Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
07requisitostig (Uedad Costumbre1
07requisitostig (Uedad Costumbre1
1. P l u r a l i d a d d e a c t o s : c o n f u s i ó n del h á b i t o c o n la c o s t u m b r e . — 2 . C o n s e n t i m i e n t o
del legislador.—3. A n t i g ü e d a d ó p r e s c r i p c i ó n : f a l s a a n a l o g í a e s t a b l e c i d a e n t r e
la prescripción y ia c o s t u m b r e : t r a s c u r s o de tiempo requerido en consecuencia.
—4. S e n t e n c i a s j u d i c i a l e s . — 5 . R a c i o n a l i d a d de los h e c h o s c o n s u e t u d i n a r i o s . —
6. V e r d a d de l o s m i s m o s . — 7 . L i b e r t a d del a g e n t e . — 8 . P u b l i c i d a d d e los actos.—
9. P l u r a l i d a d de a g e n t e s . — 1 0 . C o o r d i n a c i ó n . — 1 1 . U n i f o r m i d a d y c o n t i n u i d a d . —
12. C e r t i d u m b r e . — 1 3 . Q u e la c o s t u m b r e s e a obligatoria.—14. A n i m o de i n d u c i r
costumbre.
(1) Dices: licet actus transeat, censetur manere moraliter quamdiu non retrac-
tatur, etiamsi non iteretur. Respondeo id esse verum quantum ad reatum seu ha-
bitualem culpam, non vero quantum ad consuetudinem; nemo enim dicetur habe-
re consuetudinem furandi quia semel furatus est et per longum tempus non res-
tituit (ibid.)
(2) Mos frecuentia seu continuatio similium actuum moralium et humanorum
per aliquid tempus. Consuetudo, ut eisdem locis D. Thomas ait, mos et consuetudo
idem fere sunt,quia utraque vox significat moralium actuum frequentiam... Quia
nomen causae trasferri solet ad effectum, et e converso; et ita vocatur consuetu-
do et ipsa frequentia actuum, et jus per illam introductum (ibid., lib. VII, cap. I.)
136 PODER LEGISLATIVO DEL ESTADO
(1) Nam cum exigantur ad consuetudinem actus, quot actus sint necessarii est
inquirendum? Unus enim consuetudinem non facit: Glosa, communiter ibi recep-
ta, in lege de quibus, ff. de legib., Bart., et item omnes in lege 2 C. quae sit longa con-
suet., e x e o moti quod consuetudo exigit frequentiam. Duo tamen actus c o n s u e t u -
dinem inducere existimant Accurs, Baldus et alií in lege nemo deinceps, Cod. de
episcop. audient. per tex. ibi, et in lege capitalium, § grassatores, ff. de paen ; idem
Accurs. ibidem Glossa in cap. qualiter et quando extra de accus.; Bald. in authent.
sed novo jure, Cod. de furt. et in lege quicumque, Cod. de serv. fugit. et las. in § ex-
maleficiis col. 2, num. 12, inst de act. (Salazar, De usu et consuetudine, 1579, cap. V .§2.)
Unde Glossa, in lege de quibus, de inconstantia est arguenda. Dixit enim quod
desiderat consuetudo frequentiam, et quoque adfirmat sufficere duos actus ut
consuetudo inducatur, quod est inter se repugnans ( i b i d . , cap. VII, § 1).
La opinion de los g l o s a d o r e s t u v o mucho séquito: sic m a g i s c o m m u n i t e r s e n -
t i u n t Doctores, dice Castro, Discursos sobre las leyes y sus intérpretes,t. I.
(2) Dubitant vero ulterius hi Doctores quae actuum frequentia necessaria sit vel
sufficiat ad consuetudinem inducendam. Quidam enim antiqui juristae d a o s actus
sufficere dixerunt, ut Bartolus supra r e f e r t . . . Et ideo Bartolus et alii hanc s e n t e n -
tiam communiter reprobant, quia nulla ratio inveniri potest ad certum numerum
definiendum, et jura illum non praescribunt, unde dicunt arbitrio prudenti e s s e
relinquendum. Quorum sententia certa mihi esse videtur (ob. cit., lib. VII, c. 10).
138 PODER LEGISLATIVO DEL ESTADO
(1) Savigni, § xxv. donde cita á Gayo, II 1, § 82, Ulp., t i t . de leg., g 4, L, 32, 40
de leg. (I, 3), § 9, J . de j u r . n a t . (1, 2).
(2) Nam cum ipsae leges nulla alia ex causa nos t e n e a n t q u a m quod judicio po-
puli receptae s u n t , merito et ea quae sine ullo scripto populus probabit, t e n e b u n t
omnes; nam ¿quid i n t e r e s t , suffragio populus v o l u n t a t e m suam declaret an re-
b u s ipsis et factis? (Digesto, lib. I, tit. III, f r . 32, § 1). Voet (tít. De legib., nº 37).
(3) «Si multitudo sit libera, plus est c o n s e n s u s totius multitudinis ad aliquid
observandum, quod consuetudo m a n i f e s t a t , q u a m a u c t o r i t a s principis, qui n o n
habet potestatem nisi in q u a n t u m gerit personam m u l t i t u d i n i s ( S u m m a theol., 1,
2, q u a e s t . 97, a . 1, 3.)
142 PODER LEGISLATIVO DEL ESTADO
(1) T a m e n i p s a c o n s u e t u d o , in t a l i m u l t i t u d i n e p r a e v a l e n s , o b t i n e t v i m l e g i s ,
i n q u a n t u m p e r e o s t o l e r a t u r a d q u o s p e r t i n e t m u l t i t u d i n i l e g e m i m p o n e r e (1, 2,
q u a e s t . 97, a . 3 a d 3 . )
(2) B a r b o s a , de o f f . et potes, episeop. a l l e g . 93, n ° 29.
REQUISITOS DE LA COSTUMBRE SEGÚN LOS AUTORES 143
t a s n a t u r a l i s p e r f e c t a e c o m m u n i t a t i s h o m i n u m , ut talis e s t , n i h i l o m i n u s n o n e s t
in ea i m m u t a b i l i t e r , sed per c o n s e n s u m i p s i u s m e t c o m m u n i t a t i s , vel p e r aliam
j u s t a m v i a m p o t e s t illa p r i v a r i et in alium t r a s f e r r i (lib. III, cap. IV). Licet h a e c
p o t e s t a s a b s o l u t e sit de j u r e n a t u r a e , d e t e r m i n a t i o e j u s ad c e r t u m m o d u m p o t e s -
t a t i s et r e g i m i n i s e s t ex arbitrio h u m a n o . . . Ex p u r a lege n a t u r a l e n o n c o g u n t u r h o -
m i n e s h a b e r e h a n c p o t e s t a t e m in u n o vel in p l u r i b u s , vel in collectione h o m i n u m ;
e r g o h a e c d e t e r m i n a t i o necessario fieri d e b e t a r b i t r i o h u m a n o . . . J u s n a t u r a e n o n
o b l i g a t u t vel p e r ipsam t o t a m c o m m u n i t a t e m i n m e d i a t e e x e r c e a t u r , vel in i p s a
s e m p e r m a n e a t . I m o , q u i a m o r a l i t e r difficilimum e s s e t i t a fieri; e s s e t enim i n f i n i -
t a c o n f u s s i o et m o r o s i t a s , s i s u f f r a g i i s o m n i u m l e g e s e s s e n t c o n d i t a e ; ideo s t a t i m
d e t e r m i n a t u r h a e c p o t e s t a s ab h o m i n i b u s ad, aliquem ex praedictis modis g u b e r -
n a t i o n i s (Monarchia, A r i s t o c r a t i a , Democratia, mixti varii)... S e q u i t u r p o t e s t a t e m
civilem, q u o t i e s in u n o h o m i n e , vel principe r e p e r i t u r , legitimo ac ordinario j u r e ,
a populo e t c o m m u n i t a t e m a n a s s e , vel proxime, vel r e m o t e , n e c posse aliter h a -
beri, u t j u s t a sit... q u i a h a e c p o t e s t a s ex n a t u r a rei e s t i n m e d i a t e in c o n m u n i t a t e ;
e r g o u t j u s t e incipiat in a l i q u a p e r s o n a , n e c e s s e est u t ex c o n s e n s u c o m m u n i t a t i s
lli t r i b u a t u r (lib. III, c a p . V).
(1) U b i c u m q u e r e g i m e n non e s t d e m o c r a t i c u m , p o p u l u m t r a s t u l i t s u p r e m a m
p o t e s t a t e m in principem, sive ille sit u n a p e r s o n a , u t in M o n a r c h i a , sive sit c o n -
s i l i u m p r o c e r u m , u t in A r i s t o c r a t i a , sive sit m i x t u m aliquod ex u t r o q u e , u t e s t
Dux c u m S e n a t u , vel Rex c u m Comitiis r e g n i . . . U n d e licet f o r t a s s e f u e r i t consen-
s u s populi n e c e s s a r i u s ad c o n d e n d a m legem, q u a n d o aliqua ex p a r t e r e g i m e n Rei-
publicae d e m o c r a t i c u m , t r a s l a t a t a m e n p o t e s t a t e in v e r u m m o n a r c h a m , n o n e s t
t a l i s c o n s e n s u s populi n e c e s s a r i u s , et c o n s e q u e n t e r n e c e j u s acceptatio, si P r i n -
ceps velit u t i s u a p o t e s t a t e (lib. III, cap. XX.)
(2) Personale q u i a d a t u r a p e r s o n a Principis, vel expresse c o n s e n t i e n t i s , vel a n -
t e c e d e n t e r d a n d o licentiam ad i n t r o d u c e n d a m c o n s u e t u d i n e m , vel c o n s e q u e n t e r
a u t c o n c o m i t a n t e r a p p r o b a n d o illam, a u t expresse, a u t v i d e n d o et n o n í m p e d i e n -
d o . Alium vocare p o s s u m u s c o n s e n s u m legalem seu juridicum, q u i a n o n d a t u r p e r -
s o n a l i t e r a principe, sed p e r i p s u m j u s . . . (op. et c. cit.: cf. c a p . XVIII.)
REQUISITOS DE LA COSTUMBRE SEGÚN LOS AUTORES 149
sino para probar de qué modo sería recibida por el pueblo (1):
—2o Las leyes no debe dictarlas el príncipe á capricho, sino
que debe acomodarlas á los hábitos de aquellos á quienes
van dirigidas, y por eso, los legisladores deben ceder ó deferir
á las costumbres de los súbditos, con tal que sean conformes
á razón; y cuando un pueblo se obstine en retener sus usos
contrarios á una ley, aun cuando el príncipe los haya descono-
cido, esa ley debe retirarse, el príncipe debe desistir de impo-
nerla (2):—3o Si el príncipe degenera en tirano, el pueblo pue-
de hacerle la guerra y destronarlo; doctrina ésta conforme con
la de Santo Tomás.
Como se ve, Suárez, lo mismo que Aristóteles, que Polibio,
que Cicerón, que Santo Tomás, presentía el régimen político
que nuestro siglo ha denominado representativo; solo que en
vez de imprimirle como aquéllos la forma exterior de un go-
bierno mixto, de monarquía, aristocracia y democracia, bus-
caba la armonía en el movimiento interno del derecho, atribu-
yendo al pueblo y al rey la facultad de establecer reglas positivas
(1) Elementos del derecho civil y penal de España, por P . Gómez de La Serna y J. M.
Montalbán, sección III, 62. Véase además Domat: «En los Estados sujetos á un so-
berano, la costumbre no se establece ó no se consolida en forma de leyes sino p o r
virtud de la autoridad de e s e soberano (lib. prelim,, tit. I. secc. 1, n. 11, cit. por Da-
lloz);»—y Denisart: «Consideramos como nulas las coutumes que no han sido esta-
blecidas con la autoridad del rey en presencia de sus comisarios (v° Coutumes).
(2) De la costumbre, por G ó m e z de La Serna, apud REVISTA DE LEGISLACIÓN, t. X V ,
p. 270.
(3) Vidari, Corso di diritto comerciale, 1877, § 66.