Fondo Editorial

ESCALA
Titulo: R O G E L I O S A L M O N A - Obra Completa 1959/2005
Autor: GERMÁN TÉLLEZ C.

Traducción: SUSANA COWLES DE RESTREPO

GERMÁN TÉLLEZC .

Fotografías: GERMÁN TÉLLEZC .

Fotografías a d i c i o n a l e s : G U I L L E R M O A N G U L O pag: 89
P A U L B E E R pag: 106
BÁRBARA CARVAJAL pag: 4 5 2 / 4 8 9 / 4 9 2 / 5 3 2 / 5 4 0 / 5 4 8 / 6 2 6 / 6 3 1 /
646/659/664 izq.
R I C A R D O C A S T R O pag: 4 0 7 / 4 0 8 i z q . / 4 3 6 arr. / 4 3 7 / 4 8 5 / 4 8 6 / 4 8 8
HERNÁN D Í A Z pag: 88
PAOLO GASPARINI pag: 174/175
k a - a a JUAN F .G Ó M E Z pag: 341
R O G E L I O S A L M O N A pag: 5 1 / 3 4 7 / 3 4 8 / 3 4 9 / 3 6 4 / 3 6 6 / 3 6 7 / 4 2 6 /
MLIOTCC i
430/43 l/432/433/436abajo./449/450/490/494/495/496/497/
0 0 ^ 8 3 2 562/577/578

Diseño y edición: GERMÁN TÉLLEZ; ESCALA; BÁRBARA CARVAJAL.

Editor: FONDO EDITORIAL ESCALA.
Impresión: TALLERES LITOGRÁFICOS ESCALA.

ISBN 958-9082-66-1 COLECCIÓN.

ISBN 958-97473-3-7 LIBRO.
R O G E L I O S A L M O N A - Obra Completa 1959/2005
Impreso en C o l o m b i a por E S C A L A Ltda.

L o s d e r e c h o s d e e s t a o b r a h a n s i d o r e s e r v a d o s c o n f o r m e a l a L e y p o r E S C A L A L t d a . , Bogotá, C o l o m b i a , p o r t a n t o s u s
t e x t o s , gráficos y fotografías n o p u e d e n r e p r o d u c i r s e p a r c i a l o t o t a l m e n t e p o r m e d i o a l g u n o s i n l a p r e v i a autorización e s c r i t a .
 I I. - I . Il I I G E R M A N T E L L E Z

I iNfi ( H K Germán Téllez Castañeda. Bogotá 1 9 3 3 , A r q u i t e c t o y M a e s t r o e n B e l l a s A r t e s

d e l a U n i v e r s i d a d d e l o s A n d e s e n Bogotá. M a g i s t e r e n Restauración d e M o n u m e n t o s
Arquitectónicos, U n i v e r s i d a d J a v e r i a n a . H i s t o r i a d o r y R e s t a u r a d o r d e M o n u m e n t o s .
M i e m b r o Correspondiente de la A c a d e m i a C o l o m b i a n a de H i s t o r i a y C o l e g i a d o H o n o -
Id
r a r i o del I n s t i t u t o N o r t e a m e r i c a n o de A r q u i t e c t o s ( A . I . A . ) . Profesor d e H i s t o r i a d e la
i I l'ii, |'i ' A r q u i t e c t u r a , F u n d a d o r y p r i m e r d i r e c t o r d e l C e n t r o d e I n v e s t i g a c i o n e s Estéticas e
Históricas d e l a U n i v e r s i d a d d e l o s A n d e s , E x d i r e c t o r d e l I n s t i t u t o " C a r l o s Arbeláez
C a m a c h o " d e la Universidad Javeriana.

Fotógrafo d e a r q u i t e c t u r a y a u t o r d e v a r i o s l i b r o s s o b r e e l t e m a q u e i n c l u y e n
Crítica & Imagen (\ 9 7 7 ) , Arquitectura Doméstica en Cartagena de Indias ( 1 9 8 3 ) ,
N o r w i c h , C o n n e c t i c u t , U S A , A Photographic Essay ( 1 9 8 6 ) , Rogelio Salmona ( 1 9 9 2 ) ,
Cuéllar Serrano Gómez Arquitectos 1933-1983 ( 1 9 8 4 ) , Casa Colonia] ( 1 9 9 6 ) ; así

i
c o m o l a redacción d e capítulos d e l Manual de Historia de Colombia, la Nueva His-
toria de Colombia y la Historia del Arte Colombiano y l a participación d e n u m e r o -
s a s p u b l i c a c i o n e s e s p e c i a l i z a d a s y d e interés g e n e r a l , i n c l u y e n d o Casa Campesina,
l|H I ililti s u s Arquitectura Vernácula Colombiana y Casa de Hacienda d e V i l l e g a s E d i t o r e s y
I i ' i i i i ii i l l a U n i v e r s i d a d d e los A n d e s 1948-1988-.

IX
 Montevideo 938
(C1019ABT) B u e n o s Aires
TelJFax:(54-11)48H-2479

CONTENIDO Agradecimientos
Nota del autor
N o t i c i a B r e v e c o m o Prólogo a l l i b r o d e l A r q u i t e c t o R o g e l i o S a l m o n a 5
Observaciones Preliminares 15
I Rogelio Salmona L a s Etapas Formativas 21
D i b u j o s de R o g e l i o S a l m o n a 29
II Rogelio Salmona L a s Etapas Formativas 65
I I I R o g e l i o S a l m o n a D e l r e g r e s o a C o l o m b i a a l a s «Torres d e l Parque» 75
Casas e n serie - Pereira - 82
C o n j u n t o R e s i d e n c i a l «El Polo» - Bogotá - 85
C o l e g i o d e l a U n i v e r s i d a d L i b r e - Bogotá - 100
C o o p e r a t i v a d e V i v i e n d a - Bogotá - 100
C o n j u n t o R e s i d e n c i a l C a v i p e t r o l - Bogotá- 119
C o n j u n t o M u l t i f a m i l i a r e n S a n Cristóbal - Bogotá -. 123
C a s a s «La Palestina» - Bogotá - 134
E d i f i c i o d e A p a r t a m e n t o s - C a l i -. 136
Nota a l Margen 137
S e d e S o c i e d a d C o l o m b i a n a d e A r q u i t e c t o s - Bogotá - 140
L a Historia e nla Obra d e Rogelio S a l m o n a 147
Las Obras de 1 9 6 4 - 7 0 161
C a s a s R i v e r a y V i v a s - Bogotá - 162
C a s a A m a r a l - Bogotá - 166
C a s a Gutiérrez - Medellín - 169
C a s a A l b a - Bogotá - 171
C o n j u n t o R e s i d e n c i a l «Torres d e l Parque» - Bogotá - 177
I V D e l a s «Torres d e l Parque» a l a «Casa d e Huéspedes d e Colombia» 215
Remodelación «Parque d e L a Independencia» - Bogotá - 218
Urbanización y C o n j u n t o d e V i v i e n d a «Timiza» - Bogotá - 222
C o n j u n t o d e V i v i e n d a «Rafael Núñez» - Bogotá - 226
C o n j u n t o d e V i v i e n d a «Usatama» - Bogotá - 229
E d i f i c i o s «El Museo» y «El Pinar» - Bogotá - 230
C o n c u r s o p a r a l a Alcaldía d e Bogotá 234
S e d e Automóvil C l u b d e C o l o m b i a - Bogotá - 236
C a s a s «Altos d e l Retiro» - Bogotá - 242
C o n j u n t o r e s i d e n c i a l «Altos d e Pinos» - Bogotá - 244
Proyecto de Conjunto Residencial - Suba - 250
M u s e o d e A r t e M o d e r n o - Bogotá - 252
C e n t r o «Jorge Eliécer Gaitán» - Bogotá - 262
C a s a A r a n g o - Bogotá - 269
Casa en Suba 272

XI

I
Casa e n Tabio - Cundinamarca 276
E l Sentido d ela Historia 293
C a s a d e Huéspedes I l u s t r e s d e C o l o m b i a - C a r t a g e n a - 295
V I Obra Reciente 339
M u s e o d e «La C u l t u r a Quimbaya» - A r m e n i a - 341
C o n j u n t o d e V i v i e n d a «Nueva S a n t a Fé» - Bogotá - 347
S e d e «Fundación p a r a l a Educación Superior» - C a l i - 351
Casa en Tenjo - Cundinamarca 358
Dos Edificios en Castillo Grande - Cartagena - 365
A r c h i v o G e n e r a l d e L a Nación - Bogotá - 371
C a s a e n e l «Barrio S a n Diego» - C a r t a g e n a - 399
G i m n a s i o «Fontana» P r i m e r a E t a p a - G u a y m a r a l - 413
C a s a s e n l a S a b a n a d e Bogotá - A d m i n i s t r a d o r , C o t a I , I I , - 427
C o n c u r s o d e A r q u i t e c t u r a y U r b a n i s m o «Carlos L l e r a s Restrepo» 441
E d i f i c i o d e A p a r t a m e n t o s «Calle 86» - Bogotá - 447
C e n t r o C o m u n a l «Nueva S a n t a Fé» - Bogotá - 453
S e d e «Vicepresidencia d e l a República» - Bogotá - 473
C a s a e n l o s C e r r o s d e F u s c a - S a b a n a d e Bogotá- 479
C a s a «Riofrío» - T e n j o - C u n d i n a m a r c a 491
Remodelación d e l a «Avendia Jiménez d e Quesada»..-..Bogotá- 501
E d i f i c i o d e P o s g r a d o s e n C i e n c i a s H u m a n a s U . N a c i o n a l - Bogotá - 519
B i b l i o t e c a «Virgilio B a r c o Vargas» - Bogotá - 555
Jardín I n f a n t i l e n e l b a r r i o S a n t a M a r t a - Bogotá - 605
Jardín I n f a n t i l e n S a n Cristóbal - Bogotá- 621
I g l e s i a y C e n t r o P a r r o q u i a l Alcalá d e H e n a r e s - España 635
C a s a e n e l n o r t e d e Bogotá 641
Casa A l t a z o r - Torca - C u n d i n a m a r c a 655
E l P r e m i o «Medalla A l v a r Aalto» c o n c e d i d o a R o g e l i o S a l m o n a 677
E n medio d e L a Mariposa y el Elefante 680
F o n d o d e C u l t u r a Económica / México - Bogotá - 689
U n i v e r s i d a d Pedagógica - Bogotá - 695
Rogelio Salmona Arquitecto Latinoamericano o Arquitecto
e n Latinoamérica? 699
Arquitectura Inteligente 705
O b r a s d e R o g e l i o S a l m o n a 1959 / 2005 713
T e x t o s d e R o g e l i o S a l m o n a : Prólogo a l l i b r o «Cartagena d e Indias» 719
N o t a s sobre e l C o n c u r s o para
e l «Colegio E m i l i o Cifuentes» 723
Premios y Distinciones a Rogelio Salmona 727
 d
Author's note on the 2" edition of «Rogelio Salmona. The complete work» 9
C O M E N T S A Brief Letter as a Prologue for the «Complete works of Rogelio Salmona» 11
Preliminary Comments : 19
Rogelio Salmona's Drawings 33
I Rogelio Salmona the F o r m a t i v e Stages 53
II Rogelio Salmona the F o r m a t i v e Stages 73
III F r o m his r e t u r n to Colombia to the «Torres del Parque» 209
I V F r o m las «Torres del Parque» to the «Casa de Huespedes» 285
V A Sense of History 335
The State Guest House of Colombia at Cartagena
The National Archives of Colombia Bogotá 396
House in the Walled City of Cartagena 410
The Fontana School - 1 Phase 425
Country Houses in the Sabana of Bogotá 448
The Carlos LLeras Restrepo Urban and
Architectural Competition - Bogotá 450
Apartment Buílding in Bogotá 451
Community Center for the Residential Unit of Nueva Santa Fe 470
The Vicepresidential offices - Bogotá 476
Country House at Fusca 498
Weekend House at Rio Frío Sabana of Bogotá 499
Renovating the Jiménez de Quesada Avenue Bogotá 516
Building for Postgraduate Studies. National University - Bogotá 552
The Virgilio Barco Vargas Public Library - Bogotá 602
Social Carden School for lnfants Bosa - Bogotá 632
Social garden school for infants San Cristóbal - Bogotá 633
Church and Parish at Alcalá de Henares - Spain 639
Town House in the north of Bogotá 653
The Altazor House - Torca - Cundinamarca 676
The «Alvar Aalto» Medal given to Rogelio Salmona 679
Between a Butterfly and an Elephant 684
The Fondo de Cultura Económica of México / Building in Bogotá 692
The National Pedagogic University Project - Bogotá 698
Rogelio Salmona, Latín American Architect, Or
Architect in Latin America?. 703
Intelligent Architecture '10
Text by Rogelio Salmona:
Prologue to: «Domestic Architecture in Cartagena de Indias» 722
On the competition for the «Emilio Cifuentes» school ''26
 NOTADELAUTOR

En el año 2003, el arquitecto David Serna, editor del libro originalmen-

te titulado "Rogelio Salmona - Arquitectura y Poética del Lugar") le propu-
so al autor de éste una nueva versión actualizada de ese volumen, sumando
al contenido original la obra de Rogelio Salmona en los últimos 21 años. Un
recuento como el realizado para ese volumen de la colección "SomoSur",
publicado en 1991, no se reescribe, así hayan cambiado algunas de las
ideas críticas o analíticas del autor sobre el tema. La obvia contrapropuesta
fue la de revisar los textos mas no el contenido planimétrico o gráfico de la
1" edición, pasando ésta eventualmente, con la adición de unas 18 obras
nuevas, a ser un libro esencialmente diferente al primero. Se han incluido en
a
esta 2 versión textos recientes que muestran la evolución del pensamiento
del autor respecto a la obra en general del arquitecto Salmona, pero esa
evolución opera sobre la base de los términos ideológicos originales del
recuento histórico-crítico de la obra analizada. Lo ocurrido es que los crite-
rios sobre la producción de Rogelio Salmona, al igual que la obra misma de
este, se han enriquecido, tornándose simultáneamente más complejos al paso
del tiempo, pero lo esencial sigue estando en su lugar.
Se han eliminado o reemplazado algunas fotografías y referencias de
historia de la arquitectura. Ciertos párrafos y créditos que estaban incom-
pletos o incorrectos han sido corregidos y suplementados. Se rehizo la
totalidad de la diagramación para hacerla más holgada y amplia pero se
conservó el formato adoptado para la colección SomoSur, dado que éste
es un libro de consulta profesional para leer y no un vistoso volumen de
"mesa de centro" para hojear. Se suprimió la presentación de la 1" edi-
ción, reemplazándola por un texto más apropiado y actual del destacado
arquitecto y crítico español Antonio Fernández Alba, cuya colaboración
engalana la presente edición. Se han incluido además textos recientes so-
bre la obra de Salmona de varios autores, incluyendo las palabras de
aceptación de éste del muy importante premio Alvar Aalto, concedido ape-
nas por segunda vez a un arquitecto latinoamericano. La selección de las
obras incluidas ha tenido en cuenta los criterios del arquitecto Salmona,

3
R O G E b K > SAI,MONA
 siempre respetables. Se mantiene, así mismo, una total independencia críti-
ca e historiográfica por parte del autor, siendo esta obra de divulgación
crítica pero no publicitaria de la obra de Salmona. Tampoco es un examen
de la producción de éste desde una posición académica y personal apro-
piada a un determinado medio académico, canadiense o norteamericano,
como sería el interesante libro del arquitecto Ricardo Castro' sobre el mis-
mo tema publicado en 1998. El énfasis es ahora sobre la lectura misma de
las obras recientes de Salmona, abriendo un margen para que cada obser-
vador pueda desarrollar su propia captación y crear una interpretación
personal de las propuestas espaciales y plásticas de quien sigue siendo el
más notable arquitecto colombiano - y uno de los más notables de
Suramérica - de la 2" mitad del siglo XXy de los primeros años del XXI.

Sin duda, la Casa de Huéspedes en Cartagena marcó una cumbre en la

producción arquitectónica de Rogelio Salmona, cerrando un brillante ciclo
iniciado con las Torres del Parque en Bogotá. Era necesario, cronológica-
mente, incluir algunas obras más en el libro original, hecho para cumplir
con la idea de dar una visión de la obra total hasta 1983. Estas, con la
excepción del Archivo General de la Nación, permanecen en su lugar edito-
rial, pero el capitulo del cual forman parte se extendió en un continuum
a
hasta el final de la 2 versión puesto que la obra misma de Salmona así lo
establece. Las prolongaciones espaciales y volumétricas fluyendo de una
obra a otra, las incidencias compositivas e ideológicas marcadas aquí y alia
con insistencia, aunque rehechas y modificadas una y otra vez, impiden que-
brar artificialmente el recuento histórico de la obra de Salmona en conve-
nientes capítulos o fases. Tampoco vale la pena agrupar las obras recientes
de Salmona en la antipática (pero jocosa) manera de las tipologías, vale
decir, la moda actual.

A la manera del agua que fluye, suave pero continuamente, en práctica-

mente todas las obras recientes de Rogelio Salmona, su labor de arquitecto
no ocurre por períodos cronológicos ni por etapas estilísticas. Avanza, como
su propia vida, venciendo obstáculos y resolviendo interrogantes. No se jus-
tifica descifrar lo maravilloso ni explicar lo que lleva consigo el don de la
gracia.
' C A S T R O , Ricardo L .
"Rogelio Salmona".
V i l l e g a s E d i t o r e s . Bogotá. GERMÁN TÉLLEZ
1 9 9 8 . Edición e n inglés, Bogotá, 2 0 0 5
t r a d u c i d a a l español.
 N O T I C I A B R E V E C O M O PRÓLOGO A L L I B R O
DEL ARQUITECTO ROGELIO SALMONA

Querido Rogelio Salmona:

Me permitirás que estas líneas que abren tu nuevo libro desde la

editorial ESCALA, lo hagan de manera epistolar, circunstancia que en
nuestra dilatada amistad apenas lo verificamos, me encuentro más li-
bre y estos mensajes escritos desde la admiración y el aprecio, agudizan
la memoria, que como señalaba Octavio Paz, es un presente que no
termina nunca de pasar.

Incrementan las páginas de esta edición, ya en tu edad madura,

una secuencia de proyectos redactados bajo la luminosa luz de los
Andes, aún con paramos negros. Conoces bien la vigilia del trabajo
como arquitecto desde aquellos años de París que se abrían al naci-
miento del racionalismo europeo y que anunciaban entre otras imá-
genes que la belleza, en ocasiones, no es más que la componente de lo

5
ROGEIIO SALMONA
terrible y tiempo y acontecimientos creo que no te han faltado para
experimentar en la soledad del tablero tales cotas en estos tiempos
que vivimos. He admirado la distancia que siempre administraste ha-
cia la presunción y la petulancia que con tanto hervor cultivan las
"cocinas " de los arquitectos renombrados, sencillamente porque una
señal del talento del arquitecto consiste en que sus obras y proyectos
no publiciten o difundan ese talento, sencillamente lo contienen.

Recuerdo con verdadera emoción aquella visita en Cartagena de

Indias, recorriendo tus obras, pequeños trabajos para lo que enton-
ces ya construían tantos y tan "afamados arquitectos ", allá por la
década de los ochenta cuando el despuntar de las efemérides
posmodernas se instalaban con deleite a la búsqueda de la notorie-
dad y el éxito. De aquellos itinerarios recuerdo que dialogamos sobre
la necesidad deformar a maestros de la construcción de una ética de
la producción arquitectónica, y no de los sucedáneos y aforismos de
la forma. Pero a los arquitectos nos turban con impaciencia la pro-
ducción de las imágenes, ortogonal u oblicua y también desde las for-
mas nos alumbramos, como enunciara Hegel, a la luz de constelaciones
muertas.

Conozco, aunque difuminado por el tiempo lo que significa el

entorno de tu trabajo, de la traza de tus iniciales campamentos en esa
bella y dura ciudad de Bogotá, de tu buen hacer arquitectónico que
comienza a ser reconocido en la galaxia de los medios, también de la
voracidad de los "estetas en espera", de sus propuestas de agencia
para destruir la ciudad, de la devoradora ambigüedad mercantil y
sus halagadoras metáforas compulsivas para edulcorar los espacios
con la ortodoxia de la posmodernidad, sin otra finalidad que sacrifi-
car la razón de ser de la arquitectura, en una época y una sociedad
que vende mejor las opiniones sobre la escenografía de un edificio
que la escueta racionalidad del mismo.

Tu obra ha discurrido a través de los años bajo la mirada del

testigo, como discípulo atento a los primeros efluvios de aquellos
maestros constructores del siglo precedente, que intentaban poblar
la ciudad moderna con un mundo de objetos sensibles y encantados,
mediadores entre la naturaleza y la técnica. Testimonios edificados
por ti, no faltan en la geografía verde y luminosa de Colombia y junto
a las laderas tan próximas de los Andes, j

La metáfora que encierra la mirada del testigo a la que aludo en

tu trabajo de arquitecto, se proclama, al menos asi lo entiendo, desde
el manifiesto del poeta, "la libertad a través de la belleza natural" y
así siempre he contemplado tu obra como si tu lugar de trabajo perci-
biera los vientos que llegan de los floridos valles de la Península de
Hólderlin.

Libertad y belleza natural, tu obra, construida en barro, viene a

ser como un testamento de oficios precisamente en unos tiempos de
técnicas duras para construir y reproducir la realidad de su espacio,
pero su vigencia aún permanece frente a tantas replicas de lugares
secundarios proyectados para cumplimentar los códigos visuales del
momento. Nada me parece que nos pueda extrañar por tanto que los
signos arquitectónicos del presente hayan optado por lo oblicuo en
su decadencia.

El correlato de estos trabajos y proyectos que en estas páginas se

muestran hacen historia y como toda crónica arquitectónica reprodu-
cen historias de valores espaciales donde desarrollamos y acotamos
nuestra biografía social o personal. Cuando la arquitectura aparece,
como aquí sucede, cada proyecto en tus obras tiene su propia fantasía
que las libera, afortunadamente, del optimismo funcionalista de tus
iniciales credos europeos y sobre todo del mercantilismo industrial,
que han hecho del rescoldo de semejante ideología que las ciudades
construidas y diseñadas por estas arquitecturas están abocadas a su
deconstrucción.

El agudo análisis critico-historiográfico en torno a la casa de hués-

pedes de Cartagena que nuestro común amigo Germán Téllez formula-
ba en aquella edición de la colección SomoSur (1992), cuando señalaba

7
R O G E L I O S A L M O N A
que "La sombra de una obra maestra sobre el propio autor de la misma
es, por lo general, bien larga. Sobreponerse a la idea de que una obra
arquitectónica muy destacada representa un nivel cualitativo a mante-
ner a cualquier precio, resulta notoriamente difícil, dada la presión cri-
tica ejercida sobre una estrella de la arquitectura latinoamericana".
Los textos que acompañan el presente libro de Escala, iluminan con la
agudeza que traslada al texto critico Germán Téllez los últimos esbo-
zos y proyectos de una obra singular como sin duda representa tu que-
hacer como arquitecto.

Ahora, querido Rogelio Salmona, que la arquitectura como tan-

tas manifestaciones de la cultura de hoy, sobreviven bajo la fragmen-
tación de los ideales de la racionalidad clásica, que disuelve al
ciudadano en la interpretación de tantas redes de intercambio digital,
ahora que los "monumentos" que construye el arquitecto, tratan de
compensar como bien recordaba Adorno, "el narcisismo colectivo
como compensación a la impotencia social", y el discurso de este ar-
quitecto desde la perspectiva del lenguaje, se ha convertido en in-
comprensible relato que alimenta las páginas de la mercadotecnia
publicitaria, creo que tus proyectos han sabido invocar para librarse
de semejante epidemia, el tono de la vida y sobre todo acogerse a la
dignidad de tu obra, que estaba ya repleta de renovadas certidum-
bres arquitectónicas.

No sé, si la figura de ese nuevo "arquitecto de franquicias ", que se

avecina, programador, comunicador, diseñador en red, , pueda es-
tar convencido, que para edificar la poética del espacio, tenga que se-
guir imaginando cada solución como un enigma y si tendrá algo que
decir en este hipermercado de tantas "golosinas visuales".

Un fuerte abrazo,

Antonio Fernández A l b a
Madrid, España 2005

AUTHOR'S NOTE O N THE 2
ROGELIO SALMONA.
During 2003, architect David Serna, publisher of
the book originally titled "Rogelio Salmona. Arquitectura
y Poética del Lugar" proposed to the author a new versión
ofit, adding to the contents of the first edition the work of
Salmona during the last 21 years or so. Those contents
and their editorial design have been revised and given new
amplitude. In some cases photographs were eliminated,
added or replaced and some 16 works and projects have
been added, as well as texts of of the author, Salmona and
other critics and historians which add richness and
complexity to the analysis of his work.
The noted spanish architect, professor and cride,
Antonio Fernández Alba, has provided for this new
versión a fine new prologue. The text of Salmona 's
acceptance speech on being awarded the Alvar Aalto
prize, given so far only once to a latín american architect
(Salmona) has also been included. The result is an entirely
ROGELIO SALMONA
nd
EDITION OF
THE C O M P L E T E WORKS"
new book, not aimed at a particular academic médium
but worked out as a critical reading of Salmona 's spatial
and compositive resources as applied to a thematic variety
of buildings. This reading comes from an independent
intellectual attitude of the author and does not try to label
Salmona s work within some "tendeney " or stylistic
"movement" ofthe present or the immediate past.
No "chapters " have been established or recognized
in the recent work of Salmona. Therefore, the succesive
works included in this new versión are shown as a
continuum, which is exactly how they have been created,
not by chronological periods or stylistic phases. There is
no sense in decipering the marvelous ñor in explaining the
gift ofgrace.
Germán Téllez.
 A B R I E F L E T T E R A S A P R O L O G U E F O R "THE COMPLETE
ROGELIO SALMONA "'
D e a r Rogelio Salmona,
Allow these Unes which open your new book from
ESCALA s publishing house to do so in an epistolar form,
a circumstance in the course of our long friendship in
which I happen tofeel myselffree, through these messages
written from the viewpoint of both admiration and
appreciation to verify, as Octavio Paz wrote, that such a
relationship is a present state which never ceases passing
on and on.
The pages of this edition of your work are
augmented, in your mature years, by a sequence of projects
wrought under the luminous light of the Andes, even though
with black storms on its horizons. You know only too well
the vigil ofthe working architect from those years in Paris,
opening up the birth of European rationalism and which
announced, among other images, that beauty, occasionally
is just another component of all terrible things. Time and
factors have not been lacking for you to have such
experiences in the utter solitude of the drawing board in
these difficult times we are living through. I have always
admired the distance which you put between yourself and
the presumption and petulance fervently cultivated in the
"kitchens" of internationally renownedarchitects, simply
, because a true signal of architectural talent consists of
works and projects which do not "publish " or divulge that
talent but simply contain it.
Iremember with true emotion a visit to Cartagena de
Indias, going through your works, small in size compared to
what was being built then by so many "j'amed architects ",
during the eighties, when the dawn of postmodern ephemeris
ROGELIO SALMONA
WORKS OF
marked with delectation the desperate search for notoriety
and success. During those itineraries, I remember having
had continuing dialogues on the need to form true master
builders with an ethic of architectural production and not
of the succedaneous and the aphorisms of form. But we
architects are easily confused by our own impatience upan
seeing the overwhelming production of images, either
orthogonal or oblique, and we too start from forms to find
our way, as Hegel enunciated, with the light of dead
constellations. I know, even though diffuminated by passing
time, the meaning of the physical world surrounding your
work, of the designs of your initial works in that beautiful
and hard city of Bogotá, of your architectural "gooddoings"
which now are beginning to be recognized in the galaxy of
the media, as well as the voracious "ce'sthetes in waiting",
of their publicity agency proposals to destroy the city, of the
devouring commercial ambiguity and their flattering and
compulsive metaphors for edulcorating spaces with the
orthodoxy of postmodernity without any goal other than
killing the main reason for the existence of architecture itself
in a historical time andfor a society which sells more easily
the opinions on the scenography of a building than the bare
rationality of its existence.
Your work has gone through the passing years
under the "witness'look", as an attentive disciple toward
thefirst influences of those master builders ofthe preceding
century which tried to popúlate the city with a world of
sensible and enchanted objects, acting as true mediators
between nature and technique. Such testimonies as built
by you are not lacking throughout the green and luminous
geography of Colombia and in Bogotá s nearby hillsides
ofthe Andes.
The metaphor involved in the "witness' look ", which
I mention as being present in your architectural work,
proclaims itself at least as I understand it, as coming from
the manifestó ofthe poet, "liberty through natural beauty ".
Thus I have always contemplated your work as if your
own studio couldperceive the winds blowingfrom theflorid
valleys of the Península of Hólderlin. Freedom and natural
beauty, your work built with earth, becomes a testament of
handcrafts precisely in times of hard, tough techniques for
building and reproducing the physical reality of a space,
but its validity remains intact, confronting with its truth so
many replicas of secondary places designed to meet the
visual codes of momentary fashion. It is not surprising for
us that the architectural signs of the present have opted
for the oblique in its decadence.
The correlation of these works and projects shown
in this book is history in itself and as all architectural
chronicles, reproduce stories of spatial valúes whereby we
develop and annotate our social and personal biographies.
Whenever architecture appears, as it happens here, every
project in your work has its own fantasy which liberates
them, fortunately, from the functionalist optimism of your
own initial intentions and, above all, from industrial
mercantilism, which have channeled the cides designed and
built with these architectures, from the embers of such
ideology, to their inevitable deconstru&tion.
The sharp-edged critical-historical analysis ofthe
Casa de Huéspedes (Presidential House) in Cartagena
made by our common friend Germán Téllez in the 1992
edition of the SomoSur Collection pointed out that "The
shadow of a masterwork on its own author is, generally
quite long. Overcoming the idea that a very distinguished
architectural work represents a cualitative level to be
maintained at any price is notoriously difficult, given the
critical pressure exerted on a star of latín american
architecture ". The texts that make up the present book of
ESCALA illuminate it with the sharpness which Germán
Téllez gives to his critical writing, thus enhancing the last
sketches and projects ofwhat represents a singular body
of architectural work.
Now, dear Rogelio Salmona, when architecture as
well as many other contemporary culture manifestations
are existing under the fragmentation ofthe ideáis of classic
rationality which dissolves the citizen in the interpretative
swamps of so many webs of digital interchange, now that
the "monuments " built by the architect try to compénsate,
as Adorno used to recall, "the collective narcissism as a
compensation for social impotence" and the architects
discourse from the perspective of language has become un
incomprehensible babbling which feeds the pages of
publicitary marketing techniques, I believe your projects
show that you have been able to invoke the tone of Ufe
itself to free yourself from such an epidemic, and above
all, to take cover beneath the dignity of your work, which
was already teeming with renewed architectural certainties.
I don 't know whether the figure of this all-new
" enfranchised architect" of the near future, programmer,
comunicator, designen in the web,... may still be entirely
convinced that, to build the poetics of space, he musí keep
imagining each and every solution as an enigma and
whether he will really have something to say in this
contemporary hypermarket of "so many visual delicacies ".
A n t o n i o Fernández - A l b a .
Madrid, Spain, 2005.
«... la arquitectura es un arte del espacio y del tiempo porque
permite que se infiltren y palpiten los sentidos, al percibir su
transcurrir. Igual que la música se da a conocer poco a poco
con la razón y con el sueño. Es un continuo errar, siempre es
sorpresivo, siempre efímero. Y cuando pudo ir más allá del
hecho constructivo, lo hizo porque supo emocionar y confiarse
a su tiempo, ser su cómplice sutil y constante.»

Rogelio Salmona
«Entre la Mariposa y el Elefante»

T e x t o d e aceptación d e l p r e m i o A l v a r A a l t o

13
ROGELIO SALMONA
 OBSERVACIONES
U n a monografía d e l a o b r a r e a l i z a d a p o r e l A r q u i t e c t o
c o l o m b i a n o R o g e l i o S a l m o n a es, e n sí, u n e r r o r . L a s i n t e n t a d a s
h a s t a l a f e c h a , i n c l u y e n d o l a p r e s e n t e , así c o m o a l g u n o s c o n a -
t o s académicos pseudo-científicos d e "análisis e s p a c i a l " e n l a s
a r q u i t e c t u r a s d e S a l m o n a s o n , p o r l o m e n o s , equívocos h i s t o -
riográfícos telescópicamente i n c r u s t a d o s u n o s e n o t r o s . E n p r i -
m e r término, f a l t a aún e l t r a n s c u r s o d e u n c o n s i d e r a b l e l a p s o
histórico p a r a q u e u n a evaluación d e l a o b r a d e S a l m o n a y s u
significado a nivel nacional y continental tenga la claridad, m a -
||| S i i i ' . . n i \ | > o l l l ) l l l durez y objetividad que el t e m a merece. Quienes nos h e m o s
i i i M,i ii.ili.i p r o n u n c i a d o sobre la o b r a de S a l m o n a hasta a h o r a e n C o l o m -
i I l lili l'»S|
bia, c a r e c e m o s d e la d i s t a n c i a g e n e r a c i o n a l c o n v e n i e n t e q u e
15
ROGELIO SAI.MONA
PRELIMINARES
n o s separaría d e l a s a r q u i t e c t u r a s a n a l i z a d a s y n o s permitiría
verlas bajo una luz libre delos influjos e influencias emotivas
p r e s e n t e s . S a l m o n a , a l a f e c h a , n o sólo continúa v i v o , s i n o i n -
sistentemente presente en el p a n o r a m a cultural c o l o m b i a n o y
l a t i n o a m e r i c a n o , c o n t o d o l o q u e e l l o i m p l i c a . Aún p a r a e l más
frío d e l o s h i s t o r i a d o r e s sería prácticamente i m p o s i b l e n o t o -
m a r m u y en cuenta la presencia m i s m a de S a l m o n a , el perso-
n a j e , e n t o r n o a l a s o b r a s d e s u autoría, l o c u a l a l t e r a n o t a b l e -
m e n t e c u a l q u i e r apreciación i n t e n t a d a s o b r e a q u e l l a s . S i se t i e n e
en c u e n t a q u e las p r i m e r a s obras ejecutadas e n C o l o m b i a p o r
S a l m o n a n o s o n e n ningún c a s o a n t e r i o r e s a 1 9 5 8 - 9 , p o r l a
s i m p l e razón d e l a a u s e n c i a d e a q u e l - o c u p a d o c o m o e s t a b a
t r a b a j a n d o p a r a L e C o r b u s i e r e n París - s e entenderá q u e e s o s
4 5 y p o c o s más años t r a n s c u r r i d o s h a s t a h o y r e p r e s e n t a n n o t i -
c i a s arquitectónicas q u e históricamente s o n d e última h o r a , s i n
m a d u r a r aún p a r a u n j u i c i o hipotético e m i t i d o i n m e d i a t a m e n t e
luego del evento espacial m i s m o .
E l t i e m p o y l a m o d a l i d a d d e l r e p o r t a j e d e última h o r a
n o e s e l d e l a evaluación histórico-crítica. L a s e m o c i o n e s y
e n t u s i a s m o s , la j u v e n t u d d e l redactor, el c a l o r de sus afectos
o s u s simpatías, d i f i e r e n e s e n c i a l m e n t e d e a q u e l l o s q u e v i e -
n e n c o n e l p a s o d e l t i e m p o y l a maduración d e j u i c i o s y p e r -
cepciones.
E l segundo error i m b r i c a d o en el p r i m e r o , es plantear
u n t e m a cronológicamente i n d e f i n i d o , e n e l s e n t i d o d e s u m a r a
l a f a l t a d e d i s t a n c i a histórica e n t r e t e m a y r e d a c t o r , l a i m p o s i b i -
lidad de " c o r t a r " o l i m i t a r c o h e r e n t e m e n t e el desarrollo de u n a
búsqueda y u n a o b r a dinámicamente e n m a r c h a . S a l m o n a p r e -
s e n t a e l i n c o n v e n i e n t e historiográfico d e n o h a b e r p a s a d o a u n
c o n f o r t a b l e retiro, l u e g o d e a l g u n a o b r a c u m b r e ; n o es prota-
g o n i s t a d e a l g u n a d e c a d e n c i a l a m e n t a b l e y n o p r e s e n t a sínto-
mas de abandono d e s u posturas profesionales y personales
polémicas e i n c i s i v a s . A l c o n t r a r i o d e l célebre nobelista c o -
l o m b i a n o , G a b r i e l García Márquez, q u i e n p r e s e n t a e l i n c o n v e -
n i e n t e historiográfico d e h a b e r e s c r i t o s u o b r a c u l m i n a n t e ( l a
única s u y a r e a l m e n t e m a g i s t r a l ) m u y a l c o m i e n z o d e s u c a r r e -
ra d e escritor, S a l m o n a h a i d o espaciando a l o largo d e tres
décadas s u s a c i e r t o s arquitectónicos, p o n i e n d o e l más d e s t a -
c a d o d e e l l o s , l a C a s a d e Huéspedes d e C o l o m b i a e n C a r t a g e -
n a , b i e n a l final d e s u período d e a c t i v i d a d p r o f e s i o n a l . A l a
f e c h a , e l público e n t u s i a s m a d o a p a r e n t e m e n t e e s p e r a q u e S a l -
m o n a , "aprés a v o i r f a i t s o n numeró" c o m o s e d i c e d e l o s c a n -
t a n t e s d e v a u d e v i l l e o café-concierto e n F r a n c i a , o f r e z c a u n
"encoré", e l c u a l tendría l a i n e v i t a b l e v i r t u d d e e c h a r p o r t i e r r a
t o d a s l a s c o n c l u s i o n e s , r a z o n a m i e n t o s y teorías i n t e r p r e t a t i v a s
a p o y a d a s e n l o q u e s e r i a a h o r a s u penúltima o b r a c u m b r e . Sú-
m e s e a l o a n t e r i o r e l h e c h o d e q u e s i S a l m o n a h a diseñado
i m p o r t a n t e s e n c a r g o s p r o f e s i o n a l e s , éstos r e s u l t a n r e l a t i v a m e n t e
e s c a s o s e n comparación c o n l a producción d e o t r o s a r q u i t e c -
t o s c o l o m b i a n o s , aún d e s u m i s m a e d a d p r o f e s i o n a l .
L a s o s p e c h a d e q u e l o s próximos años d e S a l m o n a
serán l o s más i n t e r e s a n t e s d e s u c a r r e r a n o e s e x a c t a m e n t e e l
c l i m a e s p i r i t u a l más a d e c u a d o p a r a f o r m u l a r o b s e r v a c i o n e s i n -
g e n i o s a s s o b r e s u o b r a p r e s e n t e . Nótese c o m o l o s j u i c i o s críti-
cos sobre arquitectos c o n v e n i e n t e m e n t e difuntos y c o n estarna
e r i g i d a e n s u h o n o r , d e p r e f e r e n c i a , s o n s i e m p r e más a c e r t a -
d o s , b a s t a n t e más l e g i b l e s y c o n a c t i t u d e s ideológicas más g e -
nerosas hacia el t e m a tratado.
E l t e r c e r o , último y más g r a v e e r r o r ( e n r e a l i d a d s o n
d o s e r r o r e s c o m p l e m e n t a r i o s e n t r e sí) c o n s i s t e e n d e s i g n a r c o m o
a u t o r d e u n a evaluación d e l a o b r a d e R o g e l i o S a l m o n a a u n
p r o t a g o n i s t a ( a u n q u e d e m u y m e n o r cuantía) d e l a m i s m a épo-
ca de la h i s t o r i a de la a r q u i t e c t u r a e n C o l o m b i a . E s t o , e q u i v a -
lente a escoger repentinamente u n o de tantos " e x t r a s " de alguna
g r a n producción cinematográfica p a r a q u e b a j e d e l d e c o r a d o y
h a g a l a crítica d e l a película m i s m a q u e s e está filmando, e s
c i e r t a m e n t e a b s u r d o , o p o r l o m e n o s i n c o n g r u e n t e . Súmese a
lo anterior el error adicional de escoger para esa tarea a a l -
guien que conoce personalmente a S a l m o n a desde m u y t e m -
p r a n a e d a d , c o n t o d o s l o s p r o b l e m a s q u e e l l o s u p o n e . Qué
quedará d e l a s u p u e s t a o b j e t i v i d a d d e l h i s t o r i a d o r y e l crítico s i
p r e v i a m e n t e éste h a s i d o también a l t e r n a t i v a o simultáneamente
a d m i r a d o r , d e t r a c t o r , a m i g o , o p o s i t o r ideológico y c o l a b o r a d o r
profesional?
L a p r i m e r a i m a g e n infantil que conservo de R o g e l i o S a l -
m o n a d a t a d e l o s p r i m e r o s años 4 0 : S a l m o n a , e n s u c a l i d a d d e
a l u m n o m a y o r q u e y o e n e l L i c e o P a s t e u r d e Bogotá, v e s t i d o ,
m u y r e l e v a n t e m e n t e , m e p a r e c e aún, d e M o s q u e t e r o d e l R e y d e
Francia, interviniendocon sorprendente v i g o r en una pieza de
t e a t r o p r e s e n t a d a e n e l día " d e l a B a s t i l l a " : " E l M u r o " d e E d -
m o n d R o s t a n d . E l espadachín a d o l e s c e n t e habría d e r e s u r g i r l u e -
g o , c o n e l m i s m o a p l o m o atlético, b l a n d i e n d o sus a r m a s ideológicas
c o n t r a e l n e o - a c a d e m i s m o , c o n t r a l o q u e él l l a m a b a " e l m o v i -
m i e n t o m o d e r n o " en arquitectura, contra la injusticia social, con-
tra la estupidez, la ignorancia, el v a n d a l i s m o o la mediocridad. A l
e x - M o s q u e t e r o del R e y n o le h a n faltado n i opositores n i e n e m i -
g o s , n i c a u s a s más o m e n o s j u s t a s a las c u a l e s s u m a r s e y " s u f r i r
con ellas".
E s b i e n p o s i b l e q u e , e n épocas f u t u r a s , algún novísimo
historiador de la arquitectura c o l o m b i a n a ( o latinoamericana)
n o discípulo, c o l a b o r a d o r , o p o s i t o r o s i m p l e m e n t e coetáneo d e
S a l m o n a , p u e d a e l a b o r a r p o r f i n u n a evaluación e n t e r a m e n t e
fría y o b j e t i v a d e s u o b r a . S i e s e hipotético a u t o r , p o r añadidu-
r a , n o llegó n u n c a a c o n o c e r p e r s o n a l m e n t e a S a l m o n a n i t r o -
pezó jamás c o n a l g u n a d e l a s p r o n u n c i a d a s a r i s t a s d e l carácter
d e éste, t a n t o m e j o r . S i s u evaluación i n c l u y e u n a v i v e n c i a d e
a r q u i t e c t u r a s q u e y a presentarán inequívocas h u e l l a s d e u s o y
p a s o d e l t i e m p o , aún m e j o r . H o y ( 2 0 0 5 ) n o p o d e m o s s a b e r s i
aún s i l a o b r a d e S a l m o n a ( o a l g u n a s d e s u s o b r a s , a l m e n o s , )
sobrevivirán a l a t r e m e n d a p r u e b a d e l p a s o d e l o s años. Y cómo,
y e n c a l i d a d d e qué.
L a s c i u d a d e s l a t i n o a m e r i c a n a s s o n v a s t o s océanos
d e m e d i o c r i d a d arquitectónica, d e f e a l d a d a g r e s i v a , d e h i r i e n t e
m i s e r i a a m b i e n t a l . T r a b a j o s a m e n t e , c o n p a c i e n c i a d e arqueó-
l o g o y pasión d e c o l e c c i o n i s t a h a y q u e b u s c a r e n e l l a s v e s t i -
g i o s d e u n p a s a d o armónico y c o h e r e n t e , o h a l l a z g o s e s c a s o s
e i m p e n s a b l e s d e r e c i e n t e construcción. L a h i s t o r i a , e n t o n -
c e s , será l a d e u n puñado d e m o s q u e t e r o s d e l a a r q u i t e c t u r a ,
S a l m o n a i n c l u i d o , e s g r i m i e n d o sus espadas c o n destreza e n
m e d i o d e u n a catastrófica a v a l a n c h a d e m e r c a n t i l i s i m o c a -
17
R()(.i:i.]< ) S A l . M t I N A
pitalista o s o c i a l i s m o e m p o b r e c e d o r ? S a l m o n a y sus e q u i v a -
l e n t e s p r o f e s i o n a l e s e n l o s v a r i o s países r e m a n e n t e s d e l o s
a n t i g u o s i m p e r i o s español y l u s i t a n o cómo serán v i s t o s ? C o m o
heraldos o pioneros de una nueva era latinoamericana genui-
n a , o c o m o l o s últimos v e s t i g i o s d e u n a c u r i o s a e s p e c i e e n
p r o c e s o d e extinción?
Cabría señalar además l o q u e sería n o u n e r r o r c r a s o
s i n o u n a v o l u n t a r i a y c o n s c i e n t e limitación c i r c u n s t a n c i a l i m -
p u e s t a p o r e l a z a r a éste e s t u d i o d e l a o b r a d e q u i e n e s , m u y
p r o b a b l e m e n t e , e l más b r i l l a n t e a r q u i t e c t o c o l o m b i a n o d e s u
generación y d e l a s últimas décadas. E l a u t o r d e l a m i s m a es,
p o r confesión aquí c o n s i g n a d a , u n t o t a l escéptico, n o sólo d e
l a a r q u i t e c t u r a contemporánea, o d e l a a c t u a l - p a r a h a c e r
u s o d e l a d i v e r t i d a diferenciación semántica t a n e n b o g a e n
éstos t i e m p o s - s i n o d e l a h i s t o r i a ( q u e c o n s i d e r o i m p o s i b l e )
d e l a m i s m a . D e ahí e l a i r e d e a t e o e n C o n c i l i o V a t i c a n o q u e
p u e d a t e n e r e n ésta ocasión. P e r o , n o s e d i c e periodística-
m e n t e , q u e e l r e p o r t a j e d e l a última h o r a e s también h i s t o r i a ?
Sí, m i e n t r a s n o s e r e p a s e l a l i s t a p e r e n n e d e l a " j o v e n a r q u i -
t e c t u r a j o v e n " p u b l i c a d a u n a y o t r a v e z a l o l a r g o d e l a s déca-
d a s e n l a s r e v i s t a s p r o f e s i o n a l e s c o l o m b i a n a s y d e o t r o s países
l a t i n o a m e r i c a n o s . M i e n t r a s n o s e p r e g u n t e n a d i e dónde están
h o y quienes en u n m o m e n t o dado se a n u n c i a r o n c o m o n u e v o s
héroes d e l a más r e c i e n t e g e s t a arquitectónica. M i e n t r a s n a -
d i e s e p u e d a i n t e r r o g a r s o b r e cuánto d e l a crónica p a s a r e a l -
mente a la historia.
E l presente estudio, afortunadamente, n o tiene el c o m -
p r o m i s o ideológico d e r e s p o n d e r a p r e g u n t a s q u e s o n d e l a e x
elusiva incumbencia del futuro.
 PRELIMINAR
It is too soon to make an historical evaluation of the
work of the Colombian architect, Rogelio Saloma, and for
its significance at national and continental levéis to be as
clear, mature and objective as it deserves, The lack of
generational distance from his work would prevent us from
analyzing it without the emotive influence of the present.
Even the coldest of historians would be unable to ignore
the physical presence of Salmona, even though none of his
early works in Colombia date from befare 1958-59
One can contrast the work of Salmona with that of
the Colombian novelist, Gabriel García Márquez, whose only
real masterpiece. "One Hundred Years of Solitude", was
written at the beginning of his career as an author, whereas
Salmona 's dynamic career continúes. So there is no cut-off
point or coherent limit in Salmona s work. Neither has he by
any means entered a comfortable retirement following the
construction of some magnificent building, for another may
always be around the comer which could change any
difinitive conclusions which might have been reached.
A further error would be to desígnate as Salmona 's
assessor someone from the same era of archtecture in
Colombia. More mistaken still, would it be to choose
someone who had known him personally from early youth.
This would fanally elimínate any possibility of historical
objectivity.
My earliest childhood memory of Rogelio Salmona
is from the 1940s, when he was at the French Lycée "Louis
ROGELIO
Y COMMENTS
Pasteur" in Bogotá, acting as a musketeer in a theatrical
piece. Here was the person who would later rattle his
ideological sobres in the face of historicism, and what he
callea "the modern movement" in architecture, at social
injustice, stupidity ignorance, vandalism and mediocrity,
Only when some future historian of Colombian architecture
makes an objetive evaluation of Salmona 's work, shall we
know whether his work has survived the test of the passing
years and kept its identity.
This author is a confessed sceptic of contemporary
architecture, in this case playing a role similar to that of an
atheist at a Vadean Council, who believes that late news
are not necessarily history and therefore today it is quite
impossible to know which "new" works will survive in years
to come.
Latín American cities are vast oceans of architectural
mediocrity, of aggressive ugliness and wounding environmental
poverty. Only with the patience of an archeologist and the
passion of a collector can some scarce and unexpected recent
buildings be found. History will show us a handful of
architectural musketeers, including Salmona, idealistically and
skilully wielding their swords in the midst of capitalist
commercalism or impoverishing socialism. Will they be heralds
or pioneers of a new, genuine Latin American era, or will they
be the last vestiges of a curious species in danger of extinction?
This analysis fortunately does not have to answer questions
which belong only to the future.
19
SALMONA
 I • t t L I O T E C i

ROGELIO SALMONA
LAS ETAPAS FORMATIVAS

Niño mío si fuésemos a América la que he soñado siempre

En un barco hendiendo el mar de las Antillas
Y acompañados por una nube de peces voladores cuyas alas
natatorias palpitan de luz
Seguiremos el río Amazonas buscando su hada de isla en isla
Entraremos en los vastos pantanos donde están las selvas
Saluda a los boas constrictores y entremos en sus guaridas
Oye la oca oua-oua los monos aullan los pájaros campana
El dios de éstas inmensidades los Andes las pampas
Millares de grandes llamas rubias que se persiguen
Los cóndores surgiendo sobre las nieves de las cordilleras

GUILLAUME APOLLINAIRE
( " P R E S S E N T I M E N T D A M É R I Q U E " ) 1917

R o g e l i o S a l m o n a M o r d o l s nació e n París, F r a n c i a , e n l o q u e c a l i f i c a y s i n g u l a r i z a las p r i m e r a s etapas de s u a c t i v i d a d

l a s e g u n d a m i t a d d e l a década d e l o s 2 0 . P e r t e n e c e , p o r c r o n o -
logía, a l a generación d e a r q u i t e c t o s q u e h o y s e h a l l a e n t r e l o s
7 2 y 7 8 años, a p r o x i m a d a m e n t e . E s t o p e r m i t e s i t u a r s u p r i m e -
r a j u v e n t u d d e m o d o coetáneo c o n l a época d e m a y o r y más
rápida difusión d e l a a r q u i t e c t u r a a p o d a d a " i n t e r n a c i o n a l " o
" r a c i o n a l i s t a " e n l o s países l a t i n o a m e r i c a n o s e n g e n e r a l , y e n
C o l o m b i a e n p a r t i c u l a r es d e c i r , l a s décadas d e l o s 4 0 y 5 0 . E s
p r e c i s a m e n t e e l c h o q u e ideológico d e l j o v e n S a l m o n a c o n l a
a r q u i t e c t u r a a s o c i a d a a l a f i g u r a demiúrgica d e L e C o r b u s i e r ,
profesional.
E l o r i g e n f a m i l i a r de S a l m o n a encuadra n o t a b l e m e n -
t e b i e n d e n t r o d e l e s q u e m a histórico d e l a p r i m e r a p o s t - g u e -
rra, c u a n d o se p r o d u c e n grandes corrientes i n m i g r a t o r i a s
d e s d e t o d o s l o s países l a t i n o s d e E u r o p a ( F r a n c i a , España,
P o r t u g a l , I t a l i a ) h a c i a C e n t r o y S u r América. L o s p a d r e s d e
S a l m o n a t u v i e r o n u n o r i g e n r e g i o n a l d o b l e , m i t a d español,
m i t a d francés, c o m o e s m u y u s u a l e n l o s n a t i v o s d e l s u r d e
u n o y o t r o país.

21
R O G E L I O S A I \ UIN \
 M u y niño aún, S a l m o n a vendría c o n sus p a d r e s a l N u e v o
M u n d o . S u p a d r e e r a típico h o m b r e d e l Mediterráneo, y asoció
s i e m p r e s u M a r d e o r i g e n C a r i b e , d e s u e r t e q u e abordó l o q u e
sería s u n u e v a p a t r i a p o r las riberas c o l o m b i a n a s . Y a o t r o s m i e m -
b r o s d e l a f a m i l i a l e habían a n u n c i a d o e s e n u e v o m u n d o y e s a
n u e v a e x i s t e n c i a para europeos fatigados de su a n t i g u o y m a l -
t r e c h o rincón geográfico. A l i g u a l q u e l o s c o l o n i z a d o r e s e s p a -
ñoles, e l p a d r e d e S a l m o n a s u p o q u e e l c e n t r o d e l a v i d a y l a
c u l t u r a , e l m a r c o físico p a r a l a educación d e s u s h i j o s y e l l o g r o
d e c i e r t o n i v e l e x i s t e n c i a l d e lá f a m i l i a n o e s t a b a n e n B a r r a n -
q u i l l a , b a j o e l trópico e x t r e m o , s i n o e n e l c e n t r o d e g r a v e d a d d e
la antigua p r o v i n c i a de N u e v a Granada, en la altiplanicie andi-
n a d e Bogotá.
L a f a m i l i a de R o g e l i o S a l m o n a llega a C o l o m b i a a f i -
n a l e s d e 1 9 3 1 c u a n d o s e h a p r o d u c i d o l a caída d e l a h e g e m o -
nía c o n s e r v a d o r a e n C o l o m b i a y e l a c c e s o a l a P r e s i d e n c i a d e
E n r i q u e O l a y a H e r r e r a , y s e t r a s l a d a a Bogotá e n t r e 1 9 3 3 y
3 4 . L a p r i m e r a m e m o r i a e s c o l a r d e S a l m o n a es también a r q u i -
tectónica, p u e s e v o c a u n "jardín i n f a n t i l " o " k i n d e r " ( e n l a t e r -
minología b o g o t a n a ) i n s t a l a d o e n u n a típica construcción d e
comienzos del siglo X X en el centro de la ciudad, configurada
en u n lote estrecho y de i n t e r m i n a b l e profundidad, y organiza-
d a e s p a c i a l m e n t e e n u n a sucesión d e pequeños p a t i o s y o s c u -
ras h a b i t a c i o n e s , c o m o era u s u a l e n las e d i f i c a c i o n e s " p a r a
n e g o c i o " e n l a época. I n g r e s a l u e g o a l L i c e o d e L a S a l l e ( H n o s .
C r i s t i a n o s ) . E n e s e m o m e n t o ( 1 9 3 5 ) prácticamente t o d o s l o s '
c o l e g i o s b o g o t a n o s d e enseñanza s e c u n d a r i a e r a n d e p r o p i e -
d a d d e r e l i g i o s o s católicos o c o n t r o l a d o s p o r e l l o s , c o m o s e -
c u e l a d e l a e n t r e g a d e l a educación pública y p r i v a d a a l o s
m i s m o s p o r parte de los sucesivos g o b i e r n o s conservadores e n
C o l o m b i a a l o l a r g o d e l a s p r i m e r a s décadas d e l s i g l o X X . L a
ingénita i n c o n f o r m i d a d ( y t o t a l i r r e l i g i o s i d a d c o n r e s p e c t o a
c u a l q u i e r c r e d o q u e f u e s e ) d e S a l m o n a l o enfrentó p r o n t a m e n -
t e c o n s u s p r e s u n t o s e d u c a d o r e s y s u p a d r e halló e n t o n c e s e l
recién f u n d a d o L i c e o Francés d e Bogotá, q u e sería u n a d e l a s
t r e s i n s t i t u c i o n e s e d u c a t i v a s e n Bogotá d e carácter no confe-
sional. E l L i c e o Francés, f u n d a d o e n 1 9 3 6 , acogió l o s h i j o s d e
t o d o s a q u e l l o s a q u i e n e s e l r e n c o r político d e l a d e r e c h a r e l i g i o -
sa h i s p a n o - c o l o m b i a n a les cerraba las puertas d e sus c o l e g i o s :
Españoles r e p u b l i c a n o s e x i l a d o s d e s u p a t r i a p o r l a g u e r r a c i v i l
d e 1 9 3 6 - 9 ; judíos d e t o d a s l a s n a c i o n a l i d a d e s e u r o p e a s e x p u l -
s a d o s p o r l a m a r e a n a z i - f a s c i s t a o l a depresión económica;
p r o t e s t a n t e s d e t e s t a d o s p o r l a o r t o d o x i a católica. E l p r o p i o
S a l m o n a asigna una extraordinaria importancia personal y pro-
f e s i o n a l a s u p a s o p o r e l L i c e o Francés. P a r a él, s u m e d i o
familiar fue a m b i g u o e n l o atinente a una cultura general, pero
e l L i c e o Francés f u e c l a r o y d e c i s i v o . S u s p r o f e s o r e s e u r o -
p e o s , y e n p a r t i c u l a r a q u e l l o s q u e enseñaban filosofía y l i t e r a -
t u r a m a r c a r o n p r o f u n d a m e n t e s u espíritu, n o c o n l a enseñanza
de u n a o r t o d o x i a e n particular, sino m e d i a n t e u n a apertura d e
puertas conceptuales a l v a s t o m u n d o d e las ideas, d e los v a l o -
r e s , d e l a percepción.¡El e n t u s i a s m o p o r e l p e n s a r , p o r l a l e c t u -
ra, p o r e l c o n s c i e n t e d e b a t e i n t e r i o r se l o d e b e S a l m o n a a ese
puñado d e f r a n c e s e s y c o l o m b i a n o s q u e s e a p a r t a r o n d e l o s
rígidos p a t r o n e s e d u c a t i v o s d e l a órbita católica i m p e r a n t e e n
el m e d i o bogotano.
E s posible que los padres de S a l m o n a v i e r a n c o n bene-
plácito e s e m a n t e n i m i e n t o d e l ámbito y l a l e n g u a f r a n c e s a e n
s u s h i j o s , e n l o q u e e r a , d e h e c h o , u n a i s l a académica d e E u r o -
p a e n C o l o m b i a . E l L i c e o Francés sobrevivió a l a d e r r o t a d e
F r a n c i a e n 1 9 4 0 y a l o s l a r g o s años d e invasión a l e m a n a a l país
p a t r o c i n a d o r , y c o n e l l o s e fraguó l a e t a p a f u n d a m e n t a l d e l a
formación d e R o g e l i o S a l m o n a . E l r i g o r c a r t e s i a n o , e l d i s c u r s o
d e l método, l o s clásicos y l o s p o e t a s , l a h i s t o r i a e x a l t a n t e d e
F r a n c i a s e a c u m u l a r o n e n él j u n t o a l o s r i t o s f a m i l i a r e s q u e
i n c l u y e r o n profundos factores f o r m a t i v o s . " E l fuerte de m i pa-
d r e , d i c e S a l m o n a , n o e r a l a c u l t u r a s i n o l a civilización. Así
podía a s o c i a r l a S a b a n a d e Bogotá a s u m u n d o Mediterráneo.
D e él aprendí a c a p t a r y a p r e c i a r l a s c o s a s físicas. E n m i c a s a
f a m i l i a r se enseñaba e l r e s p e t o p o r l o s o b j e t o s . L a s f o r m a s d e
éstos tenían u n s i g n i f i c a d o y u n v a l o r , p o r h u m i l d e s q u e f u e r a n .
Había u n a jerarquía d e i m p o r t a n c i a s d e l o c o t i d i a n o " .
lo e n 1936, acogió l o s h i j o s d e
i político t i c l a d e r e c h a r e l i g i o -
l>a l a s p u e r t a s d e s u s c o l e g i o s :
d e s u p a t r i a p o r La g u e r r a c i v i l
icionalidades europeas expul-
.1 o l a depresión e c o n ó m i c a ;
i i l o d o x i a católica. I I p r o p i o
i. p o r t a n i ¡a p e r s o n a l \ p r o
. i l u í , i P u r a él .11 m e d i o
lili inuil i llllimi p u e i a l , pero
',u p i o l i . u n " , e u r o
c i'iiNt'lliiluiii I I I O N O I I I I y lilcra-
n i'ini ii m i n ..Dan/a
I • u n i ipi i l i n a d e
I I I H I m I|(l III i . i i .1. I.i', vnlo-
| | I |" n I I p u l 1,1 l l T l l l

l" l . , '. i l n i o i i i i a e s e
i ipillllllllll d e los B a r r i o " T e u s a q u i l l o " e n Bogotá, e n 1 9 2 8 - 2 9 .
1
i ' i Impélanle e n ( F o t o t o m a d a de " I n d e x C o l o m b i a " . 1 9 2 9 )

Casas en " T e u s a q u i l l o " en 1935 - 37.

I il . i i i ' i i n . m i licué
Arquitectos: Casanovas y M a n n h e i m
i i i n u i i n liniii esn e n
lii i i l i d m u i i l . l i u r o -
i I n i l i i mía d e
. 1 ' n i , m u u l país
i , imiil un. nial d e la
| | i H U I i I ill'.i IIISO

.ill.iule d e
' |I lllii i iiiillinics i|iie
I I l i u Hi d i m i pa
IIIH I n i l \ l l l / i h i o n Así
i i M i ilili n a n e o
i - II ii .i I n m i i a s a
1
i . i i li H m a s d e
i i i i i i i l i l i i | i n lucían.

23
ROGELIO SALMONA
 L o s p a d r e s d e S a l m o n a s e a u n a r o n a l L i c e o Francés
p a r a h a c e r d e él u n b u e n l e c t o r . S a l m o n a recorrió e l r e p e r t o r i o
u s u a l d e niño y a d o l e s c e n t e francés, i n c l u y e n d o a J u l i o V e r n e
( s u lógico f a v o r i t o ) y c u a n t o p u d o d i g e r i r d e l o s clásicos f r a n -
ceses, e n m a s i v a s dosis d e C o m e i l l e , R a c i n e , L a F o n t a i n e ,
M o l i e r e . P e r o a e l l o s sumó l a o t r a l i t e r a t u r a l a t i n a , e n " E l Q u i -
j o t e " , s o b r e e l c u a l volvería u n a y o t r a v e z a l o l a r g o d e l o s
años, así c o m o e l R o m a n c e r o español, Calderón d e l a B a r c a ,
L o p e de Vega, y aunque n o recuerda haber terminado " L a
D i v i n a C o m e d i a " a l m e n o s s e enfrentó a l D a n t e e n i g u a l d a d
d e c o n d i c i o n e s . L o e s e n c i a l f u e l a Adquisición d e l v i c i o m a r a -
v i l l o s o de la lectura.
C o n l o s pensadores, Descartes, Pascal, Rousseau,
M o n t a i g n e , S a l m o n a tomó u n a a c t i t u d g r a d u a l m e n t e más y más
polémica, a c e n t u a n d o e l a c c e s o d u r a m e n t e d i s c u t i d o y n o u n a
a c t i t u d n e u t r a l respecto d e las ideas d e cada u n o , pero a d m i -
t i e n d o , e n e l f o n d o , l a aparición d e u n a y o t r a f a c e t a s d e s u
p r o p i a ideología b a j o ese fructífero c o n t a c t o , n u t r i e n d o i n c o n -
f o r m i d a d e s y d e s a c u e r d o s , e n b u s c a d e u n a explicación d e sí
m i s m o . Así s e explicaría l o o c u r r i d o a l a u t o r d e éstas líneas,
m u c h a s décadas l u e g o , a l r e q u e r i r u n a c i t a p r o f e s i o n a l c o n
Salmona. " N o puedo, dijo. Estoy ocupado leyendo. Estoy le-
y e n d o a M o n t a i g n e " . E n e l m e d i o p r o f e s i o n a l c o l o m b i a n o esa
aclaración e r a t a n r a r a c o m o a s o m b r o s a . También a M o n t a i g -
ne ha v u e l t o S a l m o n a u n a y otra vez, en u n a incesante renova-
ción i n t e l e c t u a l . . .
R e s u l t a paradójico q u e l a colombianización d e l niño
n a c i d o e n París q u e e s R o g e l i o S a l m o n a h a y a o c u r r i d o a l a
sombra cultural de Francia. U n a inteligente y sensitiva adop-
ción d e l m e d i o b o g o t a n o marcó l a época e s c o l a r d e S a l m o n a .
S u identificación c o n e l m e d i o c o l o m b i a n o ocurrió c i r c u n s t a n -
c i a l m e n t e s i n u n a e t a p a i n f a n t i l p r e v i a e n E u r o p a . Así l a niñez
d e S a l m o n a es prácticamente t o d a c o l o m b i a n a . E n e l l a a p a r e -
ce u n a f e r v i e n t e exploración d e l e s p a c i o , c o m o i d e a d e l m u n d o
físico e n t o m o s u y o . S u s p a d r e s h a b i t a r o n e n u n a z o n a d e B o g o -
tá e n p l e n a formación e n l o s años 3 0 , l o s b a r r i o s d e T e u s a q u i -
llo, Sta. Teresita y P a l e r m o . Arquitectos, Ingenieros y maes-
t r o s c o n s t r u c t o r e s competían p a r a c o n s t r u i r allí l a n u e v a
arquitectura de sabroso eclecticismo o c r u d o m o d e r n i s m o pre-
d o m i n a n t e e n t o n c e s e n l a c i u d a d . S a l m o n a vivió s u i n f a n c i a
"saltando entre andamios, v i e n d o pegar ladrillo y cortar tablas".
Y o b s e r v a n d o también l a m e z c l a d e a r g a m a s a s , l a p o s t u r a d e
t e j a s y p o r s o b r e t o d o , l l e v a n d o e n s u visión l a i m a g e n c o n s t a n -
te d e la t e x t u r a , los colores, e l tacto del l a d r i l l o b o g o t a n o . F u e
e s a l a revelación fértil d e l a p i e l d e l e s p a c i o arquitectónico.
Salmona v i o surgir un trozo de ciudad e ntorno asu
existencia infantil y adolescente, e h i z o de ella s um a r c o de
v i d a . P e r o n o surgió e n él u n a t e m p r a n a vocación d e a r q u i t e c -
t o . " L a e s c o g e n c i a d e u n o f i c i o es l o más i m p o r t a n t e e n l a v i d a ,
dice B l a i s e Pascal. E l azar dispone de e l l o . . . " E l j o v e n S a l m o -
n a prefirió l a s b e l l a s A r t e s , quizá e n razón d e c i e r t a h a b i l i d a d
ingénita p a r a e l d i b u j o , y l a i n f l u e n c i a d e l o s c u r s o s d e l o q u e
h o y s e llamaría " m e d i o s d e expresión artística", d i c t a d o s e n e l
L i c e o Francés p o r P i e r e D a g u e t , u n b u e n p i n t o r marsellés, l l e -
g a d o a C o l o m b i a e n años a n t e r i o r e s . E l p a d r e d e S a l m o n a v i o
c o n preocupación l a s e s c a s a s p o s i b i l i d a d e s d e u n a r t i s t a e n e l
m e d i o c o l o m b i a n o d e l o s años 4 0 y pensó j u s t i f i c a d a m e n t e q u e
e n E u r o p a éste o f i c i o tendría m a y o r razón d e ser, y m e j o r a c o -
g i d a , d e m o d o q u e S a l m o n a ingresó e n 1 9 4 7 a l e s t u d i o d e l a
profesión " a d y a c e n t e " o más a p r o x i m a d a m e n t e v e c i n a d e l a s
Bellas A r t e s , en la Facultad de A r q u i t e c t u r a de la U n i v e r s i d a d
N a c i o n a l e n Bogotá. T o d o e l l o f u e e n c i e r t o m o d o , u n a s o l u -
ción i n t e r m e d i a a l a s a s p i r a c i o n e s d e S a l m o n a .
L a "clase" d e arquitecto que es S a l m o n a se e x p l i c a
a h o r a e n razón d e s u p a s o f u g a z p o r l a s a u l a s d e l a U n i v e r s i -
d a d N a c i o n a l , s i n c o m p l e t a r s u s d o s p r i m e r o s años d e e s t a d i o s
académicos.
D u r a n t e e l l o s t u v o a c c e s o a l o s c u r s o s d e Teoría d e l a
A r q u i t e c t u r a d i c t a d o s p o r L e o p o l d o R o t h e r . C o n éste l a c u l t u r a
europea t o m a b a a actuar c o m o u n factor f o r m a t i v o d e p r i m e r
o r d e n p a r a e l a h o r a j o v e n S a l m o n a . L a a d m i r a b l e dimensión d i -
dáctica d e l a s enseñanzas d e R o t h e r , s u g e n e r o s a a m p l i t u d c o n -
c e p t u a l y s u interés p o r r e l a c i o n a r l a ideología arquitectónica
c o n u n a dimensión más u n i v e r s a l d e l c o n o c i m i e n t o c o n f o r m a r o n
l a b a s e d e u n a p r i m e r a y p e r d u r a b l e admiración p r o f e s i o n a l p o r
parte de S a l m o n a : " L a s clases d e R o t h e r l o c a m b i a r o n t o d o
p a r a mí e n l a U n i v e r s i d a d , d i c e . F u e r o n u n a a p e r t u r a a l m u n d o
e x t e r i o r . L a a r q u i t e c t u r a adquiría así u n a m a y o r dimensión, e n
u n p r o c e s o i n i c i a t o r i o " . E n e l prólogo e s c r i t o e n 1 9 8 4 p o r S a l -
m o n a para el libro de H a n s R o t h e r sobre la obra de su padre
("Arquitecto L e o p o l d o Rother". F o n d o Editorial Escala. B o -
gotá), r a t i f i c a l o q u e p a r a él f u e u n a v i t a l e x p e r i e n c i a . " ' G r a c i a s
a l a enseñanza d e R o t h e r e n e s o s p r i m e r o s años q u e t a n t o
m a r c a n , p u d e a p r e c i a r q u e , a l i g u a l q u e e n l a música, e s e n l a
a r q u i t e c t u r a q u e s e e v i d e n c i a m e j o r l a emoción y e l espíritu.
E s t e h u m a n i s t a c o n g u s t o p o r e l d i b u j o y l a música, m a r c a d o
p o r t o d o l o q u e l a c u l t u r a e u r o p e a t i e n e d e más e s p i r i t u a l , n o s e
aproximaba a la arquitectura, entendida simplemente c o m o u n
o f i c i o , n i s i q u i e r a c o m o u n a vocación... s i n o c o m o u n o d e l o s
grandes temas del c o n o c i m i e n t o h u m a n o , c o m o u n o de los
m e d i o s p a r a p r o d u c i r l a civilización".
R o g e l i o S a l m o n a t i e n e , e n t o n c e s p o r así d e c i r l o , a s i e n t o d e p r i -
m e r a fila p a r a e s c u c h a r las p o n t i f i c a c i o n e s o l a s m i n u c i a s a n i v e l
f a m i l i a r , d e L e C o r b u s i e r , y éste, a s u v e z , e x t i e n d e s u c o r d i a l i -
dad, n o r m a l m e n t e escasa y avara, a los S a l m o n a . Se entiende
así cómo, a l e s t a l l a r l o s m o t i n e s d e l 9 d e A b r i l d e 1 9 4 8 , y s u r g i r
u n p a n o r a m a nacional de inseguridad, incertidumbre y v i o l e n c i a
política, e l p a d r e d e S a l m o n a e s t i m a q u e s u s h i j o s estarán m e j o r
e n F r a n c i a . E n ese m i s m o año, S a l m o n a a b a n d o n a l a F a c u l t a d
d e A r q u i t e c t u r a e n Bogotá y v i a j a a París, c o n u n a c a r t a d e s u
p a d r e p a r a L e C o r b u s i e r . I n g r e s a así a l r e c i n t o s a g r a d o d e l T a -
l l e r d e l G r a n M a e s t r o e n París, d o n d e habrá d e p e r m a n e c e r , c o n
v a r i a s i n t e r r u p c i o n e s , d u r a n t e d i e z años.
S a l m o n a participó e n l a época más fértil e i n t e r e s a n t e
d e l a o b r a c o r b u s i a n a , d e s d e e l " P l a n Bogotá" h a s t a e l p l a n
"Marseille-Veyre, pasando por los proyectos de Chandigarh
en la I n d i a y las Casas J a o u l y R o q e t R o b " .

E n 1 9 4 7 e l n o v e l e s t u d i a n t e participaría d e u n e v e n t o
c u m b r e e n l a U n i v e r s i d a d N a c i o n a l : L l e g a a Bogotá a l g r a n m a g o
d e l a a r q u i t e c t u r a contemporánea. L e C o r b u s i e r d e s c i e n d e d e l
avión e n e l a e r o p u e r t o d e T e c h o y o b s e r v a l a s p a n c a r t a s e n
francés c o n l a s c u a l e s l o s e s t u d i a n t e s d e a r q u i t e c t u r a l o s a l u d a n :
"! A b a s 1' Académie! ! V i v e 1 ' E s p r i t N o u v e a u ! " . Y a n o t a l u e g o ,
a n t e e l f e r v i e n t e e n t u s i a s m o d e l o s jóvenes c o l o m b i a n o s , cómo
es p o s i b l e q u e estén d e a c u e r d o c o n s u s i d e a s e n u n 1 0 0 % p e r o
n o e s p o s i b l e q u e estén d e a c u e r d o c o n e l l a s e n u n 3 0 0 % . E n
m e d i o d e e s a e u f o r i a académica, difícil d e c o m p r e n d e r h o y , s e
d e s c u b r e q u e sólo 3 e s t u d i a n t e s s a b e n francés ( P a b l o L a n z e t t a ,
F e r n a n d o Martínez y S a l m o n a ) y ésto l o s c o l o c a e n posición
L e C o r b u s i e r e n l a F a c u l t a d de A r q u i t e c t u r a d e la U n i v e r s i d a d
p r i v i l e g i a d a p a r a acompañar a l G r a n M a e s t r o I n t e r n a c i o n a l y N a c i o n a l . 1948. D e I z q a Der.: F. Puerta, L e Corbusier, L u i s F.
t r a d u c i r s u s i m p r e s i o n e s . E l p a d r e d e S a l m o n a es p r e s e n t a d o a González, R . S a l m o n a y C . C e l i s .
L e C o r b u s i e r y éste es i n v i t a d o a l g u n a s v e c e s a l a c a s a d e aquél.

25
R O G E L I O S A L M O N A

A s a d o c a m p e s t r e F r a n c i a 1953. D e i z q u i e r d a a derecha: L e C o r b u s i e r
( c o n g u i t a r r a ) , R . S a l m o n a , J.Xénakis, N . N . , J.Clémont ( u r u g u a y o ) .
E n 1953, c o m o parte del proceso iniciatorio a la s o m b r a
c o r b u s i a n a , y a p r o v e c h a n d o u n o s días d e v a c a c i o n e s o t o r g a d o s
a regañadientes p o r e l G r a n M a e s t r o emprendió e l " V i a j e U t i l " .
2 0 días a u t o r i z a d o s se t o m a r o n más d e 5 m e s e s , y e l r e c o r r i d o
r e s u l t a n t e f u e e x a c t a m e n t e c o n t r a r i o a las r e c o m e n d a c i o n e s
formuladas desde 1924 por L e Corbusier. Las inconformidades
de S a l m o n a , p r o d u c t o de u n a incapacidad total para aceptar el
m u n d o e x t e r i o r a él s i n p r e v i o y f e r o z c u e s t i o n a m i e n t o , l o l l e v a -
r o n por unas rutas ignoradas por L e Corbusier: D e l sur de F r a n -
c i a ; p o b l a d o d e a r q u i t e c t u r a s románicas q u e l e p a r e c i e r o n
f a s c i n a n t e s , pasó a España ( n o h a y u n a s o l a mención d e España
e n los escritos de L e C o r b u s i e r ) .
A t r a p a d o durante u n m e s , por falta de dinero, en G r a -
n a d a , vivió l a e x a l t a n t e revelación d e l a a r q u i t e c t u r a islámica,
e n l a A l h a m b r a , E l G e n e r a l i f e ( " G e n i l - a r i f ' , jardín d e l a r q u i t e c -
t o ) y e l b a r r i o d e l Albaicín. Allí e s t a b a n e l m i s t e r i o y l a m a g i a
u r d i d o s c o n h u m i l d e l a d r i l l o e n auténticos b o r d a d o s a r t e s a n a -
les q u e t u v i e r o n u n i n f l u j o hipnótico s o b r e S a l m o n a . D e l s u r d e
España e r a fácil l l e g a r a l n o r t e d e África, y allí descubriría
S a l m o n a e l d r a m a v i s u a l y e l v i r t u o s i s m o técnico d e l a más
e s e n c i a l a r q u i t e c t u r a d e l a d r i l l o , v e c i n a a l S a h a r a , así c o m o e l
e x t r a o r d i n a r i o c o n t e n i d o r a c i o n a l y lírico d e l a s m e z q u i t a s y e l
e s p a c i o u r b a n o d e l a s c i u d a d e s a r g e l i n a s , marroquíes y t u n e c i -
n a s . D e s d e l u e g o , p r e v i a m e n t e había c u m p l i d o c o n d e s c u b r i r
p o r sí m i s m o e l b a r r o c o i t a l i a n o y e l e s p l e n d o r a p a g a d o d e G r e -
c i a clásica, s i g u i e n d o l a s r u t a s p r e s c r i t a s p o r L e C o r b u s i e r , p e r o
sus c o n s t a t a c i o n e s allí, a u n q u e i m p o r t a n t e s e i m p r e s c i n d i b l e s ,
n o tendrían l a p r o f u n d i d a d e m o c i o n a l n i e l interés i n t e l e c t u a l
a p a s i o n a d o q u e l a s o t r a s e x p e r i e n c i a s p o s t e r i o r e s l e habían
d e p a r a d o . L a razón e r a d e f o n d o : S a l m o n a p e n s a b a p e r m a -
n e n t e m e n t e e n términos d e l a s p o s i b i l i d a d e s d e incorporación
de esos d e s c u b r i m i e n t o s personales a u n a e v e n t u a l labor de
arquitecto, n o en E u r o p a , sino en el n u e v o m u n d o l a t i n o a m e r i -
c a n o e s c o g i d o o t r o r a p o r sus padres.
 El taller de L e Corbusier en 1951, en u n
costado de u n antiguo claustro del B a -
r r i o L a t i n o d e París. 4 0 años más t a r d e ,
R o g e l i o S a l m o n a identificó, e n l a f o t o ,
v a r i o s d e sus compañeros d e t r a b a j o : E n
l a f i l a de l a i z q u i e r d a , d e l p r i m e r p l a n o h a c i a
el fondo, una arquitecta sueca Birgit N . ;
Germán S a m p e r ( C o l o m b i a n o ) ; F G a r d i e n
(francés d e b o i n a ) ; K i m P o o ( c o r e a n o ) .
A l f o n d o d e l salón se a g r u p a n S a l m o n a ,
R . A u j a m e (francés), N a d i r A l f o n s o ( p o r -
tugués); G . C a n d i l i s (francés), S . W o o d s
(inglés) y A . M a i s s o n i e r (francés), e n t r e
otros. A l lado derecho, del p r i m e r plano
o
h a c i a e l f o n o d , e n 2 . término R . Andréini
(francés), l u e g o V i r k o T a p p i o l a ( f i n l a n -
dés), O . K u j a w s k i ( p o l a c o ) , u n a r q u i t e c t o
iraní n o i d e n t i f i c a d o ; J. Xénakis ( g r i e g o )
y ( p o s i b l e m e n t e ) J. S o l t a n (húngaro). E n
e l g r u p o d e l f o n d o S a l m o n a señala t a m -
bién a W . W u r s t e r ( n o r t e a m e r i c a n o ) y J.
Serralta (uruguayo).

( F o t o t o m a d a d e l l i b r o "L'unité
d'habitatión d e M a r s e i l l e " . 1 . 9 5 0 )

Le Corbusier 's studio, 1951, in an

ancient cloister of the Latin Quarter in
Paris.

27
R O G E L I O S A L M O N A
 DIBUJOS D EROGELIO
E n t r e 1 9 4 8 y 5 3 L e C o r b u s i e r logró a p a r t a r a s u s d o s
discípulos c o l o m b i a n o s d e l a fotografía c o m o m e d i o d e p e r -
cepción y observación d e l a a r q u i t e c t u r a . U n o d e e l l o s , G e r -
mán S a m p e r , continuó s i e n d o f i e l a s u m a e s t r o - c o m o l o h a
s i d o e n e l c a m p o d e l a ideología arquitectónica, e n l o t o c a n t e a l
dibujo tomado c o m o "notas de viaje". Salmona, e n cambio,
asumió r e s p e c t o d e l d i b u j o l a s m i s m a s herejías e v o l u t i v a s s e -
29
R ( K ; I .1 1 ( 1 S \ ] M ( l \
SALMONA
Venecial951.
ñalables a propósito d e s u t r a b a j o c o m o c o l a b o r a d o r d e L e
C o r b u s i e r . S i L e C o r b u s i e r o r d e n a b a d e j a r l a cámaras e n P a -
rís, S a l m o n a tomaría f o t o s . E s t a s , prácticamente t o d a s p e r d i -
d a s a c t u a l m e n t e , f u e r o n o t r a rebeldía c o n t r a l o s t a j a n t e s
preceptos corbusianos.
E s r a r o h a l l a r u n g r a n diseñador arquitectónico q u e n o
s e a también u n e x c e p c i o n a l o b s e r v a d o r , d o t a d o a v e c e s d e
\
C a p i l l a de l o s P a z z i .
(Branelleschi). Florencia. 1951

s o b r e s a l i e n t e s e n s i b i l i d a d v i s u a l , y e n S a l m o n a se c o n j u g a n a f o r -
t u n a d a m e n t e éstos r a s g o s . E s t o p e r m i t e s u p o n e r q u e , d e n o
m e d i a r la caprichosa actitud corbusiana al respecto, S a l m o n a
sería h o y u n fotógrafo d e a r q u i t e c t u r a c o n u n a g u d o s e n t i d o
analítico, a u n q u e n o e m p l e a r a p r o f e s i o n a l m e n t e e s a c a p a c i -
d a d . S o n muchísimos más e s c a s o s e n e l m e d i o l a t i n o a m e r i c a n o
l o s b u e n o s fotógrafos d e a r q u i t e c t u r a q u e l o s d i b u j a n t e s hábiles
e n o b n u b i l a r a l espectador c o n l a s u t i l e z a de sus trazos.
D e s a f o r t u n a d a m e n t e , sólo se c o n s e r v a u n a mínima p a r -
te del a r c h i v o personal de dibujos "de v i a j e " de S a l m o n a . A d e -
más, S a l m o n a careció d e u n a i m p l a c a b l e c o n s t a n c i a p a r a
dibujarlo todo, en cuanto lugar de E u r o p a lo llevara el azar de
l o s v i a j e s r e a l i z a d o s . U n a p e r m a n e n t e polémica c o n l o s s i g n i f i -
c a d o s y l a s v a l o r a c i o n e s d e c u a n t o veía llevó a S a l m o n a a d i -
bujar solamente en ciertas ocasiones, esquemas m u y sucintos
y altamente selectivos de lugares y formas construidas. L o s
dibujos resultantes fueron notablemente decantados, refinando
ROGELIO
Chioggia (laguna veneciana). 1951
a l máximo l o s t r a z o s , r e d u c i e n d o a l mínimo l a taquigrafía v i s u a l
capaz de engendrar o evocar una i m a g e n dada.
Las notas visuales de S a l m o n a c o m o corresponde a
s u t e m p e r a m e n t o d e j u v e n t u d (época e n l a c u a l f u e r o n h e c h o s
l o s d i b u j o s i l u s t r a d o s e n las páginas s i g u i e n t e s ) s o n rápidas ( p o r
n o decir apresuradas), nerviosas, impacientes, sin correccio-
n e s n i p a s o s atrás. E n m o d o a l g u n o f u e r o n h e c h a s p e n s a n d o
e n s u e v e n t u a l m u e s t r a o publicación s i n o c o m o u n kárdex i n -
t e l e c t u a l p a r a p o s i b l e u s o r e f e r e n c i a l f u t u r o . S o n , además, u n
registro de e m o c i o n e s , d e debates intelectuales c o n l o que se
v e o se percibe, y el t e s t i m o n i o de u n a v o l u n t a d e n l u c h a c o n l o
que los sentidos transmiten. L o s dibujos de j u v e n t u d de S a l m o -
na no son "bellos" e n u n sentido placentero y convencional.
P o r el contrario, resultan a veces agresivos, confusos y hasta
crípticos. Q u e e s o s s e a n también a l g u n o s d e l o s m a t i c e s o b -
s e r v a b l e s e n b u e n a p a r t e d e l a a r q u i t e c t u r a d e S a l m o n a , así
c o m o e n s u p r o p i o t e m p e r a m e n t o , e s a p e n a s lógico.
31
SALMONA
 C u a n d o S a l m o n a e m p r e n d e e l " v i a j e útil" a través d e
c i e r t a s r e g i o n e s d e E u r o p a , según l o p r e c o n i z a d o p o r L e C o r -
b u s i e r , l o h a c e i n i c i a l m e n t e e n compañía d e P a b l o S o l a n o y
Germán S a m p e r . ( L u e g o emprenderá o t r a s j o r n a d a s e n s o l i -
t a r i o ) . E s e v i a j e será u n a enseñanza p a r a S a m p e r , y u n a c o n -
frontación p a r a S a l m o n a . S a m p e r dibujará l o q u e vé; S a l m o n a ,
lo que siente.
E n f i n d e c u e n t a s S a l m o n a había c o m e n z a d o o r i g i -
n a l m e n t e , e l e s t u d i o de las B e l l a s A r t e s , de m o d o que, al m e n o s
c o m o d i b u j a n t e podía r e i v i n d i c a r u n a b a s e f o r m a t i v a o v o c a -
c i o n a l . A e l l o s e superponían a h o r a l o s a s p e c t o s técnicos p r o -
p i o s d e l diseñador n a t o : Tómese s u d i b u j o d e l a s i l u e t a d e
V e n e c i a y compárese c o n e l análisis esquemático d e l i n t e r i o r
de la C a p i l l a P a z z i e n F l o r e n c i a . E l p r i m e r o es u n boceto d e
pintor; el segundo, u n a n o t a de arquitecto.
E l s e n t i d o d e l "título" o e l " s l o g a n " d e L e C o r b u s i e r l o
llevó a l l a m a r a s u a r c h i v o d e n o t a s p e r s o n a l e s " L o s C u a d e r -
n o s d e l a Búsqueda P a c i e n t e " . S a l m o n a podría l l a m a r l o s s u -
y o s " L a s N o t a s d e l a Búsqueda I m p a c i e n t e " . S a l m o n a d e j a , a
m a n e r a d e indicación d e i m a g e n e n sus d i b u j o s a p e n a s l a línea
más e s t r i c t a m e n t e n e c e s a r i a , e l p l a n o a p e n a s s u g e r i d o , e l c o n -
t o m o m e r a m e n t e e v o c a d o , p a r a q u e sea e l o b s e r v a d o r q u i e n
p r o v e a l o restante, l o i n t u i d o , l o invisible pero presente. S a l m o -
n a r e s t r i n g e s u notación a l o q u e p a r a él e s v i t a l , asignándole a l
lugar o l a f o r m a p r o p i o y personal s i s t e m a de v a l o r e s y s i g n i f i -
c a d o s , c o n t r a p u e s t o s , l a s más d e l a s v e c e s , a l a s jerarquías
académicas a c e p t a d a s y c o n s a g r a d a s .
E l a r t e m e d i e v a l ( p i n t o r a , iconografía, e s c u l t u r a , m o s a i -
c o s , e t c . ) f u e u n a p r i m e r a fascinación v i s u a l p a r a S a l m o n a . D e
ahí s u interés p o r e l e s p a c i o i n t e r i o r d e l o s t e m p l o s pre-románi-
c o s d e l n o r t e y c e n t r o d e España y Cataluña. L u e g o h a y u n
v i r a j e c o n s i d e r a b l e h a c i a e l espectáculo d e l p a i s a j e u r b a n o : L a s
siluetas ricamente estructuradas de Barcelona, las ciudades
' marroquíes y t u n e c i n a s , l a s c i u d a d e s m e d i e v a l e s i t a l i a n a s e n es-
p e c i a l ( V e n e c i a , P e r u g i a , Asís,Arezzo, S i e n a . . . ) c o n s t i t u y e r o n
p a r a S a l o m a u n a e x p e r i e n c i a d e s t i n a d a a acompañarlo d u r a n t e
e l r e s t o d e s u e x i s t e n c i a . E s a s i m p r e s i o n e s d i b u j a d a s cobrarán,
a l p a s o d e l a s décadas, i n u s i t a d a i m p o r t a n c i a p r e m o n i t o r i a , y es-
tarán p r e s e n t e s , e n c i e r t o m o d o s u t i l e i n d i r e c t a m e n t e , e n s u s
a c t i t u d e s d e diseñador. I g u a l consideración se podría h a c e r r e s -
p e c t o d e l o s e s p a c i o s c l a u s t r a l e s , c u y o interés p a r a L e C o r b u -
s i e r e r a m a r g i n a l . Quizá p o r oposición, l a i d e a d e l c l a u s t r o
obsesionó a S a l m o n a , e n g e n d r a n d o e n él u n a d e l a s " c o n s t a n -
tes" de su obra futura.
U n tema vuelve una y otra vez en los dibujos de con-
texto urbano de Salmona: Torres y campanarios medievales y
d e l R e n a c i m i e n t o , y m i n a r e t e s islámicos. P a r a S a l m o n a e l i n t e -
r r o g a n t e f u n d a m e n t a l e n éste c a s o e s l a implantación y e l p a -
p e l ( q u e desempeñan éstos c o m p o n e n t e s v e r t i c a l e s e n l a
e s t r u c t u r a u r b a n a . Cuál e s e l s i g n i f i c a d o y s i m b o l i s m o d e T o -
r r e s y m i n a r e t e s c o n r e s p e c t o a l p a i s a j e c i r c u n d a n t e ? E n qué
e s t r i b a e l a t r a c t i v o hipnótico d e l a f o r m a v e r t i c a l ? L o s d i b u j o s
d e j u v e n t u d d e S a l m o n a s o n m e n o s u n a r e s p u e s t a a éstas c u e s -
tiones que u n a t o m a vital d e conciencia de "puntos d e m a g i a " ,
d e e n c u e n t r o s líricos c o n l a s p o t e n c i a s o c u l t a s d e l a s f o r m a s .
 ROGELIO SALMONA S DRAWINGS
Between 1948 and 1953, Le Corbusier succeeded in
distancing Salmona from photography as a means of
perception and observation, and he rebelled against the
drawings advocated by him.
In Salmona, an exceptional capacity for observation
and outstanding sensitivity are a happy combination.
Unfortunately, only a minute parí of his personal, highly
selective collection of drawings of places and constructed
forms survives.
In his youth, Salmona 's visual notes were quickly,
nervously and impatiently made, and form a kind ofintellectual
kardex of mental debates. They are not "beautiful" in a
conventional sense, but sometimes aggressive confused and
even cryptic, reflecting his temperament: he would draw what
hefelt rather than what he saw.
33
ROGELIO SALMONA
Salmona 's original vocation han been in the fine arts,
and on this background he now superimposed the technical
capacity of an innate designen He used Unes sparingly,
assigning his own unconventional valúes and meanings to
the forms, and leaving the observer to perceive the
intuitively, invisibly present.
Medioeval art held visual fascination for Salmona,
and the rich outlines of medieval Spanish, Moroccan,
Tunisian and Italian cides would remain with him for the
rest of his Ufe: he found their cloistered spaces obsessive,
and these became a .recurring feature of his work, as did
the hypnotic vertical forms of medioeval and Renaissanee
towers and belfries, and Moslem minareis. The drawings
of Salmona 's youth show a vital lyrical perception of the
oceult power of forms.
 E l encuentro de S a l m o n a c o n la arquitectu-
ra naval ocurre e n 1951 e n Chioggia, u n ,
pueblo de artesanos y pescadores e n l a

/ l a g u n a véneta. N o es s o r p r e n d e n t e q u e las
formas y colores de las embarcaciones y
a p a r e j o s d e l a región fascinarán a S a l m o -
n a : S u intuición l o l l e v o a p e n s a r q u e allí
había u n c a s o d e diseño p r o f u n d a m e n t e
f u n d a m e n t a d o y d e altísimo r e f i n a m i e n t o
botín? l'*rVu* # i , " *fi " estético, m u c h o más c o m p l e j o q u e la c o n s -
trucción t e r r e s t r e . B a j o e l título " V e l a s d e
C h i o g g i a " S a l m o n a anota: " C o l o r de tierra
para u n pescador. Izar la vela. L a necesidad
de proteger l a tela del agua h a p r o d u c i d o
g r a n d i v e r s i d a d d e d i b u j o s geométricos, a
v e c e s c o n algún símbolo ( c o m o G a r i b a l d i
y otros), otros abstractos. N a c e u n a tradi-
ción y se c r e a e l a r t e . A r t e n a c i d o d e u n a
necesidad!". P o r oscuras razones, S a l m o -
n a n o continuó e s c r i b i e n d o a n o t a c i o n e s
similares e n sus cuadernos de dibujos de
v i a j e , y c o n l a excepción d e a l g u n o s d i b u -
j o s d e V e n e c i a , n o insistió e n e l t e m a d e l a
arquitectura naval, l o que resulta ciertamen-
te l a m e n t a b l e .
 Salmona 's encounter with naval
architecture occurred in 1951 in
Chioggia, a village of artesans and
fishermen on the venetian lagoon. It is
not surprising that theforms and colours
of the boats and rigging of the región
fascinated Salmona. His intuition made
him aware that here was a veryprofound
design of great aesthetuc refinement,
much more complex than the local
construction on land. Under the title of
"Sails of Chioggia", Salmona notes:
"Earth colour for a fisherman hoisting
the sail. The need to protect the material
from the water has given rise to a great
diversity of geometric designs, at times
with a symbol (such as Garibaldi an
others), others abstract. A tradition is
born an art is created. An art born of a
necessity !". For reasons which remain
obscure, Salmona did not continué to
write this sort of notes in the sketch-
books he carried with him when he
travelled and, with the exception of
some drawings of Venice, did not follow
up the theme of naval architecture.

R O G E L I O S A L M O N A
ROGELIO SALMONA
Siena. 1951. Arriba: Plaza del C a m p o vista
d e s d e e l P a l a c i o d e l Podestá
A b a j o : C a l l e s d e la v e c i n d a d d e l a P l a z a d e l
C a m p o . E l e s p a c i o público e n S i e n a resultó
d e u n e x t r a o r d i n a r i o interés p a r a S a l m o n a ,
i n f l u e n c i a n d o sus p r o y e c t o s e n l o s años 6 0 .

Sienna 1951. Above: Piazza del campo,

as seen from the Podestá Palace.
Below: Streets near the Piazza. The public
space in Sienna was extraordinarily
interesting for Salmona, and influenced
his work during the sixties.
 I 9 . N . S . J
00SS32 r . 4. u a

Asís. 1 9 5 1 . Nótese e l énfasis s o b r e l o s c o m p o n e n t e s v e r t i c a l e s d e l a ASSISí 1951. Note the emphasis on the vertical components ofthe
s i l u e t a u r b a n a y e l análisis q u e h a c e R . S a l m o n a d e l a estructuración urban silhouette and the analysis of the volumetric structure of
volumétrica d e l a c i u d a d . the city.

41
R O G E L I O S A L M O N A
C o n j u n t o m o n u m e n t a l de Pisa 1 9 5 1 . D o s apartes sucesivos de R .
S a l m o n a c o n f i g u r a n u n r e c o r r i d o v i s u a l panorámico e n t o r n o a l b a u -
t i s t e r i o ( 1 e r . P l a n o ) . Nótese l a percepción e s p a c i a l urbanística, más
arquitectónica e n e l d i b u j o d e S a l m o n a .
It>« M U f i l M i ' i tic K The monumental complex of Pisa. 1951. Two succesive drawings
II liHllll nI l>mi- conform a visual panorama around the baptistery, in the foreground.
i .1 n i i i . m i iiti .i más The spatialperception is more on an architectural than on an urban
scale.

43
R O G E L I O S A L M O N A
 P e r u g i a . 1 9 5 1 . E l m a y o r número d e d i b u -
j o s de R . S a l m o n a que n o han desapare-
c i d o se r e f i e r e n a esta c i u d a d i t a l i a n a , p o r
r a z o n e s f o r t u i t a s . Obsérvese l a c a p a c i -
dad del dibujante para captar y anotar la
c o m p l e j i d a d volumétrica d e l c o n j u n t o u r -
b a n o así c o m o l a precisión c o n l a c u a l
e s t a b l e c e e l carácter a m b i e n t a l d e l o q u e
observa.
Perugia. 1952
Análisis d e l a relación
torre-calle.
 L a relación g e n e r a d a e n t o n c e s e n t r e S a l m o n a y l a h i s -
t o r i a tomó u n c a r i z atípico y s i n g u l a r . A v i d o l e c t o r d e h i s t o r i a
socio-política e n s u s épocas d e d i b u j a n t e d e L e C o r b u s i e r , c o -
menzó a b u s c a r e n ésta a s i d e r o s p a r a u n a ideología política y
u n a explicación g e n e r a l d e l q u e h a c e r h u m a n o . L a h i s t o r i a e r a
v i s t a así c o m o u n a f u e n t e d e c o r r o b o r a c i o n e s a l o q u e d e a n t e -
m a n o se t o m a b a p o r c e r t i d u m b r e i n t u i d a JQuizá ese interés p o r
u n a c u l t u r a f u n d a m e n t a l m e n t e histórica, o p u e s t a a l t i p o d e c o n o -
c i m i e n t o experiencial a c u m u l a d o en el taller de L e Corbusier fue
l o q u e llevó a S a l m o n a a l o s c u r s o s q u e d i c t a b a e n l a U n i v e r s i d a d
d e París e l p r o f e s o r P i e r r e F r a n c a s t e l . E s t e sería e l o t r o g r a n
e v e n t o c u l t u r a l f o r m a t i v o en la j u v e n t u d de S a l m o n a ^ E n ausen-
c i a d e u n a c o n t i n u a d a formación académica e n l a c u a l n e c e s a -
r i a m e n t e l a d o s i s d e c u l t u r a sería m u y l i m i t a d a , l o s c u r s o s y l a
relación p e r s o n a l c o n F r a n c a s t e l f u e r o n d e c i s i v o s p a r a S a l m o -
n a . N o e x a g e r a éste c u a n d o a f i n r i a q u e p a r a él, e n t o n c e s y a h o -
ra, F r a n c a s t e l t u v o u n a i m p o r t a n c i a e n o r m e , a l a m p l i a r e n m o d o
d e s c o n o c i d o e l a l c a n c e d e l a h i s t o r i a . S a l m o n a profesó s i e m p r e
u n s a l u d a b l e e s c e p t i c i s m o r e s p e c t o d e l a H i s t o r i a d e l A r t e e n sí
y p o r sí m i s m a . L o s c o n c e p t o s d e F r a n c a s t e l v i n i e r o n a r e b a s a r
l o s límites d e l A r t e , relativizándolo y enmarcándolo e n u n s i s t e -
m a m u c h o más a m p l i o d e r e f e r e n c i a s c u l t u r a l e s , técnicas, s o c i o -
políticas q u e e n c u a d r a n d e m o d o m u c h o más s a t i s f a c t o r i o l o s
intereses e insatisfacciones intelectuales de S a l m o n a . P o r decir-
l o así, F r a n c a s t e l f u e d e c i s i v o e n e l p r o c e s o d e e s t r u c t u r a r l a s
p i e z a s s u e l t a s d e u n a c u l t u r a g e n e r a l y arquitectónica.
E s e p r o c e s o l e permitiría, m u c h o s años más t a r d e , a
S a l m o n a , d e c i r q u e él a d m i r a b a a M a r t a T r a b a ( l a crítica a r g e n -
t i n a q u e t a n t a c e l e b r i d a d t u v o e n l o s años 6 0 e n C o l o m b i a ) p u e s
había q u e v e r h a s t a dónde había l l e g a d o e l l a a b a s e d e l a H i s t o r i a
d e l A r t e , que no era nada. T a l herejía f u e , e n p a r t e , o t r a t r u c u -
l e n c i a c o n c e p t u a l e n u n r e p e r t o r i o d e éstas q u e S a l m o n a h a i d o
d e j a n d o t r a s d e sí a l p a s o d e l t i e m p o , p e r o también r e f l e j a b a u n
c u e s t i o n a m i e n t o d e f o n d o a u n a s p o s t u r a s académicas s o b r e
I l i s t o n a q u e c a d a v e z parecían, y s o n , más e n d e b l e s .
Para S a l m o n a las ideas d e Francastel hacian d e las
h i s t o r i a s d e Wólfflin, W o r r i n g e r , o E u g e n i o d ' O r s u n o s h e r n i o -
s o s p e r o frágiles c a s t i l l o s d e n a i p e s . A q u i e n e s se p r e g u n t a b a n
cómo e r a p o s i b l e q u e S a l m o n a t r a b a j a r a t a n f i e l m e n t e p a r a L e
C o r b u s i e r m i e n t r a s asistía r i g u r o s a m e n t e a l o s c u r s o s d e F r a n -
c a s t e l l o c u a l parecería e m i n e n t e m e n t e c o n t r a d i c t o r i o , habría
que explicar que Francastel relativizaba a L e Corbusier, si-
tuándolo e n u n m a r c o r e f e r e n c i a l o s e a , u n a v e r d a d e r a d i m e n -
sión d i s t i n t a d e l a g r a n d a m i e n t o d e s p r o p o r c i o n a d o q u e l e d a b a n
s u s a d m i r a d o r e s y discípulos i r r e d e n t o s . P a r a F r a n c a s t e l L e
C o r b u s i e r e r a s i m p l e m e n t e o t r o d e l o s fenómenos o c u r r i d o s e n
e l s i g l o X X , n i más n i m e n o s , i n s e r t o e n s u época, c o n s u s
respectivas l i m i t a c i o n e s . E n el f o n d o se trataba de dos m u n d o s
c o n c e p t u a l e s b i e n d i s t a n t e s e n t r e sí, u n o d e e l l o s únicamente
e n l a teoría y e l o t r o c o n s i s t e n t e e n u n p a s o c o n s t a n t e a l a
acción m e d i a n t e e l diseño arquitectónico. Qué más d a b a q u e
se c o n t r a p u s i e r a n o c a s i o n a l m e n t e l a s i d e a s s i e l l o podría c o n -
tribuir a enriquecer el debate sobre la labor a c u m p l i r ? C u e s t i o -
nar n o es invalidar.
L a relación c o n F r a n c a s t e l l e permitió a S a l m o n a c r i s -
t a l i z a r e i n s t r u m e n t a r s u g r a n rebeldía d e f o n d o : L a r u p t u r a
obligada y urgente con el "estilo internacional". S a l m o n a enar-
boló s u condición d e c o l o m b i a n o o l a t i n o a m e r i c a n o p a r a s e n -
t i r q u e cada ,vez era m a y o r l a d i s c r e p a n c i a e n t r e e l m u n d o
e u r o p e o d o n d e había s u r g i d o l a a r q u i t e c t u r a " i n t e r n a c i o n a l "
d e t o d a s y n i n g u n a p a r t e , y l o q u e p r e s u m i b l e m e n t e habría
que hacer en el n u e v o m u n d o , y e nC o l o m b i a en particular.
1
S u d e s t i n o f i n a l n o sería u n a p e r m a n e n c i a e n E u r o p a s i n o u n
•regreso a C o l o m b i a , n o para p r o t a g o n i z a r u n a e x t r a o r d i n a r i a
difusión d e l a s i d e a s c o r b u s i a n a s , c o m o l o haría s u compañe-
r o d e t r a b a j o Germán S a m p e r , c o n t o t a l f i d e l i d a d a l m a e s t r o ,
s i n o p a r a i n s t a l a r l a revolución arquitectónica d a n d o e l p a s o
adelante con respecto a l r a c i o n a l i s m o j j ^ a arquitectura del
p a s a d o m o s t r a b a p a r a S a l m o n a u n a lozanía y u n a g r a c i a s i e m -
p r e f r e s c a s y s u g e r e n t e s . L o r e c i e n t e , e n c a m b i o , ofrecía, a
l o s p o c o s años d e e x i s t e n c i a , u n a a f r e n t o s a o b s o l e s c e n c i a y
una vejez prematura y vulgar. E l pensador colombiano N i c o -
lás Gómez Dávila podría d e c i r más t a r d e e n s u s " E s c o l i o s a
u n T e x t o Implícito": " L o s m a t e r i a l e s f a v o r i t o s d e l a a r q u i t e c -
tura m o d e r n a tienen vejez de prostituta". L o nuevo, para S a l -
m o n a , n o iba a durar, n o estaba pensado o h e c h o para subsistir
válidamente n i tenía e l r e s p a l d o c o n c e p t u a l q u e l e había p e r -
m i t i d o a l a a r q u i t e c t u r a d e o t r a s épocas, t o m a r s u l u g a r e n l a s
c i u d a d e s , enriqueciéndolas y poblándolas d e s i g n i f i c a d o s s o -
c i a l e s y estéticos. L o d e a h o r a e r a u n v a s t o p r o c e s o e m p o -
b r e c e d o r , r e a l i z a d o e n u n l e n g u a j e f o r m a l c a d a v e z más
r e s t r i n g i d o , más c a r e n t e d e g r a c i a , s i m u l a n d o a s c e t i s m o p a r a
disimular su vacuidad.
E l p r o c e s o d e "colombianización" i n i c i a d o e n l a p r i -
mera infancia de Salmona tuvo complejas prolongaciones
conceptuales y a e n su j u v e n t u d , en el taller de L e C o r b u s i e r
y e n g e n e r a l , e n e l m e d i o e u r o p e o q u e vivió e n t o n c e s . D e s d e
s u i n f a n c i a S a l m o n a s e interesó p r o f u n d a m e n t e p o r l a h i s t o -
ria y la realidad del m u n d o americano.
E s t a s , e n s u opinión, " n o s e e s t u d i a b a n " c o n l a e x t e n -
sión y p r o f u n d i d a d d e d i c a d a s a las c u l t u r a s e u r o p e a s . E l ánimo
i n c o n f o r m e y r e b e l d e c o n d u c e s i e m p r e a l interés p o r a q u e l l o
q u e está f u e r a d e l c a m p o i l u m i n a d o d e u n a d e t e r m i n a d a c u l t u -
r a . Paradójicamente, f u e r o n l i b r o s d e a u t o r e s franceses s o b r e
las culturas p r e c o l o m b i n a s (las centroamericanas, en particu-
l a r ) l o s q u e e n c e n d i e r o n s u interés p o r l o q u e p a r a S a l m o n a e r a
u n m u n d o desconocido. E l enfoque tozudamente eurocentrista
d e l m u n d o c u l t u r a l p a r i s i e n s e d e e n t o n c e s l o tomó e n m i l i t a n t e
contra la tendencia a ignorar t o d o l o que n o fuese cognoscible
o e x p l i c a b l e d e s d e e l p u n t o d e v i s t a euro-histórico. E n e l f o n d o
e r a u n m o d o más d e r e f o r z a r y r a t i f i c a r s u condición d e l a t i n o -
americano temporalmente exilado en Europa. L a "causa jus-
t a " s e r i a u n a l a t i n o a m e r i c a n i d a d o p u e s t a , e n s u carácter y
p r e s u n t a s n e c e s i d a d e s a l a s fórmulas d e t o d o o r d e n , político,
social, c u l t u r a l o l o que fuese, e m a n a d a s del m u n d o europeo.
G r a d u a l m e n t e l o s años e n e l t a l l e r d e L e C o r b u s i e r , y
d e relación académica y p e r s o n a l c o n F r a n c a s t e l f u e r o n o t o r -
g a n d o l a s r a z o n e s q u e S a l m o n a requería tácitamente p a r a e s -
t r u c t u r a r l a a c t i t u d ideológica p e r s o n a l y p r o f e s i o n a l q u e traería
d e v u e l t a a C o l o m b i a : P a r a S a l m o n a e r a c a d a v e z más e v i d e n -
te que el " e s t i l o i n t e r n a c i o n a l " ( i n c l u y e n d o el " s t y l e C o r b u " )
e r a p e n s a d o d e s d e " f u e r a " d e Latinoamérica, y e l l o n o podía
c o n t i n u a r históricamente. C a b e i m a g i n a r l a a c t i t u d d e S a l m o n a
a n t e e l " p l a n d e Bogotá" d e L e C o r b u s i e r , u r d i d o e n l a Rué d e
Sévres, c o m o u n e j e r c i c i o a b s t r a c t o d e diseño, l e j o s d e las t r i s -
tes r e a l i d a d e s c o l o m b i a n a s .
F a t a l m e n t e , l a s a r i s t a s d e l carácter d e L e C o r b u s i e r
chocarían c o n l a s d e S a l m o n a . D e s p e d i d o d e l t a l l e r d e l m a e s -
t r o e n 1 9 5 3 a raíz d e s u a u s e n c i a n o a u t o r i z a d a ( e l v i a j e d e
5 m e s e s p o r España y e l N o r t e d e A f r i c a ) S a l m o n a trabajó
p o r u n t i e m p o c o n e l a r q u i t e c t o J e a n Prouvé ( e n l a s céle-
bres escuelas prefabricadas e n a l u m i n i o de entonces) y ha-
lló u n c u r i o s o o f i c i o e n e l M u s e o d e l L o u v r e , c o p i a n d o l o s
dibujos de los vasos y jarrones griegos, c o m o cumpliendo
u n a p e n i t e n c i a según e l m a n d a t o c o r b u s i a n o d e d i b u j a r l o t o d o
y n u n c a f o t o g r a f i a r n a d a . P o s t e r i o r m e n t e , e n l a época ( 1 9 5 7 )
inmediatamente anterior a su regreso a C o l o m b i a , Salmona,
e s t i m a n d o que sus desacuerdos c o n L e C o r b u s i e r eran cada
v e z más p r o f u n d o s y f r e c u e n t e s , abandonó e l e s t u d i o d e éste
c o n e l beneplácito d e l g r a n M a e s t r o y trabajó c o n B e r n a r d
Z e h r f u s s y J. D e M a i l l y e n el p r o y e c t o d e " p a l a c i o " de ex-
p o s i c i o n e s d e l a z o n a p a r i s i e n s e d e L a Défense, o s e a , l a
bóveda d e c o n c r e t o más g r a n d e d e l m u n d o h a s t a e n t o n c e s .
Nótese e l t o n o a l t a m e n t e técnico d e l o s t r a b a j o s a s u m i d o s
por S a l m o n a fuera del taller de L e Corbusier: T o d o lo con-
trario d e las forzadas, contradictorias y confusas s o l u c i o n e s
estructurales y constructivas preconizadas por el maestro y
c o h o n e s t a d a s p o r sus c o l a b o r a d o r e s .
P o r último, e n 1 9 5 8 , S a l m o n a regresó a C o l o m b i a , c e -
rrando s u etapa f o r m a t i v a europea. E n apariencia, S a l m o n a
 parecería d e s t i n a d o a p e r m a n e c e r e n F r a n c i a y m a n t e n e r u n a
en el taller d e L e Corbusier, y
situación p r o f e s i o n a l análoga a l a q u e y a tenía. P e r o e l l o sería
al c o n F r a n c a s t e l f u e r o n o t o r -
i g n o r a r q u e p a r a 1 9 5 8 S a l m o n a y a tenía u n a noción mesiánica
requería tácitamente p a r a e s -
d e s u d e s t i n o p r o f e s i o n a l e n C o l o m b i a , amén d e e s t a r b i e n c o n s -
r s o n a l y p r o f e s i o n a l q u e traería
c i e n t e d e h a b e r a l c a n z a d o e l límite p o s i b l e e n s u a s c e n s o p r o -
1011a e r a c a d a v e z más e v i d e n -
f e s i o n a l e n París.
!incluyendo el "style Corbu")
atinoamérica, y e l l o n o podía E n 1 9 5 9 , c u a n d o S a l m o n a y a había r e g r e s a d o a C o -
m a g i n a r la a c t i t u d d e S a l m o n a l o m b i a , e l a u t o r d e éstas líneas viajó a F r a n c i a , y p r o v i s t o d e
órbusier, u r d i d o e n l a Rué d e u n a c a r t a d e l a r q u i t e c t o Germán S a m p e r p a r a s u m a e s t r o , p i -
H i o d e diseño, lejos de las tris- dió a L e C o r b u s i e r u n a c i t a e n s u T a l l e r . E l pequeño a r g e n t i n o
que siempre f o r m a parte de cualquier grupo d e latinoamerica-
n o s q u e e x i s t a e n París exclamó: " C h e ! C o r b u n o r e c i b e a n a -
d o l ( arácter d e L e C o r b u s i e r
die del continente!" L o que el argentino ignoraba (los argentinos
li p e d i d o d e l t a l l e r d e l m a e s -
ignoran muchas cosas) era el largo afecto q u e L e Corbusier
i i n o autorizada (el viaje de
t u v o s i e m p r e p o r S a m p e r y s u f a m i l i a , y así, u n b u e n día acudí
d i U r i c a ) S a l m o n a trabajó
al s a n c t u m s a n c t o r u m de la arquitectura i n t e r n a c i o n a l . E l m a e s -
i " l i n i l ' i o i i v é ( e n l a s céle-
t r o m e miró f i j a m e n t e c o n s u único o j o útil t r a s s u s c e l e b r a d a s
i iliiiiiiiuo de entonces) y ha-
gafas, a s o m b r a d o d e v e r a u n l a t i n o a m e r i c a n o q u e n o i b a a
l< I l o n \ r e , c o p i a n d o l o s
p e d i r l e t r a b a j o , y recibió u n a s fotografías y p l a n o s q u e S a m p e r
i 'lino cumpliendo
le e n v i a b a : " T o u t ceci est b i e n m a i s c'est u n p e u sec." c o m e n -
ibu limo d e dibujarlo todo
tó c o n c o r d i a l e s s o n r i s a s q u e m e l l e n a r o n d e confusión, p u e s
ii I.i é p o c a (1957)
1
tenía u n a i m a g e n p r e c o n c e b i d a d e l a p e r m a n e n t e expresión
nloiubia, S a l m o n a ,
s e v e r a e i n t r a n s i g e n t e d e q u i e n e r a h a s t a e n t o n c e s m i ídolo
II I • i u i l n i ' . i e i e r a n c a d a
1
arquitectónico, y preguntó c o n e l e f a n t i n a m e m o r i a p o r t o d o s y
I * l u d i o d e éste
cada u n o de sus amigos y colaboradores colombianos. " L e Plan
li i l u i p i i o n l U - r n a r d
1
d e Bogotá, i l s l e f o n t ? " q u i s o saber. " E t ( G a b r i e l ) S e r r a n o , c o m -
|| p.il.n i o " d e e x -
m e n t v a - t - i l ? E t C a r l o s Martínez, E t R i t t e r ? "
h I i I i. I . IINC, o s e a , l a
1 1
i "i iionces. Y o l e había i n f o m i a d o s o b r e l a v i d a f a m i l i a r y t r a b a j o s
li>i|o'i i c i i m i d o s d e Germán S a m p e r p r e v i a m e n t e , y L e C o r b u s i e r preguntó, e n • V - -

1 1
• 1
I mío l o e o n - u n t o n o seco " A l o r s , v o u s connaissez S a l m o n a ? " . A l respon-
1 bu» iihlNHN solía iones d e r a f i r m a t i v a m e n t e m e d i o l a e s p a l d a y examinó l a c i n t a d e l
i * i Imuestro y M o d u l o r pegada a la pared de s u celdilla de trabajo. S i n v o l v e r -
se preguntó: " Q u ' e s t c e q u ' i l f a l t m a i n t e n a n t , S a l m o n a ? " E s t o
1
m e desarmó t o t a l m e n t e , p o r c u a n t o e n e s e m o m e n t o i g n o r a b a L e C o r b u s i e r e n e l t a l l e r d e l 3 5 R u e d e Sévres, París. 1 9 5 6
i olí n i i b i a . e e -
r a d i c a l m e n t e qué o t r a c o s a estaría h a c i e n d o R o g e l i o S a l m o n a
i •i i ' I.I '.almona

R O G E L I O S A L M O N A
e n C o l o m b i a distinta de quejarse a m a r g a m e n t e de n o tener tra-
b a j o y dar clases m u y s i m i l a r e s a las d e F r a n c a s t e l e n l a U n i -
v e r s i d a d d e l o s A n d e s . Sólo p u d e b a l b u c e a r c u a l q u i e r
explicación c o n f u s a s o b r e i m a g i n a r i o s p r o y e c t o s d e c a s a s p o r
p a r t e d e S a l m o n a , L e C o r b u s i e r interrumpió t a j a n t e m e n t e :
" P e u t étre d e s m a i s o n s J a o u l " ( a l u d i e n d o a u n a s célebres c a -
sas d e L e C o r b u s i e r e n París q u e c i e r t a m e n t e v i n i e r o n a i n -
f l u e n c i a r l o s diseños d e S a l m o n a d o s décadas más t a r d e ! ) . Y
siguió, s e r i a m e n t e : " E c o u t e z . S a l m o n a p a r l e b e a u c o u p t r o p , m a i s
c'est S a m p e r q u i v a b a t i r u n tas d e choses!". S a l m o n a h a -
D i b u j o no identificado de R. Salmona. 1951
bla demasiado (efectos de los cursos de Francastel?) pero
e s S a m p e r q u i e n v a a c o n s t r u i r u n montón d e c o s a s . C o m o
p r o f e t a e l m a e s t r o n o l o hacía m a l . T r e i n t a años más t a r d e , '
e n e f e c t o , S a m p e r habría diseñado m o n t o n e s d e c o s a s y
S a l m o n a estaría h a b l a n d o c a d a v e z más, d e n t r o y f u e r a d e
C o l o m b i a , predicando el evangelio de la arquitectura n u e v a
por y para los latinoamericanos. L o que L e Corbusier dejo
f u e r a d e s u profecía sería o t r o montón, m u c h o m e n o r , d e
c o s a s diseñadas p o r R o g e l i o S a l m o n a e n l o s r a t o s l i b r e s q u e
l e dejarían l a s p a l a b r a s .
 I
ROGELIO SALMONA
THE F O R M A TIVE STÁ G E S

Mon enfant si nous allions en Amérique dont j'ai toujours revé

Sur un vaisseau fendant la mer des Antilles
Et accompagné par une nuée de poissons volants dont les ailes nageoires
palpitent de lumiére
Nous suivrons le fleuve Amazonas en cherchant sa fée d'ile en ile
Nous entrerons dans les grands marécages bu des forets sont noyées
Salue les boas constrictors entrons dans les repulieres
Ou'is l 'oie oua-oua les singes hurlent les oiseaux cloches
Le dieu de ees immensités les Andes les pampas
Millions de grands llamas blonds qui s 'entrepoursuivent
Les condors survolant les neiges des Cordilléres

GUILLAUME APOLLINAIRE
" P R E S S E N T I M E N T D ' AMÉRIQUE"

Rogelio Salmona Mordols was born in París, in the
post-war 1920s. So, chronologically, his work belongs to
the group of architects who today, 2005, are between 70
and 77 years of age, their early youth having been against
the backdrop of the greatest propagation of so-called
"international" or "rational" architecture in Latin
American countries in general, or Colombia in particular,
in the 194Os and 1950s, following the great waves of
immigration from Europe to the Americas, of which his
Spanish father and French mother formed parí.
Like the Spanish colonizers befare him, his father
realised that his family 's future lay in the high Andean
plateau of Bogotá, where they settled in 1933.
Salmona s earliest memories ofhis sheool days were
at a kindergarten, in a typical early 20th Century house in

53
ROGELIO SALMONA
the centre of the city, typified by a succession ofsmall patios
and dark rooms. He went on to the Liceo de la Salle, run
by the Christian Brothers. At the time, almost all secondary
schools were either run or owned by the Catholic Church,
but Salmona s innate non-conformity soon clashed with these
educators, and his father sem him to one of the three non-
Catholic schools in Bogotá, the Lycée francais founded in
1936, which received many disenchanted victims of the
religious Hispano-Colombian right wing, whether exiled
Spanish Republicans from the civil war, Jews of all European
nationalities fleeing Nazi fascism or the depression, or
Protestans. Salmona attributes great personal and
professional importance to his time at this school, where his
French teachers made a profound impression on him,
opening the doors to a vast world of ideas, valúes and
perception.
He was an avid reader and went through the usual
selection of the French child and adolscent, including his
favourite, Jules Verne, the spanish classics including El
Quijote, to whom he would return time and again through
the years.
Under the influence of Descartes, Pascal, Rousseau
and particulary Montaigne, Salmona became more and
more dissident, feeding on inconformities and disagreement
in his search for the meaning of existence.
So, Rogelio Salmona became a Colombian under the
cultural shadow of France. An intelligent and sensitive
relationship with hisphysical surroundings in Bogotá marked
his school years. The family lived in neighbour-hoods built
during the 1930s, examples of the "new architecture", either
pleasantly eclectic or crudely modern, prevalent in the city
at the time.
Although this influenced his childhood and youth,
he did not have an early vocation to be an architect. He
had a gift for drawing, which his father felt would be best
used in the Colombia of the 1940s at the Faculty of
Architecture of the National University in Bogotá. His two
years there, starting in 1947, gave an initial form to his
development as an architect.
He learned architectur of theory from Leopoldo
Rother, an outstanding german professor. The dimensions
of his teaching, his conceptual génerosity and his interest
in giving architectural ideology a more universal dimensión,
formed in Salmona the basis of an endurable professional
admiration. He learned from Rother that architecture was
not simply an occupation, ñor even a vocation, but one of
the great human themes, a médium of civilisation.
When the great Le Corbusier visited Bogotá in 1947,
Salmona was one of only three students who spoke French
and so had the privilege ofaccompanying him. Le Corbusier
visited the Salmona family and was unusually cordial with
them. The outbreak of political violence in Bogotá in 1948
caused Salmona s father to decide that his children would
be safer in France, and so Salmona left the school for
París, carrying a letter from his father to Le Corbusier,
with whom he would remain for 10 years.
He carne to know the architecture of the south of
France, which fascinated him, and that of Granada in Spain,
where he had the revelation of Islamic architecture at the
Alhambra, the Generalife and tha Albacín district. Here he
found the humble brick, woven by artisans into the mystery
and magic which had a hypnotic effect on him. He went on
to discover the visual drama and technical virtuosity of
Northern Africa, alongside the extraordinary rational, lyrical
contení of the Mosques and urban spaces in Algeria,
Morocco and Tunis. These impressions follo-wed his
discovery of the Italian Baroque and the splendor of the
Greek classic architecture prescribed by Le Corbusier, but
which had not the same emotional effect ñor held the
 intellectual interest of the other experiences. Salmona always
contemplated the possibilities of incorporating these into his
future architectural work, not in Europe but in the new Latín
American world his parents had chosen.
Salmona s other great formative experience was at
the University of París under Pierre Francastel, whose
courses and personal friendship were decisive for him.
Francastel's concepts went beyond the limits of art, to
include the cultural, technical and socio-political aspects
which fitted much more satisfactorily with Salmona 's
interests and intellectual curiosity. For Francastel, Le
Corbusier was simply one more phenomenon of the 20th
century, with his respective limitations.
Salmona s relationship with Francastel allowed him
to crystallise his basic rebellion against the "international
style ". His being Colombian and Latín American, allowed
him to sense an ever greater discrepancy between the
European World where international architecture, belonging
everywhere and nowhere, had developed, and what was to
be done in the New World, and in Colombia in particular.
55
He would not be a faithful follower of Le Corbusier, but
would propágate a new architectural revolution, taking the
first steps away from rationalism. For him the architecture
of the past was still fresh and graceful, but that of the
present offensively obsolete, prematurely oíd and vulgar.
His Colombianisation thus continued during his time
in Europe. He had had a profound interest in the history of
the Americas andpre Columbian cultures from his child-hood.
His "just cause " was destined to be a Latín Americanism
opposed lo the political, social and cultural order* which
emanated from Europe.
Salmona finally left Le Corbusier s office, realising
that he differed from him more and more profoundly. He
went on to work with Jean Prouvé, Bernard Zehrfuss and
J. de Mailly in Paris, under whom his work became highly
technical. Hefinally returned to Colombia in 1958, marking
the end of his European, formative stage. He already had
a messianic impression of his destiny in Colombia and
realised that he could develop professionally no further in
Paris.
 R A N DIRECTO»

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II i'liin
Plano de propuesta
licué un
p a r a e l " C e n t r o Cívico"
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d e Bogotá ( e n d e t a l l e )
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según L e C o r b u s i e r , d i -
1,1.hl lljll
bujado por R. Salmona.
irllllllH
Nótese l a r a d i c a l alte-
ración en l a P l a z a de
Bolívar y el entorno
del P a l a c i o Presiden-
c i a l 1949-50.

l.lll
"lll

D u r a n t e l o s años t r a n s c u r r i d o s c o m o d i b u j a n t e e n l a Rué d e S e v r e s ,
S a l m o n a colaboró e n n u m e r o s o s p r o y e c t o s d e m u y d i v e r s a índole y
e s c a l a . S e i l u s t r a n aquí a l g u n o s d e l o s p l a n o s d i b u j a d o s p o r S a l m o n a
d e a c u e r d o c o n l o s e s q u e m a s básicos y l a s i n d i c a c i o n e s d e L e C o r -
b u s i e r , ajustándose s i e m p r e a l a s p e c u l i a r e s p r e f e r e n c i a s d e e x p r e -
sión d e l G r a n M a e s t r o . L o s e j e m p l o s e s c o g i d o s m u e s t r a n u n d i b u j o
simple, escueto, carente d e recursos expresivos o decorativos pero
c o n v e n i e n t e p a r a ser l l e v a d o a c a b o p o r m u c h o s d i b u j a n t e s d e m u y
diverso talento. E l dibujo elemental, sin variedad de trazo evoca el
t i p o d e p l a n o arquitectónico q u e p r o d u c e n h o y l o s c o m p u t a d o r e s
q u e r o b o t i z a n l a t a r e a d e d e l i n e a n t e s . N o s o n éstos d i b u j o s c o n v e n -
cionalmente hermosos, n i pretenden otra cosa que proveer, secamen-
t e , información técnica. E n e l c a s o d e l P l a n P i l o t o d e Bogotá, l a
escogencia de S a l m o n a para ejecutar los planes definitivos que L e
C o r b u s i e r l e entregaría a l a s a u t o r i d a d e s c o l o m b i a n a s e r a m u y o b v i a
Obsérvese l a f i r m e z a de trazos con los cuales Salmona dibujo l a
propuesta de demoler el 8 0 % del patrimonio histórico del centro
de Bogotá. E r a l a época de pensar en grande...
Ih,
During the years he spent as a draftsman in the Rué de Sévres,
ili,
Salmona participated in many projects, of very different types and
./(«I
scale. These are some ofthe plans drawn by Salmona following the
/A
basic outlines and indications given by Le Corbusier, in which he i/t'*l
adjusted to the peculiar preferences of expression of the Grand Hit
Master. The examples chosen show an unencumbered design, lacking ilm
expressive or decorative elements, but suitable for drawing by a
large number of draftsmen of varying talents. The basic drawings, / 11
often with no variety in outlines, evokes the type of architectural
plans which computers, robotizing the task of draftsmen, are
producing today. These designs are not conventionally beautiful,
ñor do they pretend to do anything more than to provide, coldly
technical Information. In the case of the Pilot Plan for Bogotá, the
selection of Salmona to make definitive plans, which Le Corbusier
was to deliver to the Colombian authorities, was a very obvious
one. Observe the firmness with which Salmona drew the project to
demolish 80% of the historie heritage ofthe centre of Bogotá. It was
a time for thinking on a large scale...
 E l p l a n " M a r s e i l l e - V e y r e " consistía e n
Plano de propuesta
c r e a r u n a n u e v a c i u d a d satélite a c i e r t a
para e l " C e n t r o Cívico"
distancia del centro d e M a r s e l l a , para
d e Bogotá ( e n d e t a l l e )
4 6 . 0 0 0 habitantes agrupados en una den-
según L e C o r b u s i e r , d i -
s i d a d a p r o x i m a d a d e 3 0 0 / hectáreas. E s t o
bujado por R. S a l m o n a .
significaba, e n 1952-3 u nplan enorme,
Nótese l a radical alte-
a u n q u e m o d e s t o p o r comparación c o n l o s
ración en l a Plaza de
que surgieron e n otras ciudades france-
Bolívar y el entorno
sas a l t e r m i n a r l o s años 5 0 . L o s d i b u j o s d e
del ¡'alacio Presiden-
S a l m o n a m u e s t r a n e s q u e m a s básicos p r o -
cial. 1949-50.
puestos, c o n n u m e r o s o s bloques de apar-
t a m e n t o s en altura, similares a la celebrada
" U t i l i d a d d e M a r s e l l a " ( e n vía d e t e r m i n a -
ción e n t o n c e s ) . E l p l a n " M a r s e i l l e - V e y r e "
n o pasó d e l o s e s q u e m a s g e n e r a l e s .

The "Marseille- Veyre " plan consisted of

m ilu Rué de Scvres,
the creation of a new satellite town some
. ' \ J i i i , i , 1 1 1 typc.s and
distance from the centre of Marseille for
S i l h i o n i i l o l l o w i n g the
46.000 inhabitants, whose population
i ,,ihu\i,i ni which he density was approximately 300/hectare.
' 1 n i lile
1
(irand This was, in 1952-3, an enormous plan,
d i \ly;n, l,u k i n i ; though modest in comparison with those
•< i h i i w inv hv it which had begun to emerge in other
n / / t i h,i\l, dmwings, French cides towards the end of the
t f l / ' i i ' / a i , luí,; t u r , i l 1950s.
||| l | / ,li , i l l \ n i , i i , are Salmona's drawing give the basic
llOlhllh I" i i l l t l / l l l . proposed outlines of numerous high-rise
i 'i i < \ i , l c , colilly
blocks, similar to the famous "Marseille
Unit" (which was at that time in the
,1 l ' l , m Im U n , i i i l d , tile
finishing stages). The "Marseille-Veyre"
,• ii luí h 11 i i>i husicr
plan went no further than its general
> liffK i i I W T ohvious outline.
HUI i l W l l fllp
projcct to
f l l l i c i ' l llnvnlii It W O S
A l z a d a de c o n j u n t o del P r o y e c t o R O Q . G r u p o de casas de v a c a c i o -
n e s e n C a p . S t . Martín, C o s t a A z u l , F r a n c i a . D i b u j o a " 4 m a n o s " d e
R . S a l m o n a , y G . S a m p e r ( 1 9 5 1 - 5 3 ) - E l interés d e S a l m o n a p o r l o s
proyectos localizados e n laderas m u y empinadas puede datar d e
esta experiencia.
The ROQ project in the Cote a" Azur (southern France). Summer
houses in a steep hiilside. The great interest shown by Salmona in
t h i s
of projects in later years comes from this experience in the
Corbusier office.
 nrttti

E s q u e m a s de siluetas de conjuntos dibujadas por R . S a l m o n a para el The new Indian capital silhouettes drawn by Salmona. Upper
p r o y e c t o d e l a n u e v a c a p i t a l d e l a I n d i a . A r r i b a : 1 er. E s q u e m a . J u n t o drawings: the first versión of the main volumetric sketches. (1951)
1 9 5 1 c o n u n a t o r r e d e l o s m i n i s t e r i o s . A b a j o , versión d e f i n i t i v a . 1 9 5 2 with a high-rise building for the secretariats. Lower drawings: the
definitive versión with a long, lower building.

xTi

i / / , / < i , , i Siimmer BESÉ A:fMaH^fflSfffiPÍ

• M «i /.| Siilntona in Sil FÑ r.vrm
• \iwti ncc in llie

Ministerios Corte Suprema Palacio de Gobierno

59
R O G E L I O S A L M O N A
 P l a n o básico d e l a z o n a g u b e r n a m e n t a l d e C h a n d i g a r h , l a n u e v a c a p i t a l d e l a I n d i a . 1 9 5 2 - 3 , m o s t r a n d o u n a n o t a b l e reducción d e área
y d i s t a n c i a e n t r e e d i f i c i o s c o n r e s p e c t o a l o s p r i m e r o s e s q u e m a s d e L e C o r b u s i e r . D i b u j o a lápiz d e R . S a l m o n a .

Prácticamente t o d o s l o s c o l a b o r a d o r e s d e L e C o r b u s i e r t u v i e r o n o c a - Practically all Le Corbusier's collaborators had the opportunity of

sión d e t r a b a j a r e n e l v a s t o p r o y e c t o p a r a l a n u e v a c a p i t a l d e l a I n d i a ,
e n C h a n d i g a r h . S a l m o n a dibujó p l a n o s g e n e r a l e s y o t r o s p a r a l o s
v a r i o s e d i f i c i o s o f i c i a l e s p r o p u e s t o s . E n p a r t i c u l a r , S a l m o n a trabajó
e n e l p l a n g e n e r a l d e l a z o n a g u b e r n a m e n t a l , e l a b o r a n d o las v a r i a s
versiones sucesivas d e la silueta urbana, algunas d e ellas destinadas
a c o n v e n c e r a L e C o r b u s i e r sobre e l absurdo d e las e n o r m e s distan-
cias entre e d i f i c i o s i n i c i a l m e n t e planteadas p o r e l M a e s t r o .
working on the vastprojectfor the new Indian capital in Chandigarh.
Salmona drew general and other plans for the various official
buildings proposed. In particular, he worked on the general plan
for the governmental zone, preparing a number of successive
versions ofthe cityskyline, some of which were destined to convinced
Le Corbusier of the absurdity of the enormous distances between
the buildings initially envisaged by the Master.
 Para S a l m o n a fue una notable experiencia el d i b u j o d e la residencia
p a r a u n a f a m i l i a a d i n e r a d a hindú e n A h m e d a b a d . L o s e s p a c i o s c u -
b i e r t o s m e d i a n t e bóvedas l i v i a n a s , e n l a d r i l l o c o n t e r r a z a s s o b r e e l l a s ;
e l u s o poético y práctico d e l a g u a a través d e l a c a s a y l a relación
interior - exterior controlada por " quiebra - soles" fueron lecciones

s
posteriormente integradas por S a l m o n a a la arquitectura que p r o p o n -
dría e n r e g i o n e s cálidas e n C o l o m b i a . L o s p l a n o s p a r a ésta r e s i d e n c i a
dibujados poco t i e m p o antes del regreso del S a l m o n a a C o l o m b i a
( 1 9 5 5 - 5 6 ) f u e r o n p a r a éste u n a fértil e x p e r i e n c i a . E s t a a r q u i t e c t u r a ,
p a r a u n l u g a r t r o p i c a l , e s t a b a más próxima a s u s e n t i r l a t i n o a m e r i c a n o
que otras facetas del r e p e r t o r i o c o r b u s i a n o .

For Salmona, to draw a residence for a wealthy Hindú family in

Ahmedabad was an experience of greast significance. The spaces
covered with delicate brick arches, forming terraces above, the
poetic as well as practical use of water throughout the house and
the way the interior and exterior inter-relate under the control of
"brise-soleils", were lessons which Salmona would later
incorpórate into his architectural projects for hot climates in
Colombia. The plans for this house, drawn shortly befare Salmona
returned to Colombia (¡955-6) gave him fertile experience. This
architecture for tropical áreas carne closer to his Latín American
feelings than other facets of the Corbusian repertoire.

i i I n i i i l c i'ucii

A p a r t a m e n t o S r a . S a r a b h a i : p l a n t a b a j a : 1 . sa-
lón c o m e d o r ; 2 . b i b l i o t e c a , e s t u d i o ; 3 . o f i c i n a ; Mrs Sarabhai's apartment; Lower floor: I . li-
o p p o i l i i n i l r of ving and dining rooms; 2. library, study; 3.
4. Verandas.
II,ll III I IhllldlVíllll. office; 4. verandas.
lli, \ , n loil,\ o f / l c i a l A p a r t a m e n t o h i j o m a y o r : 9 . d o r m i t o r i o ; 1 0 . es- Eider son 's apartment: 9 bedroom; 10. study;
• •n ih, r , i i i i i i l p l a n t u d i o ; 1 l . c o c i n e t a ; 1 2 y 13. V e r a n d a s : 14. y 1 5 . II. kitchenette; 12.-13. verandas.14 - 15 open
i b , i of \ u , i essive verandas abiertas. verandas. Service área: 17. kitchen; 18.
. I, un, ilioconvinced S e r v i c i o : 17. cocina; 18. o f i c i n a ; 19. y 2 0 . h a b i - pantry; 19 -20 helper's rooms; 21. car par-
, l i \ l , m , ,s between taciones servicio; 2 1 . garaje; 2 2 . y 2 3 . aire acon- king; 22-23 air conditioning; 24. watchman's
dicionado; 24. casa del v i g i l a n t e . house.

61
R( I G E L K I S A L M O N A
 i
hit
•
lili!
•

iltH

P l a n t a a l t a : 1. habitación d e l a S r a . S a r a b h a i ; 2 . habitación d e l h i j o
m a y o r ; 3 . a 6 . v e r a n d a s ; 7 . a i r e a c o n d i c i o n a d o ; 8: t e r r a z a a b i e r t a ; 9 .
t e r r a z a a b i e r t a ; 1 0 . circulación d e a g u a ; 1 1 . tobogán; 1 2 . t e r r a z a ; 1 3 .
escalera d e acceso a la cubierta.
Upper floor: 1. Mrs. Sarabhai's rooms; 2. eider son's room; 3. - 6.
verandas; 7. air conditioning; 8-9 open terraces; 10. water
circulation; 11. toboggan; 12. terrace; 13. stairway to roof.
 I

E l p r o y e c t o d e l B i f a m i l i a r J a o u l , e n l a z o n a d e N e u i l l y , e n París, s e
extendió d e 1 9 5 3 a l 5 7 , e s t a n d o prácticamnete t o d o e l d i b u j o d e las
v a r i a s v e r s i o n e s d e p l a n o s a c a r g o d e S a l m o n a . E l u s o d e Bóvedas
" C a t a l a n a s " dejadas aparentes en e l interior, y las fachadas e n l a d r i -
l l o s a l a v i s t a e r a n n o v e d a d e s e n e l l e n g u a j e arquitectónico c o r b u s i a n o
c o n l a s c u a l e s S a l m o n a simpatizó i n m e d i a t a m e n t e y q u e vendrían,
décadas l u e g o , a a f l o r a r e n l a producción d e éste c o n éxito c o n s i d e r a -
b l e . L a a r q u i t e c t u r a r u d a , c a s i áspera, d e volumetría t a j a n t e , resultó
a t r a y e n t e para u n t e m p e r a m e n t o c o m o e l de s a l m o n a , dado a las p o s -
turas radicales. E s t o n o es accidental, puesto q u e las casas J a o u l s o n
p a r t e cronológica d e l a época e n q u e s e p r e s e n t a n l o s más n o t a b l e s
virajes formales en la obra corbusiana, con la Capilla R o n c h a m p , el
M o n a s t e r i o d e l a T o u r e t t e y l a S e d e d e l a Asociación d e T e j e d o r e s d e
A h m e d a b a d . Así, l a s c a s a s J a o u l r e p r e s e n t a n e l p a s o f i n a l d e l a m a -
duración p r o f e s i o n a l d e S a l m o n a e n e l t a l l e r d e L e C o r b u s i e r .

The Jaoul two-family housing project in the Neuilly district of Paris,

was spread over the period from 1953 to 1957, and Salmona was
responsable for practically all the drawing ofthe several versions of
the plans. The use of exposed "Catalonian" vaults in the interior
and the visible brick facades were novelties in the Corbusian
architectural languaje with which Salmona immediately identified,
and which would, decades later, come to fruition in his considerably
successful production. The crude, almos! harsh volumetry was
attractive to a temperament such as Salmona 's given as he was to
radical postures. This was no accident, since the Jaoul houses are
part of the chronology of the most outstanding formal revolution in
Corbusian work, with the Ronchamp Chapel, the La Tourette
monastery and the headquarters of the Weaver's Association of
Ahmedabad. Thus, the Joul houses represent the final step in the
process of professional maturity experienced by Salmona in Le
Corbusier's studio.

I' l l l l l -I'I Nl|i>

IIH N iiiiii/ii iihicrtii;9.

| n i i ' i. I I I I / I I ; 1 3 .

lili i \i U l \ 11 m i l i , 3. - ().

% i i i i i i i i'v l l l water
Hiii la n u i l

63
R O G E L I O S A L M O N A
 II
ROGELIO SALMONA
LAS ETAPAS FORMATIVAS
"Al analizar la historia no se debe ser demasiado profundo;
con frecuencia las causas son notablemente superficiales ".
R o g e l i o S a l m o n a r e p r e s e n t a u n género p r o f e s i o n a l e n
vía d e f r a n c a extinción: E l b r i l l a n t e diseñador c u a s i - e n t e r a m e n t e
a u t o d i d a c t a , f o r m a d o a l m a r g e n d e las c o n v e n c i o n e s académi-
cas d e s u época. E n e l m e d i o c o l o m b i a n o e s u n p e r s o n a j e s i n
c o n t i n u a d o r e s d e s u m i s m a condición p e r s o n a l e i n t e l e c t u a l . E n
las g e n e r a c i o n e s a n t e r i o r e s a la d e S a l m o n a , G a b r i e l S e r r a n o
C a m a r g o y L e o p o l d o Rother tampoco fueron arquitectos "diplo-
m a d o s " , c o m o sí l o serían q u i e n e s e r a n s u s discípulos e n l a r e -
cién f o r m a d a F a c u l t a d d e A r q u i t e c t u r a d e l a U n i v e r s i d a d
N a c i o n a l . C o n t r a a m b o s habría d e s u r g i r e n t r e e s t o s , u n a o p o s i -
ción o r t o d o x a q u e obligaría a S e r r a n o a o p t a r f o r m a l m e n t e p o r
e l título d e a r q u i t e c t o e n l a m i s m a U n i v e r s i d a d d o n d e d i c t a b a
cátedra d e diseño arquitectónico. S a l m o n a r e p r e s e n t a b a a l g o más
q u e u n p r o f e s o r c a r e n t e d e título arquitectónico: E r a u n p r o g r a -
m a d o r d e herejías c o n c e p t u a l e s c o n t r a e l s i s t e m a ideológico i m -
p e r a n t e , t a n t o e n l a enseñanza d e l diseño arquitectónico c o m o
e n l a práctica p r o f e s i o n a l d e l " e s t i l o i n t e r n a c i o n a l " e n C o l o m b i a .
E n t r e los arquitectos egresados i n i c i a l m e n t e de la U n i -
v e r s i d a d N a c i o n a l , e l p r i m e r " s o l i s t a " d e l diseño, d e s t a c a d o p o r
65
I t l >( . 1 1 l ( l M I A U
RALPH W. EMERSON
la t r u c u l e n c i a polémica d e sus t a j a n t e s a s e v e r a c i o n e s p r i m e r o , y
l u e g o p o r sus o b r a s t a n s i g n i f i c a t i v a s c o m o d i s c u t i b l e s , sería F e r -
n a n d o Martínez S a n a b r i a . A l g o m a y o r q u e S a l m o n a , Martínez
S a n a b r i a e r a también e u r o p e o d e o r i g e n , h i j o d e españoles v e n i -
dos a C o l o m b i a durante la G u e r r a C i v i l de 1 9 3 6 - 3 9 . C o n anterio-
r i d a d y e n m a y o r g r a d o q u e S a l m o n a , Martínez asumió e l p a p e l
histórico d e " j e f e d e f i l a " , p o n t i f i c a d o r máximo e n e l m e d i o u n i -
v e r s i t a r i o q u e dominó p o r v a r i a s décadas, " e n f a n t t e r r i b l e " d e l
diseño, p r o p a g a n d i s t a d e l o s m i s t e r i o s d e l a a r q u i t e c t u r a "orgáni-
c a " e n t i e m p o s e n q u e n o s e sabía b i e n e n qué podría c o n s i s t i r
ésta. S i n d u d a , Martínez S a n a b r i a v i n o a a s u m i r , e n C o l o m b i a ,
el papel que figuras c o m o L e Corbusier, o A l v a r A a l t o - guarda-
das las p r o p o r c i o n e s -, habían desempeñado e n E u r o p a . L o s g r a n -
d e s barítonos d e l diseño arquitectónico, s i n e m b a r g o s o n
característicos d e l a s p r i m e r a s épocas d e c a d a f a s e histórica, e n
c a d a m e d i o geográfico específico: L a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o
X X v i o l a aparición d e u n puñado d e g r a n d e s figuras arquitectó-
n i c a s d o m i n a n t e s , p a r a o c u r r i r l u e g o u n a atomización d e i n f l u e n -
cias y prestigios profesionales sin equivalentes e n l a historia
I N A
anterior. L a s figuras "destacadas" en el m u n d o de la arquitectu-
ra pueden s u m a r h o y arriba d e cinco centenares. Las tenden-
cias e n b o g a pueden ser varias docenas, c o n i n f i n i d a d d e
sub-variantes.
E l r e t r a s o o d e s f a s e cronológico p e r m a n e n t e d e l a h i s -
t o r i a dé l a a r q u i t e c t u r a c o l o m b i a n a c o n r e s p e c t o a l r e s t o d e l
m u n d o e s p r e c i s a m e n t e l o q u e l e o t o r g a v i g e n c i a histórica a l
p e r s o n a j e q u e e s R o g e l i o S a l m o n a . F e m a n d o Martínez r e p r e -
s e n t a u n m o d e l o d e a r q u i t e c t o f o r m a d o a l a m a n e r a académica
o r t o d o x a q u e p a s a a s e r u n i n f l u y e n t e líder p r o f e s i o n a l , e x a c t a -
m e n t e c o m o l e o c u r r e e n España, e n e l s i g l o X V I I I , a d o n V e n -
t u r a Rodríguez, a m o y señor e n s u t i e m p o d e l Neo-clásico o f i c i a l ,
dueño d e l a p a l a b r a f i n a l e n m a t e r i a d e a r q u i t e c t u r a " e l e g a n t e "
e n t o d a España, d a d o también a l o s p r o n u n c i a m i e n t o s v e r b a l e s
y e s c r i t o s l a p i d a r i o s y d e f i n i t i v o s , e n e m i g o d e las t e n d e n c i a s
q u e n o f u e r a n l a s s u y a s , a u t o r d e a r q u i t e c t u r a s paradigmáti-
cas, c o n l a s c u a l e s h a y q u e c o n t a r p a r a c u a l q u i e r h i s t o r i a q u e
se p r e t e n d a h a c e r d e l a a r q u i t e c t u r a española.
P e r o c o n Martínez S a n a b r i a ( y e n m e n o r g r a d o G u i -
l l e r m o Bermúdez) t e r m i n a e n C o l o m b i a e l c i c l o histórico d e l o s
diseñadores c o n s a g r a d o s c o m o líderes p r o f e s i o n a l e s , y s i t u a -
dos a g r a n d i s t a n c i a c u a l i t a t i v a de sus seguidores. A l l l e g a r la
década d e l o s 9 0 , s o l a m e n t e S a l m o n a , e n C o l o m b i a , podría c o n -
t i n u a r , c o n c i e r t a s d i f e r e n c i a s y l i m i t a c i o n e s , ese p a p e l históri-
c o d e g r a n s o l i s t a d e l diseño arquitectónico. D u r a n t e l a década
d e l o s 8 0 s e formó e n e l país u n número c r e c i e n t e d e a r q u i t e c -
tos situados cualitativamente a m u c h o m e n o r distancia de S a l -
m o n a d e l o q u e o t r o s habían e s t a d o d e Martínez S a n a b r i a o
Bermúdez. E n s u m a , S a l m o n a , aún o c u p a n d o u n l u g a r d e s t a -
c a d o e n e l ámbito p r o f e s i o n a l c o l o m b i a n o ( y l a t i n o a m e r i c a n o )
n o es y a u n a f i g u r a solitaria y d o m i n a n t e . L a s tendencias for-
m a l e s s e h a n m u l t i p l i c a d o , l a s a c t i t u d e s ideológicas r e c h a z a n
c a d a v e z más u n a " j e f a t u r a d e g r u p o " . S a l m o n a n o tomó d e f i -
n i t i v a m e n t e e l c a m i n o d e e j e r c e r u n a cátedra p e r m a n e n t e y
u n a p r e s e n c i a e n e l m e d i o académico q u e l o t o r n a r a i m p r e s -
cindible (e inevitable) para los estudiantes, lo cual establece
u n a d i f e r e n c i a r a d i c a l c o n Martínez S a n a b r i a y Bermúdez.
A\ l l e g a r a C o l o m b i a e n 1 9 5 8 S a l m o n a i n g r e s a a u n
c o n t e x t o histórico p r o f e s i o n a l sólidamente c o n s t i t u i d o . Atrás
e n e l t i e m p o habían q u e d a d o l a s f a s e s " h e r o i c a s " d e l a a r q u i -
tectura de v a n g u a r d i a en C o l o m b i a , ; L a f i g u r a de p i o n e r o s que
podrían h a b e r t e n i d o K a r t B r u n n e r o L e o p o l d o R o t h e r e r a p a r -
t e d e l a tradición p r o f e s i o n a l m o d e r n a e n C o l o m b i a . L a f u n d a -
ción d e l a F a c u l t a d d e A r q u i t e c t u r a d e l a U n i v e r s i d a d N a c i o n a l ,
e n 1 9 3 6 , u n h i t o cronológico c o m p a r a t i v a m e n t e d i s t a n t e e n e l
t i e m p o . Había o c u r r i d o l a aceptación s o c i a l y l a g r a d u a l i n t e -
gración a l s i s t e m a socio-económico n a c i o n a l d e jóvenes a r q u i -
tectos procedentes de universidades norteamericanas p r i m e r o ,
y l u e g o d e l a p r o p i a u n i v e r s i d a d c o l o m b i a n a . E n l a m i s m a épo-
c a e n q u e S a l m o n a viajó a F r a n c i a p a r a i n g r e s a r a l t a l l e r d e L e . |
C o r b u s i e r , ( e n t r e 1 9 4 8 y 1 9 5 1 ) f u e r o n fundadas las p r i m e r a s
escuelas de arquitectura en universidades privadas ( L o s A n -
d e s , J a v e r i a n a , América, e n Bogotá, y l u e g o l a B o l i v a r i a n a d e
Medellín). C a s i u n a década más t a r d e , n o sería a c c i d e n t a l q u e
S a l m o n a l l e g a r a a r e s i d i r y enseñar h i s t o r i a y diseño e n l a U n i -
versidad de los Andes.
P a r a e n t o n c e s , q u i e n e s habían s i d o i n i c i a l m e n t e c o m -
pañeros d e e s t u d i o d e S a l m o n a e n l a U n i v e r s i d a d N a c i o n a l e r a n
a h o r a l a b a s e ( c u a n d o n o l a mayoría) d e l o s g r u p o s p r o f e s o r a -
l e s e n a q u e l l a y e n l a mayoría d e l a s F a c u l t a d e s d e A r q u i t e c t u a
d e l país. S a l m o n a n o tendría q u e l u c h a r l a r g a y d u r a m e n t e p a r a
a s u m i r u n p a p e l académico, n i p a r a l o g r a r u n a aceptación s o -
c i a l d e s u t r a b a j o , n i p a r a o b t e n e r c r e d i b i l i d a d p a r a s u profesión
d e a r q u i t e c t o . T o d o e l l o e s t a b a d a d o históricamente. Tendría
d e l a n t e s u y o l a d i f i c u l t a d c i r c u n s t a n c i a l d e n o p o s e e r u n título
u n i v e r s i t a r i o . L a s p r e s i o n e s d e u n m e d i o e n e l c u a l ese título y a
tenía u n a i m p o r t a n c i a s o l i d i f i c a d a l o llevarían ( c o m o a G a b r i e l
S e r r a n o ) a o p t a r p o r él e n u n a institución académica: L a U n i -
v e r s i d a d d e L o s A n d e s s e l o otorgó e n 1 9 6 3 , n o c o m o " h o n o r i s
causa" sino exigiendo los requisitos usuales, i n c l u y e n d o una
t e s i s d e g r a d o . S a l m o n a presentó p a r a e l l o u n a o b r a e n t o n c e s
e n vía d e ejecución, e l c o n j u n t o r e s i d e n c i a l p a r a l a C o o p e r a t i v a
" L o s C e r r o s " , e n e l n o r t e d e Bogotá, e l c u a l f u e a b a n d o n a d o
e s t a n d o aún i n c o n c l u s o .
E l p a n o r a m a q u e S a l m o n a v i s l u m b r a a l l l e g a r a l país
en 1958 es el de u n d o m i n i o d e l m e r c a d o p r o f e s i o n a l p o r parte
d e u n número r e d u c i d o d e f i r m a s d e a r q u i t e c t o s , m a t r i c u l a d o s
prácticamente t o d o s e n l a s t e n d e n c i a s a g r u p a d a s b a j o e l m o t e
del " e s t i l o i n t e r n a c i o n a l " , e n v e r s i o n e s locales. L a s secuelas
d e u n a p r i m e r a o l e a d a c o r b u s i a n i s t a , e n l o s p r i m e r o s años 5 0
se veían a h o r a r e f o r z a d a s , e n l a s e g u n d a m i t a d d e l a década,
p o r l a l l e g a d a a l país d e Germán S a m p e r , y c o n él l a s b u e n a s
n u e v a s y l a s últimas o c u r r e n c i a s d e l M a e s t r o d e l a Rué d e
Sévres. L a s c i r c u n s t a n c i a s l o c a l e s m e d i a r o n p a r a f a v o r e c e r l a
aceptación prácticamente i n c u e s t i o n a d a d e l c o r b u s i a n i s m o
según e l e v a n g e l i o d e l a C a p i l l a d e R o n c h a m p , l o s p r o y e c t o s
para la I n d i a ( C h a n d i g a r h , A h m e d a b a d , etc.) y el m o n a s t e r i o
de L a T o u r e t t e .
ROGELIO
L a d i a m e t r a l oposición e n t r e l a s p o s t u r a s ideológicas
a d o p t a d a s p o r S a l m o n a y S a m p e r e n s u c a l i d a d común d e e x c o -
laboradores de L e C o r b u s i e r estriba ante t o d o en l o que a m b o s
e s t i m a b a n válido c o m o c o r r i e n t e d e p e n s a m i e n t o arquitectónico
a p r o p i a d o p a r a e l m e d i o c o l o m b i a n o . S a m p e r había l l e g a d o a
u n a c o n s i d e r a b l e identificación c o n e l f o r m a l i s m o f u e r t e m e n t e
a c e n t u a d o e i n t e n s a m e n t e e x p r e s i v o d e l a s últimas f a s e s d e l a
producción c o r b u s i a n a , a raíz d e s u a c t i v a participación e n e l l a .
S u s p r o p u e s t a s arquitectónicas r e p r e s e n t a b a n u n c a m b i o e n r i -
q u e c e d o r d e u n a a r q u i t e c t u r a q u e y a d a b a síntomas d e a g o t a -
m i e n t o ; e r a n fáciles p a r a e n t e n d e r , c o p i a r , m o d i f i c a r y a d a p t a r
( c o m o se v i n o a v e r e n l o s años s u b s i g u i e n t e s e n t o d a s l a s c i u d a -
des c o l o m b i a n a s ) y ofrecían l a garantía ideológica d e s u r e s p e t a -
b l e o r i g e n histórico. L o q u e a p a r e n t e m e n t e tenía éxito e n l a I n d i a
n o podía f a l l a r e n Bogotá. Y así, f i r m a s y e q u i p o s c o m p l e t o s d e
arquitectos c o l o m b i a n o s v i r a r o n al n u e v o C o r b u s i a n i s m o c o n ra-
p i d e z y e n t u s i a s m o análogos a u n q u e m e n o s p r o n u n c i a d o s q u e
aquellos c o n los cuales acogieron al M a e s t r o e n 1947.
67
SALMONA
 S a l m o n a , e n c a m b i o , e r a l a herejía y l a d i s i d e n c i a . P a r a
él l a a r q u i t e c t u r a d e l f u t u r o ( d e 1 9 5 8 ) e n C o l o m b i a debía v e n i r
d e l país m i s m o j y e n ningún c a s o d e L e C o r b u s i e r . L a o p o s i -
ción a l M a e s t r o podría e s t a r b a s a d a , a f a l t a d e o t r o s orígenes
aún p o r e s t a b l e c e r , d e A a l t o , o d e J a c o b s e n , o e l e x p r e s i o n i s m o
germánico d e S c h a r o u n . Cómo y porqué l a s o b r a s d e A a l t o o
S c h a r o u n respondían más a d e c u a d a m e n t e a p r e s u n t a s n e c e s i -
dades o rasgos del m e d i o c o l o m b i a n o q u e las d e L e C o r b u s i e r
sigue siendo u n misterio, excepto para los propugnadores de
u n o s y otro. Se trataba en el fondo, de u n debate entre m o d a s
arquitectónicas más o m e n o s r e c i e n t e s , y p o r e l l o m i s m o , r e -
c e s i v a s o e m e r g e n t e s ? Sólo e n décadas p o s t e r i o r e s v i n o ááflo-
r a r e n l o s e s c r i t o s y e n t r e v i s t a s d e S a l m o n a u n a invocación d e
s u interés p o r l o p r e c o l o m b i n o c o m o p r e s u n t a f u e n t e d e i n s -
piración p a r a u n a a r q u i t e c t u r a s u r g i d a d e l o s p r o p i o s orígenes
americanos y n o exclusivamente f o r m u l a d a desde Europa. Esa
p r i m e r a rebeldía c o n t r a e l " e s t i l o i n t e r n a c i o n a l " e r a a n t e t o d o
u n a v o l u n t a d c i e g a y a b s t r a c t a d e r u p t u r a y anulación, d e c a m -
b i o r e v o l u c i o n a r i o b r u s c o y d e f i n i t i v o . A n t e t o d o había q u e e s -
c r i b i r e l e p i t a f i o d e l a s t e n d e n c i a s q u e habían d o m i n a d o l a
arquitectura m u n d i a l hasta entonces, y pasar a otra etapa. E s
s i e m p r e m e j o r ser el h e r a l d o d e l o n u e v o q u e el p r o p a g a d o r d e
l o q u e y a l l e v a t i e m p o e n e s c e n a . S i p a r a e l l o había q u e r e c l u -
t a r a r q u i t e c t u r a s p e n s a d a s p a r a l u g a r e s geográfica y climáti-
c a m e n t e m u y d i s t a n t e s d e Latinoamérica ( E s c a n d i n a v i a , p o r
e j e m p l o ) y que eran p r o d u c t o de m e d i o s culturales que n o p o -
dían ser más o p u e s t o s e i n d i f e r e n t e s o l o s d e l N u e v o M u n d o , e l
fin justificaría l o s m e d i o s . S e requerían i d e a s e u r o p e a s p a r a
l i q u i d a r a o t r a s i d e a s e u r o p e a s , así f u e s e c o n p o s t u r a s r e n o v a -
doras de t e m p e r a m e n t o l o c a l .
L a a c t u a l "latinoamericanización" d e l a p o s t u r a i d e o -
lógica d e v a n g u a r d i a ( s u p o n i e n d o p a r a e f e c t o s dialécticos q u e
e l " e s t i l o i n t e r n a c i o n a l " e s l a r e t a g u a r d i a ) e s d e m u c h o más r e -
c i e n t e d a t a . A ! t e r m i n a r l o s años 6 0 y c o m e n z a r l o s 7 0 l a i n v o -
cación d e l o s " p r o p i o s orígenes" y a l z a r u n a b a n d e r a c o n t i n e n t a l
c o m o a r g u m e n t o j u s t i f i c a t i v o para crear arquitecturas " p r o p i a s "
estaba ocurriendo m u y posteriormente a l ataque f o r m a l a l
s t a t u q u o m a n t e n i d o h a s t a e n t o n c e s . Bastó i n i c i a l m e n t e ( 1 9 5 8 -
6 2 ) l a renovación p o r sí m i s m a , e l c a m b i o p o r q u e e l d e s t i n o
i n m a n e n t e era c a m b i a r , p o r q u e a h o r a se a n u n c i a b a n e n es-
cena quienes i b a n a r e m p l a z a r a las figuras p r e s u m i b l e m e n t e
a g o t a d a s d e l f u n c i o n a l i s m o a l a c r i o l l a . Y a vendrían p o r aña-
d i d u r a , y a s u h o r a , l a s teorías y l a s a c t i t u d e s d e s t i n a d a s a
a r m a r u n s o p o r t e ideológico d e t o d o e l l o .
E n C o l o m b i a , c o m o e l r e s t o d e Latinoamérica, s e h a
practicado, incuestionadamente, el sistema profesional - p u -
b l i c i t a r i o d e l a creación y m a n t e n i m i e n t o d e c e l e b r i d a d e s , e s -
t r e l l a t o s , l e y e n d a s y m i t o s p r o f e s i o n a l e s . L a p r e s e n t e colección
d e monografías s o b r e a r q u i t e c t o s y a c o n s a g r a d o s c o m o i m -
p o r t a n t e s e n s u s p r o p i o s países así l o c o n f i r m a y l o continúa.
E n torno a S a l m o n a , y a su obra existen ya leyendas, imagi-
narias unas, y otras reales, de suerte que n o es posible desli-
g a r a l a u t o r , c o n s u p e c u l i a r carácter y s u s i d i o s i n c r a s i a s , d e
c a d a u n a d e s u s o b r a s . M u c h a s d e éstas n o s o n c o m p r e n s i -
b l e s s i n o s e e n t i e n d e n también l o s e s t a d o s d e ánimo d e s u
a u t o r . Quizá u n o d e l o s r a s g o s q u e c o n t r i b u y e n más p o d e r o -
s a m e n t e a s i n g u l a r i z a r l a o b r a d e S a l m o n a es l a c o m p l e j a p r e -
sencia del arquitecto ( y del h o m b r e ) en los espacios creados
p o r él. M u c h a d e l a a r q u i t e c t u r a c o l o m b i a n a coetánea d e l a
d e S a l m o n a es, p o r n a t u r a l e z a , i m p e r s o n a l , e n l a c u a l n o es
posible identificar, s a l v o e n contados casos, a sus autores,
asociándolos c o n r a s g o s físicos d e l a s e d i f i c a c i o n e s ; o s e t r a -
t a d e v o l u n t a r i a s a b s t r a c c i o n e s d e t o d o a q u e l l o q u e podría
i n d i c a r u n a autoría e n p a r t i c u l a r . Aún e n m u c h o s c a s o s d e l a
peor alharaca f o r m a l , v u l g a r y carente de gracia, es p o c o
m e n o s q u e i m p o s i b l e l i g a r c o h e r e n t e m e n t e o b r a y autorjAsí,
e l e s t r e l l a t o p r o f e s i o n a l a l c u a l h a l l e g a d o S a l m o n a , teórica-
m e n t e c o n t r a s u p r o p i a v o l u n t a d , está r e s p a l d a d o p o r o b r a s
q u e c i e r t a m e n t e " l l e v a n s u f i r m a " e n s u s r a s g o s físicos y
h a s t a e n s u índole a m b i e n t a l . N o s o n m u c h o s l o s a r q u i t e c t o s
c o l o m b i a n o s d e l o s c u a l e s s e podría d e c i r l o m i s m q j |
 E l p r o b l e m a monográfico y crítico q u e s e p l a n t e a e n e l
caso d e la o b r a d e S a l m o n a es el d e situar al arquitecto en s u
j u s t o l u g a r , r e l a t i v o a s u t i e m p o y s u c u l t u r a , s i n h a c e r d e él u n
p e r s o n a j e mitológico p o r u n l a d o , o u n ídolo c o n p i e s d e b a r r o
p o r el otro. E s decir, l o g r a r l o que S a l m o n a dice que Francastel
l l e v a b a a c a b o a propósito d e L e C o r b u s i e r . L o s e n s a y o s d e l a
h i s t o r i a d o r a c o l o m b i a n a S i l v i a A r a n g o y l a crítica a r g e n t i n a
M a r i n a W a i s m a n sobre la obra de S a l m o n a , han contribuido
g r a n d e m e n t e a la celebridad personal de este, y e n m e n o r gra-
d o a l a difusión d e s u o b r a . O t r o s críticos l o c a l e s h a n c r e a d o
s i m p l e m e n t e oportunidades para que el propio S a l m o n a repita
a l g u n o s d e l o s a p a r t e s d e s u p e r s o n a l decálogo ideológico, l o
cual, aunque i n f o r m a t i v o ciertamente no a p r o x i m a a nadie al
m e o l l o del tema. Se ha ensalzado dem o d o desproporcionado
u n s u p u e s t o "método S a l m o n a " d e diseño ( o "proyectación"
p a r a u s a r e l pésimo i d i o m a d e m o d a ) d e s t a c a n d o c o m o insóli-
t o s a l g u n o s a s p e c t o s técnicos d e s u T r a b a j o q u e , l e j o s d e s e r
p e c u l i a r m e n t e s u y o s , s o n e l p a n d e c a d a día p a r a u n a mayoría
d e a r q u i t e c t o s l a t i n o a m e r i c a n o s f a m o s o s , m e d i o c r e s o pésimos.
E s t e a t a q u e analítico a l o s diseños d e S a l m o n a e s análogo a l a
labor de quienes, luego de la I I G u e r r a M u n d i a l l o g r a r o n , p o r
f i n a p o d e r a r s e c o n fruición d e l o q u e veían c o m o auténticas
j o y a s y m i s t e r i o s d e l diseño i n d u s t r i a l alemán. I b a n a s a b e r ,
a h o r a sí, l a explicación d e l cómo y e l qué d e m o t o r e s d e a v i a -
ción B M W , a v i o n e s d e c o m b a t e a reacción, vehículos M e r c e -
des B e n z , etc. D e s a n n a d o s p i e z a p o r pieza, e x a m i n a d o s p o r el
d e r e c h o y e l revés, a n a l i z a d o s a más n o p o d e r , s e v i o q u e sólo
e r a n diseños t r a b a j o s a m e n t e e l a b o r a d o s , r e f i n a d o s p o c o a p o c o
p o r el proceso d e e n s a y o y error, c o m o los de otras naciones, y
• muy cuidadosamente f a b r i c a d o s y e n s a m b l a d o s .
N a d a más, p e r o t a m p o c o n a d a m e n o s . E r a n a p e n a s
b u e n a técnica, e s d e c i r e l f r u t o d e c i e r t o t a l e n t o y u n a l a b o r
p a c i e n t e . N o había g r a n m i s t e r i o qué d e s c i f r a r , n i a r t i l u g i o s o r i -
ginalísimos p a r a n a d a . Había allí t a n t o s f r a c a s o s y e r r o r e s
c o m o i n v e n t o s estupendos y brillantes ideas. E s probable que
desbaratar conceptualmente u n a obra de R o g e l i o S a l m o n a , ladri-
ROGI'.UO
11o p o r l a d r i l l o , o e s p u l g a r u n d i b u j o arquitectónico s u y o , línea
p o r línea, a r r o j e e l m i s m o r e s u l t a d o lógico p e r o d e s i l u s i o n a n t e .
N o e x i s t e u n a s e n s a c i o n a l explicación n i e s p o s i b l e u n a i n t e r -
pretación novísima d e l a o b r a d e S a l m o n a ! L a g r a c i a a m b i e n t a l
fo el l o g r o f o r m a l q u e p u e d a t e n e r se le d e b e n a su i n t e l i g e n t e
ipersistencia en una labor que a m a y entiende profundamente.
T o d o l o restante son necesariamente especulaciones acceso-
rias a ese h e c h o f u n d a m e n t a l . L a s l i m i t a c i o n e s , c o n t r a d i c c i o -
nes, errores crasos o rasgos confusos en la obra d e S a l m o n a ,
q u e también a b u n d a n , señalan s i m p l e m e n t e l a h u m a n a c o n d i -
ción d e s u a u t o r , o l o s v a i v e n e s d e s u l u c h a c o n e l ángel d e l a
adversidad.
S a l m o n a exterioriza actualmente su rechazo a una pre-
s u n t a condición d e e s t r e l l a o " v e d e t t e " d e l a a r q u i t e c t u r a c o -
l o m b i a n a . E s o b v i a s u i n c o m o d i d a d a n t e u n a situación q u e
escapó h a c e l a r g o r a t o a s u c o n t r o l , y q u e n o p u e d e e v i t a r . A l o
largo d e s u carrera profesional n o han faltado los mecenas,
discípulos y s e g u i d o r e s o a f i c i o n a d o s q u e h a n c o n t r i b u i d o , e n
m e n o r o m a y o r grado, a c o n f i g u r a r ese estrellato. A l c o n t r a r i o
d e o t r a s f i g u r a s i n t e r n a c i o n a l e s d e l diseño arquitectónico q u e
h a n t r a b a j a d o más e n l a creación d e s u p r o p i a c e l e b r i d a d q u e
en su arquitectura propiamente dicha, S a l m o n a no ha requeri-
d o l a p r o p i a intervención p a r a a s c e n d e r e n l a óptica d e críticos
e historiadores. Estos, ansiosos de n o perder p u n t o s ante ellos
m i s m o s , han estado permanentemente atentos a "lanzar" la
último a b r a d e S a l m o n a y a c u l t i v a r e l s o l i s t a d e l diseño c o m o
hallazgo propio.
E n 1 9 6 4 v i n o a C o l o m b i a u n crítico, C . R a y S m i t h , a l
servicio de la i n f l u y e n t e revista n o r t e a m e r i c a n a " A r c h i t e c t u r a l
R e c o r d " . S u v i a j e f o r m a b a p a r t e d e u n a g i r a q u e l o había l l e v a -
d o a l B r a s i l , A r g e n t i n a , E c u a d o r , Perú y V e n e z u e l a . R a y S m i t h
se pronunció m u y f a v o r a b l e m e n t e s o b r e l a a r q u i t e c t u r a c o l o m -
b i a n a d e l o s años 6 0 , c o m o l a m e j o r d e l c o n t i n e n t e , c o m e n t a n -
d o c o n ironía s u t i l l a s u f i c i e n c i a ( y l a e l e g a n c i a ) d e las r e s i d e n c i a s
d e G u i l l e r m o Bermúdez ( y d e l a u t o r d e e l l a s ) y p r o c l a m a n d o
69
SALMONA
i n e s p e r a d a m e n t e a S a l m o n a , a l g o así c o m o campeón d e a r q u i -
t e c t u r a m o d e r n a e n Suramérica, c o n b a s e e n u n a o b r a aún s i n
t e r m i n a r , e l C o n j u n t o R e s i d e n c i a l p a r a l a "Fundación C r i s t i a n a
d e l a V i v i e n d a " e n e l s u r d e Bogotá.
L a traducción d e e s e artículo d e l crítico n o r t e a m e r i c a -
n o e n l a r e v i s t a p r o f e s i o n a l más i m p o r t a n t e d e l o s E s t a d o s
U n i d o s , r e a l i z a d a p o r e l a u t o r d e éstas líneas, desencadenó u n a
auténtica peregrinación d e e s t u d i a n t e s d e a r q u i t e c t u r a a l l u g a r
d e l o s h e c h o s , c o m p l e m e n t a r i a a u n a o l e a d a d e diseños a c a -
démicos " a l a m a n e r a d e l a Fundación" p r o p i c i a d o s e n l a s e s -
c u e l a s d e a r q u i t e c t u r a p o r n u m e r o s o s p r o f e s o r e s d e diseño, y
aún p o r e l p r o p i o S a l m o n a .
I n s i s t i r s o b r e e s t e a s p e c t o sería d e r i v a r a l a h i s t o r i a d e
l a c e l e b r i d a d , y a q u e n o d e l a o b r a d e S a l m o n a , p o r l o c u a l será
c o n v e n i e n t e p a s a r p o r a l t o o t r o s e p i s o d i o s más o m e n o s p i n t o -
rescos protagonizados por admiradores o seguidores de Sal-
m o n a q u e h a n c o n t r i b u i d o a l a conformación d e a q u e l l a . Bastará
a f i r m a r q u e a l a f e c h a e x i s t e n , n o sólo l a s o b r a s arquitectóni-
cas d e S a l m o n a , s i n o , p a r a l e l a m e n t e , l o q u e se d i c e q u e a q u e -
llas s o n ( u n a especie de realidad postiza adherida a l a presencia
física) y p o r último, l o q u e s e c r e e q u e s i g n i f i c a a q u e l l o q u e s e
dice d e las obras d e S a l m o n a .
Historiográficamente, t o d o l o a n t e r i o r h a v e n i d o a c r e a r
u n ámbito difícil p a r a e v a l u a r l a o b r a m i s m a . Según p a r e c e , l a
producción d e S a l m o n a c a r e c e t o t a l m e n t e d e a l t i b a j o s , d e s -
igualdades, m a l o s m o m e n t o s o contradicciones. Pero, verda-
d e r a m e n t e n o habrá más q u e a b s o l u t a c o h e r e n c i a , t o t a l fluidez
y e s t r i c t a c o n t i n u i d a d e v o l u t i v a ? E n e l l a t o d o serán b r i l l a n t e s
a c i e r t o s y " t o u r s d e forcé" f o r m a l e s ?
S a l m o n a m i s m o n o e s c a p a a s u condición histórica.
E s u n a r q u i t e c t o c u y a l a b o r aún r e s p o n d e a l a definición clá-
sica, casi V i t r u v i a n a , d e l a r t i s t a f o r m a d o y p e n s a d o p a r a ser-
v i r a l príncipe y a s u s d i o s e s , c o m o h a s i d o s i e m p r e a través
de la h i s t o r i a . Q u e los dioses se h a y a n m e t a m o r f o s e a d o e n
n o c i o n e s socio-económicas y e l príncipe s e a h o y l a e n t i d a d o
e l p o t e n t a d o c a p i t a l i s t a , e l e s t a d o o m n i p o t e n t e s o c i a l i s t a o la_
corporación f i n a n c i e r a e s y a u n a cuestión semántica. E l l u j o
de l a a r q u i t e c t u r a d e S a l m o n a c o m o la d e m i l e s d e o t r o s ar-
q u i t e c t o s , s i g u e e s t a n d o históricamente r e s e r v a d o a q u i e n
pueda absorber el costo de la m i s m a . Ese costo social ha sido
s i e m p r e e l e v a d o , y l o e s más e n l a época p r e s e n t e . A u n q u e
e s p o s i b l e señalar q u e S a l m o n a , c o m o o t r o s a r q u i t e c t o s c o -
l o m b i a n o s d e c i e r t a c e l e b r i d a d , h a diseñado también c o n j u n -
t o s h a b i t a c i o n a l e s d e más o m e n o s b a j o c o s t o , e s a l a b o r
constituye u n a parte m u y restringida del total de su obra, por
una parte, y los resultados finales han t e r m i n a d o dentro del
p r o c e s o socio-económico c o l o m b i a n o , p o r o t r a p a r t e , e n p o -
d e r d e u s u a r i o s d e c l a s e s s o c i a l e s b a s t a n t e más a l t a q u e a q u e -
llas a las cuales estaban destinadas p r e s u m i b l e m e n t e l o s
diseños o r i g i n a l e s . E l h a b i t a t c r u d a m e n t e p o p u l a r , e n C o l o m -
bia, n o h asido nunca, a la fecha, la p r o v i n c i a de arquitectos
célebres a p o r t a n d o s u s l u c e s a l p r o b l e m a q u e éste s u p o n e .
Q u e e l diseño d e u n c o n j u n t o h a b i t a c i o n a l p a r a l o s desposeí-
dos signifique u n m o t i v o de alivio de conciencia social y u n
a t e n u a n t e p a r a l a a b i e r t a dicotomía e n t r e l a s c r e e n c i a s políti-
cas respecto d e l o q u e se d e n o m i n a u s u a l m e n t e " e l p u e b l o " y
el trabajo profesional elitista necesariamente ejecutado para
u n s i s t e m a r a d i c a l m e n t e oligárquico, es c i e r t a m e n t e o t r a c o s a .
S a l m o n a r e s i d e y t r a b a j a e n u n país l a t i n o a m e r i c a n o
que ofrece el repertorio casi c o m p l e t o de l a m i s e r i a social p r o -
pia del tercer m u n d o , suficientemente espectacular c o m o para
incidir de m o d o intenso e n la v i d a nacional.) E n C o l o m b i a n o h a
e x i s t i d o h a s t a a h o r a u n a e n t i d a d p r o f e s i o n a l específicamente
o r i e n t a d a a c a n a l i z a r l a acción p r o f e s i o n a l d e l o s a r q u i t e c t o s
h a c i a l o s p r o b l e m a s s o c i a l e s más e x t r e m o s
A l g u n o s destacados arquitectos colombianos c o m o
F e r n a n d o Martínez, G u i l l e r m o Bermúdez, G a b r i e l S e r r a n o o
R a f a e l Obregón n o l l e g a r o n más allá, d e s c e n d i e n d o p o r l a
e s c a l a d e l a s c l a s e s s o c i a l e s , d e l diseño y / o realización d e
 C o n j u n t o r e s i d e n c i a l " F u n d a c i ó n C r i s t i a n a d e l a V i v i e n d a " . Bogotá. 1 9 6 4 .
p r o y e c t o s de v i v i e n d a para u s u a r i o s de clase m e d i a baja. O t r o s ,
c o m o Germán S a m p e r , s e i n c l i n a r o n p o r e l d e p r i m e n t e e s t u -
d i o d e l a s " n o r m a s mínimas urbanísticas" o b v i a m e n t e d e s t i -
n a d a s a^ser a p l i c a d a s e n diseños p a r a g r u p o s h u m a n o s d e
condición s o c i a l e x t r e m a , o b i e n p o r e l p a t r o c i n i o y / o guía d e
s o l u c i o n e s t a l e s c o m o l a autoconstrucción y l a acción c o m u -
nal, es decir, l a arquitectura y el u r b a n i s m o p o r c o n v i t e de
v e c i n o s . E s d e s u p o n e r q u e d u r a n t e m u c h o t i e m p o primó e n
el g r e m i o d e los arquitectos c o l o m b i a n o s la c o n v e n i e n t e idea
d e q u e e l I n s t i t u t o d e Crédito T e r r i t o r i a l ( I C T ) y o t r a s e n t i d a -
d e s análogas, e s t a t a l e s y p r i v a d a s e s t a b a n ahí p r e c i s a m e n t e
para resolver el m a g n o p r o b l e m a deproveer alguna f o r m a de
a r q u i t e c t u r a p a r a l a s c l a s e s "desposeídas", l o s r e f u g i a d o s
políticos, l o s g r u p o s m a r g i n a l e s .
E l d u r o m u n d o d e l o s diseños m i n i m a l i s t a s p a r a l a p o -
blación c a r e n t e d e r e c u r s o s económicos f u e y s i g u e s i e n d o l a
p r o v i n c i a casi e x c l u s i v a del proletariado profesional para el cual
l a c e l e b r i d a d c u l t i v a d a p o r l o s m e d i o s d e p u b l i c i d a d n o llegará
jamás. Aún e l r e c i e n t e m e n t e c r e a d o M i n i s t e r i o d e l a V i v i e n d a
p a r e c e t e n e r u n carácter y u n p a p e l s o c i a l más a m p l i o , e n d i r e c -
ción d e l o q u e se l l a m a genéricamente v i v i e n d a d e interés s o c i a l .
71
ROGELIO
Q u e p u e d e e n t o n c e s s u c e d e r ? L a teoría podría s e r
cualquiera, pero el propio ejemplo de S a l m o n a ilustra lo que
o c u r r e e n l a realidad. D e s d e u n a t e m p r a n a edad las lecturas
d e h i s t o r i a y teoría socio-política, i n c l u y e n d o p r o m i n e n t e m e n t e
a M a r x , se s u m a r o n e n e l j o v e n a r q u i t e c t o que era, a sus o b -
s e r v a c i o n e s d e l a situación s o c i a l c o l o m b i a n a c o n e l r e s u l t a d o
d e u n a conformación ideológica d e i z q u i e r d a , y a m u y p r o n u n -
c i a d a p a r a e l final d e s u p a s o p o r e l t a l l e r d e L e C o r b u s i e r . E l
' t e m p e r a m e n t o m i s m o de S a l m o n a l o predispuso s i e m p r e a es-
t a r d e l l a d o d e l q u e s e h a l l a e n minoría o e n d e s v e n t a j a ; d e l
v e n c i d o p o r e l s i s t e m a ; d e l d e r r o t a d o p o r l a m a q u i n a r i a políti-
1
cajQuizá e l l o e x p l i c a u n a admiración e m o c i o n a l y u n a s o l i d a r i -
' d a d ideológica c o n l a figura J o r g e Eliécer Gaitán ( l o c u a l
e v e n t u a l m e n t e l o conduciría, décadas más t a r d e a u n o d e s u s
más i n t e r e s a n t e s diseños, e l d e l " C e n t r o Gaitán").[En S a l m o n a
las a r m a s p a r a l a c o n t i e n d a f u e r o n s i e m p r e las h e r r a m i e n t a s
d e l a r t i s t a q u e h a y e n él, y n o l a s d e l d e m a g o g o o e l i n s u r g e n t e
a r m a d o . E l ordenador de espacios, el p r o v e e d o r de u n habitat
p u e d e soñar c o n e l u s o s o c i a l j u s t o y ecuánime d e a q u e l l o s ,
c o m o o t r o r a soñaba S a n Agustín c o n l a c i u d a d d e D i o s , p e r o
h o y , a l m e n o s , n o está e n s u s m a n o s l o g r a r q u e l a r e a l i d a d s e
a p r o x i m e a u n ideal determinado.
SALMONA
 n
ROGELIO SALMONA
THE F O R M A TIVE STA G E S
" W h e n analising history, w e s h o u l d n o t be t o o
p r o f o u n d : causes are often r e m a r k a b l y superficial."
Rogelio Salmona represents a professional breed in
danger of extinction. A brilliant designer, who developed
outside the academic conventions of his time. In the
Colombian environment he became a leading personality
without followers. But he was something more than a teacher
who lacked a degree. He propagated conceptual heresies
which flew in the face of the ideology predominant at the
time, both in the teaching qfdesign and against the practice
ofthe "international style" in Colombia.
Among thefirst architects to qualify at the Colombian
National University, the first design "soloist" would be
Fernando Martínez Sanabria. He was somewhat older than
Salmona, and also of Spanish origin. In Colombia, this
"enfant terrible " of design, carried out the same dominant
role which figures such as Le Corbusier or Alvar Aalto
had playea in Europe.
He was a proponent of "organic " architecture befare
anyone knew what the term really supposed to near. Later
there would be an unprecedentedproliferation ofinfluences
and professional leaders. Today, there migth be more than
500 outstanding international figures in architecture, and
dozens offashionable tendencies, with infinite sub-variants.
Martínez began as an academically orthodox
architect, who then turnea to "organic" architecture and
became influential in the profession. With him (and to a
lesser degree Guillermo Bermúdez), the historical cycle of
ROGELIO
R A L P H W. E M E R S O N
leading designers ends in Colombia. By the early 1990s,
only Salmona would continué the historical role of a great
"soloist" in architectural design.
When he arrived in Colombia in 1958, Salmona
entered a solidified historical context. There had been a
gradual acceptance and integration into the national
socio-economic system ofyoung architects returning from
north American universities and later from Colombian
universities. Thefirst prívate schools of architecture were
founded in Colombian universities during Salmona"s
time in Europe, (late fardes and early fifties).
By this time, Salmona "s fellow students at the
National University had become the teachers of these new
schools, and while Salmona had no difficulty in being
accepted as a practising architect, he faced the problem of
his lack of a university degree. This he finally received
from the Los Andes University in 1963.
Almost the entire profession which Salmona faund
on arrival in 1958 was dominated by teams of archictects
producing local versions of the "international style ". There
had been a powerful Le Corbusier influence during the
early 1950s.
In contrast to the Corbusianism to which Colombian
architects had turnea, Salmona was an herede and a
dissident. For him the architecture ofthe future should come
from within Colombia itself, and at bottom, this was a debate
73
S A L M O X A
between two relatively recent, different architectural
fashions, one recessive and one resurgent. Only in later
years would his interest in pre-Columbian cultures become
apparent in his writing and interviews, as a kind of
inspiration for an architecture grown from its own Latín
American roots and not imported from Europe.
But different ideas were needed, even from so far
away as Scandinavia, to overeóme other prevailing
European ideas, together with some local influences and
circumstances which had now to be incorporated into a
new architecture.
In Colombia, as in the rest of Latín America, there has
been an unquestioning practise of creating and promoting
celebrities, legends and professional myths. There are some
imaginary and some real legends about Salmona and his
work, and it is impossible to dissociate the architect and his
particular character and idiosyncrasies from each of his
projects. Many of these are incomprehensible without a
knowledge of the architect "s moods. Salmona "s is a complex
presence within the spaces he creates. His professional
stardom is supported by works which "carry his signature "
in their physical features and environmental type.
It is indeed difficult to place Salmona correctly in his
time and in his own culture without turning him into a myth
on the one hand or an idol with feet of clay on the other.
It is possible that a conceptual analysis of Salmona "s
work, or a minute scrutiny of an architectural desing of
his, would give a logical but disappoiniing result. There is
no sensational explanation, ñor is it possible to interpret
his work from a novel standpoint. Environmental grace and
the achievement of a formal construction are due to his
intelligence and persistence in work which he loves and
deeply understands. The limitations, contradictions,
mistakes or confusedfeatures of Salmona "s work, of which
there are also many, simply demónstrate the human
condition of the architect and his vicissitudes in the struggje
against adversity.
In 1964, C. Ray Smith, a cride of the influential
professional journal 'Architectural Record" of the USA,
visited Colombia and gave a very positive opinión on the
Colombian architecture of the time, and on the basis of an
unfinished low-income housing project, proclaimed Salmona
as "champion" of modern architecture in South América.
This, of course, led of students making pilgrimages to
Salmona s buildings, starting by the "Fundación Cristiana
de la Vivienda" ("The Christian Housing Foundation)" in
the South of Bogotá
All this suggests a high degree ofquality in Salmona s
work, but are all his projects examples of brilliant thought
and formal "tours de forcé "?
Salmona himself cannot escape his own historial
condition and the classical definition of an architect fits his
work as a mature and conscious artist. however, the luxury
of his architecture is still reserved for those who can pay for
it. Although he, like other well-known Colombian architects,
has designed some relatively low-cost housing, what has been
built of those projects represents only a small portion of his
total work and the final results are now owned by people of
higher-income than those for whom the original designs were
intended.
Salmona Uves and works in a country which suffers
almost the complete range of third-world social deprivation.
His temperament had always predisposed him to sympathise
with the Left, to be on the side ofthe minority or the under-
dog, and of people crushed by the system or the losers of
the political world. How much of his has filtered into his
professional practice is quite another matter.
 III
ROGELIO SALMONA
D E L R E G R E S OAC O L O M B I A A L A S
"TORRES DEL PARQUE"

"Morada del hombre, quién te fundaría sobre el razonamiento?

Quién sería capaz, según la lógica, de construirte?. Existes y no
existes. Eres y no eres. Estás hecha de materiales disparatados, más
hay que inventarte para descubrirte. Al igual que aquel que ha des-
truido su casa con el pretexto de conocerla a fondo, no posee más
que un montón de piedras, ladrillos y tejas, no halla ni la sombra, ni
el silencio, ni la intimidad que aquellas otorgaban, y no sabe que
esperar que ese montón de piedras, ladrillo y tejas, pues les falta la
invención que los domine, el alma y el corazón del arquitecto. Pues le
falta a la piedra el alma y el corazón del hombre ".

A N T O I N E D E S T EXUPÉRY
"Ciudadela."

L a escogencia del c o n j u n t o r e s i d e n c i a l d e las " T o r r e s P u e s t o q u e las etapas f o r m a t i v a s d e l a v i d a p r o f e s i o -

del P a r q u e " , u n p r o y e c t o i n i c i a d o e n 1 9 6 4 , p e r o t e r m i n a d o seis
años más t a r d e , c o m o límite e d i t o r i a l d e éste capítulo n o p r e -
t e n d e e s t a b l e c e r " e t a p a s " d e ningún género e n l a o b r a d e S a l -
m o n a . L a a r q u i t e c t u r a d e éste n o e s una a n t e s d e t a l o b r a , y
otra l u e g o d e e l l a ^ E l p r o p i o S a l m o n a r e c o n o c e e n l a s " T o r r e s
d e l P a r q u e " u n a culminación e n s u t r a b a j o d e diseñador, u n
l o g r o d e f i n i t i v o e n l a búsqueda d e u n a p o r t e a l r o s t r o d e l a
ciudad y al espacio urbano. S o n los interrogantes planteados
p o r S a l m o n a s o b r e sí m i s m o , l u e g o d e e s a o b r a , l o s q u e j u s t i f i -
c a n l a a r b i t r a r i e d a d historiográfica d e s u e s c o g e n c i a c o m o lí-1
m i t e cronológico.
nal del S a l m o n a n o i n c l u y e n obras suyas e n C o l o m b i a y s u
producción, l u e g o d e s u r e g r e s o a l país n o o f r e c e " f a s e s " c l a -
r a m e n t e d i s c e r n i b l e s e n términos f o r m a l e s , e l i n t e n t o d e i m p o -
ner artificialmente tropieza c o ne l inconveniente de u n a
c o n t i n u i d a d ideológica g e n e r a l y u n a c o m p l e j i d a d r e f e r e n c i a l
n o d e s c r i p t i b l e e n términos e v o l u t i v o s . T a m p o c o p a r e c e m u y
r e l e v a n t e o m u y i m p o r t a n t e e l i n t e n t o d e señalar e n l a o b r a d e
S a l m o n a realizaciones "Pre-setentas" y "Post-setentas" c o m o
m e d i o d e a s i m i l a r a r b i t r a r i a m e n t e a l a cronología e l a z a r d e l
o r d e n e n e l c u a l S a l m o n a cumplió d e t e r m i n a d o s e n c a r g o s p r o -
f e s i o n a l e s . E n t a l s e n t i d o s e podría p r o c l a m a r t o d a l a o b r a d e

75
R O G E L I O S A I Mí l \ A
S a l m o n a c o m o p e r t e n e c i e n t e a u n a g r a n f a s e única " P r e - n o -
v e n t a s " . L a cronología d e s u s o b r a s , p e r m i t e a l l e c t o r a p r e c i a r
e l o r d e n e n e l c u a l s e p r o d u j e r o n a q u e l l a s p e r o n a d a más. S a l -
m o n a n o o f r e c e , e n s u producción, c o m o o t r o s a r q u i t e c t o s c o -
l o m b i a n o s d e s u generación, o a n t e r i o r e s , e t a p a s " a l a m a n e r a
de..." n i t a m p o c o h a c e d i d o b l a n d a m e n t e a l i n f l u j o d e las m o -
das r e a l e s o ficticias, s u r g i d a s e n t o m o s u y o a m a n e r a d e d e s a -
r r o l l o "histórico" d e l a a r q u i t e c t u r a e n C o l o m b i a . | S u n e g a t i v a a
ingresar al reciente carnaval p o s t m o d e m o , en particular lo tor-
n a n o - a n a l i z a b l e a l a m a n e r a d e o t r a s figuras c o n t i n e n t a l e s más
o m e n o s matriculadas en u n a u otra tendencia.! Igual a f i r m a -
ción s e podría h a c e r r e s p e c t o d e l a a u s e n c i a , a l a f e c h a ( 2 0 0 5 )
de de-construcciones d e la m a n o de S a l m o n a .

T o d o e s m u c h o más s e n c i l l o , y a l a v e z más c o m p l e j o .
A s u regreso a C o l o m b i a S a l m o n a se v i o precisado a abrirse
p a s o e n u n m e d i o p r o f e s i o n a l a f e c t a d o p o r u n a c r i s i s económi-
c a g e n e r a l e n e l país, l a c u a l r e d u j o l a a c t i v i d a d arquitectónica
m u y c o n s i d e r a b l e m e n t e , e n t r e 1 9 5 7 y 6 3 - 4 , e intensificó l a
c o m p e t e n c i a p r o f e s i o n a l a n o r m a l m e n t e . P o r rigurosa n e c e s i -
d a d , y c o n l a participación d e o t r o s c o l e g a s q u e l e p e r m i t i e r a n
s u p l i r s u c a r e n c i a d e u n título p r o f e s i o n a l u n i v e r s i t a r i o , S a l m o -
n a emprendió l a t a r e a d e diseñar o b r a s c o m p a r a t i v a m e n t e
m o d e s t a s , e n l o s p r i m e r o s años d e l o q u e vendría a s e r s u r e s i -
d e n c i a p e r m a n e n t e e n C o l o m b i a . A r t u r o R o b l e d o , Hernán V i e -
c o , G u i l l e r m o Bermúdez l o acompañarán e n ésta época, y c o n
e l l o s c o m p a r t e S a l m o n a l a autoría d e a l g u n a s o b r a s n e c e s a r i a -
m e n t e a d j u d i c a b l e s t a n sólo p a r c i a l m e n t e a él. E n e s a s c i r -
E d i f i c i o d e a p a r t a m e n t o s e n e l n o r t e d e Bogotá. 1 9 5 9 - 6 0 . L a p r i m e r a y
cunstancias cada q u i e n acepta trabajos m e n o r e s y S a l m o n a
única o b r a d e S a l m o n a e n e l " e s t i l o i n t e r n a c i o n a l " c o n t r a e l c u a l s e
llevó a c a b o p r o y e c t o s d e l o s c u a l e s habría d e r e n e g a r más
m a n i f e s t a b a e n t o n c e s . L a desfiguración d e l a o b r a i n c l u y e e l u s o d e
t a r d e . T a l sería e l c a s o d e a l g u n a s c a s a s ' e n s e r i e diseñadas r e j a s n o c o n t e m p l a d a s o r i g i n a l m e n t e y l a sobre-elevación d e l
para Pereira entre 1959 y 60, y algunas otras, unifamiliares, antepecho d e l a terraza.
u n a de las cuales, l o c a l i z a d a e n A r m e n i a , p r e s e n t a b a u n i n t e r e -
Apartment building in Bogotá (1959-60) Photo of 1990. Thefirst
sante espacio abierto l l a m a d o "patio de a r m a s " por el p r o p i o
and only work of Salmona in the "International Style " against which
S a l m o n a . Se trataba e n efecto, de u n g r a n ante-patio, a n u n c i a -
he spoke strenuously . The original architecture has been disfig-
d o r , 2 0 años a n t e s , d e l e s p a c i o a b i e r t o p e r o v e s t i b u l a r , d e l a c - ured by the use of grilles and some height added to the wall sur-
c e s o p r i n c i p a l a l a C a s a d e Huéspedes d e C a r t a g e n a . E s t o s rounding the top terrace.
t r a s n o c h a d o , p e r o l a s c a s a s e n cuestión t i e n e n e l r i g o r y c l a r i -
dad propias del "estilo internacional" e n boga en 1960 e n el
país. L a s e n c i l l e z c o n s t r u c t i v a , l a v e r s a t i l i d a d teórica e n e l u s o
d e l e s p a c i o y e l f u n c i o n a l i s m o c o m o g e n e r a d o r d e jerarquías
espaciales hacen que ese proyecto n o ofrezca diferencias de
f o n d o c o n m u c h o s o t r o s s i m i l a r e s , r e d a c t a d o s e n l a m i s m a época
y p u b l i c a d o s también e n " P R O A " . E l d e b u t d e S a l m o n a n o
podía e n t o n c e s , s e r más d i s c r e t o . L a " r u p t u r a " p r e c o n i z a d a
entonces p o r S a l m o n a era j u s t a m e n t e c o n la arquitectura de su
p r i m e r e d i f i c i o y la del p r o y e c t o de casas m e n c i o n a d o . L u e g o ,
s i e l l o e s c i e r t o , n a d a habría e n éstos t r a b a j o s q u e s e p u e d a
c a l i f i c a r c o m o a n t e c e d e n t e , o a n u n c i o d e l o q u e vendría l u e g o .
Serían, a s e c a s , e j e m p l o s d e l o q u e S a l m o n a n u n c a volvería a
h a c e r , d e l o q u e había q u e e v i t a r a c u a l q u i e r p r e c i o o s i m p l e s
experiencias para sobrevivir profesionalmente.

E s e n 1 9 5 9 q u e , según v a r i o s d e l o s c r o n i s t a s q u e s e
h a n o c u p a d o d e l a o b r a d e S a l m o n a , éste p a r t i c i p a i n d i r e c t a
p e r o i n f l u y e n t e m e n t e e n l o q u e e l l o s (CarlosNiño, S y l v i a A r a n g o ,
Sergio Trujillo y otros) estiman c o m o u n punto decisivo, una
d i v i s o r i a de aguas de la h i s t o r i a (reciente) de la arquitectura e n
C o l o m b i a . P a r a e l l o s , e n e f e c t o ésta s e d i v i d e o p o c o m e n o s ,
e n d o s : u n a e t a p a d e s d e l a época p r e c o l o m b i n a h a s t a e l c o n -
c u r s o p a r a e l c o l e g i o " E m i l i o C i f u e n t e s " , e n Facatativá ( p o b l a -
ción a l o c c i d e n t e d e l a s a b a n a d e Bogotá), y o t r a d e ahí e n
a d e l a n t e . S i b i e n e s t o p u e d e s e r u n a versión t e r c e r m u n d i s t a ( y
a l g o p r o v i n c i a n a ) d e l célebre c o n c u r s o p a r a l a s e d e d e l a L i g a
d e l a s N a c i o n e s e n G i n e b r a , según e l T e s t a m e n t o C o r b u s i a n o
(en 1929), conviene clarificar algunos aspectos del t e m a desde
u n p u n t o d e v i s t a d i v e r s o del que u s u a l m e n t e se h a e m p l e a d o
hasta la fecha para tratarlo.

E l g r a n v e n c i d o e n ese c o n c u r s o f u e F e r n a n d o M a r -
tínez S a n a b r i a , c o n u n p r o y e c t o d e v a n g u a r d i a q u e c i e r t a m e n t e
era u n viraje notable en lo tocante al m a n e j o c o m p o s i t i v o del
e s p a c i o y d e l a relación e n t r e l u g a r y a r q u i t e c t u r a . E l j u r a d o ,
d e l c u a l f o r m a b a p a r t e e l a u t o r d e e s t a s líneas, a u n q u e a d m i -
 interesantes esquemas, destruidor poi pn lm
autor, estaban hechos e n c r a y o l a s m u l t i c u l n n niuidi i
d i o s f a v o r i t o s d e expresión d e S a l m o n a ( \ d i I . i I n i l n
incluían, e n s u s s e c c i o n e s o c o r t e s , la i n d i i ai Ii
m a n a m e d i a n t e figuras a n t r o p o m o r f a s p e í o d e l < ii ipi
s i m i l a r e s a l o s célebres " p e t i t s b o n h o m m e s " i l e I M m N I I I I
Rué d e Sévres.
E n éstas c a s a s , a l g u n a s d e l a s c u a l e s n o l ' u c i < I
t r u i d a s , así c o m o e n u n e d i f i c i o d e a p a r t a m e n t o s e n 5 n i v e l i
e j e c u t a d o e n 1 9 5 9 - 6 0 a l n o r t e d e Bogotá, existió, c o m o e r a di
e s p e r a r , u n a exploración, es d e c i r u n t a n t e o . E l e d i f i c i o , b a l a d o
e n pañetes b l a n c o s y c o n c r e t o d e j a d o a p a r e n t e , o s t e n t a n d o
g r a n d e s b a l c o n a d a s q u e desempeñan u n p a p e l f u n c i o n a l aná-
l o g o a las d e l a U n i d a d R e s i d e n c i a l d e M a r s e l l a , r e f l e j a b a u n
m a n e j o diestro de trasuntos corbusianos " I n t e r n a c i o n a l e s " .

E n N o v i e m b r e d e 1 9 5 8 , l a r e v i s t a P R O A , d e Bogotá,
publicó u n " p r o y e c t o d e c a s a s e n s e r i e " b a j o l a autoría d e R o g e -
l i o S a l m o n a y A r t u r o R o b l e d o , p o r e n t o n c e s i n t e g r a n t e d e l a fir-
m a Robledo, D r e w s y Castro. P R O A anunciaba el proyecto en
cuestión así: " E l e s t u d i o d e c a s a s e n s e r i e q u e aquí se p u b l i c a , s e
basa e n la experiencia que sobre lo relacionado c o n la v i v i e n d a
social t i e n e n los proyectistas... S a l m o n a acaba de regresar des-
pués d e u n a a u s e n c i a d e d i e z años e n e l e x t r a n j e r o , d e l o s c u a l e s
trabajó s i e t e años c o m o a r q u i t e c t o p r o y e c t i s t a e n e l t a l l e r d e L e
C o r b u s i e r e n París". I l e c h a l a aclaración d e q u e e s a c a l i f i c a -
ción p r o f e s i o n a l n o e s e x a c t a , p u e s e l p r o p i o S a l m o n a a n o t a q u e
s i e m p r e , e n F r a n c i a f u e dibujante y n o o t r a c o s a , y q u e l a pri-
mera experiencia t i c S a l m o n a e n v i v i e n d a s o c i a l ( s i c ) e n C o -
l o m b i a e r a j u s t a m e n t e esa, c a b i (a señalar q u e , e n c a m b i o , A r t u r o
R o b l e d o y a había diseñado v a l las a g r u p a c i o n e s d e v i v i e n d a s más
o m e n o s " s o c i a l e s " . A s i la autoría c a s i t o t a l d e éste p r o y e c t o ( n o
construido) e s atribuiblea Robledo.

C o m o e n e l e d i f i c i o d e a p a r t a m e n t o s e n Bogotá, m e n -
c i o n a d o a n t e s , a l g u n o s d e t a l l e s d e v entanería y t r a z a d o d e f a -
c h a d a s m u e s t r a n síntomas d e c o r b u s i a n i s m o más o m e n o s

77
ROGELIO SALMONA
t i e n d o e l interés teórico y e x p e r i m e n t a l d e l p r o y e c t o d e Martí-
n e z S a n a b r i a , prefirió i n c l i n a r s e p o r o t r o , e n c u a d r a d o c l a r a -
m e n t e e n las n o c i o n e s f u n c i o n a l e s d e l a teoría e n t o n c e s v i g e n t e
s o b r e a r q u i t e c t u r a e s c o l a r y e n e l l e n g u a j e plástico s i m i l a r a l
p r a c t i c a d o p o r las f i r m a s q u e d o m i n a b a n el p a n o r a m a b o g o t a -
n o d e e n t o n c e s (Cuéllar, S e r r a n o , Gómez; Obregón y V a l e n -
zuela; Ricaurte, Carrizosa y Prieto; Pizano Pradilla y Caro;
R o b l e d o , D r e w s y C a s t r o ; etc.) " S e es s i e m p r e el reacciona-
r i o d e a l g u i e n más" según d i c e n l o s f r a n c e s e s . Q u e l o s v e r d a -
d e r o s a u t o r e s d e l p r o y e c t o p r e m i a d o c o n ejecución f u e s e n
estudiantes avanzados de la Universidad N a c i o n a l , a quienes
Martínez S a n a b r i a había d e s c a l i f i c a d o e n e j e r c i c i o s d e diseños
sobre el mismo tema, sólo e m p e o r a b a e l a s u n t o .
A defender desesperadamente el proyecto saltaron a
l a p a l e s t r a periodística l a crítica d e a r t e M a r t a T r a b a ( q u i e n a
l a sazón h a b i t a b a u n a c a s a recién diseñada p o r Martínez) y
Salmona.
L a relación d e S a l m o n a c o n Martínez S a n a b r i a es c o n -
s i d e r a d a p o r m u c h o s c o m o u n o d e l o s más i n f l u y e n t e s f a c t o r e s
d e l a configuración d e s u ideología y l e n g u a j e arquitectónicos.
D e s d e s u niñez, e n e l L i c e o Francés d e Bogotá, S a l m o n a v i o a
Martínez, ( m a y o r q u e él) c o m o u n s e r " g r a n d e , d i s t a n t e , d e
o p i n i o n e s t a j a n t e s y d e f i n i t i v a s . E n l a U n i v e r s i d a d l o v i todavía
más g r a n d e , y más t a j a n t e . L o r e c u e r d o d i c i e n d o : V a m o s ! Y
añadiendo a l g o así c o m o " l a a r q u i t e c t u r a d e b e s e r g r i s ! . . . " .
S a l m o n a halló n o p o c a s a f i n i d a d e s c o n l a s o b r a s d e Martínez,
las cuales, l u e g o d e u n c o m i e n z o " r a c i o n a l i s t a " , f u e r o n m o s -
t r a n d o l a sintomatología d e u n v i r a j e a u n a l i b e r t a d f o r m a l , a u n
i m a g i n a t i v o control del espacio y u n a agresividad expresiva cier-
t a m e n t e r e n o v a d o r a s : T e m p e r a m e n t a l m e n t e afín a e s a s p o s -
turas e i n t u y e n d o c e r t e r a m e n t e que esa era u n a o p o r t u n i d a d
d e p r i m e r o r d e n p a r a e x p r e s a r públicamente e l m a n i f i e s t o d e
v a n g u a r d i a q u e o b v i a m e n t e l l e v a b a d e n t r o d e t i e m p o atrás. S a l -
m o n a redactó u n a apología d e p r o y e c t o d e Martínez S a n a b r i a
para el C o l e g i o "Cifuentes", publicada en la revista " S e m a n a "
d e Bogotá, c u y o t e x t o c o m p l e t o , p a r a e l l e c t o r i n t e r e s a d o , s e
i n c l u y e e n u n a n e x o e n páginas s i g u i e n t e s . E s e e n s a y o , quizá e l
t e x t o m e j o r e s c r i t o , y más lúcidamente p e n s a n d o d e c u a n t o s
ha elaborado Salmona, esuna pieza netamente a la manera
i n t e l e c t u a l , y a q u e n o e n s u redacción, d e P i e r r e F r a n c a s t e l . E l
discípulo h i z o así u n c o r r e c t o h o m e n a j e a s u m a e s t r o , así e s t u -
v i e s e e s c r i b i e n d o más u n c r e d o p e r s o n a l p a r a sí m i s m o q u e
u n a apología p a r a u n t e r c e r o .
S o n los apartes aplicables h o y a la p r o p i a o b r a de S a l -
m o n a los que retienen una relevancia y una actualidad poco
u s u a l e s . Según S a l m o n a : Í"E1 a c t o c r e a d o r n e c e s i t a e n a r q u i -
t e c t u r a u n p r o c e s o d e elaboración y d e maduración q u e c o -
r r e s p o n d e a l m o v i m i e n t o d e i d e a s más a v a n z a d o d e s u t i e m p o ,
a l a v e z q u e e n t r a e n oposición c o n l a s fórmulas e l a b o r a d a s y
l o s e s q u e m a s c o n f o r m e s , b a s e - a q u e l l o s y éstos- d e u n g r a n
¡ porcentaje deobras en la actualidad.
"Separarse d e este m o v i m i e n t o general, resultado d e
a c t o s y búsquedas d e m o v i m i e n t o s a n t e r i o r e s , e s t r a t a r d e a b r i r
u n c a m i n o nuevo, lo cual denota un conocimiento del desarrollo
y materialización d e l a s i d e a s . . . " T o d o e l l o i m p l i c a d e i n m e d i a -
t o i m i t a c i o n e s y réplicas, y a q u e i d e n t i f i c a y e n c a m a a s p e c t o s
d e e x p e r i e n c i a prácticas y e s p e c u l a t i v a d e u n a época, y c o n s -
tituye u n esquema, u n m o d e l o , que engendra nuevas conductas
y h a c e s u r g i r n u e v a s hipótesis.
" E s claro q u es i l a obra e n m u c h o s d e los casos se
a d e l a n t a a l a c o n c i e n c i a d e l a r t i s t a , s e e s c a p a también a l a s
posibilidades del m e d i o que la recibe".
L a d e f e n s a d e l p r o y e c t o d e Martínez así c o m o l a
a b i e r t a admiración d e S a l m o n a p o r l a s o b r a s q u e éste e s t a b a
a d e l a n t a n d o e n t o n c e s n o f u e r o n e n v a n o . Existió d u r a n t e l a r -
g o s años u n i n t e r c a m b i o d e i d e a s e n t r e u n o y o t r o , y S a l m o n a
colaboró c o n Martínez e n v a r i o s c o n c u r s o s i m p o r t a n t e s e n
Bogotá, e n t r e e l l o s e l e d i f i c i o " A v i a n c a " y l a s e d e p r i n c i p a l
del B a n c o Central Hipotecario, en los cuales fueron vencidos
p o r e l " e s t i l o i n t e r n a c i o n a l " ' . E s a colaboración s e prolongó
además a l a cátedra u n i v e r s i t a r i a , l o q u e e r a p r u e b a c o n t u n -
d e n t e d e l a identificación ideológica e n t r e u n o y o t r o , e n u n a
época e n q u e Martínez S a n a b r i a había l o g r a d o d i v i d i r r a d i c a l -
mente los campos en el m e d i o universitario y profesional: L o s
q u e e s t a b a n c o n él, c o n s u s i d e a s y c a d a u n a d e s u s o b r a s , y
l o s q u e e s t a b a n c o n t r a él .
A través d e l o s años, e n e s p e c i a l e n l a s r e s i d e n c i a s
c o n s t r u i d a s a l n o r t e d e Bogotá, l o s diseños d e S a l m o n a v e n -
drían a i n c o r p o r a r r a s g o s q u e y a habían s u r g i d o p r e v i a m e n t e
a u n q u e m a n e j a d o s c o n diferentes sensibilidades e n las obras
d e F e r n a n d o Martínez, así, v . g ; l a relación e s p a c i a l i n t e r i o r -
e x t e r i o r e n la C a s a U n g a r y el j u e g o d e las cubiertas en tajos
diagonales integrados a los declives del terreno e n las casas
S a n t o s , W i l l k i e y Calderón ( 1 9 6 2 - 3 ) a p a r e c e n e n l a c a s a A m a - v ,
ral d e S a l m o n a . L a s referencias a la obra de A l v a r A a l t o fue-
r o n s i e m p r e c l a r a s y a d m i r a b l e m e n t e m a n i p u l a d a s p o r Martínez
p a r a i n t e g r a r l a s a l p a i s a j e y a l a m b i e n t e d e Bogotá. E n S a l m o -
n a aparecería d e m o d o más i n d i r e c t o , más f i l t r a d a s y m o d e r a -
d a s , c o n m e n o r i n t e n s i d a d e n s u d i s c u r s o plástico. S a l m o n a n o
llegaría n u n c a a u n m a n e j o d e l e s p a c i o i n t e r i o r t a n pletórico d e
c u r v a s , m e a n d r o s , i r r e g u l a r i d a d e s geométricas n o prismáticas
c o m o e l o b s e r v a b l e e n l a producción d e Martínez S a n a b r i a .

' E n e l concurso para e l edificio A v i a n c a , e l proyecto ganador f u e e l

d e l a s firmas R i c a u r t e , C a r r i z o s a y P r i e t o , j u n t o c o n E s g u e r r a , S a c n z , U r d a n c t a ,
S a m p e r . E n e l d e l B a n c o C e n t r a l H i p o t e c a r i o , l a firma g a n a d o r a f u e E s g u e r r a ,
Saénz, U r d a n e t a , S a m p e r .

ROGELIO SALMONA
CASAS E N SERIE E N P E R E I R A
Cronológicamente e l p r i m e r p r o y e c t o e n e l c u a l S a l m o -
na hace uso de recursos especiales "de avanzada" ( c o n respec-
t o a l e d i f i c i o d e a p a r t a m e n t o s y e l g r u p o d e c a s a s diseñadas c o n
A . R o b l e d o , y a d s c r i t o s e n páginas a n t e r i o r e s ) e n u n a s e r i e d e
viviendas debajo costo, localizados en Pereira. Este proyecto
fue elaborado en 1959-60 y construido en 1960-62.
S i b i e n el t r a t a m i e n t o e x t e r i o r de las v i v i e n d a s , r e v e s t i -
das c o n v e n c i o n a l m e n t e e n pañete, i n c l u y e u n a volumetría q u e -
brada, diferente de los a l i n e a m i e n t o s practicados entonces e n
éste género d e o b r a s , e s e l i n t e r i o r e l q u e o f r e c e g r a n interés.
U n a organización d e e s p a c i o s n o o r t o g o n a l l o c o n t r a r i o d e l a
" a r q u i t e c t u r a i n t e r n a c i o n a l " - e n b o g a e n l a época- i n d i c a q u e
S a l m o n a planteó aquí e l t r a t a m i e n t o q u e tomaría f o r m a m u y
m a d u r a e n e l c o n j u n t o r e s i d e n c i a l d e " E l P o l o " e n Bogotá, d i s e -
ñado e n l a m i s m a época q u e e l p r o y e c t o p a r a P e r e i r a . E s t o a c l a -
r a n o t a b l e m e n t e e l o r i g e n y autoría d e l a índole e s p a c i a l i n t e r i o r
del conjunto bogotano.
E n sección l o n g i t u d i n a l , las c a s a s p a r a P e r e i r a p l a n t e a n
también u n e s p a c i o q u e b r a d o e n v a r i o s n i v e l e s y c o n u n d o b l e
v o l u m e n , r e c u r s o q u e se tomaría m u y d i f u n d i d o e n l o s años 6 0
e n l a arquitectura b o g o t a n a para clases sociales altas y medias.,
P e r o es l a " g u e r r a a l ángulo r e c t o " (según e l s l o g a n d e l a época)
l o q u e l e o t o r g a interés historiográfico a éstas v i v i e n d a s econó-
micas. A decir verdad, dentro de las l i m i t a c i o n e s d i m e n s i o n a l e s
d e l a construcción m u y económica, e s a s l i g e r a s d e s v i a c i o n e s ,
qué r e p r e s e n t a n , y q u e les d i c e n a l o s u s u a r i o s ? A m b i e n t a l m e n -
t e , qué s u c e d e ? L a n o v e d a d j u s t i f i c a e l a b a n d o n o d e u s o o r t o g o -
nal de muros y vanos, c o nlas consiguientes dificultades
constructivas. L a s respuestas a tales cuestiones s o n h o y , nece-
s a r i a m e n t e i n c o n c l u s i v a s . A q u e l l o s h i s t o r i a d o r e s y críticos p a r a
q u i e n e s éstos r e f i n a d o s p l a n t e a m i e n t o s d e diseño t i e n e n v i t a l
i m p o r t a n c i a , están y a m u y d i s t a n t e s , e n t i e m p o y l u g a r , d e l a
c a l l e e n P e r e i r a d o n d e f u e r o n l e v a n t a d a s éstas c a s a s .
E s t a s c a s a s t i e n d e n a d e m o s t r a r , y e s a f u e quizá l a i n -
tención básica d e l a r q u i t e c t o , q u e l o s g r u p o s s o c i a l e s d e m u y
b a j o s i n g r e s o s podrían también, teóricamente, d i s f r u t a r d e l a s
b o n d a d e s d e l diseño r e s e r v a d o h a s t a e n t o n c e s a las c l a s e s a l t a s .
L o difícil sería e s t a b l e c e r h a s t a qué p u n t o e s t o se p u e d e l o g r a r y
cuáles s o n l o s e f e c t o s r e a l e s d e e s a acción d e v a n g u a r d i a f o r -
malista, sobre los presuntos usuarios.
Viviendas de bajo costo - Pereira: Perspectiva.
Low cosí housing in Pereira: Perspective.
Viviendas de bajo costo -
Pereira. Arriba, Izq. Plan-
ta piso bajo. Der. Planta
piso alto. Abajo: Corte
longitudinal.

Lowcost housing in Pereira:

Above, left: groundfloorplan.
Right: upper floor plan.
Below Section.

83
ROGELIO SALMONA
Conjunto
Residencial
"El Polo". Bo

CONJUNTO RESIDENCIAL"EL POLO". BOGOTA
La obra con la cual S a l m o n a irrumpe f o r m a l m e n t e en
l a h i s t o r i a r e c i e n t e d e l a a r q u i t e c t u r a e n Bogotá -polémica i n -
c l u i d a - es e l c o n j u n t o residencial " E l P o l o " , a l n o r o c c i d e n t e d e
la c i u d a d p r o y e c t a d o y c o n s t r u i d o entre 1 9 6 0 y 6 3 . E s t a obra,
c o m o la de las " T o r r e s d e l P a r q u e " existe gracias al e x t r a o r d i -
n a r i o m e c e n a t o p r a c t i c a d o d u r a n t e c a s i 3 décadas p o r e l B a n -
c o C e n t r a l H i p o t e c a r i o , f a v o r e c i e n d o l a creación d e c o n j u n t o s
residenciales y g r u p o s de casas e n m u c h a s ciudades c o l o m b i a -
n a s , diseñados p o r a r q u i t e c t o s e s c o g i d o s a u n a l t o n i v e l c u a l i t a -
t i v o . E l interesante p r o y e c t o d e casas e n serie m e n c i o n a d o
a n t e r i o m i e n t e , r e a l i z a d o c o n A r t u r o R o b l e d o , l e permitió a S a l -
m o n a i n t e r v e n i r , j u n t o c o n o t r o s a r q u i t e c t o s q u e y a tenían c i e r -
ta t r a y e c t o r i a c o n e l B C H , ( R i c a u r t e , C a r r i z o s a y P r i e t o ;
R o b l e d o , D r e w s y C a s t r o ; Germán S a m p e r ) e n u n s e c t o r d e l
b a r r i o n u e v o d e " E l P o l o " , n o diseñando s e r i e s d e c a s a s o c e n -
t r o s c o m e r c i a l e s s i n o e l único c o n j u n t o d e e d i f i c i o s m u l t i f a m i -
I l>lllllllll> l i a r e s e n l a z o n a . P o r i n i c i a t i v a d e G u i l l e r m o Bermúdez, q u i e n
Hi itl .il y a había diseñado g r u p o s d e c a s a s n e t a m e n t e f u n c i o n a l i s t a s
i i l'nln Hogotá. p a r a e l B C H , S a l m o n a sumó e s f u e r z o s c o n a q u e l , p a r a p r o d u -
cir u n s o l o c o n j u n t o y n o d o s " m e d i o s p r o y e c t o s " .
85
R< I G E U Q S A L M I i \ \
B . N . S . J .
W.A.U.O.
• n i inTF.r *
Conjunto Residencial " E l Polo": Localización.
Sería u n a t a r e a i n g r a t a d i l u c i d a r , e n u n t r a b a j o m a n -
c o m u n a d o , cuáles f u e r o n l o s a p o r t e s d e quién, p e r o sí r e s u l t a
n e c e s a r i o e s t a b l e c e r cómo, e l c o n j u n t o d e " E l P o l o " e s l a
p r i m e r a ocasión e n l a c u a l Bermúdez p a r t i c i p a e n u n p r o y e c -
t o q u e s e a l e j a b a d i a m e t r a l m e n t e d e l r i g o r prismático y l a
c l a r a o r t o g o n a l i d a d d e s u s diseños i n c l u y e n d o t r a b a j o s r e a l i -
z a d o s a n t e s y m u c h o t i e m p o l u e g o d e éste. Sólo década y
m e d i a más t a r d e Bermúdez a b o r d a l o s i n t e r e s a n t e s b a r r o -
q u i s m o s c u r v o s y l a f l u i d e z volumétrica ( e x c e p c i o n a l m e n t e ,
e s c i e r t o , e n a l g u n a s d e l a s r e s i d e n c i a s d e g r a n tamaño d i s e -
ñadas p o r él). P a r a S a l m o n a , e n c a m b i o , " E l P o l o " e s l a p r i -
m e r a materialización, s o r p r e n d e n t e m e n t e m a d u r a , d e s u s i d e a s
de ruptura, de c u e s t i o n a m i e n t o total a los criterios racionalis-
2
tas . E s ciertamente suya l a idea d o m i n a n t e en " E l P o l o " , de
r o m p e r c o n l a fónnula e n t o n c e s e n b o g a d e i m p l a n t a r l o q u e él
l l a m a b a " u n m o n o b l o c k " prismático e n e l e s p a c i o d i s p o n i b l e y
E n p a r t i c u l a r , e l l e n g u a j e plástico y e s p a c i a l b a s a d o e n volúmenes
prismátios o r t o g o n a l e s d i s p u e s t o s e n p a r a l e l i s m o a l a s c a l l e s a d y a c e n t e s .
 m o d u l a r l o interiormente de m o d o j u i c i o s a m e n t e ortogonal. I n -
t e r i o r y e x t e r i o r m e n t e e n " E l P o l o " , el espacio se enriquece,
g a n a s e n s i b l e m e n t e e n e x p r e s i v i d a d , e n ángulos y p e r s p e c t i v a s
* i n e s p e r a d o s , y a u m e n t a e l interés v i s u a l p a r a q u i e n l o s o b s e r -
v a , a l d e s p l a z a r volúmenes l a t e r a l m e n t e , e n u n o d e l o s d o s b l o -
q u e s diseñados, y c o n f i g u r a n d o e l o t r o e n f o r m a d e a b a n i c o .
E s t o s d o s r e c u r s o s geométricos s o n , e n s u m a , l a b a s e
del r e p e r t o r i o d e S a l m o n a para u n a g r a n parte d e sus obras
más s i g n i f i c a t i v a s e n l a s décadas s i g u i e n t e s . P o r e n t o n c e s ,
( 1 9 5 9 - 6 3 ) S a l m o n a h a b l a b a , y escribía u n i d i o m a a r a t o s h e r -
mético p a r a l a mayoría d e s u s c o l e g a s y discípulos. Había t o -
m a d o nota de algunas nociones de m o d a entonces entre los
matemáticos e i n v o c a b a e l " e s p a c i o topológico" c o m o c l a v e
d e s u s diseños, c o n l o c u a l c r e a b a u n a instantánea y c o n v e -
n i e n t e confusión e n t r e s u s i n t e r l o c u t o r e s . E s t o p r e l u d i a b a , a
l a r g o p l a z o , l o o c u r r i d o e n l o s años 8 0 y 9 0 c o n l a novísima
"deconstrucción" y e n l o s años 7 0 c o n e l " m e t a l e n g u a j e " y e l
" e s t r u c t u r a l i s m o " . C u r s o s enteros d e estudiantes e n las U n i -
versidades N a c i o n a l y de L o s A n d e s practicaban, c o m o i l u m i -
n a d o s d e a l g u n a s e c t a m i s t e r i o s a , p a r a c u a l q u i e r t e m a d e diseño,
l o q u e S a l m o n a popularizó c o n e l n o m b r e d e " a b a n i c o p l a n i -
métrico", l o c u a l tenía l a v e n t a j a d e s e r a d m i r a b l e e n l a r e a l i -
d a d física m e d i a n t e e l s i m p l e e x p e d i e n t e d e i r a o b s e r v a r u n o
de los dos bloques del c o n j u n t o " E l P o l o " ( E l o t r o n o era "aba-
n i c o " s i n o " d e s c u a d r e planimétrico").
E l espacio d e l i m i t a d o por superficies o caras afaceta-
d a s n o e r a u n i n v e n t o n u e v o , c o m o n o l o es prácticamente n i n -
g u n o d e l o s q u e así s e a n u n c i a n e n l a a r q u i t e c t u r a m o d e r n a . E l
p r o p i o S a l m o n a l o sabía y l o a n u n c i a b a c i t a n d o , e n t r e o t r o s
ejemplos, l aPlaza del C a m p o de Siena, u n o de sus lugares
f a v o r i t o s e n I t a l i a . F e m a n d o Martínez diseñó e n t o n c e s e s c u e -
las, residencias, hospitales, hoteles, e d i f i c i o s de o f i c i n a s , y de-
p e n d e n c i a s e n l a U n i v e r s i d a d N a c i o n a l a b a s e d e l o s célebres
" a b a n i c o s " , c o n e s p e c t a c u l a r e s r e s u l t a d o s l a s más d e l a s v e -
ces. Y S a l m o n a n o olvidó i n c l u i r e n " E l P o l o " d o s e s c a l e r a s
exentas ( u n " t o q u e " c i e r t a m e n t e c o r b u s i a n o ) a m a n e r a de acen-
t o s volumétricos ( o d e sazón arquitectónica) t a l c o m o l o h a b ( a
h e c h o Martínez e n s u p r o p i a r e s i d e n c i a a l n o r t e d e Bogotá.
L o s " h o m e n a j e s " i b a n y venían....
E l o t r o e l e m e n t o f u n d a m e n t a l d e l decálogo ideológico
d e S a l m o n a apareció, e n s u f o r m a final, t o t a l m e n t e m a d u r a d o ,
e n " E l P o l o " : E l e s p a c i o "público" e n t e n d i d o c o m o u n a p r o l o n -
gación o penetración a l p r e d i o d e l c o n j u n t o r e s i d e n c i a l d e l ám-
b i t o de las calles y e l b a r r i o circundante. L a p l a z o l e t a f o r m a d a
p o r l o s i n e v i t a b l e s a c c e s o s a l o s e s t a c i o n a m i e n t o s d e automó-
viles bajo los edificios, estaba destinada a configurar fun-cio-
n a l m e n t e u n a g o r a p a r a u n a v i d a c o m u n a l q u e n u n c a llegó a
t e n e r l u g a r c o m o l o soñó e l a r q u i t e c t o . " E l P o l o " pretendió c u e s -
t i o n a r así l a s t r a d i c i o n a l e s n o c i o n e s i n d i v i d u a l i s t a s y p o s e s i v a s
del espacio abierto e n los barrios bogotanos, i m p o n i e n d o en su
lugar las ideas escandinavas y n o r t e a m e r i c a n a s de u n c o m p o r -
t a m i e n t o común y u n g o c e c o l e c t i v o d e l e s p a c i o l i b r e .
L a polémica p r o f e s i o n a l s o b r e " E l P o l o " s e centró s o -
b r e a s p e c t o s técnicos y f o r m a l e s d e o t r o o r d e n . C o n " E l P o l o "
a p a r e c e l a figura d e S a l m o n a c o m o e l i n c o m p r e n d i d o p o r s u
p r o p i a época, r a s g o q u e o t o r g a c i e r t a s s a t i s f a c c i o n e s i n t e r i o r e s
y c o n t r i b u y e e n b u e n a m e d i d a a l a creación d e u n a c e l e b r i d a d
a
profesional. E l j u r a d o d e l a 2 . B i e n a l C o l o m b i a n a de A r q u i t e c t u -
r a ( 1 9 6 4 ) otorgó u n a Mención d e H o n o r a l c o n j u n t o " E l P o l o " ,
r e c o n o c i e n d o s u interés c o m o m a n i f i e s t o d e l a s n u e v a s t e n d e n -
c i a s , p e r o declaró d e s i e r t o e l P r e m i o N a c i o n a l d e A r q u i t e c t u r a .
S a l m o n a había t a r d a d o m u y p o c o e n p o l a r i z a r o p i n i o n e s e n t o m o
s u y o , y éstas c r i s t a l i z a r o n e n p r o t e s t a s y u n a g i t a d o d e b a t e c o n
los integrantes del j u r a d o (Serge C h e r m a y e f f , G a b r i e l S e r r a n o ,
Francisco Pizano, M a n u e l L a g o , O r l a n d o H u r t a d o ) quienes esti-
m a b a n q u e había u n a d o s i s e x c e s i v a d e c a p r i c h o e n " E l P o l o " ,
así c o m o u n s e n s a c i o n a l i s m o f o r m a l difícil d e a c e p t a r o i n t e g r a r
a la realidad bogotana de entonces. Quienes pensaban que e l
a
J u r a d o d e l a 2 . B i e n a l había d e s p o j a d o i n j u s t a m e n t e a S a l m o -
n a y Bermúdez, d e l P r e m i o N a c i o n a l d e l c u a l sólo e l l o s e r a n
corbi isiano) a m a n e r a de acen-
uitectónica) t a l c o m o l o había
i s i d e n c i a a l n o r t e d e Bogotá.

k nial d e l decálogo ideológico

la I l i i i i l , t o t a l m e n t e m a d u r a d o ,
i " entendido c o m o una prolon-
i c o n j u n t o r e s i d e n c i a l d e l ám-
indante. L a plazoleta f o r m a d a
e s t a c i o n a m i e n t o s d e automó-
esl i n a d a a c o n f i g u r a r f u n - c i o -
la c o m u n a l q u e n u n c a llegó a
c r i o . " E l P o l o " pretendió c u e s -
nes i n d i v i d u a l i s t a s y p o s e s i v a s
i bogotanos imponiendo e n su
H l e . m i e t n a n a s de u n c o m p o r -
l l v o d c l cspui lo libre
I ..I.i. II P o l o " se < e n l i o s o -
'I' || I. (i ' m i II Polo"
I |III I l l l i p i l l l i l l l l i i | I O | S U
n i i . i miel lores
i lebi i d a d
' 1
l l i Ii \n|iiiUvlu-
II II i il i " I I Polo",
i i i linden
Conjunto Residencial " E l Polo".
lili \ii|iiileelina.
I'in 'ultimo
m e r e c e d o r e s , veían e n " E l P o l o " c u r i o s a m e n t e , más q u e e n l a s Bogotá, Medellín y C a l i q u e r e t o m a b a n a l g u n o s d e l o s r e c u r s o s
i l . i d o d i líale t m i
o b r a s d e F e m a n d o Martínez, l o s a u g u r i o s d e l f u t u r o , l a o b r a plásticos, o e l n o v e d o s o u s o i n t e g r a l d e l l a d r i l l o e n f a c h a d a s y
IMH I Semino, pionera por excelencia. exteriores, o simples detalles formales insertos de m o d o i n c o n -
1
II Iii|i|ill( in H C S t i - g r u e n t e , extraídos d e l a o b r a d e S a l m o n a . " E l P o l o " marcó
I l|Hli I I I Polo",
E l j u i c i o s o r a c i o n a l i s m o d e l o s diseños d e o t r o s a r q u i -
i n f l u e n c i a s y t u v o u n a i m p o r t a n c i a ideológica a p a r e n t e m e n t e
1
lili lid. i i i | > l I I 11 l l i l e ) ' i a i
t e c t o s e n e l m i s m o b a r r i o d e " E l P o l o " aisló c o n t e x t u a l m e n t e e l
d e s p r o p o r c i o n a d a a s u tamaño físico y s u s r a s g o s arquitectóni-
'" i Iniii q u e el
c o n j u n t o m u l t i f a m i l i a r d e S a l m o n a y Bermúdez. C i n c o a d i e z
cos m i s m o s .
i i ido in|n I.IIIII nli n S a l m o
años más t a r d e , l e n t a m e n t e , vendrían a p r o l i f e r a r l o s diseños
i iini i l i I M I ! idi i e l l o s e r a n
(ya no para el B a n c o Central) de conjuntos residenciales e n

87
ROGELIO SALMI l \ \
E n página o p u e s t a : A r r i b a , f a c h a d a s u r d e l
conjunto. A b a j o , costado occidental, con
la apertura d e los salones a la vista exterior,
y una arquitectura menos expresiva que l a
de l a fachada opuesta.

Opposite page: Above, the south facade.

Below, west facade with the living-rooms
opening towards the main exterior view,
and being singularly less expressive than
the opposite side.

Escalera exenta e ne lConjunto " E l Polo",

r e m i n i s c e n c i a de fortificacione medievales.
 89
ROGELIO SALMONA
Planta general tercer N i v e l
P l a n t a s 1 y 2 p i s o s . A p a r t a m e n t o s típicos. C o n j u n t o " E l P o l o
Conjunto residencial " E l Polo".

99
ROGELIO SALMONA
ese e p i s o d i o p o c o a g r a d a b l e . E n e l C o l e g i o d e l a U n i v e r s i d a d
L i b r e , l a e x t r e m a c o m p l e j i d a d geométrica d e c i e r t o s s e c t o r e s
de la cubierta y de e m p a t e s d e m u r o s trajo c o m o consecuencia
s o l u c i o n e s c o n s t r u c t i v a s c o n c i e r t o g r a d o d e improvisación l o -
c a l ("mecánica n a c i o n a l " ) , l a s c u a l e s pervertían l a s n o c i o n e s
d e aerodinámica perfección p l a n t e a d a s o r i g i n a l m e n t e e n l o s
p l a n o s arquitectónicos. P e r o , t o d o e s t o , e n f i n d e c u e n t a s , e l e -
v a a S a l m o n a el envidiable n i v e l degrandes estrellas interna-
c i o n a l e s d e l diseño, t a l e s c o m o J o m U t z o n y l a célebre y c o n f u s a
o d i s e a tecno-económica e n q u e s e tomó l a construcción d e s u
bella Opera en Sydney, Australia.
El proyecto del C o l e g i o para laU . Libre, realizado
c o n l a colaboración d e l a r q u i t e c t o Hernán V i e c o , f u e p r e s e n -
t a d o f o r m a l m e n t e e n u n café t r a d i c i o n a l d e l c e n t r o d e B o g o -
tá. " E l Automático" d u r a n t e u n a d e l a s t e r t u l i a s d e i z q u i e r d a
e n l a s c u a l e s s e reunían i n t e l e c t u a l e s , políticos, filósofos, y
t o d a s u e r t e d e p e r s o n a j e s satélites p r e d o m i n a n t e m e n t e d e i z -
quierda, constituyendo una singular audiencia para la explica-
ción teórica d e S a l m o n a .
E l d e l i c a d o diseño d e l C o l e g i o p a r a l a U . L i b r e cayó
e n m a n o s d e u s u a r i o s q u e habrían r e q u e r i d o e n s u l u g a r u n
e s t a b l e c i m i e n t o c a r c e l a r i o , a j u z g a r p o r e l d e t e r i o r o vandálico
q u e , a l a l a r g a , h a d e s f i g u r a d o l a o b r a d e S a l m o n a . P a r a qué,
o p a r a q u i e n e s , e s a a i r o s a c u b i e r t a a l a b e a d a e n difíciles c u r -
v a t u r a s o e s a escultórica interpenetración d e volúmenes sóli-
dos y transparencias e l e g a n t e m e n t e pensados, si el s a l v a j i s m o
de sus ocupantes, y la a b u l i a de sus a d m i n i s t r a d o r e s era t o t a l -
m e n t e i n s e n s i b l e a e l l a s y l a s atacó c o n saña a g r e s i v a d e s d e
un comienzo?. Resultaba absurdo el proyecto de Salmona, de
carácter p r e s u n t a m e n t e e d u c a t i v o , s i también e r a i m p o s i b l e
educar p r i m e r o a los usuarios del m i s m o respecto de la arqui-
t e c t u r a e n la c u a l i b a n a ser r e - e d u c a d o s n u e v a m e n t e .
B l o q u e s d e aulas del C o l e g i o d e l aU . Libre e n 1964.
 C o l e g i o U . L i b r e . A u l a s d e educación s e c u n d a r i a .

105
ROGELIO SALMONA
1 . a u l a s p r i m a r i a ; 2 . baños; 3 . r e c r e o
cubierto; 4 . aulas; 5. auditorios; 6.
a u l a m á x i m a ; 7 . o f i c i n a s rectoría; 8 .
b i b l i o t e c a e n n i v e l a l t o y cafetería e n
nivel bajo; 9 . g i m n a s i o ; 10. teatro a l
aire libre.

Main plan Universidad Libre school:!.

primary school classr(x>ms;2. hathorooms
bhxks;3coveredplaygronnd; high school
classr(X)ms,4- high sclvxri classrooms;5.
anditoriwns; 6. inain auditoriwn;'/offices;
8. library (npper level); cafetería {lower
level);9. gymnasiunvJO. open-air theatre.
Va.
 M a q u e t a d e c o n j u n t o . C o l e g i o d e l a U n i v e r s i d a d L i b r e . Bogotá. 1 9 6 2 - 6 3 .
E n 1 er. P l a n o , a u d i t o r i o y g i m n a s i o n o r e a l i z a d o s d e a c u e r d o c o n e l p r o y e c t o . F o t o P. B e e r
 C o l e g i o U n i v e r s i d a d L i b r e . B l o q u e de A u l a s 1 9 6 2 - 6 3 .
i n iIHI ii...-. .i., |%2-63.
i p i i i y i i i n I n l o I'. B e e r

109
ROGELIO SALMONA
COOPERATIVA D EVIVIENDA. BOGOTA
C o n j u n t o R e s i d e n c i a l C o o p e r a t i v a " L o s C e r r o s " 1 9 6 4 . D i b u j o : Hernán G o n z á l e z P
La Cooperativa " L o s Cerros" la integraban profeso-
res u n i v e r s i t a r i o s s o c i a l i s t a s , c o m u n i s t a s o m a r x i s t a s e n m a y o r
o m e n o r g r a d o , q u e veían e n S a l m o n a u n s i m p a t i z a n t e o " c o m -
pañero d e v i a j e " a g r a d a b l e m e n t e o p u e s t o a l " s i s t e m a " . U n o
d e e l l o s aportó u n t e r r e n o , n o e n l a c i u d a d p r o l e t a r i a ( e l s u r d e
Bogotá), s i n o e n u n a z o n a p r e s u m i b l e m e n t e "oligárquica" d e l
N o r t e de la capital, aunque para estar a t o n o c o n s u postura
ideológica, e l l o t e p a r a e l p r o y e c t o d e S a l m o n a b o r d e a b a e x a c -
t a m e n t e u n b a r r i o d e "invasión" recién s u r g i d o e n l o s c e r r o s
adyacentes.
Algún t i e m p o l u e g o , l a i n t e r e s a n t e p e r o difícil c o m p l e -
j i d a d volumétrica d e l p r o y e c t o superó a m p l i a m e n t e l o s f o n d o s
d i s p o n i b l e s p a r a s u construcción, y l a o b r a se d e t u v o , p a r a s i e m -
p r e . E l b a r r i o d e invasión v e c i n o llegó, a través d e l a s décadas,
a u n a estabilización f o r m a l y u n a i r e d e f i n i t i v o q u e n o logró
llegar a tener el esqueleto estructural adyacente. S a l m o n a ha-
bía l o g r a d o rápidamente ( 1 9 6 1 - 2 ) i n c l u i r e n s u h o j a d e v i d a l a
creación, a p r i o r i , d e u n a m i n a , q u e n o t u v o v i d a p r e v i a p r o p i a -
m e n t e dicha.
l'Jfi-l I l i l i u j o I lemán ( i o n z a l e z P .

Ihti i - r o d i l l c i l c o m p l e -
I illtpllmiii u l e l o s f o n d o s
i luvn para s i e m -
le l a s d é c a d a s ,
|iie n o logró
lili Salmona ha-
ll H hojn tic v i d a l a
kliipn viu propia-
 E l p r o y e c t o de la C o o p e r a t i v a n o fue u n a tentativa frus-
trada por entero, sino u n e x p e r i m e n t o profundamente trabaja-
d o e n e l recóndito l a b o r a t o r i o d e l a s i d e a s d e S a l m o n a . C o m o
t a l , f u e e l p r i m e r i n t e n t o e n u n a s e r i e d e o b r a s d e índole análo-
g a e s b o z a d a s t e n a z m e n t e , u n a t r a s o t r a , a través d e l o s años.
L a C o o p e r a t i v a anunció e n c i e r t a m e d i d a , p r o y e c t o s
n o r e a l i z a d o s , c o m o e l interesantísimo c o n j u n t o m u l t i f a m i l i a r
" C a v i p e t r o l " ( 1 9 6 5 ) p r o y e c t a d o e n e l s u r d e Bogotá; e l
M u l t i f a m i l i a r d e " b a j o c o s t o " p a r a l a C a j a d e Previsión S o c i a l
d e l D i s t r i t o ( c o n e l A r q . Hernán V i e c o ) q u e t a m p o c o pasó d e l
p a p e l , y e l M u l t i f a m i l i a r , c o o p e r a t i v o también, d e c o s t o m u c h o
más e l e v a d o , " A l t o s d e P i n o s " e n e l n o r t e d e Bogotá, e s e sí
construido entre 1976 y 8 1 . Otros proyectos no realizados en
Bogotá, Medellín y C a l i r e t o m a n también, a s i d u a m e n t e e l t e m a
volumétrico d e l e s c a l o n a m i e n t o s i g u i e n d o e l d e c l i v e d e l t e r r e -
n o , r e p i t i e n d o l a "fascinación d e l a l a d e r a " . P o r último. L a C o o -
p e r a t i v a , p r e s e n t a d a c o m o p r o y e c t o académico e n l a
U n i v e r s i d a d d e l o s A n d e s , l e permitiría a S a l m o n a o p t a r p o r e l
título d e A r q u i t e c t o , e n 1 9 6 4 .
L a o b r a a m e d i o c o n s t r u i r de la C o o p e r a t i v a fue aban-
d o n a d a p o r s u s p r o p i e t a r i o s e n 1 9 6 5 y permaneció así h a s t a
c o m i e n z o s d e l o s años o c h e n t a , c u a n d o u n n u e v o dueño i n t r o -
d u j o s u s t a n c i a l e s r e f o r m a s a l p r e o y e c t o p e r o conservó l a e s -
tructura existente. A c t u a l m e n t e hace parte de u n barrio
o r i g i n a l m e n t e d e invasión p e r o e s t a b i l i z a d o d e m o d o g r a d u a l ,
c o n u n a volumetría a n o d i n a q u e r e t i e n e d e l p r o y e c o o r i g i n a l
s o l a m e n t e l a c o n c a v i d a d e s p a c i a l e n «U». E l t e s t i m o n i o a r q u i -
tectónico e x t e r i o r y l a s a l t e r a c i o n e s e n distribución i n t e r i o r h a -
cen irreconocible el proyecto original.

C o o p e r a t i v a " L o s C e r r o s " Plantas bajas de conjunto.

C O N J U N T O R E S I D E N C I A L C A V I P E T R O L . BOGOTÁ
E l proyecto del conjunto residencial " C a v i p e t r o l " , c o m o
e l d e l a C o o p e r a t i v a " L o s C e r r o s " , diseñado también p a r a u n
t e r r e n o i n c l i n a d o , p e r o d e m a y o r área, e n t r e 1 9 6 5 y 6 7 , r e p r e -
s e n t a u n a c o n t i n u i d a d c o n c e p t u a l , d e e s t e último. E l p l a n t e a -
m i e n t o de u n espacio libre, " c o l e c t i v o " entre los bloques de
apartamentos es f u n d a m e n t a l m e n t e la m i s m a idea d o m i n a n t e
planteada para la " C o o p e r a t i v a " , a u n q u e a u n a escala m u c h o
m a y o r . Así m i s m o , l a imbricación volumétrica d e l o s a p a r t a -
m e n t o s parte d e las m i s m a s premisas observables e n la " F u n -
dación C r i s t i a n a p a r a l a V i v i e n d a " y e n l a " C o o p e r a t i v a " .

Maqueta, Conjunto Residencial Cavipetrol.

119
ROGELIO SALMONA
D e h a b e r s i d o c o n s t r u i d a , e n s u época, " C a v i p e t r o l " habría s i d o u n a
n o v e d a d urbanística y arquitectónica d e p r i m e r o r d e n e n Bogotá. F u e
n e c e s a r i o e l p a s o d e m a s d e u n a década, p a r a q u e l a s i d e a s d e s a l m o n a
e n e s e género d e a r q u i t e c t u r a " d e l a d e r a " s e m a t e r i a l i z a r a n , p o r f i n , e n
el C o n j u n t o " A l t o d e P i n o s " .

Tftí? "Cavipetrol" housing complex was designed, as well as that of

"Los cerros" cooperative, for a hill site in Bogotá, in 1965-67 and
they represent a conceptual continuity. The dominant idea of an
open, collective space between blocks and the volumetric overlap-
ping ofthe units is present in both cases. A similar solution isfound
in the "Fundación Cristiana"project. If "Cavipetrol" had been built,
at the time it would have been a great architectural and urbanistic
novelty in Bogotá. Salmona 's ideas on hillside housing would have
to wait over ten years to be carriedout in the "Alto de pinos" project.

C o n j u n t o C a v i p e t r o l . Localización. Plantas niveles de terreno.

C O N J U N T O M U L T I F A M I L I A R E N E L B A R R I O S A N C R I S T O B A L . BOGOTÁ
E l c o n j u n t o m u l t i f a m i l i a r diseñado p a r a u n a e n t i d a d d e
b e n e f i c e n c i a s o c i a l , l a "Fundación C r i s t i a n a d e S a n P a b l o p a r a
l a V i v i e n d a " , p r o y e c t o i n i c i a d o e n 1 9 6 3 , e n colaboración c o n e l
a r q u i t e c t o Hernán V i e c o , f u e u n a o p o r t u n i d a d p a r a l a creación
d e u n e s p a c i o u r b a n o i n t e g r a l m e n t e n u e v o , d e n t r o d e l c u a l existía
sólo u n a m o d e s t a e s c u e l a p r i m a r i a d i s t r i t a l . E r a p o s i b l e p l a n -
t e a r allí u n t r a t a m i e n t o d e l e s p a c i o r e l a t i v a m e n t e l i b r e , e i m -
p l a n t a r volúmenes s i n l i m i t a c i o n e s d i s t i n t a s d e l a s e s t r i c t a m e n t e
presupuéstales. L a r e a l i d a d u r b a n a , e n éste c a s o e r a u n e x t e n -
s o baldío e n e l b a r r i o s u r - o r i e n t a l d e S a n Cristóbal e n Bogotá.
L a sede de l a S o c i e d a d C o l o m b i a n a de A r q u i t e c t o s , p o r e l c o n -
t r a r i o , se localizaría e n u n r e d u c i d o e s p a c i o f r e n t e a l a P l a z a d e
T o r o s d e Santamaría, e n e l c e n t r o d e l a c i u d a d , s i e n d o p o r l o
123
ROGELIO
C o n j u n t o M u l t i f a m i l i a r "Fundación C r i s t i a n a "
t a n t o u n c a s o d e implantación d e u n v o l u m e n r i g u r o s a m e n t e
r e g l a m e n t a d o y s o m e t i d o a las l i m i t a c i o n e s d i m e n s i o n a l e s d e l
lugar. N o cabe sorpresa, entonces, sobre la diversidad de e n f o -
q u e s ideológicos y r e s u l t a d o s f o r m a l e s e n t r e a m b o s p r o y e c t o s .
E l c o n j u n t o f a m i l i a r d e l a "Fundación" f u e p r e c i s a m e n -
t e e l q u e i m p r e s i o n a r a t a n n o t a b l e m e n t e a l crítico n o r t e a m e r i c a -
n o C . R a y S m i t h ( + ) , c o m o l a o b r a s u r a m e r i c a n a más d e s t a c a d a
que hubiese observado en su largo viaje continental. S i lo que v i o
f u e u n a t e r c e r a p a r t e d e l c o n j u n t o diseñado, y ésta, a s u v e z ,
p a r c i a l m e n t e c o n s t r u i d o , habría q u e r e e x a m i n a r d e c e r c a l a o b r a
para establecer si los criterios de S m i t h f u e r o n producto d e u n
inexplicable arranque e m o c i o n a l , o quienes hasta ahora h a n
evaluado el conjunto no han logrado ver en ella ocultos valores
SALMONA
Localización c o n j u n t o m u l t i t a m i l i a r "Fundación C r i s t i a n a " . U n i c a m e n t e
se c o n s t r u y e r o n l o s 4 b l o q u e s a l a r g a d o s . L o s s e r v i c i o s c o m u n a l e s y
el b l o q u e c o m p a c t o n o se c o n s t r u y e r o n .
arquitectónicos. S i n d u d a , e l p l a n t e a m i e n t o básico d e u n a i m -
bricación m o d u l a r d e l o s a p a r t a m e n t o s c o m p o n e n t e s d e c a d a
bloque, sumada a u n tajo diagonal de arriba abajo, para confi-
g u r a r , a b a s e d e l a s f a c e t a s así c r e a d a s , u n g r a n e s p a c i o "pú-
b l i c o " cóncavo, f u e y s i g u e s i e n d o d e n o t a b l e interés e n e l c a m p o
d e l diseño d e c o n j u n t o s h a b i t a c i o n a l e s d e b a j o c o s t o e n B o g o -
tá, y c o n s t i t u y e u n e j e m p l o s i n c o n t i n u i d a d e s .
L o s dinámicos y a t r a y e n t e s e s p a c i o s c r e a d o s e n t r e l o s
bloques mediante tajos a bisel y sesgos laterales resultaron
n o v e d o s o s y s e n s a c i o n a l e s e n s u época y s i g u e n s i e n d o e x c e p -
c i o n a l e s aún h o y , e n s u género. U n r e p a s o d e l a a b r u m a d o r a
monotonía o r t o g o n a l i z a d a d e l o s c o n j u n t o s d e v i v i e n d a d e b a j o
c o s t o e n Bogotá mostraría c u a n e s c a s o s s o n l o s r e c u r s o s t a n
i m a g i n a t i v o s y compasivos c o n el ciudadano c o m o los observa-
r l e "Fundación Cristiana" apartment blocks. Only 4 ofthe series
ofblocks were actually built. None ofthe communal services ever
carne into being.
b l e s e n l a "Fundación". Algún t i e m p o l u e g o , e n e l p r o y e c t o d e
" T i m i z a " , S a l m o n a propondría t r a t a m i e n t o s volumétricos c o n l a
m i s m a intención, a u n q u e m e n o s r a d i c a l e s q u e e n l a "Fundación"
de suerte que, es posible que sea ese aspecto bajo e l cual l a
"Fundación" s i g u e s i e n d o n o t a b l e . P e r s i s t e e l i n t e r r o g a n t e s o b r e
cómo sería t o d a u n a c i u d a d t r a t a d a a l a m a n e r a d e S a l m o n a e n
" L a Fundación". Q u e pasaría e n e l s u p u e s t o c a s o d e u n a r e i t e -
ración d e ese c l i m a estético e n p a r t i c u l a r , a d infínitum?.
Y otro interrogante, siempre provocado por el choque
e n t r e l a s i n t e n c i o n e s d e S a l m o n a y l a r e a l i d a d tecnológica. L a
"Fundación" c o m i e n z a a s e r diseñada d e m o d o r i g u r o s a m e n t e
m o d u l a r e n t o d a s sus d i m e n s i o n e s , p a r a e n f u n d a r l a e n l a c a m i s a
d e f u e r z a d e p r o c e s o s i n d u s t r i a l e s d e construcción: P r e - f a b r i -
cación i n t e g r a l d e e s t r u c t u r a , p i s o s , f a c h a d a s y c u b i e r t a . L o s
 ' F u n d a c i ó n C r i s t i a n a " c o r t e típico.

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la li t i l d a d i i enológica. L a costos d e o b r a r e s u l t a n e n o r m e s . P o c o a p o c o se s u p r i m e n c o n l o s márgenes d e e r r o r u s u a l e s . L a s f a c h a d a s s e v i s t e n d e
lililiuli lo r i g u r o s a m e n t e capítulos d e industrialización, h a s t a q u e d a r s o l a m e n t e l o s p r e - l a d r i l l o t o l e t e b o g o t a n o , t a l c o m o ocurrirá también c o n e l e d i f i -
i ,. .. i i i n n i l . i l I n e n l a c a m i s a fabricados d e pisos i n t e r m e d i o s . L a estructura pasa a ser d e cio de oficinas de l a Sociedad C o l o m b i a n a de A r q u i t e c t o s .
ni i i i i e e u i n : Pre-fabri- h u m i l d e s y t r a d i c i o n a l e s m u r o s p o r t a n t e s e r i g i d o s p o r albañiles
las \ c u b i e r t a . L o s comunes y corrientes pegando los m i s m o s ladrillos de siempre,

125
ROGELIO SALMONA
X m
mmm
i
CASAS " L APALESTINA". BOGOTA
E l i n t e r r o g a n t e es: Cuál es e l o r i g e n d e ese c h o q u e i d e o -
lógico e n t r e industrialización (teórica, a l m e n o s ) e n éste género
d e o b r a s , y e l p r o c e s o d e t r a d i c i o n a l humanización d e l p r o c e s o
c o n s t r u c t i v o a l a h o r a d e l a edificación m i s m a ? S o n las i d e a s o
impresiones adquiridas por S a l m o n a en Francia, donde la indus-
trialización t i e n e v a l i d e z socio-económica r e l a t i v a , l o q u e l o l l e -
vó, e n éste y o t r o s p r o y e c t o s s i m i l a r e s a c o m e n z a r s i e m p r e p o r
soñar, c o m o L e C o r b u s i e r , e n u n a mecanización a u l t r a n z a c o m o
r e c u r s o p a r a l o g r a r u n a estética f i n a l e m p a r e n t a d a c o n l a q u e
p r o d u c e l a fabricación d e automóviles? P a r a f o r t u n a d e t o d o s , e l
p r o c e s o d e s c r i t o l e otorgó a l p r o y e c t o d e " L a Fundación" u n
s a l u d a b l e r e a l i s m o tecnológico.
mmmm
G r u p o d e c a s a s e c o n ó m i c a s " L a P a l e s t i n a " . Bogotá.
R e s u l t a i n t e r e s a n t e e x a m i n a r , a l a l u z d e las c o n s i d e r a c i o -
n e s a n t e r i o r e s , u n g r u p o d e casas d e m u y b a j o c o s t o y e s c a s a área
diseñado p o r S a l m o n a e n l a m i s m a época ( 1 9 6 4 ) e n l a c u a l se
e s t a b a a d e l a n t a n d o l a construcción d e l a p r i m e r a e t a p a d e l a " F u n -
dación". L o c a l i z a d a s e n u n b a r r i o a l s u r o r i e n t e d e Bogotá, e n l a
urbanización " L a P a l e s t i n a " , las casas n o se podían a p a r t a r d e u n
rígido t r a z a d o u r b a n o e s t a b l e c i d o d e t i e m p o atrás, d e s u e r t e q u e e l
e s p a c i o común b o r d e a d o p o r l o s f r e n t e s d e las c a s a s e s t a b a c o n -
f i g u r a d o p o r e l p a s o rectilíneo d e u n a c a l l e . L a g e n e r o s a i d e a d e
S a l m o n a d e c o r t a r a b i s e l l o s f r e n t e s d e l o s volúmenes c o n s t r u i d o s
tropezó aquí c o n l a n e c e s i d a d d e t e c h a r las casas e n t e j a d e a s b e s -
t o - c e m e n t o , m a t e r i a l económico p e r o n o t o r i a m e n t e d e s a p a c i b l e
 1
l l'nli ini.r Uogotá.

MI < •In ili11 i onskleracio-

1
a l a v i s t a . Así, e l espectáculo i n g r a t o d e u n m a t e r i a l j u s t i c i e r a m e n t e " L a P a l e s t i n a " . E n teoría, l a aplicación g e n e r a l i z a d a d e l o s
1
'i i " \e s c a s a área r e l e g a d o a l a i n v i s i b i l i d a d o lejanía d e t e c h u m b r e s i n d u s t r i a l e s a p o r t e s f o r m a l e s y a m b i e n t a l e s p r o p u e s t o s p a r a l a "Fundación"
l I I'"' I )e n la cual se r o d a b a aquí c u e s t a a b a j o h a s t a l o s a n d e n e s . A c t u a l m e n t e , l a s e r a c i e r t a m e n t e p o s i b l e , p e r o e n l a práctica, l a s d i s t a n c i a s e n -
' 1
•i c l i n lápade la'T'un- c a s a s d e " L a P a l e s t i n a " , c o m o e r a d e e s p e r a r , s o n prácticamen- t r e a r q u i t e c t u r a y u s u a r i o s seguían s i e n d o i n s a l v a b l e s . E n t o n -
itli d i Hoj'oiá, e n l a te irreconocibles p o r c u a n t o sus habitantes p r o c e d i e r o n p r o n t a - c e s , l a cuestión d e r i v a b a a q u e , además d e o t o r g a r l e a l o s
|MHII a i a p a r t a r d e u n m e n t e a recuperar mediante intervenciones " i m p r o m p t u " los u s u a r i o s l o s b e n e f i c i o s d e l a a r q u i t e c t u r a d e S a l m o n a , habría
i 1
' 1
* di suerte q u ee l volúmenes q u e S a l m o n a había c o r t a d o i n e s p e r a d a m e n t e , r e g r e - también q u e e d u c a r l o s p r o l i j a m e n t e e n e l u s o d e l a m i s m a y
1
i i r.estaba con- sando g r a d u a l m e n t e a las fachadas " t r a d i c i o n a l e s " de dos pisos, coaccionarlos m e d i a n t e u n r e g l a m e n t o cuasi-policivo e n el res-
Hltt i lili i i r ,n e i i isa i d e a d e d i r e c t a m e n t e s o b r e l o s f r e n t e s a l a c a l l e . L a sofisticación a m - p e t o a l a s f o r m a s c o n s t r u i d a s . S a l m o n a e n f r e n t a b a aquí, c o m o
1
es construidos b i e n t a l d e u n a a p e r t u r a e s p a c i a l e n pirámide i n v e r s a p a r a c a p t a r t a n t a s o t r a v e c e s l a dicotomía e n t r e l a c i u d a d d e l a r q u i t e c t o y
llMt l u ' i i n leja d e asbes- más y m e j o r e l c i e l o , e l s o l y l a l l u v i a b o g o t a n o s escapó a l a la ciudad del ciudadano.
iie d e s a p a c i b l e s e n s i b i l i d a d h a b i t a c i o n a l d e l g r u p o s o c i a l d e b a j a burguesía d e

135
l U X I H L I O S A L M O N A
EDIFICIO D EAPARTAMENTOS. CALI E n s u época, t a n t o e l C o l e g i o d e l a U n i v e r s i d a d L i b r e
c o m o l a C o o p e r a t i v a " L o s C e r r o s " se podrían c a l i f i c a r c o m o
aciertos formales y ambientales indudables (en calidad de pro-
y e c t o p a r a e l c a s o d e l s e g u n d o ) m u c h o más s i g n i f i c a t i v o s d e l o
q u e a h o r a se podría creer. Aún si c o n e l l o s S a l m o n a podía figu-
rar c o m o e l arquitecto destacado de l a izquierda colombiana,
esos trabajos l e p e r m i t i e r o n tener acceso a encargos profesio-
n a l e s d e p r o c e d e n c i a s o c i a l y política más v a r i a d a .
E j e m p l o de e l l o sería u n e d i f i c i o de a p a r t a m e n t o s c o n s t r u i -
d o e n C a l i e n 1 9 6 2 - 3 c o n diseños d e S a l m o n a . E l e d i f i c i o "Mejía" es
h o y a d m i t i d o , m u y a regañadientes, p o r S a l m o n a c o m o o b r a s u y a ,
pese a q u e ofrece interesantes rasgos d e l a p r i m e r a época d e s u
a
a c t i v i d a d arquitectónica. S i t u a d o sobre l a A v e n i d a 6 e n e l c e n t r o d e
l a c i u d a d e n u n a época, e n l a q u e e r a t o t a l m e n t e i m p r e v i s i b l e l a
concentración d e a c t i v i d a d socio-económica q u e e n décadas pos-
teriores h a venido a transformar radicalmente la vida y f o r m a urba-
n a d e l sector, e l e d i f i c i o e n cuestión h i z o f i g u r a insólita e n su época,
t e n i e n d o u n t r a t a m i e n t o d e fachadas e n l a d r i l l o d e j a d o aparente,
c o s a m u y p o c o u s u a l e n C a l i e n l o s años 6 0 , y l u c i e n d o b a l c o n e s
( " b r i s e - s o l e i l " ) c o r b u s i a n o s así c o m o ventanería a l t a m e n t e s i m i l a r a
l a diseñada para e l c o n j u n t o de " E l P o l o " e n Bogotá. S i t u a d o e n u n
t e r r e n o c o m p a r a t i v a m e n t e estrecho, y e n u n sector d o n d e era i m -
p e r a t i v o o b t e n e r u n a r e n t a b i l i d a d m u y elevada, e l e d i f i c i o resultó u n
v o l u m e n m u y m a c i z o , e n t r e medianerías. P e r o aún h o y , inserta es-
t r e c h a m e n t e e n t r e l o s d o s c u e r p o s d e construcción q u e l o c o n f o r -
m a n , se aprecia u n a escalera a u x i l i a r e n c o n c r e t o n o t a b l e m e n t e
s i m i l a r a l a q u e L e C o r b u s i e r c o l o c a r a , c o n a i r e escultórico, a l l a d o
d e u n a d e l a s c u l a t a s d e s u célebre " U n i d a d d e M a r s e l l a " . U n
curioso homenaje al Maestro, ciertamente.
a
L a invasión d e l a A v e n i d a 6 d e C a l i p o r parte d e l a g a n -
g r e n a u r b a n a d e l c o m e r c i o i n c o n t r o l a d o desfiguró p o r c o m p l e t o l a
i n t e r e s a n t e parte baja d e l e d i f i c i o "Mejía", y p o c o a p o c o l o s p r o -
pietarios de los apartamentos, a l igual que los marselles e n su
c o r b u s i a n a "Unité de G r a n d e u r C o n f o r m e " , h a n i d o t r a n s f o r m a n -
d o l a finura d e r a s g o s e x t e r i o r e s o r i g i n a l e s d e l e d i f i c i o . Así, u n a
o b r a q u e t i e n e h o y a p e n a s 4 3 años d e e d a d , prácticamente h a s i d o
e n v i a d a a l l i m b o d e l a arqueología d e l a o b r a de R o g e l i o S a l m o n a .
NOTA A L M A R G E N
Tanto el proyecto de " E lPolo", c o m o la totalidad de
las casas proyectadas p o r S a l m o n a entre 1 9 6 4 y 7 0 , l a sede d e
la Sociedad C o l o m b i a n a de A r q u i t e c t o s , y desde luego, la " F u n -
dación", r e p r e s e n t a n l o s orígenes m a t e r i a l e s d e l a l e y e n d a p r o -
f e s i o n a l según l a c u a l S a l m o n a es e l i n v e n t o r d e l l a d r i l l o t o l e t e
b o g o t a n o y p o s e e d o r d e las claves secretas para s u u s o y o b -
tención. E n l a s F a c u l t a d e s d e A r q u i t e c t u r a s e r u m o r a l a e x i s -
t e n c i a d e l a d r i l l o s m i s t e r i o s o s q u e sólo s e f a b r i c a n a p u e r t a
cerrada para las obras de S a l m o n a , d e s t r u y e n d o l u e g o los so-
b r a n t e s p a r a i m p e d i r s u adquisición p o r p a r t e d e o t r o s a r q u i -
t e c t o s . S e i n v e s t i g a aquí y allá s o b r e q u i e n e s p u e d e n s e r l o s
albañiles anónimos, e j e c u t a n t e s i n s i g n e s d e l o s insólitos
despieces y detalles varios surgidos al conjuro de Salmona...
137
ROGELIO
L a relación a f e c t u o s a d e S a l m o n a c o n e l l a d r i l l o b o -
g o t a n o n o es n i r e c i e n t e n i m i s t e r i o s a . S e mencionó e n páginas
a n t e r i o r e s cómo d a t a d e l a i n f a n c i a d e S a l m o n a , v i v i d a e n b a -
rrios que, c o m o el Teusaquillo, fue u n m u n d o de ladrillo que
creció a t i e m p o c o n él, y constituyó g r a n p a r t e d e l m a r c o físico
d e s u v i d a . D i e z años d e l a b o r p r o f e s i o n a l c o n L e C o r b u s i e r n o
b a s t a r o n para b o r r a r esas p r i m e r a s e indelebles i m p r e s i o n e s
s o b r e e l l a d r i l l o , y aún e n e l t a l l e r c o r b u s i a n o habrían d e s u r g i r
l a s c a s a s J a o u l , e n París, e n e l diseño d e l a s c u a l e s participaría
S a l m o n a , interpretadas en ladrillo dejado aparente. E l ladrillo
e s t a b a ahí, a m a n o , e n l o s c h i r c a l e s d e l s u r d e Bogotá, c o m o
a r c i l l a p o t e n c i a l , o e n l o s h o r n o s d e cocción, l i s t o p a r a s e r u s a -
d o t a l c o m o e n l a c o l o n i a , púdicamente r e c u b i e r t o c o n pañetes
SALMONA
d e c a l , o c e m e n t o , según l a verdadera tradición l a d r i l l e r a l o -
cal. C u a n d o u n a cronista francesa, A n n e B e r t y , e n s u libro "
A r c h i t e c t u r e s C o l o m b i e n n e s " , se refiere al ladrillo b o g o t a n o ,
c u r i o s a m e n t e sólo h a c e alusión a u n a mínima p a r t e d e l u s o d e l
m i s m o , en s u f o r m a der e v e s t i m i e n t o de fachadas exteriores,
dejado aparente. Semejante f o r m a l i s m o especializante escoge
ignorar t o d o el resto de l a b o r e n ladrillo, m a c i z o ; hueco, calado,
etc., q u e c o n f i g u r a , m o d e s t a m e n t e , s i n m o s t r a r su p i e l a l des-
n u d o l a a r q u i t e c t u r a c o l o m b i a n a . N o se h a p r o f u n d i z a d o e n l o
que S a l m o n a piensa y hace, usando el ladrillo, y se capta ape-
nas la destreza de los r e v e s t i m i e n t o s exteriores y los acabados
de pisos ejecutados e n l o q u e h a v e n i d o a ser u n m a t e r i a l i m p l a -
c a b l e m e n t e a s i m i l a d o a s u ideología arquitectónica.
U n a l a r g a asociación c o n e l l a d r i l l o h a l l e v a d o a
S a l m o n a a entender y d o m i n a r el material m u y diestramente.
Pero n o h a y m i s t e r i o n i n g u n o en ello. S i la existencia de S a l m o n a
h u b i e s e t e n i d o l u g a r e n u n a época d e l a h i s t o r i a o u n a región d e
Latinoamérica d o n d e e l m a t e r i a l o m n i p r e s e n t e y d e fácil o b -
tención f u e s e l a p i e d r a , o l o s r e v e s t i m i e n t o s e n c a l , o c u a l q u i e r
o t r o , s i n d u d a s u d o m i n i o d e éstos sería n o m e n o s hábil e i n t e -
ligente. S a l m o n a usa el l a d r i l l o p o r las m u y o b v i a s razones d e
s u l a r g a f a m i l i a r i d a d c o n él, d e s u a p r e c i o p o r s u s c a l i d a d e s
técnicas, t e x t u r a l e s , cromáticas y a m b i e n t a l e s , p o r s u o b t e n -
ción e x p e d i t a y económica y p o r l a p e r o g r u l l e s c a condición d e
q u e , a l p r e s e n t e , n o e x i s t e n a l t e r n a t i v a s a él e n e l p a n o r a m a d e
l a construcción b o g o t a n a . Q u e d e extraño o d e s o r p r e n d e n t e
puede haber en todo ello? S a l m o n a n o es u n caso descriptible
c o n l a expresión b o y a c e n s e : "Niño c r i a d o e n fábrica d e g u i t a -
r r a s t e r m i n a t o c a n d o p i a n o " . E l s e c r e t o , éh éste c a s o , p u e d e
ser s i m p l e m e n t e e l m i s m o q u e e s t a b l e c e pequeñas o a b i s m a l e s
d i f e r e n c i a s e n t r e g u i t a r r i s t a s . E l a s u n t o n o está e n e l l a d r i l l o
c o m o t a m p o c o se le debe a las guitarras. E n las palabras d e l a
c i t a d e S t . Exupéry, a l l a d r i l l o b o g o t a n o sólo " l e f a l t a e l a l m a y
e l corazón d e l a r q u i t e c t o " p a r a a d q u i r i r n o b l e z a y expresión.
D e 1 9 6 4 a 1 9 7 0 s e sitúa u n período d e máxima a c t i v i -
d a d c r e a t i v a p a r a S a l m o n a . T r a n s c u r r e n 9 años ( 1 9 6 1 - 7 0 ) e n -
tre el p r i m e r anteproyecto para el concurso d e l a Sede d e l a
S o c i e d a d C o l o m b i a n a d e A r q u i t e c t o s y l a terminación d e l m i s -
m o e d i f i c i o . P a s a n 4 años e n t r e e l p r i m e r e s q u e m a p a r a e l
c o n j u n t o m u l t i f a m i l i a r "Fundación C r i s t i a n a d e V i v i e n d a " y l a
terminación d e u n a c u a r t a p a r t e d e l o p r o y e c t a d o . E n 5 años
S a l m o n a gira e n t o m o a l t e m a del espacio de l a v i v i e n d a
u n i f a m i l i a r c o n otros tantos p r o y e c t o s notables: L a s casas " V i -
v a s " , " R i v e r a " , " A m a r a l " y " A l b a " e n Bogotá, y "Gutiérrez"
e n l o s a l r e d e d o r e s d e Medellín.
U n c o l e g a h i s t o r i a d o r d e l a a r q u i t e c t u r a explicó p a r a mí
esa época c o n e n v i d i a b l e pedantería lingüística: " T o d a s esas o b r a s ,
dijo, m u e s t r a n e l m u l t i f a c e t i s m o d e S a l m o n a " . V a l e decir, d e
S a l m o n a e l i n c o m p r e n d i d o , o e l i n a d v e r t i d o d e 1 9 5 8 , s e había
p a s a d o e n 12 años, a S a l m o n a e l supermultifacético d e 1 9 7 0 .
P e r o la obra de gran fondo, comparable en el trabajo
creador de S a l m o n a a la l u c h a c o n s i g o m i s m o d e u n c o r r e d o r
de largas distancias, f u e r o n las " T o r r e s d e l P a r q u e " . L o s lar-
g o s años d e o b s e s i v a atención a l p r o y e c t o , d e e s b o z a r h a s t a e n
s e r v i l l e t a s , m a n t e l e s y m e s a s d e r e s t a u r a n t e s y cafeterías d e l
c e n t r o d e Bogotá e s q u e m a s taquigráficos e n c l a v e c a d a v e z
más p e r s o n a l , p a r a e l g r a n c o n j u n t o r e s i d e n c i a l , aún m i e n t r a s
a d e l a n t a b a c o n l a m i t a d d e s u atención ( o m e n o s ) distraídos
diálogos c o n q u i e n f u e s e q u e e s t u v i e r a e n s u p r e s e n c i a , f u e r o n
t e s t i g o s e i n d i c i o s d e u n c a s o insólito d e v i r a j e i n t e r i o r t o t a l y
p r o f u n d o , c o m o de e n a m o r a d o n o c o r r e s p o n d i d o , hacia u n t e m a
q u e e s t i m a b a d e c i s i v o e n s u v i d a p r o f e s i o n a l . Sería inútil b u s -
c a r filológicamente e n l a o b r a d e S a l m o n a l o s i n d i c i o s d e l o q u e
e v e n t u a l m e n t e l o llevaría a l a formulación d e l a s " T o r r e s d e l
P a r q u e " . E s más a c e r t a d o s u p o n e r q u e toda s u o b r a a n t e r i o r ,
y e n p a r t i c u l a r las últimas c i t a d a s , l o preparó anímica e ideoló-
g i c a m e n t e p a r a s u intervención d e c i s i v a e n e l c o n t e x t o u r b a n o
d e Bogotá. P a r a l a o b r a q u e sería u n a " s u m m a " d e sí m i s m o .
u n período d e máximaactivi-
i s c u r r e n 9 años ( 1 9 6 1 - 7 0 ) e n -
el c o n c u r s o d e l a S e d e d e l a
s e t o s y la terminación d e l m i s -
C el primer esquema para e l
Ón C r i s l i n n a d e V i v i e n d a " y l a
• d e l o p r o y e c t a d o . E n 5 años
i del espacio de l a v i v i e n d a
c e l o s notables: L a s casas " V i -
ba ' e n Bogotá, y "Gutiérrez"

la a r q u i t e c t u r a explicó p a r a mí
I I lingüística: " i o d a s esas o b r a s ,
i di Salí n o n a " . V a l e decir, d e
I n a d v e r t i d o d e 1 9 5 8 , s e había
ni» inuillilacéticode 1 9 7 0 .
id nparable en el trabajo
i m ui l c un corredor
l o n i d e l l'arque". L o s lar-
I pioyi i l o i l e esbo/ar hasta e n
i Vi .Helenas del
i I n ON e n c l a v e c a d a v e z
id n i .uní m i e n t r a s
distraídos
pu ' i n I . I . f u e r o n
i iin|i m i . i un lotal y
i h i l o h . i i I.I u n l e m a
loinil i I.I mullí b u s -
il 11 In i n. d e l o q u e
i I
oí i es d e l
i I
u l n a anterior,
M

i i i a e ideoló-
l i m i l e \ l o urbano
iimiiin d e sí m i s m o .
SEDE SOCIEDAD C O L O M B I A N A D E
ARQUITECTOS. BOGOTA

L a sede d e l a Sociedad C o l o m b i a n a d e A r q u i t e c t o s
tienen u n ahistoria accidentada. U n p r i m e r concurso de
anteproyectos para u n edificio d eoficinas p r o v i s t o en su base
de v a r i a s plantas u t i l i z a b l e s para las d e p e n d e n c i a s d e l a e n t i -
d a d g r e m i a l c o l o m b i a n a , tropezó c o n e l obstáculo d e u n j u r a d o
c a l i f i c a d o r q u e declaró i n i c i a l m e n t e d e s i e r t o e l P r i m e r P r e m i o ,
c r e a n d o así l a n e c e s i d a d d e u n n u e v o c o n c u r s o . L a s polémicas
y p r o t e s t a s n o se h i c i e r o n e s p e r a r , p u e s parecería q u e n o e x i s -
tían a r q u i t e c t o s c o l o m b i a n o s c a p a c e s d e diseñar l a p r o p i a s e d e .
F i n a l m e n t e se decidió n o m b r a r u n n u e v o j u r a d o y r e - e v a l u a r e l
c o n c u r s o , l o c u a l equivalía a l p r i m e r c a s o e n C o l o m b i a e n q u e
la p r o p i a entidad p r o f e s i o n a l revocaba e l caso d e u n j u r a d o
n o m b r a d o p o r e l l a m i s m a . E n ésta re-evaluación, e l a n t e p r o -
y e c t o p r e s e n t a d o p o r S a l m o n a , c o n l a colaboración d e L u i s E .
T o r r e s , f u e e s c o g i d o p a r a ser c o n s t r u i d o ( 1 9 6 2 ) . L u e g o de n u -
m e r o s a s r e f o r m a s , d i s c u s i o n e s s o b r e c o m o , c o n qué a l t u r a , y
qué u s o s debería t e n e r e l e d i f i c i o e n cuestión s e l l e g o a l a c o n -
clusión d e q u e e r a "anti-económico", y " p o c o r e n t a b l e " e n r a -
zón d e l a r e d u c i d a área ( p o r l i m i t a c i o n e s r e g l a m e n t a r i a s y n o
p o r v o l u n t a d d e l a r q u i t e c t o ) d e sus p i s o s d e o f i c i n a s . P a r a 1 9 6 4
l a S o c i e d a d C o l o m b i a n a d e A r q u i t e c t o s decidió finalmente i n i -
c i a r l a o b r a , p u e s c o m e n z a b a a ser c u r i o s o q u e f u e s e n l o s p r o -
p i o s p r o f e s i o n a l e s d e l a construcción q u i e n e s parecían i n c a p a c e s
d e l l e v a r a c a b o u n e d i f i c i o p o r s u c u e n t a . V i n i e r o n l u e g o múl-
t i p l e s d i f i c u l t a d e s financieras, y sólo a l c o m e n z a r 1 9 7 0 se d i o a l
s e r v i c i o l a sede d e l a S C A . A S a l m o n a l e fue concedido, a
m o d o d e compensación p o r sus s e r v i c i o s e l último p i s o d e o f i -
c i n a s , p a r a i n s t a l a r allí s u e s t u d i o p r o f e s i o n a l . D e s d e s u s v e n -
t a n a s podría v e r d e a h o r a e n a d e l a n t e , y p e r m a n e n t e m e n t e , a
c o r t a d i s t a n c i a , l a finalización d e s u o b r a d e l a s " T o r r e s d e
P a r q u e " . P u e s t o q u e S a l m o n a , además, r e s i d e e n l a s " T o r r e s " ,
se t r a t a d e u n c a s o d e s o l i d a r i d a d c o n l a s p r o p i a s o b r a s , d e
pronóstico r e s e r v a d o .
 m\mñJOT€C*

HIANA D E

[ !olombiana de Arquitectos E n 1 9 6 7 , c u a n d o apenas t o m a b a f o r m a la estructura de

i. U n primer concurso de l a s e d e d e l a S C A , e l A r q u i t e c t o p a y a n e s A l v a r o Cárdenas, f o r -
oficinas p r o v i s t o e n su base m a d o e n l o s E E . U U . , publicó e n l a r e v i s t a " P R O A " u n a p l a n t a
las t l e p e n d e n c i a s d e l a e n t i - de la f a m o s a " T o r r e P r i c e " en Bartlesville, O k l a h o m a , U S A , d e
0 1 1 e l obstáculo d e u n j u r a d o l a c u a l f u e a u t o r F r a n k L l o y d W r i g h t , u n a fotografía d e l e d i f i c i o
te d e s i e r t o e l P r i m e r P r e m i o , e n cuestión y u n a c a r t a a b i e r t a q u e , e n t r e o t r a s c o s a s decía:
! V 0 c o n c u r s o . L a s polémicas "Frecuentemente los arquitectos encontramos proyectos que,
. p u e s parecería q u e n o e x i s - por una u otra circunstancia guardan una sorprendente simili-
c e s d e diseñar l a p r o p i a s e d e , t u d c o n o b r a s y a r e a l i z a d a s . . . E n e l año d e 1 9 2 0 F r a n k L l o y d
nuevo jurado y re-evaluar el W r i g h t diseñó u n a t o r r e d e o f i c i n a s q u e sólo v i n o a r e a l i z a r s e . . .
n a caso en (Colombia en que e n e l año d e 1 9 5 6 . . . L a s características d e éste e d i f i c i o s e p u -
ocaba el r a s o de un jurado blicaron e n la revista "Architectural F o r u m " de Febrero del
a r e evaluación, e l a n t e p r o - m i s m o año..."
'ii i . i ' o l u h o r u i i o n d e I , u i s E . " A l h a c e r u n análisis d e s p r e v e n i d o d e l a s p l a n t a s , volú-
iiiiiilni l'"i ' i l uegode nu- menes y tratamiento de la torre proyectada por el arquitecto
•I n i 1
• •i n q u e altura, y S a l m o n a y l a T o r r e Price, es evidente la semejanza que existe
Ilríii ' l l t ' g o a l a c o n - e n t r e l o s d o s p r o y e c t o s h a s t a e l p u n t o q u e difícilmente se sabría
" \ i ' lllable"en ra- a cual d e los dos arquitectos d e b e m o s agradecer este e j e m p l o " .
i II I.II las y n o
L a acusación inequívoca d e c o p i a o p l a g i o a S a l m o n a
Pata l % 4
1
tenía u n o b v i o o r i g e n r e f e r e n c i a l , p u e s t o q u e e n l a s p l a n t a s d e
Idlii Imcnlcm i
p i s o t i p o d e a m b a s o b r a s es c l a r a m e n t e o b s e r v a b l e u n a s i m i l i t u d
bu . n los pro
geométrica. Q u e S a l m o n a r e - i n t e r p r e t a r a , a m a n e r a l o c a l , c o n
ii'' i i' a p a e c s
otros materiales, otro tratamiento de fachada y otros criterios
Iiu ' u i l
plásticos, p e r o d e n t r o d e l i m i t a c i o n e s físicas y r e g l a m e n t a r i a s
|J ' I I . . l u i a l
m u y similares, la obra wrightiana, n o era el pecado mortal que el
* I ' l *c d i d o , a
A r q . Cárdenas señalaba. P o r e l c o n t r a r i o , a b u n d a n e n l a h i s t o r i a
I "I | ' iHile n l l
de l a arquitectura los casos e n los cuales u n a obra deriva e n
' M a l I Mutli' m i sv e n
línea r e c t a d e o t r a u o t r a s a n t e r i o r e s , s i g u i e n d o u n o d e l o s p r o c e -
ii' ule. a
s o s v i t a l e s m e d i a n t e l o s c u a l e s se e n r i q u e c e e s a h i s t o r i a , s i n q u e
i i i I o n e s de
Mi i II I i I m i e s " .
|'|"| I ' i . r . . tic S e d e S o c i e d a d C o l o m b i a n a d e A r q u i t e c t o s . Bogotá.

141
ROGELIO SALMONA
p o r e l l o s e c o m e t a n p e c a d o s éticos. " H a y q u e s a b e r c o p i a r
bien, debuenos ejemplos" afirmaba, m i t a d en serio, m i t a d en
broma, Salmona, alguna vez. Este incidente permite arrojar luz
s o b r e d o s c u e s t i o n e s : U n a , l a teoría e x p r e s a d a p o r e l a u t o r d e
éstas líneas e n l a " H i s t o r i a d e l A r t e C o l o m b i a n o " ( 1 9 7 5 ) e n e l
sentido de que los arquitectos c o l o m b i a n o s n o s o n i n v e n t o r e s
de nada, c o m o m e d i o d e deshacer e l c r i t e r i o d e p u r i s m o
originalista y autenticidad virginal basado e n nociones
inexistentes o incomprobables en la realidad.LLa arquitectura
d e S a l m o n a e s u n a c o n s t a n t e síntesis d e i d e a s g e n e r a l e s , bús-
q u e d a d e r e f e r e n c i a s y a p o y o s ideológicos e n l a a r q u i t e c t u r a
d e t o d o s l o s t i e m p o s y l u g a r e s y selección s e n s i b l e e n t r e l a s
p o s i b i l i d a d e s d e interpretación d e u n a s y o t r a s , y n o d e o b s e s i -
v a "invención" o r i g i n a l . L a s a d m i r a c i o n e s y antipatías d e
S a l m o n a a f l o r a n c o n s t a n t e m e n t e e n sus obras c o m o r e f l e j o d e
s u d e b a t e i n t e r i o r c o n s i g o m i s m o . C o n fruición ( y r e s u l t a d o s )
de taxidermistas, los historiadores siguen a la caza de referen-
c i a s , i n f l u e n c i a s y " c o p i a s " e n l a s o b r a s d e S a l m o n a : Aquí
S c h a r o u n , allá A a l t o , e n e s t o W r i g h t , y e n a q u e l l o l o s p a s a m a -
nos d e las barandas d e L e C o r b u s i e r , los m a r c o s d e ventanas
d e G r o p i u s . . . T o d o e l l o valdrá r e a l m e n t e l a p e n a o será o t r o
j u e g o de "damas chinas" para iniciados?
L a s e g u n d a cuestión sería ésta: L a m a r c a p r o f u n d a d e
t o d a o b r a d e S a l m o n a e s l a síntesis c u l t u r a l i n t e l i g e n t e , más
q u e l a "búsqueda p a c i e n t e " d e l a q u e g u s t a b a L e C o r b u s i e r ,
A n t e s de repasar l a o b r a w r i g h t i a n a , o c o n o c e r l a p e r s o n a l m e n t e
S a l m o n a pensó e n e n r i q u e c e r escultóricamente l a t o r r e d e l a
S C A e n Bogotá. Y aún c o n m a y o r a n t e r i o r i d a d , e n l a época d e
l a "topología" y l o s " a b a n i c o s " j u g a b a , s i n t e n e r algún p r o y e c t o
E d i f i c i o S . C . A . E n página o p u e s t a : P l a n t a a n i v e l d e l t e r r e n o : 1 . v e s -
tíbulo; 2 . cafetería. P l a n t a semi-sótano: 1 . h a l l d e e n t r a d a ; 2 . a u d i t o -
r i o ; 3 . o f i c i n a s y depósitos. P l a n t a p i s o típico d e l a t o r r e : 6 . área d e
oficinas; 7. hall ascensores y escaleras.
r e a l e n e l c u a l a p l i c a r l a , c o n l a teoría d e l o s d e s p l a z a m i e n t o s d e
cuadrados alrededor del cruce de diagonales en su centro ( c o m o
e n l a s bóvedas d e l a s c a t e d r a l e s góticas). L a t o r r e P r i c e v i n o
simplemente a c o n f i r m a r y orientar l o que buscaba. E s una
v i r t u d y u n h o n o r para la sede de la S C A que tenga u n a rela-
ción c o n c e p t u a l c o n l a o b r a w r i g h t i a n a . Quedó p a r a l a p o s t e r i -
d a d s u f i c i e n t e confusión ideológica c o m o p a r a m o v e r a u n
c r o n i s t a reciente a escribir sobre u n a presunta fase " w r i g h t i a n a "
e n l a o b r a d e S a l m o n a , confundiéndola c o n l a s r e f e r e n c i a s f o r -
m a l e s q u e l e o t o r g a n méritos e interés a l a s e d e d e l o s a r q u i t e c -
tos c o l o m b i a n o s .
S i b i e n los pisos t i p o , y las dependencias de l a S C A n o
s o n i d e a l e s e n tamaño y f u n c i o n a m i e n t o , e n razón d e s u s o l u -
ción arquitectónica o b l i g a d a m e n t e f o r z a d a , e n c a m b i o , l a t o -
r r e , c o m o o b j e t o escultórico e n e l s e c t o r d o n d e s e i m p l a n t a e s
e j e m p l a r . C o n r e s p e c t o a l a c i u d a d q u e l a r o d e a es u n h e r m o s o
r e g a l o estético, p o c o r e n t a b l e quizá, p e r o g e n e r o s o e n l a r e l a -
ción d e e s p a c i o y v i s t a a l a c i u d a d q u e p l a n t e a p a r a s u s u s u a -
r i o s . I n f l u y e n t e , además, p o r c u a n t o afectó l a volumetría d e
o t r o s e d i f i c i o s l e v a n t a d o s e n e l m i s m o sector, y e n o t r o s l u g a -
r e s d e l a c i u d a d , e n e l s e n t i d o d e i n c o r p o r a r a s u diseño v i r a j e s
a sus fachadas para " m i r a r " a l a c i u d a d y crear, a l a v e z , u n
espacio libre pero expresivo en su i n m e d i a t o entorno. Esa libe-
ración geométrica c o n r e s p e c t o a l o s límites t r a d i c i o n a l e s d e
medianerías d e l o t e y r e s t r i c c i o n e s r e g l a m e n t a r i a , así c o m o e l
a b a n d o n o d e u n a p r o v e c h a m i e n t o r a p a z , h a s t a d e l último centí-
m e t r o c u a d r a d o p e r m i s i b l e d e área c o n s t r u i d a , c o m i e n z a e n l a
época c o n l a s e d e d e l a S C A . Q u e e l b u e n e j e m p l o h a y a t a r d a -
d o e n ser -escasamente- s e g u i d o es c i e r t a m e n t e o t r a cosa.
S.C.A Building. On a oppositepage: Groundfloorplan. I . hall; 2.
coffeeshop. Above: basement floor plan: l. hall; 2. auditorium; 3.
offices and storerooms. Below: typical tower floor plan: 6. office
Area; 7. hall and stairway.
 u I.I d e l o s d e s p l a z a m i e n t o s d e
diagonales e n su centro ( c o m o
góticas). L a t o r r e P r i c e v i n o
Hitar l o q u e buscaba. E s u n a
e la S C A q u e tenga u n a rela-
h t i a n a . Quedó p a r a l a p o s t e r i -
igica c o m o para m o v e r a u n
ina presunta fase " w r i g h t i a n a "
Sndola c o n las referencias f o r -
iterés a l a s e d e d e l o s a r q u i t e c -

as d e p e n d e n c i a s d e l a S C A n o
a m i e n t o , e n razón d e s u s o l u -
nle forzada, e n c a m b i o , l a t o -
•l s e c t o r d o n d e se i m p l a n t a e s
ad q u e la r o d e a e s u n h e r m o s o
n/.i pero ni roso e n la rela-
mí q u i p l n n l i h p a r a s u s u s u a -
Ii i I d l l l \ n h i i i i e i i i a d e
MI i i ' l o i \ i 11 H i m ' . l u g a -
ii i l i o v i r a j e s
• i i i n II i l u v e z . u n
' lli •' i i l n i n i i I s a l i h c -
'i l i u u l l i límales d e
1
lililí I n . i r a c o m o e l
bu I n d i I u l l ecnli-
II H u i d i n n/.i e n la
1
i ' " l ' l " haya larda
Ii " l i a e o s a .

i fliin I Imll; 2.
' ,iii,liii'imuí; 3.
<<i i,l,iu (, office

143
ROGELIO SALMONA
P l a n t a típica y a l z a d a d e l a t o r r e P r i c e e n B a r t l e s v i l l e , O k l a h o m a U S A ,
del A r q u i t e c t o F r a n k L l . W r i g h t , y a p r o x i m a d a m e n t e a la m i s m a escala,
e l p i s o típico d e o f i c i n a s d e l e d i f i c i o S C A e n B o g o t á . N ó t e s e c ó m o e l
e j e m p l o w r i g h t i a n o c o m b i n a u n pequeño a p a r t a m e n t o c o n o f i c i n a s
e n e l m i s m o n i v e l , t e n i e n d o u n área l i g e r a m e n t e m a y o r q u e e l e d i f i c i o
b o g o t a n o . Así m i s m o , l a e s t r u c t u r a p o r t a n t e d e l a t o r r e P r i c e s e b a s a
e n m u r o s - p i l a s t r a s f o r m a n d o u n núcleo p o r t a n t e c e n t r a l , c o n v o l a d i z o s
e n " r a m a d e árbol", a l p a s o q u e l a s e d e d e l a S C A s e a p o y a e n m u r o s
d e l m i s m o m a t e r i a l ( c o n c r e t o ) c o l o c a d o s periféricamente y e n t o r n o a l
foso d e ascensores. Las similaridades son tan notables c o m o las
diferencias

A typical floor plan and elevation of the Price building in

Bartlesville, Oklahoma, USA, by Frank LL Wright, and, on approxi-
mately the same scale, a typical floor of offices in the SCA building
in Bogotá. Observe how Wright combines a small apartment with
offices on the same level, within a slightly larger área than the
Bogotá building. Likewise, the supporting structure of the Price
Building is based on columns forming a central support nucleus,
with projections in the shape of "tree branches", while the SCA
headquarters is supported by walls oftha same material (concrete)
erected peripherally around the whole tower and the elevator shaft.
The similarities are as much in evidence as the differences.
 i n Burtlesville, O k l a h o m a U S A ,
ll luí ultímente a la m i s m a e s c a l a ,
Si \ i n li'H'ni.i Nolesecómoel
•l ipni'tiIIIICIIIU c o n o f i c i n a s
I i i n y o i i|iu- el e d i f i c i o
i i ili I i luí i i ' l ' m c s e b a s a
| | il i o n v o l a d i z o s
d i ||| I i ' . i \ • i i p o y u e n m u r o s
nú \ n i h >i n o a l
i II il ilili . i niño l a s

'i it i ImlliHllít in
i ,m,l , 1 / 1 ni>i>roxi-
< l/li '.i l huihliiif;
• II nfnulini'iii with
líl I , 1 1 , ,1 i t u m t i l e

i un, i i / the Prive

I ni/'/'.,n nucíais,
i H tul, the SCA
i . i i , , luí i, uní rete)
lll, , I, | illi'l sluift.
 L A HISTORIA E NL AOBRA D E SALMONA
C i e r t o s t e m a s arquitectónicos ( u n o s s o n " t i p o s " y o t r o s
n o ) h a n e j e r c i d o , d e t i e m p o atrás, u n a fascinación ideológica y
s e n s o r i a l q u e b o r d e a l a obsesión e n S a l m o n a : " m e i n t e r e s a n l o s
c o n j u n t o s prehispánicos. M e i n t e r e s a muchísimo l a organización
(del c o n j u n t o c o n v e n t u a l ) de C l u n y , de Tarrasa, l a catedral de
A l b i , toda la o b r a de B o r r o m i n i , de B r u n e l l e s c h i , de P a l l a d i o ; l o
que p u d o haber e n M e d i n a - a z - Z a h a r a , la A l h a m b r a , E l E s c o r i a l ,
E l Prerrománico e n S a n M i g u e l d e E s c a l a d a , e l e s p a c i o e n e l
Generalife...", dijo S a l m o n a (en una entrevista al autor en 1990).
Los temas favoritos d e l ahistoria d e la arquitectura n o son
abrumadoramente numerosos para S a l m o n a , pero los que l o son
han sido cultivados, re-estudiados u n a y otra vez, observados
c o n a f e c t o y p e n e t r a n t e s e n t i d o analítico. O f r e c e n u n a v a r i e d a d » •
cronológica y e s p a c i a l n o t a b l e , y a b a r c a n u n a v a s t a g a m a d e
e x p e r i e n c i a s e n l a ordenación d e l e s p a c i o , y e n las i d e a s q u e d e
éstas h a d e c a n t a d o S a l m o n a p a r a sí m i s m o , e n e l c u r s o d e l a • • • • liibiirVrTni! •
síntesis c u l t u r a l q u e es s u p r o c e s o i n t e l e c t u a l d e f o n d o .

El monasterio benedictino d e C l u n y (Francia) e nel siglo X I I , e n s u The Benedietine Monastery at Cluny (France), at the time of its
é p o c a d e m a y o r d e s a r r o l l o arquitectónico, e i n c l u y e n d o c o n s t r u c c i o - greatest architectural development in the XII Century, which includes
nes que databan desde c o m i e n z o s del siglo X I : A . Iglesia, t e r m i n a d a constructions dating from the early XI Century: A the Church,
e n 1 1 3 0 . B . Ábside d e l a i g l e s i a o r i g i n a l , d e m o l i d a p a r a a m p l i a r e l g r a n finished in 1130; B -The apse ofthe original church, which was
claustro e n " C " . D . Sala capitular. E . d o r m i t o r i o .F. refectorio. G. Enfer- demolished in order to expand the great chister in "C"; D -Chapter
mería. H . P a l a c i o d e l A b a d c o n p a t i o p r i v a d o e n " J " y c a p i l l a p r o p i a e n house; E -dormitory; F - dining hall; G -infirmary; H -Abbot's Palace
"k". L . cocina. M . servicios y alojamiento de servidumbre. N . Esta- with prívate patio in "J" and its own chapel in "K"; L -kitchen; M. -
Ii ' rilad b l o s y h u e r t a . O . c a s a d e h u é s p e d e s . Nótese l a sucesión d e e s p a c i o s servants quariers; N -stahles and vegetable garden; O -guest-house.
i iili'inlII,ni.i a b i e r t o s c r e a d o s y m a n t e n i d o s a través d e l a s v a r i a s é p o c a s d e c o n s - Observe the succession of open spaces, which was created and
dr Arquitectos. trucción, así c o m o e l r i g u r o s o o r d e n f u n c i o n a l m a n t e n i d o a p e s a r d e maintained throughout the various stages of construction.
las adiciones y r e f o r m a s sucesivas.

147
ROGELIO SALMONA
I g l e s i a románica c a t a l a n a ( s i g l o X I ) d e S a n M i g u e l d e T a r r a s a . L a p r o - Romanic Catalonian Church (XI Century) ofSt. Michael of Tarrasa. The
yección isométrica m u e s t r a l a m i t a d d e l e s p a c i o simétrico d e l e d i f i c i o . isometric projection shows of the symmetrical space ofthe building.
" L a ordenación e s p a c i a l e n l a i g l e s i a románica c a t a l a n a ( f i n a l d e l s i g l o
X I ) d e S a n M i g u e l d e E s c a l a d a e s u n o d e l o s r e c u e r d o s básicos d e l a
e x p e r i e n c i a e u r o p e a d e R o g e l i o S a l m o n a . L a isometría m u e s t r a l a m i -
t a d d e l p l a n b a s i l i c a l , c o n s u s d e l i c a d a s arquerías m o z á r a b e s y b ó v e -
d a s semi-esféricas e n e l á b s i d e , así c o m o l a característica galería
exterior a la iglesia. L a nave central tiene h o y una cubierta e n a r m a d u -
ra e n p a ry n u d i l l o del siglo X V I , similar a lasq u eabundan e nl a
arquitectura colonial e n Colombia.
149
ROGELIO
The spatial order of the Romanesque Catalonian Church (end ofthe
XI Century) of St. Michael of Escalada is one of the fundamental
remembrances of Rogelio Salmona 's European travels. The isometry
shows half the hasilican plan, with its delicate mozarahic arcades
and the semi-spherical arches ofthe apse, as well as the characteristic
arcade on the exterior of the church.
SALMONA
 Los números entre paréntesis hacen referencia a las ilustraciones
integradas en el texto). 1 P e q u e ñ a p l a z a d e e n t r a d a . 2 P r i m e r p a t i o .
3 Ruinas d euna mezquita. 4 Patio d e M a c h u c a (16). 5 Oratorio (17).
6 M e x u a r (18). 7 Patio del Cuarto Dorado (19, 20). 8 Cuarto Dorado
(99). 9 Patio de los Arrayanes (21 -27,114). 10 Sala de la Barca (28).11
S a l a d e l o s E m b a j a d o r e s ( 2 9 - 3 5 , 1 1 6 ) . 12 Baño ( 3 6 , 3 7 , 1 0 2 ) . 1 3 T o r r e
d e l P e i n a d o r de l a R e i n a ( 9 ) . 14 D a r a x a . 15 P a t i o d e l o s L e o n e s ( 3 8 -
4 2 , 8 2 , 8 3 , 9 7 , 9 8 , 1 0 8 , 1 0 9 ) 1 6 S a l a d e l o s Mocárabes. 1 7 S a l a d e l o s
r e y e s ( 4 3 - 4 8 ) . 18 S a l a de las dos h e r m a n a s ( 4 9 , 5 0 , 9 2 , 1 0 7 ) . 19 M i r a -
d o r d e Darás ( 5 1 , 6 1 , 1 1 5 ) . 2 0 S a l a d e l o s A b e n c e r r a j e s ( 5 2 , 5 3 ) . 2 1
Rauda. 2 2 Capilla del palacio de Carlos V .

E l p l a n o i l u s t r a d o m u e s t r a s o l a m e n t e e l P a l a c i o d e l o s R e y e s Nazaríes
en la A l h a m b r a , la Alcazaba o fortaleza, a la izquierda, no figura. D e l
p a l a c i o d e C a r l o s V , a d y a c e n t e ( v e r N o 2 2 ) sólo s e m u e s t r a l a e s q u i n a
o c u p a d a p o r l a C a p i l l a d e l m i s m o . L a sucesión i n s p i r a d a d e p a t i o s
por los cuales circula e l agua c o m o u n e l e m e n t o recordatorio del
paraíso t e r r e n a l v a a r e a p a r e c e r u n a y o t r a v e z e n l a o b r a d e R o g e l i o
S a l m o n a , c o m o e v o c a c i ó n d e éste l u g a r i n s i g n e d e l a a r q u i t e c t u r a d e l
p a s a d o . L a c a l i d a d poética, n a r r a t i v a , f u e r t e m e n t e e m o c i o n a l q u e g o -
b i e r n a l o s p o s i b l e s r e c o r r i d o s d e l P a l a c i o R e a l señalaron u n r u m b o
definitivo dentro d e lasposibilidades expresivas d e l a arquitectura
q u e S a l m o n a emprendería e n C o l o m b i a , quizás m e n o s c o m o u n a r e f e -
rencia directa que c o m o una huella espiritual profunda.
This plan shows only the Palace of the Nazarite Kings in the
Alhambra. The castle orfortress at left is not shown. Ofthe adjacent
Palace Of Charles V. (see No. 22), only the córner occupied by its
Chapel is shown. The inspired succession of patios through which
water runs like a reminder of an earthly paradise would reappear
time and time again in Rogelio Salmona's work, in evocation of this
triumph of the architecture of the past. The poetic, narrative and
strongly emotional quality which dominates all the possible passages
through the Royal Palace, signalled a definitive course within the
possibilities of architectural expression which Salmona would
design in Colombia, perhaps less in the form of a direct reference
than that of a derply spiritual mark.
 tli ^ tn,i¡\ in the
i >l the iitljiiecnt
• '< , ./ hy its
tlllnllgh which Los jardines del Generalife, adyacentes a lrecinto amurallado d e l a The gardens of the Generalife, beside the walled enclosure of the
>>1 mlil nappeur A l h a m b r a de G r a n a d a son el c o l m o d ela arquitectura del agua, o d e la Alhambra in Granada, are the culmination of the architecture of
•i * i i , ,uinn of this poética d e l a g u a c o m o a r q u i t e c t u r a . Y también s o n e l p u n t o d e p a r t i - water, or of the poetry or water in architecture. They are also the
uní i ulive and d a d e l a relación d e R o g e l i o S a l m o n a c o n l a vegetación, c o n e l fluir d e l starting point for Rogelio Salmona's relationship with vegetation
ll ih, fniwlhlepassages agua. Entendidos, n o c o m o u n c o m p l e m e n t o sino c o m o factores fun- and theflow of water, these being understood not as complementary
ni w wiihin the damentales deu n lugar arquitecturado. U n a singular fortuna hizo que aspects, but as fundamental factors to an architectured site. It was
lil, ll \,lint,iiiu would S a l m o n a se v i e r a obligado a permanecer largo t i e m p o e nGranada, y singulary fortúnate that Salmona would be obliged to spend a long
ii . ' / . / ,lnt, i reference así, c a p t a r a l a r g a y h o n d a m e n t e l o s s e n t i d o s o c u l t o s e n e l i d e a l i s m o time in Granada and that there he would gather, long and deeply,
a m b i e n t a l islámico. the hidden sense of the idealism of Islamic atmosphere.

151
ROGELIO SALMONA
L a presencia del agua en los espacios sucesivos d eL a A l h a m b r a . A l a The presence of water within the succesive spaces ofthe Alhambra.
izquierda patio d e los Leones. A l a derecha patio d e los Arrayanes. At left, Patio ofThe Lions. At right, Patio ofthe Arrayanes.
, Uhambra I z q . P a t i o d e l E s t a n q u e y pabellón N o r t e e n e l G e n e r a l i f e . At left: The Acequia (great canal) patio and north pavilion in the
El juego del agua e n los jardines del Generalife. Generalife. The play of water in the gardens of the generalife.

153
ROGELIO SALMONA
P l a n o g e n e r a l d e u n a parte d e las e x c a v a c i o n e s realizadas hasta 1 9 8 9
e n M E D I N A - A Z - Z A H R A ( i n m e d i a c i o n e s d e Córdoba, España) s e
m u e s t r a n a p e n a s u n a s 8 hectáreas d e l a v a s t a área t o t a l d e l a c i u d a d
áulica d e l o s c a l i f a s c o r d o b e s a s , e s t i m a b l e e n u n a s 3 5 0 hectáreas. 1 .
habitaciones privadas del Califa. 2. Dependencias de servicio, habita-
c i o n e s y p a t i o s p r i v a d o s d e l h a r e m y e l s e r r a l l o . 3 . E l "Salón R i c o "
( g r a n salón d e a p a r a t o ) y j a r d í n p r i n c i p a l c o n e l g r a n e s t a n q u e . 4 .
G r a n pórtico d e e n t r a d a c e r e m o n i a l y c u e r p o d e g u a r d i a . 5 . M e z q u i t a .
T o d o l o a n t e r i o r c o n f o r m a l o s R e a l e s Alcázares, e s d e c i r , e l P a l a c i o
p r o p i a m e n t e d i c h o . E n u n a e t a p a d e construcción p o s t e r i o r s e a ñ a d i ó
a l c o n j u n t o e n 7 . Salón y pabellón a i s l a d o e n e l 8 . jardín a l t o . E n 9 .
huertas o jardines complementarios.
Nótese l a sucesión a d i a g o n a l d e p a t i o s q u e l i g a n e l jardín a l t o y e l
gran patio del estanque, u nrasgo c o m p o s i t i v o notablemente fasci-
nante para R o g e l i o S a l m o n a .
General plans of excavations carried out up to 1989 in MEDINA-
AZ-ZAHRA (outskirts of Córdoba, Spain). Only some 8 hectares are
shown ofthe vast total arca ofthe city ofthe Caliphs of Córdoba,
estimated at 350 hectares. I . - prívate apartments of the Caliph; 2.
servants quarters, rooms and prívate patios of the harem and sera-
glio; 3.- the "Rich Room" (a large ceremonial hall) and mam gar-
den with the great pool; 4.- the great pórtico of the ceremonial
entrance and corps of guards; 5.- the masque. All of this forms the
Roy al Palace itself. At a later stage in the construction, the complex
shown at 7 - detail ofhall and pavilion, and 8- the high garden, was
added. At 9- vegetable or complementary gardens.
Observe the diagonal succession of patios which join the high gar-
den and the great patio ofthe pool, a fea ture of compo sitian which
particulary fascinated Rogelio Salmona.
 •" tu MI DINA-
MI ( ' m / i UHIII H hfi lares are
, iill/iln i aldaba,
( / i i t i / m . ni\ h / ih, i tdinh; 2.
i llu hiiii ni iiml sera-
, U I . U M . I / luilh ,ni,l ni,mi gar-
i iln ,, i einniiial
\ll , •/ ilns /(«////.y the
• • >,i i,, in ihe i aniplex
llu hh;h ruiilrn, was
| | ,,i,1, n\
llm t i / i i , h i,'ui the high gar-
nUm, ,,/ , ,,iiii>,,\iiitin which
L o s e s p a c i o s c o n f i g u r a d o s e n t o r n o a l a s pirámides y l u g a r e s c e r e -
m o n i a l e s d e l a cultura M a y a , tales c o m o e l j u e g o d e pelota e n e l
centro de C O P A N (Honduras), llegaron luego d e varias etapas d e
construcción, a u n a c o n s i d e r a b l e c o m p l e j i d a d f o r m a l , a u n q u e n o f u e -
s e n diseñados e n e l s e n t i d o q u e h o y s e l e o t o r g a a e s e término. P a r a
u n diseñador c o m o S a l m o n a , e l r e s u l t a d o d e e s t e p r o c e s o e s v i t a l y
fascinante.
Rogelio Salmona 's interest in the great pre-Columbian architec-
tural complexes of Central America is concentrated on the succesive
spaces created throughout the various eras of construction, as well
as in the spectacular, vigorous volumetry of the ruins ofthe temples
and pyramids. The open spaces around the celébrate ball game
fields in Copan (a Mayan city located in the territory of present doy
Honduras) are shown here, and a plan of the levéis and ruins of
Palenque (México).
'hnilhi.in ilIvIlilí'C- A l a l u z d e l a p r o d u c c i ó n arquitectónica d e R o g e l i o S a l m o n a c o n s t r u i - In the light of Rogelio Salmona's architectural production, built in
•i ilu sueeesive d a ( o r e v e s t i d a ) e n l a d r i l l o d e j a d o a p a r e n t e , s u interés, q u e n o e s exposed brick, his long-standing interest in the only European Gothic
I / I W I ii, Him, iis well r e c i e n t e , p o r l a única c a t e d r a l gótica e u r o p e a i n t e g r a l m e n t e l e v a n t a d a Catedral which is entirely built in the same mate rial would seem obvious.
iiin^ ,<l llie temples e n e s e m a t e r i a l parecería o b v i o . A l b i e s e l a l a r d e tardío d e l o s c o n s - Albi is a late work of the French-Catalonian builders, using suitable
/. hi.iti hall gome t r u c t o r e s f r a n c o - c a t a l a n e s , e m p l e a n d o e l m a t e r i a l p r o p i o d e l a región material from a región whose a builders were endowed with the technical
i,'i i of present day c o n virtuosísimo técnico, p a r a p r o d u c i r l a n a v e m e d i e v a l m á s a m p l i a virtuosity to produce the widest medieval nave in Europe (48ft. In width).
, i . /\ , ( / / , / ruins of de E u r o p a (14.65 m d e anchura).

157
ROGKI.IO SALMONA
E n 1 9 5 3 , c u a n d o R . S a l m o n a visitó p o r p r i m e r a v e z E l E s c o r i a l , éste n o
estaba " a l am o d a " d e los arquitectos "cultos". S e" l l e v a b a n " enton-
c e s l a s a r q u i t e c t u r a s p a l e o c r i s t i a n a s , pre-románicas y románicas. E l
gótico e r a " p a s s é " . C o n característica i n c o n f o r m i d a d , S a l m o n a g u a r -
dó u n v i t a l interés e n l o s p r o c e s o s o r d e n a t o r i o s y m o d u l a r e s d e l
e s p a c i o e n l a o b r a c u m b r e d e E s p a ñ a I m p e r i a l . B i e n entendía S a l m o n a
que E l Escorial es inconcebible en lugar distinto deaquel para el cual
f u e c r e a d o , y s i n t e t i z a , p o r sí m i s m o , t o d o a q u e l l o q u e E s p a ñ a p u d o
s e r e n s u m o m e n t o d e a p o g e o e x p a n s i o n i s t a . F o t o s G . Téllez.
In 1953, when Rogelio Salmona visited El Escorial for thefirst time, it
was not "fashionable" among "cultured" architects. The architecture
that was "in" at the time was Paleo-christian, Pre-Romanesque and
Romanesque: Gothic architecture was "passé". With his characteristic
non-conformity, Salmona maintained a vital interest in the processes of
ordering and modulating spaces in this, the pinnacle of architectural
achievement of Imperial Spain. Salmona understood very well that El
Escorial was inconceivable in any location other than the one for
which it was created, and that in itself it embodies all that Spain had
become at the height of its expansionist era.
 Frente principal del Hospital de losInocentes comenzado p o r Filipo Front of the Innocents Hospital, begin by Filippo Brunelleschi in
B r u n e l l e s c h i e n 1 4 2 1 . E l e d i f i c i o c o n e l c u a l prácticamente s e i n a u g u r a 1421, the building which practically initiated the ¡tallan Renaissance
el R e n a c i m i e n t o italiano e n Florencia. in Florence.

Oh tli\l lililí; it
lili ,11, llItlTlIUV
i M HoiiiaitcM/uc and
\\lll\ hi\ , liaiacteristie
' lili piOCCSSCS of
u n , , , I, ,,/ , i i , h i i c c t i t r a l
a / itri w e l l that El Villa Capra, e n Vicenza, comenzada e n 1567 por Andrea Palladio. E l - Villa - Capra, in Vicenza, begun in 1567 by Andrea Palladio.
•o,, i ih.in the one for g e n i o o r d e n a d o r d e l e s p a c i o d e B r u n e l l e s c h i y l a síntesis t e ó r i c o Brunelleschi 's genius for ordering space and the synthesis of the
• !<• .,11 iliul Spain had práctica e n P a l l a d i o s o n d o s d e s t a c a d a s a d m i r a c i o n e s ideológicas d e theoretical with the practica! in Palladio are two outstanding objects
R. Salmona. of ideológica! admiration for R. Salmona.

159
ROGELIO SALMONA
C A S A S " R I V E R A " Y " V I V A S " . BOGOTÁ

Mecánicamente se podría d e c i r : L a s c a s a s " R i v e r a " y

" V i v a s " son compactas, c o n cubierta a diagonal (buscar s u
hipotética analogía c o n l a c a s a Carré d e A l v a r A a l t o , e n l o s
a l r e d e d o r e s d e París). L a c a s a " A m a r a l " i n a u g u r a e l u s o d e
d i a g o n a l e s c o m p o s i t i v a s e n p l a n t a y sección. L a c a s a Gutié-
r r e z , e n Medellín, e s d e t i p o " 3 / 4 d e p a t i o " y l a c a s a " A l b a " e n
Bogotá, d e t i p o " 1 p a t i o " . L a s e t i q u e t a s f o r m a l e s estarían así
colocadas, y descrito el " m u l t i f a c e t i s m o " de S a l m o n a e n e l
sub-género d e l a v i v i e n d a u n i f a m i l i a r p a r a c l a s e s s o c i a l e s a l -
t a s . T o d o e l l o sería d e u n a r e d o m a d a a r t i f i c i a l i d a d académica.
L a s d o s p r i m e r a s r e s i d e n c i a s l o s o n también e n o r d e n cronoló-
g i c o ( s u s d i b u j o s d a t a n d e 1 9 6 4 ) y quizá p o r e l l o m i s m o s o n l a s
más j u i c i o s a m e n t e i m p l a n t a d a s y o r g a n i z a d a s d e n t r o d e l a s l i -
mitaciones de terrenos c o m p a r a t i v a m e n t e restringidos, enfati-
zando la vista (a diagonal) de lejanos panoramas bogotanos a
d e f e c t o d e p e r s p e c t i v a s próximas i n e x i s t e n t e s . L a s d o s o f r e -
cen apenas diferencias marginales c o n muchas otras residen-
c i a s diseñadas p o r o t r o s a r q u i t e c t o s e n ésa época e n Bogotá,
t a n t o e n s u carácter e s p a c i a l c o m o e n s u r e p e r t o r i o f o r m a l .
S a l m o n a , o b l i g a d o p o r las circunstancias, c o m p r i m e e n las dos
c a s a s l o s volúmenes i n t e r i o r e s h a c i a a r r i b a , a l n o s e r p o s i b l e
e x t e n d e r l o s e n e l t e r r e n o , y j u e g a c o n h a b i l i d a d c o n l o s vacíos
y l o s d e c l i v e s d e c u b i e r t a s . Más l i b r e e n s u índole c o m p o s i t i v a ,
pues se-implanta en u n vasto terreno e n las afueras d e M e d e -
llín, sería l a c a s a d e " 3 / 4 d e p a t i o " p a r a l a f a m i l i a Gutiérrez. E l
c u a r t o l a d o f a l t a n t e d e l p a t i o a b r e éste h a c i a l a v i s t a d o m i n a n t e
e n e l s i t i o , y l a organización m i s m a d e l a c a s a s i g u e c r i t e r i o s
análogos d e asociación c o n e l l u g a r . E l p a i s a j e , p o r así d e c i r l o
" c o m p o n e " l a c a s a y ésta r e s p o n d e nítidamente a l a s d e m a n -
d a s d e u n a relación c o n e l m u n d o e x t e r i o r . T a n lógico r e s u l t a
e s t o q u e se t o m a p r o s a i c o . E n l a s p a l a b r a s c i t a d a s d e E m e r s o n
" n o h a y q u e s e r t a n p r o f u n d o a l a n a l i z a r l a h i s t o r i a "...
E n página a n t e r i o r C a s a " V i v a s " Bogotá. 1 9 6 4
Centro: Planta a niveles del terreno.
A b a j o : Planta niveles altos: 1.patio d e ropas y
lavandería, 2 . b a ñ o s , 3 . d o r m i t o r i o s s e r v i c i o , 4 .
garaje, 5. d o r m i t o r i o s , 6. terraza.

Ground level. Above: Plant intermedíate level,

Below: upper level. 1. laundry;2.bathrooms;
J.maid's quarters; 4. garage; 5.bedrooms; 6.te-
rrace.

C a s a " V i v a s " . Bogotá. F a c h a d a a l a c a l l e . A b a j o ,

sección l o n g i t u d i n a l m o s t r a n d o l a organización
de espacios e n m e d i o s pisos.

The "VIVAS" house, Bogotá. The facade giving

into the street. Below, a longitudinal section
showing the organisation of central floor
spaces.

Esta, c o m o la casa " R i v e r a " tienen u n lenguaje

formal que n o se apartaba m u c h o d e l o acos-
t u m b r a d o e n t o n c e s e n Bogotá. S u j u i c i o s a o r -
ganización e s p a c i a l está o r i e n t a d a a u n a
funcionalidad franca y directa, dentro d e a m -
b i e n t e s d e c i e r t o rigor p r o p o r c i o n a l . E n s u é p o -
c a y aún h o y , sería difícil a s o c i a r a S a l m o n a c o n
ésta o b r a , p o r c u a n t o e l l a podría h a b e r s a l i d o ,
igualmente, d e muchas otras manos.

Like the "Rivera " house, its style is formal and not
far removed from the custom ofthe time in Bogotá.
Its judicious spatial organisation, is directed
towards a frank and precise functionality, within
ambiances of a certain proporcional rigour. At
that time, indeed even today, it would be diffwult
to associate Salmona with this project, because it
could equally have been created by many other
architects then working in Bogotá.

ROGELIO SALMONA
L a casa " R i v e r a " se localiza e n u n terre-
no n o m u y amplio, e n u n a esquina al
n o r t e d e Bogotá. E n razón d e l área d i s -
ponible, y de limitaciones reglamenta-
r i a s , fué n e c e s a r i o a d o s a r a l a medianería
e l v o l u m e n d e l o s p i s o s a l t o s . E n s u épo-
c a (años 6 0 ) l a " m o d a " arquitectónica e n
Bogotá incluía l a s c u b i e r t a s m u y a l a r g a -
das, a u n a p e n d i e n t e , puestas e n b o g a
p o r e l célebre A l v a r A a l t o e n s u c a s a
Carré ( e n F r a n c i a ) . E s t e e s , e n t o n c e s u n
modesto homenaje deS a l m o n a al maes-
tro escandinavo. E l l o n oobsta para que
los espacios interiores de la casa " R i v e -
r a " o f r e z c a n u n m a y o r interés d i m e n s i o -
nal y escalar q u e otros ejemplos
bogotanos, prontamente elaborados por
arquitectos q u e se apresuraron a reco-
r r e r e l c a m i n o señalado i n i c i a l m e n t e p o r
Salmona.

The "Rivera " house is set at the córner

of a médium-sized plot in the north of
Bogotá. Because ofthe área available
and building restrictions, it was
necessary to place the volume of the
upper floors near to the dividing wall.
In its time (1960s), the architectural
"fashion" in Bogotá included very
elongated, sloping roofs, brought into
vogue by Alvar Aalto in his Carré
house (France). This was therefore a
modest homage on Salmona's parí to
the Scandinavian Master. However, it
does not prevent the interior spaces of
the "Rivera" house from being of
greater interest dimensión and scale
than other examples in Bogotá
designed soon after by architects who
hurried tofollow the same path initially
signalled by Salmona.

165
ROGELIO SALMONA
 C A S A " A M A R A L " . BOGOTÁ
L a s d o s c a s a s r e s t a n t e s s o n quizá l a s más i n t e r e s a n t e s ,
y también l a s más r e c i e n t e s ( 1 9 6 8 - 7 0 ) e n e l g r u p o e s c o g i d o . L a
c a s a " A m a r a l " d e r i v a s u d i e s t r a organización d e u n p r o g r a m a
de v i v i e n d a y lugar de trabajo para u n a pareja de artistas: J i m y
O l g a A m a r a l (pintor y tejedora) y e n u nterreno fuertemente
Di •
C a s a «Amaral». P l a n t a a n i v e l e s d e t e r r e n o .
•
i n c l i n a d o , a l n o r t e d e Bogotá. E l e j e d i a g o n a l e n éste c a s o n o e s
u n a a r b i t r a r i e d a d geométrica s i n o u n a i n g e n i o s a solución a l a
compartí mentación f u n c i o n a l d e l a c a s a , y l o s a g u d o s t a j o s
volumétricos d e l a s c u b i e r t a s , u n a r e s p u e s t a a l a p r e s e n c i a d e
p a i s a j e s montañosos s i t u a d o s h a c i a a r r i b a d e l l u g a r .
Planta pisos altos.
je d i a g o n a l e n e s t e c a s o n oe s
i u n a i n g e n i o s a solución a l a
la c a s a , y l o s a g u d o s tajos
a respuesta a l apresencia d e
a arriba del lugar.

C a s a A m a r a l . C o r t e p o r e l salón.

E n l a c a s a " A m a r a l " s e i n i c i a u n p r o c e s o d e cualificación d e l e s p a c i o //; the "Amaral" house, a process of qualification of interior spaces
i n t e r i o r m e d i a n t e l a l u z y l a v i s t a q u e v a a acompañar, d e a h o r a e n by the use of light and views appeared, and this would accompany
a d e l a n t e , h a s t a s u s últimas c o n s e c u e n c i a s , a l a a r q u i t e c t u r a d e S a l - Salmonas architecture from then on until it reached its final
m o n a . Aquí e l p a p e l p a s i v o d e v e n t a n a s y m u r o s c o m o d o s i - f i c a d o r e s culmination in the presidential Guest-House in Cartagena. Here
d e l a relación i n t e r i o r - e x t e r i o r p a s a a h o r a a s e r u n e l a b o r a d o t r a b a j o the passive role of Windows ans watts in the dosage of interior -
escultórico y d e e s c e n ó g r a f o t e a t r a l , e n e l c u a l s e l a b r a n y d e s c o m p o - exterior relationships, now became an elabórate sculptural work
n e n s u p e r f i c i e s y s e c o l o c a n v a n o s c o n l a e x c l u s i v a intención d e in a theatrical setting, whose surfaces are carved and interrupted,
p r o d u c i r c i e r t o s e f e c t o s l u m í n i c o s o e n f o c a r específicamente c i e r t a s and bays are located with the exclusive intention of producing
v i s t a s . A l e n r i q u e c i m i e n t o a m b i e n t a l d e l e s p a c i o así l o g r a d o , s e s u m ó certain lighting effects and of bringing certain views specifically
l a r a d i c a l decisión ( p a r a B o g o t á ) d e u t i l i z a r e n e l i n t e r i o r d e l a c a s a , intofocus. To the environmental enhancement ofthe space achieved
extensivamente, el m i s m o ladrillo dejado aparente e n los m u r o s exte- in this way, he added the radical (for Bogotá) decisión to make
r i o r e s . E s t o , q u e p a r a a l g u n o s sería " v i b r a n t e " , p a r a o t r o s sería " l ó - extensive use in the interior of the house of the same brick exposed
brego", pero ciertamente diferente de las sempiternas superficies on the exterior watts. While for some this would be "vibrant", for
interiores pintadas de blanco. others it would be "gloomy", but it was certainly different from the
PllintU p i s o s ;illos. eterna! white-paint finish of interior surfaces.
C A S A GUTIÉRREZ. MEDELLÍN
L a c a s a Gutiérrez, e n l a s i n m e d i a c i o n e s d e Medellín,
se benefició i n i c i a l m e n t e d e u n l u g a r d e n o t a b l e interés p a i -
sajístico y a m b i e n t a l , así c o m o d e v i s t a s l e j a n a s e n t o n c e s a t r a -
y e n t e s . D e ahí l a decisión d e e n f o c a r e l p a n o r a m a c o n l a
apertura de todo u n lado de l o que, d e n o m e d i a r otra cosa,
sería u n a versión d e l p a t i o i n t e r i o r t r a d i c i o n a l . L a C a s a "Gutié-
169
ROGELIO
r r e z " , e n e l f o n d o , t i e n e u n a i r e histórico-funcionalista, e n l a
s e n c i l l a c l a r i d a d d e s u organización u t i l i t a r i a , y e n l a m o d e s t i a
d e s u l e n g u a j e f o r m a l . Más q u e r e f l e j a r e l u s o d e u n " T i p o " o
u n " m o d e l o " , l a c a s a Gutiérrez r e p l a n t e a , s i n a l h a r a c a f o r m a l
e l t e m a , s e n c i l l o y c o m p l e j o a l a v e z , d e cómo a l b e r g a r c i e r t o
m o d o de vida.
C o r t e T r a n s v e r s a l . C a s a e n " E l P o b l a d o " Medellín.
SALMONA
 C a s a Gutiérrez
Planta pisos altos
Planta a nivel del
terreno
CASA ALBA. BOGOTA
L a c a s a " A l b a " , p o r último, o r g a n i z a d a a l a m a n e r a
t r a d i c i o n a l de las casas de c a m p o c o l o n i a l e s o d e l s i g l o X I X e n
l a S a b a n a d e Bogotá e n t o m o a u n p a t i o c e n t r a l , t u v o u n d e s t i -
n o i n g r a t o . Diseñada c o n u n a c o n s i d e r a b l e a m p l i t u d , c a p a z d e
a b s o r b e r e l área d e u n r e c i n t o c l a u s t r a l e n t o m o a u n p a t i o d e
g r a n tamaño, n o f u e h a b i t a d a jamás. E l ápice d e l a abstracción
( o frustración?) arquitectónica sería éste, e l d e u n a r e s i d e n c i a
pensada para alojar u n m o d o devida que nunca t u v o lugar en
l a r e a l i d a d : L a c a s a p a r a u n a fantasmagoría e x i s t e n c i a l .
G r a m a t i c a l m e n t e l a c a s a " A l b a " o f r e c e h a l l a z g o s d e diseño
171
ROGELIO
c o n s i d e r a b l e s , q u e más t a r d e habrán d e r e s u r g i r , i n e v i t a b l e -
m e n t e , e n l o s últimos p a t i o s d e l a C a s a d e Huéspedes d e
C a r t a g e n a . E n t r e e l l o s estaría e l e n r i q u e c i m i e n t o d e l e s p a c i o
claustral en t o r n o al patio mediante recodos y salientes de los
paños d e m u r o s perimétricos.
E l r e s u l t a d o f o r m a l d e u n p r o c e s o d e síntesis e n t r e n o -
ciones tradicionales y el lenguaje, para entonces m u y m a d u r o y
s e l e c t o , d e l a intervención d e S a l m o n a c o m o diseñador f u e n o -
m i n a l m e n t e acertado. P e r o , l a casa " A l b a " , aparte de u n i n e v i -
t a b l e p a s o h a c i a o t r a s o b r a s d e S a l m o n a e r a a l g o más a n t e s d e
s e r d e m o l i d a s i n h a b e r s i d o jamás h a b i t a d a ? E n 1 9 6 7 , u n a
C a s a « A l b a » . Localización.
SALMONA
Alba» C o r t e t r a n s v e r s a l
P l a n t a única: 1 . E n t r a d a p r i n c i p a l 2 . G a r a j e s 3 . salón 4 . c o m e d o r 5 . c o c i n a
6 . p a t i o r o p a s y lavandería 7 . d e s a y u n a d e r o 8 . d o r m i t o r i o s 9 . p a t i o .
d a m a bogotana, degran cultura general, sensible en grado ex-
t r e m o a los valores ambientales d e los lugares, experta a m a de
c a s a y f o r m a d a e n u n a m b i e n t e i n t e l e c t u a l l i t e r a r i o y crítico,
visitó l a c a s a vacía, e n s u traumática s o l e d a d d e e s p a c i o s s i n
v i d a h u m a n a . A n t e la creciente a l a r m a d e su a m i g o S a l m o n a ,
recorrió l a c a s a e n t e r a e n s i l e n c i o , c o m o t r a s d e a l g o q u e h u -
b i e r a p e r d i d o . P o r último, S a l m o n a d i j o : " Y o sé qué estás b u s -
cando...". " S i , repuso, pero n o l o encuentro por n i n g u n a parte.
B u s c o dónde s e p u e d e v i v i r aquí, p e r o . . . T o d o e s t o e s i n t e r e -
173
ROGELIO
Ground floor plan. 1. main entrante; 2. garage; 3. living room; 4.
dining room; 5. kitchen; 6. laundry; 7. dinnette; 8. bedrooms; 9. patio.
s a n t e , m u y b i e n h e c h o , p e r o n o sé d o n d e e s ése l u g a r . . . " P a r a
e l l a , f a l t a b a e l s i t i o mágico, i n v o c a t o r i o , d o n d e se c e n t r a l a v i d a
espiritual d e l a casa, d o n d e surge el hogar, d o n d e aparece el
diálogo, l a l e c t u r a , l a meditación. E n ésta espléndida c a s a - s h o w
la ausencia de v i d a iba pareja c o n la falta de u n lugar para vivir.
S a l m o n a , e n años p o r v e n i r , n o olvidaría e s a l a lección crítica.
C i e r t a m e n t e , l a c a s a " A l b a " , p e s e a s u interés f o r m a l , n o r e s u l -
tó ser, e n l a s p a l a b r a s d e A n t o i n e d e S t . Exupéry, " e l p a l a c i o d e
m i p a d r e , d o n d e t o d o s l o s p a s o s tenían u n s e n t i d o " .
SALMONA
C a s a «Alba». Bogotá.
 Casa «Alba». Bogotá.

175
ROGELIO SALMONA
ta
fc-fl

Las "Torres del Parque'

y la sede de la S . C . A
en el contexto urbano
d e l c e n t r o d e Bogotá.

" " f c "i liliii'lli

 O . I \ | . S . J .

f.a.u.o,
•JILIOTEf 4
CONJUNTO RESIDENCIAL
" T O R R E S D E L P A R Q U E " . BOGOTÁ

L o s 6 años t r a n s c u r r i d o s e n t r e l o s p r i m e r o s b o c e t o s
p a r a l a s " T o r r e s d e l P a r q u e " y e l f i n a l d e l a construcción d e
éstas 5 ( 1 9 6 4 - 1 9 7 0 ) s u p o n e n , c o m o s e d i j o e n páginas a n t e r i o -
I
r e s , e l e s f u e r z o p r o f e s i o n a l más p r o l o n g a d o , y m a s p r o f u n d o
hasta ahora en la obra d e S a l m o n a : L a singularidad del t e m a -
u n c o n j u n t o residencial d e 2 9 4 unidades de v i v i e n d a , para unos
flg
1.500 habitantes e n u n l u g a r e x c e p c i o n a l m e n t e l o c a l i z a d o e n e l
s e c t o r n o r - o r i e n t a l d e l c e n t r o d e Bogotá- así c o m o e l t r a t a -
m i e n t o d e l m i s m o p o r parte d e S a l m o n a , se s u m a r o n para q u e
s u r g i e s e así s u o b r a más s i g n i f i c a t i v a , c o n s i d e r a d a y a c o m o u n
hito en la historia de la arquitectura reciente e n C o l o m b i a .

Las " T o r r e s del Parque" representa la clase de opor-

t u n i d a d que se le b r i n d a a u n a r q u i t e c t o u n a sola v e z d u r a n t e su
e x i s t e n c i a p r o f e s i o n a l . S e mencionó a n t e r i o r m e n t e cómo
S a l m o n a prácticamente convivió, e n c o n t i n u a obsesión, d u r a n -
t e e s e l a p s o , c o n e l p r o y e c t o d e l a s " T o r r e s d e l P a r q u e " . Sólo
así p u e d e h a b e r s u r g i d o , e n m e d i o d e t a n t e o s , e x p l o r a c i o n e s ,
r e g r e s o s atrás, c o m i e n z o s d e s d e c e r o u n a y o t r a v e z , d u d a s e
inquietudes a granel, una obra excepcional.\Salmona considera
todavía e n v i d i a b l e e l a p l o m o y s e g u r i d a d , a p a r t e d e l o s c o n c e p -
t o s apriorísticos m a n t e n i d o s a c u a l q u i e r c o s t o , c o n l o s c u a l e s
enfrentó s i e m p r e s u s p r o y e c t o s F e m a n d o Martínez S a n a b r i a .
I n t e r i o r m e n t e , e n s u l a b o r d e diseño, S a l m o n a n o h a t e n i d o n u n c a
la seguridad, d elos p r o n u n c i a m i e n t o s verbales o escritos para
< • >

b e n e f i c i o d e i n t e r l o c u t o r e s h a b i t u a d o s a e s p e r a r l o s , d e Martínez.
L a s u y a h a s i d o u n a l u c h a áspera e i n c i e r t a c o n e l ángel d e l a
arquitectura.

Las "Torres del Parque" fueron formuladas c o m o una

lililí i k ' l l'.iii|iic"
s i m p l e parametría d e diseño p o r e l B a n c o C e n t r a l H i p o t e c a r i o ,
Id • .1, ||i In S ( ' . A
d e s e o s o d e i n t e r v e n i r e n l a z o n a d e Bogotá c o n o c i d a c o m o e l
i i l i lililí M u Mínimo
I i i H i m ili lln|i|il;i " C e n t r o I n t e r n a c i o n a l " . E l B C H , s e apartó e n e s a ocasión, d e
Ii
s u política h a b i t u a l d e p r o v e e r v i v i e n d a p a r a c l a s e s m e d i a s e n
z o n a s r e l a t i v a m e n t e l e j a n a s d e l c e n t r o histórico d e Bogotá, s i - m a , e s d e c i r , u n a inversión p r o p o r c i o n a l a l e l e v a d o c o s t o d e l
g u i e n d o l a s teorías e n b o g a e n t o n c e s - p r i m e r o s años 6 0 - d e t e r r e n o , s e h i z o i m p e r a t i v a u n a solución e n a l t u r a s e q u i v a l e n t e s
u n a n e c e s a r i a densificación d e l o s s e c t o r e s c e n t r a l e s d e l a c i u - a las q u e y a s e habían a l c a n z a d o c o n e d i f i c i o s d e o f i c i n a s e n e l
d a d , e n p r e f e r e n c i a a u n a c o n t i n u a d a dispersión d e l a m i s m a . s e c t o r . N e c e s a r i a m e n t e , l a s v i v i e n d a s a r e a l i z a r estarían d e s t i -
D e hecho, aparte dedos grandes hoteles de lujo en la zona, el nadas a grupos sociales d e clase m e d i a alta o similares.
c o n j u n t o r e s i d e n c i a l d e " B a v a r i a " y a había i n i c i a d o e s a t e n -
C o n t r a r i a m e n t e a las leyendas y a conocidas sobre
dencia, con dos torres residenciales de mediana altura, c o m -
cómo s u r g i e r o n l a s " T o r r e s d e l P a r q u e " , l a r e a l i d a d sería quizá
p l e m e n t a r i a s d e o t r a d e m a y o r tamaño p a r a o f i c i n a s . También
más p r o s a i c a : E l p r i m e r b o s q u e j o más o m e n o s i n t e l e g i b l e d e
había s u r g i d o u n b l o q u e r e s i d e n c i a l d e l u j o a d y a c e n t e a l H o t e l
S a l m o n a e r a u n v o l u m e n único, e x t e n d i d o e n t o m o a l a P l a z a
T e q u e n d a m a , y o t r o s d o s vendrían a c o m p l e m e n t a r l o p o s t e -
d e t o r o s ( y p o s t e r i o r m e n t e f r a c c i o n a d o ) , c o n u n a cúspide s i -
r i o r m e n t e , a l t e r m i n a r l a década d e l o s 7 0 . P o r e l l o , l a p a r t i c i -
t u a d a a p r o x i m a d a m e n t e d o n d e h o y se l o c a l i z a la t o r r e c e n t r a l
pación d e l B C H e n e s a z o n a d e altísimo d e s a r r o l l o y a l t a
d e l c o n j u n t o . S a l m o n a a t a c a b a así e l p r o b l e m a g e n e r a l d e m o d o
densificación d e l c e n t r o d e Bogotá e r a a p e n a s lógica. E s e t r o -
escultórico, p u e s l a s i d e a s s o b r e c o m o o r g a n i z a r a p a r t a m e n -
z o d e c i s i v o d e c i u d a d adquirió, e n t r e 1 9 5 5 y 1 9 7 0 u n carácter
t o s , l o c a l e s c o m e r c i a l e s y e s t a c i o n a m i e n t o s d e automóviles
u r b a n o y arquitectónico señalado p o r d o s h e c h o s básicos: E l
d e n t r o d e u n a f o r m a g e n e r a l vendrían más t a r d e , y c o n e l l a s l a
p r i m e r o , l a i n e x i s t e n c i a , e n e s e l a p s o , d e u n a planeación i n t e -
invalidación d e e s a p o s i b i l i d a d volumétrica. Primó s i e m p r e e n
g r a l d e l s e c t o r , e i n c l u s o d e u n a reglamentación e s t a b l e d e a l t u -
las " T o r r e s " la idea d e u n e n o r m e " o b j e t o d e a r t e " i m p l a n t a d o
r a s p e r m i s i b l e s , d e n s i d a d y e s p a c i o s l i b r e s o públicos, p u e s t o
armónicamente e n y p a r a l a c i u d a d , s o b r e l o q u e i b a a o c u r r i r
q u e éstas últimas n o r m a s f u e r o n v a r i a n d o según l a s p r e s i o n e s
d e n t r o d e t a l e s volúmenes.")yióy
e intereses de propietarios y promotores. E l segundo, el predo-
m i n i o t o t a l e n e l s e c t o r - c o m o e r a lógico y válido- d e l a a r q u i - S a l m o n a dividió l u e g o s u p r i m e r e s q u e m a volumétrico
t e c t u r a c o m e r c i a l d e " e s t i l o i n t e r n a c i o n a l " . C o n las fluctuaciones e n dos bloques, y p o s t e r i o r m e n t e e n tres, i n c o r p o r a n d o progre-
c u a l i t a t i v a s u s u a l e s , e s a a r q u i t e c t u r a dejó a s u p a s o i n t e r e s a n - sivamente al proyecto el espacio urbano circundante y el pai-
tes o a n o d i n a s m u e s t r a s d e l o s límites c o n c e p t u a l e s a l c a n z a d o s s a j e más d i s t a n t e , apartándose r a d i c a l m e n t e d e l o q u e h u b i e s e
p o r l o s a r q u i t e c t o s b o g o t a n o s d e n t r o d e u n a unánime c o n f o r - s i d o l a solución o b v i a según l a s t e n d e n c i a s arquitectónicas p r e -
m i d a d c o n e l p l a n t e a m i e n t o d e u n a comercialización i r r e s t r i c t a d o m i n a n t e s e n l a época e n e s e s e c t o r d e l a c i u d a d . S u o b r a
d e l c e n t r o d e Bogotá. debía s e r l a plasmación d e s u c o n s t a n t e m a n i f i e s t o , y a a n u n -
ciado en el conjunto " E l Polo", justamente contra todo lo que
Súmese a l o a n t e r i o r l a p r e s e n c i a , i n m e d i a t a m e n t e a d -
esa a r q u i t e c t u r a r a c i o n a l y f u n c i o n a l i s t a e r a y s i g n i f i c a b a . S i l o
yacente por el occidente, a los terrenos adquiridos para el pro-
p r e d o m i n a n t e e r a n volúmenes prismáticos o r t o g o n a l e s ,
y e c t o p o r e l B C H , d e l a P l a z a d e T o r o s de. Santamaría, u n a
S a l m o n a apelaría a c u r v a s d e t e r c e r g r a d o , s i f u e r e n e c e s a r i o ,
edificación c o m p a r a t i v a m e n t e m o d e r n a d a t a n d o s u e s t r u c t u r a
p a r a s u b v e r t i r l a cuestión y e v o c a r geométricamente l o s círcu-
básica d e l o s d o s p r i m e r o s años 3 0 y s u p i e l e n l a d r i l l o
los y el cono hueco inverso de la Plaza deToros. S i los mate-
"mozárabe" d e 1 9 3 8 - 9 . A d i c i o n a l m e n t e p o r e l e x t r e m o s u r d e
riales p r e d o m i n a n t e s e r a n e l v i d r i o , e l m e t a l y l o s r e v e s t i m i e n t o s
los m i s m o s se localiza l a franja remanente del Parque de l a
e n p i e d r a o g r a n i t o , S a l m o n a continuaría e l p r e c e d e n t e y a s e n -
Independencia, dejada por el tajo p r o f u n d o de la A v e n i d a 2 6 .
tado en la zona por el hotel Tequendama, usando fachadas en
Así, n e c e s a r i a m e n t e , p a r a l l e n a r l o s r e q u e r i m i e n t o s d e l p r o g r a -
p o r c i o n a l a le l e v a d o c o s t o del l a d r i l l o a p a r e n t e . S i e l énfasis urbanístico e r a s o b r e e l v o l u m e n
olución e na l t u r a s equivalentes c o n s t r u i d o , S a l m o n a acentuaría l a i m p o r t a n c i a y p r i o r i d a d d e l
i c o n e d i ( i c i o s d e o f i c i n a s e ne l e s p a c i o a b i e r t o p a r a l a v i d a e n común. S i l o s b l o q u e s c o n s t r u i -
e n d a s a r e a l i z a r estarían d e s t i - dos a la fecha d e l a z o n a e r a n abstractos, susceptibles d e ser
•media alta o similares. e r i g i d o s e n c u a l q u i e r p a r t e d e Bogotá y o t r a c i u d a d , e i n d i f e -
r e n t e s a s u e n t o r n o , S a l m o n a propondría u n a a r q u i t e c t u r a f u n -
e\eudas y a conocidas sobre
damentalmente engendrada p o r las presencias cercanas o
" a r q u e " , l ar e a l i d a d sería quizá
l e j a n a s a ese c o n t e x t o u r b a n o , y f o r m a l m e n t e l i g a d a a l m i s m o .
•|o m a s o menos intelegiblede
extendido e n torno a laPlaza A u n arquitecto de m u y m e d i a n o talento le h u b i e r a t o -
c i o n a d o ) , c o nu n a c ú s p i d e s i - m a d o , e n e l peor d e los casos, u n par d e tardes d e trabajo l a
li<>\ s e l o c a l i z a l a t o r r e c e n t r a l formulación d e u n e s q u e m a a b a s e d e t r e s o c u a t r o t o r r e s d e
ll e l p r o b l e m a g e n e r a l d e m o d o p l a n t a más o m e n o s r e c t a n g u l a r , i n c l u y e n d o e l diseño d e l o s
i o m o organizar apartamen- sempiternos apartamentos repetidos y a hasta l a saciedad e n
I o n a m i e n t o s d e automóviles o t r o s p r o y e c t o s b o g o t a n o s , p a r a r e s o l v e r el caso de las " T o r r e s
idrlnn m a sl a r d e , y c o n ellas l a d e l P a r q u e " . Y l a construcción d e éstos h u b i e s e s i d o rápida y
l i l u i n i ii n a . r u i n ó s i e m p r e e n r u t i n a r i a . Y e l B C H n o habría a f r o n t a d o p r o b l e m a s técnicos y
i b j e l o d c ait e " implantado presupuéstales s i n c u e n t a . P e r o , cuánto habría p e r d i d o l a c i u -
liad itbii I " q u e i b aa o c u r r i r d a d , y qué habría q u e i r a m i r a r , o d e c i r , o r e c o r r e r e n ese l u g a r
p r i v i l e g i a d o d e Bogotá?.
ll|Mi I n volumétrico A través d e l o s años, l a s d i f i c u l t a d e s programáticas y
11>ipotando progre- presupuéstales d e l p r o y e c t o s e m u l t i p l i c a r o n . L a s críticas a u n a
i i,l.míe y e l p a i - concentración d e c a p i t a l s i n p r e c e d e n t e s e n u n s o l o p r o y e c t o
lón nú d i l o q u e hubiese " d e relumbrón" p o r p a r t e d e l B C H , p a r a r e s p a l d a r u n m e c e n a t o
U ,, n q i i l l i , lónii aspre- de b u e n a arquitectura n o se h i c i e r o n esperar. Y , e n 1974, en el
" i l . 1 1 . uní.id S u obra d i a r i o " E l T i e m p o " , d e Bogotá, u n i m p r o v i s a d o crítico, e l e n t o n -
Ili l o \ . i anun- ces d i r i g e n t e político d e d e r e c h a , M a r i o L a s e r n a , atacó e l p r o -
lili l o d o loque y e c t o : " L a P l a z a d e T o r o s d e Santamaría", ese b e l l o m o n u m e n t o
iriiiln a b a S i l o alrededor (sic) del cual han transcurrido tantas tardes v i b r a n -
io|. míales, t e s d e s o l y emoción, t a n t a c o n c i e n c i a d e l o q u e r e p r e s e n t a n l o
i, n i b i n e necesario, h u m a n o y l o a r m o n i o s o , l o m e s u r a d o y grácil f r e n t e a l o b r u t a l
ii. Ii i s i h e n - y l o a r r o l l a d o r , f r e n t e a l p u r o tamaño s i n i n t e l i g e n c i a n i m e d i d a .
il l l l I S il o s i n a l e - L a P l a z a d e Santamaría, e s a expresión d e l a v i d a , e l carácter y
llli 1
.! I " o \ i.mínenlos l a h i s t o r i a d e S a n t a Fé d e Bogotá q u e n o s p e r t e n e c e a t o d o s . . .
II I M MI I Ii n l i yasen- v a a q u e d a r e n c e r r a d a ( y o diría a s e s i n a d a ) e n t r e g r a n d e s e d i -
l i n d o l a .h a d a s e n f i c a c i o n e s . . . N o n o s d a m o s c u e n t a q u e a l a P l a z a d e Santamaría, 4»*»" „»m« c«ui» «-">>-.e
JE i

179
ROGELIO SALMONA
 U n o d e l o s p r i m e r o s e s q u e m a s , e n u n v o l u m e n único, p a r a l a s
"Torres del Parque". Dibujo de R. S a l m o n a en 1963.
d e Santamaría, a n u e s t r a c i u d a d l a están a s e s i n a n d o ? . Q u e
n u e s t r o s m o n u m e n t o s más b e l l o s están q u e d a n d o d e s t r u i d o s ,
aplastados?... B o g o t a n o s antiguos y nuevos.... h o m b r e s y m u -
jeres: T o d o s u n i d o s para salvar l o de todos!.
E l l l a m a d o d e L a s e m a n o podía t e n e r r e s u l t a d o n i n g u -
n o . Críticos y a r q u i t e c t o s s e p r o n u n c i a r o n s o b r e e l p r o y e c t o d e
" L a s T o r r e s " , considerándolo u n despropósito d e l B C H l o s u n o s ,
y l o más s e n s a c i o n a l q u e l e había o c u r r i d o a l a a r q u i t e c t u r a
c o l o m b i a n a desde las f o r t i f i c a c i o n e s d e C a r t a g e n a de I n d i a s ,
l o s o t r o s . Algún p e r i o d i s t a tituló s u crónica: " U n a n o v e d o s a
a l t e r n a t i v a a l l e n a r d e c a s i t a s l a S a b a n a d e Bogotá". Y o t r o :
"Las Torres deSalmona, M o n u m e n t o al ego delos Arquitec-
tos". L e Corbusier hubiese disfrutado grandemente con todo el
One thefirst sketches, proposing a single volume, for the "Park
Towers". Drawing by Salmona, 1963.
t r o p i c a l i s m o p e n d e n c i e r o s u r g i d o e n t o r n o a las " T o r r e s del
P a r q u e " : " A r q u i t e c t u r a p a r a ángeles...", sentenció e n 1 9 7 2 u n
presidente del g r e m i o de arquitectos c o l o m b i a n o s , al contribuir
a negarle a la o b r a el P r e m i o N a c i o n a l de A r q u i t e c t u r a , a t i e m -
p o q u e adquiría a l g u n o s a p a r t a m e n t o s e n u n a d e l a s " T o r r e s d e l
Parque", aclarando que eran "para renta".
Cuestión a p a r t e d e l o s méritos y l i m i t a c i o n e s r e a l e s o
a r t i f i c i a l e s d e l a o b r a máxima ( h a s t a e n t o n c e s ) d e S a l m o n a , n o
h a y duda de que u n resultado p o s i b l e m e n t e i n v o l u n t a r i o pero
n o m e n o s espectacular, fue el de elevar y consolidar la celebri-
d a d d e éste a u n n i v e l i m p r e v i s t o . " U n a o b r a así h a c e f a m o s o a
c u a l q u i e r a . . . " Expresó u n a r q u i t e c t o c o l o m b i a n o p r o d u c t o r d e
"estilo internacional".
 w/<>• /, voliime, h ' i the " P a r k

I »I,IH t u f h \ S a l m o n a , 1 9 6 3 .

A través d e l a s d é c a d a s , l a fascinación d e R . S a l m o n a p o r l o s a c e n t o s Throughout decades, Salmona has had a constara fascination with
ION | |N l u n e s d e l v e r t i c a l e s e n t r e l a e s t r u c t u r a d e las c i u d a d e s h a s i d o c o n s t a n t e . the vertical accents in city structures. Upper sketch: Meknés (Mo-
•MI. i i |<>72un A r r i b a ; a p u n t e d e Meknés (Túnez) 1 9 5 3 . A b a j o , C a r t a g e n a d e I n d i a s rocco), 1953. Lower sketch: Cartagena (Colombia) 1978.
1978.
ll ' 1 1
1 11 I 11 11 111

I 1
i . | i n i i i IIII.i .i iiem-

nl»' lux " T o r r e s del

I lili le.iles o
uli Sulinona.no
IIIIIIÍIIIO pero
II "H iiluliii I.i c o l e b r i -
b l i l n s l IIHI e l a m o s o a
1
1 " I lili productor d e

181
\ Hi I G E L I O S M A M I N \

E n 1 9 7 6 e l a u t o r d e éstas líneas, escribió, b a j o e l título
de " E l A r q u i t e c t o y el E s p a c i o U r b a n o " " .
" E l proceso intelectual que desemboca en el plantea-
m i e n t o g e n e r a l d e l o s e d i f i c i o s d e " E l P a r q u e " s e inició h a c e y a
l a r g o s años, c o n l a observación p l a s m a d a e n d i b u j o s y a n o t a -
c i o n e s , d e l c o n t e x t o y carácter d e c i u d a d e s e u r o p e a s y a m e r i -
c a n a s , S a l m o n a , a través d e l a s e n s i t i v a taquigrafía d e s u s
d i b u j o s . . . , cuestionó a f o n d o e l l e n g u a j e f o r m a l d e l o s fenóme-
nos urbanos, m u c h o antes deque el destino profesional lo lla-
m a r a a desempeñar u n p a p e l d e s t a c a d o e n l a morfología u r b a n a
de s u ciudad.
2 Publicado e n C R I T I C A & I M A G E N . E d t . E S C A L A Bogotá. 1 9 7 7
Maqueta preliminar preparada e n 1966
sobre l o sesquemas de las "Torres d e l
Parque" e n los cuales S a l m o n a subdivi-
dió e l p r o y e c t o e n d o s t o r r e s .
Preliminar}' model, madein 1966, based
on sketches in which Salmona divided
his project into two dissimilar volumes
" E l énfasis p r i m o r d i a l e n éstos d i b u j o s e s s o b r e l a o r -
ganización jerárquica d e l e s p a c i o más q u e s o b r e l a " o r t o g r a -
fía" específica d e l a p i e l d e l a s e d i f i c a c i o n e s q u e l o d e l i m i t a n .
L a cuestión q u e p a r a S a l m o n a i m p o r t a s o b r e m a n e r a es l a t o m a
d e posesión d e l a i r e p o r p a r t e d e l a a r q u i t e c t u r a . E l c o n c i e r t o
d e volúmenes sólidos, más q u e l a riqueza d e s u s d e t a l l e s " .
" L o s dibujos de S a l m o n a hablan de "silueta" urbana pero
ésta, q u e n o p a s a d e ser u n a s i m p l e convención v i s u a l , d a p a s o e n
e l l o s a u n a s u t i l noción d e p r o f u n d i d a d , d e organización v o l u n t a r i o -
sa d e lejanías y p r o x i m i d a d e s q u e es i n d i c i o f e l i z d e u n i n t e l e c t o
a g u d a m e n t e c o n c i e n t e d e l e s p a c i o c o n c e p t u a l . L o s d i b u j o s de^\
S a l m o n a l o i d e n t i f i c a n c o m o a r q u i t e c t o s e n s i b l e a l a c i u d a d , a sus
v a l o r e s y fenómenos d e transformación, c o s a q u e a él... l o s i n g u -
l a r i z a . E l g r e m i o ( d e l o s a r q u i t e c t o s c o l o m b i a n o s ) está f o r m a d o ,
s a l v o . . . h o n r o s a s e x c e p c i o n e s , p o r diseñadores d e b u e n a c a l i d a d
e n p r o m e d i o , pero... n o t o r i a m e n t e insensibles a la posible p a t o l o -
gía d e l a c o n t e c e r u r b a n o .
" E n e l c a s o d e R o g e l i o S a l m o n a s u formación h u m a -
nística r e s p a l d a s u s d i b u j o s . . . i n d i c i o v i s i b l e s d e u n a síntesis
intelectual m u y largamente madurada, adiciona una y otra vez
con experiencias sensoriales que v a n engrosando el caudal de
s u s i d e a s . U n a noción d e cómo i n t e r v e n i r e f i c a z m e n t e e n e l
corazón d e u n a c i u d a d n o s u r g e p o r generación espontánea, n i
es r e d u c t i b l e a u n s i m p l e p r o c e s o d e j u i c i o estético.
" L a t o m a de conciencia (por parte de S a l m o n a ) de la
e s t r u c t u r a u r b a n a m e d i a n t e sus d i b u j o s , es e n c i e r t o m o d o , u n
i n d i r e c t o y hábil r e c l u t a m i e n t o d e l a m a t e r i a histórica c o m o
f a c t o r dinámico d e diseño, c o m o r e s p a l d o i n t e g r a l a s u s r e s -
p u e s t a s a l o s p r o b l e m a s u r b a n o s . . . Obsérvese cómo l a s s i l u e -
t a s d e B a r c e l o n a , Asís, S i e n a , Meknés. V e n e c i a , a n u n c i a n y
preparan el estupendo papel que dentro del contexto urbano d e
Bogotá v a n a desempeñar l o s e d i f i c i o s d e " E l P a r q u e " .
" L a disciplina intelectual que (esos d i b u j o s ) s u p o n e n lle-
vará e v e n t u a l m e n t e . . . a l e s q u e m a , e n c l a v e d e l a r q u i t e c t o , m e -
diante el cual S a l m o n a organiza... la existencia e n el espacio, d e
s u p r o y e c t o . T a l e s q u e m a es t a n r e v e l a d o r . . . c o m o sus d i b u j o d e
c i u d a d e s . . . . P e r o l a s g e n e r a t r i c e s d e l o s volúmenes a c o n s t r u i r
n o s o n e n e s t e c a s o s i m p l e s c o n v e n c i o n e s geométricas. E n c i e r -
to m o d o contienen, a la m a n e r a latente de u n a partitura m u s i c a l ,
l a i n t e n s a poética e s p a c i a l q u e d e e l l a s v a a r e s u l t a r . U n a s p o c a s
líneas a n u n c i a n . . . l o s e s q u e m a s d e v i v i e n d a p o s i b l e s d e n t r o d e
e l l a s y h a s t a l a r i q u e z a escultórica q u e sólo vendrá a ser a p a r e n -
te c o n e l p a s o d e l a l u z s o l a r s o b r e sus l a d r i l l o s h u m i l d e s p e r o
plenos de sugerencias visuales y significativas".
E s p a s a r a l l a d o d e l t e m a señalar a p e n a s q u e l a t o r r e
central d e l P a r q u e hace referencia a las o f i c i n a s para la V o -
lkswagen alemana en B r e m e n , deA l v a r Aalto puesto que lo
e s e n c i a l e n a q u e l l a n o e s e s t o , q u e p u e d e s e r o n o ser, s i n o l a
183
ROGELIO
intención básica d e S a l m o n a d e i n t e r r u m p i r m e d i a n t e a b e r t u -
r a s e s p a c i a l e s r e s u e l t a s e n c u r v a s dinámicas y s u g e r e n t e s , l o
q u e sería, e n c a s o c o n t r a r i o , u n e s q u e m a e n m u r a l l a c o n t i n u a
q u e impediría r e l a c i o n a r e l e s p a c i o c o m u n a l d e l c o n j u n t o c o n e l
r e s t o d e l a c i u d a d h a c i a e l o r i e n t e , negándole además e l p a s o a
l a l u z s o l a r . E s e v o l u m e n es c u r v o e n " a b a n i c o planimétrico",
p a r a t o m a r e n c u e n t a f a c t o r e s d e diseño g e n e r a l e s , y n o p o r
f o r m a l i s m o s d e r i v a t i v o s o p o r supuestas "influencias". E n esto
e s t r i b a l a t o n a l i d a d f u n d a m e n t a l d e diseño d e l a s " T o r r e s d e l
Parque". P o r otra parte, la f o r m i d a b l e presencia de la " P l a z a
d e T o r o s " e n e s e e s p a c i o u r b a n o debía d e s p e r t a r r e s p u e s t a s
no m e n o s sensacionales, por parte d e S a l m o n a , pero d e u n or-
d e n geométrico i n t e n c i o n a l s i m i l a r más n o análogo. Y , así, e l
e s p a c i o u r b a n o debía i n t r o d u c i r s e y c i r c u l a r c o m o u n d u e n d e
e n t o m o a las torres.
E n cierto m o d o es l a m e n t a b l e que dentro d e tan inte-
resante o b r a d e arte S a l m o n a se v i e r a p r e c i s a d o a i n t r o d u c i r
habitáculos p a r a s e r e s h u m a n o s . E n l a r e v i s t a P R O A ; u n a r -
q u i t e c t o discípulo y a d m i r a d o r d e S a l m o n a , P e d r o A . Mejía,
dice: " M u c h a gente... queda sobrecogida p o r el ( c o n j u n t o ) del
P a r q u e y se d e s i l u s i o n a c u a n d o llega a los a p a r t a m e n t o s " D e s -
d e c u a l q u i e r p u n t o , próximo o d i s t a n t e , d e l a c i u d a d l a s T o r r e s
del Parque ofrecen aspectos visuales siempre sorpresivos y
a t r a y e n t e s . E n l a s v a r i a s h o r a s d e l día, l o s e x p r e s i v o s r e l i e v e s
de sus e n v o l v e n t e s captan l a l u z solar y l a i n c o r p o r a n , c o m o si
f u e s e o t r o m a t e r i a l d e construcción, a l a p r o p i a e x i s t e n c i a . E l
espectáculo, e n s u m a es u n éxito.
P e r o , a l i g u a l q u e l a célebre " U n i d a d d e M a r s e l l a d e
L e C o r b u s i e r , y p o r idénticas r a z o n e s s i l a s " T o r r e s d e l P a r -
q u e " m e r e c e n u n " s o b r e s a l i e n t e " e n s u dimensión u r b a n a ,
n o p a s a n m u c h o d e u n " a c e p t a b l e " e n diseño i n t e r i o r d e l
h a b i t a t q u e r e a l m e n t e s o n . F a t a l m e n t e l o s p r e c i o s i s m o s es-
cultóricos e x t e r i o r e s chocarían c o n n e c e s i d a d e s f u n c i o n a -
les o utilitarias d e l o s a p a r t a m e n t o s a p r o v e e r e n cada
e d i f i c i o . Vendrían l a s s o l u c i o n e s n e c e s a r i a m e n t e f o r z a d a s ,
SALMONA
c o n baños y c o c i n a s o c u p a n d o r e s i d u o s c o m p o s i t i v o s i n g e -
n i o s o s p e r o incómodos. L o s g r a n d e s a p a r t a m e n t o s d e l o s p i s o s
a l t o s , g e n e r o s a m e n t e diseñados, g o z a n d o d e t o d a s l a s v e n t a j a s
d e v i s t a y posición estarían l e j o s , a m b i e n t a l m e n t e d e l o s más
r e d u c i d o s y m e n o s b i e n s i t u a d o s . L a s difíciles e s c a l e r a s d e
caracol colocadas i n t e r i o r m e n t e en los apartamentos de v a r i o s
n i v e l e s , las c o c i n a s , n o s i e m p r e a d e c u a d a s a las c o s t u m b r e s
domésticas, s o n a p e n a s a l g u n a s anécdotas d e l g l o s a r i o d e l o s
d e b a t e s s o b r e m i n u c i a s domésticas e n t r e u s u a r i o y a r q u i t e c t u -
r a q u e u n a o b r a c o m o las " T o r r e s " e n g e n d r a f a t a l m e n t e , y u n
r e f l e j o d e l a a n t i g u a l u c h a e n t r e las i d i o s i n c r a s i a s d e l diseñador
y e l a r t e d e h a b i t a r d e n t r o d e u n a o b r a d e a r t e célebre, c o n t i e n -
d a q u e históricamente sólo h a t e n i d o r e s u l t a d o s i n c i e r t o s .
S a l m o n a n o perdió, c o m o l e h a o c u r r i d o a m u c h o s
diseñadores, e l d o m i n i o d e l a e s c a l a y e l l e n g u a j e arquitectó-
n i c o a n t e e l tamaño físico d e l c o n j u n t o d e l a s " T o r r e s " , c o s a
q u e , d e sí, e s n o t a b l e m e n t e m e r i t o r i a . S u d i e s t r o m a n e j o d e l
ladrillo c o m o r e v e s t i m i e n t o d e fachada es u n rasgo sobresa-
liente del conjunto, y objeto de imitaciones superficiales sin
c u e n t a e n todas las c i u d a d e s c o l o m b i a n a s . P e r o e l h e c h o m i s -
m o d e s e r h a b i t a b l e s u a d m i r a b l e o b r a d e a r t e significó l a
n e c e s i d a d d e p r o v e e r v e n t a n a s . L a ventanería, p o r f u e r z a ,
tendría u n a extensión y u n a p r e s e n c i a física t a n c o n s i d e r a b l e
c o m o l a d e l l a d r i l l o y p o r s u i r r e m e d i a b l e r e s p l a n d o r metálico,
a l s o l , vendría a c h o c a r c o n e l p u r i s m o superfíciario d e l a s
áreas sólidas d e f a c h a d a . T r a s e l l a s surgiría e l m u n d o r e a l d e
las c o r t i n a s d e los u s u a r i o s d e l a r o p a p u e s t a a secar, d e l o s
o b j e t o s a d o s a d o s a l o s v i d r i o s , e s d e c i r , l a intervención s i e m -
pre i m p r e v i s i b l e de los seres h u m a n o s . L u e g o d e enfrentar,
c o n éxito, l a r e a l i d a d u r b a n a , S a l m o n a debió l u c h a r c o n t r a u n
océano d e ventanería e n a l u m i n i o , m a t e r i a l d e t e s t a d o p o r él,
y l u e g o c o n t r a l o s hábitos d e l o s u s u a r i o s d e s u c o n j u n t o ,
m e d i a n t e u n a v i g i l a n c i a , c o n o j o d e águila, d e s d e s u e s t u d i o
de a r q u i t e c t o , a 150 m e t r o s d e las graciosas fachadas d e las
" T o r r e s d e l P a r q u e " . H o y ( 2 0 0 5 ) ; a l o s 2 7 años d e e d a d , e l
r e s u l t a d o d e esa l u c h a es u n m e r i t o r i o e m p a t e e n t r e S a l m o n a
m i s m o , s u arquitectura y los habitantes de las "Torres del
P a r q u e " , e n e l s e n t i d o d e m a n t e n e r y c u i d a r e l a s p e c t o d e los.
e d i f i c i o s , s u s e s p a c i o s c o m u n a l e s , y s u relación c o n l a c i u -
d a d . U n o s y o t r o s s i g u e n t e n i e n d o , a l p a s o d e l o s años, u n a
lozanía polémica y u n a g r a c i a f o r m a l m a d u r a y l o g r a d a .
M e d i a n t e resolución 0 5 2 d e l 2 4 / 1 0 / 1 9 9 4 e l I n s t i t u t o C o -
l o m b i a n o d e C u l t u r a ( h o y Dirección d e P a t r i m o n i o C u l t u r a l , p a r -
te del M i n i s t e r i o de C u l t u r a ) p r o p u s o al C o n s e j o de M o n u m e n t o s
N a c i o n a l e s e l e v a r a l a categoría d e M o n u m e n t o N a c i o n a l e l c o n -
j u n t o residencial E l Parque, coloquialmente conocido c o m o Las
T o r r e s d e l P a r q u e . A l a f e c h a ( 2 0 0 5 ) e s d e c i r , diez años más
t a r d e , n o s e d i s p o n e d e información s o b r e s i e l C M N h a y a d e -
c l a r a d o , o r a t i f i c a d o l a o b r a e n cuestión e n s u condición m o n u -
m e n t a l , c o n l o c u a l se podría d e c i r p o r fin q u e l a o b r a d e R o g e l i o
S a l m o n a e n Bogotá h a p a s a d o a ser r e c o n o c i d a c o m o u n h i t o e n
la historia de la arquitectura y el u r b a n i s m o en C o l o m b i a . A la
e d a d d e 2 7 años (año más o m e n o s ) , c i e r t a m e n t e e s c a s a p a r a
u n m o n u m e n t o nacional, la obra d e S a l m o n a t o m a su lugar al
l a d o d e las f o r t i f i c a c i o n e s d e C a r t a g e n a o e l C a p i t o l i o N a c i o n a l ,
e s t a n d o p r e c e d i d a e n e s t o p o r l a p l a z a d e t o r o s d e Santamaría,
i n m e d i a t a m e n t e adyacente, la cual fue i n o p i n a d a m e n t e declara-
d a c o m o M o n u m e n t o e n 1 9 8 4 , p e s e a s e r más u n a anécdota
neomudéjar q u e u n a o b r a d e p r i m e r o r d e n .
L a o b r a d e S a l m o n a fue escogida, es c l a r o , p o r r a z o -
n e s n e t a m e n t e estéticas y c o n s e r v a c i o n i s t a s , s i e n d o e n e f e c -
to, u n extraordinario aporte a la ciudad capital. Ciertamente
se d e b e n c o n s e r v a r , t a n i n t a c t a s c o m o s e a p o s i b l e , l a s a r q u i -
t e c t u r a s q u e i n g r e s a n p o r mérito p r o p i o a l a c u l t u r a a r q u i t e c -
tónica y e s t o , quizá, f u e l a motivación c i r c u n s t a n c i a l q u e llevó
a l I n s t i t u t o d e C u l t u r a a t a n a c e r t a d a selección. A u n q u e n o
s i e m p r e l a designación d e u n e d i f i c i o c o m o M o n u m e n t o h a
f a v o r e c i d o l a conservación d e éste e n u n país d o n d e l o s f a c -
t o r e s a d v e r s o s a ésta s o n t a n a b u n d a n t e s c o m o e r o s i v o s , l a
escogencia d e las T o r r e s del P a r q u e se destaca entre el a b i -
garrado c o n j u n t o de obras del siglo X X que c o n f o r m a n e l
abitantes de las"Torres del
ler y c u i d a r el a s p e c t o d e l o s
l e s , y s u relación c o n l a e m -
u l o , a l p a s o d e l o s años, u n a
ninal madura y lograda.
leí 2 4 / 1 0 / 1 9 9 4 e l I n s t i t u t o C o -
)i i d e P a t r i m o n i o C u l t u r a l , par-
s o a IC o n s e j o de M o n u m e n t o s
M o n u m e n t o N a c i o n a l el con-
nialmente conocido c o m o Las
005) e s d e c i r , diez años más
ion sobre si e l C M N h a y a de-
estión e n s u condición m o n u -
p o r l i n q u e la o b r a de R o g e l i o
ir r e c o n o c i d a c o m o u n h i t o en
i r b a n i s m o e n < o l o m b i a . A la
ios) i l u l a m e n t e e s c a s a p a r a
tli S 11111« ti tu l o m a s u l u g a r a l
ll ipllilllo Nacional,
• i i i i l t ' l n i n i l i Siinliunaiía,
1
le d e c l a r a -
i i i inei dota

luto | i o i rti/o-
' i I i " l l elec
| | M I 'I i i i l l á m e n l e
• i i M . I is iiiqui-
i > iillitin iitqititcc
MM i u n i a l q u e llevó
II \iinque n o
nio M o n u m e n t o ha
i' II iloiuli l o s I.u
i i iiiiin . i n a\ o s , la

• I I I e 1111 e e l ab¡-
>l iiloiinaii e l
ttes d e las " T o r r e s d e l
c u i d a r el a s p e c t o d e los
s u relación c o n l a c i u -
I p a s o d e l o s años, u n a
madura y lograda.

/10/1994el Instituto C o -
'ali II n o n i o C u l t u r a l , p a r -
onsejo de Monumentos
u m e n t o N a c i o n a l el c o n -
ente Conocido c o m o L a s
e s d e c i r , diez años más
bre si e l C M N h a y a d e -
i e n s u condición m o n u -
n q u e la o b r a d e R o g e l i o
i n o c u l a c o m o u n hitl i e n
i s i n o e n < o l o i n l u a . A la

ii i lililí .1 u s a p a r a S i l u e t a u r b a n a d e Meknés (Túnez). A p u n t e d e R . S a l m o n a 1953.

Sistema de generatrices de trazado de las "Torres d e l Parque". E l
lili I lili I I I | u g u i a l o r d e n s e i n i c i a c o n l a s líneas e n r o j o , c o n t i n ú a c o n l o s e j e s e s t r u c t u -
• o 11 i i p i l o l i o N i u umal, r a l e s e n n e g r o , y t e r m i n a c o n e l perímetro volumétrico e n a z u l .
Initl i l i '. m i , u n . I I I n ,

II i Ii i l i n a
i lola

1)11(1 | i i i | t u / o
I. lililí , || , |, t

1
l i .ii.iiin u l e
il'li Ii iii|iu
llluiu uiqiiiU'i

|| ' i lijlli llevo

ni \ |ih u n

i lo lia
" ll I ' l o . lili

i IHIVON, l a

I nlu
III n u i l e l

185
ROtiliMO SAI.MONA
a c t u a l catálogo m o n u m e n t a l c o l o m b i a n o , e n r i q u e c i e n d o c i e r -
tamente la historia cultural c o l o m b i a n a
N o h a c e m u c h o , u n c h o f e i d e t a x i b o g o t a n o q u e traía
a l a u t o r d e éstas Líneas d e l a e r o p u e r t o , s u p o n i e n d o q u e s u pa
s a j e r o e r a u n o c a s i o n a l v i s i t a n t e e n la i i u d a d d i j o Vqul ha)
u n o s e d i f i c i o s r a r o s detrás d e la P l a z a d e r b r o s \ m i n u
tan porque n o son c o m o los del barrio donde v i v o " ! iududl i n
n e d y " . A u s t e d l e p a r e c e n b o n i t o s ? E l l a d r i l l o leí a y u d l ho
M e gustaría v i v i r ahí y h a c e r c o m o l o s i ¡< o s di i 10 partí d i
Bogotá, q u e v e n l a s c o r r i d a s d e t o r o s !M a n s e n b a l i o n Stibi
u n a c o s a ? E l i n g e n i e r o q u e l o s h i z o , n o sé q u i e n s e l la p e r o
d e b e s e r u n a r t i s t a . . . A h ! l o s h i z o u n a r q u i t e c t o ? I l u e m i ll I
a r q u i t e c t o s s o n c o m o i n g e n i e r o s , n o ? P e r o más a r t i s t a s \ m i
también m e gustaría s e r a r t i s t a . . . " .
E l " i n g e n i e r o " d e las T o r r e s del Parque habla sido, e n
e s a o b r a , m u c h o más a r t i s t a d e l o q u e g e n e r a l m e n t e s e e n e
b a s t a n t e más d e l o q u e él m i s m o a d m i t e ser. L u e g o d e l s i n g u l a i
monólogo d e l t a x i s t a , m e enfrentaría, e n u n cenáculo p r o f e s i o
nal de cronistas de arquitectura, a u n debate bastante menos
lúcido y m u c h o m e n o s r e l e v a n t e , c u y a cuestión d e f o n d o e r a la
de establecer si l a tarea c o m p o s i t i v a d e S a l m o n a e n las " T o -
rres del P a r q u e " era u n a " t a l l a " sustractiva, c o m o l a d e u n
e s c u l t o r e x t r a y e n d o u n c u e r p o h u m a n o d e u n b l o q u e d e már-
m o l o m a d e r a (es decir, c o m o si S a l m o n a h u b i e s e t o m a d o u n
e d i f i c i o prismático o r t o g o n a l q u e h u b i e r a h a l l a d o p o r ahí y l o
hubiera sometido a golpes decincel y cortes de segueta hasta
dejar u n a de susfamosas " T o r r e s del Parque"), o bien, si l o
q u e éste había h e c h o e r a , p o r e l c o n t r a r i o , u n p r o c e s o a d i t i v o ,
s u m a n d o e l e m e n t o s c o m o s i a d o r n a s e u n árbol d e n a v i d a d , y
l u e g o r e t o r c i e n d o y c u r v a n d o l a m a s a o b t e n i d a p a r a añadir e l
i n g r e d i e n t e d e "expresión". Nótese l a a b i s m a l d i f e r e n c i a d e
c a l i d a d e s i n t e l e c t u a l e s e n t r e e l r e c i t a t i v o analítico d e l t a x i s t a y
e l s o s p e c h o s o d e b a t e d e l o s e s p e c i a l i s t a s , y s e entenderá m i
p e r s o n a l p r e f e r e n c i a p o r e l p r i m e r o , y p o r e l p l a c e r íntimo e
i n t r a n s f e r i b l e q u e , a través d e l o s años c o m o c i u d a d a n o d e
Bogotá, continúan produciéndome l a s " T o r r e s d e l P a r q u e " .
Versión d e f i n i t i v a d e l a s " T o r r e s d e l P a r q u e " , a j u s t a d a a l a i r r e g u l a r i - The definitive versión ofthe "Park Towers", adjusted to the irregu-
d a d d e l t e r r e n o d i s p o n i b l e . A l a i z q u i e r d a , a b a j o , e l t r a z a d o esquemá- lar geometry of the site. At lower left, the bullring. At right, the
t i c o d e l a P l a z a d e T o r o s s e p a r a d a d e l c o n j u n t o p o r u n callejón d e Independence Park.
a c c e s o y u n a a b r u p t a m u r a l l a . E n t r e las t o r r e s y e l P a r q u e d e l a I n d e -
p e n d e n c i a , a l a d e r e c h a , ( l i n d e r o s u r d e l c o n j u n t o ) l a relación e s p a c i a l
fue resuelta mediante una calle peatonal tratada e n escalinata. L o s
espacios abiertos a n i v e l d e l a s calles se v i e r o n f a v o r e c i d o s p o r e l
proceso evolutivo del proyecto, pasando de uno, a dos y finalmente
a t r e s t o r r e s r e l a t i v a m e n t e e s b e l t a s . L a relación e n t r e a r q u i t e c t u r a y
p a i s a j e u r b a n o s e v i o así e n r i q u e c i d a .
"Torres del Parque". Bloque Norte
Bloque Central

I
L a t o r r e n o r t e d e l c o n j u n t o c o n f i g u r a u n e s p a c i o c u r v a d o s o b r e sí
m i s m o , e v o c a n d o directamente el anfiteatro d e la Plaza d e T o r o s . C u -
r i o s a m e n t e , e s a l a a l t u r a d e l a v i s t a d e u n t o r e r o ( v e r página o p u e s t a )
a c t u a n d o e n l a p l a z a , q u e e s a s s u g e r e n c i a s v i s u a l e s r e s u l t a n más
espectaculares.
E n página o p u e s t a , a D e r : L a p l a z a d e t o r o s d e S a n t a María p r e s e n t a ,
hacia las " T o r r e s d e l P a r q u e " s u costado ciego p o r l o cual l a v e c i n d a d
e n t r e l a p r i m e r a y e l último e s u n callejón y u n a z o n a a r b o r i z a d a . L a
integración e s p a c i a l e n t r e u n a y o t r a e s t a p l a n t e a d a , n o a n i v e l d e l t e r r e n o
l o c u a l e s i m p o s i b l e , s i n o e n t r e e l e s p a c i o cóncavo d e l a p l a z a y l a
volumetría g e n e r a l d e l c o n j u n t o , e s d e c i r , d e u n m o d o aéreo y a m b i e n t a l .
R O G K U O SALMONA
A p a r t a m e n t o s típicos d e l a s " T o r r e s d e l P a r q u e " . E n página o p u e s -
ta, a l a I z q . A y B : P l a n t a s baja y alta d e a p a r t a m e n t o s e n las t o r r e s
n o r t e y sur. A D e r ; C y D : P l a n t a s b a j a y a l t a d e a p a r t a m e n t o s e n
las t o r r e s n o r t e , c e n t r a l y sur.
E n ésta página: P l a n t a s a l t a y b a j a d e a p a r t a m e n t o s c o n t e r r a z a e n
las t o r r e s n o r t e y sur.

Typical apartments in the "Park Towers". Opposite page: A and

B, plans of lower and upper levéis of apartments in the north and
central blocks. This page: lower and upper levéis of terrace
apartments in north and south hlocks.
A I z q . , arriba: T e r r a z a e n aparta-
m e n t o s d e l a t o r r e sur. A b a j o ,
salón-comedor d e a p a r t a m e n -
t o s e n l a t o r r e sur. A D e r . , A r r i b a
piso de alcobas e n apartamen-
t o t o r r e sur. A b a j o , a p a r t a m e n -
t o pequeño ( n o i n c l u i d o e n l a s
p l a n t a s típicas) d e p i s o único.
E n e lcentro, cocina, a Izq., sa-
lón-comedor y a D e r . , a l c o b a .
 i i iirriba: T e r r a z a e n a p a r t a -
ni, n l u . i l c la torre sur. Abajo,
At left, above: terrace in upper
ll in i luí d e a p a r t a m e n -
apartments, south tower. Below,
i i I.i i n i n - s u r . A D e r . , A r r i b a
living/dining room in south
i Ii u l i n l i . i s e n apartamen-
tower apartments. At right,
' •i ni \bajo, apartamen-
above: bedroom floor in south
I,. |i. , | n , u n ( u n i n c l u i d o e n l a s tower apartments. Below, small
|t| Ilpii I I i d e p i s o único. apartment (not included in
i II I . I iiim i m ina. a Izq., s a - floor plans shown). From left to
Ii H \ 11 leí . a l c o b a . right: living-dining room,
kitchen and bedroom.
 L a arquitectura d e las " T o r r e s del Par- Ilit'if 0
que" carece d e "detalles" o rasgos par- "l'nvk |
t i c u l a r e s añadidos a l c u e r p o e s t r u c t u r a l
d e l a m i s m a . E l carácter escultórico q u e h,i\
p r e s e n t a d o p o r s u volumetría t i e n e u n
triple origen: E l desplazamiento o " i m -
bricación" d e e s p a c i o s i n t e r i o r e s , c o n
r e s p e c t o a u n a teórica configuración
de prismas rectangulares estrictamen-
te superpuestos, l o c u a l g e n e r a u n a
profusión d e a r i s t a s y s a l i e n t e s e x t e r i o -
res. P o r o t r a parte, l a v o l u n t a d del dise-
ñador d e c o n f i g u r a r c u r v a s implícitas,
II m e d i a n t e facetas rectas, e n dos d i m e n -
siones. U n tercer factor adicional es e l
u s o d e u n a " p i e l única" e n l a d r i l l o d e j a -
do aparente, para d a r continuidad y
c o h e r e n c i a cromática a l l a b r a d o d e s u -
perficies. P e r o n o h a y"collages" n i
a d i c i o n e s d e c o r a t i v a s "irónicas" d e s -
I I t i n a d a s a r e a l z a r l o q u e , d e sí y a e s i n -
tensamente acentuado. E l lenguaje
arquitectónico d e l a s " T o r r e s " , a l n o
hacer concesiones a u n a m o d a e n par-
ticular, escapa a l ap r o n t a obsolescen-
c i a q u e y a está e r o s i o n a n d o o t r a s o b r a s
de " v a n g u a r d i a " realizadas c o n poste-
r i o r i d a d a ésta.

U S .'
 arquitectura d e las " T o r r e s del Par- There are no "details " added to the
e i arece de "detalles" o rasgos par- "Park Towers" structural bodies.
tí l a r e s añadidos a l c u e r p o e s t r u c t u r a l The sculpted aspect of its volumes
la m i s m a . P.l carácter escultórico q u e has a triple origin: In thefirst place,
u n i . u l o p o r s u volumetría t i e n e u n the dlsplacement or imbrication of
pie origen: F I d e s p l a z a m i e n t o o " i m - its interior spaces, thus generating
icación" d e e s p a c i o s i n t e r i o r e s , c o n a profusión of jutting plans and
i p e c t o a u n a teórica configuración edges. Then the design of implicit
prismas rectangulares estrictamen- curves in plan, made up of short
luperpuestos, l o cual genera u n a straight facéis. And finally, the use
ilusión d e a r i s t a s y s a l i e n t e s e x t e r i o - of a brick skin, to give continuity
. I ' n i otra p a r l e , la v o l u n t a d d e l d i s e - and chromatic coherence to the
d o i . l e c o n f i g u r a r c u r v a s implícitas, strong relief of exterior surfaces.
• liiiii» lácelas r e c t a s , e n d o s d i m e n - There is no concession whatever to
•ii' i ' M l e u ei l i i c t o r a d i c i o n a l e s e l a particular aesthetic fashion ñor
n di n i I . I " p i e l única" e n l a d r i l l o d e j a - any ironic decorative "collages".
ipni'i nli p a r a d a r c o n t i n u i d a d y
I I I i lomálica a l l a b r a d o d e s u -
. i- i r . n i m i hay "collages" n i
'I n l i \ a s "irónicas" d e s -
'"i I / n i l o que, d e s i y a e s i n -
lll huido I I lenguaje
Ijlllli • liinli n .le I n s l u n e s " , al n o
" i I I m o d a en p a r -
uliii f i n iipii i i la p la o h s o l e s c e n -
i i H ' i 111I1 muí II lo ol i u s o b r a s
i Ii iiiliis r o n p o s t e -
 Para R. S a l m o n a era inaceptable
u n a privatización d e l e s p a c i o l i b r e
e n t o r n o a las " T o r r e s de P a r q u e " .
Y éste, a d i c i o n a l m e n t e , debía t e n e r
una calidad ambiental acorde con
la arquitectura de aquellas. E l uso
p e a t o n a l d e l a c i u d a d se continúa a
través d e área o c u p a d a p o r e l c o n -
j u n t o residencial. Es por ello que,
e n t a l s e n t i d o , l a e s c a l i n a t a diseña-
da en el lugar de una calle peatonal
pre-existente, en el lindero sur del
c o n j u n t o , es u n a c i e r t o a m b i e n t a l ,
aunque, deliberadamente, n o ofrez-
ca n i n g u n a continuidad f o n n a l c o n
el conjunto residencial m i s m o .
S a l m o n a i n v o c a u n interés abstrac-
t o s u y o p o r la obra de B o r r o m i n i ,
c o m o r e f e r e n c i a g e n e r a l p a r a ése
diseño, p e r o a d m i t e e l e j e m p l o d e
l a P l a z a d e España, e n R o m a , c o m o
l u g a r público s o c i a l m e n t e dinámico,
a manera de antecedente formal
directo de su p r o p i a obra.
'ara R . S a l m o n a e r a i n a c e p t a b l e The pedestrian uses of the city
n a | >l i vatización d e l e s p a c i o l i b r e around the "Park Towers" are
n t o m o a las " T o r r e s d e P a r q u e " . continuous through the complex
' éste, a d i c i o n a l m e n t e , debía t e n e r itself, thus integrating its open
n a calidad ambiental acorde con spaces with the adjacent streets
and the neighboring "Indepen-
i arquitectura de aquellas. E l uso
dence Park". In that sense, a
i a l u n a I d e l a c i u d a d se continúa a
broad stairway was designed by
a v e s d e área o c u p a d a p o r e l c o n - Salmona to replace an existing
11 ilo residencial. E s p o r e l l o que, pedestrian passage between his
n l a l s e n t i d o , l a e s c a l i n a t a diseña- buildings and the adjoining
la e n e l l u g a r d e u n a c a l l e p e a t o n a l publik park, in the manner ofthe
n e existente, en el lindero sur del Spanish Steeps in Rome.

o n | u n t o , es u n acierto a m b i e n t a l ,
uní | i i e , d e l i b e r a d a m e n t e , n o o f r e z -
I ninguna continuidad formal con
I conjunto residencial m i s m o .
. 11111,111. i i n v o c a u n interés a b s t r a c -
H o p o r la o b r a d e B o r r o m i n i ,
l e r e n d a g e n e r a l p a r a ése
• peto a d m i t e el e j e m p l o de
1
l l ' l n " i I '.spaña, e n R o m a , c o m o
publii o socialmentedinámico,
• i i 'Ii . n ilccedente f o r m a l
idi II piopiaobra.
E n ésta y e n p á g i n a o p u e s t a : e l t r a t a m i e n t o
de los espacios abiertos entre l a s "Torres
del Parque" se hizo c o m o u n a continuidad
t o t a l d e l a " p i e l única" e n l a d r i l l o d e l o s e d i -
ficios m i s m o s , para establecer coherencias
estéticas y a m b i e n t a l e s , a d m i t i e n d o sólo l a
p r e s e n c i a d e arborización y jardinería e n
dosis moderadas. Terrazas y circulaciones
p e a t o n a l e s p r o l o n g a n metódicamente l o s
contornos d e base d e las torres, y n o tie-
nen, excepto l aescalinata y a mencionada,
u n a a u t o n o m í a d e diseño n i u n a e x i s t e n c i a
física a p a r t e , e s t o contraría l a c o s t u m b r e b o -
gotana de utilizar abigarradas mezclas de
materiales de pisos exteriores. E s raro, c o m o
en este caso, e l espacio libre integral ( y n o
p a s i v a m e n t e c o m p l e m e n t a r i o ) c o n las for-
mas construidas.

The pedestrian uses of the city around the

"Park Towers" are continuous through the
complex itself thus integrating its open
spaces with the adjacent streets and the
neighboring "Independence Park". In that
sense, a broad stairway was designed by
Salmona to replace an existing pedestrian
passage between his buildings and the
adjoining publik park, in the manner of
the Spanish Steeps in Rome.
T o r r e s d e l P a r q u e " y l a P l a z a d e T o r o s d e S a n t a María e n e l
c o n t e x t o u r b a n o de la ciudad.
 m
F R O M HIS R E T U R N TO C O L O M B I A TO THE
"TORRES D E L PARQUE"
"Man's abode, who will make your foundations rational? Who will be capable, in logic, of
building you? You exist, yet you do not exist. You are and you are not. You are made of senseless
materials, but you must be invented in order to be discovered. Like he who has destroyed his
house on the pretext of acquiring a profound knowledge of it, possesses no more than a pile of
stones, bricks and tiles, and is unable tofind the shadow, the silence or the intimacy which they
used to provide, and does not know what to expect from that pile of stones, bricks and tiles, for
they lack that invention that will give theme form, the hearth and soul of the architect. The
stones lack the heart and soul of man ".

Antoine d e St. Exupéry

"Citadel"

The cholee of the "Torres del Parque" residential
project, begun in 1964 but finished 6 years later, as an
editorial limit in this chapter is not intended to establish
"stages" in Salmona 's work. He himself recognises that
the "Torres del Parque" project is a culmination of his work
as a designer and a definitive achievement in his search
for a contribution to the city and to urban space.
There are no clearly discernible phases in his work
in formal terms. The chronology of his works gives the order
in which they were created, but nothing olse. Different
influences are not clearly evident, and his refusal to join
the post-modern "carnival" makes it impossible to analyse
it in the same way as other figures who follow one formal
tendency or another.
At the time of Salmona's return to Colombia in ¡958
and until 1963-64, there was a general economic crisis in
the country which reduce architectural activity considerably,
intensifying competition. Of necessity, he undertook
comparatively modest projects,some of which he would later
reject as not being up to the high standards of design reached
by latter projects.
In 1958, the Bogotá architectural Magazine PROA
described a low cost housing project, designed by Rogelio
Salmona and Arturo Robledo, as: "A study for a group of
houses based on the experience the designers had in the
field of social housing". Salmona points out, however, that
in fací this had been his first experience in social housing
and that the design was dominated by Robledo. Certain
details of windows and facades show signs of Le Corbusier,
but these houses had the clear rigor of the "international
style" in fashion in Colombia in 1960. The simplicity of the
construction and theorical versatility in the use of space
and spatial hierarchies make this project no different
basically from many other similar ones published at the
time by PROA. The formal break which Salmona desired
was indeed with his own earlier projects, which were the
kind of works he would never build again. By 1959, some
self-appointed local crides of Salmona 's work had divided
the history of Colombian architecture in two chapters: from

209
ROGELIO SALMONA
the pre-Columbian era up to a comf ' ' ' l dt on
held in 1958, indicates that Salmona proposed here a treatment which would
for the "Emilio Cifuentes" School /'" facatativa, a town take a very matare form in the residential complex of "El Polo"
r in Bogotá. This makes dear the origin and authorship of the
cióse to Bogotá, and from then onW0
,mt
interior spatial character of the Bogotá complex.
The great loser in this inipoí competition was
r
Fernando Martínez Sanabria, the j" y Prefering a more ¡n longitudinal section, the houses for Pereira also
functional project. Salmona vigourou^ defended Martínez show space split into several levéis, with double volume, a
project in writing, thus highlightiflS their relqtionship, method which would become widespread in Bogotá in the
which is considered by many to havi v e
°f the most e n o n e 196()s for upper income groups. But it is the "war on the 90°
influential factors in the develol ment
°f Salmona's angle" (the slogan of the doy) which lent histórica! and
architectural ideology and language- ^ r o m
his early youth, graphic interest to these houses. lndeed, within the limitations
he had loocked upon Martínez as ú "S distant being reat in dimensión of these inexpensive constructions, what do
with sharp and decisive opinión* ' ^' School of some slight deviations represent and what do they
Architecture, he seemed even greatel- ^almona felt a deep communicate to the user? Does the novelty justify the
affinity with Martínez' work, which, f ll ter
"rationalistic" a abandonment of the orthogonal use of walls and bays,
beginning, showed signs of a chantf i
directión towardsn making the building processes construction more difficult?
formal liberty and an imaginative c "l ímtr
°.f spaces, and Today, the answers to these questions are necessarily
was certainly aggressive and expf - (SSlve
defence of inconclusive.
Martínez' project in the magazine "Semana w one of his The work with which Salmona formally made his
lí x
best and most lucid essays (see Ant ' ^ entrance into recent architectural history, is the middle-
s
After this, there were many ye<f °f cxchangc of ideas income residential complex of "El Polo" in the north-west
the
between Salmona and Martínez, aJ y collaborated in of Bogotá, built between 1960 and 1963 and financed by
several competitions for projects s u c l t
Avianca a s t h e the Banco Central Hipotecario. Salmona describes "El
Building and the Main Branch of t
Banco Central h e Polo " as the first mature materialization of his ideas which
Hipotecario in Bogotá, in both of J i c h
they defeated W É r e went against rationaiistic criteria. Thus he broke with the
by the "international style". Thiscollaboration did not fashionable formula of the time of what he calíed prismatic
Ma
extend into the academic field, whef ''''nez had caused "monoblocks" thrust into the available space, with interiors
d
a radical división among students Ú* teachers: those that organised in a carefully, orthogonal manner. In "El Polo"
were with him and his ideas and t ,,ose
P Sainst l i n e d U a the visual interest for the observer is augmented by the
him. Salmona never took up teachini as
f" ' u
activity. 11 t i m e lateral displacement of volumes in one of the two biocks,
while in the other the several modules fanning away from
ona u s e d
The first project in which Sa¡t" "advanced" a common focal point.
H cost fw s
spatial organisation was a series of¡' '- " '»X units in
Pereira. which were designed from l^ ' - 9 60
Even though the These two geometrical resources formed the basis of
exterior Ircalmcnl of these stucc<>4 ,lished
^ h o u s e s i n c l u d many of Salmona 's works in the following decades. He
1
discontinuóle vohimctrv. it is the inH '" ' 1 w h i c n
» "/interest. invoked "topological space" as the key to his designs, with
The non orthogonol airangcnienl <frl" ~ lces
evident a s w a s which he surprised everybody and created instantaneous
in the "international architecture" in
8 y o
time-. u e a t t h e confusión. The cryptical use of that term, was a prelude to
 the "deconstruction" of today (1990) and to the
"metalanguage" and "structuralism" of the 1970s. What
Salmona popularised under the ñame of the "planimetric
fan ", was taken up as a magic design formula by entire
groups of students from the Los Andes and National
universities. It had the advantage of a physical reality
which could be admired by all in "El Polo".
The other fundamental element of Salmona's ideáis
which appeared in a fully mature form in "El Polo " was
the use of "public" space, understood as a prolongation
of the residential complex into the adyacent streets and
surrounding neighbourhood. With "El Polo", he tried to
question the traditional possessive, individualistic ideas of
open space in Bogotá neighbourhoods, imposing in its place
Scandinavian and North American ideas of a communal,
non-subdivided use of open spaces.
Some saw "El Polo" as a pioneer work, others
considered that it had been attibuted an importance which
was disproportionate to its physical size and architectural
characteristics.
There were two Salmona projects between 1961-63
which are of particular interest, but which carne to a sad
end. The multifamily complex designed for the "Los Cerros"
Cooperative to the north-east of Bogotá and the Colegio
de Bachillerato (high school) of the Universidad Libre. The
ideological and formal differences between these two are
outstanding, which might suggest to us that Salmona was
"toying" with all the tendencies of the time befare deciding
which he would adopt. This orchestration of spaces and
the graceful, sensuous curves of the colegio would only be
seen again many years later in his "Torres del Parque"
project, while that of the overlapping, three dimensional,
staggered voluntes of the other would reappear again and
again in subsequent years.
Behind the conventions of "type", "model" and
"scnse of place" and the vacuous debate as to whether
211
ROCil.LIO
architecture arises from the conditions of its location or is
imposed on it by the architect, there is a vigourous creative
fantasy, the pbetic fredom of the work in itself. Perhaps
this is the question which is really worth asking about
Salmona's work. He has made a considerable effort, as
have many other Colombian architects, to créate an image
of his own work apart from, parallel or not to, the works
themselves.
The spatial elegance of the Colegio de la Universidad
Libre carne to reflect, as do the "El Polo" and the "Los
Cerros" Cooperative buildings, the beginning of Salmona's
difp.cu.lt relationship with techniques and the work involved
in construction. Salmona's formal and spatial demands
were, from the start, difficult for the loced builders to carry
out. Colombian construction techniques have had to chase
behind Sal nona to keep up with his ideas.
The members of the "Los Cerros" Cooperative were
university professors, socialists, communists or marxists of
varyings hades, who saw in Salmona a sympathiser or "fellow
traveter", agreeably opposed to the "system". One of them
contributed a piece of land in an "upper class" área of the
north of Bogotá. The interesting but difficult volumetric
complexity of the project was, however, well beyond the scope
of the funds available for the construction.
Salmona studied the project thoroughly. It was his
first attempt in a series of works of a similar nature,
tenaciously designed one after the other over the years,
following mok or less the same ideological Une, such as
the multi-family, also cooperative though much more costly,
"Alto de Pinos" in the north of Bogotá, which was built
between 1976 and 1981. Other projects which did not come
to fruition in Bogotá, Medellín and Cali included the
assiduous theme of staggered construction, following the
topography, repeating his fascination with slopes.
For Salmona, the period from 1964 to 1970 was one
of great creative activity. Nine years went by, 1961-1970,
SALMONA
 between the first preliminary project for the competition
for the Colombian Society of Architects' (SCA) head office
and the finished building. For five years, Salmona
concentrated on the theme of single family dwellings: the
"Vivas", "Rivera", "Amaral" and "Alba" houses in Bogotá
and "Gutiérrez" house outside Medellín. This production
was simultaneous with the long task of creating the buildings
of "Las Torres del Parque" for the Banco Central
Hipotacario, so that it was clearly the most productive
period in his career. The work of greatest depth, and that
which exacted tremendous personal effort from Salmona,
was the " Torres del Parque" project. The long years of
obsessive study of the great residential complex were witness
to an unprecedented total and profound internal change
of direction, on a theme which Salmona considers to have
been decisive in his professional career.
All his previous work had prepared him, both
spiritually and idologically, for his decisive intervention in
the urban configuration of Bogotá. The work would be a
"summation "of himself. The multi-fámily complex designed
for a charitable entity, the "Fundación Cristiana de San
Pablo para la Vivienda" (Christian Housing Foundation
of Saint Paul), started in 1963, was the creation of an
integral, new urban área. It was possible in it to make a
statement with the treatment of a relatively free space, and
to implant volume whose only limitations were strictly
financial.
The "Fundación" design began in a rigourously
modular way in all its dimensions, in order to fit it within
the straightjacket of construction processes: the integral
structural prefabrication of floors, facades and roofs. The
costs were enormous, and the structure ended up in the
humble, traditional Bogotá brick beating walls, buit by
ordinary bricklayers. Both the "El Polo" project and all
the houses designed by Salmona between 1964 and 1970,
the Colombian Society of Architects (SCA) office building
and of course the "Fundación ", represent the material
origins of the professional legend, according to which
Salmona was the inventor of the ordinary Bogotá brick,
and possessor of the secret of how to obtain and use it.
The affectionate relationship between Salmona and Bogotá
brick is neither recent ñor mysterious. The material was
there, at hand, in the brick works at the south of Bogotá,
as clay or in the ovens, ready to be used as in Colonial
days, modestly covered with a layer of lime or cement,
according to the true local tradition.
A long association with brick has brought Salmona
to understand and master the material very skilfully.
Salmona uses brick for the obvious reasons of his long-
standing familiarity with it, of his appreciation of its
technical, textural, colour and environmental qualities and
of its being readily available and inexpensive, as well as
because, to date, there is no real alternative to it in the
Bogotá área. As in the words of St. Exupery, Bogotá brick
lacks only "the heart and soul of the architect" for it to
acquire nobility and expressiveness.
The preliminary project for the SCA office building,
prepared by Salmona in collaboration with Luis E. Torres,
was selected for construction in 1962. After many reforms,
discussions of ways and means and height, and of what
would be the uses for which the building was destined, it
was concluded that it was not economically viable.
Finally, in 1964, the SCA decided to start construction.
Then carne múltiple financial difficulties, and only at the
beginning of 1970 was it inaugurated. In compensation for
his services, Salmona was awarded the top floor of offices
for his studio. From the windows, the "Torres del Parque"
were in full view. Since Salmona Uves in the "Torres", this
was no more than solidarity with his own work. Salmona's
architecture is a constant synthesis of general ideas, the
search for references and the ideological support from
architecture of all ages and places, and a sensitive chotee
between the possibilities of interpretation of these. Salmona's
admiration, or dislike, shows in his own works, and reflects
the debates in his own mind. His work is an intelligent cultural
synthesis rather than the "patient search" so well liked by
Le Corbusier.
Indeed, if the typical floors and SCA offices are not
ideal in size and function, as a result of a forcea architectural
solution, it cannot be denied that, as an object of sculpture
in the área where it was erected, it is examplary. As far as
the surrounding city is concerned, it is a beautiful, aesthetic
gift, not very profitable perhaps, but generous in its relation
to space and the view of the city enjoyed by its users. Also, it
is influential, because it affected the volumetric nature of
other buildings in the same sector, as well as in other parts
of the city.
The five houses built by Salmona between 1964 and
1970 were designed for upper income clients, presupposing
an economic capacity to absorb the cosí of an architectural
experiment. Salmona thus interspersed work carried out
for the middle and lower income groups of Bogotá, and
for clients such as the architectural sector, with works aimed
at a social, political and cultural élite. Without the latter
and the opportunity to carry out ideas which this permitted
him, many of his proposals for spatial organisation would
have remained theoretical. What is really pervasive and
constant in Salmona 's creative work is the fluctuation, within
certain inborn limits, of an intelligent sensitivity, which bring
him to establish where a design parameter, whether sensible
or not, or the spatial hierarchy of a particular set of living
requirements will lead him.
Certain architectural themes have long held an
ideological and sensuous fascination, bordering on the
obsessive, for Salmona: "I am interested in pre-Hispanic
complexes and in the (monastic) organisation of Cluny,
Of Tarragona, the Albi Cathedral, all Borromini's,
Brunelleschi's and Palladlos work and Medina-az-
Zahara, the Alhambra, El Escorial, the pre-romanic in San
213
ROGELIO
Miguel de Escalada, the space ofthe Generalife..."', said
Salmona in 1990. His favourite themes cover a vast range
of experiences in spatial organisation and are ideas which
he has sifted for his own use.
The first two houses were designed in 1964. He
directs the volumes in both houses upwards, since it was
impossible to extend the ground level, and he skilfully
manipulated the spaces and slopes of the roofs. Freer in
his composition, on a huge piece of land in the outskirts
of Medellin, would be the "3/4 patio" for the Gutiérrez
family. The two most recent house (1968-70) are perhaps
the most interesting. The organisation ofthe "Amaral"
house is specially to provide a house and place of work
two people who are artists, on a sharply sloping plot of
land in the north of Bogotá.
The "Alba" house was arranged in the traditional
manner of Colonial country houses in the surroundings of
Bogotá, around a central patio, but was never lived in,
heing destroyed in the eighties. In ¡967, a Bogotá highly
cultured lady would say of the "Alba " house that, for her,
it lacked that magic, inviting place, where the spiritual heart
and Ufe ofthe house was centred. Salmona would not forget
that critical lesson in years to come.
The "Torres del Parque" were formúlated as a simple
design parameter for the Banco Central Hipotecario,
following the theory which was fashionable at the time
(early ¡960s) that it was necessary to increase the density
of the population in central Bogotá, in preference to a
continued horizontal spreading of the city. The "Torres del
Parque" took 6 years to build. They constituted a singular
project of 294 housing units for some 1.500 inhabitants to
the north east of the city centre, and Salmona 's design, his
most significant to date, is now considered a landmark in
the history of recent architecture in Colombia.
Add to this the immediately adjacent Santamaría Bullring
to the west of the site. It is a comparatively modern building
SAI.MONA
ofthe early 1930s, with its outer layer of "mozarabic" brick
treatment added in 1938-39. For an investment proportional
to the high cost of the terrain, it was imperative that the
project be equivalent in height to the office buildings in
the triyhboring business center. For Salmona, the idea that
the "Torres" should be an enormous "objet d'art", set
harmoniously into the city, always predominated over that
of the utilitarian purposes of the interior.
Salmona divided his first volumetric drawing into two
blocks, and later into three, incorporating progressively into
the project the surrounding urban space and more distant
landscape. He put radically aside what would have been
the obvious solution in Une with the prevailing architectural
tendencies of the time in that sector of Bogotá. If what
predominated were orthogonal, prismatic volumes, Salmona
would recurr to third grade curves to evoke geometrically
the circles and the inverted, hollow cone of the Bullring.
Over the years, the programming and financial
difficulties of the project multiplied. The critics of this
unprecedented concentration of capital in a single "star"
project by the BCH, in support of an example of good
architecture, soon made themselves felt. The opinión of
critics and architects of the "Torres" project was either
that it was an absurdity or that it was the most sensational
Colombian architectural event since the fortifications built
at Cartagena de Indias.
Apart from the merits or Umitations, real or otherwise,
of Salmona 's greatest creation to date, there is no doubt
that it Consolidated him has a celebrity. In 1976, the author
of his book wrote: "Salmona, through the sensitive outline
of his designs, had questioned the formal lenguage of urban
phenomena long befare his destiny would bring him to play
an outstanding role in the urban configuration of this city...
For Salmona, offar greater importance was that of taking
possession ofthe air with his architecture... Salmona's
designs are a happy indication of this acute awareness of
conceptual space, identify him as an architect who is
sensitive to his city... His designs demónstrate a long
matured, intellectual synthesis... The intellectual discipline
(of these designs) would eventually lead him... to the scheme,
in his architect 's code, by which Salmona would achieve...
the existence of his projects in space".
The volumes of the buildings are curved, in a
"planimetric fan" because of Salmona's basic intention of
intervening in spaces by means of opening resolved in dynamic
and suggestive curves. This is the basis of the fundamental
tonality of this design. The formidable presence of the bullring
within that space must inspire a solution no less sensational,
but of a geometric and intentional order, similar but not
analogous. Thus the urban space could enter and circuíate
sprite-like around the buildings. At different times of the doy
its expressive reliefs capture the sunlight and incorpórate it
as though it were another building material.
The interior of the buildings is hardly more than
"acceptable" in design. The beautifully sculptured exterior
was to clash fatally with the functional and utilitarian
necessities of the apartments. This would bring the farced
design of bathrooms and kitchens occupying uncomfortable
spatial residues, examples of the struggle domestic minutiae
between user and architect.
The skillful. handing of brick as an outer layer of the
facade is an outstanding feature of the complex and
imitations are to be found in all Colombian cities. The
windows would necessarily have a physical presence as
considerable as that of the brick, and his would clash with
the surface purity of the solid áreas of the facade. Salmona
had to fight an ocean of aluminium window trames, which
he detested, and then the inhabitants, whom he supervised
with the eye of a hawk from his studio 150m away. 21 years
later, the result of that fight is a draw between Salmona,
his architecture and its inhabitans, in the maintainance and
caring for the appearance of the buildings, their communal
spaces and their relation to the city.
 I V
DE"LAS TORRES DEL PARQUE" AL A
CASA DEHUESPEDES DE COLOMBIA"
"... porque el estilo es un oficio, y un milagro, una iluminación y una pericia... "
Según R o g e l i o S a l m o n a , s u p r o c e s o d e diseño c o n s i s t e
e n u n a hilación, e n l a c u a l l a e x p e r i e n c i a , y l o s r e c u r s o s c o m -
positivos empleados en u n proyecto conducen eventualmente
a o t r o y a s e a e n u n a re-elaboración e v o l u t i v a d e l a p r i m e r a
obra, o b i e n en u n r e p l a n t e a m i e n t o total d e ideas, sin que por
e l l o se r o m p a u n a p r e s u n t a c o n t i n u i d a d a c i e r t o n i v e l ideológi-
c o . E n s u m a , l a manera d e diseñar d o m i n a e n S a l m o n a a l o s
diseños m i s m o s . C o n s c i e n t e m e n t e , S a l m o n a h a v u e l t o u n a y
o d a v e z s o b r e t e m a s q u e p a r e c e n e j e r c e r s o b r e él u n a f a s c i n a -
ción hipnótica: E s p a c i o s c i r c u l a r e s , volúmenes i n t e r s e c t a n t e s
( o " i m b r i c a d o s " ) ; d i a g o n a l e s a 45° e n p l a n t a y e n a l t u r a ; e s p a -
c i o s c l a u s t r a l e s s e c u e n c i a l e s . P e r o a e s t o s e sumó g r a d u a l -
m e n t e , a través d e l o s años, u n e n r i q u e c i m i e n t o c o n c e p t u a l y
215
ROGELIO SALMONA
H e r n a n d o Téllez
" Confesión d e P a r t e " , 1 9 6 6
r e f e r e n c i a l q u e tomó s u s diseños c a d a v e z más y más c o m p l e -
j o s , d e más difícil l e c t u r a , p e r o c o n u n a c a r g a s i g n i f i c a n t e c a d a
v e z m a y o r . E s t e último p r o c e s o , c a b e señalar, n o se podría d e s -
cribir gramaticalmente c o m o el del repertorio f o r m a l m i s m o ,
p o r r a z o n e s o b v i a s : G r a n p a r t e d e él s o l a m e n t e e s i n t e l e g i b l e
en su sentido p r o f u n d o por el p r o p i o autor de los proyectos, por
u n a p a r t e ; y p o r o t r a , u n p r o c e s o d e diseño r e s p a l d a d o p o r u n a
intelectualidad compleja y u n temperamento siempre a gran
tensión e m o c i o n a l n o l l e v a , u s u a l m e n t e , a r e s u l t a d o s s i m p l e s y
l l a n o s . L a t o t a l i d a d d e l a o b r a d e S a l m o n a i m p l i c a u n desafío a
espectadores y usuarios inexistente en la arquitectura "inter-
n a c i o n a l " o c o m e r c i a l i z a d a . S a l m o n a n o le resta c a l i d a d a sus
diseños n i d e s c i e n d e m e d i a n t e e l l o s a l n i v e l más b a j o p o s i b l e ,
c o m o m e d i o de hacer concesiones a exigencias o necesidades
u t i l i t a r i a s o e s p i r i t u a l e s de escaso v u e l o . A l i g u a l q u e o t r a s es-
t r e l l a s d e l diseño a c t u a l , d e n t r o y f u e r a d e C o l o m b i a , e s p e r a l o
contrario: O b l i g a r a l espectador o al u s u a r i o a subir, c o n cierto
e s f u e r z o , a l n i v e l d e percepción q u e él p r o p o n e m e d i a n t e s u
a r q u i t e c t u r a . Allí e s t r i b a l a d i f i c u l t a d , p o r n o d e c i r l a i m p r o p i e -
d a d , d e u n p r o y e c t o d e S a l m o n a p a r a v i v i e n d a mínima d e m u y
b a j o c o s t o o d e producción m a s i v a . L u e g o d e l a creación d e l a s
" T o r r e s d e l P a r q u e " , e s d e c i r , h e c h a l a demostración h a b i t a b l e
d e l a s a p t i t u d e s d e S a l m o n a , e l l o sería e q u i v a l e n t e a u t i l i z a r u n
violín S t r a d i v a r i u s p a r a d a r s e r e n a t a s .
C u r i o s a m e n t e , l a o b r a d e S a l m o n a f u e , e n l a década, d e
1 9 9 0 a 2 0 0 0 u n a especie d e v a n g u a r d i a fuera de la v a n g u a r d i a
m i s m a . E n e l m e d i o p r o f e s i o n a l c o l o m b i a n o se h a p r o d u c i d o , e n
l o s últimos c i n c o a seis años, p r i m e r o e n las e s c u e l a s d e a r q u i t e c -
tura, y luego e n la realidad, una oleada de m o d a s formales arqui-
tectónicas q u e n o p o r tardías s o n m e n o s a g r e s i v a s u o m n i p r e s e n t e s .
V a r i a d a s f o r m a s d e p o s m o d e m i s m o más o m e n o s d i l u i d o , i n c l u -
yendo " h i g h tech" subdesarrollado y "complejidad y contradic-
ción" p r o v i n c i a n a s o m a c h a c o n a s e n d o s i s l e t a l e s , h a n v e n i d o a
surgir previsiblemente e n ciudades y pueblos c o l o m b i a n o s , al i n -
flujo propagandístico más i n t e n s o y a t o l o n d r a d o d e l a h i s t o r i a d e
las f a c u l t a d e s d e a r q u i t e c t u r a . E l t a l e n t o c o l o m b i a n o p a r a c o p i a r ,
a d a p t a r y r e c o m p o n e r u n i n f l u j o arquitectónico e x t r a n j e r o se h a
v i s t o g r a n d e m e n t e a s f i x i a d o p o r l a proliferación, l a efímera v i d a y
l a v a r i e d a d d e l montón d e v a n g u a r d i a s s u r g i d a s r e c i e n t e m e n t e .
E n rigor, nada de l o que S a l m o n a h a p r o d u c i d o e n los
últimos años e s m a t r i c u l a b l e e n a l g u n a d e l a s t e n d e n c i a s d e
m o d a . T a n p e l i g r o s a herejía e s a l a v e z u n a p r o t e s t a s o r d a
p e r o t o t a l c o n t r a e s a alienación ideológica d e l p r o c e s o c r e a t i -
v o arquitectónico. E n s u m a , s i e n l a j u v e n t u d d e S a l m o n a h a -
bía q u e a c a b a r c o n e l " e s t i l o i n t e r n a c i o n a l " p r e s u m i b l e m e n t e
mediante lo que entonces resultaba escandalosamente n o v e -
doso, c o m o eran los m o d i s m o s llamados "organicistas", aho-
r a , e n s u m a d u r e z , l a a c e l e r a d a fluctuación d e l a m o d a
arquitectónica exigía o t r a s r e b e l i o n e s c o n t r a l o penúltimo, prác-
t i c a m e n t e c o n s t a n t e s . L o s m o v i m i e n t o s arquitectónicos d e
a v a n z a d a s e h a n t o m a d o momifícadamente jóvenes, p a s a n d o
a la obsolescencia senil directamente desde la adolescencia,
puesto que y a n o tienen t i e m p o demadurar ni producir resul-
t a d o s , r e s p a l d a d o s p o r l a reflexión y l a p r u e b a . E n m e d i o d e
t a l c o n t e x t o , a dónde h a l l e v a d o a S a l m o n a s u d i s c i p l i n a e v o -
lutiva, su constante regreso a lo esencial del proceso creati-
vo? S u obra maestra (mientras n oproduzca otra mejor), la
C a s a d e Huéspedes d e C a r t a g e n a , e s u n g e s t o d i a m e t r a l -
m e n t e c o n t r a r i o a l a s t e n d e n c i a s d o m i n a n t e s d e l a época,
c o n t i n u a d o r d e u n a tradición p e r s o n a l c a d a v e z más a i s l a d a
d e l d e s a s t r e f o r m a l ideológico q u e r o d e a a l a r q u i t e c t o y a s u
o b r a . P o r sustracción d e m a t e r i a , l a posición s o l i t a r i a d e S a l -
m o n a e n e l p a n o r a m a c o l o m b i a n o r e s u l t a c a d a v e z más v a l e -
r o s a y m e r i t o r i a . Cabría p r e g u n t a r cuánto t i e m p o más podrá
sostenerla, dadas las presiones e n t o m o s u y o .
L a a c o g i d a crítica a l a C a s a d e Huéspedes d e C a r t a g e -
n a h a o c u r r i d o p r e c i s a m e n t e p o r q u e ésta n o s e i n s e r t a e n l a s
tendencias del " g l a m o u r " internacional de moda. Es una obra
extraña, atípica, y e n c i e r t o m o d o , ahistórica, e n s e n t i d o d e i n -
t e m p o r a l i d a d . E l interés q u e o f r e c e n o e s e l q u e g e n e r a u n d e s -
file de modas, sino la propuesta de valores ambientales que v i e n e n
d e l p a s a d o y o f r e c e n c o n t i n u a r h a c i a e l f u t u r o . P e r o , es también
u n a obra comparativamente reciente, habiendo sido terminada
e n 1 9 8 2 . L e f a l t a e l p a s o d e l t i e m p o histórico p a r a c l a r i f i c a r s u
presencia y su papel e n la h i s t o r i a de la arquitectura c o l o m b i a n a .
E s t o n o s i g n i f i c a u n a t o t a l c o n g r u e n c i a f o r m a l a u n q u e sí
l a adhesión a d e t e r m i n a d o s p r i n c i p i o s c o m p o s i t i v o s . E l e s t i l o , e n
l a m a d u r e z arquitectónica d e S a l m o n a , es y a " u n a iluminación y
u n a p e r i c i a " , o b i e n , según L e C o r b u s i e r , u n g i r o p e c u l i a r d e l
espíritu. S e p u e d e e s t a r e n armonía c o n s u a r q u i t e c t u r a , l a s d e
l a s " T o r r e s d e l P a r q u e " o l a d e l a C a s a d e Huéspedes d e C a r t a -
g e n a d e I n d i a s , o s e l a p u e d e d e t e s t a r p o r s u intrínseca v a n i d a d
e insolente elegancia, p e r o n o puede caber d u d a sobre l a destre-
z a d e s u s p l a n t e a m i e n t o s f o r m a l e s metafísicos.
 Habría u n a i n q u i e t u d ideológica a l r e s p e c t o . Algún c o -
n o c i d o , n o a r q u i t e c t o , d i j o : " N o es t a n t o q u e S a l m o n a sea u n
arquitecto m u y bueno, c o m o que los otros son m u y malos". D e -
j a n d o d e l a d o l a d i v e r t i d a p e r o i n j u s t a generalización, quedaría,
e n e l f o n d o , l a sensación d e q u e e l p a n o r a m a p r o f e s i o n a l c o l o m -
b i a n o sería m u y a p r o x i m a d a m e n t e e l d e u n reducidísimo núcleo
d e b r i l l a n t e s diseñadores, n a d a n d o c o m o p u e d a n e n u n t o r m e n -
t o s o océano d e m e d i o c r i d a d . Habría q u e e l e v a r l a o b r a d e S a l -
m o n a a n i v e l c o n t i n e n t a l p a r a v e r l a b a j o l a l u z analítica más a m p l i a .
E n Latinoamérica, decía algún crítico e u r o p e o , a propósito d e l a
l i t e r a t u r a , l o b u e n o es e x c e l e n t e , y l o m a l o e s a t r o z .
D i c e S a l m o n a : " P a r a mí, las " T o r r e s d e l P a r q u e " s i g n i -
f i c a r o n l a l l e g a d a a u n p u n t o b u s c a d o d e t i e m p o atrás. U n a o b r a
única p a r a u n a o p o r t u n i d a d única e n l a c a r r e r a p r o f e s i o n a l d e
c u a l q u i e r a . P e r o las " T o r r e s " n o se p u e d e n repetir, n o p u e d o
v o l v e r s o b r e e l t e m a , d e b o p a s a r a o t r a c o s a , a o t r a e t a p a . Y qué
viene ahora? L o s proyectos por hacer son temas m u y diferen-
t e s , p l a n t e a d o s a o t r o n i v e l . Además, h o y n o p u e d o e s t a r p e n -
sando sobre los lugares, sobre la ciudad, lo que pensaba e n 1962
o e n 1 9 7 8 . E n t o n c e s , qué h a c e r ? H i s t o r i c i s m o b a s a d o e n r e f e -
rencias q u e n o m e interesan? N o t e n g o n i idea de que p u e d e ser
el p o s m o d e r n i s m o . L o s m o v i m i e n t o s surgidos en los Estados U n i -
d o s t i e n e n a l g u n a justificación histórica allí p e r o s o n a j e n o s a
Latinoamérica y a l i e n a n t e s aquí. E n t o n c e s , d e b o b u s c a r n u e v a -
mente un c a m i n o que m e lleve a una arquitectura que y o llamo
"de la realidad", de l o que s o m o s e n nuestro m u n d o l a t i n o a m e r i -
cano y lo que somos nosotros m i s m o s " .
E l análisis d e l a s o b r a s d e S a l m o n a , a p a r t i r d e l a t e r -
minación d e l a s " T o r r e s d e l P a r q u e " , e s l a única r e s p u e s t a
217
R(X;p.I.I(> S A I . M O N A
a c l a r a t o r i a p o s i b l e a l i n t e r r o g a n t e d e qué e n t i e n d e éste p o r
" a r q u i t e c t u r a d e l a r e a l i d a d " y cuál podría s e r l a a r q u i t e c t u r a
c o r r e s p o n d i e n t e a u n a noción n e c e s a r i a m e n t e v a g a d e u n a
identidad latinoamericana.
N o e s c o n t r a d i c t o r i o , o paradójico q u e l a c o n t i n u i d a d
o coherencia de la obra de S a l m o n a luego las "Torres del
Parque" ofrezca, a l a vez, desigualdades cualitativas cada
v e z más p r o n u n c i a d a s . Así, m i e n t r a s l a C a s a d e Huéspedes
d e C a r t a g e n a a t e n i d o u n a a c o g i d a crítica n a c i o n a l e i n t e r n a -
cional j u s t i f i c a d a m e n t e positiva, otras obras, tales c o m o los
M u s e o s d e A r t e M o d e r n o d e Bogotá y Q u i m b a y a , e n A r m e -
n i a (Quindío) s o n más d i s c u t i b l e s y h a n s i d o señalados c o m o
e s t a n d o a u n n i v e l c r e a t i v o d i f e r e n t e . I g u a l c o s a s e podría
d e c i r d e l a s i n c e r t i d u m b r e s q u e p r o v o c a l a intervención d e
S a l m o n a en un prominente proyecto dem a l llamada "renova-
ción" u r b a n a e n p l e n a Z o n a Histórica d e Bogotá, l a " N u e v a
S a n t a Fé" ( q u e es j u s t a m e n t e u n c a s o d e destrucción m a s i v a
d e l a c i u d a d e x i s t e n t e e implantación d e o t r a n u e v a e n s u
l u g a r ) , o s u participación e n e l p r o y e c t o c o l e c t i v o d e l e d i f i c i o
para la F E S e n C a l i .
L o s edificios de apartamentos " E l M u s e o " , e n el centro
d e Bogotá y o t r o , " E l P i n a r " , a l n o r - o r i e n t e d e l a c i u d a d , a u n -
que correctamente resueltos dentro del repertorio formal de
S a l m o n a , n o t i e n e n n i p u e d e n t e n e r l a b r i l l a n t e inspiración q u e
sí está p r e s e n t e e n l a s c a s a s " F r a n c o " y " P u e n t e " . Y e n e l
p r o c e s o telescópico d e s c r i t o p o r e l p r o p i o S a l m o n a , e n e l s e n -
t i d o d e e x t r a e r u n diseño d e o t r o a n t e r i o r , éste s e r e d u c e a h o -
r a a l a o b v i a c o n t i n u i d a d c o n c e p t u a l y temática e n t r e l a c a s a
" F r a n c o " y l a C a s a d e Huéspedes e n C a r t a g e n a .
R E M O D E L A C I O N
" P A R Q U E D E L AI N D E P E N D E N C I A " . BOGOTÁ
Aún a n t e s d e t e r m i n a r l a o b r a d e l a s " T o r r e s d e l P a r -
que", S a l m o n a fue llamado para intervenir en la zona verde i n -
m e d i a t a m e n t e a d y a c e n t e a éstas, es d e c i r , u n a p a r t e e q u i v a l e n t e
a VA d e l área o r i g i n a l d e l P a r q u e d e l a I n d e p e n d e n c i a . E s t a y a
había s i d o r e d u c i d a más aún p o r l a cesión d e áreas p a r a e l a c c e -
s o a l a P l a z a d e T o r o s d e Santamaría y l a construcción d e l P l a -
n e t a r i o D i s t r i t a l . S a l m o n a , u n p e r m a n e n t e fanático d e l a
vegetación e n g e n e r a l p r o p u s o u n d i s c r e t o t r a t a m i e n t o d e n u e v a
P l a n o d e l s e c t o r c e n t r a l d e Bogotá d o n d e s e l o c a l i z a e l P a r q u e d e l a
Independencia. A laizquierda, e lM u s e o Nacional. Arriba, a l centro,
las " T o r r e s d e l P a r q u e " . A l a derecha, l a A v e n i d a 2 6 . L a sede d e l a
Sociedad Colombiana de Arquitectos y e l M u s e o de Arte M o d e r n o
son otras obras d e R . S a l m o n a que se localizan e n l azona. E l replan-
teamiento del parque incluye nuevos caminos peatonales y u n teatro
al aire libre.
arborización e n c o m p l e m e n t o d e l a e x i s t e n t e , q u e debía ser m a n -
t e n i d a c o n t r a v i e n t o y m a r e a . E l único s o b r e v i v i e n t e d e l a E x p o -
sición d e 1 9 1 0 , e l pequeño Pabellón d e l a L u z se s a l v o así d e u n a
i n m i n e n t e destrucción, i m p l a n t a d o c o m o ésta e n m e d i o d e l P a r -
q u e . Y l a ocasión f u e a p r o v e c h a d a p a r a " p e a t o n a l i z a r " l a c a l l e
26 entre la plaza de acceso a la deToros, y la carrera 5 . M e - a
d i a n t e e s c a l i n a t a s d o n d e S a l m o n a evocó s u s i m p r e s i o n e s d e l a
o b r a b a r r o c a d e B o r r o m i n i p a r a e n r i q u e c e r insólitamente e l es-
General plan of the central área of Bogotá, showing the "Park
Towers" and Parquer de la independencias location. New
pedestrian walk ways and an open air theatre are included in
Salmona's desing the SCA building an the Museum of Modern Art
are other Salmona projects built within this neighborhood.
pació público, q u e i n e s p e r a d a m e n t e resultó ser más u n a p r o l o n -
gación d e l o s e s p a c i o s a b i e r t o s d e l a s " T o r r e s d e l P a r q u e " q u e
del Parque d e l a Independencia. Esa escalinata, u n o d e los
e s p a c i o s públicos más g r a t o s d e Bogotá, m u e s t r a a S a l m o n a
e n u n o d e sus m e j o r e s m o m e n t o s d e g e n e r o s a b o n d a d d e ca-
rácter p a r a c o n e l c i u d a d a n o , devolviéndole c o n g r a c i a u n r i n -
cón p e r d i d o d e l a c i u d a d .
E l t e m a d e l e s p a c i o público es u n a obsesión r e c u r r e n -
te p a r a S a l m o n a . A p a r t e d e a f l o r a r e n u n a u o t r a f o r m a e n sus
diseños, i n t e g r a también s u ideología p e r s o n a l y p r o f e s i o n a l a l
p u n t o d e q u e , "faute de mieux", e l d i a r i o más i n f l u y e n t e d e
C o l o m b i a , " E l t i e m p o " , a l i n c l u i r a S a l m o n a e n u n a selección
d e l o s 5 0 o 1 0 0 p e r s o n a j e s más n o t a b l e s d e l a década d e l o s 8 0
e n e l país, tituló e l a p a r t e c o r r e s p o n d i e n t e "Campeón d e l E s p a -
c i o Público". D a d a l a e n o r m e i m p o r t a n c i a q u e l a crónica d e -
p o r t i v a t i e n e e n ese d i a r i o , q u e d a l a d u d a s o b r e si d i c h o término
es u n título g a n a d o e n f r a n c a l i d c o m p e t i t i v a o s i m p l e m e n t e u n
sinónimo más d e " d e f e n s o r " .
E n una entrevista publicada en "Cifras y Letras" ( B o -
gotá, 1 9 8 8 ) b a j o e l s u g e s t i v o título d e " E l L u g a r d e l a H i s t o r i a " ,
S a l m o n a e x p r e s a s u c r e d o aristotélico d e l e s p a c i o público: " L a
c i u d a d c u l t a y democrática es a q u e l l a e n l a c u a l e l e s p a c i o públi-
c o es armónico y p u e d e s e r a p r o p i a d o p o r t o d a l a c o m u n i d a d " .
" E l i r r e d e n t o i d e a l i s m o d e t a l afirmación e s r e s p a l d a d o a c o n t i -
nuación p o r o t r a l e y d e c o r r e s p o n d e n c i a n o m e n o s clásica: " M i e n -
t r a s m e j o r y más armónico sea e l e s p a c i o público, m e j o r ( s i c ) y
más armónicas serán las r e l a c i o n e s d e u n a c o m u n i d a d " . P e r o l a
teoría e s u n a c o s a y l a h i s t o r i a , m u y o t r a : S o n a b u n d a n t e s l o s
c a s o s - a través d e l a h i s t o r i a - d e a r m o n i o s o s e s p a c i o s públicos
c r e a d o s o u s a d o s p o r regímenes políticos tiránicos e n l o s c u a l e s
había d e t o d o m e n o s " r e l a c i o n e s armónicas" e n l a c o m u n i d a d , o
b i e n , l o s aún más a b u n d a n t e s e j e m p l o s e n l o s c u a l e s n i s i q u i e r a
existía l a m e n o r p o s i b i l i d a d d e relación a l g u n a e n t r e f o r m a e s p a -
c i a l u r b a n a y f o r m a socio-política. L a aclaración s i g u i e n t e d e
S a l m o n a c o n t r i b u y e a d i l u i r g r a n d e m e n t e e l s i m p l i s m o filosófico
219
R O G E L I O SALMÍ I N A
de todo l o anterior. " E l l o n o quiere decir que u n b u e n espacio
público p e r m i t a u n a a d e c u a d a relación e n t r e l a s c l a s e s s o c i a l e s .
( ? ) . N a t u r a l m e n t e ( q u e ) n o . P e r o sí a y u d a a m e j o r a r l a , f a c i l i t a s u
encuentro y su confiabilidad". A c t o seguido, para redondear su
s i l o g i s m o , S a l m o n a a f i r m a : " U n e s p a c i o público asténico (i.e. c o n -
figurado por arquitecturas "internacionales") produce rechazo,
a i s l a m i e n t o e n l a c o m u n i d a d q u e l o h a b i t a y es p o c o p r o p i c i o p a r a
l a a c t i v i d a d c u l t u r a l y política". C o n v i e n e señalar q u e S a l m o n a
se pronunció así año y m e d i o a n t e s q u e l o s s u c e s o s o c u r r i d o s e n
1 9 8 9 e n l a archi-asténica P l a z a T i a n a n m e n d e l a c a p i t a l d e l a
República P o p u l a r C h i n a d e m o s t r a r a n ( e n t r e o t r o s e j e m p l o s )
e x a c t a m e n t e l o c o n t r a r i o a l a afirmación silogística m e n c i o n a d a .
A l igual que en el caso de L e Corbusier, y otros arqui-
tectos i n f l u y e n t e s d e l s i g l o X X , las i n t e r v e n c i o n e s d e S a l m o n a
e n e l c a m p o específico d e l e s p a c i o público s o n m u c h o más
c l a r a s , c o m p l e j a s y c o n v i n c e n t e s q u e l a s teorías f o r m u l a d a s
b a j o l a presión d e u n a e n t r e v i s t a . S i s e h i z o énfasis a n t e r i o r -
m e n t e s o b r e e l t r a t a m i e n t o d e l a relación e n t r e e l e s p a c i o c i r -
c u n d a n t e d e las " T o r r e s d e l P a r q u e " y e l p r o p i o P a r q u e d e l a
I n d e p e n d e n c i a , así c o m o l a remodelación d e l área r e s i d u a l d e
éste último, e l l o s e d e b e a q u e , h a s t a 1 9 9 1 , e s l a única o b r a
o r i e n t a d a p o r S a l m o n a e n l a c u a l e s e e s p a c i o público e s e l úni-
co tema a tratar, y n o c o n s t i t u y e u n c o m p l e m e n t o o p r o l o n g a -
ción d e l a volumetría sólida d e t e r m i n a d a p a r a c i e r t o p r o g r a m a
d e construcción.
Es obviamente e n los proyectos institucionales o d e
c o n j u n t o s m u l t i f a m i l i a r e s d o n d e l a preocupación d e S a l m o n a
p o r l o g r a r l a integración d e l " e s p a c i o público" c o n s u s e s q u e -
m a s arquitectónicos r e s u l t a v i a b l e . Así, d e s d e l a v o l u n t a r i a i n -
corporación " a b i e r t a " d e l a s c a l l e s c i r c u n d a n t e s a l o s b l o q u e s
residenciales d e " E l P o l o " a m a n e r a de plazoletas o p r o l o n g a -
ción i n i n t e r r u m p i d a d e l e s p a c i o u r b a n o , h a s t a l a metódica e l i m i -
nación d e r a s g o s arquitectónicos q u e s e podrían t o m a r c o m o
señalamiento d e límites e n t r e c i u d a d y p r o p i e d a d p r i v a d a e n e l
caso d e las " T o r r e s del P a r q u e " , l a idea d e S a l m o n a es u n a
sola: N o se debe p r i v a t i z a r o fraccionar e l suelo u r b a n o , s i n o
i n t e r v e n i r l o p a r a q u e fluya e n t o r n o d e l a a r q u i t e c t u r a y s e a
p a r t e dinámica d e ésta. Sólo así p u e d e e s e e s p a c i o d e s e m p e -
ñar u n p a p e l s o c i a l e f e c t i v o . Q u e ésta relación q u e p a r a S a l m o n a
es t a n c l a r a y d i r e c t a , e n t r e f o r m a u r b a n a y f o r m a s o c i a l s e a
m u c h o más c o m p l e j a , i n c i e r t a y d i f u s a e n l a r e a l i d a d , es c i e r t a -
m e n t e o t r a cosa.
E n Bogotá e n l o s años 9 0 , l a optimización d e l e s p a c i o
público sólo e s p o s i b l e e n c a s o s a i s l a d o s , a pequeña e s c a l a
u r b a n a . L a s c i u d a d e s c o l o m b i a n a s d e g r a n tamaño t i e n e n u n a
e x i s t e n c i a s o c i a l m e n t e t e m e r o s a y h o s t i l q u e t o m a esas n o b l e s
n o c i o n e s i m p r a c t i c a b l e s o d e m u y difícil l o g r o . E l e s p a c i o
p r e s u m i b l e m e n t e público está c o r t a d o p o r r e j a s , a l a m b r a d a s ,
vigilantes, centinelas militares, u ocupado por estacionamien-
t o s d e vehículos g u b e r n a m e n t a l e s , o d e e n t i d a d e s p r i v a d a s .
Calles, sectores y barrios enteros de la capital c o l o m b i a n a son
h o y g h e t t o s c e r r a d o s a l u s o "público" p o r e l t e m o r a l a d e l i n -
cuencia o al t e r r o r i s m o , o p o r s i m p l e c o n v e n i e n c i a de peque-
ños g r u p o s o élites. T o d o e l l o r e p r e s e n t a u n h e c h o histórico
p r o p i o d e l final d e l a década d e l o s 8 0 , rápido e i m p r e v i s i b l e , d e
m u y difícil reversión, q u e o b r a e n c o n t r a d e l a s i d e a s d e l " c a m -
peón d e l e s p a c i o público". A l i g u a l d e l o q u e , según J e n o f o n t e ,
ocurría e n l a A t e n a s d e l s i g l o I V a n t e s d e l a E r a C r i s t i a n a , e l
e s p a c i o público b o g o t a n o es u n c a m p o d e b a t a l l a d o n d e c o m p i -
ten e n v a n d a l i s m o los grupos sociales marginales. L a tierra de
t o d o s , e n Bogotá e s paradójicamente l a t i e r r a d e n a d i e , d e l a
c u a l c a d a q u i e n s e t a l l a s u t a j a d a d e l botín e s p a c i a l .
E n l a p r e s e n t e situación c o l o m b i a n a , l a s p o s i b i l i d a d e s
d e l a aparición d e u n régimen socio-políticó c a p a z d e i m p o n e r ,
c o n m a n o d e h i e r r o y / o guante d e seda, u n o r d e n a m i e n t o y
m a n e j o d e l e s p a c i o público t a l c o m o l o p r o p o n e S a l m o n a , v a n
d e s d e reducidísimas a prácticamente n u l a s . E s o sí, l a f o r m u l a -
ción d e u n e s p a c i o c o l e c t i v o c r e a d o según l a s m i s m a s n o c i o -
n e s d e interés estético y n i v e l c u a l i t a t i v o a m b i e n t a l q u e
p r e d o m i n a n e n l a a r q u i t e c t u r a d e S a l m o n a es c i e r t a m e n t e f a s -
c i n a n t e , o, c o m o se suele d e c i r e n las escuelas d e a r q u i t e c t u r a
colombianas, "interesante...".
Entre 1969 y 72, S a l m o n a participa e n dos grandes
p r o y e c t o s p a r a " v i v i e n d a económica" diseñados p a r a e l I n s t i -
t u t o d e Crédito T e r r i t o r i a l , l o s c o n j u n t o s d e " T i m i z a " y " R a f a e l
Núñez", s i t u a d o s a l s u r y o c c i d e n t e d e Bogotá, " T i m i z a " , a l a
f e c h a , h a s i d o c o n s t r u i d o e n u n 8 0 % p e r o , " R a f a e l Núñez"
n u n c a s e llevó a c a b o c o n l o s diseños d e S a l m o n a . S i a éste
último s e s u m a e l i n t e r e s a n t e p r o y e c t o p a r a e l s e c t o r d e
" U s a t a m a " , e n u n a localización próxima a l a A v e n i d a 3 0 y l a
A v e n i d a D e l a s Américas, e n Bogotá, q u e t a m p o c o s e llegó a
c o n s t r u i r , se entenderá q u e e n l a o b r a d e S a l m o n a sólo e x i s t e n
dos proyectos masivos de v i v i e n d a "popular", ambos ocupados
h o y p o r clases sociales m e d i a s y medias-bajas, p e r o n o p o r
p r o l e t a r i a d o r a s o : L a "Fundación C r i s t i a n a " e n e l b a r r i o S a n
Cristóbal, y a m e n c i o n a d a , y " T i m i z a " , " U s a t a m a " , d e s t i n a d o a
clases m e d i a s altas p o r p r o m o t o r e s p r i v a d o s , y e l " R a f a e l
Núñez", p r e s u m i b l e m e n t e d e s t i n a d o a g r u p o s s o c i a l e s i n f e r i o -
r e s a c l a s e m e d i a b a j a , a l m e n o s e n teoría, t e r m i n a r o n r e l e g a -
d o s a l l i m b o d e l o s e x p e r i m e n t o s urbanísticos y arquitectónicos
d e i m p o s i b l e comprobación, a u n q u e d e c o n s i d e r a b l e interés
académico.
• d e seda, u n o r d e n a m i e n t o y
cunólo propone Salmona, van
l e n t e n u l a s . E s o sí, l a f o r m u l a -
¡ado según l a s m i s m a s n o c i o -
I cualitativo ambiental que
e S u I n l o n a es c i e r t a m e n t e fas-
ai l a s escuelas de arquitectura

one participa e n dos grandes

n u i l a"diseñadosparaellnsti-
• 11111111 o s i le " T i m i z a " y " R a f a e l

ni.- i l i Bogotá, " T i m i z a " , a l a

u n . p e r o , " R a f a e l Núñez"
ii m i . i l e S a l m o n a . S i a éste
pro) * * l o para e l sector d e
11 I I ti l a A v e n i d a 3 0 y l a R e m o d e l a c i ó n d e l P a r q u e d e l a I n d e p e n d e n c i a . A r r i b a , Pabellón d e l a L u z (Exposición 1 9 1 0 ) .
I i q i n t a m p o c o s e llegó a
• i di S a l m o n a sóloexisten
llu i II ' i inliii a i u l i o s o c u p a d o s
II i l u i bajas p e r o n o p o r
• i ni i en el b a r r i o San
i ilimiu". destinado a
i hi u l o \ e l "Rafael
ni| i i l e . uilério-
II . i . i i i n i i u i o i i r e l e g a -
, i i i q i u l e i Iónicos
Ii i a l i l e interés
URBANIZACION YCONJUNTO D E
V I V I E N D A " T I M I Z A " . BOGOTÁ

E n " T i m i z a " S a l m o n a colabora con el arquitecto Her-

nán V i e c o y o t r o s c o l e g a s a l s e r v i c i o d e l I C T : Emecé d e M u r -
c i a , R o b e r t o Gómez, P e d r o A . Mejía y E d u a r d o Londoño. E l
p r o y e c t o g e n e r a l , i n i c i a d o e n 1 9 6 9 , f u e , e n s u época, u n o d e l o s
más g r a n d e s y a m b i c i o s o s e m p r e n d i d o s p o r e l I C T . L a i n f l u e n -
c i a d e S a l m o n a e n éste c a s o e s c l a r a y nítidamente i d e n t i f i c a -
ble, puesto q u e d e r i v a e n g r a n parte d e experiencias suyas
a n t e r i o r e s . " T i m i z a " marcó u n a n o t a b l e r u p t u r a c o n e l c r i t e r i o
urbanístico g e n e r a l p r a c t i c a d o h a s t a e n t o n c e s p o r e l I C T , d e s -
c a r t a n d o t a n t o las redes v i a l e s c o m o e l f r a c c i o n a m i e n t o e n l o -
t e o s r e g u l a r e s . L o s e s p a c i o s y s e r v i c i o s c o m u n a l e s serían a h o r a
l a b a s e m i s m a d e l e s q u e m a g e n e r a l p r o p u e s t o , y l a s vías y
a

z o n a s a b i e r t a s geométricamente i r r e g u l a r e s , s e apartarían d e
la red o r t o g o n a l n o r m a l m e n t e u t i l i z a d a hasta entonces.
U n a reiteración d e b l o q u e s d e d e p a r t a m e n t o s y s e r i e s
de casas e n desfases escalonados, p l a z o l e t a s c o n f o r m a d a s a
Series d e apartamentos e n l a I . Etapa del plan, mostrando los sesgos
visuales destinados a variar la lectura de los conjuntos habitacionales
c o n s t r u i d o s h a s t a e n t o n c e s e n e l s u r d e Bogotá. E n página o p u e s t a ,
m a q u e t a d ec o n j u n t o de la p r i m e r etapa del plan d e" T i m i z a " , e nel sur
d e Bogotá.

l a m a n e r a d e l a "Fundación C r i s t i a n a " , u n r e c h a z o t o t a l a l o s
f r e n t e s d e m a n z a n a sólidos, i n t e r m i n a b l e s y monótonos p r a c t i -
cados hasta la saciedad en proyectos e n o r m e s c o m o " C i u d a d
K e n n e d y " , d i e r o n p a s o a u n c o n t e x t o u r b a n o más r i c o e n q u i e -
bres, aperturas espaciales, desviaciones inopinadas y sesgos
v i s u a l m e n t e dinámicos e n " T i m i z a " . L o s p l a n t e a m i e n t o s g e n e -
rales d e " T i m i z a " , sensiblemente superiores c o m o c o n f o r m a -
ción d e u n h a b i t a t a c u a n t o s e había diseñado e n l a e n t i d a d
oficial hasta entonces, m a r c a r o n u n nivel cualitativo que des-
a f o r t u n a d a m e n t e n o s e vería c o n t i n u a d o o S u p e r a d o e n épocas
posteriores. E n s u m a , las propuestas d e S a l m o n a c o n s i s t i e r o n
e n d e m o s t r a r q u e e r a p o s i b l e u n a reiteración, a g r a n e s c a l a , d e
l a s i d e a s p r a c t i c a d a s e n p r o y e c t o s s u y o s a n t e r i o r e s m u c h o más
limitados. " T i m i z a " estuvo destinada o r i g i n a l m e n t e a dar aloja-
m i e n t o y p r o v e e r s e r v i c i o s c o m u n a l e s v a r i o s (educación, c o -
mercio, salud) a unos 3 0 . 0 0 0 habitantes.
A l caótico c r e c i m i e n t o d e l s u r d e Bogotá, y l a e x p l o -
tación c o m e r c i a l p r i v a d a , o r i e n t a d a a u n a r e n t a b i l i d a d máxima
d e t e r r e n o s e n e s a z o n a d e l D i s t r i t o E s p e c i a l , l a acción o f i c i a l
o p u s o e n éste c a s o p r o p u e s t a s a m b i e n t a l m e n t e r a z o n a b l e s , e n
d e n s i d a d e s m e d i a s y c o n g e n e r o s i d a d d e s u s a d a e n áreas l i b r e s
y f u n c i o n e s c o m u n a l e s . L a o t r a demostración l l e v a d a a c a b o
e n éste c a s o f u e l a introducción d e r a s g o s arquitectónicos ( c u -
b i e r t a s e n f u e r t e s s e s g o s , ventanería, m o d u l a c i o n e s d e f a c h a -
da, uso d e r e v e s t i m i e n t o s e n ladrillo) reservados hasta ahora,
por S a l m o n a y otros arquitectos para viviendas unifamiliares
d e s t i n a d a s a c l a s e s s o c i a l e s a l t a s . E n l a práctica, e s t o último
resultó b a s t a n t e más difícil q u e l o s a s p e c t o s urbanísticos, a l a
h o r a d e l o s p r e s u p u e s t o s y l o s c o s t o s d e construcción, p e r o
aún así, " T i m i z a " logró p r e s e n t a r u n a fisonomía arquitectónica
m u y s u p e r i o r a l o e x i s t e n t e h a s t a e n t o n c e s e n s u género.
m i
a,
 4
A r r i b a , localización g e n e r a l d e l a s p r i m e r a s e t a -
pas d e l az o n a urbana d e " T i m i z a " . E l a b a n d o n o
de los trazados usuales e n t r a m a o r t o g o n a l per-
m i t e l a utilización d e l a s vías p e r i m e t r a l e s , r e s t r i n -
g i e n d o a éstas e l tráfico a u t o m o t o r y l i b e r a n d o e l
i n t e r i o r d e l a s g r a n d e s m a n z a n a s así d e t e r m i n a -
d a s p a r a e l u s o p e a t o n a l . Nótese l a i n c o r p o r a -
ción d e u n g r a n l a g o y u n p a r q u e a l c e n t r o d e l
p l a n , y l a organización a l o l a r g o d e u n e j e t r a n s -
versal d e los servicios comunales, centro comer-
c i a l , t e r m i n a l d e b u s e s , e t c . A b a j o , volumetría
típica d e b l o q u e s d e a p a r t a m e n t o s e n " T i m i z a " .
(Plano ICT).

The urban complex of "Timiza". Al right. main

plan. Below: typical apartment blocks. The
traditional plan hased on an orthogonal grid
of streets has been abandoned.
Arriba, detalle la zona
central de servicios co-
munales, transportes,
escuelas y centros co-
mercial y de salud.
A b a j o , volumetría típi-
ca de bloques de apar-
tamentos.

Above, right, the civic

and commercial cen-
ter, Below, apartment 1
blocks as built in
1969-71.
CONJUNTO D E VIVIENDA
"RAFAELNÚÑEZ". BOGOTÁ
E l proyecto para el conjunto de alta densidad " R a f a e l
Núñez" r e a l i z a d o m a y o r m e n t e d e n t r o d e l e s t u d i o d e S a l m o n a , a
p a r t i r d e 1 9 7 4 , es d e c i r , c u a n d o g r a n p a r t e d e " T i m i z a " y a e s t a b a
c o n s t r u i d a o e n vía d e s e r l o , r e p r e s e n t a u n e n f o q u e r a d i c a l m e n -
te diferente del p r o b l e m a de la v i v i e n d a m a s i v a . A u n q u e m e n o r
e n tamaño físico, e l " R a f a e l Núñez" debería p r o v e e r , e n s u f o r -
m a f i n a l , a l g o más d e 1 . 0 0 0 u n i d a d e s d e v i v i e n d a , p a r a u n o s
4 . 5 0 0 a 5 . 0 0 0 h a b i t a n t e s . P a r a e n t o n c e s , y años a n t e s , e l I C T
había v i r a d o ideológicamente h a c i a s o l u c i o n e s e u r o p e a s d e v i -
v i e n d a industrializada de bajo costo y alta densidad, i n c l u y e n d o
l a importación d e s i s t e m a s y p a t e n t e s d e prefabricación f r a n c e -
ses y a l e m a n e s . L a obsesión d e l o s diseñadores s e centró e n l a
combinación o imbricación d e volúmenes y e s p a c i o s i n t e r i o r e s
n e c e s a r i a m e n t e m o d u l a r e s , así c o m o e n l a s contigüidades m u y
próximas e n t r e volúmenes, f a c h a d a s y p o r e l l o m i s m o , e n t r e
v e c i n o s . E n t o d o e l l o es fácil v e r e l l a s t r e ideológico, y a u n t a n t o
obsoleto, del discutible experimento del "Habitat" del A r q . Sha-
f d i e e n M o n t r e a l , Canadá. L o s a p r e t a d o s v e c i n d a r i o s d e l a a r -
q u i t e c t u r a p o p u l a r d e l o s p u e b l o s mediterráneos, l o g r a d o s a través
de la historia p o r procesos aditivos y c o m b i n a t o r i o s largos y c o m -
p l e j o s , p a r t i c u l a r m e n t e e n l o s o c i a l , i b a n a ser p r e f a b r i c a d o s a h o r a
de u n golpe, d e m o d o t o t a l m e n t e artificial, para i m p o n e r l o s a
g r u p o s h u m a n o s d e i m p r e v i s i b l e conformación y c o m p o r t a m i e n -
t o . L o s p r o b l e m a s q u e e s t o s u p o n e y a habían s u r g i d o e n o t r o s
conjuntos similares, tales c o m o el " P l a n E x p e r i m e n t a l C i u d a d
K e n n e d y " d e l I C T ( 1 9 7 0 - 7 2 ) , p e r o e s t o n o pareció a f e c t a r l a
intención d e S a l m o n a d e v o l v e r s o b r e e l t e m a f o r m a l q u e t a n t a s
d i f i c u l t a d e s ofrecería e n e l m e d i o b o g o t a n o , y s o b r e l o s p r o c e s o s
d e industrialización d e t a n difícil implantación e n e l c a s o p a r t i c u -
l a r y e n l a época e n q u e planteó e l c o n j u n t o " R a f a e l Núñez".
E l l l a m a t i v o t r a t a m i e n t o volumétrico d e l p r o y e c t o p a r a e l
" R a f a e l Núñez" f u e p e n s a d o o r i g i n a l m e n t e p a r a u n a c o n s t r u c -
ción a l t a m e n t e i n d u s t r i a l i z a d a , e s d e c i r , u n a prefabricación c a s i
t o t a l . L o s e s t u d i o s técnicos y p r e s u p u e s t o s p a r a e l l o t e r m i n a r o n
p o r a r r o j a r c o s t o s teóricos q u e s u p e r a b a n e n u n 2 0 0 % l o s c o r r e s -
p o n d i e n t e s a las técnicas d e construcción t r a d i c i o n a l e s , i n c l u y e n -
do u n alto porcentaje de procesos manuales. E l proyecto n o era
económicamente f a c t i b l e s i s e p e n s a b a a p a r t i r d e l a tecnología
industrial necesaria para c o n s t r u i r l o s e n esa fecha ( 1 9 7 8 ) e n B o -
gotá, n i aún destinándolo a c l a s e s s o c i a l e s c u y a c a p a c i d a d d e a d -
quisición d e v i v i e n d a fuese m u c h a más a l t a . E s t o planteó, u n a v e z
más, l o s i n t e r r o g a n t e s s o b r e e l c h o q u e e n t r e las ideologías p r o f e -
s i o n a l e s y e l s i s t e m a socio-económico c o l o m b i a n o : L a i m p o s i b i l i -
dad de elevar el n i v e l cualitativo, f o n n a l y a m b i e n t a l del posible
h a b i t a t p a r a las c l a s e s s o c i a l e s bajas s i n pasar, simultáneamente, a
u n n i v e l d e c o s t o s i n a c e p t a b l e p a r a e l l o , o s i m p l e m e n t e más allá d e
las p o s i b i l i d a d e s d e inversión pública. L a utopía, e n éste caso, c o n -
sistió e n s u p o n e r q u e las a p a r e n t e s b o n d a d e s estéticas y a m b i e n -
tales del p r o y e c t o bastaban c o m o base a r g u m e n t a l para forzar al
" s i s t e m a " a p r o v e e r u n h a b i t a t socio-políticamente i m p o s i b l e p a r a
a q u e l . E l b u e n diseño r e s u l t a b a u n a v e z más d e m a s i a d o c o s t o s o .
P o s t e r i o r m e n t e , las d i f i c u l t a d e s y f r a c a s o s d e las e x p e r i e n c i a s
anteriores en "Ciudad K e n n e d y " con proyectos similares al " R a -
f a e l Núñez" l l e v a r o n a l I C T a r e l e g a r a l desván d e l o s p r o y e c t o s
o l v i d a d o s a éste último.
' T i m i z a " y e l " R a f a e l Núñez" se c o n t r a p o n e n ideológica-
m e n t e d e m o d o c l a r o y f r o n t a l . S o n u n vaivén c o n t r a d i c t o r i o d e l a
p r e s u n t a c o h e r e n c i a d e l a o b r a d e S a l m o n a , a p a r t e d e ser p r o d u c -
t o d e l interés d e éste p o r e x p l o r a r t o d a s las a l t e r n a t i v a s p o s i b l e s a l
p r o b l e m a de la v i v i e n d a "popular". Es cierto que hoy, " T i m i z a " h a
s i d o c o n s i d e r a b l e m e n t e d e s f i g u r a d a , arquitectónica y urbanística-
m e n t e , p o r propietarios que h a n fraccionado y p r i v a t i z a d o espa-
c i o s o r i g i n a l m e n t e públicos, p o r a l t e r a c i o n e s m a s i v a s a l t r a t a m i e n t o
d e f a c h a d a s y p i s o s b a j o s , y p o r e l c r e c i m i e n t o insólito d e a d i c i o -
n e s volumétricas q u e h a n a l t e r a d o d e c i s i v a m e n t e e l e n t o r n o d e las
v i v i e n d a s m i s m a s . S e h a n c e r r a d o vías l o s e s t a c i o n a m i e n t o s d e
vehículos h a n i n v a d i d o l a s g e n e r o s a s z o n a s v e r d e s , y u n c o m e r -
c i o a l e a t o r i o atacó también l o s b l o q u e s d e a p a r t a m e n t o s . P e r o
n a d a d e e l l o s e d e b e a r a s g o s arquitectónicos d e l p r o y e c t o n i
M a q u e t a d e l c o n j u n t o " R a f a e l Núflez".
A l a i z q u i e r d a e s c u e l a p r i m a r i a . A l c e n t r o , núcleo c u l t u r a l .
estos p r o p i c i a r o n v i c i o s de uso que v i e n e n de u n desfase a n t r o -
pológico d e v i e j a d a t a e n t r e l a teoría y l a práctica d e l u s o d e l
e s p a c i o o r d e n a d o e n las c i u d a d e s c o l o m b i a n a s . C u a l q u i e r g r u p o
s o c i a l c o l o m b i a n o es p e r f e c t a m e n t e c a p a z d e d e s f i g u r a r y a l t e -
r a r e s e n c i a l m e n t e h a s t a u n c a m p o d e concentración s i d e e l l o
se t r a t a . Valdrá e n t o n c e s l a p e n a i n s i s t i r , c o m o d e h e c h o i n s i s t e
S a l m o n a , m e d i a n t e su o b r a y sus ideas, e n p r o v e e r u n a calidad
ambiental del habitat para una sociedad a la cual o b v i a m e n t e
e s t o l e s o b r a , o n o l e i n t e r e s a ? Sólo u n c o n t r o l a u t o r i t a r i o , p o l i c i -
v o y c o e r c i t i v o , podría h a b e r m a n t e n i d o , e n " T i m i z a " , o e n " K e n -
n e d y " una apariencia civilizada de l o construido, y u n cierto nivel
de disciplina e n el uso del m i s m o . Este c o n t r o l , factible en l a
dimensión física y e l n i v e l s o c i a l d e l a s " T o r r e s d e l P a r q u e " , n o
parece haber sido posible en " T i m i z a " .
" T i m i z a " abrió u n a p u e r t a h a c i a u n r e p l a n t e a m i e n t o d e
a l g u n o s p r o y e c t o s d e m e n o r tamaño p a r a c o n j u n t o s d e v i v i e n d a
ROGELIO SALMON
M o d e l o f t h e " R a f a e l Núñez " p r o y e c t
de variados estratos sociales. S u i n f l u e n c i a t u v o lugar e n la rea-
l i d a d , p o r d e c i r l o así. E l c o n j u n t o " R a f a e l Núñez", p o r e l c o n t r a -
r i o , surgió c o m o p a r t e d e m o d a l i d a d e s f o r m a l e s m u y d i f u n d i d a s
internacionalmente.
E n las facultades b o g o t a n a s de a r q u i t e c t u r a , r e p r e s e n -
tó, p o r u n t i e m p o , u n a t e n d e n c i a a s e g u i r e n l a enseñanza p r o f e -
sional. Fueron, entre 1973 y 1979 incontables los proyectos
académicos p l a n t e a d o s s i g u i e n d o , a l m e n o s f o r m a l m e n t e , l a " i m -
bricación" volumétrica d e u n i d a d e s m o d u l a r e s y e l a i r e p s e u d o -
p u e b l o d e l s u r d e España, I t a l i a o G r e c i a . E l j u e g o d e l o s
volúmenes c o m b i n a d o s d e m o d o i n t e r s e c t a n t e se popularizó s i -
multáneamente c o n e l célebre " C u b o d e R u b i k , diversión q u e
r e s u l t a b a a s o m b r o s a m e n t e análoga e n s u p r o c e s o m i s m o , y e n
su s u p e r f i c i a l i d a d c o m o e n t r e t e n i m i e n t o a l o s p r o y e c t o s a r q u i -
tectónicos d e l género d e l " R a f a e l Núñez".
\
 B.N.S.J.
W m A . U . D *
WtLIOTECA
CONJUNTO D EVIVIENDA "USATAMA".
BOGOTÁ

E l p r o y e c t o del c o n j u n t o habitacional de densidad m e d i a

"Usatama", localizado en una zona comparativamente central
d e Bogotá, n o f u e c o n s t r u i d o , e v e n t u a l m e n t e s e levantarían e n
e l t e r r e n o u n o s b l o q u e s d e a p a r t a m e n t o s d e r e d u c i d a área y n i n -
gún interés arquitectónico y a m b i e n t a l . L o s s e s g o s e s p a c i a l e s
p r o p u e s t o s p o r S a l m o n a p a r a " T i m i z a " f u e r o n e x t r e m a d o s aquí,
c o m o r e c u r s o único d e composición, e n c o n t r a d e l a a c u s a d a
i r r e g u l a r i d a d d e l t e r r e n o d i s p o n i b l e . S a l m o n a p r o p u s o aquí r a s -
g o s volumétricos p r e s e n t e s también e l l a s " T o r r e s d e l P a r q u e " ,
tales c o m o los escalonamientos y u n a torre "abanicada" en p l a n -
ta. T a n i n t e r e s a n t e t r a t a m i e n t o d e u n c o n j u n t o h a b i t a c i o n a l , d e s -
t i n a d o a c l a s e s m e d i a s , habría m a r c a d o u n a v a n c e c o n s i d e r a b l e
c o n r e s p e c t o a l a acumulación d e " r a t o n e r a s " e n e s p a c i o s a n o -
d i n o s , q u e e v e n t u a l m e n t e serían e r i g i d o s e n e l s i t i o . A l i g u a l q u e
en " T i m i z a " , el centro de gravedad del esquema lo ocupa una
escuela y otros servicios comunales.

M m l n l i i i o n vulumé-
li ' " I baño
Hjiliii II • l < o n j u n t o
"Miilml NniHv".

/1 / ' i i i// v o l u i n e t r i c

i i h u l u h i i HUÍ i n the

n.ii.i, I Siiílez"'project

/
E I F I C I O S " E L M U S E O " Y " E L P I N A R " . BOGOTÁ

P r o y e c t o s quizá m e n o s célebres, p o r s u n a t u r a l e z a
m i s m a , e n la o b r a de S a l m o n a , son los edificios de a p a r t a m e n -
tos d e 10 a 15 pisos d e altura, n o escalonados, s i g u i e n d o e l
d e c l i v e d e algún t e r r e n o . P a r e c e s e r q u e l a e s p e c t a c u l a r i d a d
volumétrica d e u n p r o y e c t o e n d e c l i v e e s e s e n c i a l p a r a o t o r -
g a r l e interés f o r m a l y p e r s o n a l i d a d arquitectónica a l m i s m o .
A l n o e x i s t i r ese factor, y e n c a m b i o , estar presentes las l i m i t a -
c i o n e s volumétricas i m p u e s t a s p o r n o r m a s r e g l a m e n t a r i a s , u n
o b l i g a d o régimen d e inversión y r e n t a b i l i d a d , así c o m o l a s r e s -
tricciones que suponen terrenos de alto costo pero reducida (i
área, l a a r q u i t e c t u r a d e S a l m o n a s e tomó m e n o s i d e n t i f i c a b l e
c o m o s u y a , v a l e d e c i r , más próxima i n h e r e n t e m e n t e a l o s q u e
o t r o s a r q u i t e c t o s h a n p r o d u c i d o e n c i r c u n s t a n c i a s y género idén-
ticos. C i e r t a destreza e n el labrado d e facetas y entrantes e n
el v o l u m e n d e las T o r r e s r e s u l t a n t e s , c i e r t a e l e g a n c i a e n los
d e t a l l e s d e v e n t a n a s y s u p e r f i c i e s sólidas s i n e m b a r g o , p e r m i -
t e n r a s t r e a r l a autoría d e s u diseño a u n q u e e s t o s e a p o s i b l e
solamente para u nconocedor avezado de l atotalidad dela
o b r a r e c i e n t e d e S a l m o n a . Así o c u r r e e n e l e d i f i c i o " E l M u -
s e o " , s i t u a d o e n e l c e n t r o d e Bogotá, y " E l P i n a r " , a l n o r -
oriente de la ciudad. Entre el primero, construido entre 1969 y
1971, y el segundo, t e r m i n a d o en 1978, hay apenas diferen-
cias f o r m a l e s negligibles. m e n t e a p a r e n t e , p e r o n a d a más. Así q u e d a a l d e s c u b i e r t o u n o
d e l o s límites c o n c e p t u a l e s d e s u t r a b a j o arquitectónico: Sólo
E n s u m a , l a s d o s t o r r e s p l a n t e a n o t r a cuestión d e f o n - e n a q u e l l o s c a s o s únicos e i r r e p e t i b l e s ( L a s " T o r r e s d e l P a r -
d o : C i e r t a temática d e l a a r q u i t e c t u r a a c t u a l o f r e c e t a l e s l i m i - q u e " , e l M u s e o d e A r t e M o d e r n o e n Bogotá, l a C a s a d e Hués-
t a c i o n e s , q u e r e s u l t a i m p o s i b l e u n a diferenciación f o r m a l o p e d e s d e C a r t a g e n a ) , podrá e j e r c e r t o d o s u t a l e n t o p a r a p r o p o n e r
estilística, e n t r e l a o b r a d e u n o u o t r o a r q u i t e c t o , q u e i n t e r v e n - arquitecturas que se apartan del c o n t e x t o profesional general,
g a n e l c a p r i c h o y l a fantasía d e m o d o t o t a l m e n t e a r b i t r a r i o y q u e s o n v a n g u a r d i a intrínsecamente, q u e s u p o n e n p r o f u n d o s
a z a r o s o , a c o s t a d e l o s r a s g o s d e economía y u t i l i d a d q u e teó- replanteamientos e n la m a n e r a m i s m a de pensar arquitectura
r i c a m e n t e h a n d e e s t a r p r e s e n t e s e n u n género e m i n e n t e m e n - d e u n a época. P e r o e s a a c t i t u d d e r e f i n a m i e n t o y a v a n z a d a n o
te c o m e r c i a l . L a i m p o s i b i l i d a d t e m p e r a m e n t a l de S a l m o n a para puede abocar ciertos temas con la audacia torpe con la cual lo
p e r p e t r a r algún e x a b r u p t o h i p e r v a n g u a r d i s t a e n e s t o s c a s o s , l o h a c e n l a s t e n d e n c i a s d e más r e c i e n t e m o d a p o s t - m o d e r n i s t a ;
llevó a u n a e s p e c i e d e a c u e r d o c o n e l género d e l a s t o r r e s d e no puede obrar irresponsablemente; y n o puede traicionar una
a p a r t a m e n t o s , e n e l c u a l s u intervención sería m u y d i s c r e t a - conciencia.
 Página a n t e r i o r : E d i f i c i o " E l M u s e o " . 1 9 6 9 - 7 1 . E n p r i m e r p l a n o , m u r a l l a
p e r i m e t r a l d e l M u s e o N a c i o n a l ( a n t i g u a cárcel d e l Panóptico). Bogotá.
A D e r . E l e d i f i c i o " E l M u s e o " e n e l caótico c o n t e x t o u r b a n o d e l a z o n a
c e n t r a l d e Bogotá d o n d e s e l o c a l i z a . E l b a r r i o m o s t r a d o e n p r i m e r p l a n o
n o h a c a m b i a d o prácticamente, d e s d e l a construcción d e l e d i f i c i o d e R .
S a l m o n a . L a p r o p u e s t a d e e n r i q u e c i m i e n t o escultórico d e l a e n v o l t u r a
del ladrillo h a quedado, hasta l afecha, aislada de s u entorno.
Abajo: Plantas de los apartamentos de " E l M u s e o " : A . Planta a nivel
d e l a c a l l e . A i z q . ; salón c o m u n a l . B . P l a n t a d e p i s o típico, c o n t e n i e n -
do 2 apartamentos d e 1 piso y e lnivel bajo de u n o e n d o s pisos. C y
D . Plantas deniveles bajo y alto delos apartamentos del "pent-house"
(últimos p i s o s ) . 1 d o r m i t o r i o s . 2 salón-comedor. 3 c o c i n a . 4 b a ñ o s . 5 y
6 e s t u d i o s . 7 salón c o m u n a l .

i • •i.i. . nbicrlo u n o
i Iónico: Sólo
| | imi " l u í u s d e l Par-
I. I l l I l l d e I lucs-
I, n i ' i p i n a p r o p o n e r
i'i"i' ul general,
lliponen profundos
lililí i l ' i " ti I I arquitectura
i n i " \ . n.ui/ada n o
I n luí | n c o n l a c u a l l o
l i i'" i modernista;
ll i Ii h a n i o n a r u n a

R O ( i I X K ) S A I . M O N A
Edificio " El Museo''
E D I F I C I O " E L P I N A R " . BOGOTÁ

E l t r a t a m i e n t o e s p a c i a l i n t e r i o r , así c o m o e l a c e n t u a d o
relieve d e fachadas, del edificio " E l P i n a r " son directamente
análogos a l o s d e " E l M u s e o " . S u localización, e n l a s l a d e r a s
d e l n o r t e d e Bogotá n o i n c l u y e u n problemático c o n t e x t o u r b a -
no, de m o d o q u e sus i n t e n c i o n e s f o r m a l e s n o p l a n t e a n u n a p o -
lémica intervención e n l a c i u d a d e x i s t e n t e . A r r i b a , y a l a i z q .
dos costados opuestos de " E l Pinar".
CONCURSO EDIFICIO PARA L A A l a l i s t a d e l a s o b r a s n o e j e c u t a d a s s e podrían añadir
ALCALDÍA D E BOGOTÁ. c u a t r o más, u n a d e e l l a s d e c o n s i d e r a b l e interés: U n c o n j u n t o
multifuncional en el centro de la ciudad, el " S a n D i e g o " ( 1 9 7 4 -
E l c o m i e n z o d e l o s años s e t e n t a f u e p a r a S a l m o n a u n a 5 ) d o n d e se c o m b i n a b a n v i v i e n d a s d e áreas l i m i t a d a s , o f i c i n a s ,
época d e c o n c u r s o s q u e n o p a s a r o n d e l p a p e l , y p r o y e c t o s a un teatro d e cine y locales comerciales. A l conjunto " S a n
p r o p u e s t a s n o c o n s t r u i d a s . E n t r e l o s p r i m e r o s estaría e l d e u n D i e g o " , así c o m o e l e d i f i c i o " E l R e t i r o " , diseñado p a r a Medellín
e d i f i c i o p a r a l a Alcaldía d e Bogotá ( 1 9 7 0 ) , e n prolongación d e l ( 1 9 7 8 ) , cabría h a c e r o b s e r v a c i o n e s análogas a l a s f o r m u l a d a s
e d i f i c i o "Liévano", s o b r e e l c o s t a d o o c c i d e n t a l d e l a P l a z a d e para los edificios " E l M u s e o " y " E l Pinar".
o
Bolívar. E l p r o y e c t o d e S a l m o n a g a n a d o r d e l 2 . P r e m i o , p r o -
ponía u n e d i f i c i o e n prolongación d e l v o l u m e n c o n s t r u i d o h a c i a
1 9 1 0 - 1 5 f r e n t e a l a P l a z a d e Bolívar, y o r g a n i z a d o e n t o m o a
u n a p l a z o l e t a i n t e r i o r c i r c u l a r , e s d e c i r , u n a re-formulación d e l
e s p a c i o e n " a n f i t e a t r o " p l a n t e a d o e n l a m i s m a época p a r a o t r o
p r o y e c t o e n Bogotá, l a s e d e d e l Automóvil C l u b d e C o l o m b i a .
E l diseño g a n a d o r d e l c o n c u r s o d e l a Alcaldía a l a f e c h a , l u e g o
d e p r e m i a d o , n o h a s i d o y n o será c o n s t r u i d o .
O t r o c o n c u r s o e n e l c u a l participó S a l m o n a e n a s o c i o
c o n el A r q . L a u r e a n o F o r e r o , fue para la sede d e la G o b e r n a -
ción d e A n t i o q u i a , e n Medellín, p r o y e c t o diseñado, y d i b u j a d o
a la m a n e r a d e P a u l R u d o l p h pese a la notable i n f l u e n c i a d e
R u d o l p h e n Medellín, d o n d e h a n t r a b a j a d o discípulos y
e x c o l a b o r a d o r e s s u y o s , e l p r o y e c t o e n cuestión a p e n a s logró
u n q u i n t o lugar.

C o n c u r s o p a r a l a Alcaldía d e Bogotá. 1 9 7 0 . Localización, e n

l a m a n z a n a a l o c c i d e n t e d e l a P l a z a d e Bolívar.
1 . P l a z a d e Bolívar 2 . C a t e d r a l 3 . P l a z o l e t a y C o l e g i o d e S a n
Bartolomé 4 . P a l a c i o d e J u s t i c i a 5 . C a p i t o l i o N a c i o n a l 6 . E d i -
ficio Liévano.
 l i e u l a d a s s e podrían añadir
l e r a b l e interés: U n c o n j u n t o
miad, el " S a n D i e g o " ( 1 9 7 4 -
8 d e áreas l i m i t a d a s , o f i c i n a s ,
tercíales. A l c o n j u n t o " S a n
. ' l i n >", diseñado p a r a Medellín
e s análogas a l a s f o r m u l a d a s
El Pinar".

P l a n t a g e n e r a l a n i v e l d e l t e r r e n o . S e exigía l a conservación y
remodelación d e l e d i f i c i o " L i é v a n o " , f o r m a n d o f r e n t e a l a
P l a z a d e Bolívar y l a s e d e o r i g i n a l d e l a Alcaldía, d e c o m i e n -
z o s d e l s i g l o X X , a d y a c e n t e a éste. E l p l a n t e a m i e n t o d e l
p r o y e c t o exigió l a elevación d e u n b l o q u e c u r v o d e o f i c i n a s
hacia la zona occidental d e la manzana. A b a j o , fachada norte
d e l c o n j u n t o , m o s t r a n d o l a relación volumétrica c o n l a C a t e -
d r a l d e Bogotá y e l C a p i t o l i o N a c i o n a l .

Competition for remodelation and additions to the Bogotá

Municipality in 1970. Salmona received the second
award. Opposite page: plan showing the project on the
west side of Plaza de Bolívar, the city's most importara
urban space. On this page: plan and north elevation,
showing the project 's relation with the Plaza, the Catedral
and the National Capítol.

- • ---r-t

o n o n o | u
ñ

235
ll( l l . I I l l l SAI .MI I N A
S E D E AUTOMÓVIL C L U B D E C O L O M B I A . BOGOTÁ
E n t r e 1971 y 1986, R o g e l i o S a l m o n a produce tres obras
d e géneros y p l a n t e a m i e n t o s v a r i a d o s , p r e s e n t a n d o además d i -
ferencias cualitativas notables. L a relativa coherencia de s u
o b r a debe a h o r a estirarse m u y s e n s i b l e m e n t e para abarcar, s i n
p r o b l e m a s , l o s a n t a g o n i s m o s ideológicos q u e e s t o s t r e s p r o -
y e c t o s s u p o n e n . E n t r e 1 9 7 0 y 7 3 , S a l m o n a , c o n l a participación
d e L u i s E s g u e r r a , p r o y e c t a y c o n s t r u y e l a s e d e d e l Automóvil
C l u b deC o l o m b i a , u n edificio m i x t o deoficinas y locales co-
m e r c i a l e s . E n t r e 1 9 7 0 y 1 9 8 7 s e sitúa e l p r o l o n g a d o p r o c e s o
que v a d e los p r i m e r o s e s q u e m a s para l a sede del M u s e o de
A r t e M o d e r n o d e Bogotá h a s t a l a inauguración d e l a última
e t a p a d e s u a c c i d e n t a d a construcción. Y e n t r e 1 9 7 9 y l a a c t u a -
l i d a d s e e x t i e n d e e l período q u e a b a r c a d e s d e l o s p r i m e r o s e s -
q u e m a s p a r a e l C e n t r o C u l t u r a l " J o r g e Eliécer Gaitán" h a s t a l a
iniciación d e u n a p r i m e r a e t a p a d e l o q u e p r o m e t e s e r u n a i n -
t e r m i n a b l e construcción.
E l e d i f i c i o p a r a e l Automóvil C l u b o f r e c e l a p a r t i c u l a r i -
dad de concentrar e n u n solo aspecto de s u arquitectura sus
p r i n c i p a l e s méritos y s u s más problemáticos i n c o n v e n i e n t e s : L a
decisión d e l o s a r q u i t e c t o s d e a b a n d o n a r d e p l a n o c u a l q u i e r s o l u -
ción geométricamente o r t o d o x a o c o m e r c i a l m e n t e u s u a l , e n f a -
vor de u n notable proyecto organizado e n t o m o a u n espacio
c i r c u l a r a b i e r t o , a m o d o "anfíteatral". L a s e d e d e l A C C ( a b a n -
d o n a d a p o r e s t o s e n l o s años 9 0 ) n o e s u n a p l a t a f o r m a m a c i z a
ocupada por locales comerciales c o n una torre de pisos de ofici-
n a s s u p e r p u e s t o s a a q u e l l a , q u e sería l o a c o s t u m b r a d o e n u n
caso c o m o el descrito. E l edificio construido propone, en c a m b i o ,
u n r e p l a n t e a m i e n t o a f o n d o d e l a relación e n t r e éste y e l c o n t e x -
to u r b a n o que lo circunda: L a plazoleta circular prevista c o m o
f o c o básico d e l e s q u e m a i n c o r p o r a e l e s p a c i o público d e l a A v e -
n i d a C a r a c a s a l i n t e r i o r d e l t e r r e n o d i s p o n i b l e . E l área l i b r e d e j a
así d e s e r p a s i v a , o r e l e g a d a a u n rincón i n a c c e s i b l e d e l l o t e ,
p a r a p a s a r a s e r u n a prolongación dinámica y a t r a y e n t e d e l a
c a l l e . E s e mérito y e s a g r a c i a d e l e s q u e m a , c r e a n , p o r o t r a
p a r t e , l a d i f i c u l t a d d e r e q u e r i r e n t o r n o s u y o áreas d e o f i c i n a s y
c i r c u l a c i o n e s también c i r c u l a r e s o r a d i a l e s d e p r o v e r b i a l
i n c o v e n i e n c i a p a r a ser d i s t r i b u i d a s y u t i l i z a d a s a d e c u a d a m e n -
t e , aún m e d i a n t e l o s s i s t e m a s d e módulos d e t r a b a j o d e t i p o
" o f i c i n a abierta". L a presencia de e l e m e n t o s estmcturales l o -
c a l i z a d o s d e m o d o q u e r e s u l t a i n v o l u n t a r i a m e n t e insólito e n l o s
sótano, además, tomó p o c o m e n o s q u e i m p o s i b l e e l u s o óptimo
d e éstos p o r p a r t e d e l o s vehículos u t i l i t a r i o s d e l A C C . T o d o
ello n o tiene, es cierto, nada de raro. T r a d i c i o n a l m e n t e , e n l a
a r q u i t e c t u r a contemporánea, e l l o g r o d e u n e f e c t o o u n a m -
b i e n t e estéticamente p l a c e n t e r o , o n o v e d o s o , o a t r a y e n t e , o c u -
r r e a l p r e c i o d e s a c r i f i c i o s e n u t i l i d a d práctica, e n f a c i l i d a d d e
uso, e ncomodidad consuetudinaria. E n la obra de S a l m o n a
c o m o e n l a d e o t r o s diseñadores a f a m a d o s , d e n t r o y f u e r a d e
C o l o m b i a , rara v e z el inspirado l o g r o f o r m a l v a de brazo c o n la
perfección f u n c i o n a l . E n l a jerarquía i n t e l e c t u r a l i n t e r n a d e
R o g e l i o S a l m o n a , además l a perfección f u n c i o n a l s i e m p r e h a
ocupado u n lugar m u y secundario con respecto a su intensa y
e x a l t a n t e a r q u i t e c t u r a . A éste r e s p e c t o c o n v i e n e r e c o r d a r l o
q u e e l g r a n c r e a d o r d e automóviles f r a n c o - i t a l i a n o , E t t o r e
B u g a t t i , l e a c o n s e j a b a a l o s c o m p r a d o r e s d e s u s más a f a m a -
d o s m o d e l o s , q u i e n e s se q u e j a b a n d e l a d i f i c u l t a d p a r a e n c e n -
d e r s u s m o t o r e s e n l a s h e l a d a s mañanas i n v e r n a l e s : I n v e r t i r e n
g a r a j e s c o n calefacción p e r m a n e n t e . Y a l m o n a r c a español
A l f o n s o X I I I , q u i e n lamentó a n t e B u g a t t i q u e s u f a b u l o s o Tratamiento escalonado de l aTorre de oficinas.
" R o y a l e " f r e n a b a m u y m a l : " M i s automóviles están h e c h o s p a r a
avanzar, n o para detenerse...".

P a r e c e ser q u e l a s i m b i o s i s perfecta entre f o r m a y u s o infinidad de edificios, i n c l u y e n d o u n o m u y conocido p o r el propio

de la m i s m a ocurre c o n frecuencia e n la naturaleza, pero n o en
las creaciones h u m a n a s . Para e l o g i a r y o t o r g a r l e "clase" al atra-
y e n t e e s p a c i o e n t o m o a l a c u a l s e creó l a s e d e d e l Automóvil
C l u b , a l g u n o s críticos l o c a l e s i n v o c a r o n analogías y p a r e n t e s c o s
lejanos con el f a m o s o espacio interior caprichosamente impues-
to por F r a n k L L o y d W r i g h t al m u s e o G u g g e n h e i m en N u e v a
Y o r k . (Será e s t o p a r t e d e l a " e t a p a w r i g h t i a n a " a t r i b u i d a a
S a l m o n a ? ) . E l l o supone u n a c o n v e n i e n t e a m n e s i a parcial de l a
S a l m o n a , el palacio de C a r l o s V en la A l h a m b r a granadina, c o n -
cebido por Pedro M a c h u c a en t o m o a u n gran espacio circular,
c o m o p r e s u n t a s r e f e r e n c i a s históricas p a r a p r o p o n e r p r o y e c t o s
d e e s e t i p o . L a cuestión e n t o n c e s sería: Cuánto p e s a n , o i m p o r -
t a n las d e f i c i e n c i a s f u n c i o n a l e s ante las calidades f o r m a l e s o
a m b i e n t a l e s l o g r a d a s ? H a s t a qué p u n t o se p u e d e e s c r i b i r u n p o e -
m a d e c o n m o v e d o r a h e r m o s u r a c o n m a l a ortografía?.

237
 Automóvil C l u b . E n página o p u e s t a : A r r i -
b a , F a c h a d a - c o r t e a través d e l a p l a z o l e -
ta y el auditorio. A b a j o a izq., planta de
semi-sótanos ( l o c a l e s c o m e r c i a l e s ) y só-
t a n o ( e s t a c i o n a m i e n t o d e vehículos d e l
A C C ) . A der., p l a n t a a n i v e l d e las calles.
L o s dos cuadrantes izquierdos del pla-
n o incluyen e l acceso a l a plazoleta y
locales comerciales. L o s cuadrantes a la
derecha, dependencias del A C C .
E n e s t a página: A r r i b a f a c h a d a - c o r t e .
o
Abajo a izq., planta d e 2 . Piso: E l cua-
drante arriba, a l aizquierda, incluye l a
torre de oficinas comerciales. E l resto de
la planta son oficinas del A C C , incluyen-
d o u n a u d i t o r i o . A der., p l a n t a d e u n o d e
los pisos d e l a torre d e oficinas, m o s -
t r a n d o las terrazas r e s u l t a n t e s d e l o s s u -
cesivos retrocesos.

Automobile Clu building 1970. Oppo-

site page: Above, section through cir-
cular court. Bellow: plans of basements
and street level. This page: Above, sec-
tion through platform. Below: plans of
floor and upper office floor with terraces

239
ROGELIO SALMONA
S e d e Automóvil C l u b . Bogotá. P l a z o l e t a i n t e r n a e n "pirámide i n v e r s a " .
C A S A S E N " A L T O S D E L R E T I R O " . BOGOTÁ

L a s d o s c a s a s p a r e a d a s , e n ' A l t o s d e l R e t i r o " , diseña-

das p o r S a l m o n a entre 1 9 7 0 y 7 1 y t e r m i n a d a s e n 1 9 7 3 , c o n t i -
núan l a línea d e " a r q u i t e c t u r a d e l a d e r a " p l a n t e a d a p o r l o s
proyectos d e la C o o p e r a t i v a " L o s C e r r o s " y la casa " A m a r a l " .
I n t e g r a n d o l a volumetría e x t e r i o r y l a organización e s p a c i a l i n -
t e r i o r m u y a j u s t a d a m e n t e a l t e r r e n o , S a l m o n a planteó aquí u n
l e n g u a j e arquitectónico q u e tendrá u n a aplicación más e x t e n -
sa, a l g u n o s años más t a r d e , e n e l c o n j u n t o r e s i d e n c i a l " A l t o s
d e P i n o s " , a c o r t a d i s t a n c i a d e l b i f a m i l i a r i l u s t r a d o aquí. E l u s o
e x c l u s i v o del ladrillo a l a vista y los tajos a bisel utilizados para
c o n f i g u r a r c u b i e r t a s y c h i m e n e a s , p r o v i e n e n d e las e x p e r i e n -
cias previas e n las casa " A r a n g o " y l a casa e n S u b a , r e a l i z a -
das c o n escasa a n t e r i o r i d a d . S a l m o n a r e f i n a g r a d u a l m e n t e ese
lenguaje deuno a otro proyecto.

Arriba: Planta a nivel de acceso: 1.

e n t r a d a ; 2 . salón; 3 . c o m e d o r ; 4 . c o -
c i n a ; 5 . habitación d e s e r v i c i o ; 6 . l a -
vandería; 7 . p a t i o d e r o p a s . A b a j o ,
sección l o n g i t u d i n a l .

Above: éntrance level plan 1. entrance;

2. living room; 3. dining room; 4.
kitchen; 5. maid's quarters; 6. laundry;
Sámjm «¿fe t
7. service patio. Below: longitudinal
section (eommon to both houses).
 P l a n t a 2°. P i s o : 1 . c a l l e ; 2 . g a r a j e ;
3.entrada a nivel de la calle; C u -
b i e r t a s o b r e salón; 5 . t e r r a z a s ;
ó.alcoba p r i n c i p a l ; 7 . v e s t i e r e s ;
8 . vestíbulo p i s o a l t o ; 9 . a l c o b a s .
N o t a : L a casa situada e n l a par-
te alta d e l p l a n o t i e n e u n a l t i l l o
adicional sobre la alcoba princi-
pal, a m o d o de estudio. L a casa
situada abajo e ne lplano tiene
u n a l t i l l o más e x t e n s o , s o b r e l a
alcoba principal y dos alcobas
adicionales e ne lm i s m o nivel,
sin alterar el perfil de cubiertas.

Upper floor plan; 2.garage;

3. entrance gate at street
level; 4. roofover living room;
5. terraces; ó.main bedroom;
7. dressing rooms; 8. hall;
9. bedrooms. Note: One house
(in upper part ofthe plan) has
an attic above the main
bedroom. The other one has a
larger attic, which includes a
studio, two small bedrooms,
and an additional bathroóm.

ROGELIO SALMONA
CONJUNTO R E S I D E N C I A L "ALTO D E PINOS".
BOGOTÁ
L a Cooperativa " L o s Cerros", y el conjunto "Cavipetrol"
p l a n t e a r o n las s o l u c i o n e s e j e m p l a r i z a n t e s para u n a arquitectura
" d e c o l i n a s " e n l o s años 6 0 , p e r o l a p r i m e r a n o pasó d e u n s e c t o r
d e s u e s t r u c t u r a y l a s e g u n d a n o s e construyó. T a m p o c o s e
materializó e l p r o y e c t o d e m a y o r tamaño (6(X) u n i d a d e s r e s i d e n -
c i a l e s ) t i p o " l a d e r a " p l a n t e a d o p o r S a l m o n a , c o n l a colaboración
d e María C . Garcés, e n " A l t o s d e l Río" ( C a l i ) e n 1 9 7 9 - 8 0 . I g u a l
s u e r t e corrió u n p r o y e c t o d e c i e r t o interés f o r m a l e l a b o r a d o e n
1 9 8 2 - 3 p a r a " E l R o d a d e r o " , e n l a s cercanías d e S a n t a M a r t a ,
también e s c a l o n a d o e n u n f u e r t e d e c l i v e . Y n o s e construyó e l
q u e r e s u l t a s e r e l más i n t e r e s a n t e , volumétricamente, d e t o d o s ,
e l m u l t i f a m i l i a r " B a l c o n e s d e l N o g a l " , e n Bogotá, diseñado e n
1981-2.
 S a l m o n a , c o n l a colaboración
Río"(Cali)en 1 9 7 9 - 8 0 . I g u a l
o inicies formal elaborado en
las cercanías d e S a n t a M a r t a ,
d e c l i v e . Y n o s e construyó e l
, volumétricamente, d e t o d o s ,
o g a l " , e n Bogotá, diseñado e n
E l c o n j u n t o r e s i d e n c i a l " A l t o s d e P i n o s " diseñado e n -
tre 1 9 7 6 - 7 , hasta la fecha u n o d e los dos c o n j u n t o s residencia-
o
les e n t e r r e n o i n c l i n a d o (más d e 4 5 ! ) terminados p o r S a l m o n a ,
p l a n t e a u n a volumetría a g r e s t e , f u e r t e m e n t e l a b r a d a y a c e n -
t u a d a . E n teoría, p e r t e n e c e a l m i s m o género, o a l m i s m o " t i p o "
de las dos obras a n t e r i o r m e n t e m e n c i o n a d a s , p e r o esta a l e x -
t r e m o c o n c e p t u a l o p u e s t o d e estas. A l paso q u e " E l M u s e o " y
" E l P i n a r " podrían s e r c o n s t r u i d o s e n o t r o s l u g a r e s d e l a c i u -
dad, sin que p o r ello perdieran o ganaran nada, c o m o n o fuese
en valor comercial, e l" A l t o de Pinos" pertenece exclusiva-
m e n t e a l a tremenda ladera donde se localiza. L u e g o d e u n
e s f u e r z o e x t r a o r d i n a r i o d e ingeniería d e m u r o s d e contención,
se planteó u n a volumetría q u e d e r i v a d i r e c t a m e n t e d e l o s r a s -
g o s físicos d e l l u g a r , o p u e s t a r a d i c a l m e n t e a l a s s o l u c i o n e s
vandálicamente p r a c t i c a d a s e n e s a z o n a d e Bogotá. E s t a s , e n
efecto, consisten e n o p o n e r al declive d e las laderas d e l o s
cerros o r i e n t a l e s , b l o q u e s e n a l t u r a , c o m o si se tratase d e lotes
p l a n o s , obstruyéndose u n o s e d i f i c i o s a o t r o s , v i s u a l y física-
m e n t e e n f o r m a t a n a b u s i v a c o m o estúpida, p u e s t o q u e e l l o
i m p l i c a l a negación d e l a razón d e s e r p r i m o r d i a l p a r a c o n s t r u i r
e n esas l o m a s .
Según S a l m o n a , e l n o m b r e d e " A l t o d e P i n o s " , d e l c o n -
j u n t o se r e f i e r e a 6 árboles, q u e debían s e r c o n s e r v a d o s a c u a l
quier precio, y que determinaron un esquema disgregado e n
d o s b l o q u e s p a r a l e l o s , próximos a l o s límites l a t e r a l e s d e l t e r r e -
n o . E s t o sería c o n g r u e n t e c o n e l i n t e n s o a f e c t o d e S a l m o n a p o r
t o d a s l a s e s p e c i e s v e g e t a l e s , d e s d e l a h i e r b a h a s t a l o s árboles
gigantes, y sin duda supone u n atrayente espacio central, don-
d e u n a p r e s u n t a r e n t a b i l i d a d máxima n o l o h u b i e r a p e r m i t i d o .
Detalle dechimeneas e n ladrillo e n " A l t o de Pinos"
Detail of'chimnevs in "Alto de Pinos".
 E l aspecto decisivo en " A l t o
de P i n o s " e s e l g e n e r o s o es-
pacio central que reintegra la
presencia del empinado d e -
clive del terreno a la realidad
del proyecto. Se trata, e n cier-
to modo, de u nespacio " i n -
terior" n o existente e nl a
mayoría d e c o n j u n t o s r e s i -
d e n c i a l e s d e máxima r e n t a b i -
l i d a d c o n s t r u i d o s e n Bogotá,
y u n regreso a los criterios
tradicionales de respeto y
adaptación a l o s r a s g o s físi-
cos d e lterreno, usuales e n
l a s c u l t u r a s mediterráneas.

The outstanding aspect of

' A lío de Pinos'' is its genereous
open central space which
nmntanins the presence of the
steep hillside on which it is
built. This is non existent in
most high income building in
Bogotá, and represents a return
to oíd traditions of respect for
physical characteristics of the
site, a eommon attitude among
mediterranean cultures.
El aspecto decisivo en " A l t o
de P i n o s " es e l generoso es-
pacio central que reintegra la
presencia del empinado d e -
clive del terreno a la realidad
del proyecto. Se trata, e n cier-
to modo iie u n espacio " i n -
i e i ¡oí i i " e k i i s t e n t e e n l a
111.i s * • i l a d e i O n J t i n t O S l ' C . s i -
'I Itll 'I Mina lenlahi-
l"l " I I Bogotá,
i l " i i Herios
IIHlll • ill 'l' ' I respeto y
1
i' i o n i l n s n i s g o s fí'si-
' usuales e n
i ' i ' 11 a n e a s .

Uiiiiling aspee! of
" • i i\¡l.\genereous
llhll space which
'h, presence ofthe
H l l h l i l t "ii which it is
nli lln\ n nnn existent in
'• i", ,'ine building in
• <•' uiiil irpiesentsa ivtum
i Uuilttioits oí respect for " A l t o de Pinos". Plantas de apartamentos e n niveles intermedios, "Alto de Pinos". Floor plans of apartments on intermedíate leves,
• ti 111,11,11 leristics of the accesibles a l t e r n a t i v a m e n t e desde la calle alta o baja, a los e x t r e m o s accesible from either the upper or the lower streets which border
millón nttitude among d e l t e r r e n o . 1 . e n t r a d a s ; 2 . salón; 3 . c o m e d o r ; 4 . c o c i n a ; 5 . lavandería; the site. 1. entrences; l.living rooms; 3. dining rooms; 4. kitchens
II, I I , I I I , ,in cultures. 6. a l c o b a s e r v i c i o ; 7. d o r m i t o r i o s ; 8. t e r r a z a . 5. servant's quarters; 6. laundries; 7. bedrooms; S.terraces.

247
ROGELIO SAI.MONA
Arriba: Fachada-corte por el
eje d e lespacio central d e l
c o n j u n t o . A b a j o : F a c h a d a sur.

Above, elevation through the

axis ot the central open space.
Below:elevation sur
Anilia: Fachada-corte por e l
eje d e l e s p a c i o c e n t r a l d e l
conjunto. A b a j o : F a c h a d a sur.

Above, elevation through the

a \ is ot the central open space.
Below ¡elevation sur

249
ROGELIO SALMONA
M U S E O D E A R T E M O D E R N O . BOGOTÁ
L a relación cronológicamente más p r o l o n g a d a d e R o g e l i o
S a l m o n a con u n proyecto en particular ocurre justamente con el
M u s e o d e A r t e M o d e r n o d e Bogotá. E s t a n o h a s i d o c o n t i n u a ,
p u e s t a n t o e l t r a b a j o d e diseño p r e v i o , q u e s e i n i c i a a l f i n a l d e
1 9 6 9 , c o m o l a construcción d e l a p r i m e r a e t a p a , c o m e n z a d a e n
1 9 7 6 se v i e r o n i n t e r r u m p i d a s c o n frecuencia, e n ocasiones p o r
l a r g o t i e m p o . Esporádicamente, a n t e las d i f i c u l t a d e s p a r a p r e c i -
s a r qué y cómo debía s e r e l M u s e o , y l o s i n t e n t o s f a l l i d o s p a r a
o b t e n e r u n t e r r e n o a d e c u a d o , S a l m o n a elaboró e s q u e m a s q u e
f u e r o n p r o d u c t o d e u n interés a f e c t u o s o p o r l a i d e a d e p r o v e e r
u n a sede p r o p i a y estable para el M u s e o ideado p o r M a r t a T r a b a
e n l o s años 5 0 , y q u e y a había c u m p l i d o u n a c c i d e n t a d o p e r i p l o
p o r v a r i o s s i t i o s d e Bogotá. E n c i n c o años, S a l m o n a recorrió l a
g a m a c a s i c o m p l e t a d e sus a f i c i o n e s f o r m a l e s , b o s q u e j a n d o p a r a
l o q u e e r a , d e h e c h o , según e l título d e l a o b r a d e André M a l r a u x ,
u n " M u s e o I m a g i n a r i o " . F i n a l m e n t e , logró o b t e n e r e l t e r r e n o a l e -
daño a las i n s t a l a c i o n e s " p r o v i s i o n a l e s " ( d u r a r o n allí 4 2 años) d e
l a televisión e s t a t a l c o l o m b i a n a , a d y a c e n t e s a s u v e z a l n o t a b l e
e d i f i c i o d e la B i b l i o t e c a N a c i o n a l . P a r a esa fecha las i l u s i o n e s
o r i g i n a l e s habían a u m e n t a d o c o n s i d e r a b l e m e n t e y requerían más
de 6.400 m 2 .
S o b r e e s a b a s e S a l m o n a elaboró u n p r o y e c t o , o b v i a -
m e n t e i r r e a l i z a b l e . E n s u c e s i v a s v e r s i o n e s , e l tamaño d e l M u -
s e o comenzó a d e c r e c e r , p e r d i e n d o d e p e n d e n c i a s y e n t r e g a n d o
a m b i c i o n e s . E n 1 9 7 8 y a tenía m e n o s d e 4 . 6 0 0 m 2 . I n i c i a d a l a
p r i m e r a e t a p a , a l f i n a l d e 1 9 7 8 , c o n t i n u a r o n las r e d u c c i o n e s d e
área y l a s r e f o r m a s n e c e s a r i a s p a r a a d a p t a r l a o b r a a l o s c o s -
t o s i n f l a c i o n a r i o s d e u n a construcción o b l i g a d a m e n t e l e n t a .
F a c h a d a sur.
 E n t r e 1 9 8 0 y 8 2 , e s t a n d o d e t e n i d a l a construcción e n
cierto p u n t o de la p r i m e r a etapa, fue necesario replantear total-
m e n t e e l p r o y e c t o , adecuándolo a n u e v a s r e s t r i c c i o n e s
presupuéstales, y a l t e r a n d o d e c i s i v a m e n t e volúmenes, f a c h a d a s ,
áreas y f u n c i o n e s d e d e p e n d e n c i a s y a p a r c i a l m e n t e e j e c u t a d a s .
E n la revista P R O A , en 1983, la historiadora S i l v i a A r a n g o dice:
" E n m u c h o s p r o y e c t o s i n s t i t u c i o n a l e s c o m o éste, e x i s t e t a l c a n -
t i d a d d e v i c i s i t u d e s presupuéstales, q u e l a u n i d a d d e concepción
i n i c i a l se r e s i e n t e y p o r l o t a n t o l a a r q u i t e c t u r a n o p u e d e l o g r a r
l o s o b j e t i v o s p r e v i s t o s " . E s a sería e n p a r t e , l a c l a v e i n t e r p r e t a t i v a
d e l o s u c e d i d o e n e l c a s o d e M A M d e Bogotá: L a s a l t e r a c i o n e s ,
e n e f e c t o , c o n t i n u a r o n h a s t a l a inauguración d e l M u s e o e n s u
t o t a l i d a d , e n 1 9 8 8 , y e n e l l a s , habría q u e a d m i t i r l o , S a l m o n a p u s o
su grano de arena, c o n t i n u a n d o i n d e f i n i d a m e n t e el proceso d e
diseño h a s t a último m o m e n t o , r e f i n a n d o y m o d i f i c a n d o , c o m o s i
f u e s e psíquicamente i m p o s i b l e d e t e n e r s e e n u n a o b r a q u e p a r a
él e r a prácticamente u n hábito, o u n a adicción. Ningún o t r o p r o -
y e c t o d e S a l m o n a h a l l e g a d o a a b s o r b e r , p a r a s u tamaño, t a n t o
e s f u e r z o c r e a t i v o o m e j o r , m o d i f i c a t i v o . L a s o b j e c i o n e s críticas
f o r m u l a d a s a l M A M i n s i s t e n e n v e r e n éste u n c a s o d e
sobrediseño, d e superposición d e i d e a s q u e c h o c a n y se c a n c e -
lan unas y otras, de p l a n t e a m i e n t o s espaciales que t e r m i n a r o n
p o r p r o v o c a r u n a e x c e s i v a p r e s e n c i a arquitectónica e n d e s m e -
d r o de las obras a e x h i b i r . Se le r e p r o c h a a S a l m o n a l a r e l a t i v a
i n d i f e r e n c i a d e l m u s e o a s u e n t o r n o u r b a n o , p u n t o álgido p a r a u n
apóstol arquitectónico d e l e n t o r n o y d e l diseño p a r a u n p u n t o
u r b a n o e n particular. E l u s o i n t e r i o r de concreto a l a vista, o l a
iluminación e n a l g u n o s c a s o s e x c e s i v a m e n t e d i s t a n t e , s o n o b j e -
c i o n e s técnicas q u e l e r e s t a n c a l i d a d a l p r o c e s o m i s m o d e e x h i -
bición d e o b r a s d e a r t e . L a i n s i s t e n c i a e n i n c o r p o r a r a l e s p a c i o
i n t e r i o r , c o m o e n e l M u s e o G u g g e n h e i m d e N u e v a Y o r k , vacíos
d e g r a n tamaño y e x p r e s i v o t r a t a m i e n t o , d i c e n o t r o s , o p e r a e n
d e s m e d r o d e p o s i b l e s áreas a d i c i o n a l e s d e exhibición, q u e s e
s u p o n e , s o n l o q u e u n M u s e o d e b e tener. E l m u s e o m i s m o r e s u l -
t a a g r e s i v a m e n t e i n t e r p u e s t o , a f i r m a n v a r i o s críticos, e n t r e l a s
obras d e arte y el observador.
253
l(( K , l l.lí ) S A I \ll > \ \
E l M u s e o G u g g e n h e i m de W r i g h t r e s u l t a ser u n para-
d i g m a espacial y u n sonado fracaso funcional c o m o M u s e o .
Prácticamente n i n g u n o d e l o s a s p e c t o s técnicos museográficos
r e c o m e n d a b l e s p a r a l a exhibición d e o b r a s d e a r t e se cumplió
allí a d e c u a d a m e n t e , y u n l a m e n t a b l e p r o c e s o d e alteración s u b -
siguiente t u v o lugar (y a la fecha, 2 0 0 5 , sigue teniendo lugar),
sin que los resultados fuesen satisfactorios. E l M u s e o - O b r a
de A r t e s i g u e c o m p i t i e n d o ( m a l ) c o n las obras d e arte e n s u
i n t e r i o r , mostrándolas d e f i c i e n t e m e n t e , desafilándolas c o n l a i m -
posición d e s u p r o p i o carácter arquitectónico.
E n el M A M , e n f i n d e cuentas, es m e n o s notable esa
p u l i d a " u n i d a d d e concepción" q u e l e o t o r g a b r i l l o c u a l i t a t i v o y
perfección estilística a o t r a s o b r a s d e S a l m o n a . S u b s i s t e l a d e s -
t r e z a d e l a r q u i t e c t o p a r a señalar aquí y allá s u p r e s e n c i a c r e a t i v a
m e d i a n t e r a s g o s d e i n d u d a b l e a c i e r t o , p e r o l a impresión d e c o n -
j u n t o d e j a d a p o r e l M A M n o h a s i d o , h a s t a a h o r a , señalada
c o m o e n t e r a m e n t e s a t i s f a c t o r i a . Aún e l t r a t a m i e n t o d e l e s p a -
cio interior, que constituye el tema dominante del M u s e o , y que
según S a l m o n a , d e b e s u s e s g o a 45° a l a intención d e a p u n t a r
c o n a q u e l " a l o s c e r r o s d e Bogotá", p a r e c e o b e d e c e r más a
u n a intención d e diseño a b s t r a c t a , - l a d e n o " c o m p o n e r " e l i n -
t e r i o r d e l M u s e o s i g u i e n d o p a r a l e l a m e n t e l o s límites d e l t e r r e -
n o d i s p o n i b l e - , p u e s t o q u e " c e r r o s d e Bogotá" l o s h a y e n u n
p a n o r a m a o r i e n t a l t a n e x t e n s o q u e abarcaría d i r e c c i o n e s e n
t o d o u n a b a n i c o d e u n o s 150°. P o r o t r a p a r t e , parecería q u e
ésta intención d e r e l a c i o n a r , a c u a l q u i e r p r e c i o , c o n e l m u n d o
exterior, a u n edificio que por naturaleza n o l o requiere, o al
m e n o s no l o exige, resulta innecesaria, o redundante en el caso
d e l M A M . Así es p o s i b l e q u e e l m e o l l o d e l a cuestión p l a n t e a -
d a p o r e l M A M r e s i d a e n q u e no cabría e s p e r a r d e u n diseñador
c o n el t e m p e r a m e n t o e intensidad creativa de S a l m o n a , u n p r o -
y e c t o d e " m u s e o i n v i s i b l e " , es decir, espacios neutros, c u y o s
p l a n o s c o m p o s i t i v o s prácticamente desaparecerían a n t e l a p r e -
sencia de las obras de arte, dispuestos de m o d o q u e n o h u b i e s e
" p a s e o arquitectónico", s i n o áreas a b s t r a c t a s , c o m o l a s d e u n
depósito i n d u s t r i a l , s u s c e p t i b l e s d e r e o r g a n i z a c i o n e s periódicas.
 E l caso del M A M es ilustrativo de los criterios de
S a l m o n a r e s p e c t o d e l a construcción e n g e n e r a l , y d e l o s r e -
cursos y p r o c e s o s estructurales. A l i g u a l q u e e n las " T o r r e s d e l
P a r q u e " y e n l a s e d e d e l A C C , e l M A M exigió s o l u c i o n e s e s -
tructurales a n o r m a l m e n t e complejas e ingeniosas, v a l e decir,
c o s t o s a s y d e difícil ejecución, p a r a a l b e r g a r l o s e s p a c i o s p r o -
p u e s t o s p o r S a l m o n a y s o p o r t a r las r e l a c i o n e s o c o n t i n u i d a d e s
e n t r e éstos. S i a e s t o s e s u m a n a c t i t u d e s t a l e s c o m o l a a n t i p a -
tía d e S a l m o n a h a c i a " l a s c o l u m n a s " y s u p r e f e r e n c i a p o r " l o s
m u r o s " s e entenderán l a s e x i g e n c i a s y d i f i c u l t a d e s e n f r e n t a -
das p o r i n g e n i e r o s calculistas y c o n s t r u c t o r e s al tratar de m a -
t e r i a l i z a r l o s diseños d e l a r q u i t e c t o . H a y e n e l l o u n a b e l i g e r a n c i a
v o l u n t a r i o s a de S a l m o n a : E l arquitecto debe plantear constan-
t e m e n t e p r o b l e m a s c a d a v e z más difíciles a l o s técnicos, o b l i -
g a n d o a éstos a i d e a r n u e v a s s o l u c i o n e s , o n u e v o s métodos d e
construcción p a r a h a c e r p o s i b l e s l o s s u c e s i v o s r e f i n a m i e n t o s
conceptuales incorporados a cada n u e v o proyecto. E s t o , que
n o sería n i r a r o n i n u e v o , l o e s e n e l m e d i o c o l o m b i a n o , d o m i -
n a n d o p o r l a construcción y n o p o r l a a r q u i t e c t u r a .

L a s e x i g e n c i a s d e S a l m o n a n o están o r i e n t a d a s , e n éste
a s p e c t o , h a c i a l a tecnifícación o l a industrialización d e s i s t e m a s
e d i l i c i o s m a s i v o s , s i n o , a l c o n t r a r i o , h a c i a l a construcción d e e j e m -
p l a r e s únicos, d e c a s o s arquitectónicos e x c e p c i o n a l e s e i r r e - E n e s t a página: F a c h a d a O r i e n t a l M u s e o d e A r t e M o d e r n o . Bogotá.
o
E n página o p u e s t a : A r r i b a , I n t e r i o r i n t e r i o r a n i v e l d e l 4 . p i s o (áreas
p e t i b l e s , l o c u a l p i d e u n a g r a n proporción d e m a n o d e o b r a y
d e exhibición). N ó t e s e e l balcón " c o r b u s i a n o " a d e l a n t a d o e n e l vacío
p r o c e s o s e n t e r a m e n t e artesanales, adaptables a las v a r i a c i o n e s
s o b r e e l 3er. p i s o y l a a b e r t u r a p r a c t i c a d a " a p o s t e r i o r i " e n f a c h a d a
circunstanciales de cada obra. L a tarea de p r o v e e r r e v e s t i m i e n t o s ,
p a r a d a r l e v i s t a a aquél. A b a j o , e l e s p a c i o " i m b r i c a d o " a 45° d e n t r o d e
a c a b a d o s , ventanería p a r a u n a o b r a d e R o g e l i o S a l m o n a r e s u l t a l a e n v o l t u r a d e l M u s e o , a n i v e l d e l 3er. p i s o .
así más próxima d e l a ( b u e n a ) sastrería q u e d e o t r a c o s a . C a r -
p i n t e r o s , albañiles " m a m p o s t e r o s " o n o , y p i n t o r e s , a d q u i e r e n así
u n a i n u s i t a d a i m p o r t a n c i a e n las obras d e ' S a l m o n a , d e m o d o
m u y i n t e n c i o n a l . S u t r a b a j o es a l t a m e n t e d e c i s i v o p a r a e l r e s u l -
t a d o f i n a l , y n o m e r a m e n t e n e u t r o . L a v a n g u a r d i a arquitectónica
n o consistiría e n t o n c e s e n a c e p t a r i n c u e s t i o n a d a m e n t e l a t e c n o - c i o n a l m e n t e t u v o . L o s diseños d e S a l m o n a n o s o n p e n s a d o s ,
logía i n d u s t r i a l e n u n país c o m o C o l o m b i a , s i n o l o c o n t r a r i o : R e - c o m o l o señalaba algún crítico " a p a r t i r d e l l a d r i l l o " s i n o a p a r t i r
i n t e g r a r , p o r lógica socio-económica, a l a r t e s a n o d e l a de l a m a n o d e o b r a que o r g a n i z a , c o l o c a y pega ese ladrillo.
construcción a l l u g a r p r e p o n d e r a n t e e n " e l s i s t e m a " q u e t r a d i - S a l m o n a n o p i e n s a " l a d r i l l o " s i n o manipostería.
.. . I . \ i i r M o d e r n o . Bogotá.
On this page: upper
v c l i l c l 4 " . p i s o (áreas
photo: interior at 4th floor
K|I i m t a d o e n e l vacío
level (exhibition áreas).
. i'• • i . n u i l " e n t a c h a d a
Note the "Corbusian"
lllll I " II l s " d e n t r o d e
balcony jutting out on the
void over the 3rd floor
and the corresponding
window opened up on the
facing wall so as to
provide a view. Lower
photo: The interior space
il , i u n muí pensados, intersecting the main
II ili l I n d i i l l o " s i n o a p a r t i r volume ofthe Museum at
'l' i \ pepa e s c ladrillo. 45 grades at 3rd floor
n | . . . ti n a level.
E n páginas s i g u i e n t e s :
M u s e o d e A r t e M o d e r n o . Bogotá. V i s t a s o p u e s t a s d e l e s p a c i o i n t e -
r i o r a n i v e l d e l a c c e s o p r i n c i p a l (colección p e r m a n e n t e ) y m e z z a n i n e
(cafetería).

Museum of Modern Art. Bogotá. Opposite views of the interior space

at main entrance and mezzanine levéis.

o
A i z q . , e l v a c i o c e n t r a l s o b r e e l 3 . p i s o , p r o v i s t o d e iluminación n a t u -
r a l (condición c r e a d o r a d e d e s i g u a l d a d e s d e l u z p a r a c i e r t a s o b r a s
expuestas). A derecha, l a escalera principal e n e l espacio d e doble
o
altura del 3 . Piso.

On opposite page: left, The central void over the 3rd floor exhibition
área, providing sunlight over part of the exhibition áreas (and
thereby creating unequal ilumination for some of the art works
present) Right: The main stairway at 3rd floor level
 257
ROGELIO SALMOXA
 M u s e o d e A r t e M o d e r n o . Bogotá. E n p á g . o p u e s t a i z q . a r r i b a : P l a n t a a
n i v e l e s d e a c c e s o p r i n c i p a l y m e z a n i n e . 1 . e n t r a d a d e público; 2 . e s c a -
l e r a d e s e r v i c i o ; 3 . librería; 4 . e s c a l e r a p r i n c i p a l ; 5 . e x p o s i c i o n e s ; 6 .
cafetería; 7 . t a l l e r d e restauración y m a n t e n i m i e n t o ; 8 . baños; 9 . c o c i n a ;
1 0 . c o n t r o l y g u a r d a r r o p a . A i z q . , a b a j o : P l a n t a d e semi-sótano: 1 . e s c a -
l e r a p r i n c i p a l ; 2 . vestíbulo; 3 . jardín ( n o c o n s t r u i d o ) ; 4 . a u d i t o r i o ; 5 .
p r o y e c c i o n e s ; 6 . depósitos; 7 . e x p o s i c i o n e s t e m p o r a l e s ; 8 . c a b i n a d e
proyección; 9 . baños; I ( ( . e n t r a d a s e r v i c i o ; 1 1 . d e s c a r g u e ; 1 2 . c e l a d o r ;
13. escalera s e r v i c i o ; 14. vestier e m p l e a d o s ; 1 5 . p u b l i c a c i o n e s ; 1 6 .
d u c t o s . A der., a r r i b a : P l a n t a piso: I .escalera principal; 2 . e x h i b i c i o -
n e s ; 4 . vacío; 5 . e s c a l e r a s e r v i c i o ; 6 , baños. A d e r . , a b a j o : P l a n t a 3 e r .
Piso. A r e a de exhibiciones.
E n e s t a página a r r i b a , c o r t e B B . A b a j o , c o r t e A A . 1 . vestíbulo d e e n t r a -
d a ; 2 . vestíbulo a u d i t O l i o ; ) . s a l a s d e exhibición; 4 . cafetería; 5 . t a l l e r ; 6 .
o f i c i n a s ; 7 . a u d i t o r i o ; 8 \ 9 depósitos; I I jardín ( n o c o n s t r u i d o ) ; 1 2 .
servicios.

Museum of Modera A r t BogOtü < )pposlte page: Upper left: Floor

plan at main entrance andme aniñe levéis I m a i n entrance; 2.service
stairway; 3.bookstore, 4 . m a i n staitwa) J exhibition áreas; ó.cqffee-
shop; 7.restoraiton and exhlbltlons workshop, H.restrooms: 9.kitchen;
10. entrance control and wardrvbi Lowei left F l o o r plan at sub-
basementlevel. 1.main stulrwu) \entranct hall l.gardenfnotbuil);
4. auditorium: 5.audiovlsuals < < ' ' ' < " ñ ./.>».»••. mporaryexhitions;
5. projection hoolh. 9,rest room K h t t t r v l c i ,///,/ mpply entrance;
11. unloading área; 12 g u a r t i / J , . W V / c i italrway, N.employee's
lockers and wardrobe, /'> p r l t l t l g xhtip Iti <ln¡t\ Upper right: 2nd
floor plan: 1 . m a i n stairway ' t t x h l b l t l o n arVO t.vold over entrance
level; 5. service stairway, 6 rest room\ I I fight i r d f l o o r p l a n .
Exhibition arco
On thispage: Above fifí wi n<'n /'• / e n l l \.. //.'// / entrance hall:
2.auditorium lobhy. I c x h l h l l l o i l t i n u i , \ / . . • / / . . \/»<</>. ^.workshop;
6.offices: 7. auditorium, s aml9xtoragt .<». .<\ // f a r d e n ( n o t b u i l t ) ;
12. service arcas

257
ROGELIO SALMONA
C E N T R O " J O R G EELIECER GAITAN". cia 1 9 8 8 - 9 0 y desde entonces esta abandonada t o t a l m e n t r e - , par

BOGOTÁ g u a r d a e s c a s a relación e n p l a n t e a m i e n t o arquitectónico, t a m a - . .ni

ño y p r o g r a m a c o n l o s e s q u e m a s e l a b o r a d o s p o r S a l m o n a p a r a uil
E n e l Capítulo I I d e éste análisis s e mencionó e l i m - luir
d i c h o c o n c u r s o . E s d e n o t a r q u e éste equívoco p r o c e s o es p o c o
pacto e m o c i o n a l e intelectual que la figura y la oratoria populis- prli
m e n o s que l o acostumbrado e n los concursos locales, e n espe-
t a d e J o r g e Eliécer Gaitán t u v o s o b r e R o g e l i o S a l m o n a e n l a cu
c i a l a q u e l l o s q u e se r e a l i z a n p o r invitación d e l p r o p i e t a r i o o p r o -
a d o l e s c e n c i a d e éste, y cómo e l líder político e n c a r n a b a , e n motor, los cuales n o tienen por objeto escoger arquitectura sino
c i e r t o m o d o s u s p r o p i a s rebeldías e i n c o n f o r m i d a d e s ideológi- a r q u i t e c t o . Q u e e n éste c a s o s e p r e f i r i e r a a u n diseñador y a l'llll'
c a s . C u a t r o décadas más t a r d e , S a l m o n a llegaría a r e c i b i r e l célebre, c o n l a v e n t a j a d e p r o f e s a r a n t i g u a s p r o c l i v i d a d e s
insólito e n c a r g o p r o f e s i o n a l d e diseñar a l g o q u e e n t o n c e s n o s e
sabía b i e n qué e r a n i c o m o i b a a e x i s t i r : U n " C e n t r o C u l t u r a l " ,
gaitanistas, era apenas previsible. dci mi
q u e i n v o c a b a l a m e m o r i a d e Gaitán, l o c a l i z a d o e n t o r n o a u n a C o n l a colaboración d e l A r q . J o r g e V e n e g a s , S a l m o n a I. r.l.
icq
c a s a d e l b a r r i o b o g o t a n o d e T e u s a q u i l l o , c o n s t r u i d a e n l o s últi- p r o p u s o i n i c i a l m e n t e u n e s q u e m a volumétrico - d a d a l a v a g u e - II. i cu
d a d d e l p r o g r a m a - d e m o d o c o m p a c t o , d e n t r o d e l c u a l estaría i'iaiil
m o s años 2 0 , d o n d e residía Gaitán c u a n d o f u e a s e s i n a d o e l 9
situada, c o m o u n o b j e t o de arte e n vitrina, la m u y m o d e s t a casa nuil
de A b r i l de 1948.
d e habitación d e Gaitán, c o n v e n i e n t e m e n t e d i s e c a d a y d e s l i g a - da.k
Si b i e n este encargo fue el resultado d e u n c o n c u r s o d a d e s u c o n t e x t o u r b a n o m e d i a n t e l a demolición t o t a l d e l r e s t o
" d e i d e a s " ( d e qué o t r a c o s a p u e d e s e r u n c o n c u r s o a r q u i t e c - d e e d i f i c a c i o n e s e n l a m a n z a n a . C a b e señalar q u e t a l d e m o l i -
tónico?) r e a l i z a d o e n 1 9 7 9 , t a n t o l a evolución d e l p r o y e c t o c o m o ción t u v o l u g a r c o n a n t e r i o r i d a d a l a formulación d e l a s b a s e s
a
e l diseño f i n a l , c u y a I . E t a p a - f u e p a r c i a l m e n t e c o n s t r u i d a h a - del c o n c u r s o y e n e l l o nada t u v o que v e r S a l m o n a . E s t o , que n o

7N " C e n t r o Gaitán". E s b o z o d e S a l m o n a p a r a l a volumetría básica e n l o s p r i m e -

r o s e s q u e m a s d e l C e n t r o C u l t u r a l , e n f a t i z a n d o e l e s p a c i o c e n t r a l cóncavo.

Salmona '$ sketch for the spatial character ofthe first project, emphasizing
I "iinilll
I"ii
< ítiililitt

' ijiii m i
concave central plaza.
parecía a b s u r d o n i vandálico e n t o n c e s , f u e p r e c i s a m e n t e e l
m i s m o p r o c e s o s e g u i d o p a r a e l c a s o d e l a pseudo-renovación
u r b a n a d e l a " N u e v a S a n t a Fé" e n años p o s t e r i o r e s , e n l a c u a l
habría d e i n t e r v e n i r también S a l m o n a . E s d e n o t a r q u e e n l o s
p r i m e r o s e s q u e m a s p a r a e l c o n c u r s o , l a conservación d e l a
c a s a " d e Gaitán" n o tenía l u g a r . E s t a a p a r e c e sólo d u r a n t e l a
elaboración d e u n s e g u n d o a n t e p r o y e c t o .
L o q u e debía s u r g i r , e n p r i n c i p i o , a u n q u e n o e s t u v i e s e
d e f i n i d o c l a r a m e n t e e n qué podía c o n s i s t i r , e r a u n " M u s e o d e
l a s L u c h a s P o p u l a r e s " (noción c i e r t a m e n t e o m i n o s a ) , d e s u e r -
t e q u e e l p r i m e r a n t e p r o y e c t o p a r a e l " C e n t r o Gaitán" tendría
n e c e s a r i a m e n t e q u e s e r u n académico e j e r c i c i o volumétrico.
P l a n t e a d o éste, l a adquisición d e o t r a m a n z a n a a d y a c e n t e p e r -
mitió a m p l i a r , d e s m e s u r a d a m e n t e e l p r o g r a m a , n o d e n e c e s i -
d a d e s , s i n o d e a m b i c i o n e s a u n p o c o más d e 1 2 . 0 0 0 m 2 , área
Formulación geométrica d e l p r i m e r a n t e p r o y e c t o , n o c o n t e m p l a n d o
u n e s p a c i o a b i e r t o c e n t r a l n i l a conservación d e l a c a s a d o n d e vivió
Gaitán. A d e r . , e s q u e m a d e v a r i a n t e s e s t u d i a d a s p a r a i n t r o d u c i r e l
esquema abierto central c o m o tema de fondo.
263
ROGELIO
e n o r m e p a r a s u época: E s c u e l a s d e t e a t r o y d a n z a s folklóricas;
un auditorio degrandes dimensiones, el museo dem a y o r ex-
tensión q u e c u a l q u i e r o t r o p r e v i s t o h a s t a e n t o n c e s p a r a B o g o -
tá; u n c e n t r o d e "investigación y documentación" d e g r a n
alcance; se s u m a r o n para invalidar el p r i m e r anteproyecto y
obligar a u n segundo planteamiento, esta vez con u n p r o g r a m a
quizá más c o n c r e t o . E s e n éste p u n t o ( 1 9 8 0 - 8 1 ) q u e a p a r e c e e l
g r a n e s p a c i o central y se a d m i t e l a s u p e r v i v e n c i a de l a casa d e
habitación d e Gaitán. Según S a l m o n a , s e i n c o r p o r a n a l a
parametría d e diseño, l a p r e s e n c i a c o i n c i d e n c i a l d e u n zanjón
p o r e l c u a l c o r r e u n c a n a l d e desagüe a b i e r t o , e x i s t e n t e d o n d e
pasaba anteriormente una modesta quebrada, la del " A r z o b i s -
p o " , y l a l e j a n a v i s t a d e l o s c e r r o s d e Bogotá. Lejanía v a g a ,
ésta, i n v o c a d a p a r a j u s t i f i c a r u n a d e t e r m i n a d a geometrización
abstracta del p r o y e c t o final.
Thefirst design for the Centre, without a central space and obliter-
ating the Gaitán house. Upper left, a sketch showing the evolution
towards a scheme around a central open space.
SALMONA
 E n l o s años t r a n s c u r r i d o s e n t r e e l p r i m e r e s q u e m a p a r a P l a n t a a n i v e l d e l t e r r e n o d e l 2° a n t e p r o y e c t o . L a p l a z a c e n t r a l s e
adapta c o m o teatro al aire libre e incluye e n u n o d e sus costados, a
e l " C e n t r o Gaitán" ( 1 9 7 9 ) y l a elaboración d e l o s p l a n o s " f i n a -
m o d o escenográfico, l a conservación d e l a c a s a Gaitán. C o r t e t r a n s -
l e s " ( 1 9 8 4 - 5 ) ocurrió u n v i r a j e r a d i c a l e n l a s i d e a s d e R o g e l i o
v e r s a l d e l 2° a n t e p r o y e c t o .
S a l m o n a , r e s p e c t o d e l a organización d e e s p a c i o s arquitectóni-
Lower plan: The 2nd project at street level, showing a concave
c o s : D e l a i n s i s t e n c i a s o b r e g r a n d e s e s p a c i o s c e n t r a l e s únicos
plaza worked out as an amphitheatre, with the Gaitán house on one
y d o m i n a n t e s e n s u s p r o y e c t o s , pasó a l a sucesión d e a m b i e n -
of its sides. 2nd project. Section showing the new treatment of the
tes a b i e r t o s y u x t a p u e s t o s , p o r sus e s q u i n a s , e s decir, e n suce- central plaza and the conservation of the Gaitán house within it.
siones a diagonal, c o m o t e m a central c o m p o s i t i v o , apto para
cualquier t e m a y lugar. C o n ello abandonaba en gran m e d i d a
sus i d e a s d e u n a a r q u i t e c t u r a extraída f u n d a m e n t a l m e n t e a p a r t i r
d e l s i t i o m i s m o d o n d e s e i m p l a n t a , y d e r i v a d a d e u n análisis d e
las p e c u l i a r i d a d e s d e c a d a sitio, a f a v o r d e u n e s q u e m a abs-
t r a c t o i m p u e s t o a c a d a l u g a r . L a s r e f e r e n c i a s históricas r e s -
paldaban e n cierto m o d o a S a l m o n a , puesto q u e los casos
urbanísticos y arquitectónicos d e p l a z a s c l a u s t r o s y p a t i o s e n
s u c e s i o n e s y u x t a p u e s t a s e n t o d a s l a s geometrías i m a g i n a b l e s
están p r e s e n t e s e n t o d a s l a s épocas y t o d o s l o s c o n t i n e n t e s .
Para S a l m o n a , los c o n j u n t o s m o n u m e n t a l e s m a y a s y aztecas,
e n México y a l g u n o s e j e m p l o s españoles, c o n s t i t u y e n s u i n s p i -
ración más d i r e c t a , p e r o ésta s e h a v i s t o s u p l e m e n t a d a p o r
n u m e r o s o s casos en la arquitectura colonial de todo el conti-
n e n t e , i n c l u y e n d o l a g r a c i o s a sucesión d e e s p a c i o s "públicos"
a r t i c u l a d o s e n t r e sí, e n V i l l a d e L e y v a (Boyacá), p a r a n o i r más
l e j o s . O l a " v i l l a señorial" d e L e r m a , e n España. E n m e n o s d e
4 años, S a l m o n a p a s a d e u n p r i m e r e x p e r i m e n t o e x i t o s o e n l a
c a s a , e n T a b i o ( C u n d i n a m a r c a ) diseñada e n 1 9 7 7 - 8 , c o n d o s
p a t i o s u n i d o s e n t r e sí a d i a g o n a l , a l o q u e h a s t a a h o r a e s s u
o b r a m a e s t r a , l a C a s a d e Huéspedes d e C o l o m b i a , e n
Cartagena, donde incluye n o m e n o s d e7 patios, aunque d e
éstos s o l o 4 estén a r t i c u l a d o s u n o c o n o t r o . E r a i n e v i t a b l e q u e
e l d e s a r r o l l o s u b s i g u i e n t e d e l " C e n t r o Gaitán" s e v i e r a a f e c t a -
d o , n o sólo p o r r e d u c c i o n e s y a l t e r a c i o n e s c o n s i d e r a b l e s d e s u
p r o g r a m a s i n o p o r l a variación r a d i c a l d e i d e a s d e l a r q u i t e c t o
diseñador.
E n efecto, el proyecto final elaborado en 1984-5 para
un programa m u c h o menos ambicioso y extenso, renuncia a en-
v o l v e r t o t a l m e n t e l a c a s a d e habitación d e Gaitán, apartándose
d i s c r e t a m e n t e d e ésta p a r a i n s t a l a r e l g r a n espectáculo d e s u s
patios sucesivos en diagonal al lado opuesto de los terrenos dis-
ponibles; alejando el auditorio c o m o u n v o l u m e n n o integrable al
e s q u e m a d e p a t i o s y d e j a n d o u n área d i s p o n i b l e p a r a expansión
f u t u r a d e l c e n t r o c u l t u r a l . Q u e d a así r o t a l a evolución g r a d u a l d e l
esquema p r i m a r i o , mediante u n paso brusco a otro esquema de
o r i g e n m u y d i v e r s o . Q u e a h o r a s e a u n a d i a g o n a l teórica q u e
atraviesa los patios la que apunte, aproximadamente, a u n o cual-
q u i e r a d e l o s c e r r o s o r i e n t a l e s d e Bogotá, y n o u n a h e n d i d u r a
e n t r e d o s volúmenes, o u n a s i m p l e línea v i r t u a l r e t e n i d a e n u n
papel, es accesorio al h e c h o d e f o n d o . P o r otra parte, dada l a
c o n s i d e r a b l e d i s t a n c i a p e r c e p t u a l q u e e x i s t e e n t r e l o s p l a n o s ar-
quitectónicos d e S a l m o n a y l a r e a l i d a d q u e s u e l e r e s u l t a r d e e l l o s ,
sólo a l a v a n z a r l a construcción d e l " C e n t r o Gaitán" s i es q u e e l l o
se p r o d u c e a l g u n a v e z , se podrá e m i t i r u n j u i c i o m a d u r o s o b r e l a
v a l i d e z de las ideas q u e l o g e n e r a r o n .
R e s p e c t o d e l a r e f e r e n c i a s históricas q u e p u e d e n h a -
b e r c o a d y u v a d o a c r e a r e l interés d e S a l m o n a p o r l a m o d a l i d a d
d e organización e s p a c i a l d e s c r i t a a n t e r i o r m e n t e s e p u e d e s e -
ñalar q u e , c o n m u y p o c a s e x c e p c i o n e s , -aún e n l o s c a s o s d e
c o n j u n t o s prehispánicos- se t r a t a d e y u x t a p o s i c i o n e s e s p a c i a -
l e s u ocurridas a lo largo del tiempo m u c h a s v e c e s e n l a p s o s
m u y prolongados, y por causas que necesariamente i n c l u y e n l o
a l e a t o r i o , l o i n c o n s c i e n t e y l o a c c i d e n t a l , a p a r t e o además d e
265
K( )(,!•.! l o S \ 1 . M < l \ \
u n a p o s i b l e v o l u n t a d d e diseño. Cómo s e p r o d u c e u n a o r g a n i -
zación e s p a c i a l d a d a es más i m p o r t a n t e q u e s u f o r m a r e s u l t a n -
t e . P a r a qué s e p r o d u c e e s n o m e n o s d e c i s i v o c u a n d o s e t r a t a n
d e e s t a b l e c e r analogías y r e f e r e n c i a s . U n a s e r i e d e e s p a c i o s
b e l l a m e n t e l i g a d o s e n t r e sí p u e d e n s e r p r o d u c t o d e años, déca-
d a s o s i g l o s d e construcción, m u t i l a c i o n e s , d e m o l i c i o n e s o r e -
construcciones sin cuenta, pero su resultado final puede semejar
superficialmente el que resulta de u n s o l o golpe repentino por
u n a v o l u n t a d dictatorial. E n el p r i m e r caso, el antecedente his-
tórico d i f i e r e f u n d a m e n t a l m e n t e d e l a s p r o p u e s t a s f o r m a l m e n -
te s i m i l a r e s d e S a l m o n a , p e r o e n e l s e g u n d o , s o n e x a c t a m e n t e
l o m i s m o , así e x i s t a n d i f e r e n c i a s arquitectónicas s e c u n d a r i a s .
E n e l " C e n t r o Gaitán" e x i s t e o t r o a s p e c t o s i n g u l a r , q u e
v a a s u r g i r también, más p r o m i n e n t e m e n t e , e n e l p r o y e c t o p a r a
l a C a s a d e Huéspedes d e C o l o m b i a , e n C a r t a g e n a : L a relación
e n t r e u n a construcción e x i s t e n t e e n e l l u g a r , q u e n o s e p u e d e
demoler, y los planteamientos del proyecto de S a l m o n a en tor-
n o a ésta. E n e l " C e n t r o Gaitán" l a i d e a o r i g i n a l f u e l a d e a r r a -
s a r c o n t o d o y t r a t a r c o n u n l o t e vacío. A l d e j a r e n pié, s o l i t a r i a ,
l a c a s a d e habitación d e Gaitán, quedó p l a n t e a d a l a n e c e s i d a d
de tratar c o n su presencia, que n u n c a fue nada d i s t i n t o de u n a
edificación " d e n e g o c i o " , s i n m a y o r interés f o r m a l , d e p e n d i e n -
d o d e s u d i s c r e t o p a p e l d e n t r o d e l c o n j u n t o d e todo un frente
d e m a n z a n a p a r a j u s t i f i c a r s u e x i s t e n c i a y s u conservación.
A i s l a d a d e éste y m o s t r a n d o p o r u n l a d o u n a t r i s t e c u l a t a
m e d i a n e r a , resultó s e r u n a m e d i o c r e p i e z a d e m u s e o , y más s i
se l a s o m e t e , c o m o e n l a última versión d e l p r o y e c t o p a r a e l
" C e n t r o Gaitán", a q u e d a r flotando e n u n e s p a c i o d e s m e s u r a -
damente grande en t o m o suyo, unida apenas por u n tenue "cor-
dón u m b i l i c a l " a l a s f u t u r a s c o n s t r u c c i o n e s n u e v a s . E n s u m a ,
e l p r o y e c t o d e S a l m o n a rehusó a l f i n a l , t r a t a r b o n d a d o s a m e n t e
e l p r o b l e m a d e conservación d e u n a a r q u i t e c t u r a p r e - e x i s t e n -
t e , d e v a l o r c a s i p u r a m e n t e simbólico. N o quedó p l a n t e a d o u n
p o s i b l e diálogo o u n a c o n t i n u i d a d volumétrica e n t r e l a c a s a d e
habitación d e Gaitán y e l g r a n c e n t r o c u l t u r a l aledaño," q u e n o
p o r v i r t u a l e s m e n o s problemático.
" C e n t r o Gaitán". Localización g e n e r a l .
Versión d e f i n i t i v a d e l " C e n t r o G a i t á n " r e o r g a n i z a n d o e l p r o g r a m a e n
t o r n o a 3 p a t i o s s u c e s i v o s , y a i s l a n d o l a c a s a Gaitán. A r r i b a , l o c a l i z a -
ción g e n e r a l d e l p r o y e c t o , i n c l u y e n d o l a m a n z a n a a d q u i r i d a , c o n p o s -
t e r i o r i d a d a l 2° p r o y e c t o . A b a j o , f a c h a d a d e c o n j u n t o l a d o o c c i d e n t a l ,
m o s t r a n d o , s i n r a s g o s i d e n t i f i c a t i v o s , l a c a s a Gaitán.
The definitive versión ofthe Gaitán Cultural Centre, organized along
3 succsesive patios and isolating the oíd Gaitán house. On this page:
General plan. On next page: Ground floor plan, and west elevation
showing the Gaitán house. Overleaf sections and elevations.
" C e n t r o Gaitán". F a c h a d a oeste.
1 . p a t i o s ; 2 . vestíbulos; 5 . s a l a d e e x p o s i c i o n e s ; 6 . t e a t r o ; 7 . depósito
del m u s e o ; 8. sala d e lectura d e biblioteca; 9 . oficinas; 1 1 . c o m p u t a -
d o r ; ^ , depósito d e l i b r o s ; 1 3 . g a r a j e ; 1 6 . vacíos s o b r e s a l a s d e l m u -
s e o ; 1 7 . vestíbulo d e l m u s e o ; 1 9 . z o n a auditoría y r e l a c i o n e s públicas;
2 2 . s a l a s d e t r a b a j o ; 2 6 . investigación; 2 8 . librería; 3 1 . s a l a d e m á q u i -
n a s ; 3 5 . a u d i t o r i o ; 3 6 . s a l a s múltiples; 3 7 . t e a t r o a l a i r e l i b r e ; c a s a J . E .
Gaitán.
General plan, Ground Floor Plan and Sections: 1. patios or plazas;
2. entrance, halls; 5. exhibition área; 7 museum storage área; 8.
library readin room; 9. offices; 11. computing center; 12. bookstore ( m i .
storage; 13. car-park; 17. entrance hall to museum; 19. public rela-
tions and administrative área; 26. research rooms; 28. bookstore;
31. mechanical área; 35. auditorium; 36. multimedia conference
rooms; 40. Gaitán house.
r- — i - Ll
 " C e n t r o Gaitán". F a c h a d a

1 1 1
' ^ i
17

Corte «O»

iiii" / depósito
i I I i niiipiila
•Iti» « i h l r n i i I i i h d e l m u
' l i'iililuus;
)| ili'Ii iii.iipii
mu h i m ' . i iisü i i • : .

/ fHlllm n i plii.tix;
i mu Wi'/,ii'. n i v a ; . V

i i * i' i i I ' Irnnk Muir i iH le «G»

/" 1'iiblii irla
lunik Muir;
Itlltit illu . mili n i n c
C A S A A R A N G O . BOGOTÁ
L a s r e s i d e n c i a s u n i f a m i l i a r e s diseñadas p o r S a l m o n a
e n t r e 1 9 7 1 y 1 9 8 0 , aún t e n i e n d o e n común u n a c a l i d a d a m b i e n -
t a l q u e e s c l a r o i n d i c i o d e l a ideología g e n e r a l d e s u a u t o r r e s -
pecto de l o q u e d e b e ser u n h a b i t a t p a r a clase s o c i a l alta, s i g u e n
tres c a m i n o s conceptuales diversos: L a Casa " A r a n g o " , p l a n -
t e a d a e n u n l o t e e x i g u o a l n o r - o r i e n t e d e Bogotá continúa l a
línea d e e s q u e m a s c o m p a c t o s , t a l e s c o m o e n l a s c a s a s " V i -
v a s " y " R i v e r a " , a u n q u e ésta v e z e l diseño se benefició d e u n a
m a y o r a m p l i t u d d e área d e l o t e y p r o g r a m a y e l v o l u m e n r e s u l -
t a n t e se e n r i q u e c e , i g u a l q u e e n e l c a s o d e l o s e d i f i c i o s d e a p a r -
t a m e n t o s de " E l M u s e o " y " E l P i n a r " , m e d i a n t e desfases y
quiebres, l o g r a n d o acusados relieves en fachadas.
L a c a s a , e n S u b a ( a l r e d e d o r e s d e Bogotá) f u e diseña-
d a p o r S a l m o n a sólo u n año l u e g o d e l a " A r a n g o " y s i e n a m -
b a s es n o t a b l e l a v o l u n t a d d e e x p r e s a r escultóricamente t o d o s
y c a d a u n o d e l o s r a s g o s d e l a organización e s p a c i a l i n t e r n a
(niveles de piso, diferencias de alturas internas, claraboyas,
marquesinas, c h i m e n e a s y hasta tanques de agua, e n v u e l t o s e n
l a d r i l l o ) e n s u organización i n t e r n a d i f i e r e n e s e n c i a l m e n t e . L a
casa en S u b a r e t o m a el esquema en " L " , quebrado e n diagonal
p o r s u vértice, t a l c o m o surgió a n t e r i o r m e n t e e n l a c a s a
" A m a r a l " , p o r idénticas r a z o n e s f u n c i o n a l e s , e s d e c i r , l a s e p a -
ración nítida d e l a s a c t i v i d a d e s " s o c i a l e s " ( c o m e d o r , salón, ser-
v i c i o s ) y las habitaciones.
T a n t o e n l a casa " A r a n g o " c o m o e n l a de Suba, y e n la de
T a b i o ( e n páginas s i g u i e n t e s ) l a f u e r z a e x p r e s i v a d e s u volumetría
e x t e r i o r t i e n d e a o p a c a r a l g r a n p r o t a g o n i s t a d e las t r e s o b r a s : E l
e s p a c i o i n t e r i o r . N o sólo p o r e l p r o c e s o d e cualificación lumínica y
a m b i e n t a l y a señalado s i n o p o r q u e este t r a s c i e n d e e l c u m p l i m i e n -
t o mecánico d e u n a organización d e t e r m i n a d a d e f u n c i o n e s h a b i -
t u a l e s . L a s contigüidades n o t a b l e m e n t e a r t i c u l a d a s e n l a c a s a
" A r a n g o " o l o s r e c o r r i d o s l o n g i t u d i n a l e s p o s i b l e s e n las d e S u b a y
T a b i o s o n , a p a r t e d e u n a s d e t e r m i n a d a s d i s t r i b u c i o n e s arquitectó-
nicas, otras tantas experiencias sensoriales e n las que e l o b s e r v a -
dor puede " d i a l o g a r " c o n las f o r m a s c o n s t r u i d a s y captar las
propuestas y sugerencias que S a l m o n a le hace m e d i a n t e sus
r e c u r s o s d e diseñador. A l a v i d a d e l o s u s u a r i o s d e e s a s c a s a s ,
e l a r q u i t e c t o l e s añadió o t r a , l a d e l a o b r a m i s m a , a l p a s o d i a r i o
d e l u c e s y s o m b r a s . ¿Es ésta u n a imposición, o b i e n u n a d i -
mensión l i t e r a r i a d e l a a r q u i t e c t u r a r e s i d e n c i a l ?
Página a n t e r i o r : P l a n t a p r i m e r
p i s o : 1 . a c c e s o ; 2 . vestíbulo; 3 .
salón; 4 . c o m e d o r ; 5 . b i b l i o t e -
ca; 6 . d o r m i t o r i o s y patio d e r o -
p a s ; 9 . baños; 1 0 . g a r a j e ; 1 1 .
Terrazas.Planta piso alto: 5. bi-
blioteca; 6. dormitorios; 9. ba-
ños; 1 1 . T e r r a z a s ; 1 2 vacíos.

E n e s t a página: A r r i b a : c o r t e 2 .
A l centro, corte 1. A b a j o : facha-
da occidental corte 1.

"Arango" house Ground floor

plan. 1. entrance; 2. hall; 3.
living room; 4. dining room, 5.
library; 6. bedroom; 7. kitchen;
8. laundry; 9. bathroom; 10.
garage; 11. terraces.

271
K i I G E I . I O SAI.Mí > N A
CASA E N SUBA

L a c a s a e n S u b a o f r e c e l a m i s m a acentuación
volumétrica e x t e r i o r o b s e r v a b l e e n l a " A r a n g o " p e r o r e s u l t a
más i n t e r e s a n t e q u e a q u e l l a e n s u t r a t a m i e n t o e s p a c i a l i n t e -
rior. M e d i a n t e la luz solar introducida al centro del esquema
por claraboyas y marquesinas en t o r n o a la chimenea, en el
vestíbulo y e l salón, e l e s p a c i o se t o r n a más s u g e r e n t e y e x -
p r e s i v o . Obsérvese l a v a r i e d a d d i m e n s i o n a l y f o r m a l l o g r a d a
e n los a m b i e n t e s de t o d a la casa.

Arriba: Detalle dechimenea y claraboyas sobre la terraza.Abajo: L a

c a s a e n s u b a a n t e e l p a i s a j e o b s e r v a b l e e n 1 9 7 6 . P a r a 1 9 9 1 éste q u e d a -
ría y a o b l i t e r a d o p o r u n c r e c i m i e n t o u r b a n o f u e r a d e c o n t r o l d e l a p o -
blación v e c i n a , c o n v e r t i d a e n u n s u b u r b i o más d e Bogotá. A i z q . , d e t a l l e
de c h i m e n e a y claraboyas sobre la terraza.

The house in Suba 's exterior expression is quite similar to that of

the "Arango" house. But is more interesting in its interior. Sunllght
flows through skylights around the great chimney and transforms.
 Casa e n Suba. Arriba, planta a
nivel del terreno. Abajo, planta
p i s o a l t o 1 : e n t r a d a ; 2 vestíbulo;
3 . salón; 4 . c o m e d o r ; 5 . c o c i n a ;
6. s e r v i c i o s ; 7 . d o r m i t o r i o s ; 8. es-
tudio y juegos d e hijos; 9. estu-
d i o s o , t e r r a z a ; 1 1 . vacíos; 1 2 .
cubiertas; 13. garaje.

House in Suba. Above: Ground

floor plan. 1. entrance; 2, hall;
3. living room; 4. dining room;
5. kitchen; 6. services; 7. bed-
rooms; 8. son 's study and play
área; 9. master studio; 10. ter-
race; 11. voids; 12. sloping
roofs; 13. garage.

273
ROGELIO SALMONA
 <•
C A S A E NTABIO - CUNDINAMARCA
L a r e s i d e n c i a más n o t a b l e d e ésta época, f u e diseñada
y c o n s t r u i d a entre 1 9 7 7 y l 9 8 1 , e n l o s alrededores de l a p o b l a -
ción d e T a b i o , e n l a S a b a n a d e Bogotá. S e t r a t a d e u n a r e s i -
d e n c i a d e m a y o r área q u e las anterioresícasi 5 0 0 m 2 ) l o c a l i z a d a
en u n vasto terreno circundante, con atrayentes vistas lejanas
y próximas, e n razón d e u n t r a t a m i e n t o paisajístico c o m p l e -
mentario. L a a m p l i t u d del p r o g r a m a de dependencias, y la idea
d e c r e a r u n " p a s e o arquitectónico" p a r a l l e g a r , d e s d e e l a c c e -
s o p r i n c i p a l h a s t a e l salón, permitió u n diseño e n t o r n o a d o s
p a t i o s i n t e r i o r e s y u x t a p u e s t o s a d i a g o n a l . S a l m o n a logró así s u
p r i m e r a e x p e r i e n c i a c o n c r e t a e n l a creación d e l e s q u e m a q u e ,
l u e g o habría d e a p l i c a r e n l a C a s a d e Huéspedes d e C a r t a g e n a .
E s p o s i b l e también q u e l a confirmación m a t e r i a l d e las
bondades ambientales del m i s m o , apreciables sensorialmente
e n l a c a s a e n T a b i o , l o l l e v a r a n también a m o d i f i c a r r a d i c a l -
m e n t e e l p r o y e c t o p a r a e l " C e n t r o Gaitán". E n a m b o s c a s o s l o
^
e s e n c i a l n o sería l a e x i s t e n c i a d e l o s p a t i o s m i s m o s , q u e n a d a
tendría d e n o v e d o s o o extraño, s i n o e l fino r e c o r r i d o a r q u i t e c -
tónico, p l e n o d e s o r p r e s a s v i s u a l e s y a m b i e n t a l e s q u e p e r m i t i -
ría a t i s b a r , l a t e r a l m e n t e , l o s e s p a c i o s a b i e r t o s , p e r o s i n i r r u m p i r
e n éstos. O t r o s r e c u r s o s plásticos, t a l e s c o m o e l u s o d e pérgolas
de m a d e r a par m a t i z a r las t r a n s i c i o n e s i n t e r i o r - e x t e r i o r y el
ingreso siempre tangencial ( n u n c a frontal) a los patios, apare-
cerán también e n l a C a s a d e Huéspedes d e C a r t a g e n a , d e s u e r t e
q u e n o l e s f a l t a razón a q u i e n e s e s t i m a n q u e e l c a s o "clásico"
de u n a o b r a d e S a l m o n a que e n g e n d r a o c o n d u c e a o t r a es
j u s t a m e n t e este.
S o b r e e s t a s c a s a d e l a década d e l o s 8 0 , l a h i s t o r i a d o r a
S i l v i a A r a n g o expresa: " E n su referencia latinoamericana bus-
c a ( S a l m o n a ) , a través d e u n a c t o c r e a t i v o , i n v e n t a r u n e s p a c i o
fantástico, "mágico", q u e l o g r e t r a d u c i r l a s c o n d i c i o n e s g e n e -
r a l e s a f o r m a s físicas". " L a condición f a n t a s i o s a o mágica, l a
a s i m i l a , a s u v e z , a l c e l e b r a d o " r e a l i s m o mágico" q u e s e d i c e ,
resultó s e r l a m a r c a r e g i s t r a d a d e l " b o o m l i t e r a r i o " l a t i n o a m e - A n g u l o nor-occidental d e l a casa, m o s t r a n d o u n od e l o s m u r o s
r i c a n o d e l o s años 6 0 y 7 0 " . d e l i m i t a n t e s d e p a t i o s e x t e r i o r e s , e n l a tradición d e l a s c a s a s r u r a l e s
d e é p o c a c o l o n i a l e n l a S a b a n a d e Bogotá.
Cabría p r e c i s a r i d e a s . E l p r o p i o S a l m o n a a f i r m a o t o r -
g a r s i e m p r e u n a g r a n i m p o r t a n c i a a l a c a l i d a d poética, a u n a
An angle of the house showing the watt bordering the exterior spaces,
a c t i t u d lírica e n s u s p r o c e s o s c r e a t i v o s arquitectónicos. " N o e s
in the tradition of the colonial rural houses in the región around
p o s i b l e t r a z a r u n a c u r v a s i n s e n t i r q u e e n e l l o h a y u n a noción
Bogotá.
poética. A r q u i t e c t u r a e s poesía..." d i c e . P e r o , d e l a poética a
l a m a g i a h a y u n b u e n t r e c h o , así o c u r r a e n l a l i t e r a t u r a q u e
ambas v a y a n de brazo en ocasiones.
S a l m o n a r e c o n o c e , c o m o b u e n l e c t o r q u e es, e l d e s l i n -
de existente entre literatura y arquitectura. L a m a g i a literaria
e s p r o p i a d e l a l i t e r a t u r a y n a d a más. L a g r a c i a o m a g i a q u e s e
p u e d a a t r i b u i r a l a a r q u i t e c t u r a n o sólo e s o t r a c o s a , s i n o q u e E n página a n t e r i o r : C a s a e n T a b i o , C u n d i n a m a r c a . L a c a s a e n s u l u g a r
sería también e x c l u s i v a d e l a a r q u i t e c t u r a , p e r o éstos n o s o n c a m p e s t r e ( f o t o aérea d e A m ó r t e g u i , 1 9 8 0 ) . N ó t e s e c o m o l a inserción
d e l v o l u m e n c o n s t r u i d o d e n t r o d e u n p r i s m a v i r t u a l o teórico d e e s p a -
fenómenos i n t e r c a m b i a b l e s .
c i o , señalado e n e l p i s o p o r u n s a r d i n e l d e l a d r i l l o , sólo e s r e a l m e n t e
L a destreza c o n la cual S a l m o n a cualifica el espacio, a p r e c i a b l e d e s d e e l a i r e . E s t o o c u r r e también e n e l c a s o d e l o s p a l a -
c r e a n d o s o r p r e s a s , s u g e r e n c i a s u obstáculos p a r a c o n t o r n e a r , cios barrocos europeos...
sólo e s mágica p a r a q u i e n c r e e v e r m a g i a h a s t a e n l a l e c t u r a On the preceding page: The house in Tabio, near Bogotá, in its own
d e u n d i r e c t o r i o telefónico. A t r i b u i r n e x o s a e s a a r q u i t e c t u r a rural place. Note how the virtual space market out by brick Unes
c o n u n a época r e c i e n t e d e l a s l e t r a s l a t i n o a m e r i c a n a s e s v o - and walls can only be fully appreciated from the air. as in the great
l u n t a r i a m e n t e equívoco y t e n d e n c i o s o . L a relación e n t r e u n a y baroquepalaces in Europe...

277
l« M , 1 1 l o S A L M O N A
o t r a s e d e t i e n e e n q u e a m b a s o c u r r e n , geográficamente e n
Latinoamérica y d e m o d o más o m e n o s simultáneo. D e s d e l u e -
go, la literatura hace alusiones a la arquitectura c o m o lo hacen
a través d e s u s v i d a s l o s s e r e s h u m a n o s , s i n c o n f u n d i r n i t r a s -
t o c a r l a s f r o n t e r a s arquitectónicas o l i t e r a r i a s .
L a s palabras escritas, c o m o las cartas d e naipes o e l
cubilete del m a g o , o los m u r o s de ladrillo de S a l m o n a , son iner-
t e s e i n e x p r e s i v o s o b j e t o s o m a t e r i a s , h a s t a q u e l a percepción
y la m e n t e h u m a n a s pasan sobre ellas y les superponen n o c i o -
n e s i n t e l i g e n t e s o estúpidas, y les a t r i b u y e n a d j e t i v o s q u e o r i g i -
n a l m e n t e n o l e s e r a n p r o p i o s . N o h a y retórica o metáfora e n l a
o b r a d e S a l m o n a n i l i r i s m o s u g e r e n t e , r e m o t a m e n t e análogo, o
c u a l i t a t i v a m e n t e s i m i l a r , a l o q u e e x c l a m a d e p r o n t o García
L o r c a : " S e v i l l a es u n a t o r r e l l e n a d e a r q u e r o s finos..." o aún,...
si m u e r o , " d e j a d l a v e n t a n a a b i e r t a . . . " . L a g r a c i a v i s u a l d e l o s
ladrillos d e S a l m o n a bajo la caricia del sol sabanero es u n a
experiencia grata y, dependiendo grandemente del estado de
ánimo d e l o b s e r v a d o r , e v o c a t i v a , p e r o l o es e n u n p l a n o s e n s o -
rial, e intelectual, totalmente distinto delo literario. C o n cierto
e s f u e r z o es p o s i b l e v e r , e n o c a s i o n e s , e n l a o b r a d e S a l m o n a , a
u n p o e t a d e l a a r q u i t e c t u r a , p e r o jamás a u n p r e s t i d i g i t a d o r , o a
u n " m a g o r e a l i s t a " , a s i s e a p o r s i m p l e r e s p e t o h a c i a García
Márquez, C a r p e n t i e r o Cortázar, y h a c i a e l p r o p i o S a l m o n a .
Habría m a g i a s o b r e h u m a n a y p r o f u n d a e n e l i n t e r i o r d e e s a
c a v e r n a m a r a v i l l o s a q u e e s u n a c a t e d r a l gótica, m e d i a n t e l a l u z
extraña múltiple y m i s t e r i o s a filtrada a través d e l a s r o s e t a s .
H a y m a g i a fabulosa e n espacios casi indescriptibles, c o m o e n
S a n B a u d e l d e B e r l a n g a , e n España o l a c a p i l l a r e a l d e S a n
F r a n c i s c o d e C h o l u l a e n México, o l a S o l e d a d d e O a x a c a , o l a
m e z q u i t a d e Córdoba. P e r o n o h a y , n i p u e d e h a b e r m a g i a e n l a
arquitectura actual, latinoamericana o de cualquier parte del
m u n d o . Poesía e n o c a s i o n e s , sí. Y e n l a o b r a d e S a l m o n a , c o n
b u e n a s r a z o n e s . L a m a g i a y l a fantasía n o s o n t r a n s f e r i b l e s o
alquilables, deuna disciplina intelectual a otra. E l c o l m o del
ridículo t r a n s c r i p t o r es e l d i c h o : " A r q u i t e c t u r a es música p e t r i -
ficada". E s p o s i b l e l e e r l a a r q u i t e c t u r a p e r o l o único " l e g i b l e "
d e l a música s o n l a s p a r t i t u r a s . L a a r q u i t e c t u r a d e S a l m o n a
exige en su estimulante complejidad, una lectura cuidadosa e
inteligente. P e r o n o es p o s i b l e habitar, c o n s t r u i r o d e m o l e r u
c o n c i e r t o , u n a n o v e l a , u n e n s a y o historiográfico, o u n p o e m a
erótico. L o s s i m b o l i s m o s l i t e r a r i o s n o s o n a q u e l l o s d e l a f o r m a
construida.
A través d e l a h i s t o r i a , i n c l u y e n d o l a d e Latinoamérica,
l a m a g i a arquitectónica, c u a n d o h a o c u r r i d o , h a e s t a d o r e s e r -
vada a los escasos m o m e n t o s en que el h o m b r e h a dejado a u n
lado tarea pedestre de proveer albergue para otros h o m b r e s y
h a i n v o c a d o a s u s d i o s e s y a l más allá i n i n t e l e g i b l e , d e j a n d o
v o l a r s u fantasía y s u s sueños. P e r o h o y , l a m a g i a p o s i b l e e n u n
m o v i m i e n t o d e v a n g u a r d i a p r e s t a d o , c o m o sería e l p o s t m o d e m o
l a t i n o a m e r i c a n o , sería l a d e charlatán d e p u e b l o , d e c o n e j o e x -
traído d e u n s o m b r e r o .
T r a e r a c u e n t o l a l i t e r a t u r a l a t i n o a m e r i c a n a sólo p u e d e
t e n e r u n a razón - n o unajustificación- propagandística, t e n d i e n -
t e a o t o r g a r l e m a y o r c r e d i b i l i d a d c u l t u r a l , o d a r u n a sensación
de m a y o r i n t e l i g e n c i a e n los procesos creativos, y o t o r g a r l e
m a y o r r e s p e t a b i l i d a d histórica a l a a r q u i t e c t u r a , m e d i a n t e h i p o -
téticas analogías i n d e m o s t r a b l e s . P r e t e n d e r , c o m o e n e f e c t o l o
h i z o algún a d m i r a d o r d e S a l m o n a , ( e n l a r e v i s t a P R O A ) , que
en las "Torres del Parque" pasa como en "Cien Años de
Soledad", n o e s más q u e u n d i v e r t i d o y s u r r e a l i s t a a f o r i s m o
d e l o r d e n d e " e n e l s i g l o X I X n o había p i a n o s e n e l Japón" o ( d e
Cortázar) " e l o p i o e s l a religión d e l o s c h i n o s " .
C o n o s i n b a r n i z literario, las obras residenciales d e
R o g e l i o S a l m o n a , a l final d e l a década d e l o s 7 0 , l o habrán
c o n d u c i d o p o r u n a s e n d a c a d a v e z más c l a r a , h a c i a e l p r o y e c t o
q u e c i e r r a e s e c i c l o : O t r a c a s a , quizá m a y o r , y más s i g n i f i c a t i -
v a , y a n o p a r a u n a f a m i l i a a d i n e r a d a o algún i n t e l e c t u a l s n o b d e
l a a r q u i t e c t u r a , s i n o p a r a s u p r o p i o país, l a C a s a d e Huéspedes
Ilustres d e C o l o m b i a , en Cartagena de Indias.
 .i i i t | i i i t c c t u r a d e S a l m o n a
lad, u n a l e c t u r a c u i d a d o s a e
hilar, construir o d e m o l e r u
historiografía), o u n p o e m a
) n o son aquellos de la f o r m a

o y e n d o l a d e Latinoamérica,
la o c u r r i d o , h a e s t a d o r e s e r -
Ine el h o m b r e ha dejado a u n
lergue para otros h o m b r e s y
S allá i n i n t e l e g i b l e , d e j a n d o
0 h o y , la m a g i a p o s i b l e e n u n
l( >, c o m o sería e l p o s t m o d e r n o
11; 11 u l e p u e b l o , d e c o n e j o e x -

a l a t i n o a m e r i c a n a sólo p u e d e
ón- propagandística, t e n d i e n -
c u l t u r a l , o d a r u n a sensación
ii e s o s i i c n t i v o s , y o t o r g a r l e
> iiquiicciuiii ineiliantehipo-
l ' o ll O ' I ' i • ' 'i 'II e l e c t o l o
IH l l IdlM >A li/nc
( lili tilos ilc
It * V lililí a l e . I . i a l o i i s i n o
M• I l,ipon"o(de

IMH I I i i l e n c i a l e s d e
1 . e n t r a d a ; 2 . g a r a j e : 3 . pérgola
nía i l i Ii'•, /<>, l o habrán
4.vestíbulo; 5 . salón; 6 . c o m e d o r
• • I H i I i i' I.I e l p r o y e c t o
7. c o c i n a ; 8. s e r v i c i o ; 9. b i b l i o t e -
i oí \ i n . i s s i g n i l i c a t i - 10. z o n a h i j o s ; 1 1 . a l c o b a
'i u n i i i l e l e e l i i a l s n o b d e huésped; 1 2 . a l c o b a p r i n c i p a l ; 1 3 .
'i In < i i J e I liiéspedes alcobas; 14. g u a r d a r r o p a ; 15 y 16.
• H i .1. I n . l i i patio; 17. talud; 18. oficina; 1 9 .
vacío.

279
Kiiia.rio SALMONA
C a s a e n T a b i o . A i z q u i r d a . , p a t i o i n t e r i o r . A d e r e c h a . , t r a t a m i e n t o plás-
t i c o d e l a s c u b i e r t a s . E l u s o d e éstas e s t a b l e c e u n a relación s e n s o r i a l
c o n el paisaje circundante que n o existe en las casas tradicionales, d e
tejados inaccesibles.

The house in Tabio. At left, the interior courtyard. At right, the plástic
treatment of the roof terraces. These establish a sensorial
relationship with the surrounding landscape which is absent from
traditional country houses in the región, for they would usually
have inaccesible tiled roofs.
C a s a e n T a b i o . E n página a n t e r i o r , a r r i b a : U n a s p e c t o
esencial d ela casa: E l t r a t a m i e n t o de la cubierta e n terra-
z a s a c c e s i b l e s y a c u s a d o s a c e n t o s volumétricos d e t r a -
g a l u c e s y c h i m e n e a s , c o m o prolongación i n i n t e r r u m p i d a
y coherente c o n el tratamiento de patio interior.A b a j o , el
p u n t o " c l a v e " d e l a organización e s p a c i a l d e l a c a s a : E l
e n c u e n t r o d e l vestíbulo ( s e s g a d o ) d e a c c e s o c o n e l c o -
r r e d o r h a c i a l a s h a b i t a c i o n e s , a d e r e c h a ; a l salón, a i z -
quierda, y al comedor, en p r i m e r plano.

E n e s t a página: E l vestíbulo " d i s t r i b u i d o r " s e b e n e f i c i a

de u n a m a r q u e s i n a planteada e nt o r n o a l a c h i m e n e a
central (al igual que en la casa d e Suba) que introduce
el cielo y el paisaje al centro de la casa, c o m p l e m e n t a n -
do la presencia espacial del patio interior.

The house in Tabio. On the preceding page: An

essential aspect of desing: Above, the treatment of the
roofs as accesible terraces with sharp volumetric
accentuation of skylights and chimneys, in full
continuity (filie interior courtyard. Below, the key to
the spatial organitation ofthe house is the point where
the entrance hall meets the corridor to the bedrooms
(right). the l i v i n g room facing the patio (left) and the
dining r o o m (fbreground). On this page: A skylight
qualifies the y a c e ' around the center of the house,
complementing the r u l e ofthe main courtyard.
C a s a en T a b i o .
 rv
F R O M "LAS TORRES D E L PARQUE "
T O THE "CASA D E H U E S P E D E S Í)E C O L O M B I A
"... because style is trade, a miracle, an illuminaíion
According to Rogelio Salmona, bis design process is
a finely woven, in which the experience and the resources of
composition used in a project eventually lead to another
project, whether it be an evolutive re-designing of the previos
work or a total re-statement of ideas, without breaking his
ideological continuity. Salmona has consciously returned,
time and time again, to themes which seem to hold a hypnotic
fascination for him: circular spaces, iniersecíing (or
"overlapping") volumes, ground plan and elevation
diagonals of 45°andsequential open spaces. His entire work
is a challenge to spectators and users, of the sort which
does notexistin "iniernaíional" or "commercial"architecture.
Like other present day celebrities of design, he expects the
observer or user to make an effort to rise to the level of
perception which he proposes with his architecture.
285
ROGELIO S A L M O N A
and a skill... "
H e r n a n d o Téllez
"Confesión d e P a r t e " , 1966
Salmona's projects between 1970 and 1990 have the
conceptual continuity which is so dear to him. Salmona
has said: 'For me, the "Torres del Parque " meant arriving
at something I had searchedfor many years... But I must
go on to a further stage.. I have no idea what post-
modernism is. Movements arising in the United States have
a certain historie justification there, but are foreign and
alienating in Latín America. So, I musí look for a new way
fo bring me to the architecíure which Icali "real", which is
frue ío our identity in our Laíin American world". An
analysis of Salmona's works, afíer the "Torres del Parque"
were completed, gives the only clear reply possible to the
question of what he undersíands by "real archiíecíure" and
whaí is íhe archiíecíure of the necessarily vague notion of
Latin American identity.
In the telescopic process described by Salmona as
extracting a new design from a previous one is now
condensed into the obvious conceptual and thematic
continuity between the Tabio house and the Casa de
Huéspedes (the presidential house) in Cartagena.
Curiously in the past decade, Salmona 's work has
been a kind of avant-garde apart from the avant-garde
itself. A wave of formal architecturalfashions has appeared
in the professional Colombian spectrum although, strictly,
nothingproduced by Salmona in recentyears is attributable
to any of these tendencies. Even though it is a dangerous
heresy to protest totally against any ideological alignment
of the creative architectural process, the avant-garde in
architectural movements is youthful in a mummifiedsort of
way, and enters senile obsolescence immediately following
adolescence. Where have Salmona 's evolutive discipline and
constant return to the essential in the creative process led
him? His masterpiece (until such time as he produces a
better one), the Casa de Huéspedes in Cartagena, is a
gesture diametrically opposed to the predominant
tendencies of the time, the continuity ofa personal tradition
more and more isolated from the formal and ideological
disaster which surrounds the architect and his work.
Salmona 's solitary position in the Colombian panorama
becomes more and more courageous and admirable.
The Casa de Huéspedes in Cartagena does not fall
within international "glamorous" tendencies. It is a rare,
atypical and, in a way, non-historical work in its timelessness.
It is a proposal of environmental valúes which have come
down from the past andpromise to continúe into the future.
Salmona 's preoccupation with achieving the
integration of'public space" into his architectural schemes
is valid. From "El Polo" to the "Torres del Parque" he has
a single idea: that urban land should not be privatised or
divided, but intervened in such a way that it flows around
architecture, becoming a dynamic part of it. Only thus can
that space play a socially effective role. In Colombian cities
public space is cut through by railings, wire fences and
guards, or used for parking cars. Just as, according to
Xenophon, ocurred in Athens in the IV Century B.C. the
public space in Bogotá is a battle-ground, which marginal
social, aristocratic, commercial and governmental groups
complete to vandalise.
The Public space is a recurring obsession with
Salmona. In an interview published in "Cifras y Letras"
(Bogotá, 1988), Salmona expressed his Aristotelian belief
in public space: "The cultured and democratic city is that
in which public spaces are harmonious and may be used
by the whole community. The better and more harmonious
the public space, the better and more harmonious will be
the relations within the community. "But theory and history
differ greatly. "This does not mean that goodpublic space
permits a satisfactory relationship between social classes.
Restricted public space (i.e.formed by "international"
architects) engenders rejection and isolation among the
members of the community.
Between 1969 and 82, he participated in two large
social housingprojects, designedfor the Instituto de Crédito
Territorial (Land Credit Institute)- ICT. the "Timiza" and
"Rafael Nuñez" complexes to the south and west of Bogotá.
Communal spaces andservice would now become the basic
of the general scheme proposed, and the roads and
geometrically irregular, open áreas would be far away from
the orthogonal network normally used until that time. The
interminable, monotonous Unes of houses gave way in
"Timiza" to a richer urban context ofbroken axis andspatial
openings, of deviations and dynamic visual diagonals.
Salmona's proposals tried to demonstra that a large scale
reiteration of the ideas put into practice in earlier projects
ofhis waspossible. "Timiza" was destinedto housing some
30.000people. It introduced architectural features (steeply
sloping roofs, modulations offacades, use of outer facades
 in brick), reserved until now for single family houses in
upper income groups.
The project for the high density "Rafael Nuñez" project
from 1974 represents a radically different approach to the
problem of mass housing, for some 1.000 housing units.
The strikingvolumetric treatment of the "Rafael Nuñez" project
was originaly conceived as a highly industrialised, almost
entirelyprefabricated construction. The technical andfinancial
studies ended theoretically with costs ofmore than 200% over
those for traditional construction methods. This pointed out,
once more, the confrontaction between professional ideologies
and the Colombian socio-economic sustem: the impossibility
of elevating the formal and environmental quality of housing
for lower income groups without at the same time going beyond
an unacceptable level of costs, or simply beyond the
possibilities of public investment. A good design was once
more too expensive and the ICT had to relégate the "Rafael
Nuñez" project to oblivion.
Perhaps Salmona's least celebratedprojects are his
10 to 15 floor apartment buildings, constructed on fíat lots.
It seems that the spectacular, volumetric nature of a staggered
project is essential for him to give it formal interest and
architectural personality. Without thatfactor, his architecture
becomes less identifiable as his own and is closer to what
other architects have produced in identical circumstances
and types of buildings. Examples are the "El Museo " building
in the centre, and "El Pinar" building in the north east of
Bogotá, which make no historical contribution to the city.
Thus, one of the conceptual limits of Salmona's ideology
and architecture is discovered: only in those unique and
unrepeteable cases (the "Torres del Parque", the "Museo de
Arte Moderno" in Bogotá, the Casa de Huéspedes in
Cartagena) could he bring all his talent to bear on
architecture which the general professional context aside,
and is intrinsically aprofound re-statement of the very nature
ofthe architectural thinking of an era.
287
ROGELIO
In contrast, the residential complex "Alto de Pinos",
designed between 1976 and 77 and to date one ofhis two
residential complexes on steeply sloping ground (inore than
45°!) is sharply carved andaccented. The "Alto de Pinos"
building is a function of the sharp slope on which it is set.
It requiered a tremendous engineering feat of retaining
walls and is totally different from the buildings on similar
terrain in the north of Bogotá, where one building obstructs
the view of another, stupidy negating the very reason for
building on these slopes. The ñame "Alto de Pinos" refers
to 6 pine trees, to be preserved at all costs, which are the
reason for the división into two parallel blocks near the
lateral borders of the terrain. This demonstrates Salmona's
intense love of vegetation, and will undoubtedly form an
attractive central área.
Between 1971 andl986, Rogelio Salmona produced
three works which were different in type and notably varied
in the statements they made, and in differences in quality.
The relative coherence of his work musí now stretch very
considerably to cover the ideological antagonisms which
they represented. Between 1970 and 1973, Salmona,
together with Luis Esguerra, designed and built the main
office of the Automobile Club of Colombia (ACC). It was to
be a combination of offices and commercial áreas.
The headquarters of the ACC is not a sol id platform of
commercial áreas with an office tower superimposed, which
is usual in a building of this kind. The finished building, in
contrast, is a re-statement of its relationship with its urban
surroundings.
In Salmona 's work, as in that of otherfamous designers,
Le Corbusier included, inspired formal achievement and
functional perfection rarely go hand in hand in his infernal
intellectual hierarchy. Moreover, functional perfection has
always helda very secondaryplace in his intense architecture.
It seems that the perfect symbiosis between form and usage
frequently ocurrs in nature, but not in human creations.
SALMONA
 Rogelio Salmona's longest involvement in a particular
project was with the MAM of Bogotá. Given the difficulty of
deciding on the nature of the Museum and thefailure obtain
an appropriate piece ofland in 5years Salmona went through
almost the entire range of his formal predilections. Finally,
in 1974, a plot of land was obtained and Salmona made an
initial design, clearly impossible to carry out. The área was
gradually reduced to 4.600 sq.m., but its construction was
to be no less problematical than its design.
Between 1980 and 82, the construction was halted during
the first phase, and a completely new conception of the
project was required, adapted to new budget restrictions
and altering decisively the volumes, facades, áreas and
functions of already partially built sections.
The alterations continued until the inauguration of
the building in 1988, and Salmona worked continuosly on
the design until the very last moment, refining and modifying
it, as though psychologically incapable ofleaving a project
which had become a habit or an addiction. In the MAM
the polished "unity of conception" which gives such
brilliance and stylistic perfection to other works of Salmona,
is lacking. Even the central, dominant spatial theme of the
Museum seems to be more the result of an abstract design
than a "composition " of the interior.
It ts possible that the nucleus of the question of the
MAM is that a designer of the temperament and creative
intensity of Salmona is incapable of creating an "invisible"
museum, whose neutral planes would practically disappear
in the presence of works of art. Also, until the proposed
theatre is built, it would be unjust to say that the MAM is
dumb and blind to its surroundings.
The MAM ¡Ilustrates Salmona's criterio regarding
building in general, as well as structural processes. In the
same way as the "Torres del Parque" and the Automóvil
Club de Colombia building, the Mam required abnormally
complex and ingenious structures, that is, costly and dijficult
to execute to cover the spaces proposed by Salmona.
The intellectual and emotional impact which the popular
political leader, Jorge Eliécer Gaitán, had over Rogelio
Salmona in his adolescence has been mentioned, and also
how the leader incarnated in a way his own rebellions and
ideological non-conformities. Four decades later, Salmona
would be charged with designing a "cultural centre" in
memory of Gaitán.
With the collaboration of architect Jorge Venegas,
Salmona proposed initially a compact volumetric scheme,
within which Gaitan 's modest house would be visible, and
the remaining buildings of the block would be completely
demolished.
It was to be the "Museum of the Popular Struggle".
The initial design would have to be a volumetric exercise.
The acquisition of the adjacent block meant an increase in
scale of the programme to something in excess of 12.000
sq.m. In the years between the first scheme in 1979 and the
drawing of the "final" plans in 1984-85, Salmona had a
complete ideological change. From his insistence on great,
dominant, central spaces, he carne upon a succession of open,
juxtaposed open áreas joined at the corners on the diagonal,
as a central, adaptable theme. He then abandoned his ideas
of an architecture extrated fundamentally from the land on
which it was to be set and derived from an analysis of the
features of each location, in favor of an imposed, abstract
theme.
Salmona went from his first successful experiment in
the house in Tabio, near Bogotá, in 1977-78, with two patios
joined on the diagonal, to what so far is his greatest
masterpiece, the casa de Huéspedes de Colombia in
Cartagena, with no fewer than 7 patios. It was inevitable
that the subsequent development of the "Gaitán Centre"
should be affected. After the "Torres del Parque" and in
the face of speculations as to where he wolud go from here,
Salmona insinuated into the "Gaitán Centre " a subtle effect
of historicism, not a superficially formal, but ideologically
 wellrooted. In it there is a conscious rejection of the serach
for "something different". Inhis maturity, Salmona continúes
elegantly and skilfully along a path he had previously
trodden.
In the "Gaitán Centre" there is another singular
aspeet which was to be ofgreat importance in the Casa de
Huéspedes project: its relation to an already existing
construction, which may not be demolished, and Salmona's
proposals regarding this. However, in this case, Salmona
decided against a generous treatment of the conservation
of a pre-existing architecture of almost purely symbolic
valué.
The single family residences proposed by Salmona in 1971
and 1980 follow three different coceptual paths. The
"Arango" house is a continuation ofhis compact schemes.
The house in Suba near Bogotá, was designed only a year
after the "Arango" house, and in both the desire to express
sculpturally each and every feature of the infernal spatial
organisation is notable. It takes again the L-shape theme,
broken into diagonals at the vértex, for the same fuctional
reasons of the separation of the "social" áreas from the
bedrooms.
The most outstanding of that time is the Tabio house.
With nearly 500 sq. m of construction and a vast surrounding
terrain with attractive views, the idea of creating an
"architectural walk" to go from the main entrame as far as
the drawing room, permitteda design around the two interior,
juxtaposed patios on the diagonal. It is possible that the
material conservation of the environmental benefits of this
also led him to modify radically the project for the "Gaitán
Centre". In both cases, what was essential would not be the
existence of the ceurtyans themselves, but the fine
architectural walkfull of visual and environmental surprises.
Other plástic resources, such as the use of wooden arbors
to smooth transitions from interiors to exteriors and the
entranees, always tangent to the patios, would also appear
in the Casa de Huéspedes in Cartagena. It is sometimes
possible to see the work of a poet in Salmona's architecture,
but never a magician, ñor a "magical realist" Salmona's
architecture demands, in its stimulating complexity, a careful
and intelligent interpretation.
The houses designed by Salmona towards the end of
the 197 Os led him more and more clearly towards the project
which so admirably closes this eyele: the Casa De
Huéspedes Ilustres de Colombia in Cartagena de Indias.
E n a m a r i l l o localización d e l a a c t u a l C a s a d e Huéspedes I l u s t r e s d e
Colombia
Página s i g u i e n t e : V e n t a n a y f u e n t e e n e l p a t i o p r i n c i p a l
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Manzanillo S i li
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Huéspedes i
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E n razón d i l i
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en e l proyei l oil
 V
E L SENTIDO D ELA HISTORIA
C A S A D E HUÉSPEDES I L U S T R E S D E C O L O M B I A .
CARTAGENA
E n 1 9 8 0 e l a u t o r d e l p r e s e n t e análisis f u e e n c a r g a d o
p o r l a Fundación p a r a l a Restauración d e l P a t r i m o n i o Históri-
c o C o l o m b i a n o ( B a n c o d e l a República), a s o l i c i t u d d e R o g e -
l i o S a l m o n a , d e l p r o y e c t o y dirección d e o b r a d e l a restauración
y adecuación a u s o s a c t u a l e s d e l a n t i g u o almacén d e p r o v i -
siones del siglo X V I I I , cuyas ruinas estaban superpuestas al
F u e r t e d e S a n J u a n d e M a n z a n i l l o , ( d e l s i g l o X V I I ) e n l a bahía
d e C a r t a g e n a d e I n d i a s . S a l m o n a p r o p u s o i n t e g r a r éste t r a -
b a j o d e restauración a l p r o g r a m a p a r a e l p r o y e c t o d e l a C a s a
d e Huéspedes I l u s t r e s d e C o l o m b i a , a r e a l i z a r e n l a z o n a a d y -
a c e n t e a l almacén d e p r o v i s i o n e s , e n l a m i s m a península d e
M a n z a n i l l o . S e trataría d e u n a o b r a única, i n c o r p o r a n d o f u n -
c i o n a l m e n t e l a edificación d e época c o l o n i a l a l a C a s a d e
Huéspedes c o m o salón p a r a a c t o s e s p e c i a l e s d e ésta, e s -
t a b l e c i e n d o , además, u n a c o n t i n u i d a d f o r m a l e n t r e l a e d i f i -
cación a n t i g u a y e l p r o y e c t o n u e v o .
E n razón d e l o a n t e r i o r , e l a u t o r d e l p r e s e n t e análisis
r e s u l t a , p o r f u e r z a d e l a s c i r c u n s t a n c i a s , p a r t i c i p a n t e también
e n e l p r o y e c t o d e u n a p a r t e d e l a C a s a d e Huéspedes. E l l o
293
ROGELIO
i m p l i c a q u e l o s c o n c e p t o s i n c l u i d o s aquí s o n n e c e s a r i a m e n t e
los d e u n a c t o r d e l d r a m a , y n o l o s d e u n e s p e c t a d o r p a s i v o .
E n 1 9 8 6 , l a X B i e n a l d e A r q u i t e c t u r a C o l o m b i a n a otorgó
e l P r e m i o N a c i o n a l d e A r q u i t e c t u r a a u n 9 0 % d e l área t o t a l c o n s -
t r u i d a e n l a C a s a d e Huéspedes, c o n s i d e r a n d o s o l a m e n t e l a o b r a
nueva. L a obra fue originalmente examinada y premiada sola-
m e n t e a b a s e d e u n a publicación d e l a m i s m a e n l a r e v i s t a P R O A ,
e n l a c u a l p o r i n i c i a t i v a d e l a h i s t o r i a d o r a S i l v i a A r a n g o se mutiló
e l p r o y e c t o g e n e r a l m e d i a n t e l a exclusión planimétrica y gráfica
d e l a restauración d e S a n J u a n d e M a n z a n i l l o es d e c i r , se privó a
l a C a s a d e s u salón d e a c t o s e s p e c i a l e s . P o s t e r i o r m e n t e , a n t e l a
e v i d e n c i a física d e q u e l a construcción a n t i g u a e r a p a r t e i n t e g r a l
del p r o g r a m a , p r o y e c t o y o b r a d e l a C a s a d e Huéspedes, e l j u r a -
d o c a l i f i c a d o r , c o m p u e s t o p o r A n t o n i o Fernández A l b a ( E s p a -
ña); E r n e s t o K a t z e n s t e i n ( A r g e n t i n a ) ; C e c i l i a C i f u e n t e s d e C a r o
y A r t u r o R o b l e d o ( C o l o m b i a ) rectificó s u f a l l o , p a r a i n c l u i r e s t a
v e z e l r e s t a n t e 1 0 % , d e l a o b r a , e s d e c i r , e l área r e s t a u r a d a . E l
r e s t a n t e j u r a d o Darío R u i z ( C o l o m b i a ) se a b s t u v o d e r e c t i f i c a r
su f a l l o .
SAI.MONA
• i íT
 E l almacén d e p r o v i s i o n e s d e S a n J u a n d e M a n z a n i l l o ,
y l a C a s a d e Huéspedes, d e l a c u a l f o r m a p a r t e , s o n " C a s t i l l o "
y " v e n t a " a l a v e z . M o n u m e n t o y a l b e r g u e , p a r a confusión d e
D o n Q u i j o t e . A r q u i t e c t u r a d e l p r e s e n t e e n prolongación d e l
p a s a d o , p a r a q u e l a h i s t o r i a d e l " C a s t i l l o " continúe p r o l o n g a d a
hacia el f u t u r o mediante la presencia de la m o d e r n a " v e n t a "
d e s t i n a d a a a l b e r g a r huéspedes l l e g a d o s a l a p u e r t a marítima
de l o que fuera e l N u e v o R e i n o d e G r a n a d a , u n a de las P r o v i n -
cias de U l t r a m a r .
L a C a s a d e Huéspedes d e C o l o m b i a t i e n e o r i g e n e n
u n a m o d e s t a r u i n a o l v i d a d a a l b o r d e d e l a bahía d e C a r t a g e n a .
San Juan de M a n z a n i l l o fue, en el siglo X V I I , u n a reducida for-
tificación, a p e n a s más q u e u n a batería, e n c l a v a d a e n u n l u g a r
n o t a b l e : E l p u n t o más e s t r e c h o , e n t r e d o s l e n g u a s d e t i e r r a , e n e l
c a m i n o a la rada cartagenera adyacente al agora de la ciudad.
E n ese " c u e l l o d e b o t e l l a " se colocarían d o s f u e r t e s : C r u z G r a n -
d e , d e s t r u i d o e n 1 9 3 9 p o r l a explosión d e l o s t o r p e d o s d e l a M a -
r i n a d e G u e r r a C o l o m b i a n a a l m a c e n a d o s allí, y S a n J u a n d e
M a n z a n i l l o , (así l l a m a d o p o r l a p r e s e n c i a , e n e l s i t i o , d e m a n z a n i -
l l o s , árboles d e f r u t o s y h o j a s a l t a m e n t e tóxicos). P a r a e f e c t o s
d e l a h i s t o r i a r e c i e n t e d e l l u g a r es quizá más i m p o r t a n t e señalar
cómo, d e s d e e l p u n t o o c u p a d o p o r t a l e s r u i n a s s e d o m i n a u n
p a n o r a m a i n c o m p a r a b l e d e l a c i u d a d a m u r a l l a d a y l a bahía, e s -
t a n d o a l a v e z e n u n a posición n o t a b l e m e n t e c e n t r a l d e l a m i s -
m a . E s t o último f u e l o q u e llevó a l a e s c o g e n c i a d e l l u g a r p a r a l a
C a s a d e Huéspedes d e C o l o m b i a ( p o r p a r t e d e R o g e l i o S a l m o n a
y R a f a e l G a m a , e n t o n c e s G e r e n t e d e l B a n c o d e l a República).
Q u e e n e l l u g a r s u b s i s t i e r a n a l g u n o s muñones d e m u r o s d e l o
E n página o p u e s t a : C a s a d e Huéspedes I l u s t r e s d e C o l o m b i a
Cartagena de Indias. Fachada O r i e n t a l , con e l acceso principal. A l a
i z q u i e r d a , a l f o n d o , e l almacén d e p r o v i s i o n e s d e S a n J u a n d e
Manzanillo, del siglo X V I I I .
295
ROGELIO
q u e f u e e l almacén d e p r o v i s i o n e s e r i g i d o e n e l s i g l o X V I I I p o r
o r d e n d e l g r a n i n g e n i e r o m i l i t a r A n t o n i o d e Arévalo, resultó a c -
c e s o r i o a las v e n t a j a s c i r c u n s t a n c i a l e s o f r e c i d a s p o r e l s i t i o m i s -
m o . D o n d e las m i n a s d e l almacén d e p r o v i s i o n e s e n t r a n e n e s c e n a
c o m o o r i g e n d e l a C a s a d e Huéspedes, e s e n e l a s p e c t o , c i e r t a -
m e n t e insólito, d e o p e r a r a q u e l l a s c o m o p r e t e x t o c i r c u n s t a n c i a l ,
p a r a p e r m i t i r l e a u n a e n t i d a d cultural, - l a Fundación p a r a l a
Restauración d e l P a t r i m o n i o C o l o m b i a n o d e l B a n c o d e l a Repú-
b l i c a - , a b o r d a r l a construcción d e l a C a s a d e Huéspedes, q u e
c i e r t a m e n t e n o se podría, s i n h a b e r s i d o p r e v i a m e n t e c o n s t r u i d a
y e v a l u a d a , t o m a r c o m o p a r t e d e l p a t r i m o n i o histórico c o l o m b i a -
n o . E n fin d e c u e n t a s , t r e s s i g l o s a n t e s , l o s españoles empeñados
e n d e f e n d e r a C a r t a g e n a d e I n d i a s y a habían d a d o c e r t e r a m e n t e
c o n ese l u g a r p r i v i l e g i a d o d e l a bahía i n t e r i o r y allí m i s m o habían
l e v a n t a d o u n a m o d e s t a fortificación. L o d e a h o r a e r a v o l v e r s o -
bre los pasos de tan avezados descubridores de sitios y paisajes.
A la m a n e r a corbusiana, o mejor, la de V i l l a r d d ' H o n n e -
court (constructor de catedralesen el siglo X I I I ) , S a l m o n a h i z o
i n i c i a l m e n t e c r o q u i s rápidos d e m i n a s españolas, y d e l e x t r a o r d i -
nario p a n o r a m a circundante: la c o l i n a de L a Popa; el fuerte de
San F e l i p e de Barajas, ( u n a de sus o b s e s i o n e s f o r m a l e s e n C a r -
t a g e n a ) ; e l r e c i n t o a m u r a l l a d o ; l a d e s a p a c i b l e c i u d a d turística
n u e v a ; y l a b e l l a bahía p r o l o n g a d a a l i n f i n i t o p o r e l M a r d e l o s
C a r i b e s . P e r o e l l u g a r p a r a l a C a s a d e Huéspedes f u t u r a n o
p a s a b a d e s e r u n playón d e s i e r t o , d e m a s i a d o b a j o s o b r e e l n i v e l
d e l a m a r e a a l t a , q u e l o s u p e r a b a aquí y allá, c a r e n t e d e v e g e t a -
ción, c o n l o s m u r o s c o l o n i a l e s d e S a n J u a n d e M a n z a n i l l o c o m o
un h i t o solitario, calcinado p o r e l sol e n e l paisaje.
L o s parámetros d e diseño i m p u e s t o s p o r l a p r e s e n c i a
del almacén d e p r o v i s i o n e s d e m a n z a n i l l o a l p r o y e c t o d e l a C a s a
d e Huéspedes f u e r o n f o r m u l a d o s a b a s e d e l p r o y e c t o d e r e s -
tauración e l a b o r a d o p r e v i a m e n t e p o r e l a u t o r d e éstas líneas:
L a construcción n u e v a n o podría d o m i n a r , n i p o r a l t u r a n i p o r
carácter f o r m a l e l r e d u c i d o p e r o a i r o s o v o l u m e n d e l m o n u m e n t o
r e s t a u r a d o . Debería r e s p e t a r l a e x c l u s i v i d a d d e s u localización
SALMONA
ii I v l i ' i r i l r K i i r i i j n s
('arlagena.
Restauración y adaptación c o m o salón d e a c t o s e s p e c i a l e s d e l a C a s a d e Huéspedes
d e l almacén d e p r o v i s i o n e s m i l i t a r e s d e l s i g l o X V I I I e n M a n z a n i l l o . A i z q u i e r d a , a r r i b a y
a b a j o : i n t e r i o r d e l almacén t r a n s f o r m a d o e n salón, r e c u p e r a n d o l a c u b i e r t a e n a r m a d u r a
tradicional de par e hilera y conservando los orificios destinados a recibir los apoyos de
l a estantería o r i g i n a l . A d e r e c h a , a r r i b a y a b a j o , c o s t a d o s u r - o c c i d e n t a l , m o s t r a n d o e l
p e r f i l d e l salón y e l m u r o q u e c o n f o r m a l a r o n d a d e g u a r d i a e n t o r n o a éste, e n e l e s t a d o
q u e p r e s e n t a b a e n 1 9 7 8 y l u e g o d e l a restauración, e n 1 9 8 0 . E l m u r o n u e v o f u e t o r p e -
m e n t e d e r r u i d o e n p a r t e , l u e g o d e l a inauguración d e l a o b r a , p o r o r d e n d e l G e r e n t e d e l
B a n c o d e l a República, c o n e l p r e t e x t o increíble d e " p e r m i t i r l a v i s t a " , o l v i d a n d o q u e a l
l a d o d e l m u r o e x i s t e u n a t e r r a z a t o t a l m e n t e a b i e r t a a e s a v i s t a . Restauración d i r i g i d a p o r
Germán Téllez Castañeda.
Restoration and adaptation as hall of special events ofthe Guest-House of the military
storehouse (XVIII Century) at Manzanillo. Left, above and below, the south-west side,
showing the wall that marks the guard's walk around the hall itself. Right, above and
below, the interior of the storehouse turned into a hall. The holes left to receive the
supports ofthe original shelving have been left as discovered. Architect: Germán
Téllez ( astañeda.
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III K ; I I I I i S A I . M O N A
a l b o r d e d e l a g u a y n o podría c o m p e t i r c o n a q u e l e n e l e x t r e m o
d e l a península d o n d e s e l o c a l i z a . P u e s t o q u e l a r o n d a m i l i t a r
e r i g i d a e n t o r n o a l almacén d e p r o v i s i o n e s c o l o n i a l d e t e r m i n a
u n v o l u m e n sólido, s u p r e s e n c i a e x i g e a s u v e z , e l e c o e s p a c i a l
d e u n vacío perimétrico, d e f i n i d o r d e u n p r i s m a v i r t u a l d e a i r e
e n t o m o a l o s m u r o s c i r c u n d a n t e d e l a a n t i g u a edificación. Así,
n o podría h a b e r edificación n u e v a a l g u n a e n e l perímetro d e -
tenninado en t o m o a la antigua por los taludes originales levan-
tados e n el siglo X V I I I , es decir a 9 V a r a s del R e y de los m u r o s
c i r c u n d a n t e s . E n o t r a s 9 V a r a s d e d i s t a n c i a , n a d a podría s u p e -
rar la altura de la cabeza de taludes (2 Varas y media).
S a l m o n a aceptó g r a c i o s a e i n c u e s t i o n a d a m e n t e e s a s
l i m i t a c i o n e s . L a restricción e n a l t u r a y l a extensión d e l p r o g r a -
m a d e d e p e n d e n c i a s e x i g i d o ( a l g o más d e 4 . 2 0 0 m 2 ) serían
o b j e t o d e u n análisis c o m p l e j o p a r a e s t a b l e c e r u n p a r t i d o d e
diseño a d e c u a d o .
L a p a r t e más s u b j e t i v a d e l a parametría d e diseño f u e
a u t o - i m p u e s t a p o r S a l m o n a : A l a preocupación f o r m u l a d a p o r
e l a u t o r d e l p r e s e n t e análisis, e n e l s e n t i d o d e q u e e l g r a n t a m a -
ño y l a i n e v i t a b l e o m n i p r e s e n c i a d e l a construcción n u e v a p u -
d i e s e n m i m e t i z a r y a b s o r b e r l a edificación a n t i g u a , S a l m o n a
p r o p u s o a p a r t a r r a d i c a l m e n t e e l p r o y e c t o n u e v o d e l a índole
constructiva general de lo existente e n el sitio: S i la cubierta
r e c o n s t r u i d a d e l almacén d e p r o v i s i o n e s recuperó s u t e j a d e
arcilla y sus m u r o s circundantes f u e r o n l e v a n t a d o s ( y repara-
d o s ) e n l a d r i l l o y r e v o q u e d e c a l , l a C a s a d e Huéspedes tendría
e n c a m b i o t e r r a z a s p l a n a s s o b r e bóvedas e n r o s c a s d e l a d r i l l o
t o l e t e , y m u r o s c o n c a r a s d e p i e d r a c o r a l i n a d e l a región. E l
ladrillo, sin el cual n o era concebible entonces u n proyecto de
S a l m o n a , estaría p r e s e n t e e n l o s p l a n o s h o r i z o n t a l e s d e p i s o s y
e n l a s c u r v a s i n t e r i o r e s d e l a s bóvedas d e l a s c u b i e r t a s . P e r o ,
p a r a n o a l e j a r s e t a n t o d e l p a s a d o , así c o m o l a a r m a d u r a a n d a -
l u z a d e p a r e h i l e r a d e l a c u b i e r t a d e l salón d e S a n J u a n d e
M a n z a n i l l o l u c e s u s t i r a n t e s e n h e r m o s a s m a d e r a s d e l a región,
también l o s t i r a n t e s r e q u e r i d o s p o r l a s bóvedas d e e m p u j e
propuestas p o r S a l m o n a se h i c i e r o n e n maderas nativas. S u -
m a d o a t o d o e l l o , u n a decisión s i n g u l a r m e n t e d i e s t r a p o r p a r t e
d e u n fanático d e l a vegetación c o m o e s S a l m o n a : L a r i c a y
v a r i a d a f l o r a n a t i v a d e C a r t a g e n a vendría a c i r c u n d a r e i n v a d i r
p r o f u s a m e n t e l a C a s a d e Huéspedes,^para p r o t e g e r l a d e l s o l ,
d e l a d u r a b r i s a m a r i n a d e l a t a r d e , y m e j o r aún, d e l a s m i r a d a s
y l a s cámaras fotográficas d e extraños a e l l a . j S o l a m e n t e e l
almacén a n t i g u o d e M a n z a n i l l o l u c e h o y , c o m o s i e s t u v i e s e s o -
l i t a r i o , a l f i n a l d e s u península, y a s u l a d o s u r g e l o q u e p a r e c e
ser, a c i e r t a d i s t a n c i a , u n a c i v i l i z a d a versión d e l a s s e l v a s c o s -
t a n e r a s d e l a región, t r a s d e l a s c u a l e s s e o c u l t a l a C a s a d e
Huéspedes. E n s u m a , e x a c t a m e n t e l o contrarío d e l o o c u r r i d o
c o n la m a y o r parte de l a arquitectura que h a proliferado re-
cientemente en Cartagena la nueva.
E l e n f r e n t a m i e n t o d e S a l m o n a c o n u n m e d i o geográfi-
c o y a m b i e n t a l d e trópico m a r i n o e x t r e m o , i n c l u y e n d o e n e l
p a i s a j e l a más b e l l a y c o m p l e j a c i u d a d c o l o n i a l d e C o l o m b i a , a l
o t r o l a d o d e l a Bahía, podría h a b e r t e r m i n a d o e n u n d e s a s t r e
f o r m a l o u n e x a b m p t o vanguardista, si n o estuviese de p o r m e d i o
el c o n o c i m i e n t o s e n s i t i v o y placentero que el arquitecto tiene
de la c i u d a d antigua, y de su respeto p o r ella, e v i d e n c i a d o en el
prólogo a l e s t u d i o s o b r e l a v i v i e n d a d e época c o l o n i a l e n C a r t a -
1
g e n a , ( i n c l u i d o e n a n e x o a l f i n a l d e l p r e s e n t e análisis) . D e s d e
u n p r i n c i p i o quedarían d e s c a r t a d o s t o d o s l o s h i s t o r i c i s m o s i m a -
g i n a b l e s , a j e n o s p o r e n t e r o , ideológica h a s t a psíquicamente, a
S a l m o n a . U n a versión " a l o m o d e r n o " d e l a " c a s a c a r t a g e n e -
r a " , c o m o p e n s a r o n a l g u n o s q u e e r a l o c o r r e c t o allí, sería u n a
caricatura l a m e n t a b l e de l o que abunda, e n v e r s i o n e s o r i g i n a -
l e s , e n e l r e c i n t o a m u r a l l a d o d e l a c i u d a d . P e r o l a península d e
M a n z a n i l l o n o es l a ciudad, n i es el apretado c o n t e x t o u r b a n o
d e u n p u e r t o caribeño.
1
Arquitectura Doméstica C a r t a g e n a d e I n d i a s " . Germán Téllez y
Ernesto Moure. E d c . Escala. Bogotá 1 9 8 7 .
 E r a p o s i b l e también o t r a f a r s a s i n s e n t i d o a l g u n o , o
sea i r o n i z a r a l a m a n e r a " p o s m o " , c o m o se h a h e c h o e n e l
r e c i n t o a m u r a l l a d o , s o b r e l a tradición e d i l i c i a c a r t a g e n e r a , c o n
a c a r t o n a d a s f a c h a d a s d o b l e s , arquerías fantasmagóricas, c o -
lumnatas a lo " V e n t u r i " y colorines rojos, azules y verdes. L a
v a n g u a r d i a estaría así b i e n s e r v i d a , p e r o S a l m o n a habría v e n -
d i d o , b a r a t a , s u a l m a a l d e m o n i o d e l a m o d a d e sastrería a r -
quitectónica. O , e n f i n d e c u e n t a s , o t r o e d i f i c i o e n e l t r i s t e
l e n g u a j e i n t e r n a c i o n a l d e v i d r i o s marrón y r e v o q u e s "rústi-
c o s " N o habría q u e o l v i d a r q u e , coetáneamente c o n l a C a s a
d e Huéspedes, e n C a r t a g e n a surgió e l b l o q u e i n m e n s o d e l
" C e n t r o d e C o n v e n c i o n e s " , e n p l e n a z o n a histórica, g r a n d o t e
sin grandeza, r o m p i e n d o d e m o d o d e f i n i t i v o la delicada esca-
l a y e l c o n t e x t o u r b a n o frágil d e u n a c i u d a d d e a c c i d e n t a d a
h i s t o r i a arquitectónica. Y q u e a e s e v a n d a l i s m o p r o g r e s i s t a
se s u m a b a e n t o d o e l r e c i n t o a m u r a l l a d o , l a h i p e r - c o l o n i z a -
ción f a l s a d e f a c h a d a s y c o n s t r u c c i o n e s e n t e r a s q u e d a t a b a n
d e l f i n a l d e l s i g l o X I X y l a s p r i m e r a s décadas d e l s i g l o X X .
L a C a s a d e Huéspedes t i e n e t a n t o o más mérito arquitectó-
n i c o p o r l o q u e n o e s o l o q u e evitó ser, q u e p o r l o q u e e s e n e l
ámbito c a r t a g e n e r o .
F u e necesaria u n a dura lucha d e S a l m o n a para res-
t r i n g i r s u p r o p i o e g o d e a r q u i t e c t o , y o b l i g a r s e a sí m i s m o a u n a
d i s c i p l i n a i n t e l e c t u a l y e s p i r i t u a l m o d e s t a y ascética a n t e e l p r o -
y e c t o d e l a C a s a d e Huéspedes. F u e r a d e s u m e d i o b o g o t a n o ,
e n u n trópico h o s t i l , S a l m o n a tomó, d e l a a u s t e r a a r q u i t e c t u r a
m i l i t a r d e C a r t a g e n a , y d e l almacén d e p r o v i s i o n e s d e M a n z a -
n i l l o , u n a noción básica: Habría q u e p r o c e d e r a l a m a n e r a d e
l o s i n g e n i e r o s y a l a r i f e s españoles, e s d e c i r , d e s p o j a r s u a r q u i -
t e c t u r a d e t o d o , s a l v o l o e s e n c i a l . Según A n t o i n e d e S t . Exupé-
ry: " N o puedes a m a r u n a casa que n o tiene rostro y donde los
pasos carecen d e sentido...".
El decantamiento progresivo de referencias cultura-
l e s , l a síntesis i n t e l i g e n t e d e e x p e r i e n c i a s , l e c t u r a s , v i v e n c i a s
de ciudades y paisajes, h a l l a r o n a S a l m o n a e n u n a edad y u n a
299
a c t i t u d i n t e l e c t u a l p r o p i c i a p a r a u n p r o y e c t o t a n m a d u r o y se-
v e r o c o m o e l d e l a C a s a d e Huéspedes e n C a r t a g e n a . N o sería
ésta u n a o b r a s u y a c o l o r e a d a p o r i m p u l s o s j u v e n i l e s . Según
M a r c e l P r o u s t , e n s u "Búsqueda d e l T i e m p o P e r d i d o " : " C u a n -
d o h e m o s p a s a d o u n a c i e r t a e d a d , e l a l m a d e l niño q u e f u i m o s ,
y el a l m a de los m u e r t o s de los cuales descendemos, v i e n e n a
l a n z a m o s a puñados s u s r i q u e z a s . . . " .
E l niño q u e v i o c o n a s o m b r o cómo surgía u n b a r r i o d e
ladrillo en t o m o a su v i d a familiar; el dibujante j u v e n i l al servi-
cio d e L e Corbusier, el viajero descubridor de experiencias v i -
tales; e l l e c t o r de todas las edades; y e l a r q u i t e c t o d e s i e m p r e ;
se s u m a r o n p a r a c o n c u r r i r a l desafío q u e l a h i s t o r i a l e p r o p u s o
a S a l m o n a e n s u e d a d m a d u r a . E r a a h o r a q u e l o s días p a s a d o s
e n e l G e n e r a l i f e y l a A l h a m b r a g r a n a d i n a ; o e n e l trópico f i e r o
d e Yucatán; o e n l a s c i u d a d e s s i n c u e n t a e n t o m o a l Mediterrá-
n e o vendrían a f i g u r a r e n u n c o r t e d e c u e n t a s q u e l a v i d a l e
formuló, j u s t o a t i e m p o , a u n a r q u i t e c t o e n b u s c a d e l a c u l m i n a -
ción d e sí m i s m o .
E l respaldo de una cultura general, o deuna inteligen-
c i a lúcida, s o n a p e n a s u n a explicación p a r c i a l d e l m i s t e r i o q u e
s i g u e s i e n d o u n a c t o d e creación artística o u n l o g r o técnico.
C o m o l o d i c e H e r n a n d o Téllez: "... e l e s t i l o e s u n o f i c i o y u n
m i l a g r o , u n a iluminación y u n a p e r i c i a . . . " . H a y a l g o , o m u c h o
más d e p o r m e d i o , f u e r a d e l a l c a n c e d e l a s p l a t i t u d e s o pontifí-
c a c i o n e s d e h i s t o r i a d o r e s y críticos, q u e p o n e c i e r t a s o b r a s m a s
allá d e l análisis, l a s d i a t r i b a s o l a s apologías: E l m i l a g r o d e l e s -
tilo sigue siendo, afortunadamente, inexplicable.
L a respuesta de S a l m o n a al p r o b l e m a planteado fue,
c o m o debía ser, t a n c o m p l e j a e n s u o r i g e n y s u expresión m a t e -
r i a l c o m o l a parametría programática y c i r c u n s t a n c i a l p r e - e s -
t a b l e c i d a p a r a e l p r o y e c t o . A u n q u e cronológicamente s e a
p o s i b l e l a c a s a e n T a b i o , e n l a S a b a n a d e Bogotá, c o m o a n t e -
c e d e n t e d e l a d e Huéspedes I l u s t r e s d e C a r t a g e n a , e n razón
d e l u s o d e p a t i o s y u x t a p u e s t o s c o m o r e c u r s o c o m p o s i t i v o bási-
c o , e s t o n o p a s a d e s e r u n a mecanización c o n c e p t u a l d e u n
proceso m u c h o m e n o s directo y simple. L o s episodios intelec-
tuales m e d i a n t e los cuales S a l m o n a pasa de u n a casa sabanera
de 5 0 0 m 2 a o t r a e n Cartagena, de 4 . 5 0 0 m 2 , n o son reducibles
a l a comparación d e u n o s d i b u j o s d e p l a n t a s q u e f a t a l m e n t e v a n
a m o s t r a r s u c e s i o n e s d e e s p a c i o s c e r r a d o s y a b i e r t o s según l a s
n e c e s i d a d e s técnicas d e a c c e s o s , iluminación y s o p o r t e s e s t r u c -
t u r a l e s , aparentemente coincidenciales. T o d o e l l o t i e n e e s c a -
sa i m p o r t a n c i a e n sí. L o q u e t r a s c i e n d e l a s i m p l e composición
arquitectónica es l a espléndida inspiración c o n l a c u a l S a l m o n a
m a n e j a y c r e a contigüidades e n t r e e s p a c i o s arquitectónicos d e
carácter m u y d i v e r s o . L o f u n d a m e n t a l e s l a narración a r q u i t e c -
tónica q u e p r o p o n e a l u s u a r i o o e l o b s e r v a d o r d e l a C a s a d e
Huéspedes, y n o l a hipotética gramática c o m p o s i t i v a q u e p u e d e
e s t a r u t i l i z a n d o p a r a l o g r a r finalidades metafísicas.
E n M a n z a n i l l o fue necesario "fabricar" p r i m e r o u n l u -
g a r p a r a l a a r q u i t e c t u r a d e l a C a s a d e Huéspedes d o n d e prác-
t i c a m e n t e n o l o había. E l playón desértico i n v a d i d o e n p a r t e
p o r l a m a r e a a l t a d e l a bahía f u e o b j e t o d e u n e x t e n s o t r a t a -
m i e n t o ingenieril para excavar e n o r m e s cantidades d e restos
de coral, arena y "caracolejo" (trozos d e m o l u s c o s ) del f o n d o
d e l a bahía a d y a c e n t e y c o n f i g u r a r así c i e r t a área d e n i v e l e s
más e l e v a d o s y c o n t o m o s más a m p l i o s , d e n t r o d e l a c u a l c a -
bría h o l g a d a m e n t e e l p r o g r a m a d e d e p e n d e n c i a s d e l p r o y e c t o .
L u e g o , n o e s éste u n c a s o d e a r q u i t e c t u r a d e d u c i d a d e l l u g a r ,
s i n o d e u n l u g a r d e d u c i d o y h e c h o p a r a c o l o c a r s o b r e él u n a
arquitectura en especial.
S i h o y la silueta de la cubierta e n t e j a d e arcilla s o b r e e l
almacén d e p r o v i s i o n e s español d o m i n a e l c o n j u n t o , e l l o se d e b e
a u n a p a c i e n t e i n s i s t e n c i a e n m a n t e n e r ese e l e g a n t e p r e d o m i n i o
m e d i a n t e u n e s c a l o n a m i e n t o y dispersión d e l o s volúmenes b a j o s
q u e c o m p o n e n l a C a s a d e Huéspedes, diseñados así p a r a n o
opacar l a m o d e s t i a de los de S a n Juan de M a n z a n i l l o . E l l o i m p l i -
c a b a l o g r a r e n extensión l o q u e e r a i m p o s i b l e o b t e n e r e n a l t u r a .
E s a y n o o t r a , es, e n e l f o n d o , l a razón p r i m o r d i a l p a r a l o s c r i t e -
r i o s d e organización e s p a c i a l p r o p u e s t o s e n e l p r o y e c t o d e R o -
gelio S a l m o n a . U n a v e z a d m i t i d a la base conceptual descrita,
r e s t a b a d e t e r m i n a r si u n e s q u e m a c o m p a c t o , o l i n e a l , o e n s u c e -
sión d e p a t i o s convendría m e j o r p a r a r e s o l v e r las contigüidades
funcionales adecuadas y proveer los ambientes deseados.
Habiendo establecido lo anterior, y solamente enton-
ces, s e p u e d e d e c i r q u e e n t r a e n e s c e n a l a t e s i s d e S a l m o n a d e
cómo u n diseño c o n d u c e a o t r o a través d e l a intención d e
e x p l o r a r t o d a s l a s p o s i b i l i d a d e s d e adaptación d e u n r e c u r s o
c o m p o s i t i v o a diversa circunstancias y requerimientos. Q u e al
h a c e r e s t o S a l m o n a está e m p l e a n d o u n " t i p o " o d e d u c i e n d o s u
e s q u e m a de realidades locales n o es m a s i m p o r t a n t e que afir-
m a r que u n c o m p o s i t o r m u s i c a l e m p l e a o gusta m a s de la n o t a
" R e " que de l a" M i " . E l l o n o explica nada n i tiene ninguna
t r a s c e n d e n c i a . Ocurrió s i m p l e m e n t e q u e c o i n c i d i e r o n d o s i d e a s
f u n d a m e n t a l e s e n S a l m o n a e n esa época: U n a , s u simpatía i d e o -
lógica y p r o f u n d a f a m i l i a r i d a d c o n e l s i s t e m a d e yuxtaposición
de espacios abiertos sucesivos, a diagonal o n o , c o m o base de
ricas posibilidades expresivas y ambientales. Y otra, la inten-
ción d e n o d e s c a r t a r l a s r e f e r e n c i a s históricas c o m o r e s p a l d o
ideológica y fértil f u e n t e d e inspiración f o r m a l . E s t o , d e s d e l u e -
g o , y a había o c u r r i d o a n t e r i o r m e n t e e n l a o b r a d e S a l m o n a , /
p e r o n o c o n l a r i q u e z a y p r o f u n d i d a d q u e a h o r a tendrían e n l a
C a s a d e Huéspedes. N o sería u n a exageración r e i t e r a r q u e , e n
c i e r t o m o d o , toda l a o b r a d e S a l m o n a l o p r e p a r a p a r a éste
p r o y e c t o , p u e s t o q u e d e o t r a m a n e r a sería i n e x p l i c a b l e l a v e t e -
ranía y c l a r i d a d c o n l a c u a l e s c o g e , d e s c a r t a y s e l e c c i o n a e n e l
p r o c e s o d e l o g r a r e l diseño d e f i n i t i v o p a r a l a C a s a . L a maestría
d e l a c u a l t o d a e l l a e s p r u e b a , sólo p u e d e s e r p r o d u c t o d e u n a
l a r g a y d u r a práctica e n b u s c a d e l o e s e n c i a l , d e l o s g e s t o s
d e f i n i t i v o s , d e l a poética f u n d a m e n t a l d e l a f o r m a c o n s t r u i d a y
n o s i m p l e m e n t e d e u n o c a s i o n a l m o m e n t o d e "inspiración".
Atrás quedarían l o s " a b a n i c o s planimétricos", l o s m o d i s -
m o s a l a m a n e r a d e éste o e l o t r o diseñador contemporáneo, y
e n e s c e n a estarían a h o r a l a s i m p r e s i o n e s p e r s o n a l e s p r o f u n -
d a s , l a s v i v e n c i a s nostálgicas y s e n t i m e n t a l e s , l a s e m o c i o n e s
pretéritas, y e l a c u e r d o tácito c o n e l p a s a d o : E l p a t i o i n t e r i o r
r e n a c e e n c a d a época d e l a h i s t o r i a d e l m u n d o mediterráneo o
americano, de Knossos y M a l l i a en Creta, a U x m a l en Yuca-
tán; d e C l u n y y S t o . D o m i n g o d e S i l o s , o d e l C u z c o a C a r t a g e -
n a d e I n d i a s . S u e s e n c i a f u n c i o n a l y s u s i g n i f i c a d o simbólico
han permanecido inalterados pero s u faz y s u ambiente han
resultado tan v a r i a d o s c o m o los rostros de los seres h u m a n o s .
A d o p t a r l o s c o m o p r e m i s a d e composición e s p a c i a l es u n a fór-
m u l a mágica p a r a n o c a e r e n l a b a r b a r i e t e c n o l o g i s t a d e l o
crudamente n u e v o , o tropezar con la t r a m p a de lo falso-anti-
g u o . P o r qué habría d e s e r n e c e s a r i o " i n v e n t a r " u n a a r q u i t e c -
t u r a d e t e r m i n a d a p a r a l a C a s a d e Huéspedes, c u a n d o bastaría
traer a ella l o esencial para que los n e x o s c o n la h i s t o r i a n o se
p i e r d a n y e l h i l o d e l a tradición continúe?.
T o d a a r q u i t e c t u r a l l e v a secreta o a b i e r t a m e n t e i m p r e s o
u n código d e s i g n i f i c a d o s c u l t u r a l e s y u n o s i n d i c i o s d e l a v o l u n -
t a d d e sus creadores. S i n i r m a s lejos d e l p r o p i o l u g a r d o n d e
habría d e s u r g i r l a C a s a d e Huéspedes, l a v e c i n a edificación
antigua indicaba, a su manera, una sorda pero atrayente mezcla
de d u r e z a y s e n s u a l i d a d s i e m p r e presente e n las f o r m a s c o n s -
t r u i d a s d e o r i g e n e u r o p e o mediterráneo. E r a c o r r e c t o p a r t i r d e
l a exaltación d e l m u r o sólido, d e l a r e c i e d u m b r e e s t m c t u r a l , d e
l o s v a n o s drásticamente l i m i t a d o s , s i n c a e r e n l a tentación d e
u t i l i z a r d e m a n e r a idéntica, l o s m i s m o s m a t e r i a l e s p r e s e n t e s
e n e l almacén d e p r o v i s i o n e s español.
P r o v i d e n c i a l m e n t e , l a región c a r t a g e n e r a , a v a r a e n ar-
cillas para hacer b u e n l a d r i l l o o teja, le d i o a la arquitectura de
l a región l a p i e d r a c o r a l i n a , u n s i n g u l a r a g r e g a d o d e o r i g e n
orgánico. D e éste diría fray P e d r o Simón e n s u s " N o t i c i a s H i s -
t o r i a l e s " , d e 1 6 2 5 : " . . . p i e d r a t a n a propósito p a r a e s t o , q u e s i e n d o
tan liviana y porosa que nada sobre e l agua por el aire que
tiene d e n t r o de sus poros, t a n b l a n d a que l a c o r t a n y labran c o n
u n h a c h a , e s t a n áspera y h o y o s a ( y p o r e s o n o b u e n a p a r a
c o l u m n a s d e p o l i m e n t o ) q u e se a f e r r a valentísimamente c o n l a
cal en el edificio...".
301
ROGELIO
A l i g u a l q u e l o s " m a e s t r o s d e fábrica" españoles d e
o t r o r a , R o g e l i o S a l m o n a descubrió, q u e l a C a s a d e Huéspedes
requeriría, p a r a s u construcción, c a d a v e z m e n o s máquinas y
más m a n o d e o b r a , m a s p a c i e n c i a y s a c r i f i c i o , p a r a l o g r a r u n a
a p a r i e n c i a f i n a l i m b u i d a d e l carácter i r r e m p l a z a b l e q u e sólo
otorga el fino trabajo m a n u a l . Se trataba pues, de la consagra-
ción máxima d e l a teoría d e S a l m o n a s o b r e l a incorporación d e l
t r a b a j o a r t e s a n a l a l p r o c e s o c r e a t i v o arquitectónico. Y así s u r -
girían, a l l a d o d e S a n J u a n d e M a n z a n i l l o , o t r a v e z e n l a h i s t o r i a
de la a r q u i t e c t u r a d e C a r t a g e n a , los techos p r o v i s i o n a l e s e n
p a l m a , b a j o l o s c u a l e s , a m a r t i l l o y c i n c e l , l a s g e n t e s d e l país
( l o s " n a t u r a l e s " d e antaño), b a j o l a i m p l a c a b l e canícula t r o p i -
c a l , tornarían a a p r e n d e r e l a r t e d e c o r t a r y l a b r a r p i e d r a , e n
este s i g l o d e las prestaciones sociales. A l e m p l e a r gruesas p i e -
dras, y n o delgadas chapas de r e v e s t i m i e n t o s i m u l a n d o sillares,
S a l m o n a prolongaría, i n v o l u n t a r i a m e n t e quizá, l a tradición r o -
m a n a del "opus m i x t u m " , los m u r o s d e caras trabajadas e n
p i e d r a , c o n o s i n r e l l e n o d e r e t a l d e o b r a , l o c u a l y a había s i d o
l a r g a y a b u n d a n t e m e n t e e m p l e a d o e n l a construcción domésti-
c a c a r t a g e n e r a d e época c o l o n i a l .
Aún a n t e s d e d e f i n i r e l e s q u e m a g e n e r a l d e l a C a s a d e
Huéspedes, y c o n t r a r i a n d o l o q u e a l g u i e n llegó a d e n o m i n a r " e l
método S a l m o n a d e proyectación", éste pensó e n e l s i s t e m a
e s t m c t u r a l a p r o p i a d o p a r a franquear l a s l u c e s e n t r e s u s m u r o s
portantes. Descartando u n p r i m e r conato dee m p l e o d e a r m a -
duras tradicionales en m a d e r a y teja de arcilla, (puesto que ello
implicaría u n a c o m p e t e n c i a a b s u r d a c o n l a c u b i e r t a d e l a l m a -
cén d e p r o v i s i o n e s d e M a n z a n i l l o ) , y u n a s e g u n d a p o s i b i l i d a d
e n p l a c a s d e c o n c r e t o s p l a n a s . S a l m o n a regresó a l o q u e e r a , a
la v e z , u n a d e sus v i v e n c i a s f a v o r i t a s d e l a a r q u i t e c t u r a d e l
pasado, y o t r a de sus e x p e r i e n c i a s p r o f e s i o n a l e s d e l presente:
L a s bóvedas e n l a d r i l l o s o n u n a tradición c o n s t r u c t i v a t a n a n t i -
g u a c o m o l a más r e m o t a d e l a s c i v i l i z a c i o n e s d e l m e d i o o r i e n -
t e . L a s bóvedas c a t a l a n a s , i t a l i a n a s , n o r t e a f r i c a n a s , d e i n a u d i t a
v a r i e d a d , a b u n d a n c i a y b e l l e z a , a t r a j e r o n m e d i a n t e s u lógica
SALMONA
Analogías e i n f l u e n c i a s e n l a C a s a d e Huéspedes d e C o l o m b i a . L a s v i v e n c i a s d e l o s
l u g a r e s y l o s e s p a c i o s d e l m u n d o pretérito, u n p u n t o d e p a r t i d a p a r a u n a síntesis
c u l t u r a ] arquitectónica a través d e l t i e m p o , l l e v a d a a c a b o p o r R o g e l i o S a l m o n a .

A i z q u i e r d a , p l a n t a g e n e r a l y reconstrucción axonométrica i d e a l d e l p a l a c i o micénico d e

T i r i n t o ( G r e c i a ) , d e l s i g l o X I V a n t e s d e l a E r a C r i s t i a n a . Nótese l a sucesión d e e s p a c i o s
abiertos yuxtapuestos. A derecha, planta d e las ruinas del palacio cretense d e M a l l i a ,
c o n s t r u i d o p o r e t a p a s e n t r e 1 7 0 0 y 2 0 0 0 a n t e s d e l a E r a C r i s t i a n a . E n M a l l i a se o b s e r -
v a n : P a t i o C e n t r a l , P a t i o d e l Torreón y P a t i o N o r t e . E n T i r i n t o : A . P u e r t a ; B . P o t e r n a s ; C .
Mégaron ( s a l a s d e reunión); D . P a t i o i n t e r i o r ; E . P a t i o e x t e r i o r ; F . Propíleos ( e n t r a d a
c e r e m o n i a l ) ; G. Casamatas.
 A r r i b a , e s q u e m a d e R . S a l m o n a ( 1 9 5 1 ! ) d e los espacios abiertos e n
t o r n o a l M u s e o d e S a n M a r c o s e n F l o r e n c i a , a través d e l a s épocas.
U n a n o t a de v i a j e p r e m o n i t o r i a ! A b a j o , espacios sucesivos a c u m u l a -
d o s d u r a n t e u n o s 1 5 0 años e n e l c o m p l e j o c e r e m o n i a l m a y a d e T i k a l
(Guatemala).
Cartagena. A cultural synthesis achieved by R. Salmona. On oppo-
site page, at left: Plan and ideal reconstruction of the Minoan Pal-
ace at Thyrins (Greeee) (XIV century B.C). Note the juxtaposed
open spaces. Right, plan ofthe Creían palace at Mallia (1700-2000
B.C). At Mallia, three successive open courts may be observed. At
Thiryns: A. Door; B. Posterns; C. Megaron (social halls); D. Inner
courtyard; E. Exterior plaza; F. Ceremonial entrance; G. Casemates:
On this page: Above, Sketch by Salmona (1951 fof the open spaces
around the San Marco Museum of Florence, ltaly. Below, the suc-
cessive plazas in the ceremonial complex at the Pre-Cohtmbian maya
city of Tikal [Guatemala).

I I i ii i l c l o s
1
II I i iii Mlllrsis
I' ' I M i l

1
Ir 'i in inlf

I III I l l l ' l " . | l | l l IIIS

i" •o i I, Mullía

• • I II I 'II Il'.l I

• II l'nl '
I 1*111)111 ililn

303
ROGELIO SAI.MONA
A r r i b a : p a r a u n p r o g r a m a d e construcción d e
u n a t e r c e r a p a r t e d e l área a c t u a l d e l a c a s a ,
S a l m o n a planteó u n p r o y e c t o c o m p a c t o , r e -
l a t i v a m e n t e próximo a l Almacén d e P r o v i s i o -
o
n e s español. I . E s q u e m a d e R . S a l m o n a p a r a
L a C a s a d e Huéspedes. 1 9 7 8 . Nótese l a i n s i s -
tencia de S a l m o n a e n incluir e n sus esque-
m a s l a edificación c o l o n i a l e x c l u i d a de su f a l l o
de la X B i e n a l p o r el j u r a d o calificador.

Above, the first sketch by Salmona for the

Guest-House at Cartagena: A compact
scheme, soon followed by a more extensive
one, around several open patios strung
along a broken main axis between the oíd
spanish building at one end out the main
entrance at the other.
A l a u m e n t a r e l área r e q u e r i d a p a r a u n m a y o r
número d e huéspedes, S a l m o n a pasó a u n
p l a n t e a m i e n t o en t o r n o a varios patios (3 i n i -
cialmente, y 4 mas tarde), y a u n contorno
" l i b r e " d e l a c a s a e n e l l u g a r . Nótese e l q u i e -
bre progresivo del eje " m a y o r " del esquema,
l i g a n d o e l a c c e s o p r i n c i p a l c o n e l Almacén d e
o
Provisiones. 2 . E s q u e m a para L a Casa de
Huéspedes. 1 9 7 8
C a s a d e Huéspedes: Localización g e n e r a l , l . e n t r a d a p r i n c i p a l y p a t i o Main plan of the Guest-House: 1. main entrance and ceremonial
d e a r m a s ; 2 . a n t i g u o almacén d e p r o v i s i o n e s d e M a n z a n i l l o (Salón d e plaza; 2. oíd Spanish storehouse of manzanillo; 3. heach; 4. open
A c t o s E s p e c i a l e s ) ; 3. P l a y a ; 4 . teatro a l aire l i b r e ; 5. e s t a c i o n a m i e n t o air theatre; 5. car park and guard's quarters; 6. wharf.
d e vehículos y a l o j a m i e n t o d e g u a r d i a y e d e c a n e s ; 6 . m u e l l e .

307
R O G E L I O S A L M O N A
C a s a d e Huéspedes I l u s t r e s . P l a n t a G e n e r a l .
1 . e s t a c i o n a m i e n t o d e automóviles; 2 . sub-estación y p l a n t a eléctrica a u x i l i a r . A l o j a m i e n t o d e e d e c a n e s . 3 . e n t r a d a ; 4 . s a l a - c o m e d o r y c o c i n e t a ; 5 .
d o r m i t o r i o s , A l o j a m i e n t o d e A d m i n i s t r a d o r ; 6 . e n t r a d a ; 7 . s a l a - c o m e d o r y c o c i n e t a ; 8. h a b i t a c i o n e s . C a s a P r i n c i p a l ; 9 . p l a z a d e a r m a s ; 1 0 . e n t r a d a
p r i n c i p a l ; 1 1 . p a t i o d e l l e g a d a ; 1 2 . f u e n t e s ; 1 3 . vestíbulo; 1 4 . t e r r a z a ; 1 5 . c o c i n a ; 1 6 . d e s p e n s a ( s e r v i c i o s c o m p l e m e n t a r i o s e n n i v e l b a j o l a c o c i n a ) ;
1 7 . p a t i o d e l c a u c h o ; 1 8 . c o m e d o r ; 1 9 . salón; 2 0 . b i b l i o t e c a ; 2 1 . s a l a d e t r a b a j o o r e u n i o n e s ( s a l a d e e s t u d i o e n n i v e l a l t o s o b r e ésta); 2 2 . v e s t i e r e s
p a r a l a p i s c i n a ; 2 3 . p a t i o d e l a s b u g a n v i l i a s ; 2 4 . p i s c i n a ; 2 5 . p i s c i n a p a r a niños; 2 6 . p a t i o d e l r o b l e m o r a d o . S u i t e p r e s i d e n c i a l ; 2 7 . salón-comedor;
2 8 . j a r d i n e s y t e r r a z a s ; 2 9 . habitación. H a b i t a c i o n e s d e Huéspedes; 3 0 . h a b i t a c i o n e s ; 3 1 . t e r r a z a s y j a r d i n e s ; 3 2 . s a l a d e j u e g o s ; 3 3 . r a m p a d e a c c e s o
a l a s t e r r a z a s s o b r e l a s c u b i e r t a s ; 3 4 . e s t a n q u e . A n t i g u o Almacén d e P r o v i s i o n e s ; 3 5 . r o n d a d e g u a r d i a ; 3 6 . salón d e a c t o s e s p e c i a l e s o g r a n
c o m e d o r ( a n t i g u o depósito); 3 7 . c o c i n a a u x i l i a r y baños e n n i v e l b a j o ( a n t i g u o c u e r p o d e g u a r d i a ) ; 3 8 . A l j i b e c o l o n i a l ; 3 9 t e r r a z a . S e i n d i c a n e n g r i s
las f u e n t e s , e s t a n q u e s y a t a r j e a s ( c a n a l e s ) p a r a e l a g u a .

IIHilil • ili n i i l u i \ cocínela; 5 .
I. '» p i n l i l i . m u . i . I I I e n t r a d a
n n n i v e l l m | t i la e o e i n a ) ;
lltll 1 1 i l l l u m i l i i e e ' . l n ) . .'.' \ e s l i e r e s
n Nuil' i Ii'iiüllli 2 7 . u n i ó n - c o m e d o r ;
I ' i i i l i | i n i ' n ' . i i i . n n | i ; i de n e e e s o
STATE G\ 'EST-HOl 'SE. MAIN PLAN.
l.car park; 2. eléctrica! equipment. Military adjutant's quarters; 3. entrance; 4. living-dining room with kitchenette; 5. bedrooms: Idminis
trative manager's quarters; 6. entrance; 7. living-dining room; 8. bedrooms. Guest-house; 9. ceremonial plaza; 10. main entrance, II
entrance patio; l2.fountains; 13. receiving hall; 14. terraces; 15. kitchen; 16. storerooms (complementary services on lower level beneath the
kitchen); 17. greatpatio (rubber tree); 18. dining room; 19. living room; 20. library; 21. work or conference room (with studv on upper flooi >.
22. locker rooms for swimming pool; 23. bougainville patio; 24. swimming pool; 25. children's pool; 26. small patio (/imple mil tree)
Presidential suite; 27. prívate living-dinning room; 28.gardens and terraces. 29. Guest rooms; 30. bedrooms; 31. gardens and terrat es, I '
Í / I / W C room; 33. ramp (access to roof terraces).; 34. pool. Spanish storehouse; 35.guard's kitchen (with restrooms on lower level beneath m

lililí ||| in It IN i .|iet u l e s ( i fililí in the oíd guardroom; 38. colonial water tank; 39. terrace.
l|ll i mi ' I C l e i i i i / n Se iiiilienn en gris Fountains, pools and water canals are indicated in gray.

(
e s t r u c t u r a l y s u poesía f o r m a l , e l j u v e n i l interés d e S a l m o n a . Y
luego, e n e l taller de L eCorbusier, u n a parte de su trabajo
consistió e n d e s a r r o l l a r l o s p r o y e c t o s y diseños d e d e t a l l e s p a r a
l a s c a s a s J a o u l , e n l a s a f u e r a s d e París. E s t a s últimas i n c l u y e -
r o n m u r o s y bóvedas e n l a d r i l l o d e j a d o a p a r e n t e , y p o r e l l o
m i s m o , e s t a b l e c i e r o n p a r a S a l m o n a n e x o s técnicos e ideológi-
cos indelebles c o n los ambientes que era posible lograr c u r v a n -
d o s u a v e m e n t e las c u b i e r t a s d e u n e s p a c i o f u e r t e m e n t e i n t e r i o r .
S i l a a r q u i t e c t u r a p o p u l a r mediterránea f u e e l c a m p o d e l d e s -
c u b r i m i e n t o , l a s c a s a s J a o u l f u e r o n l a comprobación p r o f e s i o -
nal, para S a l m o n a , de l o que posiblemente era y a bien intuido.
A través d e l a h i s t o r i a d e l a s c i v i l i z a c i o n e s e n t o m o a l
Mediterráneo, e l u s o a m b i e n t a l d e l a s c u b i e r t a s e n t e r r a z a v a l o -
rizó a l t a m e n t e l a s c o s t u m b r e s c o t i d i a n a s o l o s ritos f a m i l i a r e s
q u e tendrían l u g a r a l a i r e l i b r e . L e C o r b u s i e r "inventó", u n a y
o t r a v e z , e n l a época a c t u a l , e l " p a s e o arquitectónico" p o r e l
t e c h o d e l a s e d i f i c a c i o n e s , c o s a q u e jamás d e j a r o n d e p r a c t i c a r ,
a través d e l o s s i g l o s , l a s a r q u i t e c t u r a s p o p u l a r e s e n t o m o a l
Mediterráneo, p e r o q u e , p r o p u e s t a p o r él, r e s u l t a b a p a r a m u -
c h o s u n a originalísima n o v e d a d . E n C a r t a g e n a , quizá p o r m o t i -
v o s antropológicos o tecnológicos, n o llegó a a c t u a r d u r a n t e e l
período c o l o n i a l u n núcleo d e c o n s t m c t o r e s q u e o p u s i e r a a l s e m -
p i t e r n o uso de las cubiertas inclinadas e n par y n u d i l l o , la m o d a -
lidad de cubiertas planas excepto e n unos pocos edificios
i n s t i t u c i o n a l e s ( L a Inquisición, e l almacén d e g a l e r a s , e l c l a u s t r o
d e S a n P e d r o C l a v e r , e t c ) . E s t a s r e s u l t a r o n escasísimas e n l a
c i u d a d , p o r comparación c o n l a s a r m a d u r a s e n m a d e r a s t r a d i -
c i o n a l e s . Sólo e n l a construcción m i l i t a r se u t i l i z a r o n f r e c u e n t e -
m e n t e , así c o m o las bóvedas e n r o s c a s d e l a d r i l l o p l a n o . S a l m o n a
retomó l a tradición a l a t a n g e n t e , e l p r o p o n e r bóvedas q u e a u n -
q u e n o s o n e s t r i c t a m e n t e " c a t a l a n a s " sí s o n c o n s t r u i d a s e n r o s -
cas d e m o d e r n o l a d r i l l o t o l e t e . L a s bóvedas " c a t a l a n a s " s o n , e n
g e n e r a l , m e m b r a n a s e n " r a c i l l a " ( b a l d o s a s cerámicas o d e l a d r i -
llo m u y delgadas y livianas, pegadas c o n yeso) c u y o c o m p o r t a -
m i e n t o estmctural incluye solamente resistencia a esfuerzos
e s t r i c t a m e n t e e n e l p l a n o c u r v o d e l a s m i s m a s . L a s bóvedas
e m p l e a d a s e n l a C a s a d e Huéspedes s o n e n l a d r i l l o t o l e t e s e n t a -
d o " d e c a n t o " ( c o n s u m e n o r dimensión d e j a d a a p a r e n t e p o r s u
cara inferior), lo que i m p l i c a u n peso m u e r t o , y los correspon-
dientes empujes laterales, unas cinco veces m a y o r que los de
u n a s bóvedas " c a t a l a n a s " e q u i v a l e n t e s , así c o m o u n a r e s i s t e n -
c i a a e s f u e r z o s c o r t a n t e s o p u e s t o s a l p l a n o c u r v o d e l a s bóve-
das. E s t o se debió a l a i m p o s i b i l i d a d d e o b t e n e r o f a b r i c a r " r a c i l l a "
adecuada e n Cartagena, y l a ausencia de m a n o de obra alta-
m e n t e especializada que se requiere para su m o n t a j e .
L a s bóvedas r e s u l t a n t e s , e n c a m b i o , o f r e c i e r o n u n e s -
pléndido a c a b a d o cromático y t e x t u r a l a l i n t e r i o r d e l o s a m b i e n -
tes d e l a c a s a , así f u e s e éste a j e n o a l a a r q u i t e c t u r a doméstica
t r a d i c i o n a l c a r t a g e n e r a . P o r o t r a p a r t e , f a c i l i t a r o n l a disposición
de terrazas u t i l i z a b l e s sobre t o d o s los a m b i e n t e s d e l a casa, y
p e r m i t i e r o n c r e a r u n " p a s e o arquitectónico" i n c o m p a r a b l e s o b r e
l a C a s a m i s m a , e n e l c u a l e l a m b i e n t e y l a visión d e l a c i u d a d n o
t i e n e n límites. E s p r e c i s a m e n t e e n e s t e a s p e c t o q u e l a s i m b i o s i s
e n t r e l a tecnología c o n s t r u c t i v a y e l l o g r o a m b i e n t a l o f r e c e n l o
m e j o r d e l a o b r a d e S a l m o n a , c u a n d o l a lógica y l a poética, p o r
fin, h a n l l e g a d o a u n a c u e r d o a m i g a b l e .
E l p r o g r a m a e s t a b l e c i d o p a r a l a C a s a d e Huéspedes,
s e m e j a el de u n h o t e l de l u j o de m o d e r a d a capacidad: U n a " s u i -
te" de varios ambientes, para residencia t e m p o r a l del Presidente
C o l o m b i a n o ; 12 habitaciones; " t i p o " para 2 personas ( l o q u e su-
p o n e u n a c a p a c i d a d máxima d e u n a s 2 7 p e r s o n a s ) ; d e p e n d e n -
cias " s o c i a l e s " , tales c o m o u n salón d e v a r i o s a m b i e n t e s , c o m e d o r
p a r a u n a s 3 0 p e r s o n a s c o m o máximo; u n salón m a s r e d u c i d o
p a r a r e u n i o n e s p r i v a d a s ; u n a b i b l i o t e c a o e s t u d i o ; u n salón d e
g r a n tamaño p a r a r e u n i o n e s y e v e n t o s e s p e c i a l e s ( e n e l almacén
de p r o v i s i o n e s d e S a n Juan de M a n z a n i l l o ) ; cocina, alacenas,
c u a r t o s fríos, depósitos, o f f i c e , o f i c i n a d e administración, e q u i -
p o s mecánicos, etc., e n u n a z o n a d e s e r v i c i o s g e n e r a l e s ; v i v i e n -
d a d e e m p l e a d o s domésticos y g u a r d i a e n u n e d i f i c i o a p a r t e ;
l o b b y o vestíbulo d e a c c e s o p r i n c i p a l . A l p r o g r a m a u t i l i t a r i o se l e
sumó u n área c o m p l e m e n t a r i a d e c i r c u l a c i o n e s c l a u s t r a l e s y
 F .
•IILIOTEC*
zonas compositivamente adicionales que s u m a n u n 5 0 % aproxi-
madamente, del o estrictamente funcional. Esta generosidad
programática es l a q u e permitió o t o r g a r a l a C a s a d e Huéspe-
d e s s u n o t a b l e carácter a m b i e n t a l , a l a b r i r l a p o s i b i l i d a d d e c o n -
formar recorridos no funcionales de u n ambiente claustral a
o t r o . A u n q u e n o s e a c i e r t o q u e l a C a s a d e Huéspedes p r e s e n t a
u n a configuración e s p a c i a l e n l a c u a l , según u n a e f u s i v a c r o -
n i s t a d e l a o b r a d e S a l m o n a , l o s huéspedes i l u s t r e s se p u e d e n
"perder", si resulta o b v i a que el ideal d e v i d a t e m p o r a l m e n t e
p l a c e n t e r a se o b t u v o a p l e n i t u d . E l l o g r o d e u n a m b i e n t e d i s c r e -
t o p r o p i c i o a l d e s c a n s o y a l diálogo sólo es p o s i b l e e n u n a a r q u i -
tectura en la cual la mesura y la intensa presencia de la f o r m a
c o n s t r u i d a se h a l l e n e n u n d e l i c a d o e q u i l i b r i o .
L a c a s a c o l o n i a l c a r t a g e n e r a n o podía ser, e n l o p u r a -
m e n t e f o r m a l , l a f u e n t e d e inspiración p a r a l a C a s a d e Hués-
p e d e s , p o r l a o b v i a razón d e l a b s u r d o q u e implicaría p l a n t e a r
un esquema concentrado, c o m o entre m u r o s medianeros, e n
p l e n a península d e M a n z a n i l l o . E n c a m b i o , l a C a s a d e Huéspe-
d e s se r e m o n t a a u n p l a n o r e f e r e n c i a l d e i d e a s d i f e r e n t e : P a r t e
d e l a p r o v e c h a m i e n t o d o s i f i c a d o d e l a v i s t a próxima o l e j a n a
hacia los cuatro puntos cardinales para horadar discretamente
s u s m u r o s d e p i e d r a y f i j a r así u n a p a r t i c u l a r m a n e r a d e m i r a r ,
o atisbar, desde s u interior. A la d e s m e s u r a e x t r a o r d i n a r i a d e
l o s h o r i z o n t e s t r o p i c a l e s d e l a bahía o p o n e l a r e s t r i n g i d a d i m e n -
sión d e sus p a t i o s e n u n v o l u n t a r i o c o n t r a s t e a m b i e n t a l d e v i e j a
d a t a . A c e p t a n d o p a r a sí l a s t r a y e c t o r i a s s o l a r e s , acomódalas
dependencias para acordar las horas del sol c o n las c o s t u m -
b r e s c o t i d i a n a s d e l trópico: L a s h a b i t a c i o n e s recibirán e l s o l d e
la mañana, p e r o quedarán e n g r a t a p e n u m b r a a l m e d i o día, l a
h o r a c e n i t a l d e l a s i e s t a . L o s a m b i e n t e s d e v i d a e n común, c a r a
el sol d e la tarde, para las h o r a s d e l d e s c a n s o o l a t e r t u l i a .
E s t e último, e s c i e r t o p u e d e s e r fácilmente r o t o , y h a
e s t a d o c o n s t a n t e m e n t e a p u n t o d e s e r l o , e n l a C a s a d e Hués-
p e d e s , p o r la p r e s e n c i a d e u n a m o b l a m i e n t o o u n a decoración
11111 • 111 >i a j e n o s o c o n t r a r i o s a l a a r q u i t e c t u r a m i s m a , o p o r s u c e -
309
ROGELIO
A. u . a
s i v a s i n t e r v e n c i o n e s p o s t e r i o r e s q u e s u e l e n s e r c a d a v e z más
deformantes.
L a n e c e s a r i a disgregación d e l o s volúmenes d e l a C a s a
d e Huéspedes enfrentó a S a l m o n a c o n l o q u e parecía o t r a l i m i -
tación rigurosa: u n l u g a r p a r a s u a r q u i t e c t u r a , t o t a l m e n t e p l a n o .
F u e necesario entonces u n e n o r m e v o l u m e n de rellenos y sobre-
cimientos m u y elevados para crear u n a considerable g a m a d e
n i v e l e s d e p i s o ( 3 2 d e e l l o s e n t o d a l a c a s a ) y c o n f o r m a r así l a
b a s e d e u n a espléndida v a r i e d a d ( d e n t r o d e o t r a u n i d a d d e c r i t e -
rio) ambiental. A e s t e enriquecimiento expresivo interior, S a l m o -
n a sumó l o q u e p r o b a b l e m e n t e es e l m a s h e r m o s o y d e s t a c a d o
r a s g o arquitectónico d e l a C a s a d e Huéspedes. Intervendría aquí
s u m e m o r i a d e l o s días d e j u v e n t u d , p a s a d o s e n e l G e n e r a l i f e y l a
A l h a m b r a g r a n a d i n o s , e n t r e e l r u m o r d e l a g u a q u e f l u y e allí y
s a l t a s u a v e m e n t e a l a i r e o r e p o s a mágicamente. T o d o e l l o v e n -
dría a s u m e m o r i a i m p u l s a d o p o r l a evocación q u e l e h i c i e r a
algún c o l e g a d e l a g u a q u e fluye p o r c a n a l i l l o s , " c h o r r o s " e n a l g u -
n a s h a c i e n d a d e l a región c o l o m b i a n a d e l C a u c a , d e i n d u d a b l e
raigambre andaluza. S i n salir siquiera del lugar de la Casa de
Huéspedes, S a l m o n a observaría c o n i n t e n s o interés l a r e s t a u r a -
ción d e l s i s t e m a d e c a n a l e s ( o a t a r j e a s ) d e desagüe d e a g u a s
l l u v i a s p r e v i s t o e n t o m o a l a n t i g u o almacén d e p r o v i s i o n e s d e
S a n J u a n d e M a n z a n i l l o q u e c o n d u c e a q u e l l a s a u n pequeño t a n -
q u e y d e ahí a l g r a n alj i b e . Allí e s t a b a a l a l c a n c e d e s u m a n o , o t r a
v e z , e l símbolo c o n s t r u i d o d e l Paraíso T e r r e n a l d e l m u n d o islámi-
co, e n u n paraje perdido d e l a tierra Neo-granadina, lejana y
próxima a l a v e z d e G r a n a d a l a a n t i g u a , quizá m e n o s c o m o e l e -
m e n t o t r a d i c i o n a l q u e c o m o r e s u m e n d e u n a noción d e v i d a .
E n l a C a s a d e Huéspedes, p o r l o t a n t o , e l a g u a q u e n o
se habría d e b e b e r , s e dejó c o r r e r , r u m o r o s a , a través d e l o s
s u c e s i v o s a m b i e n t e s . Y p o r e l l o , t o d o cambió, y l a a r q u i t e c t u r a
f u e o t r a . E s v i t a l q u e , e n ésta l a e r a d e l a i r e a c o n d i c i o n a d o , d e
l a música a m b i e n t a l , o d e televisión, l a a r q u i t e c t u r a p u e d a aún,
e n u n o s p o c o s rincones d e l m u n d o , r e g r e s a r a l p u n t o e s e n c i a l
d e p r o v e e r t a n sólo s o m b r a f r e s c a b a j o g r u e s a s bóvedas d e
SALMONA
D i b u j o r e a l i z a d o p o r R . S a l m o n a e n e l e s t u d i o de L e C o r b u s i e r : D e t a -
l l e d e bóvedas p a r a l a s c a s a s J a o u l e n París ( 1 9 9 5 ) . A q u e l l a s s o n e n
l a d r i l l o d e l g a d o , c o l o c a d o d e p l a n o , p a r a o b t e n e r u n a bóveda m u y
liviana.
A b a j o , d e t a l l e típico d e bóveda e n l a C a s a d e Huéspedes. S e usó e l
l a d r i l l o t o l e t e p r e n s a d o d e . 0 5 5 x . 12 x . 2 4 c o l o c a d o d e c a n t o , c o n s u
m a y o r dimensión e n e l s e n t i d o d e l a l u z de l a bóveda. Impermeabilización
e n fibra d e v i d r i o y t e l a asfáltica. R e l l e n o p a r a f o r m a r t e r r a z a s e n m o r t e -
r o p o b r e y r e t a l d e p i e d r a c o r a l i n a y l a d r i l l o . L a s bóvedas s o b r e l a s
h a b i t a c i o n e s n o requerían t i r a n t e s p e r o l a s q u e c u b r e n las z o n a s s o c i a -
l e s l o s l l e v a n e n m a d e r a , c o n u n i o n e s metálicas.

Above,, detall drawing bt. R. Salmona for the Joul houses in París
(1955) done at the Le Corbusier studio. These are fíat, thin brick
vaults.

Detail of brick vault in the Guest-house. The brick used was ofabout
21/2 by 5 by 10 inches, place on its narrow side fiberglass water-
proofing and light mortar infillingfor the terrace roofs was applied.

_MLB06£
TABLETA litmiLLO f FfcOA A Cnw.

MORTERO DE. PtNDlE-HTE. CON etKA A C*v&.

gEU.fc.HO
E l p a r t i d o tecnológico t o m a d o p a r a f i j a r e l carácter d e l o s e s p a c i o s
i n t e r i o r e s e n l a C a s a d e Huéspedes. D e l a teoría d e l o s p l a n o s a l a
i c a l i/ación d e o b r a . A r r i b a , bóvedas s o b r e l o s s a l o n e s . Nótese l a
l i a b a d e l a d r i l l o s d e s p l a z a d o s a 1/4 d e s u l o n g i t u d y l o s t i r a n t e s d e
m a d e r a d e l a bóveda d e m a y o r l u z . A b a j o , bóvedas e n " r a c i l l a " ( l a d r i -
l l o p l a n o d e l g a d o ) s i n t r a b a e n l a s c a s a J a o u l , e n París. E s n o t a b l e l a
11 layor e l e g a n c i a y c o m p l e j i d a d d e a p a r e j o d e l e j e m p l o c o l o m b i a n o .

Brick vaulting is the key to the character of interior spaces at the

( tuest House. Above, brick vaults over the Omain living rooms at the
guest house. Below light bright vaults as built at the Jaoul houses
tu París (by Le Corbusier). The colombian example shows a greater
QtSthetic refinement.
 ••

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lachada Ni)r-oricntal P a t i o d e la F u e n t e Habitaciones
Rampa Antiguo Almacén d e Provisiones
 Talud

1 I I 1 • H
l l l l l l l l II I
Salones
ladrillo, a c u b i e r t o de m u r o s de piedra, y dejar correr agua fres-
c a a través d e p a t i o s y c o r r e d o r e s .
A n t o i n e d e S t . Exupéry, e n " C i u d a d e l a " , d i c e ; " L o s
ritos son e n e l t i e m p o l o que l a casa e n e l espacio. Pues es
bueno que e l t i e m p o que transcurre n o parezca gastamos y
p e r d e m o s , c o m o u n puñado d e a r e n a , s i n o s e r p a r a n o s o t r o s u n
l o g r o . E s b u e n o q u e e l t i e m p o s e a u n a construcción...".
" H e i m p u e s t o m i l e y q u e es c o m o l a f o r m a d e l o s m u r o s
y l a disposición d e m i r e s i d e n c i a . E l i n s e n s a t o v i n o p a r a d e c i r m e :
"Líbranos d e n u e s t r a s l i m i t a c i o n e s ; e n t o n c e s n o s t o m a r e m o s más
g r a n d e s " . Más y o sabía q u e perderían p r i m e r o e l c o n o c i m i e n t o
d e u n r o s t r o , y d e n o a m a r l o , e l c o n o c i m i e n t o d e sí m i s m o s . . .
P u e s m e proponían, p a r a p a s e a r s e más cómodamente, d e r r i b a r
l o s m u r o s d e l p a l a c i o d e m i p a d r e , d o n d e t o d o s l o s p a s o s tenían
u n s e n t i d o . P u e s e l p a l a c i o p u e d e f a v o r e c e r l a creación d e p o e -
m a s . P e r o , qué p o e m a e s c r i b i r s o b r e l a n e c e d a d i n s i s t e n t e ? . . . "
L a g r a c i a , y l a i n t e l i g e n c i a d e l a C a s a d e Huéspedes
r e s i d e e n g r a n p a r t e e n l o q u e e l l a n o es, e n l o i n t a n g i b l e q u e e l l a
s u g i e r e . L o v i t a l n o e s allí l a s o l i d e z d e m u r o s y bóvedas y l a
i e c i e d u m b r e d e las p r o p u e s t a s c o n s t r u c t i v a s , s i n o , l a g r a c i a d e l
a i r e , e l vacío, l a l u z s o l a r , l a s s o m b r a s , e l trópico i m p l a c a b l e y
omnipresente. L o s patios, interiores, o delimitados al exterior,
t n i la e s e n c i a d e l a a r q u i t e c t u r a d e l a C a s a , y n o l o s p a b e l l o n e s
construidos. Ellos explican los posibles recorridos utilitarios o
e v o c a t i v o s , l a jerarquía a m b i e n t a l e s t a b l e c i d a , e l e n t r a r y s a l i r
K l I I ,1
t a n poéticamente e x p r e s a d o p o r S t . Exupéry. A l a d u r e z a geomé-
t r i c a de las f o r m a s propuestas p o r S a l m o n a , el espectador p u e -
de m u y bien s u m a r una suave sensualidad interpretativa de l o
i n t a n g i b l e q u e , s i b i e n vendrá a n t e t o d o d e sí m i s m o , n o sería
p o s i b l e s i n u n a s i d e r o arquitectónico q u e l a p r o v o q u e . N o h a y e n
l a C a s a d e Huéspedes hábiles y s o r p r e s i v o s t r u c o s c o m p o s i t i v o s
s i n o u n c o n t i n u o r e l a t o lírico q u e n o e x i g e u n a compresión mecá-
nica o gramatical, sino u n goce a plenitud de una arquitectura
q u e n u e s t r a época p a r e c e c a d a v e z más i n c a p a z d e p r o v e e r . E l
o b s e r v a d o r que crea estar s o r p r e n d i d o o m a r a v i l l a d o p o r la ar-
q u i t e c t u r a d e S a l m o n a e n l a C a s a d e Huéspedes, s i m p l e m e n t e
está o l v i d a n d o o a i g n o r a d o s i e m p r e cuánta g r a c i a lírica a m b i e n -
tal h a y e n la arquitectura del pasado. S a l m o n a , ante t o d o , es u n
r e j u v e n e c e d o r d e a n t i g u a s i d e a s y v i r t u d e s arquitectónicas.
Podría s e r q u e l a C a s a d e Huéspedes s e a más a r q u i t e c -
t u r a d e l corazón q u e d e l i n t e l e c t o . N o s e r e i n v e n t a e l p a t i o i n t e -
rior, e l e s p a c i o c l a u s t r a l , las p e r s p e c t i v a s a l s e s g o q u e a n u n c i a n
s u a v e m e n t e o t r o s e s p a c i o s , las a b e r t u r a s m o d e r a d a s e n l o q u e
t i e n e q u e c o n t i n u a r s i e n d o u n m u r o d e f i n i t i v o . S i m p l e m e n t e se
les s u m a , o se l e s r e s t a g r a c i a , a l o t o r g a r l e s n u e v a v i d a m a t e r i a l .
T a m p o c o e l ser h u m a n o r e i n v e n t a o d i o s o a m o r e s , v i -
c i o s o v i r t u d e s . L a n o v e d a d aquí podría s e r s i m p l e m e n t e q u e
t o d o t i e n e u n a v i e j a r a i g a m b r e . Y quizá e l único m e n s a j e p o s i -
b l e d e l a C a s a d e Huéspedes h a c i a e l f u t u r o n o s e a o t r o q u e l a
lección d e h i s t o r i a q u e e l l a s u p o n e .
317
I II i - M \li i \ \
A r r i b a : Fachada d e acceso (nor-oriental). A b a j o : Fachada sur-occi E n página o p u e s t a : c o m i e n z o y f i n a l d e l g r a n e j e . A r r i b a , p a t i o d e
dental (salones-servicios). e n t r a d a ( A l a m a n e r a d e las casas d e h a c i e n d a andaluzas e h i s p a n o -
a m e r i c a n a s ) d o n d e se i n i c i a e l r e l a t o . A b a j o , f i n a l d e l e j e a m a n e r a d e
r a m p a d e s c e n d e n t e h a c i a e l e s p a c i o l i b r e e n ' t o r n o a l a n t i g u o almacén
de p r o v i s i o n e s c o l o n i a l .

Broken and slanted main axis. On opposite page: Above, beggining

ofthe main axis in the entrance patio (in the manner of rural
E l e s p a c i o e n l a C a s a d e Huéspedes está o r g a n i z a d o d e m o d o n a r r a - andalusian and hispanoamerican houses). Below, the end of the
t i v o a l o l a r g o de u n eje m a y o r l o n g i t u d i n a l , n o e x e n t o de q u i e b r e s y main axis, in the shape of a long ramp toward the oíd spanish
sesgos e n s u recorrido. storehouse.
 |i \ i i ili.i. p a l i o t i c

i I ilu/ir. c Inspano-

• I|I l i l i i l i l i 11 | i . 1 m a n e r a tic
I iiiiirini alniaccn

W ' i ' i i, l>vf<f>iniiig

<< a" ih, iiiiiniiii of rural
i tli li ' i i ih, mil of the
un/' i IIJ ihe ohl si>aiiisl)
E l e j e m a y o r y l a s v i s t a s s e s g a d a s a l o s j a r d i n e s y a l a bahía. The main axis, and the slanted views towards the gardens and the hay.
E l espacio i n t e r i o r se
prolonga por fuera de
la casa mediante las
g r a n d e s pérgolas ( t r a -
dición mediterránea)
en l a fachas sur-occi-
dental, incorporando
la vista hacia la d i m e n -
sión m a y o r d e l a bahía.

The interior space of

the main living rooms
is extended toward
the distant view of the
hay by means of large
pérgolas. These half
open "exterior rooms "
are a well-know Me-
diterranean tradition.
suite.
sh
A Izquierda, e l agua, protagonista del Patio d e los L e o n e s , e n la
A l h a m b r a de Granada. A derecha, e l canal de aguas lluvias e n l a
restauración d e l almacén d e P r o v i s i o n e s d e M a n z a n i l l o .
E n página o p u e s t a : I z q u i e r d a , p o c e t a s y a t a r j e a s d e l a c u e d u c t o d e l a
c a s a d e h a c i e n d a c o l o n i a l "Antón M o r e n o " , c e r c a d e Popayán
( C a u c a ) . D e r e c h a , atarjeas para el agua en el patio del r o b l e m o r a d o ,
e n l a C a s a d e Huéspedes d e C a r t a g e n a . L a h i s t o r i a d e u n a a r q u i t e c t u -
r a n a r r a d a a través d e l fluir d e l a g u a .
Left, water canals in the Patio of the Lions, at the Alhambra of
Granada. At right, the rainwater canals in the restoration ofthe
colonial storehouse at Manzanillo (part ofthe Guest House).
On opposite page: Pools and canals ofthe aqueduct at the colonial
country house of "Antón Moreno" (XVII century) near Popayán
(southern Colombia). At right, water canals and pools in the "purple
oak" fnative tree) patio. History of architecture told through flowing
water.
A I z q u i e r d a , e l a g u a , p r o t a g o n i s t a d e l P a t i o .de l o s L e o n e s , e n l a
A l h a m b r a de Granada. A derecha, e l canal d e aguas lluvias e n l a
restauración d e l almacén d e P r o v i s i o n e s d e M a n z a n i l l o .
E n página o p u e s t a : I z q u i e r d a , p o c e t a s y a t a r j e a s d e l a c u e d u c t o d e l a
c a s a d e h a c i e n d a c o l o n i a l "Antón M o r e n o " , c e r c a d e Popayán
(Cauca). Derecha, atarjeas para el agua en e l patio del r o b l e m o r a d o ,
e n l a C a s a d e Huéspedes d e C a r t a g e n a . L a h i s t o r i a d e u n a a r q u i t e c t u -
r a n a r r a d a a través d e l f l u i r d e l a g u a .
Left, water canals in the Patio of the Lions, at the Alhambra of
Granada. At right, the rainwater canals in the restoration ofthe
colonial storehouse at Manzanillo (parí ofthe Guest House).
On opposite page: Pools and canals ofthe aqueduct at the colonial
country house of "Antón Moreno" (XVII century) near Popayán
(southern Colombia). At right, water canals and pools in the "purple
oak" (native tree) patio. History of architecture told through flowing
water.
Poesía d e l e s p a c i o e n l a C a s a d e Huéspedes.
A r r i b a y e n página s i g u i e n t e , e l p a t i o d e t a m a -
ño más r e d u c i d o e íntimo, d e l r o b l e m o r a d o .
A b a j o , el patio grande, con el caucho y a creci-
d o e n s u c e n t r o . " Q u i e n a b u e n árbol s e a r r i m a ,
buena sombra lo cobija". Arquitectura a la vez
r e c i a y d e l i c a d a , a m p l i a y e s t r e c h a m e n t e ínti-
m a , sobria y sugerente.

Poetry of space at the Guest-House. To the right

on this one, the smaller, more intímate patio.
Below, the great patio with a full grown
caucho ("ruhber") tree. Architecture both
rough and delicate, vast and intimately small,
modest but suggestive.
" E r a u n v a s t o l u g a r c o n e l a l a r e s e r v a d a a l a s m u j e r e s , c o n u n jardín
s e c r e t o d o n d e c a n t a b a u n a f u e n t e d e a g u a . Ordené así q u e se h i c i e s e
u n corazón a l a c a s a a f i n q u e t o d o s p u d i e s e n a l e j a r s e o a c e r c a r s e a
a l g o . A fin d e q u e se p u d i e s e e n t r a r y s a l i r . Sí n o , n o s e está e n
n i n g u n a p a r t e . N o se es l i b r e , sí n o se está e n a l g u n a p a r t e " .

R O G E L I O SAI.MONA
I z q u i e r d a , vestíbulo p r i n c i p a l p a r a l o s s a l o n e s y l a b i b l i o t e c a . D e r e - At left, the main hall giving access to the living, dining, conference
cha, claustro en t o r n o al patio grande (del caucho). and studio rooms. At right the "cloister" around the great patio.
E n página o p u e s t a : a r r i b a , salón. A b a j o , s a l a d e e s t u d i o y b i b l i o t e c a , On oppositepage.above, main living room. Below, study andlibrary
e n e l p i s o a l t o s i t u a d o s o b r e e l salón d e r e u n i o n e s . on the upper floor abpve the conference room.
 "Conozco aquellos que buscan el m a r al paso
l e n t o d e sus caravanas, y d e s e a n e l m a r . Q u i e n e s al
llegar sobre u n p r o m o n t o r i o y d o m i n a r esa exten-
sión p l e n a d e s i l e n c i o y e s p e s o r . . . r e s p i r a n l a a c i d e z
d e l a s a l y s e m a r a v i l l a n d e u n espectáculo q u e , d e
m o m e n t o , n o les sirve d e nada, pues n o se captura
el mar... E n t o n c e s t o m a n provisiones d e h o r i z o n t e
y traen a casa la beatitud que h a n encontrado. Y la
casa se t r a n s f o r m a d e que exista e n a l g u n a parte l a
llanura al alba y e l mar. Pues t o d o abre sobre algo
más v a s t o q u e sí m i s m o . T o d o s e t o r n a s e n d e r o ,
r u t a y v e n t a n a s o b r e a l g o más q u e sí m i s m o " .

A n t o i n e d e S t . Exupéry
"Ciudadela"
 V
A SENSE OF HISTORY
THE STATE GUESTHOUSE OF COLOMBIAATCARTAGENA

Is this then an inn - said Don Quixote

I have the honour, sir - replied the inkeeper.
I had been misled until now - replied Don Quixote - and in truth
I thought it was a castle and not a bad one; but so it is, not a castle, but an inn..."

Miguel de Cervantes Saavedra

* "El ingenioso Hidalgo Don Quijote De La Mancha"

The military storehouse of San Juan de Manzanillo
and the Casa de Huéspedes of which it is a part, are
"castle" and "inn" in one. Monument and shelter.
Architecture of today, but also, an extensión of that of the
past.
The casa de Huéspedes de Colombia has its origin
in some forgotten ruins on the edge of the Bay of
Cartagena. In the XVIII Century, San Juan de Manzanillo
was a small battery built in a prominent location: the
uarrowest point between the lowlands that sepárate the
great bein from the inlet adjacent to the public square of
the city. Twoforts were built overlooking that "bottleneck":
Cruz Grande, accidentally destroyed in 1939, and San
Juan De Manzanillo.
From the vantage point occupied by the ruin of
Manzanillo, there is an incomparable view of the walled
city and of the bay, and it is also central within the bay.
This was what led to the choice of the location for the
Casa de Huéspedes de Colombia.

335
R O G E L I O S A L M O N A
 Salmona made some initial, sketches ofthe Sapanish
ruins and of the great surrounding panorama: La Popa,
the San Felipe de Barajas Fort (one of his formal
obsessions in Cartagena), the walled enclosure and the
long, beautiful bay, stretching into infinity in the Caribbean
Sea.
The design parameters imposed by the préseme of
the Manzanillo Storehouse on the site of the project, were
formulated on the basis of a planned restoration previously
directed by the author of this text, on which the new
construction should not domínate the oíd monument.
Salmona accepted these limitations without question.
Because of the concern of the author of this text, Salmona
proposed to detach the new project radically on a spatial
and aesthetic sense, from the oíd building which already
existed on the site, ¡f the rebuilt roof of the Storehouse
regained its clay tiles and its surrounding walls were built
(and repaired) in brick and lime plaster, the Casa de
Huéspedes would, in contrast, have fíat terraces over vaults
ofcommon brick and walls with outer layers ofthe coralline
stone feund in the región. Bricks, without which a Salmona 's
project is inconceivable, would be present in the horizontal
planes of the floors and in the interior curves ofthe vaulted
roofs. The rich and varied native flora of Cartagena would
encircle and invade the Casa de Huéspedes profusely, to
project it from the sun and the brisk afternoon sea breeze.
This author was a first hand witness of Salmona 's
struggle to restrict himselfto a modest, ascetic, intellectual
and spiritual discipline in the Casa de Huéspedes project.
He took the basic idea from the austere military architecture
of Cartagena and of the Manzanillo storehouse: he would
have to emulate the spanish engineers and masons and
elimínate everything but the bare essentials from his
architecture. Cultural references, the intelligent synthesis
of experience, his reading and the cities and landscapes
he had known, found Salmona at an age and an intellect
which were appropiate for so mature and severe a project.
It was now that the experience of El Generalife and La
Alhambra in Granada, in Yucatán and in countless cities
around the Mediterranean, would surface in this architect
in search of his own culmination.
The splendid inspiration with which Salmona handled
and created the connections between architectural spaces
of a very varying nature transcends simple architectural
composition. Iffoday the silhoutte ofthe clay tile roof over
the Spanish storehouse dominates the complex, this is due to
a patient insistence on maintainig this elegantpredomíname
through a gentle staggering ofthe low volumes of which the
Casa de Huéspedes is composed, and was designed thus in
order not to eclipse the modest size of those of San Juan de
Manzanillo. This meant achieving in extensión what was
impossible to obtain in height and is the primordial reason
for the spatial organisation proposed in Rogelio Salmona 's
project.
Two of his basic ideas had coincided by this time:
one was an ideologycal sympathy and profound familiarity
with the juxtaposition of successive open spaces, whether
or not on a diagonal, as a basis of rich, expressive and
environmental possibilities. The other was his intention not
to distará historical references as an ideological support
and fertile source of formal inspiration.
The neighbouring colonial building was in its way
an attractive mixture of solidity and sensuousness, ever
present in the buildings of European Meditarranean origin.
Providentially, the Cartagena región, where good clay for
bricks or tiles is scarce, has given the architecture of the
región the coralline stone, an aggregate of organic origin.
In the same way as the master-builders of Spanish colonial
works, Rogelio Salmona would discover that the Casa de
Huéspedes required fewer and fewer machines and more
and more manual workers, and more patience and sacrifice
to achieve the irreplaceable quality obtained only by fine
manual work. It was a case then, of consecrating Salmona 's
theory regarding the incorporation of the work of artisans
into the creative architectural process.
Befare defining the general design, Salmona thought
of an appropriate structure to cover the spaces between
his support walls. He returned to what was one of his
favourite experiences ofthe architecture ofthe past. Brick
vaults are a building tradition as oíd as the oldest of the
Middle Eastern civilisations, and with these he established
indelible technical and idelogical links with the past,
through gently curving ofroofs over a strong interior space.
The Casa de Huéspedes is really a médium sized
luxury hotel: it has one "suite "for the temporary residence
ofthe Colombian President; 12 double rooms; "social"
áreas; a hall with several ambiances, a dining room for a
máximum of30 people; a small salón for prívate meetings;
a library or study; a large hall for meetings and special
events (in the San Juan de Manzanillo Storehouse), utility
áreas, offices, etc., living quarters for domestic staff and
guards in a sepárate building, and a lobby. To the spaces
for practical use were added encircling main claustral
galleries as well as other additional áreas.
Salmona positioned the different áreas according
to the direction of the sun: the bedrooms would receive
the morning sun, but would be pleasantly shaded at
midday, and the communal áreas would receive the
afternoon sun for relaxation activities. Throughout history,
in Mediterranean civilisations the use of covered terraces
has placed a high valué on the doy to doy activities which
took places in the open air.
The vaults offer a splendid chromatic and textural
¡inish lo the interior ofthe house. They allowed the terraces
337
R O G E L I O
to be built over all the áreas ofthe house, and the creation
of an incomparable "architectural walk" over the house,
in which the atmosphere and view ofthe city are unlimited,
but carefully dosifierd.
It needed an enormous amount offilling and raised
foundations to créate a considerable range offloor levéis
(32 in total), and thusform the basis of a splendid variety
of atmospheres. Salmona recalled El Generalife and La
Alhambra and the sound of water flowing magically and
softly splashing. This, in turn brought about memories
of the channels of the colonial haciendas in the south-
west of Colombia, of clear Andalusian origin. So, in the
Casa de Huéspedes, water would flow and ripple through
the successive áreas and with this, everything changed
and a different architecture was created. In the era of
air conditioning and background music, it is vital for
architecture to return to the essential coolness of the
shade of brick vaults and offresh water running through
patios and corridors.
The grace and intelligence of the Casa de Huéspedes
rests to a large extent on what it is not, and in the intangible
which it suggests. What is essential is not solid walls and
vaults and the strength of the construction, but the
gracefulness of sunlight and shadow in the implacable, ever
present tropics. The patios rather than the covered áreas are
the essence ofthe architecture ofthe house. To the geometric
solidity of Salmona 's forms, the observer may well add the
gentle interpretative sensuality ofthe intangible.-
Perhaps the novelty of the Casa de Huéspedes is
simply that everything is rooted in ancient times and the
only message it may bearfor the future is none other than
the lesson of history it embodies.
S A L M O N A
 VI
OBRA RECIENTE
B u e n a parte del p r o b l e m a planteado p o r las obrasre-
cientes deR o g e l i o S a l m o n a reside en que son posteriores a la
C a s a d e Huéspedes d e C a r t a g e n a , c o n t o d o l o q u e e l l o i m p l i c a .
L a sombra d e una obra maestra sobre e l propio autor de l a
m i s m a es, p o r l o g e n e r a l , b i e n l a r g a . S o b r e p o n e r s e a l a i d e a d e
q u e u n a o b r a arquitectónica m u y d e s t a c a d a r e p r e s e n t a u n n i -
vel cualitativoa mantener a cualquier precio, resulta notoria-
m e n t e difícil, d a d a l a presión crítica e j e r c i d a s o b r e u n a e s t r e l l a
de la arquitectura l a t i n o a m e r i c a n a .
Así m i s m o , s e expresó a n t e r i o r m e n t e cómo l a s o b r a s
q u e a n t e c e d e n , o s i g u e n i n m e d i a t a m e n t e a l a C a s a d e Huéspe-
des d e C a r t a g e n a , y e n p a r t i c u l a r , l o s M u s e o s d e A r t e M o d e r -
n o d e Bogotá, y " Q u i m b a y a " e n A r m e n i a , así c o m o e l p r o y e c t o
d e l " C e n t r o Gaitán", d e l c u a l sólo s e construyó u n a p a r t e d e l a
estructura, ofrecen altibajos cualitativos.
339
ROGELIO
L a s especiales circunstancias que estaban presentes
e n e l p r o y e c t o y l a construcción d e l a C a s a d e Huéspedes n o
m e d i a r o n e n l a s o b r a s y p r o y e c t o s s u b s i g u i e n t e s a ésta n i c a b e
s u p o n e r p o r p a r t e d e R o g e l i o S a l m o n a l a producción e n línea
de obras maestras. C i e r t o n i v e l casi i n e v i t a b l e d e c a l i d a d ar-
quitectónica e x i s t e e n l a mayoría d e l a s o b r a s l l e v a d a s a c a b o
c o n p o s t e r i o r i d a d a 1 9 8 3 , c o n las debidas fluctuaciones, pero
u n a o p o r t u n i d a d t a n e x t r a o r d i n a r i a c o m o e s a sólo o c u r r e u n a o
dos veces a l o largo d e u n a carrera profesional prolongada.
P o r añadidura, l a evolución d e S a l m o n a e n diseños y p o s t u r a s
ideológicas p l a s m a d a s e n l a s o b r a s d e l o s p r i m e r o s años 9 0 e n
a d e l a n t e h i z o q u e n o f u e r a p o s i b l e u n a comparación, d e f i n i t i v a -
m e n t e i n j u s t a e inútil e n t r e l o q u e e s y s i g n i f i c a l a C a s a d e
Huéspedes y o t r a s o b r a s más r e c i e n t e s c o m o serían l a b i b l i o -
t e c a V i r g i l i o B a r c o , e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nación y e l e d i f i -
c i o de postgrados d e l a U n i v e r s i d a d N a c i o n a l .
SALMONA
 E s t o , p o r o t r a p a r t e , r e s u l t a aún más c o m p l i c a d o e n e l
c a s o d e l a intervención d e S a l m o n a e n d o s p r o y e c t o s c o l e c t i -
v o s : U n o , e l d e l a pseudo-renovación u r b a n a d e l s e c t o r a u t o -
d e n o m i n a d o " N u e v a S a n t a F e " , e n p l e n o c e n t r o d e Bogotá,
quizá l a m a s d i s c u t i b l e d e t o d a s l a s a c t u a c i o n e s p r o f e s i o n a l e s
d e S a l m o n a a l a f e c h a . L a d i f i c u l t a d m a y o r , aquí, sería e s t a b l e -
c e r cuál e s e l a p o r t e r e a l d e e s t e último a l p r o y e c t o d e c o n j u n -
t o , y o t r o , l a participación, m a s e v i d e n t e , d e S a l m o n a e n e l
p r o y e c t o d e l a s e d e d e l a Fundación p a r a l a Educación S u p e -
rior (FES), en Cali.
E l m u s e o de la c u l t u r a Q u i m b a y a , e n A r m e n i a ( Q u i n -
dío) a l i g u a l q u e l a s e d e p a r a l a F E S e n C a l i , i l u s t r a n l a s i n g u -
l a r relación d e S a l m o n a c o n l a s d i s t i n c i o n e s g r e m i a l e s
c o l o m b i a n a s : S e trata, en efecto, del arquitecto c o l o m b i a n o
q u e h a g a n a d o más v e c e s e l P r e m i o N a c i o n a l d e A r q u i t e c t u -
r a , máximo galardón o t o r g a d o p o r l a S o c i e d a d C o l o m b i a n a
de Arquitectos, desde 1964. U n a p r i m e r a vez le fue concedi-
da a las " T o r r e s del p a r q u e " , e n u n caso e n t e r a m e n t e e x c e p -
cional de u n aobra considerada sucesivamente e n d o s
ocasiones para el P r e m i o N a c i o n a l de A r q u i t e c t u r a . T a n s i n -
g u l a r r e s u l t a e s t o q u e sería i n d i s p e n s a b l e e x p l i c a r l o c o m o u n
f a l l o e n m e n d a t o r i o d e l a oposición a l p r o y e c t o d e S a l m o n a e n
l a p r i m e r a i n s t a n c i a e n q u e participó e n u n a B i e n a l d e A r q u i -
tectura C o l o m b i a n a . E l segundo P r e m i o Nacional, otorgado
a S a l m o n a y m e n c i o n a d o e n e l capítulo a n t e r i o r f u e m e d i a n t e
e l f a l l o inicialmente p r o n u n c i a d o a f a v o r d e u n a p a r t e - s o l a -
m e n t e - d e l a C a s a d e Huéspedes d e C a r t a g e n a . E l t e r c e r o e n
1988, e n l aX I B i e n a l C o l o m b i a n a deArquitectura, para el
"Parque M u s e o Q u i m b a y a " en A r m e n i a y el cuarto, en 1990,
le fue o t o r g a d o a la sede d e la F E S en C a l i , al g r u p o d e a r q u i -
t e c t o s d e l c u a l formó p a r t e S a l m o n a ( P e d r o Mejía, Raúl O r -
t i z , J a i m e Vélez).
E n c i e r t o m o d o , e l t e m o r d e a r q u i t e c t o s y críticos d e
que R o g e l i o S a l m o n a continuara ganando indefinidamente el
P r e m i o N a c i o n a l d e A r q u i t e c t u r a tenía u n a b a s e r e a l . L a s o l u -
ción a t a n s i n g u l a r c r i s i s g r e m i a l v i n o d e d o s c i r c u n s t a n c i a s : l a
r e n u e n c i a de S a l m o n a a presentar ciertas d e sus obras recien-
tes, t a l e s c o m o e l e d i f i c i o d e p o s t g r a d o s d e l a U n i v e r s i d a d N a -
cional o l abiblioteca Virgilio Barco al certamen d e belleza
arquitectónica q u e s o n , e n r e a l i d a d y e n a l g u n a s d e s u s múlti-
p l e s categorías, las B i e n a l e s d e A r q u i t e c t u r a C o l o m b i a n a o r g a -
nizadas por la Sociedad C o l o m b i a n a de Arquitectos, por una
parte, y por otra, u n considerable viraje e n los criterios para
e s c o g e r l a s o b r a s p r e s u n t a m e n t e m e r e c e d o r a s d e l a máxima
distinción p r o f e s i o n a l e n e l país. E n l a s últimas B i e n a l e s l o s
p r o y e c t o s p r e m i a d o s r e p r e s e n t a n t e n d e n c i a s estéticas y o f r e -
c e n r a s g o s f o r m a l e s y tecnológicos m a r c a d a m e n t e d i v e r s o s a
l o s q u e s e i d e n t i f i c a n e n l a s o b r a s d e l a autoría d e S a l m o n a . L a
m o d a i n t e r n a c i o n a l e s más v i s i b l e e n a q u e l l o s y prácticamente
i n e x i s t e n t e e n l a producción d e éste último. E s t o n o l e r e s t a
méritos n i v a l i d e z crítica a l o s últimos P r e m i o s N a c i o n a l e s d e
A r q u i t e c t u r a p e r o sí s i n g u l a r i z a l a s l a b o r e s d e S a l m o n a .
 M U S E O D E L AC U L T U R A Q U I M B A Y A . A R M E N I A
-QUINDIO-
E L " M u s e o Q u i m b a y a " f u e diseñado e n t r e 1 9 8 3 y 8 4 ,
y localizado en u n terreno inclinado, no en el centro dela ciu-
d a d s i n o prácticamente e n l a s a f u e r a s d e ésta. U n a a r q u i t e c t u -
ra a n o d i n a r o d e a l a ladera donde se i m p l a n t a e l M u s e o , situado
a l b o r d e d e u n a vía d e tránsito rápido, l o c u a l h i z o aún más
problemática s u situación. " D a d a l a p o b r e z a d e l e n t o r n o c o n s -
truido", dice S a l m o n a en el texto explicativo anexo a la inclu-
, sión d e l a o b r a e n l a X I B i e n a l C o l o m b i a n a d e A r q u i t e c t u r a ,
¡ "era importante irrigar (sic) el proyecto en todo el terreno, para
c r e a r u n r e c o r r i d o . . . " , Yañade l u e g o , a l final d e l t e x t o , " e l e d i -
| ficio p a r e c e c a v a d o e n e l t e r r e n o . . . " .
E n e s e n c i a , l o q u e e s e l M u s e o Q u i m b a y a está e x p r e -
sado e n esas palabras d e l p r o p i o S a l m o n a . E l m u s e o se instala,
d i s c r e t a m e n t e , e n u n a l a d e r a s u a v e , acompañado d e u n t r a t a -
m i e n t o de j a r d i n e s c o m p l e m e n t a r i o s , a base de especies nati-
v a s , l a s c u a l e s , a l c r e c e r , ocultarán e n g r a n p a r t e e l e d i f i c i o
m i s m o , a l a m a n e r a d e l o q u e o c u r r e e n l a C a s a d e Huéspedes.
P e r o S a l m o n a n o llevó a c a b o aquí u n a n u e v a exploración f o r -
M u s e o d e l a C u l t u r a Q u i m b a y a . A r m e n i a . Volumetría d e c o n j u n t o .
341
ROGF.I.IO
m a l . P o r e l c o n t r a r i o , regresó a s u e s q u e m a f a v o r i t o d e p a t i o s
sucesivos yuxtapuestos a diagonal, r e t o m a n d o el t e m a del " C e n -
t r o Gaitán", P o r e l l o , n o h a n f a l t a d o q u i e n e s s e p r e g u n t e n s i l o
que ocurre es que a S a l m o n a le es i m p o s i b l e apartarse d e cier-
t a fijación c o m p o s i t i v a . C o m o q u i e r a q u e s e a , e l M u s e o
Q u i m b a y a m u e s t r a que, e n l o r e f e r e n t e a sus e s p a c i o s abier-
t o s , e l r e c u r s o e s p a c i a l p r e f e r i d o d e s u a u t o r n o sólo e s
ambientalmente grato sino f o r m a l m e n t e h e r m o s o y sugerente.
E l e m p l e o d e canales o atarjeas, ( S a l m o n a prefiere e l v o c a b l o
árabe) p o r l o s c u a l e s e l a g u a d i s c u r r e s i g u i e n d o d i r e c t r i c e s a r -
quitectónicas, d e u n p a t i o a o t r o , es, c o m o e n l a C a s a d e Hués-
p e d e s , garantía d e u n a m b i e n t e a m a b l e y e v o c a t i v o . P e r o ,
mientras e n Cartagena, e l uso inspirado del agua c o m o ele-
m e n t o arquitectónico f u n d a m e n t a l , p a r e c e s i n g u l a r m e n t e a p r o -
p i a d o a l l u g a r , a l c l i m a y a l carácter g e n e r a l d e l p r o y e c t o d e l a
C a s a d e Huéspedes, e n c a m b i o e n A r m e n i a s e t o r n a episódi-
c o , e s d e c i r , a i s l a d o d e l c o n t e x t o a m b i e n t a l y físico d e l a c i u d a d
a n d i n a . L a sucesión d e p a t i o s i n t e r i o r e s e s c i e r t a m e n t e l o g r a -
d a y f l u i d a , p e r o e s m u c h o más difícil c o l o c a r a l M u s e o e n sí,
e n e l m i s m o r a n g o arquitectónico. L a o b r a d e S a l m o n a e n
A r m e n i a e s m e n o s c o n v i n c e n t e e n l a disposición y e l u s o d e
SAI.MONA
 Inli r l o r e m émidos y c u
I > 1 1 1 1 1 M i •, i i n i i i i i l a n U ' s

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liiniiiiiiii i m i i ' u i i r , \ .ii
INI Him. v i i l M B i i
 E l M u s e o Q u i m b a y a e n e l l u g a r diseñado e n t o r n o s u y o , c o n l a flora
n a t i v a d e l a región. E n e s t a Página C a n a l d e a g u a e n e l e j e m a y o r .

The Quimbaya Culture Museum at Armenia. The museum in

itslandscaped with pools and native flora. Centre, longitudinal
section parallel to main axis. Below. Cross-section through second
patio.
i n t e r i o r e s c e r r a d o s y e n s u e n v o l t u r a arquitectónica, q u e e n l o s
j a r d i n e s c i r c u n d a n t e s y e n sus espacios abiertos. L o s m u r o s
horadados, tan vigorosos y expresivos en Cartagena, en la pie-
dra coralina, rubia y alegre bajo el sol, resultan bastante m e n o s
expresivos e n el ladrillo oscuro y m a n c h a d o de baba blanqueci-
n a visto bajo el desapacible c l i m a a n d i n o de A r m e n i a . E l espa-
cio claustral "descuadrado" e n declive, en A r m e n i a , es m e n o s
c o n v i n c e n t e q u e s u congénere h o r i z o n t a l d e C a r t a g e n a . A l p a s o
q u e e n l a C a s a d e Huéspedes, t o d o s y c a d a u n o d e l o s e l e m e n -
tos, r a s g o s y d e t a l l e s arquitectónicos están e x t r a o r d i n a r i a m e n -
t e b i e n i n t e g r a d o s y a r m o n i z a d o s e n t r e sí, a l p u n t o q u e
c o n s t i t u y e n u n v e r d a d e r o r e c i t a l d e l diseño ceñido y p r e c i s o ,
e n e l M u s e o Q u i m b a y a d e A r m e n i a e l éxito e s m u c h o más
l i m i t a d o : Gárgolas y a t a r j e a s e n l a d r i l l o b o g o t a n o r e s u l t a r o n
espectaculares, i n g e n i o s a s y atrayentes, p e r o las c l a r a b o y a s
p o s t m o d e r n i s t a s i m p l a n t a d a s s o b r e l a s s a l a s d e exhibición
c o m o p a r a r e c o r d a r a l o b s e r v a d o r l a adhesión d e S a l m o n a a l
c u l t o d e l ángulo d e 45°. ( e n p l a n t a ) y e l d e 60°. ( e n a l z a d a )
p a r e c e n traídas s u b r e p t i c i a m e n t e d e a l g u n a o t r a o b r a d e v a n -
g u a r d i a , sensación c o r r o b o r a d a p o r l o s v e n t a n a l e s p u n t i a g u -
dos q u e las r e m a t a n . T o d o e l l o i m p l i c a concesiones de S a l m o n a

345
R O G E L I O S A I . M O N A
E n página a n t e r i o r : A r r i b a articulación e s p a c i a l e n t r e d o s p a t i o s y u x -
tapuestos. A b a j o , e l p a t i o d e las p a l m a s y e l " c l a u s t r o " e n d e c l i v e e n
el segundo patio.
E n e s t a página: Localización: l a 4 . p a t i o s ; 5 . s a l a múltiple; 6 . s a l a 7 .
e x p o s i c i o n e s : 8. cafetería; 9 . s a l a d e l e c t u r a ; 1 0 . t e a t r o a l a i r e l i b r e 1 1 .
lagos.
Axonometría d e l M u s e o Q u i m b a y a ( R . S a l m o n a ) .
P l a n t a : 1 a 5 . p a t i o s ; 6.área d e t r a b a j o ; 7 . dirección; 8. j u n t a s ; 9 . baños;
1 0 . información; 1 1 . s a l a y baños 1 2 . sala-múltiple y depósito; 1 3 .
cafetería; 1 4 e x p o s i c i o n e s ; 15. s a l a d e l e c t u r a .
On opposite page: The Quimbaya Museum, On opposite page: Above,
the spatial articulation between the first two patios, along main
axis. Below, palm patio with "sloping cloister".
On this page: Main plan; I to 4, patios. 5. Auditorium. 6. múltiple
hall 7. exhibitions; 8. cafetería; 9. reading room; 10. open air theatre;
11. pools.
Axonometry ofthe Quimbaya Museum by R. Salmona.
1 to 5- patios 6-work área 7- director's office, 8- board meetings
room 9- restrooms 10-information, 11-storage and restrooms 12.
auditorium and storage room, 13- cafetería, 14- exhibitions, 15-
reading room.
a l a s t e n d e n c i a s d e l a m o d a arquitectónica r e c i e n t e , t a n i n -
quietantes c o m o discutibles.
Ciertamente el M u s e o de Q u i m b a y a n o estaba desti-
n a d o a j u g a r u n p a p e l volumétrico d e s t a c a d o e n e l l u g a r d o n d e
se l o c a l i z a . D e ahí l a intención d e S a l m o n a d e p r e f e r i r u n a
"excavación" e n e l t e r r e n o y u n a adaptación s u a v e m e n t e e s -
c a l o n a d a a éste, l o c u a l e s u n a c i e r t o , d a d a l a i m p o s i b i l i d a d d e
i n t e g r a r o r e l a c i o n a r e l M u s e o m i s m o y s u e s p a c i o perimétrico
c o m p l e m e n t a r i o al c o n t e x t o u r b a n o de la ciudad.

P o r último e n d e f e n s a d e l a c o m p l e j i d a d y d u r e z a e x -
p r e s i v a d e l o s e s p a c i o s d e s t i n a d o s a u s o museográfico o " c u l -
t u r a l " , S a l m o n a r e a f i r m a s u t e s i s s o b r e l a autonomía d e l diseño
arquitectónico c o n r e s p e c t o a l a función museográfíca: e n e l
t e x t o a n e x o a l a exhibición d e l M u s e o Q u i m b a y a e n l a X I B i e -
nal, dice:"... e n u n edificio para tal f i n ( M u s e o ) el p r o b l e m a n o
es únicamente museográfico, c o m o l o c o n s i d e r a n y l o d e s e a n
museógrafos y críticos d e a r t e : U n r e c i n t o h u e c o , s i n a r q u i t e c -
t u r a , u n a s i m p l e construcción, a p t a p a r a " c o l o c a r " l a s p i e z a s
d e u n l e g a d o . . . " . E n s u m a , además d e r e t o m a r t e m a s a r q u i t e c - M u s e o d e l a C u l t u r a Q u i m b a y a . A r m e n i a . C a n a l d e a g u a e n eje m a y o r .
tónicos c o m p o s i t i v o s , S a l m o n a i n s i s t e también e n e l polémico
aspecto del papel activo (o intrusivo?) d e la arquitectura en la
m u r o s y u n a extraña reacción química d e l l a d r i l l o e m p l e a d o e n
función museográfíca. Y a e n e l M u s e o d e A r t e M o d e r n o d e
sus fachadas y m u r o s interiores. Este m a t e r i a l , d e u n i n g r a t o
Bogotá e s t o había a f l o r a d o , e n l a teoría y l a práctica, d e m o d o
t o n o o s c u r o comenzó p r o n t a m e n t e a p r e s e n t a r "lágrimas" o
i n t e n s o , s i n l l e g a r m a s allá d e u n diálogo d e s o r d o s e n t r e l o s
m a n c h a s b l a n c u z c a s o grisáceas d e i m p o s i b l e eliminación s i n
proponentes de una u otra postura. Dada la corta historia y
d e s t r u i r l a s u p e r f i c i e epidérmica d e l m a t e r i a l . L a s c a u s a s d e
tradición arquitectónica d e u n a c i u d a d f u n d a d a h a c e a p e n a s
éste fenómeno q u e s e presentó p o r d o q u i e r e n e l e d i f i c i o f u e -
a l g o más d e u n s i g l o y m e d i o , c a b e señalar q u e , a l a f e c h a , l a
ron atribuidas sucesivamente a una incompatibilidad electro-
p i e z a m a s i m p o r t a n t e d e l a colección d e l M u s e o Q u i m b a y a
p u e d e s e r e l e d i f i c i o m i s m o diseñado p o r S a l m o n a . química d e l a a r c i l l a e m p l e a d a e n l a fabricación d e l l a d r i l l o c o n
l a n o t a b l e h u m e d a d r e l a t i v a d e l a atmósfera d e l a c i u d a d , a l a
S i n g u l a r m e n t e , e l M u s e o Q u i m b a y a permaneció " e n argamasa de c e m e n t o utilizada, a repelentes acuosos aplicados
o b r a " d e reparación y m a n t e n i m i e n t o c a s i d e s d e s u p r i m e r a al l a d r i l l o , a t o d a u n a g a m a d e deficiencias c o n s t r u c t i v a s , etc.
inauguración e n 1 9 8 6 h a s t a e l 2 0 0 3 , c u a n d o t u v o l u g a r s u r e - C o m o q u i e r a q u e e l l o p u e d a ser, e l h e c h o e s q u e e n e l M u s e o
inauguración, 17 años más t a r d e . E n ése l a p s o pasó p o r múlti- Q u i m b a y a l a tecnología e d i f i c a t o r i a n o e s t u v o a l a a l t u r a d e l a s
p l e s f a s e s d e reparación, p r e s e n t a n d o s e r i o s p r o b l e m a s d e i d e a s arquitectónicas, p u e s t o q u e n o e s u s u a l l a inauguración
impermeabilización d e c u b i e r t a s , d e h u m e d a d osmótica e n sus d e u n M u s e o c a d a 1 7 años.
CONJUNTO D E VIVIENDA "NUEVA SANTA F E " .
BOGOTA
E n 1 9 8 3 , e l B a n c o C e n t r a l H i p o t e c a r i o , emprendió, e n
Bogotá, l o q u e se podría l l a m a r u n a pseudo-renovación u r b a n a ,
en u n sector m u y central d e la ciudad, la " N u e v a Santa F e " ,
s i t u a d a d e n t r o d e l o s límites d e l a Z o n a Histórica d e l a c a p i t a l
c o l o m b i a n a . E l proceso c u m p l i d o en este caso fue el desplaza-
miento forzosa, primero, de los habitantes y propietarios del
sector m e d i a n t e c o m p r a m u c h a s veces coactiva de sus pre-
347
R O G E L I O
d i o s , y l u e g o l a destrucción d e prácticamente l a t o t a l i d a d d e l a s
edificaciones existentes e n l a z o n a , i n d e p e n d i e n t e m e n t e de su
e d a d , v a l o r arquitectónico y e s t a d o d e l a construcción. E s t o
permitió a l B C H e s t a b l e c e r u n próspero n e g o c i o d e m a t e r i a l e s
" d e demolición", p r o v o c a n d o l a destrucción d e c a s a s m e d i a n -
te el proceso de desentejarlas y dejarlas a m e r c e d d e l a i n t e m -
perie o provocando incendios intencionales.
L o g r a d a así u n a t i e r r a d e n a d i e , s e escogió u n g r u p o
d e a r q u i t e c t o s , y s e l e s pidió, n o u n p r o y e c t o d e renovación,
L a " N u e v a Santa Fé".
SAI.MONA
p u e s n o q u e d a b a e n e l s i t i o n a d a qué r e n o v a r , s i n o e l diseño d e
u n t r o z o d e c i u d a d n u e v a , t e m a éste q u e sí r e s u l t a b a f a m i l i a r a
t o d o s e l l o s . S a l m o n a s e v i o así a g r u p a d o c o n l a f i r m a d e C a -
m a c h o y G u e r r e r o y c o n A r t u r o R o b l e d o y P e d r o A . Mejía.

N o existían a n t e c e d e n t e s p a r a l a intervención d e S a l -
m o n a en u n proyecto extenso y complejo dentro del contexto
histórico d e l c e n t r o d e l a c a p i t a l d e l país. E n años a n t e r i o r e s ,
S a l m o n a dejó a l g u n o s a t i s b o s s o b r e s u s i d e a s r e s p e c t o a l a
destrucción d e l a c i u d a d p r e - e x i s t e n t e , específicamente e n e l
c a s o d e Bogotá: E n l a r e v i s t a P R O A ( N o 3 1 8 ) S a l m o n a d i c e :
"... u n a c u l t u r a , p o r ningún m o t i v o debe ser destruida, p e r o sí
transformada. C u a n d o en el contexto del sitio hay sobrevivien-
t e s ( s i c ) o b a r r e r a s q u e i m p i d e n e s a transformación, d e b e n
a m o r t i g u a r s e ( ? ) y , si es posible, eliminarse": ( s u b r a y a d o d e l
autor). Ciertamente, e n e lcaso de l a" N u e v a Santa Fe", esa
eliminación s e llevó a c a b o h a s t a s u s últimas c o n s e c u e n c i a s .
E n 1988, en la revista " C i f r a s y Letras" ( N o . 2 2 ) de la C o n t r a -
l o r i a D i s t r i t a l d e Bogotá, l a trascripción d e u n a e n t r e v i s t a c o n -
c e d i d a p o r S a l m o n a decía: "¿Cuál e s l a c i u d a d q u e n o s o t r o s L a " N u e v a S a n t a Fé".
q u e r e m o s ? L o i g n o r a m o s p o r c o m p l e t o . . . " S i e s t o f u e así, e n l a
r e a l i d a d , l a intervención d e S a l m o n a a l diseñar u n t r o z o d e l a
c i u d a d n u e v a estaría v i c i a d a d e u n a t o t a l i g n o r a n c i a r e s p e c t o h a c e r . . . c a e m o s e n u n a distorsión, e n u n t i r e y a f l o j e q u e n o
d e l o q u e e s t a b a p r o p o n i e n d o . ¿O s e trataría d e u n s l o g a n a l c o n d u c e a n a d a " , e s t o último e s p r e c i s a m e n t e u n r e s u m e n crí-
i m p u l s o d e l m o m e n t o ? Y más a d e l a n t e , e n u n paréntesis: " L a s tico de lo ocurrido en el caso de la " N u e v a Santa Fe", aunque
c i u d a d e s c o l o m b i a n a s s e h a n diseñado e n función d e u n s i s t e - haya sido redactado con otra finalidad.
m a d e r e d e s v i a l e s q u e han destrozado la estructura tradi-
E l p r o b l e m a d e crítica q u e p l a n t e a e l diseño u r b a n o o
cional urbana y e l " t e m p o " q u e l a c i u d a d s e había d a d o p a r a
arquitectónico d e g m p o es q u e u n i n t e n t o d e filiación i n d i v i d u a l
llegar a consolidarse".
d e u n r a s g o e n p a r t i c u l a r i n c i d e s o b r e o t r a s p o s i b l e s autorías, quizá
E s t o último e s u n a descripción e x a c t a , a u n q u e i n v o - s u p e r p u e s t a s a l a p r i m e r a , a título o n o d e m o d i f i c a c i o n e s . T a n
luntaria, de lo ocurrido en el plan maestro de la " N u e v a Santa i n g r a t a t a r e a analítica, además, p i e r d e interés e i m p o r t a n c i a a n t e
Fe", e nel cual hubo, por parte de los arquitectos llamados a e l fenómeno d e l a autoría c o l e c t i v a , l a c u a l o b r a e x a c t a m e n t e e n
p a r t i c i p a r e n él, u n a aceptación p a s i v a y t o t a l d e l d e s t r o z o d e l a c o n t r a r i o d e l o q u e se p r o p o n e u n e s t u d i o monográfico s o b r e u n
" t r a d i c i o n a l e s t r u c t u r a u r b a n a " p o r p a r t e d e l diseño d e r e d v i a l a r q u i t e c t o e n e s p e c i a l . L a época i n t e r n a c i o n a l d e l a " c o r p o r a t e
para e l sector llevado a cabo por otra entidad m u n i c i p a l . Y a e s t h e t i c s " , c o m o se designó a sí m i s m a l a producción d e g r a n -
continúa S a l m o n a : " . . . c o m o i g n o r a m o s qué c i u d a d q u e r e m o s des f u m a s d e a r q u i t e c t o s n o r t e a m e r i c a n o s y e u r o p e o s t u v o s u
 '.,1111,1 I I

\ ,ill<i|i- que n o
i. n i crí- P l a n o Urbanístico " N u e v a S a n t a Fé".
I lililí I i ¡IIIIK|UC
epítome e n o b r a s e n l a s c u a l e s habrían i n t e r v e n i d o d o c e n a s d e e l t e m a es p a r t i c u l a r m e n t e i n g r a t o , c o m o es e l d e l a v i v i e n d a d e
i 1
l •! iurbano o 111 s e n a d o r e s q u e d e l i b e r a d a m e n t e o c u l t a b a n s u i d e n t i d a d t r a s l a "interés s o c i a l " ( ? ) , e l a s u n t o s e c o m p l i c a a u n más.
1
llliiii m u I I K I I V i i l u a l m a m p a r a d e u n a p r e s u n t a v o l u n t a d d e c o n j u n t o . E s t o sería e l
E s p o c o m e n o s q u e i m p o s i b l e e n l a maraña d e r a s g o s
i ••• il'li i i i l n i ias, quizá e x t r e m o o p u e s t o a la a r q u i t e c t u r a "de a u t o r c o n o c i d o " .
v a n g u a r d i s t a s , más o m e n o s t a r d o - m o d e r n o s , d e l o s c u a l e s está
1
Illli ,u i o n e s , T a n E s e p r o c e s o d e mimetización d e n t r o d e u n g r u p o d e erizada la arquitectura c o l e c t i v a de la " N u e v a S a n t a F e " , i d e n -
11111 >. <i i. 11 ii i . i a n k - ii a b a j o e s r e l a t i v a m e n t e fácil s i u n d e t e r m i n a d o a r q u i t e c t o n o t i f i c a r l o s a p o r t e s d e diseño q u e podrían l l e v a r l a autoría d e
liliMIHHi ni l i i i n c n t e e n 68 u n diseñador e s p e c i a l m e n t e d e s t a c a d o y a c e p t a l a s c o n v e n - S a l m o n a . Bastaría c i t a r l a i d e a , a t r i b u i b l e a S a l m o n a , d e añadir
' ilii i i sobie un i i o n e s estéticas q u e l e i m p o n e l a v o l u n t a d c o l e c t i v a , p e r o r e - al t r a z a d o o r t o g o n a l ( t r a d i c i o n a l ) d e las calles del sector, u n
l l i l l i l ili l , i i o i p o i u l c Bulta p o c o m e n o s d e i m p o s i b l e e n e l c a s o d e u n c r e a d o r d e s e g u n d o s i s t e m a d e vías públicas a d i a g o n a l , p r o p u e s t o a t r a -
11 1
1 I i de g r a n a r q u i t e c t u r a d e g r a n t a l e n t o . L a acción d e g r u p o resultará i n e - vés d e l a s m a n z a n a s c u a d r a n g u l a r e s c o m o c o m p l e m e n t o d e
' IIIH | l l I V O Sil \ ¡tablemente d e t r i m e n t a l p a r a las p r o p u e s t a s dé éste último. S i e s q u e m a s d e construcción l o c a l i z a d o s periféricamente, e n l a s

149
m i s m a s , c o n l o c u a l se estaría p r o d u c i e n d o n u e v a m e n t e , a g r a n
escala, e l recurso d e los espacios abiertos sucesivos, y u x t a -
p u e s t o s a d i a g o n a l . E l e s q u e m a básico d e l " C e n t r o Gaitán y e l
" M u s e o Q u i m b a y a " estaría aquí a u n q u e a u m e n t a d o e n e s c a l a
unas cuatro a cinco veces.
E s u n h e c h o histórico q u e , d e s d e l a época c o l o n i a l , l a s
m a n z a n a s d e l a a n t i g u a S a n t a Fé e s t a b a n c o n f o r m a d a s - c u a n -
do en ellas se levantaban algunas construcciones, que n o s i e m -
pre era el caso- por edificaciones dispuestas perimetralmente.
E l c e n t r o d e las m i s m a s f u e t r a d i c i o n a l m e n t e c o n s i d e r a d o c o m o
u n residuo o u n a reserva espacial, generalmente subutilizado,
p e r o n u n c a s e planteó c o m o e s p a c i o p a r a u s o c o l e c t i v o . L a
tendencia e n el siglo X I X fue lade ocupar esa zona central
e x t e n d i e n d o l a construcción t r a d i c i o n a l e x i s t e n t e d e m o d o a l e a -
t o r i o , a l a s áreas d e j a d a s l i b r e s e n épocas a n t e r i o r e s . L a p r o -
p u e s t a d e l a N u e v a S a n t a Fé n o e r a n o v e d o s a e n c u a n t o a l a
construcción periférica p e r o sí e n l o r e f e r e n t e a l u s o d e l c e n t r o
d e m a n z a n a s y a l régimen d e p r o p i e d a d p r i v a d a y / o pública e n
e l s e c t o r . S e cumplió así c o n e l "interés s o c i a l " , p e r o ¿y l a
arquitectura?. Esta, c o m o t a l , n o cuenta e n el presente caso.
O cuenta m u y poco.
L a " N u e v a Santa F e " con o sin Salmona de por me-
d i o , e s o t r a corroboración d e p r o c e d i m i e n t o s urbanísticos y a
m u y c o n o c i d o s y t o l e r a d o s , a l o s c u a l e s s e l e s s u m a n , e n éste
c a s o u n o s e s q u e m a s d e v i v i e n d a s c u y o n i v e l d e diseño n o
ciertamente es m e j o r que el dem u c h o s otros conjuntos cons-
truídos o e n p r o c e s o d e constmcción e n Bogotá ( 1 9 9 1 a 2 0 0 4 ) ,
p o r i n i c i a t i v a s estatales o p r i v a d a s . S i d e a n t e m a n o se esta-
b l e c e n u n a s áreas máximas ( o mínimas, e n e l p r e s e n t e c a s o )
p a r a c a d a v i v i e n d a , n i S a l m o n a n i ningún o t r o a r q u i t e c t o p o -
drá c r e a r n a d a d i s t i n t o d e s e m p i t e r n o s e s q u e m a s , m e z q u i n o s
d i m e n s i o n a l m e n t e y p o c o a m a b l e s c o m o h a b i t a t . L o s diseña-
dores, e n la " N u e v a Santa F e " , S a l m o n a incluido, debieron
e n t o n c e s r e t r o c e d e r a l a s i g u i e n t e posición táctica, e s d e c i r ,
p o b l a r l a s f a c h a d a s d e r a s g o s más o m e n o s " t a r d o - m o d e r -
n o s " c o m o r e c u r s o p a r a e s t a b l e c e r a l g u n a d i f e r e n c i a , así f u e -
se p u r a m e n t e epidérmica, c o n e l l e n g u a j e f o r m a l más c h a t o e
indiferente, abundante en otros proyectos de v i v i e n d a m a s i v a
en la ciudad. Chaflanando o desputando esquinas, dotando
v a n o s d e fachadas de falsas barandas curvas para balcones
i m a g i n a r i o s , p o b l a n d o l a s c u b i e r t a s d e t a n q u e s d e a g u a esfé-
ricos, u t i l i z a n d o aberturas circulares en sitios i m p r o b a b l e s , se
logró i n c o r p o r a r p l e n a m e n t e l a " N u e v a S a n t a F e " a l m u n d o
d e l a m o d a diseñista d e penúltima d a t a , e s d e c i r , e l d e l o s
p r o y e c t o s d e b o g a h a c e u n o s c u a t r o a c i n c o años e n l a s e s -
cuelas de arquitectura c o l o m b i a n a s matriculadas en el " p r o -
g r e s i s m o " . V a l e d e c i r , j u s t a m e n t e l o q u e S a l m o n a había l o g r a d o
evitar e x i t o s a m e n t e hasta ahora. E s cierto que esa intensifi-
cación d e c o r a t i v a e x a s p e r a d a a p a r t a , e n c i e r t o m o d o a l a
" N u e v a S a n t a F e " , d e l a i m p l a c a b l e monotonía d e s u b u r b i o s
e n t e r o s d e Bogotá c u y o l e n g u a j e f o r m a l o f r e c e e s c a s a s v a -
r i a c i o n e s y p o c o " g l a m o u r " arquitectónico. A c a m b i o d e e l l o ,
cuánto está c o n c e d i e n d o S a l m o n a ? Cuántas p o s i c i o n e s i d e o -
lógicas está a b a n d o n a n d o ? S e a r g u y e e n d e f e n s a d e l e s q u e -
m a básico d e l a " N u e v a S a n t a F e " l a "liberación" d e l c e n t r o
d e l a s m a n z a n a s m e d i a n t e e d i f i c a c i o n e s periféricas a éstas,
así c o m o e l p r o s a i c o d e s c u b r i m i e n t o c o n s i g u i e n t e a e s t o , d e
que a h o r a las v i v i e n d a s resultantes " m i r a n a la calle y a l inte-
r i o r d e l a m a n z a n a " . T a l e s i d e a s y a habían s u r g i d o e n B o g o -
tá, d o s décadas a n t e s , e n t r e o t r o s m u c h o s e j e m p l o s , e n l a
e n o r m e c i u d a d satélite d e " K e n n e d y " .
L o q u e s e e s g r i m e c o m o b o n d a d e s arquitectónicas d e l
p r o y e c t o n o p a s a n de ser r e q u i s i t o s o b v i o s o regresos s o b r e l o
m u y t r i l l a d o . Quizá u n g r a d o m u c h o m a y o r d e conservación y
rehabilitación d e l c o n t e x t o u r b a n o p r e - e x i s t e n t e y u n a d o s i s
m e n o r de n u e v a ciudad hubiese producido e n e l caso de l a
" N u e v a Santa Fe", u n resultado menos intensamente vanguar-
d i s t a , p e r o a m b i e n t a l m e n t e más a m a b l e . E l l o es u n a lección d e
h i s t o r i a s o b r e l o q u e n o se debería r e p e t i r , c o n o s i n l a i n t e r v e n -
ción d e a r q u i t e c t o s q u e , e n o t r o s t e m a s h a n d e s a r r o l l a d o u n a
brillante y m e m o r a b l e labor.
 alguna d i f e r e n c i a , así f u e -
n g u a j e f o r m a l más c h a t o e
lyectos de v i v i e n d a m a s i v a
filando esquinas, dotando
tulas c u r v a s p a r a b a l c o n e s
as d e t a n q u e s d e a g u a esfé-
e s e n sitios i m p r o b a b l e s , se
Nueva Santa F e " al m u n d o
na data, es decir, e l d e l o s
i t i o a c i n c o años e n l a s e s -
as m a t r i c u l a d a s e n e l " p r o -
3 q u e S a l m o n a había l o g r a d o
E s c i e r t o q u e esa i n t e n s i f i -
carla, e n cierto m o d o a l a
lie monotonía d e s u b u r b i o s
formal ofrece escasas v a -
lí l< i i ' m i c o . A c a m b i o d e e l l o ,
1
> u.Milus p o s i c i o n e s i d e o -
g u y c en defensa del esque-
i i Iilinación" d e l c e n t r o
m e s periféricas a éstas,
" i i siguiente a esto, de
uní n i a la c a l l e y a l i n t e -
' i ' iltl n i s u r g i d o e n B o g o -
• ItoN e j e m p l o s , e n l a
SEDE FUNDACION PARA
L A EDUCACION SUPERIOR. CALI
E l p r o y e c t o d e l a s e d e d e l a Fundación p a r a l a E d u c a -
ción S u p e r i o r e n C a l i f u e r e a l i z a d o e n t r e 1 9 8 8 y 1 9 9 0 p o r u n
g r u p o c o n f o r m a d o p o r Raúl O r t i z y J a i m e Vélez, d e e s a c i u -
d a d , c o n S a l m o n a y P e d r o A . Mejía. Quizá s o n m a s i d e n t i f i c a -
bles los aportes d e S a l m o n a , especialmente e n l o tocante a la
relación, e n t r e l a construcción n u e v a y l a c i u d a d c i r c u n d a n t e :
Las circulaciones cubiertas a n i v e l de la calle, y los vanos d e
f a c h a d a quizá e x c e s i v a m e n t e d o s i f i c a d o s p e r o o r i e n t a d o s p a r a
i n t e g r a r e l espectáculo u r b a n o c o n e l i n t e r i o r d e l e d i f i c i o . L a
búsqueda d e u n a c o h e r e n c i a v i s u a l i n t e r i o r - e x t e r i o r , l o g r a d a
p a r c i a l m e n t e e n e l M u s e o d e A r t e M o d e r n o d e Bogotá, a p a r e -
c e aquí e n o t r a o b r a d e u s o m i x t o .
E l uso integral del ladrillo dejado aparente, u n requisito
"sine qua n o n " en toda obra en la cual participe S a l m o n a , ocu-
r r e e n e s t e c a s o c o n a c i e r t o plástico, a u n q u e s i n l a p u r e z a d e
l e n g u a j e arquitectónico característico d e u n a o b r a d e u n sólo
a u t o r . E s p o c o c l a r a l a invocación d e d o s e d i f i c i o s d e l p a s a d o
caleño, l a t o r r e " m u d e j a r " d e l c o n v e n t o c o l o n i a l d e S a n F r a n -
c i s c o , y l a s f a c h a d a s neoclásicas p e r o p s e u d o - m e d i o e v a l e s d e
la i g l e s i a d e l a m i s m a denominación, - p e r o y a d e c o m i e n z o s d e l
s i g l o X I X - , c o m o u n a p r e s u n t a tradición l o c a l d e l u s o d e l l a d r i -
l l o d e j a d o a p a r e n t e . E n e l c o n t e x t o histórico r e g i o n a l e s t a s s o n
d o s n o t a b l e s excepciones, y n o e j e m p l o s d e n i n g u n a t e n d e n c i a
d o m i n a n t e , aún p a r a s u época. L a " t o r r e m u d e j a r " n o e s t a b a
destinada a mostrar su ladrillo desnudo sino a lucir u n revesti-
m i e n t o e n lechada d e cal. L a sede d e la F E S en C a l i n o c o n t i -
núa u n a hipotética tradición i n e x i s t e n t e s i n o c o a d y u v a a i m p l a n t a r
una usanza moderna.
L a s e d e d e l a F E S e n C a l i recibió, e n 1 9 9 0 , e l P r e m i o
N a c i o n a l d e A r q u i t e c t u r a , s i n q u e e n l a opinión d e críticos y
arquitectos se pueda t o m a r c o m o u n e d i f i c i o p a r t i c u l a r m e n t e

i iiI iii|inlectónicasdel
n H r u s o s sobre lo
ile conservación y
i líente y u n a d o s i s
in i i l n e n e l c a s o d e l a
lili u i i ' l i s a m e n t e v a n g u a r -
M i l l i o es u n a lección d e
i» n i ' o n o s i n la i n t e r v e n -
iii i l i a n d e s a r r o l l a d o u n a
SEDE FUNDACION PARA
LA EDUCACION SUPERIOR. CALI
E l p r o y e c t o d e l a s e d e d e l a Fundación p a r a l a E d u c a -
ción S u p e r i o r e n C a l i f u e r e a l i z a d o e n t r e 1 9 8 8 y 1 9 9 0 p o r u n
g r u p o c o n f o r m a d o p o r Raúl O r t i z y J a i m e Vélez, d e e s a c i u -
d a d , c o n S a l m o n a y P e d r o A . Mejía. Quizá s o n m a s i d e n t i f i c a -
bles los aportes de S a l m o n a , especialmente en l o tocante a la
relación, e n t r e l a construcción n u e v a y l a c i u d a d c i r c u n d a n t e :
Las circulaciones cubiertas a nivel de la calle, y los vanos d e
f a c h a d a quizá e x c e s i v a m e n t e d o s i f i c a d o s p e r o o r i e n t a d o s p a r a
i n t e g r a r e l espectáculo u r b a n o c o n e l i n t e r i o r d e l e d i f i c i o . L a
búsqueda d e u n a c o h e r e n c i a v i s u a l i n t e r i o r - e x t e r i o r , l o g r a d a
p a r c i a l m e n t e e n e l M u s e o d e A r t e M o d e r n o d e Bogotá, a p a r e -
c e aquí e n o t r a o b r a d e u s o m i x t o .
E l uso integral del ladrillo dejado aparente, u n requisito
"sine qua n o n " en toda obra en la cual participe S a l m o n a , ocu-
r r e e n e s t e c a s o c o n a c i e r t o plástico, a u n q u e s i n l a p u r e z a d e
l e n g u a j e arquitectónico característico d e u n a o b r a d e u n sólo
a u t o r . E s p o c o c l a r a l a invocación d e d o s e d i f i c i o s d e l p a s a d o
caleño, l a t o r r e " m u d e j a r " d e l c o n v e n t o c o l o n i a l d e S a n F r a n -
c i s c o , y l a s f a c h a d a s neoclásicas p e r o p s e u d o - m e d i o e v a l e s d e
la i g l e s i a d e l a m i s m a denominación, - p e r o y a d e c o m i e n z o s d e l
s i g l o X I X - , c o m o u n a p r e s u n t a tradición l o c a l d e l u s o d e l l a d r i -
l l o d e j a d o a p a r e n t e . E n e l c o n t e x t o histórico r e g i o n a l e s t a s s o n
d o s n o t a b l e s excepciones, y n o e j e m p l o s d e n i n g u n a t e n d e n c i a
d o m i n a n t e , aún p a r a s u época. L a " t o r r e m u d e j a r " n o e s t a b a
destinada a mostrar su ladrillo desnudo sino a lucir u n revesti-
m i e n t o e n lechada de cal. L a sede d e la F E S en C a l i n o c o n t i -
núa u n a hipotética tradición i n e x i s t e n t e s i n o c o a d y u v a a i m p l a n t a r
una usanza moderna.
L a s e d e d e l a F E S e n C a l i recibió, e n 1 9 9 0 , e l P r e m i o
N a c i o n a l d e A r q u i t e c t u r a , s i n q u e e n l a opinión d e críticos y
a r q u i t e c t o s se p u e d a t o m a r c o m o u n e d i f i c i o p a r t i c u l a r m e n t e
d e s t a c a d o . E s a distinción f u e o t o r g a d a d e n t r o d e l m a r c o d e
referencia c o m p e t i t i v a de l a X I I B i e n a l C o l o m b i a n a de A r q u i -
tectura, l o que i m p l i c a que, e n e l g r u p o de obras seleccionadas
p a r a p a r t i c i p a r e n aquélla, n o había n a d a m a s a l p r e s u n t o n i v e l
c u a l i t a t i v o m e r e c e d o r d e l p r e m i o . E s c i e r t o q u e l a F E S , surgió
al i g u a l que l a i n e x p l i c a b l e y espectacular sede d e l B a n c o de l a
República e n C a l i , i n m e d i a t a m e n t e a d y a c e n t e a l a p r i m e r a e n
l a z o n a a n t i g u a d e l a c i u d a d , - p r e v i a c o m p r a y demolición s i n
fórmula d e j u i c i o d e c o n s t r u c c i o n e s " v i e j a s " e n p r e s u m i b l e " m a l
e s t a d o " - p e r o e n e l género d e i n t e r v e n c i o n e s e n u n c o n t e x t o
u r b a n o pre-existente h a y u n a b i s m o c u a l i t a t i v o entre las dos
o b r a s m e n c i o n a d a s . Volumétricamente e s m a s d i s c r e t a , m e -
nos v i o l e n t a m e n t e contrastante la F E S , pero su espectacular
u s o d e l a d r i l l o " a l a b o g o t a n a " y s u adopción d e u n l e n g u a j e
plástico d e s c r i t o c o m o " r o s s i t r o p i c a l " p o r algún crítico y " r o s -
s i v a l l u n o " p o r o t r o , e n razón d e l a s o b v i a s a l u s i o n e s a l célebre
C e m e n t e r i o d e Módena, d e A l d o R o s s i , l a d e s t a c a n c o m o u n
golpe en u n ojo, e n el atenuado y desmenuzado contexto del
b a r r i o caleño d e l a M e r c e d . E s e r e s u l t a d o e r a o b v i o p u e s t o
q u e e l p r o y e c t o d e l a s F E S s e planteó c o m o u n m a n i f i e s t o c o -
l e c t i v o d e p a r t i d o arquitectónico: S e t r a t a b a d e p o l e m i z a r c o n
l a c i u d a d , a s u m i e n d o u n a posición v a n g u a r d i s t a , l i m i t a n d o s o l a -
m e n t e l a a l t u r a t o t a l d e l e d i f i c i o , c o m o única concesión a l e n -
t o r n o u r b a n o p r e - e x i s t e n t e . Así c o m o n o e x i s t e v e r d a d e r a m e n t e
u n a tradición " l a d r i l l e r a " e n C a l i , t a m p o c o l a c i u d a d v i e j a p a r e -
ce h a b e r t e n i d o a l g u n a v e z , e x c e p t o e n a l g u n a cara de s u p l a z a
m a y o r , soportales corridos tales c o m o los que ostenta la F E S .
L o s duros corredores rossinianos aparecidos en Cali son mas
u n a vistosa novedad bruscamente contrapuesta a la ciudad cir-
cundante que una conveniencia circunstancialmente impuesta
a l o s diseñadores p o r l o s d e c l i v e s o b s e r v a b l e s e n t r e s c a r a s d e
l a m a n z a n a e n cuestión.
E n s u a t o l o n d r a m i e n t o diseñista, l a v a n g u a r d i a a r q u i t e c -
tónica i n c o r p o r a c o n a l g u n a t o r p e z a r a s g o s y e s p a c i o s t r a d i c i o -
n a l e s , o l v i d a n d o cómo y p a r a qué f u e r o n c r e a d o s o r i g i n a l m e n t e .
L o s v a n o s e n f a c h a d a d e l a s galerías p e r i m e t r a l e s d e l a F . E . S .
a n u l a n c o n s u e x a g e r a d a a l t u r a l a p o s i b l e función p a r a l a c u a l
f u e r o n c r e a d o s , e n o t r a s épocas, l o s s o p o r t a l e s e n t o m o a l o s
e s p a c i o s públicos d e l a s c i u d a d e s g r i e g a s , r o m a n a s , a n d a l u z a s e
i b e r o a m e r i c a n a s , c o m o f u e l a d e p r o v e e r s o m b r a y protección
c o n t r a l a l l u v i a . E s a s galerías m o d e r n a s q u e n o p r o t e g e n a n a d i e
d e n a d a y e n l a s c u a l e s e l s o l y l a l l u v i a e n t r a n a r a u d a l e s ¿son u n
g e s t o p u r a m e n t e estético y a l u s i v o o r e a l m e n t e están allí p a r a
proveer transparencia y visibilidad hacia la ciudad circundante?
¿Son sólo u n h o m e n a j e f o r m a l i s t a y t r o p i c a l a A l d o Rossi?.¿El
t r o z o d e c i u d a d a l r e d e d o r d e l a s e d e d e l a F E . S. j u s t i f i c a l a e s c a -
l a y e s p e c t a c u l a r i d a d d e ese " e j e r c i c i o d e e s t i l o " ? I g u a l se podría
d e c i r d e l a s más t r a d i c i o n a l e s arquerías e n l a s p l a z a s d e C a r t a -
g e n a , m u c h o más h e r m o s a s y e f i c i e n t e s , p e r o también es c i e r t o
q u e u n a c o p i a mimética o c a r i c a t u r a d e l o s s o p o r t a l e s c o l o n i a l e s
sería n o m e n o s i n a d m i s i b l e . L o o c u r r i d o es q u e l o s diseñadores
contemporáneos n o e s t u v i e r o n a l a a l t u r a d e l r e t o q u e s u p o n e
p r o v e e r u n e q u i v a l e n t e a l a s galerías o p o r t a l e s r e c o m e n d a d a s
para las ciudades del N u e v o M u n d o p o r las L e y e s de Indias.
E l tratamiento de espacios al interior de la m a n z a n a
v i n o a d e p e n d e r , e n e l c a s o d e l a F E S , d e u n a incómoda d i s -
posición e n e s c u a d r a d e l l o t e d i s p o n i b l e . E s t a c i r c u n s t a n c i a
fue dictada p o r la i m p o s i b i l i d a d t e m p o r a l de la entidad e n cues-
tión d e a d q u i r i r y d e m o l e r rápidamente l a s p o c a s c a s a s a n t i -
guas remanentes en la manzana, para "completar" el esquema.
E s t o i m p l i c a l a intención d e r e t o m a r e l t e m a d e l a d i a g o n a l
i n t e r i o r a 45°, y a r m a r u n a sucesión d e e s p a c i o s q u e t r o p i e z a
i n e v i t a b l e m e n t e c o n e l ángulo e n t r a n t e d e l a " L " d e l l o t e . A l a
fecha ( 2 0 0 5 ) el edificio proyectado o m g i n a l m e n t e para la F E S
es, p o r así d e c i r l o u n e s q u e m a " i n c o m p l e t o " , c o n e l a i r e e s c e -
nográfico d e l l a d o " n o a r q u i t e c t u r a d o " a l a e s p e r a d e l a a d i -
ción i n e v i t a b l e d e l r e s i d u o u r b a n o a d y a c e n t e .
L a F E S d e C a l i , así c o m o l a pseudo-renovación u r b a n a
" N u e v a S a n t a F e " e n Bogotá, p l a n t e a n l a incómoda cuestión
d e cómo a f e c t a l a e s c o g e n c i a d e u n l e n g u a j e arquitectónico o
el uso d e u n repertorio f o r m a l o espacial el trabajo de u n g m p o
la p o s i b l e función p a r a l a c u a l
l o s soportales e n t o r n o a los
. ¡-i íegas, r o m a n a s , a n d a l u z a s e
• p r o v e e r s o m b r a y protección
(lomas que n o protegen a nadie
l l u v i a e n t r a n a r a u d a l e s ¿son u n
V 0 0 r e a l m e n t e están allí p a r a
ad h a c i a la c i u d a d c i r c u n d a n t e ?
i a \ t r o p i c a l a A l d o Rossi?.¿El
¡de d e la F . E . S . j u s t i f i c a l a e s c a -
n c i o d e e s t i l o " ? I g u a l se podría
querías e n l a s p l a z a s d e C a r t a -
i c i e n t e s , p e r o también es c i e r t o
ni a de los soportales coloniales
«unido e s q u e l o s diseñadores
a la altura del reto que supone
crías o p o r t a l e s r e c o m e n d a d a s
mío p o r las L e y e s d e I n d i a s .
n o s al interior d e la m a n z a n a
l.i I E S , d e u n a incómoda d i s -
[isponible, Esta circunstancia
t e m p o r a l d e la e n t i d a d e n c u e s -
i l i i i i u M U I i p o i U N < .isas a n t i -
i pli i H e l i i punía.
i i Ii l . i d i a g o n a l
i |n> l i o p i e / a
i i . l . I d lote. A l a
'i Ii para la F E S
i i el aire esce-
i > peni ile la adi-
H , lili
lili y . 1 1 m u urbana
mi n o i l a cuestión
|||(|| I I I | l 1 1 1 1 i 11IIIICO (1
I ll lll | | 0 ( | l Mil l ' l l i p o
F.E.S headquarters in Cali. At left, the interior plaza at ground
level. At right, above entrance towards the auditorium. Below, the
urban landscape through the extremely limited openings at the up-
perfloor.
The F.E.S headquarters in Cali: Al left, detall of the pórtico facing
the streets. Right, transversal section. On opposite page: Above,
ground floor plan. Below, 2nd floor plan. At right, the spatial link
de arquitectos accidentalmente r e u n i d o s para u n p r o y e c t o e n
p a r t i c u l a r , c o n r e s p e c t o a l o q u e o c u r r e s i u n s o l o diseñador
c o n t r o l a todas las decisiones d e l a o b r a . S a l m o n a e n t i e n d e q u e
c a d a v e z r e s u l t a m a s d e c i s i v o e s e c o n t r o l único y omnímodo
p a r a q u e l a o b r a o f r e z c a u n t o n o c u a l i t a t i v o y a m b i e n t a l riguro-
s a m e n t e a j u s t a d o a s u ideología arquitectónica. Sólo así u n p r o -
y e c t o resultará i n c o n f u n d i b l e m e n t e " d e a u t o r " . L o q u e r e s u l t a
m u c h o más difícil p a r a S a l m o n a es l a asimilación d e l o s a p o r -
tes d e o t r o s a r q u i t e c t o s a s u p r o p i o t r a b a j o e s p e c i a l m e n t e c u a n d o
este ha e v o l u c i o n a d o hacia u n n i v e l f o r m a l y c u a l i t a t i v o que
sólo él c r e e p o d e r e n t e n d e r y d o m i n a r a p l e n i t u d . E n l a " N u e v a
S a n t a F e " , a b u n d a n l o s r a s g o s arquitectónicos q u e n i e l más
i n d i f e r e n t e o b s e r v a d o r podría a t r i b u i r jamás a S a l m o n a , p e r o
q u e d e b i e r o n ser a d m i t i d o s , p o s i b l e m e n t e de m u y m a l a gana,
p o r éste. E n l a F E S n o f a l t a n t a m p o c o l a s a l t e r a c i o n e s o m o d i -
ficaciones que d i l u y e n o trastocan " l a idea original".
353
R O G E L I O SAI.MONA
Relación e n t r e e l e d i f i c i o y l a c i u d a d . U n pórtico de tradición m e d i - Plaza interior a n i v e l del terreno.
terránea, p e r o a j e n o a l a fisonomía d e l s e c t o r histórico d e C a l i . Página o p u e s t a : E l e s p a c i o i n t e r i o r , m o s t r a n d o u n t r a t a m i e n t o d e f a c h a d a s
e n c o n t i n u i d a d c o n aquellas h a c i a las calles.
i nllc M K ' d i u i i l i hnli
(.ii.i |)ON1CI IOI di l.i i i l i i

a p i o M i i i u d a i i u n l i |ni.iiiii,

d i d a d d c l lote d Ii i l< •
e n el m i s m o si c t o r , e u i
o r t o g o n a l , b u s i a n d o obti

i iiiiii io «Piflango» i ii i. 11 •.
DOS E D I F I C I O S R E S I D E N C I A L E S
E N C A S T I L L O G R A N D E , C A R T A G E N A

Estos dos edificios de apartamentos son obras disímiles aunque pertenecien-

tes al mismo género arquitectónico. El primero, en orden cronológico, es el
llamado «Piñango». El segundo, denominado «Bahía de Cartagena», mues-
tra un notable cambio en las alturas y volumetrías permitidas en el mismo
sector residencial de esa ciudad. En 5 años, la altura permisible allí había
pasado de «4 pisos, un mezzanine y un altillo» a «24 pisos y mezzanine». Tan
extraordinario cambio de criterio urbanístico es ya lo usual en el crecimiento
desbocado de la ciudad moderna en Cartagena. Con el edificio en Castillo-
grande, Salmona participa en un proceso mercantilista que no toma en cuen-
ta los efectos negativos de una densificación excesiva ni la presión ejercida
sobre las redes de servicios públicos y el sistema vial del sector.

I. E n e l e d i f i c i o «Piñango», p r o y e c t a d o e n 1 9 8 7 y E n e l p r e s e n t e c a s o , e l e d i f i c i o «Piñango» s a c r i f i c a c i e r t a área

t e r m i n a d o e n 1 9 8 9 , S a l m o n a m a n t u v o u n a línea d e c o n d u c t a
arquitectónica d e n t r o d e l a s l a s l i m i t a c i o n e s urbanísticas v i -
g e n t e s e n t o n c e s . E n e f e c t o , l a s n o r m a s establecían a l t u r a s
permisibles de u n piso a n i v e l del terreno c o n u n m e z z a n i n e y
c u a t r o p i s o s t i p o d e allí h a c i a a r r i b a , además d e u n a l t i l l o , e s
d e c i r , 7 n i v e l e s útiles. E s t o e s p r e c i s a m e n t e e l número d e p i s o s
q u e S a l m o n a diseñó p a r a e l «Piñango», t e r m i n a d o e n e l año
1 9 8 9 . Allí s e p l a n t e a u n v o l u m e n c o n a i s l a m i e n t o s l a t e r a l e s y
s u c e s i v o s retrocesos, tanto en la fachada del frente, hacia la
calle - mediante balcones-terrazas escalonados - c o m o en l a
i a r a p o s t e r i o r d e l a edificación. E l e f e c t o g e n e r a l d e e s t o e s
a p r o x i l n a d a m e n t e p i r a m i d a l , a l m e n o s e n s e n t i d o d e l a profún-
d i d a d d e l l o t e d o n d e se l o c a l i z a e l e d i f i c i o , e n oposición a o t r o s
e n el n l i s m o s e c t o r , c u y a volumetría es n e t a m e n t e prismática y
i i i t o g o n a l , b u s c a n d o o b t e n e r así máximas áreas r e n t a b l e s .
i . l i l i , io «Piñango», C a r t a g e n a
q u e p r e s u m i b l e m e n t e podría h a b e r e x i s t i d o e n u n p r o y e c t o «or-
todoxo» e n f a v o r d e v e n t a j a s a m b i e n t a l e s d e asoleación, v e n t i -
lación, v i s t a y p r i v a d a v i s u a l , h a s t a d o n d e e l l o es p o s i b l e e n e l
m e d i o u r b a n o donde se i m p l a n t a el edificio.
L a introducción d e u n a s e r i e d e t e r r a z a s e s c a l o n a d a s
d e r i v a aquí d e p r o y e c t o s a n t e r i o r e s d e S a l m o n a p a r a l o t e s d e
f u e r t e inclinación e n Bogotá. A l p r o p o n e r e s t o e n u n l o t e p l a n o
y m a n t e n e r a l a v e z c i e r t a v a r i e d a d d e áreas y d e p e n d e n c i a s
e n t r e l o s a p a r t a m e n t o s , resultaría i n e v i t a b l e l a creación d e o t r o
e s c a l o n a m i e n t o análogo e n l a c a r a d e l e d f i c i c i o o p u e s t a a l a
fachada principal.
E l p l a n t e a m i e n t o urbanístico d e l s e c t o r f u e c r e a d o o r i g i -
n a l m e n t e p a r a r e s i d e n c i a s d e g r a n tamaño a i s l a d a s d e t o d o s l o s
c o s t a d o s d e l o s l o t e s , a l a m a n e r a n o r t e a m e r i c a n a d e «ciudad
jardín». E s t a s f u e r o n p a u l a t i n a m e n t e r e e m p l a z a d a s a p a r t i r d e l a
década d e 1 9 8 0 - 9 0 p o r e d i f i c i o s d e a p a r t a m e n t o s c u y a v e c i n d a d
n o e s t a b a c o n t e m p l a d a p o r ese t i p o d e t r a z a d o p r e d i a l . E s t o v i n o

365
R O G H I . I O S A L M O N A
D O S E D I F I C I O S R E S I D E N C I A L E S
E N C A S T I L L O G R A N D E , C A R T A G E N A

Estos dos edificios de apartamentos son obras disímiles aunque pertenecien-

tes al mismo género arquitectónico. El primero, en orden cronológico, es el
llamado «Piñango». El segundo, denominado «Bahía de Cartagena», mues-
tra un notable cambio en las alturas y volumetrías permitidas en el mismo
sector residencial de esa ciudad. En 5 años, la altura permisible allí había
pasado de «4 pisos, un mezzanine y un altillo» a «24 pisos y mezzanine». Tan
extraordinario cambio de criterio urbanístico es ya lo usual en el crecimiento
desbocado de la ciudad moderna en Cartagena. Con el edificio en Castillo-
grande, Salmona participa en un proceso mercantilista que no toma en cuen-
ta los efectos negativos de una densificación excesiva ni la presión ejercida
sobre las redes de servicios públicos y el sistema vial del sector.

I. E n e l e d i f i c i o «Piñango», p r o y e c t a d o e n 1 9 8 7 y E n e l p r e s e n t e c a s o , e l e d i f i c i o «Piñango» s a c r i f i c a c i e r t a área

t e r m i n a d o e n 1 9 8 9 , S a l m o n a m a n t u v o u n a línea d e c o n d u c t a
arquitectónica d e n t r o d e l a s l a s l i m i t a c i o n e s urbanísticas v i -
g e n t e s e n t o n c e s . E n e f e c t o , l a s n o r m a s establecían a l t u r a s
permisibles de u n piso a nivel del terreno con u n mezzanine y
c u a t r o p i s o s t i p o d e allí h a c i a a r r i b a , además d e u n a l t i l l o , e s
d e c i r , 7 n i v e l e s útiles. E s t o es p r e c i s a m e n t e e l número d e p i s o s
q u e S a l m o n a diseñó p a r a e l «Piñango», t e r m i n a d o e n e l año
1 9 8 9 . Allí s e p l a n t e a u n v o l u m e n c o n a i s l a m i e n t o s l a t e r a l e s y
sucesivos retrocesos, tanto e n l a fachada del frente, hacia la
calle - mediante balcones-terrazas escalonados - c o m o e n l a
c a r a p o s t e r i o r d e l a edificación. E l e f e c t o g e n e r a l d e e s t o e s
a p r o x i m a d a m e n t e p i r a m i d a l , al m e n o s e n sentido de la p r o f u n -
d i d a d d e l l o t e d o n d e se l o c a l i z a e l e d i f i c i o , e n oposición a o t r o s
e n e l m i s m o s e c t o r , c u y a volumetría es n e t a m e n t e prismática y
o r t o g o n a l , b u s c a n d o o b t e n e r así máximas áreas r e n t a b l e s .
E d i f i c i o «Piñango», Cartagena
q u e p r e s u m i b l e m e n t e podría h a b e r e x i s t i d o e n u n p r o y e c t o «or-
todoxo» e n f a v o r d e v e n t a j a s a m b i e n t a l e s d e asoleación, v e n t i -
lación, v i s t a y privacía v i s u a l , h a s t a d o n d e e l l o es p o s i b l e e n e l
m e d i o u r b a n o d o n d e se i m p l a n t a el e d i f i c i o .
L a introducción d e u n a s e r i e d e t e r r a z a s e s c a l o n a d a s
d e r i v a aquí d e p r o y e c t o s a n t e r i o r e s d e S a l m o n a p a r a l o t e s d e
f u e r t e inclinación e n Bogotá. A l p r o p o n e r e s t o e n u n l o t e p l a n o
y m a n t e n e r a l a v e z c i e r t a v a r i e d a d d e áreas y d e p e n d e n c i a s
e n t r e l o s a p a r t a m e n t o s , resultaría i n e v i t a b l e l a creación d e o t r o
e s c a l o n a m i e n t o análogo e n l a c a r a d e l e d f i c i c i o o p u e s t a a l a
fachada principal.
E l p l a n t e a m i e n t o urbanístico d e l s e c t o r f u e c r e a d o o r i g i -
n a l m e n t e p a r a r e s i d e n c i a s d e g r a n tamaño a i s l a d a s d e t o d o s l o s
c o s t a d o s d e l o s l o t e s , a l a m a n e r a n o r t e a m e r i c a n a d e «ciudad
jardín». E s t a s f u e r o n p a u l a t i n a m e n t e r e e m p l a z a d a s a p a r t i r d e l a
década d e 1 9 8 0 - 9 0 p o r e d i f i c i o s d e a p a r t a m e n t o s c u y a v e c i n d a d
n o e s t a b a c o n t e m p l a d a p o r ese t i p o d e t r a z a d o p r e d i a l . E s t o v i n o

365
R O G E L I O S A L M O N A
a r e s u l t a r e n e s t r e c h o s y e l e v a d o s e s p a c i o s d e «aislamiento»
q u e n o s o n r e s u l t a d o d e n i n g u n a intención arquitectónica s i n o d e l
c h o q u e e n t r e l a búsqueda d e r e n t a b i l i d a d d e l o s p r o p i e t a r i o s y
las n o r m a s urbanísticas v i g e n t e s e n l a z o n a .
 II. E l e d i f i c i o «Bahía d e Cartagena»», p r o y e c t a d o 5
años más t a r d e ( 1 9 9 2 ) q u e e l «Piñango» t u v o l a parametría c a -
racterística d e l período e n e l c u a l l o s c r i t e r i o s r e g l a m e n t a r i o s d e
desarrollo u r b a n o sobre la z o n a de Bocagrande y Castillogrande
e n C a r t a g e n a p a s a r o n rápidamente a u n a caótica situación n o r -
m a t i v a , i n c l u y e n d o d e t i e m p o atrás t o d a s u e r t e d e r e q u i e b r o s y
«salidas a l lado» a c u a l q u i e r limitación r e g l a m e n t a r i a p r o p u e s t a
p r e v i a m e n t e , además d e n o p o c o s «hechos cumplidos» a r q u i -
tectónicos y b m s c o s y f r e c u e n t e s c a m b i o s d e c r i t e r i o s o b r e l o
q u e debería s e r l a n u e v a c i u d a d , e n s u heteróclita y a b i g a r r a d a
m e s c o l a n z a de funciones urbanas. E n lotes e n los cuales existie-
r o n casas u n i f a m i l i a r e s aisladas e n u n o o dos pisos, a h o r a era
posible edificar hasta 25 pisos, l o cual fue el caso e n el proyecto
d e R o g e l i o S a l m o n a i l u s t r a d o aquí s o l a m e n t e e n s u planimetría
d e f i n i t i v a . L a volumetría n o prismática l e c o n f i e r e u n carácter
d i s t i n t i v o a l e d i f i c i o , además d e s e r u n c a s o e x c e p c i o n a l d e u n
e d i f i c i o q u e n o l l e n a b a h a s t a e l último centímetro c u a d r a d o d e E d i f i c i o «Bahía d e Cartagena»,
Localización y p l a n t a a n i v e l d e t e r r e n o
l o t e d i s p o n i b l e c o n área c o n s t m i d a r e n t a b l e . L a a l t u r a d e éste
P l a n t a s p i s o s a l t o s d e a p a r t a m e n t o s típicos.
e l e g a n t e v o l u m e n , además, l o sitúa a p a r t e d e o t r a s o b r a s d e
P l a n t a s p i s o s b a j o s d e a p a r t a m e n t o s típicos.
S a l m o n a en la ciudad.
Sección / F a c h a d a
E s t e e d i f i c i o se a j u s t a p e r o n o «interpreta libremente» l a s «Bahía de Cartagena» building. Ground level plant
n o r m a s que estaban v i g e n t e s e n la z o n a de B o c a g r a n d e y C a s - Upper typical apartments floor.
Lower typical apartments floor.
t i l l o g r a n d e e n 1 9 9 2 . H o y , 13 años más t a r d e , l a a l t u r a e d i f i c a t o -
ria p e r m i s i b l e e n e l sector n o depende y a de l a v o l u n t a d de las
autoridades de l a ciudad o de planificadores sino de la h a b i l i d a d h a c i a l a v i s t a p r e d o m i n a n t e l e añade g r a c i a a m b i e n t a l a l o s
d e p r o m o t o r e s y n e g o c i a n t e s e n finca raíz p a r a «vender» p r o - espacios interiores de los apartamentos.
yectos que pueden alcanzar y a los 4 0 - 4 5 pisos, ante los cuales el
E l i n m e d i a t o e n t o r n o d e l e d i f i c i o , e s o sí, tomó e n l o s años
p r o y e c t o d e S a l m o n a podrá p a r e c e r d e «altura media».
s i g u i e n t e s a s u terminación, e l carácter i n g r a t o y e s t r e c h o q u e
L a s p l a n t a s típicas d e a p a r t a m e n t o s , o r g a n i z a d o s e n u n o es p o s i b l e h a l l a r e n t o d a C a r t a g e n a m o d e r n a : l a proliferación
o d o s n i v e l e s , están d i s p u e s t a e n a b a n i c o , e l c u a l a b r e h a c i a l a de edificios de g r a n altura construidos a distancias exiguas u n o s
bahía d e C a r t a g e n a . L a d e s t r e z a c o m p o s i t i v a d e S a l m o n a s e de otros, carentes d e vistas distantes y d e espacios libres p r o -
a p r e c i a e n s u diseño d e l o q u e podría s e r u n a p a r e j a o u n p o r c i o n a l e s a s u tamaño. U n e d i f i c i o c o m o éste merecería
g r u p o d e pequeñas c a s a s d e d o s p i s o s . A s u n t o m u y d i f e r e n t e e j e r c e r c i e r t a i n f l u e n c i a benéfica a n t e s u e n t o r n o , p e r o e n l a
es q u e s u e d i f i c i o d e a p a r t a m e n t o s p u e d a c o n s i s t i r e n u n a r e - r e a l i d a d , s u s c a l i d a d e s c o m o diseño n o p u e d e n p a s a r , p o r o b -
petición i m p l a c a b l e d e e s e e s q u e m a . L a a p e r t u r a d i m e n s i o n a l v i a s r a z o n e s , d e l o s límites d e l p r e d i o d o n d e s e l o c a l i z a .
 369
R O G E L I O S A L M O N A
A R C H I V O G E N E R A L D E L A N A C I Ó N - C u a n d o l a s e d e d e l A r c h i v o G e n e r a l aún e s t a b a i n c o n -
B O G O T Á . clusa, el j u r a d o c a l i f i c a d o r de l a X I I I B i e n a l de A r q u i t e c t u r a
C o l o m b i a n a ( 1 9 9 2 ) acogió c o m o c a n d i d a t a a l P r e m i o N a c i o n a l
esa o b r a d e S a l m o n a , i n d i c a n d o q u e se trataba de u n e j e m p l o
modélico d e l o q u e debía s e r l a a r q u i t e c t u r a a c t u a l i n s e r t a e n
u n c o n t e x t o u r b a n o histórico. E n e l d e b a t e s u b s i g u i e n t e p r i m a -
r o n c o n s i d e r a c i o n e s r e g l a m e n t a r i a s : l a o b r a e n cuestión n o había
s i d o i n s c r i t a p a r a l a selección p r e v i a a l j u z g a m i e n t o f i n a l y a d e -
más n o cumplía c o n e l r e q u i s i t o sine qua non d e e s t a r t e r m i -
n a d a . L a s u p e r i o r i d a d c u a l i t a t i v a d e l a p r o p u e s t a arquitectónica
de S a l m o n a c o n respecto a otras obras inscritas era e v i d e n t e
p e r o e l j u r a d o se v i o o b l i g a d o a r e t r o c e d e r a o t r a posición ( c o m o
e n e l c a s o d e l a C a s a d e Huéspedes d e C a r t a g e n a ) p r e m i a n d o
e n c a m b i o u n e s t u d i o histórico y n o u n p r o y e c t o c o n s t r u i d o .
Qué c l a s e d e situación p r o f e s i o n a l e n e l país e s t a b a s i e n d o
r e f l e j a d a p o r ese i n c i d e n t e e s a l g o r e s t a n t e a consideración d e
c a d a quién. S a l m o n a decidió l u e g o n o p r e s e n t a r e l A r c h i v o
G e n e r a l d e l a Nación a l a s B i e n a l e s p o s t e r i o r e s a l a t e r m i n a -
ción d e ésta, c o n l o c u a l u n d e s t a c a d o e d i f i c i o , m u c h o más
m e r e c e d o r d e l a máxima distinción p r o f e s i o n a l c o l o m b i a n a q u e
la sede de la F . E . S . e n C a l i o el M u s e o de la C u l t u r a Q u i m b a y a
en A r m e n i a , carece h o y de aquella.

I I \ n h i v o (¡eneral d e l a Nación, e n Bogotá, e n f r e n t a c a l l e d e p o r
l i o e l c o n j u n t o d e v i v i e n d a " N u e v a Santafé". L o s s e p a r a , t a m -
bli I I u n a b i s m o c u a l i t a t i v o , e n s u c a l i d a d común d e i n t e r v e n c i o n e s
n n l c x l o d e la Z o n a Histórica d e l a c i u d a d .
L a n u e v a s e d e d e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nación e s l a
p r i m e r a intervención p u n t u a l c o n s t r u i d a d e R o g e l i o S a l m o n a ,
e n c a l i d a d d e s o l i s t a d e l diseño arquitectónico e n l a z o n a h i s -
tórica d e Bogotá, p u e s t o q u e e l p r o y e c t o d e v i v i e n d a d e l a
n u e v a S a n t a Fé, también e n e l h o y d i f u n t o b a r r i o d e S a n t a
Bárbara e s u n a o b r a d e autoría c o l e c t i v a . C o m o t a l l a n u e v a
s e d e debía q u e d a r e n l a i n m e d i a t a v e c i n d a d d e l p e o r e j e m p l o
d e construcción m o d e r n a e n t o d o e l s e c t o r , u n l a m e n t a b l e
a
edificio levantado sobre l acarrera 7 durante l a dictadura
militar del Gral. Rojas Pinilla en 1951 -52, (Arq. L u i s F. G o n -
zález J . ) d o m i n a n d o ( o c o n t a m i n a n d o ) c o n s u a l t u r a d e d o c e
pisos t o d o el sector d o n d e se i m p l a n t a . E s a presencia d e l o
q u e jamás debería h a b e r s i d o l a A r q u i t e c t u r a d e l s i g l o X X e n

R O G E MI I N \
E l s e c t o r d e l a Z o n a Histórica d e Bogotá d o n d e se l o c a l i z a e l A r c h i v o
G e n e r a l d e l a Nación e n 1 9 9 8 . A l f o n d o , e l e d i f i c i o d e S E N D A S , c o n s -
truido bajo la dictadura m i l i t a r e n 1951-52.
Bogotá i m p i d e e s t a b l e c e r l o q u e sería u n a armónica relación
e s p a c i a l y urbanística e n t r e e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nación
y l a i g l e s i a c o l o n i a l d e S a n Agustín, a l c o s t a d o o c c i d e n t a l d e
a
la carrera 7 . E l A r c h i v o G e n e r a l , e n c a m b i o , es el p a r a d i g m a
d e l o q u e d e b e s e r u n a intervención e n u n c o n t e x t o histórico
t a n a t e n u a d o c o m o e l d e Bogotá, r e s p e t u o s o d e l a s a l t u r a s y
volumetrías d e l s e c t o r , s i n d e s p l a n t e s f o r m a l e s v a n g u a r d i s t a s
p e r o c l a r a m e n t e a c t u a l . A n t e t o d o , debería s e r u n a p o r t e u r b a -
nístico y arquitectónico c u a l i t a t i v a m e n t e s u p e r i o r a l a t r i s t e f i -
sonomía n o r t e a m e r i c a n a d e l e d i f i c i o " d e l o s M i n i s t e r i o s " (años
4 0 ) y l a n o m e n o s o m i n o s a s e d e d e l batallón G u a r d i a P r e s i d e n -
c i a l (años 7 0 ) , l o s d o s p r o t u b e r a n t e s i n t e n t o s d e a r q u i t e c t u r a
m o d e r n a e n las m a n z a n a i n m e d i a t a m e n t e a l occidente d e l a
The National Archives in it s site in the Historie Zone of Bogotá. 1998.
c a r r e r a 7 a . I n s e r t o e n m e d i o d e e s e cúmulo d e d e s a c i e r t o s o
f r a c a s o s arquitectónicos, l a s e d e d e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a
Nación p o r c o n t r a s t e t o m a a i r e d e o b r a m a e s t r a .
L a n u e v a s e d e d e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nación e s u n
proyecto iniciado p o r R o g e l i o S a l m o n a en 1988 y ejecutado en dos
fases diferentes. L a p r i m e r a , e l b l o q u e c o n t e n i e n d o las salas d e
l e c t u r a y e s t u d i o así c o m o las o f i c i n a s y a u d i t o r i o s , se terminó e n
1 9 9 4 . E n 1 9 9 6 se inauguró o f i c i a l m e n t e l a t o t a l i d a d d e l a n u e v a
sede, c o n l a terminación d e l a s e g u n d a fase, e l b l o q u e d e a l m a c e -
n a m i e n t o de l i b r o s y d o c u m e n t o s . E l A r c h i v o G e n e r a l de l a N a -
ción reúne l a m a y o r c a n t i d a d p o s i b l e d e información d o c u m e n t a l ,
t e x t o s , cartografía, etc. s o b r e l a " m e m o r i a " histórica d e l país, p o r

tlu • H i s t o r i e Z o n e
Relación a r q u i t e c t u r a - c i u d a d e n e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nación, r e f o r - The surrounding city-National Archives spatial relationship
ofliogotá.1998.
zada m e d i a n t e u n a c o n t i n u i d a d espacial i n t e r m e d i a entre el b l o q u e d e reinforced by a continuation of an existing street between the two
salas d e l e c t u r a y e l depósito d e l i b r o s d e l A G N , d e d i m e n s i o n e s i g u a - blocks ofthe N.A.
les a las d e l a c a l l e a d y a c e n t e e n e l b a r r i o d e S a n t a Bárbara.

Ii > c u a l e l p r o y e c t o arquitectónico p a r a l a n u e v a s e d e debía t e n e r r a z o n e s técnicas estéticas y urbanísticas p a r a d i v i d i r l a s e d e e n

lililí i l i i n c i e r t o s o
i ii i área c a p a z d e r e c i b i r l o e x i s t e n t e h a s t a e l año 2 0 0 0 y l o q u e se d o s volúmenes n e t a m e n t e d i f e r e n c i a d o s , c o n d o s t r a t a m i e n t o s
Vn h a nI ieneial d e la
e s t i n ia q u e p u e d a l l e g a r d u r a n t e b u e n a p a r t e d e l s i g l o X X I . d e f a c h a d a c o n t i n u o s e n t r e sí, e n e l m i s m o m a t e r i a l - l a d r i l l o
lll llllli'Nllll
d e j a d o a p a r e n t e - y c o n u n r e p e r t o r i o análogo d e a c e n t o s " g r a -
L a razón p a r a e s e p a r t i d o arquitectónico f u e e n g r a n
i n m i il> l , i N a c i ó n e s u n maticales", funcionales los unos y claramente decorativos los
11 tedida f u n c i o n a l , d a d a l a d i v e r s i d a d paramétrica e n t r e las z o n a s
" i ' •r • utniloendos
destinadas a salas de lectura, e x p o s i c i o n e s , a u d i t o r i o s y o f i c i n a s r e s t a n t e s . E s t o s a c e n t o s ( c a l a d o s , c o m i s a s y m o l d u r a s sólidas
lili mili lassulasde administrativas, por u n a parte, y p o r otra, el a l m a c e n a m i e n t o de y e n d i e n t e d e león, d i n t e l e s , m a r c o s y s o b r e m a r c o s m o l d u r a -
lllilll ii t e r m i n ó e n l i b r o s y d o c u m e n t o s . E s t e último, e n p a r t i c u l a r , requería c o n d i - dos e n t o r n o a vanos de ventanas y puertas) aparecieron e n
IMIIHIIIIIluilde In n u e v a • ii H íes p e r m a n e n t e s d e t e m p e r a t u r a , h u m e d a d r e l a t i v a , v e n t i l a - obras anteriores de S a l m o n a , e n particular e n la casa c a m -
IMIM|IICde nlmace i m u e iluminación d i f e r e n t e s d e l a s e x i g i d a s p a r a o t r a s p e s t r e e n T e n j o . U n a e x t r e m a s e n c i l l e z cromática y t e x t u r a l
i iinlde la N a i L pi 11< Icncias. A u n así, habría s i d o p o s i b l e , c o m o e n o t r a s b i b l i o - e n l a s s u p e r f i c i e s murarías y p o r e l l o m i s m o , l a definición so-
II ' I entnl, i i i la m i s m a c i u d a d e i n c l u s o e n o t r o s países, a l b e r g a r t o d o b r i a y nítida d e u n a p a r t i c u l a r volumetría h a s i d o r e e m p l a z a -
' I p r o g r a m a d e l A r c h i v o e n u n v o l u m e n único. I n t e r v i e n e n aquí d a , e n l a s e d e d e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nación p o r e l r e c u r s o
ii i n i . ii n i d e l p a í s , p o i

373
ROGELIO SAI MiIN \

•
m u y antiguo del relieve aplicado, el cual aparece solo e n l a
obra reciente de Salmona.
L a razón técnica d e f o n d o p a r a d o t a r d e f a c h a d a s
más c e r r a d a s a l b l o q u e p a r a e l depósito d e l i b r o s y d o c u m e n -
t o s e s q u e e l más a d e c u a d o a m b i e n t e p a r a g u a r d a r éstos e s
una penumbra controlada con luz artificial, evitando en lo po-
s i b l e l a l u z s o l a r , a u n q u e c o n a d e c u a d a ventilación y c o n t r o l
d e h u m e d a d r e l a t i v a . L a s f a c h a d a s diseñadas p o r S a l m o n a
para el efecto carecen de ventanas " n o r m a l e s " estando con-
f o r m a d a s p o r v a n o s e n celosías d e l a d r i l l o , e n c a d a u n a d e
c u y a s i n n u m e r a b l e s y minúsculas a b e r t u r a s s e colocó u n t r o -
c i t o d e v i d r i o p o l a r i z a d o . E s t a s celosías c o n t r i b u y e n a d a r l e
u n a i r e p s e u d o d e c o r a t i v o "islámico" a l e d i f i c i o p e r o f o r m a n
así m i s m o u n v i v o c o n t r a s t e c o n s u volumetría r i g u r o s a . P o r
último, l a e x i s t e n c i a d e l a c a l l e 6 a - A h a c i a e l o r i e n t e d e l a c a -
rrera 5a, puede haber llevado a S a l m o n a a situar precisamente
en c o n t i n u i d a d d e esa bocacalle, el espacio libre i n t e r m e d i o
e n t r e l o s d o s b l o q u e s d e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nación. L a
idea puede haber sido crear una calle que atravesara la totali-
dad de la m a n z a n a , hasta la carrera 7a, pero esto n o es posible
m i e n t r a s e x i s t a e l e d i f i c i o o f i c i a l q u e se i n t e r p o n e e n t r e e l A G N
y l a i g l e s i a d e S a n Agustín. E s a es o t r a i d e a g e n e r o s a q u e p e r -
manecerá t r u n c a p o r u n t i e m p o i n d e f i n i b l e .
E n l a sede del A r c h i v o G e n e r a l e l uso d e esos acentos
(¿o esa puntuación?) es a l g o más r e f i n a d o y a u s t e r o , sumándose
a l o s a n t e r i o r e s u n a versión p l a n i s t a d e las " c r e m a l l e r a s " u t i l i z a -
d a s p a r a r e s o l v e r v i s u a l y técnicamente e l p r o b l e m a a r t e s a n a l
del e m p a t e entre dos p l a n o s de m u r o que se intersectan a d i a g o -
nal o s i m p l e m e n t e para m o d u l a r o d i v i d i r v i s u a l m e n t e u n a super-
ficie m u r a r i a d e t e r m i n a d a . A l e m p l e a r e s t o s r e c u r s o s S a l m o n a
b u c e a o t r a v e z e n l a s r e f e r e n c i a s históricas, e n s u s v i v e n c i a s
arquitectónicas d e l s u r d e España y d e l n o r t e d e A f r i c a y s u
a r q u i t e c t u r a p a s a d e l a t o t a l d e s n u d e z p r o p i a d e las v a n g u a r d i a s
de la 1 ° m i t a d del s i g l o X X a u n a especie de p e r s o n a l acentua-
ción e v o c a t i v a d e l a más tardía a r q u i t e c t u r a islámica, l a d e l o s
r e i n o s nazaríes e n G r a n a d a ( s i g l o s X I V y X V ) . E s t o l o h a c e c o n
e l e g a n t e o r i g i n a l i d a d , s i n i m i t a r miméticamente o c a r i c a t u r i z a r l a
acentuación d e l p a s a d o , m o s t r a n d o q u e n o es d e l t o d o c i e r t o - l o
d e " m e n o s e s más" e n a r q u i t e c t u r a . E s a d e s t r e z a e s práctica-
m e n t e idiomática, análoga a l a d e l o s e s c r i t o r e s o p o e t a s c o n -
temporáneos q u e s e d e b e n e x p r e s a r d e m o d o a c t u a l c o n l a
u r d i m b r e d e a r a b i s m o s y raíces g r i e g a s y l a t i n a s d e l a s c u a l e s
está h e c h a l a l e n g u a española. V o l v e r a l o s a c e n t o s c o n s t r u c t i -
v o s o d e c o r a t i v o s n o e s u n a herejía c o n r e s p e c t o a u n a s u p u e s -
t a v a n g u a r d i a s i n o u n a búsqueda d e perfección e x p r e s i v a .
E l " t r a t a m i e n t o " d e las superficies e x t e r i o r e s d e los
volúmenes d e a m b o s b l o q u e s d e l A G N incluyó d o s v a r i a n t e s
en el m o d o d e " d e s p u n t a r " o c h a f l a n a r las esquinas: u n e n -
trante de bordes rectos para el bloque de acceso y oficinas y
u n a c o n c a v i d a d c i r c u l a r p a r a e l depósito d e l i b r o s y d o c u -
m e n t o s . E s t a s serían o t r a s t a n t a s señales v i s i b l e s d e l a s d i f e -
rencias entre u n o y otro, aparentemente necesarias puesto
q u e e l r i t m o y p r o p o r c i o n e s e n t r e v a n o s y sólidos e n l a s f a -
c h a d a s d e a m b o s b l o q u e s e s prácticamente e l m i s m o . L a s
e s q u i n a s s e e n r i q u e c e n aquí c o n s o m b r a s y c l a r o s c u r o s a u -
s e n t e s e n e l s i m p l e e n c u e n t r o e n ángulo r e c t o d e d o s p l a n o s
v e r t i c a l e s . C a b e señalar aquí e l l o g r o plástico q u e e s t o c o n s -
tituye en el caso del A G N , mientras que, calle de por m e d i o ,
e n e l c o n j u n t o d e v i v i e n d a " N u e v a Santafé" e l m i s m o r e c u r -
s o , d e l m i s m o a u t o r , e s o t r o f r a c a s o f o r m a l d e t a n t o s señala-
b l e s e n e s a "renovación u r b a n a " .
L a obsesión d e S a l m o n a p o r l o s e s p a c i o s i n t e r i o r e s
d e p l a n t a c i r c u l a r y c l a r o está, v o l u m e n c i l i n d r i c o - d a t a d e
más d e c i n c o décadas atrás, c u a n d o e n e l c u r s o d e s u f o r z a -
d a y fructífera estadía e n G r a n a d a (España) recorrió y a n a l i -
zó u n a o b r a q u e tendría s o b r e él u n a p r o f u n d a i n f l u e n c i a , e l
palacio deCarlos V en la A l h a m b r a , obra dePedro Machuca,
levantada en el siglo X V I e n radical contraste formal y a m -
b i e n t a l c o n l o s p a l a c i o s nazaríes i n m e d i a t a m e n t e a d y a c e n t e e
i n c o n c l u s a h a s t a l a restauración r e a l i z a d a e n l o s años 6 0 d e l
A la izquierda: V e n t a n a interior en arco inverso, u n o de los recursos
f r e c u e n t e m e n t e e m p l e a d o s p o r R o g e l i o S a l m o n a e n sus o b r a s más
r e c i e n t e s . A l a d e r e c h a : S a l a d e investigación.
At left: An invertedarch, an omnipresent element in tnost of Salmona 's
late works. At rigth: Research and reading área.
s i g l o X X . L a o b r a de M a c h u c a i n s e r t a u n p a t i o central c i r c u -
lar dentro de u n v o l u m e n de c o n t o r n o e x t e r i o r cuadrado, m i e n -
t r a s l a s galerías p e r i m e t r a l e s a l e s p a c i o a b i e r t o s o n a f a c e t a d a s
e n u n o d e sus costados y circulares e n e l opuesto. E s t o o c u -
rre de m o d o i g u a l e n el A r c h i v o G e n e r a l . E n el e j e m p l o espa-
ñol e s t e tour de forcé d e diseño e s e s p e c i a l m e n t e l o g r a d o e n
e l p a t i o m i s m o p e r o m e n o s fluido y armónico e n l a s galerías
c i r c u n d a n t e s , e n razón d e l disímil carácter c i r c u l a r d e l a s c o -
l u m n a t a s h a c i a e l e s p a c i o a b i e r t o e n oposición a l o s m u r o s
r e c t o s q u e e s t a b l e c e n u n octógono h a c i a e l i n t e r i o r d e l e d i f i -
cio. Ese recurso e nla obra de Salmona, permite una transi-
ción e s p a c i a l r a z o n a b l e e n t r e e l c o n t o r n o c i r c u l a r d e l p a t i o
i n t e r i o r y las fachadas e x t e r i o r e s e n cuadrado c o n esquinas
ahuecadas.
S e podría d e c i r q u e e l b l o q u e d e s a l a s d e l e c t u r a y o f i c i -
n a s d e l A r c h i v o G e n e r a l n o es más q u e u n e s q u e m a t r a d i c i o n a l
e n t o m o a u n p a t i o q u e p o r a l g u n a o c u l t a razón n o es r e c t a n g u l a r
s i n o c i r c u l a r . E s t o es p a r c i a l m e n t e c i e r t o . S a l m o n a t r a b a j a c o n l a
p a r a d o j a d e q u e e l c e n t r o , e l corazón d e s u e s q u e m a n o e s u n
p u n t o sólido, u n a c e n t o e s t m c t u r a l o d e c o r a t i v o s i n o u n p u n t o
f o c a l i n t a n g i b l e q u e se p u e d e s i t u a r d o n d e e l o b s e r v a d o r l o d e s e e
e n s u l e c t u r a o percepción d e l e s p a c i o a b i e r t o d e l p a t i o c i r c u l a r .
U n p a t i o c i r c u l a r c a r e c e d e c o m i e n z o y final, así t e n g a múltiples
accesos. C o n ello, S a l m o n a p r o p o n e a l observador u n a lectura
anticlásica, c a r e n t e d e u n o r d e n p r e e s t a b l e c i d o p e r o d e g r a n ri-
q u e z a n a r r a t i v a . S u r e l a t o perimétrico c o m i e n z a e n c u a l q u i e r p u n t o
y n o termina, en realidad, en ninguno. Parece m e n o s importante
d e l o q u e i n i c i a l m e n t e se podría c r e e r l a observación f o r m a l i s t a
1
d e R i c a r d o C a s t r o r e s p e c t o d e u n a p o s i b l e analogía d e diseño
e n e l d e s p i e c e d e p i s o e n l a d r i l l o polícromo c r e a d o p o r S a l m o n a
para el patio circular del A G N c o n el deM i g u e l A n g e l para la
p l a z a d e l C a m p i d o g l i o e n R o m a e s t a n d o f o r m a d a ésta p o r f a -
c h a d a s r e c t a s e n sólo 3 l a d o s d e l a m i s m a . N o sólo l a l e c t u r a y
1
C A S T R O , R i c a r d o L . " S a l m o n a " . V i l l e g a s E d i t o r e s . Bogotá. 1 9 9 7 . p p . 3 0 - 3 1
379
R O G E L I O
recorridos posibles e n la o b r a de S a l m o n a resultan irrealizables
e n e l e j e m p l o r o m a n o ( l a d i f e r e n c i a e n e s c a l a , e l carácter p e r i -
m e t r a l m u y disímil d e l o s d o s e s p a c i o s y e l e s q u e m a n e t a m e n t e
centralizado en la estatua del emperador M a r c o A u r e l i o e n el
caso europeo, i m p i d e n llevar m u y lejos tan inexplicable analo-
gía), e l diseño m i s m o d e l p i s o d e l p a t i o d e l a o b r a e n Bogotá t i e n e
a b u n d a n t e s a n t e c e d e n t e s e n u n período más l e j a n o d e l a h i s t o r i a ,
e l a r t e islámico, e n l o s s i g l o s I X a X I n o sólo o n o t a n t o e n a r q u i -
t e c t u r a c o m o e n e l diseño d e a r t e f a c t o s , t e x t i l e s , decoración
m u r a l e n cerámica, e t c . E l h e r m o s o d e s p i e c e d e p i s o d e S a l m o -
n a c o m b i n a a c e n t o s e n círculos concéntricos a i n t e r v a l o s geomé-
tricamente crecientes, intersectados p o r otros d o s sistemas
o p u e s t o s d e a r c o s d e círculo n o a d s c r i t o s a l c e n t r o d e l e s p a c i o
a b i e r t o . E s t o d i f i e r e t o t a l m e n t e d e l diseño m i g u e l a n g e l e s c o . L o
importante del gran gesto espacial inspirado por el palacio gra-
n a d i n o d e C a r l o s V es j u s t a m e n t e e s a a p e r t u r a a l c i e l o y a l p a i -
saje u r b a n o d e l a c i u d a d c o m o t e m a c e n t r a l d e u n e d i f i c i o
e s t r i c t a m e n t e u t i l i t a r i o . Sería e s t a u n a m a n e r a i n s p i r a d a d e h o r a -
d a r o a h u e c a r u n v o l u m e n sólido.
Singularmente, en toda la arquitectura colonial del N u e -
v o M u n d o , sólo se h a c o n s e r v a d o u n s o l i t a r i o e j e m p l o d e u n c l a u s -
t r o c o n v e n t u a l e n p l a n t a c i r c u l a r , y éste e n m i n a s , e l d e S a n t o
D o m i n g o , t r a z a d o e n L i m a . D e b i e r o n h a b e r o t r o s p e r o n o es
s e g u r a s u e x i s t e n c i a , quizá p o r l a s d i f i c u l t a d e s c o n s t r u c t i v a s y
e s t r u c t u r a l e s q u e s u edificación suponía. E n l a o b r a d e S a l m o n a ,
el p r i m e r edificio que plantea el u s o de u n espacio circular c o m o
t e m a d o m i n a n t e d e composición e s p a c i a l es l a s e d e d e l Automó-
v i l C l u b d e C o l o m b i a e n Bogotá ( 1 9 7 3 ) . P e r o ese p r i m e r i n t e n t o
d e dinamización d e l e s p a c i o tomándolo p r e d o m i n a n t e m e n t e c u r v o
careció d e l a poética q u e acompaña a l a s e d e d e l A r c h i v o G e n e -
ral. L o u n o fue e l reflejo de u n proceso de aprendizaje, l o o t r o es
y a p u r o v i r t u o s i s m o e n e l d o m i n i o de las f o r m a s construidas.
L a g r a n a b e r t u r a d e a c c e s o a l e d i f i c i o - a través d e l
p a t i o , o b v i a m e n t e - e s e l r e s u l t a d o d e u n a pragmática d e l a s
v i s u a l e s d e l e s p a c i o y n o t a n t o d e u n a s o l e m n e inspiración
S A L M O N A
arquitectónica. E s e e j e v i r t u a l q u e l l e g a a l s e s g o a l a e s q u i n a
nororiental del edificio n o puede evitar ofrecer a quien abando-
n a e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nación e l espectáculo d e l a v i s t o s a
i g l e s i a ecléctica d e l C a r m e n e n 2° p l a n o y d e a l g u n a p a r t e d e
l o s c e r r o s d e l o r i e n t e d e Bogotá e n l a d i s t a n c i a . C o l o c a r e l
a c c e s o e n l a f a c h a d a n o r t e u o r i e n t a l d e l e d i f i c i o habría a b i e r t o
ésta h a c i a v e c i n d a d e s próximas c a r e n t e s d e interés v i s u a l . L a
más c e r t e r a explicación d e u n r a s g o arquitectónico es también,
p o r l o g e n e r a l , l a más p r o s a i c a .
L u e g o de la elocuencia espacial y ambiental del gran
patio circular de acceso al edificio, es o b v i o que para el obser-
v a d o r l o s e s p a c i o s u t i l i t a r i o s d i s p u e s t o s e n t o m o a éste v a n a
p r o v e e r s e n s a c i o n e s más p r o s a i c a s , p r o p i a s d e a r q u i t e c t u r a n o
m o n u m e n t a l . E s t e e f e c t o , análogo a l d e l a s o b e r t u r a s d e a l g u -
n a s óperas, e n s u c o m i e n z o e s p e c t a c u l a r m e n t e melódico s e -
g u i d o d e u n o s r e c i t a t i v o s v o c a l e s b a s t a n t e más áridos, se acentúa
s i se c o n s i d e r a q u e i n e v i t a b l e m e n t e , a l g u n o s d e e s t o s e s p a c i o s ,
i n c l u y e n d o e l d e l a u d i t o r i o o s a l a d e c o n f e r e n c i a s , así c o m o
salas d e l e c t u r a y o f i c i n a s parecerían d i s p u e s t o s c o n c i e r t o g r a d o
d e d i f i c u l t a d e n l o q u e e n e f e c t o e s u n r e s i d u o volumétrico
e n t r e e l círculo d e l p a t i o d e a c c e s o y l a s f a c h a d a s .
E l b l o q u e c o n s t r u i d o e n 2° término, c o n t e n i e n d o e l d e -
pósito d e l i b r o s y d o c u m e n t o s f u e r e s u e l t o c o n s e n c i l l e z , p o r s u
naturaleza m i s m a , destacando solamente el t r a t a m i e n t o espa-
c i a l d e vacíos a l o s c o s t a d o s d e u n c o r r e d o r d e circulación p r i n -
c i p a l e n prolongación d e l p u e n t e d e unión e n t r e e l b l o q u e d e
s a l a s d e l e c t u r a y e l d e depósito. E s t e r e c u r s o h a s i d o y a u t i l i -
z a d o e n n u m e r o s a s b i b l i o t e c a s e n o t r o s países, t e n i e n d o u n a
índole y o r i g e n técnicos. E n e l p r e s e n t e c a s o , e s e e s p a c i o p e r -
m i t e el flujo de aire interior necesario para m a n t e n e r u n a deter-
minada gama de temperaturas y humedad relativa en los
depósitos. E x t e r i o r m e n t e , e l t r a t a m i e n t o d e f a c h a d a s debía
m a n t e n e r c i e r t a u n i d a d estética, señalando a l a v e z , d e a l g u n a
m a n e r a l a índole f u n c i o n a l d i f e r e n t e d e l o s d o s c o m p o n e n t e s
volumétricos d e l a s e d e d e l A r c h i v o G e n e r a l .
E l d i s c u r s o arquitectónico d e S a l m o n a aquí e s c i e r -
tamente elocuente y ha resistido bien el paso del tiempo. E s
u n b u e n i n d i c i o d e c i e r t a m a d u r e z y veteranía q u e y a e s t a -
b a n p l a n t e a d a s e n l a s T o r r e s d e l P a r q u e y l a C a s a d e Hués-
p e d e s d e C a r t a g e n a y q u e n o s i e m p r e serán t a n c l a r a m e n t e
perceptibles c o m o e n e l caso del A r c h i v o G e n e r a l de l a
Nación e n Bogotá.
F a c h a d a d e l c o n j u n t o d e l A G N s o b r e l a c a r r e r a 7 a . Nótese l a i m p o r - The National Archives in Bogotá. Note the volumetric importance
t a n c i a volumétrica d e l a e s q u i n a cóncava y d e l a s f r a n j a s d e c o r a t i v a s ofthe concave corners.
e n i n d e n t a c i o n e s , i n d i f e r e n t e s a l a localización d e l a s v e n t a n a s .

381
R O G E L I O SALMI INA
E l acceso p r i n c i p a l al A G N , tiene lugar a
través d e u n p o r t a l d e d i m e n s i o n e s m o n u -
m e n t a l e s , d i s p u e s t o c o m o vestíbulo a l p a -
t i o c i r c u l a r . A l a d e r e c h a , l a incorporación
del paisaje n a t u r a l y u r b a n o a l espacio del
patio es perceptible desde l a terraza del
edificio pero n o a nivel del terreno. Para
c a p t a r e s t a relación c o n e l e n t o r n o próxi-
m o y l e j a n o se d e b e s a l i r , d e l g r a n e s p a c i o
c i r c u l a r . L a relación e d i f i c i o - c a l l e está d r a -
m a t i z a d a p o r las esquinas p r o f u n d a m e n t e
l a b r a d a s y l a c o n c a v i d a d q u e señala l a p r e -
sencia de una calle virtual e n l a esquina
nor-oriental.

The main entrance to the National Archives

takes place through a monumental gate,
designed as a vestibular space to the main
circular court. Yet, a true relationship with
the surrounding city and hillsides can be
established only at roof levéis or out ofthe
building
 S e g m e n t o m o d u l a i ili l
m u r o e n v o l v e n t e del pullo
del A r c h i v o General
se l a d i v e r s i d a d e s t e l i i i
\,\\vv. entre e l despiece de piso •
el t r a t a m i e n t o del m u r o
Modular segmenl and
floor design of the m a i n
courtyard ofthe NA. Note
the aesthetic diversas
between the treatrneni qj
the wall and that ofthe
floor.

On preceding page: The

great circular courtyi irdoj
the National Archives.Ii
doesn 't have any similarity
whatsoever with the
Campidoglio piazza m
E l g r a n p a t i o c i r c u l a r . Nótese a l a d e r e c h a , l a e s c a l a h u m a n a q u e e s p a c i a l d e l p a t i o g u a r d a n relación a l g u n a , c o m o p r e t e n d e algún Rome, as some critic tried
r e p l a n t e a l a s d i m e n s i o n e s arquitectónicas a b s t r a c t a s . E l t r a z a d o d e - crítico, c o n l a p l a z a d e l C a m p i d o g l i o e n R o m a . to show.
c o r a t i v o d e p i s o es d e a l t a c a l i d a d a r t e s a n a l p e r o n i éste n i l a índole
 Segmento modular del
m u r o envolvente del patio
d e l A r c h i v o G e n e r a l . Nóte-
se l a d i v e r s i d a d estética
entre el despiece de p i s o y
el t r a t a m i e n t o d e l m u r o .
Modular segment and
floor design of the main
courtyard ofthe NA. Note
the aesthetic diversity
between the treatment of
the wall and that of the
floor.

On preeeding page: The

great circular courtyard of
the National Archives.lt
doesn 't have any similarity
whatsoever with the
Campidoglio piazza in
Rome, as some critic tried
to show.
E n página a n t e r i o r : V e n t a n a b a
d o zócalo está c o r t a d a p o i e l \
ración d e l m a r c o c o n s u e q i
Huéspedes e n C a r t a g e n a .
E n página a n t e r i o r : V e n t a n a b a j a a l p a t i o . L a f r a n j a d e c o r a t i v a f o r m a n - E n e s t a página: L a p u r e z a e s p a c i a l d e l p a t i o c i r c u l a r está a l t e r a d a h o y
d o zócalo está c o r t a d a p o r e l v a n o d e l a v e n t a n a . Compárese l a e l a b o - por materas colocadas para "amenizar" su riguroso ambiente,
ración d e l m a r c o c o n s u e q u i v a l e n t e e n l o s p a t i o s d e l a C a s a d e
Huéspedes e n C a r t a g e n a .

387
uc I G E U O S A L M O N A
C o r r e d o r p e r i m e t r a l entre el
piso bajo del A G N . S a l m o n a
(o semicirculares) en todos
p o r el a p a r t i r de 1 9 8 5 , l o c u a
o j o s d e l o s f d o l o g i s t a s de la I
éste r e c u r s o d e l a a r q u i t e c t u r i
c e p t u a l se l l e g a a l i n v e n t o r d<
C o r r e d o r p e r i m e t r a l entre e l p a t i o c i r c u l a r y las salas d e lectura d e l Perimetral gallery between the main courtyard an the reading rooms.
piso bajo del A G N . S a l m o n a ha incluido ventanas o vanos circulares The semicircular window seems some crides to be an echo of Louis
( o s e m i c i r c u l a r e s ) e n t o d o s l o s e d i f i c i o s i n s t i t u c i o n a l e s diseñados Khan, taken by him from traditional chínese architecture.
p o r él a p a r t i r d e 1 9 8 5 , l o c u a l p a r e c e r ser " u n e c o d e L o u i s K a h n " a
o j o s d e l o s f i l o l o g i s t a s d e l a f o r m a c o n s t r u i d a . K a h n , a s u v e z , tomó
éste r e c u r s o d e l a a r q u i t e c t u r a t r a d i c i o n a l c h i n a . P o r ese c a m i n o c o n -
c e p t u a l s e l l e g a a l i n v e n t o r d e l círculo...

389
l« 1GE1 I d SAI MI I N A
E l espacio interior funcional pero indiferente del auditorio.
Arriba: puente conector entre
los dos bloques del A G N .
A b a j o : galería d e circulación
perimetral en 2o.piso.
Top: Bridge connecting the.two
blokcsof the NA
Bottom. Perimetral gallery on
the upper floor.
C o r r e d o r y m u r o e n e l depól
del A G N . E l aire vagamente C
ción r i g u r o s a d e l a parametría
ríales p e r e c e d e r o s c o m o s o n
h a y aquí s u p e r f l u i d a d e s dec<
Corridor and wall in the booi
The prison-like ambiance res
of the conditions for conservil
as paper and parchment
C o r r e d o r y m u r o e n e l depósito d e l i b r o s y d o c u m e n t o s
d e l A G N . E l a i r e v a g a m e n t e c a r c e l a r i o derivó d e l a a p l i c a -
ción r i g u r o s a d e l a parametría p a r a conservación d e m a t e -
riales perecederos c o m o son el papel y el p e r g a m i n o . N o
h a y aquí s u p e r f l u i d a d e s d e c o r a t i v a s .
Corridor and wall in the book storage building ofthe NA.
The prison-like ambiance results fron a strkt applications
of the conditions for conserving perishable materials such
as paper and parchment
 •fimtmt !M»jHiiwim»M*MHiM<tHtMiiiiiiiuiinifiiM

MHP
L a s v e n t a n a s típicas d e l b l o q u e d e l depósito d e l i b r o s e n e l A G N , e s m i e n t o e x t e r i o r d e a m b o s b l o q u e s d e l a r c h i v o . E l v a n o está s e l l a d o Fachada del conjunto del A r c h
prácticamente v i r t u a l , e s t a n d o c o l o c a d a allí p a r a u n i f o r m i z a r e l t r a t a - p o r u n a e s t r e c h a celosía d e l a d r i l l o . Nótese l a uniformización i n t e r n a - geométrico sería a b a n d o n a d o e
externa en el tratamiento de muros.
C A S A E NE L B A R R I O S A N D I E G O - p r e s e n t e ? . G a b r i e l García Márquez desechó e v e n t u a l m e n t e l a
C A R T A G E N A . -
I n e v i t a b l e m e n t e , l a c a s a diseñada p o r R o g e l i o S a l m o -
n a a p a r t i r d e 1 9 9 1 p a r a e l e s c r i t o r G a b r i e l García Márquez,
evoca, e n s u proceso creativo y s u destino presente, l a casa
" A l b a " e n Bogotá. A m b a s f u e r o n c r e a d a s p a r a dueños ( o d u e -
ñas) q u e n o l l e g a r o n n u n c a a t e n e r c o n e l l a s u n a relación próxi-
m a , p e r m a n e n t e o estable, c o n t o d o l o que e l l o i m p l i c a . L a casa
" A l b a " f u e d e m o l i d a p e r o l a d e García Márquez continúa a l a
e s p e r a d e q u e algún día s u s dueños v u e l v a n a e l l a p a r a p a s a r
a l g o más q u e b r e v e s días u h o r a s . E l d e s t i n o d e c e l e b r i d a d d e
G a b r i e l García Márquez l o llevó, l u e g o d e u n i n i c i a l e n t u s i a s m o
p o r l a t a r e a c r e a d o r a d e S a l m o n a d e u n a c a s a p a r a él e n l a
ciudad que tanto h a significado e n la v i d a del gran escritor co-
l o m b i a n o , a r e s i d i r f u e r a d e l país, p r e f i r i e n d o a México o E s p a -
ña p a r a " e s t a r e n c a s a " .
L a s casas c o l o n i a l e s cartageneras, m a g i s t r a l m e n t e per-
c i b i d a s y d e s c r i t a s e n l o s r e l a t o s d e García Márquez, parecían
s e r e l m a r c o p r e f e r i d o d e éste p a r a s u e d a d m a d u r a , c o m o r e -
g r e s o a e t a p a s pretéritas d e s u v i d a q u e serían, p a r a él, a c o g i d a s
e n u n a m b i e n t e c o n s t r u i d o h o n d a m e n t e f a m i l i a r . N o f u e así. U n a
c a s a d e g r a n a r q u i t e c t o es h o y u n d i s t i n t i v o d e c l a s e s o c i a l y d e
p r e s t i g i o i n t e r n a c i o n a l . Quién m e j o r q u e R o g e l i o S a l m o n a p a r a
diseñar l a c a s a d e l más d e s t a c a d o e s c r i t o r c o l o m b i a n o d e l a época
L a localización d e l a c a s a e n t r e e l P a s e o d e l a M u r a l l a y l a c a l l e d e l
C u r a t o e n e l b a r r i o d e S a n D i e g o , C a r t a g e n a . L a dimensión m a y o r d e l
p r e d i o e n f r e n t a l a f a c h a d a diseñada p o r Gastón L e l a r g e e n l o s años
20 para e l hospital habilitado en e l siglo X I X en el antiguo convento
de S a n t a C l a r a . E s t a f a c h a d a f u e c o n s e r v a d a c o m o u n a b a m b a l i n a
t e a t r a l d u r a n t e l a r e c i e n t e demolición d e l h o s p i t a l .
The site for the house between the spanish wall and thefake fagade
done in the 20s on the oíd Santa Clara convent and "conserved"
recently as a theatrical scenery, when the hospital built beside the
colonial convent was demolished to make way for a tourist hotel.
399
ROGELIO
idea de adquirir u n a g r a n casa c o l o n i a l y adaptarla a s u p r o p i a
existencia, e n f a v o r de buscar a S a l m o n a y pedirle q u e le fabri-
c a r a u n a c a s a n u e v a , a l a l u z d e l o q u e había s u c e d i d o e n C a r t a -
g e n a c o n l a C a s a d e Huéspedes I l u s t r e s d e C o l o m b i a . A l
p r e g u n t a r l e a l g u i e n e n u n a e n t r e v i s t a e n e l periódico " E l T i e m -
p o " p o r qué n o había c o m p r a d o u n a c a s a c o l o n i a l y l a había
r e s t a u r a d o , García Márquez r e p u s o : " E s a s s o n c o s a s d e M e r c e -
des ( B a r c h a , s u esposa)...". S a l m o n a r e c u e r d a que el entonces
P r e s i d e n t e , J u l i o César T u r b a y d i j o a l g o s i m i l a r c u a n d o l e i n d a -
g a r o n s o b r e qué l o había l l e v a d o a p e d i r q u e se h i c i e r a l a c a s a
presidencial alterna e n Cartagena: eran caprichos de s u
m u j e r . . . L a a r q u i t e c t u r a doméstica t i e n e a v e c e s i m p e n s a b l e s
orígenes.
E l t e m a d e l a c a s a d e G G M f u e difícil, e s t a n d o s i t u a d a
calle de por m e d i o frente al que fuera el hospital de Santa Clara
(siglo X X ) , localizado a su vez en el antiguo convento colonial del
m i s m o n o m b r e , el cual alberga h o y el tremebundo h o t e l del m i s -
m o n o m b r e , a g a z a p a d o tras las fachadas d e c o m i e n z o s d e l s i g l o
X X ( a r q u i t e c t o Gastón L e l a r g e ) c o n l a s c u a l e s éste revistió e l
antiguo convento colonial. Y con el t r a m o moderno, e n m o d a l i -
d a d " a r t déco" norteamericano-caribeño) d e l c o l e g i o m o d e r n o
d e L a Presentación ( a r q u i t e c t o M a n u e l C a r r e r a , 1 9 3 7 - 3 9 ) e n s u
costado occidental. C o m o si ello fuera poco, u n factor que u n
c a r t a g e n e r o a d o p t i v o c o m o García Márquez p a r e c e h a b e r o l v i -
dado e n la euforia de la arquitectura moderna: el lote que final-
m e n t e a c c e d i e r o n a v e n d e r l e l a s m o n j a s d e L a Presentación
e n f r e n t a a l v i e n t o v e s p e r a l q u e llevó a l o s p o b l a d o r e s españoles
de C a r t a g e n a a darle l a espalda a l a b r i s a y las t o r m e n t a s d e l
n o r e s t e c o n r e c i o s m u r o s c e r r a d o s . Según R o g e l i o S a l m o n a : 1
...cuando García Márquez se metió a vivir ahí un día me
dijo: hay mucho viento ahí, sácame el viento...hubo que ha-
cerle ese ventanal horrible a la pérgola, que sí existía...Por
E n t r e v i s t a c o n G . Téllez. 15/07/04
SAI.MONA
añadidura, s e descubrió q u e e l l o t e q u e l e habían v e n d i d o l a s
m o n j a s d e L a Presentación a G G M n o tenía n i e l área n i l a
f o r m a que figuraba e n los d o c u m e n t o s legales, estando par-
c i a l m e n t e i n v a d i d o p o r u n depósito d e l c o l e g i o q u e según e l l a s ,
n o e r a p a r t e d e l p r e d i o n e g o c i a d o , l o c u a l obligaría a S a l m o n a a
c o m p r i m i r s uesquema originalmente planteado alrededor de
2
u n p a t i o c e n t r a l . Según R . S a l m o n a :.. .con esa prepotencia
de García Márquez dijo que él iba a hablar con las monji-
tas para arreglar ese problema. Las monjitas, al ver llegar
a GGM dijeron que ellas no hablaban con el diablo...En
e f e c t o , l a f i g u r a d e García Márquez c o n s u m i r a d a f u l g u r a n t e ,
su aureola de cabello blanco encrespado y su vestimenta blan-
c a también l e s sugería a e l l a s l a d e Satanás e n p e r s o n a . . . R . S . :
...al apretar el proyecto tuve que pasar la alcoba de GGM
al piso alto para mantener el esquema alrededor de un
primer patio. García Márquez preguntó qué hacía, que si
hablaba con el Papa para que convenciera a las monjas
( d e v e n d e r l e e l t r o z o d e l l o t e e n l i t i g i o ) cuando le dije que era
imposible mantener el esquema original de la casa. Le dije:
pues hable con el Papá...Habría s i d o f a b u l o s a u n a e n t r e v i s t a
del recipiendario c o l o m b i a n o del p r e m i o N o b e l de literatura para
que el V i c a r i o del S u p r e m o A r q u i t e c t o del U n i v e r s o e n la T i e -
r r a l e r e s o l v i e r a u n p r o b l e m a d e áreas p r e d i a l e s a s u a r q u i t e c t o
d e c a b e c e r a . . . L a novelística n o s u p e r a , e n o c a s i o n e s , l a r e a l i -
dad a orillas del Caribe.
E n e s e i n g r a t o c o n t e x t o u r b a n o , S a l m o n a planteó u n a
c a s a q u e s i b i e n retomó l a i d e a e s p a c i a l d e l e s q u e m a e n t o r n o a
u n o o d o s p a t i o s , tradicional en el barrio de San Diego, m a n -
tenía e l carácter f o r m a l a u s t e r o y l i m p i o p e r o f i r m e m e n t e a c t u a l ,
p l a n t e a d o p o r e l a r q u i t e c t o e n l a C a s a d e Huéspedes. E s t o h i z o
difícil y p r o l o n g a d o e l p r o c e s o d e aprobación d e l e s q u e m a d e l a
casa de G G M p o r parte de la Filial del C o n s e j o de M o n u m e n t o s
N a c i o n a l e s e n C a r t a g e n a , e l c u a l exigía e l c u m p l i m i e n t o d e u n a
2
E n t r e v i s t a c o n G . Téllez. 1 5 / 0 7 / 0 4
normativa reglamentaria conducente a mostrar una arquitectu-
r a f a l s o - t r a d i c i o n a l o p s e u d o - c o l o n i a l , t a n t o e n l a volumetría c o m o
e n e l diseño d e p u e r t a s , v e n t a n a s , b a l c o n e s , etc. E s t o e r a p e d i r l e
p e r a s a l o l m o . N i S a l m o n a n i algún o t r o a r q u i t e c t o s e r i o y r e s -
p o n s a b l e habría a c e p t a d o h a c e r allí o t r a c a r i c a t u r a más d e f a l -
soarquitectura colonial c o m o las muchas q u e y a existen e n
C a r t a g e n a . O t r o s quizá habrían t o m a d o u n c a m i n o f o n n a l i n t e r -
m e d i o entre la e x t r e m a vanguardia de la propuesta de S a l m o n a
y l a adopción s u b s e r v i e n t e d e l r e g l a m e n t o p a r a e l r e c i n t o a m u -
r a l l a d o d e l a c i u d a d . H o y , d i e z años o más l u e g o d e e s o s d e b a t e s ,
y e n v i s t a d e l o s insólitos o a b s u r d o s p r o y e c t o s q u e las a u t o r i d a -
des c a r t a g e n e r a s y n a c i o n a l e s s e h a n v i s t o o b l i g a d o s a a p r o b a r o
h a n a p r o b a d o c o n beneplácito p a r a l a Z o n a Histórica d e l a c i u -
dad, la casa d e G G M es u n e j e m p l o m e n o r de a l g o q u e n o i m p l i -
c a b a n i m a y o r daño n i m a y o r p r o b l e m a e n u n rincón
comparativamente secundario del barrio. Es posible que el uso
d e u n m u r o c e r r a d o y a g r e s i v a m e n t e c o l o r e a d o n o sea d e l a g r a -
d o d e q u i e n e s o l v i d a n l a a b i g a r r a d a y caótica " f a c h a " q u e l a
c i u d a d o f r e c e h a c i a l a c a r a i n t e r i o r d e s u s m u r a l l a s . P a r a éste
m o m e n t o d e b e ser c l a r o p a r a e l l e c t o r q u e e l d e s a f o r t u n a d o " i n -
v e r n a d e r o " a c c i d e n t a l m e n t e s u r g i d o b a j o l a pérgola o r i g i n a l e n -
f r e n t a d a a l v i e n t o d e l a t a r d e n o f u e u n a intención o r i g i n a l d e l
arquitecto, c o m o t a m p o c o l o son algunas lesiones ocasionadas a
l a prístina condición d e l a c a s a .
C o m o n o t a a l m a r g e n d e l a s i l u s t r a c i o n e s fotográficas
a éste t e x t o , s e podría señalar q u e , e n l o s d o c e años o más d e
E n página s i g u i e n t e : F a c h a d a d e l a c a s a G G M a l a c a l l e d e l C u r a t o . L a
pintura aplicada al m u r o h a cambiado en varias ocasiones de tonalidad,
p a s a n d o d e u n c o l o r café a u n o c r e a n a r a n j a d o y o t r o s m a t i c e s i n t e r m e -
d i o s . R e s u l t a atípico e n e l c o n t e x t o d e l b a r r i o e l u s o d e u n v a n o q u e
establece una transparencia hacia u n p r i m e r patio tras d e l a fachada.
Eastfacade ofthe GGM house. The painted plaster has had numerous
changes in color, from deep maroon to light ocher. The broad opening
on the upper level is atypical in Cartagena in its showing an interior
courtyard immediately hehind the front wall.
l u c e n t e a mostrar una arquitectu-
I oí 11 a I , t a n t o e n l a volumetría c o m o
as, h a l c o n e s , etc. E s t o e r a p e d i r l e
111 M Í 11 o t r o a r q u i t e c t o s e r i o y r e s -
e r allí o t r a c a r i c a t u r a más d e f a l -
) las muchas que y a existen e n
i lomado u n c a m i n o formal inter-
inl ia d e la propuesta de S a l m o n a
r e g l a m e n t o p a r a e l r e c i n t o anuí-
a n o s o más l u e g o d e e s o s d e b a t e s ,
ii 11 l o s p r o y e c t o s q u e l a s a u t o r i d a -
;e han visto obligados a aprobar o
i p a r a l a Z o n a Histórica d e l a c i u -
n p l o m e n o r de algo que n o i m p l i -
a y o r p r o b l e m a e n u n rincón
i d e l barrio. E s posible que el uso
m e n t e c o l o r e a d o n o sea d e l a g r a -
l a r r a d a y caótica " f a c h a " q u e l a
I c t i o l d e s u s m u r a l l a s . P a r a éste
•l l e c t o i q u e e l d e s a f o r t u n a d o " i n -
M i , I , i I M | I I l.i pérgola o r i g i n a l c n -
ito II itli n i i o n n i i g i n a l d e l
mil i u n usionadasa

i i • laográficas
n I n i l i u i . i i l o s o más d e

i , 1 1 1 .illc del ( ' u r a t o . L a

es de tonalidad,
H,, m a l ices i n t e r m e -
1 1
I i r . o de un v a n o que
ii luis de la lachada.
tii i-.1,111, ,//,/,/-,/, i h,i\ Ihuhuimeroiis
• //, ' / he hiiHiilopening
, I I , I ni ir, \luiwing an interior
' ni i i , i / /
 In the Curato street the GGM house faces a hlind colonial wall of
E n l a calle del C u r a t o l a casa enfrenta u n m u r o ciego del a n t i g u o
the oíd Santa Clara convent, over which there now modern
convento d e Santa Clara, sobre el cual h a y pisos sobre elevados.
additions superimposed on it. The house is therefore at a visual
disadvantage.

fas es a hlind colonial wall of
i which there now modern
House is therefore at a visual
I Having a high perimetral wall around it, the house, so to speak, rises
F. A . M
1 I 1 L I O T E C A
e x i s t e n c i a d e l a c a s a d e G G M , ésta h a t e n i d o u n a camaleónica
variedad de colores y tonos depintura, proceso inherente al
r e v e s t i m i e n t o d e s u s m u r o s e n r e v o q u e o pañete. N o m e n o s d e
s e i s c o l o r e s , d e s d e u n t o n o marrón o " c h o c o l a t e " h a s t a u n o c r e
prácticamente a m a r i l l o , p a s a n d o p o r m a t i c e s d e n a r a n j a y a m a -
r i l l o " c a d m i o " h a n sido aplicados a l a casa. S o m e t i d o s a l a ac-
ción fotosintética y c r o m o d e g r a d a n t e d e l i m p l a c a b l e s o l
c a r t a g e n e r o , h a n p a l i d e c i d o rápidamente. L a c a s a d e García
Márquez, es, c o m o s u p r o s a , m u l t i c o l o r .
Esta es u n a obra correcta y n o exenta d e gracia a m -
b i e n t a l i n t e r i o r p e r o q u e n o se p u e d e t a m p o c o t o m a r c o m o u n a
flagrante violación d e abscónditas n o r m a s r e g l a m e n t a r i a s o teó-
r i c o s c r i t e r i o s d e cómo s e d e b e c o m p o r t a r u n diseñador a c t u a l
e n el c o n t e x t o de la ciudad antigua. E s sin duda cualitativamente
m u y s u p e r i o r y c u l t u r a l m e n t e más benéfica c o m o intervención
e n l a Z o n a Histórica d e C a r t a g e n a , a l o s t e l o n e s t e a t r a l e s c o l g a -
d o s u n o t r a s e l o t r o a m a n e r a d e f a c h a d a s o d e j a d o s allí c o m o
t e s t i m o n i o d e algún c a r g o d e c o n c i e n c i a p r o f e s i o n a l e n e l a d y a -
cente H o t e l Santa Clara, o los acentos decorativos fantoches del
H o t e l S a n t a T e r e s a y t a n t o s o t r o s desmañados i n t e n t o s d e i n c o r -
porar a la ciudad antigua lo peor del repertorio formal contempo-
ráneo. L a c a s a d e G a b r i e l García Márquez n o está p r e t e n d i e n d o ,
verbi gratia, i n s t a l a r u n b a r e n u n a t r a d i c i o n a l i g l e s i a c o l o n i a l ,
c o m o sí l o h a c e n , d e s v e r g o n z a d a m e n t e , l o s h o t e l e s e n cuestión.
C o l o c a , s i m p l e y l l a n a m e n t e u n a d e c e n t e c a s a contemporánea
d o n d e a n t e s había u n t r i s t e y r u i n o s o galpón. L o v i t a l , e n éste
c a s o , e s q u e S a l m o n a , a l p r o c e d e r d e l m o d o d e s c r i t o , n o está
t r a t a n d o d e engañar a n a d i e c o n u n d e t e r m i n a d o h e c h o a r q u i t e c -
tónico. L o s u y o n o e s f a l s o c o l o n i a l , p s e u d o r e p u b l i c a n o o c o n - L u e g o de e r i g i r u n m u r o p e r i m e t r a l r e l a t i v a m e n t e a l t o l a casa p l a n t e a
temporáneo v e r g o n z a n t e . u n a serie de niveles de piso en alturas cada v e z m a y o r e s c o n respec-
t o a l n i v e l d e l a c a l l e . E s t o p e r m i t e c i e r t a recuperación d e l a v i s t a
lejana sobre dicho m u r o y la m u r a l l a colonial.
3
on tiptoe to look over it toward the distant maritime horizon, by
J .R a m o s "Hacia una Modernidad Cartagenera". Revista Summa.1997. B s .
Aires. Citado por O . Pizano e n "Architectural Imitations" E d . Shaker, Maastricht,
raising all itsfloors above street level and adapting one of its volumes
Holanda. as one of the colonial looking-towers that still exist in the city.
403
R O G K L I O S A L M O N A
 L a c a s a d e G G M sufrió l o s e m b a t e s d e l a crítica e n
publicaciones argentinas, pero e n u n a de ellas, disidente d e la
t e n d e n c i a m a y o r i t a r i a e n e l m e d i o b o n a e r e n s e , quedó r e g i s t r a -
d a , c o n lógica c l a r i d a d , p o r p a r t e d e l a r q u i t e c t o J o r g e R a m o s ,
l a s o l e m n e constatación d e q u e , e n f i n d e c u e n t a s , e l p r o y e c t o
d e S a l m o n a cumplía c o n l a s e x i g e n c i a s r e g l a m e n t a r i a s q u e s e
le h i c i e r o n y e n e l f o n d o , n o era u n ataque m o d e r n i s t a a l a
c i u d a d a m u r a l l a d a . N u n c a quedó b i e n c l a r o qué s e l e pedía a
S a l m o n a o cuál e r a s u p e c a d o m o r t a l arquitectónico. S u i n t e n -
ción arquitectónica e r a u n a c t o d e s i n c e r i d a d c o n s i g o m i s m o y
n o u n c o m p r o m i s o c o n u n a p o s t u r a ideológica p r e d e t e r m i n a d a
a n t e l a cuestión d e i n t e r v e n i r e n u n a z o n a histórica. E l m u r o
e x t e r i o r c e r r a d o e n t o m o a l a c a s a d e G G M e s o t r o más e n u n a
c i u d a d d o n d e l a p r e d o m i n a n c i a d e éstos e s t o t a l y c o n s t i t u y e
u n a r e f e r e n c i a válida a u n a p o t e n c i a l e x i s t e n c i a i n t e r i o r , a u n a s
vidas que transcurren "de puertas para dentro". A m a n e r a de
d e f e n s a ideológica d e l a c a s a d e G G M , S a l m o n a publicó n u e -
v a m e n t e e l prólogo q u e escribió e n l o s años 7 0 p a r a e l l i b r o
" A r q u i t e c t u r a Doméstica e n C a r t a g e n a d e I n d i a s " , d e l a u t o r
d e éstas líneas y e l a r q u i t e c t o E r n e s t o M o u r e . S u s i d e a s s o b r e
l o q u e e s o d e b e s e r u n a c a s a , d e c u a l q u i e r época d e l a h i s t o r i a ,
e s t a b a n ahí y p o r prolongación m a t e r i a l d e l a s m i s m a s , e n l a
casa para e l escritor, enfrentada a l abrisa m a r i n a y conse-
c u e n t e c o n s u mágico y r e a l o r i g e n .
 E n página a n t e r i o r : E l t o t a l d e l perímetro d e l p r e d i o h a c i a e l P a s e o d e
l a M u r a l l a y l a c a l l e d e l C u r a t o , c o n e l c o l e g i o d e L a Presentación a l
f o n d o . L a vegetación t r a t a d e p r e s e r v a r l a privacía d e l o s e s p a c i o s
abiertos d e l a casa, d o m i n a d o s v i s u a l m e n t e p o r los pisos altos del
hotel Santaclara.
On preceding page: the whole perimeter pf the GGM house towards
the adjoining streets, with the 1940 nun 's school at right. Trees and
luí il \ i o n s l i t u y c greenery are meant to preserve some degree of privacy, the house
IIIII
being visually dominated from the Santa Clara hotel, across the
lu i n k ' i i o r , a u n a s
Curato street.
iiliu Amanera de
iM N i i l i i i o i m publicó n u e -
II l l i '0 para e l libro
E l m u r o h o r a d a d o es u n e l e m e n t o t r a d i c i o n a l e n l a a r q u i r e c t u r a m i l i t a r
• i linli.i del autor
e i n s t i t u c i o n a l e n C a r t a g e n a . N o así l a inserción d e u n a a b e r t u r a l i n e a l
lili M u i i i i S u s ideas sobre
s i g u i e n d o e l intradós d e l a c u b i e r t a e n bóveda, i n t e g r a d a aquí a c e r t a -
i • 1 1
| 1 1
" i i l i ' I.i h i s t o r i a , d a m e n t e a los m u r o s de l a casa.
1
llul di Ii inisinas, e n la
On this page, top and bottom: pierced walls are a traditional element
i ' i II i i m u nía y c o n s e -
in institutional and military architecture of colonial times in
Cartagena. What is new there is the insertion of a linear aperture
following the lower face of the vaulted roofs of the GGM house,
although this had been used by Salmona in other domestic projeets.

405
ROGELIO SALMONA
 Sección l o n g i t u d i n a l
c o l e g i o d e L a presentación
E l e s q u e m a e s p a c i a l d e l a c a s a exigió n u m e r o s o s a j u s t e s c o n r e s p e c -
t o a l a s d i m e n s i o n e s r e a l e s d e l l o t e , p e r o conservó s u p l a n t e a m i e n t o
básico a b a s e d e d o s p a t i o s y u x t a p u e s t o s . E s t o m a r c a u n a d i f e r e n c i a
c o n respecto a las casas t r a d i c i o n a l e s cartageneras, e n las cuales
e x i s t e u n p a t i o único c e n t r a l o l a t e r a l o d o s d e éstos n o y u x t a p u e s t o s
The basic spatial scheme for the GGM house maintained a plan
based on two juxtaposed patios, which is a difference with résped
to colonial houses in Cartagena, where a central patio dominates
the inner space or there are two patios but not juxtaposed or in
immediate succession.
E l d o m i n i o v i s u a l desde los pisos altos del h o t e l Santa C l a r a sobre la
c a s a G G M e s m u y n o t a b l e . L a volumetría p l a n t e a d a o b e d e c e a l o s
p r i n c i p i o s d e diseño o b s e r v a b l e s también e n l a c a s a d e Huéspedes
Ilustres de C o l o m b i a y n o i n c o r p o r a n i n g u n a f o r m a p e r t e n e c i e n t e a l
repertorio c o l o n i a l o republicano en la ciudad.
407
R O G E L I O
The visual dominance from the Santa Clara hotel is quite notable.
The prismatic volumes follows the design principies established for
the presidential house in Cartagena and refrain from incorporating
any forms belonging to a colonial or XIXth century architecture in
the oíd city. It is clearly a contemporary statement.
S A L M O N A
A r r i b a : P a t i o p r i n c i p a l . E l f l u j o d e agua p o r u n a atarjea a d i a g o n a l es
c i e r t a m e n t e u n a s i n g u l a r n o v e d a d contemporánea e n u n p a t i o
cartagenero.
D e r e c h a : D e t a l l e d e f a c h a d a a l a C a l l e d e C u r a t o . Versión d e R o g e l i o
S a l m o n a de los balcones curvos sin tejadillo observables en algunas
casas d e l c e n t r o y el b a r r i o de S a n D i e g o e n la c u i d a d a m u r a l l a d a .
At left: Main courtyard. Water flowing through a small diagonal
channel or atarjea, Although in itselfa traditional ambiental element,
is also a great modern novelty in a patio at Cartagena. At right:
Faqade on the Curato Street. Salmona s versión of the traditional,
curvea, topless balconies still to be seen on some houses of the
central and San Diego quarters of the walled city.
*/it.•((!•// it \niiill (¡¡agonal
Ulliiiuil imihicnlal element,
• •- " ' .a liigcnu. At right:
• •'< ••/ the traditional,
• i mii • liouses of the
illlidi llv
L a relación c a s a G G M - m u r a l l a es n e u t r a , p u e s t o q u e f u e c r e a d a a c c i -
d e n t a l m e n t e . L a volumetría d e l a c a s a r e t o m a e l r e c u r s o t r a d i c i o n a l d e
oponer u n m u r o ciego a l a brisa d e l a tarde y atizbar por sobre l a
muralla hacia el horizonte m a r i n o .
The relationship between the GGM house and the colonial military
wall is neutral, since it was by accident that the two carne together.
The Salmona design simply retook the traditional resource offacing
the maritime breezes with a blind wall, then rising behind it to gaze
at the distant view.

409
R O G E L I O S A L M O N A
 HOUSE I N THE W A L L E D
From 1991 onwards, Rogelio Salmona undertook
the design ofa new house in the barrio of San Diego, within
the walled city of Cartagena, for Gabriel García Márquez,
the celebrated colombian writer and Nobel prizewinner.
Finished sometime during 1993-4, the house has been used
only for very brief periods, García Márquez having chosen
to Uve mainly in other countries. A house designed by
Salmona, however, is certainly a symbol of social and cultural
status, to a greater degree than a restored colonial house,
which apparently was the original intention of García
Márquez for his habitat in an oíd city he had inhabited during
his youth and knew particularly well.
The site chosen for it offered difficulties, being
flanked, across the street, by the early XXth century
architecture with which the amateur French architect
Gastón Lelarge had badly refurbished the oíd Santa Clara
feminine convent of the XVIIth century, adapting it to serve
as the city hospital. On the other side was the girls' school
of The Presentación, directed by catholic nuns, for which
the Cuban architect Carrera had built an art deco wing
during the 40s.Moreover, everyoneforgot about the evening
northern breeze that blows in from the Caribbean sea and
CITY OF CARTAGENA
which persuaded the colonial master builders of Cartagena
to turn the backs of their houses to it andface it with solid,
closed walls.
When García Márquez attempted to Uve in his house,
generously open to the northwest, the breeze made this
impossible. According to Salmona, a "horrible " protective
glass veranda not originally foreseen had to be put up.
A quaint but delicious episode, worthy of the literary
"magic realism " of the Caribbean followed: Salmona had
to alter his design so as to fit the owner s suite in a higher
floor, having found out that the lot bought by García
Márquez was actually smaller than what had been agreed
with the nuns. These had invaded a part of it with a depot
that was"sorely needed for the school". García Márquez
tried to talk with them to persuade the Mother Superior to
give back the piece ofland he felt was his. Upon seeing the
exotic and impressive figure of the writer, the nuns shied
away and cried out that they couldn 't talk to the devil
himself. García Márquez, who wrote long and wonderfully
about colonial Ufe and love in a nuns' convent, told Salmona
he would go all the way and talk to the Pope in Rome and
tell him to persua.de the nuns of Cartagena to sell him a
few square yards of terrain. An interview to discuss that
theme between the Vicar of the Supreme Architect ofthe
Universe with the author of "A Hundred Years of Solitude "
would have been simply fantastic. Fiction rarely surpasses
reality around the Caribbean.
Salmona designed the house as best he could,
around two successive courtyards, following the colonial
tradition spatially, but using an architectural language
strongly contemporary, austere and clean. The house is
made up entirely of prismatic volumes which have inner
vaulted brick roofs. To comply with city regulations,
Salmona dressed the facades in lime plaster which requires
frequent painting. This, in turn, means a permanent
degrading of colors under the implacable tropical sun. He
would never had put up a mimetic or caricaturesque
411
example of neocolonial architecture, examples of which are
now abundant in Cartagena and this had the effect of
delaying time and again the approval of his project, which
according to the local conservationists and chauvinistic
architects, did not meet the requirements of restrictive
measures adopted for walled city. Paradoxically, some
argentine critics wrote against Salmona s work, claiming
some sort of irrelevance as contemporary architecture, for
García Márquez' house. In view of the badly botched
adaptation ofgreat colonial monuments here and there in
the city - one of them being the hotel installed nearby in
the oíd Santa Clara convent - the Salmona intervention in
its historie zone doesn 't try to mislead anybody as to its
true nature or ideology, is correctly contemporary, very
authentic and wholly representative of the present time.
1E
G I M N A S I O F O N T A N A - I A
E T A P A
G U A Y M A R A L , S A B A N A D E B O G O T Á .
Educar consiste en enseñar a
Alguien a sospechar de todas
las ideas que se le ocurren.
Nicolás Gómez Dávila.
" E s c o l i o s a u n T e x t o Implícito"
P o r r a z o n e s presupuéstales, ésta o b r a se dividió e n d o s
etapas, s i g u i e n d o el p r o y e c t o encargado e n 1992 a R o g e l i o
S a l m o n a . U n a p r i m e r a , c u y a construcción s e inició e n 1 9 9 4 , a
l a c u a l s e r e f i e r e n l a s i l u s t r a c i o n e s fotográficas i n c l u i d a s aquí,
consistente e n las zonas p e r i m e t r a l e s del p r o y e c t o . L a segun-
da etapa d e b e q u e d a r t e r m i n a d a a m e d i a d o s d e l 2 0 0 5 , es decir,
c o n a l g u n a p o s t e r i o r i d a d a l a publicación d e l p r e s e n t e v o l u m e n ,
estando c o n f o r m a d a por el cuerpo situado de m o d o central y
c o l o c a d o d i a g o n a l m e n t e e n t r e sus c o s t a d o s sur y n o r t e .
E l G i m n a s i o F o n t a n a es u n colegio p r i v a d o de ense-
ñanza p r i m a r i a y s e c u n d a r i a l o c a l i z a d o e n l a s a b a n a d e B o g o -
tá. Así, e l p r o g r a m a e n e l c u a l s e basó e l a r q u i t e c t o S a l m o n a
p a r a e l a b o r a r e l p r o y e c t o arquitectónico c o r r e s p o n d e a l a s n u e -
v a s t e n d e n c i a s pedagógicas s u r g i d a s e n e l c u r s o d e l a s d o s
últimas décadas d e l s i g l o X X .
G i m n a s i o F o n t a n a . L a s galerías s e m i c i r c u l a r e s a l s u r y a l n o r t e d e l
área r e c r e a c i o n a l o b r a n simultáneamente c o m o e s p a c i o d e c i r c u l a -
ción y d e r e c r e o c u b i e r t o , además d e c u a l i f i c a r e l e s p a c i o d e t e r m i n a -
do por los bloques de aulas.
The Fontana School. The semicircular galleries on the south and
north side ofthe playgrounds are both circulatory spaces and covered
recreational áreas.
413
R O G E L I O
U n a evaluación crítica d e ésta o b r a sólo sería v e r d a -
d e r a m e n t e j u s t a y relevante referida a las dos etapas d e cons-
trucción m e n c i o n a d a s , e n p a r t i c u l a r s i s e t i e n e e n c u e n t a q u e
f o r m a l y e s p a c i a l m e n t e éstas s e c o n t r a p o n e n m u y r a d i c a l m e n -
a
te. E l c u e r p o c e n t r a l d e l a 2 etapa es u n despliegue de v i r t u o -
sismo compositivo, retomando uno delos temas favoritosde
Salmona, c o m o son los espacios abiertos yuxtapuestos - n o
m e n o s d e s e i s d e e l l o s e n éste c a s o - c o m b i n a d o s c o n a u l a s -
a u d i t o r i o s e n c u a r t o s d e círculo. T o d o e s t o s e a p a r t a d e l a p r o -
p u e s t a f o r m a l d e S a l m o n a p a r a l a p r i m e r a e t a p a : e n ésta, e l
a r q u i t e c t o v u e l v e a l d i l e m a d e diseño a b o r d a d o e n e l A r c h i v o
G e n e r a l d e l a Nación, c o m o e s e l d e u n a f o r m a c u r v a - i r r e g u -
l a r e n éste c a s o - i n s e r t a e n o t r a cuadrángulas P o r a h o r a , sólo
c o n v i e n e h a c e r r e f e r e n c i a a l a s s o l u c i o n e s arquitectónicas p a r a
a
l a I e t a p a , i n d i c a n d o q u e l a m u y e s t r e c h a relación t a n c o n t r a s -
a
t a n t e c o m o c o m p l e j a e n t r e ésta y l a 2 d e j a p e n d i e n t e u n p o s i -
b l e c r i t e r i o final s o b r e l a combinación d e u n a c o n o t r a .
Aún así, e l G i m n a s i o F o n t a n a d i f i e r e f u n d a m e n t a l m e n t e
e n organización e s p a c i a l d e l a g r a n mayoría d e e d i f i c a c i o n e s
e d u c a t i v a s e n Bogotá, e s t a n d o e m p a r e n t a d o ideológicamente
c o n e l c o l e g i o diseñado p o r S a l m o n a p a r a l a U n i v e r s i d a d L i b r e
e n l o s años 6 0 ( i l u s t r a d o e n l o s p r i m e r o s capítulos d e éste v o l u -
m e n ) y e l célebre p r o y e c t o p a r a l a m i s m a finalidad e l a b o r a d o
p o r F e m a n d o Martínez S a n a b r i a p a r a Facatativá e n l o s 5 0 , e n
e l s e n t i d o d e a b a n d o n a r l a s fórmulas d e diseño b a s a d a s e n b l o -
q u e s prismáticos y e s p a c i o s a b i e r t o s e s e n c i a l m e n t e r e c t a n g u -
lares, adoptando para ello los esquemas publicados u n a y otra
v e z en libros y revistas especializados y reconocidos c o m o "bue-
nos" internacionalmente.
S a l m o n a agrupó c u a t r o filas d e a u l a s y d e p e n d e n c i a s
a d m i n i s t r a t i v a s de m o d o o r t o d o x o , s i g u i e n d o los cuatro costa-
d o s d e l p r e d i o d i s p o n i b l e y d e j a n d o g e n e r o s a s áreas l i b r e s p a r a
a c t i v i d a d e s d e p o r t i v a s y r e c r e a c i o n a l e s . H a s t a ahí s e t r a t a b a
d e u n a fórmula d e diseño e s c o l a r t r a d i c i o n a l . E s t o s e i n t e r m m -
p e e s p e c t a c u l a r m e n t e a l c o m b i n a r s i n a t e n u a n t e s e l rectángulo
e s p a c i a l r e s u l t a n t e c o n d o s m e d i o s círculos d e s c e n t r a d o s , y
S A L M O N A
d e s i g u a l e s e n área p a r a a j u s t a r l o s e m i c i r c u l a r a u n perímetro
q u e n o e s c u a d r a d o . E l e v e n t u a l c u e r p o c e n t r a l quedará así
m i s m o descentrado.
L a inserción d e l a s f o r m a s c i r c u l a r e s se h i z o m e d i a n t e
galerías e n " c o l u m n a y d i n t e l " e n c o n c r e t o , s o p o r t a n d o t e r r a -
z a s p l a n a s y r e v e s t i d a s e n l a d r i l l o . L a modulación d e éstas e s
la f a v o r i t a de S a l m o n a , u t i l i z a d a e n el C e n t r o C o m u n a l del ba-
r r i o S a n t a Bárbara, e l e d i f i c i o d e p o s g r a d o s d e l a U n i v e r s i d a d
N a c i o n a l y l a V i c e p r e s i d e n c i a d e l a República, e n t r e o t r o s , y
c o n s i s t i e n d o e n u n a relación próxima a l d o b l e d e l a a n c h u r a
c o n respecto a l a a l t u r a , es decir, p l a n t e a n d o v a n o s c o n f o r m a -
dos p o r dos c u a d r a d o s m e d i d o s de borde a b o r d e de c o l u m n a s
y n o d e e j e a e j e d e éstas. L a s a u l a s m i s m a s t i e n e n u n a c o n f o r -
mación análoga a l a s d e l c o l e g i o d e l a U n i v e r s i d a d L i b r e , c o n
u n espacio abierto adscrito al aula propiamente dicha, aunque
c o n l a n o v e d a d d e u n a pérgola s o b r e e l p r i m e r o . Volumétrica-
m e n t e s e h i z o énfasis e n e l u s o d e l a s t e r r a z a s d e c u b i e r t a d e l
p i s o b a j o , c o m o " p a s e o arquitectónico" y c o m o área d e r e -
creación. E n c i e r t o m o d o , e l a c c e s o a l a s c u b i e r t a s d e g r a n
p a r t e d e l c o l e g i o d u p l i c a e l área " a r q u i t e c t u r a d a " y p e r m i t e ,
c o m o ocurrirá también e n l a b i b l i o t e c a " B a r c o " , u n a m a y o r
diversidad de lugares a l o largo del recorrido total del colegio.
E l carácter c o n t r a s t a n t e d e l o s e l e m e n t o s c o n s t i t u t i -
v o s d e l a volumetría d e l c o l e g i o es u n a n u n c i o explícito, d e l o
q u e S a l m o n a planteó, s i e t e años más t a r d e , e n l a b i b l i o t e c a
" V i r g i l i o B a r c o " y e n e l e d i f i c i o de p o s g r a d o s d e la U n i v e r s i -
d a d N a c i o n a l . L a aparición d e u n p a t i o c i r c u l a r , d e u n t e a t r i n o

E l u s o d e m u r o s «textiles» e n l a d r i l l o s m o l d u r a d o s es p a r t i c u l a r m e n t e
e x t e n s o e n e l G i m n a s i o F o n t a n a , y a sea c o m o c a l a d o s s e m i t r a n s p a -
r e n t e s o t e x t u r a s añadidas a m u r o s sólidos.
"Textile " brick walls are used throughout the Fontana School, both
as semitransparent lattices and as textures added tpo solid walls.
 415
R O G E L I O S A L M O N A
al aire libre y de u n bloque de exposiciones y auditorio, apto
también p a r a e v e n t o s d e p o r t i v o s , prismático p e r o l i g e r a m e n t e
d e s v i a d o c o n respecto a l resto d e las dependencias a d y a c e n -
t e s , vendrían a s e r e l e m e n t o s r e i t e r a t i v o s e n años p o s t e r i o r e s
a l diseño d e l c o l e g i o .
Así m i s m o , e l u s o g e n e r a l i z a d o d e l l a d r i l l o e n p i s o s ,
m u r o s y f a c h a d a s antecedió aquí e l q u e más t a r d e tendría l u -
g a r e n e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nación y , a l i g u a l q u e e n l a
b i b l i o t e c a " B a r c o " , dejó sólo l a s u p e r f i c i e i n f e r i o r d e l a e s t r u c -
tura de cubiertas e n concreto " a la vista". N o cabe duda de
q u e l a estética a m b i e n t a l c r e a d a m e d i a n t e u n a c a s i e x c l u s i v i -
d a d d e l u s o d e a c a b a d o s e n l a d r i l l o es c i e r t a m e n t e insólita e n e l
medio educativo bogotano.
a
E n l a s fotografías d e l a I e t a p a n o e s v i s i b l e e l r e c u r -
s o a m b i e n t a l d e l a g u a , común a c a s i t o d a s l a s o b r a s r e c i e n t e s
d e S a l m o n a . E s t e d e b e s u r g i r c o m o utilización d e l i b e r a d a d e l
s i s t e m a d e desagüe d e l a s c u b i e r t a s y , e s d e s u p o n e r , e n l o s
espacios abiertos en " m e d i a l u n a " entre el cuerpo central del
colegio y los bloques perimetrales. E n los planos suministrados
a l a f e c h a n o h a y indicación explícita d e e s t o último.
E l interrogante respecto de los espacios creados m e -
d i a n t e l a s d o s e t a p a s d e l c o l e g i o es éste: ¿por qué se planteó u n
g r a n e s p a c i o más o m e n o s c i r c u l a r p a r a l u e g o d i v i d i r l o e n d o s
mediante el cuerpo central de aulas y patios yuxtapuestos, c o n -
t r a r i a n d o t a n r a d i c a l m e n t e l a índole teórica d e m i s m o ? . D e s d e
l u e g o , e n e l l e n g u a j e d e l a a r q u i t e c t u r a d e l final d e l s i g l o X X
t o d o es v i r t u a l m e n t e posible y p e r m i s i b l e , i n c l u y e n d o el m u y
v a r i a d o d i s c u r s o f o r m a l e n t r e l a galería c i r c u l a r p e r i m e t r a l y
l a s f a c h a d a s q u e terminará p o r p r e s e n t a r e l c u e r p o c e n t r a l .
Cabría r e c o r d a r q u e aún e n p r o y e c t o s e n l o s c u a l e s existió u n a
gran diversidad f o r m a l entre componentes, c o m o en el caso d e
l a s T o r r e s d e l P a r q u e , S a l m o n a logró u n a m a g i s t r a l c o h e r e n c i a
e n l a t o t a l i d a d d e l p r o y e c t o . Sería a s u n t o d e v e r e l i n t e r i o r d e l
G i m n a s i o F o n t a n a e n s u f o r m a c o m p l e t a y final p a r a d e t e r m i -
n a r s i e l l o o c u r r e también aquí.
D e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nación a l G i m n a s i o F o n t a -
n a S a l m o n a d i o u n p a s o l a r g o e n e l u s o d e s u p e r f i c i e s murarías
e n c a l a d o s d e l a d r i l l o . Prácticamente l a t o t a l i d a d d e l o s m u r o s
p e r i m e t r a l e s d e l a s galerías s e m i c i r c u l a r e s s o n e n s u p e r f i c i e s
c a l a d a s t r a s d e l a s c u a l e s s e o c u l t a n o t r o s m u r o s sólidos, c o -
l u m n a s d e c o n c r e t o , i n s t a l a c i o n e s eléctricas e hidráulicas, r a m -
p a s y e s c a l e r a s e n u n a homogeneización estética a u l t r a n z a . E l
e f e c t o t e x t i l r e s u l t a n t e es t a n i m p r e s i o n a n t e c o m o u t i l i t a r i o , p u e s
l a s s u p e r f i c i e s f u e r t e m e n t e i r r e g u l a r e s s o n u n desafío a l o s daños
y el m u g r e que suele haber en u n edificio educacional.
L a arquitectura de u n colegio abre siempre el interro-
g a n t e q u e u n diseñador o u n v i s i t a n t e o c a s i o n a l n o p u e d e r e s o l -
v e r : ¿qué p i e n s a n l o s e d u c a n d o s t r a n s i t o r i o s d e l a m b i e n t e físico
d e s u c o l e g i o ? ¿qué les d i c e l a a r q u i t e c t u r a d e v a n g u a r d i a ? ¿cuál
es s u relación c o n e l ámbito f o r m a l e n e l c u a l v a o c u r r i r l a más
f o r m i d a b l e transformación d e sí m i s m o s , e n t r e niñez y a d o l e s -
c e n c i a ? . ¿Rogelio S a l m o n a rememoró e n a l g u n a m e d i d a sus años
i n f a n t i l e s a l h a c e r s u p r o p u e s t a arquitectónica p a r a e l G i m n a s i o
F o n t a n a o b i e n , aplicó allí u n a summa d e u n q u e h a c e r y a m a d u -
r o ? . E n opinión d e l a u t o r d e éstas líneas, se trataría aquí d e u n a
combinación d e a m b o s f a c t o r e s .
A r r i b a : Galería s e m i c i r c u l a r n o r t e . L a
modulación e s t r u c t u r a l e n proporción
u n o a dos entre altura y l o n g i t u d apa-
rece e n casi todas las obras recientes
de R o g e l i o S a l m o n a .
A b a j o : L a galería c o m o e s p a c i o d e
transición, o p o n e u n v a n o t o t a l m e n -
te a b i e r t o a u n m u r o c a l a d o p o r n a t u -
raleza semitransparente.
The northern gallery shows a structural
andproportional modulation on a 2:1
ratio to be found in other Salmona
works.
 presentar el cuerpo central,
c e l o s e n l o s c u a l e s existió u n a
(iponentes, c o m o en el caso d e
t r i o una magistral coherencia
[a a s u n t o d e v e r e l i n t e r i o r d e l
¡ompleta y final p a r a d e t e r m i -

la Nación a l G i m n a s i o F o n t a -
e I u s o d e s u p e r f i c i e s murarías
icnte la totalidad de los m u r o s
licirculares son en superficies
i l l a n o t r o s m u r o s sólidos, c o -
s eléctricas e hidráulicas, r a m -
r/ación estética a u l t r a n z a . E l
esionante c o m o utilitario, pues
lares s o n u n desafío a l o s daños
i edi (icio educacional.

ilegio abre siempre el interro-

ante ocasional no puede resol-
r a n s i t o r i o s d e l a m b i e n t e físico
i i i i i ' i i i n . i d e \anguardia?¿cuál
i || i II i 11 o i l ' i in m i l i la más
• nuil / \ .uloles-
i' i l u l i i sus años
muí e l < i i i n n a s i o
1
m i | i i Inn ci v a n i a d u -
li i l i i i I . I M U Í d e una

E l carácter f u n c i o n a l m e n t e d i s p e r s o d e l p r o y e c t o , determinó u n a
volumetría b a j a , d e a c e n t o s d i s c r e t o s , e n l a c u a l sólo s e d e s t a c a n l a s
cafeterías, a u d i t o r i o s y o f i c i n a s a d m i n i s t r a t i v a s .
Galería s u r y e s c a l e r a d e
acceso a las terrazas s o -
bre las cubiertas.
Circular patio in the
offices and cafetería
áreas. Bottom: South
gallery.

Revestimiento texturado
de m u r o s m e d i a n t e piezas
de l a d r i l l o dispuestas e n
taracea o hiladas vertica-
les c o n t i n u a s . E s n o t a b l e
el impacto ambiental de
éstas s u p e r f i c i e s .
Full height textural
brick revetments are a
dramatic element.

E n página s i g u i e n t e : G a -
lería s e m i c i r c u l a r n o r t e .
U n insólito p e r o a t r a y e n -
te espacio escolar.
Next page: The north
gallery.
Galería s u r y e s c a l e r a d e
acceso a las terrazas so-
bre las cubiertas.
Circular patio in the
offices and cafetería
áreas. Bottom: South
gallery.

Ri ves) c u l o lexturado

11 m e d i a n t e piezas
t|i l H I I I I I I Idispuestas en
luí.idas v e r l i c a -
UN lis notable
i I l l t | i ti i biental de
I M I I K «iipei l i c i e s

/ all lu teht tc.xiural

• i. i , iiiienls are a
,li0111,111, ilemenl.

i ii i • IIIII.I siguiente: G a -
i nial norte.
1
lito pero atraycn-
!• l r ' escolar.
• / ' , / r r / ' / / i ' north
i si//, I I
I z q u i e r d a : D e t a l l e d e l a g a l e n a s e m i c i r c u l a r sur. E l u s o d e l a d r i l l o e n Left: Brick masonry detailing at the south gallery, showing a plástic
piso, m u r o s y revestimiento de estructura revela un notable control language achieved through long experience andfamiliarity with a
d e u n l e n g u a j e plástico a l c u a l se h a l l e g a d o p o r u n l a r g o p r o c e s o d e building material.
familiarización c o n e l m a t e r i a l . Right: Access to administrative offices and cafetería.
D e r e c h a : A c c e s o a l a s o f i c i n a s a d m i n i s t r a t i v a s y cafeterías p o r l a
fachada sur del conjunto.
E n página siguiente:Galería s e m i c i r c u l a r y e s c a l e r a e n e l c o s t a d o s u r
d e l área r e c r e a c i o n a l .
Galería s e m i c i r c u l a r
norte, una trayectoria
e n c u r v a l e c o n c e d e ál
espacio la gracia de u n a
sorpresiva variedad a
cada punto de s u tra-
yectoria. E n la m e m o r i a
de l o s estudiantes d e
u n colegio deben que-
dar, a p a r t e d e l n o r m a l
aprendizaje, los recuer-
dos de l a arquitectura
que f u e escenario de
u n a época f u n d a m e n -
tal d e sus v i d a s .

As parí of the memories

ofthe students ofa school,
there should remain the
remembrance of the
architecture that was the
scene of a vital time in
their Uves.
Galería s e m i c i r c u l a r
norte, una trayectoria
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espacio la gracia de u n a
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yectoria. E n la m e m o r i a
de los estudiantes d e
un colegio deben que-
dar, a p a r t e d e l n o r m a l
aprendizaje, los recuer-
dos d e l a arquitectura
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ofthe students ofa school,
there should remain the
remembrance of the
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ihiii li\r\
THE FONTANASCHOOL -1PHASE*
This project, designed in 1992, was planned to be
built in two phases, of which thejirst one, illustrated here,
was finished in 2002. The second one, still being built in
October 2005, was to be finished around the end of the
year. The Fontana School, or Gymnasium (the european
term designating a school which provides both primary and
hogh school education) is a prívate institution which
commanded a project from Rogelio Salmona, corresponding
with the latest pedagogic tendencies that have appeared in
Colombia during the last decades.
Reference will be made here only to the first phase
of the Fontana School as a real architectural space. The
second phase, was not ready for publication when this book
went to press, Some drawings, however, give an approximate
idea of what the finished project will look like. The second
phase is a virtuosic display of compositive skill which is
openly contrasting - not to say contradictory - with the
first. The existing phase, mostly made up of classrooms,
office and complementary spaces, is a well-tried Salmona
design, a circular contour, formed by open perimetral
*Guaymaral ( n e a r Bogotá).
425
R O G E L I O
galleries, inserted within a quadrangleformed byfour rows
of classrooms. The second phase takes up another spatial
favorite of Salmona, that of juxtaposed open and closed
spaces, patios and semicircular classrooms. In a radical
way, the architect bisects thegreat circular space established
in the first phase by a long diametral succession of volumes.
The great variety of shapes and volumes broght into play
here announce the freedom with which Salmona would
design, years later, the «Barco» public library. The integral
use of brick throughout the school not only gave it an
aesthetic unity but also foreshadowed the architectural
treatment given to later Salmona buildings such as the
National Archives and that of the National University
Postgraduate Studies.
A notable architectural resource, amply used in the
perimetral galleries around the circular central space, is
the use of brick latticed walls, through which light and air
flow generously, greatly enriching the ambiance of the
school. This will appear time and again in later works of
Salmona.
S A L M O N A
C A S A S E N L AS A

A u n q u e éste génei
A l t o s d e F u s c a y T a b i o , pi i
riores o p o s t e r i o r e s d e éste
truidas y otra n o ejecutada
denominación p a r a m a n t e
contenido. Todas ellas fin
1997 y 2 0 0 1 .
E s p o s i b l e h a c e r ci
b r e t o d a s e s t a s , señalando
individualidad que inevit;
d i f e r e n c i a s programática
construidas y dependenci;
C o n total delibera
m a n e r a de variaciones sob
sabanera de T e n j o (19X9):
e n t o r n o a u n a sucesión d
g u i e n d o u n a d i a g o n a l sigi
agua d e m a y o r o m e n o r ii
costados de esos patios. L ;
p o s i b l e s s o b r e éste t e m a i
oslas casas l a generalidad
ce", resulta estable y t a m i l
d e t a l l e , s u m i n u c i o s a eje<
perceptibles a nivel de "s
r e i t e r a aquí y allá, c o m o S
el uso d e m u r o s o secton.
aberturas s i g u i e n d o el i n l
cual d i s i m u l a d problema
t r a n s v e r s a l i n m e d i a t a nú-i

( asa d e l administrador. (lotí

C A S A S E N L A S A B A N A D E B O G O T Á .
A u n q u e éste género debería i n c l u i r l a s c a s a s e n T e n j o ,
A l t o s d e F u s c a y T a b i o , p u b l i c a d a s p o r a p a r t e e n páginas a n t e -
riores o p o s t e r i o r e s d e éste l i b r o , l a s s e l e c c i o n a d a s aquí, 3 c o n s -
truidas y otra n o ejecutada, h a n sido agrupadas bajo u n a m i s m a
denominación p a r a m a n t e n e r l a organización cronológica d e l
c o n t e n i d o . T o d a s e l l a s f u e r o n diseñadas y c o n s t r u i d a s e n t r e
1997 y 2 0 0 1 .
E s p o s i b l e h a c e r c o n s i d e r a c i o n e s críticas análogas s o -
b r e t o d a s e s t a s , señalando q u e n o p o r e l l o p i e r d e n c a d a u n a l a
i n d i v i d u a l i d a d q u e i n e v i t a b l e m e n t e debía a f l o r a r e n razón d e
d i f e r e n c i a s programáticas r e f l e j a d a s e n m u y v a r i a d a s áreas
construidas y dependencias requeridas.
C o n t o t a l deliberación, S a l m o n a diseñó e s t a s c a s a s a
m a n e r a d e v a r i a c i o n e s s o b r e u n t e m a único, i n i c i a d o e n l a c a s a
s a b a n e r a d e T e n j o ( 1 9 8 9 ) : e s p a c i o s arquitectónicos p a r a v i v i r
e n t o r n o a u n a sucesión d e d o s o t r e s p a t i o s y u x t a p u e s t o s s i -
g u i e n d o u n a d i a g o n a l signada por la presencia de u n curso d e
a g u a d e m a y o r o m e n o r i m p o r t a n c i a , también a l s e s g o d e l o s
costados d e esos patios. L a s variaciones c o m p o s i t i v a s que son
p o s i b l e s s o b r e éste t e m a n o t i e n e n teóricamente f i n . E n t o d a s
estas casas la g e n e r a l i d a d d e las ideas d e S a l m o n a " p e r m a n e -
ce", resulta estable y f a m i l i a r a l observador, p e r o s u trabajo e n
d e t a l l e , s u m i n u c i o s a ejecución e s t a b l e c e d i f e r e n c i a s s u t i l e s ,
p e r c e p t i b l e s a n i v e l d e " s e g u n d a m i r a d a " . Aún así, S a l m o n a
r e i t e r a aquí y allá, c o m o señales i d e n t i f i c a t i v a s d e s u autoría,
e l u s o d e m u r o s o s e c t o r e s d e m u r o s e n celosía d e l a d r i l l o o
a b e r t u r a s s i g u i e n d o e l intradós d e l a s bóvedas e n l a d r i l l o ( l o
c u a l d i s i m u l a e l p r o b l e m a d e fisuras e n t r e l a bóveda y e l m u r o
t r a n s v e r s a l i n m e d i a t a m e n t e b a j o ésta). L a s bóvedas m i s m a s
Casa del administrador. Cota.
427
R O G E L I O
s o n u n a p r e s e n c i a aún más o b s e s i v a e n éstas c a s a s y c a s i t o -
d a s l a s demás o b r a s r e c i e n t e s d e S a l m o n a i n c l u i d a s e n éste
l i b r o . E s a fascinación c o n l a f o r m a c u r v a f u e i n i c i a l m e n t e d e s -
c r i t a a propósito d e l a C a s a d e Huéspedes d e C o l o m b i a e n
C a r t a g e n a , e n páginas a n t e r i o r e s . D e s d e e n t o n c e s S a l m o n a l e
h a d a d o u n l u g a r p r e e m i n e n t e e n s u producción a l a s bóvedas
r e b a j a d a s y a t i r a n t a d a s y éstas, a s u v e z , c u a l i f i c a n s u o b r a y
h a n a d q u i r i d o u n s e n t i d o simbólico, d a d a s l a s c o n n o t a c i o n e s
metafísicas más o m e n o s o c u l t a s e n t o d o p r o c e s o c r e a t i v o a r -
quitectónico. E l u n i v e r s o , s e s u p o n e , e s c u r v o . S e h a b l a d e l a
bóveda l o s c i e l o s s o b r e n u e s t r a s c a b e z a s así c o m o d e ésta (bó-
v e d a d e c e m e n t e r i o ) c o m o sinónimo d e " s e p u l c r o " . C o n l a bó-
v e d a s e r e c h a z a e l o r d e n psicológico y s e n s o r i a l q u e llevó a l
" e s t i l o i n t e r n a c i o n a l " a p r e f e r i r e i d e a l i z a r l o s e s p a c i o s prismá-
t i c o s ( y l o s c i e l o r a s o s p l a n o s ) . Y n o cabría o l v i d a r l a d u r a d e r a
impresión q u e causó e n S a l m o n a e l u s o d e bóvedas e n l a s c a -
sas J a o u l , d i b u j a d a s p o r él e n t i e m p o s p a s a d o s e n e l e s t u d i o d e
L e C o r b u s i e r . A l p r e g u n t a r a S a l m o n a p o r l a razón d e f o n d o
d e l u s o d e l a bóveda r e p u s o ' : ¿Y por qué no? Para algunas
decisiones creativas no hay que buscar razones de
más ...puede ser algo intuitivo o espontáneo ...la teoría al
respecto viene después... si hay quien haga bien las bóve-
das, se debe impulsar esa capacidad...
U n a n o t a b l e herejía geométrica e s también u n a c o n s -
t a n t e d e diseño e n e s e g r u p o d e c a s a s : u n o d e l o s volúmenes
c o m p o n e n t e s de todas ellas, o b i e n u n o de los espacios abiertos
y u x t a p u e s t o s , está c o l o c a d o e n u n d e l i b e r a d o s e s g o o e s v i a j e
o o
v a r i a b l e e n t r e 3 y 5 a 1° c o n r e s p e c t o a l a o r t o g o n a l i d a d d e l
r e s t o d e l o s m u r o s c a d a edificación. E s t o apareció e n l a o b r a
d e S a l m o n a c a s i simultáneamente e n e s e g m p o d e c a s a s
sabaneras y en el edificio para posgrados de la U n i v e r s i d a d
N a c i o n a l . E n u n e s q u e m a e s t r i c t a m e n t e r a c i o n a l i s t a e s t o sería
1
G.T E L L E Z . Entrevista con R . Salmona e n Marzo/2005.
S A L M O N A
 inadmisible, teniendo aire de provocante irregularidad que cues-
t i o n a y s u b v i e r t e e l o r d e n geométrico r e i n a n t e , así sea d e m o d o
s u t i l y enigmático.Tal i r r e g u l a r i d a d es u n i v e r s a l m e n t e o b s e r v a -
b l e e n l a construcción p o p u l a r d e t o d a s épocas, c o m o q u e e x i s -
t e e n l a s h u e l l a s arqueológicas d e p o b l a d o s s u m e r i o s , e g i p c i o s ,
sasanidas, griegos, etc. E n l o s m o n a s t e r i o s m e d i e v a l e s n o es
raro observar sesgos o desviaciones similares, determinados
astronómica y matemáticamente, c o n propósitos r i t u a l e s o s i m -
bólicos, a v e c e s a i s l a d o s , e n o t r a s f o r m a n d o v e r d a d e r o s c o n -
j u n t o s i r r e g u l a r e s . E s p o s i b l e q u e e l o r i g e n de ese r e c u r s o e n l a
arquitectura de S a l m o n a (ver planta general de la A l h a m b r a
e n páginas a n t e r i o r e s d e éste v o l u m e n ) s e a también s u f a m i l i a -
r i d a d m i n u c i o s a c o n e l m o n u m e n t o g r a n a d i n o . Allí e l p r o p i o
p a l a c i o d e C a r l o s V ( u n a d e las e d i f i c a c i o n e s f a v o r i t a s d e
S a l m o n a ) y las m i n a s de la a n t i g u a m e z q u i t a , p u n t a n d o h a c i a l a
M e c a , están d e s v i a d o s c o n r e s p e c t o a l o s e d i f i c i o s a d y a c e n -
t e s . E n a l g u n o s c a s o s habrían p r e s u n t a s r a z o n e s d e t i p o f u n -
c i o n a l , v . g . f a c i l i t a r o h a c e r más cómoda u n a circulación o
m e j o r a r l a dimensión d e u n p a s a j e o a b r i r h a c i a e l a m b i e n t e
e x t e r i o r u n e s p a c i o d e l i b e r a d a m e n t e e s t r e c h o , p e r o e s t o sería
accesorio a u n av o l u n t a d de rotura c o nu n absolutismo
o r t o g o n a l i z a n t e e n t o d a u n a c a s a . Sería, además, d e l i c i o s o , q u e
S a l m o n a c o l o c a r a un solo espacio e n u n c a s i i m p e r c e p t i b l e
s e s g o c o m o u n s i m p l e a c t o a r b i t r a r i o , anárquico, s e m e j a n d o
poéticamente u n a equivocación o u n d e s c u i d o , p o r a q u e l l o d e
errare est humanum. N o c a b e o l v i d a r , además, l a orientación
de algunas piedras c e r e m o n i a l e s o a m b i e n t e s c o m p l e t o s e n •
s u p u e s t a dirección geográfica a l a M e c a , e n ( A r a b i a S a u d i t a )
o b i e n h a c i a e l p o l o magnético d e l p l a n e t a t i e r r a . A R o g e l i o
S a l m o n a l e es físicamente i m p o s i b l e t o m a r u n a decisión c r e a t i v a
s i n q u e ésta v e n g a e n r i q u e c i d a c o n r e f e r e n c i a s históricas, l i t e -
rarias o memoriosas.
E n e s t a s c a s a s h u b o , a l c o n t r a r i o d e l o o c u r r i d o más
t a r d e e n l a producción d e a r q u i t e c t u r a doméstica d e S a l m o n a ,
u n p r e d o m i n i o total del l a d r i l l o c o m o m a t e r i a l u n i v e r s a l e n las
c a r a s e x t e r i o r e s e i n t e r i o r e s d e m u r o s , e n p i s o s y e n l a s bóve-
das. S i a l g u n a época es r e a l m e n t e " l a d e l l a d r i l l o " e n l a o b r a d e
S a l m o n a sería ésta. L o s c u e s t i o n a m i e n t o s f o r m u l a d o s p o r él
m i s m o a ese p r e d o m i n i o e n obras c o m o l a casa " A l t a z o r " y l a
" c a s a d e c o n c r e t o " ( e n Bogotá) d a t a n d e c u a t r o a c i n c o años
más t a r d e .
E l " s e n t i d o d e l u g a r " p r e s e n t e e n u n a u o t r a d e éstas
c a s a s e s a m b i g u o . L o s s e c t o r e s d e l a s a b a n a d e Bogotá d o n d e
se l o c a l i z a n p o s e e n u n p a i s a j e d e f i n i b l e c o m o s u a v e , s i n l a a s -
p e r e z a d e l a s l a d e r a s montañosas v e c i n a s . L a a r q u i t e c t u r a p r o -
p u e s t a allí p o r S a l m o n a se p u e d e t o m a r c o m o dramáticamente
contrastante con el espacio natural o c o m o complementaria
c o n a l g u n a discreción, d e aquél, d e p e n d i e n d o d e l a a c t i t u d crí-
tica c o n l a c u a l se observe y l a idea que se t e n g a del paisaje
circundante.
2
E l d i s c u r s o d e S a l m o n a s o b r e cómo e l p a i s a j e , e l a m -
b i e n t e , e l c l i m a y l a c a l i d a d lumínica s o l a r característica d e l a
s a b a n a d e Bogotá s e d e b e n i n c o r p o r a r a l a a r q u i t e c t u r a p a r a
d a r l e u n carácter l o c a l , - e s d e c i r , p r o p i o - s u e n a m u y n o b l e y
b i e n i n t e n c i o n a d o pero n o es m u y c o n v i n c e n t e en la realidad.
L o s diseños d e S a l m o n a , a l s a l i r d e l a s m a n o s d e s u s m a e s t r o s
c o n s t r u c t o r e s , continúan t e n i e n d o l a m i s m a autonomía
e x i s t e n c i a l , e l m i s m o e i n e v i t a b l e carácter a r t i f i c i a l señalable
e n l a a r q u i t e c t u r a c o l o n i a l q u e antecedió e n v a r i o s s i g l o s s u s
c a s a s s a b a n e r a s . L a f o r m a c o n s t r u i d a , así t r a t e d e i m i t a r l a
n a t u r a l , n o p u e d e d e c l i n a r s u p r o p i o carácter n i f a l s e a r l a i d e a
de naturalidad. U n a casa d e S a l m o n a es exactamente. U n a
interesante y h e r m o s a f o r m a artificial colocada en u n espacio
n a t u r a l , s i n p r e t e n d e r c a m b i a r s u índole p r o f u n d a . B a j o e l s o l ,
l a l l u v i a o l a n e b l i n a se transformará v i s u a l m e n t e s i n p e r d e r p o r
e l l o s u autonomía c o m o f o r m a física c r e a d a o c o m o h e c h o i n -
telectual. L o esencial n o es q u e S a l m o n a h a y a l o g r a d o o n o
i n c o r p o r a r d e m o d o implícito u o b v i o l o n a t u r a l a l o a r t i f i c i a l
s i n o q u e s u s c a s a s contemporáneas p e r t e n e z c a n , d e m o d o
secreto y m i s t e r i o s o , a los lugares donde f u e r o n construidas, a l
Ver C A S T R O , Ricardo. " S a l m o n a " . P. 209
429
l« I G E L I O
i g u a l d e las haciendas c o l o n i a l e s q u e s o n a t al p u n t o d e l o s
s i t i o s d o n d e s e l o c a l i z a n , q u e n o e s p o s i b l e p e n s a r e n éstos s i n
l a s f o r m a s c o n s t r u i d a s e x i s t e n t e s allí.
Quebrando, despuntando y multiplicando muros exte-
r i o r e s , d e m u c h o s d e l o s c u a l e s se podría d e c i r d e s d e u n p u n t o
de v i s t a r a c i o n a l que s o n irrelevantes o que sobran abierta-
m e n t e , S a l m o n a p r o l o n g a los espacios d e sus casas h a c i a e l
p a i s a j e , t a l c o m o l o h i c i e r o n s u s a n t e c e s o r e s e n l a región, l o s
maestros constructores de la colonia neogranadina, con sus
m u r o s de c e r r a m i e n t o e n adobe. E n c i e r t o m o d o , S a l m o n a se-
ñaliza e l p a i s a j e o s i n g u l a r i z a p u n t o s y rincones e n él m e d i a n t e
e l l a d r i l l o o p u e s t o a l a vegetación.
L a s casas ilustradas s o n :
1. C a s a d e l A d m i n i s t r a d o r d e l a urbanización e n C o t a d o n d e
se l o c a l i z a n l a s r e s t a n t e s e d i f i c a c i o n e s .
2. Casa C o t a I .
3. C a s a C o t a I I .
S A L M O N A
C a s a del A d m i n i s t r a d o r
Diseñada c o m o u n a c a s a d o " I
prolongación e s p a c i a l , s u c u l i
t e r i o r . Está p l a n t e a d a a Lo l a r ]

E n página a n t e r i o r : Inserción d
d e n t a l . E n ésta página: P a l i o d e
l a r i d a d volumétrica y e s p a c i a l (
también e l u s o d e p o r t a l e s p a r a
Casa del Administrador.
Diseñada c o m o u n a c a s a d e " f i n d e s e m a n a " , p o s e e u n a n o t a b l e
prolongación e s p a c i a l , s u e n t r a d a p r i n c i p a l , h a c i a e l e s p a c i o e x -
t e r i o r . Está p l a n t e a d a a l o l a r g o d e t r e s e s p a c i o s a b i e r t o s , c o m o
E n página a n t e r i o r : Inserción d e l a c a s a e n e l p a i s a j e . F a c h a d a o c c i -
d e n t a l . E n ésta página: P a t i o d e a c c e s o . Nótese l a m u y próxima s i m i -
l a r i d a d volumétrica y e s p a c i a l c o n l a c a s a d e Riofrío, s i e n d o análogo
también e l u s o d e p o r t a l e s p a r a r e l a c i o n a r e s p a c i o s a b i e r t o s e n t r e sí.
431
ROGELIO
se anunció e n l a s c o n s i d e r a c i o n e s g e n e r a l e s , t o d a s l a s c u a l e s
a p l i c a n e n éste c a s o . E n razón d e s u s c a m b i o s d e n i v e l d e p i s o s
y l a acentuación q u e p r o v e e n l o s volúmenes d e s u s bóvedas,
sobresale a i r o s a m e n t e e n el paisaje d o n d e se l o c a l i z a .
On precedingpage: The house on its own landscape. Western fagade.
This page: Entrance courtyard. Note the cióse volumetric and spatial
similarity with the Riofrío house, there being also an analogous use
of portáis to relate and open space with another.
SAI.MONA
 l f c
* """Bi|| I Casas Cota I yII.
E s t a s n o s o n c a s a s d e fín d e s e m a n a s i n o r e s i d e n c i a s
" p r i n c i p a l e s " c o n áreas c o n s t m i d a s e n t r e l o s 4 0 0 y 1 . 0 0 0 m 2 .
L a s d i m e n s i o n e s d e p a t i o s y áreas d e s a l o n e s , h a b i t a c i o n e s ,
servicios y otros son, por l o tanto, m u y extensas, presentado
diferencias e n c u a n t o a las f u n c i o n e s a realizar e n cada espa-
c i o p e r o t e n i e n d o l a s analogías d e ordenación e s p a c i a l señala-
das p r e v i a m e n t e . U n a d e ellas i n c l u y e u n a p i s c i n a c u b i e r t a
p r o v i s t a d e calefacción. P a r a l a c u b i e r t a d e e s e e s p a c i o i n -
u s u a l , S a l m o n a reemplazó l a bóveda c o m p l e t a p o r u n a s e r i e d e
a r c o s e n t r e l o s c u a l e s colocó f r a n j a s d e acrílico, l o g r a n d o así l a
t r a n s p a r e n c i a e iluminación n e c e s a r i a s . T o d a s l a s d e p e n d e n -
c i a s d e e s a s c a s a s , s i n e m b a r g o , están a g r u p a d a s , i n d e p e n -
d i e n t e m e n t e d e s u número y tamaño, a l o l a r g o d e u n o y o t r o
l a d o d e l a sucesión y a d e s c r i t a d e p a t i o s y u x t a p u e s t o s . E n l a s
t r e s c a s a s e x i s t e n , e n m a y o r o m e n o r extensión, m u r o s e n c e -
losía d e l a d r i l l o . S u volumetría o f r e c e , n e c e s a r i a m e n t e , a n a l o -
gías f o r m a l e s , e s t a b l e c i e n d o a n t e e l p a i s a j e e l d i s c u r s o r e i t e r a t i v o
d e l a s bóvedas y e l c o l o r , v a r i a b l e e n t r e o c r e pálido y r o j i z o d e l
ladrillo regional.

433
R O G E L I O S A L M O N A
Localización c a s a C o t a I
Localización c a s a C o t a I I
 < 'OINCUKSO N A (I
A R Q U I T E C T U R A

•«< A R L O S L L E R \

B O G O T Á . 1 *>*>2

o
4 premio
po encabezado por A r c a d \

ilo por éste y por F e r n a n d i

ll.ii voy ( a r m o r t a , ///</ B >

/>( 7 Z a m b r a n o ,

No e s posible, p o ii
l o l o i t i v o urbanístico y a r q
II títLlcl I I I . l l l Ú C C l a p o l l e

i i i h o i a d o p o i u ng r u p o d ea i
p u n í p n r l i i ¡pai e n e l e o n c u r s
I M I d e l a h o r r o e n I9 9 2 p a i
linas tul urnas conformadas
I ii ¡ules m e d i a s y a l g o i
- di unid.iiK'. residencial
joros i| u c las c o n s l
• muí.idi". n l u u l e s y del cap

i ihcihodchabet s i
o, f ii p r o y e i l o s a c e p t a d o s p
• , 1t r a b a j o d e lg r u p o e n c
. illil u l inbi'i s a l i e n t e , a u n q i
ilu ii ' i proyectos que
f= i iihil,ni il, diseñoe interpreta
I I | i i i I n lililí I O S( lili o |
, n> llón p n s e n t a r o n u n n i v e
pn i n puní l . i p o l é m i c a s u b s
IIIIIMK ellos se ajustaba a lasi

i n i n( ni l o s I l o u i s K e s l n
C O N C U R S O N A C I O N A L D E
A R Q U I T E C T U R A Y U R B A N I S M O
" C A R L O S L L E R A S R E S T R E P O "
B O G O T Á . 1992
4° premio - Otorgado al proyecto del gru-
po encabezado por Arcadia Polanco Pineros y conforma-
do por éste y por Fernando Montenegro, Rogelio Salmona,
Harvey Carmona, Ana B. García, María C. Vargas y Mari-
bel Zambrano.
N o es posible, por la naturaleza m i s m a de u n trabajo
c o l e c t i v o urbanístico y arquitectónico a l a v e z , p r e c i s a r c o n
e x a c t i t u d cuál f u e e l a p o r t e d e R o g e l i o S a l m o n a a l p r o y e c t o
e l a b o r a d o p o r u n g m p o d e a r q u i t e c t o s r e u n i d o s específicamente
para participar en el concurso patrocinado por el F o n d o N a c i o -
n a l d e l A h o r r o e n 1 9 9 2 para o b t e n e r n u e v a s s o l u c i o n e s a las
zonas urbanas c o n f o n n a d a s p o r b l o q u e s de v i v i e n d a para cla-
ses s o c i a l e s m e d i a s y a l g o m e n o s q u e m e d i a s y p l a n t e a r d i s e -
ños d e u n i d a d e s r e s i d e n c i a l e s p r e s u n t a m e n t e más a v a n z a d a s ,
i.c. " m e j o r e s " , q u e l a s c o n s t r u i d a s h a s t a e n t o n c e s p o r p a r t e d e
entidades oficiales y del capital privado.
o E l rigorismo d e l a s b a s e s d e l c o n c u r s o , a l e x i g i r u n e n o r m e nú-
E l hecho de haber sido distinguido c o n el 4 p r e m i o en-
tre 6 4 p r o y e c t o s aceptados para participar e n el c o n c u r s o i n d i c a
q u e e l t r a b a j o d e l g r u p o e n e l c u a l participó S a l m o n a t u v o u n a
c a l i d a d s o b r e s a l i e n t e , a u n q u e es b i e n s a b i d a l a d i f i c u l t a d p a r a
evaluar varios proyectos que muestran sensiblemente la m i s m a
c a l i d a d d e diseño c interpretación d e l a parametría d e u n c o n c u r -
so e n particular. L o s c i n c o p r i m e r o s p r e m i o s del concurso en
cuestión p r e s e n t a r o n u n n i v e l c u a l i t a t i v o m u y s i m i l a r , l o c u a l s e
prestó p a r a l a polémica s u b s i g u i e n t e s o b r e e n qué m e d i d a c a d a
u n o d e e l l o s se a j u s t a b a a l a s e x i g e n c i a s d e l p r o g r a m a p l a n t e a d o .
( o n c u r s o «Carlos L l e r a s Restrepo». E s q u e m a básico u r b a n o g e n e r a l .
441
ROGELIO SALMONA
E l p r o y e c t o g a n a d o r mostró u n e s q u e m a urbanístico s i -
m e t r i z a n t e , m i e n t r a s l o s c u a t r o p r e m i a d o s restantes se i n c l i n a -
r o n p o r p l a n t e a m i e n t o s geométricamente más o m e n o s i r r e g u l a r e s
con respecto a u n a estricta axialidad.
E s posible que u n aporte de S a l m o n a al esquema urba-
n o p r o p u e s t o p o r s u g r u p o f u e r a e l u s o de u n o de sus e s q u e m a s
espaciales favoritos, el d e los espacios abiertos yuxtapuestos
e n sucesión d i a g o n a l , e l c u a l a p a r e c e e n e s q u e m a s u r b a n o s
t a l e s c o m o e l c o n j u n t o d e v i v e n d a d e l a N u e v a S a n t a Fé y
arquitectónicos c o m o e l p r o y e c t o d e l C e n t r o Gaitán, e l M u s e o
Q u i m b a y a en A r m e n i a y el G i m n a s i o Fontana. D i c h o esquema
está e m p l e a d o e n e l c a s o p r e s e n t e p a r a q u e b r a r l a e s t r i c t a m a l l a
o r t o g o n a l d e calles y m a n z a n a s tradicionales cerradas, p r o p o -
n i e n d o transparencias y circulaciones diagonales. Este es el
r a s g o urbanístico más i n t e r e s a n t e d e l p r o y e c t o .
E s a intención d e a l t e r a r e l carácter interno d e l a s m a n -
z a n a s n o se h i z o e x t e n s i v a a l a m a l l a v i a l m i s m a . L a s calles y
a v e n i d a s p l a n t e a d a s e n las b a s e s d e l c o n c u r s o se m a n t u v i e r o n , y
fue necesario utilizar buena parte d e los generosos espacios l i -
b r e s e x i g i d o s p a r a l a circulación y e s t a c i o n a m i e n t o d e vehículos
a u t o m o t o r e s e n s u p e r f i c i e , l o c u a l e s l a contradicción f u n c i o n a l
inherente a t o d o p r o y e c t o de v i v i e n d a de bajo o m e d i a n o costo.
m e r o de u n i d a d e s d e v i v i e n d a e n el espacio d i s p o n i b l e y unas
c e s i o n e s d e área u r b a n a m u c h o m a y o r e s q u e l o s r e q u e r i d o s h a s t a
entonces en proyectos de capital p r i v a d o u oficial, h i z o necesario
u n r e g r e s o a u n a fórmula d e diseño arquitectónico y a m u y l l e v a -
d a y traída a través d e l a h i s t o r i a , c o m o e s e l u s o d e u n módulo
d e diseño c o n s i s t e n t e e n u n c u a d r a d o d e u n i d a d e s d e v i v i e n d a
d e 4 - 5 p i s o s d e a l t u r a a g r u p a d o s periféricamente e n t o m o a u n
e s p a c i o a b i e r t o a m o d o d e " p a t i o c e n t r a l " . L o n o v e d o s o aquí, a l
m e n o s e n teoría, e r a l a p o s i b i l i d a d d e a c c e s o y u s o d e e s o s
e s p a c i o s a b i e r t o s , e n contraposición a l o s c e n t r o s d e m a n z a n a s
negados h a c i a e l resto d e l a c i u d a d p o r sus c o n t o m o s total-
m e n t e c e r r a d o s . E n éste c a s o , l a p r o p u e s t a f u e d e r e e m p l a z a r
la propiedad p r i v a d a y fraccionada de esos centros de m a n z a -
n a s p o r e s p a c i o s d e p r o p i e d a d y u s o c o m u n a l , l o c u a l implicaría
u n a c o n s i d e r a b l e m e j o r a d e l h a b i t a t r e s u l t a n t e . Q u e e n l a prác-
t i c a ( v . g . e n l a N u e v a S a n t a Fé) e s t o n o h a y a s i d o así p o r r a z o -
nes sociales, funcionales y a d m i n i s t r a t i v a s n o i n v a l i d a la b u e n a
intención i n i c i a l d e l e s q u e m a d e s c r i t o . E n e f e c t o , allí e l a c c e s o
p e a t o n a l a l o s c e n t r o s d e m a n z a n a s y l a circulación d i a g o n a l
propuesta f u e r o n estrictamente l i m i t a d a s a los usuarios de cada
u n i d a d d e v i v i e n d a y las m a n z a n a s s o n t a n cerradas c o m o las
de la c i u d a d c o l o n i a l .
E s d e s t a c a b l e l a intención d e l g r u p o d e p r o v e e r u n
habitat a m a b l e , de m a y o r calidad a m b i e n t a l que m u c h o s de los
c o n j u n t o s s i m i l a r e s q u e c o n f o r m a n u n a mayoría d e l a s área
u r b a n a s d e s a r r o l l a d a s e n Bogotá e n l a s t r e s últimas décadas.
E n ese s e n t i d o , e l r e s u l t a d o d e l c o n c u r s o " C a r l o s l l e -
r a s R e s t r e p o " sería p o s i t i v o .
Así m i s m o , l a i d e a d e l o g r a r q u e t o d o s l o s a p a r t a m e n -
t o s p l a n t e a d o s t e n g a n u n a relación v i s u a l y a m b i e n t a l c o n e l
e s p a c i o c o m u n a l " i n t e r i o r " d e c a d a módulo u r b a n o así c o m o
c o n e l e s p a c i o público d e c a l l e s y p l a z o l e t a s e s g e n e r o s a y
acertada pero n o representa una " m e j o r a " con respecto a los
a n t e c e d e n t e s d e l género. C a b e r e c o r d a r q u e e n e l p r i m e r c o n -
j u n t o de v i v i e n d a de bajo costo de densidad m e d i a y alta c o n s t r u i -
d o e n Bogotá, e l c o n j u n t o " A n t o n i o Nariño" d e l I n s t i t u t o d e
Crédito T e r r i t o r i a l , e s a característica y a e s t a b a p r e s e n t e , a u n -
q u e c o n m e n o s a c i e r t o e n s u diseño.
E n e l p r o y e c t o d e l g r u p o e n e l c u a l participó S a l m o -
n a , así c o m o e n l o s r e s t a n t e s p r o y e c t o s p r e m i a d o s , e l diseño
d e l o s a p a r t a m e n t o s m i s m o s , aún c o n l a s l i m i t a c i o n e s i m p u e s -
tas p o r las bases d e l c o n c u r s o , fue i n g e n i o s o y r a z o n a b l e -
m e n t e a d e c u a d o a u n a s n e c e s i d a d e s básicas, p e r o n o podía i r
más allá d e l a s b u e n a s i n t e n c i o n e s socioeconómicas q u e g o -
b i e r n a n éste t i p o d e r e a l i z a c i o n e s e n t o d o s l o s países l a t i n o a -
m e r i c a n o s . E n e l c a s o específico d e l c o n c u r s o " C a r l o s l l e r a s
R e s t r e p o " , t a n t o l a s b a s e s c o m o e l d e s a r r o l l o d e éste m u e s -
t r a n l a intención d e e s t a b l e c e r u n p r o m e d i o e n t r e l o s c r i t e r i o s
m i n i m a l i s t a s de los " p l a n i f i c a d o r c s de la p o b r e z a " y la idea d e
m e j o r a r l a c a l i d a d d e u n h a b i t a t m e d i a n t e u n diseño m e n o s
e s t r i c t a m e n t e ceñido a l i m i t a c i o n e s presupuéstales i m p u e s -
tas d e a n t e m a n o .
R e s p e c t o d e l t r a b a j o d e S a l m o n a e n éste c a s o , c a b e
señalar cómo u n d e s t a c a d o " s o l i s t a " d e l diseño arquitectóni-
c o p u e d e también difúminar s u s i d e a s y s u imaginación, a m o l -
dándolas d e m o d o e f i c a z a las d e o t r o s p r o f e s i o n a l e s . L o b u e n o ,
aquí, sería p r e c i s a m e n t e q u e n o e s p o s i b l e d e t e c t a r a p o r t e s
individuales sino una calidad colectiva.
 Perspectiva del c o n j u n t o

443
ROGELIO SALMONA
 I

F a c h a d a s o b r e l a a v e n i d a Boyacá

a p a r t a m e n t o s de e s q u i n a

1
ffi
D O o _ • • B B
E • O 0 D
ES • • B B 1

ffl •
ü O • r i" f" i

S k i

C o r t e - F a c h a d a tipíco

S I M M 11111 n-1111 < liarlo pisi

 i r.
" " " " ""«.ALMONA
E D I F I C I O D E Al»/
E N B O G O T Á .

Uno

L a inclusión e n e l |
dece al deseo de c u m p l i r a
c o n j u n t o d e R o g e l i o Saín
completa. Conocedores de
e d i f i c i o d e a p a r t a m e n t o s ci
estudio d e S a l m o n a en el
incluyendo algunos arquite
ción, a f i n a l e s d e 1 9 9 6 , q i
intentar fotografiarlo desd
tilizados verbalmcntc por v
ministración d e l e d i f i c i o ,
I i calía (¿?) e r a p r o h i b i d <
e s t o , e l a u t o r d e éste t e x t o I
i [i ación.

N o e x i s t e ningún;
país p a r a f o t o g r a f i a r u n e d i
espacio público circunda
di u n a e n t i d a d q u e carecí,
i c m c j a n t e m e d i d a . Sólo a l |
n u m c n t a l a d s c r i t o s a la " s e
t o ) aún a l g u n o s c o m o e l
i ili.ii desde el espacio pul
ti i l o S a l m o n a expresó q u e <

I i l l t l i h> tic a p a r t a m e n t o s e n
i,' .1., n i . . . decorativos en lad
i. . \ Indi unes
E D I F I C I O D E A P A R T A M E N T O S
E N B O G O T Á .
Uno nunca sabe para quién trabaja.
Decir Popular.
L a inclusión e n e l p r e s e n t e v o l u m e n d e ésta o b r a o b e -
d e c e a l d e s e o d e c u m p l i r c o n l a índole señalada p a r a l a o b r a d e
c o n j u n t o d e R o g e l i o S a l m o n a , e n e l s e n t i d o d e q u e ésta s e a
c o m p l e t a . C o n o c e d o r e s de los planos para u n p r o y e c t o para u n
e d i f i c i o d e a p a r t a m e n t o s e n e l n o r t e d e Bogotá, e l a b o r a d o e n e l
e s t u d i o d e S a l m o n a e n e l año d e 1 9 9 3 , v a r i o s c o l e g a s d e él,
i n c l u y e n d o a l g u n o s a r q u i t e c t o s españoles, v i e r o n c o n s a t i s f a c -
ción, a finales d e 1 9 9 6 , q u e e l e d i f i c i o e s t a b a t e r m i n a d o . A l
i n t e n t a r f o t o g r a f i a r l o desde las calles adyacentes f u e r o n h o s -
tilizados v e r b a l m e n t e p o r v i g i l a n t e s privados a sueldo de la ad-
ministración d e l e d i f i c i o , según l o s c u a l e s , p o r o r d e n d e l a
Fiscalía (¿?) e r a p r o h i b i d o f o t o g r a f i a r e s a o b r a . P a r a e v i t a r
e s t o , e l a u t o r d e éste t e x t o fotografió d i s c r e t a m e n t e d i c h a e d i -
ficación.
N o e x i s t e n i n g u n a prohibición l e g a l a l a f e c h a e n e l
país p a r a f o t o g r a f i a r u n e d i f i c i o d e p r o p i e d a d p r i v a d a desde el
espacio público circundante a éste. Y m e n o s aún p o r p a r t e
de u n a e n t i d a d que carece d e facultades legales para dictar
s e m e j a n t e m e d i d a . Sólo a l g u n o s e d i f i c i o s d e p r o p i e d a d g u b e r -
namental adscritos a la "seguridad n a c i o n a l " pueden reclamar
e s t o y aún a l g u n o s c o m o e l C a p i t o l i o N a c i o n a l , se p u e d e n f o t o -
g r a f i a r d e s d e e l e s p a c i o público p e r o n o e n s u i n t e r i o r . E l a r q u i -
t e c t o S a l m o n a expresó q u e él n a d a tenía q u e v e r c o n l a e x i s t e n c i a
E d i f i c i o d e a p a r t a m e n t o s e n e l n o r t e d e Bogotá. Nótese e n f a c h a d a
l o s a c e n t o s d e c o r a t i v o s e n l a d r i l l o y e l r e l i e v e volumétrico d e e n t r a n -
tes y b a l c o n e s .
447
ROGKI.IO
física d e ése e d i f i c i o , e s d e c i r , c o n l a construcción d e l m i s m o ,
p o r c u a n t o a l d e s a p a r e c e r e l p r o p i e t a r i o q u e l e había e n c a r g a -
d o o r i g i n a l m e n t e e l p r o y e c t o , l u e g o d e r e c i b i r l o s diseños o b j e t o
d e l c o n t r a t o , había t e r m i n a d o s u relación c o n e l a s u n t o . P a r a
S a l m o n a f u e s o r p r e n d e n t e s a b e r q u e s e había c o n s t r u i d o u n
e d i f i c i o e x a c t a m e n t e , h a s t a e n s u s mínimos d e t a l l e s d e f a c h a -
d a y e n e l m i s m o p r e d i o p a r a e l c u a l se h i z o e l diseño o r i g i n a l ,
c o n e l p r o y e c t o q u e él había e l a b o r a d o , a u n q u e l o s p l a n o s h a -
bían s i d o s o m e t i d o s a l a s a u t o r i d a d e s d i s t r i t a l e s p o r p a r t e d e
o t r o a r q u i t e c t o , q u i e n obró a s u v e z p a r a u n s e g u n d o p r o p i e t a -
r i o , d i f e r e n t e d e aquél q u e l e había e n c a r g a d o e l p r o y e c t o o r i g i -
nal a Salmona, construyendo y vendiendo los apartamentos
r e s u l t a n t e s . L o s o r p r e n d e n t e e s l a mención d e l a Fiscalía ( M i -
nisterio de Justicia) p o r parte de los vigilantes del m i s m o a p r o -
pósito d e ese e d i f i c i o e n p a r t i c u l a r . ¿Por qué u n a e n t i d a d j u d i c i a l
q u e se o c u p a d e a s u n t o s d e l i c t i v o s y a f i n e s emitiría u n a p r o h i -
bición fotográfica ficticia e i l e g a l e n e s e c a s o ? . C a d a quién
sacará l a s c o n c l u s i o n e s q u e e s t i m e v a l e d e r a s a l r e s p e c t o . R e -
s u l t a o b v i o p a r a e l a u t o r d e éste t e x t o q u e l o q u e h a y allí s o n l a s
f a c h a d a s d e u n e d i f i c i o diseñado p o r S a l m o n a , a d e f e c t o d e
s a b e r p r e c i s a m e n t e qué ocurrió e n s u i n t e r i o r , e n e l c u a l s e g u -
ramente h u b o modificaciones con respecto al proyecto origi-
n a l . E s c l a r o q u e n o h u b o , a l m e n o s e n f a c h a d a s y volumetría,
n i n g u n a alteración d e l o s r a s g o s arquitectónicos c l a r a m e n t e
i d e n t i f i c a b l e s c o m o d e l a autoría d e S a l m o n a y o b s e r v a b l e s e n
l a sucesión d e s u s o b r a s aquí p r e s e n t a d a s , p o r l o c u a l e s válido
s u p o n e r q u e s e está a n t e u n diseño d e éste, l l e v a d o a c a b o p o r
terceros en circunstancias que condujeron eventualmente a u n a
intervención d e l a Fiscalía G e n e r a l d e l a Nación ( s u p o n i e n d o
que lo dicho tan agresivamente por los vigilantes del edificio
sea c i e r t o ) . L o s a c e n t o s d e c o r a t i v o s e n l a d r i l l o m o l d u r a d o , e l
acusado relieve obtenido mediante balcones cuyas proporcio-
nes s o n las m i s m a s existentes e n otras obras recientes d e S a l -
m o n a , así c o m o e l t r a b a j o y d e t a l l e s c o m p o s i t i v o s e n l a d r i l l o
s o n o t r a s t a n t a s i n d i c a c i o n e s d e u n diseño s o b r e c u y a autoría
verdadera n o caben dudas.
SAI.MONA
 C O U N T R Y H O U S E S I N THE S A B A N A O F B O G O T A
The houses included here as a group were designed
and built between 1997 and 2001. Analogous critical
considerations may be made about all three, which doesn 't
mean they will lose some of their individuality because of
programmatic differences, as well as in área and number
of rooms and complementary services.
Salmona treated all of them as variations on a single
theme, outlinedfor the first time in the Tenjo country house
(illustrated in preceding pages) built in 1989. This was
based on the built áreas placed on both sides of a succession
of juxtaposed, open spaces, disposed along a diagonal
and having as a signal trait a watercourse, an arable atarjea
, also at a diagonal to the sides of the patios. Variations on
this theme are endless. In all these houses Salmona's ideas
remain stable and familiar to the observen The subtle
differences which are certainly there require a second look
to become apparent. Thus, Salmona reiterates the use of
brick-latticed walls, curvea openings on facades following
the curvature of the lower face of the vaults. The brick
vaults, themselves equipped with tie-rod are practically an
obsessive presence in most of Salmona s recent works. These
have practically acquired a symbolic sense in his domestic
architecture. The vaults drawn by Salmona for Le
Corbusier s Jaoul houses in París left a deep mark in his
intellect. When asked about his reasons for using vaulted
roofs he said :...¿why not use them...for some design
decisions there are no additional reasons ...it may be an
intuitive or spontaneous matter... theory comes afterward...
Another fascinating heresy of Salmona, common to
many of his late works and to all the houses of this group
is the use of either a single (never more) so lid volume or an
open courtyard set slightly aslant to the orthogonality of
walls and spaces in the rest of a particular house. This
delibérate deviation becomes symbolic of a will to subvert
a geometric order without creating an extreme formal chaos
or contrast. Although some of these slants may be justified
with prosaic functional reasons such as widening a
circulation corridor, etc. it should be remembered that
Salmona is physically incapable of making a design
decisión without enriching it with aplethora of historie or
literary references. Not only these slight but prominent
deviations recall the universal irregularities to befound in
popular architecture and townscape of all phases of history
but they also are an elegant rebellion against absolute
geometric order, which was one of the tenets of the
«international style». It would be to think that Salmona
has placed these slanting volumes or spaces on an arbitrary,
anarchic impulse and leaving them there without further
explanation, as if they were construction mistakes, rather
on the Une of «errare humanum est».
In spite of Salmona s discourse on the importance of
incorporating in some mysterious way externa! factors such
as the natural colors and textures of a site, as well as the
meteorologiccal changes and the changing sunlight of the
sabana, there remains the lasting impression of the autonomy
of builtforms set within a natural context. Architecture cannot
leave aside its own character and neither can it ur must it
imítate natural forms. A Salmona house is just that : a
beautiful artificial form set in a natural space without trying
to change its deep disposition. The relevant consideration
about «sense of place» is whether Salmona achieved what
carne naturally to the colonial master builders that preceded
him in working in this región : independently of what formal
repertory he may have used for his houses, these chosen
sites can no longer be viewed or lived at without the
architectural forms implanted in them.
The houses included here are :
1. House of the manager of the urban project.
2. Cota I house.
3. Cota II house.
449
R O G E L I O
The house for the manager of the project was
designed on the same tendency of the two others bulit so
jar, although it is somewhat smaller. Its main entrance is a
spectacular prolongation of walls and walkway towards
outer space and the volumetric accent of its brick vaults
provides a dramatic accent in the landscape. Its general
layout, as noted, is around a succession of juxtaposed
courtyards.
The Cota I and Cota II bear the ñame of a nearby
town. These are not «weekend houses» as may be surmised
from their main floor plans, which show quite considerable
built áreas, between nearly 5000 and 12.000 sq.fi.. One
of them even has a covered, warm water (imperative in the
cool climate of the sabana) swimming pool. Salmona roofed
this ampie space with arches, rather than a continuous vault,
to provide sunlight and ventilation. All the inner spaces of
these houses, however, are placed, independently of their
size andfunction, around the same succession of juxtaposed
courtyards as notedfor the manager 's house and alia have
a diagonal water stream running from the first to the last
of the open spaces. Their volumetry offers, necessarily
formal analogies, placing against the surrounding
landscape a reiterative discourse of vaults and auter walls
as well as the color, varying between light and reddish
ocher of the brick made in the región.
SAI.MONA
 THE «CARLOS L L E R A S RESTREPO» U R B A N A N D A R C H I T E C T U R A L
C O M P E T I T I O N - BOGOTÁ, 1 9 9 1 - 9 2
It is not possible, because of the nature itself of a
collective project, to establish exactly what may have been
the contribution of Salmona to the proposal worked out by
a group of architects an official competition of1991 for a
vast urban and architectural plan for middle class dwellings
and their complementary spaces and services, promoted
by the Fondo Nacional del Ahorro, an official savings fund.
That it was considered to have a high quality is shown by
the fourth prize given it among more than 40 projects
submitted to the competition, which triedto promote urban
and architectural solutions of a higher level of design than
those being then built in great quantity by prívate promoters
in all colombian cities.
The winners and four other projects that were given
prizes had very similar projects, which created a polemic
situation, it being extremely difficult to ascertain which
project really carne nearer to filling the complex and
somewhat contradictory basis for competition. The winning
project had a strictly symmetrical urban plan but all the
others, down to the fourth prize, coincided in having more
or less geometrically irregular schemes, without the rigid
axiality shown by the first prize.
4"' Prize - Given to the group of Arcadio Polanco,
Rogelio Salmona, Harvey Carmona, Ana B. García,
Marihel Zambrano.
A Salmona «influence» here may have been the use
of juxtaposed open spaces in diagonal succession as a
basis of design for city blocks, which implies a considerable
departure from the usual lengths of apartament blocks
monotonously disposed in unendingparal/el groups. Also,
a break with the usual orthogonal street grid and traditional
city blocks is shown here, as well as a proposal of spatial
and circulatory transparencies. This may be the most
interesting aspect ofthe project but also that which forbade
the possibility of winning the first prize in the competition.
However, it turned out to be necessary to provide too much
parking space at ground level, thus altering the ambiance
ofthe generous open áreas included (the competition basis
were contradictory in this aspect). The rigorous program,
requiring a high number of residential units practically made
the oíd scheme of apartment blocks 4-5 floors high placed
around a central open space mandatory. ¿ What was the
novelty supposedly askedfor by the competition promoters?.
The design ofthe residential units is corred but little
else. As far as Salmona s participation in this collective
project is concerned, it may be said that a great «solist» of
architectural design can also incorpórate discreetly his
ideas and imagination within the context of those of other
professionals. Collective quality of design is the point here.
Fernando Montenegro,
María C. Vargas and
 A N A P A R TMENT B UILDING I N BOGOTÁ

O n e n e v e r k n o w s w h o w e are
rcally w o r k i n g for.
Popular saying.

This is a curiosity. Some colombian and foreign
architects knew about a project ofSalmona for an apartement
building in the north of Bogotá, designed at his studio in
1993. Severa! of them found out, in 1996 that this building
was actually finished and tried to photograph it. They were.
Repelled with hostility by prívate guards that told them
this was prohibíted on orders from some Ministry of Justice
entity (?) . No such prohibition is legal in Colombia, so the
author of this book took discreet photographs of it so as
not to be detected by the «watchdogs».
Rogelio Salmona had nothing to do with the bulding
process that en gendered that building. What happened
was that the original owner of the terrain and project simply
disappeared after receiving Salmona s design. Thus ended
Salmona s relationship with him. Salmona was as surprised
as anybody else when told the building had been worked
oput and the apartments were up for sale. Even the smallest
facade details were taken form his plans. These had been,
with slight interior alterations, been submitted again, with
other «authors» to the urban planning authorities in Bogotá
and carried out for a second owner unknown to Salmona.
What is curious and a matter of conjecture is why
the Fiscalía, an entity ofthe Ministry of Justice that deals
with delictive and criminal affairs may have intervened in
this case. What is clear is that the facade shown in the
photograph illustrating the building includes many details
and spatial traits that clear ly are from the hand of Salmona,
carried out by thirdpersonas in circumstances that may be
termed as irregular. All observers may draw their own
conclusions from that kind of professional practices.

451
RíK.m.loSAl.MONA
CENTRO COMl^
"NUEVA SANTA F

E l Centro Comunal
v a S a n t a Fé" e n e l b a r r i o " S
tá es s i g n i f i c a t i v o , c o m o l i o
variadas maneras'. Es, e n i
r i a d e l a " N u e v a S a n t a Fé'
"Conjunto de Vivienda N i
res) o c u r r i d o c u a n d o la enti
u r b a n a había d e j a d o d e e \
económicas. E n e l p l a n o d
se o b s e r v a cómo l o q u e sí
m e n o s d e l a m i t a d d e l área
c o m o dependencias c o m t i t
sas áreas y e n e d i f i c a c i o n e
son espacios residuales res
manzanas divididas en cuai
baja altura para v i v i e n d a d
los m o d e l o s e u r o p e o s d e u i
fin del siglo X I X , a m o d o i
d o s p r i m e r a s filas d e n u c
d e l t o t a l p r o p u e s t o ) , conté
el sur, f u e r o n c o n s t r u i d a s

E l c e n t r o c o m u n a l se sitúa e n
los últimos años 7 0 h a s t a e l |
p r o c e s o c o n s t r u c t i v o d e la N
la m i t a d d e l área t o t a l diseña
a l b e r g a e l salón c u l t u r a l v e l
The ('ommunity Center UVAS
since the late 70s, when the
11 'sith'////(il unit n v u sh v v > e d v

volunte houses the c u l t u r a l ¡

i i, tssrooms.
C E N T R O C O M U N A L
" N U E V A S A N T A F É "- B O G O T Á .
E l C e n t r o C o m u n a l d e l a agrupación d e v i v i e n d a " N u e -
v a S a n t a Fé" e n e l b a r r i o " S a n t a Bárbara" d e l c e n t r o d e B o g o -
tá es s i g n i f i c a t i v o , c o m o h e c h o arquitectónico y urbanístico, d e
1
v a r i a d a s m a n e r a s . E s , e n e f e c t o , u n e p i s o d i o más d e l a h i s t o -
r i a d e l a " N u e v a S a n t a Fé", ( v e r p a r t e d e ésta b a j o e l acápite
" C o n j u n t o d e V i v i e n d a N u e v a S a n t a Fé" e n páginas a n t e r i o -
r e s ) o c u r r i d o c u a n d o l a e n t i d a d p r o m o t o r a d e e s a "renovación"
u r b a n a había d e j a d o d e e x i s t i r , l u e g o d e c o n s i d e r a b l e s c r i s i s
económicas. E n e l p l a n o d e c o n j u n t o d e l a " N u e v a S a n t a Fé"
se o b s e r v a cómo l o q u e s e construyó e n l o s años 8 0 e s a l g o
m e n o s d e l a m i t a d d e l área t o t a l diseñada y l o q u e podría p a s a r
c o m o dependencias c o m u n a l e s parece estar disperso e n d i v e r -
sas áreas y e n e d i f i c a c i o n e s s i t u a d a s e n l o q u e e v i d e n t e m e n t e
s o n e s p a c i o s r e s i d u a l e s r e s t a n t e s l u e g o d e l a regimentación e n
m a n z a n a s d i v i d i d a s e n cuadrángulos f o r m a d o s p o r e d i f i c i o s d e
b a j a a l t u r a p a r a v i v i e n d a d e "interés s o c i a l " . S e regresó así a
los m o d e l o s europeos de unidades de v i v i e n d a de bajo costo de
f i n d e l s i g l o X I X , a m o d o d e "renovación". D a d o q u e sólo l a s
d o s p r i m e r a s filas d e n u e v a s m a n z a n a s ( m e n o s d e l a m i t a d
a
del total propuesto), contando a partir de la avenida 7 hacia
e l s u r , f u e r o n c o n s t r u i d a s , e l r e s t o quedó, d u r a n t e 2 0 años, y
E l c e n t r o c o m u n a l s e sitúa e n e l e s p a c i o q u e permaneció v a c i o d e s d e
l o s últimos años 7 0 h a s t a e l p r e s e n t e , a p a r t i r d e l a interrupción d e l
p r o c e s o c o n s t r u c t i v o d e l a N u e v a S a n t a Fé c u a n d o aún n o l l e g a b a a
l a m i t a d d e l área t o t a l diseñada. E l v o l u m e n c i r c u l a r más próximo
a l b e r g a e l salón c u l t u r a l y e l más l e j a n o e s u n b l o q u e d e a u l a s .
The Community Center was built in the space that remained empty
since the late 70s, when the development of the Nueva Santa Fé
residential unit was stopped while still half-built. The nearest curved
volunte houses the cultural center and the farthest one a group of
classrooms.
453
«IH.lllii.sM M O N A
p o r inverosímil q u e e l l o p u e d a p a r e c e r , c o m o u n área u r b a n a
d e s i e r t a y a b a n d o n a d a , e n p l e n o c e n t r o d e Bogotá, a m e n o s
d e 3 0 0 m e t r o s d e d i s t a n c i a d e l a P l a z a d e Bolívar ( o p l a z a
m a y o r de la ciudad colonial). E l resto del esquema propuesto
p o r l o s a r q u i t e c t o s diseñadores d e l a " N u e v a S a n t a Fé" y a n o
podrá e x i s t i r , p u e s t o q u e e l l u g a r d e l a " m e d i a m a n z a n a " y
p l a z o l e t a r e s i d u a l señalado allí e n e l p l a n o g e n e r a l d e l c o n j u n -
t o están h o y o c u p a d o s p o r e l C e n t r o C o m u n a l d e S a l m o n a ,
(diseñado a p a r t i r d e 1 9 9 4 ) u n n u e v o e s p a c i o d e p o r t i v o a l a i r e
l i b r e y u n c o n s i d e r a b l e e s t a c i o n a m i e n t o subterráneo d e a u t o -
móviles, n a d a d e l o c u a l f o r m a b a p a r t e d e l e s q u e m a urbanís-
t i c o o r i g i n a l . E l e s q u e m a y a n o continuará h a c i a e l s u r p o r
c u a n t o allí h a y a h o r a u n a edificación o f i c i a l , l a s e d e d e l A r c h i -
v o d e Bogotá. T a m p o c o llegará a e x i s t i r e l c e l e b r a d o e j e d i a g o -
n a l , (sueño d e a r q u i t e c t o s ) p l a n t e a d o a l s e s g o p a r a l a z o n a n o
c o n s t r u i d a o r i g i n a l m e n t e , p o r las m i s m a s r a z o n e s a n t e r i o r e s .
L a " N u e v a S a n t a Fé" quedará c o m o l a anécdota urbanística
de sus p r i m e r a s 2 y " 2 m e d i a s " (es decir, 3 en s u m a ) m a n z a -
nas. C o n ellas basta y sobra, dado e l desapacible aspecto que
s u a r q u i t e c t u r a h a c o b r a d o e n a l g o más d e 2 0 años. E l a c t a d e
defunción d e l a n t i g u o b a r r i o d e S a n t a Bárbara l e f u e d i c t a d a
por los planificadores oficiales mediante la n u e v a avenida de
L o s C o m u n e r o s , destinada a atravesarlo de occidente a orien-
te, e l i m i n a n d o del m a p a de l a c i u d a d , de u n g o l p e , l o q u e p u e d a
q u e d a r d e él. L o a n t e r i o r sitúa e l p r o y e c t o d e l C e n t r o C o m u n a l
d e l a " N u e v a S a n t a Fé", e n u n b o r d e d e ésta, r e a l i z a d o c o m o
e n compensación d e algún c a r g o d e c o n c i e n c i a urbanístico d e
l a c i u d a d . E n e f e c t o , l a única p l a z a , o p l a z o l e t a , p r o p i a m e n t e
d i c h a , e n t o d a e l área d e l a " N u e v a S a n t a Fé" sería e l g r a n p a t i o
1
L a p r e s e n c i a e n e l m e m b r e t e d e l o s p l a n o s d e éste p r o y e c t o d e l o s a r q u i t e c t o s
Julián G u e r r e r o y P e d r o A . M c j í a e s n o m i n a l . D i c h a c o l a b o r a c i ó n ocurrió s o l a -
m e n t e p a r a e l p r o y e c t o g e n e r a l urbanístico y e l d i s e ñ o d e l a s u n i d a d e s d e v i v i e n -
d a d e l a " N u e v a S a n t a Fé" p e r o n o s e h i z o e x t e n s i v a a l p r o y e c t o d e l C e n t r o
C o m u n a l , así q u e d a r a é s t e s i t u a d o d e n t r o d e l área a b a r c a d a p o r e l e s q u e m a o r i g i -
nal d e la zona. N o s o n idenlificables l o spresuntos aportes d e l o sarqs. Guerrero
y Mejía e n e l p r o y e c t o e n cuestión.
del C e n t r o C o m u n a l , planteado en r e h u n d i m i e n t o c o n respecto a
las c a l l e s c i r c u n d a n t e s . E l e d i f i c i o m i s m o está l o c a l i z a d o d e m o d o
q u e l a c u b i e r t a d e s u b l o q u e o r i e n t a l q u e d a a n i v e l c o n e l andén
a
d e l a c a r r e r a 4 , c o n l o c u a l l a " p l a z a " q u e d a b a s t a n t e más b a j a
q u e los p r o n u n c i a d o s d e c l i v e s de las calles a l sur y a l n o r t e d e l
C e n t r o C o m u n a l . L a p r e s u n t a integración d e éste c o n l a " N u e v a
S a n t a Fé" q u e l o c i r c u n d a e n s u s l a d o s n o r t e y o r i e n t a l es, p o r l o
t a n t o , i n e x i s t e n t e . L o q u e e l C e n t r o h a c e , c o r r e c t a m e n t e , es p e r -
fil b a j o y presentación d e u n r e p e r t o r i o d e f o r m a s arquitectóni-
cas t o t a l y a f o r t u n a d a m e n t e a j e n a s a l d i s c u t i b l e l e n g u a j e plástico
y volumétrico d e l a " N u e v a S a n t a Fé". L a volumetría d e l C e n -
t r o , h e r m o s a , d u r a y endógenamente c o h e r e n t e e x i s t e e n u n m u n d o
aparte de su c o n t e x t o urbano, sin sobresalir d i m e n s i o n a l o c u a l i -
t a t i v a m e n t e e n éste p e r o s i n a p r o x i m a r s e t a m p o c o ( n i más f a l t a -
b a ) a s u s i n a c c e s i b l e s a r q u i t e c t u r a s . S a l m o n a logró aquí l o q u e
proponía p a r a e l M u s e o Q u i m b a y a e n A r m e n i a , u n p r o y e c t o " r e -
gado en el terreno" y ajeno a u n implausible contexto urbano.
E l C e n t r o C o m u n a l d e l a N S F , ¿fue u n e n s a y o g e -
neral para el proyecto del edificio deCiencias H u m a n a s en l a
U n i v e r s i d a d N a c i o n a l ? ¿y éste, l a répétition p a r a l a g r a n o b r a
d e l a b i b l i o t e c a " B a r c o " ? . E l l o sería u n a simplificación e x c e -
s i v a d e l o o c u r r i d o p e r o e n e s e n c i a , e x p l i c a esquemáticamen-
t e e l p r o c e s o q u e c o n d u c e d e u n o a o t r o . L a translación d e
r e c u r s o s arquitectónicos ( o tectónicos) d e u n p r o y e c t o a o t r o
n o e s u n a t a r e a s e n c i l l a d e transposición y m e n o s p o r p a r t e
de S a l m o n a . I m p l i c a u n a c o n t i n u i d a d e x p e r i m e n t a l n o e x e n t a
de t r o p i e z o s , dificultades y l i m i t a c i o n e s .
U n a n o t a b l e d i f e r e n c i a a m b i e n t a l y f u n c i o n a l d e éste
edificio c o n respecto a otras obras institucionales de S a l m o -
na, en t i e m p o s recientes o anteriores es la m u y o b v i a ausen-
cia de atarjeas, riachuelos, fuentes o estanques e n los cuales
e l a g u a sería u n e l e m e n t o poético y s u a v i z a n t e . Quizás medió
p a r a e l l o a l g u n a limitación p r e s u p u e s t a l , p u e s n o c a b e s u p o -
n e r q u e e l a r q u i t e c t o q u i s i e r a p r i v a r a éste e d i f i c i o e n p a r t i c u -
l a r d e s u r e c u r s o arquitectónico f a v o r i t o .
S e d e b e señalar l a aparición aquí d e r a s g o s arquitectó-
nicos y a indicados e n otras obras de S a l m o n a tales c o m o el
A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nación, e l e d i f i c i o p a r a C i e n c i a s H u m a -
nas en la U n i v e r s i d a d N a c i o n a l y la biblioteca " V i r g i l i o B a r c o " ,
los cuales abarcan desde los acentos decorativos e n bajorrelie-
v e m u r a l , e l u s o d e l l a d r i l l o e n celosías y e n r e m a t e s d e s a r d i -
neles y a n t e p e c h o s hasta las m u y largas r a m p a s peatonales,
así c o m o l a "composición" volumétrica y e s p a c i a l e n p l a n t a a
b a s e d e u n semicírculo a p u n t a n d o a l n o r t e c o m b i n a d o c o n u n
rectángulo c o n s u dimensión m a y o r a p u n t a n d o a l sur. E s t o últi-
m o , c l a r o está, e s e n e s e n c i a u n r e p l a n t e o d e l e s q u e m a d e b a -
sílicas r o m a n a s t a l e s c o m o l a d e C o n s t a n t i n o o e l d e u n " c e n t r o
c o m e r c i a l " c o m o los m e r c a d o s de T r a j a n o , e n las vecindades
d e l f o r o r o m a n o . E s c i e r t o q u e e l C e n t r o C o m u n a l antecedió
cronológicamente a l e d i f i c i o d e C i e n c i a s H u m a n a s y l a b i b l i o -
t e c a " B a r c o " p e r o e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nación e s a n t e r i o r
al C e n t r o C o m u n a l , p o r l o que se puede decir que S a l m o n a ha
i d o , c o m o él m i s m o l o d i c e , " r e - c r e a n d o " r e c u r s o s d e diseño d e
u n o a o t r o p r o y e c t o , r e t e n i e n d o e n éste p r o c e s o más s i m i l a r i -
dades que variantes. Estas "re-creaciones" han producido re-
s u l t a d o s q u e v a n d e idénticos a m u y s i m i l a r e s e n l o s v a r i o s
p r o y e c t o s e n l o s c u a l e s h a n o c u r r i d o , e n l a mayoría d e l o s c a -
s o s p o r l a n a t u r a l e z a m i s m a d e l o s r e c u r s o s estéticos y / o tectó-
n i c o s e m p l e a d o s . E l u s o d e celosías f o r m a d a s p o r pequeñas
piezas d e ladrillo, p o r e j e m p l o , t u v o lugar e n e l A G N para ce-
r r a r v a n o s d e v e n t a n a s y p a r a f o r m a r paños d e m u r o s q u e
p e r m i t i e r a n c i e r t o g r a d o d e t r a n s p a r e n c i a v i s u a l , ventilación o
u n a iluminación m u y m a t i z a d a . E l u s o d e t o d o u n m u r o c u r v o
e n celosía d e l a d r i l l o n o e s extraño n i s o r p r e n d e n t e e n e l C e n -
t r o C o m u n a l , s i e n d o u n a extrapolación d e l o q u e p u e d e s e r u n
pequeño m o t i v o d e decoración u t i l i t a r i a o n o . E n e l C e n t r o
C o m u n a l , ese m u r o desempeña u n a función a m b i e n t a l d e " c a n -
cel poroso", tal c o m o ocurre c o n m a m p a r a s formadas por pie-
zas d e m a d e r a caladas e n los c o n v e n t o s e iglesias c o l o n i a l e s
n e o g r a n a d i n a s . S e d e b e r e c o r d a r q u e l a s celosías e n l a d r i l l o ,
cerámica, mármol o p i e d r a s o n u n r e c u r s o m u y a n t i g u o , común
a las culturas m e d i o - o r i e n t a l e s y al p r o p i o i m p e r i o r o m a n o ( e n
s u s p r o v i n c i a s c o l o n i a l e s ) , a u n q u e S a l m o n a n o habría r e q u e r i -
do retroceder tan largamente en la historia para hallar antece-
d e n t e s a s u b e l l o y e f i c a z u s o d e e s e r e c u r s o arquitectónico.
E n la arquitectura c o l o m b i a n a ( y desde luego, latinoamerica-
n a ) d e l s i g l o X X f u e r o n i n c o r p o r a d a s l a s celosías o " c a l a d o s "
( e n e l léxico l o c a l ) " i n s p i r a d o s " p o r l a a r q u i t e c t u r a brasileña d e
l a s décadas d e l o s 4 0 y 5 0 y f a v o r e c i d a s p o r l a producción e n
C o l o m b i a d e p i e z a s e n l a d r i l l o t a l e s c o m o l a célebre " c a n a l
Gaitán" y p r e f a b r i c a d o s e n c e m e n t o a h u e c a d o s o " c a l a d o s " .
E s d e n o t a r también q u e l a s p i e z a s d e l a d r i l l o m o l d u r a d a s q u e
S a l m o n a e m p l e a m o d e r n a m e n t e e x i s t i e r o n desde el siglo X V I I
e n l a N u e v a G r a n a d a , p r o d u c i d a s a pequeña e s c a l a a r t e s a n a l ,
e n Popayán. E n t o d o e s t o , l o i m p o r t a n t e n o es e l o r i g e n históri-
c o e n sí s i n o l a h a b i l i d a d y b e l l e z a c o n l a c u a l e s o s orígenes h a n
s i d o t r a n s p u e s t o s a u n l e n g u a j e arquitectónico d e l a época p r e -
sente. L a labor re-creativa d e S a l m o n a n o t r a i c i o n a esos n o -
b l e s orígenes. L o s continúa c o n g r a c i a y e l e g a n c i a . C o m o l o
2
e s c r i b e Nicolás Gómez Dávila : El mundo de la técnica no
se opone al de la estética, sino al de la gracia.

2
N . GÓMEZ DÁVILA . " E s c o l i o s a u n T e x t o Implícito". E d . P r o c u l t u r a .
Bogotá.

Contorno exterior del v o -

l u m e n del auditorio, en el
cual los acentos decora-
tivos en bajorrelieve e n
i!
ladrillo moldurado s o n
los m i s m o s observables
en el cercano A r c h i v o G e -
n e r a l d e l a nación y o t r a s rV""
obras institucionales de
Rogelio Salmona. E n to-
das ellas e l r e c u r s o d e l
acento decorativo enri-
quece considerablemen-
t e las s u p e r f i c i e s m u r a l e s . i

'"«'.va

455
R( 1 1 , 1 -.1 I< > N \ I \ l ( I S \
A c c e s o p r i n c i p a l a l C e n t r o C o m u n a l p o r l a c a r r e r a 3 a . Nótese l a c u -
b i e r t a d e l a s a l a múltiple ( a l a i z q u i e r d a ) s i t u a d a a n i v e l d e l andén
sobre la calle.
Main entrance to the Community Center, sunken below the adjoining
street level. Note, al left, the roof of the múltiple hall, level with the
sidewalk.
E n página s i g u i e n t e : P l a n o g e n e r a l d e l a «Nueva S a n t a Fé» m o s t r a n -
d o e l área c o n s t r u i d a d u r a n t e l a década 7 0 - 8 0 .
On next page: Top: Main plan ofthe Nueva Santa Fé, showing at
left the área actually built in the 70s-80s (less than half ofthe total
área designed). See the unmodifted plan included in pages #.
The Community Center was not included, as built later, in the
original design, its site and architectural character being in fací
an improvisation. The adjoining block towards the south of the
Center was given over to the city authorities and the Bogotá
Archives building was erected there, not having the slightest urban
or architectural relationship either with the Nueva Santa Fé
ensemble or its Community Center. The actual site of the Center is
shown here.
Bottom: Transverse section through the Community Center.
I P l a n o g e n e r a l d e l a N u e v a S a n t a Fé, m o s t r a n -
d o a l a i z q u i e r d a e l área c o n s t r u i d a e n l o s años
7 0 - 8 0 . E l C e n t r o C o m u n a l c o m o se diseño, n o
era parte del p r o y e c t o o r i g i n a l , siendo de he-
c h o u n a improvisación. E l a r c h i v o d e Bogotá,
adyacente al C e n t r o C o m u n a l , n o guarda rela-
ción a l g u n a c o n e s t e o c o n l a N u e v a S a n t a Fé.

P l a n t a localización

CorteC

R O G E L I O S A L M O N A

P l a n t a P r i n c i p a l : 1 . Z o n a d e A c c e s o , 2 . Vestíbulo, 3 . P a t i o , 4 . G a l e n a ,
5. B i b l i o t e c a , 6. O f i c i n a s , 7. S a l a Múltiple, 8. G i m n a s i o , 9. C o c i n a , 1 0 .
A u l a s , 1 1 . Salón d e j u e g o s , 1 2 . Salóon Múltiple, 1 3 . R a m p a , 14. Jardín,
15. Jardinera, 16. A c c e s o garaje.
0 1 2 3 4 5mU. Planta Principal
Main level plan ofthe Community Center. 1. main access. 2. Entrance
hall 3. Patio. 4. Galleries. 5.Library. 6. Offices. 7. Múltiple hall. 8.
Gymnasium. 9. Kitchen for cafetería services. 10. Classrooms . 11.
Playroom. 12. Múltiple classroom. 13. Ramp. 14. Carden. 15.
Gardening classes. 16. Entrance to parking space at lower level.
 l'l.mía P r i n c i p a l

. i / ni, mi ,h i i'.v.s . ' . Entrance Western facade (classrooms block) ofthe Community Center, showing Fachada occidental del bloque de aulas, con u n t e m a m o d u l a r de
••ih '•»,». 7, Múltiple hall. 8. the same deep relief and shade used in the Barco library and the p r o f u n d o r e l i e v e u t i l i z a d o también e n e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a N a -
la i lassrooms . II. postgraduate studies building in the National University. ción, l a b i b l i o t e c a B a r c o y e l e d i f i c i o d e P o s g r a d o s e n C i e n c i a s H u m a -
i i Ntinip 11 (¡tilden. 15. n a s d e l a U n i v e r s i d a d N a c i o n a l . E n e l p r e s e n t e c a s o n o h a y paños d e
I M A H I I ' , ,ii lower level. m u r o s intermedios entre ventanas. E n primer plano, una rampa de
acceso clausurada a la fecha

459
R O G E L I O S A L M O N A
O m n i p r e s e n c i a d e l l a d r i l l o e n e l p a t i o único d e l e s q u e m a . L o s c o s t a -
dos occidental y norte r e t o m a n el t e m a m o d u l a r y espacial observa-
b l e s e n e l e d i f i c i o de p o s g r a d o s d e C i e n c i a s H u m a n a s d e l a U n i v e r s i d a d
Nacional.
Omnipresent brick surfaces in the one and only patio os the Center.
Both compositive elements (ramp, galleries) and structural
modulation will reappear in other Salmona projects, with slight
rejinements. Ambiance depends here on the clear precisión of
proportions and tight control as well as exquisite handiwork of
brick surfaces.
L e n g u a j e arquitectónico: L a s r a m p a s c a b a l l e r a s e n e l c o s t a d o s u r d e l Architectural language: The "cavalry" (broad-stepped) ramps
patio del centro c o m u n a l (a la i z q u i e r d a ) y en el acceso actualmente favored by Salmona, in the Community Center, on the south side of
c l a u s u r a d o p o r l a e s q u i n a s u r o c c i d e n t a l . Nótese e l e x t r a o r d i n a r i o g r o - the patio and near a lateral entrance not used at present. Note the
sor d e los m u r e t e s d e b o r d e e n a m b o s casos. extraordinary thickness of the side walls.

463
R O G E L I O S A L M O N A
 E l patio principal muestra
en tres d e s u s costados
una vigorosa composi-
ción a x i a l y u n r i g o r m o -
dular que l e otorgan a l
e s p a c i o u n a c a l i d a d clá-
sica, a u n q u e e l lenguaje
arquitectónico, e n e x t r e -
n o austero, sea netamen-
te actual
The patio shows in three
of its sides vigorously
axial designs and strict
modulation which give
its space a classical
quality, although the
architectural language
used by Salmona, being
extremely austere, is also
clearly contemporary.

uuio <>\ llh i i uiei

t i oiiil \iiin iiiial
M / l i is i i uh shyju
h ,11 pi I'I hloii nf
Ul llillldlMUlh 1 1 /
E n página a n t e r i o r . A r r i b a : Reía
y e l entorno urbano. L a voltini
caballera i n t e r v i e n e n para q u e h
A b a j o : Costado sur del palio. I
tancia accidental al edificio d e l
zana adyacente.

E n ésta página: Galería D e c i d e n

L a s únicas e x c e p c i o n e s a l a p
p l a n o y l a s flores.
E n página a n t e r i o r . A r r i b a : Relación e s p a c i a l e n t r e e l p a t i o r e h u n d i d o
y e l e n t o r n o u r b a n o . L a volumetría d e c u b i e r t a s así c o m o l a r a m p a
c a b a l l e r a i n t e r v i e n e n p a r a q u e b r a r l a simetría d e l p a t i o .
A b a j o : Costado sur del patio. E l n i v e l bajo del piso le otorga i m p o r -
t a n c i a a c c i d e n t a l a l e d i f i c i o d e l A r c h i v o d e Bogotá s i t u a d o e n l a m a n -
zana adyacente.
E n ésta página: Galería o c c i d e n t a l y c o s t a d o n o r t e y o r i e n t a l d e l p a t i o .
L a s únicas e x c e p c i o n e s a l a p r e s e n c i a d e l l a d r i l l o s o n e l c i e l o r a s o
p l a n o y l a s flores.
465
ROGELIO
On preceding page: Top: Spatial relationship between the sunken
patio and the surrounding urban landscape. The roof volumes and
the ramp on the south side break up the symmetry of the patio.
Bottom: South or key side ofthe patio. The sunken level of the patio
accidentally gives added but involuntary importance to the nearby
building ofthe Bogotá Archives.
In this page: North and east sides of the patio as seen through the
west gallery. The only exceptions to the omnipresence of brick are
the ceilings (concrete left bare) and the flowerpots.
SALMONA
I z q u i e r d a : D e n t r o de l a p u r e z a c o m p o s i t i v a del p a t i o del c e n t r o c o m u -
n a l , l a implantación d e u n a r a m p a c a b a l l e r a d e g r a n l o n g i t u d e n s u
costado sur r o m p e esa estricta f o r m a l i d a d . A d i c i o n a l m e n t e , haber
r e h u n d i d o e n e l t e r r e n o l a volumetría d e l c e n t r o c o m u n a l t r a j o c o m o
c o n s e c u e n c i a l a irrupción a m b i e n t a l d e l a s i n g r a t a s a r q u i t e c t u r a s a d -
y a c e n t e s a éste.
Derecha: Costado norte del patio principal.
At left: The eompositive purity of the patio ofthe Community Center
was deliberately broken by the long ramp on its south side. Having
sunk the floor of the patio in the terrain had an unwonted
consequence: The ambiental irruption of the ungraceful
architectures surrounding it.
At right. North side of the patio.
A r r i b a : E l «Paseo arquitectó-
nico», i n c l u y e n d o l a s c u b i e r -
tas es también u n r a s g o común
a los edificios institucionales
e incluso residenciales de l a
producción d e l o s últimos 2 5
años d e R o g e l i o S a l m o n a . E l
centro comunal de l a N u e v a
S a n t a Fé n o e s l a excepción a
ésta r e g l a . Nótese l a i n c o n -
gruencia f o r m a l entre la atra-
y e n t e volumetría d e c u b i e r t a s
en p r i m e r plano y los bloques
de v i v i e n d a adyacentes.
A b a j o : E l extradós d e l a s bó-
vedas e n concreto e n e l cen-
t r o c o m u n a l n o se benefició d e l
airoso tratamiento decorativo
q u e sí r e c i b i e r o n l a s d e l a b i -
bloteca V i r g i l i o Barco.

Top: An "architectural prom-

enade " is a feature of almost
every Salmona building ofthe
last 25 years. The Community
Center of Nueva Santa Fé is no
exception to that rule. Note the
formal incongruence between
the attractive volumetry of the
CC roofs in the foreground and
the unprepossesing charcter of
that in the background.
Bottom: The upper surface of ¡y J M I iluhiii 1 1 1 11

Jhe concrete vaults of the CC

did not receive the graceful
brick covering given to that of
the "Barco " library.
i f T

467
ROGELIO SAI.MONA
Arriba: E l centro c o m u n a l en su contexto
u r b a n o y paisajístico. S e instaló u n a i n -
c o n g r u e n t e área d e p o r t i v a h a c i a e l o c c i -
dente del m i s m o . N o es posible pensar
e n u n a s u p u e s t a «integración» c o n l o s
bloques de vivienda de la N u e v a Santa
Fé, s i n o , a g r a n d i s t a n c i a , c o n l o s c e r r o s
al o r i e n t e de la cuidad.
A b a j o : E l sistema m o d u l a r d e fachada,
en e l costado occidental del centro co-
munal.

Top: The Community Center in its urban

and lanscape context. The remaining space
to its west received an incongruous sports
área. An "integration " ofthe CC of some
kind with the surrounding blocks of
apartments ofthe Nueva Santa Fé would
"have been unthinkable or unbelievable.
ínstead, a formal relationship with the
distant Bogotá hills is a motive for
rejoicing.
Bottom: The modular system applied to the
west facade of the CC.

'ají:. H S H I I H H V
469
R O G E L I O S A L M O N A
 C O M M U N I T Y C E N T E R F O R THE R E S I D E N T I A L
UN I T O F "NUEVA
BOGOTÁ".
Designed from 1994 onwards, the Community Cen-
ter for the residential unit of "Nueva Santa Fé " (see pre-
ceding chapter),the construction process of it lasted until
the end of2001. Nominally it was a collective project, bear-
ing the ñames of architects J. Guerrero and RA. Mejia but
in reality, being a design solely by Salmona.
The Nueva Santa Fé residential unit encompassed
several city blocks but only somewhat less than half of the
original project was actually built. The Community Center,
a statutory requirement for a residential ensemble of that
size, was not built as contemplated in the original plan.
The new building, together with an incongrous open-air
sports área and an undergroundparking{space, ruled out
any possibility of the whole original habitational project
ever being completed. Following the usual haphazard
urban planning in Bogotá, in the city block immediately to
the south of the Community Center, a big building was
erected in 2003-4, housing the Bogotá City Archives. So
much for the future ofthe Nueva Santa Fé. Then, to make
S A N T A FÉ
matters worse, in 2005 carne up the idea ofinstalling in the
área to the south and west of the Community Center what
purported to be a sort of educational reformatory for
convicts, repentant guerrillas as well as displaced refu-
gees. How this will be reconciled with the long broadsword
stroke that will split the remaining área of the oíd Santa
Bárbara barrio in two, that is, the opening on a west to
east direction ofyet another new avenue, no one knows as
of this date (2005). The dreams and projects of architects
in Colombian cities, including Salmona, are one thing, and
reality is quite another.
The Community Center lies among the unfortunate
architecture of the Nueva Santa Fé, crouching so low that
most of its área is actually below the levéis of surrounding
streets, as if ashamed of showing its beautiful architecture
among the harsh ugliness of the surrounding residential blocks.
Here, as in the Quimbaya Museum, Salmona achievedhis idea
of a project spread out all over the terrain and indifferent to a
motley urban context

NTIAL
i/> i/h ideen >i installing in the
iii, < 'ommunlty ( ' t n t e r what
illi, utloñul " /"' iiiiilory for
I ,1-, i t , // ,i\ dlfi/daced
:, l ii nii tii, /,.»(.• hroadsword
•t llii i i l d Santa
. "me i'il ,l west tO
•in ni i i m,• loiows as
• l\ ni architects
ui i i i , i me tliiiig, and
It may be pointed out that certain architectural fea-
tures which appear in this project will also be present in
successive works of Rogelio Salmona, particularly in the
postgraduate studies building for the National University
and the Virgilio Barco library including decorative accents
in mural bas-reliefs, the use of brick lattices, extremely long
sloping ramps used as spatial events in open spaces as
well as a general compositive nucleus consisting of a
semicircular volume complemented by a rectangular space.
This idea will be used time and again, being redeveloped
and becoming more and more complicated. The apparent
novelty of a whole curving brick wall treated as a lattice,
in the Centro Comunal, is really a deft resurrection by
Salmona of an oíd spatial resource well used in islamic
architecture throughout the Mediterranean and Miuddle
East. Colonial architecture in the New World built many
architectural lattices, mostly in wood. What is worthy of a
cióse look here is the modern use given by Salmona to a
traditional construction material and his innovative sense
refu-
in incorporating into his spatial schemes the resources so
well known from the archoitecture of the past.
*
The best feature ofthe Centro Comunal is the clear
intention of Salmona to créate there a wholly diverse ar-
chitecture from that of the neighboring residential unit of
Nueva Santa Fé, which is a fortúnate decisión indeed.
The architectural language of the Nueva Santa Fé was a
cocktail of intention comingfrom five different designers,
while its Centro Comunal shows only the sure hand of
Salmona. The Centro Comunal is tightly woven around a
well-proportioned cloisterlike space with open galleries
and covered áreas of meeting rooms, offices classrooms
and an auditorium, all equipped with vaulted skylights,
which become, at roof level, sculptural, dynamic shapes.
As in otherfuture works, Salmona s project recovers most
of the roof área and provides a promenade architecturale
which effectively integrales his building with the surround-
ing city, not in aformal sense but as a sensorial experience.

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471
ROGELIO SAI.MONA
 L a presente obra, importante dentro del contexto de
la obra de Rogelio Salmona no lleva fotografías en su publi-
cación en el presente volumen, debido a la p a r a n o i a oficial
colombiana respecto de la "seguridad" montada en torno a
funcionarios y edificios de alto rango gubernamental. A pe-
sar de haber sido mostrado infinidad de veces en televisión,
el i n t e r i o r de la sede de la Vicepresidencia así como el exte-
rior, co nocido de miles de bogotanos p a r a quienes es una
costumbre visual cotidiana, siguen siendo vedados a los f o -
tógrafos de a r q u i t e c t u r a en razón de los conflictos de auto-
i
r i d a d y 'responsabilidades"entre los muy numerosos
funcionarios que velan por la integridad del Vicepresidente
y su f a m i l i a . Pese a gestiones que d u r a r o n casi 3 meses, en
el curso de las cuales se habló con la Vicepresidenta y no
menos de 8 funcionarios distintos, f u e imposible, dentro de
los plazos p a r a la impresión del presente volumen, realizar
dichas fotografías. L a autorización p a r a ese trabajo f u e con-
cedida pero no así su puesta en práctica, a la m a n e r a
kafkiana.
V I C E P R E S I D E N C I A D E L A R E P Ú B L I C A
B O G O T Á .
E s t a o b r a , c u y o p r o y e c t o s e inició e n 1 9 9 4 , está a l a
f e c h a ( m e d i a d o s d e l 2 0 0 5 ) i n c o m p l e t a , e n l o s términos e n l o s
cuales fue planteada en el proyecto original, sin que haya infor-
mación r e s p e c t o d e cuándo s e llevará a c a b o l a e t a p a f a l t a n t e .
U n a p r i m e r a e t a p a d e l a o b r a s e adelantó e n l a z o n a d e l a
residencia y oficinas para la Vicepresidencia entre 1995 y 97,
c o n a d i c i o n e s e n años s u b s i g u i e n t e s . E l p r o y e c t o o r i g i n a l , o c u -
pando gran parte de una m a n z a n a creada artificialmente du-
rante el g o b i e r n o de V i r g i l i o B a r c o ( 1 9 8 6 - 1 9 9 0 ) m e d i a n t e la
a p e r t u r a d e u n a vía n u e v a a e x p e n s a s d e l o s p r e d i o s q u e h a -
brían p e r m i t i d o l a expansión d e l o s M u s e o s d e l S i g l o X I X y d e
las A r t e s y T r a d i c i o n e s P o p u l a r e s , c o n t e m p l a b a tres fases: l a
p r i m e r a sería l a adaptación d e d o s c a s a s c o n s t r u i d a s a c o m i e n -
zos del s i g l o X X y entonces en r u i n a s , c o m o parte de las o f i c i -
n a s d e l a V i c e p r e s i d e n c i a . E s t a o b r a d e p r e s u n t a "restauración",
c o n l a c u a l n a d a t u v o q u e v e r R o g e l i o S a l m o n a , sólo conservó
de esas e d i f i c a c i o n e s u n a parte d e las fachadas a l a carrera 9 ,
s i e n d o e l r e s t o construcción e n t e r a m e n t e n u e v a " a d o r n a d a "
c o n "antigüedades" arquitectónicas r e c o g i d a s aquí y allá. L a s
otras dos etapas f u e r o n , la residencia y oficinas del V i c e p r e s i -
dente y, en el sector sur de la m a n z a n a , u n "centro de c o n v e n -
c i o n e s " ( ? ) , a p a r e n t e m e n t e c o m o parte de las d e p e n d e n c i a s e n
p e r m a n e n t e expansión d e l P a l a c i o P r e s i d e n c i a l . S a l m o n a d i s e -
ñó a m b a s e t a p a s p e r o a l a f e c h a s o l a m e n t e está c o n s t r u i d a l a
p r i m e r a , es decir, l a r e s i d e n c i a y o f i c i n a s m e n c i o n a d a s . E l C e n t r o
d e C o n v e n c i o n e s deberá c o n s i s t i r e v e n t u a l m e n t e e n u n a u d i t o -
r i o d e tamaño m e d i a n o y s a l o n e s y o t r a s d e p e n d e n c i a s c o m -
plementarias.
D a d o e l o r i g e n urbanístico a c c i d e n t a l d e l p r e d i o p a r a
e l c u a l s e l e solicitó e l p r o y e c t o e n cuestión a R o g e l i o S a l m o n a ,
R O G E L I O
al n o haber sido a d q u i r i d a la t o t a l i d a d de l o s predios que c o n -
f o r m a b a n l a m a n z a n a d e s d e l o s años 2 0 , e x i s t e n h o y e n t o m o a
*
l a V i c e p r e s i d e n c i a l a s más i n g r a t a s v e c i n d a d e s i m a g i n a b l e s ,
i n c l u y e n d o o b r a s d e "restauración" a b a n d o n a d a s , e d i f i c i o s i n -
vadidos por indigentes o que tradicionalmente han funcionado
c o m o c a s a s d e prostitución más o m e n o s c l a n d e s t i n a s y u n
pequeño e s t a c i o n a m i e n t o d e vehículos q u e es t o d o c u a n t o quedó
d e l área p e r t e n e c i e n t e a l M u s e o d e l S i g l o X I X y q u e f u e e l i m i -
n a d a p o r l a a p e r t u r a d e l a n u e v a vía. T o d o e s t o h a c e m u y e x -
traño e l e n t o r n o d e l a s e d e d e l a V i c e p r e s i d e n c i a c o l o m b i a n a ,
p e r o n a d a d e e l l o t i e n e relación a l g u n a c o n e l diseño e n c a r g a -
do a Rogelio Salmona.
L a s d o s e t a p a s diseñadas p o r S a l m o n a s e b a s a n e n u n
e s q u e m a e n t o m o a o t r o s t a n t o s p a t i o s , l o c u a l y a había s i d o
p u e s t o e n práctica e n l a c a s a p a r a G a b r i e l García Márquez e n
C a r t a g e n a . C u r i o s a m e n t e , también allí S a l m o n a había t r o p e z a -
d o c o n l a restricción d e u n a s e x i g u a s d i m e n s i o n e s d e l o t e d i s -
p o n i b l e . E n razón d e l a c a p r i c h o s a división d e l a m a n z a n a o r i g i n a l
e n t r e l a s c a r r e r a s , S a l m o n a debió d i s p o n e r e l p r o y e c t o c o m o
e n u n a fila l o n g i t u d i n a l d e e p i s o d i o s arquitectónicos. L a s e x i -
gencias de presunta seguridad trajeron c o m o consecuencia ar-
a
quitectónica e l diseño d e m u r a l l a s p r o t e c t o r a s q u e a i s l a r o n e n
considerable medida a la Vicepresidencia del m u n d o exterior,
p e r m i t i e n d o e n l a s f a c h a d a s c a s i c i e g a s a p e n a s u n a s mínimas
aberturas provistas de cristales blindados.
L a z o n a d e m a y o r interés arquitectónico e s l a d e l o s
s a l o n e s s o c i a l e s d e l a V i c e p r e s i d e n c i a . Diseñada e n l a m i s m a
época d e l C e n t r o C o m u n a l d e l v e c i n o b a r r i o d e S a n t a Bárbara,
presenta el m i s m o e s q u e m a espacial, constructivo y de uso d e
m a t e r i a l e s d e s c r i t o e n d e t a l l e a propósito d e e s a o b r a bóvedas
en l a d r i l l o l u c i e n d o su c u r v a t u r a a l e x t e r i o r e interior, e n u n a
b e l l a y p l a c e n t e r a sucesión e s p a c i a l e n t o m o a l p a t i o . E l d e s -
p i e c e d e p i s o e n e l p a t i o p r i n c i p a l e s análogo a o t r o s p r e s e n t e s
e n c a s a s y e d i f i c i o s i n s t i t u c i o n a l e s diseñados p o r S a l m o n a e n
años p o s t e r i o r e s a l a o b r a m e n c i o n a d a . E l u s o d e l e s p a c i o a b i e r t o
473
S A I . M O N A
 V I C E P R E S I D E N C I A D E L A R E P Ú B L I C A
B O G O T Á .
E s t a o b r a , c u y o p r o y e c t o s e inició e n 1 9 9 4 , está a l a
f e c h a ( m e d i a d o s d e l 2 0 0 5 ) i n c o m p l e t a , e n l o s términos e n l o s
cuales fue planteada en el proyecto original, sin que h a y a infor-
mación r e s p e c t o d e cuándo s e llevará a c a b o l a e t a p a f a l t a n t e .
U n a p r i m e r a e t a p a d e l a o b r a s e adelantó e n l a z o n a d e l a
residencia y oficinas para la Vicepresidencia entre 1995 y 97,
c o n a d i c i o n e s e n años s u b s i g u i e n t e s . E l p r o y e c t o o r i g i n a l , o c u -
pando gran parte de u n a m a n z a n a creada artificialmente du-
rante el gobierno deVirgilio Barco (1986-1990) mediante la
a p e r t u r a d e u n a vía n u e v a a e x p e n s a s d e l o s p r e d i o s q u e h a -
brían p e r m i t i d o l a expansión d e l o s M u s e o s d e l S i g l o X I X y d e
las A r t e s y T r a d i c i o n e s P o p u l a r e s , c o n t e m p l a b a tres fases: l a
p r i m e r a sería l a adaptación d e d o s c a s a s c o n s t r u i d a s a c o m i e n -
zos d e l s i g l o X X y entonces e n m i n a s , c o m o parte de las o f i c i -
n a s d e l a V i c e p r e s i d e n c i a . E s t a o b r a d e p r e s u n t a "restauración",
c o n l a c u a l n a d a t u v o q u e v e r R o g e l i o S a l m o n a , sólo conservó
de esas e d i f i c a c i o n e s u n a p a r t e d e las f a c h a d a s a l a c a r r e r a 9 ,
s i e n d o e l r e s t o construcción e n t e r a m e n t e n u e v a " a d o r n a d a "
c o n "antigüedades" arquitectónicas r e c o g i d a s aquí y allá. L a s
otras dos etapas fueron, la residencia y oficinas del V i c e p r e s i -
dente y, e n e l sector sur de l a m a n z a n a , u n " c e n t r o d e c o n v e n -
ciones"(?), aparentemente c o m o parte d e las dependencias en
p e r m a n e n t e expansión d e l P a l a c i o P r e s i d e n c i a l . S a l m o n a d i s e -
..ñó a m b a s e t a p a s p e r o a l a f e c h a s o l a m e n t e está c o n s t r u i d a l a
p r i m e r a , es decir, l a r e s i d e n c i a y o f i c i n a s m e n c i o n a d a s . E l C e n t r o
d e C o n v e n c i o n e s deberá c o n s i s t i r e v e n t u a l m e n t e e n u n a u d i t o -
r i o d e tamaño m e d i a n o y s a l o n e s y o t r a s d e p e n d e n c i a s c o m -
plementarias.
D a d o e l o r i g e n urbanístico a c c i d e n t a l d e l p r e d i o p a r a
e l c u a l se l e solicitó e l p r o y e c t o e n cuestión a R o g e l i o S a l m o n a ,
R O G E L I O
al n o haber sido adquirida la t o t a l i d a d de los predios que c o n -
f o r m a b a n l a m a n z a n a d e s d e l o s años 2 0 , e x i s t e n h o y e n t o m o a
l a V i c e p r e s i d e n c i a l a s más i n g r a t a s v e c i n d a d e s i m a g i n a b l e s ,
i n c l u y e n d o o b r a s d e "restauración" a b a n d o n a d a s , e d i f i c i o s i n -
vadidos por indigentes o que tradicionalmente han funcionado
c o m o c a s a s d e prostitución más o m e n o s c l a n d e s t i n a s y u n
pequeño e s t a c i o n a m i e n t o d e vehículos q u e es t o d o c u a n t o quedó
d e l área p e r t e n e c i e n t e a l M u s e o d e l S i g l o X I X y q u e f u e e l i m i -
n a d a p o r l a a p e r t u r a d e l a n u e v a vía. T o d o e s t o h a c e m u y e x -
traño e l e n t o r n o d e l a s e d e d e l a V i c e p r e s i d e n c i a c o l o m b i a n a ,
p e r o n a d a d e e l l o t i e n e relación a l g u n a c o n e l diseño e n c a r g a -
do a Rogelio Salmona.
L a s d o s e t a p a s diseñadas p o r S a l m o n a se b a s a n e n u n
e s q u e m a e n t o m o a o t r o s t a n t o s p a t i o s , l o c u a l y a había s i d o
p u e s t o e n práctica e n l a c a s a p a r a G a b r i e l García Márquez e n
C a r t a g e n a . C u r i o s a m e n t e , también allí S a l m o n a había t r o p e z a -
d o c o n l a restricción d e u n a s e x i g u a s d i m e n s i o n e s d e l o t e d i s -
p o n i b l e . E n razón d e l a c a p r i c h o s a división d e l a m a n z a n a o r i g i n a l
e n t r e l a s c a r r e r a s , S a l m o n a debió d i s p o n e r e l p r o y e c t o c o m o
e n u n a fila l o n g i t u d i n a l d e e p i s o d i o s arquitectónicos. L a s e x i -
gencias de presunta seguridad t r a j e r o n c o m o consecuencia ar-
a
quitectónica e l diseño d e m u r a l l a s p r o t e c t o r a s q u e a i s l a r o n e n
considerable medida a la Vicepresidencia del m u n d o exterior,
p e r m i t i e n d o e n l a s f a c h a d a s c a s i c i e g a s a p e n a s u n a s mínimas
aberturas p r o v i s t a s de cristales b l i n d a d o s .
L a z o n a d e m a y o r interés arquitectónico e s l a d e l o s
s a l o n e s s o c i a l e s d e l a V i c e p r e s i d e n c i a . Diseñada e n l a m i s m a
época d e l C e n t r o C o m u n a l d e l v e c i n o b a r r i o d e S a n t a Bárbara,
presenta el m i s m o esquema espacial, constructivo y de u s o de
m a t e r i a l e s d e s c r i t o e n d e t a l l e a propósito d e e s a o b r a bóvedas
en ladrillo luciendo su curvatura a l exterior e interior, en u n a
b e l l a y p l a c e n t e r a sucesión e s p a c i a l e n t o m o a l p a t i o . E l d e s -
p i e c e d e p i s o e n e l p a t i o p r i n c i p a l e s análogo a o t r o s p r e s e n t e s
e n c a s a s y e d i f i c i o s i n s t i t u c i o n a l e s diseñados p o r S a l m o n a e n
años p o s t e r i o r e s a l a o b r a m e n c i o n a d a . E l u s o d e l e s p a c i o a b i e r t o
473
S A I . M O N A
del patio para relacionar el interior del edificio c o n la vista leja-
n a a l o s c e r r o s y e l c e n t r o d e l a c i u d a d e s prácticamente e l
m i s m o . C a s i s e estaría c a y e n d o e n u n l u g a r común a l r e i t e r a r
l o s r e c u r s o s arquitectónicos e m p l e a d o s aquí, e n g e n e r a l c o n
destreza y h e r m o s o acierto, por S a l m o n a . H a y e n esto u n a
v i g o r o s a imposición d e u n r e p e r t o r i o q u e es también u n m o d o
d e p e n s a m i e n t o , u n a p o s t u r a i n t e l e c t u a l , p e r o también u n explí-
c i t o r e c h a z o a l a a p a r e n t e obligación e n l a c u a l están a c t u a l -
m e n t e los arquitectos del m u n d o entero d e c a m b i a r de actitud
f o r m a l , de m o d a c o m p o s i t i v a de u n a o b r a a otra.
L o s c a m b i o s s i están ahí, p a r a q u i e n q u i e r a c a p t a r l o s :
bóvedas e n c u i d a d o s o ( y c o s t o s o ) t r a b a j o e n l a d r i l l o y n o e n
c o n c r e t o , c o m o e n e l C e n t r o C o m u n a l d e S a n t a Bárbara; g a l e -
rías e n t o m o a l p a t i o c e r r a d a s c o n e l e g a n t e ventanería y c u -
b i e r t a s e n e l e g a n t e s bóvedas d e l a d r i l l o y n o d e j a d a s e n d e s n u d e z
estmctural y con placas horizontales, c o m o en el ejemplo ante-
r i o r , a u n q u e c o n idéntica modulación e s t r u c t u r a l ; s a l o n e s p r o -
v i s t o s d e l l u j o d e galerías a l t a s p e r i m e t r a l e s y p i s o s e n b e l l a s
m a d e r a s c o l o m b i a n a s . L a noción d e l p a t i o c o m o c e n t r o
e x i s t e n c i a l y c i r c u n s t a n c i a l p a r a e l u s o d e u n a edificación s i g u e
siendo, para S a l m o n a , c o m o para el resto del m u n d o , universal,
válida y d o t a d a d e l a r i q u e z a simbólica y s i g n i f i c a t i v a q u e le_
o t o r g a n s u s u s u a r i o s , más q u e s u s c o n s t r u c t o r e s .
Paradójicamente, c o m o e n o t r a s o b r a s d e S a l m o n a , e l
u s o d e l f l u j o d e a g u a c o m o e v e n t o e s p a c i a l arquitectónico o c u -
r r e d e m o d o insólito e n l a s e d e v i c e p r e s i d e n c i a l . L e j o s d e h a -
b e r allí u n a e s p e c t a c u l a r o m n i p r e s e n c i a hidráulica análoga a l a
d e l a C a s a d e Huéspedes d e C a r t a g e n a o l a b i b l i o t e c a " B a r -
co". E s necesario acceder al p i s o a l t o d e las dependencias d e
l a v i c e p r e s i d e n c i a p a r a d e s c u b r i r dónde quedó " e l a g u a " . E s t a
d i s c u r r e a todo lo largo de la manzana s o b r e l a c u b i e r t a d e
las dependencias c o n frente a la carrera 8 a - A (accesos, s e r v i -
c i o s , depósitos), único l u g a r d o n d e e r a p o s i b l e i n s t a l a r s e m e -
j a n t e g e s t o a m b i e n t a l (¡!). S o l a m e n t e d e s d e e l salón d e
r e u n i o n e s al o r i e n t e del p a t i o p r i n c i p a l es posible v i s l u m b r a r
q u e p o r ahí, a c i e r t a a l t u r a , p a s a e l f l u j o d e a g u a , e n u n p r i m e r
p l a n o v i s u a l . S i n d u d a , h a y e n e s t o u n a decisión d e diseño n o
exenta de u n sorprendente toque surrealista. L o o m n i p r e s e n t e
allí, e n m a t e r i a hidráulica, y c o m o e n e l r e s t o d e l a c i u d a d , s o n
los formidables aguaceros bogotanos.
 Localización

R O G E L I O S A L M O N A
 The Vicepresiden
THE VICEPRESIDENTIAL OFFICES - BOGOTA. from the outer world b) I
unlike those surrounding i
Márquez in Cartagena
architectural point ofvh
zone (meeting, living and di
a beautifiilly propotioin dpi
Centro Comunal ofthe n e a
Until 2003, the offices and residence of the Colombian Vicepresidency, recently The whole scheme. m,
created, werefunctioningin improvisedsurroundings. Actually,professionalphotographs GGM house. In the Vicepn
of buildings used by all levéis of authorities or political figures and presidential,
vicepresidential and congressional buildings are severely limited or completely
prohibitedfor so-called «security» reasons.
Architecturalplans, on the other hand, are well known by hundreds ofpersons
that had knowledge ofthem during the designing, contracting and buildingprocesses.
Many hundreds of copies of them may well have been made by the time a building is
finished. Thus, the Vicepresidency offices are a «voxpopuli» matter.

The project for the Vicepresidency was started at
Rogelio Salmona's office in ¡994 is actually incomplete
and will remain so for an indeterminate lapse. The original
idea was a building that would encompass the whole
artificial «halfcity block» created during the Virgilio Barco
presidential term by halving lengthwise an oíd, more or
less square colonial block in the historie zone of Bogotá.
Thus a narrow but long series of pavilions were created
around several successive patios. Three building phases
were contemplated but only the first two have been built so
jar (2005): first, a simulated restoration left only the street
facades of two small houses built during the 20s, and in
the área formerly oceupied by these were placed the main
entrance and controls. Rogelio Salmona didn 't have
anything to do with this little cultural comedy, built to please
the numerous local entities in charge of architectural
heritage at the center oj Bogotá. Next, the offices, social
área and suites of the Vicepresident were built following
Salmona's project. The third phase,contemplating a
«convention center», was also projected but so far has
not been built and in the oíd houses and newer buildings
still standing on that área it is «business as usual».
 The Vicepresidency was rather obviously isolated
from the outer world by formidable contimtous walls not
unlike those surrounding the house for Gabriel García
Márquez in Cartagena. What is most interesting, from an
architectural point ofview, in the Vicepresidency is its social
zone (meeting, living and dining rooms) organized around
a beautifúlly propotioned patio, much in the manner ofthe
Centro Comunal ofthe nearby barrio of Santa Bárbara.
The whole scheme, moreover, strongly recalls the the
GGM house. In the Vicepresidency, however, the modest
477
R< ( G E L K I S A I M < ) N A
fíat concrete roofs of the Centro Comunal have been
replaced by luxurious brick vaults, beautifúlly constructed,
and floors of the finest colombian woods are there instead
ofthe bare cement tiling ofthe Centro Comunal. Perimetral
galleries enrich the space of the living and dining rooms.
Even a surrealist touch is present: the favorite architectural
element of Salmona, water, is to be found in a most
improbable place, running along most oflength ofthe whole
block on a channel atop a wall, on the level of the top
floor and being visible only from the eastern window of
the living room área.
(ASA EN EOS C E
SABANA DE BOG

U n r e p a s o e l e l a oí

iasas luíales e n l a sabana

diseño g e n e r a d a s p o r s u p n
m e r o y l o p e r m a n e n t e ( v e :

\ l \ a r A a l t o ) . C i e r t a s p r e s e

en e s t e o r d e n de i d e a s , peí

les de a r c i l l a . En c a m b i o , I;

( on l a luz s o l a r e s p o r n a l u

l m i . l u m i a 1001 e n T e n j i
e n

este l i b r o , por e j e m p l o , fui

01 t o g o n a l a u n l a d o y otr<
t o m a t c o m o f u n d a m e n t o di
u n tajo d i a g o n a l , l i l agUI
i i ismogónica y l o s e s p a c i i
la t r a y e c t o r i a s o l a r d i u r n a ,
S a l m o n a continuó

d e l i a m i n o q u e él m i s m o l
I |UÍtCCtÓnÍCO, c r e a n d o s u p i

l i c n d o retinando l a s i d
y

1< i n s t r u c t o r e s m e d i e v a l e s
I idelidad s o b r e u n m i s i n o

i aba . i c a d a materiali:
r e a l i d a d q u e podría o c i a r
i n . . que i nerón alguna \ e
di i u s c a " l e f u e e n c a r g a
C A S A E N L O S C E R R O S D E F U S C A - terminó e n 1 9 9 7 . L l e v a , p o r l o t a n t o , l a s h u e l l a s d e v i d a q u e l e
S A B A N A D E B O G O T Á .
U n r e p a s o d e l a o b r a d e S a l m o n a e n e l género d e l a s
c a s a s r u r a l e s e n l a s a b a n a d e Bogotá r e v e l a p e r s i s t e n c i a s d e
diseño g e n e r a d a s p o r s u preocupación metafísica s o b r e l o efí-
m e r o y l o p e r m a n e n t e ( v e r d i s c u r s o d e aceptación d e l p r e m i o
A l v a r A a l t o ) . C i e r t a s p r e s e n c i a s c o m o l a d e l a g u a , d e b e n ser,
e n éste o r d e n d e i d e a s , p e r m a n e n t e s , a l i g u a l q u e l o s m a t e r i a -
l e s d e a r c i l l a . E n c a m b i o , l a relación d e l a s f o r m a s c o n s t r u i d a s
c o n l a l u z s o l a r es p o r n a t u r a l e z a , efímera, t r a n s i t o r i a . L a c a s a
c o n s t r u i d a e n 1 9 9 1 e n T e n j o e i n c l u i d a e n páginas a n t e r i o r e s e n
este l i b r o , p o r e j e m p l o , f u e l a p r i m e r a e n ser t r a z a d a de m o d o
o r t o g o n a l a u n l a d o y o t r o d e u n e j e d e a g u a q u e s e podría
tomar c o m o fundamento del esquema y que lo atraviesa c o m o
u n t a j o d i a g o n a l . E l a g u a t r a n s c u r r e allí e n u n a dirección
cosmogónica y l o s e s p a c i o s d e l a c a s a e n o t r a , más próxima a
la trayectoria solar diurna.
S a l m o n a continuó e n l o s años s u b s i g u i e n t e s a l o l a r g o
d e l c a m i n o q u e él m i s m o había t r a z a d o p a r a s u q u e h a c e r a r -
quitectónico, c r e a n d o s u p r o p i a t e n d e n c i a , p o r así d e c i r l o , p u -
l i e n d o y refínando l a s i d e a s a l a m a n e r a d e l o s m a e s t r o s
constructores medievales o coloniales, regresando con terca
f i d e l i d a d sobre u n m i s m o p e n s a m i e n t o que a l a v e z se trans-
f o r m a b a a c a d a materialización, a c a d a p a s o d e l a i d e a a l a
r e a l i d a d q u e podría o c u r r i r . E s t a c a s a , b i e n a r r i b a e n l o s c e -
rros que fueron alguna vez terrenos de la hacienda c o l o n i a l
de " F u s c a " le fue encargada a S a l m o n a en 1 9 9 5 y l a o b r a se
479
R O G E L I O
son propias, n o siendo y a u n a " o b r a n u e v a " . L o s conceptos
básicos f u e r o n r e t o m a d o s : u n e s q u e m a o r g a n i z a d o e n t o m o a
u n p a t i o c e n t r a l c o n a l g u n o s c a m b i o s d e n i v e l y u n a pequeña
área c o n s t r u i d a e n u n p i s o a l t o . Y u n a a t a r j e a t r a z a d a a d i a -
gonal, surgiendo y desapareciendo en lo que parecen puntos
a l e a t o r i o s d e l o s e s p a c i o s o r t o g o n a l e s , c o m o u n a señal e n i g -
mática más q u e u n r a s g o d e c o r a t i v o a m b i e n t a l . L a relación
a t a r j e a - a m b i e n t e s domésticos n o está d o m i n a d a aquí, c o m o
e n l a c a s a d e T e n j o , p o r e l e l e m e n t o hidráulico, s i e n d o éste
más s u t i l y m e n o s e s p e c t a c u l a r . Y S a l m o n a h i z o u s o n u e v a -
m e n t e d e bóvedas e n l a d r i l l o d e j a d o a p a r e n t e y a t i r a n t a d a s
para cubrir los espacios principales.
L a cuestión e s e n c i a l f u e l a implantación d e l a c a s a e n
e l s i t i o e s c o g i d o , es d e c i r , e l " s e n t i d o d e l u g a r " q u e podría e s t a r
p r e s e n t e . L a c a s a d e T e n j o está s i t u a d a e n u n t e r r e n o p l a n o y
allí l o s c e r r o s s o n u n a p r e s e n c i a d i s t a n t e . E s t a o t r a , e n c a m b i o ,
e x i s t e e n u n terraplén r e l a t i v a m e n t e pequeño y d e difícil a c c e -
so, entre u n a e m p i n a d a ladera y u n considerable risco. L a res-
p u e s t a d e S a l m o n a a l dramático l u g a r e s lúcida: p r e s e r v a r l o
q u e t o d a c a s a d e b e t e n e r , c i e r t a introversión e s p a c i a l , c o l o c a n -
d o e l d i s c u r r i r d e l a e x i s t e n c i a f a m i l i a r e n f o r m a d e galerías e n
t o m o a u n patio. D a r l a espalda al sol deslumbrante d e l a tarde,
para que los salones posean, al sesgo, u n a tajada apenas del
p a i s a j e s a b a n e r o . I n s t a l a r e l d i s c u r s o f o r m a l d e l a s bóvedas y
l a s t e r r a z a s p a r a l a promenade architecturale q u e n o podía
f a l t a r , e n oposición o r d e n a d a a l c a o s d e r o c a s , árboles y a r b u s -
t o s q u e r o d e a n e l s i t i o . L a c a s a , e n s u m a , resultó s e r p a r a e s e
lugar, c o m o s i se tratara d e u n a p r u e b a d e afecto, o m e j o r ,
S A L M O N A
S a l m o n a cayó e n p e r m i t i r q u e e s e l u g a r s e a p o d e r a r a d e s u
a r q u i t e c t u r a , a p r o v e c h a n d o l a discreción y armonía d e s u s f o r -
m a s , t e x t u r a s y c o l o r e s . Y l a n a t u r a l e z a e s e n c i a l d e sus m a t e -
riales, t o m a d o s de la m i s m a realidad del paisaje circundante.
E n " F u s c a " e x i s t e aún l a a n t i g u a c a s a d e h a c i e n d a
c o l o n i a l , c o n sus l e y e n d a s y sus f a n t a s m a s , o r g a n i z a d a t a m -
bién, c o m o e r a t r a d i c i o n a l e n e l s i g l o X V I I , e n t o m o a u n p a t i o
c e n t r a l p e r o también a b i e r t a a l p a i s a j e s a b a n e r o . E l desafío
para S a l m o n a era el d e continuar, a su m a n e r a y e n su t i e m p o ,
l a h e r m o s u r a arquitectónica p e r p e t r a d a p o r l o s a l a r i f e s
n e o g r a n a d i n o s de o t r o r a . C o n todas las salvedades que el dise-
ño contemporáneo podría d e s p e r t a r , l a c a s a d e l s i g l o X X e n l o s
cerros de " F u s c a " es c o n t i n u a d o r a de la historia de la arqui-
t e c t u r a r u r a l e n e s e rincón d e l a " t i e r r a b u e n a , q u e p o n e f i n a
n u e s t r a s p e n a s " . ¿Ocurrirá e n a l g u n a época v e n i d e r a , q u e d e
u n a casa creada p o r S a l m o n a se d i g a que en e l l a h a y fantas-
m a s ? . S i e s así, l a c a s a habrá d e j a d o d e s e r contemporánea y
habrá p a s a d o d i g n a m e n t e a l a h i s t o r i a .

Costado oriental del patio principal.

Eastem side of the main courtyard.

E n página s i g u i e n t e : F a c h a d a n o r o c c i d e n t a l , m o s t r a n d o l a relación
entre el espacio de los salones y el exterior.
Next page: Northwest facade, showing the reiationsh'tp between the
living rooms and the exterior space.
• csc lugar se apoderara d e s u
liscreción y armonía d e s u s f o r -
11 u i a I e z a e s e n c i a l d e s u s m a t e -
I ulatl del paisaje c i r c u n d a n t e .
i la a n t i g u a casa d e hacienda
i sfantasmas, organizada t a m -
siglo X V I I , en torno a u n patio
I p a i s a j e s a b a n e r o . E l desafío
ai, a su m a n e r a y e n su t i e m p o ,
perpetrada p o r l o s alarifes
nías las s a l v e d a d e s q u e e l d i s e -
•rlar, l a c a s a d e l s i g l o X X e n l o s
dora de la historia de la arqui-
a "Iierra buena, que pone f i n a
a l g u n a época v e n i d e r a , q u e d e
se d i g a q u e e n e l l a h a y f a n t a s -
e j a d o d e s e r contemporánea y
listoria,

i Iliiiiiln l a relación
Atarjea e n e l espacio abierto situado e n l a
esquina n o r o r i e n t a l d e l a casa. U n gesto
arquitetónico c o n t r a r i o a l d i s c u r r i r d e u n a r r o -
y o e n el espacio natural.
Walercourse along the open space on the
northeastern comer of the house. An
architecturalgesture contrary to a runnunig
stream in natural space.

E n página s i g u i e n t e : I z q u i e r d a : D e t a l l e
m i n i m a l i s t a en la fachada noroccidental. C o m -
párese c o n o t r o s r a s g o s s i m i l a r e s e n e l e d i f i -
c i o d e p o s g r a d o s de la U n i v e r s i d a d N a c i o n a l .
Derecha: Escalera-rampa ceremonial (o deco-
rativa) en el costado sur del patio principal.
Next page: Left: Minimalist detailing on the
northwestern facade. Compare with similar
details on the postgraduate building on the
State University.
Right: Ramp-stairway on the southern side
of the main courtyard.
i el espacio abierto situado e n l a
lororiental de l a casa. U n gesto
ico c o n t r a r i o a l d i s c u r r i r d e u n a r r o -
Ipacio natural.
s e along the open space on the
teni comer of the house. An
1i il gesture contrary to a runnunig
natural space.

i ipili i d a I > c t a l l e

llil lenlal. ( o m -

I ' i ' e ne l c d i l i -

1
| i i d m l N a c i o n a l .

Itll| i u a l ( o d e c o -

ili I p u l l o p r i n c i p a l .

m n i , . , l i , i ,/, i . n l u i e on the

i / M i . with similar
lliiili huilihny, on the

" Miuthern sitie

485
ROGELIO SALMONA
 E n ésta página. A r r i b a : P a t i o
principal.
A b a j o : U n elemento vital en'el
diseño d e l a c a s a , l a s galerías
entorno al patio, importantes en
el d i s c u r r i r de la v i d a cotidiana.
On this page: Top. Main
courtyard.
Bottom: A vital element in the
house, the perimetral galeries
arround the courtyard, so
important in the dialy routine
oflive.

E n página s i g u i e n t e . E s p a c i o s
i n t e r i o r e s . A r r i b a : C o m e d o r y pa-
t i o c o n espejo de agua.
A b a j o : Salón p r i n c i p a l . Nótese l a
i m p o r t a n c i a d e l a bóveda c o m o
elemento d o m i n a n t e del espacio.
Next page: Interiors spaces.
Top. Dining room and patio
with reflecting pool. Bottom.
Main living room. Note the
importance of the brick vault,
a domínate element in the inner
space.
E n ésta página. A r r i b a : P a t i o
pi i n c i p a l .
Abajo: U n elemento vital en el
diseño d e l a c a s a , l a s galerías
c n t o n i o al patio, importantes en
el d i s c u r r i r d e l a v i d a c o t i d i a n a .
O n lilis page: Top. Main
courtyard.
Bottom: A vital element in the
house, the perimetral galeries
arround the courtyard, so
important in the dialy routine
oj Uve.

ii'i l e I s p a c i o s

iiilni ( o i u e d o r y p a -

ill | n | ud i . i n r i

i l i u i p i u n i|i.il Nólesela

I. l.i l u i \ e d a c o m o

lllllliinU' d e l e s p a c i o .

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M' room and palio
i , //, . u n e pool llotloill
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'|lll' H l l l l l i u l II |

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 ¿.

r * 7
E n página a n t e r i o r . A r r i b a : P a t i o e s q u i n a s u r
o c c i d e n t a l . L a a t a r j e a a d i a g o n a l e n l o s es-
pacios abiertos se i n i c i a e n l a esquina de
a b a j o a l a i z q u i e r d a d e l a fotografía.
A b a j o : Costado sur del patio principal e ins-
cripción d e l a c a s a e n e l p a i s a j e .
On preceding page: Top: Southwestern
courtyard. The diagonal atarjea crossing
the open spaces begins at the left lower
córner ofthe photo.

E n ésta página: E s q u i n a s u r o r i e n t a l , e n f r e n -
tando los cerros adyacentes.
On this page: Southeastern comer, facing
the adjacent hills
C A S A I N K M II | |
SABANA D I I I I

L a s m i •

p o r él m i s m o I n iiij
lo idealista c u e l i
siempre" I ¡i
residencia aei |
ser un cjercii iodi |
s o s idcológii u r
v i v i e n d a "pcilllHIV

lisia, i i
e n 1997 y le i d
apatía n o t n h l i lili n
construida C U I C O (j
p r e t e n d i ó allí I n n i i
desde u n o . •., i ifli

particuhiri
" C a s a s e n In S n h t t l
e n e l a s p e t l o d i i»f|
loilcniatcii.il. i
d e diseño i l i
p u e s éstos i i. n
luí m a l aotl'i
m a " c o l e a ióndi p
s e s g o sillo I I
m i e n t o , lis ruin ii
C A S A E N R I O F R Í O - e l l o s s e q u i e r a d a r a sí m i s m o u n a b u e n a d o s i s d e l o q u e c r e a o
S A B A N A D E B O G O T Á .
L a s más d e l a s v e c e s , l a c a s a d e l a r q u i t e c t o , diseñada
p o r él m i s m o , t i e n d e a s e r u n a " t e s i s " académica, u n m a n i f i e s -
to idealista en el sentido d e "esto es l o que quise haber h e c h o
s i e m p r e " . L a casa de " f i n de s e m a n a " e n particular, es decir, l a
r e s i d e n c i a a c c e s o r i a p a r a u s o o c a s i o n a l , tendería aún más a
s e r u n e j e r c i c i o d e diseño c o n e l c u a l n o e x i s t e n l o s c o m p r o m i -
s o s ideológicos q u e podrían e s t a r p r e s e n t e s e n e l c a s o d e l a
vivienda "permanente" en la gran ciudad.
E s t a c a s a " d e fin d e s e m a n a " , diseñada p o r S a l m o n a
e n 1 9 9 7 y t e r m i n a d a e n e l 2 0 0 0 , p a r a sí m i s m o y s u f a m i l i a , s e
a p a r t a n o t a b l e m e n t e d e t o d o l o a n t e r i o r . A u n q u e diseñada y
c o n s t r u i d a c i n c o años l u e g o d e l a s c a s a s e n C o t a . S a l m o n a n o
pretendió allí h a c e r n a d a d i s t i n t o d e l o q u e venía p r o p o n i e n d o
d e s d e u n o s s e i s años a n t e s p a r a s u s c l i e n t e s i n s t i t u c i o n a l e s y
p a r t i c u l a r e s y q u e está a n u n c i a d o e n e l t e x t o c o r r e s p o n d i e n t e a
" C a s a s e n l a S a b a n a d e Bogotá" e n páginas a n t e r i o r e s , t a n t o
e n e l a s p e c t o d e ordenación e s p a c i a l c o m o e n e l d e t r a t a m i e n -
to de materiales. E s t a f i d e l i d a d de S a l m o n a a ciertos p r i n c i p i o s
d e diseño a través d e l t i e m p o n o e s u s u a l e n t r e a r q u i t e c t o s ,
p u e s éstos t i e n d e n m a y o r i t a r i a m e n t e a s a l t a r d e u n r e p e r t o r i o
f o r m a l a o t r o c o m o diseñadores d e m o d a s p r e p a r a n d o l a próxi-
m a "colección d e p r i m a v e r a " . N o h a y e n l a c a s a d e Riofrío u n
s e s g o s i n o u n a continuación a l a p r o p i a c o r r i e n t e d e p e n s a -
miento. E s raro, entre arquitectos destacados, que alguno de
491
ROGELIO
elabora para otras personas o entidades. E n cierto m o d o , esto
s i n g u l a r i z a l a casa e n Riofrío, n o e n s u r e p e r t o r i o f o r m a l s i n o
e n s u p r o g r a m a e d i f i c a t o r i o , o b v i a m e n t e más r e s t r i n g i d o q u e e l
d e o t r a s c a s a s s a b a n e r a s . L a c a s a " d e S a l m o n a " e s más c o m -
p a c t a y quizá más d e p u r a d a e n s u l e n g u a j e plástico y e n s u
discreción a m b i e n t a l . E n e l l a s o n a p a r e n t e s d o s z o n a s c l a r a -
m e n t e d i s t i n t a s a u n q u e i n t e g r a d a s firmemente: u n a , s i s e q u i e -
r e u t i l i t a r i a , c o n f o r m a d a p o r l a s h a b i t a c i o n e s y baños y o t r o , e l
exercise de style m e n c i o n a d o a n t e r i o r m e n t e , e s d e c i r , l a s e r i e
de patios y u x t a p u e s t o s c o n l a atarjea p o r t a d o r a de l a m a g i a d e l
a g u a a d i a g o n a l entre ellos. E s t o h a c e d e la casa, u n a apreta-
d a síntesis arquitectónica, h e c h a c o n t a n t o a f e c t o c o m o c l a r i -
d a d , p e r o n o u n m a n i f i e s t o ideológico.
L a c a s a d e Riofrío p r o p o n e , e s o sí, dramáticas r e l a c i o -
nes c o n e l paisaje, p r o l o n g a n d o sus m u r o s h a c i a el espacio e x -
t e r i o r a l a m a n e r a espacial d e l a s c a s a s d e h a c i e n d a c o l o n i a l e s ,
y m o s t r a n d o e l l e n g u a j e y a h a b i t u a l e n l a producción d e S a l m o n a
d e a c u s a d o s volúmenes y r e l i e v e s . D e u n m o d o a n t e t o d o a f o r -
t u n a d a m e n t e m i s t e r i o s o - sería t r i s t e e x p l i c a r l o e n p r o s a i c o s
términos críticos - e s o s r e c u r s o s a r t i f i c i a l e s c o l o c a n l a f o r m a
c o n s t r u i d a e n u n l u g a r específico q u e p a r e c e h a b e r s i d o c r e a -
d o n a t u r a l m e n t e p a r a r e c i b i r l a . L a c a s a d e Riofrío n o está p u e s t a
s o b r e u n l u g a r s i n o q u e p e r t e n e c e a éste, c o m o u n e l e m e n t o
más e n e l p a i s a j e y e l a m b i e n t e . C a s a y l u g a r s o n u n a e n t i d a d
única, h e c h a p o s i b l e sólo m e d i a n t e u n a comprensión p r o f u n d a
d e t o d o s l o s f a c t o r e s p r e s e n t e s e n e s e p a r t i c u l a r rincón d e l a
s a b a n a d e Bogotá.
SALMONA
R O G E L I O S A L M O N A
L a s c u b i e r t a s a c c e s i b l e s d e l a c a s a , p o b l a d a s d e las f o r m a s
e s c u e t a s d e l o s e l e m e n t o s e s e n c i a l e s : Bóvedas, c h i m e n e a s ,
e s c a l e r a s , s o n p a r t e d e l p a s e o arquitectónico p l a n t e a d o p o r
R o g e l i o S a l m o n a en toda su obra reciente.
The accessible roofs of the house have a repertory ofstark
forms: vaults, chimneys, stairs are allpart of the architectural
promenade wrought by Rogelio Salmona in all his recent
works.

E n página s i g u i e n t e : A r r i b a : P a t i o s u r o c c i d e n t a l e n e s v i a j e
y con doble portal hacia el patio principal.
A b a j o : V i s t a inversa a la anterior, en el sentido del acceso a
l a c a s a : Nótese e l e s v i a j e d e l p r i m e r p a t i o c o n r e s p e c t o a l
resto d e l a casa.
Next page: Top: The southwestern courtyard is aslant to
the rest of the house. A double portal leads to the main
courtyard. Bottom: ínverse view towards the entrance to
the house. Note the subtle slant of the first courtyard.
,1, i i , i ..i pobluduN de las f o r m a s
. . i i , i id 11• • \ i11.1. i himcneas,
lililí • p l a n t e a d o p o r

i m iu l 1 1i i lili

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Ii n l i i l e n e s v i a j e

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• ii • I * iiinlii d e l a c c e s o a

III i p i i l l u i m i r e s p e c t o a l

I d a .mi is asían! to
•'•U iiiis lo llw main
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i ' / i h i tu \ i , , i / i / tvanl
E n página a n t e r i o r : P a t i o de ai
t o l e n g u a j e d e m u r o s e n ladrille i
p a i s a j e , es p a r t e d e él.
On preceding page: Entran,
The stark plástic language q¡
is not opposed to the landst
actually a part of it.

Derecha: Patios yuxtapuesto

mediante planos dem u r o s hoi
Right: Juxtaposed courtyard
pierced walls.
E n página a n t e r i o r : P a t i o d e a c c e s o . E l e s c u e -
t o l e n g u a j e de m u r o s e n l a d r i l l o n o se o p o n e a l
p a i s a j e , es p a r t e d e él.
On preceding page: Entrance courtyard.
The stark plástic language of brick walls
is not opposed to the landscape, being
actually a parí of it.

Derecha: Patios yuxtapuestos y definidos

mediante planos de m u r o s horadados.
Right: Juxtaposed courtyards defined by
pierced walls.
 C O U N T R Y H O U S E A T «FUSCA»
A review of Salmona s work in the theme of country
houses in the sabana around Bogotá reveáis persistent
elements of design generated by his metaphysical
preoccupation about the ephemeral and the permanent (see
his speech of acceptance of the Alvar Aalto prize). Certain
presences such as that of water must be, in this order of
ideas, permanent, as well as that ofclay materials. But the
relationship between artificial forms and sunlight is by
nature, ephemeral. The house built in 1991 at Tenjo, for
instance, was the first to be designed with orthogonalspaces
astride a diagonal watercourse or atarjea which may be
taken as the basic axis of the scheme. Water runs there on
a cosmogonic route and the inner spaces of the house in
another, more closelyrelated to the daily solar trajectory.
Salmona kept going along the route he himself had
traced for his architectural work, following, so to say his
own tendency polishing and refining his ideas in the manner
of medieval or colonial master builders, bound to return
time and again to the same thoughts which, however, turned
out to be different on every occassion in which they were
materialized. This house, high up on the hills which once
belonged to an oíd colonial hacienda, was commanded to
Salmona in 1995 and finished in 1997. The basic concepts
were retaken : a spatial scheme around a central court or
patio; some changes in floor levéis tofiitthe sloping terrain;
a small suite in an upper floor. And an atarjea on a strong
diagonal, appearing and disappearing on what seems to
be aleatory points of the orthogonal spaces of the house,
as an enigmatic signal rather than a decorative element.
Salmona again used bare brick throughout the house and
covered its main spaces with vaults of the same material.
The main point was the placing of the house on its site, that
is, the «sense of place» that would be present in this case.
While the Tenjo house was built in a fíat terrain and in it
the sabana hills are a distant view. Salmona s answer to
the challenging place was lucid: preserving what a house
must have, a certain spatial introversión, by placing the
daily familiar lije along galleries around the central patio.
By turning the main spaces of the house away from the
bright afternoon sun, so the living rooms would have only
a slanting view ofthe sabana landscape. By setting up the
discourse of vaults and terraces enlivening the
architectural promenade which must be always present,
confronting the natural chaos of rocks, trees and bushes
surrounding the site. The house, as a result of the sum of
these resources, turned out to belong to its site, as if it
were some proofoflove, or better, as if Salmona had allowed
the site to take hold ofhis architecture, profitting from its
discreet harmony of forms, colors and textures. And ofthe
essential nature of its materials, as if taken from the
surrounding landscape.
At «Fusca» the oíd colonial hacienda house is still
there, with its legends and its ghosts, traditionally organized
, as customary during the XVIIth century, around a central
patio but also open, through its west side, to the sabana
landscape. The challenge to Salmona was to continué in a
clearly contepmorary manner, the beauty and ambiance
achieved by the master builders of a past era. His design
is a worthy continuation of local history. ¿ Will it ever
happen that a house created by Salmona may have its own
ghosts? .

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WEEKEND HOUSE AT RIOFRIO
S A B A N A O F BOGOTÁ
More ojien than not, the architect s house, if designed
by himself tends to be a sort of academic thesis, or an
idealist manifestó. The weekendhouse, that is, the accesory
residence, built as an occasional dwelling would tend even
more towards being a design exercise without the ever
present compromise found in the «big city» house.
The house designed by Salmona in 1997 and finished
in 2000 for himself and his family is not necessarily
academic ñor does it pretend to be a manifestó. Built five
years later than the group of houses at Cota, it follows
faithfully the creative ideas put into practice there by
Salmona, encompassing all the principies described in the
text «Country Houses in the Sabana of Bogotá», in an
spatial sense as well as in the cholee and treatment of
materials. This fidelity of Salmona towards certain
principies of design is unusual in «modern» colombian
architects (and elsewhere) the trend being rather toward
jumping from one «tendeney» to another as if they were
499
R O G E L I O
fashion designers preparing the next spring collection. The
Riofrío house is more compact and refined in its
architectural language and its discreet ambiance. In it two
distinct zones are clearly identifiable : one, formed by the
sleeping rooms, baths and complementary spaces and
another , the succession of three juxtaposed open spaces
crossed diagonally by the magic water channel or atarjea,
a sort of architectural incantation. In spite of the very
different character of these zones, they cannot be perceived
apart. The house is a tight synthesis, lovingly done and
not an additition of disparate parís.
The relationship between the house and the surrounding
landscape is extremely successful in this case. The Riofrío
house is not been put on top of its site; it belongs to a specific
natural space and forms a whole with it, as if it were just
another ofits components. House and site are a unity, made
possible by a deep understanding of all the factors present in
that particular córner of the sabana of Bogotá.
S A L M O N A
R E M O D E L A C I O N
" G O N Z A L O J I M É
B O G O T Á .

1
L a avenida que lie
Fé e n l a N u e v a G r a n a d a , (¡
c e n t r o d e Bogotá, s i g u e p a
d e l río S a n F r a n c i s c o . C o n
les, n i éste n i e l río M a n z a n
"ejes" existenciales o ambie
Fé, s i n o a c c i d e n t e s t o p o g r
agua (en s unacimiento m
aguas lluvias y negras. L a
t o d o entre los cauces de los
p e r o g r a d u a l m e n t e ocupó, c
éste último. D u r a n t e e l s i j .
d e s a r r o l l o d e l o s b a r r i o s qu<
dia, L a s A g u a s y L a s N i c
Francisco, pero el crecimiei
y desordenado que bordea
d a d a t a a n t e t o d o d e l a s úl
a c t u a l categoría d e e j e u r b
nueva avenida c o m o rcsul
g r a d u a l canalización d e l r
s i g l o X L X y c o n t i n u a d o esp
3 5 años ( a p r o x . ) d e l X X . I *
de calles sobre esa canaliz;i
d o e n l o s años 2 0 y c o n t i i u

T r a m o oriental de la avenida
q u e m a l o ocupan l o s estanqi
hacia el occidente.
The eastern sector ofthe Jin
the stepped pools follow the
R E M O D E L A C I O N D EL A A V E N I D A
" G O N Z A L O J I M É N E Z D E Q U E S A D A '
B O G O T Á .
L a a v e n i d a que lleva el n o m b r e del fundador de Santa
Fé e n l a N u e v a G r a n a d a , G o n z a l o Jiménez d e Q u e s a d a , e n e l
c e n t r o d e Bogotá, s i g u e p a r c i a l y a p r o x i m a d a m e n t e e l c u r s o
d e l río S a n F r a n c i s c o . C o n t r a r i a m e n t e a l a s c r e e n c i a s a c t u a -
l e s , n i éste n i e l río M a n z a n a r e s ( o S a n Agustín) f u e r o n n u n c a
"ejes" cxistcnciales o ambientales en la ciudad colonial de Santa
Fé, s i n o a c c i d e n t e s topográficos o f u e n t e s d e s u m i n i s t r o d e
a g u a ( e n s u n a c i m i e n t o montañoso), así c o m o desagües d e
a g u a s l l u v i a s y n e g r a s . L a c i u d a d c o l o n i a l s e desarrolló a n t e
t o d o e n t r e l o s c a u c e s d e l o s ríos M a n z a n a r e s y S a n F r a n c i s c o ,
p e r o g r a d u a l m e n t e ocupó, c o n b a j a d e n s i d a d , l a ribera n o r t e d e
éste último. D u r a n t e e l s i g l o X I X s e presentó u n m o d e r a d o
d e s a r r o l l o d e l o s b a r r i o s q u e h o y se c o n o c e n c o m o L a C o n c o r -
d i a , L a s A g u a s y L a s N i e v e s , e n t o m o a l c a u c e d e l río S a n
F r a n c i s c o , p e r o e l c r e c i m i e n t o u r b a n o y arquitectónico caótico
y d e s o r d e n a d o q u e b o r d e a h o y l a a v e n i d a Jiménez d e Q u e s a -
d a d a t a a n t e t o d o d e l a s últimas 7 décadas d e l s i g l o X X . L a
a c t u a l categoría d e e j e u r b a n o sólo l e c o r r e s p o n d e a l a m u y
nueva avenida c o m o resultado de un proceso iniciado con l a
g r a d u a l canalización d e l río, a p a r t i r d e l a última década d e l
s i g l o X I X y c o n t i n u a d o esporádicamente d u r a n t e l o s p r i m e r o s
3 5 años ( a p r o x . ) d e l X X . E l r e c u b r i m i e n t o y e s t a b l e c i m i e n t o
d e c a l l e s s o b r e e s a canalización f u e tardío y l e n t o , c o m e n z a n -
d o e n l o s años 2 0 y c o n t i n u a d o a r a t o s h a s t a l o s p r i m e r o s 4 0 .
T r a m o o r i e n t a l d e l a a v e n i d a Jiménez d e Q u e s a d a . E l c e n t r o d e l e s -
quema l o ocupan los estanques escalonados siguiendo e l declive
hacia el occidente.
The eastern sector of the Jiménez de Quesada Avenue. At center,
the stepped pools follow the downslope towards the west.
501
ROGELIO
L a remodelación más r e c i e n t e l e f u e e n c a r g a d a a u n
equipo encabezado por los arquitectos R o g e l i o S a l m o n a y L o u i s
K o p e c , a s e s o r a d o s p o r u n e q u i p o m u l t i d i s c i p l i n a r , c o m o es u s u a l
e n éstos c a s o s . A l i g u a l q u e e n c a s o s c o m o l a s e d e d e l a f u n d a -
ción p a r a l a Educación S u p e r i o r e n C a l i y e l c o n j u n t o d e v i v e n d a
" N u e v a Santafé" e n Bogotá, e s m u y difícil p r e c i s a r cuáles f u e -
r o n l o s a p o r t e s d e S a l m o n a a l p r o y e c t o m i s m o , a u n q u e se p u e d e
i n f e r i r q u e éstos t u v i e r o n l u g a r e n l o s c r i t e r i o s urbanísticos g e n e -
r a l e s así c o m o e n e l diseño d e t r a t a m i e n t o s d e p i s o , m o b i l i a r i o
u r b a n o y t r a z a d o d e l o s e l e m e n t o s hidráulicos. E l p r o y e c t o s e
comenzó a g e s t a r e n 1 9 9 7 y l a o b r a se adelantó h a s t a l o s p r i m e -
r o s m e s e s d e l 2 0 0 1 , e x i g i e n d o u n v a s t o r e p l a n t e a m i e n t o d e l trá-
fico a u t o m o t o r e n t o d a l a z o n a c e n t r o - o r i e n t a l de la c i u d a d .
L u e g o d e q u e , e n 1 9 4 7 ^ - 8 , se h u b i e r a p r o l o n g a d o l a a v e -
n i d a Jiménez a través d e l a l e a t o r i o y c o n f u s o c o n t e x t o u r b a n o
e n t r e l a p l a z u e l a d e L a s A g u a s y l a Q u i n t a d e Bolívar, - u n c o n -
t e x t o d e fábricas d e v i d r i o y c e r v e z a , b a r r i o s " d e n e g o c i o " p a r a
c l a s e s s o c i a l e s bajas, m o n u m e n t o s históricos y t a l l e r e s a r t e s a n a -
l e s d e t o d a c l a s e - e n l o s años 8 0 ocurrió u n p r i m e r i n t e n t o d e
rcmodelación d e ese p r i m e r t r a z a d o , c o n s i s t e n t e e n t r a t a m i e n t o s
d e p i s o y diseño d e m o b i l i a r i o u r b a n o , c o n e l r e c u r s o d e m o d a ,
e n t o n c e s c o m o a h o r a , d e ampliación i n d i s c r i m i n a d a d e a n d e n e s
y reducción d e tráfico a u t o m o t o r , e n e l c o n t e x t o d e l o q u e s e
llamó " P l a n C e n t r o " p a r a Bogotá. L a i d e a e r a , q u e " l o s b o g o t a -
nos supieran por donde caminar", tarea tradicional y aparente-
m e n t e a r d u a y p e l i g r o s a h a s t a e n t o n c e s . Cabría p r e g u n t a r cómo
se l a s a r r e g l a b a n l o s b o g o t a n o s p a r a t r a s l a d a r s e a pié p o r l a
ciudad con anterioridad al "Plan Centro".
L a obsesión d e R o g e l i o S a l m o n a c o n e l a g u a c o m o e l e -
m e n t o a m b i e n t a l d e diseño u r b a n o y arquitectónico p u e d e h a -
b e r s i d o u n a d e l a s r a z o n e s básicas p a r a e l i n t e n t o ( f r u s t r a d o ,
según a l g u n o s , e x i t o s o a m e d i a s según o t r o s ) d e r e v i v i r , c o m o
t e m a c e n t r a l d e l a n u e v a remodelación, u n a s u p u e s t a p r e s e n -
c i a fluvial análoga a l a q u e podría t e n e r ( o p u d i e r o n h a b e r t e n i -
d o ) e l río C a l i e n s u p a s o a través d e l c e n t r o d e ésa c i u d a d , o l a
SALMONA
quebrada Santa H e l e n a ( h o y desaparecida) en la zona central E l p l a n t e a m i e n t o d e l p r o y e c t o d e remodelación, a b a r -
d e Medellín, p a r a n o h a b l a r d e l S e n a e n París o e l D a n u b i o e n có d e s d e l o s a l r e d e d o r e s d e l a Q u i n t a d e Bolívar h a s t a l a c a -
V i e n a . E s o sí, habría s i d o u n a "misión i m p o s i b l e " l a t a r e a d e r r e r a 1 0 a , p e r o n o podía r e t o m a r físicamente e l c a u c e d e l río
rehacer u n curso de a g u a s i g n i f i c a t i v o y r e l a t i v a m e n t e a m p l i o S a n F r a n c i s c o , t a l c o m o e r a e n l a década d e l o s 3 0 , s i n o l a
q u e e v o c a r a , e n a l g u n a m e d i d a , e l d e s a p a r e c i d o río S a n F r a n - t r a y e c t o r i a q u e l e i m p r i m i e r o n a l a a v e n i d a l a a p e r t u r a d e ésta
c i s c o . E s t e , quedó r e d u c i d o e n s u s últimas épocas a l a i r e l i b r e , e n l o s años d e 1 9 4 7 - 4 8 y l a s s u b s i g u i e n t e s c o n s t r u c c i o n e s l e -
a u n r i a c h u e l o p o b r e y s u c i o q u e corría p o r u n a m u y p r o f u n d a vantadas sobre el relleno del antiguo cauce. E s t o ha v e n i d o a
a
z a n j a ( a l a a l t u r a d e l a c a l l e 1 7 c o n c a r r e r a 3 e s a f o s a tenía
más d e 15 m e t r o s d e p r o f u n d i d a d ) . E n s u m a , l o q u e h o y e x i s t e
es u n r i a c h u e l o a r t i f i c i a l r e c o r d a t o r i o d e o t r o r i a c h u e l o n a t u r a l .
L o a c t u a l es, d e s d e l u e g o y e n r e a l i d a d , l a inserción d e u n r e -
c u r s o d e c o r a t i v o hidráulico c o m o p a r t e d e l r e c o r r i d o d e u n a
a v e n i d a c u y o énfasis d e u s o y e s p a c i a l i d a d e s s o b r e s u p e a t o -
nalización, p e r o c u y a s a l u s i o n e s a u n p a s a d o u r b a n o n o v i e n e n
a l c a s o . L a s o n o r a p u b l i c i d a d o f i c i a l a l p r o y e c t o e n cuestión
t i e n e m u y p o c o qué v e r c o n l a r e a l i d a d d e éste.

L a superficialidad, e n el sentido literal de la palabra, del

e s t u d i o histórico p r e v i o a l p r o y e c t o impidió señalar l a p r e s e n c i a
d e p o r l o m e n o s d o s (quizás t r e s ) p u e n t e s c o n s t r u i d o s e n "época
republicana" pero de o r i g e n c o l o n i a l que, p o r razones de econo-
mía p r e s u p u e s t a l n o f u e r o n e n t e r a m e n t e d e s t r u i d o s d u r a n t e e l
p r o c e s o d e r e c u b r i m i e n t o d e l a canalización d e l río. P a r a l o s
autores del p r o y e c t o esas presencias ocultas eran ignoradas o
carecían d e i m p o r t a n c i a . D e s c u b i e r t o a c c i d e n t a l m e n t e a l h a c e r
o b r a s d e ampliación d e s e r v i c i o s públicos, e l p u e n t e d e l a d r i l l o d e
a
la calle 19 c o n carrera 2 , c o n sus pretiles d e s t r u i d o s p e r o es-
tructuralmente sano, completamente ignorado por el proyecto L a h i s t o r i a e n j a u l a d a . E l p u e n t e d e l s i g l o X I X q u e conducía a l a a n t i -
d e remodelación y d e difícil integración a l m i s m o , está h o y ( 2 0 0 5 ) g u a c a l l e 19 e n e l b a r r i o d e L a s N i e v e s , «descubierto» a c c i d e n t a l m e n -
e n c e r r a d o e n u n a e s p e c i e d e j a u l a metálica a n t i - v a n d a l i s m o b o - te, una v e z t e r m i n a d a l a obra. F u e d e m o l i d o e n parte, perdiendo los
g o t a n o , c o m o s i se t r a t a s e d e u n a n i m a l s a l v a j e o d e l e s q u e l e t o p r e t i l e s y p a r t e d e l p i s o , h a c i a l o s años 4 0 d e l s i g l o X X d u r a n t e l a s
a o b r a s d e r e l l e n o d e l a canalización d e l río S a n F r a n c i s c o .
de u n d i n o s a u r i o . O t r o , e l d e l a calle 16 c o n carrera 3 es d e
i m p o s i b l e rescate. A m b o s , d e b i d a m e n t e r e s t a u r a d o s , habrían s i d o Urban history in a cage. A bridge built in late XIXth century over
m o t i v o s d e e n l u c i m i e n t o y g r a c i a a m b i e n t a l e n l a remodeiación the San Francisco river was «discovered» only after work was
ended on the Salmona-Kopec project. Everybody sitnply j'orgot
d e l a a v e n i d a Jiménez. H o y s o n a p e n a s c a r g o s d e c o n c i e n c i a o
about the bridges covered by the jilling-in of the river course in
i n c o n v e n i e n t e s nostálgicos. 1930-42.
 7 c
>
, v e l o d e remodelación, a b a r -
uinta d e Bolívar h a s t a l a c a -
I r u c a m e n t e e l c a u c e d e l río
la década d e l o s 3 0 , s i n o l a
B avenida l a a p e r t u r a d e ésta i
liguientes c o n s t r u c c i o n e s l e -
Iguo cauce. E s t o h a v e n i d o a 11
_¡' _
r

BANCO Dl'tl

11 X i | i n i o n d u c í a a l a a n t i -

i l n i. • i d c n t a l m e n -

i l lp m l i p e r d i e n d o l o s

1
i i i | d u \ \ (luíanle l a s

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. ,/ . • * i / ( oliei work was

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^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^

Corte A - A

La n u e v a A v e n i d a Jiménez d i

u r b a n o d e s u zona oriental,
CAJA DE CREDITO AGRARIO
EDIFICIO D i LA GOBERNACION I G L E S I A DE S A N F R A N C I S C O

Corte A - A
I .i n u e v a A v e n i d a Jiménez d e Q u e s a d a e n e l a b i g a r r a d o c o n t e x t o The new Jiménez de Quesada Avenue in the motley context of its
Urbano de su z o n a o r i e n t a l . oriental sector, as an isolated gesture of urban design.

507
ROGELIO SALMONA
d a r l a equívoca impresión d e q u e l a remodelación " s i g u e " e l
r e c o r r i d o " o r i g i n a l " d e l río, l o c u a l sólo es c i e r t o , p a r c i a l m e n t e
y d e m o d o b r e v e , a b a j o d e l a Q u i n t a d e Bolívar y d e l a c a r r e r a
a
4 hacia el occidente, a trechos irregulares. E l verdadero cau-
ce pasa debajo d e l o s e d i f i c i o s del C e n t r o C o l o m b o - A m e r i c a -
n o y d e l asede de la A c a d e m i a de l aL e n g u a , serpenteando
l u e g o p o r u n b o r d e del l l a m a d o P a r q u e de los Periodistas.
S a l m o n a y K o p e c o p t a r o n p o r u n a peatonalización i n -
t e n s a d e l r e c o r r i d o o r i e n t a l d e l a a v e n i d a , dándole u n t r a t a m i e n t o
de " a l a m e d a " , a u n q u e n o enteramente exenta de concesiones a
l a s r e a l i d a d e s d e l tráfico a u t o m o t o r e n e l c e n t r o d e l a c i u d a d ,
s i m p l e m e n t e p o r q u e n o e r a p o s i b l e i n t e r r u m p i r e n t e r a m e n t e aquél.
Irónicamente, p e r o n o p o r v o l u n t a d d e l o s diseñadores d e l p r o -
y e c t o , u n a línea d e t r a n s p o r t e m a s i v o d e máxima i n t e n s i d a d i n c i -
d e a m b i g u a m e n t e s o b r e l o q u e se creó e n p r i n c i p i o c o m o z o n a
u r b a n a n e t a m e n t e p e a t o n a l , c o n las p r e v i s i b l e s consecuencias.
E s e g e n e r o s o p a r t i d o e n p r o d e l peatón b o g o t a n o t r a j o c o n s i g o l a
i n e v i t a b l e p r e s e n c i a d e l a patología s o c i a l ( l a m o d e r n a y l a d e
t o d o s l o s t i e m p o s ) l a c u a l t o m a i n c o n g r u e n t e y extraño l o q u e e n
v e r d a d es u n t r a t a m i e n t o a m a b l e a p l i c a d o a u n e s p a c i o público
importante en el centro de la ciudad.
L a dicotomía e n t r e l a teoría y l a r e a l i d a d d e l a r e m o d e -
lación d e l a A v e n i d a Jiménez a m e r i t a o b s e r v a c i o n e s t a l e s c o m o
u n a reflexión ( o u n d e b a t e ) s o b r e l a v a l i d e z d e e x t e n d e r a l a
e s c a l a u r b a n a d e u n v a s t o e s p a c i o público l o s r e c u r s o s e s p a c i a -
les y a m b i e n t a l e s q u e h a n d e m o s t r a d o ser aplicables y eficaces
e n dimensión arquitectónica p a r a e l i n t e r i o r o e l e n t o r n o d e e d i f i -
c i o s i n s t i t u c i o n a l e s o p r i v a d o s , c o m o serían p o r e j e m p l o l o s c a u -
ces d e a g u a y l o s d e s p i e c e s a b s t r a c t o s d e piso.. L o q u e es h e r m o s o
y g r a t o e n l a b i b l i o t e c a " B a r c o " , p o r e j e m p l o , ¿lo e s también
i n e v i t a b l e m e n t e e n l a A v e n i d a Jiménez?. E s c o m p r e n s i b l e l a g e -
nerosa v o l u n t a d de R o g e l i o S a l m o n a en el sentido de darle a u n
sector de la ciudad algo de la gracia a m b i e n t a l y f o r m a l que le ha
e n t r e g a d o a l o s e d i f i c i o s diseñados p o r él y p o r e l l o m i s m o s e
puede decir j u s t a m e n t e que el sector p o r donde pasa la a v e n i d a
Jiménez e s a h o r a a m b i e n t a l m e n t e más g r a t o q u e e n o t r a s épo-
cas. E s , e n l a expresión p o p u l a r , " m e j o r q u e a n t e s " , p e r o t a . m -
bién s e p u e d e o b s e r v a r q u e u n a minúscula c o r r i e n t e d e a g u a
a l t e r a mínimamente l a s c o n d i c i o n e s a m b i e n t a l e s d e l a z o n a p o r
d o n d e f l u y e . E s t o ( l o r e a l ) se c o n t r a p o n e a l o teórico, c o m o es l a
i d e a , quizá e x c e s i v a m e n t e i n g e n u a , d e q u e l a remodelación del
piso d e l a A v e n i d a Jiménez generaría, p o r algún esotérico a u t o -
m a t i s m o urbanístico, g r a n d i o s o s p l a n e s u r b a n o s y arquitectóni-
c o s q u e transfonnarían r a d i c a l y rápidamente e l carácter i n g r a t o ,
caótico y d e s a p a c i b l e d e l r e c o r r i d o d e a q u e l l a . E s t a equívoca
noción n o s e d e b e a l o s a r q u i t e c t o s d e l a remodclación d e l a
a v e n i d a Jiménez s i n o a l o s p r o m o t o r e s d e l a m i s m a . Q u e a l p r e -
s e n t e l a s p o s i b i l i d a d e s d e realización d e a l g u n o d e éstos p l a n e s
s e a n n o t a b l e m e n t e e s c a s a s s i n o i n e x i s t e n t e s n o s o n caracterís-
t i c a s n i v i r t u d e s n i d e f e c t o s d e l p r o y e c t o d e remodelación c i t a d o
s i n o u n a descripción d e l a situación d e éste, a i s l a d o d e l c o n t e x t o
u r b a n o real e n t o m o s u y o p o r circunstancias ajenas a la v o l u n t a d
d e s u s c r e a d o r e s . ¿Qué a r q u i t e c t o n o crearía ex novo, s i p u d i e -
se, t o d a l a c i u d a d e n t o m o s u y o ? .
C l a r o está q u e a l g u n o s p u n t o s a i s l a d o s p o r l a p r o p i a
h i s t o r i a u r b a n a a l o l a r g o d e l a vía m o d e r n a s e s a l v a n d e l a
m e d i o c r i d a d f o r m a l y a m b i e n t a l que bordea la m a y o r parte del
r e c o r r i d o d e l a A v e n i d a Jiménez: L a Q u i n t a d e Bolívar, l a p l a -
z u e l a atrial d e la iglesia de L a s A g u a s y la de P o l i c a r p a S a l a v a -
r r i e t a , e l p a r q u e d e l o s P e r i o d i s t a s , p e r o l o demás e s
i n t e n s a m e n t e a j e n o a l a remodelación d e l a a v e n i d a , l a c u a l
c o n t r i b u y e g r a n d e m e n t e al a u m e n t o de esa a b i s m a l d i f e r e n c i a
cualitativa entre lo u n o y lo otro. " U n a linda avenida en una
c i u d a d a g r e s i v a m e n t e f e a . . . " f u e r o n las palabras d e u n b o g o -
t a n o v e t e r a n o q u e s e tituló a sí m i s m o "peatón p r o f e s i o n a l " y
jamás aprendió a c o n d u c i r u n automóvil.
N o sería j u s t a u n a evaluación crítica d e l a n u e v a a v e -
n i d a Jiménez per se, c o m o s i l a c i u d a d e n t o m o a e l l a n o e x i s -
t i e r a o c o m o s i s e t r a t a r a d e u n p r o y e c t o académico, a s e r v i s t o
c o m o d i b u j o s e x h i b i d o s e n u n salón.
 A woman has passed La mujer ha pasado
but her steps pero sus pasos ...
kept sounding forever inside myself. se quedaron sonando para siempre dentro de
¿In what beings already dead ¿En qué seres ya muertos
would have reechoed the noise of her steps repercutiría el ruido de sus pasos
when she was a child? cuando era niña?

L u i s Vidales. 1926 Luis Vidales.

Las Pisadas. 1926.

509
R O G E L I O S A I . M O N A
E l espacio determinado horizontal-
m e n t e p o r el piso de la avenida J i -
ménez d e Q u e s a d a e n f r e n t a l a
i n c o n g r u e n c i a d e l a i n a c e p t a b l e ar-
quitectura de su zona oriental y
central, producto de una p r o l o n -
g a d a p e r m i s i b i l i d a d urbanística. E l
s e g u n d o y v e r d a d e r o confín a m -
b i e n t a l es e l d e l o s c e r r o s a l o r i e n t e
de la ciudad.
The space of the Jiménez de
Quesada Avenue faces the
unacceptable architecture of its
eastern and western sectors,
hrought about by a long period
of uncontrolled architecture and
town planning permissibility.
A l o l a r g o d e l a a v e n i d a Jiménez d e Q u e s a d a se sitúan d o s m o n u m e n - Habitantes, usuarios, usanzas, necesidades.
toa i m p o r t a n t e s : l a s i g l e s i a s d e L a s A g u a s , aquí, y l a d e S a n F r a n c i s c o M a r i o V a r g a s L l o s a tituló u n a d e s u s n o v e l a s «La C i u d a d y l o s Perros»
l o b r e v i v i e n t e s a i s l a d o s d e l a época c o l o n i a l .
\long the Jiménez de Quesada Avenue there exist two important ínhabitants, visitors, customs, needs.
Hogotit monuments: the colonial churches of Las Aguas, shown Mario Vargas Llosa, the great peruvian writer entitled
h, i, ou,! that of San Francisco, but they are now isolated survivors one ofhis novéis «The City and the Dogs».
o / another e r a .

R O G E L I O SAI.MONA
 Arriba: E n algunos puntos de
l a a v e n i d a Jiménez d e Q u e s a d a
existen zonas arborizadas que
aislan el espacio de la avenida
de la ciudad m i s m a y en espe-
cial de la desapacible arquitec-
t u r a d e l o s años 6 0 a 7 0 .
A b a j o : Autonomía a m b i e n t a l
d e l a n u e v a a v e n i d a Jiménez d e
Quesada obviando l a presen-
cia d e la ciudad circundante
Top: In some places along the
Jiménez de Quesada avenues
there are some tree groves
which isolate its own space
from the un pleasant Bogotá
architecture ofthe 60s to 70s.

a r r i b a i l e s a r r o l l o d e la a v e n i -
d a limónc* d e Q u o s a d a h a c i a
1 1 11 n i i . i l \ . i l cu ¡ente ( a
l 1 1 i|tili i i l m i il.i l i i i n | ' i a l i a ) i l e l

I d i l uS a n l ' i a n -

11, i i /.'/'in, ilu' Jiménez de

M I , . /

• l l , MM, M l l i / f i A ; / s
/ •" " M/i // M'l 'l 1 / \
L a n u e v a A v e n i d a Jiménez d e Q u e s a d a c o m o escenografía u r b a n a .

Quiero contarle
que ayer vi a los transeúntes
pisar intensamente el meridiano.
Pero yo envolví el meridiano
lo hice un ovillo
para ponérselo
a mi ciudad ideal.

Luis Vidales.
Suenan Timbres. 1926.
 R E N O V A T I N G THE "JIMÉNEZ D E Q U E S A D A " A V E N U E - BOGOTÁ.
This was a collective project by a team headed by
Rogelio Salmona and Louis Kopec, together with specialists
in various urban planning, architectural and technical
aspects,working in behalfof the Mayor's office in Bogotá.
The project was begun in 1997 and work along the avenues
and lasted until mid-2001, requiring a vast rearranging of
automotive traffic in the central zone of Bogotá,
encompassing some 180 city blocks.
The Jiménez de Quesada Avenue bears the ñame
ofthe spanish founder of the capital city of Colombia (the
ñame of Bogotá was adopted during the XIXth century to
replace that of colonial Santa Fé, capital of the New
province of New Granada). The avenue didn' t exist until
the first few decades of the XXth century, being simply the
course of a rather modest brook coming down from the
monutains to the east of the emplacement of the colonial
town and occasionally, during times of rainy weather,
turning into a roaring torrent of mud, stones, fallen trees
and a few dead bodies. Running down a deep (at some
places it ran some 40-50feet below the level of neighboring
streets), unprepossesing ravine, it certainly wasn 't "an
existential axis of colonial Ufe " as some historians have
pretended, but rather a convenient riftfor dumping thrash
and rainwater. Nothing remotely ressembling the decisive
urban role playea by great watercourses in many european
cities befell what the spanish colonists callea, somewhat
pompously, the San Francisco river on account of the
franciscan order convent being built in the XVIlth century
beside it. During the last decade of the XIXth century the
watercourse began being channeled, for entirely sanitary
reasons, into a controllable brick sewer, a public work
sporadically continued until 1940-42. This was covered with
a roadway that eventually became partly a "modern " avenue
with the ñame of Gonzalo Jiménez de Quesada, who founded
the "spaniards' town " of Santa Fé in a then beautiful place
on the foothills bordering the plateau now known as the
Sabana de Bogotá. Even then, the Jiménez de Quesada
avenue has been a roadway for pedestrians and auto traffic
rather than a public space for gathering or social
interchange. The present trajectory of the avenue does not
follow faithfully the oíd river course supposedly beneath it,
but rather intercepts it here and there, so there is no real
basis for the Salmona-Kopec project to claim some sort of
resurrection of the gohst ofthe San Francisco river.
Renovating a comparatively recent urban space is
not a restoration ñor a rehabilitation task. Nothing was
being restored in this case and rehabilitation is not a process
that could be callea relevant in referring to the Jiménez de
Quesada avenue. It became simply a matter ofstarting anew
and creating an entirely new roadway avenue, functionally
and technically, without making any proposals for the
surrounding architecture in its chaotic and variegated
character. The architecture facing the avenue includes a
, ouple of colonial churches, Las Aguas and San Francisco,
some "republican " - late XIXth or earlyXXth- buildings or
monuments such as the Quinta de Bolívar, a small suburban
retreat given as a gift to the Liberator of Colombia, and a
I < ist plethora of more or less "modern " houses and buildings
erected during the whole XXth century, worked out with
permanently varying regulations as to height and volume.
Ft >nnal architectural quality varíes greatly along the avenue.
Au obvious question arises there:
¿ What are the real effeets or consequences of a
II nhike ofthe pavement and equipment of a broad avenue
On its surrounding urban context?. ¿Where are the great
architectural and urban projects supposedly to be
•i a, i oled by the "Jiménez de Quesada" renovation?. To
date (mid-2005) Bogotá s planning authorities are still
;ii uggling lo jinance a single architectural (and cultural)
project including half a little block on the eastern upper
./,/. <// the avenue. The historical fact to be registered is
ih, , ir, umstantial isolation of a limited renovating action.
I signijicant episode was the discovery of a XIXth
i , muí i single arch bridge in brick masonry spanning the
i / i r / bed ofthe San Francisco near the colonial church of
517
R O G E L I O
las Aguas. The superficial historie study carried out to back
up the design solutions of the Salmona-Kopec project simply
forgot about the two bridges still standing and which were
not entirely demolished when the filling for the avenue
roadway was installed. The oíd bridge could not be fitted
into the modern project for the new avenues and was, for
the time being, "jailed" into a steel mesh cell. There was
no room for conservation anecdotes along the Jiménez de
Quesada avenue.
The watercourse brought to the center of the
roadway is a nice touch but a also a socialproblem, being
a decorative effect mostly alien to an urban zone like the
center of Bogotá. Its generous intention of bringing on an
ambiental sense of well-being and peacefulness is
counteracted by thepredatory and negative social elements
that are abundant in all latín american capital cities. Its
high level of design quality is contras ted by the mostly third
rale or, at best, indifferent architecture surrounding it. As
a veteran bogotano who proclaims himself a professional
pedestrian says: That is a beautiful avenue in an aggresively
ugly city...
What must be retained in this project is Salmona s
stubborn attitude in trying to enrich public space and take
sides with the pedestrian as well as relegating automotive
traffic to a mere lateral trickle.
S A L M O N A
E D I F I C I O D EPO
EIN C I E N C I A S I I I
- UNIVERSIDAD

i i• | • , tilín . i i i i n m i I''adiada
• i . i iiiiii iii i , i sti se insi r i l
luí H libremente l a narración

\niih /r/c, i / . / i - u / the postura.

E D I F I C I O D E P O S G R A D O S E l p r o c e s o e v o l u t i v o señalable e n l a a r q u i t e c t u r a d e
EN C I E N C I A S H U M A N A S R o g e l i o S a l m o n a comenzó, a d e c i r v e r d a d , c o n s u s p r i m e r a s
o b r a s y n o s e h a d e t e n i d o jamás, e n u n s e n t i d o e s t r i c t o d e l
- U N I V E R S I D A D N A C I O N A L - B O G O T Á .
término, p o r l o c u a l carecería d e s e n t i d o p r e t e n d e r q u e , a p a r t i r
d e c i e r t a o c i e r t a s o b r a s s u y a s se p r e s e n t a n c a m b i o s o e v o l u -
ciones, i n d i c a n d o c o n ello que n o las h u b o p r e v i a m e n t e o si
e x i s t i e r o n , n o t u v i e r o n la espectacularidad f o r m a l d e las que
a h o r a s e podrían señalar. B u s c a r " e t a p a s " estilísticas o "épo-
c a s " e n l a o b r a d e S a l m o n a , v i s t a panorámicamente, sería o t r a
de tantas m i x t i f i c a c i o n e s de frecuente o c u r r e n c i a e n el m u n d o
d e l a crítica d e a r q u i t e c t u r a . E n c i e r t o m o d o , c a d a n u e v a o b r a
de S a l m o n a d i v i d e - u n a y o t r a v e z - su quehacer p r o f e s i o n a l
e n d o s v e r t i e n t e s cronológicas: u n a , a b a r c a n d o l a t o t a l i d a d d e
su o b r a a n t e r i o r a l a q u e s e está c o n s i d e r a n d o e n e l m o m e n t o ,
y o t r a , l a q u e aún n o e x i s t e , p o r e s t a r e n u n f u t u r o i m p r e v i s i b l e .
L a f a s e única, r e a l e n l a o b r a d e S a l m o n a f u e d e f i n i d a p o r él
m i s m o ' : No hay que mirar las obras de una en una... se
debe mirar el conjunto de éstas. Lo que hay es un sistema
muy complejo de transformación del propio trabajo en
busca de una posible perfección.
E l v i a j e c r e a t i v o implícito e n e s a búsqueda n o a l c a n z a -
rá jamás, a o j o s d e q u i e n l o e m p r e n d e , e s a " p o s i b l e p e r f e c -
ción" p e r o l o i m p o r t a n t e n o será e s t o s i n o m a n t e n e r l a
c o n t i n u i d a d d e e s e p r o c e s o d e transformación. L o v i t a l e s l a
travesía y n o l a l l e g a d a a u n i n c i e r t o d e s t i n o .
E l edificio destinado a estudios de posgrado e n C i e n -
cias H u m a n a s para la U n i v e r s i d a d N a c i o n a l de C o l o m b i a e n
su s e d e d e Bogotá i l u s t r a p r e c i s a m e n t e l o a n t e r i o r , h a b i e n d o
s i d o diseñado a p a r t i r d e l c o m i e n z o d e 1 9 9 8 , L a o b r a m i s m a s e
terminó a finales d e l 2 0 0 2 y entró e n s e r v i c i o e n e l 2 0 0 3 .

inn m >i l a c h a d a n o r t e d e l e d i f i c i o d e p o s g r a d o s d e C i e n -
• 1 1
se i n s c r i b e e n u n e s p a c i o c u y a extensión p e r m i t e
I ••le
m
•• !•••<• ">• lili In narración f o r m a l d e s u s f a c h a d a s .
ii I / I / I ilir postgraduate building of the State University 1
E n t r e v i s t a d e G . Téllez a R . S a l m o n a . 15/07/04.

519
ROGELIO SALMONA
 Hkj.

Esta fue una obra encargada a R o g e l i o S a l m o n a c o m o pública c u a n d o y a e s t a b a a d e l a n t a d o e l p r i m e r o . E l a r q u i t e c t o i M página a n t e r i o r : Airio de i

r e c o n o c i m i e n t o tácito d e s u t a l e n t o c o m o a r q u i t e c t o diseñador. enfrentó e n t o n c e s d o s p r o y e c t o s d i s t i n t o s e n l o s c u a l e s había

D e i g u a l m o d o , los proyectos de otros edificios e n la sede u n i v e r - b i b l i o t e c a s , c u y o p r o g r a m a difería a n t e t o d o e n e l área t o t a l e x i - i i n n i u r s o común a v a r i o s
s i t a r i a o f i c i a l l e f u e r o n o t o r g a d o s p o r l a m i s m a razón a o t r o s gida pero n o en dependencias necesariamente similares, inclu- . ilmona l a presencia del ag
d e s t a c a d o s p r o f e s i o n a l e s ( F e m a n d o Martínez S a n a b r i a , G u i l l e r m o y e n d o además a u d i t o r i o s d e c a p a c i d a d y características también di i v o l u m e n d e l a b i b l i o t e i
Bermúdez Umaña, B r u n o V i o l i y L e o p o l d o R o t h e r ) . P a r a e f e c - s e m e j a n t e s , así c o m o u n " t e a t r i n o " a l a i r e l i b r e y u n área p a r a M ú r i d o s es u n a c i e r t o a m b
t o s d e l análisis crítico d e éste e d i f i c i o e d u c a t i v o , c o n v i e n e seña- e x p o s i c i o n e s . L a d i f e r e n c i a programática señalable sería l a d e in luir, t u t a l resource et
l a r q u e e l c o m i e n z o d e s u diseño antecedió p o r a l g o más d e u n u n área d e s a l o n e s d e c l a s e , c o n f e r e n c i a s y r e u n i o n e s además Salmona proyeets: the /»/•<
'""'/ the volunte o/ lln
año a l d e l a B i b l i o t e c a pública " V i r g i l i o B a r c o " ( 1 9 9 8 a 1 9 9 9 ) , d e l o s s e r v i c i o s c o m p l e m e n t a r i o s d e l c a s o , l o c u a l es p r o p i o d e l
postgraduate studies buildi
superponiéndose cronológicamente a m b o s p r o c e s o s . E s c l a r o , e d i f i c i o u n i v e r s i t a r i o p e r o n o d e l a b i b l i o t e c a pública, l a c u a l e x i -
de u n e x a m e n de a m b o s edificios, el h e c h o o b v i o de u n a etapa g e d e p e n d e n c i a s más e s p e c i a l i z a d a s . E s t o , c o m o se verá e n e l
e x p l o r a t o r i a y de preparación c u m p l i d o p r e v i a m e n t e p o r S a l m o n a análisis d e l a B i b l i o t e c a " V i r g i l i o B a r c o " , c o n d u j o a m u y señala-
para el proyecto del edificio universitario y aplicado luego a los das r e i t e r a c i o n e s d e organización e s p a c i a l , r e c u r s o s e s t r u c t u r a -
d o s diseños e n v i s t a d e l e n c a r g o i n t e m p e s t i v o d e l a b i b l i o t e c a les, t r a t a m i e n t o s d e fachadas y d e i n t e r i o r e s entre u n o y o t r o
i m iK I O I I |HI M i i arquitecto i i , |• i n i i . m i e l m i : A l r i o de acceso.
i" il i " e n ION i n a l e s había
i l l n inli I m ! I i n .1 l o l a l e x i - •niiin a varios proyectos de R .
id muíales, i n c l u - M I i i presencia del agua e n e l c o n t o r n o
n n l i11. I n i i s también
l i i i i n i i d e la b i b l i o t e c a d e l e d i f i c i o d e
ido i u n . i i i e r l o a m b i e n t a l .
ll l l n l l l u i \ u na i r a p a r a

m i i n d a b l e S Í - I l a l a i l c
Illt, , iiilul resouree employed in many
' I , I / I M , M I , I
/ M I M I ( i\ the presences a,f water
m i e s además
i ii,I lln volunte oj the library ofthe
1 1
l'lll l i l i I I . l l l " l I 1 1 I 11 1 1 1 I I 1 1
Itntl, \iii,h,\ building
llllllll'lll I H I b l l l I I . 1.11 l l . l l l \ I

^ ^ • d l ' n l i i , i n iu n \ e ne l

• Mili i'iiiliijii.i m u \ séllala

l I i •i' s l i i u l i n a

1
H ' M i l i lililí \ l l l l n
proyecto. T a n t o el lector del presente estudio c o m o el observa-
dor advertido que recorra ambos edificios debe evaluar objetiva-
m e n t e esas r e i t e r a c i o n e s y captar, así m i s m o , l a s d i f e r e n c i a s q u e
l o s d o s p r o y e c t o s p r e s e n t a n e n razón d e s u d i v e r s i d a d
programática y d e índole f u n c i o n a l . U n i n d i c i o d e l a u r g e n c i a
o f i c i a l c o n l a c u a l se procedió e n e l c a s o d e l a B i b l i o t e c a " V i r g i l i o
B a r c o " e s q u e ésta f u e i n a u g u r a d a a finales d e l 2 0 0 1 , l o q u e
i m p l i c a q u e s u p r o c e s o d e diseño y construcción tardó a p e n a s
más d e 2 y 112 años m i e n t r a s e l e d i f i c i o d e l a U n i v e r s i d a d N a c i o -
n a l tardó c a s i 4 y Vi años e n p r o y e c t o y o b r a . E r a i n e v i t a b l e , p o r
lo tanto, que R o g e l i o S a l m o n a incluyera numerosas repeticiones
arquitectónicas e n u n o y o t r o p r o y e c t o y q u e éstas se m a t e r i a l i -
z a r a n e n d e s o r d e n , p u e s t o q u e l a construcción d e l a b i b l i o t e c a
pública se adelantó más rápidamente y se terminó c o n a n t e r i o r i -
dad a la del edifico universitario, pese a que el proyecto m i s m o
f u e i n i c i a d o u n año más t a r d e d e l p r i m e r o . E r a p o c o m e n o s q u e
i m p o s i b l e p a r a S a l m o n a r e p l a n t e a r t o t a l m e n t e sus c r i t e r i o s e i d e o -
logía r e s p e c t o d e l a más a d e c u a d a solución p a r a u n a b i b l i o t e c a y
s u s s e r v i c i o s c o m p l e m e n t a r i o s e n e l l a p s o d e u n o s m e s e s , sólo
p a r a p r o d u c i r o t r o e d i f i c i o q u e , e n e l m e j o r d e l o s c a s o s sólo
presentaría s u p e r f i c i a l e s d i f e r e n c i a s p u r a m e n t e estéticas, q u e
n o funcionales. E l edificio de posgrados y la biblioteca " B a r c o "
s o n , e n t o n c e s , d o s e j e m p l o s d e l m i s m o p e n s a m i e n t o arquitectó-
n i c o , c o n a c u s a d a s s i m i l a r i d a d e s , e s c i e r t o , q u e s o n lógicas y
f r a n c a m e n t e e x p r e s a d a s , c o m o s e verá e n l a s fotografías y
planimetría d e c a d a u n o d e e l l o s . D e s d e l u e g o , esas s i m i l a r i d a d e s
están c o n c e n t r a d a s e n l o s volúmenes d e l a s s a l a s d e l e c t u r a d e
ambas bibliotecas, e n e l v o l u m e n y espacio interior de los a u d i t o -
rios y d e l o s b l o q u e s d e áreas p a r a e x p o s i c i o n e s , así c o m o e n e l
u s o d e las terrazas y cubiertas. L a B i b l i o t e c a " B a r c o " carece,
desde l u e g o , d e las z o n a s d e aulas y o f i c i n a s del e d i f i c i o d e
posgrados y los espacios d e acceso son radicalmente distintos
e n u n o y o t r o c a s o , p e r o a l g u n o s r a s g o s arquitectónicos p a s a r o n ,
prácticamente s i n alteración, d e u n a a o t r a o b r a . R e g r e s a n d o a
l a h i s t o r i a , e s t o n o sería i n u s u a l n i s o r p r e n d e n t e , s i n o , a l c o n t r a -
rio, u n i n d i c i o d e b u e n diseño: l o s t e m p l o s g r i e g o s se " r e p i t e n " e n
sus e l e m e n t o s c o n s t i t u t i v o s , p r e c i s a m e n t e p o r p e r t e n e c e r a l m i s -
m o género y p o s e e r l o s m i s m o s s i g n i f i c a d o s ; l a s c a t e d r a l e s s o n
r e i t e r a t i v a s también, p e r o n u n c a e x a c t a m e n t e i g u a l e s u n a s a
otras, c o m o l o s o n las casas c o l o n i a l e s n e o g r a n a d i n a s , c o n e l
m i s m o patio siempre distinto...
A s u n t o m u y d i s t i n t o e s q u e l a crítica p r o f e s i o n a l y l a
p u b l i c i d a d h a y a n a c o g i d o de m o d o d i v e r s o u n o u o t r o p r o y e c t o ,
p u e s t o q u e l a B i b l i o t e c a e s t a b a d e s t i n a d a más d i r e c t a m e n t e a
l a l u z y e l u s o públicos así c o m o a l o s m e d i o s d e comunicación,
m i e n t r a s e l e d i f i c i o académico está i n s e r t o e n u n c o n t e x t o físi-
c o y c u l t u r a l más r e s t r i n g i d o .
2
S o b r e e l e d i f i c i o " d e p o s g r a d o s " , S a l m o n a d i c e : ...es
un error quedarse en el simple recorrido del espacio. Se
debe vagar (¿y divagar?) en el espacio arquitectónico. En
ese sentido el edificio de posgrados de la U. Nacional y la
biblioteca "Barco " son obras más logradas que el Archivo
General de la Nación. Es importante que el espacio exte-
rior se vuelva interior y viceversa...Entre exterior e inte-
rior hay una especie de confluencia: debe haber la misma
calidad ambiental. U n a l e c t u r a crítica d e l e d i f i c i o m i s m o d e -
bería c o r r o b o r a r o s u b v e r t i r e s a s n o c i o n e s . P a r a e l l o s e d e b e
p a r t i r d e l a b a s e d e l a localización d e l e d i f i c i o d e p o s g r a d o s e n
u n e s p a c i o l i b r e , l i m i t a d o p o r u n a a v e n i d a d e tráfico a u t o m o t o r
i n t e n s o y d o s e d i f i c a c i o n e s e x i s t e n t e s allí d e s d e l o s años 6 0 y
70, a m b a s de calidad f o r m a l y a m b i e n t a l indiferente p o r n o de-
c i r m e d i o c r e . E l e d i f i c i o d e S a l m o n a n o podría h a b e r h e c h o
nada distinto de"caso o m i s o " detan ingrata vecindad, por lo
q u e l a p r e t e n d i d a relación e n t r e a r q u i t e c t u r a y c i u d a d c o m o
b a s e ideológica d e l p r o y e c t o es prácticamente i n e x i s t e n t e e n e l
presente caso, c o m o o c u r r e e n el M u s e o Q u i m b a y a e n A r m e n i a .
E l e d i f i c i o de posgrados se e x t i e n d e en el espacio d i s p o n i b l e y
a s u m e u n a baja a l t u r a , l o c u a l l o a s i m i l a e n a l g u n a m e d i d a a sus
inquietantes vecinos y a l resto de la sede u n i v e r s i t a r i a oficial.
^ E n t r e v i s t a a R . S a l m o n a p o r G . Téllez. 15/07/04
I a modulación d e f a c h a d a s e n s a y a d a i n i c i a l m e n t e p o r S a l m o n a e n e l
A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nación t i e n e u n a n t i g u o o r i g e n , n o s i e n d o ,
COtno c r e e n m u c h o s , u n t r a s u n t o d e a l g u n a o b r a d e A l d o R o s s i . V e r -
• i o n e s d e ésta modulación se h a l l a n e n e d i f i c i o s d e l final d e l m e d i o e -
w y comienzos del renacimiento e n Europa, y e n l o s centros
I a v o l u metría d e l e d i f i c i o p a r e c e h a b e r i d o a d q u i r i e n d o e x t e n -
lión c o m o u n semisólido q u e s e h u b i e r a v e r t i d o f u e r a d e u n
n i ipiente accidentalmente roto, hasta a l c a n z a r u n punto en el
• o al se congelaría. L a b i b l i o t e c a es u n v o l u m e n q u e s e e x t i e n -
d i e n semicírculo h a s t a d o n d e l o e x i g e n l a s áreas d e s u s d e -
| n i n l i i K ' i a s y e n ese punto recibe las envolventes de sus
i II l u d a s I I r e c o r r i d o de las restantes caras d e l e d i f i c i o m u e s -
n i u n i si tcesión d e s a l i e n t e s y e n t r a n t e s d e múltiples f o r m a s ,
u n í | > i ismáticas r e c t a n g u l a r e s y o t r a s c u r v a s , c o n más a i r e
i i l i o i i c o q u e arquitectónico. S i l a s a u l a s , o f i c i n a s y e s c a l e -
* d < i n i l a sección d e l e d i f i c i o l l e g a n a c i e r t o p u n t o y t i e n e n
i l i ' l e i n u i l . i d a a l t u r a y área e n p l a n t a , e s e será e l f a c t o r único
ili li .11 iic d e l carácter arquitectónico e x t e r i o r d e l e d i f i c i o ,
I I i . 1 1 . i h a c i a la c i u d a d . S a l m o n a d e j a q u e s e a e l carácter
M I L m u d e l o s volúmenes p r o p u e s t o s e l f a c t o r d e t e r m i n a n t e d e
523
ROGELIO SALMONA
c e r e m o n i a l e s m a y a s y a z t e c a s . E l p r i n c i p i o básico es: l a p a r t e b a j a d e
c a d a módulo p r e s e n t a u n v a n o ( r e c t o o a r q u e a d o ) d e g r a n tamaño,
separando los apoyos a tierra del m u r o . L a parte alta c a m b i a a u n
p r e d o m i n i o d e l m u r o , c o n a p e r t u r a s simétricas más pequeñas. E n e l l o
h a y tantas c o n s i d e r a c i o n e s técnicas c o m o estéticas.
l a volumetría y l a s f a c h a d a s e x t e r i o r e s d e l e d i f i c i o . A l h a c e r
e s t o a b a n d o n a l a o r t o d o x i a d e u n a rígida relación i n t e r i o r - e x -
t e r i o r t a l c o m o e x i s t e e n e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nación, c r e a n -
d o e n c a m b i o u n carácter plástico e x t e m o más l i b r e y p o r e l l o
m i s m o , más i r r e g u l a r e i n c l u s o , e n a l g u n o s p u n t o s d e s u s c o s t a -
dos occidental y sur-oriental, disonante o demasiado brusca-
m e n t e c o n t r a s t a n t e s , c o m o podría s e r e l b l o q u e d e e s p a c i o s d e
e x p o s i c i o n e s , u n p r i s m a r e c t a n g u l a r c o l o c a d o a 45° c o n r e s -
p e c t o a l r e s t o d e l e d i f i c i o (¿para e s t a r a l a m o d a d e l o d i a g o -
n a l ? ) . L a armonía estaría p r e s e n t e e n l o s p r i s m a s r e g u l a r e s y
3
ordenados del A G N pero desaparece e nl o que a h o r a es u n
r e l a t o v i s u a l más episódico, u n a n a r r a t i v a d e v i r t u o s i s m o
3
S e usará, p a r a m a y o r b r e v e d a d , l a s i g l a A G N p a r a i n d i c a r A r c h i v o G e n e r a l d e
l a Nación.
c o m p o s i t i v o enhebrada e n t o r n o a las fachadas del e d i f i c i o d e
posgrados.
C o m o en el A G N , el edificio universitario abre u n a m -
p l i o e s p a c i o d e a c c e s o q u e l o r e l a c i o n a teóricamente c o n e l
m u n d o e x t e r i o r , p e r o aquí t e r m i n a l a analogía. E l perímetro d e
e s t e " p a t i o d e l l e g a d a " , l e j o s d e t e n e r l a p u r e z a geométrica d e l
cilindro hueco inmaculado del A r c h i v o General, presenta n o
m e n o s d e siete " e p i s o d i o s " d e fachadas interiores, todos e n el
m i s m o l a d r i l l o o c r e e s c o g i d o p o r e l a r q u i t e c t o p a r a l a ocasión,
e n s u p e r f i c i e s c a l a d a s , sólidas o a b i e r t a s e n b a l c o n a d a s c o r r i -
das " t r a n s p a r e n t e s " o n o , r e c t a s , a d i a g o n a l , c u r v a s o i n d e n t a d a s ,
l o c u a l r e p r e s e n t a c a t o r c e e m p a t e s e n t r e s u p e r f i c i e s disímiles,
no siempre admirablemente logrados. L a libertad compositiva
llega hasta las atarjeas portadoras del m u r m u l l o d e l agua, e l
sello " p e r s o n a l " de l a a r q u i t e c t u r a de S a l m o n a , las cuales dis-
curren a diagonal o pcrimetralmente, aunque sin la i n m e n s a y
poética g r a c i a a m b i e n t a l q u e t u v i e r o n e n e l p r i m e r u s o q u e e l
a r q u i t e c t o h i z o d e e l l a s , e n l a C a s a d e Huéspedes d e C a r t a g e n a .
C o n t o d o e l l o , S a l m o n a s e está d e s a f i a n d o a sí m i s m o , a l e m -
p r e n d e r u n a t r a s o t r a demostración d e s u d o m i n i o d e l o s m a t e -
r i a l e s c o m o i n s t r u m e n t o c r e a d o r d e a m b i e n t e s . E s e desafío,
productor de aciertos, empates y fracasos p o r igual, c o n t i n u a -
rá, f a s c i n a n t e e i m p r e v i s i b l e , e n las o b r a s r e a l i z a d a s p o r S a l m o n a
e n l o s últimos q u i n c e años.
S i l a relación d e l e d i f i c i o d e p o s g r a d o s c o n s u i n m e d i a -
t o e n t o r n o d e j a más d u d a s q u e c e r t i d u m b r e s - t r e s d e s u s l a -
dos son "tierra de nadie", abandonada y habitada solamente
p o r u n a q u e o t r a pareja e n busca de p r i v a c i d a d - e n c a m b i o la
apertura del patio circular de la biblioteca y la generosa pro-
porción d e l e s p a c i o a b i e r t o r e c t a n g u l a r " p r i n c i p a l " c o n v o c a n
e f i c a z m e n t e a l e s p a c i o q u e se e x t i e n d e h a s t a l o s c e r r o s a l o r i e n t e
d e l a c i u d a d y a l c i e l o b o g o t a n o . E s a es u n a invitación a l r e p o s o
c o n respecto a las fatigas d e las ciencias h u m a n a s . ( N o t a a l
m a r g e n : ¿hay a l g u n a c i e n c i a q u e n o s e a h u m a n a ? ) .
I o< .di/ación e d i f i c i o d e P o s g r a d o s e n C i e n c i a s H u m a n a s d e l a U n i -
• i ni.id N a c i o n a l , sector s u r o c c i d e n t a l de l a C i u d a d U n i v e r s i t a r i a

525
ROGELIO SALMONA
 Planta primer piso

1. A t r i o , 2 . A c c e s o , 3 . p a t i o p r i n c i p a l , 4 . A u d i t o r i o , 5. A u l a s ,
6. Cubículos, 7 . A r e a d e e x p o s i c i o n e s , 8. E s t a n q u e , 9. B i b l i o t e c a .
I'llllllil | l | Inii'i piso

i Nllillloiio, s Aulas,
i i 11
Hibliolcca.

527
R O G E L I O S A L M O N A
E n página a n t e r i o r : < foto-
grafía d e l l e n g u a j e a n r u i -
tectónicoen e l e d i f i c i o d e
p o s g r a d o s , E n ésta pági-
na: I a b u e n a e s c r i t u r a es
a n t e i o d o e l arte d e d o s i
ficai rítmicamente l o s
acentos.
Architectural detailing
ni the postgraduate buil
dlng,
i i i i ' . i r u u anterior: O r t o -

nillii ilel lenguaje a r q u i -

i • i. .111 • u i-II e l e d i f i c i o de
i i n l i i . I n e s t a pági-

• i i luí, II.i e s c r i t u r a es
m i . l u d o el a r t e d e d o s i -
l i m e uniente los
HIIN.

Ii, I m , , iiu.il dciiiiling

. • i llu ¡ h i \ h \ i , i , l u , i i r hiiil-
Fachada occidental del edificio de posgrados. U n episodio diferente Western fagade ofthe postgraduate studies building. A formal episode Prolongación d e l a l a c h a d a <
del relato f o r m a l planteado hacia e l exterior, e n u n i d i o m a cuya rela- vastly diferentfrom the hemicycle library volume. seño l i b r e " a l a modulación p
ción c o n e l " h e m i c i c l o " d e l a b i b l i o t e c a r e s i d e únicamente e n e l u s o \ ente del edificio.
del m i s m o material, el ladrillo ocre dejado aparente. < 'ontinuity and modulati
Prolongación d e l a f a c h a d a o c c i d e n t a l , p a s a n d o d e u n s e c t o r e n " d i - V a r i a n t e d e l módulo "clásico" d e f a c h a d a , e n e l c o s t a d o o c c i d e n t a l
n o l i b r e " a la modulación p l a n t e a d a p a r a l a m a y o r p a r t e d e l a e n v o l - d e l e d i f i c i o d e p o s g r a d o s . E n l a p a r t e a l t a habrá t r e s y n o d o s a b e r t u -
ntc d e l e d i f i c i o . ras c o r r e s p o n d i e n d o a cada v a n o e n l a parte baja. E s t o s s o n p a r c i a l -
I iinlliniily ii/iil modulation on the western fagade. mente ciegos, presentando solamente delgadas aberturas e n el
rehundimiento formado por la curva del m u r o que cierra dicho vano.
Esto evita el impacto frontal del sol de la tarde al interior.

531
ROGELIO SAI.MONA
E n c u e n t r o de las fachadas o c c i d e n t a l y sur d e l e d i f i c i o de p o s g r a d o s . Western and southern facade on postgraduate building. Note the A la izquierda: Esquina surocci
L a y a u s u a l e s q u i n a r e h u n d i d a es p a r t i c u l a r m e n t e c o m p l e j a aquí, a l deep, non-modular sculptural treatment of the córner. r i g o r m o d u l a r d e l o s t r a m o s de
i n c l u i r u n a e s c a l e r a a u x i l i a r . L u e g o d e ésta, e l t r a m o s u r r e t o m a l a A la derecha: E s q u i n a sur oricnl
modulación y a d e t a l l a d a . A tl f ; outhwest córner. At rigi
e t S
///. \ I i i z q u i e r d a : E s q u i n a s u r o c c i d e n t a l , e n "diseño l i b r e " o p u e s t o a l
'I ( u l u l a r d e l o s t r a m o s d e f a c h a d a s o c c i d e n t a l y sur.

U l l d e r e i ha: l i s q u i n a s u r o r i e n t a l r e h u n d i d a .
1/ /, ii \outhwest córner. Al right northeast córner.

533
ROGELIO SALMONA
L o s vanos d e las fachadas sur y occidental reciben
f r o n t a l m e n t e e l s o l d e l a t a r d e . D e ahí e l diseño e n
p a n t a l l a c u r v a d e u n m u r o d e c e r r a m i e n t o q u e sólo
deja d o s hendijas laterales a m o d o de aberturas
sesgadas. E s t o r e d u c e las p r o p o r c i o n e s del v a n o m i s -
m o a u n simple "ejercicio de estilo" tendiente a
u n i f o r m i z a r las aberturas de a m b a s fachadas a n i v e l
del terreno.
On this and next page treatment and detaling ofthe
south faqade.
L o s vanos d e las fachadas sur y occidental reciben
f r o n t a l m e n t e e l s o l d e l a t a r d e . D e ahí e l diseño e n
p a n t a l l a c u r v a d e u n m u r o d e c e r r a m i e n t o q u e sólo
deja d o s hendijas laterales a m o d o de aberturas
sesgadas. E s t o r e d u c e las p r o p o r c i o n e s del v a n o m i s -
m o a u n simple "ejercicio de estilo" tendiente a
u n i f o r m i z a r las aberturas de a m b a s fachadas a n i v e l
del terreno.
On this and next page treatment and detaling ofthe
south faQade.
E l a c c e s o p r i n c i p a l a l e d i f i c i o t i e n e l u g a r a través d e u n e s p a c i o a t r i a l , d o s f o r m a s , u n a a t a r j e a d i a g o n a l u n t a n t o anecdótica y o t r a b o r d e n d o
o r g a n i z a d o d e m o d o q u e d i f u m i n e e l límite e n t r e e x t e r i o r e i n t e r i o r , e l límite s u r ( a l a i z q u i e r d a e n l a f o t o ) d e l a t r i o . Nótese l a v a r i e d a d d e
según l o p r o p o n e R . S a l m o n a . E l a t r i o , d e s d e l u e g o , e s u n r e c u r s o recursos empleados e n los v a r i o s t r a m o s de fachadas,
c o m p o s i t i v o y a m b i e n t a l m u y a n t i g u o . E l a g u a está p r e s e n t e allí e n
 Fuente y atarjea en el atrio. E l
p o r t i c a d o q u e m a r c a e l límite d e l
edificio permite, en transparen-
c i a , u n a relación v i s u a l c o n v e -
nientemente suave c o n e l
espacio exterior.
On this and preseding page:
The main entrance to the
postgraduate building is
througth an atrial space
¡ros sed diagonaly by a water
i liannel or «atarjea» enriching
the ambiental quality.

i
 The a t r i u m laeds to a vestibu
C o n t i n u i d a d de la presencia del agua en el atrio..Atarjea y vertedero oj lln' b u i l d i n g
r e t o m a n l o s d e t a l l e s u t i l i z a d o s p o r S a l m o n a e n l a C a s a d e Huéspedes
de C a r t a g e n a y e l M u s e o Q u i m b a y a e n A r m e n i a . S e p l a n t e a aquí l a
cuestión d e s i debería e l diseñador p e n s a r n u e v o s d e t a l l e s p a r a c a d a
n u e v o p r o y e c t o o c r e a r u n a e s p e c i e d e tradición d e l o m o d e r n o i n s i s -
t i e n d o u n a y o t r a v e z e n d e t a l l e s y r a s g o s arquitectónicos q u e s e
t o r n a n , f i n a l m e n t e , e n i n d i c i o s i d e n t i f i c a t i v o s d e s u labor.
Details of a fountain and small brook in the atrium.
itiimn laeds to a vestibule that is the key to the internalspaces E l espacio del atrio conduce a otro vestibular, que " a r m a " el esquema
t building i n t e r n o d e l e d i f i c i o . Nótese l a i m p o r t a n c i a d i m e n s i o n a l d e l a r a m p a
r e q u e r i d a r e g l a m e n t a r i a m e n t e p a r a u s o p o r p a r t e d e minusválidos.

539
R O G E L I O S A L M O N A
L e c t u r a d e l c o s t a d o o c c i d e n t a l d e l p a t i o p r i n c i p a l , válida también
p a r a e l l a d o sur, idéntico arquitectónicamente a l p r i m e r o . L a s galerías
claustrales ocurren solamente e n 3 lados, mientras que, por defini-
ción, u n c l a u s t r o a n t i g u o sólo e s t a l s i t i e n e 4 c o s t a d o s p r o v i s t o s d e
e s p a c i o s " d e transición".
E n Página s i g u i e n t e : L e c t u r a d e l o s c o s t a d o s n o r t e ( a r r i b a ) y o r i e n t a l
(abajo) del patio principal del edificio de Ciencias H u m a n a s . L o s
t e m a s recurrentes e n la o b r a de S a l m o n a : fuentes y atarjeas portadoras
d e a g u a , aquí c o m o e n e l e s p a c i o d e a c c e s o ; l a r a m p a m o n u m e n t a l ,
aquí a l e x t e r i o r ; e n e l c o s t a d o o c c i d e n t a l está a l i n t e r i o r d e l a galería.
A photografic «reading» of the four sides of the main courtyard,
showing the watercourse and the long ramp.
A l a i z q u i e r d a , l a r a m p a «caballera» ( p a r a s u b i r o b a j a r a c a b a l l o ) e n
el costado oriental del patio p r i n c i p a l , c o n s u elaborado pasama-
n o s . A l a d e r e c h a , l a extraña «visera» o a l e t a e n e l p i s o a l t o , c u y o s
apoyos i m p i d e n su uso c o m o espacio cubierto. N o faltan los enig-
m a s e n ésta o b r a .
Details of the long ramp and the s frange covering on the upper
level whose columns preclude its be as covered space.
ra» ( p a r a s u b i r o b a j a r a c a b a l l o ) e n
n c i p a l . c o n su elaborado p a s a m a -
gera» O a l e t a e n e l p i s o a l t o , c u y o s
pació c u b i e r t o . N o f a l t a n l o s e n i g -

he strange covering on the upper

be as covered space.

E l p u n t o f o c a l d e l a organización d e e s p a c i o s i n t e r i o r e s d e l e d i f i c i o
de C i e n c i a s H u m a n a s : e l p a t i o c i r c u l a r e n t e r a m e n t e o c u p a d o p o r u n
e s t a n q u e , a l a m a n e r a d e l pabellón c i r c u l a r d e l a V i l l a A d r i a n a , c e r c a
a R o m a . L a relación patio-circulación-cubierta d e l a b i b l i o t e c a - p a i s a j e
c u cúndante e s t a n p r e c i s a c o m o poética.
The focal point in the inner organization of space in the postgraduate
studies building is a circular patio entirely occuped by a circular
pool. The relationships between pool -and library as well as roof-
landscape are as precise as it is poetic

543
ROGELIO SALMONA
i ni. I ii I i l c e s t i l o e n e l p a t i o e i r e u l a r : E l m i s m o diseño m o d u l a r a p l i c a d o The circular pool, having around it the same structural modulation
I I l . o , i , i d o n o r t e d e l p a t i o p r i n c i p a l a p a r e c e aquí c u r v a d o p a r a shown around the main courtyard and curvea here to cover the
u n . . 1 1 1 , I I ,n u n t r o z o d e cielo» a l a a r q u i t e c t u r a d e l e d i f i c i o . perimetral galleries

545
ROGELIO SALMONA
E n ésta página: L a c u b i e r t a s o b r e l a b i b l i o t e c a e s u n a «superficie
reglada» e n c o n c r e t o . ( G e n e r a t r i c e s r e c t a s g i r a n d o e n t o r n o a u n
centro en planta) inclinada para f o r m a r claraboya en su punto alto. E l
d e s p i e c e d e l r e v e s t i m i e n t o e n l a d r i l l o v i s i b l e aquí s e h i z o c o n d o s
c o l o r e s ( a u n q u e m e n o s c o n t r a s t a n t e s e n t r e sí q u e e n l a b i b l i o t e c a
«Barco») e n u n «galoneado» q u e sería e n r e c t a s s i e s t u v i e s e e n u n
p l a n o h o r i z o n t a l p e r o se t o r n a l i g e r a m e n t e c u r v o a l d e s p l a z a r s e e n e l
s e n t i d o d e l círculo g e n e r a d o r d e l a c u b i e r t a . S e p r o d u c e así u n
insólito y a t r a c t i v o e l e m e n t o plástico e n l a s t e r r a z a s d e l e d i f i c i o .
The roof ofthe library the postgraduate studies building is a ruled
surface, curved around its center, and covered in multicolored brick.
E n Página s i g u i e n t e : E s p a c i o d e l a s a l a d e l e c t u r a d e l a b i b l i o t e c a d e
C i e n c i a s H u m a n a s . Compárese éste c o n s u e q u i v a l e n t e e n l a
b i b l i o t e c a «Barco», e n s u s p l a n t e a m i e n t o s g e n e r a l e s y e l e m p l e o
d e a b e r t u r a s c i r c u l a r e s a s u s e s p a c i o s c o m p l e m e n t a r i o s , así c o m o
l a formulación e s t r u c t u r a l d e l a c u b i e r t a , a t i r a n t a d a p o r v i g a s
h o r i z o n t a l e s e n t r e a p o y o s . S e o b s e r v a n aquí m e n o r e s d i m e n s i o n e s
i n t e r n a s y es m e n o s c o m p l e j o e n s u s s u b d i v i s i o n e s y t r a t a m i e n t o
i n t e r i o r q u e e n l a b i b l i o t e c a «Barco».
Next page: The reading space in the postgraduate studies porlding
library, which has the same structural system ofthe «Barco» library
but is smaller and less sophisticated.
L a n o t a b l e c a l i d a d a m b i e n t a l de l a
s a l a d e l e c t u r a se d e b e a l a i d e a d e
manipular la fachada exterior y la
cubierta para permitir u n nivel y
m o d a l i d a d d e iluminación i n t e r i o r
q u e , c o m o s e vé e n l a s f o t o g r a -
fías, h a c e i n n e c e s a r i o e l u s o d e l u z
a r t i f i c i a l d u r a n t e e l día. E s t a es, s i n
duda, u n a placentera y lograda
sala de lectura.
The use of natural ligth qualities
the space in the reading área.
E l n i v e l d e la sala de lectura d e l a
biblioteca de C i e n c i a H u m a n a s es
más b a j o q u e e l d e i n g r e s o a l a
m i s m a , lo cual permite establecer
un j u e g o de acentos espaciales
combinados c o n el desarrollo l o n -
gitudinal en curva para lograr una
dinámica a m b i e n t a l q u e n o sería
p o s i b l e e n u n e s p a c i o prismático
rectangular.
The spatial organization of the
reading space in the p.s.b.
 BUILDING FOR POSTGRADUATE STUDIES IN H U M A N
N A T I O N A L U N I V E R S I T Y - BOGOTÁ.
Rogelio Salmona said': There is no sense in looking
at my works one hy one...you must look at the ensemhle of
them. What is there is a complex system of transformation of
my own work in the course of an ongoing search for a
possible perfection. This implies that the critical search for
so-called "stylistic phases " in his work is an useless task.
The evolutive process in Salmona s work began with his first
work and has gone on until his most recent projects,
maturing gradual/y and fóllowing ideological routes, being
seldom straight and ojien roundabout, even occasionally
doubling back on themselves. Thereby lays the reason for
the inability of historians and crides to label or place
Salmona 's work within some recent "architectural tendeney ".
The architect 's creative journey will never, in his own eyes,
reach that "possible perfection " but the main importance
here lies in an unceasing evolution of thought and design.
The vital thing is the voyage itself and not the arrival at an
uncertain destination.
A case in point is the building commissioned by the
National University of Colombia for its Bogotá see, to be
used for postgraduate studies in Human Sciences. Design
SCIENCES
for it began in 1998 and the finished building was
inaugurated on 2003. The program to be fulfil/ed by
Salmona s project included a library with a considerable
reading and book storage spaces, as well as a number of
classrooms and cubicles for professors, researchers and
students. Two medium-sized auditoriums and an área of
offices, storage and an underground parking space were
also required. As in the case ofthe "Barco " library, a complex
program was fulfilled by Salmona in an equally complex
architectural language, as may be seen in the accompanying
photographs. This marks a certain "breaking away" from
the disciplined volumetric simplicity and unity ofthe National
Archives buildings.
It should be pointed out that this project was started
in Salmona s office just a short time befare that of the
"Virgilio Barco" library, which accounts for the obvious
compositive and spatial similarities between the two
projects: both have library storage, reading andstudy áreas
which were designed fóllowing the same spatial and
structuralprincipies, on a semicircular shape. The resulting
semicircular volume was in both cases sharply contrasted
 with varying, more or less rectangular prismatic shapes, The important point, according to Salmona is that,
1AN SCIENCES. forming a complex compositive repertory. The main contrary to the unitary principie of design applied in the
difference lay, however, in the grouping, at the National National Archives 'building, here, as in the "Barco " library,
University building, of the classrooms, offices and there is a greater freedom in choosing a variegated spatial
auditoriums around three juxtaposed open spaces: one, and volumetric repertory. Salmona proposes to the observer
irregularly shaped, as an entrance atrium, another, a narrative, almost literary walk through spaces which are
rectangular, bordered by open galleries and a third one, attractively but roughly contrasting, and at times openly
with a circular pool in its center, complementing the contour antagonic but never lacking in evocative character. The use
ofthe library. In volume, however, both buildings have the of a single material in all inner and outer mural surfaces, a
same curvea faqades, purposely designed to be practically seldom used ocher-colored brick which changes from near-
identical. The main programmatic difference lay in the yellow to redáis h-orange according to the angle of incidence
clasrooms obviously needed for posgraduate studies and and brightness of Bogotá s sun, gives well needed unity to
which are inexistent in the "Barco" library. Besides, the whole building. He adds hisfavorite architectural accent,
Si timona couldn 't and wouldn 't alter or renew completely water, here and there, with a certain poetry in so doing, as
his creative ideas in a few days, just for the pleasure of in the circular pool at the entrance to the library,- which
the finished b u i l d i n g was
m e r e change. He remainedfaithful to his own architectural opens the whole building to the sky and distant views -,
program lo be f u l f i l l e d by
conscience, and the result were the similarities as well as around the facade of the reading space, in the entrance
•i l i b r a r y with a considerable
lln differences between both buildings. In one and the other atrium or the rectangular main courtyard. The use of those
oai es, as w e l l as a number of
example Thus he was fóllowing a well known tradition of hydraulic elements is vital in creating a calm, enjoyable
professoi s, rvsearchers and
p a s t architecture: Greek temples, Gothic cathedrals, ambiance throughout the whole building, here as in other
' .ni, ht, n nuns , i i i d a n a n a of
Hlspanic colonial buildings "repeat" insistently the same works of Salmona, beginningfrom the State Guest House in
inn,! r,,iI,me \p,t, <• were
creative principies. They all are similar yet never exactly Cartagena and continuing, with the exception of the National
II hhi.ii \ tltOm/l/i'.X
ib,' sanie. Archives, up to his most recent projects.
i ni , i n , , p i , i l h complex
" i ifn i d . nmpanying
• .ii.mc i / n ' i / r " from

ii/lhe N a t i o n a l
'Interview with G. Téllez. 15/07/2005.

•••/,, i ,,,t\ v / i ; / ' / ) ' < /

tu f o n d i a l n/ l l i c
ii i , m m . /,,i lli, <<h\ tniis
l>< l,\ , , n l i t e twn
illld \llld\ ,11, ,l\
i''. iiii, ./..iliitl ,111,1
• II '..i/-. / h, i,Mtllitiy
• i ' M ' / ' / I , niiliic.l, ,1

553
ROGELIO SALMONA
B I B L I O T E C A P Ú B L I C A
" V I R G I L I O B A R C O V A R G A S " - B O G O T Á .
( 'i mudo el autor habla de su propia obra es un impos-
tor...como si estuviera haciendo propaganda para vender
¡aliones...Al terminar una obra acabo también con gran
, antnlad de frustraciones, producidas por las obras ante-
i lores v por la última de ellas. Debe pasar algún tiempo
out, v de volver a ver una obra y tomar cuenta de los erro-
res que contiene. Cada vez que he terminado una obra
quedo frustrado y contento a la vez...
R o g e l i o S a l m o n a , a propósito d e l a
1
Biblioteca "Virgilio Barco Vargas"
I a b i b l i o t e c a pública " V i r g i l i o B a r c o V a r g a s " l e f u e
l i g a d a p o r l a Alcaldía d e Bogotá a S a l m o n a , e n razón d e
ll •.hrio profesional y n o c o m o resultado de u n concurso
público I a o b r a h a c e p a r t e d e u n p l a n - l a R e d d e B i b l i o t e c a s
pttru d o t a i d e e s t a s a l a c i u d a d , l o c a l i z a d a s e n z o n a s d e e s -
i ' n • ¡miento | >úbl i c o , s i g u i e n d o u n a política d e difusión c u l t u r a l .
P r u d e n t e m e n t e , S a l m o n a se a b s t u v o d e p e r m i t i r q u e l a
lílblli iti * I I I t a i n i " f u e r a i n c l u i d a e n e l e v e n t o g r e m i a l d e l a
i H h i u l i l t \ rquitectura C o l o m b i a n a , ( S . C . A . ) e n el 2004,
I I habría c o m p e t i d o p o r e l P r e m i o N a c i o n a l d e A r q u i -
I H . I , tan singulares c o m o u n " m o t e l " o "casa de
H i l l I I i m l o T i r a d o s " , e n C a l i . Habría s i d o p o c o m e n o s
i I n b l e o t r o p r e m i o g r e m i a l más p a r a S a l m o n a , a m e n o s
i l o i i l i i n a d o i s e i n c l i n a r a p o r o t o r g a r ésteaalguna
|| ni. i m i I i i c h m l a n o r t e d e la sala d e lectura.
Ilni \<>» tli /</<,•</</• • ofthe reading space ofthe "Barco"
555
Id '(
arquitectura " j o v e n " , de "caras nuevas" o s i m p l e m e n t e "para
v a r i a r " . Aunque^ésta n o f u e r a l a razón d e f o n d o p a r a t a l d e c i -
sión, n o c a b e d u d a s o b r e l a r e t i c e n c i a d e S a l m o n a a n t e l a a l t i -
s o n a n t e a c o g i d a mediática y crítica a l a b i b l i o t e c a " B a r c o " , l a
c u a l c i e r t a m e n t e n o acompañó e n l a m i s m a m e d i d a s u s o b r a s
m a y o r e s , c o m o s i g u e n s i e n d o l a s T o r r e s d e l P a r q u e e n Bogotá
y l a C a s a d e Huéspedes d e C o l o m b i a e n C a r t a g e n a y n o t u v o
l u g a r t a m p o c o a propósito d e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nación o
el e d i f i c i o d e p o s g r a d o s e n C i e n c i a s S o c i a l e s p a r a l a U n i v e r s i -
d a d N a c i o n a l . O c u r r e , además, q u e c o n t r a r i a m e n t e a l o q u e
a f i r m a n algunos detractores suyos, S a l m o n a n o elabora pro-
yectos con e lobjeto de ganar continuamente el P r e m i o Nacio-
nal d e A r q u i t e c t u r a e n C o l o m b i a .
En el texto titulado " A r q u i t e c t u r a inteligente" i n c l u i d o 2
e n a n e x o e n e l p r e s e n t e l i b r o , e l a u t o r d e éstas líneas expresó
e n e l 2 0 0 2 : ...el caso de Salmona se presta igualmente
bien para el facilismo publicitario como para quienes, en
el medio profesional o académico lo prefieren como tema
de "estudio "o "investigación " (¿ ?) como si no existieran
más arquitectos en la historia profesional colombiana...
S e p l a n t e a b a e n t o n c e s u n i n t e r r o g a n t e básico: ¿a qué se debe
la celebridad profesional de Rogelio Salmona? ¿A tal pun-
to nos ha llevado la desinformación propagandística que
todavía ignoramos la respuesta a ese interrogante^. P a -
r e c e s e r q u e sí, a j u z g a r p o r e l c r e c i e n t e número d e p u b l i c a -
ciones de todo pelaje sobre el t e m a y las "investigaciones"
académicas c a d a v e z más a b u n d a n t e s s o b r e l a o b r a d e S a l -
m o n a , retomadas tercamente sobre todas las anteriores. E l
presente t o m o es u n a respuesta c o n c r e t a a l aspecto m a t e r i a l
y metafísico d e l a cuestión a n t e s p l a n t e a d a . L o s e l e m e n t o s
1
E n t r e v i s t a c o n G . Téllez. 1 5 / 0 7 / 0 4 .
2
R e v i s t a M U N O O , Bogotá, F e b r e r o / 2 0 0 2 . # 2 p p . 4 0 - 4 7 . A r t . " A r q u i t e c t u r a
I n t e l i g e n t e " p o r G . Téllez.
T < c \ i s t a M U N D O . Bogotá, 2 0 0 2 . A r t . " A r q u i t e c t u r a I n t e l i g e n t e " d e G . Téllez.
SAI MONA
d e j u i c i o p a r a e s t a b l e c e r l o s méritos, v i r t u d e s y f a l e n c i a s d e
l a o b r a d e S a l m o n a están aquí, p r e s e n t a d o s c o m o u n a l e c t u r a
d e u n q u e h a c e r a p a s i o n a d o y s a g a z . S a l m o n a e s todo l o q u e
h a h e c h o c o m o a r q u i t e c t o y l o que h a p e n s a d o c o m o ser h u -
m a n o , c o n sus v i r t u d e s y l i m i t a c i o n e s , sus l o g r o s y sus f r u s -
t r a c i o n e s . S u o b r a n o e s , c o m o l o r e p r o c h a e n e l prólogo a l
p r e s e n t e t o m o a m u c h o s a r q u i t e c t o s célebres d e l t i e m p o p r e -
s e n t e A n t o n i o Fernández A l b a , enigmática o i n d e s c i f r a b l e , e s
d e c i r , a l i m e n t o p a r a l a elucubración t o n t a y l a p u b l i c i d a d i n a -
n e . L a s o p i n i o n e s críticas p u e d e n s e r múltiples p e r o l a o b r a
arquitectónica s i g u e s i e n d o única y a f r o n t a e l p a s o d e l t i e m p o
a p a r t e d e l a s c o n s i d e r a c i o n e s teóricas q u e s o b r e e l l a s e p u e -
d a n h a c e r . C a d a u n a d e l a s o b r a s i n c l u i d a s e n éste l i b r o , d e s -
de la p r i m e r a o b r a de S a l m o n a en C o l o m b i a hasta la biblioteca
" B a r c o " , e s , p o r a p a r t e , u n a fracción d e l a r e s p u e s t a c o n c r e -
t a a l a búsqueda d e l o s m o t i v o s p a r a s u c e l e b r i d a d p r o f e s i o -
n a l , académica y h a s t a p u b l i c i t a r i a . L a razón f u n d a m e n t a l de
conjunto, y e n p r o f u n d i d a d p a r a e s a c e l e b r i d a d e s t a n s e n c i -
l l a c o m o c o n t u n d e n t e : Rogelio Salmona es un arquitecto
notablemente inteligente. No con la "inteligencia " erró-
neamente atribuida a un edificio banal, sino con aquella
de la cual hablan los diccionarios: intelligens, "aquél que
entiende "'. U n g r a n c r e a d o r e s , e n e s e n c i a , a l g u i e n q u e e n -
t i e n d e l o q u e está h a c i e n d o .
A l igual que en otros casos de proyectos m u y destacados
5
d e S a l m o n a , l a localización e s c o g i d a p a r a l a b i b l i o t e c a " B a r c o "
, e n e l p a r q u e público d e " E l S a l i t r e " , s o b r e u n a c o l i n a a r t i f i c i a l , l e
d i o a ésta u n a posición d o m i n a n t e y v i s t o s a q u e contribuyó e n

4
ldem. Revista M U N D O .
5
E l n o m b r e d e l e x p r e s i d e n t e V i r g i l i o B a r c o V a r g a s s e d e b e a l g r a n interés d e éste y
l u e g o , e n décadas p o s t e r i o r e s , a l d e s u h i j a C a r o l i n a , p o r l o s t e m a s c u l t u r a l e s y d e
p a t r i m o n i o c o n s t r u i d o e n Bogotá, e s p e c i a l m e n t e a p a r t i r d e l a época d e 1 9 6 8 -
6 9 , c u a n d o e l i n g e n i e r o B a r c o V a r g a s f u e A l c a l d e M a y o r d e B o g o t á . L a Fundación
B a r c o favoreció l a construcción d e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a N a c i ó n y d e b i d o a e l l o
e l a u d i t o r i o d e éste l l e v a e l n o m b r e d e l e x p r e s i d e n t e .
U n p r i m e r p l a n t e a m i e n t o d e l p r o y e c t o d e s t i n a d o a a b a r c a r e l área
d i s p o n i b l e m e d i a n t e e l r e c u r s o clásico d e l c r u c e d e d o s e j e s a l a m a -
n e r a d e l c a r d o y e l d e c u m a n u m r o m a n o s . U n o d e e s o s e j e s opondría
l a b i b l i o t e c a y s u s s e r v i c i o s c o m p l e m e n t a r i o s y e l o t r o sería d e u s o
c i r c u l a t o r i o e n e l e s p a c i o l i b r e . Nótese l a p r e s e n c i a i n i c i a l d e l a f o r m a
semicircular para la biblioteca. E s q u e m a : R . S a l m o n a

I I I . i v a r i a n t e e x p l o r a t o r i a r a d i c a l m e n t e d i s t i n t a e n s u organización
pai i i l d e l r u m b o c o m p o s i t i v o i n d i c a d o e n éste e s q u e m a y c u y o
i I I i . leí |>láslico y f u n c i o n a l habría s i d o más próximo a l a fórmula d e
l u m e n c o m p a c t o . E s t e e s q u e m a da u n a idea de l a a m p l i t u d i m a -
in i l i v n d e l o s diseños d e S a l m o n a , l o s c u a l e s n o están s u j e t o s e n
I" . 111 * 11111 > a una "idea fija". E s q u e m a : R . S a l m o n a
557
R O G E L I O
b u e n a m e d i d a a l interés q u e l a edificación despertó e n g e n t e s d e
todas las clases sociales d e l a c i u d a d . E s s i n g u l a r e i m p o r t a n t e
q u e u n a o b r a arquitectónica " d e v a n g u a r d i a " h a y a l l a m a d o l a
atención pública e n l a c a p i t a l d e l país, a n t e u n público p o c o i n c l i -
n a d o h a c i a l a a r q u i t e c t u r a p o r ésta m i s m a y e n c a m b i o m u y
d a d o a l a c u r i o s i d a d p o r l o insólito y l o s i t u a d o f u e r a d e l a r u t i n a
c o t i d i a n a y se h a y a c o n v e r t i d o e n m o t i v o d e p a s e o y v i s i t a .
El programa fue m u y complejo: almacenamiento de
l i b r o s y r e v i s t a s y d e p e n d e n c i a s a c c e s o r i a s a éstos; e s p a c i o s
d e l e c t u r a p a r a b i b l i o t e c a y h e m e r o t e c a ; l e c t u r a electrónica;
lectura y estudio infantil y para adultos; u n a u d i t o r i o de capaci-
d a d m e d i a n a ; s a l o n e s p a r a s e m i n a r i o s y c o n f e r e n c i a s ; áreas
p a r a e x h i b i c i o n e s ; cafetería; b l o q u e s d e baños; depósitos, t a -
l l e r e s d e m a n t e n i m i e n t o ; o f i c i n a s ; recepción, e t c . O t r a s d e p e n -
d e n c i a s c o m p l e m e n t a r i a s d e l a b i b l i o t e c a , p a r a s e r v i c i o a l público
e n l a s áreas d e e s p a r c i m i e n t o a d y a c e n t e s a ésta f u e r o n c o n s -
truidas, a cierta distancia del cuerpo principal dela biblioteca,
p e r o a l c o m e n z a r e l año 2 0 0 5 n o habían s i d o d a d a s aún a l s e r -
v i c i o . E s t a s se i n d i c a n e n l a localización g e n e r a l d e l p r o y e c t o .
S a l m o n a tomó u n p a r t i d o arquitectónico c o m p l i c a d o también y
n o u n a solución a p a r e n t e m e n t e s i m p l e , c o m o habría s i d o l a d e
a c u m u l a r e n u n v o l u m e n único t o d a s l a s d e p e n d e n c i a s r e q u e r i -
das. E s t o suponía, d e h e c h o , s e g u i r e l m m b o ideológico t o m a d o
para el edificio de posgrados e n la U n i v e r s i d a d N a c i o n a l , a favor
d e l a s s i m i l a r i d a d e s programáticas, y a señaladas e n l a s n o t a s
t e x t u a l e s p a r a esa o b r a . L a c o m p l e j i d a d programática quedó p l a s -
m a d a e n u n a volumetría v a r i a d a y c o n t r a s t a n t e , e n l a c u a l está
a u s e n t e l a d e l i b e r a d a yuxtaposición d e e s p a c i o s a b i e r t o s s u c e s i -
v o s p l a n t e a d a p a r a e l " C e n t r o Gaitán", e l M u s e o Q u i m b a y a o e l
G i m n a s i o F o n t a n a . E s o s c o n t r a s t e s volumétricos, d i r e c t a m e n t e
o p u e s t o s a l a armonía i n t e g r a l y clásica o b s e r v a b l e e n e l A r c h i v o
G e n e r a l d e l a Nación, p o r e j e m p l o , y d e l i b e r a d a m e n t e a c e n t u a -
d o s p o r s u a u t o r , a b a n d o n a n l o s cánones d e armonía y c o n t i n u i -
dad establecidos y practicados p o r S a l m o n a e n obras anteriores.
¿Libertad? ¿innovación? ¿arbitrariedad?. T o d o e l l o e s p o s i b l e
c o m o interpretación d e l p l a n t e a m i e n t o arquitectónico q u e l e
S A L M O N A
ofrece alternativamente al observador el desarrollo fluido y
c a s i m u s i c a l d e l a f o r m a hemicíclica d e l o s s a l o n e s d e l e c t u r a
y l e s c o n t r a p o n e b r u s c a m e n t e o t r o s volúmenes d e d i m e n s i o -
n e s y f o r m a s q u e s e podrían t i l d a r d e " n o s i e m p r e armóni-
c a s " d e a c u e r d o c o n l o q u e e n o b r a s a n t e r i o r e s podría h a b e r
planteado S a l m o n a c o m o tales.
L o s e s p a c i o s a b i e r t o s , o m e j o r , l a sucesión d e e s p a c i o s
abiertos y cerrados que S a l m o n a propone en la biblioteca " B a r - |

c o " s o n e x i g e n t e s e n s u índole p c r c e p t u a l , p a r a e l o b s e r v a d o r
a d v e r t i d o o p r o f a n o . Están p l a n t e a d o s c o m o u n a sucesión d e
episodios narrativos que el observador debe "leer" exterior-
m e n t e e n p r i m e r a i n s t a n c i a y q u e l o l l e v a n , c o m o culminación
de esa lectura, al i n g r e s o a l a b i b l i o t e c a p r o p i a m e n t e d i c h a para
l u e g o r e c o r r e r l a físicamente, e j e r c i e n d o simultáneamente u n a
s e g u n d a l e c t u r a i n t e r i o r , c a p t a n d o así l a r i q u e z a e n o c a s i o n e s
e x c e s i v a d e c a m b i o s d e n i v e l y d e r u m b o . E s c l a r o , aún p a r a e l
o b s e r v a d o r n o e s p e c i a l i z a d o , q u e esa v a r i e d a d e s p a c i a l y v o l u - ¡
métrica, s i b i e n e v i t a q u e l a o b r a d e S a l m o n a c a i g a e n a l g u n a
d e l a s t e n d e n c i a s d e l a m o d a arquitectónica p r e s e n t e , l o h a c e
a l p r e c i o d e s a c r i f i c a r l o q u e e n o t r a s o b r a s u y a s s e podría
definir c o m o cierta u n i d a d "de e s t i l o " o de m a n e r a de pensar el
e s p a c i o a r t i f i c i a l c o m o u n continuum.

L a relación e n t r e e l e s p a c i o e x t e r i o r c i r c u n d a n t e y e l
q u e c o n d u c e a l a c c e s o a l a b i b l i o t e c a y l u e g o a l i n t e r i o r d e ésta,
p r o p i a m e n t e d i c h o , está c e r t e r a m e n t e c o n c e b i d a , c o n g r a d u a -
les d e c l i v e s , i n c l u y e n d o u n descenso a m b i e n t a l m e n t e g r a t o a
u n a versión b o g o t a n a d e l a célebre " f o s a d e l a meditación"
pensada por L e Corbusier (y dibujada por S a l m o n a ) para la
nueva capital de l aIndia e nChandigarh. Es decepcionante,
luego del h e r m o s o e impresionante paseo ceremonial previo al
i n g r e s o a l a b i b l i o t e c a , c o n s t a t a r q u e éste último t i e n e l u g a r
m e d i a n t e u n e s p a c i o e s t r e c h o , incómodo e i n e x p r e s i v o . R a z o -
n e s habrán p a r a e l l o q u e l a razón n o e n t i e n d e . . .
D e ahí e n a d e l a n t e , l a mecánica f u n c i o n a l d e l a b i b l i o t e -
c a e s i m p e c a b l e , en tres dimensiones, p u e s t o q u e S a l m o n a l e
E s q u e m a más d e t a l l a d o d e l a b i b l i o t e c a e n e l c u a l a p a r e c e n r a s g o s
arquitectónicos q u e n o presentarán c a m b i o s e n e l p r o y e c t o final ( a c -
c e s o , s a l a d e l e c t u r a , núcleo e s p a c i a l c e n t r a l ) y o t r o s c u y a o r g a n i z a -
ción será e v e n t u a l m e n t e más c o m p a c t a ( t e a t r i n o , a u d i t o r i o , cafetería,
etc.). E s q u e m a : R . S a l m o n a
The final main plan for the "Barco " library. Note its similarity with
the preliminary sketch by Salmona on the preceding page. As of
2005 the ful I landscaping had yet to be completed and most ofthe
trees will take some years to become important as architectural
accenting.
I m i l l i. m u Nótese l a s i m i l a r i d a d d e l p r o y e c t o f i n a l p a r a l a t o t a l i d a d d e c i r c u l a r i d a d t o t a l p e r c e p t i b l e s o l a m e n t e e n l a localización y
ili i i n i i n . i i i . u o n e l e s q u e m a i n i c i a l . S e d e b e t o m a r n o t a d e u n e f e c t o e n f a t i z a d o e n ésta p o r l a indicación d e u n a arborización aún n o c o l o -
cada e n e l lugar.

559
R O G E L I O SAI.MONA
E l conjunto de la biblioteca desde u n punto de vista al suroriente. L a
volumetría "autónoma" d e l a u d i t o r i o y e l área d e e x p o s i c i o n e s l o s
señala c o m o h e c h o s plásticos d e l i b e r a d a m e n t e a p a r t e d e l r e s t o d e l a
b i b l i o t e c a . U n fenómeno análogo a l o q u e s e o b s e r v a e n u n m o t o r ,
c u y o s c o m p o n e n t e s p o s e e n f o r m a s disímiles p e r o c u y o f u n c i o n a -
m i e n t o armónico es e f i c a z .
The architectural ensemhle of the "Barco " library as seen from the
souíheast. The autonomous volumes of the auditorium, exhibitions
área and children s library are plástic events quite apart from the
rest of the library, much as the components in a motor, having
dissimile shapes but working together harmoniously.
p r o p o n e a l o b s e r v a d o r unapromenade architecturale t o t a l } u n
p a s e o e n e l c u a l l o s límites d e u n p o s i b l e c o n t e n e d o r único n o
e x i s t e n y e l e x t e r i o r e i n t e r i o r espaciales se e n t r e l a z a n , se c o n -
t r a p o n e n o s e continúan d e m o d o s o r p r e n d e n t e , s i e m p r e d e u n
m o d o n a r r a t i v o . S a l m o n a escribe a r q u i t e c t u r a , l e h a b l a y s u g i e -
re sensaciones a q u i e n recorre s u o b r a ^ n o de m o d o secamente
¡ni b n n a t i v o s i n o l i t e r a r i o , e s t a b l e c i e n d o e l diálogo e s e n c i a l e n t r e
arquitecto, arquitectura y espectador. L a s inquietudes d e S a l m o -
n a e n e l s e n t i d o d e "... no hay que quedarse en la promenade
6
architecturale... " t i e n e n q u e v e r más c o n e l n o m b r e d e l a u t o r
del a p o d o d a d o a e s o s r e c o r r i d o s e s p a c i a l e s ( L e C o r b u s i e r ) q u e
0 t »n a q u e l l o s e n sí, p u e s t o q u e S a l m o n a m i s m o es u n e x i m i o c r e a -
d o r d e t a l e s p e r i p l o s a través d e l e s p a c i o a r t i f i c i a l , c o m o quedó
demostrado e n la biblioteca " B a r c o " y estaba suficientemente
d e m o s t r a d o e n l a C a s a d e Huéspedes d e C a r t a g e n a . E l p a s e o
arquitectónico s e d e s a r r o l l a e n t o m o a l e d i f i c i o y a l i n t e r i o r d e
éste, p a s a n d o a las c u b i e r t a s y t e r r a z a s , l a s c u a l e s s o n e p i s o d i o s
dinámicos d e e s a narración e s p a c i a l y n o c o m p o n e n t e s i n e r t e s
d e u n a volumetríaprismática. E s t e es, quizá, e l r a s g o más n o t a -
ble d e l p l a n t e a m i e n t o espacial p r o p u e s t o p o r S a l m o n a . C a d a quién
podrá o n o d i s f r u t a r d e l a s s u a v i d a d e s y a s p e r e z a s d e l n u e v o
l i i i j ' n a j e arquitectónico c o n e l c u a l S a l m o n a s e d i r i g e a l o s e s -
i t a d o r e s d e s u s más r e c i e n t e s o b r a s .
I I h e l i o y dinámico e s p a c i o i n t e r i o r d e l a s a l a d e l e c t u -
i i i e m i c i n alar d e l a b i b l i o t e c a " B a r c o " , a l i g u a l q u e e l d e l a
biblioteca del edificio de posgrados e n Ciencias H u m a n a s de l a
l Inivet sidad N a c i o n a l , ofrece notables s i m i l a r i d a d e s c o n e l d e
Otra b i b l i o t e c a pública d e m u c h a figuración e n l i b r o s y r e v i s t a s
pi i ¡nli/adas, l a diseñada p o r A l v a r A a l t o p a r a e l C o l e g i o
I t i n i ilii i MÍO d e M o u n t A n g e l , e s t a d o d e O r e g o n , U S A , e n l o s
i • i i t i i . r o s años SO. S i a e l l o v a m o s , e l e s p a c i o c r e a d o p o r S a l -
I t i o t i i i i " sólo e s p e r c e p t u a l m e n t e más dinámico y e v o c a t i v o
Nllfvlulii ilo K Salmona c o n (i. Téllez. 15/07/04.
561
ROGELIO SALMONA
s i n o también más s e n s u a l , h e r m o s o y e x p r e s i v o , e s t a n d o a d e -
más m e j o r p l a n t e a d o e s t m c t u r a l m e n t e , l i b r e d e l o s f a s t i d i o s o s
apoyos intermedios e n delgadas columnas, probablemente re-
q u e r i d o s p o r l o s códigos d e construcción n o r t e a m e r i c a n o s .
E s p a c i a l m e n t e , l a g r a c i o s a c u r v a d e l a f a c h a d a e x t e r i o r , es d e c i r ,
la l i m i t a n t e máxima d e l semicírculo d o n d e s e i n s c r i b e e l área
d e l e c t u r a d e l a b i b l i o t e c a " B a r c o " y s u r e m a t e e n d e c l i v e cón-
c a v o s o n b a s t a n t e más h e r m o s o s y más l o g r a d o s q u e l a áspera
s e r i e d e f a c e t a s q u e b r a d a s d e l diseño d e A a l t o , a u n q u e e n e l
edificio aaltiano haya existido el antecedente del u s o e n v o l u -
men de la cubierta curvada e inclinada.
Se requiere volver a los primeros esquemas de S a l m o -
n a para l a b i b l i o t e c a " B a r c o " , a l g u n o s d e l o s cuales se i l u s t r a n
aquí, p a r a c a p t a r cómo l o q u e l e o t o r g a u n i d a d a l o q u e s e
podría t o m a r p o r u n a m e z c l a heteróclita d e volúmenes y e j e s
c o m p o s i t i v o s es e l m o d o d i s c u r s i v o d e p e n s a r d e l diseñador, s u
m a n e r a intelectual de organizar o mejor, redactar u n a d e t e r m i -
n a d a organización d e r e c o r r i d o s y d e p e n d e n c i a s . L a t a q u i g r a -
fía p a r t i c u l a r d e e s o s e s q u e m a s f u n d a m e n t a l e s m u e s t r a , n o t a n t o
u n m o d o d e c r e a r contigüidades y d i s t a n c i a s f u n c i o n a l e s , l o
cual se p u e d e d a r p o r sentado e n l a l a b o r de c u a l q u i e r a r q u i -
tecto, sino unas actitudes intelectuales q u e cualifican ese re-
s u l t a d o gráfico e x p r e s a d o e n d i b u j o s e l e m e n t a l e s e n l o s c u a l e s
el t r a z o y e l c o l o r c a r e c e n d e s i g n i f i c a d o estético p a r t i c u l a r y
s o n i n d i c a c i o n e s c o n c r e t a s d e a l g o q u e e l c r e a d o r d e éstos
está pensando. S a l m o n a n o está r e v e l a n d o n a d a e n s u s e s -
q u e m a s , p u e s t o q u e l o s e l a b o r a p a r a sí m i s m o . S o n s u p u n t o d e
p a r t i d a p a r a e l d i s c u r s o arquitectónico p r o p i a m e n t e d i c h o , c u y a
retórica final sólo será a p a r e n t e e n l a o b r a t e r m i n a d a , c o n l o s
logros y frustraciones que, e n e l presente caso, s o n casi t a n
abundantes los u n o s c o m o las otras.
Aquí y allá l o q u e A l e x i s d e T o c q u e v i l l e l l a m a b a
/ 'empreinte des circonstances, l a h u e l l a d e l o físico, d e l o i n -
e v i t a b l e , estará p r e s e n t e e n u n a o b r a q u e , c o m o l a b i b l i o t e c a
" B a r c o " fue ejecutada e n el m e n o r t i e m p o posible, y al costo
más r e d u c i d o q u e s e p u d i e r a l o g r a r . L o s s a c r i f i c i o s e r a n i n e v i -
tables y el m a r g e n de e r r o r h u m a n o e n esos casos es conside-
rable. U n material c o m o el concreto dejado aparente requiere
u n t r a t a m i e n t o c u i d a d o s o , l e n t o y s i n e r r o r e s . E l a b o r a d o rápi-
damente, los p r o b l e m a s aparecen. E n la biblioteca " B a r c o "
f u e r o n necesarios tapajuntas e n " f l e c h a " , que p o c o le s u m a n
e n a t r a c t i v o a l a c a r a i n t e r i o r d e bóvedas y p l a c a s , r e q u e r i d o s
p o r las ingratas u n i o n e s "de t r a b a j o " e n u n m a t e r i a l que n o se
i b a a b e n e f i c i a r d e l b e l l o r e v e s t i m i e n t o e n cerámica e n s i n g u l a -
res despieces, o b s e r v a b l e e n sus caras e x t e r i o r e s o s u p e r i o -
res. P o r ahí i b a a s u r g i r , p o r e j e m p l o , u n a i n e x p l i c a b l e colección
de 3 remates d e sardineles distintos para u n m i s m o t r a m o d e
escalera c u r v a exterior. Y si b i e n la circunstancia j u s t i f i c a t i v a
para el u s o d e u n m a t e r i a l t a n i n g r a t o c o m o la piedra d e laja
azul-verdosa, considerada en otras decadas c o m o r e v e s t i m i e n t o
o
p r o p i o d e a r q u i t e c t u r a s d e l 3 renglón, p a r a e l f o n d o d e l o s
estanques (escalonados o a n i v e l ) que r o d e a n la biblioteca, es
b i e n clara, l a d e s u b a j o costo, cabria p r e g u n t a r si n o h u b o
a l t e r n a t i v a , e n s u m o m e n t o , p a r a esa c s c o g c n c i a . N a d a d e e s t o ,
s i n e m b a r g o , e s g r a v e n i a d j u d i c a b l e a l p r o c e s o d e creación
arquitectónica s i n o a l p r o c e s o d e o b r a , e n e l c u a l , c o m o b i e n s e
sabe, naufragan m u c h a s ilusiones y m u y rara v e z se obtiene
e x a c t a m e n t e l o que se desea. E l p r o b l e m a d e esas escasas y
m e n o r e s n o t a s l i g e r a m e n t e d e s t e m p l a d a s e s q u e , e n u n esplén-
dido concierto de arquitectura c o m o es la biblioteca " B a r c o "
todas l a s n o t a s d e b e n , e n teoría, s o n a r a l a perfección.
C i e r t a m e n t e , es u n a experiencia grata y enriquecedo-
ra ir a leer a la biblioteca " B a r c o " . A n t e todo, leer arquitectura,
b u e n a y b e l l a a r q u i t e c t u r a , n o t a n t o e n l o s volúmenes s o b r e e l
t e m a q u e allí d e b e h a b e r s i n o e n e l e d i f i c i o m i s m o . S e p u e d e
t o m a r partido, dialogar o discutir c o n la arquitectura de R o g e l i o
S a l m o n a , p a r a v e r cuánto d e s u carácter o d e s u poética h a y
e n las f o r m a s construidas q u e ha v e n i d o d e j a n d o e n esta " b e l l a
y d u r a c i u d a d " , c o m o e x p r e s a A n t o n i o Fernández A l b a e n s u
prólogo a éste l i b r o . L a conclusión d e e s e f a s c i n a n t e p r o c e s o
podría ser: g r a n a r q u i t e c t u r a e s a q u e l l a q u e g e n e r a , p o r i g u a l ,
i n q u i e t u d e s y f e l i c i d a d , p r o f u n d a s d u d a s y f i e r a alegría i n t e r i o r .
i i i M I \ .Huía d e l e s p a c i o d e l a s a l a d e l e c t u r a s e o r i e n t a d e m o d o The curving shape ofthe reading space is oriented so that the daily
• |in i.. I r u y e c t o r i a s o l a r m a n t i e n e e n a q u e l l a u n n i v e l c o n s t a n t e d e solar trajectory keeps a constant inner level of natural light.
ii m i . mu natural.

563
I d ll . 1 1 I I I SAI M< INA
 7TT
P l a n t a n i v e l d e t e r r e n o : e s t a c i o n a m i e n t o s , depósitos, s a l a d e c o n f e - Plan at ground level (parking space, storerooms, conference and E n t r a d a , vestíbulo, h e m e r o t e c i
rencia y estudio, teatro al aire libre. study rooms, open air theater). electrónica, b i b l i o t e c a i n f a n t i l ,
E n t r a d a , vestíbulo, h e m e r o t e c a , s a l a d e l e c t u r a , b i b l i o t e c a , b i b l o t e c a Upper level plan: Main entrance, vestubule, magazine andperiodicals
electrónica, b i b l i o t e c a i n f a n t i l , a u d i t o r i o , cafetería. libraty, book library andreading áreas, electronic library. auditorium,
cafetería,children's library.
 I HAI¿ III
•Trrrrr i n n r . n rrrrr r r r n

A ,1.

Sección p o r l a r a m p a de l a s ;
circular a l e x t r e m o o e s t e del
posgrados de ciencias h u m a n
U t i l i z a d o también e n e l M u s e

Planta Tercer Nivel

O 5 1 0 1 5 2 0 3 0 m

T T
O f i c i n a s , áreas d e exhibición, a c c e s o a las t e r r a z a s , c u b i e r t a s y t e a t r o Thirdfloor plan: Administrative offices, exhibition áreas, access to
al aire libre.. roofs, terraces and open-air tbeater.

I
 Sección a través d e l e s p a c i o d e l e c t u r a .

t¡p^*Z^- -
-JEJPP K
-- If -V

n ; JJJ-IX |

P l a n t a e n a b a n i c o de la b i b l i o t e c a d e l c o l e g i o M o u n t A n g e l ( O r e g o n ,
U S A ) d e A l v a r A a l t o , c o n s t r u i d a e n l o s años 8 0 . A n t e c e d e n t e
analógico d e l a s a l a d e l e c t u r a e n l a b i b l i o t e c a " B a r c o " .
Plan and transverse secíion of the Mount Angel School (Oregon,
USA) library by Alvar Aalto, built in the eighties. An analogic
precedent of the reading hall of the "Barco " library by Salmona.
Note the use of skylights all around the fan shape.
sección u e l a o i D i i o i e c a i v i o u n i A^rigei. i N o i e s e e i u s o u e c i a r a o o y a s
e n el c o n t o r n o d e l espacio de la sala de lectura, s i m i l a r al u t i l i z a d o en
la biblioteca " B a r c o " .
Transverse section through the reading and entrance áreas of the
"Barco " library. An architecture just as efficient as that of Aalto at
Mount Angel but far more graceful.
 a 10 l S m Corte B

Sala de lectura de la B i b l i o t e c a M o u n t A n g e l , O r e g o n U S A . The reading space at the Mount Angel library, as published in the
M e n o s c l a r a e n s u organización e s p a c i a l q u e e l e j e m p l o b o g o t a - 80s, is less clearly designed as that ofthe "Barco" project and its
n o y e n s u espacio obstruido por c o l u m n a s que no existen e n e l inner space is obstructed by columns that are absent in the Salmona
diseño d e R . S a l m o n a . design.
Sección p o r l a r a m p a d e l a s a l a d e l e c t u r a . N ó t e s e e l u s o d e u n a r c o Detailed section through the reading space ramp. Note the use of
circular al e x t r e m o oeste del espacio, a l igual que e n e l edificio d e circular arch at the end wall, a supposed "echo "from Louis Kahn,
posgrados d eciencias humanas d e la Universidad N a c i o n a l , recurso a resource used also in the Modern Art Museum of Bogotá as well as
u t i l i z a d o también e n e l M u s e o d e A r t e M o d e r n o d e Bogotá. other more recent Salmona projects.

569
ROGELIO SALMONA
Detalle de fachada t o m a d o D e t a l l e d e escaleras e n vestí-
d e l a sección o e s t e p o r l a b u l o y sala d e música.
r a m p a d e la sala d e lectura. Detailing of skylight,
Obsérvese e l a m p l i o r e t r o - circular arch and stairway
ceso en fachada a nivel del on the main vestibule.
terreno.
Detailing of the outer
faqade of the reading área
at the "Barco " library. A
careful way to attain a deep.
vigoroits relief through
sunlight and shadow.
 llllllllllllllllllllllllllll llllllllllirTTTTTTTTfll|lfll|IIIIIN

Detalle de fachada tomado I M a l l e d e e s c a l e r a s e n vestí-

d e l a sección o e s t e p o r l a b u l o y s a l a d e música.
r a m p a de l asala de lectura. Detailing of skylight,
Obsérvese e l a m p l i o r e t r o - circular arch and stairway
ceso e n fachada a nivel del an the main vestibule.
leí i e n o .

D e t a i l i n g of the outer
i . i , , ( , / . ,'/ (he reading arco
• a ih, II.II, , i library. A
, ,u, luí I I , n lo m i n i n a dec/>.
I M i, I i , / i l i r o u g l i
Wlilltilll illld \lhldow

DEPOSITO D E LIBROS
E l p a s e o arquitectónico. P r i m e r a e t a p a : E l e n t o r n o y e l e x t e r i o r . E n
esta página: L a volumetría «libre» y e l e j e d e a c c e s o p r i n c i p a l e s t a b l e -
c i e n d o l a relación b i b l i o t e c a - e s p a c i o u r b a n o .
The architectural promenade. First phase: the surrounding space
and the exterior farades. On this page: the free volumes and the
main entrance axis establish the urban space-library relationship.
E n página s i g u i e n t e : D e s a r r o l l o d e l e j e d e a c c e s o , b i f u r c a d o a s u
llegada al edificio por u n estanque escalonado. Se observa el cruce
d e e j e s d e circulación e n f a t i z a d o e n e l p r o y e c t o .
Nextpage: the main entrance axis is bifurcated on its arrival at the
building itself, by a stepped pool. Note the crossing of those axis by
transversal circulations above or at the level of these.
E l g r a n e s p a c i o r e h u n d i d o e n el t e r r e n o a l o l a r g o del eje d e acce- The great sunken space along the main entrance axis to the " Barco "
s o p r i n c i p a l a l a b i b l i o t e c a , e l c u a l tendría u n carácter analógico a l d e library, analogous to the famed "Meditation fossa" created by Le
l a l l a m a d a " F o s a d e l a Meditación", c r e a d a p o r L e C o r b u s i e r e n e l Corbusier at Chandigarh, in India.
e s p a c i o público d e l a n u e v a c a p i t a l d e l a I n d i a , C h a n d i g a r h .
 ' ilc l l e g a d a d e l e j e d e a c c e s o p r i n c i p a l a l a b i b l i o t e c a . L a t o t a l i - The entrance itselfto the library, after going through those extraor-
v 11 l l m l d e l público d e b e i n g r e s a r p o r l a p u e r t a s i t u a d a a l a d e r e c h a . E l dinary outer spaces is done by means of a narvow walkway and a
ll I I I i i "libre» d e l a volumetría d e l a b i b l i o t e c a e s e v i d e n t e e n l a small door at right.
lililí d i In sala d e l e c t u r a .

575
R O G E L I O SAI.MONA
E l e x t r e m o sur del eje p r i n c i p a l d e acceso a la b i b l i o t e c a l o o c u p a n The complementary open spaces and buildings at the south end of
d e p e n d e n c i a s c o m p l e m e n t a r i a s aún n o t e r m i n a d a s ( 2 0 0 5 ) l a s c u a l e s the main entrance access to the library are still incomplete and
se a g r u p a n e n t o r n o a u n e s p a c i o a b i e r t o c i r c u l a r q u e i n c l u y e u n partially open to visitors. These are organized around a circular
e s t a n q u e c e n t r a l r o d e a d o d e u n a galería c i r c u l a t o r i a . pool and gallery, a favorite design resource of Salmona.
 577
ROGELIO SALMONA
E n ésta página: E s t a n q u e e n l a z o n a d e s e r v i c i o s c o m p l e m e n t a r i o s . On this page: the pool at the south end of the main entrance axis.

E n página s i g u i e n t e : E l e s t a n q u e e s c a l o n a d o e n e l e s p a c i o d e a c c e s o Nextpage: The steppedpool at the opposite (north). The "transpar-

a l a b i b l i o t e c a . Nótese e l u s o d e p i e d r a d e l a j a v e r d e e n e l f o n d o d e ent" pórtico at its farther end was done with strangely long con-
a q u e l , así c o m o e l p l a n o d e c e r r a m i e n t o «transparente» c o n f o r m a d o crete beams sharply contrasting with the entensive use of brick
por vigas de concreto contrastantes con los m u r o s de ladrillo. throughout the building.
 «La belleza misma de las cosas desaparecería
si desapareciera el orden que las distingue desiguales»

Etienne Gilson

SP"

C o s t a d o n o r o c c i d e n t a l d e l c o n j u n t o . E l l e n g u a j e arquitectónico d e l a Nortwestern side of the ensemble of the "Barco" library. An i ontinuación d e l d e s a r r o l l o d e

b i b l i o t e c a B a r c o c o m b i n a fluidez armónica c o n a b r u p t o s c o n t r a s t e s architectural language that combines harmonic fluidity with abrupt l.i b i b l i o t e c a , e n f a t i z a n d o l a s d
volumétricos. contrasts.
 "The beauty of all things would disappear
with the disappearance of the order which distingutshes
them as being unequal. "

Etienne Gilson

. u n M I d e l d e s a r r o l l o d e volumetría d e l a f a c h a d a o c c i d e n t a l d e Visual development of the western faqade ofthe library,

IN h l b l ca, e n tal i / a n d o las d e p e n d e n c i a s d e l a sección i n f a n t i l . emphasizing the volumes of the children's library.

581
ROGELIO SALMONA
«Es siempre en orden que lo múltiple
sale de lo uno...la unidad es la forma
de toda belleza»
Santo Tomás
Suma Teológica
deAquino
r i
i f
"It is always in order that the múltiple
comes out ofthe singular... unity is the
form of all beauty. "
St. Thomas A q u i n o
r i
Summa Theologica. 1«

I I
I f

I n página a n t e r i o r : E l módulo e s t r u c t u r a l
rectangular d i v i d i d o en dos cuadrados,
r i
C o n la v e n t a n a r e h u n d i d a c o l o c a d a c o m o
F I
I 1
rf
O t r o c u a d r a d o excéntrico a l p r i m e r o .
I H e s t a página: Nótese l a d i s p a r i d a d d e
t r a z a d o s entre los bajorrelieves en ladri- ii
llo m o l d u r a d o y las d i m e n s i o n e s de los i i
v > n o s d e v e n t a n a s . L a galería d e l p i s o
if
l i t o a b a n d o n a t o d o l o a n t e r i o r , señalan-
i amenté l a posición d e l a e s t r u c -
ll
? i
l
t u m I I arquitecto dibuja sobre el m u r o
los r e l i e v e s e n l a d r i l l o y t r a b a j a r.i
i (".cultor los vanos de ventanas. f i
In llu / ' i i 11•í/iugpage: the rectangular rf
lint lural module divided into two
with the window itself placed
r i
innlliei excentric square. In this
Sote ihe disparity between the
11 hefs ni molded brick and the 11
• o uhlow opcnings. The architect f v
un the wall with the brick
¥ i
mienh huí works as a Sculptor in
lli, Hiihlnu openings. O
F a c h a d a o c c i d e n t a l d e l a b i b l i o t e c a i n f a n t i l , c u y o carácter h i z o n e c e - Westfaqade of the chitaren s library, with a voluntarily rationalistic, C o s t a d o o r i e n t a l d e s d e l a esquí
s a r i o u n t r a t a m i e n t o d e volumetría prismática r e c t a n g u l a r y f a c h a d a s prismatic volumetry, notably foreign to the elabórate character n a l y e l c a m b i o d e n i v e l d e l es
r a c i o n a l i s t a s , n o t a b l e m e n t e ajenas a las d e l a sala de l e c t u r a p r i n c i p a l . given to the contour of the reading área of the main library. Está a u s e n t e aquí l a a r b o r i z a d ) W
área d e l a b i b l i o t e c a p r o p i a n u n
' i i Indi) 0 1 iental desde l a e s q u i n a sur, r o d e a d o p o r e l c a m i n o p e a t o -
1
Mi I i u m b i o de nivel del espejo de agua adyacente a la fachada.
i Ilt límenle aquí la arborización q u e d e b e m a r c a r e l límite c i r c u l a r d e l
lli i di In b i b l i o t e c a p r o p i a m e n t e d i c h a .
The eastern side as seenfrom the south córner. The pool and roadway
give the ensemble a circular spatial "cloak" that embraces the
variegated volumes ofthe library itself. The landscaping, greenery
and trees will appear in the years to come.

585
ROGELIO SALMONA
A r r i b a : D e s a r r o l l o del costado oriental de la biblioteca. Se
observa una marcada independencia formal c o m o revelado-
r a d e l a v a r i e d a d f u n c i o n a l i n t e r i o r d e l e d i f i c i o . L a cuestión
p l a n t e a d a es: ¿Cada e l e m e n t o c o m p o s i t i v o d e b e m o s t r a r u n a
ortografía i d e n t i f i c a t o r i a o s e d e b e n e m p l e a r t o d a c l a s e d e
r e c u r s o s p a r a r e l a c i o n a r a q u e l l o s e n t r e sí?.
A b a j o : D e t a l l e del espacio entrante en el centro de la facha-
d a o r i e n t a l , e n t r e e l m u r o d e l a u d i t o r i o y l a cafetería. E l p o l o
opuesto al o r d e n r i g u r o s o de la fachada de la sala de lectura.

Top : the eastern fagade ofthe library is done in radically

contrasting compositive elements. Every single one of them
must show forcibly some individual identity or must they
be amalgamated with the rest of the building?
Bottom: The deeply entrant open space in the center of
the eastern fagade corresponding with the levéis of the
main vestibule and cafetería. An heterogeneous mixture
of architectural elements haphazardly put together or an
wilfully asystematic composition?.
I I p a s c o arquitectónico. S e g u n d a e t a p a : E l a c -
i eso al interior.
(¡ara o r i e n t a l d e l e s p a c i o d e a c c e s o d e l público
a la b i b l i o t e c a . E s t e se r e a l i z a únicamente a t r a -
\ és d e l a p u e r t a p r o t e g i d a p o r e l v o l a d i z o a l a
i z q u i e r d a . L a ilusión óptica p r o v o c a d a ( a l a d e -
u ' i h a ) p o r las ventanas e n diagonal e n e l b l o -
que d e exposiciones tiende a indicar u n a des-
\ lación e n p l a n t a d e e s e m u r o q u e n o e x i s t e e n
|| n u l i d a d .
/ / / . i m 'hitectural promenade: second phase.
The inner space.
The eastern side of the entrance to the
library. Access is through a door underneath
ilie MintU marquee at left.

p n i a l e n t r e e l vestíbulo d e a c c e s o p r i n c i p a l y l o s v a r i o s N i v e l alto del bloque de exposiciones. E l declive de l a cubierta p e r m i -

i i posiciones. tió p l a n t e a r s o b r e ésta l a gradería d e u n t e a t r i n o a l a i r e l i b r e .
latinnsliip between the main access vestibule and the Upper exhibition level, showing some sand "installations". The
ll in exliibition levéis, sloping concrete roofallowed a small open air theater tobe designed
above it.

587
ROGELIO SAI.MONA
I z q u i e r d a : P l a n t e a m i e n t o e s p a c i a l y relación i n t e r i o r - e x t e r i o r e n l a s a l a At left: the spatial relationship between interior and exterior in the
de l e c t u r a p r i n c i p a l . main reading área.
D e r e c h a : E s p a c i o de lectura de la hemeroteca, dispuesto en t o r n o a l At right: reading space of the magazine and periodicals library,
vestíbulo d e a c c e s o p r i n c i p a l . placed around the main vestibule.
E l a u d i t o r i o de la biblioteca posee
u n a e s t r u c t u r a s i m i l a r a l a d e sus
congéneres e n e l e d i f i c i o d e p o s -
grados de ciencias humanas de la
U n i v e r s i d a d N a c i o n a l . Nótese e l
énfasis s o b r e l a iluminación n a t u -
ral m e d i a n t e tres claraboyas c i r c u -
lares.
The "Barco" library has an
auditorium quite similar in size
and structure to those designed
for the postgraduate studies at
the State University. Natural
light is emphasized by the using
three circular skyltghts.
E n ésta y l a página s i g u i e n t e : D e s a r r o l l o e s p a c i a l d e l a s a l a d e l e c t u r a .
L a s c i r c u l a c i o n e s v e r t i c a l e s están p l a n t e a d a s e n t e r a m e n t e e n r a m p a s
c a b a l l e r a s . Nótese e l u s o i n t e g r a l d e l u z s o l a r e n l a t o t a l i d a d d e l área
d e l e c t u r a . E l p l a n t e a m i e n t o e s t r u c t u r a l e n pórticos d e c o n c r e t o d e
l u c e s m u y a m p l i a s , r e q u e r i d o p o r l a f o r m a s e m i c i r c u l a r d e l área p e r m i -
tió u n a l i b e r t a d a d e c u a d a e n e l u s o d e l a m i s m a . L a c o n t i n u i d a d e s p a -
c i a l s u g e r i d a p o r e l u s o d e u n g r a n a r c o c i r c u l a r ( m u r o d e l f o n d o ) es
i n t e r p r e t a d a p o r a l g u n o s fdólogos d e l a f o r m a c o n s t r u i d a c o m o u n
«eco d e L o u i s Kahn».
E l e s p a c i o c u a l i t a t i v a m e n t e más d e s t a c a d o d e l a b i b l i o t e c a e s , s i n
duda la sala d e lectura, pues en ella la arquitectura supera su l i m i t a d o
carácter f u n c i o n a l , p a r a t o m a r u n a condición l i t e r a r i a .
 ' ihi Mili the preceding page: Spatial development ofthe reading
• '• • \../, ihe widespread usefor the solar light in the whole library
n in tural system oflongspan concreteporticoes allowed
i nohibli liii,Iniii of organization of book storage,catalog and
• adule aiea\
The best space in the whole library is doubtlessly the reading área,
whitch goes beyond its mere funcionality and acquires a literary
quality

591
R O G E L I O SAI.MONA
Lectura vertical del espacio del
área d e l a b i b l i o t e c a , u n e s p a c i o
altamente cualificado para afec-
tar p o s i t i v a m e n t e la a c t i t u d de
los lectores.
A vertical reading ofthe library
space. An archictecture highly
qualified to influence in a
positive manner the reader s
attitude.
L t c i m u d e poesía: I .a l u z s o
ulili/uda c o m o material de coi
trucción.
l poetry lesson: Sunlight usi
,/\ ,/ b u i l d i n g m a t e r i a l .
i 11 i i o n d e poesía: L a l u z s o l a r
mili/.nía c o m o material decons-
iiih i ion.

I fHH'li i lesson: Sunlight used

1

i n i i building material.
 n | | a r q u i t e c t u r a llitmml» - i l
l l t m e n t o N estéticamente inu«l
I b i b l i o t e c a o f r e c e i d s IMIMI
IlUalci, derivados del l\nu i
lUpci h c i e s q u e lo sepiiimi d e l
\i iiba Seeloi oceidenlnl de I
A b i i | o ( u b i e i l a s d e la l i c n n i l
/// the so colled «indtistrioht
,n desertic elements. The Hait
tpertnrv o/ visual shows, < A |
lake place beneath them
/,!/• Western zone ofthe libit
Bottom Roofs above the ee\

E l p a s e o arquitectónico. T e r c e r a e t a -
pa: L a s c u b i e r t a s , las terrazas, las sor-
p r e s a s c o m o u n a última narración.
E n esta página, a r r i b a : V i s t a e n s e n t i -
do sur-norte, con la gran claraboya
c u r v a d e l a sala d e l e c t u r a a l f o n d o .
Abajo: Terrazas y claraboya sobre
e l núcleo c e n t r a l .
The architecturalpromende: Third
phase. The roofs, the terraces, the
surprices as a last narrative.
In this page: Top: South-north
wiew wiht the great reading área
skyligth.
Bottom: Terraces and skyligths
above the central nucleus of the
library.

I
 E n l a a r q u i t e c t u r a l l a m a d a «industrial» las c u b i e r t a s s o n u s u a l m e n t e
e l e m e n t o s estéticamente m u e r t o s y a m b i e n t a l m e n t e desérticos. A q u i
la b i b l i o t e c a o f r e c e a l v i s i t a n t e u n a c o m p l e j a g a m a d e espectáculos
v i s u a l e s , d e r i v a d o s d e l f u n c i o n a m i e n t o m i s m o e s t a b l e c i d o b a j o las
superficies que lo separan de la intemperie.
A r r i b a : Sector occidental de la biblioteca.
A b a j o : C u b i e r t a s de l a h e m e r o t e c a y la sala de l e c t u r a p r i n c i p a l .
/;; the so colled «industrial» architectural, roofs are usually dead
ordesertic elements. The Barco library offers to the visitor a complex
n 'pertory of visual shows, derived for the funtional activities which
take place beneath them.
Top: Western zone ofthe library.
Bottom: Roofs above the central space and reading área.

l I p a s e o arquitectónico. T e r c e r a e t a
pa i as cubiertas, las terrazas, las sor
p r e s a s c o m o u n a última narración,
i i u .1.1 página,arriba: V i s t a e n s e n t i
• i " itii i ' i o r la g r a n c l a r a b o y a
lo In iludí l e c t u r a a l f o n d o
Alm|u Ivilit/itN y eliiiiiboyn sobre
H I m i l I t ' i n i muí!
1
' >" ' ll'/"' "'I, ¡hit lllllil
f'llMi ' 'ii iun/1 lln i i i i i i n \ ili,

• i it, II i, tin ,

/ll iHi* In/' Snnlh inmli

' ' •' 'I I 1 ' 'i / ' " ! ' i II • , 1
L a autonomía n a r r a t i v a d e u n e s p a c i o i n e s p e r a d o , a b i e r t o a l s o l y a l
paisaje c i r c u n d a n t e , las prosaicas superficies regladas de l a c u b i e r t a
s o b r e l a s a l a d e l e c t u r a s e e n r i q u e c e n c o n u n t r a t a m i e n t o polícromo
t a n a r b i t r a r i o c o m a t r a y e n t e p a r a acompañar a l v i s i t a n t e e n l a f a s e
final d e s u r e c o r r i d o a través d e l a a r q u i t e c t u r a .
The narrative autonomy of an expected space, open to the sun and l a decoración e n p a i l o n e s
the surrounding landscape. The concrete surfaces over the reading t e n e r u n r e m o t o o r i g e n 01 u n
áreas are enriched with a decorative brick polychromy to lead the h e r s u r g i d o c o m o decoracíó
visitor to the end of his journey through architecture.
I i d e c o r a c i ó n e n p a t r o n e s d i a g o n a l e s , es decir, g a l o n e a d a , puede Decorative chevrons may have an oriental or islamic origins.
Ii ni i u n r e m o t o o r i g e n o r i e n t a l o islámico. C u l t u r a l m e ' n t e p a r e c e h a - Culturlly, they appered first in textile decoration then went on to
1
¡¡ido c o m o decoración t e x t i l a n t e s q u e arquitectónica. architecture.

599
ROGELIO SALMONA
 «And this music of forms
destroyed that of the barre! organ
milled by the man with his face covered with ancestors»

Guillaume Apollinaire

601
ROGELIO SALMONA
 THE "VIRGILIO B A R C O VARGAS" P U B L I C LIBRARY - BOGOTA.
W h e n e v e r an author spcaks about his o w n w o r k he behaves
as a n i m p o s t o r . . . as i f h e w e r e a d v e r t i s i n m g s o m e b r a n d o f
soap... I endure m a n y frustrations upon finishing a w o r k ,
caused b y s o m e p r e v i o u s projects a n d also b y the last o n e .
S o m e t i m e ought to pass before r e v i e w i n g soberly a recent
w o r k and n o t i c i n g f u l l y the errors conatained in it. W h e n e v e r I
finish a building I feel both frustrated and happy...
Rogelio Salmona,
speaking about the " B a r c o " Library.
The "Virgilio Barco Vargas" commission carne to
Salmona from the Mayor's office in Bogotá as part of a
plan to equip the city with a network of public librarles
that were sorely needed. The fine resulting project would
have inevitably won yet another National A rchitectural Prize
for its author, ( who has already won itfour times), were it
not for Salmona's reasonable refusal to include it in the
XIXth Colombian Architecture Biennial. The extraordinary
media and popular acclaim to the new libraryjar surpassed
that given to other oustanding works by Salmona such as
the Torres del Parque, the Presidential house in Cartagena
or the National Archives.
Salmona s professional renown, both in Colombia
and Latín America has grown to such dimensions that aca-
demic research or "study " themes on his work have become
so numerous that one may wonder whether there are no
other architects working in Colombia .¿ What is the reason
for this fame, akin to that of a sports or entertainment fig-
ure?. This volume is a concrete answer to both the material
and the metaphysical aspeets of that question. Salmona is
simply everything he has done as an architect and what he
has thought as a human being, with all his virtues and limi-
tations, his achievements and frustrations. His work is NOT,
as pointed out in the prologue to this book by Antonio
Fernández Alba, enigmatic ñor indecipherable, i.e. fodder
forsilly criticism or inane publicity. It is, simply stated, the
work of a remarkably intelligent architect. No more, but
also, no less.
The site chosen for the "Barco" library, atop an
artificial hillock within the "Simón Bolívar" public park
gave it a dominant position which has contributed greatly
to the interest it has sparked in all social classes in Bogotá.
It is not ofiten that a modern building draws such popular
attention.
The program for a public library is in itselfi complex
: book and magazine storage; various reading spaces, in-
cluding electronic and computer facilities; adult and
children study áreas; medium-size auditorium; rooms for
seminars and meetings; exhibition áreas; cafetería, rest
rooms, stockrooms, maintenance and repair shops; offices,
lobby and reception counter, etc. The unwritten program
for the library required a vast área around it, ideally pro-
vided by the public park where it is located. Thus was cre-
ated a intangible relationship between the library and the
city around it.
Salmona s answer to a complex program couldn 't
have been a simple architectural solution. Insteadjhe
"Barco " library shows a marked complexity and volumetric
diversity quite apartfrom the tight harmony and conceptual
unity ofthe National Archives or the Quimbaya Museum in
Armenia. Salmona repeats here the hemicyclical space and
valume of the reading rooms previously designed for the
11unían Sciences building in the National University, then
< ontrasts it rather brusquely with other varied volumes and
forms which could be termed as not being always in 'fluid
harmony". Salmona steps, so to say, into the realm offree
, vmpositive variety, something rarely to be seen in his work,
although he does so in a discursive way, forcing the
, tbserver to "read" an architecture rich in plástic resources
iinilmeanings. Salmona's work is not rationally indifferent
ñor neutral in its impact on the observen Instead of the
Usual "single volume" library, Salmona freely gives each
i h ni, ni ofthe program an independent architectural exist-
• ni e i ind organizes them so as to créate what Le Corbusier
iiimed as"architectural promenade", deftly establishing
II,a i,mee spatial sequences outside and inside the various
Volumetric components. The long and ceremonial urban
•¡•.ii e through which visitors reach the librarys entrance
. on along the various interior levéis of the library,
mi luí lino the roofs and terraces, treated as open, attrac-
•, ,//;,/ dramatic architectural contrasts to the surround-
views ofthe neighboring park and the city.
603
r o g e l i o
The beautiful and dynamic space of the hemicyclical
reading room of the "Barco " library has an antecedent in
another library designed by Alvar Aalto for the Mount Angel
Benedictine School in Oregon St, USA during the eighties,
as shown in the accompanying photos. However, the
Salmona design is vastly better than that of the flnnish
master, being more advanced structurally and having curved
faqades more graceful and functional than the harsh,
jagged, broken facets of the Aalto design. A case of a
design that goes far beyond an "influence".
As in the State Guest House in Cartagena, water is
an importan! architectural component all around the
"Barco " library, either as an ambiental complement on the
exterior ofthe semicircular reading área, flowing through
channels on the approaches to the buildings themselves or
as "staircase " flowing pool on the main entrance área.
Water is not, in Salmona s works, a passive element. It gives
his architecture an ambiental freshness, not as an added
quality but as an integrated creative element.
It is a pleasant and nurturing experience, that of
reading in the "Barco" library. To read not only its available
books but also its architecture, which is finely narrative. It
is possible to take sides and argüe or enjoy Salmona's
architecture, to ftnd out how much ofhis personality or his
poetic sense has been integrated in the buildings he has
been constructing in what, in the words of Antonio
Fernández Alba, - in the foreword of this book - is the
beautiful and hará city " of Bogotá. The conclusión for
this fascinating process could be : great architecture is that
which generales, equally, restlessness, happiness, deep
doubts and fterce inner joy.
s a l m o n a
 I \ I II M

ni in K

I n i •<

l l tii i i
planiii.iiii.ilii . . i
e l ¡000) i.ii.in.i i

t i e n d o t e r m i n a d a ii i m i

Social Sania M.iil.i

E l p r o y e i t ock i
s e c t o r d e S a n ( i Istóbal I
d o s limultáneamenti I i
e s p a c i a l y d e u s o d c reí n i .
C r o n o l ó g i c a y l o i i n . i l n n ni»
su e s q u e m a general d e lI e
bitacional " N u e v a Santa id
d e u n o s 4 a 5 años . m i ' i
época d e l a b i b l i o t e c a " V i r g
dos para ciencia humanas
línea a n a l ó g i c a e s p a c i a l \ v i
mente elCentro (torminal v
q u e l o s p r o g r a m a s y áreas i

E n página a n t e r i o r a r r i b a : F a c
abierto destinado a recibir m u
recreo.
JARDÍN I N F A N T I L E N E L B A R R I O
SANTA MARTA - SUROCCIDENTE
D E BOGOTÁ - M U N I C I P I O D E B O S A .
En Colombia...nada debe ser deliberadamente efímero,
inestable, ligero. Es necesario pensar en la
perdurabilidad, en el futuro, en los niños
de hoy y hombres del mañana.
Rogelio Salmona.
E l diseño d e éste jardín i n f a n t i l y guardería - p a r t e d e l
p l a n d i s t r i t a l d e e d i f i c a c i o n e s d e "interés s o c i a l " - s e inició e n
el 2 0 0 0 y l a o b r a se construyó a p a r t i r d e l f i n a l d e l m i s m o año,
s i e n d o t e r m i n a d a a l f i n a l d e l 2 0 0 1 . S u n o m b r e o f i c i a l e s Jardín
Social Santa Marta.
E l p r o y e c t o d e éste y e l jardín i n f a n t i l d e Y u s t e , e n e l
s e c t o r d e S a n Cristóbal ( s u r o r i e n t e d e Bogotá) f u e r o n e l a b o r a -
J o s simultáneamente, l o c u a l e x p l i c a l a m a r c a d a s i m i l a r i d a d
e s p a c i a l y d e u s o d e r e c u r s o s arquitectónicos e n a m b o s c a s o s .
< i (mológica y f o r m a l m e n t e l o s d o s j a r d i n e s i n f a n t i l e s d e r i v a n
I I e s q u e m a g e n e r a l d e l C e n t r o C o m u n a l d e l a agrupación h a -
b i t a c i o n a l " N u e v a S a n t a Fé" e n e l c e n t r o d e Bogotá ( d a t a n d o
de u n o s 4 a 5 años a n t e s ) y f u e r o n e l a b o r a d o s e n l a m i s m a
• poca de la b i b l i o t e c a " V i r g i l i o B a r c o " y el e d i f i c i o de posgra-
i l n para c i e n c i a h u m a n a s d e la U n i v e r s i d a d N a c i o n a l . U n a
l i n c a analógica e s p a c i a l y volumétrica, d e s d e l u e g o , u n e c l a r a -
m i n i i ¡el C e n t r o C o m u n a l y l o s d o s j a r d i n e s i n f a n t i l e s , p u e s t o
• | i i ' l o s p r o g r a m a s y áreas d e d e p e n d e n c i a s e n l o s t r e s c a s o s
I I I a n t e r i o r a r r i b a : F a c h a d a s u r d e l Jardín, h a c i a e l e s p a c i o
\>.n-iii.i
ihli M u d e s t i n a d o a r e c i b i r u n e v e n t u a l t r a t a m i e n t o c o m o p a r q u e d e
i o
605
ROGRI.KI
s o n físicamente m u y s i m i l a r e s . E s d e s t a c a b l e u n h e c h o insólito
e n l a construcción d e e s c u e l a s y j a r d i n e s i n f a n t i l e s públicos e n
Bogotá: l e j o s d e b u s c a r e l diseño y construcción más r e d u c i d o s
y p o b r e s , así c o m o e l t r a d i c i o n a l u s o d e m a t e r i a l e s d e c o n s -
trucción d e t e r c e r a c l a s e y efímera e x i s t e n c i a p a r a c o n s t r u c -
c i o n e s e s c o l a r e s o f i c i a l e s , s e h i z o énfasis e n u n diseño d e a l t a
calidad, generoso y a m b i e n t a l m e n t e a m a b l e y e n el uso d e los
m i s m o s materiales empleados en otros proyectos supuestamen-
t e s i t u a d o s más a r r i b a e n l a e s c a l a d e v a l o r e s económicos y
a p a r i e n c i a arquitectónica, c o m o es e l l a d r i l l o d e b u e n a c a l i d a d
(pisos y m u r o s ) y concreto dejado aparente, tratados c o n espe-
c i a l c u i d a d o l a b o r a l . E s t e p r o c e d e r es, d e sí, n o v e d o s o e n B o -
gotá. D e e l l o r e s u l t a u n a comprobación: l o s diseños p a r a o b r a s
d e "interés s o c i a l " sí s e p u e d e n b e n e f i c i a r d e l a c a l i d a d a r q u i -
tectónica s u p u e s t a m e n t e a s o c i a d a c o n e d i f i c a c i o n e s p a r a i n s -
t i t u c i o n e s o públicas o p r i v a d a s . E n e l m e d i o c o l o m b i a n o r e s u l t a
e x c e p c i o n a l q u e l o s niños d e c l a s e s s o c i a l e s d e b a j o s i n g r e s o s
p u e d a n d i s f r u t a r d e los mismos recursos arquitectónicos q u e
Rogelio S a l m o n a propone para los investigadores del A r c h i v o
G e n e r a l d e l a Nación, l a V i c e p r e s i d e n c i a d e l a República o
para las casas de c a m p o e n los c o n f i n e s d e l a sabana de B o g o -
tá. A d a p t a b i l i d a d a d m i r a b l e , e n v e r d a d .
E l jardín i n f a n t i l y guardería p a r a e l s e c t o r d e S a n t a
M a r t a s e localizó e n u n r e d u c i d o l o t e d e a p e n a s 2 . 0 2 6 m 2 .
E x i g u o e n v e r d a d s i se c o n s i d e r a q u e e l p r o g r a m a d e área c o n s -
t r u i d a exigía u n a c a b i d a d e 2 4 0 niños ( a c t u a l m e n t e a t i e n d e 3 1 7 )
y u n área l i b r e p a r a r e c r e o e q u i v a l e n t e a u n 4 5 % a 5 0 % d e l
t o t a l d e l p r e d i o . Tratándose d e u n e d i f i c i o p a r a a c t i v i d a d e s e d u -
c a t i v a s p r e - e s c o l a r e s , e l p r o g r a m a debió i n c l u i r u n a guardería
para u s o d e m a d r e s que trabajan y h a b i t a n las i n m e d i a t a s v e -
c i n d a d e s , así c o m o u n c o m e d o r i n f a n t i l , a u l a s p r c - c d u c a c i o n a -
l e s y áreas d e r e c r e o y j u e g o s .
L a localización d e l jardín i n f a n t i l t u v o l u g a r e n u n a u r -
banización l l e v a d a a c a b o a m e d i a s ( u n a p a r t e d e s a r r o l l a d a
espontáneamente y o t r a c o n u n t r a z a d o a l a m a n e r a o f i c i a l ) e n
SALMONA
l a c u a l p r e d o m i n a l a construcción i m p r o v i s a d a c o n e s c a s o s
recursos. A m b i e n t a l m e n t e este es u n m e d i o u r b a n o d u r o e i n -
grato, correspondiente a una realidad social que no por ignora-
d a e s m e n o s i m p a c t a n t e . E n l a v e c i n d a d d e l jardín i n f a n t i l s e
construyó u n e n o r m e c o l e g i o s e m i o f i c i a l e n a r q u i t e c t u r a " d e
m o d a " e n l a p r e s e n t e década y l a s d o s e d i f i c a c i o n e s e d u c a t i -
vas contrastan fuertemente con el barrio circundante.
L a solución arquitectónica p r o p u e s t a p a r a e l jardín i n -
f a n t i l p o r R o g e l i o S a l m o n a n o s e apartó d e l a línea ideológica
p l a n t e a d a p o r él p a r a o t r o s p r o y e c t o s a n t e r i o r e s y p o s t e r i o r e s ,
l a c u a l i n c o r p o r a c i e r t a m e n t e a l a f e c h a , l o q u e s a b e diseñar
m e j o r . Allí t o d o o c u r r e c o n e x c e p c i o n a l c l a r i d a d : debió, e n r a -
zón d e l tamaño d e l l o t e d i s p o n i b l e , s u p e r p o n e r e n d o s n i v e l e s
l a s d e p e n d e n c i a s d e l jardín i n f a n t i l , l o c u a l implicó u n énfasis
arquitectónico c o n s i d e r a b l e e n l a circulación v e r t i c a l . S a l m o n a
incluyó e n a m b o s j a r d i n e s i n f a n t i l e s , además d e u n a e s c a l e r a
corriente, dos extensas rampas (una "caballera" o escalonada,
situada en el espacio abierto del patio central y otra " n o r m a l " ,
l o c a l i z a d a d e n t r o d e l área c u b i e r t a ) , e n éste c a s o p o r r a z o n e s
estrictamente funcionales y n o c o m o gestos espaciales o deco-
rativos "de arquitecto". L o que en el edificio de posgrados de
la U n i v e r s i d a d N a c i o n a l y el C e n t r o C o m u n a l de la N u e v a S a n t a
Fé s o n a n t e t o d o s i n g u l a r e s a p o r t e s f o r m a l e s a l a a p a r i e n c i a d e
e s p a c i o s a b i e r t o s , r e s u l t a n aquí r e s p u e s t a s u t i l i t a r i a s a n e c e s i -
d a d e s f u n c i o n a l e s . E s t e e s u n c a s o d e u n p r o b l e m a d e diseño
q u e a p a r e c e y c o i n c i d e c o n u n a solución a b s t r a c t a p r e e x i s t e n -
t e e n e l ánimo d e l a r q u i t e c t o .
E l "núcleo" d e l e s q u e m a , c o m o e n v a r i a s o t r a s o b r a s
anteriores - y posteriores- de S a l m o n a n o es u n espacio cerra-
d o s i n o u n p a t i o d e r e c r e o a b i e r t o . Así c o m o e l A r c h i v o G e n e -
r a l d e l a Nación a b r e s u g r a n e s p a c i o c i r c u l a r d e a c c e s o a l
c i e l o b o g o t a n o y e l p a i s a j e l e j a n o , e l jardín i n f a n t i l r e p i t e e s a
intención. E n t o m o a él l a s galerías d e circulación están t r a t a -
d a s c o n s e n c i l l e z b o r d e a n d o u n a s i m p l i c i d a d q u e , paradójica-
m e n t e , r e s u l t a también d e r e f i n a d a e l e g a n c i a p r o p o r c i o n a l .
S a l m o n a r e p i t e u n a v e z más, c o n a c i e r t o , e l u s o d e u n a r a m p a
en el costado oriental del patio c o m o u n evento espacial que
i n t r o d u c e u n a p a r t i c u l a r asimetría e n e l p a t i o . E n e l p i s o d e éste
colocó u n d e s p i e c e e n l a d r i l l o y cerámica c u y o t r a z a d o n o p e r -
m i t e i n d a g a c i o n e s filológicas e n l a h i s t o r i a p a r a b u s c a r hipoté-
t i c o s orígenes s i n o b u s c a q u e l o s g r u p o s d e niños e s t a b l e z c a n
" t e r r i t o r i o s " espaciales y aprendan a crear u n m a n t e n e r u n or-
d e n d e g r u p o s . E l e d i f i c i o dejó e s c a s o m a r g e n e s p a c i a l p a r a
j u e g o s y e j e r c i c i o s e n t o m o a éste, e n razón d e l a e s c a s a área
d e l l o t e d i s p o n i b l e , c o n t r a s t a n t e c o n l a s e x i g e n c i a s programáti-
cas. E v e n t u a l m e n t e , e l e s p a c i o a b i e r t o o "público" e x i s t e n t e
e n t r e e l éste y e l c o l e g i o v e c i n o recibirá, s i así l o e s t a b l e c e n l a s
a u t o r i d a d e s d i s t r i t a l e s , e l t r a t a m i e n t o p r e v i s t o d e p a r q u e públi-
c o y p c m i i t a s u u s o p a r c i a l c o m o área d e r e c r e o c o m p l e m e n -
t a r i a d e l jardín i n f a n t i l .
N o f a l t a n aquí r a s g o s y a característicos d e l o s p r o y e c -
t o s d e S a l m o n a , c o m o es u n v o l u m e n s e m i c i r c u l a r - e l c o m e d o r
i n f a n t i l y sus s e r v i c i o s c o m p l e m e n t a r i o s - y l a n o t a c o n t r a s t a n t e
d e u n v o l u m e n prismático e n c o n c r e t o ( p a r t e d e l a e s t r u c t u r a
p o r t a n t e d e l a r a m p a i n t e r i o r ) q u e podría p a r e c e r t o m a d o d e a l -
g u n a o t r a edificación v e c i n a , p e r o éstos s o n prácticamente i n h e -
r e n t e s a l p e n s a m i e n t o d e l a r q u i t e c t o c o m o diseñador.
E l l o g r o más n o t a b l e d e ésta o b r a n o r e s i d e específica-
m e n t e e n algún r a s g o físico s i n o a m b i e n t a l , o m e j o r , metafísico.
E l e d i f i c i o p e n s a d o p o r S a l m o n a está s i e n d o c u i d a d o c o n a f e c t o
y p r o f u n d a comprensión p o r p a r t e d e q u i e n e s m a n e j a n e l jardín
i n f a n t i l . S e t r a t a d e e d u c a d o r e s y niños q u e están c o n s c i e n t e s
d e l a h e r r a m i e n t a arquitectónica q u e f u e p u e s t a e n s u s m a n o s y
la aprecian c o m o u n i n s t r u m e n t o de trabajo h e r m o s o y eficaz.
N o s e t r a t a aquí d e e l a b o r a d o s m a l a b a r e s e s p a c i a l e s a l o s c u a -
l e s s e l e s podría a t r i b u i r l a c u a l i d a d d e " m a g i a " . L a g r a c i a está
e n o t o r g a r l e a l o s e n c i l l o y f a m i l i a r u n ámbito q u e l l e v e a l o b s e r -
v a d o r a b u s c a r s i g n i f i c a d o s u l t e r i o r e s e n s u imaginación.
E l afecto p o r u n a o b r a d e S a l m o n a es perceptible
también, a u n q u e a u n n i v e l i n t e l e c t u a l d i f e r e n t e , e n t r e l o s
 ii a c i e r t o , el uso de u n a r a m p a f u n c i o n a r i o s y l e c t o r e s e n l a b i b l i o t e c a pública " V i r g i l i o B a r - L a s o b r a s d e tamaño m e n o r d e S a l m o n a , t a l e s c o m o l a
i cuno u n evento espacial que c o " . E s t o e s d i s t i n t o a l a relación e m o c i o n a l q u e u n h a b i t a n t e casa " A l t a z o r " y los jardines infantiles, n o interponen u n a v o -
%

i a e n e l p a l i o . E n e l p i s o d e éste d e u n a r e s i d e n c i a t i e n e , g e n e r a l m e n t e , c o n ésta, e n razón d e l a l u n t a r i o s a obstrucción arquitectónica e n t r e e l e s p e c t a d o r y l a

cerán dea c u y o t r a z a d o n o p e r -
i la h i s t o r i a p a r a b u s c a r hipoté-
>. g r u p o s d e niños e s t a b l e z c a n
J a n a c r e a r u n mantener u n or-
i escaso m a r g e n espacial para
• s i c , e n razón d e l a e s c a s a área
c o n las e x i g e n c i a s programáti-
i a b i e r t o o "público" e x i s t e n t e
i ecibirá, si así l o e s t a b l e c e n las
u c n l o p r e v i s t o d e p a r q u e públi-
I I I I ái ea d e r e c r e o complemen-
, . 1 1 i m t e r i i t i i 01 d e i o s p r o y e c -
t r a n s i t o r i e d a d d e l a p e r m a n e n c i a d e c a d a quién e n u n a e s c u e l a c i u d a d . P o r e l c o n t r a r i o , l o i n t e g r a n a ésta, p e r m i t i e n d o q u e e l
o u n a b i b l i o t e c a . L a i n d e f i n i b l e p e r o i n t e n s a sensación d e a g r a - t i e m p o y l a v i d a fluyan i n i n t e i r u m p i d a m e n t e , a l a m a n e r a d e l
d o p e r c e p t i b l e a l e n t r a r y r e c o r r e r e l jardín i n f a n t i l c u a l i f i c a l a río d e Heráclito d e C l a z o m c n e , c o m o l o e x p r e s a e l a r q u i t e c t o
1
organización e s p a c i a l d e éste y h a c e d e l m i s m o u n a m o d e s t a y e n s u d i s c u r s o d e aceptación d e l p r e m i o A l v a r A a l t o .
discreta obra maestra.
E s q u i n a s u r o c c i d e n t a l d e l jardín s o c i a l S a n t a M a r t a , a l b e r g a n d o e l
c o m e d o r infantil y en el nivel alto el club infantil.
Simürwestern comer ofthe Santa Marta children 's school, with the
infantile dining room on the lower floor and the children s club on 1
V e r Anexo. Discurso d e R .Salmona a l aceptar la Medalla Alvar Aalto.
thi • npper level. "Entre la Mariposa y el Elefante".

iil.ti el comedor
nriilnilo. \ I i m onlt'iistante
1 •lili n l o ( p i u l i d> L l c l o n l i l l a
ll i 1 1 i ' i IIIIM.nlo de al
mu ule mlic
lili

l i l i I -.I»• I l i l i .1
|Ml I icliillsiio
id..• iililiiiloi m i i i l a l o
m u |iiin 11.inim

HM i i Ii
•Mimlii i'M M I * IIIIIIIIHI \
• ||li i IImn s i lita/
I It I Ilii'i i u n

lln i I I

|t| '• ||| | | i i il11d• II i

imiliini|iiiiiii i o n

||| | i u l . . n l i , I ,

6 0 7

I I . i l ,1 I I . i s . u M I > \ \
 D a d o el deprimente - y a veces atroz - ambiente en
l a mayoría d e e s c u e l a s públicas d e Bogotá, e l d e l
Jardín S o c i a l S a n t a M a r t a es f e l i z , a l e g r e y acogedor.
Quizá p o r e l l o , e n m e d i o d e u n b a r r i o t o t a l m e n t e
m i n e r a l , c a r e n t e de vegetación, e n c a d a v e n t a n a d e l
jardín s u s u s u a r i o s h a n c o l o c a d o , c o n n o p o c a
poesía, u n a i m a g e n q u e n o se p u e d e más a p r o p i a d a ,
c o m o es l a representación i n g e n u a y a b s t r a c t a d e
u n jardín f l o r i d o , u n t r o z o d e p a i s a j e v e r d e
interpuesto entre el m u n d o interior de ladrillo del
e d i f i c i o e s c o l a r y e l o t r o m u n d o , este e x t e r i o r , d e
p o l v o y arena, del barrio circundante. D e alguna
r e m o t a manera, esos jardines i m a g i n a d o s e n las
v e n t a n a s l e recordarían a S a l m o n a s u e x p e r i e n c i a
j u v e n i l d e l G e n e r a l i f e g r a n a d i n o , g e n i l a r i f i e l jardín
del arquitecto.
A r r i b a : F a c h a d a s o r i e n t a l y n o r t e d e l jardín i n f a n t i l .
A b a j o : Galería e x t e r i o r p l a n t e a n d o u n a relación c o n e l e s p a c i o públi-
co adyacente.
E n página s i g u i e n t e : E l c o m e d o r i n f a n t i l .
Top: Eastern and northern facades at the children s school.
Bottom: A gallery estahlishes a relationship with the public space.
On next page. Two views of the children s dining hall.
«La arquitectura no son las Bellas Artes, son los Buenos "Architecture is not one of the Fine Arts but one of the Good
Oficios» Crafts ".

Jean-Paul Lambert Jean-Paul Lambert.

 617
ROGELIO SALMONA
 Rogelio Salmona.
D i s c u r s o d e aceptación d e l p r e m i o A l v a r A a l t o .
J A R D Í N I N F A N T I L E N E L B A R R I O D E N u e v a S a n t a Fé. Compárese, s i n o e l m a t e r i a l planimétrico
S A N C R I S T Ó B A L , S E C T O R " Y U S T E " - i n c l u i d o e n éste t o m o .
*
B O G O T Á . E l jardín i n f a n t i l y guardería p a r a e l s e c t o r d e " Y u s t e "
se localizó e n u n l o t e s i t u a d o a u n a a l t u r a c o n s i d e r a b l e e n l o s
c e r r o s d e l e x t r e m o s u r o r i e n t e d e Bogotá, e n l o q u e s e podría
l l a m a r l a c i m a d e l b a r r i o d e S a n Cristóbal. P a r a a m b o s c a s o s
E n e l t e x t o c o r r e s p o n d i e n t e a l Jardín S o c i a l d e l b a r r i o
S a l m o n a p r o p u s o l a m i s m a distribución d e a u l a s , c o m e d o r e s -
S a n t a M a r t a se e x p r e s a r o n c o n c e p t o s s o b r e l a política d e b u e n
c o l a r , guardería, o f i c i n a s y áreas d e r e c r e o y j u e g o s , a g r u p a d a s
diseño arquitectónico y e x c e l e n t e construcción p a r a a l g u n o s
d e idéntica m a n e r a e n t o r n o a u n g r a n p a t i o c e n t r a l . L a d i f e -
e j e m p l o s d e l p l a n d e e s c u e l a s y guarderías d e l a Alcaldía d e l
r e n c i a a m b i e n t a l l a e s t a b l e c e e l l u g a r d o n d e s e i n s e r t a e l jardín
Distrito Capital. A l arquitecto R o g e l i o S a l m o n a le f u e r o n en-
i n f a n t i l . A l c o n t r a r i o d e l t e r r e n o p l a n o d e l jardín e n e l s e c t o r d e
c a r g a d a s l a s d o s o b r a s m e n c i o n a d a s , l a s c u a l e s s e diseñaron
S a n t a M a r t a , e l d e S a n Cristóbal p r e s e n t a u n c o n s i d e r a b l e d e -
d u r a n t e e l año 2 0 0 0 , s i e n d o t e r m i n a d a l a d e l b a r r i o S a n Cristó-
clive. E l e s q u e m a d e S a l m o n a , s i n e m b a r g o , es l o s u f i c i e n t e -
bal a m e d i a d o s del 2 0 0 2 .
m e n t e flexible p a r a ser a d a p t a d o a t e r r e n o s p l a n o s o i n c l i n a d o s .
E l t e x t o p a r a e l jardín d e l b a r r i o S a n t a M a r t a d i c e : Una H a s t a aquí e l m i t o d e l e s q u e m a d e r i v a d o e s t r i c t a o e x c l u s i v a -
linca analógica espacial y volumétrica une claramente el m e n t e d e l a s c o n d i c i o n e s topográficas d e u n s i t i o e n e s p e c i a l .
< entro Comunal ( d e l a agrupación N u e v a S a n t a Fé) y los L a aplicación a d o s s i t i o s d i v e r s o s d e u n m i s m o e s q u e m a a r -
lardines infantiles, puesto que los programas y áreas de quitectónico e s u n a demostración d e flexibilidad a d a p t a t i v a d e
dependencias en los tres casos son físicamente muy u n esquema enteramente abstracto, l o cual fue u n o d e los prin-
similares ..dejos de buscar el diseño y construcción más cipios esenciales de la "arquitectura internacional" contra la
reducidos y pobres...se hizo énfasis en un diseño de alta c u a l comenzó a l u c h a r ideológicamente S a l m o n a . L a i d e a c o n -
• , ilulad...y en el uso de los mismo materiales empleados en t r a r i a , m a g i s t r a l m e n t e a p l i c a d a e n t a n t a s o t r a s o b r a s p o r éste,
Otros proyectos supuestamente situados más arriba en la e s l a d e d e r i v a r d e l a s c o n d i c i o n e s físicas y a m b i e n t a l e s d e l
¡la de valores económicos y apariencia arquitectó- l u g a r u n a a r q u i t e c t u r a a p r o p i a d a s o l a m e n t e a éste.
iiu a...De ello resulta una comprobación: los diseños para
E l lote escogido limita con un bosque degrandes eu-
obras de "interés social" sí se pueden beneficiar de la
c a l i p t o s , a l t o p e d e u n a l a d e r a m u y i n c l i n a d a , p e r o está a i s l a -
• al ¡dad arquitectónica supuestamente asociada con ediji-
do (al contrario del correspondiente al barrio de Santa M a r t a )
. ./, Iones para instituciones públicas o privadas.
d e l c o n t e x t o d e l a s últimas c a l l e s d e l s e c t o r d e " Y u s t e " ( n o m -
I .os niños (más d e 3 5 0 ) d e l jardín s o c i a l d e " Y u s t e " , b r e d e u n a f i n c a r u r a l e x i s t e n t e allí h a s t a l a s p r i m e r a décadas
" o n i v e l d e i n g r e s o s f a m i l i a r e s e s m u y b a j o , (quizás a l g o del siglo X X ) precisamente por los acusados declives circun-
p i e l o s d e l jardín d e S a n t a M a r t a ) d i s f r u t a n así d e l o s dantes. E n el i n t e r i o r d e l e d i f i c i o se n o t a el m i s m o b u e n c u i -
M U n i o n i i u s o s amlúeirlalcs y arquitectónicos, d e l a m i s m a d a d o m a t e r i a l d e l a construcción y e l u s o c o r r e c t o y e f i c i e n t e
nid ii n i e s p a c i a l p r o p u e s t a p o r R o g e l i o S a l m o n a p a r a l o s d e l o s e s p a c i o s , p e r o l a relación e n t r e u s u a r i o s y a r q u i t e c t u r a
ludíanles d e p o s g r a d o e n c i e n c i a s h u m a n a s d e l a U n i v e r s i - e s d i s t i n t a d e l a q u e s e a d v i e r t e e n e l jardín i n f a n t i l d e S a n t a
• l ni I i n HHi.il o para los u s u a r i o s d e l C e n t r o C o m u n a l d e l a M a r t a . Quizá e s t o s e d e b e a l a m u y e s p e c i a l p e r o d i v e r s a

621
R O G E L I O S A L M O N A
configuración q u e e l g r u p o h u m a n o d o c e n t e y d e l o s niños Llegan las marionetas...
m i s m o s e n a m b o s j a r d i n e s t i e n e n , p u e s t o q u e e n éstos últimos Aja! Aja!
e x i s t e prácticamente l a m i s m a a r q u i t e c t u r a g e n e r a d o r a d e d o s '
Se ven las marionetas...
respuestas humanas diversas.
Ohé! Ohé!
E n o c a s i o n e s e l e s p a c i o d e l p a t i o c e n t r a l d e l jardín s e
t o m a e s c e n a r i o t e a t r a l . U n a p r u e b a d e c i s i v a p a r a l a ordenación Tigre, león, elefante
arquitectónica p r o p u e s t a p o r S a l m o n a e s q u e e s e e s p a c i o s e Kaé! Kaé!
d e s m a t e r i a l i c e y p a s e a s e r p a r t e d e l r e i n o d e l a fantasía, c o n l a
El dragón, la bella, el clown
l l e g a d a d e las m a r i o n e t a s . E l r i t u a l d e l a s m a r i o n e t a s e n r i q u e c e
Injá! Injá!
e l e s p a c i o arquitectónico d e m o d o i n a u d i t o , j u n t o c o n e l a s o m b r o
i n f a n t i l y e l a l e g r e d e s o r d e n q u e s u p o n e l a concentración d e l o s Naranja! Naranja! Limón!
niños e n e l p a t i o . E l c o l o r d e l o s u n i f o r m e s p r o v e e u n a i m p r e v i s - Osa! Osa!
t a t e x t u r a cromática q u e podría s e r d e l i b e r a d a y e f i c a z m e n t e
c o n t r a s t a n t e c o n l a m e s u r a d e l o s t o n o s o c r e s d e l a edificación. Marionetas, Aja!
¿Puede l a a r q u i t e c t u r a contemporánea a l b e r g a r l a s m a r i o n e t a s , Marionetas, Ahé!
l a s máscaras, l a mímica?. L a sólida d u r e z a d e l l a d r i l l o a l o j a l a
c o l o r i d a s u a v i d a d del tigre de tela y e l e s p a c i o se l l e n a c o n los Recitación cantada en
gestos d e l a m a n o que es u n a cabeza y la cabeza que i n v o c a grupo infantil.
F o l k l o r e de
todo u n a n i m a l . Es posible entonces imaginar u n tigre verdadero
las islas de Sotavento.
deambulando por el patio central. Estudio del tigre en la arqui-
t e c t u r a d e S a l m o n a . D e s c u b r i m i e n t o d e l o más i m p o r t a n t e e n l a
a r q u i t e c t u r a contemporánea, m u c h o más q u e e l diseño m i s m o y
q u e l a e s p a c i a l i d a d : l o s niños, l o s c o l o r e s , l o s c o r a z o n e s d e l día
del A m o r , los r o s t r o s i n f a n t i l e s e n el e s p a c i o a b i e r t o a las copas
de los eucaliptos y el cielo gris o azul.
Llegan las marionetas...
Aja! Aja!

Se ven las marionetas...

Ohé! Ohé!

Tigre, león, elefante

Kaé! Kaé!

El dragón, la bella, el clown

Injá! Injá!

Naranja! Naranja! Limón!

Osa! Osa!

Marionetas, Aja!
Marionetas, Ahé!

Recitación cantada en
grupo infantil.
F o l k l o r e de
las islas de Sotavento.
C o s t a d o s o p u e s t o s d e l p a t i o d e r e c r e o e n «Yuste». Aquí, e l c o s t a d o Opposite sides of the main courtyard at the «Yuste» children's II patio principal d e l «jardil
o c c i d e n t a l . E n página s i g u i e n t e , e l c o s t a d o o r i e n t a l . E s t e último o s - school. On this page: western side of it. Next page: eastern side, S a n i a M a r t a , e s la b a s e c o i
t e n t a l o s e l e m e n t o s d i s t i n t i v o s de l a r a m p a e s c a l o n a d a y la f u e n t e de showing the stepped ramp and fountain that identifies many of arquitectura de a m b a s edifica
a g u a q u e prácticamente i d e n t i f i c a n l a s o b r a s r e c i e n t e s d e S a l m o n a . Salmona 's recent work. la v i d a e s c o l a r de l o s nifloi
L a arquitectura del c o n t o r n o de a m b a s m i t a d e s del espacio m a n t i e n e r e s p o n s a b i l i d a d q u e r e c a e sol
una disciplina c o m p o s i t i v a consigo m i s m a y c o n otras obras anterio- u n o r d e n tradicional e n lo q i
res del m i s m o autor. rsultado e s sobrio y etica/,

a p a r t e d e «movimientos d e \
 1
i i p i i i n ¡pal d e l «jardín social» d e Y u s t e , c o m o e l d e l b a r r i o The main courtyard at the Yuste «Social Carden» (Children 's Public
In M a l l a es l a b a s e c o m p o s i t i v a y e l t e m a d o m i n a n t e d e l a School) as well as in the Santa Marta school, is the dominant trait
H • ¡uníi i m . 1 d i a m b a s e d i f i c a c i o n e s , a s i c o m o e l e s c e n a r i o básico d e in its architectural composition yet it is modest and discreet in its
i I I I d e l o s u n i o s q u e a c u d e n allí. D e ahí l a t r e m e n d a nature.
i n i l u l i d a d q u e r e c a e s o b r e e l a r q u i t e c t o diseñador a l p r o p o n e r
ii idi ul e n lo que es. de hecho, u n espacio n u e v o . E l
lili I I I H , . l i i i , . \ e f i c a z , n o e x e n t o d e discreción y m o d e s t i a ,

i i i i i n i i v límenlos d e vanguardia» y d e s p l a n t e s f o r m a l e s .
I ii |iii|'in.i anterior: C o m e d o r i n f a n t i l . E l e s p a c i o es prácticamente idéntico, a u n q u e c o n
i s i n v a d e n el espacio del p a t i o - p e r m a n e n t e - para el espec- t r a t a m i e n t o d e c o r a t i v o d i f e r e n t e , a l d e la. e s c u e l a d e l b a r r i o S a n t a
i | i i i l o efímero d e las m a r i o n e t a s . E l e s p a c i o c a m b i a , es o t r o , p o r Marta.
u n í i t o , 1 i i a r q u i t e c t u r a también? Children s dining room al the «Yuste» school.
c "< architecture change because a group of children
my ,i,l, mu- or l l i e other?

629
lii > G E L I < ) S A L M I > N A
 SOCIAL GARDEN SCHOOL FOR INFANTS
B A R R I O S A N T A M A R T A - B O S A , BOGOTÁ.

I n C o l o m b i a . . . n o t h i n g m u s t be deliberately e p h e m e r a l ,
u n s t a b l e , light. I t is necessary to t h i n k a b o u t p e r d u r a b i l i t y ,
about the future, the children o f today and the m e n o f t o m o r r o w .
Rogelio Salmona

Design of this «Social Garden School» (as they are
officially called in Bogotá) began in 2000 and work on
the site ended in late 2001. Rogelio Salmona designed
simultaneously two of these units, both for low-income
neighborhoods on the Southwest and southeast of Bogotá
(Santa Marta and San Cristóbal) and, like the «Barco»
library, and the Community Center for the Nueva Santa Fé
neighborhood, are parí of various plans for cultural and
social development in the metropolitan área of Colombia s
capital.
It is singularly unusual for the authorities of Bogotá
to cali upon a leading architect to design a public school
or a building of social significance. This has been
traditionally an open fieldfor the worst kind ofbad design
and cheap, corrupt construction. Bringing Salmona s talent
to bear upon a theme that has seen an interminable series
of mediocre design and building failures was extraordinary.
The result is downright brilliant. Using the same carefully
detailed and well worked materials (brick and concrete)
and the same spatial formulas applied to buildings such as
the Community Center for the Nueva Santa Fé, Salmona
achieved what is, in fact, a masterpiece: a beautifúlly built
and lovingly kept «Social garden School». Organized
around a central courtyard, equipped with a long ramp
and waterfountain, the infant s school and baby care center,
the school has a children s cafetería and club. More than
300 of them, from the surrounding neighborhoods, where
practically all theirparents must work during the doy, enjoy
a building that will certainly mark their early age, being
an island of well-being among a poor, hard and thankless
urban environment.
Salmona superimposed the school on two levéis, due
to the smallness of the terrain allotted to the project, then
playea with the theme ofthe long ramps to make vertical
circulation a playground as well. Then made the central
patio as big as he could, to have air and sun streaming
fully into his school. Carefully, he kept a discreet tone of
design throughout the school.
This is a graceful building, independently from the
clearness and cesthetic qualities that it undoubtedly has. It
generates affection in both children and adutls and they
have spontaneously taken it to their hearts. In our time this
seldom happens in the realm of contemporary architecture.
 S O C I A L G A R D E N S C H O O L F O R INFANTS,
I N THE B A R R I O S A N CRISTÓBAL,
Most ofthe ideas contained in the text for the Social
Garden School ofthe Santa Marta barrio in Bogotá are
I a l i d for its twin design, at the Yuste site in the barrio of
S a n ( 'ristóbal, in the southeastern hill zone of Bogotá,
m l i , ihití >d by a very low income and numerous social group.
Both were simultaneously designed during 2000, being
/misil, •</ and put to work during the middle of2002. These
,, hools belong to a plan carried out by the office of the
\ l . tropolitan área of Bogotá and its Secretary of Public
I tltic,ilion.
The main idea in both cases was that ofhigh quality
•a .un/ construction being employed in social interest
Works instead of relying on run-of -the-mill projects and
, //. ,//• hadly done Iniilding processes. Thus, comparing
¡in spatial a n d volumetric proposals of Salmona for works
i os iln ( oinmunity Center for the Nueva Santa Fé, the
• ••• '••'•». ///• //. - sin, Ii, 's building for the National University
i, a ih, 11, epresidency offices, not only a remarkable
i m, n /•, noted but a/so a great ability displayed
i h r s,uiii- distribution around a main central
i i n \anoiis uses and circumstances.
633
R O G E L I O
A T «YUSTE»
BOGOTÁ.
At «Yuste», the site chosen for the school is situated
high up on the oriental hdisides of the south of Bogotá. A
marked difference with respect to the site for the Santa
Marta School is the considerable slope ofthe terrain and
and adjacent grove of eucaliptus trees. So much for the
myth of architectural schemes created exclusively for a
single site. The adaptative flexibility shown by Salmona's
scheme for both schools and other projects included in
this book was one of the tenets ofthe «international style»
against which, knowingly, he set out to créate, build and
theorize ever since the 60s. Two very different sites have
now practically the same Salmona school.
The relationship between the children, the building
and the site is quite different here from what it is at the
Santa Marta school. It has a good ambiance but it lacks
the marvelous ambiance of the other example.
Occasionally, marionettes come to the school and
the space of the main patio acquires a fantastic, almost
literary quality. ¿Can contemporary architecture be a good
shelter for marionettes, masks, mimicry? In this case, yes.
S A L M O N A
IGLESIA YCENTRO PARROQUIAL
N t r a . S r a . d e Belén, Alcalá d e H e n a r e s ,
P R O V I N C I A d e M A D R I D - ESPAÑA .
E s t e e s e l único e n c a r g o i n t e r n a c i o n a l h e c h o a R o g e -
lio S a l m o n a y publicado en C o l o m b i a a la fecha, aunque exis-
ten o t r o s p r o y e c t o s e n los cuales este h a participado c o m o
i n t e g r a n t e d e u n g r u p o . C o n e l a r q u i t e c t o y u r b a n i s t a español
José María E z q u i a g a , S a l m o n a diseñó u n c o n j u n t o h a b i t a c i o n a l
e n M a d r i d , p e r o decidió n o i n c l u i r d i c h o p r o y e c t o e n l a p r e s e n -
te publicación. E l a u t o r d e éste l i b r o respetó p l e n a m e n t e e s a y
olías d e c i s i o n e s s e l e c t i v a s d e l a r q u i t e c t o S a l m o n a .
L a i g l e s i a d e tamaño m e d i a n o y sede p a r r o q u i a l d e N t r a .
S r a . d e Belén d e Alcalá d e H e n a r e s , a c o r t a d i s t a n c i a d e M a -
c l i u l , lúe diseñada p o r R o g e l i o S a l m o n a e n 1 9 9 7 , l o c u a l s u p o n e
que antecede p o r b r e v e plazo los proyectos del e d i f i c i o de pos-
g r a d o s de la U n i v e r s i d a d N a c i o n a l y la b i b l i o t e c a " B a r c o " e n
H o | ¡( »tá y p o r u n o s 7 años e l p r o y e c t o p a r a e l F o n d o d e C u l t u r a
Económica d e México, e s t a s t r e s o b r a s l o c a l i z a d a s e n Bogotá.
I íl p r o y e c t o i l u s t r a d o n o h a s i d o , a l a f e c h a , c o n s t r u i d o .
I I I i a q u e l o s e a e n b r e v e . P o r t a l razón, sólo e s p o s i b l e
h i t e c i i ' U i v i i e i a aquí a l a s i d e a s q u e p u e d e n , e v e n t u a l m e n t e ,
lli n i l e n e i u n a d e t e r m i n a d a r e a l i d a d .
I . i i g l e s i a debía t e n e r l o s e s p a c i o s c o m p l e m e n t a r i o s
l e s ( l e e n , sacristía, n a v e , c o r o , d e s p a c h o p a r r o q u i a l ,
i Ho ilon de eventos, asambleas, y conferencias, aulas
n n i >os \ a i i o s d e divulgación y e s c u e l a p a r r o q u i a l d o m i n i -
1
i l n u h ' . H u n i , a l o j a m i e n t o p a r a e l párroco y e l p e r s o n a l d e
IM I I i i i o i | i i i n .
i l i o S a l m o n a n o había r e c i b i d o p r e v i a m e n t e n i n -
p a t a i l i i i i , I I u n a i g l e s i a o c a p i l l a , d e l r i t o católico
il i l i o I s l o h i z o q u e s u aproximación a l t e m a
I i i i i i c l e i . I i u n " e j e r c i c i o d e e s t i l o " contemporáneo
635
R O G E L I O SAI.Mí I N A
susceptible de i n c o r p o r a r algunas de las tradiciones y la s i m b o -
logía p r o p i a s d e u n c r e d o e n p a r t i c u l a r . L a c o n s i d e r a b l e r i q u e -
z a c u l t u r a l d e S a l m o n a e n e l género d e l a a r q u i t e c t u r a r e l i g i o s a
d e l p a s a d o l e habría p e r m i t i d o i n c o r p o r a r r e f e r e n c i a s a g r a n e l
t o m a d a s d e o t r a s t a n t a s v i v e n c i a s d e l a s i g l e s i a s románicas d e
l o s P i r i n e o s españoles y f r a n c e s e s y , p o r qué n o , d e l a s c a p i -
l l a s c o l o n i a l e s d e l m u n d o a m e r i c a n o . L o o c u r r i d o e n Alcalá d e
H e n a r e s t i e n e o t r a fisonomía ideológica: S a l m o n a i n s t a l a e n e l
e s p a c i o d i s p o n i b l e u n objeta'art, c o n d e l i c a d e z a y e l e g a n c i a ,
i n s e r t a n d o su v o l u m e n f a v o r i t o , u n c i l i n d r o circular, e n u n a caja
e s p a c i a l prismática v i r t u a l . L e añade l o s símbolos y r a s g o s v o -
lumétricos r e q u e r i d o s p o r s u u s o r e l i g i o s o : U n a c l a r a b o y a c e n i -
t a l a l a m a n e r a d e N a r c i s o Tomé e n e l T r a n s p a r e n t e d e l a
c a t e d r a l d e T o l e d o , p a r a q u e e l s o l p u e d a g o l p e a r dramática-
m e n t e e l p r e s b i t e r i o y u n a torre-espadaña p a r a l a n z a r a l c i e l o
l a señal d e l a c r u z .
H a s t a ahí l a r e a l i d a d d e u n p r o g r a m a y u n a p o s i b l e
r e s p u e s t a volumétrica g e n e r a l a l m i s m o . L a v e r d a d e r a r i q u e z a
c o m p o s i t i v a d e l p r o y e c t o está, n o e n l a constatación más o
m e n o s o b v i a de la c l a r i d a d c o n l a cual S a l m o n a hace presente
s u r e p e r t o r i o d e diseñador, s i n o e n l a d i e s t r a manipulación d e l
o r d e n espacial d e las d e p e n d e n c i a s solicitadas e n e l p r o g r a m a ,
para p r o p o n e r espacios c o m b i n a d o s de m o d o sorprendente, e n
contrastes ambientales sugerentes que conducen unos a otros
e i n v i t a n a l l i b r e g o c e y l a l e c t u r a anárquica d e l a a r q u i t e c t u r a .
Así, e l c i l i n d r o d e l v o l u m e n g e n e r a l d e l p r o y e c t o está d i v i d i d o
c a s i p o r s u m i t a d e n d o s p a r t e s c o n t r a p u e s t a s e n carácter y
t r a t a m i e n t o . U n a , o c u p a n d o a l g o más d e l a m i t a d d e l círculo
t o t a l , d o n d e se sitúan l a n a v e d e l a i g l e s i a , e n f o r m a ( o b v i a m e n -
t e ) d e a u d i t o r i o y e l salón d e a s a m b l e a s e s c e r r a d a e n f a c h a -
d a s , p e r m i t i e n d o l a e n t r a d a d e l u z a través d e c l a r a b o y a s y d e l
"transparente" sobre el presbiterio. L a ingeniosa " e n v o l v e n -
t e " d e ésta p a r t e d e l p r o y e c t o l a c o n f o r m a u n a l a r g a r a m p a e n
c u r v a , e s p a c i o e v o c a t i v o s i l o s h a y ( l a p r o s a i c a circulación e l e -
v a d a a l a categoría d e poética e s p a c i a l ! ) .
Primer Piso
 637
ROGELIO SALMONA
 E s t e s i n g u l a r e l e m e n t o se podría t o m a r c o m o u n e s p a - E s t a orquestación e s p a c i a l aparecerá e n l a b i b l i o t e c a
c i o p r o c e s i o n a l , e n e l c u a l l o i m p o r t a n t e n o e s a dónde c o n d u c e " V i r g i l i o B a r c o " y el edificio deposgrados dela Universidad
s i n o cómo se r e c o r r e . Y l a o t r a m i t a d d e l e d i f i c i o , d o t a d a d e u n N a c i o n a l , a u n q u e i n c o r p o r a d a a p r o y e c t o s más e x t e n s o s y c o m -
área c o m p l e m e n t a r i a s a l i e n t e c o n r e s p e c t o a l círculo o r i g i n a l , plejos.
tiene dos delos recursos c o m p o s i t i v o s favoritos de S a l m o n a :
S e podría c u e s t i o n a r l a a p a r e n t e d u r e z a - o v i g o r - c o n
u n e s p e j o d e a g u a c o n u n a galería s e m i c i r c u l a r e n t o m o a éste,
el cual el arquitecto separa los dos hemisferios ambientales en
espacio que fluye a otro,vestibular, el cual a su vez prolonga la
l o s c u a l e s está d i v i d i d o e l círculo i n t e r i o r d e l e s p a c i o t o t a l d e l
relación d e c o n t i n u i d a d c o n e l e x t e r i o r . E l " p a s e o arquitectóni-
e d i f i c i o , c o m o s i éste t u v i e r a s u p r o p i o yang y yin. Quizá e s
c o " r e l a c i o n a e f i c a z m e n t e e l n i v e l de las calles adyacentes c o n
así. E n l a s f o r m a s n a t u r a l e s e s t a división f u e r t e y n e t a e s f r e -
u n s i n g u l a r r e c o r r i d o que c o n d u c e e v e n t u a l m e n t e a las cubier-
c u e n t e y o c u r r e p o r r a z o n e s también f u n c i o n a l e s .
tas p l a n a s sobre l a i g l e s i a y sus d e p e n d e n c i a s c o m p l e m e n t a -
r i a s . U n a síntesis a p r e t a d a , e n s u m a , d e l o s e l e m e n t o s
arquitectónicos q u e a p a r e c i e r o n g r a d u a l m e n t e e n l a o b r a d e
S a l m o n a para integrar u n a especie decredo profesional.
 CHURCHAND PARISH OF OUR
A T ALCALÁ D E H E N A R E S ,
So jar, this is the only international design worked
individually by Rogelio Salmona and published in
Colombia. There are others that have been collective
projects, none of which have been satisfactory enough to
b e considered for publication on his part. Collective
projects seldom go beyond a sort of average mixture of
possible qualities taken forcibly from several brilliant
architects.
It is interesting to note that the church near Madrid
w a s designed shortly before Salmona undertook the
postgraduate studies building for the National University
a n d t h e «Barco» library projects. The church and parish
oj < hir l.adv of Bethlehem were designed in 1997 but have
n, 'i l>, II built as oj'2005. The church would have a capacity
oj M ' / » r 100 parishioners and the usual complentary
ii es /nr a catholicparish center, that is, choir, sacristy,
pai rJi offices, class and conference rooms, a good space
f i n t'vents, assemblies, etc., as well as living quarters for a
/•i It'.st and his lielp.
The vasi general culture of Salmona would have led
Imii ni ili, (*i i , lo incorpórate many references to the
639
R O G E L I O
LADYOFBETHLEHEM*
MADRID, SPAIN.
religious architecture of the past, yet he took the difficult
road of inserting into the site reserved for the new church
a strongly contemporary objet d'art. This turned out to be
his favorite spatial combination: a cylindrical volume
inscribed within a virtual prismatic space. He added the
necessary religious symbols, including a dramatic skylight
above the presbytery and a high belltower with the
identifying cross. What is less usual is Salmona s wrapping
a long ramp leading to the choir as a sort o processional
walk around the nave of the church, and cutting irregularly
through the approximate diameter ofthe main circle to leave
a gallery leading to open space and place in the resulting
half circle, another resource successfully used in other
projects, a central pool. Salmona has divided his church
and parish into two hemispheres and given his project a
yang and yin.
In a way, Salmona has summarized here the
«architectural promenades» integrated into other major
works of his and begun the development of major projects
that will imply all sorts of refinements of the basic ideas
incorporated into a comparatively small church.
S A L M O N A
C A S A E N E L Ñ O R

Rogelio Salmona n
a u t o r d e éste t e x t o , q u
c o m i e n z o s d e l año 2 0 0 1 y ci
d e l 2 0 0 3 , e r a u n v o l u n t a i ¡o
aparente c o m o parte d e su
vorecido y provocado en p
c i e n t e s , e n C o l o m b i a , d e la te
sintéticos y n a t u r a l e s , c o n i
m i n e r a l e s , etc.. L a p o s i b i l i d
e s t r u c t u r a y a c a b a d o alavés
también desempeña a m b i >s
tía a S a l m o n a c o n t r o v c r l II j
m u y d i f u n d i d a d e q u e s u pi (
m i c a c o n e l u s o generaliza»
" c a s a d e c o n c r e t o " , e l t e n 111
b a q u e e l énfasis conceptúa
tendencia en los esquemas
el uso y c o n t r o l de u n matei
L a casa e n cucslu
para u n p r o g r a m a con una \
s i o n e s d e áreas más p r o p i a ?
dencia. E l lugar escogido p
p r o n u n c i a d o d e c l i v e , c o n ci
diata vecindad. Larespuesl
fue u n a casa de tres n i v e l e
que permitiera la conservac
g r a n tamaño e x i s t e n t e s allí
ció a l o l a r g o d e l a m a y o r di
E l piso principal n
atípica e n l a o b r a r e c i e n t e c
ducción d e S a l m o n a . E s t a e
t i c a , m a t i z a d a sólo e n a l g
C A S A E N E L N O R T E D E B O G O T Á .
R o g e l i o S a l m o n a enfatizó, e n v a r i a s e n t r e v i s t a s c o n e l
a u t o r d e éste t e x t o , q u e ésta c a s a , l a c u a l l e f u e e n c a r g a d a a
c o m i e n z o s d e l año 2 0 0 1 y c u y a construcción terminó a f i n a l e s
del 2003, era u n voluntario uso integral del concreto dejado
a p a r e n t e c o m o p a r t e d e s u r e p e r t o r i o c r e a t i v o . E s t o sería f a -
v o r e c i d o y p r o v o c a d o e n p a r t e p o r l a aparición, e n años r e -
c i e n t e s , e n C o l o m b i a , d e l a tecnología d e l hormigón c o n a d i t i v o s
sintéticos y n a t u r a l e s , c o m o c a l , mármol, p i e d r a , p i g m e n t o s
m i n e r a l e s , etc.. L a p o s i b i l i d a d d e u s a r u n m a t e r i a l único c o m o
estructura y acabado a la vez, aunque diferente del ladrillo, que
también desempeña a m b o s p a p e l e s arquitectónicos, l e p e r m i -
tía a S a l m o n a c o n t r o v e r t i r y e n algún s e n t i d o , d i l u i r l a noción
m u y d i f u n d i d a d e q u e s u producción arquitectónica e r a sinoní-
m i c a c o n el uso generalizado del ladrillo dejado aparente. L a
" c a s a d e c o n c r e t o " , e l término u t i l i z a d o p o r S a l m o n a , m o s t r a -
ba q u e e l énfasis c o n c e p t u a l e s t a b a , n o s o b r e u n a d e t e r m i n a d a
t e n d e n c i a e n l o s e s q u e m a s d e ordenación e s p a c i a l s i n o s o b r e
e l u s o y c o n t r o l d e u n m a t e r i a l d e construcción e n p a r t i c u l a r .
L a c a s a e n cuestión, d e g r a n tamaño, f u e diseñada
para u n p r o g r a m a c o n u n a v a r i e d a d de d e p e n d e n c i a s y d i m e n -
ii m e s d e áreas más p r o p i a s d e u n c l u b s o c i a l q u e d e u n a r e s i -
i l e n c i a . E l l u g a r e s c o g i d o p r e s e n t a b a n u m e r o s o s árboles y u n
pi i i n u n d a d o d e c l i v e , c o n c i e r t o d o m i n i o v i s u a l s o b r e l a i n m e -
i h a l a v e c i n d a d . L a r e s p u e s t a arquitectónica a e s o s parámetros
luí- u n a c a s a d e t r e s n i v e l e s e s c a l o n a d o s , c o l o c a d a d e m o d o
q u e p e r m i t i e r a l a conservación d e l a mayoría d e l o s árboles d e
i n i tamaño e x i s t e n t e s allí, a p l a n a n d o p a r a e l e f e c t o u n e s p a -
l l o a l o l a r g o d e la m a y o r dimensión d e l p r e d i o .
I I p i s o p r i n c i p a l m u e s t r a u n a organización e s p a c i a l
l l l p i i 1 1 n la o b r a r e c i e n t e o d e c u a l q u i e r o t r a época e n l a p r o -
ll o n d e S a l m o n a . E s t a es, e n p l a n t a , rigurosamenteprismá-
n i m a t i z a d a sólo e n a l g u n a s d e p e n d e n c i a s p o r e l u s o d e
641
lll I I , 1 1 II i M I M I I N A
c u b i e r t a s e n bóvedas " d e e m p u j e " c o n t i r a n t e s metálicos. S a l -
m o n a p a s a aquí, d e l a e s c o g e n c i a d e u n " n u e v o " m a t e r i a l úni-
c o , e l c o n c r e t o ' a l u s o d e éste e n u n e s q u e m a e s p a c i a l atípico
e n l o s términos d e s u producción arquitectónica.
E n el n i v e l p r i n c i p a l l o s espacios se a g r u p a n e n dos
crujías r e l a t i v a m e n t e próximas e n t r e sí y s e p a r a d a s , n o p o r u n
patio central p r o p i a m e n t e d i c h o , s i n o p o r u n a especie de h e n d i -
d u r a l o n g i t u d i n a l q u e sólo p u e d e s e r u t i l i z a d a c o m o e l e m e n t o
p a r a m i r a r y r e f l e x i o n a r , p u e s t o q u e está c a s i e n t e r a m e n t e o c u -
pada por u n espejo de agua que remata en una cascada hacia
o t r o e s t a n q u e e n e l n i v e l i n f e r i o r . S a l m o n a y a había u t i l i z a d o e l
recurso de u n espacio d o m i n a d o por u n estanque de agua que
lo t o m a m e r a m e n t e c o n t e m p l a t i v o , v.g. e n el patio circular de
acceso a la biblioteca del edificio de posgrados de la U n i v e r s i -
d a d N a c i o n a l , así c o m o e n l a b i b l i o t e c a " B a r c o " p o r l o c u a l
e s t o n o sería u n a n o v e d a d s i n o u n a confirmación d e l a p r e s u n -
t a e f i c a c i a d e u n r e c u r s o d e diseño e n p a r t i c u l a r . P e s e a e l l o ,
los "espejos de agua" e n u n c l i m a tan cambiante y de tempera-
t u r a media-fría c o m o es e l d e Bogotá, s o n m e n o s e f i c a c e s c o m o
e l e m e n t o r e f r e s c a n t e (física y psíquicamente) d e l a m b i e n t e .
Habría s i d o o b l i g a d o , e n o t r a s épocas d e l a a r q u i t e c t u r a r e s i -
d e n c i a l contemporánea e n l a c i u d a d , u n jardín " a l a brasileña"
o " a l a j a p o n e s a " e n ese l a r g o y e s t r e c h o espacio i n t e r m e d i o .
L a a l t e r n a t i v a a m b i e n t a l p l a n t e a d a p o r S a l m o n a es c i e r t a m e n -
te atractiva y c o m p l e m e n t a de m o d o abstracto e laire "bare
l o o k " d e v a n g u a r d i a o b s e r v a b l e e n t o d a l a casa.
E l diseño d e l a c a s a p r e s e n t a u n s i n g u l a r a i r e a c a d e m i -
zante. Se aparta de l a l i b e r t a d creativa de otras obras recientes
d e S a l m o n a p a r a d a r u n a impresión g e n e r a l d e p e r t e n e n c i a a
t e n d e n c i a s d e diseño s u r g i d a s aquí y allá e n e l N u e v o y e l V i e j o
M u n d o . S e t r a t a d e u n diseño hábil y c o r r e c t o p e r o c a r e n t e d e l a
cálida emoción t a n g i b l e e n o t r o s . J u s t a m e n t e l o q u e l e h a d a d o
g r a n c a l i d a d y altísima v a l i d e z a l a a r q u i t e c t u r a r e s i d e n c i a l d e
S a l m o n a es n o h a c e r c o n c e s i o n e s a l a s m o d a s i m p u e s t a s d e s d e
l a a c a d e m i a y l o s m e d i o s d e difusión d e l a a r q u i t e c t u r a , las r e v i s -
tas vistosas, los l i b r o s de " m e s a de c e n t r o " .
 ¡
L a organización e s p a c i a l p l a n t e a d a solamente p a r a e l de C a r t a g e n a . L a s m o d u l a c i o n e s e s t m c t u r a l e s , los ejes y resi- E l código u r q u i
p i s o p r i n c i p a l se b a s a e n u n c r u c e d e e j e s , más o m e n o s v i r t u a - d u o s geométricos d e l a ventanería, d e l a disposición d e v a n o s y n a p a s a d e las i
les, f u n c i o n a l m e n t e circulatorios, dos de e l l o s l o n g i t u d i n a l e s y sólidos n o c o i n c i d e n e n o c a s i o n e s c o m o s i éste f u e r a e l propósito c o m i e n z a n a sci i
paralelos, a u n o y o t r o l a d o d e l estanque q u e separa las d o s d e l diseñador y n o a l g u n a imprecisión d e l c o n s t m c t o r . n o s i e m p r e éxito
crujías, y o t r o t r a n s v e r s a l , c o r r e s p o n d i e n t e a l a c c e s o p o r e l f r e n - tas e n bóveda l i m i t a u q i
t e d e l a c a s a , t o d o s d i s p u e s t o s d e m o d o l i b r e m e n t e asimétrico L a s c o n s i d e r a c i o n e s a n t e r i o r e s r i g e n únicamente p a r a
c a " B a r c o " ) , e s u n |> i
c o n r e s p e c t o a l o s volúmenes e n l o s c u a l e s s e i n s c r i b e n . A c a d a lo que se puede considerar, e n la casa, c o m o u n a u n i d a d p r o -
e n u n n i v e l a l t o la m i . y MI
p a s o c o m p o s i t i v o , S a l m o n a c o n t r a d i c e s u p r o p i o rigor geométri- gramática y c o m p o s i t i v a . L a s d e p e n d e n c i a s o r g a n i z a d a s a s i s -
en la casa de (iabi n I <
c o c o n l i c e n c i a s y l i b e r t a d e s q u e e n r i q u e c e n sus p l a n t e a m i e n t o s . temáticamente y d e carácter c o m p l e m e n t a r i o a l o e s e n c i a l d e
r e s i d e n c i a s e n la saba
E l a p a r e n t e r i g o r e n e l o r d e n e s p a c i a l d e l a c a s a e s engañoso. la residencia m i s m a , localizadas en el n i v e l bajo, parecen haber
p o s i t i v a e n o t r a s residí
Quizá d e l i b e r a d a m e n t e , n a d a e n l a h e n d i d u r a e s p a c i a l i n t e r m e - s i d o c o l o c a d a s c o m o u n a adición p o s t e r i o r o u n p r o y e c t o a p a r -
mona. N o menos m i
d i a e n t r e l a s crujías e s a b s o l u t a m e n t e simétrico, o a x i a l o fina- t e y n o o f r e c e n ningún interés arquitectónico. C a b e a n o t a r q u e
concreto y d e largas i
m e n t e c o i n c i d e n t e , p e r o n o c o n l a i n s p i r a d a asimetría o e l a r q u i t e c t o n o formuló e l p r o g r a m a n i l a s áreas r e q u e r i d a s
c o r a t i v o s o espacia Ii
i r r e g u l a r i d a d q u e h a c e t a n p l a c e n t e r a a l a C a s a d e Huéspedes para la casa.
n a l e s s u r g i d a s c o n píen
Cartagenaytrasplaiii.nl,i W
edificios institucional

L a relación e n t i
U n a " c a l l e " c u r v a de a i
r r i d o q u e podría p a r c i
t o d o e l e s p a c i o d i s p o n i b l e 01
acentuado declive. Esnotab
l a conservación d e l o s n u m e i
que en proyectos anteriora
ción d e q u e l a c a s a , a u n e l
p r e d i o , está s u p e r p u e s i a a l

E n página a n t e r i o r : E l c r u c e d e
espaciales e n d o s sentidos m a
de l a casa.
On preceding page: Axial < /
the key point within the housi
 E l código arquitectónico e n l a o b r a r e c i e n t e d e S a l m o -
n a p a s a d e l a s e s c o g e n c i a s tecnológicas a l o q u e p o c o a p o c o
c o m i e n z a n a s e r f o r m a l i s m o s d e n u e v o cuño. L a combinación,
n o s i e m p r e e x i t o s a , de terrazas planas accesibles c o n cubier-
t a s e n bóveda l i m i t a aquí l o q u e e n o t r a s o b r a s , ( v . g . l a b i b l i o t e -
c a " B a r c o " ) , es u n p a s e o arquitectónico t o t a l . E l g e s t o d e a i s l a r
en u n nivel alto la "suite" y estudio del propietario, al igual que
e n l a c a s a d e G a b r i e l García Márquez e n C a r t a g e n a y e n o t r a s
r e s i d e n c i a s e n l a s a b a n a d e Bogotá, será u n a c o n s t a n t e c o m -
p o s i t i v a e n o t r a s r e s i d e n c i a s diseñadas r e c i e n t e m e n t e p o r S a l -
m o n a . N o m e n o s i n s i s t e n t e e s e l u s o d e pérgolas v o l a d i z a s e n
concreto y d e largas rampas "caballeras" c o m o acentos de-
c o r a t i v o s o e s p a c i a l e s , s e a n éstas j u s t i f i c a d a s o n o , c o m o s e -
ñales s u r g i d a s c o n p l e n a s r a z o n e s e n l a C a s a d e Huéspedes d e
Cartagena y trasplantadas una y otra vez a otras residencias y
edificios institucionales.
L a relación e n t r e e l l u g a r y l a c a s a e s aquí a m b i g u a .
U n a " c a l l e " c u r v a d e a c c e s o d e automóviles p r e s e n t a u n r e c o -
r r i d o q u e podría p a r e c e r e x c e s i v a m e n t e e x t e n s o , d a d o q u e n o
lóelo e l e s p a c i o d i s p o n i b l e e n e l l o t e es u t i l i z a b l e e n razón d e s u
a c e n t u a d o d e c l i v e . E s n o t a b l e l a preocupación d e S a l m o n a p o r
l a c i inservación d e l o s n u m e r o s o s árboles e x i s t e n t e s allí, a l i g u a l
q u e e n p r o y e c t o s a n t e r i o r e s . P e r s i s t e , e n éste c a s o , l a s e n s a -
l i o n d e q u e l a c a s a , a u n e s t a n d o hábilmente c o l o c a d a e n e l
p r e d i o , está s u p e r p u e s t a a l l u g a r p e r o n o p e r t e n e c e p r o f u n -
i n i ' i • • 111. i E l cruce de ejes c o m p o s i t i v o s y las transparencias
[interior:
i II lides e n dos sentidos m a r c a n e l centro d e l orden c o m p o s i t i v o
di IM e i i N i i ,
• luí'.', page: Axial crossing and spatial transparencies at
ili, /.. i point within tile house.
ni n . l l I O S A 1
d a m e n t e a éste. E s c i e r t a m e n t e u n a consideración s u b j e t i v a l a
d e p e n s a r q u e ésta c a s a , estéticamente i n t e r e s a n t e , s e podría
localizar sin dificultaden m u c h o s otros lugares de los cerros
b o g o t a n o s , y r e s u l t a difícil, p o r l o t a n t o , p r e c i s a r e n qué c o n s i s -
t e e s a m i s t e r i o s a relación q u e s e e s t a b l e c e o n o e n t r e u n l u g a r
y u n a o b r a arquitectónica. O t r a s c a s a s diseñadas p o r S a l m o n a
t i e n e n , p o r así d e c i r l o , raíces e n l o s l u g a r e s d o n d e l a s colocó e l
a r q u i t e c t o . C a d a r a s g o d e diseño e n e l l a s está íntimamente
ligado a otro, de o r d e n natural, del lugar o el e n t o r n o para el
c u a l f u e p e n s a d o . N o serían c o m p r e n s i b l e s e s a s s u t i l e s r e l a -
c i o n e s e n ningún o t r o p a r a j e . E s t a c a s a , p o r e l c o n t r a r i o , e s l o
s u f i c i e n t e m e n t e a b s t r a c t a y a u t o c o n t e n i d a e n s u índole d e d i -
seño p a r a t e n e r u n carácter i n d e p e n d i e n t e d e u n l u g a r e n p a r -
t i c u l a r . T i e n d e más a s e r u n b e l l o exercise de style q u e u n
l o g r o del sentido de lugar.
Quizá e l a s p e c t o arquitectónico más i n t e r e s a n t e d e ésta
c a s a - y e l más e s p e c t a c u l a r - a l p u n t o d e c o m e n z a r a s e r s e n s a -
c i o n a l i s t a , e s l a creación d e t r a n s p a r e n c i a s y c o n t i n u i d a d e s e s -
paciales e n tres d i m e n s i o n e s , m e d i a n t e las cuales e l paisaje
c i r c u n d a n t e , e l e s p a c i o aéreo e x t e r i o r y e l n i v e l p r i n c i p a l d e l a
c a s a se r e l a c i o n a n dramáticamente. L a sucesión e s p a c i a l terra-
za de acceso-vestíbulo-salones y comedores-espejo de agua
es u n a s o f i s t i c a d a correlación c o m p o s i t i v a e n l a c u a l a l o b s e r v a -
d o r se l e o f r e c e , n o u n r e l a t o p l e n o d e c o n n o t a c i o n e s , c o m o e n l a
C a s a d e Huéspedes d e C a r t a g e n a , s i n o u n espectáculo v i s u a l
pródigo e n h a b i l i d a d e s , más q u e e n s i g n i f i c a d o s .
MI IN\
1. K n l i a i l n i ' i
2. ('l)HHcllll

3. S a l ó n
4.1 labitni lól
5. E s t u d i a
ROGELIO SAI.MONA
C o s t a d o s u r o r i e n t a l . ( A c c e s o a u x i l i a r y de a u t o m o t o r e s ) . Southeastern side showing auxiliary and garage entrance
E n página s i g u i e n t e : T e r r a z a d e a c c e s o p r i n c i p a l . V i s t a a l o l a r g o d e l Next page: Main entrance terrace. View along the transverse
eje c o m p o s i t i v o t r a n s v e r s a l . E s c u l t u r a de E d g a r N e g r e t . compositive axis. Sculpture by Edgar Negret.
 647
ROGELIO SALMONA
E n primer plano, comedor principal. E n segundo plano, terraza de Foreground, main dining room. Middle ground, main entrance
acceso principal. A l fondo, salones. - terrace. Background, living rooms.
 I Ilion . m u l o axial inverso a la anterior. E n p r i m e r plano, salones. Axial inverse view: Foreground, living rooms Middle ground, main
i i . i u l u l o plano, lerraza de acceso p r i n c i p a l . A l f o n d o , comedor. entrance terrace. Background, main dining room.

649
R( I G E L I O S A L M I i \ \
E n ésta página: E l e s p a c i o a b i e r t o i n t e r m e d i o c o n e s p e j o d e a g u a .
Vista al occidente.
E n página s i g u i e n t e : I z q u i e r d a : V i s t a a l o r i e n t e . D e r e c h a : A n i v e l d e l
p i s o p r i n c i p a l , e l cruce d e ejes c o m p o s i t i v o s y e l e s p a c i o a b i e r t o
intemedio.
On this page: The intermedíate open space with shallowpool viewed
towards the west.
Next page: Left: View towards the east. Right. At the level of the
main floor, the crossing of the compositive axis and the intermedíate
open space.
 r /
I z q u i e r d a : U n a constante e n la arquitectura de S a l m o n a : V e n t a n a en Left: A constant element in Salmona s architecture: A window set in
arco semicircular inverso. Derecha: Espacio de la entrada auxiliar y an inverse semicircular arch. Right: the auxiliary entrance space
escalera a la suite del piso alto. and staircase to the upper floor suite.
 T O W N H O U S E I N THE N O R T H O F B O G O T A
Rogelio Salmona said repeatedly to the author of
this book that he wished to controvert the prevailing belief
that he thought and did architecture only in bare brick
walls. This could be done effectively by using a single
material, concrete, for both structure and finishes. Thus
tlie house designed in 2001 and built between that date
and 2003 is called signi/icantly «the concrete house» by
its author.
This is a strangely atypical design, within the context
i </ llie recent work of Salmona. The house, of great área,
WCts designed to a program with a variety of spaces and
lln ir uses as well as generous dimensions more akin to a
town club than a residence. It may be noted here that Its
ni, n n /loor shows a spatial distribution unlike anything
l'ieviously created by Salmona, as if the use of a material
new» to him had to take place in an architectural scheme
never iintried in any phase ofhis careen Crossed compositive
o \ i \ a n d long paral leí prismatic blocks separated, not by a
• i nn tyardbut by an empty space are a quizzical surprise for
• onnoisseurs of Salmona's work.
I In house turns out to be singularly academic. It is a
h o u s e in be looked at but hardly to be lived in. It is a smart
653
R O G E L I O
design that lacks the warmth and grace of other Salmona
houses, such as «Altazor». In it Salmona bows slightly
towards architectural fashion, even if he includes some of
his own resources, such as a long stepped ramp, pérgolas,
an owner s suite in an upper floor or the use of concrete
vaults over the greater spaces of the main floor. It is an
abstract design, that could, unlike other Salmona houses,
be placed in many other places, not having in itself the
intangible «sense of place» noted so many times along this
book. If it should happen to be there, it is hidden so deeply
as to be undetectable. One thing is being well placed in a
site and quite another belonging fully to a certain place.
Of course, the most interesting aspect of this house
is the use ofspatial transparencies on the main floor, rather
surprisingly in the manner of Neutra-like american
architecture of the fifties. Thus the spatial succession
starting in the main entrance terrace and continuing into
the vestibule then going through the salons is a sophisticated
compositive correlation which offers to the observen not a
narration full of connotations, as in the Casa de Huéspedes
at Cartagena but a sensorial show rich in abilities, rather
than significance.
SALMONA
 Construyes una casa Build a house
Y tu corazón la madura Andyour heart will mature it
Como un lecho, como un fruto. As a bed, as afruit

Y tu cuerpo allí se refugia And your body will take refuge there
Y tus sueños allí se prolongan. And your dreams will he prolonged there
Es la casa de los días tiernos. It is the house of tender days

Y de los besos en la noche. And of kisses in the night.

Paul Eluard. Paul Eluard.
CASA "ALTAZOR"- TORCA
CUNDINAMARCA.
L a más r e c i e n t e d e l a s c a s a s c a m p e s t r e s diseñadas
por S a l m o n a , a l a fecha ( 2 0 0 4 - 5 ) le fue encargada, con u n
p r o g r a m a d e m o d e r a d a extensión, e n e l 2 0 0 2 , p a r a u n l u g a r
c i e r t a m e n t e insólito, e m p i n a d o a g r a n a l t u r a e n l o s c e r r o s o r i e n -
t a l e s d e l n o r t e d e l a s a b a n a d e Bogotá. L a construcción t u v o
l u g a r e n t r e e l 2 0 0 3 y e l 2 0 0 4 . L a f u e r t e inclinación d e l t e r r e n o
se c o n t r a p o n e e n e l l u g a r a u n e s p e c t a c u l a r d o m i n i o v i s u a l d e l
paisaje circundante, el cual a su v e z se t o m a o m n i p r e s e n t e en ¡
t o d a e l área d e l a c a s a .
R o g e l i o S a l m o n a aborda el t e m a de la casa s e m i - c a m -
I v s t re ( l o campestre e n l a s a b a n a d e Bogotá n o t a r d a e n a s u m i r
u n a i r e d e " c i u d a d jardín" o d e s u b u r b i o d e m u y b a j a d e n s i d a d y
g r a n l u j o h a b i t a c i o n a l ) c o n u n a a c t i t u d arquitectónica d i f e r e n t e
d e s u p l a n t e a m i e n t o ideológico p a r a e d i f i c i o s i n s t i t u c i o n a l e s u
oficiales. E n cierto m o d o soterrado, el arquitecto crea, u n a y otra
\ i v , para d i v e r s o s c l i e n t e s , s u p r o p i a y p e r s o n a l c a s a , a u n q u e s u
v i d a n o v a y a a o c u r r i r e n e l m a r c o físico d e e s a s r e s i d e n c i a s e n
las c u a l e s se a c e r c a t a n íntimamente a l s e n t i d o d e l u g a r y l a
|M K ii, ,i de loexistencial.
I i n c i e r t o m o d o , las r e s t r i c c i o n e s a l área d i s p o n i b l e p a r a
la CU i a c c i d e n t a l e s e n l a r e s i d e n c i a p a r a G a b r i e l García Már-
l|Ui c n t a r t a g e n a , s o n a u t o i m p u e s t a s e n éste c a s o , a l a d o p t a r
11 I p r o ) e e t o u n p u n t o d e l a s e m p i n a d a s l a d e r a s d e l o s c e -
os a la hacienda c o l o n i a l d e " F u s c a " d o n d e n o era
i " , ihli crcai a r t i f i c i a l m e n t e u n a e x p l a n a d a extensa, s i e n d o
disponer niveles escalonados aparte para e l estacio-
M i n I I . n ú i d i vehículos, t a n q u e s y s i s t e m a d e b o m b e o d e a g u a ,
Ii i l l o | l u j o u n r e s u l t a d o s i m i l a r e n organización e s p a c i a l
i M l a / . o t y l a d e l e s c r i t o r García Márquez, e n e l
I n d i l i u c e i n e c e s a r i a l a localización d e l a " s u i t e " d e l o s
. luí t u s d i la c a s a e n u n a e s p e c i e d e " m i r a d o r " o a t a l a y a
K l IOIÍI.IO S A I . M O N A
en piso alto, estando e l resto de l a casa dispuesto e n v a r i o s
n i v e l e s c o l o c a d o s ^ o b r e e l t e r r e n o m i s m o . También e n l o s d o s
casos las cubiertas planas f u e r o n tratadas c o m o terrazas e i n -
c o r p o r a d a s c o m o t a l e s a l a relación e s p a c i a l e n t r e l a c a s a y e l
e s p e c t a c u l a r p a i s a j e e n t o m o a ésta. E n u n a y o t r a r e s i d e n c i a
quedó así p l a n t e a d o básicamente, e l p a s e o arquitectónico q u e
l i g a e l p a i s a j e e x t e r i o r c o n e l e s p a c i o i n t e r i o r y éste c o n l a r e -
cuperación d e l e n t o r n o d e s d e l a s t e r r a z a s .
Paradójicamente, S a l m o n a se a p r o x i m a d e m o d o m u y
s e n c i l l o a u n p l a n t e a m i e n t o arquitectónico r e l a t i v a m e n t e c o m -
p l e j o . A b a n d o n a n d o l a retórica d e las d i a g o n a l e s y l a dialéctica
d e l a s y u x t a p o s i c i o n e s e s p a c i a l e s p e r o u t i l i z a n d o sí e l r e p e r t o -
/ r i o d e r e c u r s o s c o m p o s i t i v o s y u t i l i t a r i o s q u e l e es más f a m i l i a r ,
es d e c i r , p a t i o c e n t r a l c o m o c l a v e e s p a c i a l d e l e s q u e m a , pérgo-
las para e n f r e n t a r el s o l de la tarde, atarjeas p a r a el a g u a l l u v i a ,
e s t a n q u e s o " e s p e j o s d e a g u a " , volúmenes prismáticos c a r e n -
t e s d e decoración, h o m o g e n e i d a d cromática y t e x t u r a l , e t c . ,
S a l m o n a procede c o n u n rigor f o r m a l totalmente aparte d e la
f e s t i v a celebración f o r m a l d e l a b i b l i o t e c a " V i r g i l i o B a r c o " .
Quizá e n e s t o i n t e r v i n o l a decisión técnica d e u t i l i z a r i n t e g r a l -
m e n t e m u r o s e n c o n c r e t o y n o e n manipostería d e l a d r i l l o . E n
esta y otras casas recientes, S a l m o n a trata de r o m p e r l a f o r z o -
sa, m u y d i f u n d i d a y s i m p l i s t a asociación d e i d e a s e n t r e s u a c t i -
v i d a d c o m o a r q u i t e c t o y e l u s o s e m p i t e r n o d e l l a d r i l l o - y de las
bóvedas - c o m o m a t e r i a l y f o r m a o m n i p r e s e n t e s e n s u s o b r a s .
C a b e señalar q u e , c o m o s e indicó e n e l t e x t o c o r r e s p o n d i e n t e
a l diseño d e l a s " T o r r e s d e l P a r q u e " , éstas f u e r o n p e n s a d a s
para tener fachadas e n prefabricados e n concreto y que tar-
díamente S a l m o n a llegó, p o r u n a r c a n o p r o c e s o d e e n s a y o y
error intelectual, a la cscogcncia del h e r m o s o ladrillo bogotano
c o m o material para e l rostro de s u gran obra bogotana. N o
cabe t a m p o c o invocar su familiaridad c o n el ladrillo y su m a n e -
j o arquitectónico d e s d e s u niñez, p u e s t o q u e también e l c e m e n -
t o y e l c o n c r e t o e s t u v i e r o n anímicamente p r e s e n t e s p a r a
S a l m o n a desde s u trabajo e n Francia c o n arquitectos c o m o
B e m a r d Zehrfúss y . l e a n d e M a i l l y , c u y a s o b r a s e n f a t i z a b a n e l
655
 lili, l l

i l o g a i

i b a < iiii

ni i p a i .1

I I populi
1
l'IIKII " A
llIlVU )
' l i t i o s una
u n i r las(ni
II L r . f o t o g n
leí s a l í n i s 1 1

s i ñ n t o t a l <ic
i iitranspari
Beginning ofthe spatial sequénce: landscape-terrace-living room. ll i f l I m n a l (Jichi
C o m i e n z o d e l a s e c u e n c i a d e e s p a c i o s : Paisaje-terraza-salón
• • o - i n in p a i s a j
i l a l i l i i i i c n l c .1
i
II. I i'li . u n c u

It411 i l m i n e a s

i. Límenle
 nuai ¡ón de l a s e c u e n c i a e s p a c i a l t r a n s p a r e n t e terraza-salón-ga- Continuation of the transparent sequence of spaces: exterior
|i M i pulió terrace-living room-gallery- central patio.
F i n a l de la secuencia espacial que liga el espacio n a t u r a l c o n el patio End of the spatial sequence connecting the outer (natural) space
interior. with the inner patio.

u s o d e l hormigón a r m a d o y l o s e l e m e n t o s p r e f a b r i c a d o s . C a b e H u m a n a s d e l a U n i v e r s i d a d N a c i o n a l el uso del concreto es

señalar, así m i s m o , q u e e n o b r a s c o m o e l M u s e o d e A r t e M o - m u y e x t e n s o y a l m e n o s t a n hábil c o m o e l d e l l a d r i l l o . L a p r e -
d e r n o d e Bogotá, l a b i b l i o t e c a B a r c o y e l e d i f i c i o d e C i e n c i a s ocupación p o r e l u s o d e l o s m a t e r i a l e s p o r p a r t e d e u n g r a n
 Relación paisaje-volumetría h a c i a e l o c c i d e n t e d e l a c a s a «Altazor»
a r q u i t e c t o e s análoga a l a q u e s e podría p l a n t e a r a c e r c a d e l a
tinta que empleaba G u t e m b e r g para i m p r i m i r libros o el papel
q u e u s a b a M o z a r t p a r a e s c r i b i r sus p a r t i t u r a s . " L a c a l e n t u r a ,
d i c e l a sabiduría p o p u l a r española, n o está e n l a s sábanas".
E n l a c a s a " A l t a z o r " (halcón cazador, en árabe) e l
r a s g o c o m p o s i t i v o y e s p a c i a l más n o t a b l e s u p o n e l o q u e d e s d e
u n p u n t o d e v i s t a es u n a contradicción y d e s d e o t r o u n a i n s p i r a d a
interpretación d e las c o n d i c i o n e s físicas y a m b i e n t a l e s d e l l u g a r :
obsérvese e n l a s fotografías cómo e l p a i s a j e l e j a n o se i n c o r p o r a
a 1 e s p a c i o d e l salón y c o m e d o r m e d i a n t e l o q u e es prácticamen-
tc l a supresión t o t a l d e l a f a c h a d a d e l a c a s a a f a v o r d e u n g r a n
ventanal. Esa transparencia tiene otra en el costado interno del
In liw 1i" un
salón, c o n l o c u a l d i c h o e f e c t o se p r o l o n g a h a s t a e l p a t i o c e n t r a l .
Así, l a s e c u e n c i a paisaje-terraza-salón-galería-patio r e s u l t a c o n -
tínua y n o t a b l e m e n t e a t r a y e n t e e n l o a m b i e n t a l .
Enérgicamente, S a l m o n a o p o n e a l a a l e a t o r i e d a d d e l
p a i s a j e natural u n a casa c o n f o r m a d a por prismas rectangulares,
e s d e c i r , e x a c t a m e n t e l o o p u e s t o a l a i r r e g u l a r i d a d geométrica
659
L I O
The landscape-volumetry relationship at «Altazor».
d e l o s c e r r o s a d y a c e n t e s . L a p o s i b l e contradicción sería: ¿para
qué o p o n e r a u n e s p a c i o n a t u r a l a b i e r t o t a n f o r m i d a b l e c o m o e l
q u e h a y allí o t r o e s p a c i o , éste a r t i f i c i a l , e l d e l p a t i o i n t e r i o r ? . Y s i
e l l o e s así, ¿por qué c r e a r l a c o n t i n u i d a d e s p a c i a l señalada e n
lugar de preservar la i n t i m i d a d e independencia del patio c o n
respecto al paisaje, tal c o m o ocurre e n la arquitectura c o l o n i a l ? .
P a r a tales cuestiones n o existen respuestas tajantes. L a a r q u i -
tectura que propone R o g e l i o S a l m o n a abunda en matices, e n
a l g u n a q u e o t r a ambigüedad, y p o r s u p u e s t o , también él podría
d e c i r : yo soy yo y mis contradicciones. E l l u g a r n a t u r a l , m e -
d i a n t e esa t r a n s p a r e n c i a , e n t r a e n l a casa y se a p o d e r a de eila.
L a estética r e s u l t a n t e d e l riguroso o r d e n .espacial p l a n t e a d o ailí
n o d e j a l u g a r a d u d a s . Quizá v o l u n t a r i a m e n t e , S a l m o n a r e g r e s a
e n " A l t a z o r " a l a definición c o r b u s i a n a : La arquitectura es el
juego magnífico de los volúmenes bajo la luz solar.
E s e j u e g o n o está e x e n t o , e n " A l t a z o r " , d e u n a c a l i d a d
lírica, q u e n o lúdica, d e j a d a c o n g r a c i a y s a b e r , p o r s u a r q u i t e c -
t o a l pensar u n a tras o t r a casa.
S A I - M O K A
 * H 1

•r z - -
Derecha: Costado d e acceso suroccidental. At left: Southeast entrance side. At right: Access ramp with a water
Izquierda: R a m p a de acceso c o n atarjea. atarjea.

P r e s e n c i a d e l a g u a e n e l a c c e s o p r i n c i p a l a l a c a s a . L a c a s a «Altazor»
carece por entero d e rasgos decorativos aplicados.
i .i \ ¡sitantes y u s u a r i o s A reading of the "Altazor" house as an "architectural promenade", valid for both inhabitants and visitors.

• ll u n K i o n e s p a c i a l c u n i v e l e s v a r i o s d e l a c c e s o , galería p e r i m e t r a l , Spatial organization in múltiple levéis of entrance, perimetral

|inllii biblioteca. I I paisaje e so m n i p r e s e n t e e n toda la casa, gallery, patio and library or studio. Landscape, however, is
omnipresent throughout the house.

665
R O G E L I O S A L M O N A
E l p a t i o leído e n e l s e n t i d o d e l a s a g u j a s d e l r e l o j , e s d e c i r , e n l a
dirección d e l p a s o d e l t i e m p o .
E n ésta página. A r r i b a : C o s t a d o o c c i d e n t a l . A t a r j e a e n p r i m e r plañó.
A b a j o : C o s t a d o n o r t e , c o n l a sobreelevación d e l a a l c o b a p r i n c i p a l . A
nivel del patio, cocina y desayunador.
E n página s i g u i e n t e . A r r i b a : C o s t a d o o r i e n t a l .
A b a j o : C o s t a d o s u r d e l p a t i o . A m e d i o día e l r e f l e j o d e l p i s o d e l p a t i o
e n l o s v i d r i o s d e l a s galerías p e r i m e t r a l e s c u a d r u p l i c a v i r t u a l m e n t e e l
área d e l m i s m o . L a c a s a t i e n e e n t o n c e s u n p a t i o r e a l y c u a t r o más,
imaginarios.
A clockwise reading of the patio: In this page, top, west side. Bottom,
North side with the owner 's suite on an upper floor. Next page, top:
East side. "A house is a machine for living" according to Le
Corbusier. Bottom: South side. At noon, the reflection of the patio
floor on the glass galleries quadruplicates, virtually, the real space.
B8 a g u j a s d e l r e l o j , e s d e c i r , e n l a

i cidental. Atarjea enprimerplano.

B e l e > ación d e l a a l c o b a p r i n c i p a l . A
ador.
ado oriental.
t e d i o día e l r e f l e j o d e l p i s o d e l p a t i o
Kiialcs cuadruplica virtualmente el
t t o n c e s u n p a t i o r e a l y c u a t r o más,

lu iliis paite, top, west side. Bottom,

• ou an upper floor. Next page, top:
Une for living" according to Le
¡i iioou, the reflection of the patio
tapíñales, virtually, the real space.
 Un muro denuncia otro muro A wall denouces another wall
Y su sombra me defiende de mi sombra temerosa. And its shadow protects me against my fearful shadow

Paul Eluard. Paul Eluard.

 I i i página a n t e r i o r : C o n t i n u i d a d a l e x t e r i o r
di I r e c o n i d o e s p a c i a l e n «Altazor».
I a i h a d a sur.
MUI'.I Pérgola e n l a c h a d a o c c i d e n t a l .
\l>.i|u I I paisaje sabanero c o m o decora-
i i n n i u n pictórica e n e l salón.
i '/'/'"•"' page:The spatial promenade at
l l i o 01 r u i s on al the south facade.
I In . / ' , i i v Top: Pérgola on the west facade.
Uim The savannah lansdscape as
' ./.. , n , i l i o n in the living-room.

,11
i , 1 1 lili h.i.l. " i
Yo me estando en Giromena
A mi placer y holgar,
Suhiérame a un mirador
Por más descanso tomar...

R o m a n c e Aragonés.
S. X V

/ being at Giromena E n éstas páginas: C o n t i n u a -

At my pleasure and idleness
Would I perhaps climb
to a lookout tower
As to take a longer rest.
Aragonese Romance
ofthe XVth century.
ción d e l p a s e o arquitectó-
nico en los niveles altos de
la c a s a «Altazor».
//; this and the next page: the
architectural promenade at
the roof (terrace) levéis oj
'Altazor".
)i> nií' e s t a t u t o en Giromena
I mi placer Y holgar.
Subiéronte a un mirador
l'oi tttli,\ I / I M anso lomar...

I' • • 111.111 < e Aragonés.

S. X V

I I ,. ,1 1,11.1111, 11,1 1 n lias páginas: C o n t i n u a -

| . in . .III.I nlleuess 1 I o n d e l p a s c o arquitectó-
II II p , i l,,ip\ i /I/Í//I 1 e n los niveles allos de
/iinAu»ll (I M I I I 111 ttMU «Altazor».

I | . . > , , , loih'ct ie\l I n i l u \ , n i , l i l i , • itextpage: the

hile, t u r u l p r o m e n a d e a t
U ,,uniese Homaili 1 1I1, 100/ (lerrace) levéis o f
ol tlu \ l l l i , flililí 1 Ih.i or"
F i n a l d e l p a s e o arquitectónico e n «Altazor». End of the architectural promenade al "Altazor".
E n ésta página: V i s t a a l s u r . In this page: view towards the south.
E n página s i g u i e n t e : V i s t a a l o c c i d e n t e . Recuperación e s p a c i a l d e l In the next page: View towards the west. Visual recovery of the
paisaje desde las terrazas. surrounding landscape from the terraces.
¿qué castillos son aquellos?
¡altos son y relucían!
- El Alhambra era, señor,
Los otros los Alixares
labrados a maravilla.
R o m a n c e d e Abenámar. S. X V .
¿ What castles are these?
¡lofty they were and resplendent!
- The Alhambra was, Sir,
The others, the Alixares
marvelously carved.
The Abenámar Romance. XVth century.
 THE "ALTAZOR"HOUSE TORCA,
This, the most recent "country " house designed by Rogelio
Salmona (2004-2005) was commissioned on the hasis ofa modérate
área to hea huilt high on a steep hillside some 18 miles from the
outskirts of Bogotá. The site for the house was chosen to provide a
spectacular view ofthe Sabana de Bogotá plateau and its neighboring
hills. This view and the natural space around the site were to be the
dominating factor in the design, orientation and placing of the house.
A small esplanade was carved out of the inclined hillside
tofit the house and its approaches, but then, lack of space meant
some technical elements such as water tanks, hydraulic pumps and
storage space had to be put at different levéis and some distance
away. The house itself was tightly fitted cióse to the hillside and
facing the afternoon sun. Then, to regain a pleasurable área, the
whole house was given terraced roofs from which the spectacular
view could be "recovered" and enjoyedat all daily hours. Thus was
established a particular!)' complex and rich relationship between
natural and artificial space.
Paradoxically, Salmona approached in an austerely simple
way a comparatively complex design problem, resolving itjust as he
did for the house of Gabriel García Márquez in Cartagena, also
installed within a restricted plot. In both cases he chose to raise the
owner s bedroom suite to a higher jioor level (that ofthe terraces)
but made use exclusively of fiat-roofed, orthogonal and prismatic
volumes throughout the house, doing away with his rhetoric
diagonal effects and the dialectics of juxtaposed open spaces. He
retained, however, the classical traditions with which he has had a
long and intímate relationship: the central open patio as the key to
the spatial order ofthe house, discreetly flowing or quietly mirroring
water as compositive accents and a cleanly functional spatial order.
Technical, economic and aesthetic reasons led Salmona to "think "
the Altazor house, not in the usual brick masonry but wholly in
CUNDINAMARCA.
concrete, either prejabricated or poured in site and given an ocher
integral color. Thus, here as in other recent works, Salmona strives
to dilute the popular belief which associates his ñame with the
integral use ofbrick.by using concrete with added color, a material
that gives a visual impression akin to that ofthe clay andsand ofthe
nearby hillsides. After all, Salmona worked in his parisian youth
with architects sucha as Jean de Mailly and Bernard Zehrfuss, who
were masters of the use of concrete and its technological aspeéis.
Salmona did not face the overwhelming landscape with
closed volumes facing largely inward, as ojien happens in colonial
rural architecture. Deftly, he created instead a spatial sequence
through transparences relating all components together: landscape
- terrace - living and dining space - inner gallery - courtyard. Natural
space enters the house and the house goes out to meet the great vie.
An inspired contradiction arises: ¿Why oppose such a formidable
natural o p e n space with a n o t h e r o p e n but artificial space such as
that ofthe patio?. ¿Why not preserve the intímate, inner ambiance
ofthe courtyard by closing it to the outer natural space, as is done
ni colonial hispanic architecture?.There is no so/id answer to this
question. The spatial sequence at "Altazor" is done with the sure
hand ofthe virtuoso.
This hillside house may be enjoyed from many dialectical
and sensual points of view. Salmona 's creative process draws its
inspiration from the sites where his architecture is to be placed but
what happens there is not mimetic ñor imbued with organic mimicry.
He is placing the complex Uves of a family within a spatial frame
which, in a convoluted way, jills the definítion of architecture by Le
Corbusier, as being t h e m a g n i f i c e n t p l a y o f v o l u m e s u n d c r t h e
s u n l i g h t . That play of light and shade in "Altazor" has, besides its
disciplined orthogonality, a lyrical quality left behind by the
architect with grace and knowledge.
 E L P R E M I O «MEDALLA A L V A R AALTO» C O N C E D I D O A
ROGELIO SALMONA
JYVÁSKYLÁ, F I N L A N D I A , 2003-4*
I ) e s d e s u creación e n 1 9 6 7 , l l e v a n d o e l n o m b r e d e l más
i mínente a r q u i t e c t o e n l a h i s t o r i a d e l país finlandés y u n o d e
I O N peí s o n a j e s más e x c e p c i o n a l e s d e l a h i s t o r i a d e l a a r q u i t e c -
1 1 1 1 . 1 m u n d i a l e n e l s i g l o X X , l a M e d a l l a A l v a r A a l t o sólo h a
I d o o t o r g a d a e n n u e v e o c a s i o n e s y d e e l l a s , sólo u n a , a u n
ll < itimericano ( S a l m o n a ) . O t r o s recipiendarios de esta pres-
i distinción p r o f e s i o n a l h a n s i d o L e C o r b u s i e r ( S u i z a - F r a n -
• ' i i iinii I ll/on(l)inamarca),AlvaroSiza(Portugal)yJames
" i l u i r ( I n g l a t e r r a ) . S o b r a d e c i r q u e t a n h o n r o s a distinción p a r a
ti l o m b i a n o c< i r r o b o r a l o d i c h o e n páginas a n t e r i o r e s d e éste
' i S i t i a I n t r o d u c t o r i a pora el texto de R . Salmona: «Entre la
W . M »/•. < \,; i el ¡.lijante»)
677
RlKJ-.I.IOS.U.MONA
l i b r o sobre el m u y destacado lugar que la o b r a de R o g e l i o S a l -
m o n a o c u p a en el c o n t e x t o p r o f e s i o n a l de nuestro c o n t i n e n t e y
en la historia d e la arquitectura c o l o m b i a n a d e la 2 m i t a d del a
siglo X X . L a M e d a l l a A l v a r A a l t o es, hasta que otro hecho
s i m i l a r así l o d e t e r m i n e , l a más a l t a distinción r e c i b i d a i n t e r n a -
cionalmente por u n arquitecto c o l o m b i a n o en la historia profe-
s i o n a l d e l país.
H a c e y a c u a r e n t a años ( 1 9 6 5 ) , e l crítico n o r t e a m e r i c a -
no C. R a y Smith(+), luego de u n largo periplo por Centro y
Suramérica afirmó q u e l o más i n t e r e s a n t e v i s t o p o r él e n a r q u i -
t e c t u r a contemporánea c o n t i n e n t a l e r a , s i n vacilación a l g u n a ,
l a o b r a d e R o g e l i o S a l m o n a . H a c e a p e n a s c a t o r c e años, a l s e r
p u b l i c a d a l a f o r m a p r i m i g e n i a d e éste l i b r o , ( 1 9 9 1 ) e l a u t o r d e
éstas líneas lanzó l a opinión crítica, c o n s i d e r a d a e n t o n c e s p o r
a l g u n o s c o m o a p r e s u r a d a y a r b i t r a r i a , según l a c u a l , S a l m o n a
sería e l a r q u i t e c t o c o l o m b i a n o más d e s t a c a d o d e l o s últimos
c i n c u e n t a años o a l g o más. Q u e recién a h o r a c o m i e n c e a s e r
d i v u l g a d a «en serio» l a o b r a d e S a l m o n a e n l o s países e u r o -
p e o s y d e l n o r t e d e América e s u n a compensación q u e n o p o r
tardía es m e n o s m e r e c i d a . E s n o t a b l e q u e u n a o b r a p r e s e n t a d a
e n l o s años o c h e n t a e n e l «Centro Beaubourg» d e París ( l a
exposición «Architectures Colombiennes») c o n u n a mayoría
d e fotografías p e r p e t r a d a s p o r m u y d i s c u t i b l e s a f i c i o n a d o s , h a y a
s o b r e v i v i d o p a r a a l c a n z a r recién a h o r a u n a j u s t a c e l e b r i d a d
i n t e r n a c i o n a l . L a opinión d e u n d e s t a c a d o crítico francés e n -
t o n c e s f u e q u e l a exhibición c o l o m b i a n a incluía «.. . e x c e l e n t e
a r q u i t e c t u r a ( i n c l u y e n d o l a d e S a l m o n a ) pésimamente f o t o g r a -
f i a d a ( l o c u a l e r a d o l o r o s a m e n t e c i e r t o , h e c h a ésta p o r a f i c i o -
n a d o s f r a n c e s e s y c o l o m b i a n o s «para r e d u c i r costos», (según
e l e m b a j a d o r c o l o m b i a n o e n París e n t o n c e s ) y a r q u i t e c t u r a
contemporánea s i n interés a d m i r a b l e m e n t e f o t o g r a f i a d a . . . ( d e
a u t o r e s c o m o G a b r i e l S e r r a n o , G u i l l e r m o Bermúdez, Germán
S a m p e r , R a f a e l Obregón, e t c . ) . S e t r a t a b a d e u n crítico o b s e -
sionado por la novedad que para los europeos representaban
l o s «ladrillistas» c o l o m b i a n o s .
E s m u y satisfactorio para el autor del presente libro c o m -
p r o b a r q u e e l crítico W i l l i a m J . R . Curtís, e n c a r g a d o d e p r o d u -
cir u n t e x t o sobre l a obra d e S a l m o n a c o n m o t i v o d e l
o t o r g a m i e n t o d e l a m e d a l l a A l v a r A a l t o tomó n o p o c a s i d e a s
consignadas en textos deautores c o l o m b i a n o s , i n c l u y e n d o la
p r i m e r a edición d e l a p r e s e n t e o b r a , r e s p a l d a n d o así m i s m o e l
e s c e p t i c i s m o e x p r e s a d o allí p o r e l a u t o r d e ésta n o t a r e s p e c t o
d e l p r e s u n t o «regionalismo» e n l a o b r a d e S a l m o n a y e l r e c o -
n o c i m i e n t o d e l a u n i v e r s a l i d a d d e l t a l e n t o d e éste. E s t o último
causó n o p o c a m o l e s t i a p a r a a l g u n o ( a ) s críticos a r g e n t i n o s y
m u e s t r a q u e l a s e t i q u e t a s i d e a d a s p o r éstos p a r a l a o b r a d e l
arquitecto c o l o m b i a n o , n o parecen haber tenido la acogida i n -
t e r n a c i o n a l q u e e s p e r a b a n . D i c e Curtís: «Por t o d a s éstas r a z o -
n e s , sería i n a p r o p i a d o h a c e r r e f e r e n c i a a «Salmona c o m o u n
«regionalista»; s u t e r r i t o r i o i m a g i n a t i v o es v a s t o y s u s e d i f i c i o s
son c o m o m i t o s construidos en los cuales se fusionan lo cerca-
n o y l o l e j a n o , l o n u e v o y l o a n t i g u o , l o l o c a l y l o universal».
E l j u r a d o internacional de la M e d a l l a A l v a r A a l t o fue
c l a r o r e s p e c t o d e l f a c t o r crítico d o m i n a n t e e n l a e s c o g e n c i a
d e l a o b r a d e S a l m o n a . L a i d e a n o f u e h a c e r o t r a selección From its int,
más d e u n a a r q u i t e c t u r a f o r m a l m e n t e a t r a c t i v a o r e p r e s e n - the most janious
tante de alguna tendencia vanguardista de m o d a actual: se masters oj WOm
trató, e n c a m b i o , d e r e s a l t a r l a dimensión ética d e l o e s e n - Alvar Aalto Metí
c i a l , d e l o q u e d e b e ser, e n e l f o n d o d e s u s s i g n i f i c a d o s y of these, onl\ <<IH'Í
valores, e lejercicio de laarquitectura e nnuestro tiempo. of Brazil. (>iht
P e r o e s o s v a l o r e s e s e n c i a l e s s e r e f i e r e n también a l a m b i e n t e , have recen <l
y d e s d e l u e g o , a u n a estética i n e x t r i c a b l e m e n t e l i g a d a a l a s Denmark. \lv,
r e a l i d a d e s s o c i a l e s e históricas c o l o m b i a n a s . E n s u m a , l a the Un i te, I M i
M e d a l l a A l v a r A a l t o premia el largo quehacer de R o g e l i o architect Ii,
S a l m o n a e nsu lucha silenciosa y esforzada por mantener chaplee 1 1
incólume l a dimensión c u l t u r a l d e l a a r q u i t e c t u r a s a l i d a d e Rogelio Sa 'mu
sus m a n o s . P r u e b a d e e l l o s o n sus v i b r a n t e s palabras p r o - contineiii <i»it |
nunciadas al recibir la M e d a l l a finlandesa que lo c o n f i r m a al J
the 2" half*
lado d e otros maestros de la buena y de la bella arquitectura MecíaI is iln'IÚ
contemporánea: Q u e r e m o s q u e l a a r q u i t e c t u r a y l a c i u d a d by a C 'oloinhÜ
s e a n u n p a t r i m o n i o . . . u n a ética p a r a e l f u t u r o , u n a solución
p a r a e l p r e s e n t e c o n o b r a s l l e n a s d e emoción, d i v e r s i d a d , y F o r m |
de u n a e m o c i o n a d a p e r m a n e n c i a . . . wrotc, alter(
amen, ,in
R o g e l i o S a l m o n a escogió p a r a s u d i s c u r s o d e a c e p t a - contení/ <, >r
ción d e l a M e d a l l a A l v a r A a l t o u n título s i g n i f i c a t i v o : «Entre l a in C 'olunibl,
M a r i p o s a y e l Elefante», e n e l c u a l fija s u posición h u m a n a y ofthislHiá
p r o f e s i o n a l d e s d e e l p u n t o d e v i s t a d e u n a p e r s p e c t i v a panorá- Salmón, i \ f
m i c a d e u n l a r g o y a m p l i o q u e h a c e r arquitectónico. E s s o l a - ai; Inteel I
m e n t e al entrar en el bosque p r o f u n d o de la m a d u r e z que se arhiliai'V í
v u e l v e n s u v i s t a y s u i n t e l e c t o atrás p a r a r e c o r r e r , e n u n a i n - work 11,1,1 (t
t e n s a síntesis, l o s años p a s a d o s e n l a d u r a y b e l l a l a b o r d e in sume H l
a r q u i t e c t o , e n t r e «la sólida r e c i e d u m b r e d e l a pirámide
m e s o a m e r i c a n a y e l i n a s i b l e f l u i r d e l río d e Heráclito, e n t r e l a
m a r i p o s a y e l e l e f a n t e , e n t r e l o efímero y l o permanente...».
 THE «ALVAR AALTO» M E D A L G I V E N T O
R O G E L I O S A L M O N A - JYVÁSKYLÁ, F I N L A N D .
From its inception in 1967, and bearing the ñame of
the most famous finnish architect and one of the foremost
masters of world architecture during the XXth century, the
Alvar Aalto Medal has been given on nine occasions and
of these, only one other to a latin american, Oscar Niemeyer
of Brazil. Other distinguished european architects who
have received that distinction include Jorn Utzon of
Denmark, Alvaro Siza of Portugal and James Stirling of
the United Kingdom. Such an homage to a Colombian
architect helps corrobórate what was said in another
chapter of this book on the outstanding place occupied by
Rogelio Salmona s work in the professional context of our
continent and in the history of colombian architecture of
d
the 2" half of the XXth century. So far, the Alvar Aalto
Medal is the highest international distinction ever received
by ti Colombian architect.
Forty years ago, the american critic C. Roy Smith
wrote, after a long voyage through several central and south
american countries, that his most interesting experience on
i; uili •mporary architecture in all of them was Salmona 's work
ni ( olombia. Then, fourteenyears ago, when thefirst versión
• 1/ litis book waspublished, this author 's concept concerning
Salmona's place in history as Colombios foremost «modern»
architect was critically assailed as being both hurried and
• 11 bitrary (to say the least). It is only now that Salmona's
Work has begun to beknown and recognized in its true merit
ni some european countries.
'| Introductor)) note to R. Salmona .V text « Between a Butterfly and
,ni l lephant»)
679
ROGKI.IO SALMONA
2004*
The main idea of the members of the international
jury that awarded the Alvar Aalto Medal wasn't that of
making yet another selection of fashionable and visually
attractive architecture or heralding some new vanguardist
tendency, but of going back to architecture s essentials, its
fundamental ethics, its deeper significances and its intrinsic
merits. That, in fact, is what must be the true work of
architecture in our time. But these essential qualities also
refer to ambiance and to aesthetics inextricably related to
social and historical realities in Colombia. The Alvar Aalto
Medal gives an international dimensión to Salmona s long,
silent and hard struggle to keep intact the cultural
dimensión of the architecture that comes from his hands.
Proof of this are the vibrant words read by him upon
receiving the Medal that places him beside other
outstanding masters of fine and beautiful contemporary
architecture»: We want both architecture and the city to be
a heritage, an ethical system for the future, a solution for
the present with works full of emotion and diversity and
with an emotionalpermanence...»
Salmona s title for his speech , «Between a Butterfly
and an Elephant» places his position as a human being
and as a professional from the panpramic viewpoint of a
long and ampie architectural work. Only upon entering
maturity s deep and dark woods has he turned back upon
his past to sum up, in an intense synthesis, the years spent
in his tough and beautiful work «between the solid
hardness of the mesoamerican pyramid and the unending
flow of Hercalitus' river, between the butterfly and the
elephant, between the ephemeral and the permanent...».
 L a v i d a col lili
EN MEDIO D EL A MARIPOSA YE L E L E F A N T E difícil. N o h a y 1 1

o c i o . T o d o s l o s cI ii
sea, p a r a s o b r e \ i v n N
Discurso de aceptación del Premio Medalla Alvar Aalto por Rogelio Salmona.
frentan la dure/.i l
s o n r i s a a l f i n y al

E n m e d i o de
más h u m a n o d e l a s 1
cios, influenci.i i
pero al m i s m o 1 K
E n t r e l a sólida r e c i e d u m b r e d e l a pirámide m e s o a m e r i - d e q u e «materia» y «espíritu» s e a n c o s a s d i s t i n t a s ) - e s u n
m i t i d o p o r u n a i i lii
c a n a y e l i n a s i b l e f l u i r d e l río d e Heráclito, podríamos u b i c a r , ejemplo de perseverancia y madurez que demuestra en la m a -
que en m u c h o
h o y por hoy, los problemas fundamentales de la arquitectura. yoría d e s u s o b r a s - anónimas m u c h a s d e e l l a s - l a p o s i b i l i d a d
O s i q u e r e m o s s o p e s a r l a d e s d e u n c o n t e x t o m e n o s simbólico, de crear i m a g i n a r i o s para t r a n s f o r m a r la v i d a . E n un pnispol
podríamos h a b l a r d e l a «mariposa» y e l «elefante». O s i final- desarrollo») p e r o f l j
E l canto a la v i d a es p e r m a n e n t e p o r q u e se sabe q u e la
m e n t e n o s d e c i d i m o s p o r a b a n d o n a r l a s metáforas y p o n e r l o s gran calidad y 1
v i d a es fugaz y la m u e r t e imprevisible. Se v i v e sin m e m o r i a
p i e s e n l a t i e r r a - o r i g e n d e t o d a a r q u i t e c t u r a - tendríamos q u e
h a b l a r d e u n a a r q u i t e c t u r a efímera y o t r a p e r m a n e n t e .
pero es i n e v i t a b l e recordar. Se q u i e r e tener i d e n t i d a d pero n o
se t r a b a j a p a r a c o n s e g u i r l a . L a i d e n t i d a d s e c o n s t r u y e t o d o s
I c o n t r a r solución!
unasimbiosi
gráficas c hislói ll
E n t r e l a «mariposa» y e l «elefante», e n t r e l a «pirámide» l o s días. L a s c i u d a d e s d e s a p a r e c e n , s e m o d i f i c a n , s e m e t a -
c o n sabiduría
y e l «río», e n t r e l o efímero y l o p e r m a n e n t e podría s e r r e s u m i - morfosean. T o d o puede cambiar en u n instante, m e n o s la po-
b l e n e c e s i d a d |>nr|
d o e l i t i n e r a r i o d e u n a e x p e r i e n c i a arquitectónica e n C o l o m b i a . breza que permanece vergonzosamente.
c o m o la guei 1 o | |
E n e f e c t o , l o efímero, l o volátil o espontáneo, h a s t a l a situación
L a s c i u d a d e s están e n c o n s t a n t e transformación. S e prendida e im
más insólita e i n e s p e r a d a , trágica o m a r a v i l l o s a , c a r g a d a 9 s o r -
c o n s t r u y e n sobre su p r o p i a m i n a . S e e d i f i c a n y se d e s t r u y e n
tilegios, sucede al m i s m o t i e m p o . V i v i m o s en m e d i o de trage- En ( iilniiiliim
c o m o en un juego excitante aunque inconsciente. H e vivido en
d i a s p e r m a n e n t e s , p e r o también acompañados d e l a alegría d e r a d a m e n t c el
u n a c i u d a d q u e pasó d e 3 8 0 . 0 0 0 h a b i t a n t e s a 6 . 0 0 0 . 0 0 0 e n m e n o s
v i v i r . N i s i q u i e r a e n sus peores m o m e n t o s C o l o m b i a h a p e r d i d o perdurabilul
d e c i n c u e n t a años. L a c i u d a d c o l o m b i a n a se h a t r a n s f o r m a d o ,
la capacidad de cantar, bailar, escribir, p i n t a r y construir. N o h a mañana. I si
modificado, construido y destruido varias veces en u n t i e m p o
perdido esafortaleza. N o h aperdido ese entusiasmo. Basta pirituales f u i
m u y c o r t o y esto h a p e r m i t i d o q u e se ensaye c o n e l l a y se
r e c u r r i r a las n u m e r o s a s obras d e p i n t o r e s , escultores, a r q u i - pueden ntoh
t e c t o s , e s c r i t o r e s , músicos y p o e t a s q u e h a n s a b i d o d a r r e s - h a g a n e x p e r i m e n t o s que h a n fracasado e n otras partes. H a
poco.
puesta a las necesidades y deseos d e u n a sociedad d u r a n t e aceptado soluciones innecesarias por inconsciencia, por ino-
t a n t o t i e m p o a b a n d o n a d a y víctima d e l a incomprensión y l a c e n c i a o t a l v e z p o r g e n e r o s i d a d . «¿Y p o r qué no?» quizás s e a N i i o s l i o n JK
injuria. la pregunta que nos h a c e m o s ante cualquier propuesta que ponsabihilado», I
viene de fuera. L a historia h a sido fugaz, olvidada, a veces tenemos don 1 Im
L a a r q u i t e c t u r a - u n a d e l a s más c l a r a s m a n i f e s t a c i o - considerada innecesaria. S eh a conservado poco a pesar de inspiración* l u i r
n e s d e l a reconciliación e n t r e l a m a t e r i a y e l espíritu ( e n c a s o t e n e r p o c o qué c o n s e r v a r . h e r m o s o ,1
 L a v i d a c o t i d i a n a , p a r a l a mayoría d e l a población, e s
difícil. N o h a y t i e m p o p a r a e l a b u r r i m i e n t o , t a m p o c o p a r a e l
o c i o . T o d o s l o s días h a y q u e i n v e n t a r , i n g e n i a r s e a l g o , l o q u e
sea, p a r a s o b r e v i v i r . Niños y a d u l t o s , s o b r e t o d o l o s niños, e n -
frentan la dureza de la vida con una sonrisa dolorosa.. .pero
sonrisa al f i n y al cabo.
E n m e d i o d e e s t a situación h a c e m o s e l o f i c i o más útil y
más h u m a n o d e l a s a r t e s : l a a r q u i t e c t u r a . V e n c i e n d o p r e j u i -
c i o s , i n f l u e n c i a s c u l t u r a l e s , técnicas d e s c o n o c i d a s y o b s o l e t a s ,
pero al m i s m o t i e m p o usando el ingenio y u n c o n o c i m i e n t o trans-
m i t i d o p o r u n a tradición q u e p e r s i s t e e n m a n t e n e r s e v i v a a u n -
q u e e n m u c h o s casos n o responde y a a las necesidades reales.
E n u n país p o b r e ( n o m e g u s t a u s a r t e m i m o s c o m o «sub-
desarrollo») p e r o c o n u n a h e r m o s a y d i v e r s a geografía y u n a
gran calidad y calidez humana, la arquitectura tiene que en-
c o n t r a r s o l u c i o n e s p a r a c a d a región y s e r c a p a z d e e s t a b l e c e r
una simbiosis entre necesidades existenciales, culturales, geo-
gráficas e históricas. S o l u c i o n e s difíciles d e p o n e r e n práctica
c o n sabiduría, b e l l e z a y s o l i d e z , p e r o d e p r i m e r a e i m p o s t e r g a -
ble necesidad para aligerar el t r a u m a d e p r o b l e m a s m a y o r e s
c o m o la guerra, el h a m b r e , la salud o cualquiera otra i n c o m -
pi'endidá e i n c o m p r e n s i b l e manifestación d e l a m i s e r i a .
E n C o l o m b i a y e n Latinoamérica n a d a d e b e s e r d e l i b e -
r a d a m e n t e efímero, i n e s t a b l e , l i g e r o . E s n e c e s a r i o p e n s a r e n l a
p e r d u r a b i l i d a d , e n e l f u t u r o , e n l o s niños d e h o y y h o m b r e s d e
mañana. E s t a m o s u r g i d o s d e n u e v a s p r o p u e s t a s estéticas, e s -
p u i l u a l e s , f u n c i o n a l e s . C o m o l o p r o f e t i z a b a A l b e r t C a m u s : Nos
l'ih 'den maldecir por poder hacer tanto y haber hecho tan
N uestros problemas s o n tan grandes c o m o nuestras res-
p o n s a b i l i d a d e s . E n e s e s e n t i d o l a ética d e b e s e r a b s o l u t a . N o
Ii n o m o s d e r e c h o a d i l a p i d a r e s f u e r z o s n i i d e a s e n o b r a s d e
ni i u i ,n i o n e s f u g a c e s . N o t e n e m o s d e r e c h o a d e s t r u i r p a i s a j e s
i i n nos< i s , d e t e r i o r a r c i u d a d e s frágiles q u e n o h a n t e n i d o e l
681
ROGELIO
t i e m p o d e c o n s o l i d a r s e y m e n o s d e s i n g u l a r i z a r s e . L a presión
d e l c a p i t a l y d e l m u n d o i n d u s t r i a l i z a d o , c o n sus i n d u d a b l e s be-
n e f i c i o s , s o l o p u e d e n ser m a t i z a d o s , d i g e r i d o s y t r a n s f o r m a d o s
para nuestro bien.
E s t a es, e n p o c a s p a l a b r a s , n u e s t r a situación. D e n t r o d e
ella i n t e n t a m o s hacer u n a arquitectura e m b e b i d a de esperan-
zas y p o s i b i l i d a d e s . U n a a r q u i t e c t u r a q u e se resiste a ser i n s -
t r u m e n t o d e l c i n i s m o , l a especulación y l a «feúra». Q u e r e m o s
que la ciudad y la arquitectura sean u n p a t r i m o n i o , una crea-
ción a l s e r v i c i o d e l a c o m u n i d a d , u n a ética p a r a e l f u t u r o , u n a
solución p a r a e l p r e s e n t e c o n o b r a s l l e n a s d e emoción, d i v e r s i -
dad y deuna variada y emocionada p e r m a n e n c i a ^
H a c e r a r q u i t e c t u r a e n Latinoamérica h o y , además d e
u n a c t o c u l t u r a l y estético, e s u n a c t o político. T o d a acción
t r a n s f o r m a d o r a d e l a e s p a c i a l i d a d e n función d e l b i e n e s t a r , l a
participación c i u d a d a n a y d e apropiación d e p r o p u e s t a s p a r a e l
e n c u e n t r o y l a acción - y a s e a ésta d e p r o t e s t a o d e a p o y o a
l a s i d e a s democráticas - s o n n e c e s a r i a s e i n d i s p e n s a b l e s y l a
a r q u i t e c t u r a n o p u e d e n i d e b e e s t a r a u s e n t e d e éste e s c e n a r i o .
E s e l l a , a l fin y a l c a b o , l a t r a n s f o n n a d o r a d e l e s p a c i o público y
l a q u e c o n más v e h e m e n c i a d e b e h a c e r l e r e s i s t e n c i a a l a b u s o
y a l d e s a f o r a d o interés d e l a especulación u r b a n a .
Hacer arquitectura en C o l o m b i a i m p l i c a buscar - y oja-
lá e n c o n t r a r - l a c o n f l u e n c i a e n t r e geografía e h i s t o r i a . N o
p u e d e ser de o t r a f o r m a . D e l a h i s t o r i a , p o r m u y i n c i p i e n t e q u e
s e a , q u e d a s i e m p r e u n a lección p a r a c o n o c e r , i n t e r p r e t a r y
m a n t e n e r u n a m e m o r i a sobre l o que y a se h i z o y perdura. D e
l a geografía - e n e s t a s r e g i o n e s m a j e s t u o s a s e indómitas -
q u e d a n n o sólo enseñanzas s i n o m o t i v a c i o n e s q u e p e r m i t e n
e n r i q u e c e r l a e s p a c i a l i d a d : ¿Cómo a l h a c e r u n p r o y e c t o a r q u i -
tectónico n o s e t i e n e e n c u e n t a l a b e l l e z a d e l s i t i o , l a m a g n i f i -
c e n c i a d e s u l u m i n o s i d a d , l a v a r i e d a d d e s u vegetación, l a s
f o r m a s n a t u r a l e s y s u s m a t e r i a l e s ? ¿Cómo n o p e r m i t i r l a s i m -
biosis arquitectura-paisaje, siluetas-transparencias, materiales
pétreos y a c u o s o s , l a l l u v i a y e l s o l , y p o n e r e n e v i d e n c i a l o s
SALMONA
c o l o r e s , l o s c a m b i o s d e l u z ? ¿Cómo o l v i d a r l o u r b a n o y s u s
años d e elaboración, l a s t r a n s f o r m a c i o n e s q u e t o d a c i u d a d h a
tenido y su delicado tejido maltratado en m u c h o s delos casos
por desidia o por ignorancia y que toda nueva arquitectura debe
recuperar y exaltar?
E n Latinoamérica - y aquí m e s a l g o d e l o s límites d e
C o l o m b i a n o p o d e m o s h a c e r a r q u i t e c t u r a s c o n s t m i d a s aprio-
ri, a p a r t i r d e s u p r o p i o e c o . A r q u i t e c t u r a s q u e sólo e n g e n d r a n
a b u r r i m i e n t o p o r q u e se h a n g u i a d o p o r u n a inspiración m o m e n -
tánea y q u e h a d e s a p a r e c i d o c o n e l i n s t a n t e q u e l a s inspiró.
T a m p o c o e s cuestión d e u n s i m p l e m o n t a j e d e e l e m e n t o s p r e -
fabricados que n o saben n i siquiera envejecer.
N o tenemos industrias avanzadas y n o podemos depen-
d e r e x c l u s i v a m e n t e d e l m u n d o n i d u s t r i a l i z a d o . N u e s t r o propó-
sito es entonces replantear las premisas d e l M o v i m i e n t o
M o d e r n o e n América L a t i n a , t e n i e n d o e n c u e n t a l a s c o n d i c i o -
n e s l o c a l e s , geográficas, históricas y técnicas, así c o m o d o t a r
n u e s t r a c o n c i e n c i a d e m e m o r i a . D e n o s e r así, ésta quedaría
a b o l i d a s i n c e s a r y dejaría d e e x i s t i r . P a r t e d e n u e s t r o s i n t e l e c -
tuales y sobre t o d o de nuestros arquitectos, d e tanto m i r a r a l o
lejos n o han m i r a d o de cerca y h a n i d o perdiendo la m e m o r i a y
s u s r e f e r e n c i a s . P e r o n u e s t r a t e n t a t i v a d e b e i r más allá d e l
replanteamiento del m o v i m i e n t o m o d e r n o . D e b e m o s hacer u n
e s f u e r z o e n o r m e p o r c r e a r , t e j e r y e l a b o r a r u n e s p a c i o , n o sólo
para retener el t i e m p o sino para v o l v e r l o sensible y sentir us
transcurrir.
E l ser h u m a n o sólo t i e n e s u v i d a . E l t i e m p o d e s u v i d a . N o
la g o z a c u a n d o desperdicia el t i e m p o y l o desperdicia c u a n d o
p a r a h a b i t a r - q u e es n u e s t r a razón d e s e r - se l e o f r e c e n e s p a -
c i o s i n j u r i o s o s . E s p o s i b l e q u e a u n q u e n o sea c o n s c i e n t e d e ese
desperdicio, n o deje s i n e m b a r g o de perder su t i e m p o y perderse
él m i s m o . S e d e b e p r o p o n e r l o c o n t r a r i o : E s p a c i o s q u e p e r m i t a n
q u e e l t i e m p o t r a n s c u r r a (couler) l o c u a l e s u n a m a n e r a ética d e
c o n t r a r r e s t a r , d e o p o n e r s e a e s a noción a b s u r d a p e r o t a n a n c l a -
d a e n n u e s t r a época, d e q u e e l t i e m p o s e p i e r d e .
E n t r e tantas incertidumbres y o tengo la certeza de que
la a r q u i t e c t u r a d e b e v o l v e r presente el t i e m p o p o r sus c u a l i d a -
des s e n s i b l e s : ritmo, m o v i m i e n t o , s i l e n c i o , v a r i a c i o n e s , s o r p r e -
sa; p e r o también p o r s u s v i r t u d e s p r o p i a s : a c o n t e c i m i e n t o s ,
n o s t a l g i a s , p r o m e s a s , utopías y m e m o r i a . L a a r q u i t e c t u r a está
llamada a volverse una bella ruina porque supo emocionar y
permanecer, porque fue capaz de confiarse al t i e m p o y de trans-
formarse y vivir su tiempo,
r
L a arquitectura es u n arte del espacio y del t i e m p o por-
q u e p e n n i t e q u e se i n f i l t r e n y p a l p i t e n l o s s e n t i d o s , p e r c i b i e n d o
s u t r a n s c u r r i r . Así c o m o l a música s e d a a c o n o c e r p o c o a
p o c o c o n l a razón y c o n e l sueño. E s u n c o n t i n u o e r r a r , s i e m p r e
s o r p r e s i v o , s i e m p r e efímero. Y c u a n d o p u d o i r más allá d e l
hecho constmctivo, lo hizo porque supo emocionar y confiarse
a s u t i e m p o , s e r s u cómplice s u t i l y c o n s t a n t e .
L a g e n t e n o t i e n e p o r qué s e r c o n s c i e n t e d e l o l i m i t a d o
d e s u v i d a , d e l a i n e s t a b i l i d a d política o económica, d e l a p r o -
blemática m u n d i a l . D e h e c h o , p o c a s p e r s o n a s s o n c o n s c i e n t e s
de esas s i t u a c i o n e s c a m b i a n t e s e i n m e d i a t a s . Q u i e n h a c e o
p r o p o n e u n habitat t i e n e u n a r e s p o n s a b i l i d a d q u e v a más allá
de la i n m e d i a t e z del oficio. Y h a y que d e m o s t r a r l o c o n hechos
q u e c o n t e n g a n u n v a l o r c u l t u r a l , ético y estético. P u e d e q u e l o
l o g r e , p u e d e q u e n o , p e r o ése es e l m a r c o m a t e r i a l e n e l c u a l s e
está h a c i e n d o u n a p r o p u e s t a y e s t o s e d e b e h a c e r b i e n .
E n m e d i o d e e s t a situación ¿qué h e h e c h o y o ? . P r i m e r o ,
aceptar y ser a g r a d e c i d o c o n las i n f l u e n c i a s . M i o b r a le debe,
p o r s u p u e s t o , a L e C o r b u s i e r , c o n q u i e n trabajé p o r años, y d e l
c u a l s o y discípulo, p e r o también a F r a n k L l o y d W r i g h t , a H a n s
S c h a r o u n y a A l v a r A a l t o en particular y sobre todo a la histo-
r i a d e l a a r q u i t e c t u r a o c c i d e n t a l , i n c l u y e n d o l a islámica y l a
prehispánica d e América.
A p a r t i r de estas deudas e i n f l u e n c i a s q u e h a n e s t i m u l a d o
e n mí c o n s t a n t e s búsquedas y ojalá así s e a - h a n d e s e m b o c a -
do en algunos hallazgos, he tratado dehacer una arquitectura
q u e r e s p o n d a a l a s enseñanzas d e l o s m a e s t r o s y a m i s p r o p i a s
e x p e r i e n c i a s , q u e s i e m p r e h a n i n t e n t a d o ser c o h e r e n t e s c o n las
circunstancias, e l l u g a r y las necesidades q u e c o n o z c o . A
E n t r e l a sólida r e c i e d u m b r e d e l a pirámide m e s o a m e r i c a -
n a y e l i n a s i b l e fluir d e l río d e Heráclito, e n t r e l a m a r i p o s a y e l
«elefante», e n t r e l o p e r m a n e n t e y l o efímero, h a y u n a c o r e s p o n -
d e n c i a q u e n o p o d e m o s i g n o r a r p u e s sería s a c r i f i c a r l a e n o r m e
i m p o r t a n c i a 9 l a d i v e r s i d a d . L o efímero y p e r m a n e n t e n o s o n
c o m p a r t i m e n t o s estancos. N u e v a m e n t e e v o c o u n a d e m i s i n -
f l u e n c i a s . E n l a a r q u i t e c t u r a prehispánica u n a v e z i n i c i a d a l a
construcción d e l a pirámide, s e abría u n c i c l o d e 5 2 años d e
duración. A l f i n a l d e éste, se i n i c i a b a o t r o i g u a l y s o b r e l a pirámi-
d e i n i c i a l s e sobreponía o t r a q u e duraría a s u v e z o t r o s 5 2 años y
683
ROGELIO SAI.MONA
así s u c e s i v a m e n t e . L o p e r m a n e n t e e s efímero y l o efímero s e
v u e l v e de n u e v o p e r m a n e n t e . Se trata de u n constante extraer,
c o m o decía B a u d e l a i r e , lo eterno de lo transitorio.
T e n e m o s q u e d e s c u b r i r e l l a d o poético d e l o efímero, así
c o m o l a física n e c e s i d a d d e l o p e r m a n e n t e y s u poética. E s i m -
portante tener e n cuenta a m b o s aspectos. N o t o d o es p e r m a -
n e n t e y estático, así c o m o n o t o d o es v o l u b l e y efímero. L o u n o
c o n t i e n e l o o t r o y e s a es l a p a r a d o j a q u e d e b e m o s r e c u p e r a r .
E s c o m o u n e n j a m b r e d e m a r i p o s a s . C a d a u n a e s efí-
m e r a p e r o e l c o n j u n t o d e e l l a s e s p e r m a n e n t e , p u e s c a d a año
r e g r e s a , s e r e p r o d u c e y c a d a año d e s a p a r e c e y s e v u e l v e a
reproducir. A l o r d e n de este c i c l o de este j u e g o de r e c i p r o c i d a -
des pertenece la h i s t o r i a de t o d a a r q u i t e c t u r a .
ROGELIO SALMONA.
 BETWEEN A BUTTERFLY AND A N ELEPHANT

T h i s is R o g e l i o S a l m o n a ' s a e e e p t a n c e s p e e c h o n b e i n g a w a r d e d t h e A l v a r A a l t o i n t e r n a t i o n a l p r i z e , a t
Jy v a s k y la, F i n l a n d , i n 2 0 0 4 . this i m p o r t a n t prize has b e e n a w a r d e d o n l y o n c e t o a L a t i n A m e r i c a n architects:
Rogelio Salmona of Colombia.

Between the sol id hardness ofthe mesoamericetn pyramid and «spirit» should turn out to be different things) - is an
and the unending flow ofHeraelitus 'river, we could place, example of perseverance and maturity which shows in a
in the present day, thefundamental prohlems of architecture great majority of its works - most ofthem anonymous - the
Should we want to weigh it on a less symbolic context, we possibility ofereating imaginarles which may transform Ufe.
could speak of the «butterfly» and the «elephant». Or if
The song for Ufe is permanent because Ufe is fleeting
we finally decide to abandon all metaphors andplant our
and death is unexpected. We Uve without memory but can
feet on the ground - where all architecture originates - we
not help remembering. We want to have identity but we refuse
would have to talk of an ephemeral and a permanent
to work to earn it. Identity is something built slowly, day
architecture.
after day. Cities disappear, are modified or metamorphosed.
Between the «butterfly» and the «elephant», between Everything may change in an instant, except poverty, which
the «pyramid» and the « river», between the ephemeral, the remains there, shamefully.
itinerary of an architectural experience in Colombia could
Cities are in constant transformation. They are rebuilt
be summarized. In fací, the ephemeral, the spontaneously
upon their own ruins, constructed and destroyed as ifin an
volatile, even the most unusual or unexpected situations,
exciting although inconscient game. I have lived in a city
either tragic or marvelous, weighted with sortileges, come
which grew fromfive hundred thousand inhabitants to more
to happen simultaneously. We Uve amidstpermanent tragedles
than six million in less than fiftyyears. Colombian cities have
but also accompanied by the joy oflife. Not even in its worst
been transformed, modified, built and destroyed several times
historie moments Colombia has lost the ability to sing, dance,
in a short time and this has allowed experiments and essays
write, paint or build. It has not lost that strength. It has not
to be made in them which have already failed in other
lost that enthusiasm. We may refer to the numerous works of
countries. They have accepted urban solutions that were
painters, sculptors, architects, writers, musicians and poets
unnecessary owing to inconscience, to innocence orperhaps
who have given voice to the needs and desires of a society
to generosity. «So ¿why not?» may be the question we put to
abandoned to itselffor such a long time and victimized by
ourselves on receiving some proposal coming from the
incomprehension and injury.
outside world. History has beenfugaciousj'orgotten, at times
Architecture - one of the clearest manifestations of even deemed unnecessary. Little has been conserved even
reconciliation between matter andspirit (just in case «matter» though we had little to conserve.
 Daily Ufe, for most of Colombia s population, is
difficult. There is little time for boredom, or idleness. Every
day requires something to be invented, something to be
devised, whatever it may be, so as to survive. Children and
adults, children above all, confront Ufes hardness with a
painful smile...but a smile, nevertheless.
Amidst this situation we practice the most useful and
human of all arts: architecture. Overcoming prejudice,
cultural influences, unknown or obsolete techniques but at
the same time using an innate ability and some knowledge
acquired through a tradition which persists in remaining
alive, although in many instances it no longer responds to
real needs.
In a poor country (I don 't like using terms such as
«underdeveloped») but with an immensely beautiful and
diverse geography and a great human quality and warmth,
architecture mustfind solutions for each región and be oble
to establish a symbiosis between existential, cultural,
geographic and historie necessities. Solutions that may be
difficult to materialize with wisdom, beauty and solidity, are
also of foremost urgeney to alleviate the trauma of major
problems such as war, hunger, health or any other badly
misunderstood or incomprehensible manifestation of utter
poverty.
In Colombia or in Latín America nothing must be
deliberately ephemeral, unstable or light. We must think
about perdurability, about the future, about today's children
and the men of tomorrow. We need urgently new aesthetic,
spiritual, functionalproposals. AsAlbert Camusprophesied:
• • l i e will be cursedfor being able to do so much and having
done .so little.».
Our problems are as great as our responsabilities. In
that sense our ethics must be absolute. We do not have the
flf/ht to dilapídate efforts ñor ideas on works of fleeting
685
inspiration. We do not have the right to destroy beautiful
landscapes ñor of deteriorating fragüe cities which have
not had the time to consolídate and even less to become
unique. The pressure of capital and the industrialized world,
with their undoubted benefices can only be blended, digested
and transformed for our own good.
This is, in a few words, our situation. Within its limits
we try to make an architecture imprgnated with hope and
possibilities. An architecture which refuses to be an
instrument of cynicism, commercial speculation and ugliness.
We want architecture and cities to be a heritage, a creation
at the service of communities, an ethic for the future, a
solution for the present with works full of emotion, diversity
as well as a diverse and emotive permanence.
Making architecture in Latin America is now, besides
a cultural and aesthetic act, a political action. All actions
tending to transform spatiality on behalfof social well-being,
citizen' s involvement and appropriation of proposals for
meeting and action - as protests or supporting democratic
ideas - are vital and necessary and architecture can not be
absentfrom this scene. It is, in fact, the transforming element
of public space and that which must resist vehemently the
abusive and uncontrolled interests of urban speculation.
Making architecture in Colombia means searchingfor
- and hopefully finding - a confluence between geography
and history. It can not be otherwise. From history, however
incipient it may be, there always remains a lesson to be known,
open to interpretation and a memoryjo be kept about what
has already been done and lasts through time. From
geography - in these majestic and wild regions - there remain
not only teachings but also motivations which may give new
richness to contemporary spatiality.
¿How could a project be done without taking into
account the beauty of a site, the magnificence of its luminosity,
the variety of its vegetation, the morphology of its nature
and its materials? ¿ Why not allow the architecture-landscape
symbiosis or that of silhouettes and transparencies, of stone
and water, rain and sun,andputting in evidence colors and
changing light? ¿ Why forget urban character and its years
of elabórate transformations and that all cities have had
their delicate texture mistreated through indolence or
ignorance?. All this must be recuperated and enhanced by
means of architecture.
In Latin America - herelexceedthegeographicallimits
of Colombia - we can not have architecture built a priori,
starting from its own echo. Architecture which generales
boredom because it has been guided by a sudden inspiration
that disappeared at the same instant it carne into being.
Neither is it a matter qf putting together some prefabricated
elements which can 't age gracefully even now.
We don 't have advanced industries and can not depend
exclusively on the industrialized world. Our purpose is,
therefore, to réstate the premises ofthe Modern Movement in
Latin America.keeping in mind all local conditions, either
geographical, histórica! or technological, as well as to re-
equip our conscience with memory, because if we do not, it
will be ceaselessly abolíshed and would no longer exist. Some
qf'our intellectuqls, and above all, our architects, from looking
faraway too long and too much, have refrainedfrom looking
cióse by and have gradually lost their memory and its
references. Our attempt must go beyond restating the Modern
Movement. We must make an enormous effort to créate, weave
and elabórate space, not only to retain time within it but to
make it sensitive and be able to feel its passihg away.
Human beings have only their own Uves. The time of
their Uves. They do not enjoy them when they was te time and
they was te it when, to inhabit - which is our reason for being
- they are offered injurious spaces. It is quite possible that,
while not being conscient of such expenditure they will not
cease, however, to waste time and waste themselves. Proposing
the contrary: spaces that allow time toflow (couler, in French)
is an ethical way of counteracting, of opposing that absurd
notion, so deeply rooted in our epoch, that time is lost.
Among so many uncertainties Iaffirm that architecture
must turn time into something perceptible to the senses:
rhythm, movement, silence, variations, surprises; but also
by its own properties happenings, nostalgia, promises,
utopias and memory. Architecture is called upon to become
a beautiful ruin because it could créate emotions and long
endurance because it was able to trust itselfto time, risking
transformation and living its own era.
Architecture is an art of space and time because it
allows senses to infíltrate and palpítate upon perceiving its
passing existencejust as music makes itselfknown to reason
and dreams. It is a continuous roaming, always surprising,
always ephemeral. Whenever it has gone beyond constructive
facts it dis so because it could genérate emotions, trust itself
to its own time and be its subtle and constant accomplice.
No one has any reason to be aware qf how limited his
Ufe is, of the instability of polines and economy, or of world
problems. Infact, few people are conscious ofimmediate and
changing situations. Those who do so and propose an habitat
have a responsibility that goes far beyond the immediacy of
their work. This must be provea'withfacts that con tain cultural,
ethical and aesthetic valúes. This may be attained or not, but
this happens to be the materialffame within which ourpoposal
is being made and it must be well made.
¿ What I have done in this situation?. In the first place,
I have accepted influences and I am grateful for them. My
work is considerably indebted to Le Corbusier, with whom I
worked for years and of whom I am a disciple, but also to
Frank Lloyd Wright, to Hans Sharoum (sicj (Scharoun) and
to Alvar Aalto particularly and, above all, to the history of
themselves. Proposing
(couler, in French)
posing that absurd
\t time is lost.
-m that architecture
ihle to the senses:
surprises; but also
stalgia, promises,
led upon to become
emotions and long
1 pyramid and the unending flow of Heraclitus 'river, between
'sel) to time, risking
m d time because it
upon perceiving its
e l f k n o w n tO
always
ieyond construí
molióos, trust I t s e l J
• h mi ai cómplice.
• •/ ii,MI luiiiudbis
'"i ni a/
- .'/ minu díate
V " V ' " M <m
I I ' I , mu n, ,//,/, y < ) /
architecture in the occidental world, including that of islam
andprehispanic Latin America.
Startingform this indebtedness which have stimulated
constant researches and - 1 hope - some findings, I have
tried to créate an architecture as a valid answer to the
teachings of my masters and to my own experiences, which
have always tried to be coherent with circumstances, places
and necessities as I know them.
Between the solid hardness of the mesoamerican
the «butterfly» and the «elephant» , between the permanent
and the ephemeral there is a correspondence which we can
not ignore, because to do so would mean we are sacrijicing
the enormous importance of diversity. The ephemeral and
reason the permanent are not watertight compartments. I invoke
surprising, again one ofmy influences. In prehispanic architecture, once
Uve the work on a pyramid began, a chronological cycle of 52
world
and
habitat
years opened. As soon as this was finished, another cycle
started, equal to the first, and so on. Thus permanence
became ephemeral and the ephemeral became permanent. It
was a matter, as Baudelaire wrote, of extracting constantly
«the eternal from the transitory».
We must discover the poetic side of the ephemeral as
well as the physical side of permanence and its own poetics.
It is important to take both aspeéis into account. Not
everything is permanent orstatic and not everything is voluble
and ephemeral. One state contains the other and that is the
paradox we must struggle to recoven
Like a swarm of butterflies. Every single one is
ephemeral but the whole swarm is permanent, since each
year it comes back, reproduces itself and each year it
disappears to repeat again its reproduction. The entire history
of all architecture belongs to this cyclic order and to this
game of reciprocities.

i . i i . ,'iilolii, lilluial
•m,i f,ll not, b u l
i I I Im llalli /'.'/'.Mil/

\ a,, m \i,
lili I I lh>m I
l;,i .liso l,<
i y, iiiuoiiiti 1,11,1

687
l« I G I I II l SAI MI INA
P R O Y E C T O P A R A L A S E D E D E L F O N D O
D E C U L T U R A E C O N Ó M I C A D E M É X I C O
E N C O L O M B I A - B O G O T Á .
Non cognosciamo niente. Tutto é imaginazione.
Federico Fellini.
E l presente proyecto fue encargado a R o g e l i o S a l m o -
n a d u r a n t e e l 2 0 0 4 . L a construcción d e l e d i f i c i o se d e b e i n i c i a r
e n e l 2 0 0 5 , para ser entregada d u r a n t e e l 2 0 0 6 . L a s c o n s i d e r a -
c i o n e s aquí c o n s i g n a d a s s e r e f i e r e n a l o s a s p e c t o s teóricos,
e v a l u a d o s a p r i o r i s o b r e e l p r o y e c t o . E l l e c t o r debería e s t a r
a d v e r t i d o sobre las l i m i t a c i o n e s y p e l i g r o s d e l a l e c t u r a de p l a -
n o s arquitectónicos y d e d i b u j o s p e r s p e c t i v o s d e c o m p u t a d o r ,
que son a una eventual realidad l o que u n bajorrelieve egipcio o
un dibujo medieval son a una imagen hiperrealista o bien, a la
v i v e n c i a d e u n a c a t e d r a l gótica o u n t e m p l o e n e l v a l l e d e l N i l o .
F a l t a b a , e n ésta época, q u e l a electrónica d i e r a l u g a r a l o s d i -
b u j o s arquitectónicos más engañosos d e t o d o s l o s t i e m p o s . E n
e s t o s e l u s o d e c o l o r " p l a n o " f a l s e a t o t a l m e n t e l a ilusión d e
p r o f u n d i d a d e s p a c i a l m i e n t r a s e l i n v a r i a b l e régimen d e d e t a l l e
- i g u a l p a r a l o s p r i m e r o s p l a n o s y l o más d i s t a n t e e n c a d a d i b u -
j o - d e s t r u y e t o d a noción d e d i s t a n c i a s r e l a t i v a s . Compárese l a
seca m e c a n i c i d a d d e éstos d i b u j o s c o n l o s e s q u e m a s d i b u j a d o s
m a n u a l m e n t e p o r S a l m o n a o i n c l u s o l a planimetría d i b u j a d a a
m a n o p a r a l a s p r i m e r a s o b r a s i n c l u i d a s e n éste v o l u m e n , p a r a
c o m p r o b a r s u n e t a s u p e r i o r i d a d , c o m o representación gráfica
d e l t r a b a j o m a n u a l . S e t r a t a aquí, n o d e imágenes d e u n p r o -
veció e n p a r t i c u l a r " p o r e l a u t o r " d e l m i s m o s i n o d e l o q u e
p r o p o n e u n d e t e r m i n a d o p r o g r a m a de c o m p u t a d o r para c u a l -
q u i e r p r o y e c t o s o m e t i d o a ese p r o c e s o a b s t r a c t o e i m p e r s o n a l .
Volumetría g e n e r a l . Nótese e l u s o d e e s p a c i o s a b i e r t o s y u x t a p u e s t o s
0 puntos centrales del esquema. E l frente hacia la calle consiste en
n i I I galería q u e i n t e g r a e l e s p a c i o u r b a n o c o n e l i n t e r i o r d e l e d i f i c i o .
689
ROGELIO
L a s e d e d e l F o n d o d e C u l t u r a Económica d e México
es, e n e s e n c i a , u n c e n t r o c u l t u r a l d e múltiples f u n c i o n e s , i n c l u -
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teca y hemeroteca, a u d i t o r i o y salones para escuela de lecto-
r e s , áreas d e l e c t u r a , o f i c i n a s a d m i n i s t r a t i v a s , depósitos, áreas
d e e x p o s i c i o n e s y o t r o s e v e n t o s , así c o m o l o s s e r v i c i o s c o m -
p l e m e n t a r i o s d e t o d o l o a n t e r i o r , i n c l u y e n d o u n a cafetería y u n
r e s t a u r a n t e . N o m e n o s i m p o r t a n t e serán l o s e s p a c i o s a b i e r t o s ,
c a p a c e s d e a l b e r g a r u n público n u m e r o s o e n c a s o d e e v e n t o s
culturales al aire libre.
L a z o n a urbana donde se l o c a l i z a el p r o y e c t o tiene u n
carácter arquitectónico m u y a b i g a r r a d o y d e s f a v o r a b l e , p r o d u c -
a
to de su historia durante la 2 m i t a d del siglo X X . L a s edificacio-
n e s c o l o n i a l e s r e m a n e n t e s e n esa e s q u i n a f u e r o n m u y m o d i f i c a d a s
s u c e s i v a m e n t e d e s d e e l final d e l s i g l o X I X h a s t a l a s p r i m e r a s
décadas d e l X X y d e d i c a d a s l u e g o a u s o d e d e p e n d e n c i a s o f i -
ciales. L o s incendios y destrucciones ocurridas durante e l 9 de
A b r i l d e 1 9 4 8 o b l i g a r o n a l a demolición d e l o p o c o q u e q u e d a b a
e n pié l u e g o d e e s a f e c h a . A p a r t i r d e ésa época y aún a n t e s d e
esta, l a p e r m i s i b i l i d a d volumétrica t o l e r a d a e n e s a z o n a u r b a n a
( n o existía n i n g u n a reglamentación a l r e s p e c t o ) d i o l u g a r a l a
construcción d e e d i f i c i o s d e a l t u r a s a r b i t r a r i a s , h a s t a 8 p i s o s ,
colindantes c o n casas " r e p u b l i c a n i z a d a s " de 2 pisos de g r a n a l -
t u r a i n t e r i o r y c o n e d i f i c i o s c o m e r c i a l e s d e 3 y 4 p i s o s . Así, a l
p r o d u c i r s e e l vacío p o r demolición e n e l l u g a r , éste quedó l i m i t a -
d o a l n o r t e p o r las "culatas" m e d i a n e r a s de u n e d i f i c i o de 8 pisos
c o n s t r u i d o p o r u n a o r d e n r e l i g i o s a y al Oriente p o r u n a casa de
edad indetenninada (posibles m u r o s coloniales y reformas de
l o s s i g l o s X F X y X X ) . A l p r e s e n t e , e l p r e d i o e s c o g i d o está d e n t r o
d e l a s r e g l a m e n t a c i o n e s d e l a z o n a Histórica, l a s c u a l e s e x i g e n
e m p a t e e n a l t u r a c o n e d i f i c a c i o n e s d e o b l i g a d a conservación
p e r o n a d a d i c e n r e s p e c t o d e e d i f i c i o s d e a l t u r a superior a l a
a c t u a l m e n t e p e r m i t i d a p a r a construcción n u e v a e n l a m a n z a n a .
SALMONA
 THE F O N D O D E C U L T U R A ECONÓMICA
B U I L D I N G I N BOGOTÁ.
N o n cognosciamo niente. Tutto é imaginazione.
This project was entrusted to Rogelio Salmona at
the beginning oj 2004 by the well-known Mexican cultural
entity, which was interested in having a site of its own in
the middle of Bogotá s historie zone, in the neighborhood
of other colombian and international cultural centers such
as the Luis Angel Arango public library, the National
Archives, the Ministry of Culture and the Archives of
Bogotá. Work on the site is expected to begin during 2005
and willpossibly end some 18 months or so later. Thus, on
the date oj publication of this book, all notes on the project
will necessarily rej'er to a theoretical interpretation of the
project, based on the ideas and expectacions ofits author.
The FCE building is a múltiple-function cultural
center. Its main activity is the diffusion of publications of
the FCE through a bookstore that occupies the greater
parí ofthe s light ly more than 81.000 sq. ft. of built área
encompassed by the project. It will also have a library
including books, reviews, magazines and various
OFMÉXICO
Federico Fellini.
documents, a medium-sized auditorum, administrative
offices, storage , exhibition and reading áreas, facilities
for cultural events as well as complementary services such
as a cafetería and a high class restaurant. Spaces for
open-air cultural events will also be important.
The site chosen for the FCE building, within the
historie center of Bogotá is variegated and unfavorable.
During the revolutionary events of April 1948, the oíd
Justice building on the site was partly destroyed and razed
afterward to make a parking space. The surrounding
buildings include modern office blocks of unfortunate
architecture a single early XXth century single storey
house, so the project couldn 't be an answer or have a valid
formal relationship to to its immediate neighborhood. As
in the case of the Gabriel García Márquez s house in
Cartagena, the attitude of Salmona in the present case was
that of proposing for the FCE a clear ly contemporary
building, openly contrasting with colonial or XIXth century
architecture although more discreet in size and character
than the enormous modern block ofthe Luis Angel Arango
library in the next block to the east ofits site. The mandatory
limitations in height and volume for the historie center were
duly respected. The most interesting architectural trait of
the FCE project is the spatial continuum created between
the adjacent streets and the open spaces within the building
itselfi that is, the twin juxtaposed circular patios around
which the building is organized. This is a dynamic
refinement of the obsessive idea that Salmona has perfected
ever since the ACC project done 35 years ago (illustrated
in the first parí of this volume): a circular space contained
within a rectangular shape. The masterful contrast, also a
well-tried resource in the architecture of Salmona, is here :
a bridge halves one of the circular spaces, so as to remind
the observer of the permanent presence of the straight
693
R O G E L I O
Une and the curvea one within the same space, much as a
yang and yin. And then as in the «Barco» library, no «unity
of style» is to be seen anywhere in the project. In its place,
various prismatic, curvea, solid, transparent volumesfreely
combined créate a formal ambiance far removed from the
careful unity of, soy, the National Archives buildings.
Note to the reader : Beware of computer drawings.
This is the worst form of architectural images. In them, fíat
colors give false óptica! illusions and unchanging fineness
of Unes alter all impressions of depth and relief. Compare
the dry mechanicism and impersonality of the abstract
electronic drawings included here with the manual drawings
of Salmona or those of his works up to the Casa de
Huéspedes at Cartagena and see how much has been lost
through technological advancement in the art of
representing architecture in two dimensions.
S A L M O N A
P R O Y E C T O P A R A L A U N I V E R S I D A D
P E D A G Ó G I C A N A C I O N A L - B O G O T Á .
E l p r o y e c t o para l a n u e v a sede de l a U n i v e r s i d a d
Pedagógica N a c i o n a l e n Bogotá, e n c a r g a d o a R o g e l i o S a l -
m o n a e n e l c u r s o d e l año 2 0 0 4 e s e l d e m a y o r tamaño e n área
c o n s t r u i d a d e t o d a s u c a r r e r a p r o f e s i o n a l . E l o r i g e n d e éste
es l a expansión d e l a e n t i d a d e d u c a t i v a o f i c i a l q u e comenzó
e n l a década d e l o s 3 0 d e l s i g l o X X c o m o e l I n s t i t u t o Pedagó-
g i c o N a c i o n a l , c o n u n a p r i m e r a s e d e d e a r q u i t e c t u r a eclécti-
c a diseñada p o r P a b l o d e l a C r u z y l o c a l i z a d a e n l a A v e n i d a
d e C h i l e ( C a l l e 7 2 ) d e l a c a p i t a l d e l país. S e t r a t a b a d e u n
c o l e g i o d e enseñanza s e c u n d a r i a p a r a f o r m a r b a c h i l l e r e s q u e
podrían s e r también m a e s t r o s d e enseñanza p r i m a r i a y s e -
cundaria. Para 1948 la d e m a n d a de cupos era excesiva para
e l e d i f i c i o o r i g i n a l y éste f u e d e m o l i d o y r e e m p l a z a d o p o r u n a
sel i e d e d e s a f o r t u n a d o s b l o q u e s " m o d e r n o s " . E n 1 9 7 0 e r a
evidente que la manzana ocupada por los aleatorios desarro-
I l o s Tísicos s u c e s i v o s n o podía a l b e r g a r u n a población e s t u -
d i a n t i l y d o c e n t e d e rápido c r e c i m i e n t o . E l p r o y e c t o a c t u a l ,
p r e p a r a d o p a r a u n t e r r e n o p l a n o d e 3 5 hectáreas s i t u a d o a l
i I I n ( i c c i d e n t e d e Bogotá, permitirá a l b e r g a r e l c r e c i m i e n t o d e
I i I I P N h a s t a u n o s 2 0 . 0 0 0 e s t u d i a n t e s . D i c h o t e r r e n o está
i ruzado e n parte por u n canal abierto e i n c l u y e parte de u n
h u m e d a l , c o n v e r t i d o p a r a e l e f e c t o e n e l e m e n t o arquitectóni-
COi o m p o s i t i v o .
l a U P N dedicará s u s e d e d e l a A v e n i d a d e C h i l e
mili .iniente para estudios de posgrados, agrupando el resto
di H • d e p e n d e n c i a s e n l a n u e v a s e d e d e l o s t e r r e n o s d e V a l -
n i I I I I Allí estarán l a s f a c u l t a d e s y e s c u e l a s d e p r e g r a d o , l a s
|'| i n • ni m i P r o y e c t o d e l a S e d e d e l a U n i v e r s i d a d Pedagógica
N I H i n i i i i l lloróla
695
Rixaa.lo
facilidades deportivas y los servicios complementarios. E l
p r o y e c t o c o r r e s p o n d i e n t e deberá s e r l l e v a d o a c a b o p o r e t a -
p a s , d u r a n t e u n l a p s o r e l a t i v a m e n t e l a r g o , e n razón d e s u área
m u y extensa, entre 40.000 y 4 5 . 0 0 0 m 2 .
E l p r o g r a m a g e n e r a l p a r a e l p r o y e c t o i n c l u y e las f a -
c u l t a d e s d e H u m a n i d a d e s , B e l l a s A r t e s , Tecnología y e l I n s t i -
t u t o Pedagógico N a c i o n a l e n s u f o r m a a c t u a l , así c o m o u n a
e s c u e l a d e e s t u d i o s d e p a i s a j i s m o y u n pequeño jardín botáni-
c o . E n a p o y o d e l o a n t e r i o r habrá u n a g r a n b i l i o t e c a así c o m o
u n a u d i t o r i o o a u l a máxima p a r a u n t o t a l d e 2 0 0 0 p e r s o n a s . E l
p r o g r a m a d e p o r t i v o es extenso, i n c l u y e n d o u n estadio y can-
c h a s d e fútbol, b a s k e t b a l l , v o l e i b o l , béisbol y d e p e n d e n c i a s p a r a
educación física, g i m n a s i a , e t c . así c o m o s u s c o r r e s p o n d i e n t e s
complementos.
L a m u y larga experiencia de S a l m o n a en temas educa-
t i v o s l e permitió f o r m u l a r u n a s b a s e s p a r a u n p r o y e c t o g e n e r a l :
U n a d e c u a d o a p r o v e c h a m i e n t o d e l área d i s p o n i b l e s u p o n e r e -
l e g a r a n i v e l e s subterráneos l a t o t a l i d a d d e l o s e s t a c i o n a m i e n -
t o s d e vehículos.
Máxima a m p l i t u d d e z o n a s v e r d e s y arborización.
Recuperación d e l o s c a u c e s d e a g u a y e l h u m e d a l e x i s t e n t e
c o m o elementos compositivos del esquema general.
A b a n d o n o d e l o s e s q u e m a s d e organización volumétrica e n
e d i f i c i o s s u e l t o s o d e s l i g a d o s e n t r e sí, b u s c a n d o e n l o p o s i b l e
establecer continuidades espaciales y funcionales entre a c t i v i -
d a d e s a f i n e s , v . g . p a s a r d e u n a f a c u l t a d a o t r a a través d e u n
e d i f i c i o de aulas, e n f a t i z a n d o las circulaciones cubiertas.
Crear continuidades y coherencias formales pero n o una total
u n i f o r m i d a d arquitectónica e n t r e l o s v a r i o s e d i f i c i o s . E l énfasis
a m b i e n t a l , c o m o e n o t r o s p r o y e c t o s , será e n p r o v e e r más e s p a -
c i o a b i e r t o q u e áreas c o n s t r u i d a s , y p r o p o n e r a l u s u a r i o d e l a
sede u n discurrir de patios o espacios s i e m p r e contrapuestos de
m o d o n a r r a t i v o y c o h e r e n t e a l o s volúmenes c e r r a d o s .
SAI.MONA
 E n éste s e n t i d o , e l p r o y e c t o g e n e r a l está p l a n t e a d o d e
m o d o d e f i n i t i v o , a l a f e c h a ( 2 0 0 5 ) . C a b e señalar, a propósito d e
éste p r o y e c t o , c o m o s e h i z o p a r a o t r a s o b r a s d e S a l m o n a q u e
aún n o h a n s i d o c o n s t r u i d a s , q u e n o s e h a c e alusión crítica o
analítica p r e s e n t e a l a a r q u i t e c t u r a m i s m a d e l a m u l t i p l i c i d a d
d e e d i f i c i o s p l a n t e a d o s c o m o intención teórica q u e c v e n t u a l -
m e n t c llegarán a c o n f i g u r a r e l p r o y e c t o d e t a l l a d o . E l p r e s e n t e
t e x t o es u n a n u n c i o d e s c r i p t i v o de u n p r o y e c t o de e x t r a o r d i n a -
ria importancia pero deexistencia futura.
E n e l p r e s e n t e c a s o , S a l m o n a d e b e , p o r d e c i r l o así,
crear el lugar d o n d e v a a plantear las o r g a n i z a c i o n e s o siste-
m a s e s p a c i a l e s q u e l e darán carácter y a m b i e n t e a l a s e d e
u n i v e r s i t a r i a pedagógica. E l t e r r e n o p l a n o d i s p o n i b l e sólo o f r e c e
la p r e s e n c i a d e canales y u n h u m e d a l c o m o e l e m e n t o s q u e
obligan a determinadas concesiones compositivas. U n proce-
s o d e e s t u d i o y eliminación s e l e c t i v a d e e x p e r i e n c i a s n e g a t i -
v a s o d e s c a r t a b l e s l o llevó a p r o p o n e r l o s p r i n c i p i o s d e diseñó
mencionados anteriormente. Las experiencias de la acumu-
lación episódica y a b i g a r r a d a d e a r q u i t e c t u r a s d e m u y d i v e r -
sa c a l i d a d y autoría e n o t r a s s e d e s u n i v e r s i t a r i a s e n Bogotá
(Universidad N a c i o n a l , de los A n d e s y Javeriana) en terre-
nos urbanos limitados, son antecedentes y lecciones para te-
n e r e n c u e n t a e n éste c a s o .
 697
ROGELIO SALMONA
 THE NATIONAL PEDAGOGIC UNIVERSITYPROJECT.
BOGOTÁ.

In terms of built área and program offacilities, this is
the most extensive project ever given to Rogelio Salmona,
both in terms of general planning and of. architectural
design. The Pedagogic University of Colombia, an official
entity, stemmed from an Institute created at the beginning of
the XXth century to provide a specialized education for
primary and high school teachers, particularly in public
institutions. It has now a university status and a vast program
of expansión, aiming at having eventually some 20.000
students in Bogotá alone. The project was given to Salmona
at the beginning of2004 and work is supposed to begin in
2006, being a plan to be built in severalphases encompassing
a long time.
The plan and images included here show only the main
terms of the project. The abstract axonometric computer
drawings give only a general idea of the extensión and
volumetric shaping of the áreas into which the project is
divided. The site chosen is a jlat terrain of some 35 hectares
to the northwest of Bogotá, partially crossed by a stream
and swamp which were to be conserved and controlled as
parí of the open spaces program. The building program will
total some 5.200.000 sq. ft. for the schools of Humanities,
FineArts, Technology and the National Pedagogic Institute
in its present form, as well as a Landscape Design School
and a small Botanical Garden. An extensive sports p 'rogram
will require a considerable stadium (soccer, athletics) as well
as other soccer, basketball, volleyball, baseball and a closed
área for gymnnastics and physical education.
Salmona s criteriums included : having a máximum
área of underground parking so as to preserve máximum
greenery and pedestrian circulation zones. High importance
given to the preservation of the swamp and stream áreas. No
isolated buildings to be had in each educational zone.
Passage from a school to another to be made through
classrooms blocks rather than covered walks. No total
uniformity will be mantained throughout a zone (the
Pedagogic Institute, for instance), formal variety being
emphasized throughout the project.
If built according to Salmona's plan, this university's
site will be the exact opposite of those belonging to the
State ( National) University or the prívate Jesuit (Javeriana)
or the Andes Universities, where each isolated building has
a different architectural author and uncontrolled diversity
becomes chaotic.
 ROGELIO SALMONA, ARQUITECTO LATINOAMERICANO
O A R Q U I T E C T O E N LATINOAMÉRICA?
Colofón a l a P r i m e r a edición d e
«Rogelio S a l m o n a - A r q u i t e c t u r a y Poética d e l Lugar»
G E R M A N TÉLLEZ
R o g e l i o S a l o m a es, e n última i n s t a n c i a , u n a r q u i t e c t o , a
i d as I s u n a c c i d e n t e geográfico l a localización d e s u l u g a r
n a t a l , así c o m o e l rincón d e Suramérica q u e , a través d e u n a
l.11 i Y c o m p l e j a s e r i e d e c i r c u n s t a n c i a s e x t e m a s a él m i s m o ,
Ii tocó e n s u e r t e c o m o e s c e n a r i o d e s u t r a b a j o p r o f e s i o n a l ,
i l m o n a sería u n d e s t a c a d o a r q u i t e c t o e n c u a l q u i e r o t r a r e -
ii d e l m u n d o , e x c e p t o a q u e l l a s e n l a s c u a l e s , p o r antipatía
ea o polít ica n o toleraría v i v i r : t o d o e l l o es aún más c i e r t o ,
l o l i |cr< I C I O p r o f e s i o n a l , c o m o e s e l c a s o d e S a l m o n a , t i e n e
H i n u n país «tercermundista» o ( e n e l e u f e m i s m o d e l o s
" • • u n la 1 1 n \ ía d e desarrollo». E n C o l o m b i a , d o n d e l a m a n o
1)1 i p . u . i c o n s t r u i r todavía t i e n e c o s t o s a c c e s i b l e s , y l a
i i lid l i i p i c se p u e d e p a g a r e l l u j o d e u n b u e n a r q u i t e c t o aún
• iln nina iiene u n escenario a p r o p i a d o a sus v i r t u d e s y
l Im H mes
i i i " rogi ullesco que ello pueda resultar, l o que tiene
i i ¡cano la o b r a d e S a l m o n a e s j u s t a m e n t e h a b e r
In i luí e n I .iiuioainérica, q u e e s l o m i s m o q u e s e p u e d e
i l o d i I i ai q i u i c e i u r a d e j a d a a l o l a r g o d e l c o n t i n e n t e
i Inipi . p a n o l d i i r a n l e e l período c o l o n i a l . C i e r t a s v i r -
i Id n i n las arquitectónicas s o n u n i v e r s a l e s , c o m o l o
699
ROGELIO SALMONA
es e l t a l e n t o artístico o l a a p t i t u d técnica. S i se d e s c i e n d e d e l a s
i d e a s g e n e r a l e s a l n i v e l d e c o n c e p t o s d e v a l o r e interés r e g i o -
n a l o l o c a l , e s o b v i o q u e v a n a s u r g i r r a s g o s q u e sólo s o n s i g n i -
f i c a n t e s p a r r o q u i a l m e n t e , o sólo t i e n e n s e n t i d o p a r a u n núcleo
s o c i a l m u y r e s t r i n g i d o . L a c l a r i d a d o confusión o r d e n a t o r i a d e l
e s p a c i o a r t i f i c i a l r e q u i e r e categorías críticas p a r a s u análisis
que pueden surgir indiferentemente deprofundas considera-
c i o n e s metafísicas o d e m u y p r o s a i c a s y s u p e r f i c i a l e s t a n g e n -
c i a s l o c a l i s t a s . E l r e g i o n a l i s m o o l o c a l i s m o ideológico
l a t i n o a m e r i c a n o es d e reciente data e n el c a m p o d e la a r q u i -
tectura. H a c o m e n z a d o , c o m o era d e esperar, por descender
del u n i v e r s a l i s m o conceptual p r e d o m i n a n t e hasta hace poco,
p a r a i n d a g a r p o r u n a p r e s u n t a e i n c i e r t a «identidad» r e g i o n a l ,
f r a c c i o n a d a a s u v e z e n s u b - r e g i o n a l i s m o s q u e teóricamente
se a p r o x i m a n aún más a t a l identificación d e sí m i s m o . P r o l o n -
g a n d o éste p r o c e s o h a s t a s u s últimas c o n s e c u e n c i a s , y a b a n -
donando o rechazando p o rel camino todo aquello que,
evidentemente, la arquitectura latinoamericana no puede evi-
t a r t e n e r e n común c o n l a d e o t r a s r e g i o n e s o c o n t i n e n t e s d e l
m u n d o , r e s t a a p e n a s l a consideración final d e q u e l a s f o r m a s
c o n s t r u i d a s , q u e s o n d e l o q u e s e t r a t a , e n fin d e c u e n t a s , b i e n
o m a l concebidas, c u a l q u i e r a que sean las i n f l u e n c i a s que pa-
rezcan incorporadas a ellas, se h a l l a n implantadas ( c o m o l a
arquitectura c o l o n i a l ) en ciertos lugares del continente y n o en
o t r a p a r t e . L a noción d e l l u g a r geográfico h a p a s a d o así, d e
s i m p l e característica física a categoría d e valoración crítica.
L o c i r c u n s t a n c i a l e s a h o r a v i r t u d estética y mérito arquitectó-
n i c o . L o o b v i o y lógico e s a h o r a extraño y esotérico.
R o g e l i o S a l m o n a concibe y c o n s t r u y e m u r o s de l a d r i l l o
e n C o l o m b i a . M u r o s y l a d r i l l o s o n u n i v e r s a l e s . ¿Pero l o e s
también u n m u r o d e l a d r i l l o e n u n a l a d e r a d e Bogotá? Sí, a u n
n i v e l c o n c e p t u a l a b s t r a c t o . N o , c o m o h e c h o físico o c o n c r e -
t o . U n l u g a r común a n i v e l u n i v e r s a l p u e d e s e r también u n a
hazaña c u r i o s a a n i v e l l o c a l . S a l m o n a e s u n d e s c e n d i e n t e d e
europeos, formado dentro de una isla cultural de Europa en
América, o c u p a d o e n t r a s l a d a r y a d a p t a r a n t i g u a s i d e a s c o n s -
tructivas para c o n f o r m a r espacios apropiados a una realidad
física l a t i n o a m e r i c a n a . S u c o m p o r t a m i e n t o a n t e l a f o r m i d a -
ble presencia del espacio natural d e su patria adoptiva repre-
senta u n a t o m a de conciencia e m o c i o n a l y espiritual que, p o r
sí m i s m a s e p u e d e c a l i f i c a r c o m o l o c a l , o r e g i o n a l . S u a s o m -
b r o o aceptación a n t e l a d e s m e s u r a d e l a geografía, l a h i s t o -
r i a o l a p r e s e n c i a h u m a n a e n Latinoamérica n o s o n c a l i f i c a b l e s
ya c o m o procedentes de un europeo, o u n nativo del conti-
nente, sino c o m o el producto de una sensibilidad personal
única e i r r e p e t i b l e . Q u e e l l o t e n g a l u g a r e n Latinoamérica e s
c o s a m u y d i s t i n t a y a c c e s o r i a a l a p r i m e r a . D a d o q u e l o últi-
m o que l e v a a o c u r r i r a l g u n a v e z a S a l m o n a es padecer
a l g u n a d e e s a s «crisis d e identidad» q u e a p a r e n t e m e n t e , s e -
gún más d e u n crítico o h i s t o r i a d o r r e g i o n a l , a f e c t a n p e r m a -
n e n t e m e n t e a l o s a r q u i t e c t o s d e l c o n t i n e n t e , se p u e d e s u p o n e r
q u e s u q u e h a c e r p r o f e s i o n a l está más i n f l u i d o p o r l a p r e o c u -
pación d e m a n t e n e r c i e r t o n i v e l c u a l i t a t i v o e n s u s diseños,
q u e p o r o s t e n t a r u n d e t e r m i n a d o «tono» r e g i o n a l . S a l m o n a
s a b e m u y b i e n quién e s y p o r qué. L a s v a c i l a c i o n e s y f l a q u e -
z a s q u e s e h a n i n f i l t r a d o e n s u s o b r a s aquí y allá c u e n t a n
c i e r t a m e n t e m e n o s q u e l a firmeza i m p o s i t i v a c o n a l c u a l l a s
h a d o t a d o d e r a s g o s s o b r e s a l i e n t e s y carácter i n t e n s o . P e r o ,
p a r a qué l l a m a r l a t i n o a m e r i c a n a a e s t a t a r e a ? S i m p l e m e n t e
p a r a señalar dónde está t e n i e n d o l u g a r ? . E n t o n c e s s e podría
c o n c l u i r q u e S a l m o n a e s u n a r q u i t e c t o q u e p o r algún a z a r
d e l d e s t i n o t r a b a j a e n Latinoamérica, y n o u n a r q u i t e c t o «la-
tinoamericano» d e o f i c i o .
E x i s t e , r e a l m e n t e , u n a m a n e r a «latinoamericana» d e c o n -
c e b i r a r q u i t e c t u r a ? P a r a S a l m o n a , sí. E s p r e c i s a m e n t e l a q u e
él h a c e . S u e n f r e n t a m i e n t o c o n e l m u n d o q u e l o r o d e a l e s i r v e
para respaldar l a tesis d e que l o s u y o n o es l a eterna l u c h a
u n i v e r s a l d e l h o m b r e c o n e l ángel ( y c o n s i g o m i s m o ) s i n o u n
m o d o v i s t o s o y e s p e c t a c u l a r de ser l a t i n o a m e r i c a n o , d e e s f u -
m a r orígenes y r e f e r e n c i a s e u r o p e a s t r a s e l e s c e n a r i o f o r m i -
d a b l e d e América d e m e z c l a r a u t e n t i c i d a d c o n c h a u v i n i s m o d e
m o d o d i e s t r o y a u d a z , c o n e l fin último d e o c u p a r u n l u g a r
distintivo ante otros continentes y otras realidades. E n cierto
m o d o , se trata d e u n a r e v a n c h a p e r s o n a l a largo p l a z o c o n t r a
e l e u r o c e n t r i s m o q u e , e n e f e c t o , logró m i n i m i z a r y e x c l u i r , d u -
r a n t e m u c h o t i e m p o , d e l p a n o r a m a m u n d i a l a Latinoamérica.
Es cierto que solamente e n C o l o m b i a lehubiera sido
posible producir el c o n j u n t o de obras que h o y constituyen el
t e s t i m o n i o de arquitecto d e R o g e l i o S a l m o n a . L o s paisajes, la
h i s t o r i a , las gentes c o l o m b i a n a s p r o p i c i a r o n e n t o n c e s esa ar-
q u i t e c t u r a s u y a y n o o t r a , específicamente p o r e l l o s y a b a s e
de los m i s m o s . L a e x t r e m a intensidad del m u n d o l a t i n o a m e r i -
c a n o f u e m o t i v o d e n o s t a l g i a y añoranza p a r a S a l m o n a e n s u s
años e u r o p e o s . P e r o , cuál e s e s a Latinoamérica s e n t i d a y e v o -
cada por S a l m o n a en apoyo de su labor dearquitecto? E n u n
c o l o q u i o e n México, S a l m o n a , n o s i n c i e r t a i n g e n u i d a d , d i j o :
«En Latinoamérica p u e d e p a s a r c u a l q u i e r c o s a , d e s d e u n t i r o -
t e o e n u n a P r i m e r a Comunión e n adelante...». Quizá o l v i d a b a
i n t e n c i o n a l m c n t c que la m i s m a idea de s i n g u l a r i s m o circuns-
t a n c i a l podría s e r e x p r e s a d a , c o n algún o t r o símil c o n v e n i e n t e ,
p o r u n Asiático, o u n A f r i c a n o , p u e s c o m o p r o b a r l a e x c l u s i v i -
d a d l a t i n o a m e r i c a n a d e l o insólito, l o exótico o l o a b s u r d o ? Así
c o m o la verdadera importancia, l o esencial, de la literatura de
(¡abrid García Márquez o A l e j o C a r p e n t i e r está m e n o s e n l a
exaltación d e l carácter p a r t i c u l a r d e s u s r e g i o n e s d e o r i g e n
q u e e n l a dimensión u n i v e r s a l d e s u s p a l a b r a s ( q u e e s l o q u e
les lia p e r m i t i d o superar e l s i m p l e c o s t u m b r i s m o y tener acce-
so e l o c u e n t e a t o d o s los seres h u m a n o s que los p u e d a n leer),
la a r q u i t e c t u r a d e S a l m o n a , c o m o l a d e u n o s p o c o s c o l e g a s
11 \ (is d e s p e r d i g a d o s a través d e l a v a s t a geografía d e C e n t r o
y Sudamérica r e s u l t a más v i t a l i m p o r t a n t e y v a l i o s a p o r l o q u e
I»teda t e n e r d e u n i v e r s a l , p o r s u p e r m a n e n t e y p r o f u n d o a p o y o
en nociones que v i e n e n del pasado y recobran gracia y v i t a l i -
d a d e n m a n o s d e l a r q u i t e c t o d e h o y , q u e p o r s u p r e s u n t a ¡den-
udad regional.
A I c a b o d e 3 3 años d e p o r f i a d a l a b o r d e a r q u i t e c t o , S a l -
m o n a c i e r t a m e n t e p u e d e r e c l a m a r p a r a sí e l m a n t e n i m i e n t o d e
U n a ideología y u n a línea d e c o n d u c t a i n t e l e c t u a l «continua y
1 1 iherentc», c o m o él m i s m o l a s c a l i f i c a , «sin s a l t a r d e aquí p a r a
lllá, d e u n a t e n d e n c i a a otra». M u c h a s d e s u s a c t i t u d e s h a n
n i . u l u l u d o pero no han cambiado estmcturalmente. L a obra
n .u lia u l e d e t o d o e l l o , c o m o c i e r t a m e n t e d e b e ser, o f r e c e n o -
lltbles desigualdades cualitativas. E s t o s , p o r o t r a parte, s o n a l -
l l b n j o s s i t u a d o s d e n t r o de l o s límites d e u n a a l t a c a l i d a d p r o m e d i o ,
n mitán «iíormales» e n l a producción d e S a l m o n a . Señalan,
i i | u e es o t r o m i t o p r o f e s i o n a l l a t o t a l u n i d a d c o h e s i v a d e
l u d i r , s u diseño.
A través d e la o b r a de S a l m o n a , y a m a n e r a de sello perso-
Ittll e n e l l a , l o s si i c c s i v o s intereses i n t e l e c t u a l e s ( u o b s e s i o n e s i d e o -
lúuji i «til m o m e n t o ) h a n d o m i n a d o t o d o o t r a consideración. L o s
Ii n i i n n I I i o s de l o s p r o y e c t o s h a n s i d o d e s p l a z a d o s a u n s e g u n -
ilopln i n e e p l u a l p o r la i n s i s t e n c i a d e S a l m o n a e n v o l v e r , u n a y
nli * nbic iccui sos compositivos que l o fascinan. Puesto que
il 1 1 a b o q u e n i él n i ningún o t r o a r q u i t e c t o c o l o m b i a n o será
n i i H i m d e nada, h a v i r a d o e n c a m b i o sus t a r e a s c r e a d o r a s
l l n i II u n i n i . i . i n i l o l a l sobre u n a serie de m o d o s c o m p o s i t i v o s
I Ii • viíi i d o I os d e u n o a o t r o p r o y e c t o h a s t a u n p u n t o e n e l c u a l
701
ROGELIO
y a n o es p o s i b l e o b t e n e r r e s u l t a d o s más s a t i s f a c t o r i o s . S a l m o n a
sabe b i e n h a s t a dónde p u e d e i r c o n l a acción v i t a l d e l diseñador s i n
t e n e r q u e d e t e n e r s e a r e f o r m u l a r n u e v a m e n t e l a teoría. P u e s t o
q u e S a l m o n a r e c l a m a u n a dimensión poética i n d i s p e n s a b l e e n l a
a r q u i t e c t u r a , l a s u y a sería l a l a b o r d e u n p o e t a t o t a l m e n t e f a s c i n a -
d o , n o p o r u n a métrica e n p a r t i c u l a r s i n o p o r u n a d e t e r m i n a d a
f o r m a lírica, e l s o n e t o , o l a o d a p o r e j e m p l o . E n u n a s p o c a s o c a -
s i o n e s , s u s s o n e t o s arquitectónicos, a p a r t e d e s e r f o r m a l m e n t e
c a s i p e r f e c t o s , t i e n e n además u n p r o f u n d o c o n t e n i d o lírico, y
s o n , m e d i a n t e l a p r e s e n c i a d e e s a última condición, g r a n d e y
h e r m o s a a r q u i t e c t u r a . P e r o , quizá a f o r t u n a d a m e n t e , S a l m o n a n o
es u n p r o d u c t o r e n s e r i e d e o b r a s m a e s t r a s , p e r o t a m p o c o d e
m e d i o c r i d a d e s . C a r e c e ( y n o l e i n t e r e s a ) d e u n a metodología
clara, precisa y constante de trabajo, n o le preocupan los m o v i -
m i e n t o s de vanguardia profesionales por ellos m i s m o s , y los m i r a
c o n s a l u d a b l e d e s c o n f i a n z a ideológica. S a b e b i e n , p a r a e s t a época
d e s u v i d a , q u e s u l a b o r es s i m p l e m e n t e l a d e u n a r q u i t e c t o q u e
a m a , c o m p r e n d e y r e s p e t a c o n l a m e n t e l a s r e a l i d a d e s d e l país
que l o alberga y l e d a trabajo, y que s o n otros d e quienes se
o c u p a n d e t o m a r l o célebre y d i s c u t i d o y e n t o m a r paradigmático
l o q u e p a r a él e s s i m p l e m e n t e lógico y c o t i d i a n o .
Rogelio Salmona m i s m o , y por lo tanto s u obra de
arquitecto, son ricos e nreferencias profundamente senti-
das y e s t m e t u r a d a s , y e n e x p r e s i v i d a d e s m u l t i p l i c a d a s para
c o n f i g u r a r d e t e r m i n a d o s a m b i e n t e s . L a inserción d e l a s
«Torres d e l Parque» e n e l p a i s a j e b o g o t a n o , l a d e l i c a d a a r -
mazón d e e s p a c i o s a b i e r t o s y c e r r a d o s e n l a C a s a d e Hués-
p e d e s d e C a r t a g e n a así l o p r u e b a n . E n e l l o s e x i s t e u n a
c a l i d a d s e n s o r i a l q u e l o s l l e v a m a s allá d e l a s i m p l e p e r c e p -
ción v i s u a l d e l a a r q u i t e c t u r a e s t o último, según S a l m o n a , e s
p r e c i s a m e n t e l o q u e l a s t o r n a «arquitectura d e l lugar», e s
d e c i r , t o d o l o c o n t r a r i o d e l a a r q u i t e c t u r a «internacional»
c o n t r a l a c u a l s e h a c e n t r a d o s u p e r m a n e n t e polémica i n t e -
lectual. E n efecto, a u n vasto porcentaje de arquitectura
c o l o m b i a n a d e l a s últimas décadas l e f a l t a e n interés s e n s o -
r i a l i n t e g r a d o l o q u e l e s o b r a e n a t r a c t i v o v i s u a l . U n puñado
SAI.MONA
d e o b r a s d e S a l m o n a , e n c a m b i o , e x i g e p a r a s u captación poética! A c a m b i o d e e s a i m p e r i o s a e x i g e n c i a , s u a r q u i t e c -
t o d o s l o s s e n t i d o s , además d e c i e r t a m a l i c i a o a s t u c i a p a r a t u r a , o c a s i o n a l m e n t e , otorgará a l e s p e c t a d o r e l p l a c e r prác-
l e e r c o m o e n t r e líneas l a s i n t e n c i o n e s o c u l t a s y l o s s i g n i f i - t i c a m e n t e s e n s u a l q u e sólo o t o r g a u n d o m i n i o f o r m i d a b l e d e
c a d o s implícitos, u n o s d e n t r o d e o t r o s , d e s u p e c u l i a r c l a v e las f o r m a s c o n s t r u i d a s .

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Mili U l lili | //
/ d i t lili III lili
lO lili' l i l í i '
SllllllKII.I, Ii

I lis a v a l l a n ffl
o/ llis ,/,/n/'ni , , H
conscioiistHw
ie; i o s a e x i g e n c i a , s u a r q u i t e c -
; i a l e s p e c t a d o r e l p l a c e r prác- ROGELIO SALMONA, LATIN AMERICAN
>i g a u n d o m i n i o f o r m i d a b l e d e
OR A R C H I T E C T I N LATIN A M E R I C A ?
GERMAN
Rogelio Salmona is, after all, simply an architect. A
geographical accident placed him in a córner of South
America which was to be his professional scenario.
In Colombia, where labour costs are still very low,
urban regulations are less restrictive than in European
countries and clients who can afford the luxury of a good
architect still exist. Salmona 's scenario is appropriate to his
virtues and limitations.
Latin American ideological regionalism or localism is
recent in the field of architecture. It began by a descent from
the conceptual universalist doctrine until a short time ago, to
seek a presumed but uncertain «regional identity», divided in
its turn into sub-regionalisms which theoretically are closer
still to this self-identification. The notion of geographical
location has thus changed from a simplephysical characteristic
to the category of a critical valué.
Salmona conceives and builds brick walls in Colombia.
His creations, in the formidable presence of the natural space
qf his adoptive country, show an emotional and spiritual
consciousness which may be described as local or regional.
703
R O G E L I O
ARCHITECT,
TELLEZ
His amazement at or acceptance of the unrestrained
geography, history and human presence of Latin America
are not inheritedfrom a European or a native ofthe continent,
but are a product of a personal, unique and unrepeatable
sensitivity.
Salmona knows very well who he is and why. The
vacilations and weaknesses whic have filtered into some of
his works, certainly count less than the positivefirmness with
which he has endowed others with outstanding features and
intense character.
Is there really a «Latin American way» of conceiving
and building architecture? For Salmona, there is, and ithat
is precisely what he does.
It is true that only in Colombia could he possibly have
produced the set of works which are today the testimony of
Salmona. Landscapes, history and the Colombian people
have thus propitiated his architecture, specifically for these
and of these. Just as the essence of Gabriel García Márquez
or Alejo Carpentier 's literature isfound less in the exaltation
of their regions of origin than the universal dimensión of
S A L M O N A
their words. Salmona s architecture is more vital, important
and valuahle because of its universal dimensión, its
permanence and its roots in the past, than for its presumed
regional character.
Throughout Salmona 's work, and by way of a personal
and unmistakeable signature, his successive intellectual
interests (or ideological obsessions of the moment) have
dominated all other considerations. Salmona lays claim to a
poética! dimensión which is indispensable in architecture.
His would be the work of a poet who is fascinated, not by
one metre in particular, but by a lyrical form, the sonnet or
the ode. On a few occasions, his architectural sonnets, apart
from an almost perfect form, also have a profound lyrical
contení and are great and beautiful architecture. He lacks
(and has no interést in) clear, precise and constant working
methodology. He is not concerned with avant-garde
professional movements for their own sakes.
In the «Torres del Parque» and in the delicate assembly
of open and covered spaces in the Casa de Huéspedes in
Cartagena, there is a sensuos quality which takes them
beyound the simple visible perception of their architecture.
A handful of Salmona's works, by contrast, require all the
senses for a true understanding of the hidden intentions and
the implicit meanings of his particular poetic code. In
exchange for his imperious demand, his architecture will
occasionally grant the observer a sensous pleasure which
can conly come from a formidable mastery of constructed
forms.
 Una mirada particular
ARQUITECTURA INTELIGENTE
P o r Germán Téllez
Salmona no se ha dejado encasillar en ninguna co-
rriente. No funciona dentro de los «deconstructivos» y,
mucho menos forma parte de la «arquitectura de tenden-
i 1,1». No crea edificios «inteligentes» porque, a no ser de
que se trate de un filme de ciencia ficción, los edificios no
piensan. Salmona sí. Y en ese punto, según Germán Téllez,
fe luisa su genialidad. Este es un perfil del intelecto del
•<<<iiiipcón suramericano de la arquitectura moderna».
I e n t e n d e r l a o b r a d e R o g e l i o S a l m o n a o , más difícil aún,
n t c n d c r l o a él m i s m o c o n r e s p e c t o a s u o b r a , o a ésta c o n
ri l a i i o n a s u a u t o r , n o e s más q u e e l c o m i e n z o d e u n a r u t a
I r t u a l q u e c o n d u c e a s a b e r p o r qué e s v i t a l m e n t e i m p o r t a n t e
i M I . 1 la h i s t o r i a y e l d e s a r r o l l o d e l a a r q u i t e c t u r a c o l o m b i a n a d e
lOMNÍglos X X y c o m i e n z o s d e l X X I . E n 1 9 6 5 e l crítico n o r t e -
M i l i i u a n o C . R a y S m i t h l e otorgó a S a l m o n a l o q u e parecía s e r
• I t i t u l o d e campeón s u r a m e r i c a n o d e a r q u i t e c t u r a m o d e r n a ,
• i i i ' i i i n s u v i s i t a a u n a o b r a aún i n c o n c l u s a e n Bogotá, e l
• i n j u n l o d c b a j o c o s t o «Fundación C r i s t i a n a p a r a l a V i v i e n -
i i V i m i i c i s años más t a r d e , e l a u t o r d e e s t a s líneas r e d u j o
n i l i l e m e n t e el alcance del j u i c i o p r o n u n c i a d o p o r S m i t h , afir-
l " i i n I l i b r o R o g e l i o S a l m o n a , A r q u i t e c t u r a y Poética d e l
I lililí q u e éste e r a . . . m u y p r o b a b l e m e n t e , e l más b r i l l a n t e a r -
| I I I U H ' U I c o l o m b i a n o d e s u generación y d e l a s últimas décadas
i'f I lujo X X ) a h o r a , con el paso del t i e m p o a m i favor, rati-
i * ni 11 icd ilación p r o f u n d a , m i opinión c o n s i d e r a d a s o b r e
i q u i e n p e c a l o s a l t i b a j o s d e s u producción r e c i e n t e ,
705
ROGELIO
es e l a r q u i t e c t o c o l o m b i a n o más d e s t a c a d o d e t o d o e l s i g l o X X ,
n o sólo e n e l país s i n o e n b u e n a p a r t e d e l c o n t i n e n t e
s u r a m e r i c a n o . E s d e a n o t a r a h o r a q u e e l c o n c e p t o crítico d e
C. R a y S m i t h , publicado en la revista Architectural R e c o r d en
1 9 6 6 , n o f u e , c o m o se pensó e n t o n c e s , u n d i t i r a m b o g r a t u i t o ,
s i n o u n a e x a c t a profecía y u n e s t i m a t i v o crítico c o r r e c t o .
D e c i r e s t o n o i m p l i c a e n m o d o a l g u n o r e s t a r méritos a l a
obra de destacados arquitectos colombianos c o m o F e m a n d o
Martínez S a n a b r i a , G u i l l e r m o Bermúdez o G a b r i e l S e r r a d o , s i n o
e s c o g e r críticamente e l p e r s o n a j e p r o f e s i o n a l más i n t e r e s a n t e y
quizá más c o m p l e t o , i n t e l e c t u a l y c u l t u r a l m e n t e , a m i m o d o d e
ver, e n t r e e l l o s . T a l e s c o g e n c i a n o t r a t a d e p r o m o v e r n i d e i m p o -
ner profesionalmente a quien n o lo requiera. Otros pueden pre-
f e r i r p a r a ese l i d e r a t o i m a g i n a r i o a l a r q u i t e c t o c o l o m b i a n o d e l
s i g l o p a s a d o q u e sea de s u agrado, c o m o v i e n e o c u r r i e n d o , c o n
u n a i r e c a s i d e p o r t i v o , d e s d e h a c e a l g u n a s décadas. L o s a p o r t e s
a l a arquitectura colombiana de Gabriel Serrano, F e m a n d o
Martínez, G u i l l e r m o Bermúdez, Germán S a m p e r o C a r l o s
Martínez, p a r a c i t a r a p e n a s u n o s p o c o s , d i f i e r e n s e n s i b l e m e n t e
d e l o s q u e se a t r i b u y e n a S a l m o n a , p o r l o q u e n o vendrían a l c a s o
c o m p a r a c i o n e s inútiles. L a ideología d e e s t e último c o m o
diseñador así c o m o s u s a c t i t u d e s d e a r q u i t e c t o p e n s a n t e l o s i -
túan a p a r t e d e s u s c o l e g a s y s o n c a u s a s p r i m o r d i a l e s d e s u d e s -
t a c a d a posición e n e l c o n t e x t o d e l a a r q u i t e c t u r a c o l o m b i a n a ,
p a r a b i e n o m a l , e s m u c h o más q u e e l c o n j u n t o d e l a s o b r a s
espléndidas o d i s c u t i b l e s d e R o g e l i o S a l m o n a .
SAI.MONA
 L a p r i m e r a instrucción p a r a e n t e n d e r e l «fenómeno
Salmona», e s e s t a : s e d e b e d i s e c a r c u i d a d o s a m e n t e e l b i n o m i o
contemporáneo d e a r q u i t e c t u r a y p u b l i c i d a d , e s p e c i a l m e n t e
e n u n caso c o m o e l d e S a l m o n a , el c u a l se presta i g u a l m e n t e
bien para el facilismo publicitario c o m o para quienes, en el
m e d i o p r o f e s i o n a l o académico, l o p r e f i e r e n c o m o t e m a d e
«estudio» o «investigación»(?), c o m o s i n o e x i s t i e r a n más a r -
quitectos en la historia profesional colombiana. Nunca, c o m o
a h o r a , f u e más i n t e n s a l a t e n d e n c i a a p r o m o v e r i n t e r n a -
c i o n a l m e n t e a l o s «barítonos» d e l diseño arquitectónico, m e -
d i a n t e u n a f e r o z c o m p e t e n c i a e n t r e m e d i o s d e comunicación,
agencias de publicidad, editores de libros de lujo e incluso
«asesores d e imagen». A r q u i t e c t o s c o m o F r a n k G e h r y ,
I . M . P e i , N o r m a n F o s t e r , César P e l l i o P a u l R u d o l p h c u e n t a n
h o y c o n o f i c i n a s e n l a s c i u d a d e s más i m p o r t a n t e s d e l g r a n
mercado de contratos profesionales m u l t i m i l l o n a r i o s y hasta
l a s fotografías d e e l l o s m i s m o s s o n r i g u r o s a m e n t e c o n t r o l a -
d a s p a r a a t e n u a r l a impresión d e n e g o c i a n t e i m p l a c a b l e y p r o -
m o t o r d e g a r r a a f i l a d a d e l g r a n a r q u i t e c t o d e e s t a época.
C o n v i e n e por ello separar la merecida celebridad profesional
d e R o g e l i o S a l m o n a d e l a o b s e s i v a preocupación d e l o s m e -
d i o s d e comunicación, y h a s t a d e l p r o p i o g r e m i o a l c u a l p e r t e -
n e c e , s o b r e l o q u e p i e n s a y d i c e s o b r e c u a n t a cuestión
arquitectónica y urbanística h a y a s u r g i d o e n e l país. S e d e b e
h a c e r r a d i c a l m e n t e a u n l a d o e l m u n d o d e l a comunicación
p a r a e l c u a l l a c a n t a n t e S h a k i r a , e l c o n d u c t o r d e automóviles
J u a n P a b l o M o n t o y a , e l científico M a n u e l E l k i n P a t a r r o y o , e l
f u t b o l i s t a C a r l o s V a l d e r r a m a , e l e s c r i t o r G a b r i e l García
Márquez y e l a r q u i t e c t o R o g e l i o S a l m o n a s o n a p e n a s o t r o s
t a n t o s t e m a s i n d i s t i n t o s d e m o d a o d e «actualidad». P e r o n o
se debería o l v i d a r q u e , d e s a p a r e c i d a u n a s o c i e d a d o u n a c u l -
t u r a e n e l turbión d e l a h i s t o r i a , l a s más d e l a s v e c e s l o único
que subsiste ante el paso implacable del t i e m p o son loas m i -
nas o los v e s t i g i o s d e las f o r m a s construidas, es decir, d e l a
v o l u n t a d arquitectónica.
E n C o l o m b i a , en la actualidad, hay publicidad relativa-
m e n t e abundante sobre arquitectura y sobre u n o o dos arqui-
tectos, i n c l u y e n d o a S a l m o n a , p e r o prácticamente n i n g u n a crítica
e s t r u c t u r a d a . E x i s t e i n c l u s o c i e r t a bibliografía monográfica s o b r e
l o s q u e serían l o s p r i n c i p a l e s p r o t a g o n i s t a s d e l diseño a r q u i t e c -
tónico e n C o l o m b i a e n e l s i g l o X X , p e r o l a valoración o r i e n t a d o r a
s o b r e l a o b r a d e éstos o c u p a u n a mínima fracción d e l o s a b u n -
dantes recuentos descriptivos. E l resultado d e esto es la c o n -
sagración, a n t e u n público r e l a t i v a m e n t e r e s t r i n g i d o , d e u n a
serie de arquitectos destacados c u y o talento y actividades apa-
r e n t e m e n t e l i m i t a n c o n l a brujería o b i e n , r e s u l t a n , e n c i e r t a s
v e r s i o n e s p u b l i c i t a r i a s , d e u n a a b m m a d o r a charlatanería. P r u e -
b a d e e l l o e s q u e s e a p o s i b l e p r e g u n t a r , c o n s o b r a d a razón, ¿a
qué se d e b e l a c e l e b r i d a d p r o f e s i o n a l d e R o g e l i o S a l m o n a ? ¿A
e s e p u n t o n o s h a l l e v a d o l a desinformación propagandística
q u e todavía i g n o r a m o s l a r e s p u e s t a a e s e i n t e r r o g a n t e ?
T o m a d o en cuenta el punto anterior puede pasarse a la
s e g u n d a instrucción n e c e s a r i a p a r a u n a r a z o n a b l e c o m p r e n -
sión d e l a o b r a arquitectónica d e R o g e l i o S a l m o n a : quiéranlo o
n o s u s a u t o r e s , prácticamente t o d a s l a s c o n s i d e r a c i o n e s críti-
c a s h e c h a s s o b r e l o s a r q u i t e c t o s más o m e n o s célebres - y n o
t a n t o s o b r e s u s a r q u i t e c t u r a s - g i r a n e n t o m o a u n a noción q u e ,
e n g e n e r a l , se d a p o r e n t e n d i d a p e r o n o se a d m i t e a b i e r t a m e n -
t e : sólo h a y d o s auténticas y v e r d a d e r a s c l a s e s , géneros o c a -
tegorías d e a r q u i t e c t o s : l o s i n t e l i g e n t e s y l o s q u e n o l o s o n . L o
demás e s a c c e s o r i o a e s t e h e c h o d e f o n d o .
I n f o r t u n a d a m e n t e , c o m o parte del implacable saqueo tec-
nológico a l a semántica, u n a m o d a r e c i e n t e calificó c i e r t a s o b r a s
contemporáneas c o m o e d i f i c i o s i n t e l i g e n t e s , c o n e l c o n s i g u i e n t e
h u r t o o apropiación i n d e b i d a d e s i g n i f i c a d o s p r o p i o s d e l l e n g u a j e
informático. E s t o i m p l i c a b a d o s c o s a s : u n a , q u e l a a r q u i t e c t u r a
r e s t a n t e carecía d e i n t e l i g e n c i a e n s u s p r o c e s o s c r e a t i v o s f u n -
c i o n a l e s , y o t r a , q u e l o i n t e l i g e n t e - o estúpido - n o e r a n l o s a r q u i -
t e c t o s , s i n o l o s e d i f i c i o s . I n g e n u a m e n t e había creído h a s t a
 a 4 . t#. a
WlLiOTEC Á
entonces que l a inteligencia o falta de ella era algo p r i v a t i v o d e
m i s colegas arquitectos del presente y del pasado, entre otros
seres h u m a n o s . Q u e a h o r a los edificios c o m o e n u n r e l a t o d e
c i e n c i a ficción, se h u b i e r a n a p r o p i a d o d e l a i n t e l i g e n c i a e r a u n a
i d e a f a s c i n a n t e , más p r o p i a d e l a robótica q u e d e l a a r q u i t e c t u r a .
B a s t a , s i n e m b a r g o , l a rápida v i s i t a a u n o u o t r o e d i f i c i o a n u n c i a -
do c o m o inteligente para anular por completo la curiosidad pro-
d u c i d a p o r l a i d e a d e u n a m i s t e r i o s a i n t e l i g e n c i a e s c o n d i d a quizá
e n algún r e c o d o d e l a cimentación o d e l o s desagües d e a g u a s
n e g r a s . A l g u n a s baladíes y d i s c u t i b l e s «mejoras» d e a s p e c t o s
mecánicos d e l f u n c i o n a m i e n t o d e l e d i f i c i o n o s i g n i f i c a b a n q u e
f u e s e más i n t e l i g e n t e - o más i d i o t a - q u e o t r o s q u e n o o s t e n t a -
b a n l a f a m o s a calificación.
R o g e l i o S a l m o n a es u n a r q u i t e c t o n o t a b l e m e n t e i n t e l i g e n -
t e . N o c o n l a «inteligencia» erróneamente a t r i b u i d a a u n e d i f i c i o
b a n a l , s i n o c o n a q u e l l a de l a c u a l h a b l a n l o s d i c c i o n a r i o s : i n t e l l i g e n s ,
«aquél q u e entiende». U n a y o t r a v e z , a n t e u n p r o y e c t o a r q u i -
tectónico c o n f u s o o t o r p e m e n t e e x p l i c a d o , e n e l m u n d o acadé-
m i c o o p r o f e s i o n a l , S a l m o n a h a d i c h o , c o n indignación a d u r a s
p e n a s r e p r i m i d a : ¡No e n t i e n d o n a d a ! , c o m o u n a d e f e n s a a n g u s -
tiosa contra todo l o que n o v a l e la pena entender, o contra el
v i r t u o s i s m o d e l a e s t u p i d e z , o l a b a r b a r i e c o n c e p t u a l . U n autén-
t i c o p o e t a d e l a s f o r m a s c o n s t r u i d a s difícilmente p u e d e s e r t a m -
bién t o r p e o m e d i o c r e . E s a p e n a s lógico q u e l a i n t e l i g e n c i a
e x p l i q u e las v i r t u d e s y falencias d e l a o b r a de t o d a l a v i d a d e
R o g e l i o S a l m o n a , en la cual resplandece u n intelecto brillante
aún e n s u s d e s a c i e r t o s . E s a razón e x p l i c a e n b u e n a m e d i d a s u
posición p r e e m i n e n t e e n e l c o n t e x t o d e l a a r q u i t e c t u r a c o l o m b i a -
n a e n e l s i g l o X X . T o d a s las restantes i n s t m c c i o n e s q u e p u e d e n
darse para entender y v a l o r a r su obra son accesorias y c o m p l e -
m e n t a r i o s a ésta.
L a t e r c e r a instmcción s o b r e S a l m o n a se r e f i e r e a l o q u e ,
según c o m o se m i r e , es u n a v i r t u d e x c e l s a o u n s e r i o i n c o n v e -
niente. D e r i v a , c o m o todas las restantes, de su n i v e l intelectual.
707
R O G E L I O
L a noción d e i n t e l i g e n c i a , c o m o l a d e i n t e l e c t o , t i e n e u n a d o b l e
raíz: ínter, d e n t r o , y legere, l e e r , e s d e c i r , e s c o g e r , s e l e c c i o n a r
m e d i a n t e l a lectura. L a capacidad para leer, entender y escoger
d e n t r o de los significados p r o f u n d o s de las ideas o las f o r m a s es
l a m a r c a d e l g r a n diseñador y d e l b u e n p o e t a . E n 1 9 9 1 e l a u t o r
d e e s t e t e x t o escribió s o b r e l a C a s a d e Huéspedes d e C o l o m b i a
e n C a r t a g e n a : El decantamiento progresivo de referencias
culturales, la síntesis inteligente de experiencias, lecturas,
vivencias de ciudades y paisajes hallaron a Salmona en una
edad y una actitud intelectual propicias para un proyecto
tan maduro y severo... El niño que vio con asombro cómo
surgía un barrio de ladrillo en tomo a su vida familiar; el
dibujante juvenil al servicio de Le Corbusier; el viajero des-
cubridor de experiencias vitales; el lector de todas las eda-
des y el arquitecto de siempre, se sumaron al desafio que la
historia le propuso a Salmona....
S a l m o n a es u n d i e s t r o l e c t o r y c o n o c e d o r d e l a h i s t o r i a
d e l a a r q u i t e c t u r a , p e r o n o sería jamás u n a r q u i t e c t o h i s t o r i c i s t a .
E l s u y o n o es u n a p o y o t o n t o o c i e g o e n e l báculo c u l t u r a l d e l
p a s a d o . S u c a p a c i d a d d e síntesis v a más allá d e l a s i m p l e a d o p -
ción d e r e c u r s o s f o r m a r l e s p a r a s u p l i r vacíos o i n c a p a c i d a d e s
d e c r e a d o r . L a instmcción r e l e v a n t e sería: T e n e r e n c u e n t a
que S a l m o n a es u n h o m b r e c u l t o y n o s i m p l e m e n t e u n a r q u i -
t e c t o más o m e n o s b i e n f o r m a d o . Quizá s u formación «a l a
francesa» l o llevó a o t o r g a r a l a c u l t u r a u n l u g a r p r e d o m i n a n t e
d e n t r o d e sí m i s m o q u e e x p l i c a p o r qué e l p e n s a m i e n t o d e
S a l m o n a presenta u n a sobresaliente riqueza conceptual a lo
l a r g o de l a v i d a .
E l lúcido a f o r i s m o c o r b u s i a n o c i t a d o a l c o m i e n z o d e este
t e x t o : la culture est une démarche vers layie intérieure,
sería u n l e m a p a r a R e g e l i o S a l m o n a . E n s u t e n s a y c o m p l e j a
m a r c h a h a c i a l a v i d a i n t e r i o r serían sinónimos i n t e l i g e n c i a y
c u l t u r a , e s t a última constituiría e l filtro y e l e s c u d o p r o t e c t o r
c o n t r a las t e n t a c i o n e s d e las m o d a s d e v a n g u a r d i a o d e los
S A L M O N A
c a n t o s d e s i r e n a d e l o s «teóricos» d e l a a r q u i t e c t u r a c o n t e m -
poránea. E l f u r i o s o y c o m p e t i t i v o empeño d e críticos e h i s t o -
riadores para m a t r i c u l a r o etiquetar a S a l m o n a d e n t r o d e sus
e s q u e m a s f o r m a l e s o s u s «tendencias» y l a c o n s t a n t e rebeldía
de su obra contra t o d o l o que pueda significar o r t o d o x i a , c o n -
f o r m i s m o o sujeción a p a t r o n e s ideológicos p r e d c t e n n i n a d o s ,
lo p o n e n aparte de los d e p r i m e n t e s m o v i m i e n t o s de v a n g u a r d i a
arquitectónica d e l a s e g u n d a m i t a d d e l s i g l o X X .
Algún crítico a r g e n t i n o decía, d e s e s p e r a d o , q u e S a l m o n a
n o entendía n a d a ( ! ) d e l a «arquitectura d e tendencia» q u e
o b s e s i o n a b a a l o s s e g u i d o r e s d e A l d o R o s s i . O t r o señalaba e n
alguna revista que S a l m o n a n o era n i siquiera u n m e d i o c r e
«deconstructivo»(?) O t r o s más i n t e n t a r o n a s i m i l a r l o a l a f u e r -
z a e n l o q u e l l a m a r o n «regionalismo crítico». T o d o e l l o h a n s i d o
e s f u e r z o s t a n patéticos c o m o i r r e l e v a n t e s . Ahí r e s i d e l a noción
d e l a i n t e l i g e n c i a d e S a l m o n a v i s t a c o m o i n c o n v e n i e n t e : ésta l o
c o l o c a a p a r t e , señalándolo c o m o u n a e s p e c i e d e gurú o chamán
d e l a ideología p r o f e s i o n a l , o c o m o p e r s o n a j e m i s t e r i o s o , p o -
s e e d o r d e l s e c r e t o p a r a c r e a r a r q u i t e c t u r a d e p r i m e r a línea y
p o r l o t a n t o , v a g a m e n t e h e r e j e . A p a r t i r d e e s e p u n t o e s fácil
magnificar las inevitables equivocaciones o desvarios de
S a l m o n a , en ocasiones protuberantes, y envidiar amargamente
s u s l o g r o s y s u posición p r o f e s i o n a l . A t o d o l o b u e n o y l o m a l o
q u e s a l g a d e s u s m a n o s y s u espíritu l o habrá c o n d u c i d o s u
inteligencia, n o e x e n t a de e x t r e m o s e m o c i o n a l e s y fuertes alti-
bajos creativos.
L a c u a r t a instrucción es esta: l a m a y o r p a r t e d e l a a r q u i t e c -
t u r a contemporánea, e n c u a l q u i e r l u g a r d e l p l a n e t a , es o b s e r v a b l e
y p e r c e p t i b l e s i n m a y o r e s f u e r z o , p u e s a u n l a más r e t o r c i d a y
engañosa, c o m o e l M u s e o d e B i l b a o , d e F . G e h r y , o f r e c e t o d a s u
t r i s t e condición a l a v i s t a , p e r o c a s i n a d a a l i n t e l e c t o d e l o b s e r v a -
d o r : M e t a l o plástico a m i g a d o es m e t a l o piástico a m i g a d o y ahí
t e r m i n a e l a s u n t o . E l «estilo internacional», e n l o s años t r e i n t a ,
atacó e l t e m a d e l a a r q u i t e c t u r a d e n u e s t r o t i e m p o e m p o b r e c i e n d o
d e l i b e r a d a m e n t e e l l e n g u a j e d e l a s f o r m a s c o n s t r u i d a s . «Menos
es más», etc. E n u n c o n f u s o a r r e p e n t i m i e n t o r e g r e s a r o n d e p r o n t o
la chabacanería d e c o r a t i v a d e l b r a z o d e l m a l t r a t o a l o s m a t e r i a l e s .
Y e l c r e t i n i s m o d e l a n o v e d a d p o r sí m i s m a : e l v i d r i o e s p e j o , tas
b r o m a s h i s t o r i c i s t a s , las anécdotas humorísticas d e l a c o m p l e j i d a d
y l a contradicción, etc. S a l m o n a , e n sus o b r a s r e c i e n t e s o a n t e r i o -
res, p a r e c e n a v e g a r , a f o r t u n a d a m e n t e , e n o t r a s a g u a s y c o n o t r o s
r u m b o s . Más i m p o r t a n t e aún, s u s m e j o r e s o b r a s c o n d u c e n a l es-
p e c t a d o r a l a reflexión, a l a búsqueda d e a l g o más q u e u n a rápida
captación d e volúmenes y e s p a c i o s . Aún s i e s a reflexión e s
críticamente polémica l o s diseños d e S a l m o n a c o n d u c e n u o b l i g a n
a desempolvar archivos del pensamiento que otras arquitecturas
a r r a s t r a n a l o l v i d o o a l a a m n e s i a . Sólo así l a i n t e l i g e n c i a d e l o b s e r -
v a d o r se sumará, d e m o d o implícito y o c u l t o , a l a d e l a r q u i t e c t o
a u t o r d e l a o b r a y podrá s u r g i r e l diálogo e n r i q u e c e d o r .
L o s t e m a s d e u s o de los m a t e r i a l e s ( e l l a d r i l l o , e n espe-
c i a l ) o d e l t r a t a m i e n t o d e l e s p a c i o público s e m e n c i o n a n c o n
f r e c u e n c i a e n t o r n o a l a s e x p l i c a c i o n e s crítico-didácticas s o -
b r e l a o b r a d e S a l m o n a . A e s t e r e s p e c t o , l a q u i n t a y última
instrucción p a r a e n t e n d e r ésta e s así: L a preocupación c o n s -
t a n t e a través d e s u v i d a p r o f e s i o n a l , y lógica e n él, s o b r e e l
habitat e n g e n e r a l y l o q u e h o y s e c o n o c e v a g a m e n t e c o m o
e s p a c i o «público», t i e n e orígenes p r o f u n d o s e n s u s c r e e n c i a s
p e r s o n a l e s y políticas, p e r o n o p u e d e a f i r m a r s e q u e s e a u n
f a c t o r más r e l e v a n t e q u e o t r o s e n l a configuración d e s u i m -
portancia o celebridad c o m o arquitecto. S a l m o n a ha sido siem-
p r e u n a g u d o o b s e r v a d o r d e l o s e s p a c i o s públicos y p r i v a d o s
p o r i g u a l : las plazas s u c e s i v a s y y u x t a p u e s t a s d e F l o r e n c i a ,
T l a x c a l a , L e r m a , D i j o n , V i l l a de L e y v a o cualquier o t r o lugar
del m u n d o , por e j e m p l o , han p r o v o c a d o s u entusiasmo y s u
lógica incorporación e n a l g u n a s d e s u s o b r a s , p e r o e l l o e s a p e -
n a s u n o d e l o s m u c h o s a s p e c t o s f o r m a l e s , técnicos o ideológi-
c o s q u e l o h a n i n f l u e n c i a d o . N i n g u n o d e e l l o s , p o r sí m i s m o ,
c o n s t i t u y e l a c a u s a d e s u c e l e b r i d a d , p e r o sí s o n c o m p o n e n t e s
o i n g r e d i e n t e s e n l a i n s p i r a d a síntesis c r e a t i v a q u e e s l a b a s e
r e a l d e s u t r a b a j o arquitectónico. E s e l d i e s t r o m a n i p u l a d o r d e
e s p a c i o s , públicos o p r i v a d o s , q u i e n o t o r g a c e l e b r i d a d a éstos y
n o a l c o n t r a r i o . O t r a c o s a es q u e S a l m o n a h a y a e x t e r i o r i z a d o
u n a y o t r a v e z s u s críticas, s u a f e c t o o s u r e n c o r h a c i a e l m u n -
d o u r b a n o q u e l o r o d e a , e n u n a c o n s t a n t e relación d e a m o r -
o d i o c o n éste. C o m o a g u d o o b s e r v a d o r d e t o d a s l a s c i u d a d e s ,
s u f r e y se d e l e i t a e n éstas, a s o m b r a d o y p e r p l e j o e n N e w Y o r k ,
enamorado dela A l h a m b r ay el Generalife en Granada, cono-
c e d o r p r o f u n d o e n París o a c t o r d e l d r a m a u r b a n o e n Bogotá o
Cartagena.
L a p r i m e r a intención d e S a l m o n a a l diseñar e l c o n j u n t o
r e s i d e n c i a l d e l a s T o r r e s d e l P a r q u e e n Bogotá f u e e l a b o r a r s u s
fachadas m e d i a n t e prefabricados de concreto dejado aparente.
C a b e e l u c u b r a r a p e n a s s o b r e l o q u e habrían s i d o e s t o s e d i f i c i o s
vestidos c o n el color y textura de los u n i f o r m e s predominantes
e n l o s c a m p o s d e concentración n a z i s . L a l u c i d e z q u e provocó
e l a b a n d o n o d e t a n g r i s i d e a f u e l a m i s m a q u e inclinó a S a l m o n a
p o r e l l a d r i l l o , e l m a t e r i a l más a n t i g u o y más h e r m o s o d e c u a n t o s
e s t a b a n d i s p o n i b l e s e n e l m e d i o b o g o t a n o d u r a n t e l a década d e
l o s s e s e n t a . P e r o éste n o es, c o m o l l e g a r o n a c r e e r n o ' p o c o s
estudiantes y a r q u i t e c t o s c o l o m b i a n o s , e l i n v e n t o r d e l l a d r i l l o t o l e t e ,
709
s i n o u n u s u a r i o s i n g u l a r m e n t e v i r t u o s o s d e éste. L a relación d e
S a l m o n a c o n e n l a d r i l l o e s análoga a l a q u e podría e x i s t i r e n t r e
M o z a r t y las s i e t e n o t a s m u s i c a l e s d e l m u n d o o c c i d e n t a l . O l a d e
C e r v a n t e s c o n las letras del alfabeto latino. L o aterrador, o sor-
p r e n d e n t e , es q u e M o z a r t y J u l i o I g l e s i a s h a y a n h e c h o u s o d e l a s
m i s m a s notas musicales. Cervantes y los cronistas deportivos
c o l o m b i a n o s t r a b a j a n c o n idéntico a l f a b e t o y S a l m o n a u t i l i z a l o s
m i s m o s ladrillos que aparecen en los barrios marginales bogota-
nos o e n los vestigios de a l g u n a c i u d a d r o m a n a sepultada e n el
d e s i e r t o d e l S a h a r a . Podría p a r e c e r u n humorístico c o n t r a s e n t i -
d o a f i r m a r q u e e l l a d r i l l o h a h e c h o célebre a R o g e l i o S a l m o n a
c u a n d o l o c o n t r a r i o es c i e r t o : e l b e l l o p e r o m o d e s t o l a d r i l l o b o g o -
t a n o se h i z o aún más h e r m o s o e n s u s m a n o s , p u e s e n e l l o i n t e r -
v i n o l a m e m o r i a d e aquél. S u s r e c u e r d o s d e t o d a s u e x i s t e n c i a
para crear luces y s o m b r a s a v o l u n t a d , y j u g a r c o n las p o s i b i l i d a -
des líricas d e l c o l o r p r o p i o d e l a a r c i l l a c o c i d a . E l m a t e r i a l i n e r t e
n o califica a nadie n i es nada hasta que u n a m a n o ejecutora y
u n a v o l u n t a d c r e a d o r a i n t e r v i e n e n p a r a fijarle u n d e s t i n o . Según
A n t o i n e d e S a i n t Exupéry: Sólo e l espíritu, s o p l a n d o s o b r e l a
arcilla, puede crear a l H o m b r e .
 OBRAS DE ROGELIO SALMONA 1959 - 2005

EDIFICIO D E APARTAMENTOS EDIFICIO E N SANTANA Autores: R O G E L I O S A L M O N A

EN L A CANDELARIA Uso: V I V I E N D A - D . S I N C O N S T R U I R . A R C A D I O P O L A N C O
Uso: V I V I E N D A - D . S I N C O N S T R U I R F e c h a : 2003
C A S A E N L AF L O R I D A (CEF)
F e c h a : 2005 / 2006 C i u d a d : BOGOTÁ
Uso: V I V I E N D A - D
C i u d a d : BOGOTÁ Dirección: C A L L E 1 0 9 B I S C A R R E R A 5 E S T E F e c h a : 2002 /2005
Dirección: B A R R I O L A C A N D E L A R I A Autor: R O G E L I O S A L M O N A Ciudad: F L O R I D A - U.S.A.
Autor: R O G E L I O S A L M O N A C E N T R O C U L T U R A L UNIVERSIDAD Autor: R O G E L I O S A L M O N A
E D I F I C I O TECNOLÓGICO D E ALCALÁ NACIONAL D E M A N I Z A L E S (CUM)
C A S A A L T O S D E L C H I C O - (ACH)
U s o : I N S T I T U C I O N A L E D U C A T I V O -D . Uso: I N S T I T U C I O N A L E D U C A T I V O - D Uso: V I V I E N D A - D . C O N S T R U I D O
SIN C O N S T R U I R SIN C O N S T R U I R F e c h a : 2001 / 2003
F e c h a : 2005 F e c h a : 2003 C i u d a d : BOGOTÁ
C i u d a d : ALCALÁ D E H E N A R E S - ESPAÑA Ciudad: M A N I Z A L E S Dirección: C A L L E 9 4 C A R R E R A 1 "
Dirección: U N I V E R S I D A D D E A L C A L Á D E Autor: R O G E L I O S A L M O N A Autor: R O G E L I O S A L M O N A
H E N A R E S
C O N C U R S O I N T E R A U L A S J A R D I N I N F A N T I L «SANTA M A R T A » B O S A
Autor: R O G E L I O S A L M O N A UNIVERSIDAD N A C I O N A L - 2003 Uso: I N S T I T U C I O N A L E D U C A T I V O -D .
C A S A P U E N T E I I Uso: I N S T I T U C I O N A L E D U C A T I V O C O N S T R U I D O
U s o : V I V I E N D A - D . E N CONSTRUCCIÓN F e c h a : 2003 Fecha: 2000
Fecha: 2005 / 2006 C i u d a d : BOGOTÁ C i u d a d : BOGOTÁ
Ciudad: T A B I O Dirección: U N I V E R S I D A D N A C I O N A L BOGOTÁ Dirección: C A L L E 5 5 A N R O . 1 0 4 D 1 4 - B O S A
Autor: R O G E L I O S A L M O N A Autores: R O G E L I O S A L M O N A Autores: R O G E L I O S A L M O N A
C A M P U S U N I V E R S I D A D PEDAGÓGICA A R C A D I O P O L A N C O A R C A D I O P O L A N C O
EN V A L M A R I A C A S A E N S O P O (JMG) J A R D I N I N F A N T I L «SAN JERÓNIMO D E L
U s o : I N S T I T U C I O N A L E D U C A T I V O -D . Uso: V I V I E N D A - D Y U S T E » (JSY)
SIN C O N S T R U I R F e c h a : 2003 Uso: I N S T I T U C I O N A L E D U C A T I V O - D
Fecha: 2004 / 2006 C i u d a d : SOPÓ C O N S T R U I D O
C i u d a d : BOGOTÁ Autor: R O G E L I O S A L M O N A F e c h a : 2000 / 2001
Autor: R O G E L I O S A L M O N A C i u d a d : BOGOTÁ
C A S A A L T A Z O R (CCA)
F O N D O D E C U L T U R A ECONÓMICA Uso: V I V I E N D A - D . C O N S T R U I D O Dirección: D I A G . 11 S U R C A R R E R A 15 E S T E
D E MÉXICO Fecha: 2002 / 2004 S A N C R I S T O B A L
U s o : I N S T I T U C I O N A L E D U C A T I V O -D . C i u d a d : BOGOTÁ Autores: R O G E L I O S A L M O N A
SIN C O N S T R U I R Dirección: U R B A N I Z A C I Ó N L A F L O R E S T A D E A R C A D I O P O L A N C O
Fecha: 2 0 0 4 / 2 0 0 6 L A S A B A N A P A R Q U E V I R G I L I O B A R C O (PVB)
C i u d a d : BOGOTÁ Autor: R O G E L I O S A L M O N A Uso: I N S T I T U C I O N A L P A I S A J I S T I C O
Autor: R O G E L I O S A L M O N A R E C R E A T I V O - D . C O N S T R U I D O
VIVIENDAS P A R A L AE M P R E S A MUNICIPAL
A M P L I A C I O N D E L M U S E O D E V I V I E N D A D EM A D R I D (VM) F e c h a : 2000 / 2002
D E A R T E M O D E R N O D E BOGOTÁ Uso: V .M U L T I F A M I L I A R - D C i u d a d : BOGOTÁ
I N S T I T U C I O N A L - D .S I N C O N S T R U I R Dirección: A V E N I D A S - C A L L E 6 3
Fecha: 2002 /2006
Fecha: 2 0 0 4 C i u d a d : M A D R I D - ESPAÑA
Autor: R O G E L I O S A L M O N A
< iudad: B O G O T Á Dirección: A V E N I D A M É N D E Z A L V A R O Y C A S A E N E L CHICÓ A L T O
Dirección: C A R R E R A 7 C A L L E 26 C A L L E B U S T A M A N T E . A L C A T E L . Uso: V I V I E N D A - D . S I N C O N S T R U I R
Autor: R O G E L I O S A L M O N A A u t o r e s : JOSÉ M A R Í A E Z Q U I A G A Fecha: 2000
D E S A R R O L L O U R B A N I S T I C O R O G E L I O S A L M O N A Dirección: CHICÓ A L T O
"ALAI,PARDO» M A D R I D C O N C U R S O E D I F I C I O C E N T R O S O C I A L Autor: R O G E L I O S A L M O N A
i Iso V I V I E N D A D E L ADULTO M A Y O R - C O M P E N S A R BIBLIOTECA PUBLICA VIRGILIO B A R C O <BP)
F a c h a : 2003 Uso: I N S T I T U C I O N A L - D Uso: I N S T I T U C I O N A L E D U C A T I V O - D
I Iudad: M A D R I D - E S P A Ñ A Fecha: 2002 C O N S T R U I D O
V I I I . H R O G E L I O S A L M O N A C i u d a d : BOGOTÁ F e c h a : 1999/ 2 0 0 1
C i u d a d : BOGOTÁ C A S A E N S I N D A M A N O Y I I (CHE) Dirección: M U N I C I P I O D E CAJICÁ Dirección: C O ' I A t i l
Dirección: A V E N I D A 5 0 - C A L L E 63 Uso: V I V I E N D A - D . C O N S T R U I D O Autor: R O G E L I O S A L M O N A A u t o r : R O G I I ll i S A I
Autor: R O G E L I O S A L M O N A F e c h a : 1996 / 1998
CASA VIENTOS C A S A C O T A 11
CASA EN E L ROSAL Ciudad: M U N I C I P I O D E C H I A Uso: V I V I E N D A I i iN
Uso: V I V I E N D A . S I N C O N S T R U I R
Uso: V I V I E N D A E S Q U E M A S - D. Dirección: S I N D A M A N O Y F e c h a : 1992 199
F e c h a : 1994
SIN C O N S T R U I R Autor: R O G E L I O S A L M O N A
Dirección: M U N I C I P I O D E T A B I O Dirección: ( O I A i I I
F e c h a : 1998 S E D E P A R A L A CORPORACIÓN Autor: R O G E L I O S A L M O N A A u t o r : R O G I I ll i ' . A l
Autor: R O G E L I O S A L M O N A AUTÓNOMA R E G I O N A L D E R I S A R A L D A - CONCURSO SEDE VICE-RECTORIA DE C A S A C O T A III i I
C A S A T O S C A N A (CL) C A R D E R (CAR) POSTGRADOS - UNIVERSIDAD JORGE Uso: V I V I E N D A C ( J
Uso: I N S T I T U C I O N A L - D . S I N C O N S T R U I R
Uso: V I V I E N D A - D . C O N S T R U I D O TADEO LOZANO F e c h a : 1992 l ' J
F e c h a : 1998 / 2000 F e c h a : 1996
Uso: I N S T I T U C I O N A L E D U C A T I V O Dirección: ( O I A i
Dirección: T A B I O - C U N D I N A M A R C A Ciudad: P E R E I R A A u t o r : R O d l I II I ' . A
SIN C O N S T R U I R
Autor: R O G E L I O S A L M O N A Autor: R O G E L I O S A L M O N A
F e c h a : 1994 C A S A EN S A N \Ni
RECUPERACIÓN D E L A A V E N I D A J I M E N E Z PARQUE R E P U B L I C A DE E L SALVADOR C i u d a d : BOGOTÁ Uso: V I V I I N l i\ MN
Uso: D E S A R R O L L O URBANÍSTICO U s o : PAISAJÍSTICO. S I N C O N S T R U I R Autores: R O G E L I O S A L M O N A Fecha: 1992
P A I S A J I S T I C O - D . C O N S T R U I D O F e c h a : 1996 A R C A D I O P O L A N C O Dirección: I N I \ 1 1 |
F e c h a : 1998 / 2000 Dirección: C A R T A G E N A
EQUIPAMENTO COMUNAL NUEVA SANTA Autor: R O G I LIO |
C i u d a d : BOGOTÁ Autor: R O G E L I O S A L M O N A
F E D E BOGOTÁ (ECOM) E D I F I C I O i |
D i r e c c i ó n : C A L L E 12 E N T R E C A R R E R A S 1 Y 1 0 C A S A E N S I N D A M A N O Y I (CB) Uso: I N S T I T U C I O N A L C U L T U R A L - D. Uso: V . M U I i II > M
Autores: R O G E L I O S A L M O N A C O N S T R U I D O
Uso: V I V I E N D A - D . C O N S T R U I D O F e c h a : 199 '
L . G . J . K O P E C D EV A L D E N E B R O I N G . F e c h a : 1995 /1997 F e c h a : 1994 / 1996 Ciudad: B O G O I \
CENTRO DE CONVENCIONES PARA L A Ciudad: M U N I C I P I O D E C H I A C i u d a d : BOGOTÁ Dirección A V I IH(|
V I C E P R E S I D E N C I A D E L A REPÚBLICA (CC) Dirección: S I N D A M A N O Y Dirección: C A L L E 7 Y 9 C A R R E R A S 3 Y 6 Autor: R O G E L I O W
Uso: I N S T I T U C I O N A L C U L T U R A L - D. Autor: R O G E L I O S A L M O N A A u t o r e s : JULIÁN G U E R R E R O
C A S A L A G O «.II
A N T E P R O Y E C T O P E D R O MEJÍA
F e c h a : 1998
EDIFICIO DE POSTGRADOS DE CIENCIAS Uso: V I V I E N D A |
R O G E L I O S A L M O N A
C i u d a d : BOGOTÁ
H U M A N A S - U N I V E R S I D A D N A C I O N A L <PG) F e c h a : 199 '
Uso: I N S T I T U C I O N A L E D U C A T I V O - D. E D I F I C I O P L A Z A 86 (PZ-86) Ciudad: G I K A U I M
Dirección: C A R R E R A 9 C A L L E 7
C O N S T R U I D O Uso: V . M U L T I F A M I L I A R - D . C O N S T R U I D O Autor: R O G I I 10 H
Autor: R O G E L I O S A L M O N A
F e c h a : 1995 / 2000 F e c h a : 1993 / 1995
C O N C U R S O S I I»
RECUPERACIÓN A M B I E N T A L D E L C A M I N O C i u d a d : BOGOTÁ C i u d a d : BOGOTÁ
U N I V F K S I I » \ n II
A MONSERRATE Dirección: C I U D A D U N I V E R S I T A R I A Dirección: C A L L E 8 6 C A R R E R A 13
Uso: F.OIM A I I V Q
Uso: P A I S A J I S T I C O - D . S I N C O N S T R U I R U N I V E R S I D A D N A C I O N A L BOGOTÁ Autor: R O G E L I O S A L M O N A
F e c h a : 199 '
F e c h a : 1997 Autor: R O G E L I O S A L M O N A
C i u d a d : BOGOTÁ
C A S A E N A L T O S D E P O T O S I (ADP) Ciudad: C A I I
C A S A E L E N C I N A R (CEE) Uso: V I V I E N D A . S I N C O N S T R U I R A u t o r e s K O I II I I I
Autores: R O G E L I O S A L M O N A
Uso: V I V I E N D A - D . C O N S T R U I D O F e c h a : 1993 AIII n i
L.G.J K O P E C D EV A L D E N E B R O ING.
F e c h a : 1995 / 1997 C i u d a d : SOPÓ PROI'I I s i \ i M I
F A C U L T A D D E ENFERMERÍA U N I V E R S I D A D Ciudad: M U N I C I P I O D E C H I A Autor: R O G E L I O S A L M O N A U R B A N \ I
N A C I O N A L (FE) Dirección: F U S C A U s o : 1)1 S \ K K I I | |
Uso: I N S T I T U C I O N A L E D U C A T I V O - D. CONCURSO SEDE PRINCIPAL
Autor: R O G E L I O S A L M O N A P A I S A I I S 11(11
SIN C O N S T R U I R BANCO POPULAR
C A S A T I E R R A N E G R A (RJ) Uso: I N S T I T U C I O N A L . S I N C O N S T R U I R F e c h a : l'i'i '
Fecha: 1997
Uso: V I V I E N D A - D . C O N S T R U I D O F e c h a : 1994 Ciudad ( MI I M i l
C i u d a d : BOGOTÁ
F e c h a : 1995 / 1997 C i u d a d : BOGOTÁ Autores M A l j
Dirección: U N I V E R S I D A D N A C I O N A L BOGOTÁ
Dirección: S U B A C H O Q U E Autores: R O G E L I O S A L M O N A KAI I I
Autor: R O G E L I O S A L M O N A
.Autor: R O G E L I O S A L M O N A A R C A D I O P O L A N C O K O I l| l I
C A S A E N R I O F R I O (RF) C A S A l \ <M I
Uso: V I V I E N D A - D . C O N S T R U I D O SEDE PARA LA VICEPRESIDENCIA DE LA G I M N A S I O F O N T A N A (GF) Uso: VIVII'ND'
F e c h a : 1997 / 2000 REPÚBLICA Uso: I N S T I T U C I O N A L E D U C A T I V O - D
Fecha | W | I
Dirección: T A B I O - C U N D I N A M A R C A Uso: I N S T I T U C I O N A L - D . C O N S T R U I D O C O N S T R U I D O
Ciudad i M i 1
1
Autores: R O G E L I O S A L M O N A F e c h a : 1994 / 1997 F e c h a : 1992 / 2005 1
Diréis m u II
MARÍA E L V I R A MADRIÑAN C i u d a d : BOGOTÁ C i u d a d : BOGOTÁ
Auloi K m .
Dirección: C A R R E R A 9 C A L L E 7 Dirección: C A R R . 1 0 3 N O . 1 4 7 - 3 0 G U A Y M A R A L
I G L E S I A N U E S T R A SEÑORA D E BELÉN (IAH) I 1)11 M I
Autor: R O G E L I O S A L M O N A Autor: R O G E L I O S A L M O N A
Uso: I N S T I T U C I O N A L - D . Uso: V M I i i
F e c h a : 1997 C A S A E N C A J I C A (CMC) C A S A C O T A I (MO) Fecha l'l'M /
C i u d a d : ALCALÁ D EH E N A R E S - ESPAÑA Uso: V I V I E N D A . SIN C O N S T R U I R Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O Ciudad < A H I
Autor: R O G E L I O S A L M O N A Fecha: 1994 F e c h a : 1992 / 1995 A u t o r K l II l l '
Dirección: C O T A - C U N D I N A M A R C A C A S A E N L A G O M A R (CLM) C A S A J A R A M I L L O
Autor: R O G E L I O S A L M O N A Uso: V I V I E N D A . S I N C O N S T R U I R Uso: V I V I E N D A . S I N C O N S T R U I R
C A S A C O T A I I (RG) Fecha: 1991 Fecha: 1988
Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O Ciudad: G I R A R D O T - C U N D I N A M A R C A Ciudad: P E R E I R A
F e c h a : 1992 / 1995 Autor: R O G E L I O S A L M O N A Autor: R O G E L I O S A L M O N A
Dirección: C O T A - C U N D I N A M A R C A C A S A E NA N A P O I M A (CAN) A R C H I V O G E N E R A L D E L A N A C I Ó N (AN)
Autor: R O G E L I O S A L M O N A Uso: V I V I E N D A . S I N C O N S T R U I R Uso: I N S T I T U C I O N A L Y C U L T U R A L -D .
C A S A C O T A I I I (AMO) Fecha: 1990 C O N S T R U I D O .
Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O Autor: R O G E L I O S A L M O N A F e c h a : 1 9 8 8/ 1 9 9 4
F e c h a : 1992 / 1993 C i u d a d : Bogotá
C A S A SOTARÁ (CNT)
Dirección: C O T A - C U N D I N A M A R C A Dirección: C A L L E 7 C A R R E R A 7
Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O
Autor: R O G E L I O S A L M O N A Autor: R O G E L I O S A L M O N A
F e c h a : 1989 / 1990
C A S A E N SAN A N D R E S (CSA) Ciudad: T E N J O - C U N D I N A M A R C A T A L L E R H E R R Á N (TH)
Uso: V I V I E N D A . S I N C O N S T R U I R Autor: R O G E L I O S A L M O N A Uso: T A L L E R D EP I N T U R A . S I N C O N S T R U I R .
Fecha: 1992
H O T E L B A H I A S A R D I N A S - SAN A N D R E S Fecha: 1988
Dirección: I S L A D E S A N A N D R E S
ISLA (BS) C i u d a d : BOGOTÁ
Autor: R O G E L I O S A L M O N A
Uso: I N S T I T U C I O N A L T U R I S M O . Autor: R O G E L I O S A L M O N A
EDIFICIO C A N T A L A P I E D R A (ECP)
SIN C O N S T R U I R . E D I F I C I O A L T O S D E S A N - T A N A (AS)
Uso: V . M U L T I F A M I L I A R S I N C O N S T R U I R
F e c h a : 1989 / 1990 U s o : V .M U L T I F A M I L I A R . C O N S T R U I D O
Fecha: 1992
Dirección: I S L A D E S A N A N D R E S F e c h a : 1986 / 1 9 9 0
C i u d a d : BOGOTÁ
Autor: R O G E L I O S A L M O N A C i u d a d : BOGOTÁ
Dirección: A V . C I R C U N V A L A R C A L L E 71
Autor: R O G E L I O S A L M O N A C O N C U R S O S E D E D E P O R T I V A Autor: R O G E L I O S A L M O N A

C A S A L A G O G R A N D E (LG) C O M P E N S A R EDIFICIOS C A S T I L L O G R A N D E Y
Uso: V I V I E N D A . S I N C O N S T R U I R Uso: I N S T I T U C I O N A L R E C R E A T I V O . PIÑANGO (EQ
Fecha: 1992 SIN C O N S T R U I R U s o : V .M U L T I F A M I L I A R . C O N S T R U I D O
Ciudad: G I R A R D O T - C U N D I N A M A R C A Fecha: 1989 F e c h a : 1 9 8 6/ 1 9 8 9
Autor: R O G E L I O S A L M O N A C i u d a d : BOGOTÁ Ciudad: C A R T A G E N A
Autor: R O G E L I O S A L M O N A Dirección: C A S T I L L O G R A N D E
C O N C U R S O S E D E E S C U E L A D E A R T E S
UNIVERSIDAD D E L V A L L E E D I F I C I O A L T O S D E L R E F U G I O (AK) Autor: R O G E L I O S A L M O N A
Uso: E D U C A T I V O . S I N C O N S T R U I R Uso: V. M U L T I F A M I L I A R . S I N C O N S T R U I R REMODELACIÓN LIBRERÍA «OMA»
Fecha: 1992 F e c h a : 1989/ 1989 Uso: I N S T I T U C I O N A L Y C U L T U R A L .
Ciudad: C A L I - V A L L E C i u d a d : BOGOTÁ C O N S T R U I D O
Autores: R O G E L I O S A L M O N A Autor: R O G E L I O S A L M O N A Fecha: 1986
A R C A D I O P O L A N C O
C O N C U R S O D E V I V I E N D A «CARLOS C i u d a d : BOGOTÁ
P R O P U E S T A P A R A E L D E S A R R O L L O L L E R A S RESTREPO» Dirección: C R A 15 C A L L E 84
URBANO D E L AISLA D ET I E R R A B O M B A U s o : V .M U L T I F A M I L I A R P L A N T E A M I E N T O Autor: R O G E L I O S A L M O N A
I (so: D E S A R R O L L O URBANÍSTICO URBANÍSTICO. S I N C O N S T R U I R RENOVACIÓN U R B A N A N U E V A S A N T A F E
P M S A J I S T I C O Fecha: 1989 D E BOGOTÁ
Pecha: 1 9 9 2 C i u d a d : BOGOTÁ Uso: V . M U L T I F A M I L I A R . C O N S T R U I D O
t iudad: C A R T A G E N A
Autores: R O G E L I O S A L M O N A F e c h a : 1985/ 1 9 8 7
autores: MARÍA C E C I L I A GARCÉS
F E R N A N D O M O N T E N E G R O C i u d a d : BOGOTÁ
R A U L J A R A M I L L O
A R C A D I O P O L A N C O Dirección: C A R R E R A S 5 Y 6 C A L L E S 7 Y 5
R O G E L I O S A L M O N A
< \ N AE N C A R T A G E N A (CGM) C O N C U R S O P L A N D E V I V I E N D A Autores: C A M A C H O Y G U E R R E R O
i 10 V I V I E N D A . C O N S T R U I D O C H A M B A C U (CH) P E D R O MEJÍA
i i i ha 1991 / 1 9 9 6 Uso: V . M U L T I F A M I L I A R . S I N C O N S T R U I R A R T U R O R O B L E D O
I Iudad: C A R T A G E N A Fecha: 1988 R O G E L I O S A L M O N A
1 1 ion: C A L L E D E L C U R A T O Ciudad: C A R T A G E N A P A R C E L A C I O N - R I O P A N C E
\ i R O G E L I O S A L M O N A Autor: R O G E L I O S A L M O N A Uso: P L A N T E A M I E N T O URBANÍSTICO.
I D l l K I O B A H I A D E C A R T A G E N A (EB) C A S A E N TABIO (GP) SIN C O N S T R U I R
i 0 V.M U L T I F A M I L I A R . C O N S T R U I D O Uso: V I V I E N D A . S IN C O N S T R U I R Fecha: 1986
I i • I I . I 1991 / 1 9 9 2 Fecha: 1988 Ciudad: C A L I
Ul C A R T A G E N A Ciudad: T A B I O - C U N D I N A M A R C A Autores: R O G E L I O S A L M O N A
\ni.„ R O G E L I O S A L M O N A Autor: R O G E L I O S A L M O N A H A R O L D MARTÍNEZ
S E D E D E P O R T I V A NIZA (CCDN) RECUPERACIÓN D E L P A R Q U E NACIONAL C A S A E N M E D E L L Í N (SG)
Uso: I N S T I T U C I O N A L R E C R E A T I V O . O L A Y A H E R R E R A Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O
SIN C O N S T R U I R U s o : PAISAJÍSTICO Fecha: 1976
C i u d a d : BOGOTÁ F e c h a : 1980 / 1980 C i u d a d : MEDELLÍN
Autor: R O G E L I O S A L M O N A C i u d a d : BOGOTÁ Dirección: E L P O B L A D O
S E D E P A R A L A FUNDACION P A R A L A Autor: R O G E L I O S A L M O N A Autor: R O G E L I O S A L M O N A
E D U C A C I O N S U P E R I O R (FES) C A S A D E L O S H U E S P E D E S D E C O L O M B I A M U S E O D E A R T E M O D E R N O D E BOGOTÁ (MAM)
Uso: I N S T I T U C I O N A L Y C U L T U R A L (CHQ Uso: I N S T I T U C I O N A L Y C U L T U R A L .
C O N S T R U I D O Uso: I N S T I T U C I O N A L . C O N S T R U I D O C O N S T R U I D O
Fecha:1985 / 1986 F e c h a : 1980 / 1982 F e c h a : 1975/ 1 9 8 5
Ciudad: C A L I - V A L L E Ciudad: C A R T A G E N A C i u d a d : BOGOTÁ
Autores: P E D R O M E J I A Dirección: F U E R T E S A N J U A N D E Dirección: C A L L E 2 4 C A R R E R A 6
R A U L O R T I Z M A N Z A N I L L O Autor: R O G E L I O S A L M O N A
R O G E L I O S A L M O N A Autores: R O G E L I O S A L M O N A E D I F I C I O E L P I N A R (P)
J A I M E V E L E Z G E R M Á N TÉLLEZ
Uso: V . M U L T I F A M I L I A R . C O N S T R U I D O
C O N C U R S O JARDÍN BOTÁNICO JOSÉ F e c h a : 1975/ 1977
C O N J U N T O A L T O S D E L RIO (AR)
C E L E S T I N O M U T I S (CJCM) C i u d a d : BOGOTÁ
U s o : M U L T I F A M I L I A RP L A N T E A M I E N T O
Uso: I N S T I T U C I O N A L Y C U L T U R A L Dirección: P A S E O B O L I V A R C A L L E 8 5
URBANÍSTICO. S I N C O N S T R U I R
SIN C O N S T R U I R Autor: R O G E L I O S A L M O N A
Fecha: 1979
Fecha:1984
Ciudad: C A L I - V A L L E C A S A P U E N T E (CP)
C i u d a d : BOGOTÁ
A u t o r e s : M A R I A C E C I L A GARCÉS Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O
Dirección: C A L L E 5 7 6 1 - 1 3 B O S Q U E P O P U L A R
GERMÁN P A R D O F e c h a : 1975/ 1 9 7 6
Autores: R O G E L I O S A L M O N A
R O G E L I O S A L M O N A C i u d a d : BOGOTÁ
M A R I A E L V I R A MADRIÑAN
C A S A F R A N C O (CF) Dirección: B A R R I O S U B A
M U S E O QUIMBAYA- (PA) Autor: R O G E L I O S A L M O N A
Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O
Uso: I N S T I T U C I O N A L Y C U L T U R A L
F e c h a : 1 9 7 8/ 1 9 7 9 E D I F I C I O E N S A ND I E G O (GR)
C O N S T R U I D O
Ciudad: T A B I O - C U N D I N A M A R C A . Uso: V I V I E N D A M U L T I F A M I L I A R
Fecha: 1984 / 1985
Autor: R O G E L I O S A L M O N A I N S T I T U C I O N A L . S I N C O N S T R U I R
Ciudad: A R M E N I A
Dirección: C A R R E T E R A N A C I O N A L C A S A A R A N G O (CA) F e c h a : 1975/ 1 9 7 5
N O R T E D E A R M E N I A Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O C i u d a d : BOGOTÁ
Autor: R O G E L I O S A L M O N A F e c h a : 1977 / 1978 Dirección: C A R R E R A 7 C A L L E S 2 7 Y 2 8
C i u d a d : BOGOTÁ Autor: R O G E L I O S A L M O N A
C A S A E N T U R B A C O (CT)
a

Uso: V I V I E N D A . S I N C O N S T R U I R Dirección: C A L L E 5 8 T R A N V . I A P A R T A M E N T O S E S C A L O N A D O S (AE)

Fecha: 1983 Autor: R O G E L I O S A L M O N A Uso: V .M U L T I F A M I L I A R .S I N C O N S T R U I R
C i u d a d : T U R B A C O - BOLÍVAR T E R R A Z A S D E L S A L I T R E (TS) F e c h a : 1973
Autor: R O G E L I O S A L M O N A U s o : P L A N T E A M I E N T O URBANÍSTICO C i u d a d : BOGOTÁ
M U L T I F A M I L I A R Dirección: C A L L E 8 6 C R A 6
A P A R T A M E N T O S E N E L R O D A D E R O (ROD)
F e c h a : 1977 / 1978 Autor: R O G E L I O S A L M O N A
Uso: V .M U L T I F A M I L I A R .S I N C O N S T R U I R
Fecha: 1982 C i u d a d : BOGOTÁ C A S A S E N E L B O S Q U E D E L R E T I R O (UQ
Ciudad: S A N T A M A R T A - E L R O D A D E R O Autor: R O G E L I O S A L M O N A Uso: V I V I E N D A B I F A M I L I A R . C O N S T R U I D O
Autor: R O G E L I O S A L M O N A URBANIZACION R A F A E L NUÑEZ O F e c h a : 1 9 7 2/ 1 9 7 4
EDIFICIO B A L C O N E S D E L N O G A L (BALN) T E R R A Z A S D E L S A L I T R E (RF) C i u d a d : BOGOTÁ
U s o : V .M U L T I F A M I L I A R . S I N C O N S T R U I R U s o : P L A N T E A M I E N T O URBANÍSTICO Dirección: B A R R I O E L R E T I R O
F e c h a : 1981/ 1983 M U L T I F A M I L I A R Autor: R O G E L I O S A L M O N A
C i u d a d : BOGOTÁ F e c h a : 1977 / 1978 A P A R T A H O T E L E N B O G O T A
Dirección: C A L L E 7 5 C A R R E R A 8 C i u d a d : BOGOTÁ Uso: I N S T I T U C I O N A L . S I N C O N S T R U I R
Autor: R O G E L I O S A L M O N A Dirección: C A R R E R A 39 D I A G O N A L 53 Fecha: 1972
C E N T R O C U L T U R A L J O R G E ELIÉCER Autor: P R S L T D A . C i u d a d : BOGOTÁ
GAITAN (CG) E D I F I C I O A L T O D EL O S P I N O S (ALP) Dirección: C A L L E 28 C A R R E R A 1 3 A
Uso: I N S T I T U C I O N A L . C O N S T R U I D O Uso: V . M U L T I F A M I L I A R . C O N S T R U I D O Autor: R O G E L I O S A L M O N A
F e c h a : 1980 / 1989 F e c h a : 1976 /1981 ESTUDIO PAISAJÍSTICO D E L A A V E N I D A
C i u d a d : BOGOTÁ C i u d a d : BOGOTÁ L O S C E R R O S
Autores: R O G E L I O S A L M O N A Dirección: C A R R E R A 1 E S T E - C A L L E 8 4 Uso: P A I S A J I S T I C O
J O R G E V E N E G A S Autor: R O G E L I O S A L M O N A Facha: 1972
C i u d a d : BOGOTÁ C i u d a d : BOGOTÁ Fecha: 1968
Autor: R O G E L I O S A L M O N A Autor: R O G E L I O S A L M O N A C i u d a d : MEDELLÍN
S E D E A U T O M O V I L C L U B D E C O L O M B I A (ACC) EDIFICIO A M A L F I (GS) Autores: C A R L O S J U L I O C A L L E
Uso: I N S T I T U C I O N A L . C O N S T R U I D O Uso: V . M U L T I F A M I L I A R . S I N C O N S T R U I R R O G E L I O S A L M O N A
Fecha: 1971 Fecha: 1970 U R B A N I Z A C I O N U S A T A M A (U)
C i u d a d : BOGOTÁ C i u d a d : BOGOTÁ Uso: V . M U L T I F A M I L I A R . P L A N T E A M I E N T O
Dirección: A V E N I D A C A R A C A S C A L L E 4 7 Dirección: C A L L E 6 1 C A R R E R A 7 URBANÍSTICO. S I N C O N S T R U I R
Autores: R O G E L I O S A L M O N A Autor: R O G E L I O S A L M O N A F e c h a : 1967 / 1969
LUIS E S G U E R R A A P A R T A M E N T O S E N L A C A L L E 7 2 (AP) C i u d a d : BOGOTÁ
Uso: V . M U L T I F A M I L I A R . SIN C O N S T R U I R Autor: R O G E L I O S A L M O N A
EDIFICIO B E E T A R (JB)
Uso: V . M U L T I F A M I L I A R . S I N C O N S T R U I R Fecha: 1970 E D I F I C I O E N G E R M A N I A (GE)
F e c h a : 1971 / 1972 C i u d a d : BOGOTÁ Uso: V . M U L T I F A M I L I A R . S I N C O N S T R U I R .
C i u d a d : BOGOTÁ Dirección: C A L L E 7 2 C A R R E R A 4 Fecha: 1967
Autor: R O G E L I O S A L M O N A Autor: R O G E L I O S A L M O N A C i u d a d : BOGOTÁ
REMODELACIÓN P A R Q U E D E L A Autores: R O G E L I O S A L M O N A
P R O P U E S T A D E ORGANIZACIÓN D E L
INDEPENDENCIA LUIS E D U A R D O T O R R E S
E S P A C I O PÚBLICO E N T R E L A B I B L I O T E C A
N A C I O N A L Y E LM U S E O N A C I O N A L Uso: P A I S A J I S T I C O . C O N S T R U I D O C A S A E N LOS R O S A L E S (VV)
F e c h a : 1969 / 1971 Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O
U s o : URBANÍSTICO PAISAJÍSTICO
C i u d a d : BOGOTÁ F e c h a : 1966 / 1970
Fecha: 1973
Autor: R O G E L I O S A L M O N A C i u d a d : BOGOTÁ
C i u d a d : BOGOTÁ
Autor: R O G E L I O S A L M O N A C A S A A L B A (AL) Dirección: C A R R E R A 5 N O . 7 9 - 1 5
Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O Autor: R O G E L I O S A L M O N A
EDIFICIO E NE L R O D A D E R O (ER)
F e c h a : 1969 / 1970 P E Q U E Ñ A B I B L I O T E C A (AV)
Uso: V .M U L T I F A M I L I A R . SIN C O N S T R U I R
C i u d a d : BOGOTÁ Uso: V I V I E N D A . S I N C O N S T R U I R
I echa: 1971
Dirección: C A R R E R A 7 C A L L E 9 4 Fecha: 1966
Ciudad: S A N T A M A R T A
Autor: R O G E L I O S A L M O N A C i u d a d : BOGOTÁ
Autor: R O G E L I O S A L M O N A
S E D E F E D E R A C I O N Y A S O C I A C I O N D E Dirección: L A C A B R E R A
E D I F I C I O E L M U S E O (UB) Autor: R O G E L I O S A L M O N A
F A C U L T A D E S D E M E D I C I N A
Uso: V .M U L T I F A M I L I A R . C O N S T R U I D O Uso: I N S T I T U C I O N A L E D U C A T I V O .
Pecha: 1970 / 1972 C A S A E N E LP O B L A D O (HG)
SIN C O N S T R U I R . Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O
( iudad: BOGOTÁ Fecha: 1969
I iiucción: C A L L E 3 0 C A R R E R A 6 . a Fecha: 1966
C i u d a d : BOGOTÁ
\ulor: R O G E L I O S A L M O N A C i u d a d : Medellín
Autor: R O G E L I O S A L M O N A
Autor: R O G E L I O S A L M O N A
I \ <A L L E D E L A S E S C A L I N A T A S - C A L L E 26 C O N C U R S O ALCALDÍA D E BOGOTÁ
C A S A E NSANTA M A R G A R I T A
i o URBANÍSTICO P A I S A J I S T I C O Uso: I N S T I T U C I O N A L . S I N C O N S T R U I R
Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O
C O N S T R U I D O Fecha: 1969
F e c h a : 1965/ 1 9 6 9
i toha: 1970 C i u d a d : BOGOTÁ
C i u d a d : BOGOTÁ
i Iudad: BOGOTÁ Autor: R O G E L I O S A L M O N A
Dirección: S A N T A M A R G A R I T A
c i i o n : C A L L E 2 6 C A R R E R A S 6 Y 5".
C A S A A M A R A L (JA) Autor: R O G E L I O S A L M O N A
\ R O G E L I O S A L M O N A
Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O .
C A S A E N L AC A B R E R A (JV)
ICIO R I O G A I R A F e c h a : 1968 / 1969
Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O
Uno: V . M U L T I F A M I L I A R . S I N C O N S T R U I R C i u d a d : BOGOTÁ
F e c h a : 1965/ 1 9 6 6
I I • ha: 1 9 7 0 / 1 9 7 1 Autor: R O G E L I O S A L M O N A
C i u d a d : BOGOTÁ
lid S A N T A M A R T A
EDIFICIO S O C I E D A D C O L O M B I A N A D E Dirección: L A C A B R E R A
\ R O G E L I O S A L M O N A
A R Q U I T E C T O S (SCA) Autor: R O G E L I O S A L M O N A
(IOS E NE L P A R Q U E D E L A Uso: I N S T I T U C I O N A L A D M I N I S T R A T I V O Y
D E S A R R O L L O URBANÍSTICO T I M I Z A
' n i l l N D E N C I A (PI) C U L T U R A L . C O N S T R U I D O
Uso: V I V I E N D A M U L T I F A M I L I A R
proyecto Torres d e l Parque) F e c h a : 1967 / 1974
D E S A R R O L L O URBANÍSTICO. C O N S T R U I D O
\ l \ I I NDA M U L T I F A M I L I A R . C i u d a d : BOGOTÁ F e c h a : 1968/ 1 9 7 5
i • i h i 1970 Dirección: C A R R E R A 6 C A L L E 2 6 C i u d a d : BOGOTÁ
luí I K K I O T A Autores: R O G E L I O S A L M O N A
Dirección: S U R D E C I U D A D K E N N E D Y
ll R O G E I 1 ( ) S A L M O N A LUIS E D U A R D O T O R R E S
Autores: R O G E L I O S A L M O N A
• v v I N M I L AI S A B E L (GG) C O N C U R S O C O L T E J E R HERNÁN V I E C O
VIVIENDA. SIN C O N S T R U I R Uso: I N S T I T U C I O N A L A D M I N I S T R A T I V O P E D R O MEJÍA
Im Im I'170 SIN C O N S T R U I R M . C . D E M U R C I A
 R O B E R T O GÓMEZ Ciudad: F R E D O N I A U R B A N I Z A C I O N E L P O L O C L U B (BCH)
E D U A R D O LONDOÑO Autor: R O G E L I O S A L M O N A Uso: V . M U L T I F A M I L I A R . C O N S T R U I D O
U R B A N I Z A C I O N L A P A L E S T I N A (EP) F e c h a : 1959 / 1962
E S T U D I O ECOLÓGICO Y TURÍSTICO D E L
Uso: S E R I E D E C A S A S . C O N S T R U I D O C i u d a d : BOGOTÁ
P A R Q U E N A C I O N A L T A I R O N A
F e c h a : 1962 / 1965 Autores: R O G E L I O S A L M O N A
Uso: P A I S A J I S T I C O
C i u d a d : BOGOTÁ G U I L L E R M O BERMÚDEZ
F e c h a : 1969
Ciudad: S A N T A M A R T A Autores: R O G E L I O S A L M O N A C A S A E N P E R E I R A (MQ
Autores: R O G E L I O S A L M O N A H E R N A N V I E C O Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O
G A B R I E L A N D R A D E C O L E G I O U N I V E R S I D A D L I B R E (UL) F e c h a : 1959 / 1960
B E T O M A (BET) Uso: I N S T I T U C I O N A L E D U C A T I V O Ciudad: P E R E I R A
Uso: V . M U L T I F A M I L I A R . S I N C O N S T R U I R C O N S T R U I D O Autor: R O G E L I O S A L M O N A
F e c h a : 1965 F e c h a : 1961 / 1963 C O L E G I O L A ENSEÑANZA (CE)
Ciudad: S A N T A M A R T A C i u d a d : BOGOTÁ Uso: I N S T I T U C I O N A L E D U C A T I V O
Autor: R O G E L I O S A L M O N A B O S Q U E P O P U L A R F e c h a : 1959
Autores: R O G E L I O S A L M O N A C i u d a d : BOGOTÁ
R E S I D E N C I A S E L P A R Q U E - T O R R E S D E L H E R N A N V I E C O Autor: R O G E L I O S A L M O N A
P A R Q U E (RP)
C A S A C A J I A O (CC) C A S A E (EE)
Uso: V . M U L T I F A M I L I A R . C O N S T R U I D O
Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O
F e c h a : 1965 / 1970 Uso: V I V I E N D A . S I N C O N S T R U I R
F e c h a : 1961 / 1962
C i u d a d : BOGOTÁ Fecha: 1959
C i u d a d : BOGOTÁ
Dirección: C A R R E R A 5 C A L L E 2 6 C i u d a d : BOGOTÁ
Dirección: S A N T A A N A
Autor: R O G E L I O S A L M O N A Autor: R O G E L I O S A L M O N A
Autor: R O G E L I O S A L M O N A
U R B A N I Z A C I O N L A CORUÑA (14 casas) E D I F I C I O M E J I I A (EM)
C A S A E N E L C H I C O (GG)
Uso: V I V I E N D A . S I N C O N S T R U I R Uso: V I V I E N D A M U L T I F A M I L I A R
Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O
F e c h a : 1964 / 1965 C O N S T R U I D O
F e c h a : 1961 / 1962
C i u d a d : BOGOTÁ F e c h a : 1959
C i u d a d : BOGOTÁ
Dirección: C a m e r a 7 C a l l e 10 S u r Ciudad: C A L I
Autor: R O G E L I O S A L M O N A
Autor: R O G E L I O S A L M O N A Autor: R O G E L I O S A L M O N A
C O O P E R A T I V A L O S C E R R O S (COOP)
URBANIZACIÓN C A V I P E T R O L (CAV) E D I F I C I O B E S S U D O (VB)
Uso: V. M U L T I F A M I L I A R . C O N S T R U I D O
Uso: V . M U L T I F A M I L I A R . S I N C O N S T R U I R Uso: V I V I E N D A M U L T I F A M I L I A R
F e c h a : 1961 / 1963
F e c h a : 1964 C O N S T R U I D O
C i u d a d : BOGOTÁ
Autor: R O G E L I O S A L M O N A F e c h a : 1958 / 1960
Dirección: C A R R E R A 1 C A L L E 63
F U N D A C I O N C R I S T I A N A D EL A V I V I E N D A - Autor: R O G E L I O S A L M O N A C i u d a d : BOGOTÁ
S A N C R I S T O B A L (FCV) Autor: R O G E L I O S A L M O N A
T A L L E R R O D A (TR)
Uso: V . M U L T I F A M I L I A R . C O N S T R U I D O C A S A S E NP A L E N Q U E R O (CP)
Uso: T A L L E R D EP I N T U R A . S I N C O N S T R U I R
F e c h a : 1963 / 1971 F e c h a : 1979 Uso: V I V I E N D A . S I N C O N S T R U I R
C i u d a d : BOGOTÁ C i u d a d : BOGOTÁ F e c h a : 1958
D i r e c c i ó n : C A L L E 13 S U R C A R R E R A 5 E S T E Dirección: S U B A Autor: R O G E L I O S A L M O N A
Autores: R O G E L I O S A L M O N A Autor: R O G E L I O S A L M O N A
H E R N A N V I E C O
U R B A N I Z A C I O N S A N J O S E (USJ)
E D U A R D O Z A R A T E
U s o : S E R I E D EC A S A S . C O N S T R U I D O
A P A R T A M E N T O S E N T E R R A Z A S P A R A L A F e c h a : 1960 / 1961
C P D (CPD) Ciudad: P E R E I R A
Uso: V I V I E N D A M U L T I F A M I L I A R Dirección: A V . C I R C U N V A L A R
F e c h a : 1962 Autor: R O G E L I O S A L M O N A
Autores: R O G E L I O S A L M O N A
E D I F I C I O L . B O R D E (LB)
H E R N A N V I E C O
Uso: V I V I E N D A M U L T I F A M I L I A R
C A S A B U R Z T I N (EB) F e c h a : 1960
Uso: V I V I E N D A . S I N C O N S T R U I R C i u d a d : BOGOTÁ
F e c h a : 1962 Autor: R O G E L I O S A L M O N A
C i u d a d : BOGOTÁ
C A S A L A T O R R E (LT)
Autor: R O G E L I O S A L M O N A
Uso: V I V I E N D A . C O N S T R U I D O
C O N C U R S O C A J A A G R A R I A (CAE) F e c h a : 1959 / 1968
Uso: I N S T I T U C I O N A L C i u d a d : BOGOTÁ
F e c h a : 1962 Autor: R O G E L I O S A L M O N A
 \ I I P O L O ( l . U B (BCH)
A M I I . I A R . C O N S T R U I D O Anexo I
62 Textos de Rogelio Salmona
(
II) S A I . M O N A
R M i i BERMÚDEZ

ll( \ (
P R O L O G O A L L I B R O «ARQUITECTURA D O M E S T I C A E N
)(,o
C O N S T R U I D O
C A R T A G E N A D E INDIAS»*
A
:) S A I M O N A

l \ s i \ \ \ z \ (CE)
I O N A I . E D U C A T I V O «Todo e s p a c i o v e r d a d e r a m e n t e h a b i t a d o
l l e v a e n e s e n c i a l a noción d e c a s a .
() S A I M O N A H a y q u e d e c i r cómo h a b i t a m o s n u e s t r o e s p a c i o
v i t a l , e n a c u e r d o c o n t o d a s l a s dialécticas
\ S I N C O N S T R U I R
d e l a v i d a ; cómo n o s e n r a i z a m o s , día a día,
IÁ
e n n u e s t r o rincón d e l mundo»
l<) S A I . M O N A

III \ 1 / l / l
iA M U I 111 A M I I I A R
Gastón B a c h e l a r d .
«La Poética d e l Espacio»

III S A I M U Ñ A

NMI'IMI O 'o
i \ M i l I I I O III I M '

I .a c a s a e s n u e s t r o rincón d e l m u n d o . E s n u e s t r o p r i m e r C o n l a repartición d e s u s e s p a c i o s , l a e s c o g e n c i a d e l o s
verso. m a t e r i a l e s , s u relación c o n l a c a l l e c u a n d o e s u r b a n a , l a o r g a n i -
zación d e l o s a c c e s o s y l a filtración v i s u a l d e i n t e r i o r e s , m u e s -
ii o n I a a r q u i t e c t u r a doméstica - l a c a s a y s u e n t o r n o i n m e -
tra d e m a n e r a i n c o n f u n d i b l e el m o d o o r i g i n a l d e c o n v i v i r d e las
m U n 'ii 111.1111 . E s e l 1 e g a d o más h u m i l d e , p e r o n o e l m e n o s i m p o r t a n t e
g e n t e s , d e v i n c u l a r s e e n t r e sí y c o n e l m e d i o a m b i e n t e e x t e r i o r :
in u n a sociedad deja a la Historia. e l e s p a c i o u r b a n o . A n u n c i a e n s u s f a c h a d a s , n o sólo e l r a n g o y
I • s la a r q u i t e c t u r a h e c h a p o r e l g r u p o f a m i l i a r , p a r a c o n - l a r i q u e z a , s i n o l a c a l i d a d d e q u i e n e s l a h a b i t a n , l a función q u e
Ibrinai e l sitio alrededor del cual se v a a o r g a n i z a r y desarro- c u m p l e n e n l a sociedad.
i i I i \ u l a doméstica, y también e l s i s t e m a d e r e l a c i o n e s d e E n C a r t a g e n a d e I n d i a s l a a r q u i t e c t u r a doméstica r e p r e -
I I H I O I I I I Hi|imío d e l a c o m u n i d a d . s e n t a e l m a y o r v o l u m e n c o n s t m i d o . E s t a razón, además d e s u
I a c a s a , c u a n d o está p r o f u n d a m e n t e i n s c r i t a e n e l l u g a r c a l i d a d , l a c o n v i e r t e e n l a «esencia» d e l a c i u d a d , l a q u e l e d a
• i' • l • i i n t e x t o s o c i a l a q u e p e r t e n e c e , c o m o es e l c a s o e n f o r m a al espacio y constituye el lugar urbano por excelencia.
n i ilc Indias, revela t a n t o las particularidades f o r m a - Es la que contiene los m o n u m e n t o s : templos, conventos
in i m H u s ) c u l t u r a l e s , c o m o l a d i v e r s i d a d d e a c t i v i d a d e s y murallas.
Ulli 1 1 r o d e a n
L a q u e d e t e r m i n a e l t r a z a d o y l a geometría d e l a s c a l l e s ,
n n li'lli \ I n u s t i i Mourc (Oiliiliif l')X2).
plazas y paseos.
 L a que c o n f o r m a la silueta de la ciudad, p e r m i t i e n d o que
se d e s t a q u e n e n e l c i e l o , t o r r e s y cúpulas.
F i n a l m e n t e , la que crea e l r i t m o d e las calles ante b a l -
cones y ventanas, puertas y portales, halares y tejados, dejan-
d o e n t r e v e r l o s i n t e r i o r e s a través d e celosías, z a g u a n e s y p a t i o s .
Y e s p r e c i s a m e n t e e s t e p a t r i m o n i o d e múltiples y v a r i a -
d a s f o r m a s , e s e t e s o r o d e i n g e n i o s i d a d e n l a adaptación y d e
i n v e n t i v a para diferenciarse, e l que se encuentra h o y a m e n a -
z a d o . L a a r q u i t e c t u r a doméstica está l i b r a d a a s u p r o p i a s u e r -
t e : l a s v i v i e n d a s s e d e t e r i o r a n s e vacían y s e a b a n d o n a n . S e l a s
t r a n s f o r m a o s e l a s r e c o n s t r u y e c o n l o s m a t e r i a l e s más
heteróclitos. O s i g u i e n d o t r a z a d o s extraños a s u d e s t i n o y c o n -
trarios a s u o r i g e n . O e n f i n , se las c o n g e l a e n u n estado deter-
m i n a d o p o r su u s o presente, a m e n u d o i m p r o p i o de aquel para
el cual f u e r o n concebidas.
E n p o c o s años l a m a y o r p a r t e d e e s e l e g a d o d e l a s g e -
n e r a c i o n e s p a s a d a s habrá d e s a p a r e c i d o , d e j a n d o l a s e d i f i c a -
ciones de la arquitectura religiosa militar, solitarias, en m e d i o
d e u n a maraña d e a c e r o y hormigón, haciéndoles p e r d e r a és-
t a s s u g r a c i a y razón d e ser.
Permanecían allí p o r algún t i e m p o más, c o m o t e s t i g o s
i m p o t e n t e s d e l a destmeción, q u e n o tardará e n a l c a n z a r l a s p o r
efecto del deterioro generalizado, del c a m b i o deusos y de la
intromisión d e m e c a n i s m o s d e s t r u c t o r e s .
r*
L a alteración d e l e s p a c i o u r b a n o d e s t r u y e i g u a l m e n t e
los m o n u m e n t o s que lo c o n f o r m a n , porque, espacio y m o n u -
m e n t o s f o r m a n u n a s i m b i o s i s q u e a l desaparecer le hacen per-
der al lugar toda la esencia de su significado.
E l cuerpo m a s i v o de t o d a la ciudad, c o m o b i e n l o a n o t a
Germán Téllez, n o s e p u e d e c o n s e r v a r e n b a s e a u n o s p o c o s
e j e m p l o s arquitectónicos p u e s n i n g u n o d e e l l o s , p o r más e x -
t r a o r d i n a r i o q u e sea, se p u e d e m i r a r , m e d i r y a n a l i z a r s i n s u
contexto, desprendido de s uvecindario natural, ajeno as u
l u g a r d e ubicación. E s q u e l a noción d e l u g a r , e n a r q u i t e c t u r a ,
t r a s c i e n d e e l h e c h o geográfico e i n c o r p o r a n e c e s a r i a m e n t e
el paisaje, la n a t u r a l e z a y la h i s t o r i a , e l v e c i n d a j e , las f o r m a s
y hasta la actividad h u m a n a y social del entorno. E n t e n d i d o
así, e l «lugar» d e t e r m i n a l a a r q u i t e c t u r a y l e e s i n s e p a r a b l e ,
c o m o es inseparable el h o m b r e de su m e d i o . J
D e allí q u e e l e f e c t o d e e n c a n t a m i e n t o q u e d e b i e r a p r o -
d u c i r t o d a o b r a arquitectónica, c a r g a d a d e s e n t i m i e n t o s , d e
ensueños, d e e v o c a c i o n e s , d e h i s t o r i a e n s u m a , u n a v e z extraí-
d a d e s u l u g a r o c u a n d o éste l e e s s u p l a n t a d o , s e deslíe, h a s t a
c o n v e r t i r s e e n u n a construcción s i n a l m a , c o m o u n a c a r a s i n
rostro, independientemente de la cantidad debelleza formal
que mantenga.
L a c a s a c a r t a g e n e r a n o sólo f o r m a p a r t e d e l c o n j u n t o ,
s i n o q u e e s s u e l e m e n t o v i t a l , e l q u e d a s u s características p r o -
p i a s . L o más i n t e r e s a n t e d e l l a r g o t r a b a j o d e Gennán Téllez y d e
s u s discípulos y c o l a b o r a d o r e s d e l a U n i v e r s i d a d d e l o s A n d e s
s o b r e CartagenaJ/és l a p e r s i s t e n c i a p a r a e n c o n t r a r y r e l a c i o n a r
l o s e l e m e n t o s c o n s t a n t e s , l o s q u e l e d a n carácter a esa a r q u i t e c -
t u r a y u n i d a d a l c o n j u n t o a p a r t i r de cada casa. E s p r e c i s a m e n t e
esa u n i d a d d e c o n j u n t o l a q u e h a c e d e C a r t a g e n a u n paisaje
u r b a n o e x c e p c i o n a l : E n Cartagena, la casa y la calle, la casa y la
p l a z a , l a c a s a y l a m u r a l l a h a c e n e l e s p a c i o arquitectónico e n s u
sentido cabal, c o n s t i t u y e n d o su paisaje y su escala.
L a notación más s e n s i b l e d e C a r t a g e n a e s l a relación
e n t r e l a c a s a y e l e s p a c i o público. C a r t a g e n a , c o m o p o c a s c i u -
d a d e s , n o s o f r e c e e s a poética, s e n s i b l e y a m e n a relación e n t r e
la casa y los escenarios d e la v i d a c o l e c t i v a - las calles y p l a -
z a s e n primerísimo l u g a r - , e n u n l o g r o magnífico d e e s c a l a q u e
l a h a c e única: l a e s c a l a d e l a c i u d a d y l a e s c a l a d e s u s e s p a c i o s
es s i e m p r e m e d i d a j u s t a . E n C a r t a g e n a e x i s t e u n a relación a r -
m o n i o s a entre todas las partes q u e c o n s t i t u y e n u n paisaje u r -
b a n o e x c e p c i o n a l , p o r q u e s e p r e s e n t a c o m o u n a visión d e
c o n j u n t o , desgraciadamente deteriorada p o r las c o n s t r u c c i o -
nes comerciales d e L a M a t u n a y de Bocagrande.
 E s t a relación d e armonía n o e s s o l a m e n t e estética, s i n o
también f u n c i o n a l . F l u y e e n e l l a e l s e n t i m i e n t o , p e r o también
las e x i g e n c i a s d e l a v i d a d i a r i a de u n a c o m u n i d a d .
D e n a d a v a l e l a conservación f o r m a l d e l a c i u d a d , s i e l l a
se l o g r a a l p r e c i o d e s u p l a n t a r v i o l e n t a m e n t e l o s u s o s , d e r o m -
p e r l a u n i d a d arquitectónica. P o r q u e l a u n i d a d , l a armonía y e l
p a i s a j e n o d e v i e n e n d e l a plástica f o r m a l d e l «aspecto» d e l a s
cosas inertes, sino d e u n a plasticidad e x i g i d a por la clase d e
e m p l e o y l a i n t e n s i d a d de u s o q u e se a s i g n a b a a l o s espacios.
Esos dos e l e m e n t o s : clase e intensidad de uso d e los espacios
n o s o n s i m p l e s r e f e r e n c i a s histórica, s i n o c o n d i c i o n e s d e l a
perdurabilidad del conjunto urbano cartagenero en el futuro.
P o r l o demás, d e e l l o s surgió también ese p a i s a j e u r b a n o
t a n p a r t i c u l a r , c u y o r i t m o m a r c a d o p o r l o s b a l c o n e s , están t a n
l i e llámente r e c o g i d o e n l a e x c e l e n t e fotografía d e Germán
I e 11 ez, d o n d e se p a l p a e l o r d e n u n i f i c a d o , p e r o a l m i s m o t i e m p o
diferente y p r o p i o de cada casa c o n respecto a la siguiente. L a
r e a I i d a d m a r a v i l l o s a c a p t a d a p o r e s a s fotografías, h a c e p a t e n -
le q u e l a c a s a d e j a d e s e r o b j e t o p a r a c o n v e r t i r s e e n sueño, q u e
l a v i v i e n d a m a s h u m i l d e es h e r m o s a y q u e t o d a c a s a v e r d a d e r a
se v i v e c o m o r e c i n t o , c o m o p e n s a m i e n t o y c o m o sueño. L a
r a s a v e r d a d e r a l l a m a s i e m p r e a l a evocación. Y e n C a r t a g e n a ,
r a s a s y c i u d a d p e r m i t e n que e l pasado y el presente se v i v a n ,
se e v o q u e n , simultáneamente.
L a a r q u i t e c t u r a doméstica c a r t a g e n e r a s i g u e s i e n d o u n
111 icón d e l m u n d o q u e c o n s e r v a l o s r e c u e r d o y t r a d u c e l a p o e -
I . I perdidaT
D e m u e s t r a q u e e l p a s a d o d e b e ser i m p e r e c e d e r o .
E s c o n e s a dimensión c o m o d e b e e n f r e n t a r s e l a c o n s e r -
vación y l a recuperación d e l p a t r i m o n i o arquitectónico. Q u e
d i c h o sea de paso, n o d e b i e r a ser t a n f r e c u e n t e m e n t e a s i m i l a -
d o a l p a t r i m o n i o histórico, e n t a n t o l a noción «historicista» t i e n -
d e a c o n v e r t i r e l o b j e t o d e l a conservación e n u n a p i e z a
museográfíca, a r e s t a r l e l o q u e l e q u e d a d e v i d a p r e s e n t e y a
n e g a r l e relación orgánica, a c t i v a , v i v a , c o n e l f u t u r o .
Abandonar o recuperar sin v i d a el p a t r i m o n i o arquitec-
tónico, e s a b a n d o n a r e l s u e l o d e l h o m b r e , s u poesía p a r t i c u l a r ,
s u i n g e n i o p o r c o n s t r u i r e l rincón d e l m u n d o y e l g e n i o c o l e c t i v o
p o r l o g r a r e l «lugar», e l e s p a c i o público y l a c i u d a d , s i n t o d o l o
c u a l e l h o m b r e sería u n s e r d i s p e r s o y s i n r a í c e s Q
E l empeño d e e s t e l i b r o p o r r e c u p e r a r l a i m a g e n , e l s e n -
t i d o y l a poesía d e l a c a s a c a r t a g e n e r a , p o r m e d i o d e l o s r a s g o s
tipológicos c o n l o s c u a l e s habrá d e p e r p e t u a r s e s u h u e l l a , es u n
aporte para rescatar u n lugar del m u n d o que sigue siendo u n
e j e m p l o d e poesía y d e a r q u i t e c t u r a .
\fX finalmente, otra vez: rescatar la arquitectura e n u n
c a s o c o m o e s t e , n o es u n a n e c e s i d a d «patrimonial» d e l a c u l t u -
r a o d e l a h i s t o r i a únicamente.
Es recuperar u n sentido dela vida, m o v i l i z a r u n senti-
m i e n t o d e p e r t e n e n c i a , p r o c l a m a r q u e todavía l o m e j o r y más
p r o f u n d o d e l h o m b r e es s u ser e m o c i o n a d o . Y q u e l a a r q u i t e c -
t u r a , t a n o l v i d a d a y t a n b a n a l i z a d a e n n u e s t r o s días, s i g u e s i e n -
do u n hecho de cultura.
 Annex 1
Notes by Rogelio salmona

P R O L O G U E TO: D O M E S T I C A R C H I T E C T U R E I N
CARTAGENA DE INDIAS
A b o o k b y Germán Téllez a n d E r n e s t o M o u r e , 1 9 8 2

When a house fits deeply within the social context to In Cartagena, the house and the street, the house
which it helongs, as do those of Cartagena de Indias, it and the city square, the house and the city wall, make up
reveáis its formal, historical and cultural peculiar ities, and an architectural space in the best sense, constituting scale
also the diversity of the activities which surround it. In and spaces, always in judicious measure.
Cartagena, domestic architecture is the largest volume built,
This harmony is not only aesthetic, but also functional.
making it the «essence» of the city with its monuments,
Two elements, the type and intensity of the use of spaces,
temples, convenís, city walls, the direction and the geometry
are conditions for the lasting urban context of the Cartagena
of its streets, plazas and walks, and balconies,windows,
of the future.
doors and entrances, eaves and roofs, shutters, pórticos
and patios. Here, the hoses and the city evoke the past and the
present simultaneously, an example ofthe needfor the past
In a few years 'time, the greater parí of this heritage
to Uve on in the present and intro the future.
will have disappeared, leaving religious and military
architecture isolated. Finally to rescue architecture in such a case as this is
not only to protect our cultural and historical heritage. It
As Germán Téllez so rightly says, the sense of place
recupérales a sense of living and of permanence, to proclaim
in architecture trascends geographical position and
that architecture, so forgotten and so banal in our time, is
necessarily incorporales landscape, nature, history,
still a cultural reality.
neighbourhood, forms, and human social activity.
 NOTAS SOBRE E LCONCURSO PARA E L COLEGIO
«EMILIO CIFUENTES»*
( P u b l i c a d o o r i g i n a l m e n t e e n l a r e v i s t a «Semana», d e Bogotá, e n 1 9 5 8 )
S i e s i n d i s c u t i b l e q u e l a a r q u i t e c t u r a m o d e r n a está e l a -
b o r a n d o u n l e n g u a j e p r o p i o , r e s u l t a d o d e u n a n u e v a visión y d e
l o s a d e l a n t o s técnicos; q u e h a l o g r a d o n u e v a s p o s i b i l i d a d e s
e s p a c i a l e s y q u e está c r e a n d o n u e v a s f o r m a s y t i p o s e s t r u c t u -
r a l e s ; e s i n d u d a b l e también q u e e s t o s h e c h o s n o s o n p r o d u c t o
de u n azar o u n feliz a c o n t e c i m i e n t o o b t e n i d o a l final d e u n a
s e r i e d e r e p e t i c i o n e s y e n s a y o s empíricos, s i n o q u e , c o m o e n
t o d a creación d e a r t e , s o n p r o d u c t o d e u n a c o n c i e n c i a c l a r a y
d e u n a intención plástica.
E l acto creador necesita en arquitectura u n proceso de
elaboración y d e maduración, q u e c o r r e s p o n d e a l m o v i m i e n t o
d e i d e a s más a v a n z a d o d e s u t i e m p o , a l a v e z q u e e n t r a e n
i iposición c o n l a s fórmulas e l a b o r a d a s y l o s e s q u e m a s c o n f o r -
m e s , b a s e - a q u e l l o s y éstos - d e u n g r a n p o r c e n t a j e d e o b r a s
e n la actualidad.
S e p a r a r s e d e ese m o v i m i e n t o g e n e r a l , r e s u l t a d o d e ac-
l o s y búsquedas d e m o v i m i e n t o d e i d e a s , así c o m o u n a i n t u i -
i i o n creadora, que en m u c h o s d e l o s casos, se adelanta a las
inienciones propias del autor, y satisface u n a serie de nece-
lidades, a l a que identifica y e n c a m a aspectos de l a expe-
i íencia práctica y e s p e c u l a t i v a d e u n a época, y c o n s t i t u y e u n
esquema, u n m o d e l o , que engendra nuevas conductas y hace
s u r g i r n u e v a s hipótesis.
E s c l a r o , q u e s i l a «obra» e n m u c h o s d e l o s c a s o s s e
a d e l a n t a a l a c o n c i e n c i a d e l a r t i s t a , s e e s c a p a también a l a s
posibilidades del m e d i o que la recibe.
Nos encontramos por consiguiente, con lo ha anunciado
P. F r a n c a s t e l , o b l i g a d o s a t o m a r c o n c i e n c i a d e o t r o a s p e c t o d e l
p r o b l e m a : E l a r t e es p r i m e r o u n a problemática. E l a r t i s t a t i e n d e
p r i m e r o a s o l u c i o n a r u n a d i f i c u l t a d técnica. S e c o l o c a e n e l p l a n o
e x p e r i m e n t a l y l o l o g r a c u a n d o e n c u e n t r a u n a p r i m e r a solución.
P a r t e e n s e g u i d a d e e s t a solución p a r a t r a t a r , ampliándola, d e
a b o r d a r n u e v o s p r o b l e m a s d e o r d e n plástico. «Los p r o b l e m a s
q u e se p l a n t e a n p o r c o n s i g u i e n t e a u n a r t i s t a , s o n e n p r i m e r l u g a r
p r o b l e m a s d e e m p l e o y d e e n r i q u e c i m i e n t o d e medios».
Estas notas n o tratan de analizar e l proyecto para e l
C o l e g i o de F a c a t a t i v a , desde el p u n t o d e v i s t a de l o f u n c i o n a l ,
de las cualidades o astucias d e sus p l a n t a s , d e l m a t e r i a l e m -
p l e a d o , d e s u economía, e t c . I n t e n t a c o l o c a r l o e n e l p l a n g e n e -
r a l d e l a s i d e a s , escudriñar b a j o q u e a s p e c t o s c o r r e s p o n d e a
u n o d e l o s t a n t o s m o v i m i e n t o s d e l a a r q u i t e c t u r a m o d e r n a ; cuá-
l e s s o n s u s c u a l i d a d e s específicas y s u intención p r o f u n d a .
 P e r o a n a l i z a r este p r o y e c t o , que a c u m u l a u n a serie d e
f e r m e n t o s , d e a s p i r a c i o n e s p e r s o n a l e s , y d e expresión f o r m a l ,
es aún más difícil p u e s t o q u e r o m p e u n p o c o c o n e l e m p l e o d e
fórmulas c o r r i e n t e s d e l l e n g u a j e arquitectónico y t r a t a d e c r e a r
u n a n u e v a sensación d e l e s p a c i o así c o m o f o r m a s d i f e r e n t e s a
las del r e p e r t o r i o a c t u a l e n C o l o m b i a .
E n arquitectura, el aspecto f o r m a l n o puede desligarse
d e l a s p e c t o e s p a c i a l . E s n e c e s a r i o a n a l i z a r l a invención f o r m a l
e n relación c o n l a intención e s p a c i a l , p a r a d e t e r m i n a r l a s c o n -
s e c u e n c i a s d e l a o b r a e n e l c a m p o d e l a s i d e a s y , así a p r e c i a r
s u s c u a l i d a d e s plásticas. L a a r q u i t e c t u r a e s u n t o d o . P a r a l o -
g r a r l a , d e b e i n t e r v e n i r , además d e l e s f u e r z o p e r s o n a l , e l d o n
n a t u r a l d e l a r t i s t a , l a búsqueda y l a intención, p e r o s o b r e t o d o e l
c o n o c i m i e n t o d e l m e d i o p a r a e l c u a l l a o b r a se p r o d u c e , l a l e g i -
b i l i d a d d e s u s m e d i o s d e expresión, l a invención d e f o n n a s r i -
c a s poéticamente, c o n l a s c u a l e s e l a r q u i t e c t o t i e n d e a
posesionarse del espacio.
E s a posesión d e l e s p a c i o e s l a r e a l d i f i c u l t a d d e a p r e c i a -
ción d e l p r o y e c t o , p u e s t o q u e e l a u t o r t r a t a d e l o g r a r l o , n o c o n
l a colocación a r m o n i o s a d e u n b l o q u e c o n relación a o t r o b l o -
q u e , s i n o c o n l a creación d e u n e s p a c i o r e c e p t o r d e l p a i s a j e
e n v o l v e n t e orgánicamente e l a b o r a d o , c o n u n s i s t e m a d e volú-
menes que responden a necesidades funcionales.
. L a solidez de u n a o b r a d e arquitectura se d e t e r m i n a p o r
l a relación armónica e n t r e e s p a c i o s ( p a i s a j e s , e s p a c i o e n t r e l o s
volúmenes, e s p a c i o i n t e r n o ) ; n o p r o d u c t o d e l a z a r o r e s u l t a d o
o b t e n i d o a l r e l a c i o n a r u n b l o q u e c o n o t r o , s i n o p o r l a creación
c o n c i e n t e e i n t e n c i o n a l d e ese espacio.
S i c i e r t o s e j e s d e l a composición s o n l a b a s e d e u n a
metodología p a r a o r g a n i z a r u n a p l a n t a , u n v o l u m e n , o e l e s p a -
cio interno, ellos n o son suficientes para lograr el espacio total,
y m u c h o m e n o s p a r a c r e a r u n a n u e v a sensación e s p a c i a l .
L o g r a r rítmicamente e l e s p a c i o l i b r e y e x t e r i o r , o e n c u a -
d r a d o poéticamente f u e l a búsqueda d e s i g l o s d e a r q u i t e c t u r a , a
l a v e z q u e se hacían i n t e r v e n i r o t r o s e l e m e n t o s d e composición, res, s i e n d o s u i > m l n n j
c o m o l a l u z , l a s o m b r a s , l a decoración, l o s m a t e r i a l e s , e t c . E s t e l a t e n t a t i v a b i r.> idftl
proyecto presenta aspectos, que corresponden y se avecinan a a través d e l o s espHOl
o t r a s o b r a s contemporáneas e n l a s c u a l e s l a t e n t a t i v a d e p o s e -
E l lugai e l
sión d e l e s p a c i o e x t e r i o r se h a c e m a s i n t e n c i o n a l , y t r a t a empíri-
c e s a d o s s o n Ii
c a m e n t e d e i n t r o d u c i r u n n u e v o e l e m e n t o de composición plástica
crear, p o r u n lado I
a los y a adquiridos por la arquitectura moderna.
gración d e l c o n j u n
T o d a época, y l a n u e s t r a t a n t o c o m o c u a l q u i e r o t r a , s e n o se l i m i t a p o r c o n !
ha caracterizado por la semejanza de los problemas plantea- longa dentro de u n |
dos. Se encuentran m e n o s diferencias, por e j e m p l o , entre u n paisajearquitccioiu....
a r q u i t e c t o d e h o y y u n matemático, q u e e n t r e e l m i s m o a r q u i - t e n t e , y d e u n a basi l ( |
t e c t o y o t r o d e l s i g l o X V ; y así c o m o l o s matemáticos h a n h a - volúmenes.
b l a d o d e u n «espacio topológico», l o s a r q u i t e c t o s c o n u n s i s t e m a
( d i f e r e n t e , e s c i e r t o ) d e expresión, b u s c a n l a m i s m a f i n a l i d a d :
p o s e s i o n a r s e d e l l u g a r . E s p o r c o n s i g u i e n t e l a creación d e u n a
n u e v a r e a l i d a d plástica q u e c o r r e s p o n d e a u n a n u e v a visión y a
nuevas sensaciones.
E s t a r e a l i d a d e s p a c i a l , aún a r c a i c a e i m p r e c i s a , e s u n a
de las t e n t a t i v a s actuales d e l a a r q u i t e c t u r a , y u n o d e los a s -
p e c t o s i n t e r e s a n t e s d e l p r o y e c t o . H a y p o r u n l a d o creación d e
u n e s p a c i o e x t e r i o r , v a l o r i z a d o c o n relación a u n p a i s a j e e x i s -
t e n t e , e n v i s t a d e l o g r a r u n a n u e v a sensación d e l e s p a c i o .
E n el proyecto del C o l e g i o de Facatativa, v e m o s una
t e n t a t i v a d e e v i t a r e s a diferenciación y d e c o m u n i c a r e l p a i s a -
j e e x i s t e n t e p o r l o s e s p a c i o s c r e a d o s e n t r e l o s d i f e r e n t e s volú-
m e n e s . E s t o s e s p a c i o s s e c o m p o r t a n c o m o «embudos» q u e
d i r i g e n i n t e n c i o n a l m e n t e el paisaje al espacio interior. Para l o -
g r a r t a l t e n t a t i v a , l a planimetría g e n e r a l d e l e d i f i c i o s e a d a p t a a
l a intención básica e s p a c i a l . E l p r o y e c t o n o se e l a b o r a p o r c o n -
siguiente a partir de u n o s e s q u e m a s c o n f o r m e s f u n c i o n a l m e n -
t e j u s t o s , s i n o a p a r t i r d e u n e s q u e m a d e síntesis q u e r e s p o n d e
a l a intención e s p a c i a l , b a s e d e l p r o y e c t o y m o t o r d e l a poética
d e l a composición arquitectónica.
I g u a l m e n t e , y p o r u n a s i m i l i t u d lírica, l o s e s p a c i o s i n t e -
r i o r e s s o n análogos f o r m a l m e n t e a l o s e s p a c i o s l i b r e s e x t e r i o -
nos elementos d e composición, r e s , s i e n d o s u prolongación lógica i n t e r i o r y r e p i t e n a l a i n v e r s a E l p a i s a j e es u n e l e m e n t o plástico p r i m o r d i a l . E x i s t e n d i -
iración, los m a t e r i a l e s , etc. E s t e la t e n t a t i v a b u s c a d a e n e l e x t e r i o r : p r o l o n g a r e l espacio i n t e r n o v e r s a s m a n e r a s d e h a c e r l o i n t e r v e n i r e n l a composición a r q u i -
í c o r r e s p o n d e n y se a v e c i n a n a a través d e l o s e s p a c i o s l i b r e s h a c i a e l p a i s a j e e x i s t e n t e . tectónica: sea p o r m e d i o d e u n e n c u a d r e cinemascópico, d e
las c u a l e s la t e n t a t i v a d e póse- i n t e r i o r a e x t e r i o r , c o m o e n l a «villa Savoye» d e L e C o r b u s i e r ,
E l l u g a r , e l p a i s a j e , l o s volúmenes f u n c i o n a l m e n t e n e -
n l a s i n t e n c i o n a l , y t r a t a empíri- sea compartimentándola a m e d i d a q u e se c i r c u l a o se h a c e i n t e r -
cesarios son los elementos de base que, organizados, v a n a
len l e n t o de composición plástica v e n i r el m o v i m i e n t o ( T o r r e E i f f e l ) , o de e x t e r i o r a i n t e r i o r ( R o v a -
c r e a r , p o r u n l a d o , ese e s p a c i o i n t e n c i o n a l , y , p o r o t r o , l a i n t e -
•i lina moderna. n i e m i de A l v a r A a l t o ) . I g u a l m e n t e la a r q u i t e c t u r a p u e d e acusar
gración d e l c o n j u n t o a l l u g a r . L a posesión d e e s p a c i o e x t e r i o r
i tanto c o m o cualquier otra, se n o se l i m i t a p o r c o n s i g u i e n t e a l e s p a c i o e n si, s i n o q u e l o p r o - u n p a i s a j e , poniéndose e n oposición c o n él ( H o t e l Q u i n t a n d i n h a ,
n / a d e los p r o b l e m a s plantea- longa dentro deu n espacio general, creando de inmediato u n e n Petrópolis, d e N i e m e y e r ) o a l c o n t r a r i o a d a p t a r s e a él ( C a s a
I I encías, p o r e j e m p l o , e n t r e u n p a i s a j e arquitectónico, a p a r t i r d e u n a r e a l i d a d : e l p a i s a j e e x i s - de la Cascada, o el E s t u d i o T a l i e s i n , d e F r a n k L l o y d W r i g h t ) .
l i c o , que entre el m i s m o a r q u i - t e n t e , y d e u n a b a s e lírica: l o s d i f e r e n t e s e s p a c i o s e n t r e l o s P e r o e n t o d o s l o s c a s o s e x i s t e u n a diferenciación plástica e n t r e
c o m o l o s matemáticos h a n h a - volúmenes. un e l e m e n t o y o t r o , entre la arquitectura y e l paisaje.
», l o s a r q u i t e c t o s c o n u n s i s t e m a
on b u s c a n la m i s m a f i n a l i d a d :
o n s i g u i e n l e la creación d e u n a
e s p o n d e a u n a n u e v a visión \ B

un arcaica e imprecisa, esu n a

arquitci tura j u n o de los a
n 11.iN D O I u n l a d o c r e a c i ó n d e
luí i . i n .1 u n p a i s a j e e x i s
l (i i i d e li ipiu i o

l i e ii n o ,i \ i n i o s u n a
II \ l l I ' I |(.u ..I

lll lili llIN l I l l l ' H ' l l I C ' i Milu

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I ' II I' Mil lo
11 - l i l i Illltplll ll
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lllllll iillllUMI

l l l * lililí
 O N THE C O M P E T I T I O N F O R THE "EMILIO
Facatativá - C u n d i n a m a r c a .
Published
These notes are not an attempt to analyse the
Facatativá School from the functional point of view, but to
place it within a general scheme of ideas.
Modern architecture is indisputably developing its
own language as a result of a new visión and of techinical
progress. The creative act of architecture requires a process
of maturation in the most advanced ideas of the moment,
and so we find ourselves, as Francastel has said, forcea to
become aware of another aspect: art is first and foremost a
problem, and the artist tends firts to solve the technical
problem.
This project breaks completely with the use of current
formulae of architectural language, and attempts to créate
a new spatial sensation. ¡n architecture the formal aspect
cannot be detached from the spatial. This spatial reality,
althoough still archaic and imprecise, is one of architecture 's
CIFUENTES" SCHOOL
by Semana. 1958
present experiments, and constitutes one of the most
interesting aspeéis of the project.
In the Facatativá School project, we see an attempt
to communicate with the existing landscape through spaces
created between different volumes. These spaces act as
"funneis ", directing, intentionally the landscape towards the
interior spaces.
Interior spaces are formally analogous to exterior
open spaces, in the sense of a logical, interior prolongation
ofthe externa! landscape.
The landscape is a primordial plástic element, and
there are several ways to make it intervene in architectural
composition. There must, however, be a plástic differentiation
between one element and another and between architecture
and landscape.
 P R E M I O S YDISTINCIONES AR O G E L I O S A L M O N A

Doctor Honoris Causa de la Universidad Nacional de Colombia.

Miembro Honorario del Colegio de Arquitectos de México.
Socio Honorario de la Sociedad Colombiana de Arquitectos.

Premios y Menciones a Obra

P R E M I O N A C I O N A L D E A R Q U I T E C T U R A ( C O L O M B I A ) , otorgado por la S o
ciedad C o l o m b i a n a de Arquitectos: 1 9 7 6 , 1 9 8 6 , 1 9 8 8 , 1 9 9 0 . ( E d i f i c i o de Posgrados U n i v e r s i d a d N a c i o n a l ,
Bogotá; T o r r e s d e l P a r q u e , Bogotá; C a s a d e Huéspedes d e C o l o m b i a , C a r t a g e n a ; M u s e o Q u i m b a y a ,
Armenia).
P R E M I O A L A E X C E L E N C I A (distinción f u e r a d e p r o g r a m a o t o r g a d o e n 1 9 9 2 p o r l a S C A a l
A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nación).

Premios Personales
M E D A L L A A L MÉRITO C U L T U R A L , I n s t i t u t o C o l o m b i a n o d e C u l t u r a . 1 9 9 0 .
P R E M I O «TALLER D E L A S AMÉRICAS» p o r e l «edificio d e l a década» a l a C a s a d e
Huéspedes d e C o l o m b i a , o t o r g a d o p o r e l C o l e g i o d e A r q u i t e c t o s d e C h i l e . 1 9 9 0 .
P R E M I O «AMÉRICA», S a o P a u l o , B r a s i l . 1 9 9 5 .
P R E M I O «PRÍNCIPE CLAUS», A m s t e r d a m , H o l a n d a . 1 9 9 8 .
P R E M I O «ARQUITECTO D E AMÉRICA», Federación P a n a m e r i c a n a d e A s o c i a c i o n e s d e
A r q u i t e c t o s . S a n José d e C o s t a R i c a . 1 9 9 9 .
P R E M I O A L A «TRAYECTORIA P R O F E S I O N A L E N ARQUITECTURA», o t o r -
g a d o e n l a I I B i e n a l I b e r o a m e r i c a n a d e A r q u i t e c t u r a e Ingeniería C i v i l , México. 2 0 0 0 .
P R E M I O «MED A L L A A L V A R AALTO», o t o r g a d o p o r laAsociación F i n l a n d e s a d e A r q u i t e c -
tos. Finlandia. 2 0 0 3
M E D A L L A «MANUEL T O L S A», o t o r g a d a p o r l a U n i v e r s i d a d N a c i o n a l Autónoma d e México,
F a c u l t a d de A r q u i t e c t u r a . 2 0 0 4 .
«Las palabras que conseguimos fijar sobre el papel, son
apenas la espuma que queda en el borde de la playa
como frágil testimonio de la marea interior. Todos vamos
cargados de sueños, de ambiciones, de proyectos,
respecto a los cuales la vida y la muerte disponen a su
amaño, sin permitir siquiera nuestra débil protesta.
Nuestras manos están llenas de invisible signos y, sin
embargo, parecen desnudas, pero de su precaria
diligencia en la labor que amaron, no quedará sino el
esquema incompleto, la fórmula mutila, el rasgo
inseguro.
Hay un implacable déficit en la creación estética que
sólo el creador de ella percibe con exactitud. La armonía
de lasformas es apenas un circunstancial armisticio entre
el arte y la vida, cuya querella no cesa».

H e r n a n d o Téllez
«La Vocación Literaria» (1958).
E s t e l i b r o «Rogelio S a l n n >na - o b r a c o m p l e t a 1 9 5 9 / 2005-», se terminó d e
i m p r i m i r el 3 1 de e n e r o de 2 0 0 6 , e n los T a l l e r e s L i t o g r a f i e o s de E S C A L A
Ltda., Calle 30 nro. 1 ' - 5 2 .
2
T e l : 2 8 7 8 2 0 0 e n Bogotá, s o b r e p a p e l e s m a l t a d o d e 115 g r a m o s / m , se
levantó e n f u e n t e 1 1 . 5 / 1 3 p u n t o s , e n l a f a m i l i a T i m e s N e w Román.

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