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ISBN 979-10-90696-55-6
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
Ensenhador
Ensenhador.................................................................................................................................................5571
Errata..........................................................................................................................................................5900
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Castillejar.
Caslril.
Galera.
Orce.
ií II 13 li u G u a d i x , dióc.
et (17 C8 63 69 01 86 77 | » Toledo.
Por Albacete.
r>7 70 | 71 loo 06 I 64 89 sn Madrid.
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de Valencia á Madrid por Albacete, y los de herradura para l a ** v f 00
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prov. do Jaén y la Mancha, por l'ozo-Alcon el primero, y el c t-
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res para tegidos de lino y cáñamo, muy pocas bájelas y a l -
gunos cobertores. Los precios de ios jornales en el quinque-
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nio precitado han sido i rs. Se celebra un mercado semanal : £.c' ja
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y feria en el mes de diciembre en l a c. de Huesear, y en ella soavasmo O 3 O 3 O
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TOMO IX. 33
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I B A C A X (tobre de) : casa solar y armera £Tí la prov. de I B A H E R N A N D O : 1. con ayunt. en la prov. y aud. terr. de
Vizcaya, part. jud. de Marquina, térm. deMurelaga. Cáceres (7 l e g . ) , part. j u d . de Trujillo (3), dióc. de Plasencia
I B A G U E N : cas. del ayunt. de A y a l a en la prov. de Álava, (17), c. g. de Estremadura (Badajoz 18): s i t . a l a falda N . de
part. j u d . de A m n r r i o , térm. deZuaza: tiene una casa. l a c o r d . que sale de la sierra de las Atalayas , 1/2 leg. á la
I B A G U E N : barrio del ayunt. de A y a l a en la prov. de A l a - der. del camino de Madrid á Badajoz, es de clima templado,
v a , part. j u d . de A m u r r i o , térm. de Quejana; tiene a casas. reina el viento O. y se padecen tercianas : tiene 189 casas
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ANTEIGLESIAS NUMERO
ADVOCACIÓN HUMERO categoría CLÉRIGOS
Ó FELIGRESÍAS, DE
PUEBLOS. DE DE DEL
ERMITAS ü ORA- AGREGADOS. SACRISTA-
LAS IGLESIAS. PÁRROCOS. CURATO.
TORIOS PÚBLICOS. NES.
KHSLME.V
CURATOS.
FELIGRESÍAS CLÉRIGOS
Parroquias. PÁRROCOS. SACRISTANES
ERMITAS U ORATO- AGREGADOS-
Primer ai- Segundo
RIOS. tentó. aicenio.
22 21 23
IBIZA : c. con ayunt. y aduana do segunda clase, cap. de da por el lado del E. y S . , y tiene una fortaleza construida
la isla , part. jud. y dióc.de su nombre en la prov., aud. en tiempo de Carlos V. El todo de su forlificacion presenta
terr., c. g. de Baleares, é igualmente también cap. de su un hectágono irregular; los ángulos del frente de los baluar-
prov., part. y distrito marítimo , perteneciente al tercio de tes son obtusos , y sus traveses cubiertos con espaldas y ca-
Mal'.orca, departamento de Cartagena. sas bajas : el esfremo ó punta de la plaza tiene un solo Ira-
Se halla sit. en una elevación sobre peña , rodeada del mar vés , al cual defiende otro mas cercano : no tiene foso , por-
por N . , á la libre tnfiueDcia de los vientos, con clima tem- que no sufre el arte la peña, pero lo suple la aspereza y de-
plado y estremadamente sano. La c está muy bien defendi- clive del terreno, A la parte de tierra se ve la eslálua de un
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
hhjhero
fie buques que han entrado y salido en este puerto por el comercio -estrangero y de A m é r i c a ,
en los dos años de 1 S t i j I S I S * según los datos oficiales de la misma aduana.
EVr«AS)A. SALIDA.
Años. EN CADA ANO. A\0 COMÚN. Años. EN TADA ANO. ANO COMÚN.
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Bucjuei Vi p ulaciói Buque, I'ripulacion Bnquei, Tonelada*. í Tri pulariou línqnrs. Tripulado
Total. 107 14937 1032 53 7468 516 Total. ¿8 7901 533 29 3950 266
u
KVJHBIIO
de buques que han entrado y salido en este puerto por el comercio de cabotaje en los dos
años de 1844 y 1845, según los datos oficiales de la misma aduana.
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E.VniADA. SALIDA.
Total.: 890 22803 5779 445 11401 2889 fotal. 715 17033 4357 357 8517 2178
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
Valor de estos art. . Rs. vn. 201999 47385 249384 124692 Valor total de estos artículos. Rs. vn. 182184 6856
M e r c a d e r í a s qne h a n e n t r a d o en este p u e r t o p r o -
. V O T A de los a r t í c u l o s que h a n s a l i d o de este cedentes de A p i é r i c a en los dos años de 1811
p u e r t o p a r a los d i f e r e n t e s paises de A m é r i c a , y 1 8 4 5 , s i - i f u u los datos oficiales de l a m i s m a
en los dos años de I » 11 7 1 8 4 5 , sef^nn los aduana.
m i s m o s datos.
UNIDAD
UNIDAD ANOS. TOTAL ANO NOMENCLATURA. PESO
N O M E N C L A T U R A , PESO Ó DE Ó MEDIDA.
MEDIDA LOS 2 COMUN.
1844 1845
AÑOS.
1843.... 57893 1189 59082 Nota primera. E l valor t o H de imporlacion del eslrange
1844.... 66215 2419 68634 ro y de América, se ha lomado del año de 1844 por la despro"
1845.... 81229 2049 83278 porción que hay entre este y el siguiente de 1845 que no per"
mitia sacar el año común de los dos con l a conveniente e x a c -
titud.
5057 210994 70331 Segunda. L a escasa importancia de esta aduana no ofrece
Totales, 205337
motivo de observaciones especiales sobre los estados que que-
' dan espresados.
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mercade- ÍDEM
ÍDEM ANO
rías DEI. ES-
TOTAL.
d e l reino. DE AMÉRICA. TRANGERO. COMÚN.
RS. V N . RS. V N . rs. m RS. V N .
PRINCIPALES ARTÍCULOS DE IMPORTACIÓN POR CADOTAGE. PRINCIPALES ARTÍCULOS DE ESPÜRTACION POR CAÍOTAGE.
N O T A . L a diferencia que se advierte entre la salida de 1844 y 1845, consiste en que fallan los estados de algu-
nos meses del último año.
Población. 1,233 v e c , 5,031 alm. cap. imp. : 121,093. monluosoa; linda con el de P o r m a n y , Sta. Eulalia y el Llano
Sobre las antigüedades de esta c. , debemos referirnos á lo de la v . ; tiene 3 leg. de ostensión , con 400 casas y una i g l . ;
dicho en el resumen histórico de la isla. E n 1783 hizo gracia el cuarto confina con el anterior, el de Salinas y el del Llano;
D . Carlos H l del título de Ciudad á Ibiza, erigiéndola sede se estiende como 4 leg. su terreno, y aunque montuoso en
episcopal sufragánea de Tarragona, y fué su primer obispo general, comprende una gran llanura fértil y abundante;
D. F r a y Manuel Abad y Lasierra, dignidad de prior que era tiene como 450 casas, y en su distrito se halla el Puerto-
de Sta. María de Meya en Cataluña. Hace por armas como to- Magno ó de San Antonio, y á sus inmediaciones las islas C u -
da la i s l a , en un escudo dorado las barras de Aragón. ndieras; el de Salinas , Hamadoasi por teñeron su recinto es-
IBIZA : part. j u d . de entrada en la prov. civil , aud. terr., te manantial de riquezas, linda con el de Pormany y el del
c. g . de Baleares; corresponde á la dióc. de su nombre y a la L l a n o , y en su ostensión de 2 leg contiene 200 casas , y ha-
prov. y part. marítimo del m i s m o , en el tercio de Mallorca, cia el Mediodía una hermosa l l a n u r a , y on olla la pnrr. Estos
depart. de Cartagena. Comprende las islas de Ibiza y For- 5 cuartones son hoy otros tantos distritos municipales , c u -
menlera; se compone de una c . , 5 v. y 14 1., que forman C yas cab. son Ibiza, San Juan Bautista, S l a . Eulalia , San Jo-
ayunt. , y cuyas pobl. diseminadas en c a s . , guardan entre sé y San Antonio A b a d . L a isla de Formentera forma solo el
si cortas dist. L a isla de Ibiza se dividía en 5 partes, que los distrito municipal de su nombre.
naturales aun llaman cuarlones, y son : el del Llano de la v . , Nuestros lectores hallarán en los respectivos art. de Ibiza
el do, S l a . E u l a l i a , Balanzat, Pormanv y S a l i n a s : el primero y Formentera (islas) todo lo concerniente á s i t . , c u m a , con-
y principal, y cuya cab. es la c. do Ibiza , está rodeado por kines, c o s t a s , t e r r e n o , p r o d . y domas del p a r t . ; pues no
los otros cuatro; su terr. ocupa 1 1/2 l e g . , y ademas de la comprendiendo este mas territorio que el de aquellas, nos pa-
cap. tiene como 200 cas. , v eslá pobl. de huertos v viñedos.
rece inútil y molesto repgtif en la descripción de él lo miímo
E l segundo es el mayor en distrito y c a s . ; linda con el pri-
que se ha de espresar en la de las islas. Solo añadirémos las
mero y el de BaUnzat: ocupa mas de 4 les. de terreno, con
. noticias de pobl. , r i q u e z a , c o n t r . y otros datos estadístí-
TOO casas muy vecinas, aunque,no unidas en poblado, v 2
j eos que manifiesta el oslado con que termina esteartículo.
i g l . ; el tercero e» el menor de lodos , en tierra quebrada y
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—S
c
cada uno, cuyos pueblos toman el sobrenombre de este r., y
Q desde nqui, y á dist. de 1 leg. desemboca en el Tajo después de
'S 2 9 leg. de curso. Cria peces linos, en particular truchas y an-
O
r-j "-I2 o a
guilas.
•<
J 11« ÉL-g 1 B 0 R T : I. con a y u n l , en la prov. de H u e s c a , part.
.- |J j u d . y dióc. de J a r a , aud. terr. y c. | . de Zaragoza:
: loo está srr. en un llano próximo á la márg. der. del r. Gallego,
Elfl donde disfruta buena ventilación v'clima aunque frió, saluda-
es i I-* ble. Se compone de 7 casas y una i g l . parr. (San Lorenzo),
2 e 3 I X)
cuyo edificio todo de piedra es bastante regular ; está servida
5 "
[ior un cura párroco , y tiene el cementerio contiguo que no
perjudica á la salubridad del vecindario , sirviéndose los vec.
CS S C 0 f O í N C O | ^
•uepad s.!p|G0|V |2 para beber y desias usos domésticos, de las aguas de una fuen-
•»*íua|(lns to r^ t- 1- 1^ t- te. El thrm. confina, N . Ipies; E . Centenero ; S . Leres; y O .
U c o l'aido; el tebreno es de mediana calidad y produce cereales y
algún cáñamo y lino; cria ganado lanar y cabrío, y el mular
- e indispe-isablc para la labranza del campo. roBL.: 6 v e c , 36
C D C O a O G C C O X l ^ O
«•jopiSay
alm comtr.: 1,913 r s . , 14 mrs.
IBORBA: v. con ayunt. en la prov. de Lérida (10 1/2 leg.),
part. j u d . de Cervera (3 \ ¡ 3 ) , aud. t e n . y c. g. de Barcelona
O irt « * S í CO l O I (15), dide. de Solsona (4 1/á): se halla Srr. parle en la pen-
o -* o « ® o diente occidenlal de un cerro, y parle en la cumbre de él, do-
•--< <r n (N co ^o I
minada de los vientos S. y O. con clima templado en verano y
lírico or^ot^i bastante frió en el invierno, pero sano. Se compone la pobl. de
'1V10X O i f t O t C O C J l X i
59 casas inclusa la de ayunt. que está en el centro de las que
pepp «* #1 • • • * ) • • * « ocupan la pendienle del corro indicado, todas ellas de ordina-
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lS 'S m-2 ria construcción, cárcel pública de m u y poca seguridad al pie
de una torre al parecer del tiempo de los moros, que sirve de
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atalaya y defensa de la pobl.; siendo de cuenta de un beneficia-
do que habita en un santuario de que luego hablaremos, el cui-
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i g l . parr. bajo la advocación de las Stas. Reliquias, es de cons-
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I-^ rt 0 0 O — C i i O trucción moderna y de una sola n a v e : fué construida por los
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años de 1781 á 1782, habiéndose erigido una comunidad de 6
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o £ c presbíteros, cuyas capellanías son de patronato laical; en ella
•vziíu se conslniyó un camarín para depositar un grande relicario
en con diferentes objetos sagrados de algún v a l o r , entre las que
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H ^ ^ t- se encuentra una espina de la corona de Jesucristo y un cabe-
3 .- llo de la Virgen , que fueron regalados á la v. por uno de los
caiS Sumos Pontífices , en recompensa de haberle llevado San A r -
mcngol, ob. que fué de Urgel, el cáliz en que Dcurrió el m i l a -
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gro conocido en el pais por .Sfln Dupté (la Sta. Duda), en el s i -
.-J S C C 3 glo I X y que los naturales refieren de la siguiente manera: pa-
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rece que habiendo dudado el sacerdote en el acto de la consa-
gración / s i con sus palabras convertiría las especies de pan y
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DOTACIÓN
DEL FU!»DADOn. ID. DE CARLOS IV. ID. ACTUAL
PERSONAL.
Aiicnirion, I TOTAL Aiiemcion. I TOTAL Pfrsona!, «litttnte y mignicion.
I L D E F O N S O (San;: sitio real y I. con ayunt. de la prov. baslante desigual; pero para lo único que esto se hace sentir,
y part. j u d . de Segovía (2 l e g . ) , aud. terr. de Madrid (14), es para la inoculación de las viruelas, de modo que hay niños
dióc. vei-e n u l l i u s correspondiente á la abadía del mismo real á los cuales es necesario hacer Ires ó mas veces esta operación
sitio, c. g. de Castilla la N u e v a . para lograr el resultado.
Situación t c l i m a . Sit. en la falda O. de los montes Car- I n t e r i o r de lk. pohlacion y sus a f u e r a s . Se esliende la
petanos; cord. del puerto de Guadarrama , está circundado pobl. en su línea de N . á S . , 1,900 pies y 1,500 de E . á O . ,
de montañas elevadas, colocadas en tal disposición, que ha- está cercada ó amurallada , dando entrada á ella, 4 puertas
cen una perfecta herradura, sirviendo de eftremo los cerros denominadas, Segovía , Reina , Horno y C a m p o ; la primera
litulados Torremíesta y Malabueyes : su clima es muy frío y es de hierro con tres entradas, de las cuales las del medio solo
húmedo; pero en el verano es deliciosísimo y su cielo alegre; se abren en tiempo de jornadas para el paso de S S . M M . ; fué
observándose continuamente 8 meses de invierno y 4 de be- trabajada en Bilbao y colocada el año de 1774: á sus laterales,
nigno verano; las enfermedades mas generales, son las cróni tiene un bonito enverjado de bastante dimensión , qíie con-
cas viscerales de pecho y vientre, observándose comunmente tribuye al adorno de dicha entrada; la de la Reina , es de pie-
que loda clase de afecciones escepto las crónicas, ceden ó se dra berroqueña , compuesta igualmente de 3 entradas cerra
aumentan según el rigor de las estaciones; el teroperamento es das, con sus puertas de hierro sencillas , pero bien conslrui
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R e s u m e n de los s u r t i d o r e s , c a ñ e r í a s y d i á m e t r o Bañas.
que c a d a u n a de estas tiene , f t a s a c i ó n de las
estatuas, bancos de m á r m o l . J a r r o n e s de p l o m o Lalona, sus hijos Apolo y Diana con el pedestal. . . 710
colocados en los J a r d i n e s , y n o m b r e de los a r - Y las estatuas de las últimas plazuelas de la calle L a r -
t i tices. ga, Talía, Terpsícore, Euterpe, Erato y cuatronin-
SurtiJorfl. Caütiiai. Pulgadas, fas, á 475. , 3,800
B a ñ o s de D i a n a .
Vientos 24 8
Cascada 26 2 de 12 y 1 de 8 Las estatuas de la plazuela, por Demandre y Pitué. 3,780
Selva 77 5 8 Cuatro jarrones de plomo y estaño con pedestales. . 1,000
Abanico 3 I 6
Carrera de caballos. . . . 19 2 8 P a r t e r r e de l a Fama.
Apolo 8 2 8
Dragón de la media l u n a . . 2 1 8 Apolo , Dafne, Lucrecia y Diana por Fermin. . . . 2,000
Andrómeda 44 2 12 Ocho jarrones de plomo y eslaño con pedestales,
Canastillo 41 I 18 por Pitue y Demandre ; 2,200
Ranas 64 2 18 Sesenta y dos bancos de mármol de Granada, Geno-
Baños 24 4 14 va y Paular, colocados á la entrada principal, plazue-
Fama 21 3 18 l a s , fuente de la Reina y otros puntos del jardín , por
Tazas 13 2 10 .Pitué, Demandre y F e r m í n , costaron 1,483
Dragones II 2 10 Dos de mármol del Paular 40
Caracoles. , . . 2 2 6 Doce de piedra del Villar de Valdepeñas, por De-
mandre I2"
L a arqueta ó depósito de agua de la fuente de Palacio tiene • Todos los vasos ó jarrones de plomo fueron de már-
52 pies de larga por 18 de ancha. L a bóveda del Canastillo mol en la fundación , y costaron con el pedestal á 280
contiene dos cañerías, y cada una do ellas 320 cañones. E n doblones, pero se trasladaron cuatro para adorno de
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con diferentes cuadros de flores y arbolado f r u t a l , calles rec- H i s t o r i a . E n 1." de octubre de 1TS0 , dio principio a l a
tas y tortuosas le cruzan por varios lados, unas con paredes ; obra de este real sitio, Felipe V , siendo á la sazón una gran-
de hayas, otras de lilas y algunas con linea de esquisitos fru- ,' ja monástica, y una ermita dedicada á San Ildefonso por el
tales, y en distintos puntos plazuelas que sirven de descanso I rey D. Enrique IV en 1 4 5 i . y cedida por los reyes Católicos á
á los que pasean. E n el estremo ó parte superior de él hay una los religiosos monges Gerónimos del Parral de S e g o v i a ; lo
fuente de agua sumamente fresca , dulce y de buen g u s t o , y restante era propiedad de esta c , y de la junta de Linages de
su arca ó depósito se ve cubierto y adornado de l a u r o , forman- la m i s m a ; por lo que fué preciso adquirirlo por medio de
do óvalo en los remates. Alrededor de la fuente y sobre el compras absolutas y censuales, con algunas otras condiciones
balaustradode madera pintada de v e r d e , que por adorno se que en la actualidad se hallan redimidas. En este real sitio, su
pone en el verano , se colocan tiestos con flores de vista y ol- fundador F e l i p e , renunció la corona á favor de su hijo el
fato, y á sus espaldas algunos bancos para el descanso. Tiene príncipe de Asturias D. Luis Fernando, que tenia 28 años, en
para el riego 3 estanques y en todos hay peces de colores. Se 10 de enero de 1724, y en 31 de agosto de 17Í5 , recibió en
encierran dentro de él 2 casas, una para descanso de S . M . y este mismo sitio la noticia de su muerte; por la que á ruegos
otra para los guardas jardineros ; inmediato á la primera está de su esposa , del consejo de C a s t i l l a , do los grandes , y aun
el primitivo jardín hecho para recreo del príncipe D. Carlos IV; ministros estrangeros, volvió á encargarse del reino. E l cadá-
es un cuadro dividido en 4 porciones con sus calles adorna- ver del rey D. Felipe V , fué recibido en San Ildefonso el día
das de frutas y flores: en su medio punto tiene un pequeño es- 17 de julio de 1746. En 12 de enero de 17*7 fué puesta en po-
tanque circular con un bonito balaustrado de h i e r r o , y del sesión del usufructo vitalicio de este patrimonio, la reina ma
medio del estanque sale un surtidor qu-: eleva el agua á 8 pies: dre Doña Isabel de Farnesio como sucesora de su esposo. L a
en uno de losestremos hay un peñasco de bastante elevación, princesa de Parma llegó á este sitio, y fué recibida con fiestas
el que desde ñor de tierra hasta su cumbre está lleno de huecos e iluminaciones en 3 de setiembre de 1765. En 18 de julio de
abiertos por el arte , y en ellos se colocan tiestos con flore-, 1766 se repitió la ceremonia que tuvo lugar por el entierro de
de modo que forman una vista bonita y estraña. Tomó el Felipe V , con el de su viuda Doña Isabel Farnesio. Doña M a -
nombre de Robledo por haber existido una ermita á sus inme- ría Luisa, hija segunda de los señores reyes D. Carlos I V , y
diaciones dedicada á Ntra S r a . de Robledo , que se halla en la Doña Maria Luisa de Borbon, nació en este sitio , á 11 de
parroquia de V a l s a i n , de la que y de las casas contiguas á setiembre de 1777 , y murió en el mismo á 2 de julio de
ella con deslinoá los guardas de pinos y caza, solo quedan los 1782. E n 5 de setiembre de 1783, nacieron en este sitio
escombros y parte de bóveda de que por su solidez y cons- los infantes gemelos D. Carlos y D . F e l i p e F r a n c i s c o , hi-
trucción conservarán vestigios por mucho tiempo, i í u í . í jos de lo* reyes D. Carlos IV y Doña Maria L u i s a , saliendo á
puede decirse que esta pobl. no tiene t é r m . , porque todo el l u z , el primero algunas horas antes. En San Ildefonso recibió
vuelo de que se compone Pinares y Robledares, es propio de Don Carlos la solemne y ostentosa embajada de la Puerta
S . M . , y el suelo de Segovia, los linderos de ellos son baldíos Otomana de 1788. E n 9 de setiembre de 1793 á U copiosa
de tierra de esta, salidos de Palazuelos, Tabanera, Revenga, lluvia de una tempestad, se reventó la pared de los jardines
pinar y cuerdas de Cercedillay pinardel Paular: comprende va- contigua á la parte de la r i a , y bajando el aluvión por la de
rios montes, entre ellos los principales son: P e ñ a l a r a . M o r e l i , los Telares, plaza del C r i s t o , puertas de la Reina y Horno,
Carneros , Siete picos, Torremiestay Matabueyes: forman- murieron 8 personas abogadas, entre otros perjuicios de con-
do todos c o r d . : se conservan para pastos las deh.de M a l a - sideración. E n San Ildefonso se celebró por la España y la
bueyes, l a Smtca, A l d e a n u e v a , N a v a - e l - r i n c o n , P a n j u e y Francia el tratado de alianza de 18 de agosto de 1 7 9 6 , que
Bosquecillo , únicos de esta clase en este térra.: se benelician tan funesto fué á la primera. Entre las muchas y grandes ne-
6 minas plomizas argentíferas, con los nombres de P a s t o r a , vadas que se han notado en el s i t i o , es preciso mencionarse,
F l o r i d a , E s p e r a n z a , Perfecta y Augustaé Isabel I I , las que la de 8 de qiayode 1797 : cayó una vara en la pobl. y en los
han dado resultados favorables en Los análisis hechos en pe- altos 2 1/2, por lo que entrarou en ella mas de 10,000 cabe-
queño; hay algunas canteras de las que se saca piedra para zas de ganado lanar que habla por sus alrededores como tem-
edificios y ruedas de molino, y una pequeña porción de tierra porada de esquileo, y perecieron varios pastores y 4 reba-
cultivada por particulares que sirve la mayor parte para huer- ños. También es de notar el huracán de 6 de marzo de 1806
tos y jardinitos de recreo para verano, y otra destinada para cuya ventisca de nieve llegó en muchas calles hasta cubrir
hortaliza, legumbres y frutas de varias clases; es abundante los balcones, viéndose precisados los vec. á salir por los te-
de aguas, pasando por él 5 ramales que toman los nombres jados; se destruyó mucho el pinar y arbolado de jardines y
de los montes: ademas de estos arroyos le atraviesa el r. V a l - alamedas. L a helada mayor que han conocido los hab. de esta
sain ó Eresma , sobre el que se hallan los puentes de la Can- pobl., tuvo lugar en 17 de enero de 1808; se velan sus calles
tina, Valsain , Niño y el de Segovia, ademas de uno que se cristalizadas. En este sitio el rey Fernando V i l confió el des-
pasa para el cementerio, se construyeron cuando el sitio, es- pacho de los negocios á su augusta esposa , por real decreto
cepto el de la Cantina , que se hizo al abrirse el puerto de N a - de 6 de octubre de 1832 , viéndose obligado á ello por la en-
vacerrada por el año de 1638. No se hace uso alguno de todas fermedad que bahitualmente padecía. En su consecuencia l a
sus aguas dichas. E l t e r r e n o es montuoso en su mayor parte: reina Doña Maria Cristina, encargada del supremo gobierno
caminos los que dirigen á Segovia y á M a d r i d ; (este último de la nación , espidió el benéfico decreto de amnistía de 15
carretero), en buen estado , y el que sale para Guadarrama en de octubre, en favor denlos liberales. Es de tan grave impor-
malo, c o r r e o s : se reciben de la c a p . , entrando en este sitio tancia el estraordinano suceso ocurrido en este sitio en el
los lunes, jueves y sábados por la mañana, variando algo la mismo mes y á pocos días, que debiendo ser uno de los que
hora según las estaciones, y salen los martes, jueves y sábados mas llamaran la atención á la posteridad en las pág. de nues-
por la noche. En tiempo de la real jornada hay parte diario de tra historia , es preciso trasladarlo de dos diligentes escrito-
Madrid, pro». : están reducidasá pinos robles, varios arbustos res que con la mayor veracidad y concisión lo han presenta-
de monte bajo (cuyas maderas son do buena clase y longitud), d o : «Aquejado Fernando V i l fuertemente con la dolencia de
legumbres y frutasde varias clases; los demás artículos de con- su gota, llegó el caso de ordenar las últimas disposiciones, se-
sumo seimportan délos pueblosinmediatos: en el r. hay pesca gún debían quedar consignadas en su postrera volunlad. Inte-
de esquisitas truchas, pero se prohibe pescarlas por ser reserva- resados ciertos personajes, y entre ellos los ministros de Esta-
das áS. M , ind. :1a principal es la fáb. de planos, fanales y toda d o , conde de A l c u d i a , y el de Gracia y Justicia, D. Francisco
clasedehuecos en cristal, de quese hizoraéritoal hablar de este Tadeo Calomarde, procuraron con viveza y por cuantos me-
eilificio , y la de hilazas, cuando se hizo de la Calandria, tra- dios le sugería el alto destino que ocupaban, persuadir al rey
yéndose de fuera las materias que se emplean en una y otra; que convenía en estremo al sosiego y tranquilidad déla nación
fáb. do carbón, un molino harinero y 2 de chocolate, comercio: y al bien de los vasallos, dejar dispuesto, que en casode fallecer
está reducido al por menor de algunos comestibles y géneros correspondía á su hermano el S i m o . S r . Infante D. Garlos, la
de vestir, cuyas operaciones se hacen en dinero efectivo: hay i sucesión á la corona, según lo dispuesto en España por una ley
mercados los jueves y domingos, que consisten en la ventado ! de su antecesor Felipe V ; abatido poruña parle el ánimo del
comestibles. pohl.:277 vec. ,1,117 alm. cap. imp. :;39,672 rs, ' monarca con los dolores de sus males, y persuasiones de tales
c o k t r . : según el cálculo general y oficial de la p r ó v . , 20'72 personas, y por otra parle , el sentimiento que le causaba el
por 100. E l presupuesto municipal asciende á 22,321 rs. , q u e despojar de la corona á su hija primogénita Doña Isabel, de-
80 cubren con el prod. de arbitrios. i terminó salir de tan angustioso estado anteponiendo la .felici-
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Ríos. El part. se halla comprendido entre los r. J a r a n a al siderable el comercio, reducido á las venias de los frutos del
E. y Guadarrama al O., que'.ambos corren de N. á S. para país do unos á otros pueblos.
desaguar en el Tajo, el cual'cruza el part. también de K. a Estadística criminal. Los acusados en este partido jud.
O., formando por muchos punios su limite meridional, de en el año 1843 fueron Ii7, de los que resultaron absueltos do
suerlo que puede decirse que solo tiene descubierto el lado la instancia 11, y 9 libremente; penados.presentes 114, con-
N . en dirección á Madrid: á estos r. se unen otros arroyos, tumaces 13, reinciilentes en el mismo delito 5 y en otro
de los cuales son los principales los llamados Guaten ó Gua dilVrcnle 13: del total de procesados 33 contaban de 10 á 20
daten, Colmaleche, Gansarinos, Obera,' Valdehermoso y Val-
despino que desaguan en los 3 jrimeros. años de edad, 82 de 20 á i o , y 32 de 40 en adelante ; 142
eran hombres y 5 mujeres; 84 solteros y 63 casados; 3y s^bian
Producciones. Trigo, cebada, centeno, avena, garbanzos, leer y escribir; délos restantes no aparece justilicada esta
guisantes, algarrobas, habas, Icnlejas, alcarceña, hortalizas, circunstancia; 5 ejercían profesión cientilica ó arte liberal,
algunas frutas, vino y aceite; se mantiene ganado lanar, ca- lOSartes mecánicas, de 3'» no consta la ocupación.
brio, vacuno, mular y poco de cerda, y se cria caza de todas En el mismo periodo se perpetraron 54 delitos de- homi-
clases y pesca menuda. cidio y de heridas con un arma de fuego de uso ilícito, 12 ar-
Industria y comercio. No hay en este part. eslablcci- mas blancas permitidas, 5 prohibidas, 27 instrumentos con-
mienfos industriales: los telares de lienzos y paños caseros, tundentes y 9 instrumentos ó medios no espresados.
algunas fáb. de jabou y tenerías de curtidos, los molinos hari- Concluimos este artículo con la siguiente escala de dist. de
neros y de aceite, son los únicos que pueden enumerarse co- los pueblos del part. entre sí, y con sus respectivas capitales,
mo tales, aunque todos de escasa importancia: no es mas con- y el cuadro sinóptico que va a continuación.
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2 1/2 Alaré.
1 1/2 2 Llubí.
3 1/2 5 1/2 23/i 3 3/4 11/2 3/4 1 1/4 4 3/4 2 1/2 3 1/4 Sta. Margarita.
3 41/2 31/2 31/2 41/4 13/4 11/4 23/4 3 3/4 13/4 2 Sl/4 Sinen.
53/4 3 3/i 4 3/4 7 3/4 7 1/2 8 8 10 8 1/4 5 8 3/4 61/2 6 3/4 Palma.
106 3/4 1043/4 1053/4 109 10*3/4 1081/2 109 109 111 1091/4 106 109 3/4 1071/2 1073/4 101 Madrid.
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trofes, habiendo otros interiores para la comunicación de los C • (n o ao o
pueblos entre s i , y también atvraiesan por este part. los que £- o
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conducen á Oviedo, á Santander y á las prov. de Castilla: en o
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lo general su estado es malo por la desigualdad del terreno ^ -T -* M *-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
[5661]
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lia: nace en la sierra de Cameros, y corriendo en dirección de les y pretores en sus visitas provinciales. E l anónimo de R a -
S. á N . divide la Rioja Alta y Baja, bañando por su der. los llcna nace también mención de ella. Algunos han escrito P i r i a
t é r m . de el H o y o , Gallinero de Cameros, P i n i l l o s , Hivnbello- por / r í a : según Mayaris esta voz se interpreta población.
sa, Vi^uera, Nfdda, Albelda, Alberite, Villamediana y Varea; Generalmente se reduce al Padrón.
y por su i z q . los de Villoslada , H o r l i g o s a , Pradillo , Torroci- IRÍA F L A V I A (Santa Mama de): felig. colegiala en la
I la, Nestares, Islallana y L a r d e r o , desembocando en el Ebro,
mas abajo de Logroño: lleva bastante caudal y sus aguas se
prov. de la Coruña (13 1/2 leg.), dióc. de Santiago (3), part.
j u d . y ayunt. de Padrón, de cuya v. es parr.: comprende
aprovechan para el riego de las tierras de los pueblos que ademas de la v . cap. del part. los I. de Agronovo, Anleporta,
baña en mayor o menor estensfon, según la aspereza del ter- Cámbelas, Coulo, üevesa, Eslramundi do Abajo, Eslramun-
reno. Hay puentes que facilitan su paso en Villaiineva de
di de A r r i b a , l l o r l a , Iria (donde se halla la igl.). Lamas, Les-
Cameros, Torrecilla, A l b e l d a , Alverite y V i l l a m e d i a n a ; se
ledo, Luans, Jlaianza, Palomar de Abajo, Palomar de Arriba,
cria en él pesca de barbos, anguilas y truchas, y se da i m p u l -
Paraíso, Pazos, Pedreda, Pedreira, Pineiro, Porta dos mari-
so á varios molinos harineros.
nos, Pousa, Puente-Cesures, Quiptans, Reten, Riega-Vilar,
E n diferentes escrituras de la colección de documentos del Romaris, Roneon, Rueiro, Soule y Torre del Campo, que
archivo de Simancas se le llamea este rio Erroca y Erveca, en pueden considerarse como arrabales de Padrón (V.). Esta co-
oirás Eroca é Irora, acaso por latinalizarle confundiendo asi legiata se halla s u . al N . de Padrón en el camino que va á
el origen y natural derivación del verbo i r r i g a r e . En la escri- Santiago, y fué episcopal antes que la que hoy es su metro-
tura del voto de Fernán González se escribe Iruega" Omnes politana.
vilhr de rico de i r u e g a , Metrano, Hediera, el cluviggo" I R Í A N : I. en la prov. de León, part. j u d . d e Murías de
I R E G U I : cas. de la anteigl. de M e n d i o l a , en l a prov. de Paredes, dióc. de Oviedo, vicaría de San Millan, arciprestaz-
Guipúzcoa, part. j u d . de V e r g a r a , térm. j u r i s d . de Esco- go de Carbajales, aud. terr. y c. g . de Valladolid, ayunt. de
ria/a. Soto y Amío: srr. en un alto, con libre ventilación, pero es-
I R E F E : I. en la prov. de Lugo , ayunt. de Neira de Jusá, caso de aguas; su clima es frió. Tiene unas 20 casas, i g l .
y feüg. de San Martin de iVcira de Rey. (V.) p o b l . : 2 v e c , 10 parr. (San Juan), servida por 1 cura de ingreso, y palronalo
almas. antes del estinguido conv. do Codas, y cementerio en paraje
IKE.IE: aldea en la prov. de Pontevedra, ayunt. de la Es- ventilado. Confina N . Carrizal; E . Adrados; S. Utrera, y O.
trada y felig. de San Juan de l i r i p i f i (V.) I'obl.: 6 v e c . , 30 el r . Orbigo. E l teureno es de mala calidad, p r o d . : centeno,
almas. y paslos para el ganado que cria, pobl.; 19 v e c , 71 a l m ,
I R E Z A B A L - A N D I A : cas. del barrio deBasalgo , en la prov. c o n t r . : con el ayuntamiento.
do Guipúzcoa, part. ¡ud. y térm. jurisd. de Vergara. I R I A R T E M A Y O R ; cas. de la barriada ó valle do San L o -
I R E Z A B A L - B E I T I A : cas. del barr. de Basalgo , en la prov. renzo en la prov. de Guipúzcoa, part. j u d . de Vergara, t é n n .
de Guipúzcoa, par', ¡ud. y térm. jurisd. de Vergara. de Elgoi/liar.
I H E Z A B A L - E C H E V E R i U : cas. del barrio do Basalgo , en la I R I A R T E - N U E V O : cas. de la barriada ó valle de San L o -
prov. de Guipúzcoa, part. j u d . y térm. jurisd. de Vergara. renzo en la prov. de Guipúzcoa, part. j u d . de Vergara, térm.
I R E Z A B A L Z A C O N A : cas. del barrio de B a s a l g o , en la de E l g o g b a r .
prov. de Guipúzcoa, part. jud. y térm. j u r i s d . de Vergara. IRÍAS Y L L A N E Z : 1. en la prov. y dióc. de Santander,
I R E Z A B A L E T A : cas. de la barriada ó valle de ürruzuno, part. jud. de Laredo, aud terr. y c. g. de Burgos, ayunt. de
en la p r o r . de Guipúzcoa , part. j u d . de Vergara , térm. de Voto. s i t . en un alto con decüve á la ría de Rada; su cuma
Elgnybar. es bastante sano. Tiene 16 casas, divididas en los barrios de
1RGO D E T O R : I. con a y u n t . de la prov. y dióc. de Lérida Irias y Llancz, igl. parr. (San Pedro), servida por 1 cura de
(28 horas), part. j u d . de Tremp (12 1/2), auil. terr. y e . g . de ingreso y presentación del diocesano en patrimoniales. Confi-
Barcelona (52); está s i t . en un l l a n o , combatido de todos los na N . Nales; E . ria de Rada; S . r. Subilla y el indicado R a -
vientos; con clima sano, pero m u y frió, lo cual produce algu- da, y O. Secadura. E l t e r r e n o es de mediana calidad. Los
nas pulmonías: tiene 7 casas que forman cuerpo de pobl. de caminos locales, p r o d . : granos, legumbres y paslos para el
un solo piso, y una separada de las demás 1/4 de bora, distri- ganado que cria, pobl..- l o v e c , 73 a l m . c o n t r . : con el
buidas aquellas en una calle irregular, llana y sin empedrar; ayuntamiento.
i g l . parr. (Ntra. S r a . de las Nieves), que comprende por ane- I R I B A R R E N A : cas. del barrio d c E c e n a r r o , en la prov. de
jo á l i a n , cuyo curato de primer ascenso está servido por un Guipúzcoa, part. j u d . de Azpeitia, térm. de Ceslona.
cura párroco, de nombramiento de S . M . á propuesta del dio- I R i B A R R I C I l I P I : cas. del valle de Urraul A l t o , prov. de
cesano, un cementerio fuera del pueblo en parage ventilado y N a v a r r a , part. j u d . de Aoiz: se llama también Ccstovi y
cómodo , una fuente á 8 minutos de dist. llamada Font de Chastnija. (V.)
J!iii, agu s do buena calidad , de que se sirven los vec. para 1RIHAS: 1. del ayunt. del valle de Larrann en la prov. y
beber y demás usos, si bien se aprovechan mas generalmente c g . de Navarra, part. j u l . , aud. lerr. y d i ó c de Pamplona
do un pozo contiguo al pueblo, cuyas aguas están calificadas (1/4 de hora): s i t . en llano, cuma templado; le combaten los
por los facultativos de perjudiciales á la salud pública; y una vientos N . y O , , y se padecen reumatismos y afecciones de
capilla rural á 1 i de hora, dedicada á S^n Salvador. E l term. pecho. Tiene 18 casas, escuela para ambos sexos frecuentada
confina por el \ . con el de Irán (2 horas); E . con las de Igucr- por 16 ó 20 alumnos, y dotada con 60 pesos; i g l . parr. de
ri y Esperan (1/2); S . otra vez Esperan ( 1 / 4 ) , y O. con el de entrada (San Juan), servida por un abad de provisión de los
Llerp (l/4); dentro de su jurisd. se encuentra una casa deno- v e c , cementerio en parage ventilado, y para el surtido del
minada del Grillo , ademas de una mina de barniz que en la vecindario abundancia de fuentes de aguas saludables. E l
actualidad no se beneficia, sit. entre el pueblo y la montaña, t e r m . , que se estiende de N . á S. 1 leg., y de E. á O. 3/4,
llamada de Irgo , siendo tradición que en la referida montaña confina N . A l i i ; E . A r r u i z ; S . monte llamado Burniguruce, y
se csplotó anliguamcnte una de oro , pero sin saber á punto O. liaraibar, comprendiendo en su circunferencia bastante ar-
fijo su situación E l teureno aunque montuoso y cjuebrado, bolado de hayas, robles, fresnos y espinos. El teiuieno es
es de mediana calidad, con un pequeño prado de 3 jornales y montañoso, le atraviesa un riach. que nace de una peña i n -
un bosque para leña, que años anteriores era de común apro- mediata á esta pobl. y se pierde de vista, internándose en l a
vechamiento de los vec.: los caminos de herradura y en me- tierra para aparecer a los 300 pasos y desaguar luego en el
diano estado son solo de pueblo á pueblo, prod.: centeno, ce- r. A r g a . caminos: locales, en mediano estado; el c o r r e o se
bada, avena, legumbres, patatas y pastos; cria ganado lanar, recibe de Pamplona por el balijero del valle, prod.: trigo,
cabrio, vacuno y de c e r d a , y el yeguar y asnal para las labo- maiz, habas, patatas y otras legumbres; cria de ganado lanar,
res del campo, podl.: 4 v e c . , 2 3 a l m . cap. imp.: 9,980. COHTR.: caballar y vacuno; caza de jabalíes, corzos y liebres; pesca de
el H ' I S por 100 de esta riqueza: celebra la fiesta de su titular truchas, i n d , : ademas de la agricultura y ganadería, hay un
el 5 de agosto de cada año. molino harinero, p o b l . : 16 v e c , 150 a l m . r i q u e z a : con el
IRÍA : 1. en la prov. de l a Coruña, ayunt. de Padrón, y valle. (V.)
felig. de S t a . María de, í r i a F l a v i a . (V.) IRIBE: cas. del valle de Ezozia en l a prov. de Guipúzcoa,
IIIIA F L A V I A : En Ptnlomco y en el itinerario romano apa- pa rt. j u d . de Vergara, t é r m . j u r i s d . de P l a c e n c i a .
rece mención de esta c : el primero la presenta siendo capital I R 1 B E - E C I I E V E R R I : cas. del barrio de Basalgo en la prov.
de los caperos, el segundo sirviendo de mansipu á los cóusu- do Guipúzcoa, part. j u d . y t é r m . j u r i s d . de V e r g a r a .
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
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ruña (6 leg.), dióc. de Santiago ( Í 2 ) , part. j u d . de Bctanzos existencia de una pobl. con este nombre; por lo que es dema-
(3) y ayunt. de su nombre, del que es cap. s i t . al N . de siadamente aventurado cuanto se ha dicho de su correspon-
raoiile do Rano y en la vereda que desde la sierra de la dencia moderna, no hallándose nombre alguno en nuestra no-
Loba se dirige á Benlanzos. clima sano por la buena venti- menclatura geográfica que ofrezca determinante analogía.
lación que disfrula. Se compone de los I. ó ald. de A i r a - IRISO : I. del ayunt. del valle de Izagaondoa en la prov. y
vella, Irijoa, Mourente, Pazo, Penedo, Pórtela, Portosman- c. g . de N a v a r r a , part. j u d . de Aoiz (2 leg.), aud. terr. y
gos y Q u i n t a , con otros eas. , formando el número de unas dióc. de Pamplona (5): s i t . en la falda del monte L e g u i n ;
50 casas ; la tiene para el ayunt. , la cual pcrtenecia á la
clima f r i ó ; le combaten todos los vientos principalmente el
ant. j u r i s d . de P r u z o s : hay escuela temporal, sostenida
N . , y se padece alguna fiebre ordinaria. Tiene 9 casas que
por los padres de los niños que á ella concurren. L a i g l .
forman una calle empedrada; igl. parr. de entrada , (San Pe-
parr. (San Lorenzo), es anejo de Sta. ¡Uaria de íierines.
Kl t k r m . conlina por N . con Sta. Eolalia de la V i ñ a ; al droj servida por un abad , de provisión délos v e c ; cemen-
E. con San Félix de Monfero, interpuesto el r. denominado terio al E. en paraje ventilado , y pa;a el surtido hay 2 fuen-
Grande, que baja a la puente Satnpayo; al S . con el in tes de muy buenas aguas. E l t k r m . que se estiende 1/2 hora
dicado monte y felig. de Berines, su m a t r i z , y por O . con de Tí. á S . y 3/4 de E . á O. Confina N . con Z u z a ; E . Beroiz;
Sta. María de Mantaras. E l teiiheno participa de monte y S . Urbícaíii, y O. R e t a , comprendiendo en su circunferencia
llano, no escasea de arbolado y disfruta de deli. de pastos y un monte pubhdo de robles, un soto con fresnos , varias can-
prados naturales; hay fuentes de buenas aguas, y los c a - teras de piedra: el t e r r e n o es secano , pero de buena caiidad
minos que cruzan este territorio se hallan medianamente para la producción; le baña un arroyo que desciende del mon-
cuidados. E l coureo se recibe de Betanzos por medio de te, caminos: los que conducen á P a m p l o n a , Lumbier y Aoiz,
un propio, los lunes, miércoles y sábados, y sale los domin- en mal estado. E l c o r r e o : se recibe de Urroz los martes y
gos, martes, jueves y viernes, prod. : maiz, trigo, centeno, viernes, y se despacha los mismos días, proo.: trigo , maiz,
patatas, avena y varias fruías; cria ganado vacuno, caba- avena y algunas legumbres y hortalizas; cria ganado lanar
llar, lanar, cabrio y de cerda : se cazan perdices y liebres, y y vacuno; caza de perdices , codornices y liebres, pobl. : 10
se pescan truchas. IND.: la agrícola y molinos harineros: v e c . , 43 alm. riqueza con el valle (V.)
pom,.: S O v e c , 2 i 0 a l m . c o n i r . : con su ayunt. (V.) En 1469 la princesa Doña Leonor donó el lugar de Iriso,
con todos sus derechos y rentas pertenecienles al patrimonio
IRIJOA (San J u l i á n he]: felig. en la prov. de Lugo (8 leg.), real, á Per Ibañez de Gaztelu, notario de la cámara de Comp-
dióc. de Momloñedo (4), part. j u d . de Vivero (4) y ayunt .de tos, por sus buenos servicios á perpetuo, para el y sus here-
Muras (1). srr. sobre la márg. der. del r. Eume y faldas deros legítimos, esceptuando los cuarteles é imposiciones es-
meridionales del Coriscado: clima templado, por hallarse traordinarias.
cubierto por la parte del N. : las enfermedades mas comu- I R L A S : 1. con ayunt. en la prov. y dióc. de Tarragona
nes, son fiebres inflamatorias y escrófulas. Se compone de (4 t/2 leg.), part. j u d . de l-'alset (1), aud. t e r r . , c. g . de Bar-
los 1. y cas. de Acibreiro?, Arealba, Barreira, Buriz, Campo, celona (16 1/2): srr. entre pequeños monles, con buena ven-
Carballo-Chaó, Gasanova, Correvenlos jCouce de Abajo Couce tiacion y clima templado y sano; las enfermedades comunes
de A r r i b a , Couce do Medio, Felle, Iglesia, Juncal, Lmeiro, »on pulmonías. Tiene 31 casas, una fuente de buenas aguas
Pascal de Abajo, Pascal de A r r i b a , P a z o , Pedreira Grande, para el surtido del vecindario , y una i g l . parr. (San Antonio
Pedreira Pequeña, Pico, Porto, Sabucedo, Samil, Tojo, Tía de Padua) aneja de la de Riudecols; con cuyo térm. confina
vesal y Villarcobo, que reúnen 64 casas, y cueman con el de este pueblo por N . y E . ; S . con Biudecañas , y O. P r a -
buenas y abundanles fuentes. L a i g l . parr. (San Julián) es dell; encontrándose en él la casa nombrada Mas den Boseh.
raalriz de Santa María de Víveiro; su curato de entrada lo El t e r r e n o generalmente es de mediana calidad ; sus montes
presentan el Udo. ob.de Mondoñedo y otros paruVipes legos: no son de consideración, pero están bastante poblados de ár-
hay una ermita (San Ignacio) y el cementerio no perjudica boles de diferentes especies. Los caminos son locales , de her-
a la salud [lública. El hohm. confina por N . con el de Santa radura. El correo lo recogen los interesados en Riudecols.
María de Gerdiz y S U . María de O r o l ; al E . con el de prod.: trigo, legumbres , v i n o , aceite y avellanas, y cria a l -
Víveiro ; al S . San Mamedde Vilapedre, y al O . San Pedro guna caz i de conejos, pobl. , r i q u e z a y c o n t r . : unido á JUu-
de M u r a s : se encuentran en él varias fuentes de buenas decols. (V.j
aguas, y los arroyos A r g e m i l , Pascal, Cal-blanco, Porto da IROZ.-I. del ayunt. del valle de E s l e r i b a r , en la prov. y
Rega, Cullacctes y Gadela : los de Cullacete y Porto corren c. _g. de N a v a r r a , part. j u d . de Aoiz (4 l e g . ) , aud. terr. y
al N . y los demás llevan su curso al S . , al paso que el Eume dióc. de Pamplona (l 1/2). srr. en llano, á d e r . é izq. del rio
se dirige al O . : sobre este r. se hallan 3 puentes de ma ¿In/a, clima saludable, y le combate el viento N . Tiene 13
dera con pilastras en las orillas ; el arroyo Pascal, así como casas habitables y una quemada ¡ escuela de primera educa-
el A r g e m i l , tienen también puente de igual construcción. El ción frecuentada por 19 alumnos de ambos sexos, dotada con
terbbno es deprímela calidad en la estension de unas 200 70 robus de t r i g o , l o pesos y casa l i b r e ; i g l . parr. de entrada
fanegas; cuenta ademas con 50 de segunda y unas 130 de (San Pedro) servida por un abad de provisión de la casa do
tercera, las cuales se bailan destinadas al cultivo y partici- O l l o q u i ; y para el surlido del vecindario, una fuente de sa-
pan de riego: sus montes mas notables son el coto grande ludables aguas dentro de la pob!ac¡on y algunas en el t é r m .
en la parte del E . y los de Amosa y Curras ; hay una deh Este conílna N . Anchoriz; E . Sagaseta; S . y O. Zabaldíca , y
nacional, bosque de robles y abedules, prado de pastos y comprende en su circunferencia una ermita (San Miguel y
huertas. Los caminos locales, y los que desde Muras se diri- N t r a . S r a . de Monserrate), y en la orilla izq. del mencionado
gen á Mondoñedo y Vivero, se hallan en mediano estado. El r., el cas. de Á t l t u r r i (V.). El t e r r e n o es de buena calidad y
c o r r e o se recibe por M u r a s . p r o d . : patatas, centeno, avena, con algunos pinos; le atraviesa, como queda dicho, el r. A r g a ,
algunas legumbres, hortalizas y frutas: crian ganado vacuno, que tiene un puente para su paso al camino real que dirige
de corda, lanar, cabrío y caballar; caza de perdices, liebres, desde Pamplona a Francia, p r o d . : trigo, habas, garbaiizns
corzos, jabalíes, lobos y zorros, y se pescan truchas, i n d . : y v i n o ; cria de ganado l a n a r ; caza de perdices; pesca de
la agrícola y pecuaria, 0 molinos harineros y varios tela- truchas y barbos, i n d . : ademas de la agricultura y ganadería
res "para lino y lana. p o b l . : 50 v e c . , 309 a l m . c o n t r . con un molino harinero, p o b l . : 15 v e c , 70 a l m . riqueza con el
con su ayunt. (V.) valle. (V.)
IRIMIA A L T A : l.en l a p r o v . d e Lugo, ayunt. y felig. 1RÜACHETA .• cas. en la prov. de Vizcaya , part. j u d . de
de Sta. María de M e i r a . (V.) pobl. : 8 v e c . , 40 alm. Durango, térm. j u r i s d . de Ceanuri y felig. de Ipiña.
1"1MIA BAJA : 1. en la prov. de la Coruña, a y u n l . y felig. IRÜB1DETA : cas. del barrio de Narria en la prov. de G u i -
d e S l a . María de j»/«ra. (V.) pobl : 2 v e c , 10 a l m . púzcoa, part. j u d . de Vergara, lérm. de uñate.
IBIMO : cas. del barrio de Irimoegui, en la prov. de Gui- I R U E C H A : v . con ayunt. en la prov. de Soria (15 leg.),
púzcoa, part. j u d . de Vergara, térm. de Anzuola. part. jud. do Mediiiacelí (5), aud. terr. y c g . de Burgos (39),
IRIMÜlíGUI ('): barrio en la prov.de Guipúzcoa, part. dióc. de Sigüenza (9;: sit. en el descenso de una pequeña co-
jud. de Vergara, térm. de A n z u o l a : tiene32 cas. l i n a , con libre ventilación y cuma frío pero sano , sin que se
I B I P P O : Por las medallas se conoce únicamente la antigua conozcan otras enfermedades especiales, mas que algunas
tercianas y reumas: tiene 167 casas; la consistorial en la que
(') En el arl. Áníuola, se puso equivocadímente Ifundeguí. está la cárcel, y escuela de instrucción primaria frecuentada
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
m mu mu
por 50 alumnos de ambos sexos á cargo de un rnaeslro dota- finando por N . Santo Tomé ¡ E . Ornillo , y S . y E . Cazorla:
do c o n l , l o o r s . ; una posada, un horno de pan cocer, una dentro de él se encuentra un número considerable de cortijos
H . parr. (San Juan Bautista): fuera de la v. aunque muy in ó casas de c a m p o , un despoblado llamado N u b l a , y una deh.
mediata á las casas, hay una fuente de buenas aguas, que pro- de pastos conocida por E u r u n c h e l , asi como 2 arroyos deno-
vee á las necesidades del vecindario, y á la distancia de 500 minados Cañamares y T r a m a l l a , que marchan de S. á O. y
varas se encuentran 2 cementerios en posición que no ofenden pierden sus nombres á 1/4 de leg. en el r. Vega ; hay tara-
á la salubridad pública, tkiím. conlina N . Sisamon ; E . Mo- bien 2 salinas, y un heredamienio de una leg. de circunferen-
chales; S . Cedes, y O. Judes; dentro de él íe encuentra una cia con infinidad de árboles frutales de todas clases: en el
estensa laguna en la que nunca falla el a g u a , si bien en el ve- sitio de Collado Verde, se ha abierto una mina que se halla en
rano disminuye bastante; el t e r r e n o en su mayor parte llano esplotacion, á pesar de que todaviano se sabe laclase de m i -
abraza 0,100 fan. de cultivo en esta forma : í,600 de prime- neral que contiene. E l t e r r e n o de secano parte y parle de
ra calidad, 3,700 de segunda y 800 de tercera; 5,500 de pra- r i e g o , es regular y comprende alguna porción de la sierra
dos naturales, 2,000 de monte arbolado de e n c i n a , roble, sa- de Segura dist. 1 leg , en que se crian pinos para la construc-
bina y enebro; 1,100 de bosque de maleza , y 2,400 de bal- ción n a v a l , encinas y robles: los caminos son los que condu
díos- caminos: los que dirigen á los pueblos limítrofes, todos cen á los pueblos circunvecinos y tan solo veredas : recibe la
de herradura y en malísimo eslado, principalmente en tiem- correspondencia de la adm. de t'litda por medio de un bali-
jero 2 dias á la semana; que son jueves y l u n e s , y salen
pos lluviosos, correo : se recibe y despacha en la adm. de
miércoles y domingos, p r o d . : t r i g o , cebada, escaña, gar-
Medinaceli por un cartero, t r o d . : t r i g o , c e b a d a , centeno,
banzos, aceite, frutas y hortalizas; cria ganado lanar, cabrío
a v e n a , judias, garbanzos y otras legumbres, patatas, nabos,
y vacuno; caza de conejos y perdices, y en la sierra caza
cáñamo, hortalizas, fruta y í n i e l ; se cria ganado l a n a r , ca- m a y o r , y pesca de truchas en el Guadalquivir, que pasa por
b r í o , m u l a r , asnal y de cerda, raza de liebres, conejos y los confines del térra. d e E . á N . E l comercio se reduce á la
perdices, i n r . : la agrícola, la recriacion de colmenas, algu- venta de aceite y deraas producciones y ganados , sin que
nos de los oficios mas indispensables y 11 telares de lienzos haya otra i n d . que la agrícola, 5 molinos aceiteros y uno
ordinarios de lino y cáñamo, comercio: espoítacion de frutos de harina, p o b l . : 310 v e c , 1,140 aira. cap. p r o d . : 1.435,123
sobrantes , ganado y lana para Molina de A r a g ó n , y en cam- II). IMP.: 52,822. CONTR.: 40,176.
bio se importa v i n o , aceite y otros a r l . de consumo que no
produce el pais. p o b l . : 170 v e c , 680 a l m . cap. proii.: 167,008
reales 26 mrs. imp.: 76,902 rs. 20 mrs. c o n t r . : por lodos 1 R U E L A S : garganta en la prov. de A v i l a , part. j u d . de Ce-
conceptos 12,729 rs. i mrs. presupcesto mumcipai. 6,149 rs. breros: tiene origen en los baldíos de la universidad de las
8 mrs. , se cubre con los fondos do propios y arbitrios y re- tierras de A v i l a (V.): es abundante en truchas.
parlo vecinal. I R U E L O S D E L C A M I N O : alq. agregada al ayunt. de Salido
(3/4 leg.), en la prov. de Salamanca (7 y 1/2), part. j u d . de
1RUECI1ETA: cas. del barrio de Uzarraga en la prov. de Ledesma (3 y 1/2): s i t . en una suave pendiente en terr. de re-
Guipúzcoa , part. j u d . de V e r g a r a , term. de Anzuola. gular calidad, con buen monte de encina, y prod. t r i g o , cen-
IROIÍGOS: casa solar en la prov. de Álava , part. j u d . de teno, bellota y pastos, que aprovecha el ganado vacuno, la-
A m u r r i o . a y u n t . y t é r m . de Orduña. nar merino, negro y moruno. Tiene 2 casas habiladas por 3
1 R U E L A : 1. en l a prov. de I.eon (15 leg.), part. jud. y dióc. vec. y 10 a l m . . Contribuye con su ayunt. (V.).
de Astorga (8), aud. terr. y c. g. de Valladolid (31), ayunt. I R U E L O S (los): 1. con ayunt. del que forma parte la alq.
de Truchas (1): srr. cñ la falda de una colina que se estiende de Manceras, en la prov. y dióc. de Salamanca (11 leg.},
de O. á E . ; reinan generalmente los vientos del N . y O . ; su part. j u d . de Ledesma (5). aud. terr. y c. g. de Valladolid
cuma es f r i ó ; sus enfermedades mas comunes reumas, pará- (27): s i t . en terreno llano próximo á una rivera que luego to-
lisis liebres catarrales y dolores de estómago. Tiene unas 50 ma el nombre de r. .fl/osucco, con libre venlilacion y clima
casas; escuela de primeras letras sin dotación fija á que asis- benigno y muy sano. Se compone de 62 casas reducidas que
ten 20* niños; i g l . parr. (Sta. Maria) servida por un cura de forman una sola calle ancha y sin empedrar; tiene una casa
ingreso y libre provisión ; una ermita (San Antonio Abad) en llamada de la C r u z , donde celebra el ayunt. sus sesiones, en
lofafueras del pueblo; y buenas aguas potables. Confina N laque se halla constituida la cárcel; escuela de instrucción
Robledo y Nogar ; E . Baillo ; S. Truchas y Truchillas , y O . primaria concurrida por 25 niños de arabos sexos , cuyos pa"
Villarino, á 1/2 leg. los mas distantes. E l t e r r e n o es de me- dres dan al maestro una retribución convencional y 160 rs.
diana calidad, y le fertilizan algún tanto las aguas de un ar- de los fondos del c o m ú n ; hay una fuente permanente de c u -
r o y o , que separa unas cuantas casas del resto de la pobl. yas buenas aguas se surten los v e c . ; i g l . parr. (San Roque),
únicas que están en llano. Los caminos dirigen á los pueblos vicaria vacante de provisión ordinaria teniendo por anejo á
limítrofes; y á los valles de Vidríales, Valduema y Valdcor- Manceras (La Visitación) y un cementerio contiguo á la i g l .
ras: recibe la correspondencia de la Bañcza los domingos por que en nada perjudica á la salud púldica. Se estiende el teüm.
1/2 leg. tanto de N . á S . como de E. á O . , y conlina por el
l a i i o c h e , y sálelos viernes por la mañana, prod. : centeno,
N . y E . con el Manzano; S. Gijuelodel Monte , y O. Ahígal;
l i n o , cebada que llaman seruenda ó tremesina por sembrarse
en el se encuentra una erm. conocida vulgarmente por Mesón
en a b r i l , patatas y pastos; cria ganado vacuno , cabrío, la-
N u e v o , dedicada á la S i m a . Trinidad. El t e r r e n o es de seca-
nar y mular , y caza de perdices, liebres y algún jabalí, i n d . :
no y de inferior calidad con un monte pequeño de roble y al-
un molino harinero y 2 telares de lienzos ordinarios, comer- guna mata b a j a , y una deh. de yerba basta y t r é b o l ; com-
c i o : compra de mulos que trasportan al reino de Sevilla: hay prende 342 fan.de tierra en cultivo y 21 y 1/2 de monte y
también varios arrieros, pode. : 50 v e c . , 200 alm. c o n t r . con pasto: báñale en parte una rivera que viene de Mancera y si-
el avuntamienlo. j , „ „ , n gue su curso por A h i g a l , la Zarza de Don Reltran , t é n n . de
IRÜELA : v . con ayunt. en la prov. de Jaén (12 leg.), part, Pereña y Masueco; donde loma el nombre de r., se le atra-
jud de Cazorla (200 pasos), aud. terr. y c. g. de Granada viesa por un puente de mampostería por junto al pueblo que
(18) dióc. de Toledo (42): s i t . en la pendiente septentrional describimos, dando impulso sus aguas á un molino harinero
de una altura donde la combaten con frecuencia los vientos de una piedra. Los caminos comunican con los pueblos limí-
del S . , y disfruta de un cuma despejado á la par que sano. trofes, pasando ademas la calzada de Ledesma á Salamanca
Se compone de 350 casas de mala construcción , 20 calles por junto á la erm. anteriormente mencionada. La correspon-
empedradas, pero estrechas, casa de a y u n t . , cárcel, pósito, dencia se recibe en la cab. del part. y en V i t i g u d i n o , á cuyos
escuela de primeras letras concurrida por U n i ñ o s , cuyo puntos va el interesado por ella, p r o d . : centeno y cebada;
maestro recibe de los fondos de propios la delación anual de hay unas 350 cab. de ganado lanar c h u r r o , 40 del cabrío,
1,550 r s . , i g l . parr. (Ntra. S r a . de la Concepción) que com- 50 del cerdoso y 70 del v a c u n o , y caza de liebres y algunos
prende los 2 anejos de San Julián y San Martin , cuyo curato conejos, i n d . : la agrícola y el molino harinero, pobi,. : 47 v e c ,
de primer ascenso está servido por un cura párroco, de nom- 132 alm. r i q i e z a p r o d . ; 229,850 rs. imp.: 11,492. Valor de
bramienlo del diocesano; una ermita bajo la advocación de los puestos públicos 1,080 rs. E l presupuesto municipal , va •
N r a . Sra. de los Remedios, y otra en la Huerta ('Ntra. S r a . riable todos los años , se cubre por reparto vecinal.
de los Desamparados), y un cast. ant. que domina la pobl.;
las aguas de que se sirven los vec. para beber y demás usos 1 R U E S T E : v. con ayunt. en la prov. dcGuadalajara(4lcg.),
domésticos, son de 3 fuentes abundantes de superior calidad. part. j u d . de Brihuega (3 1/2), aud. terr. de Madrid (11), c. g .
E l t e r m . se esliende a leg. de N . 4 S . , y 3 de E . á Q. Coiv. de Castilla l a N u e v a , d i ó c de Toledo (23): s i t . al pie de una
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cuesta con esposicion al N . , goza de buena ventilación y c u - , las Tres Coronas, al S . cerca de la costa del Océano y 2 l/2
ma sano, sin que se conozcan enfermedades especiales: tiene j millas tierra adentro de la desembocadura del r. Vidasoa, y
60 casas , la consistorial, escuela de instrucción primaria j 1/í de leg. de la márg. izq. del mismo: la temperatura es sa-
frecuentada por 20 alumnos , á cargo de un maestro dotado I ludable por hallarse la pobl. bien ventilada y ocupar una lo-
con 800 r s . ; una i g l . parr. (La Purísima Concepción), servida ; calidad escelente.
por un cura cuya plaza es de térra, y de provisión r e a l , pre- I n t e r i o r d é l a poblacon y sus afuebas. L a formación
vio concurso. t í ; r m . : confina con los de Velamos de Abajo y de la v. bastante irregular, componiéndose de 5 calles , 3 de
A r r i b a , Peiialvcr y Valfermoso de Tajufia; dentro de el se ellas algo costaneras, pero todas empedradas y embaldosadas
encuentra una erra. (El Sto. Cristo) y varias fuentes de bue- la mayor parte por las aceras : el número de casas asciende
nas aguas, que proveen á las necesidades del vecindario. E l
á 221, algunas de ellas de notable arqnilechira, distinguién-
TERRENO) llano en su mayor parle como de A l c a r r i a , e» de
dose la consistorial por su admirable y magestuosa fachada,
buena c a l i d a d ; le baña un pequeño arroyo sin nombre, cami-
que ocupa el frente meridional de la plaza p r i n c i p a l , la que
n o s / l o s que dirigen á los pueblos limítrofes, y l a carretera
que desde Madrid conduce á los baños de Trillo. coi\reo: se re- ofrece una vista y perspectiva agradables por los buenos
cibe y despacbaen la adra, de lirihuega. pnon. : trigo, cente- edificios que la rodean: en ella se ve una columna con la
no , cebada , avena , aceite, Tino , cáñamo y judias ; se cria efigie de San Juan Kantista, erigida en memoria de un hecho
ganado lanar y cabrío , y las caballerías necesarias para la de armas que hace honor á los naturales del p a i s , quienes
a g r i c u l t u r a ; hay caza de liebres , conejos y perdices. t¡W.: la vencieron en este punto y din 15 de marzo de U 7 6 á una
agrícola y algunos de los oficios mas indispensables, comep.cio: columna de 1,000 franceses labortanos; debiendo notarse
esporlacion del sobrante de frutos , algún ganado y lana , c que en su huida se quisieron defender muchos de ellos en la
importación de los art. de consumoquefaltan, p o b l . : 56 vec., torre Aranzate, cuyo dueño, que lo era el S r . ürdanibía, fué
130 aira. cap. p r o d : 9*1,250 rs. imp. : 75,300. C o n t r . : 3,950. el primero que mando prenderla fuego, para que muriesen
presupuesto municipal: 1,100, se cubre con los fondos de abrasados los franceses, como sucedió con 120, entre los que
propios. se contaba su gefe. Hay ademas otras dos plazaSj destinada
la una al juego de pelota y la otra á mercado de ganado;
I R U J O : I. del a y u n t . del valle de Guesalaz, en la prov. y e . contiguo á la primera se halla el paseo de álamos y pláta-
g. de N a v a r r a , part. j u d . de Estella(3 leg.), aud. terr. y dioc. nos. Se conserva todavía un edificio antiguo de piedra sillar
de Pamplona (ü;: srr. en el centro del valle , á la der. del r. arenisca y forma muy irregular, que tuvo en otro tiempo el
Salado , clima sano , reina el viento N . , y se padecen algu- deslino de casa consistorial, cuyas obras interiores podrían
nas afecciones de pecho. Tiene 13 casas , i g l . pafr. de entra- inducir á creer que sirvió de fortaleza en algún tiempo , y se
da (San K o i m n ) servida por un abad de provisión de los ve- ve un muro bastante próximo con aspilleras propias para ar-
cinos. El t e r m . se estiende 1/4 leg. de N . á S. , y lo mismo do cabuces. Tiene hospital dedicado á la Purísima Concepción;
E . á O . ; confina por N . Arguiñano ¡ E. Salinas ; S . Sluez , y es fundación particular de sangre hecha en 1640 por el ge-
O. Hiezu , y comprende en su radio una ermita. El t e r r e n o neral de marina Don Sancho de ürdanibía, con el objeto de
es de buena c a l i d a d , le atraviesa el arroyo Ragoz , en cuya socorrer pobres impedidos y enfermos d é l a v . : su patrono
margen vegetan algunos álamos, caminos: los que conducen á es el pariente mas inmediato del fundador por línea recia de
Pamplona y Eslella , en mal estado. El c o r r e o se recibe de consanguinidad, y tiene un compatrono que es el rector de
Esteila por el balijero del v a l l e , los lunes y viernes, y se des- la parroquia: su capital está formado con imposiciones, cen-
pacha los jueves y domingos, p n o n . : trigo , m a i i , v i n o , ba- sos,juros y documentos de deuda contra el Estado, y ascien-
bas y toda clase de legumbres; cria ganado v a c u n o , caballar de al total de 2.006,890 r s . ; cuya considerable cantidad de-
y decerda ; caza de todaíspecie. p o b l . : i l vec. 58 alm. r i - bía redituar anualmente, según la clase de los capitales y
queza: con el valle (V,). couilíciones de las imposiciones, 61,121 rs. 17 m r s . ; pero
solo se cobran al cúrnenlc C,8So rs. que únicamente alcan-
Por los años 1380 pagaba de pecha al rey 47 cahíces y 2 zan á cubrir las cargas de juslicia que ascienden á 6,700 : sin
robos de trigo. En 1418 se había reducido á 20 cahíces. E n embargo se mantienen en la actualidad 16 pobres: existe
H-31 solo habían quedado 4 vec. de 12 que antes eran; y el también una casa vieja en Cádiz, propia del hospital, sin sa-
rey, por evitar la total despoblación, les perdonó l o cahíces berse cual sea , ni de consiguiente percibirse su renta. A n -
de trigo de la pecha ordinaria en cada año. En un llano que tiguamente hubo otro hospital inmediato á la parroquia y
se estíende entre este lugar al S . y los montes de Andía por dedicado áSta. Margarita, pero fué arruinado por los france-
el N . , parece fué lo mas recio de las batallas de Val de Jun- ses en la entrada que hicieron el año 1638. Hay una escuela
quera, entre Abderraraen 111, D. Ordoño y D. García, por de instrucción p r i m a r i a , á que concunen 140 niños, c u y o
hallarse allí con mas copia lengüecillas harpadas de saetas, maestro percibe de dotación 4,000 rs., que piensa el ayunt.
hierros de lanzas y otros despojos, algunos que conservan aumentar hasta 5,000; recientemente se ha establecido otra
todavía el dorado, y son de labor ant. con esmalte de azul para las niñas, dotando á la maestra con 3,000 rs. anuales;
y oro. asisten 71 niñas, y se satisface también la asignación délos
I R U L E G U I : desp. del valle de Arraiz en la prov. de Navar- fondos municipales. Para el abasto de la v . hay una fuente
ra , part. j u d . de Pamplona (7 leg.), térra, jurisd. de Itcfclu: de buena agua en el arrabal de Sta. Elena , y otras muchas
s i t . en llano con clima frió y húmedo. H a y un palacio con er- en los barrios, siendo notable entre ellas una ferruginosa cer-
mita ('San Donato), á donde va á decir misa los días festivos ca de la basílica de San Marcial.
un cura de Betelu; una fuente de agua algo ferruginosa, pero
potable. El t e r r e n o es de mediana calidad ; le cruza un arro- Iglesias. L a parr. está dedicada á N l r a . Sra. del J u n -
yo que rinde su caudal al r. A z p i r o z . r n o n . : trigo , maíz , pa- c a l , imagen aparecida y patrona de la v. , á que tienen
tatas y menuzalcs: mantiene ganado vacuno y de cerda , hay mucha devoción los naturales; Don Juan R i b e r a , rector
caza de palomas, jabalíes y zorros, p o b l . : 1 v e c . , 6 almas. que fué de la m i s m a , escribió su historia: esta parr. de la
riqueza con Betelu (V.). que depende también el barrio de Jaizubía, en jurisd. de
I R U N : v. con ayunt. en la prov. de Guipúzcoa (á Tolosa Fuenterrabía, se halla servida por un rector, 6 beneficiados
8 leg.), part. j u d . de San Sebastian (3), aud. terr. de Burgos y un sacristán que debe ser eclesiástico, todos los cuale» ha
( í l ) , c. g. de las Provincias Vascongadas (á Vitoria 22), dioc. provisto siempre la v . , como única patrona, por medio de
y a r c í p . menor de Pamplona (9): tiene el sesto asiento a l a sus vec. concejales en hijos naturales de ella , en virtud de
der. del corregidor político en las juntas generales de prov. bula de Paulo t i l d a d a á 26 de junio de 1545. L a i g l . fué
y vota con 48 fuegos; es aduana terrestre de primera clase, reedificada y ampliada el año 1508, habiéndose colocado l a
adni. de correos, coraandancia de armas y térm. de la línea primera piedra en i de diciembre por Hurtado de L u n a : es
de telégrafos que recientemente se ha establecido con la nación de piedra sillar arenisca y una de las mas suntuosas de G u i -
vecina. púzcoa ; so distingue entre sus altares el mayor por su bella
Situación y c l i m a . En la falda oriental de una colína de arquitectura, y se compone de 3 cuerpos, de los cuales el
poca elevación, se halla sit. á manera de anfiteatro la v . de primero y segundo son del orden corintio compuesto, y del
Irun, gozando de un llano de casi una leg. cuadrada, inler- ático el tercero; los trabajó Bernabé Cordero, arquitecto de
polailo de pequeñas lomas y colinas entre los montes Jaizqui- Madrid; la escultura corresponde muy bien á la elegancia de
bel al N . , y la cordillera del A y a , llamada por los franceses esta obra, y es de Juan Bascando; quizá sean también del
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mu mu m
E S T A D O que u m n i f l e s t a los d i f e r e n t e s a r t í c u l o s que h a n e n t r a d o p o r e s t a a i l n a n a p r o c e d e n t e s
d e l c s t r a n ^ e r o , e n l o s d o s a ñ o s de I H I 1 y 1 8 4 5 , s e ^ u n l o s d a t o s o f l e i u l e s d e l a m i s m a a d u a n a .
AísOS
UNIDAD PESO TOTAL
NOMENCLATURA. ó ÜE
MEDIDA. 1844 1845 LOSDOSAÑOS COMÚN.
TOMO IX. 29
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rallas , elevailas en algunas partos hasta la altura de 8 y 10 le combaten todos los vientos y se padecen enfermedades es-
pies, y la argamasa con que están hechas, se conoce con evi- tacionales. Tiene 20 casas inclusa la m u n i c i p a l , cárcel, es-
dencia que es ohra de romanos. El espacio que circunda tiene cuela de primera educación para ambos sexos frecuentada
de Oriente á Poniente 1,890 pies, y de Mediodía á Norte 1260. por 20 niños y 10 n i ñ a s , y dotada con 500 r s . ; i g l . parr.
Fuera de las murallas sigue elevándose el terreno por espacio de entrada (San Miguel), servida por un rector, de provisión
de mas de 3,000 pies y remata en punta. Todo él forma un de los vecinos, y un beneficiado de la do S. M . , y el rector en
triángulo sobre una gran peña corlada naturalmente por sus los meses respectivos: cementerio próximo á la i g l . , y una
dos ángulos y de mucha elevación , de suerte que por aquel ermita (Ntra. S r a . de los Remedios), de patronato particular.
sitio es inaccesible, y solo podia serlo por la parte murada E l t é r m . se estiende 1/2 leg. de N . á S . é igual dist. de E . á
que forma la basa de este triángulo y toca en la llanura. Tie- O . , y confina N . Villabona ; E . y S . T o l o s a , y O . Anoeta: el
ne el recinto l puertas ; 2 al S . , una al E . en línea recta con t k u r ü n o es do mediana calidad, y le baña por su confín O. el r.
V i t o r i a , y otra al N . , las cuales se reúnen todas en un Oria que le separa del de Anoeta. caminos: la y a mencionada
punto en el medio de la tercera parte de dicho terreno mura- carretera que atraviesa do N . á S . en toda la ostensión del térm.
do basta la basa, l.o separa de la sierra de Badaya el r. Za- y se halla en buen estado, prod. : trigo, maiz )»castañas: cria
dorra que lo rodea por todas parles , sino es por el E . : hacia de ganado vacuno y lanar: caza de liebres y perdices, pesca
el N . , como á un tiro de hala , está el 1. de Trespuentes,
de truchas y anguilas, i n d . : ademas de la agricultura y g a -
á donde se pasa por uno de 13 arcos que nunca se toma , aun
nadería , se ha construido recientemente después del año de
en las mayores avenidas ¡ su piso es llano en línea, sin ante-
1845 , una fáb. de fundición de fierro, en la que se constru-
pechos, y media vara después de los arcos tiene 2 hileras de
piedras, una encima de otra , no echadas como las demás, yen balcones , ruedas para fábricas y otros objetos de esta
sino puestas á canto , de suerte que con la dura argamasa clase : á continuación hay otra también reciente de papel con-
que las une , forman un arco en regla , y al mismo tiempo tinuo , y sobre esta una de hilados de algodón , colocadas to-
una calzada muy duradera. A l Mediodía , como á menos de das en dos grandes edincios , y movidas por unas mismas
í/4 leg. está Villodas , á donde se va por otro puente de 10 obras hidráulicas, asi como el molino harinero que se conser-
arcos , de la misma construcción que el antecedente. D . Die- v a , y era anteriormente el único objeto para el que servían
go de Salvatierra , que escribía la historia de Álava en 1585, las aguas ahora tan aprovechadas, p o b l . : 21 v o c . , 100 a l m .
es el único entre los naturales del pais , que haya creído ser riqueza y c o n t r . : ( V . T o l o s a , part. j u d . ) E l presupuesto
Iruña pueblo r o m a n o , alegando para esto sus ruinas y ha- municipal asciende A 1,000 r s . , y se cubro la mitad con los
llarse estatuas del gusto de esta nación , las cuales hoy no fondos de propios, y la otra mitad con los arbitrios.
e^íislen , y solo se ha encontrado en 1709 , el medio cuerpo
1UURAIZ: hermandad do la cuadrilla de Salvatierra, prov.
inferior de una de mármol blanco , casi del n a t u r a l , con pa-
l u d a m e n l o , que por no tener cabeza ni atributo alguno, se de Álava: consta do los 1. siguientes: G a u n a , Alegría, E l h u r -
ignora si fué de alguna divinidad ó personage. A falta de es- go, Hercnchun, Arbulo, Argomaniz, Gaceta, A n u a , Eguileta
tatuas , se hallan con abundancia en todo este distrito, muy y de los que componen el actual ayunt. de su nombre ( V . ) ,
fértil y reducido á heredades de pan l l e v a r , monedas roma- Es representada en los congresos de prov. por un procurador
nas de todos tiempos, series y metales, muchos mármoles do provincial que eligen el alcalde de Alegría, el de Elburgo y
diferentes especies , cornisas , pilastras de lo mismo y de ala- el de A c i l u , los cuales nombran igualmente un alcalde de her-
bastro blanco, muchos cascos de hajilla antigua de Sagunto, mandad, cuadrillero y escribano.
abundancia de piedrecilas cuadradas, sueltas, que segura- I R U R A I Z : ayunt. en la p r o v . d e Álava, part. j u d . de Sal-
mente han sido de pavimentos mosaicos. vatierra, c. g . de las Provincias Vascongadas, aud. terr. do
Burgos, dióc. de Calahorra, s i t . en llano y al E . de l a cap.
clima templado y saludable. Se compone de los I. A c i l u , A l a i -
I R U Ñ A : hermandad de la cuadrilla de Mendoza, en la z a , Arríela, Ezquorecocha, Gaceo, Guereñu, J á u r e g n i , L a n -
prov. de Álava : constado los 1. Villodas y Trespuentes , y g a r i c a , Luzcando, Troconíz: la casa municipal está en A c i l u ,
del desp. de Iruña , pertenecientes al ayunt. do Mendoza: sé como cab. del ayunt. E l t é r m . se esliendo 1 leg. de N . á S . y
rige por el alcalde ordinario y gobernador común á las her- otra de E . á O . , y confina N . el de Barrundia; E . el de S a n
mandades conocidas con el dictado de tierras del Duque , y M i l l a n ; S . el do Alegría, y O. el de Elorríaga. E l t e r r e n o es
por un regidor en cada pueblo. Estos nombran también su de mediana calidad, y tiene abundancia de hayas, caminos:
procurador provincial y alcalde de hermandad. Confina cruza por el térm. el de Vitoria á Salvatierra y N a v a r r a : los
N . Mendoza ; E . hermandad de Ariñez; S . Subijanade Álava, demás son locales. E l c o r r e o se recibe de V i t o r i a , prod. tri-
y O. Cuartango, mediando la sierra de Badaya. go, maíz, cebada, a v e n a , yeros, rica y mijo: mantiene gana-
IRUÑELA : 1. del ayunt. del valle de Y e r r i , en la prov. y do vacuno, lanar y caballar: hay caza de perdices, liebres y
c. g. de Navarra , part. j u d . de Estella (1 1/2 leg.), aud. terr. becadas, i n d . : 6 molinos harineros, pobl.: 104 v e c , 597 a l m .
y dióc. de Pamplona (7). s i t . sobre un alto de peña viva , ro- c o n t r . y r i q u e z a : ( V . S a l v a t i e r r a , part. jud).
deado de espesos montes encinales: c l i m a benigno, reinan I R U R E : I. del ayunt. del valle de Esteribar en la prov. y c.
los vientos N . y S . , y so padecen algunas pulmonías fulmi- g. de Navarra, part. j u d . de Aoiz (4 1/2 leg.), aud. terr. y
nantes. Tiene 16 casas, cárcel, escuela do primera educación dióc. do Pamplona (2 1/2). s i t . en llano á la margen izq. del
para ambos sexos , frecuentada por 2 i ó 26 alumnos y do- r . / í n / a . clima frío: le combate el viento N . Tiene 2 casas,
tada con 1,000 rs. que percibe el maestro por este concepto i g l . parr. de entrada (la Asunción), servida por 1 abad de pro-
y el de secretario del a y u n t . ; i g l . parr. de entrada (San Juan visión'de los vecinos, y 1 beneficiado de nombramiento, alter-
Bautista), servida por un abad , de provisión de los vecinos, nativamente entre S . M . y el abad: para el surtido del vecin-
cementerio junto á la i g l . y una ermita derruida al N . : para dario hay inmediata á la pobl. 1 fuente de aguas comunes.
el surtido del vecindario hay una escasa fuente, cerrada con E l t é r m . confina N . I l a r r a z ; E . S e t u a i n ; S. Aquerreta, y O .
llave para que no se desperdicie el agua. E l t k r m . confina N . Larrasoaña, notándose en él un monte bastante poblado. E l
Ibiricu y Erendazu ; E . Lezaun y A z c o n a ; S . Andoraz, y O . t e r r e n o es escabroso y poco productivo, caminos : locales.
Aharzuza ; estendiéndose do N . á S . 1 l e g . , y de E . á O. 1/2, p r o d . trigo, maíz y patatas; cria de ganado lanar y cabríoj
y comprendiendo en su circunferencia muchos bosques de caza de perdices, p o b l . : 2 v e c , 14 a l m . r i q u e z a ; con el v a -
encinas y varios arbustos , y cantoras de piedra. E l t e r r e n o lle (V.)
es de buena calidad , la mayor parto secano, regándose so I R U R I A G A : cas. del barrio de Ibiri en la prov. de Guipúz-
lamente 40 robadas de tierra, caminos: los locales, en media- coa, part. j u d . de Vergara, térm. jurisd. do M o t r i c o .
no estado : el correo so recibe de Estella por el balijero del IRÜRITA: 1. con ayunt. del valle de Baztan en la prov. y c.
valle los jueves y domingos, prod. : trigo , maiz, patatas, v i - g. de N a v a r r a , part. j u d . , aud. terr. y dióc. de Pamplona ( í
no y legumbres de buena calidad : cria ganado de toda espe- y 1/2 leg.). s i t . en una hermosa vega rodeada de montes, c l i -
cie ; caza do liebres, perdices y palomas, pobl. : 19 v e c . , 90 ma suave y apacible, mas húmedo que f r í o : le combaten los
a l m . r i q u e z a : con el valle. ( V . ) vientos N . , O. y alguna vez e l E . , y se padecen pulmonaís cró-
I R U R A : 1. con ayunt. en la prov. de Guipúzcoa, part. j u d . nicas y calenturas gástricas. Tiene 120 casas de buena cons-
d e T o l o s a (1/2 leg.), a u d . t e r r . d e Burgos (35 1/2), c. g . de trucción , que forman 2 calles empedradas y 2 plazuelas con
las Provincias Vascongadas (á Vitoria 15 1/2), dióe. de juego de pelota, casa consistorial, cárcel, escuela de niños,
P a m p l o n a (11 1/2). s i t , en una vega , á l a orilla der. del r. concurrida por 60 alumnos, dotada con 4,400 rs. para el
O r i a , y en la carretera general de M a d r i d j c u m a saludable, maestro y 1 a u x i l i a r , y otra de ciñas, que frecuentan 4 0 ,
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
4S2 IRU IS
pensionada en 2,200.; ambas dotaciones proceden de dos fun- buena calidad, fertilizado por el r . L a r r a u n , que entra en e/
daciones al efecto, y si falta alguna cantidad, se cubre del valle por este térm., y tiene 1 puente, caminos: el y a mencio-
presupuesto y de alguna retribución de los educandos; tiene nado á Vitoria y otros locales en buen estado. E l correo se
i g l . parr. de segundo ascenso (San Salvador), servida por i recibe de Pamplona por el balijero del valle, prod. trigo,
rector y 2 beneficiados de provisión de los v e c . ; cementerio maíz, habas, alubias, arbejas, alholvas, avena, patatas y
a l N . y próximo á la pobl.; el vecindario se surte para los otros menuceles, lino, manzanas, cerezas y esquisilas fruías;
usos domésticos de las aguas del r. B a z í a n y de 1 fuente que cria de ganado lanar, vacuno , cabrío , caballar y do cerda;
hay en el I. E l t é r m . que se estiende de N . á S . 1/2 leg. y de caza de Jabalíes, lobos, corzos, z o r r o s , liebres, perdices y
E . á O. 3/4, confina N . E l i z o n d o ; E . Garzain; S . Z i g a , y O. otros cuadrúpedos y volátiles; pesca de truchas, barbos y
Lecaroz, comprendiendo en su radio y al S . un monte pobla anguilas, p o b l . : 25 v e c , 140 alm. riqueza: con el valle.
do de robles, hayas y diversidad de arbustos; en sus laidas A esta pobl. con otras del valle de A r a q u i l , concedió el rey
abundan los castaños, y en las orillas del r. diferentes arbo- D. Sancho el Fuerte en 1210 que le pagasen 1,000 sueldos,
lados; se hallan algunas canteras de piedra caliza y arenisca: exhonerándoles de toda otra pecha, y de las labores fuera de
en todo este ttjjrn. se crian sabrosos y abundantes pastos para los térm. de sus v . , y de ir al cast. de Aizita; pero no de tra-
toda clase de ganado que se alimenta en número considerable. bajar en las heredades del rey, dándoles el pan.
E l t e r r e n o es secano en su mayor p a r t e , pero de buena cali- 1RUZ: montecillocon arbolado de robles en la prov. de
dad y f é r t i l ; le atraviesa el espresado r., dejando el pueblo á Santander, part. j u d . de Villacarriedo, térm. del pueblo de su
s u i z q . , y i l e s p u e s d e fertilizar pa rte de sus tierras, y dar im pul- mismo nombre: en él se celebran las ferias de San Marcos y
so á l molino h a r i n e r o , s e j e agrega 1 arroyo que tiene 2 San Agustín.
puentecitos para su paso, caminos: el de Pamplona á Francia 1RÜZ D E M E N A : 1. en la p r o v . , aud. terr. y c g . de B u r -
en buen estado. E l correo se recibe de la cap. por el balijero gos (17 l e g ) , dióc. de Santander (14), part. Jud. de Villarca-
del vállelos lunes. Jueves y sábados, y se despáchalos dias yo (5) y ayunt. titulado del valle de Mena (2), s i t . al pie de
sucesivos, prod. t r i g o , maiz, castañas, patatas, manzanas, la cuesta del monle llamado Cabrío, en la hondonada que
alubias, avellanas, cerezas, lino, nabos y otros menuceles forma la peña que le separa de L o s a : el clima es templado;
que sirven de alimento al ganado vacuno en el invierno: cria los vientos que reinan son el E . y O . , y las enfermedades mas
ganado de dicha clase, lanar, caballar, cabrío y de cerda en comunes las catarrales y afecciones de pecho. Tiene 22 casas
gran abundancia; caza de jabalíes, corzos, lobos, zorros y pa- una escuela de ambos sexos concurrida por 22 alumnos y do-
lomas; pesca de esquisilas truchas. índ. y comercio: ademas tada con 11 fan.de trigo; una fuentedeiitro de la pobl., cuyas
de la agricultura y ganadería hay 2 molinos harineros, 2 fer- aguas son esquisilas; una i g l . parr. (San Millan) antiquísima
rerías, 2 tiendas de abacería, 3 posadas, 1 horno decaí, y se muy capaz y construida de piedra s i l l a r ; y sirven el culto un
dedican algunos moradores al carboneo para conducirlo á las cura beneficiado y un sacristán, el beneficio es de patronato
pobl. inmediatas, p o d l . : 156 v e c , 783 a l m . riqueza: con el laical; finalmente, en el térm. se encuentran dos ermilas bajo
valle. (V.) las advocaciones de San Félix y San M a n u e l , hallándose la
IRÜROGOYEN: cas. del barrio de Asti^arrivia, en la prov. primera en una loma inmediata al pueblo; y la otra al N . de
de Guipúzcoa, p a r t . j u d . d e Vergara, term. jurisd. de M o - aquel en la cima de un monte. Confina el t e r m . N . Ordunle;
tricn. E . Arceo y V i v a n c o ; S. L o s a , y O. Leciñana. E l t e r r e n o es
IRÜROZQUI: 1. del ayunt. del valle de Urraul-alto, en la delgado, áspero y parte pendiente, le atraviesa un arroyo
prov. y c. g . de Navarra, part. j u d , de Aoiz (2 1/2 leg.),aud. que desciende del monte Cabrío y Leciñana, y sigue por Are-
terr. y dióc. de Pamplona (7). s i t . en llano en la posición mas co y Concejero y v a á reunirse al Nervionen el térm. de V i l l a -
esplayada del valle, y á la der. del r. E l c o a z , distante 20 pa- suso: al N . hay un monte poblado con escasez, de encinas,
sos: clima f r i ó ; le combaten los vientos N . y S . , y se padecen algunos robles y hayas, caminos : cruza el terr. la nueva car-
inflamaciones y catarros. Tiene 16 casas, que forman 1 plaza retera que conduce de Caslro-Urdiales á Burgos, c o r r e o s : la
y 2 calles mal empedradas; escuela de primera educación pa correspondencia se recibe de Villarcayo por balijero los lunes.
ra ambos sexos, frecuentada por 20 ó 24 alumnos, y dotada Jueves y sábados, y sale los demás dias. prod. : trigo , pala-
con 50 robos de trigo por reparto vecinal; igl parr. de entra- tas y poco maíz; ganado vacuno y lanar en corto número, y
da (San Adrián), servida por 1 abad de provisión de los v e c , caza de liebres y perdices, i n d . : la agrícola, p o b l . : 20 v e c , 86
cementerio contiguo á la i g l . ; el vecindario se surte de las almas.
aguas del r., que son m u y buenas. E l t é r m . confina N . Epa- IRÜZ D E T O R A N Z O : I. en la prov. y dióc. de Santander
roz; E. Aizcurgui, S . Imirizaldu, y O. O z c o y d i , estendiéndo- (5 1/2 leg.), part. Jud. de Villacarriedo (2 1/2), aud. terr. y
se 1/2 hora de N . á S . y 1/4 de E . á O . ; contiene en su cir- c g. de Burgos (21), ayunt. de Santander de Toranzo (1/2):
cunferencia un monte poblado de algunos robles y bojes. E l s i t . á orillas del r. P a s , que le separa del cerro de Ntra. S r a .
t e r r e n o es secano y flojo; le atraviesa el r. E l c o a z , que des- del Castillo, combátenle con especialidad los vientos del N O . ,
pués de cruzarle 1 puente y recorrer el valle, va á confundirse S. y O . ; su clima es bastante sano, pues no se padecen mas
con el ¡ r a l i , caminos: los locales en mal estado. El c o r r e o se enfermedades comunes que algunas erisipelas y calenturas.
recibe de la cab. de part. y de L u m b i e r . pbod. trigo, avena, Tiene unas 60 casas distribuidas en dos barrios (el de Abajo,
cebada, alubias y otras legumbres; cria de ganado lanar y y el de Arriba,); i g l . parr. (San Vicente M á r t i r ) , servida por
vacuno; caza de perdices y liebres; pesca de truchas, madri- un curado ingreso y presentación del diocesano en patrimo-
nas y barbos, i n d . : ademas de la agricultura 1 molino harine- niales; una ayuda de parroquia con un capellán para su ser-
r o , pobl.: 16 vee., 110 a l m . r i q u e z a : con el valle. (V.) v i c i o ; cementerio, y buenas aguas potables. Confina N . P e -
IRÜRZÜN: I. del valle de Araquil en la prov. y c. g . de N a - n i l l a ; E. Escovedo; S. V i l l a s e v i l , y O. el r. Pas. E l t e r r e n o
v a r r a , part. j u d . , a u d . terr. y dióc. de Pamplona (3 leg.) es de mediana calidad, y algún tanto de regadío, cuyo bene-
Tiene ayunt. de por sí, pero concurro también con el general ficio proporcionan las aguas del P a s , al que cruza un puente
del valle, s i t . en llano junto á la carretera d é l a cap. de la de madera de 11 ojos: y las del r. llamado la Plata que atra-
Erov. á Vitoria en la márg. Izq. del r. que desciende de Basa viesa la pobl. Ademas de los caminos locales cuenta el de l a
u r u a y al S . del famoso monte de la Trinidad, clima frió y hú- R i o j a , y el del valle de Carriedo: recibe la correspondencia
medo; le combaten los vientos N . y O . , y se padecen algunas de Torrelavega , los l u n e s , jueves y sábados, y salen los
pulmonías crónicas y constipados. Tiene 25 c a s a s , que for- martes, viernes y domingos, p r o d . : maíz, trigo, alubias,
man l plaza y calleempedrada; casa consistorial con cárcel; los habas, patatas y frutas; cria ganado vacuno,lanar y de cer
niños concurren á la escuela de Aizcoi be; hay igl. parr. de en- da ¡alguna caza y pesca de truchas, salmones y anguilas.
trada (San Martin), servida por 1 abad de provisión de los ind. : algunos molinos harineros, comercio : celebra un mer-
v e c , cementerio en parage ventilado é inmediato a l a i g l . y cado en los dias festivos, cuyo tráfico es de comestibles. y al-
1 ermita; para los usos del pueblo se surten de las aguas del gunas ropas, p o b l . : 36 v e c , 2 5 0 a l m . c o n t r . : con el ayun-
r. i a n a u n y de 1 fuente. E l t é r m . que se estiende de N . á S . tamiento.
3 / 4 d e l e g . y d e E . á O . l/2confina N . G u l i n a ; E . Aizcorbe; IRÜZQU1ZA: cas del barrio de G o y a u s u , en la p r o v . d e
S . Izurdiaga, y O. Echeverri, y comprende en su circunferen- Guipúzcoa, part. j u d . y térm, Jurisd. de Vergara.
cia diferentes montes poblados de robles, hayas y arbustos, 1 R R O N D O ; 1. en la prov. de O v i e d o , ayuht. de Allande y
algunos arbolados en las márg. del r. y abundantes pastos felig. de San Martin de B e s u l l a . (V.)
para toda clase de ganados. E l terreno es bastante fértil y de ^
I S : 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. y felig. de Sta, Cok)-
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3 Benalua de las V i l l a s .
Campotejar.
Cárdela.
11/2 Colomm.
8 Darro.
11/2 Guadaortuná.
10 10 Moclin.
11/2 1 1 8 Moreda.
11 10 1 1/2 10 8 Trugillos.
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tlAlí tVAB
J A B A (San S a l v a d o r ) : felig. en la prov. de Orense (13 sacristán ; dist. 400 pasos del pueblo está la ermita de San
leg.), part. j u d . de Viana del Bollo (1 1/2), dióc. de Astorga Roque, y á 3,000 la de San Bartolomé, tanto una como otro
(21), y ayunt. del Bollo (1/2): s i t . al N . de la cap. del part. se hallan en buen estado ; para surlido del vecindario hay 2
y al S. de l a del ayunt., con buena ventilación y cuma sano. fuentes dentro de los estreraos de la pobl. y valias por su
Tiene unas 15 casas distribuidas en los 1. de Chao das Donas ti-:rm.: este confina por N . con Navalon ; E . Chillaron y A l -
y Carqueijedo. La i g l . parr. (San Salvador) está servida por badalejitn; S. Colliga y Colüguilla, y O. Valmelero y Fuente-
un cura de provisión ordinaria en concurso. Confina el t é r m . ruz; su estension de N . á S. es de 2 leg., y de E . á O. de una,
N . v. d e l B s l l o ; E . C u r e j i d o ; S. Valdanta, y O. Balbujan. El en él se halla el desp. de Jahaguilla: el t e r r e n o disfruta de
t e r r e n o participa de monte y llano, y es de mediana calidad. monte y llano, la parte llana es medianamente productiva, y
P o r la parte del O pasa un r i a c h . que nace en Pradolongo y la de monte está poblada de robles y pinos maderables: en el
Ta á desaguar en el r. Camba, el cual confluye en el Bibey, pedazo de pinar denominado la Dehesa, nace un arroyo , que
y por la del N . un arroyo que termina en el referido riach. pisando al S. del pueblo, riega algunas tierras y corre á
Los caminos son de pueblo á pueblo , atravesando también unirse al r. de C h i l l a r o n y otros dos insignificanles que suelen
por el térm. el que desde el Bollo va á Viana y Gudiña , en secarse en los meses de calor. Los caminos son Incales, y la
cuyo punto empalma con la carretera que desde Orense con- carretera de Madrid á Cuenca, y el camino llamado de Huele
duce á Castilla, prod.: centeno , algún trigo, castañas, pata- pasan por su t é r m . , Unto el estado de unos como el de otros
tas y pastos; se cria ganado vacuno y de cerda; y hay caza es mediano : la correspondencia la recibe de la a d m . de
de liebres, conejos y perdices, pobl.: 15 v e c , 73 alm. c o n t r . Cuenca, prod.: trigo, cenleno, cebada, avena, judías y pata-
con,su ayunt. (V.) tas ; se cria ganado l a n a r , cabrío y algún vacuno; caza de
liebres, perdices y conejos, y algunos corzos.y venados, m n . :
JÁBAGA: 1. con ayunt. en la prov. , dióc. y part. j u d . de
la agrícola y algunos carpinteros dedicados á la construcción
Cuenca (2 leg.), aud. terr. de Albacete (23), c. g . de Castilla
de trilla y puertas: el comercio está reducido á la venta de
la Nueva (Mad-id 2 2 ) : s i t . en terreno l l a n o , dominado por
frutos sobrantes y de los efectos de la caipinleria, y se surten
dos cerros cubieitosde pinar, tiene buena ventilación, y su
de los art. de que se carece de la cap, p o r l . : 102 vec. , 406
cuma es frió y sano. Forman la pobl. 100 casas de pobre
alm. cap. prod.: 894.720 rs. imp.: 44,7.10. presupuesto muni-
construcción y escasas comodidades, distribuidas en calles,
c i p a l : asciende á 2,000 r s . , y se cubre con los prod. de pro-
algunas empedradas y con buen piso; hay una escuela de pri-
pios y ramo de taberna.
meras letras común á ambos sexes, á la que concurren 20
niños y 15 niñas, la dotación del maestro consiste en 200 rs. J A B A G U I L L A i desp. en l a prov. y part. j u d . de Cuenca,
y 8 f*n- ^ trigo del fondo de pósito, el que tiene 500 f a n . , y térm. jurisd. de Jáíifl^rt. (V.)
otro de cebada con l o o ; un hospital muy deteriorado donde J A B A L A M B R E (sierra de): en las inmediaciones de V i l l f l ,
se recogen los pobres, y una i g l . parr. bajo la advocación de mas abajo de T e r u e l , los montes que se desprenden de las
l a Purificación, servida por un cura de primer ascenso y un sierras de Albarracin , estrechan considerablemente el cauce
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
MUIHERO
d e b u q n e s q u e h a n e n t r a d o y s a l i d o e n e l p u e r t o d e J a b e a p o r e l c o m e r c i o d o cabotagre e n
los d o * años de I H t i y 1 8 4 3 , scjfiiii los datos oflclales de l a m i s m a a d u a n a .
EVrKA»A. SALIDA.
Años, EN CADA ANO. A^O COMÚN Años. EN CADA ANO. ANO COMÚN.
- A - *
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Baque*. ^"ripulacio» Tripulación Buques, Toneladat. ¡Tripulación Ituquei. Tripulacio
Total. 158 3526 79 1763 484 Total. 119 2556 768 59 1278 384
NUilIERO
de bnqnes que h a n e n t r a d o y s a l i d o en e l m i s m o p u e r t o p o r e l comercio estrangero en
l o s dos anos de 184:4: y 1 8 4 5 , según los datos oficiales de l a m i s m a a d u a n a .
KXTUADA. SALIDA.
ANOS EN CADA AÑO. ANO COMÚN. ANOS, E N CADA ANO. ANO COMÚN.
A -A.
_.*. /
Tonelada, TriiniJaeioii uquee. Tripulacio Tripalaeio Baques Tripulnio
Total. 97 7345 705 48 3672 352 Total 92 6935 641 46 3467 320
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
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DIÓCESI» DE JACA.
PROVINCIAS.
169
(') En este número van incluidos 8 vicarios nutualai que son nombrados por los curas párrocos y residen en las parroquias en
que aquellos se hallan.
J A C A : ant. parí, del reino de Aragón, en la prov. de Hues- p o b l . , riqueza y c o n t r . , lo espresamos en los art. de los part.
ca. Confinaba por N . con la vecina nación de F r a n c i a ; por E . j u d . áque corresponden en la actualidad.
con el part. de Barbastro ; S. con el de Huesca, y O. con el de J A C A : part. j u d . de ascenso en la prov. de H u e s c a , a u d .
Cinco-Villas. Comprendía 203 pueblos clasificados de la ma- terr. y c. g . de Aragón (Zaragoza): se compone de 1 c. , 10
nera siguiente: l e . , 9 v. , 192 1. y 1 a l d . , con una porción v . , 166 I., 3 ald. y 59 col. red. y pardinas, de los cuales
de c o l . red. y desp.; aquellos se han distribuido entre 4 part. solos 15 tienen b a b . , y forman 173 a y u n t . : presentamos á
j u d . modernos, 3 de ellos que forman parte de la actual p r o r . cuntinuacion las noticias pertenecientes a l a población, r i -
de Huesca, y uno de la de Zaragoza : el número que á cada queza y estadística m u n i c i p a l , asi como el cuadro que mar-
uno corresponde es el de 1 á Benabarre, 5t á Boltaña, 150 á ca las distancias entre sí de los principales pueblos, á la c a -
Jaca , y 1 á Sos , en la indicada prov. de Zaragoza. L a a d m . pital de la provincia, á la audiencia territorial y capitanía
de este part. estaba encomendada á 1 corregidor, 1 ale. m. general, y á la corte , debiendo advertir que los guarismos
realengo , 4 ordinarios también realengos , 191 de sen. , 9 p. que las indican son horas que es como se acostumbra á con
de realengo, 1 i d . de sen. y 76 regidores p. de realengo. L a lar en este pais.
descripción del terr. que comprende este part. aut., sus p r o d . ,
TOMO I X . 31
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
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o o o o — - m u í ^ - — es-— w o o » c > ' 3 0 i r a r ^ í e i - - a > o O ' 0 > o - - ' í Í 5 0 0 « 3 ^ i í , 5 ' O i í 5 ( O o o ' 5 i » i í : í e * 0 ' í > í O f ^ e o i f ^ o
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r ^ r t ^ « c o < r « o o ^ ( ^ ^ a i ^ » o o x ^ + M * - ^ M í * G C t o ( N ' r s r o - - - o o ' N í O í D ^ í ' — — f'5asco<vti--va>05-»ooíO—•
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
10 Ansó.
Itl Biescas.
lio rd u n.
Embun.
3 Hecho.
1C 12 11 14 Javierrelatre.
21 12 19 15 L o a r r e y S t a . Engracia.
21 5 19 12 17 Panlicosa.
I 18 lü 3 Rasal.
11 21 19 17 14 Sallen!.
So halla si r. al N . de la p r o v . , confinando por el mismo Las montañas de segundo orden que se estienden hacia el
punto con el roino de F r a n c i a ; E . el parí. deBollaña; S . con centro del part. y que son una ramificación de las primeras,
el de ll'icsoa, y O. el de S o s , en la prov. de Zaragoza: su tienen los nombres de S l a . O r o s i a , célebre por el martirio que
íigora puoile decirse es la de uu cuadrilátero , en cuyo centro sufrió en ella la santa de este nombre , cuyo cuerpo se halla
se haluí la cab. dol part. , aunque algo colocada hacia el N . ; en J a c a : la peña de O r o e l , de piedra caliza con petrificados
siendo su ostensión de N . á S. de unas 12 horas , escepto en de almendrón, que se encuentra como una pantalla delante
algémos punios que lo os de 13 y 14, y de E . a O. otras 12; de Jaca á la parte N . y poblada de pinos, abetos, hayas, ave-
su cuma os en tolas partes sano y despejado , pero estrema. llanos y bojes, con muchas plantas medicinales, abundante
do tanto en la estación fria de invierno como en la calurosa de fresas y churdones, y llena de recuerdos por su cueva,
de verano , y muy parlicularraentc en las honduras, sin que donde se reunieron los primeros cristianos para espulsar á
se conozca la piimavera por la mucha frialdad que despiden los moros; a 2 horas de dist. hacia el O . , se encuentra Monte-
los puertos cubiertos de constantes nieves; el otoño sin era P a n o , famoso por el ant. panteón do nuestros reyes y el gran
bargo os mucho mas benigno y templado, no se conocen otros monast. conocido por San Juan de la Peña, y alli se ven va-
vientos que los del E . y O . , y alguna vez el N . con el nom- rios precipicios de una profundidad espantosa, con varias
bre de viendo del Puerto. clases de árboles y porción de plantas medicinales; por fin,
TiíRiuroaio. Dillcil si no imposible seria presentar á nues- el monte Grosin, notable por la cisterna que conserva en la
tros lectores una acabada idea de las altas, ásperas , fragosas cúspide, está al O. de Jaca , y mas allá en la misma dirección,
y en parte inaccesibles montañas que se elevan en todo el la sierra de Forcala. Muchas de las montañas de segundo or-
terr. dol part. que describimos, pero muy particularmente den, son casi impenetrables por la frondosidad y aspereza de
hacia su parle N . , donde los montes Pirineos se levantan ma- los bosques que se ven á la falda de los puertos, en que preva-
gostuosos, cubiertos de peronnes nieves , formando una pro- lecen los pinos y hayas de una corpulencia admirable , é infi-
longada barrera, cuyas montañas se suceden con una altura nitos abedules y tiemblos en los montes que circundan á P a n -
estrhordinaria de E . á O . : haremos pues una lijcra indica- ticosa ; pero apenas hay en los montes bajos sino algunos
ción de las mas principales y que suelen tener mas de 3 ho- pinos , alíelos, hayas, roblas y carrascas, en que jamás se ha
ras de subida desde su p i e , cualesson las que empiezan en los hecho una limpia , y si alguna vez la mano del hombre entra
lím. con el part. de Boltaña sobre el valle de Tena, con los en ellos, es mas bien para destruir. Las plantas medicinales
nombres de Suazo, Tendenera, S e v i l l o i a n , Bauchimutra, son un prodigioso estímulo de amenidad por Ja diversidad de
P e i r a , Laforgeta, Loba, Porralun, Partuena, L o r a d e , Kscar- flores de tantas y tan singulares especies como se crian : há-
rera , Lina-niayor , A n a y a t , Las Foraturas , Las Corvas , E l llanseentre otras muchas la ninfea blanca, el acónito napelo,
Salducbo y E l G a m o Carnicero , que so levantan como un acónito ontora , acónito pirenaico , arbuto. uva de oso, ibera-
pilar eievadísirao; sobre el pueblo de Acumuor las de Sémola, cio de P i r i n e o s , húmulo, léspulo, el helécho macho, helécho
Baseuesa, Borraguibalto, Eyen y Tabletas; sobre Villanua y hembra, h e r l u s a m e u , níspero y el horchis militar.
Canfranc, las nombradas de Collarada, Gabardito, Hiza, Canal T e r r e n o y su c a l i d a d . Fácilmente se comprenderá por lo
R o y a , A s l u n , en el térm. d s l a c. de J a c a . y S a n p o r t ; en los que hemos indicado, que el terreno de este partido es todo
valles de Borau y A i s a , Leserin, L a Magdalena y Cadanchu, en escabroso y desigual, y muy escaso de llanuras, pues las que
el de Aragües; las de Licera, L a s t i v a , L u r p , Espelungueta, impropiamente tienen el nombre de tales, son: al O. la canal
Cubilaros v Fstromacalderos; y sobre los valles de Hecho y de Berdun que empieza desde cerca de Jaca á der. é izq. del r.
Ansó, limítrofes de Navarra , las de Laforca , Lenito, Secur, Aragón hasta el part. de S o s , en la prov. de Zaragoza y l a
Asper, Labedallo , L a c u n a r d a , Astanés , Agualuerta, Pietra- Navarra; y al E . el campo de Jaca, la Valancha y la V a l Es-
ficha , Guarrinza , Uzcarra , Zuriza, Petrachema y Linzola, trecha hasta cerca del pórtico de Boltaña: estos llanos algo
cuyas aguas vertientes dividen la España de Francia : de todas estériles para las producciones de la labranza, no compensan
estas montañas de primer orden , cuyo núcleo ó sustancia se sino con mucha usura las penosas faenas del cultivador, que-
compone por lo comando granito ó piedra berroqueña, cono- dando por consiguiente reducida la agricultura en este pais á
cida por los naturales con el nombre de piedra de T r i l l o , se algunos valles donde el suelo retiene la tierra vegetal que ar-
forman en sns pendientes empinados conos unos de piedra rastran las aguas desde las eminencias : los mas principales
pizarrosa, y otros de diversidad de mármoles, entre los que de E . á O. son el valle de T e n a , cuyos pueblos tienen los nom-
merece una parlicnlar recomendación por su blancura esce- bres de la familia de Noé, aunque algo adulterados , y al cual
l e n t e , fineza y brillo, ol m á r m o l micans de L i n e o , que le fertiliza el G a l l e g o ; el de Acumer , que recorre el r, A u r i n
abundít en las inmediaciones de Panlicosa, el negro del valle desde el monte de la Magdalena en que naco i el de Canfrano
(19 T f P , y ^! rojo cgn HMVWhM blW?as y negras dfi Canfranc,
une lo (ttravifss ei r. Aragón j el de Bontu bsfisdo por si fi
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
I
términos que los naturales las van cociendo á canastos, hasta como desinteresados, y profesan un ciego respeto á las leyes:
quedesaparecencomplelamenteestas y aquellas volviendoáre- ápesarde quelos queso dedican al contrabando,sonímpávidos
nacer las nuevas yerbas, y amenizando con su verdor este para cometer los asesinatos mas horrorosos, cautos, serenos
sitior el 3." el de Canfrane ó camino franco, es el massuave. y y muy tenaces; no carecen por lo común de alguna ilustra
abrigado en el invierno: 4.° el de Hecho y Siresa, y 5." el de cion que adquieren en la emigración anual. Sus fiestas siem-
Ansó; ademas hay varias veredas de tránsito solo para los pre sencillas como su carácter, consisten en las corridas de
contrabandistas en la estación de verano, en los valles de Te- pollos, en los bailes y otras tan inocentes, pero alguna vez
na, Acumuer, Aragúes, Jaca, Canfranc, Hecho y Ansó. son perjudiciales por los efectos de la bebida á que son afi-
Producciones. Trigo, cebada y avena, algo de malí, m u - cionados. Conservan sus primitivas costumbres, especialmen-
chas alubias y bastante legumbre y verduras en la tierra de te los del valle de Ansó, algo menos que estos los del de He-
regadío, que es la que principalmente sustenta á los montañe- cho, y mucho menos los del de Jala y Aragúes, en donde las
ses, frutas, queso, manteca y maderas para la construcción mugeres llevan un hábito talar de bayeta verde sin mangas,
naval • cria ganado lanar con alguno cabrio, que es muy cos- con una gran gorgnera en la camisa y pendiendo en su pecho una
toso por tenerlo que bajar á invernar á la tierra llana; podrá cadena con varias medallas: no llevan en sus brazos sino la
fijarse su n ú m . en 160,000 cab. de ambis clases, 15,000 de camisa, y ca'zan albarcas, dislinguiéndose la soltera de la
vacuno, que sigus en aumento; pero escasea la cria caballar, casada, y ambas de la viuda, por el modo de presentarse
de modo que apenas cuenta unas 1.000 cab.; la caza es tan en la i g l . , y por el color de la cinta con que rollan su p( lo:
variadacomohermosa: allíseencucntra el grande oso del P i r i - los hombres calzan también albarcas, visten chaqufta ó ju-
neo, el lobo cerval, el sarrio ó cabra montes, el jabalí, el corzo, bón de bayeta encarnada y calzón de paño burdo en todo
U z o r r a , l a m a r l a , la gran liebre, el lagarto, la grande culebra, tiempo, habiendo variado el traje en los demás pueblos, y
e W i z o J a a r d i l l a . l a comadreja y la fuina, que campean por las sustituido las telas de algodón á las bayetas y estameñas.
selvasy mont'S, el águila imperial, elhermosogay,la cotorra, E s t a o i s t i c a c r i m i n a l . Los acusados en este part. j u d .
el añade local, el mirlo y otros mil quecon sus trinos encantan, en el año 1813 fueron 53, de los que resultaron absKeltos
como el ruiseñor, el taril y ei gilguero; la pesca es de ricas de la instancia 6 , y libremente 4; penados presentes 33, con-
truchas, delicadas anguilas, barbos y algunas nutrias. tumaces 10, reincidentes en el mismo delito 5, y en otro
I n d u s t r i a . En decadencia notable se encuentra l a i n d . de diferente 1: de los procesados 3 contaban de 10 á 20 años
este part.; las i>nt. táb, de medias de lana de telar en Jaca de edad. 35 de 20 á 40, y 14 de 40 en adelante; 48 eran
que se conducían hasta Andalucía, y l a importancia que da- hombres, y 5 mugeres; 16 solteros y 26 casados; 25 sabían
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492 JAÉN.
campo, y algunas barracas en la huerta, 1 pequeña cárcel, y manantiales que brotan en el t é r m . , es de buena calidad,
proyectada una casa de ayunt., otro edificio de buenas d i - comprende un monte poblado en su mayor parte de chapar-
mensiones, perteneciente al S r . territorial D. Francisco San- ros con alguna encina y roble, caminos: los que dirigen á los
doval y Togores, y 1 ermita (Ntra. S i a . de Delenj, pertene- meblos limítrofes, hacia la parte del S . , malos por la esca-
ciente á la jurisd. erl. de Bigastro, de cuya parr. son felig. irosidad del terreno, y en las demás direcciones en buen es-
los vec. de Jacarilla; la sirve un capellán, sostenido por el ve- tado, correo : se recibe en su estafeta martes, jueves y sába-
cindario v el S r . Territorial. El ti;rm. confina por N . con el r. d o s ; sale lunes, miércoles y viernes, p r o d . : trigo, cebada,
Segura; E. y S . con el de Orihuela, y pot O. con el de Bigas- centeno, garbanzos, j u d i a s , patatas , vino y toda clase de es-
tro. E l t e r r e n o participa de campo y huerta; de aquel se quisitas frutas, leñas de combustible y carboneo, y buenas
cuentan 3,000 tahullas entre labrantías y l o m a s , muchas yerbas de pasto, con las que se mantiene ganado lanar y las
plantadas deolivar: las acuas vertientes déla rambla de Aleo caballerías necesarias para la agricultura ; hay caza de perdi-
r i s a hacen que las tierras de campo inmediatas al pueblo que ces , liebres y conejos, y pesca de barbos, truchas , anguilas
llaman los derramadores, sean m u y fértiles en años lluviosos. y otros peces, ind. : la agrícola y 2 molinos harineros, varios
L a parte de huerta se compone de 916 tahullas, que se riega telares de lienzos ordinarios de lino y cáñamo ; algunos de los
de la acequia de Álquibla, que toma sus aguas del r. Segura. oficios y artes mecánicas mas indispensables, y la traginería
Los caminos son locales y malos, especialmente en tiempo de a l a que se dedican algunos vec. comercio: esportacion del
lluvias. L t corresponoencia se recibe de Orihuela por un en- sobrante de frutos, é importación de los art. de consumo que
cargado del ayunt. prod. trigo, cebada, maiz, aceite, seda, faltan, pobl. : 343 v e c , 1,426 a l m . cap. prod. : 9.105,000
cáñamo, legumbres y hortalizas: mantiene ganado lanar , y IMP. : 728,400. CONTR.: 72,070 rs.
hay caza de liebres, conejos, perdices y alguna codorniz, ind.: H i s t o r i a . Esta pobl. es, con alguna probabilidad, la que,
la agrícola, 1 molino de aceite v i fáb. de tejas y ladrillos. bajo el nombre de V a r a d a , ofrecen las tablas de Ptolomeoen
POBL.: 60 v e c , 283 a l m . cap. prod.: 493,000 rs. IMP.: 24,210. tretas c. earpetanas: pudo ser K a r a d a adulteración del Va-
c o n t b . ; 4,774. El presupuesto municipal asciende á 2,000 l l a t a , trocándose con frecuencia la r. y la í.; y Valíala es s i -
reales, que se cubre con el producto de la tienda abacería y nónimo del griego characos, esto es, c murada, de donde ba
por reparto vecinal. Todo el terreno que comprende Jacarilla podido decirse J a d r a q u e . Suena Jadraque en la historia de la
es propiedad del Sr. D. Francisco Sandoval y Togores, cuya guerra, que intereses de familia trajeron á principios del s i -
familia se titula Señora del pueblo con ejercicio de la jurisd. glo XV11I: el duque de W e r w i k , con una división de 15,000
alfonsina basta su supresión. hombres, sentó su real en Jadraque año 1706. En 1714 llegó
J A C I N T A S : casa decampo en la proT. de Ciudad Real, part. á esta pobl. la reina Doña Isabel Kamesio. En ella encontró
j u d . y térm. de Almagro, s i t . en el camino de Manzanares á la princesa Ursinos, favorita del rey, la cual la estaba es-
por Üi eña, tiene todas las comodidades para habitación. y la- perando. Esta, después de haberla hecho los obsequios debí
branza. dos, la advirtió que llegaba tarde en noche tan fria. y que no
J A C I N T O (Mas de): cas. ó masía de la prov. de Valencia, estaba vestida á la española. L a incomodada por ello, aunque
part. jud. deCbelva, térm. jurisd. de Caslielfabib. s i t . hacia persuadida de que así era verdad, mandó ai comandante de
el O. de esta v. á la dist. de 1 l e g . : por los años 1836 y 37 se los guardias de Corps, que apartasen de su presencia á aque-
fundó en ella una ermita bajo la advocación de San Sebastian, l l a loca. En la misma noche salió la Ursinos de Jadraque
en la cual se celebra misa los dias festivos bajo la dirección de conducida por una escolta á Francia. E n 1836 llegó á Jadra-
l a matriz. Tiene su buertecita, que se riega con la rambla lla- que el carlista Gómez: aqui hizo prisionera una brigada de la
mada el V a l dei A g u a , y á sus inmediaciones algunas viñas reina, compuesta de 2 batallones de la Guardia, 25 caballos y
y árboles frutales. 2 piezas de artillería. Desde este punto ofició á Cabrera y de-
J A C O : pago en la isla de Tenerife, prov. de Canarias, más caudillos aragoneses y valencianos, que procurasen unir
part. jud. de laOrotava , térm. jurisd. de Granadilla. sus fuerzas á su columna espedicionaria, proponiéndoles in-
J A C O I S T I : cas. del valle de Ürraul A l t o , prov. de Navar- tentar algunas operaciones fuera de las provincias en que
ra , part. j u d . de A o i z , térm. j u r i s d . de Ayecbu (1/8 leg.), de basta entonces habían hecho la guerra.
cuya parr. es aneja la del cas. dedicada á San Clemente : sit. J A D R E : 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Trazo y
al pie de una montaña y en un barranco formado por 2 cord. felig. d e S l a . Maria de Caslelo. (V.)
de . montes;
, - clima frió. Tiene 2 casas deconslruccion ordina JAÉN (rio de): asi llamado vulgarmente siendo su nombre
n a de cal y canto: el t é r m . se estiende 1/2 eg. de N . á S . y lo primitivo el de Candelebrage. Tiene su nacimiento en los
mismo de E . á O . : hay 2 montes poblados de pinos, robles y lanos del Angelen la sierra de Valdepeñas, y entrando en la
arbustos. E l t e r r e n o es montuoso y secano,"á escepcion de de Jaén , se ííama Quiebrajarws. Corre de S.'á N . A una leg.
una pequeña huerta con frutales que se riega de un arroyo, de su nacimiento en el sitio llamado vado L e r i x , se le agrega
tributario del r. Elcoaz. Los caminos son de travesía y malos. por el lado i z q . el r. que viene de los V i l l a r e s , trayendo su
prod. : trigo , avena, cebada y patatas: cria ganado vacuno origen do los Ojos de R'to-frio en la sierra de aquel t é r m . , y
y lanar, para el que hay buenos pastos de verano, y no falta uniéndosele por bajo de dicho pueblo el r. Eliche , que nace
' ^ A r n í ^ ' í 6 3 ' l i e b r e s y .Íabalíes- P0BL- • í v e c . , 10 almas. en la sierra de la G r a n a , térm. de J a m i ' e n a , aumentado con-
j a l u m A : 1. e n l a p r o v . de L u g o , a y u n t . deAbadin y felig. siderablemente con el raudal que viene de las Covatillas. Este
de San Juan de Villarente. (V.) r. se conoce vulgarmente por el nombre de los V i l l a r e s , y
J A D R A Q U E .-v. con ayunt. y estafeta de correos e n l a p r o v . sigue su curso en una dirección recta también de S. á N . bas-
de Guadala ara (7 leg.). part. jud. y dióc. do Sigüenza (5), ta que llega al sitio llamado la Cerradura de los Villares en
aud. terr. de Madrid (17), c. g . de Casulla la N u e v a : s i t . en que forma un recodo para entrar en el térm. de Jaén, cor-
terreno áspero, al pie de unos cerros en la márg. i z q . d e l r . riendo de E . á O. Esta cerradura la forma un barranco pro-
Henares; su clima en el invierno es m u y frió y las enferme- fundísimo , y en aquel sitio, por bajo de la deb. de Mingo,
dades mas comunes fiebres intermitentes, catarrales y pul- hay otro nacimiento llamado,el Ojo del Buey , que enriquece
monías : fórraanla 288 casas ; la consistorial; cárcel, un edi- considerablemente su corriente, y continúa basta el camino
b c i o p a r a e l pósito; otro que fué conv. de Capuchinos; una que conduce de Jaén al pueblo de S l a . Cristina. Sobre este
escuela de instrucción primaria frecuentada por 100 alumnos, camino hay un puente llamado de la Sierra, de mármol negro,
acargo de un maestro dotado con 2,200 r s . ; otra de niñas, de la cantera de San Cristóbal, térm. de Jaén , de un solo
cuya maestra no percibe mas dotación que la convenida con ojo perfectamente concluido, cuya altura es de 19 pies y su
os padres de las discípulas; 2 fuentes de esquisilas aguas que ancho de 34. L a muralla del puente es de la misma piedra,
proveen al vecindario para beber y demás necesidades domés- aunque sin l a b r a r , y se prolonga mas que la anchura del
" c a s ; «na igl. parr. (San Juan Bautisla) matriz de la de V i l l a - ojo 23 pies por cada lado. Se construyó en 1832 , y está en
muy buen estado. Pasado el puente por bajo del que atravie-
mnn?, ^ A r F c l l , a ' s e r v i l I a Por Ul1 cura y un sacristán, t é r m . :
^ o s ™ C1as,;bl<"'«'yJirueque; E . Villanueva y M i r a el sa el r. el camino espresado á dist. de unos 00 pies, es el si-
é l s / p ñ i ^ ! 1 1 ! r i " c r a v C a r r f , s c o s a ' y 0 - B'VJalaro; dentro de tio en donde el r. de los Villares so une al Candelebrage por
dad V , r " cran y * ™ * manantiales; las ermitas de laSole- su i z q . , según hemos dicho. Desde este paraje todos los naci-
T ^ l ' l h v W l L e\0S ¿ " ^ s y S a n Isidro, y l o s d e s p . d e mientos descritos que componen 3 r. diferentes, corren con
Tobilla y Saeliccs: el terreno fertilizado en parte por el r. el nombre de G u a d a l b u l l o n , sin dejar el vulgar de r. do
Henares, cuyo paso facilita un puente j y por las aguas de lo Jaén. L l e v a su curso por un terreno sumamente llano plan-
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JAÉN 493
tado todo de huertas, y una leg. mas abajo , por la misma
parte i z q . , se le agrega el arrojjo Valparaíso, en el sitio lla-
mado los Tejares. A s i continúa unos 3/4 de leg. mas por
igual terreno poblado de frutales, y llegando al vado de PARTIDOS.
la Mancha , se le incorpora por el lado der. el r. llamado v u l -
garmente de la G u a r d i a , que tiene su origen en el Campillo
de Arenas y en los Arbuñeles. Por aquel sitio pasa la carre-
tera de Madrid á Granada, y sobre el punto de reunión de
Jaén. . .
ambos r. hay un puente de piedra de 3 ojos. Sigue su curso
Andujar.
fertilizando innumerables huertas , y una leg. mas abajo al
atravesar el camino que desde Jaén conduce á Baeza , Ubeda Baeza . .
y demás pueblos de la l o m a , hay un puente llamado v u l - Marios .
garmente de Tablas , porque en lo ant. existió uno de esta Ubeda. .
materia que destruyó el r.; es de 3 ojos , de piedra labrada, 13
con almohadillados y estribos entre el arco central y los la-
terales , el primero de 35 pies de a l t u r a , los otros 2 á 32 cada
u n o , y fué construido en 1778 por el maestro D. Manuel JAÉN (diócesis de): Este obispado confina por el N . y
Godoy. L a muralla que corre sobre los ojos, es de piedra N N E . con el arzobispado de Toledo; por el N E . y E . con las
labrada con igual esmero que aquellos; tiene de largo desde vicarías de Beas y Segura de la Sierra,,de las llamadas veré
la clave á cada uno de sus estremos 84 pies. Ademas por la n u i l l i u s dependientes del Consejo de Ordenes, y con el ant.
parle de arriba del puente sobre la der. del r. hay una cor- adelantamiente de Cazorla, vicaria perteneciente á la dióc.
lina de 279 pies de long. , d e igual trabajo que todo é l , para metropolitana de Toledo; por el S E . con la vicaría de Baza y
evilar que las aguas seesplanen por aquel lado en que hace mu-
obispado de Guadix; por el S. con el m i s m o , con el arzobis-
cha fuerza su corriente. Eslá adornado el puente por 8 pinas
pado de Granada y la abadía de Alcalá la Real, y por el O.
de piedra, de las cuales i corresponden á los estremos de los
con el obispado de Córdoba. L a capital de esla dióc. Jaén,
arcos, y las otrasálosde la muralla. Continúa e l r . fertilizando
igual terreno hasta 1/4 de leg. mas abajo, en que da princi- c. también capital de la prov. del mismo n o m b r e , dísla
pio la campiña y se concluye el arbolado. A l l i se le agrega 13 1/2 leg. de Montizon, aldea s i l . en el punto mas septen-
por el lado i z q . , junto a la posesión de Grañena el arroyo de trional, 9 de Cabra del S l o . Cristo, vulgo C a b r i l l a , v . coloca-
Riogordillo, y un poco mas abajo por el mismo lado desagua da en la estremidad oriental, 6 del Campillo de Arenas en el
el Salado, que por aquel sitio se llama de ¡'latero. Finalmen- límite meridional y 7 de Lopera en el coníiu occidental. Des-
te el r. de Jaén á 1 1/2 leg. de este sitio desagua en la márg. de estay, á la de Cabra del S l o . C r i s t o b a y 15 leg., esten-
izq. del Guadalquivir por bajo de Mengibar. fertiliza , como sion de la dióc. de O. á E . , y desde Campillo de Arenas á
hemos d i c h o , 2 1/2 leg. de pagos de huertas pobladas de Montizon ó sea de S . á N E . se cuentan 17. En una esten-
frutales; á su paso para la campina lo hace de vegas peque- sion superficial de 300 leg. próximamente y dentro del perí-
ñas de poca consideración, puesto que se abandonó el proyec- metro de 87, comprende esta dióc. 75 poblaciones, todas de
to de sacar un canal que redara desde mas arriba de Granena la prov. de Jaén, y de ellas son 4 c. , 69 v. y 12 ald. Hay
los cortijos de Platero, Manzano, Las Infantas y olra por- 105 templos parroquiales con pila bautismal, 4 igl. auxilia-
ción que hay en la misma dirección en el espacio de 2 leg. res de parroquia, 3 colejiatas, 7 igl. de hospilales, 1 beale-
Todavía se ve una alcantarilla de piedra que la Sociedad eco- rio, 169 oratorios y ermitas , 24 conventos de monjas, hoy
nómica de Amigos del Pais de Jaén, mandó "construir para existentes, 10 suprimidos, 49 exconventos de frailes, de cu-
pasar las aguas sobre el barranco en que corre el arroyo Rio yos edificios se conservan 27 destinados á asilos de beneli-
gordillo, por cima de la carretera ; y aunque consiguieron cencia, á establecimientos de instrucción pública, oficinas
su objeto y regaron algunas tierras, después se abandonó es- nacionales ó á fáb. y establecimienlos particulares. E l clero
ta obra por falla de fundos para abrir mas acequia, y pasando parroquial se compone de loo curas párrocos, 97 tenientes,
el tiempo, se lia cegado la que había abierta , y se ha perdi- 120 bencliciados, 23 capellanes y 392 dependientes: 32 de
do todo el trabajo dado en una obra de tanta importancia pa- los curatos son de entrada, 9 de primer ascenso, 32 de segun-
ra la agricultura. Dichas huertas tienen diferentes nombres, do y 22 de término.
según los pagos en que están divididas; estos son el de d i -
ñar, Puente de la Sierra , Valdecañas, Vega de los Morales, Para determinar con exactitud el terr. de esta dióc. tra-
Vega del Infante, Lope Pérez, los Tejares, Frailes, Juan l l a - zaremos una línea imajinaria que lo circunscriba , siendo
mos ó el P a r t i d o r , Batan del Obispo, Puente de Tablas, P o - el punto de partida el en que Susana r. de este obispado,
zuela y Grañena. El r. cria algunos peces de poco tamaño y )enetra en el de Córdoba por la aldea de A l b e n d i n , r a m -
de mucha r a s p a ; su cauce es poco profundo, y aunque tiene jiando su nombre por el de Guadajocillo. Arrancando pues
grandes avenidas en el invierno , no se desborda. Lo mas cer- de Albendin y marchando contra la corriente del Susana , llé-
ca < ue pasa de la c. de Jaén , es á dist. de 1/2 l e g . , en su gase á la cortijada de Chiclana y ventas del Carrizar, de-
conHucneia con el que se llama vulgarmente de la Guardia. jando á la márg. izq. de aquel, tierras del térm. de Baena y
Las máquinas á queda movimiento, son molinos harineros, Priego en la prov. de Córdoba. Continúa la línea divisoria se-
aceiteros y un batan de paños burdos. De los primeros se wrando esta dióc. de la abadía de Alcalá la R e a l , por los Sa-
cuentan el del Remanso , térm. de los V i l l a r e s , 2 de Lope obrares, el Robledo, sierras de la M a r t i n a , el Marroquin,
P m z , que se distinguen por Alto y Bajo, el del Rey , el de llanos del Ángel, cortijos de la Cirolailla y el Espinar, cerro
la R e i n a , A l g u a c i l , Conde, y úllimamenle el de Grañena; del Paeron y puerto délos Azores, desde cuyo punto empie-
en este último hay otro de aceite, y junto á los do Lope Pé- zan los colindantes con el arzobispado de Granada. Son estos
rez está el balan de paños burdos. Piedra-granadina, Cantones del Noalejo, Puerto-carretero
(at ui atraviesa el arrecife ó camino real de Jaén á Granada)
la oma de las Carboneras, el Zaque, Hazas Altas, Boca del
Asno , vertientes de Alta c o l o m a , cortijo de la Merced, la
JAÉN (reino di;): el mas pequeño de los 4 de Andalucía, for- lomade Jaén y elpuerlo de la Cruz. Siguen deslindándolos
mado por los árabes, é incorporado en el s i g l o X l l l a l a coro- térm. de lluelma, v. de este obispado, con los de Montejicar
na de Castilla en virtud de conquista. Comprendía un territo- correspondiente á Granada por la fuente y cerro de la Higue-
r i o mas limitado que el que hoy ocupa la provincia civil del r a , collado de Sta. María, fuente Amarguilla, arroyo de la
mismo nombre; toda vez quesolo tenia 20 leg. de largo , otro Mojonera y fuente del Espino, y con los de Guadaortuna,
tanto de ancho y 2C8 cuadradas. Las Nuevas Poblaciones de del mismo arzobispado, por puente de Ubeda, el r. d é l a
Sierra M o r e n a , (V.) que á la sazón formaban intendencia se- Cañada, los cortijos de la Vega, Zamarron, Lacho Alto y Bajo
parada, fueron agregadas á la actual provincia por las divi en dondese encuentra el arroyo de Gante, y una cortijada
siones territoriales que se han ejecutado en el presente siglo; del mismo nombre, en cuyo sitio concurren los términos ter-
de modo que el reino antiguo, según el Nomenclátor ó Diccio- ritoriales de Cabra del S l o . Cristo y Huelma, Guadaortuna y
nario formado en tiempo de Florida Blanca, éimpresoen 1789 la Alameriilla. Los dos primeros pertenecen á esla d i ó c , el
Constaba únicamente de las c . , v . , 1. etc. que espresa el d - tercero á la de Granada, y el cuarto al ob. de Guadix. Deslin-
guiente estado.
dan pues el primero y último desde Gante por la Canaleja^
la rambla de los Ciruelos, márgenes del arroyo Guadaorluná
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
á corta distancia de la v . de Alicun de Ortega, y siguiendo vicarios de estos distritos eclesiásticos no tienen jurisdicción
el curso del arroyo hasta la cortijada y felig. del Tahoral, ei ordinaria y se limitan sus funciones á evacuar las comisiones
Charrin, Cortijo-nuevo y Montalve. No lejos de este sitio, los que so Ihs conlieren por el tribunal eclesiástico en materias con
r. Guadix y Guadaoi tuna se juntan cu el puente que se lla- tenciosus y en asuntos gubernativos, asi como las que se les
ma Manzano, y unidos después al Barbata ó Guarda!.forma encargan por los señores ob. ó gobernadores en sede vacante.
el Guadiana Menor, vulgo Guadianilla , cuya márg. izq, También conocen en los negocios económicos, y de las iglesias
hasta que desemboca en el G u a d a l q u i v i r , sirve de l í m . orien- sujetasá su demarcación , pero preventivamente, poique sus
tal á la dióc. Continúa el mismo por el Guadalquivir hacia su providencias han de ser aprobadas por dichas autoridades.
origen tocando en los puntos de Puente de la R e i n a , Cerra- Hay comprendida en la dióc. otra v i c a r i a , cuyo gefe ó vicario
da del Guadalquivir, Molinillo A l t o , Bao-cortijo y Santo reside en Marios. Esta, en punto á sacramentos, se halla sujeta
Tomé. La linea que trazamos atraviesa después por Cruz de al ob. de Jaén, aunque pertenece á la j u r i s d . de la orden de
Lata, las Erijuelas, arroyo de la Muela, cauada de la Cierva, Calatrava. Existen varias concordias en que se lijan las
Fuente del Roble, Franco del Acebo y Peña corba. Morrón de alribuciones respectivas entre el ob. y la orden
los Cerezos, Ablanquilla A l t a , Cañada-somera, los Melgosos, Dejando para la historia eclesiástica de la c. de Jaén el ocu-
Trauco del Monzoque y el Puntal de la Cornicabra, forman- parnos de la creación y vicisitudes de su silla episcopal, anota-
do en todo este trayecto muchas é irregulares inflexiones de remos ahora varias noticias imporUntes relativas á la misma,
S. á E . y viceversa, hasta que en el raso de Juan Pardo toma principiando por el Personal de las catedrales de Baeza y Jaén,
una dirección mas marcada hacia el N . , y casi paralela á la Existe en el archivo de esta Sta. Iglesia una copia antiquísima
corddlera de Segura y Beas. Sigue por Pico-corencia y la del primer ordenamiento de la de Baeza, y por este documen-
fuente del Majano á la de los Pobres , sit. en el camino que to se sabe que el Personal de la catedral en su institución, se
va de las Cuatro Villas á Bea», la venta de Porra, el r. componía solamente de 15 canónigos ó mansionarios con voto
Guadalimar A r r i b a , Catón de Sta. Á g u e d a , el Vallejo, y ración, 7 canónigos estravagantes, sin ración ni voto , í
l a Dobera , Calar de Santiago y puntal de Mátamela. Aquí racioneros enteros, un maestro de seises y 14 servidores. En
se inclina á O, y se prolonga dividiendo los term. de Chiclana el mismo ordenamiento se indica que el ob. se reservaba para
y Nuevas Poblaciones de Sierra-Morena por Cañada-Romera, sí y para sus sucesores, la facultad de crear ciertas dignidades
Venta-Quemada, Mojon-blanco, punto divisorio del térm. de como arcedianos , tesorero, cantor ó chantre y otras , para
Santisteban y Villamanrique, cerro del Corzo, arroyo de los cuando se aumentasen las rent;is de la i g l . y se viese que asi
S i l v o s , la umbria de las Asías, el collado de las Cabras , Va- convenía para el mejor servicio del culto divino. En efecto,
llejo de la Higuera, Collados de la R o c h a , los Posteros de la hecha la traslación de l a catedral á Jaén en 1246 y habiendo
Rosa, Colmenar del Arroyo de la Manta, cerro de las Zalesas, mandado Inocencio IV en 12*9 que continuase también la de
fuente de la P u e r b a , los Camarotes, Cerro-venero. Collado Baeza, residiendo en ella 6 ú 8 canónigos, claro es que debió
de la Rumbrosa y fuente de la T a b e r n i l l a ; con no menos tor- aumentarse el número de prebendados y otros ministros para
tuosidades que hasta a q u i , se adelanta la línea divisoria hasta el buen servicio de ambas i g l . A s i vemos que en tiempo del
Despeñaperros, por la sierra del Cambrón, el charco del C a - S r . P e c h a , antecesor de D. Nicolás de Biezma, por los años
h o r z ; á cuyas inmediaciones pasa el camino de Sta. Cruz de 1370, habla y a 8 dignidades, 21 canónigos, 6racioneros en-
Múdela á Monlizon, arroyo de la Encomienda, el molino de teros, 12 medios racioneros y 12 canónigos estravagantes.
l a Liseda, Pedriza-redonda, collados del Turco y de l a L a g u - Pero aun no era suliciente todo este número, y en el periodo
nilla , el barranco de los Gavilanes, la Peñonera, molino de desde 1478 á S492, las 6 raciones enteras se suprimieron y con
Despeñaperros y Cara de Dios, por donde la carretera de An- sus rentas se crearon y dotaron otras t i medias raciones, lle-
dalucía á Madrid penetra en la Mancha por la prov. de Ciu- gando á componer con las ant. el número de 24 que en el dia
dad-Real. Desde este último punto con dirección de N . á O. á subsisten titulándose todas enteras, ó simplemente raciones.
lo largo de Sierra-Morena y en una estension de 15 ¡eg., toca Las 8 dignidades son deán, arcediano de Jaén, arcediano de
l a linea de circunscripción en el puerto del M u r a d a l , célebre Baeza, arcediano de Ubeda, tesorero, chantre, maestre escue-
desfiladero que nos recuerda la batalla de las Navas de Tolosa, la y prior. El deán preside el cabildo. (') Los arcedianos tuvie-
y el paso del ejército de Alfonso VIII en 1212. Por dicho puer- ron hasta fines del siglo X V I I I alguna jurisd. en sus arcedia-
to pasa hoy un camino de herradura. Se halla después la natos, y conocían en las causas decimales y hurtos : hoy son
venta de la truela , la ald. do Magaña, arruinada, la huerta simplemente canónigos con la sola denominación de arcedia-
de Mascuñano, la charca del Batan, especie de laguna forma- nos (") Como el principal cargo del maestreescuela era la
da por un arroyo que continuando después, lleva el nombre enseñanza de la lengua latina , y cuando no lo desempeñaba
de r. Grande; la Hoz del Gaitero, hermosa cascada por donde por sí mismo , debía nombrar un maestro que diese lección
se precipita el r. desde una altura de mas de 90 pies; el cerro gratis á los pobres, esta cátedra de latinidad subsiste aun po-
de los Plomares, distante un tiro de fusil de los Escoriales, bremente dotada, y concurren á ella solamente los seises ó
asi llamados por hallarse en aquel sitio varios monlecillos infantes músicos del colegio, que fundó el cabildo con el título
formados con las escorias de unas autiquisimas fundiciones de San Eufrasio á fines del siglo X V I I I , y los colegiales gramá-
de plomo. A continuación se encuentra la loma de la Sierre- ticos de el del Smo. Sacramento, fundr.do en 1682 por el ra-
ruela del A g u a , la majada de las Vacas, el barranco de las cionero D. Gaspar de la Justicia. El prior era el párroco pro-
Cencebras, majadas de Gil y de la E n c i n a ; y pasando por pio de la felig. y collación de Sta. María de la catedral: no se
unos barrancos profundísimos, bájase la cuesta del Carretón, sabe desde cuándo cesó en el ejercicio de su ministerio parr.,
y se sube al mojón de los tres términos, cerro de prodigiosa y lia mas de 2 sigfos que los ob. nombran 2 curas amovibles
elevación y punto de concurrencia de los términos de Baños, a cuyo cargo eslá la adniinistracion de sacramentos. Los c a -
Carolina y prov. de Ciudad Real. Encuéntrase después el r. nónigos estravagantes , asi llamados por su inmediación al
Jandula, cortado- rectamente por la linea divisoria que se ade- cabildo de canónigos y porque eran fuera del número de los
lanta hasta Sierra-Madrona, Esta es una pequeña cordillera, prebendados, son tan antiguos como el cabildo mismo. Nunca
sumamente escabrosa y casi desnuda de, vejetacion, por cuyo tuvieron voto en él ni silla alta en el c o r o ; pero asi en este
cstremo occidental entra en esta prov. y dióc. el r. de las Ye- como en la procesiones públicas, ocupan un sillo preferente al
guas, separándolas de la de Córdoba, hasta que desagua en el de los demás eclesiásticos no capitulares, y en esta posesión
Guadalquivir por el Atalayon del Judio. Pasando á la orilla se conservan. Se ha dicho que fueron 12 en lo antiguo , pero
izq. del Guadalquivir y dirigiéndose á Albendin, atraviesa la no ha mucho que habla otros 6 mas en la catedral de Baeza,
línea imaginaria que nos ocupa poco mas de 9 leg. de cam- sin saberse cuándo ni cómo fueron instituidos. E n la actuali-
piña en que son solamente notables los puntos siguientes:
cortijo de los Morrones, que separa á Lopera de Cañete , la
salina de la orden entre Porcuna y Valenzuela y la cortijada
del Rey ó por otro nombre de San Bartolomé, entre Santiago (') La dignidad de deán existe dcide los tiempos de D. F r . Do
d e C a l a l t a v a y Albendin. mingo (1227), úllimo ob. de Bacía y primero de Jaén; enlonc«s
se la llamaba capiscolía. (F.l colálogo de los ob. de csla dióc. so
verá en la hisloria cclcsiaslica de la misma c.)
E l territorio de la d i ó c . , comprendido dentro de la línea (") Los arcedianalos son de mucha antigüedad. B l primer ar-
que acabamos de trazar, se halla dividido en 8 vicarías fo- I cediano de Ubeda fuá Mengo Meri ,en tiempo de D- F r . Domin-
raneas ó arciprestazgos, que i o n : Baeza. Andujar , Ubeda, ' go. E l arcedianato de Jaén se creó cuando se hiio la traslación
l í D a t o r a f ^ a n t r í t e v a n , Carolina, Alcaudete y Arjona. Los do la catedral.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 495
(lad se hallan reducidos á 3 en Jaén y í en Baeza. A mas de á aquellos el metropolitano, y á esfé el diocesano. Corres-
jas dignidades, canongias y raciones esplicadas anteriormenle, pondía al ob. la provisión de las 2 primeras canongias que
hay en la catedral de Jaén las cuatro prehcndas llamadas de sacaban, y al cabildo l a tercera. Lo ordinario era que cuan-
oficio, denominándose los que las oblienen, doctoral, leclonil, do el cabildo proveía un canonicato , lo daba á ui. racionero,
magistral y penitenciario. No se puede señalar con precisión la ración á un medio racionero y la plaza de esle á un cape-
la época en que se instituyeron en esta i g l . ; pero no cabe duda llán. Esta práctica no sabemos cómo vino á caducar. A h o r a ,
que lo fueron después del concilio de Trente. según el concordato con la Santa Sede , celebrado á fines del
Se ve por todo lo manifestado hasta aqui, que el cabildo ca- siglo ú l t i m o , el Papa provee el arcedianato de Jaén ó de Bae-
tedral de las iglesias de Jaén y Baeza se compone de 8 digni- za , y los reyes nombran las vacantes que ocurren fuera
dades, 4 prebendas de oficio, 21 canongias y 24 raciones; de los 4 meses marzo, j u n i o , setiembre y diciembre , que se
total de canonicatos 67. Están vacantes en la actualidad los llaman meses del obispo, porque en ellos corresponde á la
«rcedianalos de Jaén y Baeza, las dignidades de maestre-es mitra la provisión de vacantes.
cuela y tesorero , la prebenda magistral y 32 plazas entre ca E l personal de la secretaría de la dignidad episcopal, está re-
nongias y raciones; total de vacantes 37. Prevendados que ducido á un secretario de cámara y un oficial, lil del tribunal
viven 2 0 , y de ellos una tercera parte en Baeza y los restan- eclasiástíco para el despacho de todos los negocios beneficia-
tes en Jaén. Queda dichoque los canónigos estravagantes lle- les, matrimoniales y criminales, consisteen un provisor y vica-
f a r o n hasta el número de 18 en ambas catedrales , y que rio general, cuyodestino en sede vacante, es de nombramiento
an venido á quedar al presente 3 en Jaén y 2 en Baeza. del cabildo con real aprobación; un fiscal general eclesiástico
No se sabe que en la fundación de la catedral se instituye- y de obras pías, y un teniente fiscal; un notario mayor de lo
sen capellanes para el coro ni para el altar. A fines del si- c r i m i n a l , otro mayor único de asiento , otro oficial m a y o r ,
glo X V creó el cabildo 6 capellanes para cantar las huras canó- otro i d . segundo, un oficial escribiente , un alguacil mayor,
nicas. Una de estas capellanias se supreraió después, y en su un leníenle alguacil, y varios notarios receptores. Hay ade-
lugar se establecieron 4 clerizones, que servían de acólitos en mas una notaría separada de causas pias con un solo oficial.
el coro y en el altar m a y o r ; de estos hay solamente 2 , y de También existe un notario archivero, á cuyo cargo se halla
los capellanes no queda ninguno. Hay sí otros capellanes lla- el archivo general de ladióc. L a sub-colecturia de espolies y
mados maitineros, sin número lijo, y con la obligación de re- vacantes consla de un sub-colector, un fiscal, un oficial y
íar los maitines en lugar de los canónigos, á veces á las 12 un escribano. La junta diocesana , ahora de dotación de cul-
de la noche , y en otras épocas después de las vísperas. Si á to y clero, se compone de su presidente , que lo es nato el
los referidos actuales ministros se añade un maestro de ce- ordinario ó gobernador, un individuo del cabildo catedral,
remonias, 2 sacristanes , un salmista y varios cantores , un otro en representación del clero parroquial, y otro en la de la
organista y algún otro dependiente para el servicio de la vicaria de Marios.
i g l . , habremos concluido la descripción de su personal. En el siguiente cuadro presentamos los conv. de monjas y
Diremos algo sobre la provisión de prebendas. Antes de las frailes que ha habido en estadióc., el lugar y año üe su
reservas que hizo la Sede Apostólica en tiempos de Clemen- fundación, orden religioso á que pertenecían , estado actual
te IV y V , el cabildo elegía los ob. y el deán , confirmando ¡ de los edificios y uso á que algunos están destinados:
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
496 JAÉN.
E l anterior estado demuestra que en distintas épocas se lian fundado en la dioc. 83 convenios: de monjas 34 ; de ¡rai-
les i 9 . De los de estos se han suprimido lodos en diferentes tiempos; y de sus edificio» en todo ó en parte se conservan 27.
De los de aquellas existen al presente 24, demolidos ó cerrados 10.
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JAÉN. 497
C o i i T c n t O B d e m o n j a s e x i a t e u l e s e n esta d i ó c e s i s . que la mayor parle de la prov. eslá circuida de cerros ó mon-
tañas , bien porque su posición es elevada, ó porque los aires
que la cruzan son benéficos, casi siempre aparece la atmósfera
Número de clara, pura, sana, templada y limpia. S i en el invierno se car-
ORDEN A QUE PERTENECEN. Religiosas. ga de humedad para derramar luego las abundantes lluvias
que aseguran las cosechas de los preciosos frutos del pais , á
lo que contribuyen las frecuentes nubes que se forman en l a
sierra de Aznatin, sit. al S. de^Beznar, después de las lluvias,
laen. La Concepción, Dominicas. 18 queda una atmósfera pura y brillante, y dias tanto mas apa-
S l a . Úrsula , Agustinas. 15 cibles y risueños, cuanto que ofrecen á los moradores la segu-
Los Ang,-lcs, Dominicas. 13 ndad casi completa de recoger el fruto de sus afanes en el pró-
Las iiernardas, Franciscas. 16 ximo eslío y otoño. No hallándose la prov. muy próxima ni
Sta. Clara, i d . 19 muy dist. del Mediterráneo por el E . y S . , ni del Océano por
Las Descalzas, Carmelitas. 14 el O . , y modificándose en las cumbres de sus montañas el aire
Alcaudele. Sta. C l a r a , Franciscas. 18 que las domina, tales concausas hacen que esta sea saludable,
Jesús M a r i a , id. 15 apetecible y que se respire un ambiente viviíicador. L a vege-
Aiidujar. . L a V i c t o r i a , Mínimas. 17 tación del p a i s , contribuye mucho sin duda á esto, ademas de
Las Trinitarias. 12 las sierras y arbustos que contiene. E l clima es por lo tanto
Capuchinas, Franciscas. 17 de los mas apacibles : ni pasa el termómetro de Reaumur de
Baeza. La Encarnación, Carmelitas. 9 los 30 grados sobre 0 , ni desciende 4 por bajo de este , á no
La Magdalena, Agustinas. 9 ser en años muy contados que los ancianos refieren como cosa
Baeza. Sta. C l a r a , Franciscas. 10 singular. Por eso los bab. son robustos y despejados, y no co-
San Antonio , i d . 8 nocen las enfermedades endémicas que en otros climas suelen
Marios. . . Sla. C l a r a , Franciscas. U diezmar la especie humana en algunas estaciones del año.
• Trinitarias. II
TiiR.MiNO y cokfinbs. E n el art. del reino de Jaén hemos
l'orcuna. . Dominicas. 14
visto la s i l . que comprendía la ant. prov. de este nombre (casi
Torre de D. Gi- igual á la que le señaló el último decreto de división terr.),
meno. . La Victoria , Dominicas. 13 los parí, en que se hallaba dividida en 178'.i, y el número de
übeda. . . Sta. C l a r a , Franciscas. 18 c , v., 1., a l d . , cortijos y desp. que abrazaba en su demarca-
Las Descalzas , Carmelitas. 1G ción. Dividida la península en departamentos el año de 1809,
Madre de Dios, Dominicas. 14 á consecuencia de la Constitución dada en líayona por José Bo-
Villacarrillo. . Sta. Isabel, Franciscas. 9 naparle, no cupo en este proyecto á Jaén , sino á la Carolina,
Villanueva del la capitalidad del deparlamento titulado del Guadalquivir A l -
Arzobispo. . Sta. A n a , Dominicas. io, el cual confinaba al N . con el de los Ojos de Guadiana ; al
Total de conv. existentes en la E. con el del r. Segura ; al S . con el del G e n i l , y a l ' O . con el
diócesis, 24. de Guadalquivir y Guadajoz. En esta división se incorpor.iron
Total de monjas 325 al departamento de la Carolina , hoy prov. de Jaén , las N u e -
vas Poblaciones de Sierra-Morena (en su art. especial se dirá
cuáles son estas), que en 1789 formaban intendencia separada
El presupuesto mensual délas ppnsionesqneel Gobierno bajo la misma denominación. En 17 de abril de 1810 decretó
les tiene señaladas, asciende á 70,000 rs. poco masó me- Bonaparte la división de Españi en prefectur.ts, y J.ien fué la
n o s , iiicliiyén ioso los gastos de c u l t o , enferinma , capella- cap. de la de su nombre , con subprefeeluras en la misma c ,
nes y sacrislanes de lodos los conve.itos. Hay en la dióc. 68 en la Carolina y en Ubeda, quedando los mismos lím. que se
monjas esclaustradas. Una mensualidad de sus pensionos as trazaron para el departamento, y eran los siguientes: el O. con
eiende á 1.540 rs. Existen 4 monjas secularizadas en el año la prefeclura de Córdoba; el S. con la de Granada; el E. con la
de 1821. Una mensualidad de estas asciende á 620 rs. de M u r c i a , y el N . con la de Ciudad-Real. E l primero le for-
JAÉN : pruv., una de las ocho en que se h a l a dividido el maba el r. de las Yeguas, desde el punto mas pióxiiuo al na-
terr. de Andalucía : en lo civil y administrativo es de tercera cimiento de Guadalmez , hasta su embocadura en el Guadal-
clase, en lo judicial y militar corresponde á la aud. terr. y c. quivir: luego seguia la línea divisoria hacia el S. por la embo-
g. de Granada, y en lo ecl. al ob. de Jaén, al arz. de Toledo, á cadura del r. Salado de P o r c u n a ; al E. de Cañete de las Tor-
la Abadia de Alcalá la Real, á las vicarias rere nullius de Se- res, de Valenznela, de Albendin, de las ventas de Doña María,
gura de la Sierra y Beas de Segura, de la Orden de Santiago, inmediatas á la ald. Campo de Nubes, que como la de las H i -
y á la de Marios, de la de Calatrava. leras ó Si'eras corresponde á la j u i i s d . de Priego ; al E. tam-
bién del r. de P i i go que desagua al Guadajoz , hasta venir á
Sitdacion t c l i m a . Está sit. sobre el meridiano de Madrid pasar entre la R a v i t a , que quedaba para la prefectura de Cór-
entre los 37" 28' y 38° 33' de lat. y los 0" 35' long. occidental, doba, y Alcalá la Real (¡ara la de Jaén. También quedaba para
0"5ü'lüng. oriental; confinando al N con lá de Ciudad-Real; esta prefectura Lopera, Porcuna, Higuera de Calatrava, San-
al N E . con la de Albacete; al S E . y S . con la de Granada, y al O. tiago de Calatrava, Alcaudele, Castillo de Locubin y la ald. de
con la de Córdoba. El vienlo O., que los naturales llaman ábre- Charilla, dependiente de Alcalá la Real. El lím. S. principiaba
go , es el que mas reina en toda época y estación. Es saluda- entre Priego y Alcalá la Real, próximo á la Ravita, y dirigién-
ble, fresco en el verano, húmedo por lo regular en el invierno, dose hacia el E . pasaba al S. de esía última o . , seguía por la
arrastra las nubes y produce las lluvias, dando vida y anima- sierra de los Frailes, á pasar a l N . de Alomarles, Mnchn , P i -
ción á los seres animales y vegetales. El N . domina también nos-Puente, Colomera, Benalua de las Villas, Moniillana, Cam-
pero con menos frecuencia , y particularmente en el invierno. polejar, Domingo Pérez, Guadaortuna, Montegipar, Ahcun
Es seco y f r i ó ; en algunos dias suele congelar las aguas, aun- de Ortega y Fre'da, cuyos pueblos pertenecían á la prefectura
que p.isa por sitios arbolados y montañas cálidas , que suelen de Granada, y terminaba al N O . y muy cerca de Castril, como
templar su dureza y mitigar su rigidez. Por eso es no tan nocivo al S E . del nacimiento del Guadalquivir. Las pobl. de Santa
en esta prov. como en otras de España. E l E . , llamado por los A n a , ald. de Alcalá la Real, Noalejo, Campillo A r e n a s , Huel-
naturales solano, impera algunas veces: es abrasador en el ve- ma,Cabra del Sanio Cristo, Hinojaresy Pozo-Alcon, quedaban
rano, frió en el invierno, deletéreo en todo tiempo. No es sin al N . y dentro de la prefectura de Jaén. E l l í m . E . principiaba
embargo tan frió como el N E . , que es el que en el invierno en el punto en que acabamos de dejarlo al N O . y m u y cerca
azota la prov., ocasionando las nieves y los torbellinos de las de C a s t r i l , al S E . del nacimiento del G u a d a l q u i v i r , se dirigía
regiones glaciales; por eso su impresión es mas nociva y mor- hacia el N . por la cord. que se proyecta al N . de Sierra-Sa-
tificante. Cnrao dicho vienlo E . suele presentarse cuando se gra ; pasando al E. da Hornos , Segura de la Sierra , Orcera,
acerca el eslío , perjudica sobre manera á la grana de los ce- Benatae, Siles y Colillas , que pertenecían A la prefectura de
reales y á la traba de la aceituna y de la uva. E l que rara ó Jaén, y terminaba entre Yeste , de la prefectura de Murcia y
ninguna vez suelo batallar en esta prov. es el S . , y solo se le Colillas de la de Jaén , como acabamos de manifestar. El lím.
conoce por los lados á que se inclina : el S E . llamado grana- I N . comenzaba en este punto, se dirigía hacia el O . , á pasar al
dino en el pais, y el SO. que denominan ábrego bajo. Sea por-
TOMO I X . 32
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
498 JAÉN.
N . de Cotillas y do V i l l a v e r d o , al S. de U i o p a r , por l a sierra la prefectura de Jaén los pueblos de Cotillas y Villaverde, agrí-
de Alcaraz y Sierra-Morena, al N . Je Bienservida, de Villapa- gados por la otra al t t r r . de M u r c i a , en el cual se formaban á
lacios, Villamaurique, Aibaladejo, Aldeaquemada, por las fal- la sazón las prov. de Almería, Chinchilla y Murcia. En cuanto
das de Deipenaperros, al N . de Magaoa y da! puerto del R e y , al set., si hay a l g u n a , se refiere á los pueblos de Fuencalien-
siguiendo por las sierras hasta encontrar el r. Yeguas, al E. y te, Villapalacios y Bienservida, pues el primero queda defini-
en el punto mas próximo al nacimiento del r. Guadalmez, don- tivamente para la prov. de Jaén , según la división de 1822,
de principiaba el lím. occidental. Todos estos pueblos, escepto mientras por el decreto de 1810, no se colige su destino, y el
Riupar , Villamaurique y Albaladejo quedaban dentro de la segundo y tercero los incluye el decreto en la prefectura de
prefectura de Jaén, cuya superficie era de 448 leg. cuadradas Jaén, no mencionándose los mismos en el proyecto de 1822.
de 20 al grado. En la división del lerr. español en provincias La última división de! terr., decretada por real orden de 30
que hicieron las cortes con fecha 27 de enero de 1822 , cuyo de noviembre de 1833, señala por l í m . á la prov. de Jaén; por
decreto fué sancionado en 30 del mismo raes, y comunicado el N . la de Ciudad-Real; por el E . las de Albacete y Granada;
para su cumplimiento en 30 de marzo siguiente, pero que por el S . esta última, y por el O, la de Córdoba. Comparando
quedó en desuso por los acontecimientos políticos de 1823, se íi- esta división con el decreto de 1810 y el proyecto de 1822, re-
jaronpor punto generalálaprov. de Jaén los mismos l i m . que sulta que el l í m . O. es el mismo que el señalado por el primero
tuviera la prefectura del mismo nombre, con las siguientes mo- á la prefectura de Jaén , toda vez que deja, como ahora está,
dificaciones: cu el l í m . O. no hay mas diferencia que el decre- para Córdoba la v . de Valenzuela. E l l í m . S . es también el mis-
to de 1810 incluía áValenzuela dentro de la prefectura de Cór- mo del decreto de 1810, ó sea el set. déla prov. actual de Gra-
doba, y la división de 1822 la dejaba para la prov. de Jaén. E l nada. Lo mismo sucedeen cuanto al lím. oriental; advirtiendo
l í m . S . es entaramente distinto según esta última división: em que el decreto de 1833, deja fuera de la prov. de Jaén los pue-
pieza cortando el r. Guardal por frente a un arroyo que nace blos de Cotillas y Villaverde, y dentro de ella las de Pontones
en la sierra de Baza, y pasando inmediato al S . de las salinas y Santiago de la Espada no mencionados en aquellas. Con res-
de Bacor, desagua en dicho r. Guardal ó Barbata, se dirige al pecto al lím. N . , consúltese el meridional de la prov. de Ciu-
SO. á pasar a l N . de Gorafe, entre f o n d a s y Ceque, donde dad-Real, según el que los pueblos de Fuencaliente, Villapala
corta al r. de Guadix, y continuando por la sierra de este nom- cíüs y Bienservida, asi como Villamaurique y Albaladejo, que-
bre, al S. de Moreda, N . de Cárdela, sigue inclinándose al N . dan asignados á esta última prov., mientras el decreto de 1810
á cruzar por los montes de Granada, por el nacimiento de los hacia pasar á la prefectura de Jaén los 4 últimos, no mencio-
r. de Benalua y Jaén, después por el S . de Noalejo, lormando nando el primero. Ocupa la actual prov., tal como acabamos
u n arco á buscar el r. de Colomera, y siguiendo á pasar al E . de circunscribirla, una superficie de 359 leg. cuadradas según
de Charilla y de Alcalá la Real, termina al E. de la Ravita en u n o s , 396 según otros. Su estension de E . á O. es de 22 leg.
l a sierrade los Frailes. De m o l o que los pueblos de Alicun de y 18 de N . á S . ; en cuyo espacio comprende 6 c , 90 v. y 33
Ortega, Villanueva de las Torres, Pedro Martínez, Alamedilla, ald. que forman 90 ayunt. y 42 alcaldías pedáneas. Todas es-
Fonélas, Güelago, Moreda, Montejicary Guadaortuna, sit. en- tas pobl. están distribuidas en 12 part. jud. que son : Alcalá
tre la línea que marca la división de 1822 y el decreto de 1810, la R e a l , Andújar , Baeza , Carolina , Cazorla, lluolma , Jaén,
quedaban dentro déla prov. de Jaén, siendo asi que este últi- Mancha-Real, Marios, Segura de la Sierra, Ubeda y Villacarri-
mo decreto los dejaba para la prefectura de Granada. Con res- llo , cuyas dist. entre sí, á las cap. de las prov. colindantes y
pecto a l l i m . E . no hay mas diferencia que el uno incluía en á M a d r i d , se hallan marcadas en leg. en la siguiente escala:
J A É N , cap. de p r o v . y part. j u d .
C Alcalá l a Real
6 12 Andujar.
6 121/2 8 Baeza.
10 16 8 Carolina.
10 16 15 111/2 Cazorla.
8 Man cha-Real.
19 25 22 13 15 17 17 21 Segura de la Sierra.
13 10 12 Úbeda.
11 17 14 10 14 4 Villacarrillo.'
36 42 40 30 36 34 36 3í 88 42 29 30 Albacete
25 36 28 87 20 31 39 29 31 35 25 2U 29 Ciudad-Real.
SProv. confinantes.
19 14 22 22 25 2t 17 10 32 28 CG 37 Córdoba.
18 24 18 12 10 12 33 24 42 ií 24 Granada
52 51 44 51 00 56 57 59 50 53 30 30 64 1/2 671/21 M a d r i d .
k o t a s . l.» E l número de leguas que se fijan son las de los caminos que ordinariamente se llevan , aunque los haya mas
cortos que no se siguen por su mal estado y porque tienen siempre entorpecimientos en rios etc.
2." E l número de leguas que se fijan es el que se dice comunmente en el país sin tener en cuenta si son de mayor ó rne-
or estension, pues unas son de 8,000 y mas varas, y otras de 6,666 v.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 499
TERiuTomo. Esta prov. se halla circundada por todas par- j espesos en algunos parages, que no permiten la entrada ánin-
tes de sierras, esceplo el pequeño espacio de 5 ó 0 leg. en sus gun cazador, por los fuertes matorrales que forman. L a blan-
confines con la de Córdoba. La principal es Sierra-Morena que dura y dulzura do las hojas en los mas de estos arbustos, ofrece
desde dicha última prov. penetra en esta por los pueblos de pasto seguro á las especies que se alimentan de ella casi esclu-
Pozoblaneo y Villanueva de la Jara. Sigue cruzando de O. á sivamente, como sucede al ganado cabrio y á las ovejas y va-
E . y forma una barra en dirección de Sierra de Segura hasta cas, en las estaciones en que el suelo les niega las yerbas ó pas-
Genave donde termina complelameule. Ku este punto empieza tos á que dan preferencia. Otro tanto sucede con el tallo y ho-
la sierra de S e g u r a , que f o n m li'm. en E . de la prov. , basta jas de las plantas leñosas, tales como la j a r a , jaristepa, torai-
que en Bujaraiza se enlaza con la de Cazorla y Cuatro-Villas. bo y otras de que todo está tan poblado, que solo á tuerza de
Desde ai|ui empieza esta que viene á concluir al lí. en lasraárg. quemas que desnudan la superficie del terreno , puede este
del Guadiana-menor: desde este punto principia otra cord., ofrecer las yerbas frescas ó secas que como mas codiciadas, el
poblada de esparto en su mayor parte, que concluye en la pie- propietario del suelo ó su arrendador lo sacrifican todo á su
dra nombrada del Neblin , sit. entre los term. de Cabra del producción. E l Gobierno que hallase un medio de conciliar tan
Santo Cristo y Jodar, y se llama sierra Cruzada, comunmente opuestos intereses, que no puede ser otro que el de unir a m -
sierra de Cabrilla del Santo Cristo. En la piedra de Neblin em- bos dominios, baria un señalado servicio, dando un paso m u y
pieza otra cord. que marcha de N E . á S O . , y en la que están avanzado en el fomento de la riqueza pública. Abundan es-
sit. los pueblos de Dezmar, J i m e n a , Mancha-Real, Pegalajar, traordinariamer.te muchas clases de yerbas medicinales, a l -
C a t n b i l , Hueltna y Moraleda , y toma los nombres de estos gunas tan escelentes, que suplen á los mejores medicamentos
pueblos seguu los puntos en que se hallan , cortándose en el trasatlánticos : las hay para curar heridas , para resolver tu-
nombrado Puerta de Arenes. Desde aqui principia otra de S. mores y apostemas, para impedir las inflamaciones de la piel,
á O. en donde se hallan las pobl. do L a Guardia, Los Villares, para entonar el estómago, y algunas que sirven de antídoto:
Valdepeñas, Torre del Campo, Jaén , Torre Don G i m e n o , J a - una se cria tan amarga que corta las intermitentes con la mis-
milena. Martes y Alcalá la Real. Colocados en Baeza, se puede ma eficacia que la mejor quinina. Esta sierra tiene en el l é r m .
formar una idea casi exacta de la posición topográfica de la del Castellar y sitio de la Sazadilla , una mina plomiza : en el
prov.; pues sit. aquella pobl. en su centro en terreno muy ele- de Santisteban y en los llamados Sierra-Ventosa y Torre-al-
vado , se descubre toda la parle meridional de Sierra Morena, ber, se encuentran otras de igual naturaleza : ninguna se es-
cuyascumbres las separan de la de Ciudad-Real; las de Segura pióla al presente, si bien han debido serlo en otro tiempo. E n
de la Sierra al E . y que se van desprendiendo hacia el S . , se- la misma sierra y térm. de L i n a r e s , hay gran número de m i
parándola de las de Albacete y M u r c i a ; las de Cazorla y las ñas plomizas en esplotacion , cuya importancia nos obliga á
Cuatro-Villas , sit. de E . á S . , y las elevadas de Cabra del hablar después de ellas con mas detenimiento en el párrafo de
Santo C r i s t o , l l u e l m a , Jaén, Valdepeñas y Castillo de Locu- minas , sin perjuicio de las noticias de esta clase con que ha-
b i n , que siguen la cadena de las primeras hasta llegar al pe- bremos de enriquecer el art. de la v. de Linares. A s i mismo
queño espacio que la separa de la de Córdoba. En todo este se encuentran en el l é r m . de Arquillos, canteras de la piedra
gran periraelro no se oculta á la vista del observador colocado llamada sal y pez , de donde se sacan los rulos y piedras des
en liaeza , mas que la parte de Valdepeñas y Castillo de Locu- tinadas á la elaboración de la aceituna, y también se hallan
bin , por impedirlo la sierra de Jaén; hay sin embargo en la por todas parles otras de varias clases, destinadas á la cons-
elevadisima sierra de las V i l l a s , el sitio llamado Blanquilla la trucción de edificios, asi como de las que sirven para la for-
A l t a , desde el cual se descubren no solo los montes indicados, mación de cal , que son casi todas las que se elevan sobre la
sino ana parte de todas las prov. con quienes esta confina. superficie del terreno formando riscas, ó ruedan sobre él. To-
das las aguas de esta sierra son delicadísimas y tan cristali-
Tarea harto difícil seria hacer la descripción minuciosa de nas , que se divisan las arenas que hay en su fondo, aunque
la estension tan inmensa de montañas que se ramifica por el tengan las charcas muchas varas de profundidad. Se cria en
terr. de que nos ocupamos : recorreremos por lo mismo las ella caza abundantísima de reses mayores y menores que en-
mas principales, asi en nombradla como bajo el punto de la uti- tretienen gran parle del año á todos los aficionados; venados,
lidad que de ellas se reporta Sierra-Morena entra en la prov. jabalíes y otras reses corpulentas, asi como caza menuda se
de Jaén por V i l l a Rodrigo en el momento de abandonar la de hallan á cada paso : por lo mismo en todas ¡as estaciones del
Albacete, limítrofe también en aquel parage con la de Ciudad- año, se echan monterías que ofrecen amenidad y buen fruto a
Heal, y desde él continúa formando los l í m . entre esta y la de todos los cazadores de profesión y aficionados. El fácil acceso
Jaén en todo el costado del N . y parte de O. hasta penetrar en de esta sierra, hace que se halle atravesada por muchas vere-
l a de Córdoba. Pertenece á la de Jaén la mayor parte de la lat. das y caminos: el principal de estos es la famosa carretera que
de esta sierra, que comprende por punto general sus vertien- pasa por Despeñaperros, estableciendo la comunicación entre
tes meridionales, por las que corren varios r. que desaguan en Castilla y Andalucía, la antiq ísimadeAnnibal, que formaba
la der. del Guadalimar y en la del Guadalquivir, después que la misma comunicación antes de abrirse aquella , y que par
esta ha absorvido al primero. L a superficie deesta sierra, llana tiendo de los confines occidentales de la p r o v . , pasa por V i -
por lo general, ó en suaves pendientes , está toda cubierta de llanueva de la R e i n a ; Espeluy y Mengibar , cruza el Guadal-
árboles, arbustos y de finos y nutritivos pastos; y como á tan quivir por este último punto, se dirige al N . de Javalquinto,
favorables circunstancias se agrega la de gozar de ún clima su- á Tovaruela y Linares, y atravesando los r. Guarrlzas y Gua-
mamente benigno que jamas deja cuajar la nieve , es uno de dalen, continúa al S . de Vilches, pasa por Arquillos, por unos
los mejores invernaderos de la ganadería trashumante, que la 500 pasos al N . de las Navas de San Juan , á igual dist. y d i -
codicia con gran solicitud. Los árboles que mas abundan en rección de Santisteban del Puerto, de donde se ilirige á M o n -
ella son las encinas y alcornoques; pero se hallan tan deterio- tizon y demás ald. y ventas construidas por Carlos 111 para su
rados en donde no son de dominio particular, que no solo produ- protección y seguridad, basta llegar á Villamanrique, de la
cen pocos frutos, sino que ni aun tienen el ramage necesario para prov. de Ciudad Real. Esta carretera que atraviesa la sierra
cortar las f jstas que necesitan los labradores. Este grave mal de O. á E . se halla inutilizada por las corladuras que se h i -
nace de que en lo general el suelo pertenece á un dueño, y el ar- cieron en ella y sitio de Barranco-hondo durante la guerra
bolado al uso común de los v e c . , tanto en sus frutos como en de la Independencia. También lo está en varios otros pun-
sus leñas y maderas, dedondesesiguequeel fruto se arranque tos y como una consecuencia precisa, próximas á desapa-
cuando aun no está maduro, y que á protesto de las podas, se recer las pobl. y rentas mencionadas, que solo podría con-
hacen talas que no solo destruyen lo criado, sino lo que esta servar el tráfico de la misma, reducido hoy á la arriería de
criándose, haciéndose asi i n ú t i l la gran fuerza de reproducción levante, imposibilitada de penetrar en esta prov. en tiempo
de que goza este suelo privilegiado. Esta fuerza es t a l , que si de lluvias por otro punto que el i n d i c a d o , por ser int an-
no fuese contrariada por la mano del hombre, se bastarla á sí sitable el camino que desde Siles conduce á la loma de U b e -
mismo para ofrecerle en pocos años el combustible y madera d a , especialmente desde que llega á los pueblos de osla.
de que tanto necesita, frutos con que engorda millares de cer- Atraviesa también la Sierra Morena de S . á N . otro camino
dos, y corchos con que volver á poblar el sin numero de col- llamado el Carrillo, que parte de A r q u i l l o s , pasa por la c a -
menas que hubo en otro tiempo, y de los que solo quedan rui- sería de Don Bernardo , y v a por Aldeaquemada á la prov.
nas. También se crian fresnos y algunos pinos. Los arbustos de Ciudad-Real: en la propia dirección se encuentra otro
que mas abundan en esta sierra son, lentiscos, romeros, ma- malo y antiquísimo que pasa por Torre-alber. Las veredas
droños, enebros, espinos majoletos y brezos; tan apiñados y
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
500 JAÉN.
que atraviesan ésta sierra, son m u c h a s , y tío hay pueblo de p i n o s , cuya clase de árboles es la que mas abunda, siendo
los colocados en las inmediaciones del camino de Annihal, incalculables los millones de pies que contiene su superficie
que no tenga alguna para salir á la piov. de Ciudad-Real, y a de todas especies ó variedades: la casi totalidad sin embar-
sea al Castellar de la M a t a , Sta. Cruz de Múdela, Valde- g o , pertenecen á la del llamado blanco ó salgareño, único de
peñas, Terrinches y otros. El punto mas elevado de esta par- que se hace uso para la construcion naval y la carpintería.
te de la sierra son los cerros que dominan la carretera gene- Las dimensiones de estos árboles son colosales, pues de ellos
ral en su travesía por Despeñaperros, aunque no está de se sacan piezas de 30 ó mas varas de largo con 30 pulgadas
terminada su elevación sobre la superficie del mar y los pa- de tabla y 20 á 25 de canto á esquina v i v a : las de 20 de can-
rages mas notables de la misma los puertos de los Jardines, to y 25 de tabla con 1 8 , 20 y 24 varas de longitud son m u y
d é l a Estrella y el de Nava gallina. E l p r i m e r o , sit. á la comunes, y mucho mas los palos que de igual ó mayor tama-
derecha de Despeñaperros , se hace accesible p o r u ñ a vere- ño se dejan de redondo para velamen de las embarcaciones
da que parle desde la Mancha y va á parar al término de ú otros usos. Cuanta sea la altura de estos árboles puede in-
S l a . E l e n a , una de las Nuevas Poblaciones de Sierra Morena: ferirse considerando que para sacar esta clase de piezas, so
el segundo, á la i z q . de Despeñaperros , se halla cruzado por lo se aprovecha la miiad y á lo mas 2 tercios de ella. L a fa-
el antiguo camino de Andalucía, encontrándose aun grandes cilidad de reproducirse los pinos en estos monteses tal, que
trozos empedrados; y el tercero eslá sit. en el térm. de Ba- á los 3 años de quemarse un pedazo, cosa que en el dia es
ños cruzándole un camino de herradura que va á parar á la por desgracia harto frecuente, se le ve vestido de una p i m -
Alcudia. Los r. que por ella corren , y a tengan en la misma pollada que se hace impenetrable á los ganados menores y
su origen, ya vengan de otra prov., son: el C u a d a l m e n a , que á los hombres, y tan alta á los C años, q'ie pasa de 15 á
naciendo por cima de Alcaraz en la prov. de Albacete, pasa 20 v a r a s , cuando su tronco, perfectamente perpendicular,
por las inmediaciones de Villarodrigo, y al N . del mismo, apenas tiene de una á 3 pulgadas de diámetro. También tienen
por las de Genave en la propia dirección , una leg. al E . de estos montes gran porción de encinas, robles, fresnos, tejos
Chiclann, y desagua en la der. del Guailalimar en el lérrn. y varios otros arboles y arbustos que, s i n o sirven p a r a l a
y á una leg. de esta v . , y poco mas de 1/2 de la de Deas, construcción n a v a l , son útilísimos para la civil y las artes, y
s i l . á la izq. del referido Guadalimar. El Moniizon que nace para el mantenimienlo de los animales que forman la casi
por encima de la akl. de este nombre, y corriendo de E . á esclusiva riqueza del pais. Doloroso es tener que lamentar,
O . , pasa 1/2 leg. o algo mas al N . de Sanlisteban y las N a - que siendo tan inmensa la de estos montes, los mejores de
v a s , y desagua junto al l'orrosillo en la marg. i z q . del Gua- la península por su facilidad de reproducción , á impulso de
daleu. El Dañador ó Añador cuyo origen se halla en la ilch. nuestras discordias y por no tener un reglamento que sepa
de Moniizon, mas arriba de Venta-quemada en el sitio lla- conriliar los intereses de los pueblos, dueños de los pastos,
mado Losas negras, y siguiendo la dirección del anterior, con los del Estado que se ha hecho casi el esclusivo del ar-
pasa por dicha v e n t a , por la deh. y casa de la Alameda , y bolado, estén aquellos tan en oposición, que desde el año
desagua en el Guadalen 3/4 de leg. por bajo de dicha casa. 1832 los han destruirlo de una manera tan espantosa, que
E l Guadalen nace por cima de Villamanrique , atraviesa si no se le pone coto, muy en breve no habrá mas que pim-
m u y poco la deh. de Montizon, sigue por la de la Alliame- polladas ó ranc'iales. También contribuye á aumentar el odio
d a , ai O . de los Salidos entre el l'orrosillo y Vilehes, y al de los pueblos á los montes, la circunstancia de habérseles pri-
E . cerca de una leg. al S . de esta pobl. se une al G u a r r i z a s . vado del uso de maderas para la construcción i l e s o s e d i l i -
Este r. se forma junio al Castellar de la Mata , 2 leg. mas cios , carretas y aperos de labranza , uso que siempre disfru-
arriba dul cerro llamado la Cimharra , camina de N . á S , laron aun en las épocas de los ministerios regidos por las
pasa poco mas de 1/2 leg. al O. de Vilehes , y se une al S. anticuas ordenanzas, que á muchos , quizá no sin razón , pa-
de esta pobl. con el Guadalen en su orilla d e r . , para desa recicroii bárbaras, pero sin cuya revalidación , ó mas bien
gnar bajo esle nombre después de 1/2 leg. de la unión en el sin mas que concilien elinterés de los pueblos con los del
G u a d a l i m a r . Este r. cuyo origen se halla en el térm. jurisd. Esl.ido , será imposible vuelvan los montes de Segura al gra
de Villaverde, part.jucl.de A l c a r a z , prov. de Albacete, re- do de prosperidad que tuvieron. E r a este tal en 1808 y aun
corre de N E . á SO. y en una cstension de muchas leg. la de en 1820, que no solo podia alenderse con ellos á la construc-
que nos ocupamos, hasta incorporarse al Guadalquivir fren- ción de armadas , sino á todas las necesidades de las arles
te á Menjdiar. Los r. que después del Guarrizas (caminando y de la conslrucion civil en las provincias de Andalucia,
de E. á O.), nacen y corren por Sierra Morena, desaguan en Ciudad lieal, Albacete y Mureia. Hay en esta sierra una sub-
la márg. der. del G u a d a l q u i v i r , después que este recibe al delegacion de montes, que los conserva para dedicar sus m a -
Guadalimar. El primero de ellos de alguna consideración es deras á la construcción n a v a l , arrojándolas al Guadalimar y
el R a m b l a r que incorporado con otros, entre ellos el de la al Guadalquivir , por cuyo r. se conducen al astillero de Cá-
C a m p a n a , aunque sin perder aquella denominación, desagua diz ó la Carraca. Frecuentes suelen ser estas conducciones
en el Guadalquivir, después de haber cruzado la carretera de maderas, y mucho mas lo serian si nueslra marina de
de Andalucía. Una leg. mas bajo se halla el Plomeros, des- guerra y mercante estuviese en el estado que merece, y á
pués el l i s c o h a r , q u e d i v i d e l o s t c r m . d e Villanueva de la que lanío la convidan las producciones del pais, circunva-
Reina y Amlújar ; una leg. mas abajo desagua el arroyo lado por el Mediterráneo y el Océano. Uno de los medio»
M a i t i n g o n l o ; 3/4 de leg. (iespu.s de pasado Andújar e l J a n - que podrían contribuir á que los pueblos, tan enemigos boy
d u l a , y por último el de las Yeguas y se forma el limite en- de los montes, los mirasen con una particular predilección,
tre esta prov. y la de Córdoba. seria la construcción de una carretera que partiendo de Jaén
á liaeza, Ubeda, V i l l a c a r r i l l o , Villanueva del Arzobispo, v e n -
La Sierra de Segura que se une á la Nevada en Villarro- ta de Paules, la Puerta v Orcera , saliese, ó por Genave para
drigo , y que como se ha d i c h o , está sit. al E. de la prov., hacerlo á Alcaraz y á Albacete, ó por Siles á Rio-par con
tiene una superficie mucho mas desigual ó quebrada que igual dirección. Esta carretera abria una mullilud de merca-
aquella, y su vegetación es inmensamente mayor. Suí ma- dos á las maderas de S e g u r a , y solo este trálico bastaba á
deras son déla mejor calidad de la prov. , y es también la formar la subsistencia de los habitantes de la sierra , que en
3ue mas produce. En sus alias cumbres, en sussinuosida retorno imporlarian de aquellas prov. los artículos de prime-
es inmensas, en sus quebradas que se remontan sobre las ra necesidad, de que carecen casi absolulamenle, porque su
nubes, hay árboles tan corpulentos, tan rectos, tan grandes, suelo solo produce maderas en todas partes, patatas y legum-
que sirven para la construcción naval. Las vigas que en ella bres en algunos pequeños valles de riego, y centenos mise-
se crian para molinos aceiteros, los palos de una elevación gi- rables en los quemados de los monles. L a falta de medios
gantesca y de un diámetro considerable que se destinan para de esportacion de las maderas, hace que hasta los dueños de
embareaci'ines, y cuantas maderas se crian en esta sierra, aquellos destruyan con los incendios una riqueza, preciosa!
revelan que es mas elevada que las demás de la prov. , y s í , pero que de nada les s i r v e , por la esperanza de recoger
que la naturaleza ha sido con ella mas pródiga que con las una ó 2 mezquinas cosechas de centeno ; mas es seguro no
dernas. Los vn'les de esta sierra , sus espesuras, sus gargan sucedería a s i , si facilitando aquella , hallaran en los árboles,
tas, sus desfiladeíos son tan admirables, que están demos- como indudablemente sucedería, una utilidad que les pro
trando á cada paso la omnipotencia de su aulor. Arbustos porcionara ventajas inmensaisiente mayores. Ademas de la
como los de Sierra-Morena se encuentran por todas partes, carretera indicada , seria también un medio eficacísimo de
cscepto en donde los dejan vivir las inmensas cerradas de
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esportacion; facililar algunos pasos del G u a d a l q u i v i r , que par. Otro de los punios de acceso álos pueblos de la s i e r r a , es
hacen difícil ó imposible la navegación de las maderas que | el camino que desde las villas sube por la derecha del Guadal-
se crian en toda la parle que comprenden los Icrminos de quivir para ir á Hornos , Santiago de la Espada y pueblecillos
Sanliago de la E s p a d a , Bujaraica, Hornos y otros, pues la inmediatos, tales como Pontones , Bujaraiz.a , casas de Car-
aspereza de este terreno es t a l , que jamas podrán esporlarse rasco y otros menos notables. Este camino aunque firme por
por otro punto que el del indicado r. L a mejora de este con estar casi todo en sierra , es fatal: en ¿I se encuentra el difícil
obras no muy costosas, producirla el aproveebaraicto de una y peligroso pasodel Tranco de Monzoque , que divide el t é r m .
inmensidad de pinos, que, sino tan buenos como los de la par- de dichas villas y el de Segura. Este Tranco está en una eleva-
te del norte, sen sin enibargo utii/simos para muclios usos. dísima risca sit. á la der. del G u a d a l q u i v i r , y -si tiene acceso
En todos estos montes se crian abundantísimos pastos, señala- aunque muy d i f í c i l , es por medio de corles y composiciones
damente en los que se llaman campos de llernanpalea; pero hechas en su trayecto: antes de dominarla , preséntase la ve-
cubiertos de nieve casi todo el invierno, no tienen apro- reda en un vacío', desde el cual por medio de agujeros y po-
vechamiento mas que en la primavera , estío y parle di I yos hechos en h a r i s c a , forman el ramino unos maderos colo-
otoño. Durante estas estaciones en las que presentan una cados de un punto á otro de ella , camino cuya anchura tiene
visualidad de las mas gratas y amenas, son á propósito para aperas 5 palmos , y mas de 100 varas de altura el precipicio
toda clase de animales, y en el periodo de nuestras discordias colocado bajo de él. El paso de esta especie de puente, es impo-
civiles, han servido de asilo á muchos rebaños de ganados me- sible dejar de hacerlo en el supuesto de tomar este camino;
rinos t ue bailaron en ellos temperatura , pastos y aguas tan mas solo las personas que tienen costumbre , lo verifican sin
salud;! iles como los de Aragón y Castilla de donde procedían. marearse ó sin esperimenlar al menos un grande estremeci-
Prodúcese en estos montes mucha alucema ó espliego, salvia, miento de horror , pues otra cosa no puede suceder ínterin so
tomillo , romero y gran porción de enebros de que se hace uso atraviesan las diez varas que tendrá de l a r g o , en las cuales no
parala estraccion de la miera: también se .sica mucho alqui- se deja de percibirla profundidad del abismo, por la poca an-
trán , pez y rerinas. L a caza de esta sierra es aun mas prove- chura del paso, y el espantoso ruido que forma el r. estrellado
cbosa que la de Sierra-Morena, pues en la de Segura se hallan en las rocas que encuentra en su corriente. Desde Santiago de
ademas de la menor , muchas re»es m a \ ores y tan fieras , que la Espada eonlinúa el camino hasla salir-á la provincia de
suelen comprometerse los cazadores, si n o v a n apireados y Murcia , ó sea basta A r e h i v e l ; es tan malo como el anterior,
prevenidos para cualquiera eventualidad. Losjabalíes, los ve- por ir sieropre por medio de montañas , por lo cual son m u y
nados , los lobi)S , las ardillas y otros muchos animales, dis- pocas las personas que lo loman. Sin perjuicio de estos c a m i -
curren con suma rapidez, y su fiereza impone muchas vi ees á nos , únicos que dan paso á los montes de Segura , hay otros
los cazadores de profesión. En la penúllimacordillera d e l O . de de pueblo á pueblo éntrelos colocados en ellos, todos tan m a -
estos montes, siguiendo la dirección de E. á O . , y en la ú l l i los, y aun peores que el anterior.
ma de este punto con dirección al E . , nacen y corren una mul-
titud de rios, torrentes y arroyos , que desaguan en las orillas No concluiremos la reseña de las cosas notables que encierra
del Guadalquivir. Los que nacen en la de Levante, se dirigen la siera de Segura , sin decir algo acerca de la misma, con-
á la prov. de M u r c i a , y en sus cumbres tiene origen el Seyu- siderada como punto estratégico para hacer la guerra ofensi-
r o y demás que le son t r i b u í a n o s , cuyas aguasaos lasque va y defensiva. Su situación y enlace con las demás de la pro-
dan vida á la famosa huerta de aquella ciudad. En el térm. de vincia qoe forman parte de la gran cordillera ibérica , y ron
Sanliago de la Espada , y junto al arroyo A g m m u l a s , hay la que. desde aquella atraviesa la prov. de Almería hasta el ca-
abundantes criaderos de hierro. Con este motivo se estableció bo de Gala , merece ser tanto mas estudiada , cuanto que por
allí por lósanos de 18:19 , una fáb. de este metal denominada sí sola comprende entre los pueblos que pertenecen á las prov.
del A m p a r o ; hiciéronse en ella para plantearla con martinete de .1 leu, Almería y Murcia , un perímetro de m a s d f 100 leg.
y demás útiles, gastos de bastante consideración ; mas la po- dentro de las cuales hay una numerosa población y quizá al-
ca duetilidad del metal, ó sea su naturaleza quebradiza, ha go mas de 1.000,000 de cabezas de ganados de todas especies.
producido su total abandono, si bien es de creer, que si la Con tales elementos y con los que ofrece la naturaleza del ter-
menase analizase con mas acierto que entonces so hiciera, reno, mil hombres colocados dentro de e l l a , son inconquista-
quizas se enr-ontraría el medio de despojarla de la sustancia bles, y un ejército de ochenta mil no podría impedir sus i n -
que le da aquella mala calidad. En la parle de Gcnave existe cursiones á la tierra llana para proveerse de las subsistencias
una cantera de piedra igual á la ya referida de Arquillos. Toda necesarias: desde cualquiera punto de la sierra caen aquellos en
la demás piedra que se encuentra en estos montes, ya forman- una sola marcha sobre la prov. de Granada, Almería, Murcia,
do riscas , ya suelta , es de naturaleza caliza , por lo que en Albacete, Ciudad-Real ó j a e n . y siendo tantos lospuntos ame
cualquier parle se puede fabricar c a l ; también se bailan can- nazados, inqiosiblescría cubrirlos ni aun con "jercito tan nume-
teras de yeso. Imposible es hacer una di-scripcion de las espe- roso. Si las grandes facciones que invadieron la Andalucía en
suras , hondonadas y elevados cerros de estos montes: entre la última guerra civil , hubieran tenido presente que durante
los cerros sobiesale el llamado Y d m o de Segura, s i l . ' i / i de lado la Independencia, un solo batallón y un escuadrón basta-
leg. al E . de aquella villa , y cuya elevación no e;tá calcula- ron para conservar todoeste territorio en favor de, la causa na-
da. Para formar una idea de las espesuras, bastará decir , que cional, y que tan corlas fuerzas lograron desde allí dar diasdo
lo mismo se encuentran en las mas elevadas r i m a s , que en los gloria á su patria , forprendiendo á los franceses casi en las
barrancos mas profundos o en los mas apacibles valles: en es luerlnsdela capilal , y en otros muchos encuentros diiiiudos
te pais no existe nada desnudo , y por el contrario, todo está os ma's por el desgraciado coronel Márquez, seguro es que
vestido con gala, riqueza, magnilieencia y variedad , de modo jamás habrían abandonado la s i e r r a , y que tomada por base
que por esta causa, como por ser muy quebrado, son muy de sus operaciones, la Andalucía no'habría tardado mucho
poros los puntos do acceso que ofrece. El prim ipnl sigue la tiempo en ser su presa.
corriente del Guadalimnr, y por él transitan con grandes di- AI O. de los monles de Segura y formando parte de ellos , se
íicultadcs las carretillas en' que se trasportan las maderas, encuentran losllamados Tugirnsesó Argentinns , hoy Sierra
partiendo de Siles, Orcera , Segura , ó la Puerta: cuando el de las Villas , y también los de Cazorla , Quesada y Pozo-Al-
viage es á las villas y demás pueblos d é l a loma de Ubeda, con. L a sierra de Cazorla , sumamente fria y cubierta de nie-
abandonan el carril en el parage que les está paralelo al del ve 4 ó c meses al año , se divide en la propiamente llamada
tc'rm. de su viage , del cual el que mas dista 1 1/2 leg. ; de- t a l , y en la titulada de las Cuatro Villas. La primera pertene-
hiendo notarse que esto solo puede tener lugar en el estío ó ce á la c. de Cazorla y su partido, y alcanza ó se esliende des-
muy al principio del otoño, porque en las demás estaciones la de su nacimiento al S. y S E . , hasta los valles por donde dis-
loma es intransitable por sus muchos barros , y el Guadalimar curre el Aguaeebas: la segunda empieza en este punto hasta
invadeable por los puntos en que hay necesidad de hacerlo. enlazarse con la sierra de S e g u r a , y es propiedad mancomu-
Cuando la eonduceion de maderas se hace álos pueblos del O. nada délas cuatro v., Isnaioraf, Villacarrillo, Yillanueva del
de la provincia o la de Córdoba , desde la der. del Guadalimar Arzobispo y Sorihuela, por lo cual se denomina también sier-
seoirigenpor el puerto de Chielana para salir á la carretera de ra de las Cuatro Villas. Fué concedida en clase de donación á
A n n i b a l . y por ella signen, venciendo no pocas dificultades, la de Iznatorafpor el santo rey D. Fernando 10 en premio de
hasta llegar á Mengibar. Para atravesar la sierra de O á E . , los distinguidos y leales servicios que prestó en la lucha de 7
se hace óporGenave para salir á A l c a r a z , ó por Siles á Rio siglos contra el poder sarraceno. Con arreglo á la ordenanza
de montes de 31 de diciembre de 1833, se clasificaron los de
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estas v , , como de la pertenencia del Estado, y se incorpora- cascadas conocidas con los nombres de Chorro Gil y Chorro de
ron á los demás del ministerio ilc M a r i n a , formando un depar- la Puerta : por ambas cae el r. mas de 50 varas de a l t o , vién-
tamento quesoestalileoió enOrcera , y htejio una subdelega- dose la última desde el paseo de VillacarriHo, llamado el Santo
cion que se situó en VillacarriHo, Pero los ayunt. de 1841 y Cristo , que dista mas de 2 l e g . : la p r i m e r a , ó sea la de G i l ,
42 se opusieron a estaespoliacion , celebrando un acta liona dé tiene de notable el perderse las aguas á su calda, pasando por
dignidad , decoro é indepenOencia ; se tesliraonió el título de bajo de un puente natural de piedra toba de mas de 50 varas
propiedad que acreditaba el dominio ile las cuatro villas , y el de anchura. Estos montes son mas abundantes de pastos que
Gobierno lo respetó. Kntoncesse estatuyó un reglamento, sc- todos los demás que les son contiguos, por la buena calidad del
gun el cual , el que apetece maderas para artefactos y cual- terreno de sus po\ os, capaz de ciiar toda clase deccrealcs, y por
quier otro uso privativo, hace que marquen las tozonas ó to- que gozan de un clima mas benigno. Tan favorables circunstan-
eones de los árboles con una M . , que significa estar destinado cias hacen que la vegetación en sus árboles , arbustos y yer-
á la mancomunidad de las villas , y los demás se marcan con bas sea incomparablemente mas rica y variada que en aque-
«na C , que espresa se entregan al comercio, saliendo fuera del llos. Ebta ventaja es t a l , que á pesar de hallarse m u y destrui-
recinto jürisd. de las cuatro v . , y pagan un módico derecha dos , desde que las v., dueñas de ellos, los sacaron de la pro-
que se destina á cubrir el haber anual de los guardas. Esto de tección de la m a r i n a , las sabinas y los enebros se hacen tan
ja ancho campo para cometer fraudes, y así es que la riqueza corpulentos , que de las primeras se cortan maderos de 5 y 0
inmensa del arbolado v a desapareciendo por el mal uso que varas con destino á entresuelos: hasta las riscas cortadas per-
de ella se hace. Así los montes de las cuatro v . , como los de pendicularmente, están cubiertas de árboles y arbustos que
Cazorla ,Quesada y Pozo-Alcon, son m u y análogos en sus nacen de sus rajas, pareciendo increíble hallar árboles tan co-
produccionesá los de Segura. Crian multitud de p i n o s , car losales en superficies donde solóse ven piedras, y que estos ár-
ráseos de una elevación y rectitud admirables, sargatillos, boles sean encinas, robles, pinos ó tejos. Uno de los arbustos
robles, carrascas, tejos, fresnos , acebos y una porción de ar- que se encuentra en mas abundancia, es el boj , do que se
bustos , como madroños , agraces , lentiscos, marañas, cos- hace yran uso para cucharas ; también hay muchos acebos,
cojas , romeros y bojes; avellanos, perales y otros frutales maguillos ó manzanos silvestres, cuya fruta es de un delica-
m u y ricos , delicados y apetecibles. Los pinos sin embargo no do aroma y de sabor m u y agradable en el cocido ; avellanos
son de tan buena calidad y corpulencia como los de la sierra de buen fruto, á pesar de ser incultos, y bosques inmensos de
de S e g u r a , pues los mas pertenecen á las variedades del car- agracejos y madroños, cuya fruta forma la visualidad mas sor-
rasco negro y rodezno , y quizá por oso están ahora declara prendente en la estación del otoño. En fin, la riqueza, variedad
dos como no útiles para la construcción n a v a l , aunque mas y amenidad de estos montes, sus abundantes y deliradas aguas,
bien sea porque no se necesitan , pues cu otras épocas se han sus magníficas cascadas , sus inmensos é impenetrables bos-
Conducido por el Guadalquivir abajo hastalaCarracacon aquel ques, sus villes profundísimos y sus muy elevadas rocas, desde
objeto. Para la construcción civil son útilísimos por su m a j o r algunas de las cuales se divisa una zona de 40 !eg., hacen do
dureza ; mas en una gran parte de la sierra asperísima de las ellos uno délos paises mas pintorescos del suelo peninsular,
villas y algo de las demás, no pueden aprovecharse como no digno de ser visitado por los que desean admirar los encantos
sean serrados en tablas y alfagías , por la imposibilidad de sa- de la naturaleza. Las mas notables de sus llanuras son las de-
carlos de las escabrosidades de su suelo, que en mucha parte nominadas Javalcaballo, Nava del Vilano, Nava del Rio y Na-
no ha sido hollado jamás por la planta del hombre; así es que v a de San Pedro, en donde existen 2 cortijos y se crian muy
no pueden penetrar los ganados , y estos árboles mueren de buenos caballos. Las plantas aromáticas que producen, son
viejos sin que pueda utilizarse otra cosa que sus despojos des las mismas que las que ofrecen los montes de Segura , pero
prendidos espontáneamente y que bajan rodando desde altu- la salvia es de calidad mucho mas superior: también se cria
ras gigantescas hasta el fondo , donde suelen quemarlos los el s e n , la centaura menor , el ipericon y otras plantas medi-
ganaderos. Esta sierra colocada en forma de anfiteatro, tiene cinales. En lo mas encumbrado y áspero de estos montes no
en sus diversas cumbres, poyos en dirección de E . a O . , c u y a se halla caza alguna menor, pero en cambio abunda tanto la
anchura es en muchos paragesdo 360 y mas pasos, y en su m a y o r , de cabras, machos monteses, jabalíes y corzos, que
apacible superficie encuentran los ganados descanso y abun- es frecuente ver de la primera especie manadas de 20 y mas
dantísimos pastos en casi todas las estaciones del año. Puntos cabezas; ni una sola ave habita esta parte de sierra , á cscep-
h a y donde ganados, que á duras penas puedenconducirlos has- cion de las enormes águilas llamadas buitres , y del importu-
l a a l l í , les dejan sin la custodia de hombre alguno por mu no cárabo, único que interrumpe con su constante gritería el
chos meses , basta que vuelven para que tomen'otros pastos. silencio profundo que en ella reina. También se encuentran
Aquí era donde se formaban las famosas ganaderías de novi- algunas huertas , en las que se crian colmenas que se llevan
llos y toros los mas bravos que se conocían en otra época. alli para invetnar desde el mes de setiembre al de mayo en-
Cuando se quiere subir de uno á otro de dichos poyos , hay jambrando y encastando. Les sirve do alimento la flor del ma-
que hacerlo por medio de veredas , llamadas escaleras, por los droño y las resinas del pino en otoño é i n v i e r n o , y el rome-
tramos que en ellas se encuentran, construidos sobre palos con ro desde marzo en adelante, produciendo la miel mas blanca,
íollage encima: estas veredas son tan estrechas, que solo pue- delicada y sabrosa que apetecerse puede, pues escede en buen
de marchar de frente un hombre ó una caballería con muy po- gusto á la de la sierra de Cuenca. Todas las piedras de estos
ca c a r g a , sin herraduras y que sea criada en el p a i s ; y como montes son carbonatos calizos, y en el sitio de Gilcobo, hay
dichas escaleras estén tan distantes unas de otras , que en una mina virgen de carbón de p i e d r a , que principiada á es-
un poyo de 1 ó 2 leg. apenas se encuentran 2 ó 3 , un solo plotar en julio del corriente año 1847, fué abandonada al
hombre que se oponga á su paso , puede combatir contra instante por la mucha agua que d a b a : también debe haber
centenares, porque su posición es inflanqueable enmono otras de hierro y plata , porque en la cesión que hizo de ellos
sea á espensas de un gran rodeo en que otro solo hombre el rey D. Fernando 111 á la v. de Iznatoraf, dice: con síís m i
también lo impide. En los montes Tugienses y vertientes ñas de fierro é p l a t a ; mas en el dia es desconocido el sitio
de E . á O. nacen una multitud de fuentes , que reunidas for- donde se hallan ; como lo es el de las plomizas que induda-
man el r. ó arroyo llamado Guadaccbas ó Aguacebas, que blemente existen , cual se infiere del hallazgo que se hizo de
desagua en la orilla izq. del Guadalquivir por bajo del moli- un horno de fupdicion de este m e t a l , de la manera que se
no de los A l a m o s , que perteneció á ia sacra capilla del Salva- refiere en el art. de VillacarriHo. En el principio de estos
dor de Ubeda. Desde la puerta de las Monjas empieza á ferti- montes, á unos 200 pasos de l a orilla i r q . del Guadaccbas,
lizar algunos puntos y el pago del Mogón, que produce ahun- sitio llamado el S a l a d i l l o , en un olivar y huerta conocida
dan'.ísimos y riquísimos pastos. También nacen otras fuentes con este nombre, hay una fuente cuyas aguas están muy car-
en las vertientes del Norte , cuya reunión forma los dos gran- gadas de gas hidrógeno sulfurado: el uso que de ellas han
des torrentes denominados Arroyo-Maria y Arroyo-Martin, hecho algunos enfermos atacados de sarna inveterada, her-
que desaguan en el mismo r. y o r i l l a , 1/4 de leg. e'l primero, pes y tumores de las articulaciones , ha dado resultados tan
y J el seiiundo por bajo del Tranco de Monzoque, y en la satisfactorios , que van adquiriendo cierla celebridad. De es-
propia forma lo hacen 1/4 de leg. después las aeuas de Pueblo- perar es que la misma hará sean analizados por los profeso-
C h i l l a . I.os montes de las Villas son entre todos los que se des- res ilustrados que son testigos de sus buenos efectos , y que
prenden de Sierra Segura los mas quebrados , encontrándose por ellos sean apreciados en su verdadero v a l o r , y no con la
en ellos y en el r. Guadaccbas entro otras, dos magníficas ' generalidad cu que el vulgo los estima.
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L o dicho de los montes Tugienles es aplicable á los de C a - se encuentran en el mas miserable terreno de las colocadas á
loría , Quesada y Po/.o-Alcon , pero en escala mucho menor, la derecha del Guadiana. Sin embargo , es bastante deliciosa
porque en general no es tan rica ni variada su vegetación en la de la M a t a , comparada con el resto de las y a referidas,
árboles y pastos , y se encuentran mucho mas pelados. De los formadas por punto general de cerros pelados, alguno
montes de C a z a r l a nace el r. de este nombre; que corriendo que otro miserable arbusto y algunos pinos tortuosos,
de S . á N . , atraviesa por medio de la c. y riega todas las mas propios para combustible que para construcción: hay
huertas y olivares que hay desde ella al sitio de Nubla , dUt. sí en algunos puntos encinas , pero las mas en terreno
una leg. También naco de los mismos el r. Cañamares , que de labor. El N . de estas sierras lo forma otra cadena de
corre de E . á O. y desagua en la ori'la der. del Cazorla en el igual naturaleza, que comprende las de Jodar, Bezmar, A l -
y a indicado sitio de N u b l a , después de haber fecundado la hanchez. Torres y Mancha-Real. E n su declive y casi en su
vega que lleva su nombre. E l Cazorla continúi su curso en la falda se encuentran los Pueblos de Garciez y Jimena, situa-
dirección que trae desde su origen , regando las 2 leg. de fe- dos en los valles, con los que se halla y a en contacto la
racísima vega que hay hasta desaguar en la márg. izq. del tierra de campiña, colocada entre ellos y la i z q . del Guadiana
Guadalquivir, un poco mas abajo de Sto. Tomé. L a «ierra de y del Guadalquivir. También se encuentran en sus faldas Bez-
Cazorla es atravesada por una vereda que parte de dicha c. mar, Albanchez, Torres, y otros pueblos, que gozan de una
con dirección á Santiago de la Espada, Hornos y demás pue- perspectiva halagüeña. Esta cadena de montañas que tómalos
blos de la de Segura, pero sobre ser toda ella muy mala, prin- diversos nombres de los pueblos que en ella se encuentran,
cipia por el difícil acceso de la cuesta de la L o z a , en el cual es mas bien conocida con la denominación de Torres y Cam-
una sola compañía habria bastado para cortar el paso á las bil. No es de grande altura ni está poblada de monte alto;
divisiones de Basilio y Tallada que, batidas entre Ubeda y pero en cambio tiene pastos de una robustez considerable
liieza el 4 de febrero de 1 8 3 8 , se refugiaron á aquella c. que alimentan una porción de reses. E l cerro que por la parte
y tuvieron que pasarla á la desfdada tanto hombres como ca- de N O . mide mas elevación y aparece mas bello, es el de
ballos , llevando á estos del diestro. De la sierra de Quesada Aznaitin, que presenta una cúspide parecida á la de los v o l -
nace el r. Toya en la cumbre donde principian las vorlientos canes. Esta sierra de Torres y Cambil, tiene dos puertos ele-
del N . ; camina de S . á N . y riega el hermoso pago de huerta vados, uno el de Aznaitin, que se llama el puerto de Torres,
y olivares que hay desde la sierra hasta el pueblo , y que co- y el otro de la Mancha, jurisd. de Mancha-Real, m u y cerca
locado en forma de anfiteatro, tendrá la estension de Í/S leg. de Pegalajar. Lo mismo con corla diferencia sucede con res-
cuadrada , continuando después que pasa de la v. hasta dos- pecto á la sierra de Jaén, chata, de poca vejetacion y que
aguar en la margen der. del Guadiana-menor , poco antes no ofrece, al observador, ameno y vasto campo donde de c i -
de verificarse la entrada de este en el Guadalquivir, regando la tarse. Su cerro mas alto c s e I N a v e r a l . al S. de Jaén, que
vega que hay debajo de aquella. También nace de esta sierra pertenece al de.lavalcuz en cuyas faldas está s i l . la cap. De
el r. T a r r i l l a , que caminando de E . á O. , desagua á la der. la sierra de lluelma nace el r. F o n d u l i l l a , que marchando
del Guadiana junto á la ald. d e C e a l . Esta sierra es mucho de S. á N . , nasa m u y inmediato y al O. de Solera, después
mas pelada que la de Cazorla y se encuentra en ella (en la de al E . de Jodar, desaguando como á un cuarto de leg. de
Quesada) de notable, el nacimiento del Guadalquivir, en las dicha v , en la orilla izq. del Guadalquivir por cima, pero
vertientes opuestas alas que dan paso al T o y a , y también muy inmediato al puente que lleva el nombre de aquel pue-
las profundas torcas ó pozos naturales, en alguno de los cua- blo. En la sierra de Albanchez tiene orijeu el G i l de O l i d ,
les i s inestinguible la nieve , á pesar de abastecer hace algu- que corre en la dirececion del anterior y desagua de la misma
nos anos á toda la prov. E n la sierra de Tozo Alcon , cuya manera un poco mas abajo del puente del Obispo. De la de
vegetación y demás circunstancias la hacen muy análoga á Torres nace el r. de este nombre, que corre asimismo de
á la de Cazorla, nace el r. Guadalentin , que marchando de S. á N . , y después de regar el famoso olivar de la Laguna,
E . á O, va á desaguar á la der. del Barbata ó Guardal, en los desagua como los anteriores en la izq. del Guadalquivir
limites de esta prov. con la de Granada: el Guadalentin es por frente áBegijar: media leg. mas abajo desemboca a r r o -
notable por sus frescas y cristalinas aguas y por la abundan- yo V i l , que nace de Belmezde la Moraleda, corriendo en la
cia de sus delicadas truchas. Las maderas de estos montes dirección que los anteriores; una leg. después desaguan
surten csclusivamenle á G r a n a d a , pues las que se crian en Riofrio y la Parra, que tomando su orijen de las tierras de
aquella prov. selo son útiles para combustible. El único c a - Mancha-Real, corre de S. á N . y pasa al E . de Torrequebra-
mino por donde la prov. de Jaén se comunica con las de L e - dilla. En los montes de la Mata toma su orijen el G u a d a l b u -
vante saliendo á B a z a , atraviesa parte de esta sierra pasando llon ó r. de Jaén, en cuya orilla izq. desagua el del Campillo
de Beal á Hinnjares, y siguiendo por espacio de una leg. el de Arenas, media leg. por bajo de C a m b i l : en la misma orilla
estrecho y profundo cauce d í l T u r r i l l a , que se pasa y repasa y como 2 leg. después lo verifica el r. Tercero, que pasa por
mas de 30 veces antes de abandonarlo para salir á los llanos los términos de Carchelejo y los Villares. Unos y otros ca-
del Pozo , desde donde es y a amplio y suave hasta llegar á minan de S. á N . , y el Guadalbullon, después que á todos
aquella c. Entre estos montes y los de Cabra del Sto. Cristo, los ha absorvido, riega la hermosa huerta de Jaén y desem-
se verifica la unión de losr. Barbata y Guadix, á una leg. den- boca en la izq. del Guadalunivir, media leg. por cima del
tro de los límites de esta prov. Desde la referida u n i ó n , en puente de Mengibar. D é l a Fuensanta nace el r. ó mas bien
que toma el nombre del Guadiana M e n o r , sigue su curso por Arrüyo Salado de P o r c u n a , que se dirige de E . á O . , en-
entre ellos, mas apenas ha corrido una leg., encuentra en tregando sus aguas á l a propia orilla del Guadalquivir por
su orilla der. vegas de t i e r r a ^ a l m a que después siguen en cima de Aldea ó V i l l a del Rio en la prov. de Córdoba. E n
nnihas orillas hasta que desagua en la izq. del Guadalquivir los montes de Valdepeñas tiene orijen el r. Vivaras, que
al sitio de San Bartolomé, como una lea. por cima del puen- se encamina de E . á O . , y penetra en la prov. que acá )a-
te Viejo ó sea de Jodar, s i l . junto á Ubeda la V i e j a : muelia mos de nombrar. E n estos montes, colocados á la i z q . del
parte de las referidas vegas se riegan con el indicado Guadia- Guadiana, se encuentran los caminos siguientes.- el que desde
na , pero no se saca todo el partido que se pudiera y debiera Jodar va á Venta del Vidrio y de allí á Cabra del Santo
de la facilidad que hay para estraer sus aguas. Cristo, subdividiéndose en dos, media leg. por bajo de di-
cha v . , de los cuales el de la der. conduce á Guadix por
A l O. de los montes de P o z o A l c o n , y pasado el Guadiana- la Alamedilla, y e l d e la der. á Granada por Guardaortuna;
menor , principian las sierras de Cabra, del Sto. Cristo, que desde la indicada venta del Vidrio, sale otro á la der. del
se enlaza por el S E . con la de Guadix y N e v a d a , la de Huel anterior y con marcada dirección al S . , el cual pasando por
raa ó Magina , con inmensos pozos de nieve de muchos años; el Tesorillo á la venia de los Huertos, sale al y a citado de
la de la Mata de Jaén , la del Campillo de Arenas , Valdepe- Guadaortnna: ambos son malos, porque siempre van por l a
ñas , Castillo de Locubin y Alcalá la R e a l , colocada y a hacia sierra. También se atraviesa esta por el puerto que hay un
el O. Ninguna de estas sierras tiene analogía con las de Segu- cuarto de leg. al E . de Mancha-Real, desde el cual pasando
r a y cadenas que de ellas se desprenden basta llegar al Gua- por bajo de Pegalajar, se incorpora con la carretera que
diana: en casi todas la vegetacinn es raquítica comparada con viene de Granada á Jaén : asimismo hay otro que faldea la
la de aquellas, viéndose solo alguna semejanza en la Mata de sierra, y parte desde Poro-Alcon á Jodar, Jimena, Mancha-
Jaén y algo de la de Magina ; pero ni sus árboles ni sus ar Real y Jaén, y es el que toma la arriería de Levante, que
bustos adquieren nunca las colosales dimensiones délos que
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504 JAÉN.
tiene sus negocios en la cap Los demás caminos de esta son tanto mas variados y fecundos, cuanto que en mucha
sierra son de puehlo á puel^o ile los situados en ella, to- parte de él hay abundantes riegos, y de consiguiente esquil-
dos falaics por lo áspero del terreno. mos proporcionados al goce de tan precioso benelieio. Frutas
De las 359 (396 sefuin otros) leg. cuadradas que corres- delicadas, panizos , patatas, legumbres, gran cantidad de
Íionden a l a superficie de esta prov. , según la longitud y aceites é inmensas prod. de granos, ofrece por do quiera este
i l i t u d que se le ha asignado, la mitad y algo mas está suelo privilegiado: asi que no solo se basta á si propio, sino
ocupada por los montes; pues aunque en ellos haya algo que de todo le sobra muy en grande, teniendo ademas el sufi-
cultivado, apenas puede compensar lo que se encuíntra sin ciente combustible. Al presentar esta zona bajo un aspecto tan
él en la parte cultivada, que loda ella c s U dentro de las lisonjero, y no en mucho menor escala la segunda, no debe
cordilleras de montañas que la rodean. La parte compren creerse por eso que sean las mas ricas de la p r o v . , porque
dida entre las vertientes de Sierra Morena y la dcr. d e l G u a - para esto no basta que gocen de una abundante p r o d . , pues
dalimar y del Guadalquivir, después que este ha ahsnrvido á es sabido que los pueblos, á manera de los animales, mueren
aquel, es sin duda lo mas templado de la p r o v . , y su lem- también de plétora: asi sucede á estas 1 comarcas en que su-
pera'ura se eleva tanto mas, cuanto se aproxima á Andujar. perabundando los cereales, no se encuenlra especialmente en
L a naturaleza del terreno de toda esta zona, salvo alguna," pe- ¡a segunda, ó sea de la loma , un camino que faci'ite la espor-
queñas escepciones ,como una parte de! término de Linares, tacion de los sobrantes , siguiéndose de ello que sus valores
Jahalquinto y un poco de liailen, es por punto general si- son de ordinario tan bajos, que no sufragan los pastos anlici-
lícea, asi que siendo poco compacto, y gozando de una tem- pailosdel cultivo. S i el Gobierno atendiera á i s l a gran necesi-
peratura tan templada, es el mas apropósito para el cultivo dad que reclama con tanta urgencia la abundancia de estos
del o l i v o ; por e t a razón los naturales se han dedicado á lerr. , como la casi constante escasez de las prov. de Almería,
él con preferencia á la siemhra de cereales, y han conseguido Murcia y Alicante , abriendo una carretera que saliera á Daza
tener los mejores de la p r o v . , y acaso de la Andalucía, loda partiendo de Uheda por Pozo-Alcon, sin perjuicio de la ya in-
en la clase de secano: sóbrales pues, mocho aceite, pero de dicada por Sierra de Segura , y se llevase á cabo la proyec-
ordinario les falta trigo , mas no cebada, centeno y garban- tada de Jaén á Alcalá y Granada, es biín seguro que m u y
zos, porque estas especies responden bien en muchos do sus luego serian los mas ricos déla prov. ; y que la prod. se au-
terrenos. L a mayor parte de esta zona es escasa de aguas menlaria de una manera portentosa en la zona segunda , por-
potables, y en algunos pueblos como Linares, lo son asi- que hallando interés en e l l a , no pasarían las aguas del Guadia-
mismo de mala calidad; así que los ganados sufren mucho na , Guadalquivir y G u a d a l i m a r , sin fecundar las inmensas y
en toda ella durante la estación del estio. Entre los rios Gua- feraces vegas que tienen en sus orillas, y que solo producen
dalimar y Guadalquivir, y desde la i z q . de este hasta la der. en años m u y abundantes de lluvias. En fin , esta prov. tiene
del Guadiana, puede considerarse la segunda zona, cuya quizá elementos mas positivos de riqueza que ninguna olra de
temperatura es notablemente mas fria que la primera. L a Andalucía; pero necesita mucho de la proieccion del Gobier-
naturalezade su terreno es estremamente tenaz y compacta, n o , pues aunque por ella pasan la carretera generalde Anda-
pues en lodo él y muy particularmente en los pueblos de la lucia, y la que de Granada viene por Jaén á unirse en Bailen
loma de übeda, que se encuentran entre el Guadalimar y a l a p r i m e r a , como estase construyó con un objeto m u y d i -
Guadalquivir, prepondera la greda y se halla en todas partes verso del de la utilidad de la prov , solo por casualidad be-
apenas se levanta un palmo y mucho menos de tierra vege- neficia á Andujar y su comarca. Otro tanto debe decirse de la
tal ; asi que siendo menos propios estos terrenos para el de Granada , en la que se prefieren los interese* de la capital á
arbolado, el cultivo del olivo y de la v i d , solo se hace con los de la prov. , y se d'riEui por aquella única pobl. y Mengi-
provecho en los mas ligeros, y la casi totalidad está desti- bar á quien es ú t i l , y se dejó de hacer por donde era mas corla
nada á la siemhra de cereales: crianse estos de ordinario y notablemente menos costosa, pues liabria ahorrado los gas-
asegurando una buena producción, y por lo mismo sobran ios qué va á producir el ramal proyectado de l'beda á la a l d .
con frecuencia grandes porciones de trigo, algunas no meno- de las Correderaj , los de b s barcas y puente colgado deMen-
res de aceite, y también vino aunque no en tanta abundancia. gibar, innecesarios por haber magníficos puentes en lo» pun-
Desde la izq.'del Guadiana hasta la der. del Guadalbullon é tos por donde fué proyectada, y también los que traerán cons-
izquierda del Guadalquivir, o lo que es lo mismo, entre las tantemente las continuas reparaciones de que necesita en los
desembocaduras de aquellos ó izq. de este, puede conside- r. de Jaén y Campillo de Arenas.
rarse la tercera zona, cuyo terreno ni es tan ligero como el
de la primera, ni tan tenaz corno ei de la segunda: su tem- Hay en esta prov. varias 'áb. d e s a l : una en Hornos que
peratura guarda un medio entre la de las dos primeras, y lo corresponde al part. j u d . de S e g u r a ; 2 en Peal que pertenecen
mismo la naturaleza íntima de su terreno; pero hay bas- al deCazorla, de las cuales la primera está 1/4 de leg. al E .
tante en la cantidad de tierra vegetal, que en lo general pre- de aquel pueblo cuyo nombre l l e v a , y la segunda un poco
senta su superllcie, que de ordinario es menor que en la de masdist. y al S . del mismo , es conocida bajo el nninbre de
aquellas, salvo las vegas pegadas á los rios, y algunos ter- Porcel. En todo el térm. deCazorla y mas pailicularmentc en
renos de los que llaman buenos en la campiña de Jaén y el de Quesada, se encuentran gran porción de espumeros y
Mancha-Real, (pie aunque abundantes de ellas son mas ar- arroyos salados , entre los cuales es el mas notable el de la
dienles, y necesitan de mas a g u a ; porque por bajo de la Rambla del Romerosodel referido Quesada, en cuyas orillas
misma no contienen la capa de greda tan común en la loma, podrían recogerse cada semana y durante la estación oportu-
y en sulugarcs lasílice ó el yeso, que dan paso á la humedad na , algunos centenares de f a n . , si los guardas no cuidaran de
en vez de retenerla como aquella lo hace, listos terrenos sin inutilizarlas. En la inmediación del camino de Baeza á Jaén, y
cmlwrgo, dan abundantes cosechas de cereales, y en años sitio de la Venta quemada , se encuentran las famosas salinas
lluviosos aventajan mucho en la producción á ios de la se- de Don Benito, capaces de abastecer por sí solas toda la prov.
gunda zona ; mas los de esta serán siempre mas eslimados, Los arroyos de la campiña de Jaén son salados, y escasas y
porque ofrecen cosechas mas ciertas. Considerada, pues la pro- de mala calidad las aguas que se hallan en los pozos que sur-
ducción de cereales de esta zona, es de creer que no tenga so- ten sus cortijos. En la sierra de Jabalcuz , pegada á Jaén y á
brantes ó sean po'os ; pero son muebos los de aceites, porque la parte del S . , hay canteras de jaspes do muy buena calidad:
en ella está comprendida la famosa mata de la Laguna, Man- los que mas abundan son el negro , 'el blanco y el encarnado:
cha-Real, Jimena, Pegalajar y otros, que siendo de riego casi y en ellas se, han corlado los riquísimos que con tanta prnfu
en su totalidad, aventaja á lodo cuanto en eslaclase tiene la sion se encuentran en la c a l e d . , y muchas otras i g l . d é l a
prov. Desde la izq. del Guadalbullon y tu desembocadura dióc. En el art. de la c. de Jaén nos ocupamos de los baños do
en el Guadalquivir, y toda la i z q . d e esle, hasata salir d é l a Jaba'cuz, y en el de Marmolejode los suyos.
prov., puede considerarse la cuarta y última zona: estaesen lo Ríos. En la descripción del sistema montañoso de la prov.,
generalde temperatura no tan elevadacomo la primera, pero hemos tenido ocasión de mencionar la mayor parte de los r. y
muy aproximada á ella; especialmeu'e en las inmediaciones del arroyos que nacen y tienen su curso por la misma. Réstanos
Guadalquivir: su terreno es el masprivilegiado detodalaprov.; dar algún mayor ensanche á aquellas nnticins, y añadirles
ni tan lenM como el de la segunda, ni tan silíceo como las otras para completar el cuadro hidrográfico del territorio que
demás , guarda una proporción eu su composición , que es nos ocupa. E l principal r. de la prov. , que recoge todas las
sin d u d * l a mas apropiada para toda clase de cultivos, y estos aguas que Huyen por e l l a , es el G u a d a l q u i v i r (V.), que nace
3 / i leg. al S E . de Cazorla. Desde su origen marcha hacia el E .
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JAÉN. 505
y va costeando gran parle de la sierra de Cazorla y de las manifestado en el a r l . del parí. jud. de Huesear. Las aguas de
Cuatro V i l l a s ; pasa por Bujaraiía, en donde recibe por su este r., que desagua en el Guadalquivir por «I sitio nombrado
márg. i i q . las aguas del Borosa hasta muy cerca de Hornos. puente de la Reina , térm. de Ubeda, frente á Torre-pero-gil,
En este punto camina al ISO. hasta la puna nombrada de la no fertilizan en U prov. casi ningún pueblo ; son potables,
B, frente á la cortijada Rompe Calzas; nqui loma la dirección pero no tan de buen gusto ni delicadas como las demás,
de S O . , l a cual no pierde en todo su curso sucesivo , y pasa pues por el contrario hacín ingratas las del Guadalquivir
por el tranco llamado de Chincoyaj baja á la casería nomlira- en alguna trave ia. El cuar'o tributario de este r. es el J a n -
da del Calvario, en donde surie un míilino harinero con batan d u l i l l a que nace en la falda de la sierra de Huelma , á las
para paños. Discurre por Mogón , en donde se le reuuo el inmediaciones de este p u e l l o : pasa á mas de t/2 leg. de Bel
Aguarebas ó Guadacebas estando ya en térm. y á una leg. de mez de la Mora'e l a , y sigue faldeando las eminencias de
Villacarrillo, después de haber lamido el de Vi lanueva del Sierra Cruzada ó de Cabra del Sto. Cristo á parar á la venta
Arzobispo á u n í leg. , y recogido los diversos arroyos que. en del Vidrio ; desde este punto se encamina por entre los térmi-
él desaguan. Viene formando ya aqui lo que se llama loma de nos de Jodar y Quesada , reciliiendo algunos arroyos , y vie-
ü b ' d a , sigue bajando, y muy c e n a de Sto. Tomé junio las Iri- ne á desembocar por frente de Ubeda , un poco mas arriba
j u c l a ' , recoge las aguas del r. Vega, Cerezuelo ó de Cazorla, del puente Viejo. Casi ningún terreno fertiliza en su paso es-
con las de los muchos arroyos de la campiña ilel'beda y Torre- te r. que no es raudaloso, pero cuyas aguas son delicadas,
pero-gll , recibiendo frente á este pueblo el Guadiana-mi ñor como generalmente surc iecon todas las de la sierra. E l quin-
en el parase nombrado Puente de la Reina. Continúa su cor to r. que desemboca en el G u a d a l q u i v i r , es el de Cvadros,
s o , y por frente de übeda eu dtrercion de Jodar . un poro que nare en la eminencia ((e este sitio á la falda de la sierra
mas arriba del puente Viejo , t i m a las aguas del Fanda'tlla; de Torres y Albanehez: empieza por una fuente que hay en la
costea el térm. de Jodar, y enfrente de esta v. se le incorpo- ermita y cas. de Cuadros, baja por el térm. de Bezmar, en
ra el arroyo C.nfnvenil por el sitio del Carril anoho ó Calan- donde toma este nombre, atraviesa la aldea rfe Garciez , en
cha ; después el de Garciez ó N i n c h e s , pasando por el terre- la que se encuínira nn magnílieo edificio llamado el palacio
no de ette cortijo á unos 20 pasos del famoso puenlp de M a - del Duque, y se denomina Garciez, discurre por medio de
zuecos ; prosigue lamiendo el térm. de Baeza y de Begijar , y las tierras del cortijo de Ninehrs , en donde loma este nom-
recoge las aguas del r. Torres ó Recena, A r r o y o V i l , la Par- bre , y de-emboca en el Guadalquivir por el térm. y á una
ra y otros por I ajo del puente del Obispo; recibe también las leg. de Baeza , 20 pasos por encima del magnífico puente de
asnas del Guadalimar entre Mengibar y Linares , y forman- Mazueeos. Este r., de aguas también delicadas , riega algu-
do ya un r. caudaloso con el Guadalbuilon ó r. de .lacn, que nos terrenos y tiene aprovechadas sus riberas : no es cauda-
le paga tributo cerca de Mengibar , costea los pueb'os de An loso, pero en algunos di s es invadeable cuando arrastra ma-
(lujar y Villanucva , introduciéndose en la prnv. de Córdoba teriales por su inclinada pendiente. Por último , depositan
por Montoro, después de habérse'e incorporado otras muchas sus aguas por la márg. izq. del Guadalquivir los r. de Torres,
fuentes, arroyos y r. que en seguida se éspresarán. Los puen- Jaén y Salado, ruyas (iescripeiones pueden verseen tusres-
tes que tiene este r. desde su o r i g n i , son : (prescindiendo del pectivoslugares.Porlader. recibe el G!ínrfo/iniar'V.]dcaf,uas
nombrado de la Reina , hoy destruido , que es'aba en la des potab'es, pero que bajan enturbiadas por lo común del rojo
emboradnra del Guadiana-menor, en térm. de übeda); el limo que receje en su curso. Poros son los terrenos que ferti-
puente V i e j o , en este mismo térm. por bajo de la desembo l i z a ; dando lástima que se desperdicie el gran caudal de
cadura del Jandulilla, de 3 arcos de sillería , que necesita re aguas (pie lleva . cuando si se aprovcehas.n , hablan de enri-
pararse; el llamado de Mazueeos, en térm. y á una leg. de quecer toda la comarca. Los puentes que le cruzan , son los
Baeza y 1 d<) Ubeda, de un solo arco de piedra sillería , muy siguientes : el de Beas, á u r a leg. de la v. de este nombre, de
elegante, atrevido y MJIido , con una espaciosa casa en los piedra sillería , de 200 pies de l a r g o , 15 de ancho y 60 pal-
hueros de los estribos ; el del Obispo , en térm. y á una leg. mos de elevación , con 5 arcos. Se halla en su mayor parte
de Baeza , de 4 arcos de sillería , alto , súli lo , de buena cons- arruinado , y en loque no lo está amenaza hundirse; de m a -
trucción , bien conservado como oí anterior , y por el cual nera que solo se puede atravesar por hombres ó bestias y de
transitan todas las personas que desde la sierra de Segura y ningún modo por carruajes. A pesar de su elevación , m u -
la loma de Übeda van á Jaén ; el de Mengibar , colgado sobre chas veces lo sa'van las aguas, bien en las grandes avenidas,
alambres, construido en 184 5 , de una estension eslraonlina- ya cuando bajan por él las maderas de sierra S e g u r a , que
ria , que facilita el paso de los carruages que se dirigen desde suelen obstruirlo con alguna frecuencia. Otro de los puentes
Madrid y Andalucía á Jaén y Granada: el sesto es el de An- de este r. es el de la P u e r t a , sit. á la ori la del pueblo de este
d n j a r , sit. á las inmediaciones de esta c . ; es también de sille- nombre; consta de un solo arco irregular, construido con
ría ron varios áreos de h u m a construcción: el séptimo y ú l - garujo, ó sea mezcla de cal y piedras, de tal solidez , que
timo en esta prov. es el de la v. de Marmolejo , destruido llama la atención délos viajeros, pues sin duda resistemas
en parte desde 1821 y poco notable. Ademas de los r. que, la piedra sillería y aun qne la misma roca : tiene el ar-
que dijimos designan en el Guadalquivir, le son tributarios co poca elevación , y tanto eu las avenidas como cuando se
por su márg. izq. los siguientes: el Aguacebnii ó Gunducrhas, bajan por e¡ Guadalimar las maderas, se obstruye entera-
formado por ?, ramales principales, uno que nace en la fuen- mente saltando por encima de él las agua* sin que lo hayan
te nombrada déla A r e n a , en donde se hallan las vistosísimas lastimado todavía. Se cree generalmente que fué construido
esplanídas de Jabaleaballo , y alimentado por varios arroyos, antes de la invasión agarena ; pero es mas presumible que
se precipita de E . á S. formando las 2 pintorescas cascadas de date de la época en que los árabes dominaron la España.
que anteriormente hicimos mérito; y el otro eompuesio de 3 Llama particularmente la atención de lodos el ojo de este
abundantes arroyos, uno que nace en Blanquilla la Raja, otro puente por su cstraña irregularidad, pues mas bien parece
en Piedras-Morenas, y el tercero en el Aguadero de los Ilcr- un taladro hecho en una rora ó muro : está sit. en un paraje
manillos: reunidos los 3 en la Herradura, forman un n a c h . por donde es indispensable pa^ar yendo derechamente déla
que se une al anterior en la huerta de Rubiales y de las Mon- prov. de Jaén á la de M u r c i a , y por eso se llama la Puerta
jas . en donde suele parecer estancado, y mamíiesta en toda el pueblo que allí h a y . Del puente de los Escuderos no que-
su lucidez la diafanidad de sus cristalinas aguas , que permi dan mas que algunos restos , habiéndose arruinado no há
ten se vean las arenas y objetos mas diminutos , aunque hay mucho tiempo: el choque de las maderas y la inmediación
fi varas de fondo. Sus purísimas aguas son deseadas en loda á una cascada que forma el r. en aquel s i t i o , hacían peligro-
la p r o v . , bebiéndolas los que padecen algunas enfermedades, so el paso de este puente , estrecho y que c.-rrcia de pretiles,
que se nutren y rejuvenecen con ella» por ser mas saludables que solía llevarse con frecuencia el r. : este se cruza
que muebos medicamentos. Crian á la vez anguilaf., truchas, hoy por un barco, en susliturion de aquel. E l puente Nuevo
bogas y otros peces. E l segundo r. que afluye al Guadalquivir es otro de los que facilitan el paso del Guadalimar , con 3
por su márg. izq. es el Vega ó Cerezuelo, vulgarmente llama- arcos , 2 pequeños y uno grande, de piedra sillería , de m u y
do de Cazorla , que nace á la falda N O . de la sierra de este buena construcción , altura considerable , y en m u y buen es-
nombre, y rffeoge las aguas del r. Frió y Cañamares. E l trr tado. En los eslrihos por donde pasan las aguasen s u c r e -
cero es el Gvndiann-menor , formado de 2 ramales principa- cíente, hay sitiales ó sean piedras salientes, m u y cómodas
les, Barbata y Guardal , asi como de los r. de C r s t r i l , Guaria- para sentarse. Tiene mucha long. y a n c h u r a , con 2 recodos
Icntin, Arroyo-Molino, Toya , Baza y G u a d i x , como tenemos en su vértice, llamados descansaderos, para que al encon-
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ÍJ06 JAÉN.
trarse los carruajes ó caballerias, puedan detenerse en ellos y mático , de tanto vigor ni tan espirituoso como otros, se a / -
dejar espedito el paso. Está sit. 2 leg. al N . de Ubeda en di- macena en grandes vasos ó tinajas. L a elaboración de esle
recoion á Arquillos , y facilita la comunicación de los pueblos art. ni es esmerada , ni es prolija, ni se hace con los conoci-
de Sierra-Morena con la loma de U b e d a ; por el habrá de pa- mientos que en otras partes han elevado nuestros vinos á un
sar también la carretera que se está construyendo desde grado de escelencia que los hace apetecibles en los mejores
Ubeda á la ald. de las Correderas para enlazarla con la de la banquetes eslranjeros. Antes de pisar la uva no la espurgan
Mancha. Otro puente existió entre Vilches v R u s , de grande de la parte leñosa que contiene; y del mismo modo que se
utilidad para los pueblos sit. en la parte N O . de Sierra-Mo- corta de las vides y la encierran en banastas de mimbres ó
rena: hay quien juzga que fué cortado por los vcc. de Rus, capachos de esparto, asi la arrojan al saraiz, que allí llaman,
que se creían perjudicados con el transporte quehacian por ósea lagar según oíros. L a uva es muy acuosa , la denomi-
él otras personas desde las pobl. limítrofes. A u n pudiera re- nan cirial y la mezclan con otra clase que no rinde lauto caldo
pararse sin grandes desembolsos. El Guadalimar recibe como y es mejor para hacer vino , y se titula en todas partís Jaén,
tributarios suyos el T r ú j a l a , que nace en las inmediaciones estrayendo un líquido tan poco espirituoso como abundante.
de Hornos , baja por uno de los valles que forma la sierra de Los álcalis que tanta fuerza dan al vino en todas partes, aquí
Segura á el sitio nombrado de M a r u c a , y entrega sus los desperdician : por eso no se conserva este art. mas de un
aguas por el vado de O r e e r a , 1/4 de leg. mas arriba del pue- año ó d o s , ni se esporla para el estranjero, ni aun para las
blo de la P u e r t a ; el G u a d a l m e n a , que nace en la sierra de prov. confinantes, porque suele corromperse. Los cosecheros
Alcaraz , prov. de Albacete, recorre los térm. de varios pue- queman y convierten en aguardiente el sobrante y el que no
blos, y se reúne al Guadalimar en el sitio nombrado las Jun puede durar tanto como apetecen , y es de una cosecha para
tas de Guadalmena, después de haber recogido las aguas del olra. I/islima es que este ramo de tanta riqueza no se cultive
Guadalcn ( V . ) , en la deh. de M i r a al R i o , á 1 leg. de la v. de con la inteligencia que en otras parles; y mas lástima aun que
Linares. Esle último r. tiene un puente llamado Mocho, en el se prefiera la clase de uva c i r i a l , tan acuosa , en vez de plan-
sitio nombrado el Guiribaüe, sobre 2 riseas que le sirven de tar otra que careciendo de esta cualidad, tuviera mas azúcar,
estribos: consta de varios arcos de piedra, es de poca altura pues está probado que lo mismo fruclilica la moscatel y otras
y carece de pretiles. Son afluentes del Guadalen, el Añadoró uvas delicadas, como lasque ahora conocen los moradores de
Dañador, el Monlizon yelGuarrizas óGuadarrizas, de todos los la prov. A pesar do esto, el vino de la prov. de Jaén si se cus-
cuales hemos hablado anteriormente. Con este ultimóse incor- todia en pipas y se le beneficia , dura mas de 2 años: sobre
pora ásu v z e l Magaña, por el punto de las Herrerías, cuyo todo tiene la gran ventaja de ser m u y simple y de un sabor
orijen se halla en Aldea-quemada, pasa por Sta.'Elena y forma agradable , porque carece de composición ; asi es que se bebe
una profundidad inmensa por un parage cercado de grandes mucho , razón porqué se esporta poco, rara vez embriaga , y
riseas, donde ha v una balsa, ácuyo sitióse llama Charco déla no envilece á los consumidores esponiéndoles á la befa piiiili-
Ciiii barra. Es también I ributario del Guadalquivir por su márg. ca , y deprimiéndolos, cual acontece en otras prov. El aguar-
der., el A l m u d i e l , que nace en las cañadas de las Yeguas, diente que se elabora no es tan nocivo tampoco, cual ocurre
térm. déla v. de Linares y desagua en aquel, por el de Javsl- en prov. colindantes , pues se hace con la mayor sencillez sin
quinto. Asimismo lo son el Guadtel, y el de la C a m p a n a . fV.) echarle otra cosa que el prod. del v i n o : por eso los licores de
Para concluir este párrafo de rios, diremos que: abundantísima la prov. inspiran una seguridad y recomendación sobre los de
como es esta prov. de aguas de calidad muy delicada, es s u - otros puntos. E l lino no es objeto de p r o d . , se cria algo , pero
mamente escaso el uso que de ellas se hace, ni para regadío, no tanto como pudiera , si estuviesen desangrados los r. y se
n i para artefactos, ni para máquinas. Las márg. de las cor- regasen sus riberas y cuantos puntos son susceptibles de be-
rientes no se divisan como en otras provincias, por las arbo- neficiarse. E l cáñamo tampoco se cria sino en muy pequeños
ledas qne contengan; pues n i e l álamo, n i e l chopo, ni aun sitios, y se importa de otras prov. el que hay necesiilad de
siquiera los árboles que espontáneamente producen las ori- consumir. L a seda se criaba antes, pero ni en gran cantidad,
llas de los rios, se hallan en los de esta prov. Solo el o u a - ni de tan buena calidad como la de Valencia y Murcia. En
dalbullon ó de Jaén, es el que está aprovechado: los demás, todos los pueblos de Sierra-Morena, cuyas vertientes en esta
alguna que otra huerta, alguno que otro soto fertilizan, sin prov. son meridionales, pudiera sacarse mucho fruto de este
que se conozca su curso por la arboleda. r a m o : mas aunque los r. Guadalquivir, Guadalimar y Gua-
diana debieran seivir para el riego de la morera y h a y terre-
Aguas minerales. Ademas de lo que sobre el parteular nos templados en donde pudieran hacerse buenos criaderos,
hemos manifestado anteriormente, debemos añadir las s i - son tan pocos los que existen , que quizás no se saquen 500
guientes noticias. Cerca de la v. de Víllalba surge un venero libras en capullo. Algún tanto parece que se quiere fomenlar
de agua ferruginosa y medicinal, llamada fuente del Agua- en el día esta riqueza, como lo prueban varias plantaciones
a g r i a , recomendada para las afecciones de estómago, y muy que se han hecho de moreras , y sobre todo el magnífico cria-
acreditada en el pais por sus buenos efectos. A l E . y como dero de seda, primero de su especie en España, eslablecido
á 1 1/2 leg. de la c. de Andujar, se encuentran las aguas sul- en el ex-conv. de la Merced de Jaén, en el art. de cuya c. nos
furosas de la fuente de la Encina, con casa y alberca de ba- ocupamos de él con la detención que la importancia reclama.
ños, ensayados con éxito ventajoso para los padecimienlos M u c h a s , muy buenas y delicadas son las legumbres y horta-
cutáneos; siendo el temperamento medio de sus aguas 18°. lizas que se crian en la prov. Sea por las a g u a s , bien porque
Cerca de la v . do Marios están los baños sulfurosos de su ellas son naturalmente esce'entes, se apetecen por los gastró
nombre, cuyas aguas recojidasen alberca, se mantienen á 17° nomos como píalos delicados. Las judias ó alubias, las béren-
y se recomiendan para las mismas dolencias que la de l a genns, las calabazas y otras, tienen una blandura mantecosa,
fuente de la Encina. que se conoce muy bien cuando se interna un observador de
Producciones. L a principal consiste en cereales y líquidos las prov. de Málaga, Granada , Almería y Murcia : los pue-
y después en maderas para la construcción naval y civil. El blos que mas se distinguen en ella son Baeza , en la loma de
trigo , la cebada, escaña, garbanzos , habas, maíz y otros Ubeda, Carolina en Sierra-Morena, y Cambil en la de Torres
abundan en la prov. y se crian en casi lodos sus pueblos. y Albancbez. Lo propio sucede con las hortalizas , pues tie-
También se coge esparlo, frutas delicadas de todas clases, nen el sabroso gusto , unas de las regiones meridionales y
hortalizas , muy poco lino y cáñamo y alguna seda que en oirás de las del N . : las que en otros punios tienen un gusio
olro tiempo fué muy abundante , como lo es en el día la cose- picante ó de los que escílan las membranas de la boca, en la
cha de trigo, cebada, garbanzos y habas, que después de su prov. de Jaén son dulces y parecen distinta familia que aque-
consumo en la prov. hay un sobrante de consideración para llas. Los pimientos , tomates, rábanos, lechugas y otras nor-
abastecer alas limílrofes. E l aceite y el vino es también otra talizas tan comunes en otras partes, son aquí de mejor sabor
prod. feracísima: casi toda la prov. está poblada de olivos y v i - que en otras prov., y lo mismo sucede generalmente con las
des: encontrándose en todos sus pueblos una buena mata de los demás prod. de esta clase. En cuanto á las frutas, para des'
primeros y un plantío muy pingüe de las segundas. E l aceite j cribirlas b i e n , es forzoso localizarnos , pues de otro modo no
no es de tan buena calidad como el do la prov. de Córdoba, á ' es fácil hablar con propiedad ; y aunque es cierto que en ge-
causa de la feracidad del terreno , y de su mucha humedad: : neral no abundan m u c h o , y que quizis necesita esta prov.
sin embargo, e! de Mancha Real y de a k u n a s pobl. de Sierra- que se importen por algunos sitios , también es positivo que
Morena, es delicado y compite con el de Montoro, cuando está hay terrenos en donde so crian tantas y tan buenas, que abas-
bien elaborado. E l viuo que no es de tan buen gusto, taa aro-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
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tecen un gran mercado y son buscadas con afán. Las man- para estraer alguno para otras prov. En algunos años sufre
cillas y guindas garrafales del r. de Jaén son muchas y esqui- este ganado plagas que le esquilman mucho y lo dejan redu-
sitas; los melones de Graíicna muy delicados y ricos; los me- cido á muy corto número; pero en cambio con dos años bue-
locotones de Alcaudetc , que frescos y hechos orejones circu nos se aumenta tan considerahlemente, que hay un sobrante
lan por muchos puntos, son de la mejor calidad y abundan- p i r a otros años y para otras prov. L a lana (pie produce no
tes; las brevas y granadas de .(¡mena muy apetecidas y tanto es de la mas delicada ni de las mas finas, porque no se hacen
como las granadas de Mogón, t é n n . de Villacnrrilio ; las ci- hoy las trashuniacíones que en otra época, pero si se vendie-
ruelas Claudias da Ubeda compiten con la mejor clase de Es- sen á mejor precio, serian mas beneficiados eslos animales.
paña; los higos de Quesada m u y encarnados, y después de Casi toda la lana que se cria e i la prov. se esporta para otras
estar secos muy buscados por sn escelencia ; las peras de agua que la utilizan en las máquinas y talleres que aquí faltan. E l
y marquesas, que en los pueblos confinantes ai Jandulilla y ganado cabrio abunda m u c h o , porque no siendo tan delicado
otros se crian , son tan dulces como acuosas, y algunas no para los pastos como el lanar , en todas partes encuentra ali-
ceden en bondad á las bergamotas deGuadix. mento y se le cria sin grandes gastos. En los montes del E. y
Hay muchos y buenos ganados de todas clases, caballar, S. se encuentra el ganado blanco de laclase que nos ocupa,
mular , asnal , vacuno , de c e r d a , lanar y cabrío. E l ganado cuyos machos andoscos ó cuatreños, van casi en su totalidad
caballar ha tenido nombradla e n ' o t r a época, hoy no tanto para el coisumo de la prov. de Valencia : asi mismo hay en
por haberse casi concluido la hermosa raza de la loma de Ube- ios del O . , N . y N O . otra variedad de ellos de pelo achocola-
da. Sin embargo, si no de sangre pura , como dicen algunos, tado , llamados curtidos, mas grandes y castizos que los blan-
ni de casta árabe, se crian en Jaén y en la misma l o m a , otros c o s , y cuyo consumo se hace en la prov. ó en la de Ciudad-
de muchas fuerzas y vigor, aunqueno de estampa tan gallarda R e a l , porque aunque de mas peso que aquellos, no los com-
y hermosa como antes. La heredad nombrada Cobatillas sit. pran los valencianos, pues pierden muchas carnes en cuanto
á las márg. del G u a d a l q u i v i r , tiene unos pastos tan saluda- se sacan del apacible terreno donde se crian. Produce esta
bles y nutritivos para los caballos , que será casi imposible clase de ganado muy buena leche, de la cual se hacen quesos,
hallar oíros que les aprovechen tanto: cuando eslos pastos se no tan bien elaborados como en otras p r o v . : es rica esta pro-
bailan roidos, arrancan los caballos las raices y las comen con ducción , pero se halla en un abandono y atraso tales , que
la tierra que llevan, alimentándoles esta como la mejor yer- causa dolor ver que no se quiere ni se sabe sacar lodo el
ba. El ganado mular se cria hoy en toda la prov., porque es el partido que pudiera dar un art. lan productivo en H i a
destinado generalmente para hacer las labores agrícolas: es p r o v i n c i a , donde existen terrenos tan proporcionados para
de buena estampa, corpulento, brioso y de fuerzas: siendo elevarlo á una altura que compitiese con otras prov. y aun
frecuento hallar algunos mulos tan hien hechos y de tan ga- naciones. El precio que han tenido los morcados de la prov.
llarda forma, que agradan á cuantos les ven : resiste mucho los artículos de primera necesidad , se espresau en el es-
este ganado el continuo trabajo que se l e d a , porque no lo tado que colocamos en el párrafo de Comercio.
dejan ocioso ni un solo día , á no ser que las lluvias y nieves Ya hemos indicado que hay mucha y buena caza de reses
no le permilan salir al raso. E l ganado asnal que se cria no mayores y menuda. Fuera de las sierras donde abunda tanto,
es tan basto como el de (".astilla, ni tan lino como el de A n - se encuentra también un número considerable en las llanuras
dalucía Baja: pero existen algunas casias buenas que reúnen la y en los valles; consistiendo la terrestre en jabalíes, venados,
agiluliit v i l fuerza, y qu» van mejorando considerablemente. corzos, cabras monteses, conejos y liebres , cuyas dos ú l t i -
Por lo regular poseen esta clase de ganado los jornaleros y mas clases se hallan en casi todos los puntos : los ciervos que
algunos ricos para las faenas mas penosas y lijeras al propio pasan el invierno en Sierra-Morena, se retiran en el estío á la
tiempo. E l ganado vacuno que antes se c r i a b a , era el mas de S e g u r a , volviéndose á aquella tan luego come anuncian la
bravo y aun pujante: el que estaba encerrado 6 meses en la caída délas nieves. La caza volátil es de perdices, chochas,
sierra de Gazorla sin ver en este tiempo un solo hombre, ni codornices y aun palomas, sobre todo zorzales y otros pája-
aun su gañan , se hacia fiero y pegajoso cual ninguno; pero ros. En todos los r. que salen do los montes de Segura y de
se ha debilitado tan famosa casia , y hoy no puede por punto los que de ellos se desprenden, se crian abundantes truchas,
general competir con las célebres ganaderías de otras prov. llegando el peso de algunas de ellas en el Aguamula , á 7 l i -
Del condado de Sanlisteban se han corrido muy buenos loros bras , mas luego que los r. dejan la sierra , es rara la que se
osle año (1847) en la plaza de Ubeda. Esta clase de ganado se coge en ellos , y solo tiene barbos, anguilas y bogas , que a l -
destina para hacer las labores de los grandes cortijos , espe- gunas son de gran tamaño , en las dos primeras especies. De
cialmente los de arado y carreta: no son los bueyes muy qltos los pastos y arbolados de las sierras nos hemos ocupado al
ni tan corpulenios como los de otras partes, pero tienen mu- tratar de estas; de las minas lo haremos en el párrafo de i n d .
cha fuerza. También se cria ganado para la matanza de los Hay grandes y abundantes panteras de piedra tosca y berro-
cortijos y carnicerias públicas, consumo que antes no se ha- queña , de piedra dura que llaman jabaluna, y hasta de jas-
cia lan frecuente y que do dia en dia va creciendo hasta que pes. Cerca de Jaén existen algunas, de las cuales se estrajo la
llegue á ser si no el único, el mas general al menos. E l ganado piedra para su caled. , la lindísima balaustrada que la circu
viejo se lleva para las carnicerías de los puertos. En algunos y e , las columnas del Museo de pinturas de esta corte. Esta
p u e b l o s d e l a p r o v . s e matan terneros, cuya carneen el in- piedra es do un color claro y hermoso, ni tan blanco como el
vierno es tan rica, que no se conocerá mejor en otras prov. mármol ui tan negra como algunos jaspes. También los hay
También se venden muchos para Valencia y Murcia. Es has- muy buenos en el mismo cerro de Jabalcuz , de color oscuro,
laute numeroso el ganado de cerda , el cual se alimenta con aplomado y negro de bello efecto cuando se pulímenlan con
los pastos que hay en los cortijos, deh. y cas.: cuando se aca- esmero. Por falta de camino no están dadas á conocer estas
ban estos que es al fin del verano, se llevan a las sierras para canteras que debieran gozar la justa reputación que merecen
que coman bellota, cuvo alimento les engorda y ceba estraor- si se las esplotara y trabajase con el cuidado que requiero
dinariamenle. Los pueblos de Vilches y otros de la falda de su mérito. A las faldas de todas las sierras de la prov. se en-
Sierra-Morena, los del Castellar de Sanlisteban y demás de la cuentran buenas canteras y algunas pizarras , cuyo brillo es
Sierra-Segura, y los restantes de las otras sierras , abastecen agradable: la piedra franca de la loma de Ubeda y otros mu-
con profusión á'este ganado, v lo proporcionan todo el ali- chos puntos, arenisca en su r a i z , se endurece y fortifica á la
mento necesario: por eso abunda tanto en la prov., que surte impresión del aire atmosférico basta competir con la mas
a l a s de Murcia y V a l e n c i a , do donde vienen marchantes á dura al cabo de mucho tiempo: se pone oscura o negra del
comprar grandes piaras, prefiriéndolas á las de cualquiera todo con el baño de las aguas pluviales, y como los dueños
otra parle, especialmente los de la loma de Ubeda, Arjona y de las casas no las blanquean, están tan ennegrecidos algunos
todasu comarca. E n las llanuras y valles se ceban los cerdos pueblos que infunde tristeza la opacidad de las calles y pro
con las habas, los garbanzos , el maíz y oíros cereales que en senlan un aspecto lúgubre y mortuorio. L a cual se halla en
ellos abundan ; y veces hay que también se engordan con Iri- casi Indos los pueblos de la p r o v . ; pero como abunda tanlo
g o , cuando este grano es muy barato y los demás muy caros. la piedra , es frecuente edificar muchas casas colocando gran-
E l ganado lanar no abunda tanto como antes por la falta do i des piedras unas sobre otras sin mezcla alguna.
pastos frescos que hay desde que se han roturado todas las
tierras susceptibles de labor. Queda bastante sin embargo, Industria. Es tan insignificante la de esta prov. ,espe-
para abastecer los pueblos de su consumo natural, y también ; cialmenle agricultura, que puede reducirseá la m i n e r a . d e
' que después nos ocuparemos, á la corta y conducción de
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
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maderas de las sierras, á las táb. de capotes y paño pardo de na parte serian mas útiles que en esta las chimeneas prolon-
la Carolina y Jaén , á unas 70 de jabón en varios pueblos, al- gadas de condensación. Siguiendo la sierra en su dirección de
gunas de sombreros y curtidos, alfarerías de loza basta de N O . á S E . se encuentran en los términos de Baños , Bailen y
toda clase y alguna fáb. de vidrio. De cardar c hilar lana A n d u j a r , criaderos de minerales de plomo y cobre, parlici-
para tegidos de paño pardo y capotes que se estableció en pando los primeros del carácter de los ya mencionados, aun-
Baeza, ha desaparecido, y otra impelida por agua que en el que en menos escala , pues son mas freruenles las galenas de
pasado año 1816 se destinó al mismo uso en Cazorla, no hoja: los segundos consisten en carbnnatos y súlfuros de co-
ofrece aun resultados. Hace 2 años se halla eslahlecida en bre y alguna vez óxidos. Todos estos minerales se presentan
Jaén una fáb. de tegidos de hilo con 70 ó mas telares: téjense generalmente en filones de mas ó menos potencia en terreno
en ella lienzos comunes de igual ó mejor calidad que los de la primitivo , y las mas veces observan la dirección dicha de la
Cortina, mantelerías decentes y lienzos para colchones de bo- sierra que los contiene; toda la parte de esta que corresponde
nitos dibujos y colores , que imitan la Lombardía. Otra de á la p r o v . , manifiesta haber sostenido en tiempos remolos
solo lienzos de'la misma calidad y de unos 12 telares, trabaja una esplotacion colosal y una fundición proporcionada á sus
en la v. de Linares. Tanto en estos pueblos como en todos los
grandes productos, presentando por todas partes un sin nú-
demás de la p r o v . , hay telares donde se tegen lienzos ordi-
mero de boca minas, de ruinas, de edificios y hornos , de es
narios deccáñamo y lino , eslambrados, algunas estameñas y
córlales y aun de caminosí encontrándose á veces vestigios de
matas para los aperos de las muías de labranza ; mas todos
sus productos son insignificantes para cubrir las necesidades haberse beneficiado la plata contenida en aquellos minerales.
"de aquella. Las artes de ebanistería y ferretería se bailan en Hoy es testigo únicamente en algunos puntos de trabajos sos-
un notable progreso, pues basla en pueblos subalternos hay tenidos con poco empeño, que corroboran la idea de la rique-
quien Irabaje con una perfección á que no alcanza la de algu- za del p a i s , en medio de la poca utilidad que de ellos se re-
nas capitales: las maderas de que se sirven los elnnislas son porta.
nogal y cerezo , y para adornos raíz de oliva , boj , lentisco, En el descenso meridional de la sierra y fuera ya de las
acebo y oirás analrgas. En la ind. agrícola, que como hemos vorlienles, asoman en algunos punios las rocas primitivas,
d i c h o , puede considerarse como la esclusiva del país , se ha- que en ella aparecen, incrustadas de ricos filones melalíferos,
cen algunos adelantos , y desde que principió la desamortiza- tales son los que cruzan el término de Linares , uno de los
ción , es incalculable el aumento que han lenido las produc- puntos mas mineros de España. Una mesa i'o granito com-
ciones , por la mejora del cultivo. Mucho mayor lo será loda prendida entre los rios Guadiol y Guarrizas , ha sido por los
vía á la vuelta de pocos años en las innumerables plantaciones muchos y ríeos filones que contiene, objeto de una esplota-
de olivos que se ban hecho y se están haciendo en terrenos cion activa en todos tiempos, rindiendo cuantiosos productos.
nuevamente roturados, y en los que no te prestan con venia- En ella se descubre un considerable número de filones, la ma-
ja á la producción de cereales- También se hace alguna plan- yor parte de plomo, algunos de cobre y otros (pie participan
tación de morera como tuvimos ocasión de manifestar en el de ambos; su dirección es en la mayor parle de los casos, de
párrafo de producciones. Abundan estraordinariamenle los N E . á S O . ; sus buzamientos varían unas veces á S E . otras á
molinos de aceite que se bailan en casi lodos los piuhlos en
N O . , y no pocas se presentan verticales; sus polencias varían
número considerable ; los lagares para elaborar el vino ; los
desde 1 basta 5 pies; y en long. y profundidad gozan de d i -
alambiques para aguardiente , y otros artefactos para benefi-
mensiones consiilcrab'es. Entre lodos ellos los que presentan
ciar las producciones agrícolas del pais. Pueblos hay como
Ubeda, Marios y otros, que en su recinto contienen cerca de mas interés y lian sido y son objeto de una csplolacion mas
activa, son los nombrados Arrayanes, C r u z , Alamilios, M i m -
bre y Cañada incosa, lodos ellos han sido laboreados desde
100 molinos aceiteros de 2 y mas vigas: también se bailan los primeros tiempos con mas ó menos constancia , según su
muchos harineros de 2, 3 , 4 y hasta 5 piedras, movidas por riqueza, y la mavor parle han sido trabajados por el Gobier-
agua. También existen algunos batanes para paños, y alguna no en épocas distintas: en la actualidad este conserva única-
que otra obra baja bidránlira para regar los plantíos. Los mente la propiedad del primero , que es el mas constanle, y
precios de los jornales de los trabajos agrícolas , únicos que cnrpulenlo; está reconocido en una eslension de mas do 6,000
merecen considerarse por ser la única i n d . , son muy v a n a - varas, y en profundidad en algunos puntos hasla la de 270;
bles, y a con relación á los pueblos, á la naturaleza délos su polencia, término medio, es una vara habiendo ofrecido á
mismos trabajos, y á las estaciones en que se hacen. En la voces hasla cuatro; su mineral es galena de hoja ancha y cla-
labranza de los cereales y demás plantas que no necesitan ra, y muy escasamente de grano fino; su producción de plo-
mas que de escardillo ó almocafre , puede considerarse cuesta mo en grande pasa de 60 por 100 y en los minerales de la par-
cuda uno , por un término medio 0 r s . : los de aza a grande te N E . llega al 70. Esta mina ha sido Irabajada generalmente
8 , y los de siega 10. Un precio tan considerable prueba ¡pie sin plan, y sus labores por consecuencia se encuenlran en su
no hay los brazos suficientes, asi os que las siegas se hacen mayor parte desordenadas y sin guardar relación entre f i ,
siempre en su mayor parte por los braceros de Levante; y si siondo indispensable para establecer un sistema ordenado , in-
las demás labores se d i n mas acabadas, debido es al conside- vertir un capital de alguna consideración; por esta causa juz-
rable número de familias de aquel pais, que se han estable gó oportuno el Gobierno en el año 1829 asociarse á un parti-
cido en su buida de la casi constante miseria de que se ven cular, como en efecto lo hizo por medio de un contrato, cu-
aquejados. yos resultados, por causas que no son del caso esprosar , no
han oorrespondido al objeto que aquel se propusiera ; y des-
M i n a s . La minería ha constituido s i e m p r e , y consiiluye pués do cinco años de paralización que han aumenlado en
boy mismo , una de las bases d é l a riqueza de la prov. de gran manera el mal estado de los labrados , se continúa boy
Jaén, jr aunque distribuida «n distintos puntos de e l l a , son su laboreo con el mismo asociado bajo nuevo contrato (que
los de mas interés los subordinados á Sierra Morena: su parle cumplirá el año venidero de I S i O ) , pero en escala sumamen-
de Levante manifiesta en los términos de las Navas , Santa te reducida, que no permite ni las economias, ni los producios
Elena y la Garo'ina minerales de plomo , las mas veces anti- de que es susceptible la mina , adoptado que fuese en ella un
moniales y acompañados de c o r t a , aunque en muchos casos sistema vasto y bien combinado. El filón tic la Cruz, inmedia-
beneficiable cantidad de plata. Estos minerales que en su to y paralelo a! anterior, se trabaja casi en su totalidad en el
mayor parte se encuentran al estado de sú'.furos , son los que día por compañías estranjeras; este punto présenla dos filo-
predominan , bien como galena antimonial argentífera de nes casi unidos, uno de galena que participa de minerales de
grano fino, ó y a como galena de boja ó sea alcohol, mas ó cobre, y olro compuesto de estos últimos; esla localidad ha
menos clara y a n c h a : se prcsenlan también en alguna locali- producido ricos minerales de cobre en estado de súlfuros,
dad en estado de carbonato y aun de fosfalo , encontrándose carbonalos, óxidos y aun nalivo , y con abundancia curiosos
á veces ejem|dare,s sumamente curiosos , bien por su cristali- cgemplares de gabinete , sobre todo cobre rojo ; ha sufrido
zación ó por sus combinaciones. Comparando los minerales muchos abandonos y en la actualidad se están preparando
de esta parte de la sierra con otros que después hablaremos, labores de mas entidad que las seguidas ames y con elemen-
los encontramos escasos en sus rendimienlos de p l o m o , lo tos mas poderosos. Alamillos, s i l . no á mucha dist. del de la
que no solo debe atribuirse á su menor contenido , sino tam- Cruz y casi paralelo á él , contiene minerales de plomo y co-
bién á la parte do plcmo que lleva consigo el antimonio al bre mezclados al estado de súlfuros y carbonates ; sus labra-
volatizarse. Esla circunslaneia aconseja alguna variación en dos no han llegado á la profundidad que en los anteriores, y
el método de fundir seguido en otras localidades, y en ningu-
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l'oy se trabaja, con resultados y con muy profundas esperan- escoriales contienen gran cantidad de plomo, no puede asegu-
zas de aumentarlos, por sociedades españolas y cstranjeras. rarse un resultado leliz , ínterin el combustible mineral no
E l del Mimbre sit. paralelamente al costado S E . de Arrayanes pueda obtenerse á un precio cómodo , lo que indudablemente
y no lia mucha dist., conliene únicamente minerales de plo- está reservado á la industria carbonera de la provincia de
mo y casi esclusivamente la galena de hoja ancha y clara, Córdoba , que empieza á desarrollarse. Aunque la parte pro
aunque de menos producto en fundición que las producidas en duclora de la provincia reside hoy en los puntos indicados,
los filones descrilos; sus labores seguidas por compañías del existen olrcs que presentan minerales con pocas escepeiones;
pais, no han avanzado mucho en profundidad, y han demos- tales son los de plomo en los términos del Castellar, Siles y
trado que de todos ellos, es el filón menos consecuente Caña- la Puerta, el grafito de lluelraa, cuya esplotacion podria estar
daincosa, cuyo mineral es asimismo la galena de hoja, pero de á una altura mas elevada , y el hierro esparcido tn todo el
mejor calidad, cuenta bástanles años de abandono, durante pais.
los cuales algunas sociedades han acometido su restableci-
miento, del que les ba sido preciso desistir á causa de las Como se observa para todo lo d i c h o , el plomo forma la
aguas. Hoy está en posesión de ella una empresa española base de la ind. minera de la prov. de Jaén. L a circunstancia
que tiene adelantado ¡^u desagüe por medio de bombas, con de ser esta sustancia muy común en el m u n d o , después de
esperanzas halagüeñas no difíciles de ver realizadas concluido los varios y colosales descubrimientos que de ella se han he-
que sea su reconocimiento, f u e r a de la mesa en que se en- c h o , ha reducido su valor considerablemente; y tanto ella
cuentran estos filones y en el término de Bailen , hay otros á como la de la posición" topográfica que ocupa esta prov.,
su inmediación, ( nlre los cuales debe citarse el de la Virgen, reunidas á las de la falta de medios de trasporte y á la de la
por ser hoy el mas rico ; su mineral es galena de hoja y en costosa esplotacion á causa de la abundancia de aguas , d i -
algunos puntos presenta piritas de cobre y hierro , está reco- ficultan en estremo la competencia de sus plomos en los mer-
nocido en corla estcn?ion y á una prolundidad de 140 varas. cados estranjeros, al paso que el consumo del interior es
liste liion aunque rico , suele presentar huidas de considera- insignificante hoy en comparación á los prod. que se oblie
ción que perjudican al sistema general de labores, y hace muy nen y pueden obtenerse. Tal estado reprime con poderosa
irregular el orden de sus productos; perjuicio que se deja sen- mano el desarrollo de esta minería, subordinada a la de nues-
tir con mas severidad, por no dejar reservas que suplieran los tras costas y esta á la estranjera; pero aunque este es un
periodos estériles. L a abundancia de aguas que se produce en mal de presente, si observamos el rumbo del comercio de
las escav.icioncs, hace difícil su csplolacion, al par que dis- plomos, si atendemos á la rápida, aniquiladora y productiva
pendiosa y lenta; el método de estraerla á brazo por medio de esplotacion de los nuestros; si apreciamos en algo ese raudo
zaoas, seguido hasta a q u i , y que tan poco honor hace á la mi- vuelo de la ind. europea, que á cada instante ofrece inova-
nería de este pais, se va haciendo imposible por las profundi- cifiies y á la que tanto se presta la docilidad del p l o m o , y
dades y por el precio del plomo, y lo van sustituyendo maquis últimamente si no despreciamos el movimiento de que va
ñas de sangre y de vapor. participando la nuestra, podrá Pegar un dia en que este mal
se convierta en bien. Bajo este punto de vista, la minería de
L a producción anual, que rinden en la actualidad estas m i - la prov. de Jaén es una hipoteca que garantiza el porvenir
nas, es de 6j,000 quintales de mineral de plomo, de los cuales de esta parle de la ind. española. También hay minas de
se espenden 11,000 en yu estado natural con destino á las a l - cristalización, aunque no se han dedicarlo los naturales á
farerías, fundiéndose los roslantes, que producen unos 18,000 trabajar en este ramo. E n el l é r m . de las Navas de San J u a n ,
de plomo de primera y 4,000 de segunda, cuya operación se se encuentra , á flor de tierra, una capa escelenle para bar-
verifica en 5 fábricas que son: la del establecimiento nación i l , nizar el barro, la cual sirve de mucho en las alfarerías de
que tiene 3 hornos reverberos y 2 pares de manga muy bajos, Granada, adonde se esporla. Materiales se encnenlran á la
o sean ciiteilanos; la de San Narciso, 2 reverberos; San (jui- vez en varios puntos que pueden aprovechar para fábricas
llermo, 2 reverberos, y 2 de manga semialtos; San José 2 re- de vidrio.
verberos y uno de manga , y Cañada incosa un reverbero. COMERCIO. Los a r l . de consumo que se esportan son , tri-
Existe ademas otro cstabíecimienlo impoiianle, que pertene- g o , cebada, garbanzos, cucaña, judías, centeno, algunas
ció al Excmo. S r . D. Gaspar Remisa, y hoy á una sociedad frutas secas, como orejones, higos y ciruelas, aceite en gran
francesa que ba principiado sus fundiciones en el corriente cantidad, el vino que puede conservarse y el aguardiente,
año 18i7, y se llama la Cruz. Uespecto á los minerales de co- toda clase de ganados, bellolas, castañas, peras, guindas y
bre, hace tiempo no se henelician ; pero es probable vuelvan manzanas. La mas buscada de las legumbres es el garbanzo,
á figurar como productoi de la minería de Linares, pues á ello que siendo muy duro en la loma de übeda se vende á bajo
tienden los esfuerzos de las empresas mas potentes. El pro- precio para consumirlo tostado en las prov. de Ciudad-Real,
ducto en mineral de plomo del resto de la prov., es de unos Murcia , Albacete y Valencia : por el contrario es blando y
5,000 quintales, y en toda ella hay otra fábrica con un horno muy delicado en parte del terr. de Alcalá la Real y Valde-
reverbero en la Carolina. Ademas de los relacionados, existen peñas, si bien no tanto como el de Castellar, Santisteban y
algunos otros criaderos de p'omo y cobre en los términos de demás pueblos del condado de este n o m b r e , y se estrae para
Guarroman, Vilches, Carboneros y algún otro , que al menos los cocidos, aunque los arrieros dan la preferencia por su
en la actualidad no ofrece tanto interés. El plomo de primera, buena vista á la que llaman garbanza, que no por eso deja
cuyo precio actual al pie de fábrica es por término medio 48 de ser de peor calidad que el garbanzo común ó menudo. El
rs. q u i n t a l , es el mas acreditado en lodos los mercados de precio de este art. , como de los demás que constituyen
Europa lanío por su eseelente calidad, en la que predomina el las principales cosechas de la p r o v . , se espresa en el estado
de Arrayanes, cuanto por la c a n l k h d de piala que contiene, que mas abajo presentamos. Los art. que se importan son,
que aunque muy c o r l a , suele ser beneficiable, y que m u y pescado seco y fresco, bacalao, arroz, azúcar, naranjas, pa-
luego es de creer se le estrada en el mismo pais : este plomo, tatas, batatas y otros. E l precio del pescado seco y fresco es
en eslremo dulce y á propósito para toda clase de manufactu- variable, según la pesca que se hace en el Mediterráneo por
ra , so desuna al consumo del interior de la Península, que la costa de Málaga, M o t r i l , Cabo de G a t a , Almería y V e r a .
desgraciadamente es bien escaso; y su mayor parle se espor- L a sardina se vende á 30 r s . , la pescada á 4 0 , las bogas y
U al eslranjero por Sevilla, Málaga, Motril y Valencia. El de otros al mismo precio; el bacalao á 4 0 , el arroz por térmi-
segunda, cuyo precio cu quintal es de 8 rs. menos que el de no medio á 2 5 , el azúcar terciada á 4 0 , la blanca á 5 5 , las
primera, se dedica á la elaboración do munición, que se veri- naranjas á 12 rs. el l o o , las hortalizas á diversos precios,
ca en las dos fábricas construidas para este objeto en la pro- las patatas de la Mancha á 46 r s . , las batatas á 15. L a pre-
vincia; una en el establecimiento n a c i o n a l , y olra en la Caro- ferencia que se da á la garbanza sobre el garbanzo se hace
lina, perteneciente á D. Luis Figueroa, siendo su precio en fá- sentir en su precio, pues aquella vale 80 rs. f a n . , mientras
brica á 50 rs. quintal. L a nueva parte de la industria minera que este se paga por término medio á 30 cuando es d u r o , y
que tiene por objeto el beneficio de escoriales antiguos, se ha á 60 siendo blando común.
despertado también en este pais , donde existen multitud de
aquellos; algunos han empezado y a á aprovecharse, y á otros Como complemento de este párrafo y aunque es difícil com-
muchos se estenderán pronto las operaciones de fnndicion , á prender en un estado de cortas dimensiones los precios que
cuyo fin se eslan construyendo vanas fábricas , ademas de o tienen los frutos en los diversos mercados déla prov., presen-
ya construidas. Pero, en medio de que muchos de los diados tamos á continuación un estado oficial que los reasume por
partidos judiciales.
[5737]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
510 JAÉN.
e Las monedas , tesos y medidas son las generales del reino
esceplo la a. de aceile que en la mayor parte de los pueblos
es de 27 libras.
C-b. F e r i a s . En la Carolina se celebra una el 3 de m a y o , de
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cerdos y ganado v a c u n o ; en Baeza el l o del m i s m o , reduci-
'Si tu
• - — (N M f?I • ^ • ^ C ^ ^ - ^ - r t cz — lla á cambio de caballerías y algunos i c r d o s ; Torre del Cam-
-a s po el 25 de j u l i o , poco de todos los prod. del p a i s ; Jaén en
•a o 15 de agosto, su principal trálico consisto en ganado asnal
de uno a d ó s a n o s , siendo el valor de cada cab. de una á
en dos onzas, y en cerdos que sale un aíio común á 20 rs. a . ,
l~i —
*« -rt ^ea 'rt -rt -eí -efl •« -eti -rt -rt "rt en algunos potros, y en ganado vacuno para carne y labo-
Z r J C
O "-O o o o o f f í res; Santisteban del Puerto en 18 de agosto, en la que nada
o se vende; en Alcaudete en 28 del m i s m o , de cerdos y v a -
cuno ; Jodar del 2 al 5 de setiembre, poco de todo; Noalcjo
o a>
«— en 8 de setiembre, esta feria es la mas celebrada de toda la
^ 4> p r o v . , y sonsiste su principal tráfico en machos de cabrío:
hasta el año de 1808 fue tan considerable, que cada año es-
i» traían los valencianos de 40 á 50,000 cab. de la clase de an-
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doscos y cuatreños, y se venderian como una mitad y algo
x ... t-" mas de aquel número de primales y ceajos para los trafi-
ü
cantes de esta prov. y la de Granada, que los conservaban
"S hasta que al año inmediato los presentaban en la misma
feria; en el dia ha decaído tanto este tráfico que apenas lle-
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•rt -rt "rt 'rt -cd «¡3 •ei -rt 'efl -es 'CO CD-g garán á 15,000 cab. las que se venden con ambos objetos.
I En la feria de Villanueva del Arzobispo que se celebra el 22
a o rt dé agosto, se venden cerdos y algunas caballerías ; en V i l l a -
e u © o o
e r "3 - c "O " a carrillo y Arjona en 14 del m i s m o , muchos cerdos y ganado
» (^ co - ^ to ao vacuno; en Cazorla á 18 del propio m e s , pseo de todos los
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frutos del pa\s; en Ubeda desde 29 de setiembre á 15 de oc-
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tubre, muías y ganado vacuno para las labores; Mancha-
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-I Real como en Gazorla, celebrándose en los dias del 7 al 9
de octubre. Después de la de Noalejo las ferias que gozan
íD di O O rt a ,
— - 3 - 3 - a -^3 • ec I* en el pais son las de Alcalá la R e a l , del 21 al 2 í de setiem-
[5738]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. mi
ta desembocar en la margen del r. T r ú j u l a , que fluye por menos desembolsos, como tuvimos ocasión de manifestar an-
un valle que forma el gran descenso de la elevada sierra de teriormente: la línea seria mas recta y cortg[ y no estaría es-
S e g u r a , y bajando al Guadalimar continúa por sus orillas espuesto, como está h o y , el camino desde Jaén á Granada,
unas veces junto á ellas y otras se separa un poco hasta que á que lo desbarate cada instante el r. de Pelajar. Ademas,
llega á las inmediaciones de Beas, Villanueva del Arzobispo, desde Jodar era fácil y económico construir otro hasta locar
Isnatoraf, Villacarillo y Ubeda, dirigiéndose desde aqui á con Guadix ó B a z a , y se evitarla el gran rodeo que hoy e l
varios puntos de la prov. y á otras limítrofes. E n Beas forma forzoso den los carruages para trasportar los efectos del pais
dos ramales, uno que es el anterior, y otro que desde alli ó estranjeros. Los perjuicios y los males que todos los ra-
Ímrte pasando el Guadalimar, al Castellar de Santisteban , á mos de la riqueza pública están esperimentando, por haberse
a venta de Santisteban del P u e r t o , venta de San Andrés, atendido mas el favor que la pública conveniencia, son de
en las Navas de San Juan por A r q u i l l o s , atraviesa el térm. incalculable trascendencia.
de Linares y E s p e l u i , Villanueva de la R e i n a , y por A n d u - C o r r e o s . L a a d m . principal que hay en la prov. es la de
jar á la prov. de Córdoba. Este es el camino llamado de los Bailen, de la que dependen las administraciones y estafetas
R o m a n o s , el cual cruza los r. Guadalmcna, Guadalen y siguientes: Jaén, Baeza, Baena, Ubeda, L u c e n a , Andujar,
Guarrizas. Para la sierra de Cazorla no hay mas que un ca- Cabras, Montilla , Villa del R i o , Torre Don Jimeno, Estepa,
mino de herradura al O . , llamado d é l a L o s a , es estrecho, A g u i l a r , Puente genil, Porcuna, Benamegí y Marios. Como
todo de piedra y guijo de la s i e r r a ; parte desde la Iruela, se observa aqui hay poblaciones no solo de la prov. de Jaén
ald. que dista 1/4 Teg. de C a z o r l a , continúa bástalas márg. sino de las de Córdoba y Sevilla. L a Carolina corresponde
del Guadalquivir, en donde se enlaza con el camino carre- á la a d m . principal de Manzanares.
tero en el parage nombrado Sierra del A g u a . Hay otro ca- Beneficencia. Formada la clasificación de los estableci-
mino llamado Vereda Real ó paso de las Vacas, por donde mientos de beneficencia de esta prov., según previno la real
cruzan los ganados trashumantes. Entra por el S E . y prov. de orden de 22 de octubre del año pasado 1846 , fueron d i v i d i -
Granada por los montes nombrados de Guadaortuna, desfila dos en provinciales y municipales. Se declararon provinciales
entre los pueblos de la Cabra del Santo Cristo y J o d a r ; se la casa de espósilos de Jaén y la del hospicio de la misma;
dirige al Puente V i e j o , que se halla en térm. de Ubeda y las de Alcalá la R e a l , Alcaudele, A n d u j a r , Baeza y Ubeda,
está sobre el Guadalquivir, desde cuyo punto á la der. de dependientes c hijuelas de las dos primeras; el hospi al de
Ubeda pasa por la vega nombrada de Doña Aldonza á la izq. San Juan de Dios y el asilo de mendicidad establecidos en la
de Torre-pero-gil y Sabiote, hasta llegar al Puente Nuevo capital, asi como la casa de dementes que ha de establecer-
que está sobre el Guadalimar. Se dirige al parage nombrado se en la misma. Se declararon establecimientos municipales
la Estrella, dejando á la der. á las Navas de San J u a n ; cruza de beneficiencia, los hospitales de enfermos de las ciudades
el camino de los Romanos, se introduce en Sierra-Morena de Baeza, Cazorla, Alcalá la R e a l , Ubeda con el de ancianos
por las inmediaciones de la pintoresca casa llamada Don Ber- del Salvador, Andujar con el de ancianos y ancianas, y los
nardo ; continúa por la sierra nombrada Ballestera al punto de las villas de V i l l a c a r r i l l o , Alcaudete, Castillo de L o c u b i n ,
titulado los Descargaderos , y dejando á la izq. á Aldea Que- Marios, Quesada, Torre-Don-Gimeno, Linares , Arjona y Ar-
m a d a , pasa la última cord. de Sierra Morena, desembocan- jonilla, y los hospitales de pasageros de Baños, Valdepeñas,
do en la Mancha cerca de Corral Nuevo y Torre Nueva. Bailen, Cabra del S l o . Cristo, Huelma, la Guardia y Torre
Tiene 30 varas de ancho, según privilegio. Otro de los ca del Campo. A la vez quedaron suprimidos los hospitales del
minos es el llamado la Vereda de la Mancha que viene por Corazón de Jesús de Baños, Beas de Segura, Marmolejo,
C o r r a l , pasa el arroyo titulado la Manta ; entra en el famoso Mancha Real, Torre del Campo, H u e l m a , Iznaloraf é ¡rucias
y deliciosísimo valle llamado la Alameda del Duque , y con- y sus rentas incorporadas, los de Baños y Marmolejo al m u -
tinúa por el térm. de Santisteban del Puerto hasta enlazarse nicipal de Andujar, los de Beas de Segura é Isnatoraf al de V i -
en este pueblo con el camino de los Romanos, es de herra- llacarrillo, el de Iruela á Cazorla y los de Mancha Real, Torre
dura. Otro de los que desde la Mancha vienen á esta prov. del Campo y Huelma al provincial de Jaén. Antes de dicha cla-
es el nombrado camino de la M a n c h a , también de herradu- sificación, el estado de la beneficencia pública de la prov. era
ra : pasa por el Castellar de la M a t a , se dirige al Castillo de el que espresa el siguiente cuadro; advirtiendo que mientras
Torre-alver .térm. de las Navas de San J u a n , deja a l a izq. en el se echa de menos el pueblo de Marmolejo, mencionado
la casa de Don Bernardo, pasa por la ald. del Porrosillo y en la clasificación, en esta no se hace mérito de Siles que fi-
por el pueblo de A r q u i l l o s , y sigue hasta encontrar el Barco gura en el cuadro.
de los Escuderos que se halla sobre el Guadalimar, entrando
por el Mármol en la loma de Ubeda. Otros varios caminos Desde que el gobierno se apropió una parte de los bienes
se encuentran en diversas direcciones en esta prov. desde conque la generosidad y filantropía de nuestros antepasados
sierra de Segura á la loma de U b e d a , de esta c. á la de Jaén, dotaron los establecimientos de beneficencia, empezaron es-
á la prov. de Granada, á Levante y á otras parles, pero to- tos á decaer del ventajoso estado en que los colocaron sus
dos ellos son de herradura é intransitables en muchos pun- primitivas fundaciones. Entregáronse en nuestros tiempos á
tos del invierno o lluvias, hasta introducirse las caballerías las juntas de beneficencia la adm. y custodia de los bienes
1/2 vara en el barro. Desde la c. de Baeza y Ubeda se está que todavía quedaban con aplicación á este ramo, y desde
abriendo hoy una carretera general, pasando el puente nue- entonces se han hecho en él considerables mejoras, aunque
v o , por A r q u i l l o s , dejando á la izq. á Vilches hasta llegar á no tantas como son menester para llenar cumplidamente las
la ald. de las Correderas y enlazarse con l a carretera gene- necesidades de la pobl. Resta mucho que hacer todavía, y
ral de Andalucía por el collado ó puerto de los Jardines en se necisita mucha fuerza de voluntad «n la autoridad supe-
Despehaperros. Se tienen proyectados otros caminos carre- rior de la prov., para desterrar inveterados abusos, y que los
teros desde Ubeda por el Pozo-Alcon á Baeza en toda la línea bienes de los pobres dejen de ser el patrimonio de codiciosos
de L e v a n t e , desde Baeza á Jaén, desde aqui á Alcalá Real mentidos humanitarios. En la capital se han conseguido y ^
y Andujar. Todos los que hay son de herradura, y en los notables mejoras respecto del hospicio, establecimiento
tiempos lluviosos se ponen intransitables en las tierras de provincial de pingües rentas, en donde todo faltaba y donde
campiña. Esta prov. carece en el dia de un camino carretero sobretodo desde que en 1843 se pusieron á eu frente las
que en derechura parta a las de Levante, teniendo que for- hermanas de San Vicente de Paul. L a tierna infancia, como
mar un semicírculo el que quiera bajar desde la Mancha, la vegez decrépita, son objeto de s u m a s tierna solicitud: á
cuyo rodeo es de muchas l e g . , pues desde Sierra-Morena cada uno se dan los sanos y abundantes alimentos que nece-
baja á Granada y desde esta cap. hay precisión de pasar á sita, y todos tienen un vestido sencillo, abrigado y limpio, y
G u a d i x , dividiéndose desde aquel punto los ramales que con una cama de la misma clase en que entregarse al descanso.
ducen á la prov. de Murcia y Almería. S i cuando se cons- En todas partes se nata el mas prolijo aseo y el orden y eco-
t r u y ó la carretera para enlazar la Mancha con Granada se nomiamas admirable, tanto para la dirección de sus traba-
hubiera girado el camino por las Correderas á U b e d a , desde jos, como para la educación física y moral de los jóvenes de
aqui á Jodar entre Cabra del Santo Cristo y Huelma, á Gua- ambos seíos. Imposible parece la facilidad con que han con-
daortuna é Iznalloz y Granada, se habrían economizado al- seguido y consiguen corregir los malos hábitos de los indi-
gunas leg. de travesía y los costos del puente de Mengibar, viduos puestos á su cuidado, haciéndose amar al propio tiem-
se hubiera hecho una carretera cómocla, firma y estable con po de todos ellos, y mas imposible aun entrar en aquel bené-
fico asilo sin derramar lágrimas de caridad ferviente y de
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
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TOMO I X . 33
[5741]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
514 JAÉN.
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[5742]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 515
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[5743]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
616 JAÉN.
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[5744]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN ÍJI7
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1 Estadística c r i m i n a l . Los estados que preceden presen-
tan á la prov. de Jaén ocupando el 27.° lugar en la escala gra-
dual de su criminalidad, si sirve de térm. de comparación el
l~- Pí Í*S .fl o o t- —. co número de acusados; y el 12.* en los delitos de sangre. E n
O O JW o p _•* « p o vano se buscarán las causas locales que producen eslé resul-
"o o o o o o o o o
tado y principalmente la frecuencia en los delitos d e s a n g r e .
L a audiencia no pudo formar un juicio exacto, y se contenta
en atribuirlo á la embriaguez, á la falta de educación, de sub-
sistencias, á los hábitos de holgazanería y no aplicación de las
leyes penales sobre el uso de armas prohibidas. Contrayén-
dose al examen de los estados, el pri-nero se ocupa de las per-
*cd ' r t "ffl ' r t -cC "rt •rt -c< - r t •<« - r t •,- sonas, de las circunslancias especiales de cada uno y de la
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proporción que guardan entre sí. E l número de absueltos
(M - « o j « _— «M compiradoconel de acusados, está en razón de 1 á 8 , y fue-
o o o o o o O O O O O O
ron mas de la mitad absueltos de la inslancia, y los restantes
•el - i d - r t -nj libremente; los contumaces guardan la relación con los pre-
O O O O sentes de 1 á 19 y los reincidenles con los procesados la de
o o o o
op p p l á 10, habiendo reincidido en el mismo delito mas de la m i -
' o s o "'rt "es tad; el intervalo desde la reincidencia al delito anterior , es
53 1/2 meses: dos terceras partes del número de acusados
contaban de 20 á 40 años; 1/6 de 10 á 20, y otro 6.° con cor-
o o o o o ^ co ta diferencia perteneciau al último periodo ó sea al de 40
se o o O O O C3
o »o o o o o n años en adelante: las mujeres aparecen en proporción á los
hombres, como 1 á 18; los solteros no llegan á la mitad del
O número de procesados , y pasan de ella los casados ; una 20
"rt - r t ••o * í t "Ed "ífl
parte de los acusados sabian solo leer, una cuarta leer y es-
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cribir, y carecían de toda instrucción 596 acusados, esto es,
00 ÍN __*-—' CS O co o -^ mas de los dos tercios del total. Los profesores de ciencias y
o o o "o o o o ©í o
artes liberales están en relación con los que ejercen artes me-
•ed - c : -cd -cd -c< -ro -ed -es -ed -«J - r t - i d - & cánicas de 1 á 30. Los penados están en proporción con los
v t - o a r o o o T O o ^ o o t - o o o acusados de 0'870 á I, y los acusados con la población do 1
á 323'146. Si de las observaciones en concreto de la prov. pa-
samos á examinar cuál de los partidos judiciales en que se
halla dividida, contribuye con m a \ o r número á formar la
-ed -ed -ed -ed -ed c i " d -ed -ed -cd -«d -rz • -
O C i O Q O O O ( N i O O — f O O O
suma de los 826 acusadis que en toda ella r e s u l l a n , no ha-
o a 0 i o r > . 0 i 0 - * ^ 0 ' 0 o o r - . — c-
llaremos las inferencias palpables que en otras prov., siendo
con corla diferencia casi igual comparativamente mirado el
número deproetsados en cada partido. E l máximo lo da el
de Alcalá la Real, 1 acusado por 230'973 hab. y la misma pro-
-cd - i d -ed -td - i d -ed - r t -td -td -ed -ed -ed porción presenta los de Huelma 1 á 248'200 ; el de Marios 1
0 0 <ss e s - * O o -h o t^- t- o o
t~-. e*í w " ^ • o O — o o to o oo á 2 6 5 ' , el d é l a Carolina 1 á 268'703, y el de Ubeda 1 á
r^. e s o o — o o c e t- (N 00 *« ' ^ «C 283'622. El térm. medio seencuenlraen Segura de la Sierra
• 4 «D OV r « <M c^J r ^ iC "o ^ 00 ' N
r-» i w ffo <N - * ^ es es cí t- o -íi 1 á 3 3 r 4 8 l , a l cual acompañan con pequeño cambio de unida-
- * i - oo - ^ oo os o
OS sg- o o r-> des Villacarrillo y Andujar. El mínimo corresponde á Baeza
•»op
i l- s co R
1 á 556'392 al cual se aproxima Mancha-Real 1 á 551'486,
npain Cazorla 1 á 443'605 y Jaén 1 á 420*266.
i ícjiO
a a « « - ^ a « ) ( "
El estado número 2 ° trata de los homicidios y de las h e r i -
CNJÍXOSCOtN « O C N f i d ^ - O O
£0|: das, y de las armas empleadas en su ejecución. L a primera
observación que el espre^-ado estado produce, y la inclinación
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[5745]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
518 JAÉN.
portarlas mayores fatigas, alimenlados con pan y vino y á sito para el servicio de las a r m a s , y m u y particularmente
lo mas un polage de legumbres : como !a tierra, su insepara- para la de caballería. Pacíficos por temperamento y educa-
ble companera, sufren con resignación , y hasta con alegría, ción, son dóciles á la voz de la autoridad, y egecutan cuanto
los filos y nieves del invierno , y los abrasadores rayos del aquella les ordena, sin reparar en la clase de sacrificios que
sol de eslío: festivos y alegres cuando tienen satisfechas sus les impone: sus respetos empero no se limitan para con
corlas necesidades, aun en medio de los mas duros trabajos, la autoridad, sino que los tienen con las personas cuya posición
no llevan aquellas cualidades hasla el estremo de parecer es mas elevada, no por efecto de baja adulación ó servidum-
frivolos, sino que conservan cierta formalidad que saben bre, y sí por gratitud al bien que han recibido ó visto re-
hermanar bien con ellas. Los hábitos de endurecimiento que cibir á los demás: sus almas altivas al par que agradecidas,
tienen contraidos, los que poseen los mas de montar muías ó ni pueden soportar la humillación , ni ser ingratas; asi que
caballos, y la sobriedad de lodos, los hace ser muy á propo- l la autoridad superior ó local, como la persona particular que
C U A D R O s i n ó p t i c o p o r p a r t i d o s J u d i c i a l e s , lie lo c o n c e r n i e n t e á l a p o b l a c ' o n
r e e m p l a z o d e l e j é r c i t o , su r i q u e z a i m p o n i b l e
Totales 98 64959 246639 27561 352 27913 25364 98 108 039 101 018 41
NOTA. Según la matricula catastral de esta provincia formada en 1842, el total de sus contribuciones se divide en 2 clases
Directas
Indirectas ,
Pero es de advertir que en la memoria esplicativa de la misma se dice terminantemente que en las segundas, se incluye el pro-
supuesto que su mayor parte, compuesta del valor de las materias primeras y del costo de su elaboración , se convierte en con-
una fuerte exageración en los cálculos de la referida matrícula, y por consiguiente en los que presenta este cuadro. Por otra
se patentizan, respecto á las contribuciones directas; ni tampoco dan á conocer los pormenores de que se compone el importo
mo productos de los derechos de consumos; aunque, por otra advertencia también se previene que no entra el derecho de
E n medio de tanta confusión y oscuridad , muy dificil es venir en conocimiento de las verdaderas contribuciones que paga
verdad, sacando de todos los datos referidos , á pesar de su inconexión, los siguientes resultados,
face la provincia apciende; á saber :
Contribuciones directas. Paja y utensilios
Frutos civiles ,
Subsidio indusrrial y comercial, . , . , ;
Rs. v n . . . ¡ . , i ,
P r o p o r c i ó n q n c g u a r d a n e s t a s c o n t r i b u c i o n e s con l a s r i q u e z a s respectivas
L a contribución llamada P o j a y r/ensilios , es el 7'16 por 100 de la riqueza territorial , y el 4'52 id. de la total: sale á ra-
Los Fmíos civiles son el 7'77 por 100 de la riqueza urbana y el 1*22 i d . de la total: salen á razón de 4 rs. ¿6 mrs. por ve-
rASutisidio i n d u s l r i a t y comercióles el 4'3 por 100 déla riqueza á que se refiere y el 0'9l i d . de la total: sale á razón de
E l total de las tres contribuciones reunidas es el 6'65 por 100 de la riqueza imponible en su totalidad , y sale á razón de 25
Las Rentas provinciales encabezadas son el 11*93 por 100 de la riqueza de la provincia escepluándose la de la capital, y
E l Derecho de puertas de la ciudad de Jaén, viene á ser el 61'49 por 100 de la riqueza que se señala á dicha c i u d a d , y res-
E l total de estos dos impuestos , respecto al conjunto de la provincia , es el 14'09 por 100 de su riqueza , y s a l e a razón de
L a contribucicn de Culto y clero , cuyo importe es de cerca de la cuarta parte del total de las anteriores , es el 5'36 por 100
Y el total general de todas estas contribuciones reunidas, viene ú ser el 26'12 por 100 de la riqueza imponible de laprovin-
arroja el cuadro que antecede, arreglados á la matricula catastral, evidentemente equivocada.
(*) Este importe es el mismo que se señala para la Ciudad de Jaén, en la casilla de contribuciones indirectas; pero es ds advet-
/i6S,S6S. Sin embargo por considovacione» que nuestros lectore» «abran apreciar, adoptaremos el guarismo mas elevado.
[5746]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 419
sabe tocar las cuerdas de su corazón por medio de los indi ñas pero estudiadas y poco cordiales que forma el carácter da
cailos resortes, puede estar segura de ser amada y obedecida otros pueblos; el pobre halla a l a vez socorro en las clases
cualquiera que sean los compromisos que para ello tengHii acomodadas y de mediana fortuna, y otro pobre que lo alber-
que arrostrar, asi como no puede menos de ser aborrecida la gue bajo su lecho, y que en caso de apuro parta con él el
que los exige liiiieudo su altiva indepemleneia, es|iecialnipn- UabMjo de que necesita para el so>lenimiento de su familia.
te sino (iiMlenece á las clases que por su nacimiento o saber Testigos son de esta verdad los millares de aquellas que hoy
las consideran enpotdcion mas elevada. L a virtud de la hos- se encuentran procedentes de las provincias de Levante, las
pitalidad es común en lodos sus habitantes, pero mucho mas cuales no será faed que abandonen su nueva patria, por mas
m a n a d a en las aldeas y pueblos de vecindario no muy cre- que en sus corazones lata el amor que siempre liga al hombre
cido; asi que por do quiera encuentra el viagero acomodado, hasta con la piedra y el árbol que le vio nacer.
atenciones francas y sinceras que valen algo mas que las fi-
de dicha provincia, su estadística municipal y la que se refiere al
j las contriltiiciones que se pa^an.
R3. VN. RS. V N . RS. VN. RS. V N . RS. V N . RS. MS. RS. M
314 269 229 211 110 114 93 1340 55'5 1209420 257341 534916 2001C77 726918 114 20 36'31
3'iS 293 252 235 212 161 123 1624 55'5 2588062 592058 481367 3061487 1644429 273 13 44'91
327 261 232 195 202 145 133 1495 60'» 1841251 460507 817213 3118971 1100819 169 >. 37'22
•.ÍÜ5 190 174 149 124 89 75 1000 34'4 1145518 216198 303714 1665430 861904 215 19 51*75
229 159 161 138 123 63 46 919 35'9 1240870 253300 258866 1759036 555994 131 11 3r61
150 U i 129 110 100 73 53 759 30'8 688967 155972 227815 1072754 466709 125 9 43'51
389 215 218 179 197 128 101 1427 58'0 824241 434814 417433 1676488 995557 152 25 59'38
216 171 160 153 119 93 73 985 40'2 1324363 309306 423335 2057004 790416 167 11 38'45
3G9 3t9 304 270 147 135 91 1605 70'5 2087203 587341 502869 3177413 1119285 137 y 35'23
212 187 138 138 122 74 60 931 37'4 602838 74008 273983 950829 490973 119 » 51'63
302 234 233 236 140 78 65 1288 51'7 1577650 429929 472101 2479680 1198433 206 13 48'33
225 191 174 184 95 79 54 1002 39'5 789022 187414 613429 1589865 686042 153 30 43'15
3280 2663 2404 2198 1691 1232 967 14441 570 15925405 3958188 5327041 25210034 10697539 164 23 43 12 42'43
á saber:
. . R s . v n . 5.642,769
5.054,770 10.697,539.
duelo de las rentas estancadas; y siendo así que este producto , en su totalidad, no puede considerarse como contribución,
sumo verdadero y efectivo , quedando solo para contribución el esceso de precio que saca el Gobierno; es evidente que resulta
parte, los dalos suministrados por la memoria que acompaña á dicho documento, no concuerdan con los resultados que en él
de las indirectas, en que estarán incluidos, según es de presumir, los I\s. v n . 3.358,741. que por advertencia se presentan co-
puertas de la capital.
la provincia, y por consiguiente de su relación con la riqueza y población de la misma ; sin embargo creemos acercarnos á la
Según l a nota de la Contaduria que va unida á la espresada memoria, el importe de cada una de las contribuciones que satis •
1.140,733
307,633
229,088 1.677,454
2.889,486
que resulla de la advertencia puesta al pie de la matricula ('; 663,769 3.553,235
5.230,709
1.353,510
6.584,219
sobre que recaen mas inmediatamente, con l a general y con la población.
zon de 17 rs, 19mrs. por vecino y 4 rs. 21 mrs. por habitante.
ciño y 1 real 8 mrs. por habitante.
3 rs. 18 mrs. por vecino y 31 mrs. por habitante
rs. 29 mrs. por vecino y 6 rs. 26 mrs. por habitante.
salen á razón de 47 rs. 28 mrs. por vecino y 12 rs. 20 mrs. por habitante.
pecio ásus moradores , sale á razón de 133 rs. 31 mrs. por vecino y 35 rs. 10 mrs. por habitante,
54 rs. 23 mrs. por vecino y 14 rs. 14 mrs. por habitante.
déla riqueza tolal, y sale á razón d e 2 0 r s . 28 mrs. por vecino y 5 rs. 16 mrs. por habitante.
cia; y sale á razón de 101 rs. 12 mrs. por vecino y 26 rs. 23 mrs. por habitante; cuyos resultados deben sustituirse á los que
lir que si se consulla el oslado de consumos de dicha capital para el quinquenio de 183S i 39, este derecho asciende solo á rs. vn
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
620 JAÉN.
JAÉN. Intendencia Je antigua creación, compuesta de las i M a n c h a , ha sido lomada prudencialraente después de eon-
c. , v. y aldeas de que habla el artículo de prov. ó gefalura ' sultar , haciendo las oportunas rebajas , los datos de 1787,
poh'lira. E.-vta prov. be compone tle los p u e b l o s d e I a a n l . d e í 1797 y otros posteriores. Tomando pues el 21'48 por loo de
po1
su nombre y de algunos üe Granada, Nuevas Poblaciones os 359,520 hab. de Granada (deduciendo el 2,80 por loo para
de SieiíH-Morena, Murcia y L a Mancna. Nuestros lectores Cádiz, de los 228,785 de Jaén y de los49,635 de Calatrava
recordarán lo que manifestamos en la pág. 4i12 del tomo 8.° de Andalucía, resultan 134,867 individuos, y añadiendo el
respecto á la formación de las prov. de A l m e r í a , Málaga, 3'35 por 100 de los 142,350 señalados á M u r c i a en el censo
Granada y Jaén con el territorio que tenían las dos últimas que examinamos, que es 4.769 y lo que aparece de la ope-
en el üiit. sistema: allí dijimos que verificada la segregación ración practicada para la Mancha ('1,665 hab.) tendremos
del 2'80 por 100 de la prov. de Granada para formar la ac- una pobl. de 141,301 a l m . Podrá haber algún error en esle
tual de Cádiz, debía lijarse la proporción del número de hab. c á l c u l o ; pero tenemos la seguridad deque no es de impor-
del modo que sigue: tancia y que en la oscuridad que ofrece la época á que alu-
Almería 19'87porl00 dimos, difícil es presentar un dato de pobl. con mas pro
Granada 30'05 id. habilidad de acierto. También en esta prov. hemos procu-
Jaén 21'18 id. rado fijar el tanto por 100 de la proporción en que se halla
Málaga 28'60 id. su pobl. con la total de España: hemos examinado al efecto
varios documentos ant. y modernos y adoptando el término
100 medio de diferentes épocas y de dislinlos dalos, hemos ad-
Hemos procurado hacer la segregación de la pobl. delant. mitido el 2'15 por l o o . Siendo, pues, de 8.206,791 hab. la
reino de Jaeu y Granada , ó mas bien d i c h o , conocer el n ú - pobl. total de España según el documento o f i c i a l , que esta-
mero de hab. de Granada , que se aplican al lerr. de la ac- mos examinando, el indicado 2 ' i 5 por 100 da para Jaén
tual p r o v . d e Jaén, y este trabajo nos ha dado con lígeri- 176,446 individuos.
sima diferencia el mismo resultado (según luego veremos) Segunda población. Es la del censo de 1787, ó sea el del
que presentan nuestras observaciones de la referida pág. y conde de Floridablanca y haciendo aplicación á este dato de
tomo. Gen estas indicaciones, que ampliaremos mas ade- las segregaciones de que hemos hablado, se obtiene el resul-
lante, vamos á entrar en el examen, no fácil por cierto de tado que sigue (').
los dalos antiguos que presentan los diferentes elementos de Granada, menosel 2'80
riqueza hasta la división terr. de 1833 y comenzaremos por por 100 para Cádiz. . 643,134
el estudio de las noticias que se refieren á la Jaén 177,136 810,270 2 1 ' 4 8 p g 176,194
Población. Conviene ante todo presentar las proporcio-
nes c m que diferentes divisiones administrativas han contri- Nuevas Poblaciones, de
buido á formar la actual prov. de Jaén, y después de un esa- Sierra-Morena 7,918 47'15 i d . 3,738
men detenido y minucioso, hemos obtenido el resultado que Murcia 337,686 3'35 i d . 11,312
sigue: Mancha 206,160 1'03 i d . 2,123
Población de Granada, deducidoel 2'80
p § paraCadízreunidaá Jaén resul- 193,362
ta para la actual de este nombre. . . a t ^ p o r l O P
Nuevas Poblacíonesde Sierra Morena. *7'15 id. L a pobl. de España era de 10.409,879 hab. y el 2'15 por
Murcia . . . . : 3'35 id. 100 , asciende, á 223,812.
Mancha 1'03 id. Tercera población. En el censo de pobl. de 1797 que
I n ú t i l es decir á nuestros lectores, que presentamos este como saben nuestros lectores, es el que sirvió de base para el
dato después de examinado pueblo por pueblo á que prov. de riqueza de 1799 pueden aplicarse á la prov. de Jaén los re-
ant. correspondían, y en que proporción está el número de sultados que siguen:
hab. que de aquellos aparece con el total de estas : dada esta Granada menos el 2'80
esplicacíon y examinados varios documentos ya oficiales, y a por 100 para Cádiz. . 673,422
particulares, podemos decir que los pueblos de la actual
Jaén 206,807 880,229 2 1 ' 4 8 p § 189,073
prov. de Jaén contaban en las épocas á que aludiremos el nú-
mero de hab. que constan en el siguiente estado.
Nuevas Poblaciones de
Sierra-Morena 6.196 Í 7 ' t 5 id. 2,921
AÑOS. HABITANTES. HABITANTES.
Murcia 383,226 3'35 id. 12,838
Mancha 205,548 1'03 id. 2,117
1.' . . . 1495 141,301 176,446
2." . . . 1787 193,362 223,812
200,949
3." . . . 1797 206,949 226,636
4." . . . 1822 274,930 250,732
Contaba en este año la península 10.541,221 hab. y por el
5.' . . . 1826 310,627 304,318
2'I5 por 100 resultan para Ja^n 226,636.
6." . . . 1826 311,816 294,508
Cuarta población. Y a en el art. de gefatura política han
7.' . . . 1831 252,483 240/J64
visto nuestros lectores las modificaciones que sufrió esta prov.
8.' . . . 1832 254,884 239,903
en la división lerr. de 1822. Solo pues diremos que la pobl.
9." . . . 1833 206,919 257,199
señalada era de 274,930 hab. y que el 2'15 por 100 ascendía
10 . . . 1836 248,203 253,709 á 250,732.
11 . . . 1841 238.835 '>
Quinta población. Nos referimos al dato de la policía,
12 . . . 1842 246,639 259,161
correspondiento al año de 1826, el mejor trabajo estadístico
13 . . . 1843 340,028 »
de España, según diferentes veces hemos dicho. En él figura
1* . . . 1844 258,758 »
el terr. de la ¿ctual prov. de Jaén según el resultado que
15 . . . » 418,636 » ofrecen los números que á continuación se estampan:
16 . . . • 307,410 »
P r i m e r a población. En la pág. 440 del tomo 6.° mani- Granada menos el 2'80 por
festamos las dificultades que ofrecía el presentar aplicada á 100 para Cádiz 1,060,375
las nuevas prov. la proporción de la ant. Mancha en los da- Jaén 276,905
tos del siglo X V I : de aquí nace el inconveniente de señalar
al terr. de la actual prov. de Jaén el número de hab. que 1.343,280 2 r 4 8 p . g 288,536
correspondia, según el trabajo hedió por el S r . D. Tomas
González con los documentos examinados en el archivo de (*) Si sobre la procedencia de los dalos que aqui presenl.inios
Simancas; pero eomo la segregación de la Mancha es insig- y el juicio que nos merecen , desean nuestros leelores noticias,
nificante, no hemos querido privar á nuestros lectores de es- las hallarán en nuestro enlcnder cumplidas en muchos de los art.
ta noticia , á nuestro entender curiosa , advirliendo sin em- de intendencia , que hemoi publicado: no las rcproducimoi por
bargo que l a pobl. señalada á Jaén como separada do la no prolongar mas esta obra.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 521
Nuevas Poblaciones de Sier- les para formar el resumen general de la p o b l . y utilidades
ra Morena 6,196 4 7 1 5 i d . 2,921 de la p r o v . : alli reunidos señalaron 238,835 hab. , sobre
Murcia 493,192 3'35 i d . 16,521 cuyo número nada dijo la intendencia: bien que según des-
Mancha 257,210 '03 i d . 2,6i9 pués manifestaremos no se conformó con la riqueza señala-
da. Y es de notar, que en Jaén como en las demás capitales
310,627 de prov. la junta designó la p o b l . menor de cuantas presen-
tan los datos oficiales de nuestra época.
Era la pobl. total de España de 14.151,341 h a b . , y el Duodécima población. Menor que la de 1833 ó fea la
2'15 por loo presenta para Jucn 304,318. de la división terr., pero mayor que la de 1841 ó sea la do
Sísta población. Referentes á la misma época presentó la j u n t a , aparece la pobl. oficial de la matrícula catastral
el señor Miñano nuevos datos de p o b l . , con las variaciones de 1842 que fija el número de hab. en 246,639 : este trabajo
siguientes: presenta curiosas clasificaciones y no queremos privar de
ellas á nuestros lectores. L a prov. tenia
Granada — el 2'80
p o r í 00 para Cádiz 1.069,825 hab. de 1 á 16 años 97,268
Jaén 265,593 1.335,418 2 1 ' 4 8 p . g 286,847 de 17 á 40 90,362
de 41 á 60 45,922
Nuevas Poblaciones de Sier- de 61 á 80 12,504
ra-Morena 12,455 47'15 i d . 5,872 de 81 á 91 583
Murcia 455,455 3'35 i d . 15,257
Mancha 372,811 l'OS i d . 3,840 Total 246,639
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
522 JAÉN.
ciende á 12.034,008, y el 2'15 por 100 representa un total en las diferentes series del reemplazo: el número de los j ó •
de 259,161. venes de 18 años es de 3,286, y la pobl. que debería corres-
Décimalercla población. Y a saben nuestros lectores por ponderles por las tablas de mortalidad, sube á 418,636. Con
qué motivo hacemos mérito en el año de 1843 de la pobl. signamos a q u i , aunque no admitimos, este resultado, dando
oficial que presenta el decreto de 30 de noviembre de 1833. por repetidas las esplicaciones que hemos hecho al hablar
E l rainUlro de Gracia y Justicia adoptó la de aquel docu- sobre este punto en otros art. de Intendencia.
mento oficial para sus cálculos estadísticos sobre criminali- Décimasesla población. M u y respetable es para nosotros
dad , resullando por el aumento de pobl. admitido en la es- la opinión de los señores que intervinieron en la formación
posicion á S. M . , que la de la p i o v . de Jaén es de 3!i0,028 del censo que publicó la diputación provincial. Sin embar-
h a b . , mayor según se ve que la presentada en los datos del g o , de no pocos pueblos tenemos noticias bastante exactas
S r . Miñauo y de la policía, ambos referentes al ano de 1826. sobre el número de h a b . , y para nosotros es cosa que no
D e c i m a c u a r l a población. L a estadística municipal del admite género alguno de d u d a , después de los cálculos que
año de 1844 presenta 68,148 v e c . : no fija, como los demás hemos hecho y las proporciones que hemos deducido, que la
datos de esta clase el número de hab. ¡ pero admitiendo la pobl. de Jaén no baja de 307,410 hab. Hemos presentado
relación que aparece del documento de 1842, que es 3'80 cuantos datos nos ha sido dable reunir sobre pobl. ant. y
por 1 v e c . , resulta ser el número de hab. 258,758. moderna : solo resta, p u e s , ofrecer á nuestros lectores en el
Décimnqu'mta población. También aparece muy aumen- cuadro siguiente el
tado el número de h a b . , basados sobre los jóvenes alistados
Estado deniostrativo déla pobl. que correspondeá c a d a n n o d e l o s l S partidos Judiciales eu que se divi-
de esta prov., calculada sobre el número de jóvenes que entraron en el alistamiento de 18'1:2 , pura
el reemplazo del ejército, y comparada con la que resulta: primero, de los tratanjos hechos por la Jun-
ta creada para conocer la riqueza de esta provincia, en virtud del decreto (le la Itrgencla Provisio-
nal del Iteino de 7 de febrero de 1 8 4 1 ; soguudo, de los datos oficiales de 1 8 ' í ' i , reunidos en el
ministerio dellacienda: tercero, de laestadísticajudicialde 1 8 4 3 , formada por el ministerio de G r a -
cia y «Insticia: cuarto, délos documentos reunidos por las jefaturas políticas para formar el registro
municipal; quinto j ú l t i m o , d é l a s importantes noticias que posee la redacción.
Alcalá la Real 314 40004 0296 23298 6343 23998" 0340 248 7900 29911
Andujar . . . 348 4 4335 5778 22979 6016 23831 0125 23256 7498 29703
Baeza 327 41661 6874 25814 6857 26422 , 7245 27509 8547 32932
Carolina (La). 205 26117 3718 13865 3998 14420 4253 lOll',! 4983 17973
Cazarla, . . . 229 29175 4150 15336 4234 15099 4304 1034 2 5277 19567
Iluelma . . . . 150 19110 3509 13029 3726 13955' 266919 350028; 3802 14436 4 644 17394
Jaén 389 49556 0277 24372 6517 24901 0867 26074 8123 31037
Mancha-Real. 216 27518 4465 16776 4724 17251 4915 18662 5888 21501
Marios 369 47011 8067 29527 8154 30306 8803 33656 10163 37773
S'gura 212 27009 3976 15451 4125 16415] 4401 16710 5141 20460
Ubeda 302 38475 5550 21875 5807 22530 6214 23594 7238 28089
Villacarrillo . . 225 28065 433Í 16513 4458 16905 4613 17515 5556 21070
TOTAL 3286 418636 62994 238835 64959 246639 206919 340028 68148 258758 80964 307410
Riqueza. E n el examen de la de esla p r o v . , han de figu- que está en muchos pormenores, que se mira con indiferencia
gurar forzosamente los datos de las ant. de su nombre : G r a - esto p u n t o , porque conociéndose las dificultades que el egecu-
nad,!, M a n c h a , Murcia y Nuevas Poblaciones; pero desde tar un pensamiento de esta naturaleza ofrece, no se tiene valor
luego se observa que en el artículo de Almería, en el de Cá- para declarar, que escasean las fuerzas individuales, ó mas
diz, en el de Córdoba, en el de Ciudad Keal, en el de Cuenca bien dicho, que escasea la inteligencia para dominarlas y ven-
y aun en el de Albacete, hemos hablado estensamente de las cerlas, T esto es tanto mas sensible en un pais, en que, como
noticias estadísticas que en remotos tiempos se pidieron, de el nuestro, es escesivo el número de empleados de todas clases,
su método, de su importancia, de sus vicios. No necesitamos en todas las oficinas y en todas las localidades. Bien se alcanza
pues, aqui presentar las reflexiones consignadas en aquellos ar- que cuando en la época á que nos referimos se emprendieron
tículos; sin embargo, preciso es confesar para orgullo de nues- trabajos estadísticos, seseíialó y gastó una cantidad de bas-
tro pais y en honra de muchos de los hombres que entonces tante consideración, porque no de otro modo podían haberse
relian sus destinos, que los trabajos que se emprendieron, no obtenido las noticias que mas de una vez hemos consultado,
al terminar, sino también á mediados del siglo X V I I I , demos- porque no de otro modo podía haberse reunido una colección
trab.-in profundos conocimientos eu las personas que iutervenian de datos que debió servir de base para nuevos y mas impor-
en esta clase de asuntos, porque entonces todo forzosamente de- tantes trabajos. Permítasenos esta digresión en gracia de nues-
bía ser original cuando se trataba de petición de datos esta- tro escesivo celo, y entremos en el examen del
dísticos, puesto que las naciones que hoy se hallan al frente Censo de 1799. L a prov. de Jaén, volvemos á decir, se
de la civilización europea, ni siquiera podían presentar resul- com|ione hoy de diferentes fracciones de ant. divisiones ad-
tados como los que nosotros hablamos obtenido. Mengua y ministrativas, á saber: Granada, Jaén, M a n c h a , Murcia y
baldón Uemos dicho diferentes veces, mengua y baldón repe- Nuevas Poblaciones; de todas ellas hemos hablado, de to-
timos ahora, de ia época cu que vivimos , ver hasta tal punto das ellas hemos presentado el resumen de su pobl. y riqueza;
(lesalendida una parte tan principal de la administración del pero no bajo un mismo cuadro el resultado de estas cinco
Estado. S i se quiere saber por qué ciertos hombres no dan tanta operaciones, y esto es lo que hacemos para mayor claridad,
importancia á la cstadisüca, les dirá el autor del Diccionario, para ilustrar mejor esta materia en el siguients
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 523
E s t a d o de l a p o b l a c i ó n y «leí v a l o r t o t a l de los p r o d u c t o s t e r r i t o r i a l e s y f a b r i l e s de l a s c i n c o antiguas
p r o v i n c i a s , . c u j a s s e g r e g a c i o n e s c o m p o n e n b o j l a de «Jaén.
Las cinco divisiones del sistema adminislrativo vigente juicio padecieron, no obstante su mucho celo ,' las entendidas
en el año de 1799, presentan 298,940 familias ¡ 1.494,701 personas que preparáronlos trabajos, y particularmente los
hab. y 819.839,109 r s . , valor total de su riqueza clasilicado formularios é interrogatorios que se remitieron á las inten-
del modo que resulta en el estado. No necesitamos decir dencias, y los intendentes enviaron á los a y u n t . Y no que
aquí lo que diferentes veces hemos manifestado respecto á lo no fueron conocidas las buenas doctrinas en esta materia:
que significa la palabra r i q u e z a en el censo de 1799 : en los de aquellos mismos tiempos tenemos nosotros un precioso
art, de Almería, Cádiz y Granada , hemos presentado obser- manuscrito, cuidado con mucho esmero , en el que se deba-
vaciones aplicadas á la casi totalidad del territorio que ahora ten cuestiones importantísimas sobre el modo de pedir y ob-
estamos examinando. Pero séanos permitido deplorar; que tener datos estadísticos: si al menos, independientemente de la
cuando con tantos pormenores se fijó la instrucción ¡ que declaración de los a y u n t . , se hubiesen nombrado comisioni's
cuando con tantos detalles se formaron los interrogatorios, de ciudadanos de esperiencia en la clasificación de gastos, en
no se hubiese tratado de pedir noticias exactas, mejor dire- los diferentes productos de los varios reinos á que se estendia
mos , noticias bien calculadas, puesto que la exactitud no ca- el trabajo, para que hubieran podido presentar á la adminis-
be cuando los interesados contestan sin ninguna fiscalización tración pública cálculos aproximados sobre los gastos antici-
sobre los adelantos que reclamaban diferentes producciones pados, se habrían podido mejor utilizar las relaciones que
de las muchas comprendidas en el resumen general de este remitían las municipalidades, á fin de conocer la materia imp.
trabajo. Pues q u e , aunque resulte una suma por valor de que ellas mismas señalaban. Este trabajo no se h i z o ; diremos
unas mismas producciones, puede obtenerse la verdadera m a - mas : este trabajo no se suplió por los encargados de formar
teria imp , deduciendo en todos los países la misma cantidad el resumen de pobl. y riqueza en vista de los interrogatorios
proporcional por los gastos anticipados? En un millón de rs., devueltos por los ayunt. Nada mas decimos sobre este pun-
valor de los productos obtenidos en la prov. de Guipúzcoa y t o , que consideramos de suma importancia. Y a saben nues-
en la de Granada, por ejemplo, en la misma de Jaén tam- tros lectores, que los trabajos estadísticos continuaron bajo
bién , si nos concretamos á determinadas localidades , ¿podrá la dirección del Departamento del Fomento General del Reino
decirse que se obra con acierto si se separa un 33 por 100 por y Balanza de Comercio, y para conocer la diferencia entre
gastos anticipados ? Este es el gran defecto que en nuestro uno y otro dato, presentamos á continuación el
E S T A B O c o m p a r a t i y o de r i q u e z a en l o s dos a ñ o s de l « 9 0 y 1802.
RS. VN. RS. VN. r.s. \ n . RS. VN. RS. VN. RS. V N .
A primera vista aparece que no es grand", y por consi- lectores pueden consultar el cuadro de proporción de riqueza
guiente, que es admisible el aumento de riqueza que presenta por familia, que en el art. de Huesca, intendencia Ipág. 332),
el Departamento del Fomento General del Reino, y como no hemos publicado y asi se convencerán, que no hay exageración
se trate do riqueza liquida, ó lo que es lo mismo, de mate- alguna en el resultado queofrecen los trabajos de 1802. Saben
ria i m p . , sino del valor de las producciones, sin descuento también nuestros lectores que el resumen de ios datos del Depar-
de ninguna clase, no nos seria diíicil demostrar, que mayor I Mven'o del Fomento General del R e i n o , se hizo para combi-
caiilid id correspondería á cada faaiilia y á.cada hab. Nuestros nar una coiüribucion, cuyos pormenores rcsullan del
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
524 JAÉN.
( S o b r e este trabajo nos cumple llamar l a atención de
i b
a 53
PS
-h t- -^ r*. ^-<
co es es
r^ r^ r^ ^ —'
í nuestros lectores, hacia las observaciones que contiene la
columna 1." d e l a p á g . 247 tomo 7 . " , donde se esplican y
Bd
H 00^3-O-a-o
combinan las alteraciones que desde el año de 1802 á 1817,
• J O o.'"' "" sufrió la división económica y administrativa de Murcia y
c t od ín oo r- co Granada. A l presentarse el cuadro que comprendía el resumen
(N O C3 t- «
de los trabajos estadísticos que con celo c inteligencia babia
s2 o*
t * Vs oo i^ í^
ví< - * ^ •* -^ practicado el departamento del Fomento General del Reino y
o© Balanza de Comercio, ocurrieron las mismas dificultades, que
00-3-o-ct:
o hoy se ofrecen por haberse variado las ant. divisiones admi-
O
nistrativas. No basta ciertamente tener los datos sobre rique-
te * za y contribución de las ant. prov., e^to e s , de las prov. tales
"" a como existían antes del 30 de noviembre de 1833 , preciso es
• D co C l O t- --
O - o tu <= -; » ademas, conocer la proporción de las segregaciones y agre-
•SOiMHIWUHVJaH 2; eo oo t- e^ "* gaciones, para poder utilizar un documento cualquiera. G r a -
--< soawv >
•
^
o>
as" o
00 oo
^-
2
"^
0 nada contaba en el año de 1802 una riqueza de 452.348,207
SÍ aa ciaaw ONiwaaj. « ^ ss- »n o< — rs., y en 1817 aparece solo con 301.565,471, porque se habla
^ _; ^ oí formado una nueva Intendencia titulada de Málaga con los
i <e
150.782,736 rs. restantes. L o mismo sucedió con Murcia,
S «
00 l - t - ^ t- puesto que los 211.915,491 rs. de la primera época , se redu-
.« •3
geron en la segunda á 190.723,942 r s . , por haberse formado
ia 0 0 - a - a - a t3 una nueva prov. titulada Cartagena, con 21.191,549 rs.
* a
a a."-•-""'""
(N O * * • * •* Concluido el examen de los datos de 1799 aplicados á
CS CO O O ^o
2'su
e 2g las provincias á que se concretaron, vamos ahora á circuns-
cribir , ó mejor dicho á aplicar los resultados obtenidos al
«Ü PC CJ
territorio, hoy conocido con el nombre de prov. de Jaén. Y a
o 00-3 -a-a-a
£ no una, sino muchas veces hemos dicho, que no cabe mar-
e a o OO OD «> » =5
car con exactitud las producciones de una vasta estension de
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0< ^ - . r ^ r^" r^- t- pais á un territorio determinado mas reducido ; pero que
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cabe la compensación en muchos casos, y que por esta ra-
zón no puede ni debe renunciarse á la presentación de un
datoestadísticodeestanaturaleza. Un pueblo presenta variedad
cT— •* r^ i « de terrenos y nada mas común en una misma estension en-
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•« O O OS tO ^ W ^B contrar tierras, bien sean desecano, bien seanderegadiOjque
a-s valgan m a s , que produzcan m a s : cucnlanse en las pobl, va-
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oo iC es O — rias partidas que asi en algunos puntos, particularmente
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en Aragón, suelen llamarse y varían notablemente los precios
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•- o « -^ Oí en venía de las fincas en cada una de ellas contenidas, y es-
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to sucede especialmente en aquellos términos municipales,
«s donde las montañas colocan á terrenos determinados bajo
distinta influencia atmosférica. Nace de aquí la dificultad
C x 3 51 •sin»! de señalar productos totales de pobl. por productos de un
»- u " . t- CD t^ " í t- I** terreno determinado. Pues si esta dificultad existe en los pue-
b «.2 O ¡ñ u ^
¡- — ü blos ¿cuánta mayor no será si englobado el valor de las pro-
P.¿ «" OO-c-a^J-o 00 ducciones, se aplica por iguales partes sobre el tipo de pobl.
2glg ó el mismo de riqueza á cada uno de los lugares de su mis-
sos O u Q í:::i
mo p a r t . j u d . ? Nosotros pudiéramos citar no uno sino mu-
S JQ i/s *— x oo -n
chos ejemplos de lugares de un mismo part., en que en unos
i-^ o ci -* o el clima presenta una semi constante primavera y en otros
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un casi no interrumpido invierno riguroso. Diremos mas to-
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t^. Cí »» « o davía ; en un mismo part. j u d . hay pueblos donde se cosecha
* £ s o co o es •^- abundante trigo, vino y aceite, y otros en que no se coge ni
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uno de estos tres artículos importantes. Y si esto sucede den-
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tro de la zona que comprende un part. j u d . , naturalmen-
~ga íjí 00 o o o te las prov. que abrazan una vasta estension de terr., han
v* 00 (N — CS de presentar variedades de mas bulto, de mas consecuencia.
» « 5 iís o qo es o
« b R m r- if5 es o En la misma descripción que hemos presentado de la prov.
ce o» «o — ^- de Jaén , tal como hoy es conocida, ¿no hemos marcado dos
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zonas distintas y hablado de las diferentes producciones que
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oí o -?• -w o cada una de ellas presenta y de la naturaleza diversa de su
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es í c . o r s co
respectivo terreno? Fórmese el resumen que marque el valor
j í S) u ap r| unflas lajueiiqt^ es o o oo de las producciones obtenidas en todo el terr. de la actual
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i prov. de Jaén; apliqúese á cada pueblo en la proporción que
re s¿ — « -O 00
« = 2 — o -* represente su riqueza parte de aquellos productos, y resul-
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» í OO O tará un absurdo. ¿Y qué ha de resultar también si se englo-
Í H 0 0H o" irt eT
^ - 0 0 -m — es ban las especies obtenidas en el estenso reino de Granada,
• ía un o oo c- o
con las distintas fisonomías de su suelo y sus sorprenden-
5*8 « — es es
tes variaciones , según oportunamente hemos manifestado;
SSa las de la ant. prov. de la M a n c h a , que en su mayor parte
s ^S ce eo o I —. presenta al viagero el contraste, la contraposición de no po-
ro o >* e; es l o
•o o * es oo o es •« ( t ^ cos terr. de Andalucía; y las de Murcia que en distintas lo-
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i calidades ofrece la idea de lo mas bueno y lo mas malo en
materia de terrenos? Todo esto lo conocemos perfectamente,
y por eso mismo que lo conocemos, presentaremos este art.
al hablar de datos antiguos bajo dos aspectos. Con esta ad-
vertencia indispensable, para salvar nuestra responsabili-
« ™ dad, publicamos el siguiente
S O-S^^í^
[5752]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 525
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[5753]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
526 JAÉN.
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[5754]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN mi
D i e z m o , m e d i o d i e z m o , r e n t a l i q u i d a de l a p r o - municipalidades, presentaba el resultado que ofrece el si-
p i e d a d t e r r i t o r i a l y u t i l i d a d e s de l a i n d u s t r i a guiente:
a e r í c o l a s e g ú n e l c e n s o de 1700.
E S T A D O de los f r u t o s , g a n a d o s y p r i m e r a s m a -
Producios del reino vegetal, todos t e r i a s de las a r t e s ilc l a p r o v i n c i a de <9aen.
sujetos al diezmo lis, v n . 63.096,259
REINO VEGETAL.
ídem del reino a n i m a l , sujetos á
la misma prestación. Corderos. Í33.838
Cabritos 198,166
1.203,118 TOTAL
GÉNEROS. ESPECIES.
Seda'. '. '. ' . ' . ' . ' . ' . ' . '. '. 8.732,337 IMPORTE
Miel 34,020
Cera. . . . : 87,913
Queso 2,280
Pieles , 245,616 Trigo.: . . . 1293130^' 38 49138940
10.937,288 Centeno.. . . 11872 21 249312
Escaña. . , . 97612 13 1268956
Granos.
Total 74.033,547 Maiz 12953 22 284966
Diezmo 7.403,355 Cebada. . . . 769480 17 13081160
Medio diezmo 3.701,077 \ Avena 5617 20 112340
Renta líquida de la propiedad territorial, regu- Garbanzos.. . 54315 50 2715750
lada en las 2/5 partes del producto total. . . 29.613,419 Habas 102783 24 2460792
Utilidades de la industria agrícola en la mitad Alverjones. . 2376 20 47520
de la renta 14.806,709 Habichuelas.. 696 70 48720
Lentejas. . . 1005 48 4824 o
S e g ú n los p r e c i o s d e l dia 20
Guijas. . . . 5194 103880
Producto bruto del reino vegetal, Rs. vn. 55.820,678 Revollizo. . . 12103 25 302575
ídem del reino animal. Corderos, 418,056 Fréjoles.. . . 30 40 1200
Legumbres. 50
Cabritos 175,830 Judigüelos. . 20 1000
.004,600 Linaza. . . . 124 28 3473
Lana
.604,460 Cañamones. . 123 34 4182
Seda
30,240 Aljonjolí. . . 21 140 2940
Miel
96,000 Alcaravea.. . 100 58 5800
—Cera. <
Matalauva. . 1796 90 161640
-Queso , 1,710
Cebo 10001 22 220022
—Pieles . 307,020
Yeros 5600 26 145600
9.637,916
Higos 1900 a. 36 68400
Lino 1569 75 117675
Total. 65.458,594
1." materias Cáñamo.. . . 1961 54 105894
Diezmo ; 6.545,859
Esparto . . . 2
Medio diezmo 3.272,929 3450 6900
14
Renla líquida de la propiedad territorial 26.183,438 Vino 171626 2402764
10
Utilidades de la industria agrícola 13.091,719 Vinagre . . . 9055 90550
30
Aceite 518620 1555860n
No tenemos inconveniente en asegurar, que no resulta exa-
gerada la riqueza territorial de esta p r o v . , en los cálculos
J
88765 790
y deducciones ^ue acabamos de presentar; pero con la fran-
queza que nos es propia, deberemos decir, que en este cuadro
resultan disminuidas de tal manera unas producciones, como
las de cereales, de tal modo aumentadas otras, como la de RE1KO ANIMAL.
seda, que nos vemos en el caso, no solo de hacer esta decla-
ración, p.ira que no se nos acuse siquiera de poco estudiosos,
sino de presentar nuevos dalos. Consiste esta desproporción,
Potros.. 138 850 117300
en que hemos querido sacar un tanto por 100 de la riqueza
Yeguas. 111 780 86580
de dos prov. de distintas condiciones agrícolas, y para pre-
Caballos padres. 12 4000 48800
sentar esta cuestión con mas claridad á nuestros lectores,
vamos á ofrecer á su vista y consideración, el cuadro de la Muías.. 234 900 210606
riqueza del ant. reino de Jaén, tal como le presenta el censo Dueyes 7253 580 4206740
de 1799 : después aplicaremos en globo las segregaciones de Vacas 6836 300 2050800
las demás divisiones administrativas, y se verá por esta ope- Becerros. . . , 3410 150 511500
ración, justificado lo que hemos dicho y repetimos, á saber: Asnos 909 220 199080
Ganados.... 128015 34 4352510
que si resulta desproporciónenla cantidad de las especies, Ovejas
no hay sin embargo grande diferencia en el resultado que Borregos. . . 16216 25 405400
arroja el total valor de los frutos. L a diferencia grande que Carneros. . . 28723 51 1404873
á primera vista observarán nuestros lectores, consiste en los Cabras. . . . 44816 45 2016720
productos , co>a indispensable por las razones que ya hemos Machos. . . . 14244 75 1068300
manifestado, cuando se trata de un territorio que se estiende Cholos. . . . 5309 15 79035
desde los limites septentrionales de la Mancha , hoy dentro Cerdos. . . . 38338 90 3450420
de la prov. de Cuenca, hasta las costas de Málaga. Pero no Lechones. . . 7924 25 19810(1
por eso el estadista debe dejar de presentar datos de esta na- Enjambres. . 409 17 6953
turaleza, mucho mas cuando los errores que son consiguien- Lana ordinaria 18455 a. 40 738200
tes á esta operación , tienen el correctivo de las observacio- Seda 1204 I. 60 72240
nes que se presentan como convenientes para ilustrar la ra- Productos.. Miel 613a. 55 3371
zón del que quiera utilizar esta clase de datos , esta clase de Cera 8826 1. 10 88260
documentos. Nosotros creemos que nuestros lectores nos hu-
bieran calificado de escesivameute meticulosos , si hubiése- 2140682G
mos prescindido por el temor de no ser exactos al marcar las
proporciones, de examinar los datos antiguos. E l ant. reino Suma total del importe de los f ru- ]
de Jaén , hecho el resumen de las relaciones que dieran las tos de este estado . i 11017201,
[5755]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
528 JAÉN.
E S T A D O de las manufacturas 7 artes de esta provincia.
Fabricas d e l heiko v e g e t a l .
E l censo de 1799 dice respecto á Jaén, que con separación lino se consumian en la p r o v . , y los pueblos donde prospe-
del terreno que ocupaban las Nuevas Poblaciones de Sierra raban las fábricas de esla clase, eran Jaén, Baeza, Villacar-
Morena, tenia de estension 268 leg. cuadradas, con una rillo, Villanuevadel Arzobispo, Iznatoraf, Cazorla, Bailen y
pobl. ele 206,807 personas, 0 41,361 familias; que su riqueza Alcalá la R e a l ; las de cordelería y alpargatas en Jaén, A n -
moviliaria territorial é industrial ascendía á 118.011,183 rs. dujar, Baera, Jodar y Alcalá la R e a l ; y las de lana en Jaén,
y que correspondía á cada l e g . cuadrada, 771'67 hab. y Baeza, Andujar y Ubeda. Las princip.iles tenerías se hallaban
440,336 rs. 17 mrs. del total valor de los productos, y á en estos cuatro últimos punios, haciéndose estracciones con-
cada familia 2,853 rs. 7 mrs. E l consumo de granos de las siderables á otras p r o v . : las alfarerías principales eran las de
41,361 familias, era de 1.240,830 f a n . ; y la cosecha, incluso Jaén, Andujar, Ubeda, Bailen y L i n a r e s ; hallándose ade-
el maíz, ascendía á 1.415,567 f a n . , y descontando l a s i - mas en esta v. las de plomo y cendra, y las de vidrio en
miente, quedaban para el consumo 1.180,179 f a n . , resul- Hinojares, Cabra y Santo Cristo. Pasaban de 15,000 las arro-
tando faltar en esta p r o v . , 6 0 , 6 5 1 ; pero que sobraban unas bas de jabón blando que se trabajaban anualmente en Jaén,
porciones considerables de otros productos de s u suelo, que f Marios y Ubeda. El esparto era el fruto principal de l a v.
se extraían para otras prov. E \ valor de lo man ufacturado, de Jodar, y con su manufactura se sostenía ir.ucha gente
pobre de la misma, Jaén y Andujar. Hagamos ahora las cor-
« f n i7o *.7-838'567 r s - ' y t!l d e l o s Productos naturales á
i i ü . n ¿ , 6 i 6 , y la razón de los primeros á l o s segundos, respondientes aplicaciones que resultan de los cuadros que
era :. 1 . u 05. E l numero de operarios era 4 , 4 7 9 , los cua- hemos presentado. E l 2t'48 por 100 de Granada y Jaén, reuni-
les si se suponían familias, estarían a l a pobl. t o t a l : : 1: 9-23, do el 1'03 de la M a n c h a , el 3'3a de Murcia y e l 4 7 ' 1 5 de
y s i hab. al mismo tout :; 1 : 46'17. Todos Ion tejidos de Nuevas Poblaciones, dan un resultado de 127.084,911.
[5756]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 529
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TOMO I X " 34
[5757]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
530 JAÉN.
Según se ve por el estado que acabamos de presentar, Urbana.
l a riqueza de la prov. de Jaén en el año de 1 8 4 1 , era de
17.286,707 rs. en sentir de la Junta que formó el resumen. Vecindario 2.161,023
Confesamos francamente que en el sistema de ocultación Forasteros. 434,765
las personas reunidas en Jaén en i de mayo, no fueron tan Clero 22'62 p 564,849 127,769
allá como otras que se habían reunido con el mismo objeto Estado i d . "de 532,239 120,392
en muchas cap. de p r o v . : A l m e r í a , H u e l v a , Huesca, A l i - 2.843,949 16'45 p =
cante , Badajoz, Cáceres y aun otras varias prov., ocultaron í Vecindario. .523,416
mas la riqueza que la de Jaén en 1841, y esto es fácil cono- Pecuaria.
' t Forasteres. 54,011
cerlo , con solo leer los estados de distribución que hemos
1.577,427 9'12 i d .
presentado en los demás art. de esta clase. L a intendencia,
r Vecindario. .143,703
sin eubargo , con fecha 26 del mismo m a y o , manifestó que Industrial
• \ Forasteros. 26,654
l a riqueza supuesta á la prov., era sumamente diminuta,
2.170,357 12'56 i d .
atendida su estension y la feracidad de su suelo. Para poder
apreciar la riqueza i m p . que señala la Junta de 1841, basta Comercial , Vecindario. 967,355 5'60 i d .
d e c i r , que si igual proporción presentasen las demás prov.,
el producto líquido de toda España subiría solamente á la su- 17.286,707 100
m a de 805.136,828 rs. Descendiendo á mayores detalles so-
bre el dato de la Junta de 1 8 4 1 , vamos á presentar la pro-
porción en que se distribuyen las 5 riquezas que señala es- PROPORCIONES.
te documento , esto e s , la territorial, la u r b a n a , la pecua-
ria , la índ. y c o m e r c i a l , trabajo que aparece en el siguiente
estado : 'Urbana : : 16 : 56 ó 28'57porl00
Itiqnezn territorial. Con la riqueza I Pecuaria :: 9 : 56 ó 16'07 i d .
Vecindario. . . R s . v n . 5.438,701 territorial. . j Industrial : : 126 : 563 ó 22'38 i d .
Forasteros 3.439,991 Comercial : : 56 : 563 ó 9'95 i d .
8.878,692 77'38 p i [Pecuaria : : 91 : 165 ó 55'15 i d .
Urbana. ConlaUrbana.< Industrial : : 126 : 165 ó 76'36 i d .
Vecindario. . 2.161,023 t Comercial : : 56 : 165 ó 33'94 i d .
Forasteros. 434,765 Con la p e c u a - i Industrial : : 126 : 91 ó 138'52 i d .
2.595,788 22'62 i d . ría \ Comercial : : 56 ; 91 ó 61'54 i d .
L a comercial es á la Ind. : : 56 : 126 ó 44'44 i d .
11.474,480 100
Por este trabajo se observa, que el producto de la tierra,
sin tener en cuenta las Ancas urbanas, ni las utilidades de la
Riqueza territorial. ganadería, ofrece una materia i m p . de 9.727,619 r s . , cosa
Vecindario. . . R s . v n . 5.438,701 á la verdad insignificante, si se tienen presentes las condicio-
Forasteros 3.439,991 nes de este terr. y otras muchas consideraciones de que ha-
Clero 7 7 ' 3 8 p § 564,849 437,080 blaremos con mas estension , al examinar la matricula ca-
Estado i d . de 532,239 411,847 tastral de 1842. Apurando mas el examen de este trabajo
9.727,619 56'27 i d . creemos conveniente presentar el siguiente
B S T A D O une d e m u e s t r a l a d i s t r i b u c i ó n de l a s u t i l i d a d e s que s e ñ a l ó á l a p r o v . de J a é n l a J u n t a
fie 1 8 1 1 e n t r e l a p o b l a c i ó n que l a m i s m a d e s i g n o , l a que a p a r e c e d e l a l i s t a m i e n t o p a r a e l r e e m -
p l a z o d e l e j é r c i t o , l a * de los datos oficiales de 1 8 1 2 , y l a que r e s u l t a de los datos que l a r e d a c -
c i ó n posee.
POBLACIÓN, POBLACIÓN,
POBLACIÓN,
POBLACIÓN, SEGÚN L O S D A T O S SEGÚN L O S D A T O S Q B E )
eormpoiiditnte al alistamiento
Utilidad»
SEGÚN LA MISMA. para el reemplaio del ejército OFICIALES DE 1842 LA REDACCIÓN POSEE
Poco deberemos decir sobre esta distribución m u y parecida dad d i a r i a , y con ellos había de pagar las contribueíones na
á l a que resulta en otras p r o v . : aun admitida la pobl. que clónales,provinciales y municipales Y h f « ^ " f / ^ X
la J a u t a señala ^ cada h a b . contarla solo 6'7 4 m r s . d e utili- cas necesidades verdaderas en las diferentes fases y combí-
[5758]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN, mi
naciones de la v i d a . Y es de notar que esos 6'74 mrs. s u - Sobre el número de vecinos y el de almas , hemos dicho y a
ponen que todos , absolutamente todos los h a b . , han re- lo bastante al principio de este art. no solo sobre la pobl. ofi-
cibido igual suma por utilidades, y por consiguiente que cial de 1842 , sino de otras de época anterior y posterior. So
las fortunas están niveladas. Nuestros lectores han visto bre las contribuciones directas é indirectas que la matrícula
y a el número de propietarios en un documento oficial, el catastral señala en el resumen que tienen á la vista nuestros
de jornaleros , el de mendigos, y con este simple dato se lectores, debo tenerse aquí por repetido cuanto hemos dicho
puede reconocer que las grandes y medianas fortunas, absor- en las pág. 518 y 519 de este mismo tomo á continuación del
ven las utilidades que la Junta señala, siendo crecidísimo el cuadro sinóptico por part. j u d . Ciertamente estraña y sor-
número de personas que no tendrian el menor medio de sub- prende, cómo personas tan entendidas como lo fueran las que
sistencia. Ocasión oportuna llegará en que demostremos á la formaron el trabajo que estamos examinando , incurrieron en
Junta dos cosas: p r i m e r a , que en época ant. el suelo de la
un error tan g r a v e , del que resultó como forzosamente debía
prov. de Jaén ha prod. doble y triple riqueza líquida que la
resultar, lo siguiente ; que si las palabras contr. directa é i n -
que señala el resumen; segunda, que en época reciente, en
directa se hubieran de admitir en su propio , verdadero y ge-
el mismo año 1 8 i l , la prov. de Jaén satisfizo suma mayor,
acaso un 50 por l o o mas que la que señala la Junta en el nuino sentido , podria y debería , económicamente hablando,
documento, cuyo examen estamos haciendo. S i n necesidad, suponerse que la prov. de Jaén por sus contribuciones , nó-
pues , de otras esplicaciones, vamos á ocuparnos de los tese bien esta p a l a b r a , por sus contribuciones, pagaba
10.697,539 rs. sobre una materia i m p . de 25.210,634 , ó sea
Datos o f i c i a l e s de 1842, o sea l a m a t r i c u l a c a t a s t r a l . un 42'43 por 100. Esta proporción , seguramente basta para
E n cuanto se recibió la orden para formar la matrícula ca- demostrar que tomando , repetimos , las palabras en su n a -
tastral de la prov. de Jaén, se nombró una comisión com- tural significación, habia de resultar aumentada la cuota que
puesta de los Sres. D. Ramón Croguer, D. Manuel García y del bolsillo del contribuyente pasa á las arcas del tesoro p ú -
D. Saturio Lanza (') que son los que firman la memoria, blico , y disminuirá la riqueza i m p . hasta el punto de no en-
y los estados que remitió el que en aquella prov. ejercía contrar apenas aliciente las clases no productoras á emplear
las funciones de intendente : m u y estensamente se espli- sus fuerzas, su capital y su talento en los trabajos prepara-
ca l a comisión sobre los obstáculos que encontró para cum- torios é indispensables para adquirir utilidades, ni benefician-
plir su encargo, diciendo al fin que tomaron por base do la tierra , ni levantando edificios , ni criándose ganados,
para sus trabajos, la estadística formada en 1841; los re- ni ejerciendo artes ni oficios , ni promoviendo industrias , n i
partimientos de la contribución estraordinaria de guerra de fomentando especulaciones mercantiles. Parecerá exagerada
180.000,000; los encabezamientos de los pueblos; los valores esta proposición, pero vamos á demostrarla con la claridad
del diezmo en los últimos años; un estado de pobl. formado que reclaman indicaciones de esta especie. S i realmente el
recientemente pnr la diputación p r o v i n c i a l ; la nota de las producto de las contribuciones que llevan fondos al tesoro
oficinas sobre bienes pertenecientes al Estado, que habían público fuese el 42'43 por 100 de la riqueza i m p . , ¿cuál sería
sido vendidos y quedaban por vender , y otros datos mo- el verdadero gravamen , si á las operaciones que dan por re-
dernos que no se mencion.in. L a comisión reconoce que no sultado los 10.697,539 rs., se agregasen los gastos provincia-
es esto todo Jo que se debiera estudiar en la materia ; pero les, que son de mucha consideración en algunas provincias, y
que los archivos de las oficinas de la p r o v . , presentaban el los gastos municipales, que son grandes, como lo demues-
mas espantoso desorden para recurrir á documentos anti- tran documentos oficiales que el Gobierno ha publicado, á
guos , y que los aydnt. estaban avezados á desatender el pe- pesar de que en las relaciones de las municipalidades, en los
dido de todas las noticias que se les hacia con cualquier i n - presupuestos que presentan los ayunt. no escasean las ocul-
tento, aun el mas conveniente á ellos mismos. Reconoce taciones por razones obvias que están bien al alcance de nues-
la comisión que la estadística de I S i l le guió para la tros lectores»' Si este trabajo se hubiera hecho por la comisión,
clasificación ó designación de cada especie de riqueza , asi y sobre todo, si se hubiesen fiscalizado las relaciones ó de-
como los repartimientos de la contribución estraordinaria de claraciones de que hemos hablado, se habria visto que real y
180.000,000 para apreciar su entidad. Diferentes veces hemos positivamente paga la prov. de Jaén la suma que e1 documen-
dicho nosotros que el mérito que tienen los trabajos de 1841 to o f i c i a l , objeto de nuestro examen , señala, y se hubiera
consiste, en que representadas en la junta todas las localida- reconocido entonces inmediatamente la necesidad de aumen-
des y todas las utilidades, es cuando menos exacta la pro- tar la materia i m p .
porción entre los part. jud. y entre las distintas riquezas: esto
mismo dice la comisión de Jaén , pagando su homenage á los Dadas estas esplicaciones, solo nos falta decir que
conocimientos prácticos y locales (estas son bis propias pala- resulta de esto trabajo, que hemos presentado antes de
bras) de los que formaron el resumen. E l estado que presenta entrar en nuevos pormenores, que la renta de esta prov. por
la matrícula tiene diferentes casillas y de ellas vamos á poner concepto rústico, urbano, pecuario , industrial y comercial,
solo los epígrafes y las sumas totales. asciende á 25.210,634 rs., lo cual supone una materia imponi-
ble para toda España de 1,231.990,228 rs. N o necesitamos ha-
cer comentario alguno sobre este resultado , puesto, que los
Número de vecinos ; 64,959 hemos hecho detenidos en los demás art. de intendencia par-
Número de almas 246,639 ticularmente en el de Badajoz, Cáceres, Cádiz y Coruña donde
Contribuciones directas que paga. 5.642,769 pueden recurrir nuestros lectores si gustan: solo si dire-
Valor de las indirectas 5.054,770 mos , que suponer que la nación española no tenga mas
renta líquida, mas utilidades, mas riqueza imponible que la
Total de ambas 10.697,539 de l,231.990,228rs.)esrebajar nuestro país hasta el punto
Riqueza capital, rústica 321.047,271 de considerarle como uno de los departamentos de Francia.
Riqueza capital urbana 116.418,561 ¿Ni cómo por otra parte admitir este dato cuandosegun hemos
Id. id, pecuaria 29.862,327 demostrado , es mayor suma la que paga el pueblo español
Id. id. industrial 92.312,335 por varios conceptos? Aquí repetimos lo que ya hemos dicho
Id. id. comercial 32,678,580 otras veces, á saber: que, con la mejor intención sin duda,
con la mejor buena fé ciertamente, presentan las autori-
Total. 592.319,074 dades económicas de España de tal modo disminuida l a
Capital de utilidades rustica 14.626,167 materia i m p . , que apenas puede considerársenos como una
Id. id. urbana. . 3.958,188 provincia de tercer orden de las mas pobres, de las mas
Id. id. pecuaria. . 1.299,238 miserables. N o , mil veces n o , siquiera sea necesario arrastrar
Id. id. industrial, 3.693,047 una impopularidad que no deben temer los escritores públicos
Id. id. comercial. 1.633,'194 cuando está de por medio el interés de la patria: nosotros sos-
tendremos y sabido es que procuramos justificar y sostener
Total 25.210,634 nuestras opiniones con números, que la riqueza i m p . de E s -
Importe de los consumos. . . 3.308,741 paña es mucho mayor que la que resulta, proporción guarda-
da, de este dato oficial. Pero antes de continuar en la censura
{*) Sentiríamos equivocarnos en estos nombres propios ; naes- del documento que ahora examinamoB, presentaremos el s i -
tros lectores saben que muchas veces hay grande dificultad en guiente:
conocer los apellidos cuando no se lirma despacio.
[5759]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
635 JAÉN.
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[5760]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 533
Territorial. 56*27 por 100 14.180,024 58 por 100 14.626,167 57".3 por l o o 14.402,835
Urbana. . 16'45 id. 4.147,150 15'70 id. 3.958,188 16'08 id. 4.053,870
Pecuaria.. 9'12 iil. 2.299,210 5'15 id. 1.299,238 7'13 id. 1.797,518
Industrial. 12'56 id. 3.166,456 14'65 id. 3.693,994 13'6t id. 3.431,167
Comercial. 5'60 id. 1.411,795 6'50 id. 1,633,994 6'05 id. 1.525,244
N o presentamos reflexión ninguna sobre estas diferencias A u n cuando no fuera ese el producto del medio diezmo, co-
ni sobre la clasificación , porque el orden mismo de este artí- mo dice este documento o f i c i a l , sino el diezmo entero, siem-
culo nos conduce á tratar de ellas con separación, principiando pre resultaría que el término medio seria, no 1.464,000 rs.
por el examen de la como dice el S r . Reinoso, sino 1.884,209 rs. 17 mrs. Ahora
R l O ü E Z \ TERR1TORIAI, Ó PRODUCTO DE LAS FINCAS RUSTICAS. bien ¿quiere saberse en qué proporción ha ido disminuyéndose
L a matrícula catastral en la memoria no dice ni una sola pa- el pngo de la prestación en frutos? Véase el estado siguiente
l a b r a ; no presenta ni un solo dato que pueda servir para cal- que demuestra los productos del noveno decimal en la dióc.
cular los productos del s u e l o , los gastos anticipados que oca- de Jaén en tres trienios distintos entre sí, pero todos de este
sionan, ni el valor líquido de las especies obtenidas. Las re- siglo.
flexiones de la comisión versan principalmente sobre consu-
AÑOS.
mos y alli se presentan observaciones juiciosas. A s i pues, y
observando que el cap. prod. se fija en 321.047,271 rs. y las
utilidades en 14.626,167, se deduce, que la renta líquida está 1802 ; . . : 889,75*
en la proporción de 4 por 100 con levísima diferencia. A l ob- 1803 i 739,998
servar tal carencia de datos, preciso es hacer mérito de docu- 1804 ; . 877,698
mentos y noticias antiguas y modernas, fuera de la estaúisli-
ca oficial que estamos examinando. Total. . . ; 2507,450
Término medio 835,817
E n el estado que hemos presentado en vista de la pobl. y
1816 ; 825,724
riqueza que señala el censo de 1799, se v é , que solo los ar-
1817 627.640
tículos sujetos al diezmo declarados en las relaciones de los
1818 728,822
ayunt., dan según los precios de aquella época, 44.420,128 rs.
de materia i m p . , y según los actuales, 39.275,157. L a i m p a r
Total. : 2182.186
cialidad de los mismos que han disminuido la riqueza, no po-
Término medio 727,395
drá menos de reconocer que en la prov. de Jaén se ha estendi-
do el dominio agrícola tanto como en cualquiera otra de Espa- 1826 406,723
ña: si lo contrario digésemos, haríamos una ofensa á sus hab. 1827 403,950
tratándose de un suelo que no es ingrato: véase pues si nos- 1828 239,338
otros podemos admitir la riqueza que por concepto rústico
presenta la matrícula. Total 1050,011
Término medio 350,004
En los trabajos del S r . Reinoso resulta que el término me-
dio del diezmo en 1837 y 38, fué de 1.464,000 rs.; pero ténga- A u n sin necesidad de presentar este cuadro que marca las
se presente que esta es la cantidad abonada á los pueblos, se- diferencias que en el pago de toda prestación decimal se obser-
gún diferentes veces hemos dicho y que las ocultaciones re- v a , desde principios de este siglohasta el año de 1840, tenía-
Eresentan una suma, sin duda alguna, mucho mas considéra- mos una prueba irrecusable del descrédito de este impuesto,
le. L a prueba de esto resulta de los mismos trabajos del se- comparando dos datos de que y a tienen exacto conocimiento
ñor Reinoso, de los mismos datos oficiales, puesto que á con- nuestros lectores , á saber : los valores obtenidos por e! diez-
tiiiuacion de este datóse halla el producto del 4 por 100 en mo en los años 1837 y 3 8 , y los de las especies cosechadas,
1840 elevadoá lasuma de 1.207,000 r s . , suma que represen- según el censo de 1799, antes de terminar el siglo X V I I I .
ta un diezmo de 2.917,500. Fácilmente se creerá que en el Pues qué, ¿no es un dalo irrecusable, que por las declaracio-
año 1840, con la resistencia de los pueblos, promovida, sise nes de las mismas municipalidades, solo el reino vejielal pro-
quiere, por el mismo espíritu d e p a r t i d o , no se pagó con ducía 88.765,790 r s . , según con todos los pormenores nece-
exactitud este impuesto; y á la verdad, como otras veces sarios queda va demostrado? Y ¿cuándo se obtenían estos
hemos dicho , no fueron las ant. prov. de Andalucía las que productos agrícolas? Obteníanse, nótese bien esta circuns-
dieron el ejemplo de exactitud en el pago de esta prestación tancia, cuando la prov. de Jaén necesitaba importar cereales
decimal. No hacemos ofensa á los hab. de aquel p a i s ; pero para su consumo; boy sucede lo contrario: la prov. de Jaén,
puesta la mano sobre el corazón, es bien seguro que nadie después de satisfacer sus necesidades , envía , como y a he
dirá que su prov. satisfizo lo que por este concepto le cor- mos d i e h o , muchos granos á las prov. cercanas. R e s u l l a
respondía. pues que el dominio agrícola se ha estendido; que los pro-
Insistiendo mas en el producto decimal diremos, que no es- ductos de la tierra son mayores todavía que los del censo de
tamos de acuerdo con el Sr. Reinoso respecto á los productos 1799, y que no necesitamos mas esplicaciones para señalar
de los años de 1837 y 3 8 , porque tenemos á la vista un dato á esta prov. como materia i m p . por concepto t e r r . , la suma
oficial de la contaduría de Rentas de la prov. de Jaén, que de 41.817,642 rs.
suscribe D. Ramón Rodríguez, su fecha 27 de octubre de Riqueza u r b a n a . Nada tampoco dice la matrícula respec-
1842, en que se leen las notables palabras siguientes. to á esta riqueza, limitándose á señalar por cap. prod.
116.418,561 rs. , y por i m p . 3.958,188 , y fijando la rela-
«Medio diezmo de 1837. 1.539,356.» ción de este con aquel en 3'40 por 100. A l tratar de esta r i -
«Medio diezmo de 1838. 2.229,063. queza , se ha de reconocer que l a p r o v . de Jaén no puede
[5761]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
534 JAÉN.
compararse con aquellas rpic tienen diezmada sn pobl. sin ñaló la referida J u n t a , que viene á M f l a tercer» parte,
contar una sola c. que merezca importancia , ni por el nú- con ligerísima diferencia del resultado que ofrece la tasación
mero de vcc., ni por laclase de losedillcios que habitan.Una de las fincas vendidas del c l e r o : la suma que resulta de
prov. que cuenta pnhl. tan importantes como Jaén, Ubeda, Alca- esta doble operación es de 5,687,898 rs.
lá la Real, Éaeza, M a r i o s , Andújar y Cazorla, ha de tener na- RiniKZA rECUAhu. Tampoco la matricula catastral pre-
turalmente mas materia i m p . , que aquellas en que apenas la senta pormenor alguno sobreestá riqueza: se limita á de-
cap. cuenta tanta pobl. como la menor de las que acabamos cir, que e! cap. prod. es de 29.862,327 rs. , y las utilida-
de indicar. Presunción seria en nosotros si dijéramos que des de 1.299,238, siendo la relación de estas con aquel,
tenemos noticia exacta de los edificios habitables en esta de 4'35 por 100. L a Junta de 1811, presentó mayor cap.
p r o v . : la tenemos, s í , de bastantes pobl., ó mas bien dicho, i m p . , puesto que figura con la suma 1.577,427 r s . , y nos-
de bastantes térm. municipales; y estos parciales conoci- otros teniendo en cuenta la decadencia de esta riqueza, no
mientos nos permiten decir, que no baja de 64000 el número hacemos el aumento en la proporción que lo hemos hecho en
de casas, contando entre estas las del campo ó desp. Diticil la territorial y pecuaria , limitándonos á presentar como
e s , por la carencia absoluta de datos, puesto q u e , según materia i m p . por este concepto, 3.000,000 de rs.
hemos d i c h o , la matrícula catastral ninguno sobre este parti- Riqueza i n u c s t i u a l . Sobre esta riqueza y sobre la
c u U r presenta, señalar el cap. y fijar la renta do cada uno y comercial, tampoco dice nada absolutamente la matrí-
de todos estos edificios. S i tratásemos de v a l u a r l o s , por los cula, limitándose á fijar el cap. prod.en 92.312,335 r s . ; el
resultados que arrojan las investigaciones oliciales sobre imp. en 3.693,047 rs., resultando la proporción de 4 por 100,
los bienes nacionales, aparecería lo siguiente: L a Junta de 1841, según hemos visto, señaló á esta riqueza,
2.170,357 r s . : y a nuestros lectores han visto lo que hemos
dicho sobre la i n d . en el art. de gefatura políiica ó de prov.,
Número de casas vendidas. 990 y de aquellas palabras fácilmente se deduce, que no daríamos
Id. i d . por vender. . . grande importanciaácsta riqueza, si en ellacomprendiéramos
1,007 los beneficios solo por la fabricación; pero como para nosotros
Total. son utilidades industriales, y en este concepto materia i m p .
1,997 las cantidades que adquieren, gastos deducidos, cuantos no
Valor capital en tasación de las vendidas. . . 8.327,120 se dedican, ó al comercio ó al cultivo de la tierra ó á la cria
Id. i d . de las por vender 3.565,150 de ganados, ó á la adquisición de edificios, resulla de aquí
que tiene grande eslension el número de las personas, cuyas
Total 11.892,270 ganancias pueden y deben ser económicamente consideradas
como materia i m p . por este concepto. Y a al hablar de pobl.
hemos dicho cuántos profesores de ciencias, cuántos botica-
Valor en venta de cada una 5,955 rios, albéitares y maestros de primera y segunda enseñanza,
cuántos fabricantes y artesanos tiene esta p r o v . : en otro art.
R e n t a a l 3 p . § d é l a tasación en las vendidas. . . 249,813 de intendencia, en el de Córdoba, manifestamos qué materia
Id. i d . por vender 106,955 imp. representaban las utilidades obtenidas por estas clases:
si hubiéramos pues do computar los beneficios obtenidos en
Total : . . . 356,768 estas profesiones y artes, ascendería á grande cantidad la
materia i m p . por este concepto; pero teniendo en cuenta
Renta de cada una. . : J 179 aquí las mismas consideraciones puestas en aquel a r t . , seña-
lamos por utilidades de la i n d . la suma de 5.545,600 rs.
S i calculamos este capital y esta renta aplicable á todos Riqueza comercial. L a junta de 1841 eslimó esta riqueza
los edificios de la prov. de Jaén , resultaría que aquel se en 967,355 r s . , la matrícula catastral en 1.633,994, 5'07
elevariaá 381.120,000 r s „ y estaá 11,456,000. Hemos concre- por 100 del cap. prod. que el mismo dato oficial fijó en la
tado nuestros cálculos , como han visto nuestros lectores, á suma de 32.210,634. Nosotros considerando el estado del
las casas vendidas y por vender. Ahora vamos á practicar comercio de esta prov. , y con la seguridad de no perjudicar
una nueva operación que dé mayores resultados todavía, cual el movimiento mercantil de la m i s m a , subimos la materia
e s , buscar el capital y la renta sobre la tasación de los edifi- i m p . por este conceptea2.454,400 rs.
cios que se vendieron. Concluido el examen de la matrícula catastral, vamos á
ocuparnos ahora de las cuotas que en diferentes épocas ha
satisfecho la prov. que nos ocupa. En el estado demostrativo
Número de casas vendidas. . • . . 990 de lo recaudado y pagado en la tesorería de esta prov. en el
Valor en tasación 8.327,120 quinquenio de 1837 á 1 8 4 1 , según asi aparece de las actas de
Capital de cada una 8,411 arqueo, c u y a copia tenemos á la vista , el total de ingresos
Renta al 3 por 100 de su tasación. . 249,813
Renta de cada casa. . . . : . . 252
fué 73.717,941 9
Existencia en l."de enero de 1837. 312,317 24
Aplicando este resultado á los 64,000 edificios habita-
bles, resulta ser el capital prod. 538.304,000 r s . ; el i m p .
Ingresos efectivos del quinquenio.. 73.405,623 19
16.128,000. Después de este dalo debemos manifestar dos
Cuentas interiores del tesoro.. . . 7.410,623 19
cosas; p r i m e r a , que como las casas de los labradores no
pueden considerarse sujetas al impuesto, (por reputarse ins-
Producios que constituyen las rentas del
trumentos de labranza), hay necesidad de segregar crecidí-
Estado 65.995,000
simo número de edificios, del que nosotros hemos presen-
Rentas del Estado 65.610,000
t a d o ; segunda, que verificada la segregación, las casas que
Partícipes 385,000
quedan, tienen mucho mayor cap. y producen mucha m a -
Total ; 65.995,000
yor renta, que á la que cada una señala el resultado obtenido
Año común ; 13.199,t00
en las operaciones practicadas.
Ya hemos visto hasta qué punto ha presentado disminuida
l a riqueza de la prov. de Jaén, la Junta que formó el resu-
men de 1841. A pesar de esto, presentó como materia i m p . Los años en que mas ingresos tuvo la tesorería de esta pro-
por concepto urbano 2.843,949 r s . : nosotros pues, e n v i s t a vincia fueron los de 1839, 40 y 4 1 : en el primero ingresaron
de todos los datos que hemos reunido, y teniendo en cuenta 21.282,937 rs. 17 rars.; en el segundo 14.649,539 rs. 13
la riqueza urbana señalada á otras prov. de iguales, ó al m r s . , y en el tercero 15.665,451 rs. 24 mrs. : los 3 años
menos de parecidas condiciones, consideramos que las u t i - dan un total de 51.597,927 rs. , correspondiendo 17.199,309
lidades de las fincas urbanas, entiéndase bien, de aquellas á un año común. E n esta época la prov. satisfizo por solos 6
que deben pagar impuesto, ascienden al doblo de lo que se- conceptos lo que resulta del estado siguiente:
[5762]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 535
1839. 1840 1841 C u o t a señalada en v a r i o s impuestos. Las que se pidie-
ron á la prov. de Jaén en diferentes épocas, con el tanto por
Estraordinaria de guer- 100 en que están con las demás de España, aparecen d e r s i -
ra 8616247 14 1215308 33 3270459 20 guiente cuadro.
Provinciales encabeza-
das 3200663 32 3404966 25 3068746 8 CANTIDAD
Tanto por 100
Paja y utensilios. . . .1333507 10 1346936 15 1191878 17 ÉPOCA D E LA CANTIDAD SEÑALADA
Derechos de puertas. .1122561 17 781970 20 376080 PUBLICACIÓN TOTAL A LA PROV
prínmcias
Frutos civiles 332568 10 320166 18 342548 19 DE LAS L E Y E S . DEL IMPUESTO. DE JAÉN. de Eipaua
Subsidio industrial. . . 273200 2 253793 22 256763 32
Ley (le 3 denoviem
Total 14938748 17 7323142 31 8506476 28 brede 1837: contri-
bución estraordina-
ria de guerra 603.986,284 10.891,391 1'81
Artículos estancados. L e y de 30 de julio de O
1840: contribución
Por tabacos 3332843 12 3281440 11 3675007 14 estraordinaria de.... 180.000,000 3.216,168 1'79
Sal 626728 7 654391 22 714187 19 Ley de 14 de agosto
Papel sellado.. . . . . 267027 1 285611 6 313477 3 do 1841: contribu-
ción de culto y clero. 75.406,412 1.347,504 1*80
Total 4 226598 21 4221443 5 4702672 2
Ley de 23 de mayo de
1845: contribución
Por estos números se ve que por solos 6 artículos ingresa- dicha de inmuebles
ron 14.938,748 rs. 17 mrs. en 1839; en el de 1840, una canti- del nuevo sistema
dad de 7.323,142 rs. 31 m r s . , y e n e l d e 1841 la de 8.506,476 tributario 300.000.000 6.945,000 2'31
rs. 28 m r s . , y por los 3 estancados, en el primero 4.220,598
rs., 21 m r s . ; en el segundo 4.221.443 rs. 5 m r s . , y en el ter- Total. 1,159.39^,696 22.400,063 1'87
cero 4.702,672 rs. 2 mrs., formando los 9 conceptos en el año
de 1839, la suma de 19.105,347 r s . 3 mrs.; e n e l d e 1840 la de L a ley de 3 de noviembre de 1837 impuso á la prov. de
H . 5 4 4 , 5 8 6 r s . 2 mrs., y en el de 1841 la de 13.209,148 rs. 30 Jaén 7.205,916 rs. sobre 353.986,284 pedidos á toda España
mrs. Aproximándonos y a á una época menos triste, terminada por concepto territorial y pecuario, o sea el 2'03por 100; en
la guerra c i v i l , presentárnoslos ingresos del trienio que mar- la industrial y comercial se fijaron á la provincia que exami-
can los números siguientes: namos 1.380,000, rs. ó sea ei 1'38 por 100 de la suma total
de 100.000,000 y por consumos á aquella 2.305,415 rs. ósea
Ayos. el l ' S i por 100 de los 150.000,000 exigidos á nuestra penín-
sula. Sobre los 180.000,000 pedidos á toda España por la ley
1842 9.988,224 25 de 30 de j u l i o de 1840, también llamada contribución es-
1843 7.015,376 3 traordinaria de g u e r r a , correspondieron á la prov. de Jaén
1844 : 11.975,440 24 las cantidades siguientes:
Por territorial y pecuaria 2.616,168
Total. . . . 28.979.040 18 Industrial y comercial : 600,000
Término medio. 9.659,680 6
Total 3.216,168
Los art. principales figuran por las canlidades siguientes: Resultando las siguientes proporciones
P r i m e r concepto 8 r 3 4 p.0/0
1842 1843 1844 Segundo concepto 18'66
[5763]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
536 JAÉN.
1840 1841 Térm.medio respectivos y las que aparecen de la de 3 de noviembre de
1837 .tendremos
Riqueza territorial y TÉRMINO
pecuaria 8 r 3 4 p.0/0 80 p 0/0 80'67 p.0/0 1837. 1845. MEDIO.
Id. ind. y comercial. 18'66 20 19'33
Riqueza territorial y pe-
100 100 100 cuaria 2'03p.§ 2'35p.f 2'l9p.g
Industrial y comercial. . r 3 8 i d . 1'17 i d . 1'23 i d .
Papei, s e l l a d o y tabacos. E l papel sellado produjo en
Consumos 1'54 i d . 1'37 i d . 1'45 i d .
esta provincia en el quinquenio de 1837 á 1841 l a s u m a d e
Según saben nuestros lectores, la cuota sobre bienes in-
1.345,000 r s . o sea en un año común 269,000 rs. Por tahacos
muebles , cultivo y ganadería se rebajó á 250.000,000 de rs.
ingresaron en el mismo quinquenio 15.075,000 rs. ó sea en
por el decreto de 4 de febrero de 1846, y en este caso las cuo-
un año común 3.015,000 rs., pero deduciéndose la tercera
tas que hoy satisface la prov. al Tesoro público, son
parte que es lo que nosotros hemos indicado debe figurar
Por riqueza territorial y pecuaria. . 5.788,000
como contriliucion, resultan 1.005,000 rs., que divididos en-
tre la pobl. oficial de 1842 (246,639 hab.) sale cada uno á ra- Por industrial y comercial 469.032 19
zón de 4 rs. 2 1/2 mrs. Por consumos 2.472,359 31
Nuevo sistema t r i b u t a r i o . E n el repartimiento verifica-
Total ; . . 8.729,392 If
do á consecuencia de la ley de 23 de mayo de 184 5 se señala-
ron á l a prov. que describimoslas cantidades siguientes.
S i á esta suma se añaden las demás exacciones que van al
Tesoro, los valores, losart. estancados, los gastos de prov.,
losde municipalidad, es bien seguro que esta prov. satisface
Riqueza Eipsñ por ÍOO
mas de 14 millones ders. No creemos, pues, necesario repe-
tir aqui las observaciones que hemos hecho e n o t r o s a r t . d e
Territorial y pecuaria. 300.000,000 6.945,000 2'35 Intendencia, para demostrar que la riqueza imp. sufre gravá-
Industrial y comercial. 40.000,000 469,032 31 Ti? menes de grande consideración, sobre los que establece el nue-
Consumos 180.000,000 2.472,359 19 r37 vo sistema tributario por concepto territorial, industrial y
consumos.
520.000,000 9.880.392 16 roo Empleados de l a administración. Por el siguiente estado
verán nuestros lectores los que hay en esta prov. dependien-
S i comparamos las proporciones de esta ley con los totales tes de los ministerios que en el mismo se espresan :
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 537
1 Capitán '. 18,000"'
2 Tenientes 16,000 I
2 Subtenientes 12,0001
Ministerio de H a - > „ ,
1 Sargento primero 3,fi50' 289,525 307,545
cienda } Resguardo terrestre
5 Id. segundos ' '''46,í25j
13 Cabos 35,040
97 Carabineros 212,Í301
1 Gcfe político 30,000
1 Secretario 16,000 |
'Gobierno político 6 Oticiales 46,000 115,300
1 Portero 3,300 |
Ministerio de la Gastos de escritorio y casa 20,000
Gobernación d e l / l Comisario 8,000 i 276,060
Reino \ . ? T ? l e ™ ] m y seSu 6 Celadores 15,000 | 31,7001
I n d a d publica 6 Agentes 8,760j
3 Comisarios 36,000 i
Custodia de montes | 3 Peritos agrónomos 18,000 129,000
30 Guardas 75,000 j
. Ministerio de Gracia y Justicia 196,800»
Resumen ^ ídem de Hacienda 830,585 \ 1,303,445
Ídem de la Gobernación del Reino 276,06o|
AnrANAS. Los ingresos obtenidos por este concepto en el Bienes d e l c l e r o . Los que el clero secular y regular de
quimiuenio de 1837 á 1841, fueron de 10,000 rs. ósea enano ambos sexos con sus foros y censos poseia en esta p r o v . , apa-
común 2,000, y c n e l trieniode 1S42 á 1844 de 4,868 r s . , ó recen del siguiente estado:
sea en año común 1,023.
U i n n c s d e l c l e r o r e s r i i l a r y s e c u l a r v c n i l i i l o s y j - o r T e n d e r á fin d e J u l i o d e 1 8 4 5
Bienes vendidos Rs. vn. Rs. vn. Rs. vn Rs. vn. Rs. vn. Rs. vn. Rs. vn, Rs.vn. Rs. vn.
Clerore-i Frailes, 1001 250 1251 7776180 17942620 2139710 5174330 9915890 23116950 233285 64191 297476
g u i a r . . / M o n j a s . 2859 373 323'i 31830350 45771190 2843310 4499350 34673690 50270540 954911 85300 1040211
386U 623 4Í83 39008503 63713810 4985050 9073080 4458H380 78387490 188196 149491 1337687
Clero secular 1320 367 168 14709540 28645350 3344070 5347930 18143610 3399328(1 543986 100322 54430S
Total 5180 990 6170 54406070 92359160 S327I2U 15021611 62733190 U-2 580770 1632182 249813 1881995
Bienes
por vender,
Clerore-1 F r a i l e s . 240 130 370 443570 443570 237390 237390 680960 680960 13307 7122 20429
;ular../Monjas. 711 163 874 2254480 2254480 656610 656610 2911090 29!1090 67634 19698 87332
951 293 2698050 2698050 894000 894000 3592050 3592050 80941 26820 107761
Clero secular 3886 714 11938670 11938670 2671150 2671150 14609820 14609820 358160 80135 438295
Total 4837 007 14636720 .4636720 3565150 3565150 18201870 18201870 439101 1U0055 546056
F o r o s y censos.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
538 JAÉN.
nota a l estado anterior. En el número de las 623 fin- nos hasta la primavera en que la escasez de lluvias ó los aires
cas urbanas rendidas procedentes del clero regular, se cuen- solanos, empobrecen la vegetación , y dan lugar á una gra-
tan 29 edificios conventos de frailes y 7 de monjas, que fue- nazón endeble y mezquina. No siente menos el olivo la in-
ron (asados eo rs. vn. 1.200,240 los primeros, y los segun- fluencia del solano, en términos de perder todo su fruto cuan-
dos en rs. vn. 473,170 y se recataron en rs.vn. 3.349,010; do tierno aun y apenas desarrollado, súfrela acción de un
y rs. vn. 1.233,500. aire tan secante. También suele suceder que cuando el movi-
Consecuencias que se desprenden del estado que antecede: miento de la savia vegetal se adelanta por los tempranos ca-
Primera. El número de fincas rústicas y urbanas que en lores de primavera, y después corren aires solanos fríos o del
esta provincia poseía el clero regular de ambos sexos, era de N., ó caen heladas de noche, ó nieva formalmente, como suce-
5,727, y siendo el délas vendidas 4,483, lian quedado 1-244 dió en 1841, los olivos se arruinan, pierden la circulación,
por vender. Las del clero secular ascendían á 6,287: se han se gangrenan y solo la raiz y algo del tronco queda vivo. A
vendido solo 1,687, y 4,600 se han quedado por vender; pero esta desgracia llaman los labradores, quemarse el olivo. El
es de observar que estas últimas son de valor mucho menor aire del N. siempre frío, es poco sano en este país y tiene
supuesto que su tasación es solo de rs. vn. 14.609,320, mien- ademas la desventaja de que aleja las nubes y para'iza la ve-
tras que la de las primeras asciende á rs. vn. 33.993,280. getación. La fuerza estraordinaria de los vientos, sobre todo
Segunda. Las 6,170 fincas vendidas, procedentes de am- del O. y SO., es una cosa singular en esta c., y ha sido siem-
bos cleros, cuya tasación fue de rs. vn. 62.733,190, han pro- pre tan temible su ímpetu, que aun recuerdan con espanto
ducido en su remate un valor de rs. vn. 112.380,770 para los habitantes el terrible huracán de la noche buena de 1821,
la estincion de la deuda pública. en que ademas de otros destrozos en árboles y casas, se vio
Tercera. La renta anual de las fincas que pertenecían al con asombro que el viento dobló de una manera increíble los
clero regular y secular, calculada al 3 por 100 de su valor cuatro enormes barrenes de hierro que con otras cerraduras
capital en tasación, ascendía á rs. vn. 2.428,051 ; que unidos sostenían la puerta mayor de la catedral, colocados como
con los rs. vn. 115,646 de producto líquido de los foros y cen- estaban de punta sobre la pesada puerta.
sos, después de rebajadas las cargas, componen juntas rs. vn. Enfermedades. La buena ventilación de este pueblo, sus
2.543,697, reducidos ahora per la disminución de los rs. vn. esquisilas aguas y los alimentos sanos y abundantes que pro-
1.881,995 correspondientes á los bienes vendidos, á rs. vn. duce el país, ocasiona indudablemente en sus moradores un
661,702 deque puede disponer el gobierno, para las atencio- estado bueno de salud, principalmente en las gentes de cam-
nes del culto, cualquiera que sea la disposición que se tome po. Tal vez estas mismas ventajas den lugar aquetas enferme-
respecto ala devolución de los bienes del clero. dades tomen con facilidad el carácter inflamalorío: asi es que
JAEM: c. con ayunt., cap. de la prov. c i v i l , intendencia, se emplea con frecuencia y felices resultados el tratamiento
comandancia general, oh. y part. jud. de su nombre, depen- antiflojístico en las afecciones agudas febriles. Con esle méto-
dióme de la aud. terr y c. g. de Granada (16 leg.) do, bien que se aproxime mas á la verdad, bien que esté mas
Situación y cuma. Es la falda terriza de un monte llama- en armonía con el temperamento y modo de padecer general
do cerro del Castillo, cuya parte mas elevada es de piedra, de las personas de esta c . , se ha conseguido desterrar un no
se halla como recostada la c., abrazando á aquella por todos pequeño número de enfermedades crónicas que, como resul-
puntos menos por el O. y S O . , únicos vientos de que se en- tado de las agudas, se observaban antiguamente con mas fre
cuentra defendida en parte. El clima es benigno, y aunque cuencia que ahora. Aqui no hay enfermedades endémicas pro-
en las estaciones de invierno y estío suelen notarse escesos piamente dichas, y ademas de las ordinarias comunes á todos
de frío y calor, son sin embargo de poca duración y no los países, solo se padecen las estacionales y epidémicas que
suficientes para que neguemos la benignidad del clima. La suelen reinar en tiempos dados, aunque sin graves consecuen-
mayor temperatura que ordinariamente suele esperimentarse, cias. Nótanse sin embargo, con alguna frecuencia las afeccio-
es de 25 á 30 grados de Reaumur, y la menor de 8 á 6 sobre nes reumáticas bajo todas sus formas, y también una dispo-
cero de id. Las estaciones se marcan con bastante regularidad sición prematura, principalmente en los hombres robustos,
á escepcion de la primavera que algunas veces es nula por la á las congestiones cerebrales, y por consiguiente á la apople-
prolongación de los fríos de invierno ó la anticipación del ca- gia con todas sus consecuencias. Bien podrá ser la causa de
lor; esto último es menos frecuente. El otoño suele ser siem- esto la abundancia y buena calidad de los alimentos y la vida
pre una estación muy agradable , por lo templado y porque poco agitada y el escaso egercicío que generalmente se hace
rara vez faltan en ella las lluvias tranquilas, copiosas é inter- en los hab. perpetuos de la c. También podrá ser causa de
rumpidas que, al paso que descargan la atmosfera de las ex- los reumatismos esta misma, unida á la umbría que produ-
halaciones de que se carga durante el verano, ablandan las cen los cerros, sobre todo el del castillo que quita á la c. el
tierras, refréscenla fibra animal y vegetal, y preparan de sol algunas horas antes que se oculte para otros pueblos. En-
una manera consoladora los terrenos para la sementera. To tre los trabajadores del campo, cuya constitución es sana y
dos los vientos se sienten á su vez en este país, pero los que fuerte, suelen padecerse en el verano algunas calenturas in-
reinan con frecuencia y tienen conocida influencia sobre los termitentes benignas, que adquieren por su permanencia en
seres vivos, son : el de O. que el vulgo llama derecho, muy las huertas durante dicha estación. Puede decirse sin embar-
frecuente, útil á la vida animal y vegetal por su frescura go que el pueblo es sano, y lo era mucho mas, antes que la
agradable, y aunque suele soplar con mucha fuerza, no por nueva emulación viniera á alterar las costumbres sencillas,
esto se hace dañoso aunque moleste su fuerza y algunas veces los hábitos racionales de nuestros padres.
haya maltrado árboles y edificios: este viento suele traer
abundantes lluvias. El SO. también es frecuente y precursor Interior de l a población y sus afueras. Si la ant. c.
casi seguro de la lluvia, hasta el caso de haber llegado á ser estuvo encerrada dentro de estrechos lím. durante las guerras
refrán infalible en el país el que dice el vulgo. «Cuando Javal- contra los moros , en que la necesidad de la defensa aglome-
cuz tiene capuz y la Pandera montera, lloverá aunque Dios raba los edificios á la raiz del peñón del cast., hoy se ha salido
no quiera.» Y en efecto, por la Pandera y Javalcuz asoman de aquellos, eslendiéndose en busca de la llanura, y muy
las nubes promovidas por el SO. y casi siempre sucede que particularmente por el lado que mira al E. Al contrario por la
antes de abanzar desde aquellos cerros hasta la c., ya están parte del cast. ha ido destruyéndose en términos que hoy
dando lluvia abundante. El viento de S . , aunque algunas ve- existe una no pequeña estension de terreno sin casas, entre el
ces llovedor también , suele ser seco y generalmente no se principio de las existentes y el peñón. Esle desp. se ha llama-
se mira como beneficio. El del E. y SE. llamado aqui vulgar- do siempre la Cuesta ó el C a r r i l , por donde hoy pasa una
mente , solano, es casi siempre caliente, seco, muchas veces vereda que sirve de paseo , y que ei delicioso en verano por
violento, y siempre dañoso á la salud animal y vegetal.- irrita sus vientos frescos y por el espacioso horizonte que desde el
los nervios, produce vértigos y cefalalgias, y en los vegetales se domina. Al final de esta vereda por la parte del N E . , prin-
nace un daño incalculable, principalmente en los meses de cipia el camino que conduce á las fortificaciones del cast.,
mayo y junio en que con algunas horas de este viento suele que aunque abandonado en la actualidad, no deja de ser có-
perderse ó á lo menos empeorarse mucho la cosecha de cerea- modo, y puede andarse por caballerías, sin molestia. La ant.
les. Este es el mal mas grave y mas frecuente que aqui se su- c. estaba limitada por una muralla , de la cual existen restos
fre en los campos, pues que siendo generalmente húmedos bien conservados, y que está marcada por el curso siguiente.
y buenos los otoños ó inviernos, los sembrados llegan loza- Principiando por la parte de Martes, que está a l N . , des-
ciende por cima de las huertas de la ribera hasta lo alto de
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 539
l a calle llamada el Arrabalejo, allí sigue internándose en l a del Arrabalejo en mucha parte, son las únicas que no están
pobl. por la línea de las casas de dicha c a l l e , cuyas fachadas empedradas por el centro. Algunas calles de las pendientes
miran á orienle apoyándose en algunos sitios la pared poste- tienen muy cerca de 30 grados de inclinación , de modo que
rior de las casas en la ant. muralla: continúa haciendo algu- las humedades filtrarían en las casas inferiores, si de tiempo
nas lijaras curvas, y perdiéndose en algunos cortos espacios, inmemorial no tuviesen la costumbre de edificarlas con un
desciende por bajo del conv. de Sta. Clara hasta unirse á la piso a l t o , para asi librarse de la bumodad, y esto hasta en
torre de San Agustín , que es un polígono de planta de bas- las casas mas infelices, donde nadie duerme en el piso bajo,
tante elevación, todo de piedra en buen estado , no obstante sobre todo en invierno. E n general las calles son poco an-
los daños que le hicieron los franceses en su primera inva- chas, pero las principales tienen de 4 á 6 varas castellanas de
sión y cuando quemaron dicho conv. que está á su espalda, l a t . , y hay algunas de travesía tan angostas, que no esceden
l'róximo á esta torre hay otro torreón que en el dia eslá den- de una vara.
tro de una casa particular, y desde alli sigue la muralla me- Se acostumbra á construir las casas con grucsísimas pare-
tida en las casas y sube por la calle de Tiradores, Campille- des de piedra ó de buen tapial encajonado en esquinas y pi-
jo de las Cruces, y se une á la pared posterior de l a cárcel, lares de piedra , dejando pocos claros en ellas. Esto depende
do dejando la línea de casas, en la cual está aquella hasta la de la necesidad de hacerse fuertes contra los vientos del O. y
calle del Mesón de la P a r r a , donde se ven restos viejos de la SO. que son tan violentos, sobre todo cuando se prepara l l u -
vetusta muralla. Desde alli descendía un poco á buscar la es v i a , que han derribado casas, árboles y personas, y hasta las
quina que hoy es del Sagrario de la cated., en cuyositio exis campanas de la cated. se tocan muchas veces al impulso del
tió la puerta llamada de Sta. María. Seguía por lo que hoy es huracán. Estos vientos bajan despeñados por los cerros de
calle de la Mona , ó por otro nombre Callejón S u c i o , é i b a á A l m o d o v a r , Neveral y del C a s t i l l o , y por eso se sienten tan-
buscar en dirección recta el arco de la Puerta Noguera, que to al entrar eu la c , á pesar do que mucha parte de ella está
aun existe; desde alli suhia por lo que hoy es calle délos defendida por el cast. L a general forma de las casas regulares,
Abades y se reunía á la torre del Alcoron , que estuvo en lo consiste en un portal con segunda puerta, un patio claustrado,
alto de dicha calle, y costeando la caled, por la parte del S . , habitaciones en bajo para verano , un claustro alto con ven-
se incorporaba á las casas consistoriales: desde este punto tanas ó balcones cristalaclos, y habitaciones para invierno
seguía por la calle del Obispo , que en otro tiempo se llamó con cocinas' en el mismo p i s o : sobre él una cámara con ven-
calle del Toro , y en cuyas casas de la parte del S . exis- tanas á la calle. De este género hay algunas casas magnificas,
ten aun torreones muy bien conservados, hasta encon- modernas casi todas, y muchas con un tercer piso habitable.
trar el torreón de la casa del Conde de T o r r a l b a , subiendo Como pueblo agrícola, cuenta un número considerable de
luego á buscar el arco de la puerta de Granada , del cual salia edificios en que habitan los trabajadores del c a m p o , hortela-
la fortificación esterior á buscar las defensas avanzadas que nos y vegueros. E n casi todas las casas ant. hay poco gusto
habla extramuros, enlazándose después con la muralla que y menos estudio en la distribución de las habitaciones: tienen
aun existe, y sube á buscar el peñón del c a s t . , por medio del rejas á la calle y ya se va estiendiendo el gusto por los balco-
cual va la m u r a l l a , no fiándose sin duda de la defensa natural nes. Toda la c. so compone de 2,954 casas, sin contarlos
que ofrece la escabrosidad del c e r r o , y sus Corles de piedra edificios públicos, iglesias, c o n v . , etc. que sucesivamente
generalmente en agujas perpendiculares. Por la parte d e i N . iremos describiendo; muchas de ellas están hermoseadas con
desciéndela muralla eslabonada con torreones desde el cast. jardines, principalmente las que forman la línea de circunva-
hasta unirse á la puerta de M a r i o s , que es la única fuerte que lación, y muchas también tienen pozos, los mas de agua po-
existe por su forma. Después sigue la puerta de Aceituno en table. E l alumbrado de calles y plazas es de aceite con 243
lo alto del Arrabalejo, que está inutilizada: luego va la del faroles comunes y 10 reverberos que consumen en un año
Sol en dicha calle, que hoy es portillo; después la de Baeza 280 a. Hay 12 serenos para los 12 cuarteles en que está d i v i -
j u n t ó á los Huérfanos, que no existe; la de San Aguslín tam- dida la p o b l . , por los cuales se forma anualmente el padrón
poco ; el arco de N o g u e r a ; el de San Sebastian, hoy de Dolo del vecindario. En lo ant. lo estaba por barrios con los nom-
res , en la calle del O b i s p o ; y el arco de la puerta de Grana- bres de las i g l . parr. Las puertas que hoy dan entrada á la c.
da que no existe. Esta era la muralla ant. con sus salidas para son : la de Barreras, con fielato ai N E . ; la de Marios, con i d .
el esterior. al N . ; la del Ángel, portillo al E . ; Sta. A n a , portillo al S O . ;
la Alcantarilla, fielato al S . ; el Sol, portillo al N E . L a puerta
Fuera de estos l í m . la c. está m u y estendida , en términos de Barreras, hoy la principal porque es la entrada de las
que los grandes barrios de San Ildefonso y la Catedral, se ha- carreteras de Madrid y G r a n a d a , es de construcción moder-
llan fuera de la ant. muralla. L a actual c. está circundada por na , sencilla y de poca anchura para el tránsito de carruages:
un tapial de tierra en muchos parajes, y en otros por las c a - tiene un arco de medio punto en el centro, y 2 puertecitas á
sas y sus jardines, de modo que no es fuerte por este concep- los costados. Un frontón triangular corona la portada, y en
to , y solo tiene este impedimento para los efectos del dere- él se ven 2 escudos de armas, el de la c. por la parte que
cho de puertas y el interés de la Hacienda. A pesar de haber mira á ella con esta inscripción en su basa:
abandonado la cuesta, la c. tiene muchas calles inclinadas,
sobre todo las que dan á aquel sitio por la parte del cast.;
otras del barrio de San M i g u e l , San Andrés y San Pedro; Reinando Fernando V i l , y en su nombre l a J u n t a C e n t r a l ,
algunas de la Catedral que se dirigen hacia el cast.; todas las año de 1809.
perpendiculares á la calle llamada Juego de P e l o t a ; las del
barrio de San Ildefonso, paralelas á la que se llama de las El de España por la parte que da al arrecife. L a puerta de
Carretas, y algunas o t r a s , como las perpendiculares á la ca- Martes colocada en la corlina de muralla que baja del cast. y
lle de San Clemente, y la subida que hay desde el llano de que en lo ant. era la principal de la c . , es según parece por
la plaza Mercado hasta la de Abastos, ó sea l a de San Fran- su construcción, del tiempo de los árabes: está abierta en
cisco, y mas arriba aun la de Sta. María ó de la Catedral. un cuerpo de fortificación, y apoyada en una torre; una serie
Las calles largas principales ant. tienen la dirección del S . á de arcos estrechos y de estraordinaria a l t u r a , forman un ca-
N . , y las modernas de E . á O . : las calles largas son 5 6 , las llejón que la hacen inespugnable. L a puerta del Ángel es un
de travesía ó cortas 2 0 8 ; las ant. generalmente mas estre gran arco de piedra sencillo, pero muy sólido y de bastante
chas y tortuosas que las modernas, están formadas por edifi- antigüedad, de orden dórico. Por la parte del campo tiene
cios mas irregulares que las otras, y todas ellas están regu- sobre el arco un n i c h o , y en él la estatua de San M i g u e l . Las
larmente empedradas con piedra esférica, muy dura, de color demás son modernas y de ningún mérito.
azul y blanco. No se ve en ellas suciedad repugnante, porque
Aguas. En este punto Jaén es una o. privilegiada. Varios
las inmundicias corren subterráneas por grandes madres ó
raudales de agua esquisita la abastecen de los cuales los me-
cauces que cruzan casi toda la c . , y fuera de desear que se
jores y mas permanentes son el de S t a . María y el de la
construyeran en las calles donde no las h a y , aunque son po-
Magdalena. E l primero de estos nace á pocos pasos de la c.
cas y á los estremos de la pobl. L a calle mas ancha de la c. es
entre unas peñas junto al Arenero á la salida de la puerta
la llamada de la C a r r e r a , que media entro el mercado y la
de Sta. A n a , subiendo un poco á la der. E n aquel lugar se
plaza de San Francisco: tiene 12 varas castellanas de ancho,
recogen las aguas por un cauce subterráneo bien construido
y es igual en toda su estensíon. Esta c a l l e , la de Barrera,
de vara y 1/2 de a l t u r a , 1/2 ó mas de lat. y al llegar al fren-
la de juego de Pelota en grau parte, l a do San Clemente y la
te de dicha puerta y algunas varas antes de e l l a , se vierten
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
540 JAÉN.
las aguas rebalsadas, cuando hay sobrantes, á un lavadero ^ que entran y salen por la puerta de Barrera que está en una
al descubierto sit. por bajo del camino donde las mujeres de de las calles que salen al mercado. Fuentes particulares del
los barrios inmediatos concurren á lavar sus ropas. Entra la mismo r a u d a l , 124 : también da gran parte de agua para un
mina en la c . ; pasa por delante del conv. demolido de Sta. estanque en el patio de la i g l . de la Magdalena, en el cual se
A n a , luego por el de los Carmelitas descalzos y á poco vierte conservan las lápidas de que habla el Dean Mazas. Esta agua
el agua en una fuente pública de 2 caños llamada Canuelo es deliciosa ; fresca en verano y menos en el invierno, es
de Jesús. Hasta alli llega la mina de la altura que hemos decir, no se altera fácilmente su temperatura y por esta causa
dicho: al lado de esta fuente hay un repartidor. Sigue el cau- parece mas ó menos fria con relación á la temperatura ad-
ce por el pie de la antigua muralla y desde alli hasta que se mosférica.
a g o t a , caminando siempre al E . abastece varias fuentes pú- Otros raudales, pilar de la puerta ó arco de Noguera ; to-
blicas y particulares. Las públicas son después del Cañuelo de ma el agua de un aza elevada , llamada el Acho , á la salida
Jesús; pilar de la Imprenta, sit. en la calle de su nombre; de la puerta de Sta. Ana pasado su pequeño puente á la der.;
pilar del Borrego en la del s u y o ; otra en la plaza de San entra en la pobl. bien encañada y subterránea y surte algu-
Francisco con un remanente que va cá un pilar frente á la nas fuentes particulares: es de buena calidad. Agua de San
puerta de la pesendería ; Sta. Maria , en la plaza de su nom- Francisco. Nace en la plazuela de la Auiliencia ; tiene una
b r e , 2 fuentes de agua abundante sit. al pie de las casas con- mina elevada y bien construida que la conduce al conv., pero
sistoriales á ambos lados de la puerta; San Ildefonso, en la antes da 7 fuentes particulares: no es de buena calidad pero
Ídaza de su nombre; la A l a m e d a , otra fuente á la salida de sí potable y aun hay quien cree que es buena para el dolor
a puerta del Ángel y antes de entrar al paseo de la Alameda. de estómago. Fuente de Don Diego. Está en la calle de los
Esta ú l t i m a , la de San Ildefonso y plaza de San Francisco, Adarbas que confina con las huertas que por S E . rodean y
son de taza y están aisladas; las otras no la tienen y están amurallan la p o b l . , y al lado de la ermita de San F e l i z : na-
unidas á alguna pared: tambirn da otra fuente públicaque ce el a g u a , según se cree, en la caled, y desciende á buscar
es el pilar que hay en la calle del Colegio á el lado del pa- dicho p i l a r : es de mala calidad aunque "muy trasparente co-
lacio episcopal. Este raudal da agua á 86 fuentes particula- mo todas las de este pueblo; sin embargo puede beberse,
res, toda potable y de esrelente calidad especialmente cuando pero generalmente se la emplea en otros usos: es abundantí-
está sentada algunas horas. Esta agua que en los veranos sima. En la plaza del Mercado hay otro manantial que se re-
m u y secos se disminuye bastante, si bien se repone pronto coge en cauce subterráneo y surte la fuente del matadero, 2
en las primeras lluvias, obstruye los cauces con unas concre- posadas y una fáb. de curtidos. A g u a de Alamillo. Nace al
ciones calcáreas y silíceas que forma en poco tiempo. El her- pie del cerro Neveral hacia el N . y flanquea el cerro del ("as-
moso raudal llamado de la Magdalena, de agua sumamente tillo por N . y E . ; entra en la pobl. por la Cuesta y abaste-
esquisita, nace al pie de una roca cubierta por una obra de ce 2 fnentes públicas á saber : la de Santiago, poco abundan-
mampostería bien elevada en forma semicircular, con un pe- te , en la plazuela donde estuvo dicha i g l . , á espaldas del
queño arco en la parte inferior donde sale el agua en estra- conv. de los Angeles, monjas Dominicas, y en la calle Maes-
ordinaria abundancia á una gran balsa de piedra , defendi- tra alta : es agua esquisita , tanto que se la considera supe-
da hasta la mitad por una verja de hierro, piedra y madera rior á la de la Magdalena, pero el pilar es muy malo. La fuen-
mas baja que el nivel de la calle por lo que hay una gradería te nueva ó de 'a Merced, sit. en la plaza de su nombre , por
para bajar á tomar agua en la parte de balsa que está fuera de estaren ella una puerta de las dos que tiene esta i g l . , aun-
la verja. Este gran cóncavo resguardado por paredes elevadas que la mayor parte del edificio mira á otra calle , esla adosa-
y sin techar, se halla sit. frente a la puerta de l a i g l . déla M a g - da á la pared y llene algunos adornos; mira al E . y es poco
dalena. Fuera de la verja y en la pared de la di-r. se ven 2 abundante. Ademas da agua á 11 fuentes particulares. Hay
escudos de armas de piedra, uno de la c. y en medio de amlx s otros pequeños nacimientos dentro de la pobl. poco impor-
una inscripción que espresa que en el año de 1696 costeó la tantes que los toman casas particulares.
c. la gran mina con sus repartidores que conduce agua des-
de dicha fuente hasta en frente del conv. de la Coronada. E l Raudalesesteriores á la pobl. Hay otro gran nacimiento de
remanente de ella va á otra fuente ó pilar que llaman délas agua en la C.^latrava , que es una casa con huerta en la calle
Bestias y que está al lado de la puerta de la i g l . Fuentes pú- del Arrabalejo y la aprovechan en un lavadero público en el
blicas de este raudal. L a suya y su remanente; la del A r - mismo sitio y en riegos: otro en los callejones del Arraha
rabalejo, en la calle de su nombre , es un pilón rectangular l e j o q u e d a riego á las huertas de la ribera juntamente con los
adosado á la pared con algunos adornos de piedra sobre los sobrantes, que son muchos, del raudal de la Magdalena. E n
caños que son 2 ; mira al E . , es antigua y socorre de agua el camino que media enlre dichas huertas y la vega, hay una
á mucho vecindario. L a de los caííos de San Pedro en la pla- fuente quese llama Peña-mefecit: porque l a mandó construir
zuela de los Caños, que es plaza de abastos para los bar- un veinte y cuatro q u e s e llamaba Peña: nace su agua en
rios altos de la pobl., surte también á muchus vecinos y mira una huerta inmediata y es de buena calidad ; m i r a á N E . y
al S O . Esta fuente , que es de elegante arquitectura, consiste es pilar rectangular. Pilar n u e v o , á la saudade la puerta de
en un pilón rectangular adosado á un muro que sirve de tes- Marios y al lado der. del camino de Torre-Campo: toma el
tero y del cual salen de unas figuras simbólicas 3 abundan- agua y la encaña en una aza que está por cima del camino
tes caños de agua colocados á iguales distancias. E l muro de la casería llamada Valcrespo que fué de los frailes domi-
tiene en sus cstremos 2 estatuas del dios Término coronadas nicos. Saliendo por la puerta de Sta. A n a hay una vereda
por capiteles caprichosos que representan unos canastillos de con dirección al O. que conduce á una pequeña pileta llama-
lloros con 4 volutas de orden j ó n i c o : un entablamiento des- da fuente de la Salud , en la que se vierte por un caño gro-
proporcionado de orden dórico corre á lo largo del muro en- sero una agua deliciosa y apetecida de todos; delante de la
tre las 2 estatuas y se avanza un poco de frente sobre sus ca- pileta hay una esplanada con asientos de mamposteria, ár-
bezas : su friso está adornado de florones. Encima de la cor- boles y otras plantas, y una pequeña choza. Dista esta fuen-
nisa descansa un ático en cuyo frente se ve i las armas del te un paseo corto de ía pobl. y está mirando al E . Pasado
emperador que figuran ser sostenidas por 2 leones asidos á el puente de Sta. A n a y siguiendo el camino que conduce á los
2 paños que arrancan de la corona del escudo, y dicho ático baños de Javaleruz y á la dist. de un paseo regular al pie del
está coronado por un frontoncito que forma un nicho en fi- cerro llamado de la Fuente de la Peña, se encuentra una gran-
gura de concha donde está una Virgen, y en los costados 2 de esplanada, á cuyo lado derecho nace de la raiz del cerro
estatuas que representan 2 rios. En una inscripción que tiene un raudal de agua muy buena que se recoge en una balsa pe-
en el centro del muro se lee que fué su obrero Gregorio de queña de p i e d r a , cuyos derrames, caen en otra grande
Murcia Cano y tiene notado el año 1559. L a fuente de San formada por el mismo cerro en la parte de N . y O . , y en las
Bartoiora¿ en ]„ pi;,,.,,^,, ¿e s[¡ nombre frente á la i g l . del demás , por una línea de piedras labradas ron esmero que
m i s m o , no se une á casa alguna y sí solo á un respaldo de sirven para lavar ropas. E l sobrante v a á las huertas de aquel
piedra de donde salen los caños, que son dos : mira al E . y pago que es el del Jardín del Obispo y Valparaíso. Esta fuen-
surte á gran parte de vecinos. L a del Mercado , en la plaza te, llamada de la Peña, fué la delicia del inmortal Dean D.
de su nombre , en la parte de ella que. está fuera del paseo ó José Jiménez de Mazas, quien por su propia mano planto y
s a l ó n , es de taza y surtidor: sirve m u c h o , spbre todo á la regó unos álamos en toda la esplanada delante de la fuente
arriería de las posadas que están á las inmediaciones y á los y parle del camino en dirección á Jaén. Los de la esplanada
se conservan colosales y sirven de sombra y abrigo para las
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lavanderas que concurren en gran número; los del camino la caled, por su espalda y el edificio unido á ella llamado el
han sufrido la injuria de la mano del hombre y solo quedan Sagrario. Por el S . varias casas de poco m é r i t o ; por el E .
m u y pocos y destrozados. A l lado de la pequeña balsa hay lo mismo; por el N . el conv. de San Francisco, y por O. varias
asientos de piedra labrada para los paseantes. En la falda casas insignificantes y la carniceria que tiene buenos sopor-
del cerro, poco mas allá de la balsa grande y á poca altura tales sostenidos por pilares cuadrados, y sobre ellos una linea
sobre el camino, cuando llueve muchos dias y con abundan- de balcones pertenecientes á un café cuya puerta da á la c a -
c i a , se ven brotar infinilos caños y borbotes de agua que lle de las Campanas. Desembocan en ella las calles de la Car-
baja despeñada á unirse con la de la balsa y en su descenso rera y el pósito por el E . ; por el S . una prolongación de la
forma una vista encantadora con sus espumas y cristales que plaza sin nombre y la calle de la M o n a ; por O. la de las Cam-
se deslizan por una roca blanca caliza de que es todo el cerro. panas, y por el N . y N O las de los Alamos, Cerón y Mesón de
Allí está un surtidor natural llamado el Ojo del Buey, que por la Parra.
su mayor cantidad de agua es notable á pesar de que se ele- J'laza del Mercado. Es la mas grande de todas, de figura
va muy poco, es decir una ó 2 varas cuando mas alto y no irregular arrecifada; sobre su nivel hay un pasco llamado
100 varas como le ocurrió decir al Doctor ü . José Jordán y del Mercado que se construyó en los años de 1841 y i 2 , con-
Frago en su geografía impresa en Madrid año 1799. Las aguas cluyéndose en 23 de junio del mismo. Fué obra del ayunt.
de aquellos surtidores van unas á la balsa grande y otras se y costó 35,823 rs. Es un salón de figura de paralelógramo
dirigen por caño subterráneo á dichas huertas. En el pago de rectángulo circundado por un asiento de piedra y cuya long.
las del jardín del Obispo hay una fuente de una pileta peque- de E . á O. es de 89 varas castellanas, por 45 de lat. de N . á
ña, con agua muy fresca, y que es sitio de paseo por la ame- S . Tres calles se figuran en él por 14 asientos dobles de
nidad de su camino por medio de aquellas. Si las aguas in- buena piedra labrada con espaldar de hierro ; siendo la del
teriores sülamente de Jaén se recogieran y aprovecharan bien, centro de mayor estension que las laterales. Entre los asien-
podría enriquecerse de una manera estraordinaria la pobla- tos hay acacias y otros árboles americanos, á su pie algunas
ción con i n d u s t r i a , agricultura y ornato. Las caíui las que flores vistosas y á la parle eslerior del asiento corrido algu-
conducen las aguas son infinitas , formadas de atanores y con nos álamos. Una escalinata de poca estension por la parle
repartidores de trecho en trecho para la distribución. Dos re- del E . da salida al paseo y otra mas estensa por O. con en-
gidores de ayunt. son comisionados de aguas, uno de M a g tradas libres por sus lados. Circundan el pasto , por el E . el
dalena y Alamillo y o t r o d e S t a . María. Dos fontaneros pa- resto de la plaza que está mas baja y por eso l a escalinata
gados por el mismo, cuidan de la parte mecánica en la dis- de aquella parte es descendenle; por el S . una calle en la
tribución y demás perteneciente á las aguas interiores de la que fstá la albóndiga , un cuartel de caballería y la casa de
ciudad. la Sociedad de Amigos del país, edificios lodos de escaso mé-
Hay baños públicos de tina, unos en la calle de San Andrés rito artístico; por el O. el café Nuevo , de graciosa fachada
y otros en la de Cerón. Estos últimos son nuevos están bien pintada , obra de hace pocos años y que forma un mismo
servidos y ofrecen comodidad por su situación, y precio. cuerpo de edificio con el pósito, pero la fachada de este está
También hay varios establecimientos que el vulgo llama ba- á espaldas del café. Por el N . otra calle con varias casas pe-
ños , pero que solo sirven para lavar ropas. Están muy con- queñas , siendo solamente notable una con buenos soporta-
curridos y la abundancia de sus aguas ofrece un recurso para les. En la parle de plaza que no es paseóse dijo hay una fuen-
lavar bien. E l lavado de Jaén t i superior. De los baños m i - te de taza: en aquella desembocan las calles de Barrera, por
nerales de Jabalcuz, hablaremos mas adelante. el E . la de la Puentezuela , por S . la de Pontanilla ó siete
puentes, y la de San Clemente por el N . Las calles laterales
P l a z a s . Hay 3 grandes que s o n , la de Sta. María, la de del paseo son dos ramificaciones que ocasiona la del pósito
San Francisco y la del Mercado. L a de S t a . M a r i a que es la quedando esle edificio en medio. Ninguno notable contiene
p r i n c i p a l , tiene 87 varas castellanas de long. y 52 de l a t . ; la esta p l a z a , cuya figura es muy irregular. Todo esle sitio era
primera dimensión de N . á S . y la segunda de E . á O. El con- en lo antiguo prados y campo con los barrios que le rodean
junto es un paralelógramo rectángulo. En su centro hay un hoy m u y poblados, y que constituyen con el de la caled,
pequeño paseo arrecilado de figura de octógono irregular, ó la parte mas moderna de la pobl. L a puerta de Barrera trae
sea un paralelógramo rectángulo con los ángulos cortados, su nombre de las barracas y parapetos que en aquel sitio
rodeado de 8 asientos de piedra con espaldar de h i e r r o , de- tenían los cristianos antes de la conquista de Granada, para
jando por todos lados bástalos edificios una ancha calle em- defenderse en primera línea délos moros, antes de reple-
pedrada al nivel del arrecife. Esta plaza no tiene árbol ni garse á la antigua muralla que corre por la parle alta de la
planta alguna y el paseo referido se hizo por el ayunt. el año pobl. según se ha descrílo.
de 1843, dándolo concluido en 14 de octubre del mismo. Su
costo fué de 32,978 rs. 23 mrs. L a plaza la forman por el E . Las demás plazas son pequeñas y algunas se llaman C a m -
la caled, por su fachada p r i n c i p a l ; por el N . varias rasas pillejos: son á saber. L a de S a n Antonio de figura irregular,
antiguas y pequeñas y el tribunal e c l . ; por el O. el palacio tiene en su mayor long. 60 varas y 37 en su mayor lat. L a
episcopal y la casa del conde, de Garciez, conocida por la del ermita de San Antonio y la torre ochavada que llaman de
duque de Montemar, y por el S . las casas consistoriales. E n San Agustín son los únicos edificios notables de esta plaza,
esta plaza y á los lados de la escalinata que sirve para su- contigua á la tapia muralla actual de la pobl. La de la M a g -
bir á la puerta do la casa capitular , están las dos fuentes dalena se aproxima algo á la figura del cuadro; tiene 34 va-
mencionadas mas arriba. Las calles que desembocan en esta ras en su mayor long y 26 en su lat., un costado de la i g l .
plaza son: por el N . la Maestra baja; por el S . la conocida con de la Magdalena, unos soportales malos enfrente de aquella
el nombre de Postigo de las Cadenas ; por el E. la de las Cam- y una fuente. L a del Hospicio es un paralelógramo rectáu
panas, y por el O. la del Obispo. guio de 58 varas de largo y 36 de ancho. El hospicio de mu-
P l a z a de San Francisco. Está empedrada , con mucha jeres ó sea el hospicio antiguo es el único edificio notable de
inclinación : por la parle del E . tiene una figura muy irregu- esta plaza, en que estuvo el priorato de San Benito. L a de
lar y sus dimensiones no pueden apreciarse, porque su esten- la Merced es irregular, de 45 varas de long. y 19 de lat. Una
sion se confunde con la de las calles que van á parar á ella. fuente adosada á una pared, la casa de Quesada Ulloa y una
Es la plaza de abastos p r i n c i p a l ; tiene una fuente de taza de las fachadas de la igl. de la Merced, es lo que llama la
en su |iarle mas elevada y otra remanenle de e s l a , que cae atención en ella. L a plazuela de la Cárcel es irregular de 30
en un pilón rectangular y sirve de abrevadero un poco mas varas de l o n g , 24 de lat. L a fachada principal de la cárcel,
abajo. Hay en ella mas de 30 cajones de madera, construidos es lo notable de ella. L a de la A u d i e n c i a , también irregu-
hace pocos años por un particular, donde se venden los comes- lar , mide 26 varas l o n g . , 22 lat. El teatro tiene su fachada
tibles de mas valor. El dueño de los cajones paga al ayunt. principal á e l l a , y las casas que la componen son casi todas
un canon anual por el sitio que ocupan. Están distribuidos reconstruidas de pocos años á esla p a r l e ; alli está l a casa
sin mucho orden, porque los hay hacia el centro, donde mas que llamaban de los Corregidores. L a plaza de San Ildefon-
bien molestan, pero la mayor parte está en la circunferencia so es un cuadro poco regular ; de 34 varas largo , 29 ancho.
locando al conv. de San Francisco. L a plaza está bien abas- Una fuente de taza en medio y la i g l . de San Ildefonso en
tecida de lodos los a r l . de alimentación propios del pnis y un lado, son sus objetos notables. L a plazuela del Conde
algunos de las prov. limítrofes, como naranjas y pasas de se aproxima al cuadrado en una estension de 18 varas de
Málaga, queso de la Mancha, etc. Forman la plaza por el S O . largo, 14 ancho. Tiene en ella l a puerta de la casa del conde
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de Torralba. L a plaza de San J u a n es un paraUlógramo mal Para el sostenimiento de este asilo se concedió por real orden
formado, de 45 varas largo , iO ancho que contiene la i g l . de 24 de junio de 1755 el arbitrio de medio real en a. de acei-
del mismo nombre. Hay otras plazuelas insignificantes como te del que se estrajera de los pueblos de la prov. para consu-
la de Sta. A n a , Campillejo de G a m b i l , plazuela de San I-'elix, mirse fuera de ella, con tal que este art. no tuviese otro i m -
plazuela del Hospital, de Santo D o m i n g o , de San Pedro, puesto, y por esla razón no todos los pueblos contribuyen con
Campillejo de San A g u s t í n , plazuela de Santiago en el sitio el citado arbitrio. Posteriormente, por real orden de 10 de oc-
que estuvo la i g l . de esta advocación; Campillejo délas Cru- tubre de 1804, se mandó incorporar á este establecimiento el
c e s , plazuela de San Bartolomé, délos Huérfanos y la de de niños huérfanos, que constaba de varias fundaciones, á sa-
los caños de S a n P e d r o , que es la plaza de abastos con car- ber: la ciudad de Jaén en 2 de marzo de 1696 fundó una obra
nicería y una fuente pública. p i a , que fué la primitiva, para recoger niños huérfanos de to-
L a beneficencia publica m u n i c i p a l , que hoy está declara- loda la corona de Castilla, la cual se aprobó por el Real
da p r o v i n c i a l , tiene á su cargo en Jaén un hospital, un hos, Consejo en 7 de abril de dicho año, y las fincas con que se dotó
picio, casa de espósitos y varios patronatos y obras pias. E l este establecimiento, fueron unas dehesas en el Campo-alto,
hospital, llamado de San Juan de Dios ó de la Misericordia, l é r m . de Valdepeñas y el C a m p i l l o , las cuales fueron después
fué fundado por una cofradía que llevaba este título, cuyos enagenadas. Por oirás donaciones y obras pias fundadas en
bienes, habiendo recaído en el ayuntamiento de esta capital, 1700 y 1735, reunía el hospicio por un quinquenio al tiempo
en 26 de abril de 1613, otorgó escritura de compromiso y do- de la cenlralizacion 163,467 r s . ; 18,122 rs. por fincas y los
nación con los frailes de San Juan de Dios, los cuales recibie- 145,345 rs. restantes por arbitrios. En el año 18i6 fueron
ron el caudal bajo la circunstancia do no adquirir propiedad acogidos en él 472 personas, á saber: 204 hombres y niños,
en los bienes que se les entregaron , consistentes sus produc- 192 mugeres y niñas y 76 niños en la escuela. Los productos
tos anuales en 5,826 rs., 181 fan. de trigo y 3 fan. de cebada, en el mismo año fueron 239,404 rs., 75,937 mas que antes de
ni en los que en lo sucesivo adquiriesen, quedando lodos de la centralización; 27,183 rs. por fincas, 212,221 rs. por arbi-
la esclusiva propiedad del hospital, bajo la ditfccion de la ciu- trios, y los gastos 164,746 rs. 32 mrs., en cuya cantidad van
dad como patrono, y los religiosos con solo la obligación de incluidos los sueldos de los empleados y de las 11 hermanas
cuidar y alimentar los enfermos; causa porqué no solo no se de la Caridad, los víveres, utensilio, combustible y los socor-
incautaron los bienes al tiempo que los demás del clero re- ros domiciliarios que se suministran por el establecimiento.
gular, sino que ingresaron en la masa general de beneficen- En el dia el departamento de hombres está separado del de
cia cuando la centralización por virtud del real decreto de 8 las mugeres. E n el primero, sit. en el ex-convenlo de Domini-
de setiembre de 1836, restableciendo la ley de beneficencia de cos, grande y hermoso edificio mejorado por la beneficencia,
27 de diciembre de 1821. Porescnturaotorgadaen 20 deoctubre son acogidos los ancianos pobres é inválidos y los niños huér-
de 1632 ante D. Juan Álamo y M i r a n d a , D. Alonso Ahuma- fanos ó espósitos. Se les mantiene y viste para que vivan s a -
da y Vallejo fundó en dicho hospital una sala de convalecien- nos y dispuestos, y se les ocupa á los ancianos en hacer obra
tes, dotándola con varios bienes. Posteriormente, en virtud de de esparto, muy buena; y á los chicos, después de aprenderlo
varias donaciones hechas en favor del mismo por los años de necesario en la escuela de instrucción primaría que hay en la
1779, 1787, 1813 y 1814, contaba al tiempo de la centraliza- casa, con profesor pagado por la beneficencia, se les dedica al
ción con una renta de 45,586 r s . , según quinquenio. Ocupa el taller de sastre, zapatero ó alpargatero que hay dentro del
ex-convento de San Juan de Dios, cuyo edificio, lejos de ofre l o c a l , ó van á aprender otro oficio con un maestro particular,
cer el aspecto de una casa de dolor, inspira alegría desde que viniendo siempre á dormir á la casa. E l departamento ú hos-
se penetra en él. Después de un portal hay un lindo patio picio de mugeres está situado á poca distancia del de los hom-
cuadrado, algo irregular, con claustro alto y bajo y 27 arcos bres en la plazuela llamada por esa razón del Hospicio, frente
cada uno, sostenidos por columnas de piedra. Una magnifica adonde estuvo la ermita de San Benito, hoy casa particular.
fuente de surtidor, y taza con estraordinaria abundancia de Ancianas y niñas , de igual condición que en el de hombres,
aguas, campea en medio de el patio, en cuyos cuatro costados se se albergan cueste establecimiento, que está á cargo de 11
venmuchasplantasde íloresaromálicasyalgunosarhustos. Va- hijas de Ta Caridad. Desmotar láñalas ancianas, hilarla las
rias enfermerías en el piso bajo y principal, ventiladas y salu jóvenes, labores de su sexo, cuidar las ropas de otro hospicio
dables, cocina, botica, s a l a d a convalecientes, almacenes de y del h o s p i t a l , guisar para ambos hospicios, estas son las
ropas, lavaderos y habitaciones para los empleados, forman ocupaciones de aquellas mugeres. E n este edificio están los
el total de aquel gracioso edificio. N o es una casa de gran so- almacenes de víveres, ropas y combustible , las oficinas de
lidez ni de gran mérito artístico; pero está tan abierta por to- administración, sala de sesiones para la junta de beneficen-
das parles, tan bien dispuestos lodos sus claros , que con la c i a , telares de paño, capotes y bayetas. También se halla en
luz que resplandece por todas partes, el verdor de las plantas la actualidad en este deparlamento la casa de espósitos ó cu-
y la abundante a g u a , se forma un conjunto de grata impre- n a , de que después nos ocuparemos. L a fáb. de paños, donde
sión, que sorprende á cuantos visitan aquel establecimiento. se elaboran ademas capotes de buena c a l i d a d , ordinarios y
Cuando los frailes de San Juan de Dios tenían el cuidado de de cama, bayetas, gerga para mantas y para costales, dejó de
este hospital, no había número determinado de enfermerías utilidad á la casa en 1846, 29,061 rs. 9 mrs., ocupándose en
ni de camas, porque este tenía que limitarse á lo que produ- ella 85 hospicianos de ambos sexos; y el taller de espartería
cían los bienes asignados para atender al sostenimiento de los en el que se ocupan 25;,11,520 rs.
enfermos y de la comunidad. En el día se hallan establecidas
nueve enfermerías en esla forma: i para hombres, 3 para Casa de espósitos. Ésle establecimiento fué fundado por
mugeres y 2 para tropa, colocándose en todas 186 camas. E n D. Diego deVslenzuela á virtud de testamenlo que otorgó en 27
el ano pasado de 1846 ingresaron 1,523 enfermos pobres, de de agosto de 1582, anle el escribano del número de la c. Gon-
los cuales curaron 1,359, y fallecieron 164, 85 hombres y 79 zalo H e r r e r a , dolándolo con bienes cuyos productos ascien-
mugeres. Asimismo hubo en dicho año 166 enfermos milita- den á 13,699 rs. Esla renta se aumentó después con varias do-
r e s , que devengaron 3,915 estancias á 5 rs., según contrata ó naciones hechas en 1651 y 1789. Por real orden de 11 de ene-
sea la cantidad de 19,575 rs.'que se recaudaron por la admi- ro de 1832, se mandó repartir á los pueblos del parí, de esta
nistración central, y fueron satisfechos por la intendencia de cap. para sostenimiento déla inclusa, 34,410 rs. anuales, c u -
ejército del distrito. Unida esta suma á la de 56,982 rs., pro- y a contr. se ha venido cobrando religiosamente , hasta que se
ducto de los bienes, hacen la de 76,557 rs. Los gastos mandó suspender su repartimienlo en 20 de julio de 1842,
fueron 94,839 rs. 19 mrs. por los conceptos siguientes: víve- por disposición de la diputación provincial: de forma que los
res 43,309 rs. 24 mrs., botica, combustible y otros gastos me- prod. de esla obra pia al tiempo de la centralización, ascendían
nores 26,585 rs. 29 m r s , empleados 19,520 rs., y sirvientes á la cantidad de 50,802 rs. y en el dia producen la de 24,587,
5,424 rs.; por lo tanto resulta un déficit de 18,282 rs. 19 mrs. y mas lo que pagan algunos pueblos por la espresada contr.
Hospicio de ambos sexos. Este establecimiento fué funda sin embargo de la orden espresada. También se libra todos los
do por real orden de 26 de junio de 1751, siendo obispo de la años por el fondo de cruzada con destino a la lactancia de los
dióc. el Sr. D. F r . Benito Marín, el cual por escritura otorga- espósitos, una cantidad que por un quinquenio viene a ser
da en 9 de noviembre de 1751 dono 5 casas para construir el 3,000 rs. Asimismo tenia á su favor este caudal una pensión
edificio principal, y ademas una pensión de granos que cadu- contraía mitra de esleob. y fondo pío beneficial que caduco
có por su muerte, puesto que fué concesión solo por sus dias. por virtud de la supresión de diezmos. Hasta la centralización se
admitían en l a cuna cuantos espósitos se ponían al torno, p e r o ,
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no era posible atender al pago de su lactancia y deraas gastos el hospilalico, destinado á dar albergue á los mendigos tran-
por no permitirlo la cortedad de sus fondos , resultando por seúntes de ambos sexos. Es una casa ordinaria , en la que ha-
consiguiente un crédito á favor de las nodrizas de 117,055 rs., bita una familia honrada que cuida de que haya orden entre
de cuya suma se han satisfecho algunas cantidades desde la los acogidos , y á quienes exige cuatro maravedises por per-
centralización acá. E n la casa de espósilos , que como digimos sona , y ocho por familia , para atender al sostenimiento de
antes, se halla en un local del hospicio de mujeres, se reciben una luz de noche y á la limpieza. Pertenece á la beneficencia
aquellos seres desgraciados, y se dan después á laclar fuera central y se trata de mejorar el l o c a l , abolir la relribucion que
del establecimiento, el cual abona 30 rs. mensuales ácada no- dan los pobres, y suministrarles, ademas de la casa, fuego en
driza hasta que cumple el niño 18 meses ; y después hasta que las primeras horas de la noche durante el invierno. Hay otro
tiene bastante robustez, pero sin pasar nunca de 5 años, solo hospilalico llamado de la Magdalena, en una calle de las que
percibe 16 rs. mensuales. En la casa hay 2 nodrizas que tiene dan á la cuesta y van quedando despobladas. Es una casa po-
cada una un niño y sirven ademas para laclar á los recien en- bre y miserable , dentro de la cual se ven señales de otra que
trados hasta que se dauá criar fuera. E n 1846 se laclaron 372 debió ser opulenta en los pasados siglos. Esta fundación era
espósilos y fallecieron 62 : sus recursos fueron 24,587 r s . ; sus pararecoger viudas pobres y además de la casa, se les daba
gastos 95,i33 rs. 10 m r s . , resultando un déficit de 70,8i6 r s . algún socorro en especie y dinero , pero en el día no se les da
10 mrs. L a ant. casa de niños espósilos está vendida á un par- nada mas que la casa , y actualmente hay diez ancianas reco-
ticular. gidas. L a beneficencia apenas se acuerda de aquel estableci-
Oíros p i a s y p a t r o n a t o s , agregados á la beneficencia en miento , y las ancianas se gobiernan por sí solas, y se mues-
general. Por virtud de real decreto de 28 de setiembre de tran contenías de tener aquel miserable albergue.
1836, restableciendo la ley de beneficencia de 27 de diciembre Monte-pío. Se fundó en 1750 á solicitud del presbítero D.
de 1821, ingresaron con destino al acerbo común de sus fon- Juan Manuel de Bonilla. Llegó á un estado floreciente, y con
dos, varias fundaciones de obras pías y patronatos, cuyo ori- sus emprestitossocorria muchas necesidades; pero en 1810 los
gen era el socorro benéfico, después de cubrir las cargas con franceses lo saquearon, y si algo dejaron , se perdió después,
que afectaron las fincas respectivas al tiempo que las institu- quedando borrado del catálogo de los establecimientos públi-
yeron ; y todas con distinción son como siguen: obra pía de cos de esta c. Estaba sit. en el convento de la compañía , que
San Antonio ; su objeto era el asilo de ancianos : obra pía de hoy es instituto.
San Félix, para asilo de ecl. pobres transeúntes: patronato de P ó s i t o . E l origen de este establecimiento se debe al conde
D . FernandoCerrudo, para culto y lo reslante para vestidos á de Ureña afines del siglo X V . El edificio que hoy existe esobra
los pobres: obra pia de D. Ignacio San Martin , para culto, del siglo X V I ; sólido, con gran capacidad interior para su ob-
vestidos y dotes de doncellas pobres para casarse ó para reli- j e t o , y una portada con adornos de mal gusto. Está situado en
giosas ; patronato de D. L u i s Cazorla , para culto y limosnas: la calle que comunica á las 2 plazas de San Francisco y Mer-
patronato de D. Cristóbal L i n a r e s , para culto y vestidos á los cado , la que so abre en dos ramales, y coge al pósito en me-
pobres: obra pia de Doña Mariana de C u e s t a , para culto y d i o , dejando delante de él una pequeña plaza donde hay una
vestidos á los pobres de s u l i n a g e : obra pía de Jesús M a r i a , columna de p i e d r a , á cuyo alrededor se vendía antes el gra-
para asilo de pobres viejos y niñas; el eidificio fué vendido: no forastero principalmente. En el año 1836, se recurrió á los
obra pía de Veracruz, para recogimiento de mujeres prostitu- fondos del pósito para los gastos de la guerra, y desde enton-
tas; el edificio está ruinoso y la ermita se sostiene con culto ces se cerró el establecimiento. Sin embargo, hoy se trabaja
bajo el mismo nombre de Veracruz: patronato titulado de San por fomentarlo , y se están cobrando sus créditos, que ascien-
José, para culto, limosnas y dotes para ser monjas: patrona- den en metálico a l , 9 5 4 r s . , y en grano á 2,175 fanegas de
to do D. Pedro de Valenzuela, para culto, veslidos á las pobres trigo.
de la felig. de San M i g u e l , con tal que no hubiesen servido.
Instrucción puimabia. Escuela de varones. E n el edifi-
Es de advertir que de las fundaciones antedichas se vendieron
cio de la Sociedad Económica de Amigos del pais hay una es-
l a mayor parte de sus bienes en tiempo de la septimacion ; de
cuela con profesor sin sueldo con 30 alumnos gratuitos y 25
forma que sus productos al tiempo de la centralización ascen-
á pago; otra en San Andrés, costeada por los fondos de la fun-
derían á la cantidad de 39,518 rs., habiéndose aumentado sus
dación conocida por la Sta. C a p i l l a , con 72 alumnos gratui-
prod. por resultado de los muchos arriendos verificados en
tos; otra en el hospicio de hombres, sostenida por la benefi-
subasta pública , de forma que en el año de 1846 han produ-
cencia con 154 alumnos gratuitos, délos cuales 76 son hos-
cido 59,277 rs.
picieros y 78 estemos; etra en San F e l i z , costeada por el
Reasumiendo lo que llevamos dicho acerca de los estableci- ayunt. con 82 gratuitos y 18 de pago. Hay ademas cuatro
mientos de beneficencia de esta c . , resulta que sus caudales escuelas particulares que entre todas tienen 21 alumnos gra-
respectivos no son suficientes á sufragar sus gastos, escep- tuitos y 250 de pago. L a escuela n o r m a l fué instalada en 19
tuando el establecimiento del hospicio , que no solo sufraga de marzo de 1843 y tiene un director con 7,000 rs. anuales,
los s u y o s , sino que contribuye con sus sobrantes al acerbo unvice diretor con 5,500 rs., un profesor de la escuela prác-
común, al que deben acrecerse45,000 rs. que se presupues- tica de niños con 4,400 rs., un profesor de religión y moral
tan por productos de manufacturas elaboradas por los indivi- con 1,500 rs. y un portero con 1,500 rs. Todos cobran de
duos acogidos en é l , asi como los rendimientos de las obras fondos provinciales menos el profesor de la escuela práctica
pias mencionadas; todo lo cual se demuestra á continuación: de niños, que está pagado por el ayunt. Tiene esta escuela 87
gratuitos y 66 que pagan matrícula : en ella solamente se da
Productos Gallos instrucción primaria superior , y en las demás de la ciudad
Establccimicnlol. en 18ÍG. en I8iG. D.'ílcit. Sobrante.
solamente elemental. L a escuela normal tiene alumnos aspi-
rantes al profesorado 5, y 9 mas que solicitan matricularse
121,098 para el próximo curso: está sit. en el edificio del Instituto de
Hospicio. . . . 284,404 163,306
segunda enseñanza, con puerta á la calle de las Escuelas.
Hospital. . . . 76,557 94,839 19 18,282 19
De niñas: hay muchas de diferentes categorías , pero ningu-
Espósilos. . . 24,687 95,433 10 70,846 10
na está bien montada y según exijen los adelantos de la ci-
Patronatos y
vilización. Esta falta es muy notable y debia pensarse en c u -
obras pias. 59,277 59,277
brirla sin que arredraran los obstáculos que pudieran ofre-
cerse. E l número de niñas que concurren á dichas escuelas,
444,825 353,578 29 89,128 29 180,375 llega aproximadamente á 400. Se las enseña á leer, las labores
de su sexo y doctrina cristiana.
Por la demostración anterior se deduce que los 89,128 rs.
29 mrs. que resultan de déficit á los eslablecimienlos del hos- Colegio eclesiástico ó sea seminario d e l santísimo s a c r a -
pital y espósilos, se cubren con los 180,375 rs. que da de so mento. Se fundó en 1682, por el S r . D. Gaspar de la Jus-
brante el caudal del hospicio y obras pias , y el resto hasta ticia y Robles, racionero de esta sania i g l . , dotándolo con
esta cantidad es lo invertido en pago de c o n l r . , obras, cargas sus bienes y poniéndolo bajo el patronato del cabildo de la
de justicia y compra de primeras materias para los talleres misma igl. Su objeto fué para el servicio del altar en ella,
del hospicio , con inclusión de los demás gastos que se consi- disponiendo el fundador que hubiera 6 colegiales veslidos
deran como reproductivos. con manto pardo, bonete y beca encarnada , aunque suelen
En la calle de Berberiscos existe un establecimiento titulado admitirse hasta 8 ó 9, y para que estudien lengua latina y
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
544 JAÉN.
moral, bajo la dirección de u n rector que siempre es preben- C a t a l o g o de los c u a d r o s que existen en e l M u s e o
dado de la catedral. Un caudal particular mantiene este esta de p i n t u r a s de « l a e n , con e s p r e s i o n de sus a u -
establecimiento que tiene su casa en la calle del Colegio fren tores j e s c u e l a s .
te á un costado del palacio episcopal. De el han salido hom-
bres que han llegado á ser de importancia, contándose entre
N U M . DE CUADROS
ellos al distinguido escritor dramático de nuestros días Don
DE LAS ESCUELAS.
Tomas Rodríguez Rubí.
Colegio he san E u f r a s i o Los alumnos de este se dedican AUTORES.
al estudio de la música y sirven también en la catedral las
hora de coro. De él salían los profesores para la capilla de
música de la catedral, y siendo niños de buena voz, cantan
los papeles escritos para su cuerda. Visten manto pardo, bo-
nete y beca azul; su número es muy reducido y hoy no pasan Arenas
de 4 ó 5. Un pequeño caudal los mantiene; y se dan casos becerra
tanto en este como en el otro colegio de haber alumnos que Bocanegra
pagan sus alimentos. Tiene su casa en la calle de Jorge Mora- Ronifaz
les y su rector es un prebendado de la catedral.
Cano 4
Instituto de segunda etisehanza. Se instaló en l . " de oc- Carazo i
tubre de 1843 en el edificio donde existe, que fué colegio de Castillo 2
Jesuítas, después clases de primeras leí ras y latinidad, públi- Ciesa i
cas, luego conv. de Agustinos, mas adelante cuartel, después Coello í
colegio de humanidades y ahora instituto. Ha sido por algún Cotia 3
tiempo su vice-director el distinguido joven profesor de me- Escalante 1
dicina D. Guillermo García M o y a , á cuyo celo y reconocida Germán 2
ilustración debemos la mayor parte de las noticias de este ar- Giménez . . . . . . 1
ticulo. Greco 1
Cátedras que hoy (1847) tiene con los sueldos de los pro- Guevara 3
fesores: Martínez 8
Mazo 1
Rs. V n . Melgar 5
Monroy ío
Dos de latinidad cada una con 6,000 Murillo i
Una de retórica y poética , 8,000 Orrente i
Otra de lógica (hoy vacante) 8,000 Pantaleon i
Otra de geografía, vacante 0,000 Rodríguez i
Otra de historia 7.000 Salcedo i 10
Otra de moral y religión 7,000 Sahnas i
Otra de física y 'quíraica 8,000 Sevilla i
Otrade historia natural 8,000 Ticiano |
Dos de matemáticas, cada una 8,000 Valüis 3
Otra de lengua francesa 6,000 Zurbaran i
Director que, es catedrático, sobresueldo 2,000 Autor desconocido. 78 i7 16
Secretario id. id 1,100
Oficial de Secretario 3,300
Portero , 2,200
Dos bedeles cada uno 1,800 Total 170 59 19
Alumnos malriculados en esle año 103
255
De los cuales son pensionistas en el colegio de inter-
nos establecido en el mismo local 52
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 545
al callejón d * Velez (llamado hoy de la Mona), única obra que bien abrazando las torres. Ocho medias columnas de orden
se conserva de aquellos días, y que tiene á la altura del piso corintio estriadas, dividen las tres puertas que dan entrada
de la i g l . , una crestería en panules bien egecutada y otros á las naves de la i g l . La puerta del centro que es mayor que
adornos preciosos correspondientes á la arquitectura citada. las otras, está comprendida entre cuatro medias columnas
Mas también se intentó destruir la obra del Señor Suarez en pareadas, y en susjambas y en la archibolta del arco tienen
tiempo del cardenal ob. D. Gabriel Merino por los años de una graciosa decoración , que es mas sencilla en las laterales.
1526; sin duda porque era pequeña y pobre, comparada Sobre estas puertas se ven unos altos relieves, que represen-
con la que después se inventó ; y al fin después de tantas tan la Asunción en la del centro , Sta. Catalina en la der. y
edificaciones de diversas épocas y figuras , destruidas por la San Miguel en la i z q . , ejecutados por un sobrino y discípu-
voracidad del tiempo ó por el capricho de las edades que fe lo del escultor sevillano Pedro Roldan. En los inlircoluniiiios
sucedían, en 1532 por Pedro de Valdelvira se diseñó esa fá- se ven en nichos, ligeramente decorados, las estatuas de San
brica raagestuosa que hoy existe, ese coloso que admira la po- Pedro y San P a b l o , y encima, asi como sobre las puertas,
blación que se tiende á sus plantas. Por los años de 1 5 i 0 , s e hay 5 balcones en la fachada y 2 en las torres en la misma
empezaron los trabajos, cuya dirección tomó á poco tiempo línea, adornados con varias molduras. L a cornisa general,
Andrés de Valdelvira ('), que comprendiendo pi-ríeclamente el adornada con algunas labores , sostiene una balaustrada de
pensamiento de su padre, continuóla obra logrando ver por piedra , dividida por pedestales decorados , en que descansan
las estatuas del Santo rey en el centro, y los evangelistas y
lósanos de 1579 , concluido el costado izq. de la i g l . , con la
doctores en los lados, á plomo sobre las columnas. Dichas es-
sala capitular, la sacristía y la fachada del mismo lado del S.
tatuas están m u y bien ejecutadas y son de Pedio Roldan : l a
Sucedióle en la dirección Alonso de B a r b a , su discípulo, que
balaustrada descrita corre también por las torres, con la d i -
fué muy pocos años maestro . pues se paró la o b r a , sin duda ferencia de ser de hierro la que comprende á estas. E l segun-
por falta de fondos. Asi esluío mas de medio siglo , hasta do cuerpo es un ático , que se eleva á 43 pies y 6 pulgadas,
que en 1634 , reanimando el espíritu piadoso el Excmo. Señor adornado con pilastras ligeramente decoradas, entre lasque
D. Baltasar de Moscoso y Sandoval, se dio un gran impulso hay tres ventanas y sobre él corre uu zócalo en que asientan
á a luella fabrica, confiando la dirección á Juan de Aranda, unos remates graciosos, que coronan el edificio por todas par-
insigne maestro , que destruyendo los restos que quedaban les. Las torres, que en todo son uniformes , tienen 223 pies
de la ant. i g l . del tiempo del Sr. Suarez, edificó la capilla de altura, hasta el globo en que asienta la cruz, y 41 de grue-
m a y o r , junto con la nave central hasta la m i t a d , y las capi- so en su planta. Se componen de 4 cuerpos ; los dos prime-
llas de la nave derecha con la facbada del N En 163i se hizo ros de sección cuadrada y sencillos; en el segundo tienen
cargo de la o b r a , que el Sr. ob. D. Fernando de Andrade y también 2 balconesá la altura de las ventanas del atrio; e l
Castro continuó impulsando con celo, Pedro del Portillo , el tercero tiene en sus ángulos dos medias columnas corintias
cual acabó el cimborio é hizo el pavimento. E l 2« de octubre estriadas y adaptadas á unas pilastras áticas, y en cada frente
de 16Gü se celebró la dedicación solemne del templo, que ben- tres arcos, en que están colocadas las campanas. El cuarto
dijo dicho S r . o b . , y en 1867, Eufrasio López de Rojas, con cuerpo es un octógono inscrito en una balaustrada de piedra,
cluyendo las capillas que faltaban, hizo el porche y comen- interrumpida por pedestales, que sostienen unas preciosas
zó la fachada principal y las torrea , que terminó D Blas A n - pirámides. Tiene una ventana en cada uno desús lados, y en
tonio Delgado en 1688, según se nota en la parte superior del el centro de la del N . está colocado el r e l o j ; sobre la cornisa
ático. Para dar lugar á la torre del S. , la c. otorgó en 1670 del octógono también se levantan unos remates, y todo lo co-
que se cortase el arco llamado balcón del Rey y parte de sus rona la cúpula que termina en otro en que descansa la cruz.
casas capitulares , que estaban unidas á la i g l . Después en En el costado del templo que mira a I S . , hay una linda portada
176i se empezó á construir el sagrario, que está unido á la de los órdenes dórico y jónico. El arco de la puerta tiene una
igl. por el lado del N . , ocupando tanto espacio romo la sacris- bonita decoración, y en sus enjutas hay dos alegorías de l a
tía y la sala capitular en el costado opuesto. Esta obra fué Piedad y la Religión primorosamente ejecutadas. Sobre l a
trazada y dirigida por D. Ventura Rodríguez, director de la puerta un relieve que representa la Asunción y varios angeli-
Academia de San Fernando , y se terminó juntamente con el tos que sostienen el manto de la Virgen. Es obra de Andrés
atrio en 1801 , consagrándose el día 22 de marzo. Tan mag- Valdelvira. L a portada del N . está formada por dos columnas
nífico monumento fué obra del espíritu religioso de los habi de orden compuesto, que sostienen un cornisamento en que
tantes de Jaén, con cuyas limosnas y el celo y generosidad descansa uu ático, en cuyo centro hay un nicho, donde está
délos piadosos prelados de la época, se le dio cima. Su fábri- colocada la Concepción, rodeada de serafines, y á los dos la-
dos las estatuas de David y Salomón. Se diseñó y ejecutó por
ca es toda de piedra labrada de las canteras del Mercadillo en
Juan de Aranda. En los muros laterales del templo se ven en
el térm. de Pegalajar, y en su orden y decoración es tan su-
el primer cuerpo unas ventanas que dan luz á las capillas, y
blime , que bien puede enorgullecer á la c. que le ostenta.
en el segundo balcones, adornados con molduras y corona-
Descripción. L a catedral está colocada entre la plaza de dos por unos frontones semicircu'ares. El cuerpo del cimbo-
S l a . María (hoy de la Constitución) donde da su principal fa- rio sobresale, y en sus muros tiene abiertas las ventanas q u e ,
dan luz á la i g l . , y sobre ellas una cornisa, en que asienta
c h a d a , y la plaza de San Francisco y callejón de la Mona. Su
el zócalo que sostiene los remales que adornan el edificio por
planta esterior es rectangular , pues aunque la sacristía y sa-
todos sus lados. En la bóveda que cubre dicho cuerpo, carga,
la capitular en su costado izquierdo y el sagrario en el dere-
la linterna en que se reparten ocho ventanas, que se coronan,
cho , forman dos cuerpos sa'ientes, como los brazos de una por una cornisa en que descansa la cúpula.
c r u z , corre de uno á otro lado , eomprendiendo la principal
fachada, un atrio de 25 pies, i pulgadas de latitud, á que cer-
ca un enverjado de hierro sólido y de gracioso dibujo ínter
rumpido por pilares, que sostienen sobre basas áticas , pinas El interior de la igl. tiene por planta un paralelógramo r e c -
y flameros. Este atrio , no solo tiene por objeto la ampliación tángulo de 308 pies, 8 pulgadas de largo y de 158 de ancho, y
y regularidad del edificio, sino también nivelar su superficie afecta la figura de una cruz latina, por cuanto carece el cruce-
por estar asentado en un plano de bastante inclinación. Dicho ro de capillas, y se estiende hasta las puertas laterales. Eni
atrio tiene sus puertas que corresponden á las de la i g l . , for- dirección de su long. está dividida en tres naves, de las cua-
mándose en el enverjado las tres de la fachada p r i n c i p a l , y les la central, que es de mayor latitud, llene sus bóvedas sos-
comprendiéndose las de los costados en unas graciosas por- tenidas por grandes y elegantes pilares de orden corintio dfe
tadas de orden dórico, desde las cuales arrancan unas esca- sección cuadrada, que descansan sobre un elevado pedesíaí
leras de piedra hasta el plano de la iglesia. del mismo peñero. En cada uno de los cuatro frentes se acam-
L a fachada p i i n c i p a l , que mira á O. tiene 117 pies de lati- pa una media columna del citado orden , estriada en relieve
tud , sin comprender las dos torres que la flanquean v que ha>ta el tercio de su altura y en hueco hasta el capitek Los;
corren en la misma línea. Consta de un cuerpo principal que pilares están coronados de su correspondiente entablamento,
se eleva á 69 pies hasta el cornisamento, el cual sigue tam que es una masa bastante pesada; pero necesaria si se atien-
de al peso de la bóveda que tienen que sostener. L a s naves
1*1 Fué este uno de los arquileclos mejores de su tiempo, na- laterales tienen sus bóvedas apoyadas por una parle en lo»
luraí de Alcarái. Está enterrado en la i r l . de San Ildefonso de pilares de la central, y el arranque de la opuesta sobre me-
la ciudad que describimos, y su nombre lo lleva la calle en que vivió dias colnmnag corinlias en idénticos pedestales, adaptadas af
en la misma parroquia , como monumento á su memoria. muro, que forma el frente esterior de las capillas. E n cada m-
TOMO IX. 35
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
546 JAÉN.
lercolumnio hay dos abiertas, escepto en el ú l t i m o , que tiene graciosa cartela de mármol blanco. Entre las pilastras latera
una sola. Después del ingreso de las puertas principales de J les hay dos medias cañas y sobre sus ménsulas dos esculturas
entrada, hay uu porche cubierto por tres bóvedas elípticas de de
J ' piedra
—--'— bien
'•: ejecutadas,
: - — • - j - - que
— representan
•-- á
j cSto.
_ Toribio
^.-íui— y
cañón seguido, ricamente decoradas, según el gusto general San Lorenzo, coronados con sus doseletes. E l todo del retablo
que predomina en el edilicio. L a primera bóveda de la nave esta cubierto por un sencillo y elegante entablamento , que re-
ceiural es elipsoidal y sencilla en su decoración: la segunda mata en una ridicula coronación moderna , que cierra la ba-
es un casquete esférico que descansa sobre una faja anular, randa esterior del coro y á cuyo lado se hallan unas estatuas
eu que se ven atributos de la Virgen y otros adornos precio- de San Miguel y San Gabriel, de mal gusto. El frontal del
sos, sostenida sobre pechinas soberbiamente decoradas, con altar es de jaspe de mezcla y tiene en su centro un medallón
cuatro altos relieves, que representan los evangelistas: la bó- de mármol blanco deCarrara con una cruz : hay ademas en la
veda esta dividida eu compartimientos por usiilos , viéndose capilla, que está cerrada por una verja de hierro, dos mesas
representados varios angeles con instrumentos músicos, y en de mármol negro de una pieza, para el servicio del altar. L a
el cierro de la bóveda un alto relieve de la Virgen en Asun- decoración esterior del coro consiste en grandes resaltos de
ción. L a tercera bóveda es elipsoidal, cortada en sus cuatro sección rectangular con el adorno de los pedestales que sir-
frentes por los arcos circulares, nervios de la nave central, y ven de base á los pilares de la nave central: adosadas á aque-
por los dos arcos de los intercolumnios. Estas dos bóvedas llos relieves existen unas cartelas, sobre las cuales corre la
cubieu el coro, á cu}a continuación se halla el crucero en la cornisa general de los pedestales, que se coronan por una mol-
intersección de l a nave central, y la que le es perpendicular dura en forma de espiral, representando unos jarrones. U n
que entre si forman la cruz. E l crucero está coronado por una segundo cuerpo se forma de pilastrillas unidas por nichos
bóveda esférica peraltada, dividida por usiilos y por una faja circulares, que corren de uno á otro pilar de la bóveda , cor-
circular lorraanao carretones, sosteniéndose en una superli- tándose en su inmediación , y "presentan un frente almohadi-
cie anular, decorada con profusión y que se apoya en cuatro llado, y el todo está cubierto por una ligera y elegante corni-
pecunias, eu las que se ven en relieve a San M i g u e l , Santia- sa, que sostiene la pesada baranda que circuye el coro, inler-
go, Sta, Catalina y San Eufrasio, comprendidos en unas lar- rumpida á plomo de las pilastras con grandes floreros del pé-
jas preciosamente orladas. Ocho ventanas se reparten por la simo gusto churrigueresco : dos puertas en cada costado le
bóveda, y eu su centro se eleva una linterna de 26 pies de a l - dan entrada y sobre cada una de ellas hay una ventana. E l
tura y n de diámetio, que contiene otras ocho ventanas co- interior del coro, que está separado del crucero por una verja
ronaias por una cornisa, en que descansa la cúpula que cier- de hierro, es rectangular, y sus muros sencillos se coronan por
ra un precioso florón elevado desde el pavimento 170 pies. una cornisa dórica y el todo es de mal gusto , pesado y pobre,
L a bóveda que corona el presbiterio es elipsoidal é igual en si se atiende á las preciosidades de la iglesia en general. Dos
su duración a la tercera. Las que cubren las naves laterales portadas, en que el orden corintio se ha combinado con los
son elipsoidales é iguales entre sí, aunque varían en la deco- caprichos deChurriguera, se ven también, causando muy mal
ración, siempre elegante , y a sencilla ó recargada: solo las efecto. Una balaustrada de piedra le cerca por tres de sus l a -
que corresponden á los brazos de la c r u z , son mas peraltadas, dos y se reproduce esteriormente , hallándose colocado entre
porque para la misma altura el intercolumnio es mas estre- ellas y en medio del intercolumnio de la nave central , en el
cho eu el crucero. En el interior del porche sobre las puertas c o l a d o izquierdo , el órgano , que es de bastante mérito y
principales, hay 3 relieves que representan las bodas de Ca- obra de Eernando Medina. E l pavimento del coro es igual al
naan, huida á bgipto y disputa del niño Dios con los doctores, de la i g l e s i a , si bien ha sido sustituido en gran parte por
obra de gran mentó, ejecutada por el famoso escultor Pedro magnificas lápidas de mármol preciosamente labradas, que
Roldan. E n el costado del S. hay en el crucero dos puertas, cierran los sepulcros de varios prelados de esta diócesis. L a
una que sale al atrio y da á la calle Juego de pelota, y otra sillería está dividida por las dos portadas descritas , siendo
que d a e u l r a d a a l a sacristía, ambas comprendidas en unas destinada la parte inferior para la C i u d a d , cuando concurre á
graciosas portadas con columnas corintias- Sobre dichas las ileslas religiosas en ciertos dias en que tiene p r i v i l e g i o , y
puertas se ven unos relieves que representan el nacimiento la superior para el cabildo. L a primera está dividida por p i -
del Señor y la adoración de los Santos Reyes, admirablemen- lastrillas, en cuyos intervalos existe una rica decoración del
te ejecutados, y sobre ellos unos rosetones con sus corres- tiempo del renacimiento y estilo de Bcrruguete y sobre las p i -
pondientes claraboyas. E n una pilastra que divide las porta- lastras hay en sus ménsulas estatuas muy bien egecutadas de
das , se descubre en un nicho una estatua de Jesucristo , de pequeñas dimensiones: corona la sillería una cornisa sencilla,
esquisito trabajo. E n el frente otras dos puertas enteramente imitada de la dórica , y sobre ella una elegante crestería. Los
iguales en su decoración á las descritas; una que sale al atrio asientos del cabildo eclesiástico, están separados por columni-
y á la calle de las Campanas, y otra que comunica con el S a - llas entre las que se ven pasages de la historia sagrada y m i l
grario ; representando sus relieves la presentación en el tem- preciosas labores, diferenciándose de la sillería de la ciudad,
plo y la Circuncisión del Señor y la estatua de San Pedro en en tener el entablamiento completo con mucho vuelo , ha-
el nicho de la pilastra que divide las poetadas. Sobre las ar- ciendo oficio de dosel, sostenido por unas cartelitas cóncavas,
chibollas de los arcos que forman el ingreso de las capillas, á las que se adaptan unas lindas estatuas , de pequeñas d i -
hay unos balcones de bronce dorado, que corresponden á las mensiones.
tribunas. Encima del cornisamento general que circuye el
templo, está el orden de ventanas, con tres vanos cada una, E l presbiterio, colocado en el otro estremo del crucero , se
descritas en la parte esterior. eleva sobre un atrio de tres pies de altura , formado por una
escalinata de mármol negro en sus cuatro frentes y cercado
L a nave principal está bruscamente interrumpida por por una verja de hierro dorado. E n su centro sobre tres gra-
el c o r o , defecto m u y común en los templos de España, das de jaspe encarnado, se levanta el altar que es del mismo
y que priva de gozar la grandiosidad del que describi- jaspe y en el que está colocada una mesa, cubierta por un
mos. E n el lienzo de muro en que se fija la atención á la paño ejecutado en bronce ; y tres ángeles de-mármol blanco,
entrada por la puerta p r i n c i p a l , ó sea el trascoro, se observa perfectamente acabados , están en cada lado en ademan de re-
bastante gusto y mucha riqueza. Está formado por un sota- cogerle; los del lado de la derecha son obra del escultor Don
banco general de mármol negro con venas de felspato calizo, Juan Adán , y los de la izquierda de Don Alfonso" Vergaz.
decorándose con las molduras del pedestal dórico: en su me- Sobre aquella superficie se alza un tabernáculo formado por
dio está interrumpido por el altar; cuatro cartelas en el sota- ocho columnas de serpentina, del barranco de San Juan en
banco sostienen otras tantas pilastras de mármol blanco, que Sierra-Nevada, las cuales tienen sus basas y capiteles de
dividen el retablo en tres compartimentos : las pilastras están bronce dorado y algunas otras preciosas labores; y sobre una
coronadas de un capitel corintio, y adaptadas á ellas en su base cornisa de mármol de mezcla, descansa la cúpula, que remata
se ven cuatro cartelas, que sostienen las estatuas de Sta. Cata- en una cruz de cristal de roca. Esta obra fué diseñada por el
lina, la Concepción , San José y Sta. Lucía. E n el comparti- arquitecto Don Pedro A r n a l . Apoyados t ñ los pedestales de
mento del centro , está colocada una pintura que representa los cuatro pilares , que sostienen la bóveda, se elevan sobre
la Sagrada familia, de gran mérito, ejecutada por Don Maria- unas nubes, cuatro grandes ángeles que sostienen otras tantas
no Salvador Maella, bajo un arco ricamente decorado con jas- lamparas de plata.
pe de color rojizo y mármol negro en las aristas y capiteles de En el
el porctve,
porctve, a
á los lados de las puertas
puertas laterales
laterales de
pe ue coior rojizo y marmol negro en las aristas y capiteles de I En ios lados ae las u e entrada
au""^
los pilares, y en la» archiboltas del arco, c u y a clave es una •' hay dos habitaciones en el hueco de las torres, destinaaas d
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 547
las oficinas de contabilidad: en la de la izquierda se guarda una caja en que se guárdala reliquia del Sto. R o s t r o , cuya
la Virgen que el señor obispo Don Gonzalo de Zúñiga , llevaba i figura sostenida por 2 ángeles se ve piulada en la puerta que
en su estandarte en las guerras contra los m o r o s , pintura cierra dicha caja por Sebastian Martínez. Sobre ella y en el
antiquísima y que han destrozado por restaurarla. intercolumnio central, hay una Virgen llamada l a A n t i g u a ,
En las naves laterales y bajo los arcos cerrados , que cor- que según tradición, pertenecía al Santo R e y , quien la llevaba
responden á lascapillas, hay dos puertas; ladel iadodel N . con- en sus espediciones y la dejó en esle templo á su dedicación.
duce a los comunes , que están bajo el atrio de aquel costado; E l segundo cuerpo del retablo es de orden jónico > en su inter-
a l a s aulas de gramática latina, al archivo de la audiencia columnio central se ve un alto relieve que representa á la
episcopal y á oirás oficinas colocadas sobre las capillas; vién Virgen en su Asunción. En los colaterales hay 2 magníficos
dose á la entrada de dicha puerta una fuente que arroja gran cuadros, el Descendimiento de la C r u z , copia de Daniel de
porción de agua del raudal de Sta. M a r i a . L a otra puerta del Vollerra, y otra del Señor en la Columua, cuyo original de
frente conduce al archivo del cabildo y á otras piezas espa- D. Juan Fernandez Navarrete . llamado el M u d o , existe en el
ciosas. Escorial. E l tercer cuerpo es de orden corintio formado por 4
E n cada una de las naves laterales se cuentan 7 capillas, columnas, en cuyo centro hay un crucifijo con una Magdale-
cubiertas por bóvedas de canon seguido, divididas en case- na al pie, escullura, y otras 2 de la Virgen y San Juan en les
tones, y cada una de dichas capillas tiene una piececita inte- intercolumnios laterales : en los estremos unas estatuas alegó-
r i o r , que sirve para el vestuario de los sacerdotes. En la pri- ricas de la F é , Esperanza , Caridad y Religión , y el todo se
mera de la der. , entrando por las puertas de la fachada prin- corona por un frontón triangular, que tiene en su centro al
cipal, en un rulablo de mal gusto, está colocado Sto. Domingo Eterno Padre. En los costados de la capilla 2 grandes cuadro?,
canónigo de O s m a , pintura aut. y en las paredes déla capilla el de la Anunciación de la V i r g e n , copia de Benvenuto Celeni,
se ve un cuadro de P a n c o r b o , pintor de esta c. en el siglo an- y el de la Visitación , atribuida al Ticiano. Sobre estos hay
terior , y representa el nacimiento de Jesús, y otras 2 pintu- otros 2 de San Agustín y Sto. Tomás da V i l l a o u e v a , de escue-
ras de la vida de la V i r g e n , de escuela italiana y bastante la italiana y de bastante mérito , así romo una Virgen colo-
mérito. En la segunda capilla está San Juan Nepomuceho, cada sobre la cajonera en que se guardan las cenizas del señor
escultura , colocado en un retablo plateresco. Hay un cuadro ob. Suarezdela Fuente el Sauce. Se supone que en esta capilla
de grandes dimensiones , que representa el martirio de San están enterrados los infantes de Castilla D. Juan y D. Pedro,
Sebastian , obra bien ejecutada por Sebastian Martínez , pin- tíos del rey D. Alonso Onceno, a lo cual se atribuye el estar co-
tor que floreció en esta c. en el siglo X V I I , y otras pinturas do locado unescudo délas armas reales debajo de la clave del arco
escuela moderna. En la tercera hay un San Gerónimo de m u - de dicha capilla, aunque también se le da de significación el
cho v a l o r , que se a l r i l m e á D. José Antolinez, pintor sevilla- haber sidodedicada la i g l . porel Santo, rey. En el lado der.
no de la escuela de Madrid en el siglo X V I I . Está colocado en de la capilla mayor, frente á la nave colateral der., está co-
un retablo formado por 2 columnas jónicas, que sos'ienen un locado San Fernando, pintura anligua de bastante mérito en
entablamento en que descansa un frontón circular sostenido un retablo enteramente igual al de Santiago en el otro lado,
por 2 ángeles y en él se ve una pintura de mucho m é r i t o , que viéndose pintada en el ático la dedicación de la iglesia por el
representa á San Pablo primer ermitaño, visitando á San A n - rey D. Fernando, y en una de las paredes un cuadro, que re-
tonio Abad. Hay una copia del pasmo de Sicilia de Rafael, presenta un crucifijo de buena ejecución.
otra del S a l v a d o r , un crucifijo por Pancorbo, y un cuadro de E n la capilla final de la nave der. está San Eufrasio en
la Virgen de la Contemplación, graciosamente dibujado so- relieve colocado en un medallón de mármol en el centro de
bre el altar, cuyo frontal es de jaspe de mezcla, sacado del un retablo formado por seis columnas de orden compuesto
ejido de Belén á la salida de la puerta de Marios en esta c. E u y un ático con la estatua de San Antolín en un nicho , otras
la cuarta capilla está la Virgen de los Dolores, pintura de Pan- de San Agustín y Sau Julián y dos alegóricas de la Fé y la
corbo, en un gran cuadro de figura elíptica con adornos del gé- Religión , todas ejecutadas por D. Juan Adán, asi como el
nero de Cburrigera. Por las paredes se reparten otras figuras medallón principal. Este retablo y los de San Fernando y
pintadas al óleo y al fresco por el mismo autor, y ademas4cua- Santiago, fueron diseñados por D. Manuel López, arquitecto
drossoperipresde escuela italiana, que representan á l o s E v a n - de esta ciudad en el siglo anterior. E l frontal del altar es de
gelistas. El frontal del altar es de jaspe encarnado de la cantera jaspe melado del ejido de Belén con adornos de bronce , y de
de Cabra del Sto. Cristo en esta prov. En la quinta hay un la misma piedra es el sotabanco general que recibe al reta-
retablo formado por 4 columnas de orden compuesto, que blo. H a y en esta capilla un gran cuadro que representa la
sostienen un cornisamento cu que descansa un ático. E n el Concepción de l a V i r g e n , que fué trasladado de la parroquia
centro se ve en un nicho la Virgen de las Angustias, buena de Sta. Cruz y es obra de Sebastian Martínez, y en la pieza
escultura de M o r a , que fué trasladada del conv. de Carmeli- que sirve de vestuario á esta capilla, una Virgen lindísima de
tas descalzos: en el atrio una pintura moderna de San Pedro la escuela de Rafael. L a segunda capilla en dirección á las
P a s c u a l , y en las paredes un cuadro que representa á j í s u s puertas de la fachada principal, tiene un retablo compuesto
en la calle de la A m a r g u r a , obra de V a l o i s , discípulo de Mar- de cuatro columnas corintias estriadas, que sostienen un en-
tínez y otro cuadro con uu crucifijo. E l frontal del altar es de tablamento en que descansa un ático: se venera á la Virgen
jaspe encarnado de Cabra del Sto. Cristo. En la sesta en uu en su Concepción y está en un cuadro copia regularmente
retablo de mal gusto está Sta. Teresa, escultura de escaso mé- ejecutada, y en el ático hay una pintura de l a presentación
rito ; algunas pinturas pintadas a l fresco por Pancorbo ador- de Esteral, rey Asnero. L a tercera capilla tiene un retablo de
nan el testero de la c a p i l l a , y sus costados una buena copia orden coríotio en el que hay un cuadro de la circum ision del
de Cristo en la Columna y una Concepción. En la sétima y úl- Señor, obra de D. Zacarías Velazquez, discípulo do Maella y
tima capilla de la nave está San Benito en un retablo del ge- en las paredes otros dos de San Francisco del Monte y un
nero de Churriguera, en que se observan algunas pinturas y P a p a , de buena ejecución, asi como las esculturas de San Juan
relieves de ningún v a l o r , que representan asuntos de la v i d a y Sau Benedicto colocadas en el altar. En la cuarta está San
de aquel santo. En la que da frente á la nave en el costado Miguel pintado en un medallón con adornos de mal género.
izq. del testero de la i g l . , está Santiago, pintura de escuela Por las paredes de la capilla se reparten diez cuadros repre-
italiana moderna en el centro de un retablo formado por 6 sentando los arcángeles, de bastante mérito y en los caseto-
columnas de orden compuesto, quesostienen un cornisamento nes de la bóveda varios ángeles pintados. En el altar por bajo
en que se eleva un ático que tiene en su centro pintada la del medallón hay un cuadro de la virgen del Alcázar de Baeza
Aparición de la Virgen del Pilar ; y en los costados 2 escultu- y unas esculturas de San Agustín y San Ambrosio. E n la
ras de San Andrés y San Judas Tadeo. En una de las paredes quinta capilla en un retablo formado por dos columnas de
se ve un pintura de la Concepción. orden compuesto, que sostienen un cornisamento coronado
por un medallón circular, está San Pedro Pacual, pintura
L a capilla mayor es de mas elevación que las otras de l a moderna de D. José Carazo. E n otro retablo, que está en el
lat. de la nave central y coronada por una bóveda de cañón lado izq. de dicha Capilla, San Luis llamado de los Caballe-
seguido, preciosamente decorada. E l retablo consta de 3 cuer- ros, que fué trasladado del convento de San Francisco donde
pos ; el primero es dórico y tiene 8 columnas, en cuyos espa- estaba en la capilla que perteneció al palacio edificado por el
cios se hallan las estatuas de San P e d r o , San Pablo , San Ber Santo, rey. En la sesta está el Cristo del Refugio, que se dice
nardo y San Antonio Abad , y 2 pinturas de la Pasión perfec
lamente ejecutadas. E n el ceptro y sobre el altar está colocada \ trasladado de las Ermitillas en el sitio de Almodóbar, escul
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
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tura colocaiia en un retablo formado por dos columnas corin- también lo es en sus ornamentos , pues posee preciosos enca-
tias que sostienen un enlablameulo terminado en un frontón ges y ricas telas recamadas de oro. El Santo Rostro del Señor,
semicircular. Hay otro retablo pequeño con un relieve de reliquia de estraordinaria veneración en esta c. y su reino, lla-
mármol de la Crucificacion, bien Irabnjada , y una pintura mado vulgarmente Santo por esta circunstancia, está colocada
del Nacimiento. En la sétima capilla, que es la primera de la como dijimos en una caja sobre el altar de la capilla mayor,
nave del N . , hay una escultura de San José en un retablo de dentro de la cual hay otra de plata preciosamente labrada, en
orden corintio, una pintura que representa á la Virgen de la j donde se guarda la r e l i q u i a , que está colocada en un gran
C i p i l l a y su retablo en la iglesia de San Ildefonso, re- marco de oro , donde se ven engastadas numerosas joyas de
gularmente ejecutada , y otros dos cuadros de escuela ita- estraordinario valor. Dicha imagen se maniliesla al público
liana. solamente 3 veces al año, y en ocasiones determinadas, para
L a sacrislía de la iglesia, que como hemos dicho le está lo cual ha de preceder acuerdo especial del cabildo. No se sabe
unida por la parte del S , tiene una pieza anterior que es la fijamente con qué motivo se halla aqui esta estampa admira-
que comunica con el templo, y en su frente dos puertas, una ble, que según la creencia común es una de las caras de Jesu-
para la escalera que conduce á la galería alta del S . y otra cristo estampadas en la toca de la mujer que le limpió el s u -
para la que baja á la bóveda del panteón: entre estas dos dor al verlo cargado con la cruz. Se dice traida de Roma eu
puertas se forma una gran alacena, que la separan dos pilas- 1376 por el ob. D. Nicolás de Visdma , que hubo tal merced
tras jónicas. L a portada de la sacristía está formada por dos de Gregorio X I . También se supone traida en 1395 , refi-
columnas de orden corintio. L a planta de dicha pieza es un riéndose al M . Gil González de A v i l a , y hasta hay quien cree
paralelógramo rectángulo de 78 piesde longilud y 45 de la- la ridicula tabula de que fué conducida desde Roma por San
t i l u d : hasta cierta-altura corre un pedestal a lo largo del Eufrasio montado sobre el diablo. Por nuestra parte, no aven-
muro formado en parte por la estantería y en parle por los turamos un juicio, ni sobre el origen ni la historia de esa reli-
verdaderos pedestales de las columnas, que circuyen el re- quia, refiriendo solamente lo que dice el S r . D. José Martínez
cinto. L a decoración del salón que describimos es del mejor de Marzas, deán que fué de esta santa i g l . , en su m e m o r i a l
gusto; un orden de 36 columnas pareadas de frente y de sobre los sanios de este obispado. Tan juicioso, como ilustra-
fondo con dos semicoiumnas del orden compuesto, sostienen do escritor, se inclina á creer que sea una copia del lienzo, que
un entablamento Interrumpido en los intercolumnios, aunque existe en Roma, manifestando, que en este caso se le debe tri-
Sus molduras ye prolongan en los mismos en el lienzo del butar la misma veneración que si fuera original, como vemos
muro; sobreel entablamento sehan volteado arcos de medio que se practica con las demás imágenes de Jesucristo , que
punto, cuyos arranques descansan á plomo sobre las colum- nos le representan en diversos estados y misterios de su vida.
nas. A la altura de la clave y sobre la archibolla, corre una Nosotros hemos oido en distinta ocasión á 2 pintores dar su
cornisa poco volada en que se apoya la bóveda de medio punto parecer sobre la originalidad de la estampa, y han discrepado
y cañón seguido, dividida en zonas por nervios, que arrancan asombrosamente , diciendo el uno que solo tiene algunas p n -
á plomo sobre las columnas. En el intervalo de los nervios celadas en los contornos, y afirmando el otro que toda es pin-
hay recuadros y rosetones de esquisito gusto y en dos tarjas tada. Sea de esto lo que quiera, ello es cierto que el papa Cle-
se íee; año de 1577: en el muro del S . , ventanas rectangulares mente VII se sirvió erigirle cofradía y concedió muchas Indul-
en los intercolumnios iluminan la sacrislia, sobre los que y gencias á los que visitasen esta Sagrada Imagen, según consta
en la bóveda se han abierto lunetos con igual objeto , siendo de su bula en Roma á 20 de diciembre de 1529. L a pobl. de
en la parte opuesta figurados u ornamentales. Los interco- Jacn profesa estraordinaria veneración á esta reliquia y se honra
lumnios son de dos dimensiones alternando la mayor con la con su posesión. Nosotros acatamos la creencia popular y ado-
menor: en cuatro de los menores, hay otros tantos armarios rarnos como cumple á la Sagrada Imagen de Jesucristo.
de los cuales tres son de buen gusto y de orden dórico. E n el
El S a g r a r i o , que como se ha dicho está unido á la cate-
testero un altar, que sirve de relicario, el cual es un frontis-
dral por la parte del N . , tiene su fachada que da á O. y en
picio de órdendórico formado de tres intercolumnios délos
el álrio. Su portada se forma por un pequeño pabellón , sa-
cuales en el central, que es in iyor, hay una Virgen y en los
liente sobre el muro de la fachada. Dos grandes columnas de
laterales varias reliquias de santos. Los muros de este salón
orden corintio y sobre basas áticas , se apoyan sobre un pe-
se adornan pijr algunas pinturas de los evangelistas, del S a l -
destal proporcionado; sus capiteles sostienen un entablamen-
vador, y de una Magdalena penitente y moribunda, obras de
to del mismo orden, muy bien ejecutado , pero de efecto a l -
alguna importancia.
go pesado por su demasiada elevación. L a portada, compren-
L a sala capitular es un cuadrilongo de 48 pies de long. y 25 dida en el intercolumnio, tiene sus jambas y su dintel rica-
de l a l . , con adorno de pilastras jónicas y coronado por una mente ornados con una sola que la circuye con una hojarasca
bóveda de canon seguido adornada con gusto: en el testero debajo relieve. Sobre el dintel hay un frisoalgo convado, que
hay un altar ant. de estilo gótico, donde está colocado San Pe- representa un haz de hojas de l a u r e l ; encima de él un frontón
dro de Osma y una porción de pinturas ant. y de valor en sus c i r c u l a r , que se apoya sobre una c o r n i s a , siendo prolija-
compartimientos. Un vestíbulo ó recibimiento precede á dicho mente ejecutados los detalles de aquella y de la archiliolla
salón, el cual tiene una portada de columnas jónicas á los cos- del frontón. Encima del entablamento que corre sobre la
tados de un arco en cuyas enjutas se ven unos preciosos bajos portada y todo el resto del S a g r a r i o , se deslaca un ático
relieves que representan la justicia y la prudencia. Debajo de con 2 pedestales sencillos que le terminan por sus costa-
esta pieza y de la sacristía bajo una bóveda de cañón seguido, dos , y sobre ellos 2 apóstoles. En el centro del ático se ve la
está el panteón para los canónigos , al cual se llega por una estatua de San M i g u e l , y en su prolongación una balaustra-
ancha escalera de p i e d r a : se divide en una pieza de entrada y da dividida por dados en que descansan estatuas, la cual cor-
dos magnílicos salones. E l pavimento de toda la igl. es de lo- r c p o r e l costado izq. y por el muro de la espalda, q u e , asi
sas cuadradas de mármol negro y blanco alternativamente. como el del costado que da á la calle de las Campanas, está
Los jaspes de los frontales de los altares ya hemos dicho que decorado con pilastras de orden corintio. Un segundo cuerpo
son todos de esta prov. ; los de mezcla del ejido de Belén ; los se eleva sobre la pequeña azotea , s i l . detrás del ático y cir-
pardos de la cantera del Realejo, junto al puente de tantas, del cuida por la balaustrada descrita, y en él descansa la bóve-
térm. de Jaén, como la anterior, y el encarnado de Cabra del da que cubre el vestíbulo y el coro , y ademas la magnífica
Santo Cristo. Esta i g l . , á pesar de lo mucho que ha perdido, cúpula que cubre la capilla , viéndose la linterna por la par-
aun posee alhajas de esquisito trabajo y estraordinaria rique- te estertor e i prolongación del eje de la portada , lo cual es
za, con especialidad la custodia de plata para la procesión del del mayor efecto. L a planta inlerior de la capilla es elíptica,
día del Corpus, la cual consta de 6 cuerpos y su forma es pi- circuida de columnas de orden corintio y de medias colum-
ramidal , conteniendo iníinitos pasajes de la Historia Sagrada nas ó pilastrillas idénticas. Estas columnas, de grandes d i -
en relieve, estatuas de santos y otros adornos de esmerado tra- mensiones y de perfecta ejecución, descansan sobre pedesta-
bajo. Es obra de Juan Rui?,, discípulo de Enrique de Arfe y se les que corren á la altura de las mesas de altar: sus basas son
hizo á mediados del siglo X V I . También merece recuerdo una áticas muy bien construidas ; los fustes de estrías circulares
estatua de plata, que representa á San Eufrasio (y contiene una y l i l e t e s ; los capiteles corintios y de suma delicadeza, asi
reliquia de dicho santo) , de bastante peso y bien ejecutadas como el resto del ornato. Las columnas están pareadas, de
por D. Andrés de Guzman en el siglo anterior. A s i como es frente , al lado de los altares. Estos son 2 ademas del
rica esta i g l . en vasos sagrados y demás objetos para el culto. m a y o r , y de una sencillez elegante: en aquel hay un
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JAÉN 549
tabernáculo compuesto de una inedia rotonda de bóveda ció rectangular cubierto por una bóveda de cañón seguido
esférica, sostenida por 4 columnas de m á r m o l , de co- con 2 lunetos laterales. Sobre este vestíbulo hay una tribuna
lor melado, de orden corintio , y elevado el todo sobre un de sum.ielegancia, destinada pura coro, en cuyacúpnlaeíférira
pedestal. El entablamento que corre sobre las colurnnas , es dividida en «sillos, se observan primorosos bajos relieves, que
de una ejecución acabada y de una decoración del mejor gus- representan varios instrumentos músicos. Debajo del balcón de
to. Sobre la cornisa se levanta un cuerpo cilindrico de planta esta tribuna , está la puerta de entrada, abierta en un muro
elíptica, que sirve de apoyo á la bóveda, en el cual bay que sigue la forma de la planta de dicha tribuna. L a bóveda
abiertos unos lunetos cónicos, de base elíptica , que corres- cónica que cubre la puerta, es de bástanle mérito , y á los 2
ponden á plomo sobre los interco'umnios, y en el interme- costados del muro se elevan 2 grandes columnas . ¡cuales á
dio de ellos varios pedestales elesantes con ángeles , que es- las de la capilla , que sostienen bi parte volada de la bóved i.
tienden sus alas sobre la archibolla de los lunetos. L a bóveda En el altar mayor está colocado un gran cuadro de la Virgen
es elíptica, y de construcción tan perfecta y esmerada, que en su Asunción , pintado por M a e l l a , y en los laterales otras
no dudamos en calificarla como una de las mejores obras del 2 pinturas que representan á Jesús Crucificado y el martirio
famoso arquitecto D. Ventura Rodríguez. Los casetones de de San Pedro Pascual de Valencia, obras de Don Zacarías
que está adornada son exagonales , con un magnífico rosetón Velazquez. El pavimento de la capdla es de mármoles blanco
en el centro de cada uno de ellos. L a cúspide de la bóveda y negro, formando graciosas labores, y debajo de toda ella,
presenta una superficie anular preciosamente esculpida , re- bajo una bóveda de cañón seguido, hay un panteón espa-
presentando un haz de hojas de laurel ceñidas con una cinta, cioso y bien ventilado L a parr. del Sagrario , llamada tam-
y sobreesté anillo se eleva una pequeña linterna elíptica de bién de S l a . M a r i a , tiene por ayuda de parr. á San Lorenzo y
esmerado trabajo. En los intercolumnios que separan los alta Santiago , establecida en el ex-convento de Mercenarios cal-
r e s , corre una'espaciosa tribuna con un elegante balconaje zados , de la cual, asi como de los demás templos de la c ,
cubierto por un arco elíptico, y la tribuna por una bóveda nos ocuparemos mas adelante, sin perjuicio del estado que
elipsoidal. E l ingreso de la capilla está formado por un espa- sigue.
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550 JAÉN.
P a r r o q u i a s . Ademas del Sagrario de la catedral, de que religiosas el batallón provincial de Jaén (hoy 1.° de reserva),
•acabamos de hacer m é r i t o , y de su ayuda de parr. San L o - á causa de ser su patrona la Virgen , bajo la advocación de
renzo y Santiago, tiene Jaén las siguientes: la C a p i l l a , titulo que se aplicó á una ant. imagen de quien
San Ildefonso. Esta i g l . sit. en la plaza de su nom- e\iste tradición que descendió del cielo, y paró después de
bre es de planta rectangular: consta de 3 n a v e s , siends una procesión por la c . , en el sitio que hoy tiene su capilla.
las laterales próximamente la mitad de la del centro. Están Esta tradición so apoya en una información que sobre ella se
sostenidas las bóvedas por pilares que separan la central practicó en 10 de junio de 1430, por el provisor y vicario
de las dos laterales, y estos á la vez se hallan formados de general de esta d i ó c . , el bachiller Juan Rodríguez de V i l l a l -
columnillas agrupadas, que recogen y sirven de apoyo á pando, y que se archiva cuidadosamente en un nicho cerra-
los nervios de la bóveda: entre cada dos pilares corre un do con una Verja de hierro frente á la capilla de la Virgen,
a r m apuntalado y cada entrepilar está cubierto por una bó- por mas que algunas personas entendidas, y entre ellas el
veda baida: los nervios representan una estrella con 4 pun erudito cuanto concienzudo Don José Martínez de Mazas, en
tos de concurso. L a bóveda descrita es común á las 3 naves, su memorial sobre los santos del o h . , juzguen que ningún
la del centro está interrumpida por el c o r o , que es de ningún valor tiene ese hecho que se funda en una información ridi-
mérito. E n la nave central está sit. el altar m a y o r , en cuyo cula é ilegal. •
punto el arco ojival que corre entre los pilares, está sustituido L a M a g d a l e n a . Esta i g l . p a r r . , sit. én la pl.ua de su
por arcos de medio p u n t o , tanto en los intercolumnios como n o m b r e , se compone de 3 naves de arcos ojivales. E l reta-
sobre la nave. A las columnillas se ha sustituido unas jubas- blo principal es de mal gusto, de estilo plateresco, anterior
tras estriadas de orden dórico, y la bóveda es esférica. E l á la decadencia del a r l e : en su centro hay un nicho con una
tabernáculo, de construcción moderna, se halla establecido Magdalena, de un mérito estraordinario, obra del escultor
sobre un atrio cercado por una verja de h i e r r o , con una es- de esta c . , Mateo Medina. Los demás altares no encierran
calinata de jaspe negro de frente. E n el costado der. de dicha nada notable, á escepcion de un retablo en la nave de la izq.
i g l . y á la entrada hay una capilla en que está la virgen de junto á la puerta de la sacristía, que tiene un Cristo llamado
los Dolores; aí final de dicha nave esta la de la Virgen de la de\C'oj-pus, de m u y buena ejecución, y á su pie varias fi-
C a p i l l a , de quien existe una tradición que en otro lugar se guras de santos, vírgenes y guerreros, de esquisito trabajo
colocará. Dicha capilla es mas moderna que la i g l . y se halla por su dibujo y el pliegue de sus ropages admirablemente
coronada por una bóveda esférica: el retablo de estilo pla- delineados. L a portada de esta i g l . , que da frente á la fuente
teresco está formado por 4 columnas salomónicas m u y de- de su nombre, es de estilo gótico. E l pórtico es un arco car-
coradas: el frontal del aliar y de otros dos laterales que hay panel abocinado con sus columnillas poligonales que deter-
para el servicio de a q u e l , es de plata preciosamente traba- minan la forma y el grueso del nervio que circuye el arco.
jados : la capilla está cerrada y separada de la i g l . por una En los costados de este existen unas pilastras piramidales
verja de hierro que llega hasta la bóveda. Los demás altares que descansan sobre un tosco pedestal. En los frentes de sus
de esta son todos de construcción moderna, caprichosos en casas tienen otras pilastrillas interrumpidas á diferentes al-
su invención y nada notables: el pavimento de losas de jas- turas por pequeños cornisamentos. E n la secunda división
pes negros y blancos formando cuadros. L a portada princi- que estos forman tienen adaptadas las pilastrillas, á modo
pal que da á la plaza, es de fines del siglo anterior, disenada de coronación, unos doseletes adornados de hojarasca; en la
por Don Ventura Rodríguez, y ejecutada por el arquitecto tercera las columnitas soslienen arcos llorenzados, y el todo
Don Francisco C a l v o : la forman 4 medias columnas de orden está coronado por un quita l l u v i a s , y sobre él una crestería
compuesto adosadas, que sostienen un cornisamento en que en panales bastante pesada. Encima del arco hay un bajo re-
descansa un frontón triangular, detrás del que sobre el muro lieve de la Magdalena, de regular ejecución.
de fachada está colocada en un sencillo pedestal la estatua
del santo t i t u l a r , con 2 flameros á cada lado: 2 torres ter- San P e d r o . Esta i g l . , sit. en la plaza de su nombre, es
minan esta fachada, la de la i z q . del tiempo mismo de la de planta rectangular, sencilla y de ningún mérito en su
portada descrita, es de 2 cuerpos y de mucha menos altura construcción. Está coronada por una techumbre de madera,
que la o t r a , la cual es tan ant. como la i g l . y consta de 4 al modo de las ant. basílicas. E l retablo del altar mayor es
cuerpos, siendo el 3 ° ochavado y remata en una especie de de dos cuerpos; el primero de orden corintio, y el segundo
coro. L a portada del costado i z q . de la i g l . , que también da compuesto. En los intercolumnios tiene algunas estatuas y
á la plaza en que forma un ángulo el edificio, es de la época bajos relieves de escasa importancia. En una de sus capillas
del renacimiento. Un arco de medio punto, cuya archivolta un San Bartolomé, obra de bastante mérito.
tiene una graciosa decoración , está comprendido entre 2 pi- L a i g l . de San J u a n en la plaza de su nombre, hoy ayuda
lastras de orden dórico de elevado pedestal, y tienen adosa- de la parr. de San P e d r o , es muy ant. en su construcción.
dos2 términos coronados con un capasli'Jo de flores que sos- Está dividida en 3 n a v e s , formadas por columnas parecidas
tiene el entablamiento. Esle corre sobre la puerta y en su á las corintias, pero m u y restauradas y convertidas en pila-
friso hay una decoración que representa unos niños con cuer- res cuadrados. Las bóvedas son gólicas y los aristones gra-
nos de abundancia. Un ático formado de las columnas corin- ciosos. L a fachada, que tuvo también decoración gótica, se
tias de irregulares proporciones y terminado por un frontón derribó á fines del pasado s i g l o , y hoy queda solo un muro
trianaular, tiene en su centro un relieve que representa á irregular.
San Ildefonso visliéndolo la Virgen con la casulla. En el cen- San Bartolomé. Situada en la plaza de su n o m b r e , es
tro del frontón está el Eterno, y á los lados del álico 2 es- rectangular, dividida en 3 naves por pilares cuadrados y co-
cudos de armas. L a portada que da á la calle Rejas de la ca- l u m n a s , su techumbre es de madera, de buen trabajo. Él re-
p i l l a , á espaldas de la i g l . que hoy está cerrada, se com- tablo del altar m a y o r , de buen g u s l o , tiene un cuerpo de
prende su ornamenlacion en un pequeño cuerpo avanzado orden dórico, y un segundo de orden corintio, coronados
sobre el muro del edificio y en el plano de los estribos esle- por un ático. En los intercolumnios se ven algunas estatuas
riores. En sus dos costados está flanqueado por dos estípites y bajos relieves de mucho mérito. L a portada principal es
con lijeras pilastrillas de estilo o j i v a l , interrumpidas á dife- sencilla; sobre la puerta tiene una estatua del Santo Ulular,
rentes alturas por doselillos. E l arco se halla en el centro de de escasa importancia.
las dos estípites, que terminan el cuerpo avanzado. E l pedes S a n Andrés. Esta i g l . parr. castrense, y en que existe
tal y las molduras intermedias entre las estípites y el origen la santa capilla de la Concepción , está sit. en la calle de su
del arco, se inclinan en dirección á este ó están abocinadas. nombre: es de planta rectangular, dividida en 3 naves cu-
E l arco es carpanel de 3 centros y está formado de una tijera biertas por bóvedas de cañón seguido , siendo las laterales
bovedilla amilar, y los arcos estremos, el del frente y el de muy poca latitud. E l retablo del altar mayor es de estilo
adosado al muro tienen sus nervios que se apoyan sobre co- plateresco y los demás de escaso mérito. L a capilla de la Vir-
lumnillas de estilo ojival. Sobre el centro del arco hay una gen está separada de la i g l . en el costado der. y cerrada por
ornacina del mismo género de arquitectura, que presenta una verja de h i e r r o , con figuras y labores esquisilamenle
una c u r v a , llamada en aquella época Vejiga del P e z . E n su trabajadas. E l altar de dicha capilla es también plateresco
interior se y e la Virgen de l a Capilla apoyada en un queru- con columnas salomónicas decoradas. L a estatua de la Virgen
bin y dos ángeles que le sostienen la corona. En dicho tem- es de buena ejecución y otra pintura de M i r a . Señora , en el
plo celebraba l a bendición de sus banderas y demás fiestas mismo retablo parece de Valois. E n dicha i g l . hay un aliar
á la izq, de l a puerta principal un cuadro en madera do
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N t r a . Señora de l a L u z , que está sentada con el niño en runos, esquisitamente colocados, y del mismo modo el fron-
brazos, y varias figuras todas de tamaño natural á su al- tal del altar en que forman los azulejos combinaciones del
rededor en ademan de adorarla. Esta pintura es magní- sello de Salomón. En el altar hay una pintura antiquísima y
fica y reconocida por muchos inteligentes como una de las al parecer de mucho mérito, y la han cortado en su mayor
obras sublimes de Alberto Durero, á quien se atribuye. L a parle sobreponiendo otro lienzo de ningún valor. E n esta ca-
fachada de dicha i g l . queda al campillejo del Rostro y es pilla se dicen algunas misas porque es de mucha devoción y
entrada para las escuelas, es de construcción moderna como tiene millares de indulgencias; en ella está enterrado Juan de
lo Indica la arquitectura de la puerta y toda la fachada, com- Olid, que trabajó en la fundación del hospital de la Misericor-
puesta de preciosos restos de otra mas ant. L a portada es de dia de esta c. H a y ademas algunos oratorios en casas parti-
orden dórico y de ningún mérito, mas no así el alto relieve culares.
que se ve sobre su cornisa, el cual es positivamente del E r m i t a s r u r a l e s . E l Sto. Cristo de l a Peña. Junto a l a
tiempo de la restauración de la arquitectura. Representa los fuente de este nombre á la der. del camino que conduce á
desposorios de la V i r g e n ; es de escuela antigua alemana, Jabalcuz, está destruida la ermita y solo se conserva un san-
tie un mérito estraordinario, y está indicando haber sido tuario en que se halla el Cristo separado de aquella y mas
trasladado, de otro edilicio. Sobre dos ventanas laterales á próximo al camino. En la del Sto. Cristo de l a Asomada, en
la portada, existen dos columnas desproporcionadas, i m i - la orilla der. del camino quo conduce de Jaén á la Sierra,
tando toscamente el orden corintio, cuyos fustes representan hace mucho tiempo que no so dice misa. E n la de los baños de
unos haces de hojas ligados con una cinta: son de época a n - Jabalcuz, de que mas adelante nos ocuparemos , dedicada á
terior á la de la fachada, pero mas moderna que el relieve •San Cosme y San Damián , se dice misa todos los años en
de la puerta. A plomo sobre esta y en el punto mas alto de laépocade baños. Hay también capillas ú oratarios en las ca-
la fachada, hay otras dos columnas, imitación del orden dó- serías délos Naranjos, casa grande de Puerto A l t o , en una
rico, semejantes á las anteriores. L a mencionada capilla de de las piedras de Castro, en otra del ll.ino, en la de Gra-
la Concepción fué instituida por el presbítero pronotario apos- ñena, en Valcrespo y en los cortijos del Berrueco y Fuer-
tólico y comensal del Papa León X , Gutierre González Don- tetetar.
cel, hijo de esta ciudad. Su objeto fué tener ministros dota-
Conventos que f u e r o n de f r a i l e s . San Francisco Este
dos para que diesen culto á la virgen y cantasen diariamente
convento, que fué palacio del Santo Rey D. Fernando, edifi-
los divinos oficios: también estableció escuelas públicas de
cado para su habitación después de la conquista de esta ciu-
primeras letras y gramática, y dejó dotaciones para casar
dad en 1246, se donó por D. Pedro el Cruel en 1354 á los
doncellas y vestir pobres anualmente. Con este objeto dejó
claustrales de San Francisco, comprendiéndose en la donación
bastantes bienes, que después se han aumentado con otras
el palacio con su capilla, huerta pob'ada de árboles y el agua
instituciones de varias personas. Para cumplir con lo pres
que le pertenecía de las minas de la casa de los Condes del
crito por la fundación, hay una cofradía de 200 individuos
V i l l a r Don Pardo. Dicho convento le transfirieron los claus-
con sugohierno, la cual posee los bienes, l a escuela de ins-
trales en 1524 por orden superior á los observantes que exis-
trucción primaria, está establecida en habitaciones que tie-
tieron en él hasta su extinción con el título de Casa Grande en
nen ese objeto en la i g l . de San Andrés : la de gramática
su provincia. El edificio es vasto y de buena construcción,
está unida al instituto provincial de segunda enseñanza de
con un patio magnífico cercado por un claustro que sostienen
esta capital.
20 columnas de piedra de una pieza , de orden dórico. En su
P o r t a d a de l a i g l . que f u é p a r r . de San M i g u e l . E n la centro se eleva 1 fuente que derrama un copiosísimo rauda1
calle de este nombre se conserva una bella portada, obra del de agua escelente. Alrededor de dicho claustro habla unos
célebre arquitecto V a l d e l v i r a , maestro de la catedral. Con- buenos cuadros de Pedro Atanasio y de F r . Manuel de Moli-
siste en uu arco, en cuyas enjutas hay dos alegorías de la na, pero desaparecieron en la esclaustracion. La i g l . es un pa-
agricultura, primorosamente dibujadas: cuatro columnas ralelógramo rectángulo, cubierto por una bóveda de cpíiou
corintias estriadas y adosadas en el muro sobre pedestales, seguido: tiene á la der. de la entrada 1 capilla adjunta, gran-
que tuvieron inscripciones en sus netos, sostienen el corni- de y de buena construcción rectangular, cubierta por 2 bóve-
samento en cuyo friso se lee : Esta p o r t a d a se acabó el año das esféricas: se llamó de la Soledad, y hoy, cerrada la comu-
de 1561, siendo obispo de Jaén él muy l i m o , y reverendí nicación con la i g l . , está destinada para la venta del pescado.
simo S r . D . Diego de los Cobos. E n los intercolumnios hay Otra capilla llamada de San Luis de los Cahalleros, que fué la
dos nichos en cada lado destinados á estatuas, cuyas bóve- del palacio del rey D. Fernando y Doña Beatriz , su muger,
das estriadas forman una concha. Las ménsulas son en los comunicaba con la i g l . , y hoy con todo lo demás del convento
de abajo unos lindos querubines, y en los de arriba 2 trozos está destinado para las oficinas de Rentas, Amorlizarinn y
de cornisamento. En cima hay un nicho con un San Miguel Comandancia general. L a portada de la i g l . que da á la plaza
de mucho mérito, así como unos angelitos en los costados. pública de abastos, llamada de San Francisco , consiste en
L a i g l . está completamente destruida, y si la portada no cuatro columnas dóricas, estriadas y adosadas , que sostienen
se quita del lugar que hoy tiene, pronto se destruirá. un cornisamento partido , en cuyo centro está colocado mi
San Francisco, de piedra do hastanle mérito. Dicha portada
EnMirAS en l a r^BLACioN. San Antonio de P a d u a . E n el solo se ve boy en su mitad por finherse enterrado lo demás
año de 1528 se fundó por Alfonso del Salto un refugio de po- en el terraplén formado en el antiguo compás para nivelar y
bres ancianos. Hoy está unida esta instituccion como todas estender la plaza de abastos. Tiene una torre de p i e d r a , de
las de su clase á la general de beneficencia, conservándose la planta cuadrada. Todo el edificio pertenece al estado, á escep-
i g l . en la plazuela de su nombre con un capellán pagado por cion de la huerta que fué enagenada, y alguna parle que la
la junta de Beneficencia con objeto de decir misa y tener la han demolido.
iglesia dispuesta al c u t o religioso. .San Clemente. En la
calle de este nombre, pequeña i g l . abierta al culto en la que L a Merced. Este convento de religiosos de dicha o r d e n ,
se venera la imagen de N t r a . S r a . de los Remedios. L a s Be- redención de cautivos, está sit. en la plaza de su nombre, y
cogidas. L a i g l . de esto establecimiento de que y a se ha se fundó por los años de 1288, extramuros de la ciudad, cer-
hablado también , está abierta con objeto de decir misa y ca de la puerta de Marios, con el título de San Sebastian. Se
rezar el rosario. San Félix de C a n t a l i c i o . En la plazuela do atribuye su fundación al obispo D. F r . Pedro Pascual de V a -
su nombre está sit. esta ermita que fué hospicio ó refugio de lencia,que fué de la orden. Después en 1580 se trasladó al l u -
sacerdotes peregrinos, instituido por Don Luis Garrido y gar que boy ocupa. L a i g l . es de forma de una cruz latina,
Doña María de Morales su mujer. H o y no tiene el objeto de cubierta en su parte inferior por una bóveda de cañón segui-
s u fundación; pero sus habitaciones están destinadas á una do, y el crucero por otra esférica completa, sostenida por pe-
escuela gratuita de instrucción primaria elemental á cargo chinas trazadas también sobre otra superficie esférica. Los
de un profesor pagado de los fondos municipales, que es el brazos de los costados están cubiertos por otra bóveda idénti-.
capellán de la ermita en la cual hay doce cuadros de las si- ca á la principal. Es muy notable el arco rebajado carpanel,
bilas de bastante mérito. En la plazuela de la puerta de Gra- en que descansa el coro. F l aliar mayor, de estilo plateresco
nada hay también una capilla que pertenece al palacio del antes de la decadencia del arte, no está'destituido de gusto,
conde Torralva. A r c o de S a n Lorenzo. E n el centro de un sin embargo de ser pesadas y de mal efecto las cuatro colum-
costado de dicho arco hay una pequeña capilla formada por nas laterales, que ademas de ser por su forma de pirámide
una bóveda gótica y circuida por una franja de azulejo» mo- truncada, invertida contra el buen gusto y solidez, sostienen
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cuatro fragmentos de cornisamento sumamente pesados, y truida hace mucho tiempo , pues los religiosos abandonaron
sin objeto que motive su empico. En los intercolumnios hay dicho convento á princiuios de este s i g l o , trasladándose al de
dos esculluras abajo y dos pinturas arriba. En el centro del la compañía de Jesús. Hoy se halla destinado á cuartel de los
altar una virgen, y el todo está coronado por un retablo, en provinciales de esta ciudad.
el que se ve una pintura. Hay otros altares nada notables Compañía de Jesús. E l colegio que fué de dicha compa-
fuera del colateral de la der., que aunque es plateresco con ñía, está s i l . en la calle de su nombre, y tuvo principio en
columnas salomónicas decoradas, nocarece de gusto. E s l a i g l . el año 1611 en una pequeña ca^a ron íílulo de Residencia,
es hoy ayuda de parr. del Sagrario de la Catedral, bajo el hasta el de 1614 en que se dedicó la igl. con la advocación de
nombre de San Lorenzo > Santiago, y en ella se venera la San Eufrasio. A la espulsirtn de los Jesuítas este edificio fué
imagen ile Jesús Nazareno, de gran devoción en esta ciudad. destinado para escuelas públicas y oficinas del Monte de Pie-
L a portada principal es dórica, coronada por un frontón inter- d a d ; después lo habilitaron los frailes de San Agustín hasta
rumpido del tiempo de la decadencia del arle: en su cenlro se la esclaustracion La i g l . es de planta rectangular , cubierta
eleva un nicho que reproduce la portada, en el que está la por una bóveda de canon seguido , y en esta pieza se halla
Virgen de las iMercedes. Ei resto del convenio es de regular establecido el Museo de pinturas, de que mas arriba hemos
construcción: tiene 1 patio espacioso, y hoy es de propiedad hablado. El conv. es sencillo en su construcción , pero sólido:
particular, deslinado á un criadero de seda magnifico, de que en él están las clases del Instituto de segunda enseñanza, un
se hablará en la parte industrial. colegio de internos muy bien montado , la escuela normal y
Santo Domingo. Este convento se fundó en 1382 con el ti- la biblioteca.
tulo de S i a . Catalina, mártir , y del orden de Predicadores. San J u a n de Dios. E n 1619 se estableció este conv. en
Fué cedido con este objeto por el rey D. Juan I, de quien fué el ant. hospital titulado de la Misericordia, el cual con otro
palacio, adquirido de los reyes moros á quien perteneció. L a llamado de San Lorenzo, establecido junto á la puerta de
i g l . e s de planta rectangular, dividida en tres cuerpos, el co- M a r i o s , se cedió á los religiosos de San Juan de D i o s , por el
ro, el centro de la igl. y el aliar mayor. El c e r o , establecido ayunt., que es su patrono. Es un edificio de eslension y bien
por alto sobre una bóveda anular de arco escarzano, está cu- construido. L a entrada al conv. tiene una bonita decoración
bierto por otra, que es un casquele esférico, descansando so del renacimiento, y el patio de forma irregular, 2 claustros
bre cuatro pechinas entre cuatro arcos semicirculares. E l con 25 arcos sostenidos por columnas loscanas abajo , y j ó -
cuerpo de la i g l . nada ofrece notable mas que las bóvedas, nicas arriba : en el centro se eleva una fuente abundanlísima,
que son otras dos esféricas como la del coro, adornadas con y el resto está guarnecido de rosales , naranjas , cipreses y
casetones caprichosos. E l altar mayor está cubierto por una laureles que le embellecen. En el claustro bajo hay varios
bóveda baida, cuyas bovedillas y nervios se reúnen en un ro cuadros que representan la vida de San Juan de Dios de mala
seton central. En el presbilerio se lee esta inscripción. «Fué egecucion. L a i g l . es moderna de planta rectangular , y cons-
consagrada esta i g l . por el Illmo. y R m o . S r . D. Francisco de truida durante la aciaga época en que dominaba el gusto de
Vicloria, obispo de Tucuman, religioso de la orden de Ntro. Churrignera. Sobre la portada hay una estatua de San Juan
P. Sto. Domingo, siendo procurador de este real convento el de D i o s , de mediana egecucion , y en la i g l . unas copias re-
M . R. P . M. Fr Alonso de Sepúlveda, en 24 de setiembre de gulares de buenos cuadros. E l hospital, d e q u e en su sitio
1578 años.» L a portada principal de dicha i g l . es de buen gus- queda hecha mención , está en un pie brillante de limpieza y
to de Valdelvira, maestro de la caledral. La constituye un esmero.
primer cuerpo dórico y olro segundo de orden corintio. Sobre Oíros conventos. Tl.ibia en esta c. el de raonges Geróni-
el cornisamento hay un tabernáculo con tres nichos labrados, mos llamados Isidorianos, lo abandonaron los religiosos en
en que están laseslaluas de Sto. Domingo, San Buenaventu- 1575, y no queda de él sino la memoria. Lo mismo sucede
ra y Sta. Catalina. La coronación es un frontón triangular. con el de Capuchinos que estuvo s i l . extramuros en el final
E l patio del convento es cuadrado y espacioso, obra del maes- del paseo de la Alameda, y fué demolido últimamente hasta
tro que hizo la fachada de la caledral: está cercado por un sus cimientos. El de la Sanlisima Trinidad y de Carmelilas
ancho claustro, sostenido por 28 arcos y 60 columnas tosca- descalzos también se han demolido en esta época , y apenas
nas pareadas y á fresen los ángulos. E l corredor de encima, dejan algún vestigio. El último se ha convertido en casas de
algo cargado de adornos, tiene cerrados casi todos sus claros. habitación, y conserva solamente la portada de la i g l . que
Los del dlcscslan bien tallados. En lasclaves de los arcos centra- es muy sencilla.
les de ^bajo están l a s a r m a s d e l S r . obispo V i c l o r i a , las Reales,
l i s de la Orden y las de Juan Cerezo, caballero, y Vt inte y cuatro P r i o r a t o de San Benito. Se erieió en 1437 por F r a y G u i -
de esta ciudad, que dejó sus bienes para dotar clases públicas. do, abad de Morimendo en la orden del Cister . y visitador del
En el centro del patio hay una fuente .ibundanle. Este edifi- partido de Marios. Estuvo sit. en la plazuela de las Herrerías
cio es hoy el hospicio de los hombres. Tuvo escuelas de filo- frente á la casa Hospicio, y pertenecía á la orden militar de
sofía y teología y honores de universidad por concesión del Calatrava. Tenia su i g l . de planta rectangular sencilla y de
papa Paulo 111, Era muy rica su comunidad . y los bienes de- buen gusto. En ella están enterrados varios priores v caballe-
jados para la dotación de las clases de filosofía y teología, es- ros de la orden , entre ellos el licenciado D . Frey Francisco
tan hoy destinarlos al instituto de segunda enseñanza de esta Rades de And rada, distinguido escritor que murió en 7 de
capital. setiembre de 1199.
Conventos de Religiosas. Santa C l a r a . Este conv. , sit.
JLa Coronada. Este convento, situado en la calle Maestra en la calle de su nombre detras de San Pedro , se fundó á
B a j a , fuéile religiososCarmelilasObservantes. Se fundó pri- mediados del siglo X H 1 , en el barrio llamado de las Monjas,
mero en el arrabal fuera de la puerta de Marios, junio á la er- hoy calle de los Abades. Por la invasión délos moros en
mita de S l a . Isabel en el año de 1511 por la devoción del obis- 1368, en que sufrieron mochólas religiosas, á quienes vio-
po D Alonso Suarez de la Fuente el Sauce. Tomó el titulo de lentaron, prendieron y mataron, se trasladó después al losar
la Coronada por una imagen de la Virgen , que en tiempos que hoy ocupa. En frente de la puerta de entrada hay un cua-
m u y remolos se encontró en aquel sitio debajo de una campa- dro del santo Rey , y se lee esta inscripción :
n a , y fué entregada á los Carmelitas. Después en el año de
1021 se trasladó el convento al sitio que hoy ocupa. Era gran- Convento Real.
de y de buena construcción, pero hoy se encuentra casi ar Fundación del Santo Rey D o n F e r n a n d o 12í6.
ruinado. Conserva la portada de la igl. con dos columnas los-
cinas , de tamaño colosal, adosadas al muro que guarnecen el E l interior del conv. es de construcción ant. y nada nota-
arco, ysostienen el cornisamento. Encima hay un ático, en ble. L a i g l . es rectangular cubierta por una techumbre de
su centro una estatua de la Virgen, y á los lados las armas de madera por el modo de las ant. basílicas. E l retablo del altar
los Carmelilas. mayor está formado por cuatro columnas estriadas de orden
San Agustín. Este convente, siiuado en la calle d<? su nom- compuesto , que sostienen un cornisamento en que descansa
bre, se fundó en 1585, cedido por la ciudad á los religiosos nn ático: en los intercolumnios lalera'es hay unos relieves
Observantes, con objeto de erigir en él universidad de letras. de poco m é r i t o , y sobre el tabernáculo se ve una Concepción,
Es espacioso y de buena construcción. Tiene un palio cuadra- al parecer de Pancorbo, discípulo de Valois. Otros 5 altares
do con una fuente elegante en su centro, y cercado por un nada notables , tiene la i g l . Las religiosas profesan la orden
claustro con 20 columnas de orden dórico. L a i g l . está des- i de San Francisco. E n este conv. existen también las de Sta
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A n a , desdo que se destruyó el suyo por l a inundación que que hay unas águilas con los escudos de armas del fundador:
sufrió en una avcniíla del arroyo contiguo de l a Cañada del el coro, sit. en alto, sostenido p o r u ñ a bóveda de cañón se-
Castillo, en 1837. Hoy están en el claustro entre todas 19. guido y elíptica. E l altar mayor es de orden compuesto, d i -
S a n t a M a r í a de los Angeles. E s t e c o n v . d e religiosas de vidido en tres compartamientos por columnas del órdenes-
la orden de S l o . D o m i n g o , se fundó en el año de 1475 por triadas apoyadas en grandes pedestales sobre el zócalo gene-
devoción de María de Soto. En su principio estuvo en el A r - r a l que corre á laaltura de la mesa del altar. Eslá coronado
rabalejo en las huertas llamadas de P o y o , y sin duda por su por un entablamento complelo del mismo orden y en el i n -
situación se denominó de Sta. María de Valhermoso. Después tercolumnio central se halla el tabernáculo, que es de mal
se IrasUdó á un^s casas en el lugar que hoy ocupa el palacio rgustoy posteriora la época del retablo: remataron un ático,
episropal. y últimamente en 1486, á unas casas con su ermita compuesto de un cuerpo central del orden que predomina en
titulada San Miguel el N u e v o , que les donó Pedro López todo é l , y en los costados se ven dos cuadros y sobre ellos dos
N i e l o , y su hijo del mismo nombre, juntamente con el títu- medallones. Se distingue en este altar el cuadro de Cristo en la
lo de los Angeles que hoy l l e v a n , existiendo en dichas casas Cruz, y los de Sta. Teresa y Sta. Catalina , que son obra del
calle Maestra Baja. L a i g l . delconv. es rectangular, cubierta pintor Ángel Nardis á quien también se atribuyen los demás
por una techumbre de madera en forma de bóveda , esquisi- que hay en el retablo, aunque indudablemente no lo parecen.
lamente trabajada , con rosetones y figuras en bajos relie- Tal vez se habrán sobrepuesto los que existen. E l todo está
ves , que han enca'ado teniblemenle. El retablo del altar dominado por el Padre Eterno. Los altares de los costados
mayor es de orden compuesto formado por G co'umnas que son de arquitectura greco romana y de orden compuesto. E n
sostienen un cornisamenlo en que descansa un ático: es de el del lado de la epístola bay un magnifico cuadro que re-
construcción moderna y parece obra del arquitecto de esta c , presenta la Asunción déla Virgen , y en él se lee esta firma.
D. Manuel López, que hizo algunos retablos de la cated. Ángelus N a r d i , Pictor Rex, 1634. En el otro lado un cuadro
Existen hoy en el (•lauslrol2 religiosas. de igual tamaño y del mismo aulor, que représenla el miste-
Santa Úrsula. A mediailos del siglo X V I se fundó dicho rio déla Anunciación. En el de la Asunción se nota el ana-
conv. con el titulo de la Penitencia, para recogimiento de cronismo de aparecer un apóstol con anteojos examinando el
mujeres mundanas , por la devoción de Pedro Verrio y otros sepulcro de la Virgen. L a fachada de la iglesia corresponde
vec. de esta c. A lines del mismo siglo dejó su institución pri- al orden dórico; es sencilla y da á un palio. L a del convento
mitiva , cunvirliéuilose en conv. de religiosas. L a i g l . es rec- es del mismo orden y sobre la portada tiene una virgen de
tangular, cubierta por una techumbre de madera como las la Concepción, de piedra, muy bien egecutada y á los lados
ant. basílicas, y prolijamente trabajada. El retablo del altar las armas del fundador. A t r i b u y e s e l a obra del convento al
m a y o r , colocado bajo una bóveda esférica , es de orden rom arquitecto Juan Bautista Monegro, autor de la capilla del
puesto , y Informan 4 columnas que sostienen un cornisa Sagrario de Toledo y de la magnífica i g l . de las Bernardas de
mentó en que descansa un ático : es moderno , y parece del Alcalá de llenares. Las religiosas profesan la primitiva regla
mencionado arquitecto D. Manuel López. Están sujetas al or- de Sta. Clara con la reforma de Sta. Coletla, No tenían bienes
dinario , y existen en el claustro 15 religiosas. en común, ni en particular, del modo que las Descalzas Rea-
les de Madrid y las del convento de Baldemoro en el arzo-
Concepción Dominica. Este conv. se fundó en el año 1562 bispado de Toledo, de donde vinieron las primeras funda-
sujeto á la orden de Sto. Domingo, por la devoción de Doña doras. Están sujetas al oruinario y hoy existen 16 en el
Catalina V e r r i o , y en las casas de su morada junto al Corra claustro.
l a z , collación de San Juan. Después en 1576 s e m u d ó á l a
Calle Ancha , en donde hoy se halla. L a i g l . es sencilla , y Estos son los únicos conventos que existen en esta ciudad.
nada notable encierra , asi como el conv. Existen hoy en el Tuvo también el de Sta. A n a , s i l . en la plazuela de su nom-
claustro 18 religiosas. bre, que como se ha dichoso destruyó en 27 de agosto de 1837
S a n t a Teresa de Jesús. De Carmelitas Descalzas, sit. en por 1,1 avenida del arroyo que procede de la cañada del cas-
la calle Juego de Pelota, Se fundó en 1015 por Francisco P a - tilo, á el cual por haberle puesto á su desembocadura una
lomino Ulloa y Dona Luisa de Quesada, su mujer, que están t;ipia para impedirla entrada de contrabando en l a c , r o m -
sepultados en la capilla mayor de su i g l . , la cual se hizo á pió causando la destrucción de dicho c o n v . , varias casas, y
espensas de Eufrasio López de Rojas , maestro de la obra de un molino aceitero.
la cated. de esta c. y de la de Granada. El conv. es de buena Casas Capitulares. Desdejuliode 1837 hasta diciembre
construcción y eslenso. L a portada de la i g l . sencilla, y los d e l 8 4 0 , se han modificado en varías veces, principalmente en
muros de fachada estraordinariamente sólidos. La planta de la distribución interior y fachada, pero sobre su ant. planta.
la i g l . es un paralelógrano rectángulo terminado por un se- E l edificio ant., construido á principios del siglo X V I , con-
micírculo : está cubierto por una b veda de cañón seguido, y sistía en dos eslensas y lindas galerías arqueadas una sobre
en su termino por otra esférica rebajada, debajo de la cual otra en toda la eslension de la fachada. Las oficinas ocupa-
se halla el altar m a y o r , cuyo retablo está dividido en 3 com- ban la parte interior del mismo piso. La fachada de hoy es
partimientos por pilastras doradas de poco realce y lijera- sencilla, de pésimo gusto, malconstruida, y la sala de sesio-
menle decoradas según el guslo del siglo pasado. En los com- nes ocupa el frente del edificio con la secretaría del alcalde y
partimienlos formados por las fajas horizontales y las pilas- el archivo. Consta aquella de dos cuerpos principales y de
tras, se ven diferentes cuadros de Valoís, discípulo de Sebas- un ático de poca elevación: la portada está en un grupo ó
tian Martínez, y se atribuye á este un San Gerónimo y un cuerpo saliente : cuatro columnas jónicas de piedra, se apo-
San Pablo del mismo altar. En el centro de este hay un ta- yan en un gran pedestal que corre á la altura de la puerta y
bernáculo que es una rotonda circular, cubierta por una bó- del primer cuerpo , y sostienen un entablamiento sencillo.
veda esférica pera'tada, sostenida por columnitas de orden Sobre la cornisa, que asi como sobre el grupo, corre también
corintio, que es el que predomina en dicho aliar. Los demás por el resto de la fachada, se levanta el ático en cuyo centro
de orden compuesto son de escaso valor. Algunas pinturas de está colocada una lápidade jaspe encarnado que d i c e : / " / a r a
Valois y de otro pintor llamado Arjona, de bastante mérito, de l a Constitución, año 1839. Se corona el ático por un sen-
había en la i g l . ; pero las han sustituido últimamente con cillo remate de piedra en que se ve el escudo de armas de la
otras de ningún precio. Existen en el claustro 14 religiosas. c. Una balaustrada de hierro corre por todo el grupo com-
Concepción de íYanciicas/)esca¿:a5, llamado común mente prendiendo las columnas, y en cada intercolumnio, siendo el
las B e r n a r d a s . Esle convenio, sít. en la calle del Portillo de central doble mayor que los laterales, hay una puerta de sa-
San Gerónimo, en parte del terreno que ocupó el convento lida á dicha balaustrada. Dos ventanas rectangulares se h a -
de religiosas de este último nombre y en la muralla que cir- llan al lado d é l a puerta principal en el cuerpo saliente y
cuye l a c , se empezó á construir en 1618 á espensas del otras dos en el resto de la fachada á iguales distancias, y en
D r . D. Melchor de Soria y Vera, natural de Jaén , obispo ti- los estremos dos puertas que dan entrada á 2 oficios de es-
tular de Troya y auxiliar de Toledo y se concluyó á fines del cribanos Sobre estas puertas y sobre las ventanas que están
año 1626. Su i g l . es sencdla y elegante; de planta rectangu- fuera del grupo, corresponden en el segundo cuerpo dos bal-
lar cubierta por una bóveda de cañón seguido : dos pequeños cones en cada lado: en el ático hay seis ventanas apaisadas.
ensatiches contiguos al altar mayor, forman como dos brazos I Este edificio se encuentra un poco elevado sobre el nivel de
muy cortos de una cruz latina. El cruzero está cubierto por ji la plaza y tiene desde esta á la puerta seis gradas de pie-
«na bóveda esférica sostenida sobre cuatro pechinas, en las dra, de la latitud al cuerpo saliente: por todo lo demás de la
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fachada corre un pequeño atrio que tiene de frente una ba- entran granos, porque no los necesita, y los demás artículos
laustrada de lúeiro sostenida en pilares de piedra. En el muro se venden por los portadores en las posadas.
que forma el atrio y á los lados de la escalinata, hay 2 pilones E l cuartel de caballería, mencionado en el párrafo ante-
rectangulares que reciben el abundante raudal de Sta. M a - rior, se halla en la misma plaza del Mercado junto al paseo : es
ría, como queda manifestado , y sirven de abrevaderos. L a edificio poco capaz y nada notable. E l ex-convento de San
escalera es vifurcada en su tercio superior y su grande es- Agustín se habilitó para cuartel de infantería; está maltrata-
tension perjudica al resto del edificio. A fines del siglo X V d o , y se resiente del destrozo que en el hicieron los fran-
se celebraban las sesiones de ayuntamienloen la plazuela de ceses.
San Juan, frente á la i g l . en una casa, de la cual queda aun E d i f i c i o s n o t a b l e s d e p a r t i c u l a i w s . P a l a c i o de los con-
la sala capitular, que es un paralelógramo rectángulo cuyas des del V i l l a r Don P a r d o . Este edificio, que hoy tiene su
paredes en fuerza de su antigüedad y mal material están (íes- entrada principal por la calle Maestra baja , es de estilo oji-
niveladas. Pertenecía á los propios, y en este año 1847 se ha val m u y restaurado, pero que conserva preciosos vestigios
vendido á censo, conservándose una ventana arqueada con de su ant. grandeza. En su primitiva época debió ser de vas-
algunas molduras de buen gusto, hechas en piedra. tísima estension, porque en su recinto se ha edificado el tea-
Palacio E p i s c o p a l . Asi como las casas capitulares están tro y una porción de casas, sin embargo de lo cual aun con-
formando con su fachada N . la p'aza de Sta. Maria , del mis- serva un palio espacioso y un jardín con un magnífico estan-
mo modo el palacio episcopal está en la misma plaza, frente que. En este palacio existen las minas de agua de que partici-
á la catedral con fachada al E . y formando todo el testero de pa el conv. de San Francisco y se mencionan en l a donación
la plaza del O. en unión con el palacio de Montemar, de que hizo el rey D. Pedro el Cruel á los frailes, núes esa es la
quien está separado por la calle del Obispo. Es un edificio casa de D. Pedro Ruiz de Torres, á quien se cita en dicho do-
de mal gusto con la puerta en un la io de la fachada; una fila cumento. En el patio hay una galería con una buena ensam-
de balcones malos, desiguales y pequeños á mucha altura, bladura plana en el techo v en dicha galería una portada á
algunas rejas desiguales en el entresuelo y una galería de semejanza de las árabes con delicadísimos adornos de creste-
ventanas arqueadas sobre los balcones. Casi afines del siglo ría tallados en yeso, en el que te mezclan los arquilos ojívos,
X V I principió la construcción del palacio y sucesivamente le los enlazados moriscos y los ramos germanos. L a anl. puerta
fueron aumenlando los obispos Tavera, Osorio, Delgado, era de quicios y daba entrada á un magnífico salón que tiene
Dávila, Mendoza, M a r i n , habiéndose hecho la obra de este pintada á lo grotesco su preciosa t e í b u m b r e , en cuyo centro
úllirno el año de 1761. Tiene varios patios, muchas y algu- se ve un artesonado muzárabe. Este salón y algunas otras ha-
nas buenas habitaciones, cocheras, cuadras y demás oficinas bitaciones bajas es lo que, mejor so conserva. También tiene
necesarias. E n un entresuelo estuvo siempre la contaduría de en el jardín otra galería sencilla y en las habitaciones altas
decimales. El gobierno político y la diputación provincial, otros artesonados, algunos bajos relieves y puertas talladas
han tenido en el sus oficinas; pero en el día está desocupado con delicadeza. Este palacio está boy ocupado por el casino.
y solo hay en él algunas oficinas del gobierno eclesiás- Casa del S r . ob Sitares de l a Fuente el Sauce. Esta casa
tico. situada en la calle Maestra a l i a , fué construida á principios
L a Cárcel, se encuentra en la plazuela do su nombre. Es del siglo X V I por dicho señor ob. Conserva solamente su por-
muy aut., mal ventilada, íncómoJa y sin las oficinas necesa- tada que es preciosísima. L a forma un dintel dividido en do-
rias: hay formado un plano y presupuesto para mejorarla, velas de una magnitud notable, flanqueada por dos pilastras
pero no se ha podido verificar por no tener fondos el ayunt., completas salientes y adosadas al muro, coronadas de elegan-
que sostiene un alcaide. tes capiteles con adornos de la época, imitando el orden co-
Inquisición. Se estableció en esta c. el año I i 8 i , y se rintio. Sobre estas descansan otras columnas cuya basa ática
trasladó á Granada en 1526. Estuvo en la casa del condesta- tiene demasiada a l t u r a , y las fustes desproporcionados por
ble D. Miguel Lucas de Iranzu, á el lado de la i g l . de Sta. su poca longitud, si bien son elegantes por representar un
Cruz. Hoy no queda de aquel edificio mas que un cimiento haz de hojas de laurel ligado por una cinta en elice. Los ca-
de poca a l t u r a , asi como de la i g l . , que fue p a r r o q u i a , una piteles son de una altura desproporcionada y quieren imitar
pared que so ha desplomado este año, matando siete perso- el orden corintio. E l todo está coronado por una gola adorna-
nas, y se reedifica por estar incorporada al conv. de monjas da con una sencilla hojarasca de poco relieve. En los entre pa-
de Sta. Clara. E n la parte antigua de la c. quedan muchos ños del costado del dintel hay dos escudos de armas de dicho
edificios desnivelados, de los cuales están denunciados mu- señor obispo. C a s a del c a p i t á n D. Fernando Quesada V l l o a .
chos por ruinosos. Esta casa situada en la plazuela de la Merced frente á dicha
Matadero y carnicerías. E l primero se halla situado en iglesia, fué construida á mediados del mismo siglo X V I : es
la calle de su nombre junto á la puerta de Herrera, formando de solidez, de buena construcción y estensa; conserva en su
parte de la muralla. E l edificio, propio del ayuntamiento, es fachada algunos medallones y otras esculturas de buen gusto,
espacioso con una fuente de abundante agua. Hay 2 fieles que indican haber formado una balaustrada. Casa d e D . Cris-
pagados por dicha corporación, que llevan todas las cuentas tóbal de Vilches. Se halla en el paseo del mercado sobre siete
relativas á carne, tanto con los marchantes, como con la ha- arcos que forman un soportal. Es de la época del renacimien-
cienda y el ayunt., por la participación que tienen en los ar- to y tiene en las enjutas de dichos arcos algunos relieves de
bitrios y derechos impuestos sobre dicho artículo. Ademas buena egeoucion. Casa l l a m a d a de los Masones. Situada en
uu factor pagado por propios, que lleva esta misma contabíli la plaza de San Francisco, es sólida, de arquitectura greco-
dad, y un depositario de las cantidades hasta que ingresan en r o m a n a , y lleva dicho nombre por haber estado en ella la
la depositaría de propios en la hacienda y en los dueños del logia de aquella sociedad. Conserva un oratorio de estilo pla-
ganado muerto. Carnicerías hay 2; la principal en la plaza de teresco con preciosos adornos en yeso. Casa del conde Gar-
abastos ó sea de San Francisco, es un edificio con soportales, ciez. Se encuentra en la plaza de Sta. Maria ó de la Constitu-
dando frente al E . : la otra está en la plazuela de los Caños, ción, formando un ángulo recto con las casas de ayunt. Se
y es de menos importancia. Las carnes que generalmente se construyó á mediados del siglo X V I , y es de estension y so-
venden son oveja fina y alguna vaca. E l abasto se hace por lidez. Tiene en su fachada un gran balcón de p i e d r a , conoci-
subasta pública diaria precedida por 2 regidores del ayunta- do con el nombre del de Pílalos, debajo del cual hay una
miento, que están de comisarios de fieldad en la plaza del laza embutida en la p a r e d , cubierta por una concha. Esto
abasto, y que tienen una habitación que comunica con la car- parece ser privilegio ó blasón de aquella casa. Otras tal como
nicería. En el año pasado de 1846 se han vendido en ambas la del conde Torralva en que están las oficinas del gobierno
17,883 reses de ganado l a n a r , con peso en canal de 451,334 político y consejo provincial, la de Vélez en la plaza de San
libras de 16 onzas, y de vacuno 11 reses que pesaron 2,618 Francisco, y la llamada del Corregidor en la plaza de la A u -
libras. diencia, son de estension y grandeza.
A Ihiimüga. Hay una en la plaza-mercado formando esqui- Edificios públicos y o t r o s objetos estramuros y c.erca de
na al paseo, y en el edificio ó cuartel de caballería, ocupándo- l a ciudad. Frente á la puerta del Ángel y después de Pa^aI'
le una cuadra y el picadero. Se hizo el año 1844, y cosió la fuente de la A l a m e d a , está inmediatamente el paseo del
27,000 rs. Hay un veedor pagado por el ayunt.; pero no da mismo nombre. Es un salón de figura de paralelógramo rec-
resultado por ahora, pues no hay rigor en obligar al foraste- tángulo de 113 varas de largo y 22 de ancho, con asiento cor-
ro á que concurra á ella, y ademas en esta ciudad rara vez rido y varias entradas por sus cuatro lados. Rodeando algunos
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
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pequeños jardines , y mas al esterior una calle por donde pa- rarse con el de Valparaíso. En algunas de las casas de la calle
sean coches y caballos. A l final eslan las ruinas del convento Fuente de Don Diego y de los A d a r v e s , contigua y paralela á
de Capuchinos. Este paseo se encuentra en el mayor abando- los huertos, se ven restos de fortificación antiquísima que sin
no : unos pocos y mal dirigidos árboles , y algunas flores de duda eran defensas avanzadas, qué se daban la mano con la
primavera y una verja de madera pintada y apoyada en pila- muralla que corría por el arco de Noguera. Desde la puerta
res de ladrillo figurado , por el lado que da á la ciudad , son del Ángel hasta la de Barrera flanquean la c. sucesivasnente,
sus únicos adornos. En este sitio podia hacerse un paseo có- un frente del paseo de la Alameda, la plaza de Toros , una es-
modo y elegante ; pues tiene agua y estension suficiente. E n planada á espaldas del conv. de las Bernardas, y últimamente
1841 se proyectó esta obra, pero la escasez de fondos munici- el arrecife que tiene de Granada Desde la puerta de Bañera
pales, fué un obstáculo para su ejecución. hasta la de M a r i o s , están las huertas llamadas de la Bivera
P l a z a de Toros. Está sit. en el costado izquierdo del pa- que cercan la c. por aquella parle, con una línea curva muy
seo de la Alameda. Se ha construido en este ano 1847 , bajo mareada; ocupando el último lerrono del gran plano inclinado
la dirección del maestro de obras de esta ciudad , Don José en que está la c . : puede decirse que se hallan encerradas
Carrillo Tegerina. Es de solidez y buen gusto, con 11 gradas entre esta y el camino de Peña m e / e c i i que las circunda. Es-
de piedra mármol labrada, de la cantera de San Cristóbal, las tas suertes se r i e g m con el agua del matadero y los sobrantes
cuales están sobre un terraplén, y entre ellas corre una de de la Magdalena. Las agua; de esta, vienen por un barranco
mayor lat. que sirve de paseo : una balaustrada de hierro de que ellas han formado enlre la puerta del Sol y la de Marios,
gracioso dibujo, separa la gradería da un anfileatro con y está cruzado por un pequeño puente sólido y m u y antiguo
asientos de piedra, divididos por brazos de hierro, y sobre que se llama del Piojo, á cuyo pie se encuentra la fuente del
aquel se ve un orden de palcos cubiertos , con antepechos de mismo nombre, que es un n.uimicnto de agua regular y siem-
hierro, también de esquisita labor y trabajo. Tiene 65 varas pre fresca que no está beneficiado. En estas huertas se crian
de diámelro entre los muros de contrabarrera, y da cabida toda clase de verduras esqubitas que es su priucipal produc-
cómodamente á 8,000 personas. Es de propiedad particular. ción: el vulgo llama huertas de Poyo á las de esta clase que
C a l v a r i o y Cementerio. En lo mas elevado de un pequeño están próximas á la c. Sigue el ejido de Santa Isabel y des-
cerro terrizo al E. de la c . , hay una ermita compuesta de dos pués l a muralla fuerte que des le la puerta de Martes sube á
cuerpos de obra de piedra seguidos; el primero es para los fie- buscar las fortificaciones del Castillo; luego flanquea la c. el
les, y el segundo es el camarín oeupadopor un crucifijo de talla terreno desp., la cuesta que concluye en el otro lienzo de mu-
natural, de piedra, con cruz de lo mismo. Dus bóvedas e;.léri- ralla que desde el arco de la puerta de Granada, sube también
cas rebajadas, cubren ambos cuerpos y les da entrada una á buscar la cuesta del Castillo. Después siguen unos terrenos
puerta formada por verja de hierro. E l camino que conduce de mala calidad que rodean al pequeño arrabal de Santa A n a
desde la c. á la ermita, es bastante bueno y en todo él se ven hasta cerrar con la puerta de este nombre de donde partimos.
13 cruces de piedra de bastante altura, que forman el via- E l mencionado Castillo que corona la cresta del cerro á cuyo
crucis. Desde la primera hasta la ermita , se cuentan 5 i 8 pa- alrededor se asienta Jaén, fué de mucha importancia en lo
sos regulares: 170 pasos antes de la ermita y á la i z q . del ca- antiguo por su estension y fortaleza. Hoy solo conserva los
mino está el Cementerio , único de esta pobl. , concluido en restos que han podido resistir á la fuerza del tiempo y al fu-
abril de 1829 en parage ventilado que no perjudica á la pobl. ror de los enemigos que en distintas épocas han intentado des-
Es un cuadrado con 70 varas castellanas por l a d o , circundado truirlo. Eu la parte que mira á E . hacia la puerta de Marios
por una tapia coronada por 9 cruces, junto á la cual por su hay una torre de planta cuadrada, sólida y de bastante ele-
lado interior hay 578 nichos. Formando linea con el lado con- vación; otros dos torreones fuertísimos, se levantan por aquel
tigun al camino, hay una capilla donde se celebra misa cuan- lado, y por el que mira á la sierra hay otras tres torres ade-
do lo» fieles la pagan. Antes servia de enterramiento la huer- mas de las que forman la muralla que baja hasta la puerta de
ta del conv. de Capuchinos, donde no habia seguridad ni de- Marios. Dentro del recinto que forma dicha fortaleza, se con-
cencia. El capellán del cementerio es un sacerdote que está serva, de la casa del Gobernador, un gran salón cubierto por
hecho cargo de vigilar por el orden, seguridad y demás perte- una bóveda de cañón seguido , y escasos vestigios de lo que
neciente á aquel edificio y llevar un registro «xacto do los ca- fué capilla con el título del Salvador. Tuvo pabellones para l a
dáveres que se entierran : no tiene renta sino cierta parte en oficialidad y habitación para 2,000 hombres de defensa ; pero
los derechos de nichos y otros emolumentos de esta especie. se destruyó por los franceses que cegaron también los buenos
aljibes en que se depositábanlas aguas para la guarnición, y
Polvorín. Uno al 0 . de la p o b l . , cerca de la fuente de la hoy se desmoronan las torres y restos de muralla que quedan.
salud y a descrita. Consiste en una pequeña casa bien cons- Es gobierno militar de quinta clase.
truida y con las precauciones necesarias, resguardada ademas
de una pared que la circunda y separa del contacto inmedia- L a Vega es un terreno muy llano próximo á la p o b l . , con
to de las gentes : tiene un para-rayos mal construido. E l mucho cultivo y destinado casi esclusivamente para trigo y
Rollo, es una columna do piedra , formada de piezas y de al- cebada: tiene riego de la Magdalena y se halla en dirección de
guna elevación, dist. un paseo de la pobl. en dirección del E . N . y N E . Saliendo por la puerta de Mai tos y á poca dist. de
Puede que tuviera algún uso de interés agrícola ; pero ha ser- la c. está el pago de huertas y olivos llamado de ¿os Casas y
vido para clavar en ella los miembros de los reos condenados Cañada del P a r r a l , que ^e riega con el agua que nace en la
áser mutilados después de sufrir la pena capital. E l ejido de falda del cerro de la Inosa.
Belén al E. y muy cerca de la c , y el de Santa Isabel en los TÉRMINO. E l de esta ciudad , cuya figura es muy irregular
afueras de la puerta de M a r i o s , sirven de eras para la trilla con muchos ángulos entrantes y salientes en su circunferencia,
de mieses, con otras varias. Por la parte del O. y N O . do la confina por E . con el de Mancha Real y Guadalquivir; N E .
c , está la cuesta ó sea la falda despoblada del castillo. Por el con los de Torrequebradillay Villargordo; N . con el de M e n -
S. rodean aquella jardines y huertos perlenecíentes á las ca- g i b a r ; NO. el de Fuerte del R e y ; N O . y O. los de Villardon-
sas que forman el lím. de la pobl. por aquella parte. Un arro- pardo y Torre del C a m p o ; S O . los Villares y Valdepeñas; S .
yo profundo y de poca agua llamado Barranco de los Escude- con el de Campillo de A r e n a s , y SE los de Pegalajar y L a
ros , que trae aguas de los filtraderos y vertientes del cerro Guardia. Desde la capital á los confines, hay por un cálculo
Noveral, Almodovar y el Castillo, divide estos huertos de las aproximado, al N . 3 l e g . , al S. 1 , al E. 4 contando hasta el
azas contiguas. Tiene dos puentes; uno á la salida de la puer- final de una manga de tierra, que por entre estos térm. llega
ta de Santa A n a , formado por un arco de ladrillo, de poca ele- hasta el Guadalquivir, y al O. 1 leg. Se calcula la estension
vación, muy sólido y que da paso al camino de la fuente de i de todo el t é r m . , descarlándolede losdeotros pueblos que se-
la Peña y baños de Javalcuz ; el otro á la salida de la puerla gún el ant. amojonamiento estaban comprendidos en él , y
de la Alcantarilla, reedificado el año 1837 por 13,620 r s . , es considerándolo según el deslinde que hoy sirve de regulador
de un solo arco de ladrillo do 37 y 1/2 pies de elevación , y para el repartimiento de cargas etc. , en 92,676 cuerdas, de
los muros y demás de p i e d r a : es poca el agua á que da paso y las cuales había en cullivounas 81,316, y las restantes 11,360
sirve principalmente para facilitar el tránsito á la mayor parte incultas por ser montañosas ó pedregosas. L a cuerda ó fanega
de los olivares y viñas del término. Siguen los huertos desde tiene 12 celemines.
el puente de la Alcantarilla , flaqueando la c. hasta antes de
llegar á la puerta del Á n g e l , y á poca dist. de este puente, Montes y cerros. Está circundado Jaén por montes y cerros
abandona el arroyo su dirección, y marcha al S E . á incorpo- á diferentes distancias de la p o b l . , en todas direcciones menos
por N . y E . : hacia el S . es por donde se alejan mas estos cer-
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ros á poco mas de 1 leg. Principiando por N O . está el cerro el cerro de las Peñas de Castro coronado dedos crestas de pie-
de la Imoza; sigue inclinándose al O . el del M e d i o , Piedras dra caliza separadas en formade telas de cabra, según la vista
Rubias, cerro de los Morteros á darse la mano con el cerro .Ta- que forman desde la c . : sus faldas en todas direcciones están
valcuz que está al S O . , el cual termina en el Portichuelo. S i - plantadas de viñas y olivos y puede decirse que es el cerro mas
gue inclinándose al S . la Cerradura délos Villares y entrando pintorescodel térm. A l S E . se encuentra el de Zumel, de poca
en la sierra de Jaén, continúa el monle por los sillos llamados estension y á un paseo de aquella , plantado de viñas y olivos
Cueva'de la Corteza, cerro de la M a l i l l a , cerro de la Muela, de poco mérito. Detras de esle el Zumel-Redondo , que forma
Nava de la Pandera y los Santos, cerro de Castañeda, los un cono perfecto en cuya mayor altura hay restos de forliíica-
Madroñales, el Poyo de los Monteros, la silla del Campanario, cion del tiempo de los árabes". Olro resto se vé de lo mismo en
Silla de Puerto alto, y por la loma del Pendón, á concluir en la cresta meridional de las Peñas de Caslro. En la misma d i -
el cerro de San Cristóbal. Desde el Portichuelo hasta Puente reccionque los anteriores un poco mas al S . , está la Peña de
A l i o , es la sierra de Jaén formada por un roniunto de varios Celada, rodeada de magníficos plantíos de vina y olivos.
cerros, los mas próximos á dist. de 1 leg. de la c. E n el año
1827 se vendió á censo un gran pedazo de ella de í,388 cuer- Clasificación n a t u r a l y a g r i c o l a d e l término. Todo el de
das al fundador de la ald. de Sta. C r i s t i n a f V . ) : lo restante Jaén puede dividirse en dos grandes porciones que s o n , parte
que es de propios está dividido en cuartos, que son los Madro- montañosa y de plantación , y parte llana , desnuda y de
ñales, Zarzadillas y el Dornillo de la Pandera. Fórmanse en pan llevar, ó llámese campiña. Si se tira una linea recta que
esta unos grandes hoyos que se llenan de nieve en el invierno, parta de medio del cerro de San Cristóbal, y termine en el la-
se cubren de ramage, y de alli se estrae en el verano para do meridional de la p o b l . , formaremos un círculo compuesto
abastecer á la cap., muchos pueblos déla prov. y en especial esteriormente por la línea dicha , el cerro de San Cristóbal, el
Andújar, que es el que mas consume. L a facultad de hacer es- de Puerto alto, la sierra de Jaén , Javalcuz y cerros de Riocu-
tos pozos, acopiar y vender la nieve, se arrienda todos los chillo , Almodóvar , Neveral y el Castillo , cerrando este ú l t i -
años por el ayunt. Asi mismo se arriendan los pastos y hoja mo en la ciudad. Todos los terrenos comprendidos dentro de
de la sierra de Jaén, si bien se permite cortar como de aprove- este gran c i r c u l o , puede decirse que forman un magnifico va-
chamiento común, la cornicabra, ramas de pino carrasqueño, l l e , en el cual campean los pintorescos cerros del Zumel , Z u -
coscoja , romero, enebro etc.: hay guardas para los pies de mel Redondo, Peñas de Castro , Peña de la Celada, los cuales
pino, e n c i n a , quejigo y chaparro, aunque todos estos árbo- y algunas colinas , dan lugar a u n suelo desigual y estraordi-
les son de poca importancia. L a estension de estos terrenos nariamente pintoresco. Por medio de este valle corren el r. de
de propios es de unas 4,500 cuerdas. Puerto Alto es un cerro Jaén con su magnífico acompañamiento de huertas , y el ar-
en cuya falda septentrional que mira á la c , hay viñas y oli- royo de Valparaíso con las que visten su deliciosa ribera,
vos con algunas caserías: está á la dist. de t leg. y sus terre- aquel en dirección del S. á N . , y este de S O . á E . En estos
nos de monte bajo no vendidos, son de aprovechamiento co- terrenos están todas las plantaciones de vides y olivos que lo
m ú n . San Cristóbal es un cerro separado que está al S E . á ocupan todo hasta la cúspide de los cerros del interior. N o ha
dist. de 1/2 leg. de la c , descarnado y árido con piedra azul muchos años que estos sitios eran montuosos y apenas daban
clara, que quita la vista del pueblo de la Guardia. A l E . de otra utilidad que los pastos y algunas viñas y olivares en cor-
Jaén y á dist. de mas de 3 leg., se ve aislado el cerro Aznatin to número , y diseminadas sin orden ni armonía. Hoy todo es-
que no es del térm. de Jaén, y mas al S . y á l a misma dist. tá cultivado, todo es vegetación. Los mil colores de la vid , el
loselevados cerros de Almadén hacia el térm. de Torres , los olivo y otras plantas,el animado mnviraientode las gentes de
cuales están cubiertos de nieve todo el invierno. Hay otros
campo , las agraciadas casas que en gran número pueblan
cerros dentro de la ensenada que forman los anteriores, por
aquel valle, las mil veredas que lo cruzan en todas direcciones,
consiguiente mas próximos á la c. El del Castillo en cuya fal-
unido todo esto á las costumbres sencillas de los moradores,
da está la p o b l . , es inculto y sus pastos de aprovechamiento
c o m ú n : su mayor visualidad se ofrece mirándolo desde las forma un conjunto, una agrupación de objetos capaces de
eras de la A l c a n l a r i l l a , pu^s afecta la figura de un cono per- ofrecer grata contemplación al filósofo , inspiraciones al poeta
fecto, aunque en realidad no tiene esta forma. Detras del cast. y motivos de aplicaciones prácticas al economista. Dos gran-
y al O. está el cerro de la G r a j a , el Joscal de M o l a , cerro de des caminos conducen al salir de la c. á todas las posesiones
los Corralillos, la L l a n a , el cerro Neveral y el llamado los de este v a l l e , que son el de los baños de Javalcuz en dirección
Castellones de la fuente de la Peña. Los pastos de estos cerros de SO. , y el de Otiñar en la del S . : este último es el mas con-
que miden unas 4,000 cuerdas, son de aprovechamiento co currido, y de ambos salen las infinitas veredas que dan paso
m u n , menos los de la L l a n a , Javalcuz y Riocuchillo, que.están á todas las propiedades. Todos estos terrenos están al S . de la
para el entretenimiento de los ganados del abasto, y pagan ciudad. L a calidad de ellos mejora en los sitios llanos que me-
una pequeña retribución á los propios, aunque en el dia se dian entre los cerros , así es que mientras en las faldas eleva-
guarda poco y se van haciendo de aprovechamiento común; das de estos, el terreno es arenoso y pedregoso , en el llano
la piedra de estos cerros es caliza: la que se conoce en el térm. se vé con frecuencia la tierraarcillo-arenosa, tan á propósito
con el nombre de cantera baja, es piedra blanqueada, muy para la vid y el olivo. Esta circunstancia y la de recoger las
buena para construcción: laque se llama Vieja-caldereta en el humedades y sustancias que bajan filtradas de las alturas, ha-
cerro Neveral, da una piedra parda que aqui llaman pelo de cen de los llanos unos terrenos superiores y muy á propósito
liebre; es muy dura y escelenle para construcción. Del sitio para sostener largos años la vegetación. Todo este espacio re-
que llaman de los Dornillos á 3/4 leg. de Jaén, se sacan las cibe varios nombres según los sitios, bien porque están aisla-
magnificas piedras que sirven para rulos en los molinos acei- dos, bien por otra cualquiera causa: así es que se llaman , El
teros. L a de yeso se presenta m u y abundante en este térm.; L l a n o , que en el siglo pasado era dehesa de yeguas y hoy es
pero de donde mas se saca, es de un silio llamado las Yesares el terreno reas cultivado y mejor, por medio del cual va el ca-
como á una leg. de Jaén y al lado del puente llamado de Ta- mino del r. ó sea de Otiñar, Las Peñas de Castro, E l Zumel,
blas. L a de cal abunda mucho y de ella son casi todos los Puerto A l t o , Javalcuz , Almodóvar, y el pago de olivosde
cerros inmediatos á la c . ; pero la que se usa mas es la del Viñas Nuevas, que está fuera de este valle y al E . en l a márg.
cerro del Castillo en un sitio que hay á la salida de la puerta izq. del r. de Jaén ó Guadalbullon. Las viñas de este térm.,
de Marios. Barro de alfareros se halla en varias partes, pero producen por un quinquenio de CO á 80,000 arrobas de vino,
se prefiere el que se saca de l a laguna de los Tejares á 3/4 de todo blanco, del cual se reduce á vinagre y aguardiente una
leg. de la pobl. L a d e h . de Riocuchillo, que era en el siglo buena parte, y las tres especies se consumen en la capital, es-
pasado deh. de potros, está roturada por algunos parages y ceptuando alguna pequeña porción de vino que suele estraerse
el ayunt. cobra el canon de las 100 cuerdas que habrá en cul- para algún pjeblo inmediato. Los olivares en un año de me-
tivo. E l elevado cerro de Javalcuz dist. poco mas de 1/2 leg,
dia cosecha, producen de 10 á 12,000 arrobas, y en un año
de Jaén , es de mármol negro y tiene los baños de su nombre:
colmado hasta 25,000. Se consume todo lo que se produce de
l a parte inferior de su dilatada falda oriental que mira á Jaén
] este artículo y aun se importa de los térm. inmediatos. En es-
está plantada de viñas que dan el mejor vino del térm. A un
paseo de la c. por la parte del O. se hallan las viñas de AIpjo- te pais se llama casería á una posesión grande ó pequeña de
dovar en la falda oriental del cerro de la Fuente de la Peña: viña ú olivar con una casa. En este t é r m . , y casi todas en el
son terrenos malos y de una corta estension. A 1/2 leg. al S . . valle descrito, se encuentran 146 casas ó caserías de diferen-
I te mérito y capacidad , y entre ellas hay 10 con molino acei-
[ tero de v i g a , y cuyas piedras ó rulos son movidos por caba-
llerías , menos el de'Grañena que lo es por el agua. Desde que
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN.
el r. Jaén abandona la sierra y penetra en el terreno cultivado, cortijos de esta campiña, están labrados la mayor parle por
va acompañado de huertas de frutales hasta mas de 2 l e g . , es vecinos de los pueblos inmediatos á la capital, y son con muy
decir, hasta Grañena, corriendo siempre de S . á N . , y á pocas escepciones arrendatarios de la finca.
dist. de 1 leg. de la pobl. , que es mas larga en los dos estre- Ríos y a r r o y o s . E l r. de Jaén y los arroyos Valparaíso,
tnos dichos del r., que hacia la mitad de »u carrera, donde Sta. A n a , Riogordillo , Salado de Platero, Salado de Arjona
se aproxima mas á la c. E;>tas huertas tienen de estension so- y Martin Gordo, son los que bañan mas o menos el término
bre unas 8J0 cuerdas , divididas en unas 500 suertes, y for- j u r i s d . deque tratamos, y cuyas descripciones pueden verse
m a n , principiando por la s i e r r a , los pagos llamados de Oti- en sus respectivos lugares. Hay otra porción de arroyos en la
l i a s , Puente de la Sierra , Valdecañag, Vega de los .Morales, campiña , que produciéndose de los espumeros de sal que
Vega del Infante , Lope-Pcrez, Los Tejares , F r a i l e s , Juan R a - existen en toda ella, cuidan los dependientes de Hacienda que
mos ó el P a r t i d o r , Balan did O b i s p o , Puente de Tablas y no hagan comente para evitar el contrabando. A l efecto cu-
Pozuelaá concluir jn Grañena, que es posesión de olivos, viña bren con mucha tierra los nacimientos , y como son escasos,
y vegas de pan llevar. En estas huertas hay algunas casas solo hacen resumideros que mueren en el estío.
insignificantes que no las habitan los hortelanoi sino en el Ranos de Jabalcüz. A dist. de 1/2 leg. de Jaén entre E .
verano y otoño. Unos 500 hortelanos arrendatarios casi todos y O. se encuentran estos baños minerales, llamados así por el
de aquellas huertas, son los que las mantienen en cultivo. E l cerro, en cuya falda nacen. E l camino que conduce á ellos
terreno de ella es generalmente bueno, y se hace mas con los desde la c. está abierto para carruages, y puede arrecifarse á
abonos repetidos que les d a n , notándose que á medida que poca costa. Toma principio en la puerta de la cap. llamada de
las huertas seaproximan mas al terreno llanoydesembarazado Granada , y á corta dist. se pasa el puente de Sta. A n a , bas-
de montes, las frutas son mas esquisilas y de mas tamaño en tante firme por ser de piedra labrada: continúa llano el cami-
es|)eciesdadas: las delicad.-s y voluminosas manzanas del pa- no hasta llegar al sitio de la Fuente de la Peña , mencionada
go de Pozuelo, son una prueba de lo que acabamos de ma- en el párrafo de aguas; sigue luego formando una suave y
nifestar. apacible cuesta, en cuyo estremo superior hay una ermita
Todos los terrenos deesle térm. que se estienden al E . y N . con la imagen de Jesucristo de Chiscales : á poca dist. brota
de la pobl, son los que se conocen con el nombre de campiña. por entre distintas roturas y peñascos elevados el abundante
Sin cerros ni montes que la circunden , y formados de milco- caño de agua clara , denominada Ojo del Buey , por salir por
linas con entre-llanos de intermedio, puede decirse que el una abertura redonda con mucha fuerza, según digimos tam-
conjunto forma una estensa llanura que se aleja de la c. 3 y í bién en dicho párrafo. En todo el trozo medio desde aquí has-
leg. por partes, estando casi toda á la i z q . del r. de Jaén. En ta la llamada Cuesta de los Baños , domina siempre el camino
esto* terrenos no hay plantaciones de árboles, y solo se de- el sitio llamado Valparaíso, presentándose tn todo el tránsilo
dican al cultivo de cereales , principalmente del trigo. Lláma- una frondosa arboleda que ofrece pintoresca y agradable vis-
se en esb-¡mis cortijo, á una estension mayor ó menor de ta. Pasada esla cuesta, que es muy pendiente por su mala
tierra cultivable para cereales con una casa para los usos de la dirección, y á poca dist. de ella, se descubre la casería de
labor. Por campiña de Jaén se entiende la totalidad de corti- Jerez, frente á la cual se lia construido en estos últimos años
jos del t e r m . , y otros muchos que están dentro de los de una hilera de casitas formando calle, con lodo lo necesario
otros pueblos; pero hablaremos solo-de lo que toca á los cor- para habitarlas en las temporadas de baños. En esta casería
tijos del que nos o c u p a , siguiendo el orden establecido en se ha construido un grande baño que llaman de Jerez, de
nuestros artículos. Las casas cortijos del térm , son en propiedad particular , c u y a agua, aunque no está analizada,
número de 90 , reunidas en 50 grupos llamados cortijadas, por sus propiedades físicas, parece ser la misma que nace al
cuyos nombres por orden alfabético son las siguientes: Alme- píe de Jabalcuz , aunque con mas baja temperatura por la
nara , Los Barrios, El Berrueco, Berdejo,EI C a d i m o , Capris- mayor dist. que hay desde su nacimiento, y por ser mas es-
con , Corcobao , Casillas, Cucarrele , Calderón , Casa Tejada, caso el manantial, razón por la cual lo usan como baño de
Casa Blanca , Cueva O l v i d a , Cortijuelos de Olvida,Cuevas, L a recreo. Desde esta casería se descubre ya todo el cerro de Ja-
Chispa, Chillón, Fuente-tetar, Galapagar, Garcies.GrañenaAl- balcuz, y a! dar vista á su inmediación se presentan los ba-
ta, Grañena Baja, Jubera, Montalban, Manzano, Marraclie, Mi- ños minerales y los edificios que los rodean. Este cerro, de
guel López, Macarena, Marciañez, Pilar de la Dehesa , La Pe- una altura y estension que asombra, está formado de már-
rulera , El P i n i n o , Las Pilas , El Peñón, Las Peñas, Platero, mol negro con vetas blancas y de estructura luminosa y api-
Pozanclio , El Uemolinar , Sancho Iñiguez, Torre del Allozar, zarrada , lodo el terreno y mucha parle de sus alrededores,
Las Torrecillas , Torre-Toribio , Torre Buenavisla , Torre Ma- es de aluvión o de transporte ; la tierra y piedra que compo-
r i m a n i n , El V i e n t o , Valsequillo , Ventosilla , Vejez , Las In- nen el cerro, es del género calizo, y los mármoles que se es-
fantas y L a Iglesia. Algunos de estos cortijos fueron aldeas en traen de é l , de gran mérito por su color n e g r o , susceptible
lo antiguo, otros fortalezas y puntos de defensa, pero hoy de un bello pulimento en términos , que vulgarmente lo Cfcn-
son todos casas de labor, y apenas se conservan en algunas funden con el jaspe. L a vegetación en esla p a r l e , es frondo-
los restos de torres y parapetos. De la aldea de S l a . C r i s i m d sísima , pues entre oíros vegetales se encuentran los siguien-
y del heredamiento M a t a - B c j i d , ambos de este térm. , nos tes: allhea carmabina ; arctíun lappa , vulgo vardana; barra-
ocuparemos en sus respectivos lugares. Todos los terrenos cul- go officinalis, vulgo borraja; digitalís purpurea: genlíana
tivables de la campiña pueden reducirse á tres clases: terrenos centauríun; geranium sanguineum ; labandula; spíca , vulgo
blancos, terrenos rojos y tierras oscuras ó sea de color de tier- alhucema; melíssa officinalis , vulgo toronjil; menta pipe-
ra vegetal. Los primeros son generalmente malos , los segun- rita, vulgo yerba buena ; niguela damascena , vulgo arañue-
dos , si tienen fondo , son bastante buenos , y los últimos se la ; oríganum vulgare ; psylium , vulgo zaragatona; silins
tienen por los mejores. Es de notar que á 1 leg. de la c. ape- coriana , vulgo zumaque; salvia horminum ; solanum n i -
nas se encuentran algunos terrenos regulares y que á medida gruin , teocrum supinum , vulgo z a m a r r i l l a ; bervena offici-
que se aleja la campiña, las tierras son mas oscuras , tienen n a l i s , ele. A l pie de este cerro se encuentra una concavidad
mas fondo y los cortijos son los preferidos , no obstante la ma profundísima que se dirige al corazón del monte , de la que
vor distancia de la c. Hay sobre todo, los terrenos cercanos de en el verano sacan agua potable sumamente fresca , brotando
ía der. del r. , rn los que abunda el nitro y la sal común , y esta al esteríor en los inviernos lluviosos para dirigirse por
por esta causa es difícil que se crien cosechas en ellos á no ser junto al edificio de los baños, al terreno de la casería de Je-
que haya abundantes l l u v i a s ; pero puede decirse por punto rez, con la que estos lindan. Forma el cerro en su falda me-
general, que la campiña toda da buenas cosechas, cuando á ridional cierto seno o recodo en que toma principio un bar-
unas lluvias oportunas se reúne el cultivo y la falta de aire so- ranco estrecho , en cuyo sitio, al pie de una ladera altísima
lano en la época de la granazón , principalmente. E l aspecto y muy escarpada á poca dist. del edificio délos baños, nacen
de las casas corlijos do esta campiña , ofrece generalmente una los manantiales de estos por entre un risco de piedra negra
impresión agradable, no por su magnífica construcción que en dirección á dicha cueva y en la vertiente N O . de las 2 que
en general no la tienen , sino mas bien por los adherentes que forman por aquel lado el cerro de Jabalcuz, dando t u g a r á
las animan , peculiares alas faenas del campo y á la vida agrí- una cañada que conduce desde los baños á la cueva. El edifi-
cola. Toda la labor de arado de la campiña y de casi los de- cio de estos es un paralelogramo rectángulo en su planta de 52
mas terrenos, se hace con bueyes, la trilla con yeguas , y las piesde l o n g . y 15de lat. i n t e r i o r , hecho de piedra labrada,
conducciones ó en carretas de bueyes ó á lomo en burros. Los ' muy sólido y cubierto por una bóveda de cañón seguido.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
ms JAÉN.
conteniendo las estancias siguientes: Una balsa de 22 pies de licenciado D. Joaquín Mansaneda y Cardona, médico titular de
l o n g . , 11 1/2 de lat. y 5 1/2 de profiíndidad: la altura de la l la
;
c. de Jaén, que «el manantial lo recogieron los antiguos en
j u \jt u w •••ivjii j v ^ l i u " V i l l a o w i ' i i i h u í i « i ^ i . v y - i V-i v/11 iv.n (.1 1111 * , m í tj v»«
báveda desde su clave al borde de la balsa, es de 10 1/2 pies una bóveda de piedra de sillería con un caño de lo mismo, y
Otra estancia cubierta también de una bóveda de cañón segui en un estanque grande enlosado con una lucanaen lo alto del
do de 27 pies de long. por 9 de l a l . , y 8 de l a clave de la techo, donde se bañaban á un tiempo muchas personas desde
bóveda, es el cuarto para desnudarse, perteneciendo este y la primavera basta el otoño, así para la l i m p i e z a , como para
l a balsa descrita al baño de hombres, separado del de muje- la curación de muchas enfermedades , con feliz suceso.»
res por una pared. Este baño tiene una balsa de 20 pies de Caracteres físicos de las aguas. Este manantial surte
l o n g . , 11 de lat. y 5 1/2 de profundidad. E l vestuario es cir- abundantemente los dos baños espresados, en términos de lle-
c u l a r , cubierto por una bóveda esférica rebajada; el diáme- narse cómodamente dos veces al día , aun en los meses de
tro del cuarto es de 10 1/2 pies, y la altura de la clave de 8. setiembre y octubre, que es cuando se disminuye por la- se-
Este vestuario, como de distinta figura que su b a ñ o , forma quedad en el verano. El agua es cristalina; advírtiéndose tan
un cuerpo separado, y arabos cuartos de vestir, se comunican solo sí se mira al través de la luz, ciertos pequeños globulítos
con su respectiva balsa por un arco pequeño. L a luz la reci- que suben y se deshacen en la superficie: agitada en una
ben por 2 ventanas abiertas en la bóveda, la balsa de mujeres, botella, hace algo de e s p u m a , y sí se aplica la nariz recien
una la de'hombres, otra el vestuario de mujeres , y en el de destapada, no produce olor a l g u n o , sí bien al salir por el
aquellos esta la ventana en una pared recta que cierra la bó- caño, se percibe un olor particular, igual a! que se nota al
veda. Hay escalera de piedra para entrar en las balsas, con entrar en el baño. Su sabor es ligeramente estíptico, Tampo-
asientos de la misma dentro de ellas. También los hay enta- co se observa cosa notable en cuanto al color, sin embargo
rimados de madera y esterados alrededor de aquellas, y en que los bañistas y las ropas blancas se tíñen de un color ama-
los cuartos de vestir, con muchas perchas de madera en las rillo bajo, igual al que tienen ciertas incrustaciones bastante
paredes para colgar las ropas. Unido al costado E . de dicho porosas que se forman en los íitíos por dosde pasa continua-
edificio, que está cubierto de hojas de piedra negra , hay un mente el agua. Los grados de temperatura varían en ella se
cuerpo de obra de mamposteriade menos solidez que aquel y gun que el termómetro de Reaumur se coloca en el caño ó en
cubierto de teja; está dividido en dos estancias, cada una la balsa ó estanque: en el primero marca constantemente
con su puerta, y sirven en sus respectivos baños para cuartos 24 y 1/2 grados sobre cero, y en la balsa 24. L a temperatura
de temperatura media, ó sea sala de preparación, que hice es siempre mas baja en las habitaciones que sirven de estufas
menos sensible l a salida al aire libre: las puertas esteriores ó sudaderos; y á pesar de esto se percibe á la entrada una i m -
de estos cuartos son las liuicas entradas para las balsas y ha- presión de calor, que casi inslantáneamente se cubre la piel de
bitaciones de vestir. Delante de la fachada E . , hay un tem- un vapor suave y untuoso, que sofoca al que permanece m u -
plete octógono formado por pilares de ladrillo empilastrado, cho tiempo sin meterse en el baño.
con zócalos y capiteles de piedra blanca que sostienen una
techumbre abovedada. Tiene este templete 24 pies de diáme- Análisis délas aguas. Están consideradas e n l a c i a s e de
tro interior y 27 de altura: una escalinata de dos gradas cir- termales salinas, y su composición química mas autorizada,
cuye las dos terceras partes de su perímetro. A l lado del tem- es la siguiente: en 25 libras de agua tratada convenientemen-
plete por la parle del S O . hay una casa que da frente á las te se encuentra
puertas de los baños con 36 pies de long. y 18 de l a t . : su piso Granos.
bajo es para el bañero, y el principal para el médico, director Hidroclorato de cal 3
del establecimiento , nombrado en este año t 8 i 7 por el Go- Id. de sosa 8
bierno, y sin sueldo, pues antes no lo habla. E l templete Carbonato de magnesia 9
sirve para el uso del público, con el fin de evitar el sol ó la Sulfato de magnesia 82
lluvia á las personas que salen del baño, ó las que los espe- Id. de cal 81
ran. Los 3 edificios descritos que pertenecen al establecimien- Id. de alúmina 7
to , están sit. en la convergencia de las dos vertientes que por Sílice 12
aquella parte dijimos forma el cerro Jabalcuz. E l agua de los
baños se encaña desde su nacimiento y entra en las balsas Se cree que contengan alguna insignificante cantidad de
dividiéndose en iguales partes. El baño de hombres es muy gas ácido carbónico.
ant. , y el de mujeres se hizo el año 1782, con productos del Las virtudes medicinales de estas aguas no han podido bas-
espolio del S r . Gómez de la T o r r e , ob de Jaén. E l agranda- ta el día conocerse bien ni publicarse, por haber estado los
raienlo del cuarto do hombres, las comodidades interiores baños sin dirección facultativa. Pero ahora que el gobierno ha
de ambos baños, los cuartos de temperatura m e d i a , el ele- nombrado director, aunque sin sueldo, con solo los emolu-
gante templete y la casa del bañero y médico , son obra del mentos, al subdelegado de medicina y cirugía del part. de la
presente y del anterior de 1846, c o s t e a d a p o r e l a y u n t . d e capital D. Juan Miguel N i e t o , este profesor, animado de los
Jaén, como propietario de los baños, á propuesta, según mejores deseos por el bien de la humanidad , se ocupa ince-
plano que presentó, del teniente de alcalde, D. Guillermo santemente en reunir todos los datos necesarios, para publicar
García M o y a . A las inmediaciones de los baños y al lado del una memoria que comprenda el resultado de sus observacio-
camino frente a l a casería de Jerez , como dijimos antes, han nes clínicas en estos baños. Según el resumen de las Curacio-
edificado en estos últimos años, hermosas casas con cómodas nes verificadas en la última temporada de 1847, cree dicho
y decentes habitaciones, que se arriendan en las temporadas profesor que las aguas de Jabalcuz son convenientes en todas
de tomar los baños. Ademas existen otras mas pequeñas de lag afecciones que reconozcan por causa, la irritabilidad del
piedra y embovedadas , de un solo piso , vendidas á particu- sistema nervioso, la rigidez en los sistemas muscular y fibroso,
lares , como propiedad que fueron del cabildo de la caled., y en los flujos rebeldes y habituales, en la dismenorrea ó
que forman con otras pocas de mala construcción y mal sanas, menstruaciones cortas, en las gastritis crónicas y obstruccio-
que de mas antiguo se hallaban en aquel sitio , una calle, nes viscerales y en las nefritis calculosas; pero en lo que se
á cuyo frente se encuentra la ermita de San Cosme y San Da- ve mas marcada la acción curativa de estas aguas, es en las
m i á n , construida á fines del siglo pasado: están dispuestas afecciones reumáticas y gotosas, con especialidad las p r i -
de modo estas casitas , que caben a un mismo tiempo 3 ó m e r a s , pues todos los año:; se presentan muchos enfermos
4 personas con un criado para su asistencia. L a ermita con acometidos de estos males , completamente baldados y con
altar de estuco y en su nicho los espresados santos médicos atroces dolores en las articulaciones , y á los pocos baños
de b u l l o , obra del deán M a z a s , está adornada con todo lo ne- y a conocen a l i v i o , verificándose curaciones completas en
cesario para el culto religioso; y aunque solo caben dentro algunos que se sujeten á un régimen racional. Están á la vez
24 personas, como la puerta es grande y está frente á la calle, contra-ímlicadas.en las afecciones de la p i e l , como erupcio-
pueden oir misa desde fuera mas de 200. Puede decirse que nes herpéticas y sarnosas, en las parálisis procedentes de
todas las casas componen un pueblo dividido en 3 grupos, derrames en los centros nerviosos, en las hidropesías y afee- (
formando un triángulo cuya parte interior la ocupa el terre- cíones del sistema linfático, en las emorragias tanto ac-
no de Jerez plantado de olivos y otros árboles vistosos. No ha tivas como pasivas , y por último , en todas las afeccio-
podido encontrarse noticia exacta que determine la época en nes que reconozcan por causa la adinamía ó debilidad en a l -
que se construyó el edificio de los baños. Solo sabemos por el guno de los sistemas de la economía.
E l sitio de los baños es sumamente alegre y divertido,
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 559.
contribuyendo mucho á amenizarlo la diversidad de ángu- Antequera. . . .
los que forman las colinas y caldas del cerro Jabaleuz, y í ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ Baena
mas todavía la frondosidad que se descubre por todas parles, ' Domingos.. 1 Lucena l^De 5 á 6 de) De 7 á 8 de
debida al cuidado con que la industria ba sabido cultivar Miércoles.../Alcalá Real.. . .
l a mañana, j la noche.
un terreno que convida por su fertilidad, por los arbustos, Viernes 1 Alcaudete. . . .
olivares, viñas y mucbos géneros de esquisilos frutales que Marios
alli se crian y por las casas do campo que se ven salpicadas Torredonjimeno.
eu aquellos alrededores. Estos viñedo» y olivares, el pago
de huertas que corre á las márg. del arroyo formado por P u e b l o s d e l p a r t i d o de esta a d m i n i s t r a c i ó n .
el derrame de los baños, al que se une luego el de Riocu-
chillo que baja de la cañada de este nombre, y los fillrade- Entradas. Salidas.
ros y sobrantes de la fuente de la Peña, donde toma y a el A las 8 de l a mañana. A las 9 de l a mañana.
nombre de Valparaíso, hacen del camino de los baños en
/ Belmez de la Moraleda, Cambil.v
primavera y otoño, uno de los mas deliciosos y pintorescos
Carchel , Carchelejo , Campillo
que puede haber en Andalucía. L a gran concurrencia á los
baños es desde junio hasta fin de setiembre. Van diariamen- L u n e s . . de Arenas, H u e l m a , L a Guardia, De T a 8 y
te á ellos muchas personas en coches y caballerías, y por las Jueves.. V Los Villares, M a l a Begid, Noalejo, ) media de la
tardes es un punto de reunión que no deja de ofrecer buen Pegalajar, Solera, Torres, Torre-( mañana.
recreo, por la animación y franqueza que se nota en todos. quebradilla , Valdepeñas , Villar- \
Ocho mrs. los de la c. y 12 los forasteros, es la pequeña Vgordo , J
retribución que se paga por cada baño al arrendatario de L u n e s . . De 7 á 8 y
ellos; y pasa de 10,000 rs. la cantidad en que se subasta Jueves.. Mancha Real.: I media de la
anualmente esta renta. Sábados B ' mañana.
Caminos. Por esta c. pasa la carretera deMadrid á Grana- Prodüciones d e l térmiko. Y a hemos dicho que este suelo
da, que se separa en Bailen de la de la corte á Sevilla. Otro ca- iroducc trigo, quedándole un sobrante después de cubiertas
mino hay aunque de herradura de Jaén á L u c e n a , pasan- as necesidades del p a i s , cebada, garbanzos , lentejas, yeros,
do por Torre Don Jimeno, venta de los Palvares, Baena y alberjones, guijas , habas y maíz , en cuanto á semillas. E n
Cabra. Ademas salen de la c. los siguientes : de la puerta líquidos prod. aceite de olivo y vino. En hortalizas, lechugas,
de Sta. Ana uno de ruedas, solido pero no muy bien con- escarolas, tomates , pimientos, berenjenas, nabos, rábanos,
servado, que conduce á los baños de Jabaleuz y á m u - coles, bróceles, coliflores , acelgas, c a r d o s , a p i o , habichue-
chas posesiones de la parte del S. y S O . De la puerta de la las, que se consumen en tierno, calabaza, verdolagas, zanaho-
Alcantarilla sale otro de ruedas muy deteriorado para las rias: también se crian en mucha abundancia melones esquisi-
posesiones de viña y olivos mas pingües de la parte del S . , l o s , sandias aunque no muy buenas, y el pepino. En la fami-
y las huertas del pago de Otiñar y del arroyo de Valparaíso- lia de las rosáceas en sus dos tribus mas interesantes tanto
De la puerta del Ángel salen varias veredas que conducen amigdaláceas como pomáceas, se dan esquisilos frutos: el a l -
á las huertas del r. por aquella parte en los pagos de Lope m e n d r o , el melocotón con algunas de sus variedades, el c i -
Pérez. De la de Barrera salen los dos mencionados, arrecí- ruelo con muchas variedades esquisitas, el albaricoquero y el
fes de Madrid y Granada, que en su origen forman un ángu- cerezo con otras de eslraordinario mérito: el manzano con
lo casi recto: el primero da por la izq. un ramal para la muchas á cual mas apreciable, el peral con algunas varieda-
vega y por la der. otro para viñas nuevas. De la puerta del des deliciosas, el membrillero, el níspero y algún acerolo. E n
Sol salen veredas para las huertas de la ribera, y una mas an- la especie mas notable de la familia de las ampelideas , que
cha para el pilar y camino de Peña me-fecit, el camino de es la v i d , se crían variedades m u y buenas para postre , y se
Andújar y la Vega. De la puerta de Marios sale el camino cultivan en las huertas. También en la familia delasinglaudeas
para Marios y pueblos del tránsito. A poca dist. de la puer- el nogal de buen frulo y esceiente madera de que se hace m u -
ta se pasa un puente sólido de un solo o j o , que da paso al cho uso en el país. El espárrago y alcarcil silvestre, y la a l -
Barranco que recoge las vertientes del casli lo por aquel cachofa de cultivo , son m u y abundantes. Los jardines y los
lado. campos crian bellísimas flures de delicioso aroma y delicados
colores: en las raminculallas se encuenlran los ranúnculos tan
C o r r e o s . Adjunta es una noticia de las entradas y sa-
variados y la elegante peonía ; en las jazmíneas el jazmín y la
lidas de los de esta c a p i t a l , días y horas en que lo verifi-
lila y otras mil flores de eslraordinario mérito en diferentes
can, y las señaladas para el franqueo y certificados en la mis-
especies y familias: en las labiadas, que tanto abundan en es-
ma administración.
te térm. , principalmente en los montes , se cuentan cultiva-
Entradas. das algunas en los jardines también , el romero, el espliego
con sus dos especies alhucema y cantueso, la salvia , la men-
Dias. Procedencia. Horas. ta ó yerba buena, el tomíl'o , el orégano, la mejorana , el to-
r o n j i í y la albahaca. También se hallan en este térm. infinitas
i General, And újar, Córdoba i de 5 á 6 de la ma- plantas medicinales como cicuta, mostaza , escordio, sarga-
Diario. . "l y su carrera / ñaua. l o n a , m a l v a s , m a l v a v i s c o , t o r m e n l i l a , solanos, cinoglosa,
vetónica , beleño, acónito , anís , cominos , rudas , centaura,
Diario. . •lanada l ^ / e . 6 de la lepidium l a l i / o l i u m , gualda, velladona , manzanilla , veró-
1 Antequera nica , chicorias, salvia, eléboros , elechos, rábano rusticano,
I Baena borraja , poli|)odio , s i n f i l o , isopo , lirios , sabina, buglosa,
Lunes. . . I Lucena tréboles y otras infinitas que sería largo enumerar. Crianse
. ( A l c a l á Real \ 3 de l a tarde también en este suelo con cultivo las patatas , que el vulgo I la-
Jueves .
. j Alcaudete ma papas , y cuyo uso principió en este pais por efecto de una
Sábados.
I Marios circular que dirigió el prefecto de esta prov. á los labradores
de ella, eu 0 de noviembre de 1811, por invitación de la socie-
f Torredonjimeno
dad patriótica y junta de beneficencia, ofreciendo p r e m i o s a
SalidaM. los que se distinguiesen en el cultivo de la patata. Desde en-
tonces se introdujo este ú t i l alimento en el país, y todas las
Id. para fran- que produce se consumen , y muchas mas que traen de mejor
quear y certi- calidad de los pueblos de Valdepeñas y los Villares , y del rei-
Dias. Procedencia. Horas. ficar. no de Granada. L a corla de olivos y frutales, los árboles de
sierra y sus raíces, proveen á la c. de combustible: la sierra
{General , Andújar. jDe I á 2 y de Jaén da el carbón de pino que se llama de chispa , para las
Diario . Córdoba, y su car- 3 de la tarde. > media de herrerías ,• y el d,e cocina lo traen de la sierra de Valdepeñas,
rera j ) la tarde. Mata Bejíd y otros puntos. También se utilizan algunas ma-
/r,n.,„-i, ) d e 5 a 6 d e l a l D e 7á 8de deras como el cerezo el m o r a l , el á l a m o , el fresno, el nogal.
Diario .
• l ^ " ^ 4 ] mañana, i la noche.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
560 JAÉN.
el magnífico establecimiento de que vamos á dar cuenta en
que es la mas apreciada , y la sierra también provee de made-
ras para los usos déla labor, y algunos pino* aunque malos el siguiente párrafo:
para la construcción de oticlnas rurales. Se criaba antes a m - I n d u s t r i a sedera. Después del estado próspero á que lle-
eno zumaque para los curtidos ; pero labradas hoy una gran gó la producción de la seda en el antiguo reino de Jaén por
parte délas tierras que lo producian, es corta la cosecha de es- los siglos de la dominación de los árabes y aun algunos des-
te articulo. El desmonte y roturaciones han disminuido mu- pués de la conquista, todo fué decadencia y abatimiento hasta
reducirla
iwñipií-la iá la nnlidarl nulidad. I.ns
Los restos de aauella
aquella induslria que
cho la caza que antesera abundante, lo mismo que la inob-
quedaban á fmes del úllimo siglo, han desaparecido también;
servancia de las ordenanzas municipales en la parte relativa á
y con ellos las fáb. de elaboración , cuyos tejidos, por su es-
este ramo. Hay sin embargo perdices , cliorclias , codornices,
celente calidad y buen aspecto , eran muy apreciados en toda
zorzales, palomas, trigueros, tolobias , gangas y otros pája-
la Península y buscados con afán por los negociantes en aque-
ros , liebres y conejos. En animales dañinos se eucuenlran lo
lla especie. No ss del caso entrar en el examen de las causas
bos , zorras , turones , tejones , topos: los venenosos abundan
que han dado lugar á l a m i n a de un ramo tan importante de
muy poco, como las víboras, etc.
riqueza. Limitados á dar una idea del estado en que se en-
En cuanto á ganados, ya dijimos anteriormente que la la
cuentra , nos contraeremos á sencillas esplicaciones que lo de-
bor de arado de la campiña y de casi los demás terrenos, se ha-
muestren , diciendo únicamente algunas palabras de lo pasa-
ce con bueyes , la trilla con yeguas , y las conducciones ó en
carretas de bueyes ó á lomo en burros. E n la campiña la la- do para venir á l o présenle.
bor mas crecida no eseederá de 35 á 40 pares de bueyes de la No fué la inteligencia , ilustrada con los preciosos conoci-
b o r , habiendo muy pocas de esta clase: lo general es que ten- mientos de la c i e n c i a , el elemento creador de esa gran riqueza
ga cada labrador de ocho á quince pares , porque si bien la en la época á que hemos aludido: la bondad del clima y del
campiña es grande , no es ni con mucho como las d e a l g u suelo, aprovechadas por una voluntad firme y constante, la
nos pueblos de Andalucía Baja , donde la grande estension de llevaron al esplendor que alcanzara, repartiendo la ocupación,
sus terrenos y su situación llana , permite á los grandes capi- la moralidad y el bien estar en la clase productora que no era
talistas , que aquí no h a y , emplear sus intereses en una labor lamas acomodada del pais. Tampoco influyeron en su forneu-
estensa, donde las operaciones son menos difíciles por la dul- lo los buenos métodos que se emplearan en la cria del precioso
zura del suelo y su grande fertilidad. El ganado de c e r d a , ca- insecto cuyo admirable trabajo aprovecha el hombre: la m u l -
ballar y lanar, no es muy abundante en la campiña por falta tiplicacion de ellas acrecentó prodigiosamente el producto ge-
de buenas dehesas donde puedan mantenerse según las esta- n e r a l , aunque particularmente no fuese proporcionado á las
ciones. De aquí la decadencia de la cria caballar en el pais. operaciones parciales; pero aun a s i , era un ramo ulilísimoque
Antiguamente tenían ciertos privilegios los criadores de este producía inmensos beneficios. Nonos ocuparemos de la cali-
ganado que tuviesen un número dado de yeguas de cria : ha- dad intrínseca de la seda de aquellos tiempos ni de la comple-
bía dehesas destinadas para ellas y para los potros, y la c i u - menlaria que procede de la buena filaiura: entonces no se co-
ddd tenia siempre de su cuenta dos ó mas caballos de semilla nocían ni se habian importado las variedades escelentcs de
para padrear las yeguas del lérm. que no tuviese caballo, con moreras que hoy poseemos en E u r o p a , ni las ciencias físi-
otras garantías y privilegios que prolegian y daban estraor cas se aproximaban ni con mucho al grado de adelantamiento
dmario impulsó á la cria de caballos tan antigua y recomen- y perfección á que boy seenruentran. La morera común era
dable en tojo este pais. Todo esto ha desaparecido; el ayunt. la m o r u s n i g r a , y los métodos de hilar imperfectos. Con todo,
aun sosliene dos caballos padres para el uso indicado , pero exis'ian plantaciones tan considerables como exigía el desar-
se ha acabado el esmero , aquel cuidado en la aíinacion de las rollo de la induslria, y aunque no situadas convenienlemente,
razas , á términos que apenas se encuentra ya algún caballo formaban una gran parte de la riqueza territorial y proveían á
([ue se asemeje siquiera en su t a l l a , en sus formas y en su la necesidad de la época. Pues todo esto ha ido desaparecien-
sangre a susanlignos abuelos. Salinas.—Algunas tiene este do hasta el grado de poder decir sin exagerar que no existe.
térm. , pero la principal es laque sellama deDonBenito,capaz Algunas docenas de libras de seda de mala calidad se recolec-
de elaborar muchos railes de fanegas de sal muy buena en un tan en esta p r o v i n c i a , y si hemos de juzgar por lo que hoy
solo verano. En muchos silios de lacampiña brota el agua sa- sucede, que en el mismo dia en que se escriben estas lineas
lada que la hacienda inutilixa para realzar el valor de la renta. (noviembre de 1847) se están arrancando las moreras que se
Minas.—También el furor minero enloqueció á estos habitan- piaiitaron por el estimulo y bajo la dirección del ilustrado Ola-
tes á su v e z , y con plata acuñada abrieron mil bocasen la tier- vide , pronto sería la seda cruda un objeto desconocido y de
ra en busca de una piala soñada: el furor pasó con los desen- curiosidad en estos pueblos. Mas no por eso deja de tener
gaños y todo quedó como antes. Hay sin embargo en algunos apasionados en este pais una producción tan preciosa y ú t i l .
sitios señales de haber esplotado en tiempos remotos; pero no En medio del estado lastimoso en que se encuentra , nos cabe
es cosa que llama la alenciony puede decirse que en este térm. la salisfaccion de anunciar que ha habido quien se proponga
no hay minas ni habrá jamas industria minera. reanimarla , y saliendo de las ciegas y perniciosas rutinas á
que estuviera entregada por tanto tiempo, en la mayor parte
Inoustiüa. L a agrícola es la mas importante en esta pobl. de los países donde se ha mantenido esta industria, emplee los
Hay ademas la fáb. de paños pardos y capotes del hospicio, medios necesarios para plantear los muchos métodos debidos
otras 2 de particulares de poca inaporlancia, 2 de lienzos á M M . Camille Beauvais y D' Areet. Tal e s , entre otros , el
que tejen con hilos estranjeros y algunos de la prov. man- criadero saludable con ventilación f o r z a d a que construye en
telería, canículas, fardo, telas de pantalones rayadas y lien- eslacapital el laborioso propietario, vecino de la m i s m a , D.
zos lisos y fuertes: la mejor de estas f á b . , titulada la Cons- Camilo Arévalo, y de cuya descripción nos varaos á ocupar.
tancia , teje mas de 300 varas de lienzo al día ; una de fajas Pero antes de pasar á e l l a , creemos conveniente emitir algu-
de estambre, una de jabón de piedra, 5 de jabón blando , 3 nos principios que pongan de manifiesto la necesidad y el mé-
mas permanentes de aguardiente, pues muchos cosecheros rito de la invención.
lo hacen también en sus casas para la v e n t a ; una de fideos,
19 molinos de acede en la c , 4 imprentas, una de ellas con Nadie ignora que los seres animados descomponen el aire
grabado en madera y litografía, 4 librerías, 5 boticas pú- que respiran , y que si no se renueva la atmósfera en que exis-
blicas con profesor, 2 cafés, 10 buenas posadas para arrie- tan , puede ser viciada hasta el caso de perder las cualidades
ría , algunas de las cuales admiten huéspedes; 3 picaderos vivificadoras que la hacen respirable. E n v i r l u d de este prin-
públicos de caballos y algunos particulares, un reñidero de cipio , se ha reconocido la necesidad desde los primeros tiem-
gallos. Se cuentan varios profesores de ciencias y los artesa- pos en que se procuró la cría doméstica del gusano de seda, de
nos bastantes para atender á los pedidos que reclaman las ventilar con frecuencia los locales en que esta operación se
necesidades de una pobl. de su clase. Las materias que se practicase; siendo digno de notar, que la continua renovación
emplean en las fáb. son producción del p a i s , esceptuando el de la atmósfera, se hace tanto mas precisa en el caso especial
hierro que se importa de Málaga; la madera de Sierra de Se- de que se trata , cuanto que el gusano no solo priva al aire del
gura si es pino , el cáñamo de Granada, y los géneros coló oxígeno, sinoque deposita en él por medio de la exhalación cu-
males de América. De todo hay lo suficiente para la c a p . , tánea , una aran cantidad de hidrógeno azoado como el prod.
y de ningún art. de la inil. espresada se hace esportacion mas de la continua descomposición animal á que da lugar su ace-
que para los pueblos de la prov. L a i n d . sedera va tomando lerado movimiento orgánico. Muchos y muy diversos han si-
un incremento digno de observarse, como se demuestra por do los medios propuestos para lograr el resultado de la venti-
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JAÉN. mi
lacion ; pero enlre todos el qne reúne mayores ventajas bajo ( menea se comunica con la gran canal que reúne las cuatro
toJos conceptos; el que ha merecirlo el aplauso nniverfal v la > del techo que ya hemos citado pnr medio de olra o r i u m U l
aprobación de las sociedadescienlificasde Europa, esel inven de igual sección : sobre esta canal se nada montada una má-
tado por el célehre M . D' A r c e t , cuyo sistema ha sido íielmen- quina aspirante inventada por M . Combes, que consiste en
te aplicado al criadero que vamos A dencriblr. líl principio en un disco de madera guarnecida de alas curvas de chapa de
que se funda esle ingenioso apáralo , es el siguiente:—Si se hierro y que se halla en comunicación con dicha canal por
tiene un espacio provisto de comunicaciones en su parte infe- medio de otra recurva que partiendo de ella termina en el
rior y superior, por donde pueda el aire circular libremente, centro del instrumento. Este mecanismo se hace notable
haltándose cerrado por todos sus demás puntos , y se eleva la por la circunstancia de no necesitar para funcionar, mas
temperatura interior hasta esceder á la esterior , se establece fuerza que la suficiente á vencer las resistencias pasivas
una corriente ascensional de aire , cuya velocidad varía con la propias del aparato, el que aclúa en virtud del movimiento
diferencia de ef.tas dos lemperaluras. E l sistema de M . D' A r - de rotación sobre su eje, colocado orizontalraenle. Una mo-
cet, en su totalidad, consta de tres elementos principales, á s i - derada velocidad , 86 vueltas por m i n u t o , basta para desalo-
ber: aparatos para la preparación del aire en el estado higro- jar en algo menos de un cuarto de hora la masa total de aire
métrico y de temperatura que convenga mejor para el desar- queconliene el criadero. En virtud del mecanifmo que aca-
rollo de los gusanos: local para la colocación de estos, y me- bamos de describir y del principio sentado anteriormente,
canismos para que en todas circunstancias se ' re desalojarla j siempre que la temperatura esterior de la atmósfera sea mas
masa de aire que ocupa el criadero. baja que la mantenida en él inlerior del gran local ,el sistema
E l local que ocupa el criadero de que hemos hecho indica- se ventila por sí so'o: algunos grados de diferercia entre d i -
ción , es el conv. que fué de frailes de la Merced , que estaba chas dos temperaturas, bastan para que la ventilación sea tan
casi arruinado , y del cual hemos hecho mérito en su lugar enérgica como se necesita; y en los casos en que esta diferen-
correípondientc. Está sit. al O. déla p o h l . , y confina con el cia no es tanta como conviene ó equivalga á cero, se produce
campo por el lado de N O . E n la parte del edificio que está al forzosamente la ventilación, bien poniendo fuego en el horni-
S E . se halla sit. el criadero, construido según vamosá mani- llo de la chimenea, en cu j o caso tiene efecto el principio fí
festar. Para el enfriamiento del aire se ha destinado una pieza sico indicado, bien iniprimienrlo un movimiento de rotación
subterránea , qoe dividida por 2 tabiques en el sentido de su al ventilador, en virtud del cual aspira el aire del interior ) lo
loniz., présenla 3 pequeñas naves en las que se ponen lienzos deposita en la atmósfera. En todos los casos, romo el aire es-
mojados atravesados de trecho en trecho." la disposición de traido por la parle superior es inmediatamente reemplazado
estos pasos y la de los puntos de entrada y salida del aire es por igual cantidad que la presión atmosférica hace entrar
t a l , que esle se ve precisado en su curso á ponerse en con- por los conductos de la parle inferior, se eslablece una cor
tacto con las 3 series de lienzos, bajando por consiguiente su riente continua y tan uniforme, qui- en ningún punto del cria-
temperatura: esta es la cámara del aire frió. En el piso bajo, dero se esperimentan empujes violentos del aire ni alteracio-
donde termina la cámara anterior , está construida la del aire nes en la temperatura y humedad.
caliente: allí se encuentran 2 caloríferos á l a D ' A r c e t , los El gran local en que contamos ya con una atmósfera siem-
cuales reciben la columna de aire cuando hay necesidad de pre pura y en las demás circunslancias convenientes, es ocu-
elevar su temperatura y á su paso al través de ellos, la po- pado por una armadura de madera á manera de estarleria,
nen en el grado conveniente. Lienzos mojados ó vasijas lle- donde se hallan colocados los zarzos en que permanecen los
nas de asua colocadas en esta c;iniara, dan al aire el grado gusanos durante todas sus edades. Estos zarzos son de una
higrométrico que se requiere; ó bien depósit.is de cloruro, de construcción particular ideada p o r M . D a v r i l : ellos presentan
calcio ú otros cuerpos habidos por la humedad, atraen la la escelencia de no necesitar bo-que cuando los gusanos han
que pueda haber superabundante en la a i m ó s f r a . En e! pi- llegado al estado de teger sus capullos: mucho podríamos de
so principal é inmediatamente encima de la cámara del aire cir respecto de las grandes ventajes de esta invención mará"
caliente , se halia una pequeña habitación que sirve para la villosa; pero con solo la indieacien que acabamos de hacer,'
colocación de la semilla de los gusanos cuando se quiera se convencerá cu Iquiera que esté innladn en la nialeria , de
producir su vivificación; y por esta razón se llama cámara su verdadera imporlaneia y mérito. Entre los objete s que se
de incubación. Dicha cámara está en comunicaiion directa hallarán en el establecimiento, no puédemenos de citarse
con las del aire trio y caliente, á fin de poder conservar en el aparato para ahogar los capullos, inventado por M . C mi-
él la lemiieratura y humedad necesarias para la incuba- de Veanvais. El principio en que se funda es el mismo que
ción. A continuación de esta cámara y en el mismo piso se sirvió de base al sistema D'Arcet. Una corriente ve'oz de aire
estiende el gran local destinado á la colocación de los gusa- elevado á la temperatura de 75 á 80 grados centígrados, trae
nos , cuya capacidad es de 540 metros cúbicos: esta pieza se las crisálidas de los capullos colocados en el interior del apa-
comunica con las cámaras descritas anteriormente por medio rato al estado de perfecta desecación , sin alterar en lo mas
de canales establecidas de la manera siguiente : A la altura mínimo la calidad de la seda : en 24 horas pueden ahogarse
del piso principal existe una que abraza toda la anchura del 3,600 libras de capullo , en términos de no quedar una sola
criadero ; por un costado está en comuni ación con la cáma- crisálida viva. Compárense estos resultados con los obtenidos
ra del aire caliente ; por el fondo lo está, por medio de tubos cuando los capullos se someten á la acción del s o l , y de la
verticales, con la del aire f r i ó , y de su otro costado parten comparación misma resultará el verdadero mérito de esta in-
4 canales de menor sección trasversal, que se estienden en el vención.
sentido de la long. del criadero, guarnecidas en su parle su-
perior de 52 agujeros equidistantes, cuyos diámetros están No podemos entrar á describir los demás utensilios de que
en progresión aritmética creciente , á partir del punto de la el establecimiento hará uso, porque aunque fuese rápidamen-
cnlradadel aire bástala eslremidad opuesta; por estos con- te, seria obra larga por demás: solo sí diremos que se adop-
ductos se lógrala entrada del aireen el gran local. En el te- tarán todos los medios higiénicos , inventos mecánicos y ma-
cho de este hay otras 4 canales que no difieren de las prece- nufactureros y métodos racionales que se emplean enBergerie
dentes, sino en que los agugeios están abiertos en su parte de :-'enart por el célebre Camille Beauvais , cuyas doctrinas
inferior , v son los que sirven para la salida del aire. Por ú l t i - han producido tantos beneficios. L a filatura se hallará mon-
m o , las cabezas de estas 4 canales están reunidas por medio tada como corresponde á la parte anterior Habrá lornos de
de otra de ¡¿nal dimensión, que la que citamos primeramen- diferentes clases, pero serán preferidos los de M M . Bourcie-
te y que se halla colocada en el mismo plano vertical que r e l . Morell y t o c a t e l l i . El aparato de vapor de M . Gensoul y
ella. Es de advertir que todas las comunicaciones que se no- otros que sirven para la averiguación de las cualidades de la
tan en el sistema, están provistas de válvulas para establecer seda, formarán también parte de los útiles del establecimien-
ó i n t e r r u m p i r á voluntad la corriente de aire en el sentido to. No se ha descuidado la plantación de moreras de las va-
que convenga. riedades desconocidas en el pais, entre las cuales lleva el l u -
gar preferente la Lou del Japón , y es de creer que pasados
Solo nos resta hablar de aquellos mecanismos destinados á algunos años se habrá creado en esta capital un plantel enri-
poner en nsovimienlo el aire y forzar la ventilación en los ca- quecido con todas las especies de moreras mejores para este
sos de necesidad Estos consisten , en una chimenea estable- pais, asi como se naturalizarán muchas razas de gusanos.
cida entre los dos caloríferos , donde está su hornillo, y des- Concluiremos diciendo, como una justa demostración de
pués se eleva hasta la parte superior del edificio. Esta chi- aprecio al mérito , que tanto el criadero, como el ventilador
TOMO I X . 36
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con todas sus dependeucias y demás obras y útiles del esta- sin embargo bastante bullidora y la que mas se deja notar en
blecimienlo, se han construido bajo l a i n i m diala dirección del las fiestas públicas de cierto género, son aseados y se atavian
aprovechadojóveningeniero militar retirado, Don Felipe Aré- con esmero y gusto. L a gente de campo , cuyas costumbres
valo, hermano del empresario. ofrecen el tipo especial y característico del pais , porque difí-
E l comercio es insignificante, pues se reduce á la impor- cilmente las alteran , es generalmente pacífica , de genio dó-
tación de los art. necesarios para el consumo de l a c . , y á la cil, aunque de trato brusco por efecto de su escasa c i v i l i z a -
esportacion del sobrante de las cosechas y de algún objeto ción. Son obedientes á la autoridad y solo emplean su malicia
de ind. Comerciantes de efectos al por m a y o r , propiamente campesina cuando en circunstancias dadas , se trata de dar
hablando, no hay ninguno: tiendas de género ancho 9 ; de valor á su trab/ijo ó de burlar al amo que los emplea. Hay
sedas flojas, hilos y algún género ancho 2 , de quincalla entre ellos una clase, la de hortelanos y vegueros, que como
lina 2 ; de quincalla b a s l a , abacería y otros efectos, 3 de mas acomodada, presenta caracteres masanálogos al génerode
importancia, y otras muchas de poco capital de la misma es- cultura de estas gentes en una antigua capital d? provincia.
pecie; propietarios de viñas que venden vino en su casa 34, Todos generalmente son sobrios, no es muy común entre
é inlinitos revendedores de este artículo. ellos la embriaguez , aunque diariamente suelen beber vino,
Ferias y mercauüs. De aquellas hay dos reales, una el y por regla general puede decirse que entre los simples jorna-
15 de agoslo, que dura nueve días, y otra el 18 de octubre leros de campo, habría muy buenas costumbres si se les civi-
que dura tres. A la primera concurren comerciantes de gé- lizara en algnn tanto por el único medio que hay para ello,
nero a n c h o , q u i n c a l l a , platería, muñecos de b a r r o , caldere- que es dándoles terrenos para cultivarlos de su cuenta.
r í a , útdcs de hierro y ganado , especialmente caballerías. No hay mucha limpieza en las casas de estas gentes por
Este ganado se coloca en las calles de Barrera , Matadero, regla general y esto depende ademas de que sean sus
Mercado y de la Carrera. Los efectos de poco mérito en la mujeres algo desidiosas , de la grosera construcción que
plaza de San Francisco y calle de Campanas, y las platerías, en general tienen sus casas, y de la falta de c o l u m b r e s
quincalla fina, género ancho y muñecos, en unas casitas de de enjalbegar ó blanquear, tan generalizada en otras
madera que se construyen entonces en la plaza de Sta. M a r i a , provincias de Andalucía : asi es que la casa del hombre
al pie del palacio episcopal y de la casa de Montemar. Los de campo está ennegrecida , presentando un aspecto repug-
ganados sun de la prov. y los demás efectos de las de Grana nante que desaparecerla con solo la blancura. En las demás
(la y Córdova. El capital en circulación se calcula en 500,000 casas de la ciudad se observa un regular aseo que crece de dia
reales solo en ganados. L a feria de 18 de octubre consiste en día, ya por las nuevas construcciones que se hacen sin ce-
casicsclusivameute en ganado vacuno y algunas caballerías sar, ya porque la limpieza es un goce y hay cada vez mas
y frutos de otoño. Aquel se coloca en el ejido de Belén á l a afición á gozar. Todos los habitantes de la ciudad frecuentan
salida de la puerta Bairera, entre los arrecifes de Madrid y las prácticas religiosas; son hospitalarios y entre las gentes
Granada. No puede calcularse el número de cabezas que se acomodadas se da una acogida tal al forastero , que suele to-
presentan en feria, porque es muy crecido. E l ganado es todo car en adulación y acaso es demasiado el lugar que se hacen
de la prov. Las negociaciones que se hacen están reducidas á en sus casas y en su corazón. Tienen una afición estraordina-
proveerse los labrauores del ganado necef ario para entrar en ria por edificar casas en el campo : asi es que viñas y olivares
sementera y deshacerse del i n ú t i l que compran los marchan- insignificantes, tienen su casa que casi siempre tienen dos
tes para Andalucía Baja y las provincias de levante. Se calcu- pisos: esto depende del gusto que hay por ir al campo y de
la eu 300,000 rs. el capital en circulación solo en ganados. E l la necesidad de guardar la propiedad, pues aqui no hay guar-
30 de noviembre hay en la calle del Matadero una feria de das públicos rurales asalariados , y solo se llaman guardas
cerdos cebados para el consumo de la población sin mas ne- unos hombres autorizados para hacer denuncias, que los nom-
gociaciones. Ademas todos los jueves del año se celebra en la bra el ayuntamiento. Por último, los habitantes se denominan
calle de la Carrera un mercado de caballerios para los vecinos ginenses, del antiguo nombre latino; tienen un desarrollo re
de l a c , siempre de poca importancia, á escepcion del que guiar, tal como puede ser en habitantes del medio dia de
tiene lugar el oía del Corpus y la Ascensión. España Las mugeres generalmente son bien formadas , se
Costumbres. L a situación topográfica de esta p r o v . , que desarrollan con facilidad y es muy frecuente admirar en ellas
está como implantada entre otras de carácter y costumbres di- lodos los encantos de su sexo, llevados á un alto grado de
ferentes, da lugar á que los habitantes de esla participen de m u - perfección.
chas de las cualidades de los de aquellas. Asi en efecto, y con- Fiestas, romerías y v e l a d a s . E n 1755 hubo en esta ciu-
trayéndonos a l a capital, se nota que sus naturales participande dad un gran terremoto el 1 " de noviembre, que repitió el dia
la honradez y lormaiidad castellanas, sin carecer de la gracia del Patrocinio, por lo que se hacen des fiestas en dichos (lias
é imaginación propia de los andaluces. Dicese generalmente en la catedral, ó las que concurre el ayuntamiento, asi como
que la prov. de Jaén es la Galicia de las Andalucías, y asi en á I .s que se celebran en los dias de la Candelaria , Domingo
electo bajo el aspecto general, mercantil, político é indublrial. de Ramos, Jueves y Viernes Santo, San Eufrasio como pa-
Pero esla circunaiancia aumenta hasta cierto punto el mérito trón del obispado, el Corpus y á la fiesta de San Juan de Dios
de sus costumbres, porque las mantiene á un grado de pureza en su iglesia. El dia de Sta. Catalina, patrona de Jaén, suben
muy dilícil de hallar y conservar en un pais meridional. Los muchas gentes arlesanas en romería al castillo, sin otro ob-
habitantes de la capital ni se encuentran en el agitado movi- jeto que el de pasar el dia en el campo, merendar y solazar-
miento de un gran pueblo, ni en la paralización líslco-inteiec- se. El último jueves de abril entra cu la ciudad una cofradía,
tual de la aldea. Esto que es indudablemente un mal para la procedente del pueblo de Colomera, compucsla de hombres
clase media ilustrada, no deja de ser un bien para el conjunto y mugeres á caballo con tambor y una gran bandera: des-
generalde la pobl. Partiendo de este principio,digamosalgode cansa una noche, y sale á otro dia para concurrir á la fiesta
las costumbres detalladamente. Propietarios, artesanos y de la Virgen de la Cabeza, que se venera en un magnífico
hombres de campo , llflmados por el vulgo p a s ü r i s y á sus ssnluario de Sierra Morena, sit. en la cúspide de una eleva-
mujeres pastiras, son lus tres grandes grupos en que debe disima montaña á unas 3 leg. de Andújar.- la fiesta se cele-
dividirse la masa natural y constante de los vecinos de bra el domingo inmediato, y el lunes en la tarde regresa la
esta pobl. Los primeros, si bien no pueden hacer alarde romería, siendo recibirla en Jaén con estrepilosa zumba, á la
de una refinada i l u s i r a c i o n , hay sin embargo en esta cla- que contribuyen en gran parte las mismas personas, por !o
se hombres cienlíficos, de genio, y en general hay buen regular arlesanas y gente con sus grotescos disfraces del cam-
juicio y discreción. S u vida doméstica es tranquila y apacible, po y su festivo humor. Destruido el convenio de monjas de
su trato público también y huye casi siempre de las escenas Santa Ana , á cuya inmediación se celebraba una vela-
políticas y agitadas , de los cargos comprometidos que pue- da la víspera de dicha Santa, y trasladadas las religiosas al
dan aheraren alguna parte su vida melódica ó la integridad de Sta. Clara, junto á este convento se celebra ahora la velada
de sus intereses. Los artesanos son también en general en parage incómodo por su estrechez y pendiente. L a vis-
de buenas costumbres y aplicados á su trabajo. Por regla pera de la Magdalena se celebra otra velada del mismo gé-
general iodos saben leer y escribir , y esta circunstan- nero en la plazuela de este nombre; también incomoda por-
cia los haria muy civilizados, si se les promoviese por que la concurrencia escede á la capacidad del lugar de la
buenos medios la afición á l a lectura. L a juventud artesana es reunión.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 563
Población, riqueza y contbiblciones. 4,583 v e c , 17,387 minar que Polybio habló de ella bajo el que hoy se lee E l i n -
a l m . c v r . p r o d . : 25.129,893 imp. 998,589rs.contr.:732,0ü2 g a , lo que se demuestra aun por el testo de L i v i o que lomó
rs. El pueblo de Santa C r i s t i n a , fuiuladoen este si»Iü en de P o l y b i o su historia y en el lib. 24 cap. 41 la llama A u -
el lugar donde estuvo la antigua villa de O l i ñ a r , tiene ringis, y en el bb. 28 cap. 3 Oriiigis ; en los monumentos
19 vec. y 7 0 h a b . , q u e pertenecen á Jaén, como vec. d é l a eclesiásticos de muy remota antigüedad, se la nombra ^rf-
capital. vinge: los antecedentes geográficos que acompañan á estos
Presupuesto municipal. E l de gastos del corrieníc año nombres contribuyen larobWn A confirmar su reducción.
1847 asciende á 199,553 rs. 8 mrs., de los cuales 80,037 rs. L a primera mención que hallamos de esta c. en la his-
son de los sueldos que paga la municipalidad por todos con- toria, la presenta y a opuicnlísima, con un terreno de los
ceptos, y se cubre con los fondos procomunales. E l de ingre- mas fértiles, y sus habitantes cultivando minas de plata
sos asciende á 200,692 rs. 19 mrs.: 81,477 rs., 3 mrs. son de ( L i v i o ) . El cartaginés Asdrubal Gisgon la fortificó con
propios, y los 119,215 rs. 16 mrs. de arbitrios. E l caudal de tanto esmero, que la miraba como la cindadela inespug-
propios se compone de casas de baños de Jabalcuz, censos, nable para apoyar en ella todas sus espediciones mediter-
hazas, huertas, olivares, roturas de R i o c u c b i l l o , pastos de la ráneas, asi como á Cartagena paralas marítimas. En la fa-
sierra Mala Regid con sus diferentes aprovechamientos, á mosa espedicicn m ü i t a r , practicada por los dos hermanos
saber: rentas de cortijos, hoja, pastos, berlagcs, bellota y car- Escipiones, tan próspera y feliz que casi puso á su disposi-
boneo. Los arbitrios é impuestos son los siguientes, evalua- ción y mando las dos Españas, se dio enfrente de esta c.
dos según t i último quinquenio. una grande acción con la que los cartagineses quedaron de
Rs. vn. Mrs. todo punto vencidos, perdiendo 8,000 hombres, cerca de
1,000 prisioneros, 58 banderas, á Menicapto y á Civismaro,
Cuatro mrs. en libra de carne, ó sea 3 rs. en ca- régulos de los galos que so habían alistado con Asdrubal;
da res , . . 45,116 18 los canagiueses habían llegado á esta acción batidos j a en
Cuatro mrs. en cada una menor, y 8 mrs. en las I l l i l u r g i s y en M u n d a . Los Escipiones no consiguieron sin
mayores 1,881 27 embargo hacerse dueños de la c , ni se detuvieron á ponerla
Los mrs de quebrado que resultan en las bajas ; sitio: la conquista de Auringis e ^ a b a reservada para Pubüo
de la carne 13,575 10 Cornelio Escipion, apellidado el Joven y después el Africano,
Un real diez y siete mrs. en arroba de cerdo en hijo de este Pubho de que hemos hablado y sobrino de Éneo
canal que se venda para el público, . . . 4,180 (Livio). L a sitió estrechamente y la tomó por fin, mediante
Los despojos del matadero 42,178 27 un sangrientísimo asalto: esta conquista fué muy satisfac-
Renta de los sitios y puestos de feria 969 6 toria á E s c i p i o n , quien no cesaba de aplaudirla y aun de
ídem de tablas de pescadería 708 13 compararla á la conquista de Cartagena (año 208 antes de
ídem de cabalgaduras 481 17 Jesu-Crislo). Los romanos en la toma de Auringi practicaron
Producto do la albóndiga con las bajas estable- los mismos principios que ostentaban desde su entrada en
cidas 3,300 España; hicieron esclavos á todos los ciudadanos de Car-
Renta de la nieve 11,520 1 tcigo, pero á los españoles que se hallaban en la c. dejaron
ídem de los oficios de procuradores 1,980 la libertad y los bienes. Después fué Jano una de las muchas
pobl. de España que tomaron el sobrenombre de F l a v i a s , del
Total 125,981 10 pronombre de Flavio Vespasiano: Masdeu en su colección de
Rajas. . , 0,706 lápidas é inscripciones, nos da la copia de dos monumentos
pertenecienies al municipio F l a v i o A u r i g i t a n o ; Don Agustín
Líquido 119,215 16 Cean Bermudcz, presenta en su sumario las copias de las ins-
cripciones que se hallan en Jaén con los n s m b r c s :
H i s t o r i a c i v i l . ¿Investigaremos c! origen de esta c. per-
dido allá en la oscuridad de los siglos, de modo que algu- M . FABIUS PROBOS AURIG.
nos lo atribuyen á T ú b a l , progenitor innegable de todas las ?/ JULIUS FABIUS FLOBIJJÜS AURIGIT.
pobl. , á no tomarse eu cuéntala familia d c . N o e , repobia-
dora del mundo? Decir que la cimentaron túrdulos, como Se equivocó afirmando que Auringis pertenecía á la región
se lee en oíros, es también decir n a d a , porque con nada de los bastitanos, que era de la prov. Tarraconense; A u r i n g i
se autoriza esle aserto y ni aun se halla despejado á cuál ó Jaén pertHiecia á la Bélica y á la región Osigitana. Cuanto
de las alcurnias primitivas de los españoles deba aplicarse Rodrigo Méndez Silva y Espinait y García dicen de esta
esto nombre; pues también cabe darse á los primeros po- p o b l . , con referencia á la edad romana, no solo es falso
bladores , verosimilmente orienlales, aunque es mas de oreer sino contradictorio; y los señores del Diccionario Geográfico-
corrcspondaá los adoradores é hijos de Tout, Dios de la bistórico, publicado en Barcelona, salvaron el compromiso pa-
g u e r r a , que mas tarde se descolgaron de los montes rífeos sándolo en silencio. No es fácil puntualizar la hisloria de Jaén
hasta el coiiliu del mundo antiguo, que los griegos dijeron en las invasiones bárbaras que asolaron las prov. del impe-
pertenecerá los cyuetes, y que nosotros llamamos Algar- rio y muy particularmente la Bélica, hasta que se redondeó
be : el Tout ó Teut de los teuioues, es el mismo que el Bel el dominio de los godos en la península, hallándose oscure-
dé ¡os caldeos, que el lléicales de la fábula , y para algunos cida en la general del país. Destruido esle dominio á orillas
el mismo que el Túbal de las sagradas letras. Es preciso li- del Guadalete, por el terr. de Jaén, se dirigió Tarck hacia
milarnos á decir, que las memorias de esta c. la elevan á los Toledo; pero se cuenta entre las pobl. que por el célebre tra-
tiempos desconocidos, donde en vano se afanará el curioso tado de O r i h u e l a , entre el caudillo musulmán Abd-c!-Azid
por despejar su origen. E l cambio que ha sufrido su nom- y el godo Teodomiro, quedaron bajo el libre dominio de
bre á la acción de los tiempos, ha dificultadoconsiderab'e- este. Cupo á los de la tribu de Kinsrin en el reparto de tier-
me.'ile la aplicación de las mas antiguas memorias que á es- ras , hecho por A b u l - K h a t a r , año 744; de esta tribu se llamo
ta c. corresponden ; pues tal ha sido aquella adulieracionque también la c. K n t r i n , y tal vez procede de aquí el actual
parece ser nombre de c, distinta. E l ob. Pérez, citado por nombre Jaén, mejor que del ant. A u r i n g i ; aunque de civitas
Cortés, el P. Mariana y Jiménez Patón, lian opinado que se Auringinon pudo formarse G i e n i u m , como se la llama en la
llamó A u r i n g i a ; asi lo manifestaban las lápidas que conser- historia del arzobispo D. R o d r i g o ; pero es mas probable que
vaba en tiempo del primero, según espresiondel m i s m o ; y este escritor latinizase asi el nombre K i u r i n ó V a g u e n ,
por este antecedente, confirmado por otras circunstancias como asoma llamada luego en la división de España hecha
que Jaén presentaba, puede asegurarse que es la Onivgis por Yusuf año 747, figurando entre las principales c. del A u -
b é l i c a , adscrita al conv. jurídico de E c i j a , nombrada por dalos. Hacia Jaén se retiró Samail después que él y Y u s u f
P l i n i o : la adulteración de Auringia en Onmgi.i, es suma- fueron vencidos y dispersos por Abd-el-Raman en la batalla
mente fácil siendo permutables la A y la O . , la N . y la R. de M u z a r a , dada á 15 de mayo de 756 (10 del Djulhedjab del
en los antiguos como se observa en repetidos casos. Corro- año 138 de la éjira). En las sierras de Jaén se reunieron re-
borado de este modo que la actual Jaén se l l í m ó en otro servadamente millares de antiguos partidarios de Yusuf, cuyo
tiempo A u r i n g i a ó A u r i n g i s , cuyo nombre se resintió luego hijo Abul-Aswad fué á incorporarse con ellos en 781 , habien-
de la descuidada mano de los copiantes, y a es fácil deter- do escapado de la torre de las murallas de Córdoba, donde
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
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estaba preso desde el año 763. E n pocos días reunió un pe- i Alonso , hijo de Fernando continuaba la guerra contra el e m i r
queño ejército; su antiguo compafiero Hafila se le j u n t ó con de Toledo. Schir-ben-Abu-Bekr, á quien Yusuf habia encar-
varias corripíuiías aventureras; Ahd el-Rahman se dirigió al gado el mando supremo de las tropas almorávides en España,
teatro de la rebelión , mandando á los walis de Murcia y de dispuso que el general B a l y fuese con una división sobre Jaén,
Jaén acudie>en á incorporársele con cuanta gente de guerra donde sitió y rindió por capitulación al emir de Sevilla E b u -
pudiesen j u n t a r ; en 784 destrozados por Abd-el-Rahman, Ha- Abed (año 1091). En la comparación que Yusuf hizo del con-
íiia volvió con sus compañías muy cercenadas á las serranías junto de las prov. musulmanas españolas con un águila, dijo
de Jaén y de Ronda. Kl watt de Jaén O m a r , bijo de Hescham- corresponder Jaén al cuerpo de ella. Varios refieren haber
ben-Abd el-Azid, fué mandado emparedar por el emir de Cór- sido asolado el reino de Jaén (sin despejar cuándo se erigió
doba el Mondbir beu Mobameri, porque su padre se habia de- esta c. en reino) por D. Alonso el Batallador, sobre los años
jado engañar por el astuto Kaleb ben Hafsun en la falsa en- de 1125. Otros afirman que en 1130 fué sitiada por los cris-
trega de Toledo. Abdalá, que, muerto su bermanoel Mondbir tianos , quienes no la pudieron tomar , á pesar de haber dura-
por las tropas de Hafsun, en 788, fué proclamado emir de Cór- do todo el invierno el cerco, por ser plaza muy fuerte y v a -
doba , no solamente indultó á los bijos de tlescham, sino que lientes sus hab. Algunos dicen haberla conquistado el empe-
confió á Ornar el gobierno de Jaén que su padre habia egerci rador D. Alonso en 1135. Mariana espresa quo este empera-
do. A poco tuvo que sostenerse este contra las armas del pri- dor la sitió en 1 1 5 1 ; Sabau sostiene que fué en H 5 0 y en
mogénito del emir Mobamed y sus hermanos e! Asbadj y K b a - 115,2. Los almohades mandados por A b d - c l - M u m e n , se apo-
sem , coligados con otros walis y caides , en su desconten- deraron deella en 1148, quitándola á los almorávides. Volvió
to por las disposiciones de Abdalá. E n aquella desastrosa á poder de estos y en su terr. j u n t ó el caudillo Mohamed-ben-
guerra se levantaron contra Córdoba 20 cabecillas en f l ám- Said , rey de Valencia, lácenle de guerra de G u a d i s c b , de
bito que después se ha llamado Granada y Jaén. Era cicrtoObei- Almunecab y de las Alpujarras (año 1163), y con hueste se-
dalá ben-Oiniá el agente de Hafsun en el país de Jaén, y aquel lecta degineles é infantes, mandando las divisiones sus alia-
cabecilla astuto, convenido con Suar-ben-Habdiin-el-KaiH, dos Ibrabira-ben-Hamschek . su tio >bu Isak llamscbek y
quien disponía de 7,000 hombres, se aposentó por tierra de Ahmed, marchó hacia Granada contra los almohades , quienes
cata c. Guad-ben-Abd-? -'jafir, habia sucedido en su waliato; jes salieron al encuentro y le derrotaron. Abu-lshak ben
por orden del emir de Córdolia se adelantó contra liaCs^n y Hamscbck dejó por wali en Jaén á su wazir Abu Djafar-el-
el Kaisí; se encontraron ambos ejércitos, v trabada refrie- Osky E s t e , después de fortificar la c. , salió á incorporarse
g a , quedó vencido G u a d , perdiendo 7,flOO hombres, y ca- i o n Mobamed para atacar nuevamente á los almohades ; mas
yendo prisionero él mismo en manos de los ivbeldes , con estos vencieron por segunda vez y el O s k y se retiró á Jaén,
otros varios caudillos de distinción. Jaén no tardó en socum- donde entraron luego aquellos por capitulación. E l infa te de
birles como otras diferentes poblaciones de la provincia. Castilla D. Fernando, bijo de D Alonso, taló la campiña de
Abdalá, despechado con tamaño ilesenfreno salió de Córdoba, Jaén, año 1210. A esta c. llegó el M u m e n y n e l Nasar , batido
acauddlando la tropa andaluza y la caballería asalariada de su en las Navas de Tolosa; habiendo escrito poco antes á la mis-
guardia: encargó el mando de la infantería y de los ballesteros ma c . , ofreciéndola conducir aherrojados á ella los reyes de
á Abd el Rahman-ben Bedr-Ahmpd, y entrando con su ejér- Castilla, de Aragón y de N a v a r r a . Contáronse los guerreros
cito por tierra de Jaén, tropezó con algunas compañías de re- de Jaén entre los vencidos por Alfonso H de Portugal en el
beldes. Abd-el Rahman las acosó ; Abdalá se adelantó hacia el sitio de Kair-Aby-Danés ,año 1217. Bomey supone q u e e n
sei.' ; y en la refriega trabada junto al Darro quedaron venci- I22'i la t o m ó e l r e v D. Fernando de Castilla , mas no consta.
dos los rebeldes: herido el K a i s i , cayó prisionero; y presen- Según Mariana y otros el mismo rey la sitió en 1226 , bal án-
tado al e m i r , le mandó cortar la cabeza que fué enviada á dose dentro de ella D. Albar Pérez de Castro, que pocos dias
Córdoba con la noticia de su victoria (ano 890). Paeifio&da la antes, descontenlo de su r e y , se habia pasado a los musul-
tierra ile Jaén sin que que.fa^e masque alguna pequeña par- manes : estaba bien guarnecida y no la pudo tomar. En las
tida en las montanas de E l v i r a , Abdalá regresó á Córdoba. tablas cronológicas d é l a historia de España del Mariana, se
E n aquel mismo año se enemistaron de resullas de compe- suponen taladas por este rev las campiñas de Jaén en 1228.
tencias y enconos personales, el walí de C a r m o n a , Abd el- En 1230 volvió sobre Jacn D. Fernando, y aunque hizo los
Meleck, y el de Jaén que lo era otra vez Omar ben llescbam mayores esfuerzos, no le fué posible tomarla: durante las;
b i n - A b l e í A z i d ; se retaron en palenque y Abd-el Melerk operaciones de este sitio supo el fallecimiento de su padre.
m a l ó á Ornar. El escl.irecido jeque Obei lalá-ben-Omeya que N i el estremo á que un común enemigo reduela \ a á los mu-
e r a d u t ñ o d e Cnrmona , banderizo de Hafsun y comandante sulmanes, bastó a unirles para su defensa y asi vimos que
de la tropa de H íescar , acudió con su obediencia á Abd el- Jaén como era combatida por los cristianos, lo fué también
R d i m a n , quien alendiendoá su cuna y á s u denuedo, lo nom- por los moros : Mohamed Abu Y u - u f el A n s a r y , conocido por
bró w a l i de Jaén (año 915). Este w a l i derrotó á los rebel- FJamar, la tomó por asalto en 1232. Volvieron á ser talados,
des de la sierra de Eivira , que á las órdenes de El Somor , se sus campos por el rey D Fernando y á principios de 1245
descolgaron desus fort. inaccesibles , pero los serranos apa- puso sitio. Era el w a l i de esta pl iza Abu Ornan A l i ben M u / a .
rentando fuga , fueron internando al w a l i por angosturas f m- El emir de Granada Mohamed Elahmar, salió en su auxilio;
boscadas y rehechos alli , fueron los vencedofes. El w a l i de mas fué derrotado por Fernando que acudió á su encuentro.
.bien, Labí ben-Obeid.dá por los años de 920 , viendo que se- Rcvohió sobre Jaén y la estrechó en términos que el emir
guían victoriosos los rebeldes de la sierra de Elvira , ins:ó por de Granada conceptuó mas cuerdo y preferible tener el Sanio
a iziliiis á los caidesde Bulcona v de Alyafdat v al w a l i de Car- rey por amigo que por contrario, y acudió á rendirle vasalla-
mona Isbak-bí-n lbrahim-ben-Si.kr-el-Ok:dli: acudieron con ge en sus reales junto á Jaén. El emir E b u E l a h m a r , dice
efecto; mas entre lodos no aleanzaron á mantenerse en cam Conde, becbo cargo de la resolución de Fernando, que tenia
p a s a , fuálos arrollando El Somor en repetidos encuentros y jurado no levantar el campamento sin entrar en J a c n , tomó'
aun lo-^-ósorprenilrrá J^en. En vista de las victorias de E l So- un partido estrañísimo, pues acudió á solas á los reales del
mor , ei califa salió de Córdoba , se dirigió á .laen y sitió esta rey de C a s t i l l a , se biso acompañar á su tienda, le entrega
plaza que los relifl les desampararon, enriscándose de nuevo su ptrsona y estados y le besó la mano en señal de vasa-
por las fragosidades. Mobamed-ben-Abil-el-Wabd era gober- llage. No consintió Fernando que Elahmar le sobrepujase en
na lor de Jaén poi los años de 975 Fué una de las pobl. de que confianza y generosidad; le abrazó y apellidó su arbigo; cod-
se apoderó llliavran cu 1013. escilado por Alí contra Solei- Uulándosecon recibirlo por vasallo, dejándole gobernar sus
man ; y e1 alcaide de Jaén se aüslóá su vez contra el califa A l i estados como antes a su albedrío. Dispuso nada mas el rey
para reponer en el califato uno de la alcurnia de los Omiades. que le tributase anualmente cierta cantidad de. miskales de
Después de ser vencido Hhayran por las Iropas de A l i , levan- oro (150 según cierto autor). Obligóse Elahmar á servirle
tó a piel nuevo ejército, y aunque sitiado en Jaén por las tro- con determinado número de gincles oíando se le requiriese
pas de este , hizo proclamar califa á Abd-el-Rahman III, año al estilo corriente entre los grandes y ricos-hombres del reí
1017(408 de la éjira). Después de esta proclamación Hbay- n o , asistiendo á las cortes . siempre que se convocasen para
ran junto sus ¡ro ms v marchó contra A l i . pero quedó ven asuntos de enlidad. Parto al mismo tiempo Fernando que
f l i i VDlr1f' la",0 ^ " y y f'1 Saubadjita ataja con las tropa» habría guarnición cristiana en Jaén, guardándola los gene-
a Abd el Rabmanen Jaén. E l emir de Sevilla Ebu-Ahed, iba rales como fianza del tratado. Firmáronse estos convenios
engrandeciendo sus estados hacia Jaén año 1080 , mientras en los reales delante de Jaén en el mes de enero de 1246 (de
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. S65
schaval de 643). Despidióse entonces Elahm.ir y regresó á varias casas. A los 3 dias aparecieron algunas tropas de Re-
Granada con el w a l i de Jaén Abu Ornar A l i hen Muza (V. ding por el camino de Torrecampo, y tuvieron un combate
Ga.tKAnA). X o est;m sin embargo acordes los autores sobre que duró 3 horas , á las inmediaciones del pueblo : las tropas
el tiempo en que se gano Jaén: autoridades respetables seña de Reding se retiraron, y los franceses , llegada la noche eva-
l a n e l a i i o t 2 i 3 ; l a c o r . d e Sanliaso cap. 24, el de 1245, y cuaron del todo la c. No volvieron á Jaén hasta el año 1810,
lo mismo Sabau en sus ñolas al Mariana. El arzobispo que rotas las lineas de Sierra Morena , llegaron á esta c. las
de Toledo alacó en 1275 á los moros que talaban los cam- tropas de Sebaslianí, destinadas á Granada y Malaga : no hu-
pos de Jaén ; fué derrotado y muerto por su escesivo ar- bo hostilidades ; capitu ó la c. con ellos ; penetraron en el
rojo. Los moros la sitiaron en 1301 y la combatieron con pueblo el dia 23 de enero, y se les pagó por impuesto en el
todo s u poder, mas no consiguieron tomarla. En esta c. acto 1.000,000 de rs. L a s tropas siguieron su marcha, y aqui
ocurrió uno de esos casos estraordinarios con que el destino quedó una guarnición como de 700 infanles y 100 caballos,
ha parecido complacerse á veces en despertar apn-nsiones mandada por el brigadier Liger Vcler Desde este día domi-
vulgares contrarias á su ley inmutable: aqui murió el rev naron en Jaén, hasta que, á resultas de las jornadas de la A l -
de Castilla D. Fernando IV el dia 7 de setiembre de 1312, dia bnera y de Badajoz , evacuaron las Andalm ías; pagando por
precisamente para el que (cumplidos los 30) se bailaba apla- aquí la división del conde de Arlen , se llevó la guarniciun y
zado por los Carbajales para ante el tribunal de D i o s : no quedó evacuada la c. dia 17 de setiembre de 1812. En 20 de
dejó de ser notable esta coincidencia, si no fué creada por al- febrero de 1820 salió el batallón de provinciales de esta c.
guna voluntad quemereciese igual aplazamiento. Kn esia mis- contra el inmortal caudillo de la libertad D. Rafael del Riego;
ma c. fué proclamado su hijo D. Alonso á ¡nstanria de í u v en 19 de marzo juró Jaén el código venerando formado en
lio el infante D. Pedro. Las cercanías de Jaén fueron asóla las cortes de Cádiz bajo el canon enemigo. E l 10 de setiembre
das por los moros en 1319. Contóse esta c. entre las que se se instaló la Milicia N a c i o n a l ; hubo 2 batallones de volunta-
declararon contra el rey D. Pedro el Cruel. Los vecinos de rios y un tercio, de caballería. Esta Milicia Nacional persiguió
Jaén y de los pueblos de su enmarca, sabiendo que (¡00 mo- en 1821 al realista C a m p o s , que apareció en Carchelejo. En
ros de á caballo y 2,000 de á pie habian enfrailo en el ade-
2 de enero de 1823 fué fusilado el realista ,lesé Linares, en la
lantamiento de Cazorla, salieron contra ellos y les quitaron to-
partida de Carcabuey. L a Milicia Nacional tuvo que abando-
da la presa, haciéndoles muchos muertos y prisioneros (año
nar á Jaén en 28 de junio, después de haber sostenido la tran-
1361). Por pertenecer al partido de D. Enrique la saqueó el
quilidad pública desde el dia 13, en que pasaron las tropas
rey de Granada, que hacia el de D. Pedro, en 1368. El rey D.
francesas por Andujar. Salieron hacia A'calá, no puriiendo
Juan la reserval.a para si cuando trató de renunciar la corona
resistirá las fuerzas de los gefes realistas Rojas y Cí roeros; y
en favor del principe su hijo. L a sitió el rey de Granada con
á poco, arrancó la lápida de la Constitución el populacho, co-
80,000 infantes y 6,000 caballos en 1407: no la pudo tomar
metiendo los mayores escesos por espacio de 3 dias. En 20 de
por haber sido oportunamente socorrida, y se contentó con
j u l i o , Cisneros , que había estado acampado en la vega á vis-
talar sus camnos. Er, la entrada que hicieron por tierra de
ta de la c . , se diriaió á Fuerte riel Rey , llevánilose dos nacio-
moros 300 caballos de su guarnición . año 1410 , por su poro
nales piisíoneros. Las autoridades constilucíoiiales recobraron
orden y recalo, perecieron todos. Prestaron siempre los de
su poder, y á pocas horas, entró el general V a ^ n z a t con su
Jaén grandes servicios á sus reyes , por lo que figuran en tan
división compuesta de 8,000 infanles y 500 caballos; perma-
tas empresas militares de aquel tiempo. Halláronse en la guer-
neció todo el dia , y al siguiente por la tarde salió para verse
ra que hizo el rey D. Juan al de Granada para obligarle á pa-
obligado á capitular , después de haber sostenido una san-
gar su tributo ; en la algarada que el señor de Valdecorneja y
grientísima acción contra 30.000 franceses en el Campillo de
el oh. de Jaén hicieron en los campos de Guadix , año 1435, y
Arenas. El general Riego entró en Jaén con 7.000 infantes y
en otras frecuentes hostilidades. En 144 5 fué dada por el rey
400 caballos, dia 12 de setiembre: el 13 a l a s 11 déla mañana
de CastiPa á su hijo el principe D. Enrique. Hasta los arraba-
buho alarma por aproximarse Una división francesa compues-
les de Jaén llegaron los moros en 1449, á favor de los distur-
ta de 12,000 hombres, por el camino de Martes. Kste malo-
bios que agitaban á Castilla. En las treguasque los moros pi-
grado general sostuvo un ataque bien reñido por espacio de
dieron al rey D. Enrique , se pactó , quedase abierta la guerra
6 horas, defendiendo la puerta de Moros y el castillo , y con-
portas fronteras de Jaén , cuyo general fué D. Garcia Manri-
siguió hacer que se replegasen los franceses hacia la vega;
que, quien, siguiendo el alcance de un escuadrón enemigo, ca-
pero la llegada de otra división de estos por el camino de A n -
yó en una celada, y quedó preso con gran mimerodesustropas,
diijar , de 18,00o hombres v alguna artillería , le obligó á re
año 1457, fué rescatado por crecida suma de dinero y lastre
tirarse por el camino de la Mancha , y fué á pernoctar á Gjme-
guas vinieron á cambiarse en paces. Por Jaén donde residía
na. En 1824 , después de los ar.onlecimíentos de Tarifa , su-
su condestable Miguel Iranzu, pasó el rey D. Enrique en 1464,
frieron mucho los liberales. En 24 de julio de 1833 , se j u r ó
y fué muv obsequiado por aquel, que allí se hallaba de fronte-
en Jaén á Doña Isabel II como princesa heredera del trono. En
ro. En 1466 se vio en tierrade Jaén tanta langosta quenublaba
1 dt noviembre se verifieó el desarme de los realí>las : en 19
el s o l ; atemorizadas las gentes formaban varios pronósticos.
del mismo , el ayunlamienlo inviló para el alistamiento de la
Iranzu volvió á festejar en esta c. al rey D. Enrique en I4C9.
milicia urbana,'y en 8 de diciembre se proclamo nuestra au-
E n 1473 se alborotó Jaén contra los que descendían de judíos.
gusta reina. Hubo en esla c. un batal'on de urbanos , y se for-
Et condestable Iranzu pretendió amparar á aquellos infelices
mó otro de bomberoscon el mismo nombre , que desapareció
haciendo frente al pueblo furioso; esto fué causa que el odio
algún tiempo después. En 8 de mayo de 1834, se indicó el
y envidia de la muchedumbre, revolviese contra él de tal mo-
cólera m o r b o , llegó á su esceso en 24 de junio , declinó á
do , que varios conjurados le mataron en cierta i g l . donde
fines de julio , v en 26 de agosto se cantó el Te Deum por ha-
oía misa : la furia v rabia fué tan arrebatada , v lal el sobre-
ber desaparecido enteramente. En 30 de agosto de 1 8 3 5 , se
sallo , que apenas dieron lugar para que Doña Teresa de Tor-
pronunció Jaén contra el ministerio Toreno, En 11 de seliem-
nes , su muser y sus hijos, se recogiesen al alcázar : D. E n -
bresalíó el batallón de milicia urbana con d p r o v i n c i a r e
rique sintió mucho la pérdida de I r a n i a , por su leallad y
M u r c i a , el de Córdoba, algunas compañías del de Guadix y
valor. En Jaén so reunió el ejército con que los reyes Católi-
Jerez , y el regimiento de caballería 4." ligero , un escuadrón
cos sitiaron y tomaron á Baza : ascendía á 12,000 caballos y
de Sagu'nlo y 7 batallones de milicia que componía la brigada
50,000 infantes. En 1507 se hallaba esta c. en poder del in-
de la prov. de Jaén , á tomar el punto de Despí ñápenos , con-
fante D. Juan Manuel , y el rey Católico la hizo entregar á
tra las tropas del gobierno, mandadas por el general L a l r e ,
su alcaide. Noencontramos cosa de mayor consideración en la
las cuales se pronunciaron en 19 del mismo mes. E. 25 entra-
historia de esta c. , hasta que en junio de 1808 reconoció la
ron en Jaén la milicia y demás tropas que habían salido, sien-
suprema autoridad del Gobierno establecido en Sevil'a, lo que
do recibidas con grandes festejos. En 1 de agosto de 1836 so
se verificó con algunos desórdenes , de los cuales fué víctima
pronunció esta c. por la constitución de 1812, A l anochecer riel
el corregidor, asesinado en un pueblo inmediato á donde fué
conducido preso por sospechas de traición. A fines del mis- 3 , so presentó e| generl López Baños á 1/2 leg. de Jaén , p i -
mo mes llegaron á ella los franceses y la maltrataron horroro- diendo la entrada , alojamiento y raciones para sus Iropas. L a
samente, aunque no encontraron oposición en este pueblo junta , que se había instalado , mandó una comisión de su se-
indefenso. A los 5 dias volvieron sobre él , y repitieron los n o , que convino con el general enviarle pronto lo necesario
estragos, degollando hasta los niños y viejos y quemando para que permaneciese acampado en el sitio de Riogordillo por
aquella noche , mientras se preparaba el ánimo del pueblo pa-
[5793]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
560 JAÉN.
r a recibirle al día siguieute, lodo lo que se verilicó , entrando nica de las órdenes militares y de otro libro titulado Catálogo
el día í en la c. con sucolumnadelSOOinfaulesy 300 caballos. de las obligaciones de los caballeros, comendadores, prio-
Al amanecer del dia 5 destacó 2 coiii(jamas en las casas ca- res, etc. D. Jorge Escobedo y Alarcon, camarista de Indias,
pitulares, y otras 2 en el palacio episcopal, donde celebraba autor de varios tratados relativos á la mejor administración
sus sesione» la junta de gobierno. A las ocho de de la mañana de aquellos países. D. Gonzalo Fernandez de Córdoba, cen-
observaron los nacionales la actitud hostil que tomaba, se seji-ro de Castilla, autor de varias obras sagradas y de legis-
fueron reuniendo en corrillos, y acordaron estar prontos al lación. Sebastian Martínez, pintor del rey D. Felipe IV, c s -
Íirimer llamamiento. L a junta se opuso a l a exigencia que prichoso en sus invenciones de vago colorido y buen dibu-
uego bizo de llevarse las municioni-s que habia en el castillo jante; fué de la escuela de Pablo de' Céspedes, en Córdoba, y
y 15,000 duros; un destacamento de nacionales ocupo (licUo murió en Madrid en 1667. F r a y Manuel Molina, franciscano,
castillo para resistir una iuvasiou, caso necesario. L a milicia émulo del anterior y de su misma escuela, y el arzobispo don
se reunió en su cuartel, y cuando el batallón provincial de Maximiliano de Austria.
Murcia intentó subir por las municione?, fué rechazado por H i s t o r i a eclesiástica. Hallándose en el término que hoy
el dcstacnmento que a lí se habia dispuesto al electo, y hubo abraza el ob. de Jaén varias de las ant. redes que se dicen
un pequeño tiroteo. El gefo de la milicia manifestó al general fundadas por los siete varones apostólicos, que piadosamente
que resistirían los nacionales si se trataba de abusar de su se cree vinieron á propagar en España la luz evangélica , á
buena fó, y López Baños, avista de esas ocurrencias, prome ellos puede atribuirse el principio de la cristiandad de esta c.
lió desistir de su intento y evacuar la ciudad: con electo, á y su territorio. Aunque fué conquistada Jaén en 1246 , no ob-
las cinco de l a larde salió para Menjivar. E n setiembre de di- tuvo la dignidad de sede pontificia hasta el año 1249 , en que
cho ano 1836, á la noticia de la aproximación de las fuerzas se trasladó ú ella la de Baeza. Juzgó conveniente esta trasla-
carlistas de Gómez y Cabrera, cuando la acción de Villarroble- ción el rey conquistador , porque de este modo se ennoblece-
do, se fortificó la catedral con colchones y sacos de arena, ría mas y poblaría mejor Jaén, plaza importante para de-
encerrando en ella víveres para tres meses, se hicieron barri- fensa de los lugares que airas quedaban ganados , y desde la
cadas en las calles y se compuso la muralla y puertas. Estuvo cual debía continuarse la conquista del reino de Granada. E l
la milicia sobre las armas hasta que no hubo temor de que las Sumo pontífice Inocencio IV espidió bula para que se hiciese
facciones llegaran, y con el mayor entusiasmo estaban re- esta traslación , que se verificó en 14 de, mayo siendo ob. Don
sueltos á defender la población. En 30 de noviembre también Pedro Martínez, primer prelado que se tituló ob. de Jaén.
se alarmó esta ciudad, y se preparó á la defensa por aproxi- La c. de Baeía suplicó al papa y movido S. S. por las justas
marse la división espedicionaria de Gómez después de la ac- causas que se hicieron presente, delermínó q u e , no obstante
ción de Alcaudete; mas los carlistas, á quienes perseguían de la traslación de la sede episcopal á Jaén, continuase la catedral
cerca las tropas de la reina, dejaron á Jaén á media hora de de Baeza con su título asistida por la tercera parte de preben-
distancia, y se dirigieron á Menjivar. A l dia siguiente salie- dados, intitulándose estos canónicos y racioneros de Jaén,
ron varios destacamentos de esta ciudad á recorrer los cortijos resideníes en b a e t a . Desde este tiempo gozan los obispos de
del tránsito, y prendieron 57 carlistas rezagados. En 12 de Jaén el derecho de fijar á su arbitrio la residencia de los canó-
diciembre, fueron fusilados 12 carlistas procedentes de las par- nigos, mudándolos de una á otra catedral según crean con ve-
tidas del Bizcochero y Morillas, apresados cerca de Villacarri- niente. Este derecho fué contradicho en 1551 porel deán y
llo. En 1838 también se dispuso á la defensa de la ciudad la cabildo, siendo obispo el cardenal D. Pedro Pacheco; pero
milicia, sabiendo que las divisiones de Basilio y Tallada es- este obtuvo del Supremo Tribunal de la Rota unas ejecuto-
taban en Villanueva y Villacarrillo ea número de 0,000 infan- r i a s , por las cuales confirmaba aquella facultad al cardenal
tes y 300 caballos. Entonces fué la acción del Encinarejo en- Pacheco y sus sucesores , que la han continuado egerciendo.
tre Ubcda y Baeza con las tropas mandadas por Sauz, que les Hasta el año de 1456 los ob. fueron elegidos por el cabildo y
causaron mas de 100 muertos, 900 prisioneros, y rescataron confirmados por el metropolitano, disciplina ant. de la i g l . ;
250 provinciales cogidos pocos dias antes en Hiniesta. Asi los reyes no gozaban aun de la prerogativa de presentación.
permamcieron unas tropas y otras en la provincia hasta el Hubo sin embargo desde mediados del tig'o X I V una especie
3 de marzo en que fué la acción de Castrii, para la que los de lucha entre el cabildo y la silla apostólica, interviniendo
pueblos de Cazorla y Quesada trabajaron en facilitar las co- á veces la voluntad del rey que en mas de un caso decidía la
rannicaciones destruidas por la nieve. En dicha arción se hi- elección. Se habia reservado Inocencio 11 en 1357 la provi-
cieron prisioneros la mitad de los carlistas. El segundo gefe sión del ob. para cuando vacase, viviendo aun el ob. Don
llamado la Dio-a, fué también hecho prisionero con 5 oficiales Juan de Morales Vacó en efecto y nombró á D. J u a n , arce-
y 250 soldados por la milicia de Cazorla, y fueron conducidos diano ile Balderas; pero sin embargo de la reserva, el cabil-
á Jaén con mas un canon de á 8; entraron en esta ciudad el do hizo elección en un D. Andrés, el año 1359 por muerte de
dia 8 de dicho mes de marzo. En 8 de setiembre de 1840 se Don Juan , v lo mantuvo en posesión sin admitir á D. Alonso
pronunció Jaén, y la milicia nacional, siempre sensata, evitó Pecha, electo por su santidad, hasta que murió D. Andrés. En
qne hubiera desastres y que se atentase contra la vida riel 1368, durante el gran cisma de Occidente, Clemente V i l com-
gefe político, como se pretendió por algunos. En 28 de junio petidor de Urbano V I , despachó una bula en Aviñon apro-
de 1843 volvió á pronunciarse por el programa del ministerio ba:ulo y eligiendo de nuevo por ob. de Jaén á D. Rodrigo
López á la presentación en ella de una columna de Granada, Eernandez de Narvaez, cuyo sucesor D. Gonzalo de Zúñiga,
compuesta de 1,500 hombres. En 5 de febrero do 1844 se hizo fué electo por el cabildo. Del propio modo lo fué D. Alonso
el desarme de la milicia nacional con dignidad por parte del Vázquez de Acuña, sucesor de D. Gonzalo cuando el pontífice
cuerpo, que depositó en cisa de sus gefes las armas sin opo- habia nombrado á D. F r . Jairn* de Tausie. E l nombramiento
sición. En los dias 22, 23 y 24 de octubre de 1846 se celebró de D. Alonso Vázquez fué aprobado por el papa Calislo II en
con fiestas públicas en Jaén los enlaces de S . M . y A . E n 28 1457 y esta fué la última elección hecha por el cabildo. Y a
de agosto de 1847 se sintió -111 terremoto á las once y media en tiempo de D. Iñigo Manrique en 1476, el cabildo habia ce-
de la noche qne aterrorizó á los habitantes. sado del todo en su derecho de elegir oh. E n la conquista de
Granada acaba enesladióc. aquella serie de obispos, mas cé-
El escudo de armas de esta ciudad, cuartelado, ostenta dos lebres en nuestras crónicas bajo el punto de vista militar, que
castillos y dos leones, y por orla 7 castillos dorados en cam- bajo el aspecto religioso y eclesiástico. D. Luis O s o r i o , que
po encarnado y 7 leones rojos sobre piala y corona real al ayudó á los reyes Católicos en la loma de Granada , y que
timbre, concedida por el rey D. Enrique, 1 con los títulos de habia sido nombrado capitán mayor y gobernadorde A l h a m a ,
Muy Noble y M u y Leal Guarda y Defensa de los reyes de gozó de mucha fama como aventajado en la ciencia militar
Castilla. Es preciso recordar aun haber sido esta ciudad por y en grandeza de ánimo. A él se debió en gran parte la con-
mochos años residencia del tribunal de la Inquisición, trasla- quista doCambil y de Alhabar en 1485. D. Alonso Vázquez
dado ríe ella á Granada en 1536. Ademas de cuanto dejamos de Acuña fué (dice Gimena) gran letrado, valiente é inclina-
referido en lustre de esta esclarecida ciudad, debe citarse el do á la guerra, como se requería en el que habia de ser oh.
privilegio por el que no solo gozaba de voto en cortes, sino do esta ígi. en aquellos tiempos revueltos. ínclito Mártir,
que tenia aun asiento señalado en ellas; y les numerosos gran capitán , terror y espanto de los ejércitos de los reyes
hombres notables que cuenta entre sus hijos, de los que han moros, fué apellidado D. Gonzalo de Zúñiga. E n los romances
de mencionarse el licenciado D. Frev Francisco Rades de A n - - del pueblo se ensalzaban los hechos de armas de este famoso
d r a d a , capellán de honor del rey D. Felipe II, autor de l a Cró-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
/ S68 JAÉN.
15sta<!o <1e los efectos, gt-neros y f r u t o s fie todas c l a s e s , consumidos e u i l i c h a c i a i l a d , d u r a n t e e l q u i n -
q u e n i o tic ( 8 3 3 á 3 9 , en un año c o m ú n , y de l a p r o p o r c i ó n d e l consumo y pago de c a d a h a b i t a n t e ,
con expresión de l a s s u m a s devengadas á l a e n t r a d a , t a n t o p o r d e r e c h o de p u e r t a s , como p o r a r b i -
trios municipales.
Y PESO Ó
Durante Año
C U S i n C i C l O N DE LOS EFECTOS MEDIDA. ni quinquenio eomun.
GÉNEROS D E l BEUSO. Rs. mrs. Rs. mrs Rs. vn. Rs. vn Rs. vn. R.m.c
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 569
CANTIDADES
CUOTA entreradas al consu SUMAS DEVENGADAS
NOMENCLATURA UNIDAD de loa derechos en el quinquenio por derechos
PESO Ó Durante
Puertas ú quiuquenio
Arbitrio Puertas. Arbitrios Te tal
. - l U S t F I C A C I O N U E LOS EFECTOS MEDIDA,
Efectos varios. . Valor B por loo 1413167 282ti:i. 16156 SÍTUO 8Í790
Esparto cocido. Cargas 2 30 1148 3: üii
crudo. . . ia
U058
-labrado.
11544 115Í4
Frutas, hortalizas y verduras Valor. i p o r 100 2537475 507495 29 188 101499 101Í99
—secas 6 id 504-27 2 '.HIO 15128 15128
Granos alim"'. Escañay mal/. tanetias 20 13787 I 8111
46532 2'G7(i
Triso •* 21887 80249 180249
-Harinas. Arrobas. {
Para anim. y forrage. Alpiste hanegas.
Avena 21350
Cebada 064 7 c'ic.io 62630
Forrage Cargas.
10119 0'582
Paja ¡(I
35078 35078
Hierro en barras. . . . Arrobas.
— e n clavos
—cuadradillo. . . .
—labrado 0 051
—liradillo
viejo
Jabón blando
—duro
Lana lavada
sucia para consumos 0089 28760 28760 . 13'31
para fábricas. . . . 490
Legumbres. Alberjones. raiieíías 49
Almerías 3838
Garbanzos. . . . 2758(1 27580
Guisantes. . . • 0'358 319 • 24 03
Habas 1251S 15131
.bidias 3562
Lentejas. ..... 1(1851; 10856
45886 8098
Lencería. Cáñamo. . . . Varas 32810 3861
1334
-Casera. 14040 3015
20506 ri79 92
-Coraba.. .
83
-Mantelería. 8
384
-Servilletas.
287
9
largas. ) 20685 0 i SO 7301
21002 4956
probas. / 685 1
Lino 789/"
237
Listonería de algodón. Libras B732 6732
115
277
ü'110
-de hilo, 185
116
1472
-de seda. 232
3132 3132
Cargas 9 20 1601
Loza 0026
17/8 7530
496
Maderas. Encina. Carros 30 2
—-—Nogal. . . 0 050 2313,
Pino. . . • 22B5 Í064 )
Total. . 1423507 2 0 5 5 1 0 1629017
[5797]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAEIN
i'i:so o
•\i' ü]: Durante | Ano Poertas. Arbilnoi Tolal
CLASIFICACIÓN D E L O S E F E C T O S n; duu ;•! quinquenio! común
Piedra Carros. |
[5798]
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JAÉN. 571
[5799]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
S72 JAÉN.
PESO Ó
Durante Año Puertas. Arbitrios Total.
CLASIFICACIÓN D E L O S E F E C T O S . MEDIDA. el qninqenio común
i 4 1861 1861
Pañuelos de añascóte. Número • 3 6 3535 3535
2 18 2102 2102
1378 0'079^ 1303 5'07
-de casimir. id. 4 20 1303
-de hilo.. . id. >. 27 2190 2190
-de seda. . id. 1 12 1966 190C
Perfumería. Valor. 10 p.g 244 0'014 122 122 005
Quincalla. . id. 10 id. 48542 l'798 24271 24271 'j'49
Té Libras. 3 14 2 ü'0001 34 34 O'Ol
Tejidos de lana. Añascóte, Varas. 2 13 2630 2630
Bayeta. . id. 2 13 4012 4012
Casimir.. id. '28 1327 0'077( 545 545 » 5'59
Cúbica... id. 13 5170 5170
Monfores. id. 11 1948 1948
-de seda. A l e p i n . id; 2 13 2244 2244
207 0'012 » 0'96
—Tul id. 2 24 249 249
Vidrios huecos. Docenas. 1423 0'082 7115 7115 » 2'78
V A l i t , . * C I O X ile l o s c o n s u m o - * q u e p r e s e n t a e l e s t a d o q n e a n t e c e d e , c a l c u l a d a s o b r e l o s d e r e c h o s d e
T e n s a d o s , y {fasto a n u a l q n e c o r r e s p o n d e á c a d a h a b i t a n t e .
34.548,199
Aumento de 10 p. 0/0 en la venta 3.454,820
38.003,0
6.955,830
Aumento del 20 por 100 en l a fabricación y venta 1 391,166
8.346,996
[5800]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
JAÉN. 573
RELACIÓN DE L A CONTRIBUCIÓN A N U A L OUE CORRESPONDE A CADA HABITANTE CON SU GASTO RESPECTIVO.
Por derecho de puertas Rs. vn. 26 25'66 mrs. ósea 5 » por 100
Por arbitrios municipales 2 12'38 » 2/5 i d .
PAN FABRICADO CON LOS GRANOS ALIMENTICIOS Y HARINAS ANUALMENTE CONSUMIDAS , Y CONSUMO DIARIO QUE CORRESPONDE
A CADA H A B I T A N T E .
Consumo diario de pan que corresponde á cada habitante respecto á las 16,043 lib. de consumo total.. 0'42 1/2 lib. diarias.
JAÉN: p:irt jud, de térm. en la p r o v . , dióc., aud. terr. y c. tanria , esrepto el o l i v o , que si no es tan corpulento como en
g . d e Granada , compuesto de una c . , 4 v y una aldea , la de otros punios, no deja de ser productivo: abunda el monle ba-
Sta. Cristina, que ocupa el lugar del destruido pueblo de O t i - jo , que consiste en romero, madroñales , enebro, cornicabra
ñ a r , y varios caseríos que forman 5 a y u n t . , cuyas distancias y otros arbustos: hay abundantes pastos para los panados y
entre s i , y á la» capitales de que dependen, se espresan en leg. muchas yerbas medicinales. Baña este territorio en muy corto
en la siguiente escala. espacio del lado oriental el r. de Jaén , á donde vana pararlas
aguas de varios arroyos que se reúnen en el térm. de los Villa-
JAÉN, cab. de part. j u d . res , situado al S . de la c a p . , y la de otros que se forman en
la parte superior del partido: le cruza la carretera que separán-
Fuerte del R e y . dose de la general de Andalucía, pasa por Jaén y va á Grana-
da ; los demás caminos son de herradura, prod. : granos,
L a Guardia. aceite y vino ; legumbres hortalizas y fruías: se crian gana-
dos y no falla caza. No insistimos en mas pormenores, por-
2 1/2 Torre del Campo. que publicados los demás art. de Jaén en que hemos descrito
con todo detenimiento el terr. de la p r o v . , inrurririamos en
J Villares (Los). repeticiones que queremos e v i t a r , si descendiésemos á dar
mas detalles sobre este partido: ademas, de, que siendo m u y
14 Granada, aud. lerr. c. g . pocos los pueblos que lo componen, por su examen es bien
IB 15 11
fácil formar una cúmplela ¡dea de él.
55 ¿i 55 67 1/21 Madrid. Estadística c r i m i n a l . Los acusados en esle part. jud. en
el año 1843 fueron 64 , délos que resultaron nNuellos de la
Confina al N . con Ioí de Andújar y M a n c h a - R e a l ; l í . c o w instancia 1 y libremente 9 , penados p r e s f n l e s 5 2 , contuma-
este ú l t i m o ; S . con el de Marios por una lengua de l i e r r a q u e ces 2 , y 5 reincidenles en el mismo delito: del total de pro-
se interpone entre el part. que describimos y el de Huelma, y cesados, 6 contaban de 10 á 20 años de edad, 47 de 20 i 40
por O. con el mismo (!•' Marios. Su estension de E . á O. c« ole I y 11 de4nen adelante; 61 eran hombres, y 3 mujeres; 27 sol-
unas 5 1/4 leg. , y de N . á S. 4 3/4. E l t e r r e n o parlicipa de teros y 37 casados; 15 sabían leer y escribir y 49 carecían de
llano y montuoso , pues las cordilleras que forman el limile de- lo la instrucción; 8 ejercían profesión científica ó arte liberal
esla prov. y la de Granada y corresponden á los part. de Hue.t y 56 artes mecánicas. En el mismo periodo se perpetraron 45
roa y Alcafi la Real, eslienden sus ramifii aciones de S . á N . y delitos de homicidio y de heridas con arma dn fuego de uso
alcanzan al que nos ocupa , cnntribuyendo á formar la siema l í c i t o , 27 armas blancas permitidas, 2 instrumentos contun-
de .lacn que es una reunión de cerros situados al S. de esta c. dentes y 15 instrumentos ó medios ne espresados.
E l arbolado consiste en o l i v o s , encinas , quejigos , chaparrosi Finalizamos este articulo con el sígnente.
y algunos pinos , álamos y fresnos, todo ello de poca iropor- (
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ü Las aguas son bastante buenas, aunque las hay también fer-
ruginosas, especialmente las del barrio de Ferradal. L a igl-
parr. (San Miguel) pertenece como hemos dicho á la orden de
si O "
San Juan de Jerusalen, y tiene por aneja la de San Lorenzo
de Arcos. En el atrio de la igl. está el cementerio. Hay tam-
bién 4 ermitas tituladas, San P a y o , N t r a . Sra. de la Hermida,
6 Sí
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No comprendemos en este estado la villa de Talavera la r. de barbos, a n g u i h s , bastantes cangrejos y alguna trucha.
Vieja con su barrio del Bohonal y desp. de l'oveda y M i j a , caminos: los que se dirigen á los pueblos comarcanos, en
por no pertenecer al terr. de la Jara: los I. de Almofraque, mal estado. L a coRHESPONriENCiA se recibe de Calatayud por
Sangrera, las Abiertas y Santa Cruz de la Jara se hallan desp. cartero particular tres veces á la semana, i n d . : la agrícola,
Hemos comprendido en esta descripción todo lo que se en- fáb. de cal y carboneo, y un molino harinero, pobi,.: 68 v e c ,
tiende propiamente J a r a ; pero han comenzado á escluirse de 324 a l m . cap. pnoD. : 1.020,000 rs. imp.: 64,200. c o n t r . :
esta denominación los pingües terr. de Sangrera y Gébalo, 13,165 : el piiesupüesto municipal asciende á 7,000 rs. del
reduciéndola á los comprendidos desde este último arroyo que se pagan 216 al secretario del ayunt. , y se cubre con
hasta las sierras de Mohedas y Carrascalejo donde se hallan el producto de algunos propíos y arbitrios, y por reparto
los puertos siguientes: el del R e y , que sin duda servia de pa- vecinal.
so á los monarcas cuando iban á visitar el sant. de Guadalu- J A R A B A : ald. en la prov. de Albacete, part. j u d . de C h i n -
pe; el de San Vicente, el mas frecuentado en el dia por las re- c h i l l a , térm. jurisd. de Fuenle-álamo. s i t . al N . de esta v .
cuas que pasan de Córdoba á Vitoria y por las cabanas de ga- a l a dist. de 1 leg ; antiguamente se la conocia con el nom-
nado (rasnumante que bajan á pistar á K s i r e m a d u r a ; el de bre de la Casilla de Fuente álamo; perteneció á bienes v i n -
arrebata capas, y mas allá el de la Mesa de Ibor. culares y habiéndose embargado judicialmente , la compró
J A R A o X A R A : ald. desp de la prov. de Valencia, part. en el año de 1637 , D. Luís Martínez, con objeto de subro-
j u d . de Alcira, ténn. jurisd. de S i m a / . Estuvo sit. en las i n - garla por la hacienda de Aguazas que había heredado de D.
mediaciones del derruido monasterio de V a l l d i p n a , donde Pedro Pérez Vela y Doña Ana García de J a r a b a , y sin duda
todavía se encuentra la ermita de S l a . A n a , y algunos vesti- por eso le puso el nombre de Jaraba.
gios ó ruinas que acreditan su existencia. J A R A B I A : dip. en la prov. de M u r c i a , part. j u d . d e L o r c a ,
J A R A A L T A ; pago en la prov. de Almería , part. j u d . y térm. j u r i s d . de Águilas (San Juan de las). Casi todo su lerr.
térm.jurisd.de Vera.{\.) es muy montuoso y con señales de contener minerales, r a -
J A R A B A J A : pago en la prov. de Almería, part. j u d . y zón por la que se denuncíarüii en el año 1840 y siguientes,
térra, jurisd. de Vera. (V.) porción de minas plomizas que hasta e! dia ignoramos hayan
J A R A B A : I. c o n a y u n t . déla prov. y and. terr. de Zara- producido beneficiosos resultados.
goza (20 leg.), c. g . de Aragón, part. j u d . de Ateca (4), dióc. J A R A C O : 1. c o n a y u n t . d é l a prov., aud. t e r r . , c . g . y
de Tara¿ona (20). srr en la ribera ízq. del r. Meso, sobre las dióc. de Valencia (8 l e g . ) , part. j u d . de Gandía (1 1/2). s i t .
faldas orientales de un monte: reinan los vientos del N , E . y en terreno llano entre el monte y el mar, del que dista 1
S . : su cuma es templado y sano, aunque se padecen algunas leg. escasa: le baten todos los vientos y mas particularmente
herpes y calenturas intermitentes Tiene sobre 70 casas, in- los del E . ; su clmia es templado, y las enfermedades mas
clusa la del ayunt. y cárcel, escuela de niños á l a q u e con- comunes algunas intermitentes. Tiene sobre 120 casas inclu-
curren de 20 á 3 0 ; igl. parr. (La Transfiguración del Señor), sa la de ayunt. y cárcel; escuela de niños á la que concurren
servida por un párroco vicario natural de entrada, que nom- 22, dotada ron 1,200 rs., otra de niñas con 30 de asistencia y
bra el cap. ecl. de Sta. Maria de Calataynd ; una ermíla de- l , 1 0 0 r s . de dotación;igl.parr. ( N l r a . Sra.de la Encarnación)
dicada á NI ra. S r a . de Jaraba sostenida p o r l o s v e c , s i l . en aneja de la de Jeresa, por no ser mas que una vicaría, y una
terreno escabroso á la der. del r., rodeada de peñascos muy fuente de buenas aguas llamada de Rondera sit. en el téum..
elevados á la dist. de 1/4 y medio del puei lo; y un cemente Confina este por N . con el de Tavernes de Valldigna (part.
rio que no perjudica a l a salud. El téum. confina por N . con j u d . de Sueca, á 1/2 leg.); E . el mar mediterráneo ( i d . ) ; S .
el de Cetina; É. el de Ibdes; S . los de Campillo y Calmarza, Gandía (á 1/4); y O. Jeresa (id.). En la orilla del mar hay
y O. el de Sisamon: su eslension será de 1 leg en ambas una torre vijía que toma el nombre del pueblQ. E l t e r r e n o
direcciones. En su radio se encuentran algunos montes con («rlicipa de monte y llano: es generalmente secano, fuera
carrascas, sabinas, romeros, yerbas aromáticas y espato es- de alguna porción que se riega con norias, y de regular ca-
pecular; de S O . á N E . corre el r. Mesa, el cual se enriquece lidad, proi).: arroz,trigo, maíz, cebada, algarrobas, aceite,
en esta pobl. con mas de 80 fuentes que brotan en su jurisd. seda, b u l a s , legumbres y hortalizas: mantiene ganado lanar,
éntrelas q u e l v i v u n a d e aguas termales ferrujinoso sulfú y hay caza en el invierno de ánades y otras aves acuátiles.
reas, muy esperimenlada para el dolor reumático y toda clase Pasa por las inmediaciones de Jaraco la carretera de Gandía á
de enfermedades cutáneas: va á construirse en el punto don- Valencia; los demás caminos son de herradura y algo quebra-
de nacen las aguas, que es á 1/2 cuarto del pueblo, un edifi- dos. La connESPONDENCtA se recibe de la adra, de Gandía por
cio de baños con 8 pilas y demás oficinas correspondientes. un encargado particular 3 veces á la semana, m n . : la agríco-
E l TERnEtw es algo montuoso y desigual, y de regular cali- l a , f o r i . . : 90 v e c , 490 a l m . cap. proo. : 803,755. imp.:
dad, rnnp.: toda clase de cereales, vino, cáñamo, patatas, 31,139. c o n t r . ; 11,694: el p r e s c p e e s t o m t o i c i p a l asciende á
aceite, higos y frutas de toda especie: mantiene ganado lanar 3,000 rs. del que se pagan 1,100 al secretario.
y cabrío, hay abundante caza en los mentes, y pesca en el J A B A D A A : pago dependiente de la j u r i s d . de M o y a , en la
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A y o r a (").
Cofrentes.
4 Cortes de Pallas.
9 10 Dos-Aguas. ¡Ayuntamientos.
8 Jalance.
1 Millares.
8 8 Teresa.
1/2 Zarra,
70 65 70 7;) 78 70 77 70 69 95 I Madrid
(') Solo este pueblo corresponde á la dióc. de Orihuela de cuya c. dista 24 horas.
Situación y confines. S i t . al eslremo ocidental de la se ignora cuánta sea su altura sobre el nivel de! mar, pero no
p r o v . , y confina por N . con el part. de Chiva ; E . los de Car- cabexiuda en que es estraordinaria, toda vez que distando
lel, Alherique y Enguera; S. el de Almansa (prov. de Albace- mas de 10 horas de la costa en el mediterráneo, los navegan-
te), y O. el de Casas Ibañez (id.) y el de Requena (prov. de tes distinguen la cima con el nombre de Sierra de Enguera ó
C u r u c a ) . Su estension es de 9 horas de Ps. a S. y 11 de Pico de Caroche. Pasando á examinar el l í m . meridional
E. á O . del parí, que nos ocupa, solo las sierras de A y o r a (V.), pue-
C l i m a . Los vientos que reinan con mas frecuencia son el den mencionarse como montes de alguna consideración: se
O. y N O . aunque alguna que otra vez soplan los del E . y S . : desprenden de la sierra de Aleóla en el térm.de Jarafuel, lle-
su atmósfera está de ordinario despejada en los meses üe vando su dirección de N . á S en forma de cord.; pasan por
calor, lo mismo en el rigor del invierno cuando reina el vien- el E . de Teresa y A y o r a , donde se ramifican con Caroche y
to N . ; pero en la primavera y otoño se agrupan casi de con- lassierrasde Bicorp, Queso y Enguera, continuando luego
tinuo infinidad de nubarrones, que ajilados por los vientos, hasta el puerto de Almansa: í u suelo es bastante escabroso.
y a se detienen, y a dejan paso á los rayos del sol, y que disi- Hemos llegado á la parle occidental del part. en la que se ve
pándose unas veces en la atmósfera, y produciendo graniza- primeramente el monte Meca, digno de atención por las anti-
das, ó lluvia pasajera en otras, ocasionan una temperatura güedades que en él se descubren: procede del térm. de A l -
v a r i a y á veces desagradable por los repentinos cambios: mansa donde se le denomina Mugrón, y entra en el de A y o r a
ello no obstante su clima es bastante templado y saludable, casi por la parle del S . , feneciendo á poco de haber atravesa-
aunque suelen padecerse en los pueblos del valle de Cofrentes do el l í m . de ambos l é r m . Las Muelas de Carcelen, por don-
algunas herpes, sin duda porque s u s v e c . se sirven para sus de pasa desde Meca la línea divisoria occidental del part.,
usos de fuentes saladas que alií nacen. que es la única que separa la prov. de Valencia de la de A l -
bacete, son puntos también notables, que aunque pertenecen
Montes y sus accidentes. En la circunferencia de este
al part. de Casas Ibañez, destacan algunos cabezos sobre el
part. por el lado septenrional no se halla otro monte propia-
térm. de A y o r a , de los cuales el mas principal se le denomina
mente dicho que la sierra de Maltes, porque el conocido con
Palomera, que por su magnitud se le considera como monte
el nombre de Cherrichana no tiene altura alguna, si no es
independiente: otro de estos es el de la Unde , siguiendo la
considerándole con el suelo del valle de Cofrentes. L a indica-
misma dirección, y el Puntal del Cuerno, que teniendo la
da sierra de Maltes estáentre los l é r m . de Cortes de Pallas y
misma procedencia van á terminar también en la jurisd. de
Requena tendida de O. á E . ; descuella sobre otros montes de
A y o r a , dejando todos ellos algunas rinconadas donde se ha-
menor magnitud que se avanzan en distintas direcciones: su
llan preciosos heredamientos y manantiales de agua cristali-
suelo es áspero, sus vertientes rápidas y aun perpendiculares
na. Rscornendo el mismo l í m . hacia el N . se tropieza con la
en muchos punios, de donde proviene el no tener fácil subida
sierra dicha del Castillico, que desde el térm. de Jarafuel, en
para su cumbre. A l reconocer el lado oriental del p a r t . , des-
el que radica su cuerpo p r i n c i p a l , se avanza dirijiéndose al
pués del que acabamos de reseñar, se advierte el monte lia
O. para introducirse en la j u r i s d . de Carcelen y villa de Ves,
mado Caballón ( V . ) , que comenzando en Anlello del part. de
prov. de Albacete, part. de Casas-Ibañez, á donde va á fene-
Alberique, corre al N O . , formando cord. por espacio de 7 leg.
cer reduciéndose á pequeñas lomas. Por el lado N . produce
hasta que se introduce en la prov. de Cuenca por Jaraguas,
diferentes ramificaciones que en los t é r m . de Casas de V e s ,
sirviendosiemprede muro izq. alJúcar, noes grande su ele-
Jarafuel y Jalance, forman un conjunto de montes, collados,
vación respecto al suelo sobre quedescansa; pero mirado des-
barrancos y desigualdades en la estension de mas de 2 leg.
de los pueblos de la ribera del Júcar es la eminencia que mas
cuadradas hasta la garganta que sirve de cauce al r. Júcar;
descuella por el lado occidental, como que cierra su horizon-
debiendo notarse solamente aqui de entre dichos montes, el
te por esta parte, hallándose después algunos cabezos poco
que ¡•e denomina Puntal de los Tres Mojones, que tendido de
notables procedentes de la M u e h de Cortes, cuya masa prin-
S. á N . marca la división délos mencionados part. de Jara-
cipal radica dei.tro del parí. Casi al estremo opuesto de este
fuel y Casas-Ibañez. Pasando dicho r. sin apartarnos d e l
lím. se levanta en el térra, de Teresa de Cofrentes cerca del
linde que seguimos, y ya casi al estremo de é l , se encuentra
de Bicorp, el bien conocido monte de Caroche ( V . ) , que por
la Sierrecilladel Campo que parte de entre los t é r m . de J a -
todos lados esliende ramiñeaciones bastante pronunciadas:
lance y los pueblos de la espresada jurisd. de Ves , y se i n -
troduce en el part. de Jarafuel, trayendo la dirección de O .
(') L a cab. de este part. era antes Ayora.
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y
! CS O <0 ©I M J A R A F U E L : v. con ayunt., cab. del part. j u d . de su nom-
'sianbij e| > at o o i ^ ín bre en la prov., aud. lerr., c. g . de Valencia (16 horas), adra,
ap 001 aoí oiubx i "-* t ^ " b ^ í oí
l/J derent. de Jáliva (13).
z Situación y c l i m a . Descansa sobre la vertiente occiden-
o "ííoDOieD^-—4t*-**co tal del valle de Cofrentes ( V . ) , cuasi á la mitad de su long.,
o en la ribera i z q . del r. L a H o z , en la cima de una colina sobre
la que se ve apiñado el cas. , formando un graderío irregular:
B
si la circundan huertas y arbolados tan frondosos y agrupados,
que parece servir de base á los edificios un hermoso vergel,
z — — • * CO O ^ »ft O --> cuya circunstancia ofrece una agradable perspectiva. Su ho-
o 00 iO - * Oi ifl »» —i —• l/í
u • Oi oo r^ « 05
> 1^ CO i C • *00
^«
-5-
ÍO
Pí
00
CT
—
(N rizonte es despejado , porque elevándose su suelo hasta muy
S5 — es es *• cerca del nivel del borde occidental del v a l l e , y no teniendo
próximos montes que la dominen, goza de buena ventilación,
cualidad que hace esperimentar en invierno mas frió que en
.í •QOfOt-OO — ^ " O s — QO
las pobl. limítrofes , y menos calor en el estío. Sobre todo, es
de clima sano, aunque se padecen algunas intermitentes y car-
bunclos malignos , de cuya enfermedad aun no se ha podido
' O r - ' O t - C N O ' í i o o
O conocerla causa.
I n t e r i o r y a f u e r a s de l a t o b l a c i o n . Según la visita ecl.
hecha en 1576, constaba la pobl.de 210 casas, y cu el de 1633
^1 habían disminuido á 106, lo cual sin duda provino de la espul-
[S3 sion de los moriscos hecha por el patriarca Juan de R i b e r a .
Actualmente cuenta sobre 540 de regular altura y buenas co-
O* I modidades con piso bajo que sirve para habitación común , y
— t-«»0000>riCOeOco el piso alto ó cámara para la cria de gusanos de seda : las ca-
lles son irregulares y angostas en l a parte ant. de la v . , y rec-
tas y mas espaciosas en la moderna, que comprende las calles
«p eiuinb Eim Nuevas, Jarra! y Heras: están empedradas todas, pero con poco
o O 00 CO %-• %-• V i ^ * " ^ « *(N
» «opepioí ap oilna gusto. Hay 2 plazas, llamadas de la Constitución y del Canu-
¡2 H
I I o to : la primera , sit. casi en el centro de la pobl., es un rectán-
3 3
ti •iviox gulo de 2 i 0 palmos de long. y 67 de l a t . , á la que van á des-
i embocar 4 de las calles mas principales: la segunda está en
A OCS« R»*CO(N«3 •
e uno de los barrios mas elevados, y es un pequeño cuadro
•i tan angosto que apenas llega toda su área á l i o varas. No hay
• sDacfO*-»oi^ — ioc^ico
edificios notables, si se esceptua uno que descuella algo sobre
•s á o
(9 el cas., y es un conjunto de habitaciones que sirven para casa
s te N csoo-^rcocNd — o^-^i^s
capitu'ar, cárceles y pósito de granos, cuya fachada da á la
Oí plaza principal: tiene de altura 60 palmos y 80 de lat. , pero
?=
1-* sin relieves ni otros adornos, fuera del balcón de la sala de
H 12 ayunt. y algunas ventanas poco simétricas. Se halla estable-
Eti
H ES
'acpad sjp¡cj[v
cida una escuela de niños á la que concurren de 40 á 60 según
las estaciones del año , dolada con 2,200 r s . , ; otra de niñas
poco concurrida con la dotación de 600 r s . , ambas pagadas de
i>.<Oincoco^csi^<s >c ios fondos municipales por trimestres; y una igl. parr. (Sta.
'•9iaa|dn$
ͧ Catalina), de segundo ascenso, servida por un cura de provi-
sión ordinaria y un beneficiado. E l templo está sit. casi en el
-a s -3 centro de la v . ; es de buena arquitectura y de orden dórico, el
i!
a *
• ajopiSsjj
X«&<^COcCCO^GO«C cual se concluyó en 1689: tiene 7 capillas con 10 retablos ó a l -
tares ademas del mayor que es regular, y una elevada torre
que sostiene 4 buenas campanas y un reloj. Hasta el mencio-
nado año de 1689 en que fué consagrada la i g l . , servia para
el culto la ant. mezquita que ocupaba la part e mas elevada de
§5 '"Pl^lV la pobl., cerca del casi, hoy d e r r u i d o , la cual todavía aun se
o
H conserva, aunque para usos profanos. Según documentos que
•5- ¿¿ "iqi^'ia se encuentran en el archivo de la parr., era el curato en su pri-
«5 O mitiva erección de colación apostólica, en cuya virtud tomó
•e a «* tM — — O tM — 91 —
posesión en 1575 D. Carlos Centelles, por bula dada por Grego-
rio X en 5 de julio de dicho año. No había tampoco en el valle
3. S pepia *»• CS S « CT mas curato que el de Jarafuel, el cual cóbrala Ihs primicias y
-adeo ío¿ pagaba los vicarios sus dependientes de Cofrentes , Jalance,
a -
.Sg Teresa y Zarra; y aunque después se han erigido en parr. in-
SI
a s
11 dependientes, ha quedado Jarafuel como cab. del part. ecl.
que forman los 5 pueblos y los de Cortes de Pallas, Millares y
I'
a •
l^íOeOíOe-JOoOiííoo
0S —• »- ©I —
Dos-Aguas, por cuyo conducto reparte el ordinario los santos
óleos pastorales, circulares y demás que coiicíerne al servicio
ecl. E l cementerio se encuentra á la dist. de 450 pasos al S .
M"^ — C S O O 0 0 O ( N
•i M 00 00 O O »f5 'W ^* o
fa o •SOMIOHA de la v . ; se construyó en 1816, es bastante capaz y ventilado,
OS de modo que no perjudica á la salubridad.
NaoaNaJ.HaaanC) v - a o •vioNanvA Término. Confina por N . con el de Jalance; E . con los de
=1? en Cortes de Pallas y B i c o r p ; S . los de Teresa y Z a r r a , y 0 . los
a-
-s v o de Carcclen y la v. de Ves {ambos de la prov. de Albacete,
B-S part, de Casas-lbañezJ: su estension será de 1 hora de N . á S.
z y 6 de E . á O . En su radio, y mas principalmente en las caña-
, a¡ O) 2 , ,
das de A r r í b a y Aabajo, se encuentran multituddecortijosóca-
11 Z
2 S S< S£ i S « H sas de c a m p o , siendo los mas principales los llamados del A r -
rendador que contiene, ademas de lo necesario para las labo-
es i» , res, grandes cisternas, bodegas y hasta ermita para celebrar
misa; el de Moñete, y los dichos'del Mojón, que están al h m .
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JAR JAR mi
castañas; los cereales apenas se conocen: de aquellas especies por el cual solo pasa un c a z , para dos molinos que hay en
puede calcularse la cosecha anual en 6,000 a. de pimiento, dicho pueblo, pues la mayor parle del r. corre por un lado
\
1,500 libras de seda, 800 a. de aeeite y i,000 cántaras de vino: del puente. Después que recibe al llenares en el punto donde
so manlienen 1,500 cab. de ganado l a n a r , 1,200 de cabrío, le hemos dejado , pasa á los lérm de Vaciamadrid y A r g a n -
130 de vacuno cerril y de labor, sobre 100 caballerías de car- da , por el lin del solo del P i u l , hasta el solo del P o r c a l , pro-
ga , y .^e cria abundante caza menor, alguna mayor, y pesca piedad de la v. de M a d r i d , en cu j o intermedio se le une el
de truchas, i n d . y comercio: 3 telares de lienzos, uu batan, r. Manzanares por la der. ; continúa por el soto y vega de
12 molinos harineros , i lagares de aceite , uno-de c e r a : se Pajares, pertenencia de S. M . , por ser de la casa de Gozquez,
estrae la seda y demás frutos del pais por arrieros forasteros en donde está construida la presa que da agua á la acequia
la mayor parte, importándose cereales y telas , celebrándose titulada de Jarama del patrimonio r e a l , y reganda esta los
dos mercados, uno el segundo domingo de mayo y otro el I.' térm. que le son propios y deque hablaremos por separado,
de diciembre en los que se vende algún ganado de cerda, sigue el r. á pasar á corta dist. de San Martin de la Vega, en-
quincalla, paños , lencerías y lelas ordinarias, cuyo valor se
tra y camina por un corto IrozoHle la jurisd. de Chinchón por
calcula en 40,000 rs. en el primero , y 60,000 en el segundo.
bajo de la Sopeña , continúa por la linde del solo del Gutiér-
POBL.: 460 v c c . , 2,520 alm. CAP. PROu. : i.022,100 rs. IMP.:
rez y P a r r a l , térm. de Cien-pozuelos , y sigue por la parle
201,105. CONTR.: 33,795 23. PRESUPUESTO MUNICIPAL: 26,219
del que se pagan 1,100 al secretario por su dotación y se c u - abajo hacia O. muy inmediato á la v. de T i l u l c i a , en donde
bre con 0,658 rs., que producen las fincas de propios y el res- se pasa por vados y barca ; á 1/i leg. á la entrada de terrenos
to por repartimiento v e c i n a l : dichas lincas son deh. de l»is solos de S . M . , se le incorpora el r. Tajuña , por la i z q . y des-
Radas de 900 fan. de cabida; la Cardenilla de 150; del Halan pués de cruzar la carretera general de Andalucia por el puen-
y Tejares de 200; Machuquilla de 7 0 ; Cerromolino y Mazos te L a r g o , concluye en el Tajo á muy corla d i s l . del real Sitio
de 4 0 ; el Matón de 450 ; semilleros de pimiento llamados de de Aranjuez. En este segundo trecho aumenta considerable-
los Gregorios que valen 60 rs. y 1/2 haza de tierra pimente- mente la importancia del r.: sus aguas son permanentes todo
r a 136: hay ademas un ejido para el ganado del pueblo, lla- el año , mas en el invierno se desborda muy frecuentemente
mado Machuca Varvellido y parte d( Morisca de 300 fan. de por no tener m á r g . , tanto que por muchos trozos varía su
cabida: también pertenecen á los propios los derechos de c u r s o , por ser terreno arenoso y de mala liga : solo tiene un
peso, medida y correduría. molino harinero en San Martin de l a V e g a , propio de S . M . ,
por cuya razón se llama del Rey : en este mismo tránsito tie-
ne 2 puentes, que son el colgante de Arganda y el largo de
Como señales de la antigüedad de este, pueblo por haberse
Aranjuez , de los que hemos hablado en los art. de estas dos
incendiado el a r c h i v o , solo existen las ruinas de un cast. á 2
poblaciones; tiene muchos vados desde mayo á lin de octu-
leg. S . de la pobl. , llamado Armería; otro también arruina-
bre , y después no pueae pasarse; en su lugar están las bar-
do á medio cuarto de leg. y varios reslos de fortalezas en el
cas de San Martin y T i l u l c i a : las aguas son muy delgadas y
pueblo y sus inmediaciones ; pero en la espulsicn de los
cristalitiac y por lo mismo cria una escelente pesca de barbos
sarracenos quedó como ald. de l'lasencia , de que se redimió
y bogas. Este r. ha sido objeto de varios ensayos para traer
en 1680, vendiendo para ello la deh. del Ribero y una barca
sus aguas á Madrid, de los cuales nos liaremos cargo al tratar
sobre Tietar : es patria de D. Juan Domingo Manzano, obispo
de lo que á esta cap. pertenece.
de Jaca.
J A R A L D O : I. en la prov. de L u g o , ayunt. de Muras y fe- J A R A M E Ñ A : sierra en la prov. de Cuenca, parí. jud. de
ligresía de San Esteban de S i l a n (V.) pobl.: 1 v e c . , 5 almas. Belrnonte y lérm. jurisd. de la Puebla de A l m e n a r a . (V.)
J A R A L E J O : cortijo en la prov. de Jaén, part. j u d . delluel- J A I U M I E L ó J A R R A M I L L O : arroyo en la prov. de V a -
ma y t é n n . jurisd. de Noalejo. lladulid , part. j u d . de Peñaliel ; tiene su origen en el monte
J A R A L E S : dip. en la prov. de M u r c i a , part. j u d . y térm. ó c o r d . llamada las Pinzas , en la jurisd. de Piñel de Abajo:
juri>,d. de t o r e a . (V.) baña por su der. los l é r m . de Caslrillo de Tegeriego y Villa-
J A R A M A (acequia r e a l ue): eslá construida en la prov. baquertii en el pait. de Valoría la B u e n a ; y en el de Valla-
de Madrid , part. j u d . de Getafe : principia en Gozquez, juris dolid , los de Viliabañez y Tudela, desaguando por la jurisd.
dicción de la casa que fué del conv. de Gerónimos del Escorial, del ú l t i m o , en el Duero después de un curso de 0 leguas.
hoy de S. M . , en la presa construida en el r J a r a m a ; cruza J A R A M I L L O D E L A F U E N T E : v. con ayunt. en la prov.,
y riega las vegas de los lérm. de San Martin de la Vega, Cien- d i ó c , aud. terr, y c. g. de Burgos (8 leg ), part. j u d . de Salas
pozuelos y Seseña ; al fin de este entra en los tranzones de la délos Infantes (2): s i t . en un llano circunvalado de cuestas,
Dehesa Nueva del Rey, sigue toda la jurisd. del patrimonio de su clima saludable y donde reinan principalmente los vientos
la acequia y desagua en el Tajo y jurisd. del solo de Requena: N . y O. ; las enfermedades que con mas frecuencia se pade-
hasta aqui lo regable, y ademas sigue dicha acequia sin uso cen , son los constipados y algunas tercianas. Tiene 50 casas
hasta los térm. de las v. de Villaseca de la Sagra y Mocejon. entre ellas la consistorial; una cárcel; escuela de primeras
Esta acequia corresponde á S. M . , y para su gobierno reside letras frecuentada por 40 niños, cuyo maestro esta dotado
en la v. de Cien-pozuelos una conlndaria, y se custodia por con 26 fan. de comuña ; algunos paseos con arbolado; una
9 guardas y un sobreguarda dependientes todos del patri- fuente de escelentes aguas, muy cerca de la población , y en
monio. el térm. muchas; i g l . parr. matriz ( N l r a . S r a . de la Asun-
J A R A M A : r. en la prov. de Madrid : nace en el térm. de ción) servida por un cura párroco y un sacristán ; el curato
Colmenar de la S i e r r a , al pié de Cejon y viene en dirección se provee por el diocesano; dos ermitas (San Roque) y (San
de N . á S . , dividiendo las prov. de Madrid y Guadalajara por Cristóbal) bien situadas y á cortísima distancia de ¡a v.; y
algunos puntos; cruza los térm. de Matillana , el Vado , V a l - últimamente un cementerio. Confina el t é r m . N . Riocabado;
desotos , Valdepeñas de la S i e r r a , la Casa de üceda , Uceda, E. Jaramillo Quemado ; S . San Mil/an de L a r a , y O. Vizcai-
Torremocha , Talamanca, el Vellón , el M o l a r , Valdetorres, nos. E l t e r r e n o tí de buena calidad y por los cuatro puntos
Fuentelsáz, Algele , Coveña y Paraeuellos , y atravesando el cardinales se encuentran montes muy poblados, caminos: los
camino real de Aragón por bajo del llamado puente de V i v e - que dirigen á los pueblos limítrofes; su estado es mediano.
ros , pasa á la vista del real sitio de San Fernando y pueblo correos; la correspondencia se recibe de Burgos por balijero
de Mejorada , cerca del cual se le reúne el r. llenares por la los domingos , y sale el viernes, prou.: t r i g o , centeno, ceba-
izq : hasta aqui recibe en su curso el r. Lozoya por la der. en da , avena y toda clase de legumbres; ganado vacuno, lanar
el pontón de la O l i v a , junto á los térm. de Alpedrete y Palones; y cabrío ; y caza de perdices y liebres, i n d . : la agrícola , la
el arroyo Vallalon , que nace junto al Casar de Talamanca, carbonería y dos molinos harineros, p o b l . : 35 v e c , 212 a l m .
y se une por la márg. izq. , después de cruzar el l é r m . y pue- CAP. PROD. : 459,210 rs. IMP, : 41,985. CÓNTR. ; 4,421 rs. 10
blo de Valdetorres ; el Galga, que se une por la misma márg. maravedises. E l presupuesto mcmcipal asciende á 4,000 rs.,
y en el mismo térra.; el Paeque, que entra en el de Fuentelsáz y se cubre con los productos de propios y reparto entre los
junto al solo del marqués de Alcañices; y otros menos impor- vec. , en proporción de sus haciendas.
tantes: el principal puente que tiene en este-tránsito es el c i - J A R A M I L L O Q U E M A D O : v. con ayunt. en la prov , d i ó c ,
tado de V i v e r o s , el cual es sólido, de piedra con 9 ojos; otro aud. terr. y c. g . de Burgos (7 leg.), part. j u d . de Salas de
hay en lérm. de Valdesolos, de m a d e r a ; el de Uceda, que
los Infantes (2). s i t . ai S O . en una pequeña ladera , donde
antes era de piedra y corlado por las tropas francesas, se ha
reinan con especialidad los vientos N . y E . Su clima es sano,
surtido con m a d e r a , y el de Talamanca de piedra con un ojo
siendo las enfermedades mas comunes las tercianas y cuarta.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
J A R A N D I L L A . c a b . del part. j u d .
11/2 Collado.
1 Jl/2 Cuacos.
1 1/2 Losar.
51/2 8 10 Madrigal.
31/2 3 1/2 51/2 7 1/2 11/2 5 1/2 11/2 1/2 7 1/2 51/2 6 Valverdede la Vera.
21 21 18 21 21 1] 18 21 17 17 22 22 18 24 23 Cáceres.cap. y a u d .
ti 11 11 10 Plasencia , dióc.
34 36 3G 30 36 37 36 35 35 40 31 30 30 30 30 37 30 Badajoz, c. g .
31 341/2 35 3S 32 34 30 37 33 28 30 35 35 35 31 35 64l M a d r i d .
PuonucciONES. Seda, l i n o , judías, pimiento, higos, nue demás géneros para atender á sus necesidades domésticas/
ees,cerezas, peras, manzanas, vino, aceite, se maniiene ga- aunque no hay ferias ni mercados principales, el pais ofrece
nado cabrío, vacuno y de cerda, y se cria mucha caza de to- un constante movimiento mercantil con motivo de la impor-
das clases v pesca de truchas. tación y esportacion de aquellos frutos; lo cual se fomentaría
Inoüstria y comercio. Telares de lienzo y los oficios me- mucho si se abriesen buenas comunicaciones, y hubiese mas
cánicos de los pueblos: se esportan una buena parle de sus seguridad en los transeúntes; objetos ambos que se hallan ea
frutos en cambio de trigo, centeno, cebada, arroz, hierro y muy mal eslado.
TOMO I X . 38
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1 Alcudia de Crispins.
1 1/4 Ganáis.
Producciones. Siendo variados los terrenos que abraza el aquel frondoso suelo en un hermoso vergel. A pesar de todo
p a r t . , diferentes deben ser las cosechas que se den en é l ; asi esto , algunos se dedican al tejido de lienzos , otros á la ela-
pues en los secanos, faldas y laderas délos montes se reco- boración de la seda, encontrándose también fáb. y demás
lectan poco trigo, cebada, v i n o , aceite , algarrobas, almor- artes y oficios mecánicos propios de cada pobl., según puede
tas, lentejas, altramuces y cacahuet; en los deriego, arroz, verse en sus art. respectivos.
trigo, m a i z , seda , cáñamo, muy buenas frutas y abundante Comercio. S i esceptuásemos á Játiva, poco podríamos
hortaliza; sobre lodo el arroz , m a i z , la morera , la viña y el I decir de este ramo en los pueblos de que se compone el part.:
algarrobo son los productos mas cuantiosos y apreciados. E s - todo su comercio se reduce generalmente á la exportación de
casos son los ganados que pastan en el part., porque hay algunos frutos sobrantes, cuyos cambios y ventas realizan
pocos terrenos comunes á causa de estar la propiedad muy cuasi siempre en Játiva, ó álaimportacion de art. de primera
d i v i d i d a , y de consiguiente acotada: asi que los pocos que necesidad. Solo en aquella c. se nota un movimiento activo
h a y , se compran y venden en el mismo año , y tan solo en bien marcado, que produce el espíritu mercantil; y en ella,
alguna heredad ó casa de campo se cria y renueva de pro- como decimos en su art. respectivo, se encuentran tiendas
ductos de! suelo algún cabrío y lanar. Hay afición en los l a - de todas clases, y cuantos objetos son necesarios, para que se
bradores á tener yeguas de vientre, que por lo regular dan al i la tenga por una de las pobl. mas importantes del ant. reino
asno, y con ellas labran las tierras y hacen la pequeña gran- | de Valencia.
jeria de las crias, con provecho y sin deterioro del cultivo. F e r i a s y Mercados. Hay 2 en Játiva y 1 en CanaJs: las
I n d u s t r i a . L a dominante y la casi esclusiva de todo el primeras por agosto y diciembre, la otra por setiembre. Con-
part. es la agrícola: la bondad del suelo y la abundancia de sisten aquellas en la compra y venta de ganados, quincallería,
aguas, les convida á los hab. á dedicarse sin descanso al cul- j ropas, vidriado, lozas y dulces, con otros art. en que se
tivo de los campos, mayormente cuando ven recompensados '. especula: la de Ganáis es de nueva concesión, y se hacen po-
con usura todos sus afanes. De esta manera han conseguido ; quisimos negocios en los mismos géneros antes ineucio-
elevar la agricultura á un estado floreciente, y convertir j nados.
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60 G JAT JAT
tre los que »e cuentan 3 platerías, 1 imprenta, varios encua- ciña de g u e r r a , donde permanece constantemente un oficial
dernadores, 3 tintoreros y 17 tejedores, y entre estos ullimos, para el alojamiento de las tropas , facilitar los bagajes y los
1 que teje ropas imitadas á los estranjeros y pañolería blanca documentos y copias de pasaportes militares , con el fin de
bastante fina. Hay también fáb. de almidón y pastas linas, verificar el suministro á las mismas tropas estantes y tran-
de jabón, sombreros, velas de sebo y loza ordinaria. Las ma- seúntes.
terias que se emplean son del pais, y sus prod. surten á la c. L a distribución de negociados de la secretaria, tanto por lo
? ' á muchos pueblos comarcanos. No hay establecimientos respectivo al ayunt. como á la alcaldía, lleva el orden si-
abriles, y la mayor parte de ios vec. se dedican á la agricul- guiente. P r i m e r a sección: despacha los ramos de montes,
tura, cuyo estado es muy floreciente, como digno legado de g u e r r a , instrucción pública, requisición, servidumbres agra-
los árabes. Hállanse también 10 molinos harineros y arroceros rias y subastas. Segunda sección: desempeña los arbitrios,
movidos por agua, 20 prensas de aceite para el servicio pú- artes y oficios , beneficencia, cárcel, en que se comprende las
blico, y oirás para las cosechas de algunos particulares, y 23 conducciones de reos , cementerio , fiesta» públicas y religio-
hornos de pan cocer. s a s , fianzas, gobernación , gobierno interior y secretaría.
Comercio. Los art, que se importan son el trigo, aceite, Tercera sección: se ocupa en los asuntos de policía urbana y
tejidos Citalanes y estranjeros, cáñamo, suela, saladura, dro- r u r a l , contribuciones solo en la parte gubernativa , suminis-
guería y algunos otros; y los que principalmente se esportan tros , obras, fomento, agricultura, caminos, canales y puen-
arroz, seda, frutas y hortalizas. Se ocupan en la conducción tes, protección y seguridad pública, reos y desertores. Cuar-
tanto para la imporlacion como para la esportaciOn, un corlo ta sección: en los ramos de mercados, matadero , elecciones,
n ú m . de v e c , y la mayor parte de los acarreadores son foras- estadística, registro civil y negociado general, en el cual se
teros. Las especulaciones se harén en dinero efectivo, escep- comprenden todos aquellos asuntos que envuelven diferentes
to algunas pocas veces que se cambia trigo por arroz. Hay 20 materias, ó no tienen aplicación propia ó análoga á los ramos
tiendas üe ropas, 3 de quincalla, 26 de especiería, 35 tabernas en que está subdividida la secretaría. Sección de contabilidad:
y 63 puesios de verduras y hortalizas. despacha lo perteneciente á este ramo y el de propios, por su
F e r i a s Y mercados. Se celebran dos ferias, una de ellas rdacion inmediata con el m i s m o , y para el mas fácil y conve-
en losdias 1 5 , 16 y 17 de agosto, y l a otra en losdias 2 1 , 22 y niente desempeño de l a administración municipal. Sección d e l
23 de diciembre: la primera tiene lugar en la Alameda pública pósito: independiente del presupuesto m u n i c i p a l , y dolada de
formando una estensa y ancha calle de tiendas de madera con los fondos de este pió establecimiento, tiene á su cargo todos
dos tiros de árboles inmediatos á las m i s m a s , lo cual le da un los complicados y difíciles ramos de su contabilidad y admi-
aspecto sumamente pintoresco. Se venden en ella ropas, quin- nistración. Sección de o/jremios: se ocupa en el despacho de
calla , juguetes, dulces, loza fina y o r d i n a r i a , sombreros, los espedientes de apremio contra los deudores al caudal de
cristal é infinidad de art. ; pero lo que mas especialmente propios , y practica y autoriza las diligencias de notificaciones
coiisliluyeesla feria, y la hace unade las mas principales de y embargos y publicación de bandos. Sección de a r c h i v o : por
España , son los ganados lanar, vacuno , caballar, mular y ahora , como queda dicho , se ocupa del arreglo del mismo,
de cerda, y la seda que se presenta en ella para las operacio- en la custodia y conservación de sus papeles, y en la busca
nes de compra y permuta, cuyo tráfico puede calcularse en de antecedentes para el despacho de los asuntos. Sección de
mas de dos millones de i s . L a otra feria se celebra en la plaza guerra: al tratar de la cuarta división de l a secretaría se han
de la Constitución , donde tiene lugar el mercado semanal , y esplicado sus negociados. E l secretario lleva la dirección en
á ella acuden casi todos los confiteros de 10 leg. en contorno, y todos los ramos que son despachados bajo su inmediata ins-
algunos comerciantes de r o p a s , q u i n c a l l a , loza y juguetes, pección: ñola el libro de actas del a y u n t . , de la comisión local
de los que se surten tudos los pueblos comarcanos. El art. prin- de instrucción primaria, de sanidad y otras, su corresponden-
cipal de dicha feria, son los dulces para los aguinaldos de la cia oficial, y hace las indicaciones oportunas, á fin de que las
próxima navidad. secciones despachen los espedientes con arreglo á las leyes y
órdenes del gobierno de S . M .
Población , riqueza y contribuciones. Según datos ofi-
ciales de 1 8 i 2 , cuenta Játiva 2,900 v e c , 13,168 a l m . CAP. HisioRiA c i v i l . Imposible es averiguar el nombre primi-
PROD.: 36.306,517 rs. 1MP. : 1.509,556: CONTR,: 508,012. E l tivo de esta p o b l . , pues la hicieron tan célebre sus finísimas
presupuesto municipal asciende ordinariamente á 406,523 rs. telas de lino , que los traficantes fenicios la llamaron por an-
que se cubre con el producto de varias fincas de propios, y tonomasia l a tejedora de l i n o s , y fué el nombre que prevale-
principalmente de arbitrios impuestos sobre diferentes es- ció : esto esplica la voz Scetábí, con que la encontramos men-
peiies. cionada por los antiguos, procedente de la lengua fenicia,
S e c r e t a r i a . Estádotadacon 21,000 r s . , conlos que se pa- según el ilustre orientalista Samuel Bochart, de cuyo nombre
gan todas las obligaciones á ella anejas: el buen orden y mé- los árabes formaron el actual X a t i v a . M . Johanneau e-plica
todo con que está montada nos impulsa á darloá conocer en el cambio de Sce/a6i m J á t i v a , atribuyéndolo á ligeras va-
este sitio. Se divide en i departamentos, á saber: 1.° Secreta- rianles de letras, de sonido y de sentido en el griego; dando á
r l a propiamente d i c h a , donde ademas del secretario perma- Scetabi etimología griega con el mismo significado que Bo-
necen los 4 oficiales de número, el de espedientes de apremio chart ; pero es preciso establecer que fueron los árabes los au-
y los 2 escribientes que reconoce el presupuesto municipal. tores de este cambio del mismo modo que dijeron X u c a r f o t
2.° Depositaría y sección de contabilidad , donde ademas Suero, X e r i c a por S e r a b i c a , etc. L a nombradla de los pa-
del depositario de propios existen el oficial primero de estos ñuelos ó servilletas que se tegian en esta c , fué tanta en toda
ramos , que es á la vez inlerventor de contribuciones; los 2 la amiguedad, que no tenían entre los romanos otro nombre
oficiales auxiliares de la misma contabilidad de p r o p i o s , el que el de su procedencia , y se llamaban setabinas. P e r m u -
recaudador de coutribununes atrasadas, y 4 auxiliares para tabis prioribus Saetabis, dice Plinio en su dedicatoria á su
los trabajos del padrón de riqueza y reparlimiento de la con- amado Tito Vespasiano, aludiendo á unas servilletas ó pañue-
tribución de inmuebles , que ágenos del presupuesto munici- los de lino que se hablan cambiado á Calólo en perjuicio suyo.
pal , perciben sus sueldos del fondo de retribución que pasa Este poeta se querella amargamente del chasco en uno de sus
el gobierno para esta clase de gastos. 3." Archivo , donde por epigramas. E l mismo Plinio no duda decir que Smtabls lleva-
ahora existe solo el oficial archivero con la dotación de 20 rs. ba la palma en E u r o p a , por lo que hace al cultivo del lino:
diarios , pagados de la cantidad de 10,000 , consignada en el s i m i ü t e r e t in regione aliena Ínter P a d u m Ticimtmque am-
presupuesto para el arreglo del archivo. Como que há poco nes ubi á Scetabi tertia in E u r o p a Uno p a l m a (lib. 19 s e c II).
tiempo se ha dado principio á esta importante operación, en la Léese asimismo en Silio Itálico.
cual no puede emplearse otra persona que la que haya de re-
gir esta sección , porque lo primero y mas esencial es la co- Scelabis et telas A r a b u m sprevisse s u p e r b a ,
ordinación de los papeles y documentos, su distribución por el Pelusiaco filum componere l i n o .
materias , y su mas conveniente colocación para facilitar des- ( L i b . 3).
pués los trabajos de esta oficina con la claridad que ha de pro-
porcionar este preliminar tan indispensable, no ha parecido
Y en el Cinejeticon de Graciano, citado por M . Johanneau
todavía oportuno arreglar el personal de ella , que deberá a u -
mentarse tan pronto como pueda lograrse la diíicíl y extraor-
H i s p a n i q u e alio spectantur setabes u s u .
dinaria colocación de los libros v demás documentos 4.* Ofi- (Vers. 41.)
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JAV JA Y 611
J A V A R R E L L A : 1. con ayunt. que lo constituye un solo a l - punto, y se halla sit. en la ribera del Chica, mas arriba de
calde con jurisd. en el 1. de Seres, prov. de Huesca (10 hor.), la v i l l a .
part. j u d . y dióc. de Jaca (6), aud. lerr. y c. g . de Aragón J A V I E R R E D E L OBISPO; 1. con ayunt. en la prov. de Hues-
(Zaragoza). Está s i t . en un llano á la margen i z q . del r. G a - ca (8 leg.), part. j u d . y d i ó c de Jaca (4j, aud. terr. y c. g . de
llego, combatida délos vientos del E . Su clima es saludable. Zaragoza (18). s i t . al pie de una gran colina titulada Puerto de
Forman l a p o b l . 5 c a s a s , inclusa la parroquial, y 1 i g l . (San Santa Orosia, clima frío, reinando lodos los vientos que con-
Martin, obispo y confesor) que comprende los anejos de Layes tribuyen á que no se conozca enfermedad alguna. Tiene 12
y Seres; está servida por 1 cura párroco, que en los dias fes- c a s a s , inclusa la municipal, una fuente de agua saludable,
tivos pasa á decir misa á los indicados anejos: el cementerio i g l . (la Asunción de N t r a . Sra.), aneja de Latas. El t é r m . con
se halla fuera del pueblo en parage ventilado; hay también lina N . Casbas; E . Sardas; S. Costillas, y O. r. Gallego, inclu
un pozo, de cuyas aguas se sirven los vec. para sus necesi- yendo en su circunferencia una ermita (San Juan Evangelista),
dades. E l t ú r m . confina por el N . r. Gallego á medio cuarto el espresado Puerto de Sta. Orosia, bien poblado de pinos,
de hora; E . con los de ¡pies y L a Nave 1/4; S . con Seres, me- hayas, abetos y diversidad de arbustos y la Pardina de Ipe.
dio cuarto, y O. Lasieso 1/4; pasa por él el r. Gallego con direc- E l t e r r e n o es muy quebrado y montuoso; le atraviesa un
ción al O., si bien que sin proporcionar ningún riego á sus riach. llamado de las Gargantas, desaguando en el r. Gallego,
tierras. E l t e r r e n o es todo llano y de buena calidad, y cria, q i e forma su límite, caminos: los locales en mal estado. E l cor-
aunque en corto número bojes y aliagas. Los caminos son ve-
r e o so recibe de Jaca. prod. trigo, cebada, avena, centeno,
cinales, de herradura y en regular estado: prou. trigo, ceba
judias y otras legumbres; cria de ganado m u l a r , v a c u n o , l a -
da y avena, cria ganado lanar, cabrío y de cerda; caza de co-
nar y cabrío; caza de perdices y conejos en abundancia, p o b l . :
nejos, liebres y perdices, y pesca de truchas y anguilas.
pobl.: 1 v e c , 6 aim. c o k t r . : 318 rs. 29 mrs. 4 v e c , 80 alm. c o n t r . : ( \ . el part. jud.)
J A V I E R R E , vulgo de S A N T A O L A R I A : 1. que forma ayunt.
JAVÁZ: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Rivadeo y fe con los 1. de Lacort y Tricas, Liguerre, San Felices, Abellas
ligresía de Sta, Maria de JUererfo. (V.) pobl.: 23 vec. y 115 y P l a n i l l o , que es la cabeza, en la prov. de Huesca (10 l e g ) ,
almas. p a r t . j u d . d e Boltaña (12 1/2), aud. terr. y c. g . de Aragón
(Zaragoza 20), dióc. deBarbastro (10). Está s i t . á la falda del
J A V I E R (V. X a v i e r . ) Pirineo y márg. i z q . del r. A r a , donde le combaten mas prin-
J A V I E R (San): v. con ayunt., al que están agregadas las cipalmente los vientos del N E . y S O . E l clima es bastante
dip. de Calavera, Grajuela, Roda y Tarquinalcs en la prov. y templado y sano, sin que se conozcan mas enfermedades que
part. j u d . de Murcia (7 l e g ) , en c u y a c . reside la silla episco- algunos catarros y pulmonías. Se compone la pobl. de 20 ca
pal de Cartagena, á c u y a dióc. pertenece; aud. terr. de Alba- sas que forman una calle dividida en dos barrios, casa de
cete (30) y e . g. de Valencia(38). s i t . en el litoral , á 1/4 de ayunt. en el centro, que sirve también de cárcel, y un torreón
leg. delmar M e n o r y 1 del Mediterráneo en terreno llano y bien antiguo del S r . del pueblo, que fué en otro tiempo: la i g l . par-
venlilado , cuma templado, y las enfermedades mas (recuen- roquial (Ntra. S r a . de la Asunción), tiene por anejo á Arresa;
tes algunas catarrales. Se compone de 591 casas de buena su curato es de segundo ascenso, y se halla servido por 1 c u -
construcción y algunas comodidades interiores , formando ra párroco y 1 sacristán, nombrado el primero por S. M . ó el
cuerpo de pobl., repartidas en 5 calles no empedradas pero d i o c , según los meses en que ocurre la vacante; hay 2 ce-
anchas; y 1 plaza, en la que se venden varios artículos de co- menterios, uno dentro del pueblo y otro á un estremo hacia
mer y de otras clases; tiene 1 edilicio llamado T e r c i a , propio el O . ; los vec. se sirven para beber y demás usos de las aguas
del obispo y cabildo eclesiástico; 1 escuela de primeras letras, de una fuente que existe próxima á aquel. E l t e r m . confina
concurrida por 50 niños, y dotada con 1,500 r s . ; varios algi- por el N . con Muro de Solana y Ginobed 3/4; E . Lacort y T r i -
bes que recogen el agua lluvia de la que usan todos los v e c ; cas 1/2 hora; S . Liguerre 1/4, y O. Sasé 1, y Arresa 1/2: el r.
i g l . parr. ("San Francisco Javier), servida por 1 cura de se- A r a que nace en lo alto del Pirineo y térm. de T o r l a , pasa
gunda clase, de concurso y provisión ordinaria en los meses bañando el de esta pobl., si bien que son m u y escasos los bene-
que corresponden al diocesano, pues en otros lo provee el go- ficios que le reporta: el t e r r e i o es llano y estéril, con algún
bierno; dicha i g l . tiene por anejos, ademas de las dip. nom- monte que produce mala baja y pocos robles, y varios trozos
bradas, la de los Tarquinales y Pozo-aledo, en cuyos puntos de prados artificiales. Por las inmediaciones de este pueblo
hay erm. dedicadas á Ntra. S r a . de los Remedios, del Rosa pasa la carretera que conduce para Jaca, valle de Broto y
r i o , San Juan Bautista, San Antonio de Bada» y S. n Fran- Boltaña en regular estado: la correspondencia la reciben los
cisco de Asís, y por último 1 cementerio sit. fuera del p icblo, viernes y lunes por medio del peatón que va de Broto á Bolla-
que en nada perjudica á la salud pública. Confina el term. ai ña. prod.: trigo y judías; cria ganado lanar, aunque muy es-
N . con el de Murcia; E . San Pedro del Pinatar; S . el mar Me caso, y vacuno: p o b l . : 15 v e c , 111 alm. con Sta. Otaria, cap.
ñor, y O. Pacheco : se esliende 1 leg. de N . á S . y 1 y 1/2 de
IMP.; 12,472 rs. CONTR.: 1,670. E l PRESUPUESTO municipal as-
E . á O . ; en él hay varias terreras de yeso y c a l , cuyos artí-
ciende á 208 rs. vn , que se cubren por reparto vecinal.
culos se estraen con mucha abundancia; diversos molinos de
J A V I E R B E G A Y : 1. con ayunt. en la prov. de Huesca, part.
viento y la Encañizada (V.) que tan buen pescado produce. E l
j u d . y dióc. de Jaca (2 1/2) leg.^, aud. terr. y c. g. de Zara-
t e r r e n o es todo llano, de mediana calidad y de secano, cora
goza, s i t . en la carretera que conduce de Jaca á Berdun al
prendiendo 5 leg. en su circunferencia. Los caminos son
pie de una sierra y en la margen del r. Aragon-Subordan.
transversales, y comunican con la cap, de la prov. Cartagena
clima sano, y combatido de todes los vientos. Tiene sobre 80
y O r i h u c l a . La correspondencia se recibe de la administra-
casas, inclusa la municipal, con cárcel, escuela de primera
ción de Cartagena por balijcro dos veces en la semana, prod.
educación, i g l . parr. de segundo ascenso (San Sebastian), ser-
unas 1,500 fan. de trigo eti cada año, calculadas por 1 quin-
villa por 1 rector de nombramiento del conde de Alares, sur-
quenio, 10,000 de cebada, 200 de guijas, otras tantas de gar-
tiéndose el vecindario para su consumo de las aguas del men-
banzos, 1,000 de geja, 1,500 a. de vino, 500 de aceüe, 2,000
cionado rio. Confina el term. N . Sta. Engracia; E . E m b u n ; S .
fan. de avena, 1,000 q q . de barrilla y 100 de higos, siendo
F r a g i n a l , y O. B e r d u n , comprendiendo en su circunferen-
la principal cosecha la de cebada; hay ganado lanar y cabrío,
cia 1 ermita (San Sebastian). El t e r r e n o participa de monte
y caza de liebres y patos, y en el mar Menor mucha abun-
y huerta, pero cuasi en su totalidad del primero, caminos: el
dancia de rnujol. i n d . : la agrícola, la fabricación del yeso y
ya mencionado y algunos otros locales en mal estado, p r o d .
cal, varios molinos harineros de viento, y 6 almazaras para
toda clase de cereales; cria de ganado de toda especie; caza de
prensar la aceituna, comercio; 3 tiendas de ropa de géneros
p'-rdices y conejos, pobl.: 84 vec. 338 alm. c o n t r . : (V. /(¡ca,
de algodón y l a n a , 7 de abacería y esportacion de los cerea-
part. jud.)
les y barrilla en los años que sobran para el consumo, pobi..:
637 v e c , 2,540 a l m . cap. p r o d . : 3.855,666 rs. m i : : 115,670. J A V 1 E R R E L A T R E : 1. con ayunt. en la prov. de Huesca (11
Producios de la ind. y comercio: 6,800 rs. E l presupuesto horas), part. j u d . y dióc. de Jaca (6), aud. terr. y c. g . de
municipal asciende á 10,000 r s . , y se cubre con el producto Aragón (Zaragoza). Se halla s i t . en la falda de una sierra á
en arrendamiento de algunos trozos de tierra, y lo restante la proximidad de la orilla der. del r. Gallego, donde la com-
por reparto vecinal, bate principalmente el viento O. Disfruta de cmma templado
y muy sano. Se compone de 60 casas, que forman varias ca-
J A V I E R R E : ald. déla prov. de Huesca, part. j u d . de B o l - lles malísimas, y 1 plaza en elcenlro del pueblo de 20 varas de
taña, térm. jurisd. de la v. de Bielsa; dista 10 minutos de este long. por 10 de lat.; casa consistorial', escuela de primeras
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s
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sainaiHax
- I
J E R E Z D E L A F R O N T E R A (part. j u d . de): son 2 juzgados - | - 3 O
•= ir O * *>
de término los que hay en esta c. , cuyos jueces en lo civil co- " s
nocen indistintamente ; mas para lo criminal se halla dividida a Si ¡HqiÜaig
eo «o " O
la pobl. en 2 distr. , denominado uno de S a n t i a g o , que com-
prende las parr. del Salvador , San Dionisio, San Juan , San
i% o c a,
L u c a s , San M a r c o s , San Mateo y Santiago, y el otro San M i - e* w OO QO
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NUMliKO
POBLACIÓN. DE ESCUELAS. CONCURREN. MÉTODO DE ENSEÑANZA
O U C/3
GRADO DE L A S E S C U E L A S .
VECINOS, ALMAS.
.B.=
2; Z
Superiores, privadas , 1 16
876Í 33104 Elementales completas, públicas. 2 2 402 188 46 32 1 a 24
Id. id. privadas. 20 12 541 232
Totales.
25 12 46 25 22000 80
Creemos oportuno advertir que las escuelas de las maestras en el anterior estado; la retribución de los demás precepto-
que no tienen título , lo son de párvulos de ambos sexos, y la res no se fija por ser muy variable, consistiendo en la actua-
instrucción que se da en ellas, varía m u c h o , según la respec- lidad desde 8 á 25 rs. mensuales por cada n i ñ o , según el
tiva aptitud de las preceptoras , pues en algunas es tan per- grado de instrurcion en que se hallan , y la de las maestras
fecta como en muchas de las examinadas, al paso que en sin titulo es de 4 á 8 rs. mensuales por cada niño ; por últi-
otras se limita á la enseñanza de algunas labores y oraciones, m o , la cantidad que se fija en los gastos de las escuelas, es
ocupándose en muchas en entretener y cuidar los niños , sin la que está señalada tn los fondos municipales para los esta-
coniuuicarles otra instrucción que algunos principios de doc- blecimientos públicos.
trina cristiana. Las dotaciones que en globo se fijan á los I n s t i t u t o de segunda enseñanza. Tratando del ramo de
maestros, son á los de las escuelas públicas existentes , las instrucción, debemos hacer aqui mención particular de d i -
que se pagan de los fondos públicos, pues la del beaterío del cho instituto y colegio de San Juan Bautista, dotado con los
Smo. Sacramento, es costeada por una obra pia , y tanto esta fondos que para el objeto de esta fundación dejó en su testa-
como las dos establecidas en el ant. consistorio, son las que mento D. Juan Sánchez, cuyo establecimiento, dependiente
tienen edificio p r o p i o ; á cada maestro se le dan 8,000 rs. y solo del gobierno para el nombramiento de catedráticos y
6,000 á la maestra, cuyas sumas reunidas son las que figuran para el régimen de estudios, está subordinado en lo demás á
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(') Debemos tributar aqui un justo homenaje de consideración Población y riqueza. Cuenta esta c. con su térra, m u -
á la laboriosidad de nuestro ilustrado corresponsal de Jórej, el Sr. nicipal, 8,762 v e c . , que hacen 33,104 a l m , , según la matrí-
D , Jos6 Antonio Lavalle , quien nos ha facilitado cuantos datos cula catastral: la riqueza que le da la misma es la que á con-
hemos cteido deber consultar para la redacción de este articulo. tinuación fijamos.
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Eu ídem.
En 1846. En idem. i por 100 para E n ídem. Tanto por 100 á En ídem.
Capital contribu- Cupo. gastos de reparto 4 por 100 del fondo que salió en ídem. Total repartible.
yente. y cobranza. supletorio.
TOTAL
AISOS. OBJETOS. OBJETOS.
BS. V N .
L a riqueza agrícola y pecuaria deducida de los productos decimales de 1837 y 38, y la urbana de los valores de frutos
cívdes de l844,segun un estado formado por la administración de Cádiz en 26 dediciembre de 1846 , es la siguiente:
Producto líquido imponible d é l a riqueza rústica y pecuaria 10254919
ídem de la urbana 7334341
17589260
Para el reparto de 1847 se rebajó á todos los pueblos la sesta parte de su respectivo producto líquido
quedando el de Jerez en 14657716
E l presupuesto municipal asciende á la suma que se desprende del estado que sigue, asi como la inversión que de ella se hace.
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Dehesas y demás suertes arrendables, fincas urbanas, canon, y censos, deducido el 2 por 100 de i
sus valores, y la conlrihucion de inmuebles / íso.jss
ARBITRIOS.
Reales. Ms.
Blí-VKFJCI.'XCIA.
Por los productos de las fincas y rentas del hospital general de Santa Isabel. . 127,714 25
Por los de la Concepción 112,868 24 278,997 7
Por el de las huérfanas 38,413 26
Total 1.919,593 13
!PiíISlT# ®tt « I f N
Reales. Ms.
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varra , Felipe III en 1343. Recibió esta c el sobrenombre que • « es ^ •-< •>-
lleva de la F r o n t e r a por haberlo sido de los moros. Tuvo I 2
voto en c o r l e s , y se cree habérselo quitado el r e y D . Feli-
pe IV , concediéndolo los dictados de M . N . y M . L. Se esta- Si s iíscícsr--*irt0licso
eot-— o o o o i r t o o í
bleció unión y hermandad entre Cádiz y Jerez. En 1649 su- -< v3.u,:-j*<Nco--"^-es^-
frió una terrible peste. También suena en la historia de la
O C i - ^ O t - t - ^ c s ^ - r
guerra de la Independencia habiéndose salvadoen Jerez, como
por milagro, el presidente de la junt.i c e n t r a l , arz. de Lao-
dicea , y el conde de Altamira, huyendo de la turba amoti-
-§
yo
Q
>*0D — C i O O i í S — d
•4 o ^-t es ^- * -
II
nada en Sevilla , año 1810, y en esta pobl reunió el duque
de Alburquerque todas sus fuerzas en el mismo año 1810,
H
•p«piD
• nduj jo,) - I
c o i - — o c o O i r t — O)
para dirigirse á la isla gaditana, y contribuir á salvar tan -ttqiiinoj ssiirs^reseo — ^-es-^-
precioso rincón. En 1833 varios realistas de Jerez, que hablan
c ^ o o o o o o o o ^ : o
pasado á sublevar la serranía de Ronda, fueron cogidos y pa cees—CTíor^f^oví-
sados por las armas. E l escudo de estac. ostenta el mar, or- Si Ci — - . " f O O - O O - - * ^ -
e^cocctNcs ^ — T-
lado de castillos y leones. Es patria del general de arlillería = •
D. Tomás de Moría, y del ob. de Sigüenza, D. Juan Diaz de l a • ^ - — . ^ e s r o o t - o r o
csovioOl^síD-ffCíeO
Guerra. OíOOO'rt'r5*-íNfO**
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
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CONVENTOS CATF.GOHIA DE C r i U T O S l
PUEBLOS. P A R T . J U D . PBOVINCUS.
Total. 10 29 •23
JÉRIGA : v. con ayunt. de la prov. de Castellón de la Plana se halla muy deteriorada, donde se conserva la bandera á
(16 horas), part. j u d . de Vivel (3/4), aud. terr. y c. g . de V a - cuyo frente tomaron las tropas del rey D. Jaime aquella fort.;
lencia (16), adra, de rent. y dióc. de Segorbe (3)" en lo interior del edificio están las cárceles y calabozos bas-
Situación y clima. En el cenlro de una canal ó vega for- tanteseguros y ventilados; y en la misma calle el hospital
mada |)or el monte <le la Muela al O . , y e l d e San Antonio al para el asilo de los pobres enfermos, cuya renta es de 2,400
E . , sobre la ribera izi^. del r. P a l a n c i a , se eleva un monle-rs. anuales. Hay una escuela nocturna de adultos, á la que
ciíoencuya falda oriental se halla fundada la v. que describi- asisten 69 labradores y 18 artesanos: otra de niños á cargo del
mos : en invierno la combaten frecuentes y recios vientos del mismo maestro, á la que concurren 80 , y se les enseña leer,
l í . , lo cual no dt'ja de producir alguna destemplanza atmos- e s i r i b i r , aritmética, historia sagrada y doctrina cristiana,
férica ; pero en el eslío se presenta el clima muy templado y ambas dotadas con 4,015 rs. pagados de fondos municipales y
delicioso, á c.iu-a de los vientos del mar que periódicamente ciertos censos aplicados á esle objeto; otra de niñas con 70 de
reinan desde las 10 de la mañana hasta caída ya la tarde. No asistencia y 1,825 rs. de dotación , pagados de los mismos fon-
se conocen enfermedades endémicas, si bien han aparecido dos , y hubo basta 1829 una clase de gramática latina, cuyo
de unos 8 años á esta parte algunas calenturas inlernñtentes migislerio desempeñaba un beneficiado de aquella parr. como
poco malignas. obligación de dicho beneficio. La i g l . parr. (Sla. Águeda) está
FobtificaCione-í. Sin disputa fué de nombradla esta v . sit. al S. de la p o b l . , y edificada en el local que fué casa-pala-
durante la dominación romana y sarracena, y un punto de cio del infante 1). J a i m e , el cual locedlo para este objeto en
mucha imporlancia, como lo acreditan su fuerte cast. y mu- 1385 : es un edificio sólido , de buenas propon iones , con un
ra la flanqueada de grandes torreones que cierra lodo lo que hermoso frontispicio de -2 cuerpos de arquitectura, de mármol
se llama ant. v . : en el último term. del cast, descuella una negro. En su primitiva fundación estuvo servida esta igl. por
grande y corpulenla torre cuadrada llamada del llomenage, un rector que lo era también de Candiel y V i v e l , desmembra-
de 150 palmos de elevación , cuyos lados corresponden exac- das de aquella matriz en 1308 : en el de 1333 D. Ramón Gas-
mente á los 4 puntos cardinales. Posleriormenle fué pueblo eó , arz. de V a l e n c i a , con autorización del Papa Juan X X I I ,
auieito , hasla que en oclulire de 1838 por orden del Excelen- dividió la rectoría en una vicaria perpetua y 5 raciones con
tísimo S r . D Marcelino Oráa, entonces .wneral engefedel derecho por ¡guales partas á la masa principal: en la actuali-
ejército del Centro, se fortificó un reducto pentágono que dad la s rveel capítulo ecl. compuesto de un párroco y 5 ra-
forma la base de la torre de las campanas , flanqueado por 5 cioneros , de los que hay 2 vacantes , 4 beneficiados que
torreones para impedir las incursiones de los carlislas, y pro- presentan los parientes; 2 la corona y parientes , 1 el cura y
teger las conducciones de convoyes para el ejércilo; y no sien- a y u n t . , olrorste último, y otro que nonibiahan los monges
do'esto bastante, el pueblo á snsespensas fortificó la Iúilm, de la Cartuja de V a l i d e Cristo. E l cura es de libre colación
que era ya de la priruiliva fortificación , por lo que quedó al ordinaria en general concurso, asi como una de las raciones
abrigo y defensa de aquellos la mayor parte de la pobl. E l con la obligación de cumplir su poseedor las funciones del mi-
Gobierno ha dispuesto la conservación de dicho fuerte. nisterio parroquial en las ausencias , enfermedades y vacan-
tes de aquel : las otras 4 raciones son patrimoniales y se pro-
I n t e r i o r y afueras de l a población. E l conjunto de sus
veen previo ecsamen sinodal a d c u r a m a n i m a r í a n , con resi-
edilicios presenta á la vista del espectador la perspectiva de
dencia local y asistencia al coro y altar en dicha parr. y obli-
un anfiteatro convexo hasta la cumbre del casi. : consla de
gación ile decir misa por turno l i s dias colendos en el 1. de
G00 casas , de las que las comprendidas en el recinto de la v,
Novaliches, comprendido en el distr. parr. de Jérica. Existen
a n t . , en lo general nada tienen de hermosura, al paso que
2 c o n v . ; el uno fué de Agustinos calzados bajo la invoca-
los edificios que forman las calles de Bailado y Loreto , pol-
ción de N l r a S r a . del Socorro, sit. casi en el centro de la
las que pasa la carretera de Valencia á Teruel, son cómodos,
p o b l . , que fué cedido por el Gobierno para plantear una nueva
aseados y reúnen todas las conveniencias domesticas. Lasca
caja de ayunt. con todas sus dependencias , su igl. se halla
lies presentan la figura de unos semicírculos paralelos entre
destinada al culto : y el otro pertenecía á la orden de Capu-
sí, y decrecientes en razón directa de su aproximación al cast.:
chinos, estramuros de la v . , fundado en el año de 1619 por
las conlii-'uas ;i este no tienen alineación ni hermosura, y
el beato Juan de R i b e r a , bajóla invocación de las Llagas de
son muy angostas, resimiéndose de su fundación árabe. Hay
San Francisco. Se encuentran ademas 4 ermitas dedicadas al
2 plazas ; la mayor llamada del Olmo es un polígono irregu- Santísimo Cristo d é l a Sangre, San B o q u e , Santa Lucia y
lar bastante capaz, en la que se celebra el mercado semanal y Nuestra Señora de Loreto ; y dos oratorios, uno en la masía
la feria a n o a l , encontrándose en uno de sus lados una mas del C a m p i l l o , y olra en el Hoslalejo de propiedad particu-
nífica fuente de mármol negro labrado con columnas de blan- lar. E l cemenierio está sit. á unos 500 pasos de la pobl. en
co ; y la olra de la Iglesia , que presenta un paralelógramo, sitio ventilado : su área será de 3,500 pasos. Los vcc. se sur-
cuya long. tiene 35 pasos y 24 de lat.: aunque hay también ten de 3 fuentes públicas que hay denlro de la v. , otras 2 en
3 plazuelas denominadas del Loreto , Tiendas y Carnicerías, sus inmediaciones, y olra al último del paseo y alameda en
no merecen atención por su poca imporlancia. En el cenlro las riberas del r. Palancia.
de la calle del Arraba se ve la casa del a y u n t . , cuya fáb. ant.
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3 Aguas O -
Busot.
Castalia.
2 1 Ibi.
Onq.
Tibí.
2 Torremanzanas.
18 20 20 19 17 le 19 16 22 Valencia , a u d . , c. g . y dióc.
S i t u a c i ó n , confines y cuma. Sít. al N . de la cap. de mando aquí el muro izq. del r. Castalia ó Monnegre , y se
p r o v . ; y confina por su parte sel. con los part. de Alcoy y une con los montes puestos á la der.; estos van siguiendo ha-
Concenlaina; por E . con el de V i l l a j o y o s a ; por S. con los de cia el N . con los nombres de Maigmó, Serralella y Carrascal
Alicante y N o v e l d a ; y por O. con los de Monovar y Villena. de Castalia, que está al poniente de esta v . , y cierra la hoya
Sus lím. son los siguientes: el set. corre por entro Benijama de su nombre. En eila se encuentra cuanto puede desear un
y Biar, Alcoy é I b i ; al N . de Torremanzanas y S . de Benifa- labrador laborioso é instruido: llanuras con suficiente riego,
llim hasta el estremo occidental del térm. de Relleu : el orien- cuestas de diferentes tierras y posiciones para variar las pro-
tal arranca en este punto y cortando el nacimiento del r. ducciones; montes donde hay yeso , cal, alabastro, sillares,
V i l l a , forma una curva por el E . y S. de Aguas hasla San mármoles y leñas , y fuentes copiosas y cristalinas que ame-
Juan y Muchamíel: por el N . de estos pueblos va el límite nizan y fertilizan el suelo. Sin embargo , este no es de la
meridional tocando siempre los confines set. de San Vicente mejor c a l i d a d , y solo en el térm. de Onil y sitio de los mar-
del Raspeig y A g o s t ; y finalmente, el occidental pasa por el jales se encuentran preciosas huertas, que se fertilizan con
E . de Petrel, y por entre Sax y Castalia, llega al límite jurisd. las aguas de la fuente de los Ojales, cuyos sobrantes son el
de Villena y Biar , que es donde concluye. Su estension será origen del r. C a s t a l i a ( V . ) ; el cual atraviesa todo el part. de
de3 l e g . d e N . á S . , y 5de E . á O. Los vientos que con mas N O . á S E . , recibiendo en su cauce la rambla G a v a r r e r a , que
frecuencia le baten son ; ol O. en invierno y el S . en el estío: baja de I b i , y el riach. la Torre (V.), que procede de Torre-
la atmósfera es limpia y despejada en todo el p a r t . ; pero el manzanas, engrosado con las corrientes de los arroyos lla-
clima no es igual en todo él: la parte del E . goza de un tem- mados Cosed y B u g a y a . E l yeso es bastante común en el
peramento templado y benigno , al paso que en la del O. ya térm. de Castalia, especialmente en el distrito llamado los
es frío en el invierno, en térm. que la vejetacion y sazona- Yesares, donde so ven varios cerros en forma de escalones
miento de frutos se retarda mas en esta que en aquella. para subir á la Redonda y Serratella, cubiertos de tierra ar-
Territorio. Entre los cabezos Reconco y Cantal de Arnau cillosa r o j a , que descaasa sobre otra mas dura y menos colo-
queda el puerto de R i a r , y el ancho camino que conduce á la rada , debajo de la cual está el yeso en losas ú hojas unidas
hoya de C a s t a l i a : sóbense por mas de 1/2 hora cuestas sua- con mucha intimidad , y á veces cristalizado: su color entre
ves, dejando á la ízq. graderías de almendros en anfiteatro, y blanco y negro. A medida que se va subiendo á los montes
á la der. montes incultos vestidos de vejetales: se estrecha no se encuentran mas que piedras calizas , de cuya natura-
algo el puerto en su mayor a l t u r a , donde solo hay pinos y leza es el llamado Carrascal de Castalio, en el que se hallan
maleza; pero muy pronto vuelve á ensancharse , y empiezan con frecuencia fósiles ; y á 2 leg. de dist. de este , se ve el
las cuestas para bajar á la hoya , viéndose por todas partef Maigmó, monte cuya punta cónica sobresale entre los demás
bosques de almendros y sembrados; se aumenta el cultivo, se de la comarca, y desde cuya cúspide se gozan dilatadas y
ensancha el horizonte, y se entra en las anchurosas llanuras hermosas vistas. E n el térm. de O n i l , caminando hacia los
de la hoya cercadas de montes. Tiene á su parte set. la sierra montes de Biar y Bañeros, se descubren minas de preciosos
Onil y las montañas que siguen hacia el E . , que son el cabezo mármoles, unos de un blanco pardo con venitas espáticas y
de Fabanella, Montbari y B i s c o y ; opuesto á estos, en la parte puntos brillantes, y otros de color de carne mas ó menos en-
meridional, se encuentra el Carrascal de Rico y Cabes de Cor- cendido ¡ hay también allí una brecha compuesta de piedre-
vó , quedando entro estog y Biscoy la abertura oriental llama- citas como almendras, engastadas en una masa arcillosa,
da Canal de Alooy i vése como cortado el Carraícal dej Rico compacla, capa? de pulimeiito, y da ello se hacen la^ai y
b M n «J 0, i y i m m «u iroo hácte el putaso <1« Tibí, for- muelas par» ls« almaasaras. Caminando Wcia Jbl, se encut-n
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
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I
Ci • (O <D ' O W O d •
terías, cab. del p a r t . j u d . de su nombre en la prov. y a d m .
de rent. de Alicante ( i leg.), aud. terr., c. g. y dióc. de Va-
lencia (18).
h g _ ^ - ^ - ©i (N ^ - <
B Situación y c l i m a . Sit. en la pendiente de una c o l i n a , al
9)
h
2 estremo oriental de la hoya de Castalia, y ribera der. del ria-
« chuelo Coscó: se halla combatida por todos los vientos, aun-
» ¿O que algo resguardada de los del N . por la altura de la colina
h 2 en cuyo declive está recostada; su clima es templado y salu-
dable, no conociéndose otras enfermedades que las estacio-
H ^- íO r-^ os c i a s ID 0 0
Z 'O CO O X o o nales.
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— r - 00 o s
«o --i 9 * C J I n t e r i o r de l a población y s d s a f u e r a s . Apenas el cami-
es qo ac as o
9 nante distingue desde lejos el derruido cast. que domina á
o a s — « r - o o o Jijona, cuyosreslos manifiestan t e r o b r a de moros, restau-
_ E
- ^ í o c r a r - . » * — f o s o -*1 a rado en las guerras de sucesión ; desde que descubre luego
as *
c o r - o o — — o í O ' *
•ü o el cas. esparramado sin orden por las faldas de la colina que
» - CO CO i O - ^ CS « te
o. o iT corona aquel, su color pardusco; ese color casi indefinible
que solo produce la continua acción del tiempo , no puede
•il
0 0 0 0 0 0 0 o
T q o o c í C N ^ o O v p
(Tí;©-* — ^ f N O S
o o o a s — - ( N c ^ —
K !
•*
menos de conocer, aunque nada sepa de su historia , que
• * m (N o í n r^. c-t aquella pobl. que está mirando es una c. ant. : y á medida
0 0 0 0 0 0 0 0
que se acerque á sus edificios, no solo afianzará mas su p r i -
0 - s t ( N M O t O O O mitiva y agradable impresión, sino que admirará las frondo-
CO — 0 0
^ • a s - i r ^
- * O i f í O O
j « ^ * - i - — "i sas huertas ó deliciosos jardines que le sirven como de alfom-
C-í - * sg. f o es su -o a-
bra, en donde se revela la inteligencia del cultivo y el asiduo
o o s — c s r ^ o o o
o o « s o o - * o o — > trabajo de aquellos habitantes: 716 casas forman el casco de
3 0 D 0 0 O — O-jT-jJ-OO la pobl., sin contar roas 300 que hay esparramadas por el
t - » — r ^ M c s - o o
•— CS CS CS -rt —
t é r m . : aquellas en sus tres calles principales son de una altu-
04 ra d e i ó 5 pisos, con decentes habitaciones y en lo restante
sp E i u i n b e u n u j
W _-* ^O OS r>. - • r O ( N ^ . OS de la c. algo roas bajas; forman calles pendientes, incómo-
"cn ' ( N r - ' ^ " o ' í c " o « "es I"—
m p B j u o s .ip d i n ; ) das y á manera de anfiteatro, escepto dos que son muy lar-
s ira x j^ « x r- gas, espaciosas y llanas, con buenos edificios, en una de las
^ -« n o — — Uí o I o
•8 — ^ ^M ^ cuales se celebran los mercados y ferias; generalmente están
3 empedradas y son bastante limpias. Hay casa de ayunt., en
E » * * ^ • ^ ' "OS » • O
gg cuyo edificio esta la cárcel, y tanto esta como aquella son
A Os r o » * o -* Os de escasa loca!idad; una casa pósito de sólida con>.truccion,
e
J edificada en 1792, cuyo fondo ha consistido en 540 cahíces
o de trigo y 70,000 rs. en metálico; un hospital de ant. funda-
•f»
ción con el objeto de socorrerlos enfermos pobres, dirigido y
«¿ -; \ o*
administrado por el cui« párroco de la misma en virtud de
« o decreto del gobierno: el total de sus ingresos es de 90 rs.
S Se • es os I í productos de rentas propias, y el de sus gastos 19,525 de los
o que solo se satisfacen 2,880 que se invierten en honorarios de
•5 S amas de lactancia; escuela de primeras letras pagada de los
5« fondos municipales con la dotación de 2,000 rs , á la que con-
- D o x i r-
curren 200 niños y se les enseña á l e e r , escribir, aritmética y
\ - si principios de geometría ; otra de latinidad, cuyo preceptor
* S 1 l^ C-" 1^. f cí ^
m O • aiu»|dnv I
1 i tiene de dotación de los mismos fondos 1,000 r s . ; 3 de niñas,
.«•5 una dotada con 1,000 rs. de dicho fondo, á la que concurren
o o x x x x e s o o | X
100 alumnas, y las otras dos, privadas, á c a d a u n a d * las cua-
(«iopidaH
a ^
les, asislen 30 niñas, y á todas ellas se las enseña á leer, escribir
y las labores de su sexo; igl.parr. (Ntra. S r a . de la Asunción
y San Bartolomé Apóstol), edificada en 1616 por el ayunt.,
i, v el que careciendo de fondos para tan costosa o b r a , recibió á
o ^ e ^ o ^ - J t c o o s o
r ^ C S O ( N i r t X < ? < O C S
3 censo crecidas sumas de los Sres. marques de Peñacerrada,
*miMi'i
V — barón de Fineslrad y otros , cuyas peisiones se pagan del
-O a,
- * v p o O f í X C O « : o « o fondo de propios y arbitrios : es notable por su elevación y
t^OSSOiTílfíCSCNCOOS .£ •»
22 i o s « • " C O M - * C S C N ^ anchura, de modo que puede competir con las mas capaces
ti — = s: . de la prov., su órgano es muy bueno: la sirve un cura pro-
^ L CO « i f t C 0 ( M - * SOQCT
pio de la clase de térro,, que lo provee S . M . ó el diocesano,
|i
O ^- —
ya I ü J ;— " • ^ r o o í o o s e o o o según el mes de la vacante en concurso general, un vicario
r - . a í O ( M ^ x ( N ? 3 c s
« « « c o - í p í n e s ^ y 15 beneficiados, de los que solo hay 9 residentes en la ac-
tualidad. Había al tiempo de la supresión de los convenios
o— O í M x ^ n o c o — o
• j ^ c s x o s o s — t - o uno de P P Franciscos bajo la invocación de N t r a . S r a . de
Sí • S V K I V e s o o s r ^ í O " - o — •
--h e o c n - a - ©* *-•»-. Loreto, que tenia 18 religiosos de misa y 1 l e g o ; y otro de
£ 3 ü monjas Franciscas titulado de S l a . Ana, cuya comunidad se
c D O S r ^ í O O í D O O .5 E ^
'SOMIOHA • f s — v ^ a s o f l í i f í o componía en i de julio de 1837, que fueron trasladadas á
« s « x 1-» •— s o •* «
Concentaina, de 9 religiosas de coro y 2 legas : este conven-
« «- l-Ü io por establecimienlo real fué de 29 religiosas, que se titu-
v ' V I D K ' a i V \ X >ri3:lHmO
laban Señoras de la Llave Dorada, por cuyo motivo tenían
soavdsiao J5 E g anliguamente por armas , una cadena encima d é l a puerta;
- • i
aduilmente ha cedido el gobierno su edificio para casa de
benelicencia, asi como el de frailes está cerrado y arruinán-
-&^ dose. Hay 4 ermitas de que es patrona la c : una dentro de su
s— casco con solo un a l i a r , dedicada á San Sebastian; otra con la
misma advocación,de bastante capacidad y con 6 altares mas,
•s * sit. á 800 pasos de la pobl. hacia el S . ; otra de Sta. Bárbara
en la misma dirección á la dist. de 1/4 de hora en la cumbre
± s de un cerro bastante elevado con un solo altar de la Santa, al
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JÜB JUB 6M
c i o n , de piedra en su mayor p a r t e , toda» con balcones de renzana , del cual dependía últimamente, alcanzando el año
hierro y tan iguales, que lo mismo es la que habita el cura, de 9 6 9 , desde cuya época se conservó con la prerogativa de
que la del úliimo labrador; hay casa consistorial con habita- abadía, y cab. de otros monast. hasta el año de 1121, en que
ción para cárcel y escuela de instrucción primaria á la que el conde de Trastamara D. Pedro Froilan lo reunió á la con-
concurren 14 alumnos de ambos sexos, bajo la dirección de gregación de San Pedro do C l u n y en Francia , fundada por
un maestro á la vez sacristaii y secretario de. a y u n t . , dotado Guiliermo, duque de Aquitania y conde de Auvernia, después
con 30 fan.de trigo; una posada; un portazgo con sus cor- que los lombardos, sarracenos y normandos hablan arruinado
respondientes oficinas; una i g l . parr. (Ntra. S r a . de los Már- en el siglo I X los monast. de Francia, Italia y España: en fe-
tires); un cemfnterio s i l . á 100 varas de la v., en posición que brero de 1110 , como aliad de este monast., prestó Nunno al
no ofende a l a salubridad pública: t é r m . confina N . Utrilla; oh. deSantiagola obediencia que mandaba el papa Pascual II,
E . Somaen; S . V o l i l l a , y O. Mediuaceli; dentro de él se en- sobre las direrencias que habia con el diocesano de Mondoñe-
cuentran las ruinas de dos castillos, de los cuales en el uno do. L a mencionada congregación de Cluny redujo la abadía
aun se conserva un torreón y algunos lienzos de pared de cal d e J n l i i a á priorato; y aunque la congregación de. España lo
y canto : el tf.bbeno es de mediana calidad , escabroso y en recobró después en esle estado, lo reunió del mismo modo
su mayor parte de secano, pues aun cuando le bañan el r. como priorato al referido monast. de Lorenzana, v asi perma-
Jalón y un arroyo llamado la Hoz , que desagua en aquel, neció hasta la supresión general de estas casas, i l a y una er-
dentro del t é r m . , sus aguas pueden aprovecharse poco para mita ó capilla (La Asunción) en el punto del Lodayro.EI t é r m .
el riego, caminos: los que dirigen á los pueblos limítrofes , y confina por N . con Sta. María de Castro; al E. con San J u -
la carretera general de Madrid á Zaragoza, c o r r e o : se recibe lián de Naron y Ribera m a r ; por S . con la ria del Ferrol , y
y despacha en la estafeta deMe.linaceli. t r o d . : trigo, centeno, al O. con Santa Maria de Caranza, estendiéndose, por donde
cebada , avena, judias, garbanzosy otras legumbres , horta- m a s , 1/2 leg. desde el centro á la circunfprencia: lebaña el
liza, frutas, patatas y nabos: se cria ganado lanar, mular, va- r. Freijeiro, que tiene origen en Santa Maria la Mayor de
cuno, a'go de caballar, asnal y de cerda; hay caza de conejos V a l , y baja á desembocar en la rivera , después do haberle
y |i(rdices, y en el Jalón abundante pesca de cangrejos y al- cruzado los puertos de Sta. Cecilia, Puente nuevo y Freijei-
gunos barbos, i n d . : la agrícola, comercio: esportacion del so- ro. E l t e r r e n o es de segunda calidad, peí o bastante f é r t i l , y
brante de frutos, ganado y lana á los mercados de Medinace- tiene 3 deh. nacionales, una al sitio del plantío, otra al
l i , é importación de los a r l . de consumo que faltan, p o b l . : 24 F r e i j e i r o , y la tercera en V i l l a r , todas pobladas de robles
v e c , 92 alm. cap. prod.: 46,401 rs. 26 mrs. imp.: 21,417 rs. con destino á la armada. E l camino que desde el Ferrol llega
6 mrs. c o n t r . : en todos conceptos 3,151 rs. 30 mrs. presu- á J u b i a , y el llamado de L o d a i r o , que sigue á Sta. Marta de
puesto municipal 600 rs. se cubre por reparto entre los vec. Ortigueira, asi como los vecinales que enlazan con estos, se
encuentran en malísimo estado : el c o r r e o se recibe de la cap.
del part. los lunes, miércoles y sábado, y sale losdomingos,
La v . de Jubera , que con su térm. correspondía á la mitra
martes y viernes, prod.: maíz, patatas, trigo, cebada, cen-
de Sigüenza , fué construida en la última década del siglo teno , legumbres, hortalizas, v i r o y frutas : cría ganado va-
pasado, á espensas del Illmo. S r . D. Juan Diaz G u e r r a , obis- cuno y de cerda; se cazan tordos y palomas , y las aguas
po de aquella c . , que obtuvo el privilegio de villazgo en fa- del Freijeiro le proporciona anguilas y truchas , ademas de
vor de esta nueva población. dar impulso á varios molinos harineros: hay una aceña que
J U B E R A (so): predio en la isla de M a l l o r c a , prov. de B a - muele con agua del mar represada al efecto, y tiene contiguo
leares, part. j u d . de Palma , t é r m . y j u r i s d . d e la v i l l a de buenos almacenes para el grano y la harina ; cuenta asimis-
Andraix. mo con algunos artesanos de primera necesidad , varios tela-
J U l i l A : r. en la prov. de laCoruña y part. j u d . del Ferrol: res y 3 fáb. de tejas y baldosas , cuya i n d . unida á la agríco-
tiene origen en el térm. municipal de Somozas y coa dirección l a , da ocupación á estos naturales, p o b i . : 2 2 i v e c . , 1,050
casi constante de E . á S . , pasa por lasfelig. deMoeche que deja alm. riqueza y c o n t r . . con su ayunt. (V.)
á la der. y recibe las aguas que forman su brazo meridional,
las cuales bañan por la izq. á Sta. M.irü de Recemel; conti-
núa por la municipalidad de San Saturnino, bañando por J U B I A : Fabrica de moneda y c o r r e r í a , en l a p r o v . d e
la der. á San Julián de L;imas y recogiendo por la márg. la Coruña (7 leg.), dióo. de Mondoñedo (11), part. jud. del
izq. el riach. que corre separando las parr. de Ferrcria ó Igle- Ferrol ( l ) , ayunt. de Neda (1/2), y felig. de Sta. Maria de
sia-feita ; entra en el térm. del ayunt. |do Naron y sigue por Neda. Está sit. junto al camino real de Madrid a l a Coruña
el S. de San Salvador del Pedroso y N . d e San Lorenzo de Doso sobre la orilla izq. del r. de su nombre, y en la encañada
en cuyo punto se le agrega el r. Ñarahio; mas adelante des- que forman las vertientes occidentales del monte de Ancos:
embocan en él las aguas que de San Esteban de Sedes corren su posición es de N . á S . , de modo quo la puerta principal,
al S. térm. de Plácente, y desde aqui marcha el Jubia á in- la de la casa superintendencia y la de la laminería del centro,
corporarse á la ria del Ferrol después de cruzarlo el puente se enfilan en esta dirección. L a puerta principal se encuentra
de su nombre, construido de cantería con dos arcos en 1831: al S . al lado del puente de cantería de a ojos construidos so-
en su curso que será de unas 3 leg. encuentra, ademas del de bre el Jubia y hasta donde llegan buques de 80 á 100 tonela-
Jubia , los puentes de el Doso y Pieles; da i m p u r o á varios das , pues las mareasen este punto elevan las aguas sobre
molinos harineros y de papel, proporciona algún riego, cria 3 varas: la muralla que circunda el establecimiento desde es-
truchas y anguilas, y flnalmenle, es el que sirve de fuerza ta puerta hasta terminar en el r., es de 3,197 varas lineales,
motriz á la famosa fábrica de moneda y cobrería á que da y s x a l l u r a , sin el caballete, de 3 1/2 v a r a s ; al terminar l a
nombre. muralla , se encuentra el r., el cual lleva su curso basta l a
J U B I A : ant. jurisd. en la prov. de Betanzos : se componía mencionada puerta de entrada, en laesteusion de 2,470 v a -
d a l a s felig. de Caranza y J u b i a , cuyo sen. egercia D. José ras , comprendiendo un terreno montuoso desp. y casi i m -
Bermudez Villardefrancos, quien nombraba juez ordinario. produc'ivo.
J U B I A (San M a r t i n d e ) : felig, en la prov. de la Coruña A la entrada se ve á la izq. una bonita alameda , y de
(7 1/2 leg.), dióc. de Mondoñedo (12 1/2;. part. j u d . y raarít. frente una estension de terreno que fíraliza en una dársena,
del Ferrol (1/2), y^ayunt. de Naron (1/2). s i t . sobre la ori- basta cuyo bocal se miden desde la port.idada 190 varas , de-
lla oriental de la ria del F e r r o l : clima templado y húmedo, jando entre 2 muros de 1 1/3 viras de alto un camino de 32
pero bastante sano , si bien se esperimcnlan fiebres y pulmo- varas de lat., cuyo centro ocupa el canal que debia dar pa-
nías. Se compone de los I. y cas. de A g r a s , Ansedo, Castro, so á la marea hasta la dársena y al interior del establecimien-
C o m i d o , Domiron , E d r e i r o , Faisca , F e a l , Gándara, Loday- to : detras del muro á la der. hay un terreno de 8,176 varas
r o , Outeiro, P o n t o , Piñeiros, Sonto y V i l l a r , que reúnen cuadradas, y una huerta de frutales de 12,209, encerrados
224 casas. Hay ademas deliciosos paseos arbolados, 2 fuen- ambos en la muralla que, tumos dicho , circunda el estable-
tes , varios manantiales de escelente a g u a , y una escuela en cimiento, y detrás del muro de la i z q . otro terreno de 10,480
que reciben la instrucción primaria unos 60 niños. En la ori- varas cuadradas, que corre por la orilla del r. hasta el des-
lla del n n r y á la parle oriental se halla el edificio del supri- agüe de las ruedas hidráulieas, y sobre él pequeñas suertes
miilo priorato de Benedictinos, el cual sirve hoy de i'gh de huertas que disfrutan aquellos empleados. E l camino, en
parr. con la advocación de San Martin, y curato de entrada. las inmediaciones del bocal de la dársena, se divide en 2 de
Según datos históricos, el conde Osorio Gutiérrez fundó este 9 varas de ancho, los que terminan eu las puertas del patío
naonast. con otros varios, y se cree tau ant. como el de L o - de labores, abrazando la dársena, mi jardín y una esplanada
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JUS JUV en
va clase y le fertilizan las aguas de un arroyo que baja (Je Rá- libre colación ; cementerio y buenas aguas potables. Confina
bano. Los caminos dirigen á los pueblos limítrofes y se encuen- N . Bieiío ; E . Corvillos ; S. Nava , y O. Jabares, á 1/2 leg. e!
tran en mediano estado: recibe la corresponi<emcia de la Pue- masdislanti , la eslension de su térm. es de 1/2 leg. d e N . á
bla, p r o ü . : centeno, l i n o , hortaliza , fruías y pastos; cria S. y I/i de E . á O. El t e r r e n o es llano y de mediana calidad.
g.mado l a n a r , vacuno , cabrío y algún y e g u a r ; caza de per- Los caminos son locales: recibe la correspondencia de Man
dices y liebres, y pesca do truchas, i n d . : 5 molinos harine- silla de las Muías en los dias de mercado, p r o d . : centeno,
ros. i'OUl.. : 22 vec. , 89 a l m . cap. PBOD.: 55,353 rs. IMP.: t r i g o , cebada , legumbres y v i n o ; cria ganado lanar y vacu-
5,455. c o n t r . : 1,831 rs. 20 mrs. no , y caza de liebres y perdices, p o b l . : 30 v e c . , 120 aira.
J U S T O (San Jdi.ian de San): felig. en la prov. de la Coruña c o n t r . :con el a v u n l .
(6 leg.), dioc. de Santiago (6 1/2), part. j u d . de Garbillo JUSTO DE L A V E G A (San): I. en la prov. de U o n (6 legO,
(1 1/íj, y ayunt. de Curistanco (1/2): str. en laant. jurisd. part. j u d . y dioc. de Ablorga (1/4), aud. lerr. y c. g. de Va-
de Javiña á la izq. del r. Aliones; disfruta de buena v e n t i l a - lladolid (24), avunt. de San Román de la Vega (1/4): s i t . e n
ción y clima benigno: tiene unas 2 i casas distribuidas en los llano á la falda de 2 colinas, junto al r. Tuerto ; su clima es
1. ó ald. de Lume de C o b a , Recesinde y San Justo, que cuen- frió á causa de los vientos del N , y E . , que reinan con mas
tan con fuentes de e-celente agua. L a igl. parr. (San Julián) frecuencia; sus enfermedades comunes las tercianas. Tiene
es matriz de San Adrián de Verdes y corresponde al arcipres- unas 220 c a s a s ; escuela de primeras letras dotada con 100 du-
tazgo de Berganlino. E l t é r m . confina por N . con el de Sania cados, á que asisten 70 niños; igl. parr. (San Justo y Pastor)
Marta de Ceréo ; al E. con su mencionado anejo, interpuesto servida por un cura de ingreso y presentación del deán y ca-
el Aliones ; al S . con San Pedro de Valencia , y por O. con el bildo de A s t o r g a ; 5 fuentes de medianas aguas dentro de la
monte de Cudeiro: el t e r r e n o participa de llanos de buena pobl. , y sobre unas 30 de muy buenas en el térm. Confina
calidad , y le baña por O E . un riach. que corre á unirse al N . San Román de la V e g a ; E . Sanlibañez y Eslebanez; S .
A l i o n e s , antes de llegar al puente de Verdes: el camino que Nislal y C e l a d a , y O . Astorga, á 1/2 leg. el mas dist. E l t e r -
por este punto cruza al r., asi como el que con dirección al reno es de mediana c a l i d a d , y le fertilizan algún tanto las
N . pasa por el puente de Dona, se halla en mal estado: el aguas de las mencionadas fuentes; las del Tuerto de nada se
c o r r e o se recibe por la cap. del part. pnon.: trigo , maíz, aprovechan por la profundidad de su cauce. Ademas de los
centeno , v i n o , legumbres, l i n o , frutas y pastos: cria gana- caminos locales, cuéntala carretera de L e o n a A s t o r g a , que
do ; hay caza y abundante pesca de salmones, lampreas, se baila en malísimo estado: recibe la correspondencia en la
anguilas y truchas, ind. : la agrícola, algunos tnlares y moli- última de las espresadas c. p r o d . : trigo, cebada , centeno,
nos harineros, comercio: el que le proporcionan las ferias y l i n o , legumbres y h o r t a l i z a ; cria ganado v a c u n o , lanar,
mercados inmediatos, p o b l . : 24 v c c , 13+ a l m . c o n t r . : con cabrío y a s n a l ; caza de liebres, codornices y palomas; y
su avunt. (V.) pesca de truchas, anguilas y barbos, ind. : 2 molinos harine-
JUSTO (San): I. en la prov. de O v i e d o , ayunt. deMieres y ros que solo trabajan eu el i n v i e r n o ; y una fáb. de estameñas
felig de San Martin de T u r ó n . (V.) en decadencia por la poca salida del género, comercio : i m -
JUSTO (San); felig. en la prov. de Orense (16 l e g ) , part. portación de l a n a , y estraccion de las estameñas, pobl. : 220
j u d . de Valdeornas (2), dióo. de Astorga (14), ayunt. de Car- v e c . , 1,000 alm. c o n t r . con el ayunt.
balleda: str. á la izq. del r. S i l , en la estremidad oriental de JUSTIA : cortijada de 3 casas en la prov. de Albacete, part.
!a prov. y confines con la de León, lleinan lodos los vientos y j u d . y térm. jurisd. de Yeste.
el clima es sano. Tiene 10 casas de mediínia fiib. y poca co
J U T R A - A L D E A : I. en la prov. de Orense, ayunt. de Zilla-
modidad. L a i g l . parr. (San Justo) es aneja de la de San J u -
marin y felig. de Sta. Marina de Ovban. (V.)
lián de Casoyo. Confina el t é r m . N . Pumares, mediando el
r. S i l ; lí. Puente de Domingo Flores, prov. de León ; S. V i JÜVILES: v. con ayunt. en la prov. , aud. t e r r . , c. g . y
lladequinta, y O. Sobrádelo. E l t e r r e n o participa de monte y •dioc. de Granada (12 leg.), part. j u d . de Albuñol (4), a d m . de
llano, y es de mediana calidad. Atraviesa por esta parr. un rent. de Ugijar (4). s i t . en la falda meridional de Sierra Ne-
camino que desde la cap. del part. conduce á la prov. de vada en la planicie de un cerro llamado del Cerrajon, á la
León, prod : cereales, v i n o , l i n o , aceite, castañas, legum- der. del r. de C a d i a r , con clima saludable, aunque escesiva-
bres y pastos: se cria ganado vacuno, de cerda, lanar y ca- menle frió en el invierno; no conociéndose mas enfermedades
brío : caza y pesca de varias clases, pobl. : 16 vec. , 80 a l m . que algún catarro bilioso. Tiene 156 casas divididas en dos
c o n t r . : con su ayunt. (Y.) barrios, 1 plaza, casa capitular, cárcel, pósito, una fuente
abundante de buena agua ademas délas del t é r m , ; i g l . parr.
JUSTO D E A R D E B O L (San): ald. que forma parte del I. de
(San Sebastian), solida de orden jónico, curato<le primer as-
Ardehol (V.), en la prov. de L é r i d a , part. j u d . de Solsona: se
censo, del que es anejo el I. de Nieles, y cementerio. Confina
compone de 3 casas y tiene una ermita bajo la advocación de
el t é r m . N . con el de Timar, E . Berchul ó Berchules; S . y O.
San Pedro de Cos.
con el de Gastaras, comprendiendo el cortijo llamado de los
JUSTO D E C A B A N I L L A S (San): 1. en la prov. de León
Pradillos. Todo el t e r r e n o es montañoso, escepto algunas
(14 leg.), part. j u d . de Ponferrada (4), dioc. de Astorga (7),
hondonadas que contienen las tierras de labor; pedregoso y
auil. terr. y c. g . de Valladolid (32i, ayunt. de Noceda (1/í):
la mayor parte de secano. L a vega se fertiliza con las aguas
s i t . á la falda de una sierra en terreno d e s i g u a l , con libre
de los arroyos Mol ¡nos y Clérigos, que bajan de Sierra Neva-
venlilacion y clima f r i ó , pero sano. Tiene 50 casas; escuela
da y desemboca en el Cadiar; entre los cuales se hállala pobl.,
de primeras letras dotada con 100 rs. , á que asisten 16 niños;
con las fuentes del térm. y con una acequia que se toma del
i g l . parr. (San Justo) matriz de Cabanillas, servida por un
r. de Tréveles, que sirve también para dar movimiento á 2
cura de primer ascenso y libre provisión ; 2 ermitas dedica-
molinos harineros. Los caminos son de pueblo á pueblo y
das á Ntra. S r a . d e la Vega y al Santísimo C r i s t o , y una
de herradura: la correspondencia se recibe de la caja de
fuente de buenas aguas para consumo del vecindario. Confina
Orgiva tres vecesá la semana, p r o d . : el trigo es el mas abun-
N . N o c e d a ; E . el anejo; S . los Montes , y O. Valle y Tedejo.
dante; también se coje centeno, cebada, maiz , v i n o , legum-
E l t e r r e n o es de mediana calidad, y le fertilizan las aguas de
bres y alguna seda: se cria ganado lanar y cabrio: liebres,
un arroyuelo quese forma en el térm. Hay montes de roble y
conejos, perdices y algunos lobos, i n d . : la agrícola, pobí..:
algunos prados naturales. Los caminos dirigen á los pueblos
158-vec., 718 alm. cap. p r o d . : 1.187,106 rs. imp.: 47,887.
limitcofps y se encuentran en mediano estado : recibe la cor-
CONTR.: 3,793 rs.
respondencia en Bembibre. prod. : centeno, patatas, l i n o y
hortaliza ; cria ganado vacuno, lanar, cabrío y y e g u a r ; y JÜYA: 1. con ayunt. en la prov., part. j u d . y dióc. de Ge-
caza de perdices y jabalíes, i n d . : 3 molinos harineros que rona (2 1/2 leg.), aud. terr., c. g de Barcelona (21). s i t . en
^ ) l o trabajan en el i n v i e r n o , y algunos telaros de lienzos or- terreno llano, con buena ventilación y clima saludable. Tie-
dinarios. POBL,: 37 vec., 150 alm. c o n t r . : con el ayunt. ne una igl. parr. (San Andrés) de la que es aneja la capilla de
JUSTO DE LOS OTEMOS (San): I. en la prov. y dióc. de San Roque, y la felig. de Sta. Elena, servida por un cura de
León (5 leg.), part. jud. de Valencia de Don Juan (3), aud. ingreso de provisión real y del cabildo de la Sta. i g l . catedral.
terr. y c. g. de Valladolid (19), ayunt. deCorvillos: s i t . en I El t é r m . confina con Salrá, San Martin Vell y San Daniel.
terreno llano , con libre ventilación y clima saludable. Tiene I E l t e r r e n o es fértil como todo el A m p u r d a n , y d a s u s t n i s -
30 c a s a s ; escuela de primeras letras frecuentada por 20 ni- | mas producciones de trigo, legumbres, aceite y vino, rom-.:
ños que satisfacen al maestro una módica retribución; i g l . 45 v e c , 150 a l m . CAP. PROD.: 4.469,600. IMP.: 111,740.
p a r » (San Salvador) servida por un cura de primer ascenso y J U Y O ú H O Y O : cabana en l a prov. de Santander, part. j u d .
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
Pag. Colum. Linea. Dice. Léase. i Pág. Colum. Linea. Dice. Léase.
8 Primera. 49 Benajivir BeoageTer Ésta aldea ha sido
id. Segunda. 48 Bascaña Rascaría erigida en villa en
id. Primera. 07 Gestalval Gtstalgar 8 de febrero de es-
id. Segunda. 1 que á la quedan á la te año 1847, y se
11, 12x han agregado á su
id. id. 57 á cuya á una
299 Segunda. y ( H U E S A : ald. jurisdicción m u -
15 P r i m e r a . 71 cortilos cortijos
13 ) nicipal las aldeas
19 Segunda 22 Axarquia Axerquia
id. id. 48 y 4 9meríilional septentrional, de A r r o y o - M o l i -
20 id. 47 fuentes puentes nos y C e a l , y la
21 Primera. 14 Gallo Guadalope cortijada de t e r a l
62 Segunda. 53 raizado vari.ido 355 En el cuadro. Carrassosa Carrascosa
el terreno es m a i Z / E 1 terreno produce. 356 Primera. 15 Guadamejud. Guadamajud
63 Primera.
( maíz etc. 357 id. 39 Huerto Vega Huetor-Yega
id. id. 19 GÜENES GÜEÑES Ultimo .
64 i d . 65 GüEREÑO GUEREÍSU 361 id. del (Sauceda Sauceda
77 Sfgunda. 36 Mairoig Masroig estado. |
97 Primera. 26 PLANCüELA planchuela 362 id. 42 fomentar fermentar
102 Cuadro do disft.Urrea de Jaén Urrea de Gaen 393 id. 7 Villagui Villaqui
id. id. Vinaceile Binaceite 402 Segunda. 11 Cartaguna Cartagima
(añádase) y el ayunt. id. id. 17 Zonquera Yunquera
112 Segunda. 28 del pueblo donde 423 id. 48 Cast. cas
se celebra la junta 452 id. 38 Areco Arceo
135 P r i m e r a , 13 Echaren Echarren 465 Primera. 70 de Ronda del de Ronda
140 id. 76 Gurnica Guernica 466 id. 17 Isuate Isnale
143 id. 3 Osuna Osma 473 Segunda. 27 destinadas disliguidas
id. Segunda. t i Orra Horra 476 id. 35 Albadalejito Albalade|ito
id. id. 1!) caballería cabeza 497 id. 26 sit. estension
116 Primera. 33 Nograzo Nograro 499 Primera. 8 forma l i m . e n E . forma el l i m . E .
148 Segunda. 43 Adanejo Adanero id. id. 53 eslahaabsorvido este ha absorvido
155 Primera. 16 Leciñana Leciñana i d . Segunda. 68 rentas ventas
162 Segunda. 18 Torrelaguna Torrelavega id. id. 75 Carrillo Carrilillo
169 Primera. 73 Herberet Herbeset 500 Primera. 78 los dejan no los dejan
172 Segunda. 61 Terreno TERM. i d . Segunda. 42 sin mas sin unas
180 id. 75 Herrador Herradon 507 id. 76 especialmente esencialmente
181 Primera. 46 hueste huerta 508 Primera. 4 De cardar L a de cardar
182 id. 25 Herrau Herran 538 id. 33 Es la falda En la falda
188 Segunda. 1 Baldecaballeros Valdecaballeros 566 Segunda. 14 ledes sedes
189 id. 12 Rebollar Rebollar 576 id. 8 Benamiro Renamira
/ H O M D O N D E HONDÓN D E L O S 583 id. 48 por con
218 i d . j.LOSFKAlLES. FRAILES id. id EstadoGarvin-Garví Garvín
228 Segunda. 19 Hormas Horma 581 Primera. 2 Hija Alija é
232 Primera. 44 el térm. Carranza el térm. N . Carranza 585 id. 49 A niel lo Antella
i d . Segunda. 62 Peña peña 590 Segunda. 19 Jandilla Jarandílla
238 id. 75 descubro desciende / Guijo, y lo mismo.
250 id. 27 Ulron Uzron 592 E n el cuadro. Guijo ) en todas sus repe-
252 id. 50 Hoz de arriba Hoz de Arreba ( liciones
288 P r i m e r a . 41 üeles Uclés 627 Primera. Múzliga Múrtiga
291 id. 61 Tovainila T o v a i n i , la 629 Segunda. Carcabezo Cascaboso
FIV D E L T O U O XOVKXO.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 18 (Huescar-Juzvado)
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