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LEY No.

189
CÓDIGO DEL TRABAJO
De 19 de mayo de 1959
Ley No. 189 Código del Trabajo

Sumario del
Código del Trabajo

TÍTULO I
Disposiciones generales
CAPÍTULO ÚNICO
Disposiciones generales . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

TÍTULO II
Contratos de trabajo
CAPÍTULO I
Contrato individual de trabajo.......................................................................... 9
CAPÍTULO II
Capacidad para contratar ................................................................................ 10
CAPÍTULO III
Modalidades del contrato................................................................................ 11
CAPÍTULO IV
Contrato colectivo de trabajo ......................................................................... 14
CAPÍTULO V
Reglamento de Trabajo................................................................................... 18
CAPÍTULO VI
Obligaciones y prohibiciones de las partes .................................................... 19
CAPÍTULO VII
Suspensión de los contratos............................................................................ 22
CAPÍTULO VIII
Terminación del contrato de trabajo............................................................... 25
CAPÍTULO IX
Preaviso .......................................................................................................... 27

TÍTULO III
Trabajo sujeto a regímenes especiales
CAPÍTULO I
Trabajo de las mujeres y de los menores de edad.......................................... 29
CAPÍTULO II
Trabajo de los servidores domésticos............................................................. 31
CAPÍTULO III
Trabajadores a domicilio ................................................................................ 33
CAPÍTULO IV
Trabajo de los aprendices ............................................................................... 34
CAPÍTULO V
Trabajadores agrícolas, ganaderos y forestales .............................................. 36

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Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

CAPÍTULO VI
Trabajo de transporte ...................................................................................... 37
CAPÍTULO VII
Trabajo en el mar y en las vías navegables.................................................... 38
CAPÍTULO VIII
Trabajo ferrocarrilero...................................................................................... 43
CAPÍTULO IX
Trabajo del transporte aéreo ........................................................................... 46
CAPÍTULO X
Trabajadores de empresas de petróleo............................................................ 46
CAPÍTULO XI
Trabajo minero................................................................................................ 47
CAPÍTULO XII
Empleados de comercio.................................................................................. 47

TÍTULO IV
Jornadas, descansos y salarios
CAPÍTULO I
Jornadas de trabajo ......................................................................................... 48
CAPÍTULO II
Descansos generales y especiales................................................................... 50
CAPÍTULO III
Vacaciones ...................................................................................................... 51
CAPÍTULO IV
Salarios ........................................................................................................... 53
CAPÍTULO V
Salario mínimo ............................................................................................... 55

TÍTULO V
Protección a los trabajadores durante el ejercicio del trabajo
CAPÍTULO I
Higiene y seguridad en el trabajo................................................................... 57
CAPÍTULO II
Riesgos profesionales ..................................................................................... 58

TÍTULO VI
Organizaciones sociales
CAPÍTULO I
Disposiciones generales.................................................................................. 74
CAPÍTULO II
Sindicatos........................................................................................................ 75
CAPÍTULO III
Organización................................................................................................... 76
CAPÍTULO IV
Personería jurídica .......................................................................................... 77

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Ley No. 189 Código del Trabajo

CAPÍTULO V
Facultades y funciones sindicales................................................................... 78
CAPÍTULO VI
Libertad de trabajo. Prohibiciones y sanciones.............................................. 80
CAPÍTULO VII
Régimen interno ............................................................................................. 81
CAPÍTULO VIII
Disolución y liquidación................................................................................. 84
CAPÍTULO IX
Trabajadores oficiales..................................................................................... 85
CAPÍTULO X
Federación y confederaciones ........................................................................ 86
CAPÍTULO XI
Disposiciones finales ...................................................................................... 87

TÍTULO VII
Conflictos colectivos de trabajo
CAPÍTULO I
Disposiciones generales.................................................................................. 87
CAPÍTULO II
Declaratoria y desarrollo de la huelga............................................................ 89
CAPÍTULO III
Suspensión colectiva ilegal del trabajo .......................................................... 90
CAPÍTULO IV
Terminación de la huelga ............................................................................... 91
CAPÍTULO V
Paros legales e ilegales ................................................................................... 91
CAPÍTULO VI
Disposiciones comunes a la huelga y al paro................................................. 92

TÍTULO VIII
Organización administrativa del trabajo
CAPÍTULO I
Secretaría de Trabajo y Previsión Social........................................................ 93
CAPÍTULO II
Dirección General de Trabajo ........................................................................ 94
CAPÍTULO III
De la Inspección General del Trabajo ............................................................ 96
CAPÍTULO IV
Sección Jurídica............................................................................................ 100
CAPÍTULO V
Procuraduría de Trabajo ............................................................................... 100
CAPÍTULO VI
Dirección General de Previsión Social......................................................... 101
CAPÍTULO VII
Juntas de Conciliación y Arbitraje ............................................................... 101

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TÍTULO IX
Jurisdicción especial del trabajo
CAPÍTULO I
Organización y competencia de los Tribunales de Trabajo ......................... 103
CAPÍTULO II
Competencia ................................................................................................. 105
CAPÍTULO III
Ministerio Público ........................................................................................ 106

TÍTULO X
Procedimiento en los juicios del trabajo
CAPÍTULO I
Demanda y respuesta.................................................................................... 106
CAPÍTULO II
Representación judicial................................................................................. 107
CAPÍTULO III
Incidentes...................................................................................................... 108
CAPÍTULO IV
Actuación...................................................................................................... 108
CAPÍTULO V
Notificaciones ............................................................................................... 108
CAPÍTULO VI
Audiencias .................................................................................................... 109
CAPÍTULO VII
Poderes del Juez ........................................................................................... 109
CAPÍTULO VIII
Pruebas.......................................................................................................... 110
CAPÍTULO IX
Recursos........................................................................................................ 111
CAPÍTULO X
Procedimiento ordinario ............................................................................... 112
CAPÍTULO XI
Casación........................................................................................................ 113
CAPÍTULO XII
Procedimientos especiales, juicio ejecutivo ................................................. 115
CAPÍTULO XIII
Procedimientos en la resolución de los conflictos colectivos
de carácter económico-social........................................................................ 117

TÍTULO XI
Disposiciones varias
CAPÍTULO ÚNICO
Generalidades del procedimiento ordinario ................................................. 124

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Ley No. 189 Código del Trabajo

DECRETO No. 189


Código del Trabajo

TÍTULO I otras, natural o jurídica, servicios materiales, intelectua-


les o de ambos géneros, mediante el pago de una remu-
DISPOSICIONES GENERALES
neración y en virtud de un contrato o relación de trabajo.

CAPÍTULO ÚNICO Artículo 5.-


Disposiciones generales Patrono es toda persona natural o jurídica, particular o de
derecho público, que utiliza los servicios de uno o más tra-
bajadores, en virtud de un contrato o relación de trabajo.
Artículo 1.-
El presente Código regula las relaciones entre el capi- Artículo 6.-
tal y el trabajo, colocándolas sobre una base de justicia Se consideran representantes de los patronos y en tal
social a fin de garantizar al trabajador las condiciones ne- concepto obligan a éstos en sus relaciones con los demás
cesarias para una vida normal y, al capital, una compen- trabajadores: los Directores, Gerentes, Administradores,
sación equitativa de su inversión. Capitanes de Barco y en general, las personas que en
nombre de otro, ejerzan funciones de dirección o de ad-
Artículo 2.- ministración.
Son de orden público las disposiciones contenidas en
el presente Código y obligan a todas las empresas, ex- Artículo 7.-3
plotaciones o establecimientos, así como a las personas Intermediario es toda persona natural o jurídica, parti-
naturales. Se exceptúan: cular o de derecho público, que contrata en nombre pro-
1º Las explotaciones agrícolas o ganaderas que no ocu- pio los servicios de uno o más trabajadores para que
pen permanentemente más de diez (10) trabajadores1; ejecuten algún trabajo en beneficio de un patrono. Este
2º Los empleados públicos nacionales, departamenta- último queda obligado solidariamente por la gestión de
les y municipales. Se entiende por empleado público aquél para con él o los trabajadores, en cuanto se refiere
aquél cuyo puesto ha sido creado por la Constitución, la a los efectos legales que se deriven de la Constitución,
ley, decreto ejecutivo o acuerdo municipal. del presente Código, de sus reglamentos y de las disposi-
Las relaciones entre el Estado, el Departamento y el ciones de previsión social.
Municipio y sus servidores, se regirán por las leyes del
Servicio Civil que se expidan; y, Artículo 8.-
3º Las disposiciones que el presente Código declare En caso de conflicto entre las leyes de trabajo o de pre-
sólo aplicables a determinadas personas o empresas. visión social con las de cualquier otra índole, deben de
En caso de emergencia nacional de carácter grave, los predominar las primeras.
trabajadores que en los proyectos del Estado se paguen No hay preeminencia entre las leyes de previsión so-
por planilla quedarán sujetos al régimen establecido en el cial y las de trabajo.
presente artículo.
Artículo 9.-
Artículo 3.- Todo contrato de trabajo será revisable cuando quiera
Son nulos ipso jure todos los actos o estipulaciones que que sobrevengan imprevistas y graves alteraciones de la
impliquen renuncia, disminución o tergiversación de los normalidad económica.
derechos que la Constitución, el presente Código, sus re- Cuando se solicite revisión de un contrato se procederá
glamentos o las demás leyes de trabajo o previsión social en la forma establecida en el artículo 71.
otorguen a los trabajadores, aunque se expresen en un
contrato de trabajo y en virtud de trabajo u otro pacto
cualquiera. 1
Véase Decreto No. 461 de 11 de mayo de 1977.
2
Véase Decreto No. 927 de 7 de mayo de 1980 y el Decreto No. 96
Artículo 4.-2 de 14 de diciembre de 1970.
3
Trabajador es toda persona natural que preste a otra u Véase Decreto No. 45 de 16 de febrero de 1961.

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Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Artículo 10.- nalmente por el Poder ejecutivo, pero el acuerdo que se


Se prohíbe tomar cualquiera clase de represalias con- dicte por conducto del Ministerio de Trabajo y Previsión
tra los trabajadores con el propósito de impedirles par- Social debe expresar claramente las razones, límite y du-
cial o totalmente el ejercicio de los derechos que les ración de la modificación que se haga.
otorguen la Constitución, el presente Código, sus re- Para el cómputo de lo dicho en el párrafo primero de
glamentos o las demás leyes de trabajo o de previsión este artículo se debe hacer caso omiso de fracciones y,
social, o con motivo de haberlos ejercido o de haber in- cuando el número total de trabajadores no exceda de
tentado ejercerlos. cinco (5), debe exigirse la calidad de hondureño a cuatro
(4) de ellos.
Artículo 11.- No es aplicable lo dispuesto en este artículo a los ge-
Se prohíbe a los patronos emplear menos de un noven- rentes, directores, administradores, superintendentes y
ta (90%) de trabajadores hondureños y pagar a éstos jefes generales de las empresas, siempre que el total de
menos del ochenta y cinco por ciento (85%) del total de éstos no exceda de dos (2) en cada una de ellas.
los salarios que en sus respectivas empresas se devengue. Toda simulación de sociedad y, en general, cualquier
Ambas proporciones pueden modificarse: acto o contrato que tienda a violar estas disposiciones, es
a) Cuando así lo exijan evidentes razones de protec- nulo ipso jure y además da lugar a la aplicación de las
ción y fomento a la economía nacional o de carencia de sanciones de orden penal que procedan.
técnicos hondureños en determinada actividad, o de de-
fensa de los trabajadores naciones que demuestren su ca- Artículo 12.-
pacidad. En todas estas circunstancias el Poder Se prohíbe la discriminación por motivos de raza, reli-
Ejecutivo, mediante acuerdo razonado emitido por con- gión, credos políticos y situación económica, en los esta-
ducto del Ministerio de Trabajo y Previsión Social, puede blecimientos de asistencia social, educación, cultura,
disminuir ambas proporciones hasta en un diez por cien- diversión o comercio, que funcionen para el uso o bene-
to (10%) cada una y durante un lapso de cinco años (5) ficio general en las empresas o sitios de trabajo, de pro-
para cada empresa, o aumentarlas hasta eliminar la parti- piedad particular o del Estado. La posición social o el
cipación de los trabajadores extranjeros. acceso que los trabajadores puedan tener a los estableci-
En caso de que dicho Ministerio autorice la disminu- mientos a que se refiere este artículo, no podrá condicio-
ción de los expresados porcentajes debe exigir a las em- narse al monto de sus salarios ni a la importancia de los
presas: cargos que desempeñen.
1º Que realicen inmediatamente programas efectivos
de entrenamiento y capacitación de los trabajadores hon- Artículo 13.-
dureños; y, A nadie se impedirá el libre tránsito por carreteras o ca-
2º Que presenten semestralmente o cuando sean reque- minos habilitados que conduzcan a los centros de traba-
ridos por el Ministerio de Trabajo y Previsión Social, in- jo, ni el transporte por ellos de mercaderías que se
formes detallados de los puestos ocupados por destinen a ser vendidas en esos lugares.
extranjeros y que contengan los requisitos y especializa-
ciones requeridas para los cargos, y las atribuciones de Artículo 14.-
éstos. Cuando la Inspección General del Trabajo, previo Se prohíbe impedir la libertad de ejercer el comercio
estudio, determine que los hondureños están capacitados en las zonas de trabajo. No se cobrará por dicho ejerci-
para desempeñar con eficiencia los puestos especializa- cio otras cuotas o impuestos que los fijados por las
dos, el Ministerio de Trabajo y Previsión Social, debe re- leyes.
querir a la Empresa para que proceda a la sustitución del
trabajador extranjero por el nacional. Artículo 15.-
b) Cuando ocurran casos de inmigración autorizada y Se prohíbe en las zonas de trabajo la venta o introduc-
controlada por el Poder Ejecutivo o contratada por él ción de bebidas o drogas embriagantes o estupefacientes,
mismo y que ingrese o haya ingresado al país para traba- las lides de gallo, los juegos de azar y el ejercicio de la
jar en el establecimiento o desarrollo de colonias agríco- prostitución. Es entendido que esta prohibición se limita
las o ganaderas, en instituciones de asistencia social o de a un radio de tres (3) kilómetros alrededor de cada centro
carácter cultural; o cuando se trate de centroamericanos de trabajo establecido fuera de las poblaciones, ya que en
de origen. En todas estas circunstancias el alcance de la cuanto a estas últimas rigen las disposiciones de las leyes
respectiva modificación debe ser determinado discrecio- y reglamentos respectivos.

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Ley No. 189 Código del Trabajo

Artículo 16.- Artículo 20.-


Se prohíbe el uso de idiomas extranjeros en las órde- Para que haya contrato de trabajo se requiere que con-
nes, instrucciones, avisos o disposiciones que se den a los curran estos tres (3) elementos esenciales:
trabajadores. a) La actividad personal del trabajador, es decir, reali-
Los cargos de quienes dirijan o vigilen en forma inme- zada por sí mismo;
diata la ejecución de las labores deben ser desempeñados b) La continuada subordinación o dependencia del tra-
por personas que hablen el idioma español. bajador respecto del patrono, que faculta a éste para exi-
girle el cumplimiento de órdenes, en cualquier momento
Artículo 17.-4 en cuanto el modo, tiempo o cantidad de trabajo, e impo-
Quedan exentos de los impuestos de papel sellado y nerle reglamentos, la cual debe mantenerse por todo el
timbres todos los actos jurídicos, documentos y actuacio- tiempo de duración del contrato; y,
nes que se tramiten ante las autoridades de trabajo, judi- c) Un salario como retribución del servicio.
ciales o administrativas, en relación con la aplicación de Una vez reunidos los tres (3) elementos de que trata
este Código, de sus reglamentos o de las demás leyes de este artículo, se entiende que existe contrato de trabajo y
trabajo o de previsión social. no deja de serlo por razón del nombre que se le dé, ni de
Igual exención rige para los contratos y convenciones otras condiciones o modalidades que se le agreguen.
de trabajo, sean individuales o de orden colectivo.
Los servicios de los funcionarios del trabajo respecto Artículo 21.-
de particulares serán gratuitos. Se presume que toda relación de trabajo personal está
regida por un contrato de trabajo.
Artículo 18.-
Los casos no previstos por este Código, por sus regla- Artículo 22.-
mentos o por las demás leyes relativas al trabajo, se deben Un mismo trabajador puede celebrar contratos de tra-
resolver, en primer término, de acuerdo con los principios bajo con dos (2) o más patronos, salvo que se haya pac-
del Derecho del Trabajo; en segundo lugar, de acuerdo tado la exclusividad de servicios en favor de uno solo.
con la equidad, la costumbre o el uso locales, en armonía
con dichos principios; y por último de acuerdo con las Artículo 23.-
disposiciones contenidas en los Convenios y recomenda- El trabajador puede participar de las utilidades o bene-
ciones de la Organización Internacional del Trabajo, y los ficios de su patrono, pero nunca asumir sus riesgos o pér-
principios del derecho común jurisprudencia y doctrina. didas.

TÍTULO II Artículo 24.-


Aunque el contrato de trabajo se presente involucrado
CONTRATO DE TRABAJO
o en concurrencia con otro y otros, no pierde su natura-
leza, y le son aplicables, por tanto, las disposiciones de
CAPÍTULO I este Código.
Contrato individual de trabajo
Artículo 25.-
En todo contrato individual de trabajo deben entender-
Definición y normas generales se incluidos, por lo menos, las garantías y derechos que
otorguen a los trabajadores la Constitución, el presente
Artículo 19.- Código, sus reglamentos y las demás leyes de trabajo o
Contrato individual de trabajo es aquél por el cual una de previsión social.
persona natural se obliga a ejecutar una obra o a prestar
sus servicios personales a otra persona, natural o jurídi- Artículo 26.-
ca, bajo la continua dependencia o subordinación de ésta, El contrato de trabajo obliga a lo expresamente pac-
y mediante una remuneración. tado y a las consecuencias que de él se derivan según la
Por dependencia continua se entiende la obligación ley, la costumbre, el uso o la equidad. Si en el contrato
que tiene el trabajador de acatar órdenes del patrono y de individual de trabajo no se determina expresamente el
someterse a su dirección, ejercida personalmente o por
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medio de terceros, en todo lo que se refiera al trabajo. Véase Decreto No. 138-93 de 30 de agosto de 1993.

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servicio que deba prestarse, el trabajador queda obligado virtud de la legislación nacional, no podrán ser ocupados
a desempeñar solamente el que sea compatible con sus en ninguna clase de trabajo.
fuerzas, aptitudes, estado o condición física, y que sea Las autoridades encargadas de vigilar el trabajo de
del mismo género de los que formen el objeto del nego- estos menores podrán autorizar su ocupación cuando lo
cio, actividad o industria a que se dedique el patrono. consideren indispensable para la subsistencia de los
mismos o de sus padres o hermanos, y siempre que ello
Artículo 27.- no impida cumplir con el mínimo de instrucción obli-
La falta de cumplimiento del contrato individual de gatoria.
trabajo, o de la relación de trabajo, sólo obliga a los que Para menores de dieciséis (16) años, la jornada de tra-
en ella incurran, a la responsabilidad económica respec- bajo, que deberá ser diurna, no podrá exceder de seis (6)
tiva, o sea, a las prestaciones que determine este Código, horas y de treinta y seis (36) semanales, en cualquier
sus reglamentos y las demás leyes de trabajo o de previ- clase de trabajo.
sión social, sin que en ningún caso pueda hacerse coac-
ción contra las personas. Artículo 33.-
Los menores de dieciséis (16) años necesitan autoriza-
Artículo 28.- ción escrita de sus representantes legales, y en defecto de
La sustitución de patronos no afectará los contratos de éstos, de un Inspector de Trabajo. A falta de Inspector de
trabajo existentes. El patrono sustituido será solidaria- Trabajo, la autorización la dará el jefe del Concejo de
mente responsable con el nuevo patrono por las obliga- Distrito o Alcalde Municipal del término en que deba
ciones derivadas de los contratos o de la ley, nacidas cumplirse el contrato, sin perjuicio de lo que establezca
antes de la fecha de su sustitución, hasta por el término la Ley de Menores.
de seis (6) meses, y concluido este plazo, subsistirá úni- La autorización debe concederse cuando a juicio del
camente la responsabilidad del nuevo patrono. funcionario, no haya perjuicio aparente, físico ni moral
para el menor, en el ejercicio de la actividad de que se
Artículo 29.- trata.
A falta de estipulación escrita se tendrán por condicio- Concedida la autorización, el menor puede recibir di-
nes del contrato las determinadas por las leyes y, en de- rectamente el salario, y, llegado el caso, ejercitar las ac-
fecto de éstas, por los usos y costumbres de cada ciones legales pertinentes.
localidad en la especie y categoría de los servicios y
obras de que se trate. Artículo 34.-
Si se estableciere una relación de trabajo con un menor
Artículo 30.- sin sujeción a lo preceptuado en el artículo anterior, el
La inexistencia del contrato escrito exigido por este presunto patrono está sujeto al cumplimiento de todas las
Código es imputable al patrono. El patrono que no cele- obligaciones inherentes al contrato, pero el respectivo
bre por escrito los contratos de trabajo, u omita algunos funcionario del trabajo puede, de oficio o a petición de
de sus requisitos, hará presumir, en caso de controversia, parte, ordenar la cesación de la relación y sancionar al
que son ciertas las estipulaciones de trabajo alegadas por patrono con multas.
el trabajador, sin perjuicio de prueba en contrario.
Artículo 35.-
CAPÍTULO II Tendrán también capacidad para contratar su trabajo,
además de los menores determinados en el artículo 33,
Capacidad para contratar
los insolventes y fallidos.
Las capacidades específicas a que alude el párrafo an-
Artículo 31.- terior lo son sólo para los efectos de trabajo y, en conse-
Tienen capacidad para celebrar el contrato individual cuencia, no afectan en lo demás el estado de minoridad
de trabajo las personas que hayan cumplido dieciséis o, en su caso, el de incapacidad por insolvencia o quie-
(16) años de edad. bra.
La interdicción del patrono declarada judicialmente,
Artículo 32.- no invalida los actos o contratos que haya celebrado el
Los menores de catorce (14) años y los que habiendo ejecutado con sus trabajadores, anteriormente a dicha de-
cumplido esa edad, sigan sometidos a la enseñanza en claratoria.

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Ley No. 189 Código del Trabajo

CAPÍTULO III de tiempo, por unidad de obra o de alguna otra manera, y


la forma, período y lugar de pagos.
Modalidades del contrato
En los contratos en que se estipule que el salario se ha
de pagar por unidad de obra, se debe hacer constar la can-
Contrato escrito tidad y calidad de los materiales, herramientas y útiles
que el patrono convenga en proporcionar y el estado de
Artículo 36.- conservación de los mismos, así como el tiempo que el
Todo contrato de trabajo, así como sus modificaciones trabajador pueda tenerlos a su disposición.
o prórrogas, debe constar por escrito, salvo lo dispuesto El patrono no puede exigir del trabajador cantidad al-
en el artículo 39 de este Código, y se redactará en tantos guna por concepto de desgaste normal o destrucción ac-
ejemplares como sean los interesados, debiendo conser- cidental de las herramientas como consecuencia de su
var uno cada parte. El patrono queda obligado a archivar uso en el trabajo;
su ejemplar para exhibirlo a requerimiento de cualquier i) Nombres y apellidos de las personas que vivan con
autoridad de trabajo. el trabajador y de las que dependan económicamente
La omisión de estas formalidades no invalidará el con- de él;
trato, pero dará lugar a la aplicación de lo dispuesto en j) Beneficios que suministre el patrono en la forma de
los artículos 30 y 41. habitación, luz, combustible, alimentación, etc., si el pa-
trono se ha obligado a proporcionarlos, y la estimación
Artículo 37.- de su valor;
El contrato de trabajo escrito contendrá: k) Las demás estipulaciones en que convengan las
a) Nombres, apellidos, edad, sexo, estado civil, profe- partes;
sión u oficio, domicilio, procedencia y nacionalidad de l) Lugar y fecha de la celebración del contrato; y
los contratantes, número, lugar y fecha de expedición de m) Firma de los contratantes y cuando no supieren o no
la tarjeta de identidad de los contratantes, y cuando no pudieren firmar, se hará mención de este hecho, se es-
estuvieren obligados a tenerlas, se hará referencia de tampará la impresión digital y firmará otra persona a su
cualquier otro documento fehaciente o se comprobara la ruego.
identidad por medio de dos testigos idóneos que también
firmarán el contrato; Artículo 38.-
b) La indicación de los servicios que el trabajador se El Ministerio de Trabajo y Previsión Social debe im-
obliga a prestar, o la naturaleza de la obra a ejecutar, es- primir modelos de contratos para cada una de las cate-
pecificando en lo posible las características y las condi- gorías de trabajo.
ciones del trabajo;
c) La duración del contrato o la expresión de ser por Contrato verbal
tiempo indefinido y la fecha en que se iniciará el trabajo.
Cuando la relación de trabajo haya precedido al otorga- Artículo 39.-
miento por escrito del contrato, se hará constar también El contrato podrá ser verbal, cuando se refiera:
la fecha en que el trabajador inició la prestación de sus a) Al servicio doméstico;
servicios al patrono; b) A trabajos accidentales o temporales que no exce-
d) El lugar o los lugares donde deben prestarse los ser- dan de sesenta (60) días;
vicios o ejecutarse la obra; c) A obra determinada cuyo valor no exceda de dos-
e) El lugar preciso en que deberá habitar el trabajador, cientos (L.200.00) lempiras, y, si se hubiere señalado
cuando la prestación de los servicios fuere en sitio diferen- plazo para la entrega, siempre que éste no sea mayor de
te al lugar donde habitualmente vive y en virtud del conve- sesenta (60) días; y
nio el patrono se obligue a proporcionarle alojamiento; d) A las labores agrícolas o ganaderas, a menos que se
f) El tiempo de la jornada de trabajo y las horas en que trate de empresas industriales o comerciales derivadas de
deberá prestarse; la agricultura o de la ganadería.
g) Si el trabajo se ha de efectuar por unidad de tiempo,
de obra, por tarea o a destajo, o por dos (2) o más de estos Artículo 40.-
sistemas a la vez, según las exigencias de las faenas; Cuando el contrato sea verbal, el patrono y el trabaja-
h) El salario, beneficio, comisión o participación que dor deben ponerse de acuerdo, al menos acerca de los si-
debe recibir el trabajador; si se debe calcular por unidad guientes puntos:

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Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

1º La índole del trabajo y el sitio en donde ha de reali- ser aprobado por la Secretaría de Trabajo y Previsión
zarse; Social y visado por el Cónsul de la nación donde deban
2º La cuantía y forma de la remuneración, ya sea por prestarse los servicios o ejecutarse la obra, o en su defecto,
unidad de tiempo, por obra ejecutada, por tarea, a destajo por el Cónsul de una nación amiga. Para su completa vali-
u otro cualquiera, y los períodos que regulen su pago; y dez, debe contener además las siguientes estipulaciones:
3º La duración del Contrato. a) El agente reclutador o la empresa por cuya cuenta pro-
ceda debe comprobar en forma legal que tiene permanen-
Artículo 41.- temente, domiciliado en la capital de la República, y por
La existencia del contrato individual de trabajo se pro- todo el tiempo que estén en vigencia el o los contratos, un
bará con el documento respectivo, y a falta de éste, con apoderado con poder bastante para arreglar cualquier recla-
la presunción establecida en el artículo 21 o por los me- mación que se presente por parte de los trabajadores o de
dios generales de prueba. Los testigos pueden ser traba- sus familiares en cuanto a ejecución de lo convenido;
jadores al servicio del patrono. b) El contrato de enganche de trabajadores nacionales
contendrá, por lo menos, las siguientes estipulaciones:
Artículo 42.- lugar a donde serán llevados los trabajadores; el género
Cuando el contrato de trabajo tenga por objeto la pres- de labores que van a desempeñar; el número de horas
tación de servicios dentro de la República pero en lugar obligatorias de trabajo diario; la duración del contrato; el
que no sea residencia habitual del trabajador, todo patro- salario que se pagará; la alimentación, el alojamiento y el
no está obligado a pagar al empleado u obrero a quien servicio médico que se prestará a los trabajadores, la ma-
hizo cambiar la residencia para utilizar sus servicios, los nera de transportarlos, y la forma y condiciones en que se
gastos razonables de ida y vuelta, o a proporcionarle los les repatriará;
medios de transporte necesarios, así como los de la fami- c) Los gastos de transporte al exterior, desde el lugar en
lia del trabajador que vivía con él y estaba bajo su de- que viva habitualmente el trabajador hasta el lugar del
pendencia al momento de celebrarse el contrato. trabajador, incluso los que se originen por el paso de las
Si las partes no pudieran acordarse sobre el monto de fronteras y en cumplimiento de las disposiciones sobre
los gastos, acudirán para su fijación al Inspector de migración o por cualquier otro concepto semejante, serán
Trabajo respectivo. Si el obrero, en vez de volver al lugar por cuenta exclusiva del patrono contratista.
de origen, prefiere radicarse en otro punto, tendrá derecho Dichos gastos comprenden también los de las personas
a que el patrono costee su traslado hasta concurrencia de o familiares del trabajador que vayan con él, si la com-
los gastos que requeriría su regreso al punto de partida. pañía de éstos se lo ha permito; y
En los casos que contempla el párrafo anterior la rela- d) El agente reclutador o la empresa por cuya cuenta
ción de trabajo debe entenderse iniciada desde que co- proceda debe depositar en una institución bancaria na-
mienza el viaje de ida. cional, a la orden del Ministerio de Trabajo y Previsión
El obrero no tendrá derecho a los gastos de regreso si Social, la suma prudencial que éste fije o, en su defecto,
la terminación del contrato se origina por su culpa o de debe prestar fianza suficiente para garantizar los gastos
su voluntad. de repatriación de los trabajadores o, en su caso, de los
Cuando el centro de trabajo se encuentra a más de dos familiares o personas que se hayan convenido que los
(2) kilómetros de distancia de la morada donde resida ha- acompañen, y también para garantizar el pago de los re-
bitualmente el trabajador, el patrono estará igualmente clamos que se formulen y justifiquen ante las autoridades
obligado a costearle los gastos de traslado. de trabajo nacionales, quienes han de ser las únicas com-
Los patronos no estarán obligados a costear el trans- petentes para ordenar el pago de las indemnizaciones o
porte a que se refiere el párrafo anterior, cuando los cen- prestaciones que por tales conceptos procedan5.
tros de trabajo sólo sean accesibles por caminos de Asimismo, deberá acreditar que alguna institución de
herradura. reconocida solvencia en la República de Honduras se
obliga solidariamente con el agente o con la empresa em-
Trabajo en el extranjero pleadora, costear la repatriación de los trabajadores y sus
familiares que hubieran salido con ellos del país, hasta
Artículo 43.- llevarlos al lugar de su procedencia.
Todo contrato de trabajo celebrado por trabajadores hon-
dureños para la prestación de servicios o ejecución de obras
5
fuera del territorio nacional deberá extenderse por escrito, Véase Decreto No. 264-89 de 15 de diciembre de 1989.

12 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

La repatriación procede a la terminación de los respecti- c) Para obra o servicios determinados, cuando se ajus-
vos contratos, por cualquier causa que ésta ocurra, salvo ta globalmente o en forma alzada el precio de los servi-
que dichos trabajadores, familiares o personas manifiesten cios del trabajador, desde que se inician las labores hasta
formalmente su negativa a volver a Honduras, y alcanza que éstas concluyen, tomando en cuenta el resultado del
hasta el lugar de la residencia de origen de los mismos. trabajo, o sea, la obra realizada.
En caso de negarse a retornar al país, dichos trabajado- Aunque el trabajador reciba anticipos a buena cuenta
res, familiares o personal, deberán manifestar formal- de los trabajos ejecutados o por ejecutarse, el contrato
mente ante un representante diplomático o consular individual de trabajo debe entenderse para obra determi-
hondureño, su negativa. nada siempre que se reúnan las condiciones que indica el
El referido depósito o fianza se debe cancelar parcial o párrafo anterior.
totalmente conforme vaya probando el agente reclutador, El contrato para obra o servicios determinados durará
la empresa cuya cuenta proceda o el respectivo apodera- hasta la total ejecución de la una o hasta la total presta-
do, que se han cumplido en uno, varios todos los contra- ción de los otros.
tos, las mencionadas obligaciones y las demás a que A falta de plazo expreso se entenderá por duración del
alude este artículo. contrato la establecida por la costumbre.

Artículo 44.- Artículo 47.-


El Ministerio de Trabajo y Previsión Social no debe Los contratos relativos a labores que por su naturaleza
autorizar los contratos a que se refiere el artículo anterior sean permanentes o continuas en la empresa, se conside-
en los siguientes casos: rarán como celebrados por tiempo indefinido aunque en
a) Si los trabajadores son menores de edad; ellos se exprese término de duración, si al vencimiento
b) Si los trabajadores no garantizan en forma satisfac- de dichos contratos subsiste la causa que le dio origen a
toria la prestación de alimentos a quienes dependan la materia del trabajo para la prestación de servicios o la
económica de ellos; ejecución de obras iguales o análogas.
c) Si juzga que los trabajadores emigrantes son nece- El tiempo de servicio se contará desde la fecha de ini-
sarios para la economía nacional, en cuyo caso el cio de la relación del trabajo, aunque no coincida con la
Ministerio de Trabajo y Previsión Social deberá hacer del otorgamiento del contrato por escrito.
una exposición razonada y detallada de tal necesidad; y En consecuencia, los contratos a plazo fijo para obra
d) Si juzga que en los contratos se lesiona la dignidad determinada tienen carácter de excepción y sólo pueden
de los trabajadores nacionales o que en alguna otra forma celebrarse en los casos a que así lo exija la naturaleza ac-
éstos puedan salir perjudicados. cidental o temporal del servicio que se va a prestar o de
la obra que se va a ejecutar.
Artículo 45.-
Las restricciones contempladas en los dos artículos an- Artículo 48.-
teriores no rigen para los profesionales titulados ni para Es nula la cláusula de un contrato de trabajo en que el
aquellos técnicos cuyo trabajo requiera conocimientos trabajador se obligue a prestar servicios por término
muy calificados. mayor de un (1) año, pero la nulidad sólo podrá decre-
tarse a petición del trabajador. Igual disposición regirá
Otras clases de contrato para los servicios que requieran preparación técnica es-
pecial cuando el término del contrato sea mayor de cinco
Artículo 46.- (5) años.
El contrato individual de trabajo puede ser: No obstante, todo contrato por tiempo fijo es suscepti-
a) Por tiempo indefinido, cuando no se especifica fecha ble de prórroga o tácita. Lo será de esta última manera
para su terminación; por el hecho de que el trabajador continúe prestando sus
b) Por tiempo limitado, cuando se especifica fecha para servicios sin oposición del patrono.
su terminación o cuando se ha previsto el acaecimiento
de algún hecho o circunstancia como la construcción de Período de prueba
una obra, que forzosamente ha de poner término a la re-
lación de trabajo. En este segundo caso, se debe tomar en Artículo 49.-
cuenta la actividad del trabajador en sí mismo, como ob- El período de prueba, que no puede exceder de sesen-
jeto del contrato, y no el resultado de la obra; y ta (60) días, es la etapa inicial del contrato de trabajo, y

Proyecto MATAC / OIT 13


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

tiene por objeto, por parte del patrono, apreciar las apti- No puede existir más de un contrato colectivo de tra-
tudes del trabajador, y por parte de éste, la conveniencia bajo en cada empresa. Si de hecho existieren varios vi-
de las condiciones de trabajo. gentes, se entenderá que la fecha del primero es la de la
Este período será remunerado, y si al terminarse ningu- convención única para todos los efectos legales. Los pos-
na de las partes manifiesta su voluntad de dar por termi- teriores contratos que se hubieren firmado se conside-
nado el contrato, continuará éste por tiempo indefinido. rarán incorporados en el primero, salvo estipulación en
contrario.
Artículo 50.-
El período de prueba debe ser estipulado por escrito, y Artículo 54.-
en caso contrario, lo servicios se entienden regulados por Todo patrón que emplee trabajadores pertenecientes a
las normas generales del contrato de trabajo. un sindicato, tendrá obligación de celebrar con éste,
En el contrato de trabajo de los servidores domésticos, cuando lo soliciten, un contrato colectivo.
se presume como período de prueba los primeros quince Si dentro de la misma empresa existen varios sindica-
(15) días de servicio. tos, el contrato colectivo deberá celebrarse con el que
tenga mayor número de trabajadores de la negociación,
Artículo 51.- en el concepto de que dicho contrato no podrá concertar-
Cuando el período de prueba se pacte por un lapso se en condiciones menos favorables para los trabajado-
menor al del límite máximo expresado, las partes pueden res, que las contenidas en contratos vigentes dentro de la
prorrogarlo antes de vencerse el período primeramente misma empresa.
estipulado y sin que el tiempo total de la prueba pueda
exceder de sesenta (60) días. Objeto

Artículo 52.- Artículo 55.-


Durante el período de prueba cualquiera de las partes Los contratos colectivos tienen por objeto establecer
puede ponerle término al contrato, por su propia volun- las condiciones generales de trabajo en un estableci-
tad con justa causa o sin ella, sin incurrir en responsabi- miento, en varios establecimientos o en una actividad
lidad alguna. económica determinada.
Los trabajadores en período de prueba gozan de todas
las prestaciones, a excepción del pre-aviso y la indemni- Artículo 56.-
zación por despido. Por condiciones generales de trabajo se entenderá todo
Si antes de transcurrido un (1) año se celebra nuevo lo relativo a jornadas de labor, descanso semanal, vaca-
contrato entre las mismas partes contratantes y para la ciones anuales, salarios, régimen disciplinario, seguridad
misma clase de trabajo, deberá entenderse éste por tiem- e higiene, condiciones generales de empleo, así como
po indefinido, sin que tenga lugar en este caso el período todo lo concerniente a deberes, derechos o prestaciones
de prueba. de cada parte.
Se entenderá, en general, que el contrato colectivo
CAPÍTULO IV puede recaer sobre cualquier materia con tal que su obje-
to sea lícito.
Contrato colectivo de trabajo
No es necesario para la validez del contrato colectivo
que éste recaiga sobre todas las condiciones de trabajo.
Artículo 53.- El contrato colectivo podrá tener por objeto, en parte o
Contrato Colectivo de Trabajo es todo convenio escri- únicamente, la reglamentación del aprendizaje y el traba-
to relativo a las condiciones de trabajo y empleo celebra- jo de mujeres y menores.
do entre un patrono, un grupo de patronos o una o varias
organizaciones de patronos, por una parte, y, por otra, De la capacidad y la forma de acreditarla
una o varias organizaciones de trabajadores, los repre-
sentantes de los trabajadores de una o más empresas o Artículo 57.-
grupos de trabajadores asociados transitoriamente. Los patronos que actúen individualmente o en conjunto
También se tendrán como convenciones colectivas de acreditarán su capacidad con arreglo al derecho común.
trabajo las resoluciones de las juntas de conciliación, Los representante de trabajadores o patronos no organiza-
cuando fueren aceptadas por las partes. dos en sindicatos, acreditarán su personería mediante acta

14 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

de asamblea o reunión, firmada por los asistentes. Los re- bajo, contrarias a las del contrato colectivo, serán nulas y
presentantes de las organizaciones de trabajadores o de pa- deberán considerarse sustituidas de pleno derecho por las
tronos acreditarán su capacidad con la sola presentación de disposiciones correspondientes del contrato colectivo.
los estatutos, si éstos autorizan a sus miembros directivos a No se considerarán contrarias a la convención o contratos
celebrar contratos colectivos; por el acta de designación, o colectivos las disposiciones de los contratos individuales del
con la presentación de los estatutos y del acta de asamblea trabajo que sean más favorables para los trabajadores.
autorizando la celebración del contrato colectivo, si los es- Las disposiciones de un contrato colectivo no se consi-
tatutos no contuvieren disposición expresa y con el acta de derarán contrarias a las leyes cuando sean más favorables
nombramiento de representantes que podrá ser la misma. para los trabajadores.
En todos los casos, los firmantes de contratos colecti- Las disposiciones de las leyes prevalecerán siempre
vos deberán ser personas mayores de edad. sobre todas las del contrato colectivo y las de ése sobre
las de los contratos individuales de trabajo, salvo lo dis-
Formas de celebrar el contrato colectivo puesto en los párrafos anteriores.

Artículo 58.- Artículo 61.-


Los contratos colectivos se harán constar por instru- La cláusula por virtud de la cual el patrón se obligue a
mento público o privado y se extenderán, por lo menos, no admitir como trabajador sino a quines estén sindicali-
en tres (3) ejemplares de un mismo texto que serán des- zados, es lícita en los contratos colectivos de trabajo.
tinados, uno a cada parte y uno a la Dirección General de Esta cláusula y cualesquiera otra que establezcan privile-
Trabajo. Los contratantes podrán agregar el número de gios en favor de los sindicalizados, no podrán aplicarse
ejemplares que deseen. en perjuicio de los trabajadores que no formen parte del
sindicato contratante y que ya presten sus servicios en la
Artículo 59.- empresa en el momento de celebrarse el contrato.
En los contratos colectivos de trabajo debe expresarse el
nombre completo de las partes que lo celebren, las estipu- Artículo 62.-
laciones de los contratos escritos individuales de trabajo Si firmado un contrato colectivo de trabajo el patrono
que se ajusten a la naturaleza de la convención colectiva, se separa del sindicato o grupo patronal que lo celebró,
indicándose además, de manera clara y detallada su campo dicho contrato debe seguir rigiendo siempre la relación
de aplicación, las empresas o actividades a que se extien- de aquel patrono con el sindicato o sindicatos de sus tra-
dan, las categorías profesionales de trabajadores, así como bajadores que sean partes en el mismo contrato.
la localidad, región o territorio que comprendan.
Artículo 63.-
Efectos jurídicos de los contratos colectivos En caso de disolución del sindicato o grupo de trabaja-
dores que hayan sido parte de un contrato colectivo de
Artículo 60.-6 trabajo, sus miembros continuarán prestando sus servi-
Los contratos colectivos obligan a sus firmantes, así cios en las condiciones fijadas en el contrato.
como a las personas en cuyo nombre o representación se
celebran. Responsabilidades
Las disposiciones de los contratos colectivos se aplican
a todos los trabajadores de las categorías interesadas que Artículo 64.-
estén empleados en las empresas comprendidas en el con- El sindicato de trabajadores que haya suscrito un con-
trato; a menos que éste previere expresamente lo contrario. trato colectivo, responde tanto por las obligaciones di-
Los patronos y los trabajadores obligados por un con- rectas que surjan del mismo como por el cumplimiento
trato colectivo no pueden estipular condiciones contra- de las que se estipulen para sus afilados, salvo en los
rias a las del mismo en los contratos individuales de casos de simple suspensión del contrato, previstos por la
trabajo. ley o la convención, y tiene personería para ejercer tanto
La convención colectiva no podrá concertarse en con- los derechos y acciones que le correspondan directamen-
diciones menos favorables para los trabajadores que las te, como los que le correspondan a cada uno de sus afi-
contenidas en contrato en vigor dentro de la propia em-
presa.
6
Las disposiciones de los contratos individuales de tra- Véase el Decreto Ley No. 30 de 15 de marzo de 1973.

Proyecto MATAC / OIT 15


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

liados. Para estos efectos, cada una de las partes contra- Denuncia
tantes debe constituir caución suficiente; si no se consti-
tuyere, se entiende que el patrimonio de cada contratante Artículo 70.-
responde las respectivas obligaciones. Para que sea válida la manifestación escrita de dar por
terminado un contrato colectivo de trabajo, si se hace por
Acciones una de las partes, o por ambas separadamente, debe pre-
sentarse por triplicado ante el Inspector de Trabajo del
Artículo 65.- lugar y, en su defecto ante el Alcalde, funcionarios que le
Los sindicatos que sean partes contratantes en un con- pondrán la nota respectiva de presentación, señalando el
trato colectivo, pueden ejercitar las acciones que nacen lugar, la fecha y la hora de la misma.
del contrato, para exigir su cumplimiento y el pago de El original de la denuncia será entregado al destinata-
daños y perjuicios en su caso, contra: rio por dicho funcionario, y las copias serán destinadas
I. Otros sindicatos partes en el contrato; para la Dirección General del Trabajo y para el denun-
II. Miembros de esos sindicatos partes en el contrato; ciante del contrato.
III. Sus propios miembros; y Formulada así la denuncia del contrato colectivo, éste
IV. Cualquiera otra persona obligada en el contrato. continuará vigente hasta tanto se firma un nuevo contra-
to.
Artículo 66.-
Los individuos obligados por un contrato colectivo Revisión
pueden ejercitar las acciones que nacen del mismo, para
exigir su cumplimiento y daños y perjuicios en su caso, Artículo 71.-
contra otros individuos o sindicatos obligados en el con- Las convenciones colectivas son revisables cuando so-
trato, siempre que su falta de cumplimiento les ocasione brevengan imprevistos y graves alteraciones de la nor-
un perjuicio individual. malidad económica. Cuando no haya acuerdo entre las
partes acerca de la revisión fundada en tales alteraciones,
Artículo 67.- corresponde a la justicia del trabajo decidir sobre ellas; y
Cuando una acción fundada en el contrato colectivo entre tanto estas convenciones siguen en todo su vigor.
haya sido intentada por un individuo o por un sindicato,
los otros sindicatos afectados por el contrato pueden in- Pactos colectivos, celebraciones y efectos
tervenir en el litigio en razón del interés colectivo que su
solución pueda tener para sus miembros. Artículo 72.-
Los pactos entre patronos y trabajadores no sindicali-
Plazo presuntivo zados se rigen por las disposiciones establecidas para las
convenciones colectivas, pero solamente son aplicables a
Artículo 68.- quienes lo hayan celebrado o adhieran posteriormente a
Cuando la duración del contrato colectivo no haya sido ellos.
expresamente estipulada o no resulte de la naturaleza de
la obra o trabajo, se presume celebrada por términos su- Extensión de los efectos de los contratos colectivos
cesivos de un (1) año.
Artículo 73.-
Prórroga automática El Poder Ejecutivo, a propuesta fundada del Ministerio
de Trabajo y Previsión Social, podrá extender la aplica-
Artículo 69.- ción de todas o determinadas disposiciones de un contra-
A menos que se hayan pactado normas diferentes en el to colectivo a todos los trabajadores y patronos no
contrato colectivo, si dentro de los sesenta (60) días in- comprendidos originalmente en el mismo, pero com-
mediatamente anteriores a la expiración de su término, prendidos en el campo de aplicación profesional o terri-
las partes o una de ellas no hubieran hecho manifestación torial del contrato.
escrita de su expresa voluntad de darlo por terminado, el Para disponer la extensión se tendrán en cuenta los si-
contrato se entiende prorrogado por períodos sucesivos guientes elementos de juicio:
de un (1) año, que se contarán desde la fecha señalada 1) Necesidad o conveniencia de asegurar a los trabaja-
para su terminación. dores un nivel de vida suficiente;

16 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

2) Necesidad o conveniencia de igualar o uniformar las debiendo el Ministerio de Trabajo y Previsión Social
condiciones de trabajo dentro de una misma actividad efectuar las publicaciones necesarias para el conocimien-
económica o en actividades económicas similares; to de sus renovaciones, prórroga o extensión.
3) Necesidad o conveniencia de asegurar a los trabaja-
dores, a igualdad de situaciones, la igualdad de trata- Interpretación de los contratos colectivos
miento y de oportunidades;
4) Necesidad o conveniencia de impedir la competen- Artículo 77.-
cia en las actividades económicas basadas en el trata- Las partes podrán establecer en el contrato colectivo
miento desigual de los trabajadores; y, que las diferencias de interpretación se resuelvan por el
5) Consecuencias sociales y económicas de la exten- procedimiento que en el mismo contrato se establezca,
sión de los efectos de los contratos colectivos. sin perjuicio de la función de vigilancia sobre el cumpli-
miento de los contratos colectivos, que este Código atri-
Artículo 74.- buye a la Inspección General del Trabajo y al Ministerio
El Ministerio de Trabajo y Previsión Social formulará de Trabajo y Previsión Social.
la propuesta de extensión, de oficio o a petición de una o El Ministerio de Trabajo y Previsión Social podrá, en
varias organizaciones de trabajadores o de patronos, cualquier momento, promover la aplicación de los proce-
agregando a la propuesta, la opinión, que solicitará pre- dimientos de mediación, conciliación y arbitraje estable-
viamente, del Ministerio de Economía. cidos en el presente Código, cuando considere que la
Si el Poder Ejecutivo cree oportuna la consideración falta de solución de las diferencias puede comprometer
del asunto, dispondrá la publicación del contrato colecti- las relaciones normales entre patronos y trabajadores o la
vo y de la propuesta ministerial en "La Gaceta", por tres normalidad del trabajo.
(3) días consecutivos, fijando un plazo de quince (15) Lo dispuesto en el presente artículo es sin perjuicio del
días a los patronos y trabajadores a quienes pueda afec- derecho de cualquier persona, natural o jurídica, titular
tar la propuesta de extensión, para que se presenten al de un interés legítimo, de accionar ante los Jueces de
Ministerio del Trabajo y Previsión Social por escrito, en Letras del Trabajo o, a falta de éstos, ante los Jueces de
oposición o apoyo a la propuesta. Letras de lo Civil.
Vencido el plazo y considerados todos los anteceden-
tes, el Poder Ejecutivo dictará resolución disponiendo la Registro y publicidad
postergación del asunto o la extensión del contrato co-
lectivo en todo o en parte. Artículo 78.-
En el caso de disponer la postergación, solamente podrá Todo contrato colectivo deberá ser registrado en la
tratar nuevamente el asunto mediante nueva propuesta y si- Dirección General del Trabajo, mediante depósito del
guiendo el procedimiento establecido en el presente artículo. ejemplar a que se refiere el artículo No. 58, a más tardar
En el caso de disponer la extensión del contrato colec- dentro de los quince (15) días siguientes.
tivo en todo o en parte, el Poder Ejecutivo establecerá en Cualquiera de las partes puede ser encargada de efec-
la resolución la fecha desde la cual la extensión obligará tuar el depósito. Si la parte encargada no efectuare el
a los empleados y trabajadores de que se trate, fecha que depósito, la otra tendrá derecho a hacerlo en cualquier
no será anterior a la publicación de la resolución en "La tiempo, haciendo entrega de su ejemplar a la Dirección
Gaceta". General de Trabajo, que le expedirá copia auténtica del
convenio y constancia del registro y notificará a la otra
Artículo 75.- parte.
No obstará la declaratoria de extensión del contrato co- Por el hecho del depósito, el cumplimiento de todo
lectivo, la existencia de contratos colectivos que com- contrato colectivo queda bajo la vigilancia de la
prendan a las empresas o trabajadores afectados por la Dirección General del Trabajo.
misma, si el Poder Ejecutivo considera que son menos La Dirección General del Trabajo podrá objetar cual-
favorables para los trabajadores o que prevalecen los ele- quier disposición de un contrato colectivo de trabajo,
mentos de juicio a que se refiere el artículo 73. cuando considere que es ilícita.

Artículo 76.- Artículo 79.-


La extensión dispuesta por el Poder Ejecutivo tendrá Los patronos comprendidos en un contrato colectivo
la misma duración que el contrato colectivo extendido, estarán obligados a colocar, en lugares visibles del esta-

Proyecto MATAC / OIT 17


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

blecimiento o de fácil acceso a los trabajadores, copias CAPÍTULO V


del contrato, impresas o escritas a máquinas.
Reglamento de Trabajo
Artículo 80.-
La Secretaría de Trabajo y Previsión Social, a pedido Artículo 87.-
de la Dirección General del Trabajo, dispondrá la publi- Reglamento de Trabajo es el conjunto de normas obli-
cación de todo contrato colectivo, cuando ésta sea nece- gatorias que determinan las condiciones a que deben su-
saria o conveniente, para el conocimiento de los jetarse el patrono y sus trabajadores en la prestación del
interesados y para su cumplimiento. servicio.
El Reglamento se hará de acuerdo con lo que preven-
Artículo 81.- gan los contratos colectivos o, en su defecto, por una co-
Los instrumentos por lo que se prorroguen, modifiquen misión mixta de representantes de los trabajadores y del
o extingan contratos colectivos de trabajo, quedarán su- patrón. Para los efectos de este Capítulo no se considera
jetos a las mismas formalidades de registro y publicidad como reglamento de trabajo el cuerpo de reglas de orden
establecidas para éstos. técnico y administrativo que directamente formulen las
empresas para la ejecución de los trabajos.
Aplicación, vigilancia y sanciones
Artículo 88.-
Artículo 82.- Está obligado a tener un reglamento de trabajo todo pa-
Todo contrato colectivo registrado, y a ella compe- trono que ocupe más de cinco (5) trabajadores de carác-
terá la vigilancia del cumplimiento de los mismos, ter permanente en empresas comerciales o más de diez
bajo el régimen de sanciones y los recursos jerárqui- (10) en empresas industriales, o más de veinte (20) en
cos establecidos en los artículos 83 y 84 de este empresas agrícolas, ganaderas o forestales.
Código. En empresas mixtas, la obligación de tener un regla-
mento de trabajo existe cuando el patrón ocupe más diez
Artículo 83.- (10) trabajadores.
Las infracciones a los contratos colectivos, debida-
mente comprobadas, serán penadas por la Inspección Artículo 89.-
General del Trabajo, de conformidad con lo establecido Los reglamentos deberán ser sometidos a la aprobación
en el reglamento que al efecto emita la Secretaría de de la Secretaría de Trabajo y Previsión Social. Dicha
Trabajo y Previsión Social. aprobación no podrá darse sin oír antes a los interesados,
por medio de los representantes que al efecto designen.
Artículo 84.- Las disposiciones que contienen el párrafo anterior
Contra las resoluciones interpretativas, de intimación o deben observarse también para toda modificación o dero-
que impongan sanciones, emitidas por la Inspección gatoria que se haga del Reglamento Interior de Trabajo.
General del Trabajo, podrá interponerse por los interesa-
dos el recurso de reposición ante la misma Inspección y Artículo 90.-
subsidiariamente el de apelación ante la Secretaría de El reglamento hace parte del contrato individual de tra-
Trabajo y Previsión Social, observando, en lo que fuere bajo de cada uno de los trabajadores del respectivo esta-
aplicable, lo dispuesto en el Código de Procedimientos blecimiento, salvo estipulación en contrario, que, sin
Administrativos. embargo, sólo puede ser favorable al trabajador.

Artículo 85.- Artículo 91.-


La Secretaría de Trabajo y Previsión Social pres- Se tendrá por no puesta cualquier disposición del re-
tará la asesoría necesaria, siempre que le sea soli- glamento, que sea contraria a las leyes de orden público,
citada. a este Código, a los reglamentos de policía, seguridad,
salubridad o al contrato de trabajo.
Artículo 86.-
Las disposiciones del presente Código no afectan a los Artículo 92.-
contratos colectivos de trabajo suscritos, con anterioridad El reglamento, además de las prevenciones que se esti-
a su vigencia. men conveniente, contendrá:

18 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

1) Indicación del patrono y del establecimiento o luga- dores pueden asesorarse del sindicato respectivo;
res de trabajo comprendidos por el reglamento; 17) Prestaciones adicionales a las legalmente obligato-
2) Condiciones de admisión, aprendizaje y período de rias, si existieren;
prueba; 18) Las demás reglas o indicaciones que, según la na-
3) Trabajadores accidentales o transitorios; turaleza de cada empresa, sean necesarias para conseguir
4) Horas de entrada y salida de los trabajadores; horas la mayor higiene, regularidad y seguridad en el desarro-
en que principia y termina cada turno si el trabajo se llo del trabajo; y
efectúa por equipos; tiempo destinado para las comidas y 19) Publicación y vigencia del reglamento.
períodos de descanso durante la jornada;
5) El lugar y el momento en que deben comenzar y ter- Artículo 93.-
minar las jornadas de trabajo; No producen ningún efecto las cláusulas del reglamen-
6) Horas extras y trabajo nocturno; su autorización, re- to que desmejoren las condiciones del trabajador en rela-
conocimiento y pago; ción con lo establecido en las leyes, contratos
7) Días de descanso legalmente obligatorio; horas o individuales, pactos, convenciones colectivas o fallos ar-
días de descanso convencional o adicional; vacaciones re- bitrales, los cuales sustituyen las disposiciones del regla-
muneradas; permisos, especialmente en lo relativo a de- mento en cuanto fueren más favorables al trabajador.
sempeño de comisiones sindicales, asistencia al entierro
de compañeros de trabajo, y grave calamidad doméstica; Artículo 94.-
8) Los diversos tipos de salarios y las categorías de tra- El patrono no puede imponer a sus trabajadores sancio-
bajo a que corresponda; el lugar, día y hora de pago y nes no previstas en el reglamento, en pacto, en convención
períodos que lo regulan; colectiva, en fallo arbitral o en el contrato individual.
9) Las disposiciones disciplinarias y procedimientos
para aplicarlas. Es entendido que se prohíbe descontar CAPÍTULO VI
suma alguna del salario de los trabajadores en concepto
Obligaciones y prohibiciones de las partes
de multa, y que la suspensión del trabajo, sin goce de sa-
lario, no puede decretarse por más de ocho días ni antes
de haber oído al interesado, y nunca se harán anotaciones Obligaciones de los patronos
malas a los trabajadores, sin la previa comprobación de
las faltas cometidas, debiendo intervenir en ambos casos Artículo 95.-
el delegado del sindicato y a falta de éste, un represen- Además de las contenidas en otros artículos de este
tante de los trabajadores; Código, en sus reglamentos y en las leyes de previsión
10) Tiempo y forma en que los trabajadores deben social, son obligaciones de los patronos:
recibir los servicios médicos que el patrono suministre y 1) Pagar la remuneración pactada en las condiciones,
someterse a los exámenes, previos o periódicos, así como períodos y lugares convenidos en el contrato, o en los es-
a las medidas profilácticas que dicten las autoridades; tablecidos por las leyes y reglamentos de trabajo, o por
11) Prescripciones de orden y seguridad; los reglamentos internos o convenios colectivos, o en su
12) Indicaciones para evitar que realicen los riesgos defecto por la costumbre;
profesionales, e instrucciones para prestar los primeros 2) Pagar al trabajador el salario correspondiente al
auxilios en caso de accidentes; tiempo que dejare de trabajar por causas imputables al
Orden jerárquico de los representantes del patrono, patrono;
jefes de sección, capataces y vigilantes; 3) Proporcionar oportunamente a los trabajadores los
14) Especificaciones de las labores que no deben eje- útiles, instrumentos y materiales necesarios para ejecutar
cutar las mujeres y los menores de dieciséis (16) años; el trabajo convenido, los cuales dará de buena calidad y
15) Normas especiales que se deben guardar en las di- repondrá tan pronto como dejen de ser eficientes, siem-
versas clases de labores, de acuerdo con la edad y el sexo pre que aquellos no se hayan comprometido a usar herra-
de los trabajadores, con miras a conseguir la mayor hi- mientas propias;
giene regularidad y seguridad en el trabajo; 4) Proporcionar local seguro para la guarda de los ins-
16) La designación de las personas del establecimien- trumentos y útiles de trabajo pertenecientes al trabajador,
to ante quienes deben presentarse las peticiones de mejo- siempre que aquellos deban permanecer en el lugar en que
ramiento o reclamos en general y la manera de formular presten los servicios, sin que sea lícito al patrono retener-
unas y otros, expresando que el trabajador o los trabaja- los a título de indemnización, garantía o cualquier otro.

Proyecto MATAC / OIT 19


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

El inventario de instrumentos o útiles de trabajo de- 11) Mantener a la disposición de empleados o depen-
berá hacerse siempre que cualquiera de las partes lo so- dientes en los almacenes, tiendas, farmacias, bazares, bo-
licite; degas, depósitos de mercaderías y demás
5) Conceder licencia al trabajador para que pueda cum- establecimientos análogos, el número suficiente de sillas;
plir con las obligaciones de carácter público impuestas 12) Hacer las deducciones que por cuotas sindicales
por la ley; en caso de grave calamidad doméstica debida- ordinarias o extraordinarias soliciten los sindicatos. Estos
mente comprobada, para desempeñar comisiones sindi- comprobarán que las cuotas cuyo descuento piden, son
cales inherentes a la organización o para asistir al las que establecen sus estatutos7;
entierro de sus compañeros, siempre que avise con la de- 13) Hacer las deducciones de cuotas ordinarias para la
bida oportunidad al patrono o a su representante y que, constitución y fomento de las cooperativas y cajas de
en los dos últimos casos, el número de los que se ausen- ahorro formadas por los trabajadores sindicalizados.
ten no sea tal que perjudique el funcionamiento de la em- Unas y otras comprobarán que las cuotas cuyo descuen-
presa; pero el patrono no está obligado a reconocer por to piden son las que establecen sus estatutos;
estas causas más de dos (2) días con goce de salario en 14) Reservar, cuando la población fija de un centro
cada mes calendario, y en ningún caso más de quince rural de trabajo exceda de doscientos (200) habitantes, un
(15) días en el mismo año. espacio de terreno no menor de cinco mil (5,000) metros
Cuando la comisión sea de carácter permanente o de- cuadrados para el establecimiento de mercados públicos,
sempeñen cargos públicos de elección popular, el traba- edificios para los servicios municipales y centros recrea-
jador o trabajadores podrán volver al puesto que tivos, siempre que dicho centro de trabajo esté a una dis-
ocupaban, conservando todos los derechos derivados de tancia no menor de cinco (5) kilómetros de la población
sus respectivos contratos, siempre y cuando regresen a más próxima;
sus labores dentro del término de dos (2) años. Los sus- 15) Suministrarle al trabajador habitación higiénica y
titutos tendrán carácter de interinos. alimentación sana y suficiente, en el caso de que de
Cuando el trabajador desempeñe cargos de dirección acuerdo con el contrato, se haya obligado a hospedarle y
sindical, las licencias durarán por el tiempo que perma- alimentarle;
nezca en sus funciones. Se prohíbe al patrono reconocer 16) Remitir en el mes de febrero, cuando tenga a su
salarios por esta causa. Dicha licencia será solicitada por servicio diez (10) o más trabajadores, permanentes, a la
la organización sindical respectiva; Secretaría de Trabajo y Previsión Social, un informe
6) Guardar a los trabajadores la debida consideración, que contenga los egresos totales que hubiere tenido por
absteniéndose de maltratos de palabras o de obra y de concepto de salarios durante el año anterior; y los nom-
actos que pudieran afectar su dignidad; bres, apellidos, edad aproximada, nacionalidad, sexo,
7) Adoptar medidas adecuadas para crear y mantener ocupación y número de días, que hubiere trabajado cada
en sus empresas las mejores condiciones de higiene y se- uno de sus trabajadores, junto con el salario que indivi-
guridad en el trabajo; dualmente le hubiere correspondido durante dicho perío-
8 )Permitir y facilitar la inspección y vigilancia que las do; datos que tomarán de un Libro de Salarios autorizado
autoridades de trabajo, sanitarias y administrativas, por dicha Secretaría, que llevarán al efecto.
deban practicar en su empresa, establecimiento o nego- Las autoridades administrativas de trabajo deben dar
cio, y darles lo informes que a ese efecto sean indispen- toda clase de facilidades para cumplir la obligación que
sables, cuando lo soliciten en cumplimiento de las impone este inciso, sea mandando a imprimir los formula-
disposiciones legales correspondientes; rios que estime convenientes, auxiliando a los pequeños
9) Tomar las medidas indispensables y las que fijen patronos o a los que carezcan de instrucción para llenar di-
las leyes para prevenir accidentes en el uso de maqui- chos formularios correctamente, o de alguna otra manera.
narias, instrumentos o material de trabajo, y mantener Las normas de este inciso no son aplicables al servicio
una provisión de medicinas y útiles indispensables doméstico;
para la atención inmediata de los accidentes que ocu- 17) Establecer y sostener escuelas de educación prima-
rran; ria en beneficio de los hijos de los trabajadores, cuando
10) Cubrir las indemnizaciones por los accidentes que se trate de centros rurales y siempre que el número de
sufran los trabajadores con motivo del trabajo o a conse- niños de edad escolar sea mayor de veinte (20).
cuencia de él, y por las enfermedades profesionales que
los mismos contraigan en el trabajo que ejecuten, o en el
ejercicio de la profesión que desempeñen; 7
Véase el Decreto Ley No. 30 de 15 de marzo de 1973.

20 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

La educación que se imparta en esos establecimientos Prohibiciones a los patronos


se sujetará a los planes y programas de estudios de las es-
cuelas oficiales. Artículo 96.-
Los sueldos no serán menores que los retribuidos a los Se prohíbe a los patronos
maestros en las escuelas que costee el Estado; 1) Inducir o exigir a sus trabajadores que compren sus
18) Los patronos que empleen más de doscientos artículos de consumo o de cualquier clase a determinados
(200) y menos de dos mil (2,000) trabajadores, harán establecimientos o personas;
por su cuenta los gastos indispensables para sostener 2) Exigir o aceptar dinero, u otra compensación de los
en forma decorosa los estudios técnicos, industriales o trabajadores como gratificación para que se les admita en
prácticos, en centros especiales, nacionales o extranje- el trabajo o por cualquier otra concesión o privilegio que
ros, de uno de sus trabajadores o de uno de los hijos de se relacione con las condiciones de trabajo en general;
éstos, designado en atención a sus aptitudes, cualida- 3) Despedir o perjudicar en alguna otra forma a sus
des y dedicación, por los mismos trabajadores y el pa- trabajadores a causa de su afiliación sindical o de su par-
trono. ticipación en actividades sindicales ilícitas;
Cuando tenga a sus órdenes más de dos mil (2,000) tra- 4) Influir en las decisiones políticas o en las convic-
bajadores deberán sostener, en las condiciones antes in- ciones religiosas de sus trabajadores;
dicadas, tres (3) pensionados. 5) Deducir, retener o compensar suma alguna del
El patrono sólo podrá cancelar la pensión cuando sea monto de los salarios y prestaciones en dinero que co-
reprobado el pensionado en el curso de un (1) año o rresponda a los trabajadores, sin autorización previa es-
cuando observe mala conducta; pero en estos casos será crita de éstos para cada caso, sin mandamiento judicial, o
sustituido por otro. Los pensionados que hayan termina- sin que la ley, el contrato o el reglamento lo autoricen;
do sus estudios deberán prestar sus servicios por lo 6) Establecer listas negras o índices que puedan res-
menos durante dos (2) años, al patrono que los hubiere tringir las posibilidades de colocación a los trabajadores
pensionado; o afectar su reputación;
19) Llevar a cabo los reajustes de acuerdo con las esti- 7) Hacer o autorizar colectas o suscripciones obligato-
pulaciones del contrato colectivo. A falta de éstas, respe- rias entre sus trabajadores, salvo que se trate de las im-
tarán los derecho de antigüedad y, en igualdad de puestas por la ley;
condiciones, preferirán a los elementos sindicalizados 8) Dirigir o permitir que se dirijan los trabajos en esta-
para que sigan trabajando; do de embriaguez o bajo la influencia de drogas estupe-
20) En los lugares en donde existan enfermedades tro- facientes o en cualquier otra condición anormal análoga;
picales o endémicas, proporcionar a sus trabajadores los o permitir personas en esa condición dentro de los talle-
medicamentos profilácticos que determine la autoridad res, empresas, establecimientos o centros de trabajo;
sanitaria del lugar; 9) Ejecutar o autorizar cualquier acto que directa o in-
21) En los cortes de piedra, cantera, minas de arena, directamente vulnere o restrinja los derechos que otorgan
hornos de calcinación, basalto y fábricas de cemento, ob- las leyes a los trabajadores, o que ofendan la dignidad de
servar los reglamentos de policía y seguridad, expedidos éstos;
por la Secretaría de Trabajo y Previsión Social sobre tra- 10) Despedir a sus trabajadores o tomar cualquier otra
bajos mineros, fijando tales reglamentos en lugares visi- represalia contra ellos, con el propósito de impedirles de-
bles de las minas, cañones o niveles para conocimiento mandar el auxilio de las autoridades encargadas de velar
de los trabajadores; por el cumplimiento de las leyes obreras;
22) Establecer un escalón que rija los ascensos y 11) Imponer a los trabajadores penas o sanciones que
demás cambios en el personal. Tomando en cuenta fun- no hayan sido autorizadas por las leyes o reglamentos vi-
damentalmente la capacidad y eficiencia del trabajador y gentes; y,
en igualdad de condiciones, su antigüedad dentro de la 12) Exigir la realización de trabajos que ponen en pe-
Empresa. La capacidad y eficiencia de los trabajadores ligro la salud o la vida del trabajador cuando dicha con-
debe ser apreciada por organismos compuestos de traba- dición no esté expresamente convenida.
jadores y patrones y, cuando no se lograse acuerdo, con
la intervención del Ministerio de Trabajo y Previsión Obligaciones de los trabajadores
Social; y
23) Cumplir las demás obligaciones que les impongan Artículo 97.-
las leyes y reglamentos de trabajo. Además de las contenidas en otros artículos de este

Proyecto MATAC / OIT 21


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Código, en sus reglamentos y en las leyes de previsión socupar el inmueble. En estos casos el Juez del Trabajo
social, son obligaciones de los trabajadores: ordenará el lanzamiento;
1) Realizar personalmente la labor en los términos es- 12) Abstenerse de cuanto pueda poner en peligro su
tipulados; observar los preceptos del reglamento y acatar propia seguridad, la de sus compañeros de trabajo o la de
y cumplir las órdenes e instrucciones que de modo parti- otras personas; así como la de los establecimientos, talle-
cular les impartan el patrono o su representante, según el res y lugares de trabajo; y
orden jerárquico establecido; 13) Cumplir las demás obligaciones que les impongan
2) Ejecutar por sí mismos su trabajo, con la mayor efi- este Código, las leyes y reglamentos de trabajo.
ciencia, cuidado y esmero, en el tiempo, lugar y condi-
ciones convenidos; Artículo 98.-
3) Observar buenas costumbres y conducta ejemplar Se prohíbe a los trabajadores:
durante el servicio; 1) Faltar al trabajo, o abandonarlo en horas de labor,
4) Prestar auxilio en cualquier tiempo que se necesite, sin justa causa de impedimento o sin permiso del pa-
cuando por siniestro o riesgo inminente peligren las per- trono;
sonas o los intereses del patrono o de sus compañeros de 2) Presentarse al trabajo en estado de embriaguez, o
trabajo; bajo la influencia de drogas estupefacientes, o en cual-
5) Integrar los organismos que establecen las leyes y quier otra condición anormal análoga;
reglamentos de trabajo; 3) Portar armas de cualquier clase durante las horas de
6) Restituir al patrono los materiales no usados y con- labor, excepto en los casos especiales autorizados debi-
servar en buen estado los instrumentos y útiles que les damente por las leyes, o cuando se trate de instrumentos
hayan dado para el trabajo no incurriendo en responsabi- punzantes, cortantes o punzocortantes que formen parte
lidad si el deterioro se originó por el uso natural, por caso de las herramientas o útiles propios del trabajo;
fortuito, fuerza mayor, por mala calidad o defectuosa 4) Sustraer de la fábrica, taller o establecimiento, los
construcción de esos objetos; útiles de trabajo y las materias primas o productos elabo-
7) Comunicar al patrono o a su representante las obser- rados, sin permiso del patrono;
vaciones que hagan para evitar daños y perjuicios a los in- 5) Disminuir intencionalmente el ritmo de ejecución
tereses y vidas de sus compañeros o de los patronos; del trabajo, suspender ilegalmente labores, promover
8) Guardar escrupulosamente los secretos técnicos, co- suspensiones intempestivas de trabajo, o excitar a su de-
merciales y de fabricación de los productos a cuya ela- claración y mantenimiento, sea que se participe o no en
boración concurran, directa o indirectamente, o de los ellas;
cuales tengan conocimiento por razón del trabajo que de- 6) Coartar la libertad para trabajar o no trabajar; o para
sempeñan; así como de los asuntos administrativos re- afiliarse o no a un sindicato o permanecer en él o retirarse;
servados, con cuya divulgación puedan causar perjuicios 7) Usar los útiles o herramientas suministrados por el
a la empresa; patrono para objeto distinto de aquél a que están normal-
9) Acatar las medidas preventivas y de higiene que mente destinados; y
acuerden las autoridades competentes y las que indiquen 8) Hacer durante el trabajo, propaganda político-elec-
los patronos para seguridad y protección personal de los toral o contraria a las instituciones democráticas creadas
trabajadores y lugares de trabajo; por la Constitución, o ejecutar cualquier acto que signifi-
10) Someterse a reconocimiento médico, sea al solici- que coacción de la libertad de conciencia que la misma
tar su ingreso al trabajo o durante éste, a solicitud del pa- establece, lo mismo que hacer colectas o suscripciones
trono, o por orden de las autoridades competentes, para en las horas de trabajo;
comprobar que no padecen alguna incapacidad perma-
nente o alguna enfermedad profesional, contagiosa o in- CAPÍTULO VII
curable, ni trastorno mental que ponga en peligro la
Suspensión de los Contratos de Trabajo
seguridad de sus compañeros o los intereses del patrono;
11) Desocupar dentro de un término de treinta (30)
días, contados desde la fecha en que se termine el con- Artículo 99.-
trato de trabajo, la casa que les hayan facilitado los pa- La suspensión total o parcial de los contratos de traba-
tronos, si necesidad de los trámites del juicio de jo no implica su terminación ni extingue los derechos y
desahucio. Se exceptúan los casos en que el trabajador obligaciones que emanen de los mismos, en cuanto al
consiga nuevo trabajo antes del plazo estipulado para de- reintegro al trabajo y continuidad del contrato.

22 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

La suspensión puede afectar a todos los contratos vi- gine sea previsible.
gentes en una empresa o sólo a parte de ellos. Si la Secretaría de Trabajo y Previsión Social no auto-
rizare la suspensión por no existir la causa alegada o por
Artículo 100.- ser ésta injusta, la declarará sin lugar, y los trabajadores
Son causas de suspensión de los contratos de trabajo podrán ejercitar sus derechos emanados del contrato de
sin responsabilidad para las partes: trabajo, de las leyes y reglamentos laborales y demás dis-
1º La falta de materia prima o fuerza motriz en la ne- posiciones aplicables, por la responsabilidad que compe-
gociación siempre que no fuere imputable al patrono; ta al patrono.
2º La fuerza mayor o caso fortuito cuando traiga como
consecuencia necesaria, inmediata y directa la suspen- Artículo 102.-
sión del trabajo; El patrono cuando vaya a suspender las labores por
3º El exceso de producción, atendiendo a sus posibili- cualquiera de las causas primera, tercera, cuarta y quinta
dades económicas y a las circunstancias del mercado en del artículo 100 estará obligado a dar aviso a los trabaja-
una empresa determinada; dores afectados con treinta (30) días de anticipación a la
4º La imposibilidad de explotar la empresa con un mí- interrupción de los trabajos.
nimo razonable de utilidad; Si interrumpe los trabajos sin dar el aviso a que se re-
5º La falta de fondos y la imposibilidad de obtenerlos fiere el párrafo anterior, tendrá que indemnizar a los tra-
para la prosecución normal de los trabajadores, si se bajadores con treinta (30) días de salario, y si dado el
comprueba plenamente por el patrono; aviso, los interrumpe antes del vencimiento del plazo es-
6º La muerte o incapacidad del patrono, siempre que tipulado, deberá pagar a los trabajadores el salario que
traiga como consecuencia necesaria, inmediata y directa habrían devengado en los días que falten para que termi-
la interrupción del trabajo; ne el plazo indicado.
7º Las enfermedades que imposibiliten al trabajador El patrono dará el aviso por escrito a los trabajadores,
para desempeñar sus labores; con copia para el Ministerio de Trabajo y Previsión
8º El descanso pre y post-natal; licencias, descansos y Social, quien inmediatamente le dará un acuse de recibo
vacaciones; como prueba de haber hecho el aviso. El patrono quedará
9º La detención o la prisión del trabajador decretada obligado a lo que dispone este artículo, aun cuando el
por autoridad competente; Ministerio apruebe la suspensión.
10º La detención o la prisión preventiva del patrono de- En los casos previstos en el presente artículo el Poder
cretada por autoridad competente, cuando se interrumpa Ejecutivo podrá dictar medidas de emergencia que, sin
necesaria e inevitablemente el desarrollo normal de los lesionar los intereses patronales, den por resultado el ali-
trabajos; vio de la situación económica de los trabajadores.
11º El ser llamado el trabajador a prestar servicio mi-
litar; Artículo 103.-
12º El ejercicio de un cargo sindical que impida al tra- La reanudación de los trabajos debe notificarse al
bajador dedicarse al normal desempeño de sus labores; Ministerio de Trabajo y Previsión Social por el patrono,
13º A la huelga legal; sus representantes o causahabientes para el solo efecto de
14º El paro legal; y dar por terminados sin responsabilidad para las partes,
15º Cualquier otra causa justificada no prevista en los los contratos de los trabajadores que no comparezcan
ordinales anteriores, a juicio del Ministerio de Trabajo y dentro de los treinta (30) días siguientes a aquél en que la
Previsión Social. mencionada entidad recibió el respectivo aviso escrito.
El Ministerio comunicará la reanudación de los traba-
Artículo 101.- jos al sindicato correspondiente, o a los trabajadores.
La suspensión de los contratos de trabajo surtirá efec- Para facilitar esta notificación, el patrono, sus represen-
to desde la conclusión del día en que ocurrió el hecho tantes o causahabientes deberán dar todos los datos per-
que le dio origen, siempre que la comprobación de la tinentes que se les pida.
causa en que se funde se inicie ante la Secretaría de El Ministerio hará uso de cuantos medios tenga a su al-
Trabajo y Previsión Social o ante los representantes de cance para hacer del conocimiento de los trabajadores in-
la misma debidamente autorizados, dentro de los tres teresados la reanudación de las labores. Si por cualquier
(3) días posteriores al ya mencionado, o treinta (30) motivo el Ministerio no logra localizar en el término de
días antes de la suspensión, cuando el hecho que la ori- tres (3) días, a partir de la fecha en que recibió los datos

Proyecto MATAC / OIT 23


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

a que alude el inciso anterior, a uno o más trabajadores, manifiesta su propósito de reanudar permanentemente su
mandará a publicar inmediatamente la reanudación de labor.
los trabajos por medio de un aviso que se insertará por
tres (3) veces consecutivas en el Diario Oficial "La Artículo 106.-
Gaceta", y en otro de vasta circulación, y en este caso el En el caso del inciso 9º del artículo 100, el trabajador
término de treinta (30) días comenzará a correr para di- dará aviso al patrono dentro de los cinco (5) días si-
chos trabajadores a partir de la fecha de la primera publi- guientes a aquél en que comenzó su detención o prisión,
cación. y tendrá la obligación de reanudar su trabajo dentro de
los dos (2) días siguientes de haber sido puesto en liber-
Artículo 104.- tad, más el término de la distancia en su caso.
En el caso del inciso 7º del artículo 100, si el trabaja- El incumplimiento de una de estas obligaciones, o la
dor es víctima de una enfermedad que no sea profesional detención del trabajador por más de seis (6) meses, dará
ni causada por accidentes de trabajo, tiene derecho a la lugar a la terminación del contrato, sin responsabilidad
correspondiente suspensión de su contrato de trabajo para ninguna de las partes.
hasta por seis (6) meses, pasados los cuales el patrono A solicitud del trabajador o de cualquier persona en
podrá dar por terminado el contrato sin responsabilidad nombre de éste, el jefe de la cárcel le extenderá las cons-
de su parte8. tancias necesarias para la prueba de los extremos a que se
Salvo lo dicho en disposiciones especiales o que se tra- refiere el párrafo anterior.
tare de un caso protegido por la Ley de Seguridad Social, En estos casos rige la regla del último párrafo del
la única obligación del patrono es la de dar licencia al tra- artículo 104.
bajador hasta su total restablecimiento, siempre que éste
se produzca dentro del lapso indicado, y de acuerdo con Artículo 107.-
las reglas siguientes: En el caso del inciso 11 del artículo 100, el trabajador
1º Después de un trabajo continuo no menor de tres (3) debe dar aviso por escrito al patrono y a la Secretaría de
meses, ni mayor de seis (6), le pagará medio salario du- Trabajo y Previsión Social de la causa que le impide asis-
rante un (1) mes; tir al trabajo dentro de los cinco (5) días siguientes a
2º Después de un trabajo continuo mayor de seis (6) aquél en que entró al servicio, y el patrono está obligado
meses, pero menor de nueve (9), le pagará medio salario a conservar el puesto al trabajador hasta treinta (30) días
durante dos (2) meses; después de terminado el servicio militar.
3º Después de un trabajo continuo mayor de nueve Dentro de esos treinta (30) días el trabajador puede
(9) meses le pagará medio salario durante tres (3) reincorporarse a sus tareas cuando lo considere conve-
meses; y, niente y el patrono está obligado a admitirlo tan pronto
4º Después de un trabajo continuo mayor de cinco como éste gestione su reincorporación.
(5) años le pagará treinta (30) días de salario por cada A solicitud del trabajador el jefe del cuerpo en que
año de servicio. Es entendido que en estos se aplicará fuere reclutado para el servicio militar debe darle las
lo dispuesto en el artículo 123 y que el patrono, duran- constancias correspondientes, a fin de que pueda com-
te la suspensión del contrato, podrá colocar interina- probar los extremos a que se refiere el párrafo anterior.
mente a otro trabajador y despedir a éste, sin
responsabilidad de su parte, cuando regrese el titular Artículo 108.-
del puesto. En los casos de suspensión a que se refieren los números
7º, 8º, 9º, 11º y 12º, del referido artículo 100, los emplea-
Artículo 105.-9 dores podrán contratar trabajadores interinos y éstos adqui-
Una vez transcurrido el período de seis (6) meses a que rirán todos los derechos de los trabajadores permanentes,
se refiere el párrafo primero del artículo anterior, el pa- excepto la inamovilidad en el cargo. El retorno del trabaja-
trono podrá dar por terminado el contrato de trabajo cu- dor sustituido implica la terminación del contrato del inte-
briendo al trabajador el importe del preaviso, el auxilio rino sin responsabilidad para el patrono, salvo que éste
de cesantía y demás indemnizaciones que pudieran co- hubiere sido incorporado como trabajador permanente.
rresponder a éste en virtud de disposiciones especiales.
Pero el patrono no asumirá la responsabilidad a que se re-
fiere este artículo, si requerido el trabajador por conduc- 8
Véase el Decreto Legislativo No. 96 de 12 de mayo de 1961.
to del Ministerio del Trabajo y Previsión Social no 9
Véase el Decreto Legislativo No. 96 de 12 de mayo de 1961.

24 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Artículo 109.- En los casos del inciso 8°, tampoco habrá responsabi-
Durante la vigencia de una suspensión motivada por lidad para las partes, excepción de la que se refiere a
huelga o paro legales, se estará a lo dispuesto en el capí- muerte o incapacidad del patrono, en que los trabajado-
tulo correspondiente de este Código. res tendrán derecho al pago del preaviso.
En el caso del inciso 9°, el patrono estará obligado a
Artículo 110.- proceder en la misma forma que para la suspensión esta-
Cuando el despido injustificado surta efecto, el traba- blecen los artículos 101 y 102; a menos que la causa haya
jador tendrá derecho a la remuneración debida durante la sido la insolvencia o quiebra fraudulenta o culpable, de-
suspensión del trabajo y a la indemnización o a que se le clarada por autoridad competente, en cuyo caso estará
reintegre al trabajo, a su elección. obligado también al pago de las demás indemnizaciones
y prestaciones a que tengan derecho los trabajadores.
CAPÍTULO VIII En el caso del inciso 13°, se procederá de acuerdo con
lo que se disponga en la sentencia que ordene la resolu-
Terminación del contrato de trabajo
ción del contrato.

Artículo 111.-10 Artículo 112.-


Son causas de terminación de los contratos de trabajo. Son causas justas que facultan al patrono para dar por
1º Cualquiera de las estipuladas en ellos si no fueren terminado el contrato de trabajo, sin responsabilidad de
contrarias a la ley; su parte:
2º El mutuo consentimiento de las partes; a) El engaño del trabajador o del sindicato que lo hu-
3º Muerte del trabajador o incapacidad física o mental del biere propuesto mediante la presentación de recomenda-
mismo que haga imposible el cumplimiento del contrato; ciones o certificados falsos sobre su aptitud. Esta causa
4º Enfermedad del trabajador en el caso previsto por el dejará de tener efecto después de treinta (30) días de
artículo 104; prestar sus servicios el trabajador;
5º Pérdida de la liberad del trabajador en el caso pre- b) Todo acto de violencia, injurias, malos tratamientos
visto en el artículo 106; o grave indisciplina, en que incurra el trabajador durante
6º Caso fortuito o fuerza mayor; sus labores, contra el patrono, los miembros de su fami-
7º Perder la confianza del patrono el trabajador que de- lia, el personal directivo o los compañeros de trabajo;
sempeñe un cargo de dirección, fiscalización o vigilan- c) Todo acto grave de violencia, injurias, o malos trata-
cia; tales como mayordomos, capataces, debiendo mientos, fuera del servicio en contra del patrono o de los
justificarse a juicio de la Dirección General de Trabajo, o miembros de su familia o de sus representantes y socios o
sus representantes, los motivo de tal desconfianza; más si personal directivo, cuando los cometiere sin que hubiere pre-
había sido promovido de un puesto de escalafón en las cedido provocación inmediata y suficiente de la otra parte o
empresas en que éste existe, volverá a él, salvo que haya que como consecuencia de ellos se hiciere imposible la con-
motivo justificado para su despido. Lo mismo se obser- vivencia o armonía para la realización del trabajo;
vará cuando el trabajador que desempeñe un puesto de d) Todo daño material causado dolosamente a los edi-
confianza solicite volver a su antiguo empleo; ficios, obras, maquinaria o materias primas, instrumentos
8º La suspensión de actividades por más de ciento y demás objetos relacionados con el trabajo y toda grave
veinte (120) días en los casos 1°, 3°, 4°, 5° y 6°, del artí- negligencia que ponga en peligro la seguridad de las per-
culo 100; sonas o de las cosas;
9º Liquidación o clausura definitiva de la empresa o es- e) Todo acto inmoral o delictuoso que el trabajador co-
tablecimiento; meta en el taller, establecimiento o lugar de trabajo,
10º Ejercicio de las facultades que conceden a las par- cuando sea debidamente comprobado ante autoridad
tes los artículos 112 y 114; competente;
11º Insolvencia o quiebra; f) Revelar los secretos técnicos o comerciales o dar a
12º El preaviso de las partes; y conocer asuntos de carácter reservado en perjuicio de la
13º Resolución del contrato decretada por autoridad empresa;
competente.
En los casos previstos en los siete primeros incisos de
este artículo, la terminación del contrato no acarreará res-
ponsabilidades para ninguna de las partes. 10
Véase Decreto No. 243, de 18 de julio de 1975.

Proyecto MATAC / OIT 25


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

g) Haber sido condenado el trabajador a sufrir pena por b) Si el Juez declara en su fallo la reinstalación solici-
crimen o simple delito en sentencia ejecutoriada; tada por el trabajador, éste no tiene derecho a las indem-
h) Cuando el trabajador deje de asistir al trabajo sin nizaciones correspondientes al despido injustificado,
permiso del patrono o sin causa justificada durante dos pero sí a los salarios que hubiere dejado de percibir desde
(2) días completos y consecutivos o durante tres (3) días que ocurrió aquél, hasta que se cumpla con la reinstala-
hábiles en el término de un (1) mes; ción, y además en caso de negativa del patrono para cum-
i) La negativa manifiesta y reiterada del trabajador a adop- plir con la sentencia, tiene derecho a exigir su
tar las medidas preventivas o a seguir los procedimientos in- cumplimiento por la vía de apremio.
dicados para evitar accidentes o enfermedades; o el no acatar
el trabajador, en igual forma y en perjuicio del patrono, las Artículo 114.-
normas que éste o su representante en la dirección de los tra- Son causas justas que facultan al trabajador para dar
bajos le indiquen con claridad, para obtener la mayor efica- por terminado el contrato de trabajo, sin preaviso y sin
cia y rendimiento en las labores que se están ejecutando; responsabilidad de su parte, conservando el derecho a las
j) La inhabilidad o la ineficiencia manifiesta del traba- prestaciones e indemnizaciones legales, como en el caso
jador que haga imposible el cumplimiento del contrato; de despido injusto:
k) El descubrimiento de que el trabajador padece en- a) Engaño del patrono al celebrar el contrato, respecto a las
fermedad infecciosa o mental incurable o la adquisición condiciones en que deba realizar sus labores el trabajador.
de enfermedad transmisible, de denuncia o aislamiento Esta causa no podrá alegarse contra el patrono, después
no obligatorio cuando el trabajador se niegue al trata- de treinta (30) días de prestar su servicios el trabajador.
miento y constituya peligro para terceros; y, b) Todo acto de violencia, malos tratamientos, o ame-
l) Cualquier violación grave de las obligaciones o nazas graves inferidas por el patrono contra el trabajador
prohibiciones especiales que incumben al trabajador, de o los miembros de su familia, dentro o fuera del servicio,
acuerdo con los artículos 97 y 98 o cualquier falta grave o inferidas dentro del servicio por los parientes, repre-
calificada como tal en pactos o convenciones colectivas, sentantes o dependientes del patrono, con el consenti-
fallos arbitrales, contratos individuales o reglamentos, miento o la tolerancia de éste;
siempre que el hecho esté debidamente comprobado y c) Cualquier acto del patrono o de su representante que
que en la aplicación de la sanción se observe el respecti- induzca al trabajador a cometer un acto ilícito o contrario
vo procedimiento reglamentario o convencional. a sus condiciones políticas o religiosas;
d) Actos graves del patrono o de su representante que
Artículo 113.- pongan en peligro la vida o salud del trabajador o de sus
La terminación del contrato conforme a una de las cau- familiares;
sas enumeradas en el artículo anterior, surte efectos e) Por perjuicio que el patrono, sus familiares o repre-
desde que el patrono la comunique al trabajador, pero sentantes, causen por dolo o negligencia inexcusable en
éste goza del derecho de emplazarlo ante los Tribunales las herramientas o útiles del trabajador, o que siendo de
del Trabajo, antes de que transcurra el término de pres- tercera persona estén bajo su responsabilidad;
cripción, con el objeto de que le pruebe la justa cusa en f) No pagarle al patrono el salario completo que le co-
que se fundó el despido. Si el patrono no prueba dicha rresponda, en la fecha y lugar convenidos o acostumbra-
causa debe pagar al trabajador las indemnizaciones que dos, salvo las deducciones autorizadas por la ley;
según este Código le puedan corresponder y, a título de g) Trasladarle a un puesto de menor categoría o con
daños y perjuicios, los salarios que éste habría percibido menos sueldo, cuando hubiere ocupado el que desem-
desde la terminación del contrato hasta la fecha en que peña por ascenso, sea por competencia o por antigüedad.
con sujeción a las normas procesales del presente Código Se exceptúa el caso de que el puesto a que hubiere as-
debe quedar firme la sentencia condenatoria respectiva11. cendido comprenda funciones diferentes a las desem-
El trabajador puede demandar a su patrono el cumpli- peñadas por el interesado en el anterior cargo, y que en el
miento del contrato para que se le reponga en su trabajo, nuevo se compruebe su manifiesta incompetencia, en
por lo menos en igualdad de condiciones. cuyo caso puede ser regresado al puesto anterior sin que
El derecho del trabajador a exigir el cumplimiento del esto sea motivo de indemnización. El trabajador no podrá
contrato se regula de la siguiente manera:
a) El ejercicio del derecho es alternativo con el de re-
clamar las indemnizaciones a que hace referencia la pri-
11
mera parte de este artículo; y, Véase el Decreto Legislativo No. 89 de 24 de noviembre de 1969.

26 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

alegar esta causa después de transcurridos treinta (30) a) De veinticuatro (24) horas, cuando el trabajador ha
días de haberse realizado el traslado o reducción del sa- servido a un mismo patrono de modo continuo menos de
lario; tres (3) meses;
h) Adolecer el patrono, un miembro de su familia, su b) De una (1) semana, cuando le ha servido de tres (3)
representante u otro trabajador de una enfermedad conta- a seis (6) meses;
giosa, siempre que el trabajador deba permanecer en con- c) De dos (2) semanas, cuando le ha servido de seis (6)
tacto inmediato con la persona de que se trate; meses a un (1) año;
i) Incumplimiento, de parte del patrono, de las obliga- d) De un (1) mes, cuando le ha servido de uno (1) a dos
ciones convencionales o legales; (2) años; y
j) Cualquiera violación grave de las obligaciones o e) De dos (2) meses, cuando le ha servido por más de
prohibiciones especiales que incumben al patrono, de dos (2) años.
acuerdo con los artículos 95 y 96, siempre que el hecho Dichos avisos pueden omitirse por cualquiera de las
esté debidamente comprobado; e, partes pagando a la otra la cantidad que le corresponda,
k) Incumplimiento del patrono, de las medidas de se- según lo dispuesto en el artículo 118.
guridad e higiene en el trabajo, prescritas en las leyes y
reglamentos respectivos. Artículo 117.-
La parte que termina unilateralmente el contrato de tra-
Artículo 115.- bajo, debe dar el preaviso por escrito, personalmente a la
La terminación del contrato conforme a una de las cau- otra parte, pero si el contrato es verbal puede darlo de pa-
sas enumeradas en el artículo anterior, surte efectos labra ante dos testigos, con expresión de la causa o moti-
desde que el trabajador la comunique al patrono, pero vo que la mueve a tomar esa determinación. Después no
éste goza del derecho de emplazarlo ante los Tribunales podrá alegar válidamente causales o motivos distintos.
de Trabajo, antes de que transcurra el término de pres-
cripción, con el objeto de probar que abandonó sus labo- Artículo 118.-
res sin justa causa. Si el patrono prueba esto último, en El trabajador culpable de no haber dado el preaviso o
los casos de contrato por tiempo indefinido, debe el tra- de haberlo dado sin ajustarse a los requisitos legales,
bajador pagarle el importe del preaviso y los daños y per- quedará obligado a pagar al patrono una cantidad equi-
juicios que haya ocasionado, según estimación valente a la mitad del salario que corresponda al término
prudencial que deben hacer dichos tribunales. Si se trata del preaviso.
de contratos a plazo fijo o para obra determinada, deberá En caso de que el patrono sea el culpable quedará obli-
pagarle únicamente los daños y perjuicios correspon- gado a pagar al trabajador una cantidad equivalente a su
dientes. salario durante el término del preaviso.
Por cualquiera de las causas que enumera el artículo
anterior, constitutivas de despido indirecto, el trabajador Artículo 119.-
puede separarse de su puesto conservando su derecho a El término del preaviso empezará a correr desde el día
percibir las indemnizaciones y prestaciones legales que siguiente al de la notificación respectiva.
procedan.
Artículo 120.-
CAPÍTULO IX Si el contrato de trabajo por tiempo indeterminado
concluye por razón de despido injustificado, o por algu-
Preaviso
na de las causas previstas en el artículo 114 u otra ajena
a la voluntad del trabajador, el patrono deberá pagarle a
Artículo 116.- éste un auxilio de cesantía de acuerdo con las siguientes
Si el contrato es por tiempo indeterminado cualquiera reglas:
de las partes puede hacerlo terminar dando a la otra un a) Después de un trabajo continuo no menor de tres (3)
preaviso. meses ni mayor de seis (6), con un importe igual a diez
Durante el término de éste el trabajador que va a ser (10) días de salario;
despedido tiene derecho a licencia remunerada de un (1) b) Después de un trabajo continuo mayor de seis (6)
día en cada semana a fin de que pueda buscar nueva co- meses pero menor de un (1) año, con un importe igual a
locación. veinte (20) días de salario;
El preaviso será notificado con anticipación así: c) Después de un trabajo continuo mayor de un (1) año,

Proyecto MATAC / OIT 27


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

con un importe igual a un (1) mes de salario, por cada a) El importe de los mismos no podrá ser objeto de com-
año de trabajo, y si los servicios no alcanzan a un (1) año pensación, venta o cesión, ni podrá ser embargado, salvo
en forma proporcional al plazo trabajado; en la mitad, por concepto de pensiones alimenticias;
d) En ningún caso podrá exceder dicho auxilio del sa- b) La indemnización que corresponda se calculará to-
lario de ocho (8) meses12. mando como base el promedio de salarios devengados
e) El auxilio de cesantía deberá pagarse aunque el tra- por el trabajador durante los últimos seis (6) meses que
bajador pase inmediatamente a servir a las órdenes de tenga de vigencia el contrato, o fracción de tiempo menor
otro patrono; y, si no se hubiere ajustado dicho término13.
f) No tendrá derecho a auxilio de cesantía el trabajador c) La continuidad del trabajo no se interrumpe por en-
que al cesar su contrato quede automáticamente protegi- fermedad, vacaciones, huelga o paros legales, y otras
do por una jubilación, pensión de vejez o de retiro con- causas análogas, que según este Código, no ponen térmi-
cedidas por el Estado o por el Instituto Hondureño de no al contrato de trabajo; y
Seguridad Social, cuyo valor actual sea equivalente o d) Será absolutamente nula la cláusula del contrato que
mayor a la expresada indemnización por tiempo servido; tienda a interrumpir la continuidad de los servicios pres-
ni cuando el trabajador quede por el mismo hecho del tados o por prestarse.
despido acogido a los beneficios del seguro contra el de-
sempleo involuntario de esta última institución; o cuan- Artículo 124.-
do en caso de fallecimiento del trabajador por un riesgo El patrono no podrá dar por terminado el contrato de
profesional, el patrono demuestre que tenía asegurado a trabajo de la mujer embarazada sin justificar previamen-
éste contra dicho riesgo; o cuando el deceso del trabaja- te ante el Juez de Trabajo respectivo alguna de las causa-
dor ocurra por otra causa y el fallecido estuviere ampara- les enumeradas en el artículo 112. En estos casos
do contra el riesgo de muerte en el mencionado instituto. subsistirá la relación del trabajo hasta que termine el des-
canso pos-natal o hasta que quedare ejecutoriada la sen-
Artículo 121.- tencia que declare la terminación del contrato.
Cuando un trabajador ha sido contratado por tiempo fijo
en los casos permitidos por la ley, o por el tiempo necesa- Artículo 125.-
rio para la ejecución de determinada obra y fuere despedi- A la terminación de todo contrato de trabajo, cualquie-
do sin causa justificada, o se separe de su trabajo por ra que sea la causa que la haya motivado, el patrono debe
cualquiera de las cusas enumeradas en el artículo 114, será dar gratuitamente al trabajador una constancia que ex-
indemnizado por el patrono con el importe del salario que prese:
habría devengado en el tiempo que falte para que se venza a) La fecha de iniciación y terminación de las labores;
el plazo o para que finalice la obra; pero en ningún caso la b) La clase de trabajo desempeñado; y
cantidad podrá exceder de la que le correspondería según c) El salario devengado durante el último período de
los términos del artículo anterior si hubiere sido contrata- pago.
do por tiempo indefinido. Si el trabajador lo desea, la constancia deberá expresar
también:
Artículo 122.- a) La eficiencia y comportamiento del trabajador; y
Si el trabajador se separa sin causa justificada, o fuere b) La causa o causas de la terminación del contrato.
despedido por cualquiera de las causas enumeradas en el
artículo 112, deberá pagar al patrono el importe de los Artículo 126.-
daños y perjuicios que le cause, según estimación que Las indemnizaciones previstas en los artículos 116,
prudencialmente haga el Juez de Trabajo respectivo, 120 y 121 procederán también cuando el patrono liquide
quien fijará además, atendiendo a las circunstancias, la o cese en sus negocios, voluntariamente o no. En caso de
forma en la que el trabajador deberá hacer el pago, pero insolvencia, concurso, quiebra, embargo, sucesión u
el monto de los daños y perjuicios no podrá exceder al otros similares, gozarán los créditos que por estos con-
salario correspondiente a treinta (30) días. ceptos correspondan a los trabajadores de un privilegio

Artículo 123.-
El preaviso, auxilio de cesantía o indemnización de 12
Véase Decreto Legislativo No. 247-89 de 15 de diciembre de
que tratan los artículos anteriores se regirán por las si- 1989.
13
guientes reglas: Véase el Decreto Legislativo No. 65 de 28 de septiembre de 1966.

28 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

especialísimo sobre todos los demás acreedores de la sus aptitudes y se realizará con fines de entrenamiento
masa, excepto los alimentarios; y el curador depositario, vocacional y no de explotación.
ejecutor testamentario o interventor, estarán obligados a En ningún caso se descuidará la enseñanza académica
pagarlos dentro de los treinta (30) días siguientes al reco- primaria a que tiene derecho todo niño.
nocimiento formal que ellos o los Tribunales de Trabajo
hagan de dichos créditos, o en el momento que haya fon- Artículo 133.-
dos si al vencerse este plazo no los hubiere del todo. Todo patrono que ocupe los servicios de menores de
dieciséis (16) años llevará un registro en que conste:
TÍTULO III 1º Edad del menor. Para este efecto, y el del trabajo de
menores en general, el registro del estado civil expedirá
TRABAJO SUJETO A REGÍMENES
libres de derechos fiscales las certificaciones que se le
ESPECIALES pidan;
2º Nombres y apellidos del trabajador menor, su domi-
CAPÍTULO I cilio y dirección;
Trabajo de las mujeres y de 3º Nombres y apellidos de los padres o de sus repre-
sentantes legales si los tuviere;
los menores de edad
4º Nombre de la empresa o patrono, su domicilio y di-
rección;
Artículo 127.- 5º Autorización escrita de los padres o representantes
El trabajo de las mujeres y menores de edad debe ser legales del menor, y en defecto de éstos, de los funciona-
adecuado especialmente a su edad, condiciones o estado rios a que se refiere el artículo 33 de este Código. En la
físico y desarrollo intelectual y moral. autorización aludida se deberán consignar con claridad
las condiciones de protección mínima en que deban tra-
Artículo 128.- bajar los menores de edad.
Los menores que no hayan cumplido dieciséis (16) años Cuando esta autorización la otorguen los padres o re-
de edad y las mujeres no podrán desempeñar las labores presentantes legales del menor, será necesario el visto
que este Código, el de Sanidad y los reglamentos de hi- bueno del Inspector de Trabajo respectivo, y a falta de
giene y seguridad señalen como insalubres o peligrosas. éste, de los funcionarios a que se alude en el párrafo pri-
mero de este inciso;
Artículo 129.- 6º La clase de trabajo a que se les destine;
Es prohibido el trabajo nocturno y la jornada extra- 7º Horas diarias de trabajo;
ordinaria de los menores de dieciséis años. También 8º Forma y monto de la retribución o salario;
se prohíbe el trabajo de los mismos en clubes, teatros, 9º Fecha de ingreso al trabajo; y
circos, cafés, cantinas, expendios de bebidas embriagan- 10º Certificación de que el menor ha cumplido o cum-
tes de consumo inmediato y casas de asignación. ple su obligación escolar.
Copia de este registro se enviará mensualmente al
Artículo 130.- Inspector de Trabajo, debiendo este funcionario exigir
Dentro de la jornada ordinaria de trabajo, las mujeres y las pruebas que estimare convenientes para asegurarse de
los menores gozarán de un descanso intermedio de dos la verdad de los datos declarados en el registro.
(2) horas.
Artículo 134.-
Artículo 131.- Se prohíbe ocupar a los varones menores de dieciséis
Tratándose de explotaciones agrícolas o ganaderas, se (16) años y a las mujeres menores de edad, en la redac-
permitirá el trabajo diurno de los menores de dieciséis ción, reparto o venta de impresos, reclamos, dibujos, gra-
(16) años, dentro de las limitaciones establecidas en los baciones, pinturas, emblemas o imágenes, que puedan
artículos 32 y 33 de este Código. estimarse contrarios a la moral o a las buenas costumbres.

Artículo 132.- Artículo 135.-


En las escuelas vocacionales e instituciones de previ- Toda trabajadora en estado de gravidez gozará de des-
sión y asistencia sociales, el trabajo debe ser proporcio- canso forzoso, retribuido del mismo modo que su traba-
nado a las fuerzas físicas y mentales de los alumnos y a jo, durante las cuatro (4) semanas que precedan al parto

Proyecto MATAC / OIT 29


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

y las seis (6) que le sigan, y conservará el empleo y todos durante el lapso que exija su restablecimiento, siempre
los derechos correspondientes a su contrato de trabajo. que éste no exceda de tres (3) meses.
Si se tratare de un salario que no sea fijo, como en el Estas prestaciones no son aplicables cuando se trate de
caso de trabajos a destajo por tarea, se tomará en cuenta el aborto criminal.
salario promedio devengado por la trabajadora en el últi-
mo año de servicio, o en todo el tiempo si fuere menor. Artículo 138.-
Para los efectos del descanso de que trata este artículo, En caso de que una mujer permanezca ausente de su
la trabajadora debe presentar al patrono un certificado trabajo por más de tres (3) meses a consecuencia de en-
médico, en el cual debe constar: fermedades que, según certificado médico, deba su ori-
a) El estado de embarazo de la trabajadora; gen al embarazo o parto y la incapacite para trabajar,
b) La indicación del día probable del parto; y, disfrutará de licencia que, salvo convenio en contrario,
c) La indicación del día desde el cual debe empezar el será sin goce de salario por todo el tiempo indispensable
descanso, teniendo en cuenta que, por lo menos, ha de para su restablecimiento, conservando su empleo y los
iniciarse cuatro (4) semanas antes del parto. derechos adquiridos conforme al contrato.
Todo médico que desempeñe algún cargo remunerado
por el Estado o por sus Instituciones, deberá expedir gra- Artículo 139.-
tuitamente este certificado, a cuya presentación el patro- El subsidio durante los períodos inmediatamente anterio-
no dará un acuse de recibo para los erectos legales. res y posteriores al parto se subordina al reposo de la traba-
jadora, y podrá suspendérsele si la Inspección General del
Artículo 136.- Trabajo o sus representantes comprueban, a instancia del
Los patronos cubrirán la diferencia existente entre el patrono, que ésta, fuera de las labores domésticas compati-
subsidio económico que por maternidad dé el Instituto bles con su estado, se dedica a otros trabajos remunerados.
Hondureño de Seguridad Social, y a la retribución que
conforme el artículo anterior corresponde a la trabajado- Artículo 140.-
ra en estado de gravidez. El patrono está en la obligación de conceder a la traba-
Cuando el Instituto Hondureño de Seguridad Social no jadora dos (2) descansos de treinta (30) minutos cada
esté obligado a cubrir el subsidio de maternidad la obli- uno, dentro de la jornada, para alimentar a su hijo, apro-
gación que señale este artículo corre íntegramente a vechables, uno en el trabajo de la mañana y otro en el de
cargo del patrono. la tarde, sin descuento alguno en el salario por dicho con-
cepto, durante los primeros seis (6) meses de edad.
Artículo 137.- Este derecho será ejercitado por las madres cuando lo
La trabajadora que en el curso del embarazo sufra un juzguen conveniente, sin más trámite que participar al di-
aborto o un parto prematuro no viable tiene derecho a la rector del trabajo la hora que hubieren escogido.
licencia en dos (2) a cuatro (4) semanas, remuneradas El patrono está en la obligación de conceder más des-
con el salario que devengaba en el momento de iniciarse cansos que los establecidos en los párrafos anteriores, si
el descanso. Si el parto es viable, se aplica lo establecido la trabajadora presentare certificado médico en el cual se
en el artículo 135. expongan las razones que justifiquen ese mayor número
Para disfrutar de la licencia de que trata este artículo, de descanso.
la trabajadora debe presentar al patrono un certificado Para dar cumplimiento a la obligación consagrada en
médico sobre lo siguiente: este artículo, los patronos deben establecer en un lugar
a) La afirmación de que la trabajadora ha sufrido un contiguo a aquél en donde la mujer trabaja, una sala de
aborto o un parto prematuro, indicando el día en que lactancia o un lugar apropiado para guardar al niño.
haya tenido lugar; y, Los patronos pueden contratar con las instituciones de
b) La indicación del tiempo de reposo que necesita la Protección Infantil el servicio de que trata el párrafo an-
trabajadora. terior.
En este caso y cuando la interesada permanezca ausen-
te de su trabajo un tiempo mayor del concedido, a conse- Artículo 141.-
cuencia de enfermedad que según certificado médico La retribución del descanso forzoso se fijará sacando el
deba su origen al embarazo o al parto, y que la incapaci- promedio de salarios devengados durante los últimos
te para trabajar, tendrá también derecho a las prestacio- ciento ochenta (180) días o fracción de tiempo menor si
nes señaladas para el descanso forzoso pre y post-natal no se hubiere ajustado dicho término, contados a partir

30 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

del momento en que la trabajadora dejó sus labores. El derse con fundamento en alguna de las causas que tiene
valor del tiempo diario destinado a la lactancia se deter- el patrono para dar por terminado el contrato de trabajo y
minará dividiendo el salario devengado en el respetivo que se enumeran en el artículo 112.
período de pago por el número de horas efectivamente No se entenderá que es justa causa de despido el
trabajadas, y estableciendo luego la equivalencia corres- menor rendimiento para el trabajo, en razón de emba-
pondiente. Si se trata de un salario que no sea fijo, se razo.
aplicará la regla señalada para el descanso forzoso pre y Antes de resolver, el funcionario debe oír a la traba-
post-natal. jadora y practicar todas las pruebas conducentes soli-
citadas por las partes. Cuando sea un Alcalde
Artículo 142.- Municipal quien conozca de la solicitud de permiso,
Todo patrono que tenga a su servicio más de veinte su providencia tiene carácter provisional y debe ser re-
(20) trabajadores queda obligado a acondicionar un local visada por el Inspector de Trabajo residente en el lugar
a propósito para que las madres alimenten sin peligro a más cercano.
sus hijos menores de tres (3) años y para que puedan de-
jarlos allí durante las horas de trabajo, bajo el cuidado de Artículo 146.-
una persona idónea designada y pagada por aquél. Dicho En caso de que el patrono no cumpla con la obligación
acondicionamiento se ha de hacer en forma sencilla, den- de otorgar los descanso remunerados de que tratan los
tro de las posibilidades económicas del patrono, a juicio artículos 135 y 137, la trabajadora tiene derecho como
y con el visto bueno de la Inspección General del indemnización al doble de la remuneración de los des-
Trabajo. cansos no concedidos.

Artículo 143.- Artículo 147.-


Para el cómputo del número de trabajadoras de que Queda prohibido emplear mujeres embarazadas en
trata el artículo anterior se tomará en cuenta el total de las trabajos que requieran grandes esfuerzos. Igualmente
que presten sus servicios en una misma empresa, aun queda prohibido emplear mujeres embarazadas en los
cuando el trabajo se desarrolle en distintos estableci- trabajos nocturnos que se prolonguen por más de cinco
mientos o locales de un mismo lugar. (5) horas.

Artículo 144.- Artículo 148.-


Ninguna trabajadora puede ser despedida por motivo La infracción de las disposiciones protectoras del tra-
de embarazo o lactancia. bajo de mujeres y menores contenidas en este Código y
Se presume que el despido se ha efectuado por motivo sus reglamentos, podrá ser denunciada por cualquier ciu-
de embarazo o lactancia, cuando ha tenido lugar dentro dadano.
del período del embarazo o dentro de los tres (3) meses
posteriores al parto, y sin la autorización de que trata el CAPÍTULO II
artículo siguiente.
Trabajo de los servidores domésticos
La trabajadora despedida sin autorización de la autori-
dad tiene derecho al pago de una indemnización equiva-
lente a los salarios de sesenta (60) días, fuera de las Artículo 149.-
indemnizaciones y prestaciones a que hubiere lugar de Servicio doméstico es el que se presta mediante remu-
acuerdo con el contrato de trabajo, y además, al pago de neración a una persona que no persigue fin de lucro y
las diez (10) semanas de descanso remunerado de que sólo se propone aprovechar, en su morada, los servicios
trata este Capítulo, si no lo ha tomado. continuos del trabajador para sí solo o su familia, sea que
el doméstico se albergue en casa del patrono o fuera de
Artículo 145.- ella.
Para poder despedir a una trabajadora durante el perío- En lo que no se hubiere previsto en el contrato se es-
do de embarazo a los tres (3) meses posteriores al parto, tará a la costumbre del lugar.
el patrono necesita la autorización del Inspector de
Trabajo, o del Alcalde Municipal en los lugares en donde Artículo 150.-
no existiere aquel funcionario. Trabajadores domésticos son los que se dedican en
El permiso de que trata este artículo sólo puede conce- forma habitual y continua a labores de aseo, asistencia y

Proyecto MATAC / OIT 31


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

demás propias de un hogar o de otro sitio de residencia o tuciones, quienes lo deberán extender gratuitamente. A
habitación particular. falta de éstos, puede presentar certificado de buena salud
extendido por cualquier médico incorporado.
Artículo 151.-
El servicio doméstico comprende las labores de amas Artículo 158.-
de llaves, nodrizas, cocineras, ayas, choferes particula- En el trabajo doméstico los primeros quince (15) días
res, sirvientes, niñeras, lavanderas y los de otros oficios se considerarán de prueba, y cualquiera de las partes
de esta misma índole. puede ponerle fin por su propia voluntad, previo aviso
verbal de veinticuatro (24) horas, cuya existencia se pre-
Artículo 152.- sumirá mientras no se pruebe lo contrario.
Los que presten servicios de carácter doméstico en Después del período de prueba, para terminar el con-
empresas industriales, comerciales, sociales y demás trato será necesario dar un aviso con siete (7) días de an-
equiparables, serán considerados como trabajadores ticipación, y si el trabajador doméstico tiene más de un
manuales, tendrán los derechos reconocidos a éstos y (1) año de trabajo continuo, deberá darse el preaviso con
estarán sometidos a las normas generales de este un (1) mes de anticipación. En estos casos, podrá en de-
Código. fecto del aviso, abonar el importe correspondiente.

Artículo 153.- Artículo 159.-


Salvo prueba en contrario se presume que la retribu- No obstante lo previsto en el párrafo segundo del
ción de los domésticos comprende, además del pago en artículo anterior, el patrono puede dar por terminado el
dinero, el suministro de alimentos de calidad corriente y contrato sin previo aviso, pagándole al trabajador domés-
de habitación. tico solamente los días servidos, en los casos de abando-
no, falta de probidad, honradez y moralidad; en los casos
Artículo 154.- de falta de respeto o maltrato a las personas de la casa y
Al trabajo de los domésticos no se aplicarán las dispo- en los de desidia en el cumplimiento de sus deberes, y en
siciones sobre días de descanso, feriados o de fiesta na- los demás que autorizan al patrono para dar por termina-
cional, pero gozarán de un descanso absoluto de diez do el contrato de trabajo.
(10) horas diarias, de las cuales por lo menos ocho (8)
han de ser nocturnas y continuas, y dos (2) deben desti- Artículo 160.-
narse a las comidas. Durante los días feriados o de fiesta Los trabajadores domésticos tendrán derecho a dar por
nacional que este Código indica deben forzosamente dis- terminado el contrato y exigir el pago de un (1) mes de
frutar de un descanso adicional de seis (6) horas y salario en los casos de maltrato del patrono o de persona
tendrán derecho a un (1) día de descanso remunerado por de la casa, o de conato para inducirlo a un hecho crimi-
cada seis (6) de trabajo. nal o inmoral. También tendrá derecho a dar por termi-
nado el contrato, además de las causas generales que lo
Artículo 155.- autoricen para ello, cuando el patrono no le pague el sa-
El trabajador doméstico tiene derecho a que su patrono lario que le corresponde, en cuyo caso deberá ser indem-
le dé oportunidad para asistir a la escuela nocturna. nizado con siete (7) días de salario si tiene menos de un
(1) año de servicio y con un (1) mes si ha laborado un (1)
Artículo 156.- año o más.
Los trabajadores domésticos también tendrán derecho
a vacaciones remuneradas como todos los trabajadores. Artículo 161.-
Los preavisos e indemnizaciones a que tenga derecho
Artículo 157.- el trabajador doméstico se pagarán tomando en cuenta
El patrono podrá exigir como requisito esencial del únicamente la remuneración en dinero que perciba.
contrato, antes de formalizarlo, un certificado de buena
salud expedido dentro de los treinta (30) días anteriores Artículo 162.-
por médicos al servicio del Instituto Hondureño de Toda enfermedad infecto-contagiosa del patrono o de
Seguridad Social, de la Dirección General de Sanidad o las personas que habitan la casa donde se prestan los ser-
sus dependencias, o por cualquier médico que desem- vicios domésticos, da derecho al trabajador para poner
peñe un cargo remunerado por el Estado o por sus insti- término a su contrato sin previo aviso ni responsabilidad.

32 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Igual derecho tendrá el patrono, salvo que la enfer- Artículo 167.-


medad haya sido contraída por el trabajador doméstico Todo patrono que ocupe los servicios de uno (1) o más
por contagio directo del patrono o de las personas que trabajadores a domicilio, además de avisar inmediata-
habitan la casa. En tal caso el trabajador tendrá derecho mente al Ministerio de Trabajo y Previsión Social, debe
a licencia hasta un total restablecimiento, a que se le llevar un libro sellado y autorizado por la dependencia
asista en su enfermedad y a que se le pague su salario respectiva de dicho Ministerio, o en su defecto, por el
íntegro. Alcalde respectivo, en el que se debe anotar:
a) Nombres, apellidos y domicilio de dichos trabajado-
Artículo 163.- res;
Toda enfermedad del trabajador doméstico que no sea b) La dirección del lugar donde se ejecuta el trabajo;
leve y que lo incapacite para sus labores durante más de c) Cantidad y características del trabajo que se encar-
una (1) semana, dará derecho al patrono, si no se acoge a gue cada vez, con expresión de la cantidad, calidad y pre-
las prescripciones del artículo 104, a dar por concluido el cio de las materias primas que se suministren;
contrato una vez transcurrido dicho término, sin otra d) La fecha de entrega de esas materias primas a cada
obligación que pagar a la otra parte un (1) mes de salario uno los trabajadores y la fecha en que éstos deben devol-
por cada año de trabajo continuo, o fracción de tiempo no ver los respectivos artículos ya elaborados;
menor de tres (3) meses. Esta indemnización no podrá e) Forma y monto de la retribución o salarios; y,
exceder del importe correspondiente a cuatro (4) meses f) Motivos o causas de la reducción o suspensión del
de salario. patrono.
Además hará imprimir comprobantes, por duplicado,
Artículo 164.- que le firmará el trabajador cada vez que reciba los ma-
En todo caso de enfermedad que requiera hospitaliza- teriales que deban entregársele o el salario que le corres-
ción o aislamiento, el patrono debe gestionar el asilo del ponda; o que el patrono firmará y dará al trabajador cada
trabajador doméstico en el hospital o centro de benefi- vez que éste le entregue la obra ejecutada. En todos estos
cencia más cercano y costear los gastos razonables de casos debe hacerse la especificación o individualización
conducción y demás atenciones de emergencia y dar que proceda.
aviso inmediato a los parientes más cercanos.
Si como consecuencia de la enfermedad el trabajador Artículo 168.-
doméstico fallece en casa del patrono, éste debe costear El patrono debe entregar gratuitamente al trabajador a
los gastos razonables de inhumación. domicilio que ocupe, una Libreta de Salario, sellada y au-
torizada en la misma forma que el libro a que se refiere
Artículo 165.- el artículo anterior. En esta libreta, además de las anota-
Fallecido el patrono, subsistirá el contrato con los pa- ciones que dicho artículo establece, se anotará la cuantía
rientes que hayan vivido en la casa de aquél y continúen de los anticipos y salarios pagados.
viviendo en ella después de su muerte.
Artículo 169.-
CAPÍTULO III Los trabajos defectuosos, o el evidente deterioro de los
materiales, autorizan al patrono para retener hasta la déci-
Trabajadores a domicilio
ma parte del salario que perciban los trabajadores a domi-
cilio, mientras se discuten y declaran las responsabilidades
Artículo 166.- consiguientes.
Trabajadores a domicilio son los que elaboran artículos
en su hogar u otro sitio elegido libremente por ellos, sin Artículo 170.-
la vigilancia o la dirección inmediata del patrono o del Las retribuciones de los trabajadores a domicilio serán
representante de éste. canceladas por entrega de la labor o por períodos no ma-
La venta de materiales que haga el patrono al trabaja- yores de una (1) semana. En ningún caso podrán ser infe-
dor, con el objeto de que éste los transforme en artículos riores a las que se paguen por iguales obras en la
determinados, y, a su vez se los venda a aquél, o cual- localidad, o a los salarios que les corresponderían a aque-
quier otro análogo de simulación constituye contrato de llos si trabajaran dentro del taller o fábrica de un patrono.
trabajo a domicilio y da lugar a la aplicación del presen- El patrono que infrinja esta disposición debe ser san-
te Código. cionado con el pago de una indemnización a cada uno de

Proyecto MATAC / OIT 33


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

los trabajadores equivalente al doble de los salarios que rio, y otras prestaciones, así como las escalas de aumen-
hayan dejado de percibir. to de éstas durante el aprendizaje. Las condiciones de
manutención y alojamiento, cuando sea a cargo del pa-
Artículo 171.- trono o maestro, y su valoración en dinero; y,
Los talleres familiares, las pequeñas industrias y el tra- f) Tiempo que podrá dedicar el aprendiz a su instruc-
bajo a domicilio, estarán bajo la vigilancia de Inspectores ción fuera del taller.
de Trabajo y Sanidad y en ellos observarán todas las dis-
posiciones relativas a seguridad, salubridad e higiene. Artículo 177.-
El contrato de aprendizaje debe celebrarse por escrito,
Artículo 172.- y en caso contrario los servicios se entienden regulados
Los patronos que ocupen trabajadores a domicilio por las normas del contrato de trabajo.
están obligados a suministrar a las autoridades del tra-
bajo todos los informes que les soliciten, y en particu- Artículo 178.-
lar aquellos que se refieran a las condiciones de trabajo El contrato de aprendizaje no podrá exceder de un (1)
y a las tarifas de salarios pagadas al personal a su ser- año, a menos que la respectiva autoridad de trabajo auto-
vicio. rice por escrito la ampliación de dicho término, pero en
ningún caso la duración del aprendizaje puede pasar de
CAPÍTULO IV tres (3) años.
Si el contrato de aprendizaje termina antes del venci-
Trabajo de los aprendices
miento de los plazos prescritos en el párrafo anterior,
sin culpa del aprendiz, el Ministerio de Trabajo y
Artículo 173.- Previsión Social procurará buscarle nueva colocación a
Contrato de aprendizaje es aquél en que el empresario éste, en otro lugar de aprendizaje, igual o parecido al
se obliga a enseñar prácticamente a un trabajador por sí primero.
o por otro, un oficio, arte o industria, a la vez que utiliza Al celebrarse el nuevo contrato de aprendizaje debe ser
el trabajo del que aprende, por tiempo determinado, me- tomado debidamente en cuenta el tiempo de aprendizaje
diante una retribución, que pueda ser inferior al salario ya cubierto.
mínimo. La Inspección General del Trabajo debe vigilar porque
todo contrato de aprendizaje dure únicamente el tiempo
Artículo 174.- que, a su juicio, sea necesario, tomando en cuenta la edad
Son aprendices los que se comprometen a trabajar para del aprendiz, la clase y método de enseñanza y la natura-
un patrono a cambio de que éste les enseñe en forma leza del trabajo.
práctica un oficio, arte o industria, sea directamente o por
medio de un tercero, y les dé la retribución convenida, la Artículo 179.-
cual puede ser inferior al salario mínimo. Al término del contrato de aprendizaje el patrono
debe dar al aprendiz un certificado en que conste la cir-
Artículo 175.- cunstancia de haber aprendido el oficio, arte o indus-
La capacidad para celebrar el contrato de aprendizaje tria.
se rige por las disposiciones del Capítulo II del Título II Si el patrono se niega a extender dicho certificado, la
de este Código. Inspección General del Trabajo, a solicitud del apren-
diz, debe ordenar la práctica de un examen de aptitud,
Artículo 176.- el que debe efectuarse en alguna de las escuelas de en-
El contrato de aprendizaje debe contener, por lo menos señanza industrial del Estado, o, en su defecto, por un
los siguientes puntos: comité de trabajadores expertos en el oficio, arte o in-
a) Nombre y apellidos, profesión y domicilio del pa- dustria respectivos, asesorado por un maestro de educa-
trono o del maestro; ción primaria.
b) Nombres y apellidos, edad y domicilio del aprendiz; Si el aprendiz resulta aprobado en el examen, el patro-
c) Oficio, arte o industria materia del aprendizaje, y los no deberá extender el certificado dentro de las veinticua-
servicios que ha de prestar el aprendiz; tro (24) horas siguientes.
d) El tiempo y lugar de enseñanza; Los exámenes a que se refiere este artículo no son re-
e) La retribución que corresponda al aprendiz en sala- munerados.

34 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Artículo 180.- 2º Por incapacidad manifiesta del aprendiz durante el


Además de las obligaciones establecidas en el artículo período de prueba para el oficio, arte o industria de que
95, el patrono tiene las siguientes para con el aprendiz: se trate o por notoria falta de seriedad en el aprendizaje.
1º Enseñarle el oficio, arte o industria a que se hubiere
comprometido, sin ocuparlo en labores diferentes que Artículo 184.-
puedan perjudicar el aprendizaje; El aprendiz puede justificadamente separarse del tra-
2º Hacer del conocimiento de los padres o representan- bajo, sin aviso previo, por violación de las obligaciones
tes legales de los aprendices menores de edad, los casos que impone al patrono o maestro el artículo 180; o en el
de enfermedad, mala conducta o cualesquiera otros de caso de que el patrono o sus familiares trataren de indu-
importancia relacionados con ellos; cirlo a cometer un acto ilícito o sancionado por las bue-
3º Concluido el aprendizaje, preferirlo en igualdad de nas costumbres.
condiciones para llenar las vacantes que ocurran relativas En los casos a que se refiere el párrafo anterior, y en el
al oficio, arte o industria que hubiere aprendido; despido sin causa justificada, el aprendiz tiene derecho a
4º Procurar la instrucción general que sea compatible un (1) mes de salario como indemnización.
con el aprendizaje del oficio, arte o industria elegidos,
principalmente la asistencia a escuelas técnicas relacio- Artículo 185.-
nadas con la industria. Cuando el aprendiz no sepa leer y Cualquiera de las partes puede dar por terminado el
escribir, deberá dejarle dos (2) horas al día para asistir a contrato con previo aviso de siete (7) días. El patrono
la escuela correspondiente, en los lugares donde no se puede prescindir del previo aviso pagando igual período.
haya organizado escuela nocturna; y,
5º Otorgarle a la terminación del aprendizaje una certi- Artículo 186.-
ficación en la que se haga constar la duración de la en- Es obligatorio para los patronos y trabajadores admitir
señanza y los conocimientos y práctica adquiridos. en cada empresa aprendices en número no menor de
cinco por ciento (5%) de la totalidad de los trabajadores
Artículo 181.- de cada profesión u oficio, que en ella presten sus servi-
Además de las obligaciones que en el artículo 97 se es- cios.
tablecen para todo trabajador, el aprendiz tiene las si- Si hubiere menos de veinte (20) trabajadores del ofi-
guientes: cio de que se trata podrá haber no obstante un (1) apren-
1º Prestar personalmente con todo cuidado y aplica- diz.
ción, el trabajo convenido, sujetándose a las órdenes, ins- Tendrán preferencia para ser ocupados como aprendi-
trucciones y enseñanza del patrono o del maestro; ces los hijos de los trabajadores de la empresa respectiva.
2º Ser leal y guardar respeto al patrono, al maestro,
sus familiares, trabajadores y clientes del estableci- Artículo 187.-
miento; Si el patrono no pudiere dirigir personalmente el
3º Guardar reserva absoluta sobre la vida privada de su aprendizaje, señalará la persona que haya de servir como
patrono o maestro, familiares de éstos y operarios; y, maestro.
4º Procurar la mayor economía para el patrono o ma-
estro en el desempeño de su trabajo. Artículo 188.-
El trabajo y la enseñanza en los establecimientos co-
Artículo 182.- rreccionales y en las escuelas de oficios, artes o industrias,
Habrá un período de prueba no mayor de sesenta (60) reconocidas por el Estado, se regirán por disposiciones
días para determinar si el aprendiz tiene la capacidad fí- especiales.
sica y mental para el oficio, y, si así fuere, el aprendiz
continuará por el tiempo convenido o necesario. Artículo 189.-
Las empresas industriales deberán crear, en las esferas
Artículo 183.- de su especialidad, escuelas de aprendices destinadas a
Además de las causas generales que facultan al patro- promover la educación obrera entre los hijos de sus ope-
no para dar por terminado el contrato de trabajo, puede rarios.
éste despedir al aprendiz sin responsabilidad: El Ministerio de Trabajo y Previsión Social reglamen-
1º Por incumplimiento de las obligaciones que le seña- tará esta obligación, de acuerdo con la capacidad econó-
le el artículo 181; y, mica de las empresas.

Proyecto MATAC / OIT 35


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Artículo 190.- Cuando en el trabajo agrícola no se estipula unidad de


Los aprendices gozan de todas las prestaciones y están tiempo, no estará sujeto a horarios, sino que será deter-
sometidos a todas las normas de contrato de trabajo, con minado por la naturaleza de la labor, las condiciones de
la única salvedad de que no están amparados por las del la región o por la costumbre.
salario mínimo.
Para efectos legales el contrato de trabajo se entiende Artículo 195.-
iniciado desde que comienza el aprendizaje. Las empresas agrícolas, ganaderas o forestales, que
El Poder Ejecutivo, previo informe de las organizacio- ocupen permanentemente más de diez (10) trabajado-
nes de trabajadores y de patronos o de empresas espe- res, están obligados a suministrarles alojamiento ade-
cialmente interesadas, reglamentará los contratos de cuado, a destinar un local para asistencia de enfermos y
aprendizaje. a proveerles de los medicamentos o medios terapéuticos
de urgencia.
CAPÍTULO V
Artículo 196.-
Trabajadores agrícolas, ganaderos y
Las empresas agrícolas, ganaderas o forestales están
forestales obligadas a adoptar las medidas profilácticas tendientes a
erradicar las enfermedades tropicales.
Artículo 191.-
Trabajo agrícola es el conjunto de operaciones que se Artículo 197.-
hacen en el campo, por razón de cultivo u obras de trans- Los Ministerios de Trabajo y Previsión Social y de
formación o bonificación territorial, o en la ganadería y Salud Pública y Asistencia Social dictarán las medidas
aprovechamiento forestal. conducentes para el cumplimiento de los dos artículos
Se excluyen las labores que, aunque derivadas de la anteriores.
agricultura, tienen carácter industrial.
La calificación, en caso de duda, se hará por el Artículo 198.-
Inspector del Trabajo de la localidad o su representante, Las empresas agrícolas, ganaderas o forestales en
de cuya resolución se podrá reclamar ante el superior res- donde hubiere veinte (20) o más niños de edad escolar,
pectivo. hijos de sus trabajadores, tienen la obligación de sumi-
nistrar local apropiado para establecer una escuela.
Artículo 192.-
Patrono agricultor es la persona natural o jurídica que Artículo 199.-
se dedica por cuenta propia al cultivo de las tierras de su Todo trabajo agrícola o ganadero desempeñado por
propiedad, o ajenas, en calidad de arrendatario, usufruc- mujeres o menores de edad con anuencia del patrono da
tuario, etc. Sea que dirija la explotación personalmente o el carácter de aquéllas o a éstos de trabajadores agrícolas,
por medio de representes o administradores. aunque a dicho trabajo se le atribuya la calidad de coad-
yuvante o complementario de las labores que ejecute el
Artículo 193.- trabajador agrícola jefe de la familia. En consecuencia,
Trabajadores agropecuarios son los que realizan en una esos trabajadores agrícolas se consideran vinculados al
empresa agrícola o ganadera los trabajos propios y habi- expresado patrono por un contrato de trabajo.
tuales de ésta.
La definición anterior no comprende a los administra- Artículo 200.-
dores, mandadores, contadores, ni a los demás trabajado- El pago del salario deberá hacerse en períodos de tiem-
res intelectuales que pertenezcan al personal po que no exceda de una (1) semana.
administrativo de la empresa.
Artículo 201.-
Artículo 194.- Se prohíbe al peón de campo construir y hacer plantacio-
El trabajo de los obreros agrícolas se regirá por las nes en los terrenos de la finca, sin el permiso del patrono.
normas generales de los contratos individuales de tra-
bajo, en lo que no sean incompatibles con las labores Artículo 202.-
agrícolas y con las disposiciones del presente En el período de cosecha, cuando amenacen peligros o
Capítulo. daños de consideración, los trabajadores prestarán sus

36 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

servicios aun en días de descanso y en horas suplementa- Artículo 209.-


rias, percibiendo sus salarios con los recargos de ley. Ninguna empresa o propietario podrá ocupar a trabaja-
dores que carezcan de la libreta, licencia y constancia de
Artículo 203.- fianza a que se refieren los dos artículos anteriores.
Cuando el trabajo se realice por unidades de obra ge-
neralmente llamadas "tareas", el Inspector de Trabajo Artículo 210.-
podrá reducirlas al límite razonable si hubiere motivo. Además de las causas generales establecidas en este
Código, el patrono podrá despedir al conductor por la
Artículo 204.- inobservancia de los reglamentos de tránsito y de los es-
En cuanto a la duración de la jornada de trabajo, des- peciales de la empresa legalmente aprobados.
cansos obligatorios, vacaciones, salarios, obligaciones y
derechos de los patronos y trabajadores, se aplicarán las Artículo 211.-
disposiciones generales. Los trabajadores que deban prestar sus servicios en lu-
gares fijos y determinados no estarán obligados a trasla-
CAPÍTULO VI darse a otras localidades sino conforme a las reglas que
establece este Código.
Trabajo de transporte
Artículo 212.-
Artículo 205.- No es necesario que el contrato determine exactamen-
Trabajadores de transporte son los que sirven en vehí- te la duración del viaje para el cual el trabajador presta
culos que realizan la conducción de pasajeros, de carga o sus servicios, pues bastará que se indique geográfica-
de pasajeros y carga a la vez. mente el término del viaje. Ningún conductor estará obli-
gado a hacer un recorrido mayor de cuatrocientos (400)
Artículo 206.- kilómetros diarios.
Las disposiciones de este Capítulo comprenden a las
empresas particulares y a las del Estado y Municipali- Artículo 213.-
dades, y se refieren a obreros y empleados de transporte, Atendida la naturaleza del trabajo de transporte, su du-
a los choferes que presten servicios al Estado, a las ración podrá exceder de las ocho (8) horas diarias, siem-
Municipalidades, a los representantes diplomáticos o pre que se establezcan turnos de acuerdo con las
consulares y a los de propietarios que usen sus vehículos necesidades del servicio, incluyéndose como jornadas de
sin fin de lucro. trabajo los domingos, sábados por la tarde y días festivos.
En ningún caso el total de horas trabajadas podrá ex-
Artículo 207.- ceder de cuarenta y cuatro (44) en la semana, si se trata-
Todo trabajador de transporte deberá estar provisto de re de trabajo diurno, ni de treinta y seis (36) en trabajo
una libreta entregada por la empresa o propietario de nocturno.
vehículos, en la que deberá constar:
1º Nombres, apellidos y edad del trabajador; Artículo 214.-
2º Nombre de la empresa o propietario del vehículo; Todo lo que exceda el tiempo que en este Código se es-
3º Su nacionalidad y domicilio; time como jornada ordinaria, será considerado como tiem-
4º Fechas de ingreso y cese en el trabajo; po extraordinario de trabajo para los fines de retribución.
5º El salario o sueldo;
6º Cargo que desempeña y clase y número del vehícu- Artículo 215.-
lo; y No se considerarán como horas extraordinarias las que
7º Firmas del patrono y del obrero. el trabajador ocupe a causa de errores, o en casos de ac-
cidentes de que fuere culpable.
Artículo 208.- El patrono no responde de excesos resultantes por caso
Los choferes deberán estar provistos, además, de las fortuito o fuerza mayor.
respectivas licencias para manejar, extendidas por la au-
toridad de tránsito correspondiente, y de la constancia de Artículo 216.-
haber otorgado la fianza que la ley exige para ejercer el Se prohíbe a los trabajadores de transporte recibir
cargo de conductor de vehículos. carga y pasajeros fuera de los lugares señalados por la

Proyecto MATAC / OIT 37


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

empresa para este fin. La violación de este artículo será Artículo 221.-
causal de despido del trabajador. El capitán de la nave se considerará, para todos los
efectos legales, como representante del patrono, si él
Artículo 217.- mismo no lo fuere y gozará también del carácter de auto-
Las empresas de transporte deberán establecer un es- ridad en los casos y con las facultades que las leyes co-
calafón de sus trabajadores y sujetarlos a riguroso ascen- munes le atribuyen.
so por antigüedad y méritos.
Artículo 222.-
Artículo 218.- El contrato de trabajo de tripulantes podrá cele-
En caso de huelga de los trabajadores, el respectivo brarse:
Inspector del Trabajo fijará el número de los que deben 1º Por tiempo determinado, por tiempo indefinido o
continuar en sus labores, cuando la importancia y urgen- por viaje; y,
cia del servicio haga necesaria esta medida. 2º Por una parte de los fletes o de las utilidades.
El contrato por viaje comprenderá el término con-
Artículo 219.- tado desde el embarque de tripulante hasta concluir
Con el objeto de mejor aplicar los principios y disposi- la descarga de la embarcación, al rendir el viaje de
ciones de este Código a las empresas de transporte, el retorno en el puerto de su domicilio; podrá, sin em-
Poder Ejecutivo, mediante acuerdos emitidos por con- bargo, designarse expresamente en el contrato, para
ducto del Ministerio de Trabajo y Previsión Social, debe el vencimiento del mismo, un puerto distinto. Se en-
dictar los reglamentos que estime necesarios, sobre las tiende por domicilio de la embarcación, el consigna-
siguientes bases: do en el contrato, en defecto de esta designación el
a) Los reglamentos respectivos pueden ser aplicables a puerto hondureño donde tenga su oficina principal el
todo el territorio de la República, a una sola actividad de armador o patrón, y en caso de duda, el de su matrí-
transporte o a una empresa determinada; y en todo caso, cula.
se han de dictar oyendo de previo a los patronos y traba- En los contratos por tiempo determinado o indefinido,
jadores que resulten afectados; y se fijará el puerto a donde deba ser restituido el tripulan-
b) Dichos reglamentos deben emitirse tomando en te, y, en su defecto, se tendrá por señalado el lugar donde
cuenta la necesidad de que no se interrumpa la continui- éste embarcó.
dad en el servicio que es propio de las mencionadas em- En los contratos por tiempo indefinido, el amarre tem-
presas, la seguridad que éstas deben ofrecer al público y poral de una embarcación no da por concluido el contra-
los derechos de los trabajadores. to, sino que sólo suspende los efectos del mismo hasta
que la embarcación vuelva al servicio. No se considerará
CAPÍTULO VII como amarre temporal las reparaciones.
Trabajo en el mar y en las vías
Artículo 223.-
navegables Será siempre obligación del patrono restituir al tripu-
lante al lugar o puerto que para cada modalidad de con-
Artículo 220.- trato establece el artículo anterior, antes de darlo por
La dotación de una nave la constituirán: el capitán, concluido. No se exceptúa el caso de siniestro, pero si el
los oficiales de cubierta y máquinas, los sobrecargos y de prisión impuesta al trabajador por delito cometido en
contadores, los marineros y toda persona que preste ser- el extranjero y otros análogos que denoten imposibilidad
vicio en cualquier capacidad a bordo de un barco, ex- absoluta del cumplimiento.
cepto:
1º Las personas que trabajan exclusivamente por su Artículo 224.-
propia cuenta; Si una nave hondureña cambiare de nacionalidad o pe-
2º Las personas cuyas labores estén únicamente rela- reciera por naufragio, se tendrán por concluidos todos los
cionadas con la carga a bordo y que en realidad no están contratos de embarque a ella relativos en el momento en
ni al servicio del armador ni al del capitán; que se cumpla la obligación de que habla el artículo an-
3º Los trabajadores portuarios que viajen entre puer- terior y la de cubrirles los emolumentos que devenguen
tos; y hasta el momento del desembarque. En el primer caso,
4º El aprendiz bajo contrato y los alumnos becados. los tripulantes tendrán derecho al importe de tres (3)

38 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

meses de salario, salvo que las indemnizaciones legales salarios e indemnizaciones que correspondan a los traba-
fueren mayores; y, en el segundo caso, a un subsidio jadores quienes tendrán derecho preferente.
económico equivalente a dos (2) meses de salario, salvo
que alguna otra disposición legal o la costumbre los fa- Artículo 230.-
culte para reclamar uno mayor. Por el solo hecho de abandonar voluntariamente la
nave mientras ella esté en viaje, perderá el trabajador los
Artículo 225.- salarios no percibidos a que tuviere derecho, siempre que
Los tripulantes contratados por viaje tienen derecho a éstos no excedan el valor correspondiente a una (1) se-
un aumento proporcional de sus salarios en caso de pro- mana de trabajo, sin perjuicio de las demás responsabili-
longación o retardo del viaje, a menos que se deba a fuer- dades legales en que incurriere. Queda a salvo el caso de
za mayor. que el capitán encuentre sustitutos conforme a lo esta-
No deberá hacerse reducción de salarios si se abrevia blecido en el artículo 226.
el viaje, cualquiera que sea la causa. El capitán entregará a la autoridad hondureña el monto
de los referidos salarios para que sean enviados a la
Artículo 226.- Secretaría de Trabajo y Previsión Social, la cual los en-
No podrán las partes dar por concluido ningún contra- viará al sindicato de marinos respectivo.
to de embarque, ni aun por justa causa, mientras la nave
esté en viaje. Se entenderá que la nave está en viaje cuan- Artículo 231.-
do permanece en el mar o en algún puerto nacional o ex- El trabajador que sufriere de alguna enfermedad incu-
tranjero que no sea de los indicados en el artículo 222 rable mientras la nave esté en viaje, tendrá derecho a ser
para la restitución del trabajador. atendido por cuenta del patrón, tanto a bordo como en
Sin embargo, si estando la nave en cualquier puerto el tierra, con goce de su sueldo; y, una vez curado, a ser res-
capitán encontrare sustituto para el trabajador que desea tituido al lugar correspondiente, de acuerdo con lo dis-
dejar sus labores, podrá éste dar por concluido su contra- puesto por los artículos 222 y 223, si así lo pidiere. Los
to, ajustándose a las prescripciones legales. También casos comprendidos por la Ley de Seguro Social o por
podrá el patrono dar por terminado el contrato de trabajo las disposiciones sobre riesgos profesionales se regirán
no estando la nave en ninguno de los puertos a que se re- de acuerdo con lo que ellas dispongan.
fiere el artículo 222, siempre que se garantice al trabaja-
dor su restitución a uno de aquellos y el pago de las Artículo 232.-
prestaciones a que tuviere derecho conforme al contrato Los formularios de los contratos de marinos en las
de trabajo concluido. naves bajo bandera hondureña dedicadas al servicio in-
ternacional, deberán obtenerse en la Dirección General
Artículo 227.- del Trabajo o en el Consulado de Honduras al que co-
El cambio de un capitán por otro que no sea garantía de rresponda el puerto de zarpe. El contrato y los nombres
seguridad, de aptitud y de acertada dirección o la varia- de los tripulantes constarán en un mismo documento, a
ción del destino de la nave cuando el contrato sea por fin de que no haya individuos de la tripulación que no
viaje, serán también causa justas para que los trabajado- aparezcan debidamente contratados.
res den por terminados sus contratos si ante los funcio-
narios competentes se evidencian las circunstancias Artículo 233.-
relativas al capitán arriba mencionadas y no se le reem- El contrato de trabajo de los tripulantes de embarca-
plaza el término que fijen dichos funcionarios. ciones deberá ser firmado, en cuatro ejemplares, redacta-
dos en español, por el capitán o quien haga sus veces, y
Artículo 228.- los marinos, en presencia de la autoridad hondureña co-
Compete exclusivamente al capitán fijar las jornadas y rrespondiente. Un ejemplar quedará en poder de cada
turnos de trabajo, de acuerdo con los usos marítimos, sin parte, otro en poder de la autoridad que intervino en la
perjuicio de que las autoridades del ramo intervengan contratación y el otro será depositado en la Dirección
para defender los principios de justicia social vulnerados. General del Trabajo o remitido a ésta por el funcionario
que conociere del contrato.
Artículo 229.- El capitán o quien haga sus veces queda en la obligación
La nave con sus máquinas, aparejos, pertrechos y fle- de colocar copia del contrato en lugar visible y de libre ac-
tes estará afectada a la responsabilidad del pago de los ceso a los marinos para conocimiento de los mismos.

Proyecto MATAC / OIT 39


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Artículo 234.- de la tarjeta de identidad; fecha y lugar de nacimiento,


Queda prohibida la intervención de intermediarios en nacionalidad, profesión, domicilio y estado civil;
las gestiones de alistamiento. 5º Señas particulares;
Se exceptúan los sindicatos y demás instituciones que 6º Nombre y clase de barco para el cual se ha compro-
actúen con fines no lucrativos, autorizados por la metido a trabajar o del cual ha sido despedido el marino;
Dirección General del Trabajo. 7º Lugar y fecha de alistamiento;
8º Servicio prestado a bordo;
Artículo 235.- 9º Lugar y fecha de conclusión del contrato;
El capitán y demás oficiales de las naves mercantes na- 10º Firma del capitán y de la autoridad hondureña que
cionales que desempeñen a bordo cargo técnico o profe- expidió la libreta; y
sional, deberán portar un Certificado de Idoneidad que 11º Lugar y fecha de expedición de la libreta14.
los habilite para desempeñar tal cargo.
Los comandantes de los puertos habilitados de la Artículo 238.-
República, y en su caso, los cónsules respectivos, expe- La libreta tendrá suficiente número de páginas con las
dirán dicho certificado por el término de cuatro (4) años, necesarias columnas en blanco para que pueda constar en
renovables por igual período, excepto el certificado o li- las mismas, periódicamente el nombre y nacionalidad de
cencia de los operadores de radio, que será expedido por la nave en que trabaje, la fecha y lugar del enganche,
el Director General de Comunicaciones Eléctricas. Estos ocupación a bordo, fecha y lugar del desenganche del tri-
certificados serán expedidos con base en el título o docu- pulante, la calidad de su servicio y la firma del capitán o
mentos fehacientes que los interesados presenten para agente de la nave.
comprobar su capacidad técnica o profesional.
Tanto los comandantes de los puertos nacionales como Artículo 239.-
los cónsules de la República en los puertos extranjeros Los menores de dieciséis (16) años no podrán prestar
donde arriben naves mercantes nacionales, cuidarán de servicios a bordo de ningún barco.
que su oficialidad tenga a bordo el correspondiente Se exceptúan los alumnos de los buques escuelas apro-
Certificado de Idoneidad. bados y vigilados por la Secretaría de Educación Pública.

Artículo 236.- Artículo 240.-


Los tripulantes deberán obtener una "Libreta de Todo capitán de nave hondureña está en la obligación
Identificación", para comprobar su identidad, nacionali- de mantener en la lista de tripulación no menos de un no-
dad y calidad de marino. venta (90%) de marinos de nacionalidad hondureña.
Todo tripulante de nave mercante nacional mayor de Tanto los comandantes de los puertos hondureños,
treinta (30) toneladas brutas de capacidad, tendrá dere- como los cónsules de la República de Honduras en los
cho a tener y portar consigo, la libreta de identificación puertos extranjeros, donde arriben naves mercantes na-
que lo habilite para trabajar en las naves mercantes na- cionales, vigilarán de que los capitanes, dueños o agen-
cionales. tes de las naves, cumplan estrictamente con lo
Esta libreta deberá solicitarse en la oficina del preceptuado en el presente artículo.
Gobierno encargada de la Marina Mercante Nacional.
Los administradores de aduana de los puertos habilitados Artículo 241.-
de la República y los cónsules hondureños en puertos ex- La contravención al artículo anterior será penada con
tranjeros tendrán facultad para expedir libretas de identi- la cancelación de la matrícula y con multa de mil a cinco
ficación a la gente de mar que lo solicite y compruebe su mil lempiras (1,000 a 5,000) que será impuesta por la
derecho a ella. Inspección del Trabajo y, en el extranjero por los funcio-
narios consulares de la República.
Artículo 237.-
La libreta de identificación de los tripulantes contendrá Artículo 242.-
los siguientes datos: La liquidación de los salarios del trabajador que muera du-
1º Número de la libreta; rante el viaje, se hará de acuerdo con las siguientes reglas:
2º Fotografía del portador;
3º Impresión digital y firma;
14
4º Nombre y apellidos; número y lugar de expedición Véase Decreto No. 462 de 11 de mayo de 1977.

40 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

1º Por unidades de tiempo devengadas si el ajuste se en buques extranjeros, deberá hacerse en los términos es-
hubiere realizado en esta forma; tablecidos en el artículo 43.
2º Si el contrato fuere por viaje se considerará que ha
ganado la mitad de su ajuste cuando falleciere durante el Artículo 249.-
viaje de ida y la totalidad si muriere de regreso; y Serán válidos los contratos en virtud de los cuales se
3º Si el ajuste se hizo a la parte, se pagará toda la que estipulen salarios distintos para servicios iguales, si
corresponda al trabajador cuando la muerte de éste suce- éstos se prestan en embarcaciones de diversas cate-
diere después de comenzado el viaje. gorías.
El patrono no estará obligado a ningún pago en el caso
de que el fallecimiento ocurriere antes de la fecha en que Artículo 250.-
normalmente debía salir el barco. Cuando falten diez (10) días o menos para el venci-
miento de un contrato y se pretenda hacer un nuevo viaje
Artículo 243.- que exceda de duración a este término, los tripulantes
Si la muerte del trabajador ocurriere en defensa de la podrán pedir la rescisión de sus contratos, dando aviso al
nave o si fuere apresado por el mismo motivo, se le con- patrón con tres (3) días de anticipación al de la salida del
siderará presente para devengar los salarios a que tendría barco, a fin de no quedar obligados a prestar sus servicios
derecho conforme a su contrato hasta que concluya el en ese nuevo viaje.
viaje o debiera normalmente haber concluido.
Artículo 251.-
Artículo 244.- El capitán otorgará el descanso semanal, en el puerto o
Los capitanes de embarcaciones mercantes naciona- el mar, al personal franco, cuando por dicho descanso no
les concederán a sus tripulantes el tiempo necesario se afecte el servicio de la embarcación. Sin embargo al
para el ejercicio del voto en las elecciones populares, personal de guardia continua, o al que por la naturaleza
siempre que a su juicio la seguridad de la embarcación del trabajo que desempeñe no le fuera posible disponer
lo permita y no se entorpezca su salida en la fecha y del descanso semanal, se le cubrirá como trabajo extra-
hora fijadas. ordinario.

Artículo 245.- Artículo 252.-


Con las mismas condiciones del artículo anterior y los Las vacaciones se computarán desde el momento del
requisitos que establece este Código, deberá permitirse a desembarque, y si la salida se anticipa al término de ellas,
los tripulantes que falten a las labores para desempeñar el tripulante podrá renunciar al tiempo que le falte para
comisiones de su sindicato o del Estado. completarlas, a condición de que le sea restituido cuando
vuelva a estar en el puerto. Si el tripulante no renuncia al
Artículo 246.- resto de sus vacaciones será considerado como gozando
No se considerará contrato de trabajo el convenio que de licencia sin sueldo, desde que terminen sus vacaciones
celebre a bordo el capitán de una embarcación mercante hasta que vuelva a embarcarse.
nacional, con personas que se hayan introducido a éste de
modo fraudulento, y que tenga por objeto devengar con Artículo 253.-
servicios personales el importe del pasaje cuyo pago tra- A elección de los tripulantes, los salarios podrán ser
taban de eludir. pagados en moneda extranjera, entregándoseles una can-
tidad equivalente a la señalada, cuando la embarcación se
Artículo 247.- encuentre en puerto, en aguas extranjeras o próxima a
En el naviero de una o varias embarcaciones deberá, llegar a ellas.
como patrón, firmar contrato con la tripulación o con el
sindicato a que pertenezca la mayoría de los tripulantes, Artículo 254.-
expresando en el mismo el nombre de la embarcación o Las instrucciones y prácticas para evitar riesgos de mar
embarcaciones a que se refiera. se harán en los términos que prevengan los reglamentos
de marina, sin que se tenga que abonar por esas labores
Artículo 248.- tiempo extraordinario. Los capitanes y oficiales obrarán
Todo contrato de trabajo celebrado por tripulantes de en estos casos como representantes de la autoridad y no
nacionalidad hondureña, para la prestación de servicios como representante de los patronos.

Proyecto MATAC / OIT 41


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Artículo 255.- je que habrá de percibir la tripulación, cuando se trate de


Los patronos están obligados a proporcionar a bordo dar salvamento a otra embarcación.
de la tripulación alojamientos cómodos e higiénicos.
Artículo 262.-
Artículo 256.- Son causas justas que facultan al patrón para dar por
En todo contrato celebrado con tripulantes se enten- terminado los contratos de embarque, además de las enu-
derá estipulado, aunque no se exprese, que los gastos de meradas en el artículo 112, las siguientes:
la situación de fondos a familiares de éstos, serán por a) La violación o desobediencia voluntaria y manifies-
cuenta del patrón cuando la embarcación se encuentre en ta de las órdenes que dé el Capitán en uso de sus atribu-
el extranjero. ciones;
b) El abandono de la guardia de la nave;
Artículo 257.- c) La falta al respeto que se debe a los pasajeros;
Cuando a bordo ocurra algún accidente de trabajo, el d) Encontrarse en estado de embriaguez al salir la em-
capitán informará a la Capitanía de Puerto a que se reca- barcación o durante la navegación o bajo la influencia de
le, dentro de las veinticuatro (24) horas de haber ocurri- drogas estupefacientes o en cualquier otra condición
do el accidente. anormal análoga;
Si el buque llega a puerro extranjero, rendirá ese infor- f) Las demás causas que establezca las disposiciones
me al Cónsul hondureño, o en su defecto, al Juzgado del legales sobre la materia, en lo que no se opongan a este
Trabajo del primer puerto nacional que toque, sin perjui- Código.
cio de las demás obligaciones que a este respecto esta-
blece el presente Código. Artículo 263.-
Son causas justas que facultan a los trabajadores para
Artículo 258.- dar por terminado sus contratos de embarque, además de
La inspección de las embarcaciones mercantes, por lo las que enumera el artículo 114, las siguientes:
que se refiere a sus condiciones de seguridad, correspon- a) Cuando se declare el estado de guerra entre
de exclusivamente a los inspectores del ramo de marina, Honduras y la nación a cuyo territorio esté destinada la
limitándose los del trabajo a la vigilancia de este ramo, nave;
cuando estén en puerto y atendiendo a los reglamentos de b) Cuando se tengan noticias seguras, antes de comen-
marina. zar el viaje, de la existencia de una epidemia en el puer-
to de descarga; y
Artículo 259.- c) Cuando ocurra alguno de los casos a que se refiere
Son aplicables a los tripulantes las disposiciones de el artículo 227, y por muerte del Capitán de la nave.
este Código en materias de huelgas, con la excepción
de que nunca podrán declararla cuando la embarcación Artículo 264.-
se encuentre navegando o fondeada fuera del puerto. Si Las disposiciones de este Código rigen las relaciones
la declaran al fondear en puerto, abandonarán el barco, entre patronos y trabajadores de los barcos que se dedi-
excepto el personal que tenga a su cargo la custodia, quen al servicio de cabotaje y a los marinos de las naves
con el fin de garantizar seguridad y conservación de dedicadas al tráfico internacional.
éste. Se considerará marino a toda persona que preste servi-
cios en cualquier capacidad a bordo de un barco, excepto:
Artículo 260.- 1º El capitán;
Cuando una embarcación sea llevada a puerto extran- 2º El piloto;
jero para hacerle reparaciones, y su estado no permita 3º Los oficiales;
que los tripulantes permanezcan a bordo, el naviero les 4º El médico;
proporcionará alimentos y alojamiento. Esta obligación 5º El personal de enfermería o de hospital;
subsistirá igualmente en puerto nacional, cuando no sea 6º Las personas que trabajen exclusivamente a base de
el del lugar donde se celebró el contrato. En uno y otro participación en los beneficios o ganancias;
caso se dará sin costo para los tripulantes. 7º Las personas cuyas labores estén únicamente rela-
cionadas con la carga a bordo y que en realidad no están
Artículo 261.- al servicio del armador ni al del capitán; y
En los contratos de trabajo se especificará el porcenta- 8º Los trabajadores portuarios que viajen entre puertos.

42 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Las relaciones entre patronos y trabajadores en naves Jornada diurna es la cumplida entre las cinco (5:00
dedicadas al tráfico internacional o interno, no reguladas a.m.) horas y las diecinueve (7:00 p.m.).
por este Código, se regirán por las disposiciones de la Jornada nocturna es la cumplida entre las diecinueve
Ley Orgánica de la Marina Mercante y del Código de horas (7:00 p.m.) y las cinco (5:00 a.m.)
Comercio. Cuando la jornada de trabajo comprenda parte del perío-
Todo lo relativo a la higiene de la nave y a la salud y do "día" y parte del período "noche" se considerará noc-
seguridad de los tripulantes se regirá por lo dispuesto en turna en su totalidad, cuando se elabore tres (3) o más
los Convenios Internacionales, en el Código de Sanidad horas en el período "noche", y se considerará mixta, cuan-
y sus reglamentos y en las demás leyes sobre la materia. do las horas de trabajo en la "noche" no llegue a tres (3).
Cuando la jornada se considere nocturna de acuerdo
Artículo 265.- con este artículo, se aplicara el recargo de salario a que
Con el objeto de mejor aplicar los principios y disposi- se refiere el artículo 273 a todo el tiempo de trabajo; y
ciones de este Código a los patronos y trabajadores del cuando se considere mixta, únicamente a la parte cum-
mar y de las navegables, el Poder Ejecutivo, mediante plida dentro del período "noche".
acuerdos emitidos por conducto del Ministerio de Trabajo Cuando la jornada de labor haya sido prolongada más
y Previsión social, debe dictar el o los reglamentos del allá de ocho (8) horas y hasta los límites máximos que
presente Capítulo que estime necesario promulgar. autorice el presente capítulo y se elaboren tres (3) o más
horas en el período" noche", el recargo se aplicará sobre
CAPÍTULO VIII las ocho (8) horas de jornada normal y no sobre las horas
consideradas extraordinarias que, en este caso especial
Trabajo ferrocarrilero
llevarán solamente el recargo de horas extraordinarias.
Cuando las horas comprendidas en el período "noche" no
Artículo 266.- lleguen a tres (3), se aplicará el recargo por trabajo noc-
El trabajo en los ferrocarriles de todo el país, sean éstos turno como en el caso de jornada mixta.
de pertenencia del Estado o de propiedad privada, se re-
girá por las disposiciones de este Código. Artículo 270.-
A los efectos de la determinación de la jornada de tra-
Artículo 267.- bajo y su duración, se considerará trabajo efectivo todo el
Se considerarán trabajadores del ferrocarril los si- tiempo que el trabajador permanezca a disposición de la
guientes: jefes de estaciones, despachadores, conducto- empresa. Igualmente se considerará como trabajo efecti-
res, motoristas, agentes de fletes o de pasajes, vo el caso de que el trabajador no pueda salir del lugar
maquinistas, fogoneros, guardafrenos, guardagujas, fle- donde presta sus servicios durante las horas de descanso
teros, proveedores y ayudantes de proveedores, de loco- y comida.
motoras o carros motores, mecánicos y ayudantes, Se considerará tiempo de trabajo efectivo el que el tra-
personal de talleres, sean o no especializados, personal bajador permanezca inactivo por causas ajenas a su vo-
de mantenimiento, operadores de grúas, puenteros, aban- luntad desde la hora fijada para presentarse al trabajo,
derados y en general todos los empleados que en oficina, según los horarios establecidos por la empresa o según
vías o tránsito están directamente afectados al servicio las órdenes impartidas, sino se trata de servicios sujetos
del transporte por vía férrea. a un horario regulado.
No se considerará tiempo de trabajo efectivo aquel en
Artículo 268.- que el trabajador no permanezca a las órdenes de la em-
Los ascensos de los trabajadores se otorgarán toman- presa y pueda salir del lugar donde presta sus servicios
do en cuenta la capacidad física, la eficiencia y la an- durante las horas de descanso y comida.
tigüedad, en los términos que establezcan los contratos
de trabajo. Artículo 271.-
Para el cómputo del tiempo efectivo de trabajo a los
Artículo 269.- solos efectos del establecimientos de los máximos de
Las jornadas de los trabajadores se ajustarán a las ne- horas laborables, cada hora de trabajo nocturno se com-
cesidades del servicio y podrán principiar en cualquier putará como ochenta (80) minutos. La presente disposi-
tiempo del día o de la noche. La jornada puede ser diur- ción se aplicará únicamente al tiempo efectivamente
na, nocturna o mixta. trabajado en el período "noche", pero no comprende el

Proyecto MATAC / OIT 43


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

tiempo considerado como de trabajo nocturno por dispo- c) Las horas de trabajo efectivamente cumplido no
sición de este Código, pero cumplido dentro del período podrán exceder de doce (12) horas diarias entre jornada
"día". ordinaria y horas extras, salvo que exista convenio co-
lectivo que lo autorice y dicho convenio esté aprobado
Artículo 272.-15 por la Dirección General del Trabajo.
Se considerará límites normales de duración del tra-
bajo: Artículo 275.-
a) Cuarenta y cuatro (44) horas en la semana diur- Se considerará tiempo de trabajo efectivo:
na, treinta seis (36) horas en la semana jornada noc- a) Todo tiempo que el trabajador ocupe en trasladarse,
turna; tanto de ida como de regreso, desde un punto o lugar
b) Ciento noventa y dos (192) horas en el mes jornada donde deba presentarse, según disposición y orden de la
diurna, ciento cincuenta y seis (156) horas en el mes jor- empresa, hasta el punto en que efectivamente tome ser-
nada nocturna; y, vicio; y,
c) Ciento setenta y seis (176) horas en un período de b) Todo tiempo ocupado por el trabajador en despla-
cuatro semanas consecutivas, jornada diurna, ciento cua- zarse desde un punto de la línea o líneas hasta otro, para
renta y cuatro (144) horas en un período de cuatro sema- sustituir a un trabajador ausente, cualquiera sea la causa
nas consecutivas, jornada nocturna. de la ausencia o para relevarlo, cualquiera sea la causa
A los efectos del presente artículo las horas de trabajo del relevo.
nocturno se computarán en la forma y medida estableci-
da en el artículo anterior, para el solo efecto de asegurar Artículo 276.-
la proporción legal entre la duración de las jornadas diur- En todos los casos en que se hace mención a trabajo
nas y nocturnas. efectivo o tiempo de trabajo efectivo, se entenderá que se
debe pagar el salario ordinario o con recargo, según co-
Artículo 273.-16 rresponda.
Fíjase en el veinte por ciento (20%) el recargo legal
para toda hora de trabajo que se considere nocturno de Artículo 277.-
conformidad con lo dispuesto en este Capítulo. Fuera de los límites establecidos en las disposiciones
Fíjase en el cincuenta por ciento (50%) el recargo legal precedentes o en los convenios a que se refiere el inciso
para toda hora de trabajo que se considere extraordinaria c) del artículo 274, únicamente se podrá trabajar más
de conformidad con el presente Capítulo. horas con un recargo del treinta por ciento (30%) y del
Ambos recargos son independientes y en consecuen- setenta por ciento (70), respectivamente, según se trate
cia, cuando el tiempo de labor tenga al mismo tiempo el de horas diurnas o nocturnas en los siguientes casos:
carácter de nocturno y de extraordinario, se calculará a) Fuerza mayor;
ambos recargos sobre el tipo de salario de jornada ordi- b) Caso fortuito;
naria y se sumarán a éste. El presente párrafo no es apli- c) De accidente o de prevenir un accidente inminente;
cable al caso excepcional de jornada prolongada a que se d) Trabajo de extrema urgencia a efectuarse en las má-
refiere el último párrafo del artículo 269. quinas o en la dotación de la empresa;
e) Casos de choque, descarrilamiento, derrumbes o ro-
Artículo 274.- turas de puentes o vías, o interrupción en los teléfonos de
El recargo por trabajo nocturno se aplicará, en su caso, la línea; y,
de conformidad con los artículos 270 y 273. f) Casos de similar gravedad a los anteriormente esta-
El recargo por trabajo en horas extraordinarias se apli- blecidos.
cará de conformidad con los artículos citados sobre las En los casos establecidos en el presente artículo, el
siguientes bases: trabajo se limitará a lo estrictamente indispensable para
a) Se considerarán horas extraordinarias de trabajo, restablecer el servicio o lograr el objetivo perseguido. Si
todas las que excedan de los límites establecidos en el por cualquiera de las antedichas circunstancias o por las
artículo 272 de este Código; previstas en los artículos 274 inciso c) y 323 de este
b) Aún dentro de los límites establecidos en el inciso
anterior, se consideran extraordinarias las horas que ex-
cedan de ocho (8) horas diarias jornada diurna y de seis 15
Véase Decreto Legislativo No. 96 de 12 de mayo de 1961.
(6) horas diarias jornada nocturna; 16
Véase Decreto Legislativo No. 96 de 12 de mayo de 1961.

44 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Código, se excedieren los límites establecidos en el inci- día de descanso por cada cinco (5) trabajados.
so a) del artículo últimamente citado, el total de horas se- El descanso rotativo se cumplirá conforme a tablas que
manales efectivamente trabajadas no podrá exceder de permita a los trabajadores conocer sus días de descanso
sesenta y dos (62) en cada período de seis (6) días ni de por lo menos para un período de tres (3) meses.
doscientos treinta y cuatro (234) mensuales. La Dirección General de Trabajo suministrará las ta-
blas para el descanso rotativo o sus modelos.
Artículo 278.-
No se considerarán horas suplementarias o extras Artículo 283.-
aquellas que el trabajador ocupe en subsanar los errores Las empresas no podrán ocupar habitualmente a sus
imputables sólo a él, cometidos durante la jornada ordi- trabajadores en su día de descanso semanal, pero podrán
naria; pero serán consideradas extraordinarias si, como hacerlo por vía de excepción pagando el duplo del sala-
consecuencia del error, el trabajador fuere objeto de una rio correspondiente en proporción a las horas trabajadas.
sanción disciplinaria. Las empresas no estarán obligadas al pago de doble
salario si convienen con el trabajador en que éste goce
Artículo 279.- de un descanso sustitutivo en las mismas semana o de
Dentro de los límites de doce (12) horas diarias, se- un (1) día más de vacaciones anuales por cada día de
senta y dos (62) semanales o doscientos treinta y cua- descanso trabajado, como acumulación de descanso no
tro (264) mensuales, las empresas podrán exigir el gozado siempre que tal acuerdo conste por escrito, en
cumplimiento de horas extraordinarias para asegurar cada caso.
la normalidad del servicio, asumiendo por tal exigen- Las empresas no podrán utilizar a sus trabajadores en
cia la obligación de pago de los recargos que corres- su día de descanso más de doce (12) veces en cada año ni
pondan. aún bajo las formas precedentemente establecidas.
El Poder Ejecutivo podrá limitar la aplicación del pre-
sente artículo en forma progresiva previa consulta a las Artículo 284.-
empresas y organizaciones de trabajadores. Las empresas que exploten ferrocarriles deberán cum-
plir estrictamente todas las disposiciones que se emitan
Artículo 280.- para la prevención de accidentes de trabajo y de enfer-
Las empresas procurarán organizar el trabajo de mane- medades profesionales e incorporar a sus prácticas aque-
ra que normalmente medie un intervalo razonable entre llas medidas que aconsejan la ciencia, la técnica y la
la terminación de la jornada de un (1) día y la del si- experiencia.
guiente; pero en ningún caso dicho intervalo podrá ser in-
ferior a ocho (8) horas. Artículo 285.-
Las empresas que exploten ferrocarriles deberán sumi-
Artículo 281.- nistrar gratuitamente a sus trabajadores alojamiento hi-
Cuando el intervalo a que se refiere el artículo ante- giénico y confortable cuando por razones de servicio
rior no llegue a diez (10) horas, el salario de la siguien- deban permanecer o pernoctar en lugares que no sean los
te jornada sufrirá un recargo del quince por ciento de su domicilio o residencia habitual.
(15%) sobre el salario ordinario, recargo que será inde- El suministro deberá comprender cama, ropa de cama
pendiente de lo que pueda corresponder por otro con- limpia para cada trabajador, así como suficiente cantidad
cepto. Cuando el intervalo sea de diez (10) horas o más, de sillas y mesas.
pero menos de doce (12) horas el recargo será del diez En lo posible se dispondrá igualmente de un lugar ade-
(10%) por ciento. cuado para comidas con las comodidades necesarias.

Artículo 282.- Artículo 286.-


El descanso podrá ser fijado en cualquier día de la se- En los casos que corresponda, la empresa deberá su-
mana, pero deberá ser fijo para cada trabajador y no ministrar alimentación suficiente o entregar a cada tra-
podrá ser objeto de cambio, antes de tres (3) semanas de bajador anticipadamente una cantidad para gastos de
regir un (1) día determinado de descanso, salvo lo dis- comida.
puesto en el artículo 283, del presente Código, las em- En caso de no suministrar alimentación, la empresa pa-
presas podrán aplicar el sistema de descanso rotativo, gará a cada trabajador la cantidad que se estipule por
variable de semana a semana, cuando se otorgue un (1) convenio colectivo.

Proyecto MATAC / OIT 45


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Artículo 287.- Artículo 293.-


En los casos de huelga, los huelguistas estarán obliga- El Poder Ejecutivo, a propuesta de la Secretaría de
dos a mantener y el patrono y sus representantes obliga- Trabajo y Previsión Social emitirá todos los reglamentos
dos a aceptar, el número de trabajadores necesarios para complementarios que considere necesarios.
ejecutar las labores indispensables para atender al servi-
cio de hospitales y a la seguridad y conservación de los Artículo 294.-
trenes, talleres y vías. Los trabajadores deberán también Todo lo no previsto en este Capítulo se regirá por las
continuar las labores en los trenes de auxilio y en los que disposiciones del presente Código.
estén al servicio del Estado. En todo caso harán llegar los
trenes hasta la estación terminal de su carrera. CAPÍTULO IX
Trabajo del transporte aéreo
Artículo 288.-
Cuando las empresas ferrocarrileras contraten servi-
cios para el Estado, serán consideradas como intermedia- Artículo 295.-
rias, en los casos de guerra o de perturbaciones graves Las relaciones de trabajo del transporte aéreo se re-
del orden público. girán por las disposiciones del Título IV,
Generalidades, Sección I. Relaciones de las Empresas
Artículo 289.- con los Trabajadores, de la Ley de Aeronáutica Civil
Cuando algún trabajador próximo a cumplir el tiempo vigente, y en su defecto por las disposiciones del pre-
de servicio que se haya estipulado en los contratos colec- sente Código.
tivos para la jubilación, cometa una falta que no sea in-
famante ni se considere como delito, se tomarán en Artículo 296.-
cuenta su antigüedad y buenos servicios, a fin de impo- Con el objeto de aplicar a las empresas de transporte
nerle la corrección disciplinaria que corresponda sin le- aéreo los principios y disposiciones de este Código, rela-
sionar sus derechos de jubilación. cionándolos con los de la Ley de Aeronáutica Civil, el
Poder Ejecutivo, mediante Acuerdo emitido por conduc-
Artículo 290.- to del Ministerio de Trabajo y Previsión Social regla-
Los trabajadores que hayan cesado por reducción de mentará el trabajo a que se refiere el presente Capítulo.
personal o reducción de puestos, aún cuando reciban las
indemnizaciones que en el derecho procedan, seguirán CAPÍTULO X
conservando los derechos que hayan adquirido antes de Trabajadores de empresas de petróleo
su separación, para regresar a sus puestos, si es que éstos
vuelven a crearse y también para que se les llame al ser-
vicio en el ramo de trabajo de donde salieron, siempre Artículo 297.-
que continúen perteneciendo a los sindicatos que cele- En los lugares de exploración de petróleo, el patrono
braron los contratos colectivos, si la afiliación existía al está en la obligación de construir habitaciones para sus
tiempo de la reducción. En otro caso el reintegro se pro- trabajadores con carácter transitorio o permanente, según
ducirá plenamente. la actividad que se desarrolle y de acuerdo con los pre-
ceptos higiénicos que dicte la Inspección General del
Artículo 291.- Trabajo, tomando en cuenta las condiciones especiales
Se prohíbe a los tripulantes recibir carga y pasajeros que exijan el clima y el suelo de cada región y la profila-
fuera de los lugares señalados por las empresas para estos xis de las enfermedades endémicas y epidémicas.
fines. La violación de este artículo será causa de resci- Esta obligación comprende también el saneamiento del
sión del contrato de trabajo. suelo en los lugares donde sea necesario.

Artículo 292.- Artículo 298.-


El presente Capítulo comprende toda forma de trabajo Las empresas de petróleo deben suministrar a sus tra-
ferrocarrilero, es decir, el transporte terrestre por vía fé- bajadores, en los lugares de exploración y explotación,
rrea tanto de pasajeros como de carga, sea mediante un alimentación sana y suficiente, o el salario que sea nece-
flete o como medio adscrito al trabajo principal de una sario para obtenerla, de acuerdo con su precio en cada re-
empresa que no sea de transporte. gión. La alimentación que se suministre en especial, se

46 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

computará como parte del salario, y su valor se estimará CAPÍTULO XI


en los contratos de trabajo, en las libretas o certificados
Trabajo minero
que expida el patrono.

Artículo 299.- Artículo 305.-


Las mismas empresas están obligadas a sostener un Las empresas mineras tienen como obligación especial
médico y cirujano hondureño, en el ejercicio legal de la la de suministrar gratuitamente a sus trabajadores asis-
profesión, si el número de sus trabajadores, durante un tencia médica farmacéutica, quirúrgica y hospitalaria en
período mayor de un (1) mes, no pasa de doscientos caso de enfermedad no profesional, hasta por seis (6)
(200), y uno (1) más por cada fracción mayor de cin- meses, debiendo tener un médico y cirujano hondureño,
cuenta (50). en ejercicio legal de la profesión, por cada doscientos
(200) trabajadores, o fracción no inferior a cincuenta
Artículo 300.- (50).
Las empresas construirán en los centros permanentes
de labores uno (1) o varios hospitales, de acuerdo con el Artículo 306.-
número de trabajadores y de familias inscritos, con dota- Transcurrido el término de asistencia médica estableci-
ción de elementos modernos de cirugía, laboratorios, da en el artículo anterior, las empresas de que trata este
rayos X y farmacia, con provisión suficiente de drogas Capítulo, no pueden despedir al trabajador que siga inca-
para atender las necesidades de los enfermos que se pre- pacitado sin cumplir antes lo dispuesto en los artículos
senten, y con servicio aislado para enfermos infectocon- 104 y 105, más los gastos de transporte al próximo cen-
tagiosos. tro poblado en donde y haya médico y hospital oficial.

Artículo 301.- Artículo 307.-


Las empresas están obligadas a hospitalizar a todos los Toda empresa minera debe suministrar, a juicio del mé-
trabajadores que lo necesiten. dico, preventivos y curativos del paludismo y tratamien-
to especial a los trabajadores atacados de endemias
Artículo 302.- tropicales.
Las empresas, por conducto de los médicos y demás
personal sanitario pondrán en práctica las medidas pro- Artículo 308.-
filácticas ordenadas por la Secretaría de Trabajo y Las empresas mineras tienen las obligaciones que
Previsión Social y de Salud Pública y Asistencia Social sobre higiene del personal y de los campamentos y segu-
para combatir el paludismo, anemia tropical, disentería, ridad de los trabajadores prescriban los Ministerios de
pian y demás endemias tropicales, y las enfermedades Trabajo y Previsión Social y de Salud Pública y
llamadas sociales, y para evitar por los medios científicos Asistencia Social.
modernos la viruela, la fiebre amarilla, la difteria, la fie-
bre tifoidea, y demás enfermedades evitables por la va- Artículo 309.-
cunación. Todo lo no previsto en este Capítulo se regirá por las
disposiciones del presente Código y del de Minería.
Artículo 303.-
Las empresas de petróleo pueden celebrar contratos CAPÍTULO XII
con la Secretaría de Salud Pública y Asistencia Social Empleados de comercio
para el establecimiento de centros mixtos de salud en las
regiones en donde tengan establecidos trabajos y bajo la
responsabilidad de tales centros quedarán prestándose Artículo 310.-
los servicios de sanidad y de asistencia de que trata el Son empleados de comercio las personas que trabajan
presente Capítulo. al servicio de comerciantes o establecimientos mercanti-
les, como auxiliares de éstos, en el desempeño de algu-
Artículo 304.- nas gestiones del tráfico comercial
Los casos no previstos en este Capítulo se regirán por Todo comerciante al admitir a una persona como em-
las disposiciones del presente Código y por la Ley del pleada, la inscribirá con la respectiva categoría en un
Petróleo. libro que para ello deberá llevar, y a cada empleado

Proyecto MATAC / OIT 47


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

inscrito le dará constancia de la inscripción para que le obreros puedan sentarse. Siempre que sus tareas lo per-
sirva de comprobante. mitan.
En dicho libro se hará constar: los nombres y apellidos,
lugar y fecha de nacimiento, nacionalidad, estado, profe- Artículo 315.-
sión y oficio y domicilio del trabajador; el número de su En los establecimientos comerciales, las sillas deben
tarjeta de identidad y el lugar de expedición de la misma; estar atrás de los mostradores o vitrinas, ya sean perma-
la clase de trabajo, el día en que comenzó éste; plazo del nentes o provisorios, no tomándose en cuenta las que se
contrato, duración de la jornada, el salario, lugar, fecha y tienen para ser utilizadas para el público.
períodos de pago.
La expresada constancia será sin perjuicio de la obli- Artículo 316.-
gación que contiene el artículo 312 de este Código. En lo que se refiere a los establecimientos industria-
les, el empleado u obrero, de acuerdo con la índole del
Artículo 311.- trabajo, debe realizarlo sentado, proporcionándole el
Ningún empleado de comercio puede ser obligado por patrono sillas que le permitan realizar sus tareas con la
sus jefes o patronos a trabajar más de ocho (8) horas dia- menor fatiga.
rias. La distribución de las horas de trabajo se hará de
común acuerdo entre los patronos y los empleados. Artículo 317.-
Los empleados de farmacia, cuando estén de turno, de Los Inspectores de Trabajo quedan encargados de ase-
empresas de alumbrado y otras de pública necesidad, gurar el cumplimiento de las disposiciones contenidas en
cuyas horas de trabajo sea indispensable aumentar a más los artículos anteriores, debiendo imponer a los infracto-
de ocho (8) horas, por el recargo de trabajo, percibirán res multas de cinco a diez lempiras (L5.00 a 10.00) por
la remuneración extraordinaria que les corresponda, de la primera infracción y de cincuenta (L50.00) por la si-
conformidad con lo establecido en el Título IV de este guiente.
Código. Esta misma disposición será aplicable a los
demás empleados de comercio, que de acuerdo con los TÍTULO IV
patronos trabajen más de las ocho (8) horas en los días
JORNADAS, DESCANSOS Y
laborales. Los empleados de comercio no podrán ser
obligados por sus jefes a trabajar en días feriados o fes- SALARIOS
tivos.
CAPÍTULO I
Artículo 312.- Jornadas de trabajo
Todo jefe o patrono de establecimiento o empresas
mercantiles estará en la obligación de remitir a la Artículo 318.-
Dirección General del Trabajo, cada mes de enero, la Lo dispuesto en los siguientes artículos de este Título
lista de los empleados que tuviere y dar cuenta de los es de observancia general, pero no excluye las soluciones
cambios que ocurran, con distinción de hondureños y ex- especiales que para ciertas modalidades de trabajo se dan
tranjeros, los empleos que desempeñen y el sueldo que en otros capítulos del presente Código, ni el convenio
cada uno devengue, con todos los datos que establece el que con sujeción a los límites legales realicen las partes.
artículo 310, debiendo suministrar, además cualquier
otro dato que pidiere dicha Dirección. Artículo 319.-
La jornada ordinaria de trabajo es la que convenga a las
Artículo 313.- partes, o a falta de convenio la máxima legal.
El hecho de que una persona que trabaje en un estable-
cimiento comercial preste sus servicios a otra persona, Artículo 320.-
fuera de las horas legales, no le priva del carácter de em- Trabajo suplementario o de horas extras es el que ex-
pleado particular de la primera. cede de la jornada ordinaria, y en todo caso el que exce-
da de la máxima legal.
Artículo 314.-
Los almacenes, tiendas, boticas, fábricas, talleres u Artículo 321.-
otros establecimientos comerciales o industriales, tendrán Trabajo diurno es el que se ejecuta entre las cinco
el número suficiente de sillas, para que los empleados u horas (5:00 a.m.) y las diecinueve (7:00 p.m.); nocturno,

48 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

el que se realiza entre las diecinueve horas (7:00 p.m.) y d) Los choferes particulares y los que presten sus ser-
las cinco (5:00 a.m.). vicios en empresas de transporte de cualquier clase, sea
Es jornada mixta, la que comprende períodos de tiem- cual fuere la forma de su remuneración;
po de las jornadas diurnas y nocturna, siempre que el d) Los que realizan labores que por su propia naturale-
período nocturno no abarque menos de tres (3) horas, za no están sometidas a jornadas de trabajo, tales como
pues en caso contrario, se reputará como jornada noctur- las labores agrícolas, ganaderas y afines; y,
na. La duración máxima de la jornada mixta será de siete f) Los trabajadores remunerados a base de comisión y
(7) horas diarias y de cuarenta y dos (42) a la semana. los empleados similares que no cumplan su cometido en
el local del establecimiento o lugar de trabajo.
Artículo 322.-17 Sin embargo, tales personas no estarán obligadas a per-
La jornada ordinaria de trabajo diurno no podrá exceder manecer más de doce (12) horas diarias en su trabajo, y
de ocho (8) horas diarias y cuarenta y cuatro (44) a la se- tendrán derecho dentro de la jornada a un descanso míni-
mana, equivalentes a cuarenta y ocho (48) de salario. La mo de hora y media (1½) que puede ser fraccionado en
jornada ordinaria de trabajo nocturno no podrá exceder de períodos no menores de treinta (30) minutos.
seis (6) horas diarias y treinta y seis (36) a la semana. El Poder Ejecutivo, mediante acuerdos emitidos por
Estas disposiciones no se aplicarán en los casos de ex- conducto del Ministerio de Trabajo y Previsión Social,
cepción, muy calificados, que determine este Código. debe dictar los reglamentos que sean necesarios para pre-
El trabajo que faltare en alguno de los días de la sema- cisar los alcances de este artículo.
na no completare la jornada de cuarenta y cuatro (44)
horas de trabajo, sólo tendrá derecho a recibir un salario Artículo 326.-
proporcional al tiempo trabajado, con base en el salario La jornada ordinaria de trabajo puede ser continua o
de cuarenta y ocho (48) horas semanales. dividirse en dos o más períodos con intervalos de des-
Este principio regirá igualmente para la jornada ordi- canso que se adapten racionalmente a la naturaleza del
naria de trabajo efectivo nocturno y la mixta. trabajo de que se trate y a las necesidades del trabajador.
Siempre que se pacte una jornada ordinaria continua, el
Artículo 323.- trabajador tiene derecho a un descanso mínimo de trein-
Tiempo de trabajo efectivo es aquel en que el trabaja- ta minutos (30) dentro de esa jornada, el que debe com-
dor permanezca a las órdenes del patrono o no puede putarse como tiempo de trabajo efectivo.
salir del lugar donde presta sus servicios durante las
horas de descanso y comidas. Artículo 327.-
Después de la terminación del tiempo de trabajo diario
Artículo 324.- debe concedérsele a los trabajadores un período de des-
En las labores que sean especialmente insalubres o pe- canso ininterrumpido de por lo menos diez (10) horas.
ligrosas, el Gobierno puede ordenar la reducción de la
jornada de trabajo, previo estudio de la Secretaría de Artículo 328.-
Trabajo y Previsión Social. Los trabajadores permanentes que por disposición
legal o por acuerdo con los patronos laboren menos de
Artículo 325.-18 cuarenta y cuatro (44) horas en la semana, tienen derecho
Quedan excluidos de la regulación sobre jornada má- de percibir íntegro el salario correspondiente a la semana
xima legal de trabajo los siguientes trabajadores: ordinaria diurna.
a) Los que desempeñan cargos de dirección, de con-
fianza o de manejo; Artículo 329.-
b) Los del servicio doméstico, ya se trate de labores en El trabajo nocturno, por el solo hecho de ser nocturno,
los centros urbanos o en el campo; se remunera con un recargo del veinticinco por ciento
c) Los que ejecuten actividades discontinuas o intermi- (25%) sobre el valor del trabajo diurno.
tentes como peluqueros, empleados de hoteles y demás Con el mismo recargo se pagarán las horas trabajadas
que sean calificados en tal carácter por la Dirección durante el período nocturno en la jornada mixta.
General del Trabajo, y los de simple vigilancia como ma-
yordomos y capataces, cuando residan en el lugar o sitio
del trabajo, y los de simple vigilancia como mayordomos 17
Véase Decreto Legislativo No. 96 de 12 de mayo de 1961.
y capataces, cuando residan en el lugar o sitio del trabajo; 18
Véase Decreto Legislativo No. 21 de 29 de enero de 1963.

Proyecto MATAC / OIT 49


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Artículo 330.- Artículo 336.-


El trabajo efectivo que se ejecute fuera de los límites Los detalles de la aplicación de los artículos anterio-
que determinan los artículos anteriores para la jornada res a las empresas de transporte y comunicaciones y a
ordinaria o, que exceda de la jornada inferior, convenida todas aquéllas cuyo trabajo fuere de índole especial o
por las partes, constituye jornada extraordinaria y, debe continua, deberán ser determinados por el reglamento
ser remunerado, así: que dicte el Poder Ejecutivo, el cual tomará en cuenta
1º Con un veinticinco por ciento (25%) de recargo las exigencias del servicio y el interés de patronos y
sobre el salario de la jornada diurna cuando se efectúe en trabajadores.
el período diurno;
2º Con un cincuenta por ciento (50%) de recargo sobre Artículo 337.-
el salario de la jornada diurna cuando se efectúe en el Bajo ningún concepto el patrono permitirá que sus tra-
período nocturno; y bajadores presten servicio en forma que les obligue a sa-
3º Con un setenta y cinco por ciento (75%) de recargo crificar el tiempo normal que deben dedicar a la
sobre el salario de la jornada nocturna cuando la jornada restauración de sus fuerzas.
extraordinaria sea prolongada de aquélla. Evitará también el patrono cambiar los turnos en forma
que produzca alteración en las horas destinadas por los
Artículo 331.- trabajadores y a las comidas.
No serán remuneradas las horas extraordinarias
cuando el trabajador las ocupe en subsanar los errores CAPÍTULO II
imputables sólo a él, cometidos durante la jornada or-
Descansos generales y especiales
dinaria.

Artículo 332.- Artículo 338.-


La jornada extraordinaria, sumada a la ordinaria, no El trabajador gozará de un (1) día de descanso, prefe-
podrá exceder de doce (12) horas, salvo que por siniestro riblemente el domingo, por cada seis (6) de trabajo. No
ocurrido o riesgo inminente peligren las personas, esta- obstante, puede estipularse a favor de los trabajadores un
blecimientos, máquinas o instalaciones, plantíos, produc- período íntegro de veinticuatro (24) horas consecutivas
tos o cosechas y que sin evidente perjuicio, no pueden de descanso, en día distinto, a cambio del descanso do-
substituirse los trabajadores o suspenderse las labores de minical, en los casos siguientes:
los que estén trabajando. 1º Por la evidente y urgente necesidad de realizar los
trabajos cuya interrupción no sea posible;
Artículo 333.- 2º Porque el carácter técnico o práctico de ellos re-
En los trabajos que por su propia naturaleza son peli- quiera su continuidad;
grosos o insalubres, no se permitirá la jornada extraordi- 3º Porque la interrupción de tales trabajos durante los
naria. Queda también prohibido al patrono permitir la domingos pueda ocasionar graves perjuicios al interés o
jornada extraordinaria de un mismo trabajador durante a la salubridad pública;
más de cuatro (4) veces a la semana, excepto que haya 4º Por tratarse de labores agrícolas o ganaderas; y
evidente carestía de brazos en tiempo de siembras o de 5º En las labores del servicio doméstico y de choferes
recolección de cosechas. particulares.
Esta disposición es aplicable también cuando se pre-
Artículo 334.- tenda habilitar como laborable un (1) día feriado o de
Los patronos estarán obligados a ocupar tantos equipos fiesta nacional.
formados por trabajadores distintos como sean necesa- En todo caso deberá quedar asegurado para el trabaja-
rios, para realizar el trabajo en jornadas que no excedan dor el descanso semanal.
de los límites que fija el presente Capítulo. Ninguna excepción respecto a la obligación del des-
canso dominical será aplicable a los menores de dieciséis
Artículo 335.- (16) años.
Los patronos deberán consignar en sus libros de salarios
o plantillas, debidamente separados de lo que se refiere a Artículo 339.-19
trabajo ordinario, lo que a cada uno de sus trabajadores Los patronos pagarán los siguientes días feriados o de
paguen por concepto de trabajo extraordinario. fiesta nacional: 1° de enero, 14 de abril, 1° de mayo, 15

50 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

de septiembre, 3 de octubre, 12 de octubre, 21 de octubre razones del servicio no pueda disponer del descanso do-
y 25 de diciembre, aunque caigan en domingo; el jueves, minical. En esta relación se incluirán también el día y las
viernes y sábado de la Semana Santa. horas de descanso compensatorio.
Cuando por motivo de cualquier fiesta no determinada
en el párrafo anterior el patrono suspendiere el trabajo, Artículo 344.-21
está obligado a pagar el salario de ese día como si se hu- Los domingos y días de fiesta nacional permanecerán
biera realizado. cerrados los establecimientos comerciales y los indus-
El pago de los días feriados o de fiesta nacional, cuan- triales, con las siguientes excepciones:
do no se trabajen, deben hacerse con el promedio diario 1º Los que se encuentren en algunos de los casos con-
de salarios ordinarios y extraordinarios que haya deven- templados en el artículo 338; los hoteles, restaurantes,
gado el trabajador durante la semana inmediata anterior mercados públicos, refresquerías, boticas, funerarias, pa-
al día feriado o de fiesta nacional de que se trate20. naderías y ventas de gasolina;
Si este no hubiere trabajado durante la semana inme- 2º Los de diversión y esparcimiento; y
diata anterior se tomará como base el salario correspon- 3º Los dedicados a la venta de víveres al por menor,
diente a una jornada normal de trabajo. verduras, frutas y leche.
Es entendido que cuando el salario se estipule por Estos establecimientos podrán permanecer abiertos du-
quincena o por mes incluye en forma implícita el pago de rante todos los días y horas que lo permitan las leyes vi-
los días feriados o de fiesta nacional que no se trabajen. gentes o reglamentos especiales. Estos últimos se
dictarán oyendo de previo a patronos y trabajadores.
Artículo 340.-
Si en virtud de convenio se trabajare durante los días CAPÍTULO III
de descanso o los días feriados o de fiesta nacional, se pa-
Vacaciones
garán con el duplo de salario correspondiente a la jorna-
da ordinario en proporción al tiempo trabajado, sin
perjuicio del derecho del trabajador a cualquier otro día Artículo 345.-
de descanso en la semana conforme al artículo 338. El trabajador tendrá derecho a vacaciones anuales re-
muneradas, cuya extensión y oportunidad se regula en el
Artículo 341.- presente Capítulo.
El Gobierno puede prohibir o limitar el trabajo domi- En caso de despido injustificado el patrono pagará en
nical en determinadas actividades que se desarrollan en efectivo, a más de las indemnizaciones que la ley seña-
las poblaciones más importantes, cualquiera que sea el la, la parte de vacaciones correspondiente al período
número de trabajadores ocupados en cada estableci- trabajado.
miento.
Ningún trabajador podrá ser ocupado después de la Artículo 346.-
hora trece (1:00 p.m.) de la víspera del día de descanso El período de vacaciones remuneradas, a que tiene de-
semanal. recho todo trabajador después de cada año de trabajo
continuo al servicio del mismo patrono, tendrá como du-
Artículo 342.- ración mínima la que a continuación se expresa:
En los casos de labores que no puedan ser suspendidas Después de un (1) año de servicio continuo, diez (10)
como los viajes fluviales o marítimos, cuando el personal días laborales, consecutivos;
no puede tomar el descanso en el curso de una o más se- Después de dos (2) años de servicios continuos, doce
manas, se acumulan los días de descanso en la semana si- (12) días laborales, consecutivos;
guiente a la terminación de las labores o se paga la Después de tres (3) años de servicios continuos, quin-
correspondiente remuneración en dinero, si con las labo- ce (15) días laborables, consecutivos; y
res realizadas termina el contrato de trabajo. Después de cuatro (4) años o más de servicios conti-
nuos, veinte (20) días laborables, consecutivos.
Artículo 343.-
Cuando se trate de trabajos habituales o permanentes
en domingo, el patrono debe fijar en lugar público del es- 19
Véase el Decreto Legislativo No. 275 de 9 de abril de 1960.
tablecimiento, con anticipación de doce (12) horas por lo 20
Véase el Decreto Legislativo No. 116 de 8 de febrero de 1960.
menos, la relación del personal de trabajadores que por 21
Véase el Decreto Legislativo No. 61 de 30 de marzo de 1962.

Proyecto MATAC / OIT 51


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

No interrumpirán la continuidad del trabajo las licen- Artículo 351.-


cias sin goce de salario, los descansos otorgados por el Los trabajadores deben gozar sin interrupción de su
presente Código, sus reglamentos y sus leyes conexas, período de vacaciones, pero por urgente necesidad del
las enfermedades justificadas, la prórroga o renovación patrono, éste podrá requerir al trabajador a suspender
del contrato de trabajo, ni ninguna otra causa análoga que éstas y reintegrarse a su trabajo. En este caso, el trabaja-
no termine con éste. dor no pierde su derecho a reanudarlas.
Los gastos extraordinarios que el reintegro y la reanu-
Artículo 347.- dación de las vacaciones le ocasionen al trabajador, serán
En las labores en que el trabajo no se efectúe con re- de cuenta del patrono.
gularidad todo el año, se considerará cumplida la condi-
ción de continuidad en el servicio cuando el interesado Artículo 352.-
haya trabajado durante un mínimo de doscientos (200) Para calcular el salario que el trabajador debe recibir
días en el año. con motivo de sus vacaciones se tomará como base el
promedio de las remuneraciones ordinarias devengadas
Artículo 348.- por él durante los últimos seis (6) meses, o fracción de
La época de las vacaciones debe ser señalada por el pa- tiempo menor cuando el contrato no haya durado ese
trono, a más tardar dentro de los tres (3) meses siguien- lapso, aumentado con el equivalente de su remuneración
tes a la fecha en que se tiene derecho a vacaciones, y ellas en especie, si la hubiere.
deben ser concedidas oficiosamente o a petición del tra- Para obtener el promedio mencionado en el párrafo an-
bajador, sin perjudicar el servicio y la efectividad del terior se dividirá la suma total de las cantidades que el
descanso. El patrono dará a conocer al trabajador, con trabajador hubiere recibido en concepto de salario ordi-
diez (10) días de anticipación, la fecha en que le conce- nario, entre el número de días por él trabajados durante el
derá las vacaciones. período que sirva de base para hacer el cálculo.
La suma que deba recibir el trabajador por concepto de
vacaciones, le serán liquidadas y pagadas con tres (3) Artículo 353.-
días de anticipación respecto de la fecha en que comien- Las faltas injustificadas de asistencia al trabajo no
ce a disfrutar de ellas. deben descontarse del período de vacaciones, salvo que
Es prohibido compensar las vacaciones con dinero, se haya pagado al trabajador.
pero el Ministerio de Trabajo y Previsión Social puede Si el salario del trabajador se ha estipulado por quince-
autorizar que se paguen en dinero en casos especiales na, o por mes, no debe el patrono descontar las faltas in-
de perjuicio para la economía nacional o para la indus- justificadas que haya pagado a aquél en lo que exceda de
tria. un número de días equivalente a la tercera parte del co-
rrespondiente período de vacaciones.
Artículo 349.-
El trabajador que hubiere adquirido derecho a vacacio- Artículo 354.-
nes y antes de disfrutar de éstas cese en su trabajo por Durante el período de vacaciones, el trabajador benefi-
cualquier causa, recibirá el importe correspondiente en ciario no puede dedicarse a trabajar en ninguna forma por
dinero. cuenta ajena.
Cuando el contrato de trabajo termina antes del tiempo
que da derecho a vacaciones, por causa imputable al pa- Artículo 355.-
trono, el trabajador tendrá derecho a que se le pague la De la concesión de vacaciones, así como de las acu-
parte proporcional de la cantidad que debía habérsele pa- mulaciones que se hagan conforme al artículo 350, el
gado por vacaciones, en relación al tiempo trabajado. patrono dejará constancia escrita firmada por el trabaja-
dor.
Artículo 350.- Salvo prueba en contrario, si el patrono a requeri-
Queda prohibido acumular las vacaciones, pero miento de las autoridades de trabajo no presenta la res-
podrán hacerlo por una vez cuando el trabajador desem- pectiva constancia firmada por el trabajador, o a su
peñare labores técnicas, de dirección, de confianza u ruego por dos compañeros de labores, en el caso de que
otras análoga, que dificulten especialmente su reempla- éste no supiere o no pudiere hacerlo, o con su impresión
zo. En los casos apuntados la acumulación será hasta por digital, se presumirá que las vacaciones no han sido
dos (2) años. otorgadas.

52 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Artículo 356.- especie y que implique retribución de servicios, sea cual-


El trabajador tiene derecho a vacaciones aunque su quiera la forma o denominación que se adopte, como las
contrato no le exija trabajar todas las horas de las jorna- primas, sobresueldos, bonificaciones habituales, valor
das ordinarias ni todos los días de la semana. del trabajo suplementario o de las horas extras, valor del
trabajo en días de descanso obligatorio, porcentaje sobre
Artículo 357.- ventas, comisiones o participación de utilidades.
El trabajador que fuere designado para representar al
país en congresos o conferencias internacionales relacio- Artículo 362.-
nadas con el trabajo, aprobadas por el Ministerio respec- No constituye salario las sumas que ocasionalmente y
tivo, tendrá derecho a seguir devengando su sueldo o por mera liberalidad recibe el trabajador del patrono,
salario durante el tiempo que requiera la representación como las primas, bonificaciones y gratificaciones ocasio-
correspondiente. nales y lo que recibe en dinero o en especie no para su
El sueldo o salario devengado de acuerdo con este artí- beneficio, ni para subvenir a sus necesidades, ni para en-
culo no podrá ser descontado de las vacaciones a que riquecer su patrimonio, sino para desempeñar a cabalidad
tiene derecho el trabajador. sus funciones, como los gastos de representación, medios
Esta disposición comprende también los casos en que la de transporte, elementos de trabajo u otros semejantes, ni
representación tenga lugar dentro del territorio nacional. tampoco las prestaciones sociales.
En el caso de representación en el interior, el período
no pasará de diez (10) días, y en el exterior de veinte (20) Artículo 363.-
días. El salario se estipulará libremente, pero no podrá ser
El Ministerio respectivo fijará, en cada caso, el térmi- inferior al que se fije como mínimo de acuerdo con las
no dentro del cual deba ejercerse la representación co- prescripciones de este Código.
rrespondiente.
Artículo 364.-
Artículo 358.- El cálculo de la remuneración para el efecto de su
No debe contarse en la determinación de la suma que pago, puede pactarse:
corresponde como remuneración vacacional lo recibido a) Por unidad de tiempo (mes, quincena, semana, día y
en concepto de gratificación o bonificación, a mero títu- hora);
lo de liberalidad. b) Por unidad de obra (pieza, tarea, precio alzado o a
destajo); y
Artículo 359.-22 c) Por participación en las utilidades, ventas o cobros
La Secretaría de Trabajo y Previsión Social vigilará el que haga el patrono.
estricto cumplimiento de las disposiciones contenidas en
este Capítulo, sancionando por medio de la Inspección Artículo 365.-
General del Trabajo o sus representantes, con multas de El salario deberá pagarse en moneda de curso legal.
cinco a cien lempiras (L.5.00 a L.100.00) a la parte res- Queda prohibido el pago en pagarés, vales, fichas, cupo-
ponsable de la trasgresión, sin perjuicio de que, en su nes o cualquier signo representativo con que se pretenda
oportunidad, se ejerza el derecho correspondiente. sustituir la moneda.

CAPÍTULO IV Artículo 366.-


Las prestaciones complementarias que reciba el tra-
Salarios
bajador campesino o su familia, en forma de alimentos,
habitación y demás artículos destinados a su consumo
Artículo 360.- personal inmediato, se considerarán como parte de la
Salario, jornal o sueldo es la retribución que el patrono retribución ordinaria del servicio siempre que el valor
debe pagar al trabajador en virtud del contrato de traba- que se le atribuya no exceda del treinta por ciento (30%)
jo, o de la relación de trabajo vigente. del salario en dinero y que el patrono haga el suministro
de esos artículos a precio de costo o menos.
Artículo 361.-
Constituye salario no sólo la remuneración fija u ordi-
naria, sino todo lo que recibe el trabajador en dinero o en 22
Véase el Decreto No. 978 de 14 de julio de 1980.

Proyecto MATAC / OIT 53


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

En las explotaciones agrícolas o ganaderas se conside- Artículo 369.-


rará remuneración el usufructo del terreno que el patrono Salvo convenio por escrito, el pago debe efectuarse en
ceda al trabajador para que lo siembre y aproveche sus el lugar donde el trabajador presta sus servicios, durante
productos. En este caso, la remuneración se considerará el trabajo o inmediatamente después de que éste cese.
igual al valor convenido del arrendamiento de dicho te- Queda prohibido y se tiene por no hecho, el pago que
rreno. haga en centros de vicio o en lugares de recreo, en ex-
No se tendrá como salario los suministros de carácter pendio de mercancías o de bebidas alcohólicas, a no ser
gratuito que otorgue el patrono al trabajador, los cuales que se trate de trabajadores del establecimiento donde se
no podrán ser deducidos del salario en dinero ni tomados hace el pago.
en cuenta para la fijación del salario mínimo.
Artículo 370.-
Artículo 367.- El salario se paga directamente al trabajador o a la per-
Para fijar el importe del salario en cada clase de tra- sona que él autorice por escrito, ante dos (2) testigos o a
bajo, se deben tomar en cuenta la intensidad y calidad quien se designe en acta levantada por una autoridad de
del mismo, clima y condiciones de vida, y el tiempo de trabajo.
servicio del trabajador. A trabajo igual debe correspon-
der salario igual, sin discriminación alguna, siempre Artículo 371.-
que el puesto, la jornada y las condiciones de eficiencia No es embargable el salario mínimo legal o conven-
y tiempo de servicio, dentro de la misma empresas, sean cional, la prestación en concepto de vacaciones, ni los
también iguales, comprendiendo en éste, tanto los primeros cien lempiras (L.100.00) del cómputo mensual
pagos hechos por cuota diaria, como las gratificaciones, de cualquier salario.
percepciones, habitación y cualquier otra cantidad que El excedente de cien lempiras (L.100.00) del cómputo
sea entregada a un trabajador a cambio de su labor or- mensual de cualquier salario sólo es embargable en una
dinaria. cuarta parte.
No pueden establecerse diferencias en el salario por No obstante lo dispuesto en los párrafos anteriores, son
razones de edad, sexo, nacionalidad, raza, religión, opi- embargables toda clase de salarios en los siguientes
nión política o actividades sindicales. casos:
1º Hasta en un cincuenta por ciento (50%) para el pago
Artículo 368.- de pensiones alimenticias en la forma que establece la
Las partes fijarán el plazo para el pago del salario, ley; y
pero dicho plazo nunca podrá ser mayor de una (1) se- 2º Hasta en un cuarenta por ciento (40%) para pagar la
mana para los trabajadores manuales, ni de un (1) mes habitación donde vive el trabajador, o los artículos ali-
para los trabajadores intelectuales y los servidores do- menticios que él haya comprado para su consumo o el de
mésticos. sus familiares y esposa o concubina que vivan y depen-
Si el salario consistiere en participación de las utili- dan económicamente de él.
dades, ventas o cobros que haga el patrono, se señalará Cuando concurran dos (2) o más embargos en los casos
una suma semanal o mensual que debe percibir el tra- a que se refieren los incisos 1º y 2º de este artículo, los
bajador, la cual será proporcionada a las necesidades de embargos posteriores sólo podrán afectar en los porcen-
éste y al monto probable de las ganancias que le corres- tajes establecidos, la parte del salario no gravada por el
pondiere. La liquidación definitiva se hará por lo menos primer embargo.
anualmente.
Salvo lo dispuesto en el párrafo anterior, el salario debe Artículo 372.-
liquidarse completo en cada período de pago. Para el Los anticipos que haga el patrono al trabajador por
cómputo de todas las indemnizaciones o prestaciones cuenta de salarios, en ningún caso devengarán intereses.
que otorga este Código, se entiende por salario completo Las deudas que el trabajador contraiga con el patrono
el devengado durante las jornadas ordinaria y extraordi- por este concepto, por pagos hechos en exceso o por res-
naria, o el equivalente de las mimas para los trabajos ponsabilidades civiles con motivo del trabajo, se deben
contratados por unidad de obra. amortizar durante la vigencia del contrato en un mínimo
Para los efectos del párrafo anterior, cuando el salario de cinco (5) períodos de pago. Es entendido que al ter-
comprenda prestaciones complementarias se estará a los minar el contrato, el patrono podrá hacer la liquidación
dispuesto en el artículo 366. definitiva que proceda.

54 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

En los demás casos, las deudas que el trabajador contrai- Artículo 378.-
ga con el patrono o con sus asociados, familiares y depen- Cuando no se hubiere pactado nada en contrario y se
dientes, durante la vigencia del contrato o con anterioridad tratase de prestación de un número de días de trabajo o
a la celebración de éste, sólo pueden amortizarse, o, en su de ejecución de obra por unidad, por pieza o por medidas
caso, compensarse en la proporción en que sean embarga- u otras modalidades susceptibles de cumplimiento par-
bles los respectivos salarios que aquél devengue. cial, se entenderá la obligación divisible, y el trabajador
podrá exigir que se le reciba por partes y se le abone en
Artículo 373.- proporción al trabajo ejecutado.
Los salarios que no excedan de doscientos lempiras
mensuales (L.200.00), no podrán cederse, venderse, Artículo 379.-
compensarse ni gravarse a favor de personas distintas de Todo acto de compensación, liquidación, transacción o
la esposa o concubina y familiares del trabajador que convenio celebrado entre el obrero y el patrono, para que
vivan y dependan económicamente de él, sino en la pro- tenga validez deberá hacerse ante las autoridades del tra-
porción en que sean embargables. Quedan a salvo las bajo correspondientes.
operaciones legales que se hagan con las cooperativas o
con las instituciones de crédito que operen con autoriza- Artículo 380.-
ción otorgada de acuerdo con la ley. Todo patrono que ocupe permanentemente a diez (10)
o más trabajadores deberá llevar un libro de salarios au-
Artículo 374.- torizado y sellado por la Dirección General del Trabajo,
Los créditos a favor de los trabajadores por salarios de- que se encargará de suministrar modelos y formas para
vengados en el último año, o por indemnizaciones en di- su debida impresión.
nero a que tengan derecho a la terminación de sus Todo patrono que ocupe permanentemente a tres (3) o
contratos de trabajo y las prestaciones sociales, se consi- más trabajadores, sin llegar al límite de diez (10) está
derarán singularmente privilegiados. En caso de insol- obligado a llevar planillas de conformidad con los mode-
vencia, concurso, quiebra, embargo, sucesión u otros los adoptados por el Instituto Hondureño de Seguridad
similares, el curador, síndico, depositario o ejecutor tes- Social.
tamentario, estarán obligados a pagarlos dentro de los
treinta (30) días siguientes al reconocimiento formal que CAPÍTULO V
el Juez de Trabajo haga de dichos créditos, o en el mo-
Salario mínimo
mento que haya fondos, si al vencerse este plazo no los
hubiere del todo.
Artículo 381.-
Artículo 375.- Salario mínimo es el que todo trabajador tiene derecho
Los trabajos ocupados por contratistas o intermediarios a percibir para subvencionar a sus necesidades normales
tienen derecho a exigir a las personas para quienes dichos y las de su familia, en el orden material, moral y cultural.
contratistas o intermediarios trabajen, que retengan y le
entreguen el importe de los sueldos o salarios devenga- Artículo 382.-
dos en cualesquiera de los períodos de pago convenidos, Para fijar el salario mínimo deben tomarse en cuenta
si el día de su vencimiento no se les hubiere pagado. las modalidades de cada trabajo, las particulares condi-
ciones de cada región y de cada labor, el costo de la vida,
Artículo 376.- la aptitud relativa de los trabajadores y los sistemas de re-
Durante la vigencia del contrato el trabajador tiene de- muneración de las empresas.
recho a percibir el salario, aun cuando no haya prestación Para los trabajadores del campo el salario mínimo debe
del servicio por disposición o culpa del patrono. fijarse tomando en cuenta las facilidades que el patrono
proporciona a sus trabajadores, en lo que se refiere a ha-
Artículo 377.- bitación, cultivos, combustibles y circunstancias análo-
Cuando no se haya pactado expresamente salario, se gas que disminuyen el costo de la vida.
debe el que ordinariamente se paga por la misma labor, y La circunstancia de que algunos patronos puedan estar
a falta de éste, el que se fijare tomando en cuenta la can- obligados a suministrar a sus trabajadores alimentación y
tidad y la calidad del trabajo, la aptitud del trabajador y alojamiento, también debe tomarse en cuenta para la fi-
las condiciones usuales de la región. jación del salario mínimo.

Proyecto MATAC / OIT 55


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Artículo 383.- 2º Velar por el cumplimiento de los decretos sobre fi-


El salario mínimo lo fijará periódicamente el jación de salarios y denunciar su infracción ante las au-
Ministerio de Trabajo y Previsión Social, con arreglo a lo toridades de trabajo; y
dispuesto en el artículo 112, garantía 5ª de la 3º Dictaminar sobre toda solicitud de revisión que se
Constitución de la República, y sobre la base de los formule durante la vigencia del Decreto que fije el sala-
dictámenes que le presente la Comisión Nacional de rio mínimo, siempre que la suscriban por lo menos diez
Salario Mínimo, que estará constituida por: (10) patronos o trabajadores de la misma actividad inte-
a) El Inspector General del Trabajo, que la presidirá; lectual, industrial, agrícola, ganadera o comercial, para la
b) El Director General de Censos y Estadísticas. que se pide dicha modificación. Si el número de patronos
Cada uno de los funcionarios mencionados tendrá un no llega a diez (10) la solicitud debe ir suscrita por todos
suplente, que será el subalterno inmediato de los mismos, los que haya.
o quien haga sus veces;
c) Un representante, propietario y suplente del Consejo Artículo 387.-
Nacional de Economía; La Secretaría de Trabajo y Previsión Social, con vista
d) Un representante, propietario y suplente, propuesto de los mencionados informes y dictamen fijará por
por los Sindicatos de Trabajadores de la República; y Decreto Ejecutivo los salarios mínimos, que regirán du-
e) Un representante, propietario y suplente, propuesto rante un (1) año para cada actividad intelectual, indus-
por las Asociaciones de Agricultores, Ganaderos e trial, comercial, ganadera o agrícola, y en cada
Industriales y Cámaras de Comercio. circunscripción económica o territorial, a partir del pri-
En los casos de las letras d) y e), el Ministerio de mero de julio siguiente a su promulgación.
Trabajo y Previsión Social seleccionará los representan- Dicha fijación tomará en cuenta si los salarios se pagan
tes entre los candidatos propuestos por los diversos orga- por unidad de tiempo o por pieza, tarea o destajo, con el
nismos. objeto de que los trabajadores que ganan por ajustes o
por unidad de obra no salgan perjudicados; y se hará tam-
Artículo 384.- bién por categoría de trabajadores y modalidades de tra-
La Comisión Nacional de Salario Mínimo podrá nom- bajo.
brar juntas departamentales de Salario Mínimo, que se
integrarán en la siguiente forma: Artículo 388.-
El Gobernador Político respectivo, quien la presidirá, El dictamen de la Comisión Nacional de Salario
un patrono y un trabajador. El nombramiento de éstos se Mínimo sobre solicitud de revisión que se formule du-
hará de ternas propuestas por las organizaciones obreras rante la vigencia del Decreto respectivo, se pondrá en co-
y patronales, en donde las hubiere. nocimiento de la Secretaría de Trabajo y Previsión
Social, dentro de los treinta (30) días siguientes a la pre-
Artículo 385.- sentación de la solicitud que le dio origen. Dicha
La Comisión Nacional de Salario Mínimo podrá tam- Secretaría resolverá lo procedente dentro de los seis (6)
bién nombrar juntas especiales para una o varias indus- días siguientes a la fecha en que reciba el dictamen.
trias, en uno o más centros o regiones de producción, que Cualquier modificación o derogatoria que se haga, en-
estudien sus condiciones y propongan los correspondien- trará a regir diez (10) días después de la promulgación
tes salarios mínimos para las mismas. del Decreto correspondiente.
Dichas juntas las formarán un representante de los in-
dustriales respectivos, uno del sindicato obrero corres- Artículo 389.-
pondiente y uno de la Comisión. La fijación del salario mínimo modifica automáti-
camente contratos de trabajo que estipulen uno infe-
Artículo 386.- rior elevando éste al mínimo, sin afectarlo en lo
La Comisión Nacional de Salario Mínimo tendrá las demás.
siguientes atribuciones:
1º Recomendar a la Secretaría de Trabajo y Previsión Artículo 390.-
Social antes del treinta (30) de abril de cada año la fija- Para cumplir mejor su cometido, las Comisiones to-
ción de los salarios en los distintos departamentos, regio- marán siempre en cuenta el correspondiente índice de vida
nes o localidades del país, para cada actividad intelectual, elaborado por el Banco Central de Honduras y requerirán
industrial, agrícola, ganadera o comercial. de la Dirección General del Trabajo o de cualquiera otra

56 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

entidad o institución pública, la ayuda a los informes que lerancia de hasta un diez (10%) en casos especiales seña-
necesiten. lados por el reglamento. La movilización de pesos ma-
Las empresas particulares tienen la obligación de su- yores debe hacerse por medios mecánicos.
ministrar los datos que se les pidan, con las limitaciones
que establecen las leyes de orden común. Artículo 395.-
Son labores, instalaciones o industrias insalubres las que
TÍTULO V por su naturaleza puedan originar condiciones capaces de
amenazar o dañar la salud de los trabajadores, debido a los
PROTECCIÓN A LOS
materiales empleados, elaborados o desprendidos, o a los
TRABAJADORES DURANTE EL residuos sólidos líquidos o gaseosos.
EJERCICIO DEL TRABAJO Son labores, instalaciones o industrias peligrosas las
que daña o puedan dañar de modo inmediato o grave la
CAPÍTULO I vida de los trabajadores, sea por su propia naturaleza o
por los materiales empleados, elaborados, desprendidos
Higiene y seguridad en el trabajo
o de deshecho (sólidos, líquidos o gaseosos), o por el
almacenamiento de sustancias tóxicas, corrosivas, in-
Artículo 391.- flamables o explosivas, en cualquier forma que éste se
Todo patrono o empresa está obligado a suministrar y haga.
acondicionar locales y equipos de trabajo que garanticen El reglamento determinará cuales explotaciones son
la seguridad y la salud de los trabajadores. insalubres, cuales son peligrosas, las sustancias cuya ela-
Para este efecto deberá proceder, dentro del plazo que boración se prohíbe, se restringe o se somete a ciertos re-
determine la Inspección General del Trabajo y de acuer- quisitos y, en general, todas las normas a que deben
do con el reglamento o reglamentos que dicte el Poder sujetarse estas actividades.
Ejecutivo, a introducir por su cuenta todas las medidas de
higiene y de seguridad en los lugares de trabajo que sir- Artículo 396.-
van para prevenir, reducir o eliminar los riesgos profe- Todos los trabajadores que se ocupen en el manipuleo,
sionales. fabricación y expendio de productos alimenticios para el
consumo público, deben proveerse cada mes de un certi-
Artículo 392.- ficado médico que acredite que no padece de enfermeda-
Es también obligación de todo patrono acatar y hacer des infectocontagiosas o capaces de inhabilitarlos para el
cumplir las medidas de prevención de riesgos profesio- desempeño de su oficio. A este certificado médico es
nales que dicte el Ministerio de Trabajo y Previsión aplicable lo dispuesto en el artículo 157.
Social.
Artículo 397.-
Artículo 393.- Los patronos que tengan a su servicio diez (10) o más
Los trabajos a domicilio o en familia quedan sometidos trabajadores permanentes deben elaborar un reglamento
a las disposiciones que preceden, pero las respectivas especial de higiene y seguridad, y someterlo a la revisión
obligaciones recaerán, según el caso sobre los trabajado- y aprobación de la Inspección General del Trabajo, a más
res o sobre el jefe de la familia. tardar dentro de los tres (3) meses siguientes a la vigen-
cia de este Código, o dentro de los tres (3) meses si-
Artículo 394.- guientes a la iniciación de las labores si se trata de un
En los establecimientos industriales y comerciales to- nuevo establecimiento.
marán medidas para proteger la moralidad y asegurar el
bienestar de los trabajadores y en especial las siguientes: Artículo 398.-
1º Prohibir la introducción, venta y uso de drogas he- El reglamento especial que se prescribe en el artículo
roicas o de bebidas embriagantes; anterior debe contener, por lo menos, disposiciones nor-
2º Habilitar lugares especiales para dormir o comer, mativas sobre los siguientes puntos:
operaciones que quedan prohibidas en los lugares de tra- 1º Protección e higiene personal de los trabajadores;
bajo; y 2º Prevención de accidentes y enfermedades;
3º Limitar a cincuenta (50) kilogramos el peso de los 3º Servicio médico, sanidad del establecimiento, y
sacos o bultos que carguen los trabajadores, con una to- salas-cunas en su caso;

Proyecto MATAC / OIT 57


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

4º Prohibición de facilitar alojamiento en edificios de Artículo 403.-


industrias peligrosas o insalubres; Se entiende por accidente de trabajo todo suceso im-
5º Provisión de sillas para trabajadores de tiendas, bo- previsto y repentino que sobrevenga por causa o con oca-
ticas, fábricas, talleres y establecimientos similares; sión del trabajo y que produzca al trabajador una lesión
6º Cuando se trate de trabajos con soldadura eléctrica, orgánica o perturbación funcional permanente o pasajera.
las condiciones que deben reunir los locales y los ele-
mentos de protección para los trabajadores; Artículo 404.-
7º Normas especiales, cuando se trate de empresas mi- Se entiende por enfermedad profesional todo estado
neras y petroleras; patológico que sobrevenga como consecuencia obligada
8º Medidas de seguridad en las empresas de energía de la clase de trabajo que desempeña el trabajador o del
eléctrica en los depósitos de explosivos, de materias in- medio en que se ha visto obligado a trabajar, bien sea de-
flamables y demás elementos peligrosos; e terminado por agentes físicos, químicos o biológicos.
9º Higiene en las empresas agrícolas, ganaderas y fo- Las enfermedades endémicas y epidémicas de la re-
restales. gión sólo se consideran como profesionales cuando se
adquieren por los encargados de combatirlas por razón de
Artículo 399.- su oficio.
Una vez aprobado el reglamento de conformidad con Para los efectos de este artículo, se consigna más ade-
el artículo 397, el patrono debe mantenerlo fijado en dos lante la tabla de enfermedades profesionales.
(2) lugares visibles del local del trabajo.
Artículo 405.-
Artículo 400.- También se entenderá por riesgo profesional toda le-
Corresponde al Ministerio de Trabajo y Previsión sión, enfermedad o agravación que sufra posteriormente
Social velar por el cumplimiento de las disposiciones de el trabajador como consecuencia directa, inmediata e in-
este Capítulo, atender las reclamaciones de patronos y dudable de un accidente de trabajo o enfermedad profe-
obreros sobre la trasgresión de sus reglas, prevenir a los sional de que haya sido víctima de acuerdo con lo dicho
remisos y, en caso de reincidencia o negligencia, impo- en los artículos anteriores.
ner sanciones, teniendo en cuenta la capacidad económi- Cuando las consecuencias de un riesgo profesional
ca del trasgresor y la naturaleza de la falta cometida. realizado se agravaren por una enfermedad o lesión que
haya tenido la víctima con anterioridad al hecho o he-
CAPÍTULO II chos causantes del mismo, se considerará dicha reagra-
vación, para los efectos de su indemnización, como
Riesgos profesionales
resultado directo del riesgo profesional ocurrido e indi-
recto de la enfermedad o lesión.
Sección I
Disposiciones generales Artículo 406.-
Para los efectos de este Capítulo se considerarán traba-
jadores a los aprendices.
Artículo 401.-
Todos los patronos están obligados a pagar las presta- Artículo 407.-
ciones establecidas en este Título, salvo las excepciones Los riesgos pueden producir:
que en el mismo se consagran. 1º La muerte;
Estas prestaciones dejarán de estar a cargo de los pa- 2º Incapacidad total permanente;
tronos cuando el riesgo de ellas sea asumido por el 3º Incapacidad parcial permanente; e
Instituto Hondureño de Seguridad Social, de acuerdo con 4º Incapacidad temporal.
la Ley y dentro de los reglamentos que dicte el mismo
Instituto. Artículo 408.-
Incapacidad total permanente es la que inhabilita de un
Artículo 402.- modo absoluto y definitivo al trabajador.
Riesgos profesionales son los accidentes o enfermeda-
des a que están expuestos los trabajadores a causa de las Artículo 409.-
labores que ejecutan por cuenta ajena. Incapacidad parcial permanente es la disminución de las

58 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

facultades de un individuo por haber sufrido la pérdida o pa- de prueba preferente para la fijación del verdadero monto
ralización de algún miembro, órgano o función del cuerpo. del salario.

Artículo 410.- Artículo 412.-


Incapacidad temporal es la que impide al trabajador En cada empresa o lugar de trabajo donde se ocupen
dedicarse a sus labores habituales durante un período li- diez (10) o más trabajadores se establecerán las
mitado de tiempo que no exceda de un (1) año, siempre Comisiones de Seguridad que se juzguen necesarias,
que al terminar su curación quede apto para el trabajo. compuestas por igual número de representantes del pa-
trono y de los trabajadores, para investigar las causas de
Artículo 411.- los riesgos profesionales, proponer medidas para preve-
El cálculo del salario de un trabajador se determina del nirlos y vigilar que las mismas se cumplan. La constitu-
modo siguiente: ción de estas Comisiones se avisará por nota a la
1º Salario diario es el salario fijo que perciba el traba- Inspección General del Trabajo y el cometido de las mis-
jador por jornada ordinaria de trabajo, más las prestacio- mas será desempeñado gratuitamente por sus miembros
nes contractuales especiales. dentro de las horas de trabajo.
Si el salario fuere variable, por cantidad alzada o a des- Para llenar idóneamente los fines a que se refiere el pá-
tajo, el salario diario se determinará dividiendo la remu- rrafo anterior, la Secretaría de Trabajo y Previsión Social
neración percibida durante los doce (12) meses anteriores previa consulta en todas las cosas al Instituto Hondureño
al acaecimiento del riesgo profesional o durante el tiempo de Seguridad Social, pondrá en vigencia cada año, por vía
inferior a esta cifra que hubiere estado el trabajador al ser- de reglamento, un catálogo de los mecanismos y demás
vicio del patrono, por una cantidad igual al número de jor- medidas destinadas a impedir el acaecimiento de riesgos
nadas ordinarias que el damnificado hubiere trabajado profesionales. Una vez promulgado el primer catálogo,
efectivamente en el trabajo de dicho patrón; podrá ser ratificado al vencimiento de cada año si no hu-
2º Salario anual es toda remuneración que perciba el tra- biere cambios o progresos que ameriten su modificación.
bajador durante el último año de la vigencia de su contra-
to de trabajo con el patrono. Si no hubiere trabajado un (1) Sección II
año completo a las órdenes de dicho patrono, el salario
Responsabilidad en materia
anual se determinará multiplicando por trescientos (300) el
salario diario. Cuando el cálculo del salario, de este modo, de riesgos profesionales
no diere por resultado una suma igual a la del salario usual
de los trabajadores de la misma o análoga profesión u ofi- Artículo 413.-
cio y categoría de la víctima del riesgo profesional, se to- El patrono es responsable de la reparación de los ries-
mará como base la remuneración de estos últimos; gos profesionales ocurridos a sus trabajadores en los tér-
3º El salario anual nunca se considerará menos de seis- minos de los artículos 403 y 404.
cientos lempiras (L600.00), aun tratándose de las perso- Se presumen accidentes de trabajo las lesiones corpo-
nas a que se refiere el artículo 406; rales que el trabajador sufra mientras esté prestando sus
4º El salario anual de los aprendices que gocen de remu- servicios, y enfermedad profesional la enfermedad que
neración inferior a la de los demás trabajadores ordinarios, sobrevenga a un trabajador como consecuencia de la
se fijará tomando como base el producto de la multiplica- clase de trabajo que desempeña.
ción de doscientos (200) del salario diario más bajo de los La imprudencia profesional, o sea la omisión del traba-
trabajadores ordinarios, empleados en el mismo estableci- jador de tomar precaución, debido a la confianza que
miento, negocio o faena, o análogos en la misma localidad. tenga en su pericia o habilidad para ejercer su oficio, no
Por trabajador ordinario se entiende el que goce de la exime de responsabilidad, salvo que dicha imprudencia
plenitud de sus aptitudes profesionales sin constituir una adquiera el carácter de incumplimiento manifiesto de las
especialidad en su género; instrucciones del patrono o de los reglamentos de trabajo.
5º En ningún caso podrá el patrono negar a la familia No son riesgos profesionales los ocurridos a los trabaja-
de la víctima, durante un período no mayor de tres (3) dores a causa de fuerza mayor extraña y sin relación algu-
meses, las prestaciones especiales que de hecho gozaba na con el trabajo, los provocados intencionalmente por la
dicha familia en el momento del acaecimiento del riesgo víctima y los debidos a estado de embriaguez voluntaria, a
profesional; y no ser que en este caso el patrono o su representante le
6º Las planillas y demás constancias de pago servirán hayan permitido al trabajador el ejercicio de sus funciones.

Proyecto MATAC / OIT 59


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Artículo 414.- go profesional realizado la cual se ejercerá ante los tribuna-


Si el riesgo profesional hubiere sido consecuencia de les comunes. Si el patrono estuviere asegurado, dicha ac-
delito o cuasidelito imputable al patrono o falta inexcu- ción subrogatoria competerá sólo al mencionado Instituto.
sable del mismo, que dieren lugar a indemnización por Para los efectos de este artículo se entiende por tercero
los tribunales ordinarios, se entenderá que de ésta deben toda persona con exclusión del patrono, sus representan-
rebajarse las prestaciones que el patrono haya satisfecho tes en la Dirección del Trabajo o sus trabajadores.
ante los tribunales de trabajo.
Si las acciones previstas en el párrafo anterior se enta- Artículo 416.-
blaren sólo ante los Tribunales del Trabajo, éstos Las responsabilidades del patrono subsisten aunque el
pondrán de oficio, en conocimiento de los tribunales co- obrero trabaje bajo la dirección de contratistas de que aquél
munes, lo que corresponda. se valga para la explotación de su industria. Sin embargo,
Si la víctima estuviere asegurada, el Instituto tratándose de explotaciones forestales, agrícolas, ganaderas
Hondureño de Seguridad Social pagará inmediatamente o pesqueras, el contratista que use máquina movida por
la respectiva indemnización al trabajador o a sus causa- fuerza mecánica, responde exclusiva y directamente por los
habientes, en los casos a que se refiere este artículo; pero daños ocasionados por las que sean de su propiedad.
si el patrono fuere condenado por los tribunales comunes
deberá reintegrar a dicha Institución la suma o sumas que Sección III
ésta haya pagado, junto con los intereses legales.
Indemnizaciones y conmutaciones
Al efecto, la sentencia correspondiente servirá de títu-
lo ejecutivo para el Instituto.
Artículo 417.-
Artículo 415.- Se tomará como base para calcular las indemnizacio-
Si el riesgo profesional fuere causado por falta inexcu- nes de que trata este Título, el salario que perciba el tra-
sable, delito o cuasidelito atribuibles a terceros, el traba- bajador en el momento en que se realice el riesgo.
jador o sus causahabientes podrán reclamar a éstos los Tratándose de trabajadores cuyo salario se calcule por
daños y perjuicios que correspondan de acuerdo con las unidad de obra se tomará como base la cantidad que re-
leyes de orden común, ante los tribunales respectivos, si- sulte como promedio diario en el último mes anterior al
multáneamente y sin menoscabo de sus derechos y ac- accidente y a falta de este dato el promedio diario en la
ciones contra el patrono en virtud de las disposiciones de última semana anterior al accidente.
este Capítulo. Se tomará como base para fijar la indemnización de los
Los daños y perjuicios que deben satisfacer dichos aprendices el salario más bajo que perciba un trabajador
terceros comprenderán también la totalidad de las in- de la misma categoría profesional.
demnizaciones que se conceden en este Capítulo, siem- En ningún caso la cantidad que se tome como base para
pre que el trabajador o sus causahabientes no hayan indemnización será inferior al salario mínimo.
demandado y obtenido el pago de estas últimas de su
patrono, quien, en tal caso quedará exonerado de la Artículo 418.-
obligación respectiva. Los trabajadores que sufran un riesgo profesional
Si el trabajador o sus causahabientes reclamaren de los re- tendrán derecho a:
feridos terceros, una vez que su patrono haya hecho el 1º Asistencia médica y quirúrgica;
depósito que se dirá a satisfecho las indemnizaciones que 2º Administración de medicamentos y material de cu-
otorga el presente Capítulo, los tribunales comunes orde- ración;
narán el pago de los daños y perjuicios que procedan, pero 3º La indemnización fijada en el presente Título; y
rebajados en la suma o sumas percibidas o que efectiva- 4º Los gastos de traslado y hospitalización de la vícti-
mente puedan percibir la víctima o sus causahabientes. En ma, y los que demanden su hospedaje y alimentación,
tal caso el patrono que no estuviere asegurado y que depo- cuando ésta deba recibir tratamientos y vivir en lugar dis-
sitare a la orden del trabajador o de sus derechohabientes en tinto al de su residencia habitual o lugar de trabajo. Si hu-
el Instituto Hondureño de Seguridad Social la suma necesa- biere desacuerdo entre patronos y trabajadores respecto a
ria para satisfacer las indemnizaciones previstas en este la fijación de la suma correspondiente a gastos de ali-
Capítulo, o que directamente las pagare con intervención de mentación y hospedaje, los tribunales de trabajo la fi-
los Jueces de Trabajo, tendrá acción subrogatoria hasta por jarán a solicitud de alguna de las partes, sin más trámite
el monto de su desembolso contra los responsables del ries- y sin que proceda recurso alguno contra esa fijación.

60 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Artículo 419.- del trabajador. La indemnización se repartirá por partes


En caso de riesgos profesionales realizados, los patro- iguales entre estas personas, si no hay testamento, y si lo
nos están obligados a proporcionar inmediatamente los hubiere, de conformidad con lo que este disponga; y
medicamentos y materiales para curación y asistencia 2º A falta de hijos, esposa o concubina y ascendientes
médica que sean necesarios. A este efecto: en los términos de la fracción anterior, la indemnización
1º Todo patrono deberá tener en su fábrica o taller los se repartirá entre las personas que económicamente de-
medicamentos necesarios para las atenciones de urgencia pendían parcial o totalmente del trabajador, y en la pro-
exigidas por las Dirección General del Trabajo; porción en que dependían del mismo, en virtud de las
2º Todo patrono que tenga a su servicio de cien (100) a pruebas rendidas por cualquiera de los medios legales.
cuatrocientos (400) trabajadores permanentes, debe esta-
blecer un dispensario, dotado con los medicamentos y Artículo 422.-
materiales necesarios para la atención médica y quirúrgi- El pago por indemnización en caso de muerte, debe ser
ca de urgencia, el cual estará atendido por personal com- aprobado por el Juzgado de Trabajo que corresponda el
petente, bajo la dirección de un médico y cirujano que apreciará la relación de hijos, esposa o concubina,
hondureño, en ejercicio legal de la profesión y si a juicio sin sujetarse a las pruebas legales que conforme al dere-
de este no se puede prestar la debida asistencia médica en cho común acreditan el parentesco; pero no podrá dejar
el mismo lugar de trabajo, el trabajador víctima de un ac- de reconocer lo asentado en las actas del Registro Civil
cidente será trasladado a las población, hospital o lugar si se le presentan. La resolución del Juez, al ordenar el
más cercano, en donde pueda atenderse a su curación y pago de indemnización, no produce otros efectos legales.
bajo la responsabilidad y cuenta del patrono;
3º Todo patrono que tenga a su servicio más de cuatro- Artículo 423.-
cientos (400) trabajadores permanentes, deberá tener un Si el riesgo profesional realizado trae como conse-
hospital bajo la dirección y responsabilidad de un médico cuencia una incapacidad permanente o temporal, total o
y cirujano hondureño, en ejercicio legal de la profesión; y parcial, sólo el trabajador perjudicado tendrá derecho a
4º En las industrias que estén situadas en lugares las indemnizaciones que este Código establece. Pero el
donde haya hospitales o sanatorios, o a distancia de la trabajador podrá nombrar a cualquiera persona para que
que pueda llevarse a éstos en dos (2) horas o menos, lo represente en las gestiones encaminadas a hacer efec-
empleando los medios ordinarios de transporte disponi- tiva la indemnización. Si el trabajador, con riesgo profe-
bles en cualquier momento, los patronos podrán cum- sional realizado, queda incapacitado total o parcialmente
plir la obligación que establece este artículo, celebrando por enajenación mental, la indemnización será pagada
contratos con los hospitales o sanatorios, a fin de que sólo a la persona que conforme a la ley lo represente.
sean atendidos sus trabajadores en el caso de accidentes
de trabajo o de enfermedades profesionales. Artículo 424.-
Si a consecuencia de un riesgo profesional realizado,
Artículo 420.- desapareciere un trabajador sin que haya certidumbre de
Cuando el riesgo realizado traiga como consecuencia su fallecimiento y no vuelva a tenerse noticias de él, den-
la muerte del trabajador, la indemnización comprenderá: tro de los treinta (30) días posteriores al suceso, se pre-
1º Un (1) mes completo de salario para gastos de fune- sumirá su muerte, a efecto de que sus causahabientes
rales; y perciban las indemnizaciones legales, sin perjuicio de lo
2º El pago de la cantidad equivalente a seiscientos que procediere posteriormente en caso de que se pruebe
veinte (620) días de salario, a favor de las personas que que está con vida.
dependieron económicamente del difunto, sin deducirse
la indemnización que haya percibido el trabajador duran- Artículo 425.-
te el tiempo que estuvo incapacitado, ni los gastos que se Cuando el riesgo profesional realizado produzca al tra-
hayan hecho en curación y asistencia médica. bajador una incapacidad total permanente, la indemniza-
ción consistirá en una cantidad igual al importe de
Artículo 421.- seiscientos veinte (620) días de salario.
Tendrá derecho a recibir la indemnización en los casos
de muerte: Artículo 426.-
1º La esposa o concubina y los hijos que sean menores de Cuando el riesgo profesional realizado produzca al tra-
edad, y los ascendientes que dependían económicamente bajador una incapacidad permanente y parcial, la indem-

Proyecto MATAC / OIT 61


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

nización consistirá en el pago del tanto por ciento que fija beneficio de quien deba percibir la indemnización, a con-
la tabla de evaluación de incapacidades, calculado sobre el dición de que el importe del seguro no sea menor que la
importe que debería pagarse si la incapacidad hubiera sido indemnización.
permanente y total. Se tomará el tanto por ciento que co-
rresponda entre el máximo y el mínimo establecidos tenien- Artículo 431.-
do en cuenta la edad del trabajador, la importancia de la Cuando a juicio del tribunal que corresponda se otor-
incapacidad y si ésta es absoluta para ejercer su profesión, guen las garantías necesarias, el patrono podrá convenir
aunque quede habilitado para dedicarse a otra o si simple- con la persona o personas que deban percibir las indem-
mente han disminuido sus aptitudes para el desempeño de la nizaciones en que estas se sustituyan por pensión vitali-
misma. Se tendrá igualmente en cuenta si el patrono se ha cia o temporal que equivalga a las indemnizaciones a que
preocupado por la reeducación profesional del obrero y le se refiere este Título.
ha proporcionado miembros artificiales cinemáticos.
Artículo 432.-
Artículo 427.- Las compañías de transporte tienen la obligación de
Las lesiones que, sin producir incapacidad, acarrean llevar en sus vehículos medicamentos de emergencia
grave mutilación o desfiguración de la víctima, se equi- para atender cualquier accidente. Tanto estas como las
pararán para los efectos de su indemnización, a la inca- compañías mineras tienen la obligación de adiestrar a
pacidad parcial permanente. parte de su personal para que puedan atender a algún ac-
cidentado, y el personal estará obligado, a su vez, a pres-
Artículo 428.- tar estos auxilios.
Cuando el riesgo profesional realizado, produzca al
trabajador una incapacidad temporal, la indemnización Artículo 433.-
consistirá en el pago del setenta y cinco por ciento (75%) Solamente podrán ser utilizados para la atención de los
del salario que deje de percibir mientras exista la imposi- trabajadores los médicos y cirujanos en ejercicio legal de
bilidad de trabajar. Este pago se hará desde el primer día la profesión, a falta de éstos, los pasantes en medicina y
de la misma. las enfermeras tituladas.
Cuando a los tres (3) meses de iniciada una incapaci-
dad no esté el trabajador en aptitud de volver al servicio, Artículo 434.-
el mismo o el patrono podrá pedir que en vista de los cer- Si el trabajador lesionado o enfermo se rehúsa con
tificados médicos respectivos, de los dictámenes que se justa a recibir la atención médica otorgada por el patro-
rindan se resuelva si el accidentado debe seguir someti- no, no perderá los derechos que le da este Título.
do al mismo tratamiento médico y gozando de igual in-
demnización o procede declarar su incapacidad Artículo 435.-
permanente con la indemnización a que tenga derecho. El patrón está obligado a dar aviso de los accidentes
Estos exámenes pueden repetirse cada tres (3) meses. En ocurridos, a la Inspección General del Trabajo o a sus
cualquier caso, el tiempo que el trabajador puede perci- representantes y al Juzgado de Letras del Trabajo que
bir el setenta y cinco por ciento (75%) de su salario no corresponda, dentro de las primeras veinticuatro (24)
excederá de un (1) año. horas. Ya sea durante este término o dentro de los tres
Si transcurrido el año no hubiere cesado la incapacidad (3) días siguientes proporcionará los datos y elementos
temporal, la indemnización se regirá por las disposicio- de que disponga, para poder fijar la causa de cada ac-
nes relativas a la incapacidad permanente. cidente.

Artículo 429.- Artículo 436.-


Las indemnizaciones que debe percibir el trabajador en Para los efectos del artículo anterior, el patrono pro-
los casos de incapacidad total o parcial permanente, le porcionará los siguientes datos:
serán pagadas íntegras, sin que se haga deducción de los 1º Nombre y apellidos del accidentado;
salarios que haya percibido durante su curación. 2º Ocupación;
3º Hora y lugar del accidente;
Artículo 430.- 4º Quienes lo presenciaron;
Los patronos podrán cumplir las obligaciones que les 5º Domicilio de la víctima;
impone este Título asegurando a su costa al trabajador a 6º Lugar a que fue trasladado;

62 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

7º Salario que devengaba; eventualmente, sin un fin comercial o industrial, por una
8º Nombre de las personas a quienes corresponda la in- persona que los utilice en obras, que por razón de su im-
demnización en caso de muerte si los hubiere; portancia u otro motivo, duren menos de dos (2) sema-
9º Razón social o nombre de la empresa; y nas;
10º Nombre y dirección de la compañía de seguros, en 9º Cuando la incapacidad sea resultado de alguna riña
caso de que el trabajador estuviere asegurado por el pa- o intento de suicidio;
trono sobre riesgos profesionales. 10º Cuando se trate de trabajadores permanentes que
sean contratados por una empresa para fines industriales
Artículo 437.- cuyo número no pase de cinco (5), con tal que el capital
En caso de defunción inmediata el patrono dará parte a de la empresa sea menor de diez mil lempiras
las autoridades a que se refiere el artículo 435, tan pron- (L.10,000.00);
to como tenga conocimiento del accidente. 11º Cuando se trate de trabajadores permanentes que
sean contratados para fines agrícolas o ganaderos, y cuyo
Artículo 438.- número no pase de diez (10). Esta excepción no com-
Los facultativos de los patronos están obligados: prende al personal expuesto al peligro de máquinas o ins-
1º Al realizarse el riesgo, a certificar si el trabajador trumentos movidos por fuerza motriz o por causa de ésta;
queda capacitado o incapacitado para desarrollar las la- 12º Cuando el accidente sea debido a fuerza mayor ex-
bores de su empleo; traña al trabajo; y
2º Al terminar la atención médica, certificarán si el traba- 13º Los trabajadores ocupados en labores de transpor-
jador se encuentra en condiciones de reanudar sus labores; te agrícola de tracción animal, salvo cuando éste se hi-
3º A calificar la incapacidad que resulte; y ciere sobre rieles.
4º En caso de muerte, a expedir certificado de defun- El Poder Ejecutivo, oyendo previamente en cada caso
ción y de los datos que de la autopsia aparezcan. al Instituto Hondureño de Seguridad Social, podrá decre-
tar la restricción o eliminación total de alguna o algunas
Artículo 439.- de las excepciones a que se refieren los anteriores inci-
El patrono quedará exento de toda responsabilidad por sos, de conformidad con las posibilidades y necesidades
riesgos profesionales: que se vayan presentando de extender la protección con-
1º Cuando el accidente ocurra encontrándose el traba- tra riesgos profesionales a otros sectores de la población
jador en estado de embriaguez, salvo la excepción esta- asalariada.
blecida en el párrafo final del artículo 413, o bajo la
acción de algún narcótico o droga enervante. En este Artículo 440.-
caso sólo tendrán obligación de proporcionar los prime- No exime al patrono, de las obligaciones que le impo-
ros auxilios; ne este Título:
2º Cuando la víctima demore intencionalmente su cura- 1º Que el trabajador explícita o implícitamente haya
ción, utilizando procedimientos ilícitos con el fin de au- asumido los riesgos de su ocupación;
mentar el importe de la indemnización correspondiente; 2º Que el accidente haya sido causado por descuido o
3º Cuando sean simulados; negligencia de algún compañero de la víctima; y
4º Cuando se trate de trabajos ajenos a la empresa del 3º Que el accidente haya ocurrido por negligencia o
patrono; torpeza de la víctima, siempre que no haya habido pre-
5º Cuando se trate de trabajadores a domicilio; meditación de su parte.
6º Cuando se trate de trabajadores domésticos, los cua- En los casos de los incisos 2° y 3°, el trabajador que
les tendrán derecho solamente, al pago íntegro de su haya incurrido en violaciones a los reglamentos de trabajo
sueldo y a la asistencia médica y farmacéutica corriente o de seguridad, quedará sujeto a las sanciones estableci-
hasta por un (1) mes en caso de enfermedad y en caso de das en este Código, en los reglamentos interiores de tra-
muerte, a que el patrono sufrague los gastos indispensa- bajo y en los contratos.
bles del sepelio;
7º Cuando se trate de trabajos en familias o de una in- Artículo 441.-
dustria puramente familiar, o sea aquélla que no ocupe Todo patrono está obligado a readmitir en su ocupa-
más de cinco (5) trabajadores permanentes extraños a la ción al trabajador que haya dejado de desempeñarla por
familia; haber sufrido algún riesgo profesional, en cuanto esté ca-
8º Cuando se trate de trabajadores que sean contratados pacitado, y siempre que no haya recibido indemnización

Proyecto MATAC / OIT 63


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

por incapacidad total permanente, ni haya transcurrido que trata la presente Sección. Por una suma que represente
un (1) año, a partir de la fecha en que quedó incapaci- su valor actual pagadera inmediatamente, siempre que esa
tado. conmutación tenga alguno de los siguientes propósitos:
1º Costear la reeducación profesional del accidentado;
Artículo 442.- 2º Adquirir a favor de éste un bien mueble o inmueble;
Cuando el trabajador no pueda desempeñar su trabajo 3º Instalar un taller, industria o negocio para cuya ex-
primitivo, pero sí uno distinto, el patrono está obligado a plotación posea el accidentado las capacidades necesa-
proporcionárselo, siempre que se trate de un trabajo rela- rias; y
cionado con la misma empresa o actividad, y con este ob- 4º Sufragar los gastos correspondientes, si se trata de
jeto está facultado para hacer los movimientos de un extranjero que no tiene obligaciones pendientes en la
personal que sean necesarios. República y que se ausentará de ésta definitivamente.
La autoridad de trabajo que conceda el permiso para la
Artículo 443.- conmutación se cerciorará previamente de que ella es ne-
El patrono, en los casos en que conforme al artículo cesaria y conveniente para el accidentado y extenderá la
441 deba reponer a alguno en su primitiva ocupación, autorización referida únicamente hasta la cantidad indis-
podrá despedir al trabajador sustituto, sin que éste tenga pensable para que se cumpla el propósito que haya servi-
derecho a indemnización. do de base a la respectiva petición.

Artículo 444.- Artículo 449.-


La existencia de un estado anterior (idiosincrasias, El patrono que así lo quisiere puede solicitar de la au-
taras, discrasias, intoxicaciones, enfermedades crónicas toridad de trabajo, facultad para depositar el monto de la
etc.), no es causa para disminuir la indemnización. compensación a favor del indemnizado en el Instituto
Hondureño de Seguridad Social para que le sea entrega-
Artículo 445.- da conforme a las disposiciones de este Código.
En ningún caso, aunque se reúnan más de dos (2) inca-
pacidades, el patrono estará obligado a pagar una canti- Artículo 450.-
dad mayor que la que corresponda a una incapacidad Cuando la víctima tuviere que acudir a los tribunales
total permanente. de trabajo, por llamamiento de éstos, el patrono recono-
cerá al trabajador y, si el estado del damnificado lo exige,
Artículo 446.- a sus acompañantes, los gastos de traslado, permanencia
Cualquier duda sobre si la incapacidad es temporal o y pérdida de tiempo en que incurrieren.
permanente, se resolverá por medio de peritos, que serán
dos (2) médicos nombrados uno por cada parte, y en caso Artículo 451.-
de discordia de éstos, decidirá el dictamen que emita el En cualquier tiempo y mientas se ventila la obligación
decano o delegado de la Facultad de Medicina, el direc- de indemnizar, por gestión de parte o de oficio, podrá la
tor de cualquiera de los hospitales de la República o el autoridad o el tribunal que intervenga en el caso, con
médico forense. vista de las pruebas recibidas y del mérito de los autos,
ordenar discrecionalmente que se dé a la víctima o a sus
Artículo 447.- causahabientes una pensión provisional dentro de las in-
En los casos de muerte por accidente o enfermedad demnizaciones o renta señaladas por esta Sección y sin
profesional, si fuere necesario y posible, se deberá perjuicio de la restitución por parte del interesado, si la
practicar la autopsia, para dictaminar la causa de dicha persona demandada obtiene sentencia absolutoria y aquél
muerte. hubiere procedido de mala fe en la exposición de su caso.
Cuando un Tribunal de Trabajo, al conocer en consulta o
Artículo 448.- apelación de la sentencia definitiva, encontrare mérito para
La autoridad de trabajo competente para conocer del re- ello, decretará también de oficio dicha pensión provisional,
clamo relativo a un riesgo profesional, tiene la obligación si el Juez no la hubiere decretado ya, y la resolución del
de adoptar las medidas de precaución y seguridad necesa- asunto demorare por estarse practicando alguna diligencia
rias para garantizar al accidentado o a sus derechohabien- que el Tribunal hubiere acordado para mejor proveer o por
tes la satisfacción patronal de las prestaciones otra causa análoga. Esta pensión podrá hacerse efectiva
correspondientes y para conmutar las rentas o pensiones de mediante el procedimiento de ejecución de sentencias.

64 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Artículo 452.- Sin embargo, cuando el trabajador no asegurado contra


Las indemnizaciones a que se refiere este Título no riesgos profesionales siga trabajando a las órdenes del
podrán cederse, compensarse ni gravarse, ni son suscep- mismo patrono sin haber reclamado la indemnización co-
tibles de embargo, salvo en la mitad por concepto de pen- rrespondiente, o cuando el patrono continúe reconocien-
siones alimenticias. Los tribunales denegarán de plano do el total o parte del salario a la víctima o a sus
toda reclamación contraria a lo que aquí se dispone. causahabientes, el término de la prescripción será de dos
(2) años.
Artículo 453.-
Los derechos y acciones para reclamar las indemniza- Artículo 454.-
ciones prescriben en un (1) año, contado desde el día en Para los efectos de este Título se adopta la si-
que ocurrió el riesgo profesional. guiente:

Tabla de valuación de incapacidades

Propuesta Propuesta
No. Descripción Rango % No. Descripción Rango %
De - Hasta De - Hasta

Miembro superior. Pérdidas 14º. Por la pérdida del dedo medio, con mutilación o
1º. Por la desarticulación del hombro . . . . . .65 a 80 pérdida de su metacarpiano o parte de éste . . . . .8

2º. Por la pérdida de un brazo, entre el codo 15º. Por la pérdida del dedo medio . . . . . . . . . . . . . .6
y el hombro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .60 a 75 16º. Por la pérdida de la falangeta, con mutilación
3º. Por la desarticulación del codo . . . . . . . . .55 a 70 de la falangina del dedo medio . . . . . . . . . . . . . .4

4º. Por la pérdida del antebrazo, entre 17º. Por la pérdida únicamente de la falangeta
la muñeca y el codo . . . . . . . . . . . . . . . . .50 a 65 del dedo medio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1

5º. Por la pérdida total de la mano . . . . . . . . .50 a 65 18º. Por la pérdida de un dedo anular o un meñique,
con mutilación o pérdida de su metacarpiano o
6º. Por la pérdida de cuatro dedos de la mano, parte de éste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
incluyendo el pulgar y los metacarpianos
correspondientes, aunque la pérdida de 19º. Por la pérdida de un dedo anular o meñique . . . .5
éstos no sea completa . . . . . . . . . . . . . . . .50 a 60 20º. Por la pérdida de la falangeta, con mutilación de
7º. Por la pérdida de cuatro dedos de una mano la falangina del anular o del meñique . . . . . . . . .3
conservándose el pulgar . . . . . . . . . . . . . .40 a 50 21º. Por la pérdida de la falangeta del anular
8º. Por la pérdida del pulgar con el metacarpiano o meñique . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1
correspondiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 a 30 Si el miembro lesionado es el menos útil
9º. Por la pérdida del pulgar solo . . . . . . . . . .15 a 20 se reducirá la indemnización calculada
conforme a esta tabla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15
10º. Por la pérdida de la falangina del pulgar . . . . . .10
11º. Por la pérdida del índice con el metacarpiano
correspondiente o parte de éste . . . . . . . . .10 a 15 Miembro inferior. Pérdidas

12º. Por la pérdida del dedo índice . . . . . . . . . . .8 a 12 22º. Por la pérdida completa de un miembro
inferior, cuando no pueda usarse miembro
13º. Por la pérdida de la falangeta, con mutilación o artificial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .65 a 80
pérdida de la falangina del índice . . . . . . . . . . . .6

Proyecto MATAC / OIT 65


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Propuesta Propuesta
No. Descripción Rango % No. Descripción Rango %
De - Hasta De - Hasta
23º. Por la pérdida de un muslo, cuando pueda 41º. Articulación metacarpo-falangiana . . . . . . .5 a 10
usarse un miembro artificial . . . . . . . . . . .50 a 70
42º. Articulación interfalangiana . . . . . . . . . . . . .2 a 5
24º. Por la desarticulación de la rodilla . . . . . .50 a 65
25º. Por la mutilación de una pierna, entre la
Índices
rodilla y la articulación del cuello del pie .45 a 60
43º. Articulación metacarpo-falangiana . . . . . . . .2 a 5
26º. Por la pérdida completa de un pie
(desarticulación en el cuello del pie) . . . . .30 a 50 44º. Articulación de la primera y de
la segunda falanges . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 a 8
27º. Por la mutilación de un pie, con
conservación del talón . . . . . . . . . . . . . . .20 a 35 45º. Articulación de la segunda y tercera
falanges . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 a 2
28º. Por la pérdida del primer dedo,
con mutilación de su metatarsiano . . . . . .10 a 25 46º. De las dos últimas articulaciones . . . . . . . .5 a 10
29º. Por la pérdida del quinto dedo, 47º. De las articulaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 a 12
con mutilación de su metatarsiano . . . . . .10 a 25
30º. Por la pérdida del primer dedo . . . . . . . . . . . . . .3 Medio
31º. Por la pérdida de la segunda falange 48º. Articulación metacarpo-falangiana . . . . . . . . . . .3
del primer dedo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2
49º. Articulación de la primera y segunda falanges . .1
32º. Por la pérdida de un dedo que no sea el primero .2
50º. De las dos últimas articulaciones . . . . . . . . . . . .6
33º. Por la pérdida de la segunda falange de cualquier
51º. De las tres articulaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . .8
dedo, que no sea el primero . . . . . . . . . . . . . . . .1

Anular y meñique
Aniquilosis del miembro superior
52º. Articulación metacarpo-falangiana . . . . . . . . . . .2
34º. Del hombro, afectando la propulsión
y la abducción . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 a 30 53º. Articulación de la primera y segunda falanges . .3
35º. Completa del hombro con movilidad 54º. Articulación de la segunda y tercera falanges . . .1
del omóplato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 a 30 55º. De las dos últimas articulaciones . . . . . . . . . . . .4
36º. Completa del hombro con fijación 56º. De las tres articulaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . .5
del omóplato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25 a 40
37º. Completa del codo, comprendiendo todas las arti-
Aniquilosis del miembro inferior
culaciones del mismo en posición de flexión (fa-
vorable), entre los 110 y 75 grados . . . . . .15 a 25 57º. De la articulación coxo-femoral . . . . . . . .10 a 40
38º. Completa del codo, comprendiendo todas 58º. De la articulación coxo-femoral,
las articulaciones del mismo, en posición en mala posición (flexión, abducción,
de extensión (desfavorable), ente los 110 rotación) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15 a 55
y 180 grados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 a 40 59º. De las dos articulaciones coxo-femorales .40 a 90
39º. De la muñeca, afectando sus movimientos 60º. De la rodilla en posición favorable,
y según el grado de movilidad en extensión completa o casi completa
de los dedos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15 a 40 hasta los 135 grados . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 15
61º. De la rodilla en posición desfavorable,
Pulgar con flexión a partir de los 135 grados
hasta los 30 grados . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 50
40º. Articulación carpo-metacarpiana . . . . . . . . . .5 a 8

66 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Propuesta Propuesta
No. Descripción Rango % No. Descripción Rango %
De - Hasta De - Hasta
62º. De la rodilla en genu valgum o varum . . .10 a 35 Pseudoartrosis. Miembro inferior
63º. De la articulación tibio-tarciana en ángulo 83º. De la cadera (consecutiva a resecciones)
recto, sin deformación del pie con amplias con pérdida considerable
movimiento suficiente de las articulaciones de substancia ósea) . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 a 60
correspondientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 10 84º. De fémur . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 60
64º. De la articulación tibio-tarciana en ángulo recto, 85º. De la rodilla con pierna de badajo
con deformación o atrofia que entorpezca (consecutiva a una resección de la rodilla) .10 a 40
la movilidad de las articulaciones
correspondientes del pie . . . . . . . . . . . . . .15 a 30 86º. De la rótula, con callo fibroso largo . . . . .10 a 20
65º. Del pie en actitud viciosa . . . . . . . . . . . . .20 a 45 87º. De la rótula, con callo hueso o fibroso
corto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 10
66º. De las articulaciones de los dedos del pie . . .0 a 1
88º. De la tibia y del peroné . . . . . . . . . . . . . . .10 a 30
89º. De la tibia sola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 15
Pseudoartrosis. Miembro superior
90º. Del peroné solo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 a 10
67º. Del hombro (consecutiva a resecciones
amplias o pérdidas considerables de 91º. Del primero o último metatarsiano . . . . . . . .3 a 5
substancias óseas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 a 35
68º. Del húmero, apretada . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 25 Cicatrices retráctiles
69º. Del húmero, laxa (miembro de polichinela) .10 a 45 92º. De la axila, cuando deje abducción
70º. Del codo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 25 completa del brazo . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 a 40
71º. Del antebrazo, de un solo hueso, apretada . . .0 a 5 93º. En el pliegue del codo, cuando la flexión pueda
efectuarse entre los 110 y 75 grados . . . . .15 a 25
72º. Del antebrazo, de los dos huesos, apretada .10 a 15
94º. En la flexión aguda, de los 45 a 75 grados .20 a 40
73º. Del antebrazo, de un solo hueso, laxa . . . .10 a 30
95º. De la aponeurosis palmar con rígidos
74º. Del antebrazo, de los dos huesos, laxa . . .10 a 45 en extensión o en flexión . . . . . . . . . . . . . . .5 a 8
75º. Del puño (consecutiva a resecciones amplias 96º. De la aponeurosis palmar con rigidez
o pérdidas considerables de substancias a la pronación o a la supinación . . . . . . . . . .5ª 10
ósea) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 20
97º. De la aponeurosis palmar con rigideces
76º. De todos los huesos del metacarpo . . . . . .10 a 20 combinadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 20
77º. De un solo hueso metacarpiano . . . . . . . . . .1 a 5 98º. Cicatrices del hueco poplíteo, en extensión
de 135 a 180 grados . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 25
De la falange ungueal 99º. Cicatrices del hueco poplíteo, en flexión
78º. Del pulgar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 entre 135 grados a 30 grados . . . . . . . . . .10 a 50

79º. De los otros dedos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 100º. Del cuello cuando limite los movimientos
de la cabeza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 60

De las otras falanges


Dificultad funcional de los dedos consecutiva
80º. Del pulgar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 a lesiones no articulares, sino a secciones
81º. Del índice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 o pérdidas de substancias de los tendones
extensores o flexores, adherencias o cicatrices
82º. De cualquier otro dedo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2
Flexión permanente de un dedo

Proyecto MATAC / OIT 67


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Propuesta Propuesta
No. Descripción Rango % No. Descripción Rango %
De - Hasta De - Hasta
101º. Pulgar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 10 118º. Del fémur, con acortamiento de seis a doce
102º. Cualquier otro dedo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 a 5 centímetros, con desviación angular externa,
atrofia muscular permanente y con flexión de
la rodilla, no pasando de 135 grados . . . . .40 a 60
Extensión permanente de un dedo 119º. Del cuello del fémur quirúrgico o anatómico,
103º. Pulgar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 a 12 con acortamiento de más de diez centímetros,
desviación angular externa y rigideces
104º. Índice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 8
articulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .50 a 75
105º. Cualquier otro dedo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 a 5

De la tibia y peroné
Callos viciosos o malas consolidaciones
120º. Con acortamiento de tres a cuatro centímetros,
106º. Del húmero, cuando produzca deformación con callo grande y saliente . . . . . . . . . . . .10 a 20
y atrofia muscular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 20
121º. Consolidación angular con desviación de
107º. Del olécrano, cuando se produzca un callo la pierna hacia fuera o adentro, desviación
hueso y fibroso, corto . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 a 5 secundaria del pie con acortamiento de más
108º. Del olécrano, cuando se produzca un callo de cuatro centímetros, marcha posible . . . .30 a 40
fibroso, largo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 15 122º. Consolidación angular o acortamiento
109º. Del olécrano, cuando produzca atrofia considerable, marcha imposible . . . . . . . .45 a 60
notable del tríceps, por callo fibroso
muy largo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 20
Maleolares
110º. De los huesos del antebrazo, cuando produzcan
123º. Con desalojamiento del pie hacia adentro .15 a 35
entorpecimiento de los movimientos
de la mano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 15 124º. Con desalojamiento del pie hacia fuera . . .15 a 35
111º. De los huesos del antebrazo, cuando produzcan
limitaciones de los movimientos de pronación Parálisis completa por lesiones de nervios periféricos
o supinación . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 15
125º. Parálisis total del miembro superior . . . . .50 a 70
112º. De la clavícula, cuando produzca rigideces
del hombro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 15 126º. Por lesión del nervio subescapular . . . . . . .5 a 10

113º. De la cabeza, cuando quede el miembro 127º. Del nervio circunflejo . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 20
inferior en rectitud . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 40 128º. Del nervio músculo-cutáneo . . . . . . . . . . .20 a 30
114º. Del fémur, con acortamiento de uno a cuatro 129º. Del medio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 a 40
centímetros, sin lesiones articulares ni atrofia 130º. Del medio, con causalgia . . . . . . . . . . . . .40 a 70
muscular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 10
131º. Del cubital, si la lesión es al nivel del codo .20 a 30
115º. De fémur, con acortamiento de tres a seis
centímetros, con rigideces articulares 132º. Del cubital, si la lesión es en la mano . . . .10 a 20
permanentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 20 133º. Del radial, si está lesionado arriba de la rama
116º. De fémur, con acortamiento de tres a seis del tríceps . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 a 40
centímetros, con rigideces articulares 134º. Del radial, si está lesionado abajo de la rama
permanentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15 a 30 del tríceps . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 a 40
117º. De fémur, con acortamiento de seis a doce 135º. Parálisis total del miembro inferior . . . . . .30 a 50
centímetros, con atrofia muscular y rigideces
136º. Por lesión del nervio ciático poplíteo externo 15 a 25
articulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 a 40

68 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Propuesta Propuesta
No. Descripción Rango % No. Descripción Rango %
De - Hasta De - Hasta
137º. Por lesión del nervio ciático poplíteo interno .15 a 25 total y permanentemente, no le permitan desem-
138º. Del ciático poplíteo interno, con causalgia . .30 a 50 peñar ningún trabajo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .100

139º. Combinadas de ambos miembros . . . . . . .20 a 40 153º. Por lesiones del motor ocular común o del
motor ocular externo, cuando produzcan
140º. Del crural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 a 40 alguna incapacidad . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 20
141º. Si el miembro lesionado es el menos útil, 154º. Por lesiones del facial o del trigémino . . . .5 a 20
se reducirá la indemnización calculada
conforme a esta tabla, en un . . . . . . . . . . . . . . .15 155º. Por lesiones del neomogástrico (según
el grado de transtornos funcionales
142º. En caso de que el miembro lesionado no comprobados) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 a 40
estuviera, antes del accidente, íntegro fisiológica
y anatómicamente, se reducirá la indemnización, 156º. Del hipogloso, cuando es unilateral . . . . . . .5 a 10
proporcionalmente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157º. Cuando es bilateral . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 a 50
143º. En los músicos, mecanógrafos, linotipistas, 158º. Por diabetes, melitas o insípida . . . . . . . 15 a 30
la pérdida, anquilosis, pseudoartrosis, parálisis, 159º. Por demencia crónica . . . . . . . . . . . . . . . . . . .100
retracciones cicatriciales y rigideces de los dedos
medios, anular y meñique, así como en los casos
de tracciones de la aponeurosis palmar de la Cara
mano, que Interese esos mismos dedos,
160º. Por mutilaciones extensas, cuando comprendan
se aumentara hasta el . . . . . . . . . . . . . . . . . . .200
los dos maxilares superiores y la nariz,
según la pérdida de substancia de las partes
Cabeza blandas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .80 a 90
Cráneo 161º. Maxilar superior, psedoartrosis con
masticación imposible . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 50
144º. Lesiones del cráneo que no dejen perturbaciones o
incapacidades físicas o funcionales, se darán aten- 162º. Con masticación posible pero limitada . . .10 a 20
ción médica y medicinas únicamente. Por lesiones 163º. En caso de prótesis, con la que mejore
que produzcan hundimiento del cráneo, se indem- la masticación . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 a 10
nizará según la incapacidad que dejen . . . . . . . . .
164º. Pérdida de substancia, bóvida palatina, según el
145º. Cuando produzca monoplejía completa sitio y la extensión, y en caso de prótesis,
superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .50 a 70 la mayoría funcional comprobada . . . . . . . .5 a 25
146º. Cuando produzca monoplejía completa 165º. Maxilar inferior, pseudoartrosis con pérdida de
inferior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 a 50 substancia o sin ella, después que hayan
147º. Por paraplejía inferior, sin complicaciones fracasado las intervenciones quirúrgicas,
esfinterianas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .60 a 80 cuando sea a pseudoartrosis muy laxa, que
impida la masticación, o sea muy insuficiente
148º. Con complicaciones esfinterianas . . . . . . .60 a 90 o completamente abolida . . . . . . . . . . . . .40 a 50
149º. Por hemiplejía completa . . . . . . . . . . . . . .60 a 80 166º. Cuando sea muy apretada en la rama
150º. Cuando dejen afasia y agrafia . . . . . . . . . .10 a 50 ascendente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 a 5
151º. Por epilepsia traumática no curable operatoria- 167º. Cuando sea laxa en la rama ascendente . .10 a 15
mente y cuando las crisis, debidamente 168º. Cuando sea muy apretada en la rama
comprobadas, le permitan desempeñar horizontal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 10
algún trabajo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 60
169º. Cuando sea laxa en la rama horizontal . . .15 a 25
152º. Por epilepsia traumática, cuando la frecuencia de
las crisis y otros fenómenos que lo incapaciten 170º. Cuando sea apretada en la sínfisis . . . . . . .10 a 15

Proyecto MATAC / OIT 69


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Propuesta Propuesta
No. Descripción Rango % No. Descripción Rango %
De - Hasta De - Hasta
171º. Cuando sea laxa en la sínfisis . . . . . . . . . .15 a 25 Profesión que
Cuando un ojo Cuando un no requiera Cuando sí se
172º. En caso de prótesis con mejoría funcional
normal: ojo afectado: agudeza visual requiere
comprobada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 menos. determinada:
173º. Consolidaciones viciosas, cuando no articulen 187º. Tenga la unidad Tenga 0 25% 35%
los dientes o molares, haciendo la masticación 188º. Tenga la unidad Tenga 0.05 de 20 a 25% 30%
limitada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 20
189º. Tenga la unidad Tenga 0.1 20% de 25 a 30%
174º. Cuando la articulación sea parcial . . . . . . .0 a 10
190º. Tenga la unidad Tenga 0.2 15% 20%
175º. Cuando con un aparato protésico se corrija
191º. Tenga la unidad Tenga 0.3 10% 15%
la masticación . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 a 5
192º. Tenga la unidad Tenga 0.5 5% 10%
176º. Pérdida de un diente; reposición . . . . . . . . . . . . . .
193º. Tenga la unidad Tenga 0.6 0% 15%
177º. Pérdida total de la dentadura . . . . . . . . . . .10 a 20
194º. Tenga la unidad Tenga 0.7 0% 0%
178º. Bridas cicatriciales que limiten la abertura de
de la normal
la boca, impidiendo la higiene bucal, la
pronunciación, masticación, o dejen escurrir
Hemianopsias verticales
la saliva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 20
197º. Homónimas derechas o izquierdas . . . . . .10 a 20
179º. Luxación irreductible de la articulación
témporo-maxilar según el grado de entorpe- 198º. Heterónimas nasales . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 10
cimiento funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 25 199º. Heterónimas temporales . . . . . . . . . . . . . .20 a 40
180º. Amputaciones más o menos extensas de
la lengua, con adherencias y según
el entorpecimiento de la palabra y de Hamionopsias horizontales
la deglución . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 30 200º. Superiores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 10
201º. Inferiores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 50
Ojos 202º. En cuadrante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 10
181º. Ceguera por pérdida de ambos ojos . . . . . . . .100 203º. Diplopia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 20
182º. Por pérdida de un ojo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 204º. Oftalmoplejía interna unilateral . . . . . . . . . .5 a 10
183º. Estrechamiento concéntrico del campos visual, 205º. Oftalmoplejía interna bilateral . . . . . . . . . .10 a 20
con conservación de 30 grados en un ojo . . . . .10 206º. Desviación de los bordes palpebrales
184º. En los dos ojos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 20 (entropión, ectropión, simblefarón) . . . . . . .0 a 10
185º. Estrechamiento concéntrico del campo visual 207º. Epifora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 a 10
con visión únicamente en 10 grados o 208º. Fístulas lacrimales . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 20
menos de un ojo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 15
186º. De los dos ojos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .50 a 60
Nariz
Disminución permanente (cuando ya no
pueda ser mejorado con anteojos) de la 209º. Mutilaciones de la nariz, sin estenosis nasal .0 a 3
agudeza visual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210º. Con estenosis nasal . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 10
211º. Cuando la nariz quede reducida a un muñón
cicatricial, con fuerte estenosis nasal . . . . .10 a 40

70 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Propuesta Propuesta
No. Descripción Rango % No. Descripción Rango %
De - Hasta De - Hasta
Oídos una deformación o entorpecimiento funcional
212º. Sordera completa unilateral . . . . . . . . . . . . . . .20 de los órganos toráxicos o abdominales . . .1 a 20

213º. Sordera completa bilateral . . . . . . . . . . . . . . . .60 230º. La fractura de costillas, cuando a consecuencia de
ellas quede algún entorpecimiento funcional de los
214º. Sordera incompleta unilateral . . . . . . . . . . .5 a 10 órganos torácicos o abdominales . . . . . . . . .1 a 60
215º. Sordera incompleta bilateral . . . . . . . . . . .15 a 30
216º. Sordera completa de un lado e Abdomen
incompleta de otro . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 a 40
231º. Cuando los riesgos profesionales produzcan en los
217º. Vértigo laberíntico, traumático, órganos contenidos en el abdomen, lesiones
debidamente comprobado . . . . . . . . . . . . .20 a 40 que traigan como consecuencia alguna incapaci-
218º. Pérdida o deformación excesiva del dad, se indemnizará, previa comprobación
pabellón de la oreja, unilateral . . . . . . . . . . .0 a 5 de la incapacidad . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 a 60
219º. Bilateral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 a 10
232º. Luxación irreductible del pubis o relaja-
miento interno de la sínfisis pubiana . . . . .15 a 30
Columna vertebral
233º. Fractura de la rama isquiopúbica o de
Incapacidades consecutivas a traumatismos,
1 horizontal del pubis, cuando dejen
sin lesiones medulares
alguna incapacidad o trastornos vesicales
220º. Desviaciones persistentes de la cabeza y o de la marcha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 a 50
del tronco, con fuerte entorpecimiento de
234º. Por cicatrices viciosas de las paredes
los movimientos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 25
del vientre, que produzcan alguna
221º. Con rigidez permanente de la columna incapacidad . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 a 15
vertebral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 25
235º. Por fístulas de tubo digestivo o de sus anexos,
222º. Traumatismo con lesión medular, si es inoperables, y cuando produzcan alguna
imposible la marcha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .100 incapacidad . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 50
223º. Traumatismo con lesión medular, cuando
existan transtornos esfinterianos
Aparato genitourinario
solamente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 a 50
236º. Por estrechamiento infranqueable de la uretra,
224º. Cuando la marcha sea posible con muletas .70 a 80
post-traumático, no curables y que obliguen a
efectuar la micción por un meato perinal o
Laringe y tráquea hiposdádico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .50 a 80
225º. Estrechamientos cicatriciales, 237º. Pérdida total del pene, que obligue a hacer
cuando causen disfonía . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 15 la micción por un meato artificial . . . . . . .50 a 90
226º. Cuando produzcan disneas de esfuerzo . . . .5 a 10 238º. Por la pérdida de los dos testículos,
en personas menores de 20 años . . . . . . . . . . . .90
227º. Cuando por la diseña se necesite usar
cánula traqueal a permanencia . . . . . . . . .40 a 60 239º. Por la pérdida de un testículo en personas
menores de 20 años . . . . . . . . . . . . . . . . .30 a 40
228º. Cuando exista disfonía y disnea asociada .15 a 40
240º. En personas mayores de 20 años . . . . . . . .20 a 60
241º. Por prolapsus uterino, consecutivo a
Tórax
accidentes de trabajo, debidamente
229º. Por incapacidad que quede a consecuencia comprobados e inoperables . . . . . . . . . . . .40 a 60
de lesiones del esternón. Cuando produzcan

Proyecto MATAC / OIT 71


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Propuesta V. Actinomicosis: panaderos, molineros de trigo, ce-


No. Descripción Rango % bada, avena, centeno, campesinos.
De - Hasta VI. Leihmaniosis: chicleros, huleros, vainilleros y
242º. Por la pérdida de un seno . . . . . . . . . . . . .10 a 20 leñadores de las regiones tropicales.
VII. Sífilis: sopladores de vidrio (accidente primitivo;
chancro bucal), médicos, enfermeras, mozos de an-
Clasificaciones diversas
fiteatro (en las manos).
243º. Por enajenación mental que sea resultado de
VIII. Antracosis: mineros (de las minas de carbón), carbo-
algún accidente y cuando aparezca dentro de
neros, fogoneros de carbón mineral, deshollinadores.
los seis meses, contados desde la fecha del
riesgo profesional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .100 IX. Tétanos: caballerizos, carniceros, mozos de cuadra
y cuidadores de ganado.
244º. Pérdida de ambos ojos, ambos brazos arriba del
codo, desarticulación de la cadera de ambos X. Silicosis: mineros (de las minas de minerales y me-
lados o de un brazo arriba del codo y de una pier- tales), canteros, caleros, obreros de las fábricas de
na arriba de la rodilla del mismo lado, lesión me- cemento, afiladores y albañiles, areneros, trabaja-
dular por cualquier traumatismo que produzca dores de fábricas de porcelana.
parálisis completa de los miembros inferiores, XI. Tuberculosis: médicos, enfermeros, mozos de anfi-
enajenación mental incurable, se considerarán teatro, carniceros, mineros, fogoneros de carbón y
como incapacidad total permanente . . . . . . . .100 maquinistas de ferrocarril, en los casos en que
245º. Las deformaciones puramente estéticas, serán hayan sufrido una silicosis o una antracosis anterior.
indemnizadas a juicio del Juez de Letras del XII. Siderosis: trabajadores de hierro (limadores, torne-
Trabajo que corresponda, sólo en el caso de ros y manipuladores de óxido de hierro).
que la forma disminuya la incapacidad de trabajo
XIII. Tabacosis: trabajadores de la industria del tabaco.
de la persona lesionada dictaminará un médico
y cirujano, quien fijará la indemnización XIV. Otras coniosis: carpinteros, obreros de la industria
teniendo en cuenta la profesión a del algodón, lana, yute, seda, pelo y plumas, lim-
que se dedica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . piadores al soplete, pintores y aseadores que utili-
zan el aire a presión (pistolas de aire).
XV. Dermatosis: cosecheros de caña, vainilleros, hila-
Artículo 455.-23
dores de lino, jardineros.
Para los efectos de este Título se adopta la siguiente:
XVI. Dermitis causadas por agentes físicos:
Tabla de enfermedades profesionales Calor: herreros, fundidores, obreros del vidrio, cho-
feres.
Frío: obreros que trabajan en cámaras frías.
Enfermedades infecciosas y parasitarias, Radiaciones solares: trabajos al aire libre.
tóxicas y por agentes físicos Radiaciones eléctricas: rayos X.
I. Carbunco: curtidores, traperos, cardadores de lana, Radiaciones minerales: radio.
pastores, manipuladores de crin, cerda, cuernos, XVII. Otras dermitis: manipuladores de pinturas de colo-
carnes y huesos de bovinos. rantes vegetales a base de sales metálicas o de ani-
II. Muermo: caballerizos, mozos de cuadra, cuidado- linas, cocineras, lavaplatos, lavanderas, mineros,
res de ganados caballares. blanqueadores de ropa, especieros, fotógrafos, al-
bañiles, canteros, manipuladores de cemento, eba-
III. Brucelosis: trabajos ejecutados en los destaces de nistas, barnizadores, desengrasadores de trapo,
ganado, las carnicerías, fábricas de embutidos, le- bataneros, blanqueadores de tejidos por medio de
cherías y sus derivados, trabajos en las cloacas y vapores de azufre, curtidores de pieles en blanco,
desagües, laboratorios, trabajos que exponen al hiladores y colectores de lana, fabricantes de cloro
contacto de animales infectados.
IV. Anquilostomiasis: mineros, ladrilleros, alfareros,
23
terreros, jardineros y areneros. Véase Decreto No. 463 de 11 de mayo de 1977.

72 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

por descomposición eléctrica de cloruro de sodio, XXXII. Plomo, saturnismo: obreros de las fundiciones
manipuladores del petróleo y de la gasolina. de minerales y metales, pintores que usan el alba-
XVIII. Influencias de otros agentes físicos en la producción yalde, impresores, fabricantes de cajas para conser-
de enfermedades: humedad en los individuos que tra- vas y manipuladores del plomo y sus derivados.
bajan en lugares que tengan agua, por ejemplo, en los XXXIII. Cobre, cuprismo: obreros que se ocupan en la
sembradores de arroz. El aire comprimido y confina- obtención del cobre o que usen cualquiera de sus
do: en buzos, mineros, en los individuos que trabajan sales.
en lugares mal ventilados, independientemente de XXXIV. Mercurio, hidrargirismo: mineros de las minas
aquellos lugares en donde se producen gases nocivos. de mercurio y demás manipuladores del mismo
metal.
Enfermedades de la vista y del oído XXXV. Hidrógeno sulfurado: mineros, aljiberos, albañale-
XIX. Oftalmía eléctrica: trabajadores en soldaduras autó- ros, los obreros que limpian los hornos y las tuberías
genas, electricistas. industriales, las retortas y los gasómetros, trabajado-
res en el gas del alumbrado y los vinateros.
XX. Otras oftalmías producidas: trabajadores en altas
temperaturas: vidrieros, hojalateros, herreros, etc. XXXVI. Vapores nitrosos: obreros de las fábricas del
ácido nítrico y estampadores.
XXI. Esclerosos del oído medio: laminadores de cobre,
trituradores de minerales XXXVII. Sulfuro de carbono: fabricantes de este pro-
ducto, vulcanizadores de caucho, extracción de
grasas y aceites.
Otras afecciones XXXVIII. Ácido clanhídrico: mineros, fundidores de mi-
XXII. Hidroma de la rodilla: trabajadores que trabajan nerales y metales, fotógrafos, tintoreros en azul y
habitualmente hincados. fabricantes de la sosa.
XXIII. Calambres profesionales: escribientes, pianistas, XXXIX. Esencias colorantes, hidrocarburos: fabricantes
violinistas y telegrafistas. de perfumes.
XXIV. Deformaciones profesionales: zapateros, carpin- XL. Carburos de hidrógeno, destilación de la hulla y del
teros, albañiles. petróleo, preparación de barnices y todos los usos
del petróleo y sus derivados: mineros de las minas
de carbón, petroleros, choferes, etc.
Intoxicaciones
XLI. Cromatos y biocromatos alcalinos: los preparado-
XXV. Amoníaco: trabajadores en la destilación de la res de colorantes de cromo; las fábricas de papel
hulla, en la preparación de abonos para los terrenos pintado; en las fábricas de lápices de colores; las fá-
de agricultura, letrineros, poceros, mineros, fabri- bricas de tintas y en las tintorerías, en la prepara-
cantes de hielo y estampadores. ción del cromo y de sus componentes; en la
XXVI.Ácido fluorhídrico: vidrieros grabadores. fabricación de espoletas, explosivos, pólvora piro-
xilada de caza; fósforos suecos; en la industria tex-
XXVII. Vapores clorosos: preparación del cloruro de cal-
til para impermeabilizar los tejidos.
cio, trabajadores en el blanqueo, preparación del
ácido clorhídrico del cloruro de la sosa. XLII. Cáncer epitelial: provocado por la parafina, al-
quitrán y substancias análogas.
XXVIII. Anhídridos sulfurosos: fabricantes de ácido sulfú-
rico, tintoreros, papeleros de colores y estampadores.
XXIX. Óxido de carbono: calderos, fundidores de mine- Artículo 456.-
rales y metales (altos hornos) y mineros. Las tablas que se refieren a los dos artículos que ante-
ceden pueden ser modificadas o adicionadas, en cual-
XXX. Ácido carbónico: los mismos obreros que para el
quier tiempo, por Decreto del Poder Ejecutivo.
óxido de carbono, y además: poceros y letrineros.
XXXI. Arsénico arsenicismo: obreros de las plantas de Artículo 457.-
arsénico, de las fundiciones de minerales y metales, Únicamente se consideran hernias que dan derecho a
tintoreros y demás manipuladores del arsénico. indemnización como incapacidad temporal:

Proyecto MATAC / OIT 73


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

a) Las que aparezcan bruscamente a raíz de un trauma- TÍTULO VI


tismo violento sufrido en el trabajo, que ocasione roturas
ORGANIZACIONES SOCIALES
o desgarramiento de la pared abdominal o diafragma y se
acompañen con un síndrome abdominal agudo y bien
manifiesto; y CAPÍTULO I
b) Las que sobrevengan en trabajadores predispuestos Disposiciones generales
como consecuencia de un traumatismo o esfuerzo, siem-
pre que éste sea violento, imprevisto y anormal en rela-
ción del trabajo que habitualmente ejecuta la víctima. Artículo 460.-
Declárese de interés público la constitución legal de las
Artículo 458.- organizaciones sociales, sean sindicatos o cooperativas,
Para la declaración de la incapacidad producida por como uno de los medios más eficaces de contribuir al
una hernia, de no estimar el patrono o la entidad asegu- sostenimiento y desarrollo económico del país, de la cul-
radora, que se trata de una de las comprendidas en el artí- tura popular y de la democracia hondureña.
culo anterior, el Juez ordenará que se levante una
información médica que deberá concluirse dentro del tér- Artículo 461.-
mino más perentorio posible. Esta información abarcará Queda absolutamente prohibido a toda organización
por lo menos los siguientes extremos, salvo que no fuera social realizar cualquier actividad que no se concrete al
del todo factible llenar algunos de ellos: fomento de sus intereses económico sociales.
a) Los antecedentes personales del sujeto observado y
los resultados de los exámenes anteriores que haya sufrido; Artículo 462.-
b) Las circunstancias del accidente referidas por el pa- Las organizaciones sociales no podrán conceder privi-
ciente y confirmadas plenamente por los testigos, si los legios ni ventajas especiales a sus fundadores y directo-
hubiere, puntualizando la naturaleza del trabajo al que se res, salvo las que sean inherentes al desempeño de un
dedicaba la víctima; la posición exacta de ésta en el mo- cargo; invariablemente se regirán por los principios de-
mento del accidente; si estaba cargado el trabajador al mocráticos del predominio de las mayorías, del voto se-
efectuar el esfuerzo a que se refiere la producción de la creto o público y de un voto por persona, sin que pueda
hernia y la clase de ese esfuerzo; acordarse preferencia alguna en virtud del número de ac-
c) Los síntomas observados en el momento del acci- ciones, cuotas o capital que sus socios hayan aportado.
dente y en los días sucesivos, comprobando muy espe-
cialmente si se produjo un dolor brusco cuando el hecho Artículo 463.-
ocurrió, su localización y condiciones; si fue precisa la Los socios de las cooperativas no podrán sindicalizar-
intervención inmediata de un médico y el tiempo que se para defender sus intereses ante ellas, pero si podrán
duró la suspensión de las faenas o labores del hernioso, formarse sindicatos de trabajadores dentro de las coope-
caso de haber sido necesaria dicha suspensión; y rativas cuando éstas actúen como patronos.
d) Los caracteres de la hernia; los relacionados con el
examen detenido del estado de integridad funcional de la Artículo 464.-
región afectada y de la pared abdominal y, si los hubiere Las organizaciones sociales que se constituyan legal-
los deducidos de los reconocimientos que posteriormen- mente estarán exentas de cubrir los impuestos nacionales
te se hayan practicado en el lesionado. o municipales que pesen sobre sus bienes, y serán perso-
nas jurídicas capaces de ejercer derechos y contraer obli-
Artículo 459.- gaciones.
En los casos especiales de riesgos profesionales, en No podrán utilizar las ventajas de la personería jurídi-
que la lesión o la alteración sufrida signifique para el tra- ca con ánimo de lucro, pero si podrán hacerlo en todo lo
bajador un perjuicio de gravedad no prevista en el pre- que contribuya a llenar su finalidad esencial de obtener
sente Título, dada la actividad o trabajo a que se dedique los mayores beneficios comunes para sus asociados.
el accidentado y el órgano o parte del cuerpo afectados,
el monto de la indemnización la fijará la autoridad com- Artículo 465.-
petente, oyendo previamente el dictamen de tres (3) mé- Corresponderá a la Secretaría de Trabajo y Previsión
dicos al servicio del Estado, sin costo alguno para las Social llevar a cabo, por medio de la Inspección
partes. General del Trabajo, la más estricta vigilancia sobre las

74 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

organizaciones sociales, con el exclusivo propósito de asociación sindical será castigada con una multa de dos-
que éstas funcionen ajustadas a las prescripciones de ley. cientos a dos mil lempiras (200 a 2,000); que le será im-
Al efecto, las organizaciones sociales permitirán la ins- puesta por el respectivo funcionario administrativo del
pección y vigilancia que las autoridades de trabajo prac- trabajo, previa comprobación completa de los hechos. En
tiquen para cerciorarse del cumplimiento de las caso de sobrevenir condenación penal con sanción pecu-
disposiciones del presente Código de sus reglamentos y niaria, se devolverá la multa que se prevé en este inciso.
leyes conexas, y deberán darles los informes que con ese
objeto le soliciten. Actividades lucrativas

Artículo 466.- Artículo 470.-


Las únicas penas que se impondrán a las organizacio- Los sindicatos no pueden tener por objeto la explota-
nes sociales son las de multa, siempre que de conformi- ción de negocios o actividades con fines de lucro.
dad con el presente Código se haga acreedoras a ellas, y
la de disolución, en los casos expresamente señalados en Sindicatos de trabajadores, clasificación
este Título.
No obstante sus directores serán responsables confor- Artículo 471.-
me a las leyes de trabajo y a las de orden común de todas Los sindicatos de Trabajadores se clasifican así:
las infracciones o abusos que cometan en el desempeño a) De empresa o de base, si están formados por indivi-
de sus cargos. duos de varias profesiones, oficios o especialidades que
prestan sus servicios en una misma empresa, estableci-
Artículo 467.- miento o institución;
Las asociaciones de trabajadores de toda clase están b) De industrias, si están formulados por individuos
bajo la protección del Estado, siempre que persigan cual- que prestan sus servicios en varias empresas de una
quiera de los siguientes fines: misma rama industrial;
1º. La capacitación profesional; c) Gremiales, si están formados por individuos de una
2º. La cultura y educación de carácter general o aplica- misma profesión, oficio o especialidad; y
da a la correspondiente rama de trabajo; d) De oficios varios, si están formados por trabajado-
3º. El apoyo mutuo mediante la formación de coopera- res de diversas profesiones disímiles o inconexas. Estos
tivas o cajas de ahorro; y últimos sólo pueden formarse en los lugares donde no
4º. Los demás fines que entrañen el mejoramiento hayan trabajadores de una misma actividad, profesión u
económico y social de los trabajadores y la defensa de los oficio, en el número mínimo requerido para formar uno
intereses de su clase. gremial, y sólo mientras subsista esta circunstancia.
La anterior clasificación en lo pertinente será aplicable
CAPÍTULO II también a los sindicatos de patronos.
Sindicatos
Sindicato de empresa o de base

Artículo 468.- Artículo 472.-


Sindicato es toda asociación permanente de trabajado- A los sindicatos de empresa o de base corresponde, de
res, de patronos o de personas de profesión u oficio in- preferencia, la representación de los afiliados en todas las
dependiente, constituida exclusivamente para el estudio, relaciones de trabajo, la presentación de pliegos de peticio-
mejoramiento y protección de sus respectivos intereses nes; la designación de comisiones disciplinarias o de recla-
económicos y sociales comunes. mos y la de negociadores, de entre sus propios miembros; el
nombramiento de conciliadores o de árbitros en su caso; y
Protección del derecho de asociación la de celebración de contratos y de convenciones colectivas
de trabajo, para cuyo concierto deben ser consultados los in-
Artículo 469.-24 tereses de las respectivas actividades de los asociados. Por
Queda prohibido a toda persona atentar contra el dere- lo mismo dentro de una misma empresa, institución o esta-
cho de asociación sindical.
Toda persona que por medio de violencias o amena-
24
zas atente en cualquier forma contra el derecho de libre Véase el Decreto No. 978 de 14 de julio de 1980.

Proyecto MATAC / OIT 75


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

blecimiento no pueden coexistir dos (2) o más sindicatos de En la misma o en sucesivas reuniones se discutirán y
empresa o de base de trabajadores; y si por cualquier moti- aprobarán los estatutos de la asociación y se designará el
vo llegaren a coexistir, subsistirá el que tenga mayor núme- personal directivo provisional, que debe estar formado
ro de afiliados, el cual debe admitir el personal de los demás por lo menos, por un Presidente, un Vice-Presidente y un
sin hacerles más gravosas sus condiciones de admisión. Secretario, designándose también provisionalmente un
Tesorero y un Fiscal.
Artículo 473.- El Presidente y Secretario provisionales quedarán
Los sindicatos son asociaciones de libre ingreso y reti- encargados de hacer todas las gestiones conducentes al
ro de los trabajadores. En los estatutos se reglamentarán reconocimiento de la personería jurídica de la asocia-
las condiciones y restricciones de admisión, la devolu- ción.
ción de cuotas o aportes a los afiliados en caso de retiro
voluntario o de expulsión, así como la coparticipación en Artículo 478.-
instituciones de beneficio mutuo que hubiere establecido Los estatutos deben expresar:
el sindicato con aportes de sus miembros. 1º. Denominación, objeto, clase y domicilio de la aso-
Los estatutos pueden restringir la admisión de altos ciación;
empleados en los sindicatos de empresas o de base. 2º. Condiciones y restricciones de admisión;
3º. Obligaciones y derechos de sus miembros;
Artículo 474.- 4º. Sanciones disciplinarias y motivos y procedimien-
Es ilícita en los contratos colectivos de trabajo la cláu- tos de expulsión, con audiencia en todo caso, de los in-
sula en virtud de la cual se excluye del trabajo al trabaja- culpados;
dor que deja de formar parte de un sindicato. 5º. La cuantía y periodicidad de las cuotas ordinarias y
su forma de pago;
CAPÍTULO III 6º. El procedimiento para decretar y cobrar cuotas ex-
traordinarias;
Organización
7º. Épocas y procedimientos para la celebración de las
asambleas generales o seccionales ordinarias y extraordi-
Artículo 475.- narias, reglamentos de las sesiones, quórum, debates y
Todo sindicato de trabajadores necesita para constituir- votaciones;
se o subsistir un número no inferior a treinta (30) afilia- 8º. Número, denominación, período y funciones de los
dos, y todo sindicato patronal no menos de cinco (5) miembros de la Directiva Central y de las seccionales en
patronos independientes entre sí. su caso, modo de integrarlas o elegirlas, reglamentos de
Las organizaciones sindicales deben estar constituidas sus reuniones y causales y procedimientos de remoción;
en un noventa por ciento (90%) por hondureños25. 9º. Las reglas para la administración de los bienes y
fondos sindicales; para la expedición y ejecución de los
Artículo 476.- presupuestos y presentación de balances y expedición de
Pueden formar parte de las organizaciones sindicales finiquitos;
las personas mayores de dieciséis (16) años. También 10º. La época y forma de presentación y justificación
podrán formar parte los mayores de catorce (14) años con de cuentas;
autorización expresa de su representante legal. 11º. Organización de las comisiones reglamentarias y
Se prohíbe ser miembro a la vez de varios sindicatos de accidentales;
la misma clase o actividad. 12º. Reservas que, en su caso, pueden crearse para sub-
sidios, y condiciones en que los miembros tendrán dere-
Artículo 477.- cho a ellos;
De la reunión inicial de constitución de cualquier sin- 13º. Normas para la disolución y liquidación del sindi-
dicato los iniciados deben levantar un "acta de funda- cato y procedimientos para la revisión y modificación de
ción" donde se expresen los nombres de todos ellos, su los estatutos; y,
nacionalidad, tarjeta de identidad su residencia, la activi- 14º. Las demás prescripciones que se estimen necesa-
dad que ejerzan y que los vincule, el nombre, objeto y rias para su funcionamiento.
clase de asociación y cualquier otro dato que los intere-
sados juzguen necesario, terminando con las firmas de
25
los concurrentes que sepan y puedan firmar. Véase Decreto No. 760 de 25 de mayo de 1979.

76 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Artículo 479.- 8º. Nómina completa del personal de afiliados, por tri-
El Presidente y el Secretario provisionales de todo plicado, con especificación de la nacionalidad, sexo y
sindicato de trabajadores en formación deben notificar profesión u oficio de cada uno de ellos; y,
al Inspector de Trabajo respectivo y en su defecto al 9º. Certificación del correspondiente Inspector del Trabajo
Alcalde del lugar por comunicación escrita, la voluntad sobre la inexistencia de otro sindicato, si se tratare de un sin-
del grupo de constituirse en sindicato, con la declara- dicato de empresa o de base que pueda considerarse parale-
ción de los nombres y datos de identificación de cada lo, sobre la calidad de patronos o de trabajadores de los
uno de los fundadores y de los miembros de la Junta fundadores, en relación con la industria y actividad de que se
Directiva provisional, clase y objeto de la asociación y, trate o de su calidad de profesionales del ramo sindical;
en su caso, la empresa, establecimiento o institución sobre la antigüedad, si fuere el caso, de los directores provi-
donde trabajen. sionales en el ejercicio de las correspondiente actividad, y
sobre las demás circunstancias que estime conducentes. En
CAPÍTULO IV los lugares donde no haya Inspector de Trabajo, la certifica-
ción debe ser expedida por el respectivo Alcalde Municipal,
Personería jurídica
y refrendada por el Inspector de Trabajo más cercana.
Los documentos de que tratan los números 1º, 2º y 3º
Artículo 480.- pueden estar reunidos en un solo texto o acta.
Las organizaciones sindicales se considerarán legal-
mente constituidas y con personalidad jurídica desde el Artículo 482.-
momento en que se registren en la Secretaría de Trabajo Recibida la solicitud por la Dirección General del
y Previsión Social. Trabajo, ésta dispondrá de un término máximo de quince
(15) días para revisar la documentación acompañada,
Artículo 481.- examinar los estatutos, formular a los interesados las ob-
Para la inscripción y reconocimiento de la personería servaciones pertinentes y elevar al Ministerio respectivo
jurídica de los sindicatos, la directiva provisional, por sí el informe del caso, para los efectos consiguientes.
o mediante apoderado especial deberá elevar al
Ministerio de Trabajo y Previsión Social, por conducto Artículo 483.-
de la Dirección General del Trabajo, la solicitud corres- El Ministerio de Trabajo y Previsión Social reconocerá
pondiente, acompañándola de los siguientes documentos, la personería jurídica, salvo el caso de que los estatutos
todos en papel común: del sindicato sean contrarios a la Constitución de la
1º. Certificación del acta de fundación, con las firmas República, a las leyes o a las buenas costumbres o con-
autógrafas de los asistentes, o de quienes firmen por travengan disposiciones especiales de este Código.
ellos, y la anotación de sus respectivas tarjetas de identi- El Ministerio, dentro de los quince (15) días siguien-
dad; tes al recibo del expediente, dictará la resolución sobre
2º. Certificación del acta de la elección de la Junta reconocimiento o denegación de la personería jurídica,
Directiva Provisional, con los mismos requisitos del or- indicando en el segundo caso las razones de orden legal
dinal anterior; o las disposiciones de este Código que determine la ne-
3º. Certificación del acta de la reunión en que fueron gativa.
aprobados los estatutos;
4º. Carta poder de quien solicite el reconocimiento de Artículo 484.-
la personería jurídica, cuando la solicitud no sea presen- Si los documentos mencionados no se ajustan a lo
tada por la Junta Directiva Provisional. El poder debe ser prescrito en el artículo 481, se dictará resolución que in-
autenticado ante autoridad competente; dique sus errores o deficiencias para que los interesados,
5º. Dos (2) certificaciones del acta de fundación, ex- dentro del término de dos (2) meses, lo subsanen o pidan
tendidas por el Secretario Provisional; reconsideración de lo resuelto.
6º. Dos (2) ejemplares de los estatutos del sindicato, En este caso, al término de quince (15) días hábiles
extendidos por el Secretario Provisional; señalado en el artículo anterior, comenzará a correr desde
7º. Nómina de la Junta Directiva Provisional por tripli- el día en que se presente la solicitud corregida.
cado, con indicación de la nacionalidad, la profesión u La reconsideración será resuelta dentro de los diez
oficio, el número de la tarjeta de identidad y el domicilio (10) días hábiles siguientes al de la interposición del
de cada director; recurso.

Proyecto MATAC / OIT 77


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Artículo 485.- CAPÍTULO V


Hecha la inscripción respectiva, la Dirección
Facultades y funciones sindicales
General del Trabajo extenderá certificación de ella a
solicitud de los interesados y ordenará que se publi-
que gratuitamente un extracto de la misma, por tres Artículo 491.-
(3) veces consecutivas, en el Diario Oficial "La Son funciones principales de todos los sindicatos:
Gaceta" y surtirá sus efectos después de la última pu- 1º. Estudiar las características de la respectiva profe-
blicación. sión y los salarios, prestaciones, horarios, sistemas de
protección o de prevención de accidentes y demás condi-
Artículo 486.- ciones de trabajo referentes a sus asociados para procurar
Es obligación de todo sindicato, tan pronto como sea su mejoramiento y su defensa;
publicada la resolución que le reconoce su personería 2º. Propulsar el acercamiento de patronos y trabajado-
jurídica, remitir a la Dirección General del Trabajo, un res sobre bases de justicia, de mutuo respeto y de subor-
ejemplar del Diario Oficial "La Gaceta", en la que apa- dinación a la ley, y colaborar en el perfeccionamiento de
rezca la publicación correspondiente. los métodos peculiares de la respectiva actividad y en el
incremento de la economía general;
Artículo 487.- 3º. Celebrar convenciones colectivas y contratos de
Toda modificación a los estatutos debe ser aprobada trabajo, garantizar su cumplimiento por parte de sus afi-
por la Asamblea General del Sindicato y remitida al liados y ejercer los derechos y acciones que de ellos naz-
Ministerio del Trabajo y Previsión Social y a la can;
Dirección General del Trabajo, con dos (2) clases del 4º. Asesorar a sus asociados en la defensa de los dere-
acta de la Asamblea donde se hagan constar las reformas chos emanados de un contrato de trabajo o de la activi-
introducidas. La Dirección General del Trabajo emitirá dad profesional correspondiente, y representarlos ante las
dictamen en los quince (15) días siguientes, y dentro de autoridades administrativas, ante los patronos y ante ter-
un término igual el Ministerio aprobará u objetará la re- ceros;
forma, indicando en el segundo caso las razones de orden 5º. Representar en juicio y ante cualquier autoridad u
legal. organismos los intereses económicos comunes o genera-
les de los agremiados o de la profesión respectiva y re-
Artículo 488.- presentar esos mismos intereses ante los patronos y
Ninguna modificación de los estatutos sindicales terceros en caso de conflictos colectivos que no hayan
tiene validez sin la aprobación del Ministerio de podido resolverse por arreglo directo, procurando la con-
Trabajo y Previsión Social, una vez aprobado se harán ciliación;
las anotaciones del caso en los respectivos expedien- 6º. Promover la educación técnica y general de sus
tes. miembros;
7º. Prestar socorro a sus afiliados en caso de desocupa-
Artículo 489.- ción, enfermedad, invalidez o calamidad;
Cualquier cambio total o parcial en la Junta Directiva 8º. Promover la creación y fomentar el desarrollo de
de un sindicato, debe ser comunicado al Ministerio del cooperativas, cajas de ahorro, préstamos y auxilios mu-
Trabajo y Previsión Social por conducto de la tuos, escuelas, bibliotecas, institutos técnicos o de habili-
Dirección General del Trabajo en los mismos términos tación profesional, oficinas de colocación, hospitales,
indicados en el inciso séptimo del artículo 481. campos de experimentación o de deportes y demás orga-
Mientras no se llene este requisito el cambio no surte nismos adecuados a los fines profesionales, culturales, de
ningún efecto. solidaridad y previsión contemplados en los estatutos;
9º. Servir de intermediarios para la adquisición entre
Artículo 490.- sus afiliados de artículos de consumo, materias primas y
Ningún sindicato puede actuar como tal, ni ejercer elementos de trabajo a precio de costo;
las funciones que la ley y sus respectivos estatutos le 10º. Adquirir a cualquier título y poseer los bienes in-
señalen, ni ejercitar los derechos que le correspondan muebles y muebles que requieran para el ejercicio de sus
mientras no tenga el reconocimiento de su personería actividades;
jurídica y sólo durante la vigencia de este reconoci- 11º. Participar en la organización de los organismos es-
miento. tatales que les permita la ley;

78 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

12º. Denunciar ante los funcionarios competentes del 3º. Aprobar los estatutos y las reformas que se les pre-
trabajo, las irregularidades observadas en la aplicación tendan introducir;
del presente Código y disposiciones reglamentarias que 4º. Aprobar en definitiva los contratos colectivos de tra-
se dicten; y, bajo, acuerdos conciliatorios, compromisos de arbitraje u
13º. Responder a todas las consultas que les sean pro- otros convenios de aplicación general para los miembros
puestas por los funcionarios del trabajo competentes; y del sindicato.
prestar su colaboración a dichos funcionarios en todos La directiva puede celebrar ad-referéndum esos con-
aquellos casos prescritos por la ley o sus reglamentos. tratos, acuerdos, compromisos o convenios y pueden
también aprobarlos en definitiva siempre que la
Otras funciones Asamblea General la haya autorizado en forma expresa y
limitativa para cada caso;
Artículo 492.- 5º. La votación de la huelga o paros legales;
Corresponde también a los sindicatos: 6º. Decretar el presupuesto anual con base en el proyec-
1º. Designar dentro de sus propios afiliados las comi- to que debe presentar la Junta Directiva; aprobar o impro-
siones de reclamos permanentes o transitorias, y los de- bar las cuentas que ésta presentará anualmente y dictar las
legados del sindicato en las comisiones disciplinarias que medidas necesarias a que dé lugar esa rendición de cuentas;
se acuerden; 7º. Determinar la cuantía de la caución del tesorero;
2º. Presentar pliegos de peticiones relativas a las 8º. Fijar el monto de las inversiones que podrá hacer la
condiciones de trabajo o a las diferencias con los pa- Junta Directiva sin autorización previa;
tronos, cualquiera que sea su origen y que no estén so- 9º. Fijar el monto de las cuotas ordinarias y extraordi-
metidos por la ley o la convención a un procedimiento narias y el de los sueldos que se asignen;
distinto, o que no hayan podido ser resueltas por otos 10º. Acordar la expulsión de cualquier afiliado;
medios; 11º. Decidir sobre la fusión con otro u otros sindicatos
3º. Adelantar la tramitación legal de los pliegos de pe- y resolver si el sindicato debe afiliarse a una federación,
ticiones, designar y autorizar a los afiliados que deban confederación o retirarse de ellas;
negociarlos y nombrar los conciliadores y árbitros a que 12º. Acordar la disolución o liquidación del sindicato;
haya lugar; 13º. La adopción de pliegos de peticiones que deberán pre-
4º. Declarar la huelga de acuerdo con los preceptos de sentarse a los patronos dentro de los dos (2) meses siguientes;
la ley; y, 14º. La designación de negociadores; la elección de
5º. En general, todas aquellas que no estén reñidas con conciliadores y de árbitros; y
sus fines esenciales o con la ley. 15º. Cualesquiera otras atribuciones que le confieran
los estatutos o las leyes o que sean propias de su carácter
Atención por parte de las autoridades y patronos de suprema autoridad de la organización.

Artículo 493.- Artículo 495.-


Las funciones señaladas en los dos artículos anteriores Las resoluciones de las Asambleas Generales deberán
y que deban ejercerse ante las autoridades y los patronos tomarse por simple mayoría, pero en los casos de los in-
implican para éstos la obligación correlativa de atender cisos 3º, 9º y 10º del artículo anterior, la mayoría deberá
oportunamente a los representantes del sindicato, sus ser de dos tercios (2/3) de votos de los asistentes; en los
apoderados y voceros. de los incisos 11º y 12º, la mayoría deberá ser de dos ter-
cios (2/3) de votos de la totalidad de los miembros de la
Atribuciones exclusivas de la asamblea organización, y en el caso del inciso 5º la mayoría deberá
ser de dos tercios (2/3) de votos de la totalidad de los
Artículo 494.- miembros de la organización o sección.
Son atribuciones exclusivas de la Asamblea General:
1º. Elegir los miembros de la Junta Directiva, los que Artículo 496.-
ejercerán sus funciones durante el período que señalen Para la validez de la decisiones tomadas en las
los estatutos, pudiendo ser reelectos; Asambleas Generales de las organizaciones sindicales es
2º. Sustituir en propiedad a los directores que llegaren indispensable que se cumplan los requisitos siguientes:
a faltar y remover, total o parcialmente, a los miembros a) Que la asamblea haya sido convocada en la forma y
de la Junta Directiva de acuerdo con los estatutos; con las condiciones previstas en los estatutos;

Proyecto MATAC / OIT 79


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

b) Que las decisiones sean tomadas con la mayoría que formidad con la ley;
corresponda según el artículo 495; y f) Promover o apoyar campañas o movimientos ten-
c) Que se levante acta de cada sesión, firmada por dientes a desconocer de hecho en forma colectiva, o par-
quien la presida y el secretario correspondiente, en la ticularmente por los afiliados los preceptos legales o los
cual se expresará el número de miembros concurrentes a actos de autoridad legítima;
la sesión, en un extracto de las deliberaciones y el texto g) Promover o patrocinar el desconocimiento de he-
de las decisiones tomadas. chos sin alegar razones o fundamentos de ninguna natu-
raleza, de normas convencionales o contractuales que
Artículo 497.- obliguen a los afiliados;
El cumplimiento de las normas consignadas en los tres h) Ordenar, recomendar o patrocinar cualesquiera
(3) artículos que antecede, así como de las demás disposi- actos de violencia frente a las autoridades o en perjuicio
ciones legales o estatutarias que requieran un procedimien- de los patronos o de terceras personas;
to especial o una mayoría determinada, se acredita con la i) Suministrar maliciosamente datos falsos a la autori-
copia de la parte pertinente del acta de la respectiva reunión. dad de trabajo;
j) Conceder privilegios especiales a sus fundadores,
CAPÍTULO VI personeros ejecutivos o consultores, sea por razón de
edad, sexo, antigüedad u otras circunstancias, salvo las
Libertad de trabajo,
ventajas que sean inherentes al correcto desempeño de
prohibiciones y sanciones cargos sindicales; y
k) Repartir dividendos o utilidades entre los asociados
Libertad de trabajo o permitir liquidaciones periódicas para distribuirse el
patrimonio sindical, o hacer préstamos de sus fondos a
Artículo 498.- menos que se efectúen por conducto de las cooperativas
Los sindicatos no pueden coartar directa o indirecta- o cajas especiales organizadas para ese efecto.
mente la libertad de trabajo.
Sanciones
Prohibiciones
Artículo 500.-
Artículo 499.- Cualquier violación de las normas del presente Título
Es prohibido a los sindicatos de todo orden: será sancionada así:
a) Intervenir en la política partidista o en asuntos religiosos 1º. Si la violación es imputable al sindicato mismo, por
haciéndose representar en convenciones o directorios políti- constituir una actuación de sus directivas, y la infracción
cos o en congresos o congregaciones confesionales, subven- o hecho que la origina no se hubiere consumado, el
cionando partidos políticos o cultos religiosos o lanzando Ministerio de Trabajo y Previsión Social prevendrá al
oficialmente candidaturas a cargos de elección popular, todo sindicato para que revoque su determinación dentro del
ello sin menoscabo de los derechos políticos ni de la libertad término prudencial que fije;
de conciencia, de cultos, de reunión o de expresión que co- 2º. Si la infracción ya se hubiere cumplido, o si hecha
rrespondan a cada uno de los asociados en particular; la prevención anterior no se atendiere, el Ministerio de
b) Compeler directa o indirectamente a los trabajado- Trabajo y Previsión Social procederá, previa la suficien-
res a ingresar en el sindicato o a retirarse de él, salvo los te comprobación, a imponer la sanción o las sanciones si-
casos de expulsión por causales previstas en los estatutos guientes, en su orden, así:
y plenamente comprobadas; a) Multas hasta de quinientos lempiras (L.500.00), en
c) Aplicar cualesquiera fondos o bienes sociales a fines primer término;
diversos de los que constituyen el objeto de la asociación b) Si a pesar de la multa el sindicato persistiere en la
o que, aun para esos fines, impliquen gastos o inversio- violación, podrá suspender en sus cargos sindicales a los
nes que no hayan sido debidamente autorizados en la miembros responsables de la directiva, mientras se man-
forma prevista en la ley o en los estatutos; tenga la trasgresión;
d) Efectuar operaciones comerciales de cualquier natura- c) En caso de que la violación continúe, sin que haya
leza, sea que se realicen con los trabajadores o con terceros; sido operante la sanción, podrá disponer la suspensión de
e) Promover cualesquiera cesaciones o paros en el tra- la personería del sindicato por el tiempo que la trasgre-
bajo, excepto en los casos de huelga declarada de con- sión subsista; y

80 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

d) En último término, podrá solicitar de la Justicia del dores mayores de catorce (14) años; pero los menores de
Trabajo la cancelación de la personería, la disolución y edad no pueden ser miembros de sus órganos directivos.
liquidación del sindicato.
3º. Las solicitudes de cancelación de personerías, diso- Nacionalidad
lución y liquidación de sindicatos, se formularán ante el
Juez de Letras del Trabajo del domicilio del sindicato o Artículo 504.-
ante el Juez de Letras de lo Civil, en su defecto, de acuer- No puede funcionar sindicato cuyo personal no esté
do con lo establecido en el presente Código; compuesto, por lo menos, en un noventa por ciento
4º. Las suspensiones de que tratan los ordinales b) y c) (90%) por ciudadanos hondureños. Cualquiera que sea la
del presente artículo se levantarán tan pronto como cese forma de dirección del sindicato, ningún extranjero es
la infracción que les dio origen; y elegible para los cargos directivos27.
5º. Todo miembro de la Directiva de un sindicato que
haya originado como sanción la disolución de éste, podrá Reuniones de la Asamblea
ser privado del derecho de asociación sindical en cual-
quier carácter, hasta por el término de tres (3) años, según Artículo 505.-
la apreciación del Juez en la respectiva providencia o La Asamblea General debe reunirse en la época y
fallo que imponga la disolución y en la cual serán decla- según el procedimiento establecido en los estatutos.
rados nominalmente tales responsables26.
Quórum de la Asamblea
Sanciones de los Directores
Artículo 506.-
Artículo 501.- Ninguna Asamblea General puede actuar válidamente
Si el acto u omisión constitutivo de la trasgresión es impu- sin el quórum estatutario, que no será inferior a la mitad
table a algunos de los directores o afiliados de un sindicato, y más uno de los afiliados; además, solamente se compu-
lo haya ejecutado invocando su carácter de tales, el funciona- tarán los votos de los socios presentes.
rio administrativo del trabajo, previa comprobación que por sí Si por falta de quórum no pudiere celebrarse, la
mismo haga del hecho, requerirá al sindicato para que aplique Junta Directiva acordará otra convocatoria con el
al responsable o a los responsables las sanciones disciplina- mismo objeto, y la Asamblea se verificará legalmente
rias previstas en los estatutos. Vencido el término señalado en con el número que asista.
el requerimiento, que no será mayor de un (1) mes, sin que
haya impuesto las sanciones se entenderá que hay violación Representación de los socios en la Asamblea
directa del sindicato para los efectos del artículo anterior.
Artículo 507.-
CAPÍTULO VII Cuando por la naturaleza misma de las actividades o
profesión de los afiliados, o por la distribución geográfi-
Régimen interno
ca o el excesivo número de ellos, resulta impracticable lo
dispuesto en el artículo anterior, pueden admitirse en los
Nombre social estatutos otros sistemas que garanticen la representación
de los afiliados en la Asamblea.
Artículo 502.-
Ningún sindicato puede usar como nombre social uno De la Junta Directiva
que induzca a error o confusión con otro sindicato exis-
tente, ni un calificativo peculiar de cualquier partido Artículo 508.-
político o religión, ni llamarse "federación" o "confede- La Junta Directiva tendrá la dirección de los asuntos
ración". Todo sindicato patronal debe indicar, en su nom- del sindicato, y será responsable para con éste y terce-
bre social, la calidad de tal. ras personas en los mismos términos en que lo sean los

Edad mínima
26
Artículo 503.- Véase Decreto No. 760 de 25 de mayo de 1979, incisos 2º, 3º, 4º
y 5º.
Pueden ser miembros de un sindicato todos los trabaja- 27
Véase Decreto No. 760 de 25 de mayo de 1979.

Proyecto MATAC / OIT 81


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

mandatarios en el Código Civil. Dicha responsabilidad vados de la junta directiva, la gerencia o la administra-
será solidaria entre los miembros de la Junta Directiva, a ción, directores de departamento (ingeniero jefe, médico
menos que alguno de ellos salve su voto, haciéndolo jefe, asesor jurídico, directores técnicos, etc.), y otros
constar así en el libro de actas. empleados semejantes. Es nula la elección que recaiga en
La representación legal del sindicato la tendrá el uno de tales afiliados, y el que, debidamente electo, entre
Presidente de la Junta Directiva y en su defecto el después de desempeñar alguno de los empleos referidos,
Secretario General. dejará ipso facto vacante su cargo sindical.

Artículo 509.- Artículo 512.-


Las obligaciones civiles, autorizadas por los directores El período de las directivas sindicales no puede ser
de un sindicato dentro de sus facultades obligan a éste. menor de seis (6) meses, con excepción de la directiva
provisional, cuyo mandato no puede prolongarse por más
Requisitos para los miembros de treinta (30) días, contados desde la publicación oficial
de la Junta Directiva del reconocimiento de la personería jurídica, pero el
mismo personal puede ser elegido para el período regla-
Artículo 510.- mentario. Esto no limita la libertad del sindicato para re-
Para ser miembro de la Junta Directiva de un sindica- mover, en los casos previstos en los estatutos, a
to, tanto de la provisional como de las reglamentarias, cualesquiera miembros de la Junta Directiva, ni la de
deben reunirse los siguientes requisitos, además de los éstos para renunciar a sus cargos, los suplentes entran a
que exijan los estatutos respectivos: reemplazarlos por el resto del período.
a) Ser hondureño; Si dentro de los treinta (30) días de que habla este artí-
b) Ser miembro del sindicato; culo, la Junta Provisional no convocare a Asamblea
c) Estar ejerciendo normalmente, es decir, no en forma General para la elección de la primera Junta reglamenta-
ocasional, o a prueba, o como aprendiz, en el momento ria, un número no menor de quince (15) afiliados puede
de la elección, la actividad, profesión u oficio caracterís- hacer la convocación.
tico del sindicato, y haberlo ejercido normalmente por
más de seis (6) meses en el año anterior; Artículo 513.-
d) Saber leer y escribir; La elección de las directivas sindicales se hará en la
e) Tener cédula de ciudadanía o tarjeta de identidad, forma que la Asamblea General lo determine, aplicando
según el caso; y el sistema de la simple mayoría.
f) No haber sido condenado a sufrir pena aflictiva a
menos que haya sido rehabilitado, ni estar llamado a Artículo 514.-
juicio por delitos comunes en el momento de la elec- Tanto en las reuniones de la Asamblea General como
ción. de la Junta Directiva, cualquiera de los miembros tiene
La falta de cualquiera de estos requisitos invalida la derecho a pedir que se hagan constar en el acta los nom-
elección; pero las interrupciones en el ejercicio normal bres de los que estén presentes en el momento de tomar-
de la actividad, profesión u oficio de que trata la letra c) se una determinación.
no invalidarán la elección cuando haya sido ocasionadas
por la necesidad de atender a funciones sindicales. Artículo 515.-
Son atribuciones de la Junta Directiva:
Empleados directivos a) Cumplir las disposiciones legales y estatuarias, y las
resoluciones de las asambleas generales;
Artículo 511.- b) Dictar, de acuerdo con los estatutos, el reglamento
No pueden formar parte de la Junta Directiva de un sin- interno de la organización y las resoluciones necesarias
dicato de empresa o base, ni ser designados funcionarios para el fiel cumplimiento del mismo;
del sindicato, los afiliados que, por razón de sus cargos c) Presentar un informe detallado de sus labores, y
en la empresa, representen al patrono o tengan funciones cuenta circunstanciada de la administración de fondos, a
de dirección o de confianza personal o puedan fácilmen- la Asamblea General;
te ejercer una indebida coacción sobre sus compañeros. d) Nombrar comisiones permanentes; y
Dentro de este número se cuentan los gerentes, subge- e) Velar a fin de que todos los miembros cumplan los
rentes, administradores, jefes de personal, secretarios pri- estatutos y las obligaciones que les competen.

82 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Artículo 516.- afiliación, de actas de la Asamblea General; de actas de la


Los trabajadores miembros de la Junta Directiva de Junta Directiva; de inventarios y balances; de ingresos y
una organización sindical, desde su elección hasta seis egresos. Estos libros serán previamente autorizados por la
(6) meses después de cesar en sus funciones, no podrán Dirección General del Trabajo, y sellados, foliados y rubri-
ser despedidos de su trabajo sin comprobar previamente cados por el mismo funcionario en cada una de sus páginas.
ante el Juez de Letras del Trabajo respectivo o ante el En todos los libros que deben llevar los sindicatos, se
Juez de lo Civil en su defecto, que exista justa causa para prohíbe arrancar sustituir o adicionar hojas, hacer enmen-
dar por terminado el contrato. El Juez actuando en juicio daduras, entrerrenglonaduras, raspaduras o tachaduras;
sumario, resolverá lo procedente. Esta disposición sólo cualquier omisión o error debe enmendarse mediante ano-
es aplicable a la Junta Directiva Central, cuando los sin- tación posterior. Toda infracción a estas normas acarreará
dicatos estén organizados en secciones y subsecciones. al responsable una multa de dos a cincuenta lempiras
La violación de lo dispuesto en el párrafo anterior, su- (L2.00 a L50.00) que impondrá el Inspector del Trabajo a
jetará al patrono a pagar a la organización sindical res- favor del sindicato, y además la mitad de la misma san-
pectiva una indemnización equivalente a seis (6) meses ción, también en favor del sindicato, a cada uno de los di-
de salario del trabajador, sin perjuicio de los derechos rectores y funcionarios sindicales que habiendo conocido
que a éste correspondan. la infracción no la hayan castigado sindicalmente o no la
hayan denunciado al Inspector del Trabajo.
Artículo 517.-
La notificación formal de treinta (30) trabajadores Presupuesto
hecha a su patrono por escrito, comunicada a la
Dirección General del Trabajo o la Procuraduría del Artículo 520.-
Trabajo de la jurisdicción, de su propósito de organizar El sindicato, en Asamblea General, votará el presupues-
un sindicato, coloca a los firmantes de dicha notificación, to de gastos para períodos no mayores de un (1) año, y sin
bajo la protección especial del Estado. En consecuencia, autorización expresa de la misma Asamblea no puede ha-
desde la fecha de la notificación hasta la de recibir la cerse ninguna erogación que no esté contemplada en dicho
constancia de personería jurídica, ninguno de aquellos presupuesto. Sin perjuicio de las prohibiciones de los re-
trabajadores podrá ser despedido, traslado o desmejorado quisitos adicionales que los estatutos prevean, todo gasto
en sus condiciones de trabajo, sin causa justa, calificada que exceda de cincuenta lempiras (L50.00) con excepción
previamente por la autoridad respectiva. de los sueldos asignados en el presupuesto, requiere la
aprobación previa de la Junta Directiva; los que excedan
Artículo 518.- de doscientos lempiras (L200.00) sin pasar un mil lempi-
Los sindicatos están obligados: ras (L1,000.00), aunque estén en el presupuesto, la refren-
1º. A suministrar los informes que les pidan las autori- dación de la Asamblea General por las dos terceras partes
dades de trabajo, siempre que se refieran exclusivamen- (2/3) de los votos de los afiliados. Estas normas no se apli-
te a su actuación como tales sindicatos; can para gastos que ocasionen las huelgas declaradas por
2º. A comunicar a la Dirección General del Trabajo, el sindicato, cualquiera que sea su cuantía.
dentro de los quince (15) días siguientes a su elección,
los cambios ocurridos en su Junta Directiva; Caución del Tesorero
3º. A enviar cada año a dicha Dirección una nómina
completa de inclusiones y exclusiones de sus miembros; y Artículo 521.-
4º. A iniciar dentro de los quince (15) días siguientes a El Tesorero de todo sindicato debe prestar a favor de éste
la celebración de la Asamblea General que acordó refor- una caución para garantizar el manejo de los fondos. La
mar los estatutos, los trámites necesarios para su aproba- cuantía y forma de la misma serán señaladas por la
ción legal, de acuerdo con lo dispuesto por el artículo 487. Asamblea General y una copia del documento en que ella
conste será depositada en la Dirección General del Trabajo.
Libros
Depósito de los fondos
Artículo 519.-
Todo sindicato debe abrir, tan pronto como se haya sus- Artículo 522.-
crito el acta de fundación y se haya posesionado la Junta Los fondos de todo sindicato deben mantenerse en
Directiva Provisional, por lo menos los siguientes libros: de algún banco o caja de ahorros, salvo la cantidad para

Proyecto MATAC / OIT 83


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

gastos cotidianos menores que autoricen los estatutos y Para que haya lugar a la deducción de cuotas ordina-
que no pueden exceder en ningún caso de cincuenta lem- rias, el sindicato debe entregar a la empresa los siguien-
piras (L50.00). Todo giro y toda orden de pago deben tes documentos:
estar necesariamente autorizados por las firmas conjun- a) Copia de lo pertinente del Acta de la Asamblea
tas del Presidente, el Tesorero y el Fiscal. General en que haya sido autorizada la retención por el
La institución bancaria en la que el sindicato tenga de- voto de la mayoría del número total de afiliados; la copia
positados los fondos, queda plenamente autorizada para del acta debe estar acompañada de la lista de todos los
informar a cualquier autoridad del trabajo que oficial- concurrentes;
mente lo solicite, sobre el estado de cuentas correspon- b) Nómina, por duplicado, certificada por el Presidente,
diente. el Secretario y el Fiscal del sindicato, de todos los afilia-
dos cuyas inscripciones aparezcan vigentes en la época de
Contabilidad la autorización, a los cuales se les hará la retención, aun-
que hayan votado contra dicha autorización o expresen su
Artículo 523.- voluntad de que no se les siga reteniendo; y,
La contabilidad de los sindicatos se rige por las normas c) Para quienes ingresen al sindicato posteriormente
del Código del Comercio, y por las reglas peculiares que boletines de actas, certificados en la forma indicada en la
los estatutos prescriban o que sus directivas acuerden. letra anterior.

Expulsión de miembros CAPÍTULO VIII


Disolución y liquidación
Artículo 524.-
El sindicato puede expulsar de la Asociación a uno o
más de sus miembros, pero la expulsión debe ser decre- Casos de disolución
tara por la mayoría exigida por el artículo 495.
Artículo 527.-
Separación de miembros Un sindicato o una federación o confederación de sin-
dicatos solamente se disuelve:
Artículo 525.- a) Por cumplirse cualquiera de los eventos previstos en
Todo sindicato decretará la separación del socio que los estatutos para este efecto;
voluntariamente deje de ejercer un (1) año la profesión u b) Por acuerdo, cuando menos en las dos terceras partes
oficio cuya defensa y mejoramiento persigue la de los miembros de la organización adoptado en Asamblea
Asociación. General y acreditado con las firmas de los asistentes;
c) Por sentencia judicial; y,
Retención de cuotas sindicales d) Por reducción de los afiliados a un número inferior a
treinta (30), cuando se trate de sindicato de trabajadores.
Artículo 526.-
Toda asociación sindical de trabajadores tiene derecho Artículo 528.-
a solicitar, con el voto de la mayoría de sus miembros, En todo caso de disolución el Ministerio del Trabajo y
que los patronos respectivos deduzcan de los salarios de Previsión Social cancelará la respectiva inscripción por
los trabajadores afiliados y pongan a la disposición del nota marginal y hará publicar por tres (3) veces consecu-
sindicato el valor de las cuotas ordinarias o extraordina- tivos en el Diario Oficial "La Gaceta" un extracto de la
rias con que aquellos deben contribuir, pero la retención resolución judicial, administrativa o de la asamblea del
de las cuotas extraordinarias deben ser autorizadas por sindicato que así lo haya acordado28.
los trabajadores mismos por escrito. Si los trabajadores,
en cualquier momento y por razón de retiro del sindicato Artículo 529.-
o de expulsión de él, cesaren en su obligación de pagar Son nulos ipso jure los actos o contratos celebrados o
las cuotas, deben dar aviso de ello por escrito, al patrono, ejecutados por el sindicato después de disuelto, salvo lo
y desde ese aviso en adelante, el patrono dejará de dedu- que se refiera exclusivamente a su liquidación.
cirlas aunque no haya recibido información del sindica-
to, quedando a salvo el derecho de éste, en caso de
28
información falsa del trabajador. Véase Decreto No. 760 de 25 de mayo de 1979.

84 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

En entendido que aun después de disuelto el sindicato Aprobación oficial


se refuta existente en lo que afecta únicamente a su li-
quidación. Artículo 533.-
La liquidación debe ser sometida a la aprobación del
Liquidación Ministerio del Trabajo y Previsión Social, quien expe-
dirá el finiquito a la Junta Liquidadora, cuando sea el
Artículo 530.- caso.
En todo caso de disolución corresponde al Ministerio
del Trabajo y Previsión Social nombrar una Junta CAPÍTULO IX
Liquidadora, integrada por un Inspector del Trabajo que
Trabajadores oficiales
actuará como Presidente y dos (2) personas honorables
escogidas entre trabajadores o patronos según el caso.
Dicha Junta Liquidadora ha de actuar como mandata- Derecho de asociación
ria del sindicato disuelto y debe seguir para llenar su co-
metido, el procedimiento que indiquen los estatutos, los Artículo 534.-
cuales pueden autorizar al Ministerio del Trabajo y El derecho de asociación en sindicatos se extiende a
Previsión Social a que indique en estos casos el que crea los trabajadores de todo el servicio oficial, con excepción
conveniente u ordenar que se aplique el que establezca de los miembros del ejército nacional y de los cuerpos o
las leyes comunes en lo que sea posible. fuerzas de policía de cualquier orden; pero los sindicatos
de empleados públicos tienen sólo las siguientes funcio-
Artículo 531.- nes:
Al disolverse un sindicato, federación o confederación, 1º. Estudiar las características de la respectiva profe-
la Junta Liquidadora aplicará los fondos existentes, el sión y las condiciones de trabajo de sus asociados;
producto de los bienes que fuere indispensable enajenar, 2º. Asesorar a sus miembros en la defensa de sus dere-
y el valor de los créditos que recaude en primer término chos como empleados públicos, especialmente los rela-
al pago de las deudas del sindicato, federación o confe- cionados con la carrera administrativa;
deración, incluyendo los gastos de liquidación. Del re- 3º. Representar en juicio o ante las autoridades los in-
manente se reembolsará a los miembros activos las tereses económicos comunes o generales de los agremia-
sumas que hubieren aportado como cotizaciones ordina- dos, o de la profesión respectiva;
rias, previa deducción de sus deudas para con el sindica- 4º. Presentar a los respectivos jefes de la administra-
to, federación o confederación o, si no alcanzare, se les ción, memoriales respetuosos que contengan solicitudes
distribuirá a prorrata de su respectivos aportes por dicho que interesen a todos sus afiliados en general, o reclama-
concepto. En ningún caso ni por ningún motivo puede un ciones relativas al tratamiento de que haya sido objeto
afiliado recibir más del monto de sus cuotas ordinarias cualquiera de éstos en particular, o sus gestiones encami-
aportadas. nadas a mejorar la organización administrativa o los mé-
Cuando se trate de disolución de un sindicato y éste todos de trabajo;
hubiere estado afiliado a una federación o confederación, 5º. Promover la educación técnica y general de sus
la Junta Liquidadora debe admitir la intervención sim- miembros;
plemente consultiva de un delegado de ella en sus actua- 6º. Prestar socorro a sus afiliados en caso de desocupa-
ciones. ción, de enfermedad, invalidez o calamidad;
7º. Promover la creación, el fomento y subvención de
Adjudicación del remanente cooperativas, cajas de ahorro, de préstamos y de auxilio
mutuos, escuela, bibliotecas, institutos técnicos o de ha-
Artículo 532.- bilitación profesional, oficinas de colocación, hospita-
Lo que quedare del haber común, una vez pagadas las les, campos de experimentación o de deporte y demás
deudas y hechos los reembolsos se adjudicará por la organismos adecuados a los fines profesionales, cultu-
Junta Liquidadora a la organización sindical designada rales, de solidaridad y de previsión contemplados en los
para ello en los estatutos o por la Asamblea General; si estatutos; y,
ninguna hubiere sido designada así, se le adjudicará al 8º. Adquirir a cualquier título y poseer los bienes mue-
instituto de beneficencia o de utilidad social que señale el bles e inmuebles que requieran para el ejercicio de sus
Gobierno. actividades.

Proyecto MATAC / OIT 85


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Atención por parte de las autoridades bros de un sindicato afiliado por razón de las decisiones
que se adopten, y la de resolver las diferencias que ocu-
Artículo 535.- rran entre dos (2) o más de las organizaciones federadas.
Las funciones señaladas en los números 3º y 4º del
artículo anterior implica para las autoridades, y espe- Autorización a los fundadores
cialmente para los superiores jerárquicos de los asocia-
dos, la obligación correlativa de recibir oportunamente Artículo 539.-
a los representantes del sindicato y de procurar la ade- Para la constitución de cualquier federación o confede-
cuada solución a sus solicitudes. ración de sindicatos, los representantes de éstos que sus-
criban el acta de fundación deben estar expresamente
Limitación de las funciones facultados por las respectivas Asambleas Generales.

Artículo 536.- Acta de fundación


Los sindicatos de empleados públicos no pueden pre-
sentar pliegos de peticiones ni celebrar convenciones co- Artículo 540.-
lectivas, pero los sindicatos de los demás trabajadores El acta de fundación debe indicar el nombre y domici-
oficiales tienen todas las atribuciones de los otros sindi- lio de cada organización afiliada, el número y la fecha de
catos de trabajadores y sus pliegos de peticiones se tra- la resolución de reconocimiento de su personería jurídi-
mitarán en los mismos términos que los demás, aun ca, el número y la fecha del Diario Oficial en que tal re-
cuando no puedan declarar o hacer huelga. solución fue publicada, número de la inscripción en el
registro, los nombres y cédula de los miembros de la
CAPÍTULO X Directiva Provisional y, si fuere el caso, la empresa o em-
presas en donde estos últimos trabajan.
Federación y Confederaciones
Junta Directiva
Derecho de federación
Artículo 541.-
Artículo 537.- Para ser miembro de la Junta Directiva de una federa-
Todos los sindicatos tienen, sin limitación alguna la ción o confederación de sindicatos, tanto de la provisio-
facultad de unirse o coaligarse en federaciones locales, nal como de las reglamentarias, deben reunirse los
regionales, nacionales, profesionales o industriales, y siguientes requisitos, además de los que exijan en los es-
éstos en confederaciones. Las federaciones y confedera- tatutos respectivos:
ciones tienen derecho al reconocimiento de personería a) Ser hondureño en el ejercicio de sus derechos civi-
jurídica propia y las mismas atribuciones de los sindica- les y políticos;
tos, salvo la declaración de huelga y que compete priva- b) Ser miembro activo de una cualquiera de las organi-
tivamente, cuando la ley la autoriza, a los sindicatos zaciones asociadas;
respectivos o grupos de trabajadores directa o indirecta- c) Estar ejerciendo normalmente, en el momento de la
mente interesados. elección, la actividad, profesión u oficio característico de
Dos (2) o más sindicatos de trabajadores o tres (3) o su sindicato, y haberlo ejercido normalmente por más de
más sindicatos de patronos pueden formar una federa- un (1) año, con anterioridad;
ción y dos (2) o más federaciones de aquellos o de éstos d) Saber leer y escribir;
pueden formar una confederación. e) Tener cédula de ciudadanía o tarjeta de identidad,
según el caso; y,
Funciones adicionales f) No haber sido condenado a sufrir pena aflictiva, a
menos que haya sido rehabilitado, ni estar procesado por
Artículo 538.- delitos comunes en el momento de la elección.
En los estatutos respectivos de las federaciones y con- La falta de cualquiera de estos requisitos produce el
federaciones pueden atribuirse a éstas las funciones del efecto previsto en el párrafo final del artículo 510.
tribunal de apelación contra cualquier medida disciplina- Las condiciones exigidas en las letras b) y c) de este
ria adoptada por una de las organizaciones afiliadas; la de artículo no se toman en cuenta cuando el retiro del sindi-
dirimir las controversias que se susciten entre los miem- cato, o la interrupción en el ejercicio de la profesión, o la

86 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

extinción del contrato de trabajo en una empresa deter- CAPÍTULO XI


minada, o el cambio de oficio haya sido ocasionado por
Disposiciones finales
razón de funciones, comisiones o actividades sindicales,
lo cual debe ser declarado por la Asamblea que haga la
elección. Tampoco se toman en cuenta las suspensiones Artículo 547.-
legales del contrato de trabajo. Toda organización sindical debe presentar anualmente
a la Secretaría de Trabajo y Previsión Social, una rela-
Personería jurídica ción detallada de sus ingresos y egresos, y someterse a la
inspección y control de esa autoridad en cuanto al cum-
Artículo 542.- plimiento de las normas estatutarias sobre el particular,
Para el reconocimiento de la personería jurídica de una pero desde la presentación de un pliego de peticiones y
federación o confederación se procederá en la misma siempre que se dé aviso al Ministerio, remitiendo copia
forma que para los sindicatos, en lo pertinente. del pliego por conducto del respectivo Inspector de
Trabajo, se suspenderá este control financiero, hasta la
Directiva provisional terminación del conflicto, cuando deberá rendirse al fun-
cionario dicho una cuenta detallada del movimiento de
Artículo 543.- fondos durante el conflicto.
La directiva provisional de una federación o confede-
ración sindical ejercerá el mandato hasta la primera reu- Artículo 548.-
nión posterior al reconocimiento de su personería, que En cualquier momento, cinco (5) o más trabajadores
celebre la Asamblea General. sindicalizados pueden exigir que se practique una revi-
sión en la contabilidad de su respectivo sindicato, por un
Estatutos auditor de la Contraloría General de la República, cuya
institución en todo caso deberá practicar de oficio dicha
Artículo 544.- revisión por lo menos una (1) vez al año.
El período de las directivas o comités ejecutivos regla-
mentarios y las modalidades de su elección, la integra- Artículo 549.-
ción de los mismos, el quórum y la periodicidad de las La Secretaría de Trabajo y Previsión Social se encar-
reuniones ordinarias de las asambleas, la vigencia de los gará de fomentar el desarrollo del movimiento sindical
presupuestos y los requisitos para la validez de los gas- en forma armónica y ordenada por todos los medios le-
tos, se rigen por las disposiciones de los estatutos federa- gales que juzgue convenientes. Al efecto, dictará por
les o confederales aprobados por el Ministerio del medio de decretos ejecutivos todas las disposiciones que
Trabajo y Previsión Social. sean necesarias, en los casos concurrentes, para garanti-
zar la efectividad del derecho de sindicalización.
Asesoría por asociaciones superiores
TÍTULO VII
Artículo 545.- CONFLICTOS COLECTIVOS
Toda organización sindical de segundo y tercer grado
puede asesorar a sus organizaciones afiliadas ante los DE TRABAJO
respectivos patronos en la tramitación de sus conflictos,
y también ante las autoridades o ante terceros respecto de CAPÍTULO I
cualesquiera reclamaciones. Disposiciones generales
Retiro Definición de huelga

Artículo 546.- Artículo 550.-


Todo sindicato afiliado puede retirarse de una federa- Se entiende por huelga la suspensión colectiva tempo-
ción o confederación en cualquier tiempo, cuando lo de- ral y pacifica del trabajo, efectuada por los trabajadores
cida el voto de la mayoría requerida por el artículo 495. de un establecimiento o empresa con fines económicos y
Será absolutamente nula la disposición en contrario que profesionales propuestos a sus patronos y previos los trá-
se adopte en los respectivos estatutos. mites establecidos en el presente Título.

Proyecto MATAC / OIT 87


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Los tribunales comunes deben sancionar de conformi- general en forma regular y continua, de acuerdo con un
dad con la ley todo acto de coacción o de violencia que régimen jurídico especial, bien que se realice por el
se ejecute con ocasión de una huelga, contra personas o Estado, directa o indirectamente, o por personas priva-
propiedades. das.
Constituyen, por tanto, servicio público, entre otras las
Objeto de la huelga siguientes actividades:
1º. Las que se presten en cualquiera de las ramas del
Artículo 551.- poder público;
La huelga deberá tener por objeto: 2º. Las de empresas de transporte por tierra, agua y
1º. Conseguir el equilibrio entre los diversos factores aire; y de acueducto, energía eléctrica y telecomunica-
de producción, armonizando los derechos del trabajo con ciones;
los del capital; 3º. Las de establecimientos sanitarios de toda clase,
2º. Obtener del patrono la celebración o el cumplimiento tales como hospitales y clínicas;
del contrato y de las convenciones colectivas del trabajo; y, 4º. Las de establecimientos de asistencia social, de ca-
3º. Exigir la revisión en su caso del contrato y conven- ridad y de beneficencia;
ciones colectivas de trabajo, al terminar el período de su vi- 5º. Las de producción y suministro de alimentos cuan-
gencia en los términos y casos que este Código establece. do se refieran a artículos de primera necesidad, siempre
que se afecte alguna rama completa de ese servicio;
Efectos jurídicos de las huelgas 6º. Las de todos los servicios de higiene y aseo de las
poblaciones;
Artículo 552.- 7º. Las de explotación, refinación, transporte, y distri-
La huelga legal suspende los contratos y convenciones bución de petróleo y sus derivados, cuando estén desti-
de trabajo vigentes en la empresa, lugar o negocio en que nados al abastecimiento normal de combustible del país,
se declare, por todo el tiempo que ella dure, sin terminar ni a juicio del Gobierno;
extinguir los derechos y las obligaciones que manen de los 8º. Cualesquiera otras que a juicio del Gobierno intere-
mismos. El patrono no podrá celebrar nuevos contratos de sen a la seguridad, sanidad, enseñanza y a la vida econó-
trabajo durante el movimiento huelguístico, salvo en aque- mica o social del pueblo, cuando hubieren sido
llas dependencias cuyo funcionamiento sea indispensable a restringidas las garantías individuales a que se refiere el
juicio de la autoridad que conozca de la huelga, para evitar artículo 163 de la Constitución de la República.
graves perjuicios a la seguridad y conservación de los ta- La decisión a que se refiere el párrafo anterior deberá
lleres, locales, equipos, maquinarias o elementos básicos, y tomarla el Presidente de la República mediante acuerdo
solamente en el caso de que los huelguistas no autoricen el dictado en Consejo de Ministros; y
trabajo del personal necesario de esas dependencias. 9º. Las que tienen por objeto la investigación científi-
ca de enfermedades y operaciones de saneamiento vege-
Artículo 553.- tal y animal.
Para declarar una huelga se requiere:
a) Que tenga por objeto exclusivo alguno o algunos de Restricciones al derecho de huelga en los servicios
los que señala el artículo 551 de este Código; públicos
b) Agotar los procedimientos de arreglo directo, me-
diación, conciliación y arbitraje; Artículo 555.-
c) Que la declaren por lo menos las dos terceras partes En los servicios públicos a que se refiere el artículo an-
de las personas que trabajen en la empresa, lugar o nego- terior, el ejercicio del derecho de huelga estará sujeto a
cio de que trate; y, las siguientes restricciones:
d) Cumplir los demás requisitos establecidos en este En los casos de los incisos 1º, 7º y 8º las diferencias que
Código. ocurran entre patronos y trabajadores, deben someterse
antes de recurrir a la huelga a conocimiento y resolución
Servicios públicos del Ministerio del Trabajo y Previsión Social a instancia de
cualquiera de las partes.
Artículo 554.- Es ilegal una huelga en los servicios a que se refiere el
Se considera como servicio público toda actividad or- inciso 2º, mientras los trabajadores de una empresa de
ganizada que tienda a satisfacer necesidades de interés transporte no hayan terminado el viaje.

88 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Es ilegal la huelga en las empresas indicadas en los in- el personal licenciado, en condiciones no inferiores a las
cisos 3º, 4º, 5º y 6º, lo mismo que en las de acueducto, que disfrutaba en el momento de la clausura. Los trabaja-
energía eléctrica y comunicaciones, si los trabajadores no dores que, debidamente avisados, no se presentaren den-
proporcionaren el personal necesario para evitar que la tro del tercer día, perderán este derecho preferencial.
suspensión del servicio cause un daño grave e inmediato
a la salud, a la seguridad o a la economía pública. Artículo 560.-
Es también ilegal la huelga, en caso de guerra, cuando Si los Tribunales de Trabajo declaran que los motivos
los trabajadores pertenezcan a cualquier servicio público. de una huelga legal son imputables al patrono, por in-
cumplimiento del contrato o contratos de trabajo, por ne-
Artículo 556.- gativa injustificada a celebrar un contrato o convención
En cualquier caso en que se presentare de hecho la sus- colectiva o por maltrato o violencia contra los trabajado-
pensión de los servicios a que se refiere el artículo ante- res, condenarán a aquél al pago de los salarios corres-
rior, el Poder Ejecutivo queda autorizado para asumir la pondientes a los días en que éstos hayan holgado.
dirección y administración por el tiempo indispensable Los trabajadores que hayan desempeñado sus labores
para evitar perjuicios a la comunidad y tomará todas las para evitar que la suspensión del servicio perjudique a la
providencias necesarias para restablecer los servicios salud, seguridad o economía públicas, tienen derecho a
suspendidos y garantizar su mantenimiento, previo de- salario doble.
creto especial que indique los fundamentos de la medida.
Artículo 561.-
Artículo 557.- La huelga ilegal termina, sin responsabilidad para el
Los trabajadores del Estado o de sus instituciones o de patrono, con los contratos de trabajo de los huelguistas,
las municipalidades, podrán ejercer el derecho de huelga quienes deben pagar a aquél los daños y perjuicios que
sin sujeción a las restricciones establecidas en el artículo prudencialmente determinen los Tribunales de Trabajo.
555, siempre que ocurra alguno de los dos siguientes Quedan a salvo las sanciones penales que en contra de
casos: éstos lleguen a declarar los tribunales comunes por deli-
a) Cuando se trate de vulnerar en cualquier forma el tos o faltas cometidos durante la huelga.
principio de alternabilidad en el ejercicio de la Sin embargo, en los nuevos contratos que celebre el patro-
Presidencia de la República; y, no, no pueden estipularse condiciones inferiores a las que, en
b) Cuando se dé un golpe de Estado contra el Gobierno cada caso, regían antes de declararse la huelga ilegal.
legalmente constituido.
CAPÍTULO II
Empresas de servicios públicos
Declaratoria y desarrollo de la huelga
Artículo 558.-
Las empresas de servicios públicos que no dependan Artículo 562.-
directa ni indirectamente del Estado no pueden suspen- Antes de declararse la huelga se deberán cumplir los
der ni paralizar labores si no mediante permiso del siguientes requisitos:
Gobierno o dándole aviso a éste, con seis (6) meses de 1º. Los trabajadores dirigirán al patrono un escrito en
anticipación, cuando menos, a fin de que puedan tomar- que formulen sus peticiones, anuncien el propósito de ir
se oportunamente las providencias que aseguren la con- a la huelga y expresen concretamente el objeto de la últi-
tinuidad del servicio. ma, citando la fracción del artículo 551 en que estuviere
comprendido. El aviso deberá darse por lo menos, con
Artículo 559.- seis (6) días de anticipación a la fecha señalada para sus-
Las empresas que no sean de servicio público no pue- pender el trabajo; pero el plazo no será menor de diez
den clausurar sus labores, sino mediante aviso a los tra- (10) días cuando se trate de servicios públicos. El plazo
bajadores con no menos de un (1) mes de cancelación se contará desde el momento en que el patrono haya sido
salvo fuerza mayor o caso fortuito, y sin perjuicio de las notificado.
indemnizaciones a que haya lugar por razón de contratos La notificación tendrá además, como consecuencia, la
de trabajo concertados por un tiempo mayor. Si la empre- de constituir al patrono, por todo el término del aviso, en
sa clausurada reanudare actividades dentro de los ciento depositario o interventor, según el caso, del centro de
veinte (120) días siguientes, deberá admitir de preferencia trabajo, empresa o negociación que hayan de resultar

Proyecto MATAC / OIT 89


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

afectados por la huelga, con las atribuciones y responsa- constitución de un Tribunal de tres (3) miembros designados,
bilidades inherentes a esos cargos; y, uno por los patronos, otro por los trabajadores y el tercero
2º. El escrito de peticiones a que se refiere la fracción por el Ministerio; este Tribunal estudiará el conflicto y pro-
anterior será presentado a la Junta de Conciliación y pondrá a las partes una fórmula de arreglo, cuya adopción o
Arbitraje, acompañándolo de una copia que el Presidente rechazo por los trabajadores se votará en la forma prevista en
de dicha Junta hará llegar al patrono, bajo su más estre- el artículo 563, y el mismo procedimiento se repetirá con in-
cha responsabilidad, el mismo día en que la reciba. El pa- tervalos de ocho (8) días. En cualquier caso de morosidad o
trono o su representante, también por conducto de la renuncia de las partes para la designación del miembro que
Junta de Conciliación y Arbitraje, dentro de los cuarenta les corresponda en los Tribunales a que este artículo se refie-
y ocho (48) horas siguientes, contestarán por escrito a las re, o para reemplazarlo cuando falte, el Ministerio procederá
peticiones de los obreros. a hacer la designación respectiva.
Cuando el centro de trabajo, empresa o negociación no
estén ubicados en el lugar en que dicha Junta radique, Artículo 568.-
podrán los obreros entregar su escrito de peticiones a la Los huelguistas, por medio de sus representantes, es-
autoridad del trabajo más próxima; y si no la hubiere, a tarán obligados a mantener y el patrono o sus represen-
la autoridad política de mayor jerarquía en el respectivo tantes obligados a aceptar, el número de trabajadores
lugar. La autoridad que en cualquiera de los dos (2) casos indispensables, a juicio del respectivo Inspector de
anteriores reciba el pliego de peticiones, bajo su más es- Trabajo, para que sigan ejecutándose las labores cuya
tricta responsabilidad, el mismo día lo hará llegar al pa- suspensión perjudique gravemente la reanudación de los
trono; y después de dar vista a los trabajadores de la trabajos o la seguridad y conservación de los talleres o
contestación tan pronto como la reciba, o si el patrono no negociaciones. En caso necesario, la Dirección General
contestare en el término de cuarenta y ocho (48) horas, del Trabajo podrá solicitar el auxilio de la fuerza pública,
por la vía más rápida remitirá el expediente a la Junta de a fin de que otros trabajadores presten estos servicios si
Conciliación y Arbitraje. los huelguistas se niegan a hacerlo.

Artículo 563.- CAPÍTULO III


La declaración de la huelga requiere que sea aprobada
Suspensión colectiva ilegal del trabajo
en votación secreta por las dos terceras partes de los tra-
bajadores de la empresa o establecimiento o de la
Asamblea General del sindicato de empresa o de base que Caso de ilegalidad y sanciones
estén afiliados más de la mitad de aquellos trabajadores.
Artículo 569.-
Artículo 564.- La suspensión colectiva del trabajo es ilegal en cual-
Una vez declarada la huelga, los trabajadores deben quiera de los siguientes casos:
abandonar el lugar de trabajo. 1º. Cuando se trate de un servicio público; mientras
no se hayan cumplido los requisitos establecidos en el
Artículo 565.- artículo 555;
Cumplidos los procedimientos previos de arreglo direc- 2º. Cuando persiga fines distintos de los profesionales
to, mediación conciliación y arbitraje, si el sindicato o o económicos;
grupo de trabajadores no sindicalizados declarare la huel- 3º. Cuando no se hayan cumplido previamente los pro-
ga, ésta debe efectuarse en forma ordenada y pacífica. cedimientos de arreglo directo, mediación, conciliación y
arbitraje en forma legal;
Artículo 566.- 4º. Cuando haya sido declarada con violación de lo dis-
Los directores del movimiento pueden constituir puesto en el artículo 563;
"Comités de Huelga" que sirvan de agentes de información 5º. Cuando se declare después de dos (2) meses de ter-
de los trabajadores y de comunicación con los patronos o minada la etapa de conciliación;
sus representes. 6º. Cuando no se limite a la suspensión pacífica del tra-
bajo; y,
Artículo 567.- 7º. Cuando se promueva con el propósito de exigir a
Cuando una huelga se prolongue por más de ocho (8) días, las autoridades la ejecución de algún acto reservado a la
el Ministerio del Trabajo y Previsión Social promoverá la determinación de ellas.

90 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Declaratoria de ilegalidad CAPÍTULO V


Paros legales e ilegales
Artículo 570.-
La ilegalidad de una suspensión colectiva del trabajo
será declarada administrativamente por el Ministerio del Artículo 574.-
Trabajo y Previsión Social. La providencia respectiva de- Paro legal es la suspensión temporal, parcial o total del
berá cumplirse inmediatamente, y contra ella sólo proce- trabajo ordenada por un (1) o más patronos, en forma
derán las acciones pertinentes ante los Tribunales del pacífica y con el exclusivo propósito de defender sus in-
Trabajo. tereses económicos y sociales.
La reanudación de actividades no será óbice para que Cuando se trate de personas jurídicas, el paro ha de ser
el Ministerio haga la declaratoria de ilegalidad corres- ordenado por la junta directiva o por los socios adminis-
pondiente. tradores.
En la calificación de suspensiones colectivas de traba-
jo por las causales tercera y cuarta del artículo 569, no se Artículo 575.-
toman en cuenta las irregularidades adjetivas de trámite El paro es legal cuando los patronos se ajustan a las
en que se haya podido incurrir. disposiciones de los artículos 553 inciso b) y 574 y dan
luego a todos sus trabajadores un aviso con un (1) mes de
Artículo 571.-29 anticipación para el solo efecto de que éstos puedan dar
Declarada la ilegalidad de una suspensión del trabajo, por terminados sus contratos, sin responsabilidad para las
el patrono queda en libertad de despedir por tal motivo a partes, durante ese período.
quienes hubieren intervenido o participado en ella. En la Este aviso se debe dar en el momento de concluirse los
providencia en que se decrete la ilegalidad se hará tal de- procedimientos de conciliación.
claración y se suspenderá por un término de dos (2) a seis
(6) meses la personería jurídica del sindicato que haya Artículo 576.-
promovido o apoyado la suspensión o paro del trabajo, y Durante todo el tiempo en que se mantenga en vigor el
aun podrá decretarse su disolución, a juicio de la entidad paro legal se entenderán suspendidos el contrato o contra-
o funcionario que haga la calificación. tos de los trabajadores que no hayan hecho uso de la facul-
Las sanciones a que se refiere este artículo no excluyen tad que les concede el artículo anterior. En ningún caso
la acción del patrono contra los responsables para la in- podrán éstos reclamar el pago de salarios o indemnizacio-
demnización de los perjuicios que se le hayan causado. nes correspondientes al período de cesación del trabajo.

CAPÍTULO IV Artículo 577.-


La reanudación de los trabajos se hará de acuerdo con
Terminación de la huelga las normas que establece el artículo 103.

Artículo 572.- Artículo 578.-


La huelga terminará: Son aplicables al paro las disposiciones de los artículos
1º. Por arreglo entre patronos y trabajadores; 550, párrafo segundo, 554, 555 y 556.
2º. Por laudo arbitral de la persona, comisión o tribunal
que libremente elijan las partes; y, Artículo 579.-
3º. Por laudo de la Junta de Conciliación y Arbitraje Se tendrá por paro ilegal todo acto malicioso del pa-
respectiva. trono que imposibilite a los trabajadores el normal de-
sempeño de sus labores.
Artículo 573.-
Mientras una huelga no termine por alguno de los me- Artículo 580.-
dios que establece el artículo anterior, ni el patrono ni sus Todo paro ilegal tiene los siguientes efectos:
representantes podrán celebrar nuevos contratos con los 1º. Faculta a los trabajadores para pedir su reinstala-
huelguistas o con cualquier otra clase de trabajadores, in- ción inmediata o para dar por terminados sus contratos
dividual o colectivamente, para la prestación de las labo-
res en suspenso, salvo los casos especiales determinados
por este Código. 29
Véase Decreto No. 760 de 25 de mayo de 1979.

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Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

con derecho a percibir las prestaciones e indemnizacio- CAPÍTULO VI


nes legales que procedan;
Disposiciones comunes a
2º. Hace incurrir al patrono en las obligaciones de rea-
nudar sin pérdida de tiempo los trabajos y de pagar a los la huelga y al paro
trabajadores los salarios que debieron haber percibido
durante el período en que estuvieron las labores indebi- Artículo 585.-
damente suspendidas; y, Ni los paros ni las huelgas pueden perjudicar en forma
3º. Da lugar, en cada caso, a la imposición de una alguna a los trabajadores que estuvieren percibiendo sa-
multa de cincuenta a mil lempiras (L50.00 a L1,000.00), larios o indemnizaciones por accidentes, enfermedades,
según la gravedad de la infracción y el número de traba- maternidad, vacaciones u otras cusas análogas.
jadores afectados por ésta, sin perjuicio de las responsa-
bilidades de cualquiera otra índole que llegue a declarar Artículo 586.-
contra sus autores la autoridad competente. El hecho de que un paro o una huelga terminen por
arreglo directo entre patronos y trabajadores o por deci-
Artículo 581.- sión judicial, no exime de responsabilidad a los que hu-
Paro justo es aquél cuyos motivos son imputables a bieren cometido delitos o faltas con motivo del conflicto.
los trabajadores e injusto cuando son imputables al pa-
trono. Artículo 587.-
Si los Tribunales de Trabajo y Previsión Social de- En caso de huelga o paro legalmente declarados, los
claran que los motivos de un paro legal son imputables Tribunales de Trabajo darán orden inmediata a las auto-
al patrono, éste debe pagar a los trabajadores los sala- ridades de policía para que protejan debidamente a las
rios caídos a que se refiere el inciso 2º del artículo an- personas y propiedades y mantengan clausurados los es-
terior. tablecimientos o negocios que el conflicto afecte, salvo
En caso de paro legal declarado justo por dichos en aquellas dependencias cuyo funcionamiento sea indis-
Tribunales procede el despido de los trabajadores sin res- pensable a juicio de la autoridad del trabajo.
ponsabilidad para el patrono. En caso de huelga o paro ilegales los Tribunales de
Trabajo ordenarán a las autoridades de Policía que ga-
Artículo 582.- ranticen por todos los medios a su alcance la continua-
El paro decretado de acuerdo con lo que establece este ción de los trabajos, y si se tratare de servicios públicos
Capítulo, cesará cuando la Junta de Conciliación y en manos de empresas particulares, el Poder Ejecutivo
Arbitraje que corresponda, después de oír a los interesa- podrá asumir su dirección y administración en los térmi-
dos, resuelva que ya no existen las causas que lo deter- nos del artículo 556.
minaron.
Artículo 588.-
Artículo 583.- El derecho de los patronos al paro y de los trabajado-
Al reanudarse los trabajos parcial o totalmente, estará res a la huelga son irrenunciables, pero será válida la
obligado el patrono a admitir a los mismos trabajadores cláusula en virtud de la cual se comprometan a no ejer-
que prestaban sus servicios en la empresa cuando el paro cerlos temporalmente, mientas una de las partes no deje
fue decretado. de cumplir los términos del convenio colectivo de traba-
En este caso el Ministerio del Trabajo y el patrono se- jo suscrito entre el patrono de que se trate y las dos ter-
guirán el procedimiento establecido en los párrafos se- ceras partes de sus trabajadores.
gundo y tercero del artículo 103 de este Código. Igualmente, los Tribunales de Trabajo pueden suspen-
der el ejercicio de estos derechos por un tiempo no mayor
Artículo 584.- de seis (6) meses, siempre que al resolver determinado
Todo paro que se decrete fuera de los casos y sin los re- conflicto grave de carácter económico y social lo consi-
quisitos de los artículos anteriores, por medio de falseda- deren indispensable para obtener mayor equilibrio en las
des o por la creación exprofeso de las circunstancias que relaciones de patrono y trabajadores.
en esos artículos se mencionan, hará responsables a los
patronos o a sus legítimos representantes que lo hayan de- Artículo 589.-
cretado, a quienes se aplicarán las sanciones que este Toda persona que incite públicamente a que una huel-
Código y el penal imponen a dichos actos u omisiones. ga o paro se efectúe contra las disposiciones de este

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Ley No. 189 Código del Trabajo

Título será sancionada con multas de cien a quinientos correspondientes;


lempiras (L100.00 a L500.00). 14º. El reconocimiento y registro de las asociaciones
obreras y patronales;
Artículo 590.- 15º. La Procuraduría del Trabajo;
Los individuos que con ocasión de un conflicto colec- 16º. Contratos de trabajo de los extranjeros y de los na-
tivo participaren en éste para promover el desorden o cionales en el extranjero;
quitarle su carácter pacífico, serán detenidos y arrestados 17º. El fomento y vigilancia de sociedades cooperati-
por cualquier autoridad hasta que termine la huelga o vas formadas por los trabajadores;
paro, o hasta que rindieren fianza de no ejecutar lo pro- 18º. La investigación científica de los problemas de la
yectado, a satisfacción de los Tribunales de Trabajo. clase trabajadora;
19º. Congresos y reuniones nacionales e internaciona-
TÍTULO VIII les de trabajo; y,
20º. Los estudios e iniciativas relacionadas con el
ORGANIZACIÓN ADMINISTRATIVA
Código de Trabajo y sus reglamentos.
DEL TRABAJO
Artículo 592.-
CAPÍTULO I Los asuntos a que se refiere el artículo anterior son de
Secretaría de Trabajo y Previsión Social competencia exclusiva de las autoridades que este
Código crea y cualesquiera otras autoridades quedan
obligadas a prestarles la cooperación y auxilio que aqué-
Artículo 591.- llas les demanden.
Corresponde a la Secretaría de Trabajo y Previsión
Social: Artículo 593.-
1º. Autorizar, cumplir y hacer cumplir las leyes y re- La Secretaría de Trabajo y Previsión Social tiene los si-
glamentos relativos al ramo; guientes departamentos:
2º. Elaborar su Reglamento Interior; a) La Dirección General del Trabajo;
3º. La dirección, estudio y despacho de todos los asun- b) La Inspección General del Trabajo;
tos relacionados con el trabajo y la previsión social; c) Dirección General de Previsión Social;
4º. El mejoramiento de las condiciones de vida y de d) Procuraduría del Trabajo;
trabajo de los obreros; e) Instituto Nacional de Investigaciones y de Estudios
5º. La vigilancia e inspección respecto al debido cum- Sociales; y
plimiento de las disposiciones legales relativas a las rela- f) Los demás que determinen el reglamento de este
ciones obrero-patronales; Capítulo o las leyes que posteriormente se dicten.
6º. La revisión y aprobación de los reglamentos de tra-
bajo que presenten a su consideración las empresas del Artículo 594.-
Estado y las particulares; La Dirección General del Trabajo tendrá funciones pu-
7º. Armonizar las relaciones entre patronos y trabaja- ramente administrativas, como registro de las organiza-
dores; ciones sociales, registro de los contratos y convenciones
8º. La fijación de salarios mínimos, sobre la base de los de trabajo que se celebren en el país, servicios de es-
dictámenes que le presente la Comisión Nacional de tadísticas y colocaciones y todas las demás que le atribu-
Salario Mínimo; yan este Código y sus reglamentos.
9º. Aprobar o improbar los estatutos de las organiza-
ciones sociales; Artículo 595.-
10º. El estudio y solución de los problemas relaciona- La Dirección General de Previsión Social realizará una
dos con la desocupación; eficaz coordinación entre todas las instituciones de pre-
11º. La preparación de estadísticas de carácter laboral; visión y de asistencia sociales que existan o lleguen a
12º. Proponer a la Corte Suprema de Justicia, para su existir en el país, a fin de propender a su constante pro-
nombramiento, candidatos para Jueces del Trabajo; greso y mejoramiento.
13º. Coordinar su acción en materia de previsión so-
cial, con el Instituto Hondureño de Seguridad Social, Artículo 596.-
sujetándose a lo que dispongan las leyes y reglamentos El Instituto Nacional de Investigaciones y de Estudios

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Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Sociales tendrá por misión realizar toda clase de encues- f) Autorizar y registrar los documentos que se estable-
tas y estudios sobre los salarios, costos de vida y demás cieren para el control de las leyes del trabajo y organizar
materias referentes a trabajo, asistencia y previsión so- el archivo de los mismos;
cial, para lo cual armonizará sus actividades con las de g) Cumplir funciones de conciliación en los conflictos
los otros departamentos y establecerá un constante inter- o diferencias colectivos o individuales y tomar los acuer-
cambio con los demás de América y del mundo en gene- dos correspondientes sin perjuicio de la función de los
ral, por medio de los organismos correspondientes, a fin órganos jurisdiccionales.
de conocer sus problemas, instituciones y conquistas en h) Proponer al Ministerio del Trabajo y Previsión
el campo de la acción social. Social los reglamentos o disposiciones que estime nece-
Tendrá además las siguientes facultades: sarios para mejorar la aplicación y cumplimiento de
a) Compilar datos sobre las condiciones de trabajo; leyes, reglamentos o convenios colectivos, o ampliar el
b) Estudiar, recibir y archivar los informes que los pa- derecho positivo laboral;
tronos deban enviar a la Dirección General del Trabajo i) Imponer las sanciones que establece este Código y
en virtud de leyes, reglamentos o decretos y hacer resú- formular prevenciones en los casos de infracciones me-
menes de los mismos; nores.
c) Recoger y mantener información actualizada de la
ocupación y desocupación en todo el país de conformi- El Director General
dad con las disposiciones especiales que se emitan;
d) Proponer a la Dirección General los formularios que Artículo 598.-30
sean necesarios para el cumplimiento de su cometido; y, La Dirección General del Trabajo estará a cargo de un
e) Las que se establecieren por disposiciones especiales. Director General, quien será sustituido automáticamente
por el Sub-Director General en los casos de ausencia, así
CAPÍTULO II como en los de excusa o recusación aceptadas por el
Ministerio del Trabajo y Previsión Social.
Dirección General del Trabajo
Artículo 599.-
Artículo 597.- Corresponderán al Director General o al Subdirector,
La Dirección General del Trabajo es el órgano o auto- en su caso, la representación de la Dirección General del
ridad de aplicación de las leyes del trabajo en primera Trabajo y las funciones que por la presente ley se atribu-
instancia en lo administrativo y tendrá los siguientes co- yen a este organismo de trabajo.
metidos y funciones específicas:
a) Propender, por todos los medios adecuados, a que Atribuciones del Director General
exista la mayor armonía entre patronos y trabajadores;
b) Impulsar la negociación y la contratación colectivas Artículo 600.-
como medio de resolver las diferencias entre patronos y Corresponderán al Director General la dirección y or-
trabajadores, de mejorar las relaciones profesiones y las ganización del servicio, y en consecuencia:
condiciones de trabajo en general, procurando el logro de a) Impartir las instrucciones necesarias para la organi-
salarios justos y equitativos y el cumplimiento de los de- zación y coordinación de todos los servicios;
beres del trabajador en cuanto al tiempo y eficiencia en b) Asegurar el buen funcionamiento de los servicios,
el trabajo; así como el orden y disciplina en los mimos;
c) Mantener estrechas relaciones con las organizacio- c) Implantar formularios o modelos impresos o uni-
nes de patronos y de trabajadores y fomentar su colabo- formes para todas las cuestiones de servicio que sea me-
ración en la aplicación y desarrollo de la legislación nester;
laboral; d) Proponer al Ministerio del Trabajo y Previsión
d) Promover la constitución de los organismos mixtos, Social los formularios o modelos de formularios impre-
paritarios o de seguridad que sean obligatorios por dis- sos o uniformes para el contralor de la leyes del trabajo,
posición legal, reglamentaria, convencional, y de aque- para la compilación de datos sobre el trabajo en el país o
llos que puedan contribuir al mejoramiento de las los que estén establecidos por leyes o decretos;
condiciones de trabajo y de las relaciones profesionales;
e) Asesorar al Ministerio del Trabajo y Previsión
30
Social en las materias de su competencia; Véase Decreto No. 50, de 10 de marzo de 1965.

94 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

e) Conceder o denegar las autorizaciones cuya resolu- Artículo 602.-


ción le atribuyen las disposiciones vigentes; El Sub-Director desempeñará las funciones que el
f) Resolver las consultas que se formulen sobre la Director General coloque bajo su responsabilidad direc-
aplicación de las leyes del trabajo recabando previa- ta, atenderá especialmente a la vigilancia del personal y
mente la autorización del Ministerio del Trabajo y al orden y disciplina en todos los locales y dependencias,
Previsión Social cuando se trate de consultas cuya re- vigilará que el despacho de las Secciones se cumpla re-
solución sea de tal entidad que las respuestas compro- gularmente y sin atrasos, custodiará los legajos persona-
metan una posición general de futuro en determinada les de los empleados y cuidará de su asistencia asidua y
materia; regular al servicio. El Sub-Director velará, además, espe-
g) Dar cuenta al Ministerio del Trabajo y Previsión cialmente por que se lleve un inventario completo, al día,
Social de las resoluciones que dicten los Presidentes o el libro autorizado por el Ministerio, de todos los mue-
Jefes de Concejo de Distrito, los Alcaldes Municipales y bles y demás efectos de propiedad del Estado, que utili-
demás funcionarios departamentales en lo administrati- ce la Dirección General del Trabajo.
vo, en asuntos laborales en que las leyes les atribuyen
competencia, si aprecia que las resoluciones comprome- Jefes de Sección
ten la política o actitud del Ministerio en aplicación de
las leyes de trabajo; Artículo 603.-
h) Vigilar el funcionamiento de las dependencias de la Los Jefes de Sección serán directamente responsables del
Dirección General prestando especial atención a los cen- orden y disciplina en sus respectivas secciones y del orden y
tros regionales o locales de que habla este Código; exactitud en los archivos y del despacho de asuntos.
i) Mantener informado al Ministerio del Trabajo y Recabarán de sus superiores las instrucciones necesarias
Previsión Social de los índices de los niveles de ocupa- para el funcionamiento de sus secciones, propondrán las me-
ción y de vida, de conformidad con los datos que le su- didas de orden administrativo que juzguen necesarias, ins-
ministren los servicios especializados; truirán debidamente al personal a sus ordenes acerca de los
j) Prestar colaboración a los demás organismos del cometidos de la sección, en general, y de cada uno en parti-
Estado o pedirla, en interés de los respectivos servicios; cular y distribuirán sus tareas. Darán cuenta a sus superiores
k) Mantener una estrecha colaboración con los servi- de todo acto hecho que consideren irregular o importante,
cios de educación laboral, dentro de las instrucciones ge- comprometiendo su responsabilidad en caso de no hacerlo.
nerales o especiales que imparta el Ministerio;
l) Observar o amonestar en privado a los empleados de Artículo 604.-
su dependencia y dar cuenta al Ministerio del Trabajo y Cada Jefe de Sección procurará tener permanentemen-
Previsión Social de todo acto de los mismos que consi- te al día ediciones o copias exactas de los textos legales
dere irregular y proponer los correctivos que estime ade- o reglamentarios de aplicación por la Sección.
cuados; y,
m) Disponer la organización del legajo personal de Artículo 605.-
cada funcionario o empleado, en el que se anotarán La Sección de Sindicatos y Contratación Colectiva
todos los datos personales de identidad, capacitación, tendrá las siguientes funciones:
antigüedad y condiciones del servicio, así como los he- a) Llevar y mantener debidamente actualizada una in-
chos que constituyan nota de mérito o demérito. Sin formación sobre la legislación nacional, comparada e in-
embargo, en dicho legajo no podrán anotarse las san- ternacional relativa a las organizaciones de patronos y de
ciones que no hayan sido previamente impuestas por el trabajadores;
Ministerio del Trabajo y Previsión Social y notificadas b) Mantener relaciones permanentes con las organiza-
al interesado. ciones nacionales de patronos y de trabajadores para co-
nocer sus problemas y asegurar su colaboración;
Atribuciones del Sub-Director c) Asesorar a los iniciadores de organizaciones sindi-
cales, de conformidad con las disposiciones que estable-
Artículo 601.- ce este Código;
El Sub-Director General del Trabajo es el colaborador d) Reclamar la exhibición de los libros de actas origi-
y asistente inmediato del Director General y su sustituto nales de las asambleas generales y de las juntas directi-
eventual de conformidad con el artículo 598 del presente vas de las organizaciones sindicales, de conformidad con
Código. lo preceptuado en este Código;

Proyecto MATAC / OIT 95


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e) Registrar los convenios o contratos colectivos y Artículo 609.-


tomar la intervención que corresponda, de acuerdo con la La Sección de Registro de Organizaciones Sociales
ley de la materia; registrará los actos o contratos de los sindicatos que
f) Colaborar con la Sección de Inspección y con sus su- corresponda, de acuerdo con lo establecido en este
periores, en la redacción y formalización de convenios Código.
colectivos;
g) Archivar y custodiar los ejemplares originales de los CAPÍTULO III
convenios colectivos que se presenten a registro y elevar
De la Inspección General del Trabajo
copias a la Dirección General;
h) Colaborar con la Sección de Registro de Organiza-
ciones Sociales de patronos y de trabajadores; Artículo 610.-
i) Divulgar instrucciones para la elaboración de conve- La Inspección General del Trabajo, por medio de su
nios colectivos e intervenir en sus prórrogas o modifica- cuerpo de Inspectores y de visitadoras sociales, debe
ciones, registrando unas y otras; velar porque patronos y trabajadores cumplan y respeten
j) Dar cuenta de la extinción, modificación o prórroga todas las disposiciones legales relativas al trabajo y a pre-
de los contratos colectivos, efectuando, además las ano- visión social.
taciones o registros del caso; En lo referente a la Ley Orgánica del Instituto
k) Emitir los dictámenes o informes que le fueren re- Hondureño de Seguridad Social y a sus reglamentos,
queridos en asuntos de su competencia; y, debe prestar el auxilio y la colaboración que le soliciten
l) Las demás que las leyes, decretos y reglamentos es- los Inspectores al servicio de este último.
tablecieren.
Artículo 611.-
Sección de Registro de La Inspección General de Trabajo tendrá también el
Organizaciones Sociales carácter de Asesoría Jurídica y, a este efecto se encar-
gará, por medio de su Jefe, de evacuar todas las consul-
Artículo 606.- tas que le hagan las demás dependencias de la Secretaría
La Sección de Registro de Organizaciones Sociales de Trabajo y Previsión Social, los patronos o los trabaja-
tendrá las siguientes funciones: dores, sobre la forma en que deben ser aplicadas las dis-
a) Llevar al día el Registro de Organizaciones Sociales posiciones legales de su competencia.
de patronos y de trabajadores; La inspección debe publicar en el órgano oficial de la
b) Estudiar los estatutos de los sindicatos que se pre- Secretaría de Trabajo y Previsión Social, o en su de-
senten a inscripción así como sus modificaciones; fecto en alguno de los diarios de mayor circulación en
c) Archivar y custodiar los estatutos de las organiza- la República, las consultas que evacue o cualesquiera
ciones sindicales y sus modificaciones y anotar las diso- resoluciones que dicten las autoridades de trabajo y
luciones o cancelaciones; previsión social, siempre que así lo juzgue convenien-
d) Informar a la Dirección General del Trabajo de toda te, para que sirvan de guía u orientación en las materias
gestión de inscripción de sindicatos y sobre los proyectos respectivas.
de estatutos o modificación de los mismos; y,
e) Producir los informes que le sean requeridos en Artículo 612.-
asunto de su competencia. El Jefe de la Inspección General de Trabajo deberá
reunir los mismos requisitos que se exigen para ser Juez
Artículo 607.- de Trabajo.
Las solicitudes de inscripción de las Para ser Inspector o Visitadora Social se requiere ser
Organizaciones Sociales se presentarán a la Dirección hondureño, mayor de edad y del estado seglar, cumplir
General del Trabajo, la que seguirá los tramites esta- con las prescripciones del artículo 671 y pasar, a satis-
blecidos en el Capítulo IV del Título VI de este facción del respectivo jefe, un examen de idoneidad que
Código. versará sobre los principios y leyes de trabajo y sobre
cuestiones de visitaduría y servicio social.
Artículo 608.- En la integración del cuerpo de Inspectores y
La modificación de estatutos se sujetará al mismo trá- Visitadoras Sociales se dará preferencia, en igualdad de
mite que las solicitudes de inscripción. circunstancias, a los alumnos de la Escuela de Servicio

96 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Social y, en todo caso, se concederán esos puestos a quie- Cada sindicato podrá enviar a estas reuniones un dele-
nes tengan título expedido por esa institución31. gado con derecho a voz y voto; y, además, tendrá facul-
tad de exigir la convocatoria a tales reuniones en la
Artículo 613.- oportunidad arriba señalada.
La Inspección General de Trabajo debe ser tenida
como parte en todo conflicto individual o colectivo de Artículo 615.-
carácter jurídico en que figuren trabajadores menores de Los Inspectores de Trabajo podrán ser nacionales, de-
edad o cuando se trate de acciones entabladas para prote- partamentales o locales y serán nombrados por la
ger la maternidad de las trabajadoras, salvo que, en cuan- Secretaría de Trabajo y Previsión Social.
to a éstas últimas se apersone el Instituto Hondureño de La Jefatura de la Inspección General de Trabajo estará
Seguridad Social. a cargo de un Inspector General y de un Sub-Inspector
que será el sustituto legal del primero en los casos de au-
Atribuciones sencia, excusa o recusación aceptadas por la Secretaría
de Trabajo y Previsión Social.
Artículo 614.-
Corresponde a la Inspección General de Trabajo: Inspectores de Trabajo
I. Vigilar el cumplimiento del Código del Trabajo, sus
reglamentos, contratos colectivos y demás disposiciones Artículo 616.-
obligatorias, que comprenden: Los Inspectores de Trabajo son los agentes ejecutivos
a) Inspección de centros de trabajo; del Ministerio y controlarán directamente la aplicación
b) Inspección especial del trabajo familiar, del trabajo de las leyes laborales. En el desempeño de su cometido,
o domicilio y de las industrias; los Inspectores deberán colaborar estrechamente con la
c) Estudiar las actas de inspección para proponer las Jefatura de la Sección y con las autoridades superiores,
medidas procedentes; debiendo desempeñar sus funciones de acuerdo con los
d) Reinspección para averiguar si se han subsanado las procedimientos establecidos para la totalidad del servicio
deficiencias encontradas con anterioridad; y, y mantener informados a sus superiores de sus activida-
e) Formular informes con los resultados de las inspec- des e investigaciones.
ciones, proponiendo las medidas que sean necesarias
para la protección general de los trabajadores. Artículo 617.-
II. Auxiliar a las demás oficinas de la Secretaría, prac- Los Inspectores de Trabajo y las Visitadoras Sociales
ticando, por medio de sus inspectores, las diligencias que son autoridades que tienen las obligaciones y facultades
se le encomienden; que se expresan a continuación:
III. Intervenir conciliatoriamente, por medio de sus a) Pueden revisar libros de contabilidad, de salarios,
inspectores, en los conflictos obrero-patronales; planillas, constancias de pago y cualesquiera otros docu-
IV. Vigilar la integración de las comisiones de seguri- mentos que eficazmente los ayuden a desempeñar su co-
dad; metido;
V. Cooperar en la revisión de contratos colectivos, in- b) Siempre que encuentren resistencia injustificada
vestigando para tal efecto, las condiciones de vida de los deben dar cuenta de lo sucedido al Tribunal de Trabajo
trabajadores y la situación económica de las empresas; que corresponda y, en casos especiales, en los que su
VI. Personal residente en el Distrito Central y en los acción deba ser inmediata, pueden requerir, bajo su
Departamentos, que comprende: responsabilidad, el auxilio de las autoridades o agentes
a) Adscripción y movimiento de Inspectores, visitado- de policía, con el único fin de que no se les impida o
ras y demás personal; no se les creen dificultades en el cumplimiento de sus
b) Inspecciones y control de actividades; y, deberes;
c) Sanciones y menciones laudatorias. c) Pueden examinar las condiciones higiénicas de los
VII. Celebrar cada seis (6) meses reuniones públicas a lugares de trabajo y las de seguridad personales que éstos
las que asistirá obligatoriamente todo su personal las tra- ofrezcan a los trabajadores, y, muy particularmente,
bajadoras sociales, enfermeras y visitadoras y además deben velar porque se acaten todas las disposiciones en
cuerpos similares, con el objeto de estudiar los proble-
mas comunes relacionados con el cumplimiento de la le-
31
gislación social. Véase Decreto No. 92 de 27 de abril de 1961.

Proyecto MATAC / OIT 97


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

vigor sobre prevención de accidentes de trabajo y enfer- Artículo 619.-


medades profesionales; El acta deberá ser leída al patrono o a su representante
d) Deben intervenir en todas las dificultades y con- y al trabajador o a sus trabajadores causantes de la in-
flictos de trabajo de que tengan noticia, sea que se pre- fracción, debiendo firmarla conjuntamente con los in-
senten entre trabajadores y patronos, sólo entre fractores. Si alguno de ellos no pudiere o no quisiere
aquellos o sólo entre éstos, a fin de prevenir su desa- firmar, el Inspector dejará constancia de ello. Las actas
rrollo o lograr su conciliación extrajudicial, si ya se han que levanten los inspectores deben ser presentadas al Jefe
suscitado; de la Sección, dentro del día hábil siguiente o en el plazo
e) Deben colaborar en todo momento con las autorida- que la Inspección General establezca.
des judiciales de trabajo y también coordinar su acción
con los maestros al servicio del Ministerio de Educación Artículo 620.-
Pública, para lograr el desarrollo cultural y la educación Si la Inspección General resuelve imponer sanción, or-
social de los trabajadores; denará que el Inspector levante una segunda acta que se
f) Gozan de franquicia telegráfica cuando tengan que denominará de intimación o notificación de sanción. El
comunicarse, en casos urgentes y en asuntos propios de presunto infractor podrá formular sus descargos en la pri-
su cargo, con sus superiores, con las autoridades de po- mera acta o exponer por escrito dentro de tercero día, a la
licía o con los Tribunales de Trabajo; Inspección General de Trabajo, lo que considere conve-
g) Las actas que levanten y los informes que rindan en niente a su derecho antes de que se dicte resolución. Los
materia de sus atribuciones, tienen plena validez en tanto plazos para interponer los recursos legales contra la reso-
no se demuestren en forma evidente su inexactitud, fal- lución del Inspector General imponiendo sanciones, se
sedad o parcialidad; y, contarán desde el día siguiente al del acta de intimación
h) Los Inspectores cuidarán especialmente de que se o notificación.
respeten todos aquellos preceptos cuyo cumplimiento ga-
rantice las buenas relaciones entre patronos y obreros. Artículo 621.-
Asimismo vigilarán que se cumpla la prohibición sobre Contra las decisiones imponiendo multas, los interesa-
trabajo nocturno para menores, poniendo en conocimien- dos podrán interponer el recurso de reposición ante la
to de quien corresponda, las faltas que anoten para que Inspección General de Trabajo, y el de apelación ante el
sean castigados. Por último, están obligados a acatar las Ministerio del Trabajo y Previsión Social.
instrucciones relacionadas con el desempeño de su cargo, Los recursos de reposición y de apelación se inter-
que reciban de sus superiores jerárquicos. pondrán y sustanciarán dentro de los plazos y en la
forma establecida en el Código de Procedimientos
Artículo 618.- Administra-tivos, otorgándose en su caso el término de
Los Inspectores de Trabajo para los efectos del artícu- la distancia.
lo anterior podrán visitar, previa identificación, las em-
presas a toda hora del día y de la noche, siempre y Artículo 622.-
cuando se haga necesario; podrán igualmente interrogar Las actas de constatación o de hechos y las de intima-
al personal de los establecimientos, sin la presencia del ción o notificación, se ajustarán a las fórmulas que esta-
patrono ni de testigos y solicitar toda clase de documen- blezca la Dirección General de Trabajo, pero harán en
tos y registros a que obliga este Código. Harán constar todo caso mención expresa la primera, del derecho de
los Inspectores en acta que al efecto levanten, si encon- formular descargos en el acta o por escrito, dentro del ter-
traren irregularidades en la empresa visitada. Estas actas cero día y la segunda, de los recursos consagrados en este
las enviarán a la autoridad de que dependan, y ésta im- Código y el plazo para ejercitarse.
pondrá, con vista de ellas, las sanciones correspondientes
y ordenará la ejecución de las medidas que procedan con- Artículo 623.-
forme a la Ley. Los Inspectores de Trabajo como agentes de ley, evi-
Los Inspectores de Trabajo tendrán la obligación de tarán entrar en discusiones sobre los propósitos concretos
practicar las investigaciones a que se refiere este artícu- o determinados de su presencia e invocarán solamente la
lo, siempre que verbalmente o por escrito reciban queja representación que invisten.
la de alguna de las partes, respecto de violaciones de este
Código o de los reglamentos de trabajo, en el seno de la Artículo 624.-
empresa de que se trate. Los Inspectores de Trabajo, una vez iniciado un proce-

98 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

dimiento, no podrán dejarlo sin efecto, sin conocimiento reglamento respectivo, los lugares de trabajo de la región
y autorización de sus superiores. cuya vigilancia les está encomendada; y,
c) Que en cualquier otra forma incumplan deberes pro-
Artículo 625.-32 pios de su cargo.
La desobediencia a las disposiciones dadas por los
Inspectores dentro del límite de sus atribuciones legales Artículo 628.-
o reglamentarias, así como el hecho de impedirles que Toda persona puede dar cuenta a los Inspectores o a las
cumplan los deberes propios de su cargo o las dificulta- visitadoras sociales de cualquier infracción que cometan
des que se les creen en el ejercicio de sus funciones, se patronos o trabajadores en contra de las leyes de trabajo
penaran con multa de veinte (L.20.00) lempiras a qui- o de previsión social.
nientos (L.500.00). En caso de reincidencia específica, se
impondrá forzosamente el cincuenta por ciento (50%) de Colaboradores técnicos y Supervisores
recargo sobre la cantidad que por concepto de multa hu-
biere pagado la última vez; las que se harán efectiva por
la vía de apremio. Artículo 629.-
Las multas las impondrá el Inspector de Trabajo res- Los colaboradores técnicos forman parte de la
pectivo, tanto a la persona directamente responsable de Inspección de Trabajo y participarán en ella en la forma
la infracción como al patrono en cuya empresa, indus- que establezca la inspección general, aplicando sus co-
tria, negocio o establecimiento se hubiere cometido la nocimientos especializados en beneficio de la labor res-
falta, a no ser que éste demostrare su desconocimiento pectiva.
o no participación en la misma. Si el culpable fuere una
compañía, sociedad o institución pública o privada, las Artículo 630.-
penas se aplicarán contra quien figure como patrono, Los Supervisores son funcionarios que tienen por es-
director, gerente o jefe de la empresa, establecimiento, pecial cometido supervisar el trabajo de los Inspectores
negocio o lugar donde el trabajo se preste, pero la res- en la forma que disponga la Inspección General. Los su-
pectiva persona jurídica quedará obligada solidaria- pervisores están investidos para el cumplimiento de su
mente con éstos a cubrir toda clase de responsabilidades cometido, de los mismos poderes y facultades de los
de orden pecuniario. Inspectores de Trabajo. Su tarea consiste esencialmente
en verificar si las inspecciones dispuestas se han cumpli-
Artículo 626.- do y, en caso afirmativo, si lo han sido en el tiempo y
Si los Inspectores o las Visitadoras sociales divulgaren forma dispuesto, efectuar inspecciones de comprobación
los datos que obtengan con motivo de sus inspecciones o y cumplir cometidos especiales o particularmente impor-
visitas; revelaren secretos industriales o comerciales de tantes.
que tengan conocimiento en razón de su cometido; asen- Los Supervisores informarán directamente a la
taren hechos falsos en las actas que levanten o en los in- Inspección General del Trabajo de los resultados de las
formes que rindan; aceptaren dádivas de los patronos de misiones que se les encomienden o de las tareas norma-
los trabajadores o de los sindicatos; o se extralimitaren en les de supervisón y darán cuenta en particular de toda
el desempeño de sus funciones o que en alguna otra anormalidad que comprometa el prestigio del cuerpo ins-
forma violaren gravemente los deberes propios de su pectivo. Los Supervisores tratarán en todo caso de cono-
cargo; deberán ser destituios de inmediato, sin perjuicio cer las quejas de los trabajadores o patronos sobre la
de las demás responsabilidades penales, civiles o de otro forma en que se cumplan o hayan cumplido las inspec-
orden que les corresponda. ciones.

Artículo 627.- Artículo 631.-


Serán suspendidos sin goce de sueldo hasta por quince Los colaboradores técnicos y los supervisores deberán
(15) días y destituidos en caso de más de una reinciden- producir los informes periódicos que disponga la
cia, los Inspectores y Visitadores Sociales: Inspección General del Trabajo.
a) Que no remiten dentro del término de tres (3) días, a
la autoridad de que dependen las actas de visita que le-
vanten;
32
b) Que no visiten con regularidad, en los términos del Véase Decreto No. 978, de 14 de julio de 1980.

Proyecto MATAC / OIT 99


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

CAPÍTULO IV 1º. Representar o asesor a los trabajadores o sindicatos


formados por los mismos, siempre que los soliciten, ante
Sección Jurídica
las autoridades competentes, en las diferencias o conflic-
tos que se susciten entre ellos y sus patronos con motivo
Artículo 632.- del contrato de trabajo;
Esta sección dependerá de la Inspección General de 2º. Interponer todos los recursos ordinarios y extraor-
Trabajo y tendrá las siguientes atribuciones: dinarios que sean procedentes para la defensa del traba-
1º. Formular proyectos de leyes, decretos y reglamen- jador; y,
tos que correspondan a las actividades de la Secretaría de 3º. Cuidar de que la justicia que administran los tribu-
Trabajo y Previsión Social; nales de trabajo sea pronta y expedita, haciendo las ges-
2º. Formular los informes y demás promociones nece- tiones que procedan en los términos de este Código, para
sarias en los amparos interpuestos contra actos de cual- que los acuerdos y resoluciones sean dictados dentro de
quiera de los funcionarios de la Secretaría; los plazos legales correspondientes.
3º. Ser auxiliar de todas las dependencias de la
Secretaría, resolviendo todas las consultas de orden legal Artículo 636.-33
que formulen los jefes de las mismas; Para ser Procurador de Trabajo se requieren las mismas
4º. Atender las consultas de autoridades, de agrupacio- cualidades que señala el artículo 675.
nes obreras, de asociaciones patronales y de particulares,
quedando a criterio del jefe de la sección, los casos en Artículo 637.-
que deba resolverse; Si la procuraduría considera que el negocio a que una
5º. Ejercer la acción de conciliación de registro de solicitud se refiere, es insostenible legalmente, se hará
agrupaciones obreras y patronales; saber al interesado la negativa para representarlos.
6º. Promover los juicios de responsabilidad en contra
de los empleados de la Secretaría; Artículo 638.-
7º. Intervenir en los juicios en que esté interesada la Podrá también la Procuraduría negarse a la representa-
Secretaría; y, ción o asesoramiento de los trabajadores cuando éstos
8º. Seleccionar por orden cronológico y separadas por pretendan que aquélla concurra a juicio con defensores
tribunales de trabajo, las copias de los autos y sentencias particulares.
que éstos dicten; y llevar, además, un índice general de
esas resoluciones por orden alfabético de materias y ape- Artículo 639.-
llidos de las partes. La Procuraduría, en el desempeño de su misión legal,
está facultada para avenir a las partes, librando al efecto
Artículo 633.- los citatorios correspondientes para que comparezcan
Para facilitar el trabajo encomendado a la sección jurídi- ante la misma.
ca en el artículo anterior, ésta podrá solicitar de las depen-
dencias respectivas el envío inmediato de las constancias y Artículo 640.-
certificaciones de los expedientes que sean necesarias. En caso de que la proposición conciliatoria de la
Procuraduría sea aceptada por los interesados, se dará
Artículo 634.- por concluido el asunto, levantándose el acta correspon-
La sección jurídica llevará un libro en que tomará diente.
razón de los asuntos que reciba para su estudio y dicta-
men, asentando en extracto las resoluciones a que se lle- Artículo 641.-
gue en cada caso. No se darán consultas verbales. La Procuraduría de Trabajo prestará a los trabajadores
la asistencia que le sea requerida en materia laboral, la
CAPÍTULO V cual podrá ser prestada judicial o extrajudicialmente,
Procuraduría de Trabajo según el caso. Esta asistencia será absolutamente gratui-
ta y se contraerá a las reclamaciones de los trabajadores
en materia laboral. La asistencia comprenderá especial-
Artículo 635.-
La Procuraduría de Trabajo dependerá directamente de la
Secretaría de Trabajo y Previsión Social y tendrá por objeto: 33
Véase Decreto No. 92 de 27 de abril de 1961.

100 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

mente el cobro de salarios, reclamos de vacaciones, in- Gobernadores de los Departamentos en su caso, podrá
demnizaciones por despido, accidente o enfermedades hacer uso de las vías de apremio, para el cumplimiento
profesionales, remuneración de horas extras o trabajos de los acuerdos que dicte en el ejercicio de sus funciones.
comunes, remuneración del trabajo en días feriados o de
descanso, devolución o repetición de descuentos indebi- CAPÍTULO VI
dos y asistencia a la mujer y a los menores trabajadores.
Dirección General de Previsión Social
Igualmente se extenderá a todas las gestiones de juris-
dicción voluntaria o administrativa que se relacionen di-
rectamente con los asuntos laborales en que intervenga el Artículo 647.-
Procurador. Las actividades de esta Dirección se desarrollarán por
conducto de las siguientes dependencias:
Artículo 642.- a) De protección general;
En zona económica o sección que el Ministerio del b) Médico Consultivo;
Trabajo y Previsión Social, estime conveniente, habrá c) De higiene del trabajo;
uno (1) o más Procuradores de Trabajo, con las atribu- d) De Seguros Sociales;
ciones que determine este Código, los que serán nom- e) Oficina investigadora de la situación de la mujer y
brados y removidos por las mismas causas que procede menores trabajadores; y,
para el nombramiento y la remoción de los Jueces de f) Oficina de Cooperativas.
Letras. La Dirección servirá de coordinadora de los trabajos en
La Sección de Procuraduría en el Ministerio del estas dependencias.
Trabajo y Previsión Social estará a cargo de un
Procurador General y de un Sub-Procurador. CAPÍTULO VII
Juntas de Conciliación y Arbitraje
Artículo 643.-
Cuando la acción de un trabajador tenga por origen un
riesgo profesional será necesario la opinión previa de la Artículo 648.-
sección médica para iniciar el juicio. Si esta opinión Corresponde a las Juntas de Conciliación y Arbitraje el
fuere contraria a la demanda del solicitante, la conocimiento y resolución de las diferencias y conflictos
Procuraduría se abstendrá de intervenir en su favor. entre el capital y el trabajo que se produzcan dentro de su
jurisdicción.
Artículo 644.-
Son facultades y obligaciones del jefe del departa- Artículo 649.-
mento: Las Juntas de Conciliación y Arbitraje se instalarán y
a) Firmar toda la correspondencia dirigida a los intere- funcionarán permanentemente en las cabeceras de los de-
sados y autoridades de la República; partamentos. En aquellos departamentos en que, por las
b) Resolver las consultas que respecto de casos con- necesidades de las industrias, sea indispensable crear va-
cretos formulen los obreros o agrupaciones obreras en re- rias juntas de conciliación y arbitraje, el Ministerio del
lación con sus conflictos; y Trabajo y Previsión Social, podrá constituir tantas cuan-
c) Solicitar los servicios de los Inspectores de Trabajo tas sean necesarias, fijándole a cada una de ellas la juris-
de la Secretaría, para que practiquen diligencias en asun- dicción que le corresponda.
tos en que intervenga la Procuraduría.
Artículo 650.-34
Artículo 645.- Las Juntas de Conciliación y Arbitraje se integrarán
Las Autoridades de la República están obligadas a pro- con un representante del Ministerio del Trabajo y
porcionar a la Procuraduría de Trabajo los datos e informes Previsión Social, que fungirá como Presidente de la
que soliciten para el mejor desempeño de sus funciones, Junta, con un representante de los trabajadores y otro de
otorgándole al efecto todas las facilidades necesarias. los patronos por cada ramo de la industria o grupo de los
trabajadores diversos.
Artículo 646.-
La Procuraduría de Trabajo, por conducto de la
34
Secretaría de Trabajo y Previsión Social, o de los Véase Decreto No. 62 de 31 de octubre de 1965.

Proyecto MATAC / OIT 101


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Artículo 651.-35 5º. Las demás que le confieren este Código y los re-
Cuando el asunto afecte solo alguna de las ramas de la glamentos de trabajo.
industria o grupo de trabajadores diversos, la Junta se in-
tegrará con los representantes respectivos de trabajadores Artículo 656.-
y patrono y con uno del Gobierno. Cuando el conflicto no comprende todas las industrias
mencionadas en el artículo anterior, conocerán de él las
Artículo 652.- juntas especiales de las ramas afectadas por el conflicto,
Si el conflicto suscitado comprende a dos (2) o más in- y lo tratarán en conciliación o arbitraje.
dustrias o grupos de trabajadores diversos, la Junta se in-
tegrará con el Presidente de la Central y los respectivos Artículo 657.-
representantes de trabajadores y patronos de esos grupos. Por cada representante propietario se designará un su-
plente.
Artículo 653.-
Para los efectos de la designación de los representantes Artículo 658.-
de los trabajadores y de los patronos el Ministerio del Los representantes de los trabajadores y de los patro-
Trabajo y Previsión Social publicará el día diez (10) de nos en la Junta de Conciliación y Arbitraje, durarán en su
octubre del año que corresponda una lista de las ramas de cargo dos (2) años, salvo el caso de renuncia, de remo-
la industria y de los grupos diversos de trabajo que de- ción o de revocación de nombramiento, y podrán ser re-
berán estar representados en dicha Junta, de acuerdo con electos, excepto cuando se trate de remoción por causa
la clasificación que se haga, por la Secretaría de Trabajo de responsabilidad comprobada.
y Previsión Social, tomándose en cuenta las peticiones
que, para tal efecto, hagan las agrupaciones de trabajado- Artículo 659.-
res y patronos de cada región. El cargo de representante es revocable cuando lo soli-
citen las dos terceras partes del número total de obreros
Artículo 654.- o patronos pertenecientes al grupo que aquél representa.
Si el Ministerio del Trabajo y Previsión Social consi- Las solicitudes de revocación serán remitidas al
dera que el desarrollo de la industria en general hace in- Secretario de Trabajo y Previsión Social, el que previa
necesario representar cada una de sus distintas ramas, las comprobación del dato anterior hará la declaratoria co-
Juntas se integrarán con un (1) representante del rrespondiente y llamará al suplente. En defecto de éste o
Gobierno, Presidente de la Junta y hasta tres (3) de los bien cuando la revocación del nombramiento lo afecte, al
trabajadores y tres (3) de los patronos. hacerse la solicitud de revocación, deberá proponerse el
nombramiento de los sustitutos respectivos.
Artículo 654.-
Son atribuciones y facultades de la Junta de Artículo 660.-
Conciliación y Arbitraje en pleno: De la renuncias de los representantes de los obreros o de
1º. Conocer en conciliación de todas las diferencias o los patronos conocerá el Secretario de Trabajo y Previsión
conflictos colectivos que se susciten entre trabajadores Social. Previa calificación de la causa en que se funden
y patronos, sólo entre aquellos o sólo entre éstos, siem- serán aceptadas o desechadas, según se crea pertinente.
pre que se deriven del contrato de trabajo o de hechos
íntimamente relacionados con éste, y que afecten a Artículo 661.-
todas las industrias del departamento representadas en Las faltas temporales o definitivas de los representan-
la Junta; tes de las Juntas de Conciliación y Arbitraje, que no sean
2º. Conocer y resolver en arbitraje las diferencias o debidas a remoción o revocación del cargo, serán cubier-
conflictos a que se refiere la fracción precedente, cuando tas por los suplentes respectivos. Si llamados éstos por el
no se hubiere obtenido un arreglo entre las partes; Presidente de la Junta no se presenten dentro de los diez
3º. Declarar la licitud o ilicitud de los paros cuando (10) días siguientes al requerimiento, la Secretaría de
afecten a todas las industrias de la cabecera departamen- Trabajo y Previsión Social, nombrará los sustitutos co-
tal, del Departamento o de la zona de que se trate, previa rrespondientes.
sustanciación del expediente relativo en la forma que este
Código establece;
4º. Expedir el reglamento interior de la Junta; y, 35
Véase Decreto No. 62 de 31 de octubre de 1965

102 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Artículo 662.- Artículo 666.-


Cuando uno de los representantes obreros o patronales En materia de trabajo la justicia se administra por:
se encontrare impedido para conocer de un negocio por a) Los Juzgados de Letras de Trabajo, como juzgados
recusación, excusa, etc., se llamará al suplente respecti- de primera o única instancia;
vo. Si éste se encuentra en igualdad de circunstancias el b) Las Cortes de Apelaciones de Trabajo, como tribu-
Secretario de Trabajo y Previsión Social designará al re- nales de segunda instancia, cuando se establezcan; y,
presentante que haya de sustituirlo. c) La Corte Suprema de Justicia como tribunal de ca-
sación.
Artículo 663.-
Los representantes obreros y patronales en las Juntas Artículo 667.-
de conciliación y arbitraje serán designados en con- Los Jueces de Trabajo son independientes en el ejer-
venciones que se organizarán y funcionarán en suje- cicio de sus funciones y no están sometidos más que a
ción a las prescripciones del reglamento que a este la Constitución y a la ley. Pero los inferiores están obli-
efecto deberá emitir la Secretaría de Trabajo y gados a acatar y cumplir las decisiones que dicten sus
Previsión Social. superiores jerárquicos al revocar o reformar en virtud
de recursos legales las resoluciones proferidas por
TÍTULO IX aquellos.
JURISDICCIÓN ESPECIAL
Artículo 668.-
DEL TRABAJO Los Magistrados y Jueces no podrán ser separados de
sus funciones si no en los casos de delito, en cuya averi-
CAPÍTULO I guación hubiere recaído auto de prisión o declaratoria de
Organización y competencia de los reo, por mala conducta o por incumplimiento en las obli-
gaciones de su cargo. Estas circunstancias serán califica-
Tribunales de Trabajo
das por la Corte Suprema de Justicia mediante
información sumaria y audiencia del interesado. Los tras-
Sección I lados de los Jueces y Magistrados de las Cortes de
Disposiciones generales Apelaciones serán regulados por la ley.

Artículo 669.-
Artículo 664.- Los Tribunales de Trabajo, una vez reclamada su pri-
Los asuntos de que conoce la jurisdicción del traba- mera intervención en forma legal, actuarán de oficio y
jo, se tramitarán de conformidad con el presente procurarán abreviar en lo posible el curso normal de los
Código. asuntos sometidos a su conocimiento. Sus sentencias fir-
mes tendrán autoridad de cosa juzgada.
Artículo 665.-
La jurisdicción del trabajo está instituida para decidir Artículo 670.-
los conflictos jurídicos que se originen directa o indirec- Los Magistrados, los Jueces y los Inspectores de
tamente del contrato de trabajo. Trabajo no podrán ser elegibles para ningún cargo de re-
También conocerá de la ejecución de obligaciones presentación popular. La infracción de este precepto
emanadas de la relación de trabajo; de los asuntos vicia de nulidad la elección.
sobre fueros sindicales; de los permisos a menores
para ejercitar acciones; de la calificación de huelgas; Artículo 671.-
de la cancelación de personerías, disolución y liquida- No podrán ser miembros propietarios ni suplentes, ni
ción de asociaciones profesionales; de las controver- funcionarios, ni empleados de ningún Tribunal de
sias, ejecuciones y recursos que le atribuya la Trabajo los que desempeñen o hayan desempeñado en
legislación sobre Seguro Social y de la homologación los dos (2) años anteriores a su nombramiento, cargos de
de laudos arbitrales. dirección o representación judicial o extrajudicial en or-
La tramitación de conflictos económicos entre patro- ganizaciones sociales de cualquier índole.
nos y trabajadores se continuará adelantando de acuerdo Tampoco podrán ser designados para el desempeño
con las leyes especiales sobre la materia. de estos puestos los que hayan sido sancionados por la

Proyecto MATAC / OIT 103


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Comisión de Delitos o por infracción a las leyes de Artículo 676.-


trabajo o de previsión social, dentro de los dos (2) an- En los Juzgados y Tribunales de Trabajo el Secretario
teriores al respectivo nombramiento. deberá comprobar que ha ejercido el cargo durante dos (2)
años en un tribunal judicial, o que ha aprobado dos (2)
Artículo 672.- años por lo menos en la Facultad de Ciencias Jurídicas y
En cuanto no contraríen el texto y los principios refe- Sociales de la Universidad Autónoma de Honduras; y el
rente a la organización de los Tribunales de Trabajo que Receptor, un (1) año de práctica o de estudios aprobados
contiene este Título, se aplicarán supletoriamente las dis- en la misma Facultad.
posiciones de la Ley de Organización y Atribuciones de
los Tribunales. Artículo 677.-
Las normas contenidas en este Capítulo se aplicarán a Además de sus otras funciones legales corresponde al
su vez, si no hubieren compatibilidad, en silencio de las Secretario enviar un informe trimestral a la Inspección
demás reglas del presente Título. General de Trabajo sobre las actuaciones del Tribunal
que interesen para fines estadísticos.
Artículo 673.-
Los Juzgados y Tribunales de Trabajo, actuarán en días Artículo 678.-
y horas inhábiles cuando la dilación pueda causar perjui- Las notificaciones serán hechas por el Secretario del
cio a los interesados o a la buena administración de jus- Juzgado o Tribunal, quien dará fe de ellas estampando
ticia, o hacer ilusoria una resolución judicial. debajo media firma seguida de la expresión de su cargo.

Sección II Artículo 679.-


Los Juzgados de Letras de Trabajo conocerán en pri-
Juzgados de Letras de Trabajo
mera instancia, dentro de sus respectivas jurisdicciones:
1º. De todas las controversias que surjan del contrato
Artículo 674.- de trabajo;
Se deben establecer Juzgados de Letras de Trabajo con 2º. De todos los juicios que se entablen para obtener la
jurisdicción en cada zona económica que la Corte disolución de las organizaciones sociales;
Suprema de Justicia determine, atendiendo a: 3º. De las denuncias y cuestiones de carácter conten-
a) Concentración de trabajadores; cioso que ocurran con motivo de la aplicación de las dis-
b) Industrialización de trabajadores; posiciones sobre reparación por riesgos profesionales;
c) Número de organizaciones sindicales, tanto de tra- 4º. De los juzgamientos por faltas cometidas contra las
bajadores como de patronales; y, leyes y reglamentos de trabajo o de previsión social, con
d) El informe que previamente debe rendir el facultad de aplicar las penas consiguientes; y,
Ministerio del Trabajo y Previsión Social oyendo de pre- 5º. De todos los demás asuntos que determine este
vio a la Inspección General de Trabajo. Código.
El numero de juzgados deber ser determinado por la
Corte Suprema de Justicia, la cual puede aumentarlo o Artículo 680.-
disminuirlo cuando así lo estime necesario. Los Jueces de Letras de Trabajo podrán delegar sus fun-
En los Departamento donde no haya juez especial del ciones en los Secretarios por un lapso no mayor de ocho (8)
trabajo, desempeñarán sus funciones los jueces de letras días, cada vez que tengan que ausentarse del lugar de resi-
de lo civil respectivos. dencia del Tribunal, por exigencias propias de su cargo.
Los receptores actuarán como Secretarios ad-interim
Artículo 675.- durante el período a que se refiere el artículo anterior.
Los Jueces de Letras del Trabajo deben ser Abogados
de los Tribunales de la República, de preferencia espe- Sección III
cializados en asuntos de trabajo, nombrados y removi-
dos por la corte Suprema de Justicia, por las mismas
Corte de Apelaciones de Trabajo
causas que procede la remoción de los jueces de letras;
deberán de tener los demás requisitos que la ley exige y Artículo 681.-
gozarán de las preeminencias e inmunidades de estos Se deben establecer Cortes de Apelaciones de Trabajo
últimos. en las zonas económicas que la Corte Suprema determine.

104 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

El número de Cortes debe ser determinado por la Corte Artículo 687.-


Suprema de Justicia, la cual puede aumentarlo o dismi- El Presidente de la Corte dictará las providencias y
nuirlo cuando así lo estime necesario. las firmará junto con el Secretario. Las demás resolu-
Mientras se crean las Cortes de Apelaciones de Trabajo ciones serán dictadas por el Tribunal y firmadas por
en la República, desempeñarán sus funciones las Cortes todos sus miembros, aún cuando alguno razonare su
de Apelaciones de la jurisdicción ordinaria. voto.

Artículo 682.- Artículo 688.-


Las Cortes de Apelaciones de Trabajo se compondrán Las deliberaciones de la Corte de Apelaciones de
de tres (3) Magistrados propietarios y dos (2) suplentes Trabajo serán secretas.
cada una, y serán regidos por un Presidente, que será uno La votación de los autos o sentencias se hará en el
de los miembros propietarios. día h y hora que señale por escrito el Presidente, den-
Las funciones del Presidente durarán un (1) año, con- tro del término de ley para resolver y las recibirá el
tado desde el dos (2) de enero y serán desempeñadas por Secretario.
los miembros del tribunal, turnándose por orden de an- Cada miembro de la Corte pondrá constancia en el jui-
tigüedad. cio de la fecha en que lo recibe para estudio, y de la fecha
Los Magistrados tienen el rango y precedencia corres- en que esté preparado para votar.
pondiente a su antigüedad en el servicio del tribunal y Cuando en la votación no resultare mayoría de votos
durarán en el ejercicio de sus cargos tres (3) años pu- conformes, dirimirán la discordia los dos (2)
diendo ser removidos por las mismas causas que proce- Magistrados suplentes llamados a integrar la Corte,
den para la remoción de los Magistrados de las Cortes para ese fin.
ordinarias. La redacción de los autos y sentencias se hará por ri-
guroso turno, y el Presidente del Tribunal fijará siempre,
Artículo 683.- por medio de una constancia que se pondrá en los Autos,
Para ser Magistrado de la Corte de Apelaciones de el término breve e improrrogable dentro del cual debe
Trabajo se requiere: quedar redactada la resolución.
1º. Ser hondureño, mayor de treinta (30) años, ciuda-
dano en el ejercicio de sus derechos y del estado seglar; Artículo 689.-
2º. Ser Abogado, de preferencia especializado en dere- El personal de los tribunales permanentes de la juris-
cho de trabajo; y, dicción privativa del trabajo será nombrado por el titular
3º. Tener solvencia moral y reconocida independencia o titulares del Tribunal.
de criterio; y,
4º. Tener por lo menos cinco (5) años de práctica pro- CAPÍTULO II
fesional, o haber ejercido durante un (1) año por lo
Competencia
menos el cargo de Juez de letras.

Artículo 684.- Artículo 690.-


No podrán ser Magistrados de las Cortes de Apelaciones La competencia se determina por el lugar en donde
los que no puedan ser Jueces de Letras de Trabajo. haya sido prestado el servicio, o por el domicilio del de-
mandado a elección del actor.
Artículo 685.-
Tampoco podrán ser simultáneamente Magistrados en Artículo 691.-36
una misma Corte de Apelaciones de Trabajo, los parien- Las acciones contra una entidad de derecho público,
tes dentro del cuarto grado de consanguinidad o segundo una persona administrativa autónoma, o una institución
de afinidad. o entidad de derecho social, podrán iniciarse sólo cuan-
do se haya agotado el procedimiento gubernativo o re-
Artículo 686.- glamentario correspondiente.
Las Cortes de Apelaciones de Trabajo conocerán en
grado, de las resoluciones dictadas por los Jueces de
Trabajo o por las Juntas de conciliación y Arbitraje,
cuando proceda la Apelación o la consulta. 36
Véase Decreto Legislativo No. 9-89, de 14 de enero de 1989.

Proyecto MATAC / OIT 105


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Artículo 692.- CAPÍTULO III


En los juicios que se sigan contra el Estado, será
Ministerio Público
competente el Juez del Trabajo del lugar en donde
se haya prestado el servicio, o el del domicilio del
demandante a elección de éste, cualquiera que sea la Artículo 700.-
cuantía. El Ministerio Público ante la jurisdicción del traba-
jo será ejercido por el Procurador General del
Artículo 693.- Trabajo y por las Procuradurías departamentales o
En los juicios que se siga contra un Municipio será seccionales que de conformidad con este Código se
competente el Juez de Trabajo del lugar donde se haya establecen.
prestado el servicio.
Artículo 701.-
Artículo 694.- El Ministerio Público intervendrá en los juicios de tra-
En los juicios que se siga contra un establecimiento pú- bajo en que sea parte un incapaz cuando éste no tenga
blico o una entidad o empresa oficial, será juez compe- quien lo represente.
tente el del lugar del domicilio del demandado, o el del
lugar donde se haya prestado el servicio a elección del Artículo 702.-
autor. El Ministerio Público intervendrá en nombre del
Estado y en guarda de la ley, cuando el Ministerio
Artículo 695.- de Trabajo se lo solicite en los juicios relativos a
En los juicios que se sigan contra un instituto o caja de asociaciones profesionales y a calificación de huel-
previsión social, o una institución o entidad de derecho gas.
social, será juez competente el del lugar del domicilio de
la institución o caja, o el de lugar en donde se haya sur- TÍTULO X
tido la tramitación reglamentaria correspondiente para el PROCEDIMIENTO EN LOS JUICIOS
cobro previo de lo demandado.
DEL TRABAJO
Artículo 696.-
Los Jueces de Trabajo conocerán en única instancia de CAPÍTULO I
los negocios cuya cuantía no exceda de doscientos Demanda y respuesta
(L.200.00) lempiras y en primera instancia de todos los
demás.
Forma y contenido de la demanda
Artículo 697.-
En los municipios en donde no funcionen Juzgados de Artículo 703.-
Trabajo, conocerán de los negocios atribuidos a éstos los La demanda se presentará por escrito y deberá conte-
respectivos Jueves de Letras de lo Civil. ner: la designación del Juez a quien se dirige; el nombre
de las partes y el de sus representantes, si aquéllas no
Artículo 698.- comparecen o no pueden comparecer por sí mismas; su
Cuando la demanda se dirija simultáneamente contra vecindad o residencia y dirección, si es conocida, o la
dos (2) o más personas, y tengan competencia para co- afirmación de que se ignora la del demandado, ratifica-
nocer de ellas dos (2) o más Jueces, el actor elegirá entre da bajo juramento; lo que se ignora la del demandado,
éstos. ratificada bajo juramento; lo que se demanda, expresan-
do con claridad y precisión los hechos y omisiones; una
Artículo 699.- relación de los medios de prueba que el actor pretenda
La Corte Suprema conocerá del Recurso de hacer valer para establecer la verdad de sus afirmacio-
Casación y de la Homologación de los laudos arbi- nes; la cuantía, cuando su estimación sea necesaria para
trales. fijar la competencia y las razones y fundamentos de de-
Las Cortes de Apelaciones de Trabajo conocerán en se- recho en que se apoya. Cuando el trabajador pueda liti-
gunda instancia de los asuntos atribuidos en primera a los gar en causa propia no será necesario este último
Jueces de Letras de Trabajo. requisito.

106 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Copias de la demanda Si el actor o su representante no concurriere a la au-


diencia de trámite, sin excusa debidamente comprobada,
Artículo 704.- se continuará el juicio sin su asistencia.
Con la demanda deberán presentarse tantas copias Si no compareciere ninguna de las partes, se seguirá la
cuantos sean los demandados. Dichas copias tendrán por actuación sin asistencia de ellas.
objeto simultáneamente los traslados y deberán ser au- Si se presentaren las partes o una de ellas antes de dic-
tenticadas por el Secretario. tarse la sentencia, y el Juez estimare justo el motivo de la
inasistencia, podrá señalar día y hora para la celebración
Personas contra las cuales se dirige la demanda de la audiencia de trámite.

Artículo 705.- Requisitos de la contestación de la demanda


La demanda se dirigirá contra la parte a quien se recla-
ma contra su representante cuando éste tenga la facultad Artículo 709.-
para comparece en juicio en nombre de aquél. El demandado, al contestar la demanda, expresará cuá-
les hechos admite como ciertos y cuáles rechaza o niega
Control del Juez sobre la forma de la demanda e indicará los hechos y razones en que apoye su defensa,
agregando una relación de los medios de prueba que pre-
Artículo 706.- tenda hacer valer.
Antes de ordenar el traslado de la demanda, y si el Juez
observara que no se reúnen los requisitos exigidos por el Proposición y decisión de excepciones
artículo 703 de esta ley, la devolverá al actor para que
subsane las deficiencias que le señale. Artículo 710.-
La demanda podrá ser aclarada, corregida o enmenda- El demandado deberá proponer, en la contesta-
da dentro de la primera audiencia de trámite. ción de la demanda, o en la primera audiencia de
Si así ocurriere, el demandado podrá contestarla en trámite, todas las excepciones que crea tener en su
el acto o solicitar que se señale nueva audiencia, que favor.
deberá tener lugar dentro de los cinco (5) días si- El Juez decidirá de las dilatorias en dicha audiencia, si
guientes. el asunto fuere de puro derecho. Si hubiere hechos qué
probar deberán presentarse las pruebas en el acto y el
Nombramientos del Curador Ad-litem Juez resolverá allí mismo.
para el demandado Si el demandante solicitare la celebración de una
nueva audiencia para contraprobar, el Juez si lo con-
Artículo 707.- sidera conveniente, podrá decretarla. Esta audiencia
Si fuere conocido el domicilio del Juez procederá al deberá efectuarse dentro de los cinco (5) días siguien-
emplazamiento del demandado, de conformidad con los tes.
artículos 264, 265 y 266, del Código de Procedimientos Las excepciones perentorias serán decididas en la sen-
Civiles, y no dictará sentencia mientras no se haya cum- tencia definitiva.
plido el emplazamiento.
Si el demandado se oculta o se ignora su residencia, el CAPÍTULO II
Juez previa comprobación sumaria del hecho, le nom-
Representación judicial
brará curador ad-litem.

Procedimiento en caso de contumacia Intervención de abogados en los juicios de trabajo

Artículo 708.- Artículo 711.-


Cuando notificada personalmente la demanda al de- Para litigar en causa propia o ajena se requerirá ser
mandado o a su representante, no fuere contestada o nin- Abogado en ejercicio legal de la profesión, salvo las ex-
guno de éstos compareciera a la audiencia de trámite en cepciones de que trata este Código. Las partes podrán ac-
el día y hora señalados, sin excusa debidamente compro- tuar por si mismas, sin intervención de Abogados, en los
bada, se continuará el juicio sin necesidad de nueva cita- juicios de única instancia y en las audiencias de concilia-
ción. ción.

Proyecto MATAC / OIT 107


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Representación de las personas jurídicas audiencia de trámite; se sustanciarán sin interrumpir el


curso del juicio y se decidirán en la sentencia definitiva,
Artículo 712.- salvo aquellos que por su naturaleza o sus fines, requie-
Las personas jurídicas comparecerán en juicio por ran una decisión previa.
medio de sus representantes constitucionales, legales o
convencionales, según el caso. Audiencia y fallo

Asesoría al Ministerio Público Artículo 716.-


Propuesto en tiempo, un incidente, el Juez, dentro de la
Artículo 713.- misma audiencia, resolverá si lo admite o rechaza. Si hu-
Cuando las entidades de derecho público, Estado o biere hechos que probar y no se hubieren presentado las
Municipio o los establecimientos o empresas oficiales ten- pruebas en el acto, se señalará día y hora para una nueva
gan que comparece en estos juicios como demandantes, audiencia con el fin de practicar las pedidas y decretadas,
podrán asesorar al Representante del Ministerio Público, el y se decidirá allí mismo o en la sentencia, según corres-
Gerente, Administrador, Director o Jefe de Obras respectivo, ponda.
interviniendo en el juicio para el efecto de proponer inciden-
tes, presentar pruebas, alegar e interponer recursos. CAPÍTULO IV
Cuando dichas entidades tengan que comparecer como
Actuación
demandadas, la demanda deberá notificarse al
Representante del Ministerio Público del lugar en donde
se siga el juicio y, además al Gerente, Administrador, Principio de gratuidad
Director o Jefe de obras respectivo, si en el lugar ejerce
sus funciones oficiales, para el efecto de que pueda con- Artículo 717.-
tribuir a la defensa de la entidad, interviniendo en el jui- La actuación en los juicios del trabajo se adelantará en
cio en la misma forma prevista en el inciso anterior. papel común, no dará lugar al impuesto de timbre, ni a
derechos de Secretaría, y los expedientes, despachos, ex-
Prueba de la personería hortos y demás actuaciones cursarán libres de importe
por los correos nacionales.
Artículo 714.-
El demandante no estará obligado a presentar con la Principio de libertad
demanda la prueba de la existencia de la persona jurídica
contra la cual va dirigida ni la de la calidad de su repre- Artículo 718.-
sentante. Le bastará con designarlos, a menos que en el Los actos del proceso para los cuales las leyes no pres-
juicio se debata como cuestión principal este punto. criban una forma determinada, los realizará el Juez o dis-
La parte demandada, cuando fuere una persona jurídi- pondrá que se lleven a cabo de manera adecuada al logro
ca de derecho privado, al contestar la demanda, podrá de su finalidad.
acreditar su existencia, lo mismo que la calidad de repre-
sentante de ella que invoque quien actúe en su nombre, CAPÍTULO V
con las pruebas que señale la ley. Notificaciones
Si a juicio se ha adelantado sin que se presente la prueba,
mencionada y no ha habido controversia sobre el particular,
el Juez decidirá sin consideración a la falta de esa prueba. Forma de notificaciones

Artículo 719.-
CAPÍTULO III
Las notificaciones se harán en la siguiente forma:
Incidentes 1º. Personalmente:
a) Al demandado, la del auto que le confiere traslado
Proposición y sustanciación de incidentes de la demanda y, en general, la que tenga por objeto ha-
cerle saber la primera providencia que se dicte;
Artículo 715.- b) La primera que se haga a los empleados públicos en
Los incidentes sólo podrán proponerse en la primera su carácter de tales; y,

108 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

c) La primera que se haga a terceros Relato de audiencia


2º. En estrados, oralmente, las de las providencias que
se dicten en las audiencias públicas. Se entenderán surti- Artículo 724.-
dos los efectos de estas notificaciones desde su pronun- El Secretario extenderá una acta de lo que ocurra en la
ciamiento; audiencia y, si los interesados lo piden y pagan el servi-
3º. Por la tabla de avisos: cio, podrá tomarse una relación taquigráfica o por me-
a) Las de autos interlocutorios y de substanciación, dios técnicos de lo que en ella ocurra.
cuando no se hubieren efectuado en estados a las partes
o a alguna de ellas; y, Firma del acta de audiencia
b) Las del primer auto de substanciación que se dicte
en la segunda instancia y en casación, así como la del Artículo 725.-
auto en que se cite a las partes para la primera audiencia El acta se firmará por el Juez, las demás personas que
de cualquier instancia. Es entendido que sólo estas pro- hayan intervenido en la audiencia y el Secretario. Si al-
videncias podrán dictarse fuera de audiencia. guna de ellas no puede o no quiere firmar, se hará cons-
Los avisos por la tabla se fijarán el día siguiente al del tar al pie de la misma esa circunstancia y firmará un
pronunciamiento del auto respectivo y permanecerán fi- testigo en lugar suyo.
jados un (1) día, vencido el cual se entenderán surtidos
sus efectos. CAPÍTULO VII
Poderes del Juez
CAPÍTULO VI
Audiencias Dirección del procedimiento por el Juez

Principio de oralidad y publicidad Artículo 726.-


El Juez dirigirá el proceso en forma que garantice su
Artículo 720.- rápido adelantamiento, sin perjuicio de defensa de las
Las actuaciones y diligencias judiciales, la práctica de partes.
pruebas y la substanciación se efectuarán oralmente en
audiencia pública, so pena de nulidad, salvo los casos ex- Principio de lealtad procesal
ceptuados en este Código.
Artículo 727.-
Excepción al principio de la publicidad Las partes deberán comportarse con lealtad y probidad
durante el proceso, y el Juez hará uso de sus poderes para
Artículo 721.- rechazar cualquier solicitud o acto que implique una di-
No obstante lo dispuesto en el artículo anterior, el Juez lación manifiesta o ineficaz de litigio, o cuando se con-
que dirige la audiencia podrá ordenar que se efectúa pri- venza de que cualquiera de las partes o ambas se sirven
vadamente por razones de orden público o de buenas cos- del proceso para realizar un acto simulado o para perse-
tumbres. guir un fin prohibido por la ley.

Diversas clases de audiencias Extra y ultra petita

Artículo 722.- Artículo 728.-


Las audiencias serán de conciliación, de trámite y de El Juez de primera instancia podrá ordenar el pago de
juzgamiento. salarios, prestaciones o indemnizaciones distintas de los
pedidos, cuando los hechos que los originen hayan sido
Señalamiento de audiencias discutidos en el juicio y estén debidamente probados o
condenar al pago de sumas mayores que las demanda-
Artículo 723.- das por el mismo concepto, cuando aparezca que éstas
Antes de terminarse toda audiencia, el Juez señalará son inferiores a las que corresponden al trabajador, de
fecha y hora para efectuar la siguiente. En ningún caso conformidad con la ley, y siempre que no hayan sido
podrán celebrarse más de cuatro (4) audiencias de trámite. pagadas.

Proyecto MATAC / OIT 109


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Si la condena por indemnizaciones y salarios alcanza- ción ocular, siempre que tal diligencia pueda cumplirse
re una cuantía mayor de doscientos (L200.00) lempiras, sin grave daño para las partes o los terceros, y sin obli-
aun cuando el juicio se hubiere seguido en única instan- garlos a violar secretos profesionales, comerciales o
cia, procede el recurso de apelación. artísticos.
Para lograr la verificación de la prueba, el Juez podrá
CAPÍTULO VIII valerse de los apremios legales.
Pruebas
Renuncia de las partes a la práctica de la inspección

Medios de prueba Artículo 734.-


Si decretada una inspección, ésta no se llevare a efecto
Artículo 729.- por renuencia de la parte que deba facilitarla, se tendrán
Son admisibles todos los medios de prueba establecidos como probados en su contra los hechos que la otra parte
en la ley, pero la aprueba pericial sólo tendrá lugar cuando se proponía demostrar, en los casos en que sea admisible
el Juez estime que debe designar un perito que lo asesore la confesión, se le condenará sin más actuación al pago
en los asuntos que requieran conocimientos especiales. de una multa no superior a un mil lempiras (L1,000.00).

Presencia del Juez en la práctica de las pruebas Renuncia de los terceros

Artículo 730.- Artículo 735.-


El Juez practicará personalmente todas las pruebas. Si la inspección ocular no se llevare a afecto por re-
Cuando le fuere imposible hacerlo, por razón del lugar, co- nuencia de un tercero sin que aduzca causa justificada
misionará a otro Juez para que las practique. El comisio- para ello, se le impondrá, breve y sumariamente, una
nado, a su turno, recibirá las pruebas por sí mismo y multa no mayor de un mil lempiras (L1,000.00).
comunicará al comitente su apreciación íntima acerca de
ellas, que, en el caso de prueba testimonial, consistirá en el Tachas
concepto que le merezcan los deponentes y las circunstan-
cias de mayor o menor credibilidad de sus testimonios. Artículo 736.-
El Perito único podrá ser tachado por las mismas cau-
Rechazo de pruebas y diligencias inconducentes sales que los jueces.
Las tachas del perito y las de los testigos se propondrán
Artículo 731.- antes de que aquél presente su dictamen o sea rendida la
El Juez podrá en providencia motivada, rechazar las prue- respectiva declaración; se acompañará la prueba sumaria
bas y diligencias inconducentes o superfluas en relación con del hecho en que se funde y se resolverá de plano, si la
el objeto del pleito. En cuanto a la prueba de testigos, el Juez tacha fuere contra el perito, o en la sentencia definitiva,
no admitirá más de cuatro (4) para cada hecho. si fuere contra los testigos.

Prueba de oficio Comparecencia de las partes

Artículo 732.- Artículo 737.-


Además de las pruebas pedidas, el Juez podrá ordenar En cualquier estado del proceso, el Juez podrá ordenar
a costa de una de las partes, o de ambas, según a quien o la comparecencia de las partes, a fin de interrogarlas li-
a quienes aprovecha, la práctica de todas aquéllas que a bremente sobre los hechos controvertidos. La parte cita-
su juicio sean indispensables para el completo esclareci- da podrá comparecer por medio de apoderado, salvo el
miento de los hechos controvertidos. caso de que se trate de hechos personales.

Diligencia de inspección ocular Análisis de las pruebas

Artículo 733.- Artículo 738.-


Cuando se presenten graves y fundados motivos o para El Juez, al proferir su decisión, analizará todas las
aclarar hechos dudosos, el Juez podrá decretar inspec- pruebas allegadas en tiempo.

110 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Libre formación del convencimiento terlocutorios dictados en la primera instancia; se inter-


pondrá oralmente en la misma audiencia, o por escrito
Artículo 739.- dentro de los tres (3) días siguientes, si la notificación se
El Juez no estará sujeto a la tarifa legal de pruebas, y por lo hiciere por avisos.
tanto formará libremente su convencimiento, inspirándose en Este recurso se concederá en el efecto devolutivo, en-
los principios científicos que informan la crítica de las prue- viando al superior copia de las piezas del proceso que
bas y atendiendo a las circunstancias relevantes del pleito y a fueren necesarias, las cuales se compulsarán gratuita-
la conducta procesal observada por las partes. Sin embargo, mente y de oficio por la Secretaría, dentro de los dos (2)
cuando la ley exija determinada solemnidad ad-sustantiam días siguientes al de la interposición del recurso.
actus, no se podrá admitir sin prueba o por otro medio. Recibida por el superior, éste procederá de acuerdo con
En todo caso, en la parte motivada de la sentencia el lo dispuesto en el artículo 763.
Juez indicará los hechos y circunstancias que causaron su La sentencia definitiva no se pronunciará mientras esté
convencimiento. pendiente la decisión del Superior, cuando ésta pueda in-
fluir en el resultado de aquélla.
CAPÍTULO IX
Apelaciones de la sentencia de primera instancia
Recursos
Artículo 744.-
Diversas clases de recursos Serán también apelables las sentencias de primera ins-
tancia, en el efecto suspensivo, de palabra en el acto de
Artículo 740.- la notificación, o por escrito, dentro de los tres (3) días si-
Contra las resoluciones judiciales del trabajo proce- guientes; interpuesto en la audiencia, el Juez lo conce-
derán los siguientes recursos: derá o denegará inmediatamente; si por escrito resolverá
1º. El de reposición; dentro de los dos (2) días siguientes.
2º. El de apelación; Apelación de Providencias del Consejo Directivo del
3º. El de casación; y Instituto Hondureño de Seguridad Social.
4º. El de hecho.
También procederá el recurso especial de homologa- Artículo 745.-
ción en los casos previstos en este Código. También procederá el recurso de apelación para ante la
Corte de Apelaciones del Trabajo de Tegucigalpa, contra
Procedencia del recurso de reposición las providencias del Consejo Directivo del Instituto
Hondureño de Seguridad Social, que impongan multas
Artículo 741.- de cuantía superior a quinientos lempiras (L500.00)
El recurso de reposición procederá contra los autos interlocu- Esta apelación se concederá en el efecto devolutivo, se
torios, se interpondrá dentro de los dos (2) días siguientes a su no- tramitará y decidirá como la de autos interlocutorios.
tificación cuando se hiciere por avisos fijados en la tabla, y se
decidirá a más tardar tres (3) días después. Si se interpusiere en Procedencia del recurso de hecho
audiencia, deberá decidirse oralmente en la misma, para lo cual
podrá el Juez decretar un receso de media (1/2) hora. Artículo 746.-
Procederá al recurso de hecho para ante el inmediato
No recurribilidad de los autos de sustanciación superior contra la providencia del Juez que deniega el de
apelación o contra la del Tribunal que no concede el de
Artículo 742.- casación.
Contra los autos de sustanciación no se admitirá recur-
so alguno, pero el Juez podrá notificarlos o revocarlos de Procedencia de la consulta
oficio, en cualquier estado del proceso.
Artículo 747.-
Procedencia del recurso de apelación Además de estos recursos existirá un grado de juris-
dicción denominado de "consulta".
Artículo 743.- Las sentencias de primera instancia. Cuando fue-
El recurso de apelación procederá contra los autos in- ren totalmente adversas a las pretensiones del tra-

Proyecto MATAC / OIT 111


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

bajador, serán necesariamente consultadas con el Relato de la actuación


respectivo Tribunal de Trabajo, si no fueren apela-
das. Artículo 751.-
También serán consultadas las sentencias de primera Lo actuado en estos juicios se escribirá en un libro fo-
instancia cuando fueren adversas al Estado, al liado y rubricado en todas sus páginas por el Juez y el
Departamento o al Municipio. Secretario. Del fallo y su motivación que han de constar
en ese libro se dará gratuitamente a las partes sendas co-
CAPÍTULO X pias si lo solicitan, previa orden del Juez. Lo mismo se
hará con la pertinente al arreglo conciliatorio, en su caso.
Procedimiento ordinario
II. Primera instancia
I. Única instancia

Traslado de la demanda
Forma y contenido de la demanda verbal
Artículo 752.-
Artículo 748.- Admitida la demanda, el Juez ordenará que se dé tras-
En los negocios de única instancia no se requerirá lado de ella al demandado o demandados para que la con-
demanda escrita. Propuesta verbalmente, se extenderá teste, y al representante del Ministerio Público, si fuere el
un acta en que consten: los nombres y domicilios del caso, por un término común de seis (6) días, traslado que
demandante y demanda; lo que se demanda y los he- se hará entregado copia del libelo a los demandados.
chos en que se funda la acción. En la misma diligencia,
que se firmará por el Juez, el demandante y el Demanda de reconvención
Secretario, se dispondrá la citación del demandado,
para que comparezca a contestar la demanda en el día Artículo 753.-
y hora que se señale. El demandado, al contestar la demanda, podrá propo-
ner la reconvención, siempre que el Juez sea competente
Procedimiento en caso de rebeldía para conocer de ésta, o sea admisible la prórroga de ju-
risdicción.
Artículo 749.-
Si el demandante no comparece sin excusa legal en la Forma y contenido de la demanda de reconvención
oportunidad señalada, se continuará la actuación sin su
asistencia. Si es el demandado quien no comparece, se Artículo 754.-
seguirá el juicio sin nueva citación de él. La reconvención se formulará en el escrito de la con-
testación de la demanda y deberá contener los mismos
Audiencia y fallo requisitos de la demanda principal.
De ella se dará traslado común por tres (3) días al re-
Artículo 750.- convenido y al representante del Ministerio Público, en
En el día y hora señalados, el Juez oirá a las partes su caso, y de allí en adelante se sustanciará bajo un
y propondrá la conciliación, si no se hubiere intenta- mismo expediente y se decidirá en una misma sentencia.
do antes; si se llegare a un acuerdo, su cumplimiento
se llevará a cabo dentro del plazo que él señale; si Citación para audiencia pública
fracasare la conciliación, el Juez examinará los testi-
gos que presenten las partes y se enterará de las Artículo 755.-
demás pruebas y de las razones que se aduzcan. Dentro de las veinticuatro (24) horas siguientes a la
Clausurado el debate, el Juez fallará en el acto, moti- contestación de la demanda, o cuando ésta no haya sido
vando oralmente su decisión, contra la cual no pro- contestada en el término legal, el Juez señalará fecha y
cederá ningún recurso. hora para que las partes comparezcan en audiencia públi-
Si el demandado presentare demanda de reconvención, ca, que se denomina de conciliación y se celebrará den-
el Juez, si fuere competente, la oirá y decidirá simultáne- tro de los dos (2) días siguientes, salvo el caso de que ya
amente con la demanda principal. se hubiere intentado conforme a este Código.

112 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Acta de conciliación III. Segunda instancia


Artículo 756.-
En el día y hora señalados, el Juez invitará a las partes Citación para audiencia de trámite y juzgamiento
a que, en su presencia y bajo su vigilancia, procuren con-
ciliar su diferencia. Si se llegare a un acuerdo, se dejará Artículo 760.-
constancia de sus términos en el acta correspondiente, Recibido el expediente por apelación o consulta de la
tendrá fuerza de cosa juzgada y su cumplimiento se lle- sentencia el Tribunal dictará un auto en el que señale la
vará a cabo dentro del plazo que él señale. Si el acuerdo fecha y hora para que, dentro de los diez (10) días si-
fuere parcial, se ejecutará en la misma forma, en lo per- guientes, se celebre audiencia, en la cual el Tribunal oirá
tinente, y las pretensiones pendientes se tramitarán por el las alegaciones de las partes. Terminadas éstas, podrá re-
procedimiento de instancia. tirarse a deliberar, por un tiempo no mayor de una (1)
hora para pronunciar oralmente el fallo, y si así ocurrie-
Procedimiento para cuando fracase el intento de re, reanudará audiencia y lo notificará en estrados. En
conciliación caso contrario, se citará para otra audiencia que deberá
celebrarse dentro de los diez (10) días siguientes con el
Artículo 757.- fin de proferir el fallo y notificarlo.
En cualquier momento en que las parte manifiesten o
el Juez considere que el acuerdo no es posible, declarará Casos en que el tribunal puede ordenar
clausurada la conciliación. Acto seguido y en audiencia y practicar pruebas
de trámite decretará la admisión de las pruebas que fue-
ren conducentes y necesarias, señalará día y hora para Artículo 761.-
nueva audiencia de trámite, que habrá de celebrarse den- Las partes no podrán solicitar del Tribunal la práctica de
tro de los cinco (5) días siguientes; extenderá las órdenes pruebas no pedidas ni decretadas en la primera instancia,
de comparendo que sean del caso, bajo los apremios le- Cuando en la primera instancia y sin culpa de la parte
gales, y tomará todas las medidas necesarias para la prác- interesada, se hubieren dejado de practicar pruebas que
tica de dichas pruebas. fueron decretadas, podrá el Tribunal a petición de parte y
en la primera audiencia, ordenar su práctica, como tam-
Audiencia de trámite o de prueba bién las demás que considere necesarias para resolver la
apelación o la consulta.
Artículo 758.- Si en esta audiencia no fuera posible practicar todas las
En el día y hora señalados el Juez practicará las prue- pruebas, el Tribunal citará para una nueva audiencia, con
bas, dirigirá las interpretaciones o interrogaciones de las este fin, que deberá celebrarse dentro de los cinco (5)
partes y oirá las alegaciones de éstas. Los testigos serán días siguientes.
interrogados separadamente, de modo que no se enteren
del dicho de los demás. Consideración de pruebas
Si resultare indispensable un nuevo señalamiento de agregadas inoportunamente
audiencia, se hará en lo posible, para el día o los días in-
mediatamente siguientes. Artículo 762.-
Las pruebas pedidas en tiempo, en la primera instancia,
Audiencia de juzgamiento practicadas o agregadas inoportunamente, servirán para
ser consideradas por el superior cuando los autos lleguen
Artículo 759.- a su estudio por apelación o consulta.
Clausurado el debate, el Juez podrá proferir en el acto
de la sentencia, motivándola oralmente; en ella señalará Trámite para la apelación de autos interlocutorios
el término dentro del cual debe ejecutarse, y la notificará
en estrados. Si no estimare conveniente fallar en la Artículo 763.-
misma audiencia, lo declarará así y citará a las partes Cuando las copias suban por apelación de auto interlo-
para una nueva, que deberá celebrarse dentro de los diez cutorio, el Tribunal señalará fecha y hora para que dentro
(10) días siguientes, en el cual se leerá y se notificará a de los diez (10) días siguientes se celebre audiencia con el
los interesados la sentencia. fin de oír alegatos, y sin más trámite, decidirá en el acto.

Proyecto MATAC / OIT 113


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

CAPÍTULO XI ga. Si se interpone por escrito, se concederá o denegará


dentro de los dos (2) días siguientes. Al conocer el re-
Casación
curso, se ordenará la inmediata remisión de los autos al
Tribunal Supremo.
Objeto del recurso de casación
Sentencias susceptibles del recurso Interposición del recurso per saltum

Artículo 764.- Artículo 767.-


Con el fin principal de unificar la jurisprudencia na- El recurso de casación per saltum contra las sentencias de
cional del trabajo, habrá lugar al recurso de casación. los Jueces de Letras del Trabajo de que trata la letra b) del
a) Contra las sentencias definitivas dictadas por las artículo 764 se propondrá y se concederá o denegará dentro
Cortes de Apelación de Trabajo en los juicios ordinarios de los términos y en la misma forma que el de apelación.
de cuantía superior a cuatro mil lempiras (L4,000.00); y
b) Contra las sentencias definitivas de los Jueces de Artículo 768.-
Letras de Trabajo dictadas en juicios ordinarios de La parte que desee saltar la instancia de apelación de-
cuantía superior a diez mil lempiras (L10,000.00), siem- berá obtener el consentimiento escrito de la contraparte o
pre que las partes de común acuerdo y dentro del tiempo de su apoderado, que deberá presentarse personalmente
que tienen para interponer apelación, resuelvan aceptar el por su signatario ante el mismo Juez. La impugnación en
recurso de casación per saltum. casación por salto sólo podrá fundarse en la causal pri-
mera del artículo 765.
Causales o motivos del recuso
Requisitos del recurso de casación
Artículo 765.-
Son causales de casación: Artículo 769.-
1º. Ser la sentencia violatoria de ley sustantiva, por in- El recurso de casación deberá contener:
fracción directa, aplicación indebida o interpretación 1º. La designación de las partes;
errónea. 2º. La indicación de la sentencia impugnada;
Si la violación de la ley proviene de apreciación errónea 3º. La relación sintética de los hechos en litigio;
o falta de apreciación de determinada prueba, es necesario 4º. La declaración del alcance de la impugnación;
que se alegue por el recurrente sobre este punto, demos- 5º. La expresión de los motivos de casación indicando
trando haberse incurrido por el sentenciador en error de a) El precepto legal sustantivo, de orden nacional, que
hecho o de derecho que aparezca de manifiesto en los se estime violado y el concepto de la infracción, si direc-
autos. Solo habrá lugar a error de derecho en la ocasión de tamente, por aplicación indebida o por interpretación
trabajo cuando se haya dado por establecido un hecho con errónea; y,
un medio probatorio no autorizado por la ley, por exigir b) En caso de que se estime que la infracción legal ocu-
ésta al efecto una determinada solemnidad para la validez rrió como consecuencia de errores de hecho o de derecho
del acto, pues en este caso no se debe admitir su prueba en la apreciación de pruebas, citará éstas singularizándo-
por otro medio, y también cuando deja de apreciarse una la y expresará qué clase de error, se cometió.
prueba de esta naturaleza, siendo el caso de hacerlo; y,
2º. Contener la sentencia del Tribunal decisiones que Planteamiento de la casación
hagan más gravosa la situación de la parte que apeló de
la primera instancia o de aquélla en cuyo favor se surtió Artículo 770.-
la consulta. El recurrente deberá plantear sucintamente su recurso,
sin extenderse en consideraciones jurídicas como en los
Plazo para interponer el recurso alegatos de instancia.

Artículo 766.- Estimación de la cuantía


El recurso de casación podrá interponerse de palabra
en el acto de la notificación, o por escrito dentro de los Artículo 771.-
cinco (5) días siguientes, Interpuesto de palabra, en ala Cuando sea necesario tener en consideración la cuantía
audiencia, allí mismo se decidirá si se otorga o se denie- de la demanda y haya verdadero motivo de duda acerca

114 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

de este punto, el Tribunal o Juez, antes de conceder el re- También podrá celebrarse la audiencia cuando el
curso, dispondrá que se estime aquélla por un perito que Tribunal lo estimare conveniente.
designará él mismo. Cuando se verifique audiencia podrá el Tribunal
El justiprecio se hará a costa de la parte recurrente, y Supremo proferir allí mismo el fallo.
se dejare de practicarse por su culpa se dará por no inter-
puesto el recurso y se devolverá el proceso al Juzgado de Término para formular proyecto
primera instancia o se archivará, según el caso.
Artículo 777.-
Admisión del recurso Expirado el término para solicitar audiencia, o practi-
carla ésta sin que haya sido proferido el fallo, los autos
Artículo 772.- pasarán al ponente para que dentro de los veinte (20) días
Recibido el proceso por el Tribunal Supremo, éste re- formule el proyecto de sentencia que dictará el Tribunal
solverá de plano dentro de cinco (5) días si el recurso es dentro de los quince (15) días siguientes.
o no admisible. En caso afirmativo, dispondrá que a tra-
mitación se lleve adelante; si optare por la negativa, or- Decisión del recurso
denará la devolución del expediente al Tribunal o
Juzgado de origen. Artículo 778.-
Si el Tribunal hallare justificada alguna de las causales
Traslados del artículo 765 de este Código, decidirá sobre lo princi-
pal del pleito o sobre los capítulos comprendidos en la
Artículo 773.- casación. En este caso, informado el fallo, podrá el
Admitido el recurso se mandará dar traslado al recu- Tribunal dictar auto para mejor proveer.
rrente por veinte (20) días para que formule la demanda
de casación, y al opositor por diez (10) días para que le CAPÍTULO XII
conteste.
Procedimientos especiales
Traslado en caso de pluralidad de opositores
Juicio ejecutivo
Artículo 774.-
Si son dos (2) o más litigantes que forman la parte opo-
sitora, el traslado para la contestación será común para Procedencia de la ejecución
todos ellos y se surtirá en la Secretaría donde se man-
tendrán los autos a su disposición por el término de diez Artículo 779.-
(10) días. Será exigible ejecutivamente el cumplimiento de toda
obligación originada en una relación de trabajo, que
Declaratoria de deserción conste en acto o documento indubitado que provenga del
deudor o de su causante o que emane de una decisión ju-
Artículo 775.- dicial o arbitral firme.
Vencido el plazo del traslado sin que se haya fundado Cuando de fallos judiciales, laudos arbitrales, actos o
el recurso, el Tribunal lo declarará desierto, condenará en documentos indubitados se desprendan obligaciones dis-
costas al recurrente y ordenará devolver el expediente al tintas de las de entregar sumas de dinero, la parte intere-
Tribunal o Juzgado de origen. sada podrá pedir su cumplimiento por la vía ejecutiva de
que trata este Capítulo, ajustándose en los positivo a la
Audiencia forma prescrita en los artículos 509 y siguientes del
Código de Procedimientos Civiles, según sea el caso.
Artículo 776.-
Expirado el término del traslado al opositor, se seña- Demanda ejecutiva y medidas preventivas
lará día y hora con el fin de oír a las partes en audiencia
pública, si alguna de ellas lo solicitare dentro de los tres Artículo 780.-
(3) días siguientes, para la cual el expediente permane- Solicitado el cumplimiento por el interesado y pre-
cerá en la Secretaría por dicho término. via denuncia de bienes hecha bajo juramento, el Juez

Proyecto MATAC / OIT 115


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

decretaría inmediatamente el embargo y secuestro de los Bienes situados en distintos municipios


bienes muebles o el mero embargo de inmuebles del
deudor, que sean suficientes para asegurar el pago de lo Artículo 785.-
debido y de las costas de la ejecución. Si todos o parte de los bienes que se rematan estuvie-
ren situados en distintos municipios de aquél en que deba
Decreto de embargo o secuestro hacerse la subasta; el Juez de la causa librará despacho
cometido al Juez del lugar donde se encuentren, para que
Artículo 781.- fije también carteles por seis (6) días en los términos in-
En el decreto de embargo o secuestro, el Juez señalará dicados. Sin la devolución del despacho diligenciado no
la suma que orden pagar, citará el documento que sirva se podrá proceder al remate.
de título ejecutivo, y nombrará secuestre, si fuere el caso.
Si en el decreto se comprenden bienes raíces se comuni- Imposibilidad de incidentes o excepciones
cará la providencia inmediatamente al Registrador de la
Propiedad para los fines del artículo 459, párrafo final Artículo 786.-
del Código de Procedimientos Civiles. En el juicio ejecutivo no cabrán incidentes ni excep-
cione, salvo la de pago verificado con posterioridad al tí-
Derecho de terceros tulo ejecutivo. El excepcionante de pago, junto con su
excepción, presentará las prueba en que la funde y el
Artículo 782.- Juez fallará de plano.
Queda a salvo el derecho de terceras personas, si pres- Si el demandante solicitare la celebración de una nueva
tan caución de indemnizar a las partes los perjuicios que audiencia para contraprobar, el Juez, si lo considerare
de su acción se les sigan para pedir en cualquier tiempo, conveniente, podrá decretarla. Esta audiencia deberá
antes del remate, que se levante el secuestro de bienes, efectuarse dentro de los cinco (5) días siguientes.
alegando que tenían la posición de ellos al tiempo en que
aquél se hizo. Notificación y apelación
Junto con su petición, el tercero deberá presentar las
pruebas en que la funde y el Juez lo resolverá de plano. Artículo 787.-
Las providencias que se dicten en el curso de este jui-
Desembargo y levantamiento del secuestro cio se notificarán por avisos, salvo la primera, que lo será
personalmente al ejecutado, y sólo serán apelables en el
Remate efecto devolutivo.

Artículo 783.- Mérito ejecutivo de las resoluciones del


Si el deudor pagare inmediatamente o diere caución Instituto Hondureño de Seguridad Social
real que garantice el pago en forma satisfactoria para el
Juez, se decretará sin más trámite el desembargo y le- Artículo 788.-
vantamiento del secuestro. También tendrán mérito ejecutivo ante la jurisdicción
Si no se efectuare el pago ni se presentare caución, el de trabajo las resoluciones del Instituto Hondureño de
Juez ordenará el remate de bienes señalando el día y hora Seguridad Social o de las Cajas Seccionales del mismo,
para que el acto se verifique. por las cuales declaren la obligación de pagar las cuotas
Si no fuere el caso de remate, por tratarse de sumas de o cotizaciones que se les adeuden, una vez agotado el
dinero, ordenará que de ella se pague al acreedor. procedimiento interno de la respectiva entidad.

Carteles de aviso del remate Artículo 789.-


De las ejecuciones de que trata el artículo anterior
Artículo 784.- conocerán los Jueces de Letras de Trabajo del domi-
Seis (6) días antes del remate se publicarán y fijarán en cilio del Instituto Hondureño de Seguridad Social o
la Secretaría del Juzgado y en tres (3) de los lugares más de la Caja Seccional del mismo, que hubiere proferi-
concurridos, carteles en los que se dé cuenta al público do la resolución correspondiente y de acuerdo con las
de que se va a verificar, con especificación de los bienes reglas generales sobre competencia por razón de
respectivos. cuantía.

116 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

CAPÍTULO XIII dentro de los diez (10) días siguientes a la iniciación de


las conversaciones
Procedimientos en la resolución de
los conflictos colectivos de Acuerdo
carácter económico-social
Artículo 793.-
Sección I Si se llegare a un acuerdo total o parcial sobre el plie-
go de peticiones, se firmará la respectiva convención co-
Arreglo directo
lectiva o el pacto entre los trabajadores no sindicalizados
y el patrono, y se enviará una copia al Ministerio de
Delegados Trabajo, por conducto del Inspector de Trabajo respecti-
vo, dentro de las veinticuatro (24) horas posteriores a su
Artículo 790.- firma.
Siempre que se presente un conflicto colectivo que La Inspección General de Trabajo debe velar porque
pueda dar por resultado la suspensión del trabajo, o que estos acuerdos no contraríen las disposiciones legales
deba ser solucionado mediante el arbitramento obligato- que protejan a los trabajadores y porque sean rigurosa-
rio, el respectivo sindicato o los trabajadores nombrarán mente cumplidos por las partes.
una delegación de tres (3) de entre ellos para que repre-
sente al patrono, o a quien lo represente, el pliego de las Desacuerdo
peticiones que formulan.
Tales delegados deben ser hondureños, mayores de Artículo 794.-
edad, trabajadores actuales de la empresa o estableci- Si no se llegare a un arreglo directo, en todo o en parte,
miento, y que hayan estado al servicio de éste por más de se hará constar así en el acta, y las diferencias serán so-
seis (6) meses, o por todo el tiempo que hubiere funcio- metidas al proceso de conciliación.
nado el establecimiento cuando fuere menor de seis (6)
meses. Sección II
Mediación
Iniciación de conversaciones

Artículo 791.- Artículo 795.-


El dueño del establecimiento o empresa o su represen- Créase el servicio de Mediación en la Capital de la
tante están en la obligación de recibir la delegación de los República y en otros centros de trabajo de importancia, el
trabajadores dentro de las veinticuatro (24) horas si- cual estará constituido por uno (1) o más mediadores de-
guientes a la presentación oportuna del pliego de peticio- signados por la Secretaría de Trabajo y Previsión Social.
nes, para iniciar conversaciones. Si la persona a quien se
presentare el pliego considerare que no está autorizada Artículo 796.-
para resolver sobre él, debe hacerse autorizar o dar tras- Para ser Mediador, se requiere:
lado al patrono dentro de las veinticuatro (24) horas si- 1º. Ser hondureño, mayor de veinticinco (25) años y de
guientes a la presentación del pliego, avisándolo así a los notoria honorabilidad;
trabajadores. En todo caso, la iniciación de las conversa- 2º. Tener instrucción suficiente, conocimiento de los
ciones en la etapa de arreglo directo no puede diferirse problemas laborales de la región, y reunir condiciones
por más de cinco (5) días hábiles a partir de la presenta- personales que lo hagan digno de la confianza de patro-
ción del pliego. nos y trabajadores

Duración de las conversaciones Artículo 797.-


Son atribuciones de los mediadores:
Artículo 792.- 1º. Mantenerse en contacto con patronos y trabajadores
Las conversaciones de arreglo directo pueden desarro- de la región o con sus organizaciones, para llegar a co-
llarse por el término que deseen las partes, pero si los tra- nocer a fondo sus problemas, a fin de prevenir y resolver
bajadores lo exigieren debe dárseles respuesta concreta los conflictos de trabajo;
sobre todas y cada una de sus peticiones a más tardar 2º. Procurar el desarrollo de la negociación colectiva, a

Proyecto MATAC / OIT 117


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

fin de que llegue a ser el procedimiento normal para es- conciliatorias; a continuación recibirá y practicara prue-
tablecer las condiciones de trabajo; bas y efectuará cuantas diligencias crea convenientes,
3º. Propiciar el establecimiento de comisiones de pa- según su leal saber y entender sin sujeción a formas le-
tronos y trabajadores en los principales centros de traba- gales; procurando conjuntamente con las partes la solu-
jo, para la discusión y resolución amigable de los ción amistosa del conflicto.
problemas laborales que les conciernen; Para este efecto, el Mediador deberá proponer los arre-
4º. Asesorar a patronos y trabajadores, o a sus organi- glos los arreglos que crea del caso, agotando todos los
zaciones respectivas en todo lo concerniente a sus rela- medios que estén a su alcance.
ciones recíprocas;
5º. Practicar investigaciones o encuestas para los Artículo 802.-
fines de su misión, pudiendo hacerlo por sí o por medio Inmediatamente después de terminada su gestión, el
de los Inspectores de Trabajo, haciéndose acompañar, Mediador comunicará el resultado a la Secretaría de
en caso necesario, de los peritos o técnicos que el asun- Trabajo y Previsión Social.
to requiera; y
6º. Encomendar a los Inspectores de Trabajo, la prácti- Sección III
ca de comisiones o diligencias que se requieran para el
Conciliación
mejor resultado de la mediación.
Los mediadores deberán además, dar a las Juntas de
Conciliación y Arbitraje, los informes que éstas le soli- Procedimientos ante las Juntas de Conciliación
citen.
Artículo 803.-
Artículo 798.- Ante las Juntas no se exigirá forma determinada en los
En caso de conflicto, el Mediador gestionará con las escritos, promociones o alegaciones que se hagan. Las
partes para que presenten sus pretensiones ante la partes deberán precisar los puntos petitorios y los funda-
Comisión de patronos y trabajadores; y si ésta se lo pide, mentos de los mismos.
le prestará su asesoría. Si no existe comisión, o si exis-
tiendo no resuelve el conflicto, el Mediador tratará de ha- Artículo 804.-
cerlo por sí, pidiendo la presentación del pliego de Presentada ante las Juntas de Conciliación las reclama-
peticiones a la parte que se considere perjudicada. ciones que deben conocer, el Presidente de la Junta seña-
lará día y hora para la celebración de la audiencia de
Artículo 799.- Conciliación y de demanda y excepciones, que tendrá
El pliego de peticiones deberá ser presentado por du- lugar dentro de los tres (3) días siguientes a más tardar,
plicado al Mediador. apercibiendo al demandado de tenerle por inconforme
Si de un examen el Mediador llega al convencimiento de con todo arreglo si no comparece. Al hacerse la notifica-
que no se trata de un conflicto de trabajo, lo rechazará, ex- ción se entregará al demandado copia de la demanda que
plicando a los interesados las razones que tiene para ello. hubiere acompañado la parte actora, en su caso. Cuando
Si resultare que se trata de un conflicto jurídico, de- el demandado, por cualquier motivo no pueda ser citado
berán ocurrir a la autoridad judicial competente. en el lugar donde radica la Junta será aumentado dicho
Si se trata de un conflicto económico, iniciará un expe- plazo a razón de un (1) día por cada veinte (20) kilóme-
diente con uno de los ejemplares del pliego y entregará el tros de distancia o fracción.
otro a la parte contraria, para que, dentro del término que
fije el Mediador, según el caso, presente su contestación. Artículo 805.-
El día y hora señalados al efecto, el patrono y trabaja-
Artículo 800.- dores interesados comparecerán ante la Junta, personal-
Presentado el pliego de contestación, también por du- mente o por medio de representantes legalmente
plicado, el Mediador agregará un ejemplar al expediente autorizados. El acto de conciliación desde luego en la
y entregará el otro a la parte que hizo peticiones. forma siguiente:
I. Comenzar el actor exponiendo su reclamación, esto
Artículo 801.- es, lo que pide, y la causa o Título que tiene para ello.
Dentro de los tres (3) días siguientes si la contestación Esta exposición podrá hacerse dándole lectura a la pro-
no fuere favorable, el Mediador deberá iniciar platicas moción inicial del expediente. Además, podrá hacerse

118 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

manifestaciones de los fundamentos legales que la apo- Designación de árbitros


yen;
II. Contestará el demandado lo que crea conveniente en Artículo 809.-
defensa de sus intereses y podrá también exhibir los jus- Las partes podrán designar uno (1) o varios árbitros,
tificantes en que funde sus excepciones, como bien lo tengan, y comprometer en corporaciones
III. Después de la contestación podrán los interesados nacionales de cualquier clase.
replicar o contrarreplicar, si quieren, Si las partes no hubieren acordado la manera de hacer
IV. Si no hay avenencia entre ellos, la Junta procu- la designación, cada una de ellas nombrará un arbitro, y
rará avenirlos, como un componedor amigable, y para éstos, como primera providencia designarán un tercero
tal efecto, el Presidente consultando el parecer de los que con ellos integre el Tribunal. Si los dos (2) árbitros
otros representantes, propondrá la solución que a su escogidos por las partes no se pusieren de acuerdo en el
juicio sea propia para terminar el litigio, demostrando término de veinticuatro (24) horas, será tercero el res-
a los litigantes la justicia y equidad de la proposición pectivo Inspector de Trabajo, y en su defecto, el Alcalde
que se les haga en vista de sus respectivas alegacio- del lugar.
nes; y, Si la parte obligada a nombrar Arbitro no lo hiciere o
V. Si las partes llegan a un acuerdo la solución pro- se mostrare renuente, el Juez de Trabajo del lugar, pre-
puesta pondrá término al conflicto. vio requerimiento de tres (3) días procederá a desig-
narlo.
Artículo 806.-
Dentro de los seis (6) días siguientes a la terminación Reemplazo de árbitros
de la audiencia la Junta de Conciliación resolverá lo que
crea conveniente para solucionar el conflicto y convo- Artículo 810.-
cará inmediatamente a los representantes de las partes En caso de falta o impedimento de alguno de los árbi-
para notificarles lo resuelto. tros se procederá a reemplazarlo en la misma forma en
Las decisiones de la Junta se tomarán por mayoría. Si que se hizo la designación.
hay conformidad con la resolución, ésta se considerará Si una de las partes se mostrare renuente a reemplazar
como un convenio colectivo entre las partes. el árbitro que le corresponde, los dos restantes, previo re-
Si no la hubiere, la Junta convocará a las partes o a sus querimiento a la parte renuente en un término de tres (3)
representantes a una audiencia inmediata, en la que se in- días procederán a hacer tal designación.
vitará a someter el conflicto a arbitraje, consignando en
el acta el resultado de la gestión. Audiencia

Sección IV Artículo 811.-


El árbitro o los árbitros señalarán día y hora para oír a
Arbitraje
las partes, examinar los testigos que presenten, enterarse
de los documentos que exhiban y de las razones que ale-
Arbitramiento voluntario guen.

Artículo 807.- Término para fallar


Los patronos y los trabajadores podrán estipular que
las controversias que surjan entre ellos por razón de Artículo 812.-
sus relaciones de trabajo sean dirimidas por arbitrado- Los árbitros proferirán el fallo dentro del término de
res. diez (10) días, contados desde la integración del
Tribunal. Las partes podrán ampliar este plazo.
Cláusula compromisoria
Forma del fallo
Artículo 808.-
La cláusula compromisoria deberá hacerse constar Artículo 813.-
siempre por escrito, bien en el contrato individual, en el El laudo se extenderá a continuación de lo actuado y
contrato colectivo, o en cualquier otro documento otor- deberá acomodarse en lo posible a las sentencias que dic-
gado posteriormente. ten los jueces en los juicios de trabajo.

Proyecto MATAC / OIT 119


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Honorarios y gastos dictará la resolución que lo reemplace. Contra estas deci-


siones de la Corte no habrá recurso alguno.
Artículo 814.-
Los honorarios y gastos del tribunal se pagarán por Homologación de laudos
partes iguales, salvo que los interesados acuerden otra
forma de pago. Artículo 819.-
El laudo que profiera una Junta de Arbitraje o un
Procedimiento establecido en convenciones colectivas Tribunal Especial de Arbitramento, cuando el arbitraje
fuere de carácter obligatorio, será remitido con todos sus
Artículo 815.- antecedentes a la Corte Suprema de Justicia para su ho-
Cuando en una convención colectiva las partes estipu- mologación a solicitud de una de las partes o de ambas,
lan el establecimiento de tribunales o comisiones de ar- presentadas dentro de los tres (3) días siguientes al de su
bitraje de carácter permanente, se estará a los términos de notificación.
la convención, en todo lo relacionado para su constitu- La Corte, dentro del término de cinco (5) días verifi-
ción, competencia y procedimiento para la decisión de cará la regularidad del laudo y lo declarará exequible,
las controversias correspondientes. Sólo a falta de dispo- confiriéndole fuerza de sentencia, si la Junta o Tribunal
sición especia se aplicarán las normas del presente de Arbitramento no hubiere extralimitado el objeto para
Capítulo. el cual se le convocó o lo anulará en caso contrario.,
Si la corte hallare que no se decidieron alguna de las
Mérito del laudo cuestiones indicadas en el Decreto de convocatoria, de-
volverá el expediente a los árbitros, con el fin de que se
Artículo 816.- pronuncien sobre ellas, señalándoles plazo al efecto, sin
El fallo arbitral se notificará personalmente a las par- perjuicio de que ordene, si lo estima conveniente, la ho-
tes, hará tránsito a cosa juzgada y sólo será susceptible mologación de lo ya decidido.
del recurso de homologación de que trata el artículo si-
guiente. Arbitramento obligatorio

Recurso de homologación Artículo 820.-


Los conflictos colectivos del trabajo que se presenten
Artículo 817.- en los servicios públicos y que no hubieren podido resol-
Establécese un recurso extraordinario de homologa- verse mediante arreglo directo o por conciliación, serán
ción para ante la Corte Suprema de Justicia contra los sometidos al arbitramento obligatorio.
laudos arbitrales de que tratan los artículos anteriores. Los conflictos colectivos en otras empresas o estable-
Este recurso deberá interponerse por cualquiera de las cimientos pueden ser sometidos al arbitramento, por
partes dentro de los tres (3) días siguientes a la notifica- acuerdo de las partes.
ción del laudo, y si así sucede, el proceso se enviará ori-
ginal a la Corte Suprema de Justicia dentro de los dos (2) Juntas de arbitraje
días que siguen.
Artículo 821.-
Trámite Las Juntas de Arbitraje en los conflictos colectivos en
los cuales éste es obligatorio, se integrarán en la forma
Artículo 818.- establecidas en el Capítulo VII del Título VIII de este
Recibido el expediente por la Corte y efectuado el re- Código y funcionará en la forma establecida en la
parto, el Magistrado substanciador presentará proyecto Sección V de este Capítulo.
de sentencia dentro de diez (10) días y la Cortes resolverá
dentro de los diez (10) días siguientes. Honorarios
Si el laudo se ajustare a los términos del compromiso
de las cláusulas compromisorias y no afectare derechos o Artículo 822.-
facultades reconocidas por la Constitución, por las leyes Los honorarios de los árbitros serán fijados y pagados
o por normas convencionales a cualquiera de las partes, por el Ministerio del Trabajo y Previsión Social por tra-
la Corte lo homologará. En caso contrario, lo anulará o tarse de personas que ejercen funciones públicas. Los

120 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

honorarios del Secretario de la Junta de Arbitraje serán Sección V


pagados por las partes y fijados por el Ministerio del
Procedimientos ante
Trabajo. La recepción de cualquier clase de emolumen-
tos distintos, constituye delito sujeto a la sanción penal las Juntas de Arbitraje
correspondiente.
Artículo 828.-
Personas que no pueden ser árbitros Cuando el arbitraje sea obligatorio por tratarse de un
conflicto en los servicios públicos, o en el caso del pá-
Artículo 823.- rrafo final del artículo 815 de este Código, fracasado el
No pueden ser miembros de Juntas o Tribunales de intento de conciliación, las partes deberán comparecer
Arbitraje las personas que directa o indirectamente hu- ante la Junta de Arbitraje, presentando sus escritos de de-
bieren intervenido en representación de las partes en manda y de contestación.
los períodos o etapas de arreglo directo o de concilia-
ción. Artículo 829.-
Esta prohibición se hace extensiva a los empleados, re- Si el demandado no comparece, se señalará día y hora
presentantes, apoderados o abogados permanentes de las para la celebración de una audiencia de demanda y ex-
partes y, en general a toda persona ligada a ellas por cual- cepciones, apercibiéndole de tener por contestada en sen-
quier vínculo de dependencia. tido afirmativo la demanda si en esta segunda ocasión
tampoco comparece.
Artículo 824.- Si a esta audiencia no concurre el actor se tendrá por
Cuando una diferencia se someta a la decisión de una reproducida en vía de demanda su comparecencia o es-
Junta o Tribunales de Arbitraje no puede haber suspen- critos iniciales.
sión colectiva de trabajo
Artículo 830.-
Decisión El acta en que consta el arreglo convenido, deberá ser
entregada en copia a las partes, y el convenio con apro-
Artículo 825.- bación de la Junta tendrá todos los efectos jurídicos in-
Los árbitros deben decidir sobre los puntos respecto de herentes a un laudo debiendo llevarse al efecto por los
los cuales no se haya producido acuerdo entre las partes trámites de la ejecución del mismo, previo mandamiento
en las etapas de arreglo directo y de conciliación, y su del Presidente la Junta.
fallo no puede afectar derechos o facultades de las partes
reconocidos por la Constitución de la República, por las Artículo 831.-
leyes o por normas convencionales vigentes. Si en la audiencia de arbitraje están presente el actor y
el demandado, expondrá el primero su demanda y el se-
Efectos jurídicos y vigencia de los fallos gundo su contestación o defensa.
En todo caso, el demandado deberá referirse a todos y
Artículo 826.- cada uno de los hechos que comprenda la demanda,
El fallo arbitral pone fin al conflicto y tiene el carácter afirmándolos, negándolos, expresando los que ignora,
de convención colectiva en cuanto a las condiciones de siempre que no sean propios o refiriendo los hechos
trabajo. como crea que hayan tenido lugar. Podrá adicionar su ex-
La vigencia del fallo arbitral no puede exceder de dos posición de hechos con los que juzgue convenientes. De
(2) años. la misma manera lo hará el actor al contestar la recon-
No puede haber suspensión colectiva del trabajo du- vención, si la hubiere, la que se hará valer en el mismo
rante el tiempo en que rija el fallo arbitral. acto.
Previamente a la contestación de la reconvención se in-
Responsabilidad penal tentará la avenencia de las partes, en un breve período de
conciliación que se abrirá al efecto.
Artículo 827.-
El hecho de terminar la huelga por arreglo entre las Artículo 832.-
partes o por decisión arbitral no exime de responsabili- Si las partes están conformes con los hechos y por no
dad por los delitos cometidos durante ella. haberse alegado otros en contrario, la cuestión queda

Proyecto MATAC / OIT 121


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

reducida a un punto de derecho, la Junta dictará desde La Junta por mayoría de votos, podrá desechar las pre-
luego resolución, oyendo a las partes, a sus procuradores o guntas que no tengan relación con el negocio a debate.
defensores si lo estima necesario en la misma audiencia.
Artículo 838.-
Artículo 833.- Si por enfermedad u otro motivo que la Junta estime
Si los litigantes han convenido en que se falle el nego- justo no puede presentarse algún testigo presentarse a la
cio sin necesidad de prueba, la Junta pronunciará el laudo audiencia, podrá recibírsele su declaración en su domici-
que corresponda, a menos que acuerde de oficio la prác- lio, en presencia de las partes y de sus abogados, a no ser
tica de algunas diligencias. que atendidas las circunstancias del caso la Junta crea
prudente prohibirles que concurran.
Artículo 834.-
Si las partes no están conformes en los hechos o están- Artículo 839.-
dolo se hubieren alegado otros en contrario, la Junta re- Los miembros de la Junta podrán hacer libremente las
cibirá el negocio a prueba. También se recibirá a prueba preguntas que juzguen oportunas a cuantas personas in-
si las partes así lo piden o si se hubiere tenido por con- tervengan en la audiencia, carear a las partes entre sí o
testada la demanda en sentido afirmativo. Al efecto se con los testigos, y a éstos, unos con otros; examinar do-
señalará una audiencia para la recepción de las mismas. cumentos, objetos y lugares, hacerlos reconocer por peri-
tos y, en general, practicar cualquier diligencia que a su
Artículo 835.- juicio, sea necesaria para el esclarecimiento de la verdad.
En esa audiencia las partes ofrecerán en su orden las El Presidente de la Junta tendrá respecto de los repre-
pruebas que pretendan sean evacuadas por la Junta, de- sentes del capital y del trabajo, el mismo derecho que a
biendo concretar esas pruebas a los hechos fijados en la las partes concede el artículo 837.
demanda y su contestación, que no hayan sido confesa-
dos llanamente por la parte a quien perjudiquen. Artículo 840.-
Pasado el período del ofrecimiento, la Junta por ma- Cuando una de las partes lo pida, la otra deberá con-
yoría de votos, declarará cuáles son las pruebas que se currir personalmente a la audiencia para contestar las
admitan y desecharás las que estime improcedentes o preguntas que se hagan a menos que la Junta la exima
inútiles. por causa de enfermedad, ausencia u otro motivo funda-
Concluido el período del ofrecimiento de pruebas y do o por calificar de fútil e impertinente el objeto con
acordada la recepción de las procedentes, no se admitirán que se pida la comparecencia. Hecho el llamamiento y
más pruebas, a menos que se refieran a hechos supervi- desobedecido por el citado, la Junta tendrá por contesta-
vientes o que tengan por fin probar las tachas que se da en sentido afirmativo, las preguntas que formule la
hayan hecho valer en contra de los testigos. contraria y cuya respuestas no estén en contradicción
con alguna otra prueba o hecho fehaciente que conste en
Artículo 836.- autos.
Las pruebas que por su naturaleza no puedan eva- Las partes podrán solicitar la citación del encargado,
cuarlas desde luego o que para hacerlo requieran la administrador o de cualquiera persona que ejercite actos
práctica de una diligencia previa, deberán ser propues- de dirección a nombre del principal, cuando los hechos
tas por las partes en audiencia de pruebas. Lo mismo se que dieron margen al conflicto sean propios de ellos.
entenderá respecto de los informes y copias certificadas Cuando alguna pregunta se refiera a hechos que no
que haya de expedir alguna autoridad, siempre que el sean personales del que haya de evacuarlas, podrá negar-
que las ofrezca no esté en posibilidad de obtenerlas di- se a contestarla si los ignora. No podrá hacerlo, sin em-
rectamente. bargo, cuando los hechos, por la naturaleza de las
relaciones entre las partes deban serle conocidas aunque
Artículo 837.- no sean propios.
Cada parte exhibirá desde luego los documentos u ob-
jetos que haya ofrecido para su defensa y presentarán a Artículo 841.-
los testigos o peritos que pretendan sean oídos. Las par- El declarante responderá por sí mismo de palabra sin la
tes podrán hacerse mutuamente las preguntas que quie- presencia de su Abogado o patrono.
ran, interrogar a los testigos o peritos y, en general, No podrá valerse de borrador de respuesta, pero se le
presentar todas las pruebas que hayan sido admitidas. permitirá que consulte en el acto simples notas o apuntes

122 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

cuando a juicio de la Junta sean necesarios para auxiliar clarando concluida la tramitación para dictar resolución
su memoria. y citará en el mismo acuerdo a las partes para presentar
alegatos por escrito que deberán ser entregados a la Junta
Artículo 842.- dentro de las veinticuatro (24) horas siguientes.
Las contestaciones deberán ser afirmativas o negati-
vas, pudiendo agregar el que las dé, las explicaciones que Resolución de los asuntos en las juntas
estime convenientes o las que la Junta le pida.
Si se niega a declarar, la Junta le apercibirá en el acto Artículo 847.-
de tenerlo por confeso si persiste en su negativa. El Secretario de la Junta deberá formular dentro de las
Si las respuestas son evasivas, la Junta, de oficio o a setenta y dos (72) horas siguientes a aquélla en que se
instancia de la parte contraria, lo apercibirá igualmente presenten o debieran presentarse alegatos escritos, un
de tenerlo por confeso sobre los hechos respecto a los dictamen en que conste en extracto la demanda y la con-
cuales sus respuestas no sean categóricas. testación, apreciando enseguida cuáles fueron los hechos
controvertidos y cuáles deben tenerse por ciertos de
Artículo 843.- acuerdo con las disposiciones reglamentarias; se expre-
La Junta podrá constituirse con el Secretario en el do- sará inmediatamente después, cuáles fueron las pruebas
micilio de cualquiera de los interesados para la práctica rendidas por cada una de las partes y se hará una apre-
de la diligencia correspondiente, si por enfermedad u ciación de ellas en conciencia,. Señalando cuáles hechos
otras circunstancias especiales no pueden concurrir a de- pueden considerarse probados y formulando en párrafos
clarar. Si dicha autoridad lo estima prudente, no permi- separados las conclusiones que deben contener, a juicio
tirá la asistencia de la parte contraria y exigirá de ésta que del Secretario que suscriba el dictamen, los puntos reso-
formule su interrogatorio por escrito. lutivos del laudo que se pronuncie.
Del dictamen a que se refiere el párrafo anterior, se
Artículo 844.- harán tantas copias como representantes integren la
Podrán alegar las partes o sus defensores única y ex- Junta, entregando una a cada uno de ellos dentro del
clusivamente sobre las pruebas rendidas y sus aprecia- plazo de tres (3) días y glosando otra copia al expedien-
ciones referentes a los hechos acerca de los cuales no te respectivo.
exista conformidad entre ellos.
Estos alegatos podrán ser orales o se presentarán a la Artículo 848.-
Junta por escrito, dentro del término de cuarenta y ocho El Presidente de la Junta señalará un (1) día a la sema-
(48) horas. En caso de que las alegaciones sean orales, no na por lo menos, para que se reúna la Junta en pleno, con
excederán de treinta (30) minutos por cada parte y no se objeto de votar los asuntos que estuvieren concluidos, y
harán constar en el acta de la audiencia. en esa reunión dará cuenta con todos, de aquellos asun-
tos en que se haya hecho entrega de la copia del dictamen
Artículo 845.- a los representantes, sometiéndolos a votación.
Formulados los alegatos, el Presidente preguntará a los
otros representantes, dentro de las veinticuatro (24) horas Artículo 849.-
siguientes, si necesitan mayor instrucción para mejor La votación se hará en el mismo acto, previa la discu-
proveer. En caso afirmativo podrán adoptar por mayoría sión respectiva, y será tomada por el Secretario quien
de votos la práctica de cualesquiera diligencias que esti- pondrá en el expediente relativo una certificación del re-
me necesarias para el mejor esclarecimiento de la verdad. sultado de dicha votación.
Se llevarán a cabo estas diligencias en la misma forma
que las promovidas por las partes y se entenderá conti- Artículo 850.-
nuada la audiencia para tal objeto exclusivamente, sin Dentro de lo seis (6) días siguientes a la fecha en que
que la Junta pueda contar con posterioridad la recepción se hubiera reunido la Junta en pleno, el Secretario de la
de alguna otra prueba. misma deberá engrosar los laudos, ciñéndose estricta-
mente a lo acordado por mayoría o unanimidad de votos.
Artículo 846.-
Terminadas las diligencias, si la Junta no dicta acuerdo Artículo 851.-
para mejor proveer o practicar las diligencias en tal con- Engrosado un laudo se recogerán por el Secretario la
cepto acordadas, cerrará la audiencia el Presidente, de- firma de los representantes, quienes deberán firmarlo

Proyecto MATAC / OIT 123


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

aunque hubieran votado en contra de la resolución que TÍTULO XI


dicho laudo contenga; en la inteligencia de que si alguno
DISPOSICIONES VARIAS
o algunos de los representantes se niegan a firmar, surtirá
sus efectos como si hubiere sido firmado, previa certifi-
cación por la Secretaría de ese hecho. CAPÍTULO ÚNICO
Generalidades del procedimiento
Artículo 852.- ordinario
Los laudos se dictarán a verdad sabida sin necesidad de
sujetarse a reglas o sobre estimación de las pruebas, si no
apreciando los hechos, según los miembros de la Junta lo Artículo 857.-
crean debido a conciencia. Las controversias que no tengan señalado un procedi-
miento especial, como las de disolución y liquidación de
Artículo 853.- asociaciones profesionales, etc., se tramitarán conforme
Los laudos deben ser claros, precisos y congruentes al procedimiento ordinario señalado en este Código.
con la demanda y con las demás pretensiones deduci-
das oportunamente en el negocio; en ellas se harán las Aplicación analógica
declaraciones que dichas pretensiones exijan, conde-
nando o absolviendo al demandado y se decidirá sobre Artículo 858.-
todos los puntos litigiosos que hayan sido objeto del A falta de disposiciones especiales en el procedimien-
debate. to del trabajo, se aplicarán las normas análogas de este
Código y, en defecto las del Código de Procedimientos
Artículo 854.- Civiles.
Cuando haya condena de salarios, indemnizaciones,
daños y perjuicios, etc., se fijará su importe en cantidad Avisos sobre accidentes de trabajo
líquida o se establecerán por lo menos las bases con arre- y enfermedades profesionales
glo a las cuales deba hacerse la liquidación.
En el caso de no ser posible lo uno ni lo otro, se hará Artículo 859.-
la condena, a reserva de fijar su importe y hacerla efecti- Los avisos de que tratan los artículos 434 y 436 de
va en la ejecución del laudo. este Código se darán a la Inspección General del
Trabajo y al Juzgado de Letras de Trabajo que corres-
Artículo 855.- ponda, por los patronos, por los lesionados mismos, por
En los laudos se expresará: los causahabientes o beneficiarios de éstos o por el sin-
I. El lugar, fecha y Junta que los pronuncia, los nom- dicato respectivo.
bres, domicilio y ocupación de las partes contendientes y Dichos funcionarios llevarán un registro de tales avi-
el carácter con que litiguen, Los nombres de sus aboga- sos; como también de los informes que recibieren
dos y procuradores y el objeto del pleito, consignándose sobre enfermedades profesionales y expedirán certifi-
con claridad y con la concisión posible las pretensiones caciones acerca de lo que en ellos conste. Recibido el
de las partes; aviso, el funcionario ordenará el inmediato examen del
II. En párrafos separados se apreciarán los puntos de accidentado por médicos especializados, a falta de
derecho fijados por las partes, dando las razones y fun- éstos por los médicos legistas y, en su defecto por cual-
damentos legales o de equidad que se estimen proceden- quier otro médico.
tes para el laudo, y se citarán las leyes y doctrinas que se
consideren aplicables al caso; y, Quejas sobre deficiencia en
III. Se pronunciarán por último, los puntos resolutivos los servicios de previsión
del laudo.
Artículo 860.-
Artículo 856.- A la misma Inspección General de Trabajo y a los
Si la Junta estima que alguno de los litigantes o ambos Juzgados de Letras de Trabajo podrá acudirse en solici-
obraron en determinadas circunstancias con mala fe o te- tud de intervención para que los servicios de previsión o
meridad notoria podrá en el laudo que dicte, imponerles de asistencia sociales se presten sin demora y eficiente-
una multa de cinco a cien lempiras (L.5.00 a 100.00). mente.

124 Secretaría de Trabajo y Seguridad Social de la República de Honduras


Ley No. 189 Código del Trabajo

Consultas sobre interpretación de tos o demás leyes de trabajo o previsión social que no se
las leyes de trabajo originen directamente en contratos de trabajo, prescriba
en el término de dos (2) meses. El plazo corre para pa-
Artículo 861.- tronos y trabajadores desde el acaecimiento del hecho
Ninguna autoridad judicial podrá resolver consultas respectivo, salvo para estos últimos cuando estuvieren
acerca de la interpretación de las leyes de trabajo. imposibilitados de reclamar sus derechos o de ejercitar
las acciones correspondientes, extremo que deberán pro-
Prescripción bar en juicio.
El término de prescripción para el cobro de jornadas
Artículo 862.- extraordinarias de trabajo empezará a contarse el día en
Prescripción es un medio de librarse de una obligación que fue pagado o debió pagarse el salario ordinario co-
impuesta por el presente Código o que sea consecuencia de rrespondiente al período en que hubiere sido elaborado el
la aplicación del mismo, mediante el transcurso de cierto trabajo extraordinario.
tiempo y en las condiciones que determine este Capítulo.
El derecho de prescripción es irrenunciable, pero Artículo 868.-
puede renunciarse la prescripción ya consumada, sea ex- El término de prescripción se interrumpe;
presamente, de palabra o por escrito, o tácitamente por a) Por demanda o gestión ante la autoridad compe-
hechos indudables. tente;
b) Por el hecho de que la persona a cuyo favor corre la
Artículo 863.- prescripción reconozca expresamente, de palabra, por es-
Los derechos y acciones de los patronos para despedir crito, o tácitamente por hechos indudables, el derecho de
justificadamente a los trabajadores o para disciplinar sus aquél contra quien transcurre el término de prescripción.
faltas al contrato de trabajo, prescriben en un (1) mes que Quedan comprendidos entre los medios expresados en
comienza a correr desde que se dio la causa para la termi- este inciso el pago o cumplimiento de la obligación del deu-
nación de éste, o, en su caso, desde que fueron conocidos dor, sea parcial o en cualquier otra forma que se haga; y,
los hechos que dieren lugar a la corrección disciplinaria. c) Por fuerza mayor o caso fortuito debidamente com-
prados.
Artículo 864.-
Los derechos y acciones de los trabajadores para recla- Artículo 869.-
mar contra los despidos injustificados que se les hagan o La prescripción no corre contra los menores de die-
contra las correcciones disciplinarias que se les apliquen, ciséis (16) años y los incapaces, mientras unos u otros no
prescriben en el término de dos (2) meses contados a par- tengan representante legal. Este último es responsable de
tir de la terminación del contrato o desde que se les im- los daños y perjuicios que por el transcurso del término
pusieron dichas correcciones, respectivamente. de prescripción se causen a sus representados.

Artículo 865.- Artículo 870.-


Los derechos y acciones de los trabajadores para dar Las causas que interrumpen la prescripción respecto de
por terminado con justa causa su contrato de trabajo, uno de los deudores solidarios, la interrumpen también
prescriben en el término de un (1) mes contado desde el respecto de los otros.
momento en que el patrono dio motivo para la separación
o despido indirecto. Artículo 871.-
El efecto de la interrupción es inutilizar para la pres-
Artículo 866.- cripción todo el tiempo corrido antes de que aquélla
Los derechos y acciones de los patronos para reclamar ocurra.
contra los trabajadores que se separen injustificadamente
de su puesto, prescriben en el término de un (1) mes con- Conflictos de competencia
tado a partir de la separación injustificada.
Artículo 872.-
Artículo 867.- Los conflictos de competencia entre dos (2) o más
Salvo disposición en contrario, todos los derechos y Tribunales de Trabajo, o entre uno de éstos y un Tribunal
acciones provenientes de este Código, de sus reglamen- Ordinario o Administrativo, o entre un Tribunal de

Proyecto MATAC / OIT 125


Recopilación de Normas Laborales y de Seguridad Social

Trabajo y un Juez de otra Sección Judicial, o entre dos k) Decreto No. 90 de 9 de mayo de 1957, reformando
(2) Juzgados de distintas secciones judiciales, serán diri- el artículo No. 69 de la ley de Contratación Individual de
midos por la Corte Suprema de Justicia. Trabajo;
Los que se susciten entre dos (2) Jueces de Letras de l) Decreto No. 114 de 22 de julio de 1957: Ley de
Trabajo de una misma Sección Judicial, o entre un Juez de Trabajo Ferrocarrilero;
Letras de Trabajo y otro del mismo Departamento serán di- m) Decreto No. 133 de 15 de agosto de 1957: Sustituye
rimidos por la respectiva Corte de Apelaciones de Trabajo. el texto del artículo 186 de la Ley de Contratación
Individual de Trabajo;
Tránsito de procedimientos n) Decreto de la Junta Militar de Gobierno No. 134-A
de 19 de agosto de 1957: Ley Orgánica de la Dirección
Artículo 873.- General de Trabajo;
Las disposiciones de este Código se aplicarán en los o) Decreto No. 169-A de 15 de octubre de 1957, refor-
juicios pendientes en el momento en que principia a mando artículo 17, inciso b) y 45 de la Ley de
regir; pero los términos no vencidos y los recursos inter- Organizaciones Sindicales;
puestos se regirán por la ley aplicable al tiempo en que p) Decreto Legislativo No. 7 de 11 de marzo de 1958
empezó el término o se interpuso el recurso. sobre Días Feriados;
q) Decreto Legislativo No. 30 de 28 de marzo de 1958,
Derogación reformando Ley de Organizaciones Sindicales; y,
r) Decreto Legislativo No. 47 de 29 de abril de 1958
Artículo 874.- reformando Ley de Trabajo ferrocarrilero.
Quedan derogadas las disposiciones legales contrarias
al presente Código y los siguientes Decretos: Vigencia de este Código
a) Decreto Legislativo No. 96 de 4 de marzo de 1949,
sobre días inhábiles o feriados; Artículo 875.-
b) Decreto Legislativo No. 43 de 2 de febrero de 1952: Este Código empezará a regir desde el día de su publi-
Ley de Accidentes de Trabajo; cación en el Diario Oficial “La Gaceta”37.
c) Decreto Legislativo No. 44 de 4 de febrero de 1952:
Ley de Trabajo de Menores y de Mujeres; DADO en el Salón de Sesiones del Congreso Nacional, en
d) Decreto Legislativo No. 63 de 19 de febrero de 1952 Tegucigalpa, D.C., a los 19 días del mes de mayo de 1959.
que crea la Dirección General de Trabajo y Previsión so-
cial; Firmado:
e) Decreto Legislativo No. 15 de 12 de enero de 1953, Modesto Rodas Alvarado H., Presidente.
reformando el artículo 40 del Decreto No. 44; Miguel Alfonso Cubero, Secretario.
f) Decreto Ley No. 50 de 16 de febrero de 1955: Carta Carlos Manuel Arita, Secretario.
Constitutiva de Garantías de Trabajo;
g) Decreto Ley No. 59 de 14 de marzo de 1955 ley de Al Poder Ejecutivo.
Mediación, Conciliación y Arbitraje;
h) Decreto Ley No. 101 de 6 de junio de 1955: Ley de POR TANTO: Ejecútese. Tegucigalpa, D.C. 1º de junio
Organizaciones Sindicales; de 1959.
i) Decreto Ley No. 123 de 22 de julio de 1955, sobre
Celebración de Convenios Colectivos; R. Villeda Morales.
j) Decreto Ley No. 224 de 20 de abril de 1956: Ley de Amado H. Núñez V., Secretario de Estado en los
Contratación Individual de Trabajo; Despachos de Trabajo y Previsión Social, por la ley.

37
Publicado en “La Gaceta” números: 16827, 16828, 16829, 16830,
16831, 16832, 16833, 16834, del 15, 16, 17, 18, 20, 21, 22, y 23 de
julio de 1959, respectivamente.

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