Está en la página 1de 80

594 MANUALES SOLER

ficiente que r e s u l t a d i v i d i e n d o el m o v i m i e n t o t o t a l
(suma de i m p o r t a c i ó n y e x p o r t a c i ó n ) p o r e l n ú m e -
ro de los h a b i t a n t e s . L a s cifras e x p r e s a n m i l l o n e s
de-pesos OTO, de cinco francos c a d a uno, u n i d a d
c ó m o d a p a r a comparaciones, puesto que es i n t e r -
m e d i a entre e l marco y l a u n i d a d de l a U n i ó n L a -
t i n a p o r u n l a d o y l a l i b r a e s t e r l i n a p o r o t r o (1):

Comercio exterior de mercaderías (2)

Importa- Exporta- Total Por


Países Años ción ción habitante
Millones Millones Millones Pesos
de pesos de pesos de pesos

Eeino Unido 1905 2.850- 2.056(3) 4.906 111*5


Alemania. 1905 i . r e o ' s 1.415*7 3.176*5 52
Francia. . 1905 934<8 952^ 1.887*1 48
Bélgica. . 1905 Q13(7 466*7 1.080,4 151
Suiza.. , 1905 276 193*8 469*8 135
Est U n i d o s 1904-5 1.158 1.565(0 2.723 32*7
Argentina. 1905 205'1 322*8 527*9 93 (5)

(1) Los datos s e g ú n el Almanaque de Qotha, 1907.


Las equivalencias de moneda, según las cuales hemos
hecho l a reducción:

1 ¿ = 25'221 fr. = 5*0442 g


1 M k . = 1*235 fr. = 0'247 g
1 dólar = 5'1813 fr. = 1'08626 g

(2) Es decir, sin contar los metales preciosos.


(3) L a exportación de m e r c a d e r í a s extranjeras y co-
loniales, englobada, representa 892 millones.
(4) L a exportación de mercaderías extranjeras, en-
globada, r e p r e s e n t é 19 millones. ,
(5) Aceptando 5.700.000 habitantes como población
probable en 1905.
GEOGRAFÍA GBKBRAL 595

C o m p a r a n d o l a s c i f r a s absolutas de estos siete


p a í s e s , r e s u l t a que, p o r l a i m p o r t a n c i a de su co-
mercio i n t e r n a c i o n a l , e s t á n colocados en este or-
den: R e i n o U n i d o , A l e m a n i a , E s t a d o s U n i d o s ,
F r a n c i a , B é l g i c a , A r g e n t i n a y S u i z a . P e r o sucede
a q u í lo m i s m o que a t r á s a c o n t e c í a con l a p o b l a c i ó n :
no porque el n ú m e r o t o t a l de h a b i t a n t e s sea m a -
y o r es u n p a í s m á s poblado: no es, decimos a h o r a ,
un p a í s m á s c o m e r c i a l que otro porque sus cifras
de i m p o r t a c i ó n y e x p o r t a c i ó n sean m a y o r e s . L a
a c t i v i d a d m e r c a n t i l l a da el coeficiente por h a b i -
t a n t e . P o r este concepto el orden de los p a í s e s
elegidos es el que i n d i c a n las c i f r a s de l a ú l t i m a
columna: B é l g i c a , Suiza, Beino Unido, A r g e n t i n a ,
Alemania, F r a n c i a y Estados Unidos. L a cifra
a b s o l u t a y l a r e l a t i v a t i e n e n , pues, s i g n i f i c a c i ó n
diferente, y su r e s p e c t i v a i m p o r t a n c i a se funda en
distinto concepto.
S i n e m b a r g o , no debe o l v i d a r s e que el c o m e r c i o
e x t e r i o r , como r e p r e s e n t a t i v o de a c t i v i d a d e c o n ó -
m i c a , no es c o m p a r a b l e sino entre p a í s e s de c i r -
c u n s t a n c i a s a n á l o g a s . A s í , entre los citados, los
E s t a d o s U n i d o s las p r e s e n t a n m u y diferentes. I n -
g l a t e r r a , por ejemplo, tiene u n a e x t e n s i ó n r e d u c i -
da: n e c e s i t a p a r a su consumo g r a n c a n t i d a d de
m a t e r i a s que e l l a no p r o d u c e , y , en c a m b i o , p r o -
duce o t r a s en c a n t i d a d e s mucho m a y o r e s de lo que
su consumo r e c l a m a , y é s t a s son las que a l i m e n t a n
l a e x p o r t a c i ó n . E n el mismo caso e s t á n las d e m á s
naciones europeas c i t a d a s . E n l a A r g e n t i n a l a ex-
t e n s i ó n d e l t e r r i t o r i o es m u y g r a n d e , pero como
l a p o b l a c i ó n es p e q u e ñ a y e s t á r e c o n c e n t r a d a so-
bre todo en d e t e r m i n a d a s á r e a s , y a d e m á s l a
g r a n a c t i v i d a d p r o d u c t o r a se c i ñ e a l l í á u n r e d u -
cido n ú m e r o de a r t í c u l o s ( g a n a d e r í a y cereales),
v i e n e á e n c o n t r a r s e , en resumen, en c o n d i c i o n e s
596 MANUALES SOLER

a n á l o g a s p o r este concepto. P e r o en los E s t a d o s


U n i d o s las cosas pasan m u y diferentemente: ei
t e r r i t o r i o e x p l o t a d o es m u y extenso y presenta
r e g i o n e s m u y d i v e r s a s por su n a t u r a l e z a y c o n d i -
ciones e c o n ó m i c a s ; l a p r o d u c c i ó n ofrece u n a g r a n
v a r i e d a d de m a t e r i a s p r i m a s y m a n u f a c t u r a s ; y los
g r a n d e s n ú c l e o s de p o b l a c i ó n p r o d u c t o r a y consu-
m i d o r a ocupan r e g i o n e s m u y d i s t a n t e s entre s í .
L a s c i r c u n s t a n c i a s no e x i g e n , pues, e l i n t e r -
cambio con el e x t r a n j e r o , como en E u r o p a , sino
que e l comercio i n t e r i o r b a s t a p a r a l l e n a r este fin:
l a c i f r a r e l a t i v a a l comercio e x t e r i o r no es, pues,
c o m p a r a b l e , como e x p r e s i ó n de a c t i v i d a d , con las
de los d e m á s p a í s e s . P a r a v a l u a r l a v e r d a d e r a
i n t e n s i d a d de l a v i d a m e r c a n t i l n o r t e a m e r i c a n a ,
es necesario a c u d i r á l a c i f r a de su comercio i n t e -
r i o r , que es i n t e n s í s i m o . T a l es l a e x p l i c a c i ó n de
l a a n o m a l í a que p a r e c í a r e s a l t a r en l a c o m p a r a -
ción de las cifras r e l a t i v a s de nuestro c u a d r o , a l
aparecer en ú l t i m o l u g a r los E s t a d o s U n i d o s . S i
el mundo entero c o n s t i t u y e r a u n a sola n a c i ó n , e l
comercio e x t e r i o r se r e d u c i r í a á cero, y esto no s i g -
n i f i c a r í a , s i n e m b a r g o , l a a n u l a c i ó n de l a a c t i v i d a d
m e r c a n t i l . E n s u m a , cuanto m á s extenso es u n p a í s
y m á s c o m p l e t a su p r o d u c c i ó n , m a y o r es l a i m p o r -
t a n c i a que su comercio i n t e r i o r r o b a a l e x t e r i o r .
S i p a r a c a d a p a í s se d i s t r i b u y e n s e g ú n l a n a t u -
r a l e z a de las m e r c a d e r í a s las cifras de su i m p o r -
t a c i ó n y e x p o r t a c i ó n t o t a l , puede formarse l a pro-
p o r c i ó n entre lo que corresponde á las m a t e r i a s
p r i m a s y lo que corresponde á los p r o d u c t o s m a -
n u f a c t u r a d o s . H a c i é n d o l o a s í y ordenando s e g ú n
esta p r o p o r c i ó n los p a í s e s , encontraremos en los
extremos dos tipgs de ellos c o m p l e t a m e n t e opues-
tos: uno i m p o r t a d o r p r i n c i p a l m e n t e de m a t e r i a
p r i m a y e x p o r t a d o r de m a n u f a c t u r a s , y otro á l a
GEOGRAFÍA GENERAL 597

i n v e r s a . E n e l p r i m e r caso se e n c u e n t r a n las g r a n -
des naciones i n d u s t r i a l e s de E u r o p a : en el s e g u n -
do, p a í s e s c u y a e x p l o t a c i ó n es de reciente d a t a ,
como sucede con l a m a y o r í a de los coloniales ó que
tienen o r i g e n colonial aun cuando formen e n t i d a -
des p o l í t i c a s i n d e p e n d i e n t e s . Como ejemplo de los
p a í s e s del primer grupo citaremos á I n g l a t e r r a y
A l e m a n i a ; ejemplo de los d e l segundo son l a A r -
gentina, el P e r ú y l a A u s t r a l i a .
E n I n g l a t e r r a los p r o d u c t o s que figuran en l a
e x p o r t a c i ó n por m á s de 10 m i l l o n e s de l i b r a s c a d a
uno, y c u y a suma absorbe m á s de l a m i t a d d e l v a -
l o r e x p o r t a d o , son los h i l a d o s y tejidos de a l g o d ó n
y l a n a , l a m a q u i n a r i a y las m a n u f a c t u r a s meno-
res de h i e r r o , las sustancias q u í m i c a s y l a h u l l a :
todos p r o d u c t o s de l a i n d u s t r i a f a b r i l menos e l
ú l t i m o . E n cambio c a s i l a t o t a l i d a d ' de l a impor*
t a c i ó n consiste en cereales, a l g o d ó n , l a n a , carnes,
maderas, m a n t e c a , a z ú c a r , frutas, a n i m a l e s en
pie, c a u c h o , te, pieles y cueros, s e m i l l a s , cobre,
huevos, e s t a ñ o , p e t r ó l e o , etc.; es d e c i r , a l i m e n t o s
y materias primas para la industria.
E n A l e m a n i a l a i m p o r t a c i ó n c o n s i s t e , sobre
todo, en cereales, a l g o d ó n , l a n a , pieles y cueros,
g a n a d o , m a d e r a , c a f é , cobre, seda, s e m i l l a s , cau-
cho, frutas, h i e r r o , tabaco en hoja, huesos, s a l i t r e ,
etc.; y l a e x p o r t a c i ó n en h i l a d o s y tejidos, m a q u i -
n a r i a y o t r a s m a n u f a c t u r a s de h i e r r o , m a n u f a c t u -
r a s de cobre y otros metales, a r t í c u l o s de merce-
r í a é i n d u m e n t a r i a , a r t í c u l o s de c u e r o , p a p e l ,
c e r á m i c a , l i b r o s , objetos c i e n t í f i c o s é i n s t r u m e n -
tos de m ú s i c a , etc.
E n cambio en l a A r g e n t i n a e l c o m e r c i o r e s u l t a
c o m p l e m e n t a r i o d e l a n t e r i o r : l a i m p o r t a c i ó n es,
sobre todo, de tejidos y confecciones, h i e r r o y sus
m a n u f a c t u r a s , c r i s t a l e s y lozas, m a d e r a en b r u t o
598 MANUALES SOLER

y e l a b o r a d a , v i n o s , aceites, etc.; y l a e x p o r t a c i ó n
de cereales, cueros, l a n a s , carnes, grasas, a n i m a -
les en p i é , s e m i l l a de l i n o , q u e b r a c h o , etc.
E n el P e r ú , a n á l o g a m e n t e , l a e x p o r t a c i ó n con-
siste en a z ú c a r (que, aunque p r o d u c t o i n d u s t r i a l ,
es de p r i m e r a e l a b o r a c i ó n ) , m i n e r a l e s , a l g o d ó n ,
lana y caucho.
E n A u s t r a l i a en cereales, oro y otros metales y
p r o d u c t o s de l a g a n a d e r í a .
L o s p a í s e s e x p o r t a d o r e s de m a n u f a c t u r a s son
t a m b i é n p r o d u c t o r e s de p r i m e r a s m a t e r i a s ; pero
é s t a s ó las consumen en l a s a t i s f a c c i ó n - d i r e c t a de
las necesidades ó las a p l i c a n á l a i n d u s t r i a y las
e x p o r t a n e l a b o r a d a s . E n c a m b i o , los que sólo ex-
p o r t a n m a t e r i a p r i m a no suelen ser g r a n d e s ma-
n u f a c t u r e r o s ó su i n d u s t r i a se reduce á l a p r i m e r a
e l a b o r a c i ó n ( a z ú c a r , v i n o , c o n s e r v a s , etc.) de l a
m a t e r i a p r i m a , p a r a que su e x p o r t a c i ó n sea eco
n ó m i c a m e n t e p o s i b l e . L o s E s t a d o s U n i d o s , por las
condiciones de su t e r r i t o r i o extenso y r i c o , pueden
ser u n p a í s e x p o r t a d o r de m a t e r i a s p r i m a s ; pero
su i n d u s t r i a l i s m o se r e v e l a en el hecho de que en
su e x p o r t a c i ó n aparecen t a m b i é n en c a n t i d a d e s
g r a n d e s m u c h o s p r o d u c t o s m a n u f a c t u r a d o s , que
por o t r a p a r t e no aparecen en su i m p o r t a c i ó n .
A d e m á s , y a hemos dicho por q u é el c o m e r c i o exte-
r i o r de los E s t a d o s U n i d o s no puede tener i g u a l
s i g n i f i c a c i ó n que el de los d e m á s p a í s e s .

E l comercio se r e l a c i o n a í n t i m a m e n t e con e l
p r o b l e m a de las c o m u n i c a c i o n e s . D e las c o n d i c i o -
nes de é s t a s como de l a d i s t a n c i a , depende e l coste
del t r a n s p o r t e , y , por lo t a n t o , el que d e t e r m i n a -
das m e r c a d e r í a s sean e x p o r t a b l e s ó no del p a í s A
a l p a í s B , de t a l modo que en B puedan venderse
GEOGRAFÍA GENERAL 599

á p r e c i o aceptable y e l n e g o c i o r e s u l t e r e m u n e r a -
dor en A .
D e a q u í que p u e d a n t r a z a r s e en los d i v e r s o s
p a í s e s l í m i t e s de e x p o r t a b ü i d a d . E n B é l g i c a y en
H o l a n d a , por ejemplo, p a í s e s de escasas d i m e n s i o -
nes y c r u z a d o s por u n a t u p i d a r e d de f e r r o c a r r i l e s
y canales, este l í m i t e no existe: l a z o n a de i n e x ^
p o r t a b i l i d a d se r e d u c e á cero. E n cambio en e l
B r a s i l y en otros muchos p a í s e s de S u d - A m é r i c a
y de A f r i c a , donde l a s d i s t a n c i a s son enormes y
los medios de c o m u n i c a c i ó n escasos ó nulos ó cos-
t o s í s i m o s , e x i s t e n p a r a los m á s de los p r o d u c t o s
g r a n d e s zonas de i n e x p o r t a h i l i d a d , en las cuales
no es p o s i b l e e x p l o t a r por ahora m u l t i t u d de r i c o s
p r o d u c t o s n a t u r a l e s que a l l í e x i s t e n y cuyo coste
i n s i t u es, p o r eso m i s m o , i n s i g n i f i c a n t e ó n u l o .

Comunicaciones \
L a s c o m u n i c a c i o n e s que los g r u p o s humanos
h a n establecido e n t r é ellos, son de dos clases:
unas t i e n e n por objeto e l t r a n s p o r t e de l a s perso-
nas ó m e r c a n c í a s ; otras l a s i m p l e t r a s m i s i ó n de
una noticia.
E n los p r i m e r a s h a y que d i s t i n g u i r l a v í a y e l
vehículo.
L a s v í a s se d i v i d e n en n a t u r a l e s y a r t i f i c i a l e s ,
y t a m b i é n en t e r r e s t r e s y a c u á t i c a s , s u b d i v i d i é n -
dose estas ú l t i m a s en fluviales y l a c u s t r e s , y m a -
rítimas.
L o s v e h í c u l o s u t i l i z a d o s en las v í a s t e r r e s t r e s
pueden ser semovientes ó rodados p r o p i a m e n t e
d i c h o s , y en estos ú l t i m o s e l a r r a s t r e ó t r a c c i ó n se
puede h a c e r por medio de d i s t i n t a s fuerzas: t r a c -
600 MANUALES SOLER

ción animal, t r a c c i ó n á vapor y tracción eléctrica.


L o s de las v í a s m a r í t i m a s son los b a r c o s , que
p u e d e n m o v e r s e , y a por e l remo, y a u t i l i z a n d o l a
fuerza d e l v i e n t o (barcos de v e l a ) , y a , como los ro-
dados t e r r e s t r e s , por l a f u e r z a d e l v a p o r ó l a elec-
tricidad.
P o r fin, las c o m u n i c a c i o n e s p a r a s i m p l e t r a s m i -
s i ó n de n o t i c i a s , v a r í a n desde los medios m á s ele-
m e n t a l e s , v . g r . las fogatas en las a t a l a y a s que
t e n í a n p o r costumbre encender diferentes pueblos
de c i v i l i z a c i ó n escasa, hasta las actuales a p l i c a -
ciones e l é c t r i c a s : t e l é g r a f o s a é r e o s , cables, t e l é -
grafos s i n c o n d u c t o r e s y t e l é f o n o s .

E n todos estos medios de c o m u n i c a c i ó n se obser-


v a u n a g r a d a c i ó n , lo m i s m o s i se e s t u d i a u n solo
pueblo á t r a v é s d e l t i e m p o , que s i se c o m p a r a n
los diferentes g r u p o s é t n i c o s en u n momento dado
v . g r . el a c t u a l .
E-especto á v e h í c u l o s , l a f o r m a m á s e l e m e n t a l
es u t i l i z a r a l h o m b r e m i s m o , por lo r e g u l a r r e d u -
cido á l a e s c l a v i t u d . C o n el p r o g r e s a r humano se
l o g r a c o n q u i s t a r e l a n i m a l d o m é s t i c o , y se le u t i -
l i z a como b e s t i a de c a r g a . P e r o , por lo r e g u l a r ,
con este medio c o n t i n ú a c o e x i s t i e n d o el p r i m e r o .
C i e r t o s v e h í c u l o s , como las l i t e r a s y p a l a n q u i n e s ,
s i g u e n siendo t r a n s p o r t a d o s por l a f u e r z a m u s c u -
l a r d e l h o m b r e . H a s t a e n t r a d o e l s i g l o x i x no h a n
e x i s t i d o en todo e l mundo m á s medios de trans-
porte por t i e r r a que l a f u e r z a h u m a n a y l a t r a c -
ción a n i m a l . A lo m á s , se l l e g ó en C h i n a á usar
v e h í c u l o s t e r r e s t r e s á v e l a . E n cambio se fueron
perfeccionando c a d a vez m á s los v e h í c u l o s mismos
y los caminos p5r los que e r a n é s t o s a r r a s t r a d o s .
A u n a c t u a l m e n t e no se h a encontrado e l modo de
GEOGRAFÍA GENERAL 601

s u s t i t u i r por completo l a fuerza m u s c u l a r h u m a -


n a , y p a r a el s e r v i c i o de estaciones, m u e l l e s , etc.,
seguimos u t i l i z a n d o los s e r v i c i o s de los c a r g a d o -
res. P o r fin, el h o m b r e c o n t i n ú a t a m b i é n emplea-
do como a n i m a l de a r r a s t r e en c i e r t o s p a í s e s , don-
de, s i n e m b a r g o , ha penetrado l a c i v i l i z a c i ó n mo-
d e r n a . T a l sucede, por ejemplo, en e l J a p ó n , donde
e x i s t e n los v e h í c u l o s l l a m a d o s y i n r i k i x á , t i r a d o s
por hombres ( k u r u m a y a ) que saben a r r a s t r a r l o s
con v e l o c i d a d n o t a b l e . E n e l A f r i c a A u s t r a l , exis-
t e n i g u a l m e n t e calesines t i r a d o s p o r cafres.
L a clase de a c é m i l a s e m p l e a d a v a r í a s e g ú n los
p a í s e s . E n A m é r i c a no e x i s t í a , antes de l a l l e g a d a
de los e s p a ñ o l e s , n i n g ú n a n i m a l de c a r g a , excepto
e l l l a m a en e l i m p e r i o i n c á s i c o . E n l a s r e g i o n e s
d e s é r t i c a s de A f r i c a y A s i a , y a hemos r e c o r d a d o
l a g r a n u t i l i d a d . d e l c a m e l l o . E n los pueblos de
O c c i d e n t e los a n i m a l e s u t i l i z a d o s p a r a l a c a r g a ó
el a r r a s t r e h a n sido e l c a b a l l o , e l asno, l a m u í a y
el b u e y , que los europeos h a n p r o p a g a d o hoy p o r
todo el m u n d o .
L a f a l t a de s e g u r i d a d y l a c o n s i g u i e n t e necesi-
d a d de a g r u p a r s e p a r a l a defensa, u n i d a s á l a ne-
c e s i d a d de l l e v a r c o n s i g o los medios de v i d a p a r a
u n a l a r g a t r a v e s í a , d i e r o n , desde m u y a n t i g u o ,
o r i g e n á l a c a r a v a n a , que, lo m i s m o en las re-
giones d e s é r t i c a s c i t a d a s que en e l i n t e r i o r d e l
A f r i c a n e g r a , s i g u e siendo l a f o r m a c o r r i e n t e de
los v i a j e s .
L a v í a t e r r e s t r e p r i n c i p i ó p o r ser, no un c a m i -
no, sino u n a p i s t a , es d e c i r , u n i t i n e r a r i o deter-
m i n a d o p o r l a s c o n v e n i e n c i a s humanas dentro de
l a s c o n d i c i o n e s g e o g r á f i c a s . T a l e s son a ú n las v í a s
s e g u i d a s por las c a r a v a n a s á t r a v é s de los desier-
tos. P o c o .á poco, m e r c e d a l t r á n s i t o m á s ó menos
frecuente, ese i t i n e r a r i o v a m a r c á n d o s e con l a s
602 MANUALES SOLER

h u e l l a s d e l t r á n s i t o h u m a n o : s i es á t r a v é s de u n
bosque, los ramajes aparecen en él separados, l a
y e r b a t r i l l a d a ; s i es u n desierto, son l o s esqueletos
de los animales muertos en e l camino los que lo j a -
l o n a n . E l r e i t e r a d o paso de los c u a d r ú p e d o s deja
en o t r a s p a r t e s u n r a s t r o m á s ó menos v i s i b l e :
t a l e s eran las a n t i g u a s r a s t r i l l a d a s de las P a m p a s ,
que los i n d i o s P u e l c h e s c o n o c í a n con g r a n p r á c -
tica.
Sólo á u n c i e r t o g r a d o de c i v i l i z a c i ó n correspon-
de l a c o n s t r u c c i ó n de caminos p r o p i a m e n t e d i c h o s .
L o s R o m a n o s en E u r o p a y los Quechuas en e l
P e r ú , son famosos en l a h i s t o r i a por sus c a l z a d a s .
H o y los p a í s e s a d e l a n t a d o s , como E u r o p a , t i e n e n
t r a z a d a sobre su suelo u n a t u p i d a r e d de caminos
que, desde l a c a r r e t e r a de p r i m e r o r d e n h a s t a e l
v e c i n a l , e n l a z a n con los g r a n d e s centros las m á s
a p a r t a d a s aldeas, dando a s í s a l i d a á los p r o d u c t o s
a g r í c o l a s y forestales. S i n e m b a r g o , en m u c h o s
p a í s e s esta r e d no responde a ú n á l a s necesidades
d e l t r a n s p o r t e , y se t r a b a j a p o r i r l a r a m i ñ c a n d o
c a d a vez m á s .
E s t a m i s m a g r a d a c i ó n y e v o l u c i ó n se puede
o b s e r v a r en l a s c o m u n i c a c i o n e s m a r í t i m a s y flu-
v i a l e s . D e s d e el s i m p l e t r o n c o horadado de m u c h o s
pueblos salvajes h a s t a e l g r a n buque moderno á
v a p o r , l a serie de g r a d o s i n t e r m e d i o s es n u m e r o -
s í s i m a . E n l a h i s t o r i a , l a n a v e g a c i ó n h a tenido
t r e s g r a n d e s p e r í o d o s . E n l a a n t i g ü e d a d y p a r t e de
l a E d a d M e d i a d o m i n ó l a fuerza d e l remo; a l final
de esta e d a d y d u r a n t e t o d a l a m o d e r n a p r e p o n -
d e r ó la vela, y gracias a l perfeccionamiento d e l
v e l a m e n , el europeo pudo a v e n t u r a r s e p o r l o s
g r a n d e s mares, r e c o r r i e n d o e l m u n d o entero, d e l
que sólo c o n o c í a en lo a n t i g u o u n a p e q u e ñ a p a r t e ,
l o s buques fueron s u s c e p t i b l e s de g r a n d e s d i -
GEOGRAFÍA GENERAL 603

mensiones, y los viajes a l c a n z a r o n u n a r e l a t i v a


rapidez.

H o y los medios dominantes de viaje y t r a n s p o r -


te son los f e r r o c a r r i l e s y l a n a v e g a c i ó n á v a p o r .
F u é e l a ñ o 1800 cuando OUTJRAM i m a g i n ó los ca-
minos c o n r a i l e s , p a r a d i s m i n u i r e l roce de las
ruedas y c o n s e g u i r m á s v e l o c i d a d p a r a u n a m i s m a
c a n t i d a d de fuerza de a r r a s t r e . A l g u n o s a ñ o s des-
p u é s TREVITHICK a p l i c ó l a m á q u i n a de vapor á l a
l o c o m o c i ó n por los r a i l e s . M I L L E R i d e ó u n a n u e v a
l o c o m o t o r a , de c a l d e r a v e r t i c a l . P o r fin, h a c i a 1830
STEPHENSON c r e ó l a c a l d e r a t u b u l a d a , que v i n o á
dar l a v e r d a d e r a s o l u c i ó n p r á c t i c a d e l p r o b l e m a
que se p e r s e g u í a . C o n l a a p l i c a c i ó n de este perfec-
c i o n a m i e n t o e m p e z a r o n á e x t e n d e r s e los f e r r o c a -
r r i l e s : p r i m e r o en E u r o p a y los E s t a d o s U n i d o s ;
l u e g o por los d e m á s p a í s e s .
H o y en E u r o p a l a r e d de f e r r o c a r r i l e s pasa de
300.000 K m . , l l e g a n d o en B é l g i c a á r e p r e s e n t a r
24'6 de e x t e n s i ó n l o n g i t u d i n a l por cada 100 c u a -
drados de t e r r i t o r i o ; y en los E s t a d o s U n i d o s pasa
de 350.000.
Sobre su d e s a r r o l l o en el resto d e l mundo he
a q u í algunas indicaciones:
E n e l C a n a d á u n a l í n e a t r a s c o n t i n e n t a l v a de
H a l i f a x , por M o n t r e á l , á Vancouver. E n Méjico,
v a r i a s l í n e a s suben por las S i e r r a s M a d r e s ponien-
do en c o m u n i c a c i ó n las costas c o n l a meseta; y á
t r a v é s de e l l a los r a i l e s se p r o l o n g a n h a s t a los
E s t a d o s U n i d o s . E l i s t m o de T e h u a n t e p e c e s t á
c r u z a d o por u n f e r r o c a r r i l , desde C o a t z á l c o á l c o s á
S a l i n a - C r u z . E n l a A m é r i c a C e n t r a l sólo h a y t e r -
m i n a d a u n a l í n e a i n t e r o c e á n i c a : l a de C o l ó n á P a -
n a m á ; j) ero existen t r a y e c t o s de otras: en Gruaté-
604 MANUALES SOLER

m a l a l l e g a n los r a i l e s desde e l p u e r t o de S a n J o s é
h a s t a l a c a p i t a l por el lado del P a c í f i c o , y se e s t á
t e r m i n a n d o l a l í n e a d e l A t l á n t i c o , que une á l a
m i s m a c a p i t a l con P u e r t o B a r r i o s , en el C a r i -
be (1); en C o s t a R i c a es m u y poco lo que f a l t a
p a r a el encuentro de las dos l í n e a s : del C a r i b e
(que p a r t e de P u e r t o L i m ó n ) y del P a c í f i c o (que
p a r t e de P u n t a A r e n a s ) .
E n l a parte i n t e r t r o p i c a l de S u d - A m é r i c a los
f e r r o c a r r i l e s son t o d a v í a escasos, entre otras v a -
r i a s razones por lo costosa que hacen su c o n s t r u c -
ción los desniveles de l a r e g i ó n a n d i n a , que es
p r e c i s a m e n t e donde l a p o b l a c i ó n e s t á m á s recon-
c e n t r a d a . E n V e n e z u e l a dos l í n e a s r e m o n t a n l a
c a d e n a C a r i b e desde L a G u a i r a á C a r a c a s y des-
de P u e r t o Cabello á V a l e n c i a . E n C o l o m b i a toda-
v í a no h a n sido puestas en c o m u n i c a c i ó n las c i u d a -
des de las mesetas, B o g o t á , M e d e l l i n , etc., con las
del v a l l e del M a g d a l e n a y l a zona c o s t e ñ a . E n e l
E c u a d o r el f e r r o c a r r i l r e m o n t a y a los A n d e s par-
t i e n d o desde D u r á n (frente á Gruayaquil) al E . ,
y c o n t i n ú a luego por l a meseta h a c i a l a c a p i t a l . E n
el P e r ú , los A n d e s h a n sido r e m o n t a d o s por t r e s lí-
neas f é r r e a s : l a de P a c a s m a y o á C a j a m a r c a , l a del
C a l l a o á L a O r o y a , que c o n t i n ú a h a s t a C e r r o de
P a s c o , y l a de M o l i e n d o á P u n o , que desde l a es-
t a c i ó n de J u l i a c a e n v í a u n a r a m a á C u z c o . M á s a l
S,, el f e r r o c a r r i l de A n t o f a g a s t a ( C h i l e ) á O r u r o
pone en c o m u n i c a c i ó n el P a c í f i c o con l a meseta
b o l i v i a n a . T o d a s estas l í n e a s s a l v a n g r a n d e s des-
n i v e l e s en t r a y e c t o s r e l a t i v a m e n t e cortos. E l fe-
r r o c a r r i l de L a O r o y a pasa, en el espacio de 220
k i l ó m e t r o s , desde l a o r i l l a d e l mar á 3.712 m e t r o s

(1) Es muy posible que la línea se halle terminada á


l a publicación de este libro.
GEOGRAFÍA GENERAL 605

de a l t i t u d . L a de P u n o , d ó n d e t e r m i n a el f e r r o c a -
r r i l de M o l i e n d o , es de 3.861 m . ; y l a de H u a n c h a -
ca, á donde e n v í a un r a m a l , desde U y u n i , l a l í n e a
de A n t o f a g a s t a , 4.102 m . M á s a l S. e s t á n p r ó x i -
mas, á t e r m i n a r s e fes obras d e l f e r r o c a r r i l que,
c r u z a n d o los A n d e s por e l P a s o de l a C u m b r e ,
p o n d r á en c o m u n i c a c i ó n las redes c h i l e n a y a r g e n -
t i n a , y , por lo t a n t o , a l r í o de l a P l a t a con V a l p a -
r a í s o . P o r otra p a r t e , l a g r a n r e d de f e r r o c a r r i l e s
que, desde B u e n o s A i r e s como v é r t i c e , se extiende
h a c i a e l i n t e r i o r d e l continente, l l e g a y a m u y cer-
ca de l a f r o n t e r a b o l i v i a n a por el N . ; y por el
S W . á las p u e r t a s d e l t e r r i t o r i o andino d e l N e u -
q u é n (1).
E n A s i a los i n g l e s e s h a n c u b i e r t o sus posesio-
nes de l a I n d i a con u n a r e d de 46.000 K m . E n e l
O c c i d e n t e los r a i l e s se h a n empezado á extender
por e l A s i a M e n o r y l a S i r i a . L o s rusos h a n cons-
t r u i d o sus dos g r a n d e s l í n e a s : l a d e l T r a n s c a s p i a -
no y l a d e l T r a n s i b e r i a n o . E s t a a t r a v i e s a en su
ú l t i m o trayecto l a M a n c h u r i a y v a á terminar por
u n a r a m a en V l a d i v o s t o k (mar del J a p ó n ) y p o r
o t r a en D a l n y (en l a p e n í n s u l a de L i a b - t u n g ) ,
donde l a s o b e r a n í a japonesa h a s u s t i t u i d o á l a
r u s a d e s p u é s de l a r e n d i c i ó n de P u e r t o - A r t u r o .
D e esta s e g u n d a r a m a p a r t e u n a l í n e a que l l e g a á
P e k i n g . A fin de 1905 e l g o b i e r n o c h i n o t e n í a he-
chas concesiones, á sociedades de n a c i o n a l i d a d e s
diferentes, de unos 11.500 K m . p r ó x i m a m e n t e de
f e r r o c a r r i l , de los cuales e s t a b a n c o n c l u i d o s y en
e x p l o t a c i ó n unos 5.900 (2).

(1) P a r a comunicaciones ferroviarias en América,


véase nuestro manual «Las Repúblicas Hispano-Ameri-
canas», volúmenes L X X y L X X I de esta colección.
(2) Statesman's Tear BooTc, 1907.
606 M A N U A L E S SOIiER

E n A f r i c a , las naciones europeas que se h a n re-


p a r t i d o su c o l o n i z a c i ó n , v a n h a c i e n d o a v a n z a r nu-
merosas l í n e a s desde las costas h a c i a e l i n t e r i o r .
P e r o donde los f e r r o c a r r i l e s han alcanzado m a y o r
d e s a r r o l l o , ha sido en los p a í s e s dominados ó i n -
fluidos por los i n g l e s e s : en l a r e g i ó n d e l M í o h a n
l l e v a d o é s t o s los r a i l e s h a s t a K h a r t u m ; en el A f r i -
ca O r i e n t a l h a n u n i d o , m e d i a n t e e l f e r r o c a r r i l , l a
costa (Monibaza) con las r i b e r a s del l a g o V i c t o r i a -
N a n s a ; y en el S. los r a i l e s se i n t e r n a n desde el
Cabo h a s t a 600 K m . m á s a l N . d e l r í o Z a m b e z a ,
que c r u z a h o y el t r e n sobre u n soberbio p u e n t e .
L o s ingleses persiguen el atravesar toda e l A f r i -
ca, de S. á Ñ . , desde el Cabo h a s t a A l e j a n d r í a ,
c o m b i n a n d o el f e r r o c a r r i l con l a n a v e g a c i ó n á v a -
por, fluvial y l a c u s t r e ( T a n g a ñ i c a , N i l o , etc.). A u n
cuando e l p l a n t o t a l no e s t á por completo a c o r d a -
do, se c a l c u l a h o y el t r a y e c t o completo en c e r c a
de 10.000 K m . ; de los cuales dos t e r c e r a s p a r t e s
se r e c o r r e r á n por f e r r o c a r r i l y el resto por medio
de l a n a v e g a c i ó n i n t e r i o r .
S e g ú n cifras de u n a p u b l i c a c i ó n e s p e c i a l i s t a ale-
mana ( A r c h i v f ü r Eisenhahnwesen), l a extensión
de los f e r r o c a r r i l e s en todo e l m u n d o , era e l 31 de
D i c i e m b r e de 1905, l a s i g u i e n t e :

Europa. 309.393
América 460.196
Asia 81.421
Africa 26.616
Oceania 28.069
Total. . . . . . . . 905.695

D e los 460.196 de t o d a l a A m é r i c a , 351.503 co-


r r e s p o n d í a n á los E s t a d o s U n i d o s .
E n E u r o p a l a r e p a r t i c i ó n e r a como s i g u e :
GEOGRAFÍA GENERAL 607

Km. en Proporción
Países explotación por cada
i00 Km.2

Alemania.. . , 56.477 10^


Rusia Europea 54.974 0^
Francia 46,466 8'7
Austria-Hungría 39.918 5^
Reino Unido 36.447 ir6
Italia 16.284 5*7
España, 14.430 2^
Suecia.. . . . . . . . . 12.684 2£8
Bélgica. . . . . . . . . 7.258 24i6
Suiza 4.289 10f4
H o l a n d a (con el L u x e n b u r g o ) . 3.537 9'3
Dinamarca . 3.288 8'5
Rumania 3.177 2^4
T u r q u í a (con B u l g a r i a ) . . . 3.142 l'l
Portugal. 2.571 2<8
Noruega 2.490 0^
Grecia.. . . . . . . . . 1.241 1É9
Servia . . . 610 m
M a n , J e r s e y y Malta 110 lO'O
Total. 309.393 3'0

E n l a m a y o r p a r t e de E u r o p a y los E s t a d o s
U n i d o s los g r a n d e s expresos a l c a n z a n c o r r i e n t e -
mente v e l o c i d a d e s de 70 K m . por h o r a y m a y o r e s
en a l g u n a s l í n e a s . E n t r e los t r a y e c t o s en que l a
v e l o c i d a d es m a y o r figuran los s i g u i e n t e s :
B e r l i n - H a m h u r g o , 80 K m . por h o r a .
L o n d r e s - E d i m b u r g o , 84 por t é r m i n o medio,
P a r í s - B u r d e o s , 86.
P a r í s á L i l a y á C a l a i s , c e r c a de 90.
E n los E s t a d o s U n i d o s l a l i n e a donde se v i a j a
con m á s v e l o c i d a d e n t r e las de g r a n t r a y e c t o , es l a
608 MANUALES SOLER

de N u e v a Y o r k á B ú f a l o (87 K m . por h o r a ) . P e r o
el t r e n m á s r á p i d o , no sólo de los E s t a d o s U n i d o s ,
sino del m u n d o entero, es e l que v a de A t l a n t i c -
C i t y á F ü a d é l f i a , qne hace 96'6 K m . en 59 m i -
nutos.
E n c a m b i o , en E s p a ñ a , en R u s i a y en l a p e n -
í n s u l a T u r c o - H e l é n i c a , l a s v e l o c i d a d e s son mucho
menores: los expresos v i a j a n á 50 K m . , 40 ó menos
aún.
E n e l f e r r o c a r r i l t r a n s i b e r i a n o no suelen pasar
de 35 K m . en l a S i b e r i a O r i e n t a l y de 20 en l a
Mandchuria.
S e r í a u n e r r o r creer que el f e r r o c a r r i l h a hecho
i n ú t i l e s las antiguas carreteras. A l contrario: si
b i e n en las p a r a l e l a s á una v í a f é r r e a el t r á f i c o h a
d i s m i n u i d o , en las t r a n s v e r s a l e s ha a u m e n t a d o , y
p r e c i s a m e n t e el g r a n poder de t r a n s p o r t e d e l fe-
r r o c a r r i l hace m á s n e c e s a r i a l a r a m i f i c a c i ó n de
esos c a m i n o s p o r los cuales p u e d a n l l e g a r á él las
cosechas de todos los r i n c o n e s d e l t e r r i t o r i o .
D e a l g u n o s a ñ o s á esta p a r t e l a t r a c c i ó n e l é c -
t r i c a y e l a u t o m o v i l i s m o c o n s t i t u y e n u n nuevo
m e d i o de c o m u n i c a c i ó n t e r r e s t r e , que acaso con e l
t i e m p o acabe por s u s t i t u i r á los f e r r o c a r r i l e s ac-
tuales. •

A p a r t e de los ensayos d e l e s p a ñ o l BLASCO DE


GrARAT en 1543, l a a p l i c a c i ó n d e l v a p o r á l a n a v e -
g a c i ó n se estuvo e s t u d i a n d o y a d u r a n t e el s i g l o
x v n i ; pero no e m p e z ó á tener r e s u l t a d o p r á c t i c o
h a s t a e n t r a d o e l x i x . FÜLTON f u é p a r a los b a r c o s
á v a p o r lo que STÉPHENSON p a r a l a s l o c o m o t o r a s
t e r r e s t r e s . E n 1807 c o n s t r u y ó el C l e r m o n t con
r u e d a s de p a l e t a s , y con él hizo por el r i o H u d s o n
GrBOGrRAFÍA G E N E R A L 609

el p r i m e r viaje de N u e v a Y o r k á A l b a n y , reco-
r r i e n d o en 32 horas los 275 K m , que separan u n a
c i u d a d de o t r a . E s t e b a r c o m e d i a 40'5 metros de
e s l o r a , 5'5 de m a n g a y 2l75 de p u n t a l . E n 1812
B E L L c o n s t r u y ó en l a G r a n B r e t a ñ a el C o m e t a ,
movido p o r dos pares de ruedas, que estuvo h a -
ciendo v i a j e s r e g u l a r e s entre G r e e n o c k y G l a s -
g o w , d i s t a n t e s 45 K m . E l p r i m e r buque de v a p o r
que se a v e n t u r ó á t r a v é s d e l A t l á n t i c o fué el 8 a -
v a i i n a h , de 350 t o n e l a d a s , que hizo l a t r a v e s í a
entre los E s t a d o s U n i d o s é I n g l a t e r r a en 26 d í a s ,
navegando alternativamente á vela y á vapor. L a
t r a v e s í a á v a p p r e x c l u s i v a m e n t e no se hizo h a s t a
1838: e l G r e a t Western s a l i ó ese a ñ o de B r i s t o l
el 8 de A b r i l y l l e g ó á N u e v a Y o r k el 23. E n ese
mismo a ñ o hizo t a m b i é n l a t r a v e s í a el S i r i u s ,
desde Q u e e n s t o w n , en 17 d í a s .
E n t r e 1840 y 1860 se c o n s t i t u y e r o n y a muchas
de l a s g r a n d e s c o m p a ñ í a s de vapores que h o y exis-
ten: l a « C u n a r d » , l a « P e n i n s u l a r a n d O r i e n t a l » , l a
« H a m b u r g o - A m é r i c a » , «Alian». «Nordeutscher-
L l o y d » , « M e s s a g e r i e s M a r i t i m e s » , etc. A l g u n a s lo
h a b í a n sido h a s t a entonces de buques de v e l a . H a -
cia 1845 empezaron á g e n e r a l i z a r s e los cascos de
h i e r r o , y en 1850 l a s u s t i t u c i ó n de las ruedas por
la hélice.
E n ese a ñ o t o d a v í a los veleros r e p r e s e n t a b a n el
96'5 por 100 d e l tonelaje de l a m a r i n a mercante
m u n d i a l . E n 1880 l a p r o p o r c i ó n d e s c e n d i ó a i 73'5
por 100, en 1890 a l 56 y en 1903 a l 35. L o s buques
de v e l a h i c i e r o n esfuerzos desesperados p a r a po-
der c o m p e t i r con los v a p o r e s : de esta competen-
c i a n a c i e r o n los famosos c l i p p e r s de que a t r á s he-
mos h a b l a d o , los cuales l l e g a r o n , efectivamente, á
c o n s e g u i r g r a n d e s v e l o c i d a d e s : u n o , el T h e r m o -
pilce, hizo en 1868 e l viaje de L o n d r e s á M e l b o u r -
39
610 MANUALES SOLER

ne en 60 d í a s : h o y los v a p o r e s ponen en ese mismo


t r a y e c t o unos 50 p r ó x i m a m e n t e .
E n l a a c t u a l i d a d l a s crecientes necesidades d e l
comercio h a n hecho que se d é á los buques mer-
cantes dimensiones enormes y que se les dote de
m á q u i n a s de g r a n poder. E l D e u t s c h l a n d , por
ejemplo, de l a c o m p a ñ í a « H a m b u r g o - A m é r i c a » ,
tiene 209 metros de e s l o r a ; e l K a i s e r W i l h e m I I ,
d e l « N o r d d e u t s c h e r L l o y d » , 216; y e l L u s i t a n i a ,
de l a c o m p a ñ í a i n g l e s a « C u n a r d » , 238.
L a c o n v e n i e n c i a de a c o r t a r los viajes p o r razo-
nes de t i e m p o y e c o n o m í a , h a hecho e m p r e n d e r
obras t a n costosas como son los canales que ponen
en c o m u n i c a c i ó n á dos mares r o m p i e n t e e l i s t m o
que los s e p a r a b a . H o y e x i s t e n t r e s de esta clase:
e l de Suez, el de-iTzeZ y el de C o r i n t o .
E l p r i m e r o , que es e l m á s i m p o r t a n t e de los
tres, se e m p e z ó á c o n s t r u i r en 1859 y se i n a u g u r ó
en 1869. P o s t e r i o r m e n t e nuevos d r a g a d o s h a n au-
mentado su p r o f u n d i d a d de acuerdo con l a s nece-
sidades de l a n a v e g a c i ó n m o d e r n a . T a l como exis-
te h o y , sus dimensiones son: l o n g i t u d , desde P u e r -
to S a i d á Suez, 169 K m , ; a n c h u r a a l n i v e l d e l
a g u a , de 70 á 110 m . ; en e l fondo, 38'5; profun-
d i d a d , 9 á 9*5; calado que ofrece á los n a v i o s ,
= 8 Í 2 3 . E n 1900 su m o v i m i e n t o estuvo r e p r e -
sentado p o r 3.441 buques, sumando e n t r e todos
13.699.238 t o n e l a d a s b r u t o y 9.738.152 neto; en
1905 h a b í a aumentado h a s t a 4.116 buques, suman-
do 18.310.442 toneladas b r u t o y 13.134.105 n e t o .
L a r e p a r t i c i ó n de estos buques por b a n d e r a s f u é
la siguiente:
GEOGRAFÍA GENERAL 611

Número Toneladas
Bandera de buques neto

Inglesa. . . . 2.484 8.356.940


Alemana.. . . 600 2.113.484
Francesa.. . . 272 844.372
Holandesa. . . 219 577.731
Austríaca. . . 139 458.402
Italiana. . . 91 189.565
Rusa. . . . . 70 177.056
Turca.. . . . 91 117.289
Norueg-a.. . 66 116.328
Española.. . 26 75.236
Danesa. . 23 54.486
Sueca.. . . . 8 16.563
Griega. . . . 12 3 6.248
Norteamericana. 6 13.304
Portuguesa.. . 5 3.040
Egipcia. . . . 2 1.502
China. . . . . 1 1.412
Arg-entina. . . 1 1.147

Total. 4.116 13.134.105

L o s i n g r e s o s de l a c o m p a ñ í a a s c e n d i e r o n á
113.829.667 francos.
E l C a n a l de K i e l , i n a u g u r a d o en 1895, se cons-
t r u y ó p o r m o t i v o s no sólo e c o n ó m i c o s , sino e s t r a t é -
g i c o s : c o r t a p o r el S. l a p e n í n s u l a de J u t l a n d i a ,
y , g r a c i a s á é l , los buques de g u e r r a alemanes
pueden p a s a r d e l B á l t i c o a l m a r d e l N o r t e s i n pre-
ocuparse de los estrechos daneses. E l m o v i m i e n t o
c o m e r c i a l de este c a n a l lo a l i m e n t a n sobre todo los
b a r c o s de p e q u e ñ o p o r t e .
E l C a n a l de C o r i n t o , c u y a c o n s t r u c c i ó n se l l e v ó
á cabo de 1892 á 1893, a i s l a l a p e n í n s u l a de M o -
r e a . e v i t a n d o s u rodeo á los buques que v i a j a n en-
tre el mar J ó n i c o y el E g e o .
612 MANUALES SOLER

A c t u a l m e n t e los norteamericanos e s t á n a b r i e n d o
el c a n a l de P a n a m á , que p e r m i t i r á e l paso de los
buques desde el m a r de l a s A n t i l l a s a l P a c i f i c o ,
favoreciendo g r a n d e m e n t e los intereses de todas
las r e g i o n e s a m e r i c a n a s b a ñ a d a s por é s t e . E n esta
empresa f r a c a s ó r u i d o s a m e n t e una c o m p a ñ í a f r a n -
cesa que f u é l a p r i m e r a que i n t e n t ó r e a l i z a r e l
pensamiento.

Como ejemplo de l a b r e v e d a d que l a n a v e g a c i ó n


á v a p o r h a conseguido en los viajes y t r a n s p o r t e s ,
be a q u í l a d u r a c i ó n de a l g u n a s g r a n d e s t r a v e s í a s ,
i n c l u i d a l a de las escalas:

A) A t l á n t i c o .
C h r i s t i a n i a - N u e v a Vor'k 14 (lias
L i v e r p o o l - Quebec 9 »
P l y m o u t h ó Queenston - N u e v a Y o r k . . 5 á 6 »
Cherhurgo - N u e v a York •. . 6 »
Bremerhaven ó Hamhurgo - Nueva York 7á 8 »
Santander - H a b a n a - Veracruz 19 »
Southampton - Cabo. . . 17 »
Lisboa - P e r ú 12 »
L i s b o a - Pernambuco. . . . . . . . . 10 » -
L i s b o a - R í o de l a P l a t a 17 á 18
Itío J a n e i r o - P u n t a Arenas .10 »

B) M e d i t e r r á n e o y O r i e n t e .
Marsella - Argel • . 27 horas
Brindis - Alejandría 2 3/t dias

(1) Excepcionalmente se ha hecho en 13 dias el viaje


de Europa á Buenos Aires.
GBOGKAFÍA GENERAL 613

B r i n d i s - Bombay 13 días
M a r s e l l a - Colomho 11 á ]7 »
Bombay - S y d n e y . . . . . . . . 20 a 22 »
Nápoles - Zanzíbar . 17 »
M a r s e l l a - Melbourne. . . . . . . 33 á 37 »
N d p o í e s - Hong-kong. . . . . . . . . 28 »
B r i n d i s - Shang-hai. 31 »
Barcelona - M a n i l a . . . . . . . . . 33 »
M a r s e l l a - Yokohama . 38 »
F l y m o u t h - Cabo (por el A t l á n t i c o ) - IFeZ-
lington ( N u e v a Zelanda) 44 »

C) P a c í f i c o .
Yokohama - H o n o l u l ú 10 á 12 d í a s
H o n o l u l ú - S a n F r a n c i s c o (California) . 6 á 7 »
Yokohama - S a n F r a n c i s c o 16 »
Yokohama - Vancouver 13 »
Vaucouver - H o n o l u l ú - Sydney 24 »
Sydney - A u c k l a n d ó Wellington 5 » .
San Francisco - Tahiti 12 »
Fanamd - Valparaíso. . : - . 19 »
Wellington ( N u e v a Zelanda) - F u n t a Are-
nas. - . . . . . . . . 12 »
H a m b u r g o - V a l p a r a í s o - Callao - S a n F r a n -
cisco. 105 »

E s t a ú l t i m a c a r r e r a , l a m á s l a r g a del g l o b o , l a
h a c e n los v a p o r e s alemanes del « K o s m o s » .

E n los ú l t i m o s a ñ o s del s i g l o pasado y p r i m e r o s


del actual? el p u g i l a t o e n t r e las c o m p a ñ í a s a l e m a -
nas é i n g l e s a s por r e d u c i r a l m í n i m u m l a d u r a c i ó n
de l a t r a v e s í a del A t l á n t i c o S e p t e n t r i o n a l , ha dado
s u c e s i v a m e n t e los r e s u l t a d o s sicmientes:
614 MANUALES SOLER

Duración
Nacio-
Año Buque nalidad Trayecto
(1)

1897 W i l h e l m der
Grosse.. . . A Southampton -
Nueva York. 0
1903 Deutschland. . A Cheburgo -
Nueva York. 51
1901 K r o n p r i n z Wil-
helm. . . . Nueva York -
Plymouth. 18
1906 K a i s e r Wilhelm A Idem 16
1894 L u c a n i a . . I Liverpool-Nue-
va York. , 0
1900 Deutschland. , A Nueva York -
Plymouth. . 38
1907 L u s i t a n i a . . . I Queensto wn-
Nueva York. 54

Como los t r a n s p o r t e s por a g u a r e s u l t a n mucho


m á s b a r a t o s que los t e r r e s t r e s , el i n t e r é s del co-
m e r c i o e s t á en que las naves p u e d a n i n t e r n a r s e en
t i e r r a todo lo p o s i b l e s i g u i e n d o los e s t u a r i o s y
r í o s n a v e g a b l e s ; y cuando é s t o s no b a s t a n y las
condiciones g e o g r á f i c a s se .prestan á e l l o , se cons-
t r u y e n c a n a l e s . A s í , á las redes f e r r o v i a r i a s , se
u n e n en los p a í s e s m á s a d e l a n t a d o s las de l a na-
vegación interior.
E s t a s v í a s ofrecen diferentes calados, por lo
c u a l m u c h a s de ellas no se p u e d e n u t i l i z a r m á s
que por buques p e q u e ñ o s ; otras, s i n e m b a r g o , tie-
nen t a n t a p r o f u n d i d a d como los canales m a r í t i -
mos; por ejemplo, el C a n a l de M á n c h e s t e r , con-

(1) A , alemán; I, inglés.


GEOGRAFIA GENERAL 615

c l u í d o en I n g l a t e r r a e l a ñ o 1894, tiene 8 metros


de p r o f u n d i d a d .
E n e l c o n t i n e n t e europeo, A l e m a n i a , H o l a n d a ,
B é l g i c a y e l N . de F r a n c i a p r e s e n t a n u n a t u p i -
da r e d de canales y r í o s n a v e g a b l e s . G r a c i a s á
l a r e d a l e m a n a , l a i n f l u e n c i a d e l p u e r t o de H a m -
burgo penetra así hasta Bohemia. E l Danubio y
el V o l g a son dos preciosas v í a s n a t u r a l e s de co-
m u n i c a c i ó n y comercio.
E n l a A m é r i c a d e l ISTorte los g r a n d e s l a g o s , s i -
tuados entre los E s t a d o s U n i d o s y e l C a n a d á ,
c o n s t i t u y e n u n v e r d a d e r o M e d i t e r r á n e o ; y tanto
el S a n L o r e n z o , como e l H u d s o n y otros r í o s d e l
E . y el M i s i s i p í con sus afluentes, p r o p o r c i o n a n
muchos k i l ó m e t r o s de n a v e g a b i l i d a d n a t u r a l . P e r o
l a i n d u s t r i a h u m a n a h a completado a l l í m a r a v i l l o -
samente l a o b r a de l a n a t u r a l e z a , c o n s t r u y e n d o
m a g n í f i c o s canales, p a r a s u s t i t u i r á l a n a t u r a l ,
una v í a m á s p e r f e c t a y s a l v a r los malos pasos,
r a u d a s y cascadas. A s í , entre el l a g o S u p e r i o r y e l
M i c h i g á n y H u d s o n , los canales de S a u l t - S a n t a
M a r í a p e r m i t e n e l paso á los g r a n d e ^ v a p o r e s , y , á
pesar de permanecer o b s t r u i d o s p o r los hielos u n a
t e r c e r a p a r t e d e l a ñ o , e l t r á f i c o es en ellos m á s
a c t i v o que en e l c a n a l de S u e z . L a s c a t a r a t a s d e l
N i á g a r a e s t á n e v i t a d a s por otro c a n a l , e l W e l l a n d ,
que p e r m i t e á los buques pasar d e l E r i é a l O n t a -
r i o ; y otros m á s , a n á l o g o s , e s q u i v a n las r a u d a s d e l
S a n L o r e n z o . M e r c e d á todo esto, los t r a s a t l á n t i -
cos p u e d e n p e n e t r a r h a s t a e l fondo d e l l a g o Supe-
r i o r , ó h a s t a C h i c a g o en e l d e l l a g o M i c h i g á n .
P e r o , a d e m á s , otros canales ponen i g u a l m e n t e en
c o m u n i c a c i ó n los g r a n d e s l a g o s , p o r u n a p a r t e con
el r í o H u d s o n , y , p o r lo t a n t o , con e l p u e r t o de
N u e v a Y o r k , y p o r o t r a c o n los afluentes d e l M i -
s i s i p í ; dos de estos ú l t i m o s canales v a n d e l E r i é
616 MANUALES SOLER

a l O h í o y otro v a de C M c a g o (en e l M i c h i g a n ) al
r í o I l l i n o i s . A s í los buques puedetn i n t e r n a r s e en
,el continente por el S a n L o r e n z o , y pasar por los
g r a n d e s lagos y el r í o M i s i s i p í a l golfo de M é j i c o .
D e este modo queda compensada en los E s t a d o s
U n i d o s l a escasez de costas en p r o p o r c i ó n de l a
superficie t o t a l d e l t e r r i t o r i o .
L a A m é r i c a d e l S u r es l a p a r t e d e l m u n d o m á s
f a v o r e c i d a por los r í o s n a v e g a b l e s : el M a g d a l e n a
s i g u e siendo por boy l a p r i n c i p a l v í a de penetra-
ción en el i n t e r i o r de C o l o m b i a : en e l O r i n o c o fun-
c i o n a n i g u a l m e n t e l í n e a s r e g u l a r e s de vapores que
r e m o n t a n a d e m á s u n a p a r t e d e l A p u r e : el A m a z o -
nas abre paso á los t r a s a t l á n t i c o s h a s t a I q u i t o s
en el P e r ú , y con sus afluentes c o n s t i t u y e u n a i n -
mensa r e d n a v e g a b l e que hoy apenas se u t i l i z a
(en p r o p o r c i ó n de lo que debiera), pero que t a r -
de ó temprano ha de ser t e a t r o de u n t r á f i c o a c t i -
v í s i m o ; por el P l a t a , e l P a r a n á y el P a r a g u a y ,
puede n a v e g a r s e no sólo h a s t a l a A s u n c i ó n , sino
h a s t a el p a r a l e l o 15° poco m á s ó menos.
E l A s i a t a f a b i é n d i s f r u t a de g r a n d e s v í a s na-
t u r a l e s n a v e g a b l e s : los l a r g o s r í o s s i b e r i a n o s ; los
de l a C h i n a , de los cuales el Y a n g - t s é - k i a n g per-
mite á los v a p o r e s europeos l l e g a r hasta C h u n g -
K i n g ( m á s de 2.000 k i l ó m e t r o s t i e r r a a d e n t r o ) ;
los de l a I n d o - C h i n a en parte i n t e r r u m p i d o s por
r a u d a s , el B r a h m a p u t r a , el Granges y su afluente
el J a m n a ; etc. L o s c h i n o s , desde m u y a n t i g u o ,
c o n s t r u y e r o n u n a i m p o r t a n t e r e d de canales p a r a
f a c i l i t a r en s u t e r r i t o r i o las c o m u n i c a c i o n e s y e l
comercio.
P o r fin, en el A f r i c a no f a l t a n l a g o s y c a u d a l o -
sos r í o s : N i l o , Z a m b e z a , N í g e r , C o n g o , etc.; y e l
ú l t i m o n o m b r a d o , posee a d e m á s u n a m a g n í f i c a
r e d de afluentes; pero como e l A f r i c a es, en su
GEOGRAFÍA GENERAL 617

m a y o r p a r t e , u n a g r a n meseta a n t i g u a , esos r í o s
f o r m a n , sobre todo a l s a l i r á las t i e r r a s bajas y
m á s m o d e r n a s de l a costa, numerosas c a t a r a t a s ó
r a u d a s que i n t e r r u m p e n l a n a v e g a c i ó n . E n esa
p a r t e d e l m u n d o , a q u e l l a donde m á s h a t a r d a d o en
p e n e t r a r l a c i v i l i z a c i ó n , es precisamente donde se
hace m á s necesario que l a i n d u s t r i a h u m a n a co-
r r i j a en este p u n t o á l a n a t u r a l e z a .

La colonización
D e este p u n t o , con que damos fin á n u e s t r a
o b r a , h u b i é r a m o s podido t r a t a r t a m b i é n en el ca-
p í t u l o que á l a p o b l a c i ó n dedicamos; pues se r e l a -
c i o n a á l a vez con los p r o b l e m a s e c o n ó m i c o s y con
los d e m o g r á f i c o s .
L o s pueblos t i e n d e n á s u e x p a n s i ó n por este
doble concepto. L a p o b l a c i ó n que crece ó que no
h a l l a en el t e r r i t o r i o p r o p i o m a t e r i a suficiente á
que a p l i c a r su a c t i v i d a d , a s p i r a á ocupar otros
m á s ; y á l a vez l a i n d u s t r i a c r e c i e n t e v a necesi-
tando c a d a vez nuevos mercados y nuevas c a n t i -
dades de m a t e r i a p r i m a que e l a b o r a r . T a l e s son
ios m o t i v o s determinantes de l a c o l o n i z a c i ó n : p o r
eso los g r a n d e s pueblos c o l o n i z a d o r e s son los v i -
gorosos y a c t i v o s y , dentro de las e x i g e n c i a s mo-
dernas, l a s naciones m u y p o b l a d a s é i n d u s t r i a l e s .
E n el lenguaje h o y c o r r i e n t e se r e s t r i n g e dema-
siado e l concepto de l a colonia, p o r i n v o l u c r a r en
él otros r e l a t i v o s á l a v i d a p o l í t i c a , que en r i g o r
d e b i e r a n separarse. P o r eso cuando se h a b l a de
colonias sólo se extiende l a d e n o m i n a c i ó n á p a í s e s
que e s t á n bajo l a d e p e n d e n c i a p o l í t i c a de l a me-
t r ó p o l i , y no h a n s i d o , p o r o t r a p a r t e , identificados
618 MANUALES SOLER

c o n e l l a . E s t a m a n e r a de expresarse no es b a s t a n -
te j u s t a . P o r u n lado u n a c o l o n i a no deja de serlo,
desde e l punto de v i s t a e t n o g r á f i c o y s o c i o l ó g i c o ,
porque se c o n s t i t u y a desde e l p r i m e momento con
i n d e p e n d e n c i a de l a m e t r ó p o l i : en l a a n t i g ü e d a d
las colonias g r i e g a s se c o n s t i t u í a n á menudo de
esta m a n e r a . P o r otro, los estados y t e r r i t o r i o s
d e l a n t i g u o F a r - W e s t , en l a U n i ó n A m e r i c a n a ,
son en r e a l i d a d p a í s e s colonizados p o r los estados
m á s a n t i g u o s del E s t e , a u n cuando no h a y a n sido
j a m á s calificados de c o l o n i a s . R u s i a ha o r g a n i z a -
do sus posesiones d e l A s i a C e n t r a l y de S i b e r i a en
g o b i e r n o s , lo m i s m o que su t e r r i t o r i o europeo, y
s i n embargo esas r e g i o n e s a s i á t i c a s se deben con-
s i d e r a r , con toda j u s t i c i a , como colonizadas por l a
R u s i a E u r o p e a . P o r fin, l a c o l o n i z a c i ó n puede
r e a l i z a r s e a u n en u n p a í s p r e v i a m e n t e o r g a n i z a d o
como i n d e p e n d i e n t e y s i n que esta i n d e p e n d e n c i a
deje de r e c o n o c é r s e l e . E n este sentido l a R e p t i b l i -
ca A r g e n t i n a es, en g r a n p a f t e , u n a c o l o n i a euro-
pea: s i n c o n t a r que a l c o n s t i t u i r s e i n d e p e n d i e n t e
t o d a su p o b l a c i ó n b l a n c a e r a de o r i g e n e s p a ñ o l ,
l o m i s m o que el ganado que c o n s t i t u í a s u p r i n c i -
p a l r i q u e z a , y sus p r i n c i p a l e s p l a n t a s de c u l t i v o ;
de s u a c t u a l p o b l a c i ó n , l a i n m e n s a m a y o r í a se ha
formado de los dos m i l l o n e s y medio de i n m i g r a n -
tes e n t r a d o s en el p a í s desde 1857 y de sus des-
cendientes; sus f e r r o c a r r i l e s los h a n c o n s t r u i d o
empresas y t é c n i c o s europeos; y e l mismo o r i g e n
t i e n e n m u c h a s de sus g r a n d e s e x p l o t a c i o n e s y c a s i
todas sus i n d u s t r i a s de t a l l e r p a r a e l consumo l o -
c a l , c a s i todos los hoteles y c a f é s de sus ciudades,
y otras muchas manifestaciones de l a a c t i v i d a d
e c o n ó m i c a é i n t e l e c t u a l . E n e l mismo caso e s t á n ,
en m a y o r ó en menor g r a d o , o t r a s r e p ú b l i c a s ame-
r i c a n a s . P e r o , á s u v e z , las p r o v i n c i a s m á s a n t i -
GEOGRAFÍA GENERAL 619

g u a m e n t e pobladas de t o d a s e l l a s , o b r a n como
centros de e x p a n s i ó n c o l o n i z a d o r a respecto de los
g r a n d e s t e r r i t o r i o s c n y a e x p l o t a c i ó n h a empezado
m á s r e c i e n t e m e n t e , como l a P a t a g o n i a , e l C h a c o ,
l a cuenca d e l A m a z o n a s y l a s Gruayanas v e n e z o l a -
na y b r a s i l e ñ a .
Se v é , pues, que l a c o l o n i z a c i ó n se difunde por
t o d a l a t i e r r a en m u y d i v e r s a s formas y g r a d o s ,
de modo que no es posible s e ñ a l a r u n l i m i t e b i e n
definido de lo que por t a l concepto h a de enten-
derse; y a d e m á s r e s u l t a evidente que el f e n ó m e n o
colonización y el fenómeno organización política,
siguen cada cual su evolución particular, y si bien
no dejan de i n f l u i r s e r e c í p r o c a m e n t e , lo h a c e n s i n
coincidencia geográfica.
E l i n t e r é s de las naciones e s t á , sin e m b a r g o ,
en que los p a í s e s por c a d a u n a c o l o n i z a d o s se le
m a n t e n g a n unidos por el lazo p o l í t i c o . E s t a s son
las que ú n i c a m e n t e suelen ser l l a m a d a s colonias
en el lenguaje c o r r i e n t a .
L a s c o l o n i a s se pueden d i v i d i r en dos g r a n d e s
g r u p o s : de e x p l o t a c i ó n y de p o b l a c i ó n . E n las p r i -
m e r a s l a m e t r ó p o l i i m p o r t a sus p r o p i o s p r o d u c t o s ,
y e x p l o t a los d e l p a í s por medio d e l trabajo de l a
p o b l a c i ó n i n d í g e n a : de l a m e t r o p o l i t a n a sólo a c u -
den g o b e r n a n t e s y hombres de n e g o c i o s y los m á s
p a r a r e s i d i r en l a c o l o n i a t e m p o r a l m e n t e . E n l a s
segundas, l a m e t r ó p o l i no solamente e x p l o t a e l
p a í s , sino que a d e m á s e n v í a á é l u n a a b u n d a n t e
e m i g r a c i ó n que lp p u e b l e .
C o l o n i a s de e x p l o t a c i ó n son, p o r ejemplo, l a s
que I n g l a t e r r a , F r a n c i a y A l e m a n i a poseen en e l
A f r i c a i n t e r t r o p i c a l , la I n d i a inglesa, l a Indo-
c h i n a francesa y l a Malesia holandesa: colonias
de p o b l a c i ó n son l a A u s t r a l i a ^ l a N u e v a Z e l a n d a ,
el C a b o , e l N a t a l y e l C a n a d á .
620 MANUALES SOLER

E n las c o l o n i a s de p o b l a c i ó n , l a e x p a n s i ó n de
é s t a puede hacerse de dos maneras: ó b i e n se mez-
c l a con los i n d í g e n a s , dando a s í l u g a r a l mestizaje,
ó bien los e x c l u y e y a u n p r o c u r a su e x t e r m i n i o .
E l p r i m e r sistema es, c l a r o e s t á , el ú n i c o p o r e l
c u a l los pueblos sometidos pueden ser elevados a l
estado de c i v i l i z a c i ó n d e l v e n c e d o r , y es el que los
e s p a ñ o l e s s i g u i e r o n en l a m a y o r p a r t e de A m é r i -
c a . E l segundo s i s t e m a es m á s ventajoso p a r a l a
r a z a d o m i n a d o r a , que c o n s e r v a mejor su i n d i v i -
d u a l i d a d , y es el s e g u i d o por los ingleses en sus
colonias de p o b l a c i ó n a n t i g u a s y m o d e r n a s . A s í ,
en los E s t a d o s U n i d o s , que a b a r c a n m á s de 9 m i -
llones de k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s , y c u e n t a n , s e g ú n
c ó m p u t o p a r a 1905, una p o b l a c i ó n de 83 m i l l o n e s
de h a b i t a n t e s , no quedan m á s que 26t).760 i n d i o s ;
y en c a m b i o , en el t o t a l de las r e p ú b l i c a s a m e r i c a -
nas de i d i o m a c a s t e l l a n o , que s u m a n ú n i c a m e n t e
12 m i l l o n e s de k i l ó m e t r o s , con u n a p o b l a c i ó n de
poco m á s de 45 m i l l o n e s de habitantes ( h a c i a
1904), l a m a y o r í a de ella e s t á c o n s t i t u i d a por i n -
dios y mestizos (el 78 por 100 en M é j i c o , el 82'5 en
el P e r ú , etc.), con l a sola e x c e p c i ó n de las r e g i o -
nes en que l a p o b l a c i ó n o r i g i n a r i a e r a escasa y l a
i n m i g r a c i ó n europea ha a l c a n z a d o g r a n d e s p r o -
porciones, como en el l i t o r a l de l a R e p ú b l i c a A r -
g e n t i n a y en e l U r u g u a y .
D e s d e el punto de v i s t a p o l í t i c o l a o r g a n i z a c i ó n
de las colonias ofrece todas las g r a d a c i o n e s , desde
el r é g i m e n m i l i t a r h a s t a l a a m p l i a a u t o n o m í a del
Canadá, la Eederación Australiana ó la Nueva
Z e l a n d a . E n c i e r t o s pais.es l a n a c i ó n d o m i n a d o r a
deja s u b s i s t i r en g r a n p a r t e l a o r g a n i z a c i ó n p o l í -
t i c a p r e e x i s t e n t e en l a colonia y l a a u t o r i d a d de
los soberanos i n d í g e n a s , y sólo e x i g e u n especifi-
cado sometimiento á l a m e t r ó p o l i : e l p a í s sometido
GEOGRAFÍA GENERAL 621

c o n s t i t u y e entonces u n p r o t e c t o r a d o y l a m e t r ó -
p o l i m a n t i e n e en él u n r e s i d e n t e y a l g u n a s fuer-
zas m i l i t a r e s .
E n el s i g l o x v i los g r a n d e s pueblos c o l o n i z a d o -
res fueron los portugueses y los e s p a ñ o l e s , que se
r e p a r t i e r o n l a e x p l o r a c i ó n d e l mundo e x t r a e u r o -
peo: costas de A f r i c a y de las I n d i a s O r i e n t a l e s ,
C o n t i n e n t e A m e r i c a n o é i s l a s de O c e a n í a ,
H o y los g r a n d e s i m p e r i o s c o l o n i a l e s son p r i n c i -
palmente los de I n g l a t e r r a y F r a n c i a , y el de R u -
s i a s i contamos como colonias sus t e r r i t o r i o s a s i á -
t i c o s . H o l a n d a y P o r t u g a l c o n s e r v a n t o d a v í a uno
m u y extenso. A l e m a n i a lo h a formado en el ú l t i m o
c u a r t o d e l s i g l o x i x . E l r e y de B é l g i c a es sobera-
no d e l E s t a d o L i b r e d e l C o n g o , pero é s t e p a s a r á
a l d o m i n i o de l a n a c i ó n b e l g a á l a m u e r t e d e l ac-
t u a l soberano, de modo que b i e n puede conside-
r a r s e como c o l o n i a de a q u é l l a . E s p a ñ a sólo conser-
v a posesiones extraeuropeas en A f r i c a , y de m u y
escasa e x t e n s i ó n . I t a l i a , á p e s a r de lo poco afor-
tunado de sus c a m p a ñ a s en A b i s i n i a , h a podido
c o n s e g u i r dos g r a n d e s retazos a l r e d e d o r de este
r e i n o i n d í g e n a : l a E r i t r e a y el S o m a l (costa de
B e n a d i r é h i n t e r l a n d ) . P o r fin, D i n a m a r c a , ade-
m á s de l a G r o e n l a n d i a , posee las t r e s p e q u e ñ a s an-
t i l l a s de S a n t a C r u z , Santo T o m á s y S a n J u a n (1).
L o s E s t a d o s U n i d o s y a hemos d i c h o que deben
ser, en r i g o r , considerados como u n g r a n pueblo
c o l o n i z a d o r en su t e r r i t o r i o c o n t i n e n t a l (en e l que
se i n c l u y e t a m b i é n A l a s k a ) ; pero á fines d e l s i g l o
x i x h a n i d o a d e m á s a d q u i r i e n d o a l g u n a s posesio-
nes fuera de é l : las i s l a s de H a w á i , de S a m o a

(1) L a Islandia mantiene con Dinamarca la unión en


la persona del soberano, pero g'oza desde 1874 de una
Consti tuoión¡propia.
623 MANUALES SOLER

(parte) y o t r a s menores de O c e a n í a , y á conse-


c u e n c i a de l a g u e r r a c o n E s p a ñ a en 1898, F i l i p i -
nas, G u a r a y P u e r t o R i c o . P e r o todas estas pose-
siones s u m a n u n a e x t e n s i ó n p e q u e ñ a en p r o p o r c i ó n
de l a superficie de l a U n i ó n : dos de ellas, H a w a i y
P u e r t o R i c o , h a n sido o r g a n i z a d a s con l a denomi-
n a c i ó n de t e r r i t o r i o s , como otras d i v i s i o n e s a d m i -
nistrativas continentales.
L a e x t e n s i ó n y p o b l a c i ó n de las colonias de to-
das las naciones c i t a d a s se e x p r e s a n á c o n t i n u a -
c i ó n j u n t o con los mismos datos r e l a t i v o s á l a co-
r r e s p o n d i e n t e m e t r ó p o l i , p a r a que p u e d a compa-
r a r s e (1):

Naciones y Colonias (2) Extensión


en Km.2 Habitantes

Eeino Unido . . 314.339 44 177.000


Colonias Inglesas.. . 28.829.100 359 570.000
Rusia . . .
6 003.840 103.845.117
(Con Polonia y sin Finlandia.)
Asia Musa 24.766.782
16 919.283
(Cáueaso, Siberia, Asia Central,
Emirato de Bukhara y Khanato
de Khiva.)

Francia . . . . 536.464 38.961.945


Colonias Francesas. . . 10.984.700 51.317.000
Imperio A l e m á n . . 540.748 60 637.859
Colonias Alemanas. . . 2.596.500 12.770.000'

(1) Las cifras corresponden á los últimos censos ó


cómputos y están tomadas áe\ Almanaque de Gotha, 1907.
(2) Bajo esta denominación general se entienden i n -
cluidos t a m b i é n los protectorados y demás posesiones en
cualquier otro concepto.
GEOGRAFÍA GENERAL 623

Nacienes y Colonias Extensión


en Km.2 Habitantes

Bélgica . . . 29.456 7.160.547


Estado I n d e p M del Congo 2.382.800 19.000.000
(Futura colonia oficial.)

Portugal 92157 5.423.132


(Con Azores y Madera.)
Colonias Portuguesas. 2.090.061 7.270.000

Holanda 33.000 5.591.695


Colonias Holandesas.. 2 045.647 37.879.000

Italia . . 286.682 33.733.198


Colonias I t a l i a n a s . . 510.000 680.000

Estados Unidos
(Los Estados y territorios conti-) 9.403.970 82.989.000
nentales.)
Colonias Norteamericanas.
(Dos de ellas organizadas en terri- 328.041 8.756.345
torios.)

España . . . . 504.567 18.617.956


(Con Canarias y las posesiones del
Norte de Marruecos.)
Colonias E s p a ñ o l a s . . . . 212.715 291.000

Dinamarca . 39.854 2.604.149


Colonias D i n a m a r q u e s a s . . 88.459 42.422
(Contando en ia Groenlandia sólo
el territorio libre de hielos.)

L a a c c i ó n c o l o n i a l de los pueblos europeos l i a


abarcado toda l a A m é r i c a , toda l a Oceania, casi
t o d a el A f r i c a y u n poco m á s de l a m i t a d d e l A s i a .
624 MANUALES SOLER

E n A m é r i c a los p a í s e s colonizados por E s p a ñ a


y P o r t u g a l c o n s t i t u y e n estados i n d e p e n d i e n t e s .
L a s a n t i g u a s colonias i n g l e s a s de ISTueva I n g l a t e -
r r a y V i r g i n i a , i n d e p e n d i z a d a s en l a s e g u n d a m i -
t a d d e l siglo x v i i i , son h o y l a poderosa r e p ú b l i c a
de los E s t a d o s U n i d o s , que desde su f o r m a c i ó n se
ha e x t e n d i d o enormemente su t e r r i t o r i o , en p a r t e
á expensas de naciones de i d i o m a c a s t e l l a n o . P e r o ,
en e l resto de esa parte d e l m u n d o , las naciones
europeas d o m i n a n t o d a v í a u n a i m p o r t a n t e exten-
s i ó n : I n g l a t e r r a , 10.G28.700 K m . 2 ( m á s que los
m i s m o s E s t a d o s U n i d o s ) ; H o l a n d a , 130.230; D i n a -
m a r c a , 88.459, y F r a n c i a , 82.000. E s t a s c u a t r o
naciones se r e p a r t e n l a s P e q u e ñ a s A n t i l l a s ; I n -
g l a t e r r a , H o l a n d a y F r a n c i a , una g r a n p o r c i ó n de
la^ G u a y a n a ; I n g l a t e r r a d o m i n a sola el C a n a d á
(que con T e r r a n o v a pasa de los 9.700.000 K m . ) ,
l a s i s l a s B e r m u d a s y L u c a y a s , las H o n d u r a s B r i -
t á n i c a s , u n a G r a n A n t i l l a (la J a m a i c a ) y el a r c h i -
p i é l a g o de las M a l v i n a s ,
E n A s i a (1) los p a í s e s de d o m i n i o europeo abar-
can p o r el Ñ . desde el C a s p i o a l estrecho de B e h -
r i n g ( R u s i a ) , y por el S. desde A d e n hasta l a
M a l e s i a ( I n g l a t e r r a y F r a n c i a ) . R u s i a posee ade-
m á s l a C a u c a s i a . E n t o t a l , las posesiones de R u s i a
se e x t i e n d e n 16.919.283 K m . 5 ; l a s de I n g l a t e r r a
(Aden, Beluchistán, Indostán, Birmania, Estable-
c i m i e n t o s de los E s t r e c h o s , C e y l á n , C h i p r e , o t r a s
i s l a s y a r c h i p i é l a g o s menores, H o n g - K o n g y t e r r i -
torio a r r e n d a d o de W e i - h a i - w e i ) , 4.996,122; y l a s
de F r a n c i a ( T o n l d n , A n n a m , C o c h i n c h i n a , C a m -
b o d g e , L a o s , restos de las a n t i g u a s posesiones d e l
I n d o s t á n y t e r r i t o r i o de K u a n g - c h e u ) , 684.200. L a s

(1) Excluyendo la Indonesia para no tener que divi-


dir las posesiones holandesas.
GBOGKAFÍA GENERAL 625

d e m á s posesiones europeas son de i n s i g n i f i c a n t e


e x t e n s i ó n : P o r t u g a l , 3.670 K m . , y A l e m a n i a , 501
( t e r r i t o r i o a r r e n d a d o de K i a o - c h e u ) .
E n Oceania (incluida l a Indonesia ó Malesia), á
las naciones europeas se unen hoy los E s t a d o s
U n i d o s , como d o m i n a d o r e s . L a r e p a r t i c i ó n de t o d a
esa p a r t e d e l mundo es en l a a c t u a l i d a d l a s i -
g u i e n t e (1):

Km.2

I n g l a t e r r a (Austr a l i a , N u e v a Zelanda,
etc ) . . . 8.462.160
Holanda 1.915.417
Estados Uijidos 313.727
Alemania. . . 243.819
Francia. . . . 24.225
Portugal. . . 16.248

P o r fin, en e l A f r i c a no e x i s t e n m á s que t r e s
estados i n d e p e n d i e n t e s : l a A b i s i n i a , M a r r u e c o s y
l a r e p ú b l i c a n e g r a de L i b e r i a . T r í p o l i y e l E g i p t o
se b a i l a n bajo l a s o b e r a n í a de l a P u e r t a O t o m a n a ,
el p r i m e r p a í s como p o s e s i ó n i n m e d i a t a , el s e g u n -
do como s i m p l e estado t r i b u t a r i o , estando a d e m á s
i n t e r v e n i d o por I n g l a t e r r a . T o d o e l resto d e l te-
r r i t o r i o africano se h a l l a d i s t r i b u i d o en posesio-
nes europeas ( p a í s e s a s i m i l a d o s á l a m e t r ó p o l i ,
c o l o n i a s , p r o t e c t o r a d o s , á r e a s de i n f l u e n c i a , etc.)
en l a s i g u i e n t e p r o p o r c i ó n :

(1) No contando las pequeñas islas que pertenecen al


Japón.

40
626 MANUALES SOLER

Km.2
Francia , 10.214.700
Inglaterra.. 5.341.800
R e y de B é l g i c a (Congo) 2.382.800
Alemania 2 352.200
P o r t u g a l (contando Madera) 2 070.376
Italia 510.OC0
E s p a ñ a (contondo Canarias y las plazas
del N . de Marruecos). . . . . . . 220.000

H e m o s dicho m á s a t r á s que las colonias p o d í a n


ser de e x p l o t a c i ó n ó de p o b l a c i ó n . A h o r a b i e n : las
naciones europeas que h a n conseguido f u n d a r en
g r a n escala colonias u l t r a m a r i n a s de g r a n p o b l a -
c i ó n , c o n t i n u a d o r a s en otros continentes de l a v i d a
de E u r o p a , h a n sido p r i n c i p a l m e n t e E s p a ñ a é I n -
g l a t e r r a : los e s p a ñ o l e s l l a m a n d o á c o l a b o r a c i ó n
á los i n d í g e n a s ; los i n g l e s e s m a n t e n i é n d o s e apar-
tados de ellos y a u n t e n d i e n d o á e x t i n g u i r l o s . E n
menor g r a d o lo h a n sido t a m b i é n P o r t u g a l y F r a n -
c i a en sus a n t i g u a s posesiones a m e r i c a n a s : de P o r -
t u g a l n a c i ó e l B r a s i l ; y e l ' i d i o m a f r a n c é s se con-
s e r v a t o d a v í a en el C a n a d á o r i e n t a l y en N u e v a
Orleáns.
R u s i a ha sido c o l o n i z a d o r a y p o b l a d o r a en A s i a ;
pero su a c c i ó n r e v i s t e caracteres especiales; su
e x p a n s i ó n en S i b e r i a h a s i d o , g e o g r á f i c a y p o l í t i -
camente, u n a s i m p l e e x t e n s i ó n de fronteras, s i bien
m u y g r a n d e ; y como medio de p o b l a r ha u t i l i z a d o
l a d e p o r t a c i ó n , en g r a n escala, de condenados,
sobre todo p o l í t i c o s (1).

(1) E l sistema de deportación de delincuentes ha sido


t a m b i é n empleado por otras naciones: la colonización
de A u s t r a l i a empezó así.
GEOGRAFÍA GKNBRAL 627

P o r fin, l a R e p ú b l i c a N o r t e a m e r i c a n a , p r o d u c t o ,
á su v e z , de u n a c o l o n i a , h a i d o , desde los a n t i g u o s
estados d e l E . y con l a c o l a b o r a c i ó n d e l i n m i g r a n -
te, ensanchando sus fronteras y extendiendo su
p o b l a c i ó n y su g r a n a c t i v i d a d e c o n ó m i c a , p o r to-
dos los inmensos t e r r i t o r i o s que v a g a m e n t e e n g l o -
b a b a en otro tiempo l a e x p r e s i ó n de F a r - W e s t ;
por lo c u a l es l ó g i c o c a l i f i c a r l a t a m b i é n de g r a n
colonizadora.

FIN
NOTA ADICIONAL

D e s p u é s de i m p r e s a esta o b r a , se h a n p u b l i c a d o
n o t i c i a s de los estudios hechos en los ú l t i m o s a ñ o s
por e l g e ó l o g o a l e m á n G U I L L E E M O VOLZ en los
v o l c a n e s de J a v a , y de esos estudios parece r e s u l -
t a r que los restos d e l P i t h e m n t h r o p u s erectus h a -
l l a d o s en T r i n i l ( p á g . 419), no deben a t r i b u i r s e á
l a e r a t e r c i a r i a , sino á l a c u a t e r n a r i a .

E n t r e las g r a n d e s operaciones g e o d é s i c a s em-


p r e n d i d a s en fecha r e c i e n t e , y de que h a b l a m o s
en el C A P . I ( p á g . 77), debe m e n c i o n a r s e t a m b i é n
l a e f e c t u a d a , de 1899 á 1906, en el E c u a d o r y N".
del P e r ú , por una comisión del Servicio G e o g r á -
fico d e l E j é r c i t o f r a n c é s , r e p i t i e n d o , en h a r m o n í a
con el m a y o r a d e l a n t o c i e n t í f i c o de h o y , l a o b r a de
BOUGUEE y L A CONDAMINE en el s i g l o x v i n . E l
a r c o m e d i d o a h o r a se e x t i e n d e 5o 53' 34", e n t r e
T u l c á n y P a y t a . L o s c á l c u l o s no se h a n t e r m i n a -
do a ú n .

E n l a p á g i n a 514 y s i g u i e n t e s d e l t e x t o , d i c e
r e p e t i d a s veces P a l e o g r a f í a y p a l e o g r á f i c o , en
l u g a r de P a l e o g r a f í a y p o l e o g r á f i c o . E s p e r a m o s
que, s i a l g u n a o t r a e r r a t a nos h a pasado desaper-
c i b i d a , l a c o r r e g i r á l a buena i n t e l i g e n c i a del
lector.
Í N D I C E

INTIIODUCÜIÓN. — Z)e/m¿c¿d7i y d i v i s i ó n de l a '


materia. . . . . 5

PRIMERA PARTE
GEOGRAFÍA MATEMÁTICA
CAPÍTULO P R I M E R O . — F o r m a y dimensiones de
la Tierra 13
L a Tierra, los astros y la bóveda celeste.. . 13
Lineas y planos 18
Orientación.—Azimut y almucantarat. . . 24
L a t i t u d y longitud 40
Medición de arcos. 59
L a gravedad 78
E l radio terrestre . 1 . 86
Resultados generales 92
CAP. I I , — L o s movimientos de l a T i e r r a . . . . . 96
Rotación sobre su eje 96
Revolución alrededor del Sol 107
Precesión de los equinoccios y revolución de
la línea apsidal.. 128
L a L u n a y la n u t a c i ó n 137
Otros movimientos de la Tierra 142
CAP. I I I . — i a r e p r e s e n t a c i ó n de l a superficie]
terrestre ( C a r t o g r a f í a ) . 144
Mapas y planos 144
Representaciones por desarrollo. 149
Proyecciones planas. . . . . . . . 167
Mapas topográficos • . . . 181
630 MANUALES SOLER

Pags
Los trabajos de campo 183
Dibujo cartográfico. 193
C A P . I V . — B e s e ñ a fisiográfica, y m o r f o m é t r i c a
de l a T i e r r a T . . 196

SEGUNDA PARTE
GEOGRAFÍA FÍSICA
CAP. Y . — L a litosfera 211
Generalidades 211
Los materiales de l a litosfera 214
Estratificación de los terrenos 231
Las dislocaciones. 244
L a erosión y el modelado exterior 257
Los individuos morfológicos. . . . . . . . 263
Reseña morfológica del globo 279
CAP. Y I . — L a hidrosfera . 304
Definición. 304
E l agua del mar. . . . . . . . . . . . . 305
Dinámica del mar 308
E l agua atmosférica y las precipitaciones. . . 318.
Las aguas continentales 324
E l agua en las profundidades de la corteza. . . 351
Resumen 354
C A P . V I I . — L a a t m ó s f e r a y los climas 357
E l aire 357
L a temperatura. 358
L a presión y los vientos 368
Las lluvias . . . . . . . . 394
Los climas. 401
L a vegetación... 407

TERCERA PARTE
ANTROPOGEOGRAFÍA
CAP. Y l l l — E l hombre y las sociedades.. . . 417
Caracteres antropológicos 417
Razas y grupos étnicos 432
GEOGRAFÍA GENERAL 631

Pág».
Idiomas 469
Estado intelectual y moral 476
L a Sociedad política . 485
Los fenómenos demográficos. . . . . . . . 494
CAP. I X . — . L a v i d a económica 522
Relación entre los fenómenos económicos y l a
pobJ ación 522
Relación entre los fenómenos económicos y el
medio geográfico 527
L a producción 533
Comercio . ' 598
Comunicaciones 599
L a colonización 617
NOTA ADICIONAL 628
¿Cómo viven los animales?
Consúltese la monumental obra
del eminente sabio, ilustre viajero é incomparable zoólogo

OP. A . E . Bt*HJ4m

LA VIDA DE LOS A M A L E S
1648 riqníslmos grabados;

193 l á m i n a s en colores;

6 YOlnminOSOS tomos formando un conjunto de

4114 p á g i n a s en folio.

N o dudamos en calificar de notabilidad edito-


rial esta e s p l é n d i d a edición monumental de la o b r a
de B r e h m , ú n i c a en E s p a ñ a . L o s sabios naturalistas
y los exploradores m á s distinguidos se apresuraron
á saludar l a segunda edición de L A V I D A D E
LOS A N I M A L E S como un acontecimiento s o r -
prendente; q u i é n l a llama n o t a b i l í s i m a y dice que
es un verdadero tesoro; q u i é n la s e ñ a l a como la
obra de mayor m é r i t o hasta ahora conocida,
destinada á popularizar los estudios de la
Zoologia; q u i é n l a encuentra admirable en todas
sus partes, ó bien tan excelente, que no admite com-
p a r a c i ó n p o r su m é r i t o científico, literario y a r t í s t i -
co; q u i é n l a declara el l i b r o m á s popular y útilísimo
en materia de ciencias naturales, ó l a considera
bajo todos conceptos única en su clase; q u i é n la
proclama «el mejor, sin disputa alguna, de todos los
tratados de Z o o l o g í a de todas las naciones, de todovS
los p a í s e s , de todos los tiempos y de todas las l e n -
g u a s » , y q u i é n , p o r último, l a define « m o n u m e n t o
de verdades naturales, libro tan ameno como i n s -
tructivo para e l profano, y manantial de goces y
solaz intelectual para los iniciados en estos estu-
d i o s » , d e s p u é s de reconocerla como un hallazgo
de tesoros inestimables.
E n é s t o s ó parecidos t é r m i n o s se expresan ios
primeros naturalistas de E u r o p a .
Deseosa esta C a s a E d i t o r i a l de popularizar los
conocimientos en todos los ramos del humano saber
y de que l a a d q u i s i c i ó n de estos conocimientos sea
patrimonio de todas las clases sociales, aun para
aquellas que, siendo aficionadas a l estudio, no se
hallan en condiciones de a d q u i r i r al contado/ una
o b r a de l a importancia de L A V I D A D E L O S
A N I M A L E S , ha organizado el servicio de venta
á plazos mensuales, proporcionando a l p ú b l i c o e l
medio de poseer un caudal de conocimientos con la
a d q u i s i c i ó n de una obra proclamada como la m á s
importante, l a m á s completa y l a m á s e c o n ó m i c a p o r
su p e r f e c t í s i m a e s t a m p a c i ó n , l a riqueza de grabados
que atesora y la multitud de láminas coloreadas que
la adornan, constituyendo su totalidad un comple-
tísimo á l b u m descriptivo de los seres del reino
animal.

PRECIOS:
Por cuadernos. 158 pías.
Encuadernada: 6 tomos planchas en oro. . . 188 >
DEL

ARTE ESPAÑOL
MAGNÍFICA RECOPILACIÓN
DE LAS BELLEZAS ARQUITECTONICAS MÁS NOTABLES
QUE POSEE ESPAÑA
CON SU CORRESPONDIENTE RESEÑA HISTÓRICO-TÉCNICA

por

Pedfo Hctguet Campañé

Lujosa y espléndida edición con numerosas fototipias


i sacadas directamente del natural

Un voluminoso tomo 40 X 30 cm; preeio, 55 pese

LÁMINAS QUE CONTIENE;


Lorca: Vista de la puerta principal de la Iglesia de San Patricio.
Sevilla: Vista del patio de la casa de Pilatos; Fuente del patio de 1a
casa de Pilatos; Corredores del piso principal de la casa de Pilatos.
Alicante: Fachada de la Iglesia de Santa María; Casas Consistoriales.
Granada: Alhambra: Patio de los Leones; Puerta judieiaria; Puerta
del Salón de Abencerrajes; Patio de los Arrayanes; Galería interior
del Salón de Embajadores.
Murcia: Catedral: Puerta de los Apóstoles.—Convento de Jerónimos.
—Glorieta y Casas Consistoriales.
Palma de Mallorca: Castillo de Bellver.
Córdoba: Puerta morisca de la Catedral.
Granada: Fachada del Palacio de Carlos Quinto.
Córdoba: Capilla de la Catedral.—Puerta del Perdón de la Catedral.—
Interior de la capilla de los señores de Vélez.—Mirhab de la Mez-
quita.—Vista interior de la Catedral.—Puente romano.
Granada: Vista interior y del coro de la Cartuja.—Vista interior de la
sacristía de la Cartuja.
Palma de Mallorca: Casa Lonja.
Sevilla: Alcázar: Galería de D. Pedro; Jardines; Vista general del patio
de las Doncellas; Patio de las Muñecas; Vista del Salón de Emba
jadores; Detalle del patio de las Muñecas; Patio de las Doncellas,
visto desde el Salón de Embajadores; Detalle del Salón de Emba
jadores; Sala; Detalle del patio de las Doncellas.—Plaza de Armas.
—Plaza de San Femando.
San Cugat del Vallés: Vista general de los Claustros.—Portada de la
Iglesia del Monasterio.—Detalles del Claustro del Monasterio.
Barcelona: Patio de la casa Dalmases.—Cascada del Parque.—Esca-
lera monumental de la Sección marítima del Parque.
Lorca: Vista interior del Pantano.—Plaza de la Constitución.—Casa
noble.
Palma de Mallorca: Puerta principal de la Catedral.—Puerta princi
pal de la Iglesia de San Francisco.—Fachada de la Iglesia de San
Miguel —Patio de la Iglesia de San Francisco.
Castellón de Ampurlas: Fachada déla Iglesia —Interior de la Iglesia.
—Altar mayor de la Iglesia parroquial.—Abside de la Iglesia.
Barcelona: Fachada principal de la Casa Lonja.—Escalera monu-
mental de la Casa Lonja.—Portada de Santa María del Mar.
Gerona: Catedral: Puerta principal; Puerta de los Apóstoles; Claus
tro; Detalles del Claustro.
Barcelona: Palacio de la Diputación provincial —Medallón de la fa-
chada lateral de la Audiencia.—Patio de la Audiencia.—Claustro
de la Iglesia de San Pablo del Campo.
Poblet: Bodega del Monasterio.—Sala-biblioteca del Monasterio.—
Vista general de los Claustros del Monasterio.—Detalles del Claus-
tro del Monasterio—Sepulcro real en el Monasterio.
Santas Creus: Detalles del Claustro del Monasterio.—Escalera del
Palacio Real.—Puerta de la Sala capitular del Monasterio.
Perelada: Vista exterior del Castillo. — Torreones del Castillo -
Claustro del Convento de Santo Domingo.
Vich: Monumento á Balmes.
Ripoll: Detalles del Claustro del Monasterio.—Puerta principal dei
Monasterio.—Claustro del Monasterio.—Abside del Monasterio-
Fachada del Monastério.
Bellpuig: Sepulcro del Duque de Cardona.—Claustro del Convento de
Franciscanos.
Manresa: Vista general y Catedral.—Fachada de la Iglesia de la Cu -
va de San Ignacio de Loyola;
Tarragona: Fachada de la Catedral.—Patio del Claustro de la Catt-
dral.
Lérida: Vista general.
Barcelona: Fragmento de la fachada antigua de las Casas Consisto
ríales.—Puerta de Santa Eulalia de la Catedral.—Puerta de la Pie
dad de la Catedral.—Fachada de la Catedral—Iglesia de las Sale
sas.—Claustro de la Catedral.—Verja de una de las Capillas del
Claustro de la Catedral.—Sepulcro de Francisco Despla y pueru
de la Capilla del Sacramento en el Claustro de la Catedral.
Montserrat: Vista general del Monasterio.
T E S O R O D E L A G R I C U L T O R

NOVÍSIMO TRATADO TEÓRICO-PRACTICO


DE

AGRICULTURA Y ZOOTECNIA
EL MÁS COMPLETO Q U E SE H A PUBLICADO E N E U K O P A ,
REDACTADO SEGÚN L A S OBKAS MÁS EMINENTES D E AGRÓNOMOS
ESPAÑOLES Y EXTRANJEROS

por

D. J O A Q U I N RIBERA
Ingeniero
Obra declarada de e n s e ñ a n z a y consulta para los Agricultores,
Terratenientes y Ganaderos de España,
según Real Orden del Ministerio de la Gobernación

Premiada en la E x p o s i c i ó n celebrada por la Sociedad Catalana


de Horticultura en 1895, la primera parte,
y en la Feria Concurso A g r í c o l a de Barceloaa de 1898, la obra
completa, é p o c a de su t e r m i n a c i ó n

Ilustrada con más de 5000 grabados en negro y en colores


g^p——

El presente Tratado de Agricultura y Zootecnia, por las


especialísimas condiciones que reúne, llena de tal modo el obje-
tivo de destruir rutinas, exponer útilísimas innovaciones y pro-
pagar, en una palabra, todos los conocimientos relativos á la
agricultura, á las industrias agrícolas y á la cría de animales
domésticos, que es en este concepto una obra de interés nacional,
de actualidad vivísima y de capital importancia.
Comprende la Agrología, ó sea el conocimiento de las tierras
en su relación con la Agricultura, la Ganadería, Viticultura, Vi-
nicultura é Industrias agrícolas; la Legislacitín rural y las ins-
tracciones útiles y necesarias que ñan sido practicadas en los
países más adelantados para obtener el mejor rendimiento de las
tierras labrantías, huertas, jardines, viñedos, bosques, selvas,
prados, páramos, arenales, yermos, etc.
Expone claramente el cultivo y labores propios de todos los
productos agrícolas y muy detalladamente de los cereales, vinos,
aceites, legumbres, tubérculos, textiles, azúcares, etc.
Abarca la enseñanza del desagüe ó saneamiento de aguazales;
la enmienda, mejora tí mezcla de terrenos estériles tí insalu-
bres para volverlos fecundos; de los métodos de riego más venta-
josos; de los abonos agrícolas; del uso de máquinas é instru-
mentos mas beneficiosos; de las construcciones rurales; en una
palabra, de todo cuanto pueda interesar á los que se dedican aJ
cultivo de las tierras o á la cría de animales útiles.
Este Tratado es, de todos los editados en España, no stílo el
más completo, sino el único que contiene los mas modernos ade-
lantos que en los diversos ramos que trata se han introducido.
La prensa, al juzgarla, la ha calificado de obra de interés
nacional, porque al propagarse entre los agricultores, terrate-
nientes, ganaderos y entre cuantos á las industrias con la agri
cultura relacionadas se dedican, se difundirán conocimientos y
practicas que han de contribuir á despertar energías, a fomentar
riquezas inexplotadas y á dar vigoroso impulso á la tan ansiada
regeneración de nuestra patria.
Comprendiendo el Gobierno las ventajas de esta obra y la ne-
cesidad de que las Corporaciones populares le prestaran su con-
curso, cumpliendo un alto deber gubernamental y de patriotis-
mo, expidití el Ministerio de la Gobernación y transmitití a los
Gobernadores civiles de las provincias, la Real orden siguiente;
«Siendo de verdadera utilidad, y de necesidad al propio tiem-
po, para el mejoramiento y buen resultado de las faenas agríco-
las y cría de ganados, la obra titulada N o v í s i m o Tratado
t e ó r i c o - p r á c t i c o de Agricultura y Zootecnia, el Rey (q. D. g.)
y en su nombre la Reina Regente del Reino, ha tenido á bien
disponer me dirija a V. S., á fin de que, á título de protección,
se sirva interesar de los Ayuntamientos de esa provincia la
adquisicitín de un ejemplar, que sirva de enseñanza a los agri-
cultores y ganaderos.»
Esta obra consta de 100 cuadernos y la ilustran más de 5,00ü
grabados en negro y en colores. Forma cinco voluminosos tomos,
cuatro de texto y un atlas.
Su precio es:

Por cuadernos Fias. 100


Encnaderoación económica. . . . » 110
Lnjosamente encuadernada. . . » 125

SE VENDE A PLAZOS * PIDANSE DETALLES


IB
POR EL

Dr. MAURICIO NEVEU-LEMAIRE


Preparador en el Laboratorio de Parasitologia de la Facultad
de Medicina de París

V e r s i ó n e s p a ñ o l a del profesor Dr. ODÓN DE BUEN

Es una obra de actualidad y de importancia suma. Nada hay


en castellano que refleje los progresos realizados estos últimos
años en Parasitología, á pesar de ser tales, que más de un sabio
médico concede en Patología tanta importancia á los hcmato-
zoarios (animales parásitos que viven en la sangre), como á las
bacterias, cuyo estudio ha cambiado radicalmente los rumbos de
la Medicina y de la Cirugía.
El libro del Dr. Neveu-Lemaire es un Compendio y á la vez
un Album. Cada descripción de un parásito va acompañada del
grabado que le representa. Las descripciones son breves y
exactas.
A todos los médicos es necesario este libro. Sin él es fácil un
error clínico, tomando por enfermedad bacteriana lo que puede
ser un caso de parasitismo animal. No sólo á los médicos, á los
higienistas, á los veterinarios, á todas las personas cultas intere-
sa el conocimiento de los parásitos del hombre. Muchos son vi-
sibles á simple vista, y conociéndoles puede precaverse de su
acción nociva.
Está la obra profusamente ilustrada; comprende todos los pa-
rásitos hasta hoy descubiertos, y su traductor la ha hecho fácil
de entender aun á las personas de mediana cultura científica.
í"oima un tomo de 14 X 22 centímetros, esmeradamente im-
preso, con abundantes grabados, y se vende en todas las libre-
rías, centros de suscripciones y en casa de nuestros representan-
tes, al precio de 5 pesetas encuadernado en rústica, y 7 pesetas
encuadernado en tela.
Puede también adquirirse, previo envío de su importe en se-
llos, libranza, letra de fácil cobro ó sobre-monedero, dirigién-
dose á los editores,
SUCESORES D E M A N U E L S O L E R
Apartado en Correos 89 — BARCELONA
C A S A EDITORIAL! D E

SUCESORES DE MANUEL SOLER


Apartado en Correos 89 — B A R C E L O N A
. k>J -"^
Biblioteca de Autores Españoles y Extranjeros.
Biblioteca Útil y Económica de Conocimientos Enciclopé-
dicos lANÜALES'SOLEB.
Biblioteca Científico-Popular de Historia Natural.
Biblioteca de Brandes Poemas. Edición económica.
Biblioteca Inridloo-Popnlar Española:
Obras Científicas y Literarias.

Escritorios y Despacho: Consejo de Ciento, 418

LITERATURA

MEDICINA HIGIENE

CIENCIAS N A T U R A L E S Y FÍSICO-QUÍMICAS

CIENCIAS SOCIALES, M O R A L E S Y POLÍTICAS

L I T E R A T U R A Y A R T E MILITAR

HISTORIA

DERECHO Y LEGISLACIÓN

CIENCIAS E X A C T A S

I N D U S T R I A . A G R I C U L T U R A Y ZOOTECNIA

GEOGRAFIA
EL MÁS GRANDE ÉXITO DE LA LIBRERÍA *

VENTA: MÁS DE UN MILLÓN DE EJEMPLARES


Cuatro palabras

de los Editores
Es m u y cierto que podríamos prescindir de las
presentes lineas, remitiendo a l lector á las p á g i n a s
que siguen, las cuales constituyen u n elocuente y es-
p o n t á n e o elogio de l a renombrada

Colección de MANUALES - SOLER


Sin embargo, en a t e n c i ó n á que dentro de los estre-
chos limites de que disponemos, nos es forzoso pres-
cindir de u n considerable n ú m e r o de

* A U T O R I Z A D A S OPINIONES •
p e r m í t a s e n o s decir algo, aunque bieyemente, de l a
importancia de esta

FAnO¿A BIBLIOTECA ÚTIL Y ECONÓni^A

DE C O r i O C i n i E N T O S ENCICLOPÉDICOS
cuya misión educativa y altamente beneficiosa para
l a cultura en general h a quedado sobradamente de-
mostrada por u n

ÉXITO FRANeO y ESPONTÁNEO


Nos hemos impuesto u n a misión que ha sido califi-
cada de p a t r i ó t i c a y l a varaos cumpliendo contando
con el concurso de
Eminentes Profesores, ,
Distinguidos Autores
y Reputados Artistas
D i t u n d i r los conocimientos científicos, divulgar otros
de c a r á c t e r práctico, hacer asequible á todas las cla-
ses l a o b t e n c i ó n de libros que e n s e ñ e n y eduquen, y
contribuir á que en cada casa

• PUEDA HABER BIBLIOTECA •


lo hemos conseguido, realizando ásí u n hecho brillan-
te en los anales bibliográficos.
Propagar l a instrucción, llevando á los hogares por
medio de p e q u e ñ o s tomos las conquistas todas del sa-,
ber humano, y arraigar una obra eminentemente
humanitaria, pue&to que se dirijo á l a perfección del
individuo y consiguientemente á l a de l a sociedad, ha
sido y es el objetivo de l a popular y favorablemente
acogida

Colección de MANUALES-SOLER

¿A qiié responden los MANUALES-SOLER?


E n todas las naciones de origen ibero toma incre-
mento extraordinario el e m p e ñ o de difundir l a cultu-
r a p ú b l i c a como medio el m á s poderoso y seguro de
mejorar las condiciones de l a raza, p r e p a r á n d o l a para
las saludables competencias del porvenir.
Y a que no e l dominio del Mundo, en el que ha de
ser siempre imposible l a unidad é t n i c a , la posesión del
Bien e s t á reservada á los m á s instruidos y mejor edu-
cados. Instruir y educar por l a Ciencia y para el Bien
del hombre, es el m á s sano de los propósitos; asi lo
entienden, y en t a l dirección empujan, los hombres
m á s eminentes de nuestra raza.
P a r a contribuir á este movimiento redentor, pene-
trados de l a imperiosa necesidad de popularizar los
principios de l a Ciencia moderna, sus grandes con-
quistas, las manifestaciones del A r t e , poniendo todo
al n i v e l del menos culto y ofreciendo á los hombres
de mayor e l e v a c i ó n intelectual u n a fórmula sencilla
que pueda servirles de recuerdo en cada materia cien-
tífica; para que nadie tenga que recurrir á libros ex-
tranjeros en cuanto á los fundamentos de l a ciencia
se refiera, empezamos á editar esta colección de

MANUALES-SOLER
dispuestos á no prescindir, costare lo que Costare, de
ninguno de los elementos necesarios.
Esta Biblioteca genuinamente hispano-argentina,
se adapta á las condiciones de cultura de los paises
hispanoamericanos.
Los m á s ilustres tratadistas de E s p a ñ a y A m é r i c a
son los encargados de l a redacción de los tomitos; es
buena prueba de nuestros propósitos en la materia,
la lista de obras aparecidas y en p r e p a r a c i ó n , cuyos
autores personifican el movimiento intelectual con-
t e m p o r á n e o : Echegaray, R a m ó n y Cajal, A z c á r a t e ,
Bolívar, Luanco, J o a q u í n Costa, Piernas y Hurtado,
Odón de Buen, Carracido, Calderón, L á z a r o , Martínez
Vargas, Mundi, Lozano, Marzal, Rubió y Bellvé, etc.,
son bastante g a r a n t í a de que el texto nada tiene que
envidiar al de las Bibliotecas a n á l o g a s que se publi-
can en F r a n c i a , I t a l i a , A l e m a n i a , Inglaterra y los
Estados Unidos.
Y á las obritas redactadas por autores t a n renom-
brados, s e g u i r á n otras de Historia, Geografía, L e n -
guas, Aplicaciones de l a Física y de l a Química, A r t e
m i l i t a r , etc., formando series diversas en que se de-
sarrolle cada ciencia y sus aplicaciones en toda la
intensidad necesaria.
SUCESORES DE M . SOLER
AVUSÜALE550LER
en
C3
BIBLIOTECA m
o
H
O
90
m
w
i!
!=C3
BARCELONA BUENOS-AIRÉS
Consejo Ciento, 416 = Chile, 594 ==

• ¡¡ÉXITO E b í T O R I f l L l ! •
BIBLIOTECA ÚTIL Y ECONÓMICA DE =
CONOCIMIENTOS ENCICLOPÉDICOS

nflNUñLES-SQLER
2 6 0 0 0 Suscriptores Coleccionistas
L A Ú N I C A que publica escritos originales.
L A Ú N I C A que cuenta con la colaboración de auto-
res eminentes.
L A Ú N I C A que publica sus p á g i n a s llenas de
nutridísima lectura.
L A Ú N I C A /was profusamente ilustrada.
L A Ú N I C A reconocida como excelente.
BIBLIOTECA DE CONOCIMIENTOS ENCICLOPEDICOS

MAGNÍFICO MUEBLE (Étagére especial)


Regalo á los compradores lfQnilQlfl0 0ñ]ÚV ~ V E N T A =
de una Colección de los ffluUUdlGb'uUlGr ^ PLAZOS
U 3 o- o . Progresividad de venta •
"O i/l «/i
••-i
rs C de los MANUALES-SOLEE
% V
Q. c
o i o
6 -o 1
o
u

;0
'Ü o
O o ®
o ck:
6/
en

!=! -

O J2 o

U • € •

"=3 O
D" UJ
Q.
0

vi
0 C
ta
1 ^
S 2 cu
o
c: o
C «í
o3
?-i eS
(/1
OH
c O U
H tí tí ^ u e A ep p s p i A i s e a S o j j
••o
ñigunos de los aplausos y elogios
DEDICADOS Á LOS

AANCJALE5a50LER
POR

LA PRENSA Y VAEIAS PERSONALIDADES

D. José Zulueta, Diputado á Cortes, Ex-director del Canal de Urgel


y Ex-presidente de la
Federación de las Asociaciones Agrícolas de Catalufia
/k. ¿¿c ¿ * * ¿ ¿ ¿ a r a s /»2¿^¿zs¿¿^¿¿.s<x¿€-~sa¿*'

^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^

Dr. D. Rafael Rodríguez Méndez, Doctor en Medicin' , Catedrático


de Higiene y Rector de la Universidad Literaria de Barcelona
Servicio inapreciable el que la G a s a edito-
r i a l , Sucesores de M a n u e l S o l e r , viene prestan-
do á la c u l t u r a . Propagando l a i n s t r u c c i ó n ,
llevando a todos los hogares, en p e q u e ñ o s to-
mos, pero claros y concisos y por coste insig-
nificante, todos los conocimientos ú t i l e s d e l
saber humano, se r e a l i z a u n a obra eminente-
mente p a t r i ó t i c a . T a l es el fin de los Manua-
les-Soler.
S u s c r i b i é n d o s e á ellos, c o n poco esfuerzo
puede cualquiera, e l de fortuna m á s modesta,
a d q u i r i r u n a B i b l i o t e c a completa, e n c i c l o p é -
dica, sobre artes, ciencias, industrias, profe-
siones, oficios, etc., etc.
L a Casa e d i t o r i a l admite suscripciones á
plazos mensuales, y regala u n a elegante é t a -
g é r e destinada á colocar en l a m i s m a con
orden todos los v o l ú m e n e s .
Creemos que los M i n i s t r o s de I n s t r u c c i ó n
p ú b l i c a de E s p a ñ a y los de los p a í s e s his-
pano americanos, e s t á n obligados á adoptar
una d e c i s i ó n en favor de los Manuales-So-
ler, pues s e r í a u n g r a n bien para e l progreso
y l a c u l t u r a que aquellos se declarasen de
texto en los colegios de p r i m e r a e n s e ñ a n z a y
muchos de ellos en ios Institutos t é c n i c o s ,
L a Casa editora, s i n otro auxilio que el
de sus propias fuerzas y el creciente favor del
p ú b l i c o , no desmaya en su p a t r i ó t i c a tarea de
producir libros p r á c t i c o s , ú t i l e s y e c o n ó m i c o s .
con lo c u a l consigue hacer famosa *su y a po-
p u l a r B i b l i o t e c a ú t i l y e c o n ó m i c a de cono-
cimientos e n c i c l o p é d i c o s .
E l Diario Español, Madrid, 22 Septiembre 1904,

Bous livros

P o r diversas vezes aqui temos dito que a


H e s p a n h a nos leva a p a l m a em edÍ96es uteis
e e c o n ó m i c a s , de que traz abastecidos os seus
mercados. V é s e que os seus homens intellec-
tuaes e s t á o empenhados em difundir a c u l t u r a
p u b l i c a como o meio mais poderoso e seguro
de melhorar as condicóes da ra9a, preparan-
do-a p a r a a batalha do futuro.
Se a unidade ethnica é impossivel no domi-
nio do mundo a posse do B e m e s t á reservada
p a r a os mais instruidos. Instruir e educar
pela sciencia e para o B e m ó 0 melhor de
todos os emprehendimentos.
A s s i m o teeem entendido os succesores de
M a n u e l Soler, editores de Barcelona, oollec-
cionando, em elegantes manuaes, de que já
levam publicados. 47 volumes, tudo quanto
as sciencias modernas teem adeantado nos
ú l t i m o s annos.
Os mais illustres professores da Hespanha
e da A m e r i c a e s t á o encarregados da r e d a c c á o
dos volumes, que apesar de nitidamente i m -
pressos e elegantemente cartonados, custara
apenas 1,60 peseta.
Son dignos de toda g r a t i t u d , por.que difun-
den en el g r a n p ú b l i c o i a i n s t r u c c i ó n y la
e d u c a c i ó n a r t í s t i c a y científica, s i n cuyos
factores yacen los pueblos sumidos en la i g -
norancia y en la miseria.
T a l es el concepto que me merecen estos
libritos, que constituyen u n a enciclopedia en
que se compendian, todas las artes y las cien-
cias Desde el i n d u s t r i a l m á s sencillo hasta e l
q u í m i c o m á s eminente, desde el abogado a l
m é d i c o , todos encuentran en ; olla extenso
campo de i n s t r u c c i ó n y de aplicaciones p r á c -
ticas. Z a ignorancia del Derecho, por el e x i -
mio J o a q u í n Costa, L a a g r o n o m í a , el G a l l i n e r o
p r á c t i c o , E l sufragio, Las armas de l a G u e r r a ,
E l arfe de estudiar. Pólvora y explosivos, B a -
ses del derecho mercantil, Canales de riego,
A . B G. del instalador y montador Electricis-
ta, Contabilidad comercial, F a b r i c a c i ó n del
p a n , Higiene general é higiene de los niños
Son estos, entre otros, t í t u l o s harto sugesti-
vos para demostrar l a u t i l i d a d de esa B i b l i o -
teca que á la diversidad de materias une l a
profundidad de doctrinas, piles cada tratadito
e s t á eserito por u n especialista
A este m é r i t o relevante de l a Biblioteca
Manuales-Soler h a y que a ñ a d i r su modesto
precio, y las facilidades que l a casa da para
adquirir l a B i b l i o t e c a , por medio de pagos
mensuales reducidos.
E s bien fácil de esta suerte a d q u i r i r p o r
poco dinero e l medio de pasar e l tiempo ú t i l -
mente y de a d q u i r i r u n a extensa y sólida ins-
t r u c c i ó n . E l S r . G a l l a c h que es el alma de
esta difusión científica puede estar orgulloso
de su obra. F a l t a hace que el p ú b l i c o corres-
ponda á sus desvelos por la c u l t u r a de los
pueblos.
D R . MARTÍNEZ V A R G A S .

• P e r o l o que m á s c o n t r i b u y e á este progre-


so es e l g r a n n ú m e r o de bibliotecas popula-
res que se editan
E l ejemplo de los editores de P a r í s ha cun-
dido en E s p a ñ a , y hoy son muchas las coleccio-
nes^de libros vulgarizadores del arte, de la
l i t e r a t u r a , de ciencias p o l í t i c a s y .sociales, de
todas las cuestiones c o n t e m p o r á n e a s . L o s M a -
nuales-Soler, que l l e v a n y a publicados m á s
de cincuenta v o l ú m e n e s , son el mejor modelo
de estas publicaciones populares, que tanto
contribuyen á la cultura patria.
M Cantábrico. 18 Octubre de 1904.

Biblioteca Manuales - Soler — F u i m o s


los primeros, hace y a a l g ú n tiempo, entre l a
prensa profesional y p e r i ó d i c a de M a d r i d , en
dar á conocer desde las columnas de L a E s -
cuela, Moderna los Manuales-Soler, y a u n
hubimos de recomendar á dos l i b r e r í a s , m u y
Favorecidas por lectores dedicados á l a ense-
ñ a n z a , l a a d q u i s i c i ó n y propaganda d é los
v o l ú m e n e s que hasta aquella fecha h a b í a p u -
blicado l a citada B i b l i o t e c a .
N o fué d e s o í d a nuestra r e c o m e n d a c i ó n ,
merced á l a cual hubo Maestros que adquirie-
ron algunas de estas obras, h o y d í a y a d e l
todo vulgarizadas fuera y dentro de E s p a ñ a .
E s t e hecho, completamente e s p o n t á n e o que
recordamos, es prueba de nuestro j u i c i o favo-
rable y justo aprecio d e l m é r i t o de éstos M a -
nuales, que pueden competir, q u i z á con ven-
taja con los m á s renombrados d e l extranjero.
E l valor científico y p e d a g ó g i c o de los
Manuales-Soler lo g a r a n t i z a n los nombres
de sus autores, casi todos c a t e d r á t i c o s de g r a n
r e p u t a c i ó n , y muchos de ellos verdaderas au-
toridades en l a ciencia que profesan.
L o s v o l ú m e n e s hasta l a fecha publicados
l l e n a n todas las necesidades do u n a sólida
c u l t u r a popular, y en su m a y o r í a v a l e n m á s
p e d a g ó g i c a , l i t e r a r i a y c i e n t í f i c a m e n t e que
los c e l e b é r r i m o s y nunca bastante encareci-
dos textos (por lo que se ve) de los s e ñ o r e s
c a t e d r á t i c o s de segunda e n s e ñ a n z a .
G r a c i a s á esta diferencia de v a l o r , l a cien-
c i a de los Institutos no se a b e l t r a n e j a r á en
las molleras de las plebeyas masas populares,
m a n t e n i é n d o s e en toda su pureza dentro de
los sagrados recintos oficiales, p a r a bien de
los B a c h i l l e r e s y por fortuna de sus padres.
L o s cuatro ú l t i m o s Manuales que h a n
visto l a l u z son, por el asunto y p o r l a m a -
ñ e r a de tratarlo, dignos de todo encomio,
pues contienen conocimientos t a n indispen-
sables para l a v i d a y formulados con t a l pre-
cisión y c l a r i d a d , que en su m a y o r í a debieran
fijarse a l p ú b l i c o en calles y plazas para des-
arraigar perjuicios y supersticiones por u n
lado, y e n s e ñ a r — i n c l u s o á ciertas autorida-
des, aunque fuera necesario hacerlo de v i v a
voz—preceptos h i g i é n i c o s y modos de obrar
en los frecuentes y numerosos accidentes que
ocurren á cada paso.
L a Biblioteca Manuales-Soler e s t á pres-
tando u n verdadero servicio á l a c u l t u r a y s i
sigue p o r el camino emprendido de pedir
ciencia á quien l a puede dar, no t a r d a r á en
recoger e l fruto de su arriesgado e m p e ñ o , y
q u i z á l a g l o r i a de haber motivado en muchos
aspectos u n a provechosa reforma de costum-
bres.
De la notable Revista Pedagógica La. Escuela Moderna,
n." 10, Octubre de 1904.

H a y m á s a ú n ; ello h a dado l u g a r á que se


aclarara lo que alegaban algunos,—si es per-
mitido decirlo a s í — q u e no h a b í a en E s p a ñ a
hombres bastante inteligentes para escribir
u n a enciclopedia popular que i g u a l a r a en u t i -
l i d a d y e c o n o m í a á las que con i d é n t i c o objeto
se p u b l i c a n en otros p a í s e s , y a h í e s t á des-
m i n t i é n d o l o con o r g u l l o l a colección de Ma-
nuales-Soler, que ve l a l u z e n B a r c e l o n a ,
redactada p o r ingenios e s p a ñ o l e s j america-
nos, l a que puede calificarse de rico y extenso
granero i n t e l e c t u a l , á donde aportan parte de
sus cosechas los A l t a m i r a , P o s a d a , R o d r í g u e z
M é n d e z , L u a n c o , etc., y cincuenta escritores
m á s de no menos v a l í a y saber. D i c l i a colec-
c i ó n no cede en i m p o r t a n c i a — s e g ú n dictamen
'de personas a u t o r i z a d a s — á las que en l e n g u a
castellana y con e l t í t u l o de C a r t i l l a s Cienti-
ficas, v i e n e n p u b l i c a n d o los H e r m a n o s G a r -
n i e r , y A p p l e t ó n y C.a, en P a r í s y N u e v a -
Y o r k , respectivamente.
L a Información,) 8aa Feliu de Guixols, 27 Octubre 1904.
¿Por qué el público adquiere colec-
ciones completas de la Biblioteca
nflNüflLES-SOLER?

S e n c i l l a m e n t e :

1. ° P o r q u e e l p ú b l i c o a l a d q u i r i r los Ma-
nuales-Soler reconoce los siguientes ex-
tremos :
a) Que figuran en l a B i b l i o t e c a temas i n -
teresantes, ú t i l e s y p r á c t i c o s p a r a
todo e l mundo.
6) Que confiamos los temas á autores emi-
nentes y de reconocida fama y que
consiguientemente no se trata de
libros industriales, bajo e l punto
de v i s t a m e r c a n t i l sino de libros
hechos á conciencia y redactados
por autores competentes. - .
c) Que esta biblioteca es incomparable,
tanto p o r l a d i s t i n g u i d a colabora-
c i ó n de los autores, como por su
irreprochable p r e s e n t a c i ó n m a t e r i a l .
2 . ° Porque se ha convencido de que, ad-
quiriendo esta. B i b l i o t e c a , posee u n a colección
e n c i c l o p é d i c a que c o n t r i b u y e a l perfecciona-
miento intelectual d e l i n d i v i d u o que l a ad-
quiere, poniendo á su alcance conocimientos
BIBLIOTECA

EXITO EDITORIAL
E n la interesante y acreditada
colección de MANUALES - SOLES
que constituye l a mejor B i b l i o -
t e c a ú t i l y e c o n ó m i c a de c o n o c i m i e n t o s e n c i -
c l o p é d i c o s y en la que colaboran los m á s eminentes
autores, se encuentran temas interesantes, lo mismo
para el abogado, médico, agricultor, industrial y co-
merciante, que para el obrero estudioso que desee
cultivar su inteligencia en las A r t e s , C i e n c i a s , I n -
dustrias y Aplicaciones prácticas, ¿e ¿c ¿c ¿c

COLECCIONES EN VENTA Á PLAZOS

REGALO DE UNA ÉTAGÉRE cubreríA)


- & todos los compradores de una c o l e c c i ó n -

Detalles 7 prospectos en todas las buenas librerías.


¿ P o r q u é es m á s conve-

n i e n t e la a d q u i s i c i ó n ae una

c o l e c c i ó n A / ^ r ^VA/A^A/ArAJ-AT

^W^LES-SOLER
que la de un biccionario?

Porque aparte el cuantioso desem-


bolso que exige la adquisición de un
Diccionario, el lector sólo puede apro-
vechar de aquella obra una insignifi-
cante parte, y sus deseos al consultarlo
no quedan satisfechos por el laconismo
á que vienen obligados los autores.

* Pídanos inmediatamente prospectos y . detalles *


En y para Europa:

Sucesores de M, Soler, Conseje Ciento, 416.-Barcelona


En y para nmérlca:

Sucesores de M. Soler, C h i l e , 694.-Busnos-Airss


^Biblioteca /Manuales - Soler
A LOS COMPRADORES DE UNA COLECCIÓN COMPLETA •

* « * • LES REGALAMOS UNA HERMOSA ÉTAGÉRE


Mueble especial para l a c o l e c c i ó n
PUEDE ADQUIRIRSE.
• PIDANOS DETALLES
PAGANDOLA A PLAZOS

C A S A EDITORA
Sucesores de H . Soler
CENTRAL SUCURSAL

BARCELONA BUENOS AIRES


(España) (R. Argentina)
Oonsejo Ciento, 416 == Chile, 594 = =

V O L U M E N E S P U B L I C A D O S

( En preparación- y prensa, temas interesantes de \


Autores Españoles, Argentinos 7 de otros países /

1. — Q u í m i c a General, por e l D r . L u a n c o .

2. —Historia Natural, por el D r . - d e B u e n ,

3. — F í s i c a , p o r e l D r . L o z a n o .

4. —Greometría General, p o r e l D r . M u n d i .
5 . — Q u í m i c a o r g á n i c a , por ei D r . R . C a -
rracido,

6 — L a Guerra Moderna, por D . M a r i a n o


R u b i o y Bellve.

7. — M i n e r a l o g í a , por el D r . S. C a l d e r ó n .

8. —Ciencia P o l í t i c a , por A d o l f o Posada.

9. — E c o n o m í a P o l í t i c a , por el D r . D , J o s é
M.a Piernas y Hurtado.

10.—Armas de Guerra, por don J . G e n o v a


ó Iturbe.

1 i.—Hongos comestibles y venenosos,


por. e l D r . D . B l a s L á z a r o ó I b i z a .

12. — L a Ignorancia del Derecho, por don


J . Costa.

13. — E l Sufragio, ( D o c t r i n a y p r á c t i c a en
los pueblos modernos), por e l D r . don
Adolfo Posada.

14. — G e o l o g í a , por D . J o s é M a c p b e r s o n .

15. — P ó l v o r a s y Explosivos, por D . Car^


los B a n ú s y C o m a s .
16. —Armas de Caza, por D . J G e n o v a é
Iturbe.

17. — L a Guinea E s p a ñ o l a , por D . R i c a r d o


Beltrán y Rózpide.

18. — M e t e o r o l o g í a , por D . A u g u s t o A r -
cimis,

19. — A n á l i s i s Q u í m i c o , . , por D . J o s é Ca-


sares.

20. —Abonos Industriales, por D . A n t o n i o


Maylín. .

21. —Unidades, p o r D . Carlos B a n ú s y


Comas,

22. —:Química B i o l ó g i c a , por el D r , D . J o s é


R . Carracido

23. —Bases para un nuevo Derecho Pe-


nal, por D . P e d r o D o r a d o M o n t e r o .

24. —Fuerzas y Motores, por D . M a r i a n o


Rubio y Bellvó.

25. —Gusanos p a r á s i t o s en el hombre,


por el D r , M a r c e l o R i v a s Mateos. .
' 2 3 . — F a b r i c a c i ó n del P a n , p o r D . N a r c i s o
Amorós.

27. —Aire a t m o s f é r i c o , p o r D . E u g e n i o
Mascareñas y Hernández.

28. — H i d r o l o g í a M é d i c a , p o r e l D r . d o n
H . Rodríguez Pinilla.

29. —Historia de l a C i v i l i z a c i ó n Espa-


ñ o l a , por D . Rafael A l t a m i r a .

30. —Las Epidemias, por D . F e d e r i c o M o n -


taldo".

31. — C r i s t a l o g r a f í a , p o r e l D r . D . L u c a s
Fernández Navarro,

32. —Artificios de fuego de guerra, por


D . J o s é de L o s a d a y C a n t é r a c (Conde
de Casa-Canterac.

33. — A g r o n o m í a , por D . A u r e l i o López


Vidaur.

34. —Bases del Derecho Mercantil, p o r


D . Lorenzo Benito.

35. — A n t r o p o m e t r í a , p o r D . Telesforo de
Aranzadi.
36. —Las Provincias de E s p a ñ a , p o r don
M H . Viilaescusa.

37. —Formulario Q u í m i c o - I n d u s t r i a l , por


D . P o r f i r i o T r í a s y Planes.

38. —Valor social de leyes y autoridades,


por D . Pedro Dorado M o n t e r o .

39. —Canales de riego, p o r D . J o s é Z u - ,


lúeta.

40. —Arte de estudiar, por D . M a r i a n o R a -


bió y B e l l v é .

41. —Plantas Medicinales, p o r D . B l a s Lá-


zaro ó I b i z a .

A , B, C del instalador y Montador


Electricista, p o r D . R i c a r d o Yesares
42 ) Blanco.
43 J T o m o I : Instalaciones privadas.
T o m o I I : Estaciones centrales y Canali-
zaciones.

44. — M e d i c i n a D o m é s t i c a , p o r D . A .
Opisso.

45. —Contabilidad Comercial, p o r D . J .


Prats Aymerich.
46 — S o c i o l o g í a c o n t e m p o r á n e a , por don
A . Posada.

47. —Higiene de los Alimentos y Bebi-


das, por D . J . M a d r i d Moreno.

48. —Operaciones de Bolsa, por D . M a r -


cos J . B e r t r á n .

49. —Higiene Industrial, por D . J . E l e i -


. zegui López.

50. — Formulario de Correspondencia


F r a n c é s - E s p a ñ o l , por D . J . Meca.

1)1.—Motores de Gas, P e t r ó l e o y Aire,


por D . R . Yesares B l a n c o .

52. —Las Bebidas a l c o h ó l i c a s . — E l A l -


coholismo, por D . A n t o n i o P i g a y
D . Aguado Marinoni.

53. —Formulario de Correspondencia In-


g l é s - E s p a ñ o l , por D . J . Meca l ú -
dela.

54. — C a r p i n t e r í a P r á c t i c a , por D . Ense-


bio H e r a s .
55. —Instituciones de E c o n o m í a Social
(Cooperativas, Mutualidades y
Sindicatos), por D . J o s é Torrenbo
iCf^t Coder. • ^ • -

56. —Prontuario del Idioma, por D . E n -


rique Oliver R o d r í g u e z .

57. — M á q u i n a s é Instalaciones h i d r á u l i -
cas, por el ingeniero D . J o s é de I g u a l .

58. — P e d a g o g í a Universitaria, por don


F r a n c i s c o G i n e r de los R í o s .

59. —Gallinero P r á c t i c o , p o r D Carlos de


Torres.

60. —Dai N i p ó n (El J a p ó n ) , p o r d o n A .


García.

61. —Cultivo del Algodonero, p o r D , D i e -


go de R u e d a

62. —Galvanoplastia y E l e c t r ó l i s i s , p o r
D . R i c a r d o Yesares.

6 3 . — E d u c a c i ó n de los n i ñ o s , por D F .
Climent.

64. — E l Microscopio, por D . E , Caballero.


65. -—Diccionario de Argot E s p a ñ o l , por
D . L . Besses.

66. —Piedras Preciosas, por Marcos J . B e r -


trán.

/ Manual de M e c á n i c a elemental, p o r
67 \ Forner Carratalá.
68 # T o m o I : M e c á n i c a general.
V Tomo I I : Mecánica aplicada.

69.—Los Remedios Vegetales, por Alfredo


Opisso.

70 C L a s R e p ú b l i c a s Hispano-america-
71 / ñ a s , por D . E m i l i o H . del V i l l a r .

72. — V i n i f i c a c i ó n Moderna, por D . D i e g o


de R u e d a y L ó p e z .

73. — Plantas Industriales, por A l f r e d o


Opisso.

74.— C e r r a j e r í a Práctica, por Eusebio


Heras.

75.— E l Arte del Periodista, por R a f a e l


Mainar.
76. — L a Electricidad en l a Agricultura,
por R i c a r d o Yesares.

77. — T e l e g r a f í a E l é c t r i c a , por F . V i l l a -

verde y N a v a r r o .

78. —Medicina Social, por A . Opisso.

79. — G e o g r a f í a General, por E m i l i o H . d e l


Villar.
80. — L a Familia y los enfermos, p o r J .
Eleizegui López.

EN PRENSA Y PREPARACIÓN
INTERESANTES Y PRÁCTICOS
" TEMAS -
MANUALES-SOLER
El éxito cada día más creciente que sigue obteniendo la
iteresante Biblioteoa MANUAIiES-SOLER, es una prue-
ba evidentísima de su importancia y utilidad. Se encuentran en
esta popular colección de HSANU AXiES - S O L E R tomos de
nterés lo mismo para el erudito que para el obrero estudioso, y
[su adquisición es conveniente á todo el mundo.

MANUALES PUBLICADOS
i. - Q u í m i c a General, u.—Geología, por Don 27. —AI r e Atmosférico,
por el Dr. Luanco. por Don Eugenio
José Macpherson. Mascareñas y Her-
2 — H i s t o r i a Natural 15. —Pólvoras y Explosi- nández.
por el Dr. de Buen. vos, por D. Carlos
3. F í s i c a , por el doc- Banús y Comas. 28. -Hidroiogie Médica,
tor Lozano. por el Dr D. H. Ro-
16. —Armas de Caza, por dríguez Pinilla.
4. —Geometría General, D. J . Génova.
por el Dr. Mundl. 29. -Historia de ia Civi-
i?,—Ls Guinea E s p a ñ o l a l i z a c i ó n Española,
5. - Química Orgánica, por D. Ricardo Bel-
por el Dr. R. Carra- por D. Rafael Alta-
trán y Rózpide, mira.
cido.
6. — L a Guerra moderna, 18. - M e t e o r o l o g í a , por 30. —Las Epidemias, por
por D. Mariano Eu- D. A. Arcímls. D. Federico Mon-
bió y JBellvé. 19. —Análisis Q u í m i c o , taldo.
7. —Mineralogía, por el por D. J . Casares. si.—Cristalografía, por
Dr. S. Calderón. 20. —Abonos Industriales el Dr. D. Lucas Fer-
8. —Ciencia Poiítica, por por D. A. Maylin. nández Navarro.
D. Adolfo Posada. 21. —Unidades, por don 32. —Artificios de fuego
9. —Economía Política, C. Banús y Comas. de guerra, por don
por el Dr. J, Pier- 22—Química Bioiógica, José de Lossada y
nas y Hurtado. por el Dr. D. José Canterac (Conde de
10. —Armas de Guerra, R. Carracido. Casa-Canterac).
por D. J, Génova e 23. - B a s e s para un nue-
Itnrbe. 33. —Agronomía, por d o »
vo Derecho Penal, Aurelio López Vi-
t ii.—Hongos comestibles por D. Pedro Dora- danr.
y venenosos, por D. do Montero.
Blas.Lázaro é Ibiza. 34. —Bases del Derecho
24. —Fuerzas y Motores, Mercantil, por don
12.-La Ignorancia del por D Mariano Ra- Lorenzo Benito.
Derecho, por don J . bió y Bellvé.
Costa. 25. —Gusanos p a r á s i t o s 35. —Antropometría, por
19.-EI Sufragio, (Doc- en el hombre, por el Don Telesforo de
Dr. D. Marcelo Ri- Aranzadi.
trina y práctica en
los pueblos moder- vas.
36. —Las Provincias de
nos) por el Dr. Don 26. —Fabricación del Pan E s p a ñ a , por D. M.
Adolfo Posada. por D, N. Amorós. H. Villa esc usa,
37. —Formularlo Quími- 49.—Higiene Industrial, 62. — Galvanoplastia y
co - Industrial, por por D. J . Eleizegui E l e c t r ó l i s i s , por B .
D. Porfirio Trias y López. Yesares.
Planes. .50.—Formulario de Co- 63. —Educación de los ni-
rrespondencia Fran- ñ o s , por F . Oliment.
38. —Valor social de La-
cés-EspaAol, por D.
yes y Autoridades, J . Meca 64. —El Microscopio, por
por D. Pedro Do- D. Ernesto Caballe-
rado Montero. 51. —Motores de Gas, Pe- ro.
tróleo y Aire, por D.
39. —Canales de riego, R. Yesares Blanco. 65. —Diccionario de Ar
per D. J . Zulueta. got Español, por L .
52. —Las bebidas alcohó- Besses.
40. —Arte de estudiar, licas.—El Alcoholis- 66. —Piedras Preciosas,
p ó r D . Mariano Ra- mo, por D. Antonio por Marcos J . Ber-
bió y Bellvé. Piga y D. Agnado trán.
Marinoni.
41. —Plantas medicinales 63.-Formulario de co- Manual de Mecánica
par D. Blás Lázaro rrespondencia In- E l e m e n t a l , por
é Ibiza. . Forner C a r r a t a l é .
glés-Español, por D.
J. Meca. < Tomo I: M e c á n i c a
42. - A , B, C del Instala-
' general.
dor y Montador Elec-
54. - C a r p i n t e r í a prácti- Tomo II: M e c á n i c a
tricista. - Tomo I. -
ca, por D. Ensebio aplicada, .
Instalaciones p r i v a -
Heras.
das, por D. Ricardo 69.—Los Remedios Ve-
Yesares Blanco. 55. —Instituciones deEco- getales, por Alfredo
nomía Social, (Coo- Opisso.
43. —A, B, C del instala- perativas, Mutuali- Las Repúblicas His-
dor y Montador Elec- dades y Sindicatos) 70 ) p a n o - a m e r l e a n á s ,
tricista. - Tomo II.- por D. José Torrem- por E m i l i o H. del
Estaciones céntrale» bó Ooder. V i l l a r (dos tomos)
y Canalizaciones,
por D. Ricardo Ye- 56. —Prontuario del Idio- 72. —Vinificación moder-
sares Blanco. ma, por D. Enrique na, por D . Diego de
Oliver Rodriguez. Rueda y L ó p e z .
44 —Medicina d o m é s t i c a
57. —Máquinas é instala-
por D. A. Oplsso 73. - Plantas Industríale.
ciones h i d r á u l i c a s ,
por Alfredo Opis-
45. —Contabilidad Comer- por D. J . de Igual.
so.
cial, por D. J . Prats 58. - P e d a g o g í a Universi-
Aymerlch. 74. - C e r r a j e r í a prácti-
taria, por D. Fran
ciscó Giner de los ca, por Ensebio He-
46. — S o c i o l o g í a contem- RÍOS. ras.
poránea) por don A. 75. — E l Arte del perio-
Posada. 59. -Gallinero P r á c t i c o ,
dista, p o r Rafael
por D. Carlos de
Mainar.
47. —Higiene de ios ali- Torres.
mentos y bebidas, eo.-Dai Nipón (El Ja- 76. - L a Electricidad en
por D. J . Madrid pón), por D. A. Gar- la agricultura, por
Moreno. cia. D . Ricardo Yesares,
48. —Operaciones de Bol- 61.—Cultivo del Algodo- 77. — T e l e g r a f í a Eléctri-
sa, por D. Marcos nero, por D. Diego ca, por D . F V i l l a -
J. Bertrán. de Rueda verde y Navarro.

E n p r e p a r a c i ó n interesantes temas origina-


les de los m á s eminentes escritores argentinos
y españoles.
' Gráfico comparativo de la forma
en que expedimos las colecciones MANUALES • SOLER
W T3 0

o Z

> 0< a>

a s

H CENTRO 0 £

SUCESORES D E M . SOLER
ESPAÑA * REPÚBLICA ARGENTINA

Consejo de Ciento, 416


BAt^CBLtOriA BUBNOS«HIRH3
DIRECCIÓN P A R A T E L E G R A M A S Y C A B L E S «MANUALES»

CATÁLOGOS Á DISPOSICIÓN DE QUIEN LOS PIDA


I. CARDE
ÍRDENAL CISNEROS

BIB. V- 44
FONDO ANTIGUO
S. XIX-XX

También podría gustarte