Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
S t9 '
IN T R O D U C C IÓ N
i
2 INTRODUCCIÓN
T am poco sin H isto ria del D erech o . Más a ú n , que las C iencias d el
e sp íritu so n histó ricas se co m p ru eb a p a rtic u la rm e n te en el D e re
cho, d o n d e no se d a n ru p tu ra s, d o n d e a p e n a s se p u e d e n d e scrib ir
so lu cio nes de co n tin u id a d : la e x p e rie n c ia ju ríd ic a q u e está d e trá s
d e nuestro D erecho vigente es m ilenaria, tan m ilen aria com o nuestra
cultura. En nuestro caso, pues, lo afectado p o r la historicidad no son
sólo los problem as y el instrum ental epistem ológico y conceptual, sino
el objeto m ism o de co n ocim iento.
En p a rte a causa de lo anterior, la Filosofía del D erecho n o p u ed e
tam poco asp irar a un punto de p a rtid a absoluto, a ser un a “Filosofía
p rim e ra ” en el sentido de Perelm an y G onseth.- No hay u n a realid ad
física, disponible de form a indiscutible com o objeto de experiencia
sensitiva, a p a rtir de la cual quepa iniciar el discurso lilosóFico-jurídi-
co; dicho de otro m odo, el D erecho no es u n a cosa en tre las cosas: Por
ello, sólo p u e d e hacerse Filosofía del D erecho a p a rtir d e las ideas reci
b id as sobre él y, p o r supuesto, d e las ideas m ás g e n e ra le s recib id as
acerca de la realidad. A p artir de ahí, la Filosofía del D erecho p u ed e
configurarse en form a de “ Filosofía regresiva”, y vólver u n a y o tra vez
sobre sus propio s supuestos, sobre las aludidas ideas, ab an d o n án d o las
o poniéndolas en cuestión, redefm iéndolas o m odificándolas, sin n ece
sidad alguna de a b an d o n ar la discusión sobre los p u n to s de p a rtid a
p a ra en carar “el cam ino seguro de la C iencia”, com o hubiese p referi
do K ant.y’ Pero ello sólo es posible p artien d o de lo transm itido p o r un a
tra d ició n de p e n sa m ie n to .
El antihistoricism o de los ilustrados o neoi lustrados es im posible
de satisfacer incluso p ara ellos mismos, pues su pensam iento se enm arca
e n sus p ro p ia s c o o rd e n a d a s h istó ricas ta n to com o el de q u ien e s
a d m itén la historicidad del p en sar filosófico y de su objeto. E n este
sentido, p e n sa r el p ro p io tiem po es tarea d e la Filosofía4 p recisam en
Cfr. L. W rrrcK .vsri'lN , P hilosophical In v e stig a tio n s (G erm a n -E n g lish p a ra lle i ta x i), ed.
a ca rg o d e G. E. M. A n sc o m b e y R. R liees, tra d u c c ió n d e G. E. M. A n sco m b e, O x fo rd ,
IMackweil, 1953, I, §§ 243 y, sobre la im p o sib ilid ad d e l leguaje p riv a d o , §§ 258 y 261, Hay
tra d u c ció n c a s te lla n a , In vestig a cio n es filosóficas, a c a rg o d e A. G arcía S u á re z y U, M o u lin es,
B arcelona, In stitu to de In v estig acio n es Filosóficas d e la U N A M /C rítica, 1988. Cfr. tam b ién P.
R i v a s , “A cerca d e l v a lo r d e l c a r á c te r social d e l se r h u m a n o . U n a a r g u m e n ta c ió n d e s d e la
e v id e n c ia y la in c o n s is te n c ia p ra g m á tic a " , Persona y Derecha 37 (1 9 9 7 /2 ), p p , 2 2 0 -2 3 3 ,
q u ie n p r o p o n e f u n d a r e n e s ta id e a d e W ittg e n s f e in la ju s t if i c a c i ó n d e la s o c ia lid a d
n a tu r a l d e l s e r h u m a n o .
4 INTRODUCCIÓN
i* Ib id ., p . 3^.
1!> Cfr. Ib id ., p p . 68 ss. Cfr. ta m b ié n T. S. K u iin , La tensión esencial. E studios selectos
sobre la tradició n y el cam bio en el ám bito de la C iencia, M éxico, FC E , 1983. p. 257.
C fr. T. S. Ivuh.n, L a estru ctu ra de las revoluciones c ie n tífic a s, cit., p. 33.
- 1 C fr. Ibid., p. 80.
^ Ib id ., p . 92 .
C fr. Ib-id., p. 141-
10 INTRODUCCIÓN
ELAGOTAMIENTODELPOSITIVISMOJURÍDICO
I. EL POSITIVISMO JURÍDICO COMO TRA D IC IÓ N
C fr. F. V i o l a , “La critica d ell’érm e n e u tic a alia filosofía analítica ita lia n a del d íritto ”, en
M. J o r í (e d .), E rm en eu tica e filo so fía a n a lítica . D ue concezioni del díritto a confronto, T u rín y
G ia p p ic h e lli, 1 9 9 4 , p . 7 6 [6 3 -1 0 4 ].
3fi C f r N . B onm o, E l p o sitivism o j u r í d i c o c it., p p . 1 4 1 -1 4 3 .
37 C fr. Ib íd ., p p . 1 5 7 -1 6 8 , e s p e c ia lm e n te 1 5 7 -1 5 8 . E n e s te p u n t ó , la p o s ic ió n d e
B dbbio ha e x p e rim e n ta d o a lg u n o s cam bios q u e reflejan ciertas vacilaciones. Cfr. N, Boiuuo,
Teoría g e n e ra l d&l D erecho, tra d u c c ió n d e £. Rozo A cuña, M ad rid , D ebate, 1991, pp. 118 ss.
E n la te rm in o lo g ía d e Raz, a cep tad a p o r H a rt. Cfr. I-I. L . A. H a r t , “ EL nuevo desafío al
p o sitiv ism o j u r íd ic o " , cit-, p. 5 ; y H . L . A. H a r t , Essays on B cntham . S tu d ies ¿n Ju risp ru d e n c e
and P olitical Theory, O x f o rd , C la r e n d o n P re ss, 1 982, p. 26.
3° C fr. N . B o u n io , E l p o sitiv is m o j u r í d i c o ..., c it., p. 157. El p o sitiv ism o ju r íd ic o se
c o n fig u ra así com o la T eoría ju r íd ic a m ás co n so n an te con la im ag en d e l E stad o c o n te m p o rá
neo. N o es e x tra ñ o , p o r ta n to , q u e ia crisis del positivism o en La c o m u n id a d d e los ju ris ta s se
asocie a la crisis m ism a d e l E stad o en la e ta p a final del siglo X X y co m ien zo s d e l actual. Los
p a r a le lis m o s q u e p o d r ía n tr a z a r s e so n m u c h o s . B a ste a h o r a m e n c io n a r só lo el d e l á m b ito
p o lític o d e lo ju r íd ic o . E n e fe c to , el E sta d o h a c e d id o s o b e ra n ía e n b e n e fic io d e c o m u
n id a d e s su p ran ac io n a le s q u e e m a n a n su p ro p io o rd e n a m ie n to y p o se en su p ro p ia estru ctu ra
ju risd iccio n al, v in cu lan te p a r a los E stados m iem bro s; p e ro tam b ién d e o rg a n ism o s in te rn a c io
nales en carg ado s, p o r ejem p lo , d e la p ro tecció n reg io n al d e los d erech o s h u m an o s. P a ra le la
m e n te , e n e l D e re c h o se h a id o a b r i e n d o p a s o c a d a vez m á s u n a j u r i s p r u d e n c i a d e
p rin c ip io s , c e d ie n d o te r r e n o la j u r is p r u d e n c ia d e p u r a s re g la s.
'l0 C fr., p o r e je m p lo , R. v. Iiierin c., D er Zwec.k im R ech t, N u ev a Y ork, G e o rg O lm s
V erlag, 1970, e s p e c ia lm e n te p p . 2 4 9 y 196.
n Es la tesis d e O liv ecro n a. K elsen y Ross, e n tre o tros. S obre el te m a cfr. N. Boum o,
“D iritto e f o rz a ”, R ü n sta de D íritto civile (n u ev a é p o c a ) 12 (1 9 0 6 ), p p . 5 3 7 -5 4 8 ; E l p o siti
vism o ju r íd ic o ..., c it., p p . 1 6 4 -1 6 8 .
En este se n tid o , el h isto ric ism o ro m á n tic o , y las d ife re n te s v isio n e s d e la re a lid a d
ju ríd ic a a q u e d io lu g ar, p u e d e n s e r vistos co m o u n a p e c u lia r fo rm a d e p o sitiv is m o .
18 EL. AGOTAM IENTO DEL 'POSITIVISMO JURÍDICO
E s ta id e a se e n c u e n tr a ya c la r a m e n te , e n su e x p r e s ió n m á s g e n é r ic a y g lo b a l, en el
p e n s a m ie n to d e T. H o b b e s , com o se v erá.
'*'* C fr. N . Bohemo, E l positivism o ju r íd ic o ..., c it., p p . 187 ss-
•*5 “E v ery law o r ru le (ta k e n w ith th e la rg e s t s ig n ific a tio n w h ic h c a n b e g iv e n to th e
te rm p ro p erly) is a c o m m a n d . O r, r a th e r, laws o r r u le s , p r o p e r ly so c a lle d , a re a species o f
c o m m a n d s (...) I f you e x p re ss o r in tim ate a wish th a t I shall do o r fo rb e a r fro m so m e act, an d
if you will visit m e a n evil in case I com ply n o t w ith y o u r w ish, th e e x p ressio n o r in tim a tio n of
y o u r w ish is a c o m m a n d ”. J . A u s t i n , The P rovince o f J u risp ru d e n c e D eterm ined, 2 i e d ., p a r te
p r im e r a d e las Lectures on J u risp ru d e n c e , vol. 1, N u ev a Y ork, B. F ra n k lin , 1970, re im p re s ió n
d e la p u b lic a c ió n o r ig in a l d e 1861, le c c ió n I, p . 5. L o s s u b r a y a d o s so n d e l a u to r.
'lf’ C fr. H . Kkl.skn, Teoría p u ra del Derecho, tr a d u c c ió n e s p a ñ o la d e la ed . a le m a n a
d e R. J . V e rn e n g o , M é x ico , U .N.A..M ., 1993, § 4 d ), p p . 2 8 -3 0 ,
',7 C fr. H . L, A. H a r t , E l concepto de Derecho, cít., cap s. I l l y V, i. E llo , p o r c ie r to , le
p e r m ite s u p e r a r las a p o r ía s d e l c rite rio d el o r ig e n d e las n o r m a s c o m o fa c to r d e u n id a d
e id en tifica ció n d e l sistem a ju ríd ic o , asp ecto éste e n el qu e K elsen co in cid e sustazicialm ente con
la j u r is p r u d e n c i a a n a lític a d e A u stin . Cfr. Ib id ., cap . V, 3.
•IH E n e s te p u n to la d is c u s ió n es a m p lísim a y e l a c u e r d o c o m ie n z a a h a c e r s e m ás d é b il.
Cfr, N. B o ü b i o , E l pos ilivisvio ju r íd ic o . .., c it., p p . 1 9 1 -2 0 0 . P ara K e ls e n , O liv e c r o n a , y
R oss las n o r m a s ju r íd ic a s so n sie m p re im p e ra tiv o s , a u n q iie “ im p e r a tiv o ” p o s e e d if e r e n te
.significación en el p e n s a m ie n to cíe los tres au to res. S in e m b a rg o , H a r t critica d u ra m e n te la
p r e te n s ió n d e re d u c ir las n o rm a s que co n fiere n potestacies a im p erativ o s. Esta ir re d u c tib ilid a d
es la b a s e d e su d is tin c ió n e n tr e re g la s p rim a ria s y re g la s s e c u n d a r ia s , c o m o es sa b id o .
Cfr. H . L. A. H a r t , El concepto de Derecho, cit., p p . 33-61 y 9 9 -1 0 2 .
C fr. H . K k l s k n , T e o ría p u r a del D erecho, cit., § 4 b), p p . 18-19.
FILOSOFÍA OKI- DERECHO Y PARADIGMAS EPISTEMOLÓGICOS
fu ente exclusiva de calificación ju ríd ica.50 Esta tesis n ieg a que existan
asuntos o m aterias d e suyo jurídicas, o actos dotados de sen tid o ju r í
dico p e r se. Es la n o rm a su p erio r y, en últim o extrem o, la C onstitu
ción, la in sta n c ia que d o ta de ju rid ic id a d a c u a lq u ier o tra n o rm a o
acción, tan to de órganos com o de individuos particulares; dicho de
otro m odo, la norm a legal es la fuente de atribución objetiva de senti
do ju ríd ic o .51 De ah í p a re c e n ecesario co n clu ir q u e esta tesis com
p o rta , d e sd e o tro p u n to d e vista, la afirm ació n d e la u n id a d d el
D erecho, que p u ed e entonces configurarse como u n cierto sistem a u
ord en am ien to , no n ecesariam ente en el sentido institucionalista de
R om ano, sino e n tan to q u e co n stitu id o p o r n o rm a s cuya ex isten cia
ju ríd ica (pertenencia al o rd en jurídico) se funda en que los actos p o r
los q u e h a n sid o cread as, h a n recibido a su vez su se n tid o ju ríd ic o
de o tras n o rm a s /’2 De esta suerté, el o rd en ju ríd ico sé configura dé
m o d o p reciso , e n el po sitiv ism o m ás c o h e re n te , com o c o n ju n to
de norm as que guard an en tre sí u n a relación de d e p e n d en c ia y tam
bién de je ra rq u ía . La relevancia de esta tesis p o d ría fácilm ente pasarse
p o r alto, y se r c o n sid e ra d a com o u n a sim ple c o n creció n d e las dos
anteriores. Sin em bargo, reviste en mi o p in ió n u n e n o rm e interés én
o rd e n a s u p e ra r el po sitiv ism o d esd e su in terio r, com o se p u e d e
co m p ro b a r si se tien e en c u en ta el alcance global del reco n o cim ien to
de los p rin c ip io s. Sobre este p u n to h e d e volver m ás a d e la n te .
‘r,° Cfr. N . B obíjio, El. po sitivism o ju r íd ic o ..., cit., p. 173. Al resp ec to , B obbio d istin g u e lo
sig u ie n te : “Las fu e n te s d e l D e re c h o q u e están en u n p la n o je r á r q u ic a m e n te su b o rd in a d o
tien en u n c a rá c te r y u n sign ificad o ju ríd ic o d iferen tes al que tie n e n las que e stá n en el nivel
je r á r q u i c a m e n t e s u p e r io r : las p r im e r a s p r o d u c e n re g la s q u e no p u e d e n s e r c a lific a d a s en
sí m ism as co m o n o rm a s ju r íd ic a s y q u e recib en d ich a c a lific a c ió n ,e n v irtu d d e u n a fu en te
d ife re n te , su p e rio r a a q u élla q u e las h a p ro d u c id o ; las o tra s, e n cam b io , no sólo p ro d u c e n
re g la s, sin o q u e Iüs a tr ib u y e n d ir e c ta m e n te y p o r sí m ism as la c a r a c te r ís tic a d e se r n o rm a s
j u r íd i c a s . P o r e llo las f u e n te s s u b o r d in a d a s se d e n o m in a n fu e n te s de co n o cim ien to de
Derecho y las su p e rio re s/w e ? i¿ e í de calificación ju ríd ic a . A h o ra b ie n , el p o s itiv is m o ju r íd ic o ,
a p e s a r d e a d m itir la ex iste n cia d e u n a p lu ra lid a d d e fuentes d e c o n o c im ie n to , sostiene la
ex isten cia de u n a sola fu en te d e calificación q ue sería la ley: p o r tan to , si usa m o s el térm in o
«fuentes d e l D erech o» en se n tid o estricto p a ra in d icar exclusivam ente las fu en tes d e c a lifica
ción, e l O rd e n a m ie n to ju ríd ic o tal com o es concebido p o r e! iuspositivism o no se p re se n ta ya
co m o c o m p le jo , sin o co m o s im p le " (Ibidem ).
51 Cfr. H . K elsg n , Teoría p u r a del Derecho, cit., § 4 a}, p. 17: “El a co n tecim ien to e x tern o
que, p o r su sig n ificació n o b jetiv a co n stitu y e u n acto c o n f o rm e a D e r e c h o (o c o n t r a r io a
D e re c h o ) es, p u e s , e n to d o s los caso s, e n c u a n to su ceso q u e se d e s a r r o lla e n el tie m p o y en
el esp acio, se n sib le m e n te p e rc e p tib le , u n trozo d e la n a tu raleza y, en cu an to tal, d e te rm in a d o
p o r leyes cau sales (...) Lo q u e h a c e d e ese aco n tecim ien to u n acto c o n fo rm e a D erech o (o
c o n tra rio a D erech o ) n o resid e en su facticidad, en su ser n a tu ra l - e s decir: e n su ser d e te rm i
n a d o p o r leyes causales, e n c e rra d o en el sistem a de la n a tu ra le z a -, sino en el se n tid o objetivo
lig ad o al m ism o , la sig n ificació n con q u e cu en ta. El a c o n te c im ie n to e n c u e s tió n lo g ra su
se n tid o esp ecífica m e n te ju ríd ic o , su significación p ro p ia en D erech o , a través de u n a n o rm a
qu e se refiere a él co n su c o n ten id o , q u e le o to rg a significación e n D erech o , d e su e rte que el
acto p u e d e s e r e x p lic ita d o s e g ú n esa n o r m a ”.
32 Cfr. H . K e ls e n , Teoría p u r a del Derecho, cit., § 34, e s p e c ia lm e n te p p , 2 0 1 -2 3 2 .
20 EL AGOTAM IENTO DEL POSITIVISMO JURÍDICO
CfY- i b i d . , p p . 2 1 0 - 3 1 3 .
r' 1 C fr. L. L o\ip.arui V ai.i.auki, Corso d i Filosofía del D irilto , P a d u a , C e d a m , 1981, p. 29:
“ La ley es to d o el D e re c h o /la ley es to d a ella D e r e c h o ” .
C fr. N. B uum o. E l p o s i t i v i s m o j u r í d i c o . . . , cit., p p . 142 y 2 0 5 -2 1 0 .
r>(1 C fr. R. D -w ok ki n, L o s derechos en se ri a, trad . d e M. G uastavino, B arcelo n a, Ariel, ed,
1989, p p . 7 Í-7 6 .
',7 S o b re el p a p e l de los p rin cipios en o rd e n a la su p e rac ió n de las lagunas d e a p e r tu r a lia
in s is tid o R. Ai.i-xy, “S iste m a j u r íd i c o y ra z ó n p r á c tic a " , en E l concepto y la v a lid e z del
FILOSOFÍA DF1. DERECHO Y PARADIGMAS EPISTEMOLÓGICOS 21
1. S o b r e e l c o n c e p t o d f . D e r e c h o y l a s u p u e s t a in d e p e n d e n c ia e n t r e
EL M É T O D O , LA TEORÍA Y EL E LE M E N TO ID E O L Ó G IC O
Cfr. p p . 12-13.
N . B o n i n o , l u n u t i n a l i s m o e p o s i t i v i s m o g i u r i d i c o , cit.,
[i:ì Cfr. N. Boni'.in, E! positivism o ju r id ìc o _ cit., p p . 2 3 7 -2 4 1 .
<>'i Cfr. C. O u ri« ,n , H .L .A . H a rt. A bogado del po sitivism o ju rv lic o , cir... p p . 3 8 5 -4 0 3 y
4 2 4 -1 2 5 .
FILOSOFÍA DEL DERECHO Y PARADIGMAS EPISTEMOLÓGICOS m
es positivista, es decir, se recu rre a u n a concepción “ científica*’ del
Derecho, p o r razones m orales, es decir, no científicas desde u n p u n to
de vista positivista; razones que vienen proporcionadas p o r u n a trad i
ción.05 Pero si esto acontece a la p a r que se rechaza la dim ensión id eo
lógica del positivism o ju ríd ico , d o n d e estam os rea lm e n te es a n te la
su stitu ción d e u n a id e o lo g ía q u e a b ie rta m e n te se p re s e n ta com o
tal, p o r o tra que com parece revestida con ropajes científicos. La d im en
sión ideológica no desaparece en absoluto, com o sucede en realidad
con to d o s los cientificism os.
La ideología “científica” rechaza la teoría de la obediencia p o r ra
zones h eterog éneas, p ero confluy entes. P o ru ñ a p arte, a p a rtir de 1945
np resulta socialm ente adm isible la defensa de la ob lig ato ried ad y el
correlativo d e b e r de obediencia a cualquier o rd en am ien to ju ríd ico £on
in d ep en d en cia de cuáles sean los valores (o antivalores) que consagra
o preserva. Los valores form ales (orden, seguridad, etc.), no bastan
hoy p a ra que un o rd en a m ie n to m erezca la obediencia de los ciu d ad a
nos, si ataca, o desconoce, p o r ejem plo, la libertad p erso n al o la no-
discrim inación p o r m otivos de raza. Por otra, la tesis de la obediencia
ap arece com o u n a tesis d e ín d o le m o ral y, en co n secu en cia, u n a
teo ría científica q u e d e see se g u ir sién d o lo , d eb e ev itar p ro n u n c ia r
se acerca de ella. El positivism o, como teoría científica, no afirm a ni
niega, d irá Kelsen, el d e b e r de obediencia al D erecho. C ualquier refe
ren cia al p ro b le m a d e la leg itim ació n d e l o rd e n ju ríd ic o cae fu era
de la com petencia d e u n a disciplina científica.150 Es m ás, p ara m uchos
positivistas co n tem p o rán eo s la tesis de la obediencia es e n realidad u n
postulado iusnaturalista; el positivismo legalista, en consecuencia, no
sería m ás q u e u n a v e rsió n e p ig o n a l del iu sn a tu ra lism o rac io n alis
ta.07 Son las doctrinas del D erecho natu ral las que realm en te procla
m an el d e b e r de o b e d ie n c ia al D erecho. En co n secu en cia, p o d ría
rechazarse el positivism o ideológico sin que en absoluto sufra la cons
tru cció n te ó ric o -ju ríd ic a d e l m ism o n o m b re.
En rig o r, las cosas n o so n tan sencillas, p u esto q u e h istó ric a
m en te es posible d e te c ta r n o ya u n a a d h e sió n de los p e n sad o re s
82 / b i d p . 4.
8:4 C fr . N . M a c C o r m i c k , “T h e C o n c e p t o f Law a n d T he C oncept o f L a w ”, e n R. P,
G icorck (ed .), The A uion om y o f L a w . Essays an L eg al P ositivism , O x fo rd , C la re n d o n Press,
1996, p p . 163-193 (esp. 181-186). El p ro p io Raz h a rech azad o e x p líc ita m e n te la viabilidad d el
e s tu d io a u tó n o m o d e l D e r e c h o . A sí, e n e l “ P re fa c io ” a la e d ic ió n e n e s p a ñ o l d e The
Concept o f a L e g a l System p ro c la m a su p re te n sió n d e salir al p aso de este equívoco: el análisis
de los sistem as ju ríd ic o s n o p u e d e ser p a trim o n io exclusivo d e los ju ris ta s, e n tr e o tra s ra z o n e s
p o rq u e “los lím ites tem p o rales d e u n sistem a ju ríd ic o , i.e. el m o m en to d e su co m ien zo y el de
30 EL AGOTAMIENTO DEL POSITIVISMO JURÍDICO
í,a Cfr. E. Z itelm an n , “Las lag u n as d el D erecho", trad u cció n d e C. G. S. Posada, en AA.VV.,
La C iencia del D erecho, B u e n o s A ires, L osada, 1949, p p . 2 8 9-322, passim-, cfr. H. Kan i oikiwk:/,
"La lu ch a p o r la C ie n c ia d e l D e r e c h o ” , tr a d u c c ió n d e W. G o ld s c h m id t, e n AA.VV., La
C iencia del D erecho, cit,, p p . 3 2 7 -3 7 1 , e s p e c ia lm e n te p p . 3 3 6 -3 4 0 ; cfr. H . Rkichki., La ley
y la s e n te n c ia , tr a d u c c ió n d e E. M a ñ a n a V illa g ra s a , M a d rid , R e n s, 1 9 2 1 , p p . 9 0 -1 1 8 ;
cfr. L. B n ü'rr, Die K u n st dar R ech tsa n w en d u n g , B erlín, J. G u tten tag , 1907, p p . 73-84. Para una
visión g e n e ra l p u e d e aciid irse a L. L om bardi-V allauri, Saggio su l d iritto g iu r is p r u d e n z ia le , cit.,
p p . 2 4 2 -2 6 3 , y Corso di Filosofìa, del D iritto, cit., p p . 3 1 -3 9 .
1,3 Se tra ta d e los rescrip to s im periales, m e d ia n te los cuales se resolvían cuestiones ju ríd ica s
ex a u cto rita te p r in c ip is . Cfr. A. cl’Olus, Derecho p riv a d o rom ano, 9 1 e d ., P a m p lo n a, Eli lisa,
1 997, § 46.
1,1 Cfr. F. G en y , M éth ode d 'in terp rela lio n et so urces en droit p riv é positi/: essai critique
(2 vo ls.), ( I a e d . 1 8 99 ; 2* 1919), p ró lo g o d e R. S aJeilies, P arís, L. G. D . J . , 1989. Se u sa la
e d ic ió n c a s te lla n a M étodo de interpretación y fu e n te s en Derecho p riv a d o p o sitivo . G ra n a d a ,
C o m a re s , 2 0 0 0 , §§ 4 0 -4 5 , p p . 5 8 -7 6 . C fr. ta m b ié n L . L o m h a ri> i V a i . l a u r i , Corso di Filosofía
del D iritto , c it., p p . 4 1 -4 2 .
yr> C fr. K. B Kiu, lsohm , J u risp ru d en z u n d R e chis ph dos op itie . K ritische A b h a n d iu n g e n , voi.
I, (1 8 9 2 ), r e im p r., G la s n ü tte n im T a u ru s , D etlev A u v e n n a n n , 1973, p p . 3 7 5 -3 8 0 . U n a
c rític a e n L. L o m b a rd i V a i.la u r i, S aggio su l diritto g iu r is p r u d e n z ia le , cit., p p . 2 6 3 -2 6 5 ;
Corso d i F ilosofia del D iritto , cit., p. 45.
'■'*> Cfr. H . K k l s e n , Teoria p u r a del Derecho, cit., p p . 2 5 4 -2 5 8 . U n a c rític a en L. L o m b a r d i
v a l i . a u r i , Corso d i Filùsofìa del D iritto , cit., p p . 4 5 -5 1 .
34 El. AGOTAMIENTO DEL POSITIVISMO JURÍDICO
i(,r’ Si, d e h ech o , esa m u ltip lic id a d d e las p ro p o sicio n es ló g icam en te posibles se red u c e a
u n as p o cas -c a s i n u n ca a u n a s o la -ju r íd ic a m e n te aceptables, ello no tiene lu g a r en v irtu d d e
ra z o n e s o causas lógicas, sino p o r ía in fluencia d e ele m e n to s ex traió g ico s, com o la relativa
h o m o g e n e id a d del c o n tex to social y científico en que o p e ra el in té rp re te , q u ie n a través d e su
" s e n tid o c o m ú n ” d e s c a rta , o n i s iq u ie ra se p la n te a , d e te r m in a d a s s o lu c io n e s in te rp re ta tiv a s .
Cfr. I b i d p p . 6 5 -6 6 .
|(,(i S o b re el c o n c e p to d e c o m p r e n s ió n se v o lv e rá in fra , c a p ítu lo III. 1.
1(17 Cfr. L. L om iiaruí V a u .a u ri, Corso di Filosofía del D irítto, cit., p. 67.
|0S Cfr. E. B ií tt i, Teoría gene-rale della ín te r p re la zio n e, vol. 1, § 2 l * (p p . 3 4 7 -3 4 9 ) y vol.
II, § 5 4 (p p . 8 0 1 -8 0 S ), M ila n o , G iu ffré , 1955.
|,)!l C fr. L. Lombaium V a u .a u u i, Corso d i Filosofía del D iritto , cit., p p . 6 8 -6 9 .
11(1 Cfr. Ib id ., p . 68 .
111 C u a n d o , eti el p re s e n te tex to se h ab le d e “lógica” se e s ta rá h a c ien d o refe ren cia a la
lógica fo rm al, ta n to p ro p o sicio n al com o cuantificacional, salvo q u e se in d iq u e o tra cosa,
112 Cfr. Ibid., p p , 65 y 83.
36 KL AGOTAM lENTO OKI. POSITIVISMO JURÍDICO
3. La p r o y e c c ió n d e ia s d e f ic ie n c ia s m e t o d o l ó g ic a s s o b r e el r est o
d e l a T e o r ía j u r íd ic a p o s it iv is t a
127 C fr, R . A lu x v , “ S is te m a ju r í d i c o y r a z ó n p r á c t i c a ”, c i t ., p p . 1 7 2 -1 7 7 ; y, m ás
e x te n s a m e n te , d e l m ism o a u to r, T e o r í a de l a a r g u m e n t a c i ó n j u r í d i c a , cit., p p . 2 9 1 -3 1 1 y
p a s sim .
I2a C fr. R. A i. i’.x y , “S iste m a ju r íd ic o y r a z ó n p r á c tic a ” , cit-, p p . 1 6 7 -1 7 2 .
I2!l Cfr. I b i d e m . , p p . 1 7 0 -1 7 2 .
|;!(1 Cfr. R. A l k x y , E l c o n c e p t o y la v a l i d e z d e l D e r e c h o , c it., p p . 4 1 -4 5 , B u ly g in ha
c ritic a d o la tesis d e Ja p r e te n s ió n d e c o rre c c ió n , in ic ia n d o u n d e b a te c o n Alexy. Cfr. E.
B u i .v h í n . “A lexy u n d d as R ic h tig k e its a rg iu u e n t” , e n A . A a h n i o , S . L . P a u l s o n , O . W k í n b i í r c ; k u ,
G . H . v. W k i c . h t , D . WvnL'CKKi,, Rer.h tsno nn. a n d R e c h t s w i r k l i c h k e i t . F e st s c hr ift f ü r W erner
K raunetz, B e rlín , D u n c k e r & H u m b lo t, 199:1, p p . 19 ss.; R. A l k x y , “ B u ly g in s K ritik des
R ic h tig k c u - s a rg u m e n ts ” , en E. G a r z ó n V a i. oils, W. K k a w ii í t z , G. H . V . W k i c . i i t , R. Zimmi'.uling,
N o rm a tiv e Systems i n L e g a l a n d M o r a l T h e ory . Festschrift f o r Carlos £. A l c h o u r r ó n and
E ugenio B u ly g in , B e rlin , D u n c k e r Se H u m b lo t, 1997, p p . 2 3 5 -2 5 0 ; E. B u l y g i n , "A lexy’s
T h e s is o f th e N e c e ssa ry C o n n e c tio n b e tw e e n Law a n d M o ra lity ” , R a t i o J u r i s 13 (2 0 0 0 /2 ),
p p . 133-137; R. A l e x y , '“O n the T h esis o f a N ecessary C o n n e ctio n betw een Law a n d M orality:
B u ly g in ' s C r itiq u e ” , R a t i o J u r i s 13 (2 0 0 0 /2 ), p p . 1 38-147.
40 EL AGOTAM IENTO DEL POSITIVISMO JURÍDICO
1. E l d e b a t e d e i. p o s it iv is m o in c l u y e n t e , ¿ r e n o v a c ió n o d e c a d e n c ia ?
157 Cfr. J. Coi.RM AN, “ N eg ativ e a u d Positive P ositivism ", J o u r n a l o f L ega l S tud ies 1 I
( 1 9 8 2 ) , p p . 13 9 - i 6 4 , t a m b i é n in c lu ic lo e n M. C o h e n ( e d .) , R o n a ld Din or k i n a n d
Contemporary J u r i s p r u d e n c e , cit., p p . 28-48; "O n the R elationship B etw een Law a n d M orality”,
Ratio Juris, 2 (19 8 9 ), p p . 6 6 -7 8 .
I5S C fr. W . W a l u c i itnv, I n c l u s i v e L egal P o sitivism , O x f o rd , C la r e n d o n P re ss, 1994,
p p . 19-21 y Cfr. j . C o lk MAfv, The Practice of Principle. In Defence o f a P ra g m atist Approa ch
to L egal Theory t O x fo rd , O x f o rd U n iv e rsity P ress, 2 0 0 1 , p p . 3-4.
48 EL AGOTAM IENTO DEL POSITIVISMO JURÍDICO
tenga muy claro qué significa exactam ente e sto ,íür> y en otros.se reduz
ca la tesis de la separación a m era tesis de la separabilidad, es decir, a
una tesis cuya inadecuación al Derecho actual (vale decir, cuya falseo-
dad) se a d m ite , p e ro q u e se d e fie n d e com o ac ep ta b le a n a lític a m e n
te, es decir, com o v e rd a d e ra p a ra algún sistema ju ríd ico , au n q u e éste
no n e c e sa ria m e n te exista.
Lo a n te rio r p erm ite concluir, a m i juicio, que el positivism o, o u n a
buena p arte de él, se e n c u en tra en una fase de franca decadencia, casi
de d esco m p o sició n . Dos so n los signos m ás claros, e n o p in ió n de
quien escribe. E n p rim e r lugar, el h ab er pasado de efectuar, com o hace
explícitam ente K elsen,150 afirm aciones positivas que son (p re ten d i
dam ente) verdaderas p a ra todo Derecho posible (lo cual abarca, com o
es obvio, a los D erech o s re a lm e n te ex isten tes) a c o n te n ta rs e con
so ste n e r que sus a firm a c io n e s resu ltan analítica o c o n c e p tu a lm e n te
aceptables, es decir, a fo rm u lar en algunos casos (como se verá, casos
im p o rta n tes) tesis qu e, a u n p re te n d ié n d o s e v e rd a d e ra s, n o tie n e n
n in g u n a consecuencia p a ra nuestra com prensión del D erech o .107 En
segundo lugar, la ten d en cia cada vez m ayor a llevar el discurso al p la
no de la m etateoría del D erecho, ab an d o n an d o la referencia u objeto
de la T eo ría ju r íd ic a .108 E n tre este proceso y la d eriv a d e la E scolás
tica d e c a d e n te ex isten re a lm e n te pocas d iferen cias. Por eso, no es
e x tra ñ o q u e p a ra alg u n o s, Raz sea sin d u d a el ú ltim o esla b ó n d e la
tra d ició n p o s itiv is ta :169 lo q u e viene desp u és es d e c ad e n c ia .
La discusión acerca del positivismo incluyente,I7() in co rp o racio -
n ism o 171 o positivism o b la n d o 172 h a surg id o d e sd e el m o m e n to e n
que algunos autores au to d en o m in ad o s positivistas h a n ad m itid o que
la a trib u ció n de validez ju ríd ic a a las n o rm as, la d e te rm in a c ió n de
su contenido y su concreta influencia sobre la decisión ju d icial de u n
caso concreto p u e d e n d e p e n d e r de criterios m orales. Desde este p u n
to de vista, p a ra el positivism o ju ríd ico incluyente (en ad elan te, 1LP),
los p rin c ip io s y valores m o ra les fig u ra n e n tre los posibles c riterio s
que u n sistem a ju ríd ic o acepta para d eterm in ar la existencia y co n te
nido d e las norm as ju ríd ic a s .l7s En este sentido, es característico de
2. S o b r e e l c o n o e r r o d e p o s it iv is m o j u r íd ic o
3. A l g u n a s in c o n s is t e n c ia s e n e i. p l a n t e a m ie n t o in c l u y e n t e
Hl:i U n d e s a rro llo m ayor sobre este p u n to p u e d e v erse su pra, c a p ítu lo I, e p íg r a f e II. 1
FILO
SO
FÍA DLL DERECHO Y PARADIGMAS EPISTEMOLÓGICOS M
gp científico y filosófico, b u scado o no , p u es su s tra e d e l analisis
algunos elem entos relevantes p ara la evaluación global d e un a d o c tn
na y de sus “redefiniciones”, como sería el caso de lo ya ap u n tad o : el
ILP no es u n a pro p u esta nacida de la propia evolución del p en sa
m iento positivista, n i en el debate in tern o en tre diferentes posiciones
positivistas, sino que m ás b ie n es co n secu en cia d e la n e c e sid a d de
a d a p ta r las teo rías positivistas a las c o n tu n d e n te s críticas d irig id a s
desde fuera que p re te n d e n m ed ian te ellas estar im p u g n a n d o no el
“positivismo excluyente”, sino el positivismo en cuanto tal. En el caso
que nos o c u p a , esto re su lta su m a m e n te rele v an te p o rq u e p e rm ite
cap tar el auténtico valor epistem ológico de las pro p u estas “concep
tuales” aportadas. En m i opinión, éstas no sería otra cosa que una
constru cción e la b o ra d a con el exclusivo fin d e in te n ta r u n a co m
p a tib ilid ad su m a m e n te p ro b le m átic a e n tre el po sitiv ism o ju ríd ic o
y algunos elem entos del D erecho constitucional co n tem p o rán eo , con
tem plado ta n to d esd e las n o rm a s en sí m ism as com o d e sd e la p e rs
pectiva de su a p lic a c ió n .194
Si tal objetivo com patibilizaclor se alcanza, será a fuerza de acabar
llam an d o positivism o a algo d ife ren te d e lo que e ra c o n s id e ra d o tal
antes d e la red e fin ic ió n . P areciera, en to n ces, q u e lo decisivo no es
tanto a d h erirse a u n a teoría que se estim a v erdadera, sino preservar
una tradición y u n nom bre, un apelativo que se valora p o r otras razo
n e s.195 Ello constituye u n p u n to de reflexión significativo, pero no el
más relevante. E n mi o p in ió n lo decisivo es que, precisam en te p o rq u e
esa redefinición del positivism o es artificiosa, no logra su objetivo.
La definición de positivism o ju ríd ico p ro p u esta p o r el ILP m ere
ce, a d em ás de la o b serv ació n g e n e ra l que se acaba d e e x p o n er, las
siguientes críticas. En p rim e r lugar, p re te n d e ser c o n c ep tu a l, p ero
no se hace re fe re n c ia a cóm o se form a d icho c o n c e p to , que q u e d a
en co n secu en cia desp ro v isto d e ju stificació n . Se tra ta, pues, d e u n a
definición m era m e n te estipulativa, que no es el resultado o p u n to de
llegada de análisis o in v estig ació n alg u n a, sino d e u n a d ecisió n p u
ra m e n te d iscrecional y, al ser tal, se p u e d e situ a r en el inicio del
discurso. En segundo lugar, p rete n d e ser conceptual in te g ran d o dos
elem en to s, las d e n o m in a d a s tesis o n to lò g ica y ep iste m o ló g ic a , cuya
relación, p o r lo m enos algunos afirm an que no es de índole co n cep
tual. E n ese caso, ¿ p o r q u é in te g ra n am bos u n a m ism a d efin ició n
conceptual? ¿Qué es lo que u n e en u n concepto único dos posiciones
que no g u ard an entre sí relación conceptual alguna? La única respues