Está en la página 1de 5

conLaFoulot

paraniiosdep

-lÉse fuo lu
-aïenes librosclav6 quo16htn môrctdo o qusto Si.1ê €laci
En19BB laca0adiense Su:anne Lebea!| egdporprinera
Yotrabajab
vera 'd Argenrira consJcompaflaie Id rouçe FnCor. han acôrcadoal toâtro?
ê 0 q u r nuar m a
d o b 8 p r i m e r o , y l l e g o s n B u e n o s A i r e s , d i o a c o n o c- eNrol j.n0aeh e c h on,o c o n o cei al t e a l r oH. a b l m a uypocoen
v e re l e s p e c i
luna ontrs do3 caias, y conesevôbâjodelômuyef 0uebecLascornpûôias veniangene€lmente delexterior y
v i s l b l ec o û r oi
c l â r oc é m oe r as Lr e l a L o n( o ne l p r b l i r oi n l a n | l0. e r o e antesde1aadolescencia norecuerdohaberme preguntado
pasaron obligabaau
entonces algUnos aios.Surânne rBgresô a Buenos quéera ei tÊatro.De niia, he vistopeilculas infantlles,
quequedabâ
A i r e se n 2 0 0 3p a r ap â r t c r p d 'Fu ne n c u e n ror o el e a r o estadourl densosprobablemente, quenomed€jaronmu,
nfant,ly en 2004 ntegrola p.ogromdcron €scenaefa Én
oE,lEstva, c h o s r e c u e r d o si ai m b r é nb a l l e tc l é s i c oy a l g u n o s
cordobés conEl ogrito,unade susûllimasc.eaciones. conce os,..Encambiorecuordo muybienlasnochecitês
pecléculo?
Àl€
D e ' - e n e ' om a c , oernC a r a o/ae r E u ù p a l r o n . t u l o s r d d e \ , E r d n oeÈ p a l r u . . u d n d onma .o . er o s c o r t a bhat s r o -
tralectoriê sobreeLescenario, estaapâsionâd€ mujerfe r r a s R . e c u e f dt a o m b r éina sv i s r l a a
s l a e s c u e ldae l o s
sulraserlna de lasméspolémicas creadoras dêlteatro m i s o n e r o s eAnl r i c a o € n A s i a , q u e v e n { a n a h a b l â r n o s d e Comencé
a ir
pafa ninoscontemporâneo suvidêy desutrabêjo. Todoesomeparecia deunexotis.
SetIanscriben â conlinuâci6n s6lounospocos liagmentos mofôsrnafle Sùores.ûiè Êrdcomopvertasabeftèsa' e l v € r a nhoas i
deunanLv6rte$àenLrev stê real.zadd€|.ftèr tapoJopl mu do.a mùfdostaf diierentes,,. m é s t a r daee s
Encontramos Êsoenel
Jouanneau -con lÊducciôn y que r e d . r o . t r o ? CuoL n r r o q ù e d e 6 m o c r o n e s d e s L o n o L : d a s êsp€cÉcut0 ef
deCeciliakis Fasola-,
formapan€dÊla publlraLlôn mente rlaca eL
ltinercriorlaautot ed"nn He leidomucho,peroni0gûnlibrome ha hâblâdode
quendodescu
delConlrcNaclonadeEspectâc!los'La Chartreuse. teafio.YOerâlna lectorav0razy los librosnufieronmr
raf de eslable
n'orLioy . i nbgitê' o.TerrdLnoermsoespecal parèir
porqLle e os e
+ l l u y o . 6 u r i t i n s r . r i os i l | g u l aqr u o3 ôc o n v i r r i ô a la biblolecacâdâveuqueterninaba!no. Lelacuenlos
on !nô rgteaeocispara muchot. yâ qso son rsros tradicorales,los cLenl0sde Andersen, silencio. Pormi
de oâudet.las
lo$qùs tisnsn25afr03& 6xpôri6ociâsn la escritu- coecriones loshabiasedu
deliieratura infantil,losTrilby, Suzeilo... Nada
ra para niri$. Si pâni6rôde la idsa s3toicadê quo d e o u e b e c , p o r q L . r e e n e s a é p o c iat feorhaal ubriaaq u e b e - mésgrand€s sa
ômôr su ds3titroes esctibirlo, 6ntoocosslgo ha qùetseparan1n0s. conseûabê
pr6codidoa lô escrituraZAdôndovôs â buscsr lE Ded!leden
tinta con la quooscibos? ;Podriasdanos al0unâ6 -èErasunacûntâdorado histori6s? codeniiios,ha
olôvosbiogrâficasparacomprcnd€rloquete llevs -No. Eralnalectora y unasolitariâPeroantesdesefuna renguale creâ0
a e s c r i h i r , yû ô a c r i b i r r e s o r ? anrmado enton
lecto€comprom6trda, tuguém!chismo,disputémtchfsi,
Tuvela suertedecrecerbalola nrirada mésbien(leng
de unamadre fno otrarraneradej!gar-conmishermanas y hermanos.
q u eh ah e r h od em .u ns e ' 0 . ' o s oy o e u np d d r eq ù er a verdadeÊs, iue
Nosotros habiamos Irânsformado uneslogan doesaépocô;
pârala ap€ne
h e ( h od en r J n am u . elri be E lo sm eo b r , eo r a a r e c e ( U n af a m i l i aq ! e r e z ae, s u n êi a m l l i a! n r d a ,e n ( t r n a
s r d a d ec o m p r e r d de l' .d e s e yo l d o e L e mrbcrdn de f a r n l l iqau eg r l a ,e s! n a f ô m r l iuand a r .
-i'No ponsa
mâsallâdel€ primeraimpresidn, al corâzôn de asemo,
c i o n e s q uuen os e c a l l ac. .o m o é s adsel ê n l a n c i a . T e v o y -lllirando tu Élbûmde lotogr€lias,lo que me sor- Paranada.C
posrblesde
a d a r€ l e i e m p d l oeP € q u 6 i ân i i a € n l a o s c u r i d ô du.r pr€[d6 de t! adolescenciâ6s ver que elas 6ctriz.
I e r l os o b r e Li n c e s Lqou ee s L r i b ipaa r It d eu nh Ê ' h 0r e d l -Fue precsamenleen la adolescencia quedescubri c i ay d e l j u e g
el
qLeme colmocio,ôly'ellevôJn anoescrib.rlo ( l u e g o dees t u
y oro r e d l ' 0p o rm e d rdoeI b r o sy d eF s p e c r â c Lqluoesc o m e n z a
quelna comp
t e r r n a r l ov.s i e _ pe m eo r e g u npr eo rq u ée s r è b a 1 è l o b bana muliplicarseen l\,loni€al.Y0naclal finalde unâ
s e s i o r a dpèo rB , a s i l L d c ; ôs16 r dd a .0 e h o L h or.e r i a épocamuyconservadora vilâe,rnepres
a la quesellamôla Granoscuri-
necesidad dÊentsndef porquéy cdmounamsâiônhoff- dad,la eradupessisiô, quetomôsunornbfe d€ientonces
b l 6e n e r p l c a b e c o m oe t i n f e s r op u e o es J L e d elro PrimerN,linlstro téculosporlas
de ouebec,N,laufice Duplessis. Después
pr0ced0 ror eso1.s"Ë dirèm.cdparacor J'erdet a t1 desLrmuerle,el 0uebecde losaios sesenta conociô l]nd
'ôrciô s-s erocrores -aNo pasrb
v S e q , e r J v eu n a n f o t ' à conrnocian ial qùÈa esaépocase la I am6la Eevoluciôn
p r i v i l e g i ô d a t e r a l a s e g u n d a d 6l ui ancaol anm s e i s n i i l o sJrênquila.
, y apren, de intrrpratai
Yoeslabaenelcolegio R6gjnâ Assumpta
l a m a v odr e l a sm u ; e r erro. r l a s, e s p o r s o o i . i o èqdueFs dta piafo desdehaciaaios sin haberjamâs ogradoel intôrpr€l€r t€3
-Porsupues
elloimplicâen Lrnmedioecondmico reaiivamente modes- p l a c e r dhsa c e r l o . 0 ehbai ab e r t e n iudnoo sl g a i o s c u a n d o
to.Peron-estros po0ressonâoànùon loffejorpdra nosJlrJs e c o e g i o c o û l e n z Ô a o f r c c e r t a l l e r e sPdaettaem nifros.Cone] th
a tl ,riou e
y lo mejor,comoporrnilagro, se lesvoviaâccesibe ci6n:hicimo
la o0asiôn soôadapafadejarel piano.Comencé condos
durantes€ism
lextosde lonesco, la cantsntt câlva y [ô locci6|r,Mi
-llo m€ior? âmorporelteatrosedebeseguramentea Eraexaclame
miencuentro con
- N o â a m o sr , c o so, e r o. o r o o d m oci û ' s o sd ê p d 0 Geruôis Gaudr
onesco u ,n od êl o sa u i o r e s q u
ae m oa Û nh o yp o r e s e c o n -
l e r c l o n sdseb a l l e t e
, n i a m o s c â l r t r d labdr doesu, n a c a s a promisosocal al quÊél da vidaa travésde metâloras mi compaioro r
e0la quecadantnotoniasuhabitaciôn. Vviêmosenuna Iueftesy d rectôs. m 0 su n av r d a
de
DeoLdientonces deiarFeqinaAssumpta
cèsèconLnqrârrerreno conce eroùsavd,es.( i -elos, por su secctôn dela manônav
e lr al colegroSainte-l\,4ârie. reconocido
q u en a d a l E n
unarfoyo... Tonlauntloque.cadanvlerno, noshacia una dramâtic€. tue alll dondererminémi cursoclâsicoy le
pistadehielopârapâtinardetrâsde la casaEsiâbamos loméel glstoal tealfo Hicelresaiosdeescuoladeieâ{ro ie evocâdof- ter
ô d e n 0 oay{ u e r a A.h o r ac.o ne t t i e m p o m e o o / c - e r r o d e e nterpreiélos clâsicos, debrujaqreh
los griegos,Baciney l\,40/ière,
quemis padresd ciéndomer (Hazlo quequleras,pero Huoo,Mussel.el repenorio do a suspadre
coniempordneo. Y luegoc0-
hazlobienD, medieronlo mâshermoso, queesaprendefa menoéa trabalêrconloaciriz.Trabajaba Durante mésde
haciaun afroen
vivirsinlenermiedo la esconogra
dlferenrcs compaijias cuando f rrnéuncontrâto deverano
s e g u n 0 0 ee€r n

ehad€ro32
I
conLaRouoltedeLongueull quellevabaLlnespectéculc p a r ai b e r aarl o sn n o sd e€ s es o n i l e g i o y h a c e rpqr uo em e
p a r an i n o ds ep a r q ueenp a r q u e ,f j ! l o y a g 0 s l o tieranf0 voler a desobedeoer Tuvea suerlede pâsar
n u c h ot e m p oe s c u c r a n deos,c o f d i deanl a ss o m b r âdse
-iÉse fue tu piûer contactocon los niios? ostelonesY o escuché una dosvecespordla,d!rante
S . l o r e l a c i ocro re p ' r l o _ _ . : r L eo e , " ' - , r d r e s es m e s e sC a d an r i o m ed e c i a(:. C é n os e l e sp u e d e
rcrdo 0 qoelo
Yotrabajaba en!n espectéculade c0nnediadell'aneque conlariêmaiasbLrrradâs ê los niiios?nEntonces decrdi-
a d q u i rul anm a l z d i t e r e n t e c d a idaaye s t a b a l ê s c i r ao de a - . r . ' 0 o s or o ) ô r l o ê r p , r Lp d l - Fr' e f a rC e ' v a i sd. i
blâmuypocoen
verel especlâculo renovarse porsi nrsmodemanera tan verlosa sls c âses.oueriamos sabercômohabianrectbt-
n l e d e i e x toer y
v s b l € c o r n or m p r e v i s i bEl el p û b l l c 0r ,n u ya c t i v 0n, o s doe especiéculoi lo que eshabiagustado y o qLre fo; lo
tme p@guotado
ollligabâ a unaconcent€ciôn qLohâciasurgtrntefiogâ1es q u eh a b i aenn t e n d r d y oo q u ef o t l o q l e q u i se r a nv e r ,
culasinfânliles,
queqledâbânmuyseguldo s n r€sprJestas iPorq!é tai e t D é l e r H a i c i r n oess t a sa c t i v i d ê d d ees a n i m a c i ôânl o
fnedejarcn mLr'
escenêera tan particulamentc apreciadê? iPorqué,etr a r g od et o d aa ! i r a ,h a b l a n dco nl o sf i i o s e nl a sa ! l a s ,
; r c oy a g u n o s
c ê m b op, e r d l a maolsp û b i i ceof m o m e n t o s d â d e o se s en los T€arê0s, en e comedoftue en esemornento que
n lasnochecitas
pectéculo? [,,1e glstabatantola fe ac6r ca] el pûb|co d e c i d i € sbc L r n l e x t od e s l i n a da ol T h e a t rSeo l e.i
comolosInlerrogantes queéstaabria
e s c u e ldae l o s - a E r âl â r e a c e i ô n f r e n rt eû nt r a b a i oq u e t e d a i a b a
Comencé ê ir â hablarconlos niiiosdespués de cada
n a h a b l a r ndoes
representacrÔn.lJna pfeguftaq reand6enmldurânte todo insatisfechâ?
. as d os e g U t . r ' " i rl eaq .! J e e . ' , .t Jq u " . u " r a
e l \ e J a nl o T 0 r d je r " : 1 o r ,'r0 t t è t , d o f a s t a o L F p d l r o t o s l i o s
enasêbrenas âl
m é sl a r d ea e s t u d i ê f e l mm o vi e f t od eP ô r l s : e l P i e rdm e t e r a na g u d o sc,a r v i d e n t eyss u t i l e sy, n o e n t e n d 'qau e
:ramosesoenel
e s D e c r âl oce t à- . d o! r o \1 i o . q ôd , . q r d d u . o .r . r a a l g u i e n s e c o n l e n t a r â c 0 r o t rrencéel reense s t a n s m p t l s -
:s0esc0nocEas.
mente hêciaélallifaldelârêpresentâciôn, comosihuberan l a sd e a v i d am t e n s a l ed s€b u e n cao n d u cltaanp o b e sy
I ha habladode
q u e r i d o d e s c u b i r e l m i s t e r 0 d e l D €cr s0omf ê o jsei tt € t a - ' ê d u c i po ( Et c a ^5 r ol o s - e . a l r m . s d e l l e a t t o o e p a l
rande esiablecer un nexoentree personaje V e âctol. licipaciôn delTheatr€ Soei rnefôscnabanEn€staépoca,
) espectaparalT
porqleellostenfanrodaviêdudassobrelê calsa de su el teatroparaniios se desplazêba por lasescùelês y la
n0.Letacuemos
s i e n c i oP o r m i l a dyoo, t r a t a bdâee f l e n d e r q ueés o q L e r e p r e s e n Ô t anct e ê t rsae f u n d a bpar i n c i pr an e n t e eenl c a -
de 0a!det,las
,,suzÉ1t3... o sh a b i a s e d u c i d oe d seam a f e r a y s e n t lqâu ês, i b i e nl o s lory en la luerzade lâ relacidn quese establecla conel
Nadâ
rnâsgrandes sablân queelêctorno€ramudo,los pequenos p û b l i c N o o h a b lnaa d êd el am a ga d e l t e a t rcoo nl a n e g m
liteÉturaquebe-
conservabên la dudatodaviapor!n blen ralo o s c u r i d aq dL eh a c es u r g ilra sc o s a cs o m op o rm i l a g r o . . .
D e d u jdeem i s o b s e t u ê c i oqfu€€sp, a r al l € g a r iar np û b l - esalu?quebrota,rec0 a muestra y escondet a ilusôn
c o d "noi i o sh, a c i a l a l tuan e n g ! a iees c é n i c ol edr e n l e! t,l
e 0 . a r ec ' e a d o _ - a
p o rl o ! r F r p op( ç . (q ô n o a d b ' o % TAISCRITURA TEATNAT
animado entonces a lamar( enguaie torporatr llov,d riâ -icuando escdbesesclchas las frases,su rsso-
dhputémuchh-
mâsblen(lenguâje meialôrico) q re pennte decifcosês n a n c i a ?
InasyneTfnan0s. -Sf, escLlcho
v od a d Êa s .I . e l e s a e i è ù ou nq i d r m d t l e l d " i b ê t a d sltexto Probablemerte a causade mifor
ân0eesaepoca:
parala aprehensiôn y a compfefsanpersonales. maciôn d e a c t r l zA. d e m é sd,! r a o t ea ô o st r ê b a j éc o m o
u n i d ae, n ( l j n ê .ôy.o(
1 ê o FlF de 'rlis O Cp O< d o! cud es ,ogL a 1a
-aNo ponsâbasen la escritum? clendoevoucionar
sobreelescenario
-Paranada.oueriaâctuâtdescubrir lodoslosregislros
to quemê sor- -{Jna luna snlre dos casasseiâlâ ol oasode una
o o sb l e s d e l c u e rdoeoa. n ô r l e d F n u p f l l ror p l d p ' o s e .
a etas act z,
c a y d e j ù e g od e! n a c t o r{ . l V o l v i aÀ / o n t f eeanl 1 9 7 3 escr;lÙlalineâ1, on lâ qûelôs hislodass0desânollan
quedescubr{ el
{ l ! e g 0 dees t u d i odsep e e c c i o n a r n i eennlË0u r o p ab) yu s - a lâ maroaado un cuento,â ùnrêscriluû mochomâs
0squec0menza q u éu n ac o m p a f cr loanl aq u e t r a b â j E â rn v im
é l c u rcr u l u n contmslâdâquese nutredetu intimid6dlËsocambi0
ial finad l eu n a
Vtae,me presenté en convocator as o audc onesy iul coaresponde iglralmonloâ ûn csminointeriol?
6 l a G r ê fo s c u r i -
c o n r r d t d d d p ohr e a r pc o l . r o , d . r o o r r 0 Fd r <e 9 p o . . -Seguramenle. . Êf esosaôoshab'adejadode actuar
tâculospfi asesclelas p a r ae s c r i b iEr l l r a b a icoo t i d i a ncoo nl o sn i i o sm eh a D r a
riessis0espués
d a d oa c e r t e zdaes us e n s i b i i d Êdde,s ui n t ei g e n c iVad Ê
)nlac0n0ct0 una -lNo pasâbâslas ofitrevistascon la pêrspecliva s! d sponbilrdadt y rnehabiaconvencido ds quepodiay
n 6 l aF e v o l u6cn
d6 i|tlerpretarChéiovoMolière,sino mdsbienpara debiapô( r de m vrsi6nde!mundo, colorcada porlo qùe
ssumFayapfen-
inlerpretarleôlro paranifios? s o yp o r l O q u e v e o ,lpooqf| e ! i v o . P e r o e s € C a m i n o e s t a b a
amdslogladoel - P o rs u p u e ç lvoo. l e r a e r ', i - 1 a l d ( ' o - p d i ' d cp ad lambiénlnscritoer unaéooca
s lganoscuândo -l-ealre
r i o ( c O re d cn d 1 . i p a
s o , el r o , o c t e rt a d t r o
atroPêlômi,1u6 -jHaces
c i Ô nh i c i m o s e n t r e d i e z y d o c e r e p r e s € n t â c i o n e s p o r s e m a sismpro
na lln lfâbaio previoant66d€ abor-
durênte seismesesiNonosialtabaconquéexperimentar I dar lâ êrcrilûrâ?
h lôcci6î. {\,1i
[ r ae ' a c l d n e r ' eo o u e , oq u ô " a .| ô _d I q u Fa r r o. . e r - V o y a v e r êo s n i i i o s € n t o d a s l a s € t a p a s d e l p m c e s o d e
GeftaisGaudreau 1,quienseconvrtiôen m cômplice, en escrturôyde creacrôn.y esalareaesdetermlnanle arn
mi cornpaiero de lOsiltimosveinticinc0 aios. iLlevâba- qle n0sabfiaexplcartenl porqré ni cômo.ComoVerâs,
és de melâforâs
m o s ù n â v d â d eegoat e s lL e y a n t a d o s a l a s c i n c o l m € d ieas dqeu ef c d o ym â s i ael r e sp a r ap e q ! e i i t o s y q n uoel o s
leginaAssumpta
d€la manana, viajâbafios unâhoray nospagaban menos lengocerca,fo hepodrdo escribir untextopaÉel os Sin
I pol su seccÔn
qrenada!EnEl bosquêmaravill0s0-e1t'tuloesbêstarl- embaruodespués de Un8 luna entrc dos casaslo he
gscùeladeteatro teevocddor- lelradorpdpêê r D're o erdunpe sotdj. n t e n t a d o v a rvi ea cs e s , ysae â c o[na r a y u e l âc,o nC u o n -
d e û , l t ô o u e h e c \ r ? d b a êidoos r' lru e i a o r à r d ô s o b " d e cto
' . d€l diâ y de la noche,conEl ogrito...peroa fin de
aciney lvolère,
do a srs padrÊs y quese habianperdidoen el bosqle. cuentas esostextosterminaban siempre dirigiéndose â los
neo.Y lue00c0-
D u l a n t e m â s d e l a m i l a d d e l e s p e c l â c u l o , Ê s t a b amâs d ê 1grândes
r é s d e [a reyuelay Cuonto...,a los de mdsde
haclaunaffoen
la escenografla y no intervenla sinoconunmicrdfono. El cLrêtro aios;El ogrilo,a losdÊmâsdesersYar0 recuer,
)ntrêto
deverano
s e g u n d o e Éhea d â d e l o s É n g e l e s , l a q u e a p af irneacl [ a â do cômoson osméschicos

t,,"
t*
-Cuôndoùo €scrito,siômprome he dirigido a los adversafio. Enesaépoca,yo mjsmâmepreguntabâ mtsmamân
si
niffosqùelonia 6n ôscuelapdmaris.Fu€rado 6sas n oe s l a b fao T m a n d uo ns i n d i c a l i sctoanm ih i j oâ f u e r noenllnciÔn r
odÊdo!,no conorco nôda de nads, z ad e n e g o a c r t o d oy d e e x p L l c a r t o d o . téculo sino6
-Yoiampoco;me sienrcenteffito o desconocido conLos mundo a losrii
bebéE s n c a m b o , m e e n ( a nprua0eh r o o e l r e s a c i n c o d i t o sINVESTIGAB / ESCNIBIN clari&dcorn
quesepa€cemlchoâl piblicode adolescenies. sondos -Es impo(snte paratila alianzade lsôscrituray L0queiuee
pûblcossrnmodales. Losadolescentes porqueesténen d6 ùnaleoria sobû €l lrsbaio.,. senïtocadap
plenar€beli6n y soncontesiatarios, ylospequeRitos porqre Lairve\.iqddoro esrèraLlvdcomoa esc roraSienr delpûblico
todêvia noêprendieron ( asbuenas manerasr. Cfeosaberpor prc.Dehecho, hayenmiuna investigâd0rd, banla calida
unaanimadora
quénomesienlomuyatÉlda porlosbebés. L0quemâsfie y uoaescritora.I/e gustainterrogame acercade la ma- propÔsitos.YoI
gustaenetteatrcesla simbiosis entreelâciocolectivoy el n e r ad €l l e q aar l o sn t i o s ; mgeu s t a h a c e r â n i m a cciodnn nesdelosn
actoIndlvidlal. Elpûbho estâpresenle enlasaajustoenel eliosy megustael cuestionamiento delosrnecanisfirus Gil fue un mo
-omenloenqJealgosucedey ld es(uchd colFcliva trene 0€ escrnura..iy la escflturâ .ntsrna, porsupuestol No disEncia emo
unainTluencia sobree tonodela representâcidn y sobrela soyuna pedagola, perosrentounrespetoylnalernuÉ vacilânte,sino
p e r c e p c i t r d e t o d o s y d e c â dNaoucnroe o q u e s e a p o s i b l emuygrande porlosverdaderos pedagogos.
creafesemovimienio deidayvueltaentrelo colectivo y lo qlremetocab
0dlvidualcon losbebésyaqueellosesténd€ tlenoens! -{lû luisls a busraI rlnicôme.tlelosriliiesde los tornoalesp
propla subietividad. Eln ôodetfesa cincoanosyaes!f ser altistas, como ûlmica, mârion€tas,ôtcétor€.,, Êllengua
socalquellegaa leatr0consusamiqos, padrcs o maesircs, Tambiénto sirves dô 6lil€s teôrico!, tr{lo dô la tico. lJn€de
perotambién consusmiedos y sls expeciativas. iA veces psacûlogiay de la p€dagogia.Hrbtas mucho,€n- aoutoseraqu
llegêtanarqustado.. I Laoscuridad delieatrobâstapara tro olros, dô Piaget, tr€stramasdÉ
conmocioûarlot s! alenciôn esfrâgil, perodesdequeenùa €n -He leldoJeânPraget, Alicel\,4i1 er,tranc0seDoltoy crncoaiios;la I
el clima,suescucha esformldable y mâgica, tô verjusta tratode l€€ra todosêquellos quese interesan en tos a i r a m ad 6 l p
menteporque esimprevisible. nifrosbuscando nuevasmaneras de entraren relâciôn queseguian a
conellosy de comprende os. Eslovre eyendoPaget;
ETTRABAJOCONtOS NITOS escribountexiopafalosmdschicosy comosuslnvosti- soQrendfaû
-Hablâmor de 1., rayurlr y €s inevitableporque gaciones se oc!pansobTe todode los cincoprimercs iYomesoryr
trâtamosd6 discornirlss prrliculsridade6d€ l€ as- aiosdeldesârm lo de nifro,tanioenla Tormaci6n delo Seguroqu
critura pâra la primarô iotancia,p6ro a|rt6sdo It s r m b ô l rcco0m oe ne l d e s a r r o l l ol d aren t e l i g e n céisat,a s ciertasesce
ray@la osctihiitê Lo pêqnortospo.lotos, èi 1g8l, y sonparam unarninadereflexrones. decuestionamierl tfasquehabT
t
dospuésUm luts ontrcdoscssâs,Enesotextosbsr tosy d€ inspiraciôn
d ô s d i r s c f t m o n t o l a r s l a c i 6 n o s c | t € l a - p a d r e - n i i o ô n[,eoquebuç^o tdab,erconf mâco .esrri%x/rcdrpèra cutoefayaba
diloront€smomônlosdel dia y sggûnlos punlosde constalaciones quehagodemanera int!ltivae inslintiva dijequesi deb
vista do cuslaocbicot, P o re . e m p l m o .ec o n m o L r oernor o n l r aerl A l | ( eJ V r l d l ésa.Losniiosn
-Yo abordo.. mésbienlosniôososquernpusieron rpl.los yolashabiaen
iSon r alaliss de la I tdr(id deîor o.esqueseco1.
esospropésjtosl Fuia vert€sgruposde nifros denueve, diez vifiieronen celebrdades, relatosquetestimoniaban la naspmTedas
y onceaiosslntenerunaideaprevia delo quequeiôescr ideaqueolvidarnosmuyseguidodequelainfancano6s jLrego en esar
brr.Lleg!écon unôljstadec ncllenta paabrasy espedlque la edadde la inocencia, sino a de la ïormacôn de si âdultosnotuvk
eligiorân lastresquel€sparecian rnésinteresantes. Algu- mismo.l\luyseguido mesientoaislada enmi'nênera de Gil.Sesent
nosvoviancomoun /e/trotir libertad,aduto, granoe, sentirla infancia y deboconstruir un sist€made argr d e a rel s g a r s€
s o l e d ad n . e r oi u s i c a C o r n e î z ô mêo. rsF a rT e a c i o n e ! m e n t a c rpÔant a c o n v e n cleorsa ê d ! l t o s d e q ul oesn t i o s t l a b ae nu n a s
entrelês palabras y me di cuentade queéstasestaban sonrnésluertesy mésLûcidos deloqueunocree.TodoL0 À,4e hanhec
siempeligadas a lasrelaclones de poderquehab{aem.e quetocaê la infancâ ylodoslosquese inieresan enta (icômo pued
ellosV osdd-Ltos oLe o\ rooeôbariAhorosoypeq-eio Intênciame inspirânt pedagogos, psicôtogos. recitado- situaci6nque
p € r ou n d i a s e r é g r a n d e y V o y a
t r m e êv l v isr oo ;v o ya t e n e r res,novetsms,poetâs, cantantes, etcéierâ.
dinerotvoya hacerlo quequiera,cuandoquieray como nrishilos,pero{
quierai voya escuchar mûstca sisemeantojar.Lasrelacro- -iFue asi comoencontr6sl€oltexto do Howarû mepeftUroa,
nesde podererôninsoslayables y empecé a trabalar con But6n,otrolorôricodo la illanciâ? c u el oa s u sh i j
ellossobre unatemética mâsbionreallsta silacomparamos -No Primerc encontré alêdsta,a travésdesunoverd 1,ûico y extfem
cof aquellas queiefgoelhâbùo det€têr Cùandotflia cinco âff0s,memalé,queGervais Gau- nal lê ntefsdz
-Los nifros dabon habat rprôciado mucho ase es- drea!hyAlaii Grégoireûiehâblanlraidode unagim.[/e del teatro,l€ (
pecléculoqreinteryôlâhaa Ia escualayal espacio enamoré de eselibro,sindudarfi un inslanteqLreesa derecho a eso?
figloria mprcabaa oc lJios. yè queet duto.nab,a nadosacepta
-Porc ertoqueel espectâculo f uncionaba extraordrnir- adoplado el puntode vistadel niô0.Yovetae fiio de situôciones q!e
n a m e n tbei e nc o nl o s n i f r oP s e r o e l m e i o r p û b l i c oeel r a ochoaios;veiala sociedad, e contexto a iravésdesus iPorquéobstin
q u er e u n l aa p a d r e e s h r l o sD . e r e p e n t es,e s e n t l ae l o.os:veid!- vidoèire( y despLés oe ld ,nst,tLc.on ps- h sloriasenco
m o v i m i e ndt o el o sp a d r ehsa c i al o sh i j o sy / o sc o m e n t a quiélrica. Inocentemente, decidiadaptaresa novelapârâ c o n e sy, s o b
f i o ss u r g i a nD. o sm i n u t om s é st a r d ev, o l v l a6 l p é n d uo , e l l e a l r o l c oenl n o m b rdeÊG i l ) y G e r v ahi isz ol a p u e s t a
y i 0 sc h r c orse c o n o c f â enlcomportâmien d teos u sp a - enescena conla mismainocencia Tepuedesmaginarla de unnrio detr
d r e s . .N
. i l o s n i i o s , f i l o s a d u l t o sr i e n e ne l p o d e f vlolencia de choque eldiadelestreno, cuando encontra- v r d ap, a f aa p r
a b s o l u l oL .o sc h i c o m
s eh a b i â d n e s c r i Tsou sr e l a c i oe s mosunpûblrco deaduliosy deniios reunidos. Yasab'a hêbitanNo lef
c o ns u sp ê 0 r ecs0 m 0u n an e ! o c t a c t ôpne r p e t ! a cof el queosâdullosylosniôosnomiranunespect6culo detâ

e,csdarc34
|
mismamanera.Sablaquelosadùllosjuzganunespectécula
: OTRASHISTORIAS
f oenfunciôn
deellosmismos-humanos frefieaunespec- -Pequeitd nifra dn la oscuridadas ùn lexto $o[ro
téculo-s;noen
funci6ndeloqueell0s
quisierannostrardel ol incestodo una granviolêncir.
mundo alosniôos...
Peronuncalohabiapercibido
contamê - P e q u e i ân i f f ae n l â o s c u r i d a dn r el e g de n e l m o -
clarrdad
romoesed'a. mentoen quepresentébârnos Gil en la casâIeatrc de
Loquefueexlraordinarlo enestêaventuTa esquenome lMonireal Escuchabô a losadultos sorprenderse devernos
senïtocadapersonalmenie poria violencia dela reacciôn presenlar (esor,comoelloslo llamaban, queriend0 haorar
delplblicoâdultoydeloscrtticos,q! enesnomecuestionâ,deunâsrtuactôn €motivamente cârgadayexcepcional. En
banld cêlidaddel esoectdcuto. s ro .d pênrneriade mis e l r ns m om o m e n lyoo, s e q u e f anI o sp e é d i c o ù s n ah r s r o -
p r o p Ô s i vo os e s l a b à s reag0 e s U p e r l . (n.qè y l a s r e è r ^ i 0 -r r al ' o r r i b l re r v a
o r o r è g o 1 t ( /r av.r c t , i a e . d u n ar i i a
nesdelosniiosmeconvencfan dfaa dfadequeteniâ Gz6n. pequeia.En!f pueblo, a unostreiftay cincokjl6metros de
Gil fue un momento clavede mi escriturâ a causade la {\4ontreal, se descubrid un casode incestode un horror
dlstancia emottva frentealtexto.NoerâunaautoralÉgt y extremoUnan frita,cuyopadreabusaba sexualmenrc oe
,àcrrâ4te, sito queadaptdba unanovelaÏambiénac,edL. ella desdehaciaaios, se habiavistoobliqadadurante
crones imp.evisiasde losadultos mesorp€ndlan mésdelo argorempoa tmera sucasaa unoscuafenta niiosdesu
quemetocaban, Pod[â observaryana]izar loq!e sucedia en e y u " a o a r dL à r eo r ga s . e , J a l ê L . a o am a i d r ôc, a m i n o
t0m0al especlÉculo desdeunaciertadistancia. â d o r _ , 1 : c. e p . Ê q. - t a b èc o m oe q a- r r a d eo n c ed À o s
Ellenguaje deGil elaemlnentemente teat€1,o seaeltp- podlat0marsu mochilae ir a lâ escuelacornosi nêda
t i c o l J n ad e l a s p r i m e r aosb j e c l o n eqsu eh i c i e r oifo s h u b i e rpaa s a d b oa . j oa m r r â d B d e l ol adgae n t e d e l p u e b 0
adutoseraquelosniios nopodianentenderysegur las qu€conocia su historia. icômopodiâhaberienido ganâs
trestramasdel textorla tramade los mondloqos de os deest!diarmalemét cas,lnglés...? yoestabâobs€sionaoa
c i n ca o i o s il ât r a m ad eG i l e f l al n s t i t u c i p
ô sni q u i â t r iyc d , pôrestahislora.Sentia qle adoraba a esaniffa,q!6querla
la lrara delpasàdo, y e amordeJessrcdLospe .odistès t o m a d€an t r er n i sb r â z o s p acroâf s o l a r l a . . p o d t a
No hacer
quesegulan a losgruposdeniôosanlesy después de las
rcpresentaciones. 3slcomolosmaestros y ospâdres, se / e i n t € f e seén t o n c epso re l t e m ad e l e s t u p r o d ye s c u b n
s0rDrendian alcomprobarque osnifros entendfan rnuybjen datosquemedejabaiestupefactê. Cercadet2byodB as
tYomesorprendta desûsorpresal 1 n â s ( e ' à 1 v l f t m à sd e F s l L p . o i 1 ( e s t o! e l c a s i
S e g u r o q u e h a c i e n d o l a a d a p t a c i ô n t e n i a d l d a sta0cde0rslcoasdc e a s o si a
, v i o l a c i 6vni e n eô c o m p a i a ddae U n a
r e4aseqcenas, e.lreotras, làes(enaente rosoosps,o-.a c o r d F r da l s " p r L r oq ô s e p ; r ê c eà a p t ( 6 n - e j o r
trasqlehab'atrânscrjpto peladaa laslasesdelanovela yij c u s t oadd aE s c r i b i r em r âm a n e rdâer o m p eers ec f r c u l o
queyofodominaba elienguaj€ delapsiquiatrla. Elespectâl d e s i l e n c i oY. p a r ae l o ,t e n i aq u eo j v i d a ra i n v e s t i g a -
cJ0 pjd ra
ya bactane Qotu,ram à. vel1emtruloi v ae c i ô nY oq u e . i ae s c f i b li a
r h i s t o f idaeu n ap e q u e ônai ô a .
oljeouer debiacorlêr rà esceFace'd sir dudêalglna D e! n a y s 6 l ou n â È . s ep â s a j ess r e m p rdei f h i l ;a m ' m e
ésâ.Losniiosnoentendian laspêlabras, nonrâsqle io que gusta a investiqaciÔn queme nutre,peroparêescrillif
y o l â s h a b l a e n l e n d r d o , y s i n e m b a e o , e r a u n â d e st euns g eosqLueea. ,c € p t a r
s U m e r g j ref nn€ U nu f i v e r ssot nb a ll a s ,
naspreleridas Elloscomprendlan todolo queestabaen e nu n ai n l i m i d aqdu ef o t i e n en a d am 6 sq u ev e rc o nl ê s
luegoen esa escena, y tesdabâseguridêd ver quedos estadistrcas ni conlas certezâs
ddu\ocro tLviera.el T vro oLrlod6v slacor 'especlo ê Incusiveantesdepefsâren esùibirla piezâ,organaa,
G i l S es e nâl n ai v : â d o s d l r o x t a t d r o L e ut rodFdr-à L d p a zmosecturas pêraveriiicars!impacto. Hicimos la primera
dearlesgêrs! empleo pa|adefefdera unnifroqleseencon- lectLlra lrenteêadultost g€niedeteatro, pâdres, maeslfos
ùabaenunasiluaci6n injusta. y prolesores, psic6l0gos e ifteryentores en asociaciones
l l € h a nh e c h om u ys e g u i deol c o m e n t a rsl oi g u i e n t e : deayLrda a lasvhtimasdeestupro yde incestoLasr€ac-
(icôno puodeustedpresenTar Êsoa los niôos?Esuna c i o n e sa l t e x l ol l e r o nm u yp o s i t l v ê sE.nc a m b i o ,a s
s r t u a c i ô n q u e e i l o s s e g u r a m e n t e nE o cs o
anpor ecgeunnr l aaovenencrês con re âc6n al cuidadoquedeblatenera
nuncasurgeene casodetteêtroparâadutos.Nomatéa presentâr el textoa losniiosfuercnlnénimes
mishijos,peroeldrama deNledea meemociona.mellega, (Deberlas decifenlapiezaqueesonolessucede a todos
mepenuùa... i0!é padr€nlncatuvoganas doretorcerie el osniôos, ytambién pfeverun encuadramienlo delespecté-
cLeiloa sushijos?.Cuântos lo hicleron? l,4edea es!n caso cuo quepenita desdramatizar e impacto, etcéterêr. La
! n ' c ov ê \ a e . neot e r 0J er e c o r o c e - oesî ê s l d d o q e r m r . r i s m a . . e s i o rv o . v ,ca, e - o . ea l a ( u p e r t i c i e p - e d e .
,se
n a l , l ai f t e n s i d asdi n h a b e r v i v lrêdsoi t u a c i ôÈns.t a i u e u a se debeir hacialos niios con sjtuâciones
verdaderas,
del teaTo,la catarsisiPorqué los nifrosno tendrfan t l e - ô \ .d e . ç . 0 .Êe l L otsd lv e zF or o n o c Ê - .
el ur lFngLè.
derecho a eso?Aquellos quevjeron Gilestaban conmocio- j e t e a t r a l q uneo d i c e l o dqou, en od as e g u i d a qd u en o e s
nadosAceptâban simpley fâcitmente dejarsellevarpof c o n c l u y e n t e ? E s e t e x t o r o t e n [ a c o m o f u n c i é n d a r u n c u r s o
s[ùacrones qUenotenlânUndesenlâce feliznidelinittvo. sobreelrncesto Ve estupro, niservircorno ejemplo deto
iPor{lLré obstnarseenprssentarles trniversos artificiales e q u e h a v q u F h a . e ' L ' d n d\ o l .sne- a
ed. F F l o tso q u F , r d
f r s l 0 r a s e n c 0 l o r e s pqaus e t en i e g a n l a s v e f d â d e r a s econtar,
m 0 , decir,eldramadeunacflatura.
crones, y sobrelodo las negâtivas? sus enocion€sse
expresan cff m!chârnâsTUerza quelasnuestras. Lacéiera -lCuÉl6sfùsroI las rcaccion6sds los niffos?
deunnrnodetresaôosesterrible..y nonosa can?auna -Unânimes y sanasComounverdadero pûblicodeea-
vida,paraaprendef a vivircon las emociones quenos l r 0 , e l l o s n o q ù e r i a n s a b e r d e leosqpueecet é c u l o h a b l a b â ,
hâbitan. No l€ngoningûnpudorde teneren cuenlasus niquerfan unculsosobreelincÊsto. Lespareciê totalmen-
e r o c i o r êvq t o c o - p , e r d o r a , p tL e n r i 0a el o sa d u k o s . rê ro mdlqLF(ô
Ldenter1alistorièoe l-esroporque el

l'u 'n**"
inc€sto€xiste;ysobretodo,nunca,peroruncajam6s,se e(iad, pienso quesepuede reaccionary decidirvivircon lo lafrônterâ entreloqlosepuodsyloqueno s€puede deciâ
s i n t e r o n L n c o m o d a d o s p o r l a s c a f i c i a s d e s u s p a que d r e urc
s c ol'a
m orecrbido y lamb:èn conl0 queunoqurer6...".losniios so desplazo constantemente segûnlastenden-
noshabianadve(idolosadullos quepodlalegarêocurrrr. Ënliendes aholaporqué nopudeevitarlafrasetinal.que los cias;las modas,las épocasy segÛn cadaaduitoquese
l\4elodileronsrmplemente, perodemanera tênconvincen- nliosado6ny quelosadullos generalmente detestan: (tlna sienteinvohlcrado o queleflexiona sobre1acuestidn, he
le (Nosorros sabemos ensewlda c!ândoestâbienycuén6 comapuedesersubversivaD. (N.dela B.:elte{ofinaldeEl elegido pemanecer enunproceso decuestionamisnto psÊ
ogrilodice:(Al dedodelpiedePamela, al verdadero dedo, manente, ysiemprcmuycercadelosniôos.
lo masliqué, perono me lo lmgué.Loguardoâqul,en Él Gilbe( Durand,en las eslri/cturasantrapol'gicasdel
tA CREACIôN DEfi 06â'T0 bohillo.conla gotitâd€sângrc secaquenoquieresalid. lmaglrario, dijoenlérminoscientifrcos lo queyoiratode
"Pasévê o rsm e s e s c ol onsn i o s h a b l a f d o dl aesp ! h o Losninostienen â câpacdâddeenfrentarsin aeparcs las expresar deunamanera mâssimple:losnifrostienenuna
f e s d e l b e n y d € l m ae1x p l o r â f dl oose x t r e m o sl oysh r t o s c o n s e L , e T rIêa,l L r de s0 e , d s i r u a c i o nyedse,c o m p r e n - comprensi6n globâleinslintivadela imporlancia deldis'
qlr€se instalanentrelos€xtrernosel diê y a noche,el derla vidasinprejuicios, sinjuhios,y enla l69icade los cursoy dela calidadde la proposici6n teatrô1. Tienen una
n e g r o y e l b l a f cool,€ v e yl og r â v ee,nl o sp e r s o n a j e s y e nhechos y de lasemociones. Sj El ogritosiguesiendoun gransensibilidad yestânabiertos a todosloslenguajes de
l a ss t u ê c i o n eÀs /. l ed e j éa c u n âpr o rs u sp a i a b r ayse s espectécùlocon fiâsc0nsenso espDbablements porque Ia teatÉlidad, sinprojuicios acerca de lo quevana ver El
probabementeeseflulodepalâbras quern€quedaen a e c u e n t o f i a d i c i o n ô l p e r m i t e u n a c i e n a c r u e l d a d probl€ma
Elmismo ds la libedadea la.escritlraparaninoses un
m e m oarc o f l l u o n t eÔ nd ef o n d o c L r a e 0 n g e n e - tienoo que nsÉuraunadislanc,a
n sdcor i b E .on e5ra,lo qJe,srn problema de negociacidn con el adulto...con todoslos
ral conservo muypocâs anécdolas precisas delassesiones embaeo,nohacequelospropôsitos seanmésinocentes o adLrllos, comenzando potnosoiros mismos.
de anim€crdn quehagoconlosniiios.ParaEl ogrito,por Hâyquehacease unaprcgunta muyseriament6:idénde
eiemploanequedaron dos d€asde fondoqle voviande terminan la consLrra y la âutocensuÉ. y d6ndecomienza la
m a n e ri n a c e s a netnel o d o so s g r u p o s : e l aannai d a e n c a d a LA UBERTAO DEESCEIBIN responsabilidad deladulto?
ufo de nosotros y unapelsona deflnitivamente mâLasôlo -Cua|ldo me habkn do lô dificultâd de oscribi. La autocens!raes la mésinsidiosade las censuras,
p u e doed i a . ao sn i i o s y ù a l a r dhea c e r l e msa l E. l o g rmo e pan los niffos,se lrata simplementede la dilicuhad Recuerdo untallerdsautores conexperiencia. queafirma
pârecd desdeel pr ncipioel pe6onajernâsodosoié se para ser libres, Cuôndosiônto q € hay roiist€ncia bansentilsepedectamente librescuândoescriblan pala
comea osn nos Peromeresislia porqueroencontraba ef en los profosores,sn los padres,en lo3 proglama- losnifros. Decian poderexpresarse conunalibenadqueno
esepersonaje mlticolascontradicciones quebuscaba. Er dorcs,yâseaconrgspactoa un lemao la m&norade lesestabâpemitidacuândo trabajaban paraadultosAna-
c a m b ie o l.h i l o d e l o ger ao, g r i t om, es € d u lion m e d i ê t a m e naprehenderlos,
- leng0qùêtrâbaiaronmipropia per- lizando lasætorceproposiciones detextos,êpartede un
t e y d e p à g r n ê e n p é g i n a d e s c l b r i a saupdor fal m n daiyd a d sonâparano ira la cargadiciéndome:(Y bueoo,os proveLlo oaraadolescertes quepresenraban oetsonaj€s
desusdudas. Escribitodo elverano. iustament€lo quôqo€riar,poaqu€en esoscasosya realesconemociones y problemas reales, todoslosotros
E no t o i ov, ov i p a r lae e e r l i e x t o da o sg r u p odsen i i o s : l o s no soy libre, respoldoen lugôt dô poGar. seI milaban a unaspocas metôforas qle enlugardemulti-
dospolosde grLrpo deedadesseisy d ezanos,a losque -T en€srazôn, Lalibertad esescribir loqueunotieneque plicôrel seniido,demollan la vitalidad. Cuando ùecede
creiaqueel espectéculo podiallegârAdemés seilatabade e s c f l b i r , st ri n a t a r d e c h o cpaerr,o t a m b iséinn l e n e r m i e d o catorce proyectos sozamb!llen enelanimismoyen situa-
unaescuela fn! i étnicadeunmedo socoeconémico desTa' d e c h o c a r ciones sincomprcmis0, hayunproblÊmÊ reâldeautotensuta
vorecido. Leiel textode unavezhastala escenacinco, La lrbertad es têmbiénescriblren su propialenquade qre notienenadaquever conlosintermediarios. sinocon
escefâenqu€eiogritoseescapa enla nccheyvuelvecon autory -en esotienesrazôn-lasresistencias a la iorma loscreadorcs anismos.
- d r c l d sd e . a n o rY e e ,l o i l È sû a b a jceo t , . d aq F.
" p o t - sonlar lenacescomolas resistenciâs al fondo.Ésmuy
b endocomentar os Enprimer lugatlespedia queimaglnaran raroqùesucedâ departedelosniios,quesonflexibles y -La censuraes ario bien roal y esl6 todâviâmuy
l o q u e r b ê a o c u r r i r y l u e g o l eosqlreeiyaoh a b i € a s c r i tA
o esténdisponib es. sinomâsbiende paft delosêdultos arrôigada.
m pregunta:(,0ué vaa pasarconelogrto quevuelvedel quesevuelven extremêdâmenie racionales, ca esianos y -Sl, peroes menosviciosa,rnenospernciosaque lê
bosque enmediodela noche conmanchas desangre enias puntilososcuandose tratade arley de infancla. Exigen a u t o c e n s uDr a € .s deel m o m e net onq u ee l a u t o r t o m a c o n
manosy enel rostro?,,osde d ezaiiosmerespondieron:comoprimercrileriodeâpreciaciônque losnifroscompren- c i e n c idael aa u t o c e n s ucroâm , b a tl iarc e n s u r a y e n c o n t a r
Del 46a
(Su madreva a coger!n cintufdny lo va a castigarY d a n .S i e m p rtee n g ol a s g a n a sd e p r e g u n t a r l e s r paraconvencer y tranqrili?ar
à o u e los.rg!mentos a losadultos
después va a tomarsuscuadernos y sus lâplces, y va a comprendan q!é? ,Acasola comprensiôn es la funcibn se convrerte en Unâtafeafécil.Estoysegurade ello.Sé t ur)olu
quemar lodo' Sabianmuybien,entonces, quealoqritole primodialdelteatro?iEscompêtible conlâ riqueza de la también porexperiencia queenunespectéo{rlo quepresen'
encantaba la escuela y quela esclea lo hablacambiado. lengua,osdistintos nivelesdesenlido, conla libenadde ta al0odoloroso, algograve. nod€bemostÉrningunô lâlla festiva
Procedi de a mismâmanera pafalastrespruebas queel e0traren unlniversoyperdeFe ensusmeandrcs? PaÉque porla quela crlticapuedainternarse paradeslruirla vrda
personaje deblapêsaL Losninosestaban conlentosdeque el losniios comprendan en el inte or de limitestan estre' d e l e s p e c l a c u l o . huntor.t
ogrio pasara la primera y lasegunda. Enlatercefa,egrupo c h o s , s ea n e c e s a r o q u e e l a u t o r p i e n s e q u e d i s p o n e d e l a
de osmÉsgGndesfle dijo:(Elogrlto tieneqle morirrLes verdad, queacepta decrla.. quecadâ espectadorcompren- -Se trâta d6 âpooslrs lomidablos. todosdt
peglnté quiénibâa malaro Algunosrespondlan qLrelâ da un mensaje el mismo-y que lo expliqlecon lâs Ëinh!manas. Cada detalle seconvierte enobjeto decritca.
maeslra lo haria,oelpadredePâmela,0los cazadores La mismaspalabrâs. Yo teivindlco el derechode no tener [,4enLras oueirenrea p/oducros a4,it,?osaparerrpmentêsin
mitadde a dasedijoqueseriala madre. Yoeslabarnprc r ê z Ô nd,e c o m p êi r c o ne l p û b l i c on,i n o sy a d û h o s! n , consecuencias,Ios aduhos p erdentodacapacdad
La exc
deanéli-
sionada, per0s n replicar lesiel lo qLrehêbiaescrito.lVe puntodevistâ personâ1, impugnable, incompletoyparcial.s s. .0e lârnisma manera, sebomn,enmudecen, frentea las
miraroncomo si hubiera t.aicionado suconlianzê y medije- parece
1\,4e simp|staq!e,despuésde unespeciéculo,los imâgenes mésdulas,mâsgrcseÉs,mésviolentas quee
y el th
ron ([so es uf cueftodehadasr. ninosestén obligadosa reslmirlo. Contar unâhistoria esel comerciû oïrece a losniôossindiscernimienio y sinpeniitir
abecédelteavo.Comoparaunâcto.aprender unlexto.La lesunadistancê cr'tica. Elclne,lalelevisi6n, la publcldada desyen
-iPâra ellos m era posiblequeelogrito lritlnlara? verdadera fleaade teatroesiéenl0ineTable, enlonodicho; loscuales losnliiosesTân expuestos todoslosdias,asicorno
-Paraelos,esoôo estabaen el ordende as cosas.Yo en 0s trazosquela luz,el silencio, el dtrnodejaron en el la indlstriê delentretenimiento y delosjugletesesténmly estiffiu
estaba taniurbada porlacrredaddesuspropuestas queme inconscente delniRoyquevâna alimenlarlo du€nteaios lejosdela inocencia. ùDedôndevieneentoncesestahipe6en
q u e d e L d d L e )l , r ! eq J êd ê cr .
" U , l e d er\ a b " n d m l s n q u e é l l o s e p a , l o c u a l e s d i f i c i l m e n t e m e n s L r a bsibrlidad
l e . C ocuando
m o setraiadealgo.elacionâdo conelafie?
Fensar

o"**" soI

También podría gustarte