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ISBN 979-10-90696-64-8
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
Ensenhador
Ensenhador.................................................................................................................................................9119
Errata..........................................................................................................................................................9565
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
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RÍA RÍA U3
BIAN'ZÜELA: desp. en la prov. y p;ut. j u d . de Sevilla, valle de Valdevozana (1/2). s i t . en una l l a n u r a , cuyo c l i m a
lérm. inrisd. de liollullo» de la M i t a c i o n . es trio á causa do reinar con especialidad los vientos N . y
M A N O : I. en la prov. y d i ó c , de Santander Í4 leg.}, part. O. y las enfermedades que comunmente se padecen, son los
jud. de Entr'ambásaguas [ i ] , aud. ten-, y e . de Bú, gos 21 , constipados. Tiene 12 c a s a s ; una fuente, cuyas aguas son
ayuht. deSulorzano. s i t . en una cañada; su c u m a es bas- de mediana c a l i d a d ; una Igl. parr. (el.Salvador) y un c e -
tante sano. Tiene unas 20 c a s a s ; escuda de primeras letras menterio bien siluado : á esla está unida la de Quiñtanaen-
dotada con 400 rs. v mi celemín de trigo porcada uno de los tillo y sirven el cullo de ambos un solo cura párroco y un
20 niños que la frecuentan ; igl. parr. (Sta. María) servida sacristán. El tkiím. linda X . Robledo de las Pueblas; E " A r -
por un cura de provisión del diocesano en patrimoniales; una gomedo; S. Sonciilo, y O. Quintanaoinello; su t e i i r e x o es
ermita (San I)íl-l;o ; v buenas aguas potables. Conlina con húmedo y de iníima c a l i l l a d , pero cria buenos pastos; hay
Solorzano; Secadura, Malienzo y Ornedo. E l t e r h k n o es de un monte poblado de grandes robles que el pueblo conser-
secano; por él corren las aguas del r. del mUmo nombre de va con esmero ; un pequeño arroyo que recorre el térm. y
lapobl. llav un monte de roble, y prados nntuiales; r e c i - algunas aguas minerales de azogue, caminos : los de s e r v i -
be la coiiREseo-NDENCiA de Laredo. piiod. ; maiz , alubias y dumbre; y las caí tas se reciben -le Sonciilo por peón puod.:
pastos; cria ganado v a c u n o , caza de liebres y perdices , y trigo, cebada ] legum'M-es en corta cantidad; cria ganado
pesca de truchas, p o b l . : 30 v e c . , 140 alm. CORTA. : con el varimo \ caballar, v caza de perdices. i.\d. : la agrícola.
avunt. i'OBi..;J0 vec , 38 alm. c a p . phod.: 18i),900 rs. imp.:'18,842.
•RIAÑO : barrio en la prov. de Santander, part. j u d . de RIAÑO: part: jud. de a s c w s o , en la p r o v . , y dioe. de
Valle de Cabueniiga ; corresponde al concejo do Ibio ó sier- León, (csceplo los pueblos de Alege y Villayandre que c o r -
ra de Ibio. responden a l a de Santiago', aud. terr. y c g. de Vallado-
RIAÑO: 1. en la prov. de Lugo , ayunt. de V i v e r o , felig. lid -. se compone de 30 v. , 83 1. v 21 d e s p . , que forman 18
de Sta. María de C h a h i a (¥.). p o b l . : 19 vec. , í».'i almas. a \ u i i t . : las dist. de las cap. de ellos entre sí, á lade part.,
RIAÑO : I. de la p r o v . , d i ó c . , aud. terr. y c. g. de B u r - prov. c. g. y c o r t e , se demuestran en el estado que sigue:
gos (16 leg.), part. j u d . de Sedaño (6) y ayunt. titulado del
2 Acebedo.
Boca de lluergano.
212 Buron.
(i 6 Cistierna.
3 Lillo.
2 1,2 4 1,2 3 1 / 2 3 Morgobejo.
3 11/2 4 12 3 Portilla.
2G 28 27 27 22 28 24 ! 30 28 30 22 23 24 24 22 (i 6 V a l l a d o l i d , c. g.
t é r m i n o . Confina N . con pueblos délos ayunt. de Pongo t e r r i t o r i o . Situadoeste part. en las montañas de L e ó n ,
V Caso, (prov. de Oviedo); E. ron el part. j u d . de Saldaha seria inútil advertir que todo él ocupa un terreno montaño-
Prov. de Palen. i a \ y el de Potes (Santander; S . con los de so v áspero; como peña principal se cuenta la c o n o c i d a c o n
ísdiagun y L e o n ; y O'.con el déla Vecilla-.su estensinnde N . el nombro de Peña C o r a d a , que principia en t é r m . de C i s -
a S. es de 9 l e g . , y de 8 la d e E . á O.: reinanenél principalmen- tierna , y termina en el de la Mata de Monteagudo, que
3s vientos del N . y S . , y raras veces los del O . ; su at- distan entre si 2 1,2 leg. de S. á N E . , y separa los ayunt.
moslera es despejada en los ayunt. de C i s t i e r n a , V i l l a y a n - de tierra de Valdetnejar délos de la Ribera ; su c a l i d a d e s d e
°re , S a l a m o n , Morgovejo , Renedo y P r a d o , y su tempe- piedra calar, y puede considerarse de primer orden en
atura bastante b e n i g n a ; en los ayunt. restantes la atmós- cuanto á su altura ; por la parte del O. tiene una garganta
iera es mas cargada, y el c u m a bastante frió. (Vulgo Escobio), que sirve de camino para los qiie viejan
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que mas se estraen el almazarrón y tierra negra en Villa- adelante; 58 eran hombres y 3 mujeres; solteros 2 9 , casa-
corta ; el hierro en Becerril y Madriguera, que se conduce dos 3 1 ; sabían leer y escribir 2't; '! ejercían ciencias ó
en bruto para forjarse en la nueva fál). de Somolinos á 6 artes liberales, y 46 mecánicas; de 1 acusado se ignoraba
leg. d e d i s t . ; en Martin Muñoz de Aillon y otros pueblos la edad y el estado, de 37 la instrucción y de 9 el ejercicio.
canteras abundantes de hermosas y grandes pizarras, de En el mismo periodo se cometieron 16 delitos de h o m i c i -
las que algunos adornan las cubiertas esteriores de los p a - dio y heridas con 1 arma de fuego de uso ¡licito, i arma
lacios de nuestros monarcas, especialmente el de San Il- blanca permitida, 1 prohibida, 7 instrumentos contunden-
defonso, el pavimento de la cated. de Segovia y otrrs edifi- tes y 3 instrumentos nu espresados.
cios do la prov. y fuera de ella. L a segunda parte es la seten- R I A Z A : v. con ayunt., adm. subalterna de rentas y c o -
trionaly mas baja, cortada por largas cord. y cerros de tierra: mandancia de armas, de la prov. y dióc. de Segovia i 1 2 ' l e g . \
su mavor eminencia es el pico de Pradales con la llamada
part. jud. de su nombre, aud. terr. de Madrid (20, c. g,' de
Serrez'uela, continuación del mismo; la que en la parte que
Castilla la Nueva, s i t . en una suave pendiente, al N E . de la
mira al part no deja de tener buenos pinares: cu el térm. de
cap., entre esta y la carretera principal de Burgos; se h a -
Ciruelos está la célebre cantera de piedra blanca, tan apro-
pósito para la escultura y de la que se han estraido con lla perfectamente' ventilada y su c l i m a es sano, aunque frío;
abundancia grandes trozos, que figuran en muchos edifi- sus enfermedades mas comunes los carbunclos, intermiten-
cios de la prov. y limítrofes : hay otras canteras que surten tes y catarros.
á los pueblos, como son de cal en el M o r a l , de yeso en L i - I n t e r i o r de l a p o b l a c i ó n y sus a f u e r a s . Tiene 536
nares, de ocre en Aldealazaro, y otra m u l t i t u d , que seria casas de mediana distribución interior; la de ayunt. que es
prolijo enumerar, bastando decir, que toda la montaña alta de buena fáb. moderna, en la que está la cárcel; un pósito
y baja está llena de canteras de piedra c a l i z a , pizarra, con escasos fondos ; un hospital titulado de la Concepción,
granito y otras. I.a tercera parte que ocupa el centro entre de fundación particular, cuyas rentas apenas llegan á 2,000
¡as dos ya referidas, está compuesta de una porción do v a - rs. que se emplean en limosnas domiciliarias; una escuela de
lles y vegas de muy buena c a l i d a d , sin que en ella haya educación primaria, dotada con 1,800 rs. de los fondos p ú -
altura, que llame nada la atención; pues sus eminencias blicos, varias fan. de grano de obras pias, la retribución de
consisten en pequeños cerros labrados en general, con her- los alumnos, y la casa de habitación; asisten á ella 130 n i -
mosas praderas. ños, cuyo número varia según que lo,, padres tienen n e c e -
sidad de aplicarlos á otros trabajos; otra de niñas creada en
ríos. De las altas cumbres de la sierra y dentro de los 1848,con 1,830 rs. de dotación, y otras varias particulares;
lím. del j u z g . , ademas de una multitnd de fuentes y a r r o - una igl. parr. (Ntra. Sra. del Manto) con curato de primer
yos, brota el r. llamado l i i a z a , á •! 1/2 leg. de la v . del ascenso de provisión ordinaria y servida por el párroco, u n
mismo nombre, el cual atravesando el part. en toda su beneficiado y 3 capellanes; es'de patronato del duque de
long. en la dirección de S. á N . , sale de el por el térm. de Arcos y depende de la vicaria de Fresno de Cantespino; el
Montejo de la V e g a : á este r. se une, en el térm. de L a n - edificio es de 3 naves y tiene buenas pinturas; y en los afue-
guilla, el llamado de G r a d o , A i l l o n o A g u i s e j o , el cual ras la ermita de San Roque, recientemente reeciificada á o s -
ademas de dar movimiento á los molinos harineros de los pensas del ayunt. y de los devotos , y la muy suntuosa de
pueblos por donde pasa, presta las aguas suficientes para N(ra. S r a . de Hontanares, sit. en uña suave pendiente, á
regar su frondosa r i b e r a , huertas y prados: estos dos r. la mitad poco mas ó menos del ascenso á la alta sierra c u -
reúnen los diferentes arroyos que en mas ó menos varia- ya falda principia á unos 300 pasos de la v. por el E . : es s i -
ción de la vertiente del part. de N . á S . corren hacia ellos; tio muy grato y pintoresco por el mucho terreno que so
son los mas notables el Serrano ó de Hiatjuas, que n a - descubre y las buenas aguas y el fresco que se disfruta. Se
ciendo en los comunes de Riaza y Sepúlveda y pasando encuentran asimismo en las inmediaciones de la v. el l a v a -
por Aldeanneva del Monte, Castiltiérra, lliagüelas, Kiaguas dero de lanas, con su capilla dedicada á San Andrés, lonjas
y Aleonada, se incorpora y pierde el nombre entre este ó almacenes, patios , viviendas, corrales, tendederos, cana-
pueblo y Alconadilla, el que sale cerca del Puerto de In- les cubiertos y demás necesario á un establecimiento de su
fantes, y bajando al pueblo de Villacorta con el nombre clase, formando un todo variado y grande á manera de u n
de Cabrones forma un riach. en dicho pueblo, con el que pueblo, ádist, de un tiro de bala, y el cementerio a l N . con
viene de Martin Muñoz de A i l l o n , denominado Sanchopic- su capilla do San Juan Bautista , que por ser bastante e s -
s a , y asi juntos, perdiendo ambos nombres y tomando el trecho ha propuesto el ayunt. algunos arbitrios para mejo-
de V i l l a c o r t a . tributan s m aguas el Aguisejo, en térm. rarle cual corresponde. Los paseos, aunque adornados solo
de Francos. No deben tampoco quedar desapercibidas las por la naturaleza, ofrecen agradables perspectivas, en par-
aguas minerales de L i n a r e s , pendientes de análisis, de las ticular el llamado rasero por su constante verdura y su
cuales son conocidos los saludables efectos que producen orizonte despejado. Abundan las fuentes Je ricas y delgadas
en varias enfermedades, principalmente en las obstruc- aguas, los vec. se surten para sus usos de un pozo á raiz
ciones. de tierra, cubierto con bóveda de silleria, que llaman el Cu-
billo, y para los ganados de tres fuentes con caño y pilón,
caminos. L a carretera de Madrid á Francia corta la llamadas el Escorial, la Nevera y el Chorrito , todas en los
parte NO. del part., pasando por la venta de Carabias con- afueras á los lados E . , N . y S .
tigua al pueblo y por medio del de Honrubia; en el resto
solo existen los locales de pueblo á pueblo, y los llamados Término. E l propio y esclusivo de esta v. se estiende
salineros que conducen desde Imon á los pueblos do esta por todas partes á 1/2 leg. con corta diferencia escepto por
prov. y a l a de A v i l a . el E . que llega á la cima ele la sierra á espaldas del s a n t u a -
PROuuccioNRs. Cereales, legumbres, patatas, frutas y rio de Hontanares, y confina al N . y E. con los de la v. y
verduras-, mantiene ganado lanar, c a b r i o , vacuno, mular tierra de Ayllon ; S. Biofrio ; SO. y N O . con los de la v. y
Y caballar; hay caza mayor y menor, y muv poca pesca en tierra de Sepúlveda y del mismo Riaza: esta comunidad de
los rios. t é r m . , tanto en esta v. como en las de Sepúlveda y Aillon,
i n d u s t r i a y coMKncio. Consiste principalmente en la ocasiona graves perjuicios á la riqueza del pais, por el l a -
?§ncola y arriería; sin embargo hay en algunos pueblos mentable abandono en que se halla el terreno: los pueblos
•ndustrias particulares, como el torneo de palos y prepa- reclaman la división de estas propiedades , para saber cada
ración de tablas para el cubaje en Riofrio; recria de gana- uno lo que es suyo y promover el interés particular. C o m -
do mular y caballar en la cap. y otros puntos, y fáb. de prende el que hemos señalado , ademas de las tierras de
panos en aquella. E l tráfico mercantil se hace con los obje- labor 7 huertas con 30 obradas de 200 estadales ; 20 obra-
' O s d e l a i n d . y de la agricultura, y principalmente en la das de huertos de verduras; 200 para patatas y legumbres;
compra y venta de lanas, ganados y otros artículos. 400 para prados de pastos y siega; 600 de 400 estadales e a
Estadística c i u m i n a l . Los acusados en este part. j u d . una deh. b o y a l , poblada de mata de roble que, suminis-
en el año de m : i , fueron G1 : de los que resultaron absucl- tra buen pasto al ganado domado; otra titulada del Alcalde
tos de la instancia 1 3 , libremente 3 , penados 4 3 , contuma- con 500 obradas, y las de Borreguil de Pinarejo, M a t a - s e r -
ces 2 , reincidentes en el mismo delito 2 , en otro dileren- rano, Hontanares "y Prado Redondo, de grande estension
te * , con el intervalo de 1 a 6 años; de los procesados G I todas y de difícil medida, que se pastan libremente por los
contaban de 10 á 20 años, 38 de 20 á 4 0 , y 16 de 40 en ' gaaadós del puublo ó se arriendan á los forasteros.
TOMO X 1 U ,
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xuela y 8 c a s , ; casa municipal con cárcel; escuela de p r i - Derechos de esportacion. Rs. v n . li 220
meras letras frecuentada por 70 niños de arabos sexos y do-
tada con 1,400 rs. del fondo de propios, y 600 de una fun-
dación piadosa; 3 tiendas de ropas, 7 de abacería y otros Los derechos corresponden á la pai'íida de cobre.
géneros de consumo, y b tabernas de vino y sidra. L a igl. U n q u e s ijae, h a n r o n d u c i d o e s t o s a r t í f iilo'*.
parr (Sta. Maria Magdalena) está servida por un cura de
primer ascenso, y patronato del o b , ; el cementerio existe
Buques. Toneladas, i Tripulación.
sobre el indicado cerro. También hay una ermita dedicada
á N t r a . S r a . de la Guia sobre las alturas que dominan la en-
trada del puerto, en punto á propósito para colocar un f a - Año de 1844.. 4 425
nal. Para recreo del vecindario hay una plazuela con 5 c a - Año de 1845.. 10 1,038
lles de álamos, y un paseo con igual arbolado en dirección
de\ muelle. Confina el t é r m . N . mar Cantábrico; E . y S . Totales. 14 1,483
felig. de Collera, y O. r. Sella que le separa de la parr. de
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E S T . t l í O que nianlflesla lo» a r t í c u l o s que Iiuii calido p o r e s t e puerto p a r a otros del reino e n los dos
años de 1844 y 1M15, según los datos oficiales de l a misma a d u a n a .
Avellanas. . . . IU 189 94
Carbón vegetal. . Quintales. 390 390 »
Castañas. . . . Fanegas. 852 700 1,552 776
Duelas Niimoro. 4SS,800 .094,630 2,123,150 1,061,673
Habichuelas. . . Fanegas. 43 i¡ 67 33
Huevos Docenas. 2,330 4,390 6,720 3,360
Limones y naranjas. id. 710 500 1,210 605
Madera. . '. . . Piezas. •184 171 353 177
Manzanas. . . . Cargas. 270 874 1,141 572
Nueces Fanecas. 182 48 230 lio
Piedra caliza. . . . Quintales. 7,400 7,400 14,800 7,400
Sidra Arrobas. 2 1.170 1,172 586
Suela Libras. 1,360 17,373 18,735 9.367
Efectos varios (valor). Rs. v n . 6,240 23,480 29,720 14,860
EMT.%uo que manlliesta ios artículos que han entrado en este puerto procedentes de otros del reino en
los dos años de 1814 y 1 8 4 5 , s e s u n los datos oilclaies de l a m i s m a a d u a n a .
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ENTRADA. SALIDA.
Bn- Tonela- i Tripula- B u - I Tonela- Tripnla- Bu- Tonela- Tripula- Bu- Tonela- Tripula-
ques. das. | cion. ques. 4a$. i ques. das. ción. ques. das. ción.
Totales 110 3,160 S72 SS 1,580 286 Totales. 100 2,890 519 I 50 1,445 259
p o b l . : 160 v e c , 680 alm. c o x t r . : con las demás felig. servida por un cura de segundo ascenso y patronato del con-
del nvuiit. (V.). En esta v. nació D. Agustín Arguelles, tu- de de Salvatierra y del arcediano de Miñor: hay también
tor dé S. M . Doria Isabel II, y do su augusta hermana la In- una ermita dedicada á Sta. Cruz. Confina N . Padrones; E.
fanta Doña Luisa F e r n a n d a . " Pías y Prado; S . Puenleareas y O. Aroas y Gínzo. E l t e r r e s o
R I B A D E S E L L A : ria en la prov. de Oviedo; es el 9.° y es de buena calidad; tiene por N E . un monte poblado de ro-
último abrigo de alguna importancia al E . de Galicia; h a - bles y pinos el cual se enlaza con el monte Galleíro. prod.:
llándose su entrada entré las puntas del Caballo y del Pozo. maiz, trigo, centeno, cebada, lino y vino: hay ganado vacuno
E n cuanto a su fondeadero y demás circunstancias (V. R i b a - y algún cabrío; caza de perdices, liebres y conejos; y pesca
d e s e l l a , cap. del ayunt )." de anguilas, lampreas y truchas, i n d . : la agrícola, 8 molí-
R I B A D E S E L L A : ayunt. en la prov., aud. terr. y dióc. do nos harineros y arriería, comercio: estraccion de maiz y
Oviedo (12 leg.), part. ¡ud. de Cangas de Onis (3), c. g. de vino, p o b l . : 186 v e c , 794 alm. c o x t r . : con su ayunta-
Castilla la Vie|a 28 á VaHadolid): s i t . al N E . de la prov., y miento (V.).
en la costa del Océano Cantábrico, con libre ventilación, y RIBAÜ1ÑA: ald. en la prov. de Orense, ayunt. de Coles
clima saludable. Comprende las felig. de Berbes, Sta. María"; v felig. de San Esteban de Cambeo (V.).
Collera, S:in M a r t i n ; Junco, Sta. María; L e c e s , San Sebas- R I B A F L E C I I A ó B I B A F R E C H A : v. con ayunt. en la prov.
t i a n ; Linares, Sta. María; L l a m a , San Pedro; M o r o , San y part. jud. de Logroño (2 leg.), aud, terr. y c. g. de Bur-
Salvador; Ribadesella, S t a . María Magdalena (cap.), y Ucio gos (24), dióc. de Calahorra (5): s i t . á la orilla d e i r . Leza,
San Miguel. Confina el iéh.m. municipal N . mar Cantábrico; con buena ventilación y c l i m a templado y saludable. Tiene
E. avunt. de Llanes; S. los de Parres y Cangas de Onis, y sobre 300 c a s a s , y la del ayunt. en la cual está la escuela
O. el de Caravia; estendiendose 3/4 de leg. de N . á S y de primeras letras á la que concurren 86 niños, dotada con
2 1/2 de E á O. El t e r b e x o es c a l i z o , arenisco y de media- 3,350 r s . ; un hospital fundado por D. Diego García Medra-
na calidad; comprende los montes de Santianes hacia el S. no, que falleció en 18 de diciembre de 1833, al que dejó to-
en el cual se crian robles, hayas, abedules, alisos, avella- dos sus bienes; igl. parr. (San Pedro) servida por un cura
nos, espineras y otros arbustos; el de Serolina por el SO. propio de nombramiento de S. M . y del ordinario y 6 bene-
con igual arbolado aunque menos estenso que el anterior; y Bciados con titulo perpetuo de presentación del cabildo ; 3
el de la Guia que domina á la cap, por el lado del E. E n la ermitas, una de propiedad d e l a v . , y las 2 restantes del
parr. de Leces existe una mina de plomo argentífero, esplo- Estado. Confina el t é r m . con los deMurillo de RioLeza; Leza
tada por la empresa Anglo-Asturiana, habiéndose ya estrai- de Rio Leza, Clavijo, Trevijano, Alberíte y Villamediana. Cor-
do un cargamento de dicho mineral para Inglaterra. A t r a - re por esta jurisd el r. L e z a , que tiene un puente de sillería,
viesan por el distr. el r. S a l l a que nace en los montes de con cuyas aguas se fertiliza una buena porción de terreno;
P o n g a , y después de recibir el de P i l o n a , y otros menos este en general de buena calidad; comprende 3,300 fan. de
considerables desagua en el mar Cantábrico formando el tierra erial y quebrada, 3,000 de tierra blanca de pan lle-
puerto y ria de Ribadesella: el A g u a m i a que nace en el v a r , parlo de ella común con la v. de Leza de Rio Leza,
monte de Santianes, y el de Vega cuyo origen es en el mon- 1,300 de v i ñ a , 40 de olivares, 10 de prado del común y
te de la Serolina y desemboca en el mar por el pueblo de su 300 de riego entre las cuales hay 40 de árboles frutales, ca-
nombre, donde tiene un puente de piedra en el camino real minos: todos locales y de herradura, en mediano estado,
de la costa. Existen ademas en varios sitios cerca del mar habiendo en sus inmediaciones las de la v . , y á orillas del r.
deh. de robles, y á orillas del Sella arbolado de nogales, plantaciones de chopos: la c o r r e s p o n d e n c i a se recibe de
álamos etc. Cruzan por el concejo, ademas del indicado c a - la cap. tres veces á la semana, pbod. : trigo, cebada, comi-
mino de la costa, uno que va á Castilla por Cangas de Onis nos , v i n o , a c e i t e , patatas, legumbres, hortalizas y frutas;
y otro á Pilona por Parres; todos en mal estado, prod. : e s - se cria ganado lanar y se mantiene el de labor preciso para
c a n d a , trigo, maiz, hortalizas, legumbres, lino y frutas de la labranza, i x d . -. 4 molinos harineros, uno de aceite, una
todas clases: hay ganado vacuno, caballar, mular, de cer- fáb. de aguardiente y la agricultura, c o m e r c i o : estraccion
d a , lanar y cabrio; caza de perdices, patos, liebres, corzos, de v i n o , aceite, frutas y demás sobrante, é importación de
y jabalíos; pesca de varias clases, i x d . : la agrícola, molinos géneros y art. de que carecen, p o d l . : 333 v e c . , 1,433 alm.
harineros, telares de lienzos comunes, marinería y pesque- cap. prod.-. 3.860,650 rs. imp. : 144,426. c o n t r . de cuota
ría, comercio (V. Ribadesella v., cap.) poní,.: 1,269 v e c , fija 20,149.
4,604 alm. c o x t r . 98,107 rs. Asciende el presupuesto mu-
n i c i p a l á 13,390 rs. que en su mayor parte se cubren por R I B A F O R A D A : v. con avunt. en la prov. y c g. de Na-
reparto entre los v e c . , no habiendo mas que 300 rs. de varra, part. j u d . y dióc. de Tudela (2 1/2 l e g . ) , aud. terr.
propíos. de Pamplona (18). s i t . en llano á la márg. der. del canal
imperial de Aragón; c l i m a saludable; reina el viento N . y se
RIBADETEA San J o r g e ) : felig. en la prov. de Pontevedra padecen intermitentes. Tiene 44 c a s a s , inclusa la consisto-
(4 leg!, part. iud. y ayunt. doPLÍenteareas(1/2)> dióc.deTuy rial; igl. parr. de primer ascenso (San Blas), servida por un
(3 1/2): s i t . a la der. del r. T e a , con libre ventilación y c l i - vicario perpetuo de presentación de S. M . en los 8 meses
ma sano. Tiene 180 casas en los |. de Aldea de A r r i b a , B a - apostólicos, y en los cuatro restantes del Gran Prior de
serela , Cillarga, Sta. Cruz y Pousa. Hay escuela de prime- Navarra del orden de San Juan de Jerusalen; cementerio al
ras letras frecuentada por niños de ambos sexos, y sosteni- S. en parage ventilado. E l t é r m . confina N . Fontellas; B.
da por los padres de los concurrentes. L a i g l . parr. (San J o r - Cabanillas ; S . E b u s t o , y O. Urzante ; estendiéndose una
ge), de la que es aneja la de San Pedro de Cillarga, está leg. de N . á S. y 3/4 de E, á O . , y comprendiendo dentro
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71/2 Bolvir.
Camprodon.
11/2 2 4 Ogassa.
3 74/ 1 5 7 ¡ 3 Setcasas.
8 6 2 i 7 7 Urus.
3 8 3 | 5 Vallfogona.
13 10 111/2 12 17 10 16 10 13 9 I 40 Gerona.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
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RINCÓN D E L P A L O : Ensenada al O. de la isla de L a n z a - I R I N C O N A D A S (las) : cas. en la prov. de C u e n c a , part.
r o l o , p r o v . d e C a n a r f a s , p a r í . jud. de Teguise: s i t . entre j u d . de Cañete, térra, jurisd. de M o v a .
la costa de Montaña Roja que corre al O . , y la do Januvio R I N C O N C I C O : ald. en la prov. de Albacete, p a r t . j u d . d e
que corre al N . E l mar es muy b r a v o , por cuya causa no C h i n c h i l l a , t é r m . jurisd. de Pozo-Hondo.
puede servir do fondeadero, no obstante que esta ensenada R I N C O N C I L L O : cas. en la prov.'de Cundalajara, part.
es incomparablemente mejor que las radas de Sta. C r u z de j u d . y térm. j u r i s d . de Molina de Aragón.
Tenerife, y de las Palmas de Gran C a n a r i a , por la ventaja R I N C O N C I L L O : departamento rural en la prov. de C ó r -
de estar amigada de los vientos generales. doba, part. j u d . de Posadas, térm. de la Carlota.
RINCÓN D E L Z O F R E : caserío en la prov. de Almería, R I N C O N E S (los); pago en la isla de Tenerife, prov. de
part. jud de Sorbas y térm. jurisd. de Uleihi del Campo. Canarias, part. j u d . de la O r o l a v a , térm. jurisd de R u e -
RlNCON-CABEKO-. cortijo en la prov. de A l b a c e t e , part. qavista.
jud. y térm. jurisd. de Yeste. R I N E R , S A N T A S U S A N A Y E R E I X A N E T : I. con ayunt.
RINCÓN P O S T R E R O : cas. en la prov. de A l m e r í a , part. en la prov. de Lérida (16 3/4 l e g . ) , part. j u d . y dióc. de
jud. de Sorbas y térm. jurisd. de Lleila del Campo. Solsona (2 1/2), aud. terr. y c. g . de Barcelona (12 1,4 ,
ademas de los pueblecitos de Santa Susana y Ffeixanet, for-
R I N C O N A D A . I. con ayunt. al que está unido el desp. de ma parte de su ayunl. el pueblo de Abellanosa y casas de
Carrero, y las alq. de Casillas del Puerto y Ventas de C a r - parte de Sú y la cuadra de este último nombre: s i t . cerca
riel en la prov. de Salamanca (7 1/2 leg.), part. jud. de S e - do los r. R i u - N e y r e y C a r d a n e r , que corren dejando la
queros (4 1/2; dióc. n u l l i u s de la vicaria de Valdobla; atid. pobl. en medio: el c l i m a es f r í o , pero sano. Consta la pobl.
terr. de Yalladolid (29 i /2) y c. g. de Castilla la Vieja : s i t . de 30 CASAS esparcidas por su estenso t é r m . , escepto las
en la cima de un collado bien ventilado; su c l i m a es b e - que forman el c i s . de Freixanet que están reunidas, y las
nigno y sano v no se conocen enfermedades especiales. Se ileinas, que todas son masías ó casas de campo distribuidas
compone de unas 80 GASAS, una igl. pequeña aneja de la de en los part. de San Jaime , Sú (V.). que es parte del cas. de
Navan edomla de la Rinconada , y un cemenlorio que en na- la cuadra de este nombre á donde se esliende un ángulo del
da perjudica á la salud pública. Los vec. se surten del agua térm. de R i n e r , Abellanosa y Santa Susana, segunefa p a r r .
de una fuente perenne y vanos manantiales. Conlina el del pueblo dedicada á la santa de este nombre, y servida por
t é r m . por el N . con el dé Tejada ; E . Navaí redon la de la un cura párroco de primer ascenso y de patronato r e a l : la
Rinconada; S . L a b a s t i d a , v O. San Miguel de Asperones; otra parr. de Biñer (San Martin) comprende las anejas de
se estiendo 3/4 de leg.. de N . á S. y una escasa de E. á O.; San Jaime y F r e i x a n e t , dentro del térm. y la de Ortoneda,
corre por él el r. de la Redonda de curso perenne y con c u - fuera; su curaioesde entrada, de patronato de l a c . de Solsona
yas aguas se impulsan ¡5 molinos harineros; bay ademas v a - y el cura que lo sirve se llama vicario corporal: ademas bay
rias cuarcas que sirven de abrevadero á los'ganados. E l 2 vicarios sin contar los capellanes del magnifico santuario
TERniíNO es flujo, pizarroso y de arcilla, alguna parte de él de N t r a . S r a . del Milagro, que se halla al O. del t é r m . al cual
de regadío , especialmente por el desp. do C a r r e r o ; tiene profesan los naturales mucha devoción, celebrándose una
bastante monte de encina de buena calidad y varios prados feria anual en él. Para beber y demás necesidades hay b a l -
y valles con abundantes pastos. Los camt.nos son de pueblo sas en el t é r m . donde se recogen las aguas pluviales. Conlina
á pueblo en buen estado. E l goubf.o se recibe en Tamames el t é r m . por N . con Ortoneda; E. r. Curdaner; S. Bergú y O.
á cuyo punto se va por las cartas, p n o n . : toda clase de c e - la Cuadra de Sú. El t e r u h n o es montuoso en su mayor pai te
reales aunque con insuficiencia para el consumo de la pobl ; y de mediana calidad , cruzado por caminos do herradura
legumbres y lino en abundancia; hay cria de ganado de to- que dirigen á los pueblos inmediatos: la coiiRKSPONnENCiA
das clases y mucha caza menor y'afguna m a y o r , que se se recibe de Solsona. p r o d . : t r i g o , centeno y legumbres;
desprende de las sierras inmediatas, pobi,. ; (iá v e c . , 211 cria ganado menor y caza de conejos, liebres y perdices.
alm. r i q u e z a p r o d . : 166,700 rs. imp.: 8,800 p o b l . : 45 v e c , 325 alrn. r i q u e z a imp.: I32,6S8 r s . c o n t i i . :
R I N C O N A D A : deh. en la prov. de Toledo, part. j u d . do el I Vk% por 100 de esla riqueza.
Torrijos, t é r m . de la Puebla de Montalban: s i t . una leg. al R I N L E : I. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Laracha y
O . , está rodeada por el Tajo y comprendeSOO fan. de tier- folia, de Sta. Maria de Cai/on (Y.).
ra de pasto y labor con una casa de labranza. R I N L O : I. y puerto en la prov. de Lugo (13 leg.) dióc. de
R I N C O N A D A : ald. en la prov. de A v i l a , part. jud. de Mondoñedo (4), part. jud. y ayunl. de ((¡vadeo (1), y felig.
Piedrahila, ayunt. y felig. de M i m k o . e n cavo pueblo es- de Sta. Eulalia de laD'evesa (1/4): s i t . sobre peña en un pla-
tan incluidas las circunstancias de su localidad pobl. v r i - no inclinado formando un puertecito estrecho y de dilicil
queza. entrada, en el cual desagua el arroyo que baña á la felig.
RINCONADA (la) : v. con ayunt. en la p r o v . , part. j u d . Tiene I 10 CASAS en lo general de mala distribución: bay %
(Cuartel de la M a g d a l e n a \ d i ó c . , aud. terr. y e . g . de S e - capillas (San Pedro y la Virgen Blanca;, la primera es b a s -
villa (2 leg.): s i t . al N . de la cap. á corta dist. de la márg. tante regular y en ella se celebra el sanio sacrificio do la
izq. del G u a d a l q u i v i r , con c l i m a templado, padeciéndose misa en los diás festivos. E l t é r m confina por N. y E . con
mas comunmente tercianas. Tiene 120 c a s a s , pósito, una el mar; al S.. y O. con la felig. E l t e r r e n o es tlojo y secano
escuela para cada s e x o , una casa de beneficencia sin r e n - sin arbolado ni combustible, p r o d . : t r i g o , maíz, patatas,
tas ni enfermos; igl. parr. (Ntra. S r a . de las Nieves), curato legumbres y nabos: la gente de mar se ocupa con tres l a n -
de entrada, y Gementerio dentro del pueblo en la que fue clias en la pesca de s a r d i n a , merluza y otros peces que l l e -
capilla de la íilisericordia. Su t é r m . confina por E . con los van en fresco á los mercados de Rivadeo y Mondoñedo , en
de Alcalá de üuadaira v Carmona; N . con Ioí do Rrenes y donde se surten de los demás artículos de que c a r e c e n .
Alcalá del R i o ; O. con A l g a v a , y por el S . con el de Sevilla. p o b l . : 112 v e c , 490 alm. c o n t r . : con su felig. (V.).
El t e r r e x o está destinado al plantío de olivos, á sernlira- l i I N S : c o l . red. en la prov. de Huesca , part. j u d . de B e -
dura y pastos, bañándole por el N . y O , el C u a d a l q u i v i r , nabarre, dist. municipal de las Paules.
en el cual desagua un pe-iueño arroyo llamado .ábnonaza, RIÑA: I. en la próv. de Pontevedra, ayunt. y felig. de San
que procede de la jurisd. de Carmona. Los caminos son l o - Mamed de Oija (V.}.
cales y su estado regular, si bien los de Cantillana v S e v i - RIÑEltA ; I. en la prov. de O v i e d o , ayunt. de Gijon y felig.
lla quedan inteiceptados en tiempo de glandes lluvias, de San Juan de Genero (V.). p o b l . 25 v e c . , 103 almas.
cuando las alcantanllasque cuellos se encuentran para d a l - R I O : I. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Ares y felig.
las paso, no permiten fácilmente su c u r s o : la cotniESPON- do San Pedro de Curbás (Y.), p o b l . ; 3 v e c . , 19 almas.
«encia se recibe de la cap. por balijero 3 veces á la semana R I O : I. en la prov., y dióc. de Santander (13 l e g . ) , p a r t .
Las principales producciones consisten en granos, aceite v j u d . de San Vicente la'Barquera (4), aud. terr. y c. g . de
alguna fruta; se cria ganado de todas clases, especialmente Burgos (33), ayunt. de Lamason cuya capital es S ó b r e l a P e -
wnar. i n o . : la agrícola , 3 tahonas y 6 molinos de aceite. ña ^ s i t . en terreno algo desigual" en el valle de L a m a s o u .
p o b l . oficial: 92" v e c . , 386 a l m . ; otros datos le dan 130 Tiene 10 c a s a s , y buenas aguas potables. L o s moradores
vec., ü'tjj alm. cap. p r o d . : para c o n t r . directas 3.837,267 asisten á la igl. dé Sobro la Peña, de que depende en lo e s -
rs. producto 115.118; para indirectas.415,113, producto, piritual. Lo demás (V. el a r l . de Lamason valle): pobi-. : 10
^ , 2 0 4 . c o n t r . : 54,766 rs. v e c . , 48 almas.
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480 mo RIO
leira y felig. de Sta. Maria de Fonteo (V.}. r o m . . : í v e c , ligresía de San Antolin de Ibias (V.). p o b l . : 8 v e c , 42
20 almas. almas.
WO DE COBA: 1. en la prov. de O v i e d o , ayunt. y felig. RIO D E P O R T O : I. en la prov. de L u g o , aynt. de F u e n -
de San Emiliano de A l t a n d e (V.)i sagrada y felig. de San Pedro de E m e s . V.). poní..: 5 v e c ,
RIO D E F O S O : 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. y felit;. 2:i almas.
de S t a . Eulalia de Vatdoviño (V.). RIO D E P O R T O : 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Fuen-
RIO D E L O E N Z O i 1. en la prov. de la C o n m a , avnnt. de sagrada y felig de San Pedro do Ernes (V.). p o b l . : 2 v e c ,
Carhallo y felig. de S t a . Maria de Beríoo (V.). 9 almas.
RIO D E L O S A : 1. y cap. del ayunt. denominado de la RIO DE S A B U G O : 1. en la prov. de L u c o , ayunt. de Fuen-
Junta de Rio de L o s a , compuesto de los pueblos de V i l l a - sagrada y felig. de Sta. Maria de C a r b a l l i d o (V.). p o b l . : 5
luenga, San Llórenle, San Panlaleon y Qumlaiiilla la Ojada, ver. , V> almas.
en la prov., d i ó c , and. terr. y c. g . ' d e liúrgos (17 leg.), RIO D E S A N M A R T I N : 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de
part. j u d . de Villarcayo (5). s i t . en un valle y en la ribera Rivad«o y felig. de S i n Juan de O&e (V.). poln..: 3 v e c , 13
del r. (Ierra ó (lerta; su cmm.v, aunque filo, es sano, y r e i - almas.
nan principalmente los vientos H . y O. Tiene 2 i c a s a s ; una RIO D E S A N T A E U E K M I A : ald. en la prov. de Oviedo,
escuela de primera enseñanza concurrida por 30 niüos, que ayunt. y felig. de Santa Eufemia de Villanueva de Ós-
satisfacen la retribución de SOO rs.; una fucute dentro del eos (V.}.
pueblo, de cuyas aguas se surten loa vec. para beber v d e - RIO DE S A P O S : ald. eu la prov. do P o n t e v e d r a , ayunt.
mas usos; una igl. parr. (Sta. Maria) servida por un cura de la Estrada y felig. de San Payo de F i g u e r o a (V.).
párroco y un sacristán, cuyo curato lo provee el ordinario p o b l . : 2 v e c . , 10 almas.
en hijos patrimoniales; un cementerio y una ermita bajo la RIO D E S A P O S : ald. en la prov. do P o n t e v e d r a , ayunt.
advocación de San Roque en el t é r m . y no lejaí de la pobl. de la Estrada v felig. de S l a . Eulalia de Matalobos (V.).
Confina: N . Villaluenga; E. Valdereio y Robredo; S . San p o b l . : !> v e c , 2o almas.
Panlaleon, y O. Perex. y dicho Robredo; coniprende los RIO D E T R O N C O : l. en la prov. de la Coruña , ayunt. v
desp. de los barrios de San Vicente, las Berranes de Ciella v. del F e r r o l (V.).
y la Magdalena, de los cuales existen todavía vestigios de RIO D E V I L L A R : 1. en la prov. de O v i e d o , ayunt. de
edificios y templos. El tf.bukxo es secano y de mediana c a - Aliando y felig. de S t a . Maria de Herías (V.).
l i d a d ; hay vanas canteras de piedra calcárea y un monte l\IO D E L CORTIJO.- cas. en la prov. de S e v i l l a , part.
conocido "con el nombre de Sierra de L e r o n , poblado de j u d . v t é r m . ¡urisd. de Osuna.
robles y algunas encinas, que pertenece en común al p leblo RIÓ D E L M E D I O : arroyo en la prov. de A l m e r i a , part,
que nos ocupa y á los de San Pantáleon, Quintanilia la O j a - jud. de l ' u r c h e n a (V. Bacabes).
aa y Valderejo. Cruza por el térm. el citado r., que nace RIO D E L A F U E N T E : r. ó mas bien arroyo de l a prov.
en ¿I valle dé Relloso y a las inmediaciones de la Peña de y part. j u d . de Logroño: nace en los montes de Sta. Colo-
Ángulo, el cual después de bañar diferentes pueblos, se i n - ma , sigue su curso , de corto caudal pero perenne, de S. á
troduce en el l i b r o en jurisd. de Palazuelos. c.vminos: el N . , fertilizando algunas tierras d e l a j u r i s d . de Navarrete
que dirige de Madrid á íiilbao, y la c o r r h s i ' o n b e n c i a se r e - antes de desaguar en el l i b r o .
cibe de la cap. del part. pnoo.-.'trigo, cebada; a v e n a , ricas, RIO DE LA 'VEGA: barrio eu la prov, de O v i e d o , ayunt.
yeros y legumbres; cria ganado lanar, vacuno, yeguar, c a - de Sgto del Barco v felig. de S a n t i a y o Apóstol (V.).
brio y de c e r d a ; caza de perdices, liebres, codornices, sor- RIO D E L A V E G A : arroyo que nace en el t é r m . de Tari-
das y lobos, y pesca de barbos y truchas asalmonadas, ino.: fa , en la prov. de Cádiz, el cual después de impulsar dos
la ag'ricola. r o m . . : 42 v e c , 44 alm. C A r . r n o n . : 281,200 rs. molinos harineros, entra en el mar á 1/4 de l e g . al O. de
imp.: 28,413. Tarifa.
RIO (do); 1. en la prov, de la Coruña, ayunt. de Carballo y
RIO D E L O S A ó RIOSERIA ' j u n t a di¡): en la prov. de felig de San Salvador de Sofan (V.).
Burgos, part. j u d . de Villarcayo : se compone de b pueblos R I O - D O - B A C O -. 1. en la prov. de P o n t e v e d r a , ayunt. do
llamados Rio de L o s a , Villaluenga, San Llórente, San P a n - Meira v felie. de San Pedro de Dotnoyo (V.).
táleon y Quintanilia lo O j a d a , que forman un solo ayunt. R I O D O C O N T O y N O B A S : 1. en la prov. de la Coruña,
cuya cap. es Rio de Losa. r o m . , oficial: 42 vec , 140 "alm.: avunt. de Naron v" felig. de San Salvador de Pedroso (V.).
enenanto á la r i q u e z a y c o n t r . (V. el cuadro sinóptico del " R I O A B E S O (San J o r c k d e ) : felig. en la prov. de Lugo
part.). (4 1/4 lea.), d i ó c de Mondoñedo (5 1/4), part. j u d . y ayuut.
RIO D E L O U S A : 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. do de Villalba (1). s i t . á la i z q . del camino do la cab. del part.
Naron y felig. de San Esteban de Sedes (V.). á Sistallo; c l i m a algo f r i ó , pero sano. Comprende los l. de
RIO D E M E N A : I. en la p r o v . , aud. terr. y c. g. de B u r - Cacheiros, Carballeira. Casasdarriba, F r a n c o , Fragarc-
gos (20 leg.), part. j u d . de Villarcayo (7) ,díóc. de S a n t a n - donda, G r a n d e l a , F r u g i n d e , Q u i n t a , Villamartin, Villaster
der y ayunt. del Valle d e M e n a . Está bastante bien s i t . ; su y o t r o s ; hay 34 casas y una igl. parr. (S-n Jorge) anejo de
c l i m A es benigno, aunque húmedo en el invierno; reinan S t a ' Eulalia"de Rioabeso, del ayunt. de Cosptito. El téum,
todos los v i e n t o s , y las enfermedades mas comunes son confina por N . con Sta. Eulalia de Román ; E su menciona-
constipados, catarros y pulmonías. Tiene 14 c a s a s y una da m a t r i z ; S. el camino de Sistallo, y por O. Oleiros. El
igl. parr. (San Miguel Arcángel) servida por un cura do t e r r k n o es bastante llano y de mediana c a l i d a d : recibe el
presentación del conde de Noblejas. E l t e r r e n o es de me- c o r r e o en la cab. del part. proü. -. centeno, patatas y de-
diana c a l i d a d : los caminos son locales, y la c o R n r . s i o x - mas frutos que S t a . E u l a l i a , pero carece de pesca, p o b l : 34
bengia se recibe de la c a b . del part. pnon.; trigo , maíz, v e c , 172 alm. c o n t r . : con su avunt. (Y.).
patatas, alubias, hortalizas y frutas; cria ganados, y algu-
RIOABESO ( S t a . E u l a l i a de;: felig. en la prov. de Lugo
na caza, p o b l . : 8 v e c , 3(i alm. c a p . p r o d . : 31,400 rs. imp :
(4 1/4 leg.), dióc. de Mondoñedo (o), part. jnd. de Villalba
1,4tíí). c o n t r . : con el ayunt.
1,1 1/4) y ayunt, deCospeito (1). s i t . sobre la márg. der. del
RIO D E M O L I N O S : 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de B e - r. que baja á San Julián de Tambuga ; c l i m a benigno y sa-
cerrea y felig. de S t a . Maria de V i l l a m a n e (Y.), p o b l . : 3 n o ; comprendo entre otros los 1. de Bouciñon, Fontebella,
v e c , 12 almas. Fonteverdo , Fonteleje, P e d i b i s p o , Piñeiro y Tejeiras; hay
RIO D E N A B A L : 1. en l a prov. de Lugo , ayunt. de C e r - 33 c a s a s de mala construcción, y una igl. p'arr. (Sta. Eula-
vantes y felig. de Sta. Comba de Y U l a p u n (V.). p o b l . : 9 lia) matriz de San Jorge de Bioábeso, del ayunt. de V i l l a l -
v e c , 45 almas. b a : el cura es de primer ascenso, y el patronato lo ejerce
RIO D E N O C E D A ; barrio en la prov. de L e ó n , part. j u d . el cabildo e c l . de Santiago, E l t é r m . confina por N . y E.
de Ponferrada: es uno de los que forman la v, de Noceda. con Goá : S . Sistallo, y O, su anejo San Jorge. E l t e r r e n o
RIO DE O L A S : 1. en la prov. de O r e n s e , ayunt. y felig. es de mediana calidad. L o s caminos vecinales enlazan con
de San Vicente de C a r b a l l e d a (V ). el que desde Villalba por Sistallo , llega á la ermita y feria
RIO D E P I L -. cas. en la p r o v . de Oviedo , ayunt. y felig. de la Virgen del Monte-, el c o r r e o se recibe por la cab. del
de Villanueva de Óseos (V.). p o b l . : 1 v e c , 6 almas. Eart, p r o d . : centeno, patatas, algunos otros granos, legujn-
RIO D E P O R C O S : 1, en l a prov. de Oviedo , ayunt, y fe- res y frutas; cria ganado, prefiriendo el vacuno.- hay caza
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486 RIO mo
Villafrauca de Montes de O c a , hasta la v. de Agreda. La lat. superficie do 270 leg. cuadradas. Dividida la Rioja por el
es menor y no igual por todas p a r l e s , porque por unas se Eliri}, que la baña en dirección de O. á E, con corta dife-
esliende á 10 leg., y por otras á S, y esta se toma desde las rencia, so nota que el terr. de la laida meridional de la Son-
cumbres de las sierras que por la mayor parte ciñen á esta sierra, hasta el c 6 r o ha sido un bosque encinal, guarnecido
comarca, y son muchas y muy altas; con sus nombres pe- su suelo do coscoja, romero, sabina , enebro, espliego, to-
culiares, aunque el ant. y general es de montes Iduhedas. millo , salvia . cantueso y otras plantas aromáticas. Hay en
Parece que la naturaleza" ha demarcado este t e r r . , para te- e»ta parte muchas cantoras dé piedra arenisca , asentadas
ner administración propia y peculiar, sin confusión alguna sobre capas de greda , y la descomposición de aquellas por
de limites, y de ella sin duda se partió para crear la actual los meteoros , y el deslave de estas por las aguas , forman
prov. de Logroño; aunque sus limites no sean tan exactos con su mezcla, en los parages bajos , terrenos arcillosos, de
como los de e s t a , por razón de haber sido segregados pue- color amarillento claro. Las tierras altas, ó son amniscas ó
blos que pertenecen á otras prov. limítrofes. Cuatro son los de un cascajo c a l i z o , descomposición de las rocas calizas
limites que constituyen la demarcación de este terr.; el p r i - blancas auneladas de que se compone la cord.; y está guar-
mero y mas e s e n c i a l . es la cord. divisoria de aguas entre necida en su cumbre de altas hayas , y en las laderas y^ fal-
Duero y E b r o , y que corre desde Yillafranca de Montes de das de encinas, y su suelo cubierto de bojes. Las rocas es-
Oca hasta Agreda: comienza en un eslremo de aquellos m o n - carpadas de oslas sienas, que se elevan entre sus arboles,
que se crian en sus grietas sin puntas irregulares , y los
tes y camina de O. á E . por la sierra de P i n e d a , sierra de
arroyos que de ellas se desprenden , contribuyen á darles
Sta. Cruz del Valle, sierra de San Antonio (cerca de dicha
una perspectiva v a r i a d a , agradable y pintoresca. Hállense
ermita nace el r. Tirón), pucito de la Demanda, montes de
en estas cumbres algunas minas de h i e r r o , aunque abando-
las Hergijuelas (en que tiene su origen el r. O / a ) , sierra de nadas sin duda, por su calidad agria, y una mina de carbón
San Lorenzo, montes de Vado, sierra de Mella (donde nace de piedra. Todo el terreno es quebrado, lleno de oteros y
el r. A o f / c n / í o , pico de U r b i o n ; montes llamados de San cerros bien labrados. La cord. de mediodía ó sierras de Ca-
Millan, sierra Cebollera (origen del r. Iregua) , puertos y meros , se compone la mayor parte de t i e r r a , sin las rocas
montes de Piqueras (de los que nace el r. Leza), cumbre escarpadas que se ven en la de la Sonsierra-. en sus cimas y
de la gargantilla ¡de cuyos cerros y valles nace el r. C i - sitios sombríos, se crian bayas , y en sus laderas y faldas y
dacos), sierra A l b a , Puerto O n c a l a , montes de Alhama, parages mas soleados, robles; pero en sus montañas mas
puerto de C o r t a d e r o , sierra de A l m u e r z o , o de los S i e - elevadas, apenas se cria árbol alguno , y solo producen al-
te Infantes de L a r a , puerto del Canto H i n c a d o , sierra de guna planta lánguida y mezquina ; pero muchas yerbas me-
Montenegro (aldea de A g r e d a ) , confinante con la c. de dicinales, algunos minerales de hierro y cobre ", cristal de
Tarazoníde Aragón E l segundo l í m . geográfico de Rioja es roca y otras preciosidades mineralógicas, que aun pudieran
de S. ü N . otra cord. de montes, que d i \ i d o las tierras y de-cubrirse, si las recorriese un hábil naturalista. Los rios
pobl. entre Bureba y la actual prov. Comienza en los citados que hemos mencionado y nacen de esta s i e r r a , corren con
montes de O c a , sobre Yillafranca y sus aldeas y corre por una rapidez p e r j u d i c i a l , producida ya de la altura do su
los montes de Pcdroso de Rio T i r ó n , Belorado. F r e s n o d e K i o origen , ya del mucho desnivel y declive de su terr. de S. i
T i r ó n , Cerezo, Trebiana, Allahle, l'ancorbo, A n i e \ u g o , V a l - S . desde la falda de dichas sierras hasta el E b r o , que la
verdes y Orón, hasta los de Miranda de Ebro. E l tercer Km. baña por mas abajo.
es otra cord do montes, conocidos con el nombro de sierra
de Navarra: comienza en Buradon sobre la orilla set. del
E b r o , mas abajo de Miranda , donde dicen las Conchas de Los naturales son robustos y laboriosos, muy dedicados á
Haro, y camina de O. á E . , partiendo aguas por las c u m - la agricultura, particularmente á la labranza de las viñas, y
bres, entre Álava y Rioja, por las sierras de Tolunia, montes muy adictos al servicio de las a r m a s . tanto los nobles como
de San Vicente de la Sonsierra, sierra de Abalos , sierra de los plebeyos; las mujeres airosas, llenas de gracia y muy
B e r b e r a n a , montes de Cipran , de Yecora , de Morcdo y de hacendosas en sus respectivas labores. Por lo que hace al
Oyon hasta el cerro de Cantabria , en cuyo pauto la linca estado de su i n d . . de su agricultura y de los medios de ha-
-igue por el r. E b r o , hasta la c. de Aifaro . dividido á Rioja cerla mas beneficiosa por medio de la facilidad de estraer
de Navarra. Uenlro de estos lím. hay alguilos pueblos se- sus linios, debe consultar el lector el lomo 27 de las memo-
gregados por fuero á la prov. de Á l a v a . y por esto todo el rias políticas y económicas de D. Eugenio Larruga , página
pais, entre la cord. y el E b r o , se titula Rioja Alavesa. E l 2ufi y siguientes.
cuarto l i m . consiste en las vertientes de aguas al r. A l h a - H i s t o r i a . Es interesante el estudio de los aconlecimien-
m a , y confio de la prov. de Aragón y Navarra-, comienza en tas ijue han tenido lugar en este p a i s , y de la variedad de
la v. de Agreda, última de Castilla en aquel punto , en cuya nombres bajo que se ha entendido significado , por la copia
j u n s d . nace el r. Añamaza, que con las aguas de otros \ a - de no icias que produce, entre las que se descubre la délas
rios r. de su terr.. bajan á engrosar el r. A l h a m a , mas aba- diferentes vicisitudes sufridas por las ciencias histórica y
jo do Cervera, confinando con Aragón , y desde a l l i , el m i s - geográfica. Los diligentes y sabios escritores del imperio
mo r, desciende basta la c. de Aifaro , coníin de Navarra. romano nada dejaron que desear de su época -. sus testos
Entre estos cuatro limites está el nariniiento, curso y fin de llenos de puntual descriptiva conducen generalmente como
los siete r., cuyos orígenes y formación distinguirán eterna- por la mano á las localidades. Si tratan de acontecimienlos,
mente el terr. de la Rioja , de todas las otras provincias es- los dan aplicados á estas. Aquellos escritores tomaron por
pañolas , sin que apenas quepa en la geografía otra mejor, base de sus trabajos relativos á España , un pais sin unidad
ni mas claramente demarcada: estos son : el T i r a n , el O j a , polilica: numerosos pueblos, diferencias tan marcadas cuan-
que se supone da nombre al distrito ; el N a g e r i l l a , el í r e - to son numerosas y marcadas las regiones naturales en que
(¡ua, el Loza, el Citlacos y el A l h a m a , cuyo curso y demás se halla fraccionada la Península. La que actualmente nos
circunstancias se verá en sus respectivos artículos. ocupa, que cierto escritor moderno, d i c e , «estar casi ceñi-
da por el Ebro,» no podia menos de ofrecer uno de aquellos
El pais es ameno y delicioso, abundante de toda clase de pueblos, de leyes, carácter y costumbres especiales. El ais-
frutos sin necesidad do que lleven ningunos de afuera ; por lamiento moral y político de los pueblos de la España primi-
el contrario surte á los pueblos inmediatos, singularmente á tiva, partía de la diferencia de razas y mayormente aun de
las Provincias Vascongadas: abunda de pizarra arcillosa y exigencias locales. Asi , aunque el origen de los habitantes
de sal de Glauber. Produce muchos granos y vího , esqmsi- de esta región, era el mismo de otras regiones limítrofes,
to aceite aunque en poca c a n t i d a d , mucho ganado lanar fi- esténJidas por el interior de la Península,"se hallaban dis-
no, caza, y pesca de los r. mencionados ; toda clase de fru- terrainados de los otros con un nombre particular: la distin-
tas, menos naranjas y limones ; alguna seda , y muchas e s - ción local habla triunfado de la unidad de origen. Estos ha-
pecies do hortalizas. Su ind. consiste en muchas fábricas de bitantes eran celtiberos v eran independientes de la nación
aguardientes, paños finos y ordinarios, lienzos de lino y cá- celtíbera , bajo el nombre de Berones. Por Estrabon sabe-
ñamo, curtidos y loza. Hay en general mas comercio que mos que los barones so hallaban situados entre los celtibe-
en otras prov de España y su pobl. según el Diccionario ros (de su propio origen), por S. ; y los cántabros cómicos
Universal era en 1833 de 220,000 hab.; pero podrá verse en por N . Mas preciso aun P l o l o m e o , nos d i j o , que aquellos
sus respectivos a r t . , que comprenden 430 pueblos, en una celtiberos eran los «rebocos, y estos c á n t a b r o s , los anir*-
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RIO mo 489
cantáridas. E s cartería subalterna de San Pedro de Luna diamíljPortugal). E l t f r r e n o es de mediana calidad pero
de donde se recibo la c o r r e s p o n d e n c i a por balijero dos niontanoso, y lo fertilizan las aguas del r. M a n z a n a s L o s
veces á la semana, prod : granos, legumbres, y muy b u e - caminos son locales: recibe la corrksponüencia en A l c a -
nos pastos para el ganado f|U8 cria , que es lo que c o n s t i t u - ñices. prod.-. granos, l i n o , v i n o , alguna fruta y pastos;
ye una parle principal de su riqueza, p o b l . : 34 vec.j 120 c r i a ganados y pesca de barbos, Hav algunas colmen,is,
alm. c o n t r . : con el ayunt. p o b l . : 29 v e c , 113 alm. CAP. p r o d . ; '31,660. imp. : 2,708,
RIOLOBOS: 1. con ayunt. en la prov. y aud. terr. de Cá- coNTn.: 1,663 rs. 1 8 m r s .
ceres (10 leg ), par. j u í l . y dióc. de Coila (4), c. g. de E s - RIO-MAÑON: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Aller
tremadura (Badajoz 23): s i t . en una cañada á la falda de y felig. do San Miguel de Conforcos (V.).
una pequeTia colina que le defiende de los aires N . y E . , es RIÓMAO: I. en la prov. de L u g o , ayunt. de Donóos y
de c l i m a cálklo y se padecen inflamatorias é intermitentes. felig. de San Juan de Torres (V.). p o b l : 3 vec. 12 alm.
Tiene 191 c a s a s ; pósito cuyo edificio sirve de casa de ayunt. R I O M A O : ald. en la prov. de prov. de Pontevedra, ayunt.
por haberse arrumado la que tenia este destino; escuela de la Estrada y felig. de Sta. María de L o i m i l (V.): p o b l . :
dotada con 600 rs do los fondos públicos, á la que asisten 9 v e c , 45 alm.
3Í niños de ambos sexos; ¡gl. parr. (Sta. Catalina) con c u - RíO.MAOÍSro. Tomás): felig. en la prov. de Orense (13
rato de primer a-renso y provisión ordinaria , y en los leg,), parí, jud de Valdeorras (2), ayunt. de Vega del Bollo
afueras el cementerio. Se surte de aguas potables en algu- (4), dióc. de Astorga (15): s i t , á la falda meridional del
nas fuentes en las inmediaciones, escasas, pero de buena monte de Santigoso en terreno muy pendiente: reinan con
calid.id, y para abrevadero en una laguna. C o n l i m el tér.m. mas frecuencia los aires del S y O ; el c l i m a es sano. Tiene
por N . con el de Galisteo: E . Plasencia ; S . G r i m d d o . y O. 20 casas de mala fabrica y una igl. parr. (Slo. Tomas) que
Holguera . á dist. de 1/2 leg. a I; v comprende las deh. de es aneja de la de Prada. Confina N . y E . Santigoso; S. y O .
Argamasa, de 900 fan. de cabida; Dehesilla del Campillo, de con la matriz. E l t e r r e n o es de mala c a l i d a d : le cruza un
430; B o y a l , de 600, y Dchcsas-yiejas, de OoO; las dos p r i - ríach que baja por entre montañas y va á reunirse al l U h n j :
meras de monte alto y arbolado de encina , y las otras dos hay sobre aquel un puentecillo de ma'dera. La parle montuosa
de mata baja, que todas pertenecen á los propios ; 1,148 de únicamente cria brezo y urces; viéndose en varios punios
labor desamortizadas, y otras tierras de pan llevar propias robles, castaños, abedules, sauces y otros árboles. Cruza
de los vec. Le baña el r. A l a g o n en dirección de E. á O. y p i r el térm. un camino bastante abandonado que conduce
auna l e g a l N . ; el arroyo Z a n g a e n a que solo tiene agua á la cap. del part. paoo. i centeno, patatas, castañas, n a -
cumdo llueve, y el que se llama vulgarmente de Rwlobas, á bos , legumbres y pastos: se cria ganado vacuno . de cerda,
unos 160 pasos del 1. y corre 1/2 leg. ha ;ta incorporarse lanar y cabrio , y caza de liebres, conejos, perdices, cor-
con el A l a g o n . El t e r r e x o es llano en su mayor parte con z o s , j a b j U e s , osos, lobos etc. ind. : la agrícola , un molino
algunos barrancos y cerros: los caminos vecinales: el c o r - harinero, y telares de lienzo y burieles, p o b l . : 20 v e c , 86
reo so recibe en Galisteo por balijero dos veces á la s e m a - aira, c o n t r . : con su ayunt. (V.).
na, p r o d . : t r i g o , centeno, c e b a d a , avena, garbanzos y
R I O M A Y O R : 1. en la' prov, de Lugo , ayunt, de Quiroga y
aceite; se mantiene ganado l a n a r , de c e r d a , cabrío, v a c u -
felig. de Sta. Maria de Q u i n t a de t o r ( V , ¡ : p o b l . : 7 v e c ,
no y mular de labor, y se cria raza menuda y pesca o r d i -
28 almas,
naria, i n d . y comercio: un molino de a c e i t e , otro liarinero,
una aceña v un batan; se esportan los frutos del país, pobi,.: R I O M A Y O R : 1. en la prov, de O v i e d o , ayunt, de T e v e r -
200 v e c , 4,098 alm. cap. p r o d . : 1.232.300 rs. imp.: 62,615: ga y felig. de San Pedro de V i l l a m o y o s (V.).
c o n t r , : 8,484 rs 29 mrs. paESiiPUi-sTO m u n i c i p a l : 9,000 .v R I O M A Y O R : 1. en la p r o v . d e la Coruña, ayunt. de S e -
que se cubre con el producto de pastos y bellota de las ranles y felig. de S t a . Eugenia de M a n d i a (V.).
aeh. que se han citado. R I O M O L ; 1. en la prov. de Lugo , ayunt. de Castroverde
y felig. de San Pedro de Hiomol ( Y . ) : p o b l . : 13 v e c , 73
RIO-LOBOS -. arroyo en la prov, de Cácores, part. j u d . de almas.
Jarandilla: nace en terna, de V a l v e r d e , marcha de N . á S . , R I O M O L : cot. red. ó jurisd. de la ant. prov. de L u g o :
cambia de dirección por bajo del pueblo de que dista 1 2 ejercía su sen. Doña Joaquina de O c a , la que nombraba el
cuarto leg.; se une á otro llamado G u a l t a m i n o s que viene juez ordinario.
de Villanueva y desaguan en el T i n t a r : tiene 4 pontones RIOMOL (San Pkuuo db): felig. en la p r o v . , dióc. y part.
de madera insigniíica'hlos en distintas direcciones: da i m - ju 1. de Lugo I \- leg ) y ayunt. de Castroverde (1 •. srr." sobre
pulso á 3 molinos harineros y un lagar. el camino de Mon'forlo á'Rivadeo y falda de la sierra de B a -
R I O j L O B O S : alq. en la píov. de S a l a m a n c a , part. jud. c a r i z a ; c l i m a templado y sano; comprendo los 1. de Fuguen-
de Peñaranda de Bracamonle, torta, municipal de Campo telle, R i o m o l y Yillacote', que reúnen 30 c a s a s , varios ma-
de Peñaranda, p o b l . : un vec , 4 alm, nantiales de buenagua-y una igl. parr. (San Pedro) matriz
de las de San Andrés de'Mirandela , Santa. Maria de Agustín
RIOLONGO: I. en la prov, de L u g o , ayunt. y felig. de
y S l o . Tomás de T u r d e a ; en el 1, de Riomol se encuentra
Sta. Maria de M a i r a (V.); p o b l . - 4 v e c , 20 a l m , "
una ermita con la advocación de San Roque. El t é r m . c o n -
R I O - L O N G O : 1. en la prov. de la C o m ñ a , ayunt. de
fina por N . con San Cosme de Barreiro; E. San Lorenzo de
Puentedeume y felig. de Sta. Maria de Hombre (V.): p o b l . :
í'oasada ; S. sus anejos Tordea y Mirandela, y por O. Santa
' 3 v e c , 73 alm,
Marina de la l'umarega: el TERRERO basado sobre pizarra
RIOMALO D E A B A J O : alq. del concejo de Camino-moris- es frondoso y p r o d u e t h o ; le baña un arroyo que nace en la
co en la prov, de Cáceres, part. j u d , de Granadilla , lérr. citada sierra' de Bacariza y corre de E . á 0 . recogiendo d i -
de las Hurdes. s i t . en la pendiente de la escabrosísima versos derrames de las fuentes, y lleva las aguas al Tordea-.
sierra de las Cuñas, tiene 24 c a s a s como todas las del el camino de que hemos hablado y los vecinales son m e d i a -
país, p o b l . : 22 v e c En los demás estrenaos con el c o n - nos: el c o r r e o se recibe en Castroverde. p r o d . : buen c e n -
cejo (V. : teno, patata», t r i g o , maiz, nabos, frutas, hortalizas, cas-
RIOMALO D E A R R I B A : alq. del concejo del Cabezo en la tañas, pastos y bellotas; cria ganado vacuno, de c e r d a , l a -
Prov. de Cáceres , part. ju.l. de Granadilla . terr. de las nar y ifgunas colmenas; hay liebres, p e r d i c e s , lobos y z o r -
Hurdes. s i t . en la umbría de la sierra dicha Lomo del C o r - ros, m o . : la agrícola, algunos carpinteros y otros menes-
dón -. lioue 18 casas como todas las del país. poní,.: 16 vec. trales, telares para lienzos del pais y 2 molinos harineros,
En los demás estreñios con el concejo (V.). p o r l , : 50 vec , 276 alm, c o n t r . : con su ayunt. (V.),
. RIOMANZANAS : I. en la prov. de Zamora (12 leg.), part RIOMOLINOS (San S a l v a d o r ) : felig. en la prov. y dióc.
jud. de Alcañices (4), dióc. de Santiago (36), aud. terr. y de Orense (4 leg.', part, j u d . deCelanova (1 1/2), ayunt de
" • g . d e Valladolid (26), ayunt. de Figuernela de Arriba'. Quiniela de Leiíado (l/4j, s i t . al N . de la cap. de"ayunt.;
sit. en un barranco formado por dos c e r r o s : su c l i m a es c l i m a sano. Tiene unas 140 c a s a s en los I. d e A d r i o , Álcou-
húmedo; sus enfermedades mas comunes las tercianas, c e , Atalude. Beade, Cima de V i l a , C o r r e d o i r a , O u l e i r o ,
liene 34 c a s a s ; igl, parr. N t r a . S r a , do la Asunción) s e r v i - Reguengo. Rio-abajo, Rio-arriba y Pereiras. L a igl. parr.
oa por un cura y buenas aguas potables. Confina con Santa (San Salvador) está servida por un cura do segundo ascenso
l-ruz de Cuerragos, Villarino-manzanas, Petrigueira y G n a - y presentación ordinaria; hay también una ermita de p r o -
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300 R1S mu
31/2 leg. de E . á O. A sus inmediaciones se hallan los p u e -
lar , dedicada á S t a . María Magdalena. E l tethieso es llano,
de mediana calidad , mucha parle de regadío por las aguas blos de'Solarana, Castrillo, Villoviado, Bebé de los E s c u -
del r. citado, y algún bosque arbolado. Ademas de los c a - deros y Quintanilla déla M a t a , y en su cima el de Nebreda.
misos locales hay la nueva carretera de Tarrasa á la cap., Dosde estas elevaciones, especialmente desde la que está
otra de Sabadell á Tarrasa, en muy mal estado, y una t r a s - á la parte de Villoviado , observaba el célebre cura de este
versal de San Cugat á Granollcrs. Kl c o r r r o sé recibe de pueblo, D. Gerónimo M e r i n o , la dirección que tomaban las
Sabadell los domingos, martes y viernes, y se despacha los tropas que sallan de Lerma en su persecución , tanto en la
l u n e s , jueves y sábados, r n o n . : t r i g o , m a i z , legumbres, guerra de la Independencia, como en las civiles que le s u -
cáñamo, patatas, vino y h o r t a l i z a s ; cria ganado lanar cedieron. P o r t é r m de Quintanilla atraviesa de N . á S . esta
y de c e r d a ; caza de liebres y conejos, y pesca de bar- c o r d . , la carretera que dirige á la c o r t e , cuya subida es
bos, ind. : 3 fáb. de hilado de algodón , o de p a p e l , 4 bastante penosa.
molinos harineros y una fragua de fundicioa de alambre. R I S C O S - B L A N C O S : pago en l a isla de l a Gran Cana-
comercio-, esportacion de frutos sobrantes y productos de r i a , prov. de Canarias, part. j u d . y t é r m . jurisd. de las
la i n d . , é importación de los a i t . que faltan, p o b l . : 206 Palmas.
v e c , 1.231 alm. cap. phou.: a.'jgS^OO rs. m p . : 69,960. R I S C O S - B L A N C O S ; pago en la isla de la Gran Canana,
R I Q U E R S : predio en la isla de M a l l o r c a , prov. de lía- prov. de Canarias, part. j u d . de las P a l m a s , t é r m . jurisd.
leares , part. jud. de Manacor , térm. y jurisd. de la v. de de San Bartolomé de Tirajana.
Porreras. R I S 1 E L L A : 1. en la prov. de Oviedo , ayunt. de Allande y
R I Q U E T : granja de la prov. de V a l e n c i a , part. y jurisd. felig. de San Martin de Villagrufe.
de L i r i a , dist. 4/4 de leg. N . de la misma, s i t . en terreno l i l S I ' A R R U C H E : barrio en la prov. de Álava, part. jud. de
desigual: tenia 1 magnifica casa de campo para la labranza, A m u i r i o , ayunt. v térm. de Orduña: 5 casas.
con su oratorio y corrales para encerrar ganado menor, con R I T O B T : riach'. en la prov. de Gerona, part. j u d . de R i -
un algibe, la cual se halla en un estado muy ruinoso: c o n - bas ; tiene su origen en las vertientes del P i r i n e o ; su direc-
tiene tierras de secano, y huerta con diferentes árboles , y ción es de N . á S . , y su curso corto , desaguando en el Ter,
fue fundada por F r . Antonio A n d r é s , natural de L i r i a , cé- en la v . d c Camprodon, donde le cruzan dos puentes.
lebre orador. R I T U E R T O : desp. en la prov. de Álava, part. j u d . de
Laguardia, t é r m . de San Román de C a m p e z u { \ . ) .
R1QUIAN: 1. en la prov. de L u g o , a y u n t . de Pastoriza
R I T U E R T O : a l d . del avunt. de Almarail en la prov. y
y felig. de San Miguel de S a l d a n g e (V.). p o b l . : 12 v e c . , 49
part. j u d . de Soria (4 leg.), "aud. terr. y c g . de Burgos (26),
almas. dióc. de Osma (7). s i t . en llano, entre la confluencia del r.
HIQÜIAN: ald. en la prov. de Orense, ayunt. de Parada de su nombre y el D u e r o ; goza de buena ventilación y c l i -
del Sil y felig. de Sta.María de P a r a d a (V.). p o b l . : 16 v e c , ma sano; las enfermedades mas comunes son fiebres inter-
n almas. mitentes. Tiene 7 c a s a s v una pequeña i g l . (Santiago) filial
R I Q U I A S : 1. en la prov. de Orense , aynnt. de Muinos y de la de Almarail-. su téu'm. deslindado confina con los de
felig. de Santiago de R i q u i a s (V.). Ituero, Alparrache. Sauquillo y Almarail. E l t e r r e n o , b a -
R I S A L S : arroyoen la prov. de Huesca, part. j u d . de B e - ñado por los mencionados r., es de buena calidad, caminos:
nabarre: se origina de las aguas que descienden al E . y S . los locales, c o r r e o : se recibe y despacha en la cap. de
de la sierra que desde San Martin de Puidecinca conduce prov. p r o d . : trigo c o m ú n , centeno , c e b a d a , avena y algu-
al cast. de P a n i l l o , de las de parte del t é r m . restante de nas legumbres, p o b l . : 7 v e c , 30 alm. cap. imp.: 15,248 rs.
ese mismo pueblo, y del de Paño , y de las de E j e p , T o r r e - 6 mrs'
de Obato y U r u s t á n , las cuales forman un arroyo p e r m a - R I T U E R T O : r. que nace en la prov. de Soria en el punf»
nente de una muela de a g u a , que divide los montes de los llamado Peña del V e r a n o , desde donde marcha á cruzarpor
dos últimos pueblos, y desagua á la der. del r. £ s e r a , á el térm. de Castellanos de la S i e r r a , sigue su curso á los de
20 pasos de dist. debajo de la carretera que guia desde Villar del Campo , donde le cruza un puente , Masegoso, en
Graus á la Fueba. E n tiempo de tronadas se aumenta bas- el que también le tiene; Ilinojosa y Cardejon, que disfrutan
tante, y entonces se hace dificultoso su paso, por lo cual de igual ventaja; corre á Jaray , en cuya jurisd. recibe el
seria muy conveniente la construcción de un pequeño puen- A r a v i a n a , y aumentado asi sü c a u d a l , continúa bañando
te. Apenas dan sus aguas riego alguno, y no cria pesca. sucesivamente los t é r m . de A l i u d , Paredes-royas , Torral-
RISCO (ei,;: 1. con ayunt. en la prov. de Badajoz (28 leg,), b i l l a , Villanueva. Tejado, Boñices, Sauquillo y Almarail,
part. j u d . de Puebla de Alcocer (9), aud. terr. de Gáce'res por cuya jurisd. desagua en el D u e r o ; aun cuando desdo su
(20', dióc. de Toledo (28), c. g. de Estremadura. s i t . á la nacimiento al desagüe no median mas que 5 l e g . , si se tira
falda S . de una sierra ; es de c l i m a templado; reinan los una linea recta . su curso tortuoso, que sin dúdale ha dado
vientos O. y S E . , y se padecen erisipelas. Tiene 30 c a s a s el nombre, se dilata hasta 8 leg.
divididas en dos barrios, con los nombres de Arriba y de
Abajo; la de ayunt., pósito, fragua y taberna del común; I t l f : I. en la prov. y dióc. de Gerona , part. j u d . de Olot,
igl. aneja á la parr. de Peñalsordo, dedicada á San B l a s , y aud. t e r r . , c. g. de Barcelona, ayunt. de O i x . s i t . en ter-
servida por un teniente de residencia fija, y en los afueras reno áspero y montuoso , con buena ventilación, y clima
al N . , u n a ermita titulada N t r a . S r a . de la Buena D i c h a . Se frió pero sano. Tiene 30 c a s a s , y una igl. parr. (San Félix)
surte de aguas potables de una fuente á las inmediaciones aneja de la de Sadérna, servida por un vicario. El térm.-
en figura de pozo, y son de buena calidad. Confina el tbkm. confina N . Guitarrin ; E . C n r s a v e l l ; S. Entceperas, y O. Ta-
por N . con el de S i r u e l a ; E. Zarza-capilla; S. G a r l i t o s , v laixá. E l t e r r e n o es montuoso en general; abunda en varias
O. Santi-Sníritus, á dist. de 1/4 á 3/4 de l e g . , y comprendÍ3 especies de arbolado, como robles, encinas y h a y a s : se
3,000 fan. de t i e r r a , de las que se cultivan 6 0 0 , y son 80 crian también en toda la comarca unos árboles , conocidos
de primera clase, y 520 de segunda, hallándose las demás en el pais por noíjuereta, que son unos nogales silvestres,
de monte, bosques'y malezas en la deh. de Berrocales, de- cuya madera es de grande estima por la hermosura de sus
biendo advertirse, que todas pertenecen al señor duque de aguas; no Hcgan á ser muy completos, ni son muy abundan-
Osuna. E l t e r r e n o es áspero y pedregoso: los caminos v e - t e s , pero sin duda lo serian m a s , si se conociese su mérito,
cinales: el c o r r e o se recibe en Siruela por balijero tres y se procurase su c u l t i v o : otros hay también conocidos con
veces á la semana, p r o d . : t r i g o , cebada , centeno, avena el nombre d o b l a d a , que son una especie de hayas, de cuyos
y garbanzos; se mantiene ganado vacuno , cabrio y de cer- troncos muy retoñados, se corlan unas tablas apreciadisi-
da , y se cria abundante caza mayor y menor, p o b l . : oG mas para la carpintería por su di\crsidad de visos. L a ex-
v e c , 216 alm. cap. p r o d . : 057,170 rs. isip.: 30,800.contu.: periencia ha demostrado que l a solidez, duración y b e r m a -
1,562 rs. 29 m r s . : culto y c l e r o , 1,840. Pertenece este 1. sura de estas maderas, es igual á cuantas hasta ahora se
al estado de Capilla , que posee el duque de Osuna. han importado del estrangero, si se esceptua el ébano pre-
cioso de Etio )ía y de Ceilan. Los caminos son locales de
RISCO D E Q U I N T A N I L L A D E L A M A T A : cord. de m o n - herradura. E c o r r e o se recibe de Besalú. p r o d . : t r i g © » ! * "
tes en la prov. de B u r g o s , part. j u d . de Lerma : se d e s - j o l , legurpbres y patatas; cria ganado lanar, vacuno, cabrio
prende de las cerveras ó cuestas de Tejada, por cuyo n o m - y de c e r d a ; caza mavor y menor, p o b l . -. 9 v e c . , 56 alm.
bre se conocen mas bien en el pais, y concluye en él monte c a p . prod.-. 517,200."imp.: 12,930,
de la Andaya , perteneciente á Lerma y Quintanilla. Tiene
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
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Melón. ^. ^Sta.
^ ^ Maria.
^ ^ ^ ^ JOJ
Abion San Justo.
Abelenda. Sta. Marina. Navio. • . . . San Feliz. - 00 PO Í S fW ^ ^ ^ •!
Abelenda. San Andrés. Nieva Sta. Maria. •oiuoioiBiunÍR
í-0 .*• sfil ©í »» 00 ÍC
Amiudal.. Santiago. Noboa San Esteban. JOJ _ ^TOtOl-OOOOÍ?»'?"
Arnoya. . San Salvador. Orega San J u a n . ce
Astariz. . Sta. María. Osmo San Miguel. •qoioq OOO'S?
c í --o t - a " s ^c ; "
Barroso. . Sta. Eulalia. P e n a . . . . . . San Lorenzo. sp - E i b c u n ua
í - so i - ff< i - ?o «= «
Soade.. . Sta. Maria. PradodeMiño S l a . Maria. píos op odn;)
Beiro San Pedro Quines Sta. Maria.
Bentosela. . . San Payo. Regadas. . . . San Mauro.
•IViOJ.
Campo-Re Regodeigon. . San Cristóbal.
dondo San Andrés. Rivadabia. S l a . Maria. souc tJ
Carballeda. San Miguel. Rivadabia. Santiago.
Cenlle.. . Sta. Maria. Rivadabia. San Juan. •soiie £?
«*"sO:f50CC:OCsQC
^Moimenta.
^ ^ ^ ^ ^. ^ San
^ ^ Julián.
^ ^ ^ Villar de Rey. San Miguel.
sooipuis
E n cuyas felig, existen distintas v. y crecido número de
a l d . , de'las cuales se hace mención en los respectivos art. •ssaopiísfl K<soe«Kooaoee|g
Las dist. que hay entre los espresados ayunt, y desde cada
uno de ellos á la cap. de p r o v , , d i ó c . , áud. t e r r , , c . g. y S8»U01U3X
á Madrid ¡ asi como los datos de población , riqueza, c o n t r i -
bución y otros pormenores estadísticos se manifiestan en los sapiBoiv! ^^^-r-r-í--»|«
siguientes estados:
oioooom^.t-Oínr;'!»'
saiqiaaia
r; -r.
o n-i : á o i~ w i~ «
^. vi n n n n n - *
to oe co to c :
pepioedeg
•¿t m ^i1 m ~ <** ift t -
saiaaí — ^1 --- O ^ Ü5 !0 CC
c^ •*! ~i n n n ?-.
nquiuoa
•sBuiiy
1 O
ro 9» rt O «O « W "»
3 I - l - O O X -M — l
•souioaA a t n í - t- c- te -
•ii,)puüjd
moa ;mb s i m s . u í i i . i j
55
O E ' S =i.
« I
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•puenoad
s ci í^ -^ ao 'TJ
3.0 2 3 ' l o n g . 0 . d e l m e r i d i a n o d e M a d r i d ; e n e l c e n t r o d e
u n a f a j a d e 10 l e g . d e c o s t a , t a l v e z la m a s p r o d u c t i v a de
o — ^* -- -*
t- o :o ro fo Cantaííria, y á la inárg. i z q . del E o , disfrutando, aun desde
(?1 00 ^J [M -*
-* re ^ -•* -^ la m a y o r p a r t e d e las c a s a s d e u n e s t e n s o h o r i z o n t e m a r í -
ie¡ioiuj3x t- C^ fO -*• G^
saaquioqooo'SS
s t i m o E . á 0 . de l a c o s t a : s u c l i m a s a n o , p u e s a u n q u e se e s -
perimentan algunas afecciones reumáticas por su esposicion
- o -M ^ ac oc
ap c i u n i h i;un á los v i e n t o s a c r e s y h ú m e d o s N . N E . s o n c o m u n e s tas e d a -
u.t'ios opodn-j
d e s d e 7 0 años y se v e n p e r s o n a s l o n g e v a s ;
00 --Í- « * -w i -
O
U
se
-a
IViOi
SOUB íg
0 (^ ro ^t ->;•
»* - * afl — sí II I.VTERioü d e í'a p o b l a c i ó n y s u s a f u e r a s . Componen
e l t o d o d e l a v . u n a s 600 c a s a s p a r t i c u l a r e s s i n c o n t a r l o s
e d i f i c i o s de q u e h a r e m o s m e n c i ó n • h a y 2 p l a z a s c a s i c o n t i -
U
_:
I-o
•souc £E
li g u a s y s o b r e 20 c a l l e s y c a l l e j u e l a s , m a l e m p e d r a d a s e n l o
g e n e r a l , m u y e s t r e c h a s y o s c u r a s ; la p o b l . y c a s . se h a n
a u m e n t a d o d e s d e f i n e s d e l s i g l o ú l t i m o e n q u e so d e m o l i ó
a •SOUB Z Z el a n l . m u r o q u e c o n t e n i a los l í m i t e s d e la v . e n u n a c a ñ a -
o
N •soue VE
11 dita muy pendiente é incómoda e s l e n d i d a de S O . á N E .
h a s t a e r o m b a r c a d e r o de P o r c i l l a n ; p o r o es t a n i r r e g u l a r la
«i!
_:
Cu
n u e v a p o b l . c o m o fea l a a n t . n o o b s t a n t e l a e s t e n s a á r e a
•sonB n z q u e o c u p a n . L a p l a z a d e la v . ó d e l C o n s i s t o r i o es p e q u e ñ a ,
d o s n i v o l a d a é i r r e g u l a r ; p e r o la l l a m a d a d o A r r i b a es m a y o r
"SOUB 6t y s u s c e p t i b l e d e m e j o r a s ; a b i e r t a e n t o d o el f r e n t e d e l m e -
í i í o d i a se uno c o n el c a m p o y a l a m e d a de S a n F r a n c i s c o ; es
•soue g | el p u n t o m a s a g r a d a b l e y c o n c u r r i d o y d n n d e se e n c u e n t r a n
los e d i f i c i o s de S a n F r a n c i s c o , S t a . C l a r a , I g l e s i a N u e v a ,
so.iunpoil Miy t - Cv -O Cíí « ^
g r a n c a s a de l o s S r e s . I b a ñ e z , l o s a n t . t o r r e o n e s ó f o r t a l e z a
•saiuaidns O C l ce : ^ ce y porción de casas modernas de 2 y 3 pisos. L a casa c o n s i s -
t o r i a l es b a s t a n t e d e c e n t e , y l a c á r c e l se h a c o l o c a d o e n e l
soDipuis e d i f i c i o l l a m a d o l a f á b r i c a , p o r q u e la h u b o d e l i e n z o s y c i n -
a. •S3Jop]iSda 0C -e- 00 co 00 t a s de h i l o , e r i g i d a b a j o los a u s p i c i o s d e l g o b i e r n o dé C a r -
15 l o s III, p e r o c e s a r o n los t r a b a j o s e o 1 7 8 3 p o r m u e r t e d o s u
saiuamax d i r e c t o r . H a y u n a s o c i e d a d de f o m e n t o e s t a b l e c i d a e n 1 8 4 0
z que costea una escuela e l e m e n t a l c o m p l e t a c u y o m a e s t r o
D •sapiBOiy
: 0 O ^0 -^. - í - d i s f r u t a 240 r s . m e n s u a l e s y 160 el a y u d a n t e ; l a " m i s m a s o -
<< •soiqíSaia Cft — (^ Oí t -
oo ^5 r o -r- G^í
c i e d a d s o s t i e n e o t r a e s c u e l a e n q u e so e n s e ñ a m a t e m á t i c a s
O y pilotago ; ademas existen varias escuelas para niños y para
•o w ^ J m# í¡D n i ñ a s y t o d a s m e d i a u a m e n t e c o n c u r r i d a s . U n a s o c i e d a d fi-
il 'IVX0X O f - oo c-. t -
3 • * ; 0 r o -^r (5^ l a n t r ó p i c o - d r a m á t i c a c o n s t i t u i d a e n 1835 t i e n e u n t e a t r o , e n
-i q u e p o r a f i c i o n a d o s se h a c e n f u n c i o n e s q u e i n s t r u y e n al p a s o
— o so r o ¡o
H
q u e s i r v e n de. r e c r e o , y finalmente h a y o t r a s o c i e d a d filar-
: 0 ^1 r- ^ - r m ó n i c a d e j ó v e n e s a f i c i o n a d o s á l a m ú s i c a , q u e b a j o las ó r -
Oí -O t^ Oí (^ d e n e s d e u n d i r e c t o r d a n a l g u n a s f u n c i o n e s ; fue c r e a d a e n
-nquiuo^) í^O tO ÍO ^ - ÍM
1841 y s e p a g a n 2 0 r s . d o e n t r a d a y u n a p e s e t a m e n s u a l . L a
x ST S OS aQ i g l e s i a c o l e g i a t a - p a r r . ( S t a . M a r í a d e l C a m p o ) se e n c u e n t r a
•sduhy" Cí O Oí 00 -•*•
O • * *I o --t- e n l a q u e fue d o los f r a i l e s f r a n c i s c o s , p o r h a l l a r s e s u s p e n -
oo "O - * í n tro
d i d a l a o b r a de la nueva i g l . desde fines d e l siglo a n t e r i o r ;
00 •^- 00 t - Oí tiene un canónigo p r e s i d e n t e y 4 r a c i o n e r o s , q u e se p r o v e e n
•soapoj^ •^- 00 : 0 — O0
CO ^1 X) •**« ÍO
p o r la K e a l C á m a r a e s c e p t u á n d o s o d e e s t o s e l c u r a p á r r o c o
•u^puoidaioo q u e a c u m u l a u n a de d i c h a s p r e v e n d a s y c u y o p a t r o n a t o e s
Oí o -^i fO U9
•nib stMiiboaJBd ^p o ' u i n ^ r e a l y o r d i n a r i o . E l c o n v . q u e fue d e S a n F r a n c i s c o , l o
fundó F r . Juan Pedro C o m p a t i r , compañero del p a t r i a r c a , y
q u e m u r i ó e n 1 2 2 2 ; los c o m p r a d o r e s d e l e d i f i c i o h a n h e c h o
uaoauoiaod onb B OfKIIAO A en él y s u c e r c a d o de h u e r t a , u n a c a s a d e h a b i t a c i ó n y u n
oaavoaNoií h o r n o p a r a c o c e r pan-, l a i g l . q u e , c o m o se h a d i c h o s i r v e
de p a i r . , fue r e e d i f i c a d a á p r i n c i p i o s de esto s i g l o ; p e r o a u n
está s i n b ó v e d a y solo a l g u n a s c a p i l l a s se e n c u e n t r a n e n
b u e n e s t a d o ; s u p l a n t a es e n f o r m a de c r u z y t i e n e 1 3 r e t a -
b l o s e n la m a y o r p a r t e a n t . E l c o n v . de m o n j a s d e S t a . C l a -
r a , c u y a f u n d a c i ó n se i g n o r a , es s i n d u d a m e n o s a n t . q u e
el de S a n F r a n c i s c o , m a y o r y mejor c o n s e r v a d o ; sirvió de
hospital en la guerra de la I i i d e p o n d e n c i a y al efecto f u e r o n
t r a s l a d a d a s las monjas á u n a casa p a r t i c u l a r ; l a i g l . es p e -
queña , oscura y de m a l a a r q u i t e c t u r a . H a y 7 e r m i t a s l a de
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
. \ ' i í m e r o de b n q u e * que han entrado y s a l i d o del A r t i c u l o » que lino entrado en este puerto proco-
p u e r t o de R i v a d e o por el c o m e r c i o e s t r a u j c i o . d e n t e » d e l o a t r a n j e r o en loa don años de « «
- , . ^ . . y 1 * 4 5 , según l o s datos o D c l a l c s d e l a mlíina
y d e A m é r i c a en los dos aftos de 1944 y « S 4 S , aduana.
según los datos oflelales de l a m i s m a a d u a n a .
[9186]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
Mercaderías
Mercaderías Mercaderías ANO
del
| del reino. de América. COMÚN.
estranjero.
Principales artículos de importación por cabotage. Principales artículos de esportacíon por cabotage.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
[9188]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
RIV mv su
la Estrada y felig. de San Julián do ^Irnots (V.). p o b l . : 8 tamiento del mismo nombre en la prov. de Pontevedra (2 1 /2
vec., 40 almas. leg.), part. j u d . de Gambados (1 1/2), dióc. de Santiago (7).
R I V A D U L L A (San Mamed de) : felig. en la prov. de la Co- s i t . á l a izq. del r. U m i a , con libre ventilación; c l i m a t e m -
rana (12 leg.), dióc. y part. jud. de Santiago ( i 4/2) y ayunt. plado y sano. Tiene unas 140 casas en los 1. de B a r r a l , B o u -
de Vedra (1/8). s i t . en en el valle de la lilla jauto al r. de za, Boiiza de M a r t i n , Gabanelas, Casaldarnos, C u r u t o , F r e í -
este nombre; c l i m a templado; comprende los 1. de Angus- x o . Gándara, Mamoela, Outeiro, Porlo-Conctiido, P o x a -
t i a , Argunte , C a n i c o b a , C o r b e i t e , F r a i z , F e a l , Neira de feita, Rabadeiro y Rabuñade. L a igl. parr. (Sta. Eulalia) se
A b a j o / N e i r a de A r r i b a , Puente Sarandon, San Gregorio, halla servida por un cura de término y patronato del m a r -
San Mamed y S o c a s t r o , que reúnen 132 casas, buenas fuen- qués de Castelar. Confina con el r. U m i a , que la separa de
tes y mucho arbolado. L a igl. parr. (San Mamed) es anejo Cambados, y con las parr. de Barrantes y Besomaño. E l
de San Cristóbal de M e r i n ; las inhumaciones se hacen en t e r r e n o es llano y de buena calidad; le baña por el S . un
el atrio de la igl. E l téum. confina por N . con San Pedro de riach. que va á desaguar en el U m i a . E l c o r r e o se recibe
Vilanoba; E . y S. r. U l l a ; O. San Miguel de Saiandon. E l de Cambados, p r o d / : t r i g o , m a i z , centeno, cebada, pata-
terreno es de buena c a l i d a d ; le baña el mencionado r. y t a s , legumbres, hortaliza, v i n o , l i n o , frutas y yerbas de
el riach. G u n d i n , que nace en Villanoba y corre al U l l a . p a s i o ; se cria ganado vacuno, de c e r d a , lanar y cabrio;
caza de perdices, codornices, liebres y conejos; y pesca de
Los caminos se dirigen á Santiago y á Puente Ulla : en este
anguilas, truchas y otros peces, ind.-. la agrícola, molinos
punto recibe el cohheo. prdd. : t r i g o , maiz, vino, centeno,
harineros y telares de lienzo ordinario, p o b l . : 4 44 v e c , S'O
lino, legumbres, frutas y buenas castañas; c r i a ganado va-
alm. c o n t r . : con el ajuntamiento (V.).
cuno y mular; hay caza de liebres, perdices y conejos, y
pesca de truchas y anguilas, i n d . : la agrícola, telares y
molinos, p o b l . : 132 v e c , 593 a l m . co.ntr. : con su ayunta- R I V A L A G O ó RÍVA D E L A G O : 1. en la prov. de Zamora
miento (V.). (18 leg.), part. j u d . de Puebla de Sanabria (4), dióc. de A s -
torga (15;, aud. terr. y c g. de Valladolid(32)j ayunt. de Ga-
R I V A D U L L A (San V i c e n t e de) : felig. en la prov. de la lende s i t . en un valle; su c l i m a es mal sano por la humedad
Coruña (11 1/2 leg.), dióc. de Mondoñedo (16), part. j u d . de del lago que tiene á tiro de b a l a ; sus enfermedades mas c o -
Arzua (1 1/2) y ayunt. de Santiso (8/4). S i t . á la der. del r. munes pulmoniasy calenturas gástricas. Tiene 40 c a s a s ; igl.
Vlla en la contluencia del Deseña; c l i m a templado y sano parr. (San Andrés) servida por un cura de ingreso y libre
Consta de los 1. de A l b i n , Amboage, Busel de Abajo, Busel provisión; una ermita (San Juan), que es donde se celebran
de A r r i b a , Gosende, Moreda, Rivadulla y S e i x a s , que r e - ios oficios divinos por el mal estado en que se encuentra la
unen 61 casas de pobres labradores. L a igl. parr. (San V i - p a r r . , y buenas aguas potables Confina con San Martin de
cente) está servida por un cura de presentación ordinaria. Castañeda, Galende, Sotillo y Porto. E l t e r r e n o es corlo y
El TÉnM. confina con los de Visanlona y lieigondo, bañán- de buena y mediana c a l i d a d ; por él corren las aguas del
dole por el S . el citado U l l a y al E. el Heseña. E l t e r r e n o T e r a , que divide la pobl. en dos barrios. Los montes están
participa de llano de buena c a l i d a d , con monte y arbolado cubiertos de roble y brezo. L o s caminos son locales y m a -
de castaños. Los caminos son vecinales, y el c o r r e o se re- los -. recibe la cokrespondenciA de la Puebla, p r o d . : c e n -
cibe en la cab del part. p r o d . : m a i z , v i n o , castañas, p a - t e n o , patatas, lino y pastos; cria ganados, caza de varios
tatas, trigo y frutas; cria ganado y disfruta de caza y pes- animales, y pesca de truchas asalmonadas, anguilas y otros
ca, ind. : la agrícola y molinos harineros, p o b l . : 60 v e c , peces. Este pueblo, de los mas miserables del pais en c u a n -
341 alm. c o n t r . : con su ayuntamiento (V.). to á producciones, pudiera ser de los mas aventajados si se
R I V A D U L L A ( S t a . C r u z de) : felig. en la prov. de la G o - utilizasen las aguas del lago para el l i e g o , desmontando una
nma (12 leg.), dióc. y part. j u d . de Santiago (2 1/2) y a\ uní. espaciosa alameda llamada de conservación , cuyo terreno
de Vedra (1/4), s>t. en el valle de Ulla y sobre la márg. del podría destinarse a varios prod. agrícolas, p o b l / : 28 v e c ,
r. de este n o m b r e ; c l i m a templado; comprende los 1. de 108 alm. c a p . p r o d . : 63,936 rs. imp.: 7,544. c o n t r . : 4,942
Afoz, Agrelo, A n g u s t i n , E i r a - v e d r a , Galegos da Silva, O u - r s . 44 mrs.
tciro, T o m o n d e / T o r r e de A b a j o , Torre de A r r i b a y Sete,
R I V A L A G U A : 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Navia y
que reúnen 160 c a s a s y entre ellas el ant. palacio del mar-
felig. de Santiago de V i l l a y o n (V.). p o b l . : 3 vec. y 4 6 alm.
¡jués de S t a . C r u z ; hay muchas fuentes do agua potable. L a
igl. parr. (Sta. Cruz) es única; su curato de primer ascenso R I V A L L O N G A ( l a ) : barrio en la prov. de Oviedo, ayunt.
de Somiedo y felig. de S t a . María Magdalena del Valle (V.).
Y presentación del referido marqués; el cementerio se halla
en una altura inmediata á la igl. E l t é r m . , que se estiende R I V A - M A R T I N : v. de la p r o v . , d i ó c . , aud. terr. y c. g .
por donde mas á 1/2 l e g . , confina por N . con el de San P e - de Burgos (4 5 leg.), part. j u d . de Villarcayo (4) y ayunt. de
dro de Vilanoba; E . y S . el r. U l l a , y por O. San Mamed de la raerind. de C i i e s t a - U r r i a , cuya cap. es ¡Sofuentes (2). s i t .
Rivadulla. E l t e r r e n o es de buena calidad y sus prados n a - en una lastra, donde la combaten con mas frecuencia los
turales cubiertos de arbolado y pastos. E l camino á Santiago vientos N . y O . , siendo su c l i m a sano y las enfermedades
Y á Orense es mediano: el cobreo so recibe en Puente Ulla. dominantes los catarros. Tiene 6 c a s a s ; una fuente de bue-
prod.j vino, maíz, t r i g o , centeno, patatas, legumbres, nas aguas; una igl. parr. (San Martin) servida por un cura,
castañas y frutas de todas clases; hay caza de liebres, c o - y un cementerio contiguo á la misma. Confina el t é r m . N .
j i j o s y perdices, truchas, anguilas y peces llamados e s c a - Quintana-entrepeñas; E . Estramiana; S. la O r d e n , y O.
los, ind. : la agrícola y molinos harineros, p o b l . : 160 v e c , Lechedo. E l t e r r e n o es secano y de mediana calidad, y con-
M í alm. c o n t r . : con su ayuntamiento (Y.). tiene un monte llamado el Bujarral poblado de bujarros. c a -
minos: los de pueblo á pueblo, y la correspondencia se re-
RIVADUMIA: ayunt. en la prov. de Pontevedra (2 1 ¡ i leg.),
cibe de Frias. p r o d . : trigo y cebada; cria ganado cabrío y
part. jud. de Cambados (I 1/2), aud. terr. y c. g . de la C o -
caza de perdices y liebres, l n d . : la agrícola, p o b l . : 3 v e c ,
rana (15 1/2), dióc. de Santiago [",]. s i t . á la i z q . del r. U m i a
4 I alm. CAP. p r o d . : 47,600 rs. imp.: 3,874.
y cerca de su desembocadura en la ria de A r o s a ; reinan t o -
dos los vientos; el c l i m a es templado y sano. Comprende R I V A M O N T A N : a n t . j u n t a e n l a p r o v . de Santander, part.
las felig. de Barrantes, San Andrés; Besomaño, S t a . María; j u d . de Entrambas-aguas, compuesta de los pueblos de Añe-
J ^ ' r o , San J u a n ; L o i s , San F e l i z ; R i v a d u m i a , Sta. Eulalia r o , C a r r i a z o , Castañedo, Cubas^ Galizano, H o z , L a n g r e ,
(cap.), y s i s a n , San Clemente. Confina el t é r m . municipal L i e r m o , Loredo y Zuñeda, Omoño, Pilas (las). Pontones,
Por N . con el r. l r m i o ; al E . con ayunt. de M e i s ; S . el de Somo, Suesa y Villaverde, para los cuales nombraba S . M .
Meaño, y O, r. U m i a , que le separa del de Cambados. El procurador, pedáneo, a l e mayor real y teniente a l e m a -
t e r r e n o es de buena calidad, y le bañan de E. á O. algunos yor , que ejercían jurisd. en toda la junta.
ach. que se dirigen al U m i a , sobre el cual hay una barca R I V A O ; 1. en la prov. de O v i e d o , ayunt. de Valdés y f e -
entre Barrantes y Sto. Tomó Domar. Los caminos son v e c i - ligresía de San Julián de A r c a l l a n a (V.).
nales y en mediano estado, p r o d . : cereales, legumbres, h o r - R1VARDILLE : I. en la prov. de la Coruña, ayunt. de C á -
« " ^ a , frutas, irino, lino y pastos; hay ganado vacuno, de pela , felig. de San Pedro de F a c i r a (V.). p o b l . : 3 v e c . , 42
cerda, lanar y cabrío; caza y pesca de varias clases, i n d . : almas.
a§ricola, molinos harineros y telares de lienzo ordinario. R I V A S -. 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Sobrado y
d t v a ^ 8 8 v e c - , 2,005 aira, conth.-. 38,268 rs. felig. de Sta. M a n a de C i u d a d e l a (V.): p o b l . : 2 » e c . , 8
«UVADUMIA ( S t a . E u l a l i a ) : feligresía capital del a y u n - almas.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
516 R1V mv
uno de los 12part. de campoenque se halla dividido el t é r m . algunos montecitos áridos. Atraviesa por esta parr. un
de la c. de A k a l d l a Real (V.) á cuyo part. y abadía cor- camino que conduce desde Pravia á Aviles en mal estapo.
responde, s u . auna l e g . a l E . de dicha c. y en la orilla i z q . puod : escanda, trigo, maiz, patatas, nabos, y castañas: se
del r. F r a i l e s . Tiene 78 c a s a s , y en elcentro la igl. servida cria ganado vacuno, caballar, lanar, y de cerda; y pesca de
por un capellán que al mismo tiempo es maestro de escuela varias especies, ind. la agrícola y molinos harineros, podl..
á que concurren i b niños, por cuyo concepto disfruta tüü 310 ver. 1,240 alm. c o n t u . : con su avunt. (V j .
ducados de renta anuales. En el t é r m . de este partido hay R I V E R A S DE L E A (San J u a n de S I l v a 1 : ald. en la prov.
otras 1\ casas siendo las principales las Cortijos del Cerrillo y part. j u d . de Lugo (2 leg ), dióc.deMondoñedo(6,,y avunt.
de los Perales, los Ojuelos, Cerrato, Vaochiquero, la C a m a - de Castro de Key (2): s i t . en un llano sobre las orillas der. é
r i l l a , lasCarrillas, A l b a r r a c i l , Blancares, Cucharero, el E n - izq. del r. ¿ea que lo d i v i d e ; de c l i m a templado y sano:
c i n a r , la Cabeza del Molino, Hueite y el Atbutagar; ios r e s - tiene 40 casas ; la igl. parr. (San Juan de Silva) es anejo de
tantes son casillas edificadas en suertes de propios de a l g u - Santiago de Duarria y en su térm. hay una ermita con la ad-
nas fan. de tierra ; existen ademas 8 molinos harineros de vocación del Dulce Nombre de Maria: TÉnM.. confina por N.
los que uno no muelo por h i b e r variado el curso de las aguas con Triaba; E. Duarria; S. Gástelo y O Mos-. el TERRENO es
que antes le impulsaban. E l campo del térm. es de interior regular , y lo baña el r. L e a , que nace en el pueblo de su
calidad, y solo las tierras que riega el r de F r a i l e s que le nombre , atraviesa la campiña y "aserio de esta ald. y se
atraviesa d e N . á S . son lasque producen, por el plantío de reúne al Miño en la jurisd de M o s : el camino de Lugo á
arbolado que en elias hav. A g i n i a que otra vega es regular, Mondoñedo pasa por esta felig. v está mal cuidado, y elcnu-
paro en lo g e n e r a l , todo este t é r m , seria mas á propósito «eo se recibe en la cap. del part. puod.: centeno, algun tri-
para monte que para cereales, y sin embargo es muy poco go, patatas y nabos; cria ganado prefiriendo el vacuno; hay
el que ha quedado. Los dalos relativos á pobl. riqueza y caza de liebres, perdices y otras aves y se pescan truchas.
c o n l r . van en el articulo de Alcalá la lieal c. Imi.: la agrícola y pecuaria: comercio el de \a venta de sus
RIVERA DE ANLLÜ : 1. en la prov. de Lugo , a y u n l . de prod en el mercado de Lugo y en la feria de Castro, donde
Castro de Rey de Tierrallana, felig. de San Pedro de T i r a b a se celebra los sábados de ia semana última de cada mes.
(V.): p o b l . : 21 v e c , 82 almas. pobl.-. 40 v e c , 200 alm. c o n t r . : con su avunt. (V.).
RIVERA DE C A R D O S : v. con ayunt. al que están agrega- R I V E R A S DE MIÑO (San A n d r é s de ; felig. en la prov. y
dos los pueblosde Casibros de los"Eclesiásticos y S a u r r i , en dióc. de Lugo ^ 0 l e g . ) , part. jud de Monforte (2 1/2), y
la prov. de Lérida (30 horas), part. jud. de Sort (6), and. ayunt. de Panton (1 4/4); s i t . sobre la i z q . del r. que le da
terr. y c. g. de Barcelona (b2).aióc. ile Seo de Urgel(9;. s i t . nombre, c u m a templado , v se esperimentan fiebres Inter-
en un llano rodeado de elevadas montañas, cerca del r. N o - mitentes. Comprende los 1. de Barciela . B a r r e a l . Campo,
guera de Cardos ; le combaten los vientos del N . y S. y el Cancelo, Carballedo, Carballo, C r u c e r o , Juego de Bola, Ca-
CUMA es muy f r í o , padeciéndose reúmas agudos \ crónicos bo de Aldea, Porcis, Puerlo-abad.y Solo nuevo, que reúnen
y algunas inflamaciones. Se compone de 50 casas , una mas de 100 c a s a s ; muchas fuentes de agua potable y bas-
fuente é igl. parr. (La Natividad de N t r a . Sra.) de la que d e - tante arbolado. La igl. parr. (San Andrés) es única, y su cu-
pende el anejo de Casibros; servida por un cura párroco; en rato de entrada, de patronato real y e c l . E l téum. confi-
los afueras del pueblo hay un paseo de 1/2 cuarto de hora de na por N . con el de Coba; E. y S, Viiar de Ortelle , y por 0.
estension , con grandes sauces , el cual se estiende por la Nogueira. E l t e r r e n o es de mediana calidad, y los caminos
parte de S ; á medio tiro de fusil se halla también una loe des enlazan con el llamado principal, que vie'ne á los puer-
ermita bajo la advocación de N t r a . S r a . del Rosario, sit. tos de Sernande y Barciela: el c o r r e o se recibe de Monfor-
en un laño; y á 1/4 de dist. está la fuente llamada CoUiola, te por la cartería"de Escairon: p r o d . : v i n o , castaña, cente-
cuyas aguas son muy esquisitas. Confina el tkh.m. por el N . n o , patatas, algan t r i g o , legumbres y frutas; cria ganado
con Bonestarre y Casibros (1/4 de hora); E . térm. de B e - vacuno, lanar y caballar ; algunas perdices y liebres y se
sant ¡2 ; S . T i m a (1) y O.Estaron y Sourri :2;: en su jurisd. pescan trechas, anguilas, lampreas y otros peces: ind. : la
están los montes nombrados Borente y Estabelló, ambos agrícola y un molino harinero : comercio el que le propor-
despoblados: le baña el r. N o g u e r a de C a r d o s , que baja de ciona el viñedo, p o d l . : 84 v e c . , 500 alm E n los documentos
la parte de Tabascan, y se une al N o g u e r a P a t i a r e s a , E l oficiales suelen denominar á esta felig. Rivas de Miño.
TBBRBNO es muy montuoso, con poco llano y pedregoso ; le
HIÑERAS D E L SOR ¡ S a n C r i s t ó b a l de : felig. en la prov.
cruza el camino real que desde el interior de la prov. pasa
de la Coruña (14 l e g . ) , dióc. de Mondoñedo (12), part jud.
á los pueblos de la alta montaña. Valle de Aran y Francia: la
de Ortigueira (2), y ayunt. de Maañon (1/4): s i t . en una al-
CORBESPONDBNCU se recibe deLlaborsi poresp'reso una \ e z
tura sobre la mái g izq. del S o r ; su c l i m a es benigno y sano.
á la semana, pkod.: t r i g o , centeno, cebada, patatas. algu-
Comprende los l . d e B u r r a l , Casal de Sande, Felgoso,Lama,
nasfrulas, hortalizas y yerba; cria ganados de todas clases,
pastoriza y Penablanca que reúnen 230 c a s a s • la igl. pan'-
con especialidad el vacuno y mular ; hay caza de muchas
(San Cristóbal) está servida por un cura que pre.sentan los
f>erdices , y pesca de truchas y anguilas, ind. y comercio: descendientes de la casa de L a m a . E l t é r m . confina porfv.
a cria de ganados que llevan á vender fuera, p o b l . ; 43 v e c , con el de Mogor; E . Negradas ; S. Maañon, y O San Julián
317 alm r i q u e z a imp.: o í , I I 3 rs. c o j i t u . : el 14'48 por 100 de Loiba; le Baña, como se ha indicado, el r. Sor que con*
de esta riqueza. al puerto del Barquero y por donde suben las aguas del mar.
R I V E R A DE L A V I L L A : 1. enla prov. de la Coruña, ayunt. El t e i i r i í n o participa de monte y llano de buena calidad; los
y felia. Sta. M a n a d o Cedeira (V.). caminos son vecinales y malos': el c o r r e o se recibe por la
RIVERA D E L O S F R A I L E S : (V. Olivenza, rivera.) cap. del part. p r o d . : trigo, m a i z , centeno, patata?, vino y
R I V E R A - A N C H A : desp. en la prov. y part. j u d . de Sala- legumbres; hay caza y pesca, v cria ganado vacuno , lanar,
manca, t é r m . municipal de Villamayor. caballar y mular, ind'. : la agrícola , 6 telares para lienzos y
R l \ E R A S A L A D A : r. en la prov. de Lérida (V. Solsona, estopillas y (i molinos harineros, p o b l . : 125 v e c . . 328 alm-
c o n t h . : con su avunt. (V.). ,
part. jud.)
R i V E R A S ( s t a . maria): felig. enla prov. y dióc. de Oviedo. RIVERITA : alq. en la prov. de Salamanca , part. jud. de
(6 les.), part jud. de Aviles.2 1 2 , , ayunt. de Soto del Barco L e d e s m a , térm. municipal de Pelilla. p o b l . : 3 v e c . , »
(1/2). s i t . en terreno quebrado á la der. del r. iVa/on: c l i m a almas.
templado y bastante sano Tiene 2GÜ casas en los barrios de R1VERO: barrio en la prov. de Santander, part. jud. oe
Ablanosa,'Arco, Arenas, Bernadal, Barrera, B e n e r o s , C a b o i - L a r e d o ; corresponde á Carasa.
n o . Carrocedo, Cotellana, Poñaliga, Llindias, Mouterey, RIVEROS DE L A C U E Z A •. 1. con avunt. en la prov-J
Plana, Pumedo, Llamera de abajo y de a r r i b a , R i e - t i a , dióc. de Palencia (7 l e s . ) , part. j u d . dé Carrion délos Con-
Riveras, Sta. Eulalia y Uzedo. Hay escuela de primeras l e - des (2 1/2), aud. terr. "v c g. de Valladolid(13). s i T . a j a
tras frecuentada por ñiños de amiiossexüs,dotadacon1,100 márg. der. de Cuérnago ó arroyo de la Cueza y en la laio»
rs. i A fondo municipal. L a i g l . parr. (Ntra. S r a . de la A s u n - de una cuesta que le domina por el O. ; su c l i m a es P0Í
ción) está servida por un cura de térm. y patronato real. frío, bien ventilado y sano. Consta de 30 c a s a s , escuela oe
También hay 2 hermitas dedicadas á San Antonio y Sta. E u - primeras letras dota'da con 20 fan. do t r i g o , á la que con-
lalia. Confina N . Soto del Barco; E . Ventosa; S . Candamo, curren 14 niños y 4 niñas ; una fuente de la que se surte
y O. r. N a l o n . E l teuiieno es de Mediana calidad, y tiene los v e c . ; igl. parr. (Sta. Maria la Mavor) servida por un c u u
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
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628 ROB
m,v saludable; las enfermedades comunes son fiebres inter- de primeras letras común á ambos sexos dotada con 1,100
mitentes y constipados. Tiene 40 gasas ; escuela de instruc- r s . de propios; 2 abundantes fuentes de buenas aguas de
ción primaria; una ig!. parr. (Sta. Maria la Mayor) servida las cuales se utilizan los vec. para sus usos; y una igl. parr.
por un cura párroco.'El t k r m . confina N . Tobos y Temiño; (Sta. Catalina) aneja de la de Somosierra; la sirve un tenien-
E . el último citado; S . R i o s e r a s , y O. Rahedo; en él se e n - te que nombra el párroco de la matriz, el cementerio está
cuentra una ermita de propiedad del pueblo, y vestigios de en parage que no ofende la salud p ú b l i c a : confina el t é r m .
ant. pobl. líl t e r r e n o participa de monte y llano; es de N . y E . Somosierra; S. Orcajo, y O. Aceveda: se estiende
buena calidad; le fertiliza el Ihoseras, sobre el cual hay dos 1/4 leg. de N . á S . igual dist. d e " E . á O. y comprende una
puentes. Los caminos son locales, pbod. : cereales y legum- deh. boyal poblada de ant. y hermosos robles, en donde
bres; cria ganado lanar y vacuno; caza de perdices y" c o - se crian muenas plantas medicinales, varios huertos, y di-
dornices, ind. ; un molino harinero, p o b l . : U v e o . , 93 alin. ferentes prados naturales conbucn heno-, el t e r r e n o es pe-
cap. prod.:. 718,800 i s . u i p . : Go,i09. c o n t r . : 2, i03 reales
dregoso y de inferior calidad, caminos los que dirigen á los
21 mrs.
pueblos limítrofes y la citada carretera de Madrid á Fran-
ROBREDO D E L A S P U E B L A S : 1. de a p r o v . , d i ó c , aud cia : el c o r r e o se recibe en Buitrago. pbod.: centeno, lino,
lerr. y c. g de Burgos (lo leg.), part. j u d . de Villarcayo (í > patatas y toda clase de legumbres; mantiene ganado lanar,
y ayiiut. de la merúidad de Valdeporres, cuya cap. es P e - vacuno y cabrio, y cria alguna caza menor, ind.-. la agríco-
dros» (I): srr. en una loma que se estiende de E . á O. e n - l a , un tejedor de lienzos del país, y arriería, p o b l : 113 vec.
tre dos valles y otros tantos arroyos; su c l i m a es muy frió; 674alm. cap. p r o d . : 2.597,812 rs. imp.: 123,974. contr.:
reinan por lo regular los vientos .S:. y O . , y las enfermeda- 9,62 por 100.
des mas comunes son las pulmonias, liebres catarrales v R O B R E S : 1. con ayunt. en la prov. y dióc. de Huesca (6
espasmos. Consta de 23 g a s a s ; una igl. parr. (San Raque), horas), part. j u d . de Sariñcna (6), aud. t e r r . , c. g. de Za-
y un cementerio contiguo y al N . de la misma , la cual esta ragoza, s i t . en una hondonada, con buena ventilación, y
servida por un cura párroco y un sacristán , cuyo curato es c l i m a templado y sano; las enfermedades comunes son fie-
provisto por el ordinario en hijos patrimoniales. Para beber bres gástricas, t i e n e 180 casas , la consistorial y cárcel,
y demás usos los moradores se surteo de las aguas de dos una escuela de instrucción primaria , dotada con 'i,400 rs.
tueotes, las cuales son de buena calidad. E l t é k m . linda N . v i l , concurrida por 40 alumnos; una igl. parr. (Ntra Sra.
Ahedo de las Pueblas; E . , S . y O. con terreno c j m a n de la de la Asunción! cuyo curato es de 2 . " c l a s e , de provisión
merindad. Este es secano y de Ínfima clase: contiene varios real y ordinaria; el cementerio se baila en parage ventilado;
prados naturales, cuyas yerbas se recogen para el sustento los vec. se surten de aguas de pozos y balsas , para beber,
del ganado en i n v i e r n o , y un pequeño monte, llamado la y demás usos domésticos. El t é r m . confina N . Fraeüj y
Dehesa , poblado de robles, hayas, espinos y argomas. Los Senes; E, Granen ; S. Alcubierre, y O. Leciñena , en él se
dos espresados arroyos titulados E d m o y Torrientes recor- encuentra una ermita dedicada á San Miguel. E l terreno
ren el tórm. en dirección de O á E . . y van á unirse al r. participa do llano y montuoso; hay varias alturas ó cabe-
/ V e l a , sin que sus aguas se utilicen para el riego. Los cami- zos aislados; pero el monte principal llamado la Sierra for-
nos se encuentran en mal estado y dirigen á Uosante, A l i e - ma cord. con los de Senes y Alcubierre; es tenaz y pedre-
do y al valle de Valdevezana, coiíruos -. se reciben de V i - g o s o , pero muy fértil u i años abundantes de lluvias; hay
llarcayo por balijero puesto por el ayunt. p r o d . : centeno, un bosque arbolado de pinos, y deh. para pastos Hay va-
maíz, patatas, lino y yerbas de pasto; cria ginado lanar, rios caminos locales de herradura, y uno que conduce á
vacuno, cabrio y caballar: caza de liebres, perdices y a l - Zaragoza, prod.-. t r i g o , cebada , avena, vino y legumbres;
gunos corzos, y" pesca de anguilas, inu.-. la agrícola y'ade- cria ganado l a n a r , caza de perdices , conejos y liebres y
raas algunos de'sus hab. se dedican á la fabricación de v a - pesca de tencas en las balsas, p o b l . : 120 v e c " , 745 alm.
sijas para conducir v i n o , y otros van a tierra de Toledo v la RioiK/.A imp.; 161,300 rs. GONTR.: 21,184 rs.
H a icha á ocuparse en la del aceite. pobL.: 46 v e c , 60 alm.
CAP. puon.: 83,300 rs. IMP.: ' , 6 6 1 . H i s t o r i a . La primera mención que aparece de este
pueblo en la h i s t o r i a , pertenece al año 1118, con mo-
ROBREDO S O B i i E S I E R R A : I. con ayunt. en la prov., tivo de haber sido conquistado en aquel año por el rey
part. j u d . . dióc., aud. terr. y c. g de Burgos (4 leg.) s i t . D. Alonso el Batallador. No sabemos otro hecho digno de
en una llanura arenosa y pantanosa: su c l i m a es frío y rei- citarse hasta l a g u e r r a d e la Independencia contra la agre-
na frecuéntente el viento Ñ . , siendo las enlennedader mas sión francesa de 1808. En Robres tuvo lugar la única sor-
comunes algunas liebres, entre ellas las catarrales. Tiene presa que sufrió en el discurso de toda su vida el insigne
18 g a s a s ; una fuente dentro de la p o b l . , y una igl. parr. caudillo español D. Francisco Espoz y M i n a , nuestro esti-
(Sta. Eulalia) servida por un o u n párroco y un sacristán. mado y particular amigo y paisano, liemos merecido de su
Confina el t é r m . Nt. Quintanilla Sooresierrai E. Ilontomin; respetable viuda, la E x c m a . Sra.Doña Juana Maria Vega,
S. Villalvilla y M a t a , y O. Quintana-rio. E l t e r r e n o es se- condesa de M i n a , la relación de aquel memorable aconteci-
c a n o , arenoso y de mediana c a l i d a d , y la mayor parte des- miento, copiado exactamente de lo que sobre este suceso
tinado á pasto;"hay algunas canteras cíe piedra y un r. que dejó »u mismo héroe, consignado en sus memorias cuya pu-
bajando de Quintanilla Sobresierra, marcha hacia San Mar- blicación espera con ansia el público y que tal vez no se
tin de Iluvierna, tomando en este punto el nombre de r. haga esperar largo tiempo según lo denotan las sigiiienles
fíuvierna : pasa á unos 50 pasos de la pobl. y sobre él e v i - palabras de la Sra condesa. «Veremos si ahora me es fácil
te un puente de piedra de 2 ojos. Los caminos son lodosos llevar á cabo este pensamiento que tanto me ocupa,yp3M
y dirigen á los pueblos confinantes, c o r r k o s : se reciben de cuya realización no he perdonado gasto ni fatiga; por cod-
Burgos por los mismos interesados, p r o d . : trigo alaga y siderarlo como un deber á la memoria de mi virtuoso ma-
m o c h o , cebada, avena, y e r o s , garbanzos, t i t o s , lentejas r i d o , v un servicio a l a n a c i ó n , cuya felicidad fue el norte
y arvejas; cria ganado l a n a r , vacuno , yeguar v asnal; caza de toda su vida..) Reconociendo el gran mérito de la auten-
de liebres, perdices y sordas , y pesca de cangrejos, algu- ticidad de esta relación , no podemos menos de transmitir-
nas truchas v otros peces menores, ind. ; la agrícola y tres la á nuestros lectores y es como sigue.
molinos harineros de invierno, p o b l . : 8 v e c . , 34 alm. cap.
p r o d . : 270.400 rs. imp : 23,509. GONTR.: 8,81 S) rs. 30 mrs. «Preparado vo para marchar a Aragón con el fin de pe-
BOBREGORDO : v. con ayunt. de la prov. y au.l. terr. de dir razón de su conducta al Malcarado T r i s , (') prcvinele que
Madrid (15 1/2 leg.), part. j u d . de Torrelaguna ^6 1/2) , c. con su partida se reuniese al comandante de húsares B. Mi-
s . de Castilla la N u e v a , dióc. de Toledo (27 1/2). s i t . en la guel Irribarren que se hallaba en aquel reino, y el22 de
laida de un nequeuo cerro y á la der. de la carretera que abril de 1812 sin mas aviso me presenté en e pueblo de
desde Madrid dirige á Bayona (Francia;; la combaten con Robres donde estaban. Malcarado receló de mi ida y asi W
mas frecuencia los' vientos del S . ; el c u m a Cs mediano p a - daba á entender en su semblante : crci tranquilizarlo por
deciéndose por lo común bastantes enlicos: tiene 170 c a s a s , el pronto con demostraciones de aprecio, y para mas inspi-
la del ayunt. y paradores para carruajes y arriería; escuela rarle confianza le encargué aquella noche que con su gcute
cubriese los puntos de la Atalaya abalizada del pueblo pira
(•) Trisó el Malcarado, á causa de susescesos y veiasiones á los pueblos de esta parle de Aragón habia sido amonestado sé-
riaracnte por Mina , quien le amenaió á fin de moderar sn conducta.
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Alpandeire.
3 | Arriate.
Benaojan.
4 | Burgo.
3 ] S | Cartagima.
t Igualeja
t 3 Montejaque.
ss 87 84 86 83 87 87 ' 87 68 Madrid.
E l c l i m a del part. es bastante f r i ó , y los vientos que en tando varios nombres según la variación del t e r r e n o , que
é\ reinan con mas írecucncia son los del E y O. en verano, son los de Tajo de los Aviones , l'eñon-Bermejo , Peñonci-
y los del N . y O, durante el invierno. Confina por el N . cun l l i s , Cancho del Lobo y Puerto del V i e n t o : en este punto
el part j u d . de Olvera ¡prov. de Cádiz); li con el de A l o - se le separa otro ramal que tomael tUulo de Sierra del Jor-
ra : S. con los de Estepona , Marbella y Gaucin , y O. con D i l l o , conlinuando la primera su dirección con los n o m -
el de Grazalema (prov. de Cádiz'; esteudiéaüoje su t e n n . bres de Sierra dei Espino , de las Navetas, y de los M e r i -
6 lea. de N. á S . , y B 1/2 de E á O. n o s , hasla introJuoirse en el l é r m . de Cuevas del Becerro
Tkbritoiuo. Casi todo este part. se halla cprtado por correspondiente al part. j u d . de Campillos. Finalmente, las
grandes cord. y altos promontorios; siendo uno de los gargajitas mas indicadas son la de la Angostura, camino de
jirincipales ramales que o cruzan la cord. de Gomares, c o - Jimera y Cortes ; la del Puerlo del Viento, camino de Má-
uocida por Sierra de la N i e v e , que principia en el sitio laga , y la de Buenavisla , camino de Gibraltar.
nombrado de las Turquillas dist. i l e g . d e II m í a , desde E l TEnnttrtb es en lo general pedregoso v quebrado h a -
cuyo punió empieza y conlinna elevándose liasla contar llándose casi todo él salpicado de cerros , puertos v ' p e -
una leg. de d i s t . , altura considerable que conserva hasta queñas cañadas , la mayor parle de las cuales carecen de
llegar cerca de í a n q u e r a , á 4 leg. de la cap. E l terreno de nombre. Cuenta considerable número de montes d e d i i e -
esta encrespada sierra es sumamenle escabroso, quobra lo rentcs clases y arbolados , 14 partidos de b u e n a s , muchos
y frió . por cuya razón aun en el verano se hallan algunos olivaras y pagos de viñas , y varias hermosas dehesas: e n l
sitios cubiertos do nieve : en su mayor parte está poblada tre estas se distingue por ser la mavor v mas rica del part.
de pinos, carrascos, pinsasapos, j a r a s , enebros y majole- la nombrada de Barrueco , la cual ésta poblada demás dé
tos ; criándose ademas en él abuhigas, c h a p a r r a s , rriata- 50,000 pies de corpulentas e n c i n a s , quejiaos y alcorno-
gaUos, aldiviejas, tomillos, almorahuses, y gran porción ques; encontrándose también en ella algunas cañadas mon-
•de yerbas aromáticas y medicinales En la escabrosidad de tuosas y jarales impenetrables, que sirven de morada y
dicha c o r d . , existen varias grutas subterráneas de bastan- guarida á los lobos y jabalíes, En diferentes puntos de este
te capacidad, las cuales sirven de guarida á los prófugos y territorio , se hallan tierras de varios colores, que indican
criminales , por ser ocultas y solo conocidas de os p r á c t i - la existencia de minerales diversos: en distintas épocas se
cos El ceiro piramidal del Alcoor, tiene origen en el t é r m . han beneficiado algunos pozos abiertos sobre m i n a s , por
de Parauta , y se estiende formando cord. como 1/2 leg. medio de los cuales se ha encontrado á poca profundidad el
•hasta dar en la cuesta nombrada de la Laja , donde se c o r - plomo y el cobre; y en la antigüedad se csplotaron como
t a por el arr. de Málaga. Sobre la v. de Igualeja naco otra galenas las minas arruinadas de Monle-corto. También se
moniaña elevada que se titula el P u n l e l , y frente á esta el encuenlran canteras de jaspe de varias clases y colores y
vistoso risco de Cartagima, que está forma'do por una c o n - el carbón de piedra.-
cha escabrosa, salpicada de peñones puntiagudos. La cord.
Los principales mns y Annoyos que cruzan este part.
de Mures, formada en su principio por el peñón del mismo
j u d . . son los espresados en el art. de Ronda (ciud id); exis-
nomine distante 1 2 leg. de Ronda, se estiende por el t é r m .
tiendo ademas en el t é r m . de esta pobl. el nacimiento p r i -
de Montejague, y se encrespa considerablemente al llegar
mordial del r. Guadatcte , que se dirige por las tierras de
•u de Bi'naojan , pueblo sit. en su falda: continuando aun
varios cortijos, y moviendo un-poco mas abajo la máquina
mas elevada por el estremo-derecho del Guadalevin , y p a -
del molino t e Peña-serrada , se interna en la prov. de Cá-
sando por frente de Jimera de L i b a r , en cuya ¡uiÍmI. se
diz , donde muere en el mar cerca del Puerto i e Santd Ma-
aparta para entrar en la de Cortes de la Frontera , perte-
f i a . El r. del B i í r g o , que nace en el t é r m . del pueblo del
Beciente ya al part. j u d . de Gaucin. Esta montaña se con-
mismo nombre, pasa por las tierras de la hacienda de T u -
sidera de"primer orden ; la mayor parte de su terreno es
rón , toca la j u r i s d . de Árdales, y desemboca en el S u h a -
árido y escabroso , y lo restante se encuentra poblado do
d a l e h a , q o e tiene origen en Sierra de Yeguas. H i o - G r a n d e
abulagas, palmeras, matagallos, espinos y chaparros; h a -
que nace en el t é r m . de Yunquera , pasa por el de A l o z a v -
ciendo solo algunos pequeños cuadros roturados y p r e p a -
na , llega á Casapalma, y confluye con el G u a d a l o r c c , fren-
rados para sembrar. La sierra de Lija , que se forma de un
te de la venta de Homero. El G e n a l , formado por el n a c i -
ramal de la de G o m a r e s , se esíiende describiendo medio
micn'.o que tiene origen en el t é r m . de Igualeja , corre por
círculo á la c. de U m í a por la parte de E . . en cuyo t r a -
entre J i s c a r v P u g e r r a , pasa por bajo de Farajan , toca
mo se le agrega el ramal de la sierra de la Hidalga , c o n -
los t é r m . de Alpandeire , Benalauna , Jubrique Genalgua-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
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l é r m . jurisd. de B e r j a (V.).
R O Q U E (Sax): part. }uú. de e n t r a d a en la prov. y dióc. u
pa
de Cádiz , cotnpi.iesto de una c. y tres v., las rúales forman •OU10t)\
cuatro ayunt., que en lo jud. y ' m i l i t a r corresponden á la jo'd
aud. terr. y c. g . de Sevi l a , y en lo marítimo al departa-
mento del nombre de la prov. L a dist. que hay de los pue-
blos del part. á los puntos espresados y la que medía entre
s •inuaiuieiunjCe
í . * » 35
5 C5 l - 00
• « • * - *
) C i :0 :0
ellos se manifiesta en la siguiente escala. JOd • : c -O -m
« -L. 'M
•a o i a o o n i ji
S A N R O Q U E , cab. del part. jud. y e. •aniBiiqeq
« aoj
: O •*•(?» í?* I l^
2 | Castellar.
éf -*?• r o
2 I Jimena. i oupaA
JOJ
^ -T-í l í í - *
t <3S ^ CÓ
s • ^ ^!_J*_
2 2 5 L o s Barrios. tk > as cti so
N ) '-•-» o o
W •oiu»iaiBiun\B ) :.-: r-í —
15 I (i Cádiz, cap. de prov. • - - CO 9*
18 lo JOJ
30
II > cr> o —
• iC rC-^•
30 28 26 18 I Sevilla, d i ó c , aud. terr. y e .
S L •quioq OOO'GC ( i O ao ^5
> ?0 i ) ^
-píos ap o t l n j
S i t , c l i m a y v i e n t o s . Se halla sit. este part. al S. de
la prov. en el golfo de Gibraltar y costa del Mediterráneo; C 00 O C i «
- - co r o t^
lo-; vientos que generalmente reinan son los del E. y O. los •ivxox f C (^ : 0
que ocasionan uu clima plácido y sano , siendo las tercianas a r o -«- oo
M •soub t 5
las enfermedades mas comunes, l í m i t e s : confina el part.
por el N . con el de Grazalema; E el de Gaucin prov. de Má- —5
•soiuo(dns
a II
uaoonauadant) e - q o
' M SO
sO t^ (^
u
la instrucción y de 19 el ejercicio. ¿5 a¿ _«
En el mismo periodo se cometieron 41 delitos de homici-
dio y de heridas con un arma de fuego de uso l i c i t o , 6 ar- = ¿5==
ú
mas blancas permitidas, 10 prohibidas, un veneno y 2 i n s - o o)' ca
trumentos ó medios no espresados.
A continuaciou insertamos el siguiente
e
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Totales. 56 4,196 425 28 2,098 212 Totales, 40 3,212 327 20 1,606 163
ENTRADA. SALIDA.
Tütales 589 I 13,439 ¡ 2,819 i 294 | 0,719 1,409 ¡Totales.! 579 | 11,048 j 2,846 j 289 5,524 I 1,423
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
Mercaderías Mercade-
Mercaderías
del rías de Total. Año común.
del reino. cslranjcro. América.
Principales artículos de esportacion por cabotage. Principales artículos de importación por cabotage.
A r t í c u l o s que han entrado en este puerto proce- H i s t o r i a . Aunque el profundo escritor F r . Enrique Flo-
dentes de otros estrunjeros en el a ñ o de Í S 1 5 , rez pensó haber existido la célebre/iíiorfe en el montecillo
s e g ú n los datos oficiales de la m i s m a a d u a n a . donde so erigió después el monasterio de San Pedro, es pre-
ciso ofrecer como mas cierta su identidad con la actual Ro-
sas, no obstante nuestro deseo de seguir la respetable auto-
UNIDAD, ANO ripaddel citado P. M . En la difícil ciencia de la geogrüfía
NOMENCLATURA. PESO
comparada, los hombres mas eminentes han padecido erro-
res, que se han visto después rectilicados por aquellos que
Ó MEDIDA. de 1845.
mas han reconocido y respetado la superioridad de lüspn-
meios- Si Floroz se equivocó dando ú Rhoda una situación
Acero menos indicada que llosas por los geógrafos mayores, antes
Libras. 30,000
que é l , San Gerónimo dijo, que la c. de Rhoda, fundada por
Cáñamo Quintales. 2,750 los rhodios en España , dio nombre al Rhódano, equivocan-
•Cueros al pelo Libras. 19,257 do esta Rhoda con la Bkoéanwsa de las dalias. Como apenas
¡Dinero Rs. vn. 11,850 hay geógrafo antiguo que no haga mención de esta c. insig-
Duelas Número. 53,070 ne', la doctrina geográfica producida por la reunión de sus
Hierro Quintales. 464 varios testos, conduce con bastante seguridad á determinar
Madera Tablas. 547 esta correspondencia. Su nombre aparece escrito con algu-
Maquinaria Libras. 275,900 na variedad: en Scvmno Chio, geógrafo griego citado por
Productos químicos.. Id. 770 Vosio, R h o d a ; e a L i s i o lihode; en Estraoon Hhoáope;ea
Tierra puzolana. , . . Quintales. 1,051 Ptolomeo /(ftot/e-poüs, e s t o e s , pueblo de Rhoda, cuya dic-
Trapos Arrobas. 15,767 ción adulterada produciría el nombre que se lee en Eslra-
Vidrio Piezas. 4,000 b o n ; en Plinio con mayor adulteración l l o d a n u s a , de don-
Efectos varios (valor) Rs. v n . 22,188 de producirla el error de San Gerónimo, que dejamos citado.
L a raiz generatriz de todos estos nombres r o d o s , es la voz
Total valor de estos art. Rs. v n . 1.880,490 griega equivalente á la nuestra rosa. Esta sinonimia, con-
testando á la razón geográfica resultiva de los antiguos, es
¡perechos que han pagado.. Rs. vn. 240,916 un argumento decisivo en prueba de la identidad de las po-
blaciones. Por Ptolomeo sabemos que Rhodépolis ó Rhoda se
hallaba sit. en la costa indigeta, en los 19» 30' long. 42" 30
No hay estados de 1844.
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f
— ftr
•60UB 8V
/ p3d S3p|B3iy
y a l g u n a s m a t a s de r o b l e ; de l a s c i t a d a s f u e n t e s se forma
u n a r r o y o que después d e bañar d i f e r e n t e s p u e b l o s va á unir-
se c o n o t r o l l a m a d o H o r m a z a . L o s c a m i n o s se h a l l a n e n m;il
« 5¡ — i^ t^ ^ o e s t a d o y c o n d u c e n á l o s p u e b l o s i n m e d i a t o s , á e s c e p c i o n del
-ti i que v a de S a n t a n d e r á B u r g o s que es el p r i n c i p a l . C o r r e o s
±« •SODipUlg se r e c i b e n d e e s t a c . p o r e l b a l i j e r o d e S a n t i h a ñ e z y Z í r z a -
s l
Sí »
5 •saJopi3o}i g u d a . . p a o u . : trigo-alaga y m o c h o , c e b n d ) , a \ e n a / y e r o s y
t i t o s ; c r i a ganado lanar y vacuno y caza de pocas perdices.
S5 •V) I «3
'idlU.HUOX i n d . ; l a a g r í c o l a ; s e i m p o r t a l i n o y s e e s l r a e n c e r e a l e s , miel
y c e r a , . p e r o t o d o e n c o r l a c a n t i d a d , p o b l . : 12 v e c . 41 a l m .
•sapiBoiv i c a p . p r o d . : 3 2 0 , 0 0 0 r s . i m p . : 2 9 , 5 ' 5 . c o s t k . : 1,4C1 r s . ,
e fe - * sO o 00
•soiqíSaia co oc o C5 d 12 m r s .
e --•*> r o - ^ i O
en R U Z A F A : I. c o n a y u n t . e n l a p r o v , , p a r t . j u d . , a u l . t e r r .
• o o> o O
- * CD O -^• c g . y d i ó c d e V a l e n c i a (10 m i n u t o s ; s i t . e n t e r r e n o llano
e • Q 'TVX0X «* - * S-í -o <" c
«_ •- o a l S E . d e la c a p . ; l e b a t e n l o s v i e n t o s d e l E . y S . ; su cí.ima
s
v
< g / I>eppBdG3 CC |
H es t e m p l a d o y l a s e n f e r m e d a d e s m a s c o m u n e s t e r c i a n a s y
II
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cr u
a l g u n a s i n f l a m a c i o n e s . T i e n e 3 4 0 c a s a s q u e f o r m a n cuerpo
d e p u b l . ; c a s a d e á y u n t . , c á r c e l , 2 e s c u e i a s p ú b l i c a s de n i -
ños á la q u e c o n c u r r e n s o b r e 2 0 0 ; i g l . p a r r . ( S a n V a l e r o o b .
5 s
(M
:0
00
O
00
00
O
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» g^ y S a n V i c e n t e m á r t i r ) , s e r v i d a p o r u n c u r a d e p r o v i s i ó n or-
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e o- l e n c i a ; E . r. T u r i a y el m a r , y S S e d a v i ; e n s u r a d i o c o m -
'>;aoa.vax>T3d cqopao3 p r e n d e los c a s . titulados el Castellá , T ó r r e l a , S . i l e r , B e n i -
•e ; anO v s b a v d S i a o
s i m a s o t , P a l m a r , P i n e d o y L a z a r e t o , a l g u n o s d e los cuales
t i e n e n s u s a r t . c o r r e s p o n d i e n t e s ( V . ) . E l t e r r e n o es flojo y
e d e b u e n a c a l i d a d d i s t r i b u i d o e n . h u e r t a y a r r . o z a r q u e se f e r -
aOXKaiIVYlMaAV t i l i z a c o n las a g u a s d e l r. T u r i a q u e d e s a g u a en e l m a r por
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el t é r m . d e R u z a f a . L o s c a m i n o s s o n v a r i o s y m a l c u i d a d o s ,
B " q u e g u i a n á la A l b u f e r a , R i b e r a y o t r o s p u n t o s d e l N.'- e l de
V a l e n c i a es b u e n o y está plantado de árboles. E I ' c o r k b o s
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SAA SAA
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2 Alcocer.
21/2 Auñon.
6/4 Berninches.
4 6 41/21 8 Recuenco.
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SALAMANCA, 625
S A L ^ C U S , S A L E C U S , 1 S A L / E C U S : c. de la España ant. de G a r c i - R e y ; los pueblos comprendidos en lo que se
en la región lusitana. (V. Aliseda la) oiaba jurisd. del Mirón y 45 v. eximidas. E l part de C i u d a d -
S A L A l ' ' U E . \ ' T E S : desp. ó pardina de la prov. de Zarago- Rodrigo lo formaban los pueblos enclavados en el Campo de
za, parí. jud. de Sos, térm. jurisd. de Longas. s i t . á 3/4 de aquel nombre y en el de Agadones, Robledo, Argañan, C a -
hora E. del m i s m o , y comprende una porción de terreno m a c e s , Yeltes y 28 v. eximidas. Con arreglo á la división
fragoso, poblado de pinos, en donde se crian lobos, corzos, do que nos vamos ocupando se agregó á Salamanca un pue-
j a b a h e s j otras ñ e r a i : perteneció al monasterio de San Juan blo del part. de Toro y 3 del de A v i l a , pasando del de S a -
de la Peña, y hoy dia es de dominio particular. lamanca á Valladolid , Bobadilla del Campo, y al part de
S A L A I C E S : desp. en la prov. de Guadalajara , part. j u d . Ciudad-Rodrigo 9 pueblos; ademas los Sexmos de lo Llano
de Brihuega, term. jurisd. de Miralrio. de la Sierra y de la Rivera que pertenecían al de Béjar se
S A L A M A N C A (pbov. de): una de las que formaban el a n - agregaron para el de A v i l a , pasando también 3 pueblos del
tiguo reino de Castilla la Vieja. E n lo civil y adm. es de se- part. de Ciudad-Rodrigo al de Alcántara en la prov. de E s -
gunda c l a s e ; en lo j u d . corresponde á la aud. t e r r de V a - tremadura, y viniendo de esta para aquel el pueblo de N a -
liaduilolid, en lo ecl. pertenecen, unos pueblos a l a dióc. de v a s - f r i a s ^ ' de Plasencia Soto Serrano. Constituida la prov.
su mismo nombre , otros á la de Ciudad-Rodrigo, varios á en la forma que dejamos espuesta, su lina N . continaba con
la de C o r i a , A v i l a , l'lasencia y Z a m o r a ; algunos están las de Z a m o r a , Toro y parte de la de V a l l a d o l i d , el cual so
agregados á la vicaria de Barrueco Par-do , priorato de San estendia al E. desde Canlalapiedra hasta cerca de Aldehue-
Marcos de León, orden militar de Santiago; y por último, la la de Flores de A v i l a , en donde esta prov. empezaba á c o -
vicaria de S a n ü S p i r i t u s déla misma orden lambien cu.Mi- lindar con la de Salamanca por el lado oriental: la linea se
ta algunos pueblos de esta prov.-. finalmente, en lo militar prolongaba desde Cepedosa á Mei cadillo y dejamlo dentro
escomandanciageneral dependiente en un todo del capitán de aquella prov. el part. del Mirón y el Sexmo de P i e d r a -
general de Casulla la V i e j a . bita , venia á terminar por bajo de la confluencia de A r r o -
S i t . , c l i m a v v i e n t o s . L a prov. que vamos á d e s c r i - yo Garganta en el r, Alherché. La prov. de Eslremadura y
bir es aledaña por todo su lado occidental con el reino de alguno que otro pueblo de la de Toledo componian el lím,
P o r t u g a l , formando el r. Duero el limite divisorio desde n i e r i d . , y el reino de Portugal todo el occidental L a d i v i -
Fermoselle prov. de Zamora hasta el t é r m . de la Fregeneda, sión de España por departamentos proyectada en 1809 v a -
part. j u d . cíe V i u g u d i n o ; desde este punto hasta la Bouza riaba completamente el anterior arreglo: de la prov. de S a -
el Águeda sirve de linea divisoria , luego el r. Turones has- lamanca se baciau dos de aquellos , uno titulado departa-
ta el término de !a Alameda, partido j u d i c i a l de C i u d a d - mento del Tormén , su cap. Salamanca, y el otro del Águe-
R o d r i g o , y por último la cordillera de montes que desde d a , su cap. Ciudad-Rodrigo; el primero debia confinar por
Fuentes d"e Oñoro va bajando por Alamedilla , Puebla de el N . con los departamentos del Esleí (León) y del C a r r i o n
A z a v a , Albergueria, Casillas de Flores y Navas-frias á los (Palencia'i; por el O . , S E . y S . con los del Duero y l ' i s u e r -
puertos de San Martin y Villamiel hasta "Trevejo y Cilleros. g a (Valladolid) y el del Á g u e d a , y por O . con el- Duero
Esta prov.se encuentra enclavada entre los 40° 1 ü ' y los frontera de Portugal. E l departamento del Águeda (Ciudad-
41° 25' hit. X . y los 1» W 3° 6 ' long. O . , de suerte, que la Rodrigo) confinaba por el N . con el del Tormes. e m p e z a n -
cap. se halla á los Io 3o' long. O . poco mas ó menos, y los do el lim. cerca del r. .-lí-M:;)'cuyo curso seguía hasta su
i l " 5 ' lat. N . E l estado atmosférico de ella es vario en h s - confluencia con el f o r m e s ; después pasaba <il S. de V i l l a -
tremoasi como su olima, Losvientosque con mas frecuencia gonzalo y al N . de Monterubio de la Sierra á encontrar las
reinan son el N O . , que se conoce con el nombre Gallego, y V e g u i i l a s , y tomando aquí la dirección del r. M a r t i l l a y
por Húrgales a l N . , mas comunmente denominado Cierzo: la del Huebra buscaba la del Yeltes hasta su unión con él
también son frecuentes el S. y S O . , que en muchos puntos D u e r o , en cuyo punto terminaba el limite por ser ya f r o n -
de la prov. generalizan con el nombre de Serrano. Las en- tera do Portugal. E r a aledaño por el E . con los' d e p a r -
fermedades mas comunes que se padecen son intermites, tamentos del Duero y P i s u e r g a , el Tajo (Cáceres) y el
fiebres gástricas y tifoideas, con abundancia de catarrales A l v e r c h e ; por el S , con los departamentos del A l a g a n
Y pulmonías. y Tajo y por el O. con el reino de Portugal. José B o n a -
Iiciim. y c o . \ f i \ e s . L a prov. de que nos ocupamos se parte decretó en 1810 otra nueva división territorial por
componía en 1798 de tres part. administrativos; eran estos prefecturas, ateniéndose casi en un todo á la división por
el de la c a p . , el de Béjar y el de C i u d a d - R o d r i g o ; á ellos departamentos; la prov. de Salamanca formaba d o s ; la una
estaban agregados, no solo los pueblos que en la actualidad llevaba aquella denominación, la otra se llamaba de C i u d a d -
la componen, sino los que formaron después el part. del R o d r i g o : el prefecto de la primera debia residir en la cap.
Barco de A v i l a que en la división terr. de 1833 se segrega- y en Zamora y Toro un subprefecto. Ciudad-Rodrigo debía
ron de aquella ; entonces la prov. tenia mas estension por ser cab. de prefectura, y Navarredonda y Béjar residencia
la parte orienlal-moridional. El part. de Béjar se estinguió de dos subprefectos. De la simple inspección de los lim. se
á consecuencia do haberlo propuesto el intendente de S a l a - ve que parte de las prov, de Zamora y Toro se agregaban
manca en representaciones de 17 de setiembre de 1802 y al departamento y prefectura de S a l a m a n c a , no teniéndose
27 de enero de 1803, las cuales fueron estimadas por S . M . , entonces en cuenta para nada la linea que va formando e l
Quien á propuesta del consejo de Hacienda decreto, que Tormes entre una y otras p r o v . , y que siempre se ha c o n -
desde 1." de enero de 180o, la prov. de Salamanca se d i v i - siderado como la mas natural y conveniente para la división
(hese en dos part., agregándose los pueblos del de Béjar de las mismas.
pa.i'ael pago de contribuciones á los de la cap, y Ciudad-Ro- Una nueva división terr. con calidad de provisional d e -
"'''go; uno y otro se subdividieron en Quartos y Rodas. Com- cretaron las Cortes en 30 de enero de 1822, y por ella l a
ponian el part. de Salamanca los Quartos de A r m u ñ a , de prov. de Salamanca quedó constituida en la forma y con los
fr'ños, de Peña del l i e v , de Val-de V i l l o r í a , de Rio al M a r , lim. que se adoptaron después , e n ' 1 8 3 3 , los cuales son los
Qc Cautalbeque, de Allende el R i o , de Abajo y de A r r i b a , que tiene en la actualidad y espresamos á continuación (*),
del C a m p o , de Valvaneda , de lo L l a n o , dé la" Sierra , de Confina por el N , con la de Zamora; la linea de d e m a r c a -
Ojeda, del R i o , de Abajo en la j u r i s d . de Salvatierra de ción empieza en la orilla der. del r. Tormes en su confluen-
Tormes , de Arriba en dicha j u r i s d . , de San P e d r o , del cia con el Duero entre las v. de Fermoselle y V i l l a r i n o , s i -
Unllar, de San B a r t o l o m é , de Aravalle y de Sta. L u c i a ; guiendo dicha orilla hasta Villasequillo de A b a j o ; a t r a v e -
^as Rodas de C i p e r e z , de M i e z a , de V i l l a r i n o , del Campo y sando el r. va á parar al S . de Carbelliiio y N , de Pelilla y
(*) No estará demás reproduicamos aqui lá advertencia que hemos hecho en otras ocasiones. Los nombres de ciertos pueblos, de los
loe vamos citando, tienen una nomenclatura diferente á la que se les daba en lo antiguo , y aun la ortografía también ha variado,
fara designarlos tal como aparecen en nuestra obra , hemos consultado diferentes datos , tanto ant. como modernos , y de Ion me-
jores , de los mas auténticos y de los que en documentos oficiales y estraoficiales se «san generalmente hemos compuesto el nomen-
clátor que nos ha servido de guia en esta provincia.
También debemos advertir que hay muchos nombres de alq., desp , aceñas y montaracías , cuyo térm. formaba antes ayunt. i e
Por sí , y que ahora están agregados á otras municipalidades , asi como en la actualidad varios ayunt. no eran en lo ant, m?/ qug
"mples alq. desp. ó aceñas.
T O M O XIII. *0
[9303]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
626 SALAMANCA.
Z o r i t a ; al E . de V a d i m a ; al N . de la S a m a z a , l a Sagrada y oriental las de Bejar, y en medio las de F r a n c i a . E l lado ma«
Espino Mojado; al S. de Santaren, O. de A s m e n a l , N . du yor (occidental), que es la frontera de Portugal, tiene 25 1/2
S a n t i z , S . d o M a y a l d c , N . de Izcaliua, Izcala, San Crisló- leg. de las de 20 al grado; el setentrional 22 ; el oriental
bal del M o n t e , Aldoanueva de F i g u e r o a , Parada de Rubia- 1 7 , y el meridional 18, por lo cual el arca de este trapecio
lea v lupino de la O r b a d a ; corta en seguida el r. Guareña es dé 420 leg. cuadradas mas que menos. E n dicha área las
en dos de sus brazos que se reúnen al N . do Mollorido y ocho cab. de part. están sit. del modo siguiente: Ledesma,
pasa al N . do Tarazoua, donde concluye el lim. setentrio- cerca del lado setentrional con inclinación al occidente;
Dal. E l del E . es con las prov. de Valladolid y A v i l a , empe- Salamanca, á 8 leg. del vértice romo del ángulo superior
zando en el punto que nos dejamos el anterior desde, donde oriental; Peñaranda de Bracamente, al tercio superior del
Earte para el E. de Villatlores, Cantalapiedra, Palacios H u - lado oriental; Alba de T o r m e s , cerca de su medio; Béjar,en
i o s , O. del Orcajo de las T o r r e s ; E. de Rogama, P a r a d i - su ángulo inferior oriental; Sequeros, no lejos del medio
nas y Cantaracillo á buscar el r. Menines, por cuyo curso del lado meridional; Ciudad-Rodrigo, en mitad del ángulo
continúa hasta la confrontación de Gimalconque queda para inferior occidental, y á 8 leg. de su vértice, y Vitigudido un
A v i l a ; sigue luego á atravesar el r. A l - M a r por el O. de D u - poco mas arriba de la mitad del lado occidental por frente
r u e l o ; corta en seguida el r. Z a m p l o n y el M a r g a ñ a n , y se de la Fregeneda y á 6 leg. de ella. E l centro de la prov. pue-
dirige por el E. de A l c a r a z , dejando para Avila los pueblos de figurarse entre Malilla y Peramato, hallándose distribui-
de Diego Alvaro, Martínez, Árevalillo y Aldea del Abad á bus- das las cab. de part. hacia la circunferencia. L a dist. que
car el Oriente de Gallegos de Solmiron y la confluencia del media entre unas y otras y la que hay á la c. g. y á las prov
Corneja con el T o r m e s , dirigiéndose luego por el S. de T e - colindantes se manifiesta "en el siguiente cuadro.
jados ; N . de Medinilla; O. de Neila y Puerto de San B a r -
tolomé, terminando en las lagunas de Béiar. E l lim. S. lo S A L A M A N C A , cap. de prov.
tiene con la prov. de Cáceres; empieza donde el anterior
concluye y siguiendo la linea de aguas á los r. Duero y Tajo Alba de Tormes.
por el N . de Baños y Lagunilla; S . de Montemayor; N . de
Abadía, de Camino-morisco, de Nuñomoral, y O ' d e Pino y Bejar.
Casar de Palomero va la sierra de Gata por donde c o n t i -
núa á la raya de Portugal por el S. deNavas-frias, que que- I(i lo Ciudad-Rodrigo.
da para Salamanca. El l i m . O . es la frontera de Portugal
hasta el Duero y después la márg. i z q . de este r. hasta la 17 14 Ledesma.
confluencia con el Tormes.
De la reseña que acabamos de hacer, muy fácil de c o m - 12 20 13 Peñaranda de Bracamente.
Íirender, teniendo á la vista el mapa , se advierte que la d i -
erencia que hay entre la actual división terr. y la antigua 10 9 15 13 Sequeros.
consiste, en que la segunda contaba en su comprensión to-
dos los pueblos que formaban el part. del Mirón y los S e x - 12 l(i 18 ID IS Vitigudino.
mos de lo Llano, de la Sierra y de la R i v e r a , que pertene-
ciendo al ant. part. de Béjar fueron segregados para A v i l a i i 21 3U 38 28 1(i 28 34 Valladolid,aud. terr. y c. g.
viniendo en el dia á formar el part. j u d . del Barco de A v i l a .
A u n después de la división terr. de 1833 se hicieron algunas I (i 12 IG 28 21 8 16 28 22 Avila.
alteraciones en los part. j u d . de Ledesma y Lumbrales, hoy
Vitigudino, segregando de este para el primero seis pueblos 36 32 22 20 36 38 26 30 50 32 Cáceres.
cab. de a y u n t ó l o s cuales volvieron después á Vitigudino en
razón de las dificultades que muy luego se tocaron por esta 12 I (i 20 26 10 19 24 12 8 28 38 Zamora I£
desnivelación en el terr. de los dos part.
L a prov. de Salamanca, tal como se halla en la actualidad 32 27 36 42 37 24 34 46 36'15 46 32! M a d r i d .
afecta una figura que se aproxima á la de un t r a p e c i o , el
mayor de cuyos lados, casi paralelos, es el o c c i d e n t a l , que T e h i u t o i u o y sus a c c i d e n t e s . E l lado S E . de la figura
v a desde Navas-frias á Villarino y corresponde á la frontera que presenta la prov. está festoneado por montañas graníti-
de P o r t u g a l , formando por la parte inferior y á la der. con cas que se enlazan y forman parte de la cordillera Carpeto-
el meridiano un ángulo de 14° con su abertura hacia el N . Vetónica, uniéndose por el E . a l a sierra de A v i l a y por el S.
Este mismo lado entre otros senos y salidas presenta al fin á las de G a t a , en una ostensión de 8 á 10 leg , cuyas monta-
del tercio superior uno de consideración, formado por el ñas se conocen con los nombres de sierras de Béjar y de
t é r m . de la Fregeneda y limitada ál N . por el D u e r o , con el Francia. Cerca del punto de contacto de estas dos y á la
que confina casi todo el tercio superior llenos de senos y sa- parte S. se levantan un núcleo de ellas que esparcen dife-
lidas subalternas. En uno de ellos está l a Uinojosa; cerca de rentes ramales al rededor, formando uno de ellos el puerto
otro subiendo Saucelle; Vilvestre en el tercio por cima de de Baños; otro marcha al N. de Bucedas, Medinilla, pueblos
Espada-en-Cinta, pueblo portugués allende del Duero; Mie- de A v i l a , Valdelacasa y los Santos, y se incorpora con la
za se ve cerca del cuarto; Aldeadavila del quinto y Villarino sierra de F r a n c i a . E l tercero de dichos ramales toma la di-
cerca del sesto, enfrente de Ventosa, pueblo portugués. Los rección al S. del Barco de A v i l a , comunicándose con las
dos tercios inferiores de este lado están casi limitados por sierras de Credos: el cuarto marcha hacia Plasencia. En la
el r. Águeda, escepto en la parte inferior, que presenta una mayor de estas montañas hay región de nieves perpe-
curva no muy cóncava por cima y por bajo de San Felices, tuas y grandes lagunas en los bacinetes. Las sierras de Fran-
la cual pasa a ser convexa por cima y por bajo de Fuentes cia forman, degradándose, varios ramales y contraviesas
de Oñoro, enfrente de Villa-fermosa , pueblo portugués, hacia el N O . ; uno de aquellos viene por los pueblos de Lina-
allende el r. T u r ó n . r e s , Prados y Fuente Santa, corriendo otro al N E . E. de Ciu-
E l segundo paralelo que es el oriental, y viene desde P a - dad-Rodrigo, á la dist. de 4 leg., formando el monte Tene-
lacios Rubios basta las Casas del puerto de Tornavacas, for- bron, y rematando entre Serranos y Santí-Spíritus. Para
ma un ángulo un poco mas abierto con el meridiano, h a - trasponer la sierra á la de Francia se encuentran cuatro
llándose su seno mayor mas bajo del puente del Congosto puertos; el de Pajares, entre los Santos y San Esteban de
que separa esta prov " d e la de A v i l a . E l superior divide en la S i e r r a ; el do Tornadizos ó de L i n a r e s ; el de la Rinconada
su parte máxima la prov. de Zamora, y en su mínima por o l a Quilama y el de la Calderilla. A l pasar de la prov. de
el N E . la de Valladolid. Este lado es muy irregular y corre Cáceres á la de Salamanca, no solo sostiene la elevación que
con alguna oblicuidad de O. á E , , deprimiéndose hacia este le dan las sierras en el puente de Baños, á la salida de a
punto cardinal. E l lado inferior aparta esta prov. de la de A l b e r c a , junto á las Batuecas, y desde San Martin de i r e -
Cáceres y forma todo él una gran concavidad hacia esta ú l - vejos al part. de Ciudad-Rodrigo, sino que viene elevándose
tima , delineando en su unión por el lado occidental una p u n - hacia la cap. y hasta fuera de la prov. Se deja conocer por io
ta de corazón , y en Lagunilla una salida. Viniendo al estre- espuesto, que los part. j u d . de Bejar y Sequeros comprenoeu
mo occidental de este lado están las sierras de Gata, al eu su mayor parte un terr. quebrado, siendo sus montando
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA. 627
graníticas. Los valles contienen buen mantillo, y como montañas arrastra en' sus aguas arenas de oro puro que r e -
abundan las aguas, se encuentran muy metidos en cultivo, cogen los habitantes de las Jurdes, al pasar por tan i g n o -
aunque poco esmerado, atendida la difícil y escasa espor- r a d o , sombrío y escabroso pais. En el part. de Alba se e n -
tacion de sus productos. Los schitos asoman viniendo de cuentran las minas del Guijuelo, Campillo y Palacios de
Béjar á Alba hacia Pizarral y Salvatierra, estendiéndose por S a l v a t i e r r a , de sulfuro de plomo; por este último pueblo
las cercanías de la Maya y Beleña. Mas cerca aun de Bejar, pasa un arroyuelo, cuyas aguas llevan granitos de o r o , que
en F u e n t e s , el Guijuelo y el Guijo, se encuentra mucho gui- recogen alguna vez los vec. do él. De notar es la multitud
jarro y grandes y numerosas hojuelas de mica entremezcla- de t r a q u i U s , tefrinas y otrasprod. volcánicas, que se r e c o -
das con algún granito. A los alrededores de Mozarbez la p i - gen en las inmediaciones de Salamanca: la peña del hierro
zarra presenta muchas variedades, la micácea, la e s l e á l i - al O. de la c. é inmediata al r. es un irrecusable testimonio.
c a , la arcillosa; así como acercándose á la capital en todas Abunda en la prov. la arcilla roja , y en las cercanías de
direcciones, la piedra arenisca y arcillosa , aunque también Salamanca, Tamames y Peralejos de Abajo la arcilla plásti-
hay abundancia de calcárea. Bajo este aspecto, esto es, bajo ca , por cuya razón son estos tres pueblos el centro de la
la forma de graderías, se levantan los tesos de Cabrerizos y industria de alfarería. Son muy notables los ejemplares pri-
de Carbajosa y los Arapiles. Por lo demás, la cal blanca se mitivos de aragonita que se encuentran por varios puntos;
espióla abundantemente en los alrededores de los Villares, en la sierra de Francia ; los hay de turmalina, y en las cer-
de Aldeaseca y Cabrerizos. Se encuentra también piedra canías de los Baños de Ledesma se ven lipidolita con g r a n -
berroqueña granítica en las inmediaciones de Tamames, de des y muchos espejuelos de m i c a . E l gres rojo y el abigar-
Fuentes de Oñoro, de L i n a r e s , el Escorial y Fuente (Juinal- rado compone muchas de las capas que se vén en las corta-
d o , donde la hay pizarrosa como en los arribes, media hora duras del terr. en donde estuvo el fuerte de San Vicente
del Duero. Las dos márg. del Totmes, desde 1 leg. por cima (Salamanca). E l cuarzo o p a í o , blanco , lechoso y tinturado
de Ledesma , están cubiertas de piedra berroqueña, abun- por óxidos de hierro so halla en donde quiera que la p i z a r -
dando en las cercanías de dicha v. y en todo el pais, entre L e - ra a b u n d a , y la carita ó pretosilez agrisado con todos los
desma, Vitigudino y el f o r m e s , l a que se llama r a m a i j e r i a caracteres de fenolita, se encuentra en las orillas del Tormes
En el terr. del part de Ciudad-Bodrigo,se encuentra mas pi- por cima de Salvatierra.
zarra bei roqueña y de g r a n i t o , especialmente en las inme- Ríos y A a n o r o s . Los r. mas notables que corren por la
diaciones de los pueblos de Robleda y Gallegos del M i r ó n . prov. s o n , el D u e r o , el Tormes y el A l a g o n , de los cuales
Hay también alli en una isla que forman el Y e t e s y el Águe- son tributarios io/iuidad de riacb. y arroyos que se mencio-
da una piedra que á la vista parece caliza y da chispas. narán mas adelante. E l Duero después de haber atravesado
Se encuentra en las sierras vafias canleras de piedra de la prov. de Zamora y separádola de Portugal, entra en la de
construcción y una sola útil para los molinos. Entre las p r i - Salamanca bañando el limite o c c i d e n t a l , desde Villarino de
meras son notables las de Villamayor y la de Calzadilla, á los Aires por Pereña, Aldeadávila , Vilvestre , Mieza , S a u -
1/2 leg. al O. de Ledosma, la cual es berroqueña granítica. celle ó Hinojosa hasta por bajo de la F r e g e n e d a , sirviendo
L a de molinos está en M o r i l l o , que se describió al hablar del en esta ostensión, que es de 6 á 7 leg. de frontera á los dos
part. jud. do la cap. Ademas de los criaderos de cal de que r e i n o s , sin que de alli adelante vuelva á bañar territorio
queda hecha mención , los hay en la deh. del P i l o , en la de español. E n el espacio que corre por la prov. de Salamanca
P a s t o r e s , en el t é r m . de Guiualdo y en la montaña de va estrechado, como se ha dicho , por ambas r i b e r a s , for-
Quilama, t é r m . de Valero, así como en V i l l a r i n o , cerca del mando un cauce profundo, pero cortado por enormes peñas-
Duero Entre las sinuosidades y parages peligrosos que exis- cos, que ofrecen otros tantas escollos y bagios; uno de e s -
ten en la parte montuosa do la prov., son notables bajo d i - tos , el mas peligroso, el que ha impedido hasta el presente
versos aspectos los dos sitios en la sierra de F r a n c i a , el de que los barcos que suben á la Fregeneda pudieran llegar á
las Batuecas y el de la cueva de Q u i l a m a , que aquí no des- Z a m o r a , con inlínitas ventajas para estas dos prov., es el
cribimos por haberlo hecho en otro lugar. llamado Cachón d a M i e z a que sin estremados sacrificios p u -
Las tres cuartas partes del territorio de la prov. están c u - diera taladrarse, haciendo de él un pequeño T ú n e l , con lo
biertas de arbolado, especialmente de encinas, bastante ro- cual la navegación del Duero daría diferentes resultados que
b l e , algún fresno, chopo y álamo; en las sierras de Francia los que ahora reportan las prov. españolas que le son aleda-
y Linares había anligiiamonte muchos castaños , para cuyo ñas. Son alluentes do este r. por parte del territorio de la
territorio era un pingüe ramo de r i q u e z a , que casi del todo prov., esto es, por su orilla i z q . en primer térm. el Tormes,
ha desaparecido ahora. E n la contravesia que se desprende entre Fermoseile y V i l l a r i n o ; sigue el r. Masueoo, al cual
de las sierras de Béjar y de F r a n c i a en dirección de E . á O. afluye un poco antes de desembocaren el Duero el r i a c h .
existen muchos terr. baldíos por roturar, estensas lomas y de las Ceas •• uno y otro y muchos mas arroyos tienen su
altillanos cubiertos de matorrales, d e j a r a torvisco y palma, origen en las contraviesas que se destacan de la sierra de
terr. conocido al E . con el nombre de baldíos de S a l v a t i e r - Francia y su eslabón occidental que viene á perderse en el
r a , y al O. con el de baldíos de Ciudad-Rodrigo. L a parte part. de Ciudad-Rodrigo; es decir, que nace en la confluen-
mas rasa de la prov. es el pais de la Armuña y el part. de cia de los part. de Sequeros, Ciudad-Rodrigo, Ledesma y
Peñaranda al N E . de aquella y la cap. Brotan muchas plan- Vitigudino, cuyos terr. riegan y dan ocasión á los frescos
tas y yerbas medicinales en todas las sierras, especialmen- valles, amenas cañadas y hondas riebras en que aquellos es-
te en la de Francia ; flores cordiales , plantas lechosas, go- tan cortados. E l Yeltes es otro de los tributarios del Duero,
mas, aceites, todo se encuentra por aquellos sitios. E l h e - que con mas caudal viene desde Linares aumentándose con
'eño, el estramonio, la brejonia , el elecho macho y hasta el el H u e b r a , procedente de aquellas sierras; pasa por P e r a -
le se da espománeamente en algunos puntos de dicha s i e r - malo v Huebra, crece con otras riveras al S . de Yecla, d o n -
ra (Miranda del Castañar). L a g r a m a , la borraja, la violeta, de tiene un puente, abulta ya mas al O. de Guadramiro con
el malvabisco, el marrubio blanco son Cumuhes en todo el el nombre de r. Cerralbo donde tiene otro puente; se le i n -
terr.; la fina y aromática manzanilla se da en abundancia corpora junto á Bermellar el riach. de Carnuces y asi enrique-
eu el part. de Salamanca y en el valle de Cabrera. cido el Yeltes se arroja al Duero cerca de Saucelle , por en-
tre escarpados riscos y fragosos arribes. Lo mismo hace el
Mi.vas. Existen muchas en la prov. denunciadas, no há
Á g u e d a , que aumenta sus corrientes con las aguas d e l
muchos años y abandonadas casi todas en la actualidad. Se
Ázaba y del E n c a l a o , y después de pasar lamiendo los m u -
encuentra en él part. de Vitigudino la de Bermellar, de e s -
ros de Ciudad-Rodrigo llega al N . de la B o u z a , pueblo p o r -
taño y p l a t a ; la de Hinojosa del Duero, de arenas argentí-
tugués, comenzando á servir de límite á los dos r. hasta
leras V mas bien de cuarzo hialino ferruginoso; la de F r e -
que se pierde en el Duero, en el sitio de la Vega de T e r r ó n ,
geneda, de arenas uriferas, y la deVillasbuenas de falsos
por bajo de la Fregeneda.
topacios. E n el part. de Sequeros hay una de escelente
hierro sit. en Herguijuela de la Sierra; otra de antracita en E l f o r m e s es el segundo de los r. notables que atraviesan
jos cerros de L i n a r e s , esta por esplotar y aquella mal t r a - esta prov. Sus primeras aguas vienen de Baranjas y N a v a r -
bajada, sin contar con las muchas desconocidas, como la redonda, en el part. de P i e d r a h i t a , prov. de A v i l a , i n c o r -
je Quilama y otras. S i se desea una prueba de que el terr. porándose á él muchos arroyos y el r. A r a v a l l e . Desde el
Qe la sierra de F r a n c i a contiene metales en abundancia, pueblo de la Solana se dirige al de Tejado prov. de S a l a -
ooservese que e l A l a g o n , que lame las faldas de aquellas manca : corre oblicuamente del E E S . al O O N . , después sq
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
G28 SALAMANCA
inclina al S. de Salvatierra , toma luego la dirección N . has- desma, en el sitio que llaman Sallo del Gitano ; por otras
ta Alba que tuerce su curso háoia el N O . á entrar en el Due- montañas altísimas y de frondosas faldas parece que se obs-
ro cerca de Fermoselle. E l Tormes mueve en todo su curso tinan en cerrar el paso á los r. Cuerpo de h o m b r e , A l a g a n ,
porción de piedras do molinos harineros, algunos lavaderos F r a n c i a , S a n q n s i n y el Q u i l a m a , siendo espesisioros los
de lana y varios batanes de mantas y paño buido ó sayal, lil bosques de castaños, r o b l e s , j a r a s , madroñeras y lentincos
Alarjon es también r. notable en esta prov., el cual lleva sus que ofrecen una guarida segura al cerdoso jabalí y al uraño
aguas al Tajo. Entre los afluentes del primero es el p r i n c i - lobo. Por ú l l i m n , las hermosas laderas cubiertas de viñeilo,
pal el r. llamado Cuerpo de H o m b r e , cuyas corrientes se de frutales y olivos; las copiosas y cristalinas fuentes; los
emplean en beneficio de las máquinas de papel continuo del mansos arroyuelos y las vistosas cascadas ofrecen al espec-
pueblo de Candelario, y en las fábricas de tejidos é hilaza tador un paisage lleno de atractivos.
de Béjar. Caminos. Tan solo un camino general cruza e l l e r r . d e
Aguas m i n e r a l e s . Las aguas termales y sulfurosas y esta prov., que es el de la famosa calzada de la P l a t a , sub-
mas las ferruginosas abundan en esta prov. Son notables en sisten a ganos trozos en buen estado, aunque en su mayor
primer concepto las de los baños de Ledesma á í l e g . E. de parle está deteriorada. Lo propio sucede con la calzada del
dicha pobl. que alcanzan de 43 á 44° de c a l o r , con la n o - Duero que tantas utilidades debiera reportar á lodos los
table particularidad de que crece aquel progresivamente á pueblos de esta prov. y mas principalmente á los del part.
)o que se advierte. A 1 leg. al O. de la misma v. de L e d e s - de L e d e s m a , Salamanca y V i l i g u d i n o : á pesar de l o d o , por
ma hay otra fuente termal y sulfurosa abandonada compU'- esa punible inruria que s e a d v i e r l e ya en los particulares ya
tamente por efecto de la mas reprensible incuria. Otro m a - err las corporaciones, un camino que debiera ser fecundo ma-
nantial recientemente aprovechado hay á 2 leg. S E . de C i u - nantial de riqueza en este país, aprovecha de poco por las
d a d - R o d r i g o , conocido por los ftiños de Caldillas, de poco dificultades que presenta para los trasportes y acarreos en
c a l o r , pero de muy buenos efectos. Como ferruginosas y de grande escala de los frutos y géneros de la prov. que de-
propiedades saludables son dignas de untarse las aguas de bieran encontrar su salida principal por el r. Duero. L a na-
Babilafuente, las de Tamames, Berrocal y Espino de los turaleza del terr. no permite srn grandes esfuerzos estable-
Doctores. cer buenas vias de comunicación, por lo cual las que hoy
c a l i o a d d e l t e r r e . n o . E n los alrededores de la cap. de presenta son las mas necesarias é indispensables para la
esta prov., asi como en el part. de Peñaranda y mucha conducción de los frutos del país de unos á otros pueblos, á
parte del de A l b a , el terreno es feracísimo, aunque árido costa las mas veces de grandes incomodidades y no pocos
por lo mas; pero lo es con especialidad todo el que se c o m - dispendios.
prende en lo que se conoce como cuarto de Armuñas; en él C o r r e o s . Solo hay en la cap. de la prov. una adm. ge-
abunda la cal y la arcilla, asi como en lo demás de la prov., neral con los empicados y sueldos de plantilla, dependien-
y sobre todo en los part. de Ledesma y Viligudino el silice. do de ella 7 adm. subalternas: los balijeros están pagados
E l terreno margoso de la A r m u ñ a , Peñaranda y parle del por el presupuesto de gastos de sus part. respectivos,
de Alba da pingües cosechas de granos. Hay puntos en don- percibiendo los administradores ó estafeteros el 3 por 100
de la producción de cebada es de 40 y 45 tan por una, y de de lo que despachan.
20 y 30 la de trigo. Los hay en que solo descansan las tier- Phodiiücionks. Por lo que queda espuesto en los párrafos
ras un año entre cinco y s e i s , aunque en lo genera) es uno anteriores, infiérese eme esta prov. es rica en cereales de
en cada tres y alternando. E l terreno es fresco en lo gene- todas clases : la cosecha de lino es también de mucha con-
r a l , hallándose entrecortado por valles y cañadas, siendo sideración, sin que sea escasa la de hortalizas, legumbres,,
apropósito para pastos y arbolado El campo de Argañan en castañas, frutas, vino y aceite. Sobresale entre la riqueza
el part. de Ciudad-llodrigo es de lo mas f e r a z , en especial de sus varios ganados en primer término el vacuno ; en se-
su mitad en dirección del r. Águeda. Pero lo que mas hace gundo el lanar merino, entrefino y c h u r r o , y en tercero el
notable esta prov. es la preciosa variedad de terreno y de caballar, mular y asnal. Todavía abunda la caza en medio
prod. Cereales de todas c l a s e s , sabrosas legumbres, ricas de sus muchos perseguidores; en la sierra de Francia se
frutas de todos los c l i m a s , vinos y aceites, desde la arveja encuentran jabalies, y á uno y otro lado de sus faldas cor-
hasta e! lino ; desde la socorrida patata hasta la delicada a l - zos y venados. Los r. de esa misma sierra alimentan mucha
cachofti; desde la sombría encina al verde castaño , al l l o - y esquisita p e s c a ; los arroyos y lagunas, especialmente en
rido almendro y al precioso o l i v o , no se buscara una ¡llanta, los parí, de Ledesma y Viligudino,' crian salirosas tencas y
un fruto que no se encuentre en algún punto de esta prov. muchos y sustanciosos cangrejos
Si se observa por su parte oriental y setenlrional se encon- I.NricsriirA. La prov. que describimos es esencialmente
trarán fértiles llanuras por los part. de Peñaranda y Alba, agrícola. Arrinconada á un confín del r e i n o , y sin comuni-
cubiertos á trechos de copudas encinas y elevados pinos; en caciones espedilas con Portugal y ni aun siquiera con lasr
el part. de Salamanca se presentará la" pelada , vasta y fe- prov. limítrofes y la c o r t e , ni circulan sus p r o d . , ni los
racísima llanura de la Armuña por ¡a parte N B . de la c a p . , capitales em uent'ran colocación, y menos estímulo para po-
mientras que hacia e \ S . y N O . las sinuosidades que ya c o - nerse en movimiento. En Béjar y Candelario tiene alguna
mienza á formar el terreno presentarán á la vi-ta una va- aninjacion la i n d . f a b r i l ; en Peñaranda se esfuerza algua
riedad de aspecto y de producciones que se reproducen á tanto, aunque con poco fruto. La fabricación de curtidos en
cada paso. Ellas son como las últimas degradaciones de las Salamanca prospera , asi como en llerguijuela de la Sierra;
sierras de Francia y de Bejar; asi es que se van aumentan- en Villavieja se sostiene y en Ledesma decae. E n Candela-
do en la dirección S. y S O . de la c a p . , dando lecho y d e s - rio existe una máquina de papel continuo y otra de harina
canso á las aguas que vierten aquellas sierras y lugar á las en Arauzo , part. de Peñaranda Los jornales en las fáb. de
cañadas y anchos valles donde se apacentan grandes reba- Béjar son c r e c i d o s , y han llamado hacía este punto muchos
ños y las mejores vacadas de España. E n el mismo part. de brazos; en el campo son mezquinos, y sin embargo se nota
la cap. son notables entre sus cañadas y valles, el de la que hay mas desahogo en los jornaleros del campo que efl
B i u e r a de Cañedo al N O . de aquella y el de Cabrera al S los que se ocupan en las artes é ind, fabril.
Siguiendo á uno y otro lado de la cap. hacia los part. de
Comercio. Son objeto de comercio en esta prov. losart.
Alba y Ledesma se advierte un cambio notable y hasta de
que ella produce, los cuales se estraen para Portugal v las
temperatura, por efecto de los muchos bosques, especial-
prov. limítrofes. Las manufacturas de Candelario, Béjar,
mente de encina. Su terreno, pobre en lo genera1 para
Salamanca y Peñaranda se llevan á diferentes punios del
el c u l t i v o , solo se utiliza en sus pastos, habiendo en él
reino , en los cuales tienen salida. Se importan géneros ul-
infinitas deh., desamortizadas h o y , por haber perteneci-
tramarinos, paños finos, sedas, drogas y demás artículos,
do en otro tiempo á manos muertas. Únese el part. de Alba
tanto de los de lujo como de los necesarios para la vida.
con los de Bejar y Sequeros por el S. y el de Ledesma con
los de Vitigudino y Ciudad-Rodrigo al O. y S O . y en ellos F e r i a s y mercados. Se celebran en la prov. 4 ferias
se verifican cambios continuos de rústicos paisages. Por principales: la de la c a p . , la de Alba de Tormes , la de V i -
una parte, arribes de amontonadas piedras berroqueñas es- ligudino y la de Ledesma: todas son de ganados como art.
trechan el lecho del Tormes y del Duero hasta tal punto, de valía y consumo, en especialidad de muletas la de Sala-
que el de aquel se ve casi cortado á 2 leg. por bajo de L e - manca ; de toda clase de caballerías, la de Alba ; de ganado
vacuno la de V i l i g u d i n o , y de cerda la de Ledesma.. Hay
[9306]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA
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[9307]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
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[9308]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA. 631
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[9309]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
632 SALAMANCA.
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[9310]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA. 633
E l estado número I." se ocupa délas personas, esto e s ,
del número de acusados, de los absuellos, de los reos p r é -
•¡g|s§s senles y c o n l u m a c e s , de l o s r e i n c i d e n l e s ; de la edad , s e x o ,
estado , instrucción y ejercicio , v de la proporción que las
espresadas circunstiincias guardan entre sí. C o u cuanto
motivo hayamos dicho al principio, que el número de acusa-
-rt -ca -ce 'ce 'S3 -as s o -ce
dos que del estado resultan no corresponde á los accidentes
-S"§gS lopográficos y morales que la prov. disfruta, se conoce fá-
S | | S | t^- ^3 : 0 ^-t OO Ot» fO CO cilmente de las reflexiones que del mismo estado se d e s -
Oi í S («'0 ©ifos^rofo^- foco
o o o o o o prenden. L a pobl. de la prov. de Salamanca se gradúa en
i I c '210,31 i - a l m . , y siendo los acusados l í o , la relación entre
Í5|Sg¿ ' « - c d • * -ra -ca -íü -co -«s
los primeros y los segundos es de 290'088 .1 I, la cual la c o -
« j a a) " ' 7 ¿ loca en el 22.» lugar de la escala comparativa de las prov.,
O 30 t^ íO ".O 00 SO O
es decir, distante aun del término medio que resulta en toda la
nación 26 unidades. La junta de gobierno de la aud terr. en
su faforoM al S r . ministro de Gracia y J u s t i c i a , espuso no
hallaba los fundamentos especiales del desarrollo de la c r i -
minalidad en esta prov. , atribuyéndola á causas a c c i d e n -
tales que le eran desconocidas; tampoco son á nosotros c o -
O ¿ 3s nocidas, sin embargo, en nuestra opinión podia esplicarse
por su situación á los l i m . con el vecino reino de P o r k i g a l ,
1 uc ofrece á los criminales un medio fácil de eludir la v i n -
c^ m OO ívd ^j o * - ^ so
^ O ¡O ^> » r o O» W dicta pública, y que favorece el contrabando. Indúcenos á
O O O O O O O O
creerlo a s i , en que entre todas las prov. es la de Salamanca
la que proporcionalmento da mayor número de acusados por
-r3 -TO -r; - ^ -ffl -«J - f l -c3 -ca delitos de fraude á la Hacienda Pública En el art. de C o r u -
fo co' o po ím - o o r o o ñ a , aud. (V.), hicimos notar que la propensión al contraban-
*" •— — • ^-r — : 0 O r o ; 0 do en los gallegos, era uno de los» vicios mas dominantes,
i- o ^ i ^ _-* ¿o o r o o
^ G^ W ff» s-i G-t 3o '-?» -O llegando al estremo de causar marcada influencia en la d e s -
ventajosa proporción que presentaba la comparación entre
I- los hab. y los acusados; pues todavía es mayor el número de
ii fO
t-
^ í ü í ^O "M (^
CO - - : 0 OS —
Oí : 0 CC
O ) - (^
acusados por contrabando en la prov. de Salamanca. E n
aquel terr. la relación entre los acusados por fraude y el
c 3*
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^ < o c * p os
r o -T- ^-i V * 's-*
© p o <N
r?» 9 * '20 n u m e r o d e a l m . e s I á2,G2S'32, y en esta prov. resulta
OS
•I por 2,286'02, e s t o e s , 3í-2 hab. menos por cada delito. S i -
guiendo el examen de los demás que contiene el estado n ú -
• •« to -ca -a -a -x •n -x
mero 1.», se ve que los absueltos son á los acusados como 1
^i- aft Cs 10 :0 ro -?l ^ á 8 , y que han sido absueltos de la instancia tres quintas
| aO ^ O C5 ív; ÍÍ3 í^íO parles y las otras dos libremente; que los contumaces oslan
S O re t^ ^t to ca 00 --C con los reos presentes en razón de 1 á 9 , l o s r e i n c i d e n l e s
i- c~ ^ l, t, 05 g :-,
en la de -I a 1 I , y que reincidieron casi dos terceras partes
[sopBsajdsa ousoipaui en el mismo delilo y poco mas de una en otro diferente,
» ) soiuaoinjisui sbuiy siendo el intermedio desde la reincidencia al delilo anterior
e •saiuapunj
3 años y 3 meses por término común. Consta también, que
eOÍ^OOC^Ot-' SOC'-O
I una quinta parle de los acusados cuenta de 10 á 20 años;
ülgunos mas de las tres quintas parles de 20 á 4 0 , y que los
e de último periodo no llegan á otra quinta parte; que las
s 'Ji X 1 •ütujii sa r o ¡ c í ^ í o r o 00 s: G-t - ^
mujeres se hallan con los hombres en relación de I á 8 , sien-
s 231 do solteros mas de las dos quintas partes y los restantes c a -
i. c : «*- 'Ti o co so a es i -
sados; que casi una séptima parte délos acusados saben
e -joif osn a q
- os .
loer, una cuarta parte leer y e s c r i b i r , 7 que los restantes
^ o \ -OVOm •'(I carecen de toda instrucción; y últimamente, consta, que los
i que profesan ciencias y artes liberales están con los que
I 1/ •oj
- P ! [ 0 s n o(i
ejercen arles mecánicas en proporción de I á 30. Descen-
diendo de las consideraciones generales a l a averiguación
de los parf. que han contribuido con el máximo y el m í n i -
•soviapapo.iaains; mo á la suma de los 725 acusad» s, que lo fueron en toda l a
p r o v . , hallaremos el primer término en el do Bejar, que con
una pobl. de 21,066 hab. dio 116 «¡usados, y por lanío l a
•sopcuaj proporción de 1 de estos por 233'33 de aquellos: siguen á
este los de Lcdesma y Peñaranda de üiacameiite , en los
y, "sopRsnoy cuales la relación por su orden es 1 á 20a 29 y 1 á '272'47;
o el término mínimo lo presenta el de Ciudad-Rodrigo I á
r/) es to o í o í o -—
— co ^ i 'í-' » ~ r" 712'I6. Los de Alba de Tormos, Salamanca , Sequeros y V i -
•SBIU]B SO O ÍO ---r O 30
ligiidino tienen la proporción entre 1 á 310'38 y 1 á 338'17.
ap ojaiunsí
E l estado número 2.° se contrae á los delitos de homicidio
y de heridas v á las armas empleadas en su ejecución. L o s
resultados de este estado colocan á la prov. de Salamanca
55 en el mismo grado 22 de la escala comparativa de c r i m i -
O nalidad en que la vimos , siguiendo el cálculo de la propor-
O O citm por el número de acusados. En efecto, contando como
-»; va queda dicho la prov. de Salamanca con 210,31 i alm. y
H o
subiendo el número de delitos de sangre á 2 2 3 , y la r e l a -
tí Q - a c"
x c;
ción es 943'11 á l , y no es lo mas desventajoso que" el estado
•-a presenta la espresada relación, sino que se ve dominar
cq D
•oí . _ a^ gj rr —; oj •'
grandemente en ella la propeníion á los delitos contraías
personas, y un desconocido encarnizamiento en la comisión
de los delitos, apreciando aquel por los instrumentos o c u -
[9311]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
634 SALAMANCA.
pados , á 202 alcanza el número de estos, y entre ellos se trumentos contundentes. Éntrelos part. el de Salamanca da
ci*entan 138 entre armas de fuego y blancas, 97 denso l i c i - el término medio proporcional puesto que la relación de los
to y 38 de ilícito, sin que pasen de una tercera parte los ins- hab. con el número de delitos es 995'3i á 1 ; distan mucho
ELECTOHES.
P A R T I D O S JUDICIALES.
Alba de Termes, 51 3623 1H(;2 2706 191 2897 1674 51 122 51 191
Béjar 41 541!) 20946 3295 193 3488 2486 4t 29 120 41 171
Ciudad-Rodrigo., 70 7023 28919 4863 108 4971 3822 70 43 194 "0 280
Ledesma 60 4403 17028 3274 133 3407 2038 60 28 146 60 221
Peñaranda. . . . U 4443 18752 2821 160 2981 1912 84 29 104 3 i 149 2
Salamanca . . . 66 7042 32704 4356 277 4633 2703 6(1 .Kl 161 66 252 10
Sequeros 62 514S 213(11 3812 114 3926 2609 (12 32 178 62 243 3
Vitigudino. . . . S7 0944 2823Ó 4708 68 4773 3240 57 38 184 57 244
Totales. 441 41042 182102 29835 1241 31076 2054 44-1 263 1209 Í51 46
NOTA, L a matricula catastral de esta prov. presenta acerca de la riqueza de la misma los números y clasificaciones
Respecto á contribuciones contiene las que siguen : E n concepto directo. Paja y utensilios.
Frutos civiles.
Subsidio industrial.
Culto y clero. . . .
Relación de cada una de estas contribuciones con la riqueza sobre que recae mas directamente , con la total v con la
L a de P a j a y utensilios es e\ 2 60 por 100 de las riquezas territorial y pecuaria reunidas , v el 2'21 por 100 de la total;
L o s / • r « / o s civiles son el 8'19 por 100 de la riqueza urbana , y rí O'SS por 100 de la t o t a l ; 5 rs. 18 m r s . por v e c i n o , y
E l Subsidio i n d t i s t r m l y de comercio es el 4'18 por 100 de (a riqueía de su n o m b r e , v el 0'36 por 100 de la total; 3 rs.
L a c o n t r de Culto y clero es el 2'64 por 100 de la riqueza total; sale á razón de 27 r s . 12 m r s . por v e c i n o , y 6 rs, 21
El derecho de puertas peculiar y esclusivo de la ciudad de Salamanca es el 29'65 por 100 de la riqueza de la m i s m a , y
Las demás contribuciones indirectas son el B'98 por 100 de la riqueza t o t a l , y safen á 61 rs. 22 mrs. por v e c i n o , y 14
E l total de contribuciones, esclmdo el derecho de puertas de Salamanca, aciende al l l ^ g por 100 de la total riqueza.
subirán las contribuciones de la provincia á 140 rs. 22 mrs. por v e c i n o , 34 rs. 1 mrs. por habitante, y al 13'57 por 100
S A L A M A N C A : intendencia de ant. creación, compuesta Años. Habitantes. ídem. Años. Habitantes. ídem.
de las c . , v . , 1. y alq. . pertenecientes á la ant. prov, do
su nombre, a-la H a dde
e Avila
' y á la de Estremadura. Tenemos
pues que examinar estas tres prov. para apreciar la riqueza 1.» 1787 190,999 178,009 8.a 1833 210,314 206,943
v p o b l , , en los documentos anteriores á l a división terr., $.• 1797 190,975 180.253 9.a 1841 180,413 »
hoy v i g e n t e , principiando por l a 3.a 1822 220,833 199,420 10 1842 182,102 200,334
Población. Según los datos ant. y recientes, oficiales y 4.a 1826 253,365 242,039 11 1843 267,917
particulares que tenemos á la v i s t a , el número de hab. de 5.a 1826 210,632 234,236 12 1844 179,801
esta prov. en la época á que cada datóse refiere, era el que 6.a 1831 167,210 191,651 13 323,723
aparece del siguiente estado ; 7.a 1832 168,197 190,818 14 1849 240,000
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA. 635
del referido término el de A l b a de Tormes 703'41 á 1 , el de 1087'2o á 1 y el de Ciudad-Rodrigo 1171 "61 á 1 ; el que p r e -
Ledesma 729'50 á 1 , el de Bcjar 7 3 r b l á -Tvel de Peñaran- senta la proporción mas ventajosa es el de Vitigudino,
da de Bracamente 733'58 á 1 ; pasan de él el de Sequeros teeb'oG á 1.
198 182 199 177 176 98 59 1089 35' 4.099,612 315,355 168,092 4.383,059 1241 13 323 21
342 304 293 262 197 139 115 1652 32' l 2.123,378 163,491 842,269 3.129,138 577 21 149 13
391 359 332 346 282 179 127 2016 71' 5.060,173 388,331 244,228 5.692,734 810 20 196 29
252 220 184 231 172 124 93 1 276 42' 5.182,398 390,063 i'i'.:iiS 3.828,789 1323 28 312 10
223 230 193 218 214 129 93 ROO 46'3 o.UM.Kil 398,838 463,483 6 053,502 1362 16 322 28
434- 304 312 330 261 183 152 2038 81' 8 160,200 627,770 1.393,814 10.183,784 1446 5 311 13
338 299 280 306 257 194 149 1823 52' 3.665.871 282,002 129,407 4.077,280 792 16: 190 30
363 313 306 324 254 200 129 1889 69'7 5.242,503 407,762 467,629 6.117,894 881 1; 216 24
2341 2271 2099 2194 1813 1248 917 13083 449' 38.725,298 2.982,632 3.958,250 45.600,180 1036 30 230 26
siguientes:
Riqueza territorial Rs. vn. 32.271,460
pecuaria 6.453,838
38,728,298
-urbana. . ?.982,632
-industrial, 2.283,250
-comercial. 1,675,000
3.958,230
48.666,180
Rs. v n . 1.008,347
244,132
165,300
1.204,625
2.622,404
2.471,757
857,497
232,443
10,713
3.572,410
6.194,814
población.
sale á razón de 22 rs. 30 mrs. por v e c i n o , y 5 rs. 18 mrs. por habitante.
1 real 11 mrs. por habitante.
26 mrs. v n . por vecino , y 31 mrs. v n . por habitante.
mrs. por habitante.
grava en 299 rs. 3 mrs. á cada uno de sus vecinos , y en 62 rs. 7 mrs. á cada habitante.
rs. 31 mrs. por habitante. , , , j- l j u j .
y á 121 rs. 6 mrs. por vecino, 29 rs. 10 mrs. por habitante ; pero si unimos á este total el antedicho derecho de puertas,
de la riqueza imponible de la misma.
(*) En la pág. 2 6 2 , tomo III, y en la 91 , temo V , hemos manifestado las razones que teníamos para no presentar la pobl.
de la ant. Salamanca, relativa al siglo X V I : esto no obstante por nota creemos conveniente publicar algunos detalles sobre esta
ant. división administrativa. En el trabajo del Sr. D. Tomás González, del que tantas veces hemos hablado, se hallan dos^estados,
uno en las pág. 48 al 5 7 , y otro en el apéndice de la pág. 98 al 107. En los dos la división de cuartos, tierras y seaorios es
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
636 SALAMANCA.
Iras o b s e r v a c i o n e s . M a r c a d a s \as proporciones se ha s i m - e l r 7 l p . 100 c o r r e s p o n d e n á l a p r o v . d e q u e n o s o c u p a -
plificado m u d i o nuestro t r a b a j e , puesto que cuantas o b - mus 231,236.
s e r v a c i o n e s pudiéramos presentar sobre los d e f e c t o s que S e s t \ población. L o s t r a b a j o s d e l a p o l i c í a e n 1831
t i e n e n l o s d a l o s á q u e h a y a m o s de r e f e r i r n o s , e s t a u e s p u e s - p r e s e n t a n t a n fatal r e s u l t a d o c o m o e n las demás p r o v . , s e -
t o s e n m u c h o s d e . l o s art p u b l i c a d o s . E n el t r a b a j o d e l s e ñ o r g ú n se ve p o r l o s n ú n a e r o s s i g u i e n t e s :
c o n d e d e F ' o r i d a b l a n c a figuran l a s t r e s a n t . p r o v . d e q u e h e - Salamanca 184,678 83'02por100 157,013
m o s h a b l a d o c o n los n ú m e r o s s i g u i e n t e s , de l o s c u a l e s r e s u l - Avila 89,532 8'87 id. 7,941
ta p a r a la a c t u a l p r o v . l a pobl. que v e r á n nuestros lectores. Estremadura... 490,612 0'46 id. 2,256 167,210
Número de
hab. ([ue L a p o b l . t o t a l d e E s p a ñ a e r a d e 1 1 . 2 0 7 , 6 3 9 h a b . ; e l 1'71
correspon- p o r 100 r e p r e s e n t a 1 9 1 , 6 5 1 .
Provincias Su p o b l a - den áia ac- Sétima población D e t a n e s c a s a i m p o r t a n c i a c o n los
anlignas. ción. Proporciones. t u a l prov. d e l a ñ o 1831 s o n los t r a b a j o s d e l a m i s m a i n s t i t u c i ó n , r e l a t i -
v o s al a ñ o d e 1 8 3 2 , s e g ú n se v e p o r l o s n ú m e r o s s i g u i e n t e s :
Salamanca.. . 210.380 8 5 - 0 2 p o r 100 178,865 Salamanca l'8b,576 8 5 ' 0 2 por 100 157,776
Avila 115,172 8'87 id. 10,21 (i Avila 92,370 8'87 i d . 8,193
Estremadura. 410,922 0'ili id. 1,918 190,999 Estremadura... 484,359 0'40 i d . 2,228 108,197
c;isi la m i s m a , si bien nos parece mejor presentar l a del segundo d a l o . Refiérese el primero al año de 1 5 9 4 , y l a prov. figura con
6 4 , 3 3 0 v e c , que h a c e n , según el r e s u m e n , 3-21,050 hab. C o n t a b a entonces la c a p . con ol 1. de Cilleros y el t é r m d é l a Palla
* , 9 5 3 v e c . pecheros. A l pie de este est:ido p r i m e r o , hay una nota , segun la q u e , en el año Je 1530 contaba la p r o v . 5 l . 7 0 5 v e c . ,
también p e c h e r o s ; Salamanca 2 , 4 5 9 , G i n d a d - R o d r i g o 1,000 y Béjar 5 3 8 . E l apéndice eonliene ol vecindario de las c , v. y 1. ('c
la p r o v . de S a l a m a n c a , en el año do 1 5 3 4 , hecho de orden d e l emperador C a r l o s V y por L u i s V a x q u e z , contador del sueldo, y
L u i s F r a n c o , escribano r e a l , comisionados al e f e c t o , quienes firmaron la diligencia á 18 de setiembre de dicho año. Este apéndice
contiene el vecindario de cada uno de los p u e b l o s ; pero nosotros presentaremos solamente el r e s u m e n , poniendo los nombren
tales como están escritos en aquel ant. documento.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA. 637
la esposicion dirigida á S. M . manifestó no conformarse con aceptarle; pero llamando siempre la atención de los h o m -
este dalo , aumentando la pobl. en un 27*39 por 100 ; según bres entendidos sobre el aumento, y aumento considerable,
este auniento la de esta prov. debe ascender á 267,917 i n - que reciben casi todas las prov. con la aplicación de esta im-
dividuos. portantisima base.
Duodécima población'. El registro municipal de 1844 Décima c u a r t a p o b l a c i ó n . También poseemos de m u -
presenta 43,929 v e c , que Ikicoii ¡79,801 hab.,adoptando el chos pueblos el dato exacto del número de h a ' i i t a n l e s , y
térra, medio entre estos y aquellos que presenta la .lunla y viendo por lo que estos han ocultado lo (pie han debido n a -
la matricula. turalmenle ocultar aquellos do que no tenemos las noticias,
Déci.mateiicicua población. Tenemos también de esta no vacilamos en asegurar, que la pobl. de esta prov. no baja
prov. el miinero de jóvenes alistados de edad de 18 años, que de 240,000 individuos. Y a presentadas cuantas noticias
es de 2,541: á él conesponden 323,723 bab. Parecerá exage- nos ha sido dado reunir sobre pobl., solo nos resta publicar
rada la pobl.; sin embargo, consignamos consignamos el resultado sin el sieuiente
el resultado
E S T A U O « I p m o H t r n t i v o fie l a p o l i l . q u e eorre»i|>oiifie á c a d a u n o d e l o s 8 p a r t i d o s j u d i c i a l e s e n «|iie se d i -
v i d e e s t a p i * o v . , c a l c t i l a d a s o b r e e l n ú m e r o d e Jóvenes q u e e n t r a r o n e n e l a l i s t a m i e n t o d e t f t 4 3 ? p u r a
e l r e e m p l a z o d e V e j é r c i t o , y c o m p a r a d a c o n l a q u e r e s u l t a : p r i m e r o , de i o s t r a b a j o s d e l a j u n t a d e i 8 4 - 1 ;
s e g u n d o , d e l o s d a t o s o l i c i a i e s d e 1 ^ 4 9 r e u n i d o s e n e l i i t i u l s t e r i o d e I l u r i e u d a ; t e r c e r o , de l a e s t a -
d í s t i c a j u d i c i a l de i H t 3 . f o r m a d a v o r el m i n i s t e r i o de ( i r a d a y J u s t i c i a : c u a r t o , d e l r e g i s t r o n i u n i c i -
p a i de 1 8 4 4 ; q u i n t o } ú l t i m o , de ios i m p o r t a n t e s d a t o s q u e l a r e d a c c i ó n posee.
l'obliicion cor-
respondiente al Trabajos de la Datos oficiales de Estadística judicial Registro munici- Dalos que posee
número de alis- Junta de 1811. 1842. de 1843. pal de 1844. la redacción.
tados.
PARTIDOS
JUDICIALES.
I ^ «
s a
•= s
{•) !:
Alba de Termes. 198 25,225 3,555 13,599 3,623 14,162 4,902 19,771 3,614 14,792 4,775 18,06::
iiéjar 342 43,571 5,162 20,406 5.4191 20,946 7,897 34,479 5,171 21,165 7,142 27,007
Ciudad-Rodrigo. 391 49,813 6,91 I 29,841 7,023 28,919 9,944 46,268 6,954 28,463 9,256 38,1 Ib
Ledesma 252 32,105 5,018 20,375 4,403 17,028 6,144 46,021 4,333 17,735 5,803 22,44.
Peñaranda 223 28.410 4,409 18,137 4,443 18,752 6,120 24,297 4,391 17,972 5,856 24,71b
Salamanca 434 \ñ,i\\i 7,312 30,567 7,042 32,704 10,987 45,645 7,087 29,007 9,281 43,103
iequeros 338 43,061 5.454 22.514 5,145 21,361 8,126 33,2411 5,338 21,848 6,781 28,150
Vitigudino 3G3 46,246 6,613 25,001 6,944 28,230 9,333 38,195' 7,041 28,819 9,152 37,203
Totales. 2,541 323,723 44,434 180,440 44,012 182,102 03,473 267,917 43,929 179,801 ! 68,046 240,000
R i q u e z a . A l examinar la de los pueblos que hoy forman | por quienes se hizo , como se h i z o , que resultados se obtu-
esla prov., se hace indispensable estudiar los datos corres- I v i e r o n , que significación tiene la palabra r i q u e z a ; que i m -
pondientes á las tres ant. de Salamanca, Avila y Estremadu- portancia debe darse á los interrogatorios remitidos y d e -
r a , trabajo que en cierto modo tenemos hecho en los art v u e l l o s ; todo consta ei} los art, publicados, para apreciar
<3e Avila y Caceres. Diremos pues solamente lo mas necesa- debidamente los números, los hechos y los resultados. Las
rio para no incurrir en enfadosas repeticiones y principiare- tres prov. ant. que forman la que ahora nos ocupa, tenían,
mos por los trabajos del según el censo de 1799, la pobl. y riqueza que aparece del
Censo un 1799. Y a es conocida la historia de este t r a - siguiente
bajo , vanas veces esplicada en esta obra. Porque se hizo,
E S T A D O de I» p o l i l a c i o n y d e l v a l o r t o t a l de los p r o d u c t o s t e r r i t o r i a l e s y f a b r i l e s de las t r e s a n t i
a n a s p r o v i n c i a s , c u y a s segre!/|-acioucs c o m p o n e n h o y l a d e S a i a i u a n c a , s e g ú n e l c e n s o de.4 30!>.
(*) En el lolal de almas hay «na equivocación, pues de la suma délas parciales aparecen 180,440 hab. v la Junta solo seña
«a 180,430.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
638 SALAMANCA.
Según el método adoptado en los anteriores art., c o r r e s - los Caballeros, Cáceres, Casar, Garrobillas , A z u a g a , Casa-
ponda publicar ahora algunos pormenores sobre cada una tejada, Casas de San Millan , Plasencia, P o z u e l o , Torrejon-
de estas prov. cillo y Trujillo. Había fáb. de jabón en varios pueblos, y su
A n i i g u a piiovincia de A v i l a . (V. la página 602 del t o - producto ascendía á 32,398 a. anuales: la loza y vidriado se
mo X ) . fabricaba en Badajoz, Salvatierra, Llerena, Casatejada, P l a -
A n t i g u a p r o v i n c i a de EstuemadubA. E r a la ostensión s e n c i a , Hinojosa del Duque y otros.
de esta prov. de 1,199 leg. cuadradas; su pob'. 428,493 per- A n t i g u a piiovincia de S a l a m a n c a . L a estension de es-
sonas, ó sean 83,699 familias, y su riqueza moviliaria, ton i- ta prov. en 1799 era de 471 leg. cuadradas, en las que se
torial ó industrial de 296.654,304 rs. 21- m i s . , correspon- Cünlaban 209,988 hab. ó 41,988 familias, 189.045,385 rs. de
diendo á cada leg. cuadrada SSTST l u b . , y 247,418 rs. 3 riqueza movíliaria, territorial é industrial, correspondiendo
maravedises del total valor de sus productos, y i cada fami- á cada leg. cuadrada i io'83 habitantes y 401,370 reales 23
l i a 3,461 rs. 20 mrs. del mismo total. E l consumo do granos • maravedises del total valor de los productos, y á cada fami-
de las 85,699 familias era de 2.370,970 fan., la cosecha a s - lia 4,301 r s . 10 mrs. El consumo de granos de las 41,998 f a -
cendia á 1.371,945 y descontada la simiente, quedaban p a - milias ora de 1.259,940 fan., la cosecha ascendía á 2.045,358
ra el consumo 1.143,288, resultando faltar en esta p r o v i n - fan.; de modo, que descontada la simiente, quedaban para
cia 1.427,682 fan. de trigo: también faltaba c e b a d a , g a r - el consumo 1.704,632 f a n . , resultando un sobrante de
banzos, vinos, vinagre, lino y cáñamo, llevándose los c u a - 444,692 que se estraía para Madrid y otros pueblos de la
tro primeros art. de la Mancha y Andalucía, y los dos ú l t i - península. Lns frutas so consumían en la prov. y parte del
mos de Valencia; se estrajeron para Castilla la V i e j a , A n - queso por su buena calidad se llevaba á la corte y otros
dalucía, Mancha y Valencia 4,720 a. de pimiento; 25,500 de puntos; también se estraia parte del.lino, lana y gualda,
a c e i t e ; 3,643 de m i e l ; 196 de c e r a ; 217,234 de l a n a ; 136 esta última para Valladolid y otros pueblos, consumiéndose
de s e d a ; 36,621 carneros; 1,100 ovejas; 230 corderos; el zumaque en la prov.-. el aceite y el v i n o , no alcanzaban
4,390 vacas; 2,608 bueyes; 2,322 becerros; 2,322 lechónos; para el consumo, de los ganados l a n a r , v a c u n o , yeguar y
10,739 cerdo»; 1,680 lechonas; 8,514 cabras y 2,873 c a - mular se estraian para Madrid y Segovia , saliendo bastan-
brones. te de cerda para otras provincias.
Ascendía el valor de lo manufacturado en esta provincia Ascendía el valor de lo manufacturado á 19.793,198 rs. y
á 19.617,133 rs., y el de los prod. naturales á 277.037,171 y el de los productos naturales á 169.2.')U,387 rs.: la razón
reales , siendo la razón de los primeros á los s e g u n - de los primeros á los segundos era ::1:8'5o. E l número de
dos ::1:14'12. E l número de los operarios en los tres reinos operarios en los tres reinos y el de los demás empleados en
era de 7,292, los cuales sí se suponían familias , serían á la la i n d u s t r i a , era de 1,857, los cuales, sí se suponían f a m i -
pobl. total ::1:11'73; pero sí se contaban por individuos al lias, estarían á la pobl. total : : l : 2 2 ' 6 ; pero s i s e contaban
mismo total ::1:58'76. Los pueblos que tenían mas telares por individuos ::1:113,08. E n el hospicio de la c a p i t a l , en
de lienzos eran San V i c e n t e , liarcanota , F e r i a , V i l l a - Ciudad-Rodrigo, Monforte, Cepeda, Madroñal yBejarhabía
nueva, Jerez de los Caballeros, Z a h i n a s , Z a f i a , Rasar telares do lienzos: en Salamanca, Béjar, Servas, Lumbrales
do Caceras, Garrobillas, A z u a g a , Hornachos, Alinoharín, y otros pueblos se fabricaban los paños, mantas y otro? gé-
A l c u e z a r , Valdofuenle, Z a r z a do A l a n g o , C a r g a n l a la Olla, neros, saliendo parlo do ellos para Cádiz, América y reino de
Hinojosa del D u q u e , Símela y IMasenoia: había mas f á b r i - Portugal -. los sombreros, en lo general ordinarios, se fabri-
cas considerables de cordelería en Badajoz, Jerez de los caban en la c a p i t a l , Ciudad-Rodrigo y Cantalapíedra, y se
Caballeros, Z a f r a , Hinojosa del D u q u e , Tabarrubias, Z o r i - llevaban á Estremadura y otras partes: en los mismos pun-
ta y M e d e l l i n , y en las que so consumían 10,730 a. do cá- tos había fáb. de curtidos, que se vendían en M a d r i d , S e -
ñamo; so estrajeron para Andalucía y (bastilla 20,000 v a - govia y otros pueblos fuera de la prov.: la loza que era or-
ras de cintas de h i l o , 50,000 de paño pardo, y 14,300 de dinaria se consumía por los del país y en el reino de P o r t u -
bayetas. Las mejores lab. de lana oran las do Fueale de C a n - gal , y finalmonle los polvos se fabricaban en Salamanca y
tos, Segura de L e ó n , Borlanga, Casatejada , Torrejoncillo, se consumían en Madrid y otros pueblos que no eran de la
Cabeza de Buey é Hinojosa del Duque. En B a d a j o z , N a v a s - provincia.
frías, San Vicente , Jerez de los Caballeros, Zaira, Cáceres, Dadas estas noticias sobre el censo de 1799; cumple
Mérida y otros pueblos, so trabajaban anualmente 55,000 ahora d e c i r , que siguieron los trabajos estadísticos ; hicié-
sombreros. Las cintas de seda sé consumían en la prov., ronse nuevas ínveslígaciones; obtuviéronse otros resulta-
habiendo salido para Castilla 6,000 docenas de cordones, c u - dos , gracias al celo y a la inteligencia de los individuos que
ya manufactura se hallaba en Casas de S . M i l l a n . Se estraian componían el departamento del Fomento general del Remo
para M a d r i d 9,500 cordobanes, 5,700 baquetas, y 13,400 y Balanza de comercio: nuestros lectores podran ver las
pelloquines para Andalucía ; siendo las tenerlas mas p r i n c i - diferencias en el siguiente :
pales , las de B r o z a s , San V i c e n t e , Alburquerque, Jerez de
E s t a d o c o n i p a r a t l T o d e r i q u e z a e n l o s añoH « 9 « » y I S O * .
Rs. vn. Rs. v n . Rs. mrs. R s . mrs. ] Rs. mrs Rs. mrs.
Avila 93,612 118,061 50.025,601 134.597,737 2,118 32 5,700 13 423 26 1,140 2
Estremadura. 85,699 428,493 296,654,303 532.291,029 3,461 20 6,21 I 6 | 692 11 1,242 8
Salamanca... 41,998 209,938, 189.043,385 209.631,615 4,501 10 4,991 161 900 9 998 10
Este trabajo se reclamó para utilizarle en un r e p a r t i m i e n - Haciendo aplicación de los resultados obtenidos en el
to de 100.000,000 cuyos pormenores se hallaran en el s e - censo de 1799 á los pueblos qne hoy forman la provincia de
gundo estado déla página 94 tomo 5.» Salamanca, se obtiene el resultado que demuestra el s i -
guiente :
[9316]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA. 639
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
640 SALAMANCA.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA. 641
Por p r i m e r a v e z , y c o n grande satisfacción c i e r t a m e n t e , « d i o s q u e p a r a e v i t a r l o señala el r e f e r i d o d e c r e t o ; p r e s e n -
v e r n o s q u e e n la p r o v . d e S a l a m a n c a , t o d o s l o s i n d i v i d u o s ates por úli imo cuantas observaciones y c o n s i d e r a c i o n e s se
d e la J i i n l a r e c h a z a r o n el r e s u l t a d o o b l e n i d o , a l h a c e r e l r e s u - « h i c i e r o n al d i s c u t i r y o r d e n a r l o s precedentes resúmenes,
m e n d e las r e l a c i o n e s de l o s p a r t . j u d i c i a l e s p o r l a s n o t a b l e s « l a J u n t a d e c l a r ó , d a n d o por t e r m i n a d a s e s t a s o p e r a c i o n e s :
palabras s i g u i e n t e s . " E n v i s t a de estos d a t o s , t e n i e n d o la jjQue todos los trabajos estadísticos, c u y o e x a m e n y r e c a p i -
« J u n t a una i n t i m a c o n v i c c i ó n , no solo que son n o t o r i a m e n - « t u l a c i o n a c a b a d e h a c e r e n c u m p l i m i e n t o de lo p r e v e n i d o
» l e i n e s a c t o s , s i n o t a m b i é n d e q u e n o g u a r d a n e n t r e si l a « e n el c i t a d o d e c r e t o , l o s c o n s i d e r a ¡ n e s a c t u s , y q u e n o
«relación y proporción d e b i d a s , para que pudieran utilizar- « p u e d e n s e r v i r d e b a s e p a r a e l r e p a r t i m i e n t o de n i n g u n a d a s e
»se c o m o b a s e e n el r e p a r t i m i e n t o de c o n l r i b u c i o n e s y d e - «de contribuciones generales, pro unciales ó vecinales, obser-
» m a s c a r g a s p ú b l i c a s d e la p r o v . ; c o n s i d e r a n d o q u e t a m p o - « v á n d o s e . q u e e s t a i n e s a c t i t u d se h a c e m a s n o t a b l e e n l a s
» c o le es p o s i b l e c o r r e g i r l o s , y a p o r q u e p a r a c o n s e g u i r l o , « r e l a c i o n e s d e l p a r t i d o de B é j a r . »
« s e n a p r e c i s o e m p r e n d e r d o n u e v o t u d a s las o p e r a c i o n e s C u m p l i e r o n su d e b e r l a s a u t o r i d a d e s ; c u m p l i e r o n s u d e -
« h a s t a el d i a p r a c t i c a d a s , p a r a l o c u a l , n i h a y t i e m p o s e g ú n b e r los d i p u t a d o s y c o m i s i o n a d o s , a l n o a c e p t a r la r e s p o n -
»el d e c r e t o de 7 d e f e b r e r o , n i t a m p o c o se ' c r e e f a c u l t a d a s a b i l i d a d d e las r e l a c i o n e s q u e t e n í a n á la v i s t a ; si b i e n h u -
»la J u n t a ; y a t a m b i é n , p o r q u e n i a u n e n e s t e c a s o , c o n s i d e - b i e r a s i d o m u y c o n v e n i e n t e , q u e se h u b i e r a n d a d o a l g u n a s
»ra l a s e r i a d a d o r e m e d i a r u n m a l , q u e t e n i e n d o s u p r i n c i - r a z o n e s p a r a d e m o s t r a r l a i n e s a c t i t u d de los datos r e m i t i -
»pal origen en la inesactitud de las relaciones producidas dos. Veamos ahora el
«por los v e c i n o s en g e n e r a l , no h a n sido suficientes los m e -
I'OBI.ACIO.N
POBLACIÓN correspondiente at atis- POBLACIÓN POllLACION
según la misma. ] l a m i e n l o para etreem- según los datos oficiales según tos dalos que la
Utilidades ptazo det ejército. de 1 8 4 2 . redacción posee.
PARTIDOS
que señala Dtilidades Utilidades Utilidades Utilidades
i Número por habitante. N l i m e r 0 por habitante por habitante. N'úmerolP0'' habitante.!
JUDICIALES. Numero
la J u n t a , de ''T'ij de de de
almas. 5 almas. atinas. almas.
AlbadeTormes 8.005,77< 13,399 147 13'7.1. 25.225 79 18 7'i I 14,102 1*1 21 13M9 1 8 , 6 6 8 107 10:
IBéjar Í0,406 1*80 43,57 I 22 20 2'10 20,946 47 I 4'38 27,607 33 3'32l
Ciudad Rodrigo 2 GoS.í:7.s1 1 9 , 8 4 1 | 89 3 8'30 49,813 53 13 4-97 28,919 01 32 8'36 38.1 15 69 6'50;
Ledesma . . . . . 2 i37,5<0 20,373 l l ! l 22
iru 32,105 75 31 7'07 17,028 143 5 I 3'33 32,442 73
Peñaranda 1.6311,770 18,137 90 14 28,410 37 31 5'39 18,732 87 15 8 H Z l , ; I o 60 1 3 6'17
8,42
palamanca.... 5.1)1 i.21':! 30,5f)7 f93 ti- 55,292 lOG 32 9'96 32,704 180 27 1C'84 43,103 137 12'7
1,S'Ü2 43,061 21 20 2'01
Sequeros 929,865 22,514 10 21,351 43 18 4-o:. 28,150 33 3'07
í.926,923 3'85 4C,24tí 41 23 3',S8
25,001 20,230 93 7 3 7 , 2 0 3 51
Vitigudino
m 7,18
8'87! 4'82
Totales... 48.193,857 1 8 0 , 4 4 0 ; 102 4 7 | 9'B8 323,723 87 5| a'32,1182,102 101 19 Vn>\ 210,000 12 7'2Ü'
D e este t r a b a j o se o b t i e n e n r e s u l t a d o s i m p o r t a n t e s , q u e d e o t r o d a t o , v a m o s á p r e s e n t a r l a s p r o p o r c i o n e s de l a s r i -
c o n s i g n a r e m o s b r e v e m e n t e : 1." , s i se e s c e p t u a la p r o v . d o q u e z a s , t a l e s c o m o a p a r e c e n e n el r e s u m e n q u e y a h e m S i
C á d i z , p u e d e d e c i r s e q u e el r e s u m e n de l a d e S a l a m a n c a es publicado, t r a b a j o que v e r á n nuestros lectores en eí s i g u i e n -
e l q u e señala m a s u t i l i d a d e s d i a r i a s á c a d u h a b i t a n t e , p u e s - te c u a d r o .
t o que d i s t r i b u i d o s los 18.493,807 r s . entre los 1 8 0 , 4 4 0 b a b . Riquexa territorial.
d e e s t e d a t o , el b e n e f i c i o de c a d a i n d i v i d u o e s d e 9 ' b 5 t n r s .
al d i a , c o n c u y a s u m a h a de p a g a r t a m b i é n l a s c o n t r i b u c i o - Vecindario. . . Rs. v n . 3 381,844
nes generales p r o v i n c i a l e s y m u n i c i p a l e s : 2 . ' ' , h a y una Forasteros 4.983,973
g r a n d e d i f e r e n c i a e n t r e l a s u t i l i d a d e s de u n o s y o t r o s h a b . 8.363,817 7 9 , 7 9 p."/.
d e l o s p a t u d o s de e s l a p r o v . , p u e s t o q u e a l p a s o q u e e l d e
Crbana.
S a l a m a n c a tiene 18'02 m r s . diarios y el de A l b a de T o r m o s
4 3 ' 7 4 ; e l d e B é j a r c u e n t a solo 4'30 m r s . y e l d e S e q u e r o s Vecindario 1,801,260
3 ' 8 > , evidenciándose con e s t o , que e n la J u n t a g e n e r a l no Forasteros 317,702
se h i z o lo q u e se p r a c t i c ó e n o t r a s p r o v i n c i a s , á s a b e r , 2.118,968 20,2I id.
c o m b i n a r s e los r e p r e s e n t a n t e s de l o s d e m á s p a r t i d o s y e n -
tenderse e n el señalamiento de la m a t e r i a i m p o n i t ) l e " r e s - 10.484,785 100'
p e c t i v a : 3 . " , s i e n d o las u t i l i d a d e s p o r h a b . l a s m a y o r e s p r e - KEStl.WEV lliquexa territorial.
e e n l a d a s , esceptuando Cádiz, según hemos d i c h o , resultan
m a s los e r r o r e s c o m e t i d o s e n l o s o t r o s r e s ú m e n e s , p u e s - Vecindario. . . Rs. v. 3.381.Sil-
to q u o , t o m a n d o c o m o t i p o la m a t e r i a i m p o n i b l e s e ñ a l a d a Forasteros 4.983,973
aor l a s r e l a c i o n e s de los p a r t i d o s , d e b i a e l e v á r s e l a d e t o d a C l e r o : el 79'79p.» „ d e
Sspaña á la s u m a d e 1 , 1 8 9 . 8 0 3 . 5 6 1 r s . , c u o t a q u e c o n s i d e - 1.277,499 . . . . . . 1.019.417
ramos interior a l a s u m a de losdesembolsos, que hace el p u e - Estado: id. id. 469.463 374.585
blo español p o r todos c o n c e p t o s . A n t e s de pasar al e x a m e n 9.759,819 6?'78 p.o/0
T O M O XIII 41
[9319]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
642 SALAMANCA.
ri-;:;í!i;o.
Vecindario 1.801.266
Forasteros 317,702
Clero : el 20'21 p.»/, de
1.277,499 258,082
Estado; id. de 469,163. 91-.S78
P / L. ©
2.471,928 13'36 i d .
12 G* 5 ro
Pecuaria.
Vecindario 1.510,316 Oí — -+ f ? r- o : o -m
Forasteros 261,964 00 I'' í - O " * cv CO o
1.772,280 9'58 i d .
Industrial.
'Iz e tO O JO C i ^ : ^ Cí CC
Vecindario. . 967,570 «. O JO t^ f »* — '-C t -
Forasteros.. 2J9 967,809 5'23 i d . O
u ce
I
Total 18.493,867 100' ¡roc-oofocofot-'-*
Baja de los productos que percibe el E s - 11 2 c o ' i o ' r ^ ' - í " * t-- so x i
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA. 643
teracion'cmfaíiff aalpriSentarest(í5I11ÍTros' es la al- " q ^ ^ , entre el dato'de 1841 y 1842, diferencias oue so
leracion couque aparecen las proporcioaes de las diferentes consignan en el siguiente estado! . u"e'enc,as 1™ S9
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RIQUEZAS.
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t- o.
Territorial. 70'67 p.°/. 32.271,460 52'78 p.»/- 24.102,610 6r72 p.«/' 28.187,035
Urbana. . 6'53 id. 2.982,632 13'36 id. 0.101,002 W ó id. 4.541,817
Pecuaria.. 14'13 id. 6.453,838 9'o8 id. 4.374,820 11'85 id. 5.414,329
Industrial. 5' » id. 2.283,250 19'05 id. 8.699,407 I^OS id. 5.491,328
Comercial. s'e: id. 1.675,000 5'23 id. 2.388,3Í1 4'45 id. 2.031,671
Corresponde ahora presentar las proporciones .rae tienen Importe de las utilidades terr. y pe-
en re si la> distintas riquezas, tal como las señala la matrí-
cula catastral, trabajo que aparece de los números si- cuaria que representan esta suma.. 58.087,946 16
guientes, í
Sobre este trabajo dice la intendencia lo siguiente- «Esta
a urbana-.: 65 707 ó 9'19p./° «operación ofreció el dato mas aproximado que puede ad-
Con la riqueza terr. i; pecuaria .-•. 141
nduslrial -.:
707 ó 49'94 id.
7U7 ó 7'07 id.
«quinrse de las riquezas terr. y pecuaria , pues habiendo
«importado el diezmo del ano común de los dos 5 808 794
«rs. 22 mrs. es claro, que el valor total de las prod.'que
: comercial -..- 37 707 ó S"23 id.
: pecuaria -.: 141 «dieron esta decimacion, debió ascender á 58.087 946 rs
65 ó 216'92 id. «16 mrs. De esta cantidad se ha bajado la tercera parte oue'
Con la urbana. . . ; ¡lldustr:al :: 50 05 0 76'92 id.
: comercial:: «se gradúa en esta prov. por gastos anticipados, jara con-
65 6 56'92 id. «seguir las producciones, y resulta por utilidad iquida de
Con la pecuaria. . : industrial:: 141 ó 35'46 id.
: comercial:: «una y otra riqueza la cantidad de 38.725,297 rs. 22 mrs
e | -.comercial:: 37 141 ó 26'24 id. «como se demuestra en la nota 6.a del estado.»
La riqueza comercial es á la ind. :: 37 50 ó 74' » id. Bien conoció el entendido autor de la matricula, que habia
de presentarse una objeción sobre este dato, á saber la
Admitida la riqueza imp. de 45.606,180 rs.,las utilidades poca exactitud en el pago del diezmo, y se previene dicien-
de toda España, )roporcion guardada con las que resultan do en una nota al Estado, que los pueblos fueron mas exac-
para cada uno de sus habT, serian de 2,937.812,095 rs., tos en la decimacion de esta época, por cuanto sabian , que
suma inferior ala realidad, á no dudarlo, pero muy superior su importe les había de ser abonado en contribuciones v
á la que arrojan otros datos de la misma procedencia que que por otra parle la Diputación Provincial, con el objeto
hemos publicado. Entremos ahora en el examen de cada de favorecer á los ayunt., habia dado valores muv crecidos
una de las riquezas principiando por la a las especies cosechadas. Como quiera que sea on la prov
de Salamanca, hubo como en otras prov., grandes agios v
Riqueza t e r r i t o r i a l ó producto de l a s fincas bústi- no pocos escándalos; se pagó mal por los contribuyentes, se
CAS. Pespues de apurar toda clase de medios para hallar perjudicó mucho por los especuladores que arrendaron v
datos que pudieran presentar aproximada siquiera la rique- subarrendaron los productos, y estas circunstancias nos
za imp. por este concepto, la intendencia abrió pueblo por obligan á creer, que las fincas rústicas, aun prescindiendo
pueblo, un registro, encabezándole del modo siguiente, del ganado, representan en el valor bruto de las especies que
«astado demostrativo del importe del medio diezmo en los producen, una cantidad mayor á la que figura en la ma-
«años de 1837, en 1838, y de 1838 en 1839 , liquidado y tricula.
«abonado á los pueblos de esta prov. por cuenta de las dos
«contribuciones eslraordinarias de guerra; de la suma de Deseando la intendencia apurar, como hemos dicho esta
«ambos y del importe total de las utilidades agrícola y pe- materia , dispuso otro trabajo, también pueblo por pueblo
«cuaria, que representan y debieron producir la parte de- y que ligara en uno de los muchos estados con que se acom-
«cimal en el año común de los dos.» Las casillas y los tota- paña la memoria-, dice asi el que ahora tenemos á la vista-
les de este estado arrojan el resultado que sigue. xEstado demostrativo de las tan. de tierra que pertenecen
»á seculares, con distinción do las destinadas á cultivo pas
uto y monte, de las que se han desamortizado hasta fin de
Mitad del diezmo de 1837 en 1838. 3121,799 12 «julio del presente año por las ventas de bienes nacionales
Id. id. del de 1838 en 1839 2 686,995 10 «espresivo del valor especial de unas y otras v sus produr '
«tos en renta r
Total de ambo». S.808,794 22 El resumen del grande estado aparece «n la memoria an
el cuadro siguiente. 9a
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t » K E S » l « « ISÜSTSCO».
Estos datos h a n sido tomados de la operación catastral «en que so hallan puestos con distinción los bienes que per-
del año de 1757, y de las relaciones sacadas de las oficinas «tenecian al estado e c l . , habiendo deducido de ellos los que
de Amortización sobre la venta de bienes nacionales en 1820 «resultan eoagenados. De la misma se sacó la cuarta partida
á 1823, y desde 1836 hasta fin de julio de 1842. Forma pinte oque contiene las fan. de pasto y monte de común aprove-
muy integrante de este trabajo, otro documento que acom- «ohamiento, la que no ha podido distribuirse por pueblos,
paña á la memoria y que es un «porque no consta con esta distinción. Se hallan reducidas
«Estado demostrativo de los predios rústicos que perte- «á cultivo muchas de las de última clase , que han pasado á
»necen al clero secular y regular en cada pueblo con distin- «dominio particular por las ventas, que desde la época de
»cion de los destinados á c u l t i v o , pasto y monte y está p r o - »la'guerra de la Independencia, han estado haciendo los
Bveyendo el estado como vienes nacionales por no haberse «pueblos para pagar contribuciones, y las inmensas cargas
«desamortizado, espresivo del valor capital de ellos y de sus «que han sufrido; pero seria necesario gastar mucho tiempo
«productos en renta:» sus totales son «para sacar esta noticia ron alguna aproximación, porque
«hay que conseguirla de los ayunt. Teniendo esto en consi-
Fanegas de tierra en cultivo. 268,807 1/2 «deracion, se les ha dado el valor en venta y renta que es-
Id. de pasto y monte 51,551 1/2 «presa la matricula, A l producto en venta de todos los pre-
I d . de erial y matorral. . . . 29,474 1/2 «dios rústicos se ha aumentado el que consigue el labrador
Valor capital de unas y otras. «por la ind. agrícola que está considerada en esta prov. en
102.736,575
Id. de sus productos «la mitad del valor en renta.«
5.136,683
Se ve pues por lo que hemos copiado de la matrícula y
A l referirse en la memoria á estos d a t o s , dijo el autor de por los resúmenes que hemos presentado de los estados que
ella lo que sigue: la acompañan, en cuanto tiene relación con el producto de
«Deseando demostrar en la m a t r i c u l a , los bienes que p r o - fincas rústicas, que el ilustrado autor de este trabajo se v a -
«ducian estas utilidades, dispu.se la formación de un estado lió del d i e z m o , de la estadística de 1737 y del valor de las
«demostrativo de las fan. de tiierra de dominio particular fincas desamortizadas. Y a hemos dicho, que el diezmo desde
«quehay en cada pueblo, con ijistincion de clases y espre- que cayó en descrédito esta institución , es un dato que solo
«sion del valor capital de ella s y de sus productos. Para puede servir como ausiliar para apreciar la riqueza pública.
«formarle recurrí a las relacio nes de frutos c i v i l e s , espe- Poco diremos del trabajo del año do 1757 que da, según ven
«diente de encabezamiento de rentas provinciales y con es- nuestros lectores, poquísimos resultados: la operación c a -
«pecialidad á la operación cat; í s t r a l , que con tanto d e t e n i - tastral de aquella época, era un documento apreciabilísimo,
«mienlo y exactitud se formó i ;n el año de 1757. E n el m i s - considerándole como punto de partida para investigaciones
«mo se demuestran las fincas i iesamorlizadas en cada p u e - sucesivas, no conformándonos con la respetable opinión del
«blo, por las ventas de bienes nacionales, .hechas y aproba- que formó el estado que tenemos á la v i s t a , cuando dice,
«das hasta fin de julio último con espresion del valor que que la formación de aquel censo se hizo con la mayor minu-
«tuvieron por los remates y de sus productos en renta, ciosidad y exactitud. Pocos habrá en España tan apasiona-
dos de este trabajo como somos nosotros; pero no por eso
«cuando se enagenaron, cuy; is noticias se han sacado do
dejaremos de decírquehubo grande ocultación, primero, en
«las oficinas de amortización , habiéndolas ordenado des-
la estension de las tincas, segundo en la cantidad de sus
«pues para demostrar las fine .as enagenadas en cada pueblo.
productos. Pudiéramos c i t a r , no uno, sino muchos pueblos,
«Estas operaciones dieron el resultado que ofrece el estado,
donde todavía en el sistema de ocultaciones se presenta co-
« t n el que se funda la r i q u e z a t e r r i t o r i a l , que se estampa mo comprobante de la r i q u e z a , ostensible la relación darla
»en la matrícula en las do s primeras partidas c o r r e s p o n - en la época de Fernando VI y durante la administración del
«dientes á los predios rúslici 5s. Para demostrar los que per- marqués de la Ensenada. Pero aun prescindiendo de los erro-
«tenecian al clero secular y regular, y ahora á la nación por res y de las ocultaciones, que no escasean t n anuella impor-
«no haberse enagenado, se l'ormó una relación en que se tantísima colección, se hace muy difícil en el d í a , calcular
«lunda la tercera partida que- contiene la matricula en pre- la riqueza de una prov. por los resultados obtenidos cuando
«dios rústicos. Esta operación ..se saco de l a catastral de 1737
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SALAMANCA. 645
promediaba el siglo XVIII. iCuántü desde entonces no se ha n i o , y que en los de la de Salamanca es el 61'16 por 100,
estendido el dominio agrícola! ¡Cuánto desde aquella épo- comparando los mismos años. Y sí este es el resultado que
ca no se han aumentado los producios de nuestro suelo; ofrecen los años de 1828, 1829 y 1830, época de gobierno
¡Cuántos tierras incultas por aquellos tiempos , ofrecen absoluto, época de bastante influencia para el clero , época
hoy pingües productos! Mendigaba entonces y hoy ofrece en que había una institución armada, en la que los p e r c e p -
la España á otras naciones especies de primera necesidad tores d t l diezmo contaban muchos amigos y partidarios,
que produce la tierra. Aun aoroximándonos á época mas ¿qué diriamos del tercer periodo constilucional desde el
c e r c a n a , á la en que los pueblos dieron sus relacioues para año de 1830, en que en la preusa y en el Parlamento se h a n
formar el censo de 1799, no seria posible buscar como tipo hecho los mas grandes esfuerzos "para desacreditar y para
del producto de h o y , el producto de aquel tiempo. Estaba destruir, como al fia se ha conseguido, este impuesto que
reservado á los hombres do este siglo, el libertar á la suya venia herido de muerte desde q u é , como hemos dicho otras
y á las sucesivas generaciones de la miseria que diezmara veces, dejó de creerse que no era de derecho divino el pagar-
a las anteriores, y provocar un grande sacudimiento al espe- se la décima parte do los frutos de la tierra? Con estos n ú -
rimentar grandes infortunios. Aludimos á la guerra de N a - meros y con estas observaciones puede calcularse qué i m -
poleón y á la péidida de nuestras Américas. Si es incontes- portancia tienen para fijar la riqueza rúslica esos 5.808,794
table esta verdad , no pudiendo hacer injusticia á Ioí labo- r s , , término medio del diezmo de 1837 y 1838, que hemos
riosos habitantes de Salamanca, suponiéndoles indiferentes publicado teniendo á la vista datos oficiales. E n vista pues,
al movimiento que ha producido la grande estension de de los números y de las reflexiones presentadas, creemos
nuestro dominio agrícola, preciso será reconocer , que los nososolrosque el prod. de las fincas rústicas no baja d é l a
productos hoy soni mucho mayores de los (pie se obtenían suma de 40.000,000 de i s .
al comenzar él siglo X I X . Ahora b i e n ; solo el t r i g o , el cen- U i q u c z a p e c u a r i a . L a matrícula catastral dice sobre
t e n o , la cebada y la avena, declarado en las relaciones de esta riqueza lo siguiente: «Ningún dato había en las oficinas
los a y i n i l . en el año de 1799 vale á Io-í precios del dia «para descubrir la riqueza pecuaria, que es de alguna c o n -
o i (93,834 rs. ¿ V qaiéa hay hoy que ignore que las contes- «sideracion en esta prov. Por lo mismo se pidió á los ayunt ,
taciones que dieron las municipalidades contenían gravísimas «lueí^o que se instaló la comisión, una relación clasificada
ocultaciones, y que el resultado del censo estuvo muy lejos «de los ganados que había en cada p u e b l o , arreglada al m o -
de representar el verdadero valor, aunque en brato, de ios «delo que se les circuló. No se han reunido todas y solo han
productos de aquella época.' ,-, N'o vimos poco después que el «podido conseguirse las de los pueblos que se hallan cubier-
departamento del Fomento general del lieino y Balanza de «tos en el estado. Pero partiendo de la base que ofrece el
Comercio presentaba adiccionea de mucha consideración á «demostrativo del diezmo señalado, deben ascender los
la riqueza declarada por los pueblos? Véase pues una prue- «prod. de la riqueza pecuaria á los 6.433,837 r s . 17 mrs. que
ba de la importancia que en la prov. tiene el producto de «van estampados en la matrícula , cuya cantidad unida á los
tes lincas rústicas. Y fijándonos en el mismo diezmo de los «32.271,460 rs. 17 mrs. que producen los predios rústicos,
años 1837 y 1838, conviniendo en las ücultaciones, se r e - «compone la de 38.723,298 r s . , que es el total prod. de las 2
conoce que" el producto de las lincas rústicas es de bastante «riquezas, según el resultado que ofrece el diezmo liquidado
importancia. ¿Paga diezmo todo lo que produce la tierra? «y abonado á los pueblos; dato el mas fijo y seguro de las
Por eso debe siempre aumentarse una cantidad do bastan- «prod. de una y o t r a , porque la decimacion salió del i m p o r -
te consideración en aquellas especies á que no alcanzaba el «to total de ellas, y no es de presumir que ningún c o n t r i b u -
impuesto d e c i m a l , ni cuando lo percibía el c l e r o , ni cuando «yenle se escediese en dar mas de la décima de sus frutos,
lo cobraba el Estado. También en el año de <840 se satisfa- «siendo por el contrarío mas p-obable , que pudiera haber
cía un impuesto en frqtos, á saber el 4 por 100 y el resulta- «alguna ocultación E n esta base se fundan los prod. estam-
do obtenido en la prov. de Salamanca, es de i .940,000 rs. «pados en la matricula por la riqueza pecuaria, habiendo
que supone uu diezmo de 4.803,000 r s . , ó lo que es lo m i s - «deducido de ellos el valor capital que se figura al respecto
mo, un valor de las especies sujetas á diezmo, elevado á la «de un 12 por 100 de utilidad.» En la misma memoria hay
suma de 48.650,000 rs. Para probar basta que punto había un resumen sobre esta riqueza con 3 notas, y creemos c o n -
decaído la prestación en frutos, presentamos el siguiente veniente publicar testualmente aquel y estas. Dicen así:
Cuadro.
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646 SALAMANCA.
N o t a 4*. «Las utilidades délos ganados destinados al « c i o n , pero si se ha hecho de los que se han desamortizado
cultivo, van embedidas en las de la riqueza t e r r i t o r i a l , c o - «perlas ventas de Bienes Nacionales, acompañada del es-
mo que son partes del capital circulante que se anticipa «tado letra C q u e demuestra el pormenor de ellas.»
para conseguir estas, pues por sí solo nada producen.» También se presentan por separado el estado y el resu-
N o t a 2.a «Las de los destinados á l a carga están incor- men : este con sus notas dice lo siguiente :
poradas en la industrial.»
JVoía 3.a «Los sanados que pastan alguna temporada en P R E D I O S i;BB.%¡V08.
esla prov. y proceden de otras, no se han comprendido en
/a relación; pero si todos los que pertenecen á sushab. a u n -
que salgan á pastar fuera de la prov.» AVALUÓ.
En ei estado que ha. servido para formar este resumen, DE PARTICULAUES Número
De sus pro-
pueblo por pueblo con toda la especificación posible, se
Y DEL ESTADO. de ellos. Del capital. ductos l í -
encuentra una nota importante que dice : «Como no se han
quidos.
«recibido las relacione^ de los pueblos, que van en blanco
»en este estado, ha sido necesario formar un cálculo de los
»ganados que hay en e l l o s , sacado de los datos que existen
De morada en uso 43,496 62.970,000 .518,800
»en las oficinas.»
Destinados á paneras
Presentados todos los datos que trae la matrícula catas- y otros objetos. 12,746 6.373,000 234,920
t r a l , conviene advertir, que los pueblos contestaron en su Haceñas v molinos 7 1/5 1.300,000 60,000
mayor parte á las circulares que les fueron dirigidas, hecho
del'cual deducimos dos importantes consecuencias: p r i m e -
Total. 36,249 1/2 70.843,000 2.833,720
r a , aplicable al trabajo que nos ocupa, á saber, que fos c á l -
culos formados se apoyan en las contestaciones de las muni-
Desamortizados por las
cipalidades , porque si algunas no respondieron, resulta una
véalas de los bienes
minoría apenas perceptible: s e g u n d a , aplicable al pensa-
nacionales.
miento de una estadística g e n e r a l ; á saber, que si bien en
Do morada en uso. 3.223,676 67,169
las respuestas, á los interrogatorios pudieron ocultarse los
Haceñas 9 1/2 3 817,500 81,743
ganados y sus beneficios, una gestión constante y bien d i -
rigida por parte de autoridades"'celosas y entendidas, poco
á poco iría descubriendo la r i q u e z a , sobre todo, cuando los Sumas. , . , 163 1/2 7.041,176 148,912
pueblos v i e r a n , que si ellos disminuían la materia imponi-
b l e , otros combatían con buenas razones las declaraciones Id de los partícicipes
de los ayunt. Si se estudia bien lo que dice la matrícula, y y del Estado. . , 56,249 1/2 70.843,000 2.833,720
lo que significan los núuieros de sus estados, se verá, que el
S r . Gutiérrez profesa sobre este punto nuestras mismas Totales. . . 36,413 77.884,176 2.982,632
opiniones económicas : clasifica el ganado en tres especies:
n n a destinada al cultivo cuyas utilidades van englobadas
c o n el producto de la t i e r r a ¡ " o í r a , destinada á la carga, y N o t a -1." «No hay datos fijos para descubrir el número
nosotros añadiríamos, á operaciones fabriles, cuyas utilida- «de predios urbanos de todas clases que hay en la actuali-
des busca la administi ación por la ley de subsidio industrial « d a d , por lo que ha sido necesario recurrir á las relaciones
y de comercio; o t r a , en fin , que fo'rma la ind. pecuaria y «de frutos civiles y á la operación catastral que tan exacta
que realmente es la única que ahora debe ocuparnos. Vean «y minuciosamente se formó en el año de 1757. E n l a s p r i -
pues nuestros lectores, si en un principio teníamos razón p a - «meras solo constan los que están dados á renta y en la s e -
ra asegurar que si en el trabajo de 1842 había celo, no e s - «gunda todos los que existían en aquella época, por cuyos
caseaba tampocola inteligencia. Comparando las cabezas de «datos se ha formado el cálculo de los que van estampados.
ganado declaradas por la mayor parte de los ayunt. con la «En los de morada en uso es bastante aproximado, porque
materia imp. que á cada uno se señala, vemos, que el autor «corresponde al número de vcc. E n los destinados á otros
de la matricula, sin duda después de recibir las respuestas «objetos se ha bajado una tercera parte de los que resultan
á la c i r c u l a r , fijó las utilidades de cada cabeza , que a u n - «en el estado. 2.a Están comprendidos en la primera parti-
que no constan ni en la m e m o r i a , ni en los estados, noso- »da los que corresponden al Estado por la incorporación
tros las hemos sacado para mejor comprender este punto «de Bienes Nacionales, de todos los que pertenecían al ele-
importante. Son las siguientes: utilidad anual do una vaca, uro secular, y por los que aun subsisten sm vender del clero
5o rs. 6 m r s . ; de una muía, 96 r s . ; de una yegua ó caballo, «rogiiar; pero no so hace distinción de e l l o s , porque no ha
72 rs ; de una cabeza de ganado a s n a l , 18 r s . ; de una d e l «podido adquirirse esta noticia. Por tanto conviene tener
cabrio, 3 rs. 17 m r s . ; del c e r d a l , 1 2 ; del lanar churro, «presente, que aunque es una verdadera riqueza el cap. y
3 r s . 29 mrs.;delfinoestante, 4 rs. 6 m r s . , y del trashumante, «prod. de estos, no puede considerarse como materia imp.
i rs. 29 mrs. Teniendo presente lo que hemos dicho sobre «de las contr., mientras no se desamorticen y entren en c i r -
l a riqueza pecuaria en el articulo de M a d r i d intendencia, «eulacion. Pueden bajarse por este concepto de los prod.
fácilmente se conocerá , que estamos conformes con la m a - «líquidos 182,000 rs. por estar aun en poder del Estado mas
yor parte de las utilidades que á las diferentes clasesde g a - «de la mitad de los predios urbanos que pertenecían al cle-
nado señala la matricula catastral. Sin necesidad, pues , de «ro secular y regular. 3 a E l estado demuestra el pormenor
mayores esplicaciones, nos conformamos con la riqueza que «de los predios urbanos desamortizados en cada pueblo por
porconcepto pecuario fijó la intendencia, elevada á la s u - «las ventas de Bienes Nacionales.
ma de tí.433,837 r s . 17 mrs.
X o estamos conformes con los resultados que ha alcanza-
R i q u e z a üiibana. Veamos primero lo que dice el autor do la intendencia de Salamanca. N i el dato de la época de
de la matricula en las palabras siguientes. Fernando VI, desde cuyo tiempo han variado notablemente
«Siendo los predios urbanos una parte considerable de la nuestras prov., según hemos dicho; n i e l de los frutos civiles,
«riqueza territorial, se han comprendido en la matricula impuesto que solo ha servido para consignar la impotencia
«con espresion de su valor capital y del de su producto l ¡ - de nuestras adm., pueden proporcionar hoy un conocimien-
«quido. Para esta operación ha sido necesario valerse de la to exacto , ni aproximado siquiera de la materia imp. por
«catastral del año de 1737 , y de las relaciones de frutos c i - concepto urbano. Principiamos por decir que no estamos
«vilos. Por aquella y estas se ha formado el cálculo de los conformes con el autor de la matrícula en el número de e d i -
«que van estampados, acompañándose por comprobantes ficios habitables y habitados. A la vista tenemos los datos;
«el estado que demuestra con mucha claridad y distinción primero, uno oficial con el número de casas de cada pobl ;
«los que habia on la prov. en aquel año. No se espresan por segundo, un estado de casas de algunos pueblos que noso-
«separado los que pertenecen al Estado , como procedentes tros hemos formado con nuestras noticias y hallamos entre
«del clero secular y r e g u l a r , porque no constan en aquella uno y otro trabajo grande diferencia; y haciendo un estudio
«operación, ni se han reunido datos para hacer esta distin- de la proporción en que resultan las ocultaciones, aplican-
^
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SALAMANCA, 647
do el resultado á las localidades de que no tenemos noticias, «2.926,078 rs. según aparece en el estado; de suerte, que por
bien podemos asegurar que la prov. de Salamanca, cuenta «este resulta una diferencia en menor de 1.032,172 rs. Para
en casas agrupadas y diseminadas 54,000 edificios habita- «concluir este estado me valí de otro que tenia formado la
bles y habitados. Veamos hahora qué valor cap. y qué u t i - «Diputación Provincial del resultado de los repartimientos
lidades representarían estas casas sobre el tipo de lo que v a - «de la estraordinaria de guerra antigua, habiendo llenado
han las que pertenecieron al clero. «por él las cantidades de los pueblos que no habían r e m i t i -
«do sus repartimientos, que se distinguen con una N . al c o n -
Número de casas vendidas 298
«tramárgen.u
Id de las por vender 1,262
A la memoria se acompaña un estado , resumen de otro
Total. con los pormonore.í por pueblos, estado que publicamos á
1,560
continuación.
Valor capital en tasación de las vendidas.. . . 4.617,710 FáEirfica».
Id. i d . de las por vender 2.758,770
Total 7.406,480
CLASES.
Valor en venta de cada casa . '5. CQ 9
4,748
Renta a l 3 por 100 de la tasación, rendidas.. 139.431
Id. i d . i d . de las por vender 82,764
De paño, bayetas y gra-
Total 222,193 nas 96 2,642 7.263.000 435,900
Valor en venta de cada casa 142 De mantas y gergas. . 50 232 1.520,676 67,2(10
De s a y a l . . ' , 4 44 60,500 11.100'
Por este cálculo valdrían en venta los 34,000 edificios De telas de cedazo . . , '230
1 3 3,850
256.392,000 rs. y en renta 7.691,760 rs. Pero si nos concre- 37,440
De sombreros 23 109 378,000
tamos á solo el número de casas vendidas, que 56,380
De curtidos 22 164 902,260
fueron 298 De papel continuo. . . . 1
Su valor en tasación 4.647,710
Id. de cada casa 15,393 Total. 1137 3,194 10.130,286 608,230
Renla al 3 por 100 de la tasación 139,131
Renta de cada casa 468
la riqueza productora de los 54,000 edificios seria entonces iVoía. No se estampan á la fáb. de papel porque
de 842.184,000 rs. y sus utilidades ó materia imponible de se halla recien establecida y solo h a elavorado
2o.26h,520 rs. No admitimos ni uno ni otro resultado, ni el alguno por vía de ensayo. Por tanto no se cono-
que arrojan b s casas vendidas y por vender, ni el que pre- cen ahora sus productos, ni el capital circulan-
sentan las vendidas únicamente. L a prov. de Salamanca no te que deberá emplearse anualmente , y si solo
tiene fincas urbanas de grandes renaimientos. Inútil es que el estacionado.
aquí repitamos nuestra opinión respecto á la materia imp. Profesores de ciencias y nobles artes 670,000
por roncepto urbano en las casas destinadas á la labranza: Oficios y artes mecánicas 1.003,000
estamos en abierta oposición con el principio dominante de
la legislación que rige, y aun admitiendo el número de casas Total do riqueza i n d . . 2.283,230
que nosotros hemos indicado, y aun considerando la del m i -
serable agricultor en su figurada renta, como materia imp. Mucho nos complace que en todas ocasiones, que en el
no creemos que esta pueda pasar de 4.000,000 de rs. examen de todas las riquezas encontremos completamente
Riqueza i n d u s t r i a ' . Los estados presentan separada la conformes nuestras ideas con las del autor de esta matrícula.
riqueza ind. y comercial. Pero la memoria las comprende en La distinción que se presenta en el estado es casi la misma
un mismo párrafo en que se lee lo siguiente. «De aquí se de que nos hemos servido en los artículos anteriores, y es
«deduce que deben adolecer del mismo delecto dichos r e - bien seguro, que sí con esta división y las subdivisiones que
«partimientos para sacar de ellos la riqueza i n d . Convenci- ella misma admite, se hiciera la fiscalización de la riqueza, se
«dode esto y careciendo por otra parte do un número con- obtendriangrandes adelantos Conformes con el principio, no
«siderable de ellos, creí conveniente reunir las relaciones de lo estamos de ninguna manera con el resultado: entremos en
»las fáb. que hay en la prov. demostrativas de sus clases, de pormenores. Consideramos mayores los beneficios de la f a -
»los operarios que o c u p a n , capitales que en ellas se e m - bricación; un cap. circulante dé 10.130,286 r s . , que supone
«plean para conseguir sus producciones y de sus utili- un cap. fijo de grande consideración anteriormente emplea-
»dades líquidas. Esta operación dio el resultado que ofre- do , produce en nuestro pais mas de 608,250 rs. Tampoco
»cc el estado, que es el mismo que se ha reasumido admitimos la cuota señalada á los profesores de ciencias y
»en la matricula. Acudí después á los datos que ofrecen los nobles artes, porque es á no dudarlo mucho mayor. Si fuera
«del subsidio ind. y de comercio, cuya contr. importa en posible, y con un mediano esfuerzo no seria difícil conse-
«esta prov. 165,300 rs. De esta canüdad se dedujeron las g u i r l o , adquirir un conocimiento aproximado de los produc-
«cargas á los fabricantes y ganaderos y quedó la de 134,000 tos que obtienen todos los médicos, todos los cirujanos, t o -
«rs. Según los resultados de las matriculas se han graduado dos los boticarios, todos los abogados, todos los escribanos,
«cinco décimas partes de estas cantidades al comercio y t r á - todos los catedráticos, todos los maestros, etc. etc. etc.,
«fico de todas clases; tres décimas á los oficios y artes m e - aun cuando se los supusiera una utilidad de 6 rs. diarios
«cánicas y dos á las profesiones de ciencias y nobles artes. pora sí y para su familia, es bien seguro, que subiría mucho
«Hecha esta clasificación se formó el cálculo délas utilida- mas la materia imp. por este concepto especial. N i ano t e n -
»des correspondientes á cada una al respecto de un 4 por dí iamos inconveniente en aumentar la cuota por los benefi-
«100 que es la base de esta contr., y dio por resultado las cios de los oficios y de las artes mecánicas. Y es de notar,
«cantidades que á las tres clases espresadas se han estam- que en apoyo de nuestras observaciones vienen los números
«padoen la matrícula. No se ha considerado valor cap. á y números sacados de documentos oficiales. ¿Cuál ha sido
«las producciones de los oficios y artes mecánicas, ni a las el término medio del número de contribuyentes por concep-
»de las profesiones de ciencias y nobles artes, porque n i n - to i n d . y comercial en el trienio de 1843 á 1847? Este ha s i -
«guno emplean para conseguirlas mas que los gastos que do de 7,426 , según luego veremos con mas pormenores.
«hicieron los individuos de ellas para adquirir los c o n o c i - Ahora b i e n : si los 3.938,250 r s . , que se suponen de mate-
«mientos necesarios para ejercer sus profesiones ú oficios. ria imp. se distribuyen entre los 7,426 contribuyentes, la
«Por los datos espresados ascienden las utilidades de la r i - utilidad que obtiene el fabricante, el comerciante, el profe-
«queza ind. y comercial á 3 938,230 rs. según se demuestra sor, el artista, etc. etc. e t c . , es do un real y diez y seis
«en la m a t r i c u l a , y por el resultado de los repartimientos maravedises diarios, con cuya suma h a de pagar la c o n t r i -
»de la contribución estraordinaria de guerra, solo importan bución , con cuya suma ha de mantener y vestir su familia.
[9325]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
648 SALAMANCA.
con cuya suma, on fin, h a de sufragar las variadas necesi-
dades de la vida humana. Cada dia se arraiga mas nuestra
1039. 4838. 1830.
convicción de que es indispensable fiscalizar escrupulosa-
menle las utilidades por concepto industrial y comercial,
Por provinciales;
porque de lo contrurio la agricultura sale notablemente per-
encabezadas. . 2.616,121 33 2.413,366 28 2.926,542 33
judicada. Y no puede ser sospechoso nuestro lenguage, p o i -
— P a j a y utensil. 1.102,831 23 983,173 14 1.033,348 17,
que son bien conocidas nncsli as opiniones económicas sobre
— Derechos de
la p;olec(iori que debe dispensarse á la fabricación, á los
puertas. . . . 1.063,024 5 982,521 22 407,403 2 5
oficios, á las artes. ¿Se considerará escesiva la ganancia de
5 rs. diarios á las personas que obtienen beneficios que no —Ivstraordinaria
sean del producto de la tierra, de la ganadería, ó de la fin- de guerra. . . 257,893 33 541,144 15 9.215,439
ca urbana? Discútase en este terreno: preséntense los argu- —Frutos civiles. 213,285 1 242,273 23 330,631 17
mentos que en contra de esta indicación puedan hacerse, y
si después de la discusión la cuota se sostiene ¿cuál seria la Totales. . .!5.253,I55 27,3.162,482 13.993,303 24
materia imp. que resultarla por concepto ind. y comercial
Ai'Sífulos rsliuicniloM.
con el número de coiitribuventes, que de hecho ha tenido y
tiene la prov.? Resoltarían"!3.532,450 rs. Y de admitirse el Por tabacos. . . . 1 700,180 10 1.650,180 3311.688,540 24
beneficio de 5 rs. diarios, y la cuota de t3.ao2,4o0 rs. ¿qué —Sal 1.380,267 15 1.384,610 1 1 ' i 330,197 23
gravamen babria sufrido esta riqueza en el trienio referido? — P a p e l sellado. . 172,390 24 172,339 5i 149,915 30
Ei 2'9a por tOO. C r e e m o s , pues , que sin perjudicar los i n -
tereses de esta prov. podemos calcular la riqueza imp. por Totales. 3.252,838 13 3.210,150 15 3.368,654 9
esle concepto en sus vanas combinaciones eu la suma de
4.000,000 de reales.
R i q u e z a c o m e r c i a l . L a matricula supone un capital cir- Se ve por estos números que en solos cinco artículos figu-
culante de 43.938,340 rs, y un producto liquido de 1.675.000. ran los ingresos por 5.233,155 r s . , 27 m r s . , en el año de
Según hemos visto en el articulo anterior, el comercio es 1837 ; por 5 162,482 rs. en 1838 , y por 13.993,363 rs , 24
haaiaiite reducido: sin embargo, aun limitado á las opera- m r s . , en 1839, y los artículos estancados por 3.232,838 r s . ,
ciones indispensables por los artículos de necesidad eu las 15 mrs en el primero, 3.210,130 r s . , 15 rs en el segundo y
diicrentes clases do la sociedad, ha de proporcionar esas ó 3.308.634 r s . , 9 mrs. en el tercero; formando un total res-
mas subidas utilidades entre los comerciantes por mayor y pectivamente las dos partidas de 8.303,994 rs. , 8 mrs. en
m e n o r , de los grandes, de los medianos y de los pequeños 1837, de 8.372,632 r s . , 13 mrs. en 1838, y de 17.362,019
pueblos. L a escala de los que venden es muy dilatada y a u n - r s , , 33 mrs. en 1839. Entrando en una época mas reciente,
que sean pequeños los beneficios, sumados todos ellos, pue- aparecen menores los ingresos como lo demuestran los s i -
den formar una cantidad de consideración : la materia imp. guientes números;
por este concepto en nuestro juicio no baja de la suma de
2.300,000 rs. A.vos. Ingresos.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA. 649
Solo se recaudaban en las provincias algunos débitos i n - Por territorial y pecuaria . . . . 963,700
significantes anteriores a l a s contratas, razón porque los Por industaial y comercial 240,925
ingresos que aparecen en el anterior estado por dichos
conceptos son de tan poca ímportaacia.
C u o t a señalada e \ vahíos impuestos. Las que esta Total . 1.204,695
prov. ha satisfecho en distintas épocas aparecen del cuadro Estas dos partidas se hallan con su total respectivo en l a
siguiente : proporción siguiente :
Primer concepto 80
Segundo id 20
Cantidad c f «j
ÉPOCA Cantidad 100
señalada á la = « g- L a indicada suma de 963,700 rs., que afecto á la riqueza
DE LA PUBLICACIÓN total ^ J « territorial y pecuaria representan el 1'59 por 100 de
provincia de ~ - e o
I o. o •=_ 60.323,130 r s . exigidos á toda España, la misma proporción
DE LAS LEYES. del importe. Salamanca. 5 v ; en que están los 249,925 rs. con los 13.081,282 rs. exigidos
por industrial y comercial á las 49 provincias.
lll Nuevo sistema t h i b u t a b I o . Por la ley de 23 de mayo
de 1843, so impusieron á la prov. de Salamanca las c a n t i -
Ley do 3 de n o v i e m - dades que con su tanto por 100 respectivo aparecen de los
bre do 1837: contri-
bución estraordina- n números siguientes:
ria de guerra «03.986,284 I'77
Ley de 30 de julio de
181-0: contribución 10.812,743
Total Parcial
estraordinaria de... 180.000,000 1'o9
RIQUEZAS.
Ley de 14 de agosto de España. de Salamanca.
ae 1841 : contribu- i 878,689
ción dicha de culto
y cloro 7 5 . i 06,412 1.204,623 I '89
Ley de 23 de mayo de
Territorial y pecuaria 300 000,000 4 848.000 1'62
1843: contribución
In lustrial y comercial. 40.000,000 380.078 10 0'93
dicha de inmuebles,
Consumos 180.000,000 2.116,710 5 1,73
co'tiNO y ganadería
del nuevo sistema tri
butario Total. 520.000,000 7.344,788 131 1'41
300.000,000 4.858,000 1,62
(*) Para sacar la suma que á esta prov. debió corresponder por subsidio industriat y de comercio en la ley de 1837, puesto
que la cuota se distribuyó entro las prov. y marcos consulares, hemos buscado el término medio de la proporción que resulta de
las cuotas de los tros años siguientes, y aparece ser el l'IS por 100 de los 100.000,000, según diremos mas adelante.
(*') Por la ley de presupuestos de 21 de junio de este año, se autoriza al Gobierno para que exija por contribución de inmuebles,
cultivo y ganadería hasta la cantidad de 300,000,000 de rs. En la distribución becha por el ministro de Hacienda en l o del mes en
que escribimos este art. (Julio de m i r á los 50.000,000 do aumento. Salamanca figura por 808,000 rs, y unidos á los 4.0*0,000 rs.
que ha pagado hasta ahora, forman 4,848,000 rs., que es la misma cuota que le correspondió por el repartimiento hecho en virtud de
'a ley de 23 de mayo de 1845.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
630 SALAMANCA.
Pendiente de cobro y
Número de con- Importe del dere- Id. del derecho Cobrado hasta fin de
Años. Total. fortnalizacion en I."
tribuyentes. cho fijo. proporcional. diciembre de 18Í7.
de enero de 18.48
(') Los consumos del año de 1848 dan el resultado que sigue:
Importe total de los encabezamientos. , . . . 1.590,440 24 Diferencias en los antiguos encabezamientos,
de mas 436,394 29
Valores rectificados de las especies ; en c! vino. 1.213,479 Id. de menos . 826 18
Id. cu el aguardiente 152,121 Bajas por los dos meses y medio que i\o rigen
Id. en el aceite 149,461 17 los aumentos 90,518 1
Id. en las carnes 452,642 23 Líquidos valores para 4848 1.935,490 10
Id. de las que se aumentan en el vinagre. 5,4 64 15
Id. en el jabón duro y blando 32,839 7
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA. 651
E S T A D O de los empleado* dependientes de los ministerio!* de Gi'acin y J u s t i c i a , H a c i e n d a y G o b e r n a c i ó n
del R e i n o .
A d u a n a s . Aquí solo nos concretamos á poner los ingre- 2.a Las 2,972 fincas vendidas, procedentes de ambos
sos obtenidos en 2 años que fueron en el de 1846 de 83,119 cleros, fueron tasadas en r s . v n . 74. 472, 470, y su remate
rs., 19 mrs., v en 1847 de 55,132 r s . , 20 mrs. La parte de produjo para la estincion de la deuda del Estado un valor
comisos que correspondió á esta prov. la encontraran n u e s - de 15». 129,440 rs. vn.
tros lectores en el estado de la pagina 127 del torno 12. 3.a L a renta anual de las fincas que pertenecieron á
B i e n r s d e l c l e r o . Concluimos este articulo publicando ambos cleros, calculada al 3 por 100 de su valor capital en
el estado de los bienes, foros y censos que el clero secular y tasación, ascendía á rs. v n . 3,275,749; la que corresponde
regular de esta prov. poseía. ' en el dia á las no vendidas, es de rs. v n . 1.041,375, cuya
Consecuencias que se desprenden del estado que s i - cantidad unida á los rs. v n . 339,951 do liquido producto do
gue. los foros y censos, rebajadas las cargas, forma un total de
I.1 E l número defincas rústicas y urbanas, que poseía 1.381,526 rs. vn de que puede disponer el Gobierno para
el clero regular de ambos sexos, en esta prov., era de 1,354, hacer frente alas atenciones del Culto, cualquiera que sea la
délas cuales se han vendido 1,067. Las que poseía el clero determinación que se adopte respecto á la devolución délos
regular eran 6,476, y se han vendido 1,905. bienes al clero.
[9329]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
652 SALAMANCA.
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[9330]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA. 633
S A L A M A N C A (obispado de): Es sufragáneo del a i z . de Como dato de mera curiosidad insertamos á continuación
Santiago con 290 leg. ciiadrndas de superficie cerrada p:ir un resumen de l a p o b l . de esta d i ó c , según el censo de 1769.
un peiímetro de 79 leg Confina al N . con las dióo. do Z a -
mora y Valladoliil; al É. con la de A v i l a ; al S. con las de P l a - Diócksis de S a l a m a n c a .
sencia, Caria y Ciudad-Rodrigo, y al O. lo separa el Duero Pueblos 401
de Portugal, desde la coníluencia'del formes á la del Y e l - Parroquias 267
tes. Los pueblos mas dist. de la cap. están 16 leg. al O. y Do religiosos 64;
los mas cercanos i I/2 a' N . No hay parlo alguna de este Conventos. 86
De religiosas 22 i
ob. enclavado en o t r o ; pero dentro de él exisl.'n lo-i siguien- i Curas 264 i
tes terr. estraíios: primero el arz. deValdobla, en que ejer- Número de l Seculares.. 780
i Beneficiados. . 522)
ce jurisd. el cabildo catedral y alterna con el ob. en la v i s i - eclesiásti- '
eos. . . i Ueligiosos. . . 2.0i;i/
ta cada seis años; según l o , la vicaria de líarnicc i-Pardo Regulares.. 2,539
i Religiosas. . . 522)
con 11 igl. anejas, dependiente del priorato de San Marcos j Solteros. . . . 40,5381
de L e ó n , igualmente que el curato de ia parr. de Sancti Varones....
Número de • i Ca-ados. . . . 11,868 i 52,400
S p i r i l u s ; tercero, el priorato do Rollan con una parr., la fieles. . . '
de la Magdalena de Salamanca, correspondiente á la oníen Hembras... (Solieras. . . . 40,104 (
¡Casadas. . . . 1l.8(;8( 52,132
de Alcántara; cuarto, las parr. de San Cristóbal y San Juan
de Barbalos en la misma c. de S a l a m a n c a , pertenecientes á Total general do almas 407,863
la orden de San J u a n ; y quinto, el conv. de monjas de S a n -
ta Úrsula, sujeto esrlusivameolc al arz de Santiago. Tüd )9
S A L A M A N C A ; part. j u d . de ti'rminn en la prov. de su
los pueblos de este ob. corresponden á la prov. civil de S a -
nombre. Se compone dé una c , 14 v., 79 I , 33 a l q . , 66 cas..
lamanca. Divídese eo 11 arcipreslazgos que comprenden 43Ó
46 desp. y 10 aceñas, que al lodo Forman 66 ayuot. (pie en
parr. (290 principales y 140 anejan; inclusas las 5 e x e n l a i .
lo ecl. coi responden á la dióc. de su nombro, en lo juil. á la
Restaurada la igl. cated. por Ú. Alonso el Magno en 901,
aud. tere, da, Valladoiid y en lo militar á la c. g. de Castilla
cuenta 10 dignidades, 23 canónigos, 9 racioneros, 10 m e -
la Vieja. La dist. que i n e l i a enlre los pueblos mas notables
dios y I 8 capellanes. Las calego; ias en que están divididos
del part. v l a q u e de los mismos resulta á la cap. de la prov.,
los curatos son las siguientes: 21 curatos de entrada, 50 de
c ; b . do él , á los demás puntos citados y á la corto , asi c o -
primer ascenso, 78 de segundo y 44 de t é r m . ; ademas hay
mo los datos de población, r i q u e z a , contribución y otros
una porción do vicarias, que se reputan de entrada, las cua-
pormenores estadísticos , se manifiestan en los siguientes
les en su mayor parte se encuentran vacanles.
estados i
21/2 Aldcarubia.
2 Calzada de Valdunciel.
Mata de Armuña.
1 •1/2
!
2 1/2 3 1/2 31/2
2 3/4 Villaresde laReina.
3 21/2 1 1/2 11/2 11/2 21/2 13/4 I 31/2 2 Villaverde.
22 18 20 19 28 18 19 18 22 21 ^I Valladoiid.
L? 33 30 30 30 30 29 33 32 301341 M a d r i d .
[9331]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
654 SALAMANCA.
i ^ r o -••* cr- í^í i - --r- 'm co « -"*• 'M c-- -- *.- :o -;- CO co Cci G-l O ¡O :0 O C i ¡^ CO O «* Oí Os — O
' lO (T> - j * CD U^ O O íO •^- O íO (x; ^.-r- — -.-t ^-1 ^.-r ^-r
o íc- -* ^ r «i ce ©i e* t - oí ío --o i** 3? 2 ? «
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[9332]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA. ()55
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[9333]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
636 SALAMANCA.
n t o r i o , quo puedo considerarse como los últimos cabos ó a l d . , entra también en el Tormes por su orilla der. L a de
remates de uno ó mas eslabones, ó sean cuntraviesns que se Cañedo, procedente de la prov. de Zamora, se incorpora
desprenden de las inmediatas s i e n a s de Béjar v de Francia, como las otras en el mismo r. por bajo de Ledesma. Por la
que vimendü en aquella misma d.recciun á Salamauca, esto parte S . y SO del part. afluyen al 7 o r n e s el arrov o de C a r -
e s , de S. á N . y siempre en degradación , tocan con el J'oí- hajosa y C a r p i g u e l o , el de Z u r g w t l , cu\ as aguas se utili-
mes y quieren como estrecharle en las inmediaciones de la zan en el riego de la rica cañada de que se lia hecho méri-
cap , pero sin que pueda el r. impedir la continuación de la to Mas al O. está la rivera de V i l l a s e t r a , luego la de V a l -
serie de lomas y colinas, pues que si á su izq. y como á 1 i i $ m u z a , y por último locando al estremo SO. del part. corre
leg. al S O . de la c. se advierten las de Z y g u e n alto y bajo en dirección de S á N O . la de Gallegosde H u e b r a , que te-
enlazada con los Arapiles y á su der. los M o n l a l v o s . ú su das tres rinden sus aguas al Tormes Yese pues, que pocas
frente arrancan inmediatamente y desde el célebre sitio c o - de aquellas se aprovechan para el r i e g o , no siendo medici-
cido por la huerta de Otea las mismas colinaí que siguen co- nales tampoco, ni se encuentran de naturaleza salidas para
mo queriendo asomarse á la c. en dirección de SOÍ á N E . , la elaboración de este esencial articulo.
formando como una cord. de lomas y collados que vienen á
s.'parar el t r i i n . de la cap. del inmediato país de la A r m u - Caminos. Los mas notables que cruzan el part son la
ñ a , porción integrante de este part. y que le forma una e s - memorable calzada de la Piala , abierta en tiempo del em-
p iciusa y fértilísima pero árida campiña suavemente d e s - )erador Trajano, de la cual se conservan algunos trozos,
prendida do la cord. de que hablamos á su parte N . , la que .a carretera provincial que se está abriendo desde Sala-
desvaneciéndose progresivamente viene á perderse en los manca á Avila, O l r a desd.e aquella cap. á Valladolid. Otro
estensos llanos del part. de Peñaranda. provincial á Zamora , carretero pero en malísimo estado,
que atraviesa la Armuña. Otro que conduce á Cáceres por
De semejantes ondulaciones y desigualdades del terr., n a - Ciudad-Rodrigo, en muy mal estado. Hay también la famosa
cen las frescas cañadas y pingues \ a l i e s , en especial a l a calzada del Duero desde Salaman a á la'Fregeneda, casi in-
p irle S O . de la c . , que vienen a forma- la riqueza en pastos transitable por muchos puntos con notable peijuicio de los
de esa porción del part. en donde se encuentran v a n a s d e h . intereses de e-la p r o v . ; por último se encuentran infinidad
y a l q . . en las que se ap...ceiuan las vacadas, que por su es- de caminos trasversales que desde la cap. se comunican
celencia han Legado a adquirir cierto renombre entre los con lodo- los pueblos del part é infinitos de la prov., unos
aficionados á la tauromaquia. Las Io.iuh y colina-, e.-lan c o m - de c a n i l y otros de beiradnra , algunos mejorados de po-
pletamente desnudas de arbolado, que poco á poco lo ha ido cos años á esta parle.
mutilando la mano del hombre por aprovechar v roturar
PnonccciONES. Las de este part. consisten en granos de
las tierras; mas en cambio abundan los íroodosos fotos de
(odas especies, pero principalmente en trigo candeal muy
roble y aun de fresno por las marg. de la ribera del Huebra
bueno y sabrosos garbanzos; poco y mal v i n o ; regulares le-
y por {os terna, de Carrascal del A s u o , Esteban Isidro, C a r -
gumbres; bellota y fruías Hace en segundo lugar su rique-
rascal de Sanchiiicones y otros puntos, siendo la parte mas
za la ganadería . siendo el mas numeroso el vacuno, luego
poblada la del S. de la cap. y la mas rasa sus Inm^diació-
el lanar y el de cerda , y por último el caballar y el mular.
n e s , y como tal el terr. de la Arumña. Hacia la parte S. y
Antiguamente era éscesiva la caza menor que se encontra-
SO. abunda el terreno en pastos frescos muy sustanciosos,
b a , especialmente de c o n e j o s ; hoy dia apenas bailan
aunque do esta cualidad participan los que producen las
alguno los aficionados. También es poco abundante de pes-
tierras próximas á Salamanca, y entre las yerbas m e d i c i -
I ca el r. Tormes por este part., el que solo ofrece algún i an-
nales es notable por su abundancia y finura la manzanilla. !
guila y pequeños peces. Las riveras abundan de esquisitas
Hay en el part. dos canteras que se espiotan de larguísi- , tencas y cangrejos y de saludables sanguijuelas.
ma li'empo; una es la de Villamayor a 1/5 leg. ai O. ue S a - i Industria. En este part. no se conoce oirá que la agrí-
la nanea, de piedra silícea, propiamente a i e n i s c a , que los c o l a ; los hab. de lo-; pueblos de la Velles y Parada de Ru-
cinteros llaman piedra franca de l a b r a ; la Otra eslá en M o - biales se dedican á trasportar diferentes efectos en cairoma-
r i l l e , 3 leg. al S . de la c a p . , de piedra c u a r z o s a , v se le los desuñados al efecto; sobre el formes hay varios moli-
distingue vulgarmente por piedra de molino, para cuyo o h - i nos harineros y diferentes aceñas.
jeto se espióla en abundancia. Son muchos los valles y c a - ¡
Co.mehcio. "Como los pueblos del part. se proveen de la
liadas < ue se encuentran á la parte S. y SÜ. del part. p o - :
cap. y á esta se importan y espertan los géneros que en el
b l a d a s d e a l d . y alq. ó c a s . ; cañadas pingües de pastos fres-
art. de la misma mencionamos, es inútil referir los objetos
cos, guarecidas muchas de carrascos y encinas y matizadas
que constituyen el pequeño tráfico de estos pueblos, que
otras de olorosos tomillos, entre las que sobresalen las de
generalmente está circunscrito á la saca de cereales sobran-
Zurguen. A la parte N . y N O . , de mayor l l a n u r a , son nota-
te.- o introducción de los necesarios para el abastecimiento
bles los valles de Y a l d u n c i e l , Mozodiel y el de Guareña. E n
del público. Escusamos hacer referencia de las ferias y mer-
cuanlo á la calidad y feracidad de esias llanuras, lleva una
cados, poique ni se celebran de las primeras ni son nota-
ventaja al resto de" la prov. el terr. próximo á Salamanca
bles los segundos.
y sobre todo el de ia Armuña.
E s t a d í s t i c a c r i m i n a l . Los acusados en esle part. jud.
Ríos y AiiitoYos. Solo el 'formes baña este partido d i - | en el año de 1843 fueron I0'j, de los que resultaron absuel-
\ idiéndole en dos mitades y recorriéndole en dirección de tos do la instancia 8 , libremente B , penados piesentes 77,
E. á O. por una eslension de "> leguas , cerca de cuyas contumaces I b , reincidentcs en el mismo delito !J, en otro
márgenes se encuentran situados á su derecha los pue- j diferente 2 con el ¡nlérvalo de II meses á 3 años; de los
blos de Aldealengna, Cabrerizos, Salamanca, Villamayor y ; procesados 29 contaban de 10 á 20 años, 80 de 20 á M y H
Valverdon, y á su i z q . Calbarrasa de abajo, S t a . Marta', T e - i de 40 en adelante; eran hombres SS y mujeres 17; solte-
j a r e s , Florida de Liebana y el l ' i n o , sin aprovecharse para ' ros 56 y casados 3 4 ; sabían solo leer 9', leer y escribir 38;
el riego sus ricas aguas en aquella estensiun; pero en c a m - ejercían ciencias ó artes liberales 5 v artes mecánicas 85;
bio le bañan inlinitos arroyos y riveras sin nombre espe- de 1 o acusados se ignoraba la e d a d , él estado y el ejercicio
c i a l , siendo los mas notables la rivera de Guare.ña, que y de :íx la instrucción " , .
tomando nacimienlo en E-pino de la O r b a d a , entra en la
En el mismo periodo se cometieron Sfi delitos de homici-
irov. de Valladolid (V.). La de Vutcuebo, que tal nombre
dio y de heridas con un arma de fuego de uso l i c i t o , 2 de
orna de la granja lor siempre memorable, que vio y cobijó
ilícito, 13 armas blancas permitidas, 8 prohibidas y 7 ins-
al célebre Cristoba Colon, y que tanta parte tuvo en sus des-
Irnmentos contundentes.
cubrimientos, por ser allí donde oyeron su gran pensamien-
to los doctores de Salamanca y los frailes'dominicos de la S A L A M A N C A : c. con ayunt., cap. de la prov , part. jud.
misma c . , á quienes y á F r . Diego Deza , decia el mismo y obispado de su nombre"; residencia de las autoridades y
C o l o n , eran en mucha parte deudores los reyes Católicos corporaciones superiores de la prov.; deljuez metropolitano
del descubrimiento de las indias occidentales! Esta rivera delegado del arz. de Santiago; del castrense y cruzada; del
entra luego en el Tormes caminando de N E . á S . , utilizán- prior de Rollan, perteneciente á las órdenes'militares; del
dose hoy sus aguas por medio de una acequia para regar la do la Valdobla y San Cristóbal; adm. de rent. y principal de
esten--a huerta'de la granja de Zorita. La de Müzodieí. lla- correos; comandancia general de armas; and. terr. de V a -
mada también de la E n c i n a por tener á sus márg. estas dos lladolid [22 leg.) y c. g. de Castilla la Vieja.
S i t . , c l i m a y v i e n t o s . Se halla asentada esta c. en la
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
T O M O XIII. 42
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
638 SALAMANCA.
cau por los lados de O. y N . Los ánditos con s u , antepechos cuando este gran hombre propuso á los Reyes Católicos el
trepados que corren sobre los arcos de la nave del medio y descubrimiento del Nuevo-mundo.
sobre las de las capillas al rededor de la igl. son de mérito E l colegio de los Jesuítas es otro de los monumentos no-
y taaibien muchas me billas que representan santos y varo- tables que se alzan en esta c. L a i g l . y sacristia está hoy
nes ilustres. Los respaldos de los tres lados del coro son de adjudicada á los capellanes reales de San M a r c o s , lo r e s -
pésimo gusto ; la silleria de él vale también muy puco , lo tante del edificio lo ocupa un seminario conciliar. E l c o n -
mismo que ios retablos mo Jernos de muchis capillas. E n junto de la obra es digna de consideración por la grandeza
olías se ven cuadros, unos copias y otros originales de c é - y bellezas artísticas, empero carece de conformidad por
lebres autores. Entre las alhajas, ornamentos y preciosida- haberse hecho en diferentes épocas, y con diversos gustos
des que tiene osla igl. debemos mencionar la custodia, que arquitectónicos. En la escalera principal hay el siguiente
es de un gran mérito y del orden gótico. Hecha esta ligera [ttcevo. E s t a casa r e a l s e f u m l ó e n e l aiio de \ ( > \ í Fueron
descripción del lemplo catedral diremos algo de la i g l . vieja sus fundadores con real m a g n i f i c e n c i a los católicos reyes #
que parece se hizo por los años 1100. Consta de 3 naves con I). Felipe III y Dona M a r g a r i t a de A u s t r i a . Antes que se
sus pilares de división y cañas resaltadas, iíl cimborio está fundase esta casa ya habla jesuítas en Salamanca, y ocu-
ado nado con un cuerpo do columnas grandes en la c i r c u n - paban el edificio que actualmente está destinado á cemen-
ferencia interior, y en los intercolumnios de estas hay otros terio , habiendo muerto en dicho edificio el célebre padre
2 cuerpos de coljmn is pequeñas, enciiiia l i s unas de otras. Acosta , viagero por América y Europa , y autor de varios
E l retablo del altar mayor contiene gran número de cuadros tratados importantes. La portada de la i g l . es de mérito.
en tabla que repiesentán la vida de Jesucristo. E n esta igl. Su primer cuerpo consta de seis grandes columnas c o r i n -
fue bautizado D. Alonso X I y so enterraron varias personas tias , teniendo otras tantas el segundo; encima de este hay
notables. En una de las piireJes del claustro de este templo un gran medallón de medio relieve , que representa la
se conserva origiral una lápida romana que d i c e : Asunción de Miro. Señor. La nave del lemplo es grandiosa,
y el crucero lleno de agradable sencillez. E n cada lado d i -
J u l i a Basina viden cuatro pilastras dóricas los arcos ele las capillas. La
Marito cúpula, desde el anillo para a r r i b a , tiene pilastras y orna-
Indulgenti tos de poco gusto , y tojos los retablos de la i g l . , incluso
el mayor y colaterale>, son de mal efecto.
L a cana colegio de S a n Bartolomé, vulgarmente llamado
el Colegio Vie.¡o, es otra de las creaciones osadas, en la que E l colegio de las órdenes m i l i t a r e s de C a l a t r a v a , funda-
deíplego el genio del arti-ita toda su pompa y bizarría. T i e - do por el emperador Carlos V , es de algún mérito. La fa-
ne ,iquj| nombre por ser su fachada de una gran antigüedad. chada es grandiosa, la portada de mediano g u s t o , pero en
Se I'uiid) ei aña de 1 U 0 por D. Diego de Añ.iga y M.ilJonado lo interior llama la atención una magnifica escalera cons-
dánJjse principio á la fábrica en I 4 t 3 , mas el ediíicio a c - truida al aire.
tual de que va nos a hablar se construyó en l'GO con a r r e - E l colegio del R e y , restaurado en parte de la total ruina
glo á los diseños de D. José Uerraosillá. La fábrica es de una que sulrió en la guerra de la Independencia, llama la aten-
arquitectura clásica; la no-taja es grandiosa sobresaliendo ción por la posición culminante que ocupa. E n la actuali-
un pórtico de mucho mérito con 4 colosales columnas del dad está destinado á cuartel de infantería.
gusto jónico co npueslo. E l claustro tiene galería alta y baja E l edificio que fue colegio de los Huérfanos tiene una
cou 16 columnas de una pieza j i n las medias de los ángulos; portada de un género muy delicado , que introdujo en tiem-
la aita es de un jónico compuesto y la baja del orden dórico, po de Garios V el célebre Berruguete.
siendo ambas espaciosas y alegres. L a escalera principal es KHtublccimlento.s ile c o m o d i d a d y r e c r e o público.
del inis.no gusto y iniguiiicencia que la del real palacio de Eaipezaremos por el teatro, construido recientemente y que
Madrid: tiene i ramales simétricos con anchos escalones se abrió por primera vez en Mi'iti. Es propiedad oel hospital
de un suave declive. Los salone-; son espaciosos con altas c i v i l : tiene loro ancho y espacioso, dos andanadas de pal-
teclm.ubres; en el principal que es la sala rectoral h i v una cos , cazuela , tertulia, lunetas y plateas, todo por el estilo
sillería cuyos respaldos contienen miniaturas originales de de los teatros mas modernos. Está sit. en un extremo de la
la China de una belleza y colorido encantador; regalo que p o b l . , lo cual no deja de ser defectuoso. L a p l a z a de toros
hizo un ob. de F i l i p i n a s , alumno que fue de este colegio. En se halla en el llamado campo de San Francisco. Está cons-
la ga e¡ ia alta se conserva c o n s u m a veneración el cuarto truida con toda solidez y á semejanza do la de Honda, c a -
que habitó San Juan de Saluigun mientras fue colegial. L a biendo en ella unas 8,000 personas. Los café» principales
igl. tiene portada y retablo de mal gusto; los cuadros son son d o s , el uno está en la plaza M a y o r , y ocupa el primer
de mucho mérito. Entre la puerta del colegio y el claustro piso la sociedad de recreo llamada C i r c u l o , que se compo-
á l a i z j hay en la pared lies inscripciones r o a i a n a s , una ne de las personas principales de la clase media de la pool.;
original y las oirás copias de las que se hallaron al abrir los el refori lo café es ademas juego de billar. E l otro está sit.
cimientos de la obra. E l colegio que acabamos de hacer en la calle del P r i o r , habiendo ademas tres casas de billar,
mención, ha producido en todos tiempos hombres eminentes que son al mismo tiempo botillerías. Ent re los varios mesoues
en diversas carreras, y en piueba de la gran reputación que que hay en la p o b l . , son los mejores el llamado de los Jaba-
gozaba en el siglo X V I se le consultó sobre el célebre divor- lies,en la calle del Toro, el del Hincón en la plazuela del Augel
cio de Enrique VIII de Inglaterra con Catalina de Aragón. y el de los Toros , que está en la plaza M a y o r ; en este suio
Los saioues de esle edificio están destinados en la actualidad se ve una do las mejores pastelerías de la c . , y en la calle
á museo provincial. de la Nevería hay otra.
L a casa convento de Sto. Domingo y su i g l . es otra de K H t n h l P c i m i e n t o t t d e B e n e l i c o n c i a . Los principales
las maravillas de la mas alta importancia que ofrece S a l a - son el Hospicio , el Hospital c i o i l de l a S m a . T r i n i d a d , el
manca; la obra es muy notable por lo suntuosa. En la fáb. colegio de C a r h a j a l , el convento llamado de las Viejas y el
i e l edificio se advierten varios géneros de arquitectu- de las Recogidas. Se ignora el tiempo de la fundación, del
l a , á causa do los muchos años que duro su construc- hospital de la Sma. T r i n i d a d , que se cree fue en la época
ción. L a igl. en forma de cruz latina es toda del estilo góti- de ios Beyes Católicos. En lo ant. hubo en Salamanca 36
co moderno: tiene portada bellísima con multitud de labo- hospitales', reduciéndose después al mencionado anterior-
res y estatuas. El bajo relieve del medio que representa el m e n t e , al de Sta. Maria la Bjanca, al de San L i r e g o i o , al
martirio de San Esteban es obra de Antonio Ceroni. En los del Caballo Blanco y al del A m p a r o , todos nara hombres,
claustros se ven multitud de cabezas, medallas, bajos relie- habiendo algunos otros para mujeres; finalmente, el ob.
ves y otros adornos graciosos del gusto medio. La escalera Tavira los redujo á uno , que es él que hoy subsiste con el
p r i n c i p a l , la sacristía, la librería y otras muchas piezas son nombre de la Sina. Trinid id. Tiene una sala llamada de San
dignas de tan notable ediíicio. E l retablo del altar mayor es Bernardo, con i i camas , para hombres que padecen do-
de mal gusto, mas las pinturas de la igl. no carecen de él lencias propias del arte médico, otra con 2J camas para
por ser de autores de reconocida nombradla. E n este conv. casos de cirugía, llamada de San V i c e n t e ; una de medicina
parece que tuvieron varias conferencias los hombres mas con 14 para mujeres, denominada de la Pasión, y otra de
eminentes de la nación con el célebre Cristóbal Colon, cirugía para las mismas, llamada de San Juan de Sahagun.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA. 659
Cuando hay mucha afluencia de enfermos, se ponen inter- fundamente sumergida en las densas tinieblas de la barba-
caladas otras camas entre las anteriores, y ademas se ocupa r i e . Después el cristianismo depositó en el seno de los i n -
otrasala llamada de los Dolores. E n tiempo de primavera se vasores, el germen de la inteligencia, y sus divinos dogmas
habilitan dos departamentos para los enfermos atacados de dieron una nueva impulsión á lá razón humana, haciendose
venéreo, cada uno con t8 camas. E l establecimiento se h a - sentir nuevos desarrollos en el espíritu de aquellas g e n e r a -
lla dirigido por una diputación de U individuos, mitad de ciones. Por esta razón en el siglo X I ya son célebres las e s -
ellos eclesiásticos, bajo la inspección de la junta de Bene- cuelas monásticas de España, F r a n c i a , Italia y otros paí-
ficencia. Los gastos que ocasiona al año ascienden á 80,583 ses. El siglo XII dio un gran impulso á la civilización, tras-
rs , que se cubren con 33,048 que tiene de renta en pro- formándose las escuelas en grandes universidades, donde
piedad terr. , y el déficit con fondos que proporción:! la la inteligencia remontó mas alto su vuelo y abarcó todo e l
Diputación Provincial. vasto dominio de las ciencias. A s i , consta" que Salamanca
Hospiciu. Este establecimiento fue fundado por F e r n a n - en este siglo tenia ya sus primeros estudios en la i g l . cat..
do V i en diciembre de <732,y en él se albergan una porción pues en el año de 1179 había en ella Maestrescuela^ d i g n i -
de pobres, á quienes so ocupan en los oficios que cada cual d a d , que s i en su origen tuvo anejo el cargo do enseñar,
sabe desempeñar, bajo la dirección de un maestro que después se eslendió al de presidir á los demás maestros,
costea el mismo establecimiento. E l número de hospicianos «obernando las escuelas en nombre del cabildo. Después
que existen en el presente año (184-9), es el que demuestra D. Alonso IX de L e ó n , dio aumento á estos estudios, que
el siguiente estado. en su mayor parte eran puramente eclesiásticos , p l a n -
teando la iiniv. á lines clel siglo X I I . Por tanto, es la
DEPAKTA.UENTOS. de Salamanca una de las primeras de Europa. Fernando III,
por real cédula de 16 de abril de 1243, dio nueva fuerza á
De hombres. Xúmero De mujeres, Número los privilegios que su padre había concedido á este esta-
de pobres. de pobres. blecimiento. Alfonso X Ip dispensó poderosa protección , y
creó nuevas cátedras, dotándolas á osperisas de su tesoro".
Sala de San José. . . 30 Sala de N t r a . S r a . . 61 Ademas , para darle gran consideración alcanzó del Papa
Id. de San Joaquín.. 51 Id. do S t a . Bárbara. 57 Alejandro I V , que por un breve espedido en Ñapóles en
Id. de San Ju:m . . 88 Id. de S t a . A n a . . . 35 1253, lo dipse su auténtica y solemne sanción. .Medio siglo
Id' de San Pablo. . 62 Id. de Sta.Inés. . . 48 después de su creación era ya célebre en E u r o p a , hacién-
Id. de San Cayetano. 35 dose de ella en el siglo X H Í honorífica mención en el d é -
cimo tercio concilio general, y tal era su reputación en e l
262 201 siglo siguiente, que en el concillo de Víena se mandaron
establecer cátedras de árabe y demás lenguas orientales, en
E l presupuesto de esta casa importa 277,546 r s . , que se
las cuatro universidades rnas famosas de aquella época,
cubre con 36.033 de rentas propias; 33,000 procedentes de
París, Salamanca, Oxford y Bolonia. E n el siglo X V I llegó
la venta de efectos que se elaboran en la misma ; 3,000 de
ó su zenit, sufriendo después las vicisitudes inseparables
donaciones y legados, y 205,493 de repartimiento en la
á toila institución humana. E n los primeros tiempos de su
p r o v . , escepto el part de Ciudad-Rodrigo.
fundación contó en sus aulas hasta 14.900 estudiantes, con-
Afinos lispósitos. Este eslablicimiento se encuentra en servando de 6 á 7,000 hasta el siglo X V I . Las familias mas
el mismo local del hospicio, y sostiene por un quinquenio ¡lustres del reino enviaban sus hijoí á estudiar á esta u n i -
536 párvulos desde la edad de 16 meses hasta la de 7 años; v e r s i d a d , como igualmente de todos los paises de Europa.
también sostiene anualmente á unos 320 niños en el estado Los rectores eran las personas mas ilustradas de la nación,
de la lactancia. E l presupuesto de dicha casa asciende en habiendo desempeñado este cargo los fufantes D. Enrique
el presente año á 203,961 r s . , y se cubren con 32,343 de de Aragón y D Sancho de Castilla.
rentas propias, 4,000 de donacioíies y legados, y 107,618
«pie paga la prov., escepto el part. de Ciudad-Rodrigo. 2.» Estatutos y privilegios. No consta que diesen e s t a -
S e m m a r i o de C a r b a j a l . Fue fundado por D. Antonio tutos á la univ. ni Alfonso I X ni Fernando III; se sabe
de Vargas y Carbajal con el objeto do sostener y dar e d u - únicamente que su gobierno estaba encomendado á los ob.
cación á cierto número de niños que después emprenden de Salamanca y deanes do su cabildo. Empero concedieron
carreras literarias. Su presupuesto do gastos asciende á varios privilegios á los profesores y estudiantes. Sus prime-
26,879 r s . , que se cubre con 24,477 de rentas propias , y ros estatutos los recibió de Alfonso X , quien aumentó algu-
el déficit con los fondos provinciales. nas cátedras como las de lenguas, r e t ó r i c a , medicina, geo-
Recogidas. Fue fundado en 1655 por D. Gabriel Alonso m e t r í a , aritmética y maternal leas. E n 1298 ISonifacio VÍH la
de Solis y su consorte. Sostiene 14 colegialas, que para i n - declaró sujeta á su j u r l s d . , regalándole el tomo 6." de sus
gresar en él tienen que practicar ciertas informaciones. S i decretales y exigiendo se crease una cátedra para la ense-
alguna de ellas después de estar en el establecimiento c o n - ñanza de ellas. E n 133Í- Juan X X I I separó de su a d m i -
trae matrimonio, so le dan en dote 530 rs. Importa el p r e - nistración el gobierno de la univ. estableciendo el c a r -
supuesto de gastos anualmente 16,806 r s . , y el de ingresos go de cancelario. Benedicto X I I I , ó D . Pedro de L u n a , le
17,366, cuyo sobrante se da á otro establecimiento. dio constituciones en que estableció el oficio de primiciero
Cariáarf (vulgo las Viejas). Fue fundado por D . B a r t o - y 25 cátedras de propiedad, á saber, 6 de cánones, 4 de
lomé Caballero torquemada en 1623. Sostiene 6 colegialas jurisprudencia, 3 de teología, una de astronomía, una de
que abonan de 2 á 3,000 rs. en concepto de e n t r a d a , y se lenguas g r i e g a , hebrea y árabe, 2 de medicina, 2 de filoso-
'es paga diariamente 2 r s . por razón de alimentos, con mas fía natural y m o r a l , 2 do lógica , una de retórica y 2 de g r a -
el agua y medicamentos. E l presupuesto anual de gastos mática. E n 1422 Martino V e n una bula dividida en 35"ca-
importa 6,211 r s . , que se cubren con 1,792 de ingresos pítulos dio á la univ. un plan completo de estudios \
propios, y el déficit de los fondos provinciales. unos estatutos generales con el fin de destruir varios abusos
y de dar unidad á las muchas cnstituciones porque se regia.
KstablecliuicntoN de Instrucción pública. Univer- E n 1491 Eugenio IV hizo reglamentos por los que obligó á
*idiul. La necesidad de encerraren un pequeño cuadro los he- todos los profesores que solo eran bachilleres á recibir e l
chos tan distintos y numerosos que abraza la vida de este c é - grado de licenciado. Inocencio VIII, A.ejandro V I , Julio 11
lebre estableciraie'nto, en el largo periodo de muchos siglos, y León X confirmaron ó renovaron todas las disposiciones
nos obliga á dividir el presente trabajo en las siguientes de sus predecesores. Doña Isabel la Católica en 1483 p r o c u -
partes; j . " Origen y ojeada rápida de la historia de la U n i - ró dar grande impulso á sus estudios.
versidad : 2.a Éslatutos y privilegios: 3.a Rentas: 4.a A l g u -
nos trabajos científicos de la Universidad: 5.a Sus hombres Doña Juana mujer de Felipe el Hermoso, espidió e n 1509
célebres, y 6.a Monumentos artísticos. una pragmática para destruirla oposición de los que so n e -
, Origen de l a U n i v e r s i d a d . Cuando los pueblos germá- gaban á obedecerlo que su augusta madre había mandado.
nicos se desprendieron del Norte destrozando el imperio Garlos I aumentó las cátedras y las dotó decorosamente,
romano , y consumando la revolución mas grande y terrible creando el colegio t r i l i n g ü e , donde se enseñaban las l e n -
que hablan conocido los s i g l o s , la humanidad quedó p r o - guas g r i e g a , hecrea é italiana. Felipe II y su «ucesnr m a n -
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
660 SALAMANCA.
daron modificarlas constituciones de l a univ. en lo cual se mites de este escrito no nos permiten estendernos mas s o -
ocuparon posteriormente el célebre Covarrubias y D. Juan bre este particular.
de Zúñiga. E l siglo X V I fue e l siglo de oro de esta univ.; Hombres célebres. Bien pudiéramos trazar aqui para
después en el X V I I y XV1I1 esperimentó aquella decadencia honra de España, la estensa galería de varones eminentes
que afectó profundamente á toda la monarquia y no pudo que han salido de esta univ., pero la naturaleza de nuestra
menos de correr la suerte de esta. Los grandes abusos que obra nos lo impide, contentándonos únicamente con hacer
entonces so introdujeron en este establecimiento dieron algunas indicaciones. En el siulo XIII tuvo ya tres juriscon-
caiisaá que el señor Cumpomanes y otroi hombres e m i n e n - sultos célebres, Jacdb'o Rui?, llamado de las Leyes, que fue
tes de su época formasen nuevos estatutos y diferente plan ayo del rey 1). Alonso el Sabio, y los maestros Martínez y
de estudios que se adoptó en \ ~ ~ \ , produciendo escelenles Roldan , que todos tres se cree tuvieron parte en la forma-
resultados. Después en f / ' S formó la univ. un plan de ción de las Partidas. E n e l s i g i o X V Alfonso de Madrigal (E¿
raatomáticas y de filosofía que fue aprobado por el C o n - Tostado) catedrático de la univ. sobresalió en el concilio de
sejo. Las imperfecciones del plan de estudios resistieron los Basilea por el conocimientos quemostró en la ciencia sagra-
méledos de enseñanza que había adoptados y habiendo h e - da, en antigüedades y en las lenguas sabias. A fmesdel mis-
cho varias observaciones al Gobierno algunos catedráticos mo siglo, Antonio de Nehrija publicó una gramática que fue
de este establecimiento, fueron atendidas por el ministro la primera que en lengua vulgar vieron las naciones moder-
Caballero, quien consultó ademas al claustro déla univ. s o - nas; á su diccionario latino y á los de Alvarez y el del Bró-
bre la conveniencia de los medios para modificar la ense- cense debió la Europa la restauración de la lengua latina.
ñanza general; después ha evacuado varias consultas sobre Discípulo de Nebrija y esrolar de la univ. de Salamanca fue
tan grave a s u n t o , haciéndolo siempre con lucidez y c o n el cardenal Giménez de Cisneros . el hombre mas célebre de
gran copia de datos. su época E l precitado Nehrija coa otros muchos maestros
de aquellas aulas riirijió la primera Biblia Poliglota que tuvo
¡lentas de l a U n i v e r s i d a d . Se ignora si Alfonso I X la igl. E l célebre Arias Montano fue a l u m n o d e la escuelas
asignó sueldos á los profesores que él habia nombrado. E l salamantinas. E l maestro Victoria restauró la teología dor-
primer instrumento que sobre rentas seconseiva, es la real mática, Antonio Agustín la jurisprudencia civil y canónica,
cédula de Alfonso X dada en Badajoz á 9 de noviembre de Pedro Ponrc inventó el arte de hacer hablar á'los sordo-
1252, en la que fijo los sueldos de los catedráticos á espen- mudos. Melchor Cano, Pedro Monzón, Fernando Nuñez,
sas de su tesoro. Clemente V á instancias del obispo de S a - Francisco Salinas , tan celebrado por F r . Luis de León, el
lamanca D. I'edru Y amplió las tercias de los diezmos de maestro Fernán Pérez de O l i v a , tan conocido en la repú-
gran pai te do su obispado á la sustentación de la univ. B e - blica de las letras, Francisco Sánchez de B r o z a s , Covarru-
nedicto \ III le concedió aumento de dotación en las tercias bias, Zurita y tantos otros como pudiéramos citar son hijos
decimales de Arnuiña, Bañosy Peña del Rey. Estos privile- todos de esta otiiv. También estuaió en ella el tan conocido
gios y concesiones le fueron quitados por diferentes reyes F r . Bartolomé de las Casas. E n el siglo XVII produjo el eru-
Í ¡ concedidos do nuevo por otros, hasta que en 1810 N a ' m - dito D. Nicolás de Antonio y en el siguiente áMelei.dez Y a l -
eon dio un decreto mamlando ingresar en el tesoro púb ico dés , Iglesias, Cienfuegos y D. Manuel José Quintana. F i -
el producto de todos los diezmos, poniéndolo en ejecución nalmente , apesar de los estrechos limites de esta reseña,
el entonces intendente marqués de la Granja. L a supresión no podemos omitir al sabio y virtuoso obispo Tavira,á quien
posterior del impuesto decimal afectó en gran manera los justamente se ha tributado el homenaje de llamarle el Fe-
ingresos do este establecimiento. Sus rentas entonces a s - 'nelon Español. (').
cendían a 412,905 rs. anuales y en propiedad territorial
64,000. E n la actualiadad cuenta con aquella misma renta, Monumentos artisticos. L a univ. se compone de dos
que son los réditos de un capital del 3 por l ü ü que el G o - edificios llamados escuelas mayores y menores; su cons-
bierno le dará por indemnización como participe e g o , con trucción empezó en 1415 y acabó en 1*33. La portada prin-
89,000 de propiedad territorial y 1 (¡0,000 por ingresos de cipal se hizo en tiempo de lo.^ Reyes Católicos como lo ma-
matriculas y otros conceptos. nifiesta el escudo de armas y las medallas que representan
sus retratos; por último la capilla es obra del año 176*bajo
A l y u n o s trabajos cientificns de esta U n i v e r s i d a d . E l la dirección de D. Simón Gavilán , en cuya época se hicie-
tiempo ha echado un velo á los primeros trabajos de este ron igualmente los frescos déla sala de claustro. Lasescue-
establecimiento que parece debieron limitarse á la enseñan- las menores tienen un claustro de buen gusto con arcos
z a . En el reinado de Alfonso X créese con fuadameote que graciosos y molduras esmeradamente laboreadas. El de las
los maestros de esta univ., entre los que habia muchos s a - mayores es de un sistema sumamente sencillo, elegante y
bios matemáticos , concurrieron á la tormacion de las (a- modesto ; los arcos y las columuas son ligeras y graciosas,
blas A l f o n s i n a s y á la composición del código de las P a r t t - y sobre las portadas de las cátedras hay inscripciones de un
i/as. L a medicina también se restableció eiresta época t r a - ¡etio clásico, compuestas por el céleble O l i v a . L a portada
duciendo varios catedráticos de árabe las obras de A c i c e n a , es lo mas notable de todo el edificio; obra acabada y per-
Averroes y los comentarios de (¡aleño. Mas de cincuenta fecta del gusto plateresco , con infinidad de labores, meda-
doctores de esta univ. trabajaron en el Concilio de Trentu. llones y bajos relieves ejecutados con indecible primor y
Cristóbal Colon vino á consultar á los astrónomos de S a l a - delicadeza. E n diferentes departamentos de este edificio
manca sobre sus proyectos en busca de un nuevo mundo. hay pinturas de gran mérito ejecutadas, unas en Roma y
E n el siglo X V Pedro Ciruelo fue llevado esprofeso á París á otras en España por los mas celebres pintores de la época
enseñar matemáticas, y Bartolomé Hamos profesor de músi- en que se hicieron.
ca fue con el mismo objeto á Bolonia, á petición de su univ.
Las facultades que se enseñan en la univ. son ; F i l o s o f a
E n el siglo X V I se ensenó en Salamanca con aceptación u n i -
que se compone de un catedrático de filosofía v su historia;
versal e'í sistema de Copéruico, reputado de herético por
otro de literatura general aplicada á la española; otra de
muchos hombres de otros paises. Los papas Urbano y C l e -
química general; otro de ampliación de la J'isica; otro de
mente durante el cisma do Aviñou sometieron al examen
economía política, derecho público y administración; otro
del claustro de Salamanca diversas cuestiones , cuyo fallo
de lengua griega y otro de historia natural. Cada pre-
fue constantemente respetado. También se le consulto sobre
ceptor'tiene 12,000 rs. de sueldo y los aumentos que por su
el célebre divorcio de Enrique M i l de Inglaterra y Catalina
antigüedad les corresponde. E l número de matriculados á
de Aragón. Benedicto XIII quiso oir su opinión acerca de si
esta facultad en el presente año (1849) asciende á 400. E l
el romano pontiíice podia dispensar el primer grado de a f i -
Instituto agregado á la univ. cuenta con un catedrático de
nidad en línea recta. Igualmente son notables las respuestas
latín y castellano, encargado del primer año y otro déla
que dio la univ. sobre las proposiciones enviadas en 1788
misma asignatura, que enseña el segundo y tercero Hay cá-
)or los católicos de Irlanda, que tenían por objeto marcar
tedras de geografía . historia general v particular de Espa-
os limites de la potestad real y pontificia. Los estrechos l i -
ñ a , de m o r a l ' v religión, de psicología y l ó g i c s , de ele-
(') No» d-eemos en el dclirr de tribular las gracias al Sr. I), Salusliano Ruiz calcdrát/co de la univ. de Salamanca por los
AeñalaitoH favores que nos ha dispensado al suministrarnos todos estos dalos
5^
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cion los pageos que rodean la p o b l . , siendo el mejor el l l a - c i p a l , es desde el S a l 21 de setiembre; su principal obje-
mado de las Carmelitas, que contiene vanas filas paralelas to son ganados de todas especies, pero mas particularmente
de álamos. También es bonito el paseo del Rollo, que está el vacuno, mular, caballar, asnal y de ceroa E l prixilegio
en la anl calzada de Salamanca á M a d r i d , saliendo por la do tener un mercado franco el jueves de cada semana fue
puerta de ' l o r o ; por lo demás se nota cierta monotonía en concedido por el emperador Carlos V .
las inmediasiones de esta pobl. por la falta de arbolado. Los Población y r i q u e z a . Tiene 2,867 vec. y 13,786 alm.
barrios estramuros son: el de Santiago, cuya pobl. de unas Su riqueza territorial y pecuaria asciende á 1.S97.926 rs,;
SO casas están habitadas por los empleados y operarios de la urbana á 122,1)17 , y la ind. y comercial á 1.170,900 rs.
las lab. de curlulos; el de la T r i n i d a d , donde radica la igl. C o x t r i r i . c i o n e s . Paga por la terr. 122,000 r s . ; p a n ca-
de este nombre aneja á la de Santiago, y consta de 43 c a - minos,78,776; para estab"lecimientosde beneficencia 13,000;
sas; el de San Bernardo, en donde e s t á e l cementerio; las para gastos provinciales 9,000. El p r e s u p u e s t o municipal ,
afueras 36 la puerta de Zamor1», cuya pobl. de '¡0 casas per- asciende á 400,337 r s . , que se cubre con 64.900 proce-
tenece á labradore-; los afueras de Santi Spiritus y Santo dentes de bienes; de propios y el déficit por arbitrios mu-
Tomás, donde se celebra el mercado de toda especie de g a - nicipales.
nados v constan de í-S casas. Por último, la cárcel está des- H i S t o r i a . Antes de proceder á reseñar loa hechos nota-
de 1(843 en el edificio conv. que fue de las monjas caballeras bles de la historia de esta insigne c , cuyo compendiador
de la orden de Santiago; es de mucha solidez y los depar- D. Bernardo Dorado la presenta en un tomo , y cuyas anti-
tamentos son decentes, sanos, aseados y en bastante n ú - g ¡edades hislorladas por e| cronógrafo Gil González"Dávila al
mero para llenar las necesidades de un establecimiento de ga-lo de su época (año 1606) fueron ya argumento para su
su género. volumen en 4 . ° , es preciso saber bajo que nombres viene
'i';;n.Mi\o. E l distr. munici|ial de Salamanca confina por significada en los escritores de todos tiempos, supuesto que
el N . con el de Villamavor; E. Cabrerizos; S. Aldeatejada, nue^lra nomenclatura geográfica ha sido sumamente incons-
y O. Tejares. En la parte del S. se encuentra la deh. de tante , Cediendo repetidas veces á nuevos idiomas introdu-
paslo llamada de Zurguen, bañada por un arroyo que cor- cidos por lo^ invasores del pais y al idiotismo de los tiem-
re de E. á O , Inicia cu_.o punto y en la orilla h a del T o r - pos y do las localidades; habiéndola ademas adulterado no
mes hay varias huertas y una pequeña vega con dos casas, menos el descuido de los copiantes de los mas distinguidos
<faé se (•on.ü'i'ii con el nombre de las Salas bajas. En la o r i - autores Los diligentes trabajos filológicos dedicados á esta
lla der. de dicho r. está la vega y cas. de Otea y la deh. de a\eriguarion dan por resultado no una completa mutación
pa-lo denominada la Aldehuela." de nombres como se observa acerca de otras c ; pero si suma
C a l i d a d y Cirgdnstang>'AS d k l t k i í h i í x o . E n su mayor variedad de formas en la escritura del mismo. En Potyoeno,
parte es de secano, de buena caüd.id para t r i g o , gTrban- ( S t r a t a g . libro 7) se lee SalinauÜda y S a l m a t i s ; en
zos y otros cereales. Sin e m b a r g o , hay alguna tierra de Polubió E l m d n t i c a . aunque Cristóbal Cellario la entendió
huerta que produce la hortaliza bástante para el consumo de c, d i s t i n t a ; en el Diccionario di; l'rb. de Esteban de Bizan-
la p o M . , y se riega por medio de n o i i i s que se alimentan cío también JElmánticd; eüVwioHelmáridicti', y enFrontine
del Tormes. Los pocos árboles de que está poblado son en {de L i m i t i b u V j f S a l m a l l c e ; en Plolomeo, en A r g e n t i n a , S a l -
su mayor parle negrillos y álamos blancos. m á t i c r , id de E r á r m o , S a l m d n t i c a ; y lo mismo que en esta
Caminos. Hay uno carretero que se está todavía cons- edición de Ptolomeo, en el Itinerario Romano, en el R.ive-
truyendo desde esta o. á Madrid y pasa por la prov de A v i - n a t e , y en las lápidas , que ños Indican ser esta la verda-
ía. Otro á Valladolid, también de ruedas, sin que en su dera ortografía. Los antiguos se paraban poco en el uso de
construcción se hayaa aieodído las reglas del arte. I.o m i s - las vocales, por lo que no son de importancia sus permuta-
mo poden.i ;s decir del qac desde Salamanca va á Zamora ciones; ni lo es la anteposición de // ó S , empezando el
y el de Estremadura que [jasa por liéjar. Todos se hallan en nombre por v o c a l , mayoimente cuando asisten por otra
mal estado, y por lo mismo so proyecta hacerlos do nuevo parle bastantes razones de correspondencia para llamar la
sobre bases sólidas. La prov. paga auualmenle para caminos determinación de los principios de la ciencia ú l t i m o jui-z
30,000 duros. Los deaias que conducen á las cab. de los en l a s cuestiones de v a r i a n t e s . S i s e aduciese por prueba
p a r í . j a d . están en malísimo estado. contra la unidad que establecemos en la correspondencia de
lodos estos nombres , la diferencia corográfica con que re-
C o r r e o s y d i l i g e n c i a s . Hay diligencia desde esta c. á sultan en los escritores de que t m i sido l o m a d o s , tampoco
Madrid que sale y entra dos veces por semana. Sale los es de fuerza alguna este a r g i i n e n t ) ; pues la circunstancia
domingos y jii;:ve.s"á las doce de la Boche y entra los martes de mencionar con ellos los hisi criadores una c. vaccea y
y sábados á las cuatro de la larde. El correo llega de M a - Ptolomeo una v e t t o n a , solo acredita q u e , siendo los v a c -
d r i d tres veces á la semana y sale las mismas en diferentes céos v vettgnes pueblos confinantes, Salmánlica estaba en
dias para los pueblos cab de partido. el linde ó término divisorio. Como espresó Plinio los limi-
Prodüccioxiís. Las principales del l e r r . son cereales, y tes de las regiones se cambiaban con mucha frecuencia en
especialmente trigo, cebada, algarrobas, centeno, arvejas. aquellos tiempos. Hoy mismo vemos con cuanta facilidad_se
guisantes y garbanzos. L a mayor cosecha anual que se c o - ha alterado y altera la división c i v i l y política de España,
ge en el t é r m . municipal de Salamanca es de 10,000 fah. de aun estando sujeta á un centro de unidad. Cuando la divi-
trigo, 22,000 de cebada, 8,000 de algarroba, 2.000 de cen- sión civil y publica española era la división natural de loca-
teno, 1,500 de arvejas y guisantes y 800 de garbanzos. lidades y ele r a z a s , de absoluta independencia, los limites
I n d u s t r i a . L a nías notable en esta pobl. son 12 lab. de era preciso fuesen mucho mas instables, confiados á la suer-
curtidos; las hay también de paños ordinarios y de muy bue- te de las armasen las rivalidades y escursiones de unos pue-
nas mantas que se tejen en la casa^hospicio Existen 4 lab. blos sobre otros: osla guerra era tan propia de aquella inde-
de sombreros bastos, varias fáb. de loza de igual clase y pendencia indígena, queaunen época bien moderna compa-
4 molinos harineros. rada con la de que tratamos, y cuando ya un monarca sim-
Comercio. Los principales art. que se esportan de esta boiizaba la u n i d a d , produjo las hermandades de que hemos
p o b l . son t r i g o , cebada y garbanzos. E l precio medio hablado en diferentes artículos, y las ocasiones para que
del trigo es el de 25 rs. tan.; el de los buenos garban- este m o n a r c a , después de no tener moros á quienes c o u -
zos 70 y el de la cebada 14. También se esportan en c a n - quislar los pueblos españoles , conquistasen é hicieran suyos
tidádes considerables diferentes curtidos elaborados, espe- los derechos de estos pueblos mismos. La sola lucha entre
cialmente suelas, cordobanes, becerros etc. Se importan el poder romano v la independencia híspana tuvo por igual
géneros catalanes en bastante cantidad También se importa razón en continuó cambio estos limites doscientos años, sin ,
en cautidades respetables las bayetas y mantas de Valla- que pueda decirse que basta haber parado toda la Península
dolid v P a l c n c i a ; los paños de B a j a r , T a r r a s a , A l c o y , Iler- en manos de Augusto, se lijasen los limites de sus regiones.
ves y otros puntos y la loza de Talavera de la Reina. Salmánlica en tiempo de l'olybio, á cuyo historiador siguió
en esto L i v i o , pudo ser v a c c e a , y en el de Ptolomeo Vetto-
F e r i a s y mercados. De las primeras se celebran 2 en
n a . También pudo ser vaccea en tiempo de Ptolomeo por
la pohl.; una llamada de Botiguero se verifica en la sema-
mas que la situase este geógrafo ep la Y e t t o n i a ; pues la pO"
na de la Pasión; en ella se espenden únicamente art. de se-
(jería, pafios y géneros do m o d a , y la o t r a , que es la prin-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA. 663
ca exactitud que se observa en su guia geográfica acerca de su d o c t r i n a , que c a l i f i c a de la mas comunmente adoptada
los linutesde las regiones españolas, atribuyendo c. l i m i l r o - entre los que se ocupan del origen primitivo de los pueblos,
tesde una á o t r a , induce á creer que se guió por cartas supone que fue lundada Salamanca «á los 2830 años de la
geográficas de España, en que no estaban deslindadas con creación del mundo, 1000 de l a fundación de España (¿qué
c l a n d i d : asi hizo á Valencia ü J e t a n í , á Sisapo Oretana etc. fundación seria esta?) y 1)70 antes del nacimiento de J e s u -
V si Ptolomeo pudo equivocarse ;.no pudo equivocar;e tain- c r i s t o » siendo su fundador T e u c r o , capitán g r i e g o , hijo
1 ^''y15'0' cuyas noticias respecto de esta c. consistieron de Telamón, rey de Salamina...» :AI mismo la atribuyen
probablemente en las oscuras rclaciunes de la soldadesca? Rui Méndez, Murillo e t c . , aunque fijan la época en 1790
•No es posible por consigiiieule cofregir aqui mía autoridad del mundo y 1171 antes de Cristo'. De aquí deduce luego su
por o t r a ; faltando un monumenlo mas seguro que hiciese n o m b r e : «riada mas n a t u r a l , d i c e , que la apellidasen S a l a -
dctenninable la cuestión. S i n embargo generalmente se ha m á n t i c a las gentes de S a l a m i n a y fa Ática que vinieron á
Seguido á Ptolomeo, y aun losSeñores del Diccionario geo- poblarla.»
gráfico uoivei-snl publicado en lia¡r,elona , a d j ^ t a n d j la upi- Después de e-ta épo^a debería ser cuando tuviese lugar
nion de escritores respetables, peroque han desconocido las la dedicación del mención ido Toro « a l rey de España R e r -
razones espuestas piu;i situar á Salmántica en ellí uilede las cules el L í b i c o , á quien (í/ríííías ignorantes r a z i s eleva-
regiones vaccea y u.'tfona, se han arrojado á decir, que c o r - ron altares, ofreciéndole toros de piedra en toda la L n s i t a -
responde a l centro de los pueblos l l a m a los vectones. (Eü nía y aun sacrificándole estas fiera-.» Véase como en sentir
Livio lib. 3 1 , cap. 7 v '21 se ha introducido esta variante del de esta peregrina escuela fue cuando 11 Grecia , amaestrada
nombre vellones). en la geografía y comercio par la Fenicia obligada por sus
Florezadoptó para situar á Salmánticalas graduaciones con trastornos civiles, ó movida por los adelantas de su cultura
que figura euelcódicePlobmaicodeUI n i. 8''o()' loug 4I"20' á enviar espedicí mes á Esp ¡ñ i v establecer calonla^enel! i,
Jat.; p^ro otros muclios códices dan la lat. 11».iu'; v es muy dando l o g a r á la fl i r i l a inven ion de tantos viages y c a p i -
preferible la espresion de estos, ya par ser m a s , ya en r a - tanes mylhícos, á lo que ha de alrib iirse lo AleUcíonado de
^on de que es contestada por la sit. da Salamanca. También Teucro;'estos griegos, CuyaJ espedíciones. ora viniesen
se equivocaron los mencionados señores v otros, diciendo enviadas por una nación comerciante, ó espulsos por una
que «bajo el oombre de E l m á n t i c a hablan de ella todos los revolución s o c i a l , suponen siempre como causa motriz el
geógrafos y m i c h o s histuri i lores aulig.i «.» Sol j en el his- progreso politice; que habían sabido surcar los mares y p e -
tonudor Polybio aparece el no.nbre E l n t i u l i r i , coaio va tíétrar nada menos que hasta Salamanca, en la España, cuyo
nemos manilestadj; pusde citarse aun acaso á L i v i o , que es interior lanío tardó aan á ser conocid i de los estranjeros,
otro historia for y to n i su reí icion de P o l y b i o , habicudose co no abierto solo á las invasiones bárbaras del N . ; que
••scnlo en su l e x l ü H e l m i f r l i r a ; pero ni en un solo geó- allí entre estos aislados indígenas, hablan sabido nada
grafo, fuera del Uicc. de U r b . de S t e p h . , hemo-iencoutrado menos que fundar e^ta c i u d a d , eran ignorantes razas que
una escritura aproxima la á esla del nombre S a l m á n t i c a . pronto habían de elevar altares á una divinidad que ni se
TampoC0 sabomjs donde manifestaron sentir Polybio y K s - contaba entre las de su patria, ni entre las de los e-paño-
tetano, que este nombre es (¡riego ij s i q n i t i c a t i e r r a de les mediterráneos. Otro error mas grave sigue aun á todos
a h o i n a c i n n ú cántico p r o f é t i c o , según lo leemos useg,ira- estos, pues dicen no existir después «la menor noticia de
do. M a s , quien guste ver cuan ligeramente han entrado a l - sus progresos y de los lances de su niñez hasta los tiempos
."mios en el dificil terreno de nuestra h i s t o r i a , que tantos de Aníbal, que se presta á los ojos del historia lor robusta
trabajos filológicos requiere aun para ser praélicuble, pue- y poderosa, a p a d r i n a n d o con v a / e n l i a l a cansa r o r m n a . n
de conrretaixeá leer el art. relativo ala c. que nOS Ocupa, i n - Es irobable que ni supiera Salmántica la existencia do Roma
serto en el Muevo A v i s a d o r (periódico publicado en Madrid), en os tiem ros que se citan, y bien cierto quo ni Aníbal
numero del 3o de mayo y siguientes, año \ H i i . Alii su autor, pensó hostilizar á Roma cuando asaltó á esta c. que por los
después de establecer qíie no e-itan contestes los escritjres mismos tratados de Roma y Cartago pertenecía á la c o n -
antiguosen el primitivo origen do esta c. (que no pueden es- quista africana , pues está lejos de constar fuese colonia
tarlo m a s , respetándolo todos por ignorado; pues todos los g r i e g a , y se halla tan dist. del E b r o y á su d e r . ; ni al d e -
antiguos, menos ligeros que los modernos en tales trabajos, fenderse ella pensó mas que en la necesidad de hacerlo. ¿Es
callan sobre este ostremo), pasa á decirque «Florez, Medi- mas noble que una c. española, acometida por la tiranía
n a . Poní y algunos estranjeros (sin duda no menos incalifi- estranjera, se haya defen lirio por consideración á otros es-
cables de antiguos que los tres nombrados), dicen que fue tranjeros, que no por rechazar una agresión injusta y con-
colonia romana, apoyando sus asertos en que batía moneda servar su independencia? S i no lo es,'¿á qué este absurdo
en tiempo de Tiberio César, y en el toro (uno de piedra tos- en plumas españolas? Bien pudiéramos esclamar aqui con
ca semejante á los famosos de'Guisando y de A v i l i , que se cierto e s c r i t o r : «¡asi se prostituye la historia!» Pero la
cuenta entre las antigüedades de Salamanca) blasón de á a - historia conserva siempre su austero carácter bajo el peso
l a m i n c a cuino que lo era de sus fundadores (¿querrá decir que la ignorancia aoina sobre e l l a ; y si la filosofía no la da
de los rom mos?)» Asi parece indioir que para lo-> autores todo el brillo que la es propio, descargándola de cuanto
que cita , Salamanca, con-iderada colonia romana (que no lo allegadizo la empaña, es porque tanto trabajo necesita una
Ríe) no era de aquellas c . de la España antigua que existien- protección de que aun carece. Dejemos ya esta el ise de r e l a -
do do antemano, obtuvieron de los romanos esta categoría, ciones que solo deben ocuparn is lo necesario para hacer vel-
como Sevilla, Córdoba etc.; sino que los romanos fueron sus los que todavía no conozcan otra cosa cuánto era el atraso
fundadores, como de Itálica, Legio e t c . ; lo que es un error do la escuela á que pertenecen, y como nose h i c e mas que ir
en que tal vez no haya nadie i n c u r r i d o ; cayendo mejor los cayendo de escollo en escollo si se entra á navegar en el
mas en el contrapuesto, ó sea de darla uu origen mythico. difidil piélago de la historia sin la necesaria luz filológica.
Si hubiera dicho que el Toro era blasón de Salamanca por
serlo de los cartagineses que la asnitaron, huoiera sido mas Y a digiii) rs que por lo resultivo de las lápidas debe adop-
didmulable que atribuyéndolo por tal á los romanas. T a m - tarse el nombre S a l m á n t i c a , y quo en orden á su c o r o g r a -
bién cita la opinión de'otros que dicen haberle dejado este fía por lo mas cabe suponerla sit. en el confín de los v e t t o -
toro su fundador Hércules, el Tébano, habiendo aportado Hes, lindante con el país de los vacceos. Por lo que hace á
á España con Jason, Teseo y muchos compañeros de pere- su origen es preciso entrar en las vastas congeturas por
grinación. Por fin, sigúela opinión á t Doradoquien, según medio de las que al través de los tiempos mythícos y al f a -
este escritor, se valió para penetrar elorígen de la pobl. de vor de la razón filosófica de las fábulas cube elevar á lo mas
Salamanca «de las noticias que dio Ptolomeo» (geógrafo que remoto el de todas las pobl. de la España primitiva entre
nunca se metió en tales cuestiones, ni á dar noticias que las que debe contarse Salamanca ; ó pasarlo en silencio r e s -
ludieran servir á semejantes propósitos, considerando solo petando el misterio de las edades como lo han hecho los
as c. como objetos físicos, para puntualizar sus situaciones mas graves escritores que han hablado de esta c . : quien
d e m u d o q u e , aunque los pueblos desaparecieran, estas gustó mas bien de lo primero puede ver las reseñas hi>tórí-
pudieran ser conocidas y conservadas por la ciencia geo- c;n qae dejamos hechas de los P i r i n e o s , y de otros terr.
gráfica , como inscrita en las estrellas,. E u conforroidatj eco que nos han ofrecido ocasión para ocuparnos de los orígenes
hispúnicoá, y las de M a d r i d , Lérida y otras pobl. mediterrá-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
664 SALAMANCA.
n s a s , cuya antigiiedad tiene derecho á atribuirse también lamente; que las mujeres sacaron debajo de los suyos las
Silarnanca. Si faltan pruebas que acrediten haber sido p o - armas de los maridos , y habiéndoselas entregado, volvieron
blada por la alcurnia primitiva del pais, habiendo tenido es- estos á la c. é hicieron gran carnicería en los cartagineses, que
te sus aborigénes ü authotonas como los que dieron á la estaban cebados en recoger los despojos; y que hecho esto se
Italia y la Grecia los investigadores de sus antigüedades; ó huyeron á los montes, donde no podiendo'subsistir por falta
por la que á él condujera el Hércules primitivo histórico, de víveres, pidieron perdón al general que les permitió res-
guiado por el Hércules'físico prototipo de todos los Hércules, tituirse a sus casas con tal que fuesen mas fieles á sustratos,
según se apoya en las letras sagradas y profanas , pá las y así lo cumplieron.» (Cean y otros). Pero es mas notable la in-
tradiciones dé todos los pueblos y aun en la misma natura- ieligencia que le da el Dicíonario de Barcelona ya citado;
l e z a , menos las hay para contradecirlo; pues por la e x i s - pues, sin hablar de la rendición y salida de los salmant icenses,
tencia actual se prueba la anterior hasta lo mas remoto dice: «en sudefensa se mostraron heroínas las mujeres. A d -
mientras no se acredite otra cosa (V. los citados art.). Y a mirado Anibal de su valor, no solo las perdonó, sino que las
hemos indicado que en nuestro concepto hasta que Aníbal concedió la c. y r i q u e z a s , ; desde entonces quedó Salaman-
condujo sobre esta c. las armas de Cartago, era desconoci- ca unida á los cartagineses.» Con menos acierto a u n , dice
da á los estranjeros, y por lo mas habría sufrido los asal- por nota al art. Sagunto. «Algunos autores atribuyen á
tos de las tribus nómades, que desprendiéndose de las re- las salmantinas esta heroica acción; pero sin negar que pue-
giones del N . , tramontaron los Pirineos y se derramaron de haberse repetido este lance, hallamos que Plutarco en el
por la Península, sin que obste á olio encontrarla fuera de libro de las virtudes de las mugeres cap X , (mejor hubiera d i -
los lerr. á que dichas irrupciones vinieron á denominar cél- cho, alesponcr el r a s g o de los salmanticenses, que son las
ticos y celtiberos. Si fuera cierto que Amilcar B irea hubiese décimas de que h a h l a ] . la refiere á lasmujeresde Sagunto »
, hecho" la guerra á los vellones, como se lee en Cornelio Ne L a acción, segunelautor de aquel artículo, fue de este modo:
pote y en Tito L i v i o , no hubiera sido probablemente Aní- «Enuna ocasión salieron lossaguntinos) acompañadosdesus
bal el primero que llevo sus ejércitos sobre Salamanca; pero mnjeresy desarmados: loscartagineses creyeron iban á ren-
la razón histórica obliga á corregir en ambos historiadores dírseles, pero cuando estuvieron c e r c a , las sagunlinas, que
veliones por vettones, como puedo verse en la reseña his- llevábanlas armas escondidas bajo sus vestidos, las entrega-
tórica de Beichito v en el art. V e t l o n i a . Aníbal en la segun- ron á sus mar idos, los cuales, armados y a u \ i liadosdel valor do
da campana que, habiendo obtenido el mando del ejército las mujeres, pusieron en huida á loscartagineses, causándoles
cartaginés de la Península por muerte de Asdi ubaí, hizo una pérdida horrorosa » Esto, dicho a.^-í puramente de Sagun-
para amaesirarse y amaestrarlo en la g u e r r a , antes de e m - to, puede ser considerado como una de tantas fábulas con que
prender su grande" espedicion á Ilalia, penetró por el ceniro se engalanara la historia déla catástrofe do aquella c, ( v , M u r -
de España hasta el pais de los cacéeos, y tomó por fuerza viedro); pero identificada con la relación atribuida á Sala-
l a s e , do S a l a m a n c a y T u r o : Salamanca fue ocuparla por n n n e a , es un aosurdo. ¿Quién no echará de ver que los
invasión repentina ó como por sorpresa, según la espresion ilustrados redactores de esto D i c c i o n a r i o , se refieren á un
do Polybio y L i v i o . Plutarco, sin embargo, en su tratado mismo pasage de P l u t a r c o , no para atribuir un mismo he-
De v i r t i i t i b u s muíic.ram refiere, que «estando Aníbal cho á dos ciudades distintas, cuya ligereza salvan, diciendo,
combatiendo á Salmántica. c. grande é i n s i g n e , antes de que pudo haberse repetido; sino para consignar en su obra
mover sus armas contra los romanos, los ciudadanos al dos acontecimientos mas distintos entre si que distintas
pronto sobrecogidos del temor prometieron estar bajo la d o - eran Salamanca y Sagunto, á cuyas ciudades los aplican? L a
minación de A n í b a l , y que le darían 300 talentos de plata espresion do Plutarco es como sigue: «Do Sai.-MANtiga =
y 300 ciudadanos en rehenes. A n í b a l , satisfecho con estas Cuando A n i b a l , hijo de Barca, combatía á Salmántica, c i u -
promesas, levantó el asedio; pero no habiendo cumplido los dad grande de España, antes que hubiese llevado la guerra
de Salmántica, volvió sobre ellos y les puso en igual aprieto. á los romanos, temiendo por sí los Salmanticenses, prometie-
Los sitiados pactaron con el sitiador que á los hombres l i - ron sometérsele y darle 300 talentos de plata y 300 c i u d a -
bres ó ingenuos se les permitiera salir de la c. con la ropa danos en rehenes. Mas luego que Aníbal hubo levantado el
puesta y con sus mujeres; tos esclavos y todo lo demás s i t i o , mudaron do resolución y se desentendieron de sus
quedaría para botín de sus soldados. Las mujeres seguras promesas Así volvió el cartaginés sobre ellos y prometió á
do que a l a salida no serian reconocidas, cada cual sacó los soldados el saqueo de la ciudad. Los ciudadanos torro-
consigo una espada, lint rogada la c, al saqueo, cuando los rizados con esto se le r i n d i e r o n , según varias ediciones
soldados estaban mas cebados en pillar, volvieron todos los griegas, a partido deque se permitiría salir á los hombres li-
hombres y sus mujeres, y ayudando estas á la a c c i ó n , se bres con su ropa solamente; segun otras ediciones lalinases-
metieron en la c . atacaron á los cartagineses y salvaron á ta fue luna gracia debida á la generosidad de los cartagineses
todos los que se habían quedado, Aníbal al ver un ejemplar llamados barbaros por Plutarco que escribía para Roma que
de tanto valor devolvió la c á sus habitantes, y bis trató calificaba de tales á cuantos no oían romanos, Segun estas
con la mayor consideración.» (Cortés Dice, de l a E s p . ant.). ediciones, A n i b a l , habiéndosele rendido los salmanl¡censes
Ahora cabria preguntar ante iodo ¿de dónde tomó esta r e - á discreción, permitió á los de condición libro salir con un
lación Plu!arcu? ¿Cuál es la autHnticidacl del documento veslido cada uno, abandonando las armas, sus bienes, su
que la produjera? ¿Lo es el hallazgo de una tabla escrita plata, sus esclavos y su ciudad Las mujeres, seguras de que
por el mismo Anibal sobre los sucosos de aquella campaña? sus esposos serían al salir registrados por los enemigos y
¿Debería retraernos de hacer estas preguntas el sentimiento que ellas no serian tocadas, tomaron espadas y las oculta-
de españoles? Pero antes es el culto de verdad debido á \u ron bajo sus vestidos, lograndosacarlasconsigo. Fuera v ato-
historia. Plutarco, según ya hemos v i s t o , escribía De v l r - d o s , Anibal confió su custodia á una fuerza ffasumsyiienSB
tutibus n i u l i r r t u n ; en todos tiempos han encarecido los (pueblo do la Numidia: algunas ediciones launas ofrecen con
historiadores á sus héroes; antes de Plutarco, lo mismo que adulteración Massiliense¡ en un barrio ó burgo estramuros, y
después, se han engalanado los hechos históricos de las po- entretanto el resto del ejercí tose precipitó en confusión den tro
blaciones; gran núaiero de las españolas honran á sus m u - de la ciudad , que fue toda saqueada sin orden alguno. Los
jeres contando entre sus recuerdos el de haberlas libertado M a s m s y l i e n s e s , impacientándose por ver que con guardar
estas de los moros, ora asomando á sus almenas vestidas á los prisioneros iban á quedar sin participación en el botín,
de guerreros, lo que apenas cabe decir con la debida auten- pararon en descuidarlos y pedir su parte. Entonces las m u -
ticidad de O r i h u e l a , ora engañándolos con otros ardides jeres exhortadas por sus maridos y con grandes clamores les
como Jimena Blazquez en A v i l a , ora degollando á sus walis dieron las espadas. A u n las hubo que se arrojaron ellas mis-
como cuenta de su heroína A i q u e z a r , ora batallando deno- mas sobro sus guardas: una quitó á B.inon el intérprete la
dadamente como en otros muchos pueblos. A d e m a s , gene- pica de que estaba armado y con la misma le dio en la c o r a -
ralmente se ha mal entendido el testo de Plutarco, y ni el za con que estalla defendido. Los maridos matando á unos
mismo profundo y erudito académico señor Cortés ha ido y poniendo en fuga á otros,se salvaron en multitud con sus
muy acertado en la relación espuesta. mujeres. Sabido esto por Anibal corrió en su seguimiento y
mató á los que pudo alcanzar en la fuga. Los restantes que
pudieron abrigarse en las montañas inmediatas obligados por
Hay también quien supone que los salmaticensos «consi-
guieron de Anibal salir de la e. con los vestidos puestos so-
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SALAMANCA. 665
l a necesidad le enviaron mensages pidiéndole p e r d ó n , y l a , como hemos d i c h o , en los vettones que formaban la
Aníbal se les concedió generosamente permitiéndoles volver parte oriental de la Lusitanía desde que Augusto creó esta
á habitar sus casas.» Esta es nuestra versión de Plutarco y prov. entre las tres que hizo de España , siguiendo la d i v i -
tan distinto lo resultivu de ella de cuanto se ha leido por los sión ensayada por los pompeyanos; y fueron adjudicados a !
respetables escritores que dejamos citados á este propósito. convento jurídico ó chancilleria que se estableció en Mérida
L a versión latina publicada al frente del testo griego por A m - de los tres en que se dividió la Lusitanía. Por e! Itinerario
brosio Fermín D i d o t , en P a r i s , 1841, puede trascribirse R o m a n o , atribuido comunmente á Antoníno Augusto , s a -
ademas en nuestro apoyo : bemos que era la novena mansión del camino que conducía
«SAUtANftCJ¡.=Cum A n n i b a l B a r c a l filius, antequam desde Mérida á Zaragoza por la Lusitanía Aun se conservan
hellum Homanis i n f e r r e t , i n R i s p a n i a S a l m a n l i c a m u r - restos admirables de la vía romana llamada Argéntea por l a
bem m a g n a m o p u y n a r e t , metuentes sibi o p p i d a n i , p r o - capa de cascajo menudo y blanquecino de que estaba c u -
•misscrunt i m p e r a i a se f a c t u r a s dalurosque A n n i b a l i tre- bierta. E l portentoso puente de Salamanca , que pasa por
vcula argenti t á l e n l a , ei trecentos ábsides. Ut A n n i b a l ab el mas antiguo de los monumentos de su naturaleza en E s -
obsidhme d e s l i t i t , m u l a t a S a l m a n t i c i sententiapromissis paña , era parte de esta célebre calzada atribuida con grave
non steterunt. ¡taque reversus «sí, urbemque d i r i p i e n - error por algunos al codicioso Crasso. E n tiempo de T r a j a -
d a m m i l i h b a s proposuit. I b i t u m p r o r s u s p e r t e r r i t i b a r b a - no amenazaba ruina ya este p u e n t e , y debió su reedifica-
i ' i . p a r t í .sííhí, u l hcaret líberis curporibus discedere t u n i - ción á aquel insigne español que tanto enriqueció y hermo-
r a t i s , r e l i c t a u r b e , a r m i s , opibns, et m a n c i p i i s . A l mulicres seó á su patria con obras colosales. Los numerosos monu-
r a t w i n v i r o s i n q w i s i t u m s i n g u l a t i m , se é&plortttum non mentos que Salamanca conserva aun de aquella época prue-
i r i , r/ladiis surnptis occultatisque v i r a s exeuntes c o m i t a - ban también no solo que existió sino hasta haber existido
t(p sunt. Earessis ómnibus A n n i b a l custodüe causa M a - con opulencia. N o obstante, desconocemos los documentos
swsi/lios a d d i d i l , i n q n e s u b u r b i a c o s h i s stipatos continuit: porque se ha asegurado que era colonia romana; pues ni la
r e l i q u i t promiscué urbem d i r i p u e r u n i M a s w s y l ü autem mencionó como tal ninguno de los geógrafos mayores, y á
m a g n a m a g i p r w d a r n c e m e n t e s , conlinere se a m p l i a s , serlo no hubiera dejado de contarla P l i n i o , al enumerar las
' i i i l c a p t i c o r u m custodiw intenti essenon p o t u e r u n t : sed colonias lusitanas, y no la nombró de modo ni en lugar a l -
indigne s u a m [érenles s o r t e m , ipsi quoiiue abiverunt u t guno : resulta de las lápidas. Tampoco desconocemos las
¡ircvdaí p a r t e m pelerent. í n t e r mulleres Oíros suos e x - medallas que se citan como acuñadas en Salamanca , y a s i -
horlatcp sunt c l a m a r e cisque g l a d i a s t r a d i d e r u n t : atque mismo porque se la incluye por algunos entre lasque obtu-
adeo nannulke ipsce custades sunt adarUe: Ínter quas uno vieron de los romanos el derecho de batir moneda. Ei R a -
B a n o n i interpreti h a s t a m eripnit, e a q u e i p é w n , q u a m v i s venate la contó entre las c. españolas de su tiempo y con
t h a r a c e i n d u t u m , f e r i i t : v i r i , a l i i s fug-ilis, aíiis decisis, ello probó también su CKÍslencia en el siglo VIL En esta
frecuentes u n a c u m m u l i e r i b u s e[fugerurit.Annibal n u n t i a época, como antes habían concurrido las lápidas á recordar
r e i accepto tnsecutus, quas i n f u g a arripere p a t u i t , ne- su opulencia bajo la dominación r o m a n a , nqui aparecen los
cabit -. r e l i t u i , montes cum a l t i g i s s e n t , ccede e v i t a t a , post fastos eclesiásticos en prueba de la que disfrutara en t i e m -
modo suplicibus misis deprecatoribus, g r a t i a i m p u n i t a - po de los godos. Solo c. de consideración obtuvieron y c o n -
teque i m p é t r a l a , i n ttrbem ab eo sunt reducti.» servaron la dignidad episcopal; y entre los 73 ob que a s i s -
En nuestro espresado artículo Murviedro puede verse cuan tie:on aj concilio 15.° de Toledo", comocado por Ervico en
agenaera de estos tratados la naturaleza de la guerra sagun- el 4.» año de su reinado (684 , aparece Holemundo de S a l a -
t i n a ; cuan dislinfa hubiera sido la base de una capitulación manca , llolenmndns S a l m a t i c e n s i s , siendo de la juri.sd de
en ella y cuan numerosas sus condiciones. Tenia dos razones / í m m í a (Mérida;. Ademas ílo las memorias de los pastores que
aquella guerra, y ambas requerían la destrucción de S a g u n - ocuparon esta s e d e , cuyo origen se atribuye á San Segun-
to. Era primero una cuestión l o c a ! , y en este concepto d e - do , puede verse en la itacion de los obisp. atribuida á
bía capitular mas bien con los Turbitanos que con Aníbal, W a m b a , y tal vez bajo el nombre L a m p a en la división de
Era después un pretesto político para esle gran caudillo; y obisp. que presenta el moro Ráris como ohra de Constantino.
quien debia capitular con él por este estremo era nada me- Conocida es la importancia de que gozaban los ob. y sus
nos que la soberbia Roma. Si existo variante en el texto de c. en tiempo de la decadencia de la monarquía goda: los 7o
P l u t a r c o , tan terminantemente la resuelve á favor de S a l a - ob. citados , por sí ó por medio de apoderados, S abades y
manca la razón científica, que ya en otro lugar hemos dicho 20 palaciegos, disponían de la nación: el gobierno godo
ser el uitimo j u e z d e los v a n a n t e s ; mas Plutarco está t e r m i - paraba en oligárquico para sor pronto abandonado de los
nante igualmente; y sin disputar la c. & que corresponde, indígenas y arrollado por el islamismo. Cuando sucedió esto,
solo puede dudarse la autenticidad de la noticia. Lo que no consta qué suerte cupo á Salamanca ni á su prelado ; y
consta en efecto e s , que Aníbal ocupó ¡i Salamanca repenti- por la misma razorf es probable q u e , reconociendo la impo-
n a invasión e, y c o n l i n m :'\ atáear á Toro {Arbucalcí; que s.diilidad de resistir á los conquistadores de la poderosa
entre tanto los salmanticenses huidos de su c. y unidos con Emérita (los de M u z a ) , ó según otros (aunque con menos
los (lemas raereas í pues por tales obliga á considerarlos en verosimilitud) á los de Toledo (los de T a r e t ) , se entregó á
aquella época Polybio). los C a r p e t a n a s , con quienes ponfi- partido, recibiendo las benignas coinliciones que facilitaban
saban aquellos poV el S . , y los olcadés que lindaban con los aquella ilustrada conquista ; y al abrigo de ellas S a l a -
carpetanos por el E . , formaron un grande e j é r c i t o , y le ata- manca no haría mas que recibir una guarnición y pagar
caron en su regreso á orillas del Tajo. L i v i o hace subir á ciertos tributos; conservando su religión, sus leyes y su
100,000 combatientes este ejértjto que fue vencido, según prelado. Tales ventajas se otorgaban á los pueblos que no
el mismo historiador, por no haber sabido elegir el campo eran tomados por tuerza de armas. Es verdad (pie estas c a -
de batalla. pitulaciones debían ser mas propias de aquellas c. donde
preponderaba la alcurnia indígena, mal hallada con el e s -
Aníbal, ocupado después en la guerra saguntina , no v o l - clusívismo godo, por lo que carecian de objeto para e m -
vió á asomar por estas regiones. Tan lejos está de lo p r o - peñarse en una defensa obstinada ; y que esta defensa p a -
bable aquello de que S a l a m a n c a q u e d a r a desde entonces rece mas natural para S a l a m a n c a , donde hemos visto un
unida á las cartagineses Aníbal no conservó esta conquis- oh. contado en el corto nú ñero de personas en que vinieron
ta ni las demás que hizo en el interior do la Península sino á reconcentrarse la representación y el gobierno de la mo-
los diasque las ocuparon sus armas. La guerra que pronto sos- narquía; pero también pudo por esto mismo estar mas d e s -
tuvieron estas regiones mediterráneas contra los romanos contenta de sus abusos la parte híspano-romana sufriéndo-
hasta cubrir de oprobio á la misma Roma una sola de sus los mas de cerca ; abrir sus puertas á los nuevos invasores
ciudades (V. Numancia , acredita que no se doblegaba asi en vez de sacrificarse en defensa de un gobierno del que se
el ¿enio de independencia indígena á la tiranía estránjera. les esdiiia . y permitir que su ob. fuese á peregrinar como
Salamanca en todas aquellas sangrientas guerras hubo de otros muchos a Asturias. S i hubiera resistido Salamanca s e -
c o r r e r l a suerte comiin al p a i , ; pero no suena por siglos guidamente á la entrega de Mérida no hubieran deíado de
en la historia. Sabemos que existia no solo porque no cons- encarecerla los historiadores de aquel t i e m p o , y nada dicen
ta de su mortuorio, consignado en una de las obras moder- de e l l a ; acreditando en cierto modo este s i l e n c i o , que la
nas citadas, sino porquera mencionó Ptolomeo, situándo-
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666 SALAMANCA.
suerte de Salamanca no mereció especial mención entonces. dominios cristianos que cada año habían sido rociados con
Como hasta ahora no ha fallado á nuestra vista Salamanca sangro, repararía esta c. de los menoscabos sufridos en las
y enconti amoi en una de las obras modernas citadas, que guerras anteriores, y la engrandecería como hizo con otras
después de conquistada por Anihal «con el tiempo quedó muchas pobl., por lo que se le considera poblador de toda
arruinada, y en 148 la conquistó álos moros el r e y D . A onso la Castilla y la Estremadura , habiéndose podido decir de
el Católicou es preciso confesar que desconocemos los do- aqui que pobló á Salamanca. Algunos afirman que este rey
cumentos con que puedan acreditarse estas ruibas , reedi- encargó la reedificación y pobl. de Salamanca á su yerno
ficación y aun esta conquista tan puntualizada. Por lo mas D. Ramón de Burgoña, con quien casó á su legítima hija
cabe decir que fue conquistada por Alfonso el Católico , sin Doña Urraca en 1ü9á ó 1093 Ciertoaulor moderno,siguien-
determinar fecha, y solo en razón do hallarse en el pais de do á Rui Méndez, que escribió sin acierto alguno sobre la his-
los mayores combates do este monarca; tanto que Alfonso, toriado Salamanca, y aun dando por averiguado lo quoaauel
no logrando afianzarlo en su dominio , echó el resto por d e - no se atrevió á calificar mas que de presunción propia, dice
Jarlo desierto. E n aquella desastrosa temporada para estos constar por documentos este hecho y que concurrieron á
paises tan batallados, tendría lugar la ruina de Salamanca un tiempo á esta repoblación el referido D. Ramón y el conde
que tanto se anticipara. Mas siendo asi no hubo do tar- D. Vola, á quien otros la atribuyen, fijándola en 1109; lo que
dar en ser reítaurada, figurando después bajo el poder do por infundado que sea ha dado motivo á otros para creer
los musulmanes. E l emir do Córdoba Mohamed , habiendo que el dolor de la cristiandad causado por la muerte de
invadido los estados cristianos hasta Santiago, despidió la Alfonso VI, y encarecido por los historiadores, no paró en
caballería de Mérida por Salamanca, al regresar por T a l a - la emigración de muchos do los pueblos mas espues-
vera (de 8C3 á 864-). Esto no obstante, algunos , adelantando tos á los embates musulmanes , sino que esta misma y sin
equivocadamente al año 857 la formación de los estados m u - mas motivo que la muerte de aquel roy despobló á Sida-
sulmanes, que se desentendieron de la autoridad de Córdoba manca, Restaurada definitivamente esta c. vohió á fijar en
hacia los años do 1008, suponen que un moro llamado M o - ella su residencia la antigua dignidad episcopal que por tan-
zaro se hizo independiente on Salamanca (otros, no mas toliempo habla peregrinado según la suerte de las armas.
acertados tampoco, on Talamanca). Ademas on el cuento Al ser erigida la metropolitana de Santiago, se le asignó por
de Bernardo del Carpió se lee que por los años de 874 el sufragánea la do Salamanca 11123). E l arcediano de'Ronda
rey D. Alonso el Magno tuvo una junta do glandes en Sala- dice que los oh. de Zamora, Avila y Salamanca , en tiempo
manca para dar cima á los disgustos que mediaban con oslo del arz. D. Bernardo (V. Sahagun' y Toledo) eran sufragá-
pcrsonage. Alfonso el Magno conquisto á Salamanca en 8(58; neas do Toledo, hasta que las adjudicaron á Santiago-. M a -
pero al punto se agolparon los musulmanes á estas fronteras riana tomó ya on cuentaeslaopinión y dijo: «no se que ver-
y consiguieron rescatarla. En IW;? fue Salamanca el punto de dad tenga esto.n E l roy D. Fernando ti de León al reedificar
reunión designado para las fuerzas mahometanas que dohian á Ledesma quitó parte de sus tierras á Salamanca para dar
invadir el ten-, cristiano, y en ella los encontró el Califa terna, á aquedapobl,, lo que produjo luego grandes trastor-
Abd-el-Rahman con su guardia y la caballería selecta a n d a - nos; pues disgustados los saliiianticenses, cuando vieron al
luza en primeros de diciembre de dicho año. E n la p r i m a - rév embaíazado con la guerra de Portugal, se levantaron
\ o i a delsiguiente Oo!) se puso en campaña con una huesto contra él. Un llamado Ñuño Ravia, principalmóvedor de es-
do mas de '100,000 hombres. ¿Estaría Salamanca destruida te alboroto fue elegido capitán: elTudense dice que lo titu-
ya on aquella época á causa de las guerras y revueltas a n - laron rey. Los de Avila l e s e i u i a r o n auxilios; pero el rey
terioras, y deberán entenderse bajo su nombre sus ruinas, D, Fernando acudió pronto; la fuerzas sublovanas le salie-
sirviendo a la comodidad de un campamento, y los aduores ron al encuentro; se dio la batalla junto á Vdldemusa; los
que poblaron las orillas del Tormes'! ¿Quedarla arruinada al sublevados fueron vencidos y preso yajusliciado el capitán;)
retirarse el ejército invasor que lo hizo sin la mejor fortuna? los demás y la c. volvieron a la obediencia. E l rey salió de
¿Lo seria al mido del avance do Ramiro? Asi parece mas Salamanca para Zamora (1179) En 1198, el rey de" Castilla,
probable; pero nada se puede asegurar. S a m p i r o , en su en guerra con el de León, taló las cercanías do Salamanca.
C h r . , numero -23, cuenta á Salamanca entre las c. que en la E l año 1-239 (otros dicen el 40j fue muy memorable para es-
otoñada de dicho año 9 3 9 , se hallaban desiertas por las ta c. por la traslación que él rej I). Fernando III dispuso á
guerras y fueion repobladas por este roy con sus so dados. ella de la universidad que el roy' D. Alonso su abuelo habia
Sampiro llauná á esto ejército de Uamiio A z c i f a , tal \ e z por fundado en Palencia año 1208 *).
el nombre árabe do la espada S e i f , y M a r i a n a , Forreras y
otros lo entienden por un capitán moro contra el que m a r - Antes \ a elrey do Leun su padre habia fundadoen Salaman-
chaba Ramiro : aun se ha dicho que este moro había a c u - ca cierlo'principio de universidad para que sus vasallos no
dido contra el rey de León , llamado por los condes de Cas- tuviesen necesidad de ir á estudiar á Castilla : D. Fernan-
lilla que se le habían revelado (V. Castilla), y que con este do, sobre sus deseos de aprovechar las grandes ventajas que
refuerzo destín; eron el torr. de Salamanca. ofrecía Salamanca para este objeto se propuso ganar las
volunladesdo los leoneses En el párrafo de instrucción pu-
E n el otoño do 1007 el Modhafor con su ejército musul- blica puede verse lo concerniente á esta famosa universidad
mán tomó á Salamanca y arrasó sus fortificaciones; conti- que llegó á hacer á Salamanca una de las c. mas célebres y
nuando su maicha para iialicía y Portugal. En la primavera opulentas. En 1-283 llegó á encontrarse tan gravemente en-
de 1055 (según el Silenso-chr, núm. SOjol rey D. r e m a n d o , fermo en Salamanca el infante D. Sancho que casi lo desa-
moviendo sus armas contra los uiusuliiwies paso por Sala- huciaron los médicos. Do aquí pasóá A v i l a , donde convale-
manca á internarse en Portugal. Perreras y varios historia- ciente aun sucedió en la corona por muerte de su padre (V.
dures anticipan esto hecho once años ; Mariana, Diego de Asila'. La crónica del rey D. Sancho el Fuerte refiere que
Saavedra, Prudencio de Sand.jval y otros, hasia diez \ seis. en 1287,agitadas las cosas del reino por la ambición del
Aqui ocurre la misma duda que respecto de la espediciun conde de i l a r o , el infante D Juan mandó que desde Ledes-
del Califa Abd-ol-Uahman ; aunque el monge de Silos nom- ma fuese corrida Salamanca, y que el rey recibió cartas de
bra á Salamanca ¿la encontraría Fernando abatida y despo- esta c , avisándole que dicho infante habia mandadla Diego
blada? ¿Se habría Imitado el Modhafor á volcar sus mura- López de Campos lo verificase, haciendo lo mismo que desde
llas? El arz. D. Rodrigo la cuenta é n t r e l a s conquistas de Castel-Uodrigo con Ciudad-Rodrigo. Salamanca conlmuaba
Alfonso VI, poro fue e'n verso, y á pocos versos piesido el engrandeciéndose por el impulso de vida y prospendi'dque
genio geogiálico ó histórico de Homero y de nuestro Silio la habia dado el establecimiento de su universit ad tan pri-
itálico. Se^un la crónica lusitana, Pelayo de Oviedo y L u - vilegiada y r i c a , y por la constante munificencia de los re-
cas de T u y , Alfonso pobló á Salamanca. "Este rey después do yes y de los particulares amantes de las ciencias. (V. lo que
adquirido el gran poder que lo dio la cunquista de Toledo de amos dicho sobre los colegios en el 1, citado de este arti-
(V. Toledo) echando lejos de Salamanca los limites de los cu o). E n 1430 se celebraron Cortes en Salamanca, que con-
. r ) (V, el art, de Palencia, donde por uno de tantos errores inevitables en la impresión de estas obras, y que continuamente csiamos
rtictifieando en los escritores que nos han precedido, restituyendo a sus testos la posible purria, se lia escrito 1202 por 1212 , la fecha
ge la «probación poniiOdift de e«u universidad),
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SALAMANCA. 667
Cedieron cuautiosos recursos para la guerra contra moros poder aristocrático y el monárquico; á la guerra civil que
En las graves alteraciones que ocurian en Castilla por el ano aiu firoJujerou estas causas, y al triunfo de la monarquía sobre
U V O ,. él rey logrando cvadiise de los enemigos de D. A l v a - a grandeza y los pueblos. Sin embargo no dejó de disfrutar
ro de Luna en Medina del Campo, y á pretesto de ir á caza, Salamanca su antiquísimo voto en Cortes y en la instrucción
se huyó á Salamanca ("principios de diclio año. Según la que dio á Juan Alvaiez Maldonado y á Pedro Serdones de
crónica de D. Sancho no se refugió en esta c ) . Los infan- Villaquiran sus regidores y procuradores, que debían r e -
tes de Aragón y muchos grandesle siguieron con G00 caba- presentarla en las de Toledo de 1325; usó igualmente los
llos, resueltosá apoderarse de su persona, y él, no crevén- diotados de muy noble y muy l e a l c i u d a d . que contaba e n -
dosc bastante seguro en Salamanca, salió para Bonilla."Los tre sus numciosi-ímas reales mercedes. E-la instrucción,
conjurados se apoderaron luego de Salamanca entro otras que existe original en el archivo del Sr. duque de F r i a s ,
tauchas pohl.; y con todas volvió á la obediencia, habiéndo- puede verse copiada en la preciosa colección de documen-
se celebrado la"s Cortes de Valladolid que empezaron por tos inéditos para la historia de España, debida á la laborio-
abril del mismo año IWO. E n los no menores disturbios que sidad ¿ilustrada elección de los eruditos académicos de la
se movición en el reinado siguiente D. Enrique IV, por historia D. Martín Fernandez N a v a r r e t e , cuya lamentable
acuerdo tomado en la junta dé M a d r i d , año I'iGd, paso con pérdida sufrió la literatura á poco de haberse empezad > esta
su corte y ejército disponible á Salamanca, aplazando para interesantísima publicación, y á cuya memoria no podemos
el mismo punto las demás compañías de armas apellidadas negar un tríbulo de respeto; y nuestros particulares amigos
para reducir ú los conjurados contra su autoridad, si no lo D. Miguel Salva y D. Pedro Saiuz de Baranda.
conseguía por negociaciones de paz. Salió luego de S a l a - E n 13 de noviembre de 1543 se hizo un magnifico r e c í b i -
manca para sitiar á Arévalo (V.). mieiilo en Salamanca á la princesa de Porlugní Doña María,
De un modo mas notable suena esta c. en el principio del habiendo salido á acompañarla de incógnito el principe Don
reinado de los Reyes Católicos. El partido que se les opuso F e l i p e , á quien venia destinada. Entre el grande aparato de
al pronto, escudándose con el nombre de la princesa Doña este recibimiento eran notables para nuestro propósito c i e r -
Ju;aia, tenia mucho poder en Salamanca , y consiguió man- tos versos que sostenían las efigies de las diosas Palas y Juno
tenerla algún tiempo fuera de la obediencia de estos reyes. elevadas sobre las manos de un Hércules crlocado en medio
D. Fernando pasó á ella y la dejó asegurada, habiendo sido del puente: dábase en estos versos á Hércules por fundador
saqueadas las casas délos ciudadanos pertenecientes i la de la c . , y se atribuia el puente á Trajano: el autor de
parcialidad c o n t r a r i a , que eran en gran número (año 1475). cierta relación de aquel recibimiento se jactó de poder m o s -
En Salamanca, do regreso de Santiago, deteniéndose a l - trar , s i no escediese los fines de l a h i s t o r i a , que la funda-
gunos dias los r e y e s , acordaron el establecimiento de la a u - ción supuesta al puente no era exacta. Se celebraron las b o -
diencia do G a l i c i a , á principios del año U 8 7 . E n 1497 fue das , buho toros (en los que á poco se desgració el duque de
Salamanca donde tuvo lugar la muerto del príncipe Don Alba , que se halló con su caballo en las astas de uno y fue
J u a n , tan desgraciada y sensible para toda España. A los 3 derribado en tierra), hubo cañas, ingeniosos fuegos artificíales
dias de haber llegado á esta c. con la princesa su esposa, y toda clase de juegos y regocijos; después de lo que los prín-
le acometió una liebre que le acabó en 13 dias. E l rey llegó cipes y su magnifico acompañamiento salieron para las V i -
de V a l e n c i a , donde recibió 'a noticia de la enfermedad (V. llorías y Medina. En 1332 falleció en Salamanca el comenda-
'\ AiENUA), y apenas pudo conocerlo ya el principe: falleció dor griego Hernando Pinciano.
el 4 de octubre , y sucuerpo fue conducicK) á Avila para se- En 1505 el concilio provincial de Salamanca fue uno de
pultarlo en el monast de Sto. Tomás. En Salamanca á don- los tres principales que se tuvieron entonces en España,
de llegó en 20 de octubre de 1303, el rey Católico mandó conforme á lo mandado en el de Trento. E l año 1020 fue
pregonar las paces que tenia asentadas con F r a n c i a , y que muy funesto para S a ^ m a n c a ; pues se dice que saliendo de
comunmente no fueron muy bien recibidas en Castilla. En madre el r. 'formes derribó 300 casas y 12 igl. Llegada la
21 de qo> iemhre se asentó en esta misma c. concordia entre desastrosa guerra de sucesión (calificada de conveniencia
el rey archiduque (quien envió poderes á sus embajadoresj, por el varón de Jomini) seguida á la muerte de Carlos H,
la reina su esposa y el r e y D . Femando, determinándose cómo el ejército aliado, en número de 30,000 hombres, manda-
hablan do entenderse en el régimen y gobierno de los r e i - do por Galloway y F a g e l , y en gefe por el marqués de las
n o s , cuya capitulación fue pregonada en Salamanca el 6 de M i n a s , ocupó á Salamanca en 1706; mas no permaneció
enero de 1306, para ser luego desechada por el archiduque. en ella, avanzando sobre Madrid. Los salmumícenses ó s a -
Antes se festejaron en el mismo año las bodas del rey Cató- lamanquinos, como vulgarmente se han venido á apellidar,
lico y Doña Germana. E l arz. de Zaragoza con otros caballe- luego que se vieron l i b r e s , proclamaron á Felipe A u n se
ros y nobles dueñas salieron de esta c. ó recibir a Innoxia formaron algunas partidas en la c. que, ocupando los pasos
en Fuenterrabia ; el rey y con él las reinas de Ñapóles ma- de Portugal, interceptaban las comunicaciones y se apode-
dre é h i j a , el duque de Calabria y muchos señores fueron raron de una gran suma de dinero que el rey D. Pedro e n -
por Valladolid á Dueñas. E n Salamanca, á donde llegó por viaba al ejército. Ninguna ocurrencia de que debamos h a -
Estremadura, se acabó de concertar el rey Católico con el cer mención en tan sucinta reseña, como es la de nuestro
marqués de Viüena. dándole en recompensa" de Villena y de proposito, tuvo lugar en Salamanca hasta la entrada del
Almansa. sobre lo que vallan sus rentas, las pohl. de Tolox y ejércilu francés en España, mandado en gefe por Junot,
Monda (1308 . Fernando pasó de Salamanca á Valladolid y á lii'igiéndoso al Portugal en 18 de o d u b r e de 1807. Este
Arcos , donde halló á su hija mal acomodada en 1309. En ' ejército llegó á Salamanca en 12 de noviembre de dicho
las grandes revueltas que agitaroa el principio del reinado a ñ o , y continuó su m a r c h a , habiendo sido muy obsequiado
de Carlos I con el nombre de Comunidades de Castilla , o c u - como en todos los pueblos del tránsito, cuyos moradores
estaban lejos de temer la ingrata correspondencia que les
Íia Salamanca un lugar muy importante. Se levantó con T o -
esperaba. Conocido esto e n ' 1 8 0 8 , y declarada Valladolid
edo. Burgos. Avila', etc en 1320, y echó de si á lodos los
contra la agresión francesa, se erigió una junta en S a l a -
caballeros, esreptuando solo á 2 dé ellos. 1.» Juan Braho,
m a n c a , con grande entusiasmo de sus moradores, en p r i -
insigne caudillo de los salmaticenses en aquella desastrosa
meros de junio del espresado a ñ o , sin que desgracia alguna
g u e r r a , (pie después de vencido y prisionero en Viilalar,
mancillase el brillo de aquel acto patriótico en pueblo tan
cuando ovo el pregón que decia en el rollo de la pinza , lugar
ilu-trado. No es posible dar cabida aqui tampoco á los p o r -
del s u p l i r l o , que el v sus compañeros iban á ser degollados
menores relativos á Salamanca en la sangrienta y larga
por traidores, respondió aun con altivez n i e n l i s ; dando l u -
guerra que entonces se emprendiera. E n 43 de noviembre
gar á la memorable advertencia del esforzado Padilla, «señor
del mismo año llegó á esta c. el general inglés Sir Juan
Juan B r a b o , ayer fue dia de pelear como caballeros, y hoy
Moore con parte del ejército que le era destinado. Las d i -
es dia de morir como cristianos.» (V V i l i . a i . a r ) . 2.° D. P e -
ficultades que retardaban la reconcentración de todas sus
dro P i m c n t e l , primo del conde de Benaveute, por cuya me-
fuerzas en situación que le presentaban como crítica las
diación no fue también decapitado entonces , para ser v i c t i -
noticias de las derrotas sufridas por los españoles, faltó
ma lamentable de una orden del emperador al año siguien-
poco para que le hiciesen retirarse á P o r t u g a l ; mas p e r m a -
te (V. Simancas). Los padecimientos de Salamanca en aque- !
neció con su cuartel general en S a l a m a n c a , y levantó el
líos tiempos fueron muy grandes; fueron los consiguientes á j
campo en 12 de diciembre, roarebando con sus tropas y Ibí
|a dominación flamenca; á la lucha en quo se declararon el '
[9345]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
668 SALAMANCA.
del general Hopo camino de Valladolid. Después fue o c u - los heridos y enfermos. El 20, continuando aun los trabajos
pada Salamanca por el mariscal francés S o u l t , quien se y el fuego contra los fuertes, reapareció el mariscal M a r -
movió con su e j é r c i t o , según el plan formado en M a d r i d , mont apoyando su der, en el camino real de Toro, y su Izq.
cuyo resultado no correspondió por haberse anticipado la en Castellanos de los Moriscos; el centro ocupaba la l l a -
célebre jornada de Talavera (V.). E l mariscal Ney se situó nura intermedia. Los aliados se situaron en San Cristóbal
luego en Salamanca por disposición de .losé Bonaparte, h a - de la Cuesta dando frente al francés, y apoyando la der. en
biendo conseguido vencer la bizarra resistencia que opuso una eminencia y la i z q . en un ribazo circuido por un bar-
a su marcha el esforzado Sir Roberto W i l s o n , con el escaso ranco. Asi permanecieron ambos ejércitos los días 20 , 21 y
ejéjcito de i,000 portugueses y españoles, en el puerto de 22 observándose uno á o t r o , sin mas novedad que una l i -
Baños, donJe se encontraron casualmente estas fuerzas gera escaramuza en el último d i a . Los sitiadores tomaron
{agosto de 1809). El genera! francés Murchand dio en S a l a - diversas precauciones: desarmaron las baterías y pasaron
manca una proclama amenazadora, contra el distinguido los cañones al otro lado del rio. E l mismo dia 22 levantaron
patriota D. Julián Sánchez, que infun.iia el mayor desaso-
una nueva contra la gola del reducto. E l 23 Quisieron esca-
siego en los franceses; ademas cogió en rehenes como á
lar este fuerte y el de la M e r c e d , pero se les malogró la
Eatrocinadoresde este, á unos cuantos ganaderos ricos de
tentativa con pérdida de mas de 120 hombres y el general
i prov. (el mismo año) Marchando después de la batallado
Tamames (V.) se retiró á Salamanca, donde se detuvo 5 Bowes. Marmont cambió de posiciones, y su i z q . quedó
dias esperando refuerzos de K e l l e r m a n n , que no llegaron, alojada en Huerta de T o r m e s , su der. en las alturas cerca
y fue obligado á evacuar la c. por el duque del Parque en do Cabezavellosa y el centro en Aldearubia. Este movimiento
24- de octubre (1809). Este duque y el general D. Francisco obligó á Wellington á prolongar su línea de forma que c u -
Ballesteros que se le habla unido con su división, entraron briese completamente i Salamanca. El 2 i antes de amane-
en Salamanca al dia siguiente 2 5 , entre las mas vivas d e - cer 10,000 infantes franceses y 1,000 caballos pasaron el
mostraciones de alegría. Kn 1.° de noviembre se le unió Tormes por Huerta, pero tuvieron que replegarse, á sus
también en esta misma c. la división castellana, al mando posiciones del 23 viendo á los aliados bien apercibidos c o n -
del marqués de C a s t r o - F u e r t e : el duque contó entonces tra su plan. El 26 recibieron los ingleses los utensilios que
con unos 2fi,000 hombres en Salamanca, de donde salió de- esperaban de Almeida : abrieron brecha en la gola del re-
seoso de coadyuvar á la espedicion del general Areizaga, ducto de Santiago á las diez del 27 , y al mismo tiempo i n -
cuya espedicion se estrelló en Ocaña (V.). Salamanca vol- cendiaron con bala roja el edificio de San V i c e n t e . L o s tres
vió á ser ocupada por los franceses después que el del P a r - fuertes dierOn señales de querer c a p i t u l a r , mas no se efec-
que cejó el 26 de noviembre en el Carpió, fue sobrecogido tuó. San Cayetano y la Merced fueron tomados por asalto,
en Alba de Tormes el 2 8 . y su ejército formando tres c u e r - y después capituló San V i c e n t e , quedando la guarnición
pos paró dividido asi en C i u d a d - R o d r i g o , Tamames y M i - prisionera de guerra. Los tres fuertes fueron demolidos por
randa del Castañar, mientras que e l ' g e n e i a l Iv-llermann inútiles. En la noche del 27 se alejó el mariscal Marmont de
dejaba ocupada la linea del Tormes. Dividiéndose los g e - Salamanca, y los ingleses continuaron su marcha el 28 tras
nerales franceses, Dorsenne y Marmont, después de haber de los franceses. Engrosado el ejército de Marmont con l a
socorrido ó C i u d a d - K o d n g o ' ( V . l , para lo que se habían división de Bonnet que se le unió el 7 de j u l i o , pudo ya
combinado, el primero se retiró hacia Salamanca y Valla- operar este general de otro modo reconcentrando aquí sus
dolid (últimos de setiembre de I 8 H ) . En medio dé lautas fuerzas. En consecuencia de ello , hubo de reaparecer W e -
vicisitudes conocido es cuánto padecerla Salamanca pasan- llmgton el 25 en Salamanca, sit. de nuevo en la posición
do de uno á otro poder, tránsilos que por lo mas son tan de San Cristóbal (1 leg. de la c.) que habla ocupado durante
funestos. Sus conv y sus tan dignamente celebrados cole- el asedio de los fuertes. Fue notable la marcha que trajeron
g i o s , cuyos magníficos edilicios embellecían la p o b l . , fue- los ejércitos francés y aliado •• sin que los detuviese obstá-
ron desfruidos por los franceses: de 25 que eran estos, culo alguno, corrían aceleradamente formando dos lineas
hubo 22 mas ó menos arruinados; entre ellos los de Cuenca paralelas á dist. de medio tiro de cañón, y observándose
y O v i e d o , fundación de los ilustres prelados Villaescusa y mutuamente para aprovechar la falta que pudiera ocurrir.
M u r o s ; y el del B e y , precioso monumento de tiempo de
Los franceses pasaron el rio por Alba de Tormes. y los alia-
Felipe II. que recordaba el distinguido genio de Juan Gó-
dos por el puente de Salamanca y vados inmediatos. W e -
mez do Mora , autor de su plan.
llington apoyó su der. en el cerro de los Arapiles inmediato
y a l a Izq. en el T o r m e s , mas abajo de los vados de Santa
Marta. Los franceses, sit. al frente, estaban cubiertos por
E l colegio de bencdirtiuos de San V i c e n t e , que se h a l l a - un espeso bosque, dueños desde la víspera de Calvan asa de
ba colocado en el vértice del ángulo interior de la ant. m u - Arriba y de la altura contigua apellidada de N t r a . Sra. de
ralla sobre un peñasco perpendicular al r i o , fue hecho f o r - la Peña. A las ocho de la mañana , desembocando rápida-
taleza respetable, conocida con el mismo nombre de San mente del mencionado bosque el general Bonnet , se apo-
Vicente; y á dist. de 150 varas se levantaron otros dos deró del otro A r a p i l , que olrecia una posición muy impor-
fuertes ó reductos llamados de San Cayetano y de la Merced tante. Conociéndolo asi Wellington , y temiendo que Mar-
(este cercano al rio), por haber sido edificados con las r u i - mont fuese reforzado por el ejército del Norte y el del
nas de dos conv. de las mismas denominaciines. E U a s f o r - centro con el mismo José Bonaparte en persona , pensó
tificaciones por su disposición po lian defenderse m i i l i i a - retirarse Kl mariscal francés empezó á maniobrar en la
m e n l e , y su principal objeto era vigilar y dominar el paso mañana del 22, y sus operaciones presentaron á Wellington
del Tónnes y su puente. E n estos fuertes dejaron los fran- una posición q u e . si se aseguraban en ella los franceses,
ceses unos 800 hombres escogidos para su defensa al e v a - no.lia serle muy molesta en su retirada Este afonlecimiento
cuar la c. con dirección á Toro en la noche del 16 al 17 de le obligó á anticiparla, y la emprendió á las diez de la ma-
junio de 1812, habiéndose situado los aliados sobre el V a l - ñana. M a r m o n t , queriendo incomodarle, prolongó su i z q -
m u z a (riach. á 2 leg. cortas de Salamanca). Los ingleses el inglés vio entonces una falta en su contrario, y aprove-
pasaron al dia siguiente (17) el róeme*'por los vados del chó sabia y iJenoiladameiite la ocasión que le presentaba la
Canto y S a n M a r t i n , en r a / o n de hallarse defendido según fortuna aiacandole . sin tardanza. Packenham y Ur-
hemos dicho el puente de Salamanca por los mencionados han arrollaron la Izq. francesa ; el centro fue desalojado
fuertes, que asedió inmediatamente la sesta división del de una en otra a l t u r a ; Marmont acudió en persona á resta-
cargo del general Clinton.Eos salamanquinos, viéndose re- blecer la batalla (á las cuatro v media de la t a r d e ) , mas en
pentinamente libres de la opresión que habiau sufrido tres el mismo instante se sintió gravemente herido en el brazo y
años, mostraron la mas grande agitación de júbilo y alegría costado derecho; su segando el general Bonnet lo fue tam-
al penetrar los aliados en la c. : todos corrían á ofrecerles bién , y recavó el mando en el general Clausel L a cuarta d i -
comodidad y regalos como á sus libertadores. Los aliados visión Inglesii cejo muy maltratada ante el Arapil Grande,
tuvieron abundantísimos víveres y todo lo necesario en pero Wellington 1te rel«v'6 inmediatamente con la sesta y se
Salamanca, especialmente buena y desinteresada voluntad, hizo dueño de la posición. A l anochecer cejó también la
muestra del patriotismo de Castilla. Reconocidos los fuer- der francesa, y empezó á retirarse ordenadamente lodo el
tpara
e s , hubieron de pedir
combatirlos. E n losartillería
momentos y municiones
de combate áhasta
Almeidalas ejército por los encinares del Tormes. Wellington lo persi-
mujeres iban s o l i c i t a s , sin distinción de clase, á asistir á I guió en cuanto lo permitía la oscuridad de l a noche. Los
[9346]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA 669
franceses repasaron el r i o , y 1(K aliados contlnuaroQ el a l - ha figurado y a de un modo muy distinto y secundario. N a d a
cance. Estos cargaron el 23 la retaguardia francesa, que puede aumentarse á su reseña histórica , sino se hace m e n -
abandonada de su caballería perdió tres batallones. Los i n - ción de acontecimientos menos importantes a u n , que la
gleses pararon su avauce en Peñaranda, habienJo recibido asonada que tuvo lugar en ella en febrero de 1834 ejecuta-
los franceses 1,200 caballos de refuerzo procedentes del da por una porción de religiosos del conv. de San Francisco
ejército del Norte. Los aliado» apellidaron esta batalla do y reprimida a l momento por la autoridad.
Salamanca por haberse dado en las cercanías de la c . , y E l escudo de armas de esta c. ostenta un puente en r e -
los franceses do los Arapiles por los dos cerros menciona- presenlacion del famoso que tiene sobre el Torraos, y e n c i -
d o s , famosos ya antes en las canciones de las glorias de ma la imásen de un toro por el de piedra tosca que poseen
Bernardo del Carpió. Ambos ejércitos constaban de unos
entre sus antigüedades, y un árbol por su fertilidad: al t i m -
47,000 hombres cada uno.
bre corona.
Ya hemos visto que entre los heridos se contaron el g e - Es patria de los distinguidos escritores Abrahan Z a c u l h ,
neral en gefe Francés Marmont v su segundo Clausel: entre Alfonso del C a s t i l l o , Alfonso F l o r e s , Alfonso Pérez Serafín,
los muertos del mismo ejército figuraron los generales F c - Alvaro Pérez de G r a d o , Amador Rodríguez, Antonio de B u r -
r e y , TliOiiiieres y Uesgraviers. Cerca de 7,000 fueron los g o s , Anlonio de Grana N i e t o , Antonio Pérez S i g l e r , A m o -
E i i s i o n e r o s , y entre los despojos se cogieron i águilas, ti nio Rodríguez , Antonio Sobrino , Antonio de Zamora, Balta-
anderas y unos 11 cañones. Costó támbieo no puco á los sar de V i c t o r i a , Cristóbal de F r o m e s t a , Cristóbal de Paz,
aliados esta señalada victoria, y no meno.; que á 5 , 5 i 0 s u - Cristóbal Pérez de Herrera , Diego del Castillo , Diego E s p i -
bieron los muertos y heridos; hubo de estos muchos gefes no de Cáceres, Diego de Guzmaií, Diego de San Paulo, alias
y entre los primeros se contó el general Le M a r c h a n l . Don A n a y a , Diego Pérez de Salamanca, Diego de Zúñiga, F e r -
Carlos de España y D. Julián Sánchez, ejecutando con s e - nando de Meneses y P e d r e s a , Francisco de Miranrla y P a z ,
renidad y acierto "las maniobras que les prescribió el gene- Francisco Ramos del M a n z a n o , Francisco Reales, Francisco
ral en gefe, tuvieron algunos hombres fuera de combate. E n B a u d o l i , Francisco de la T o r r e , Gaspar A s t e t e , Gaspar G u -
recompensa de esta gloriosa j o r n a d a , las Cortes, á propue,— tiérrez de los Ríos, Gonzalo Suarez de P a z , Gerónimo de
ta de la Regencia del r e i n o , concedieron á Wellinglon el Celarlos, Isidoro Velazquez, Jacinto Carlos Quintero, Juan
Toisón de O r o : Doña María Teresa de Barbón, princesa de de A l m e n d a r i z , Juan do la E n c i n a , Juan Ramos, Juan R o -
la l ' a z , le légalo el collar que habia pertenecido á su padre dríguez de Villafuente, Julián de A l m c n d a r i z , Lorenzo O r -
el infante D. Luis. Aun tuvo lugar otra acción notable aun- tiz de Iban-ola, Martin de Bonilla , Pedro de Aragón, Pedro
que de muy inferior importancia, en las cercanías de Sala- B i r r e r a G u e d x a , Pedro Bajo de A r r o y o , Pedro de Cañedo,
manca. La división francesa de Villalte que guarnecía esta Pedro Cornejo de Pedresa, Pedro Dueñas, Pedro do E s p i -
c , con 3 escuadrones, en mayo de 1813, la evacuó al apro- nosa , Pedro de L e d e s m a , Bodrigo Suarez y otros. También
ximarse nuevamente lord Wellington y se posicionó en las se han distinguido en ia carrera de las armas muchos sala-
alturas inmediatas. Los generales Fane , que pasó el Termes manquinos, como el general D. Manuel L o r e n z o , y son n u -
por el vado de Sta M a r t a , y Alten que lo verilicó por el merosísimos los que han t r i l l a d o por sus virtudes "cívicas y
puente, lo arrojaron de ellas con pérdida de municiones, religiosas.
equipages, muchos muertos y heridos, y 200 prisioneros. En los estados que presentamos á continuación, se vé la
Wellington hizo alto dos d i a s e n Salamanca y el 29 marchó relación detallada de los artículos consumidos en esta c i u -
la vuelta de Miranda. dad.
Salamanca , después de aquella larga y sangrienta guerra
O b j e t o s nE consumo inmediato.
70.507,847
Aumento del 10 por 100 en la venta. 7.050,7*5 77.558,632
15.327,110
Aumento de 20 por 100 en la fabricación y venta.. 3.063,422
18.392,532
[9347]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
670 SALAMANCA.
COXSl'HOS POR DERECHOS DE PUERTAS.
E S T A D O de los efectos , géneros y frutos de todas clases consumidas en dicha ciudad d u r a n t e el q u i n -
quenio de t S 3 « ú 183!) en u n a ñ o coinnn y de ia proporción dei consumo y pago de c a d a habitante,
con espresion de las sumas d e v e n g a d a » á la e n t r a d a por derecho de puertas.
-in—
CANTIDADES 18 3
%2
ü
NOMENCLATURA Unidad Cuola de entregadas al coasumo. Derechos s .
devenga- o a. o
O « =
Y peso ó los Duranlc el I
quinqué-
Año dos en el 1=1
medida.
quinque- I £1
clasificación de los efectos. derechos. nio.
Totales 1226891
[9348]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA
CANTIDADES
SCLA1 Unidad Cuota de cntrcaadas al consun Derechos
devenga-
v peso ó Durantc el dos en el
i|iiinque- uumnuc
clasificación de los efectos medida derechos nío común.
Libras.
\ aqueta
Drogas 6 por 400 2273J8 1 j(í.j-) 0 6 74
13o3'Jii7 «I 8.JS
Efectos ve iIVS'il 1 20'75
483933 29156
Frutas, hortalizas y verduras 2¡ÍOÜ« 490175 35'3S6 üsu i:í 1 14'36
jranos alimenticios y harinas. Centeno 1-anesas » 20 60832 30783
Trigo 42085! 34658J 5 m í
harina Arrobas
paraammales y forrages. Algarroba baneaas » 20 í ÍO L
Avena 20 22787
lofiíiy 62 ¡30 » 33'52
Cebada 20
Alcacer Cargas.
Paja
Hierro en barras Arrobas 20000 I
en clavos »24'14
en herraduras
labrado
i) 0'88
Hilazas
1 12
2 14
Libras. » 0'77
Lana lavada
» 7'79
13222
SUCI.'I
Legumbres. Almortas Fanegas
Arvejones » 20
Garbanzos 10452', «•369 » 22'93
uuisantes
Judias.
Lenceria. Encerado Varas. 21939
Lienzo
3491 i
37300 .)14'12
109068
Mantelería
16474
Terliz
Arrobas u 4'34
a 33
Listoneria de algodón Libras » 28
» 27 » 2'33
i) 21
» 16
2123587
[9349]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
672 SALAMANCA.
NOMENCLATURA CANTIDADES
Unidad Cnola de enlregadasal consumo, Derechos
v devenga- O = ;
peso ó los Duranleel I Ailo dos en el
clasificación do los efectos. qninque-
-51 quinque-
medida. derechos. nio.
Suiíias anteriores,
302
Listoneria de hilo Libras. 486
220 313 0 037 » 2'35
110
-de seda id.
335
31
160 (
Loza Cargas. 135 0' 011 » 2'30
331 (
281 )
m i » 14'26
Maderas Carros. ! 525 0' 038»
2508)
Manteca de vacas Libras. 13335 I 2667 0' 1931 « 2'32
Materiales para edificios. C a l . Fanegas. 17651 3330 0' 256 |
40 i
• Piedra Carros. ¡ 36 0' 003 ¡
140 í
» 3'42
—Pizarra id. 38 1 0'0006 |
116)
—Yeso.. . Fanegas. | 394 0' 029 |
1850 í
Menudencias v recoba Valor. I G por 100 3834250 | 312'08
& » 12 i 770830
37
Metales. Arrobas, i 19 \
12 » l'Ol
41
142
Miel . . 810 » 0'96
32 162
64
335
'auos. Varas, 13000 0' 943 <
3011 » 24'27
11920
49598
158
Pañuelos de algodón Docenas. ¡ 74 0' 003 j
210
Libras. ', 68 13 0'0009 1 » 0'34
de seda . . . .
4
36
25
879
'ape!. Resmas. 2423 0' 176, » 6'33
3323
3898
469
1476
'atalas. . - 42848 8570 0' 622] i) 2'49
'erfumeria , . 1967 393 0' 029 » 0'06
'escido fresco. Anguilas. ' 34
Benegos 586
Congrio. . 433
-de rio 324
Lampreas. 78
Merluza. . 4160
Mero . . . -18 9
Salmón . . 30 2735 0' ^ W / » 8'93
Sardina. . 1261
Tencas . . 13 171
Truchas. . 96
70
salado , 30
1091
-escabechado. 17 5302 /
3 20 6145
1 -17 3168
2744
l'ieles al pelo para consumo Número J 4676 27629 2' 004/ » 1,06
2392
34175
» 10 11604
Total 2544701
[9350]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA. 673
MsuevMw^aK'
CANTIDADES
NOMENCLATURA UNIDAD Cuota de entregadas al consumo. Derechos
=s devenga-
Y PESO Ó i los Durante el 1
quiníjue-
Año dos en el
quinqué
f SI
CLASIFICACIÓN DE LOS EFECTOS. MEDIDA. derechos. nio. nio. c o1 3
1 7
» 17
Pieles al pelo para fábricas. Número.
5
Pimiento molido. 4
Arrobas. 1220 0'089 » 812
7116
Plomo en barras. id.
labrado. id. 310 0'022 » 2'33
20
Lienzo.. . 86
id. 1039 0'076 j » 4'61
26
Ouinealla. Valor. por 100 8321Ó 6'030 » 12*^1
áebo.. . . Arrobas. 2 4 137 0009 » 0'72
5 21
Seda, i »
Libras. 373 0,027 b 3'04
3 12
» 10
i 28
3 »
2 14
Sombreros. i
Número. 193 G'OUí » 0*83
1 1(J
I 9
» 2o
» 12 90 í
Tejidos do lana. Añascóte. Varas. » 16 118 i
1 2 94 '
» 28 403 (
-Bayeta. «. ) » 22 21848/
140121
» 14
» i oOf
-Bienes. . , id. » 30 501
a 14 821 21006 « 17' »
-Estameña. id.
» 11 1990/
id. 1 » 3C9l
-Franela.
» 22 0791
-Oerga. id. » 6 41110)
-Picóle. id. » 0 18735'
» 1i 66
Sayal id.
s 12 ' 4684 1
-de seda. Brocado. id. 4 28 11
Damasco. . . . id. 1 15 58
Espolín. . . . id. 1 26 78
1 15 810]
Felpa id. 55 i
» 22
Gaza id. » 12 60/
Píiiio id. 1 » 179
Razo id. » 14 460 ^ 1291 0'094; » 2 71
Raso id. 1 » 144/
u 28 221
-Tafetán. . . 2637
» 24
-Tavinete. . . id. » 22 5811
- T e l a labrada. id. 19 50'
21 25 í
-Terciopelo. . id. 1285/
15
Telas de algodón. Bombasí'. id. 5 480,
id. 8 230
Colonia
8 1385/
6 41121
-Indiana. id. 1762) 9463 0'686/
S » 3'11
4 28988í
5 78381
-Mahon. id. 4 2481
Tolal 2078410
tomo xm.
[9351]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
674 SALAMANCA.
CANTIDADES
NOMENCLATURA Unidad Cuota de entregadas al consumo. Derechos
devenga-
r peso 6 los Durante el dos en el
ir-s i
clasificación de los efectos. medida. derechos.
quinque-
nio. •S.s "
» Un,
quinque-
nio. lii
Sumas anteriores. » I 2078410 1
Vidrios huecos Cargas. 13 » 681 41 898 » 1-74
-—planos. . , 19 137 i 0-003 2631
id.
Vinagre Arrobas. 3 10179 I 2036 0-148 30537 « 15'06
Vino común del pais id. i 22 39915 185487
—del reino id. 6 20 198528 47741 3'463 1307949 21 24'CO
—generoso id. 10 201 ) 2010
3li | 57 t
. HHHH id.
10 0151 1293 0*094 1809 » 0-92
4210388 61 2-79
GÉNEROS COLONIALES.
Añil. , . Libras. 2 i 235 0004 498 » 0,25
Azúcar., Arrobas.
4 ti 15294
0'540
66380
2 7'06
3 31 21943 85830
¡Cacao id. 14 4 9815
2861 0'208
138505
2 6'96
9 » 1489 13401
¡Cafó id. 9 » 180 36 0'003 1620 » 0'80
Canela Libras: 2 4 274 55 0'004 580 « 0'29
¿.ana id. 4 48 47 9 0'0008 227 » 0-11
Palo campeche Arrobas. 2 14 799 160 0'012 1927 » 0'95
Pieles al pelo para fábricas. 1 14 3875 5470
Número. » 17 7121 917 0,067 356 » 2'87
¡Quina. 2 6 44 96
Libras. » 25 535) 116 0'008 393 » 0'24
3152119 419'52
GÉNEROS E S T R A N G E R O S .
Acero en barras id. 11708 2342 27o:i » 1'36
[Alambre de hierro id. » 32 730 687
- latón id. 165 0'012 140 » 0'4I
1 16 9o
¡Bacalao Quintáis. -10 » 4715 943 0'068 47150 » 23'26
'Canela Libras. 4 13 5145 1029 0'075 22547 «11-12
IClavillo y pimienta. .• id. » 20 3468 694 0'050 2040 » l'Ol
¡Cortezas.. . J ^ H H ^ H B B id; 1 -13 145 29 0'002 200 » 0-10
Cueros al pelo para consumos. » 31 478 436
id. 3638
» 0 42028 3'092 042 » 8'11
para fábricas. id. » 2 209022 15363
Orogas [ Valor. 248510 49702 3'605 24851 «12'26
10 por 100 1064980
Üfeclos varios. . . . . . , ' ' id. id. 212996 1ol450 100498 1 18 33
24 390
Hiei ro en barras Quintáis. 16 17 155,
13 27 36 0'003 2138 » 1'25
|riojalata charolada.. Libras. 1720 ¡ 3136
1 28 7620
-ordinaria ! ' * ' ' id. » 12 1868 O'^S 2689 » 2-87
Lencería. Biabante! Varas. 1610 1279
» 27 28
H Cambrav . id. 1 16 41
toti. . : . . ; . " ' ' " id. 50 j 57
1 5 668
Cotrai. id. » 31 609
Crea .''''' id. 488 330
» 23 69 » 2'40
Creguela. ! . " ' * ' id. » 15 1176 0'085 30
Laval id. 448 406
» 31 25
Mantelería". ' id. 1 16 37
Platilla....'.,'/ id. 2002 1698
» 28 430 j
Rúan.. . . ' id. 380
Loza china Docenas. 30, 273
9 1931
—pedernal. . . . ' . ' . " " " * id. 3 45 o'ooa j 602 » 0'43
31 10
3 38
[Pañuelos de añascóte. Número, ^•^^
18
1 28
36
870
96
56
hilo id. 4 390 0'028 693 » 1'14
» 27
5 6 22 21
—seda. . id. 979; 88
4 »
22740 í 1325
1 12
[Perfumería. Valor. 45481 0'330 2274 » 1'12
10 por 100.
Total.
4210388
[9352]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SALAMANCA. 67S
31622o) 4 I9'99
tle l a s K i i m a u d e v e n g a d a s .
¡Señeros del reino 4210388 61 2'79
coloniales 315299 4 19'52
eslrangeros 316225 419,99
P A N FABUICADO CON LOS GR ANOS A L I M E N T I C I O S Y HAI1IXAS A N U A L M E N T E CONSUMIDOS , T CONSUMO DIARIO QUE CORRESPONDE
Á CADA H A B I T A N T E .
L a relación de la contribución anual que corresponde á cada habitante con su gasto respectivo es de o 1/20 por 100
Todos estos cálculos se refieren á la población oficial de 13,786 hab. que señala la malrícula catastral de 1842 for-
mada por orden del Gobierno; pero s i s e toma por básela que, seaun las tablas de mortalidad y probabilidadesde la vida h u -
m a n a , corresponde al número de jóvenes varones de 18 años alistados en l a misma época para el reemplazo del ejér-
c i t o , veremos q u e , siendo el número de aquellos de 129, le correspondo una población de 16,435 h a b . ; y por consiguiente
los resultados anteriores deben modificarse de la manera que sigue :
Consumo diario de pan que corresponde á cada habitante respecto á las 33,009 libras de consumo t o t a l . L i b r a s diarias 2'01
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
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[9358]
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A r r o y o de Salas
Carazo.
Cascajares.
Castrovido.
Contreras.
Cele. > Alcaldes pedáneos.
Hoyuelos.
Monasterio de la S i e r r a .
Piedrahila.
Pinilla los Moros.
[9359]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
EI.KCTOES.
PARTIDOS J U D I C A L E S .
-
H
C
[9360]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SAL SAL
HKEMPLAZO DEL EJEUGITOr RIQUEZA IMPOiMBLE. CONTRIBCGIONES.
J ó v e n e s a l i s t a d o s de e d u U d e f
a ^ 3 Urbaua
= =.„•
2
40 rs 40,436 1,302 2,800 44,198 0,830
4
¡2
O'S 81.238 328 » 81,686 5,700
4 19 26,063 630 20,933
0'3 200 1,388
4 2 3 20 142,953 837 116,650
4 4
0'6 1,800 7,300
3 •r. 8(1,007 1,020 1,100 88,127 4,300
ü'8
2 2 » ni
0'3 47,489 100 40 47,033 1,530
23 10 3 40 17 7,!)32 4 , 2 0 4 283,816
1'7 3,020 11.318
•I 2
1 8 0'2 á4,786 204 » 34,990 1,374
7 » » 12 0'7 88,112 4,808 700 93.020 5,027
2 3 2 5 Ifi 110,934 224
O'i. 22,100 133.238 3,207
8 10 I (i lo 66 54,344 6,460
2'5 2,420 59,924 43,072
3 i I 2 -11 O'S 63,049 i Io 65,459 4,864
i 4 3 15 21,939 410
Ü-2 22,3,;;) 4,278
7 l(i (i 41 4,211
lo 103,733 22,100 132,009 30,314
i
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2
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I
13
o",. 45,428 1,200 w 40,028 1,121
(i 44,788 4 08 1,330 40,280 4,380 109 0
I 1 « 3
0'3
7,742 » i) 7,742 321.
6 o 3 2 O'l
Ifi 13,712 543 800 17,084 4,995
0'7
^s 10 2.» 10 73
2-3
459,943 8,380 3,240 173,7(i;) 33,980 134 10
ó 3 10 o 39 O'G HH^
• tí
4
1
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I •12
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1,000
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49,298
28,382
2,270
2,191
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10 21
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10 '
4'02
7'73
20 O'O 34,488 592 1,400 30,540 7,434 404 28 2o 10 20'34
•2 I 2 1 W 0-4 » ;> » » » )>
7 7 7 6 40 Vi <JI,3(i2 2,080 93,642 12,077 405 4 29 3 3 42'90
46 lo ID 9 M i'1.) 200,031 4,070 8,300 218,801 20,016 430 0 34 4 9'13
I 1 2 \ 6 0-3 17,190 212 200 17,002 4,008 3 9 49 12 11) 0'07
I i 3 2 I!) OM 33,921 n 4,000 57,921 0,403 134 22
I •> 4 I 6 O'S 20,603 190 200 26,983 881 30 2 4
41 45
11 »
irie
4 i 1 •1 12 0-3 B ii » « 3,27
8 li IS 15 78 2M 1 8 8 , 7 1 3 110,390 5,800 203.163 -17,004 4 54 2 8
»
2 1 12 0-4 83,217 532 1,000 81,749 3,879 140 33 8'29
8 4 33 0'9 81,030 024 3,460 8 3 , 7 20 8,101 102 » 0'94
I I O'l 3,029 32 » 5,681 030 03 » 9,o2
í Í2 O'S » » » » » 11 09
3 16 0'3 49,546 788 720 21,021. 2,877 44 15 13 9 12'20
» O'l 47,46 » M 17,103 4,208 74 20 18 22 7'39
12 4 33 4-4 104,343 3,348 7,110 174,773 44,388 90 0 29 6 iV23
4 5 27 0'3 43,130 1,230 1,800 48,240 4,674 58 1 1 II 48 9-69
12 10 B4 l'o 00,1 13 4,4-48 8,420 72,083 14.44 3 71 8 19 I 13'29
1 I 4 0'2 13,892 410 200 -14,502 1,144 54 40 13 32 7'89 1
1 2 O'l 33,208 844 200 30,112 1,030 42 8 43 0 2'92
1 10 U'2 40,799 408 4 20 41,387 3,105 287 23 79 ,4
4 2 12 0-2 23,343 1,080 000 27,283 » » » ros
l.i II 65 21 300,033 8,090 3,560 312,911 29,243 179 14 39 4
»
29,721 30,13 9'35
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410 »
57,413
2,412 80 14 21 2 3
8 «
0 0'2 4,4601 4,690 50 11 10 44
O'l 6
O'S »
4 S 4 52,881 -1,382 » 34,403 4.378 54 17 14 9 8'44
5 2 0'3 45,948 102 1,990 -18,39 2,035 51 13 12 13 -lO'OS
v n . 5 4 , 2 5 2 q u e c o r r e s p o n d e á e s t e p a r t i d o , a l r e s p e c t o d e l 4 '44 p o r 400 d e s u r i q u e z a i m p o n i b l e , y d i c h a c o n t r i b u c i ó n s a l o
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
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[9364]
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Bascones de Ojeda.
3 4 Calahorra.
4 Castríllo de Villavega.
11/2 Guardo.
Herrera de R i o Pisuerga.
6 5 4 II Velilla de Guardo.
[9365]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
á que
AYUNTAMIENTOS.
(a.-a
re ra
u -o
vertenecen.
Acera León. 15 13 13 9
¡Arenillas do Ñuño Pérez. id. •19 99 23 23 23
Arenillas de, San P e l a y o . . id. U 123 33 33 23
Aynela id. 29 131 39 39 39
barcena de Campos. . . . Patencia. 33 172 33 33 33
¡Barrios de la Vega León. 15 78 16 10 10
Bascones de Ojctla . . . . Palencia. .'14 281 60 00 60
Uncnavista y su barrio. . León. lO 364 02 62 57 I
Bastillo de la Vega. . . . id. 42 218 20 20 20 »
¡Calahorra de Boedo. . . . Palencia. GO 312 65 69 63 1
jCarbonera León. 6 31 12 12 7
Castrillo de Viliavega. . . Palencia. 132 687 93 97 9S
ICeladilla del U i o . . . . . . . León. lo 78 23 23 23
Cembrero Palencia. 5 26 8 9 8
Collazos de Boecio id. 38 198 40 40 40
Congosto y su venta. . . León. 06 343 02 66 59
Cornoucillo id. 22 114 17 17 17
Deliesa de Humanos. . . . Palencia. 28 140 34 34 34
Espinosa de Villagonzalo. id. 80 417 79 84 79
Fresno del Rio León. 40 208 50 50 80
Ganinas id. 45 78 15 13 13
Gozon. Palencia. ,34 176 44 44 44
Guardo id. 94 94 88
Herrera de Rio Pisuerga. id.
m 624
743 107 109 107
Hijosa 143 21 21 21
id. 83
10 30 56 50
llero seco León. 307
39 11 11
Lagnnilla id. 10 32 11
..La Puebla y su b a r r i o . . . id. 373 60 60 60
72 44 44 44
¡La Serna id. 229
44 20 20 20
-obcra id. 88
17 32 32 32
lanlinos id. 140
27
Máznelas.. . , id. 3 1 1 1
1
Memhrillas id. 9 47 11 11 11
Moslares id. 11 87 9 9 9
N'averos Burgos. 10 83 17 17 17
Olea Palencia. 30 187 36 30 36
Olmn.s de Rio Pisuerga. . Burgos. 30 187 36 30 36
Oteros de Boedo Palencia. 20 104 20 20 20
'aramo de Boedo id. 30 156 28 30 28
Pedresa dé la Vega. . . . León. 9 47 9 9 9
'ino del Rio id. 48 230 53 54 52
Polvorosa id. 22 114 20 20 20
orlillejo id. 12 62 14 12
^oza de la Vega id. 38 198 n 30 28
Quintana Diez de la Vega. id. 23 120 30 24 23
juiotaoilla de Onsoña.. . id. 20 104 23 20 17
lelea id. 27 140 20 14 14
tenedo de la Vega. . . . id. 12 62 14 17 17
lei.edo del Monle id. 17
36 7 6
6
tenedo de Valdavia. . . . id. 46 239 45 48
43
íevilla de Collazos. . . . Palencia. 03 338 64 53
02
ialdaña León. 177 921 131 131
131
ian Andrés de la Regla. . id. 18 94 22 22
22
sin Cristóbal de Roedo. . Palencia. 38 198 38 34
38
r i n Llórente del Páramo. León. 22 114 20 20
20
Ian Martin del M o n l e . . . Palencia. 9 47 12 8
10
ian Martin del V a l l e . . . León. 12 62 10 8
10
Totales 2.114 10,99311,980 I 31 2.017 1,920 124 56 186
[9366]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
K E E M P L A Z O D E L EJERCITO.
RIQLEZA IMPOXIBI
Jóvenes lisiados de edad de
lUbana lOTAI
167 168 183 126 I 104 I 87 11013 23^ l.:m,9)6 211,368 435,021 1.981,505
TOMO XIII.
44
[9367]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
AYUNTAMIENTOS. á que
E
perteeecen
Totales. 3,499 18,199 3,381 57 3,438 3,293 104 21 219 102 I 329
[9368]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SAL SAL
REEMPLAZO D E L EJERCITO
RIQUEZA IMPONIBLE.
Jóvenes alistados de edad de
•= S >• 5 TOTAL.
Si
u
R
lado en varios puntos , y muy particularmente en las gar- que hemos c i t a d o , ofrecen á esta clase de i n d . , pues tanto
gl ntas Y valles que forman las montañas de corpulentos ro- las partículas metálicas, ora plomizas, ora argentíferas
dp a ' i ~ , y a s ' abedules, acebos y eucinas, con varias clases como carboníferas, manifiestan que no se hallan entera-
tes l 0S' como Ul'ces' escobas, lirezos, jaras y diferen-
mente exahustas de esférico tesoro.
c P l a n t a s olorosas y medicinales, tales como el lomillo,
Ríos y ARttOVOS. Los principales r. que cruzan este part
nmeso, manzanilla, r u d a , genciana, orégano, malvabis-
y cuya descripción no hacemos por no incurrir en repeticio "
snn i j g a m b r 0 ' etc- Las canteras mas notables del part.
n e 3 , s o n l o s siguientes-, el P i s u e r g a , que le limita por la
o,,»™ de carbonato de cal v las de jaspe , de las cuales se
Dar"ia "jucho en los pueblos de Velilla de Guardo v Guardo parte E . y que corre de N . á S . ; el C a r r i o n , cuyo curso es
dart h elab,oraoion de la c a l , de cuyo art. surten á infioi- idéntico al anterior y cuyas márg. forman lo que se conoce
ment P"6,131?3 del P a r t . : el ramo de minas se halla entera- con el nombre de Vega de S a l d a n a ; e l r . d e V a l d a v i a I
r e olvidado á pesar del aspecto que algunas de las cord. B y r n o , el B u e d o , y ios r i a c h . B e m b r i l l a r , V e l d e e u r i a d a
l i a l l a r n a y otros aun mas insigmíicanles que solo sirven
[9369]
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F.STADO q u e i i u u i i l i i - K t a l o s a r t í c u l o s q u e h u u n i t r a d o e n e s t e p u e r t o p r o c e d e u t e s d e l e x t r a n j e r o en
l o s d o s a ñ o s de 1813 y 1 8 1 1 , s e g ú n l o s d a t o s o d r i a l e s d e l a i n l s u i a a d u a n a .
Valor total de estas mercaderias. Rs. vn. 427,661 165,408 593,069 296,534
Valor total de estos objetos. Rs. vn. 1.143,37 294,460 1.437,837 718,918
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IMPORTACIÓN.
ESI'ORTACION.
h u m e r o de buques que ban entrado y salido en dicho puerto pracedentes de otros del reino en los dos
años de 1<443 y « * H . s e g ú n los datos olicialcs de l a m i s m a a d u a n a .
l'NTIUDA. SALIDA.
I!n- loneta Tripula- B u - Tonela- Tripula-, Bn- Tonela- Tripula- B u - Tonela- Tripula-
ques. das. cion. ques. •' das. i eion ques. das. ¡ cion. ques. das, don.
Totales I 542 14,916 ., 3,803 271 7,458 1,901 ¡i Totales. ¡ 534 I 14,191 i 3,028 267 7,095 1,814
Numero de buques que han entrado y salido de dicho puerto en los dos años de » » I S y Í S Í 4 , s e g ú n
los datos olicialcs de l a m i s m a a d u a n a .
F.NTRADA. SALIDA.
Tonela- Tripula- Buques Tonela- Tripula- Tonela- Tripula- Buques Tonela- | Tripula-
Buques Ruques
das. ción. das. ción das. das.
fatales. 28 2,367 232 14 1,183 110 ¡Totales.! 20 708 231 13 1,384 115
TOMO XIU. 45
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Mercade- Mercaderías
Mercaderías
rías de del Total.
del reino.
América. estranjero.
Principales artículos de entrada por cabotage. Principales artículos de salida por cabotage.
U E S U L T A D O E S AXO COMÚN.
Se afirma ser muy ant. la importancia marítima de esta y una igl. parr. (San Andrés) servida por un cura de ingre-
reducida p o b l . , y Mariana dice haber llamado Aviene al so, de provisión real y ordinaria. E l t é b m . confina: N . Camp-
puerto de Salou ó S a l u , Soíorio; aunque en las ediciones l l o c h ; E . Cassá de la S e l v a ; S. Caldos de Malavella, y O.
que hemos manejado no aparece este nombre en la descrip- Rindellots de la Selva. E l t e r r e n o es llano, de buena c a l i -
ción de la costa de Tarragona. F i g u r a en la historia por los d a d ; le fertilizan los mencionados r i a c h . , y le cruzan varios
diferentes personases que se han embarcado en su puerto. caminos locales y l a carretera de Gerona á San Feliú de
Las proporciones dr este y su proximidad á Tarragona, asi Guixols. p r o d . : cereales, legumbres y poco vino de inferior
como darían indudablemente el ser á la p o b l . , no han deja- c a l i d a d ; cria algún ganado y caza de diferentes especies.
do de atraerle igualmente los padecimientos propios de las p o b l . : 37 v e c , 170 alm. c a p . p r o d . : 2.688,400 rs. imp.:
guerras. Debe citarse la de 1640 . en cuyo año defendían el 67,210.
puerto de Salou el Señor de Aubigni con algunos franceses S A L P E S A (V. A l p e s a ) .
y muchos paisanos mandados por Francisco Giminells. El S A L P U R I D O : 1. en la prov. de Orense, ayunt. de Merca
ingeniero mayor del ejército castellano Marco Antonio G a n - y felig. de S l a . María de C o r v i l l o n (V.).
dolfo habiendo reconocido este fuerte, encontró que por su S A L R A ó CELRÁ: 1. cab. de ayunt. que forma con Camp-
poca importancia no era de temer hiciese resistencia. Sin durá en la prov., part. j u d . y díóc. de Gerona (I 1/2 leg.),
embargo, atacado, fue defendido con valor, mas hubo de aud. terr. y c. g. de Barcelona, s i t . en llano al pie de una
rendirse quedando su guarnición prisionera de guerra. l o m a , en la márg. der. del r. T e r , con buena ventilación y
S A L O U (San Andbés de); 1. con ayunt. en la prov. y c l i m a templado "y sano; las enfermedades comunes son fie-
dióc. de Gerona (2 leg.), part. j u d . de S l a . Coloma de F a r - bres intermitentes. Tiene 300 c a s a s ; escuela de instrucción
nés (3), aud. terr. y c. g . de Barcelona (14 1/2). s i t . en u n p r i m a r i a ; una i g l . parr. (San Félix) servida por un cura de
llano entre los riach. B o n a u l a y V e r n e d a , con buena v e n - ingreso, de provisión real y del cabildo de la santa igl. c a -
tilación y c l i m a templado y saludable; las enfermedades tedral. E l t é r m . confina-. N . Medina mediante el T e r ; E .
comunes son fiebres intermitentes. Tiene unas 100 c a s a s B o r d i l s ; S . Campdurá, y O. San Julián de Ramis. E l TEB-
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31/2 Alegría.
Apellaniz.
Contrasta.
Corres.
El burgo.
1 Guevara.
2 121/4 Luzcando,
3 ,21/4 Üidoñana.
13 i 11 14 ¡ 14 lo I Calahorra, dióc.
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ENTRADA SALIDA.
Buques fonda Tripula- Buques Tonela- Tripula Buque- Tonela- Tripula-| Buques Tonela- Tripula-
cion. ilas cion das. cioiu das. I cion.
1844.. Si 316 90
1843.. 10 14o 13
E a i T . l W U q u e m a n i f l e s t a los a r t í c u l o s q u e h a n e n -
Artículos que han s a l i d o por este puerto p a r a otros
t r a d o en este p u e r t o , procedentes de otros del
d e l r e i n o e n l o s d o s a ñ o s d e 1844 y 184S , s e -
r e i n o e n l o s d o s a ñ o s d e 1814 y 1815, s e g ú n l o s
g ú n los d a t o s o f l c l u l e s d e l a m i s m a a d u a n a .
d a t o s oüclules de l a m i s m a a d u a n a
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ENTRADA. SALIDA.
Ba- Tonela- Tripula- B u - Tunela- Tripula- B u - , Tonela- Tripula- Bu- Tonela- Tripula-
ques. das. ción. ques. das, i cion. ques. das. ques. das. ción.
Télales' 21' S,258 i 1,432 108 I 2,629 716 y Totales. 178 3,580 1,193 | 89 I 1,790 597
E s t a d o que m a n l O e s t a los a r t í c u l o s que h a n e n t r a - Artíenlos qne h a n salido por este puerto p a r a otros
do en este p u e r t a procedentes de otros d e l r e i n o d e l r e i n o e n l o s a ñ o s d e 1844 y 1S4A, s e g ú n l o s
en las dos añas d e « » U y « 8 4 S , según las d a t a s datos aflclalcs de l a m i s m a a d u a n a .
ollclales de l u m i s m a a d u a n a .
AÑOS
Unidad,
Unidad, ANOS peso
NOMENCLATURA.
peso ó medida
NOMENCLATURA. 1844 1843
ó medida
1844 1843
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¡sangIjÑedo •• 1. en k prov. de Lugo, ayuat. de Fuensa- SANJEN: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Irijoa y
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Trebugena.
© rt
C
•8 12 19 Sevilla.
I
•
•1021/2 103 1113/4 Madrid.
TOMO XIIL
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í
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EXTRADA. SALIDA.
Buques Tonela- Tripula- Buques Tonela- Tripula- Buques Tonela- Tripula- Buques Tonela- Tripula-
da». ción. das. ción. das. ción das. eion.
Totales 615Í 16.157 3,676| 307 8,078 1,838 Totales. 599 14,141 3,32' 299 7,070 1,063
Múmero de b u q u e s q u e h a n e n t r a d o y s a l i d » e n e s t e p u e r t o p o r e l c o m e r c i o e s t r a n j e r o y de Aauérica
e n los d o s a ñ o s d e 181-1 y 1813 , s e g ú n l o s d a t o s o f i c í a l e » d e l a m i s m a a d u a n a .
ENTRADA. SALIDA.
[Buques Tonela- Tripula- Buques Tonela- Tripula- Buques | Tonela- Tripula- Buques Tonela- Tripula-
das, clon. das. ción. das, clon. cion.
Totales 78 5,690] 526| 39 2,843 263 Totales.l 66 .1,256 4301 33 2,628 225
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A r t í c u l o s q u e h a n s a l i d o p o r e s t e p u e r t o p a r a oli'<
Artículos que h a n entrado en este puerto proce- d e l e s t r a n j e r o c u i o s líos a ñ o s d e 1844 y 1S4J
d e n t e s d e l esti-nnjero e u e l año de 1815, s e g ú n según los d a t o s ofieiaies de i a m i s m a a d u a n a
l o s «latos o f i c í a l o s d e l a m i s m a a d u a n a .
Unidad, ANOS.
NOMENCLATURA. peso
Unidad, ó medida 1845
1844
NOMENCLATURA. Cantidades,
peso 6 medida
Aguardiente. . . . Arrobas. 46
Cascos y pezuñas.. id. 38
Cristal Piezas. 25
Duelas. , . . Número. 2,250 Higos y pasas. . . . Arrobas. 594
Pipas vacias. id. 18 Libros Número. 4
Resina. . . . Quintales. 24 Limones y naranjas. id. 39,200 04,000
Mantillas de t u l . . . id. » 4
Valor de estos artículos. . Rs. v n . 6,100 Medias de lana. . . Purés. 6 »
Miel Arrobas.
Derechos que han pagado. Rs. v n . 518 Paja id. 2,000
Patatas Quintales 100 812
Vinagre Arrobas 3 300
Vino id. 3,544 4,334
No hay estados de 1844.
Tampoco los hay por el comercio de América de ninguno Rs. v n . 86,350 100,990
de los dos anos. Total valor de estos art.
r
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[9420]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
y
do por diferentes sociedades mineras, no por falta de espe-
vierno frió y ardiente en el verano, reinando con frecuencia ranza en sus buenos resultados, según se ha creido g e n e -
los vientos N . , O. y E . , y en tiempos búmedos los de mar. ralmente; otro de la misma clase hay en la sierra dé la T a -
Puede asegurarse que este terr. es de los mas poblados de E s - llisca. Entro los cerros que circundan la felig. del Madroño,
paña, y donde la propiedad se halla mas repartida, á lo cual
se encuentra la sierra del Águila con una mina cobriza e s -
se debe su estado floreciente, el valor del terreno y la i n -
plotada por los a n t . ; la del t)e.sbarb:ido con otra de alcohol
dependencia con que en lo general viven sus pobladores.
argentífero y c o b r i z o , y la Nava con un criadero de cobre.
E n toda la demarcación es abundante la riqueza de olivares,
que constituye el caudal del part.; habiendo ademas bas- Estas sienas tienen en lo general un terreno áspero, pedre-
tantes cortijos y tierras de l a n o r , viñas, arboledas, pina- goso, cálido y escaso de aguas; pero muy á propósito para
res y d e h . con monte alto y bajo de encina y alcornoque, la cria de chaparros y encinas, de cuyo arbolado están muy
principalmente en la s i e r r a , para la cria del ganado de pobladas; en'sus bosques, montes y cañadas se albergan en
cerda. Las sierras y cerros mas notables en el term. del número considerable jabalíes, c o r z o s , lobos, zorras, gatos
Castillo de las Guardas son las siguientes : Alcornoque- y cabras monteses, tejones, conejos y perdices. Hacia la
v e r d e , la del G a t o , el cerro del Cuervo, sierra de los Silos, parte del Ronquillo se encuentra, entre otras, una sierra
cumbre de Valdelaencina y otras, cuya estension es de 3 que corre desdo los Alberguillos á confinar con la carretera
leg. de long. y una de lat.; producen monte bajo y algunas de Estremadura, y tiene una fuente mineral llamada del
encinas, pero pocos pastos. E n la sierra de los Silos existe agua tria. Por últiíno, hacia Aznalcollar ^ou las mas n o t a -
la famosa mina de coure con aguas de cementación, n o m - bles la de E r n t e , Mesa-grande y el C a s t i l l o , en las cuales
brada la Admirable, la cual tiene cuatro fundiciones, y pro- se encuentran varias minas a n t . , alguna» modernas y m u -
duce también la caparrosa. En el cerro del Tintillo se aban- chos veneros de agua, y el Pradillo, cuyas aguas minerales
donó otra mina cobriza con aguas de cementación. E n el tienen grande recomendación para las enfermedades c u -
táneas.
UEI'.ICIOW tic los montes exIstcntcK en los pueblos tle dicho p a r t i d o , con espreslon de lou que t i e n e n
arbolado y mus especies, poseedores, c a b i d a , n ú m e r o de árboles y sus p r o d u c t o s , f o r m a d a eu Junto de
t S 4 8 por el comisario de montes del d i s t r i t o .
Su cabida Rendimientos
en 0 2 anuales
PUEBLOS. sus especies.
(anegas. aproximados.
Rs. Mrs
Alhayda. . . 1 60 » »
Encinas, cha-
Aznalcazar. 9 20,891 341,872 20,910 »
i. panos y pinos, j
) Encinas y alcor- (
Aznalcollar 18 27,320 44,593 24,906 17
i noques. i
Castilleja del Campo. . 3 400 » 1,836 »
Castillo de los Guardas. 2 9,478 Muy poblado Encinas. j 25.854 »
Huevar 5 1,685 100 Acebnches. 3,692 17
Pilas 1 217 »
Ilonquillo. o 221 ,420 ) Encinas y c h a - j
í parrós.
Salteras. S 2o »
Sanlucar. 8 3,200 Acebnches y en- 21,373 17
5,720
j ciñas.
¡Alcornoques, en-
Villamanrique. 1,410 500 cinas y c h a - 1,600 »
parros.
(i 3 27 395,685 100,172 17
te ii 67,427 36
Este partido tiene 16 pueblos, 5 sin montes y 11 con 65 montes; 48 de propios, 2 del cómun y 15 del Estado : todos
tienen de estension 64,651 fan. del pais de 531 estadales, que hacen 12 l e g . y 13.941,562 varas cuadradas , ó sea mas de
12 1/3 l e g . E x i s t e n 443,333 árboles y un monte muy poblado: sus pro.luctos ascienden á 97,972 r s . 22 mrs. anuales.
A l gunos montes son de aprovechamiento c o m ú n , y por eso se dice que nada producen en r e n t a .
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S A N L U C A B L A M A Y O R , part. j u d .
Albayda.
2 1/2' Aznalcazar
2 12: 5 j Aznalcollar
I 31/4 Benacazon,
Espartinas.
Huevar.
Madroño (el).
Salteras.
Umbrete.
9 2 1/2 Sevilla.
N O T A . No figu'.an en esla escala por su poca importancia las a l d . y cas. que corresponden á sus respectivos a y u n t a -
mientos, á saber; B.-nazuza, al de S a n l u c n r ; Quema , al do A z n a l c a z a r ; Torílejo , al de A z n a l c o l l a r ; Gclo , Martin S e -
rón y Castilleja de Talará, al de B i m a c a z o n ; Á l a m o , A u l a g a , Alcornocosa, Arroyo de la P l a t a , A r r h i d u n a , Cañuelo, C o r -
t e c i l l a s . Cañadillas. Dómales, Galgas, Juan A n t ó n , J.ian Gallegos, Peroaiiiiiío, Peralejo, Pedrosílla, Valdeflores, Y i i l a -
gordo y Urraca_, al del Castillo de l a s G u a r d a s ; H e l i c h e , ai de' O l i v a r e s , y Robaina, al de P í ' t e . Solo hemos incluido la
ald. del Madroño, que también corresponde al C a s t i l l o , porque tiene parr. y una pobl. de 130 vec.
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¡OÍOOOOSG'S'O-í-rOSOsO'^-OslOrt^OC-- í O - ^ r o C s l ^ O ^ Í C S C O S O S O r o — oí- • to o ft^CSÍ^OOO^OOÍ^
s - o í o ^ f o - ^ j o - ? - -s-o^r e s o •o r-so -^•^•t-' f O ^ - tí* t C ^ - ^ - íí -^ C N í ^ 5 ^ - í - a c a O 5 O f 0
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i Amer.
71/2 Arbucias.
Situación, clima y confines. Se halla sit. al SE. de la cipiando en las Presas, entra en el part. en dirección al SE.
prov.; confina al N. con el part de Olot; al NE. con los de teniendo de notable el pico de Sta. Brígida, la altura de los
Gerona y La Bisbal; al S. con el Mediterráneo , y el de Are- Tres Roohs, y la antiplanicie semicircular de 1/2 leg. con
nis de Mar, y al O. con este último, los de Granollers y que termina, cortada de tal modo , que solo deja paso por 2
Vich, estos tres de la prov. de Barcelona : se estiende 7 y puntos de__subida casi inaccesible. Entre dichos 2 ramos se
1/2 leg. de N. á S., y otro tanto de E. á O . , ó sea las dis- halla la cañada de Amer, rica en productos agrícolas, y en-
tancias que hay de Amor á Batlloria , y de San Andrés de tre el primero y el r. Ter, la pequeña llanura que ha forma-
Salón á Espinelvas; la mayor seria en dirección al S E . , ó al do la mano del hombre en el térm. de Lloret de la montaña.
de Ntra. Sra. del Far del térm. de Amer, al E. de Tossa; y Dan principio las dependencias del Monsény á la der. del
en este caso medirla 9 y 1/2 leg. : le combaten los vientos Ter. Desde Ntra. Sra. del Coll hasta Espinelvas se hallan
del O , E., S. y NE., con mas ó menos frecuencia según las solo algunos castaños viejos, indicio cierto de la pobreza
localidades; goza de buen clima , reinando no obstante en- del terreno ; en efecto , solo se ve por todas partes monte
démicamente en varios pueblos las fiebres intermitentes, pelado sin mata alguna. Desde este punto á San Hilario , se
producidas por las emanaciones mefíticas del estanque de halla el Pía de la Calma, y luego sigue la cord. hacia Osor:
Sils, en llegando á este pueblo se ban gastado muchas horas para
Calidad y circunstancias del tehiiexo. Este part. es recorrer un corto y reducido espacio. El terreno que com-
sumamente montuoso; las dependencias de la cord. delGrau prende los térm. de Arbucias , San Hilario , Viladrau, Espi-
al N., las de Monsény al O . , las costas de Lloret y Tossa al nelvas, Cladellt, Castañer etc , es del todo montuoso; don-
S., cerradas casi por completo al E. por las faldas de los de quiera se ven colinas mas ó menos elevadas, pobladas de
montes que se desprenden de las inmediaciones de Gerona, frondosos bosques, y entrecortado por grandes barrancos,
v van á terminar en el valle de Aro, que pueden denominar- ó por valles amenísimos], en cuyas faldas y raices se ven
se de la Selva , dejan en el centro una llanura ó grande ca- serpentear multitud de riach. ó arroyos que enriquecen y
ñada, sembrada de pequeñas lomas, que se atraviesa por su fertilizan el pais. Entre los montes se ven los encumbrados
largo al pasar por la carretera general que conduce de Ge- picos del Monsény, descollando entre ellos la Aguda, el Turó
rona á Barcelona; en esta hondonada está la laguna de Sils. del Home, y la cresta de Matagalls; de estas montañas se
La sierra del Grau, sirvo de limite á los part. de Vich (Bar- desprenden varias ramificaciones, siendo las principales- la
celona), Olot y Sta. Coloma de Farnes. Concluye el ramo que cord. que se estiende hasta San Hilario; Castañadell, Santa
pasa por el santuario de Ntra. Sra. del Far en las inmedia- Margarita de Vellors y Castañet, que es la que íorma la di-
ciones de Amer, v ayuda á formar el estrecho por el cual visión de las aguas que van al Tordera hacia el S., y al Ter
pasa el r. Ter, que separa el Grau del Monsény. Dicho ramo hacia el N. Esta cord. entra en el part. siguiendo la direc-
es sumamente desigual y solo practicable por sendas que ción al NE. hasta Sta. Margarita de Vellors, y luego hacia el
conducen de un pueblo á otro : entre Amer y San Clemente E. mas allá de Castañet: otra cord. se estiende hacia Cer-
(part. jud. de Gerona), concluye también el ramo que prin- dans, San Pedro Desplá , Arbucias, San Félix de Buxallen y
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738 SAN
al'ecciüiios do ojos y reumatismo; y las ruinas de la famosa y mas notable es el que^Scsta construyendo desde Grana-
c de Illiberi, que Pliuio calificó de celebérrima. El princi- da ¡i Málaga , tan iUÉHfcdmo las carreteras generales y á
pal r. que baña una gran porción del parí., y que en su cierta altura sobre^^Beíras do uno y otro lado; olro es el
curso reúne otros que lo son inferiores, es el Genil, que que pasa por Gavia^Wlieiidin para ingerirse en el de Mo-
corre de E. á O. y fertiliza las vegas de Alhendin, las Ga- tril, que también se está abriendo; el llamado de la Costa,
vias, Collar, Porchil, Belicena, Ámbrós, Santafé, Atarfe, porque conduce á algunos puntos de ella; el de Alhama,
Pinos-Puente, Fuente-Baqucros, Chauchina, Cijuela, Ro- que pasa por la Mala; el de Alcalá la Real, Córdoba ect ,
jnilla. Luchar y una porción de cortijadas que se hallan á que pasa por Pinos-Puenle y Alfrfe, y otros varios vecina-
su inmediación". Sus aguas solo se aprovechan para los rie- les de pueblo á pueblo. Todos son de herradura y malos, á
gos, y dar movimiento á los molinos de pan y alguno de escepcion de los dos primeros. /
aceile. K;i arroyo nombrado el Salada, por la calidad de Las rnoD. del part. son ahiinaantos en trigo, cebada, ha-
sus aguas, aunque sigue la misma dirección de E. á O., bas, maiz, yeros, guijos, mijo, cáñamo, lino, aceite, vino,
(luye por un terreno menos l'ruclifero, que no puede utili- melones, sandias, patatas, frutas, hortalizas, algún aza-
zar sus aguas saladas porque lejos do ser favorables á la frán, cotufas, carcahuets y seda-, algún ganado cabrio y
vegetación, la entorpecen y matan: solo en tiempo de gran- lanar, y pacos pastos. Todos estos pred. se consumen en
des lluvias, cuando con ellas aumenta su caudal, suele los pueblos donde se cogen , esceplo el trigo que suele lle-
aprovecharse en los riegos, porque la dulzura de las unas varse á Granada y á algún pueblo de la costa y valle de
neutraliza bastante los efectos del salitre en las otras: na- Lecrin; los cáñamos so consumen eu Granada y Loja, y
ciendo en la Mala, cruza el térm, de Santafé, entra en el alguno en Málaga, Sevilla y Córdoba: el lino tenia mucha
de Chauchina y en él se confundo con las aguas de dicho salida para esta última prov.; pero con la introducción de
pueblo. El r Dilar, procedente de lo mas elevado de Sierra hilazas y tejidos eslranjeros ha cesado casi del todo, y esta
Nevada , baña en este part. los térm. de Otara , Alhendin, es la causa de que apenas se siembra. Las cotufas, carca-
las Gavias, Ambrós y Purchil, desaguando en el Genil; el huets y azafrán que se coge, es en muy corta porción,
Cubillas recorre también el part., aunque su principal cur- pues en realidad hasta ahora no es mas que un ensayo he-
so lo tiene por el de Isnalloz, y por último los arroyos de- cho por un labrador curioso, y que ha producido buen re-
nominados el Jaque y el Tejar'[lérm de la Mala). el S a l a - sultado. También hay alamedas que p-oveen de maderas y
dillo (term. de Chauchina), y el Velillos que b.iña las ju- leñas. De Alhama, Montefrio , Illora y algún pueblo del
risd. de Pinos-Puente y Fuen'te-Baqueros. El riego se veri- part. de Loja se importan garbanzos, lentejas y habas; el
fica por medio de acequias y rainales, siendo las principa- cáñamo para sembrar de Guadix, y el pescado en abun-
les de aquellas la de Tarramenta y la Real Las salinas do dancia de los pueblos de la costa. "En la parte montuosa,
la Mala, las únicas que existen en el part., son abundan- que antes se ha dicho existe hacia el S . , se crian algunos
tísimas y sus sales esquisitas. En el mismo pueblo hay un conejos y liebres, pero en corto número. La agricultura 69
baño templndij) caai igual ul que se encuentra al pie de la única 'ind, que se conoce en el part. | puea aunqua hay
S.wro Elvira i huí aguan, qiiB como eu aquel uacen sti el filguna* oim »oü de bien poca eotwideraciou, y úniesmen-
mliffli iatiibiiiii eíkaeijimaa coatra Imi te m% natUfiíeer lai nietíMideg d« tus taottáetts, £1
ínffrnitídíiclss eui Dümirq i» msliaoi biritum y i t aiiiti 11 siftintt eos-
Vgr|g« *on loi oamwoi sjuí eruun |gt« tsrr. F4 priaelpel
gANTAFl?, part. jud,
i Alhendin.
i Ambros.
1/2 27. 3 2
H «7. 2 Escuzar.
«7. i 2 1 2 i 7, 2 2 7. 2 7, 2 7. Lachar.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
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762 SANTANDER
y felig. di; Sta. Eulalia de T o i r i z (V.). i ' o b l . : 10 vec. 54 S A N T A N A S : 1. en la piov. de Zamora (10 l e g . ) , part.
almas. j u d . de Alcañioes f 1) , dióc. de Santiago (50), aud. terr. y c.
S A N T A L L A : 1. en la prov. de L u g o , ayuíit. de Sabiñao g. de Valladolid (24) y ayunt. de Villariño déla Sierra, s i t .
y felig. de San Salvador de V i l l a s a n l c [V.). p o b l . : 2 v e c , en toireno montuoso ; su c l i m a es v a r i o ; sus enfermedades
10 iilmas, mas comunes las fiebres tercianales. Tiene 14 c a s a s , igl.
S A N T A L L A : 1. en la prov. de L u g o , a y u n t . y felig. de dedicada á Sta. A n a . servida por un coadjutor de la matriz.
San Vicente de V i l l a m e a (V.). p o b l . ; 22 vec., 88 atm. y buenas aguas pot ablcs. Confina con S a n M a m e d , Portugal
S A N T A L L A : 1. en la prov. de L u g o , ayuut. de Rivadeo y Sejas. E l t e r r e n o es de mediana calidad. Los caminos
y felig. de Sta. Eulalia de Villaosendi; [X'.]. p o b l . : 15 v e c , dirigen á los p u e b l o s límitrofes y á Alcañices: recibe la
90 almas. c o r r e s p o n d e n c i a de Zamora, prod..- centeno, algunas le-
S A N T A L L A . 1. en la prov. de L u g o , ayunt. de Cospeito gumbres y pastos para el ganado que cria, p o b l . : 8 v e c ,
y felig. de Sta. Eulalia de S i s o i (Y.), p o b l . : 7 v e o . , 27 31 alm. c a p . p r o d . : 12,980 rs. imp.: 1,216. c o x t r . : 375
almas. rs. g m r s .
S A X T A L L A : 1. en la prov. de Lugo , ayunt. de Biolorto S A N T A N D E B : 1. en la p r o v . de la Coruña, ayunt. de
y felig. de S t a . María de M e l l a n (V.). P o b l . : 31 v e c , 138 Boimorto y felig. de San Vicente de Arceo (V.). p o b l . : 7
almas. v e c , 35 atipas.
S A N T A L L A : 1. en la prov. de L e ó n , part. )ud. de P o n - S A N T A N D E R ( t e r c i o n a v a l ve"-, uno de los que forman
ferrada , dióc. de A s t o r g a , and. terr. y c g . de Valladolid, el departamento del N . ó del Ferrol; se compone de lasprov.
ayunt. de Priaranza. s i t . junto á la carretera de Ponferra- marítimas de su mismo nombre,Gijon y Vivero, las cuales se
d a ; su c l i m a es frió , pero sano. Tiene ü(i c a s a s . escuela dividenen distritos, y la marineria de que consta en trozos;
de primeras letras, i g l . parr. (Sta. Maria) servida por un d e f o r m a , que según su organización, cada tercio se consi-
cura de primer ascenso y libre provisión, y buenas aguas dera como un regimiento de milicias navales; sus partidos co-
potables. Confina con VillaVerdc de las Traviesas, Priaranza mo otros tantos batallones, y los trozos como las compañías.
y Rimor. E l t e r r e n o es de mediana calidad y participa de Todos estos deslinos están servidos por el número compe-
monte y llano. Los caminos son locales, escepto el espresa- tente de gefes y oficíales de la Armada, que ejercen la jurisd.
do d e P o n f e r r a d a , de cuyo punto recibe la c o r r e s p o n d e n - de marina como subdelegados de los comainlantes generales
c i a p r o d . : granos, legumbres, lino y pastos; c i i a ganados, de los respectivos departamentos, que son los gefes prin-
y caza de vanos animales, p o b l . : 58" v e c , 210 almicoNTR.: cipales de las matrículas de mar en los de su comprensión, y
con el ayunt. la autoridad superior de lodas ellas la dirección general de
S A N T A L L A D E A B A J O : 1. en la prov. de L u g o , ayunt. la Armada. L a comandancia deltercioy prov. que nos ocupa,
de Samos y felig. do San Juan de L a z a r a (V.). se compone de 2 comandantes, 1 ayudante y 2 escribientes.
S A N T A L L A D E A R R I B A : 1. en la prov. de L u g o , ayunt, Los distritos en que se hallan divididas las prov. marítimas de
de Samos y felig de San Juan de h o z a r a (V.). esto tercio s o n , en la de Santander, el de este nombre,
S A N T A L L A D E L A G O S i 1. en la prov. de L u g o , ayunt, Caalro-Urdialea, L a r e d o , y Suancea: en U de Gijon, el deigual
do Lancara y felig. de S l a , Eulalia da Lagos (V,), pobi,, ¡ 9 t i t u l o , L l a n e * , Rivadcaella, L e t r a s , Aviles, L u a n c o , C u d i -
v e c , 40 almas. l l e r u , E n a r c a , y Caítropól j y en la do Vivero, los de Rivadeo,
S A N T A L L A - M A R i l . e n l a p r o v . de la Coruña, ayunt, de Vivero y Barquero-
Cedeira y felig. de San Félix de E s l e i r o (V,), Lo coñcerniciuo á la matricula do gente de mar de este t e r -
S A N T A L L E i I, en la prov, de O v i e d o , ayun*, do Castro- cio , número y clase de embapcaclonea mercantes, pesca reali-
pol y felig, de Sta. Eulalia de Fresno (V,). p o b l . ; 13 vee,, 5)8 zada por los matriculados desde junio de 1835 é fines de mayo
almas. d a i S i l , estadística criminal de sus respectivos juzgado»
S A N T A M A N 5 : ald, en la prov, y dióc. de G e r o n a , part. eot,, ect., dijimos lo bastante en los cuadros queacompañan al
j u d . de S t a . Coloma de Parnés, aud. terr.- y c. g . de B a r - art. del F e r r o l como deparlamento de marina (V.)
c e l o n a , ayunt, de Anales, s i t . en terreno montuoso; tiene S A N T A N D E R ; prov. marítima de nueva creación y de
una igl. aneja de l a de San Martin Saspresas, de cuyo 1. tercera clase en lo c i v i l ; tercio naval compuesto de la prov.
dependía ames esta ald. p o b l . : 21 v e c , 108 alm. c a p . marítima de su nombre, y las de Gijon y Vivero, dependien-
PROD.: 596,000 rs. imp.: 14,900. te del departamento del F e r r o l : en lo judicial y militar cor-
S A N T A M E R A : 1. con ayunt. en la prov. de Guadalajara responde á la aud. terr. y c. g . de Burgos; en lo ecl. á las
(II leg.), part. j u d . de Atienza ( i ) , aud. terr. de Madrid diferentes dióc. que á continuación se espresan :
(21), c. g . de Castilla la N u e v a , d i ó c de Sigüenza (2). s i t .
en l l a n o , y combalido principalmente de los vientos N . y Numero de pueblos que
O . ; su c l i m a es sano , y las enfermedades mas comunes Diócesis.
cada una corresponden.
fiebres catarrales. Tiene 18 c a s a s , la consistorial, que sir-
ve de c á r c e l ; escuela de instrucción p r i m a r i a , frecuentada
por 10 alumnos, dotada con 15fan. de t r i g o ; una igl. parr. Santander y abadía de S a n t i l l a -
servida por un cura y un sacristán, t é r m . : confina con los Se comprenden en
na en iclem 417
de Solanillos, Yaldelcubo, Carabias y La Rodera: dentro de este núm. las aldeas
Burgos 126
él se encuentran una fuente de buenas aguas y una ermita que tienen parro-
León 60 quialidad propia ó
cerrada y sin uso alguno: el t e r r e n o , Lañado por un p e - Oviedo 4
queño r., es de mediana c a l i d a d : comprende dos montes, aneja.
Palencía 15 I
el uno medianamente poblado, caminos : los locales y los
que dirigen á Sigüenza y á la cab. del part., en la que se re- Total. 612
cibe y despacha el c o r r e o , p r o b . : trigo, centeno, cebada,
algunas legumbres, leñas de combustible y yerbas de pas-
t o , con las que se mantiene ganado lanar, cabrio y vacuno; S i t u a c i ó n y clima-. Se halla entre los 42° 42' 00" y 43°
hay caza de liebres, conejos y perdices, y pesca de barbos. 31' 40" lal y los 0" 40' 4" de long. oriental y 0° 58' 17" de
i n d . : la agrícola y un molino harinero, p o b l . : 23 v e e . , 80 long. occidental del meridiano de Madrid Comprende una su
almas, c a p . p r o d . : 830,000 rs. imp. : 33,200. contii.-. perficie de 192 leg. cuadradas; tiene de largo desde el confín
2,41.8. deVizcava al de Asturias 24 l e g . , y de ancho sobre unas 8 con
S A N T A N : ald. en la prov. de P o n t e v e d r a , ayunt. de la poca diferencia. Su clima es generalmente templado y sano,
Gotada y felig. de San Juan de S t a . Comba (¥.). p o b l . : 3 aunque húmedo. Los vientos que reinan comunmente, y
v e c , 20 almas. con mas constancia en la cosía, s o n , del 3.» y 4.° cuadran-
S A N T A N A : ald. en la prov. de O r e n s e , ayunt. y felig. de t e s , con grandes mares -,n invierno y fuertes tronadas en el
San Esteban (k* Sandlañes (V.). verano, a veces del O . ; en el otoño son frecuentes el venda-
S A N T A N A D E A B A J O : ald. en l a p r o v . , part. jud. y bal y Sur.
térm, jurisd. de Albacete. L o s part. j u d . de que consta la prov., asi como el núme-
SANTANA DE ARRIBA : ald. en la p r o v . , part. jud. y ro de los pueblos y ayuut. de cada u n o , puede verse en e!
t e r m . j u n s d . de Albacete. estado que sigue ;
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER. 763
'Sota del estado anterior.
L a pobl. de los part. de Laredo , Potes y Villacarriedo
Clase de con especialidad , se halla distribuida en grupos mas ó m e -
ios Juz- nos pequeños denominados barrios ó aldeas , que vienen á
PAUTIDOS gados. formar entro 2 , 3 , 4 y aun 20 un solo pueblo: de aqui el
que aparezcan tantos barrios en dichos part., y aun en toda
la provincia.
JUDICIALES Ademas de la división por juzgados , existe la siguiente
'J (• por distritos electorales, cada uno de los cuales nombra un
diputado á Cortes.
.Caslro-Urdiales » » I) I 12 03 78 o a fcc-í
Enlrambas-aguas » » » 7 (i i. » 77 19 Distritos electorales.
Laredo » » >> 5 16 128 171 8 § e » a 2
Polos » » » 3 3:; 71 129 8
líamales. . . . » » » » 33 18 88 5
Reinosa « 1-2 133 2« 189 14
Santander. . . 1 29 38 6 1.» Santander. . 29,388
S. Vicente laBar 2.° Torrelavega . 31 33,354
quera . . . » »j S3 13 74 9 3.° Puente-nansa. 32,922
24
Torrclavega. . . » )) 56 41 103 18 4° Selaya. . . .
Valle de Cabuér 3.° Laredo. . . .
H 34,476
54,470
"iga » » 33 12 76 7 a;
\ íllacarriedp. . M » 55; 120 220 398 14 113 166,730 I
Totales. . . 10 ¡I 3 t i , •ó.iü 272,1391 113 L a dist. de los part. jud. entre s i , de ellos á la cap. de
prov. y dióc. prov. limítrofes, aud. terr. y c o r t e , se d e -
muestra á continuación.
Castro*Ürd¡ales
i' Entrambas-aguas.
IVUs,
i\ Húmale»,
23 23 22 19 I (i 30 22 30 Burgos, c. g. y a u d . . . .
38 40 22 411/2 34 30 33 36 52 Oviedo.
P r o v . limítrofes
34 39 34 22 86 36 14 42 Palencia.
13 28 12 21 25 20 34 18 K! 29 32 43 V i z c a y a (Bilbao).
Confines. Siguiendo el método que nos hemos propues- prov. de Santander, con el nombre de Cabo M a y o r , cuya
c a p . era el mismo Santander. Sus límites eran : N . el Océa-
no: E. el cabo Machichaco, corriendo la línea del r. S a m a n o
desde su nacimiento hasta su desembocadura en e l mar,
que en dicha época no existia la prov. de que tratamos y sí siguiendo la sierra entre Montellano y Romana , Buen S u -
solo la de Burgos, á la cual correspondían todos los pueblos ceso y monto A r c a n t a l a ; y continuaba por las cumbres d i -
que hoy forman la que describimos, esoepto los del part. de visorias do V i z c a y a , corriendo por entre Traslaviña, P a n -
Keinosa que vinieron de Palencia y la v. de Tresviso de O v i e - d o , monte Ordunte, la N a v a , Maltrana , Medianas, el M o r -
do , deberemos concretarnos á tratar de ella desde la fe- r o , Peñas y puertos de Ygaña y de Á n g u l o , hasta la d e s -
cha en que fue elevada á este rango. Ello lo encontramos embocadura en el E b r o del r. Gería. Los confines S . e r a n ,
va en 22 de enero de 1801 en que fue erigida en prov. m a - los departamentos del Carrion y del Arlanzon (actuales p r o v .
r í t i m a , y á pesar de la resistencia de la ant. matriz , quedó de Palencia y Burgos) formando sus límites el E h r o desde
intendencia, independiente en 2 de agosto do 1816. E n la d i - l a confluencia del G e r l a , remontándose basta Cubillo , v s i -
visión de España por departamentos en 1809 aparece la guiendo al S. do Aguilar de Campeó, desdo donde c o r r i á h á -
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
764 SANTANDEK.
c i a R a b a n a l , p o r e l Pisuenjcí. E 1 0 . Oslaba limitado por el ñarrobre, puerto del E s c u d o , de Bastavernales, sierra de
Cabo de Peñas, ó sea la-i ÁsUii-ias. Este arreglo no sa llevó N e l a , Estacas de T r u e b a , puerto de L u n a d a , de L a s i a , p e -
á efecto por entonces, si bien en 1810 volvió á plantearse, ña de la Magdllena y de R a m a l e s , á la que siguen bacía la
cambiando el nonbre de D j p i r t a m i i i l o s por el de P r e f e c t u - costa confinando con V i z c a y a montañas menos altas hasta
r a s , dándose á la nrov. de que tratamos, el nombre do pre- las de Somorrostro. Todas estas sierras elevadas dan s u c e -
fectura de Santander, cuya capital era residencia del p r e - sivamente origen por la parle que vierte hacia el mar al r.
fecto y subprefeclo, asi como Laredo y Villacarriedolo eran B e s a y a , al de P a s , al M i e r a , á los Cuadrero m a y o r y c h i -
también de los de esta última clase. Los contincs ó limites q u i t o , q u e forman el ^Ison, y al Agüera. Hay en diferentes
que en este arreglo se designaban, eran los mismos con bien parles déla prov. canteras de cal desde la mas blanca, que
poca ó ninguna diferencia que los anteriores, variando solo sirve para sacar piedra sillería y hacer cal de primera cla-
en los nombres; pues por N . eran c! Océano; E . la prefec- s e , hasta la oscura que se emplea en otros paises para pre-
tura de Vitoria (cabo Machichaco), S . las de Burgos y P a - parar la cal h i d r á u l i c a : existen también canteras de yeso,
lenoia ¡departamento del Carrion y Arlanzon*, y O . la p r e - dos o tres clases de las de piedra mármol, y apariencias de
fectura de Oviedo (cabo de Peñas). L a superficie de esta piedra litográfica. Hacia Reínosa se encuentran el cualzo
prefectura era de 2 6 o , 1 leg. cuadradas. y el sílex , y cerca do Santander estratificaciones de a r c i -
E n la división de 1822 decretada por las Cortes cstraordi- lla plástica ,"13 cual es recomendable para la fabricación de
narias, aparece igualmente la prov. do Santander con los s i - basija blanca
guientes confines. N . el Océano Cantábrico; E . la entonces E n las 24 leg. de costa en el mar Océano hay diversos
ueiiuminada prov. de B i l b a o ; S . las de Burgos y Palencia, puertos que son los siguientes, enumerados por su orden,
y O. la de Oviedo. Su limite N . era el Océano Cintábrico, desde la parle occidental de la prov. confinante con la de
desde el de Asturias en la costa Insta donde desagua el r. Asturias.
que pasa porOnton. El limite Oriental era el de V i z c a y a , d e - Puerto de T i n a m a y o r . Está formado por el r. Deva.
jando el valle de Carranza para Uilbao, y el de Mena y l u - Su dirección es de N . a S . , y en el invierno es muy difícil
dria en Santander. El S. venia á constituir la unión de los tomarle por las fuertes avenidas cansadas por las muchas
l i m i t e s S . d e Palencia y Bá.gM Po:' fin el Occidental dividía lluvias y nieves de las montañas, que tiene al S . ; es puerto
á S m t a n d j r de Asturias, c 10 lauda en la primera las j u - de barra, y está sít. estaá los 43«, i V 20" d e l a t . N . y 1 ° , 5 5 '
risd. de Tresviso , Riva de Xíba y Peña mollera. de long. oriental del meridiano de Cádiz. La carretera do
E n 30 de noviembre de 1833 se formó la úllima división Sierras-Albas á T i n a mayor atraerá á este puerto una c o n -
territorial, que es la que subsiste , \ entonces se designa- currencia de que ha c a r e c i d o , pues siendo'mas fácil la es-
ron á esta prov. los canfines que se espresan: N . el Océano traccion de maderas de Liebana , acudirán buques de alto
Cantábrico; E. prov. de Vizcaya y Álava; S. las de Burgos y b o r d o , con el objeto de conducirlas á los arsenales y asti-
Palencia y O. las de O v i e d o . El ¡imite N . le forma la costa lleros.
del mar, desdo el punto divisorio do Asturias hasta el r que Puerto de Ttita menor ó del Este. Es de poca ó ningu-
pasa por Onton. E l del E os la línea divisoria de Vizcaya y na consideración por su mala entrada y ningún comercio;
Álava hasta encontrar el de la prov. de Burgos. E l del S . la barra es de las peores de la costa , y soló en verano le
empieza en la Calera y sigue por el limite actual de los s a - aborda alguno que otro quecbemarin ó lanchen á cargar car-
lles de Mena y Tudela', que quedaron para Burgos , y el de bón : está al E de Tina mayor 2 1/2 millas: es abundante de
S o b a , hasta el mojón de Retuerto, desde dundo sig ie por salmones, única pesca que se hace en él.
la línea divisoria de las merindades de Castilla, dejando e s - S a n Vicente l a B a r q u e r a . Este puerto habilitado, de i . "
tas para la prov. de Burgos, hasta encontrar el límite del clase está reducido a u n canal en el que solo pueden estar
part. de Keinosa (correspondiente entonces á Palencia . el amarrados tres ó cuatro buques de poco parte y á cuatro
cual quedó dentro de SantanJer. Últimamente, por O. confi- a narras, por su estrechez; el resto de la bahía está r e d u -
na con A s t u r i a s , á donde pasaron los valles de Peaamellera cida á arenales, que limpiándolos podría ser puerto para
y Biva de Deba. De m o d o , que si confronta nos esta última contener bastantes buques de gran porte. Tiene dos barras
y actual división con la del i i , tenemos solo la diferencia formadas por un peñasco que hay en medio de e l l a s , y a m -
de haberse segregado de Santan lor para B u r g o s , los valles bas en la pica-mar contienen agua suficiente para permitir
de Mena y T u d e l a , v para Oviedo los de Peñamellera y B i - la entrada á buques que calen hasta 44 ó 1(i pies; las bar-
va de D e b a , habiendo en compensación,recibido, proceden- ras son fijas pu.iiendo pasar los buques por las dos entra-
te de Palencia , el aumento de todos los pueblos que compo- das, según sean los vientos del 1 ° y 2.» cuadrante ó del í . ° .
nen el part. j u d . de Beinosa ; los cuales, si buscamos su pro- Es puerto de pesca,aunque en el día hay solo dos lanchas
cedencia primitiva en n s ' J , tenemos correspondían a la mayores y o ó (i entre lanchillas y b o l e s , que se dedican
ant. prov. de T o r o , do la que pasaron á dicha do Palencia al muy pocoá las faenas piscatorias, por ser costa bastante
verificarse la disolución de aquella. Antes de l a creación do brava.
esta prov. se conocía el territorio q i e abraza con el nombre Puerto de ('omitías. Es meramente de pescadores, pues
de Montañas de Santander, abadía de Sautílíana y Bastan de solo le constituyen 2 muelles artificiales, y hay unas 10
L a r e d o , pertenecientes, como queda indicado, á la prov. lauclias que se dedican á la p e s c a : entra en él naucha mar
ant. de Burgos. Laredo era cap del Bastón y del regimiento cuando hay tempestades de; N O . , v rara vez arriba á él a l -
de m i l i c i a s , de su nombre, que luego ha lomado el de S a n - guno que otro lanchen : está s i l . al E . del cabo Hoyhambre,
t a n d e r , siendo también residencia do un gobernador corre- 2 millas de d i s l . , y tiene muy mala barra á su entrada.
gidor de las i v. de C a s t r o , L a r e d o , Santander y San V i - Puerto de Suances ó Requejada, Este puerto habilitado,
cente la Barquera Erigida Santander en prov. pasó el g o - de 3." clase está formado por el r. de S a n M a r t i n , y su d i -
bernador á la cap. y tomó el nombre de gobernador p o l i - rección es de N . á S. con algunas vueltas en el interior por
t i c o , militar y subdelegado de reatas de la prov. Posterior- seguir asi el c a n a l : tiene barra en su entrada con 16 pies de
mente fue separada la subdelegacion y convertida en inten- agua y algunas veces mas en pleamares de aguas v i v a s : la
dencia , dividiéndose los mandos político, militar y ren- ría está reducida á un canal bastante angosto por los bajos
tístico. de fango v arena que van formando las frecuentes avenidas:
Ttíuurrottio. Está rodeada la prov. por todas partes de concurren á él bastantes buques á cargar t r i g o , harina y
altas y encumbra.las nnutañas: á la parte O. se encuentran maderas do construcción, subiendo hasta Requejada, pe-
las erizadas peñas de Europa y casli los de las ürrioles, así queño pueblo, donde están los almacenes de deposito. La
como las asperezas de Peñ imellera que la dividen y separan barra está sít. en los 43» 2 6 ' 50" d e l a t . N : y 2» 2 5 ' d e l o n g .
délas Asturias, dando origen al D e v a , r. Cares y otros do oriental del meridiano de Cádiz.
corla e n t i d a d ; al S O . los puertosde S . G l o r i o , de Pineda, P u e r t o de S a n t a n d e r . E l principal de la p r o v . , habili-
de Sierras Albas y de Piedras Luengas; las sierras de Braño- tarlo de I.» clase ; su bahía es espaciosa y segura defendida
s e r a , montes de Hijar y sierras do S e j o . que dan origen á de los vientos N . y NO por la altura que la domina , pero
grandes maninliales que fomentan el O e v a , asi como el sin amparo alguno á las impetuosos vientos del S ; su entra-
N a n s a y r. S a j a . Siguiendo esta misma cordillera hacia el da practicable casi con todos vientos y para toda clase de
E . se presentan sucesivamente las sierras de Obios v puer- b u q u e s , está sít. á los 43° 3 0 ' 10" lat. N- y 2" 3 0 ' 30" long.
to Pagüenzo, elevada montaña de A r a d i l l a s , sierra de P e - E . de Cádiz en el pico de Gallo al cabo m a y o r , según el de-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER. 765
rotoro de la costa de España en el Océano, y el mismo puer- á los de cualquier porte con la ej ecucion de las reformas que
to está en la tal. N . i;!" 27' 52" y 1011?. E . de Cádiz 2° 28' se indican en el art. de la v. dé Castro-ürdiales.
55 • su barra mide mas do 6 varas de bajamar en las m a - L a faltado faros que se advierte en esta costa contribuye
reas equinocciales : su ria se forma por medio de 3 r. á s a - á hacer peligrosa la navegación : sin embargo se adelantará
b e r : primero, el r. M i e r a ó de Cubas que desemboca en la mucho en esta parte con la ejecución del proyecto de la
babia al arenal del puntal entre Somo y Pedreña: segundo, ley de 11 de abril de este año (1849) aprobado en 13 de
el r. de Puente Soíia que se une enlre el astillero de G u a r - j u l i o del mismo. E n la costa de esta prov. no hay otro
nido y Pontejos con el tercer r. que baja de Solares y l i g e - faro ó fanal mas que el de Santander , colocado en el
r o . Estos r. con las aguas del Océano loman una esteosion cabo Mayor á d i s l . de 2 millas de su barra en d i r e c -
de I 1/2 hasta 3 millas de ancbo y mas do 4 de largo , basta ción N O . : fue construido á espensas de una empresa p a r -
la isla de la Astilla , en donde está el L a z a r e t o ; pero en mar t i c u l a r , señalándola para redimir su capital é intereses el
baja quedan en seco muchos bancos de arena , algún tanto derecho de un real en tonelada á cada buque español y fran-
cubiertos do plantas marinas , los cuales ocupan ios 2/3 de cés, y dos á los demás estrangeros que entren en S a n -
la babia. tander y otros puertos de la costa. E l aparato del faro es
Ptierto de Santoña. Este puerto habilitado de 2.a clase_, de 2.° o r d e n , según el sistema moderno deFresnel; las partes
es bueno y abrigado para toda clase de embarcaciones y superiores é inferiores forman luz fija, la del centro es i n -
con todos tiempos; pero su entrada se hace algo dilicil con termitente de minuto en minuto: 100 espejos superiores y
los fuertes temporales de invierno, que en ocasiones no la 00 inferiores producen la luz por r e f l e x i ó n ; 8 lentes con a n -
permiten á los buques, viéndose obligados á fondear en el churas de 2 pies y 3 de aliura la dan por intermisión por r e -
F r a i l e , fondeadero asi llamado por estar á cubierto de una fracción. L a luz forma un cono d e 3 pulgadas en súbase
pena del mismo nombre, que forma parte del monte de S a n - con 2 de altura. Construyóse el aparato en Paris y cosió 8,000
tona: el puerto es poco frecuentado de embarcaciones m a - pesos fuertes. L a altura total del edificio es de ití) pies y 10
yores por falla de comercio, y solo entran de arribada for- pulgadas sobre el terreno , el cual está elevado 220 pies so-
zadas por los temporales: desemboca en dicho puerto el r. bre el nivel del m a r ; pero el foco de la luz se bal a elevado
Anón, que pasa por L i m p i a s , punto s i l . al interior de este á solamente 330 pies y 1/2 sobre dicho nivel del m a r , la cual
i millas de Santoña. v á donde suben á cargar buques de corresponde á una fangenle natural de 20 millas al horizon-
poco porte, harinas y trigo. te. Se enciende la luz todo el año poco después de puesto el
Puerto de l.areda de c u u r i a clase. Este pequeño puer- sol , y se apaga al amanecer.
to de pescadores no ofrece comodidad alguna para las e m - El "estado que. sigue manifiesta la marinería de todas c l a -
barcaciones ni aun de cabotage , pues con dificultad pueden ses que hay en la prov., y la que corresponde paríicularmen-
entrar las lanchas del mismo en mareas vivas por quedarse te á cada uno de sus distritos ,hasta fines de 1847.
al momento en seco; pero se trata de construir un nuevo
puerto artificial al E del cast. para buques mayores que los
quechemarines; dista de Santoña una leg. en dirección S E .
A una leg. larga al E. del mismo esta la ria de O r i ñ o n , en
la que solo entran durante el verano quechemarines pe-
queños y lanchas cargadas con vena para las ferr. y una PUEBLOS.
fab. de fundición que se ha montado poco tiempo hace en el
valle de G u r i e z o , cuyos prod. son también esportados por O , a.
dicha ria de Oriñon.
Puerto de Castro-Urdiales de segunda clase. Sobre este
particular pueden ver nuestros lectores el art. do la v. de
este nombre. A 4/S v á I leg E . de Castro se encuentran Santander 27 15 551 41 31 758
los puertecitos de Dicido y Onton : en el primero descargan Laredo 81 590 135 78
las lanchas la vena que conducen desde Somorrostro para Castro-ürdiales. 204 254 n 704
las ferr. del pais; y en el segundo suelen cargar igualmente
vena de los criaderos que existen en t é r m . de dicho Onton,
Suanccs 2 123 »l 129
si bien la calidad de esta solo es aplicable á los hornos de Totales. 384 1(1 49 1518 176; 31 2278
fundición : Onton es el último puertecilo de la parto orien-
tal de la prov. y su lerr. confina con el de Vizcaya. Aumento 101 119
Los cabos y puntas de la costa de esta prov, s o n : el cabo Disminución , 13 19
Hoybambre ,"sit. entre el puerto de San Vicente la B a r -
que'ra y el Je Comillas, á i 1,2 millas N E . del 1," y á igual Aumento. 100
d i s l . N O . del i . " ; la punta del Calderón á 10 millas del
anterior c a b o ; l a d o S t a . Justa á 12 del mismo; la de S o -
mocuevas á 7 del cabo Mayor, el cual se halla á las 2 1/2 N . El que ponemos é continuación , demuestra las embarca-
de la barra del puerto de Santander; el cabo Quintres que ciones matriculadas en los varios distritos marítimos de la
dista de la propia barra o 2/3 millas al E . ; el de Ajo á las 7 provincia.
•1/2 de la misma; el de Quejo á las H 1/4 E . del M a y o r ; lá
punta deSonabia á las 10 1/3 en igual dirección del cabo de
Quejo; y la del Rabanal á 3 millas también E. de la de Sona-
b i a . L a costa es limpia y sin bajo alguno, pero muy espuesta
para los buques que la frecuentan en la estación de i n v i e r -
no , por los fuertes temporales que reinan y por las dificulta- SU CLASE.
des i|ue tienen que vencer para tomar puerto, á causa de
las peligrosas barras y malas situaciones que tienen casi to-
dos los'comprendidos'entre Bayona de Galicia y Bayona de
Francia. Todos los años hay que deplorar mayor ó menor
número de naufragios, que pudieran evitarse en su mayor
p a r t e , si se hiciesen en algunos puertos las mejoras de que 1.» clase,de 400 toneladas arriba.
sao susceptibles, y que debieran realizarse en beneficio de 2.a i d . de 200 á 400 toneladas. 8
la humanidad y de los intereses comerciales. Santoña y 3 " id. de 80 á 200 toneladas. 33 6 39
Castro se hallan en este caso, y en particular el último de 4.» id. de 20 á 80 toneladas. 70 ai 38 294!
e 4 o s , que se considera por los "navegantes como el mas f a - 110
vjrecido por la naturaleza entre todos los que baña el Océa- Número de buques... 129 353
n ) C a n t á b r i c o , por ofrecer en todos tiempos y con todos 122
vientos fácil acceso á los buques de cierto porte; beneficio i n - Número de toneladas. 335 8713
inensoone pudiera hacerse estensivo sin grandes sacrificios 805
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
766 SANTANDER.
Unta del estado anterior R e v i l l a , Solares, H o z n a y o , G a l i z a n o , L i m p i a s , Ampuero,
No se incluyen en este estado las embarcaciones meno- Gibaja etc. e t c . , mereciendo también notarse los abundan-
res , que no llegan á 2 loneladas. E l comercio de S i n t a n d e r tes criaderos que existen en térm. de los 1. de Mioño y
posee un número mucho mayor de 2.a y 3.a clase; pero e s - Ünton en el part. j u d . d e Caslro-Urdiales, loscualessehallan
tan matriculados en otros distritos m a r í t i m o s , y en prueba poco menos que abandonadas por falta de aplicación de sus
se puede ver el estado de los buques de la carrera de A m é - prod. Sin embargo, estariqueza improductivahoydia,había
r i c a , de los cuales ei menor mide 85 toneladas. do proporcionar ventajosos y lucrativos resultados al pais
K s t a d o mineiio a n t i g u o y MODERNO. Consultando lo que si el Gobierno accediese á la demanda hecha por el gabine-
ha escrito sobre la materia B o w l e s , Pérez D o m i n g o , el inge- te francés, á fin de que se permita la estraccion do la mena
niero Schultz y otros mineralogistas, se han conocido y r e - de h i e r r o , siempre que so haga con ventajas para nuestro
gistrado desde, remota antigüedad diferentes criaderos m e - c o m e r c i o , toda vez que la falta de capitales y asociación
tálicos en esta prov. En 1303 se registró en el t é r m . deRuesga nacional impide sacar provecho de esta riqueza de nuestro
una mina en la peña deAimonja,que según la muestra parecía suelo. E l impulso que en tal caso h a de recibir e l comercio
tener plata y o r o : en 1bti4se registraron 2 minas de oro; será comparable con el beneficio que reportará el pais por
una en el r. que baja de las peñas que pasan de la v. de la la ocupación Ue una parte de sus hab. en la estraccion y
Lastra al 1. de Rabanal de las M a n t a s , y la otra en el r. que demás preparaciones del mineral
llega en derechura a la dicha v. de la Lastra. Bowles hace Ríos y aiuiovos. Entre los diferentes que bañan la prov.
mérito de una mina de plata en el térra, de la v. de L i m - dando movimieuto y vida á las muchas ferrerias, fáb. de
p i a s : otra de lo mismo en el de Ampuero y barrio de Rosillo; harinas y otros establecimientos de ¡nd. que existen en la
otra también de plata en el 1. de M a r r ó n , y otras 2 de igual misma, merecen notarse : el caudaloso E b r o , que nace en el
materia en l d s i n m e d i a c i o n e s d e l a v . d e Laredo. E n j u r i s d . térm. de Fontibre al pie de la s i e r r a , una les;, a l O . do R e i -
do este mismo punto se permitieron beneficiar en el año de nosa; en su nacimiento se dirige al E . , baña las prov. de
1tí2()tres minas al parecer de cubre; en \ o t i i d o , de alcohol ó B u r g o s , Logroño, Aragón y Cataluña, desembocando por
galena argentil'era en térm. de Potes, y en 4658 y 56 se c o n - Tortosa y Amposta en el Mediterráneo. E l P i s a e r u a tiene
cedió igual permiso para el beneficio de 5 criaderos de dicha también su origen en terr. de Reinosa: corre en efireccion
galena en los puntos de Montealegre, Peña de Pando y la opuesta -di E b r u , atraviesa la mayor parte del terr. de C a s -
Loma , j u r i s d . de Gastro-l'rdiales, y en los I. de Rasines y tilla la Vieja y so une al Duero entre Puente Duero y S i -
(Jibaja, p a r t . d e Ramales. Aun pudieran citarse otros d i - mancas, hl Uesaya nace en la fuente de su nombre á 1/2
versos criaderos de toda especie de minerales que desdo leg. N . de Reinosa: corre la linea de la carretera que c o n -
ant. se conocen en la p r o v . , pero omitimos el hacerlo en duce á Santander y desemboca en la ria de S u a n c e s , j u n -
obsequio de la bi evedad, y al ningún resultado beneficioso to j a con el S a j a . E l ü e v a nace al pie de la cord. de peñas
que han producido los muchos registros que se hicieron de denominada do E u r o p a , part. j u d . de Potes: corre de N .
aquellos, cuando el furor minoro se apodero de la prov. en á S . y entra eu el mar por Tina mayor. E l A s o n , llamado
los años-de 1841 y 42. Viniendo pues al actual estado, nada también N a n s a , tiene su origen á 1/2 leg. S. del puerto de
lisongero por cierto, debemos decir, que por la parte del O. su hombre en el part. j u d . de Ramales: baña la cañada e s -
hacia Asturias, después de pasar el r. M a n s a , principia á trecha de A s o n , el valle de Ruesga, los pueblos do R a m a -
descubrirse eu el terreno la greda que suele existir en los les, G i b a j a , llasines. Marrón, Ampuero y Limpias, por don-
puntos carboníferos; la misma particularidad se nota hacia de entra en la ria de S a n t o n a á las o 1/2 leg. de curso. L a
e l valle de I g u ñ a , y mas aun pasando de Reinosa y dirigién- ria de S a n t a n d e r está formada según se ha d i c h o , por la
dose hacia los valles quo bañan el E b r o y P i s u e r g a : asi es, unión do los tres ríos Miera ó de C u b a s , que desemboca en
que cerca do Reinosa se ha descubierto y se está esplotando l a bahía a l arenal del P u n t a l , entre Somo y P e d r e a s , y el
una mina de carbón de piedra en el pueblo de las Rozas. de Puente S o l i a , que so une entre el astillero de Guarñizo
También se han encontrado asomos de este mineral en los y Poulejos con el tercero, que baja de Solares y Tijero. Por
t é r m . de las v. de Limpias y A m p u e r o , pero nada que m e - último oí r. A t j h e r a , c u j o nacimiento es eu el'monte t i t u -
rezca una esplotacion formal. lado T e j e d a , a l S . del valle de Villaverde do Trucios, el cual
baja con el aumento do algunos manantiales al valle de G u -
E n Hoz de Añero , ayunt. do Rivamontan al Monte, se ha
riezO y desagua ou térm. de Oriñon con el nombre ya de ria
descubierto una mina de la especie de carbón que se llama
de este mismo titulo. Todos estos rios y otros que dejamos
l i g n i t o , c u j a formación es posterior á la del verdadero
do n o m b r a r , reciben las aguas do varios arroyuelos do mas
carbón de piedra ó hulla. Las riquezas minerales de esta
ó menos consideración , según es mayor ó menor su curso,
prov. es necesario irlas á buscar en las montañas de piedra
criándose en todos ellos abundante pesca de anguilas, bar-
caliza que rodean á los valles que se inclinan hacia la costa
bos, truebas y salmones en los mas cercanos á la costa.
del mar. E n Potes y en la peña de Santillan , part. j u d .
de Castrourdiales, hay asomos de mineral de cobre : en el a g u a s .MiNiíitAi.Es y sus v i r t u u e s . Las mas notables y
sitio de Picojano se ha encontrad* otro de igual materia, y conocidas de la prov. s o n : 1." Las Caldas, cerca de Cartes,
lo mismo hacia Barcena de Pie de Concha en la peña del camino de Reinosa: hay un establecimiento que ofrece toda
V i d r i o ; acerca de lo cual se han hecho varias pesquisas, que clase de comodidades, propiedad de Ü. Dionisio de Agüeros.
si no han sido coronadas con un completo éxito, á lo menos L a s aguas no se han analizado a u n , pero su calor es de SO"
dan esperanzas de mejores resultados en lo sucesivo. Hacia (li.j 2." \ iosgo , eu el valle de Torauzo, camino de Burgos:
el E . se encuentra en muchas partes de los limites de la hay también un establecimiento regular y buenas posadas:
prov. el plomo o l a galena argentífera, cuyo mine.al se está tampoco so han analizado las aguas, cuyo calor es el mismo
esplotando en la aclualidad en el sitio de Brazomar, part. que el de las Caldas. E l pueblo es propietario de lo-i baños.
deCastro-Urdiales: en S o b a , cerca de la N e s l o s a , en las • i . " La H e r m i d a , que es un pueblecito de los siete que com-
muntañas que separan á Ramales del valle de Carranza e x i s - ponen el valle de Peñarrubia en San Vicente la Barquera:
ten numerosas escavaciones, en las cuales se lian sacado y los manantiales son l res, y nacen como á 200 pasos del pue-
están sacando minerales de esta naturaleza, que se venden b l o ; el I.» brota de una peña caliza á la orilla dor. del Lle-
á los fabricantes de vasija ordinaria en Castilla. E n fin, c e r - v a : frente á este eu la orilla opuesta sale el i . " , y el 3.° so-
ca de Santander en Peña C a s l i l l o , se ha encontrado y p r i n - lo se deja ver én el verano, pues nace en medio del r. Los
cipiado á esplotar otra mina de galena, la cual se ha a b a n - tres manantiales son de igual naturaleza ¡ sus aguas son cla-
donado por falta de recursos y también por falta de c o n o c i - r a s , inodoras y de sabor salino, que se hace mas percepti-
mientos y esperiencia en este ramo. Abundan en esta prov. ble después de trias. Su temperatura v a r i a , siendo en el
sobre todo minas de hierro de todas c l a s e s , riqueza entera- primer manantial de 4o á 4 6 ° , que llega á 41 en tiempos
mente perdida por falta de establecimientos que la puedan tempestuosos: en el de la i z q . de 37 á 38», y en el de en
utilizar, por falta de c a r b ó n , y también poique las ferrerias medio del r. de 32 á 33. Son de las de mayor temperatura y
del pais monta las al método catalán, no pueden emplear mas se desconocen sus propiedades químicas. Se usan para el
que el hierro oligisto y hematites, que es el que producen las reuma, parálisis, neuralgias, catarros cróntoos, y aun pa-
famosas minas de Somorrostro en Vizcaya. Las demás clases ra los dolores osteocopos y liebres intermitentes: interior-
de minerales de hierro solo sirven para hornos do fundición. mente aprovechan en las amenorreas é hidropesías, y los
A esta clase pertenecen los que se encuentran en Camargo, chorros en algunas parálisis parciales y wlceras rebelde». Hay
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER. 767
un facultativo puesto por ol Gobierno, como sucede en casi Aguas f e r u i t . i x o s a s f r í a s . Entre las que abundan en
todos ios establecimientos de esta c l a s e , al (jue pagan los la prov. solo i m l i c a r e m o s , en obsequio de la brevedad, 1 •
pacientes 10 rs. por pobres que sean. Los baños se hallan L a fuente de la Salud cerca de Santander, cuyo análisis
en un sitio bastante lóbrego y desabrigado, y desprovisto químico en 26 libras de agua de 16 onzas, da los resultados
hasta de los artículos de primera necesidad: las posadas son que siguen :
mezquinas y se hallan con notable abandono, á pesar de la Carbonato do hierro 5 j
gente que concurre de todas partes. 4.° Puentenansa, part. Carbonato de cal 8 I
j u d . de San Vicente la B a r q u e r a , en cuyo punto hay una Muriato de magnesia 2 5 / 4 7 granos.
fuente sulfúrea de mas grados que la de Ontaneda. Ksta Sulfato de cal 71
existe en el valle de Toranzo, pueblo de su mismo nombre. Sulfato de magnesia 5 !
Tiejie un buen establecimiento de baños perleneriente á
Doña María Teresa Basoco, viuda de Bustamante: dista de 2.» La fuente del Tirado en Castañedo, ayunt. de R i b a -
Santander 8 l e g . : su análisis químico es el siguiente : por b montan al Mar de que no se ha hecho análisis: y 3.» la de
libras de agua, cuyo calor es de 28° 5 Centígrado, equiva- la Planchada en el astillero de G u a r n i z o , cuyo análisis por
lente a 21» Ueaumur. 20 l i b . es el siguiente:
CLERPOS GASEOSOS. Muriato de magnesia 6)
Acido hidrosalfúrico 9 81 I „ i „ „ j „ „ „ ' i - „ „ Sulfato de id 61
A c i d o carbónico 9 ^ j P ^ d a s cubicas Carbonato de hierro l O l o O granos.
Hidroclorato de magnesia 77 429 Carbonato de cal 16
Hidroclorato de sosa 64 838 Carbonato de magnesia 12]
Sulfato de sosa ; . . . 4G 334 Ademas de lo enunciado existen en la cap. de prov. b a -
Sulfato de cal fi:i 892 ños de mar cállenles, ofreciéndolos t a m l i e n las playas de
Subcarbonato de magnesia 5 614 la c o s t a , y hallándose todas las comodidades que al efecto
Subcarbonato de cal I 351 so requieren en los puertos de Santander y Castro-Urdía-
Sílice 2 819 l e s , en cuyo último punto se han construido unos sólidos y
Perdida H7 aseados ba'ños.
Caminos: las principales y mas frecuentadas carreteras
Total 217 partes. de la prov. s o n , las de Santander á Falencia y B u r g o s : p a r -
Hay solo un manantial que nace debajo del edificio de los ten de la cap. formando una sola hasta I 1/2 leg. de la mis-
baños y es tan abundante, que reunidas sus aguas en una m a , donde se separan , dirigiéndose la una hacia el O. y la
cañería de media vara de ancho produce una columna do otra hacia el S. S O . La p r i m e r a , que es la de Palencia y
medio pie cúbico de grueso aun en los meses de setiembre y "Valladolid, atraviesa la v. de Torrelavega y C a i t e s , y todo
octubre. Éstas agaás son cristalinas, de olor intenso de hue- el v a l e de Iguña: penetra por la Hoz de Barcena de í'ie de
vos podridos, sabor semejante al olor y ademas algo dulce y Concha hasta llegar á Reinosa , formando la principal calle
no desagradable. Se usan con provecho en úlceras invete- de dicho pueblo, y sigue hacia Palencia encabezándose en
radas, erupciones cutáneas no febriles, como s a r n a , l i - Alar del Rey á 8 leg. mas allá del espresado Reinosa , con
ña e t c . , en afecciones escrofulosas, dolores nerviosos del el canal de Castilla. En Alar existen depósitos de harinas y
estómago, reumatismo crónico, inflamaciones crónicas del trigos que desde al\i se trasportan á Reinosa y Santander
hígado, parálisis y otras enfermedades según puede verse en carros de b u e y e s ; productos que añadidos á los de la
en el art. Ontaneda. En Alceda hay otros baños sulfurosos, misma especie de" las fábricas de la p r o v . , completan las s u -
propiedad del pueblo; la temperatura de las aguas es de mas de h a r i n j que se emplean, tanto en su consumo, como
23° ^R.) y su análisis químico igual á las anteriores Los de en la considerable esporlacion que se hace para las colonias,
la fuente santa de Liérganes, sit. á una leg. del real sitio de el estranjero y puertos del N . de la Península. L a carretera
la Cubada, han dado eñ el análisis los resultados siguientes: de Santander á B u r g o s , después de separarse de la de P a -
l e n c i a , cruza el r. de Carándia por un puente do hierro
Por 35 libras de agua Granos. colgante; pasa por los pueblos de A'iesgo, Ontaneda y los
del valle de T o r a n z o ; sigue hasta Soncíllo y Villalain;"cru-
Acido hidrosulfúrico 24 04 za el E b r o en este punto por medio de un puente de piedra
Cloruro magnesio 86 » y empalma con la carretela de Burgos. De la v. de Laredo
Cloruro sódico 172 » jíarlc otra carretera que atraviesa los pueblos de L i m p i a s ,
Sulfato de sosa 168 A m p u e r o , Ramales y la Nestosa; sube por los Tornos y se
Carbonato de cal 19 72 une fuera de la prov. con la de Burgos a corta distancia de
Carbonato de magnesia 22 28 Agüera de Montija. La que se dirige de Castro-Urdíales á
Sulfato de cal 378 5 Castilla, atraviesa el pueblo de O t a n e s y el alto de las M u -
Sílice 1 S ñecas, por donde sale de la prov. empalmando con la g e -
En Solares, dist. 1/2 leg. de Santander, país pintoresco neral de Burgos en el pueblo de Bercedo, prov. de Vizcaya.
y abundante en toda clase de alimentos, existe otro m n - Ademas de estas carreteras, se cuentan los ramales siguien-
nantial de no menos virtudes que los anteriores: brota á 700 tes: R a m a l de l a ('abada d R a m a l e s : tiene 6 1/2 leg. y es
pies del pueblo en la concavidad de una peña caliza en d i - propiedad en el dia de la nación , aunque fue construido en
rección ascendente, y se calcula que en cada hora arroja el año 1839 á espensas de D. Antonino Gutiérrez Solana
315 cántaros de á b í libras cada uno. Pertenecen á doñ-a natural del pais. Parte de la Cabada, sube al alto de las
Regina y á doña Marcelina Cuetos. Son estas aguas diáfa- A l i s a s , desciende al pueblo de Arredondo, atraviesa los de
nas, incoloras, inodoras é insípidas: su temperatura es de Riva y V a l l e , y empalma en el pueblo de Ramales con la
27° 1/2 (R.). Se usan en las enfermedades crónicas de las carretera de L a i e d o . Se ha provectado continuar este r a -
visceras del v i e n t r e , reumatismos, histéricos, dolores os- mal , prolongándole desde la Cfibada á Santander y desde
teocopos, convulsiones, neuralgias, parálisis y otros males. Ramales á Zalla ó Gueñes en V i z c a y a , con la idea de e m -
Se usan en bebida, baños, chorro y embarros: 30 libras de palmarle con la carretera de Bilbao'á Valmaseda-. esta obra
estas aguas sometidas á la evaporación, han dejado el r e s i - facilitará las comunicaciones entre las prov. de Santander v
duo siguiente: Vizcaya. R a m a l de S i e r r a s A l b a s á T i n a - m a y o r : sigue las
márg.'del r. Deva poniendo en comunicación con el mar el
Acido carbónico 11 part. de Potes. Este camino que proporcionaría grandes
Acido hídroclórico 37 utilidades al país y á la nación, no se halla aun c o n -
Acido sulfúrico 4 cluido. Los caminos locales ó de pueblo á pueblo que c r u -
Oxido de calcio 12 zan la p r o v . , algunos de ellos se hallan en un estado r e -
Id. de magnesia 4 g u l a r , y otros pócemenos que intransitables. E n e s t e ú l -
Id. de sodio 41 mo caso se encuentra el que se dirige por l a costa desde el
W. de silicio 2 1. de O n t o n , confín oriental de la p r o v . , hasta el limite o c -
173 9'5 cidental de l a m i s m a , pasando por los pueblos de C a s t r e -
Total.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
768 SANTANDER.
Urdióle?, L a r e d o , S a n t o E a , Santander e t c . : lo frecuentado Nosotros creemos algo exagerado este resultado: sin e m -
que es este camino debiera llamar la atención del üobierno, b a r g o , debemos confesar que el esceso no lo juzgamos de
para ejecutar en él las reformas y mejoras de que es sus- una consideración t a l , que nos impidiera eslractarle. De las
ceptible, para beneficio de nuidios pueblos de la írov.que demás p r o d . , el maiz es el mas abundante respecto á los
apenas pueden comunicarse boy dia con su capita , á causa cereales: también se cosecha algún trigo, l i n o , patatas,
del estado de abandono en que \ a r e el único camino que a l u b i a s , nueces, castañas, manzanas, limones, naranjas,
sirve de comunicación á las prov." de Vizcaya y Asturias. verduras y chacolí, muy superior en los part. de Castro-
Cóbreos y niLiGENCiAS: de la cap. de prov'. entra y sale U r d i a l e s , L a r e d o , Potes y en las 7 villas de Trasmiera. Se
todos los dias el correo general, y con la misma celeridad cria ganado v a c u n o , lanar, m u l a r , c a b a l l a r , cabrio y de
se presta el servicio de los de Ca?t¡lla y Asturias En los de- c e r d a : hay abundancia de pesca de agua dulce, como t r u -
mas ó casi todos los pueblos de la prov., solo hay un correo chas, anguilas y saliiiones, no cediendo en nada la de mar
que entra y sale tres dias á la semana, haciéndose esleser- á las de otras costas; tanto por la abundancia y delicado
vicio, en lo general, por peones, que conducen la correspon- gusto, como por la variedad de clases; merecen con espe-
dencia desde las adm. subalternas Á los pueblos depenclicn- cialidad nombrarse los ricos besugos y merluza de Laredo.
tesde las mismas sin periodo fijo. E l servicio del coireo en la de que se hace gran consumo en la co.te y otios puntos
parle oriental de la prov., se halla tan mal montado, que pa- de España. E n los montes se abrigan jabalíes, lobos,rebe-
ra comunicarse entie pueblos guesolodist.4, 6, « ó i ü i e g . se c o s , algún oso, z o r r o s , corzos, liebres y perdices.
hace andar á la co: respondencia una dist. de 50 ó 60. El c o - I n d u s t r i a y comercio : la ind. piscatoria es la que se
mercio de la v. de Castro-Urdiales y los pueblos de este part. ejercita en los puertos de Castro-Crdiales, Laredo y algún
jud , están Bafriendo con tal motivo notables perjuicios, otro de la c o s t a , y la pesca de besugo, m e i l u z a , congrio,
tanto mas injustificables, cuanto que pudieran evitarse con sardina y bonito que se saca , se conduce en fresco ó en e>-
la mayor facilidad y aun con ventajas para la renta de cor- cabeche, después de abastecer al consumo de las pobl. de
reos. Con solo variar la dirección que se da á la c o n e s p o n - los puertos, á los mercados de B u r g o s , A r a n d a , Vallado-
dencia que se recibe en Castro, haciendo que esta fuese por l i d , U o a , Madrid etc. Se cuentan en'^a prov. 34 ferrerias,
la adm. de Bilbao, en lugar de dirigirse, como se hace hoy cuya labranza anual puede regularse eu unos 34,800 qq.
d i a , por la de la Nestosa, mejoraiia considerablemente el castellanos de fierro. Existen ademas de varios molinos, 20
servicio de e-Ac ramo, para los pueblos del mencionado part. lab. de harina con maquinaria y sin ella que representan un
j u d . de Castro-Urdiales, por la celeridad con que se recibi- cap. de 7.500,000 r s . y muelen diariamente 7,440 tan. de
rla la correspondencia de las Provincias Vascongadas, inte- t r i g o , siendo la espoitacion de estos productos y otros de la
rior del reino y aun del extranjero, no siendo menos aten- misma especie que se reciben de C a s t i l l a , los que constitu-
dibles las ventajas que reportaría la renta del r a m o , porque yen el gran comeicio que baceSantander con las Améncas,
podria quedar en su favor el ti> por 100 que percibe en la N o i t e de Europa y pueitos de la Península. Hay ademas de
actualidad el a d m . de la Nestosa, del importe de la corres- la fáa. de tabacos de la cap. , otra de azúcar refinada , otra
pondencia que remite á Castro y pueblos de su part. de c e r v e z a , H de velas de cera y confiterias, 3 de velas de
En la cap. de provincia se halla establecido el servicio de sebo, 2 de fundición de hierro, i ' d e sombieros, una de f i -
diligencias desde la misma á Madrid por l i ú i g o s , y t a m - deos, otra de cristales, otra de elavoracion de manteca de
bién por Tortelavega, Reinosa, Palencia v Valladolid. E n la vaca, 10 do curtidos y una de vasijas, la mayor parle en c s -
estación de baños se establece también diligencia para los tado'de decadencia por las pocas ventajas que ofrece su mo-
de Ontaneda y Vicsgo. Se hace ademas el servicio de S a n - vimiento. Las fáb, de sal á luego de Cabezón que anles sur-
tander á Madrid y v i c e - v e r s a , por medio de galeras; asi l i a n á toda la prov., unas 14 de escabeche, 3 do salazones.
como de Castro-Urdiales, en donde hay una establecida con una de paños y otras de hilados y tejidos de algodón que se
el propio objeto; sin contar los muchos carromatosque condu- han planteado en los pueblos de Reiiedo y la Cubada, son las
cen en bariiles la pesca para diferentes puntos del interior. mas y casi únicas notables de la prov. Por lo demás, el pas-
P r o d u c c i o n e s ; entre las naturales con que la Providencia t o r e o , la elavoracion de manteca de vaca á estilo casero,
ha dotado á este suelo, una de las principales es la de sus constiuccion de aperos para la labranza y varios telares de
montes: pero sentimos decir que la m a j o r paite de esta r i - lienzos y estameñas del p a i s , es lo que constituye la ind.
queza no reporta utilidad per falta de comunicaciones. De de la mayoría de los pueblos de la prov. No concluiremos
algún tiempo á esta parte se ha empezado á estraer la cor- este párrafo sin ocuparnos de las reales fáb, de la Cabada á
teza del alcornoque para c o r c h o , y las hayas mas próximas pesar de haberlo hecho ya muy por estenso en su art, espe-
á los r. N a n s a y Deua para la fabricación de las duelas y el cial. Patrimonio estas obras de un particular y cedidas á la
carbón ; pero existen al interior los mejores y mas precio- corona á censo reservativo, fueron mejoradas y aumentadas
sos montes y arbolados, que si bien hasta la presente han notablemente en el reinado de Callos III y preparadas para
producido pocas ó ningunas ventajas al país y á la nación la fundición de cañones de h i e r r o , en cuya elavoracion se
por falla de comunicaciones para trasportarlos", pueden dar em )learon por algunos años, llabia en est'e establecimiento
en lo sucesivo utilidades sin cuento; pues concluida la c a r - 4 a tos hornos de fundición y uno de rébervero, fraguas,
retera general de Sierras Albas á T i n a m a y o r , será fácil la carboneras inmensas, presas, cauces, almacenes, obrado-
estraccion de maderas de que tanto abunda el part. jud. de res de moldes, b a r r e n a , r a r p i n t e r i a , lavadero de minera-
Potes. No es posible dar con precisión por falta de datos, les, y los edificios necesarios para los empleados, con huer-
una idea del número de árboles existentes en la prov.; mas t a s , capilla , tinglados e t c , , lodo circundado de una parte
según los que sirvieron para la formación del estado que por el r. M i e r a , y por otra de p a r e d , facilitando la entrada
redactó en el año 1831 D. Joaquín Ibañez d e C o r b e r a , c o - 3 puertas y un puente. Sus gastos anuales se calculaban en
mandante en aquella época de la marina y tercio de la misma, 300.000 rs, inclusos los de conservación de las máquinas,
se contiene el uiimcro de aquel os en el estrado siguiente: edificios y demás que hay en la fáb, inmediata de L i e r g a -
n e s , y crparque de l i g e r o . Tiene escelentes minerales de
hierro en su inmediación.
Arboles de 20 á ÍO pies de altura y de 50 años
N'ÚMüno pe de-edad arriba. Los montes señalados para sn dotación, se componían de
ios de 276 pueblos, que incluian 283 montes comunes y 220
deh. reales, al cargo é inspección de 38 fiscales y dirección
de un inspector de montes. Se labraron en el espacio de 40
años sobre medio millón d e q q . de hierro colado. Pero estas
Robles, Casia- Enci- Hayas. Total. obras representan hoy un capital muerto, un capital inmenso
ños. nas. improductivo, que el interés individual ulilizaria con provecho
de pais v de a nación. Desprendiéndose el Gobierno de
ellas v puestas en manos de compañias ó asociaciones de
particulares, se repararían las desmejoras que ha producido
el abandono, te reformarían las máquinas, y aumentarían y
i U 740 I6€ ¡4057878 548269 3G2259 35913850 [0882265 dispondrían para nueva clase de pi-üduclós, y el empleo
bien entendido de un crecido capital darla por resultado la
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER.
fabricación del hierro, esplotando la veta de este mineral
que encierran las entrañas de Cavarga sit. á sus i n m e d i a - Suma anterior. 8,500
ciones: la afinación, tabricaciou de armas de fuego y blan- Yillaverde. . . .
cas , de instrumentos de carpintería y de labranza , clavo- 600 D . Tomás Hernández.
t e r i a , fajas para la trabazón de los buques, y la fundición de Samano. 000 i D Manuel Hernández.'
áncoras y cadenaje para los mismos: todo, todo pudiera Id.
1 600 ID . Pedro Helguera
efectuarse con nolab es ventajas para el p a i s , en el estable- Olañes. . • Manuel Llano,
cimiento que nos ocupa. De este modo los brazos sobrantes . José M a r i a ( u r a n - l
de la prov. encontrarían ocupación , y con el salario de sus Id. . . id. 500 za.
servicios contribuirian al consumo de los artefactos y de los Id. . id. 500 • Pascasio Murga.
demás productos del pais. Precisamente la Cabada está hoy Id. . , id. 600 Miguel Santos Ta-I
en comunicación con muchas prov. del interior y de la costa lledo.
por el camino real de Ramales. Agüera de Trncíos. id. 800
Juan de Llaguno.
La Cabada va , sin embargo , á recobrar algún tanto Id. . . id. 800
i d . José de Llaguno.
su antigua preponderancia , digámoslo a s i , por la nueva Santullan. . . , 000
Pascasio Murga. |
fábrica de tejidos é hilados de algodón, planteada por Guriezo . . . , id.
ier, Ibarra y compa-¡
D. Juan de lá Pedraja, comerciante de Santander ; esta nía (Mr. Dupoot, di
lab. se halla en el sitio llamado Valdeiazoo , térm. de R i - rector!.
tuerto. Consta de 11,000 hilanderas y2ü0 telares a l a mecá-
nica. La fuerza motriz en la mayor altura de las aguas es de Total producto. 34,8001
96 cabullos; asi como en su menor a l t u r a , está calculada
en 68 El salto del agua es de "25 á 26 pies castellanos: p r i n - E s t a d o d e l a s f A b r i e a * d e h a r i n a c o n i s i a q u i n a r i a y
cipió á plantearse en el año 1 8 i 8 . Otro establecimiento no s i n e l l a c x i s t e n l e s e n esta E>rovincia. ^^^^
menos importante que el anterior es la fáb. de paños sit. en
en el pueblo de Renedo, valle de Piélagos, propiedad de D.
Vicente de Trueba Cosió y D. José Félix del Campo. La m a -
quinaria es toda de Inglaterra. E l edificio es de arquitectu- Pueblos
ra elegante y sencilla , con las comodidades y oficinas ne- Nombres y apellidos de
cesarias á su instituto. Otro establecimiento no menos i m - en que se ha-
mrtante es la fáb. de cristal denominada la L u i s i a n a , e s t a -
decida en el pueblo de las Rozas, part jud. de Reinosa. sus dueños.
Los estados puestos á continuación demuestran el )orme-
nor de las ferrerias y fáb. de harinas existentes en a p r o -
vincia.
DNtailn d e l a s f i - n r r i a « e x i s t e n t e s e n l a p r o v i n c i a . Luena. Carne
do. 700000 Viuda de I). Joíó Orlizl
de la Torre é hijos.
Pueblos 6-3 Bejoris. . 300000 D. Tomás López Caulf-
Propietarios
en que existen las Torrelavega Torre-
3 5 5 «•« hvega 700000 ílernedo hermanos.
de las ferrrerias. id.
ferrerias. Las Caldas. 200000 ir. ronde de las Bárce
ñas."
Buslasur. . Reinosa. 1,700 D. José Maria López
Arenas. . id. asotoc D. José Cebados,
La Serna.. id. üoña Bernarda Gonza
Doriga
ibrno. id. Varios.' (Esta ferreria 300000 l e z d e la Reguera.
está arruinada). id. Sra. viuda de D. José
Pesquera. . id. 1,800 D. Francisco Villalaz. Oitiz de la Torre é
Sta. C r u z . 1200000
Santiurde. . id. 1,000 D. T. L. Calderón f a - hijos.
Helguera. . Torrela- brica tambienacero). id. 4| 250000 D. Nemesio Polanco.
veca. 2,000 MarquesdeCilleruelo. Portolin. . , id. 500000 D Fermin de Arce.
Valdeiguña. 2,000 D. Higinio Polanca. Barcena. . . Reinosa • 350000 D. Francisco Villalaz.
San Felices. id! 2,000 Conde de las Barcenas Pesquera.. . id. 3 250:100 Doña Victoria Macho
Viérnoles. . id. 2,000 D. Fernando Velarde Lanlucno. id. 0 140000 D. Juan Amonio Sani
Cades. . San V. la y varios. Ciprian.
Barquera 800 D. Antonio Maria Rá- Aldueso. . id. 3 100000 D Antonio Gutiérrez
vago. Dosal.
Roiz id. 600 D. Marcelo Rubin. Cañeda. . . id. 2 80000 D. Isidro y D . J u a n Jo
Cosió id. 2,200 Sres. de Bolado. sé Campo.
San Mames. . , Laredo. 900 D. Rufino Escalera. Bolmir. . . id. 5 120000 D. Gabino (Juevedo
San Pantaleon. . id. 900 id. Requejo. . . id. 5 80000 Herederos de D. Rafeei
Arenal de Guriezo, Castro- 5 Bustamante.
Urdiales 1,000 D. Ramón de E n l r a m - 220000 Id. de D.Francisco M a -
basaguas. cho Quevedo.
Iseca de GuriezT. id. 1,000 D.FranoiscodeBillota Reinosa. . . id. 140000 D . P e d r o G a i c i a O b e s o .
Ampuero. . . , Laredo. 1,000 D. F. Talledo. 120000 D. Manuel Collantes.
Ramales. . . . Ramales. 1,200 D. Alonso Alvarado. 70000 D. Francisco Barreda
Id. . . . id. 1,200 D Alonso Alvarado y 600000 D. José (Jarcia de lo'.
D. José Maria Oren- Ríos.
Nestares.. . id.
se. 400000 D. José Maria Varona
übaja. . id. 1,800 D. Fermin del Rivero.
'.ereceda. y Cuebas.
id. 900 D. Pedro Llano. L a Miña. . . id.
>oba . id. 900 D. José Maria Orense. Reocin de los 30000 D.José Seco Fontecha.
;.> Revilla, id. 800 D. José Martínez. Molinos. . id. 50000 D. José Irun.
-isterna. id. 800 D. Manuel Gómez. Salces. . . id. 50000 Sr. marqués de C i l l e -
ruelo.
Suma. 28,500
TOMO XIII 49
[9447]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
770 SANTANDER.
üota del calado anterior. ción naval que pudiera recibir bien pronto un desarrollo
sorprendente. Desde los montes de Liébana al punto mas
25 fáb. que cuestan 7.300,000 rs. y tienen 124 piedras. inmediato de la c o s t a , hay corta distancia , y de allí al a s -
Cada pieüra puede moler 60 fan. en 24 horas, y las 1 i 4 tillero de Guarnizo, la conducción es cómoda, pronta y eco-
harán 7,440 fan. Una fan. de trigo produce sobre poca dife- nómica. Planteada esta i n d . , el espíritu de economía y n a -
renciados a. de harina de flor, 17 lib. y 1/2 de segunda clase, cionalidad del comercio emplearía en el país los capitales
4 lib. v I/2 de t e r c e r a , 12id. de salvado fino y 6 id. de sal- que hasta de ahora han llevado á los astilleros estranjeros,
vado grueso; y asi estos 2S molinos pueden fabricar cada y se dariaocupacion á los brazos ociosos, contribuyendo á
24 horas 14,880 a. de f l o r , 5,208 a. de s e g u n d a , 1,339 a. de disminuir la emigración que ocasiona la esterilidad üel sue-
tercera, 3,371 a. de salvado fino, 1,786 a. de salvado grue- lo y la falta absoluta de olra ind. que la agrícola ; y no sal-
s o ; que hacen 26,781 a. que son el peso de las 7,440 fan., dría de la barra de Santander buque alguno con bandera
sin perjuicio do la que fabrican diariamente las fáb. con m á - española que no fuera casi en todas sus parles producto de la
quinas edificadas en el canal. nación; pues al roble de los montes de Liébana y al hermo-
Creemos un deber hacer mérito en este lugar de un esta- so nogal del resto del país , sucederían las planchas de c o -
blecimiento , que pudiendo ser un monumento de orgullo bre, y las lonas y caulesde las demás prov. de la Península.
nacional, representa solo un testimonio irrefagable y ver- Para la conducción de las harinas y trigos, tanto á la
gonzoso de nuestro abandono é ignorancia': hablamos cap. de prov. como al puerto de la Heq'uejada , se emplean
de la máquina de filatura de algolon del señor duque generalmente carros del p a i s ; en estos trasportes, se
del Infantado en la villa de Torrelavega. L a importancia puede calcular se invierten sobre unos cinco millones de rs.,
que los inteligentes dan á esta máquina es tanta, que hasta que puestos en movimiento, crean la abundancia en los
los ingleses no han podido menos de apreciarla en su valor, pueblos inmediatos á los caminos ó carreteras reales. S i n
nombrando una comisión que algunos años há , verificó un embargo de esto, y con el objeto de que los trasportes ó
reconocimiento facultativo , admirando el mecanismo y d i s - remesas de harinas que salgan para las plazas de la Haba-
fiosicion orgánica de la máquina, movida por fuerza hidráu- n a , Barcelona, Cádiz y otros puntos, pudieran verificarse
ica. Está s i l . entre Torrelavega y el r. líesaya , de cuyas con la prontitud y oportunidad que los adelantos del comer-
aguas se s e r v i a , conduciéndolas por un cauce sólido y bien cio exige , se ha tratado la construcción de un ferro-carril
construido. E l edificio, en l a parte esterior , no es suntuo- de Alar del Rey á Santander, para cuyo fin se formó un a n -
so ni magnifico ; tiene solidez con formas sencillas y la ne- te proyecto por el distinguido ingeniero ü . Juan Rafo , que
cesaria esiension. El cauje está algún tanto deteriorado , la sometido al examen del G o b i e r n o , fue aprobado. Entonces
rueda hidráulica carcomida por la humedad y algo alterado procedió dicho señor Rafo al trazado definitivo del ferro-car-
y descompuesto, al parecer, el mecanismo á consecuencia r i l , en el cual ha demostrado sus vastos conocimientos en
del desuso. Es obra de fines del siglo pasado ; á principios la m a t e r i a , habiendo , después de un incesante trabajo de
del actual se hicieron algunas elaboraciones de las que se dos años, con ocho ayudantes facultativos y mas de 30 peo-
encuenlran vestigios en los husos. Mientras este edificio per- nes dado cima á su trazado en 16 de octubre de 1847. No
tenezca al patrimonio del duque , no es fácil mude de des- se concretó solamente el señor Rafo á la misión facultativa,
tino ; si se cediese en venta simple ó á censo reservativo á aproximando los presupuestos hasta el estremo de respon-
algún parlicular ó sociedad, pudiera rehabilitarse y recibir der del esceso que resultase en la construcción de las obras,
el desarrollo que promete su posición, hasta el punto de es- sino que buscó lodos los datos, y calculó detalladamente
tablecer telares que trasformasen la obra de los husos y la sobre el movimiento actual de trasportes y transeúntes en
preparasen para servir inmediatamente á nuestras necesi- toda la linea para venir á parar en los productos que r e s u l -
dade^. Su inmediación ai mar facilita la importación de las tarían del camino de hierro, cubriendo solamente las necesi-
primeras materias y la esportacion de sus elaboraciones. dades presentes, cuyos resultados de solo la primera parte,
Merece, en nuestro concepto, este establecimiento llamar la do las en que se ha dividido la linea total de 22 leg., ó sean
aleucion de los institutos industriales , porque su rehabili- las 10 primeras desde Alar del Rey al Collado de Aldueso, 1 /2
tación darla no solo productos materiales , sino resultados leg. mas allá de Reinosa, son los siguientes :
morales; y desde la edad de cinco á seis años dejarían de
ser los niños una carga para sus padres, pudiendo c o n t r i - Presupuesto del coste.
buir á la manutención de estos en los achaques de la vegez. R s . vn.
Las i n d . agrícola, fabril y mercantil están tan ligadas entre Construcción total de dicha primera parte,
s i , que no puede prosperar la una sin que prosperen las d e - con inclusión de los gastos de estudio del
mas. L a agricultura es el cimiento principal de la riqueza terreno, trazado de la línea, levantamiento
pública: la i n d . f a b r i l , es llamada al desenvolvimiento de de planos y perfiles generales y particulares, I
aquella , trasformando en la mayor parte sus productos: proyecto y calculo de todas las obras, indem-^39.451,636
l a m e r c a n t i l , tiene la misión de distribuirlas y darlas s a l i - nizacion cíe predios rústicos y urbanos , ser-
da. E l ejercicio pues de las tres baria la prosperidad de es- vidumbres y desperfectos, esplanacion c o m -
ta prov. y aumentarla la p o b l . , creando los medios de c o n - pleta con desmontes, terraplenes, túnel, obras
sumo. ¿Y cómo podrá desconocerse esta verdad en una
de lab. de todas clases etc., etc., ele
prov. marítima , cuando se clama por ella en las esencial-
mente agrícolas y ganaderas? Presupuesto de gastos de esplotacion en los 300 dias
útiles de c a d a año.
i i j c e algunos años se miró como una calamidad la c o n s - Por combustible, conservación y reparación *
truccio-.i de una fragata de grandes dimensiones y de un de locomotores , salario de maquinistas y ayu-1
barco de vapor de fuerza de 15 caballos en el astillero de dantes, a c e i t e , grasa y otros artículos, c o n - i 1.707,000
Guarnizo; v esta prevención tuvo origen en la alarma délos servacion y reparación de carruajes, conducto- 1
moradores j que creyeron ver en la prosecución de estas
res y cargadores etc., e t c . , ele I
obras la completa aniquilación de sus montes, bastante
talados por la grande estraccion que se había y a hecho de Presupuesto de productos en el primer año de l a esplota-
maderas y por el r.bandono en que yacía la nueva p.aata- cion , considerado de 300 dias ú t i l e s , según toaos los
cion ó renuevos. E n t o n c e s , tal v e z , hubiese fundado m o - datos del movimienlo de géneros y transeúntes tomados
tivo hasta cierto punto, para una oposición, porque enton- en H e r r e r a , A g u i l a r , P e s q u e r a , Bequejada y Peñacas-
ces aun no se hallaba en estado de esplotar la inmensa rique- tilto en el año de 1847.
za que contiene la Liébana ó part. j u d . de Potes. Empero, ^ 5,180 viajeros de primera y segunda cía- \
empezados á remover ahora los obstáculos que impedían la s e a 17 rs 22fflrs. por las 10 leg. ó I
estraccion de maderas de dicho punto, con l a construcción sea á 60 mrs. cada viajero por leg. > 267,882
de la carretera de Sierras Albas á Tina mayor , debiera (en el d i a está á 3 r s . por leg, en I
darse un impulso cual merece á esta parte de la i n d . , los coches diligencias) )
del comercio y de prosperidad nacional. Facilitada la estrac- 10,380 viajeros de tercera clase á 4 r s . 4 ,
cion no solo se presenta en el mercado un nuevo producto, mrs. por leg. las 10 ó sea á 14 m r s . j 42,741
sino que se crea l a base de una m d . f a b r i l , de la construc-
cada una
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER. 771
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
772 SATSTANDEH.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
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[9451]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
774 SANTANDER.
Uno de los principales establecimientos de los enunciados en con sus paisanos , y entre las varias mandas que hizo , era
los estados precedentes, es el hospital civil de San Rafael en una la de pagar todos los años, délos fondos de su obra p i a ,
Santander: fue creado en f / Í H por el finado ob. déla dioc. la bula de la Cruzada para todo el vecindario. Los restan-
D. Rafael Tomas Méndez de Luarca. E l servicio interior tes establencimientos de la prov. tienen poca nombradla y
se halla encomendado á las hijas de la Caridad. E l n ú - se procuran suplir por la beneficencia de los piadosos n a -
mero de enfermos suele ser de 8G á 90 y hay acomodo para turales y celosos ayuntamientos.
mas de 200. Los fondos necesarios para todos los gastos los F e r i a s y .mkrcados. E n Reinosa se celebran dos ferias
suministra el ayunt. Otro de los establecimientos es la casa al año, en los dias de Santiago (28 de julio) y de San Maleo
de Caridad ú Hospicio , en cuyo establecimiento se admiten (21 de setiembre): esta última es de las mas concurridas del
los vec. pobres y los niños de /ueltos por las nodrizas que r e i n o , para la venta y compra del ganado caballar y mular;
los han laclado , cuando tienen ya la edad de 8 á 10 años. hay también mercado todos los lunes ; asi como en T o r r e -
Su número es de unos 200 de todos sexos y edades. La casa lavega los j u e v e s , y á poca distancia de la v. tiene lugar la
Inclusa al cuidado de las hijas de la Caridad desde el año feria de San M i g u e l , que dura Ib dias, en la cual se compra
do 1842, ha sido declarada en el de 1848, por una real orden, y vende ganado vacuno. E n Santillana, p a r í . j u d . de dicho
establecimiento provincial, y por lo mismo es la prnv. la que Torrelavega, hay mercado todos los domingos, y en Selaya,
cubre el presupuesto de gastos. Se reciben anualmente por parí, de Villacarriedo se verifica también otro semanal.
término medio 220 niños: las personas encargadas de c o n - Meruelo y Hoznayo, part. j u d . de Entrambasaguas, tienen
ducirlos deben traer una certificación de la justicia ó del mercado los martes el primero, y los jueves el segundo, con
cura párroco en el cual se ha recogido la criatura. Después la particularidad de que el primer jueves de cada semana se
de guardar los niños en la casa hasta que se restablecen do hace feria de toda clase de ganados , y en el mismo Hozna-
sus padecimientos , se entregan á las nodrizas dándoles una yo se celebra otra ios dias 18, 19 y 20 de octubre. E n Solor-
gratificación de 6 rs., 20 al mes hasta la edad de 4 años; 15 zano hay otra feria de ganados el 25 do a b r i l , y en V i l l a -
de 4 á 7 , y 10 de 7 á 9 para las niñas y de 7 á 10 para los verde de Pontones el dia de Sto. Tomás. S a m a n o , part. de
niños. L a Junta de Beneficencia hace recoger los niños que Castro, tiene mercado todos los jueves en el sitio de la L o -
están mal cuidados y las nodrizas por su parte pueden d e - m a , y el Valle de Guriezo del mismo part. celebra dos
volverlos cuando quieren. E l hospital de Laredo , tiempos ferias" de ganados en los dias de San Bartolomé y Santa
hace estuvo bien dotado : es para socorro de la humanidad Marina.
doliente. Su fundador usó de la mas caritativa liberalidad
Usos y costumbiies. Son diversos los de la prov. de
Respecto á contr. consigna los siguientes números y clasificaciones. Provinciales encabezadas, administradas y arrendadas.
Utensilios y su recargo
Frutos civiles
Subsidio
Culto y clero.
Renta de aguardiente y licores
Proporción de cada una de estas contribuciones con la riqueza sobre que recae mas directamente, con la total y con la
Las Rentas p r o v i n c i a l e s son el 10'36 por 100 de la riqueza t o t a l , y sale á razón de 51 rs. 23 mrs. por v e c i n o s , y 10 rs.
L a contr. de P a j a y utensilios es el 4'30 por 100 de las riquezas territorial y p e c u a r i a , y el 2'24 por 100 de la total; 11
Los Fruías civiles son el 4,34 por 100 de la riqueza urbana , y el 0'72 por 100 de la t o t a l ; 3 rs. 21 mrs. por vecino , y
E l Subsidio es el 2'87 por 100 de la riqueza industrial y c o m e r c i a l , y el 0'92 por 100 de la total; 4 rs. 20 mrs. por vec.
L a contr. de Culto y Clero es el 6'SO por 100 de la riqueza total; sale á razón de 31 rs. 1 mrs. por vecino, y 6 rs. 6
L a ae Aquardiente y licores es el 2'37 por 100 de la riqueza t o t a l ; 11 r s . 28 mrs. por v e c i n o , 2 rs. 11 mrs. por
E l total de contribuciones, es él 22'91 por 100 de la total r i q u e z a , y sale á razón de 114 rs. 9 mrs. por v e c i n o , y 2S
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER. 775
Santander. E n la costa , la mayor parte del vecindario está de una corta mansión , la visita á sus establecimientos. L o s
dedicado á la pesca que se hace en las lanchas ó chalupas hab. de la prov. de Santander son escesivameote sobrios,
sincubierta, yendo por la mañana y regresando por la n o - pacíficos, laboriosos , y muy aficionados á instruirse en las
che. E n los puertos de Castro, Santoña y Santander, también primeras letras, resultando de aqui que en igual pobl. d i -
se dedican á la navegación del cabotagé, del estranjero y de fícilmente se hallará prov. en España que presente tantas
América ; saliendo de todo el litoral" de la prov. bastantes almas que sepan ieer y escribir. Madrugan lo? campesinos
jóvenes para tripular la armada naval y las trincaduras al amanecer, y antes en varias ald. que tienen que cuidar
guarda-costas del resguardo. Los que por su tierna edad ó de su ganado vacuno, caballar, lanar y de cerda. Comea
por profesión distinta no pertenecen á la m a r i n a , tienen maíz cocido en el rescoldo, en algunos pueblos, sobre p a -
una inclinación decidida á salir del pais y situarse en a l - las de hierro en o t r o s , y en los hornos la mayoría, dando á
gún punto de la isla de Cuba ó las ant. colonias de América la masa en cantidad de dos á cuatro l i b r a s , una figura có-
a ejercer toda clase de negocios. En el interior de la prov. nica que llaman borona. Se acuestan con diversidad según
acostumbran á salir de su pais para Castilla y Provincias los pueblos y faenas á que están d e d i c a d o s , pero general-
Vascongadas;! proporcionarse trabajo en los oficios de ces- mente no pasan tres horas después de puesto el sol. E l
t e r o s , canteros, picapedreros, campaneros, doradores, alimento de pan de trigo es mas común en los puertos de
alojeros, barquilleros etc., regresando cuando las obras e s - C a s t r o , L a r e d o , Santoña y S a n t a n d e r , y aun en estas pobl.
casean en los puntos á que se dirigen. E n los part. de R a - se usa mucho el maíz que prefiere la gente menos acomo-
males y Villacarriedo hay varios pueblos hacia las monta- dada por admitir mas agua en su beneficio, por ser de mas
ñas de P a s , cuyos hab. de ambos sexos se dedican a l a dura digestión y por su abundancia y mayor baratura. Los
venta de sus productos naturales, de manteca , quesos, r e - hab. de la prov. que bosquejamos tienen Hombradía de v e -
quesones etc., conduciéndolos á cuestas, v al tráfico de gé- races , sagaces é instruidos, pero con marcadas tendencias
neros de licito é ilícito comercio por casi todas las prov. do á contiendas judiciales, lo que parece probar un esceso de
España , en que son muy conocidos por su traje y denomi- soberbia ó dé tesón y una voluntad l i b r e é independiente;
nación de pasiega E n los de Torrelavega , Cabuérniga y mas nosotros creemos esto originario de la infinita subdivi-
San Vicente hay muchos que emigran á Andalucía v a los sion de la propiedad por el deslinde de bosques, terrenos,
puertos de la prov. de Cádiz, en donde tienen abiertas desaparición de mojones y multip'ícacion de compras y
tiendas de a c e i t e , v i n a g r e , vino etc , y frecuentemente ventas. Los datos de p o b l . , riqueza , contr. v otros porme-
vuelven por temporadas a sus casas para repetir, después nores estadísticos , se manifiestan en el siguiente estado.
Por
Urbana. ss
vecino.
M U
225211921 1822 i 1848;1544 1173 103 11597 341 8501143 2603865 3228445 16333433 3742437 II 9 22 15 22'91
Riqueza teiritorial Rs. vn. 7.493,492
• •—pecuaria 1.007,651
8.501,143
-urbana 2.603,865
-industrial 2.103,804
-comercial 3.124,641
5.228,443
16.333,453
Rs. vn. 1.692,571
363,129
118,163
130,309
1.028,645
387,620
3.742,437
población.
5 mrs. por habitante.
rs. 5 mrs. por v e c i n o , 2 rs. 7 mrs. por habitante.
24 mrs. por habitante.
y 31 mrs. por habitante,
mrs. por habitante,
habitante,
rs. 15 mrs. por habitante,
[9453]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
776 SANTANDER.
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•S33Bainiuo3 : 00 (M — a — ! N ^ .
"I so r o f - - o o - o - ^ f'O ^ a oo -.-*• r o
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; flft a ^ i o - r - í r ; a o a ai^- 'ocoro'íj-tffooo "-co-^fl"*
•31U3UI,1.1l|n o-r^fOíMfMro'^cs ^ . — ro
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[9454]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER. 777
E s t a d í s t i c a c r i m i n a l . Tanto en el art. aud. de Burgos
(V.), como en los párrafos que preceden hemos dado c u a n -
• s=
s -= -M sC -M -eo - « - « -SJ --3 -n¡ -rt -sd
tas noticias contribuyen á dar á conocer la situación geo-
O
—
ro O O ÍN fO «*• ip
Vt ro ^t M ••?» fO »*
OS Oí • * gráfica de la prov. de Santander , sus accidentes t o p o g r á f i -
O O O O O O O O cos, sus producciones, su industria y comercio, el estado de
la beneficencia é instrucción pública y ¡las costumbres de
•3-re- - s - s - a •«
sus h a b . ; y en el primero nos estendimos en consideracio-
C o « wi «
m ^ ~ « e, o
í^ oo - * t^ - ! - — — nes generales tanto acerca de las causas influyentes de l a
tD O SO O - ^ M O a :o M íO ,,r
p «> ^ O ^ íí» -M ^ ro 9» t^ criminalidad queenolla se observan, como en los resultados
o o o o o o o ooo> comparativos que presentaba con las otras prov. que c o m -
ponen el terr. de la espresada a u d . , y con las otras de
± ». cuyos datos estadísticos hasta la sazón nos hablamos o c u -
pado. Con el fin pues de no incurrir en repeticiones innece-
.=¡2
sarias nos limitaremos al presente al examen especial de los
estados que anteceden.
l V O V Del estado número 1.° surge como primera y mas impor-
í: «-o - -w . tante observación que la prov. de Santander ocupa el 3 * l u -
n « o — JS-H jar en la escala comparativa de la criminalidad lomada de
—reto
s. ; • © Cn a relación en que el número de hab. se halla con el do a c u -
Q SI sados. Como la segunda parte del estado demuestra , su po-
blación es 166,130 aira, y los acusados 447 y por tanto r e -
sultan los primeros con los segundos en razón de 3'/1'655 á
1. Se observa también por el mencionado estado que los
absueltos son á los penados como 1 á 5 , siendo dos quintas
paites absueltos de la instancia v tres libremente ; que los
•<b -«a - ^ "«o • « - « -^j •« sa ~?3 -«í -«a penados so hallan con los contumaces en la relación de 1 á
ro --n co í o ;-t> ro -.o o o x o ^-r-
27 y los reincidentes con los procesados en la de 1 á 10, ha-
tro ^ i - o p «•»fl>ip o T'i p r- biendo reincidido en el mismo delito cerca de las dos terce-
ras parles y mas de otra en otro diferente; que no llegan á
C
s la sesla parle los acusados de 10 á 20 años , que escedén do
3 •n5 'rt ' « -S ' « -S3 -73 "73 -«Q -?3 - ^ ' « la mitad los de 20 á 40 y no llegan á una cuarta parte los
s t r -M íO O O 00 CD O O -c- SO O del último periodo ; que las mujeres están con respecto á
m los hombres en proporción de 1 á 10 , siendo solteros mas
í • (?í fO (?i - ^ (N iO '
de la tercera parte y los demás casados; que muchos mas
de la mitad de los procesados saben leer y e s c r i b i r , r e s u l -
-« -co - « -re • « -ío -re tado satisfactorio que presentan pocas prov. Sensible es que
£ ^ro
^ t>
^ ^ o^ ^o ^- ^* ^ • ^ ^ .
-re -re -re -re
O 00 O :C no contenga el estado el número de los que sabian solo leer
S 0 0 0
V C--
0 5 0 ^ *
00 T^ ie-
^ 1 0
o f-^
r-rN^oo
í n l o i b ^5
y los que carecían de toda instrucción , para que pudiera
juzgarse mejor del desarrollo de tan importante elemento
K o oo ro 00 — fO 'M 00 'M 94 - «
S
rM o i-- o - • * r? ^ i n-* o o o de moralidad: ültimaraentc se ve por el estado número 1.»
que los profesores de ciencias y artes liberales se hallan con
opesdJdsaousoipsui • f O ^ - ^ - ^ f o o o o a - ^ - los que ejercen artes mecánicas en razón de 1 á 20. P a s a n -
• soiu.nuiuisui so,nM do del examen en complexo de las noticias que contiene el
H
11—
e cual da la proporción de un acusado por 1 \T'A6 habitan-
e •0) tes, puesto que en una pobl. de 7,400 alm. cuenta 63 a c u -
= •;o;i osn a q sados; sigue á este el do Torrelavega , donde los hab. se
r
i
•01ID!|¡ OQ
I "O}
I,-
hallan con los procesados en razón de 231'02 á 1 : tampoco
llega al término medio proporcional e l d e P o l e s , que presen-
ta un acusado por cada 31?5S hab. Los de Laredo y San
Vicente la Barquera esceden del espresado t é r m i n o , e l
e 45 \ -!3i|osn jf| primero en 27 unidades y el segundo en 2o. Los part. de
Caslro-ürdiales , Entnunbas-ag'uas , Reiuosa y Santander,
íoniapapciaiun^ aparecen con una proporción mucho mas ventajosa que los
últimos; pero los que reúnen el término máximo son el del
• -^ .• 3í :í5 Si Oí ^i e^ o -^ o I
valle de Cabuérniga 6 3 r 3 8 á I y el de Villacarriedo 642,37
•sopea.ia
— á uno.
-
Z j -soposnDV E l estado número segundo se ocupa de los delitos de ho-
micidio y do heridas y de las armas empleadas en su p e r -
¿c ^t - ^ - ^ o ro --i Cí o c -*
O -3 Oi —• o C5 ^t :o ro o -o petración. La primera observación que surge del estado
•si!iu|i: (^ oo ^ ^o --í- •••» « - ^ :o - ^ ;n
es haber perdido la prov. de Santander 9 grados en la esca-
op o j a u í n ^ la comparativa de la criminalidad, sirviendo de término para
las proporciones los delitos de sanare , ocupando en aquella
según este el 25 lugar; cuando en a relación de la pobl con
los acusados tiene el 34: la segunda es, que prevalece en ella
a: la propensión á los delitos contra las personas , y la tercera,
o de que á pesar de esta propensión los atentados novan reves-
O tidos de aquel carácter de gravedad que en otras prov. se
Q
advierte, eslimada por el número de armas aprendidas. E n
«-o
tí _: « 5 S,
electo, de los 108 instrumentos aprendidos, las armas de
fuego y las blancas componen menos de una cuarta parte:
Q
es cierto, que en los de fuego esceden en 3 unidades as de
£Í-§ o ra = ^ a; 0 o uso lícito á las de ilícito pero las dos especies rour.idas s u -
ben solo á 7 y en las blancas que forman el total de 18 , las
í ¿ £ 5 e . _ _ . _ „ ._ permitidas esceden á las prohibidas en mas de dos terceras
co a ca o ra o « —^ ro o ¡oiía
[9455]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
778 SANTANDER.
partes. Dos quintos de todos los instrumentos son de la cla- Toro en la época á que se refiere este dato, lo hallarán nues-
se de contundentes y de casi otros dos quintos no se espre- tros lectores «n las pág. 642 del tomo 4 . " , en la 335 del t o -
sa la clase. mo 1 0 , y m u y particularmente en las 548 y 549 del tomo 12.
No siguen los partidos la misma escala proporcional que E n estos art. quedan esplicadas las razonesque nos impiden
aparece <ín el estado número primero. El de Ramales resulta señalar á estas ant. divisiones administrativas la parte con
como en aquel con el máximo do la criminalidad; pues la po- que han contribuido á formar la nueva que en este m o m e n -
blación se halla con los delitos en razón de 4 H ' 4 4 á 1; pero to nos ocupa, y por esto nos limitaremos á presentar el r 4 2
no sigue á este el de Torrelavega ; resultan con mayor nú- por 100 con que figura la pobl. de la prov. con la total de
mero de atentados y muy distantes del termino medio p r o - España, examinados ant. v recientes datos. E r a esta de
porcional el de Potes 687*70 á 1 , el de Laredo 738'00 á I y 8.206,791 hab. y al 1'42 por 100 coi responden 116.536.
el de Santander 927'04 á 4. Los que por su orden se a p r o x i - . Segunda población. Es la del censo de 1787 qua ofre-
man mas al término medio de la proporción, aunque con ce el resultado que sigue.
ventaja en los de Torrelavega '102d'24 á 1. Valle de Cabuér-
niga Í026'00 á 1 y el de Villacarriedo 1046-81 ¡i 1. Mas fa-
vorable que la de estos es la relación en los part. de Cas- Tanto por 100 Númiro
tro-Urdiaies 1201'33 a l , Reinosa ISSO^S á 1 y Entrambas- Su pobla-
pkovinciasant. de la scgrega-de almas T O T A L .
eion.
aguas 1987'08 á \ , pero el que prevalece so sobre todos es el cion para San- que
de San Vicente de la Barquera, en el cual la ]proporción e s , tander. resultan
2289'7o a 1. No encontramos las causas que espliquen la
criminalidad en esta prov. a pesar de su estensa costa , el Burgos. 465,410 S S ^ i por 100 155,028
contrabando en ella es tan poco frecuente como lo acredita Toro... 92,404 18,82 id. 17,390 172,418
el no resultar mas de 22 acusados, por delito de defrauda-
ción á la Hacienda pública Aunque de escasas producciones
su situación litoral saca de la concurrencia de sus puertos y L a población total de España según este censo era de
del comercio é i n d . que se desarrolla progresivamente lo que 10.409,879 individuos, correspondiendo al 1'42 por 100 para
la naturaleza la niega para subvenir á las necesidades de Santander 147,820.
susmoradores; y como las condiciones del mismo comercio, t e r c e r a p o b l a c i ó n . E n el censo de pobl. de 1797 se
son la confianza y la buena fé, en general los bab. son h o n - obtiene para la prov. que nos ocupa el resultado que marcan
rados y probos; por otra parte se ha visto que el estado de los siguientes números.
la instrucción pública, en ella se halla al nivel de las prov. Burgos 470,588 33'31 por 100 456,752
en que en mejor estado se encuentra; es pues por tanto i n - Toro 97,370 18,82 por 100 18,325 175,077
dispensable atribuir el mayor número de acusados, que las Señala este censo á toda España una pobl. de 10.541,-221
referidas circunstancias debian hacer esperar causas a c - alm., y á Santander corresponden por e l l ' 4 2 por 100.149,68o
cidentales que indudablemente habrán desaparecido. individuos. ,
S A N T A N D E R : intendencia de ant. creación ó mas bien C u a r t a p o b l a c i ó n . Es la de 1822, pero como los limites
dicho, de creación anterior á la división lerr. de \ 833, según no fueron los m i s m o s , diremos únicamente; p r i m e r o : que
hemos manifestado en el art. de prov. , compuesta de las c. la pobl. señalada en la ley fue de 180,216 hab.; segundo:
v . , 1., a l d , , barrios y cas. de que habla el anterior articulo, que el 1'42 por 100 de lo^ 11.661,980 individuos que era
correspondientes á las ant. prov. de Burgos y de Toro. N o el total de España, asciende á 165,600, y tercero: que los
presenta grande dificultad este art. al examinar datos ante- 180,216 y los 165,600, debian subir, los primorosa 216,281
riores á la época en que se hizo una tiivision de que habla- y los segundos á 202,720, admitida la proporción de a u -
remos mas adelante. Pero desde esta época se ofrecen mas mento que fijó el Gobierno y la comisión según datos que
inconvenientes, según hemos dicho en otros a r t . , p a r t i c u - tenemos á la vista.
larmente en el de Falencia. Sin mas esplicaciones, y dicien- Q u i n t a p o b l a c i ó n . Es la de la policía del año de 1826
do que un examen detenido nos ha hecho conocer que la que presenta el n ú m . de hab. que sigue:
segregación de la ant. Burgos figura por el 33'3I por 100 de Burgos. . . . 611,762 33'3I p o r ' i 00 203,777
su pobl. y la de Toro por el I8'82 por 100 en la formación Toro 426,581 48'82 por 400 22,822 227,399
de la prov., tal como hoy es conocida, vamosá entrar en el L a pobl. total de España era de 44.154,341 alm. y el
examen de los diferentes elementos que constituyen el p o - 1'42 por 100 representa 200,991.
der de todas las naciones, principiando por el mas i m p o r - S e s t a p o b l a c i ó n . E n \arios artículos , pero particular-
tante de e l l o s , el de mente en el de Palencia, pág. 5 3 0 , hemos manifestado con
P o b l a c i ó n . Según datos ant. y modernos , oficiales y toda clase de detalles y pormenores las alteraciones que s u -
estraoíiciales que á la vista tenemos, contaban los pueblos, frieron las prov. de Burgos, Palencia, León, Toro y Vallado-
en la época á que aquellos se refieren, el número de hab. l i d , por los años de 1826, en que aparece por primera vez
que aparece del siguiente estado. en documentos oficiales generales la prov. que nos ocupa.
Señaláronse entonces á Santander 181,953 hab., pero como
AROS. HAIUT A N T E S . HABITANTES.
los limites no eran los mismos de los que hoy existen, debe-
mos atenernos al resultado del I'42 por 100 que es de
1.* 1594 110,536 194,512 individuossohreun total para España de 13,698,029.
2.» 1787 172,418 147,820
3.a 1797 175,077 149,685 S é t i m a p o b l a c i ó n . L a pobl. del año 1831, que d i s m i -
4.» 1822 180,216 165,600 n u y ó , según hemos dicho, estraordinariamente la pobl. de
5.a 1826 227,599 200,991 España, señaló á Santander 132,479 hab., según con mas
6.» 1826 194,512 pormenores consta en la indicada pág. 550 del tomo 12. La
7." 4831 159,148 policíaen este año dio á toda España 11.207,639 hab. y al
8.» 1832 158,447 4'42 por 100 corresponden 159,148.
9.» 1833 166,730 171,848 O c t a v a p o b l a c i ó n . De tan escasa importancia como el
10. 1836 183,805 167,560 anterior es el dato de la policía de 1832, en que la prov. de
II. 1841 130,088 » Santander aparece con 133,138 individuos. L a pobl. total
12. 1842 166,730 166,359 era de 11,158,952 hab. cuyo 1 '42 por 100 es de 158,447.
13. 1843 212,397 N o v e n a p o b l a c i ó n . Es la de la división terr. de 30 de
14. 1844 132,243 de noviembre de 4 833 que señaló á la prov. de Santander
15. » 286,904 466,730 hab. L a pobl. total de España era de 12.401,952
16. 1849 190,000 cuyo 1'42 por 100 es de 171,848.
Décima p o b l a c i ó n . Es la de la Guia del Ministerio de la
P r i m e r a p o b l a c i ó n . E s la del censo del siglo X V I p u - Gobernación que presenta 40,839 v e c y 183,805 hab.: sen-
blicado por el S r . D. Tomás González , según con los por- sible es que no hayan continuado estos trabajos en toda
pormenores necesarios hemos dicho muchas veces. Todo España, porque si el Ministerio hubiera publicado anual-
cuanto pudiéramos manifestar de las p r o v . d e Burgos y de mente la G u i a , una vez escitado el celo y hasta el amor pro-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER. 779
propio de las autoridades, se hubieran fiscalizado las r e l a - c i a , y concretando á él después todos sus cálculos para la
ciones de los ayunt., se hubieran reconocido, como nosotros apreciación de los d a l o s , no se señaló el número de hab.,
hemos reconocido en algunos puntos, los libros originales que varia como es n a t u r a l , según verán nuestros lectores.
de parr., y desde luego se habrían obtenido dos resultados L a proporción entre vec. y hab. que señala la división t e r r .
importantes; primero: adelantar en la investigación de los es de 4'33 alm. por v e c , y por ella á los 32,719 vec. cor-
datos estadísticos; segundo: conocer el mérito de los gefes responden 141,803 individuos. L a de la Guia del Ministerio
de la adm., de los secretario» y aun de algunos oficiales de de la Gobernación es de 4 ' 5 0 , y los individuos deben ser
los gobiernos políticos. Precisamente en la prov. que e x a m i - 147,371. L a de la Junta de 1841 es de 4 ' 4 0 , y las alm. a s -
namos, y en la épocaá que ahora nos referimos, habla en la cienden á 144,096; el término medio es de 4'41 y á él
gefatura política tres personas notables que han figurado y corresponden 144,423 almas. Nosotros señalamos 106,730,
figuran con justo titulo en la historia de nuestras v i c i s i t u - no porque corresponda fijar este n ú m e r o , sino perqué des-
des políticas y en el circulo de los hombres de ilustración. de el principio en los part. j u d . , acaso por un e r r o r , que
Era gefe político el S r . D . Manuel L a r r a i n , persona de m u - francamente reconocemos, se adoptó la proporción de 5'09
cho estudio, de grande aplicación y aprovechamiento; era alm. por v e c . , con el objeto de buscar el mismo resultado
secretario D. Nicomedes Pastor Díaz, tan ventajosamente que ofrecía el decreto dé división terr. L a pobl. total do
conocido como escritor y como orador; era uno de los ofi- España era de 11.715,413 h a b . , cuyo 1'42 por 100 es de
ciales el S r . D. Francisco Javier Cabestany, que también 166.359.
sentada ha dejado su opinión de administrador entendido DÉciMATEncERA p o b l a c i ó n . Es la de la estadística c r i -
en los diferentes cargos que ha desempeñado. E n nuestro minal de 1 8 4 3 , que señala, admitida la proporción de a u -
juicio después los partidos han dado otro carácter del que mento que fijó el S r . D. L u i s M a y a n s , ministro de Gracia
en un principio tuvieron ú los gefes políticos de prov.: nada y Justicia 212,397 individuos.
mas decimos porque á nadie quisiéramos ofender. L a pobl. U é c i m a c u a r t a población. E l registro municipal de
total señalada á España en la Guia del Ministerio era de ISi'i- solo señala el número de vec. , que es de 29,987 , y
I I . S O O . Í M h a b . , y al \ ' k i por lOOcorrespenden 167,566. aplicando el término medio de la relación entre vec. y hab.,
Undécima población. E n 10 de mayo de 1841 se reu- de que acabamos de hablar, esto e s , el 4'4I deben ser es-
nieron las autoridades y los representantes de los part. y tos , 132,213.
señalaron á esta prov. 129,788 hab. Mas adelante nos o c u - D é c i m a q u w t a p o b l a c i ó n . El número de jóvenes v a r o -
paremos de este dato, sobre el cual únicamente diremos nes de 18 años de edad es de 2,252, y la pobl. que á ellos
ahora, que se padeció una equivocación por los autores de corresponde 286,904 hab. Repetimos sobre este resultado
este tranajo, al hacer la suma de los hab. de cada uno de lo que tantas veces hemos d i c h o : que aunque no le admita-
los part..- rectificada por nosotros resulta que los 129,788 mos , es muy digno de estudio.
i n d i v i d u o s , deben ser 130,088. Décimasesta p o b l a c i ó n . Campean las ocultaciones s o -
Duodécima población. L a matrícula catastral presenta, bre pobl. en los datos oficiales, según las noticias que de
procedente de distintos datos, el número do vec. que a p a - determinadas localidades tenemos nosotros, y que conside-
rece del siguiente trabajo; ramos muy e x a c t a s : las hemos comparado detenidamente,
«Vecindario que resulta, según los encabezamien- y cada vez nos convencemos mas y mas de que es una n e -
»tos por rent. provinciales 28,875 necesídad imperiosa ocuparse sin levantar mano de formar
«Ídem según el importe de los remates do puestos un buen censo de pobl. Según nuestros datos , la de esta
«públicos. . . . : 36,786 prov. es de 190,000 almas , pero no tenemos inconveniente
«Id. según el real decreto de división judicial en el en asegurar que todavía es mayor. En esta p a r t e el temor
«año de 1834 : 38,530 de los pueblos es tan grande, que aceptaría cualquier c o m -
«Id. según las noticias reunidas por la J u n t a P r o - promiso, basta pagaría cualquiera multa con tal de d i s m i -
«vincial de estadística 29,570 nuir la pobl. L a acción del Gobierno debe ser tan fuerte,
«Id. según la estadística formada en 1842 por la D i - como fuerte es y poderosa la resistencia de los pueblos. Y a
«putacion Provincial, para la quinta 30,027 presentados todos cuantos datos ant. y modernos hemos
«Término medio que resulta do eslos datos 32,749 podido reunir sobre p o b l . , réstanos publicar el siguiente
Adoptado definitivamente este número por la intenden- estado
(*) Los trabajos de la Junta de 1841, presentan yor total pobl. déla prov. 129,788 hab. cantidad en que hay error de suma.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
780 SANTANDER.
Riqueza. Formada la actual prov. de Santander por las C e x s o de 1799. E n las relaciones que dieron los ayunt.
agregaciones ya manifestadas de las ant. de Burgos y de para formar este censo de pobl y de riqueza, resulta, que
Toro, claro es que en todos los datos ant. hemos de referir- los pueblos que componian las dos ant. prov de Burgos y
nos forzosamente á los trabajos de estas dos últimas d i v i - de t o r o , presentaban el siguiente
siones de terr. P r i n c i p i a r e m o s , pues, por el examen del
EüiT t D O d e l a p o h l a c l o n y d e l v a l o r t o t a l d e lox p r o d n c t o N t e r r i t o r i a l e s y f a b r l I e H d e l a s d o s a n t i -
c u a s p r o v i n c i a s , c u y a s s e g r e g a c i o n e s f o r m a n boy l a de S a n t a n d e r , s e g ú n e l censo de 1 3 0 0 .
BS. VN.
94,118 470,588 156.433,640 77.972,351 22.615,394 257.031,385
Toro. 19,474 97,370 56.597,047 19.543,293 2.098,632 | 78.238,972
No necesitamos presentar pormenor alguno sobre esta estadísticos por el Depar'amenlo del Fomento general del
p o b l . , sobre estos p r o d . , porque todo lo hallarán nuestros Reino y B,ilanz;i del C o m e r c i o , y el resultado que ofrecie-
lectores en las pág. 338 del tomo 10 y 55á del to.no 12. C o n - ron es el que aparece del siguiente
tinuaron, según tantas veces hemos d i c h o , los trababajos
E s t a d o c o m p a r a t i v o d e r l q n e x a e n l o s a ñ o s 1999 y ISO*.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER. 781
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782 SANTANDER.
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[9460]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER.
P a r a de
POBLACIÓN
POBLACIÓN correspondiente al alis- POBLACIÓN POBLACIÓN
según la misma. tamienlo para el reem- Segun los datos oficiales según los datos que la
ülilidades plazo del ejército. de 1842. redacción posee.
PARTIDOS
que señala Utilidades Utilidades Utilidades Utilidades
Número por habitante.; Número por habitante Número por habitante Número por habitante
JL'DICÍALES.
la Junta. de de
de úe
almas. almas. almas. almas.
,Castro-Urdlales 240,971 5,528 43 20 4'06 13,739 17 17 roa 6,969 34 18 3'22 8,074 29 28 2'77
Entrambasaguas 498,881 19,031 26 6 2'44 39,749 12 19 1'17 26,769 18 22 1'74 27,826 17 31 1'66
Laredo. . . 222,483 S,467 26 9 2,43 16,689 13 11 1'24 10,633 20 31 1'93 12,367 ¡ 18 » 1'67
Potes. . . . 363,256 6,639 54 24 S'10, 19,110 19 1'77 9,680 37 18 VoO 9,697- 37 13 3'49
Ramales.. . 141,239 6,775 20 29 1'94i 17,199 8 7 0'76 8,345 16 18 V S i 9,896 14 9 1'32
Reinosa. . . 698.246 9,568 72 33 6'80: 30,194 23 4 2'13 12,010 68 8 5,42 13,975 50 » i'66
Santander.. 3.209,542 21,971 146 3 13'61j 33,162 91 9 8'30 25,019 128 10 11'95 32,095 100 9,32
Torrelavega. 675,118 19,129 3o 13 3'30 37,838 17 28 ras; 23,927 28 7 2,63 27,928 24 6 2"23
Valle de Cabuér-
niga 300,899 6,419 46 30 4'37 13,033 20 1 1'87 9,134 32 32 3'07 9,376 32 3 2'98
Vicente d e l a
Barquera (San) 336,143 10,139 33 5 3'09¡ 27,391 12 9 V W 12,094 27-27 2'39 14,809 22 23 2'11
Villacarriedo. . 572,896 16,402 34 32 3'2 3 34,780 16 16 r o 3 21,930 26 3 2'43 23,937 23 30 2'23
Totales. 7.239,674 130,088 35 27 5'201[ 286,90 i 23 10 2'36:166,730 43 19 4'06 i 190,000 38 3'35
[9461]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
784 SANTANDER.
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[9462]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER. 785
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Pecuaria.. <6M7 id. 1.007,651 6'7I id. 1.095,975 6-44 id. 1.031,813
Veamos ahora las proporciones que tienen entre si las do obtenido no fue muy satisfactorio. Apesar de que dicho
riquezas que figuran en la matricula c a t a s t r a l , dato que ha- señor, repitiendo lo mismo que dijo el de Salamanca, asegu-
llarán nuestros lectores en los números siguientes: ra que los pueblos pagaron con etactiludesteimpuesto, nos
ha de ser permitido poner en duda este aserto, porque c o n o -
1 : la urbana :: 159 : 459 ó 33'99 p./° cemos perfectamente la historia de lo ocurrido en aquella
) : pecuaria :: 62 : 439 ó .13'3I id. época y sabemos de muchas prov. los agios escandalosos á
Con la riqueza terr. 439 ó 28"10 id. que dio motivo esta prestación en frutos. Hay otra c i r c u n s -
I : industrial:: 129 :
(: comercial:: 191 : 43'.) ó 4r61 id. tancia notable, á saber; en los de 1837 y 1838, era alguna
Í : pecuaria :: 62: 139 ó 3S'99 id. parle de esta prov. teatro de una guerra c i v i l , ó cuando
Con la urbana. : industrial:: 129 : 139 ó 8ri3 id. menos territorio de continuadas alarmas y las autoridades
: comercial:: 191 : 159 ó 120'12 id. administrativas tenían reconcentrada toda su fuerza , todo
i ; industrial :: 129 : 62 ó 208'06 id. su vigor para cumplir las órdenes que emanaban del c u a r -
Con la pecuaria. i : comercial:: 191 : 62 ó 308'06 id. tel general de las tropas de la reina , que operaban en N a -
L a riqueza comercial es á la i n d . 191 : 129 ó 148'06 ¡d. varra, en las provincias Vascongadas y en Logroño E r a
pues, indispensable que la administración se resintiera y
Y a presentadas las proporciones do uno y otro dato, poco que teniendo como teman entonces bastante valor todos los
nos resta decir respecto al resultado general que ofrece la productos de la t i e r r a , el impuesto decimal se pagara con
matricula catastral y concluiremos esta parte de nuestroar- poca e x a c t i t u d , y fueran por consiguiente grandes las ocul-
tículo con dos hechos; p r i m e r o , aun admitidos los 10.333,433 taciones. E 4 a s simples indicaciones que sé apoyan en la
rs. de m teria imponible , y admitida también la pobl. que triste historia de la prestación decimal durante la guerra c i -
señala el dato oficial de 1842, la utilidad por habitante al v i l , no tienden á probar que sea muy grande la riqueza imp.
dia es 9'12 mrs. sin deducir las contribuciones: seyundo, si por producto de fincas rústicas, no. No es nuestra p r e t e n -
en la proporción en que está la riqueza por habitante en San- sión forzar las producciones de este pais y hacer próspero
tander, hubiera de considerarse la de tuda España, esta seria un suelo ingrato y estéril á los esfuerzos increíbles de sus
la de 1,147.765,902 r s . , suma inferior á no dudarlo á la que hab. Desearnos solo que conste, que hubo también oculta-
representan los sacrificios del pueblo español por impuestos ciones en el pago del medio diezmo y que es por consiguien-
generales, provinciales y municipales. Estas consideracio- te mayor la riqueza por el concepto que nos ocupa.
ner generales se refieren á l i suma total de utilidades del Revélase contra el dato de 1 8 4 1 , contra el documento de
dato de 1842 : ahora vamos á entrar en nuevos detalles y 1842, contra nuestras propias indicaciones también, la parle
empezaremos con el examen de la que corresponde á los pueblos que forman hoy la prov. de
R i q u e z a TEHitiToiiiAi. ó pboducto de l a s f w c a s r ú s - Santander de la riqueza que declararon los ay nnt, de los
t i c a s . Y a hemos dicho que el territorio de esta provincia ant. territorios de Burgos y de Toro al contestar los i n -
es muy montuoso y bastante e s t é r i l ; y por eso la agricultu- terrogatorios que sirvieron para formar el censo de 1799.
r a , aunque no se halla descuidada, ofrece escasos p r o - Solo las producciones del reino vegetal figuran en el e.-tado
ductos , si se esceptua el ramo de ganadería que es de a l - que antes hemos presentado por 60.907,829 rs. al precio de
guna importancia: esto viene en resumen á decir la matri- aquella época, y 30.533,369, según los valores actuales,
cula catastral en su larga serie de lamentaciones por falta cantidades que" suben resnectivamente á 97 837,374 y
de datos. L a intendencia quiso utilizar una nota de la rique- 90.239,413 r s . , s i s e añaden los productos del reino animal.
za terr. é ind. imp., deducida de los repartos que hablan pre- Podría sorprender este resultado si no hiciéramos una a c l a -
sentado los pueblos al recaudar la contribución de culto y ración que ya en otros artículos hemos hecho y razonado
clero. Este trabajo nos da por resultado 3.993,324 rs. por muv estensamente. Cuando conseguida la noticia de los
territorial y pecuaria. Examinó también la intendencia el productos de un gran t e r r i t o r i o , se aplican á una localidad
dato de la Junta de 1 8 4 1 , de que ya hemos hablado eslen- de é l , á una porción de é l , la parte proporcional que pueda
samente y observando que habla grandes inexactitudes en corresponderle sobre la base de p o b l . , ó ostensión de t e r -
uno y otro documento, buscó el producto del diezmo en los r e n o , generalmente el resultado es admisible, porque hay
años de 1837 y de 1838, que es el que ha servido á la c o m i - compensación entre lo mas que se señala á un t e n e n o de
sión que entendió en la matricula para fijar las utilidades de las especies que no produce en abundancia, con lo menos
la provincia en sus productos agrícolas. Conocerán f á c i l - que se le fija ae aquellas que este mismo terreno produce. A s i
mente nuestros lectores que por mas que demostrara gran- hemosvislo que generalmente las proporciones adoptadas en
de celo el intendente de la prov. de Santander, el resulta- los resúmenes de los trabajos de 1799, han presentado bas-
T O M O XIII. 50
[9463]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
786 SANTANDER.
tante esactitud cuando sus resultados se han comparado con compensación á los demás pueblos de las antiguas de Burgos
la riqueza señalada en datos posteriores á la divison terr. de y de T o r o , por lo estéril por lo ingrato de su suelo. A l h a -
30 de noviembre do 183Í. Pero hav casos escepcionales yuno cer esta declaración, claro es que queremos d e c i r , que no
de ellos es en nuestro entender, el de la prov. do Santander, admitimos la riqueza que el resumen del censo do 4799,
donde las proporciones admitidas, al examinar el censo de señala á los pueblos de la actual prov. de Santander por
1799, forzosamente han de dar resultados que ni la impar- producciones del reino vegetal. Véase pues hasta donde l l e -
cialidad, ni el buen juicio pueden a d m i t i r : la razón es tan ga nuestra imparcialidad^ no admitiendo ni el resultado del
sencilla como poderosa. Las proT. de Burgos y de Toro, censo de 1799, ni los trabajos de la Junta de 1841, ni los
tales como eran conocidas al terminar el siglo X V I H , abra- de la intendencia de 1842. Tampoco nos sirve otro dato
zaban una vasta estension de terreno, y no en pocos p a r t i - o f i c i a l , que es el producto del 4 por 100 de 1840; este que
dos, sino en muchos, particularmente en la segunda, habia fue de 634,000 r s . , supone un diezmo de 1.58b,000y un
ya entonces cereales superiores al consumo, vino superior valor délas especies diezmadas de 15.850,000 rs. v n . Véase
al consumo; yerba superior á las necesidades; en aquel pues por estos números, cuan grave es nuestro conflicto,
t i e m p o , nótese bien esta circunstancia, en que la España presentándose por todas partes reducidos los productos
pedia al estranjero artículos de primera necesidad. Pues si agrícolas.
este es el resultado que ofrece el estudio de las condiciones Cinco ob. según ya hemos dicho han contribuido á for-
del pais en aquella época, preciso se hace reconocer, que mar la prov. tal como hoy es conocida. Veamos el resultado
ofrece dificultades aplicar una riqueza general á un terr. que arroja el noveno decimal de los cinco en el cuadro s i -
como el de la prov. de Santander, que nada podia llevar en guiente.
DIÓCESIS D E
Resulta por este trabajo que la disminución que ha sufrido mente al hablar de la intendencia de Madrid y Salamanca,
esta prestación en frutos entre el primero y tercer trienio, los diferentes conceptos porque se forma la materia imponi-
es en los pueblos del oh. de Santander e l 12'73 por 100: ble pecuaria , y al hacer aplicación de nuestras doctrinas,
en los de Burgos el 70'21 por 1 0 0 : en los de Palencia la intendencia de Santander es bien seguro que hubiera
el 8 0 3 : en los de León 80'04: y er. los de Oviedo el presentado mas utilidades por este concepto: nosotros cree-
64'78 por 100, ó sea por un término medio el 47'16 mos que no bajan de 3.500,000 r s .
por 100. Y esto sucedía en la época del gobierno a b - R i q u e z a u r b a x a . L a comisión que entendió en la m a -
soluto, donde un partido podia pagar por sus convicciones t r í c u l a , apeló para apreciar esta riqueza a l a contribución
y otro por temor; mas en el ano de 1837, ni el primer de frutos civiles; pero como era consiguiente por la natura-
p a r t i d o , á que hemos aludido, tenia interés en dar presti- leza misma del impuesto, solo podia facilitar noticias de las
gio al Gobierno, pagando exactamente, ni el segundo podia casas arrendadas: fue, pues, necesario apelar á los cálcu-
espprar ninguna reconvención por sus ocultaciones. En los , según se ve por las palabras siguientes :
vista de todos estos datos y de todas estas observaciones». i «De los datos tomados de la contribución de frutos civiles,
creemos que la riqueza por fincas rústicas en esta prov. «resulta, que el valor capital de los predios urbanos, arrenda-
puede considerarse en la suma de 16.000,000 de rs. «dos en la prov., es el de 39.452,500 rs. V después de haber
R i q u e z a p e c u a b i a . L a Juntado 1841 señaló por este «aumentado el 10 por 100 por ocultaciones, se ha d u p l i c a -
concepto 480,692 rs,: la matrícula catastral 1.007,651. No «do la suma, que ambas arrojan, por el valor de predios ur-
nos conformamos con la materia imp. que por este concep- «banos utilizados por sus dueños. Para fijar esta suma se ha
to señalan, ni l a J u n t a , ni la intendencia. Según todas las "tenido presente; p - i m e r o : que gran parte de este valor
relaciones que nosotros tenemos de crecido número de pue- «procede de la capital, en que no solo hay bastantes propie-
blos, l a riqueza pecuaria es de mucha mas consideración: «tarios que habitan sus casas, sino que la mayor parte de
críase para la venta ganado de todas clases, y este articu- «los comerciantes tienen ademas sus almacenes propios ; y
l o , á no dudarlo , es el objeto principal de las transacciones asegundo: que estando sumamente dividida la propiedad
mercantiles en las ferias a e l territorio que nos ocupa, que »en el resto de la prov., son muchos los que en ella tienen
son bastantes y bastante c o n c u r r i d a s , según hemos m a - «casa propia. De la indicada operación resulta, que el c a -
nifestado. Y a hemos dicho ea otras ocasiones, particular- «pital de predios urbanos de la prov. debe considerarse en
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER. 787
»86.795,S00 r s . , y sus productos en 2.603,865 reales.» tipo la tasación de las casas procedentes del c l e r o , porque
E l estado á que se hace referencia en la memoria tiene las estas generalmente e r a n , algunas muy buenas, las mas
casillas siguienes: regulares, todas de rendimientos seguros. Teniendo, pues,
todo en c u e n t a , y no olvidando el valor que representan
«Importe de la contribución de frutos civiles las casas de Santander, creemos que la riqueza imp. por
»por productos urbanos 47,343 este concepto puede llegar á la suma de 4.000,000 de rs.
»Id. de la renta sobre que recae al respecto R i q u e z a i n d u s t b i a l . L a matricula catastral dice sobre
«del 4 por 100. . . . , 1.183,575 ella lo que sigue: «Para l a averiguación de la riqueza i n d .
«Capital que representa esta renta á razón del «no existe dato alguno regular á que referirse; porque y a
«3 por 100 , 39.452,500 «queda demostrada la inexactitud del resumen redactado
«Aumento de la décima parte por ocultaciones. 3.945,250 «por la J u n t a , y de los resultados que ofrecen los repartos
«Total capital por contribución de frutos civiles. 43.397,750 «do los pueblos presentados á la Diputación Provincial. Por
«Se aumenta igual suma por los productos ur- «esta razón, y siguiendo siempre la proporción de las ocul-
«banos que no la pagan, según la memoria. . 43.397,750 «taciones por este concepto, c o n lo que se deduce en las
«Total capital de predios urbanos 86.795,300 «utilidades comerciales de ambos documentos, comparadas
«Su producto calculado al 3 por 100 2.603,865 «con las que resultan por el movimiento de las aduanas, se
«ha aumentado al término medio que resulta de aquellas
Poco diremos, ni sobre el párrafo de la m e m o r i a , ni s o - «una suma proporcionada á dicha diferencia , y bajo este
bre el estado : bien conocido es el descrédito del impuesto «concepto resultan de utilidades i n d . en la prov. 4.392,350
de frutos civiles, y nos parece bastante aventurado admitir «rs. S i n embargo, teniendo en consideración que en las
por iguales partes'la renta de las casas arrendadas y las de «utilidades de la i n d . no cabe igual ocultación que en las
aquellas habitadas por sus mismos dueños. E n prov. como «del comercio, y que aun aquellos datos imperfectos j u s t i -
la de Santander, la casi totalidad de las casas están habita- «fican esta v e r d a d , pues que presentan mucho mayores
das poi1 sus propios dueños, y si se hace escepcion de la c a - «aquellas que e s t a s , se han modificado los referidos r e s u l -
pital en los demás puntos, será muy reducido el número de «tados, comparándolos con los que arrojan los deducidos
las casas arrendadas. Por eso consideramos que debe ser «de las matrículas del subsidio en la parte i n d . , y tomado
mucho mayor la proporción de las casas habitadas por sus «el t é r m . medio de ambos, resulta que las ulilidades de la
propios dueños, una vez admitida , contra nuestra t e r m i - « i n d . en toda la prov. pueden conceptuarse aproximada-
nante opinión, como materia imp. la renta figurada de la c a - «mento en 3.124,041, y de capital en 156.231,700 rs. vn.»
sa del labrador destinada á las operaciones agrícolas. B a s -
tante dificultad ofrece el conocer el número de casas habita- E l estado que se acompaña, respecto á las fáb., dice c o a
das de esta prov., ya formando grupos en c , v. y 1,, ya en su nota lo siguiente :
cas. sueltos, diseminados por él ¡ a i s : sin embargo, com-
parado un dato oficial que tenemos á la vista, respecto á c a - «Ferrerias 27
s a s , en esta prov., con el número de predios urbanos que «Martinetes 3
cuentan algunas localidades, muy pocas por cierto, de que «Hornos de acero 1
nosotros poseemos noticias bastante exactas, podemos de- «Tenerías 8
cir, que el número de edificios habitados , nótese bien esta «Salazones 1
circunstancia, es de 41,000. H a g a m o s , pues, aplicación del «Fábrica de h a r i n a , sistema nuevo. . . 26
resultado que ofrece la tasación y renta de los bienes del «Id. de sombreros 3
clero. «Id. de helas de sebo 6
«Id. de yeso 3
«Id. de armas de fundición 1
Número de casas vendidas. 98 «Id. de licores 2
Id. de las por vender. . . 42 «Id. de chocolate 1
«Id. de fideos 2
Total. 140
N o t a . Se ha establecido últimamente otra fáb. de duelas
Valor en tasación de las vendidas 2.284,880 en Campojiro.
Id. i d . de las por vender 592,500 Tampoco nos conformamos con esta materia i m p . , mucho
menos considerando que en estos últimos años se ha d e s -
Total 2.877,380 arrollado algún tanto en esta prov. el espíritu industrial, Y
es bien seguro, que si en la prov. de Santander se proce-
Valor en venta de cada casa 20,552 diera como se ha hecho en la de Salamanca, á examinar
Renta a l 3 porlOO d e l a t a s a c i o n e n l a s r e n d i d a s 08,546 los diferentes medios con que se forma el cap. imp. por
Id. i d . de las por vender 17,775 concepto industrial, á no dudarlo se hubiera presentado
algo mayor. E n el art. anterior, bajo la palabra i n d u s t r i a ,
Total. 86,321 hemos publicado un ligero cuadro de esta riqueza; y á ln
v e r d a d , si se buscan las utilidades con entendida fiscaliza-
Valor en renta de cada casa. 64 7 c i ó n , si se añaden las profesiones, las artes, los oficios,
no será fácil desconocer que una prov. en que se ocupan
P o r este cálculo los 41,000 edificios valdrían en venta muchos brazos para preparar la salida de los cereales a l a
842.632,000 r s . , y en renta 25.278,960 rs. Pero si nos c o n - Habana, para pescar y llevar la pesca hasta el centro de l a
cretamos á solo el número de casas vendidas, España, tiene condiciones muy ventajosas á fin de adquirir
que fueron 98 algún beneficio por este concepto. L a matricula catastral
Su valor en tasación 2.284,880 supone, según hemos v i s t o , un capital de 156.231,700 r s .
Valor de cada casa 23,315 y una materia imp. de 3.124,641, ó lo que es lo mismo el
Renta al 3 por 100 de l a tasación 68,546 2 por 100 de aquel. En el estado con que quiere justificar
Renta de cada casa 699 este señalamiento hay varias casillas que con su resumen
presentamos en el cuadro siguiente:
en este caso el cap. prod. seria de 955.913,000 r s . , y la
materia imp. de 28.677,450 rs. Fácilmente se conocerá que «Producto de la riqueza industrial según la
nosotros no admitimos la riqueza imp. que resulta del p r e - «estadística formada por la Junta 1.258,037
cio medio que tuvieron en tasación las fincas urbanas, pro- «Id. según las noticias pasadas por la D i p u -
cedentes del c l e r o , vendidas y por v e n d e r , y a u n i d a s , y a «tacion con referencia á l a contribución
separadas estas de aquellas-. la razón es muy sencilla. Én «del culto y clero 706,894
una prov. generalmente agricultora, donde las pobl., salvas «Término medio de ambas 982,1G;í
ligerisimas escepciones, son pequeñas, y donde hay mucho «Aumento por las ocultaciones, graduado en
cas. diseminado , las fincas urbanas son de poquísima i m - «igual proporción que en la parte comer-
portancia. Por e s o , p u e s , seria muv peligroso tomar por xcial 3.410,18^
V *
[9465]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
788 SANTANDER.
«Producto total de la riqueza industrial por «ellos, fue proporcionada á la de otros. Los resultadosjus-
«este concepto 4.392,950 «tifican también esta presunción, poique se nota, que en el
«Producto de riqueza industrial deducida por «part. de Reinosa, cuya v. es el deposito del comeicio de
«la matricula, del subsidio. . : 1.856,338 «esta cap., resultaban por aquellos dalos únicamente 90,501
«Término medio del producto por los 2 ú l l i - «reales, suma insignificante para la entidad de aquel punto
«mos datos 3.124,641 «solo y que por el método adoptado se ha fijado mucho mas
«Capital que representa al 2 por 100 como en «aproximada á sus verdaderas utilidades.»
«el comercio 156.231,700 Kl estado á que se refiere la memoria contiene las casillas
y tota.es siguientes:
Se ve por este trabajo cuan escasa importancia merece lo
que se dice respecto á i n d . : se apela á datos que se d e c l a - «Producto de la riqueza comercial según la
ran inexactos, se hacen los aumentos sin razonarlos y se «estadística de la Junta provincial 622,340
buscan términos medios sin juslilicailos. Nosotros creemos «Id. según las noticias dadas por la Diputación
que la Administración pudo huber seguido mejor camino, «referentes á la contr. del culto v clero. . . 303,318
á falta de datos, señalando una utilidad pruJencialmente «Término medio 462,827
á las fábricas, á las profesiones, a l a s oficios, siendo induda- «Valor de los géneros y efectos de comercio
ble que en esta simple operación , si bien algún tanto enfa- «recibidos y esportados por las aduanas de
dosa , hubiese encontrado en la prov. mayor riqueza i m p o - «la prov 123.461,155
nible por este concepto que nosotros consideramos, aun «Se deduce la tercera parte por las razones
creyéndola diminuta, en b.OOO.OoO de rs. «que se espresan en la memoria 41.153,717
RiQOBZA c o m u r c u l . Dice sobre ella la matricula lo que «Cantidad líquida para calcular las utilidades
sigue: «Se ha tomado el único dato que ofrece cierta segu- «de comercio 82.307,438
«ridad para deducir el capital y productos del comercio, «Uiilidad que se calcula al comercio al r e s -
«cual es el movimiento de las Aduanas , porque si bien es «peclo del 12 por 100 sobre la cantidad que
«cierto, que las importaciones y esportaciones hechas por «precede y que espresa la matricula. . . . 1.646,147
«ellas, uo se refieren esclusivamente al comercio de la c a p i - «Se deduce por razón de gastos la octava
» t a l , ni ann al de la prov., no lo es menos, que siempre d e - «parle 205,767
«jan en los puntos en que están establecidas, aunque no sea «Utilidad liquida que resulta por este dato.. . 1.440,380
«mas que la utilidad de la comisión. Ue la nota que me ha «Se aumenta á las utilidades de los partidos
«dado el administrador de Aduanas , resulta, que ascendie- «donde no existen aduanas en proporciun
«ron las importaciones, esportaciones y el cabutageen 1841 «de las ocultaciones que aparecen 517,469
«a 123.461,155 r s . , y partiendo de este dato positivo se ha "Total utilidad que se considera aproximada-
«deducido de él la tercera parte, sacando las utilidades por «mente en la riqueza comercial de la pro-
«las dos restantes. Para tal deducion , se ha tenido presen- Dvincia 2.103,804
«sente, p r i m e r o ; la razón indicada, de que no todo el mo-
«Capital calculado según los datos anteriores. 115.478,0o8
«vimiento de las Aduanas procede del comercio de la prov ,
"segundo: que las operaciones de 1841 recibieron un impul- No nos seria difícil rebatir algunas de las doctrinas que
«so momentáneo al alterarse los aranceles ; y finahneule, sienta la intendencia de Santander en el párrafo que acaba-
«que habilitadas las Aduanas de las provincias Vascongadas, mos de copiar; pero prescindimos de este trabajo, que nos
«no puede dejar de resentirse el comercio de esta , poique obligarla á ser demasiado estensos en este art. Dñeraospues,
«cesa en la exclusiva del de América , del que antes puede que consideramos muy disminuida la riqueza comercial que
«decirse gozaba en esta costa , por su posición local y que es de alguna mas importancia en la prov. de Santander, con
»va á distribuirse con aquellos, notándose también gran d i - capitales propios, con operaciones mercantiles de su cuenta
«ferencia en la importación del bacalao que habiendo as- y riesgo. Ante todo conuene observar, que algo represen-
«cendido en el año último á 41,403 quintales los adeudados la en esta prov. el movimiento mercantil en sus propias, es-
naqui y á 11,403 los declarados de tránsito para Bilbao, en el clusi\as é interiores necesidades; el comercio que sostiene1
«actual solo se han adeudado hasta el dia 13,010 quintales y con el interior, importando y esporlando arliculos que vie-
«declarado de tránsito 3,439, á loque se añade, que han lle- nen á ser de propiedad por medio de la compra , el giro en
«gado de esta última plaza algunas partidas aunque peque- fin y las espediciones de la c a p i t a l , pobl. esencialmente
«iias de dicho a r t . , porque la abundancia de é l , hace difícil m e r c a n t i l , donde abundan los hombres laboriosos, enten-
»su enagenacion en aquel punto. Designado asi el capital didos y emprendedores. Cada vez se nos présenla una nue-
«aproximado de la riqueza comercial, se han calculado sus va prueba de que la riqueza i n d . y comercial no ha sido ni
«utilidades en un 2 por 100, teniendo en consideración, p r U es , como d e b i e r a , fiscalizada, y que hasta ahora se ha con-
»mero: que parte de las operaciones se hacen en comisión, siderado mas espedilo irse derecho al labrador , é imponer
nseyundo: que en la importación de géneros del estranjoro en sus utilidades agrícolas considerables gravámenes; por-
«para el interior, solo cargan 20 rs. por bulto , tercero: que que aquellas no podían fácilmente ocultarse. Y a hemos vis-
»en las especulaciones de harinas hace algún tiempo que no to que la Junta de 1841 señaló á la i n d . y el comercio una
«sacan el capital, y ú l t i m a m e n t e , que parle del capilal c o - riqueza de 1.884,336 rs.; el término medio de los contribu-
«mercial es tomado á inlerés á capitalistas, que retirados de yentes es de 2,841: por consiguiente á cada uno de estos
«América, prefieren sacarlo asi, á emprender por su cuenta corresponde 663 rs. 10 mrs. al año, ó sea al dia un real
«especulaciones. Aun de esta utilidad se ha deducido una 2íi'69 m r s . : la matricula catastral eleva las utilidades de
«octava p a r t e , por razón de gastos de e s c r i t o r i o , a l m a - estas riquezas á 5.228,445 rs., que distribuidos entre los
«ceues y quebrantos, y hechas ambas deducciones resulta, 2,841 contribuyentes, obtienen un beneficio al año de 1840
«que el" capital de la riqueza comercial de esta p r o v i n - reales 12 mrs., ó sea de 5 rs. 4'43 mrs. al día. Nadie ad-
»cia, puede considerarse aproximadamente en lio.478,038 mitirá la distribución del dato de 1841: por consiguiente,
«rs. y sus utilidades en 2.103,804. Comparados estos r e - las observaciones deben concretarse á la materia irap. se-
«sullados con los que arroja por utilidades comerciales, ñalada en el documento oficial de 1842. ¿Es admisible una
«el resumen redactado por la Junta de 1841 : con los suma de utilidad diaria de 5 rs. 1'43 mrs.? Trátase de la
). que aparecen en la noticia dada por la Diputación P r o v i n - prov. de Santander y trátase de los beneficios, n o d o un
« c i a l , referente á los repartos de la contr. de culto y clero, i n d i v i d u o , sino de una familia, porque con bien lijeras es-
ase vé una enorme diferencia que corrobora la ninguna c o n - cepciones, los contribuv entes por subsidio lo mismo que por
«fianza que puede tenerse en ambos datos, y para e q u i l i - inmuebles, son gefes dé casa , con esposa , con hijos, con
«hrarla en los partidos en que no existen aduanas, se ha rail obligaciones, con m i l necesidades. E s pues mucho ma-
«aumentado sus utilidades comerciales en igual proporción vor la cuota de utilidades que corresponde á los que pagan
«ala diferencia que resulta en los que las t i e n e n , puesto por subsidio de comercio , y este es un nuevo dalo que te-
«que su movimiento es un dato fijo, y habiéndose redacta- nemos para creer mayor la riqueza c o m e r c i a l , lo mismo
«do aquel resumen en junta de comisionados de todos los que la industrial. Creemos pues, que la riqueza que exami-
«partidos, debe creerse que la rebaja hecha en cada uno de namos asciende cuando menos á 5.500,000 rs.
[9466]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER. 789
Retiúmen de l a r i q u e z a . Rs. v n . Aproximándonos á una época mas r e c i e n t e , el trienio de
1842 á 1844 aparecen los ingresos por las sumas siguientes:
Rigueza territorial 16.000,000 Años. Ingresos.
id. pecuaria 3.500,000
id. urbana i.000,000 1842 16.424,007 24
id. industrial b.000,000 1843 12 810,981 7
id. comercial 5.500,000 1844 14.641,921 11
Total 34.000,000 Total 43.876,910 8
Exagerada podrá parecer esta r i q u e z a , porque es muy Año común. . . . 14 625,636 26
superior á la que presentan los datos oficiales de 1841 y Los art. principales figuran por las partidas que siguen:
1842. Sin e m b a r g o , estamos persuadidos que el dia que se
forme la estadística de toda España, aun ha de resultar m a - 18i«. 1843. 1841.
y o r , sin que puedan resentirse los intereses de los hab. do
esta prov., que verán mucho mas aumentadas las utilidades Aduanas. . . . 999,432 31 8.790,084 1 8.680,317 30
de la casi totalidad de las demás de España. L a prov. de Arbitrios de amor
Santander no ha sido estudiada todavía por los empleados tizacion. . . . 29,233 « 108,14911 132,050 9
de Hacienda; los datos que la a d m . posee son insignílicnn- Frutos civiles. . 131,484 13 63,110 29 193,755 32
tes. Pero repetimos: con la materia imp. que nosotros se- Manda pía forzosa » 4,979 22 21,387
ñalamos, no perjudicamos ninguna riqueza, ni la industrial, Papel sellado y d j
ni la comercial, porque las ocultaciones en estas dos son cumentosdegiro 141,489 9 98,819 30 4,939 22
generales en toda España. Después de examinada la matri- Paja y ulensillos. 418,320 29 329,602 11 451,667 18'
cula catastral debemos ocuparnos de los ingresos obtenidos Provinciales. . . 1.930.821 16 1.443,940 l<.> 575,039 3
en diferentes épocas para mejor apreciar las observaciones Penas de Cámara 3,478 14
que hemos hecho combatiendo la riqueza lijada por la J u n - Subsidio industrial
ta. E n el quinquenio de 1837 á 1 8 í t el total de ingresos y de comercio 170,463 11 84,045 186,310 »
fue de 121.139,503 19 Sal 7,333 24 44,480
Existencia en 1.» de enero de 1837. . . . 921,099 33 S a l i t r e , azufre
pólvora.. . . 76.089 68.(31 65,780 17
Ingresos efectivos del quinquenio 120.218,403 20 Tabacos.... 1.427,783 1,134,430 1.369,029
Cuentas interiores del Tesoro. . . 25.653,503 20
N O T A . Las rentas de sal y papel sellado estuvieron a r -
Productos que constituyen las rentas del rendadas, la primera desde primero de diciembre de 1841
Estado 94.564,900 hasta 30 de novíembie de 1846 y la segunda desde primero
Rentas del Estado 89.859,300 de enero de 1842 hasta fin de diciembre de 1844 é i n g r e s a -
Partícipes 4.705,600 ban sus productos en la tesorería de rentas de M a d r i d .
Solo se recaudaban en las provincias algunos débitos insig-
Total 94.564,900 nificantes anteriores á las contratas, razón porque los i n g r e -
Año común 18 912,980 sos que aparecen en el anterior estado por dicho concepto
son de tan poca importancia.
Los años de mayores ingresos fueron los de 1838, 1839
Ciertamente estos ingresos podrían servir do base para
y 1841, elevados en el primero á 23 380,080 rs. 23 mrs.;
una materia imp de oaslante consideración si la mayor
en el segundea 38.130,203 3, y en el tercerea 19.931,521 15,
parte de ellos no representaran los adeudos de las aduanas,
apareciendo los art. principales por las sumas siguientes:
que no pueden servir bajo ningún concepto para apreciar l a
riqueza.
C u o t a s e ñ a l a d a e n v a i u o s impuestos. P o r el presen-
1838. 183». te cuadro verán nuestros lectores las cantidades que en
distintas épocas se han exigido á esta provincia.
Por aduanas. . 11.002,407 4,11.659,321 o 9.078,466 23
Por estraordi-
n a r i a de Cantidad g i J j
ÉPOCA Cuon
guerra. . . . 410,549 25 7.212,302 20 1.344,100 26 señalada ala e »> g-
Por provincia- DE LA PUBLICACIÓN señalada en
les encabe- provineia de -—- - »
zadas. . . . 1.483,002 9 1.962,243 26 1.308,889 13 DE LAS LEVES. varios impuestos Santander, o
Por paja y
utensilios. . 201,328 30 663,538 6 413,467 17 2 - - S-i
Por subsidio
industrial. . 119,838 23 216,802 22 131,343 28 Lev de 3 de n o v i e m -
l3rede1837: contri'
Totales... 13.247,126 23.21.714,208 11 12.336,468 7 bucion estraordina-j
ría de guerra I 603.986,284 3.962,430 0'99
Artículos estancados. Ley de 30 de julio de
Í840: contribución I
Por tabacos. . . .!1 706.313 32 1.606,883 14:1.482,041 estraordinaria de... 180.000,000 2.875,579 1'59
—Sal | 606,140 27i 833,087 22, 809,332 10 L e y de 14 de agosto
•Papel sellado. .! 193,243 171 188,913 29 223,259 11 de 1841 : contribu-
ción dicha de culto
Totales- 2.505,700 812.630,886 31 2.314,632 21 y clero 73.406,412 1.028,643 1'36
L e y de 23 de mayo de
1843: contribución
Por estos números se ve que en solos 3 art. aparecen los dicha de inmuebles,
ingresos en 1838 por 13.247,126 rs. 23 m r s . ; en 1839 por cultivo y ganadería
21.714,208 11 , v en 1841 por 12.336,468 7 , y en los art. delnuevosistemalri
estancados por"3.305,700 rs. 8 mrs. en el p r i m e r o ; por 300.000,000
biliario 2.283.000
2.630,886 31 en el segundo, y por 2.514,632 21 en el t e r -
cero, formando un total de 13.732,826 rs. 31 mrs. en 1838, 1,159.392,696 12.149,054
Totales..
de 24,345,093 8 en 1839, y de 13.051,100 28 en 1841.
: /
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
790 SANTANDER
Los 5.962,430 rs. del año de 1837 se distribuyeron del mo- Pero la cuota sobre bienes inmuebles cultivo y ganadería
do siguiente; 2.546,939 rs. por territorial y pecuaria sobre se rebajó á 230.000,000 de rs. por un decreto de 4 de fe-
333.986,284 rs. ó sea el 0*72 por 100; 1.190,000 rs, por i n - brero de 1846, quedando por consiguiente reducidas las
dustrial y comercial sobre 100.000,000 exigidos por este cuotas á las cantidades sicuentes:
concepto, ó sea el r i 9 por 100, y 2.223,491 r s . , ó sea el
1'48 por 100 de 130.000,000 impuestos por consumos á toda Rs. vn. mrs.
España. E n el repartimiento do la ley de 30 de julio de 1840
se exigieron á la prov. de Santander.
Por territorial y pe- Por territorial y pecuaria. . 1.904,000
cuaria 2.423,369 r s . ó sea el 1'86 por 100. Por industrial y comercial. 520,587
Por industrial y c o - Por consumos 1.085,171 2
mercial 430,000 ó el 0'90 id.
Total 3.509,758 19
2.875,369 ó el 1'59 id.
Estas dos partidas están con su total respectivo en la pro-
porción siguiente:
Primer concepto. . 84'34 por 100. Por la distribución hecha en 10 de este mes y año (julio
Segundo id. Vó'66 id. de 1849) en virtud de la ley de presupuestos se han seña-
lado á la prov. de Santander 500,000 r s . del recaudo de
100 50.000,000 y como la rebaja que obtuvo en la reforma del
L a ley de 14 de agosto de 1841, cuyas cuotas afectaron Sr. Peña y Aguayo fue de 379,000 r s . , se le han impuesto
á las mismas riquezas que la anterior pidió en su r e p a r t i - 121,000 mas de ios que le fueron señalados á consecuencia
miento. de )a ley de 23 de mayo de 1843.
Por territorial y p e - Veamos ahora el resultado que ha producido el nuevo sis-
cuaria. . 822,916 rs. ó sea el r 3 6 por 100. tema tributario.
Por industrial y c o - Contbibuciox TEimiTouiAL y p e c u a r i a . E l cupo del s e -
mercial 203,729 ó el l'^C id. gundo semestre de 1845 fue de 1,141,500 rs. los cuales fue-
ron cobrados en el mismo año. L a cuota impuesta en el año
1.028,643 r36 de 1840 fue de 1.904,000 rs. que se hicieron efectivos en el
Nuevo sistema t i i i b u t a i h o . Por la ley de 23 de mayo mismo año, y la de 1847 de 1 984,000 rs., de los que se c o -
de 1843 se exigieron las cantidades que aparecen de los braron ba.-t.í fin de diciembre 1.919,304 rs. 3 m r s . , resul-
números siguientes: tando un débito de 64,699 rs. 28 mrs. el resumen de los dos
años y medio es elsiguiente:
Territorial y pecuaria, 300.000,000 2.283,000 0'76 Débitos en 1.° de enero de 1848. . 64,695 28
[ndustrial y comercial. 40.000,000 520,387 17 1'30
Consumos 180.000,000 1.085,171 2 1'60
[9468]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER. 791
JTabacos. Los ingresos obtenidos por * 3 t a renta e n el-
año de 4846 fueron de 4.436,934 rs. 1 mrs., elevados en K c K u m c n de impuestos y rentas.
1847 a l a suma de 1.673,211 33, que deducido el 47'07 por
100 por todo gasto, resulta un beneficio líquido de 883,631 Por inmuebles, cultivo y ganadería: cuota
reales. señalada para el año de 1847 . . R s . v n . 1.984,000
S a l . Ingresó por este concepto en el año de 1847 la s u - Por industrial v c o m e r c i a l , i d . id 490,571 14
ma de 1.348,451 rs. 32 m i s . , de los que hay que deducir el Consumos (*) i d . id 554,568
3 i ' 3 \ por 100 por el gasto de empleados y demás que o c a - Derecho de puertas , cantidad recaudada
siona este ramo, y en este caso aparece un beneficio liquido para la Hacienda en 1847 765,505 11
para la Hacienda de 912,766 rs. Hipotecas: ingresos en 1847, suma calculada
P a p e l s e l l a d o y documentos de gjbo. En la pág. 646 sobre la base del-primer semestre. . . . 247,689 14
del tomo 10, verán nuestros lectores el estado de los i n g r e - Tabacos : beneficio líquido del Gobierno en
sos habidos en todas las prov. de España en distintas épo- los ingresos de 1847 , hecha la deducion
cas: aquí solo pondremos los relativos al último 4rienio en deUT^porlOO 883,631
la prov. de Santander. S a l : i d . id 912,766
Papel sellado i d . id 269,142
Años. Ingresos.
Total 6.109,873 5
1845 293,845 28 Pero no es esto únicamente lo que la prov. paga: hay que
1846 300,346 20 añadirlo que satisface por protección y seguridad pública
1847 315,073 8 (en 1846 la sumade 79,768 rs. 4 m r s . . y e n 1847 la de 80,611
rs.); por el 20 por 100 de propios (137,044 rs. 14 mrs. en e l
Total 909,265 22 primero y 124,891 9 en el segundo;; por la renta de azufre y
pólvora ("ascendieron los ingresos en 1846 á 64,980 rs. ele-
Año común 303,088 19 vados en 1847 á 100,976 2b): los bdgajes, las cargas p r o -
vinciales y las municipales, y entonces se conocerá con
exactitud los sacrificios que hacen sus habitantes.
Pero de estos 303,088 rs. 19 mrs. hay que deducir el Empleados de l a a d m i m s t b a u o n . Publicamos á c o n t i -
11'20por 100, quedando reducidos, hecha esta operación, nuación el estado de los que cuenta esta prov. y el sueldo
a 269,142 r s . v n . que disfrutan.
(*) Los consumos del año de 1848 dan el rcsullado que sigue:
Importe de los encabezamientos. 573,510 24 Diferencias con los délos antiguos encabeza-
mientos, de mas. 102,783 15
Valores rectificados de las especies : en el vino. 359,471 17 Bajas por los dos meses y medio que no rigen
Id. en el aguardiente 94,390 los aumentos 21,334 16
Id. en el aceite 33,872 31 Líquidos valores para 1848 654,938 83
Id. en las carnes 179,442
Id. de las que se aumentan en el vinagre. , . . 1,084 18
Id. en el jabón duro y blando 8,032 17
AÑO D E 1849.
Estado demostrativo de los eneabezamieníos y arriendos celebrados en esta prov, por derechos de consumos p a r a el presente
año, parificando sus valores, con los del año anterior.
[9469]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
792 SANTANDER.
\Administrador 16,000 ^
2Inspectores , . . . 18,000 i
3Oficiales 15.000 J
IVisitador 8,000
Id. de i n d i r e c t a s / 1 Cabo y 1 Aventajado 6,5701
116Dependientes 40,880/ (48,250*
3Fieles 17,000
3Interventores 17.0001
íAforador de líquidos 4,000
1 Portero y 2 mozos 5,800'
4Administradores 38,000 '
2Inspectores 28,000,
5Oficiales 35,000
3Id. Interventores 15,000
l i d . de aduanas. 13,000
2Interventores ,
4Vista y 1 auxiliar 3 9 , 0 0 0 | 203,9001
2Alcaides 12,000
2Marchamadores 8,000 '
2Pesadores, 2 porteros y 3 mozos.. . . 15,900 i
7Administradores subalternos de E s t a n -
cadas 29,000v
2 Id. de sales 11,000
Ministerio de H a c i e n - 1 Oficial inspector 3,500
da Id. de e s t a n c a - l i Guarda-aimacen 8,000 1.637,621
das \ 4 Agentes visitadores 17,0001
1 Fiel de alfolí 4,000/ 124,520/
1 Tercenista 2,500
15 Verederos 28,600
2 Mozos y 3 peTadores 9,200 I
I Aventajado y 4 dependientes, 11,720/
i Administrador. 10,000 ¡
Jld. de fincas del 2 Inspectores 11,000
Estado 4,000/ 27,0001
I Oficial
1 Portero 2,000
1 Gefe 2.» 16,000]
2 Capitanes, 4 tenientes y Subtenien-
Resguardo ter- tes 98,000
restre ^ 2 Sargentosprimerosy 13 segundos. 50,005 873,863
13 Cabos primeros y 26 segundos. . . 104,390
273 Carabineros 598,170
14 Gratificaciones para caballos. . . . 7,300
6 Cabos 15,336
Id. marítimo ( 133,596
54 Carabineros. 118,260)
Gefe político 30,000
Secretario 16,000
Gobierno p o l i - 1 I Oficial I.» 9,000
tico ) 2 Id. segundos á 8,000. 16,000
103,300
Ministeriode la Gober- 3 Id. terceros á 7,000.. 21,000/
nación del Reino 1 Portero 3,300
/Protección y se- ¡
I Comisario. 8,000
(guridad pública. {
RKSDIMKM.
1.885,231
A d u a n a s . E n este lugar solo ponemos los ingresos obte- géneros decomisados en el estado de la nota, pág. 127, tomo
nidos por este concepto^que fueron en 1846 de 13.709,815 12, art. N a v a r r a .
rs. 28 mrs., y en 1847 de 15.414,152 7. Los estados de im- Bienes dei, ci.eho. Concluimos este art. de intendencia
portación y esportacion los encontraran nuestros lectores en publicando el estado de los que el clero secular y regular po-
las aduanas respectivas de esta p r o v . , y los valores délos seía, con sus foros y censos.
[9470]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER
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[9471]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
794 SANTANDER.
CoiisrcuenciaH qne «c «lespremlen fiel antrrloi- es-
~a 3
tado. so 0 •/> > .
— V-
en
I." E l núm. de fincas rústicas y urbanas, que poseia el
clero regular de ambos sexos en esta prov. era de 1,630, de -si 5-3
en
•O cd
S-í C3 ^ — ^ - O CJ
2.a Las S,700 fincas vendidas, procedentes de ambos
cleros, fueron tasadas en rs. v n . 5,520,090, y su remate pro-
.is
^ JO o
dujo para la eslincion de la deuda del Estado' un valor de ed d C i - C - ^ _- a:%
9.850,220 rs. v n . ^) d x . 3 e->
o t. —s oí 3 a •—
3.a L a renta anual de las lincas, que pertenecieron á ^ —3 — O C C
ambos cleros, calculada al 3 por 100 de su valor capital en a.a B. « OJ-S— ^ 3
o c e ¡2 a) o —,
tasación, iscendia á rs. v n . 2 9 0 , ( i i " ; laque corresponde en
el d i a á l a s no vendidas, es de rs. v n . 125,045, cuva cantidad 2 e s j °12 >-
•a c -•a B =>» '-a
unida á los 173,097 r s . de liquido producto de l o s foros y
censos, rebajadas las cargas, forma un total de rs. vn". O 3 ^JSJ22|
'298,142, de que puedo disponer el Gobierno para hacer fren- tu ro
T3 -*¿»
te alas atenciones del culto, cualquiera que sea la determi- -§^
nación que so adopte respecto á la devolución de los bienes "" ce O ^
al clero. S'»: c H — ra _
,2-g £ ¡n-S I-'0
S A N T A N D E R (obispado de). Confina al N . con el mar O cp
Cantabrios, desdo la desornbocadura del Deva hasta la ria
de Bilbao; al E. con la dióc. de C a l a h o r r a ; al S . con la de ¡g o J a j i 3 5 ji O - S
\ /
[9472]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER. 795
SANTANDER: part. jud. flfe término en )a prov. y dióc-
de su nombro, aud. terr. y c. g. de Burgos, compuesto de
41 pobl. con varios cas. y desp. que forman 6 ayunt., cuyas
dist. entre sí y á las cap." de que dependen se demuestran á
continuación:
M/2 Arce.
t 31/2 Carandia.
ro ce s
31/2 23/4 La Concha.
^f ro ce 00
2 3/4 21/4 Sta. Cruz de Bezana.
C5 fO (N
881/2 30 26 291 Burgos, aud. terr. y c.g.
[9473]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
796 SANTANDER.
Las aguas son frías, y se administran con buenos resul- o o
•i;;.miI)ij fi| ap
S a
tados en las amenorreas y leucorreas por d e b i l i d a d , y en 00» JOd o i u b x a> «
general en las afecciones atónicas. Acuden á tomarlas varios n .. u
enfermos de la prov. y fuera de ella. Otra fuente mineral W
•aiucüqeq • -o ÍC oo
hay á 1/2 leg. de Santander, en el barrio que llaman de O JOJ • l^ C5 Cs
C a j o , de cuyas propiedades hablamos en el art. de dicha o
prov. . :0 rt -*•
ivxox
otras especies distintas. Las tierras de labor se destinan es-
H S =-£
U o . ""^
ro as fo * * -í- r '
pecialmente al cultivo del maíz, t r i g o , alubia , nabos , p a - 1~ •«oye í s -3
,.,
— .
* O
tatas, y á prados naturales. L o s viñedos producen vinos ^ 3 OJ
^ *5 o to n
n c c~
~ t T -3 0
l i g e r o s , acuosos y ácidos, que sin embargo son estimados •SOUB 8 Í
por algunos y preferidos á otros espirituosos y secos. T a m -
• s o u o r.g
DÍen se hace sidra de mediana c a l i d a d , que se despacha en
el país en su temporada. Se recogen frutas muy buenas de 11 CU rt ^
•SOIJB ( g 3 - 2 ro
toda estación, pero no siempre son bien maduras , m e r e - i-3
ciendo especial mención las de la huerta del señor marqués cu
•E-S £
•soijb 0 5 ím cc : r - ^ ^i -m
d e C a m p o g i r o , en que se cuentan mas de 2,000 árboles de . « . S o
toda especie. Abundan igualmente las yerbas medicinales y
aromáticas, asi como los pastos. Se cria ganado vacuno, l a - s ° 3 I •soue ( y • a Sí d
_. ^
nar y de c e r d a ; hay caza de varios animales, y pesca de 2«S
'SOUB g l
agua dulce y salada, si bien aquella es insignificante, al
paso que esta es bastante productiva. 11';-
I n d u s t r i a t cosieucio. L o principal sobre este punto
soaunpad 'aiy |
gj«
^-^5 0
•sa|U3|diis Oí S - *
puede verse en el art. c . , que es donde se designa, y á la . O -*
que puede decirse se halla concretada l a i n d . y comercio — •so.i||)ilis
S'gd
del partido. g. •sjjopiáau
O
F e r i a s y mercados. Ademas de las que se verifican en •saiuajuax | tr. a - , .
la c a p . , hay una feria en Camargo los días 17 , 18 y 19 de a ,„ a
j u n i o , y en Guarnizo iguales dias del mes de octubre , en J5 •sap|BD|V'
O (N fO
" - •ISO I ÍO
aj_5¡ O- •
"O cd o
las cuales se presentan varios art. de primera necesidad oe — o ) co § - ^ re o o
•s^iqi^aia (5^ fO í •*- I 00
especialmente, como también ganados.
•ít : - —
E s t a d í s t i c a o r i m i s a l . Los acusados en este part. j u d .
en el año de 1843 fueron 42, de los que resultaron absueltos 5 "IVXO.I. r ^ f>i ^ a " o
ÜT3J2
libremente 1 3 , penados presentes 2 8 , contumaces 1 , r e i n - pcppiídB^
en •*•» co
cidentes en el mismo delito 1 : de los procesados 8 c o n t a - w a CJ
O 'M ro
ban de 10 á 20 años, 29 de 20 á 40 , y 7 de 40 en adelante;
37 eran h o m b r e s , y 5 mujeres; solteros 2(5, y casados 16;
O -^ o
G-t CO «'Sis
sabían leer y escribir 2 4 , y de 18 se ignoraba la instrucción; — OC :0
CO CO DO
rM T-t —
(M T í CM
£ g.£
7 ejercían ciencias ó artes liberales, y 35 artes mecánicas. •sBuijy ¡ro — :0 W «P •*• d ^ o
(?» ro í. «•*•
Én el mismo periodo se cometieron 23 delitos de h o m i c i - ^ — .9
dio y de heridas con 3 armas blancas de uso lícito , 6 i n s - :0 O - ^
ta 9i O
O ¡O O
^"^ ^ '^, íI «3 ^
trumentos contundentes y 8 instrumentos ó medios no e s -
presados.
•SOUIDJV
I .i tn
•"O rt .
• s o i q a n d ap o j a i u n \ T . 5 "w —
o? , o
Para complemento de este artículo insertamos á conti- C "S, M
nuación el cuadro sinóptico p o r ayuntamientos, de lo con- ii.i.i.ui.iu.iil ,iiiIi k - q o HaaNYINVS
cerniente á la población do dicho partido, su estadística • n ra — «
-, O 3 c ^ "S
municipal y la que se refiere al reemplazo del ejército , su
riqueza imponible y las contribuciones que en la actualidad AYÜfiTAMIENTOS.
se pagan. ^ c d . - ^2 oj n "
\ /
[9474]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER 797
S A N T A N D E R : c. cap. de la p r o v . , dióc. y part. j u d . de I Varas.
su nombre, dependiente de la aud. terr. y c. g . de Burgos
(32 ieg.l. Tiene ayunt. propio con el título de escelencia , al Altura total a b c d . 1,022 i 1.001,560 superfi-
gue se hallan agregados los pueblos de C u e t o , M o n t e , P e - Base (idem) 980 j cié total,
nacaslillo y San Román. Hay Comandante g e n e r a l ; Coman-
dante de m a r i n a ; Intendente de r e n t , ; Gobierno politico. (.601,510 superficie total—669,050 superficie
Consejo y Diputación Provincial; Capitanía de puerto; A d - del anterioi =332,550 superficie restante.
ministración de aduanas y de correos; Junta provincial de 1.« superficie 6 6 9 , 0 3 0 x 0 2/3 allura=4.451,333
sanidad; Instituto provincial de segunda enseñanza; Junta varas cúbicas,
de Beneficencia y de instrucción p r i m a r i a ; Escuela Normal 2,aid. . . . 332,530X1 3 / 3 a l t u r a = 554,183
y de comercio; Tribunal y Junta de i d . ; Junta para la l i m - idem.
pia de b a h i a , v un circulo y otras cuatro sociedades de r e - Total del sólido a b c d inferior al nivel
creo del mar 5.005,316
E-> puerto de m a r , el principal de la p r o v . , habilitado en Sólido i n f e r i o r a l n i v e l del m a r en m a r e a
primera clase: su bahia es espaciosa y s e g u r a , defendida b a j a comprendido en el trapecio y c f a .
de los vientos del N . y N O . , pero sin amparo alguno á los i m -
A l t u r a . . . . . . 1,108 | 2 3 8 ) 1 6 4 s u p e r f i c i e
petuosos del S . S u entrada, practicable casi con todos vien-
tos y para toda clase de buques, está sit. á los 43» 30' i O ' A l t u r a media 3 varas.
lat. N . y "2° 30' 30" long. E . de Cádiz. Su barra mide mas Volumen 2 3 8 , 1 6 4 x 3 = 774,492
de 6 varas en baja mar, en las mareas equinocciales. Su ria
se forma por medio do los tres rios M i e r a ó Cu6as , el de Segundo banco de l a s Q u e b r a n t a s .
Puente Solia y el que baja de Solares y T i j e r o , según se Sólido infet i o r a l n i v e l d e l m a r en m a r e a
ha dicho en el articulo de provincia. Dichos tres r., y baja.
con especialidad el C u b a s , traen en las avenidas inmen-
Varas.
sas cantidades de arena que se deposita en la bahia y
amenaza invadir hasta su c a n a l ; circunstancia que ha i n d u -
cido al ayunt. y á la Junta de comercio de la c. á empren-
B a s e ? ' . '. '. '. '. '. '. '. 447 j 438'954 superficie
der su limpia. Para ello escribió una memoria sobre el esta-
do del puerto y bahia el irigemeio hidráulico y capitán de Altura media 2 1/2 varas.
navio D. Simón F e r r e r , en la que después de varias refle- Volumen 4 3 8 , 9 3 4 x 2 1 / 2 = 1.097,383
xiones sobre el arrastre y aglomeración de las arenas, pre- Sólido superior a l n i v e l d e l m a r en m a r e a
senta el cálculo del volumen ó cantidad que deba estraerse b a j a comprendido en e l a r e n a l A (')
para la limpia , asi como el presupuesto aproximado del cos-
te de esta operación; todo con la minuciosidad que s e g u i - t ..,„,„•„ I Altura. . . . 592 i a„n „ „ „
T r a p e c . o J B ^ med¡a 4 0 3 ¡ 2 3 9 , / 6 0 ,
damente insertamos. \ super-
Altura. . . . 214 i
46,866 ( ficies
M i t a d de base 219 i
CAI/CIIIiO del volumen que debe extraerse p a r a l a
l i m p i a di-I puerto en tas distintos puntos que se Superficie total. . . 286,626
mencionan,
Altura media I 1/3 varas.
PlUMEIt TROZO DEL AIIKNAL DEL PüNTAL.
Volumen 286,626x1/3= 382,168
Sólido superior a l n i v e l del m a r en m a r e a b a j a a l n i v e l
Sólido superior a l n i v e l del m a r en m a r e a
del m a r .
b a j a comprendido en el a r e n a l B .
Superficies par- Volúmenes
ciales varas. varas cúbicas Altura 196i1_r,.0 r.
Base 88 M 7 ' 2 4 8 suPerficie.
(Altura 290) Altura media 2/3 varas.
Primera.. 189,930 Volumen 1 7 , 2 4 8 x 2 / 3 =
í Base (semisuma). . 6S5 } 11,478
j Altura ibfi i Sólido superior a l n w e l del m a r en m a r c a
Segunda. 108,420
i Base (idem) 695 i b a j a comprendido en el a r e n a l C.
| Altura 172 / Altura 206 ) „ „ , „ ,
Tercera.. 123,840
I Base (idem) 720 i Base U4Í29'664
j Altura 198; Altura medía 2/3
Cuarta... 138,600
I Base (ídem). . . . 700 í Volumen. . . . 2 9 , 6 6 4 x 2 / 3 = . . . ,
j Altura 120 i 19,776
Quinta... 74,040 Sólido superior a l n i v e l del m a r en m a r e a
I Base (idem) 6171
I Altura 100; b a j a comprendido en el a r e n a l D.
Sesta 34,200
I Base (ídem). . . . 312 i Primer r e c - ( Altura 268) „ - „ „ , )
tangido. . I Base 98 i - 0 ' - l " - ( Superficia-
Superficie total. 669,050 Altura 306 ( , , = „ J les.
A l t u r a sólida sobre el nivel del mar 5 1/3 Base 114 t á*>884|
varas
Volumen de la parte superior al nivel del mar Superficie total. , , . 61,148
en el espresado arenal 6í)9,030Xo 1 / 3 = . . 3.368,266 Altura medía 1/2 vara.
Volumen 6 1 , i 4 8 X l / 2 = . . , , 30,574
Sólida stwerioi en l a m i s m a m a r e a c o m p r e n -
ilido en el rectángulo a b e . Sólido inferior a l n i v e l del m a r en m a r e a b a j a
comprendido en el trapecio b. h. n . m.
Se divide en dos partes dicho rectángulo, una
será la misma superficie de 669,030 varas, A l t u r a total 2,068 ( . . „ , ,on „ .
Base ídem 5351 U 0 M 8 0 superficie.
en donde es preciso profundizar 6 2/3 varas,
y la otra el resto de la superficie total, en Para hallar el volumen correspondiente á esta superficie
donde solo hay que hacerlo término medio es preciso dividirla en 2 partes, una será la suma de las s u -
1 2/3 diferencia entre 3 varas altura medía perficies parciales pertenecientes á los arenales A . B C
del fondo, y 6 2 / 3 , que es la que debe te- en los que la profundidad debe ser de 6 2/3 varas , y la otra
tener en este impuesto. el resto de superficie t o t a l , en la que habrá que profundizar
umti
(') Este arenal y los demás que se citan con las iniciales B , C , D , asi como otros pinitos, se hallan marcados en el plano que
levantd al efecto el Sr. Ferrer, y acompañaba á su dicha momoria.
[9475]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
798 SANTANDER.
la diferencia que resulte éntrela altura actual del fondo y la Tres contramaestres á 400 rs. mensuales cada
que debe tener después de verificada la limpia en este s u - u n o ; al año 14,400
puesto. U n primer maquinista con 1,400 r s . mensua-
Superficie de A . . . . 286,626 i 333,538 s u - l e s ; afaüo. 16,800
Idem de B 17,248 ma de las 3 Seis fogoneros á 300 rs. al mes cada u n o ; a l
ídem de C 29,664 ' superficies. año 21,600
Veinte y cuatro marineros para los vapores á
Volumen 3 3 3 , 5 3 8 x 6 2/3=2.223,587 varas c ú - 7 rs. diarios cada uno; al año 60,840
bicas, 1.106,380 superficie total de b , h , n, Tres muchachos para i d . á 3 rs. diarios cada
m.=333,538 suma de las superficies de A , u n o ; alano 3,240
B , G.=773.842 de diferencia.
Diez y ocho marineros para los gánguiles á 6
Volumen 7 7 3 , 8 4 2 x 3 1/3 altura m e d i a . =
rs. diarios cada u n o ; al año 38,880
2.576,140 varas cúbicas.
Un patrón para el bote que debe haber á l a s
Volumen órdenes del ingeniero director con 7 rs. diarios;
total. al año. . • 2,520
Veinte y cincu mil qq. carbón de piedra para
Volumen inferior de los A , B, C . . 2.223,587 ( los 3 vapores 150,000
4.799,727
ídem del resto 2.576,140 1 Por aceite, sebo, betunes y pinturas e t c . para
Sólido inferior a l n i v e l del m a r en marea b a - el servicio de buques y máquinas; a l a n o . . . . 14,600
j a comprendido en el trapecio n, o, p , q . Por reparaciones de las máquinas al año . . . 60,000
Altura 552 | „ , „ „ „ , r • Por recorridas y reemplazos de todos los b u -
Base 442 i 243'984 suPerficie. ques al año 50,000
Para bailar el volumen es preciso verificar la misma ope- Por la escavacion y trasporte por tierra de
ración de superficies que anteriormente i por lo tanto 125,000 varas cúbicas anuales de arena en el are-
243,984 superficie de n , o , p , q.—61,148.—ídem de D . = nal del P u n t a l , á razón de 3 rs. por vara cúbica. 375,000
182,830 superficie del resto. Por haberes de empleados, gastos de oficina,
Volumen inferior de D . — 6 1 , 1 4 8 X 6 2 / 3 . = de cuenta v r a z ó n , operaciones facultativas; al
407,653 varas cúbicas. aña. . 48,000
Volumen del resto 182,836X2 2/3 altura me-
dia 487,563 varas cúbicas. Gasto anual total 893,080
Volumen total del sólido inferior j , . „ fir.„
Según queda indicado, para efectuar la limpieza propues-
comprendido entre los p u n t o s ; ¿ ü i ' ^ í í ¡ 895,216
487,503( t a , se necesitará emplear próximamente 16 años, por lo
n, o , p , q . que multiplicando el gasto anual per dicho t i e m p o , resulta
neisúnien. el siguiente
Varas cúbicas. RESUMEN GENERAL.
Por adquisición de máquinas 1.760,000
Puntal sólido superior 3.508,266 Por el importe de los trabajos en 16 años. . . 14.289,280
Rectángulo a , b , c , d , sólido inferior 5.005,516
Trapecio g , a , e , f, id 774,492 Total 10.049,280
Banco de las Quebrantas i d 1.097,385
A , sólido superior al nivel del mar 382,168 E n vista de estos trabajos, y de lo indispensable que se
B , id. i d . id 11,478 hacia poner remedio al grave daño que iban causando las
C , id. id. id 19,776 arenas, se recurrió al Gobierno de S . M . pidiendo la a p r o b a -
D , id. id. id 30,574 ción de los arbitrios que se fijaban para la limpia de la bahía
T r a p e c i o b , h , n , m , sólido inferior 4.799,727 en los 16 años que esta debía durar; los cuales fueron apro-
Id. n , o , p , q , i d . i d . 895,216 bados por el Regente del Reino en 1.» de agosto de 1842 y
Por la entrada del material que pueda haber 7 do marzo del 4 3 , disponiendo al propio tiempo se instalase
durante esta limpia 1.000,000 una Junta especial directiva y administrativa para la limpia
y obras , bajo la inspección de la Dirección de caminos, á
Suma total en varas cúbicas 17.584,598 cuyo cargo se dejó la parte facultativa do los trabajos. Esta
junta se compone del gefe político, presidente; de un v i c e -
Presupuesto aproximado d e l coste de l a l i m p i a que presidente nombrado por el Gobierno , de entre los i n d i v i -
se propone. duos que componen la Junta de comercio y ayunt. de S a n -
Gastos p r i m i t i v o s p a r a l a adquisición de m á q u i n a s . tander; de dos vocales; del ingeniero director de las obras,
U n pontón con máquina de vapor de fuerza y de un secretario. Los arbitrios que se propusieron y fue-
de 25 caballos con casco ó buque de madera, cla- ron aprobados , son los siguientes: 1.» 360,000 rs. anuales
veteado y forrado de c o b r e , su importe 440,000 de la partida consignada en el presupuesto general de la na-
Uno i d . de fuerza de 20 caballos con casco ó ción para obras de puerto; 2." 2 rs. en tonelada á todo buque
buque de hierro 460,000 que entre en el puerto de Santander, escepto los de arribada
L'n buque para remolque con máquina de v a - que hayan salido de él en el mismo viage; lo que se calculó
produciría 100,000 r s . ; otros 100,000 con que debe c o n t r i -
Í i o r , de fuerza de 40 á 45 caballos, claveteado y
buir anualmente el comercio de Santander, por la base d e l
orrado en cobre . 460,000
subsidio industrial, pudiendo los contribuyentes adoptar con
Nueve gánguiles ó bateas con 2 cántaras cada
acuerdo de la junta do comercio, otro medio indirecto de
uno para l a carga y trasporte del material. S u
satisfacerlos: 4.» 15 rs. por todo buque que se arrime a l
eslora sobre 60 p i e s , con 20 de manga y 6 á 7 muelle del puerto y mida basta 20 toneladas; 25 los de 20 á
de puntal sin aparejo 240,000 3 0 ; 3 5 1 o s d e 3 0 á 4 5 ; 50 los de 45 á 60 ; 70 los de 00á90; 90
Anclas, amarras de hierro y de j a r c i a , embar- losde 9 0 á 1 2 0 ; 120 los de 120 á 150; y-160 los de 150 t o -
caciones menores y demás útiles y efectos para neladas para a r r i b a : 5.° 2 r s . por cada viaje, las pinazas del
el servicio de todos los buques 160,000 puerto de porte de 40 cajas de azúcar, que se emplean en el
tráfico del m i s m o ; 4 r s . las de 8 0 ; y 6 las de 120, cuyo pro-
Total. 1.760,000 ducto se calculó en 20,000: 6." 1,500 rs. anuales con que
debe contribuir el cabildo de mareantes llamado de Arriba;
Importe a n u a l de los trabajos. 7.° 2,500 del de igual clase denominado de la calle del M a r : 8."
Dos capitanes, cada uno con el haber de 800 58,000 rs.anualesquedebenentregarse siempre que resultare
rs. mensuales; a l a n o 19,200 sobrante en el repartimiento hecho entre los participes del
Un capitán para el buque-vapor d e % m o l q u e , producto del 6 por 100 de arbitrios, que con arreglo á los
con 600 rs. mensuales; al año 7,200
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER. 799
arancelesde aquella fecha, se paga c u las aduanas-. 9.° 88,080 le sirven d e l i m i t e ; hermosas lomas cubiertas de praderas
i's.anuales,que debe exigii- el ayunt. déla cap. de la propie- y de arbolado; sierras llenas de pueblecitos y c a s . , grandes
dad nislica y urbana de todo su distrito, bajo la base de las y elevadas montañas, cubiertas de verdor unas, peladas
rent. de ella: 10.° 100,000 rs. con que debe también contribuir otras y con perpetua nieve las mas d i s t a n t e s , que elevando
el mismo ayunt. del producto de sus propios; y H.» G2,b00 sus cumbres pareceen puntales destinados á sostener l a i n -
rs. anuales, que deben comprenderse en el presupuesto o r - mensa cúpula de los cielos. Ahora se trata de la prolongación
dinario, proponiendo á la Diputación Provincial, medios i n - del muelle, que creemos debiera verificarse, siguiendo la
directos para cubrirlos, cuya suma ha de pesar sobre los linea a c t u a l , basta la izquierda del castillo de San M a r t i n :
consumos generales. Sin embargo, debe advertirse que los mejora importantísima y que reclama el brillante puesto
cabildos nada satisfacen de lo asignado; que el ayunt. se ha- que está llamada á ocupar eu el mundo comercial la c i u -
lla en un gran descubierto, tanto por lo respectivo á la p r o - dad que nos ocupa. L a ria de Santander principia á los
piedad urbana como por los consumos generales y los pro- 43° 29' 10" lat. N . y á los 2» 41' long. E . de Cádiz Según
f)ios; sucediendo, aunque no en tanto grado, lo mismo con hemos indicado en el articulo del part. j u d . Todo el a-pec-
o tiene que contribuir el comercio, y poco menos con la to al S E . de la r i a , aunque de un terreno desigual, y
asignación del Gobierno. con algunos pequeños c e r r o s , aparece despejado y con
Esto hecho, se procedió á la adquisición de la maquina- bastante buen cielo. Siguiendo la costa desde la punta
n a r i a , que se necesitaba para la limpia , botándose al agua del puerto, se halla el Sardinero, pequeña playa de are-
el pontón, en junio de 4 84-3. Este fue construido por D. M i - na , y después continua escarpada y desigual hasla la
guel Aberasturiz, costando en público remate 300,000 rs.: sus ria de Mogro, cuyas aguas se mezclan con las que b a -
dimensiones son las siguientes: 95 pies de eslora de fuera á jan de los r. P a s y P i s u e ñ a , mas arriba del puente,
fuera de la rodas: 94 ídem de quilla pisante: 27 idem de de C a r a n d i a : de suerte que en la confluencia de las del
manga de fuera á fuera en la maestra: 10 idem de puntal al Océano con las que vienen á parar á este puente, y al de S o -
canto superior de los baos en los estremos. L a quilla se com- lia , m e d i a , según queda ya indicado , solo una dist. de 4
pone de 3 piezas de 12 pulgadas de ancho y 12 do grueso, millas; resultando por consiguiente entre ambas r i a s , un
medida inglesa , cuyo casco costó forrar en cobre 40,000 rs. terreno semi aislado de 40 millas de circunferencia, poco
L a máquina de este pontón ó draga , fue construida en L i - mas ó menos. E n la punta del p u e r t o , da principio una
verpool, y costó 386,932 rs. 24 m r s . : es de fuerza de 20 c a - colina que se prolonga al O. cerca de Ó millas, y termina
ballos y tiene á cada lado una hilera de baldés en cadenas, en la venta que se titula de Igollo. A la falda S . de esta c o l i -
que gueden profundizar trabajando ambas á la T e z , 34 pies n a , y á 1 milla y ocho décimas de su origen eu lat. N . 43°
españoles-, su conducción al astillero de G u a r n i z o , desde 2 8 ' 20" y long. 2° 36',10" E . de Cádiz, se halla justamente
L i v e r p o o l , incluso el seguro, costó 25,728 rs. y la descar- la c. de Santander, de cuya situación y demás circunstan-
ga 18,959. E n el mismo año 43 y por el mismo Aberasturiz, cias vamos á ocuparnos y a .
se construyeron los 4 gánguiles, llamados Santander, M i - Situación y c l i m a : ocupa, según hemos espresado,la falda
randa, Comercio y Guarnizo. Su costo en remate fue 192,000 S . de una c o l i n a , separándola casi del continente, las 2 men-
rs. : tiene mas dé 60 toneladas, aunque el alcántara ó c a - cionadas r i a s , cuya comunicación facilitan los puentes, tanto
jón donde se depositan las arenas mide solo 14. con lointeriordela prov. como conlorestanle, del reino. Goza
E l dia 5 de abril de 1848, entró en Santander el vapor de ordinariamente la pobl. y su t e r r i t o r i o , de una temperatura
remolque destinado á la limpia de bahía; su nombre el Por- templada, muy variable: el máximum de c a l o r e n los meses
venir: el casco es de hierro y tiene 2 máquinas de vapor de \ erano, suele ser de 20 ú 22» del termómetrode Reaumur,
con fuerza cada una de 45 cabaílos reforzados: está construi- y el mínimum en el invierno de 4 áO.EI barómetro se mantiene
do también en Liverpool, y costó 755,000 r s . , sin contar8,000 entre 29 pulgadas, 4 décimas, 30 pulgadas y 6 décimas:
del seguro del viage. E l 20 de febrero se remató la cons- pero su atmósfera sobresaturada de agua, es constantemente
trucción de otros 4 gánguiles á condición de darlos conclui- húmeda. Se presentan con frecuencia mutaciones repenti-
dos á los 4 meses: cuesta cada uno 42,269 rs..- su porte ha nas de calor á f r i o , y v i c e - v e r s a , y las mismas vicisitudes se
de ser de 50 toneladas cada uno, aunque creemos tiene solo observan respecto de las lluvias y de los vientos: los que
H el cajón donde se depositan las arenas. Últimamente p a - comunmente reinan son: en el verano del 1.° y 2.° cuadran-
rece va a ponerse en práctica la apertura de un canal desde t e , y en el invierno los de S." y í.". Entre aquellos tienen un
el r. de Cubas, hasta el trozo de mar que llega á la fábrica cierto dominio l o & N E . , fríos y secos, y entre estos los N O . ,
de loza de Galizano , para cortar las aguas que de este r. y húmedoí y fríos : los del S. cálidos y secos, soplan en oca-
el de M i e r a desembocan en la ria de Santander. Esta idea siones con estremada impetuosidad; limpian !a atmósfera;
es ú t i l en alto grado, porque de este modo desaparecerán alejan y dilatan los vapores y exhalaciones insalubres y la
los bancos de arena que se forman en el puerto , pudiendo purifican: lo mismo hacen los otros vientos , que por lo c o -
cruzar los buques libremente sin barar, aunque la mar este mún son bastante r e c i o s , y las lluvias frecuentes. Las e s t a -
en reflujo. E l entendido ingeniero D. Calisto S t a . Cruz , ha ciones se suceden con bastante regularidad, aunque las l l u -
planteado ya la dirección que debe llevar el rio. vias y vientos de los inviernos, suelen continuar mucho
M u e l l e : es una obra hidráulica, qu'ó casi puede llamarse tiempo en las primaveras, gozándose también los buenos
suntuosa: tiene de largo 730 v a r a s , y una dársena, que en días del v e r a n o , en una gran parte del otoño. E l número de
su estado actual y apesar de no hallarse acabada y cerrada enfermos graves y l e v e s , que anualmente exigen asistencia
con compuertas,'abraza una circunferencia de 850. La obra en esta c , puede regularse en unos 2,000, Las enfermeda-
del muelle se emprendió en 1792 á costa de la c. y su Con- des mas frecuertes y propias del país s o n , las afecciones c a -
sulado, siendo director de ella el capitán de fragata g r a - tarrales, las flegmasías o irritaciones agudas y crónicas del
duado, D. Agustín Colosia, y arquitectos de marina d é l a sistema mucoso, los reumatismos , las escrófulas y las a n -
misma D. Francisco S o l i n i s , graduado de alférez de navio, ginas, siendo también bastante comunes los padecimientos
y su hermano D. Juan. Entonces se deshicieron los ant. crónicos del pecho. E l número de forasteros que suelen
muelles y se comenzáronlos actuales, que continuaron los concurrir á tomar los baños de mar en el verano, se puede
S o l i n i s , hasta ejecutar el trozo que principiando en el p a - calcular en 600 un año con otro -. los enfermos que. en g e -
redón y muelle de los N a o s , y siguiendo por delante del neral se mandan con este mismo o b j e t o , son los que p a -
puente y la ribera, termina en la calle del Martillo, que es decen afecciones escrufulosas, para las cuales es muy con-
exactamente el sitio mismo donde se estendia lo que en el veniente también el uso de la misma agua en bebida; los
siglo X V i se decia Muelle viejo. Desde allí hasta la punta que padecen enfermedades de n e r v i o s , debilidades de e s -
actual del muelle, prolongando la linea que viene desde la tómago, y del resto del organismo; ciertas erupciones ant.
ribera , se cimentó también por aquel tiempo; si bien no se de la p i e l ; supuraciones envejecidas etc. etc. Para tomar-
concluyó la obra hasta los años de 1821 y primeros siguien- los con toda comodidad, y á la temperatura que lo pida la
tes. E l espacio que al N . de estas obras, habia antes ocupado dolencia del paciente, hay 2 hermosas casas de baños y una
el m a r , fue terraplenado con el tiempo , y hoy constituye la bahía con buenos sitios para personas de ambos sexos: y en
parte mas elegante de los edificios de la c. E l punto de vista el sitio llamado el Sardinero, escelentes baños de o l a , á
que ofrece e l muelle es magnifico: por un lado se presenta donde concurren muchos enfermos, habiéndose construido
la bahía con sus buques; por otro los pequeños arenales que últimamente unos carruages cómodos, para que se pueda ir
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
800 SANTANDER.
con mas prontitud y comodidad á ellos, aparte de otias m e - do elogio; 3 paseos, y un camino plantado de álamos que
joras no menos atendibles veriticadas por la empresa, que rodea toda la c. Para la custodia de la pobl. por la noche,
no ha perdonado medio alguno para proporcionar al público hay 13 serenos, con la dotación anual de 2,920 rs. cada
toda clase de distracción y comodidades. E n la planicie á u n o , y un cabo con la de 3,050.
donde van á pararlos carruajes, que dista 10 ó 12 pasos de I n t e r i o r y a f u e r a s . Los edificios públicos que llaman
la playa, dominántfola perfectamente, se ha construido una la atención son ¡ el teatro, cárcel, la catedral, el hospital,
bonita fonda de un solo piso,con el pavimento elevadoá tres la igl. del ant. conv. de San Francisco, y la déla Compañia;
ó cuatro pies sobre el nivel del terreno, y con dos fachadas de todos los cuales y demás que pueden llamarse de segun-
principales al S . y N E . Distribuida con el mejor acierto: t i e - do o r d e n , vamos á ocuparnos seguidamente.
ne . ademas de todas las dependencias necesarias para el
Teatro. Es un edificio elegante, de buen aspecto este-
buen s e r v i c i o , habitaciones separadas convenientemente
rior é i n t e r i o r , y cómodo para los espectadores, cuyo núm.
para el caso en que se indisponga alguna persona. Delante
puede llegar á 1,000. Consta de 3 órdenes de palcos, y una
de las dos fachadas principales se forman lindos jardines, c u -
galena alta en la circunferencia, con lunetas y platea en el
yo centro le componen espaciosos salones destinados á p a -
centro. Está lujosamente pintado y decorado, y en él r e -
seo y baile. Los jardines tienen en todas sus calles m a g m l i -
presentan la mayor parte del año compañías de ópera ó de
cos bancos de hierro colado. A poca distancia de la fonda
verso de un mérito regular. Se construyó por una sociedad
hay tiro de pistola, juegos de caballos, de columpios y de-
de particulares, concluyéndose en 1837.
mas diversiones propias de la estación, y en la paite N".cer-
ca de los jardines una tienda de campaña bastante espacio- Cárcel. Es notable por la forma casi panóptica del edifi-
sa, para poner mesas de refresco y asientos, desde los cuales cio. Fue construido eu el último tercio del siglo pasado por
inede disfrutarse de un sorprendente golpe de vista. Los el ob. D. Rafael Tomás Menendez de L u a r c a , que lo destinó
wnos por otra parle ofrecen todas las seguridades apete- para casa correccional de mujeres. Consta de un óvalo c o r -
cibles. tado por una de sus puntas, en cuyo lado se halla la capilla,
puesta de modo, que pueden oir niisa todos los presos d e s -
L a c. se puede dividir en alta y baja : la primera da p r i n - de su encierro. Tiene un patio en el centro y tres en la par-
cipio en el muelle de los N a o s , en cuyo estremo O. se l e v a n - te esterior oue sirven para desahogo y recreo de los presos.
ta un terreno, sobre el cual se halla fundado el cast. y cuar- E l número de estos asciende por lo común á 50 o 60 enlre
tel de San F e l i p e , hoy parque de arlilleriu. En unión c o n - todas las clases y sexos, colocados con bailante limpieza
tinua se halla la igl. cat., y desde ella comienza la calle A l t a y holgura , y con absoluta independencia los hombres de las
ó R u a - m a y o r , que sigue al O. formada de edilicios regula- mujeres. La sit. del edificio es ventilada y sana.
r e s , la mayor parte nuevos, hasta tocar con el barrio alio i g l e s i a c a t e d r a l . Consta de tres naves paralelas, de a l -
de los Pescadores, llamado de San Pedro.- las calles que t e - gunas pequeñas capillas en sus alas, y una torre.-tiene e s t r i -
man principio en la R u a - m a y o r , descienden al N . con un bos en el esterior de sus m u r o s , columnas agrupadas en el
declive poco disimulado, y sus edificios ofrecen otra d i s t r i - interior de la i g l . , con capiteles de follajes y figuras de
bución interior mas favorable que los del barrio de San P e - hombres y de animales, y en lin bóvedas ojivales y nervio-
dro. L a parte baja puede subdividirse en pobl. ant. y mo- sas, caracteres todos de la arquitectura o j i v a l , impropia-
d o i n a : la ant. se inclina al S. y las calles curren d e E . á O. mente llamada gótica ó godo-germánica , á que penenece
con algunas trasversales para comunicarse -. son recias ó el edificio. L a cabecera de la i g l . hoy p l a n a , acaso fue en
casi rectas , estrechas, y sus edilicios altos , circunstancia otro tiempo un ábside, que hubo de desaparecer, cuando
que dificulta la libre entrada del aire y de la luz solar y man- para darle mas eslension al templo, se alargó por aquella
tiene la humedad en su atmósfera. Las principales calles, son ; parte. L a torre está fundada sobre un arco o j i v o , que a t r a -
la de San Francisco, de la Blanca, de la Compañia, del A r c i - ! vesándola de p a r t e a p a r t e , deja pasar una calle, cuyo r é -
l l e r o , de Atarazanas y del Muelle. La pobl. nueva <.'stá fun- I| pido declive ha obligado á hacer de ella una escalinala en la
dada sobre arcilla y roca en un terreno llano y antes o c u - parte contigua á la c a l e d . L a torre ha sido coronada moder-
pado por las aguas-, está limitado por la aduana al O . , y la i namento con un malentendido templete cuadrado, cubier-
calle del Mar al N . L a lab. de los edificios es de sillería, to con una cúpula, con el objeto de encerrar en él la c a m -
mamposteria y ladrillo, con buena arquitectura y mediana i pana del reloj. Debajo del pavimento de la c a l e d . , hay c o -
elevación : cada uno forma una manzana , cuyos 4 lados h a - mo en otros muchos monumentos de su especie , una cripta
cen frente á otras tantas calles, rectas, anchas y espacio- ó subterráneo, también con tres naves de columnas bajas
s a s : sn distribución interior permite que los vientos las p e - agrupadas y bóvedas rebajadas, al cual se puede e n t r a r , ó
netren sin obstáculo, y que la luz circule por todos los bajando de la caled, por una escalera de caracol, ó por una
p u n t o s , batiéndolas el sol con facilidad. Aun queda mucho portada propia, en que el arco ojival abocinado y con n u -
que hacer , para que todo el terreno esté cubierto de casa-; merosas molduras, arranca de impostas apoyadas por tres
sin embargo, los edificios que h a y , hacen del muelle de columnas en cada lado de la puerta. Esta c r i p t a , tal vez
Santander, uno de los mas hermosos de España. También destinada en tiempos pasados a panteón ó enterramiento de
se puede llamar n u e v a , la parle de la c. que principia en los fieles, está hoy habilitada para s e n ir de i g l . y es cono-
Becedo, y se va estendiendo progresivamente en la direc- cida con el nombré de E l Cristo de A b a / o . Durante el año
ción de la Alameda nueva, habiendo llegado ya á su entrada. de 1845 se cometió en esta cripta el despropósito de pintar
El recinto de esta c , antiguament'j muy reducido, e s t a - al óleo sus bóvedas y columnas de p i e d r a , dándolas asi la
ba contenido dentro de una muralla de mucha s o l i d e z , que apariencia de ser de' madera. A la parte del medio dia de la
algunos atribuyen á los romanos, otros á los godos, y otros c a l e d . , hay un claustro bastante original y gracioso, con
creen fue levantada ó reformada en el año 1200, cuando el vistas á la Labia de Santander: los compartimientos de sus
r e y D. Alonso de Castilla mandó reedificar á Santander. E n cuatro alas, están formados por grupos de columnas en el
e l d i a , con los aumentos que ha ido recibiendo la p o b l . , se l interior de e s l a s , y por estribos al lado de la luna ó patio
encuentra casi del todo arruinada, y solo se puede d i s t i n - del claustro: cada compartimiento contiene tres arquitos
guir traza de ella en la plaza que sirve para la venta del ojivos sobre pilares con planta casi de rombo, cobijados en
carbón y de la leña. Dos puertas modernas, de buena ar- el esterior de las alas, por otro arco escarzano En el altar
q u i t e c t u r a , que cerraban estas murallas por la parte del mayor se conservan las dos sagradas cabezas de los Santos
O. tituladas del Rey y de la R e i n a , construidas en 17o3 de ! mártires Emeterio y Celedonio. Cerca de la puerta del N .
orden y á espensas de D. Fernando VI y Doña Maria Bar- I existe una pila de agua bendita , la cunl forma un vaso de
hará su esposa, han desaparecido y solo queda de ellas el mármol cuadrilongo, de 2 pies y 9 pulgadas de largo , por
recuerdo. Hay 86íi casas, distribuidas en " o calles y 10 una y 6 de ancho", con 8 pulgadas de alto; tiene al rededer
plazas y plazuelas que s o n : la de la Conslicion , del Peso, una inscripción en relieve , de letra árabe, cuya interpreta-
délos Remedios, de la Pescadería, de la A d u a n a , de la c i ó n , según D. Pascual Gavangos parece ser la siguiente:
P u n t i d a , de Atarazanas, de Isabel 11, de Ganadlo y de la Yo soy u n s a l t a d a r (de agua) nacido por los v i e n t o s : m i
L u n a : casa consistorial y cárcel; teatro; un matadero; dos cuerpo trasparente como el c r i s t a l , está formado de b l a n -
mercados públicos, erigidos, uno en la plaza de la V e r d u - ca p l a t a . L a s ondas p u r a s y frígidas (de un m a n a n t i a l )
ra , y otro en la llamada N u e v a , que por su colocación, be- a l encontrarse en el fondo , temerosas de su p r o p i a sutile-
l l e z a , y conveniente distribución, sqii obras dignas de t o - za y delgadez, p a s a n luego d f o r m a r u n cuerpo solido y
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SANTANDER. 801
congelado-, esta inscripción ha dado margena varias con- por la fábrica y razón de sus destinos,
geturas, pero todas son meras suposiciones y nada de cier- la;
as cantidades siguientes, á saber
to se ha podido averiguar sohre su origen. L a i g l . cated. es E l maestro de ceremonias 2,200
también parr., y la única que puede decirse hay en l a p o b l . , E l sacristán mayor ^ . . . . 1,100
pues las demás igl. se denominan adyutrices, y son las E l secretario capitular p$r>. . . 4,100
siguientes: •1.° la i g l . efe ¡a Compañía; 2.° la del Santo E l tenor 1,100
C r i s t o ; 3.° la de Sta.' L u c í a , y 4.° la de la Consolación. L a E l maestro de capilla 3,300
primera de ellas, es parte del edificio que fue del colegio de E l organista primero 2,200
la Compañía de Jesús , y ha servido hasta la muerte del ú l - E l i d e m segundo 1,100
timo oh. de palacio episcopal. Su fundador fue D. L u i s Q u i - Dos sochantres, cada uno 2,200
jada, valido de Carlos V , que tuvo á su cuidado la custodia Dos salmistas, cada uno 1,100
de D. Juan de Austria : la obra del colegio se principió por Estos oficios son afectos á 11 de las 14 capellanías de nú-
los años de 1603, y la de la igl. en 1607 : su arquitectura mero de que se ha hecho mención arriba.
pertenece á la greeo-romana restaurada. L a igl. de San Ademas debe constar la capilla de música de los i n d i v i -
Francisco dedicada al Sto. Cristo, era antes de la esclaus- duos siguientes:
tracion , conv. de frailes de dicha o r d e n : su planta es de Un primer violin con la asignación anual de. . 4,380
c r u z , con una sola nave y alas de capillas.- antes de que se U n segundo idem con la de 2,190
derribasen las puertas y murallas de la o. se hallaba fuera U n bajonista con la de 3,300
de e l l a , en sitio despejado y alegre, contiguo á la puerta U n violón con la de 3,285
principal de San Fernando. Habia en el conv. mas de sesenta Cuatro voces con la asignación cada una de
religiosos; cátedras de filosofía, teología escolástica, moral 4,400 rs 17,600
y escritura, habiendo salido de él hombres eminentes en Ademas un ayudante de sacristía con la a s i g -
virtud y literatura, contándose entre ellos F r . Juan de la T o r - nación de 1,100
r e , natural de L a r e d o , en Trasmiera, p r o v i n c i a l , custodia y
Cuatro infantes con la asignación de 2 rs. d i a -
comisario general de la familia Cismontana por mas do 9
rios cada uno 2,920
a n u s , confesor de la reina Doña María d e N c o b u r g , y que
Cinco acólitos de sacristía con la asignación de
renunció varios obispados. L a época de su fundación es m -
real y medio cada uno 2,823 13
c i e r t a , constando s o l o , que se reedificó en 1687. L a i g l . ha
U n pertiguero con la asignación de 2,750
quedado consagrada al c u l t o , y lo demás del edificio se ha
Un campanero con la de' 2,007 17
destinado á oficinas del gobierno político, de la comandan-
Un perrero con la de 1,825
cía general, adm. de c o r r e o s , y á cuarteles de infantería.
E l conv. de S t a . C l a r a , hoy Instituto Provincial Cántabro, 0.° Los derecho* de estola de los 4 curas pár-
se halla sit. en la parte superior de la c. hacía el N . junto rocos por un quinquenio liquido a n u a l -
á la ant. p u e r t a , ya derribada, de San Sebastian: mantenía mente 2;2ü0 rs 8,800
27 monjas; las 24 de velo n e g r o , y las 3 de velo blanco, con 7.» E n la igl. del ex-convento de San F r a n c i s -
ios dependientes necesarios, y 3 religiosos para su d i r e c - co hay 12 sacerdotes y 2 sacristanes, to-
c i ó n : seguían la dispensación de Urbano V I H y estaban s u - dos esclaustrados, que hacen de M u -
jetas á la prov. Se cree fue fundado por Doña María Gustar- dantes de los párrocos, y se les regula
t e , viuda del valeroso capitán de armada Gonzalo García sacan diariamente 4 rs. cada uno.
de Santander, en 1280. Sus religiosas, asi como las do S t a . Ademas hay 8 sacerdotes exclaustrados, de los cuales solo
Cruz del monte Calvario y las dé Escalante, se han trasla- uno está empleado de capellán eu el Santo Hospitid de S;,n
dado al conv. de Santillana, de la misma orden. L a i g l . ha Rafael, y ejerce al mismo tiempo 11 plaza de maestro de la
desaparecido. Sta. L u c i a es una igl. muy pobre y muy fea casa de Beneficencia con la asignación anual de 3,650 rs.
sit. a.la parte N E . de la c. en el barrio dé su nombré: es Cementerio. E r a de corta estension; pero en el dia se
del estilo o j i v a l , y tiene una sola n a v e , sin crucero ni c a - le está dando mayor a m p l i t u d , habiéndose constiuido ricos
pillas. y elegantes cenotafios o mausoleos de piedra jaspe de las
canteras de H o r n a y o ; y acaso muy luego sea digno de l a
importancia de la pobl." Está sit. en punto ventilarlo y s a n o ,
E l conv. de Sta. Cruz de! monte C a l v a r i o , hoy fáb. real
si bien sobre terreno húmedo, como lo es todo el de S a n -
de cigarros, se halla sit. en l a parte O. de la pobl. en un
tander, de que resulta conservarse mucho tiempo sin c o n -
punto despejado: fue fundado por Doña María de Oquendo
sumirse los restos humanos.
y L a s a r t e , tomando posesión de él las monjas en 6 de o c -
tubre de 1636. Estas religiosas eran de mayor observancia, EsTABi.EciMiisxTOS ñu b e n e f i c e n c i a : Hospital de S a n R a -
desnudez y pobreza que las de S t a . C l a r a : eran 21 con las f a e l : es de hermosa lab., y fue construido en el año 1791, á
2 de velo b l a n c o ; teman 2 religiosas para asistirlas, y esta- espensas del oh. de Santander D Rafael Tomás Menendez
ban sujetas á la misma prov. L a igl. es hoy sala de t a b a - de Luarca: su arquitectura es moderna-, se reduce á un c u a -
cos. Consolación, es una igl. muy linda de una sola nave con drilongo, en cuyo centro hay un gran patio cuadrado con
crucero á la parte O. de la pobl. en el barrio de San Pedro. dos galerías de arcadas, alta y baja, por las cuales se pasa
Su arquitectura pertenece a la greco-romana restaurada. á los departamentos ó habitaciones. L a fachada principal se
compone de una arquería sobre machones en el piso bajo, y
E l personal de estas igl. ó sea el clero catedral de la c. de un segundo cuerpo liso con ventanas y un nichito adornado
Santander, se compone de los individuos siguientes: con pilastras, cornisamento y frontón de orden dórico. L a s
1.» De b dignidades que s o n : deán, presiden- demás fachadas, son muros lisos, en que se abren ventanas
te del c a b i l d o , con la asignación anual, cuadrangulares. E n el piso bajo, hay capilla para el servicio
según l a ley vigente de rs. v n . 14,000 espiritual de l a casa: tiene j a r d í n , huerta, algibe y pozo. Se
Arcediano de Santander, maestre-escue- asisten en él un dia con otro 100 enfermos, habiendo a c o -
la , chantre y tesorero, con la asignación modo para mas de 200. E l número de estancias anuales es
cada uno de 11,727 de 24,000 por término medio. L a Junta de Beneficencia, le
2.° Once canónigos con inclusión de los 4 de tomó á su cargo por real orden de 6 de agosto de 1834, h a -
oficio, con la asignación cada uno de. . . 8,795 llándose en un estado lamentable. Hoy está completamente
3.° Once prebendados oracioneros, i n c l u y e n - reformado, y en pequeño , es quizás uno de los e s t a b l e c i -
do en este número 2 curas párrocos, con mientos mas lucidos y decorosos de su clase. Solo necesita
que el ayunt. pueda cubrir el déficit de su presupuesto con
l a asignación cada uno de 5,863
puntuali'lad. L a dirección interior , está á cargo de las H i -
4.° Catorce capellanes, inclusos en este n ú -
jas de la Caridad, desde el año de 1844. A continuación i n -
mero otros 2 párrocos, estos con la asig-
sertamos el presupueste de gastos ó ingresos , correspon-
nación de 3,300 r s . , y los 12 con la de. 2,931
diente al año 1848. (')
S.» L o s 11 capellanes tienen de sobresueldo
(*) La diferencia que pueda notarse en este resultado y el puesto en el estado de prov. correspondiente á aste objeto, pro-
viene, de que para aquel hemos tenido presentes datos oficiales de época atrasada, y para este los de l a redacción que se citan,
T O M O X1I1. 31
[9479]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
802 SANTANDER.
Presupuesto de yastos. Resumen.
Yiveres, utensilios y combustible 65,979 U] Gastos 456^398 4
Botica " 10,000 Ingresos 381,530
Ciimas, ropas, vestuarios y útiles de cocina. . 86 28
Facultativos 4,380 Déficit que resulta.\ 74,848 4
Enfermeros y sirvientes 3,496
Asignación a'nual de las Hijas de la Caridad
para vestuarios 2,i00 Inclusa provincial. Debe su fundación al ob. de la dió-
Contribuciones y censos 500 cesis D. Francisco Laso de San Pedio, en 4778 ; quedando
Culto y clero ,1,295 como dependiente ó propiedad del obispado , hasta que por
Gastos generales 7,000 real orden de 3 agosto de 1842, fue declarada estableci-
miento provincial; y por lo tanto es la prov. la que cubre el
Total de gastos 102,837 10 presupuesto de gastos, aprobado anualmente por la Dipu-
tación. Su dirección interior está cometida á as Hijas de
Ingresos. la Caridad desde 1844. Se reciben anualmente en esta
inclusa 220 niños, término medio: pero á no ser los de Rei-
Producto de fincas v rentas propias 5,780 nosa y Santillana, muchos niños del resto de la prov., se
Id. de Bolancias militares y civiles 49,555 30 reciben eslenuados , tanto por el frío, cuanto por la falta de
Donaciones y legados, inclujendo una co- alimento y de cuidado , llegando al cabo de algunas sema-
branza pendiente " 19.000 nas, á un estado raquítico , precursor casi, siempre de la
muerte. Esta circunstancia debiera llamar la atención de
Total 44,335 30 los alcaldes y curas de los pueblos , á quienes pertenece v i -
gilar, en que las disposiciones de la autoridad provincial
Resumen. fuesen mejor atendidas por las personas encargadas de la
conducción de los niños: estas deben, al presentar la ciia-
Gastos , 402,837 10 tura, acompañar un certificado de la juslicia ó del cura
Ingresos 45,335 30 párroco del pueblo, en que se recogió aquella. Después de
guardar los niños en la casa, hasta que se hayan restableci-
Déficit 58,501 44 do de sus padecimientos , lo que suele tardar unas 3 sema-
nas, se entregan á las nodrizas, á las que se paga 4.» una
gralificacion de 6 rs.; 2.» 20 rs. mensuales basta la edad de
Casa de Caridad. Esta casa local mantiene hoy 240 in- 4 :iños; 3.» 15 rs. de 4 á 7; y 4.» 40 rs. de 7 á 9 para las ni-
dividuos. Se admiten en ella los vec pobres y los niños de- ñas, y de 7 á 10 para los niños. Se les entrega ademas un
vueltos por las nodrizas que los han laclado, cuando va tie- atillo de 3 pañales. Las nodrizas deben estar casadas , pre-
nen la edad de 8 á_ 10 años. Fue fundada en 1820 por el sentar una certificación de buena vida y costumbres, y so-
a\ uní A los lie's años se cerró , por fulla de ausilios. y en meterse al reconocimienlo, por el vocaí facultativo La Jun-
ei de 1833, se restableció por la misma corporación Redu- ta hace recoger los niños que están mal cuidados y enfer-
cida siempre á muy pucos recursos , no ba podido elevarse mos, y por su parte las nodrizas tienen derecho á devol-
á lo que debía ser: sin embargo, sus pobres están bien ves- verlos cuando quieran, como hemos dicho ya en el art. de
tidos y alimentados. Desde que se puso en ejercicio la ley prov. El presupuesto de gastos é ingresos de 4 848, fue como
de consumos, quedó privada del arbitrio de 4 mrs. en libra sigue;
de carne, que le fue concedido en real orden de 17 de oc-
tubre de 1834. Concluidos todos los fondos del estableci-
mients en 1848 y empeñado ya con una cantidad de consi- Presupuesto de gastos.
deración , tuvo que suspenderse la admisión de pobres, no
habiendo podido por lo tanto, la Junta de Beneficencia, lle- Víveres, utensilios y cohbustibles. 26,506 30
var á cabo las mejoras que se habia propuesto. Hov se halla Bolica 4,000
el establecimiento á carao de un administrador subalterno, (.amas , ropas, vestuario y útiles de cocina. 24,820
y su dirección interior á las Hijas de la Caridad. Para la Facultativos 500
educación de los recogidos, hay una escuela de primeras Salario de las amas de crianza, internas y es
letras; contándose también una panadería, una pequeña sala ternas 403,400
de tejidos y una zapatería. El presupuesto de gastos é in- Cargas del establecimiento 4 64 33
gresos del año 1848 se demuestra á continuación. El défi- Gastos generales 7,905 47
cit le cubre el ayunt., contribuyendo el vecindario con una
cantidad voluntaria, que puede regularse en 1,000 rs. men- Total de gastos 4 63,997 12
suales.
Presupuesto de gastos. Ingresos.
Víveres, utensilios y combustibles 89,644 18
Camas, ropas, vestuarios y útiles de cocina. . 12,730 3 Producto de fincas M ^ 46
Sirvientes 4,488 Limosna de la comisaria de Cruzada 42,000
Sueldo del administrador 6,276 'Id' particulares
Escuela 5,364
Gastos reproductivos 326,990 Total de ingresos 4 3,640 46
Cargas del establecimiento 4,000
Gastos generales, de reparación de fincas, Resumen.
impuestos etc 42,905
Gastos 163,997 42
Total de gastos 456,398 4 Ingresos 43,640 46
J&t
\ .
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER. 803
vento de momas de San F r a n c i s c o , denominadas de Santa
Clara. Se halla á cargo de una junta inspectora compuesta NIÑOS. NIÑAS.
del gefe superior político, presidente; un vocal nombrado por
el ayunt.; otro por la junta de comercio, y otro por la socie-
dad Cantábrica; tesorero y vocal por la diputación Provin-
cial; un director nombrado por el Gobierno; secretario y Escuelas. Escuelas.
bibliotecario. Los profesores, sueldos y enseñanzas del es- 3 c.
tablecimiento sun como sigue: 2 de matemáticas con 8,000
rs. cada uno; 2 de latinidad con 6,000; uno de física espeti-
mental y nociones de química con 8,000 ; otro de historia
4 .a gratuita de v a r o - 1.a gratuita. . . . 130
natural con otros 8,000 ; otro de historia general y particu-
nes 86 2.a ídem 110
lar de España con 7,000; otro de religión y moral también
con 7,000; otro de lógica con 8,000 ; otro J e retórica y poé- 2.a ídem 94
tica con igual sueldo; Otro de lengua francesa con 7,000, y 3." ídem 120 PARTICULARES.
otro de inglesa con otros 7,000; uno de geografía con (¡,000; Adultos gratuitos. . . 40
uno de náutica con 7,100; otro de comercio con 8,000; otro Sra. Pelaez 18
PARTICULARES.
de dibujo natural con 7,000, y últimamente, otro de dibujo Sra. San Emeterio. 28
lineal aplicado á las artes con 3,000 interinamente. Estos Sr. de Rogi 72 Sra. Letemendia. . 13
profesores, desempeñan todas las asignaturas señaladas para Sres. Setien y Eche- Sra. Sorroiz 10
los 5 años de segunda enseñanza , en el plan y reglamento garay 38 Sra. Fernandez. . . 10
de estudios vigentes: y ademas las especiales que se des- Sr. Gutiérrez. , 23 Sra. Funle 23
prenden de las anteriormente nombradas; advirliendo, que Sr. Muñoz. . . 43 Sra. Cimiano . . . . 12
en la de comercio se prepara á los jóvenes que han de s e - Sr. Baldor. . . 37 Sra. Istuela 12
Sjiír la carrera m e r c a n t i l , con los conocimientos de aritmé- Sr. Balbin. . . , 37 Sra. Revilla 14
tica en toda su estension, giro y teneduría de libros: de la Sr. llenera. . 14 Sra. Bildor 12
de náutica salen los jóvenes ya dispuestos para seguir le Sr. Ezode. . . IS Sra. Cagígal. . . . . 10
carrera de pilotos. Sr. Sobremazas 30 Sra. Paredes. . . . 10
Sr. Sánchez. . 15 Sra. Ríos 10
F o n d o s . El instituto se sostiene con los siguientes 30,000
rs. que da el ayunt. de la c . : 24,000 la Junta de Comercio: Total núm. de con- Total. 423
fi ó 8,000 que producen próximamente las rentas del a n t i - currentes 066
guo Seminario: 20 ó 23,000 que prodiicen los derechos de
matrículas; y el resto , basta cubrir el presupuesto de g a s - til personal y haben is de las escuelas gratuilas es como
tos, se carga al presupuesto provincial. sigue: Rs. vn
I n g r e s o s y g a s t o s e n l»« 17. U n director con el sueldo anual de •. . . 8,760
Un maestro de leer con 6,370
Ingresos.
U n pasante con cargo de maestro de escribir en
De matrículas 17,880 una de las escuelas de niñas 3,650
De rentas del antiguo Seminario 6.237 Otro ídem de la escuela de escribir 3,283
De depósitos de grados 5,000 Dos maestras de escuelas de niñas con el sueldo
Del ayuntamiento 22,000 de 4,400 rs. cada una 8,800
De la Junta de comercio 22,000 Cuatro pasantas, dos para cada e3Cuelaá2,190 r s . 8,760
Del impuesto provincial de 18Í-2 5,692 lía profesor de la escuela de adultos 2,300
Del de 18i6 41.092 14 Gastos de premios y utensilios anuales 6,000
Presupuesto provincial de 1847 9,086
Total 48,323
Total recaudado 99,607 14 Hay también con autorización r e a l , un colegio casa-pen-
sion titulada del C a r m e n , donde se enseña gramática l a -
tina , castellana , retórica , poética, y otras materias.
Gastos. Fábrica de c i g a r r o s . Ocupa actualmente el edificio que
fue conv. de monjas de Sta. Cruz; fue creada en el ano 1821,
Sueldos 111,439 14
y habiéndose suprimido en el de 1 8 2 3 , se volvió á resta-
Gastos ordinarios 2,940
blecer en el de I S S í . Su edificio, sit. en la vertiente N O .
Id. estraordinarios 11,283 28
de una de las colinas que forman la mayor parte del s u e -
Obras 4,89o
lo de la c . ; es sumamente irregular en su construcción;
Gratificaciones por enseñanzas estraordina- de mal a s p e c t o , sombrío, húmedo y pequeño para el o b -
rias 5,749 23 j e t o ; careciendo por lo mismo de almacenes, y especial-
Asignación de la secretaria de la Junta I n s - mente de oreos para que se enjuguen las labores, que
pectora 3,133 10 ascienden anualmente a 3,000 libras de cigarros habanos;
40,000 de mistos, y 230,000 de comunes : en todo lo cual
Total de gastos 139,443 7 se invierten 23,320 a. de tabacos nacionales y estranieros.
E l personal del establecimiento se compone de un d i r e c -
E l instituto tiene un conserge con l a dotación anual de t o r ; un contador; un inspector de labores; un pagador; 3
3,600 r s . ; un bedel con l a de 3,300 , y un portero y un mozo oficíales; '2 escribientes; un escribano; un portero, 2 p o r -
teras para lo.-, talleres; 4 maestras fijas; 7 id. á j o r n a l ; 2
con la de 2,000 cada uno.
capataces pesadores; un carpintero; 10 mozos de faenas á
E s c u e l a N o r m a l . E l objeto de l a enseñanza de esta e s -
j o r n a l ; 4S operarías en la elaboración de cigarros habanos;
cuela , es e l de formar maestros de instrucción primaria
ídem 180 en la de m i s t o s , y 796 i d . en la de comunes, for-
para la prov. y fuera de e l l a , debiendo cursar para ser e x a -
mando un total de 1,060 personas. Los sueldos de los e m -
minados y lograr su titulo , á lo menos un año para maes- pleados, escribientes , porteros, maestras y capataces a s -
tros elementales, v dos para maestros de escuelas superio- cienden á 93,300 rs. anuales; y á 834,000 todos los demás
res en la instrucción p r i m a r i a , según real orden de 14 de gastos del establecimiento, sin incluir la compra de p r i m a -
noviembre de 1843. E l personal se compone de los profeso- meras materias, ó sean los tabacos para elaborar.
res siguientes : director y profesor, D. José de Arce B o d e -
g a ; D. Valentín P i n t a d o ; D. Agustín Tritón P i n t a d o , r e - Las labores de esta f á b r i c a , y principalmente las de c i -
gente de la escuela práctica; D. José F r e s n e d o , auxiliar, y garros habanos y comunes, son de las mas esmeradas y
Ü. Ramón Cobo R u i z , para moral y religión. económicas de l a Península, y sería de desear que se mejo-
E x i s t e n , ademas de lo i n d i c a d o , los establecimientos s i - rasen los oreos para que los cigarros obtuvieran el enjugo
guientes : competente.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
804 SANTANDER.
Surte esta fáb. las prov. de Santander , Burgos, Falencia, TÉnMixo: confina N. los pueblos de Monte y Cueto; E. el
Logroño y Pamplona. mismo Cueto y el mar; S. la bahia, y O. los pueblos de Pe-
En ella hay establecida una hermandad de socorros para ñacastillo y San Román. En su radio se encuentran varias
todos sus dependientes; laque poruña contr. pecuniaria quintas, siendo las mas principales la del Sr. Ravago en el
de 3 rs. mensuales, proporciona á sus individuos la asis- barrio de Cañadio; la de los Sres. Bolado en el Alta; la del
tencia de facultativos en sus enfermedades, y cuantos me- Sr. Vial; la del marqués de Villatorre y la del Sr. Porrua en
dicamentos puedan necesitarse; facilitando ademas socor- el barrio de Proaillo ; la del marqués de Balbuena en el de
ros en dinero, cuando la enfermedad dura mas de ocho dias, Cajo, y la del Sr. Posadillo en la subida del Alta. Ademas
asi como lo necesario para los auxilios espirituales y gastos hav multitud de huertas en el interior de la c . ; estando
de entierro á los que fallecen. Se habria ya puesto por el todo el terreno que la circunda, ocupado con árboles fruta-
actual director una escuela de 1 .a enseñanza para los hijos les, verduras, viñedos y prados , que forman vistas deli-
párvulos de las operarías, si la capacidad del editicio lo ciosas, entre ellas la que se estiende desde el barrio de
permitiera; pero no teniendo las suficientes localidades Becedo , hasta el sitio llamado Caseta de los Guardas, s i -
para los objetos precisos de su instituto , no puede llevarse guiendo toda la der. del camino real.
á efecto este pensamiento, que proporcionaría inmensas T e r r i t o r i o : el del térm. que nos ocupa, se compone
ventajas á las operarlas , libertándolas del cuidado de sus de montañas de segunda formación, desiguales y casi pe-
hijos durante las horas de trabajo en la fáb., pues podrían ladas; en que se ven porción de viñedos y tierras de la-
verlos á ciertas horas todos Iss días, y aun alimentarlos por bor. Entre estas montañas, se encuentran los pequeños
sí mismas. Talles destinados al cultivo, que son bastante fecundos , y
Paute municipal. El presupuesto de gastos é ingresos se hallan casi siempre verdes; sirviéndoles de riego las
del ayunt. correspondiente al ano 1848 fue como sigue. fuentes que brotan de sus faldas y laderas, convertidas ya
Importe de gastos del ayunt. y dependencias en arroyuelos de mas ó menos consideración. La naturaleza
del mismo 793,134 del suelo es generalmente arcillosa calcárea, su color mas ó
Id. de id. de los establecimientos de benefi- menos rojo, procede del hierro en sus diversos grados de
cencia 559,235 oxidación. Se encuentran también algunas venas de carbón
mineral y canteras, en las que sobresalen las propiedades
Total rs. vn 1.332,369 de las piedras calizas.
Medios A cunniRLos. Producciones: lo son vino, trigo, maiz, legumbres y con
Liquido producto de propios de la ciudad. . . 84,383 especialidad alubias, hortaliza, patatas , frutas y pastos;
Id. id. de Beneficencia por fincas y eventuales cria ganado vacuno, lanar, cabrio y de cerda, alguna caza
de labores, estancias, etc 425,885 y la pesca , que es lo que constituye una gran parte de la
Id. id. de arbitrios establecidos ó sean los titu- ind. de los moradores.
lados píe de mulo segregados de ellos los 8 rs. Caminos y diligencias: el único camino que puede de-
que se afectaban á cada pipa de líquidos. . 406,585 cirse sale de Santander, es el que se dirige al O . , empe-
Id. por ingresos estraordinanos por venta de zando á las 2 millas á subir el alto de Peñacastillo, cuyo pue-
terrenos y surtías con que contribuye la so- blo atraviesa, y antes de dejarle se divide en dos ramales.
ciedad de Seguros Mutuos . . 76,966 El uno continúa la dirección O. sobre un terreno desigual,
Id. por líquido de arbitrios sobre las espe- en dirección de San Mateo ; el otro inclinándose al S. des-
cies de consumo en igual escala que las que ciende al valle de Camargo. Los trasportes se verifican por
cobra la Hacienda 353,490 tierra, por mar y por el canal de Castilla: los precios de
flete en este último, en los meses de mayo á octubre, es de
Total 1.347,308 un maravedí por a. y leg. á la ida hacia Alar; y el trigo á 4
RESUMEN. mrs. por fan. y lea.: á la vuelta de Alar, es 1/2 maravedí
Importan los gastos 1.352,369 por a. y leg. Én el resto del año 1 1/2 mrs. por arroba
Id. los ingresos 1.347,308 y leg., y t mrs. por fanega á la ida, y 3/4 mrs. ala vuel-
ta desde Alar. Las distancias de los diferentes puntos de
Déficit 5,061 embarque, á dicho Alar, son las siguientes: de Valladolid
Beside en esta c. un cónsul de cada una de las pontencias 25 y 1/4 lea.: de Dueñas 20: de Vilíalta 17: de la 30 esclu-
de Francia, Países Bajos , Bélgica, Bepública Helvétiva y sa 16 1/2: de Grijota 16: de Serrón 15 1/2: de Calahorra 13:
vice cónsules de Inglaterra, Estados Unidos, Suecia y No- deFiomistalO 1/2: de la 16 esclusa 9 1/2: déla 15 6 3/4 y
ruega, Portugal, Brasil y República del Ecuador. Hay ban- de la 7.a 2; todo por el canal del S.; por el del O. es como si-
dera de América, correspondiente al regimiento de León gue : de la ermita de Abarca 22 leg. : de Fuentes 21 : de
del ejército de la isla de Cuba, y una caja de ahorros del Paredes ó Sahaguu Viejo 18: de Becerril 16 1/2 y de Villaum-
Iris, instalada en 5 de setiembre de 1845, en la cual se re- brales 16.
ciben aquellos todos los dias á las horas de escritorio. El trasporte por tierra del trigo y harinas de Alar y Rei-
Aguas potables-, las que sirven para socorrer las necesi- nosa á Santander, se hace generalmente por carros de bue-
dades de la vida, salen de 10 fuentes. de las que, la sít. en yes. Hay dos galeras ordinarias, que salen todas las sema-
Molnedo, sirve para la aguada de los barcos: casi todas ellas nas para Burgos, llegando ademas , sin día fijo, varios car-
contienen selenito y carbonato calizo. El sobrante recogido romatos y galeras á los mesones y paradores de Becedo,
en depósito, forma los lavaderos públicos, qne son notanles que luego vuelven á salir cargados de efectos, para todos
por su belleza y por la comodidad que ofrecen. A díst. como los puntos que tienen relaciones con Santander. Los dili-
de 1/2 leg. en el barrio llamado de Cajo hay una fuente de gencias generales y postas peninsulares, hacen el servicio
agua mineral fría, conocida por fuente déla Salud. Cuyo directo entre Santander y Madrid, y vice versa, por Torre
análisis puede verse en el art. de prov. la vega , Beinosa , Palencia y Valladolid: salen un día sí
En el mismo instante que sale el agua se escapa una pe- y otro no , á las 10 de la mañana, y hacen el viage en 58
queña cantidad de ácido carbónico libre, que se hace horas: en el invierno salen á las 9 de la mañana, y emplean
sensible al agua de cal. Las cloróticas, y los que padecen 3 1/2 dias en el viage. La diligencia de Torrelavega, sale
obstrucciones de vientre la usan con buenos resultados. los jueves y domingos en invierno á las 7, y en verano á
Paseos-, los hay muy lindos. A la parle O. de la c. se en- las 6 de la mañana; volviendo á salir de Torrelavega, los
cuentran dos alamedas; una llamada Primera ó de Becedo mismos dias á las 2 de la tarde en invierno y á las 3 en ve-
dentro de la misma pobl.. y otra fuera de ella sobre el ca- rano. Otra diligencia sale para Torrelavega , llamada la
mino real, en terreno elevado, con el nombre de Segunda Huerfanita. Los dias de salida son; martes y jueves á las 7
ó Larga. El paseo del Alta rodea toda la c., empezando en de la mañana, volviendo por la tarde, y los sábados á las 2
el muelle y terminando en el barrio de San Pedro. El del de la larde, retornando el domingo á las 4 de id. Los mis-
Sardinero que conduce á este punto; y los caminos y carre- mos coches transitan en verano, de Santander á Ontaneda
teras que se dirigen á los pueblos inmediatos, se hallan to- y vice versa, desde mayo á setiembre inclusive. Hay ade-
dos con hermoso arbolado, distinguiéndose entre ellos el mas un coche de alquiler particular, y varios caballo», para
paseo del Alta por su agradable perspectiva. todas partes.
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7
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER. 805
Buques de v a p o r . cios de tan aventajada instrucción. Enterada S . M . la Beina
Comunicación con F r a n c i a k." por el Habré. de este p l a n , se ha dignado declarar que le ha visto con
Línea de buques de v a p o r españoles , entre el puerto particular agrado, concediéndole el uso del escudo de armas
de Málaga y el del Habré con escala en San Sebastian, S a n - nacionales; 100 ejemplares g r a t i s de la Cartilla de A g r i c u l -
t a n d e r , la Coruña y Cádiz. Este servicio, que hasta ahora tura de D. Alejandro Olivan, con otras muestras de p r o t e c -
ha sido mensual, se acaba de organizar , saliendo cada 20 ción y agrado que tanto ensalzan al magnánimo corazón de la
dias del Habré para Málaga. Los buques de esta linea son, excelsa Señora que las dispensa, como álos que las merecen:
I.» el M á l a g a , que ya se ha empleado en esta c a r r e r a , y el todo por real orden de 26 de julio del presenteaño (1849).
M . A . H e r e d i a , buque n u e v o , que hace pocos años se cons- Existen ademas de lo d i c h o , varias fáb. de curtidos, de
truyó en Inglaterra. Los precios de pasage se demuestran á velas de cera y de sebo, de sombreros, y de fideos, cenias
continuación. demás artes ú oficios necesarios á una pobl. de su clase,
dedicada casi esclusivamente al
Primera Segunda Comercio. A cuyo desarrollo ó importancia con A m é r i -
Cámara. ídem. Cubierta ca y especialmente con la isla de Cuba, debe Santander su
prosperidad y aun su porvenir. L a habilitación, par prime-
Desde Santander al Habré. 600 rs. 460 266 ra vez, de este puerto para el comercio con las islas de B a r -
A San Sebastian •160 )00 80 lovento fue en 17S3, la que se amplió después para los d e -
A la Coruña 360 300 160 mas puntos de América , en 1.» de marzo de 1777. Desde
A Cádiz 700 S00 300 entonces hasta nuestros dias han sido grandes las vicisitu-
A Málaga 800 600 400 des porque ha pasado el comercio en esta parte, suscitán-
dose cuestiones acerca de la esportacion de trigo y harinas,
de suma importancia, en cuya favorable ó adversa solución
El flete varia según la naturaleza de los géneros, entre se vieron mas de una vez comprometidos los intereses de
224 y 320 rs. por tonelada de Santander al Habré y vico toda la prov., y de una manera tal, que sus moradores llega-
v e r s a , y poco mas ó menos lo m i s m o , do Santander á M á - ron á temer la ruina de grandes capitales. Hace pocos años
laga. E l flete de especies del Habré á Santander y vice v e r - vimos agitarse en el Congreso una de estas cuestiones o r i -
s a , es de 4/4 por 100 hasta 80,000 r s . , y pasando esta c a n - ginadas por la competencia en la isla de C u b a , de las h a r i -
tidad 1/8 menos; esto sin perjuicio dé los tratos conven- nas Norte-Americanas con las españolas, y por las reformas
cionales en casos estraordinaríos. Ademas do los vapores, que se pretendieron en los derechos de importación en d i -
se emplean en esta carrera sin época fija en los viajes b b u - cha colonia. Sobre este particular escribió una memoria e l
ques ae vela. S r . D. Mariano Torrente, intendente honorario de ejército y
Comunicación con S a n Sebastian. ex-diputado á Cortes, á que contestó refutando las ideas en
Salen 4 lanchónos pertenecientes al puerto de este nombre, ella emitidas, el S r . D. L u i s M a r i a de la S i e r r a , secretario
entre el cual y el de Santander alternan, haciendo cada mes contador de la Junta de Comercio de Santander: en esta
un viugc de ida y vuelta; llevan géneros y pasageros. contestación se demuestra lo fatal que hubiera sido para e l
CoKnKOS:hay adm. subalternado la de B u r g o s , c o m - comercio, y aun para las Castillas la rebaja de los derechos
puesta de un administrador , interventor , oficial segundo, en las harinas estrangeras, puesto que si aun pagando 10
ayudante, ordenanza y 2 carteros. E l correo general sale y pesos fuertes el barril americano y 2 el español, había un
entra todos los dias por las dos vias de Burgos y de P a l e n - enorme quebranto en el tráfico de las harinas castellanas,
cia. Los suscritores al apartado, cuyo precio es de iOO rs. ¿cuánto mayor no seria este si los derechos estrangeros se
al año y de 200 por dos ó mas socios , reciben s u j cartas bajasen de 10 á 8 pesos? Nosotros que no tratamos de f o r -
media hora después de la llegada del correo; y los demás mar un análisis d e t e n i d o , de estas m a t e r i a s , solo d i -
hab. á la hora y media ó dos mas tarde. remos, que la posición geográfica del puerto de S a n t a n -
L a correspondencia con las colonias españolas y América, der ; la existencia de un camino real magnifico; l a de u n
se dirige por los correos marítimos que salen de la Coruña canal que abraza la mayor parte de los países de p r o d u c -
á mediados y á últimos de cada m e s , y de Cádiz á las m i s - ción, y se encabeza con el camino real á corta dist. de l a
mas épocas; y por los buques particulares que salen de este c ; la reunión de 26 fáb. de harina en la p r o v . ; deifel en
mismo puerto. el canal y de 14 á corta dist., pertenecientes l a may«r p a r -
te á comerciantes de Santander; y últimamente, las relacio-
Ind. : hay una fáb. de azúcar refinada , azúcar cande y l i -
nes establecidas ya desde un cierto número de años entre
cores finos': otra de cerveza; una de salazón, prensay esca-
este puerto y los de América, debidas á la superioridad de
beche de toda clase de pescados, sit.'en Molnedo, con f á -
sus harinas que compiten con las primeras marcas de los
brica de barriles para sardinas, escabeche y harinas: y una
Estados-Unidos del Norte-América , son motivos mas que
fundición de h i e r r o , cobre y b r o n c e , en el mismo Molnedo
suficientes para alejar los temores que mas de una vez h a n
con fraguas para trabajar el hierro dulce • en este estable-
podido inquietar los ánimos hasta de los menos previsores.
cimiento se fabrican planchas, buges para c a r r o s , ollas de
Solo una circunstancia (y no vacilamos en consignar aquí
todos tamaños, cacerolas, caños pesas, tras-fuegos, ante-
como lo hemos hecho ya en otras partes, la opinión del
pechos á un real 1/4 l i h . ; halcones montados sobre hierro
Señor D. Luis R a t i e r , emitida en su a n u a r i o de l a a d -
dulco de varias dimensiones y dibujos á 1 3/4 r s . ; engaña-
m i n i s t r a c i ó n y del comercio de l a p r o v . de Santander) p o -
ses á 1 1/4 en bruto, y torneados ó ajustados á 3. Los maes-
dría ocasionar una competencia temible para el comercio de
tros son estrangeros.
la pobl. que nos ocupa: esta seria el establecimiento de
Con satisfacción consignamos en este lugar el estableci- caminos de hierro que pusiesen en comunicación el canal
miento de una casa de l a b o r - m o d e l o , titulo con que la de Campos con la parte navegable del Duero, ó con algún
Junta de Agricultura de la c. ha inaugurado su proyecto. puerto de Asturias, ó por fin con algún otro de los del S . de
Cuatro son los objetos de este establecimiento: 1.» Demos- la Península: pero estos proyectos tardaran mucho en r e a -
trar prácticamente los cultivos mas ventajosos al pais. 2.» lizarse, si es que algún día se llevan á cabo: y bajo este c o n -
Ensayar y aplicar toda clase de instrumentos agrícolas que cepto , aun Santander podia llevar la ventaja de tener
puedan ser de utilidad para la prov. 3.° Adquirir razas s e - que ejecutar un trozo mas corto y del cual está ya escrita l a
lectas de ganado que puedan servir para la mejora del ramo memoria, espresándose el coste y tiempo que podria i n v e r -
en la misma. Y 4.° formar un plantel de buenos labradores tirse en la construcción del ferro-carril en las 21 ó 22 l e g .
que lleven á todas las estremidades de ella los c o n o c i m i e n - que hay de Alar al rmlSlle de los Naos , de cuyo p a r t i c u -
tos adquiridos en la finca-modelo. Para llevar á efecto tan lar nos hemos ocupado) en el art. de prov. Ésto d i c h o ,
acertado plan, ha tomado la Junta en arriendo á las i n m e - pasamos á manifestar aunque en globo, el número de buques
diaciones de la cap. una ostensión de terreno suficiente pertenecientes ó consignados al puerto de Santander, que
para el ensayo, y sin sueldo fijo, sino dándole un interés en suelen emplearse en el tráfico de las islas de Cuba y P u e r t o -
la empresa, ha contratado con un agricultor inglés, y hecho R i c o . : ellos son 84 con 933 hombres de t r i p u l a c i ó n y 12,677
venir diferentes útiles de labranza. Para alumnos de esta toneladas de porte ó sean sobre 25,000 barriles de harina.
escuela práctica de agricultura, se han pedido á la Junta de E l movimiento comercial se demuestra en el estado que
Beneficencia algunos jóvenes, en tanto que los diferentes i & coDlinuacion insertamos:
d'vstr. de l a prov. envían algunos para adquirir los benefi-
X j
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
806 SANTANDER.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER 807
I t e a u m e n d e l eHtado nntci-lor.
1.» Las arrobas de harina introducidas por tierra de las fábricas de Castilla y do esta prov., inclusas las de mar para
su estraccion, consumo de la población y surtido de la tripulación y pasageros de las naves de entrada y salida ascendie-
ron á 4.708.939; entre ellas 630,000 por consumo y 3.378,939 arrobas extraídas por mar y el resto en existencia
2.a E l nú:nero de arrobas de vino que se consone en la o. y sus arrabales, asciende á'38,973 1/2 y de las 49,060 i n -
troducidas por mar se estraen por tierra para varios puntos de la prov. sobre 10,000 arrobas siendo por esnsiguiente la
introducción por tierra de este articulo procedente de las Castillas l a da 36,831 1/2 arrobas y ademas se introducen y
consumen 13,097 1/2 arrobas de vino, chacolí y sidra.
3.» E l consumo de carnes es de 448,477 l i b . 1 2 onzas muerta y 4,99S libras v i v a .
i Importación del
estranjero. . . 7.767,088 3 10,507 » 7.777,595 3 323,286 19 24,463 347,749 19 8.325,344 22
Id. de nuestras
posesiones de
América. . . . 3.233,830 4 10.312 « 3.246,342 4 3.246,342 4
lid. de las que
fueron españo-
Entrada las 3.039,064 30 1,843 » 3.040,907 30 3.040,907 30
jld.delasestran-
jeras 361,3-J5 33 521 » 561,836 33 561,836 33'
' i d . de las islas
«
|
Filipinas. . . . 128 24 128 24 128 24
Id. de C h i n a . . . 3,309 20 3,509 20
»
Cabotage de en- 3,509 20
trada 46,316 17 46,316 i
»
/ Esportacion al 46,316 17
estranjero. . . 3,091 17 3,091 17 7,915 7,937 20
22 20
Id. á nuestras 11,029
posesiones de
América. . . . 23.313 » 23,313 » 23,313 »
Id. á las que fue-
ron españo-
Salida.. las
l i d . á las estran-
jeras . . . . .
( i d . alas islas F i -
lipinas
I Id á China. . .
Cabotage de sa-
lida.. . . . . . 29,936 8 29,930 8 29,936 8
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
808 SANTANDER.
L o s gastos de práctico, bahía, faro, puerto etc. para los ser el de Santoña i l o que se inclinó también el M . Florez:
buques nacionales y estranjeros, sin perjuicio de los der- allí se encontró una inscripción que habla del puerto de los
echos de visita y de patente sanidad , son como siguen: 1.» Juliobrigenses, aunque el mencionado Florez desconfió de
Pi/oto.'/e para buques hasta 130 toneladas, 135 rs. v., en ban- su a u t e n t i c i d a d . Para la reducción del P o r t u s Victoriw á
dera española, y 155 en bandera estranjera: de 150 tonela- Santander, se cita como un argumento especial, la s i n o n i -
das arriba, 183 rs. en bandera española y 205 en estranje- mia de las voces enesos y v i c t o r i a , suponiendo que de ene-
ra=2.0 Derecho de f a r o , 1 real por tonelada en bandera sos ha podido llegar á decirse S a n t a n d e r , y ya se ve cuan
española y francesa, y 2 en cualquiera otra bandera.=3 » rodada es esta etimología. Los Sres. del Diccionario de Bar-
Derecho de obras depuerto,% rs. e n t o n e l a d a . ^ . 0 Derecho celona estuvieron poco acertados en l a inteligencia de la
r e a l 1 real en tonelada.=3.° A n c o r a j e , de 2 á 40 rs. por el doctrina geográfica resultiva de los geógrafos mayores sobre
buque según su dimensión.=6.'' Capitanía del puerto, 6 rs. J u l i o b r i g a y el P o r t a s V i c t o r i a ; ; y no sabemos porque d i e -
por buque español y 12 por buque estranjero.=7.»jDerecftos ron á este puerto el título de S a g r a d o ; ni es histórica la
de l i m p i a de bahía impuestos a todos los buques que se a r - victoria ganada por los cántabros á los emperadores O c t a -
riman al muelle de 15 á 460 rs. según la dimensión. = 8 . ° Los viano y Tiberio Cesar de que alli se habla. Florez redujo á
buques de mas de 160 toneladas no se pueden arrimar al Santander el P o r t u s B l e n d i u m ó B i e n d í u m , y tampoco e s -
muelle y se cargan v descargan por medio do gabarras ó tuvo exacto en esta correspondencia: parece fundada en
pinazas que se pagan de 31 á 32 rs. por 100 barriles de ha- un error que se ha introducido en el testo de P l i n í o , por el
r i n a , 40 cajas de azúcar ó lo equivalente. cual resultan las fuentes del E b r o , colocadas fuera de su
L a descripción del faro la ponemos en el art. de prov. con lugar por mano estraña. El P o r t u s D l e n d í u m hubo de ser
la exactitud y minuciosidad que nos ha sido posible. el puerto de P l e n c i a . Resulta a s i , que después de tantos
P o b l a c i ó n : 3,263 veo., 16,622 alm. c a p . i m k : 4.312,252. nombres antiguos como se han querido dar á esta c . , no
c o n t r . : 1.360,981. hay alguno á que no se opongan considerables dificultades.
H i s t o r i a . Es muy estraño que un pueblo de pretensio- A d e m a s , para busear con empeño que obligue á desenten-
nes de tanta antigüedad corno Santander, no haya llamado derse de algunas de estas dificultades, el nombre por e l
acerca de este estremo la atención de aquella escuela que lo cual fuese conocida en la España r o m a n a , parece debiera
da todo por sabido; y que no se lea su origen en Mares, pedirse antes l a existencia de algun manumento que a c r e -
Rui Méndez, Murillo y otros. Esto no obstante, hay t a m - ditase la de la p o b l . en aquella época, y no se encuentra
bién quien atribuye su fundación á Noé. y acerca de ello, ninguno. Por esto se ha dicho con bastante verosimilitud
so espresa cierto escritor , á quien por otra parte debernos que'si hubo pobl. en Santander, debió ser muy limitada y
noticias muy interesantes, especialmente geográficas, d i - sencilla. Todas las relaciones que so adjudican á Santander
ciendo : «no ha faltado quien supusiese haber sido fundada con el nombre de Larabeto ó Larabeso son entei amenté
esta c. p o r T u b a l , nieto de Noé, ni quien á Noó mismo desamorizadas, como la existencia de este nombre mismo
atribuyese su fundación; absurdas prelelisiones que j u z g a - en tiempo alguno. Hay quien piensa que Santander pudo ser
mos no merecer ni aun el ser rebalidas.i) Pero esta es sin fundada ó repoblada por Alfonso el Católico, y aun se i n d i -
duda la mera espresion de la crilica moderna , q u e , h u y e n - ca la ermita de San Andrés, que dio nombre á la pobl.T
do de la inteligeneia estricta de las relaciones fundadas en como sitio en q u e , siendo a s i , hubo de tener esta su i g | .
el testo de Flavio Josefo, según lo esplioaron sus profundos parr. A Alfonso el Casto se atribuye la fundación de la de Sa'n
intérpretes San Gerónimo y San Isidoro hispalense, han ve- Emeterio. Él terr. que encabeza esta c. empezó á ser c o n o -
nido á caer en un pirronismo no menos digno de crítica por cido bajo el nombre de Castilla desde principios del siglo I X .
c i e r t o , que aquella credulidad sencilla. Si por serla r e p u g - E l nombre de Puerto de S a n Emeterio dado al de Santan-
nante someleise á una autoridad que le manda creer ciertos d e r , por el monast. d i c h o , se asegura aparecer por primera
orígenes de las naciones, hubiese observado que los traba- vez en un privilegio de Sancho II fecho en 1068. S i n embar-
jos de los mas célebres orientalistas, dan un resultado con- go de estos, la crónica general de D. Alonso el Sabio s u p o -
forme en todo con la razón científica, que desentrañando ne haber sido esta pobl. fundada por D. Alonso V I H : tal vez
las Fábulas viene á encontrarse en ellas, y que los mas d i s - antes habrían existido solo las i g l . c i t a d a s , siendo estas e l
tinguidos historiadores, aquellos que deben ser tenidos por verdadero móvil social y viendo este rey reunido algun v e -
maestros en la c i e n c i a , nos enseñaron á aprovechar con c i n d a r i o , le dio fuero de pobl. Mariana dice que en 1 2 0 *
eran trabajo, hubiese encontrado que no eran tan ridiculas «los 1. de L a r e d o , Santander y San Vicente de nuevo se f u n -
ó absurdas por este estremo las pretensiones de los que mas daron.» D. Alonso V I H dio en efecto fuero á esta p o b l . , s o -
remontaron el origen de Santander. E l campo á que esta c r i - metiéndola al señorío de los abades de San Emeterio que l l e -
tica debiera haber acudido para combatir aquellas pretensio- garon á obtener gran preponderancia en las cosas de la n a -
nes, no era el histórico, sino el de la geografía comparada; c i ó n : debe citarse entre ellos el infante D. Sancho de Cas-
pues los que atribuyen á Noó la fundación de Santander, fué tilla que lo fue en 1240. Fué hecha Santander fortaleza, d o -
en el concepto de que correspondía á esta c. la antiquísima tada de atarazanas para construir embarcaciones, y no t a r -
N o e g a mencionada por todos los geógrafos mayores. Contador dó en florecer por su comercio. Contribuía al servicio m a r í -
de Árgote trabajó mucho para colocar á Noer/a en S a n t a n - timo con un navio y una g a l e r a , en remuneración de lo que
der ó Castro-Urdiales; pero carecen absolutamente de f u n - no pagaba tributos el añoén que esto se verificaba. Por este
damento estas reducciones, perteneciendo aquella c. a l a motivo se g l o r í a , refiriendo las proezas de sus embarcacio-
costa asturiana, y Santander á la cantábrica. También se n e s , y entre ellas el rompimiento de un puente de barcas
podria oponer á este origen la opinión del Mariana al e s - trabadas con cadenas de hierro sobre el G u a d a l q u i v i r , en
presar: «por ventura se podria decir que la forma antigua el sitio de S e v i l l a , por medio del cual la conquistó el rey
de las naciones de España, asi bien c o m e e n las demás San Fernando-, de aqui tomó por blasón una nave á toda
prov. se ha mudado, en parte por comer el mar las riberas, vela envistiendo á una cadena que asegurada por un e s -
y en parte por diversas ocasiones y montes que se han l e - tremo en una torre de o r o , y por el otro en un b a r r i e ,
vantado de nuevo donde no los había...» Pero estos cambios corta el paso de un r.
son demasiado tardíos para que bien entendidos los geógra-
fos antiguos, no podamos hacer aplicación de sus doctrinas E l derecho señorial de los abades vino muy á menos d e s -
sin tanto trabajo como pensó Mariana. S a n t a n d e r , en la pués de esta época, y luego aparecen documentos donde se
montuosa prov. que p r e s i d e , parte de la faja que á orillas cita Santander, como pueblo realengo. En 1465 la dio el rey
del Océano forma el vertiente setentrional del Pirineo dila- D. Enrique IV al marqués de Santíílana. Santander, resis-
tado desde las fuentes del Bidasoa hasta las de E o , parece tiéndose á esta donación, dio lugar á que su señor m t r o d u -
haber tenido por móvil social su cómodo puerto. E n armonía gese gentes de armas en ella , y sus v e c , auxiliados por a l -
con esta opinión han creído algunos hallarla mencionada en gunos de Somorrostro , después de un combate e n c a r m z a -
la geografía antigua con el nombre de P u e r t o de los J u l i o - clo, consiguieron deshacerse de los del marqués. Dícese
bngenses ó de la V i c t o r i a . Es verdad que existió un puer- que entonces la demandó este judicialmente , y fue el r e s u l -
to con este nombre, como fundado ó construido por los J u - tado que el mismo Enrique IV la otorgase su independencia,
hobrigenses, cuva c. estaba dist. de la orilla del mar y realzada aun con los títulos de noÍJÍe y leal -pov privilegio
próxima á las fuentes del E b r o ; pero este puerto hubo de dado en 8 de may-i de 1467. Los reyes Católicos la concedie-
ron en 1475 la declaración de que no pudiera ser enagenada
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SANTANDER 809
de la corona. En marzo de 1497 desembarcó en esta p o b l . t o , y felig. de San Juan de M e r c u r i n (V.). p o b l . : 2 v e c . , 9
la princeia doña Margarita de Austria. E n 16 de julio de almas.
1322 arribó también el rey D. Carlos I. E n 1544 partieron S A N T A R : 1. en la prov. de la Coruña , avunt. de B e t a n -
de su puerto 40 buques, de los cuales 15 tomaron el rumbo z o s , felig. de San Esteban áePiadela (V.).
de Flandes, y 25, á las órdenes de D. Alvaro de Bazan, fue- S A N T A R : I. en la prov. de L u g o , ayunt. de O r ó l , felig.
ron á obtener una victoria señalada sobre las naves france- de SanPantaleonde C a h a n a i y . ) . p o b l . : 2 vec. , 12almas.
sas en las costas de Galicia. E n 24 de setiembre de 1370
S A N T A R E N -. 1. en la prov. , y dióc. de Zamora (8 leg.),
desembarcó en esta pobl. la reina duna Ana. A fines de s e -
part. jud. de Bermillo de Sayago (4 1/2), aud. t e r r . , y c. g .
tiembre de 1388 llegó el duque de M e d i n a - S i d o n i a , habien-
do podido salvarse del rigor de una gran tempestad. E n de Valladolld (22 1/2), ayunt. de Moraleja-, s i t . en llano;su
1397 fue aflgida por una terrible peste. E l infante D. .Car- c l i m a es templado; sus enfermedades mas comunes las ter-
los de Inglaterra, hijo del rey J a c o b o , se embarcó en cianas. Tiene 10 c a s a s , i g l . anejo de Santiz dedicadaá San
Santander de regreso á su nación, en 21 de setiembre de Sebastian, y buenas aguas potables. Confina con Morale-
1623. E n 1739 entró en este puerto una de las ricas flotas de j a , A z m o s n a l , la Sagrada, y l a Vadima. E l t e r r e n o es de
América que recibió España, habiendo podido sortear la mediana calidad y de secano. Los caminos son locales e s -
persecución de los almirantes ingleses que se afanaron en su cepto el que dirige á Ledesma de cuyo punto recibe la c o r -
caza. L a habilitación de este puerto en 1753 para el comer- hespojíiikncia. p r o d . : trigo, centeno, algunas legumbres,
cio con las islas de Barlovento, ampliada para los demás y pastos, cria ganados, y alguna caza. p o b l . : 8 v e c , 28
puntos de América en 1777, dio grande impulso á esta p o - a l m . c a p . prod.': 126,611 rs. i , w . : 13,390. c o n t r . : 1,461
blación. El Papa Benedicto X I V , por bula despachada el 12 r s . 15 mrs.
de diciembre de 1734, hizo catedral la ant. colegiata de S A N T A R E S : 1. en la prov. de L u g o , ayunt. y fehg. de
Santander y cabeza de un nuevo obispado, que debía crear- San Pedro de M u r a s (V.). p o b l . ; 3 v e c , 23 alm.
se , separando de la dióc. de Burgos el territorio comprendi- S A N T A Y A : 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de San
do entre las playas del Océano y los montes que cnvian Vicente de P i n o , y felig. de Sta. Eulalia d e J r c í i ( V . ) . p o b l . :
sus aguas á este mar. E l rey D. Fernando V I , habiéndose 26 y o c . , 141 almas.
interosado en el asunlo á favor de esta pobl., le concedió S A N T A Y A : 1. en la prov. de la Coruña . ayunt. de B o i -
en 29 de junio de 1733, el título de c . , p a r a que fuese mas morto, y felig. de S l a . Maria de los Angeles (V.). p o b l . ; un
digna de la sede episcopal. E n el mismo año (1733j, cumpli-
v e c , 7 almas.
do lo mandado por el P a p a , tomó posesión del nuevo obis-
pado el último abad de San Emeterio, pasando á ser primer S A N T A Y A : ! . en la prov. de la Coruña, ayunt. de B o i -
obispo de Santander. Los reyes D. Carlos III y ü . Carlos IV m o r t o , y lelig. de San Cristóbal de Dormea (V.). p o b l . : 5
se distinguieron también entre los muchos q u e , con sus v e c . , 29 almas.
mercedes, protegieron el desarrollo y el lustro de esta c. S A N T A Y A : 1 en la prov. de la Coruña, ayunt. de T o u r o ,
Santander desde aquel tiempo dedicó su mayor conato al y felig. de San Juan de Touro (V.). p o b l . : 17 v e c . , 79 a l m .
comercio, conociendo que en él se fundaba su porvenir, y S A N T A Y A : 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de T o r -
no han sido fallidas sus esperanzas; pues siempre ha segui- doya. felig. de S t a . Eulalia de G o r g u l l o s (V.J.
do prosperando. Es de notar que apenas han turbado su r e - S A N T A Y A DE A B A J O : I. e n l a p r o v . d e la Coruña, a y u n t .
poso las vicisitudes cruzadas después por la nación. Duran- do A i l c i | o , felig, do Sta. Eulalia de C h a m i n [ \ . ) .
te la guerra de la Independencia las tropas de Napoleón S A N T A Y A DE A R R I B A : I. en la prov. de la Coruña,
entraron en e l l a , en 22 de junio de 1808, y salieron el 12 ayunt. de A r t e i j o , felig. de S t a . Eulalia de C h a m i n (V.).
de julio del mismo año. Volvieron á entrar en 17 de S A N T A V A N A : 1. en la p r o v . , y d i ó c de Santander (8
noviembre también del mismo a ñ o , y salieron defini- leg.J, part. j u d . de Ramales (2), aud. t e r r . , y c g. de B u r -
tivamente en 3 de agosto de 1812. L a ocupación de esta c. gos (20), ayunt. del valle de S o b a : s i t á la parte occiden-
por las tropas realistas en 1823 tampoco ofreció cosa nofa- tal de una sierra que le separa de Ileoyos, y al E . del b a r -
hlo. Durante la guerra civil seguida á la muerte de F e r - ranco que baja de Ocejo hasta el r.; su c l i m a es frió , pero
nando VII sola una vez se creyó espuesta á ser atacada por bastante sanó. Tiene 13 casas , escuela de primeras letras
los carlistas, v reunidos parte de sus vec. con algunas par- común á Sangas , frecuentada por 24 niños que satisfacen
tidas de tropa'que alli habla, salieron á encontrar á los car- al maestro una módica r e t r i b u c i ó n ; igl. parr. (Sta. Juliana)
l i s t a s , y junto a Vargas los batieron y rechazaron en 3 de matriz de Sangas , servida por un c u r a ; y buenas aguas p o -
noviembre de 1833; por lo que el Gobierno concedió á esta tables. Confina con Reoyos , V i l l a r , el anejo, R e b i l l a , R e -
c , entre otras gracias, la de añadir ásus dictados de m u y gules , y Veguilla. E l t e r r e n o es montuoso y ásperocubier-
noble y siempre leal el de d e c i d i d a , y la de que su avunt.
to de arbolado de encina y roble, pero de "buena c a l i d a d ,
tuviese el tratamiento de Escelencia. Desde entonces timbra
p r o d . ; granos, legumbres, y pastos: cria ganados, y alguna
sus armas con '•orona ducal.
caza. p o r l . : 12 v e c . , 60 alm. c o n t r . : c o n e l ayuntamiento.
S A N T A S : 1. en la prov. de Pontevedra, ayuñt. de S a l v a -
tierra, felig. de Sta. Maria do Oleiros.
S A N T A N D E R : abadía en la prov. de este nombre, com- S A N T A S : ald. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de
puesta de los pueblos de Azoños , Boza na , Mahoño, M o m - Caraba do R e d e i r o , y felig. de San Esteban de Carboentes
p i a , Perzanes, San Cibrian y V a l m o r e d a , en los cuales (V.). p o b l . : 6 v e c , y 32 almas.
nombraba procurador pedáneo y alcalde ordinario el ob. de S A N T A S : I. en la prov. de Orense, ayunt. de Beariz y
la diéresis. felig. de Sta. Cruz de Lebozan (V.).
S A N T A N D E R : j u r i s d . ant. en la prov. de aquel nombre, S A N T A S ó A N T A S (San Juan das) : felig. en la prov. y
part. de Lareda, compuesta de los pueblos de C u e t o , M o n - dióc. de Lugo (6 1/2 leg.), part. jud. de Chantada (3 1/2), y
te , Peñacastillo, San Román de la L l a n i l l a , y Santander en ayunt. de Antas del que es c a p . : s i t . entre los r. ü l l a y
que reside un alcalde mayor nombrado por S. M . E s t a n q u e : c l i m a templado y húmedo; comprende los I.
S A N T A N D E R (.montana de) : sierra de la prov. de su de Seoane, Vilaboa y Vinane que reúnen 24 c a s a s y v a -
nombre, que se enlaza con las de Burgos y Reinosa , ó mas rias fuentes de buenas aguas. La i g l . p a r r . (San Juan) tiene
b i e n , que es una continuación de estas hasta el Mar C a n - curato do entrada y patronato logo : es matriz de S l a . M a r i a
tábrico. Entre los valles que comprende, esta el de Pas, cé- de Albldron , con cuyo térra, y el de Villapronpe confina por
lebre por el tráfico y aun contrabando á que se dedican sus N . ; al E. T e r r a c h a ; S. Sta. Maria de A r c o s , y O. A m a r a n -
naturales. conocidos con el nombro de pasiegos. te y r. del E s t a n q u e : le baña corriendo de SO. á N O . un
S A N T A N D E R : ald. en la prov. de Orense, ayunt. d e R e i - tiachulo que baja del pico del Furelos y desagua en el U l l a :
r i z , y felig. de Sta. Maria de Congostro (V.). p o b l . : 4 v e c , el t e r r e n o es de buena calidad con bástante arbolado. Los
y 20 almas. caminos vecinales municipales eslan mal cuidados-, el c o r -
SANTANDRÉ: ald. en la prov. do Pontevedra, ayunt. de r e o se recibe de Taboada. p r o d . : centeno, trigo , maíz,
la G o l a d a , y felig. de San Pedro de Carmega (V.). p o i i l . : 12 l i n o , vino legumbres y frutas: cria ganado prefiriendo e l
v e c . , y 60 almas. vacuno y de cerda; hay caza y pesca: ino. : la agrícola, m o -
linos harineros, telares para lienzos y lana y varios oficios
SANTAPOÓ -. 1. en la prov. de Orense, ayunt. de P a d r e n -
de primera necesidad, p o b l . : 30 v e c . , 132 almas, c o n t r . .
d a , y felig. de Santa del Condado (V.).
con las demás felig. que constituyen el ayunt. (V.).
S A N T A R : 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Boimor-
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CURATOS D E
o J i S P'S
PROVINCIAS.
s s-*,^ir
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8U SAN SAN
Pueblos 972
•ezanbu ni ap n p> at ~. as
PiiiToquias SHo m « f" r» ~
C o n v e n - i De religiosos 34 ] O c - :-C — ' -
t o s . . . ¡ De religiosas 61 • -s- o íO so a« -f<
•aiueiiqeq
Sécula-" Curas. _ 812
Eclesiás- r e s . . . Beneficiados 1048 • . * . * ÍO «*• G^
CC - r -r -r- « I - ^
ticos. . | Regula- Religiosos. . 726
res.. . Religiosas. . 135 •ouiaa\
(Solteros. . . 124001
Fieles l e -
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1 Caíados. 87272 211273 ^i
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gos. . . u . Solieras. 15Í392 C ^ 00 — ^ - o
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Hembr- Casadas. 87692 •O1U0]ÜUI!1Un.(R . --c — 00 oo ^
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T o t a l de p o b l a c i ó n 436108 o.
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S A N T I A G O : p a r t . j u d . d e a s c e n s o e n la p r o v . , a u d . t e r r . i* ^-f — CS tO *•-
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y c. g. de la C o r u ñ a , y a r z . de que t o m a n o m b r e : c o m - ivioi . — o ro íc -^
p r e n d e los 5 a y u n l . de R o q u e i j o n , Conjo, E n f e s l a , S a n t i a g o
y Y e d r a , que c u e n t a n u n a s 8.500 c a s a s en u n a c . y un c r e -
— , -m co r*3 as o
C 'M o "•» ^^ o
c i d o n ú m e r o d e a l d . q u e c o n s t i t u y e n las 46 f e l i g . s i g u i e n t e s , > o 00 ro 'J o
•IBiojamoa . CS O Ci *» ^
e n l r e las q u e n o i n c l u i m o s las p a r r . q u e se b a i l a n e n la c . o X \Biiisnpaj
m <N -; ^
c « M5
d e S a n t i a g o , y de las q u e h a r e m o s m é r i t o e n s u r e s p e c t i v o
articulo. • 'O o o o o
P -^o O O 'O o
í" * * o a ; sfí ao
Arines. . . . San Martin. Marantes. San Vicente. O CO C?í «*- ^
.2
Bando Sta. Eulalia. Marrozos. Sta. Mana.
Barciela. . . . San Esteban. Meriu. . . San Cristóbal
•Bijcnoad • :0 (^ ( ^ ~*
Boqueijon. . . San Vicente. Nemenzo. Sta. Cristina. = c-t ^i OO fO -r
> — CO l - - - O
¡Busto San Pedro. Oural. . . Sta. M a n a . í CO es t- "^ ro
. / o t- «•» ^ fí
Carballar. . . San Julián. Pousada.. San Lorenzo. 1BIJ011JJ3X ¿r i - o x sn oo
Cesar . . . . S t a . Maria. Puente-ülla. S a n t a M.nia
s,i.uHUOii000'SS
Codeso. . . . Sta. Eulalia. Magdalena. ap Biuinb pun
Conjo Sta. Maria. Rivadulla. . San NÍamed. ua-jos á p o d n 3
Donas San Pedro. Rivadulla. . Sta. Cruz. aO f^ ^ o ft^
Eijo San Cristóbal Sabugueira.
Eníesta. . . . S a n Cristóbal Sales
Fecha 'San Juan. Sales
^ S^a n^ ^P e^ i a
S a n Félix.
San Julián.
^ y^o .
J. •SOUB
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•SOUB 61
L o u r e d a . . . . San Pedro ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
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Situación v clima. C o l o c a d o s o b r e l a m á r g . d e r . d e l r.
U l l a y al S . de las m o n t a ñ a s y r. T a m b r e , s u t e m p e r a t u r a m
•soSu?pad • a i v
es h ú m e d a y t e m p l a d a i s u a t m ó s f e r a c a r g a d a d e n i e b l a s y •« Sí r^ t^ t- o ii^
- i
•saiuaidng
sus a b u n d a n t e s l l u v i a s , n o c o n t r i b u y e n e m p e r o , á e n f e r m e - |
d a d e s e n d é m i c a s , si b i e n se e s p e r i m e n t a n r e u m a s , fiebres
c a t a r r a l e s , c e r e b r a l e s y b i l i o s a s , p e r o e n l o g e n e r a l se d i s -
fruta de b u e n a s a l u d .
u
••. a
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-: soaipuig
•saaopjSaa OC OO 00 Í N 00
Téiímino y c o x f i n e s . L a j u r i s d . d e e s t e p a r t . se e s t i e n - satuamai
d e á u n a s 5 l e g . de N . á S . e n s u m a y o r d i s t a n c i a , y 4 d e E .
á O . , c o n s t i t u y e n d o s u á r e a u n a figura i r r e g u l a r : l i m i t a p o r
N . c o n e l p a r t . d e O r d e n e s , i n t e r p u e s t o e l ' T a m b r e ; al E .
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c o n el de A r z u a ; p o r S . c o n l a p r o v . de P o n t e v e d r a , d e l a H
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c u a l le s e p a r a el r. U l l a ; al S O . e l p a r t . d e P a d r ó n , y p o r
O . e l de N e g r e i r a . L a d i s t a n c i a q u e m e d i a e n t r e l a s c a p . d e II O
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(') Estos santos cadáveres estuvieron d« manifiesto i la vista de los fieles hasta que el arz, Gelmirez mandó serrar el stpulcro.
T O M O XIIL 32
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BiajMHsiAw^wimrc
ALUMNOS QUE
P a r r o q u i a s . Indicadas y a las de que consta la c . y sus claustros existen sepulcros nnt. Como parr., su curato es
afueras , hablaremos solo de las que por sus circunstancias de t é r m . r de patronato real y e c l . Su cabildo colegial se
son dignas de especial mención. compone de un prior y 6 canónigos.
Sara M i g u e l dos A g r o s . Es la igl. parr. mas hermosa.- su Conve.vtos. Sara M a r t i n P i n a r i o . S i t . entre las calles
fachada , de elegante arquitectura m o d e r n a , fue reedificada de Azabacheria , San M i g u e l , Puerta de la Peña , Cuesta
á principio de este siglo, y su interior renovado y exhornado Vieja y San F r a n c i s c o , era uno de los monast, mas g r a n -
con nuevos retablos y alhajas por su párroco el D r . D. José diosos de los que tenia la orden de San Benito : lo funció en
Velazquez Carbajal: en 1844 se han colocado en los colate- el año de 900 Sisnando I, y lo consagró y dotó en 13 de
rales los cuerpos de San Cándido y S t a . Constanza y c o n s - abril de 1115 el arz. Gelmirez. Este magnífico edificio ha
truido un órgano y una bonita sacristía; dentro de la i g l . sufrido mucho deterioro desde la esclaustracion de los m o n -
aunque con independencia, e s t a l a capilla de los Dolores, gos, pues si bien su preciosa i g l . y sacristía se halla d e s t i n a -
cuya imagen y la de Jesús con la cruz á cuestas, son p r i - da á parr. bajo la advocación de San J u a n , el edificio está
morosas. Tiene buenas estatuas , arañas de cristal y 3 cam- ocupado en su mayor parte por las tropas que guarnecen J a
panas: es i g l . castrense, y su curato de término se provee c. desde 1846, no obstante que por reales órdenes de 2 j j d e
por S . M . y cabildo e c l . enero de 1840 y 26 de setiembre de '1848 se mandó colocar
Sara F e h x de S o l o v i o , ó p a r r . de S a n F i z . Fue alzada en en él las oficinas de r e n t a s , correos y juzgado do primera
el año de 900 por el ob. Sisnando: era igl. ó ermita cuando instancia-, solo han tenido cabida hasta hoy la adra, de fin-
se descubrió el cuerpo de Santiago: está unida hoy á su cas del Estado y los voluminosos archivos recogidos á las
contemporánea S t a . María Salomé, la cual era refugio, y comunidades religiosas suprimidas en el part. También ha
á ella asiste una vez todos los años el cabildo catedral á c e - solicitado el S r , ob. de P u e r t o - V i t o r i a se lo conceda el G o -
lebrar los divinos oficios- ambas parr. carecen de mérito bierno para establecer en él un colegio do misioneros p a r a
artístico y están servidas por un solo curato de térm, que la Nueva Holanda.
provee S . M . y el cabildo ecl. L a Compañía. A n t , coleg. de jesuítas, fundado sobre las
S a n i a M a r i a del Camino. P a n - . , ant. hospital de pere- ruinas del ermítorio de Sta. Maria la Nueva-. se halla junto
grinos y sit. en la calle Rúa T r a v i e s a : eslá unida ó tiene por á la universidad, la cual tuvo en él hasta poco h a c e , las cá-
anejo á la de San Benito del Campo, sit, en a p l a z a del P a n ; tedras de latinidad -. este conv. fue destinado para hospital
ambas de poco mérito y servidas por un curato de término durante el cólera por el S r . Velez. arz. actual, y después para
y de patronato real y e c l . habitación de pobres vergonzantes. Su buena igl. está ser-
Saraí» S u s a n a . Parr. erigida en tiempo de G e l m i r e z , vida por los racioneros del colegio de S a n c t i S p t r i t u s .
sobre el Sonto dos Pedros, ó altura donde termina el c a m - Santo Domingo. C o n v . de frailes de esta o r d e n , está
po de su n o m b r e , llamado antes de la E s t r e l l a ; está unida sit. junto á la calle de su nombre : la celebrada puerta de
á las de San Juan Bautista.y San Fructuoso, con un curato V e n a o a l {ven y váleme) es testimonio de su antigüedad. L o
de t é r m . como las anteriores : su edificio es triste y sin reedificó el -Sr. M o n r o y y es de bastante c a p a c i d a d : en e l
mérito. centro tiene una escalera de caracol de un mérito singular
S a n i a M a r i a l a Real de S a r . Colegiata sit. en los afue- y que admiran los artistas nacionales y estranjeros; buen
ras y edificada por G e l m i r e z ; en ella estuvo el cuerpo del claustro con 2 sepulcros notables; una hermosa cap'illa del
Apóstol antes que sus discípulos le dieran sepultura : a l g u - Rosario y muchos c u a d r o s : el templo está destinado al
nos croaistas dicen fue conv. de templarios y en uno de sus culto y sus claustros á c a s a - h o s p i c i o , cuyo renacimiento en
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ENTRADA. SALIDA.
Buques Tonela- Tripula-Buques Tonela- Tripula- Buques Tonela- Tripula- Buques Tonela- Tripula
das. cion. das. ción. das. ción. das. cion.
¡Totales 145 1,470 608 738 304 Totales 136 1,327 575 68 063 287
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Ó VICARIAS.
E
Uclés 20 21 1 63 21 26 115 4 6
Llerena 122 148 48 180 113 83 470 357 27 33 19
Yeste 11 11 » 6 5 4 1 1
Infantes 22 22 » 22 19 7 1
Segura de la S i e r r a . . 10 10 » 10 10 6 1
Totana 8 7 » 6 4 3 2
Carabaca 22 24 » 3 32
Beas de Segura. . . . 2 2 » 2 3
Aranjuez. . . . . . . 2 2 1 3
E n l a d i ó c . de Toledo. 5 1 5 18 27
N O T A . E l Priorato do Llerena debe entenderse por toda la dióc. del mismo nombre, ó sea San Marcos de L e ó n , cuyo
ob-prior reside en aquella c .
(*) Entre este maestre y el que le sigue ponen algunos otro que llaman D. Fernán Rodríguez ; pero la cróniea.d^I rey D. Alonso
pone inmediatamente estos dos.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
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SAN SAN
millos y algunos carrascos de encina. Los caminos son de 833
comunicación á los pueblos limítrofes y se hallan en buen i calidad y le baña un pequeño arroynelo; hay un poco m o n -
sstado; y la c o r r e s p o n d e n c i a se recibe del balijero do l ' i a - I te poblado derobles. Los caminos son malos, de c o m u n i c a -
danos. pnon.: t r i g o , cebada, centono, yeros y avena; cria ción á los pueblos limítrofes; y la c o r r e s p o n d e n c i a se r e c i -
ganado vacuno, lanar y cabrío, y se cazan perdices, codor- be de la adm. de Cervera. p r o d . : trigo , cebada y centeno;
nices y algunas liebres, ind.-. la agrícola y se fabrican a l g u - cria ganado lanar, cabrío yvaciino, y caza de perdices, p o b l . :
no-; paños de lana del país que se venden, p o b l . : 31 v e c , 17 v e c , 88 alm. CAP. p r o d . ; 2íi,lJ20. IMP.: 1,385.
161 alm. c.\i>. pbod.: 9i,31S rs. imp.: 4,632. SANTIBAÑEZ D E R U E D A : 1. en la prov., part. j u d . y
S A M l i i A Ñ K Z DEESGÜEVA: v. con ayunt. en la prov., dióc. de León (7 leg.), aud. terr. y c. g.de Valiadolid,ayunt.
aud. terr., c. g. y dióc. de Burgos (10 1/2 ieg.j. part. j u d . de de Grádeles, s i t . en uil llano á la raárg. der. del r. l i s t a ; su
L e r m a (4). s i t . en la cord. der. del valle de E s g u e v a , á la c l i m a es sano. Tiene 43 casas; escuela do primeras letras;
igl. parr. (la Degollación de San Juan) servida por un cu a
falda de una colina; goza de buena ventilación , c l i m a tem-
de segundo ascenso y presentación del duque de üceda, ' y
plado y sano y hermosa perspectiva; las enfermedades c o -
buenas aguas potables. Confina con Pesquera , Carbajal de
munes son fiebres intermitentes y afecciones de pecho. Tie-
Ruedií, San Bartolomé y M o d i n o . E l t e r r e n o es de media-
ne 60 c a s a s , escuela de inslruccíon primaria c o m u n á a t n - na calidad, y le fertilizan las aguas del E s l a . Los caminos
bos sexos; u n a i g l . parr. (la Asunción de N t r a . Sra.) servida son lacales; recibe la c o r r e s p o n d e n c i a deGradafes. p r o d . :
por un cura párroco. El t k r m . confina N . Cilieruelo de aba- granos, legumbres, mucho y escelente lino y buenos pastos;
jo; E. Bahabeo y Oquillas, este último del part. de Aranda cria ganados, caza y pesca, p o b l . : 44 v e c , 170 alm. c o n t r .
de Duero; S . üumiel de Izan, Sotillo y üumiel del Mercado, con el ayunt.
del mismo part., y O. Gabanes de Esgueva; en él se encuen-
tra la ermita do San Salvador. E l t e r r e n o es de regular SANTIBAÑEZ DE T E R A : 1. en l a prov. de Zamora (11
calidad; el monte está cubierto de pequeños robles; le f e r l i - leg.), part, jud. deBenavento (4), dióc. de Astorga (9), aud.
za el r. E s g u e v a sobre el cual hay dos puentes, y le cruzan terr. y c. g. de Valiadolid (20), ayunt.deMicereces de Tera.
varios caminos locales. E l c o r r e o se recibe de Lerma y de s i t . sobre una ladera; su c l i m a es templado ; sus enferme-
Aranda. paon.: cereales, legumbres, cáñamo y patatas; cria dades mas comunes tercianas. Tiene 30 c a s a s ; igl. parr.
ganado lanar y cabrío , caza de conejos, liebres y perdices (San Jaan Raúl isla) servida por un cura de ingreso y libre
y pesca abundíante de cangrejos, i n d . : dos molíaos de h a r i - provisión; una ermita (la Veracruz) y buenas aguas de pozo.
na, p o b l . : 'ói vec., 23S. alm. cap. pboO.; 222^200 rs. imp.: Confina con S t a . M a l l a de Tera , Abraboses , Sta. María del
22,369. c o n t u . : 3,3o3rs. 28 mrs. Valle y S t a . Croya: en su térra, se encuentra el desp d e S t a .
Marina común á S t a . C r o y a . E l t e r r e n o es llano, de buena
SANTIBAÑEZ DE M O N T E S ; I. en la prov. de L e ó n , part.
calidad y de secano; por é"l corren las aguas del Tera que n a -
j u d . d e Ponferrada, dióc. de Astorga. aud. terr. y c. g. de
da so utilizan. L o s c a m i n o s s o i i locales: recibe la c o h r e s p o x -
Valiadolid, ayunt. de Albares de la Uihera. s i t . en terreno
dicncia de Renavente. p r o d . : trigo, centeno y pastos; cria
llano á 400 varas del camino que dirige de Astorga á León;
ganado lanar y caza de perdices y liebres , y pesca de t r u -
su c l i m a es hastante sano. Tiene 24 c a s a s ; igl. parr. (San
chas, i x u . : tre's molinos harineros", p o b l . : 50 v e c , 158 a l m .
Juan Evangelista) anejo de S t a . Cruz de Mímtes; y buenas
c a p . prod..- 36,128 rs. imp.: 6 , 2 3 5 . c o n t r . : 3,273 21.
aguas potables. Confina con la matriz y P o i h u e n o . ' E l t e r -
r e n o es montuoso efi su mayor p a n e . Los caminos son l o c a - SANTIBAÑEZ DE V A L C O R B A : 1. c o u a \ u i i t , en la prov.,
les: recibe la coruespo.ndexgia de la cab. de part. p r o d . : aud. térr. y c. g. de Valiadolid (4 leg.), past. j u d . de Peña-
granos, legumbres, lino y pastos para el ganado que c r i a . fiel (5), dióc. de Segovia (14). s i t . en el valle de Valcorba,
pobi..: 2o v e r . . I02alm c o n t u . : con el ayunt. junio al arroyo de este nombre , y combatido principairaen-
SANTIHAN'EZ D E OUDAZ: I. en la prov. de L e ó n , part. te de los vientos del N . y O., goza de buena ventilación:
j u d . do Murías de Paredes, dióc. de Oviedo, aud. terr. y tiene 54 c a s a s ; la consistorial con c á r c e l ; escuela de i n s -
c g. de Valiadolid, ayunt. de Sta. María de U r d a s : s r r . á trucción primaria frecuentada por 24 alumnos, dotada con
orillas del r. L u n a ; su c l i m a es frió, sus enfermedades mas 1,100 rs.; una igl. parr (Ntra. Sra. del Rosario), servida por
comunes reumas, catarros y pulmonías. Tiene 40 c a s a s , un cura y un sacristán, t é r m . : confina N E . y S. comunes.
y un barrio denominado S o m b a s ; escuela de primeras l e - de villa y tierra y O. Traspinedo; dentro de él se encuentra
tras por temporada; igl. parr. (San Juan) servida por u u c u - el desp. de Pociagiie : el t e r r e n o en lo general es de mala
ra de ingreso y patronato laical; una ermita de propiedad calidad; comprende un buen pinar y un monte robledar;
particular, y buenas aguas potables. Confina con Selgas, caminos : los que dirigen á los pueblos limítrofes; c o r r e o :
Riocastillo, Villapodambre, Villarrodrigo y Tapia de la R i - se recibe y despacha en C u e l l a r ; prod.-. t r i g o , centeno, c e -
bera. E l t e r r e n o es de mediana y buena calidad, y le fer- bada, legumbres, p i ñ ó n , leñas de combustible, alguna m a -
tilizan algún tanto las aguas del L u n a , prod.: granos, legum- dera de construcción, y pastos con los que se mantiene g a -
bres y pastos para el granado que c r i a , que es su principal nado lanar y vacuno; hay caza de p e i d ices y liebres; ind..-.
lIfl
a agrícola,
affPÍCnla ' uun
n molino
nifillnr, hannei
iinrlnn, o
n y .7 la
I- monja y limpia del n i ' '
riqueza, p o b l . : 40 v e c . ISO alm. coNTR.-.con su ayunt.
non. p o h l . : 41 v e c , 132 alm. c a p . p r o d . : 500,600 rs ¿«p .
SANTIBAÑEZ DE P O H M A : I. en la proy., part. jud. y 80,162. c o n t r : 4,490 rs., 8 mrs. ' ' m*-'
dióc. de León i i, 2 leg.), aud. t e i r . y e . g. de Valiadolid,
ayunt. de Valdefresno. s i t . en un llano; su c l i m a es sano. SANTIBAÑEZ DE VIDRÍALES : 1. con ayunt. en la prov
Tiene 34 CASAS; escuela de primeras letras; igl. parr. (la de Zamora (14 leg.), part. i u d . de Benavente (4), dióc de-
Degollación de San Juan) matriz de Sta. Olaja, servida por Astorga (8), aud. terr. y c g de Valiadolid ( I o V s i t . la ma-
un cura de primer ascenso y presentar de la marquesa de yor parte en un declive de fácil acceso, v el r e s t o e o L
Perrera, y menas aguas potables. Confina con Paradilla, parle alta del c e n o ; su c u m a es templado; sus enfermeda-
Nabafria, Villaseca y el anejo. El t e r r e n o es llano, de m e - des mas comunes tercianas. Tiene 65 casas.; escuela de-
diana y buena calidad, y le fertilizan las aguas del P o m a . molerás letras común á los pueblos de Rosinos y San P e d m
Los caminos son locales, p r o d . : granos, legumbres, lino y a V i n a , dotada con 1,100 r s . , á que asisten 32 niños de
pastos; cria ganados, caza y pesca, p o b l . : 34 v e c , 112 alm. ambos sexos; igl. parr. (San Juan Bautista), servida por un.
c o n t r . : con V i ayunt. cura de primer ascenso y presentación de 3 voces lesas- u n í
ermita á 200 pasos del pueblo (la Sta C r u z ) , y 4 fuentes d a
SANTIBAÑEZ DE R E S O B A : 1. con ayunt. en la prov. de buenas aguas Confina con Fuente E n c a l a d a , Tardemezar
de Palencia (18 l e g . \ d i ó c de León (18), aud. terr. y c a . Sta. Mana y Una de Quintana: en su t é r m . se encuentr»
de Valiadolid (28) v part. jud. de Cervera (3): s i t . al pie de el desp. de San Miguel de Ciudadeja. E l t e r r e n o es °enp
unacuesta, rodeado de cerros bastante elevados; los vientos raímenle llano, de buena c a l i d a d , v de regadío la mavn^-
que mas le combaten son el N . y O . , padeciéndose algunos parle con las aguas de las fuentes enunciadas. Los gamísow
dolores de costado y catarros. Tiene 30 c a s a s ; divididas en son locales; recibe la c o r r e s p o n d e n c i a de Benavente p r n n
dos barrios; la de ayunt., en donde está la escuela de niños granos , legumbres, lino y pastos ; cria ganados y c,?-, , V.
de ambos sexos, concurrida por 34; una igl. parr. (San C r i s - alguna liebre, pobl.-. 60 vec , 242 alm. c a p . v a o i , • fií son
tóbal) servida por un cura de entrada; no hay fuentes den- rs. imp., 9,376. c o n t r . *7,546 rs. 8 mrs M0¡
tro de la pobl. y se surten los vec. de una que hay en el tér-
ra no. Confina éste por N . con Resoba; E. San Martin; S . la SANTIBAÑEZ DE Z A R Z A G U D A ó DE L A S A H U J A S „
L a s t r a , y O . Rabanal délas Llantas, E l t e r r e n o es de ínfima con ayunt. en la x o v . , parí. j u d . , aud. t e r r . , c a v diVJ."
TOMO XIII. de Burgos (31/2 eg.). s i t , en el centro del valle de su n o m l
O-i'
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Total valor de estos artículos , Rs. vn. 1.658,694 2.500,062 4.158,756 2.079,378
\ a m e r o de buques que h a n entrado y salido en este puerto por e l comercio de c a b o t a j e en los dos años
de <S44 y 1 S 4 S , s e g ú n tos datos ofllclales de l a misma a d u a n a .
• ENTRADA. SALIDA.
Buques Tonela- Tripula- Buques Tonela- Tripuk-j Buques Tonela- Tripula- Buques Tonela- Tripula-|
das. ción. das. cion. das. ción das. eion.
[Totales 476 7,680 2,674 238 1,33; Totales, 460 7,300 2,563 230¡ 3,650 1,281
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Total valor de estos artículos. Es. vn. 2.121.514 1.773,405 | 3.894,919 1.947,459
Hombres céi-ebbf.s. Es patria esta antiquísima pobl. del ambos sexos dotada con 2,200 r s . , y una i g l . parr. (San
esforzado capiían y glorioso mártir San Ananias, despeñado Torcuato) con curato de primer ásceoso y dé provisión o r -
al mar en ella con sus ocho compañeros de martirio el año dinaria ; en los afueras se encuentran las ermitas de Nue.i-
300 de la era cristiana, en la cruel persecución de Diocle- tra Señora de O r z a l e z , la Soledad , la Concepción y San
ciano: del poeta Claudiano, que floreció en Roma por los Roque; el cementerio está en parage que no ofende la salud
años391; de L u p o , oh. de esta misma c. de Puerto, hoy pública, y los vec. se surten de aguas para sus usos de las
Santoña, el año 400, descendiente del ilustre linage del v a - de 2 fuentes que hay á la entrada del pueblo. Confina el
liente capitán Lupo, hijo antígu)asi bien de ella y g berna- TÉitM.; N . Los Santos de la Humosa; E . Píoz, prov. de G u a -
dor de la Cantabria , i p e peleó contra Julio César. Otros dalajara; S . Pezuela y C o r p a , y O. Anchuelo; se estíende
ilustres hijos de Santona brillan en la antigüedad y hasta en 1 1/4 leg. de N . á S . , y 1 de E . á O . , y comprende bastante
nuestros días, de los apellidos de López de llaro, de Pele- viñedo y olivares, vanos huertos y diferentes alamedas casi
g r i n , uno de cuyos descentlíentes fundó la v de Laredo, de completamente destruidas; brotan en él 12 fuentes, y le
que hizo donación al rey D. Alonso VIII; de Hoyo, á cuyo l i - atraviesa un arroyo conocido vulgarmente con el nombre
nage pertenecía el valeroso y pru lente teniente del castillo del P a r a d e r o . E l t e r r e n o es de mediana calidad, caminos;
ds Ambei es, mencionado eñ la historia de Felipe II escrita los que dirigen á los pueblos limítrofes, y el que de M a d r i d
por Herrera; de Camino, Polanco, Sala;.ar, Collado, Sepilen, va á los baños de la Isabela. E l c o r r e o se recibe en la cab.
M i e d a , Casuso ,Saiitelíces, úarbijo,Guevara , O r í i z , 0 1 a - del part. por baujero, imiod.: t r i g o , cebada, centeno, a v e -
ñez, Chiloeches y la Celada, Arredondo , F o n e g r a , Salinas, na, garbanzos, a c e i t e , vino y legumbres; mantiene ganado
Serna, Cosa, Rios, Pérez, Pando, Rentería y Reyes arz, de lanar, vacuno y mular, y c í a caza de conejos, liebres y
Santiago, Manar, Calderón de la Barca, L a C a r r e r a , Prída y perdices, i n d . :'la agrícola, 2 telares de paños ordinarios,,
y otros, distinguiéndose todos respectivamente en la igl, un molino de viento v otro de aceite con 2 piedras, pobl.c
en las letras, en las armas y en la parte administrativa, en 155 v e c , 924 alm. ca'p. prod.: 5.968,283 rs. imp. : 260,49».
los cargos de prelados diocesanos, catedráticos de varías CONTR,: 9'65 por 100.
universidades, corregidores, regentes, intendentes,conse- Puede ser esta pobl. la ant. Aíüíercoso nombrada por Pto-
jeros de S. M . , diputados á Cortes, títulos de Castilla, caba- lomeo entre los pueblos carpetanos. Tuvo un cast, con una
lleros del hábito de Santiago y de Calatrava , gentiles h o m - estrecha cárcel, en la que fueron encerrados diferentes v e -
bres d e s . M . y finalmente gefes y oficiales de la armada en ces reos de consideración, cuales fueron dos canónigos de
gran número, asi como pilotos de altura de la marina mer- Toledo tenidos por los principales motores de los alborotos
cante. ocurridos en aquella c, el año 1449, y D. Juan de Luna, de-
S A N T O P A I O : ! . en la prov, de Pontevedra, ayunt. de nunciado pérfiaamente por un clérigo que había sido criado-
Redondela y felig. de Sta María de: fíeboreda (V.).' suyo, como complicado en las desgraciadas ocurrencias de
S A N T O P F T A R : ald. en la prov, de Almería, part, jud. de que se sirvió Felipe II para despojar de sus fueros á Aragón.
Huercalovera y térm. ¡urisd, de Zun¡,ena. Ú. Ju m fue entregado al tormento en esta prisión por los
S A N T O R A N : I. en ía prov, de Lug.o, ayunt. de Villalba y comisarios, y declaró cuanto quisieron, calumniando á m u -
felig, de San Martin de Belesar ( V ) . p o b l , : 1 v e c , o almas. chas personas. Es patria de Juan de Arellano, distinguido
S A N T O R C A Z : v, con ayunt. de la prov. y aud terr. de pintor, que murió en Madrid año 1676,
Madrid (8 leg.), part, jud. de Alcalá de Henares (2), c, g. S A N T O R E N S : 1. en la prov,de Huesca (14 leg.), part. jud.
de Castilla la Nueva, dióc. de Toledo (15). s i t . en terreno de lienabarre (6), dióc. de Lérida (16), aud te-r. y c. g. de
llano, por lo general, la combaten todos los vientos, en par- Zaragoza (25), es cab. del ayunt. de su mismo nombre, á
ticular el N . ; su c l i m a es f r i ó , y las enfermedades mas c o - que están agregados los pueblos de Aulet y P a l l e r o l ; se ha--
munes catarros. Tiene 1 0 6 c a s a s ; l a de a y u n t . , cárcel, un lia s i t , en un l l a n o ; su c l i m a es algo frió, pero sano ; sus
hospital, un palacio que corresponde á la mitra arzobispal cntermedades mas comunes afecciones de pecho y catarros.
de Toledo, en cuyo edificio estuvo preso D, Pedro Calderón Tiene 72 c a s a s ; la consistorial y cárcel; igl. parr. (San!
y el cardenal Cisñeros; escuela de primeras letias común á Orencio ob.) servida por un cora vicario de libre provisión;;
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4 1/2 Granen.
1/2 2 1/2 Lagunarrota.
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OOV ' J o i u c x
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 27 (Rianzuela-Sazuns)
SARR
S A R T E S ; 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Touro v
SARR 869
la sierra de la Culebra; su c l i m a es h ú m e d o ; sus e n -
I a d ^ San Martl'n de Caluos de Socamino (V.).
fermedades mas comunes las tercianas. Tiene 26 c a s a s ;
S A R V I L : uno de los montes que forma la cuenca de P a m -
igl. parr. (San Miguel) matriz de Cabanas, servida por un
plona, en el part. j u d . de este nombre, valle v 1. de Echauri.
c u r a , y buenas aguas potables. Confina con Perreras de
s e e_mpinn sobre la peña ó monte R o c a : tiene 1 lee. de c i r -
Abajo,'Riofrio, Campogrande y el anejo. E l t e r r e n o es de
cunferencia , y el goce esclusivo de sus pastos pertenece á inferior calidad y montañoso. L o s caminos son locales : r e -
¡ í?eE.chaun» Ibero, I z c u e , M u n i a i n , A z a n z a y Z i r i z a , cibe la c o r r e s p o n d r n c i a en Alcañices. p r o d . : centeno,
por 1,500 ducados que dieron ai r e y , aunque parece que el algunas legumbres y pastos para el ganado que cria, p o b l . :
c* se íeservó algunos derechos. 28 v e c , 83 alm. cap. p r o d . : 28,230 rs. imp. : 2,732. c o n t r . :
• f í V i , : - en la P r o v . y dióc. de Huesca (20 horas), part. 1,118 rs. 8 mrs.
j u d . de Boltana (7), aud. terr. y c. g . de Zaragoza (36): es
„ cap. del ayunt. de su mismo nombre, á que están aerecados SARRACÓ: ald. en la isla de Mallorca , prov., aud. terr.,
los pueblos de Asin y Buesa. s i t . en un llano al pie de las c. g . de Baleares , part. j u d . de P a l m a , a y u n t . , térm. y
montanas que se elevan en el valle de B r o t o , en el sitio lla- j u n s d . de la v . de A n d r a i x .
mado Plan de U b i a r t ; s u c l i m * es nebuloso. Tiene 10 c a s a s ; S A R R A L D E : cas. en el barrio de Galarza en la prov. de
igi. parr. (la Virgen de Setiembre) servida por un cura de Guipúzcoa, part. j u d . do Yergara, t^rm. de Anzuola.
ingreso y provisión del diocesano, v medianas aguas pota- S A R R A M I A N A : nombre que se da también en la prov. de
toles. Confina con Broto , Fiscal y Bergoa. E l teuheno es de Huesca al r. Altasobre.
buena calidad y le fertilizan las aguas del r. A r a ; hay a r - S A R R A O - C H I G U I : cas. de la anteig. do A p o z a g a , en l a
ooiado de robles, tm soto de álamos y varios prados natu- prov. de Guipúzcoa, part. j u d . de Yergara , t é r m . de E s -
rales. Los caminos son locales: recibe la c o r r e s p o n d e n c i a coriaza.
ao j a c a , p r o r : trigo, maiz y buenos pastos; cria ganados,
con especialidad mular y vacuno; caza de liebres y perdi- S A R R A O - M A Y O R : cas. de la anteigl. de A p o z a g a , en la
prov. de Guipúzcoa , part. j u d . de Yergara , t é r m . de E s -
c e s , y pesca de truchas, ind.: tráfico con ganado mular. coriaza.
pobt : 13 vec_ > 90 a]m mQUE/A 1Mp_. 12 474 rg C0NTR .
S A R R A P E : ald. en la prov. de Pontevedra , ayunt. y fe-
<)07ü rs. ligresía de San Juan de C a r b i a (V.). p o b l . : 12 v e c . , 60
S A R Z O L : 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. y felig. de San almas.
c a'Z0^6 éllande (V-)- poní- • 7 vec-' 32 almas. S A R R A P I C O N : 1. en la nrov. de Oviedo , ayunt. de Siero
S A U K A : barriada en la prov. de Vizcava , part. jud. de y felig. de San Juan de C a /es (Y.).
M a r q m n a , térm de Mendata. SARRAPIO : I. en la prov. de la Coruña, ayunt. de C o r i s -
S A R R A B L O ó S E R R A R L O : valle y ayunt. en la prov de tanco y felig. de San Lorenzo de A g u a t a d a (V.).
Huesca, part. jud. de Boltaña. s i t . entre las c o r d . íme dan SARRAPÍO: I. en la prov. déla Coruña, ayunt. de C o r i s -
caudal a los r. B a s a y G u a r g a , el último de los cuales le tanco y felig. de San Mamed de S e a v i a (V.).
cruza de E . á O. Se compone de los pueblos de Sécorun S A R R A P I O : 1. en la prov. de Pontevedra, ayunt. de C a m - -
(cap.), Amelo con la T o r r e , B a i l , Sta. Maria de Perula v po y felig. de San Isidro de Montes (Y.).
S e r r a u n , Béseos de Scrrablo, Cañardo, Ceresola, E s p i n S A R R A P I O : 1. en la prov. do O v i e d o , a y m i t . de P r a v i a
con las panhnas de Ardisa , Petralga v L a h o s a , P a b l o , P e - y felig. de Sta. Maria de Quinzanas: s i t . en i>na altura á la
nunosa, Guillné, L a g u a r t a , Matideró y su Honor, Sobas, der. del r. N a r c c a i su t e r r e n o árido y estéril, prod, : a l -
lorrulluola ó Torruella de L o b i c o , Torruella de la Plana con gún maiz, escanda, patatas y otros frutos, p o i i l . : 3 v e c . , 14
su pardina de San Juan Castiello, Urus v Famllo con la par- almas.
ama de Bailarán y Villacampa. Confina conei valle de Basa, S A B R A S P J N A ; desp. en la prov. de Jérida, part. j u d . de
pueblos de Morcat y Lasieso, y sierra de Guara. El t e r r e - S o r t , térm. jurisd. de E n v a l l .
ko es sumamente quebrado y áspero, solo p r o d . centeno,
slgunas legumbres y abundantes pastos, para los ganados S A R R E A L ó SARRÍAL: v. con ayunt. e n l a p r o v . y d i o c . d e
que se c r i a n , en lo cual consiste a principal riqueza de los Tarragona (6 leg ), part.jud. de Muñtblanch (2), aud. terr. y c
moradores, pori..: 45 v e c , 338 alm. r i q u e z a imp.: 62,370 g . d e Barcelona (14); s i t . en el centro de la cuenca de Barbará
rs. contr..- 8.354. en una llanura y próxima al r. Ánijuera, con buena v e n t i -
lación y c l i m a templado y sano. Tiene 400 c a s a s , la consis-
S A R H A C E N : I. en la prov. de L u g o , ayunt. de Cospcito y torial, una pequeña c á r c e l , una escuela de instrucción p r i -
fehg. de San Mamed de M o i m a n (Y.): maria, una igl. parr. (Sta. Maria ), servida por un cura de
SARRACÍN: I. con ayunt. en la p r o v . , part. j u d . , aud. término y de provisión real y ordinaria, un coadjutor y 7
terr., c. g . y dióc. de Rúrgos (2 lea.): s i t . en dos cerros, beneficiados que forman comunidad con el párr.; el c e m e n -
J?01" roed i o de los cuales pasa la carretera general de Burgos terio se halla dentio de la pobl. El t é r m . confina N . R o c a -
a Madrid ; reinan con frecuencia los vientos del N . y S . ; el fort; E. C a b r a ; S. Olles, y O. Solivella y Fores; en él se e n -
c l i m a es frío . pero s a n o ; las enfermedades comunes'son fie- cuentran 2 ermitas, una dedicada á los'santos Cosme y D a -
bres intermitentes, catarros y pulmonías. Tiene 80 c a s a s , mián y otra á San Bartolomé. El t e u r e n o es do inferior c a -
la consistorial y cárcel en el mismo local; escuela de i n s - lidad; le ferliliza el r. ^líigítera, del cual sale una acequia
trucción primaria común á ambos sexos^dotada con 28 fan. con cuyas aguas funcionan 4 molinos harineros y se riegan
de trioo; 2 torres ant.; una igl. parr. ^ a n Pedro Apóstol] los huertos; contiene canteras de piedra de yeso y de ala-
servida por un cura párroco; un e x - c o n v . de Trinitarios, bastro. Hay caminos locales de ruedas y de herradura. E l
cuya igl está abierta al c u l t o ; próximo á la polil. se halla c o r r e o se recibe de Muñtblanch. por medio de haligero, los
el cementerio. E l t é r m . confina N . S a l d a i i a ; E . Humieuta; martes y viernes y se despacha en iguales dias. p r o d . : trigo,
S. Cogollos, y O. A r c o s ; en él se encuentra un ant. palacio legumbres, patatas, aceite y mucho vino ; i n d . : 2 fáb. de
perteneciente al marqués de Lazan y Cañizar, y dos e x - aguardiente v los citados molinos. Se celebra un mercado
monast., el uno de benedictinos, en lo que llaman t é n n . semanal los domingos v una feria anual el 8 de diciembre.
de San Clemente, y el otro de Templarios, en el de San p o b l . : 479 vec. 2,124 aira, imp.: 245,325 r s .
Pantaleon. El t e r k r ' n o es de buena calidad; su monte está
poblado de encinas y mata baja; le fertilizan varios arroyos S A R R E A U S : I. en la prov. de O r e n s e , ayunt. y felig. de
de corto caudal de aguas, que se utilizan para el riego'de San Pedro de liande (V.).
algunos huertos Ademas de la mencionada carretera, hay S A R R E A U S : ayunt. en la prov. y d i ó c de Orense (6 leg.)
otros caminos locales, y una estafeta con casa de postas: se part. jud. de G i n z o d e Limia (2), aud. terr. y c. g de la C o -
recibe el c o r r e o de la" cap. d r o d . : cereales, legumbres, ruña (28;; s i t . al E. de la laguna A n t e l a , en'el origen del r.
hortalizas y frutas; cria ganado lanar y vacuno ; caza de lie- L i m i a ; reinan todos los vientos; el c l i m a es algún t a n l o h ú -
bres , conejos y perdices, y pesca de truchas y barbos medo , nebuloso y frió. Comprende las felig. de Bresmaus,
pobi.. : 30 v e c , m alm. cap. phod.: 743,300 rs. imp.- San Bartolomé; Codesedo, Sta. Maria; Cortegada, San J u a n ;
/5,2o5. c o n t r , : 4,991 rs. 1 mrs. Freijó , Santiago ; Lodoselo , Sta. Maria ; Nocelo da P e n a ,
Sta. Maria; Paradina, Sta. Maria Magdalena; P e r r e l o s , S t a .
SARRACÍN : I. en la p r o v . de Zamora (7 1/2 lea.), part. M a r i a , y Sarreaus , San Salvador (cap.) Confina el t é r m .
j u d . de Alcamces (3), d i ó c de Santiago (48), aud. terr. y c . municipal N . con el de Villar de Barrio; E . el de L a z a ; S enn
S - d e V a l l a d o l i d ( 2 i ) , ayunt. de Riofrio. s i t . a l a falda de el de Ginzo, y O. el de Trasmiras. E l t e r r e n o participa d»
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