Está en la página 1de 12

EL TEJIDO EN EL MÉXICO ANTIGUO

ALBA GUADALUPE MASTACHE

E
l arte d e l tejido e n e l M é - d a n ai'm su f o r m a y d i m e n s i o -
x i c o prehispánico alcanzó nes originales. Así, c a d a n u e -
u n alto n i v e l d e d e s a r r o l l o , y v o hallazgo, por p e q u e ñ o q u e
sus orígenes se r e m o n t a n a v a - s e a . tiene g r a n i m p o r t a n c i a
rios m i l e n i o s antes d e nuestra para nuestro c o n o c i m i e n t o e n
era. E n c u e v a s secas de los ac- este c a m p o , p u e s si b i e n e x i s -
tuales estados de P u e b l a y T a - ten otras fuentes, c o m o las re-
m a u l i p a s se h a n e n c o n t r a d o laciones de cronistas, figurillas,
fragmentos de cordeles, redes, representaciones e n códices,
cestas y petates d e d i v e r s o s cerámica, murales y diversos
materiales, c u y a antigüedad se aspectos q u e s o b r e v i v e n e n
u b i c a entre 5000 y 2500 a . C . grupos indígenas actuales, h a y
Sin embargo, la elaboración XicolH mexica de algodón, tejido con la técnica de tafetán o tejido elementos importantes q u e
de telas o tejidos p r o p i a m e n - simple en telar de cintura; muestra diseños pintados y flecos. sólo pueden conocerse m e -
te d i c h o s e s m á s reciente, y Posclásico. Templo Mayor de Tenochtitlan, ciudad de México. diante e l e s t u d i o directo d e l
a u n q u e sus b a s e s s e e n c u e n - material textil.
tran y a e n las t é c n i c a s d e e l a - L a m a y o r parte d e l o s teji-
b o r a c i ó n d e esteras y cestas, s u p r o - dos arqueológicos preservados pro-
c e s o de m a n u f a c t u r a es m á s c o m p l e j o , c e d e d e c u e v a s secas, sobre todo d e l
El tejido es una labor que
d e s d e e l p u n t o d e vista t e c n o l ó g i c o . Norte d e M é x i c o , d e b i d o a q u e estos
Las m u e s t r a s d e tejidos m á s antiguas como pocas sobrevive en sitios p r e s e n t a n e x c e l e n t e s c o n d i c i o -
q u e se c o n o c e n hasta la f e c h a corres- nes p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e material
p o n d e n a l p r i m e r m i l e n i o antes d e
lo esencial entre algunos orgánico, a u n q u e d e s a f o r t u n a d a m e n -
nuestra e r a y p r o c e d e n d e d i v e r s o s pueblos indígenas actuales. te u n a g r a n parte d e esos materiales
p u n t o s d e l país. s o n p r o d u c t o d e s a q u e o y s e carece,
A c a u s a d e s u o r i g e n o r g á n i c o , los El estudio directo de la por lo tanto, de datos q u e permitan s i -
tejidos s o n materiales frágiles q u e s e muestra conservada de tuarios cronológica y culturalmente.
destruyen c o n facilidad y sólo e n ra- E s interesante q u e n u m e r o s o s frag-
ras o c a s i o n e s l o g r a n c o n s e r v a r s e . E n textiles arqueológicos, de m e n t o s d e tejido h a y a n llegado h a s -
Mesoamérica, a diferencia de zonas ta nosotros gracias a u n a c i r c u n s t a n -
suyo escasa, proporciona
c o m o e l área a n d i n a o Egipto, m u y po- cia especial: su asociación c o n objetos
c a s v e c e s se d a n las c o n d i c i o n e s c l i - claves fundamentales de c o b r e , p u e s l o s p r o d u c t o s d e c o -
máticas a d e c u a d a s q u e p e r m i t a n l a rrosión d e este material actúan c o m o
preservación d e esta clase d e materia-
para reconstruir la agentes e s t e r i l i z a d o r e s a c a u s a d e s u
les; d e b i d o a esto e l muestrario d e te- compleja técnica a c c i ó n f u n g i c i d a y bactericida, c o n l o
jidos a r q u e o l ó g i c o s q u e s e c o n s e r v a q u e e v i t a n la destrucción d e l material
es m í n i m o y s ó l o e n casos e x c e p c i o - prehispánica del tejido. orgánico q u e s e encuentra e n contac-
n a l e s se e n c u e n t r a n p i e z a s q u e guar- to c o n él.

2 0 / ARQUEOLOGÍA MEXICANA
H a y también casos c o m o e l d e l Fragmento de textil
c e n o t e d e C h i c h é n Itzá, e n Y u c a t á n , policromo maya de algodón,
probablemente utilizado para
donde a pesar de que las circuns-
elaborar un bulto mortuorio.
tancias eran e n apariencia comple- Posclásico. Cueva de la
tamente adversas para la preserva- Garrafa, Chiapas. Museo
c i ó n d e m a t e r i a l e s tan frágiles, p u d o Regional de Chiapas.
rescatarse u n a i m p r e s i o n a n t e c o l e c -
c i ó n d e tejidos a r q u e o l ó g i c o s m u y
delicados, fragmentos que si bien ha-
b í a n p e r d i d o s u c o l o r o r i g i n a l y te-
nían u n a c o l o r a c i ó n n e g r a c a u s a d a
por el proceso de carbonización que
s u f r i e r o n , s o n interesantes e j e m p l o s
d e d i v e r s a s t é c n i c a s d e l arte t e x t i l
p r e h i s p á n i c o , c o m o gasas, b r o c a d o s
y b o r d a d o s . E n este caso, s u c o n s e r -
v a c i ó n se a t r i b u y e a l a e s t a b i l i d a d
del medio htimedo, y a que el lodo
e n e l q u e se e n c o n t r a b a n l o s m a n -
tuvo aislados de cambios ambienta-
les b r u s c o s q u e p o d í a n p r o v o c a r s u
destrucción.

FraRAS

Las fibras utilizadas e n la e l a b o r a c i ó n


Huipil miniati/ra mixteco de algodón
d e tejidos d u r a n t e l a é p o c a p r e h i s -
tejido con la técnica de tafetán; muestra Textil maya de algodón tejido con la técnica
pánica eran de origen vegetal, aun- al frente un par de trencillas. Posclásico. de tafetán. Posclásico. Cueva de la Garrafa,
q u e a l g u n a s v e c e s se a g r e g a b a n , Cañada de Cuicatlán, Oaxaca. Chiapas. Museo Regional de Chiapas.
FOTO: MARCO ANTONIO PACHECO / RAICES FOTO: ANTONIO TUROK RAICES
como elemento ornamental, plumas
o p e l o d e c o n e j o . L a s d e u s o más fre-
cuente fueron e l algodón y diversas
fibras d u r a s c o m o e l ixtle, o b t e n i d a s
de las hojas d e diferentes plantas d e l
g é n e r o Agave. T a m b i é n se utilizaron,
a u n q u e e n m e n o r e s c a l a , fibras e x -
traídas d e l tallo d e v a r i a s p l a n t a s , a
las c u a l e s se d e n o m i n a f i b r a s d e lí-
ber. E n e l Norte d e M é x i c o e l u s o d e l
a l g o d ó n f u e m u y escaso; se e m p l e a -
b a n s o b r e t o d o fibras d u r a s y d e lí- Banda elaborada con la técnica de red sin Textil maya de algodón tejido con la
b e r q u e se o b t e n í a n c o n m á s f a c i l i - nudos. Culturas del Desierto. Ca. 1200. d.C. técnica de tafetán. Al parecer, está
d a d , u n a d e las c u a l e s , a l parecer, e r a Cueva de la Candelaria, Coahuila. MNA. teñido a mano con caracol Purpura
FOTO: MARCO ANTONIO PACHECO / RAICES

c o n o c i d a c o m o ortiga o tzitzicatztli pansa y e\l con añil. Posclásico.


Cueva de Chiptic, Chiapas.
iUrtica caracasand). ILUSTRACION MAGDALENA JUAREZ; RAICES

Debido a la excelencia de su f i -
bra, el algodón fue utilizado a m -
p l i a m e n t e p a r a l a e l a b o r a c i ó n d e te-
j i d o s . Se u s a r o n , p o r l o m e n o s , d o s
variedades de algodón, una blanca
y otra c a f é ; h a y d i v e r s o s e j e m p l o s
de tejidos a r q u e o l ó g i c o s d e color
Huipil miniatura de algodón
c a f é , y e n l a Matrícula de Tributos tejido con la técnica de
hay representaciones de fardos de tafetán y pintado con
ese c o l o r t r i b u t a d o s p o r p u e b l o s d e tres franjas y dos grandes Brazalete mexica de papel amate decorado con bandas y cordón,
tierra caliente, e n e l actual estado flores rojas. Cueva del y forrado con tela de algodón. Posclásico. Templo Mayor de
Buen Abrigo, Coahuila. Tenochtitlan. Museo del Templo Mayor, ciudad de México.
de Guerrero. FOTO; IRMGARD WEITLANER JONSON FOTO: MARCO ANTONIO PACHECO / RAÍCES

E L TEJIDO EN EL M É X I C O ANTIGUO / 21
MATERIALES P R E H I S P Á N I C O S EN LA E L A B O R A C I Ó N DE TELAS Y ADORNOS
TIPO NOMBRE ORIGEN

Fibras Yuca o izote. Yucca Ireculeana, Chihuahua, Coahuila,


duras Yucca camerosana. íczotl Tamaulipas

Manta de ixtle. Matricula


Palma. Brahea dulcís. Zóyatl Amplia distribución derr/butos, l á m . 13. T o p ó n i m o de Iczochinanco,
"en el cercado de izotes".
Matricula de Tributos, l á m . 22.

Ixtle de maguey. Agave salmiana. Hidalgo, estado de


Agave mapisaga. Metí México, Tlaxcala y H e n e q u é n . Historia Natural o
otros estados Jardín Americano, f. 238.

Henequén. Agave fourcroydes. Península Palma. Historia Natural o


Jardín Americano, f. 190.
Saak-ki. yaax-ki de Yucatán
(O

Ul
o Fibras Ortiga de agua. Uinica Oaxaca
Ul
extraídas caracasana, Tzitzicatzl,
> del tallo chichicaxtle
o del líber

Cáñamo indio, yerba de perro. Chihuahua


Apocynum cannabinum L.

Fibras blandas Algodón blanco. Gossypium Amplia distribución:


Fardo de algodón
hirsutum L. Ichcall Golfo de México,
café o coyuchi. hñatricula
Guerrero, Morelos deTnbutos, l á m . 18.
y otras regiones

Algodón café. Gossypium Guerrero, Oaxaca,


microcarpum. Coyoícticatl, Puebla, Michoacán Fardo de algodón
coyuchí y otros estados blanco. Matricula
de Tribuios, l á m . 31.

Pieles Jaguar. Pantera onca. Océlotí Guatemala, Chiapas


y otras regiones

Ul
-1 Conejo. Sylvllagus audoboni. Puebla y otros
Tochtil estados

Liebre. Lepus flarigularís. Cítii Puebla y otros


estados

Pelo Conejo. Sylvllagus audoboni. Oaxaca, Chiapas,


Tochtii Guatemala

Plumas Quetzal. Pharomacrus mocinno. Oaxaca, Guerrero,


Ouetzalll Sureste

s
z

o Minerales Oro. Teocultatl Guerrero, Oaxaca
o
y orgánicos
<
Concha. Spondylus. Océanos Pacifico y
Tapachtii Atlántico Cascabeles. Matrícula
de TntMtos. l á m . 20.

Concha de nácar
Matrícula de
Piedra preciosa. Chalchíhuitl Amplia distribución ^..ruy rn6u/os,lám.18.

Esta es una muestra de algunos materiales empleados en telas y adornos prehispánicos. Se consigna nombre común, nombre científico y nombre indígena.

2 2 / ARQUEOLOGÍA MEXICANA
L a información arqueológica sobre gama d e colores. T a m b i é n se u s a b a n en inmersión e n u n a solución acuo-
e l u s o d e fibras a n i m a l e s es c a s i n u l a . pigmentos inorgánicos. L o s colorantes sa y c a l i e n t e d e l tinte. P r o b a b l e m e n -
S a l v o u n magnífico h u i p i l d e algodón de origen a n i m a l e r a n escasos. te e l m o r d e n t e h a b í a s i d o a p l i c a d o
bordado con pelo de conejo y pinta- C o m o fijador o mordente se usaba antes o era agregado a esta s o l u c i ó n .
d o d e rojo, p r o c e d e n t e d e u n a c u e v a el alumbre, y el nitro o salitre, que ade- C o m b i n a n d o l o s h i l o s t e ñ i d o s antes
c e r c a n a a C h i l a p a , G u e r r e r o , estudia- más de fijar el color lo modificaba, p u - de c o m e n z a r e l tejido se o b t e n í a n te-
d o detalladamente por I r m g a r d J o h n - rificándolo o haciéndolo más intenso. las d e d i f e r e n t e s c o l o r e s y d i s e ñ o s .
s o n , n o se c o n o c e n otros ejemplares. Algunos cronistas se refieren c o n deta- Sabemos que, e n ocasiones, también
lle al proceso de o b t e n c i ó n del a l u m - se teñían o p i n t a b a n las telas y a teji-
MATERIALES c o L O R A i v r E S bre e indican que se usaba para teñir. das, c o m o e n e l c a s o d e l h u i p i l d e c o -
lor rojo d e C h i l a p a , m e n c i o n a d o c o n
Para e l teñido y l a pintura d e textiles E L TEÑIDO anterioridad, que a l parecer fue p i n -
se usaron diversas sustancias; la mayor tado c o n b r o c h a c u a n d o la tela y a e s -
parte de los materiales colorantes se U n a v e z p r e p a r a d o e l tinte se r e a l i - taba t e r m i n a d a .
extraía de semillas, flores, hojas, raíces, z a b a la o p e r a c i ó n d e t e ñ i d o , g e n e - H a y también evidencia arqueoló-
cortezas o frutos de diversas plantas, r a l m e n t e antes de e l a b o r a r la tela s o - gica d e q u e se p r a c t i c a b a l a t é c n i c a
de los que podía obtenerse u n a amplia bre las madejas de hilo, q u e se ponían de t e ñ i d o e n reser\'a d e n o m i n a d a
p l a n g i , l a c u a l se efectúa sobre telas
y a terminadas, a m a r r a n d o f i r m e m e n -
te c o n otro material las s e c c i o n e s d e l
tejido q u e n o se q u i e r e n teñir, c o n l o
q u e q u e d a teñida toda la tela, e x c e p -
to las z o n a s amarradas. Mediante este
método se obtienen diseños de rom-
b o s o círculos irregulares m u y c a r a c -
terísticos, q u e se e n c u e n t r a n e n d i -
versas representaciones de tejidos e n
c ó d i c e s : e l e j e m p l o m á s notable d e
esta t é c n i c a es l a s u n t u o s a c a p a y e l
máxtlatl con q u e aparece ataviado
el r e y N e z a h u a l p i l l i e n u n a c o n o c i d a
ilustración del Códice Ixtlilxóchitl. La
única e v i d e n c i a a r q u e o l ó g i c a d e esta
técnica s o n dos fragmentos d e tejidos
de a l g o d ó n d e c o r a d o s c o n p l a n g i q u e
se e n c o n t r a r o n e n la l l a m a d a C u e v a
de D o n B o n f i l i o , e n P u e b l a . P o s i b l e -
m e n t e s e usaba t a m b i é n otro m é t o d o
semejante de teñido e n reserva, e l ikat,

t4

Nezahualpilli, hijo de
Nezahualcóyotl, con la
indumentaria propia de los
Fragmento de un huipil de algodón con diseño en hilo
nobles, en la que destaca la
rojo; tejido con la técnica de gasa en telar de cintura y
capa con bellos diseños y
decorado con pelo de conejo. Posclásico. Cueva cercana
colores. Códice Ixtlilxóchitl, f. 108r.
REPROGRAFlA: MARCO ANTONIO PACHECO / RAlCES a Chilapa, Guerrero. Colección Irmgard W. Johnson.

E L TEJIDO EN E L M É X I C O ANTIGUO / 23
MATERIALES COLORANTES DEL M É X I C O P R E H I S P Á N I C O
TIPO COLOR NOMBRE ORIGEN Grana cochinilla.
f^alrícula de Tributos,
lám. 23.

Rojo Cochinilla del nopal o grana. Coccus Oaxaca, Puebla,


cacti. Noctiextlio noctieztli Tlaxcala

Púrpura Caracol púrpura. Purpura pansa. Costa del Pacífico


Tixinda

Caracol Purpura pansa.


Caracol púrpura. Purpura patula. Tixinda Costa del Golfo

Azul oscuro Indigo o añil silvestre. Indigofera l^/lorelos, Chiapas,


suffrulicosa. Xiuliquílill pitzátiuac Oaxaca

Azul Sacatinla o hierba de Santa Inés. Chiapas y


Resina con que se Iiñe de azul.
Jacobinia spicigera. Móhuitl Guatemala Maín'cu/a de Tributos, lá m . 20.

Resina con que se tiñe de azul. Xihuitl Guerrero «i^ « . d T o p ó n i m o de Itzihuinquillocan, "lugar
l r < = C CJ donde abundarlas plantas de añil".
"" * í- * t^atrícula de Tributos, lám. 10.
Azul celeste Flores azules. Cuscuta americana, Estado de México,
Commelina coelestis. Mallalli tezóatl, Michoacán y otros
O) oxoxouic zacatlaxcalli estados Colorantes: sustancias de origen orgánico (ani-
Ul
mal o vegetal) que son solubles al agua y por ello
Amarillo claro Parásito con tallos delgados, color Michoacán, Oaxaca, se absorben con facilidad y se combinan quími-
camente con los materiales a los que se aplican.
3 anaranjado, que crece en árboles Morelos
o como el pirú. Cuscuta tinctoria.
O
Cuscuta americana. Zacapaili/
zacatlaxcalli

o Amarillo Palo amarillo. Ciorophora tinctoria Guatemala


Ul
Palo de tinte. Códice
> Anaranjado rojo Achiote. Bixa orellana L. Achiyotl, achiotlChiapas, Yucatán Badiano. f. 38v.

Rojo Palo de tinte o palo de Brasil. Desde México hasta Achiote.


Haematoxyium brasileño. Tlacuilocuáhuitl Sudamérica

Palo de tinte o palo de Campeche. Campeche, Tabasco, Pinos. Códice Florentino.


Haematoxyium campechianum. Yucatán lib.Xl.f. 109v.

Ouamochitl / tiuitzquátiuitl

Negro Pino (hollín). Pinus. Tlilliócatl Estado de México

Ocote (tizne de las teas). Pinus Estado de México


teocote. Ocotlllii

T o p ó n i m o deOcotepec
Palo de guayabo. Psidium guajova. Guerrero Á r t o l de guayabas. Códice
"cerro del ocote". Matrícula
Matléhuac deTributos. lám. 12 Florentino,\\b.Y.\,\. 122v.

Alumbre. Sulfato de aluminio y potasio Amplia distribución


Mordente: Agente fijador de los colorantes.
Salitre o nitro. Nitrato de potasio Amplia distribución

Blanco Cal. Óxido de calcio. Tizatlali Puebla


Fardo de cal. Matrícula
de Tributes lám. 22.
Yeso. Sulfato. Chimaltizatl Puebla, Morelos

Ocre amarillo Limonita. Hidróxido de fierro. Oaxaca, Michoacán,


Tecozáhuill Guerrero
OT
O Pigmentos: sustancias de origen mineral e inso-
Del rojo al Hematita especular. Óxido de fierro. Guerrero, Chiapas lubles al agua, por lo que requieren de un adhesi-
UJ UJ
£ amarillo Tiáuiti y otros estados vo para aplicarse directamente sobre la superficie.
O
Q.
Rojo Cinabrio. Sulfuro de mercurio Querétaro

Verde Malaquita. Carbonato de cobre Guerrero, Michoacán

Negro Tierra negra. Dióxido de manganeso. Amplia distribución


Pallí Cinabrio.

Ésta es una muestra de algunos materiales colorantes prehispánicos. Se consigna nombre común, nombre científico y nombre indígena.

2 4 / ARQUEOLOGÍA MEXICANA
HILADO

El proceso comienza c o n la prepara-


c i ó n d e l a f i b r a para hilar, l a c u a l v a -
ría d e p e n d i e n d o d e la fibra de q u e se
trate. E n e l c a s o d e l a l g o d ó n , l a s f i -
bras d e b e n l i m p i a r s e y a c o m o d a r s e
para formar u n a "mecha" que permi-
ta a l i m e n t a r i n i n t e r r u m p i d a m e n t e e l i
h u s o . E l b u l t o f o r m a d o p o r las fibras
y a c o m p l e t a m e n t e l i m p i a s se g o l p e a
c o n u n a o dos varas, hasta h a c e r l o es-
ponjoso y suave, c o n lo q u e la fibra
q u e d a lista p a r a ser h i l a d a . L a s fibras
d u r a s s e p r e p a r a n e n f o r m a distinta:
las hojas d e l a g a v e s e a s a n e n e l f u e -
go hasta q u e q u e d a n s u a v e s ; s e r e -
mojan e n agua durante v a r i o s días
i
hasta q u e s e p u d r e n ; d e s p u é s s e ras-
p a n para s e p a r a r la p u l p a d e la f i b r a , i
se s e c a n a l s o l y se l a v a n , q u e d a n d o
entonces listas para ser hiladas.
Una mujer mexica enseña a su liija la Los malacates eran utilizados en
manera de hilar con huso y malacate. el proceso de hilado, actividad
Códice Mer^docino, f. 58r. realizada por las mujeres.

sólo q u e e n este c a s o la o p e r a c i ó n d e E l hilado es la operación median-


t e ñ i d o s e e f e c t ú a sobre m a d e j a s d e te l a c u a l s e f o r m a n h i l o s c o n t i n u o s
hilo y n o sobre tela. por estiramiento y torsión de las f i -
Sabemos q u e se practicaba también b r a s . Se trata d e u n a e t a p a m u y i m -
el batik, u n tipo d e p i n t u r a e n n e g a - portante, y a q u e la calidad, resisten-
tivo e n e l c u a l se p r o t e g e n a l g u n a s c i a y a c a b a d o d e l a tela d e p e n d e n
áreas d e l tejido c o n u n material n o ab- e n g r a n parte d e l a s c a r a c t e r í s t i c a s
sorbente, c o m o c e r a , y s e p i n t a n l u e - del hilo. E l hilado comenzaba, segu-
go l a s partes d e s c u b i e r t a s c o n u n o ramente, c o n u n método m u y primi-
o m á s c o l o r e s . U n fragmento p r o c e - tivo q u e n o requería de ningún i m -
dente d e la C u e v a d e C h i p t i c , e n C h i a - p l e m e n t o , t o r c i e n d o l a s fibras e n l a s
p a s , f u e p i n t a d o m e d i a n t e esta téc- p a l m a s d e las m a n o s , o entre la m a n o
nica. E s probable que los pueblos y e l m u s l o . Este método subsistió
prehispánicos h a y a n practicado tam- hasta é p o c a s m u y tardías, s o b r e t o d o
b i é n e l e s t a m p a d o e n tejidos; p o s i - en e l Norte de México, para e l hila-
blemente m u c h o s sellos d e barro q u e do de fibras duras, y se practica to-
t i e n e n m o t i v o s característicos d e teji- davía e n t r e a l g u n o s g r u p o s i n d í g e -
dos s e utilizaron c o n este f i n . nas d e l país. L a n e c e s i d a d d e h i l a r l a
f i b r a s o b r e algo d e b e h a b e r s e m a n i -
HILADO, URDIDO Y TEJIDO festado pronto, para lo cual se e m -
pleaba u n pequeño palo de madera
U n a fuente de información impor- a l a r g a d o y d e l g a d o , d e entre 25 y 30
tante s o b r e p r o c e s o s e i m p l e m e n t o s c m de largo, d e n o m i n a d o huso, el
de tejido es l a etnografía, y a q u e a l - cual necesita de u n peso o volante
gunos grupos indígenas d e nuestro q u e l o i m p u l s e a g i r a r . A estos v o -
país c o n t i n ú a n e l a b o r a n d o s u s teji- lantes se les c o n o c e e n Mesoaméri-
d o s c o n las m i s m a s técnicas y los m i s - ca c o n e l nombre de malacates; la
m o s i n s t r u m e n t o s q u e e n la é p o c a Mujer maya que, de acuerdo con Linda Schele, m a y o r parte s o n de barro, a u n q u e
prehispánica. L a elaboración de u n lleva en las manos telas torcidas que semejan t a m b i é n l o s h a b í a d e otros m a t e r i a -
bufandas rituales usadas por los hombres. les c o m o h u e s o , p i e d r a y , p r o b a b l e -
tejido consta d e tres etapas b á s i c a s :
Clásico. Jaina, Campeche, MNA.
h i l a d o , u r d i d o y tejido. FOTO: JORGE PÉREZ DE LARA / RAÍCES mente, madera.

El. T E J I D O EN E L M É X I C O A N T I G U O / 25
a) Una niña mexica aprende
a utilizar el telar de cintura.
Códice Mendocino, f. 60r.
í) Tejedora de la Mixteca,
Oaxaca, vestida con un
enredo tradicional.

Mujer otomí tejiendo.


Códice Florentino, lib. X,
f 129v. Mujeres mixtecas
tejiendo en telar de cintura
en la Costa de Oaxaca.

í) Tejedora. Códice
Florentino, lib. X, f. 24r.
Mujer triqui y un telar
de cintura. San Andrés
Chicahiuastia, Oaxaca.
El tejido y las técnicas en los telares de cintura no se han modificado a lo largo de los siglos,
como se muestra en los códices y en las actividades de hilado de las mujeres de Oaxaca.

E n e l Códice Mendocino s e ilustra ner hilo m u y fino, mientras q u e los y c r u z á n d o l o d e tal m a n e r a q u e for-
el método de hilado de algodón c o n m á s g r a n d e s y p e s a d o s e r a n sobre me u n a figura semejante a l número
h u s o y malacate. V a r i o s cronistas h a - todo u s a d o s p a r a h i l a r fibras d u r a s , o c h o ; e l a n c h o d e l tejido está deter-
c e n r e f e r e n c i a a la g r e d a o tizatl que c o n lo q u e se o b t e n í a n h i l o s m á s grue- m i n a d o p o r e l n ú m e r o d e vueltas q u e
u s a b a n l a s m u j e r e s p a r a hilar: s e tra- sos y toscos. el h i l o d e la u r d i m b r e d a a las estacas
ta d e la c a l q u e a ú n h o y e n día s e c o - d u r a n t e este p r o c e s o . E l c r u c e d e l o s
l o c a e n e l r e c i p i e n t e d o n d e se gira e l URDIDO hilos e s importante p o r q u e fija f i r m e -
h u s o p a r a facilitar s u rotación. M a l a - mente cada hilo e n s u propia p o -
cates d e b a r r o d e d i v e r s a s f o r m a s y L a o p e r a c i ó n d e u r d i d o e s l a etapa sición y p e r m i t e d i f e r e n c i a r los h i l o s
t a m a ñ o s , c ó n i c o s , b i c ó n i c o s , esféri- p r e v i a a l tejido y consiste e n e l arre- pares d e los i m p a r e s , d u r a n t e l a o p e -
cos y e l i p s o i d a l e s , s o n c o m u n e s e n glo d e l o s h i l o s e n l a p o s i c i ó n e x a c t a ración d e l tejido. P a r a tejidos c o m p l i -
c o n t e x t o s a r q u e o l ó g i c o s , s o b r e todo q u e tendrán e n e l telar. E n e l m é t o d o c a d o s s e u s a n m á s d e d o s estacas, o
del P o s c l á s i c o , y p o c o f r e c u e n t e s e n más s i m p l e se utilizan dos estacas c l a - tablas p a r a u r d i r c o n n u m e r o s a s c l a -
p e r i o d o s anteriores, tal v e z p o r q u e vadas e n el suelo, cuya distancia de- vijas. E s f r e c u e n t e e n c o n t r a r , e n teji-
eran de madera y n o se conservaron. t e r m i n a l a l o n g i t u d total d e l tejido. E l dos prehispánicos, diseños de franjas
Los m a l a c a t e s p e q u e ñ o s y ligeros se hilo destinado para la u r d i m b r e s e c o - de colores q u e se l o g r a b a n t r a m a n d o
u t i l i z a b a n para hilar a l g o d ó n y obte- l o c a p a s á n d o l o d e u n a estaca a otra los h i l o s d e la u r d i m b r e p a r a f o r m a r

2 6 / ARQUEOLOGÍA MEXICANA
CUERDA ATADA A UN ARBOL
o POSTE TRAS HABER
TERMINADO LA URDIMBRE

RODILLOS

CABECERA DE LA URDIMBRE

ABATANADORESPARA APAREJO PARA

GOLPEAR EL ALGODÓN „™,X

JICARA PARA
GIRAR EL HUSO

Telares de cintura de las etnias zoque is) y tzotzil av. Ambos son ejemplo de la continuidad en la forma de tejer desde tiempos prefiispánicos.
A) I L U S T R A C I Ó N : M A G D A L E N A J U A R E Z / R A Í C E S . B A S A D A E N C O R O R Y Y L E C H U G A B) F O T O : A R T U R O G O N Z Á L E Z D E A L B A , C O L E C C I Ó N F O M E N T O C U L T U R A L B A N A M E X , A . C ,

las b a n d a s , desde l a o p e r a c i ó n d e u r - L A TRAMA debe a q u e u n o de los extremos se


dido, lo que implica la planeación c o l o c a e n l a c i n t u r a d e l tejedor, l o
c o m p l e t a de l a tela y s u d i s e ñ o antes L a o p e r a c i ó n d e tejido c o n s i s t e e n l a que permite no sólo sostener u n e x -
de iniciar el tejido. inserción d e los hilos d e la trama a t r e m o d e l telar, s i n o t a m b i é n q u e e l
U n a v e z t e r m i n a d a la o p e r a c i ó n d e través d e l a u r d i m b r e ; l a t r a m a s e i n - tejedor m a n t e n g a d e b i d a m e n t e t e n -
urdir, l a m a d e j a q u e se f o r m ó se p a s a serta tantas v e c e s c o m o e l l a r g o d e l sa l a u r d i m b r e ; e l otro e x t r e m o s e
al telar, c o l o c a n d o c a d a u n o d e s u s tejido l o r e q u i e r a . P a r a esta o p e r a - m a n t i e n e p o r m e d i o d e otra b a n d a o
e x t r e m o s e n u n a de las barras, c o n l o c i ó n es n e c e s a r i o u t i l i z a r v a r i o s i n s - cordel amarrada a cualquier punto
q u e q u e d a la u r d i m b r e dispuesta para trumentos, d e los cuales e l principal fijo, g e n e r a l m e n t e u n á r b o l . Se trata
iniciar e l tejido. E s posible q u e , c o m o es e l telar, e l c u a l s i r v e p a r a m a n t e - e n r e a l i d a d de u n artefacto m u y s i m -
se h a c e e n la a c t u a l i d a d , antes d e c o - ner tensa la urdimbre; este sostén pue- p l e , q u e consta f u n d a m e n t a l m e n t e d e
l o c a r l a u r d i m b r e e n e l telar s e s u - de darse b á s i c a m e n t e e n d o s p o s i - d o s b a r r a s y c a r e c e d e a r m a z ó n rígi-
mergiera e n u n líquido e s p e s o h e c h o c i o n e s , v e r t i c a l y h o r i z o n t a l . E l telar da; a l quitar la u r d i m b r e , e l telar q u e -
c o n maíz p a r a p r o p o r c i o n a r m a y o r m e s o a m e r i c a n o es h o r i z o n t a l , y se le da l i m i t a d o a esas barras y a otros p a -
resistencia a los h i l o s , facilitar s u m a - l l a m a telar d e c i n t u r a , telar d e otate los p e q u e ñ o s .
nipulación y e v i t a r q u e s e r o m p i e r a n o telar d e d o s b a r r a s . E l m á s c o m ú n E l l i z o e s u n a tira d e m a d e r a o c a -
durante e l tejido. es e l telar d e c i n t u r a , c u y o n o m b r e se rrizo, del cual cuelgan hilos e n for-

E L TEJIDO E N E L M É X I C O ANTIGUO / 2 7
ma de presilla, cada u n o de TÉCMOV O uG.\.viEvro DE r y i D O
los cuales rodea u n hilo de ur-
dimbre, los pares o los impa- La trama y la urdimbre n o siem-
res; f u n c i o n a junto c o n la v a - pre se entrelazan d e la m i s m a
rilla de paso para m o v e r u n manera; hay u n a gran \'ariedad
número predeterminado de de posibles combinaciones y e n -
hilos de urdimbre, formando trelazamientos d e ambas series
un espacio q u e se c o n o c e de hilos, lo q u e da lugar a telas
c o m o " p a s o " o " c a l a d a " , a tra- de a s p e a o , calidad y textura m u y
v é s d e l c u a l s e i n s e r t a l a tra- distintos. A la forma e n q u e la
ma. E l e m p l e o del lizo consti- trama y la urdimbre se entrela-
tuye u n considerable progreso zan, de acuerdo c o n u n o r d e n
e n la técnica d e l tejido, pues establecido c o n anterioridad, se
insertar la t r a m a m o v i e n d o i n - le d e n o m i n a técnica o ligamen-
d i v i d u a l m e n t e c a d a h i l o de u r - to. E n Mesoamérica y el Norte de
dimbre debió ser u n a faena México se ha registrado u n a gran
Tejido liuave de algodón, de San Mateo del Mar, Oaxaca, variedad: hay evidencia arqueo-
m u y l e n t a y f a t i g o s a . C o m o bo-
tejido en telar de cintura con la técnica de doble vista, 2001.
bina para enrollar la trama lógica de p o r lo menos 15 dis-
Colección Fomento Cultural Banamex, A.C.
puede usarse cualquier carri- tintas técnicas, algunas de ellas
zo c o n una hendidura al cen- m u y sofisticadas, c o m o tapice-
tro, q u e s i r v e t a m b i é n c o m o ría, gasa, sarga, urdimbres enla-
l a n z a d e r a p a r a i n s e r t a r l a tra- zadas e n los extremos, tramas
m a a través d e la u r d i m b r e . envolventes, satén, damasco,
C o n e l f i n d e apretar c a d a h i l o confite o técnica de terciopelo,
de t r a m a s e e m p l e a u n t r o z o telas dobles, brocados y borda-
de madera ancha y pesada que dos, e n variadas texturas, c o m -
recibe e l nombre de machete binaciones, diseños y colores.
o espada, del cual depende en Las más frecuentes son, s i n e m -
parte la c a l i d a d d e l tejido. Éste bargo, las técnicas más simples.
es e l ú n i c o i n s t r u m e n t o q u e Sin embargo, debido a que
r e q u i e r e estar b i e n a c a b a d o , en general h a n sobrevivido
y debe ser pesado, pulido y tVagmentos m u y p e q u e ñ o s y a
liso; se c o n o c e n varios ejem- q u e nuestro muestrario e s m u y
plares de "machetes" ar- l i m i t a d o , es difícil plantear c o -
q u e o l ó g i c o s . P a r a tejidos m u y rrelaciones específicas e n ese
e l a b o r a d o s e s n e c e s a r i a la i n - rlü.ph mixteco de algodón, de Pinotepa de Don Luis, Oaxaca, .sentido. Por otro lado, las mues-
c o r p o r a c i ó n d e otros e l e m e n - hilado a mano y tejido en telar de cintura en brocado, ca. 1970. tras m á s típicamente p r e s e r v a -
tos: p o r e j e m p l o , p a r a u n a tela Colección Dra. Ma. Isabel Granen Porrúa.
d a s s o n materiales a s o c i a d o s a
brocada se e m p l e a n peque- entierros, e n muchos casos
ños machetes adicionales, f i - mantas f u n e r a r i a s c o n l a s q u e
nos y livianos, q u e permiten se envolvían l o s c u e r p o s , m á s
manejar grupos especiales de que vestidos o prendas de i n -
hilos. Otras veces la técnica d u m e n t a r i a . N o obstante todo
del diseño hace necesario re- lo anterior, l o s tejidos c o n s e r -
c u r r i r a m á s de u n l i z o o a l a n - v a d o s , junto c o n l a s repre.sen-
zaderas extras. A l parecer, e n taciones e n c ó d i c e s , c e r á m i c a ,
e l Norte d e M é x i c o n o s e e m - figurillas y p i n t u r a m u r a l , d a n
p l e ó d e o r d i n a r i o e l telar d e u n a idea d e l a m p l i o repertorio
c i n t u r a , s i n o u n U p o d e telar de t é c n i c a s textiles y de l a v a -
rígido y e s t a c i o n a r i o , p r o b a - r i e d a d y c o m p l e j i d a d d e la i n -
blemente semejante a l actual d u m e n t a r i a prehispánica.
telar t a r a h u m a r a , q u e p e r m i -
Tomado de Mastache, 1996.
te tejer t e l a s m á s a n c h a s q u e
las q u e p u e d e n e l a b o r a r s e e n Alba Guadalupe Mastache. Arqueóloga
u n telar d e c i n t u r a , c u y o a n - por la HN.AH e investigadora del I N A H .
Huipil chinanteco de algodón, de Valle Nacional, Oaxaca, tejido Realizó trabajos en Guerrero. Michoacán
c h o m á x i m o e s d e e n t r e 65 y en telar de cintura, en gasa, brocado y bordado, ca. 1970, y Tula. Hidalgo. Fue miembro del C^omi-
80 c e n t í m e t r o s . Colección Dra. Ma. Isabel Granen Porrúa. té Científico-Editorial de esta revista.

2 8 / A R Q L K O L O G Í A .V1EXIC.\NA
T É C N I C A S P R E H I S P Á N I C A S DE TEJIDO
ALBA GUADALUPE MASTACHE

La trama y la Lirdimbre no siempre se entrecruzan de la misma manera, existe una gran variedad de posibles combinaciones entre am-
bas series de hilos, lo que da lugar a tejidos de aspecto, calidad y textura muy distintos. Aquí se presenta una muestra de aquellas técni-
cas mesoamericanas y del Norte de México de las que hay evidencia arqueológica.

En las figuras la urdimbre se representa siempre en posición vertical y la trama en posición fiorizontal
1 • r • 1 n n n n

!L
TAFETÁN

También conocido como "tejido sencillo" o de "uno por uno", es el tejido más simple, pues
JLJ
3

tanto la urdimbre como la trama son sencillas: un solo hilo de trama cruza un hilo de ur-
dimbre. Esta técnica es muy fecunda, pues hay posibilidades de variación en sus ele-
3 mentos, con lo que pueden lograrse tejidos de aspecto muy distinto sin modificar el liga-
mento. Las principales variantes en un tejido de tafetán son:
a) Uso de hilo idéntico tanto en la urdimbre como en la trama.
b) Combinación de hilos de grosor diferente, por ejemplo: gruesos en la urdimbre y finos
en la trama o viceversa.
u u u u c) Combinación de hilos de distinto grado o dirección de torsión.
d) Combinación de hilos de colores en la trama, en la urdimbre o en ambas, con lo que
Tejido de tafetán se producen rayas, bandas o cuadros. Manta de iczote.
o tejido sencillo. Matrícula de Tributos, l á m . 15.

TALETÓN

También conocido como "tejido semisencillo o desigual" o de "uno por dos o uno por tres",
es una variante del tafetán. En este tejido uno de los elementos es mayor que el otro, es
decir, uno de los elementos es doble o triple y el otro sencillo: dos o más hilos de la tra-
ma cruzan un hilo de urdimbre, o bien dos o más hilos de urdimbre son cruzados por un
hilo de trama.

Tejido de taletón o Manta de ichtie.


tejido semisencillo. Matricula de Tríbulos l á m . 9.

Ü L l L i Ü J LLLI 1 _ ESTERILLA

Es otra variedad del tafetán y se le conoce como "dos por dos o tres por tres". Su carac-
terística principal consiste en que ambos elementos son iguales y que se usa tanto en la
trama como en la urdimbre el mismo número de hilos, es decir, dos o tres hilos de trama
cruzan siempre dos o tres hilos de urdimbre.
Los tejidos mencionados presentan las siguientes variantes.
1 . Cara de urdimbre. Es el tejido en el cual los hilos de la urdimbre sobrepasan a los hilos
de la trama y la cubren completamente, quedando visibles únicamente los de la urdimbre.
2. Cara de trama. En este caso el tejido presenta preponderancia de los hilos de trama,
~rm nrrl r m l rmi hrr los cuales están tan apretados que cubren completamente los de la urdimbre y queda vi-
sible únicamente la trama.
3. Tejido balanceado. Es el tejido en el cual los hilos de la urdimbre y la trama se encuen-
Tejido de tran en proporciones semejantes, quedando visibles ambos; este tipo de tejido, en gene-
esterilla. ral, no presenta una textura tan apretada como los dos anteriores.

TAPICERÍA

En este tejido, los hilos de la urdimbre -que presentan torsión más fuerte que los de tra-
ma- no se colocan muy juntos, para permitir el paso de los de trama, que tienen torsión
más bien floja y de mayor grosor. Su característica principal es que los hilos de trama no
cruzan todo el ancho de la urdimbre sino que tienen un límite o punto desde el cual el hilo
es regresado, según lo requiera el diseño. Generalmente se emplean tramas de diferen-
te color para su contraste, con lo que se forman en el tejido áreas de dos o más colores.
Hay dos tipos fundamentales de tapicería: kilim, cuando las áreas de trama se separan y
forman aberturas en el sentido de la urdimbre, y entrelazada, cuando las zonas de trama
A>e>0© no se separan por una abertura, sino que se unen por diferentes formas de enlace.
Textil. Cueva del Gallo.
Tejido de tapicería
Morelos. Preclásico, MNA.
con ranura tipo Ifilim

E L TEJIDO EN EL M É X I C O ANTIGUO / 29
mm TEJIDO DE URDIMBRE ENLAZADA EN LOS EXTREMOS

Este tipo de tejido es sencillo o de tafetán, pero su característica principal está en la lon-
gitud de la urdinnbre. Se fiace con una serie de urdimbres cortas que se enlazan unas con
otras por los extremos, para producir un tejido tan largo como se desee. Generalmente

i cada sección de urdimbre es de color distinto. Esta técnica de enlazamiento de la urdim-

i
bre es un recurso para elaborar un tejido más largo y efectuar cambios de color en la tela.
Esta técnica se usa en especial en la elaboración de bandas angostas. Debido a que el
enlace de la urdimbre es semejante a algunos tipos de enlace de trama de la técnica de

ÍBIÍÍÍÍÍF
Banda de textil. Cueva de la C a r > 3 e ¿ - i
tapicería, estas técnicas podrían llegar a confundirse en algunos casos, principalmente Coatiuila. Posclásico. MNA
cuando se trata de fragmentos muy pequeños en los que no es fácil identificar la posición
de la urdimbre y la trama.
Tejido de urdimbre
enlazada en los extremos.

DAMASCO O LABRADO

En este trabajo, se designa como damasco o labrado al tejido formado por bastas de ur-
dimbre que se entrelazan irregularmente con la trama, quedando visibles sólo los hilos
de la urdimbre. Aparece con frecuencia formando franjas de colores en tejidos con otro
ligamento de base. Estas franjas son planeadas y ordenadas desde la etapa de urdido, y
se completan durante la operación de tejido al fomiarse las bastas.

Manta con diseño labrado. Ccíxx


Florentino. Iib. X. f. 129v.

CONFITE O TEJIDO DE TERCIOPELO

Es de los tejidos de tipo sencillo y se fonna por la introducción de hilos extras de trama a
intervalos regulares, los cuales no son estirados en toda su longitud, sino que quedan
parcialmente sueltos en una o en ambas caras del tejido formando presillas o lazos que
dan a la tela una apariencia afelpada. El tamaño de los lazos así como la distancia entre
ellos puede variar. Con frecuencia estos hilos de trama son más gruesos que los demás
y en ocasiones están formados por varios cabos. Este tejido se puede cortar en pedazos
para diferentes usos, como sen/illetas en la actualidad, o dejar la pieza entera.
Manta a : :
Tejido de confite o de terciopelo. MalriculaOe^':^::í i-

BROCADO Y BORDADO

Ivlás que tejidos, el brocado y el bordado son técnicas decorativas que se realizan sobre
un tejido básico como tafetán, taletón, sarga o gasa. Aunque pueden confundirse, hay
una diferencia fundamental entre ambas técnicas.
El brocado se realiza cuando el tejido aún está en el telar; se trata de una técnica deco-
rativa que se efectúa simultáneamente a la operación de tejido. Consiste en la introduc-
ción de hilos extras de trama, valiéndose generalmente de una lanzadera, con la única fi-
nalidad de obtener diseños sobre el tejido formando casi siempre bastas sobre dos, tres
o más hilos de urdimbre. El bordado, en cambio, se ejecuta cuando el tejido está comple-
tamente terminado y fuera del telar, y los hilos extras se colocan sobre el tejido por me-
dio de una aguja.
Bordado y brocado sobre una
base de tejido de tafetán.

ENLAZADO

Este tipo de tejido es muy primitivo desde el punto de vista técnico; en él dos hilos de tra-
ma entrelazan dos o más hilos de urdimbre. Este entrelazamiento se hace generalmente
con las manos y no por medio de lanzadera. Es la técnica de tejido que se relaciona más
directamente con las primeras técnicas usadas en la elaboración de esteras y cestería.

Manta de ataduras.
Códice Magliabechiano. f. 5f.

3 0 / A R Q U E Ó L O G O .MEXICANA
TEJIDO DE TRAMAS ENVOLVENTES

Puede considerarse como una variante más complicada de la técnica de enlazado. Con-
siste en la introducción de un determinado nijmero de hilos de trama que envuelven o en-
rollan un grupo de hilos de urdimbre, produciendo de esta manera pequeños espacios
abiertos en el tejido. Esta parte del proceso es hecho a mano. Generalmente se combina
con tafetán, que actija como tejido base. El diseño se forma muchas veces con grupos
de estos espacios abiertos.

Tejido de tramas
envolventes.

SARGA

Este tejido difiere de los mencionados hasta ahora por el hecho de estar formado me-
diante bastas, es decir, hilos de urdimbre o trama que no se entrelazan regularmente,
sino que pasan o "brincan" por encima de dos, tres o más hilos. Su característica funda-
mental es la de presentar aspecto escalonado o de líneas diagonales.
Cuando la densidad de los hilos de urdimbre y de trama es igual o regular (el nijmero de
urdimbres y de tramas por centímetro cuadrado es el mismo), el ángulo que forma la lí-
nea diagonal es de 45°, pero cuando el nijmero de estos elementos es desigual (por ejem-
plo el grosor del hilo), el ángulo de la diagonal varía y su vista es irregular.
La sarga más simple es la básica, en la que un hilo de trama pasa por encima de dos hi-
los de urdimbre y por debajo de dos, secuencia que se repite a todo lo largo del tejido.
Hay otras variedades muchas más complejas: sarga de tres, de cuatro, o bien, de acuer- Manta de labor.
Tejido de
sarga simple.
do con los motivos fomnados: "sarga diamante", "sarga en zig-zag", etc. Matricula de Tribuios, lá m . 17.

n " íi " 11
- i TELA DOBLE
- 3 Morral. Cód/ce
Este tipo de tejido pertenece al gmpo de tejidos múltiples porque es ejecutado con dos Magliabechiano, f. 63r.
= 3
series de hilos de urdimbre y dos de trama, generalmente de distinto color. De esta ma-
IT nera se obtiene una tela reversible formada por dos tejidos independientes, que general-
^-
n
mente se unen en las zonas en que cambia de color el diseño, o sea que las dos caras
\ del tejido son de igual estructura, pero si se trata por ejemplo de una tela de color rojo y
u u
u1 44 blanco, la parte del tejido que en un lado es roja, en la otra cara es blanca y viceversa.
La tela doble no debe confundirse con otro tipo de tejido compuesto, que aunque tiene
también dos series de hilos de urdimbre o de trama no está formado por dos tejidos inde-
pendientes que puedan separarse completamente en algunas áreas.
Tejido de tela doble. En el corte pueden
apreciarse tas dos series de urdimbre y
el punto en que se unen ambas series.

SATÍN O RASO

Este tejido es muy poco común en el telar de cintura. Está fomiado por bastas o "brincos"
de la urdimbre que pasan por encima de por lo menos cuatro hilos de trama; debido a
esto y a su aspecto escalonado algunos la consideran como un tejido derivado de la sar-
ga. Estos tejidos presentan siempre dos caras de aspecto distinto, pero ambas son "cara
de urdimbre". Visto el tejido por el reverso parece tratarse de taletón, sólo por la otra cara
son perceptibles las bastas y el aspecto escalonado.
Hay algunas variantes de este tejido: los formados por bastas cortas llamados satinetas,
y aquellos en los que las bastas son de trama, denominados saíeen o reverso de satín.
Manta para bragas.
Matrícula de Tributos, lám. 23.

GASA

Se forma por el cruce de los hilos impares de la urdimbre sobre los hilos pares, o vicever-
sa, antes de que se introduzca la pasada de trama. Esta técnica posee variantes muy
complicadas. Es característica de los tejidos de gasa presentar poca densidad tanto en
los hilos de urdimbre como en los de trama. Pueden elaborarse tejidos totalmente de gasa,
r 1 11 ! [-11 [\ pero muchas veces se combina gasa con tafetán.
Pintura mural. Cuarto 1.
Bonampak, Chiapas.

Tejido de gasa
combinado con tafetán.

Tomado de Mastache, 1971, con observaciones de Irmgard Weitianer Johnson (200í).


E L TEJIDO E N EL M É X I C O . \ N T I G U O / 31

También podría gustarte