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Álgebra Básica
Exercı́cios de Revisão
4 — Mostre que
a) (x + y) 2 = x 2 + y 2 se e somente se x = 0
1 — Calcule
ou y = 0
1
0, 3 − b) (x + y) 3 = x 3 + y 3 se e somente se x = 0
a) 4 + 0, 036 : 0, 04 ou y = 0 ou x = −y
√5
−1
r
28 + 230
3 2
b) 5 — Fatore
10
√ √ a) 4y 2 − 16
3+1 3−1
c) √ +√ b) (x + b) 2 − a2
3−1 3+1
c) a2 x + b2 y + a2 y + b2 x
d) 2x 2 − x + 4x y − 2y
1 e) x 2 − a2 − 2ab − b2
2 — Em cada caso abaixo, expresse em
u f) x 2 − 6x + 9 − y 2
função de v
1
a) u = v −1 g) x 3 + 3
x
1 h) x + 1
6
b) u =
v+1
2
1 6 — Simplifique as expressões
c) u = 2 +
v 2(x − 2)(x − 3) 3 − 3(x − 2) 2 (x − 3) 2
a)
1 1 (x − 3) 6
d) u = +
v 2 x2 + 1 1
b) 2 −
x −1 x−1
3 — Expanda
1
a) (3a + 2b) 2 7 — Sabendo que a + = b determine, em
a
b) (3a + 2b) 3 função de b:
1
c) (3a − 2b) 3 a) a2 + 2
a
d) (x 2 − 1)(x 2 + 1) 1
b) a3 + 3
e) [(x − y) + 1][(x − y) − 1] a
1
f) (a + b + c) 2 c) a4 + 4
a
8 — Escreva cada expressão usando apenas 10 — Simplifique as expressões
um radical e simplifique 4x 3 y 2
(x − 2) 4
q√ a)
a) x 6x 2 y
(x − 2) 3/2
rq
√ x2 − y2
b) x
3x 2 y 5
b) y+x
q√
3
c) 25x xy
√ √3 1 1
− 2
d) x x (x + h) 2 x
c)
√5 h
xy 1 1
e) √3 +
xy a b
d)
√5 b a
xy −
f) √3 √ a b
x y (z + w) −1
e)
(z − w) −1
f) (p−1 + q−1 ) −1
9 — Simplifique as expressões (em que
a, b > 0)
11 — Realize as seguintes divisões de po-
linômios
a3/5 a2/7
a) a) 5x 2 + 4x + 2 ÷ 6x + 2
a 1/3
b) x 2 + x − 2 ÷ x − 1
a2/5 b3/4 (3a) 2
b) c) x 2 − a2 ÷ x − a
b3/5 a 1/3
d) x 4 − 256 ÷ x − 4
(a9 b6 ) −1/3 e) x 4 − a4 ÷ x 3 + x 2 a + xa2 + a3
c)
(a6 b4 ) −1/2 f) x 5 + x 3 − 2 ÷ x − 1
(a2 b4 ) 1/2 g) 4x 3 + 2x + 1 ÷ x + 1
d) h) x 3 ÷ x − a
(81a6 b9 ) 1/3
2
Respostas dos Exercı́cios
v+2 a
√ √ √3 √ √
6
3 a.) 9a2 + 12ab + 4b2 8 a.) 4 x; b.) 8
x; c.) 5 6 x; d.) x5;
b.) 27a3 + 54a2 b + +
36ab2 8b3 1 1
e.) 15 ; f.) 15
√
c.) 27a3 − 54a2 b + 36ab2 − 8b3
p p
10
x2 y2 x2 y3
d.) x 4 − 1
e.) x 2 − 2x y + y 2 − 1 1
9 a.) a58/105 ; b.) 9a31/15 b3/20 ; c.) 1; d.) √
f.) a2 + b2 + c2 + 2ab + 2ac + 2bc 3 3 ab
3
Lista 1 - Bases Matemáticas (Última versão: 13/6/2017 - 17:40)
Equações e Inequações
a) 6
3 — Determine o domı́nio e resolva as se- b) 7
guintes equações em Z c) 8
x+1 4−x d) 9
a) + =4
x−1 x e) 10
2 x−1
b) =1+
x(x − 2) x−2
7 — Resolva as equações abaixo (em R)
usando as substituições indicadas. Observe
2 1 o domı́nio de cada variável uma e teste as
4 — A equação + = −1 soluções encontradas.
x2 −1 x+1
a) x 4 − 10x 2 = −21 [u = x 2 ]
a) Tem apenas uma raiz real
b) x 4 − 4x 2 = 21 [u = x 2 ]
b) Tem duas raı́zes reais cuja soma é 1 √ √
c) x − 4 x = −3 [u = x]
c) Não possui raı́zes reais √ √
d) 2x + 3 = 7 x [u = x]
√ √
d) Tem três raı́zes reais cuja soma é 1 e) x = 6 − x [u = x]
e) Admite 4 como raiz f) 2x 2/3 − 5x 1/3 − 3 = 0 [u = x 1/3 ]
8 — Encontrar todos os números reais x 10 — Determine o domı́nio e resolva em R
tais que: as seguintes desigualdades:
a) 4 − x < 3 − 2x 1
a) ≥1
x−1
b) 5 − x 2 < 8
1
c) 5 − x 2 < −2 b) ≥1
1−x
d) (x − 1)(x − 3) ≥ 0 1 5
c) + <1
e) x 2 − 2x + 2 > 0 2−x 2+x
2x − 5 1
f) x 2 − x + 10 < 16 d) 2 <
x − 6x − 7 x − 3
1 1
g) + >0 2 − x2
x 1−x e) <x
1−x
x−1
h) >0 x+1 x−2
x+1 f) ≤
x−3 x+4
i) (x + 1)(x − 2) 3 (x − 7)(x 2 + 7) ≥ 0
j) (x + 1) (3 − x) (x − 2) 2 ≥ 0
k) (x + 1) (3 − x) (x − 2) 2 ≤ 0 11 — Determine o domı́nio (em R) e o
conjunto-solução das inequações
√
a) x+2 < 3
√
9 — Determine o domı́nio e resolva as se- b) 2x + 3 − 3 ≥ 0
guintes inequações em R √3
c) 3x − 1 − 2 ≤ 0
a) x 3 − 2x 2 − 3x ≤ 0 √
d) x + 2x < 0
√
x 2 − 16 e) x > x−2
b) <0 √
x+1 f) x 8 + 8 < −1 + x − x 2
x 2 − 2x − 3 √
c) ≥0 g) x 2 − 2x − 8 > x − 2
x 2 + 2x + 1 √ √
h) 1 − 3x − 5 + x > 0
x2 + x + 1 √ √
d) 2 ≤0 i) 4 x > 3 x
x − 2x − 3 q √ √
j) 4− 1−x− 2−x > 0
2
Respostas dos Exercı́cios
3
Lista 2 - Bases Matemáticas (Última versão: 14/6/2017 - 21:00)
premissa 1
premissa 2 8 — Ache a contrapositiva, a recı́proca e a
conclusão inversa das seguintes frases:
a) ¬p ⇒ q
Ele representa o seguinte argumento: as- b) ¬p ⇒ ¬q
sumindo como verdadeiras a premissa 1 c) p ⇒ ¬q
e a premissa 2, pretendemos deduzir que d) Se chove, então eu não vou trabalhar.
também é verdadeira a conclusão. Um ar- e) Se x é par, então x + 1 é ı́mpar.
gumento desse tipo será considerado um ar-
f) Se minha mãe é um trator, então eu
gumento válido, se a conclusão seguir ne-
sou uma moto-serra.
cessariamente das premissas, isto é, se não
for possı́vel termos as premissas verdadeiras g) Se 2 k + 1 é primo, então k é uma
e a conclusão falsa. Com esse significado, potência de 2.
propõe-se o seguinte problema: dadas duas h) Se x 2 + y 2 = 0, então x e y são iguais a
proposições simples p e q, determine quais dos 0.
argumentos abaixo são válidos:
a) 9 — Para os pares de proposições p e q,
diga se p é condição necessária ou suficiente
p⇒q
para q. Em todos os itens em que é mencio-
p
nado, x denota um número natural.
q
a) p : x > 2
q:x>3
b)
b) p : x > 2
p⇒q q:x≥2
q c) p : x > 0 e x < 2
p q:x<2
d) p : x > 0 e x < 2
c) q:x=1
e) p : ∆ é um triângulo isósceles
p⇒q q : ∆ é um triângulo equilátero
não p
f) p : M é uma matriz com determinante
não q
diferente de 0
q : “M é uma matriz inversı́vel
d)
p⇒q
não q
não p
2
13 — Interprete cada proposição abaixo
(isto é, escreva em linguagem natural) e de-
Parte II termine seu valor-verdade. O universo de dis-
curso é o conjunto dos números naturais
a) ∀n (n + 1 > 2)
10 — Determine o conjunto-verdade das b) ∀n (n < 2 ∨ (n < 5 ∧ n > 3))
seguintes proposições abertas, para as quais o c) ∃n (n + 1 > 2)
domı́nio de discurso é o conjunto dos números
naturais d) ∃n (n < 2 ∨ (n < 5 ∧ n > 3))
e) ∀n (n par ⇒ n + 1 ı́mpar)
a) n2 < 12 f) ∀n (n primo ⇒ n + 1 par)
b) 3n + 1 < 25 g) ∃n (n primo ∧ n + 1 ı́mpar)
c) 3n + 1 < 25 e n + 1 > 4
14 — Determine o valor-verdade das se-
d) n < 5 ou n > 3
guintes proposições
e) n é primo e não é verdade que n > 17 a) ∃x ∈ R, tal que 2x 2 − 5x − 1 < 0
f) (n − 2)(n − 3)(n − 4)(n − 5) = 0 b) ∃x ∈ R, tal que x 2 − 3x + 5 < 0
c) ∃x ∈ N, tal que x 2 − 13x + 42 < 0
3
17 — Interprete cada proposição abaixo d) Não existe número inteiro x tal que x 2
(isto é, escreva em linguagem natural) e de- é primo ou x 2 é negativo.
termine seu valor-verdade. O universo de dis- e) Existe um número inteiro x tal que x 2
curso é o conjunto dos números naturais é par ou x 2 é ı́mpar.
a) ∀n ∀m (n + 1 > m) f) Para cada número real x existe um
b) ∀n ∃m (n + 1 > m) número real y tal que x + y = 0.
c) ∃n ∀m (n + 1 > m) g) Todo elemento do conjunto A é ele-
mento do conjunto B.
d) ∀n ∀m (n, m pares ⇒ n + m par)
h) Todo número natural é divisı́vel por 2,
e) ∀n ∀m (n + m par ⇒ n, m pares)
3, 5 ou 7.
f) ∀m ∃n (nm é ı́mpar)
i) Para todo número racional x, x é me-
g) ∀m ∃n (nm é par) nor que 1/x.
h) ∀m ∃n (m2 = n) j) Existem dois números inteiros cuja
i) ∀m ∃n (n2 = m) soma é 1000.
k) Não existe número racional cujo qua-
drado é 2.
18 — Para cada proposição abaixo, diga se l) Para todos números a e b reais, há um
é universal ou particular e determine o valor- número c que é menor que b e maior
verdade. O universo de discurso é co conjunto que a.
dos números naturais
a) ∀x ∃y (x < y)
b) ∃y ∀x (x < y) 21 — Para cada uma das proposições do
exercı́cio anterior, escreva a sua negação em
c) ∃x ∀y (x < y)
linguagem simbólica e em linguagem natural
d) ∀y ∃x (x < y)
e) ∃x ∃y (x < y)
22 — Reescreva cada afirmação a seguir
f) ∀x ∀y (x < y)
em linguagem natural, sem usar notação
simbólica
19 — Determine o valor-verdade das se- a) ∀n ∈ R, n < n2 .
guintes proposições. O universo de discurso b) ∃n ∈ R, n2 = n.
é o conjunto dos números reais. c) ∃!n ∈ R, n2 = n.
a) ∀x ∃y (2x − y = 0) d) ∃n ∈ R, n2 = n3 .
b) ∃y ∀x (2x − y = 0) e) ∀n ∈ N, ∃k ∈ N : k < n.
c) ∃y ∃z (y + z = 100) f) ∀a, b ∈ R, ∃c, d ∈ R : a < c + d < b.
d) ∀y ∃x (x 2 − 4x + y = 0) g) ∀a, b ∈ Z, ∃c ∈ Z | (a/b)c ∈ Z.
e) ∃y ∃x (x 2 − 4x + y = 0) h) ∀a ∈ R, ∃b ∈ R | ∀c ∈ R, ab = c
f) ∃y ∀x (x 2 − 4x + y > 0) i) ∀a ∈ R, ∀c ∈ R, ∃b ∈ R | ab = c
4
28 — Proposição: A soma das me-
didas dos catetos de um triângulo
Parte III retângulo é maior do que a medida
da hipotenusa. Prova: dado um triângulo
retângulo qualquer, sejam a e b os compri-
Nos exercı́cios de 24 a 28, diga que tipo de
mentos de seus catetos e c o comprimento
técnica de demonstração foi usada para pro-
de sua hipotenusa. Suponha que a + b ≤ c.
var a proposição e explique como a técnica foi
Elevando ambos os lados ao quadrado temos
aplicada.
(a + b) 2 ≤ c2 , ou ainda, a2 + 2ab + b2 ≤ c2 .
Como as medidas dos lados são todas positi-
vas, resulta a2 + b2 < a2 + 2ab + b2 ≤ c2 , e
24 — Proposição1 : a | b e a | c ⇒ a | portanto a2 + b2 < c2 . No entanto, o Teorema
(b + c). Prova: como a | b, ∃k 1 : ak 1 = b; e de Pitágoras afirma que a2 + b2 = c2 , e a prova
como a | c, ∃k2 : ak2 = c. Assim, b + c = está completa.
ak 1 + ak 2 = a(k 1 + k2 ), o que significa que
existe k (k = k 1 + k 2 ) tal que b + c = ak, ou
seja, a | (b + c).
27 — √Proposição: Se a é irracional,
então
√ a também é irracional. Prova: 31 — Se 5|ab então 5|a ou 5|b.
Se a for racional,
√ então existem inteiros m Prova: Se 5|ab então ab é da forma 5k para
e n tais que a = m/n. Elevando ambos os algum k. Portanto, ou a = 5m ou b = 5m
lados ao quadrado, temos a = m2 /n2 . Como para algum m. Assim, concluı́mos que 5|a ou
m2 e n2 são inteiros, a é racional. 5|b. A
1
A notação a | b significa que a divide b, isto é, que existe um inteiro k tal que b = ka.
5
32 — 1 = 2. 35 — Prove pelo método contra-positivo:
Prova: Sejam a e b dois números iguais. Mul- Se x e y são dois números inteiros cujo pro-
tiplicando ambos os lados de “a = b” por a ob- duto é ı́mpar, então ambos têm de ser impares.
temos a2 = ab. Subtraindo b2 dos dois lados,
a2 − b2 = ab − b2 . Fatorando, (a + b)(a − b) =
b(a − b). Cancelando (a − b) temos a + b = b. 36 — Mostre que o produto de um número
Quando a e b valem 1, temos que 1 + 1 = 1, e racional não nulo com um número irracional
está concluı́da a prova. A é irracional.
Exercı́cios Complementares
34 — Use o método de redução ao ab-
surdo para provar cada uma das seguintes pro-
posições. 38 — Use o método de redução ao ab-
surdo para provar cada uma das seguintes pro-
posições
a) A raiz cúbica de 2 é irracional. a) Não há soluções inteiras positivas para
a equação x 2 − y 2 = 10
b) Dados a, b, c inteiros, se a não divide b) Não há solução racional para a equação
bc, então a não divide b. x5 + x4 + x3 + x2 + 1 = 0
6
Respostas dos Exercı́cios
2 a.) V 10 a.) {0, 1, 2, 3} c.) {4, 5, 6, 7} e.) {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17}
b.) V
c.) F
d.) V 12 a.) Exemplo: x = 7 (poderia ser qualquer
número real maior que 1). Contra-exemplo:
x = −5 (poderia ser qualquer número real menor
3 a.) 3 ≤ 4 ou 2 é impar. ou igual a 1).
d.) 3 > 4 e 2 é ı́mpar. b.) Exemplo: letra ”a”(não há outro). Contra-
e.) 2 é par e π , 3 e π , 4. exemplo: letra ”b”(poderia ser a letra ”n”).
d.) Exemplo: x = π (poderia ser qualquer número
real menor que √ 2 ou entre 3 e 5). Contra-
4 a.) Não, pode ser HI ou HO exemplo: x = 7 (poderia ser qualquer número
c.) Certamente é vermelho
real 2 ≤ x ≤ 3 ou x ≥ 5).
d.) Nada
e.) Exemplo: 11 (poderia ser qualquer número
f.) Sim, é HO
primo). Contra-exemplo: 18 (poderia ser qual-
quer número composto ou 0 ou 1).
5 a.) Sim, q(2) é verdadeira
c.) Não podemos concluir nada sobre q(5)
13 a.) (F) Para todo número natural n, n + 1 > 2
(ou, de forma mais clara: o sucessor de qualquer
6 a.) válido número natural é sempre maior do que 2).
b.) inválido d.) (V) Existe (pelo menos) um número natural
que satisfaça n < 2 ou 3 < n < 5.
e.) (V) Para todo número natural, se tal número
7 a.) ¬p ∨ q é par, seu sucessor é ı́mpar (ou, de forma mais
b.) (p ∧ ¬q) ∨ (¬p ∧ q) clara: o sucessor de qualquer número par é um
d.) ¬(p ⇒ ¬q) número ı́mpar).
g.) (V) Existe um número primo cujo sucessor é
ı́mpar.
8 [contrapositiva / recı́proca / inversa]
a.) ¬q ⇒ p / q ⇒ ¬p / p ⇒ ¬q
b.) q ⇒ p / n ão q ⇒ n ão p / p ⇒ q 14 b.) F
d.) Se vou trabalhar, então não chove. / Se não c.) F
vou trabalhar, então chove. / Se não chove, então
vou trabalhar.
e.) Se x + 1 é par, então x é ı́mpar. / Se x + 1 é 15 a.) Variável livre: m. Conjunto-verdade: {0}
ı́mpar, então x é par. / Se x é ı́mpar, então x + 1 b.) Variável livre: m. Conjunto-verdade: é o con-
é par. junto dos números naturais ı́mpares.
h.) Se x , 0 ou y , 0, então x 2 + y 2 , 0 / Se c.) Variável livre: n. Conjunto-verdade: N.
x = 0 = y, então x 2 + y 2 = 0 / Se x 2 + y 2 , 0, d.) Variável livre: m. Conjunto-verdade: é o con-
então x , 0 ou y , 0 junto dos números naturais ı́mpares.
7
16 a.) Exemplo: m = 0 (é o único exemplo para 19 a.) V
a variável m). Contra-exemplo: m = 4 e n = 1 b.) F
(n2 < m). c.) V
b.) Exemplo: n = −5 e m = 3. Contra-exemplo: d.) F
não há, pois a proposição
√ é verdadeira. e.) V
c.) Exemplo: x = 3, n = 2. Contra-exemplo: f.) V
não há, pois a proposição é verdadeira.
d.) Exemplo: não há, pois a proposição é falsa.
Contra-exemplo: qualquer par de números dis- 20 b.) ¬(∃x ∈ Q | x 2 = 2)
tintos. c.) ∃x ∈ Z | (∃k, h ∈ Z | x 2 = 2k ∧ x 2 = 3h)
e.) Exemplo: qualquer par de números naturais * simplificado: ∃x ∈ Z | x 2 é par e divisı́vel por 3
com mesma paridade. COntra-exemplos: qual- f ¬ ∃x ∈ Z |
d.) g
quer par de números naturais com paridades ∀d ∈ N, d | x 2 ⇒ (d = 1 ∨ d = x 2 ) ∨ x 2 < 0
distintas. * simplificado: ¬(∃x ∈ Z | x 2 é primo ∨ x 2 é
f.) Exemplo: m = 2 e n = 4 ou m = 6 e n = 8. ı́mpar)
Contra-exemplos: não há, pois a proposição é e.) ∃x ∈ Z | (∃k ∈ Z | x 2 = 2k) ∨ (∃h ∈ Z | x 2 =
verdadeira. 2h + 1)
g.) Exemplo: m = 2, n = 18, tem-se m + n = 20 * simplificado: ∃x ∈ Z | x 2 é par ou x 2 é ı́mpar.
(a soma é par e cada uma das parcelas também g.) ∀x ∈ A, x ∈ B
é par). Contra-exemplo: m = 3 e n = 5, tem-se 0 < |x − a| < δ ⇒ | f (x) − f (l))| < ε
m + n = 8 (a soma é par, mas as parcelas não são h.) ∀x ∈ N, (∃ k ∈ Z | x = 2k) ∨ (∃ k ∈ Z | x =
pares). 3k) ∨ (∃ k ∈ Z | x = 5k) ∨ (∃ k ∈ Z | x = 7k)
k.) ¬(∃x ∈ Q | x 2 = 2
* alternativa: ∀x ∈ Q, x 2 , 2
17 a.) (F) Para todo par de números naturais n l.) ∀a, b ∈ R, ∃c ∈ R | c < b ∧ c > a
e m, n + 1 > m (ou, de forma um pouco mais clara:
dados dois números naturais, o sucessor de um
deles é maior do que o outro). 21 a.) ∀n ∈ Rn2 , 2.
b.) (V) Para todo número natural n, existe um Para todo número real n, n2 , 2.
número natural m que seja menor do que o su- b.) ∃x ∈ Q | x 2 = 2.
cessor de n. Existe um número racional cujo quadrado é igual
c.) (F) Existe (pelo menos) um número natural a 2.
n cujo sucessor é maior do que qualquer outro c.) ∀x ∈ Z¬(∃k, h ∈ Z | x 2 = 2k ∧ x 2 = 3h)
número natural. (* simplificado: ∀x ∈ Z, x 2 é ı́mpar ou não é di-
d.) (V) A soma de dois números naturais pares é visı́vel por 3)
par. Para todo número inteiro, seu quadrado é ı́mpar
e.) (F) Se a soma de dois números naturais é par, ou não é divisı́vel por 3.
então esses números são pares. e.) ∀x ∈ Z(x 2 , 2k∀k ∈ Z) ∧ (x 2 , 2h + 1∀h ∈ Z)
f.) (F) Dado qualquer número natural m, existe (* simplificado: ∀x ∈ Z, x 2 é ı́mpar e x 2 é par.)
um número natural n que, multiplicado por m, Existe um número inteiro cujo quadrado é ao
resulta em um número ı́mpar. mesmo tempo par e ı́mpar.
g.) (V) Dado qualquer número natural m, existe f.) ∃x ∈ R | ∀y ∈ R | x + y , 0.
um número natural n que, multiplicado por m, Existe um número real x que não tem oposto.
resulta em um número par. g.) ∃x ∈ A | x < B
h.) (V) O quadrado de todo número natural é Existe um elemento de A que não está em B.
um número natural. h.) ∃n ∈ N | 2 - n ∧ 3 - n ∧ 5 - n ∧ 7 - n
i.) (F) Todo número natural é o quadrado de um Existe um número natural que não é divisı́vel por
número natural. 2, 3 5 e 7.
Existe um número racional que é maior ou igual
ao seu inverso.
18 a.) Universal. Verdadeira. j.) ∀m, n ∈ Z, m + n , 1000
c.) Particular. Falsa. A soma de quaisquer dois inteiros é sempre dife-
d.) Universal. Falsa. rente de 1000.
e.) Particular. Verdadeira. Existe um número racional cujo quadrado é igual
a 2.
8
l.) ∃a, b ∈ R | ∀c ∈ Rc ≥ b ∨ c ≤ a 25 Redução ao absurdo. A prova consiste
Existe um par de números reais a e b para os em demonstrar que a negação da tese (isto
quais qualquer número real c é menor ou igual a é, supor que log2 3 é racional) leva a uma con-
a ou é maior ou igual a b. tradição.
9
Lista 3 - Bases Matemáticas (Última versão: 18/6/2017 - 22:32)
Conjuntos
{X ⊂ N | 1 < X } ⊂ ℘(C)
13 — Considere as seguintes afirmações
a) Interprete a inclusão: Quais são os sub- (em que o complementar é relativo a algum
conjuntos de N que pertencem a ℘(C)? conjunto universo fixado)
b) Determine todas as possibilidades para
o conjunto C. (i) ( AC ) C = A
(ii) ( A ∩ B) C = AC ∪ BC
(iii) ( A ∪ B) C = AC ∩ BC
9 — Sejam A, B subconjuntos de N tais que (iv) AC ∩ B = B\A
(v) A ∪ BC = (B\A) C
℘( A) ∩ ℘(B) = { X ⊂ N | 1 < X }.
Verifique a validade de cada uma delas,
Determine condições sobre A e B de modo que a) no caso particular em que
a) A = B A = {0, 1, 2, 3, 4},
b) A , B B = {0, 2, 4, 6, 8},
U = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10},
sendo U o conjunto universo;
10 — Sejam A, B e C conjuntos quaisquer.
Prove as seguintes afirmações b) para qualquer universo U e quaisquer
a) A ∩ A = A subconjuntos A, B desse universo.
b) A ∪ A = A
c) A ∩ B ⊂ B 14 — Dados A, B subconjuntos de um con-
d) A ⊂ A ∪ B junto universo U, mostre que
e) A ∩ B ⊂ A ∪ B a) A ⊂ B se e somente se A ∪ B = B
f) A ∪ ∅ = A b) A ⊂ BC se e somente se A ∩ B = ∅
g) A ∩ ∅ = ∅
2
17 — Dê um contra-exemplo para a in-
clusão
Exercı́cios Complementares
℘( A ∪ B) ⊂ ℘( A) ∪ ℘(B)
3
Respostas dos Exercı́cios
4
16 a.) Demonstraremos apenas uma das in- b.) Seja C ∈ ℘( A) ∪ ℘(B) então C ⊂ A ou C ⊂ B.
clusões: ℘( A) ∩ ℘(B) ⊂ ℘( A ∩ B). Se C ∈ Desta forma se c ∈ C, então c ∈ A ou c ∈ B,
℘( A) ∩ ℘(B) então C ∈ ℘( A) e C ∈ ℘(B) e pela ou seja c ∈ A ∪ B. Logo C ⊂ A ∪ B, ou seja
definição de conjunto potência, C ⊂ A e C ⊂ B, C ∈ ℘( A ∪ B).
logo se c ∈ C temos que c ∈ A e c ∈ B, ou seja
c ∈ A ∩ B, ou seja C ⊂ A ∩ B, e logo C ∈ ℘( A ∩ B).
5
Lista 4 - Bases Matemáticas (Última versão: 22/6/2017 - 13:30)
c) 1
1·2 + 1
2·3 +···+ 1
n(n+1) = n
n+1 . Exercı́cios Complementares
X
5 a1 = a; a2 = ra; a3 = r 2 a; · · · ; a = r −1 a; · · ·
a) k
k=1 é denominada progressão geométrica de
razão r. Prove pelo PIF que a soma dos n pri-
X
3
meiros termos de uma progressão geométrica
b) 22r+1
é:
r=0 rna − a
Sn = .
X
4 r−1
c) nn
n=1
2
* 14 — Use indução para mostrar que X
n
1 n
c) =
qualqer conjunto finito com n elementos pos- (2i − 1)(2i + 1) 2n + 1
i=1
sui 2n subconjuntos.
X
n
n(n + 1)(n + 2)
d) j ( j + 1) =
3
j=1
15 — Utilize o PIF para provar que as pro-
Xn
priedades abaixo valem para todo natural n ≥ e) (2 j − 1) = n2
1 j=1
Xn
Xn
a) 2 k = 2n+1 − 2 f) i(i!) = (n + 1)! − 1
k=1 i=1
Xn
n(n + 1)(2n + 1) Xn
1 1
b) k2 = * g) 2
< 2−
6 i n
k=1 i=1
3
Respostas dos Exercı́cios
9 b.) 170
6 Formulação algébrica: P(n) : ∃ a, b ∈ c.) 544
N | 2a + 5b = n. Caso base (n0 = 4): To-
mando a = 2 e b = 0 tem-se que 2.2 + 5.0 =
4. Passo indutivo: Dado k ≥ 4, supo- 12 Dica: Para o passo indutivo, ao tomar um
nha que existam a e b naturais tais que polı́gono convexo com k + 1 lados, divida-o em
2a + 5b = k. Queremos achar coeficientes duas partes, uma das quais é um triângulo for-
a 0 e b 0 tais que 2a 0 + 5b 0 = k + 1. Para mado por 3 vértices consecutivos do polı́gono.
isso, observe que 2.3 + 5.(−1) = 1. Então
4
Lista 5 - Bases Matemáticas (Última versão: 12/7/2017 - 17:30)
Números Reais
2
15 — Use a Desigualdade Triangular para
Parte III mostrar que
a) Se |x − 3| < 0, 005 e |y − 1| < 0, 005,
então |(x + y) − 4| < 0, 01
10 — Prove as seguintes propriedades
b) Se |x − x 0 | < 2r e |y − y0 | < 2r , então
a) |x| = | − x|, ∀ x ∈ R |(x + y) − (x 0 + y0 )| < r
b) |xy| = |x||y|, ∀ x, y ∈ R
1 1
c) = , ∀ x ∈ R∗
x |x| 16 — Determine para quais valores de r
(r > 0) pode-se afirmar: se |x − 1| < 0, 001
e |y − 2| < r, então |x + y − 3| < 0, 02.
11 — Dada uma constante r > 0, e um
número real a qualquer, mostre que para todo
x ∈ R, 17 — Use a Desigualdade Triangular para
mostrar que
a) |x| ≤ r ⇔ −r ≤ x ≤ r
a) Se |x − 3| < 10005
e |y − 1| < 1000
5
, então
b) |x − a| ≤ r ⇔ a − r ≤ x ≤ a + r
|(x − y) − 2| < 100
1
Exercı́cios Complementares
3
Respostas dos Exercı́cios
1 a.) Não. Por exemplo, (1/2) 2 < (1/2) 6 b.) Sol = (−6, −2)
b.) Sim, pois a < 0 < a2 c.) Sol = (−∞, −1) ∪ (5, +∞)
c.) 0 < a10 < a3 < a2 < a < 1 e.) Sol = ( 21 , +∞)
d.) b1 < a1 f.) Sol = (−∞, 1) ∪ (2, +∞)
e.) b1 < a1 g.) Sol = {−1, 1}
f.) a1 < b1
g.) − a1 < −1 < −a < 0 < a < 1 < a1
h.) −b < a < 0 < −a < b 7 b.) |x + 2| − |x − 3| = 5; Sol = [3, +∞)
i.) − b1 < a < −1 < a1 < −b < 0 < b < − a1 < 1 < c.) |x − 1| < 3 e |x − 6| < |x + 8| ; Sol = (−1, 4)
−a < b1
j.) 0 < a < 1 < ab < b
√
k.) 0 < a2 < a < 1 < b < b2 8 a.) Sol = { x ∈ R | − 2 ≤ x < −3+ 13
ou x ≥ 2}
2
l.) 0 < b1 < a2 < a < 1 < b < b2 c.) Sol = (−∞, −6) ∪ (0, +∞)
3 a.)
10 b.) Escreva a igualdade e estude-a nos ca-
x − 1, se x ≥ 1
sos x ≥ 0, y ≥ 0, x ≥ 0, y < 0, x < 0, y ≥ 0 e
1 − x, se 0 ≤ x < 1
x < 0, y < 0.
x + 1, se − 1 ≤ x < 0
−x − 1, se x < −1
c.)
12 a.) F; c.) V; e.) V;
1, se x ≥ 2
2x − 3, se 1 ≤ x < 2
13 b.) 0 < r < 4
−1, se x < 1
4
Lista 6 - Bases Matemáticas (Última versão: 8/7/2017 - 13:30)
Funções - Parte 1
b) f (n) = |1 + n|−|n2 |
p
a) Defina rigorosamente o conceito de
função de A em B.
b) Defina rigorosamente os conceitos de
função injetora, sobrejetora e bijetora. 5 — Para cada uma das seguintes funções,
determine se são injetoras, sobrejetoras ou bi-
jetoras, justificando (i.e. provando ou dando
2 — Dados os conjuntos A = {a, e, i, o, u} contra-exemplos)
e B = {1, 2, 3, 4, 5}, diga quais das relações a) Se A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e f : A → A
abaixo definem uma função f : A → B. Para dada por:
cada uma destas, diga se é injetora, sobreje- (
x, se x é ı́mpar
tora ou bijetora. f (x) =
2 , se x é par
x
a) R = { (e, 1), (o, 2) }
b) R = { (a, 1), (e, 1), (i, 1), (o, 2), (u, 2) } b) Se A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e g : A → A
dada por:
c) R = { (a, 1), (e, 2), (i, 3), (o, 4), (u, 5) } (
d) R = { (a, 1), (e, 1), (e, 2), (i, 1), (u, 2), (u, 5) } x + 1, se x , 7
f (x) =
1, se x = 7
e) R = { (a, 3), (e, 3), (i, 3), (o, 3), (u, 3) }
f) R = { (a, 1), (e, 3), (i, 3), (o, 2), (u, 2) } c) f : N → N, f (n) = 3n + 1.
g) R = { (a, 2), (e, 1), (i, 4), (o, 5), (u, 3) } d) f : Z → Z, f (n) = n − |n|.
e) f : R → R, f (x) = ax + b com a , 0.
f) f : R → R, f (x) = 2x 2 .
3 — Determine o domı́nio maximal D das
1
seguintes funções f : D → R, em que D ⊂ R g) f : (0, ∞) → R, f (x) = .
x
a) f (x) = x(x+4)(3x+1)
1
1
h) f : R∗ → R, f (x) = 2 .
b) f (x) = √ 1 x √
x 2 −1 i) f : [0, ∞) → R, f (x) = x.
c) f (x) = √ 1 j) f : R → R × R, f (x) = (x, x).
x(x 2 −4)
q√ k) f : R → R × R, f (x) = (x, |x|).
d) f (x) = 1+x−x
l) f : R × R → R, f (x, y) = x − |y|.
e) f (x) =
p
|1 + x|−|x 2 | m) f : R × R → R × R, f (x, y) = (x, y 3 ).
q √
f) f (x) = 1 + |x| − 3
3
6 — Determine o conjunto imagem da 10 — Com os mesmos dados do Exercı́cio
função f : N → Z dada por f (n) = (−1) n n. 9, mostre que
a) f (X ∪ Y ) = f (X ) ∪ f (Y ).
2
Respostas dos Exercı́cios
3
conjunto B possui ao menos n elementos. Usare- existe uma função sobrejetora f : A → B, então o
mos a primeira versão do PIF. conjunto B possui no máximo n elementos. Usa-
Se n = 1, então o conjunto B deve possuir ao me- remos a segunda versão do PIF.
nos a imagem de tal elemento. Logo |B| ≥ 1 e Se n = 1, então Im f só pode conter um ele-
P(1) é verdadeira. Agora, assumamos que, para mento. Como Im f = B, resulta |B| = 1, logo
um certo natural k ≥ 1, vale a propriedade P(k), P(1) é verdadeira. Agora, assumamos que, fi-
isto é: se |A| = k e se existe uma função inje- xado n ∈ N, vale a propriedade P(k) para todo
tora f : A → B, então |B| ≥ k. Provemos que 1 ≤ k < n, isto é: se |A| = k < n (note que
vale P(k + 1). Para isso, seja dado um conjunto |A| ≥ 1 pois A , ∅) e se existe uma função so-
de k + 1 elementos A = {a1, a2, . . . , ak+1} e seja brejetora f : A → B, então |B| ≤ k. Provemos
f : A → B uma função injetora. Considere os que vale P(n). Para isso, seja A um conjunto de
conjuntos A 0 = A\{ak+1} e B 0 = B\{ f (ak+1 ) } e n elementos e seja f : A → B uma função sobre-
tome a função g : A 0 → B 0 dada por g(x) = f (x). jetora. Escolha b ∈ Im f e considere os conjuntos
Note que a função g está bem definida e ainda é A 0 = A\ f −1 ({b}) e B 0 = B\{b}. Tome a função
injetora, pois f é injetora, e note que o conjunto g : A 0 → B 0 dada por g(x) = f (x). Note que
A 0 tem k elementos. Pela hipótese indutiva, B 0 a função g está bem definida e ainda é sobreje-
possui ao menos k elementos. Por como foi cons- tora. Note, por fim, que o conjunto A 0 tem um
truı́do B 0, concluı́mos que B possui ao menos k +1 número k < n de elementos. Pela hipótese indu-
elementos, provando P(k + 1). Pelo PIF, P(n) vale tiva, |B 0| ≤ k. Como |B| = |B 0| + 1 e k < n, então
para todo n ≥ 1. |B| ≤ n, o que prova P(n). Pelo PIF (segunda
b.)P(n) : se um conjunto A tem n elementos e se versão), a propriedade P(n) vale para todo n ≥ 1.
4
Lista 7
Bases Matemáticas
Funções II
A
a) ı ◦ f = f e f ◦ ı = f 1
b
B
b) Se f é inversível, então f ◦ f −1 = ı e
b
−3 −2 −1 1 2 3 4 5 6 7
f −1 ◦ f = ı
−1
√5
d) f (x) = x 3 e g(x) = 2−x
4—
a) Como o gráfico de f (|x|) está relacio-
nado como o gráfico de f (x)?
b) Esboce o gráfico de |x| 3 .
7 — Sejam f : R → R e g : R → R duas
c) Esboce o gráfico de −|x| 5 . funções cujos gráficos estão apresentados a se-
d) Esboce o gráfico de sen(|x|) guir
6
das. Para cada uma dessas funções indique as
Gráfico de f (x)
intersecções com os eixos x e y, as regiões nas
4 quais as funções são positivas, negativas, cres-
centes, decrescentes e os pontos de máximo e
2 mínimo local se existirem.
a) |2x| + 1
−2 2 4 6 8 10
b) (x + 3) 4
−2 c) (x + 3) 4 − 1
d) |(x + 3) 4 − 1|
6 e) |(x + 3) 4 − 1| − 1
Gráfico de g(x)
f) |x − 1| + 1
4
g) cos|x − 1|
2
h) |2x 2 − 1|
i) |2x 2 − 1| − 1
j) ||2x 2 − 1| − 1| − 2
−2 2 4 6 8 10
−2
k) |(x − 4) 6 − 2|
A partir desses gráficos, esboce o gráfico das l) sen(2x) + 3
seguintes funções: m) −2|sen(2x) + 3| + 1
a) 2 f (x) √
n) |x + 2|
b) 2g(x) o) 2 cos(3x + π)
c) − f (x) p) 1 + cos(|x − 1|)
d) −g(x) q) 2(x−π)
e) f (−x) r) 2(x−π) − 5
f) g(−x) s) 5|x|
g) f (|x|) t) 5|x+2|
h) g(|x| u) |3 x − 5|
{
i) f (−|x|) x, se x < 0
v) f (x) =
j) 21 g(x) + 1 x
2 + 1, se x ≥ 0
{
k) − 21 g(x) + 1 cos(2x), se x < 1
w) f (x) =
l) − 21 |g(x)| +1 2 cos(x − 1), se x ≥ 1
{
f ( 21 x) x 2 − 5x, se |x 2 − 1| + 1 < 2
m) x) f (x) =
cos(3x), se |x 2 − 1| + 1 ≥ 2
n) || f (x)| − 1|
o) ( f + g)(x)
p) ( f − g)(x) 9 — Para cada par de funções f , g abaixo
q) ( f + g)(|x|) encontre o domínio e as expressões de f ◦ g,
f ◦ f , g ◦ f e g ◦ g.
f : R → R, f (x) = x 3 √
a)
8 — Esboce o gráfico das seguintes funções, g : [1, ∞) → R, g(x) = x − 1
utilizando o gráfico de uma função mais sim-
f : R∗ → R, f (x) = − x1 √
ples e aplicando as transformações apropria- b)
g : (−∞, 2] → R, g(x) = 2 − x
2
f : R∗ → R, f (x) = x1 de f (x)?
c)
g : R\{2, 3} → R, g(x) = 1
(x−2)(x−3) b) Se soubermos que o gráfico anterior é o
f : R → R, f (x) = sen(x) gráfico de | f (x)| + 1 como poderia ser o
d) √
g : R+ → R, g(x) = x gráfico de f (x)? (Forneça pelo menos
duas respostas distintas)
c) Se soubermos que o gráfico anterior é o
10 — Para as seguintes funções h(x), gráfico de | f (x) + 1| como poderia ser o
decomponha-a como compostas de funções gráfico de f (x)? (Forneça pelo menos
mais simples duas respostas distintas)
a) h(x) = sen(x 2 )
b) h(x) = sen(x + x 2 )
12 — Os seguintes gráficos foram obtidos
c) h(x) = cosec(cos(x))
a partir do grafico da função f (x) = cos(x)
d) h(x) = sen( cosx(x) ) através de translações, homotetias e módulos.
e) h(x) = sec((x + 1) 2 (x + 2)) Qual função que representa cada um dos grá-
f) h(x) = sen((sen7 (x 7 + 1)) 7 ) ficos a seguir:
g) h(x) = tan(x 2 + sen(x 2 + (cos2 (x)))) g
√
h) h(x) = 1 − x 2 2
j) h(x) = √ √1
1+ 1+x 2 −3 −2 −1 1 2 3
√ √ −1
a)
k) h(x) = 1 + 1 + x 2
x 2
l) h(x) = x x g
m) h(x) = e2x 1
√
n) h(x) = e 1+x −3 −2 −1 1 2 3
b)
o) h(x) = ln(2 + x1 )
3
p) h(x) = 2e x+1 g
2
q) h(x) = tan( √ 1
)
1+x 2
1
g
11 — Dado o seguinte gráfico: c) −4 −3 −2 −1 1 2 3 4
3
1
b) x 2 +4x+4
x+2
c) x 2 −1
.
√
d) |t − 1| − 1
e) log3 (x − 2)
f) log2 (|x|)
h) tan(x + π)
i) tan(−x) + 2
j) |tan(x)|
k) tan(|x|)
l) tan(2x − |x − 1|)
a) |x|
b) |x| + |x − 1|
c) |x| + |x − 1 + |x − 2||
d) x 2 − x + 3
e) x 2 − x + x 2 + 1
4
Respostas dos Exercícios ( f ◦ g)(x) = 1
x 2 (x 2 −2)
; (g ◦ f )(x) =
1
x 2 (x−2) 2
c.)Dom f = R\{0, 2}, Dom g =
1 Dom f ◦ g = R, Im f ◦ g = {0}; Dom g ◦ f = R+ , Dom( f + g) = Dom f g = R+ \{0, 2};
R, Im g ◦ f = {−π, 0, π }; Dom f /g = R+ \{0, 2};
Dom f ◦ g = R+ \{0, 4}, Dom g ◦ f =
3 a.) f (x) = x, f (x + 2) = x + 2, f (−x) = −x (−∞, 0) ∪ (2, +∞) e
e f (x+h)−
h
f (x)
= x+h−x
h = 1 d.) f (x) = 5x 2 + 1, ( f ◦ g)(x) = √ x (√1x−2) ; (g ◦ f )(x) = √ x (x−2)
1
f (x+2) = 5(x+2) 2 +1, f (−x) = 5(−x) 2 +1 = 5x 2 +1
d.)Dom f = R, Dom g = R, Dom( f + g) =
= 5(x+h) +1−5x
2 2 −1 2
e f (x+h)−
h
f (x)
h = 10xh+5h
h = Dom f g = R; Dom f /g = R;
10x + 5h Dom f ◦ g = R, Dom g ◦ f = R e
√5 √
5 3
2 4
1
2
f (x)
−2 −1 1 2
−2 2 4 6 8 10
x3 −2
d.) b.)
sin x
4 f (x)
−8 −6 −4 −2 2 4 6 2
sin |x|
−2
−2 2 4 6 8 10
5 O gráfico corresponde à função −2
− f (x)
1 se x < −1 −4
−x se −1 ≤ x < 0
f (x) =
2x se 0 ≤ x < 2 j.)
−2x+16
3 se 2≤x
6
g(x)
6 a.)Dom f = [−2, +∞), Dom g = R, 4
Dom( f + g) = Dom f g = [−2, +∞); 1
2 (g(x) +1
Dom f /g = [−2, +∞)\{0}; 2
Dom f ◦ g = R,
√ Dom g ◦ f = [−2, +∞) √e
( f ◦ g)(x) = |x| + 2; (g ◦ f )(x) = x + 2 −2 2 4 6 8 10
b.)Dom f = R\{0, 2}, Dom g = R, Dom( f + −2
g) = Dom f g = R\{0, 2}; Dom f /g =
R\{0, 2}; √ √
Dom f ◦ g = R\{0, − 2, 2}, Dom g ◦ f =
R\{0, 2} e 8 a.)
5
3.0 |2x| + 1 r.)
2.5
|2x| 10
2.0
1.5
1.0 5
0.5
b.)
f −5
(x + 3) 4 x4
u.)
3
6
2
g
4
1
2
−4 −3 −2 −1 1
−10 −8 −6 −4 −2 2
e.)
(x + 3) 4 − 1 − 1 9 b.)( f ◦g)(x) = √ −1 ; ( f ◦ f )(x) = x; (g◦ f )(x) =
√ 2−x√ √
1 2 + x1 ; (g ◦ g)(x) = 2 − 2 − x;
√
d.)( f ◦ g)(x) = sen x; ( f ◦ f )(x)
√√= sen(sen x);
f √
(g ◦ f )(x) = sen x; (g ◦ g)(x) = x;
−4 −3 −2 −1
10 b.)h = g ◦ f , onde f (x) = x + x 2 , g(x) = sen x;
−1 f.)h = f ◦ g ◦ g ◦ f ◦ j ◦ g, onde f (x) = sen x,
g(x) = x 7 , j (x) = x + 1;
j.) k.)h = j ◦ f ◦ j ◦ f ◦g, onde f (x) = 1 + x, g(x) = x 2 ,
√
j (x) = x;
l.)h = f ◦ g, onde f (x) = e x , g(x) = x x ln x
2
12 a.)cos(x) + 2)
b.)|cos(x)| + 1
c.)|2 cos(x) + 1|
−2 2
13 d.)
f
−2
5
m.)
−6 −4 −2 2 4 6
−2
−4
−6 −20 −10 10 20
−8
l.)
6
7
Lista 8
Bases Matemáticas
Funções Quadráticas
2
a) 10 x = 15 a) cos 3x
b) 10 x−3 = 100 b) 2 sen(3x + π)
c) 22x + 2 x − 12 = 0 c) sen(x) + x
d) 52x+3 = 3 x−1 d) tg(|x|)
e) log5 (x − 7) = 2 e) x sen(x)
f) log3 (x − 4) = −3
g) log6 (x + 5) + log6 (x) = 2 16 — Calcule
√
h) log2 ( x + 3) = 1 a) sen(a) sabendo que cos(a) = b e 0 ≤
i) log2 (x − 3) + log2 (x) − log2 (x + 2) = 2 a ≤ π/2
Funções Trigonométricas b) sen(a) sabendo que tg(a) = b/c e 0 ≤
a ≤ π/2
c) sen(a) sabendo que tg(a) = b/c e
14 — Determine o domínio das seguintes π/2 ≤ a ≤ π
funções:
d) cotg(a) sabendo que sen(a) = b/c e
a) tg(1 − x) 0 ≤ a ≤ π/2
1
b) cos (x)
2x
c) arccos 1+x 17 — Calcule√
d) 3 |cos |x| − 1| a) arcsen(− 23 )
b) arctan(1) − arctan(−1)
15 — Esboce os gráficos das seguintes fun- c) arcsen(cos(2x)) 0 ≤ x ≤ π/2
ções: d) arcsen(cos(2x)) π/2 ≤ x ≤ 3π/2
3
Respostas dos Exercícios 5 a.)A altura máxima é atingida no tempo t =
v0 /g b.)Dica: procure a maior raiz da equação
quadrática c.)Nesse caso h 0 = 0
1 a.)Coordenadas do ponto de mínimo (4, 2). A
função é crescente para x ≥ 4 e decrescente para 6 a.)
4
4
3
H A
b
b 3
2 Translação por π
1 2
1
x≤4 1 2 3 4 5 6 7 2x
j.)Dica: Faça a substituição t = x para encon-
2
4
−3 −2 −1 1 2 3 2
5x
50 − x
1 (x+1)
3 +2
2
x x
50 − x −2 2 4
4
c.)(−∞, −1) ∪ (0, +∞) c.)Dica: faça t = 2 x .
3+log 3
d.)O
( domínio é a união
) dos intervalos da forma d.) −2+log5 3 = log 75 375
π π 5
− 2 + 2kπ, 2 + 2kπ , com k ∈ Z.
π
14 a.)R\{1 − 2 + kπ } com k ∈ Z
10 b.)Dica: log x 2 = 2 log x. c.)[− 31 , 1]
11 a.)1 + log 9 x b.)1 − log 9 x d.)log (y) + 2 log(x)
3 − √
2 log(5) 16 a.) 1 − b2 ;
b
3 b.) √ ;
b 2 +c 2
( ) 31 |b|
12 a.)log 4 x c.) √ 2 2
y b +c
5
Lista 9 - Bases Matemáticas
Limites I
1
b) lim =1
x→1 x
c) lim x 2 = 4
Definição de Limites x→2
d) lim 4 = 4
x→3
b) |x −2| < 10−2 ⇒ | f (x) −5| < 10−1 , onde g) (*) lim cos x = cos a
x→a
f (x) = 2x + 1
c) |x − 1| < 10−1 ⇒ | f (x) − 3| < 10−1 , onde
f (x) = 4x − 1 |x|
5 — Prove que a função f (x) = não pos-
d) |x − 1| < 10−2 ⇒ | f (x) − 3| < 10−1 , onde x
f (x) = 4x − 1 sui limite quando x → 0.
f (x) − f (2)
e) lim+ onde 19 — Use o Teorema do Valor Intermediá-
x→2 x−2 rio para provar que existe um número c tal
{ que√c2 = 2. (Ou seja, demonstre a existência
3x − 1 se x ≥ 2
f (x) = de 2)
6x 2 se x < 2
3
21 — Encontre os valores da constante c a)
para os quais a função f é contínua:
x 3 −8
x−2 se x , 2
{
cx + 1 se x ≤ 3
f (x) = f (x) = em a = 2.
cx 2 − 1 se x > 3
L
se x = 2
b)
22 — Encontre os valores da constante c
x 3 −1
se x , 1
para os quais a função f é contínua:
x +3x−4
4
{ f (x) = em a = 1.
x 2 − c se x < 4
L
f (x) = se x = 1
cx + 20 se x ≥ 4
c)
x 2 +x
se x , −1
23 — Em cada caso, determine L de modo x+1
f (x) =
em a = −1.
que a função dada seja contínua no dado ponto
L
a: se x = −1
4
Respostas dos Exercícios
1 a.)F; b.)V; c.)F; d.)V 11 a.)-1/6; b.)-5/21; c.)-50/201
2 a.)Qualquer δ ∈ (0, 20
1
) 12 a.)1; b.)1; c.)2; d.)4; e.)3; f.)0; g.)1/4;
b.)Qualquer δ ∈ (0, 1
40 )
h.)1/12; i.)-1; j.)-1
5
Lista 10 - Bases Matemáticas
Limites II
4x − 1 4x 2 + 3x
Assíntotas < f (x) <
x x2
para todo x > 5.
7 — Ache as constantes k e b de modo que
[
x3 + 1
] Exercícios Complementares
lim k x + b − 2 =0
x→∞ x +1
Qual o significado da reta k x + b? 10 — Calcule os seguintes Limites
ln(1 + x)
a) lim
8 — Encontre as assíntotas horizontais e x→0 x
verticais de cada curva. (Esboce os gráficos b) lim (ln(2x + 1) − ln(x + 2))
x→∞
e confira usando algum software computacio- c) lim (cos x) 1/x
nal) x→0
2
x d) lim (cos x) 1/x
a) y = x→0
x+4
2
Respostas dos Exercícios
1 a) 0 b) 0 c) 3/5 d)0 e) 1/5 f) 1/4 g) 0 h)0 5 Caso b > 0: uma das raízes tende a c/b, a
outra tende a +∞ (se a → 0+) ou −∞ (se
2 a) ∞ b)−∞ c) -1 d) 1/2 e)∞ f)1/2 a → 0−). Analise ainda os casos b < 0 e
b = 0.
3 b) −∞ c) ∞ d) −∞ f) −∞ h) −∞ j) −∞ 7 k = 1, b = 0