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É o critério que adota um decisor pessimista que assume o cenário menos favorável.
É identificado o pior cenário para cada ação considerada e escolhida a melhor opção entre as
piores.
É o critério que adota um decisor que procura o melhor resultado possível, ignorando perdas
potenciais.
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3º critério: Critério de Savage ou critério Mini-max da perda
É o critério adotado pelo decisor com forte aversão ao erro. Usa o conceito de perda face a uma
decisão errada.
Assume que, sem se conhecerem as probabilidades associadas a cada um dos estados possíveis,
não há razão para assumir que uns têm probabilidade de ocorrência superior aos outros. Assim,
calculamos a média simples dos diferentes resultados que podem ser alcançados e deve
escolher-se aquela estratégia que tiver uma média mais elevada.
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AULA 2
Capacidade produtiva
Conceitos relevantes:
2. Capacidade efetiva (CE): é o nível de produção que se espera alcançar tendo em conta
o processo produtivo utilizado, tarefas de manutenção e padrões de qualidade.
í
CE =
çã
3. Capacidade real (CR): toma em conta não apenas o tempo auxiliar mas também o tempo
improdutivo.
í
=
çã
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5. Taxa de eficiência (E): é a percentagem da capacidade efetiva que é atingida.
O método dos rácios encadeados permite uma primeira aproximação, uma estimativa
(necessariamente preliminar e grosseira, a qual pode ser complementada com outros métodos,
se tal for viável) da dimensão do mercado potencial.
1. Média histórica
A média móvel de ordem n corresponde a calcular a média simples dos últimos n períodos.
∗ ∗ ∗
= + ( − )
em que:
∗
- vendas previstas para o período t.
∗
- previsão de vendas do período anterior (t-1)
- coeficiente de ponderação
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∗
Logo, ( − ) é o erro de previsão cometido no período anterior.
Assim, a previsão para o próximo período corresponde à previsão efetuada para o último
período corrigida pelo erro de previsão cometido ponderado por um coeficiente de
ponderação (o qual assume um valor mais próximo de 0 em períodos mais estáveis e mais
próximo de 1 em períodos mais instáveis). O valor concreto de é subjetivamente fixado.
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AULA 3
i) Em unidades físicas:
= =
−
. .
= ∗
Margem de segurança (MS): é o valor máximo pelo qual podem diminuir as vendas mantendo
uma situação de lucro.
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. .
= −
= ∗ 100
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AULA 4
Quando temos produção múltipla coloca-se uma dificuldade adicional: como repartir os custos
fixos pelos vários produtos? Vamos precisar de métodos de imputação. Para esse fim, podemos
considerar duas situações distintas:
=
∑
2. Situação em que não existem relações técnicas de produção, sendo possível escolher
livremente a combinação de unidades a produzir. Neste caso, aplicar-se-á o método de
valor de mercado. A repartição dá-se em função do valor de mercado.
=
∑
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No método de base física:
=∑ ∗
= ∗
=( − )∗
Lucro total:
∑
=
∑
. .
=
Break-even mínimo:
. .
=
Break-even máximo:
. .
=
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AULA 5
Contratações
Para determinarmos estas variáveis é necessário ter em conta que existe uma probabilidade de
pessoas menos adequadas ao perfil que a empresa deseja contratar não serem identificadas
como tal durante o período experimental (p).
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Despedimentos
A renda corresponde à diferença entre o valor atualizado da produtividade (isto é, soma das
produtividades anuais esperadas até à idade de reforma devidamente descontadas para se ter
em conta o valor do tempo - PV(V)) e o valor atualizado dos salários (PV(W)).
Existe margem para negociação quando a perda para a empresa é maior do que a perda para o
trabalhador.
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AULA 7 e 8
Performance
Para avaliar a performance dos trabalhadores vamos recorrer ao Performance Index (PI)
1 1
= ∗ 1 − + (1 − ) ∗ ( 2 − )
α é um parâmetro (que varia entre 0 e 1) que capta a importância dada às diferentes dimensões
analisadas.
I=2
α=0,5
1
( 2− )
[H] [A]
[G]
[B]
1
( 1− )
[F]
[C]
[E] [D]
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Zona/Perfil A:
Zona/Perfil B:
( 1 − )>0
( 2 − )>0
>0
( 1 − )>( 2 − )
Zona/Perfil C:
---
Zona/Perfil D:
( 1 − )>0
( 2 − )<0
<0
---
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Zona/Perfil E:
( 1 − )<0
( 2 − )<0
<0
( 1 − )>( 2 − )
Zona/Perfil F:
Zona/Perfil G:
( 1 − )<0
( 2 − )>0
<0
---
Zona/Perfil H:
( 1 − )<0
( 2 − )>0
>0
---
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Preços
O preço mínimo (Pm) é o valor a partir do qual se começa a absorver os custos fixos (CF), ou seja,
é o CVMe.
Por seu lado, o preço técnico (Pt) é aquele que permite cobrir a totalidade dos custos da
empresa, ou seja, faz com que o lucro total seja 0.
( )= ∗ −( + ∗ )=0
∗
= = =
= (1 + )
100
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AULA 9
Abaixo do limite inferior (determinado pelos custos), a empresa não cobriria os custos
de produção;
Acima do limite superior (determinado pela procura), não existiria procura porque o
preço seria superior à valorização que o consumidor faz do bem.
Para formular o preço, devemos usar a alternativa mais semelhante pois a disponibilidade a
pagar do consumidor também se mede em função desta alternativa.
Neste contexto, importa realçar:
- valor de troca: preço que torna indiferentes o produto cujo preço se quer fixar e o produto
concorrente. No caso de bens com valor diferencial positivo (caso geral), o valor de troca
corresponde ao limite superior da fronteira próxima.
- valor diferencial: é a amplitude da fronteira próxima, expressando o valor acrescentado pelo
produto cujo preço se quer fixar face ao produto concorrente.
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AULA 10
Total period price = valor que o consumidor teria gasto se tivesse comprado todos os
itens da subscrição separadamente = soma dos itens individuais
Customer period value (CPV) = valor esperado dos lucros obtidos a partir de um
consumidor durante o período da subscrição se este seguir o comportamento médio.
Este valor é condicionado pelos seguintes aspetos:
Custos de produção;
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A empresa só estará disponível a vender uma subscrição anual se:
=( − − )+( − − )
1+ −
em que:
= preço inicial
= custos de produção e distribuição do produto no momento inicial
= custo de aquisição do cliente
= preço pago nos períodos subsequentes ao primeiro
= custos de produção e distribuição do produto nos períodos subsequentes
= custo de retenção do cliente
= taxa de retenção
O customer lifetime value (CLV) corresponde a um valor obtido no quadro de uma análise que
tem em conta a totalidade do período de interação do cliente com a empresa (ao invés de uma
análise limitada a um conjunto pré-determinado de momentos de tempo como acontece com o
customer period value).
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AULA 11
Bundling
Uma estratégia de pure bundling corresponde a uma estratégia em que os produtos são
vendidos apenas num cabaz, ou seja, não é possível a compra isolada de apenas um deles. Neste
caso, significaria que a empresa apenas consideraria a venda dos produtos em conjunto.
Uma estratégia de mixed bundling corresponde a uma estratégia em que os produtos são
vendidos em cabaz e também isoladamente.
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AULA 13
Segmentação de mercado
A segmentação de mercado parte da ideia de que os consumidores não são homogéneos (ou
seja, não são todos iguais).
O método de segmentação que vamos aplicar exige a existência de não mais do que duas
categorias em cada critério. Assim, se em algum critério existirem três ou mais categorias, elas
terão inicialmente de ser agregadas e só depois podemos proceder à aplicação do método.
Categorias com % média superior à % média correspondente ao total ficam agrupadas – são
categorias em que há sobre-representação de famílias com intenção de compra (assinalado
a bold na tabela).
Categorias com % média inferior à % média correspondente ao total ficam agrupadas – são
categorias em que há sub-representação de famílias com intenção de compra.
=| 1 1− 1| = | 2 2 − 2|
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AULA 14
Concentração de mercado
Estruturas de mercado são tipos de mercados que se definem pelas caraterísticas da procura e
da oferta e pela natureza do produto transacionado, mais concretamente:
1) Número de consumidores;
2) Número de empresas;
3) Tipo de produto (homogéneo/padronizado ou diferenciado).
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=∑ (Hirschman – Herfindahl index)
Nível Interpretação
Concorrência perfeita
=
= Monopólio
em que ∆ = −
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AULA 15
PIB
Produto Interno Bruto (PIB): é o valor de mercado de todos os bens e serviços finais, produzidos
num dado período (usualmente 1 ano) com base nos fatores de produção localizados dentro das
fronteiras do país.
Neste contexto, a identidade Produção-Despesa diz-nos que o valor dos bens e serviços finais
disponíveis para a economia é igual ao que é produzido internamente (Q) + importações (IM).
Esses bens podem ser usados para:
Investimento (I);
Gastos públicos (G), ou consumo público, utilizando a terminologia das contas nacionais;
Exportações (EX).
⏟ ≡ + + +
çã
çã
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, = → Taxa de crescimento de entre ( − ) e
/
, = − 1 ⟶ Taxa média de crescimento anual de entre ( − ) e
O PIB é provavelmente a variável económica mais importante de qualquer economia. Mas não
está isenta de críticas e limitações. Entre as principais limitações do PIB cabe salientar o facto
de ele não incorporar:
transferências do Estado para as famílias e as empresas (não corresponde a nova
produção);
atividade doméstica realizada pelos próprios;
trocas diretas de bens;
transações de bens em 2ª mão;
voluntariado;
redistribuição de rendimento;
outras dimensões de desenvolvimento (saúde, educação, ambiente, direitos humanos,
justiça, etc.).
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Inflação
A taxa de inflação mede o crescimento dos preços. A formulação geral para captar o
crescimento dos preços entre (t-n) e t é dada por:
−
çã , =
Fórmula de cálculo: =
Vantagens:
Fácil de calcular
Desvantagens:
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Sensível a efeitos fortuitos (porque apenas se está a considerar a evolução entre dois
momentos, pode ter ocorrido algo de anormal nesse período)
Fórmula de cálculo: =
Vantagens:
fácil de calcular
Desvantagens:
sensível a efeitos fortuitos (porque apenas se está a considerar a evolução entre dois
momentos, pode ter ocorrido algo de anormal nesse período)
∑ ∑
Fórmula de cálculo: = ∑
Vantagens:
Desvantagens:
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