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Lista 0 - Bases Matemáticas (Última versão: 8/6/2017 - 3:45)

Álgebra Básica

Exercı́cios de Revisão

4 — Mostre que
a) (x + y) 2 = x 2 + y 2 se e somente se x = 0
1 — Calcule
ou y = 0
1
0, 3 − b) (x + y) 3 = x 3 + y 3 se e somente se x = 0
a) 4 + 0, 036 : 0, 04 ou y = 0 ou x = −y
√5
−1
r
28 + 230
3 2
b) 5 — Fatore
10
√ √ a) 4y 2 − 16
3+1 3−1
c) √ +√ b) (x + b) 2 − a2
3−1 3+1
c) a2 x + b2 y + a2 y + b2 x
d) 2x 2 − x + 4x y − 2y
1 e) x 2 − a2 − 2ab − b2
2 — Em cada caso abaixo, expresse em
u f) x 2 − 6x + 9 − y 2
função de v
1
a) u = v −1 g) x 3 + 3
x
1 h) x + 1
6
b) u =
v+1
2
1 6 — Simplifique as expressões
c) u = 2 +
v 2(x − 2)(x − 3) 3 − 3(x − 2) 2 (x − 3) 2
a)
1 1 (x − 3) 6
d) u = +
v 2 x2 + 1 1
b) 2 −
x −1 x−1

3 — Expanda
1
a) (3a + 2b) 2 7 — Sabendo que a + = b determine, em
a
b) (3a + 2b) 3 função de b:
1
c) (3a − 2b) 3 a) a2 + 2
a
d) (x 2 − 1)(x 2 + 1) 1
b) a3 + 3
e) [(x − y) + 1][(x − y) − 1] a
1
f) (a + b + c) 2 c) a4 + 4
a
8 — Escreva cada expressão usando apenas 10 — Simplifique as expressões
um radical e simplifique 4x 3 y 2
(x − 2) 4
q√ a)
a) x 6x 2 y
(x − 2) 3/2
rq
√ x2 − y2
b) x
3x 2 y 5
b) y+x
q√
3
c) 25x xy
√ √3 1 1
− 2
d) x x (x + h) 2 x
c)
√5 h
xy 1 1
e) √3 +
xy a b
d)
√5 b a
xy −
f) √3 √ a b
x y (z + w) −1
e)
(z − w) −1
f) (p−1 + q−1 ) −1
9 — Simplifique as expressões (em que
a, b > 0)
11 — Realize as seguintes divisões de po-
linômios
a3/5 a2/7
a) a) 5x 2 + 4x + 2 ÷ 6x + 2
a 1/3
b) x 2 + x − 2 ÷ x − 1
a2/5 b3/4 (3a) 2
b) c) x 2 − a2 ÷ x − a
b3/5 a 1/3
d) x 4 − 256 ÷ x − 4
(a9 b6 ) −1/3 e) x 4 − a4 ÷ x 3 + x 2 a + xa2 + a3
c)
(a6 b4 ) −1/2 f) x 5 + x 3 − 2 ÷ x − 1
(a2 b4 ) 1/2 g) 4x 3 + 2x + 1 ÷ x + 1
d) h) x 3 ÷ x − a
(81a6 b9 ) 1/3

2
Respostas dos Exercı́cios

1 a.) 0, 85; b.) 29 ; c.) 4 1


7 a.) a2 + = b2 − 2
a2
v+1 1
2 a.) u1 = v; b.) u1 = ; c.) u1 =
v
; b.) a3 + 3 = b3 − 3b
2 2v + 1 a
1
d.) u1 =
2v c.) a + 4 = b4 − 4b2 + 2
4

v+2 a
√ √ √3 √ √
6
3 a.) 9a2 + 12ab + 4b2 8 a.) 4 x; b.) 8
x; c.) 5 6 x; d.) x5;
b.) 27a3 + 54a2 b + +
36ab2 8b3 1 1
e.) 15 ; f.) 15

c.) 27a3 − 54a2 b + 36ab2 − 8b3
p p
10
x2 y2 x2 y3
d.) x 4 − 1
e.) x 2 − 2x y + y 2 − 1 1
9 a.) a58/105 ; b.) 9a31/15 b3/20 ; c.) 1; d.) √
f.) a2 + b2 + c2 + 2ab + 2ac + 2bc 3 3 ab

4 a.) Observe que x 2 + y 2 − (x + y) 2 = 2x y 2xy x−y −(2x + h)


b.) Observe que x 3 + y 3 − (x + y) 3 = 3x y(x + y) 10 a.) √ ; b.) ; c.) 2 ;
2
3(x − 2) x − 2 3x y 4 x (x + h) 2
1 z−w pq
5 a.) 4(y − 2)(y + 2) d.) ; e.) ; f.)
b−a z+w p+q
b.) (x + b −a)(x + a + b)
c.) a2 + b2 (x + y) 5x 7
!
11
d.) (x + 2y)(2x − 1) 11 a.) 5x 2 + 4x + 2 = (6x + 2) + +
6 18 9
e.) (x − a − b)(x + a + b) b.) x 2 + x − 2 = (x − 1)(x + 2)
f.) (x − 3 − y)(x − 3 + y) c.) x 2 − a2 = (x − a)(x + a)
1 1
g.) (x + )(x 2 + 2 − 1) d.) x 4 − 256 = (x − 4)(x 3 + 4x 2 + 16x + 64)
x x e.) x 4 − a4 = (x 3 + x 2 a + xa2 + a3 )(x − a)
h.) (x 2 + 1)(x 4 − x 2 + 1)
f.) x 5 + x 3 − 2 = (x − 1)(x 4 + x 3 + 2x 2 + 2x + 2)
x(2 − x) x g.) 4x 3 + 2x + 1 = (x + 1)(4x 2 − 4x + 6) − 5
6 a.) ; b.) h.) x 3 = (x − a)(x 2 + ax + a2 ) + a3
(x − 3) 4 x+1

3
Lista 1 - Bases Matemáticas (Última versão: 13/6/2017 - 17:40)

Equações e Inequações

5 — Determine o domı́nio e resolva as se-


guintes equações em R
1 — De um recipiente cheio de água tiram- √
se 23 do seu conteúdo. Colocando 30 litros de a) x = 2x

água o conteúdo passa a ocupar a metade do b) x = −2x
volume inicial. Determine a capacidade do re- √
cipiente. c) 3−x = x−3
√ √
d) x + 1 = 8 − 3x + 1

e) 1 + 3x + 5 = x
2 — Determine o domı́nio e resolva as se- √ √ √
guintes equações em R f) 4x − 3 + 5x − 1 = 15x + 4
√3 √
g) x + 34 − 3 x − 3 = 1
x 4
a) + =5
x−2 x−1
2 x
b) − =1 √6 — A √soma das raı́zes da equação
x2 −1 x−1 3x − 2 = x + 2 é igual a

a) 6
3 — Determine o domı́nio e resolva as se- b) 7
guintes equações em Z c) 8
x+1 4−x d) 9
a) + =4
x−1 x e) 10
2 x−1
b) =1+
x(x − 2) x−2
7 — Resolva as equações abaixo (em R)
usando as substituições indicadas. Observe
2 1 o domı́nio de cada variável uma e teste as
4 — A equação + = −1 soluções encontradas.
x2 −1 x+1
a) x 4 − 10x 2 = −21 [u = x 2 ]
a) Tem apenas uma raiz real
b) x 4 − 4x 2 = 21 [u = x 2 ]
b) Tem duas raı́zes reais cuja soma é 1 √ √
c) x − 4 x = −3 [u = x]
c) Não possui raı́zes reais √ √
d) 2x + 3 = 7 x [u = x]
√ √
d) Tem três raı́zes reais cuja soma é 1 e) x = 6 − x [u = x]
e) Admite 4 como raiz f) 2x 2/3 − 5x 1/3 − 3 = 0 [u = x 1/3 ]
8 — Encontrar todos os números reais x 10 — Determine o domı́nio e resolva em R
tais que: as seguintes desigualdades:
a) 4 − x < 3 − 2x 1
a) ≥1
x−1
b) 5 − x 2 < 8
1
c) 5 − x 2 < −2 b) ≥1
1−x
d) (x − 1)(x − 3) ≥ 0 1 5
c) + <1
e) x 2 − 2x + 2 > 0 2−x 2+x
2x − 5 1
f) x 2 − x + 10 < 16 d) 2 <
x − 6x − 7 x − 3
1 1
g) + >0 2 − x2
x 1−x e) <x
1−x
x−1
h) >0 x+1 x−2
x+1 f) ≤
x−3 x+4
i) (x + 1)(x − 2) 3 (x − 7)(x 2 + 7) ≥ 0
j) (x + 1) (3 − x) (x − 2) 2 ≥ 0
k) (x + 1) (3 − x) (x − 2) 2 ≤ 0 11 — Determine o domı́nio (em R) e o
conjunto-solução das inequações

a) x+2 < 3

9 — Determine o domı́nio e resolva as se- b) 2x + 3 − 3 ≥ 0
guintes inequações em R √3
c) 3x − 1 − 2 ≤ 0
a) x 3 − 2x 2 − 3x ≤ 0 √
d) x + 2x < 0

x 2 − 16 e) x > x−2
b) <0 √
x+1 f) x 8 + 8 < −1 + x − x 2
x 2 − 2x − 3 √
c) ≥0 g) x 2 − 2x − 8 > x − 2
x 2 + 2x + 1 √ √
h) 1 − 3x − 5 + x > 0
x2 + x + 1 √ √
d) 2 ≤0 i) 4 x > 3 x
x − 2x − 3 q √ √
j) 4− 1−x− 2−x > 0

2
Respostas dos Exercı́cios

1 180 litros e.) x ∈ R


f.) x ∈ (−2, 3)
3
2 a.) Dom = { x ∈ R | x , 1, x , 2}; Sol = { , 3} g.) x ∈ (0, 1)
2 h.) x ∈ (−∞, −1) ∪ (1, +∞)
3
b.) Dom = { x ∈ R | x , 1, x , −1}; Sol = {− } i.) x ∈ [−1, 2] ∪ [7, +∞)
2
j.) x ∈ [−1, 3]
3 a.) Dom = { x ∈ Z | x , 0, x , 1}; Sol = {2} k.) x ∈ (−∞, −1] ∪ {2} ∪ [3, +∞)
b.) Dom = { x ∈ Z | x , 0, x , 2}; Sol = ∅
9 a.) Dom = R; Sol = (−∞, −1] ∪ [0, 3]
4 Item (a) b.) Dom = R\{−1}; Sol = (−∞, −4) ∪ (−1, 4)
c.) Dom = R\{−1}; Sol = (−∞, −1) ∪ [3, +∞)
5 a.) Dom = { x ∈ R | x ≥ 0}; Sol = {0, 41 } d.) Dom = R\{−1, 3}; Sol = (−1, 3)
b.) Dom = { x ∈ R | x ≥ 0}; Sol = {0}
c.) Dom = { x ∈ R | x ≤ 3}; Sol = {3} 10 a.) Dom = R\{1}; Sol = (1, 2]
d.) Dom = { x ∈ R | x ≥ − 31 }; Sol = {8} b.) Dom = R\{1}; Sol = [0, 1)

c.) Dom = R\{−2, 2}; Sol = (−∞, −2) ∪ (2, +∞)
e.) Dom = { x ∈ R | x ≥ −5
3 }; Sol = { 2√ }
5+ 41
d.) Dom = R\{−1, 3, 7}; Sol = (−∞, −1) ∪ (3, 7)
f.) Dom = { x ∈ R | x ≥ 4 }; Sol = {
3 43+3 269
22 } e.) Dom = R\{1}; Sol = (1, 2)
g.) Dom = R; Sol = {−61, 30} 1
f.) Dom = R\{−4, 3}; Sol = (−∞, −4) ∪ [ , 3)
5
6 Item (d)
11 a.) Dom = [−2, +∞); Sol = [−2, 7)
√ √ √ √ 3
7 a.) Sol = {√− √3, 3, − 7, 7} b.) Dom = [− , +∞); Sol = [3, ∞)
b.) Sol = {− 7, 7} 2
c.)Dom = R; Sol = (−∞, 3]
c.) Sol = {1, 9}
1 d.)Dom = [0, +∞); Sol = ∅
d.) Sol = { , 9} e.)Dom = [0, +∞); Sol = [0, 4)
4
e.) Sol = {4} f.)Dom = R; Sol = ∅
1 g.)Dom = (−∞, −2] ∪ [4, +∞); Sol = (−∞, −2] ∪
f.) Sol = {− , 27}
8 (6, +∞)
1
h.)Dom = [−5, ]; Sol = [−5, −1]
8 a.) x ∈ (−∞, −1) 3
b.) x ∈ R i.)Dom = [0, +∞); Sol = (0, 1)
√ √ √
c.) x ∈ (−∞, − 7) ∪ ( 7, +∞) −5 + 13 

j.)Dom = [−15, 1]; Sol = * , 1
d.) x ∈ (−∞, 1] ∪ [3, +∞) 2 
,

3
Lista 2 - Bases Matemáticas (Última versão: 14/6/2017 - 21:00)

Elementos de Lógica e Linguagem Matemática

4 — Em um planeta distante, a população


local se divide em dois grupos distintos, por
eles chamados de HI e HO (não há nenhum
Parte I indivı́duo que pertença a ambos os grupos).
Nessa população, há indivı́duos com antenas
e indivı́duos sem antenas. Os indivı́duos são
1 — Atribua valores verdades as seguintes coloridos, podendo ser verdes, brancos ou ver-
proposições: melhos (não há indivı́duos bicolores ou trico-
lores). Sabemos que:
a) 5 é primo e 4 é ı́mpar.
(i)Se um indivı́duo é do grupo HI, então ele
b) 5 é primo ou 4 é ı́mpar.
possui antena.
c) (Não é verdade que 5 é primo) e 4 é
par. (ii)Se um indivı́duo é verde ou branco, então
ele não possui antena.
d) Não é verdade que (5 é primo ou 4 é
ı́mpar). Pergunta-se:
a) Se um indivı́duo possui antena, pode-
mos saber a que grupo pertence?
2 — Atribua um valor verdade as seguintes b) Se um indivı́duo não possui antena, po-
proposições: demos saber a que grupo pertence?
a) Se 2 é par, ent ão 3 não é par. c) Se um indivı́duo é do grupo HI, o que
b) Se 2 não é par, ent ão 3 não é par. podemos afirmar sobre sua cor?
d) Se um indivı́duo é do grupo HO, o que
c) Se 3 não é par, ent ão 3 não é ı́mpar.
podemos afirmar sobre sua cor?
d) Se minha mãe é um trator ent ão eu sou
e) Se um indivı́duo é verde, podemos sa-
uma moto-serra.
ber a que grupo pertence?
f) Se um indivı́duo é branco, podemos sa-
3 — Negue as seguintes proposições: ber a que grupo pertence?
a) 3 > 4 e 2 é par. g) Se um indivı́duo é vermelho, podemos
saber a que grupo pertence?
b) Não é verdade que (3 é par ou 5 é im-
par).
c) 2 é número par e não é verdade que 3 5 — Sejam p(n) e q(n) proposições sobre
é um número ı́mpar. números naturais. Assuma que a implicação
d) Se 3 > 4, ent ão 2 é par. p(n) ⇒ q(n) é verdadeira, para todo n natu-
ral. Sabe-se que as proposições p(2) e q(3)
e) Se 2 é par ent ão(π = 3 ou π = 4). são verdadeiras e que as proposições p(5) e
f) Se 2 é par ent ão não é verdade que 3 é q(7) são falsas. Podemos então afirmar que
par. (pode haver múltiplas alternativas corretas ou
mesmo nenhuma): 7 — Escreva cada uma das proposições
compostas abaixo usando somente os conec-
a) q(2) é verdadeira tivos indicados
b) p(3) é verdadeira a) p ⇒ q, usando ∨ e ¬
c) q(5) é falsa b) p Y q (ou exclusivo), usando ∧, ∨ e ¬
d) p(7) é falsa c) p ∧ q, usando ∨ e ¬
d) p ∧ q, usando ⇒ e ¬
e) p ∨ q, usando ∧ e ¬
6 — Observe o diagrama genérico abaixo: f) p ∨ q, usando ⇒ e ¬

premissa 1
premissa 2 8 — Ache a contrapositiva, a recı́proca e a
conclusão inversa das seguintes frases:
a) ¬p ⇒ q
Ele representa o seguinte argumento: as- b) ¬p ⇒ ¬q
sumindo como verdadeiras a premissa 1 c) p ⇒ ¬q
e a premissa 2, pretendemos deduzir que d) Se chove, então eu não vou trabalhar.
também é verdadeira a conclusão. Um ar- e) Se x é par, então x + 1 é ı́mpar.
gumento desse tipo será considerado um ar-
f) Se minha mãe é um trator, então eu
gumento válido, se a conclusão seguir ne-
sou uma moto-serra.
cessariamente das premissas, isto é, se não
for possı́vel termos as premissas verdadeiras g) Se 2 k + 1 é primo, então k é uma
e a conclusão falsa. Com esse significado, potência de 2.
propõe-se o seguinte problema: dadas duas h) Se x 2 + y 2 = 0, então x e y são iguais a
proposições simples p e q, determine quais dos 0.
argumentos abaixo são válidos:
a) 9 — Para os pares de proposições p e q,
diga se p é condição necessária ou suficiente
p⇒q
para q. Em todos os itens em que é mencio-
p
nado, x denota um número natural.
q
a) p : x > 2
q:x>3
b)
b) p : x > 2
p⇒q q:x≥2
q c) p : x > 0 e x < 2
p q:x<2
d) p : x > 0 e x < 2
c) q:x=1
e) p : ∆ é um triângulo isósceles
p⇒q q : ∆ é um triângulo equilátero
não p
f) p : M é uma matriz com determinante
não q
diferente de 0
q : “M é uma matriz inversı́vel
d)
p⇒q
não q
não p

2
13 — Interprete cada proposição abaixo
(isto é, escreva em linguagem natural) e de-
Parte II termine seu valor-verdade. O universo de dis-
curso é o conjunto dos números naturais
a) ∀n (n + 1 > 2)
10 — Determine o conjunto-verdade das b) ∀n (n < 2 ∨ (n < 5 ∧ n > 3))
seguintes proposições abertas, para as quais o c) ∃n (n + 1 > 2)
domı́nio de discurso é o conjunto dos números
naturais d) ∃n (n < 2 ∨ (n < 5 ∧ n > 3))
e) ∀n (n par ⇒ n + 1 ı́mpar)
a) n2 < 12 f) ∀n (n primo ⇒ n + 1 par)
b) 3n + 1 < 25 g) ∃n (n primo ∧ n + 1 ı́mpar)

c) 3n + 1 < 25 e n + 1 > 4
14 — Determine o valor-verdade das se-
d) n < 5 ou n > 3
guintes proposições
e) n é primo e não é verdade que n > 17 a) ∃x ∈ R, tal que 2x 2 − 5x − 1 < 0
f) (n − 2)(n − 3)(n − 4)(n − 5) = 0 b) ∃x ∈ R, tal que x 2 − 3x + 5 < 0
c) ∃x ∈ N, tal que x 2 − 13x + 42 < 0

11 — Nas seguintes proposições abertas o


domı́nio de discurso é o conjunto dos números 15 — Identifique a variável livre e deter-
reais. Para essas proposições esboce na reta mine o conjunto-verdade das seguintes pro-
real o seu conjunto verdade. posições abertas (o domı́nio de discurso é o
conjunto dos números naturais)
a) x > 2 e x < 4 a) Para todo n, n2 ≥ m
b) x > 2 ou x < 3 b) m = 2n + 1 para algum n
c) Para todo m par, nm é par
c) x < 2 ou (x < 5 e x > 3)
d) Para todo n ı́mpar, nm é ı́mpar
d) não é verdade que (x > 2 e x < 4)

16 — Dê exemplos ou contra-exemplos, se


existirem, para as seguintes afirmações
12 — Dê exemplos ou contra-exemplos, se
existirem, para as seguintes afirmações a) Existe m ∈ N tal que n2 ≥ m para todo
n∈Z
a) Para todo x ∈ R, x + 1 > 2. b) Para todo n ∈ Z existe m ∈ N tal que
n2 ≥ m
b) Todas as letras da palavra “banana”
são vogais. c) Para todo x ∈ R, existe n ∈ N tal que
n>x
c) Para todo x ∈ R, x 2 < x. d) Existem m, n ∈ N distintos tais que
d) x < 2 ou (x < 5 e x > 3) m+n=0
e) Para todos m, n ∈ N, m + n é par.
e) Todos os números naturais são primos.
f) Para todos m, n ∈ N pares, m + n é par.
f) Nenhum número natural é primo. g) Para todos m, n ∈ N, se m + n é par,
g) Qualquer numero inteiro possui inverso então m e n são ambos pares.
multiplicativo.

3
17 — Interprete cada proposição abaixo d) Não existe número inteiro x tal que x 2
(isto é, escreva em linguagem natural) e de- é primo ou x 2 é negativo.
termine seu valor-verdade. O universo de dis- e) Existe um número inteiro x tal que x 2
curso é o conjunto dos números naturais é par ou x 2 é ı́mpar.
a) ∀n ∀m (n + 1 > m) f) Para cada número real x existe um
b) ∀n ∃m (n + 1 > m) número real y tal que x + y = 0.
c) ∃n ∀m (n + 1 > m) g) Todo elemento do conjunto A é ele-
mento do conjunto B.
d) ∀n ∀m (n, m pares ⇒ n + m par)
h) Todo número natural é divisı́vel por 2,
e) ∀n ∀m (n + m par ⇒ n, m pares)
3, 5 ou 7.
f) ∀m ∃n (nm é ı́mpar)
i) Para todo número racional x, x é me-
g) ∀m ∃n (nm é par) nor que 1/x.
h) ∀m ∃n (m2 = n) j) Existem dois números inteiros cuja
i) ∀m ∃n (n2 = m) soma é 1000.
k) Não existe número racional cujo qua-
drado é 2.
18 — Para cada proposição abaixo, diga se l) Para todos números a e b reais, há um
é universal ou particular e determine o valor- número c que é menor que b e maior
verdade. O universo de discurso é co conjunto que a.
dos números naturais
a) ∀x ∃y (x < y)
b) ∃y ∀x (x < y) 21 — Para cada uma das proposições do
exercı́cio anterior, escreva a sua negação em
c) ∃x ∀y (x < y)
linguagem simbólica e em linguagem natural
d) ∀y ∃x (x < y)
e) ∃x ∃y (x < y)
22 — Reescreva cada afirmação a seguir
f) ∀x ∀y (x < y)
em linguagem natural, sem usar notação
simbólica
19 — Determine o valor-verdade das se- a) ∀n ∈ R, n < n2 .
guintes proposições. O universo de discurso b) ∃n ∈ R, n2 = n.
é o conjunto dos números reais. c) ∃!n ∈ R, n2 = n.
a) ∀x ∃y (2x − y = 0) d) ∃n ∈ R, n2 = n3 .
b) ∃y ∀x (2x − y = 0) e) ∀n ∈ N, ∃k ∈ N : k < n.
c) ∃y ∃z (y + z = 100) f) ∀a, b ∈ R, ∃c, d ∈ R : a < c + d < b.
d) ∀y ∃x (x 2 − 4x + y = 0) g) ∀a, b ∈ Z, ∃c ∈ Z | (a/b)c ∈ Z.
e) ∃y ∃x (x 2 − 4x + y = 0) h) ∀a ∈ R, ∃b ∈ R | ∀c ∈ R, ab = c
f) ∃y ∀x (x 2 − 4x + y > 0) i) ∀a ∈ R, ∀c ∈ R, ∃b ∈ R | ab = c

20 — Transcreva as seguintes proposições 23 — A Fórmula de Bhaskara é uma pro-


para a forma simbólica posição universal. Identifique as suas variáveis
(e seus universos) e descreva-a em linguagem
a) Existe um número real n tal que n2 = 2. simbólica.
b) Não existe número racional x tal que
x 2 = 2.
c) Existe um número inteiro x tal que x 2
é par e divisı́vel por 3.

4
28 — Proposição: A soma das me-
didas dos catetos de um triângulo
Parte III retângulo é maior do que a medida
da hipotenusa. Prova: dado um triângulo
retângulo qualquer, sejam a e b os compri-
Nos exercı́cios de 24 a 28, diga que tipo de
mentos de seus catetos e c o comprimento
técnica de demonstração foi usada para pro-
de sua hipotenusa. Suponha que a + b ≤ c.
var a proposição e explique como a técnica foi
Elevando ambos os lados ao quadrado temos
aplicada.
(a + b) 2 ≤ c2 , ou ainda, a2 + 2ab + b2 ≤ c2 .
Como as medidas dos lados são todas positi-
vas, resulta a2 + b2 < a2 + 2ab + b2 ≤ c2 , e
24 — Proposição1 : a | b e a | c ⇒ a | portanto a2 + b2 < c2 . No entanto, o Teorema
(b + c). Prova: como a | b, ∃k 1 : ak 1 = b; e de Pitágoras afirma que a2 + b2 = c2 , e a prova
como a | c, ∃k2 : ak2 = c. Assim, b + c = está completa. 
ak 1 + ak 2 = a(k 1 + k2 ), o que significa que
existe k (k = k 1 + k 2 ) tal que b + c = ak, ou
seja, a | (b + c). 

Nos exercı́cios de 29 a 32, as demonstrações


apresentadas estão incorretas. Aponte o erro
25 — Proposição: log2 3 é irracional. em cada uma delas.
Prova: suponha que existam a, b ∈ Z tais que
log2 3 = a/b. Assim, 2a/b = 3 e (2a/b ) b = 3b .
Como (2a/b ) b = 2, terı́amos 2a = 3b . Mas
2 elevado a qualquer inteiro deve ser par, e
3 elevado a qualquer inteiro deve ser ı́mpar. 29 — 1 < 0.
Como um número não pode ser par e ı́mpar ao Prova: Seja um número real x < 1. Aplicando
mesmo tempo, temos que concluir que log2 3 o logaritmo em ambos os lados da desigual-
é irracional.  dade, temos log x < log 1. Como sabemos que
log 1 = 0, então log x < 0. Agora dividimos
ambos os lados por log x e obtemos 1 < 0. A
26 — Proposição: Se a e b são
números reais tais que ab é irracio-
nal, então pelo menos um dentre a e
b deve ser irracional. Prova: se tanto
a como b fossem racionais, então existiriam 30 — Todo número inteiro tem raiz qua-
k 1, k2, k 3, k 4 ∈ Z tais que a = k 1 /k 2 e b = k 3 /k 4 . drada inteira.
(k1 k 3 )
Então, ab = (k 1 /k 2 )(k 3 /k 4 ) = (k 2 k4 )
– o que Prova: Provemos a contrapositiva de “∀n ∈
√ √
significa que ab poderia ser escrito como quo- Z, n ∈ Z”. Seja a = n. Temos que a2 = n, e
ciente de dois inteiros, sendo assim racional. como o quadrado de um inteiro é sempre outro
Portanto, se ab é irracional, ou a ou b deve inteiro, n também é inteiro. A
ser irracional. 

27 — √Proposição: Se a é irracional,
então
√ a também é irracional. Prova: 31 — Se 5|ab então 5|a ou 5|b.
Se a for racional,
√ então existem inteiros m Prova: Se 5|ab então ab é da forma 5k para
e n tais que a = m/n. Elevando ambos os algum k. Portanto, ou a = 5m ou b = 5m
lados ao quadrado, temos a = m2 /n2 . Como para algum m. Assim, concluı́mos que 5|a ou
m2 e n2 são inteiros, a é racional.  5|b. A
1
A notação a | b significa que a divide b, isto é, que existe um inteiro k tal que b = ka.

5
32 — 1 = 2. 35 — Prove pelo método contra-positivo:
Prova: Sejam a e b dois números iguais. Mul- Se x e y são dois números inteiros cujo pro-
tiplicando ambos os lados de “a = b” por a ob- duto é ı́mpar, então ambos têm de ser impares.
temos a2 = ab. Subtraindo b2 dos dois lados,
a2 − b2 = ab − b2 . Fatorando, (a + b)(a − b) =
b(a − b). Cancelando (a − b) temos a + b = b. 36 — Mostre que o produto de um número
Quando a e b valem 1, temos que 1 + 1 = 1, e racional não nulo com um número irracional
está concluı́da a prova. A é irracional.

37 — Dados a, b, c números inteiros com


c , 0, mostre que a divide b se e somente
33 — Demonstre que se p, q são números
se ac divide bc.
racionais, então p + q é um número racional.

Exercı́cios Complementares
34 — Use o método de redução ao ab-
surdo para provar cada uma das seguintes pro-
posições. 38 — Use o método de redução ao ab-
surdo para provar cada uma das seguintes pro-
posições
a) A raiz cúbica de 2 é irracional. a) Não há soluções inteiras positivas para
a equação x 2 − y 2 = 10
b) Dados a, b, c inteiros, se a não divide b) Não há solução racional para a equação
bc, então a não divide b. x5 + x4 + x3 + x2 + 1 = 0

6
Respostas dos Exercı́cios

1 a.) F 9 a.) Condição necessária, mas não suficiente.


b.) V d.) Condição necessária e suficiente.
c.) F e.) Condição necessária, mas não suficiente.
d.) F f.) Condição necessária e suficiente.

2 a.) V 10 a.) {0, 1, 2, 3} c.) {4, 5, 6, 7} e.) {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17}
b.) V
c.) F
d.) V 12 a.) Exemplo: x = 7 (poderia ser qualquer
número real maior que 1). Contra-exemplo:
x = −5 (poderia ser qualquer número real menor
3 a.) 3 ≤ 4 ou 2 é impar. ou igual a 1).
d.) 3 > 4 e 2 é ı́mpar. b.) Exemplo: letra ”a”(não há outro). Contra-
e.) 2 é par e π , 3 e π , 4. exemplo: letra ”b”(poderia ser a letra ”n”).
d.) Exemplo: x = π (poderia ser qualquer número
real menor que √ 2 ou entre 3 e 5). Contra-
4 a.) Não, pode ser HI ou HO exemplo: x = 7 (poderia ser qualquer número
c.) Certamente é vermelho
real 2 ≤ x ≤ 3 ou x ≥ 5).
d.) Nada
e.) Exemplo: 11 (poderia ser qualquer número
f.) Sim, é HO
primo). Contra-exemplo: 18 (poderia ser qual-
quer número composto ou 0 ou 1).
5 a.) Sim, q(2) é verdadeira
c.) Não podemos concluir nada sobre q(5)
13 a.) (F) Para todo número natural n, n + 1 > 2
(ou, de forma mais clara: o sucessor de qualquer
6 a.) válido número natural é sempre maior do que 2).
b.) inválido d.) (V) Existe (pelo menos) um número natural
que satisfaça n < 2 ou 3 < n < 5.
e.) (V) Para todo número natural, se tal número
7 a.) ¬p ∨ q é par, seu sucessor é ı́mpar (ou, de forma mais
b.) (p ∧ ¬q) ∨ (¬p ∧ q) clara: o sucessor de qualquer número par é um
d.) ¬(p ⇒ ¬q) número ı́mpar).
g.) (V) Existe um número primo cujo sucessor é
ı́mpar.
8 [contrapositiva / recı́proca / inversa]
a.) ¬q ⇒ p / q ⇒ ¬p / p ⇒ ¬q
b.) q ⇒ p / n ão q ⇒ n ão p / p ⇒ q 14 b.) F
d.) Se vou trabalhar, então não chove. / Se não c.) F
vou trabalhar, então chove. / Se não chove, então
vou trabalhar.
e.) Se x + 1 é par, então x é ı́mpar. / Se x + 1 é 15 a.) Variável livre: m. Conjunto-verdade: {0}
ı́mpar, então x é par. / Se x é ı́mpar, então x + 1 b.) Variável livre: m. Conjunto-verdade: é o con-
é par. junto dos números naturais ı́mpares.
h.) Se x , 0 ou y , 0, então x 2 + y 2 , 0 / Se c.) Variável livre: n. Conjunto-verdade: N.
x = 0 = y, então x 2 + y 2 = 0 / Se x 2 + y 2 , 0, d.) Variável livre: m. Conjunto-verdade: é o con-
então x , 0 ou y , 0 junto dos números naturais ı́mpares.

7
16 a.) Exemplo: m = 0 (é o único exemplo para 19 a.) V
a variável m). Contra-exemplo: m = 4 e n = 1 b.) F
(n2 < m). c.) V
b.) Exemplo: n = −5 e m = 3. Contra-exemplo: d.) F
não há, pois a proposição
√ é verdadeira. e.) V
c.) Exemplo: x = 3, n = 2. Contra-exemplo: f.) V
não há, pois a proposição é verdadeira.
d.) Exemplo: não há, pois a proposição é falsa.
Contra-exemplo: qualquer par de números dis- 20 b.) ¬(∃x ∈ Q | x 2 = 2)
tintos. c.) ∃x ∈ Z | (∃k, h ∈ Z | x 2 = 2k ∧ x 2 = 3h)
e.) Exemplo: qualquer par de números naturais * simplificado: ∃x ∈ Z | x 2 é par e divisı́vel por 3
com mesma paridade. COntra-exemplos: qual- f ¬ ∃x ∈ Z |
d.) g 
quer par de números naturais com paridades ∀d ∈ N, d | x 2 ⇒ (d = 1 ∨ d = x 2 ) ∨ x 2 < 0
distintas. * simplificado: ¬(∃x ∈ Z | x 2 é primo ∨ x 2 é
f.) Exemplo: m = 2 e n = 4 ou m = 6 e n = 8. ı́mpar)
Contra-exemplos: não há, pois a proposição é e.) ∃x ∈ Z | (∃k ∈ Z | x 2 = 2k) ∨ (∃h ∈ Z | x 2 =
verdadeira. 2h + 1)
g.) Exemplo: m = 2, n = 18, tem-se m + n = 20 * simplificado: ∃x ∈ Z | x 2 é par ou x 2 é ı́mpar.
(a soma é par e cada uma das parcelas também g.) ∀x ∈ A, x ∈ B
é par). Contra-exemplo: m = 3 e n = 5, tem-se 0 < |x − a| < δ ⇒ | f (x) − f (l))| < ε
m + n = 8 (a soma é par, mas as parcelas não são h.) ∀x ∈ N, (∃ k ∈ Z | x = 2k) ∨ (∃ k ∈ Z | x =
pares). 3k) ∨ (∃ k ∈ Z | x = 5k) ∨ (∃ k ∈ Z | x = 7k)
k.) ¬(∃x ∈ Q | x 2 = 2
* alternativa: ∀x ∈ Q, x 2 , 2
17 a.) (F) Para todo par de números naturais n l.) ∀a, b ∈ R, ∃c ∈ R | c < b ∧ c > a
e m, n + 1 > m (ou, de forma um pouco mais clara:
dados dois números naturais, o sucessor de um
deles é maior do que o outro). 21 a.) ∀n ∈ Rn2 , 2.
b.) (V) Para todo número natural n, existe um Para todo número real n, n2 , 2.
número natural m que seja menor do que o su- b.) ∃x ∈ Q | x 2 = 2.
cessor de n. Existe um número racional cujo quadrado é igual
c.) (F) Existe (pelo menos) um número natural a 2.
n cujo sucessor é maior do que qualquer outro c.) ∀x ∈ Z¬(∃k, h ∈ Z | x 2 = 2k ∧ x 2 = 3h)
número natural. (* simplificado: ∀x ∈ Z, x 2 é ı́mpar ou não é di-
d.) (V) A soma de dois números naturais pares é visı́vel por 3)
par. Para todo número inteiro, seu quadrado é ı́mpar
e.) (F) Se a soma de dois números naturais é par, ou não é divisı́vel por 3.
então esses números são pares. e.) ∀x ∈ Z(x 2 , 2k∀k ∈ Z) ∧ (x 2 , 2h + 1∀h ∈ Z)
f.) (F) Dado qualquer número natural m, existe (* simplificado: ∀x ∈ Z, x 2 é ı́mpar e x 2 é par.)
um número natural n que, multiplicado por m, Existe um número inteiro cujo quadrado é ao
resulta em um número ı́mpar. mesmo tempo par e ı́mpar.
g.) (V) Dado qualquer número natural m, existe f.) ∃x ∈ R | ∀y ∈ R | x + y , 0.
um número natural n que, multiplicado por m, Existe um número real x que não tem oposto.
resulta em um número par. g.) ∃x ∈ A | x < B
h.) (V) O quadrado de todo número natural é Existe um elemento de A que não está em B.
um número natural. h.) ∃n ∈ N | 2 - n ∧ 3 - n ∧ 5 - n ∧ 7 - n
i.) (F) Todo número natural é o quadrado de um Existe um número natural que não é divisı́vel por
número natural. 2, 3 5 e 7.
Existe um número racional que é maior ou igual
ao seu inverso.
18 a.) Universal. Verdadeira. j.) ∀m, n ∈ Z, m + n , 1000
c.) Particular. Falsa. A soma de quaisquer dois inteiros é sempre dife-
d.) Universal. Falsa. rente de 1000.
e.) Particular. Verdadeira. Existe um número racional cujo quadrado é igual
a 2.

8
l.) ∃a, b ∈ R | ∀c ∈ Rc ≥ b ∨ c ≤ a 25 Redução ao absurdo. A prova consiste
Existe um par de números reais a e b para os em demonstrar que a negação da tese (isto
quais qualquer número real c é menor ou igual a é, supor que log2 3 é racional) leva a uma con-
a ou é maior ou igual a b. tradição.

26 Contrapositiva. A prova consiste em as-


22 a.) Todo número real é menor que seu qua- sumir que o consequente é falso (isto é, supor
drado. que a e b são racionais) e demonstrar que o
b.) Existe um número real que é igual a seu antecedente também é falso (isto é, que ab é
próprio quadrado.
racional).
c.) Existe um único número real que é igual a seu
próprio quadrado.
27 Contrapositiva.
√ Assume-se que o conse-
d.) Existe um número real cujo quadrado é igual
quente é falso ( a racional) e prova-se que o
a seu cubo.
e.) Todo número natural é maior do que algum antecedente é falso (a racional).
número natural.
g.) Para todo par de inteiros a e b, existe um 28 Redução ao absurdo. A tese da proposição
inteiro que multiplicado pelo quociente de a por diz, na notação que usamos, que a + b > c, e a
b o torna inteiro. prova consiste em demonstrar que a negação
h.) Para todo número real a existe algum outro da tese (a + b ≤ c) leva a uma contradição.
real b tal que para qualquer c real, ab é igual a
c. 29 A própria demonstração diz que log x <
i.) Para todo número real a e para todo número log 1, isto é log x < 0. No entanto, ao mul-
real c existe um número real b tal que ab = c. tiplicar ou dividir uma inequação a < b por
algum número negativo k, tem-se que ak > bk
ou a/k > b/k (isto é, o sinal de ordem deveria
23 A fórmula diz: dada uma (qualquer) ter sido invertido).
equação ax 2 + bx + c = 0, com a , 0 e
b2 − 4ac √ ≥ 0, suas soluções são dadas por 30 A proposição provada não é a contraposi-
(−b ± b2 − 4ac)/(2a). Assim, as variáveis tiva do que se queria provar, e sim a recı́proca.
são a ∈ R∗ , b ∈ R, c ∈ R e x ∈ R. A proposição
universal que expressa a Fórmula de Bhaskara 31 A proposição é “Se 5|ab então 5|a ou 5|b”,
pode ser escrita, em linguagem simbólica, e foi usada para provar a si mesma: “ab é da
∀a, b, c, x, forma 5k . . . Portanto ou a = 5m ou b = 5m
(ax 2 + bx + √ c = 0) ∧ (b2 − 4ac√≥ 0) ⇒! para algum m”. Em tempo: a proposição em
−b+ b2 −4ac −b− b2 −4ac si é verdadeira, é a demonstração que está er-
⇒ x= 2a ∨x= 2a rada.

24 Prova direta. Assume-se que a hipótese é 32 Se a = b, então a − b = 0. Nesse caso,


verdadeira e prova-se, manipulando algebrica- não podemos cancelar o fator (a − b) como
mente os dados, que a tese é verdadeira. fizemos.

9
Lista 3 - Bases Matemáticas (Última versão: 18/6/2017 - 22:32)

Conjuntos

4 — Identifique em qual formato cada con-


junto abaixo está descrito e descreva-os nos
1 — Descreva os conjuntos abaixo na forma
outros dois formatos:
enumerativa:
a) { x ∈ Q | 1
∈ N e x ≤ 21 }
a) { x ∈ N | 1 < x < 10} x
b) {4, 9, 16, 25}
b) { x ∈ Z | x 2 < 5}
c) { x ∈ N | 3x + 4 ≤ 10} c) {n + 1 | n ∈ Z, −3 ≤ n ≤ 7}
d) { x ∈ N | x 2 + x − 6 = 0}
e) {4n + 1 | n ∈ N e n < 5} 5 — Sejam dados os conjuntos X = {0},
f) {2n + 3m | n, m ∈ N, n < 3 e m ≤ 4} Y = {0, 1} e Z = {{0}, 1}. Determine qse são
g) { n1 | n ∈ N e 2 ≤ n} verdadeiras ou falsas as afirmações abaixo
a) X ∈ Z
b) X ⊂ Z
2 — Descreva os conjuntos abaixo na forma
c) X ∩ Z , ∅
predicativa (atenção, as respostas ao final da
lista não são as únicas possı́veis): d) X ∩ Y , ∅
a) {0, 1, 2, 3} e) Y ⊂ Z
b) {−2, −1, 0, 1, 2} f) ℘(X ) ∩ Z , ∅
c) {−1, 1}
d) {2n | n ∈ N}
6 — Considere os seguintes subconjuntos
e) {3n + 1 | n ∈ N} do conjunto universo U = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
f) {n2 | n ∈ Z}
A = {1, 2, 3, 4}
B = { x ∈ U : (x − 2) 2 (x − 3) = 0}
3 — Descreva os conjuntos abaixo na forma
C = { x ∈ U : x é par}
construtiva (atenção, as respostas ao final
da lista não são necessariamente as únicas
Para esses subconjuntos determine:
possı́veis, embora sejam de certo modo ’na-
turais’): a) A ∪ B
a) {1, 3, 5, 7, 9, . . . } b) A ∩ (B ∪ C)
b) {0, 1, 4, 9, 16, 25, . . . } c) C ∪ AC
c) {−1, 2, 5, 8, 11} d) ( A ∪ C) C
d) {−4, −2, 0, 2, 4, 6, 8, 10} e) AC ∩ C C
e) {n ∈ N | n é divisı́vel por 3} f) ( A\B) ∪ (B\C) ∪ (C\A)
f) {n ∈ Z | n tem resto 2 na divisão por 3} g) ℘(B)
7 — Em cada item, dê exemplos de conjun- 12 — Considere as seguintes afirmações
tos A, B, C satisfazendo a igualdade abaixo
(i) A ∪ ( A ∩ B) = A
( A\B) ∪ (B\C) ∪ (C\A) = {1, 2, 3} (ii) A ∪ (B ∩ C) = ( A ∪ B) ∩ ( A ∪ C)
(iii) A ∩ (B ∪ C) = ( A ∩ B) ∪ ( A ∩ C)
a) Cada conjunto contém um único ele-
mento Verifique a validade de cada uma delas,
b) Cada conjunto contém dois elementos a) no caso particular em que
c) Cada conjunto contém mais de dois ele- A = {0, 1, 2, 3, 4},
mentos B = {0, 2, 4, 6, 8},
C = {3, 4, 5, 6, 7}.
8 — Seja C um subconjunto de N tal que
b) para quaisquer conjuntos A, B, C.

{X ⊂ N | 1 < X } ⊂ ℘(C)
13 — Considere as seguintes afirmações
a) Interprete a inclusão: Quais são os sub- (em que o complementar é relativo a algum
conjuntos de N que pertencem a ℘(C)? conjunto universo fixado)
b) Determine todas as possibilidades para
o conjunto C. (i) ( AC ) C = A
(ii) ( A ∩ B) C = AC ∪ BC
(iii) ( A ∪ B) C = AC ∩ BC
9 — Sejam A, B subconjuntos de N tais que (iv) AC ∩ B = B\A
(v) A ∪ BC = (B\A) C
℘( A) ∩ ℘(B) = { X ⊂ N | 1 < X }.
Verifique a validade de cada uma delas,
Determine condições sobre A e B de modo que a) no caso particular em que

a) A = B A = {0, 1, 2, 3, 4},
b) A , B B = {0, 2, 4, 6, 8},
U = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10},
sendo U o conjunto universo;
10 — Sejam A, B e C conjuntos quaisquer.
Prove as seguintes afirmações b) para qualquer universo U e quaisquer
a) A ∩ A = A subconjuntos A, B desse universo.
b) A ∪ A = A
c) A ∩ B ⊂ B 14 — Dados A, B subconjuntos de um con-
d) A ⊂ A ∪ B junto universo U, mostre que
e) A ∩ B ⊂ A ∪ B a) A ⊂ B se e somente se A ∪ B = B
f) A ∪ ∅ = A b) A ⊂ BC se e somente se A ∩ B = ∅

g) A ∩ ∅ = ∅

11 — Dados A, B, C, D conjuntos quais-


quer, prove as seguintes afirmações:
a) Se A ⊂ B e B ⊂ C então A ⊂ C.
b) Se A ⊂ B e C ⊂ D então A∪C ⊂ B∪D.

2
17 — Dê um contra-exemplo para a in-
clusão
Exercı́cios Complementares
℘( A ∪ B) ⊂ ℘( A) ∪ ℘(B)

15 — Mostre que, para quaisquer conjun-


tos A, B, C, tem-se que 18 — Suponha A, B, C conjuntos não va-
a) Se A ∩ B = A ∩ C e A ∪ B = A ∪ C zios, com B ∩ C , ∅. Mostre que:
então B = C. a) A × (B ∪ C) = ( A × B) ∪ ( A × C)
b) Se ℘( A) = ℘(B) então A = B. b) A × (B ∩ C) = ( A × B) ∩ ( A × C)
c) A\B ⊂ B se e somente se A\B = ∅. c) Se B\C , ∅, então A × (B\C) = ( A ×
B)\( A × C)

16 — Dados dois conjuntos A, B quaisquer,


a) mostre que ℘( A) ∩ ℘(B) = ℘( A ∩ B)
b) mostre que ℘( A) ∪ ℘(B) ⊂ ℘( A ∪ B)

3
Respostas dos Exercı́cios

1 b.) {−2, −1, 0, 1, 2} 10 a.) Demonstração de que A ∩ A ⊂ A: se


d.) {2} x ∈ A ∩ A então x ∈ A e x ∈ A, logo x ∈ A.
f.) {0, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 16} Demonstração de que A ⊂ A ∩ A: se x ∈ A então
g.) { 21 , 31 , 41 , 51 , . . . } x ∈ A e x ∈ A, logo x ∈ A ∩ A.
d.) Se x ∈ A então x ∈ A ou x ∈ B, logo x ∈ A∪ B.
g.) Pelo item c deste exercı́cio, escolhendo B = ∅,
2 c.) { x ∈ Z | n2 = 1} resulta que A ∩ ∅ ⊂ ∅. Reciprocamente, sabe-se
e.) {n ∈ N | n deixa resto 1 na divisão por 3 } que ∅ ⊂ X para todo conjunto X, logo ∅ ⊂ A ∩ ∅.
f.) {n ∈ N | n é um quadrado perfeito}

3 a.) {2n + 1 | n ∈ N} 11 a.) Se x ∈ A então, como A ⊂ B, x ∈ B. Como


por hipótese B ⊂ C, de x ∈ B segue que x ∈ C.
c.) {3n + 2 | n ∈ Z e −1 ≤ n ≤ 3}
Como isso vale para qualquer x, resulta A ⊂ C.
f.) {3n + 2 | n ∈ Z}

4 a.) Enunciado na predicativa. Enumerativa:


1 1 1 1 12 b.) (i) A inclusão A ⊂ ( A ∩ B) é imediata
{ , , , . . . }. Construtiva: { | n ∈ N e n ≥ 2}
2 3 4 n (veja Exercı́cio 10, item d). Por outro lado, se
b.) Enunciado na enumerativa. Predicativa:
x ∈ A ∪ ( A ∩ B), então x ∈ A ou x ∈ A ∩ B, e em
{n ∈ N | 4 ≤ n ≤ 25 e n é um quadrado perfeito}.
qualquer um dos casos resulta x ∈ A.
Construtiva: {n2 | n ∈ N e 2 ≤ n ≤ 5}
c.) Enunciado na construtiva. Enumerativa:
{−2, −1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}. Predicativa: {n ∈
Z | − 2 ≤ n ≤ 8} 13 b.) (ii) Temos que x ∈ ( A ∩ B) C ⇔ x < A ∩ B
o que ocorre se e somente se x < A ou x < B,
ou seja, x ∈ AC ou x ∈ B C , o que equivale a
5 a.) V; b.) F; e.) F; f.) V x ∈ AC ∪ BC .

6 b.) {2, 3, 4} 14 a.) [⇒] Mostremos primeiro que A ⊂ B ⇒


d.) {5, 7} A ∪ B = B. Para isso, assumimos que A ⊂ B e
f.) {1, 3, 4.6, 8} verificamos a igualdade A ∪ B = B. A inclusão
g.) {∅, {2}, {3}, {2, 3}} B ⊂ A ∪ B vale sempre. Por outro lado, dado
x ∈ A ∪ B temos que x ∈ A ou x ∈ B. Mas uma
vez que A ⊂ B, resulta em qualquer caso x ∈ B.
7 a.) A={1}, B={2}, C={3} [⇐] Mostremos agora que A ∪ B = B ⇒ A ⊂ B,
c.) A={1,4,5,6,7}, B={2,4,5,6,7}, C={3,4,5,6,7}
ou seja, assumimos que A ∪ B = B e provamos
que A ⊂ B. Mas isto segue de A ⊂ A ∪ B e da
hipótese de que A ∪ B = B.
8 a.) O conjunto à esquerda da inclusão é for-
mado por todos os subconjuntos de N que não
possuem o número 1. Assim, a inclusão diz que
todos os subconjuntos de N que não possuem o 15 a.) Dica: Ao mostrar a inclusão B ⊂ C, con-
número 1 são também elementos de ℘(C) (isto é, sidere, para cada x ∈ B, dois casos: x ∈ A x < A.
subconjuntos de C). O mesmo para a outra inclusão.
b.) C = N ou C = N\{1} b.) Dica: Ao comparar um elemento x de um
conjunto ou do outro, considere o subconjunto
unitário { x }.
9 b.) Isso ocorre se 1 ∈ A\B ou 1 ∈ B\A c.) Dica: Se A\B não fosse vazio...

4
16 a.) Demonstraremos apenas uma das in- b.) Seja C ∈ ℘( A) ∪ ℘(B) então C ⊂ A ou C ⊂ B.
clusões: ℘( A) ∩ ℘(B) ⊂ ℘( A ∩ B). Se C ∈ Desta forma se c ∈ C, então c ∈ A ou c ∈ B,
℘( A) ∩ ℘(B) então C ∈ ℘( A) e C ∈ ℘(B) e pela ou seja c ∈ A ∪ B. Logo C ⊂ A ∪ B, ou seja
definição de conjunto potência, C ⊂ A e C ⊂ B, C ∈ ℘( A ∪ B).
logo se c ∈ C temos que c ∈ A e c ∈ B, ou seja
c ∈ A ∩ B, ou seja C ⊂ A ∩ B, e logo C ∈ ℘( A ∩ B).

5
Lista 4 - Bases Matemáticas (Última versão: 22/6/2017 - 13:30)

Princı́pio de Indução Finita (PIF)

4 — Porque a seguinte demonstração por


indução está incorreta?
Parte I Teorema Todas as pessoas têm a
mesma cor dos olhos.

1 — Formule algebricamente cada proprie- Demonstração Para podermos usar


o PIF, reformulemos a proposição
dade abaixo e prove-a utilizando o PIF
acima do seguinte modo: P(n): ”Em
a) A soma dos n primeiros números pares qualquer conjunto de n pessoas, essas
é igual a n (n + 1). pessoas têm a mesma cor dos olhos”.
b) A soma dos n primeiros números Essa afirmação é claramente verda-
ı́mpares é igual a n2 . deira para qualquer conjunto com ape-
nas uma pessoa (caso base n0 = 1).
Agora, assuma P(k) como hipótese in-
2 — Utilize o PIF para provar que, para dutiva, isto é: em qualquer conjunto
todo natural n ≥ 1, vale de k pessoas, estas têm a mesma cor
n(2n + 1)(n + 1) dos olhos.
a) 12 + 22 + 32 + · · · + n2 =
6 Dado um conjunto S qualquer de k + 1
1 1 1 1 pessoas, chame de S1 o conjunto for-
b) (1 − )(1 − ) · · · (1 − )= .
2 3 n+1 n+1 mado removendo uma pessoa de S, e
c) 1 + 2 + 22 + · · · + 2n−1 = 2n − 1. de S2 o conjunto formado removendo
outra pessoa de S (a pessoa removida
d) 12 − 22 + 32 − 42 + · · · + (−1) n+1 n2 =
n(n + 1) para formar S1 está em S2 , assim com
(n+1)
(−1) · aquela removida para formar S2 está
2 em S1). Ambos os conjuntos S1 e S2
são formados por k pessoas, logo po-
demos usar a hipótese de indução.
3 — São dadas duas propriedades sobre
Pela hipótese indutiva, todos os mem-
números naturais, P(n) e Q(n) (note que, na
bros de S1 têm a mesma cor dos olhos e
linguagem da lógica, são proposições abertas
todos os membros de S2 têm a mesma
com a variável livre n ∈ N). Sabe-se somente
cor dos olhos. E como S1 ∩ S2 tem ele-
que: mentos de ambos os conjuntos, a cor
1.Para todo n > 1, P(n) ⇒ P(n + 1) dos olhos das pessoas em S1 é a mesma
das pessoas em S2 . Logo, todos os
2.Para todo n > 4, Q(n) ⇒ Q(n + 1) membros de S têm a mesma cor dos
olhos.
3.P(4) é verdadeira
Como S é arbitrário, fica provada
4.Q(1) é verdadeira P(k) ⇒ P(k + 1).
Determine para quais valores de n pode-se di- Pelo PIF, conclui-se que P(n) vale
zer, com certeza, que a propriedade P(n) é para todo n ≥ 1.
verdadeira. Idem para a propriedade Q(n). A
5 — Prove por indução as desigualdades 10 — Prove por indução as seguintes pro-
priedades do somatório:
a) n < 2n , ∀ n ∈ N X n X
n X
n
a) (a k + bk ) = ak + bk
b) 2n + 1 < 2n , ∀ n ≥ 3 k=1 k=1 k=1
(aditividade)
* c) n! ≥ (2n) 2 , ∀ n ≥ 5 Xn X
n
b) ca k = c ak
* d) (1 + x) n > 1 + nx, ∀ n ≥ 2, em que x é k=1 k=1
um inteiro positivo fixado. (homogeneidade)
Xn
a k − a k−1 = an − a0

c)
k=1
6 — Prove por indução que um caixa (telescópica)
eletrônico pode entregar ao usuário qualquer
valor maior ou igual a R$ 4 usando apenas no-
tas de R$ 2 e de R$ 5. [Atenção: Antes de ini-
11 — Use as propriedades do exercı́cio an-
ciar a demonstração, formule algebricamente
terior para mostrar que:
a propriedade a ser demonstrada.]
Xn
a) (2k − 1) = n2
k=1
7 — Prove que para qualquer inteiro posi- (Dica: Use que 2k − 1 = k 2 − (k − 1) 2 )
tivo n o número 22n − 1 é divisı́vel por 3. Xn
n2 n
b) k= +
2 2
k=1
(Dica: Use o item anterior)
8 — Demonstre que para todo inteiro posi-
Xn
n3 n2 n
tivo n vale: c) k2 = + +
3 2 6
 2 k=1
a) 13 + 23 + · · · + n3 = 1
2 n(n + 1) . (Dica: k 3 − (k − 1) 3 = 3k 2 − 3k + 1)

b) 1+2( 21 ) +3( 21 ) 2 +· · ·+n( 21 ) n−1 = 4− 2n+2


n−1 .

c) 1
1·2 + 1
2·3 +···+ 1
n(n+1) = n
n+1 . Exercı́cios Complementares

* 12 — Mostre que a soma dos ângulos in-


ternos de um poligono convexo com n lados
Parte II (n ≥ 3) é (n − 2)π.

9 — Ache os valores numéricos das seguin- 13 — Sejam a e r dois números inteiros,


tes somas: r , 1. A sequência

X
5 a1 = a; a2 = ra; a3 = r 2 a; · · · ; a  = r −1 a; · · ·
a) k
k=1 é denominada progressão geométrica de
razão r. Prove pelo PIF que a soma dos n pri-
X
3
meiros termos de uma progressão geométrica
b) 22r+1
é:
r=0 rna − a
Sn = .
X
4 r−1
c) nn
n=1

2
* 14 — Use indução para mostrar que X
n
1 n
c) =
qualqer conjunto finito com n elementos pos- (2i − 1)(2i + 1) 2n + 1
i=1
sui 2n subconjuntos.
X
n
n(n + 1)(n + 2)
d) j ( j + 1) =
3
j=1
15 — Utilize o PIF para provar que as pro-
Xn
priedades abaixo valem para todo natural n ≥ e) (2 j − 1) = n2
1 j=1
Xn
Xn
a) 2 k = 2n+1 − 2 f) i(i!) = (n + 1)! − 1
k=1 i=1
Xn
n(n + 1)(2n + 1) Xn
1 1
b) k2 = * g) 2
< 2−
6 i n
k=1 i=1

3
Respostas dos Exercı́cios

1 a.) P(n) : 2 + 4 + · · · + 2n = n (n + 1). Dem.: k +1 = 2a+5b+2.3+5.(−1) = 2(a+3)+5(b−1).


Caso base: P(1) : 2 = 2 · 1 é V. Passo indutivo: Assim, tomando a 0 = a + 3 e b 0 = b− 1, resulta
HI
Se vale P(k), então 2 + 4 + · · · + 2k + 2(k + 1) = 2a 0 + 5b 0 = k + 1. Entretanto, o número b 0 só
k (k + 1) +2(k + 1) = (k + 1)(k +2), ou seja, P(k + 1) é é natural se b ≥ 1. Torna-se necessário então
V. Conclusão: Pelo PIF, P(n) é verdadeira para analisar o caso b = 0. Nesse caso, devemos
todo n ≥ 1 ter necessariamente a ≥ 2 (caso contrário, se-
ria k < 4). Observando que 2.(−2) + 5.1 = 1
3 P(n) é certamente verdadeira ∀ n ≥ 4; Q(n) seguimos com a mesma ideia de antes: k + 1 =
certamente é verdadeira para n = 1. Nada po- 2a + 5b + 2.(−2) + 5.1 = 2(a − 2) + 5(b + 1).
demos afirmar sobre o valor-verdade de P(n) Assim, tomando a 0 = a − 2 (note que a 0 ∈ N)
e Q(n) para outros valores de n. e b 0 = b + 1, resulta 2a 0 + 5b 0 = k + 1. Con-
clusão: Pelo PIF, P(n) vale para todo n ≥ 4.

4 O passo indutivo é válido somente para


k ≥ 2, enquanto que o caso base foi verificado 7 Queremos demonstrar, para todo n ∈ Z∗+ ,
para n0 = 1. O uso do Princı́pio de Indução P(n) : existe m ∈ Z tal que 22n − 1 = 3m.
pressupõe que o passo indutivo seja válido Caso base (n0 = 1): P(1) : tomando m = 1,
para todo k ≥ n0 , o que não ocorre nesse caso. resulta 22.1 − 1 = 3 · 1. Passo indutivo:
Dado k ≥ 1, suponhamos P(k) verdadeira:
existe m ∈ Z∗ tal que 22k − 1 = 3m. Então:
5 a.) Caso base (n0 = 0): 0 < 1 = 20 . Passo 22(k+1) − 1 = 22k+2 − 1 = 22k 22 − 1 = 4.22k − 1 =
indutivo: Dado k ≥ 0, suponha k < 2k . Então HI
3.22k +22k −1 = 3.22k +3m = 3(22k +m). Assim,
HI
k + 1 < 2k + 1 < 2k + 2k = 2( k + 1). Conclusão: tomando m 0 = 22k + m, resulta 22(k+1) = 3m 0.
Pelo PIF, a desigualdade vale para todo n ≥ 0. Conclusão: Pelo PIF, P(n) vale para todo
b.) Caso base (n0 = 3): 2.3+1 = 7 < 8 = 23 . Passo n ≥ 1.
indutivo: Dado k ≥ 3, suponha 2k +1 < 2k . Então
HI
2(k +1)+1 = (2k +1)+2 < 2k +2 < 2k +2k = 2( k +1).
Conclusão: Pelo PIF, a desigualdade vale para =2 = 1+1 . Passo in-
1 1 1
8 c.) Caso base (n ≥ 1): 1·2
todo n ≥ 3. dutivo: Dado k ≥ 1, suponha 1·2 + 2·3 +· · ·+ k (k+1)
1 1 1
=
d.) Caso base (n0 = 2): (1 + x) 2 = 1 + 2x + x 2 > HI
k+1 . Então 1·2 + 2·3 + · · · + k (k+1) + (k+1)(k+2) =
k 1 1 1 1
1 + 2x. Passo indutivo: Dado k ≥ 2, supo- 2
(k+1)
k+1 + (k+1)(k+2) = (· · · ) = (k+1)(k+2) = k+2 . Con-
k 1 k+1
nha (1 + x) k > 1 + k x. Então (1 + x) ( k + 1) =
HI
(1 + x) k (1 + x) > (1 + k x)(1 + x) = 1 + x + k x + k x 2 ) > clusão: Pelo PIF, a igualdade vale para todo
1 + x + k x = 1 + (k + 1)x. Conclusão: Pelo PIF, a n ≥ 1.
desigualdade vale para todo n ≥ 2.

9 b.) 170
6 Formulação algébrica: P(n) : ∃ a, b ∈ c.) 544
N | 2a + 5b = n. Caso base (n0 = 4): To-
mando a = 2 e b = 0 tem-se que 2.2 + 5.0 =
4. Passo indutivo: Dado k ≥ 4, supo- 12 Dica: Para o passo indutivo, ao tomar um
nha que existam a e b naturais tais que polı́gono convexo com k + 1 lados, divida-o em
2a + 5b = k. Queremos achar coeficientes duas partes, uma das quais é um triângulo for-
a 0 e b 0 tais que 2a 0 + 5b 0 = k + 1. Para mado por 3 vértices consecutivos do polı́gono.
isso, observe que 2.3 + 5.(−1) = 1. Então

4
Lista 5 - Bases Matemáticas (Última versão: 12/7/2017 - 17:30)

Números Reais

l) Sabendo que 0 < a < 1 < b e


a2 b > 1, coloque em ordem crescente
Parte I os números a, a2, b, b2, b1 .

1 — Este exercı́cio trata da ordenação dos 2 — Dados a, b, c ∈ R não nulos, coloque


números reais e sua relação com as operações em ordem crescente os números:
de soma, multiplicação e potências.
1 1 1
a) Sabendo que a > 0, podemos afirmar 0, 1, a, b, c, −a, −b, −c, a2, b2, c2, , , ,
a b c
que a < a2 ?
sabendo que:
b) Sabendo que a < 0, podemos afirmar
2 < a < −b < 1
1
que a < a2 ? 



c) Sabendo que 0 < a < 1, colo-



 4<c

que em ordem crescente os números 

0, 1, a, a2, a3, a 10 .



 a<b
2


d) Sabendo que 0 < a < b, coloque em
ordem crescente os números a1 e b1 .
e) Sabendo que a < b < 0, coloque em
ordem crescente os números a1 e b1 . Parte II
f) Sabendo que a < 0 < b, coloque em
ordem crescente os números a1 e b1 .
3 — Escreva as seguintes expressões sem
g) Sabendo que 0 < a < 1, colo- utilizar sinais do valor absoluto, separando em
que em ordem crescente os números dois ou mais casos quando for necessário (veja
0, 1, −1, a, −a, a1 , − a1 . o modelo abaixo)
h) Sabendo que a + b > 0 e a < 0, co- (
x − 3 se x ≥ 2
loque em ordem crescente os números |x − 2| − 1 =
−x + 1 se x < 2
0, a, −a, b, −b.
i) Sabendo que a < −1, 0 < b < 1 e a) | |x| − 1|
ab + 1 > 0, coloque em ordem crescente b) a − |a − |a| |
0, 1, −1, a, −a, b, −b, a1 , − a1 , b1 , − b1 . c) |x − 1| − |2 − x|
j) Sabendo que 0 < a < 1 < b e a1 < b, co- d) | |x − 3| − 2|
loque em ordem crescente os números
1, a, b, ab.
k) Sabendo que 0 < a < 1 < b, coloque em 4 — Resolva em R as seguintes equações
ordem crescente os números a, a2, b, b2 . a) |x − 3| = 8
b) |x| = −x 9 — Determine o domı́nio da inequação
c) |x| = −x + 2 abaixo e seu conjunto-solução
d) |−x + 2| = 2x + 1
e) 5x − x 2 − 6 = x 2 − 5x + 6

5 — Resolva em R as seguintes equações


a) |x − 1| · |x + 1| = 0
b) |x − 1| · |x + 2| = 3
c) |x + 1| + |x − 2| = 1
d) |x + 1| + |x − 2| = 5
e) |x − 1| − 2 |x − 2| + 3 |x − 3| = 4
f) | |x − 1| + 2| = 3
g) | |x − 1| − 2| = 3
h) | |2 − x| − |x + 3| | = 4

6 — Resolva em R as seguintes inequações


a) |x − 3| < 8
b) |x + 4| < 2
c) |2 − x| > 3
d) |x + 3| + x < 1
e) |x + 2| > |x − 3|
f) |x − 1| + |x − 2| > 1
g) |x − 1| + |x + 1| ≤ 2
h) |x − 1| + |x + 1| < 2

7 — Em cada caso abaixo, expresse a(s)


condição(ões) dadas em termos de equações
ou inequações envolvendo valores absolutos e
determine os respectivos conjuntos-solução
a) x está mais próximo de 5 do que de 2
b) A diferença entre as distâncias de x a
−2 e 3 é exatamente igual a 5
c) A distância entre x e 1 não supera 3 e
x está mais perto de 6 do que de −8

8 — Resolva as seguintes inequações


a) |x − 2| − x |x + 2| < 1
b) x 2 − 4 + 2x + 1 ≥ 0
c) |1 − |x + 3| | > 2
9
≥ |x − 2|
|x − 5| − 3

2
15 — Use a Desigualdade Triangular para
Parte III mostrar que
a) Se |x − 3| < 0, 005 e |y − 1| < 0, 005,
então |(x + y) − 4| < 0, 01
10 — Prove as seguintes propriedades
b) Se |x − x 0 | < 2r e |y − y0 | < 2r , então
a) |x| = | − x|, ∀ x ∈ R |(x + y) − (x 0 + y0 )| < r
b) |xy| = |x||y|, ∀ x, y ∈ R
1 1
c) = , ∀ x ∈ R∗
x |x| 16 — Determine para quais valores de r
(r > 0) pode-se afirmar: se |x − 1| < 0, 001
e |y − 2| < r, então |x + y − 3| < 0, 02.
11 — Dada uma constante r > 0, e um
número real a qualquer, mostre que para todo
x ∈ R, 17 — Use a Desigualdade Triangular para
mostrar que
a) |x| ≤ r ⇔ −r ≤ x ≤ r
a) Se |x − 3| < 10005
e |y − 1| < 1000
5
, então
b) |x − a| ≤ r ⇔ a − r ≤ x ≤ a + r
|(x − y) − 2| < 100
1

b) Se |x − x 0 | < 2 e |y − y0 | < 2 , então


12 — Determine se são verdadeiras ou fal- |(x − y) − (x 0 − y0 )| < 
sas as seguintes afirmações
a) |x − 2| < 3 ⇒ x < 3, ∀ x ∈ R
18 — Determine para quais valores de r
b) |x − 2| < 1 ⇒ x < 4, ∀ x ∈ R (r > 0) pode-se afirmar: se |x − 1| < 0, 001
c) |x − 3| < 1 ⇒ x 2 −6x +5 < 0, ∀ x ∈ R e |y − 2| < r, então |x − y − 1| < 0, 02.
d) |x − 3| > 2 ⇒ x(x − 4) > 0, ∀ x ∈ R
e) |x − 1| > 5 ⇒ x 2 −4x +3 > 0, ∀ x ∈ R
f) |x − 5| < 2 ⇒ x 2 − 5x + 6 > 0, ∀ x ∈ R

13 — Em cada caso, determine para quais


valores de r (r > 0) a implicação é verdadeira
a) |x − 4| < r ⇒ x 2 − 10x + 9 < 0, ∀ x ∈ R
b) |x + 3| < r ⇒ x 2 − 10x + 9 > 0 ∀ x ∈ R

Exercı́cios Complementares

14 — Prove as seguintes propriedades


a) Desigualdade Triangular:
|x + y| ≤ |x| + |y|, ∀ x, y ∈ R
b) |x| − |y| ≤ |x − y|, ∀ x, y ∈ R
c) ||x| − |y|| ≤ |x − y|, ∀ x, y ∈ R
d) |x + y + z| ≤ |x| + |y| + |z|, ∀ x, y, z ∈ R.

3
Respostas dos Exercı́cios

1 a.) Não. Por exemplo, (1/2) 2 < (1/2) 6 b.) Sol = (−6, −2)
b.) Sim, pois a < 0 < a2 c.) Sol = (−∞, −1) ∪ (5, +∞)
c.) 0 < a10 < a3 < a2 < a < 1 e.) Sol = ( 21 , +∞)
d.) b1 < a1 f.) Sol = (−∞, 1) ∪ (2, +∞)
e.) b1 < a1 g.) Sol = {−1, 1}
f.) a1 < b1
g.) − a1 < −1 < −a < 0 < a < 1 < a1
h.) −b < a < 0 < −a < b 7 b.) |x + 2| − |x − 3| = 5; Sol = [3, +∞)
i.) − b1 < a < −1 < a1 < −b < 0 < b < − a1 < 1 < c.) |x − 1| < 3 e |x − 6| < |x + 8| ; Sol = (−1, 4)
−a < b1
j.) 0 < a < 1 < ab < b

k.) 0 < a2 < a < 1 < b < b2 8 a.) Sol = { x ∈ R | − 2 ≤ x < −3+ 13
ou x ≥ 2}
2
l.) 0 < b1 < a2 < a < 1 < b < b2 c.) Sol = (−∞, −6) ∪ (0, +∞)

2 −c < b1 < −a < 0 < 1


c < a2 < a < b2 < √
−b < 1 < a1 < c 9 Dom = R\{2, 8}; Sol = [−1, 2) ∪ (8, 5 + 3]

3 a.)
10 b.) Escreva a igualdade e estude-a nos ca-
x − 1, se x ≥ 1
sos x ≥ 0, y ≥ 0, x ≥ 0, y < 0, x < 0, y ≥ 0 e


1 − x, se 0 ≤ x < 1



x < 0, y < 0.

x + 1, se − 1 ≤ x < 0




−x − 1, se x < −1



c.)
12 a.) F; c.) V; e.) V;

 1, se x ≥ 2
 2x − 3, se 1 ≤ x < 2

13 b.) 0 < r < 4
 −1, se x < 1

4 b.) Sol = (−∞, 0]


e.) Sol = (−∞, 2] ∪ [3, ∞) 14 a.) −|x| ≤ x ≤ |x| e −|y| ≤ y ≤ |y|. Somando
√ √
as desigualdades temos: −|x|−|y| ≤ x+y ≤ |x|+|y|,
5 b.) Sol = { −1−2 21 , −1+2 21 } i.e. −(|x| + |y|) ≤ x + y ≤ |x| + |y|, donde a tese.
c.) Sol = ∅ b.) Basta observar que |x| = |x − y + y| e aplicar
e.) Sol = [1, 2) ∪ {5} a Desigualdade Triangular.
g.) Sol = {−4, 6}
h.) Sol = {− 25 , 23 }
17 a.) Observe que x − y − 2 = (x − 3) + (1 − y).

4
Lista 6 - Bases Matemáticas (Última versão: 8/7/2017 - 13:30)

Funções - Parte 1

Conceitos Básicos e Generalidades

4 — Determine o domı́nio maximal D das


seguintes funções f : D → R, em que D ⊂ N
1 — Sejam dados A e B conjuntos não va-
zios. a) f (n) = n(n+4)(3n+1)
1

b) f (n) = |1 + n|−|n2 |
p
a) Defina rigorosamente o conceito de
função de A em B.
b) Defina rigorosamente os conceitos de
função injetora, sobrejetora e bijetora. 5 — Para cada uma das seguintes funções,
determine se são injetoras, sobrejetoras ou bi-
jetoras, justificando (i.e. provando ou dando
2 — Dados os conjuntos A = {a, e, i, o, u} contra-exemplos)
e B = {1, 2, 3, 4, 5}, diga quais das relações a) Se A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e f : A → A
abaixo definem uma função f : A → B. Para dada por:
cada uma destas, diga se é injetora, sobreje- (
x, se x é ı́mpar
tora ou bijetora. f (x) =
2 , se x é par
x
a) R = { (e, 1), (o, 2) }
b) R = { (a, 1), (e, 1), (i, 1), (o, 2), (u, 2) } b) Se A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e g : A → A
dada por:
c) R = { (a, 1), (e, 2), (i, 3), (o, 4), (u, 5) } (
d) R = { (a, 1), (e, 1), (e, 2), (i, 1), (u, 2), (u, 5) } x + 1, se x , 7
f (x) =
1, se x = 7
e) R = { (a, 3), (e, 3), (i, 3), (o, 3), (u, 3) }
f) R = { (a, 1), (e, 3), (i, 3), (o, 2), (u, 2) } c) f : N → N, f (n) = 3n + 1.
g) R = { (a, 2), (e, 1), (i, 4), (o, 5), (u, 3) } d) f : Z → Z, f (n) = n − |n|.
e) f : R → R, f (x) = ax + b com a , 0.
f) f : R → R, f (x) = 2x 2 .
3 — Determine o domı́nio maximal D das
1
seguintes funções f : D → R, em que D ⊂ R g) f : (0, ∞) → R, f (x) = .
x
a) f (x) = x(x+4)(3x+1)
1
1
h) f : R∗ → R, f (x) = 2 .
b) f (x) = √ 1 x √
x 2 −1 i) f : [0, ∞) → R, f (x) = x.
c) f (x) = √ 1 j) f : R → R × R, f (x) = (x, x).
x(x 2 −4)
q√ k) f : R → R × R, f (x) = (x, |x|).
d) f (x) = 1+x−x
l) f : R × R → R, f (x, y) = x − |y|.
e) f (x) =
p
|1 + x|−|x 2 | m) f : R × R → R × R, f (x, y) = (x, y 3 ).
q √
f) f (x) = 1 + |x| − 3
3
6 — Determine o conjunto imagem da 10 — Com os mesmos dados do Exercı́cio
função f : N → Z dada por f (n) = (−1) n n. 9, mostre que

a) f (X ∪ Y ) = f (X ) ∪ f (Y ).

7 — Considerando a função f do Exercı́cio b) f (X ∩ Y ) ⊂ f (X ) ∩ f (Y ).


6, determine o conjunto imagem da função c) Se f é injetora então f (X ∩Y ) = f (X )∩
g : N → Z dada por g(n) = f (n) + f (n + 1). f (Y ).
d) f −1 (V ∪ W ) = f −1 (V ) ∪ f −1 (W ).
8 — Sejam dadas as seguintes funções
e) f −1 (V ∩ W ) = f −1 (V ) ∩ f −1 (W ).
(a) f : N → N, f (n) = 3n + 1
(b) g : R → R, g(x) = x − (x + 2) 2 − 1
√ √
(c) h : [0, ∞) → R, h(x) = x + 1 − x 11 — Considere a função f : R × R → R,
dada por f (x, y) = y − |x|.
Determine as pré-imagens abaixo
a) f −1 ({2}). a) Calcule f −1 ({0})
b) f −1 ({2k | k ∈ N}). b) Calcule f −1 ((0, ∞))
c) g −1 ({−1}).
d) g −1 ([−3, −1]).
e) h−1 ({1}). * 12 — Seja A um conjunto (não vazio)
f) h−1 ([ 31 , 21 ]) com n elementos e seja B um conjunto
qualquer. Mostre cada uma das seguintes
afirmações:

Exercı́cios Complementares a) Se existe uma função injetora f : A →


B, então B possui pelo menos n elemen-
tos.
9 — Seja dada uma função f : A → B. Se b) Se existe uma função sobrejetora f :
X e Y são subconjuntos do domı́nio A e se A → B, então B possui no máximo n
V e W são subconjuntos do contradomı́nio B, elementos.
mostre que
a) Se X ⊂ Y então f (X ) ⊂ f (Y ). c) Conclua, das afirmações acima, a se-
guinte propriedade: dois conjuntos fi-
b) Se V ⊂ W então f −1 (V ) ⊂ f −1 (W ). nitos possuem o mesmo número de ele-
c) X ⊂ f −1 ( f (X )). mentos se, e somente se, existe uma
d) Se f é injetora então X = f −1 ( f (X )). função bijetora entre tais conjuntos.

2
Respostas dos Exercı́cios

2 c.) É função, bijetora; 7 Im f = {−1, 1}


d.) Não é função;
f.) É função, nem injetora, nem sobrejetora; 8 a.) ∅
b.) {n ∈ N | n é ı́mpar e múltiplo de 3}
c.) {−1}
3 c.) D = d.) [−3, 0]
 (−2,√0)∪ (2, +∞);
e.) {0}
d.) D = −1, 1+2 5 ;
, 9]
9 16
f.) [ 16
f.) D = (−∞, −3] ∪ [3, +∞)

4 a.) D = N∗ ; 10 a.) Se X ∪ Y = ∅, a afirmação é trivial. Caso


b.) D = {0, 1} contrário, seja a ∈ f (X ∪ Y ). Então existe
b ∈ X ∪ Y tal que f (b) = a. Como b ∈ X ou
b ∈ Y , então a ∈ f (X ) ou a ∈ f (Y ). Assim
5 a.) Nada; f (X ∪ Y ) ⊂ f (X ) ∪ f (Y ). Por outro lado, se
b.) Bijetora; a ∈ f (X ) ∪ f (Y ), então existe b ∈ X ou b ∈ Y
c.) A função é injetora pois tal que f (b) = a. Em qualquer um dos ca-
sos, existe b ∈ X ∪ Y tal que f (b) = a. Logo,
f (n 0 ) = f (n) ⇒ 3n 0 + 1 = 3n + 1 ⇒ n = n 0 f (X ∪ Y ) = f (X ) ∪ f (Y ).
c.) A inclusão f (X ∩ Y ) ⊂ f (X ) ∩ f (Y ) é ob-
Entretanto não é sobrejetora pois 5 pertence ao
jeto do item (b). Mostremos somente a inclusão
contradomı́nio, mas não existe n ∈ N tal que
f (X ) ∩ f (Y ) ⊂ f (X ∩Y ). Se f (X ) ∩ f (Y ) = ∅, a in-
f (n) = 5, pois 3n + 1 = 5 ⇒ 3n = 4 e claramente
clusão é trivial. Senão, seja dado a ∈ f (X )∩ f (Y ).
não existe nenhum natural com essa propriedade.
Então existem b ∈ X e c ∈ Y tais que f (b) = a e
d.) Nada;
f (c) = a. Como a função f é injetora (hipótese do
e.) A função é injetora pois
exercı́cio), deve resultar b = c. Assim, b ∈ X ∩ Y
f (x 0 ) = f (x) ⇒ ax + b = ax 0 + b ⇒ ax 0 = ax e portanto a ∈ f (X ∩ Y ).
e.) Se V ∩ W = ∅, então a inclusão f −1 (V ∩ W ) ⊂
e como a , 0, temos que x = x 0. A função é f −1 (V ) ∩ f −1 (W ) é trivial. Senão, seja x ∈
sobrejetora pois dado y ∈ R f −1 (V ∩ W ). Como f (x) ∈ V ∩ W , então f (x) ∈ V
e f (x) ∈ W , e assim resulta x ∈ f −1 (V ) ∩ f −1 (W ).
y−b
f (x) = y ⇔ ax + b = y ⇔ x = Logo, vale f −1 (V ∩ W ) ⊂ f −1 (V ) ∩ f −1 (W ).
a Vice-versa, se f −1 (V ) ∩ f −1 (W ) = ∅, a in-
ou seja, f ( y−b clusão f −1 (V ) ∩ f −1 (W ) ⊂ f −1 (V ∩ W ) é tri-
a ) = y.
f.) Nada; vial. Senão, seja x ∈ f −1 (V ) ∩ f −1 (W ). Então
g.) Injetora; f (x) ∈ V e f (x) ∈ W , ou seja, f (x) ∈ V ∩ W .
h.) Nada; Logo, x ∈ f −1 (V ∩ W ), o que prova a inclusão
i.) Injetora; f −1 (V ) ∩ f −1 (W ) ⊂ f −1 (V ∩ W ).
j.) A função não é sobrejetora, pois (1, 0) per-
tence ao contradomı́nio mas não existe x ∈ R 11 a.) { (x, |x|) | x ∈ R}
tal que f (x) = (1, 0). A função é injetora, pois b.) { (x, y) ∈ R2 | y > |x|}
f (x) = f (x 0 ) ⇒ (x, x) = (x 0, x 0 ) ⇒ x = x 0
k.) Injetora;
l.) Sobrejetora. A função não é injetora pois 12 Vamos provar as afirmações por indução
f ((0, 1)) = 1 = f ((0, −1)). sobre o número n de elementos do conjunto
m.) Bijetora A. No que se segue, denotaremos o número
de elementos de um conjunto X por |X|.
a.)P(n) : se um conjunto A tem n elementos e se
6 Im f = {2n | n ∈ N} ∪ {−(2n + 1) | n ∈ N} existe uma função injetora f : A → B, então o

3
conjunto B possui ao menos n elementos. Usare- existe uma função sobrejetora f : A → B, então o
mos a primeira versão do PIF. conjunto B possui no máximo n elementos. Usa-
Se n = 1, então o conjunto B deve possuir ao me- remos a segunda versão do PIF.
nos a imagem de tal elemento. Logo |B| ≥ 1 e Se n = 1, então Im f só pode conter um ele-
P(1) é verdadeira. Agora, assumamos que, para mento. Como Im f = B, resulta |B| = 1, logo
um certo natural k ≥ 1, vale a propriedade P(k), P(1) é verdadeira. Agora, assumamos que, fi-
isto é: se |A| = k e se existe uma função inje- xado n ∈ N, vale a propriedade P(k) para todo
tora f : A → B, então |B| ≥ k. Provemos que 1 ≤ k < n, isto é: se |A| = k < n (note que
vale P(k + 1). Para isso, seja dado um conjunto |A| ≥ 1 pois A , ∅) e se existe uma função so-
de k + 1 elementos A = {a1, a2, . . . , ak+1} e seja brejetora f : A → B, então |B| ≤ k. Provemos
f : A → B uma função injetora. Considere os que vale P(n). Para isso, seja A um conjunto de
conjuntos A 0 = A\{ak+1} e B 0 = B\{ f (ak+1 ) } e n elementos e seja f : A → B uma função sobre-
tome a função g : A 0 → B 0 dada por g(x) = f (x). jetora. Escolha b ∈ Im f e considere os conjuntos
Note que a função g está bem definida e ainda é A 0 = A\ f −1 ({b}) e B 0 = B\{b}. Tome a função
injetora, pois f é injetora, e note que o conjunto g : A 0 → B 0 dada por g(x) = f (x). Note que
A 0 tem k elementos. Pela hipótese indutiva, B 0 a função g está bem definida e ainda é sobreje-
possui ao menos k elementos. Por como foi cons- tora. Note, por fim, que o conjunto A 0 tem um
truı́do B 0, concluı́mos que B possui ao menos k +1 número k < n de elementos. Pela hipótese indu-
elementos, provando P(k + 1). Pelo PIF, P(n) vale tiva, |B 0| ≤ k. Como |B| = |B 0| + 1 e k < n, então
para todo n ≥ 1. |B| ≤ n, o que prova P(n). Pelo PIF (segunda
b.)P(n) : se um conjunto A tem n elementos e se versão), a propriedade P(n) vale para todo n ≥ 1.

4
Lista 7
Bases Matemáticas

Funções II

e) Esboce o gráfico de cos(|x|)


1 — Dadas as funções f (x) = sen x e
g(x) = π⟦x⟧, determine os domínios e as
imagens das funções compostas f ◦ g e g ◦ f . 5 — Encontre uma expressão para a
função cujo gráfico é a curva abaixo:
E
4 b

2 — Denotando por ı a função identidade, 3


D
mostre que para toda função f vale que: 2 b

A
a) ı ◦ f = f e f ◦ ı = f 1
b

B
b) Se f é inversível, então f ◦ f −1 = ı e
b

−3 −2 −1 1 2 3 4 5 6 7

f −1 ◦ f = ı
−1

Em tempo, isso significa que a função


identidade cumpre o papel de elemento
6 — Para cada par de funções f : A ⊂
neutro da operação de composição de
R → R e g : B ⊂ R → R abaixo, de-
funções.
termine os domínios máximo de definição de
f (x)
f (x), g(x),( f +g)(x), f (x)g(x), g(x) , ( f ◦ g)(x)
e (g ◦ f )(x) e finalmente as expressões para
3 — Para as funções abaixo encontre f (x +
( f ◦ g)(x) e (g ◦ f )(x):
2), f (−x), f (x + h) e f (x+h)−
h
f (x)
, sendo h , 0:
a) x

b) 3x + 4 a) f (x) = (x + 2) e g(x) = |x|
c) x2
d) 5x 2 + 1 b) f (x) = 1
x(x−2) e g(x) = x 2
e) x2 − x √
f) x3 + x2 c) f (x) = 1
x(x−2) e g(x) = x

√5
d) f (x) = x 3 e g(x) = 2−x
4—
a) Como o gráfico de f (|x|) está relacio-
nado como o gráfico de f (x)?
b) Esboce o gráfico de |x| 3 .
7 — Sejam f : R → R e g : R → R duas
c) Esboce o gráfico de −|x| 5 . funções cujos gráficos estão apresentados a se-
d) Esboce o gráfico de sen(|x|) guir
6
das. Para cada uma dessas funções indique as
Gráfico de f (x)
intersecções com os eixos x e y, as regiões nas
4 quais as funções são positivas, negativas, cres-
centes, decrescentes e os pontos de máximo e
2 mínimo local se existirem.
a) |2x| + 1
−2 2 4 6 8 10
b) (x + 3) 4
−2 c) (x + 3) 4 − 1
d) |(x + 3) 4 − 1|
6 e) |(x + 3) 4 − 1| − 1
Gráfico de g(x)
f) |x − 1| + 1
4

g) cos|x − 1|
2
h) |2x 2 − 1|
i) |2x 2 − 1| − 1
j) ||2x 2 − 1| − 1| − 2
−2 2 4 6 8 10

−2
k) |(x − 4) 6 − 2|
A partir desses gráficos, esboce o gráfico das l) sen(2x) + 3
seguintes funções: m) −2|sen(2x) + 3| + 1
a) 2 f (x) √
n) |x + 2|
b) 2g(x) o) 2 cos(3x + π)
c) − f (x) p) 1 + cos(|x − 1|)
d) −g(x) q) 2(x−π)
e) f (−x) r) 2(x−π) − 5
f) g(−x) s) 5|x|
g) f (|x|) t) 5|x+2|
h) g(|x| u) |3 x − 5|
{
i) f (−|x|) x, se x < 0
v) f (x) =
j) 21 g(x) + 1 x
2 + 1, se x ≥ 0
{
k) − 21 g(x) + 1 cos(2x), se x < 1
w) f (x) =
l) − 21 |g(x)| +1 2 cos(x − 1), se x ≥ 1
{
f ( 21 x) x 2 − 5x, se |x 2 − 1| + 1 < 2
m) x) f (x) =
cos(3x), se |x 2 − 1| + 1 ≥ 2
n) || f (x)| − 1|
o) ( f + g)(x)
p) ( f − g)(x) 9 — Para cada par de funções f , g abaixo
q) ( f + g)(|x|) encontre o domínio e as expressões de f ◦ g,
f ◦ f , g ◦ f e g ◦ g.
f : R → R, f (x) = x 3 √
a)
8 — Esboce o gráfico das seguintes funções, g : [1, ∞) → R, g(x) = x − 1
utilizando o gráfico de uma função mais sim-
f : R∗ → R, f (x) = − x1 √
ples e aplicando as transformações apropria- b)
g : (−∞, 2] → R, g(x) = 2 − x
2
f : R∗ → R, f (x) = x1 de f (x)?
c)
g : R\{2, 3} → R, g(x) = 1
(x−2)(x−3) b) Se soubermos que o gráfico anterior é o
f : R → R, f (x) = sen(x) gráfico de | f (x)| + 1 como poderia ser o
d) √
g : R+ → R, g(x) = x gráfico de f (x)? (Forneça pelo menos
duas respostas distintas)
c) Se soubermos que o gráfico anterior é o
10 — Para as seguintes funções h(x), gráfico de | f (x) + 1| como poderia ser o
decomponha-a como compostas de funções gráfico de f (x)? (Forneça pelo menos
mais simples duas respostas distintas)
a) h(x) = sen(x 2 )
b) h(x) = sen(x + x 2 )
12 — Os seguintes gráficos foram obtidos
c) h(x) = cosec(cos(x))
a partir do grafico da função f (x) = cos(x)
d) h(x) = sen( cosx(x) ) através de translações, homotetias e módulos.
e) h(x) = sec((x + 1) 2 (x + 2)) Qual função que representa cada um dos grá-
f) h(x) = sen((sen7 (x 7 + 1)) 7 ) ficos a seguir:
g) h(x) = tan(x 2 + sen(x 2 + (cos2 (x)))) g

h) h(x) = 1 − x 2 2

i) h(x) = sen(cos( cx+d


ax+b
)) 1

j) h(x) = √ √1
1+ 1+x 2 −3 −2 −1 1 2 3
√ √ −1
a)
k) h(x) = 1 + 1 + x 2
x 2
l) h(x) = x x g
m) h(x) = e2x 1

n) h(x) = e 1+x −3 −2 −1 1 2 3
b)
o) h(x) = ln(2 + x1 )
3
p) h(x) = 2e x+1 g
2
q) h(x) = tan( √ 1
)
1+x 2
1

g
11 — Dado o seguinte gráfico: c) −4 −3 −2 −1 1 2 3 4

4 13 — Encontre o domínio máximo de defi-


3
nição e esboce o gráfico das seguintes funções„
utilizando o gráfico de uma função mais sim-
2 ples e aplicando as transformações apropria-
1 das. Para cada uma dessas funções indique as
intersecções com os eixos x e y, as regiões nas
−1 1 2 3 4 5 6 7 quais as funções são positivas, negativas, cres-
−1 centes, decrescentes e os pontos de máximo e
a) Se soubermos que o gráfico anterior é o mínimo local se existirem.
gráfico de f (x + 1) + 2 como é o gráfico a) 1
x+7

3
1
b) x 2 +4x+4

x+2
c) x 2 −1
.


d) |t − 1| − 1

e) log3 (x − 2)

f) log2 (|x|)

g) log2 (2x − |x − 1|)

h) tan(x + π)

i) tan(−x) + 2

j) |tan(x)|

k) tan(|x|)

l) tan(2x − |x − 1|)

14 — Faça os gráficos das seguintes funções


modulares:

a) |x|

b) |x| + |x − 1|

c) |x| + |x − 1 + |x − 2||

d) x 2 − x + 3

e) x 2 − x + x 2 + 1

4
Respostas dos Exercícios ( f ◦ g)(x) = 1
x 2 (x 2 −2)
; (g ◦ f )(x) =
1
x 2 (x−2) 2
c.)Dom f = R\{0, 2}, Dom g =
1 Dom f ◦ g = R, Im f ◦ g = {0}; Dom g ◦ f = R+ , Dom( f + g) = Dom f g = R+ \{0, 2};
R, Im g ◦ f = {−π, 0, π }; Dom f /g = R+ \{0, 2};
Dom f ◦ g = R+ \{0, 4}, Dom g ◦ f =
3 a.) f (x) = x, f (x + 2) = x + 2, f (−x) = −x (−∞, 0) ∪ (2, +∞) e
e f (x+h)−
h
f (x)
= x+h−x
h = 1 d.) f (x) = 5x 2 + 1, ( f ◦ g)(x) = √ x (√1x−2) ; (g ◦ f )(x) = √ x (x−2)
1
f (x+2) = 5(x+2) 2 +1, f (−x) = 5(−x) 2 +1 = 5x 2 +1
d.)Dom f = R, Dom g = R, Dom( f + g) =
= 5(x+h) +1−5x
2 2 −1 2
e f (x+h)−
h
f (x)
h = 10xh+5h
h = Dom f g = R; Dom f /g = R;
10x + 5h Dom f ◦ g = R, Dom g ◦ f = R e
√5 √
5 3

4 a.)O gráfico de f (|x|) coincide com o gráfico de ( f ◦ g)(x) = 2−3x ; (g ◦ f )(x) = 2− x


f (x) para x ≥ 0, isto é, do lado direito do eixo
y. Para x < 0, o gráfico de f (|x|) é a reflexão do
gráfico de f (x) relativamente ao eixo y. 7 a.)
b.)
8
2 f (x)
4
|x|3 6
3

2 4
1
2
f (x)
−2 −1 1 2
−2 2 4 6 8 10
x3 −2

d.) b.)
sin x
4 f (x)

−8 −6 −4 −2 2 4 6 2
sin |x|
−2
−2 2 4 6 8 10
5 O gráfico corresponde à função −2
− f (x)


 1 se x < −1 −4


 −x se −1 ≤ x < 0
f (x) = 


 2x se 0 ≤ x < 2 j.)

 −2x+16
 3 se 2≤x
6
g(x)
6 a.)Dom f = [−2, +∞), Dom g = R, 4
Dom( f + g) = Dom f g = [−2, +∞); 1
2 (g(x) +1
Dom f /g = [−2, +∞)\{0}; 2
Dom f ◦ g = R,
√ Dom g ◦ f = [−2, +∞) √e
( f ◦ g)(x) = |x| + 2; (g ◦ f )(x) = x + 2 −2 2 4 6 8 10
b.)Dom f = R\{0, 2}, Dom g = R, Dom( f + −2
g) = Dom f g = R\{0, 2}; Dom f /g =
R\{0, 2}; √ √
Dom f ◦ g = R\{0, − 2, 2}, Dom g ◦ f =
R\{0, 2} e 8 a.)

5
3.0 |2x| + 1 r.)
2.5
|2x| 10
2.0
1.5
1.0 5
0.5

−2.0 −1.5 −1.0 −0.5 0.5 1.0 1.5 2.0


−0.5 −5 5

b.)
f −5
(x + 3) 4 x4
u.)
3

6
2
g
4
1
2

−4 −3 −2 −1 1
−10 −8 −6 −4 −2 2
e.)
(x + 3) 4 − 1 − 1 9 b.)( f ◦g)(x) = √ −1 ; ( f ◦ f )(x) = x; (g◦ f )(x) =
√ 2−x√ √
1 2 + x1 ; (g ◦ g)(x) = 2 − 2 − x;

d.)( f ◦ g)(x) = sen x; ( f ◦ f )(x)
√√= sen(sen x);
f √
(g ◦ f )(x) = sen x; (g ◦ g)(x) = x;
−4 −3 −2 −1
10 b.)h = g ◦ f , onde f (x) = x + x 2 , g(x) = sen x;
−1 f.)h = f ◦ g ◦ g ◦ f ◦ j ◦ g, onde f (x) = sen x,
g(x) = x 7 , j (x) = x + 1;
j.) k.)h = j ◦ f ◦ j ◦ f ◦g, onde f (x) = 1 + x, g(x) = x 2 ,

j (x) = x;
l.)h = f ◦ g, onde f (x) = e x , g(x) = x x ln x
2
12 a.)cos(x) + 2)
b.)|cos(x)| + 1
c.)|2 cos(x) + 1|
−2 2
13 d.)
f
−2
5
m.)

−6 −4 −2 2 4 6
−2

−4

−6 −20 −10 10 20

−8
l.)

6
7
Lista 8
Bases Matemáticas

Funções Quadráticas, Exponenciais, Logarítmicas e Trigonométricas

Funções Quadráticas

1 — Esboce o gráfico das seguintes funções,


indicando em quais intervalos as funções são
crescentes e decrescentes e encontrando as co-
ordenadas dos pontos de máximo e/ou mí-
nimo.
4 — Um fazendeiro possui 2000m de cerca
a) f (x) = (x − 4) 2 + 2 para construir 6 currais conforme mostrados
b) f (x) = (x − 4) 2 − 2 na figura abaixo. Ache as dimensões que ma-
c) f (x) = −(x + 4) 2 + 2 ximizam a área cercada. Determine essa área.
d) f (x) = −(x + 4) 2 − 2
e) f (x) = x 2 − 1
f) f (x) = x 2 − x
g) f (x) = 6 − 4x + x 2
h) f (x) = 2x 2 − 7x + 4
i) f (x) = x 2 + 1
5 — Um projetil é lançado no ar. A função
j) f (x) = x − x − 12 que descreve sua altura em relação ao solo em
função do tempo é dada por:

2 — Um fazendeiro pretende construir um gt 2


chiqueiro retangular e para isso possui 100m h(t) = h0 + v0t −
2
de cerca. Ache as dimensões do chiqueiro de
modo a maximizar a área do mesmo. Qual é sendo h0 a altura inicial, v0 a velocidade ini-
essa área? cial e g a aceleração da gravidade (constate).
a) Em que instante de tempo a altura má-
xima é atingida?
3 — Uma calha é feita dobrando uma fo-
b) Depois de quanto tempo o projetil
lha de alumínio de 40cm de largura de modo
atinge o solo?
que as laterais formem um ângulo reto com
o fundo. Determine a profundidade da calha c) Determine a altura máxima atingida
que maximiza o volume de água que a calha pelo projetil se ele for lançado do solo.
suporta. d) Para um projetil lançado do solo, o que
acontece com sua altura se dobrarmos Logaritmo
a velocidade inicial?
Exponencial
9 — Determine o domínio das seguintes
funções:
6 — Esboce o gráfico das seguintes funções, a) log 1 + x 2
utilizando o gráfico de uma função mais sim- b) log 1 − x 2
ples e aplicando as transformações apropria-
c) log 1+x
das. Para cada uma dessas funções indique as x
intersecções com os eixos x e y, as regiões nas d) log cos(x)
quais as funções são positivas, negativas, cres-
centes, decrescentes e os pontos de máximo e
mínimo local se existirem. 10 — Esboce os gráficos das seguintes fun-
ções:
a) 2(x−π)
a) log(x + 1)
b) 3 · 2(x−π)
(x+π) b) log x 2
c) 21
c) log −x
d) 2(x−π) − 5
d) log |x|
e) 5|x|
f) 5|x+2|
g) 1 x+1
+2 11 — Use as propriedades do logaritmo
3
para expandir as expressões abaixo o máximo
1 |x|
h) 3 −2 possível:
a) log9 9x
b) log9 9x
7 — Esboce o gráfico das funções f (x) e
g(x) no mesmo sistemas de coordenadas car- c) log4 √64
x+1

tesianas: 3 2 3
d) log x 25y
a) f (x) = 3 x e g(x) = 3−x √
4 3
b) f (x) = h−1 (x) com h(x) = 3 x g(x) = e) log 1000x (5−x)
3(x+4) 2
3−x .

12 — Use as propriedades do logaritmo


8 — A explosão da usina de Chernobil em para condensar as expressões abaixo o má-
1986 lançou aproximadamente 1000 quilogra- ximo possível:
mas do elemento radioativo césio 137 na at- a) 31 (log4 (x) − log4 (y))
mosfera. Sabendo que o césio 137 possui uma
meia vida de 30 anos, ou seja, a cada 30 anos b) 43 (log4 (x) − 2 log4 (y))
a quantidade de césio 137 cai pela metade. c) 4 log x + 7 log x + log z
a) Escreva a função que descreve a massa d) 3 log(x) − 21 log z
de césio na atmosfera em função do e) 2
3 (log4 x − log4 y) + 2 log4 (x + 3)
tempo.
b) Determine em quanto tempo a massa
de césio na atmosfera reduzirá a 1kg. 13 — Resolva as seguintes equações:

2
a) 10 x = 15 a) cos 3x
b) 10 x−3 = 100 b) 2 sen(3x + π)
c) 22x + 2 x − 12 = 0 c) sen(x) + x
d) 52x+3 = 3 x−1 d) tg(|x|)
e) log5 (x − 7) = 2 e) x sen(x)
f) log3 (x − 4) = −3
g) log6 (x + 5) + log6 (x) = 2 16 — Calcule

h) log2 ( x + 3) = 1 a) sen(a) sabendo que cos(a) = b e 0 ≤
i) log2 (x − 3) + log2 (x) − log2 (x + 2) = 2 a ≤ π/2
Funções Trigonométricas b) sen(a) sabendo que tg(a) = b/c e 0 ≤
a ≤ π/2
c) sen(a) sabendo que tg(a) = b/c e
14 — Determine o domínio das seguintes π/2 ≤ a ≤ π
funções:
d) cotg(a) sabendo que sen(a) = b/c e
a) tg(1 − x) 0 ≤ a ≤ π/2
1
b) cos (x)
2x
c) arccos 1+x 17 — Calcule√
d) 3 |cos |x| − 1| a) arcsen(− 23 )
b) arctan(1) − arctan(−1)
15 — Esboce os gráficos das seguintes fun- c) arcsen(cos(2x)) 0 ≤ x ≤ π/2
ções: d) arcsen(cos(2x)) π/2 ≤ x ≤ 3π/2

3
Respostas dos Exercícios 5 a.)A altura máxima é atingida no tempo t =
v0 /g b.)Dica: procure a maior raiz da equação
quadrática c.)Nesse caso h 0 = 0
1 a.)Coordenadas do ponto de mínimo (4, 2). A
função é crescente para x ≥ 4 e decrescente para 6 a.)
4
4
3
H A
b
b 3
2 Translação por π

1 2

1
x≤4 1 2 3 4 5 6 7 2x
j.)Dica: Faça a substituição t = x para encon-
2

trar as raízes e os pontos de máximo √e mínimo. −4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5


Raízes: −2, 2. Pontos de mínimo: ( −2 2 , −49
4 ) e
2 (x−π) −1

2 , 4 )
2 −49
( . Ponto de máximo: (0, −12). Decres-
√ √ e.)
cente para x ≤ − 2
2 e x ∈ [0, 2
2 ].
12
5|x|
10 10

4
−3 −2 −1 1 2 3 2
5x

−1.5 −1.0 −0.5 0.5 1.0 1.5


−2
−10 (x+1)
g.)O gráfico de 31 +2 é obtido transladando
1x
o gráfico de 3 uma unidade para a esquerda e
duas unidades para cima.
1x
3
2 A área do chiqueiro é dada pela função
A(x) = x(50 − x) = 50x − x 2 4

50 − x
1 (x+1)
3 +2
2
x x

50 − x −2 2 4

A coordenada x do vértice da parábola é


−b/2a. Logo o máximo ocorre quando x = 25
e nesse caso o chiqueiro é um quadrado de área 9 a.)R
625 b.)(−1, 1)

4
c.)(−∞, −1) ∪ (0, +∞) c.)Dica: faça t = 2 x .
3+log 3
d.)O
( domínio é a união
) dos intervalos da forma d.) −2+log5 3 = log 75 375
π π 5
− 2 + 2kπ, 2 + 2kπ , com k ∈ Z.
π
14 a.)R\{1 − 2 + kπ } com k ∈ Z
10 b.)Dica: log x 2 = 2 log x. c.)[− 31 , 1]
11 a.)1 + log 9 x b.)1 − log 9 x d.)log (y) + 2 log(x)
3 − √
2 log(5) 16 a.) 1 − b2 ;
b
3 b.) √ ;
b 2 +c 2
( ) 31 |b|
12 a.)log 4 x c.) √ 2 2
y b +c

13 a.)log10 15 17 c.) π2 − 2x;


π
b.)5 d.)2x + 2

5
Lista 9 - Bases Matemáticas

Limites I

1
b) lim =1
x→1 x

c) lim x 2 = 4
Definição de Limites x→2
d) lim 4 = 4
x→3

1 — Verifique se é verdadeiro ou falso: e) lim x 3 = 27


x→3
a) |x − 2| < 10−1 ⇒ | f (x) − 5| < 10−1 , onde √
f) (*) lim x = 2
f (x) = 2x + 1 x→4

b) |x −2| < 10−2 ⇒ | f (x) −5| < 10−1 , onde g) (*) lim cos x = cos a
x→a
f (x) = 2x + 1
c) |x − 1| < 10−1 ⇒ | f (x) − 3| < 10−1 , onde
f (x) = 4x − 1 |x|
5 — Prove que a função f (x) = não pos-
d) |x − 1| < 10−2 ⇒ | f (x) − 3| < 10−1 , onde x
f (x) = 4x − 1 sui limite quando x → 0.

2 — Para quais valores δ > 0 são verdadei- Continuidade


ras as afirmações:
a) |x − 2| < δ ⇒ | f (x) − 5| < 10−1 , onde
f (x) = 2x + 1
6 — Prove pela definição que as seguintes
b) |x − 1| < δ ⇒ | f (x) − 3| < 10−1 , onde
funções são contínuas nos pontos especifica-
f (x) = 4x − 1
dos:
a) f (x) = x 4 em x = 1
3 — Para cada item abaixo, determine um b) f (x) = |x| em x = 0
valor δ > 0 (em função de ϵ) que torne a im- √
plicação verdadeira: c) f (x) = x em x = 4
a) |x − 2| < δ ⇒ | f (x) − 5| < ϵ, onde d) f (x) = 5x − 2 em x = 1
f (x) = 2x + 1
b) |x − 1| < δ ⇒ | f (x) − 3| < ϵ, onde
f (x) = 4x − 1 7 — Calcule os limites abaixo, usando a
mudança de variável sugerida:

x2 + 3 − 2 √
4 — Prove a partir da definição de limite a) lim , pondo u = x2 + 3
x→1 x2 − 1
que: √3
2− x+6 √3
a) lim (x + 6) = 9 b) lim , pondo u = x + 6
x→3 x→2 x−2

Propriedades do Limite g) lim
1−x−3

x→−8 2 + 3 x
√ √
1+x− 1−x
h) lim √3 √
x→0 1 + x − 3 1 − x
8 — Calcule os seguintes Limites:
a) lim x 2
x→3 Limite Fundamental
b) lim x 4 + x 3 + x 2 + x + 1
x→1
x3 + 1
c) lim 10 — Calcule os seguintes limites:
x→1 x 2 + 1
sen 4x
(x + 1) 3 a) lim
x→0 x
d) lim
x→−1 x 3 + 1 sen(nx)
b) lim
8x 3 − 1 x→0 sen(mx)
e) lim
x→1/2 6x 2 − 5x + 1 sen x − sen a
c) lim
(x + h) 3 − x 3 x→a x−a
f) lim cos x − cos a
h→0 h d) lim
x→a x−a
x − 5x 2 + 8x − 4
3
e) lim x cot 3x
g) lim x→0
x→2 x 4 − 5x − 6
sen 5x − sen 3x
x3 + x2 f) lim
h) lim 3 x→0 sen x
x→0 3x + x 2 + x
tan πx
(1 + x)(1 + 2x)(1 + 3x) − 1 * g) lim
i) lim x→−2 x + 2
x→0 x sen x − cos x
* h) lim
(1 + x) − (1 + 5x)
5
x→π/4 1 − tan x
j) lim
x→0 x2 + x5
xm − 1
k) lim n (m e n são inteiros positi- ∆y 1
x→1 x − 1
11 — Ache a razão para a função y =
vos) ∆x x
a) no ponto 2 e ∆x = 1
b) no ponto 2 e ∆x = 0.1
9 — Calcule os seguintes limites: c) no ponto 2 e ∆x = 0.01

x2 + 4 − 2
a) lim √
x→0 x 2 + 9 − 3
12 — Para as seguintes funções calcule a
x−3
b) lim √ derivada no ponto indicado através do limite
x→3 x + 1 − 2
√ do quociente de Newton:
3− x
c) lim √ f (a + h) − f (a)
x→9 x − 5 − 2 f ′ (a) = lim
√ h→0 h
x−2
d) lim √ a) derivada de f (x) = x no ponto a = 0
x→4 x + 5 − 3
√ b) derivada de f (x) = x no ponto a = 1
x2 + 7 − 4
e) lim 2 c) derivada de f (x) = x 2 no ponto a = 1
x→3 x − 5x + 6
√3 d) derivada de f (x) = x 2 no ponto a = 2
x−6+2
f) lim e) derivada de f (x) = x 3 no ponto a = −1
x→−2 x3 + 8
2
f) derivada de f (x) = x 4 no ponto a = 0 16 — Seja f (x) = ⟦x⟧ a função maior in-
√ teiro. Para quais valores de a existe lim f (x)?
g) derivada de f (x) = x no ponto a = 4
√ x→a
h) derivada de f (x) = 3 x no ponto a = 8
i) derivada de f (x) = x1 no ponto a = 1
17 — Existe um número a tal que o limite
j) derivada de f (x) = 1
x no ponto a = −1
3x 2 + ax + a + 3
lim
x→−2 x2 + x − 2
Limites Laterais
existe? Caso afirmativo, encontre a e o valor
do limite.
13 — Calcule os limites laterais:
|x − 1|
a) lim+ Teorema do Valor Interme-
x→1 x − 1
|x − 1| diário
b) lim−
x→1 x − 1
f (x) − f (1)
c) lim+ onde
x→1 x−1
18 — Use o Teorema do Valor Intermediá-
{
3x − 1 se x ≥ 1 rio para provar que existe uma raiz da equação
f (x) =
x 2 se x < 1 no intervalo especificado:
a) x 4 + x − 3 = 0 (1, 2)
f (x) − f (1) √
d) lim− onde b) 3 x = 2x (0, 1)
x→1 x−1
{ c) cos(x) = x (0, 1)
3x − 1 se x > 1 d) ln x = e−x (1, 2)
f (x) =
x 2 se x ≤ 1

f (x) − f (2)
e) lim+ onde 19 — Use o Teorema do Valor Intermediá-
x→2 x−2 rio para provar que existe um número c tal
{ que√c2 = 2. (Ou seja, demonstre a existência
3x − 1 se x ≥ 2
f (x) = de 2)
6x 2 se x < 2

Teorema do Confronto Limites Laterais e Continui-


dade
14 — Suponha que |g(x)| ≤ x 4 , para todo
x. Calcule lim g(x).
x→0 20 — Seja f (x) = x − ⟦x⟧
a) Esboce o gráfico de f (x)
15 — Calcule os seguintes limites usando o b) Se n for um inteiro calcule:
Teorema do Confronto:
( )
a) lim x 2 sen x12 lim f (x) e lim f (x)
x→0 x→n− x→n+
( )
√3 sen 1
x2
b) lim x2 c) Para quais valores de a existe lim f (x)
x→0 x→a

3
21 — Encontre os valores da constante c a)
para os quais a função f é contínua:

 x 3 −8
x−2 se x , 2
{ 
cx + 1 se x ≤ 3 

f (x) = f (x) =  em a = 2.
cx 2 − 1 se x > 3 
 L
 se x = 2

b)
22 — Encontre os valores da constante c



x 3 −1
se x , 1
para os quais a função f é contínua: 

x +3x−4
4

{ f (x) =  em a = 1.
x 2 − c se x < 4 
 L
f (x) =  se x = 1
cx + 20 se x ≥ 4
c)




x 2 +x
se x , −1
23 — Em cada caso, determine L de modo  x+1
f (x) = 
 em a = −1.
que a função dada seja contínua no dado ponto 
 L
a:  se x = −1

4
Respostas dos Exercícios
1 a.)F; b.)V; c.)F; d.)V 11 a.)-1/6; b.)-5/21; c.)-50/201

2 a.)Qualquer δ ∈ (0, 20
1
) 12 a.)1; b.)1; c.)2; d.)4; e.)3; f.)0; g.)1/4;
b.)Qualquer δ ∈ (0, 1
40 )
h.)1/12; i.)-1; j.)-1

13 b.)-1; d.)2; e.)3


ϵ
3 a.)δ = 2 (ou menor)
ϵ
b.)δ = 4 (ou menor) 14 0

observe que, sendo 1 < x + 2, resulta
4√ f.)Dica: √ 17 15; -1.

| x − 2| < | x − 2|| x + 2| = |x − 4|.
g.)Dica: use a fórmula cos p − cos q = 20 b.)Dica 1: note que para valores de x meno-
2 sen q+p
2 sen q−p
2 .
res que n e suficientemente próximos de n (quão
próximos?), vale ⟦x⟧ = n − 1; Dica 2: note que
7 a.) 41 para valores de x maiores que n e suficientemente
b.) −1
12
próximos de n (quão próximos?), vale ⟦x⟧ = n.

8 d.)0; f.)3x 2 ; i.)6; k.)m/n 21 1/3

9 a.)3/2; c.)−2/3; f.)1; h.)3/2 23 a.)12


b.) 37
10 a.)4; b.)n/m; c.)cos(a); e.)1/3; g.)π c.)−1

5
Lista 10 - Bases Matemáticas

Limites II

3 — Calcule os seguintes limites:


1
a) lim
x→0− x
Limites Infinitos e Laterais b) lim
7
x→4+ 4 − x
3x + 1
1 — Calcule os seguintes limites: c) lim
x→0+ x
2 2x − 3
a) lim 2 d) lim
x→∞ x x→1+ x − 1
2 x 2 − 3x
b) lim 5 e) lim 2
x→−∞ x x→3+ x − 6x + 9
3x + 2 1
c) lim f) lim− 3
x→∞ 5x + 4 x→1 x − 1
3x + 2 1
d) lim g) lim+ 3
x→−∞ 4x 2 + 4 x→1 x − 1
( )
x 4 + x 3 + 5x 1 3
e) lim h) lim −
x→∞ 5x 4 + 6x 2 + 4 x→2+ 2 − x 8 − x3
√ ( )
x2 + 3 1 3
f) lim i) lim −
x→∞ 4x − 2 x→2− 2 − x 8 − x3
√ √
x + 3x sen(x)
g) lim j) lim 3
x→∞ x 2 + 3 x→0+ x − x 2
√ √
h) lim x + 1 − x + 3
x→∞
4 — Calcule os seguintes Limites
( )x
k
2 — Calcule os seguintes limites: a) lim 1 +
x→∞ x
a) lim x 4 + 5x 3 − 4x ( )x
x→∞ x−1
b) lim
x 4 + 5x 3 − 4x x→∞ x + 1
b) lim ( ) x+1
x→∞ −x 3 + 3x + 1 x−1
c) lim 2
5−x x→1 x − 1
c) lim
x→∞ 4 + x
( )x
√ d) lim 1 + 2x
x+ x+3 x→∞
d) lim
x→∞ 2x − 1 e) lim (1 + sen x) 1/x
√ x→0
Dica: nos itens anteriores use que:
e) lim x − x + 5
x→∞
√ ( )x
√ √ 1
* f) lim x + x − x − 1 lim 1 + =e
x→∞ x→∞ x
5 — O que ocorre com as raízes da equação x3
b) y =
x 2 + 3x − 10
ax 2 − bx + c = 0 x3 + 1
c) y = 3
Se o coeficiente a tende a zero e os coeficientes x +x
x
b, c ficam constantes? d) y = √4
x4 + 1

6 — Demonstrar que todo polinômio de


grau impar possui pelo menos uma raiz real. 9 — Encontre lim f (x) se
x→∞

4x − 1 4x 2 + 3x
Assíntotas < f (x) <
x x2
para todo x > 5.
7 — Ache as constantes k e b de modo que
[
x3 + 1
] Exercícios Complementares
lim k x + b − 2 =0
x→∞ x +1
Qual o significado da reta k x + b? 10 — Calcule os seguintes Limites
ln(1 + x)
a) lim
8 — Encontre as assíntotas horizontais e x→0 x
verticais de cada curva. (Esboce os gráficos b) lim (ln(2x + 1) − ln(x + 2))
x→∞
e confira usando algum software computacio- c) lim (cos x) 1/x
nal) x→0
2
x d) lim (cos x) 1/x
a) y = x→0
x+4

2
Respostas dos Exercícios
1 a) 0 b) 0 c) 3/5 d)0 e) 1/5 f) 1/4 g) 0 h)0 5 Caso b > 0: uma das raízes tende a c/b, a
outra tende a +∞ (se a → 0+) ou −∞ (se
2 a) ∞ b)−∞ c) -1 d) 1/2 e)∞ f)1/2 a → 0−). Analise ainda os casos b < 0 e
b = 0.
3 b) −∞ c) ∞ d) −∞ f) −∞ h) −∞ j) −∞ 7 k = 1, b = 0

4 a) e k b) e−2 (Dica: Use o item a) c) 1/4 10 a) 1 b) ln(2) c) 1 d) √1


e

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