluación: 13 días hábiles


 Aprobación: 4 días hábiles
 Desembolso: 1 día hábil

En el caso de Bancas Comunales antiguas, el plazo de tramitación durará desde la


reunión de pre-cierre hasta la reunión siguiente de cierre y apertura.

Se consideran estos plazos a partir del momento en que los clientes cumplan con todos
los requisitos y presenten los documentos necesarios según normativa.

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Artículo 33.- Archivo de Documentos

Los documentos relacionados al crédito deben ser archivados en una carpeta única,
debidamente identificada con el nombre de la Banca Comunal y el código respectivo. Esta
carpeta contendrá un control documentario del contenido y debe estar debidamente
archivada y resguardada por el funcionario designado.

La Gerencia Nacional de Negocios mediante circular específica, instruirá el contenido


mínimo de esta carpeta, considerando las exigencias mínimas de la ASFI, así como el
responsable de su custodia y control.

Artículo 34.- Seguimiento

1. Se efectuará en las reuniones de la Banca Comunal, espacio donde las socias informarán
a la Directiva y al ACE sobre el uso del crédito obtenido.

2. Para un adecuado seguimiento de las Bancas Comunales, cada ACE no podrá tener a
cargo más de 50 Bancas Comunales en el área rural o 55 en el área urbana

Artículo 35.- Restricciones por Sobreendeudamiento

En el caso de clientes de Banca Comunal que se encuentren en los reportes de “Riesgo


Contagio” y/o “Alertas Tempranas” que emite periódicamente la Gerencia Nacional de
Riesgos, el ACE, previamente a efectuar un siguiente desembolso de crédito externo o
interno, debe evaluar la capacidad de pago de la cliente que presente un nivel de
endeudamiento mayor a Bs 10.000 con el Sistema Financiero.

Artículo 36.- Control Interno

Los responsables de la evaluación de los créditos, como de su aprobación y seguimiento,


deben en todo tiempo cumplir y hacer cumplir con las normas y procedimientos de control
interno establecidos en esta normativa, como también en otras normas institucionales
vigentes.

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TÍTULO III CRÉDITOS INDIVIDUALES

CAPÍTULO I. CRÉDITO INDIVIDUAL PARA COMERCIO Y SERVICIOS

Artículo 1.- Objetivo

Financiar las actividades económicas en pequeña escala de las unidades económicas


familiares de menores recursos, con la finalidad de apoyar a mejorar sus ingresos y por
ende su calidad de vida.

Artículo 2.- Características

Las características de los créditos otorgados en este producto son las siguientes:

1. Los recursos están dirigidos a financiar actividades comerciales y de servicios.

2. Es otorgado a la unidad familiar (esposo y esposa o convivientes), por lo que ambas


personas deben conocer de la obligación, salvo que se trate de personas solteras, viudas
o divorciadas. En caso de separaciones permanentes o temporales (por viajes, trabajo,
salud, etc.), podrá otorgarse el crédito a uno de los cónyuges, siempre y cuando en la
evaluación se considere solo los ingresos de la persona que solicita el crédito, se tome
en cuenta todos los gastos de la Unidad familiar y además se considere solo el 50% del
patrimonio familiar.

3. La fuente principal de pago es el producto de las ventas e ingresos económicos por las
actividades económicas que realizan.

4. Para determinar la cuantía de un crédito, fundamentalmente se deberá evaluar la


capacidad de endeudamiento y de pago del cliente.

5. Los créditos se otorgan en Moneda Nacional y en Moneda Extranjera.


6. Cualquier cliente puede acceder a otros créditos siempre y cuando tenga capacidad de
endeudamiento y de pago, considerando todas sus obligaciones con el Sistema
Financiero (incluyendo CRECER IFD) y/o con particulares.

7. En este producto se efectúa seguimiento del crédito en función del riesgo y la cuantía
del mismo.

8. Los servicios de desarrollo para este producto estarán descritos y normados en


normativa de Servicios de Desarrollo.

Artículo 3.- Sujetos de Crédito

Se constituyen en sujetos de crédito los comerciantes y quienes prestan servicios de


manera independiente en las zonas de trabajo de CRECER IFD.

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Artículo 4.- Requisitos

Para ser sujetos de crédito deberán cumplir como mínimo con las siguientes condiciones:

a) Presentar solicitud de crédito y autorizar la consulta sobre su información personal


y sus antecedentes crediticios, a las instancias correspondientes.

b) Tener documento vigente de identidad de Bolivia: Cédula de Identidad (C.I.) o


Cédula de Identidad para Extranjeros (C.I.E.).
c) Ser mayores de 18 años. Se aceptarán personas entre los 16 y 18 años si éstas son
casadas, convivientes o tienen hijos. No existe ninguna limitación para que personas
con discapacidad puedan acceder a este producto.

d) Contar con estabilidad en sus actividades económicas y estabilidad domiciliaria. Se


entiende estabilidad en sus actividades, cuando el solicitante trabaja de manera
permanente, y por lo menos un año en la actividad que declara como generadora
de los recursos que servirán para pagar el crédito. Asimismo, en el caso de clientes
nuevos, se entiende por estabilidad domiciliaria, cuando el solicitante vive en su
domicilio actual por lo menos un año.

El Asesor de Crédito, debe constatar esta estabilidad visitando a los vecinos o los
representantes de los gremios donde se encuentre afiliado el solicitante o, en caso
de zonas rurales, requiriendo el aval de autoridad comunitaria correspondiente. Este
aval no deberá tener una antigüedad mayor a dos años y se exigirá en el caso de
clientes nuevos.

e) Para optar a un crédito paralelo, el cliente no debe tener en promedio más de 5 días
de atraso, ni más de 15 días en una cuota de su plan de pagos del crédito activo.

f) No tener deudas castigadas o en mora al momento de la solicitud del crédito y en


caso de tener antecedentes históricos crediticios negativos en el último año en la
CIC de la ASFI y/o Burós de Información. El Nivel de Aprobación de Créditos debe
analizar los mismos y, en función a una explicación escrita del Asesor de Crédito
respaldado con documentos cuando corresponda, puede aprobar o rechazar la
operación.

Artículo 5.- Análisis Previo al Otorgamiento de un Crédito

En forma previa al otorgamiento de un crédito se deberá analizar, sobre la base de


información verificada adecuadamente, visitas de inspección y entrevistas, por lo menos
los siguientes aspectos:

1. Condiciones actuales de la actividad económica en la cual el solicitante desarrolla sus


actividades.

2. Antecedentes crediticios del solicitante, codeudor y garante, tanto en CRECER IFD como
en otras instituciones financieras, verificados a través de la CIC de la ASFI y Burós de
Información.
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3. Calidad moral y prestigio del solicitante, codeudor y garante en el barrio o la comunidad.

4. Verificación domiciliaria y del negocio del deudor y garante con la finalidad de


comprobar la estabilidad domiciliaria y la generación de ingresos. Se debe tomar en
cuenta todos los ingresos y egresos de la unidad económica familiar. El Asesor de
Crédito debe verificar la existencia del negocio y la propiedad de los bienes que declara
el cliente, debiendo hacer constar esta verificación de forma escrita en la evaluación
realizada y cuando sea posible con documentación de respaldo.

5. El Asesor de Crédito debe elaborar los croquis de ubicación correspondientes. En caso


que el solicitante viva en alquiler, debe exigirse un garante personal que cuente con
casa propia cuando se trate de créditos mayores a Bs 49.000 en moneda nacional o
mayores a dólares 7.000 en moneda extranjera.
6. Para determinar la cuantía del préstamo, la cuota, el plazo y las garantías se debe
evaluar los siguientes aspectos:

 Capacidad de endeudamiento.

 Capacidad de pago.
 Solvencia moral y voluntad de pago.

 Situación de la actividad económica.

 Razonabilidad del plan de inversión y coherencia con el tipo de actividad que


se financiará con el crédito.

7. Capacidad del solicitante para llevar adelante su negocio, experiencia en el rubro,


interés por mejorar sus condiciones de vida y otros elementos relevantes.

Artículo 6.- Condiciones Crediticias

1. MONTO Y MONEDA: Los montos mínimo y máximo de este producto se detallan en el


Anexo 1, los cuales podrán ser modificados por el Comité Ejecutivo de Activos y
Pasivos, dentro el rango establecido por el Directorio. Los créditos podrán otorgarse en
Moneda Nacional o Moneda Extranjera.

2. CUOTA MÁXIMA Y NIVEL DE ENDEUDAMIENTO: La cuota máxima a pagar, considerando


capital e intereses, no deberá superar el 80% del excedente del saldo disponible de la
Unidad Familiar.

El endeudamiento máximo total de un cliente (deudas con otras entidades financieras,


proveedores u otros acreedores), incluyendo los créditos de CRECER IFD, no puede ser
superior a 2,5 veces el patrimonio neto del cliente.

3. DESTINO DEL CRÉDITO: Los créditos podrán ser otorgados para los siguientes fines:
 Capital de Inversiones.

 Capital de Operaciones.

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 Capital Mixto.

4. PLAZO, FRECUENCIA DE PAGO Y PERIODOS DE GRACIA: Estarán en función del saldo


disponible del solicitante, del destino del crédito y del monto del crédito, de acuerdo a
Anexo 2 adjunto.
El plazo de los créditos podrá ser hasta 60 meses. La frecuencia de pagos podrá ser
mensual, bimestral, trimestral, cuatrimestral o semestral. Cuando la frecuencia de pagos
sea trimestral, cuatrimestral o semestral, el Asesor de Crédito debe elaborar de forma
obligatoria el Flujo de Caja por el periodo del crédito, con el fin de determinar las cuotas
de pago en cada uno de los periodos.

Se pueden otorgar periodos de gracia, para el capital de inversión, en función de la


actividad del cliente y de acuerdo a su Flujo de Caja. En estos casos el pago de intereses
preferiblemente deberá ser mensual. Estos créditos pueden tener un periodo de gracia
hasta 12 meses para el capital y hasta 6 meses para los intereses.

5. TASA DE INTERÉS: La tasa de interés se detalla en el Anexo 1 y será fijada por el


Comité de Activos y Pasivos, dentro del rango aprobado por el Directorio. La tasa de
interés para este producto se cobrará sobre saldos deudores de capital.

Artículo 7.- Garantías

Las garantías constituyen la fuente alternativa de repago, por lo tanto, deben ser evaluadas
paralelamente a la evaluación del crédito. Las garantías que CRECER IFD acepta para
respaldar sus operaciones se detallan en el Título IV, Capítulo I, de este Reglamento. De
acuerdo a la evaluación, el plazo, el monto y los riesgos del crédito, se podrá tomar una de
las opciones que se detallan en el Anexo 3.

Artículo 8.- Contratos de Crédito

Todo crédito debe ser perfeccionado con el contrato correspondiente, mismo que debe
contar con el reconocimiento de firmas o protocolización, según el caso, ante Notario de Fe
Pública. En caso de créditos menores a Bs 7.000 o $us 1.000, el Nivel de Aprobación
determinará si se efectúa reconocimiento de firmas.

Artículo 9.- Plazos para Evaluación, Aprobación y desembolsos de Créditos

Los plazos máximos que debe durar la tramitación de estos créditos, en sus tres etapas,
son los siguientes:

1) Evaluación (desde la solicitud): 6 días hábiles

2) Aprobación: 4 días hábiles


3) Desembolso: 1 día hábil

Se consideran estos plazos a partir del momento en que los clientes cumplan con todos los
requisitos y presenten los documentos necesarios según normativa.
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Código: R/SCR-006 Vigencia: 04/2018 Versión: 11.1

En este producto pueden aprobarse desembolsos parciales, en función al destino del crédito
y necesidades del cliente.
Todos los desembolsos deben ser efectuados a través de Caja en la Agencia
correspondiente.

Artículo 10.- Seguimiento

1. Se efectúa seguimiento a todos los clientes que presenten una calificación de mayor
riesgo en otras entidades del Sistema Financiero, en función a los reportes que emita
la Gerencia Nacional de Riesgos.

2. Se efectúan visitas de supervisión para todas las operaciones desembolsadas entre Bs


21.000 a Bs 63.000 ($us 3.000 a $us 9.000), y considerando también la mora de cada
agencia, en función a una muestra estadística estratificada que será determinada por
las Gerencias Nacionales de Riesgos y Negocios, de acuerdo a lo siguiente:

 Una instancia de Supervisión (Jefe de Agencia, Supervisor o Analista de Gestión


Operativa) debe realizar la visita de supervisión con una periodicidad de 6 meses,
para lo cual el Jefe de Agencia debe elaborar el cronograma de visitas.

Después de efectuada la visita de supervisión, debe registrar el Formulario de


Seguimiento

Artículo 11.- Archivo de Documentos

Todos los documentos relacionados al crédito deben ser archivados en dos carpetas
debidamente identificadas con el nombre del cliente y el código respectivo. Una de ellas
contendrá los documentos legales y de garantía que respaldan la operación, la otra
contendrá los documentos operativos. Estas carpetas deben tener un inventario del
contenido y están debidamente archivadas y resguardadas por los funcionarios designados.

La Gerencia Nacional de Negocios mediante circular específica, instruirá el contenido


mínimo de ambas carpetas, considerando las exigencias mínimas de la ASFI y los
responsables de su custodia y control.

Artículo 12.- Control Interno

Los responsables de la evaluación de los créditos, como de su aprobación y seguimiento,


deberán en todo tiempo cumplir y hacer cumplir con las normas y procedimientos de control
interno establecidos en esta normativa, como también en otras normas institucionales
vigentes.

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Código: R/SCR-006 Vigencia: 04/2018 Versión: 11.1

CAPÍTULO II - CRÉDITO INDIVIDUAL PRODUCTIVO

Artículo 1.- Objetivo

El objetivo general de este producto es financiar las actividades productivas de los


productores en pequeña escala, de acuerdo a los límites establecidos en la presente norma,
con la finalidad de apoyar a mejorar sus ingresos y por ende su calidad de vida.

Artículo 2.- Características

Las características de los créditos otorgados en este producto son las siguientes:

1. Los recursos estarán dirigidos a financiar las siguientes actividades productivas:

a) Agricultura y ganadería

b) Caza, silvicultura, forestal y pesca

c) Minería

d) Manufactura y artesanía

e) Construcción

Los créditos destinados a financiar las actividades descritas en los incisos a) y b) se


denominan créditos agropecuarios, siempre y cuando dichas actividades cuenten con la
autorización de la autoridad competente. En el caso de agricultura y ganadería solo
procede el requisito de la autorización cuando corresponda.

2. Las operaciones de crédito otorgadas con destino a las Actividades Económicas


Relacionadas al Sector Turismo detalladas en Anexo 6, serán consideradas como
financiamiento al Sector Productivo y se otorgarán bajo el Régimen de Tasas de Interés
al Sector Productivo establecido por ASFI, siempre que las mismas sean con fines de
inversión en infraestructura, equipamiento, y otros destinados a mejorar o ampliar la
oferta de servicios de turismo.

3. Las operaciones de crédito otorgadas con destino a las Actividades Económicas


Relacionadas a la Producción Intelectual detalladas en Anexo 7, serán
consideradas como financiamiento al Sector Productivo y se otorgarán bajo el Régimen
de Tasas de Interés al Sector Productivo establecido por ASFI.

4. Es otorgado a la unidad familiar (esposo y esposa o convivientes), por lo que ambas


personas deben conocer de la obligación, salvo que se trate de personas solteras, viudas
o divorciadas. En caso de separaciones permanentes o temporales (por viajes, trabajo,
salud, etc.), podrá otorgarse el crédito a uno de los cónyuges, siempre y cuando en la
evaluación se considere solo los ingresos de la persona que solicita el crédito, se tome
en cuenta todos los gastos de la Unidad familiar y además se considere solo el 50% del
patrimonio familiar.

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Código: R/SCR-006 Vigencia: 04/2018 Versión: 11.1

5. La fuente principal de pago es el producto de los ingresos económicos por las actividades
productivas que realizan y también se considerarán las actividades adicionales de otros
rubros a los cuales también se dedique la unidad familiar.

6. Los desembolsos y recuperaciones deben efectuarse en estricto apego al flujo de caja


de los clientes.

7. Para determinar la cuantía de un crédito, fundamentalmente se debe evaluar la


capacidad de endeudamiento y de pago del cliente.

8. Los créditos se otorgan en Moneda Nacional o en Moneda Extranjera (dólares


americanos).

9. Cualquier cliente puede acceder a otros créditos siempre y cuando tenga capacidad de
endeudamiento y de pago, considerando todas sus obligaciones con el Sistema
Financiero (incluyendo CRECER IFD) y/o con particulares.

10. En este producto se efectúa seguimiento del crédito en función del riesgo.

11. Los servicios de desarrollo para este producto están descritos y normados en la
normativa de Servicios de Desarrollo.

Artículo 3.- Sujetos de Crédito

Se constituyen en sujetos de crédito los pequeños productores individuales, con residencia


o trabajo en las zonas donde CRECER IFD tiene presencia.

Artículo 4.- Requisitos

Para ser sujetos de crédito deberán cumplir como mínimo con las siguientes condiciones:

a) Presentar solicitud de crédito y autorizar la consulta sobre su información personal


y sus antecedentes crediticios, a las instancias correspondientes.
b) Tener documento vigente de identidad de Bolivia: Cédula de Identidad (C.I.) o
Cédula de Identidad para Extranjeros (C.I.E.).
c) Ser mayores de 18 años. Se aceptarán personas entre los 16 y 18 años si éstas son
casadas, convivientes o tienen hijos. No existe ninguna limitación para que personas
con discapacidad puedan acceder a este producto.

d) Contar con estabilidad en sus actividades productivas y estabilidad domiciliaria. Se


entiende estabilidad en sus actividades, cuando el solicitante trabaja de manera
permanente, y por lo menos un año en la actividad que declara como generadora
de los recursos que servirán para pagar el crédito. Asimismo, en el caso de clientes
nuevos, se entiende por estabilidad domiciliaria, cuando el solicitante vive en su
domicilio actual por lo menos un año.

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Código: R/SCR-006 Vigencia: 04/2018 Versión: 11.1

El Asesor de Crédito, debe constatar esta estabilidad visitando a los vecinos o los
representantes de los gremios donde se encuentre afiliado el solicitante o
requiriendo el aval de autoridad comunitaria correspondiente. Este aval no debe
tener una antigüedad mayor a dos años y se exigirá en el caso de clientes nuevos.
e) Para optar a un crédito paralelo, el cliente no debe tener en promedio más de 5 días
de atraso, ni más de 15 días en una cuota de su plan de pagos del crédito activo.

f) No tener deudas castigadas o en mora al momento de la solicitud del crédito y en


caso de tener antecedentes históricos crediticios negativos en el último año en la
CIC de la ASFI y/o Burós de Información. El Nivel de Aprobación de Créditos debe
analizar los mismos y, en función a una explicación escrita del Asesor de Crédito
respaldado con documentos cuando corresponda, puede aprobar o rechazar la
operación.

Artículo 5.- Análisis Previo al Otorgamiento de un Crédito

En forma previa al otorgamiento de un crédito se debe analizar, sobre la base de


información verificada adecuadamente, visitas de inspección, tanto al domicilio como al
sitio de producción y entrevistas, por lo menos los siguientes aspectos:
1. Condiciones actuales de la actividad productiva en la cual el solicitante desarrolla sus
actividades.

2. Antecedentes crediticios del solicitante, codeudor y garante, tanto en CRECER IFD como
en otras instituciones financieras, verificados a través de la CIC de la ASFI y Burós de
Información.
3. Calidad moral y prestigio del solicitante, codeudor y garante en la comunidad o zona.

4. Verificación domiciliaria y de la zona de trabajo del deudor y garante con la finalidad de


comprobar la estabilidad domiciliaria y la generación de ingresos. Se debe tomar en
cuenta todos los ingresos y egresos de la unidad económica familiar. El Asesor de
Crédito debe verificar la existencia del negocio y la propiedad de los bienes que declara
el cliente, debiendo hacer constar esta verificación de forma escrita en la evaluación
realizada y cuando sea posible con documentación de respaldo.

5. El Asesor de Crédito debe elaborar los croquis de ubicación correspondientes. En caso


que el solicitante viva en alquiler, debe exigirse un garante personal que cuente con
casa propia y que trabaje de manera estable (dependiente o independiente) con una
antigüedad mayor a un año, cuando se trate de créditos mayores a Bs 49.000 en
moneda nacional o mayores a dólares 7.000 en moneda extranjera.
6. Para determinar la cuantía del préstamo, la cuota, el plazo y las garantías se debe
evaluar los siguientes aspectos:
 Capacidad de endeudamiento.

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 Capacidad de pago, que debe tomar como base el flujo de caja del cliente, al
cual se debe añadir los ingresos de las actividades adicionales que tenga la
Unidad Familiar (comercio, servicios u otras).

 En caso de créditos agropecuarios al elaborar el flujo de caja debe tomarse


en cuenta el ciclo productivo considerando las siguientes etapas:

 Etapa preparatoria: compra de materia prima e insumos

 Etapa de producción: pago de mano de obra y servicios

 Etapa de comercialización: venta de los productos agropecuarios

Asimismo, al evaluar un crédito agropecuario, debe considerarse los factores


de producción de la Unidad Productiva, como ser:

 Tecnología: a) Sistema mecanizado, semi-mecanizado o manual, b)


Uso de fertilizantes y pesticidas, c) tipo de semillas utilizadas, d)
árboles injertados, e) cultivos bajo cubierta de protección u otras
formas modernas de producción y f) producción en vivero o
invernadero.
 Tipo de producción: extensiva o intensiva

 Acceso al agua: sistemas de riego, pozos o secano

 Uso de mano de obra: familiar o contratada

 Tenencia de la tierra: propia, alquilada, comunal o usufructo

 Rendimientos de la actividad productiva

 Mercados para la venta de los productos y precios

 Solvencia moral y voluntad de pago

 Razonabilidad del plan de inversión y coherencia con la actividad que se


financiará con el crédito

7. Capacidad del solicitante para llevar adelante su actividad, experiencia en el rubro,


interés por mejorar sus condiciones de vida y otros elementos relevantes.

8. Para el caso de créditos agropecuarios, el cliente debe aportar con al menos el 10% del
monto del financiamiento requerido. Este aporte podrá ser en efectivo, en insumos u
otros relacionados a la producción que se está financiando.

Artículo 6.- Condiciones Crediticias

1. MONTO Y MONEDA: Los montos mínimo y máximo de este producto se detallan en el


Anexo 1, los cuales podrán ser modificados por el Comité Ejecutivo de Activos y
Pasivos, dentro el rango establecido por el Directorio. Los créditos podrán otorgarse en
Moneda Nacional o Moneda Extranjera.

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2. CUOTA MÁXIMA Y NIVEL DE ENDEUDAMIENTO: La cuota máxima a pagar, considerando


capital e intereses, no debe superar el 80% del excedente del Flujo de Caja (saldo
disponible) de la Unidad Familiar.

El endeudamiento máximo total de un cliente (deudas con otras entidades financieras,


proveedores u otros acreedores), incluyendo los créditos de CRECER IFD, no puede ser
superior a 2,5 veces el patrimonio neto del cliente.

3. DESTINO DEL CRÉDITO: Los créditos pueden ser otorgados para los siguientes fines:

 Capital de Inversión

 Capital de Operación

 Capital Mixto.

4. PLAZO, FRECUENCIA DE PAGO Y PERIODOS DE GRACIA: Estarán en función del flujo


de caja del solicitante, del destino del crédito y del monto del crédito, de acuerdo a
Anexo 2 adjunto.

El plazo de los créditos podrá ser hasta 60 meses. La frecuencia de pagos podrá ser
mensual, bimestral, trimestral, cuatrimestral, semestral, anual o estacional. Cuando la
frecuencia de pagos sea trimestral, cuatrimestral, semestral, o estacional, el Asesor de
Crédito debe elaborar de forma obligatoria el Flujo de Caja por el periodo del crédito,
con el fin de determinar las cuotas de pago en cada uno de los periodos.

Se pueden otorgar periodos de gracia, para el capital, en función de la actividad del


cliente y de acuerdo a su Flujo de Caja. En estos casos el pago de intereses
preferiblemente debe ser mensual. Estos créditos pueden tener un periodo de gracia
hasta 12 meses para el capital y hasta 6 meses para los intereses.

5. TASA DE INTERÉS: La tasa de interés se detalla en el Anexo 1 y será fijada por el


Comité de Activos y Pasivos, dentro del rango aprobado por el Directorio. La tasa de
interés para este producto se cobrará sobre saldos deudores de capital.

Artículo 7.- Garantías

Las garantías constituyen la fuente alternativa de repago, por lo tanto, deberán ser
evaluadas paralelamente a la evaluación del crédito. Las garantías que CRECER IFD acepta
para respaldar sus operaciones se detallan en el Título IV, Capítulo I, de este Reglamento.
De acuerdo a la evaluación, el plazo, el monto y los riesgos del crédito, se podrá tomar una
de las opciones que se detallan en el Anexo 4.

Artículo 8.- Contratos de Crédito

Todo crédito debe ser perfeccionado con el contrato correspondiente, mismo que debe
contar con el reconocimiento de firmas o protocolización, según el caso, ante Notario de Fe
Pública. En caso de créditos menores a Bs 7.000 ó $us 1.000, el Nivel de Aprobación es el
que determina, si se efectúa reconocimiento de firmas.
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Artículo 9.- Plazos para Evaluación, Aprobación y desembolso de Créditos

Los plazos máximos que debe durar la tramitación de estos créditos, en sus tres etapas,
son los siguientes:
1) Evaluación: 8 días hábiles

2) Aprobación: 4 días hábiles

3) Desembolso: 1 día hábil


Se consideran estos plazos a partir del momento en que los clientes cumplan con todos los
requisitos y presenten los documentos necesarios según normativa.
En este producto pueden aprobarse desembolsos parciales, en función al destino del crédito
y necesidades del cliente.

Todos los desembolsos deberán ser efectuados a través de Caja en la Agencia


correspondiente

Artículo 10.- Seguimiento

De manera obligatoria el Asesor de Crédito Individual debe efectuar seguimiento al uso del
crédito en todos los casos dentro los seis meses siguientes a la fecha de desembolso.
También se efectuará seguimiento de todos los clientes que presenten una calificación de
mayor riesgo en otras entidades del Sistema Financiero, en función a los reportes que emita
la Gerencia Nacional de Riesgos.

Artículo 11.- Archivo de Documentos

Todos los documentos relacionados al crédito deberán ser archivados en dos carpetas
debidamente identificadas con el nombre del cliente y el código respectivo. Una de ellas
contendrá los documentos legales y de garantía que respaldan la operación, la otra
contendrá los documentos operativos. Estas carpetas deben tener un inventario del
contenido y estar debidamente archivadas y resguardadas por los funcionarios designados.

La Gerencia Nacional de Negocios mediante circular específica, instruirá el contenido


mínimo de ambas carpetas, considerando las exigencias mínimas de la ASFI y los
responsables de su custodia y control.

Artículo 12.- Control Interno

Los responsables de la evaluación de los créditos, como de su aprobación y seguimiento,


deberán en todo tiempo cumplir y hacer cumplir con las normas y procedimientos de control
interno establecidos en esta normativa, como también en otras normas institucionales
vigentes.

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CAPÍTULO III. CRÉDITO INDIVIDUAL DE SALUD

Artículo 1.- Objetivo

El objetivo general del Crédito Individual de Salud es financiar gastos en salud de clientes
de CRECER IFD o de personas externas.

Artículo 2.- Características

Las características de los créditos de salud otorgados son las siguientes:

1. Es otorgado a la unidad familiar (esposo y esposa o convivientes), por lo que ambas


personas deben conocer de la obligación, salvo que se trate de personas solteras, viudas
o divorciadas. En caso de separaciones temporales (por viajes, trabajo, salud, etc.),
puede otorgarse el crédito a uno de los cónyuges, siempre y cuando en la evaluación
se considere solo los ingresos de la persona que solicita el crédito, se tome en cuenta
todos los gastos de la Unidad familiar y además se considere solo el 50% del patrimonio
familiar.

2. La fuente principal de pago es el producto de las ventas e ingresos económicos por las
actividades económicas que realizan.

3. Para determinar la cuantía del crédito, fundamentalmente se debe evaluar la capacidad


de endeudamiento y de pago del cliente y el costo del servicio de salud.

4. El crédito de salud está destinado a cubrir todos los requerimientos del cliente en temas
de salud en Bolivia y en el exterior.

5. Cualquier cliente puede acceder a otros productos crediticios siempre y cuando tenga
capacidad de endeudamiento y de pago, considerando todas sus obligaciones con el
Sistema Financiero (incluyendo CRECER IFD) y/o con particulares.
6. Los servicios de desarrollo para este producto están descritos y normados en la
normativa de Servicios de Desarrollo.

Artículo 3.- Sujetos de Crédito

Personas naturales que requieran atención médica propia o para terceros.

Artículo 4.- Requisitos

Para ser sujetos de crédito deben cumplir como mínimo con las siguientes condiciones:

a) Presentar solicitud de crédito y autorizar la consulta sobre su información personal


y sus antecedentes crediticios, a las instancias correspondientes.

b) Tener documento vigente de identidad de Bolivia: Cédula de Identidad (C.I.) o


Cédula de Identidad para Extranjeros (C.I.E.).

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c) Ser mayores de 18 años. Se aceptarán personas entre los 16 y 18 años si éstas son
casadas, convivientes o tienen hijos. No existe ninguna limitación para que personas
con discapacidad puedan acceder a este producto.

d) Contar con estabilidad en sus actividades económicas y estabilidad domiciliaria. Se


entiende estabilidad en sus actividades, cuando el solicitante trabaja de manera
permanente, y por más de seis meses, en la actividad que declara como generadora
de los recursos que servirán para pagar el crédito. Asimismo, en el caso de clientes
nuevos, se entiende por estabilidad domiciliaria, cuando el solicitante vive en su
domicilio actual por lo menos seis meses.

El Asesor de Crédito, debe constatar esta estabilidad visitando a los vecinos o los
representantes de los gremios donde se encuentre afiliado el solicitante o, en caso
de zonas rurales, requiriendo el aval de la autoridad comunitaria correspondiente.
Este aval no debe tener una antigüedad mayor a dos años y se exigirá en el caso de
clientes nuevos.

e) No tener deudas castigadas o en mora al momento de la solicitud del crédito y en


caso de tener antecedentes históricos crediticios negativos en el último año en la
CIC de la ASFI y/o Burós de Información. El Nivel de Aprobación de Créditos debe
analizar los mismos y, en función a una explicación escrita del Asesor de Crédito
respaldado con documentos cuando corresponda, puede aprobar o rechazar la
operación.

f) Presentación del diagnóstico médico y cotización del centro médico o proveedor del
servicio (laboratorios clínicos, farmacias, entre otros) que mencione el tipo de
cirugía, tratamiento o medicación que precisa el solicitante y la cotización
respectiva. En caso de gastos ya efectuados, se aceptarán facturas y comprobantes
siempre y cuando estos tengan una antigüedad menor o igual a 90 días a la fecha
de solicitud.

Artículo 5.- Análisis Previo al Otorgamiento de un Crédito

En forma previa al otorgamiento de un crédito se debe analizar, sobre la base de


información adecuadamente verificada, visitas de inspección y entrevistas, por lo menos
los siguientes aspectos:

1. Condiciones actuales de la actividad económica en la cual el solicitante desarrolla sus


actividades.

2. Antecedentes crediticios del solicitante, codeudor y garante, tanto en CRECER IFD como
en otras instituciones financieras, verificados a través de la CIC de la ASFI y Burós de
Información.
3. Calidad moral y prestigio del solicitante, codeudor y garante en el barrio o la comunidad.

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4. Verificación domiciliaria y del negocio del deudor y garante con la finalidad de


comprobar la estabilidad domiciliaria y la generación de ingresos. Se debe tomar en
cuenta todos los ingresos y egresos de la unidad económica familiar. El Asesor de
Crédito debe verificar la existencia del negocio y la propiedad de los bienes que declara
el cliente, debiendo hacer constar esta verificación de forma escrita en la evaluación
realizada y cuando sea posible con documentación de respaldo.

5. El Asesor de Crédito debe elaborar los croquis de ubicación correspondientes.

6. Para determinar la cuantía del préstamo, la cuota, el plazo y las garantías se debe
evaluar los siguientes aspectos:

 Capacidad de endeudamiento.
 Capacidad de pago.

 Solvencia moral y voluntad de pago.

 Situación de la actividad económica.

 Diagnóstico médico, cotizaciones o facturas y comprobantes.

Artículo 6.- Condiciones Crediticias

1. MONTO Y MONEDA: Los montos mínimo y máximo de este producto se detallan en el


Anexo 1, los cuales podrán ser modificados por el Comité Ejecutivo de Activos y
Pasivos, dentro el rango establecido por el Directorio. Los créditos podrán otorgarse en
Moneda Nacional o Moneda Extranjera.

2. CUOTA MÁXIMA Y NIVEL DE ENDEUDAMIENTO: De acuerdo a los siguientes


parámetros:
a) Asalariados: El monto máximo que puede afectarse del salario para el pago de las
cuotas del crédito, no debe ser superior al 25% sobre el líquido pagable del promedio
de los últimos tres meses, considerando los ingresos del trabajador y de su cónyuge,
si también es dependiente, menos los descuentos de ley y el pago de otras
obligaciones directas, pero sin considerar las cuotas correspondientes a créditos
hipotecarios de vivienda y créditos de vivienda de interés social con o sin garantía
hipotecaria.

b) Independientes: La cuota máxima a pagar (capital más intereses) no debe superar


el 80% del excedente del saldo disponible de la Unidad Familiar.

c) El endeudamiento máximo total de un cliente (deudas con otras entidades


financieras, proveedores u otros acreedores), incluyendo los créditos de CRECER
IFD, no puede ser superior a 2,5 veces su patrimonio neto.
3. TASA DE INTERÉS: La tasa de interés se detalla en el Anexo 1 y será fijada por el
Comité de Activos y Pasivos, dentro del rango aprobado por el Directorio. La tasa de
interés para este producto se cobrará sobre saldos deudores de capital.
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4. PLAZO, FRECUENCIA DE PAGO Y PERIODOS DE GRACIA: El plazo podrá ser hasta 60


meses, con amortizaciones de acuerdo al saldo disponible del solicitante. Podrán
otorgarse periodos de gracia, hasta 6 meses (para capital e interés), en función al
tiempo de rehabilitación de la salud del cliente, cuando corresponda.

5. GARANTÍA: Las garantías constituyen la fuente alternativa de repago, por lo tanto,


deberán ser evaluadas paralelamente a la evaluación del crédito. Las garantías que
CRECER IFD acepta para respaldar sus operaciones se detallan en el Título IV, Capítulo
I, de este Reglamento. De acuerdo a la evaluación, el plazo, el monto y los riesgos del
crédito, se podrá tomar una de las opciones que se detallan en el Anexo 3.

Artículo 7.- Contratos de Crédito

Todo crédito debe ser perfeccionado con el contrato correspondiente, mismo que debe
contar con el reconocimiento de firmas o protocolización, según el caso, ante Notario de Fe
Pública. En caso de créditos menores a Bs 7.000 o $us 1.000, el Nivel de Aprobación
determinará si se efectúa reconocimiento de firmas.

Artículo 8.- Plazos para Evaluación, Aprobación y Desembolso de Créditos

Los plazos máximos que deberá durar la tramitación de estos créditos, en sus tres etapas,
son los siguientes:

1) Evaluación: 6 días hábiles


2) Aprobación: 2 días hábiles
3) Desembolso: 1 día hábil

Se consideran estos plazos a partir del momento en que los clientes cumplan con todos los
requisitos y presenten los documentos necesarios según normativa.

Los desembolsos pueden ser por el total del crédito aprobado o parciales en función de la
solicitud del cliente y considerando las condiciones del tratamiento. Serán desembolsados
en efectivo o mediante cheque a nombre del cliente, quien realizará el pago a quién
corresponda, debiendo remitir a CRECER IFD el descargo del pago realizado (médicos,
centros de salud, proveedores de medicamentos o materiales y otros).

Artículo 9.- Seguimiento

Este producto tiene un fin específico, por lo que el Asesor de Crédito debe adjuntar a la
carpeta del crédito el comprobante de recepción del dinero por parte del proveedor del
servicio o bien de salud.

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Artículo 10.- Archivo de Documentos

Todos los documentos relacionados al crédito deben ser archivados en dos carpetas
debidamente identificadas con el nombre del cliente y el código respectivo. Una de ellas
contendrá los documentos legales y de garantía que respaldan la operación, la otra
contendrá los documentos operativos. Estas carpetas deberán contener un inventario del
contenido y estar debidamente archivadas y resguardadas por los funcionarios designados.
La Gerencia Nacional de Negocios mediante Circular específica, instruirá el contenido
mínimo de ambas carpetas, considerando el contenido mínimo establecido por la ASFI y los
responsables de su custodia y control.

Artículo 11.- Control Interno

Los responsables de la evaluación de los créditos, como de su aprobación y seguimiento,


deben en todo tiempo cumplir y hacer cumplir con las normas y procedimientos de control
interno establecidos en esta normativa, como también en otras normas institucionales
vigentes.

Elaborado por: Revisado por: Aprobado por: T III


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Código: R/SCR-006 Vigencia: 04/2018 Versión: 11.1

CAPÍTULO IV. CRÉDITO DE CONSUMO

Artículo 1.- Objetivo

El objetivo general es financiar la adquisición de bienes de consumo o el pago de servicios


de personas naturales dependientes o independientes.

Artículo 2.- Características

Las características de los créditos otorgados en este producto son las siguientes:

1. Son créditos otorgados a trabajadores asalariados e independientes (personas que


generan ingresos por cuenta propia).

2. Los recursos están destinados a la compra de bienes de consumo o al pago de servicios;


es decir son de libre disponibilidad.

3. Es otorgado a la unidad familiar (esposo y esposa o convivientes), por lo que ambas


personas deben conocer de la obligación, salvo que se trate de personas solteras, viudas
o divorciadas. En caso de separaciones permanentes o temporales (por viajes, trabajo,
salud, etc.), podrá otorgarse el crédito a uno de los cónyuges, siempre y cuando en la
evaluación se considere solo los ingresos de la persona que solicita el crédito, se tome
en cuenta todos los gastos de la Unidad familiar y además se considere solo el 50% del
patrimonio familiar.

4. La fuente principal de pago es el salario mensual del dependiente o el ingreso,


debidamente comprobado, que genera el trabajador independiente.

5. Para determinar la cuantía de un crédito, fundamentalmente se debe evaluar la


capacidad de pago de la Unidad Familiar.

6. Cualquier cliente puede acceder a otros productos crediticios siempre y cuando tenga
capacidad de endeudamiento y de pago, considerando todas sus obligaciones con el
Sistema Financiero (incluyendo CRECER IFD) y/o con particulares.
7. Los servicios de desarrollo para este producto estarán descritos y normados en la
normativa de Servicios de Desarrollo.

Artículo 3.- Sujetos de Crédito

Se constituyen en sujetos de crédito, las personas naturales que trabajan en relación de


dependencia o aquellas que trabajan de manera independiente y que tengan su domicilio,
trabajo o negocio en las zonas donde CRECER IFD tiene presencia.

Artículo 4.- Requisitos

Para ser sujetos de crédito deben cumplir como mínimo con las siguientes condiciones:

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Código: R/SCR-006 Vigencia: 04/2018 Versión: 11.1

a) Presentar solicitud de crédito y autorizar la consulta sobre su información personal


y sus antecedentes crediticios, a las instancias correspondientes.
b) Tener documento vigente de identidad de Bolivia: Cédula de Identidad (C.I.) o
Cédula de Identidad para Extranjeros (C.I.E.).
c) Ser mayores de 18 años. Se aceptarán personas entre los 16 y 18 años si éstas son
casadas, convivientes o tienen hijos. No existe ninguna limitación para que personas
con discapacidad puedan acceder a este producto.

d) Los solicitantes deben ser trabajadores dependientes de alguna institución pública


o privada o trabajar de manera independiente, también se considera a las
trabajadoras del hogar.
e) En caso de trabajadores de instituciones con las cuales CRECER IFD tenga suscritos
convenios, los pagos a las amortizaciones de los créditos pueden efectuarse a través
de descuentos en planilla.

f) Tener una continuidad laboral mayor a un año considerando su trabajo actual y el


anterior o de 6 meses en su actual fuente de trabajo. En el caso de asalariados
deben presentar documentos que acrediten su ingreso y antigüedad.

g) En el caso de dependientes de pequeñas empresas o trabajadoras del hogar, que


no cuenten con los documentos referidos en el punto anterior, pueden presentar un
certificado de trabajo en el que se especifique la antigüedad y el salario que
perciben.

h) El domicilio declarado por el solicitante debe ser su residencia permanente.


Asimismo, en el caso de clientes nuevos, deben vivir en el domicilio actual por lo
menos un año.
i) No tener deudas castigadas o en mora al momento de la solicitud del crédito y en
caso de tener antecedentes históricos crediticios negativos en el último año en la
CIC de la ASFI y/o Burós de Información. El Nivel de Aprobación de Créditos debe
analizar los mismos y, en función a una explicación escrita del Asesor de Crédito
respaldado con documentos cuando corresponda, puede aprobar o rechazar la
operación.

Artículo 5.- Análisis Previo al Otorgamiento de un Crédito

En forma previa al otorgamiento de un crédito se debe analizar, sobre la base de


información adecuadamente verificada, visitas de inspección y entrevistas, por lo menos
los siguientes aspectos:
1. Antecedentes laborales del solicitante y situación actual de la institución en la que
trabaja o del negocio que tiene.

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Johnny Illanes Riveros Gerentes Nacionales Directorio 18/37
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Código: R/SCR-006 Vigencia: 04/2018 Versión: 11.1

2. Antecedentes crediticios del solicitante, codeudor y garante, tanto en CRECER IFD como
en otras instituciones financieras, verificado a través de la CIC de la ASFI y Burós de
Información.

3. Calidad moral y prestigio del solicitante, codeudor y garante en la comunidad o barrio.


4. Se debe efectuar la verificación domiciliaria y laboral, con comprobación del lugar de
trabajo del solicitante, codeudor y garante. El Asesor de Crédito debe elaborar los
croquis de ubicación correspondientes.

5. Para determinar la cuantía del préstamo, la cuota, el plazo y las garantías se debe
evaluar los siguientes aspectos:

 Capacidad de endeudamiento.
 Capacidad de pago.

 Solvencia moral y voluntad de pago.

 Situación de la actividad económica o laboral.

 Razonabilidad del monto solicitado y el bien a adquirir o servicio a pagar.

Artículo 6.- Condiciones crediticias

1. MONTO Y MONEDA: Los montos mínimo y máximo de este producto se detallan en el


Anexo 1, los cuales pueden ser modificados por el Comité Ejecutivo de Activos y
Pasivos, dentro el rango establecido por el Directorio. Los créditos pueden otorgarse en
Moneda Nacional o Moneda Extranjera.

2. CUOTA MÁXIMA: De acuerdo a los siguientes parámetros:

a) Asalariados: El monto máximo que puede afectarse del salario para el pago de las
cuotas del crédito, no debe ser superior al 25% sobre el líquido pagable del promedio
de los últimos tres meses, considerando los ingresos del trabajador y de su cónyuge,
si también es dependiente, menos los descuentos de ley y el pago de otras
obligaciones directas, pero sin considerar las cuotas correspondientes a créditos
hipotecarios de vivienda y créditos de vivienda de interés social con o sin garantía
hipotecaria.
b) Independientes: La cuota máxima a pagar (capital más intereses) no debe superar
el 80% del excedente del saldo disponible de la Unidad Familiar.
c) El endeudamiento máximo total de un cliente (deudas con otras entidades
financieras, proveedores u otros acreedores), incluyendo los créditos de CRECER
IFD, no puede ser superior a 2,5 veces el patrimonio neto del cliente.

3. PLAZO Y FRECUENCIA DE PAGO: El plazo de los créditos podrá ser hasta 48 meses, con
amortizaciones mensuales tanto a capital como a intereses. En el caso de créditos
respaldados con garantías reales, el plazo podrá ser hasta 60 meses.

Elaborado por: Revisado por: Aprobado por: T III


Johnny Illanes Riveros Gerentes Nacionales Directorio 19/37
Reglamento de Créditos

Código: R/SCR-006 Vigencia: 04/2018 Versión: 11.1

4. TASA DE INTERÉS: La tasa de interés se detalla en el Anexo 1 y será fijada por el


Comité de Activos y Pasivos, dentro del rango aprobado por el Directorio. La tasa de
interés para este producto se cobrará sobre saldos deudores de capital.

Artículo 7.- Garantías

Las garantías para este producto en el caso de Créditos de Consumo otorgados a personas
independientes son las mismas que se exige en el Crédito Individual para Comercio,
Servicios y Vivienda. Crédito de Consumo Debidamente Garantizado

Un Crédito de Consumo otorgado será considerado debidamente garantizado cuando


cumpla con las siguientes condiciones:

1. Cuando es concedido con garantías reales: a) relación deuda/préstamo 1,5 a 1 y b) plazo


no mayor a 60 meses
2. Cuando es otorgado a persona dependiente con garantía personal: a) percepción de un
salario en forma regular y permanente en los últimos 12 meses, b) el plazo del crédito
no es mayor a 18 meses, c) el servicio de la deuda (capital más intereses) no
compromete más del 15% del promedio del salario percibido mensualmente menos los
descuentos de Ley y d) cuenta con la garantía solidaria de dos personas naturales o una
jurídica de comprobada solvencia, cuya capacidad de pago sea igual o mayor a la del
prestatario.

Artículo 8.- Contratos de Crédito

Todo crédito debe ser perfeccionado con el contrato correspondiente, mismo que debe
contar con el reconocimiento de firmas o protocolización, según el caso, ante Notario de Fe
Pública. En caso de créditos menores a Bs 7.000 o $us 1.000, el Nivel de Aprobación
determinará si se efectúa reconocimiento de firmas.

Artículo 9.- Plazos para Evaluación, Aprobación y Desembolso de Créditos

Los plazos máximos que debe durar la tramitación de estos créditos, en sus tres etapas,
son los siguientes:

1) Evaluación: 6 días hábiles


2) Aprobación: 2 días hábiles
3) Desembolso: 1 día hábil

Se consideran estos plazos a partir del momento en que los clientes cumplan con todos los
requisitos y presenten los documentos necesarios según normativa.

Los desembolsos serán efectuados en efectivo a través de Caja.

Elaborado por: Revisado por: Aprobado por: T III


Johnny Illanes Riveros Gerentes Nacionales Directorio 20/37
Reglamento de Créditos

Código: R/SCR-006 Vigencia: 04/2018 Versión: 11.1

Artículo 10.- Seguimiento

1. Debe hacerse un seguimiento trimestral a los Créditos de Consumo Debidamente


Garantizados, de acuerdo a lo siguiente:
 Créditos otorgados a personas asalariadas: Los créditos sujetos a seguimiento son
los que cumplen de manera simultánea con los siguientes criterios:

o Que el plazo de la operación no sea mayor a 18 meses


o Que el servicio de la deuda (capital más intereses) no comprometa más del 15%
del promedio de los últimos tres meses del total ganado menos los descuentos
de ley.

o Que el crédito cuente con dos garantes personales.

 Créditos otorgados a personas independientes: Todos los créditos de consumo


otorgados a personas independientes están sujetos a seguimiento trimestral.
 Créditos otorgados con garantías reales: Todos los créditos de consumo otorgados
con garantías reales están sujetos a seguimiento trimestral.

2. Se efectuará seguimiento a todos los clientes que presenten una calificación de mayor
riesgo en otras entidades del Sistema Financiero, en función a los reportes que emita
la Gerencia Nacional de Riesgos.

3. Se efectuarán visitas de supervisión para todas las operaciones desembolsadas entre


Bs 21.000 a Bs 35.000 ($us 3.000 a $us 5.000) y considerando también la mora de
cada agencia, en función a una muestra estadística estratificada que será determinada
por las Gerencias Nacionales de Riesgos y Negocios, de acuerdo a lo siguiente:
a) Una instancia de Supervisión (Jefe de Agencia, Supervisor o Analista de Gestión
Operativa) debe realizar la visita de supervisión con una periodicidad de 6 meses,
para lo cual el Jefe de Agencia deberá elaborar el cronograma de visitas.

b) Después de efectuada la visita de supervisión, debe elaborar un informe de


seguimiento que como mínimo debe contener:

 Cumplimiento del cronograma de pago. En caso de créditos que hubiesen


ingresado en mora se señalará las causas que ocasionaron esta situación.

 Situación familiar y financiera del prestatario a la fecha de visita. En caso de


asalariados verificación de permanencia en su fuente de trabajo.

 Situación de relacionamiento entre los miembros de la unidad familiar.

 Situación actual de las garantías que respaldan el crédito.

Elaborado por: Revisado por: Aprobado por: T III


Johnny Illanes Riveros Gerentes Nacionales Directorio 21/37
Reglamento de Créditos

Código: R/SCR-006 Vigencia: 04/2018 Versión: 11.1

Artículo 11.- Archivo de Documentos

Todos los documentos relacionados al crédito deben ser archivados en dos carpetas
debidamente identificadas con el nombre del cliente y el código respectivo. Una de ellas
contendrá los documentos legales y de garantía que respaldan la operación, la otra
contendrá los documentos operativos. Estas carpetas deben contener un inventario del
contenido y estar debidamente archivadas y resguardadas por los funcionarios designados.
La Gerencia Nacional de Negocios mediante circular específica, instruirá el contenido
mínimo de ambas carpetas, considerando lo establecido por la ASFI y los responsables de
su custodia y control.

Artículo 12.- Control Interno

Los responsables de la evaluación de los créditos, como de su aprobación y seguimiento,


deben en todo tiempo cumplir y hacer cumplir con las normas y procedimientos de control
interno establecidos en esta normativa, como también en otras normas institucionales
vigentes.

Elaborado por: Revisado por: Aprobado por: T III


Johnny Illanes Riveros Gerentes Nacionales Directorio 22/37
Reglamento de Créditos

Código: R/SCR-006 Vigencia: 04/2018 Versión: 11.1

CAPÍTULO V. CRÉDITO PARA VIVIENDA

Artículo 1.- Objetivo

El objetivo general del crédito para vivienda es financiar las soluciones habitacionales de
vivienda familiar y vivienda productiva de personas naturales de menores recursos, con la
finalidad de apoyar a mejorar su calidad de vida.

Artículo 2.- Características

Las características de los créditos otorgados en este producto son las siguientes:

1. Los recursos están dirigidos exclusivamente a financiar los siguientes conceptos:


compra de terreno para la construcción de vivienda, compra de vivienda individual o en
propiedad horizontal, construcción de vivienda individual y para refacción,
remodelación, ampliación y mejoramiento de vivienda individual o en propiedad
horizontal.

2. A su vez este producto se subdivide en:

2.1 Crédito de vivienda sin garantía hipotecaria

2.2 Crédito de vivienda con garantía hipotecaria

3. Es otorgado a la unidad familiar (esposo y esposa o convivientes), por lo que ambas


personas deben conocer y asumir la obligación, salvo que se trate de personas solteras,
viudas o divorciadas. En caso de separaciones permanentes o temporales, podrá
otorgarse el crédito a uno de los cónyuges, siempre y cuando en la evaluación se
considere solo los ingresos de la persona que obtiene el crédito, todos los gastos de la
Unidad familiar y además se considere solo el 50% del patrimonio familiar.

4. La fuente principal de pago son los ingresos económicos de la Unidad Familiar, ya sean
generados de manera independiente o en calidad de dependiente.

5. Para determinar la cuantía de un crédito, fundamentalmente se debe evaluar la


capacidad de endeudamiento y de pago del cliente.

6. Los créditos se otorgan en Moneda Nacional o en Moneda Extranjera (dólares


americanos).

7. Cualquier cliente puede acceder a otros créditos siempre y cuando tenga capacidad de
endeudamiento y de pago, considerando todas sus obligaciones con el Sistema
Financiero (incluyendo CRECER IFD) y/o con particulares.

8. En este producto se efectúa seguimiento del crédito en función del riesgo y la cuantía
del mismo.

9. Los servicios de desarrollo para este producto estarán descritos y normados en la


normativa de Servicios de Desarrollo.

Elaborado por: Revisado por: Aprobado por: T III


Johnny Illanes Riveros Gerentes Nacionales Directorio 23/37
Reglamento de Créditos

Código: R/SCR-006 Vigencia: 04/2018 Versión: 11.1

Artículo 3.- Sujetos de Crédito

Se constituyen en sujetos de crédito las personas naturales de menores recursos que


trabajan de manera independiente o dependiente en las zonas donde CRECER IFD tiene
presencia.

Artículo 4.- Requisitos

Para ser sujetos de crédito deberán cumplir como mínimo con las siguientes condiciones:

a) Presentar solicitud de crédito y autorizar la consulta sobre su información personal


y sus antecedentes crediticios, a las instancias correspondientes,

b) Tener documento vigente de identidad de Bolivia: Cédula de Identidad (C.I.) o


Cédula de Identidad para Extranjeros (C.I.E.).

c) Ser mayores de 18 años. Se aceptarán personas entre los 16 y 18 años si éstas son
casadas, convivientes o tienen hijos. No existe ninguna limitación para que personas
con discapacidad puedan acceder a este producto.

d) Tener alguna actividad económica propia con una antigüedad de por lo menos un
año que genere los recursos necesarios para honrar sus obligaciones o trabajar como
dependiente, en una institución pública o privada, con una antigüedad mayor a un
año. En el caso de asalariados deben presentar documentos que acrediten su ingreso
y antigüedad. En el caso de dependientes de pequeñas empresas o trabajadoras del
hogar, que no cuenten con los documentos referidos anteriormente, pueden
presentar un certificado de trabajo en el que se especifique la antigüedad y el salario
que perciben.

e) Contar con estabilidad en sus actividades económicas y estabilidad domiciliaria. Se


entiende estabilidad en sus actividades, cuando el solicitante trabaja de manera
permanente, y por lo menos un año en la actividad que declara como generadora
de los recursos que servirán para pagar el crédito (dependiente o independiente).
Asimismo, en el caso de clientes nuevos, se entiende por estabilidad domiciliaria,
cuando el solicitante vive en su domicilio actual por lo menos un año.

El Asesor de Crédito, debe constatar esta estabilidad visitando a los vecinos o los
representantes de los gremios donde se encuentre afiliado el solicitante o, en caso
de zonas rurales, requiriendo el aval de autoridad comunitaria correspondiente. Este
aval no debe tener una antigüedad mayor a dos años y se exigirá en el caso de
clientes nuevos. Para el caso de dependientes debe visitar la institución donde
trabaja el solicitante.
f) Para optar a un crédito paralelo, el cliente no debe tener en promedio más de 5 días
de atraso, ni más de 15 días en una cuota de su plan de pagos del crédito activo.

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g) No tener deudas castigadas o en mora al momento de la solicitud del crédito y en


caso de tener antecedentes crediticios negativos en la CIC de la ASFI y/o el Buró de
Información u otros antecedentes personales negativos, el Nivel de Aprobación debe
analizar los mismos, y en función al informe que presente el Asesor de Crédito,
puede aprobar o rechazar la operación.

Artículo 5.- Clasificación de Créditos de Vivienda

De acuerdo al tipo de garantía el crédito destinado a vivienda se clasificará como: crédito


hipotecario de vivienda, crédito de vivienda sin garantía hipotecaria y crédito de vivienda
sin garantía hipotecaria debidamente garantizado.

Artículo 6.- Crédito Hipotecario de Vivienda

Todo crédito concedido a personas naturales destinado exclusivamente para:

a) Adquisición de terreno para la construcción de vivienda


b) Compra de vivienda individual o en propiedad horizontal
c) Construcción de vivienda individual
d) Mejoramiento progresivo de vivienda: refacción, remodelación, ampliación y
mejoramiento de vivienda individual o en propiedad horizontal

El crédito hipotecario de vivienda se limita a una primera o segunda vivienda de propiedad


del deudor, ocupada o dada en alquiler por el deudor propietario. Asimismo, la garantía
debe ser la misma que se financia con el crédito.

Artículo 7.- Crédito de Vivienda sin Garantía Hipotecaria

Todo crédito concedido a personas naturales destinado exclusivamente para:

a) Construcción de vivienda individual


b) Mejoramiento progresivo de vivienda: refacción, remodelación, ampliación y
mejoramiento de vivienda individual o en propiedad horizontal.
c) Anticrético de vivienda

Artículo 8.- Crédito de Vivienda sin Garantía Hipotecaria Debidamente


Garantizado

Todo crédito concedido a personas naturales destinado exclusivamente para:

a) Construcción de vivienda individual


b) Mejoramiento progresivo de vivienda: refacción, remodelación, ampliación y
mejoramiento de vivienda individual o en propiedad horizontal

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Artículo 9.- Análisis Previo al Otorgamiento de un Crédito

En forma previa al otorgamiento de un crédito se debe analizar, sobre la base de


información verificada adecuadamente, visitas de inspección y entrevistas, por lo menos
los siguientes aspectos:

1. Condiciones actuales de la actividad económica en la cual el solicitante desarrolla sus


actividades.
2. Antecedentes crediticios del solicitante, codeudor y garante, tanto en CRECER IFD como
en otras instituciones financieras, verificados a través de la CIC de la ASFI y Burós de
Información.

3. Calidad moral y prestigio del solicitante, codeudor y garante en el barrio o la comunidad.

4. Verificación domiciliaria y del negocio del deudor y garante con la finalidad de


comprobar la estabilidad domiciliaria y la generación de ingresos. El Asesor de Crédito
debe elaborar los croquis de ubicación correspondientes. En caso que el solicitante viva
en alquiler, debe exigirse un garante personal que cuente con casa propia cuando se
trate de créditos mayores a Bs 49.000 en moneda nacional o mayores a dólares 7.000
en moneda extranjera.
5. Para determinar la cuantía del préstamo, la cuota, el plazo y las garantías se debe
evaluar los siguientes aspectos:

 Capacidad de endeudamiento.

 Capacidad de pago.

 Solvencia moral y voluntad de pago.


 Situación de la actividad económica.

 Razonabilidad del plan de inversión en función a la necesidad y presupuesto de la


obra a realizar.

6. Capacidad del solicitante para llevar adelante su negocio, experiencia en el rubro,


interés por mejorar sus condiciones de vida y otros elementos relevantes. El Asesor de
Crédito debe verificar la existencia del negocio y la propiedad de los bienes que declara
el cliente, debiendo hacer constar esta verificación de forma escrita en la evaluación
realizada y cuando sea posible con documentación de respaldo.

Artículo 10.- Condiciones Crediticias

1. MONTO Y MONEDA: Los montos mínimo y máximo de este producto se detallan en el


Anexo 1, los cuales podrán ser modificados por el Comité Ejecutivo de Activos y
Pasivos, dentro el rango establecido por el Directorio. Los créditos pueden otorgarse en
Moneda Nacional o Moneda Extranjera.

2. CUOTA MÁXIMA Y NIVEL DE ENDEUDAMIENTO: De acuerdo a los siguientes parámetros:

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a) Asalariados: En el caso del crédito de vivienda sin garantía hipotecaria debidamente


garantizado, el monto máximo que puede afectarse del salario para el pago de las
cuotas del crédito, no debe ser superior al 25% sobre el líquido pagable del promedio
de los últimos tres meses, considerando los ingresos del trabajador y de su cónyuge,
si también es dependiente, menos los descuentos de ley y el pago de otras
obligaciones directas, pero sin considerar las cuotas correspondientes a créditos
hipotecarios de vivienda y créditos de vivienda de interés social con o sin garantía
hipotecaria.
b) Independientes: La cuota máxima a pagar (capital más intereses) no debe superar
el 80% del excedente del saldo disponible de la Unidad Familiar

3. PLAZO, FRECUENCIA DE PAGO Y PERIODOS DE GRACIA: Estarán en función del saldo


disponible del solicitante, del destino del crédito y del monto del crédito.

El plazo máximo para el Crédito de Vivienda podrá ser hasta 60 meses; sin embargo, en
el caso del crédito de vivienda sin garantía hipotecaria debidamente garantizado, el plazo
no podrá ser mayor a 48 meses.
La frecuencia de pagos puede ser mensual, bimestral, trimestral, cuatrimestral o
semestral. Cuando la frecuencia de pagos sea trimestral, cuatrimestral o semestral, el
Asesor de Créditos debe elaborar de forma obligatoria el Flujo de Caja por el periodo del
crédito, con el fin de determinar las cuotas de pago en cada uno de los periodos.

Se pueden otorgar periodos de gracia, para el capital, en función de la actividad del


cliente y de acuerdo a su Flujo de Caja. En estos casos el pago de intereses
preferiblemente deberá ser mensual.

4. TASA DE INTERÉS: La tasa de interés se detalla en el Anexo 1 y será fijada por el


Comité de Activos y Pasivos, dentro del rango aprobado por el Directorio. La tasa de
interés para este producto se cobrará sobre saldos deudores de capital.

5. RESPALDO DOCUMENTARIO: Para el caso del crédito de vivienda sin garantía


hipotecaria debidamente garantizado, se deberá también contar con la siguiente
documentación:
 Documentos que acrediten la propiedad, tenencia, o usufructo del inmueble
donde se efectuará la construcción o mejoramiento de vivienda, de acuerdo a lo
siguiente: a) en caso de propiedad, se debe mantener una copia del registro del
deudor como propietario del bien inmueble registrado en Derechos Reales o un
documento legal que permita verificar la propiedad de dicho inmueble y b) en
caso de tenencia o usufructo del inmueble, se debe mantener una copia del
registro de propiedad del titular del inmueble en Derechos Reales, adjunto a un
documento emitido por el titular autorizando la realización de las obras en dicho
inmueble.

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 Informe emitido por el ACI y refrendado por el Jefe de Agencia, en el que se


determine que el inmueble no se encuentra en zonas de riesgo.
 Presupuesto de obra firmada por el constructor o por el deudor, en caso que el
mismo realice las obras de construcción.
 Planos o croquis de construcción.

Artículo 11.- Garantías

Las garantías constituyen la fuente alternativa de repago, por lo tanto, deben ser evaluadas
paralelamente a la evaluación del crédito. Las garantías que CRECER IFD acepta para
respaldar sus operaciones se detallan en el Título IV, Capítulo I, de este Reglamento. De
acuerdo a la evaluación, el plazo, el monto y los riesgos del crédito, se podrá tomar una de
las opciones que se detallan en el Anexo 3.

En el caso del Crédito de Vivienda con garantía hipotecaria, el mismo inmueble que se
financia con el crédito se constituirá como garantía hipotecaria, el cual debe contar con
avalúo de un perito, de acuerdo a las normas establecidas en el capítulo de garantías.

En el caso del crédito de vivienda sin garantía hipotecaria debidamente garantizado, la


evaluación de la capacidad de pago de los garantes personales debe ser efectuada de
similar manera a la del deudor directo.

Artículo 12.- Contratos de Crédito

Todo crédito debe ser perfeccionado con el contrato correspondiente, mismo que debe
contar con el reconocimiento de firmas o protocolización, según el caso, ante Notario de Fe
Pública. En caso de créditos menores a Bs 10.000 ó $us 1.500, el Nivel de Aprobación
determinará si se efectúa reconocimiento de firmas.

Artículo 13.- Plazos para Evaluación, Aprobación y Desembolso de Créditos

Los plazos máximos que debe durar la tramitación de estos créditos, en sus tres etapas,
son los siguientes:
Sin Garantía Hipotecaria Con Garantía Hipotecaria
1) Evaluación: 8 días hábiles 10 días hábiles
2) Aprobación: 4 días hábiles 5 días hábiles
3) Desembolso: 1 día hábil 2 días hábiles

Se consideran estos plazos a partir del momento en que los clientes cumplan con todos los
requisitos y presenten los documentos necesarios según normativa.
Todos los desembolsos deben ser efectuados a través de Caja en la Agencia
correspondiente.

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Artículo 14.- Seguimiento

1. Se efectuará seguimiento a todos los clientes que presenten una calificación de mayor
riesgo en otras entidades del Sistema Financiero, en función a los reportes que emita
la Gerencia Nacional de Riesgos.

2. En los créditos de vivienda sin garantía hipotecaria debidamente garantizados, se


efectuará visita de verificación de destino del crédito, dentro los seis meses luego de
desembolsado el mismo, de acuerdo al cronograma que efectuará el Jefe de Agencia;
en caso de desembolsos parciales, se debe efectuar seguimiento al destino del crédito
en cada desembolso. Luego de la vista el Asesor de Crédito debe informar sobre el uso
del crédito de acuerdo a formulario que elabore la Gerencia Nacional de Negocios.

3. En aquellos casos que el destino del crédito haya sido Anticrético, se debe verificar la
existencia del Contrato de Anticrético.

4. Se efectuarán visitas de supervisión para todas las operaciones desembolsadas entre


Bs 21.000 a Bs 56.000 ($us 3.000 a $us 8.000), y considerando también la mora de
cada agencia en función a una muestra estadística estratificada que será determinada
por las Gerencias Nacionales de Riesgos y Negocios, de acuerdo a lo siguiente:
a) Una instancia de Supervisión (Jefe de Agencia o Analista de Gestión Operativa) debe
realizar la visita de supervisión con una periodicidad de 6 meses, para lo cual el Jefe
de Agencia deberá elaborar el cronograma de visitas.

b) Después de efectuada la visita de supervisión, debe registrar el Formulario de


Seguimiento.

Artículo 15.- Archivo de Documentos

Todos los documentos relacionados al crédito deben ser archivados en dos carpetas
debidamente identificadas con el nombre del cliente y el código respectivo. Una de ellas
contendrá los documentos legales y de garantía que respaldan la operación, la otra
contendrá los documentos operativos. Estas carpetas deben tener un inventario del
contenido y estar debidamente archivadas y resguardadas por los funcionarios designados.

La Gerencia Nacional de Negocios mediante circular específica, instruirá el contenido


mínimo de ambas carpetas, considerando las exigencias mínimas de la ASFI y los
responsables de su custodia y control.

Artículo 16.- Control Interno

Los responsables de la evaluación de los créditos, aprobación y seguimiento, deben en todo


tiempo cumplir y hacer cumplir con las normas y procedimientos de control interno
establecidos en esta normativa, como también en otras normas institucionales vigentes.

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CAPÍTULO VI. CRÉDITO INDIVIDUAL EDUCATIVO

Artículo 1.- Objetivo

El objetivo general es financiar los gastos relacionados a la educación superior y


complementaria de estudiantes y profesionales, con el propósito de permitirles el acceso,
permanencia y culminación de sus estudios.

Artículo 2.- Características

Las características de los créditos otorgados en este producto son las siguientes:

1. Es otorgado a la Unidad Familiar (esposo, esposa o convivientes), por lo que ambas


personas deben conocer y asumir la obligación, salvo que se trate de personas solteras,
viudas o divorciadas. En caso de separaciones permanentes o temporales, podrá
otorgarse el crédito a uno de los cónyuges, siempre y cuando en la evaluación se
considere solo los ingresos de la persona que obtiene el crédito, todos los gastos de la
Unidad Familiar y además se considere solo el 50% del patrimonio familiar.

2. Ser mayores de 18 años. Se aceptarán personas entre los 16 y 18 años si éstas son
casadas, convivientes o tienen hijos. No existe ninguna limitación para que personas
con discapacidad puedan acceder a este producto.

3. Los recursos están destinados a gastos relacionados con el inicio, continuación o


culminación de una carrera superior o complementaria, tales como: colegiatura,
matrícula, tesis y derechos de grado, manutención, pasajes y otros gastos relacionados
debidamente justificados del proceso educativo.

4. Preferiblemente, las áreas de estudio elegibles deben ser aquellas vinculadas a las
necesidades del mercado laboral.
5. Los programas de estudio elegibles pueden ser en Bolivia o en el exterior.

6. Se podrá financiar hasta el 90% del costo total del programa de estudios. El 10%
restante debe ser aporte propio que puede estar conformado por:

 Efectivo y/o ahorros propios o de familiares


 Pagos previos hechos en el proceso de formación.
 Becas obtenidas por el estudiante.
 Descuentos del Centro de Estudios por pronto pago
 Subvenciones otorgadas por el Centro de Estudios

7. Los destinos del Crédito Educativo serán los siguientes:

 Posgrado: Diplomado, Especialización, Maestría, Pos título y Doctorado

 Técnico: Medio y Superior


 Pregrado: A partir del primer año de estudio

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 Capacitación Complementaria: Seminarios, Congresos, Foros, Cursos Cortos,


Certificaciones y otras que considere el Nivel de Aprobación.

8. Los servicios de desarrollo para este producto están descritos y normados en el Manual
de Procedimientos de Servicios de Desarrollo y contemplan entre otros: Programas de
Estudio, Áreas de Estudio, Requisitos Académicos, Alianzas Institucionales y
Seguimiento Académico.

Artículo 3.- Sujetos de Crédito

Se constituyen sujetos de crédito las personas naturales que inicien, continúen o concluyan
una carrera superior o complementaria o terceros que asuman la responsabilidad del crédito
por el estudiante. Que tengan su domicilio, trabajo o negocio en las zonas donde CRECER
IFD tiene presencia.

Artículo 4.- Requisitos

Para ser sujetos de crédito deben cumplir como mínimo con las siguientes condiciones:

a) Presentar solicitud de crédito y autorizar la consulta sobre su información personal


y sus antecedentes crediticos a las instancias correspondientes.

b) Tener documento vigente de identidad de Bolivia: Cédula de Identidad (C.I.) o


Cédula de Identidad para Extranjeros (C.I.E.).

c) Ser mayores de 18 años. No existe ninguna limitación para que personas con
discapacidad puedan acceder a este producto

d) Los solicitantes deben ser trabajadores dependientes de alguna institución pública


o privada o trabajar de manera independiente.
e) En caso que se trate de personas que no se encuentren trabajando, o que dejen de
hacerlo para iniciar sus estudios, necesariamente deberá contarse con un titular del
crédito que genere los recursos suficientes para su pago. Cuando los estudios sean
en el exterior y el estudiante no se encuentre en Bolivia al momento de suscribir el
contrato de préstamo, el titular también debe tener la condición de apoderado. En
estos casos, el estudiante siempre será el codeudor de la operación y debe asumir
las responsabilidades académicas y financieras que correspondan.

f) Presentación de documentos que respalden el inicio, permanencia o conclusión de


sus estudios.

g) El solicitante y codeudor deben tener una continuidad laboral mayor a un año


considerando su trabajo actual y el anterior o de 6 meses en su actual fuente de
trabajo. En el caso de asalariados deben presentar documentos que acrediten su
ingreso y antigüedad.
h) Los domicilios declarados por el solicitante, codeudor y garante deberán ser sus
residencias permanentes.
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Código: R/SCR-006 Vigencia: 04/2018 Versión: 11.1

i) No tener deudas castigadas o en mora al momento de la solicitud del crédito y en


caso de tener antecedentes históricos crediticios negativos en el último año en la
CIC de la ASFI y/o Burós de Información. El Nivel de Aprobación de Créditos debe
analizar los mismos y, en función a una explicación escrita del Asesor de Crédito
respaldado con documentos cuando corresponda, puede aprobar o rechazar la
operación.

Artículo 5.- Análisis Previo al Otorgamiento de un Crédito

En forma previa al otorgamiento de un crédito se debe analizar, sobre la base de


información adecuadamente verificada, visitas de inspección y entrevistas, por lo menos
los siguientes aspectos:

1. Antecedentes laborales del solicitante y situación actual de la institución en la que


trabaja o del negocio que tiene.

2. Antecedentes crediticios del solicitante, codeudor y garante, tanto en CRECER IFD como
en otras instituciones financieras, verificado a través de la CIC de la ASFI y Burós de
Información.

3. Calidad moral y prestigio del solicitante, codeudor y garante en la comunidad o barrio.


4. Se debe efectuar la verificación domiciliaria y laboral, con comprobación del lugar de
trabajo del solicitante, codeudor y garante. El Asesor de Crédito debe elaborar los
croquis de ubicación correspondientes. El Asesor de Crédito debe verificar la existencia
del negocio y la propiedad de los bienes que declara el cliente, debiendo hacer constar
esta verificación de forma escrita en la evaluación realizada y cuando sea posible con
documentación de respaldo.

5. Para determinar la cuantía del préstamo, la cuota, el plazo y las garantías se debe
evaluar los siguientes aspectos:

 Capacidad de endeudamiento.
 Capacidad de pago.

 Solvencia moral y voluntad de pago.

 Situación de la actividad económica o laboral.

 Razonabilidad del monto solicitado y el destino del crédito.

Artículo 6.- Condiciones Crediticias

1. MONTO Y MONEDA: Los montos mínimo y máximo de este producto se detallan en el


Anexo 1, los cuales podrán ser modificados por el Comité Ejecutivo de Activos y
Pasivos, dentro el rango establecido por el Directorio.

2. CUOTA MÁXIMA: De acuerdo a los siguientes parámetros:

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Código: R/SCR-006 Vigencia: 04/2018 Versión: 11.1

a) Asalariados: El monto máximo que puede afectarse del salario para el pago de las
cuotas del crédito, no debe ser superior al 25% sobre el líquido pagable del promedio
de los últimos tres meses, considerando los ingresos del trabajador y de su cónyuge
o codeudor, si también es dependiente, menos los descuentos de ley y el pago de
otras obligaciones directas, pero sin considerar las cuotas correspondientes a
créditos hipotecarios de vivienda y créditos de vivienda de interés social con o sin
garantía hipotecaria.
b) Independientes: La cuota máxima a pagar (capital más intereses) no debe superar
el 80% del excedente del saldo disponible, de la Unidad Familiar y codeudor, cuando
corresponda.

3. PLAZO Y FRECUENCIA DE PAGO Y PERIODOS DE GRACIA: El plazo de los créditos podrá


ser hasta 60 meses y en el caso de créditos respaldados con garantías reales, el plazo
podrá ser hasta 72 meses. La frecuencia de pago de las cuotas estará determinada por
el saldo disponible del solicitante y codeudor.

Se pueden otorgar periodos de gracia para el capital en función a la actividad del cliente
y/o codeudor, de acuerdo a su flujo de caja o a solicitud debidamente justificada del
cliente, misma que será evaluada y resuelta por el Nivel de Aprobación. En estos casos
el pago de intereses debe ser mensual. Estos créditos pueden tener un periodo de gracia
hasta 12 meses para el capital.

4. TASA DE INTERÉS: La tasa de interés se detalla en el Anexo 1. y será fijada por el


Comité Ejecutivo de Activos y Pasivos, dentro del rango aprobado por el Directorio. La
tasa de interés para este producto se cobrará sobre saldos deudores de capital.

En caso que existiere desvío del destino del crédito, que no se concluyere con los
estudios o no se presentare los títulos o certificados respectivos, la tasa de interés
pactada se convertirá automáticamente en tasa de interés comercial de acuerdo a le
escala vigente en CRECER IFD para este tipo de créditos.

Artículo 7.- Garantías

Las garantías constituyen la fuente alternativa de repago, por lo tanto, deben ser evaluadas
paralelamente a la evaluación del crédito. Las garantías que CRECER IFD acepta para
respaldar este tipo de operaciones se detallan en el Título IV, Capítulo I, de este
Reglamento. De acuerdo a la evaluación, plazo, monto y los riesgos del crédito, se podrá
tomar una de las opciones que se detallan en el Anexo 1.

Artículo 8.- Contratos de Crédito

Todo crédito debe ser perfeccionado con el contrato correspondiente, mismo que debe
contar con el reconocimiento de firmas o protocolización, según el caso, ante Notario de Fe
Pública.

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Artículo 9.- Plazos para Evaluación, Aprobación y Desembolso de Créditos

Los plazos máximos que debe durar la tramitación de estos créditos, en sus tres etapas,
son los siguientes:
1) Evaluación: 6 días hábiles
2) Aprobación: 3 días hábiles
3) Desembolso: 2 días hábiles
Se consideran estos plazos a partir del momento en que los clientes cumplan con todos los
requisitos y presenten los documentos necesarios según normativa.

Los desembolsos serán efectuados de acuerdo a las siguientes alternativas:

a) El importe correspondiente a los costos del programa de estudios y otros costos


relacionados mediante cheque a nombre del Centro de Estudio o a nombre del
cliente a solicitud de este y con el visto bueno del Centro de Estudio o en efectivo
a requerimiento del cliente.
b) Se podrán hacer uno o más desembolsos en función a la evaluación que realice
el Nivel de Aprobación de Créditos y de acuerdo a las características de los
programas de estudio.
c) En caso de desembolsos parciales, se requerirá la presentación de la constancia
del avance académico. Se podrán modificar los montos y plazos de estos
desembolsos, así como suspenderlos, temporal o definitivamente, si el deudor
hubiera incumplido sus pagos, presentará descargos académicos adulterados o
falsos, desviara el crédito para otros fines o cambiara de Centro de Estudios o de
Carrera sin previa autorización de CRECER IFD.

Artículo 10.- Seguimiento

1. Se efectuará seguimiento mensual de todos los clientes que presenten una calificación
de mayor riesgo en otras entidades del Sistema Financiero, en función a los reportes
que emita la Gerencia Nacional de Riesgos.
2. Se efectuarán visitas de supervisión para todo crédito mayor a $us 3.000 y en función
a una muestra estadística representativa que será determinada por las Gerencias
Nacionales de Riesgos y Negocios, de acuerdo a lo siguiente:

a) Una instancia de Supervisión Jefe de Agencia o Analista de Gestión Operativa debe


realizar la visita de supervisión con una periodicidad de 6 meses, para lo cual el Jefe
de Agencia debe elaborar el cronograma de visitas.

b) Después de efectuada la visita de supervisión, debe registrar el Formulario de


Seguimiento.

3. Con la finalidad que el Crédito Educativo cumpla su objetivo y cuando corresponda, se


efectuará seguimiento académico relacionado al plan de estudios, que permita verificar
la utilización del crédito en el destino estipulado y la efectiva realización del programa
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de estudios, para el efecto el estudiante debe presentar la certificación académica del


respectivo centro de estudios.

Artículo 11.- Archivo de Documentos

Todos los documentos relacionados al crédito deben ser archivados en dos carpetas
debidamente identificadas con el nombre del cliente y el código respectivo. Una de ellas
contendrá los documentos legales y de garantía que respaldan la operación, la otra
contendrá los documentos operativos. Estas carpetas deben contener un inventario del
contenido y estar debidamente archivadas y resguardadas por los funcionarios designados.

La Gerencia Nacional de Negocios mediante circular específica, instruirá el contenido


mínimo de ambas carpetas, considerando lo establecido por la ASFI y los responsables de
su custodia y control.

Artículo 12.- Control Interno

Los responsables de la evaluación de los créditos, como de su aprobación y seguimiento,


deben en todo tiempo cumplir y hacer cumplir con las normas y procedimientos de control
interno establecidos en esta normativa, como también en otras normas institucionales
vigentes.

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CAPÍTULO VII. LÍNEA DE CRÉDITO

Artículo 1.- Definición

La Línea de Crédito es un contrato en virtud del cual CRECER IFD pone a disposición de un
cliente, recursos para ser utilizados en un plazo determinado, en operaciones de créditos
en los productos individuales.

Artículo 2.- Objetivos

La Línea de Crédito tiene los siguientes objetivos:

a) Reducir los costos de transacción para el cliente y CRECER IFD.

b) Agilizar el proceso de otorgamiento de los créditos.

c) Disminuir el riesgo inherente de las operaciones crediticias.

Artículo 3.- Características, Sujetos de Crédito y Requisitos

La Línea de Crédito es otorgada mediante tecnología del crédito individual, por tanto, las
características, sujetos de crédito y requisitos están definidos en el capítulo referido a los
créditos individual comercial y productivo.

Artículo 4.- Tipos de Línea de Crédito

Las líneas de crédito otorgadas por CRECER IFD son las siguientes:
1. Simple: Cuando la utilización de los fondos puestos a disposición del cliente agota el
derecho de éste hasta el monto comprometido de la línea de crédito.

2. Rotatoria o revolvente: Cuando el cliente tiene derecho a efectuar reembolsos durante


la vigencia del contrato reponiendo con ellos el saldo o las sumas disponibles a su favor,
que podrán ser reutilizadas a necesidad del cliente durante el plazo de vigencia del
contrato.

Artículo 5.- Plazo

Las líneas de crédito pueden ser otorgadas en un plazo que oscile entre 12 a 60 meses. En
ningún caso el plazo de cada operación con cargo a la línea de crédito puede exceder del
plazo final de la línea de crédito aprobada.

Artículo 6.- Comisión

Se cobrará una comisión del 0,5% por la apertura de la línea de crédito.

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Artículo 7.- Desembolsos

Los desembolsos con cargo a la línea de crédito aprobada, se efectuarán a través del
producto individual (comercial y productivo). Para fines de registro, cada desembolso será
registrado como una operación de crédito independiente, en consecuencia, debe tener su
respectivo plan de pagos y fechas de vencimiento.

Artículo 8.- Contratos

La línea de crédito otorgada debe estar respaldada mediante el contrato correspondiente,


debidamente perfeccionado de acuerdo a las escalas señaladas según el producto de crédito
que corresponda. Este contrato especificará detalladamente las garantías que respaldan la
operación. Para cada desembolso con cargo a la línea de crédito, se elaborará un documento
privado de préstamo el que debe contar con el respectivo reconocimiento de firmas o
protocolización, según corresponda.

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TÍTULO IV GARANTÍAS

CAPÍTULO I. GARANTÍAS

SECCIÓN 1: Garantías Convencionales

Artículo 1.- Definición

Las garantías se constituyen como la fuente alternativa de repago de las obligaciones de


los prestatarios. La cobertura de las mismas deberá estar en función de las políticas
crediticias establecidas para cada uno de los productos.

Si bien las garantías son consideradas para la calificación de un prestatario dentro de la


categoría correspondiente, de ninguna manera estás serán consideradas para la evaluación
de la capacidad de pago del prestatario.

Artículo 2.- Garantías reales

Las garantías reales que CRECER IFD acepta para realizar sus operaciones crediticias, de
manera que puedan considerarse debidamente garantizadas, son las siguientes:

1. Garantías hipotecarias constituidas sobre bienes inmuebles, de acuerdo al siguiente


detalle:

a) Terrenos urbanos y rurales (excepto tierras comunitarias).

b) Edificios y edificaciones en plantas industriales.

c) Casas y departamentos para vivienda u oficinas.

Los prestatarios deben presentar los siguientes documentos originales: Testimonio de


Derecho Propietario del inmueble otorgado por Notario de Fe Pública y registrado en
Derechos Reales, Certificado Alodial, Tarjeta de Propiedad o Folio Real, Plano de
Propiedad y Pago de Impuestos de tres últimas gestiones.

Las hipotecas deben estar registradas preferentemente en primer grado con las
formalidades de ley, a nombre de CRECER IFD en el Registro de Derechos Reales.

2. Garantías prendarias

2.1 Garantías prendarias constituidas sobre bienes muebles sujetos a registro, de


acuerdo al siguiente detalle:

a) Vehículos automotores en general.


b) Embarcaciones con capacidad mayor a una tonelada.
c) Maquinaria pesada caminera, agrícola y para construcciones.
d) Otros muebles sujetos a registro por leyes especiales.
Los prestatarios deberán presentar los documentos necesarios que acrediten su
propiedad sobre los bienes hipotecados. En el caso de vehículos automotores
deben presentar: Fotocopia del Certificado de Registro de Propiedad de Vehículo
(CRPVA) o fotocopia del Carnet de propiedad o fotocopia del Registro Único para
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la Administración Tributaria Municipal (RUAT), certificado de no gravamen del


Tránsito, pago de impuestos de las tres últimas gestiones y la tercera placa
(cuando corresponda).
Las hipotecas sobre estos bienes muebles deben estar registradas con las
formalidades de ley a nombre de CRECER IFD, en las instancias correspondientes
(Dirección Nacional de Tránsito, Servicio Departamental Agropecuario “SEDAG-
dependencia de la Subsecretaria de Agricultura y Ganadería “, Gobiernos
Departamentales, etc.)
2.2 Garantías prendarias constituidas sobre bienes muebles no sujetos a registro, con
o sin desplazamiento, de acuerdo al siguiente detalle:
a) Mercadería
b) Productos agropecuarios
c) Productos terminados
d) Bienes semovientes
e) Muebles y equipos de la actividad comercial y de servicios
f) Bienes en general que sean de propiedad de los deudores, estos pueden ser
bienes del hogar (excepto los bienes de subsistencia) y mercadería realizable
(hasta el 70% del inventario).

En los contratos con garantía prendaria sin desplazamiento, debe existir una cláusula
por la que el deudor se obliga a mantener en su poder la garantía prendaria o que esta
se encuentra en poder de un tercero depositario, quienes en su caso responderán del
deterioro o disminución en su valor del bien. Asimismo, por lo menos cada seis meses,
se debe efectuar una visita de inspección de la garantía y elaborar un informe firmado
por el depositario.

3. Títulos valores nominativos o al portador transferibles o negociables endosados a favor


de CRECER IFD y entregados o en su caso registrados en la entidad depositaria de
valores. Estos títulos son los Valores emitidos por el Tesoro General de la Nación y
Banco Central de Bolivia.

4. Bonos de prenda (warrant), expedidos por un almacén general de depósito, respaldados


por mercadería o productos terminados en depósito de fácil realización comercial.

5. Garantía de crédito emitida por un Fondo de Inversión Cerrado, el mismo que debe
contar con la calificación de riesgo en la categoría “Grado de Inversión” establecido en
el Reglamento de Entidades Calificadoras de Riesgo.
6. Garantía de crédito emitida por un Fondo de Garantía, constituido bajo la forma jurídica
de fideicomiso en entidades financieras que tengan autorización de la ASFI y que
cuenten con la calificación de riesgo establecida en la normativa del ente regulador.

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Los bienes hipotecados, prendados o con warrants, deben contar en todo momento con
seguros vigentes que cubran los riesgos que los puedan afectar. Las pólizas
correspondientes a garantías hipotecarias y prendarias deben estar endosadas a favor de
CRECER IFD y para el caso de garantías warrant, la póliza debe ser endosada a favor del
Almacén General de Depósito.

Artículo 3.- Otras garantías

CRECER IFD, acepta para sus operaciones crediticias, otro tipo de garantías que se
describen a continuación:

1. Garantías personales en calidad de fianza solidaria e indivisible: Para que una persona
pueda ser aceptada como garante de una operación crediticia debe contarse con la
Declaración Jurada en la cual se evidencie que cuenta con capacidad de pago. De existir
más de un garante personal, entre ellos deben tener el patrimonio y capacidad de pago
suficiente para el pago del crédito a garantizar. Además, el garante debe cumplir con
los siguientes requisitos:

a. Tener documento vigente de identidad de Bolivia: Cédula de Identidad (C.I.) o


Cédula de Identidad para Extranjeros (C.I.E.).
b. No debe tener malos antecedentes crediticios tanto en CRECER IFD como en
otras instituciones financieras, sean reguladas o no.

c. Debe ser mayor de 18 años.

2. Garantía para Banca Comunal:

La garantía de los créditos otorgados bajo la tecnología de Banca Comunal es solidaria,


mancomunada e indivisible de la totalidad de las socias que componen la misma y debe
cumplir con las siguientes condiciones:
a) Todos los asociados deben conocer y aprobar el monto de los créditos externos e
internos que obtiene cada una de las socias de la Banca Comunal.
b) Todos los asociados deben conocer a cada una de las componentes de la Banca
Comunal y deben estar de acuerdo unánimemente en la incorporación de nuevas
socias.

c) Todos los asociados deben conocer a través del ACE, el nivel de endeudamiento de
cada socia de la Banca Comunal, no solamente con CRECER IFD sino también con
el resto del Sistema Financiero.

d) Los asociados deben verificar que entre las componentes de los grupos solidarios no
existan relaciones de parentesco de consanguinidad o afinidad hasta el segundo
grado.

e) Los asociados deben conocer que la garantía solidaria no se extingue hasta el pago
total del crédito externo concedido por CRECER IFD y no podrán liberar su garantía
solidaria, aunque hayan pagado su cuota-parte del crédito recibido.

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Asimismo, el Fondo Común de la Banca Comunal, constituido con los aportes de cada
una de las socias y los ingresos propios, se constituye en garantía autoliquidable del
crédito externo.

3. Muebles y equipos de la actividad comercial y de servicios


4. Bienes en general que sean de propiedad de los deudores, verificando su existencia en
el negocio o domicilio y procurando constatar a través de facturas, recibos y otros
medios. Estos pueden ser:

a) Bienes semovientes
b) Muebles y equipos de la actividad comercial y de servicios
c) Bienes en general que sean de propiedad de los deudores, estos pueden ser bienes
del hogar (excepto los bienes de subsistencia) y mercadería realizable (hasta el 70%
del inventario).
5. Certificados de Depósito a Plazo Fijo emitidos por entidades reguladas por ASFI y
endosados en favor de CRECER IFD.

6. Garantía de documentos en custodia a nombre del cliente o de terceras personas,


siempre y cuando cuente con el poder suficiente, de acuerdo al siguiente detalle:

a) Títulos Ejecutoriales de inmuebles rurales debidamente registrados en Derechos


Reales, testimonio antiguo y cuando se disponga plano de la propiedad. En caso de
que la propiedad haya sido transferida de propietarios antiguos, también deberá
requerirse el documento de compra-venta protocolizado ante Notario de Fe Pública
o con reconocimiento de firmas, a favor del propietario actual.

b) Testimonios de derecho propietario de inmuebles otorgado por Notario de Fe Pública


y registrado en Derechos Reales, incluyendo los siguientes documentos: Testimonio
de derecho propietario del inmueble otorgado por Notario de Fe Pública y registrado
en Derechos Reales, tarjeta de propiedad o folio real, o en su caso tarjeta de
propiedad, plano de propiedad e información rápida de Derechos Reales. En caso de
que la propiedad haya sido transferida de propietarios antiguos, también deberá
requerirse el documento de compra-venta protocolizado ante Notario de Fe Pública
o con reconocimiento de firmas, a favor del propietario actual.

Solo cuando se trate de zonas rurales, podrá aceptarse certificado del poseedor legal
extendido por las autoridades de la colonia, más el plano original.

c) Testimonio de derecho propietario de vehículos incluyendo los siguientes


documentos: carnet de propiedad, Registro Único para la Administración Tributaria
Municipal (RUAT), certificado actualizado de no gravamen del Tránsito o consulta al
RUAT pago de impuestos de las tres últimas gestiones, y tercera placa (cuando
corresponda). Se podrá recibir también documentos privados con reconocimientos
de firmas o con poderes que otorguen al cliente facultades plenas sobre el vehículo.

d) Certificado de aportación de Cooperativas Telefónicas registrados a nombre del


solicitante o de un tercero que autorice otorgar la garantía.

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Artículo 4.- Depositario

En los contratos de garantía prendaria sin desplazamiento, debe existir una cláusula por la
que el deudor se obliga a mantener en su poder, como depositario gratuito, el bien objeto
de la prenda y que en su caso responderá por el deterioro o disminución de su valor.

Artículo 5.- Seguimiento de Garantías

Cada Sucursal debe contar con informes de seguimiento sobre el estado de las garantías
hipotecarias y prendarias sujetas a registro, de acuerdo al siguiente detalle:

a) Para créditos mayores a Bs 35.000 o $us 5.000 y menores o iguales Bs 56.000 o


$us 8.000: Por lo menos cada doce meses.
b) Para créditos mayores a Bs 56.000 o $us 8.000: Por lo menos cada seis meses.

Artículo 6.- Personal para Avalúos

Para todo crédito con garantía hipotecaria y prendaria sujeta a registro, los avalúos de
bienes inmuebles o prendarios sujetos a registro deberán ser efectuados por peritos
contratados por el solicitante del crédito, los mismos que deberán estar incluidos en el
registro de peritos tasadores de CRECER IFD y no objetados por la ASFI. Estos avalúos no
podrán tener una antigüedad mayor a 6 meses. La Gerencia Nacional de Negocios aprobará
la lista de peritos de cada una de las Sucursales.

Artículo 7.- Criterios de Valoración

Debido a que el valor de las garantías debe establecerse considerando el monto que se
obtendrá en una eventual ejecución, debe tomarse en cuenta los criterios mínimos
siguientes:
1. Cuando una hipoteca sea de primer grado, debe computarse como su valor neto de
realización el 85% de su valor comercial (determinado en el avalúo correspondiente).
Esta deducción se efectúa en previsión de riesgos por fluctuaciones en los precios,
obsolescencia, gastos de ejecución y costos de comercialización.
2. Solo se aceptará una segunda hipoteca, cuando la primera esté inscrita a nombre de
CRECER IFD debe computarse como valor de realización las dos terceras partes de su
valor comercial (determinado por el avalúo correspondiente) y además debe
descontarse el saldo de capital e intereses devengados de los créditos otorgados con
las hipotecas anteriores.

3. Al valorar los bienes recibidos en garantía, se debe tomar en cuenta los precios de
mercado en que efectivamente se realizan transacciones de bienes de similares
características y condiciones, existentes en el momento de la concesión del crédito.

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Artículo 8.- Sustitución de Garantías

Se puede efectuar sustitución de garantías, siempre y cuando la nueva garantía tenga un


valor igual o mayor al de la garantía original, situación que debe ser aprobada por el Nivel
de Aprobación superior al que aprobó la operación original. Esta situación debe estar
respaldada por un informe legal (si corresponde) e instrumentada con una adenda al
Contrato.

Artículo 9.- Devolución de Documentos de la Garantía

Una vez liquidado el crédito y en un plazo no mayor a 7 días hábiles computables desde el
día siguiente de la cancelación, se deberá devolver al titular del crédito y/o propietario, las
garantías recibidas para la operación de crédito y deben entregar la documentación que
acredite la cancelación del crédito. Asimismo, en el caso de préstamos con garantía
hipotecaria deben entregar la minuta de cancelación del gravamen.

Los Asesores de Crédito deben tramitar y efectuar el control y seguimiento de la devolución


de las garantías recibidas y/o la entrega de las minutas de desgravamen en el plazo
establecido en este Artículo.

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SECCIÓN 2: Garantías no Convencionales

Artículo 10.- Definición

Son garantías no convencionales aquellas que se constituyen en medios alternativos para


mitigar el riesgo de crédito y reforzar el sentido de responsabilidad y cumplimiento de las
obligaciones de los deudores. Este tipo de garantías son admitidas para respaldar créditos
otorgados al Sector Productivo.

Artículo 11.- Calidad de Único Acreedor

Este tipo de garantías solo pueden respaldar deuda ante un solo acreedor, por lo que se
debe verificar que el solicitante y/o su cónyuge, cuando corresponda, no mantenga(n)
endeudamiento directo o indirecto en el Sistema Financiero respaldado con la garantía no
convencional que presenta para su solicitud de crédito.

Artículo 12.- Tipos de Garantías

Las siguientes son las garantías no convencionales que pueden ser aceptadas para otorgar
créditos productivos:

a) Fondo de Garantía
b) Seguro Agrario
c) Documentos en Custodia de bienes inmuebles y predios rurales
d) Activos no sujetos a registro de propiedad
e) Documento de compromiso de venta a futuro
f) Avales o certificaciones de organismos comunitarios u organizaciones territoriales
g) Producto almacenado
h) Semovientes
i) Patente de propiedad intelectual

Artículo 13.- Fondo de Garantía

Es la cobertura, a través de un fondo, de parte o la totalidad de una operación de crédito.


Antes de efectuar una operación con esta garantía debe verificarse los siguientes aspectos:

a) Los requisitos para recibir la cobertura del Fondo


b) El porcentaje de cobertura que ofrece el Fondo (total o parcial)
c) El procedimiento de cobranza del Fondo
d) El proceso de restitución del monto garantizado, en caso que la operación deba ser
regularizada por el deudor
e) La forma en que el Fondo adquiere derechos de cobro sobre el deudor ante su
incumplimiento y la forma de ejecución de la garantía otorgada.
f) Cuando corresponda, la forma de cobertura del monto no garantizado por el Fondo

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Artículo 14.- Seguro Agrario

Es la cobertura de la producción agropecuaria frente a adversidades climáticas y otros


riegos naturales. Para ser considerada como garantía, se debe verificar que le productor
cuente con una póliza de seguro, cuyos derechos deberán ser subrogados a favor de
CRECER IFD.

Artículo 15.- Documentos en Custodia

Garantía mediante la que el solicitante respalda el crédito con la entrega en calidad de


custodia de documentos originales de propiedad de bienes inmuebles y predios rurales, que
son de su propiedad o de terceras personas, siempre y cuando cuente con el poder
suficiente, de acuerdo al siguiente detalle:

e) Títulos Ejecutoriales de predios rurales debidamente registrados en Derechos


Reales, testimonio antiguo y cuando se disponga plano de la propiedad. En caso de
que la propiedad haya sido transferida de propietarios antiguos, también deberá
requerirse el documento de compra-venta protocolizado ante Notario de Fe Pública
o con reconocimiento de firmas, a favor del propietario actual.

f) Testimonios de derecho propietario de inmuebles otorgado por Notario de Fe Pública


y registrado en Derechos Reales, incluyendo los siguientes documentos: Testimonio
de derecho propietario del inmueble otorgado por Notario de Fe Pública y registrado
en Derechos Reales, tarjeta de propiedad o folio real, o en su caso tarjeta de
propiedad, plano de propiedad e información rápida de Derechos Reales. En caso de
que la propiedad haya sido transferida de propietarios antiguos, también deberá
requerirse el documento de compra-venta protocolizado ante Notario de Fe Pública
o con reconocimiento de firmas, a favor del propietario actual.

Cuando los bienes estuvieran registrados a nombre de un tercero o que terceros fueran
copropietarios del mismo, estos deben participar en la operación como garantes o
codeudores, respectivamente; o en caso de no participar como tales, deben manifestar
expresamente su aceptación en cuanto a la custodia de los documentos de estos bienes
y las consecuencias derivadas de esta acción.

Se debe exigir al prestatario de manera expresa, se comprometa a no disponer, ni


enajenar los bienes cuya documentación queda en custodia, obligándose a su custodia
y conservación.

Artículo 16.- Activos no sujetos a Registro de Propiedad

Consiste en el respaldo de una operación crediticia con bienes no sujetos a registro de


derecho propietario, como prenda con o sin desplazamiento, de acuerdo al siguiente
detalle:

a) Maquinaria y/o equipo de la actividad económica


b) Herramientas y/o instrumentos de trabajo de la actividad económica

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c) Muebles y/o enseres de la actividad económica


d) Infraestructura productiva de la actividad económica

En este tipo de garantía, se debe efectuar seguimiento al estado y situación de los


bienes otorgados en garantía de acuerdo a lo siguiente:

a) Para créditos mayores a Bs 35.000 o $us 5.000 y menores o iguales Bs 56.000 o


$us 8.000: Por lo menos cada doce meses.
b) Para créditos mayores a Bs 56.000 o $us 8.000: Por lo menos cada seis meses.

Artículo 17.- Documento de Compromiso de Venta a Futuro

Consiste en el respaldo de una operación crediticia con un contrato o documento de


compromiso de venta futura pactada entre el prestatario y un Comprador. Para ser
considerado como una garantía se debe verificar:

a) La experiencia, recurrencia y estabilidad del Comprador


b) El contenido del contrato que instrumenta el compromiso de venta a futuro
c) La capacidad del prestatario de cumplir con los compromisos comerciales asumidos
en el contrato de venta a futuro
d) Conocimiento expreso del prestatario que el incumplimiento de pago del comprador,
no lo exime del pago del crédito.

Artículo 18.- Avales o Certificaciones

Consiste en el respaldo del crédito con documentos emitidos por organismos comunitarios,
con personería jurídica, que evidencian la calidad de miembro del prestatario. Esta garantía
debe ser instrumentada a través de un convenio suscrito entre CRECER IFD y los
organismos comunitarios, que debe mínimamente contener:

a) Nómina vigente con datos de los afiliados


b) Acciones que asumirá el organismo comunitario en caso de mora de sus afiliados
c) Vigencia del contrato que deberá ser igual o mayor a la operación del crédito
d) Características del aval o certificación

Artículo 19.- Producto Almacenado

Consiste en el respaldo de una operación crediticia con la prenda de producto(s) con


desplazamiento para la custodia de un Receptor. La venta de este(os) producto(s)
proporciona los fondos necesarios para el pago de la deuda. Para que esta garantía sea
acepta deberá cumplir con lo siguiente:

a) El plazo del crédito no debe exceder el de caducidad del producto.


b) El Receptor debe tener capacidad y experiencia en el almacenaje y custodia del
producto.

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c) Las condiciones de almacenamiento, reposición y liberación del producto por parte


del Receptor.
d) La existencia de un documento del Receptor que acredite:
1. La ubicación del producto almacenado
2. El nombre del propietario del producto
3. Fecha de recepción del producto
4. Las características del producto almacenado
5. La cantidad del producto almacenado

Artículo 20.- Semovientes

Consiste en el respaldo de una operación crediticia con la prenda sin desplazamiento de


semovientes, siempre y cuando se cumpla con lo siguiente:

a) Identificación y verificación del(los) semoviente(s) ofrecido(s) en garantía.


b) Requerir certificados de vacunación emitido por el Servicio Nacional de Sanidad
Agropecuaria e Inocuidad Alimentaria (SENASAG), de por lo menos los últimos dos
ciclos, si corresponde.
c) Describir de manera detallada las características del semoviente: especie, raza,
peso, marcas, señales o carimbos, entre otras.
d) Establecer la forma de reposición en caso de mermas o faltantes identificados en el
seguimiento de la garantía.
e) Presentación de la Certificación de Marca, Señal o Carimbo inscrita a su nombre y
emitida por el registro pertinente o el documento de transferencia mediante el cual
hubiera adquirido el derecho de registro de la Marca, Señal o Carimbo.

Artículo 21.- Patente de Propiedad Intelectual

Consiste en el respaldo de la operación crediticia mediante invenciones, obras literarias y


artísticas, símbolos, nombres, imágenes, dibujos y modelos utilizados en el comercio y
que pueden ser registrados por el Servicio Nacional de Propiedad Intelectual (SENAPI). Se
incluyen dos categorías:

a) La propiedad industrial: Derecho exclusivo que otorga el Estado para usar o explotar
en forma industrial y comercial las invenciones e innovaciones de aplicación
industrial o indicaciones comerciales que realizan individuos o empresas para
distinguir sus productos o servicios en el mercado.
b) El derecho de autor: Abarca las obras literarias y artísticas, tales como novelas,
poemas y obras de teatro, películas, obras musicales, obras de arte como los
dibujos, pinturas, fotografías y esculturas, los diseños arquitectónicos y programas
informáticos.

Para aceptar garantías de estas características, necesariamente deberán estar registradas


en el SENAPI.

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Artículo 22.- Derecho sobre el Volumen Forestal Aprovechable

Consiste en el respaldo de una operación crediticia con el valor comercial del Volumen
Forestal Aprovechable, correspondiente a los derechos de aprovechamiento de un usuario
forestal. Para que este tipo de garantía sea aceptada, deberá cumplir con lo siguiente:

a) Que el Volumen Forestal Aprovechable se encuentre definido en el Plan General de


Manejo Forestal y aprobado por la Autoridad de Fiscalización y Control Social de
Bosques y Tierras (ABT).
b) Que el derecho de aprovechamiento otorgado por la ABT se encuentre vigente
c) Que el solicitante tenga experiencia, recurrencia y estabilidad en la actividad forestal
d) Que el solicitante cuente con la capacidad de cumplir con la ejecución del Plan
General de Manejo Forestal.
e) El solicitante debe facultar a CRECER IFD para requerir a la ABT la paralización de
sus actividades forestales y suspensión y cambio de su Derecho sobre el Volumen
Forestal Aprovechable, en favor de un tercero adjudicatario de citado derecho.

Artículo 23.- Valoración de Garantías no Convencionales

La valoración de este tipo de garantías será realizada por los Asesores de Crédito y
aprobadas por el Nivel de Aprobación respectivo, quienes deberán considerar las
características particulares y diferencias existentes entre los distintos tipos de garantías y
tomando en cuenta lo siguiente:

a) Si se trata de un bien transable, transferible, o sujeto a intercambio


b) Si tiene valor comercial o valor de intercambio propio
c) Si tiene valor comercial derivado de un activo, derecho o bien subyacente al mismo

Las características y particularidades para la valoración se resumen en el siguiente cuadro:

Tipo de Garantía Valor Valor Valor No


Monetario Subyacente Monetario
Fondo de Garantía Si - -
Seguro Agrario Si - -
Documentos en Custodia - - Si
Activos no sujetos a registro Si - -
Compromiso de Venta a Futuro - Si -
Avales o Certificaciones - - Si
Producto Almacenado Si - -
Semovientes Si - -
Patente de Propiedad Intelectual - Si -
Derecho sobre Volumen Forestal Aprovechable Si - -

Artículo 24.- Garantía con Valor Monetario

Es aquella garantía de naturaleza prendaria, que cuenta con un valor de mercado, de


intercambio o implícito, susceptible de valoración. Esta valoración se efectuará siguiendo
los siguientes criterios:
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a) Para Semovientes y Producto Almacenado:


1) Consulta de precios en asociaciones de productores ganaderos o
agropecuarios
2) Consulta de precios en entidades privadas
3) Consulta de precios en entidades públicas
4) Consulta de precios de la data propia de CRECER IFD

b) Para Activos no Sujetos a Registro de propiedad, de acuerdo a los siguientes


criterios:
1. Determinación del valor comercial en función del precio de un bien similar
nuevo, descontando el periodo de vida y/o grado de uso del bien
2. Consulta de tablas de precios referenciales elaboradas en CRECER IFD
3. Declaración jurada del solicitante verificada y avalada por el Asesor de
Crédito.

El Fondo de Garantía y el Seguro Agrario se valuarán de acuerdo al monto que cubre


la garantía o el monto asegurado, según corresponda. En el caso del Derecho sobre
el Volumen Forestal Aprovechable, la valoración de madera de árboles será realizada
por un perito valuador.

Artículo 25.- Garantía con Valor Subyacente

Es la garantía que no presenta valor comercial propio, sino que su valor depende del valor
del activo, derecho o bien que representan. La valoración se deberá efectuar siguiendo los
siguientes criterios:

a) Para el Documento de Compromiso de Venta a Futuro, se debe verificar el monto


del contrato comercial entre el cliente y el Comprador, determinando el ingreso
bruto y neto.
b) Para la Patente de Propiedad Intelectual, se determinará el valor actual de los
ingresos futuros del propietario, derivados del precio de la licencia de uso, basado
en un historial de ingresos por este concepto.

Artículo 26.- Garantía con Valor No Monetario

Es la garantía no sujeta a valoración al no ser transable ni transferible, por lo que los


Documentos en Custodia y los Avales o Certificaciones no tienen valor de mercado y solo
se constituyen en mecanismos de aseguramiento de pago del crédito.

Artículo 27.- Sistema de Registro de Garantías No Convencionales

Por disposición de la ASFI, el Banco de Desarrollo Productivo (BDP) se constituye en la


entidad que efectuará el registro centralizado de las Garantías No Convencionales. Se debe
consultar al BDP, antes de aceptar una Garantía No Convencional, si la misma no tiene
registro para otra entidad financiera y también se deberá registrar la Garantía recibida por
CRECER IFD en el BDP.
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La Gerencia Nacional de Negocios elaborará el instructivo específico para el uso del Sistema
de Registro de Garantías No Convencionales, en función a la normativa emitida por el ente
regulador.

Artículo 28.- Sustitución de Garantías No Convencionales

Se puede efectuar sustitución de garantías, siempre y cuando la nueva garantía tenga un


valor igual o mayor al de la garantía original, situación que debe ser aprobada por el Nivel
de Aprobación de Créditos superior al que aprobó la operación original. Esta situación debe
estar respaldada por un informe legal (si corresponde) e instrumentada con una adenda al
Contrato.

Artículo 29.- Aceptación y Cancelación del Registro

Una vez concluida la valoración de este tipo de garantías y antes del desembolso del crédito,
se debe solicitar al BDP la aceptación de la valoración efectuada y el correspondiente
registro de la garantía, entregando al cliente una copia del mismo. Luego de pagado
totalmente el crédito o sustituida la garantía, y en el plazo de cinco días hábiles, debe
solicitarse al BDP la cancelación del registro respectivo.

Artículo 30.- Devolución Garantías

Una vez cancelado el crédito y en un plazo no mayor a 7 días hábiles, computables desde
el día siguiente de la cancelación, se debe devolver al titular del crédito y/o propietario(s),
las garantías recibidas para la operación del crédito y deben entregar la documentación que
acredite la cancelación del crédito.

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TÍTULO V PROCEDIMIENTOS ESPECIALES

CAPÍTULO I. PROCEDIMIENTOS ESPECIALES

SECCIÓN 1: Reprogramaciones

Artículo 1.- Definición

Se entiende por reprogramación al acuerdo, convenio o contrato en virtud al cual se


modifican las principales condiciones del crédito por deterioro en la capacidad de pago del
cliente, ya sea estableciendo un monto diferente o un nuevo plan de pagos por el saldo del
crédito.

La reprogramación es válida solo cuando interviene en la operación el deudor principal.

Artículo 2.- Causales

Se pueden reprogramar créditos en todos los productos crediticios, excepto en la Tecnología


de Banca Comunal, cuando la fuente generadora de repago hubiese sido afectada por las
siguientes causales:

a) Desastres naturales.

b) Problemas familiares derivados de enfermedad, robo, hurto, separaciones y


fallecimiento de miembros de la familia, debidamente justificados.

c) Cuando el resultado de la actividad económica, a la cual fue destinado el crédito, no


hubiese sido el esperado, producto de factores no atribuibles a la negligencia del
cliente.

d) Cuando a través de este procedimiento se mejoraren las garantías o para otorgar


fuerza ejecutiva al contrato de préstamo.

Artículo 3.- Finalidad

La reprogramación de créditos busca dar a los clientes un espacio de tiempo, en el cual


puedan recuperar el nivel de sus actividades. En este sentido, no deben reprogramar
préstamos cuando se conoce que éstos no podrán ser honrados en el futuro, salvo lo
dispuesto en el inciso d) del artículo anterior.

Artículo 4.- Condicionante para la Reprogramación

a) Para reprogramar un crédito se debe efectuar una nueva evaluación, de manera que
quede demostrada la capacidad del prestatario para cumplir con las nuevas
condiciones pactadas. Los planes de pago se elaborarán en función al nuevo flujo
de fondos del cliente.

Elaborado por: Revisado por: Aprobado por: TV


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Reglamento de Créditos

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b) Si el cliente tiene más de un crédito, se debe proceder a reprogramar todos los


créditos independientemente de que alguno se encuentre vigente, fusionando los
mismos en una sola operación.

c) Si el cliente cuenta con varios créditos vencidos o en ejecución en el sistema


financiero, podrán ser sujetos a reprogramación, siempre y cuando tenga la
capacidad de pago para cubrir los pasivos de las entidades financieras y el monto a
ser reprogramado.

d) El plazo de la reprogramación deberá ajustarse a la nueva capacidad de pago del


cliente, pudiendo ser este mayor al plazo estipulado en el producto.

e) Previa a la reprogramación el prestatario debe poner al día los intereses adeudados,


corrientes y penales, y cuando corresponda, los gastos judiciales y honorarios del
abogado.

f) Al momento de evaluar la solicitud de reprogramación, se debe verificar la situación


del prestatario en otras entidades del Sistema Financiero.

g) La reprogramación debe estar instrumentada mediante un nuevo contrato o una


adenda al contrato original, independientemente de que la operación se encuentre
o no amparada bajo una línea de crédito.

h) Se podrá realizar un máximo de dos reprogramaciones por operación.

i) En caso de que se reprograme una operación bajo línea de crédito,


automáticamente, se cierra la posibilidad de nuevos desembolsos bajo línea.

Artículo 5.- Responsables de Aprobación

Las reprogramaciones de créditos serán aprobadas por el nivel superior al que aprobó la
operación original. En función al comportamiento de la cartera reprogramada, la Gerencia
General, la Gerencia Nacional de Negocios y la Gerencia Nacional de Riesgos podrán
restringir los niveles de aprobación anteriormente descritos.

Artículo 6.- Contrato

La reprogramación debe estar instrumentada mediante un nuevo contrato o una adenda al


contrato original, que necesariamente debe contar con reconocimiento de firmas.

Artículo 7.- Seguimiento

Trimestralmente la Gerencia Nacional de Negocios elaborará un informe sobre los créditos


reprogramados, mismo que será puesto en conocimiento del Directorio.

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SECCIÓN 2: Refinanciamiento

Artículo 8.- Definición

Se entiende por refinanciamiento al pago total de un crédito con un nuevo préstamo,


incrementando el monto del mismo. El refinanciamiento es válido únicamente cuando la
capacidad de pago del cliente no presenta deterioro con relación a la determinada en el
crédito pagado con la nueva operación o cuando el cliente no se encuentre en mora. No se
considera refinanciamiento cuando el monto otorgado se aplica a un destino y tipo de
crédito diferente al establecido en la anterior operación.

Artículo 9.- Condición para el Refinanciamiento

Las condiciones para efectuar estas operaciones son:

a) El cliente debe necesariamente pagar previamente los intereses de la operación que


se liquida.

b) El refinanciamiento debe contemplar el mismo destino y tipo de crédito de la


operación vigente.

c) Para acceder a un refinanciamiento, la operación de crédito debe estar en estado


vigente, haber pagado por lo menos un tercio (33,33%) de la cantidad de cuotas
del plan de pagos del crédito a refinanciar y no tener en promedio más de 5 días de
atraso, ni más de 15 en una cuota de su plan de pagos. Se pueden refinanciar más
de un crédito con una nueva operación, siempre y cuando hayan tenido del mismo
destino y tipo de crédito y cumplan con la condicionante indicada al principio de este
párrafo.

d) Todo refinanciamiento debe contar con una nueva evaluación económica de la


capacidad de pago del prestatario.

Artículo 10.- Restricción para el Refinanciamiento

a) El monto adicional otorgado en el refinanciamiento más el saldo del crédito vigente


no debe superar el monto total de endeudamiento máximo establecido en este
Reglamento.
b) El crédito de Banca Comunal no es sujeta a refinanciamiento.

Artículo 11.- Responsables de Aprobación

El refinanciamiento en el caso de ampliación de capital será autorizado por el Nivel de


Aprobación de acuerdo a las instancias correspondientes.

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SECCIÓN 3: Subrogación

Artículo 12.- Definición

Operación crediticia a través de la cual un tercero se hace cargo de la obligación del deudor,
asumiendo plenamente las obligaciones. En estos casos, el codeudor, garante o un tercero
ajeno a la operación, podrá subrogarse el saldo deudor.

Artículo 13.- Condición para la Subrogación

Para efectuar una subrogación, se debe evaluar la capacidad de endeudamiento y pago del
cliente que solicita esta operación.

El plazo de la subrogación deberá ajustarse a la capacidad de pago del subrogante,


pudiendo ser mayor al plazo estipulado del crédito subrogado.

Artículo 14.- Contrato

La subrogación debe instrumentarse con un nuevo contrato de crédito, pudiendo


subrogarse más de un crédito mediante el proceso de fusión de créditos.

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Código: R/SCR-006 Vigencia: 04/2018 Versión: 11.1

SECCIÓN 4: Acciones Judiciales y Castigo de Créditos

Artículo 15.- Acciones Judiciales

Las acciones judiciales de cobro deben ser iniciadas a más tardar a los 91 días de la fecha
en que un prestatario entró en mora y en el caso de créditos reprogramados a los 45 días,
salvo los siguientes casos:

1) Prestatarios con endeudamiento total igual o menor a Bs 10.500 o $us 1.500,


excepto que, en criterio debidamente fundamentado del Comité de Mora, se trate de
créditos con garantías suficientes que justifiquen el inicio del cobro judicial.

2) Prestatarios con endeudamiento total mayor a Bs 10.500 o $us 1.500 que de


acuerdo a lo fundamentado en el informe técnico-legal emitido al efecto por el Comité de
Mora y el Asesor Legal de la Sucursal de forma conjunta, no tengan garantías suficientes
ni probabilidades mayores al 50% de recuperación del monto adeudado. Este análisis será
aprobado por la instancia superior a la que aprobó el crédito y se archivará en la carpeta
del crédito.

Artículo 16.- Informes de los Abogados

Hasta el último día hábil de cada mes, los abogados a cargo de los procesos judiciales,
deben enviar informes a la Gerencia Nacional Legal, conteniendo el detalle de la situación
o estado actual en que se encuentra cada prestatario en ejecución.

Cada trimestre, como mínimo, la Gerencia General y la Gerencia Nacional Legal, deben
presentar un informe al Directorio sobre la cartera en cobranza judicial.

Artículo 17.- Castigo de Créditos

El castigo de las obligaciones de los deudores no extingue ni afecta los derechos de CRECER
IFD de ejercer las acciones legales para recuperar los préstamos insolutos.

Artículo 18.- Responsables de Aprobación

Las instancias de revisión del castigo de créditos, deben verificar que el préstamo haya sido
otorgado cumpliendo con toda la normativa institucional y la razonabilidad de la evaluación
efectuada para determinar la capacidad de pago y endeudamiento. En caso que se
determine que se incumplió con la normativa institucional y/o que la evaluación efectuada
no sea razonable, se deberá sancionar tanto al Asesor de Crédito, como a los funcionarios
responsables en la aprobación del crédito. La única instancia de aprobación de castigo de
créditos es el Directorio.

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Artículo 19.- Documentación de Respaldo para Castigos de Créditos

Los prestatarios cuyos saldos adeudados se encuentren en mora y previsionados en su


totalidad, por más de 180 días, necesariamente deben ser castigados contra las previsiones
constituidas y traspasados a cuentas de orden. En el caso de créditos para vivienda estos
serán castigados a los 360 días. Para el efecto se deberá contar con la siguiente
documentación:
a) En caso de créditos en ejecución judicial, informe del abogado a cargo del proceso
sobre la situación y estado del cobro judicial acompañando copias, testimonios,
edictos, providencias, resoluciones, sentencias y cualquier otro documento de los
actuados que evidencie no haberse logrado embargo de bienes ni retención de
fondos o valores o que obtenidos han resultado insuficientes para recuperar
totalmente el crédito.

b) Informe del área de cartera (en ningún caso, del mismo Asesor de Crédito que
recomendó el crédito) sobre la situación del deudor, conteniendo saldos de capital
e intereses, previsión específica constituida, garantías y opinión sobre el grado de
recuperabilidad del crédito. Este informe debe estar avalado por el Jefe de Agencia,
Jefe de Cartera y Gerente de Sucursal.

c) Declaración Jurada del Responsable del Órgano de Control y Fiscalización, referente


a que los créditos a castigar no son vinculados a la propiedad, dirección o control de
CRECER IFD.

d) Acta de Sesión del Directorio donde conste haber autorizado previamente el castigo
de los créditos. Para el efecto las áreas de Negocios, Riesgos y Legal deben emitir
los informes correspondientes a la Gerencia General.

e) El castigo de los créditos se efectuará mensualmente.


Los informes o documentos mencionados deberán archivarse en las respectivas carpetas
de crédito.

Artículo 20.- Reportes de Créditos Castigados

A través del sistema informático de cartera debe emitirse conjuntamente con los reportes
de Cartera en mora por Asesor de Crédito el reporte de créditos castigados para los fines
de seguimiento y eventual recuperación.

Artículo 21.- Castigo de Créditos por Muerte

El castigo de créditos por muerte se efectuará recurriendo al Fondo de Condonaciones


creado para el efecto. Estos castigos no son registrados en cuentas de orden y deben ser
reportados para fines estadísticos de manera separada a los castigos efectuados por otras
causales.

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SECCIÓN 5: Condonación de Intereses y Quitas de Capital

Artículo 22.- Causas para efectuar Quitas o Condonación

La quita de capital y condonación de intereses corrientes y penales procederá cuando se


trate de clientes que hubiesen sido afectados por desastres naturales, fallecimientos o
enfermedades de miembros de la Unidad Familiar y por otras causales de fuerza mayor,
debidamente justificadas y documentadas, que hayan afectado severamente su actividad
y no le permitan cumplir con sus obligaciones.

Artículo 23.- Condiciones para efectuar Quitas y Condonación

Las quitas de capital se podrán efectuar de manera parcial o total en función a la evaluación
que se efectúe de la situación económica y social actual del prestatario. Se podrá efectuar
condonación de intereses sólo una vez durante la vigencia del crédito y/o cuando el crédito
sea liquidado totalmente, salvo que exista una razón debidamente justificada.

Artículo 24.- Responsables de Aprobación

a) Quitas de Capital: Serán aprobadas de manera conjunta entre el Gerente General y


el Gerente Nacional de Negocios y deben ser informadas al Directorio en su siguiente
sesión.
b) Condonación de Intereses: Los niveles de condonación de intereses son los
siguientes:
 Jefe de Agencia: Podrá autorizar hasta la suma de $us 200 o Bs 1.400.

 Gerente de Sucursal: Podrá autorizar hasta la suma de $us 500 o Bs 3.500.

 Sub-Gerente Nacional de Negocios: Podrá autorizar hasta la suma de $us 1.000


o Bs 7.000.

 Gerente Nacional de Negocios: Podrá autorizar hasta la suma de $us 2.000 o Bs


14.000.

 Gerente General: Autorizará condonaciones de intereses mayores a $us 2.000 y


mayores a Bs 14.000.

Artículo 25.- Restricciones

Aquellos clientes que hubiesen recibido el beneficio de quita de capital o condonación de


intereses corrientes, no podrán obtener nuevos créditos en CRECER IFD, a menos que la
causa hubiese sido un desastre natural, el fallecimiento de un miembro de la Unidad
Familiar o una razón de fuerza mayor debidamente justificada y documentada.

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Artículo 26.- Informe

La Gerencia Nacional de Negocios informará semestralmente a la Gerencia General sobre


las condonaciones realizadas.

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SECCIÓN 6: Pagos anticipados

Artículo 27.- Pago anticipado de cuota

Consiste en el pago anticipado de una cuota, de acuerdo al plan de pagos pactado y que se
efectúa con posterioridad al pago de la cuota precedente y antes del vencimiento de la
siguiente cuota. La cuota deberá ser pagada completa en cuanto al capital programado y
los intereses solo hasta la fecha del pago anticipado. En la fecha de vencimiento
programado y para todos los efectos, el crédito con pago anticipado de cuota, no se
considerará vencido.

Artículo 28.- Pago adelantado de capital

Consiste en el pago adelantado, mayor a una cuota, que realiza un cliente para reducir el
saldo adeudado de su crédito y deberá efectuarse en alguna de las siguientes opciones:

a) Reducción de la cuota: Deberán elaborar un nuevo plan de pagos en el que se disminuirá


proporcionalmente cada una de las cuotas restantes, manteniendo inalterable el plazo
original del crédito

b) Reducción del plazo: Deberán elaborar un nuevo plan de pagos en el que se disminuirá
el plazo originalmente pactado, en función del monto adelantado, y se mantendrán las
cuotas originalmente convenidas.

Deberá entregarse al cliente el nuevo plan de pagos y requerir su firma como constancia
de su conformidad.

Artículo 29.- Pago adelantado a capital de las siguientes cuotas

Consiste en el pago adelantado de capital correspondiente a las siguientes cuotas


programadas en el plan de pagos y que no reduce el plazo y el monto de las demás cuotas
Deberá considerarse dos opciones para el tratamiento de los intereses que corresponden a
las cuotas adelantadas:

a. Los intereses de estas cuotas se pagarán en sus respectivas fechas de vencimiento.


b. Los intereses de estas cuotas se pagarán en la cuota inmediatamente siguiente al
periodo adelantado.

En caso que el monto del pago adelantado fuese menor a una cuota de capital, se aplicará
al préstamo mediante la alternativa de pago adelantado de capital con reducción de cuota.

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Artículo 30.- Información al Cliente

Al momento de la suscripción del contrato, debe explicarse al cliente las opciones


disponibles para el tratamiento de los pagos anticipados y los efectos e implicaciones de
cada una de ellas. El cliente debe escoger una de estas opciones, lo que debe reflejarse en
el contrato de crédito y debe ser parametrizada en el Sistema. Asimismo, durante la
vigencia del crédito el cliente podrá cambiar la opción inicialmente elegida.

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SECCIÓN 6: Créditos Otorgados al Personal de la ASFI

Artículo 31.- Tipos de Crédito

El personal de la ASFI, independientemente de su rango, podrá obtener los siguientes tipos


de crédito:

1. Crédito directo - deudor: Es cuando el servidor de la ASFI contrata un crédito


constituyéndose como deudor principal. En este caso podrá otorgarse solo Créditos de
Vivienda, Consumo, Salud y/o Educativo.

2. Crédito directo - codeudor: Es cuando el servidor de la ASFI contrata un crédito de


manera conjunta con su cónyuge, el cual se constituye como deudor principal. En este
caso podrá otorgarse solo Crédito Individual, Productivo y/o Agropecuario.
En este caso, al evaluar la capacidad de pago del codeudor, el valor de la cuota (capital
más intereses) no debe comprometer más del 30% del líquido pagable del haber
mensual percibido por el servidor de la ASFI, deduciendo también el servicio de otras
deudas directas que éste tenga en el Sistema Financiero.

Artículo 32.- Prohibiciones

Los funcionarios de la ASFI están prohibidos de garantizar créditos a terceras personas. Se


exceptúan, previa autorización expresa de la ASFI, las garantías por tarjetas de crédito en
favor de sus padres e hijos y aquellas no cruzadas en favor de otro funcionario de la ASFI.

Artículo 33.- Evaluación de las Solicitudes de Crédito

Las solicitudes de crédito del personal de la ASFI deben ser evaluadas y resueltas bajo las
mismas condiciones aplicadas al resto de la clientela y en función a las políticas,
reglamentos y procedimientos crediticios.

Artículo 34.- Solicitud de Autorización a la ASFI

Una vez aprobado el crédito, se debe requerir la autorización de la ASFI, para ello se enviará
una carta detallando las condiciones con las que fue aprobado el crédito. En caso de compra
de deuda de otra entidad financiera, deberá también especificarse este hecho en la carta.
Una vez recibida la respuesta de la ASFI (en 15 días hábiles) y si ésta es positiva, se podrá
efectuar el desembolso del crédito.

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CAPÍTULO II. NORMAS DE EXCEPCIÓN Y CLIENTES CON PLENO Y OPORTUNO


CUMPLIMIENTO DE PAGO

SECCIÓN 1: Excepciones

Artículo 1.- Tipos de Excepciones

Se pueden otorgar tratamientos excepcionales para algunas operaciones crediticias de


acuerdo al siguiente detalle:

1. Modificación de las condiciones crediticias establecidas en el reglamento. Estas pueden


referirse al monto, plazo, tasa de interés, periodos de gracia y garantías de acuerdo a
las siguientes restricciones:
a) Monto: De acuerdo al producto crediticio.

 Crédito Comercial y Productivo: Mayores a $us 50.000 o Bs 350.000.

 Otros productos individuales: Hasta el 50% del tope superior del producto.

b) Interés: En créditos individuales, la tasa de interés por excepción no podrá ser


menor de 11.5% anual, límite que también deberá ser observado para los créditos
que excepcionalmente sean aprobados por montos mayores a $us 50.000 o Bs
350.000.

c) Plazo: Hasta 12 meses adicionales, sólo para créditos individuales y de acuerdo al


producto.

2. Excepción en alguno de los requisitos necesarios para obtener un crédito. Estos pueden
ser: edad, documentos de identidad caducos, documentos legales de propiedad,
documentos financieros y otros establecidos según reglamento.

3. Excepción con relación a la asistencia a las sesiones educativas.

Artículo 2.- Aplicación de Excepciones

Las excepciones descritas en el artículo anterior se otorgarán en los siguientes casos:

1. La modificación de las condiciones crediticias procederá cuando se trate de clientes con


un buen historial crediticio tanto en CRECER IFD como en otras entidades.
La excepción en alguno de los requisitos necesarios para obtener un crédito o asistencia
a las sesiones educativas, procederá cuando por razones debidamente justificadas el
solicitante de un crédito no cuente con alguno de los documentos requeridos, siempre
y cuando sea salvada a través de fuentes alternativas de información.

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Artículo 3.- Responsables de Aprobación

Las modificaciones a las condiciones crediticias, como también las excepciones en algunos
requisitos para acceder a los productos de crédito, establecidos en el presente reglamento,
deberán ser autorizados por el Gerente Nacional de Negocios. Las excepciones relacionadas
a Servicios de Desarrollo deberán ser autorizadas por el Gerente Nacional de Servicios de
Desarrollo. Estas autorizaciones podrán ser delegadas a los Gerentes de Sucursal mediante
nota escrita.

Artículo 4.- Condicionante

El número total de créditos otorgados con excepciones no deberá exceder el 1% del número
de operaciones que corresponde a ese producto en la Agencia correspondiente.

Artículo 5.- Informe de Excepciones

Toda solicitud de tratamiento excepcional debe contar con un informe del Asesor de
Créditos. Este informe debe contener los motivos por los cuales se pide el tratamiento
excepcional y las recomendaciones correspondientes y deben ser presentados por el
Gerente de Sucursal o el Jefe de Agencia, según sea el caso.

Artículo 6.- Archivo de Documentos

Todos los antecedentes, informes y autorizaciones escritas relacionados a la excepción


otorgada deben ser archivados en la carpeta del crédito respectivo.

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SECCIÓN 2: Clientes con Pleno y Oportuno Cumplimiento de Pago

Artículo 7.- Definición

Se considera Cliente con Pleno y Oportuno Cumplimiento de Pago (CPOP) a aquellos


clientes, de CRECER IFD u otras entidades financieras, cuyo Historial Crediticio de Pagos
(HCP) disponible en la Central de Información Crediticia (CIC), muestra que en los últimos
60 meses:

a. Cuenta mínimamente con 24 reportes mensuales sean consecutivos o


discontinuos.
b. En todos los meses reportados sus créditos están clasificados como Cartera
Vigente.
c. En los 24 reportes, la diferencia entre la fecha programada para el pago de su
cuota y la fecha en que realizó el pago de la misma no es mayor a 3 días, en no
más de 2 cuotas continuas o 4 discontinuas
d. El cliente que fue registrado como CPOP, mantendrá esta condición, aunque no
presente operaciones reportadas en los últimos 60 meses
e. El cliente que fuera excluido de este registro, puede ser reincorporado
transcurridos 60 meses de su salida y siempre y cuando cumpla las condiciones
detalladas en los puntos a), b) y c) anteriores.

Artículo 8.- Reporte de Clientes CPOP

Para identificar los clientes que tienen la calificación CPOP, deben emitir el reporte del
Registro de Clientes con Pleno y Oportuno Cumplimiento, disponible en la CIC de la ASFI.

Artículo 9.- Incentivos a Clientes CPOP

Los clientes calificados como CPOP, recibirán mejores condiciones crediticias en las futuras
operaciones de préstamos que soliciten en CRECER IFD y que estarán establecidas por el
Nivel de Aprobación de Créditos correspondiente. Estas condiciones son:

 Disminución de la tasa de interés


 Ampliación del plazo del crédito
 Mejores condiciones en las garantías exigidas
 Aumento del Monto del Crédito
 Refinanciamiento del Crédito
 Pago de Gastos Notariales
 Otorgamiento o Ampliación del periodo de gracia
 Pago de Avalúo: Para todos los productos de Crédito Individual.

Las condiciones descritas están detalladas en el Anexo 5.

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Artículo 10.- Clientes CPOP de Banca Comunal

En el caso de las Bancas Comunales, se podrá otorgar los beneficios descritos a


continuación, siempre y cuando todos los asociados de la Banca Comunal tengan la
calificación de clientes CPOP, para el efecto se deberá emitir el reporte correspondiente de
la CIC para cada una de las integrantes. Las condiciones de beneficios para Banca Comunal
también están descritas en el Anexo 5.

Artículo 11.- Unicidad del Beneficio Otorgado

Los clientes categorizados como CPOP, tanto en Banca Comunal como en Crédito Individual,
solo podrán recibir uno de los beneficios descritos, de acuerdo a lo que determine el Nivel
de Aprobación de Créditos respectivo y esto se aplicarán cada vez que renueve su crédito.
Sin embargo, en caso que un cliente tenga más de un crédito, el beneficio que se otorgue
solo se aplicará a una de sus operaciones.

Las autorizaciones de los beneficios a clientes CPOP serán aprobadas por los Niveles de
Aprobación de Crédito respectivos y registrarse en el sistema.

Elaborado por: Revisado por: Aprobado por: TV


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TÍTULO VI NIVELES DE APROBACIÓN

CAPÍTULO I. NIVELES DE APROBACIÓN DE CRÉDITOS

Artículo 1.- Definición

Los Niveles de Aprobación de Créditos son las instancias responsables de la consideración,


revisión, análisis, postergación, rechazo y aprobación de las operaciones de créditos,
reprogramaciones, y refinanciamiento.

Artículo 2.- Niveles de Aprobación

Se crean tres Niveles de Aprobación en función del monto de la operación:

1. Nivel de Aprobación de Créditos de Agencia: el Jefe de Agencia

2. Nivel de Aprobación de Créditos de Sucursal: el Gerente de Sucursal o el Jefe de


Cartera.

3. Nivel de Aprobación de Créditos de Oficina Nacional: el Gerente Nacional de


Negocios o Subgerente Nacional de Negocios o el Jefe Nacional de Crédito Individual
1 o Jefe Nacional de Crédito Individual 2 o Jefe Nacional de Banca Comunal o Jefe
Nacional de Control de Gestión (según el caso).

Las aprobaciones pueden realizarse de manera virtual, considerando la lejanía de las


agencias y/o sucursales.

Artículo 3.- Montos de Aprobación

NIVEL BANCA COMUNAL CRÉDITOS INDIVIDUALES

Agencia Hasta Bs 150.000 Hasta Bs 70.000 o $us 10.000

Sucursal Mayores a Bs 150.000 Hasta Bs 210.000 o $us 30.000 (*)

Nacional -- Mayores a Bs 210.000 o $us 30.000 (*)

(*) También podrán aprobar montos menores.

Los importes señalados anteriormente incluyen todos los créditos de un prestatario con
CRECER IFD. En consecuencia, el Nivel de Aprobación, estará dado en función de la
sumatoria del saldo de los créditos activos del prestatario más el importe que corresponda
a su nueva solicitud por tecnología crediticia (Banca Comunal o Individual).

La Gerencia Nacional de Negocios podrá restringir los niveles de aprobación descritos


arriba, en función del comportamiento de la Cartera de Créditos y cumplimiento de las
políticas institucionales, para el efecto emitirá un instructivo específico justificando los
motivos de la medida.

Elaborado por: Revisado por: Aprobado por: T VI


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ANEXOS
Anexo 1. Condiciones Crediticias por Producto
1. BANCA COMUNAL

a) TASA DE INTERÉS: La tasa de interés será del 36% anual sobre saldos deudores.

b) MONTO MÍNIMO Y MÁXIMO DEL CRÉDITO EXTERNO: Se fija en Bs 100 el monto


mínimo y en Bs 20.000 el monto máximo individual que podrá recibir una socia de
la Banca Comunal. Todos los créditos deberán ser otorgados en múltiplos de 100,
de acuerdo a la siguiente escala de ciclos:

CICLO MONTO

1 De Bs 100 hasta Bs 5.000

Monto obtenido en el primer ciclo más Bs 3.000; socias que hayan


2 recibido hasta Bs 2.000 en el 1er. ciclo podrán incrementar hasta Bs
4.000 (límite máximo Bs 8.000).

3 o mayor Monto histórico más alto más Bs 3.000 (límite máximo Bs 20.000).

El cuadro anterior muestra los montos máximos que podría recibir un asociado de manera
individual; sin embargo la cuantía del crédito estará determinada por el conjunto de las
asociadas (a través del conocimiento que tienen entre ellas sobre sus actividades
económicas y patrimonios individuales), con el apoyo y supervisión del Asesor de Crédito y
Educación.

A-ii
2. CRÉDITO INDIVIDUAL PARA COMERCIO Y SERVICIOS
a) TASA DE INTERÉS: De acuerdo a la siguiente tabla en moneda nacional y extranjera:

CON GARANTÍA NO CON GARANTÍA PERSONAL


HIPOTECARIA O HIPOTECARIA
MONTOS

Anual Mensual Anual Mensual

Desde $us 100 hasta $us 30.000 17% a 1,42% a 15% a 1,25% a
Desde Bs 700 a Bs 210.000 24% 2.00% 22% 1.83%

Desde $us 30.100 hasta $us 50.000


Determinado por la Gerencia Nacional de Negocios
Desde Bs 210.100 hasta Bs 350.000

Nota: En cada rango se establece una tasa de interés mínima, siendo la tasa superior, de
cada uno de estos rangos, solo referencial, ya que cada Nivel de Aprobación podrá
establecer una tasa de interés mayor.

b) MONTOS: Los créditos podrán otorgarse de acuerdo a la siguiente escala:


 Moneda Nacional: De Bs 700 a Bs 210.000.

 Moneda Extranjera: De $us 100 a $us 30.000.

A-iii
3. CRÉDITO INDIVIDUAL PARA PRODUCCIÓN
a) TASA DE INTERÉS: La tasa de interés será del 11,5% al 15% anual.

b) MONTOS: Los créditos podrán otorgarse de acuerdo a la siguiente escala:

 Moneda Nacional: De Bs 700 a Bs 210.000.

 Moneda Extranjera: De $us 100 a $us 30.000.

4. CRÉDITO INDIVIDUAL DE SALUD


a) TASA DE INTERÉS: La tasa de interés será del 18% anual sobre saldos deudores.

b) MONTOS: Los créditos podrán otorgarse de acuerdo a la siguiente escala:

 Moneda Nacional: De Bs 350 a Bs 49.000.

 Moneda Extranjera: De $us 50 a $us 7.000.

5. CRÉDITO INDIVIDUAL DE CONSUMO

a) TASA DE INTERÉS: La tasa de interés será del 20% al 24% anual sobre saldos
deudores.

b) MONTOS: Los créditos podrán otorgarse de acuerdo a la siguiente escala:

 Moneda Nacional: De Bs 700 a Bs 49.000.

 Moneda Extranjera: De $us 100 a $us 7.000.


6. CRÉDITO DE VIVIENDA
a) TASA DE INTERÉS:

 Crédito de Vivienda sin Garantía Hipotecaria: 19% anual.

 Crédito de Vivienda con Garantía Hipotecaria: 15% anual.

b) MONTOS

 Crédito de Vivienda sin Garantía Hipotecaria: Hasta Bs 140.000 en moneda


nacional o $us 20.000 en moneda extranjera.

 Crédito de Vivienda con Garantía Hipotecaria: Hasta Bs 210.000 en moneda


nacional o $us 30.000 en moneda extranjera.

7. CRÉDITO INDIVIDUAL EDUCATIVO


a) TASA DE INTERÉS: La tasa de interés será del 12% anual sobre saldos deudores.
En caso de créditos con garantía quirografaria (a sola firma), la tasa de interés será
del 15% anual.

b) MONTOS: Los créditos podrán otorgarse, según el uso, de acuerdo a la siguiente


escala:

A-iv
 Posgrado: En Bolivia hasta $us 12.000 y en el exterior hasta $us 30.000
 Técnico: En Bolivia hasta $us 5.000 y en el exterior hasta $us 12.000
 Pregrado: En Bolivia hasta $us 15.000 y en el exterior hasta $us 20.000
 Capacitación Complementaria: En Bolivia hasta $us 4.000 y en el exterior
hasta $us 8.000
c) Excepcionalmente, podrán otorgarse créditos hasta $us 50.000 para cursos de pre
grado en el exterior.

A-v
Anexo 2. Plazos y Frecuencias de Pago para el Crédito Individual para Comercio y Servicios y Crédito
Productivo

COMERCIAL Y SERVICIOS PRODUCTIVO

De $us 100 a $us 20.000 De $us 100 a $us 5.000 De $us 5.100 a $us 20.000 Frecuencia
De Bs 700 a Bs 140.000 De Bs 700 a Bs 35.000 De Bs 35.100 a Bs 140.000
de Pago
Destino Plazo Frecuencia de Pago Destino Plazo Destino Plazo
Capital de
Capital de Capital de Hasta 36
Hasta 36 meses Operaciones Hasta 36 meses - Mensual
Operaciones operaciones meses.
Pagos mensuales, - Bimestral
Capital de bimestrales, Capital de - Trimestral
trimestrales, Hasta 48 Cuatrimestral
Inversión Hasta 60 meses inversión Capital de inversión Hasta 60 meses -
cuatrimestrales y meses. - Semestral
semestrales Según el - Anual
Según el destino Según el destino - Estacional
Capital Mixto Capital mixto destino que Capital mixto
que predomina que predomina
predomina.

Nota: Para el caso de créditos mayores o iguales a $us 20.000 o Bs 140.000, otorgados por excepción, el plazo no podrá exceder los
72 meses.

A-vi
Anexo 3. Garantías para el Crédito Individual para Comercio y Servicios,
Crédito de Vivienda, Crédito de Salud, Crédito Educativo y Crédito de
Consumo

RELACIÓN DE COBERTURA: GARANTÍA /


MONTO TIPO DE GARANTÍA
CRÉDITO
Condiciones: Dos años de estabilidad
OPCIÓN 1: GARANTÍA QUIROGRAFARIA (A SOLA FIRMA) laboral, sea casado o cónyuge,
Desde $us 100 hasta patrimonio no menor al monto del crédito.
$us1.500 OPCIÓN 2: GARANTÍA PRENDARIA 2.a 1
o
Desde Bs 700 hasta 1 a 1 (relación patrimonial /deuda, del
Bs 10.500 OPCIÓN 2: GARANTÍA PERSONAL
garante personal)
OPCIÓN 3: DOCUMENTOS ORIGINALES EN CUSTODIA DE INMUEBLES,
VEHÍCULOS, MAQUINARIA Y LÍNEAS TELEFÓNICAS
2a1
OPCIÓN 1: GARANTÍA PRENDARIA 2a1
Desde $us 1.600 1 a 1 (relación patrimonial /deuda, del
OPCIÓN 2: GARANTE PERSONAL
hasta $us 7.000 garante personal
o OPCIÓN 3: DOCUMENTOS ORIGINALES EN CUSTODIA DE INMUEBLES,
VEHÍCULOS, MAQUINARIA Y LÍNEAS TELEFÓNICAS
2a1
Desde Bs 10.600
hasta Bs 49.000 OPCIÓN 4: HIPOTECA SIN REGISTRO DE INMUEBLES, VEHÍCULOS Y
MAQUINARIA
1.25 a 1

OPCIÓN 1: GARANTÍA PRENDARIA Y GARANTE PERSONAL 1 a 1 en garantía prendaria o relación 1 a


1 de los bienes patrimoniales del garante
Desde $us 7.100 respecto del crédito
hasta $us 20.000 OPCIÓN 2: GARANTÍA PRENDARIA SIEMPRE Y CUANDO EL CLIENTE TENGA
o CASA PROPIA, SEGÚN LO SIGUIENTE: 1a1
 Hasta $us 10.000: Documentos no perfeccionados
Desde Bs 49.100
 Mayores a $us 10.000. Inscrito en DDRR
hasta Bs 140.000
OPCIÓN 3: HIPOTECA SIN REGISTRO DE INMUEBLES, VEHÍCULOS Y
MAQUINARIA
1.25 a 1

OPCIÓN 4: HIPOTECA CON REGISTRO DE INMUEBLES 1a1


OPCIÓN 1: GARANTÍAS HIPOTECARIAS SOBRE INMUEBLES, VEHÍCULOS Y
MAQUINARIA
1a1
Mayores a $us 20.000
o OPCIÓN 2: DETERMINADO POR EL COMITÉ DE CRÉDITOS DE LA OFICINA 1a1
Mayores a Bs 140.000 NACIONAL, EN FUNCIÓN A LA PROPUESTA DE LA FÁBRICA DE CRÉDITOS O
NIVEL DE APROBACIÓN DE CRÉDITOS DE SUCURSAL

Nota 1: En el caso de combinación de garantías la cobertura mínima de la sumatoria de las garantías debe ser
de 1 a 1. La combinación de garantías no es aplicable a créditos hipotecarios de vivienda.

A-vii
Anexo 4. Garantías para el Crédito Productivo

RELACIÓN DE COBERTURA: GARANTÍA /


MONTO TIPO DE GARANTÍA
CRÉDITO
OPCIÓN 1: GARANTÍA PRENDARIA 1a1
Desde $us 100 hasta OPCIÓN 2: GARANTÍA PERSONAL 1 a 1 (relación patrimonial /deuda, del garante
$us1.500
personal)
OPCIÓN 3: DOCUMENTOS EN CUSTODIA DE:
o
- BIEN INMUEBLE 2a1
- VEHÍCULO 2. a 1
Desde Bs 700 hasta Bs
10.500 - MAQUINARIA 2. a 1
- CERTIFICADOS DE LINEA TELEFÓNICA 2a1
OPCIÓN 1: GARANTÍA PRENDARIA 1a1
OPCIÓN 2: GARANTE PERSONAL 1 a 1 (relación patrimonial /deuda, del garante personal
Desde $us1.600 hasta OPCIÓN 3: DOCUMENTOS EN CUSTODIA DE:
$us 7.000 - BIEN INMUEBLE 2 .5 a 1
- VEHÍCULO 2.5. a 1
o - MAQUINARIA 2.5 a 1
- CERTIFICADOS DE LÍNEA TELEFÓNICA 2.5 a 1
OPCIÓN 4: HIPOTECA SIN REGISTRO DE:
Desde Bs 10.600 hasta - BIEN INMUEBLE 1.5 a 1
Bs 49.000
- VEHÍCULO 1.5 a 1
- MAQUINARIA 1.5 a 1
OPCIÓN 1: GARANTÍA PRENDARIA Y GARANTE PERSONAL O 1 a 1 en garantía prendaria o relación 1 a 1 de los
GARANTÍA PRENDARIA Y DOCUMENTOS EN CUSTODIA bienes patrimoniales del garante respecto del crédito
OPCIÓN 2: GARANTE PERSONAL Y DOCUMENTOS EN CUSTODIA DE:
- BIEN INMUEBLE 2a1
Mayores a $us 7.000 - VEHÍCULO 2a1
- MAQUINARIA 2a1
o OPCIÓN 3: GARANTÍA PRENDARIA SIEMPRE Y CUANDO EL CLIENTE 1a1
TENGA CASA PROPIA, SEGÚN LO SIGUIENTE:
Hasta $us 10.000: Documentos no perfeccionados
Mayores a Bs 49.000
Mayores a $us 10.000. Inscrito en DDRR
OPCIÓN 4: HIPOTECA CON REGISTRO DE:
- BIEN INMUEBLE 1,5 a 1
- VEHÍCULO 1a1
- MAQUINARIA 2a1

Nota 1: Para caso de créditos iguales o mayores a $us 20.000 o Bs 140.000 debe exigirse preferentemente
garantías hipotecarias.

Nota 2: En el caso de combinación de garantías la cobertura mínima de la sumatoria de las garantías debe ser
de 1 a 1.

A-viii
Anexo 5. Condiciones para Clientes CPOP

CLIENTES CPOP DE PRODUCTOS DE CRÉDITO INDIVIDUAL

1. Disminución de la tasa de interés: En el caso del Crédito de Comercio y Servicios, Salud,


Consumo y Vivienda, podrán disminuir la tasa de interés hasta el 15% anual y para el Crédito
Productivo podrán disminuir la tasa de interés hasta el 11,5%. El Nivel de Aprobación
correspondiente será la instancia que determine la tasa de interés.

2. Ampliación del plazo del crédito: Para todos los productos de Crédito Individual.
Podrán otorgar hasta 12 meses adicionales a los plazos establecidos para cada producto. Tomar
en cuenta que, en el caso de préstamos destinados a capital de operación, esta extensión no
podrá exceder los 36 meses.
Restricción: En el caso de Crédito de Consumo con Garantías Reales el plazo no podrá exceder
los 60 meses y cuando es otorgado con Garantías Personales no podrá ser mayor a 18 meses.
3. Mejores condiciones en las garantías exigidas: Para Crédito de Comercio y Servicios,
Vivienda (sin garantía hipotecaria), Consumo (personas independientes), Educativo y Salud.
Se podrán flexibilizar las garantías requeridas hasta el límite exigido en el rango inmediatamente
inferior de acuerdo al monto del crédito (según los Anexos 3 y 4 del Reglamento de Créditos).
Restricción: No aplica para Crédito de Vivienda con Garantía Hipotecaria y Crédito de Consumo
a personas dependientes.
4. Aumento del Monto del Crédito: Para todos los productos de Crédito Individual.
Podrán otorgar hasta el 50% del tope superior de cada producto.
Restricción: En el caso de Crédito de Vivienda sin Garantía Hipotecaria, solo podrá otorgarse
hasta Bs. 140.000 o US$ 20.000.
5. Refinanciamiento del Crédito: Para todos los productos de Crédito Individual.
Se podrá otorgar refinanciamiento de créditos como un beneficio para los clientes CPOP, que no
necesariamente cumplen los requisitos establecidos en el Reglamento de Créditos.
6. Pago de Gastos Notariales: Para todos los productos de Crédito Individual.
Este beneficio establece que CRECER IFD asumirá el pago de los trámites ante los Notarios de Fe
Pública, sean estos de Reconocimiento de Firmas o Protocolización y emisión de Testimonios.

En los casos que CRECER IFD otorgue a los clientes el beneficio del pago de gastos notariales,
deberán efectuar este pago con Fondos Fijos, tomando en cuenta lo siguiente:

 La Factura emitida por el notario debe estar a nombre de:


o CRECER IFD
o NIT 1017083029,
o En el detalle se debe mencionar el número de la Operación y nombre del cliente

 El respaldo del registro contable será:


o La Factura
o Fotocopia de la Resolución del Crédito

 El registro contable debe:


o Detallar en la glosa “Gasto Notarial Nombre del Cliente CPOP”.
o Registrarse en la Cuenta contable del Gasto: 45901102 Gastos Notariales Clientes CPOP.

A-ix
7. Otorgamiento o Ampliación del periodo de gracia: Para todos los productos de Crédito
Individual.

Se podrá ampliar hasta en tres meses el periodo de gracia tanto para el pago de intereses como
de capital; es decir, el plazo máximo de gracia de intereses podrá ser hasta 9 meses y de capital
hasta 15 meses. Los periodos de gracia se otorgan solo en los casos que amerite de acuerdo al
flujo de caja del cliente.

8. Pago de Avalúo: Para todos los productos de Crédito Individual.

En los casos en los cuales se requiera avalúo de los bienes otorgados en garantía, CRECER IFD
podrá asumir el costo de estos avalúos.

En los casos que CRECER IFD otorgue a los clientes el beneficio del pago de avalúo, deberán
efectuar este pago con Fondos Fijos, tomando en cuenta lo siguiente:

 La Factura emitida por el notario debe estar a nombre de:


o CRECER IFD
o NIT 1017083029,
o En el detalle se debe mencionar el número de la Operación y nombre del cliente

 El respaldo del registro contable será:


o La Factura
o Fotocopia de la Resolución del Crédito

 El registro contable debe:


o Detallar en la glosa “Gastos Pago de Avalúo Nombre del Cliente CPOP”.
o Registrarse en la Cuenta contable del Gasto: 45999121 Gastos por Avalúos Clientes CPOP

CLIENTES CPOP DE BANCA COMUNAL

En el caso de las Bancas Comunales, se podrá otorgar los beneficios descritos a continuación, siempre
y cuando todas las clientes de la Banca Comunal tengan la calificación de clientes CPOP, para el efecto
se deberá emitir el reporte correspondiente de la CIRC para cada una de las socias.

1. Disminución de la tasa de interés: De la siguiente manera:

o Bancas Comunales antiguas: Hasta un punto (1%) con relación a la tasa de interés del
último ciclo.

o Bancas Comunales nuevas: Hasta medio punto (0,5%) con relación a la tasa de interés de
pizarra.

Restricción: No podrá otorgarse tasas menores al 34% anual.

2. Ampliación del plazo y aumento del crédito:

Para las Banca Comunales que efectúan cierres anticipados se otorgará este beneficio, de acuerdo
a lo que establece el Reglamento de Créditos.

3. Pago de Gastos Notariales:

CRECER IFD podrá asumir el pago del trámite de Reconocimiento de Firmas ante Notario de Fe
Pública, como un beneficio para la Banca Comunal

En los casos que CRECER IFD otorgue a la Banca Comunal el beneficio del pago de gastos
notariales, deberán efectuar este pago con Fondos Fijos, tomando en cuenta lo siguiente:

A-x
 La Factura emitida por el notario debe estar a nombre de:
o CRECER IFD
o NIT 1017083029,
o En el detalle se debe mencionar el número de la Operación y nombre de la Banca Comunal

 El respaldo del registro contable será:


o La Factura
o Fotocopia de la Resolución del Crédito

 El registro contable debe:


o Detallar en la glosa “Gasto Notarial Nombre del Cliente CPOP”.
o Registrarse en la Cuenta contable del Gasto: 45901102 Gastos Notariales Clientes CPOP.

A-xi
Anexo 6. Actividades Económicas Relacionadas al Sector Turismo

CAEDEC
DESCRIPCIÓN
Categoría Subclase Descripción – Subclase
I 55101 Servicios de alojamiento en hoteles
1. Alojamiento para visitantes I 55102 Servicios de alojamiento en residencias
I 55103 Servicios de alojamiento en hospedajes y otros
2. Actividades de provisión de Servicios de expendio de comidas en establecimientos
I 55201
alimentos y bebidas con servicio de mesa y/o en mostrador
3. Transporte de pasajeros por
J 60100 Servicio de transporte ferroviario
ferrocarril
Servicio de transporte automotor suburbano de
4. Transporte de pasajeros por J 60212
pasajeros
Carretera
J 60222 Otros servicios de transporte no regular de pasajeros
5. Transporte de pasajeros por
J 61200 Transporte por vías de navegación interiores
agua
6. Transporte aéreo de
J 62101 Servicio de transporte aéreo regular de pasajeros
pasajeros
J 60221 Servicios de alquiler de automotores con conductor
Alquiler de equipo de transporte por vía terrestre sin
7. Alquiler de equipos de L 71110
personal
transporte
Alquiler de equipo de transporte por vía acuática sin
L 71120
personal
8. Actividades de agencias de J 63041 Servicios de agencias de viajes
viajes y de otros servicios de
J 63042 Servicios complementarios de apoyo turístico
reservas
Servicios de museos y preservación de lugares y
9. Actividades culturales O 92320
edificios históricos
10. Actividades deportivas y Servicios de jardines botánicos y zoológicos y de
O 92330
recreativas parques nacionales

A-xii
Anexo 7. Actividades Económicas Relacionadas a la Producción Intelectual

CAEDEC
DESCRIPCIÓN
Categoría Subclase Descripción – Subclase
L 72200 Servicios de consultores en informática y suministro de
programas de informática
L 73101 Servicio de Investigación y desarrollo en Ciencias Naturales
L 73102 Servicio de Investigación y desarrollo en Ingeniería
Producción Intelectual
L 73200 Investigaciones y desarrollo experimental en el campo de las
Ciencias Sociales y las Humanidades
O 92110 Producción y distribución de filmes y cintas de vídeo
O 92141 Creación e interpretación artística y literaria

A-xiii

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