De las melodías del reino nazarí de

Granada a las estructuras

musicales cristianas
De las melodías del reino nazarí de
Granada a las estructuras
musicales cristianas

L a transformación de las tradiciones musicales

hispano-árabes en la península Ibérica

Reynaldo Fernández Manzano

D i p u t a c i ó n Provincial d e G r a n a d a
Este trabajo obtuvo la concesión de
"Ayuda a la Investigación y recuperación
del Patrimonio Folklórico-artístico español,
en sus aspectos musical y literario-musical"
1983. Ministerio de Cultura.

BIBLIOTECA DE ENSAYO

® D i p u t a c i ó n Provincial d e G r a n a d a
ISBN: 84-505-1189-5
D e p ó s i t o legal: G R . 1 5 9 - 1 9 8 5
I m p r e s o en la I m p r e n t a Provincial
Printed in S p a i n
Cubierta: J u a n V i d a
 A mis padres
porque gracias a ellos
han sido siempre posibles
y agradables mis estudios.
 4

I
 índice general

Prólogo 7
Introducción 13

Primera P a r t e: E s t u d i o 23
A. A n t e c e d e n t e s d e a m b a s c u l t u r a s m u s i c a l e s 23
B . A n t e c e d e n t e s y e s t r u c t u r a s m u s i c a l e s del reino n a z a r í d e G r a n a d a .. 25
B . 1. M ú s i c a d e a l - A n d a l u s . Breve p a n o r a m a g e n e r a l 25
B . 2 . Institucione s y c o s t u m b r e s m u s i c a l e s 27
B . 2 . a ) Mecenazgo de la música de al-Andalus 27
B . 2 . b ) Escuelas de música en al-Andalus 28
B . 2 . c ) Una institución musical en el reino nazarí de Granada:
Alcaide de juglaras e juglares 29
B . 2 . d ) Costumbres y tradiciones 30
B . 3 . E s t r u c t u r a s m u s i c a l e s en el reino n a z a r í d e G r a n a d a 31
B . 3 . a ) Relación letra-música 31
B . 3 . b ) Estructuras musicales de corta y larga duración 32
B . 3 . c ) Algunas notas sobre la estructura musical 33
1) Micro formas técnicas que constituyen la composición 33
2) Sobre el ritmo: "Darb" 33
C . A n t e c e d e n t e s d e la m ú s i c a r e n a c e n t i s t a en E s p a ñ a 34
C . 1. L a t r a d i c i ó n m u s i c a l c r i s t i a n a en la p e n í n s u l a I b é r i c a 34
C . 2 . L a m ú s i c a del R e n a c i m i e n t o e s p a ñ o l 36
C . 2 . a ) Organización e Instituciones musicales del Renacimiento
español 36
C . 2 . b ) La enseñanza musical en el renacimiento español 37
C . 3 . E s t r u c t u r a s m u s i c a l e s del r e n a c i m i e n t o e s p a ñ o l 38
C . 3 . a ) Música monódica, religiosa o litúrgica 39
C . 3 . b ) Música monódica profana 39
X R. FernándeManzano

C . 3 . c ) Música monódica acompañada o melodía acompañada . . . . 39

C . 3 . d ) Música polifónica 39
C . 3 . e ) Música militar - 41
C . 3 . f ) Música de danza 42
D. Los instrumentos musicales 42
D . l . I n s t r u m e n t o s m u s i c a l e s d e al-Anda]us y àe\ reino vœarî de
Granada 42
D . l . a ) Concepto instrumental en el reino nazarí de Granada y
al-Andalus 42
D . l . b ) Esquema de los principales instrumentos musicales del
reino nazarí de Granada y de al-Andalus, con m
denominación más común 44
D . l . c ) Agrupaciones instrumentales 47
D . 2 . I n s t r u m e n t o s m u s i c a l e s d e la E s p a ñ a renacentista 47
D . 2 . a ) Concepto del instrumental 48
D . 2 . b ) Esquema de los principales instrumentos musicales de la
España cristiana en el Renacimiento y sus antecedentes
medievales 48
D . 2 . c ) Conceptos instrumentales 52
E . D e las m e l o d í a s de l reino nazarí d e G r a n a d a a la m ú s i c a
renacentista 52
— Primer periodo. 1492-1529: La ilusión de la convivencia musical. 53
— Segundo periodo. 1530-1565: Los recelos 56
— Tercer periodo. 1565-1570: El final 58
S e g u n d a P a r t e : E s t u d i o crítico y valoración d e las diversas fuentes 61
A. Fuentes 61
1) F u e n t e s escritas m u s u l m a n a s y c r i s t i a n a s 61
1.a) G r a n d e s coleccione s y b i b l i o g r a f í a d e f u e n t e s 61
l . b ) Fuentes diplomáticas 63
1 . c) F u e n t e s n a r r a t i v a s m u s u l m a n a s y cristianas 68
l . d ) F u e n t e s d e teoría m u s i c a l , sus técnicas y las grafías m u s i c a l es 73
2) F u e n t e s o r a l e s y fuentes diversas 90
B) Bibliografía 95
I. Bibliografía. Música Hispano-Musulmana 95
II. Bibliografía. Música española en los siglos XV y XVI y sus
antecedentes 100
I I I . Bibliografía. Instrumentos musicales 110
I I I . a ) I n s t r u m e n t o s musicale s d e a l - A n d a l u s y del reino nazarí
de G r a n a d a 110
I I I . b ) I n s t r u m e n t o s musicales d e la E d a d m e d i a y el
r e n a c i m i e n t o español 111
M e l o d í a s del reino n a z a r í XI

I V . Bibliografía General que contiene referencias musicales al

periodo estudiado o a su entorno histórico 113
C. Discografia 117
C I . Discografia de música hispano-Musulmana 117
C . 2 . D i s c o g r a f i a d e la E s p a ñ a c r i s t i a n a 118

Tercera Parte: Apéndice documental 123

índice g e n e r a l 171
 Prólogo

L a m ú s i c a , el c a n t o , la d a n z a , las t r a d i c i o n e s , la l e y e n d a , el h u m o r , la
Historia, el D e r e c h o , el A r t e . . . ¿ Q u é son sino m a n i f e s t a c i o n e s p r o f u n d a s del
espíritu del h o m b r e ? . Esta vida del h o m b r e q u e se ha v e n i d o e x p r e s a n d o en
la historia de los t i e m p o s , con su c r e a t i v i d a d , sus a f a n e s , sus t é c n i c a s , su d o -
lor, su g r a n d e z a , o sus p r o f u n d a s t u r b a c i o n e s . S u p r o g r e s o c o n s t a n t e , conso-
l i d a d o a través d e n u m e r o s a s d i f i c u l t a d e s , b a l a n c e o s sociales, p r e s i o n e s polí-
ticas, c a m b i o s e c o n ó m i c o s , c o n t a c t o s con otros p u e b l o s , d e j á n d o n o s u n a
huella e s t a b l e , y é s t a, a su vez, p l a t a f o r m a s i e m p r e p a r a otros t i e m p o s n u e -
vos; con n u e v a s r e m o d e l a c i o n e s y t a m b i é n n u e v a s c o n q u i s t a s del e s p í r i t u .
El h o m b r e d e hoy, d e estas vivencias del p a s a d o , se p r e o c u p a y a nivel d e
estudio, t r a t a d e c o n o c e r y p e n e t r a r en a q u e l l a s e s t r u c t u r a s p a s a d a s p a r a su
c a b a l inteligencia , y en e s p e c i a l , c u a n d o el "ser y h a c e r " del h o m b r e , no
q u e d ó escrito en la p i e d r a o en los d o c u m e n t o s , sino q u e se t r a n s m i t i ó a tra-
vés de la m e m o r i a colectiva del s e n t i m i e n to p o p u l a r . M ú s i c a y c a n c i ó n v a n
u n i d a s en este s e n t i m i e n t o histórico y en la c o n c i e n c i a individual del h o m -
bre c o m o p a r t e í n t i m a e i n t e g r a d o r a del h e c h o social, q u e se m a n i f e s t ó en
"su m o m e n t o " , q u e se p r o p a g ó en el "recuerdo", y q u e p a s ó a f o r m a r la a c -
t u a l i d a d n u e s t r a , f u t u r o d e a q u e l r e c u e r d o , acervo y valiosa esencia d e nues-
tra c u l t u r a . T a l es el objetivo d e estas líneas c o m o p ó r t i c o y p r e s e n t a c i ó n al
a c e r t a d o y v o c a c i o n a l t r a b a j o d e R e y n a l d o F e r n á n d e z M a n z a n o , s o b r e la
Música H i s p a n o - M u s u l m a n a en su c r o n o l o g í a n a z a r í y en c o n t a c t o con las
e s t r u c t u r a s m u s i c a l e s c r i s t i a n a s . En el forzoso d u a l i s m o entr e u n a c u l t u r a , la
m u s u l m a n a , q u e a s o m b r a a los nuevos p o b l a d o r e s , p e r o q u e ya n o tiene ho-
rizontes vitales, sino l á n g u i d a p e r m a n e n c i a en el m u n d o m o r i s c o ; y la n u e -
va, c a s t e l l a n o - c r i s t i a n a , e n r a i z a d a en la vieja c e p a del O c c i d e n t e E u r o p e o
con sus p e c u l i a r e s c o n n o t a c i o n e s d e la E s p a ñ a d e la " R e c o n q u i s t a " .
R e c o r d e m o s las f o r m a s m u w a s s a h a s p r o p i a m e n t e a n d a l u s í e s , con sugesti-
vos y h o n d o s títulos, c o m o "Quien te q u i s o " , " T u belleza se ha h e c h o f a m o s a
10 R . Fernáii-z M a n z a n o

en G r a n a d a " , y t a m b i é n aflora el m á g i c o r e c u e r d o de lo oriental en la deli-

c a d a pieza " L a s flores en el j a r d í n " .
L a m ú s i c a h i s p a n o - m u s u l m a n a será h e r e d a d a por el reino nasri de G r a -
nada.
El t r a b a j o d e R e y n a l d o se delinea en la plen a i n q u i e t u d c o n t e m p o r á n e a
de b u s c a r , c o n o c e r , e s t u d i a r con nuevos c a u c e s el p a t r i m o n i o cultural q u e
r e p r e s e n t a hoy p a r a nosotros la m ú s i c a a n d a l u s í . De u n a p a r t e , la b ú s q u e d a
del t e s t i m o n i o d i r e c t o o indirecto p a r a su posterior análisis; de otra p a r t e ,
r e c o g e r el rico a c e r v o d e la tradición p o p u l a r posterior, con sus, a veces, nu-
m e r o s o s c a m b i o s , m á s m o d e r n o s p e r o e n r a i z a d o s en el primitivo núcleo .
D e t e c t a r las r e l a c i o n e s con la m ú s i c a o d a n z a , o c a n t o cristiano del m i s m o
t i e m p o ; y c ó m o n o , p a r t i r del folklore musical p a r a , retrospectivamente, in-
tentar su p o s i b l e filiación; sin olvidar las fuentes literarias cristianas de c u ñ o
m e d i e v a l , o a l g u n a s fuentes q u e enriquece n el c o n o c i m i e n to d e técnicas,
teorías, i n s t r u m e n t o s musicales, dispositivos d e los m i s m o s , m a t e r i a l de
c o n s t r u c c i ó n y f o r m a (esculturas o m i n i a t u r a s ) .
S e ñ a l a r , i g u a l m e n t e , ese p e r í o d o , final de la E d a d M e d i a , en q u e lo cris-
t i a n o y lo h i s p a n o - m u s u l m á n va a ir d i s t a n c i á n d o s e p a u l a t i n a m e n t e , dentro
d e sus i n t e r c a m b i o s , p a r a d e s e m b o c a r en el m u n d o sonoro en dos clásicos
polos r e n a c e n t i s t a s : Polifonía y N ú b a s . El p r o p i o a u t o r establece u n a perio-
dizació n d e n t r o del c a m b i o : a) El del a p o g e o del reino, b ) El de la g u e r r a d e
la c o n q u i s t a d e G r a n a d a ( 1 4 8 2 - 1 4 9 2 ) . Y c) El m u n d o morisco ( 1 4 9 2 - 1 5 6 6 ) .
P e r í o d o s a m p l i o s , p e r o creemos a c e p t a b l e s en los l l a m a d o s de "larga d u r a -
ción", ya q u e h a existido u n a n o t a b l e y e s p e c t a c u l a r t r a n s f o r m a c i ó n en el
o r d e n político y religioso, no así, en el de las e s t r u c t u r a s e instituciones, al
m e n o s h a s t a la p r i m e r a p a r t e del siglo X V I . Y se m a t i z a n las t r a n s f o r m a c i o-
nes d e las m e l o d í a s p o p u l a r e s nazaríes en la m ú s i c a renacentista, en tres fa-
ses r e v e l a d o r a s y originale s por la historia del p e r í o d o q u e afecta a a m b a s co-
munidades.
I: D e convivencia o yuxtaposición c r i s t i a n o - m u s u l m a n a (1492-1529) .
II: D e tensiones c r i s t i a n o - m u s u l m a n a s ( 1 5 3 0 - 1 5 6 5 ) .
I I I : T o d o lo "morisco" va a ser sustituido, y las tradiciones folklóricas po-
p u l a r e s t o d a v í a convivirán en p a r t e , con la i m p r o n t a nueva de la m ú s i c a re-
n a c e n t i s t a y l a s t r a d i c i o n e s cristianas. Oriente y O c c i d e n t e , "Cristianismo e
I s l a m " a m p l í a n el v a s t o horizonte d e la Historia, y el I m p e r io s e p a r a t a m -
b i é n , g e o g r á f i c a m e n t e , las dos e s t r u c t u r a s superiores elevada s a "universal".
T o d o este p r o c e s o d e p e r m a n e n c i a se refleja en los diferentes ciclos del ro-
m a n c e r o , la v i d a e n la frontera, y c ó m o no, la evocación de un m u n d o ante-
rior, q u e s u m a y o r nivel lo a l c a n z a r í a en la m e l a n c ó l i c a evasión d e la reali-
d a d : el r o m a n t i c i s m o .
Este t r a b a j o d e iniciación a la investigación es un p l a n t e a m i e n t o serio de
e s t u d i o f u t u r o del a t r a c t i v o y difícil t e m a q u e lo motiva. H a r e u n i d o m a t e -
riales, fuentes y b i b l i o g r a f í a . S e analiza n los antecedentes d e la m ú s i c a m e -
M e l o d í a s del r e i n o n a z a r í 11

dieval e s p a ñ o l a , la c o r r e s p o n d i e n t e d i s c o g r a f í a e x i s t e n t e, en síntesis; y reco-

ge un i n t e r e s a n t e a p é n d i c e d o c u m e n t a l , en la a p r o x i m a c i ó n a esta investiga-
ción, q u e en el f u t u r o , e s t a m o s s e g u r o s d a r á u n e s p l é n d i d o f r u t o . C o n t r i b u i -
rá a ello la g r a n v o c a c i ó n m u s i c a l del a u t o r , sus e x c e l e n t e s i n t e r p r e t a c i o n e s
de piezas m u s i c a l e s en concierto s p r o f e s i o n a l e s , sus t r a b a j o s y p r e p a r a c i ó n ,
ya d e s t a c a d o s pese a su j u v e n t u d , y sus e s t u d i o s de l i c e n c i a d o en H i s t o r i a ,
opción d e H i s t o r i a M e d i e v a l , q u e , c o m o a l u m n o m í o , p u e d o d e c i r , con ex-
celente a p r o v e c h a m i e n t o , le c a p a c i t a n p l e n a m e n t e p a r a realizar f u t u r a s in-
vestigaciones t a n n e c e s a r i a s en el c a m p o d e la m ú s i c a a n d a l u s í d e otr o tiem-
po; e x p r e s i ó n del s e n t i m i e n t o d e a q u e l l o s a n t e p a s a d o s n u e s t r o s y p a t r i m o n i o
de la c u l t u r a a n d a l u z a .

Dr. Cristóbal Torres Delgado

Catedrático-Director
del D e p a r t a m e n t o d e H i s t o r i a M e d i e v a l
d e la U n i v e r s i d a d d e G r a n a d a .

G r a n a d a , 22 d e f e b r e r o de 1984
f

í
 Introducción

L a p a l a b r a folklore fue c r e a d a en 1846 p o r W . J . T h o m s , a u t o r inglés,

u n i e n d o folk ( p u e b l o ) y lore ( c o n o c i m e n t o o e s t u d i o ) . D e s d e e n t o n c e s h a te-
nido u n a g r a n e x p a n s i ó n p o r casi t o d o el m u n d o , sirviendo p a r a d e s i g n a r
m a t e r i a s m á s o m e n o s afínes e n t r e sí, s u s t i t u y e n d o d e n o m i n a c i o n e s como:
antigüedades populares, literatura popular , demología, demopsicología, sa-
ber p o p u l a r , etc. E n 1878 se f u n d ó la "Folklore Society" en I n g l a t e r r a . Este
tipo d e a s o c i a c i o n e s p r o n t o se e x t e n d i ó p o r t o d o el m u n d o .
En d i v e r s a s n a c i o n e s el folklore se e n s e ñ a a niños y j ó v e n e s; el c a n t o , el
baile y la d a n z a p o p u l a r , p a r a q u e los e j e c u t e n en festivales y acto s p ú b l i c o s .
Por o t r a p a r t e , d i v e r s a s a s o c i a c i o n e s p r e t e n d e n d e f e n d e r la p u r e z a y vigen-
cia d e las t r a d i c i o n e s p o p u l a r e s ; y en t o d a E u r o p a se h a n c r e a d o m u s e o s en
d o n d e se r e c o g e la p a r t e m a t e r i a l d e las c u l t u r a s c a m p e s i n a s . D e ellos son
m o d e l o el m u s e o n ó r d i c o d e E s t o c o l m o , el M u s e o del A i r e L i b r e d e Helsinki ,
el d e t i p o a n á l o g o a los d o s a n t e r i o r e s d e O s l o , etc . M i e n t r a s q u e los e s t u d i o s
de Folklore h a n i r r u m p i d o e n la U n i v e r s i d a d , C o n s e r v a t o r i o s d e M ú s i c a y
entidades docentes investigadoras. . •
T r a s la e r u d i c i ó n del siglo X V I I I , y en el r o m a n t i c i s m o y n a c i o n a l i s m o del
siglo X I X , p r o n t o la s o c i e d a d y los intelectuales p e r c i b e n u n a r e a l i d a d : la
i n d u s t r a l i z a c i ó n h a c r e a d o u n m a r c o d e convivencia n u e v o . O b s e r v a n la ne-
ta d i f e r e n c i a e n t r e c u l t u r a c a m p e s i n a p o p u l a r y c u l t u r a d e la u r b e y s u b u r -
bios i n d u s t r i a l e s . D i c o t o m í a q u e a n t e s d e la i n d u s t r i a l i z a c i ó n n o existía en
estas p r o p o r c i o n e s . El siglo X X m a r c a u n a n u e v a p a u t a , los g r a n d e s m e d i o s
de c o m u n i c a c i ó n d e m a s a s , r a d i o , cine, televisión y v í d e o , c r e a n u n a c u l t u r a
universal a la vez q u e u n c o m e r c i o y u n o s c a u c e s d e d i s t r i b u c i ó n i n t e r n a c i o -
nales. Y a n o es el folklore la c u l t u r a d e los c a m p e s i n o s , sino la c u l t u r a q u e
ha d e s a p a r e c i d o o está en i n m i n e n t e p e l i g r o d e e x t i n c i ó n .
S u r g e el d e s e o l e g í t i m o d e la s o c i e d a d d e s a l v a r su p a t r i m o n i o p o p u l a r p o r
diversos c a m i n o s . Si n e m b a r g o , no p o d e m o s o l v i d a r lo q u e se p i e r d e , lo q u e
14 R. F e r n á i f z Manzano

se t r a n s f o r m a en t o d o proces o en el q u e u n a estructura viva se fosiliza en

m u s e o s , en r e c o p i l a c i o n e s , en fonotecas, en tradiciones q u e necesitan ser
m a n t e n i d a s con s o c i e d a d e s protectora s y m a e s t r o s eruditos .
N u e s t r a a t e n c i ó n se c e n t r a , c o m o es lógico, en el folklore musical y en las
t r a d i c i o n e s p o p u l a r e s del arte de los sonidos. En E s p a ñ a hemos tenido ilus-
tres folkloristas, c o m o Felipe Pedrell o M a n u e l G a r c í a M a t o s , Por solo citar
a dos l e g e n d a r i o s d e la l a r g a lista q u e antes y a h o r a d e d i c a n brillantement e
a este t e m a sus investigaciones .
El folklorista m u s i c a l tradicional b a s a b a su activida d en recoger cancio-
nes y b a i l e s del p u e b l o , g r a b a r l a s y transcribirla s a p a r t i t u r a , con a l g u n a s
n o t a s s o b r e la sociología en la q u e se i n s e r t a b a d i c h a m a n i f e s t a c i ó n : quién
c a n t a la p i e z a , c ó m o se b a i l a , vestidos, días , l u g a r es y m o m e n t o s en q u e se
realiza, y l u e g o h a c í a u n a antología , recopilación o m u e s t r e o , con criterios
estéticos, es decir, las piezas d e letras m á s líricas y h e r m o s a s , las m ú s i c a s m á s
típicas y c a r a c t e r í s t i c a s , constituían el objet o d e su atención .
H o y n u e v o s retos e x i g e n nuevas soluciones, con la u r g e n c i a q u e lleva con-
sigo t o d o p r o c e s o d e salvación a n t e el temor d e q u e lo q u e hoy no se h a g a
quizás m a ñ a n a sea d e m a s i a d o t a r d e .
Es cierto q u e t o d a l a b o r es susceptible d e ser m e j o r a d a , así siguen hoy
c e n t r a n d o su a c t i v i d a d investigadora, d e t e r m i n a d o s especialistas, en perfec-
c i o n a r y c o m p l e t a r lo ya r e a l i z a d o , A
N o o b s t a n t e , a m i m o d e s t o entender, los estudios d e folklore musica l hoy
tienen n u e v o s c a u c e s y dos c a m i n o s f u n d a m e n t a l e s a los q u e h e m o s de ser
c a p a c e s d e a p o r t a r nuestr o esfuerzo, vías q u e ya h a n iniciado diversos espe-
cialistas.
E n p r i m e r l u g a r la n e c e s i d a d de hacer u n a vasta l a b o r de recogida de la
m ú s i c a , la d a n z a y las tradiciones p o p u l a r e s , a m p l i a n d o las fonotecas exis-
tentes y c r e a n d o o t r a s nuevas, utilizando transcripciones musicales, con cri-
terios d e d i v u l g a c i ó n , selección y muestreo , científicos y no estéticos. Intere-
sa r e c o g e r t o d o , no sólo las piezas m á s bellas y líricas, p u e s éstas sólo nos po-
d r á n d a r u n a visión p a r c i a l y sofisticada de la cultura p o p u l a r .
P a r a r e a l i z ar este t r a b a j o es a c o n s e j a b l e un e q u i p o y dedicación exclusiva
p o r u n p e r í o d o d e t i e m p o d e t e r m i n a d o , con lo cual el principal p r o b l e m a
p a r a su p u e s t a e n m a r c h a es casi siempr e financiero.
S e g u n d a vía. E n m u c h a s ocasiones el estar inmersos en la a c t u a l i d a d nos
i m p i d e discernir con c l a r i d a d la r e a l i d a d de las cosas. A ú n hay p e r s o n a s q u e
sigue n c o n c i b i e n d o el folklore m u s i c a l de un p u e b l o o u n a región c o m o u n a
t o t a l i d a d h o m o g é n e a y sin historia, u n a tradición de p a d r e s a hijos a la q u e
la m e m o r i a n o llega a precisar fechas, algo q u e p o d e m o s relacionar a nues-
tro a n t o j o c o n el e l e m e n t o q u e c a d a cual crea ha sido constitutivo de ese
pueblo o región.
R e c o r d e m o s p o r e j e m p l o la E d a d Medieval en d o n d e se ha n g e s t a d o las
n a c i o n e s e u r o p e a s m o d e r n a s , y el m i s m o concepto cultural y político de la
M e l o d í a s del r e i n o n a z a r í 15

c o m u n i d a d e u r o p e a , p e r i o d o d o n d e h u n d e n sus raíces t a n t o la m ú s i c a fol-

klórica c o m o la culta en E u r o p a y los p u e b l o s del Islam. En esta e t a p a m e d i e -
val no existía la distinción m ú s i c a folklórica m ú s i c a c u l t a , existían á m b i t o s
distintos, e s p a c i o s m u s i c a l e s diversos: m ú s i c a s a c r a , m ú s i c a c o r t e s a n a y m ú -
sica p o p u l a r , y en d e t e r m i n a d a s o c a s i o n e s , los trasvase s d e u n a s a o t r a s e r a n
frecuentes, a d e m á s sin n i n g u n a m o d i f i c a c i ó n . U n a m ú s i c a o u n m ú s i c o p o -
p u l a r p o d í a i n t e r p r e t a r la m i s m a c a n c i ó n e n el p a l a c i o y la p l a z a , i d é n t i c a
melodía p o d í a servir p a r a c a n t a r u n a m u w a s s a h a o u n a c a n t i g a a S a n t a M a -
ría. C a d a á m b i t o tenía su m ú s i c a p r o p i a , p e r o los i n t e r c a m b i o s e r a n h a b i -
tuales.
En el R e n a c i m i e n t o asistimo s a un n u e v o p e r i o d o , la m ú s i c a s a c r a , corte-
sana o p o p u l a r influyen m u t u a m e n t e ; virginalistas , o r g a n i s t a s y vihuelistas
c o m p o n e n sus m e l o d í a s s o b r e aires p o p u l a r e s , p r o c e d i m i e n t o s d e la m ú s i c a
c o r t e s a n a son a d a p t a d o s p o r la m ú s i c a p o p u l a r , p e r o ya e m p i e z a n a exigir
ser m o d i f i c a d o s , a d a p t a d o s y t r a n s f o r m a d o s p a r a p a s a r d e u n á m b i t o a o t r o .
Esta s i t u a c i ó n d e i n f l u e n c i a s, s i e m p r e con a d a p t a c i o n e s , se m a n t i e n e , tras
el p a r é n t e s i s del c l a s i c i s m o , h a s t a el siglo X I X , d o n d e el p r o c e s o d e a d a p t a -
ción d e f o r m a s p o p u l a r e s p o r p a r t e d e la m ú s i c a c u l ta lleva s i e m p r e c o n s i g o
sofisticados c a m b i o s y m u t a c i o n e s , m i e n t r a s q u e la m ú s i c a p o p u l a r se h a c e
m á s r e a c i a a las i n f l u e n c i a s d e la m ú s i c a c u l t a .
L a revolución i n d u s t r i a l m a r c a la escisión d e a m b o s m u n d o s , el m ú s i c o
p o p u l a r ya no p u e d e a s i m i l a r los a v a n c e s del m ú s i c o c u l t o , m i e n t r a s q u e éste
i n c o r p o r a motivos p o p u l a r e s c o m o b a s e d e su l u c i m i e n t o técnico y el d e s a -
rrollo o r q u e s t a l en u n a g r a n a g r u p a c i ó n s i n f ó n i c a , p o r e j e m p l o .
C u a n d o e s t u d i a m o s el folklore m u s i c a l , lejos d e f o n o t e c a s y m u s e o s , perci -
bimos q u e es o fue u n a r e a l i d a d viva en otros t i e m p o s , c o m o tal p r o p e n s a a
crecer, a i n f l u e n c i a r y d e j a r s e influir; era la c o m u n i d a d la q u e a c e p t a b a o
r e c h a z a b a u n a i n n o v a c i ó n p o r p a r t e d e c u a l q u i e r a d e sus m i e m b r o s , c o m o
toda f o r m a viviente con la c a p a c i d a d d e h a c e r s a l t a r p o r los aires c u a l q u i e r
encasillamiento de diccionarios y especialistas.
N u e s t r o reto es devolverle al folklore m u s i c a l su h i s t o r i a , su v i d a . E s t a la-
bor p r e s e n t a p o c o l u c i m i e n t o , son n e c e s a r i o s m u c h o s t r a b a j o s d e b a s e d e los
cuales c a r e c e m o s p a r a p o d e r a f r o n t a r l a c o n d i g n i d a d .
El folklore m u s i c a l se h a t r a n s m i t i d o , g e n e r a l m e n t e , vía o r a l , p e r o n o p o -
d e m o s o l v i d a r q u e existen o t r a s fuentes p a r a su e s t u d i o .
En las fuentes n a r r a t i v a s y l i t e r a r i a s son a b u n d a n t e s l a s alusiones a m ú s i c a
y t r a d i c i o n e s m u s i c a l e s p o p u l a r e s , novelas, c u e n t o s , historias , c r ó n i c a s , a n a -
les, p o e s í a , etc.
Existe t o d a u n a legislación d o c u m e n t a d a , d e s d e la E d a d M e d i a h a s t a
nuestros d í a s , s o b r e la m ú s i c a y los b a i l e s p o p u l a r e s . Al p o d e r le h a i n t e r e s a -
do s i e m p r e m u c h o e s t a r a t e n t o a c ó m o se divierte el p u e b l o , y la m ú s i c a y la
d a n z a e r a n el c o n d i m e n t o i n d i s p e n s a b l e d e t o d a fiesta, d i s t r a c c i ó n o c e r e -
m o n i a p o p u l a r . Esta m ú s i c a se e n c u e n t r a r e f l e j a d a e n c ó d i g o s , p r a g m á t i c a s ,
16 R. Fernándezlanzano

b u l a s , c a p i t u l a c i o n e s , o r d e n a n z a s , inventarios, c o m p r a - v e n t a s , a c u e r d o s ,
a c t a s n o t a r i a l e s , e t c . , fuentes d i p l o m á t i c a s , en g e n e r a l .
L a m ú s i c a del p u e b l o influye en las d e m á s artes: e s c u l t u r a , p i n t u r a , y las
a c t u a l e s f o t o g r a f í a y cine, reflejan instrumentos , escenas de d a n z a , vestua-
rios, en definitiva, u n rico acervo iconográfico.
A su vez, c o m o h e m o s visto, la m ú s i c a p o p u l a r influye y es influida por
o t r a s m a n i f e s t a c i o n e s s o n o r a s d e su entorno , por lo q u e p a r a estudiar el fol-
klore c o m o f o r m a viva e histórica, es necesario conocer estas manifestaciones,
y t o d a v í a hay m u c h o s p e r i o d o s oscuros en nuestro p a s a d o m u s i c a l .
Sería n e c e s a r i o e m p r e n d e r la l a b o r de realizar estos t r a b a j o s de b a s e pues
su a u s e n c i a frena el e s t u d i o en p r o f u n d i d a d d e u n a visión nueva del folklo-
re. L a c o n v e n i e n c i a de r e c o g e r repertorios bibliográficos concernientes a las
t r a d i c i o n e s m u s i c a l e s d e las regiones de E s p a ñ a , e l a b o r a r el estudio de la le-
gislación d e la m ú s i c a en n u e s t ro país, su incidencia en las fuentes n a r r a t i v a s
e i c o n o g r á f i c a s , y p e n s a r q u e el folklore musica l no es a l g o a i s l a d o , sino q u e
se i n t e g r a y a r t i c u l a c o m o u n a p a r t e de la historia m u s i c al y cultural de un
pueblo, con divergencias y contactos.
Es c i e r t o q u e hoy en día es difícil acometer la e m p r e s a de devolverle al
folklore su historia; f a l t a n , c o m o ya tanta s veces h e m o s r e p e t i d o , t r a b a j o s d e
b a s e e i n t e r d i s c i p l i n a r e s , incluso es a r d u o e s t u d i ar un p e r i o d o de este folklo-
re c o n d i c h a a m p l i t u d , p e r o creo q u e es o b l i g a c i ó n de todos poner los fun-
d a m e n t o s p a r a tener este proyecto c a d a vez m á s p r ó x i m o y a s e q u i b l e .
El t r a b a j o q u e p r e s e n t o se dirige en esta línea.
El p r e s e n t e e s t u d i o se centr a en un p e r i o d o del folklore y las tradicione s
m u s i c a l e s e s p a ñ o l a s a p a s i o n a n t e y decisivo en nuestra historia, p o r lo q u e
conlleva d e c a m b i o y t r a n s f o r m a c i ó n de u n a c u l t u ra islámica a otra cristia-
n a , q u e a u n m a n t e n i e n d o sus m á s h o n d a s raíces h i s p á n i c a s , se vincula defi-
n i t i v a m e n t e y en su t o t a l i d a d territorial al o r be e u r o p e o . P a r a ello tenemos
un s í m b o l o : la c i u d a d d e G r a n a d a , y u n a fecha, 2 d e e n e r o de 1492, ( a u n -
q u e este p r o c e s o c o n t i n u a r á a lo l a r g o del siglo X V I ) . Así lo entendieron en
los a m b i e n t e s i n t e l e c t u a l e s y artísticos del viejo C o n t i n e n t e .
El m o m e n t o histórico p r e s e n t a un equilibrio inestable d e fuerzas, la C o r o -
na C a t a l a n o - A r a g o n e s a e n plena e x p a n s i ó n por el M e d i t e r r á n e o con intere-
ses e n el N o r t e d e Á f r i c a ; Castilla a p u n t o del d e s c u b r i m i e n t o del N u e v o
M u n d o , las fluctuantes alianzas d e los m o n a r c a s del M a g r e b , el reino nazarí
s u m i d o e n l u c h a s i n t e r n a s por el p o d e r político, las graves tensiones sociales
del siglo X V ; la p e r s o n a l i d a d d e D . F e r n a n d o y d e D . a
Isabel la C a t ó l i c a , la
c o y u n t u r a i n t e r n a c i o n a l y los progresos en logística militar, aceleraro n y cul-
m i n a r o n la c o n q u i s t a d e reino n a z a r í d e G r a n a d a .

P a r a n u e s t r o t e m a este proceso a p o r t a r á n o v e d a d e s sustanciales:

1) L a c u l t u r a m u s i c a l d e a l - A n d a l u s se refugió en el reino nazarí de G r a -

M e l o d í a s del r e i n o n a z a r í 17

n a d a , c o m o ú l t i m o e n c l a v e m u s u l m á n en la P e n í n s u la I b é r i c a , en su i n t e n to
de m a n t e n e r el a c e r v o del p a s a d o ; lo q u e favoreció g r a n d e s c o m p i l a c i o n e s
junto a la p r o l i f e r a c i ó n d e p o l í g r a f o s , y u n a m a y o r y m á s s i s t e m á t i c a plas-
m a c i ó n en fuentes n a r r a t i v a s m u s u l m a n a s d e las t r a d i c i o n e s m u s i c a l e s d e la
España islámica.
2) T r a s la e t a p a d e g u e r r a s ( 1 4 8 2 - 1 4 9 2 ) y la c o n q u i s t a del reino n a z a r í d e
G r a n a d a , hay un m a y o r interés p o r el t e m a d e la m ú s i c a d e a l - A n d a l u s , en
fuentes n a r r a t i v a s c r i s t i a n a s .
L a n u e v a s i t u a c i ó n política y j u r í d i c o - a d m i n i s t r a t i v a , t r a e c o n s i g o u n a ri-
queza d e fuentes d i p l o m á t i c a s : b u l a s , c a p i t u l a c i o n e s , p r a g m á t i c a s , infor-
mes, peticiones, d o c u m e n t o s n o t a r i a l e s , e t c . , q u e en p e r i o d o s a n t e r i o r e s son
m u c h o m á s e s c a s a s . En ellas se r e c o g e la m ú s i c a p o p u l a r d e los m o r i s c o s , sus
z a m b r a s y leilas, en u n a serie d e d o c u m e n t o s d e g r a n v a l o r p a r a el e s t u d i o d e
las instituciones y m a r c o social d e la m ú s i c a en el reino n a z a r í d e G r a n a d a y
en la e t a p a m o r i s c a . D a d o q u e la m ú s i c a c o r t e s a n a e m i g r ó con los m o n a r c a s
musulmanes.
3) E s t é t i c a m e n t e el m u n d o m u s i c a l d e a l - A n d a l u s y la E s p a ñ a c r i s t i a n a ,
con f o r m a s c o i n c i d e n t e s y n u m e r o s o s i n t e r c a m b i o s d u r a n t e la E d a d M e d i e -
val, se s e p a r a n c o n s i d e r a b l e m e n t e al final d e la m i s m a y a lo l a r g o del R e n a -
cimiento. Polifonía y N ü b a s v e n d r í a n a s i m b o l i z a r los d o s m u n d o s s o n o r o s .
4) El i n s t r u m e n t a l d e a m b a s f o r m a c i o n e s c u l t u r a l e s en esta e t a p a , se dife-
rencia con nitidez, t a n t o en la c o n s t r u c c i ó n ( s u r g e n a l g u n o s i n s t r u m e n t o s d e
tecla, y otros se p e r f e c c i o n a n en el m u n d o c r i s t i a n o ) , c o m o en la c o n c e p c i ó n
y m a n e r a d e e j e c u t a r m ú s i c a en ellos.
5) U n p r o c e s o d e c a m b i o , o p o r utilizar la p a l a b r a q u e h a n p u e s t o d e m o -
da los a n t r o p ó l o g o s , d e " a c u l t u r a c i ó n " m u s i c a l . D e s d e la fecha d e la con-
quista, en q u e se p e r m i t e n las m a n i f e s t a c i o n e s m u s i c a l e s y festivas d e los
vencidos, h a s t a el e m p e o r a m i e n t o d e la s i t u a c i ó n y su p r o h i b i c i ó n , q u e a n t e -
cede a la rebelión d e los m o r i s c o s , y q u e d u r a un p e r i o d o d e setenta y c u a t r o
años a p r o x i m a d a m e n t e ( 1 4 9 2 - 1 5 6 6 ) » Proces o q u e p r e s e n t a u n g r a n interés,
como la p a u l a t i n a inserción d e m o d o s y f o r m a s m u s i c a l e s d e la E s p a ñ a cris-
tiana. Sin o l v i d a r la sustitució n en los s i s t e m a s d e t r a n s m i s i ó n y c o n s e r v a c i ó n
musical, f o r m a s d e e n s e ñ a n z a e instituciones.
6) El t r a n s v a s e d e este r e p e r t o r i o al N o r t e d e Á f r i c a y otros p u n t o s del
m u n d o i s l á m i c o . Esta s i t u a c i ó n no es n u e v a , p e r o a h o r a se c o n s o l i d a y d a
forma definitiva a p r o c e s o s a n t e r i o r e s . C o n lo c u a l existe u n a t r a n s m i s i ó n
oral viva en esta r e g i o n e s , m a n t e n i d a en a l g u n a s o c a s i o n e s c o n el a p o y o esta-
tal y diversas instituciones d e los p a í s e s r e c e p t o r e s , g e n e r a n d o a su vez u n a
amplia d o c u m e n t a c i ó n .
7) El a c o n t e c i m i e n t o histórico q u e se a n a l i z a tuvo i m p o r t a n t e s r e p e r c u s i o -
nes en la t r a d i c i o n e s , en la vid a c u l t u r a l y literaria d e E s p a ñ a y E u r o p a . C o -
mo e j e m p l o p u e d e n m e n c i o n a r s e los ciclos d e r o m a n c e s m o r i s c o s , r o m a n c e s
18 R. F e r n á i i ' z Manzano

fronterizos, novelas, d r a m a s , e t c . , q u e g e n e r ó , m u c h o s de los cuales eran

p u e s t o s en p a r t i t u r a , g o z a n d o de u n a g r a n p o p u l a r i d a d .
8) L a s u p e r v i v e n c i a d e esta m ú s i c a en distintos folklores y cancioneros p e -
n i n s u l a r e s , s i e n d o u n e l e m e n t o decisivo en algunos de ellos.
9) L a m ú s i c a tiene s i e m p r e u n a g r a n vinculación a la historia total, cultu-
r a , i n d u s t r i a , e c o n o m í a , religión, etnología, a n t r o p o l o g í a , m a r c o j u r í d i c o ,
social e i n s t i t u c i o n a l . Es i m p o r t a n t e resaltar en este sentido c ó m o la m ú s i c a
se i n t e g r a en el m u n d o e c o n ó m i c o , incluso la m ú s i c a p o p u l a r , ya q u e es ob-
j e t o d e u n i m p u e s t o l l a m a d o "tarcón", p a r a las z a m b r a s y festejos d e los m o -
riscos, y el g r a n n ú m e r o d e estas manifestacione s c o m o p a r a hacer rentabl e
a las a r c a s del E s t a d o dicho i m p u e s t o , c o m o la institución de "alcaide de j u -
glaras e juglares".
Por o t r a p a r t e la f a b r i c a c i ó n d e instrumento s musicales. L a s c u e r d a s del
l a ú d son a l g u n a s d e s e d a , ( c o m o veremos en la descripción q u e h a c e al-
M a q q a r í s o b r e el l a ú d de Ziryab), lo q u e significa u n a p r o d u c c i ó n sedera
j u n t o a p r o c e d e m i e n t o s de hilados especiales. O t r a s c u e r d a s son de tripas de
a n i m a l e s , con lo c u a l la g a n a d e r í a y la caza tienen u n a aplicación m á s , de
pieles son los p a r c h e s d e t a m b o r e s , timbales , p a n d e r o s , etc. L a s p l u m a s de
ciertas aves son u t i l i z a d a s c o m o plectros o p ú a s p a r a tocar los instrumentos
d e c u e r d a ; i n s t r u m e n t o s con incrustaciones en marfil, e l a b o r a d o s con m a -
d e r a s e s p e c i a l e s , t a r a c e a s , y la sofisticada técnica m e t a l ú r g i c a q u e i m p l i c a n
d e t e r m i n a d o s i n s t r u m e n t o s de viento, f o r m a n un p a n o r a m a muy sugestivo y
p o c o e s t u d i a d o , s i e n d o u n a vía de investigación a realizar.

El t r a b a j o se a r t i c u l a en la f o r m a siguiente:

PRIMERA PARTE. Se inicia con un estudio p r e l i m i n a r d o n d e se anali-

zan los a n t e c e d e n t e s d e a m b a s c u l t u r a s musicales, d e s d e la A n t i g ü e d a d , p a -
s a n d o p o r la e t a p a m e d i e v a l , p a r a d e s e m b o c a r en el p e r i o d o q u e nos con-
cierne.
Se d e d i c a a t e n c i ó n especial a los antecendentes de las tradiciones m u s i c a -
les del reino n a z a r í d e G r a n a d a , e f e c t u a n d o un breve recorrido por la músi-
ca d e a l - A n d a l u s y sus principales condicionantes y logros. Ziryab, las m u -
w a s s a h a s , m e c e n a z g o de la m ú s i c a d e a l - A n d a l u s , las escuelas musicales,
instituciones m u s i c a l e s del reino nazarí de G r a n a d a , c o s t u m b r e s y tradicio-
nes folklóricas d e los moriscos.
N o p o d í a f a l t a r el estudio de las estructuras musicale s tradicionales en el
reino n a z a r í d e G r a n a d a , distinguiendo entre relación l e t r a - m ú s i c a , estruc-
t u r a s d e c o r t a y l a r g a d u r a c i ó n , m i c r o f o r m a s técnicas q u e constituyen la
c o m p o s i c i ó n y análisis rítmicos.
D e i g u a l f o r m a se analizan los a n t e c e d e n t e s d e la m ú s i c a renacentista en
E s p a ñ a , ( d a d o q u e ésta sustituirá a la m ú s i c a folklórica h i s p a n o - m u s u l m a -
n a ) c o n u n breve p a n o r a m a d e la m ú s i c a medieval : c a n t o m o z á r a b e , im-
Melodías del r e i n o n a z a r í 19

p l a n t a c i ó n d e las m e l o d í a s g r e g o r i a n a s , m ú s i c a t r o v a d o r e s c a , c a n t i g a s , y
música p o l i f ó n i c a .
El e s t u d i o o r e s u m e n d e la m ú s i c a en el R e n a c i m i e n t o E s p a ñ o l lo f o r m a n ,
por u n a p a r t e , la o r g a n i z a c i ó n e instituciones m u s i c a l e s d e este p e r i o d o , c a -
pillas c a t e d r a l i c i a s , c a p i l l a s r e a l e s , c a p i l l a m u s i c a l d e los Reyes C a t ó l i c o s , y
la e n s e ñ a n z a m u s i c a l .
Se a n a l i z a n las e s t r u c t u r a s m u s i c a l e s , d i s t i n g u i e n d o e n t r e m ú s i c a m o n ó d i -
ca religiosa o p r o f a n a , m e l o d í a a c o m p a ñ a d a , p o l i f o n í a , m ú s i c a m i l i t a r y
música d e d a n z a y fiesta.
Se h a c e u n a síntesis d e los i n s t r u m e n t o s m u s i c a l e s , t a n t o del reino n a z a r í
de G r a n a d a , h e r e d e r o del i n s t r u m e n t a l d e a l - A n d a l u s , c o m o los cristianos ,
concepto i n s t r u m e n t a l , m ú s i c a m i l i t a r y e s q u e m a d e los p r i n c i p a l e s instru-
mentos m u s i c a l e s d e a m b o s m u n d o s s o n o r o s , con referencia a las distintas
agrupaciones musicales.
F i n a l m e n t e , el e s t u d i o d e la t r a n s f o r m a c i ó n d e las m e l o d í a s p o p u l a r e s del
reino n a z a r í d e G r a n a d a en la m ú s i c a r e n a c e n t i s t a . Es la p a r t e m á s original
del t r a b a j o , c l a s i f i c a n d o este p r o c e s o en tres p e r i o d o s :
- P r i m e r p e r i o d o , 1 4 9 2 - 1 5 2 9 : C a r a c t e r i z a d o p o r la ilusión d e la conviven-
cia m u s i c a l , o y u x t a p o s i c i ó n c r i s t i a n o - m o r i s c a .
- S e g u n d o p e r i o d o , 1 5 3 0 - 1 5 6 5 : E t a p a d e recelos o d e tensiones i n t e r n a s .
- T e r c e r p e r i o d o , 1 5 5 6 - 1 5 7 0 : El final. S u p l a n t a c i ó n d e las t r a d i c i o n e s p o -
pulares y folklóricas del reino n a z a r í d e G r a n a d a p o r la m ú s i c a r e n a c e n t i s t a
y las t r a d i c i o n e s c r i s t i a n a s . I m p l a n t a c i ó n d e lo o c c i d e n t a l .

SEGUNDA PARTE. Está d e d i c a d a al e s t u d i o , r e c o p i l a c i ó n v a l o r a c i ó n y

crítica d e las d i v e r s a s fuentes, b i b l i o g r a f í a y d i s c o g r a f í a .
F u e n t e s escritas m u s u l m a n a s y c r i s t i a n a s , r e a l i z a n d o u n a visión d e con-
j u n t o d e las g r a n d e s c o l e c c i o n e s y b i b l i o g r a f í a d e fuentes, fuentes d i p l o m á t i -
cas, n a r r a t i v a s m u s u l m a n a s y c r i s t i a n a s , fuentes t e ó r i c a s , t é c n i c a s y c o n g r a -
fía m u s i c a l , fuentes o r a l e s y d i v e r s a s fuentes , desfilan p o r estas p á g i n a s .
En el a p a r t a d o d e b i b l i o g r a f í a m u s i c a l se t r a t a , p a r a m a y o r c l a r i d a d , d e
los siguientes t e m a s : b i b l i o g r a f í a d e la m ú s i c a h i s p a n o - m u s u l m a n a , r e s e ñ a
de la b i b l i o g r a f í a d e la m ú s i c a e s p a ñ o l a en los siglos X V , X V I , y sus a n t e c e -
dentes; b i b l i o g r a f í a del i n s t r u m e n t a l m u s i c a l d e a l - A n d a l u s y del r e i n o n a -
zarí d e G r a n a d a , y b i b l i o g r a f í a d e los i n s t r u m e n t o s m u s i c a l e s d e la E d a d
Media y el R e n a c i m i e n t o E s p a ñ o l . C o n c l u y e esta secció n la b i b l i o g r a f í a g e -
neral, q u e c o n t i e n e r e f e r e n c i a s a la m ú s i c a p o p u l a r y a m b i e n t e histórico d e
la m i s m a .
A c o n t i n u a c i ó n se r e s e ña la d i s c o g r a f í a p o r o r d e n a l f a b é t i c o del título d e
los discos d e la m ú s i c a h i s p a n o - m u s u l m a n a , y con i g u a l criterio la d i s c o g r a -
fía de la E s p a ñ a c r i s t i a n a , en f o r m a r e s u m i d a .

TERCERA PARTE. Es u n a p é n d i c e d o c u m e n t a l c u y o objetiv o es servir

'20 R. FernándeManzano

de i l u s t r a c i ón a los distintos p u n t o s e s t u d i a d o s , f o r m a d o por u n a selección

d e textos diversos q u e se e n c o n t r a b a n dispersos en distintas o b r a s d e c a r á c -
ter histórico o d e o t r o t i p o , j u n t o a a l g u n o s inéditos.
El p u l s o y la p e r s o n a l i d a d d e u n p u e b l o es su c u l t u r a , tradiciones y folklo-
re, es el e l e m e n t o q u e lo s i n g u l a r i z a y le d a v i d a . T e ó r i c o s , historiadores, ins-
t r u m e n t i s t a s , c o n s t r u c t o r e s , compositores, p o e t a s , instituciones y c o s t u m -
bres p o p u l a r e s , o t o r g a n a la m ú s i c a de todos los t i e m p o s un p u e s t o d e ho-
nor.
Este es el t e m a i n t r i n c a d o y a m b i c i o s o al q u e he i n t e n t a d o a c e r c a r m e , tra-
t a n d o d e a p o r t a r m i p e q u e ñ o y h u m i l d e g r a n i t o de a r e n a , a esta a p a s i o n a n -
te a v e n t u r a q u e es y significan las tradiciones m u s i c a l e s d e nuestra tierra.
Mi a g r a d e c i m i e n t o al Ministerio d e C u l t u r a , al E x c m o . S r. D. J a v i e r Sola-
n a , M i n i s t r o d e C u l t u r a , al l i m o . S r. D . J a i m e S a l i n a s , Director General del
L i b r o y B i b l i o t e c a s , al l i m o . S r . D . E s t e b a n d e la P u e n t e , S u b d i r e c t o r Gene-
ral d e E d i c i o n e s S o n o r a s y Audiovisuales, p o r la concesión d e " A y u d a a la
Investigación y r e c u p e r a c i ó n del P a t r i m o n i o Folklórico-artístico Español" ,
q u e ha h e c h o p o s i b l e el p r e s e n t e t r a b a j o ; y al Área de C u l t u r a d e la E x c m a .
D i p u t a c i ó n Provincial d e G r a n a d a .
S o b r e esta m a t e r i a venía t r a b a j a n d o h a c e t i e m p o , ya mi M e m o r i a de L i -
c e n c i a t u r a versó s o b r e este t e m a , siendo dirigid a por u n o d e los m á s d e s t a c a -
dos m e d i e v a l i s t a s , el Dr. D . Cristóbal T o r r e s D e l g a d o , C a t e d r á t i c o y Direc-
tor del D e p a r t a m e n t o d e Historia Medieval d e la U n i v e r s i d a d d e G r a n a d a ;
su p r o f u n d o c o n o c i m i e n t o histórico, erudición , m a n e j o y d o m i n i o d e las di-
versas f u e n t e s , sus o r i e n t a c i o n e s y consejos, ha n significad o u n a a p o r t a c i ó n
d e p r i m e r a c a l i d a d , t a n t o en la e l a b o r a c i ó n de mi tesina, c o m o en la a m -
p l i a c i ó n y e s t u d i o q u e hoy p r e s e n t o.
Mi a g r a d e c i m i e n t o al a r a b i s t a y filólogo Dr. D. A m a d o r Díaz G a r c í a ,
s i e m p r e d i s p u e s t o a resolverme c u a l q u i e r p r o b l e m a q u e sobre transcripcio-
nes t u v i e r a .
A g r a d e c e r a A r c h i v e r o s y personal de los m i s m o s , su t r a t o a m a b l e y servi-
cial e n t o d o m o m e n t o , y a c u a n t o s a m i g o s , profesores y c o m p a ñ e r o s m e h an
a n i m a d o en mi t r a b a j o .
 PRIMERA PARTE: ESTUDIO

A. Antecedentes de ambas culturas musicales

L a P e n í n s u l a I b é r i c a e r a u n crisol de culturas. E s t r a b ó n nos d i c e : " . . . di-
cha región se l l a m a B a i t i k é , del n o m b r e del río, y T o u r d e t a n i a , del n o m b r e
del p u e b l o q u e la h a b i t a ; a estos h a b i t a n t e s l l á m a s e l e s t o u r d e t a n o í y tour-
doúloi, ... T i e n e n f a m a d e ser los m á s cultos d e t o d o s los íberos; p o s e e n u n a
" g r a m m a t i k é " y tienen escritos d e a n t i g u a m e m o r i a , p o e m a s y leyes en ver-
so, q u e ellos d i c e n d e seis mil a ñ o s . . . " 1

El p o e t a M a r c i a l , nos i n f o r m a d e la "iocosa G a d e s " , d e los c o n t i n u o s en-

2

víos d e ésta a R o m a d e b a i l a r i n a s y c a n c i o n e s , " c á n t i ca g a d i t a n a " , a c o m p a -

ñ a d a c o n el r e p i q u e t e o d e los c r ó t a l o s héticos; q u e no h a b í a j o v e n e l e g a n t e
en R o m a q u e no t a r a r e a s e estos sones .
Y P l i n i o El J o v e n , nos h a c e s a b e r el a t r a c t i v o q u e e s t a s c a n t a n t e s g a d i t a -
3

nas e j e r c í a n en las r e u n i o n e s d e los m á s g r a v e s m a g i s t r a d o s r o m a n o s .

1. S T R A B O N . : Geographica. Libro III, 1,6.

Consúltese GARCÍA B E L L I D O , Antonio: España y los españoles hace 2000
años, según la "Geographia" de Strabón.
Madrid, 1945. 5 . edic. Madrid, 1976. Colee. Austral, p . 80.
a

2. M A R C I A L . : Epigramas. I, 6 1 ; III, 63; V, 78; VI, 7 1 ;

Dato recogido en la obra de ANGLES, Higinio: La música de las cantigas de
Santa María del rey Alfonso el Sabio. Vol. III, 1 . p a r t e . Barcelona, 1958, p . 2.
a

3. P L I N I O . : Epístolas. I, 15. Dato recogido en la obra de ANGLES, Higinio.: La

música de las cantigas de Santa Marta del rey Alfonso el Sabio. Vol. III, 1 . par- a

te. Barcelona, 1958, p . 2.

24 R. FernándeAlanzano

J u v e n a l , insiste e n el e n c a n t o del e x c i t a n te b a i l e y t o n a d a s d e las jóvenes g a -

4

ditanas.
Y f u e e n e s t a A n d a l u c í a d e la época tartessia d o n d e p r i m e r o e n c o n t r a m o s
noticias d e esta s i t u a c i ó n t r a n s m i s o r a d e l a s c u l t u r a s d e la zona m e d i t e r r á -
n e a d el A s i a M e n o r c o n la a p o r t a c i ó n del m u n d o g r i e g o a E u r o p a , t a n t o en
i n t e r c a m b i o y c o m e r c i o d e m e t a l e s c o m o d e m e l o d í a s . Y es p r e c i s a m e n t e es-
ta i n m e n s a t r a d i c i ó n la q u e hizo posible q u e en la Roma del siglo primero
esta m ú s i c a tuviera a l t u r a , prestigio y e x p e r i e n c i a suficiente c o m o p a r a ser
t a n a p r e c i a d a en l a c a p i t a l del I m p e r i o .
E n los siglos V- VII los bizantinos tuvieron un g r a n peso, d e j a n d o u n a
a u t é n t i c a e s c u e l a d e m ú s i c a l i t ú r g i c a, q u e t a n t a influencia h a b r í a d e tener
en giros m e l ó d i c o s p o s t e r i o r e s , incluso en la m i s m a p a l e o g r a f í a m u s i c al m o -
zárabe, como Higinio Anglés 5
indica; sin olvidar las teorías universales,
c o m p i l a d a s e n su o b r a m a g n a p or el ilustre arzobispo de Sevilla San Isidoro 6

en el s. VII. El g r a n artífice del IV Concilio d e T o l e d o , s u p o recoger la tra-

dición m u s i c a l g r e c o l a t i n a , en especial las teorías p i t a g ó r i c a s : "Graeci vero
P y t h a g o r a m d i c u n t h u i u s artis invenisse p r i m o r d i s ex m a l l e o r u m sonitu et
c o r d a r u m e x t e n s i o n e p e r c u s s a " . T r a t a n d o d e realizar la inmensa l a b o r d e
7

convertir al C r i s t i a n i s m o l a c u l t u r a musical p a g a n a , b u s c a n d o sus raíces, in-

cluso e n el A n t i g u o T e s t a m e n t o : "Choros i d e m Moyses post t r a n s i t u m R u b r i
m a r i s p r i m u s instituit et u t r u n q u e s e x u m distinctis classibus se a c sonore
p r a e e u n t e , c a n e r e D o m i n o in choris c a r m e n t r i u n p h a l e p e r d o c o u i t " . D á n -
8

d o n o s n o t i c i a s d e la invención d e la m ú s i c a , sus efectos y división, sobre las

4. J U V E N A L . : Sátiras. X I , 162. Dato recogido en la obra de ANCLES, Higinio.:

La música de las cantigas de Santa María del rey Alfonso el Sabio. Vol. III, 1.*
parte. Barcelona, 1958, p . 2.
5. ANGLES, Higinio.: La música de las cantigas de Santa Marta del rey Alfonso el
Sabio. Barcelona, 1958. Vol. III, 1 . parte, p p . 13-15.
a

6. SAN ISIDOR O DE SEVILLA.: Etimologías. Libro III, Cap.XV XVIII. Libro

IV, C a p . X I X . Libro VII, c a p . XII. Libro XVIII, c a p . XLV-L dedicado al
Quadrivium.
- De ecclesiasticis officiis. Libro I, cap. VI-IX. Libro II, c a p . XII.
Consúltese la reciente edición de OROZ RETA, José, con introducción de
DÍAZ y DÍAZ, Manuel C : San Isidoro de Sevilla. Etimologías. Vol. I. Madrid,
1982. p p . 443-454 y p p . 567-718.
7. SAN ISIDORO DE SEVILLA.: Etimologías. Libro III, C a p . XV. Consúltese la
reciente edición de OROZ RETA, José, con introducción de DÍAZ y DÍAZ, Ma-
nuel C. Madrid, 1982.
8. SAN ISIDORO DE SEVILLA.: De eclesiasticts officiis. Libro I, cap. I I I . Cónsul
tese la reciente edición de OROZ RETA, José, con introducción de DÍAZ y
DÍAZ, Manuel C. Madrid, 1982.
M e l o d í a s del reino n a z a r í 25

voces, los i n s t r u m e n t o s . . . S a n I s i d o ro d e S e v i l l a crea así u n a teoría sólida y

9

u n a estética c a p a z d e i m p r e g n a r y ser f u n d a m e n t o d e la E s p a ñ a v i s i g o d a . S u
o b r a , d e decisiva influenci a en t o d a E u r o p a , tuvo a m p l i a s r e p e r c u s i o n e s en
la E s p a ñ a m o z á r a b e , c o m o en el reino a s t u r - l e o n é s , h e r e d e r o a su vez del rei-
no de T o l e d o , en su p r o c e s o d e a s i m i l a c i ó n y g o t i c i s m o d e s d e A l f o n s o I I I .

B. Antecedentes y estructuras musicales del Reino

Nazarí de Granada
B . l . M ú s i c a de a l - A n d a l u s . Breve p a n o r a m a g e n e r a l

Antecedentes de la cultura musical del reino nazarí de Granada

L a c u l t u r a m u s i c a l del reino n a z a r í d e G r a n a d a se inserta d e n t r o d e la
música d e a l - A n d a l u s .
Al rico s u b s t r a t o c u l t u r a l d e la P e n í n s u l a I b é r i c a viene a unirse la a p o r t a -
ción m u s u l m a n a .
L a p o e s í a á r a b e , p e r f e c t a m e n t e e s t r u c t u r a d a d e s d e la é p o c a p r e i s l á m i c a ,
es la q u e en p r i m e r l u g a r t e n d r á u n a decisiva influencia en la m ú s i c a d e al-
A n d a l u s . La lengua árabe, con su a r t i c u l a c i ó n en s í l a b a s q u i e s c e n t e s y en
m o v i m i e n t o , o en l a r g a s y breves, c o m o su p r o p i o o p e c u l i a r s i s t e m a fonéti-
co, s e r á n e l e m e n t o s d e t e r m i n a n t e s en la c o n f i g u r a c i ó n d e las n u e v a s m e l o -
días, s u g i r i e n d o el r i t m o en el q u e se i n s e r t a r í a la m a n i f e s t a c i ó n m u s i c a l .
A l - A n d a l u s r e c o g e t o d a s las a p o r t a c i o n e s del m u n d o i s l á m i c o o r i e n t a l ,
pero al m i s m o t i e m p o c r e a f o r m a s a u t ó c t o n a s .
La originalidad de al-Andalus, musicalmente, la p o d e m o s considerar
s i m b ó l i c a m e n t e con la l l e g a d a , d e s d e B a g d a d , d e Ziryáb, aquel músico que
se negó a t o c a r a n t e al-RasTd en el l a ú d d e al-MawsilT, su m a e s t r o , a d u c i e n -
do:
"Si m i señor d e s e a e s c u c h a r el c a n t o d e m i profesor lo h a r é con su l a ú d ,
pero si le g u s t a oir m i s m e l o d í a s es i m p r e s c i n d i b l e u s a r el mío", y a d e m á s :
"mi l a ú d , a u n q u e tiene el m i s m o t a m a ñ o y la m i s m a m a d e r a q u e el o t r o , p e -
sa m á s o m e n o s u n tercio del d e m i m a e s t r o . L a s c u e r d a s d e mi l a ú d son d e
seda, n o h i l a d a s en a g u a c a l i e n t e , q u e las h a c e f e m e n i n a s y b l a n d a s . L a
cuarta y la tercera las he h e c h o d e t r i p a d e c a c h o r r o d e león, p o r q u e tienen
una r e s o n a n c i a , u n a p u r e z a y u n a a g u d e z a m u c h o m a y o r q u e las q u e están
hechas d e trip a d e otros a n i m a l e s . Por o t r a p a r t e , a g u a n t a n m u c h o m á s q u e

9. Para mayor referencia sobre las teorías musicales en San Isidoro de Sevilla, véase
la obra de L E ON T E L L O , José.: Estudio de Historia de la Teoría Musical. Ma-
drid, 1962. p p . 28-31.
26 R. Fernández Maimo

las o t r a s el d e s g a s t e d e los a r c o s " . Detalles q u e con g r a n precisión nos relata

al-Maqqarí. 1 0

Y es este m ú s i c o , p o e t a t e s t a r u d o y exigente , quien p o r las envidias de su

m a e s t r o d e c i d e escribir a a l - H a k a m I, quien m a n d ó al c a n t or j u d í o M a n s ü r
a r e c i b i r l o . Per o a l - H a k a m m u e r e . Su sucesor ' A bd a l - R a h m á n II le pid e
q u e v e n g a p r o n t o , c o n u n a p a g a m e n s u a l d e doscientos d i n a r e s y otro sueldo
a n u a l , a p a r t e d e los r e g a l o s ; y es así c o m o A b ü 1-Hasan 'Al! b . Nafi', a p o d a -
d o Z i r y a b , liberto del califa ' a b b a s í al-MahdT, viene a a l - A n d a l u s .
N u e s t r o " P á j a r o N e g r o " , así l l a m a d o , e r a un g r a n i n n o v a d o r , inventó un
plectro u t i l i z a n d o las p l u m a s d e l a n t e r a s del á g u i l a , a ñ a d i ó u n a quint a cuer-
d a al l a ú d , r e l a c i o n á n d o l a s c o n los h u m o r e s del c u e r p o , y crea u n a auténti-
ca e s c u e l a m u s i c a l . L a t r a d i c i ó n lo ha c o n s i d e r a d o c o m o el p a d r e d e la m ú -
sica d e a l - A n d a l u s .

Las muwassahas

Sin e m b a r g o , a l - A n d a l u s ofrece los m e j o r e s frutos d e su o r i g i n a l i d a d cul-

tural en las c o m p o s i c i o n e s l l a m a d a s m u w a s s a h a s y en los zéjeles. S o b r e estas
f o r m a s , su d e s a r r o l l o , su o r i g e n e influencia, es d o n d e m á s tinta se ha derra-
m a d o , e s p e c i a l m e n t e en el t e r r e n o filológico. 11

Se c o n s i d e r a c o m o inventor d e estas composicione s a M u q a d d a m Ibn

M u ' a f á e l - Q a b r i (El C i e g o d e C a b r a ) , a finales del siglo I X . Estas o b r a s , a
1 2

g r a n d e s r a s g o s , consistía n en u n a s composicione s en á r a b e literal con u n a

j a r c h a e n r o m a n c e (es d e c i r u n os versos o cantarcillos en l e n g ua r o m a n c e ) .
T e n e m o s o t r a s , q u i z á posteriores, escritas en á r a b e dialectal , c o m o j a r c h a s
en esta m i s m a l e n g u a .

Zéjeles

El zéjel en su m o d a l i d a d m á s simple , lo p o d r í a m o s c a r a c t e r i z a r c o m o un
tríptico m o n o r r i m o c o n estribillo; a d e m á s , y esto es lo esencial, con un c u a r-

10. AL MAQQ.ARÍ.: Nafh al-Tib. 8 vols. Edición crítica por IHSÁN ABBÁS. Bei-
rut, 1968. Vol. III, p p . 122-133.
11. Véase a este respecto el artículo de HITCHCOCK, R.: "Las jarchas treinta años
después". Revista Awraq. Instituto Hispano-Árabe de Cultura. Madrid, 1980, n.
3. p p . 19-25. Y FERNANDEZ MANZANO, Reynaldo.: "Algunas notas sobre el
análisis musical de las muwassahas". En el Homenaje a D. Alvaro Cálmez Fuen-
tes. Universidad de Oviedo. Editorial Gredos. Vol. I. (En prensa), pp. 472-493.
12. Según IBN J A L D Ü N en: Al-Muqaddima. Libro VI, y otros autores. Versión es
pañola por T R A B U L S E , Elias; traducción de FERES, J u a n . México, 1977.
 Melodías del reino n a z a r í 27

to verso d e vuelta d e r i m a i g u a l al estribillo, r i m a q u e se repit e en el c u a r t o

verso de t o d a s las e s t r o f a s d e la m i s m a c a n c i ó n . Está escrito t o d o él en á r a b e
dialectal. L l e g ó a tener m u c h a s f o r m a s diferentes o v a r i a n t e s .
El zéjel era c a n t a d o con la a l t e r n a n c i a d e c o r o y solista. El verso d e vuelta
avisaba p a r a la e n t r a d a del c o r o en el estribillo. E r a así u n a f o r m a m u y p o -
pular, y solía a c o m p a ñ a r s e con l a ú d , f l a u t a s , t a m b o r , a d u f e s , c a s t a ñ u e l a s ,
etc., y a veces con b a i l e s .
El zéjel j u n t o a la m u w a s s a h a son las f o r m a s d o n d e el g e n i o a n d a l u s í
muestra su m á x i m o d e o r i g i n a l i d a d y c r e a t i v i d a d . L a figura m á s s o b r e s a -
liente d e este g é n e r o , q u é d u d a c a b e , fue B e n Q u z m á n , " U n a voz en la
calle", c o m o lo define E m i l i o G a r c í a G ó m e z . B e n Q u z m á n es u n a d e las fi-
guras m á s universales d e la lírica m e d i e v a l .
El zéjel tuvo u n a g r a n difusión f u e r a d e las f r o n t e r a s d e a l - A n d a l u s , en el
m u n d o m u s u l m á n y en la E u r o p a m e d i e v a l . El zéjel será u t i l i z a d o p o r la líri-
ca t r o v a d o r e s c a en la p r i m e r a e t a p a , c o m o d e m o s t r ó R a m ó n Menéndez
Pidal . 15

E s p a ñ a , f u n d a m e n t a l m e n t e en los siglos X I I y X I I I , será el g r a n c e n t r o

difusor d e la teoría m u s i c a l i s l á m i c a en O c c i d e n t e , e s p e c i a l m e n t e la l l a m a d a
Escuela de T r a d u c t o r e s d e T o l e d o . T a n t o en Filosofía, M e d i c i n a , M ú s i c a y
d e m á s ciencias, b u e n a p a r t e d e las t r a d u c c i o n e s de la A n t i g ü e d a d C l á s i c a
que llegan a E u r o p a , es p o r m e d i a c i ó n d e las versiones á r a b e s , q u e a h o r a se
vierten al latín y a o t r a s l e n g u a s r o m a n c e s .
Este a p a r t a d o d e la teoría m u s i c a l es e s t u d i a d o en el c a p í t u l o d e d i c a d o a
fuentes de teoría m u s i c a l , sus t é c n i c a s y las g r a f í a s m u s i c a l e s , p o r lo q u e no
me e n t r e t e n d r é a q u í en ello.

B.2. Instituciones y c o s t u m b r e s musicales.

B , 2 . a ) Mecenazgo de la música de al-Andalus.

L a s fuentes n a r r a t i v a s nos d a n noticia d e la p r o t e c c i ó n d i s p e n s a d a en al-

1 4

A n d a l u s a la m ú s i c a y los m ú s i c o s .
Así, p o r citar a l g u n o s e j e m p l o s , m e n c i o n e m o s c u a n d o ' A b d a l - R a h m á n I
compró u n a c a n t a n t e l l a m a d a al-'Ayfa* q u e c a n t a b a ante s en M e d i n a , c o m o
las c a n t a n t e s de la m i s m a M e d i n a F a d l y ' A l a m , a d e m á s , a d q u i r i ó , entre

13. MENENDEZ PIDAL, R a m ó n . : Poesía árabe y poesía europea. 1 . edic. Ma-

a

drid, 1941. VI edic. Madrid, 1973. Colee. Austral, p p . 28-52.

14. Consúltese el a p a r t a d o de Fuentes narrativas musulmanas y cristianas.
28 R. Fernández Mizano

o t r a s , a u n a c a n t a n t e v a s c a . A l - H a k a m I p r o p o n í a él m i s m o a sus c a n t a n -
1 5

tes los p o e m a s q u e d e b í a n e j e c u t a r . ' A b d a l - R a h m á n I I , c o m o h e m o s visto,

colmó de honores y recompensas a Ziryáb . 16

£ n los reinos d e T a i f a s las e s c l a v a s c a n t a n t e s llegaron a costar c a n t i d a d e s

f a b u l o s a s . V e m o s t a m b i é n c o m o a u m e n t a c o n s i d e r a b l e m e n t e el n ú m e r o de
ellas al servicio d e u n solo s e ñ o r . P r u e b a de la i m p o r t a n c i a d e la m ú s i c a y su
m e c e n a z g o r e a l , es el h e c h o d e q u e a l - R a s i d , hijo del rey a l - M u ' t a m i d d e Se-
villa tuvier a a g a l a t o c a r el l a ú d a la p e r f e c c i ó n , etc. M e c e n a z g o q u e com-
17

p a r t í a n , j u n t o a los c a l i f a s y reyes, los g r a n d e s m a g n a t e s y los altos c a r g o s de

la a d m i n i s t r a c i ó n y el e j é r c i t o . P o c o s a b e m o s d e la m ú s i c a militar, a u n q u e sí
d e su utilización p a r a r e u n i r a los c o m b a t i e n t e s , a n i m a r l o s o enaltecer la
f u n c i ó n g u e r r e r a , t r a d i c i ó n m i l i t a r q u e se m a n t e n d r á hasta finales del rei-
1 8

no nazarí de G r a n a d a .

B , 2 , b ) Escuelas de música en al-Andalus

L a m ú s i c a d e a l - A n d a l u s n o desarrolló u n a escritura musical generaliza-

d a , p u e s los r e p e r t o r i o s se t r a n s m i t í a n de p a d r e s a hijos t r a d i c i o n a l m e n t e , y
p o r m e d i o d e las e s c u e l a s d e m ú s i c a p r i v a d a s , d a d a la g r a n d e m a n d a d e m ú -
sicos esclavos o libres q u e la s o c i e d a d r e q u e r í a .
V e a m o s a l g u n o s e j e m p l o s , en concreto d e dos escuelas m u s i c a l es d e al-
Andalus.
L a e s c u e l a m u s i c a l c r e a d a p o r Z i r y á b : entre los a l u m n o s m á s d e s t a c a d o s
19

d e su e s c u e l a p o d e m o s citar a sus propios hijos: 'Abd A l l a h , q u e poseía la

m e j o r voz, ' A b d a l - R a h m á n y Q a s i m , su hija H a m d ü n a , c o m o su h e r m a n a
'Ulayya; e n s e ñ ó a diversos c a n t a n t e s , entre ellos a M a n f a ' a , y M a s á b í h , c a n -
t a n t e del s e c r e t a r i o A b ü H a f s ' U m a r b. Qahrfl, a ' A b b a s b . F i n i a s , al poeta
'Aqil b . N a s r . . .
L o s m ú s i c o s p r o f e s i o n a l e s solían c o m p o n e r o p o n e r m ú s i c a a los p o e m a s
m á s c é l e b r e s , c o m o m a n t e n e r y transmitir u n repertorio a diversos a l u m n o s
libres y esclavos.
I b n B a s s á m nos c u e n t a c o m o Ibn a l - K a t t á n ! e n s e ñ a b a a las f u t u r a s es-
2 0

15. A L - M A Q Q A R Ï . : Naß alTïb. 8 vols. Edición crítica por IHSÄN 'ABBÀS, Bei-
rut, 1968. Vol. III, p . p . 140-142.
16. Véase nota 10.
17. PERES, H . : Poésie andalouse en arabe classique. Paris, 1953. p. 379.
18. Véase Apéndice documental, n. XVI, PÉREZ DE H I T A , Ginés.: Guerras aviles
de Granada. Selección, Colee. Austral, Madrid, 1975, p p . 14-15.
19. Véase nota 10.
20. IBN BASSÂN.: Dájtra III, 1. Edic. LEVI-PROVENÇAL, 4 vols. El Cairo, 1945,
p p . 319-320.
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Página de la D A J Í R A de I B N B A S S Á M
en la q u e se inicia l a b i o g r a f í a d e
' U b a d a b . Má> a l - S á m á ' y se d e f i n e la
muwassaha.
M e l o d í a s del reino n a z a r í 29

clavas c a n t a n t e s , e s c r i t u r a , g r a m á t i c a y l i t e r a t u r a . L a s c a n t a n t e s vocaliza-
b a n t o d o lo q u e c o p i a b a n . L a s a l u m n a s d e su e s c u e l a e r a n m u y c o t i z a d a s ,
s e g ú n c u e n t a n las fuentes v e n d i ó u n a p o r tres mil d i n a r e s . A s i m i s m o f u e im-
p o r t a n t e la e s c u e l a d e c a n t o del g r a n filósofo y músico Ibn Baya en
Z a r a g o z a . Es decir, q u e p a r e j o a las f o r m a s m u s i c a l e s , tiene u n e x t r a o r d i -
2 1

nario d e s a r r o l l o el c a n t o c o m o e x p r e s i ó n i n d i v i d u a l o colectiva del a r t e m u -

sical, y l ó g i c a m e n t e , se inicia la trilogía m ú s i c a - c a n t o - d a n z a .

B , 2 , c ) Una institución musical en el reino nazarí de Granada:

Alcaide de juglaras e juglares.

R e a l m e n t e es m u y e s c a s o el c o n o c i m i e n t o q u e en la a c t u a l i d a d t e n e m o s
de las instituciones e n su s e n t i d o estricto d e la m ú s i c a d e a l - A n d a l u s , p o r lo
q u e este d a t o reviste u n a g r a n i m p o r t a n c i a , y está t e s t i m o n i a d o en a l g u n a s
series d e d o c u m e n t o s d e la e t a p a m o r i s c a , ú l t i m a t r a d i c i ó n del e l e m e n t o
musulmán medieval.
El p r i m e r o d e ellos se e n c u e n t r a en el A r c h i v o G e n e r a l d e S i m a n c a s , R e -
gistro G e n e r a l del Sello, con f e c ha 13 d e f e b r e r o d e 1492, G r a n a d a , folio 18.
Y es u n a " C a r t a d e m e r c e d del oficio d e a l c a i d e d e las j u g l a r a s e j u g l a r e s d e
G r a n a d a a favor d e A y a y a Fisteli, c o n f o r m e u s a r o n tal c a r g o los a l c a i d e s
n o m b r a d o s p o r los reyes m o r o s " .
Este n o m b r a m i e n t o p o r p a r t e d e los R e y e s C a t ó l i c o s , nos revela u n a insti-
tución s i n g u l a r " a l c a i d e de la m ú s i c a " , y q u e t r a n s c r i b i m o s í n t e g r o en el
Apéndice Documental.
¿ Q u é f u n c i o n e s d e s e m p e ñ a b a este a l c a i d e ?
Al m e n o s en la e t a p a m o r i s c a y p r e s u m i b l e m e n t e en el reino n a z a r í d e
G r a n a d a , c o m o el m i s m o d o c u m e n t o i n d i c a , y d e n t r o d e la c o r r i e n t e d e
nuevos i m p u e s t o s q u e el reino n a z a r í tuvo q u e a p l i c a r , su funció n p r i n c i p a l
sería la d e j u r i s d i c i ó n , control y finanzas. Es decir, h a b í a q u e p a g a r u n im-
puesto p o r las " z a m b r a s " y "leilas" q u e se t o c a b a n t a n t o en b o d a s c o m o en
otras fiestas y r e u n i o n e s . Este i m p u e s t o se l l a m a b a " t a r c ó n " y está d o c u m e n -
tado en el A r c h i vo del A y u n t a m i e n t o d e G r a n a d a :
- R e q u e r i m i e n t o h e c h o p o r los j u r a d o s del A y u n t a m i e n t o d e G r a n a d a p a -
ra q u e no se c o b r a s e el d e r e c h o m o r i s c o l l a m a d o " t a r c ó n " q u e se l l e v a b a p o r
las z a m b r a s , b o d a s y d e s p o s o r i o s , 27 de e n e r o d e 1517. ( L i b r o d e C a b i l d o s
desde 1516 h a s t a 1 5 1 8 . Folio 1 0 1 ) .
- M e r c e d h e c h a a la c i u d a d d e G r a n a d a p a r a q u e c u a n d o m u r i e s e el cris-
tiano n u e v o F e r n a n d o M o r a l e s El Fisteli, c e s a s e e c o n s u m i e s e el d e r e c h o q u e

21. Véase A L - M A Q Q A R Í . : Nafh al-Tib (Obra citada). Vol. IV. p . 140.

30 R. Fernández Maiano

en t i e m p o s d e m o r o s p a g a b a n los j u g l a r e s o z a m b r e r o s . 11 d e m a r z o d e
1518. ( L e g a j o 2 0 0 3 . Indiferentes).
- A c u e r d o del A y u n t a m i e n t o d e G r a n a d a d a n d o p o r e x t i n g u i d o el im-
p u e s t o q u e se p a g a b a p o r l a s z a m b r a s . 4 d e enero d e 1 5 1 9 . ( L i b r o d e Cabil -
dos d e 1 5 1 8 h a s t a 1 5 2 2 . Folio 4 2 ) .
T o d o s ellos r e c o g i d o s í n t e g r a m e n t e en el A p é n d i c e Documental.
L a G r a n a d a m u s u l m a n a r e g l a m e n t ó r i g u r o s a m e n t e las actividades y obli-
g a c i o n e s d e los p o e t a s c o r t e s a n o s , c o m o ha e s t u d i a d o recientemente María
J e s ú s R u b i e r a M a t a , a lo q u e p o d e m o s a ñ a d i r a h o r a la r e g l a m e n t a c i ó n
2 2

musical.

B , 2 , d ) Costumbres y tradiciones

A la m ú s i c a m a n t e n i d a c o n el m e c e n a z g o d e reyes, príncipes, g r a n d e s
m a g n a t e s y altos d i g n a t a r i o s , a las escuelas p a r t i c u l a r e s d e músicos profesio-
n a l e s , a l a m ú s i c a r e g l a m e n t a d a y t r i b u t a r i a d e la q u e se e n c a r g a b a el "al-
c a i d e d e j u g l a r a s e j u g l a r e s " , h a y q u e a ñ a d i r la m ú s i c a q u e h a c e el p u e b l o ,
p a r a festejar la r e c o g i d a d e la c o s e c h a , h a c e r m á s llevadero el t r a b a j o , a m e -
nizar l a s r e u n i o n e s , m ú s i c a y bailes difíciles d e controlar, enseñar o legislar.
L a m ú s i c a m i l i t a r y d e los c a m p a m e n t o s , las m e l o d í a s q u e traerían consi-
g o los c a b a l l e r o s d e s n a t u r a d o s del reino d e Castilla y su s é q u i t o , o los comer-
c i a n t e s i t a l i a n o s , t o d o ello venía a c o n f o r m a r el p a n o r a m a musical d e la
G r a n a d a nazarí.
El libro d e C r i s t o p h W e i d i t z 2S
es u n m a g n í f i c o m u e s t r a r i o d e l á m i n a s q u e
nos i n f o r m a g r á f i c a m e n t e d e los vestidos y a d o r n o s d e los moriscos g r a n a d i -
nos.
V e a m o s u n e j e m p l o ; " D a n z a m o r i s c a . Así d a n z a n los moriscos y con esto
c a s t a ñ e t e a n los d e d o s . Esta es la d a n z a m o r i s c a , c o n esto g r i t a n c o m o los ter-
n e r o s . . . L a d a n z a r i n a c o n p a ñ u e l o d e c a b e z a b l a n c o , frontero r o j o , r e a l z a d o
con o r o , s o b r e vestido azul, vestido d e d e b a j o b l a n c o y rojo; r e a l z a d o con o r o
y c o n m a n g a s s e m e j a n t e s , la m a n g a b l a n c a (a la d e r e c h a ) con vuelta r o j a , la
m a n g a roja (a la i z q u i e r d a ) c o n vuelta b l a n c a , p a n t o r r i l l e r a s v i o l a d a s . . . " 24

22. RUBIERA M A T A , María Jesús.: Ibn AlYayyáb, el otro poeta de la Alhambra.

G r a n a d a , 1982.
23. W E I D I T Z , Christoph.: Das Trachtenbuch des... von seiner Reisen nach Spanien
(1529) und Niederlanden (1531-32). Herausgegeben von D. Theodor Hampe.
Berlin u n d Leipzig, 1927.
24. Este d a t o está recogido en la obra de ALBARRACIN DE MARTÍNEZ RUIZ,
J o a q u i n a . : Vestido y adorno de la mujer musulmana de Yebala. (Marruecos).
Madrid, 1964. p p . 33-34.
Melodías del reino nazarí 31

B . 3 . E s t r u c t u r a s m u s i c a l e s en el R e i n o N a z a r í d e G r a n a d a .

En p r i m e r l u g a r , y r e a l i z a n d o u n análisis f o r m a l , p o d r í a m o s d i s t i n g u i r en-
tre e s t r u c t u r a s d e c o r t a d u r a c i ó n y e s t r u c t u r a s d e l a r g a d u r a c i ó n , c o m o en-
tre m ú s i c a q u e se a t i e n e a la r í t m i c a y e s t r u c t u r a del á r a b e literal y q u e n o
respeta esta n o r m a , b i e n p o r a t e n e r s e al á r a b e d i a l e c t a l , o p o r m a n t e n e r
una e s t r u c t u r a i n d e p e n d i e n t e ; t a n t o si se a t i e n e la m ú s i c a a la e s t r u c t u r a del
texto, bien literal o d i a l e c t a l , o n o , se p u e d e n p r e s e n t a r i n d i s t i n t a m e n t e e n
estructura d e c o r t a y l a r g a d u r a c i ó n .

B , 3 , a ) . Relación letra-música.

1) F o r m a s m u s i c a l e s q u e r e s p e t a n la e s t r u c t u r a del á r a b e literal (Poesí a

árabe literal) v i n c u l a d a s a los a m b i e n t e s c o r t e s a n o s d o n d e e s t a b a p e r f e c t a -
mente r e g u l a d a la funció n d e los p o e t a s , p a r a festejar triunfos, n a c i m i e n t o s ,
coronaciones, d e c o r a r m u r o s , f u e n t e s . . . E n o c a s i o n e s , y s i g u i e n d o la cos-
tumbre d e r e f i n a m i e n t o d e la c o r t e n a z a r í , los m ú s i c o s c o m p o n e n s u s m e l o -
días a la m a n e r a m á s c l á s i c a , a t e n i é n d o s e a la m é t r i c a d e la p o e s ía á r a b e li-
teral y a d a p t á n d o s e los giro s m e l ó d i c o s a la fonética p r o p i a d e esta l e n g u a ,
insertas en e s t r u c t u r a s d e corta d u r a c i ó n .
Este tipo d e e s t r u c t u r a s se d e d u c e q u e se p r a c t i c a r o n en la c o r t e , a u n q u e
de ellas n o n o s h a n q u e d a d o a p e n a s testimonio s s o n o r o s .
2) F o r m a s m u s i c a l e s q u e r e s p e t a n la e s t r u c t u r a del á r a b e d i a l e c t a l .
3) F o r m a s m u s i c a l e s libres.
4) F o r m a s m u s i c a l e s h í b r i d a s e n t r e el a p a r t a d o 2) y 3 ) . Es decir, la f o r m a
musical se a d a p t a a la e s t r u c t u r a del á r a b e d i a l e c t a l , c o n g r a n l i b e r t a d y n o
en su t o t a l i d a d , i n t r o d u c i e n d o p e r i o d o s d e vocalización c o m o " ' a h "ahi", o
"IT la la l a . . . " , e t c . , c r e a n d o m e l i s m a s , a d o r n o s , g l o s a s , d o n d e les p a r e c e
oportuno, n o t e n i e n d o s i e m p r e p o r q u é c o i n c i d ir estos r e a l c es m u s i c a l e s c o n
la estructura del t e x t o .
Estas f o r m a s son l a s m á s a b u n d a n t e s e i m p o r t a n t e s d e n t r o d e l a m ú s i c a
del reino n a z a r í d e G r a n a d a , inserta s t a n t o e n e s t r u c t u r a s d e corta c o m o d e
larga d u r a c i ó n , e n a m b i e n t e s c o r t e s a n o s y p o p u l a r e s .
El origen d e esta m a n e r a d e c o n c e b i r el universo s o n o r o se r e m o n t a a la
invención d e l a s f o r m a s p o é t i c o - m u s i c a l e s a u t ó c t o n a s d e la E s p a ñ a m u s u l -
m a n a , c o m o son la m u w a s s a h a y el zéjel. E n la m u w a s s a h a a l t e r n a b a n los
cuatro tipos ante s d e s c r i t o s , e v o l u c i o n a n d o h a c i a u n p r e d o m i n i o del 4 o
tipo.
El zéjel p a r t i c i p ó de l tipo 2 ) , 3) y 4 ) , s i e n d o u n a f o r m a m u y p o p u l a r .
H e m o s d e r e c o n o c e r q u e t o d a la m ú s i c a m e d i e v a l y g r a n p a r t e d e la r e n a -
centista tuvo u n a g r a n d e t e r m i n a n t e : la m ú s i c a vocal, y p o r c o n s i g u i e n t e es-
tuvo sujeta a l a s p o s i b i l i d a d e s del texto, p o r lo q u e significa u n n o t a b l e p r o -
greso e s t r u c t u r a l e s t a s f o r m a s m u s i c a l e s p r i o r i t a r i a s q u e j u e g a n c o n el texto
con u n a m a y o r l i b e r t a d , g r a c i a s p o r u n a p a r t e a l a s p o s i b i l i d a d e s y recursos
32 R. F e r n á n d e z Nhzano

d e la voz h u m a n a , y p o r o t r a a la influencia de la m ú s i c a instrumental con

u n g r a n d e s a r r o l l o e n los p a í s e s islámicos.

B , 3 , b ) . Estructuras musicales de corta y larga duración.

1). E s t r u c t u r a s s e c u e n c i a l e s . T í p i c a s de la E d a d M e d i a y q u e perviven en
la e t a p a r e n a c e n t i s t a , t e n i e n d o un fuerte a r r a i g o p o p u l a r .
Al i g u a l q u e en las g r a n d e s construcciones medievales d o n d e se s u p e r p o n e
u n a e s t r u c t u r a a o t r a , o u n relieve al siguiente, en m ú s i c a se van h i l v a n a n d o
diversas p i e z a s m u s i c a l e s i n d e p e n d i e n t e s y sin n i n g ú n vínculo de u n i d a d ,
salvo e s t a r , c o m o es lógico , d e n t r o de un m i s m o estilo a g r a n d e s r a s g o s .
E s t a s p i e z as s u e l e n ser d e cort a d u r a c i ó n , p u d i e n d o ser vocales, vocal-
instrumental o instrumentales.

2 ) . E s t r u c t u r a s d e l a r g a d u r a c i ó n : la nüba.
En u n p l a n o e s p e c u l a t i v o , m i opinión es q u e las n ü b a s son u n a alternativa
i s l á m i c a a la p r o b l e m á t i c a del R e n a c i m i e n t o , d e b ú s q u e d a d e u n a u n i d a d
e s t r u c t u r a l , c o n s e g u i d a en E u r o p a , f u n d a m e n t a l m e n t e , por el c o n t r a p u n t o
y la p o l i f o n í a , y d e s a r r o l l a d a en la E s p a ñ a i s l á m i c a por otros c a m i n o s . En al-
g u n a s n ü b a s hay u n a p r e s e n t a c i ó n o p r e l u d io q u e recoge los diversos t e m a s
q u e a p a r a c e r á n d e s p u é s en la n ü b a , con lo cual tenemo s ya un principio de
u n i d a d m u y a l e j a d o del e s q u e m a f r a g m e n t a r i o y secuencial de la m ú s i c a
m e d i e v a l a n t e r i o r . Por o t r a p a r t e , los distintos f r a g m e n t o s c a n t a d o s , se en-
c u e n t r a n e n l a z a d o s p o r interludios instrumentales , p r e s e n t a n d o u n a u n i d a d
e s t r u c t u r a l t o d a la o b r a . El ritmo p a s a p a u l a t i n a m e n t e d e ser lento a ser
p r e s t í s i m o al final. Es c o m o un ciclo vital c o p i a d o d e la rítmica de la n a t u r a -
leza, d e s d e el n a c i m i e n t o h a s t a la e t a p a de m a y o r vigor y esplendor, es la
p r o p i a e s t r u c t u r a física del m o v i m i e n t o q u e se trunca en su m o m e n t o m á s
álgido.
Se t r a t a , o b v i a m e n t e , d e u n a f o r m a unitaria y c o h e r e n t e , lo q u e d e m u e s -
tra la c a p a c i d a d d e a l - A n d a l u s d e b u s c a r salidas p r o p i a s a la difícil p r o b l e -
m á t i c a del R e n a c i m i e n t o , c o m o ya lo h a b í a hecho ante s frente a otros te-
m a s , y ello no es d e e x t r a ñ a r p u e s la E s p a ñ a islámica s u p o m a n t e n e r u n a
a u t é n t i c a v a n g u a r d i a c u l t u r a l , original pero s i e m p r e a b i e r t a al exterior.
L a t r a d i c i ó n h a c e r e m o n t a r el origen de las n ü b a s a la figura de Ziryab.
En m i m o d e s t a o p i n i ó n la f o r m a actual y definitiva q u e se conserva en el
N o r t e d e Á f r i c a es f u n d a m e n t a l m e n t e del p e r i o d o n a z a r í , a u n q u e se h a y a n
a p r o v e c h a d o e i n s e r t a d o p o e m a s o f r a g m e n t o s melódicos anteriores. ( S o b r e
las fuentes y b i b l i o g r a f í a d e este t e m a véase el a p a r t a d o d e fuentes orales).
Melodías del reino n a z a r í 33

B , 3 , c . Algunas notas sobre la estructura musical

1) Microformas técnicas que constituyen la composición.

a) Periodos s a l m o d i a d o s o casi recitativos, q u e p u e d e n e s t a r g l o s a d o s o n o .

Es decir, u n a m i s m a a l t u r a d e s o n i d o p a r a diferentes s í l a b a s , con a d o r n o s o
sin ellos.
b) Saltos d e s e g u n d a s , t e r c e r a s , c u a r t a s y q u i n t a s , p o r lo g e n e r a l . L o s d e
sexta y o c t a v a son m e n o s f r e c u e n t e s, y los r e s t a n t e s a p a r e c e n en m e n o r nú-
mero de c a s o s .
c) E s t r u c t u r a s q u e se v a n g l o s a n d o , con el " a r a b e s c o m u s i c a l " d e f o r m a
diferente. Es decir, p o d e m o s r e c o n o c e r la e s t r u c t u r a y d i s t i n g u i r las diferen-
tes glosas. Así, p o r e j e m p l o , u n a e s t r u c t u r a d e á m b i t o m o d a l , s i m i l a r a la
occidental, se va o r i e n t a l i z a n d o en el t r a n s c u r s o d e la o b r a g r a c i a s a las glo-
sas.
d) C o m p o s i c i o n e s en las c u a l e s n o p o d e m o s s e p a r a r la g l o s a d e la e s t r u c t u -
ra básica, p u e s f o r m a u n t o d o a l a m b i c a d o con la m i s m a .

2) Sobre el ritmo: "Darb".

a) El r i t m o se b a s a en g o l p e s s o n o r o s , g o l p e s s o r d o s y silencios. E n ocasio-
nes llega a tener g r a n c o m p l e j i d a d .
b) Es frecuente la utilización d e lo q u e nosotro s l l a m a m o s tresillos, q u i n t i -
llos... en definitiva, p e q u e ñ o s r i t m o s i r r e g u l a r e s .
c) L l a m a la a t e n c i ó n e n a l g u n o s c a s o s , la m a n e r a d e c o n s t r u i r c a d e n c i a s
suspensivas d e n t r o d e la c o m p o s i c i ó n , p o r el p r o c e d i m e n t o r í t m i c o . Es decir,
este p r o c e d i m i e n t o lo c o n s i g u e n m a n t e n i e n d o en la s í l a b a anterior a la últi-
ma del h e m i s t i q u i o , o c u a l q u i e r l u g a r d o n d e se desee esta c a d e n c i a , valores
largos, y a s i g n a r a la ú l t i m a s í l a b a valores breves q u e q u e d a n en s u s p e n s i ó n ,
es decir, no resuelven en u n v a l or l a r g o .
d) Es t a m b i é n m u y significativa la utilización d e lo q u e nosotros l l a m a m o s
síncopas. Esta utilización d e s í n c o p a s , q u e en a l g u n a s o b r a s v e m o s d e f o r m a
masiva, p r e s e n t a n g r a n interés. C i e r t a m e n t e la s í n c o p a va u n i d a a u n a cons-
trucción m u s i c a l m u y sutil, y su t r a t a m i e n t o es p e r f e c t o .
e) Por ú l t i m o, la a l t e r n a n c i a d e valores d e d u r a c i ó n entr e las n o t a s , es lo
que le da g r a c i a a las n u m e r o s a s g l o s a s q u e esta m ú s i c a p o s e e .
Esta m ú s i c a es m o n ó d i c a , la p a r t i c i p a c i ó n d e los i s t r u m e n t o s es d e g r a n
importancia, s o b r e la f o r m a en q u e estos a c o m p a ñ a n al c a n t o , o interviene n
independientemente, b i e n en la m ú s i c a p o p u l a r , culta o m i l i t a r , se t r a t a r á
en el a p a r t a d o e s p e c i a l m e n t e d e d i c a d o a los i n t r u m e n t o s m u s i c a l e s .
34 R . F e r n á n d e z Manuio

C. Antecedentes de la música renacentista

en España
C . l . L a tradició n m u s i c a l cristiana en la península Ibérica

C o m o h e m o s visto en líneas anteriores, la Península Ibérica c r i s t i a n a , des-

d e la A l t a E d a d M e d i a , j u g ó u n p a p e l de p r i m e r orden la ya m e n c i o n a d a es-
cuela musical visigoda con u n a p e r s o n a l i d a d t a n ilustre c o m o San Isidoro de
Sevilla, la aportación bizantina en la Bética y el brillante fruto d e la liturgia
y la música mozárabe o visigoda. J u n t a m e n t e con un s u b s t r a t o de m ú s i c a
p o p u l a r , q u e los concilios y los S a n t o s P a d r e s d e n o m i n a b a n " p a g a n a " , mez-
cla d e e l e m e n t o s p e n i n s u l a r e s y de la asimilación d e m o l d e s supervivientes
del a n t i g u o i m p e r i o r o m a n o . M ú s i c a , q u e a u n q u e c e n s u r a d a , p e r d u r ó l a r g o
t i e m p o , c o m o lo p r u e b a la reiteración de las c o n d e n a s q u e sobre ella se ver-
t í a n . T é n g a s e en c u e n t a la i m p o r t a n c i a de la m ú s i c a en é p o c a m e d i e v a l, ya
q u e se i n t e g r a b a en las m a t e r i a s o b l i g a t o r i a s del sistema e d u c a t i v o , "trivium
y quadrivium".
M u y p r o n t o en E u r o p a y d e la m a n o del imperio carolingio, con persona-
l i d a d e s c o m o la d e C a r l o m a g n o y sus c o l a b o r a d o r e s , y u n i d o a la letra Caroli-
n a , con u n a m o d a l i d a d d e escritur a musical n e u m á t i c a , se p r o p a g a r á "por
el o r b e c r i s t i a n o " ( o c c i d e n t a l ) el canto y la liturgia gregoriana , 25
q u e preten-
d e r á ser h e g e m ó n i c a , y u n i f i c a r á los ritos de toda la Iglesia o c c i d e n t a l. Así, y
frente a las a n t i g u a s t r a d i c i o n e s musicales y litúrgicas, c o m o eran la N o r t e a -
f r i c a n a , la m o z á r a b e , la m e r o v i n g i a , la a m b r o s i a n a y la r o m a n a , el c a n t o
g r e g o r i a n o se i m p o n d r á b o r r a n d o las huellas d e la escuela n o r t e a f r i c a n a ,
m e r o v i n g i a , b u e n a p a r t e d e la m o z á r a b e , y c o n s e r v á n d o s e la a m b r o s i a n a en
el N o r t e d e Italia; i n c o r p o r a n d o , g r a n p a r t e de la r o m a n a , a su repertorio el
gregoriano.
L a s Islas B r i t á n i c a s , p o r su p a r t e , intentaron m a n t e n e r sus m o l d e s , fun-
d a m e n t a l m e n t e i r l a n d e s e s , a u n q u e el c a n t o g r e g o r i a n o t a m b i é n p e n e t r ó en
ellas.
Por lo q u e r e s p e c t a a la Península I b é r i c a , se d a la e m i g r a c i ó n d e n u m e -
rosos clérigos m o z á r a b e s a E u r o p a , y a la G a l i a en su m a y o r p r o p o r c i ó n, in-
f l u y e n d o d e diversas f o r m a s en el p a n o r a m a cultural e u r o p e o ; el c a n t o gre-
g o r i a n o se i m p o n d r á en la Península I b é r i c a, p r i m e r o en la zona d e m a y o r
influencia del i m p e r i o c a r o l i n g i o , c o m o era C a t a l u ñ a en el siglo I X , m á s tar-

25. FERNANDEZ DE LA CUESTA, Ismael.: Historia de la Música Española. Vol.

I: Desde los orígenes hasta el ars nova. Madrid, 1983.
Melodías del reino n a z a r í 35

d í a m e n t e en C a s t i l l a - L e ó n en el siglo X I , d e m a n o s d e los m o n a s t e r i o s y los

m o n j e s d e C l u n y y el Cister.
J u n t o a esta m ú s i c a m o n ó d i c a , b a s a d a e n la s a l m o d i a , sin a c o m p a ñ a -
m i e n t o i n s t r u m e n t a l , m ú s i c a l i t ú r g i c a , c a n t o l l a n o o m ú s i c a g r e g o r i a n a , hay
que situar la p r á c t i c a m u s i c a l en los g r a n d e s lugares de peregrinación, sir-
viendo de m o d e l o p a r a n u e s t r o o b j e t i v o Santiago de Compostela.
El C a m i n o d e S a n t i a g o y el m i s m o t e m p l o a c o g e n a m u l t i t u d d e p e r e g r i -
nos, con sus c a n t o s , h i m n o s e i n s t r u m e n t o s , s i e n d o así u n vehículo d e trans-
misión de i d e a s m u s i c a l e s , n u e v a s m e l o d í a s , diversas l e n g u a s , a c o p i o d e ins-
trumentos, aires p o p u l a r e s , q u e s u e n a n a q u í y a l l á , en la h o s p e d e r í a , en los
caminos, en la b a s í l i c a , y en las p l a z a s q u e c o m u n i c a n y j a l o n a n esta p e r e -
grinación. B u e n reflejo d e ello es el Códice Calixtino del siglo X I I .
Otro a p a r t a d o d e n u e s t r o m e d i e v o será la m ú s i c a p r a c t i c a d a en las cortes
de reyes y nobles, c o m o d e altos d i g n a t a r i o s eclesiásticos; a q u í e n t r a n en es-
cena los juglares q u e t a n b i e n e s t u d i ó D. R a m ó n M e n é n d e z P i d a l . P r o b a -
2 6

blemente estos c a n t a n t e s i n s t r u m e n t i s t a s y d a n z a r i n e s , p o r influenci a del

m u n d o islámico p e n i n s u l a r v e n d r í a n a verse e n r i q u e c i d o s con la a p o r t a c i ó n
de las juglaras. J u g l a r e s q u e a c t ú a n a m o d o d e i n t é r p r e t es d e la m ú s i c a , d e
los r o m a n c e s , c a n c i o n e s d e t r o v a d o r e s , c a n t i g a s , aires d e d a n z a , e t c . , lo q u e
vendría a c o m p o n e r su r e p e r t o r i o , c o n v i v i e n do cristianos con m u s u l m a n e s y
judíos al servicio d e u n a m i s m a c o r t e . J u g l a r e s d e p a l a c i o y de p l a z a s a los
que se unirá la t u r b a d e clérigos v a g a b u n d o s o g o l i a r d o s , e r r a n t e s d e univer-
sidad en u n i v e r s i d a d , a m i g o s del vino y d e los p l a c e r e s .
Muy r e l a c i o n a d o s con esta m ú s i c a c o r t e s a n a se sitúa el p a p e l d e los trova-
dores, con su a m o r c a b a l l e r e s c o , m u e s t r a d e la n u e v a s i t u a c i ó n social y el as-
censo de los c a b a l l e r o s , q u e c o m p o n e n sus p o e m a s , con c l a r a influencia en
algunas de sus f o r m a s , de las e s t r u c t u r a s p o é t i c a s d e a l - A n d a l u s , c o m o p u s o
de manifiesto D . R a m ó n M e n é n d e z P i d a l , s o b r e t o d o en la p r i m e r a g e n e -
2 7

ración d e t r o v a d o r e s , p a s a n d o esta influencia tras la c a n o n i z a c i ó n y r e g l a -

mentación q u e sufre la lírica t r o v a d o r e s c a d e s p u é s d e este p r i m e r p e r i o d o .
Su m ú s i c a , i n s p i r a d a en p r i n c i p i o en las e s t r u c t u r a s g r e g o r i a n a s , y f u n d a -
mentalmente en las f o r m a s t r o p o s , tenía u n r u d i m e n t a r i o a c o m p a ñ a m i e n t o
instrumental, p r i n c i p a l m e n t e d e i n s t r u m e n t o s d e c u e r d a , bien p u n t e a d o s ,
bien frotados , q u e solía n t o c a r al u n í s o n o la m e l o d í a , en o c a s i o n es o r n a m e n -
tándola, y en o t r a s m a n t e n i e n d o las n o t a s f u n d a m e n t a l e s .
Es m u y de d e s t a c a r en este p e r i o d o , siglos X I I - X I I I , las coleccione s d e

26. MENÉNDEZ PIDAL, R a m ó n . : Poesía juglaresca y juglares. Madrid, 1924.

27. MENÉNDEZ PIDAL, R a m ó n . : España eslabón entre la Cristiandad y el Islam.
Madrid, 1 . edic. 1956; 3 . edic. 1977.
a a

- Poesía árabe y poesía europea. Madrid, 1 . edic. 1941; 6 . edic. 1973. a a

36 R. FernándcManzano

cantigas de amigos, y l a s cantigas a Santa Marta del rey Alfonso X El Sabio.

L a i n t r o d u c i ó n d e la polifonía en E s p a ñ a vendría r e p r e s e n t a d a por el Có-
dice de las Huelgas, c o p i a d o h a c i a el 1325 por u n tal J o h a n n e s R o d e r i c i ,
a u n q u e ya el C ó d i c e C a l i x t i n o o C o d e x Calixtinus, antes m e n c i o n a d o , con-
tenía u n a d e las tres p r i m e r a s piezas a tres voces q u e se c o n o c e n del Ars An-
t i q u a . El C ó d i c e d e las H u e l g a s , en frase de S a m u e l R u b i o : "nos o b s e q u i a
2 8

con d o s p r i m i c i a s : el p r i m e r C r e d o polifónico y la p r i m e r a lección de solfeo

c o n o c i d o s : a q u é l a tres voces; a dos, ésta". "Por el n ú m e r o de voces resultan
a g r u p a b l e s las p i e z a s d e este m o d o : a dos voces, 86; a tres, 49; u n a a 4, y el
resto m o n ó d i c a s " . "El r e p e r t o r i o está c o m p u e s t o por 186 o b r a s , en r e a l i d a d
179, p u e s t o q u e siete c a r e c e n de m ú s i c a ".
C o n este b r e v í s i m o r e c o r r i d o q u e m u e s t r a , s o m e r a m e n t e , la g r a n impor-
t a n c i a y t r a d i c i ó n m u s i c a l en la Península Ibérica en su e t a p a medieval , p a -
s a m o s al t e m a q u e m á s d i r e c t a m e n t e nos concierne, p u e s será la q u e p a u l a -
t i n a m e n t e s u p l a n t e a las m e l o d í a s del reino nazarí de G r a n a d a : L a Música
del R e n a c i m i e n t o E s p a ñ o l .

C . 2 . L a m ú s i c a del R e n a c i m i e n to español

C , 2 , a ) . Organización e instituciones musicales del Renacimiento Español

P a r a este a p a r t a d o nos g u i a m o s de las a u t o r i z a d a s opiniones y del resu-

m e n q u e s o b r e el t e m a ha r e a l i z a d o el P. S a m u e l R u b i o en la forma
siguiente : 29

Capillas Catedralicias. En las q u e p u e d e distinguirse entre el m a e s t r o , los

c a n t o r e s , los m o z o s d e coro (niños l l a m a d o s "mozos de coro", "seises mozos
d e coro", "seises" y "cantorcicos"), de cuya m a n u t e n c i ó n y enseñanza se en-
c a r g a b a el m a e s t r o d e la c a p i l l a; el organista y los ministriles o instrumentis-
tas. T a n t o el m a e s t r o c o m o los cantores y el o r g a n i s t a e r a n clérigos; los mi-
nistriles, sin e m b a r g o , e r a n seglares.
A estas capillas catedralicias, perfectamente estructuradas y reglamenta-
d a s b a j o la direció n del c a b i l d o , se e n c o m e n d a b a la m ú s i c a de la celebra-
ción l i t ú r g i c a , q u e c o n s t a b a d e c a n t o llano, p l a n o o g r e g o r i a n o , y c a n t o po-
lifónico o d e ó r g a n o , o contrapuntístico. S o b r e ellos p e s a b a la prohibición

28. R U B I O , Samuel.: Historia de la Música Española. Vol. II: Desde el "ars nova"
hasta 1600. Madrid, 1983, p . 108.
29. Véase nota 28, p p . 13-70 de la mencionada obra.
Melodías del r e i n o n a z a r í 37

de a c t u a r fuera d e su recinto, salvo p e r m i s o especial c o n c e d i d o p o r el cabil-

do.
Capillas reales. A d i f e r e n c ia d e la a n t e r i o r su funció n e r a d o b l e : i n t e r p r e -
tar música litúrgica y profana. L a p r i m e r a en las g r a n d e s c e l e b r a c i o n e s reli-
giosas d e la c o r t e . L a s e g u n d a , c o m o e n t r e t e n i m i e n t o d e los c o r t e s a n o s ; a la
vez q u e esta m ú s i c a p r o f a n a se d i v i d ía en música de cámara y música con
utilización heráldica. L a m ú s i c a c o r t e s a n a b a s a d a en la voz, con a c o m p a ñ a -
miento d e i n s t r u m e n t o s d e c u e r d a f u n d a m e n t a l m e n t e , f r o t a d o s y p u n t e a -
dos, y a l g u n o s d e viento; y la m ú s i c a h e r á l d i c a q u e tenía p o r f u n d a m e n t o
instrumentos d e viento y m e t a l , e s p e c i a l m e n t e t r o m p e t a s d e diversos tipos y
nomenclaturas, e instrumentos de percusión: timbales y tambores.
A c a r g o d e esta c a p i l l a , e s t a b a t a m b i é n la l a b o r p e d a g ó g i c a d e e d u c a r
m u s i c a l m e n t e a los hijos d e los m o n a r c a s , y a los f u t u r o s m i e m b r o s d e estas
capillas. P o d r í a m o s h a c e r la división entre c a p i l l a vocal e i n s t r u m e n t a l .
R e p r o d u c i m o s l i t e r a l m e n t e a l g u n o s p á r r a f o s d e la p á g . 52 d e la o b r a d e
Samuel R u b i o antes c i t a d a relativos a la capilla de música de los Reyes Cató-
licos, por c o n s i d e r a r l o s u n e x c e l e n t e r e s u m e n d e g r a n interés p a r a n u e s t r o
tema:
"A p a r t i r d e los R e y e s C a t ó l i c o s , a b u n d a n las n o t i c i a s s o b r e los e l e m e n t o s
y c o m p o n e n t e s d e las c a p i l l a s r e a l e s , g r a c i a s a la n u m e r o s a documentación
que se conserva en sus respectiva s c a n c i l l e r í a s . . . A m b a s c a p i l l a s (la d e Isabel
y F e r n a n d o ) son m u y s u p e r i o r e s (en n ú m e r o ) a sus c o n t e m p o r á n e o s de R o -
m a , B o r g o ñ a o C a m b r a i , las m á s célebres d e e n t o n c e s , p o r d o n d e se viene
en d e d u c c i ó n de la i m p o r t a n c i a q u e los Reyes C a t ó l i c o s d i e r o n al cultivo d e
la m ú s i c a , si no h u b i e r a c o n s t a n c i a d e este h e c h o p o r otros c a p í t u l o s m á s .
En c o n t r a p o s i c i ó n con los m o n a r c a s a r a g o n e s e s a n t e r i o r e s , a f i c i o n a d o s a
buscar m ú s i c o s en p a í s e s e x t r a n j e r o s , h a y q u e d e s t a c a r la a c t i t u d d e F e r n a n -
do e Isabel, q u e los r e c l u í a n d e sus respectivos reinos, c r e a n d o u n a s c a p i l l a s
de filiación y espíritu a u t é n t i c a m e n t e n a c i o n a l , n o sólo p o r el p e r s o n a l q u e
las integra sino t a m b i é n p o r el r e p e r t o r i o q u e en ellas se c a n t a , del c u a l co-
mienzan a ser c r e a d o r e s g e n u i n o s , a u n q u e sin d e s c o n o c e r ni d e s d e ñ a r la
música d e o t r a s l a t i t u d e s " .
L a o r g a n i z a c i ó n d e e s t a s c a p i l l a s reales i m i t a b a a las c a t e d r a l i c i a s , j u n t o a
ellas, en ocasiones , los infantes t e n í a n c a p i l l a s p r o p i a s , los n o b l e s y altos dig-
natarios eclesiásticos t r a t a b a n d e e m u l a r y en ocasiones s u p e r a r a las c a p i l l a s
musicales reales.

C , 2 , b ) . La enseñanza musical en el Renacimiento Español.

Es similar a la p r a c t i c a d a en la m i s m a é p o c a en el resto d e E u r o p a . P o d e -
mos clasificarla en:
1) L a e n s e ñ a n z a q u e i m p a r t í a el maestro a los c a n t o r e s y "mozos d e c o r o "
o "cantorcicos", en las capillas catedralicias.
 R. Fernández Maraño

2) L a i m p a r t i d a p o r los m a e s t r o s en las capillas reales, e d u c a n d o musical-

m e n t e a los i n f a n t e s , y a l g u n a s clases p a r t i c u l a r e s q u e i m p a r t í a n si dispo-
n í a n d e t i e m p o . N o r m a l m e n t e estos m a e s t r o s , o e r an el directo musical de
la c a p i l l a , o el o r g a n i s t a .
3) L o s ministriles s o l í a n tener u n a formación de oficio, bien f a m i l i a r, o al
l a d o d e a l g u n o s p r o f e s i o n a l e s . L o s o r g a n i s t a s , p o r el c o n t r a r i o , solían tener
u n a e d u c a c i ó n m á s e s m e r a d a , p o r p a r t e d e otros o r g a n i s t a s , en c a t e d r a l e s y
palacios.
4) L a música popular era e n s e ñ a d a por transmisión oral.
5) L a e n s e ñ a n z a m u s i c a l i m p a r t i d a en los estudios generales y universita-
rios. L a m ú s i c a al f o r m a r p a r t e del C u a d r i v i u m está presente en todos los
centros docentes.
6) Teóricos y tratadistas. E r a n otro a g e n t e p r o p a g a d o r d e la enseñanza
m u s i c a l . V i n c u l a d o s a c a t e d r a l e s , m o n a s t e r i o s , p a l a c i o s o universidades.
C o n la difusión d e la i m p r e n t a , intentan q u e sus libros s e a n d e por sí u n a he-
r r a m i e n t a p e d a g ó g i c a sin m á s . M e n c i o n e m o s a este respecto las p a l a b r a s del
g r a n t r a t a d i s t a m u s i c a l del r e n a c i m i e n t o español R A M O S D E P A R E J A ,
B a r t o l o m é , e n su o b r a : Música práctica, i m p r e s a en Boloni a en 1482, nos
d i c e e n su p r ó l o g o : 3 0
" N a d i e t e m a la m a j e s t a d d e la filosofía, n a d i e la com-
p l e j i d a d d e la a r i t m é t i c a , n a d i e l a s s i n u o s i d a d es d e las p r o p o r c i o n e s. Pues
a q u í c u a l q u i e r a , p o r i g n o r a n t e q u e sea, con tal q u e esté dispuesto a prestar
oidos a la e n s e ñ a n z a y esté u n p o c o a c o s t u m b r a d o a p e n s a r , p u e d e conver-
tirse e n m ú s i c o n o t a b l e y e x p e r t o . Pues hasta tal p u n t o h e m o s p r o c u r a d o fa-
cilitar la c o m p r e n s i ó n , tal tenor d e expresión y m o d e r a c i ó n d e estilo hemos
mantenido que...".
P o d e m o s d i s t i n g u i r e n t r e t r a t a d i s t a s d e c a n t o llano, e x c l u s i v a m e n t e, tra-
t a d i s t a s d e c a n t o d e ó r g a n o y c o n t r a p u n t o , y otros q u e h a b l a n un p o c o d e
t o d o , i n c l u y e n d o t e m a s c o m o el instrumental m u s i c a l . Pero la diferencia
m á s i m p o r t a n t e será la d e las o b r a s teóricas y e s p e c u l a t i v as p r o p i a m e n t e di-
c h a s , d e s t i n a d a s a l a s a u l a s universitarias, y los t r a t a d i s t a s p r á c t i c o s , dirigi-
dos a c a n t o r e s , i n s t r u m e n t i s t a s y futuros compositores .

C . 3 . E s t r u c t u r a s m u s i c a l es del Renacimiento español

T r a d i c i o n a i m e n t e se clasifican en tres g r a n d e s a p a r t a d o s , d e m ú s i c a vocal

religiosa, m ú s i c a voca l p r o f a n a y m ú s i c a i n s t r u m e n t a l. El P. S a m u e l R u b i o
nos o f r e c e u n a a c t u a l i z a d a e interesante clasificación al r e s p e c t o . 31

30. RAMOS DE PAREJA, Bartolomé.: Música Práctica. Bolonia, 1482. Traducción

de M O R A L E J O , José Luis. Madrid, 1977.
3 1 . Véase nota 28, p p . 71-101 de la mencionada obra.
Melodías del reino nazarí 39

Por mi p a r t e sólo e s b o z a r l a s e s t r u c t u r a s b á s i c a s y g e n é r i c a s q u e i n t e g r a n
la m ú s i c a d e este p e r i o d o .

C , 3 , a ) Música monódica religiosa o litúrgica.

Música d e u n a sola m e l o d í a b a s a d a e n el c a n t o llano o c a n t o g r e g o r i a n o ,

m a n t e n i d a e n los m o n a s t e r i o s y q u e a l t e r n a b a c o n la p o l i f ó n i ca e n l a s c a t e -
drales y c e l e b r a c i o n e s l i t ú r g i c as d e la c o r t e .

C , 3 , b ) Música monódica profana.

G r a n p a r t e d e la m ú s i c a p o p u l a r e r a m o n ó d i c a y el a c o m p a ñ a m i e n t o ins-
trumental, bien d e p e r c u s i ó n o d e i n s t r u m e n t o s d e viento o c u e r d a , se limi-
taban a a c e n t u a r , r e p e t i r o a d o r n a r la c a n c i ó n c o n u n a m i s m a línea m e l ó d i -
ca. R o m a n c e s , c o p l a s , c a n c i o n e s d e festejo, aires d e d a n z a , e t c .

C,3,c) Música monódica acompañada o melodía acompañada.

En su f o r m a m á s s i m p l e p o d r í a ser i d é n t i c a a la a n t e r i o r , en e s t r u c t u r a s
más c o m p l e j a s sirve d e p u e n t e a la m ú s i c a p o l i f ó n i c a , y e n o c a s i o n e s , e n su
mayor d e s a r r o l l o , e n t r a r í a d e n t r o d e ella.
Es decir, de l m o d e l o anterio r d e u n a sola línea m e l ó d i c a , q u e los instru-
mentistas repiten c o n m a y o r e s o m e n o r e s d i f e r e n c i a s , se p r e s e n t a u n estilo
más r e f i n a d o, f r u to d e la convivencia d e d e t e r m i n a d o s j u g l a r e s o p r o f e s i o n a -
les de la m ú s i c a c o n los a m b i e n t e s c o r t e s a n o s , d o n d e el a c o m p a ñ a m i e n t o es
ya m á s e l a b o r a d o a b a s e d e a c o r d e s . Al c a m b i a r la f o r m a d e t o c a r ciertos
instrumentos d e c u e r d a , d e su m a n e r a a n t i g u a , u n p l e c t r o , a su f o r m a m á s
renacentista: los d e d o s , y la a m p l i t u d y d e s a r r o l l o d e los i n s t r u m e n t o s d e te-
clado, el interprete p u e d e d a r m á s d e u n a n o t a al u n í s o n o , e n t o n c e s tienen
dos opciones, o bien p e r c u t i r o p u n z a r d e t e r m i n a d o s a c o r d e s , o h a c e r u n en-
tramado polifónico, c o n t r a p u n t í s t i c o o i m i t a t i v o .
Serían m u c h o s los j u g l a r e s q u e e n la corte y e n las p l a z a s u t i l i z a r í a n el p r o -
cedimiento m á s sofisticado q u e la repetició n d e la m e l o d í a p o r el i n s t r u m e n -
to, y meno s c o m p l e j o q u e la p o l i f o n í a , e m p l e a n d o u n o s a c o r d e s b a s e y en
cierta m a n e r a t ó p i c o s , p a r a a c o m p a ñ a r s u s c a n t i n e l a s , p r o c e d i m i e n t o q u e
se hizo m u y p o p u l a r .

C , 3 , d ) Música polifónica.

B a s a d a en el d e s a r r o l l o c o n t r a p u n t í s t i c o , es decir, v a r i a s m e l o d í a s s o n a n -
do a la vez, en f o r m a s i m i t a t i v a s o n o .
Esta m ú s i c a , la m á s e l a b o r a d a y s o f i s t i c a d a d e t o d a s , t e n d r á u n l u g a r d e
honor en el t e m p l o y los p a l a c i o s . A d o p t a n el e n t r a m a d o polifónic o o t o m a n
40 R. F e r n á n d e z Maiaino

c o m o m o t i v o d e la t r a m a c o n t r a p u n t í s t i c a , melodías g r e g o r i a n a s , aires po-

p u l a r e s , i n v e n c i o n e s, e t c .
Por su p a r t e , c o m o antes d e c í a m o s , el p e r f e c c i o n a m i e n t o de los instru-
m e n t o s c o m o el a r p a , y los d e tecla tales c o m o el ó r g a n o , el clavicordio, el
clavecín y el c l a v i ó r g a n o , p e r m i t i r á n u n a e s t r u c t u ra polifónica en la música
i n s t r u m e n t a l , así c o m o la ya m e n c i o n a d a v a r i e d a d en a l g u n o s instrumentos
d e c u e r d a p u n t e a d a , del p l e c t r o por los d e d o s del intérprete. El resto de los
i n s t r u m e n t o s , b i e n p o r ser d e viento, o por ser c u e r d a f r o t a d a , q u e no per-
m i t e n n o r m a l m e n t e la s i m u l t a n e i d a d de varios sonidos, se a d a p t a n a la es-
t r u c t u r a a v a r i a s voces, c r e a n d o conjuntos , incluso los constructores comen-
z a r á n a f a b r i c a r l o s y venderlos por g r u p o s .
L a m ú s i c a i n s t r u m e n t a l i m i t a r á a la vocal, a u n q u e a d a p t á n d o s e y aprove-
c h a n d o las p o s i b i l i d a d e s d e c a d a i n s t r u m e n t o . Llevarán la v a n g u a r d i a musi-
cal en este sentido los i n s t r u m e n t o s d e tecla, a r p a y vihuela.
D e n t r o d e las f o r m a s m u s i c a l e s m á s i m p o r t a n t e s d e la polifonía enste p e -
riodo, destacaremos:

Música polifónico-religiosa.

La Misa. M u s i c a l m e n t e es u n a c o m p o s i c i ó n e s c r i ta s o b r e d a s cw partes
del " O r d i n a r i u m M i s s a e " , f o r m a d o por el Kyrie, Gloría, Credd^v\Ox&-
B e n e d i c t u s , y A g n u s Dei. D u r a n t e la E d a d Medieval su repertorio lo consti-
tuyó en E s p a ñ a , p r i m e r o el c a n t o m o z á r a b e o visigodo, después el gregoria -
n o . L a s p r i m e r a s m i s a s c o m p u e s t a s p o l i f ó n i c a m e n t e d a t a n del siglo X I V ,
a u t o r e s diferentes c o m p o n í a n diversas piezas sueltas. L a a p o r t a c i ó n f u n d a -
m e n t a l d e E s p a ñ a a la m i s a polifónica es a partir d e finales del siglo X V .
H a y q u e c o n s i d e r a r t a m b i é n , dentro de la m ú s i c a d e la misa, la q u e se
r e a l i z a b a p a r a el " P r o p r i u m Missae", o p a r t e s variable s de la m i s a .
El Oficio Divino, en latín, p a r t i c i p a r á de la a l t e r n a n c i a del c a n t o grego-
riano c o n la m ú s i c a p o l i f ó n i c a en a l g u n a s piezas. Procesiones y celebracio-
nes e s p e c i a l e s : b o d a s , b a u t i z o s , defunciones y c o r o n a c i o n e s, c o m p l e t a r á n el
m a t e r i a l en el q u e t r a b a j a el compositor de m ú s i c a religiosa.
Motete: C o m p o s i c i ó n vocal polifónica d e c a r á c t e r religioso. Su origen se
r e m o n t a al siglo X I I I .
Villancico religioso. D e texto castellano, es utilizado en las celebraciones
d e N a v i d a d y C o r p u s . De g r a n r a i g a m b r e medieval , su estructur a y m ú s i ca
es s i m i l a r al p r o f a n o , c a r a c t e r i z a d o por poseer estribillo.
Verso. F o r m a m u s i c a l i n s t r u m e n t a l q u e se utiliza en la liturgia p a r a f r a -
s e a n d o c o n t r a p u n t í s t i c a m e n t e las m e l o d í a s g r e g o r i a n a s . Sirve p a r a enlazar
u n a s piezas vocales con o t r a s , o bien en especiales m o m e n t o s de la celebra-
ción l i t ú r g i c a .
M e l o d í a s del r e i n o n a z a r í 41

Música polifónico-profana.

Villancico profano. C o m p o s i c i ó n p o é t i c o - p o p u l a r co n estribillo. J u n t o a

los villancicos t r a d i c i o n a l e s m o n ó d i c o s , y d e m e l o d í a a c o m p a ñ a d a son fre-
cuentes en este p e r i o d o en los a m b i e n t e s cultos el villancico p o l i f ó n i c o, ins-
p i r a d o en aires p o p u l a r e s .
Canción. F o r m a p o p u l a r s i m i l a r al villancico, con estribillos m á s l a r g o s
que éste, a u n q u e p o d r í a p r e s e n t a r d i s t i n t as f o r m a s . E n el sentid o l a t o es u n a
composición p r o f a n a , d e c a r á c t e r m e l ó d i c o , a u n a o v a r i a s voces, a c o m p a -
ñ a d a o no i n s t r u m e n t a l m e n t e y escrita s o b r e u n texto p o é t i c o .
Romance. C o m p o s i c i ó n p o é t i c a c u y a f o r m a m á s u s u a l es la c o m b i n a c i ó n
métrica d o n d e la rima se r e d u c e a las a s o n a n c i a s d e los versos p a r e s . Por lo
común octosílabos; existen otros d e m e n o s d e o c h o s í l a b a s o r o m a n c i l l o s , y
otros m a y o r e s , e n d e c a s í l a b o s . S u e s t r u c t u r a m u s i c a l es s i l á b i c a , a c a d a síla-
ba c o r r e s p o n d e u n a n o t a . El r o m a n c e se p r e s e n t a m u s i c a l m e n t e en f o r m a
m o n ó d i c a , con el p r o c e d i m i e n t o d e la m e l o d í a a c o m p a ñ a d a o en e s t r u c t u r a s
polifónicas.
Madrigal. C o m p o s i c i ó n m u s i c a l polifónico-vocal s o b r e texto p o é t i c o m u y
refinado, sin estribillo.
Tiento. F o r m a i n s t r u m e n t a l p o l i f ó n i c a , d e e n t r a m a d o i m i t a t i v o . Es p a r a
el siglo X V I e s p a ñ o l la e s t r u c t u r a m u s i c a l q u e t e n d r á u n a i m p o r t a n c i a simi-
lar a la f o r m a s o n a t a en los siglos X V I I I y X I X .
Fantasía. F o r m a i n s t r u m e n t a l p o l i f ó n i c a . S e d i f e r e n c i a del tiento en d a r l e
una m e n o r i m p o r t a n c i a a las e s t r u c t u r a s i m i t a t i v a s . S u e n t r a m a d o es con-
trapuntístico.
Diferencias. F o r m a p o l i f ó n i c a - i n s t r u m e n t a l q u e se b a s a en g l o s a r o a d o r -
nar un t e m a d e t e r m i n a d o , p o p u l a r o religioso m u y c o n o c i d o , " f a b o r d o n e s " ,
"glosados", en definitiva, d i f e r e n c i a s d o n d e p o r m e d i o d e o r n a m e n t o s , flo-
reos, e s c a l a s , e t c . , el t e m a f u n d a m e n t a l se va p r e s e n t a n d o d e d i v e r s a s m a n e -
ras.

C , 3 , e ) Música militar.

L a s crónica s nos d a n c u m p l i d a c u e n t a d e ella, e n t r a d a d e reyes, p r e p a r a -

tivos bélicos, l l a m a d a s al c o m b a t e , m ú s i c a h e r á l d i c a . F o r m a d a p r i n c i p a l -
mente por t r o m p e t a s , d a d a la brillante z y p o t e n c i a d e su s o n i d o c o m o su so-
briedad, en o c a s i o n e s l l a m a d a s añafiles, d e distinto t i p o , t a m a ñ o y n o m e n -
clatura, a las q u e se le u n í a en o c a s i o n e s el g r u p o d e c o r n e t a s ; y la p e r c u -
sión, b a s a d a en m e m b r a n ó f o n o s c o m o los t i m b a l e s , t a m b o r e s y a t a m b o r e s .
En el a p a r t a d o d e d i c a d o a fuentes n a r r a t i v a s se d a n diversos e j e m p l o s d e es-
ta m ú s i c a .
42 R. Fernández Manzio

C , 5 , f ) Música de danza.

Es i n s e p a r a b l e d e t o d o festejo c o r t e s a n o o p o p u l a r . El t e m a d e la d a n z a
m e d i e v a l n o sólo e n E s p a ñ a sino e n E u r o p a , está p o r e s t u d i a r . L a s fuentes
n a r r a t i v a s y l a s i c o n o g r á f i c a s n o s d a n referencias d e ella. C o n o c e m o s el
n o m b r e d e a l g u n a s c o m o l a e s t a m p i d a , d u c t i a , cantinela r o t u n d a o el retun-
dellus, o la c a n t i n e l a e x c i t a t a , la d a n z a d e la m u e r t e o d a n z a m a c a b r a , la
trisca o t r e s c a , c a r o l a o q u i r o l a , l a s c a n t i g a s d a n z a b l e s , d a n z a s reales c o m o
la g a l l a r d a , la p a v a n a , el r o n d e a u , la b a l a d a , e t c . L a m a y o r í a d e ellas no s a -
b e m o s e x a c t a m e n t e e n q u e consistían .
Se d a n z a b a , p o r e j e m p l o , e n f o r m a colectiva c o n el b a i le circular, un gru-
p o g i r a e n s e n t i d o inverso a o t r o , o u n g r u p o gira en torno a u n solista q u e
d a n z a e n el c e n t r o . S o n a b u n d a n t e s las representacione s d e bailes d e j u g l a -
res y d a n z a r i n a s , c o n las e s t a m p a s d e d a n z as cortesanas. P a r a todas ellas la rít-
m i c a d a n z a b l e y los i n s t r u m e n t o s musicales venían a ser f u n d a m e n t a l e s ; la
p e r c u s i ó n e s t a r í a p r e s e n t e e n b u e n a p a r t e d e ellas.
El resto d e los i n s t r u m e n t o s serían f l a u t a s , i n s t r u m e n t o s d e viento d e len-
g ü e t a s , e i n s t r u m e n t o s d e c u e r d a , en m u c h a s ocasiones con la presencia d e
g r u p o s vocales .
Sin e m b a r g o , y a u n s i e n d o la d a n z a c o r t e s a n a la m á s c o n o c i d a , las noti-
cias e n c o n c r e t o s o b r e s u m o d o d e ejecución, p a s o s , movimientos, vestuario,
e t c . , s o n m u y e s c a s a s y p o c o e s t u d i a d a s con a n t e r i o r i d a d al r e i n a d o del e m -
perador Carlos V.

D. Los instrumentos musicales

D.l. I n s t r u m e n t o s musicales de al-Andalus y del Reino Nazar í de
Granada

N o t e n e m o s n o t i c i a s d e q u e e n el reino nazarí d e G r a n a d a se inventara n

nuevos i n s t r u m e n t o s , y sí d e q u e se seguían utilizando los e m p l e a d o s tradi-
c i o n a l m e n t e e n la E s p a ñ a m u s u l m a n a , vinculados a su vez al m u n d o islámi-
co.
N o es d e e x t r a ñ a r q u e los c o m e r c i a n t e s italianos y c a t a l a n e s , y los c a b a l l e -
ros d e s n a t u r a d o s d e C a s t i l l a , q u e a q u í se instalaron, t r a j e r a n consigo sus ins-
t r u m e n t o s r e n a c e n t i s t a s , y q u e esta m ú s i c a se oyera en el reino nazarí, aun-
q u e n o f u e r a l a p r o p i a . E n la e t a p a m o r i s c a , q u é d u d a c a b e , convivieron
t a n t o los i n s t r u m e n t o s t r a d i c i o n a l e s d e a l - A n d a l u s c o m o los renacentistas.

D , l , a ) . Concepto instrumental en el Reino nazarí de Granada

y al-Andalus.

L a m ú s i c a q u e r e a l i z a b a n estos instrumentos , bien c o m o a c o m p a ñ a n t e s

de la voz o c o m o solistas, es m o n ó d i c a . Se p o d r í a h a b l a r en a l g u n o s m o m e n -
M e l o d í a s del r e i n o n a z a r í 43

tos de h e t e r o f o n í a , d a d o q u e a l g u n o s i n s t r u m e n t o s p u e d e n t o c a r en o c t a v a
baja o a l t a , y q u e al tener la p o s i b i l i d a d d e g l o s a r y a d o r n a r la m e l o d í a , o
simplificarla en sus n o t a s b á s i c a s , c r e a n al s o n a r al u n í s o n o a l g o m á s d e lo
que es la s i m p l e m o n o d i a .
Se p u e d e n r e s u m i r los p r o c e d i m i e n t o s d e la m ú s i c a i n s t r u m e n t a l , a g r a n -
des rasgos, de esta m a n e r a :
1) U n i n s t r u m e n t o q u e realiza al u n í s o n o , o a o c t a v a inferior o s u p e r i o r ,
las m i s m a n o t a s d e la m e l o d í a .
2) Si la m e l o d í a es lenta y el i n s t r u m e n t i s t a h á b i l , p u e d e ir g l o s a n d o o
a d o r n a n d o las n o t a s d e la m e l o d í a . M u y útil en las repeticiones , o en c u a l -
quier l u g a r i d ó n e o q u e no r o m p a la e s t é t i c a .
3) Un i n s t r u m e n t i s t a va t o c a n d o las n o t a s e x t r e m a s , y s o b r e t o d o , las fun-
d a m e n t a l e s del a r m a z ó n d e la m e l o d í a . R e c u r s o m u y u t i l i z a d o .
4) Un i n s t r u m e n t o va r e a l i z a n d o u n c o n t r a p u n t o en c u a r t a s , q u i n t a s y oc-
tavas j u s t a s , con r e l a c i ó n a las n o t a s f u n d a m e n t a l e s . R e c u r s o m u y p o c o utili-
zado, d e influencia occidental.
5) En a l g u n o s m o m e n t o s , u t i l i z a n d o la n o t a p e d a l o n o t a s p e d a l e s . Es d e -
cir, u n a o dos n o t a s q u e vienen a ser f u n d a m e n t a l e s en el a r m a z ó n d e la m e -
lodía, o bien p o r ser la n o t a b a s e , o la d o m i n a n t e , se m a n t i e n e n d e f o r m a
i n i n t e r r u m p i d a d u r a n t e el t r a n s c u r s o d e la o b r a . P r o c e d i m i e n t o e m p l e a d o ,
sobre t o d o , en i n t e r l u d i os i n s t r u m e n t a l e s i n s p i r a d o s en t e m a s d e la m e l o d í a .
Esta m o d a l i d a d se utiliza en o c a s i o n e s, p r e d o m i n a n t e m e n t e en instru-
mentos de viento co n l e n g ü e t a , e s p e c i a l m e n t e en los q u e tienen el s i s t e m a d e
viento d e soplo a través d e u n a v e j i g a , c o m o la g a y t a á r a b e .
6) Por ú l t i m o , p u e d e y es m u y f r e c u e n t e q u e i n t e r v e n g a n i n s t r u m e n t o s d e
percusión, m a r c a n d o el r i t m o del c o m p á s d e la o b r a , o m a r c a n d o
3 2
ritmos
sutiles, a c o r d e s o no c o n el verso; p r o c e d i m i e n t o m u y u t i l i z a d o en esta m ú s i -
ca.
La música militar y h e r á l d i c a , p o r su p a r t e , se c o m p o n e , al i g u a l q u e la
cristiana, f u n d a m e n t a l m e n t e d e i n s t r u m e n t o s d e viento d o n d e la v i b r a c i ó n
del aire se realiza a través d e los l a b i o s del i n s t r u m e n t i s t a , c o m o t r o m p e t a s ,
l l a m a d a s añafiles, d e diversos tipos, t a m a ñ o s y n o m e n c l a t u r a , e i n s t r u m e n -
tos de p e r c u s i ó n , a t a m b o r e s y t i m b a l e s . Esta m ú s i c a se u t i l i z a b a p a r a avisar
a los s o l d a d o s , infundirles valor y á n i m o s , a t e m o r i z a r al e n e m i g o , etc. A di-
ferencia de la m ú s i c a i n s t r u m e n t a l a n t e r i o r , p o p u l a r o c o r t e s a n a , q u e sirve
de divertimento en r e u n i o n e s , bailes y c e l e b r a c i o n e s , esta m ú s i c a es m u c h o

S2. En la música islámica y de al-Andalus el compás es muy diferente al concepto oc-

cidental que de él tenemos. Se trata de unidades rítmicas de tiempo que articu-
lan la obra, basadas en golpes sonoros, golpes sordos y silencios.
44 R. F e r n á n d e z Marano

m á s s o b r i a , y p o r lo g e n e r a l c a r e n t e s d e g r u p o s vocales, salvo el "lelilí", grito

q u e s e g ú n las fuentes c r i s t i a n a s " d a b a n los a l á r a b e s al e n t r a r en c o m b a t e " .
S o b r e la b i b l i o g r a f í a d e este t e m a , se incluye un a p a r t a d o especial en la
sección d e b i b l i o g r a f í a , d e d i c a d o e s p e c i a l m e n t e a instrumentos m u s i c a l e s de
a l - A n d a l u s , c r i s t i a n o s, m e d i e v a l e s y renacentistas. T a n t o los t r a t a d i s t a s coe-
t á n e o s d e esta m ú s i c a , c o m o los musicólogos, d e d i c a n casi siempre un a p a r -
t a d o al t e m a del i n s t r u m e n t a l m u s i c a l .

D , l , b ) . Esquema de los principales instrumentos musicales del Reino

Nazarí de Granada y de al-Andalus, con su denominación más
común.

I. instrumentos de cuerda

1) Instrumentos de cuerda punteada de caja sin mango.

a) Qanún. S i m i l a r al Psalterio . I n s t r u m e n t o de c u e r d a s t e n s a d a s sobre
u n a c a j a de r e s o n a n c i a , d e f o r m a diversa, g e n e r a l m e n t e t r a p e z o i d a l , q u e se
p u l s a o p u n t e a con plectos q u e se a j u s t a n a los d e d o s .
b ) Santür. T i p o d e q á n ü n . T i e n e c u e r d a s d o b l a d a s y a veces triples; se to-
ca g o l p e á n d o l a s con u n a s varillas.

2) Instrumentos de cuerda punteados, con mango.

a) 'Üd o l a ú d . Es el rey d e los instrumentos de la m ú s i c a i s l á m i c a . Su in-
t r o d u c c i ó n en E u r o p a fue g r a c i a s a la E s p a ñ a m u s u l m a n a . Así en Italia, y
d e r i v a n d o d e la voz á r a b e se d e n o m i n a l a u t o , leuto o liuto; en español l a ú d ,
en f r a n c é s luth, en a l e m á n l a u t e , en inglés lute.
T i e n e u n a c a j a a r m ó n i c a en un primer m o m e n t o semiesférica, en f o r m a
d e p e r a d e s p u é s , con un f o n d o de listones en f o r m a de g a j o s dispuestos lon-
g i t u d i n a l m e n t e ; la c a j a se cierra en su p a r t e superior por u n a tabla a r m ó n i -
ca a d o r n a d a en su c e n t r o con u n a rosa g r a b a d a q u e p e r m i t e salir al sonido
l i b r e m e n t e , tras h a b e r q u e d a d o reforzado en el interior d e la c a j a d e reso-
n a n c i a . E n la p a r t e inferior d e la t a b l a , y j u n t o al b o r d e e x t r e m o , a p a r e c e fi-
j a d o u n listón de m a d e r a d o n d e se ligan las c u e r d a s , al t i e m p o q u e con su li-
g e r a p r o m i n e n c i a h a c e a la vez de p u e n te o caballete . El m a n g o , d e a s p e c t o
s e m i c i l í n d r i c o , es r e l a t i v a m e n t e corto, sin llegar a ser d e m a s i a d o grueso; so-
b r e él, en la E d a d M e d i a , se tienden una serie d e trastes d e c u e r d a de t r i p a .
En la a c t u a l i d a d no p o s e e trastes. Se diferencia, a s i m i s m o , el 'üd oriental o
e g i p c i o del 'üd m a g r e b í , p o r su afinación y p r o c e d i m i e n t o s técnicos de cons-
trucción.
T e n í a tres c u e r d a s d o b l e s , m á s t a r d e c u a t r o , y Ziryáb le a ñ a d i ó u n a quin-
ta c u e r d a . D e él se h a n d e r i v a d o u n n u t r i d o g r u p o de instrumentos, q u e en
á r a b e se d e n o m i n a n d e la famili a d e l ' ü d .
b ) Tunbür. I n s t r u m e n t o de origen asiático de c u e r d a s p u n t e a d a s , con ca-
Melodías del r e i n o n a z a r í 45

ja de r e s o n a n c ia en f o r m a d e p e r a , y cuello l a r g o . T e n í a p o r lo g e n e r a l , dos
cuerdas y trastes. S u s o n i d o es m á s a g u d o q u e el del l a ú d .
c) Qjtár o qitára. El A r c i p r e s t e d e H i t a lo d e n o m i n a " g u i t a r r a m o r i s c a " .
Es un i n s t r u m e n t o d e c u e r d a s p u n t e a d a s con c a j a d e r e s o n a n c i a r e d o n d a o
en forma de h u s o y d e f o n d o o v a l a d o . T e n í a c u a t r o c u e r d a s d o b l e s y t r a s t e s .
En la a c t u a l i d a d se d e n o m i n a d e f o r m a d i a l e c t a l en M a r r u e c o s y otros p a í s e s
del N o r t e de Á f r i c a , c o m o kitra y k u t i r a , o kwitra. Este i n s t r u m e n t o no es
utilizado en los p a í s e s m u s u l m a n e s del P r ó x i m o O r i e n t e .

3) Instrumentos de cuerda frontudos, con mango.

a) Rabáb. I n s t r u m e n t o d e c u e r d a y a r c o . Se p r e s e n t a en d o s m o d a l i d a d e s .
Una, la m á s f r e c u e n t e , con dos c u e r d a s d e t r i p a a f i n a d a s a la q u i n t a , pul-
sando el i n s t r u m e n t i s t a con la m a n o i z q u i e r d a las c u e r d a s . O t r a f o r m a , al
parecer, sería m o d i f i c a n d o la a l t u r a p o r t r a c c i ó n , a c t u a n d o el i n t é r p r e t e di-
rectamente s o b r e las clavijas d e las c u e r d a s ; tenía u n a o d o s c u e r d a s ; se espe-
cula q u e esta m o d a l i d a d tuvo su o r i g e n en la E s p a ñ a m u s u l m a n a d e s d e d o n -
de p e n e t r a r í a en M a r r u e c o s y O r i e n t e P r ó x i m o . En r e a l i d a d es u n a f o r m a
muy sencilla y p o p u l a r , s i e n d o en m u c h o s caso s la m a n e r a d e c o n s t r u i r estos
instrumentos la q u e h a c e m á s fácil, o al m e n o s c o m p a t i b l e , esta m o d a l i d a d
de c a m b i a r la a l t u r a del s o n i d o con la d e p u l s a r con los d e d o s d e la m a n o iz-
quierda en el m á s t i l .
Con el n o m b r e d e r a b e l o r a b é ha q u e d a d o en las t r a d i c i o n e s folklóricas
de diversos p u e b l o s d e E s p a ñ a . S u s i n ó n i m o c r i s t i a no s e r í an las vielas, viellas
o vihuelas.
b) Kamanya o kamán. ( E n el N o r t e d e Á f r i c a se d e n o m i n a d e f o r m a d i a -
lectal y a r á n a ) . A n t e c e s o r del violín, con tres c u e r d a s y u n a p e q u e ñ a c a j a de
resonancia d e f o r m a r e d o n d a .

II. I n s t r u m e n t o s d e v i e n t o

1) Instrumentos de viento a bisel.

a) Qassába. F l a u t a vertical d e c a ñ a .
b) Sabbába, también llamada náy. Flauta travesera.
c) Al-Urganün. P e q u e ñ o ó r g a n o m e d i e v a l . Ó r g a n o d e u n sólo j u e g o , p o r
lo general en m a d e r a , d e tesitura r e d u c i d a y d i f e r e n t e , s e g ú n las voces c a n -
tantes; era s o b r e t o d o p a r a a c o m p a ñ a r y se t o c a b a con u n a sola m a n o ,
mientras la o t r a m a n e j a b a u n p e q u e ñ o fuelle, s i t u a d o a las e s p a l d a s del mis-
mo en posición vertical. S u utilización en el m u n d o i s l á m i c o es m u y e s c a s a ,
aunque los teóricos lo c o n o c i e r o n p o r las d e s c r i p c i o n es g r i e g a s y b i z a n t i n a s ,
como por la convivencia con el m u n d o c r i s t i a n o .

2) Instrumentos de viento en los que la vibración del aire se realiza a tra-

vés de los labios del instrumentista.
G r a b a d o s d e F i l i p p o B O N A N N I . " G a b i n e f o Armonico'
S a b b a b a ó Nay
46 R. Fernández M i l a n o

F o r m a r í a n este g r u p o los i n s t r u m e n t o s d e n o m i n a d o s nafír o al-nafír (en

c a s t e l l a n o a ñ a f i l ) , q u e e r a n t r o m p e t a s d e diversos tipos utilizadas en la músi-
ca m i l i t a r ; c o m o a l - b ü q o b ü q ( q u e en c a s t e l l a n o dio a l b o g u e , a u n q u e este
es u n i n s t r u m e n t o d e l e n g ü e t a distinto a la t r o m p e t a o b ü q ) .

3) Instrumentos de viento con lengüeta.

a ) Mizmár. T a m b i é n d e n o m i n a do zamr.
L a utilización del v o c a b l o m i z m á r es d o b l e . Por u n a p a r t e design a el tér-
m i n o g e n é r i c o d e i n s t r u m e n t o s m u s i c a l e s aerófonos, y un i n s t r u m e n t o parti-
c u l a r f o r m a d o por u n t u b o cilindrico con l e n g ü e t a , t e r m i n a d o en c a m p a n a
c ó n i c a , con seis u o c h o a g u j e r o s . E n el N o r t e de África t a m b i é n se d e n o m i n a
este i n s t r u m e n t o c o m o g a y t a á r a b e .
b ) Zummára o zammára. E s p e c i e de flauta d o b l e o s i m p l e , con l e n g ü e t a .
Ibn J a l d ü n la d e n o m i n a z o m a l í o z a l a m í .
c) Gayta. S i m i l a r al i n s t r u m e n t o z a m m á r a pero con u n a vejiga p a r a insu-
flar el a i r e . E n a l g u n a s o c a s i o n e s l l a m a n g a y t a al m i z m á r .

I I I . Instrumentos de percusión.

1) Membranófonos.
a) Darbüka. T a m b o r en f o r m a de cáliz. Este i n s t r u m e n t o es el rey de los
de p e r c u s i ó n en la m ú s i c a i s l á m i c a .
b ) Duff. En c a s t e l l a n o d i o a d u f e . Se utiliza t a n t o c o m o un término genéri-
co p a r a d e s i g n a r i n s t r u m e n t o s c o m o p a n d e r e t a s , p a n d e r o s , y un instrumen-
to p a r t i c u l a r , f o r m a d o p o r u n t a m b o r r e d o n d o , con m e m b r a n a d o b l e y c u a -
tro c u e r d a s en su interior p a r a a m p l i a r la vibración del sonido. En la a c t u a -
l i d a d el p e r f e c c i o n a m i e n t o d e la técnica ha h e c ho posible s u p r i m ir las cuer-
d a s interiores .
c) Bandayr. P e d r o d e A l c a l á lo cita c o m o P a n d a y r . Es el p a n d e r o . Instru-
m e n t o provisto d e u n a sola m e n b r a n a sujeta a un aro de m a d e r a de p o c a al-
t u r a y d e diversa s f o r m a s .
d ) Tar o riqq. I n s t r u m e n t o rítmico por a n t o n o m a s i a , similar a la p a n d e -
r e t a , c o n u n a m e m b r a n a s u j e t a a un aro de m a d e r a de p o c a a l t u r a , en cuyos
l a d o s se p r a c t i c a n u n a s h e n d i d u r a s en las q u e se s u s p e n d e n unas p l a c a s me-
tálicas o s o n a j a s . E n o c a s i o n e s t a m b i é n se e n c u e n t r a c o m o i n s t r u m e n t o idió-
fono, sin la m e m b r a n a y ú n i c a m e n t e el aro d e m a d e r a con los platillos m e t á -
licos en sus h e n d i d u r a s .
e) Táriyya. T a m b o r en f o r m a d e d i á b o l o con dos c u e r d a s en su interior.
f) Tabl. T a m b o r d e d o s c a r a s con diversas variantes .
g ) Naqqdra. T i m b a l e s o a t a b a l e s . T i p o de t a m b o r con una sola m e m b r a -
n a t e n s a d a s o b r e u n a c a j a d e resonancias , semiesférica o semiovoide. De dis-
tintos tipos y t a m a ñ o s , p o r lo general de dos en dos. Muy utilizados los m á s
Melodías del reino n a z a r í 47

g r a n d e s en la m ú s i c a militar , son d e n o m i n a d o s n a q r a y t e n d r í a n su p a r a l e -
lismo en los a t a m b o r e s c r i s t i a n o s .

2) Idiófonos. I n s t r u m e n t o s f o r m a d o s p o r c u e r p o s s u f i c i e n t e m e n t e elásti-
cos p a r a m a n t e n e r u n m o v i m i e n t o v i b r a t o r i o p o r p e r c u s i ó n , sin a y u d a d e
cuerdas ni m e m b r a n a s .
a) Sany, plural sunüy. C í m b a l o s o p e q u e ñ o s platillos d e diversos m a t e r i a -
les con v a r i a n t e s .
b) Jalájil. B r a z a l e t e d e c a s c a b e l e s o c í m b a l o s utilizados p o r las d a n z a r i n a s .
c) Sunüy al-sufr. V a r i a n t e del s u n ü y , q u e son las s o n a j a s d e a z ó f a r , m e n -
cionadas en las fuentes c r i s t i a n a s .
d) Qasaba o qisba. C a ñ a c o r t a d a a t o d o su l a r g o con un anillo q u e r e g u l a
la vibración.
e) AlQadib o 'asan. B a s t ó n con el q u e se g o l p e a el suelo p a r a m a r c a r el
ritmo.

f) Safaq o safqa, o saffaq. P a l m a s e f e c t u a d a s con las m a n o s .

D , l , c ) Agrupaciones instrumentales
L a s a g r u p a c i o n e s i n s t r u m e n t a l e s son r e d u c i d a s , d e c i n c o a n u e v e instru-
mentistas. E n g e n e r a l los i n s t r u m e n t i s t a s t a m b i é n f o r m a n el g r u p o vocal,
aunque éste p u e d e ser i n d e p e n d i e n t e . El d i r e c t o r suele t o c a r el l a ú d , m i e n -
tras que el m i e m b r o m á s a n c i a n o t o c a , t r a d i c i o n a l m e n t e , el r a b á b . ( E n cas -
tellano rabel o r a b é ) .
La a g r u p a c i ó n la f o r m a n i n s t r u m e n t o s d e c u e r d a , p u n t e a d o s con u n plec-
tro, el l a ú d y a l g u n o s d e su f a m i l i a ; i n s t r u m e n t o s d e c u e r d a f r o t a d a : el
rabáb y el k a m a n y a i n s t r u m e n t o s d e viento a bisel, n á y , en o c a s i o n e s p a r t i c i -
pan diversos i n s t r u m e n t o s d e viento con l e n g ü e t a tipo m i z m á r , z a m m á r a ,
gayta (ésta es la o r q u e s t a libia, f u n d a m e n t a l m e n t e ) ; e i n s t r u m e n t o s d e per-
cusión, la d a r b ü k a ( t a m b o r en f o r m a d e cáliz), tár ( p a n d e r e t a ) , y p a l m a s
por parte del a u d i t o r i o . Si se r e p r e s e n t a b a i l e son frecuente s los platillos p e -
queños de m e t a l y los b r a z a l e t e s d e c a s c a b e l e s .
Las a g r u p a c i o n e s d e m ú s i c a m i l i t a r en este p e r i o d o , c o n s t a b a n f u n d a -
mentalmente d e t r o m p e t a s ( a ñ a f i l e s) y g r a n d e s t a m b o r e s , a t a m b o r e s o tim-
bales.

D.2. I n s t r u m e n t o s m u s i c a l e s d e la E s p a ñ a R e n a c e n t i s t a

Se recogen t a m b i é n en este a p a r t a d o , los i n s t r u m e n t o s utilizado s en la

Edad Medieval, d a d o q u e m u c h o s d e ellos p e r d u r a r o n en la E s p a ñ a r e n a -
centista, bien en la m ú s i c a c u l t a o p o p u l a r .
48 R. Fernández Ma:ano

D , 2 , a ) . Concepto del instrumental.

1) Forma monódica. D e c a r á c t e r similar al descrito en el a p a r t a d o del ins-

t r u m e n t a l del reino n a z a r í d e G r a n a d a y de a l - A n d a l u s . Este tipo d e utiliza-
ción del i n s t r u m e n t a l fue c o m ú n , d u r a n t e la E d a d M e d i a , al m u n d o cristia-
no e i s l á m i c o . E n la e t a p a r e n a c e n t i s t a p e r d u r ó en la m ú s i c a p o p u l a r .

2) Melodía acompañada. D e t e r m i n a d o s instrumentos c a p a c e s d e p r o d u -

cir a c o r d e s , c o m o la v i h u e l a , la g u i t a r r a , el clavicordio, el clavicímbal o y el
órgano, p o d í a n a c o m p a ñ a r al canto o a otro instrumento, percutiendo acordes
de la m o d a l i d a d d e la m e l o d í a . Este recurso fue m u y utilizado t a n t o en la
m ú s i c a p o p u l a r c o m o en la m ú s i c a c o r t e s a n a y eclesiástica d e inspiración
popular.

3) Música polifónica o contrapuntística. L o s instrumentos suplen u n a voz

o r e a l i z a n en f a m i l i a la t o t a l i d a d de las voces. L o s instrumentos del tipo ar-
p a , v i h u e l a , g u i t a r r a , ó r g a n o , c l a v i ó r g a n o , clavicordio y c l a v i c í m b a lo po-
d í a n r e a l i z a r l o sin q u e f u e r a n e c e s a r i a la p a r t i c i p a c i ó n de otros instrumen-
tos.

D , 2 , b ) . Esquema de los principales instrumentos musicales de la España

cristiana en el Renacimiento y sus antecedentes medievales.

I. Instrumentos d e c u e r d a .

1) Instrumentos de cuerda punteada sin mango.

a ) Arpa o Farpa. C o n o c i d a t a m b i é n con el n o m b r e de Nebel judío. En el
siglo X V existió u n a g r a n v a r i e d a d de a r p a s l l a m a d a s a r p a s g ó t i c a s . Podían
ser senglés o sencillas y d o b l e s . En el R e n a c i m e n t o a u m e n t ó considerable-
m e n t e su n ú m e r o d e c u e r d a s , c o m o asimism o p a s ó d e la estructura diatóni-
ca a la c r o m á t i c a .
b ) Lira. I n s t r u m e n t o q u e al p a r e c e r no se utilizó en E s p a ñ a , a u n q u e algu-
nas fuente s i c o n o g r á f i c a s lo utilizan de forma t ó p i c a .
c) Rota. I n s t r u m e n t o m e d i e v a l similar al a r p a o lira.
d ) Cítara. D e s i g n a en g e n e r a l diversos instrumentos de c u e r d a p u n t e a d a .
e) Salterio. S i m i l a r al q á n ü n islámico. Existen diversas v a r i e d a d e s :
- Cano entero, o Cannon. Salterio r e c t a n g u l a r o t r a p e z o i d a l .
- Medio Cano o Micanon. Salterio t r i a n g u l a r .
f) Monocordio. D e s i g n a b a a tres tipos d e instrumentos:
- El q u e se p u n t e a b a c o n los d e d o s . Y otro m á s sencillo q u e se utilizaba
con fines d i d á c t i c o s .
Grabados de Filippo B O N A N N I . "Gabinetto Armonico". Roma
M e l o d í a s del r e i n o n a / a r í 49

- Trompeta marina. Así l l a m a d o el m o n o c o r d i o q u e se t o c a b a con u n ar-

co.
- Manicordio o Clavicordio con t e c l a d o .

2) Instrumentos de cuerda punteada, con mango.

a ) El laúd. A n t e r i o r m e n t e d e s c r i t o . E n t r ó en E s p a ñ a g r a c i a s a la influen-
cia m u s u l m a n a . T u v o un g r a n p a p e l d u r a n t e la E d a d M e d i a y en la E u r o p a
r e n a c e n t i s t a y b a r r o c a . Sin e m b a r g o , en la C a s t i l l a del siglo X V d e j a su sitio
de privilegio a la v i h u e l a . E r a utilizad o en la d a n z a d e la t r i s c a .
b ) La vihuela. La vihuela de mano o vihuel a p u n t e a d a deriva d e la A d u l a
medieval f r o t a d a con un a r c o . S e r á el i n s t r u m e n t o m á s p o p u l a r en la E s p a -
ña r e n a c e n t i s t a .
c) Mandora. Mandola, mandarria o bandurria. E r a u n a m o d i f i c a c i ó n del
rabel. E n el siglo X I V c o m e n z ó a l l a m a r s e guitarra morisca.
d) Citóla. O Cíthara. O Cedra. C o n o c i d a c o m o guitarra ladina. Está for-
m a d a p o r u n a c a j a d e c o n t o r n o s e n t a l l a d o s , con a m p l i a s e s c o t a d u r a s a los
lados, y d o r s o p l a n o , m á s t i l l a r g o y c u e r d a s d e tres h a s t a c i n c o .
e) Baldosa. D e g r a n c a j a ovoidal y f o n d o liso, y m á s t i l l a r g o .
f) Cinfonia, sinfonía, zanfonía, sanfona, zanfoña, zanfona, sanfonía, za-
rrabete, viola de roda, organistro, órgano, instrumentum, chifonía. Es u n
cordófono q u e se t o c a p o r un dispositivo d e tecla y t i r a d o r e s , con u n a r u e d a
que frota las c u e r d a s . I n s t r u m e n t o d e g r a n r a i g a m b r e en la E d a d M e d i a y
en diversos folklores p e n i n s u l a r e s , e s p e c i a l m e n t e en G a l i c i a .

3) Instrumentos de cuerda y teclado

a) Clavicordio, dúlcemelos, monocordio. De cuerdas golpeadas, acciona-
dos por teclas. S u r e d u c i d o v o l u m e n así c o m o la p o s i b i l i d a d d e m a t i z a c i ó n ,
lo hacían el i n s t r u m e n t o ideal p a r a e n s a y a r y a p r e n d e r el a r t e del t e c l a d o .
b) Clavicémbalo, claviciterio o cémbalo. I n s t r u m e n t o s en q u e las teclas
accionan un s a l t a d o r q u e p u n t e a las c u e r d a s . De la m i s m a familia, a u n q u e d e
tamaño m á s r e d u c i d o , es el virginal y la espineta. Son instrumentos que na-
cen y tienen su m a y o r a p o g e o a p a r t i r del R e n a c i m i e n t o . S u s o n o r i d a d lim-
pia y brillante los h a c e n e s p e c i a l m e n t e a p t o s p a r a la m ú s i c a c o n t r a p u n t í s t i -
ca.

4) Instrumentos de cuerda frotada, con mango.

a) Rabé morisco. E r a u n l a ú d c o r t o m o d i f i c a d o p a r a ser t o c a d o con a r c o .
T a m b i é n c o n o c i d o c o n el n o m b r e d e r a b e l .
b) Fídula, viola de arco, vihuela de arco. I n s t r u m e n t o s d e c u e r d a f r o t a d o s
con arco de diversos tipos y t a m a ñ o s . C o n c a j a d e r e s o n a n c i a e n f o r m a d e 8.
La vihuela sería u n p e r f e c c i o n a m i e n t o d e los siglos X I V y X V d e la fídula
medieval, de la c u a l d e r i v a r í a la vihuela d e m a n o d e c u e r d a s p u n t e a d a s .
C h i t a r r o n e del siglo X V I
y l a ù d del siglo X V I I .
Barcelona, Museo Municipal
50 R . F e r n á n d e z M a r a no

II. Instrumentos de tiempo o aerófonos.

1) Instrumentos de viento a bisel.

La flauta y su f a m i l i a .
- Axabeba. Flauta travesera morisca.
- Ciulet de banya. Pequeña flauta.
- Pífano. F l a u t í n d e tono m u y a g u d o .
- Syrinx. Flauta de Pan.

2) Instrumentos de viento en los que la vibración del aire se realiza a

través de los labios del instrumentista.
a ) Trompeta. D e diversos tipos y t a m a ñ o s . I n s t r u m e n t o d e viento del g r u -
p o d e m e t a l , en el q u e el t u b o es cilindrico en dos tercios d e su l o n g i t u d , co-
m e n z a n d o en el tercio r e s t a n t e la sección cónica q u e t e r m i n a en un p a b e -
llón.
b ) Añafil. T r o m p e t a rect a m o r i s c a q u e las crónicas utilizan indistinta-
m e n t e c o n el n o m b r e d e t r o m p e t a p a r a d e s i g n a r al m i s m o i n s t r u m e n t o . (En
árabe: naftr).
c) Sacabuche. N o m b r e co n el q u e en el castellano de los siglos X V y X V I
se d e s i g n a al t r o m b ó n d e v a r a s . I n s t r u m e n t o del g r u p o d e m e t a l similar a las
t r o m p e t a s p e r o c on v a r a s c o r r e d e r a s q u e le permiten u n a m a y o r versatili-
dad.
d ) Cuernos o trompas. L a s t r o m p a s tienen su a n t e c e d e n t e en el c u e r n o de
c a z a . Este e r a d e m a r f i l o d e h u e s o . Mientra s q u e las t r o m p a s son m e t á l i c a s ,
f o r m a d a s p o r u n t u b o e n r r o l l a d o q u e imita al c u e r n o .
e) Corneta. E m p a r e n t a d a c o n el anterior, p e r o m á s sofisticada, está for-
m a d a p o r u n t u b o d e m e t a l e n r r o l l a d o , de sección c ó n i c a q u e t e r m i na con
un p a b e l l ó n en f o r m a d e c a m p a n a .

3) Instrumentos de viento con lengüeta simple o doble.

a ) Chirimía. C o n o c i d a t a m b i é n con el n o m b r e de dulzaina, o dulcema,
caramillo, bombarda, albogue y albogón. Es un i n s t r u m e n t o d e m a d e r a , d e
l e n g ü e t a d o b l e , m u y p o p u l a r d u r a n t e la E d a d M e d i a , el R e n a c i m i e n t o y la
m ú s i c a folklórica . C o n s i d e r á n d o s e c o m o el a n t e c e d e n t e del oboe.
b ) Cornamusa, odrecillo, gayta. I n s t r u m e n t o de viento, q u e d i s p o n e de
un o d r e q u e se llena d e a i r e , el cual por presión del b r a z o del e j e c u t a n t e , sa-
le p o r d o s o m á s t u b o s provistos de l e n g ü e t a s . U no de ellos, l l a m a d o t a m b i é n
c a r a m i l l o , realiza la m e l o d í a , m i e n t r a s q u e los restantes, b o r d o n e s o ronco-
nes, d a n u n a n o t a fija. M u y p o p u l a r d u r a n t e la E d a d M e d i a , siendo a partir
del R e n a c i m i e n t o c u a n d o p a s a e x c l u s i v a m e n t e a la m ú s i c a folklórica, espe-
c i a l m a n t e la g a l l e g a y la m ú s i c a del N o r t e p e n i n s u l a r .
c) Fagot. I n s t r u m e n t o d e aliento, d e m a d e r a , con l e n g ü e t a d o b l e . Al p a -
Melodías del reino n a z a r í 51

recer su f o r m a d e r i v a d e la u n i ó n d e dos i n s t r u m e n t o s a n t i g u o s l l a m a d o s
bombardas.

4) Instrumentos de viento accionados por teclas.

a) Órgano medieval. Órgano portativo. El ó r g a n o m á s típico m e d i e v a l es
el q u e se refleja en las m i n i a t u r a s d e las C a n t i g a s del rey Alfonso X El S a b i o .
Ó r g a n o d e u n sólo j u e g o , p o r lo g e n e r a l en m a d e r a , d e tesitura r e d u c i d a y
diferente s e g ú n las voces c a n t a n t e s ; e r a , s o b r e t o d o , p a r a a c o m p a ñ a r , y se
tocaba con u n a sola m a n o , m i e n t r a s la o t r a m a n e j a b a u n p e q u e ñ o fuelle, si-
tuado a las e s p a l d a s del m i s m o en p o s i c i ón vertical. Este ó r g a n o se s i g u i ó uti-
lizando en el R e n a c i m i e n t o , s o b r e t o d o en las p r o c e s i o n e s , d a d o su c a r á c t e r
de fácil t r a n s p o r t e .
b) Órgano renacentista. C o n u n t e c l a d o d e extensión m a y o r , a u m e n t ó su
número d e registros, c r e á n d o s e la p o s i b i l i d a d d e tener el t e c l a d o p a r t i d o ,
para ofrecer d i f e r e n t e t i m b r e en la m a n o i z q u i e r d a y d e r e c h a . Se t o c a b a así
con las dos m a n o s , s i e n d o u n i n s t r u m e n t o con g r a n c a p a c i d a d p a r a inter-
pretar la m ú s i c a p o l i f ó n i c a , a u m e n t a n d o t a m b i é n la c a p a c i d a d d e los fue-
lles q u e e r a n b o m b e a d o s p o r a y u d a n t e s .
c) Claviórgano. D e n t r o d e la c o r r i e n t e q u e existe en el R e n a c i m i e n t o , ex-
perimental y d e c r e a c i ó n d e nuevos i n s t r u m e n t o s , s u r g e el c l a v i ó r g a n o , q u e
reunía a su vez, el ó r g a n o p r o p i a m e n t e d i c h o con el c l a v i c é m b a l o . Es decir,
era un i n s t r u m e n t o d e viento y c u e r d a .

III. I n s t r u m e n t o s d e p e r c u s i ó n .

1) Membranófonos.
a) Tambor. N o m b r e g e n é r i c o q u e i n d i c a el g r u p o d e i n s t r u m e n t o s c u y o
elemento v i b r a t o r i o f u n d a m e n t a l es u n a o m á s m e m b r a n a s e x t e n d i d a s en la
o las a b e r t u r a s d e u n a c a j a r e s o n a n t e d e m a d e r a , b a r r o o m e t a l d e diferente s
formas. El g o l p e del m a z o , palillos o m a n o s , s o b r e la m e m b r a n a , es lo q u e
produce el s o n i d o .
b) Atabal. C o n u n a m e m b r a n a t e n s a d a s o b r e u n a c a j a d e r e s o n a n c i a se-
miesférica o s e m i o v o i d e .
c) Atambor o atabor. Está f o r m a d o p o r u n cilindro h u e c o , s o b r e c u y a s
dos caras se t e n s a n m e m b r a n a s . T i e n e g r a n d e s d i m e n s i o n e s .
d) Taborete, Tamborete, Tamborino, o Tímpano. T a m b o r de r e d u c i d a s
dimensiones.
e) Pandero. I n s t r u m e n t o p e q u e ñ o c o n m e m b r a n a p o r u n a s o l a c a r a , suje-
to a un aro d e m a d e r a .
f) Pandereta. I n s t r u m e n t o p e q u e ñ o p r o v i s to d e u n a sola m e m b r a n a , suje-
ta a un aro d e m a d e r a al q u e se le h a n p r a c t i c a d o u n a s h e n d i d u r a s con p l a -
tillos metálicos en el interior d e las m i s m a s .
52 R. Fernández Misano

2) Idiófonos. I n s t r u m e n t o s f o r m a d o s por cuerpo s suficientemente elásti-

cos p a r a m a n t e n e r u n m o v i m i e n t o vibratorio por percusión, sin a y u d a de
c u e r d a s ni m e m b r a n a s .
a ) Címbalos. Platillos m e t á l i c o s q u e el e j e c u t a n t e g o l p e a entre sí.
b ) Sonajas de azófar o sonajas. F o r m a d a s por un recipiente c e r r a d o q u e
contiene e l e m e n t o s q u e p e r c u t e n en su interior.
c) Campanas y campanillas. I n s t r u m e n t o hueco d e percusión f a b r i c a d o
de m e t a l u otro m a t e r i a l , en f o r m a de cono t r u n c a d o y abierto por la b a s e .
D e la p a r t e s u p e r i o r d e su interior p e n d e u n a b a r r a o maculo, q u e al g o l p e a r
la c a r a l a t e r a l i n t e r n a p r o d u c e el sonido.
d ) Tejoletas. O tablillas de madera, q u e el instrumentista p e r c u t e entre
sí.
e) Palillos. I n s t r u m e n t o s i m i l ar a las c a s t a ñ u e l a s , f o r m a d o por dos p e q u e -
ñas p i e z a s c ó n c a v a s d e m a d e r a , e n l a z a d a s por un c o r d ó n , q u e el instrumen-
tista p e r c u t e p o r p a r e s en a m b a s m a n o s .

D , 2 , c ) . Conjuntos instrumentales.

L a s c a p i l l a s , t a n t o c a t e d r a l i c i a s c o m o c o r t e s a n a s, solían tener de c u a t r o a
o c h o o m á s ministriles o i n s t r u m e n t i s t a s . A p a r t e del o r g a n i s t a , q u e normal-
m e n t e e r a t a m b i é n t a ñ e d o r d e clavicordio, clavecín y c l a v i ó r g a n o ,
L a s fuente s sólo e s p e c i f i c a n c u a n d o el t a ñ e d o r es d e f l a u t a , en ocasiones
c u a n d o t o c a b a el t a m b o r i n o , y los "oficiales de m a n o " t a ñ e d o r e s de vihuela,
sin o l v i d a r el o r g a n i s t a , q u e e r a un músico de t e c l a d o , en g e n e r a l .
E r a n así c o n j u n t o s d e c á m a r a con instrumentos d e c u e r d a p u n t e a d a (es-
p e c i a l m e n t e el a r p a y la vihuela de m a n o ) , de c u e r d a f r o t a d a , ( c o m o la vi-
h u e l a d e a r c o , sustitutiva d e la italiana viola d e g a m b a , y el r a b e l ) , de tecla
( ó r g a n o , c l a v i c o r d i o y c l a v e c í n ) , y de viento, en especial la familia de las
f l a u t a s . D e c a r á c t e r m á s m e d i e v a l y con g r a n a r r a i g o p o p u l a r , vemos la in-
tervención de i n s t r u m e n t o s d e viento con lengüeta, c o m o las chirimías (dul-
z a i n a , c a r a m i l l o , b o m b a r d a , a l b o g u e y a l b o g ó n ) , y c o r n a m u s a (odrecillo o
gayta).
L a m ú s i c a m i l i t a r c o n s t a b a de cinco o seis t r o m p e t a s o añafiles y c u a t r o
a t a b a l e r o s . A u m e n t a n d o con el tiemp o su n ú m e r o , y e n r i q u e c i é n d o s e con
los c o r n e t a s . A su vez el c u e r n o de caza y la t r o m p a e r a n indispensable s en
cualquier actividad cinegética.

E. De las melodías del Reino Nazarí de Granada a la

música renacentista
L a t r a d i c i o n a l convivenci a de las tres c u l t u r a s peninsulares, i s l á m i c a, j u -
día y c r i s t i a n a , q u e d u r a n t e la E d a d M e d i a h a b í a n c o m p u e s t o sus m e l o d í a s
codo con codo, l a ú d con fídula, experimentan ahora un proceso de cambio, en
Melodías del reino n a z a r í 53

el que p a u l a t i n a m e n t e se t r a n s f o r m a n el folklore y las t r a d i c i o n e s m u s i c a l e s

de la E s p a ñ a i s l á m i c a , r e f u g i a d a s en el reino n a z a r í d e G r a n a d a , en el uni-
verso s o n o r o d e la C r i s t i a n d a d p e n i n s u l a r , v i n c u l a d o al R e n a c i m i e n t o y al
m u n d o c u l t u r a l e u r o p e o . L a a g r u p a c i ó n r e n a c e n t i s t a s u p l a n t a r á las m e l o -
días del reino n a z a r í .
Este p r o c e s o , en m o d o a l g u n o es b r u s c o . C o m o v e r e m o s , t r a s la c o n q u i s t a
de G r a n a d a , el 2 d e e n e r o d e 1492 y h a s t a 1566, e n d o n d e p o r a c u e r d o d e la
J u n t a de la Villa d e M a d r i d s o b r e la r e f o r m a d e las c o s t u m b r e s d e los m o r i s -
cos de G r a n a d a , se d e c r e t a : " Q u e no hiciesen z a m b r a s ni leilas c o n instru-
mentos ni c a n t a r e s moriscos,' en n i n g u n a m a n e r a , a u n q u e en ellos n o c a n t a -
sen ni d i x e s en cosa c o n t r a la religión c r i s t i a n a " , m e d i a n setenta y c u a t r o
33

años de e x p e r i m e n t a c i ó n , d e b ú s q u e d a d e f ó r m u l a s d e convivencia y rece-

los.
Los d o c u m e n t o s p e r m i t e n la s i g u i e n te división:
P R I M E R P E R I O D O , 1 4 9 2 - 1 5 2 9 : L a ilusión d e la convivencia m u s i c a l .
S E G U N D O P E R I O D O , 1 5 3 0 - 1 5 6 5 : L o s recelos.
T E R C E R P E R I O D O , 1 5 6 6 - 1 5 7 0 : El final. S u p l a n t a c i ó n d e las t r a d i c i o -
nes p o p u l a r e s y folklóricas del reino n a z a r í p o r la m ú s i c a r e n a c e n t i s t a y las
tradiciones p o p u l a r e s c r i s t i a n a s .

PRIMER PERIODO, 1492-1529: La ilusión de la convivencia

musical, yuxtaposición cristiano-morisca.
Este p e r i o d o d e u n a a m p l i t u d a p r o x i m a d a d e treinta y siete a treinta o c h o
años, a m p l i a b l e h a s t a 1 5 3 5, en el c a s o d e M á l a g a , a c u a r e n t a y tres a ñ o s , c a -
si medio siglo, se c a r a c t e r i z a p o r la ilusión d e la convivencia.
Los Reyes C a t ó l i c o s t e n í a n u n p e n s a m i e n t o p r i m o r d i a l : erigir en G r a n a d a
iglesias y u n a c a t e d r a l . M u c h o ante s d e la c o n q u i s t a d e esta c i u d a d , s e g ú n
las investigaciones del P. J o s é L ó p e z C a l o , p i d i e r o n a I n o c e n c i o V I I I la im-
3 4

portante B u l a q u e e x p e d i ó el 4 d e a g o s t o d e 1486, en la q u e " o t o r g a b a a m -

plia p o t e s t a d al C a r d e n a l d e T o l e d o y al A r z o b i s p o d e Sevilla, p a r a q u e
cualquiera d e los d o s , o sus s u c e s o r e s , p o r sí m i s m o s o p o r otros, p u d i e r a n
erigir e instituir la c a t e d r a l , c o l e g i a t a s y d e m á s iglesias q u e j u z g a s e n o p o r t u -
nas en las c i u d a d e s y villas del reino d e G r a n a d a y q u e p u d i e r a n c r e a r en
ella p r e b e n d a s y beneficios eclesiásticos". " R e c o n q u i s t a d a la c i u d a d d e G r a -
nada, se d e b i ó t r a b a j a r m u y a c t i v a m e n t e en la erección j u r í d i c a d e la c a t e -
dral, pues el 21 d e m a y o del m i s m o a ñ o 1 4 9 2 , en la fortalez a d e la A l h a m -

33. Véase Apéndice documental, documentos n. X X X I I y X X X I I I , donde se ofre-

cen los documentos como las ediciones y bibliografía relativas a los mismos.
34. LÓPEZ C A L O , José.: La Música en la Catedral de Granada en el siglo XVI.
Granada, 1963. Vol. I. p p . 6-20.
54 R. Fernández Mizano

b r a , el C a r d e n a l d e T o l e d o D . P e d r o González de Mendozapromu¿s>-&\i>.
Bula d e erección. L a Catedral de Granada había nacido". 3 5

Estos d o c u m e n t o s "erección" y "consueta" ( d a t a d a la copia definitiva d e

ésta en 1523-24, s i e n d o el o r i g i n a l m u y anterior, p r o b a b l e m e n t e d e 1 5 1 6 ) , 36

son f u n d a m e n t a l e s e n la historia d e la m ú s i c a d e la c a t e d r a l d e G r a n a d a .
Iglesias y C a t e d r a l q u e i m i t a r í a n la e s t r u c t u r a musical d e sus h o m o l o g a s en
el resto d e E s p a ñ a , c o n c a p i l l a vocal y g r u p o d e ministriles.
El 13 d e s e p t i e m b r e d e 1 5 0 4 , e n M e d i n a del C a m p o , p o r R e a l Célul a dis-
p u s i e r o n los Reyes C a t ó l i c o s q u e "en la c a t e d r a l d e G r a n a d a y a la m a n o d e -
r e c h a d e su c a p i l l a m a y o r , se construyese p a r a s e p u l t u r a d e sus c u e r p o s otra
c a p i l l a , q u e se l l a m a r í a d e los Reyes y estaría b a j o la a d v o c a c i ó n d e los san-
tos J u a n e s , B a u t i s t a y E v a n g e l i s t a , e s t a b l e c i e n do p a r a su servicio, trece c a -
p e l l a n e s p e r p e t u o s , u n o d e l a s c u a l e s tendría el n o m b r e del c a p e l l á n m a y o r ,
a m á s d e otros e m p l e a d o s y ministros s u b a l t e r n o s , y o r d e n a n d o q u e diaria-
m e n t e se dijesen e n ella tres m i s a s por su a l m a y las d e sus antecesores y suce-
sores, y se c e l e b r a s e n tres aniversarios en las fechas d e sus fallecimientos, y
en el d í a d e T o d o s los S a n t o s , c o n la m i s m a s o l e m n i d a d con q u e se celebra n
en Sevilla l a s m i s a s y h o n r a s p o r el rey S a n F e r n a n d o . . . " , según narra
D. Antonio Gallego y B u r í n . 3 7

M ú s i c a p o l i f ó n i c a , vocal , i n s t r u m e n t a l y c a n t o llano o g r e g o r i a n o , q u e
d e s d e el p r i m e r m o m e n t o , t r a s la t o m a d e G r a n a d a se hizo presente con la
e n t o n a c i ó n s o l e m n e del " T e D e u m l a u d a m u s " 3 8

E n la a n t i g u a M a d r a z a , e d i f i c a d a p o r Y u s u f I en 1349 , se instaló a partir

d e 1 5 0 0 la C a s a d e C a b i l d o s .
O t r o s u e ñ o e r a c r e a r la U n i v e r s i d a d . En 1526, C a r l o s V por real c é d u l a es-
t a b l e c e en G r a n a d a u n C o l e g i o d e L ó g i c a , Filosofía, T e o l o g í a y C á n o n e s .
A u n q u e el n a c i m i e n t o p r o p i a m e n t e d i c h o d e la U n i v e r s i d a d g r a n a d i n a se d a
con la B u l a q u e el P a p a C l e m e n t e V I I otorga el 14 d e j u n i o d e 1531 , d a t a n -
d o sus p r i m e r a s c o n s t i t u c i o n es d e 1 5 4 2 . U n i v e r s i d a d en la q u e t a m b i é n es-
39

35. Obra citada en nota 34. Vol. I. p. 7.

36. Obra citada en nota 34. Vol I. p p . 14-16.
37. G A L L E G O Y B U R I N , Antonio.: La Capilla Real de Granada. Madrid, 1952, p.
19.
38. Véase el a p a r t a d o de "Fuentes narrativas cristianas" donde se recoge la docu-
mentación y bibliografía sobre la entonación solemne tras la conquista, del "Te
Deum l a uda m us" .
39. G A L L E G O M O R E L L , Antonio.: "La Universidad de Granada". Fascículo n. 53
de Temas de nuestra Andalucía que edita la Caja General de Ahorros de Grana-
da. G r a n a d a , 1981.
Melodías del r e i n o n a z a r í 55

t a b a n p r e s e n t e s las e n s e ñ a n z a s m u s i c a l e s , c o m o lo d e m u e s t r a el c a p í t u l o
X X V d e su c o n s t i t u c i ó n .
La i m p l a n t a c i ó n d e la m ú s i c a , a c o m p a ñ a n d o a reyes, n o b l e s , m i l i t a r e s y
repobladores, en la c i u d a d , la Iglesia y la U n i v e r s i d a d , e r a un h e c h o . ¿ C u a l
era la s i t u a c i ó n d e la m ú s i c a d e los v e n c i d o s ? .
El 13 d e f e b r e r o d e 1492, a p e n a s h a b í a t r a n s c u r r i d o a l g o m á s d e u n m e s
de la c o n q u i s t a , los Reyes C a t ó l i c o s o t o r g a n la " c a r t a d e m e r g e d del oficio d e
alcaide d e las j u g l a r a s y j u g l a r e s d e G r a n a d a a favor d e A y a y a Fisteli, con-
forme u s a r o n tal c a r g o los a l c a i d e s n o m b r a d o s p o r los reyes m o r o s " . Q u e 4 0

c o m p o r t a b a la o r g a n i z a c i ó n y fiscalización d e la m ú s i c a m o r i s c a .
El respeto y el o p t i m i s m o d e este p e r i o d o se h a c e e v i d e n t e en el d e s e o d e
"juglares y j u g l a r a s " d e m e j o r a r su s i t u a c i ó n . T e n e m o s a este r e s p e c t o el "re-
querimiento h e c h o p o r los j u r a d o s del A y u n t a m i e n t o d e G r a n a d a p a r a q u e
no se c o b r a s e el d e r e c h o m o r i s c o l l a m a d o "tarcón" , q u e se l l e v a b a p o r las
zambras y d e s p o s o r i o s " , c o n fecha 27 d e e n e r o d e 1 5 1 7 . D e r e c h o e i m p u e s -
4 1

to que llevaba F e r n a n d o M o r a l e s , a n t e s A y a y a Fisteli, c o m o e r a c o s t u m b r e

en la é p o c a d e la G r a n a d a n a z a r í ; y p o r q u e s e g ú n ellos, h a b i e n d o c a m b i a d o
la situación, no h a b í a l u g a r a m a n t e n e r c a r g a s a n t i g u a s .
El 11 de m a r z o d e 1518 el A y u n t a m i e n t o d e c i d e q u e c u a n d o m u e r a Fer-
nando M o r a l e s El Fisteli, a l c a i d e d e " j u g l a r a s e j u g l a r e s " se d é p o r e x t i n g u i -
do el i m p u e s t o " t a r c ó n " y el c a r g o q u e l l e v a b a a p a r e j a d o . D á n d o l o p or
4 2

anulado el 4 d e e n e r o d e 1519, al m o r i r el d i c h o a l c a i d e d e la m ú s i c a . 4 3

El 13 d e d i c i e m b r e d e 1495 d e c i d e el A y u n t a m i e n t o d e B a z a q u e los mi-

nistriles m o r o s d e los l u g a r e s d e su t i e r r a , a c u d a n p a r a a c o m p a ñ a r la cele-
bración del C o r p u s C h r i s t i . I g u a l resolución t o m a el m i s m o A y u n t a m i e n t o
el 4 de n o v i e m b r e d e 1524, p a r a a c o m p a ñ a r el r e c i m i e n t o del J u b i l e o . En 4 4

Málaga, con f e c h a m á s t a r d í a , d e 7 d e a g o s t o d e 1535, se r e q u i e r e n , c o m o

era h a b i t u a l , a los m ú s i c o s m o r i s c o s o z a m b r e r o s , p a r a h a c e r un r e g o c i j o . 45

C u a n d o a raíz d e las p r o h i b i c i o n e s d e 1566 d e i n t e r p r e t a r esta m ú s i c a se

queja F r a n c i s c o N ú ñ e z Muley en su f a m o s o M e m o r i a l , r e c u e r d a en su d e -
4 6

fensa los t i e m p o s d e convivencia e ilusión: " . . . en t i e m p o s del señor arzobis-

po D. H e r n a n d o d e T a l a v e r a , p r i m e r o q u e fue n o m b r a d o p o r los R e y e s C a -

40. ARCHIVO G E N E R A L DE SIMANCAS: Registro General del Sello. 13 de febre-

ro de 1492. G r a n a d a , fol. 18.
41. Véanse "Fuentes diplomáticas" y "Apéndice d o c u m e n t a l " n. X X I I I .
42. Apéndice documental n. X X I V .
43. Apéndice documental n. X X V .
44. Apéndice documental n. XIX y X X V I .
45. Apéndice documental n. X X I X .
46. Apéndice documental n. X X X I I I .
56 R. F e r n á n d e z Manzano

tólicos e n esta c i u d a d . . . p e r m i t i ó las d i c h a s z a m b r a s , a c o m p a ñ a n d o con sus

i n s t r u m e n t o s al S a n t í s i m o S a c r a m e n t o de la procesión del C o r p u s C h r i s t i . . .
y q u e h a b i e n d o p a s a d o el señor a r z o b i s p o a la visita de la villa d e U g i j a r , po-
s a n d o en la c a s a l l a m a d a A l b a r b a , la d i c h a z a m b r a le a g u a r d a b a a la p u e r t a
d e su p o s a d a y l u e g o q u e salía le t a ñ í a n instrumentos yendo d e l a n t e de su
ilustrísima h a s t a l l e g a r a la I g l e s i a , d o n d e decía la M i s a , e s t a n d o los dichos
i n s t r u m e n t o s y z a m b r a s en el c o r o de los clérigos; en el t i e m p o q u e h a b í a d e
t a ñ e r los ó r g a n o s , c o m o no los h a b í a , t o c a b a n los dichos instrumentos , di-
c i e n d o e n la M i s a a l g u n a s p a l a b r a s en a r á b i g o , e s p e c i a l m e n t e c u a n d o de-
c í a n " D ó m i n u s v o b i s c u m " , d e c í a n " i b a r a f i c u m ", lo q u e h a b í a visto en el a ñ o
1502..."
D i v e r s a s p r o h i b i c i o n e s p e s a b a n sobre las c o s t u m b r e s de los moriscos, es-
p e c i a l m e n t e r e l a t i v as a su religión, p e r o la m ú s i c a en este p r i m e r periodo
gozó d e u n p u e s t o d e privilegio, i n t e g r á n d o s e incluso d e n t r o de las m i s m a s
c e l e b r a c i o n e s l i t ú r g i c a s , y m e j o r a n d o su situación e c o n ó m i c a al verse libres
de i m p u e s t o s d e s d e 1519.
SEGUNDO PERIODO, 1530-1565: Los recelos.
Tensiones internas.
Esta e t a p a d e 35 a 36 a ñ o s se caracteriz a por un p a u l a t i n o e m p e o r a m i e n t o
del m a r c o d e convivencia m u s i c a l . Es el p e r i o d o d e los recelos, de q u i e n por
no e n t e n d e r las p a l a b r a s t e m e se dirijan contra él, a p a r t e de otra s c a u s a s
s o c i o - e c o n ó m i c a s y c u l t u r a l e s q u e e m p a ñ a n las a c t i t u d e s .
L a U n i v e r s i d a d d e G r a n a d a se consolida, c o m o v e í a m o s en líneas anterio-
res, c o n la c é d u l a d e C l e m e n t e V I I en 1531 y con las p r i m e r a s constituciones
de 1542.
L a rein a I s a b e l d e P o r t u g a l , esposa del E m p e r a d o r C a r l o s V y I de Espa-
ñ a , fue u n a a r d i e n t e d e f e n s o r a d e la m ú s i c a d e los moriscos en contra del ar-
z o b i s p o d e G r a n a d a , el ilustrísimo G a s p a r de Avalos. El arzobispo p r o h i b e
las z a m b r a s y la r e i n a , en "cédula p a r a q u e el a r z o b i s po de G r a n a d a infor-
m a r a d e las r a z o n e s q u e h a b í a p a r a prohibi r las z a m b r a s " , con fecha 20 de
j u n i o d e 1530, le p i d e e x p l i c a c i o n e s . 47

L a reina a d u c e q u e en 1526 se m a n d ó q u e no se hiciesen c e r e m o n i a s de

m o r o s en las z a m b r a s , p e r o q u e existe la licencia en ese reino de q u e se ha-
g a n d i c h a s z a m b r a s , p o r lo q u e la prohibición del a r z o b i s p o c a u s ó g r a n des-
c o n t e n t o e n t r e los c o n v e r t i d o s , diciendo éstos, q u e si no h a b í a en ellas nin-
g ú n insulto a la religión c r i s t i a n a ni c e r e m o n i a m o r i s c a , no tenían por q u é
suprimirse.
L a s a c u s a c i o n e s q u e p e s a b a n sobre la m ú s i c a d e los moriscos g r a n a d i n o s
se r e f l e j a n en la s e g u n d a c é d u l a q u e la reina Isabel de Portuga l envía el 10

47. Apéndice documental n. XXVII.

Melodías del r e i n o n a z a r í 57

de m a r z o d e 1532, s o b r e "la m ú s i c a , c a n t o y b a i l e s d e los n u e v a m e n t e con-

vertidos" , al p r e s i d e n t e y o i d o r e s d e la A u d i e n c i a y C h a n c i l l e r í a d e G r a n a -
48

d a ; éstas son: " c a n t a n a l g u n o s c a n t o s q u e m e n c i o n a n a M a h o m a " , "asimis-

mo p o r q u e los gazi s y h a r b i s , q u e son esclavos y c a u t i v o s , h a c í a n a l g u n a s
z a m b r a s en las q u e h a b í a m u c h a d e s h o n e s t i d a d (lo q u e ) c a u s a b a g r a n v e x a -
ción a la g e n t e d e b i e n y h o n r a d a . " L a r e i n a i n t e r c e d e p o r las z a m b r a s di-
ciendo q u e en las q u e no se realizen c e r e m o n i a s m o r i s c a s , ni insultos a la fe,
ni sean d e s h o n e s t a s , se p e r m i t a n : "por e n d e , yo vos m a n d o q u e veáis la or-
den q u e se d i o a c e r c a d e lo s u s o d i c h o e s t a n d o el E m p e r a d o r mi señor en esa
c i u d a d , e las instruccione s q u e e n t o n c e s se hizo por su m a n d a d o . . . "
T r a s la c o n q u i s t a d e G r a n a d a y la d u r a política d e conversión del C a r d e -
nal Cisneros, se s u b l e v a r o n los m o r i s c o s del A l b a i c í n , s i e n d o el l e v a n t a m i e n -
to a p l a c a d o en 1499. E n 1502 los m u s u l m a n e s del reino d e C a s t i l l a , d o n d e se
incluía G r a n a d a , tuvieron q u e a c e p t a r el d i l e m a d e conversión o e x p u l s i ó n ;
en 1526 se d i o la m i s m a o r d e n en A r a g ó n ; fue en esta m i s m a é p o c a c u a n d o
en las m o n t a ñ a s d e E s p a d a n los m o r i s c o s volvieron a s u b l e v a r s e , s i e n d o sofo-
c a d a la rebelión con a u x i l i o d e c o n t i n g e n t e s a l e m a n e s . S u r g e a p a r t i r d e esta
fecha u n a política d e t o l e r a n c i a h a c i a las c o s t u m b r e s d e los v e n c i d o s , e in-
cluso se ven e x e n t o s d e la j u r i s d i c c i ó n d e la I n q u i s i c i ó n d u r a n t e c u a r e n t a
años. E n esta línea se inserta la p r e o c u p a c i ó n d e la reina D . a
Isabel d e Por-
tugal, p o r la m ú s i c a d e los m o r i s c o s .
En 1559 se revisan todos los títulos d e p r o p i e d a d d e los m o r i s c o s , a la vez
que crece la a m e n a z a t u r c a en el M e d i t e r r á n e o o c c i d e n t a l y las a c c i o n e s d e
piratería p o r p a r t e d e B e r b e r í a . E n 1558 es a t a c a d a B e r j a p o r p a r t e d e los
piratas m u s u l m a n e s ; en 1559, los t u r c o s a r g e l i n o s a t a c a n el castillo d e F u e n -
girola; en 1560 los c o r s a r i o s a p a r e c e n en Castil d e F e r r o y se llevan los h a b i -
tantes de N o t a e s . E n 1565 es c u a n d o se realiza la a c c i ó n m á s e s p e c t a c u l a r :
los corsarios d e T e t u á n b a t i e r o n a las t r o p a s r e g u l a r e s e s p a ñ o l a s a t a c a n d o
Orgiva; m i e n t r a s , los t u r c o s se h a c e n p r e s e n t e s en el M e d i t e r r á n e o o c c i d e n -
tal p o n i e n d o c e r c o a M a l t a en 15 6 5 . 4 9

T o d o esto, c o m o es lógico, a c e n t ú a el c l i m a d e tensión y recelos. S o n m u -

chos los moriscos q u e d e c i d e n e m b a r c a r co n r u m b o al N o r t e d e Á f r i c a . Así
tenemos d o c u m e n t o s d e 1559 y 1563 en el A r c h i v o d e la A l h a m b r a , d o n d e 5 0

se da noticia d e los bienes m u e b l e s q u e se d e j a b a n a b a n d o n a d o s o se confis-

caban; entre ellos e n c o n t r a m o s u n o s a t a b a l e s m o r i s c o s , y un " l a ú d m o r i s c o ,

48. Apéndice documental n. X X V I I I .

49. Consúltese LYNCH, John. : España bajo los Austrias. Barcelona, 1970. (Original
en inglés de 1965). Se ha consultado la 3 . edic. Barcelona, 1975. Vol. I, p p .
a

269-294.
50. Véase Apéndice documental n. X X X y X X X I .
58 R. Fernández M a n n o

viejo, q u e b r a d o " , p r e l u d i o s i m b ó l i c o d e lo q u e sucedería tres a ñ os m á s t a r d e

con la m ú s i c a d e la c u a l el l a ú d es e m b l e m a .

TERCER PERIODO, 1566-1570: El final. Suplantación de las

tradiciones populares y folklóricas del reino nazarí de Granada
por la música y las tradiciones populares cristianas. Implantación
de lo Occidental.

En 1566 el i n q u i s i d o r g e n e r a l D i e g o de E s p i n o s a , p r e p a r ó , j u n t o con Feli-

p e I I , u n e d i c t o q u e i m p o n í a v a r i a s prohibicione s a los m o r i s c o s .
El 1 d e e n e r o d e 1567, y p a r a p r e p a r a r el aniversario d e la e n t r a d a d e los
Reyes C a t ó l i c o s en G r a n a d a en 1 4 9 2 , P e d r o d e Deza es n o m b r a d o , ex profe-
so, p r e s i d e n t e d e la A u d i e n c i a d e G r a n a d a ; p r o m u l g ó el edicto y c o m e n z ó a
p o n e r l o en p r á c t i c a . 5 1
E n t r e o t r a s m u c h a s p r o h i b i c i o n es del m i s m o , a c o r d a -
d o en la villa d e M a d r i d , s o b r e l a s r e f o r m a s d e las c o s t u m b r e s de los moris-
cos d e G r a n a d a , la q u e a nosotros nos interesa es la referente a la m ú s i c a : "y
q u e no hiciesen z a m b r a s ni leilas, con i n s t r u m e n t o s ni c a n t a r e s moriscos en
n i n g u n a m a n e r a , a u n q u e en ellas no c a n t a s e n ni dixesen cosa a l g u n a contra
la religión c r i s t i a n a ni s o s p e c h o s a d e e l l a " . 52
L o s m o r i s c o s de G r a n a d a inten-
t a r o n n e g o c i a r d u r a n t e u n a ñ o . S u p r o c u r a d o r J o r g e d e B a e z a fue a M a d r i d
p a r a p r o t e s t a r a n t e F e l i p e I I , m i e n t r a s q u e su h o m b r e d e e s t a d o de m á s
p r e s t i g i o , F r a n c i s c o N ú ñ e z M u l e y , p r e s e n t a b a un m e m o r á n d u m a Deza.
En lo q u e se refiere a la p r o h i b i c i ó n sobre la m ú s i c a e los i n s t r u m e n t o s de
los m o r i s c o s , N ú ñ e z M u l e y h a c e u n a inteligentísima d e f e n s a , r e c o r d a n d o
53

q u e en ella no h a b í a n a d a d e c e r e m o n i a m o r i s c a , a d u c i e n d o q u e era cos-

t u m b r e d e reinos y p r o v i n c i a s : "certificando lo e x p r e s a d o de q u e los instru-
m e n t o s d e este reino no e r a n c o m o los de Fez ni otros p u e b l o s d e B e r b e r í a , ni
T u r q u í a , p u e s u n o s y otros e r a n diferentes, lo q u e siendo rito d e su secta,
d e b e r í a n ser todo s unos". A d e m á s exitía u n a a m p l i a historia d e tolerancia
q u e M u l e y s a c a a relucir: d e c ó m o p e r m i t i e r on las z a m b r a s los Reyes Católi-
cos, o a c o m p a ñ a r o n a las c e l e b r a c i o n e s religiosas en é p o c a del a r z o b i s p o T a -
l a v e r a , y q u e C a r l o s V las r e s p e t ó ... p o r q u e no h a b í a en ellas n a d a m a l o ,
salvo el n a t u r a l y j u s t o e s p a r c i m i e n t o d e la p o b l a c i ó n .
Estos a r g u m e n t o s eficaces en é p o c a s p a s a d a s , s u r t í a n a h o r a p o c o efecto.
En la N o c h e b u e n a d e 1568 se p r o d u c e el l e v a n t a m i e n t o d e los moriscos en el
A l b a i c í n . A u n q u e f r a c a s a r o n , su m o v i m i e n t o se e x t e n d i ó p o r las A l p u j a r r a s ,
Sierra N e v a d a y la C o s t a . F e r n a n d o de V a l o r , de viejo linaje á r a b e , t o m ó el

51. Véase nota 49.

52. Apéndice documental n. X X X I I .
53. Apéndice documental n. X X X I I I .
Melodías del r e i n o n a z a r í 59

nombre de A b e n H o m e y y a , y fue p r o c l a m a d o rey. U n a ñ o m á s t a r d e fue

asesinado, s u c e d i é n d o l e su p r i m o A b e n A b o o . E n 1569 se e x t e n d i ó la insu-
rrección de las m o n t a ñ a s a los llanos , a p o y a d o s p o r los m o f í e s o m u s u l m a n e s
estrictos, q u e se d e d i c a b a n al b a n d o l e r i s m o en Sierra N e v a d a . 5 4

En j u n i o d e 1569 se d e c r e t a q u e los m o r i s c o s d e la c i u d a d d e G r a n a d a
sean s a c a d o s f u e r a d e su tierra y d i s p e r s a d o s p o r t o d a la M a n c h a . E n 1570
D. J u a n de A u s t r i a se d e c i d i ó p o r e m p r e n d e r u n a c a m p a ñ a en t o d a regla
ante el l e v a n t a m i e n t o d e G r a n a d a .
H e c h a s las t r o p a s d e D . J u a n d e A u s t r i a con la s i t u a c i ó n , se d e c r e t ó el 28
de o c t u b r e de 1570 las ó r d e n e s p a r a la e v a c u a c i ó n total d e m o r i s c o s del rei-
no de G r a n a d a . C o l o n o s d e G a l i c i a , A s t u r i a s y las r e g i o n e s d e L e ó n y B u r -
gos, vinieron a e n c o n t r a r u n n u e v o m u n d o en G r a n a d a .
F i n a l m e n t e , en 1609, los m o r i s c o s d e los reinos d e E s p a ñ a s e r á n definiti-
vamente e x p u l s a d o s . N o sin a n t e s h a b e r d e j a d o su h u e l l a en r o m a n c e s , c a n -
ciones, i n s t r u m e n t o s , y en el folklore d e d i s t i n t a s regiones p e n i n s u l a r e s . Así
como la m e m o r i a d e su p r e s e n c i a en los círculos d e la v a n g u a r d i a m u s i c a l .
Prueba de ello será M a h o m a Mofferiz "El M o r o d e Z a r a g o z a " , m a e s t r o en
hacer ó r g a n o s y c l a v i ó r g a n o s , i n s t r u m e n t o q u e c o m o v e í a m o s en el a p a r t a d o
d e d i c a d o a " I n s t r u m e n t o s m u s i c a l e s del R e n a c i m i e n t o E s p a ñ o l " , l l e v a b a la
v a n g u a r d i a en la línea d e i n s t r u m e n t a l d e e x p e r i m e n t a c i ó n d e n t r o de esta
é p o c a , siendo sus o b r a s m u y a p r e c i a d a s p o r reyes, n o b l e s y altos d i g n a t a r i o s
eclesiásticos. F a m i l i a d e a r t e s a n o s c u y a l a b o r está d o c u m e n t a d a d e s d e 1500
hasta 1 5 4 5 . 5 5

L a Inquisición con sus c a r t a s d e l i m p i e z a d e s a n g r e y recelos, el I m p e r i o

de Felipe II y el c r e c i e n te p o d e r í o d e los t u r c o s , j u g a r o n u n a m a l a p a s a d a a
los moriscos y sus t r a d i c i o n e s , e n t r e las q u e se c u e n t a n con p u e s t o d e h o n o r ,
a u n q u e haya sido la g r a n d e s c o n o c i d a , la m ú s i c a y las t r a d i c i o n e s folklóricas
del reino nazarí d e G r a n a d a . .

54. Véase nota 49.

55. Consúltese C A L A H O R R A M A R T Í N E Z , Pedro.: Música en Zaragoza, siglos
XVIXVII. 2 vols. Zaragoza, 1977. Vol. I, p p . 96-106.
Anciano tañiendo Joven tañedor de rabab
un g r a n p a n d e r o
religioso.
 SEGUNDA PARTE:
ESTUDIO C R I T I C O Y V A L O R A C I Ó N DE
LAS DIVERSAS FUENTES

El m a t e r i a l d i s p o n i b l e p a r a este t e m a p r e s e n t a la c a r a c t e r í s t i c a d e ser es-

c a s o , m u y d i s p e r s o y h e t e r o g é n e o . D i s p a r i d a d q u e se p l a s m a en t o d o s los te-
rrenos, j u n t o a p r o c e d i m i e n t o s y m é t o d o s típicos de la M u s i c o l o g í a y o t r a s
ciencias, h e m o s d e e m p l e a r los d e la e t n o m u s i c o l o g í a , d a d o q u e c u a l q u i e r
a s p e c t o v i n c u l a d o c o n la m ú s i c a d e a l - A n d a l u s tiene su p r i n c i p a l f u e n t e en
la t r a n s m i s i ó n o r a l . C u a l q u i e r d a t o q u e p a r a otro t r a b a j o t e n d r í a u n a im-
portancia muy secundaria, toma aquí un auténtico papel de protagonista,
d a d a la p o c a a b u n d a n c i a d e los m i s m o s .
Al e n f r e n t a r d o s r e a l i d a d e s , la m ú s i c a d e los Reyes C a t ó l i c o s y el ú l t i m o
p e r i o d o d e la m ú s i c a d e a l - A n d a l u s , v e m o s c o m o la p r i m e r a goza d e u n a
clara s u p e r i o r i d a d d e fuentes n a r r a t i v a s , d i p l o m á t i c a s , con g r a f í a m u s i c a l ,
e t c . , frente a la escasez d e la s e g u n d a , s i t u a c i ó n p l e n a m e n t e j u s t i f i c a d a his-
tóricamente.
Por t o d o lo e x p u e s t o y p o r t r a t a r s e d e u n t e m a m u y p o c o e s t u d i a d o , es
m á s n e c e s a r i o y útil realizar u n breve análisis o c o m e n t a r i o de las diversa s
fuentes.

A. Fuentes

1 ) Fuentes escritas musulmanas y cristianas

1 . a ) Grandes colecciones y bibliografía de fuentes

A u n q u e en este s e n t i d o la l a b o r p o r r e a l i z a r es i n m e n s a , mencionaremos
las g r a n d e s o b r a s , c o m o es la q u e e n 1951 el I C o n g r e s o d e B i b l i o t e c a s M u s i -
62 R. Fernández Mizano

cales, r e u n i d o e n P a r í s , con la c o l a b o r a c i ó n de la S o c i e d a d Internacional d e

M u s i c o l o g í a , d e c i d i e r a e m p r e n d e r en la o b r a hoy c o n o c i d a con las siglas
R I S M Répertoire international des sources musicales.
O t r a o b r a d e c a r á c t e r g e n e r a l p e r o de g r a n utilidad es The new grove dic-
tionary of Music and Musician, 20 vols. 1 . a
e d i c . 1878, 1880, 1883, 1890 y
1900; 2 . a
edic. 1904-1910; 3 . a
e d i c . 1927; 4 . a
edic. 1940; 5 . a
e d i c . 1961.
C o n s ú l t e s e la a c t u a l i z a d a d e 1 9 2 0 - 1 9 8 0 . L o n d r e s .
El Instituto Nacional del Libro Español del Ministerio d e C u l t u r a , ha edi-
t a d o la o b r a : Libros de Música. M a d r i d , 1981, relativos a la l i t e r a t u ra musi-
cal, c o n u n a división p o r m a t e r i a s , incluyendo, f u n d a m e n t a l m e n t e , t r a b a j o s
d e s d e 1950 h a s t a la p u b l i c a c i ó n de la m i s m a .
D e r e c i e n t e c r e a c i ó n es el Instituto de Bibliografía Musical, con sede en
M a d r i d , c u y a p r i m e r a o b r a h a sido p u b l i c a d a con el título Artículos sobre
Música en Revistas Españolas de Humanidades. M a d r i d , 1982. T r a b a j a n d o
con m a t e r i a l d e c a t o r c e R e v i s t a s , recogiendo artículos, críticas de estrenos y
recensión d e libros.
I g u a l m e n t e ha p u b l i c a d o : Anuario de la Prensa Musical Española. Ma-
d r i d , 1 9 8 2 . S e l e c c i ó n c o m e n t a d a de 1.124 artículos p u b l i c a d o s en toda s las
R e v i s t a s M u s i c a l e s e s p a ñ o l a s d u r a n t e 1980-1981. H a o r g a n i z a d o el / Con-
greso de Bibliografía y Documentación Musical en España. L a C o r u n a del
19 al 21 d e m a r z o d e 1982, c u y a s p o n e n c i a s y conclusiones e s p e r a m o s a p a -
rezcan p r o n t o p u b l i c a d a s .
Es d e d e s t a c a r la o b r a d e Ismael Fernández de la Cuesta. : Manuscritos y
Fuentes Musicales de España, Edad Media. M a d r i d , 1980, con u n a a m p l i a
b i b l i o g r a f í a en las p p . 2 2 - 3 2 . ( M a g n í f i c a o b r a p a r a la M ú s i c a C r i s t i a n a , sin
e m b a r g o , p o r no ser su objetivo, no contiene n i n g ú n d a t o sobre la m ú s i c a de
al-Andalus).
Por su p a r t e se h a c r e a d o e n M a d r i d la Sociedad de Iconografía Musical
Antigua, q u e está r e c o g i e n d o el acervo cultural en este sentido. El t e m a de
la i c o n o g r a f í a m u s i c a l está siendo t r a t a d o , asimism o en diversas tesis docto-
rales d e la U n i v e r s i d a d e s p a ñ o l a . C i t e m o s a este respecto el t r a b a j o d e M. R.
Alvarez.: Los instrumentos musicales en la plástica española durante la
Edad Media: los cordófonos. T e s i s doctoral leída en la F a c u l t a d de G e o g r a -
fía e H i s t o r i a d e la U n i v e r s i d a d C o m p l u t e n s e de M a d r i d , el día 29 de j u n i o
de 1981.
I n t e r e s a n t e s n o t i c i a s s o b r e m a n u s c r i t o s , fuentes y bibliografí a nos ofrece
la o b r a La Música en la Corte de los Reyes Católicos. Cancionero Musical de
Palacio (siglos X Vy X VI). Voi. 3-A. I n t r o d u c c i ón y estudio d e los textos por
fosé Romeu Figueras. B a r c e l o n a , 1965, p p . 217-240 .
C o m o La Música en la Corte de los Reyes Católicos, de Higinio Anglés.
B a r c e l o n a , 1960.
Y La Música en la Catedral de Granada en el siglo X VI de José López Ca-
lo. G r a n a d a , 1963. 2 vols.
Melodías del r e i n o n a z a r í 63

Por la p a r t e i s l á m i c a , y con c a r á c t e r g e n e r a l , t e n e m o s el e s t u d i o d e 'Abd

al-Hamid al-'Alwayi.: RáHd al-Müsiqá al-Arabiyya. Bagdad, 1964.
De Henri-Georges Farmer.: The Sources of Arabian Music. L e y d e , 1965.
El volumen del R.I.S.M. (Répertoire International des sources
musicales): The theory of Music in Arabio writings, de A m m o n S h i l o a h , G .
Henle V e r l a g . M ü n c h e n , A l e m a n i a , 1979.
C a r e c e m o s por c o m p l e t o d e u n a o b r a m o n o g r á f i c a d e fuentes d e la Músi-
ca de a l - A n d a l u s .

l.b) Fuentes diplomáticas

L a s fuentes d i p l o m á t i c a s m u s u l m a n a s del reino n a z a r í p a r a n u e s t r o t e m a
son muy e s c a s a s ; e s t a s p o c a s r e f e r e n c i a s , p r e c i s a m e n t e p o r su r e d u c i d o nú-
mero y c o n t e n i d o p r e s e n t a n u n valor m u y s e c u n d a r i o .
De todos es s a b i d o q u e la m ú s i c a del reino n a z a r í e m i g r ó al N o r t e d e Á f r i c a ,
y no nos c a b e d u d a d e q u e en este p e r i o d o m a g r e b í d e la m ú s i c a d e al-
Andalus existirán i m p o r t a n t e s fuentes d i p l o m á t i c a s , q u e en n u e s t r o c a s o no
hemos p o d i d o c o n s u l t a r . C a r e c e m o s p o r c o m p l e t o d e u n a m o n o g r a f í a o es-
tudio general o d e c u a l q u i e r t i p o , q u e t r a t e esta t e m á t i c a . Por lo c u a l , y a ú n
sabiendo q u e n u e s t r a l a b o r será i n c o m p l e t a m i e n t r a s no p o d a m o s incluir es-
tas fuentes d i p l o m á t i c a s m a g r e b í e s , t r a t a r e m o s en este a p a r t a d o ú n i c a m e n -
te las del p e r i o d o m o r i s c o y las fuentes d i p l o m á t i c a s c r i s t i a n a s existentes re-
ferentes al t e m a .
Pese a t o d o , es éste u n a p a r t a d o i m p o r t a n t e y r e l a t i v a m e n t e bien n u t r i d o
de referencias, s i e n d o el c u e r p o f u n d a m e n t a l d e i n f o r m a c i ó n p a r a historiar
el c a m b i o m u s i c a l en el reino g r a n a d i n o .
Este m a t e r i a l está f o r m a d o p o r b u l a s , c o n s u e t a s , c é d u l a s , c a p i t u l a c i o -
nes, p r a g m á t i c a s , m e m o r i a l e s , r e q u e r i m i e n t o s , d o c u m e n t o s n o t a r i a l e s d e
bienes p a r t i c u l a r e s , d e las c n a n c i l l e r í a s r e a l e s , etc.
La localización se c e n t r a f u n d a m e n t a l m e n t e en: A r c h i v o d e la C a t e d r a l
de G r a n a d a , A r c h i v o D i o c e s a n o de G r a n a d a , A r c h i v o G e n e r a l d e S i m a n c a s
(Registro G e n e r a l del Sello y Diversos d e C a s t i l l a ) , A r c h i v o del A y u n t a m i e n -
to de G r a n a d a , A r c h i v o d e la A l h a m b r a , A r c h i v o d e la R e a l C n a n c i l l e r í a d e
G r a n a d a , Archivo del A y u n t a m i e n t o d e B a z a , Archivo del A y u n t a m i e n t o d e
Huesear, Archivo del A y u n t a m i e n t o d e M á l a g a , A r c h i v o d e la U n i v e r s i d a d
de G r a n a d a , El L i b r o d e Leyes ( C ó d i g o d e Y ü s u f ) , y en u n a serie d e biblio-
grafía q u e t r a t a y r e c o g e a l g u n a s d e las fuente s d i p l o m á t i c a s .
Analizaremos b r e v e m e n t e p a r t e d e esta d o c u m e n t a c i ó n :

•El Archivo de la Catedral de Granada

Posee u n a g r a n i m p o r t a n c i a p a r a n u e s t r o o b j e t i v o . E n él se ve r e g u l a d a la
música q u e se p r a c t i c a b a en d i c h a C a t e d r a l . D e este t e m a t r a t ó la o b r a del
musicólogo J o s é L ó p e z C a l o : La música en la Catedral de Granada en el si-
ARCHIVO DE LA C A T E D R A L DE G R A N A D A
L i b r o s d e a s u n t o s v a r i o s , n . ° 1 1 . f. 6 1 . r - 6 2 . v.
R e a l provisión p a r a q u e las c u a t r o
r a c i o n e s q u e v a c a r e n se a p l i q u e n a los
m ú s i c o s d e la S. I. C a t e d r a l y C a p i l l a
R e a l . F e c h a d e 1537.
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64 R . F e r n á n d e z ¡Vhzano

glo XVI, 2 vols. G r a n a d a , 1 9 6 3 . E n el vol. 1, contiene i m p o r t a n t e s noticias

s o b r e lo a c o r d a d o en la C o n s u e t a , los libros d e cuentas , M e s a , F á b r i c a , C o r o
y C a p i l l a , las r e f o r m a s e s t a b l e c i d a s , etc.
A u n q u e p a r a u n a a m p l i a i n f o r m a c i ó n es necesario recurrir a esta o b r a ,
p o r n u e s t r a p a r t e h e m o s r e a l i z a d o u n a selección de los d o c u m e n t o s relativos
a m ú s i c a del I n v e n t a r i o G e n e r a l d e este Archivo:
- L e g a j o 9 5 - 7 , n ú m . d e o r d e n 794. F e c h a 1580. Diversos expediente s y
otros d o c u m e n t o s referentes al magisteri o d e m ú s i c a y cantores d e la S. I.
Catedral.
- L e g a j o 5 2 0 - 1 7 , n ú m . d e o r d e n 3445. Sin fecha. A l g u n o s d o c u m e n t o s re-
ferentes a la C a p i l l a d e M ú s i c a d e la S. I. C a t e d r a l .
- L e g a j o pieza 17. S i n f e c h a . A l g u n o s d o c u m e n t o s referentes a los músicos
d e la S . I. C a t e d r a l .
- L e g a j o pieza 2 1 . F e c h a 1573 y ss. E x p e d i e n t e e i n f o r m e d e a l g u n o s músi-
cos d e la S. I. C a t e d r a l .
- L e g a j o pieza 2 9 9 - 2 5 , n ú m . d e orden 6 3 3 . F e c h a 1577. Real C é d u l a de
Felipe II a c e r c a d e los c a n t o r e s de la S. I. C a t e d r a l . Y n o t as sobre los músi-
cos d e la S. I. C a t e d r a l . L e g a j o pieza 5 5 0 - 2 1 . F e c h a 1573 y ss.
- L e g a j o pieza 6 2 8 ( C f r . n ú m . 3450). Músicos de la C a p i l l a R e a l .
- L i b r o d e A s u n t o s V a r i o s n ú m . 1 1 , f. 38v-39r. F e c h a 1530. Real C é d u l a
p i d i e n d o i n f o r m e s a c e r c a d e las z a m b r a s . Y folio 6 1 , R e a l Provisión p a r a
q u e las c u a t r o r a c i o n e s q u e v a c a r e n se a p l i q u e n a los m ú s i c o s d e la S. I. C a -
t e d r a l y C a p i l l a R e a l . F e c h a 1537.
- R e a l e s C é d u l a s , l i b . I I , d u p . ° F . 30 vto. F e c h a 20 J u n i o 1530. C é d u l a
p a r a q u e el A r z o b i s p o d e G r a n a d a i n f o r m a s e d e las razones q u e h a b í a n teni-
do p a r a prohibir las z a m b r a s , etc.
B a s t e n estas r e f e r e n c i a s p a r a d a r u n a idea del tipo d e m a t e r i a l q u e contie-
ne a este r e s p e c t o la S. I. C a t e d r a l .

- Archivo Diocesano de Granada:

Del M e m o r i a l d e los Archivos Diocesanos d e G r a n a d a , d e M a n u e l C a s a r e s
H e r v á s , s a c a m o s las siguientes notas:
- A r c h i v o d e la S. I. C a t e d r a l . N ú m . d e orden B . Asistencia a C o r o . F e -
c h a s e x t r e m a s , 1 5 4 4 - 1 9 6 0 . L i b r o 79.
- A r c h i v o d e la C a p i l l a R e a l . Asistencia a C o r o . F e c h a s e x t r e m a s 1588-
1964. L i b r o 100.
- L i b r o s d e C o r o d e los Conventos: S a n B e r n a r d o , n . ° 1. Sin fechar. C a r -
m e l i t a s C a l z a d a s , n . ° 4. F e c h a 1522. S a n t a C a t a l i n a d e Siena ( Z a f r a) n . ° 8.
F e c h a 1 6 0 0 . M a d r e d e Dios, 3. Sin fechar. Varios .

- Archivo General de Simancas

• R e g i s t r o G e n e r a l del Sello, 13 d e F e b r e r o d e 1492, G r a n a d a . Folio 18.
" M e r c e d del oficio d e a l c a i d e d e las j u g l a r a s y j u g l a r e s d e G r a n a d a , a favor
Melodías del reino n a z a r í 65

de Ayaya Fisteli, c o n f o r m e u s a r o n tal c a r g o los a l c a i d e s n o m b r a d o s p o r los

reyes m o r o s " . 1

- Diversos d e C a s t i l l a , L e g a j o 8, fl. 114. M e m o r i a l , al p a r e c e r , d e F r a y

H e r n a n d o d e T a l a v e r a p a r a los m o r a d o r e s del A l b a i c í n (con alusiones m u -
cales, c o m o c u a n d o d i c e : " Q u e enviéis a vuestros hijos a las Iglesias a a p r e n -
der a leer y cantar, o a lo m e n o s , las o r a c i o n e s s u s o d i c h a s " ) .

- Archivo de la Alhambra.
Consúltese el c a t á l o g o a c t u a l i z a d o d e la D r a . M a r í a A n g u s t i a s M o r e n o
Olmedo ( C u a d e r n o s d e la A l h a m b r a , 1977 y 1 9 7 9 - 8 1 ) .
- L e g a j o 150. A p u n t e s h e c h o s en 1775 p o r el v e e d o r y c o n t a d o r d e la Al-
h a m b r a , D. L o r e n z o d e P r e d o , d e la S ú p l i c a q u e hizo F r a n c i s c o N ú ñ e z M u -
ley, p a r a q u e se s u s p e n d i e s e la e j e c u c i ó n d e la p r a g m á t i c a d a d a c o n t r a los
moriscos en 1566. C o n alusiones m u s i c a l e s a las z a m b r a s y los i n s t r u m e n t o s
que en ellas i n t e r v e n í a n .
- D o c u m e n t o s diversos d e inventarios d e bienes m u e b l e s en los q u e a p a r e -
cen a l g u n o s i n s t r u m e n t o s m u s i c a l e s . "Unos a t a b a l e s m o r i s c o s " . A ñ o 1559,
Salobras. ( L - 3 4 - 5 1 , fl. 9 r . ) Y "un l a ú d m o r i s c o " . 1564, P a t a u r a . ( L - 9 - 7 , fl.
2r).

- Archivo del Ayuntamiento de Granada.

- L i b r o d e C a b i l d o s d e 1516 h a s t a 1518. F . 1 0 1 . R e q u e r i m i e n t o h e c h o p o r
los j u r a d o s del A y u n t a m i e n t o d e G r a n a d a p a r a q u e no se c o b r a s e el d e r e c h o
morisco l l a m a d o t a r c ó n , q u e se l l e v a b a p o r las z a m b r a s , b o d a s y d e s p o s o -
rios. (27-1-1517)
- L e g a j o 2 0 0 3 . I n d i f e r e n t e s . M e r c e d h e c h a a la c i u d a d d e G r a n a d a p a r a
que c u a n d o m u r i e s e el c r i s t i a no n u e v o F e r n a n d o M o r a l e s el Fisteli, c e s a s e n y
consumiese el d e r e c h o q u e en t i e m p o d e m o r o s p a g a b a n los j u g l a r e s o z a m -
breras. 11 d e M a r z o d e 1518.
- L i b r o d e C a b i l d o s d e 1518 h a s t a 1522. F . 4 2 . F e c h a d e 4 d e E n e r o d e
1519. A c u e r d o del A y u n t a m i e n t o d e G r a n a d a d a n d o p o r e x t i n g u i d o el im-
puesto q u e se p a g a b a p o r las z a m b r a s .
- S o b r e las o r d e n a n z a s en c o n t r a d e los m o r i s c o s véase L i b r o I d e C a b i l d o s
de 1497 h a s t a 1 5 0 2.

- Archivo de la Real Chancillería de Granada.

• C a b i n a 5 1 1 . L e g a j o 2 2 7 0 . Pieza 2. R e p a r t i m i e n t o d e S a n t a F e , L i b r o d e
apeos, 6 d e O c t u b r e d e 1663, f. 84r. C i t a a u n o r g a n i s t a d e 1599, 12 d e fe-

1. Dato facilitado por la Licda. María Dolores Quesada Gómez.

66 R. Fernández Mizano

b r e r o , l l a m a d o M e l c h o r T o r r e s "organista y vecino de esta c i u d a d y notario

de la v i l l a " . 2

- Archivo del Ayuntamiento de Baza.

- R e g i s t r o d e C a b i l d o , 13 d e D i c i e m b r e de 1495. A c u e r d o del Ayunta-
m i e n t o d e B a z a p a r a q u e los ministriles m o r o s de los l u g a r e s de su tierra fue-
sen a d i c h a c i u d a d p a r a la c e l e b r a c i ó n de las fiestas del C o r p u s Christi.
- C a b i l d o s d e los a ñ o s 1523, 1524 y d e 1525. 4 d e N o v i e m b r e d e 1524.
A c u e r d o del A y u n t a m i e n t o d e B a z a p a r a q u e a esta c i u d a d fuesen los m o r a -
d o r e s d e las villas d e Z ú j a r , F r e i l a , Caniles y B e n a m a u r e l al recibimiento del
j u b i l e o , y q u e con los d e C a n i l e s fuesen los q u e tenían c a r g o d e su z a m b r a .

- Archivo del Ayuntamiento de Huesear

O r d e n a n z a s d e la c i u d a d d e H u e s e a r . T í t u l o 34. "Título d e la doctrina de
los c r i s t i a n os nuevos". F. 81 v. 9 de J u n i o de 1514. O r d e n a n z a s hechas por
D. F e r n a n d o d e T o l e d o p a r a d o c t r i n a de los cristianos nuevos de H u e s e a r y
C a s t i l l é j a r . D o n d e se e n c u e n t r a : "ítem q u e las b o d a s se h a g a n entre los nue-
v a m e n t e convertido s c o n f o r m e y en la m a n e r a de los cristianos viejos hacen
las s u y a s ; e q u e n o h a g a n ritos d e alfeña, ni cortar c a b e l l o s , ni d e otras cosas
q u e s u e l e n h a c e r , salvo q u e p u e d e n tañer z a m b r a s el día de la velación y un
día antes..."
4
- Archivo del Ayuntamiento de Málaga
- L i b r o 90 d e C a b i l d o s . F . 186. 7 de Agosto de 1535. P a r t i c u l a r de u n
a c u e r d o del A y u n t a m i e n t o d e M á l a g a , p a r a hacer un regocijo con las z a m -
b r a s d e los l u g a r e s d e su A x a r q u í a y de su H o y a .

- Archivo de la Universidad de Granada*

- C o n s t i t u c i ó n d e la U n i v e r s i d a d de G r a n a d a , d e fecha 28 de Abril de
1542, C a p . X X X V . Por el q u e se regula c ó m o h a n de e x a m i n a r s e los q u e se
l i c e n c i a r o n en A r t e s . T r a t a d e las M a t e m á t i c a s ( A r i t m é t i c a , Geometría,
Perspectiva y M ú s i c a ) . Y o r d e n a las p r e g u n t a s y a r g u m e n t a c i o n e s .
C o m o a d i c i ó n a las C o n s t i t u c i o n e s, m e n c i ó n a n s e los derechos q u e h a b í a
q u e p a g a r p o r los g r a d o s d e doctores , licenciados, bachilleres y m a e s t r o s por

2. Idem nota 1.
3. V A L L A D A R, Francisco de Paula.: Apuntes para la Historia de la Música en
Granada, desde los tiempos primitivos hasta nuestra época. Granada, 1922. (Es-
te trabajo, muy interesante y simbólico para nosotros, consta de 86 páginas).
Melodías del reino n a z a r í 67

sus g r a d o s ; y d i c e : "a los c a n t o r e s , o a los q u e oficiasen m i s a , en c a d a fiesta,

cuatro d u c a d o s " .

- Código de Yúsuf
A b ü 1-Hayyáy Y ü s u f I, p a d r e d e M u h a m m a d V. C o n t i e n e a l g u n a s refe-
rencias s o b r e m ú s i c a . 4

Entre las o b r a s q u e c o n t i e n e n r e f e r e n c ia a las fuentes d o c u m e n t a l e s a q u í

m e n c i o n a d a s , son d e r e s e ñ a r las o b r a s d e A n t o n i o G a l l e g o y B u r í n , y Alfon-
so G á m i r S a n d o v a l . : Los moriscos del Reino de Granada, según el Sínodo de
Guadix de 1554. Edición p r e p a r a d a por Darío C a b a n e l a s Rodríguez. Gra-
nada 1968.
Este i n t e r e s a n t í s i m o t r a b a j o , en t o d o s los a s p e c t o s , p r e s e n t a a d e m á s 61
d o c u m e n t o s en su a p é n d i c e d o c u m e n t a l ( p p . 1 5 4 - 2 7 9 ) , d o n d e se c o n t i e n e la
inmensa m a y o r í a del m a t e r i a l relativ o a las z a m b r a s d e los m o r i s c o s y sus
avatares, q u e a q u í h e m o s u t i l i z a d o ; s i e n d o esta o b r a u n e j e m p l o del b u e n
hacer histórico.
L a o b r a d e M a r t í n e z R u i z : Inventario de bienes moriscos del Reino de
Granada, (siglo XVI). Lingüística y Civilización. M a d r i d , 1972. S e r e c o g e
de este t r a b a j o la i n f o r m a c i ó n q u e p o s e e r e f e r e n t e a la m ú s i c a :
- D o c u m e n t o X X V I I . A t a b a l , "Unos a t a b a l e s m o r i s c o s " . A ñ o 1559, S a l o -
bras, bienes s e c u e s t r a d o s . A r c h i v o d e la A l h a m b r a . L - 3 4 - 5 1 . P a p e l fl. 9r.
Línea 32.
- D o c u m e n t o L I I . L a ú d . "Un l a ú d m o r i s c o , viejo, q u e b r a d o " . 26 d e abril
de 1564. P a t a u r a . A r c h i v o d e la A l h a m b r a . L - 9 - 7 . fl. 2r. L í n e a 18. "Un

4. LAFUENTE A L C Á N T A R A , Emilio.: Historia de Granada... G r a n a d a , 1843-

1846. 4 tomos. T . III; p p . 166-167.
SÁNCHEZ A L B O R N O Z , Claudio.: La España musulmana. II vols. 1 . edición a

Madrid 1946. 3 . edic. Madrid 1973. En el vol. II, p p . 510-512, recoge la tra-
a

ducción de Emilio Lafuente Alcántara. Yüsuf I (1333-1354). Código.

"Las fiestas para celebrar las pascuas de Alfitra y de las Víctimas, han sido
causa de alborotos y escándalos, y en ellas las loables alegrías de nuestros mayores
han degenerado en locuras m u n d a n a s . Cuadrillas de hombres y mujeres circulan
por las calles arrojándose agua de olor, y persiguiéndose con tiros de naranjas, de
limones dulces y de manojos de flores, mientras tropas de bailarines y juglares
turban el reposo de la gente piadosa con zambras de guitarras y de dulzainas, de
canciones y gritos; se prohiben tales excesos, y se previene al exacto cumplimien-
to de las costumbres primitivas".
"En los regocijos de bodas, en los que se celebran para poner a los recién naci-
dos bajo el auspicio de las buenas hadas, y en reuniones familiares, sea lícito di-
vertirse con zambras y convites espléndidos; pero obsérvese el mayor decoro, rei-
ne la discrección y no incurra convidado alguno en el abuso de la embriaguez".
68 R. F e r n á n d e z l a n z a n o

l a ú d viejo y q u e b r a d o , se r e m a t ó en G e r ó n i m o G a r c í a , vecino de O r g i v a , en
un r e a l , q u e p a g ó luego". I d . fl. 5v. En los bienes q u e fueron secretados por
L o p e C a l u c a y su h e r m a n o S e b a s t i á n , vecinos de P a t a u r a , que se p a s a r o n
a l l e n d e , el 26 d e a b r i l d e M D L X I I I años. L o s cuales fueron secretados por
J u a n G o n z á l e z C a s t r e j ó n , c a p i t á n de Motril. ( A l m o n e d a de los bienes m u e -
bles, P a t a u r a ) .
Este I n v e n t a r i o está f o r m a d o por sesenta y o c h o d o c u m e n t o s . N o se en-
c u e n t r a n m á s r e f e r e n c i a s m u s i c a l e s en él.
L a s o b r a s ya c i t a d a s d e J o s é L ó p e z C a l o . : La Música en la Catedral de
Granada en el siglo XVI. 2 vols. G r a n a d a , 1963. En el vol. I, contiene im-
p o r t a n t e s noticias s o b r e la d o c u m e n t a c i ó n d e la m ú s i c a en la C a t e d r a l . Y el
t r a b a j o d e F r a n c i s c o d e P a u l a V a l l a d a r . : Apuntes para la Historia de la Mú-
sica en Granada, desde los tiempos primitivos hasta nuestra época. Grana-
d a , 1 9 2 2 . O b r a b r e v e p e r o q u e presenta un g r a n interés.
P a r a m a y o r i n f o r m a c i ó n s o b r e bibliografía q u e contien e referencias de las
fuentes d o c u m e n t a l e s d e s c r i t as consúltese el a p a r t a d o de "Bibliografía", en
d o n d e se d e d i c a especial atención a las o b r a s generales q u e contienen refe-
rencias m u s i c a l e s al p e r i o d o e s t u d i a d o y su entorno histórico.

1 . c) Fuentes narrativas musulmanas y cristianas

I ) Fuentes narrativas musulmanas

L a h i s t o r i o g r a f í a h i s p a n o m u s u l m a n a , c o m o la m u s u l m a n a medieval, p r e -
sentan la s i n g u l a r i d a d d e ser o b r a s q u e t r a t a n un p o c o d e todo; en u n libro
a m o r o s o , o d e flores, o d e c u a l q u i e r título, q u e en un principio, p a r a quien
d e s c o n o z c a esta m a n e r a d e ser, no tiene n a d a q u e ver con el t e m a , p o d e m o s
e n c o n t r a r d i s e r t a c i o n e s filosóficas, n a r r a c i o n e s históricas, alusiones a poe-
tas, m ú s i c o s i n s t r u m e n t o s . . . Ello h a c e q u e el t r a b a j o sea a r d u o , i n g r a t o y
lento, p u e s el d a t o q u e b u s c a m o s p u e d e estar en c u a l q u i e r p a r t e . Sin e m b a r -
g o , e s t a s r e f e r e n c i a s nos p e r m i t e n reconstruir, en cierta m e d i d a , el a s p e c to
e x t e r n o , es decir, la h i s t o r i a , b i o g r a f í a s, etc., de la m ú s i c a de a l - A n d a l u s . Al
c o n c e n t r a r n o s en el p e r i o d o de la m ú s i c a del reino n a z a r í de G r a n a d a toda-
vía son m á s e s c a s a s estas fuentes, e s p e r a n d o q u e nuevos t r a b a j o s a p o r t e n
mayor material.
C i t a r e m o s , en p r i m e r l u g a r , las tres g r a n d e s fuentes n a r r a t i v a s p a r a este
p e r i o d o : I b n al-JatTb, I b n J a l d ü n y A l - M a q q a r i .
- Ibn al-Jatib en su o b r a : al-Lamha al-Badriyya jil-Dawa al Nasriyya, ha-
bla d e la g r a n difusión q u e el canto p o p u l a r h a b í a a l c a n z a d o en el reino g r a -
n a d i n o , incluso e n t r e los niños, q u e a c o s t u m b r a b a n a c a n t a r c u a n d o t r a b a -
Melodías del reino n a z a r í 69

j a b a n en las t i e n d a s . O en su o b r a ; Lisan
5
al-din Abü Alláh Muhammad
al-Ihdta fi ajbár Garnáta nos i n f o r m a s o b r e "la c e l e b r a c i ó n d e la p a s c u a en
otoño d e los a l a c e r e s , o al-Asi s (recolección d e la u v a ) , a b a n d o n a n d o d u r a n -
te- unos día s las c a s a s q u e h a b i t a b a n el resto del a ñ o , t r a s l a d á n d o s e a o t r a s
residencias s e m b r a d a s d e viñas en la sierra. Y allí p a s a b a n el t i e m p o en bai-
les y zambras, a t a v i á n d o s e c o n los m á s ricos a d e r e z o s q u e p o s e í a n . . . " . 6

- Ibn Jaldün en su al-Muqadima ( I n t r o d u c c i ó n a la H i s t o r i a U n i v e r s a l ) ,

7

en el libro V, c a p . 3 2 , h a b l a del a r t e del c a n t o , m o s t r a n d o la r e l a c i ó n letra-

música, y en el libro V I , c a p . 50, tiene u n p a s a j e s o b r e las o d a s ( m u w a s s a -
has) y las c o p l a s (o b a l a d a s ) "zéjel", p o e s í a p r o p i a d e E s p a ñ a . A u n q u e no d a
referencias c o n c r e t a s d e la m ú s i c a del reino n a z a r í , es i n t e r e s a n t e la raen-

5. IBN AL-JATÍB.: Al-Lamha... El Cairo, 1347 de la Hégira, p . 27. (Dato citado

por MUJTÁR AL-'ABBÁDÍ, A h m a d , en su obra El Reino de Granada en la
época de Muhammad V. Madrid, 1973. p . 148.
Consúltense fuentes y bibliografía del DR. T O R R E S D E L G A D O, Cristóbal, en
su obra: El antiguo Reino Nazarí de Granada (1232-1340). G r a n a d a , 1974, que
contiene la siguiente información sobre esta obra de Ibn al-Jatlb: Códice Escu-
rialense n ú m . 1776. Texto y traducción publicados por L A F U E N T E ALCÁN-
TARA, Emilio, en su obra: Inscripciones árabes de Granada. Madrid, 1859, p p .
54-59.
Sobre esta misma obra de Ibn al-Jatlb véase A L L O U C H E I.S. en su obra: "La
vie économique et sociale á Grenade au XIV siécle". Publicada en Melanges
d'Histoire et Archeologie. Hommage a Gabriel Marcáis. Argel, 1957, II, p p .
7-12, donde traduce algunos pasajes de "Al-Lamha".
6. IBN AL-JATÍB.: Al-Iháta. Códice Escurialense n ú m . 1673.
Manuscritos de la Real Academia de la Historia:
El de Codera n ú m . 34, en tres partes. Y el de Gayangos n ú m . 142. Edición de El
Cairo, 1319 de la Hégira. 2 tomos. Información de la obra antes citada de
MUJTÁR AL-'ABBADI, A h m a d , en su obra: El Reino de Granada en la época
de Muhammad V. Madrid, 1973, p p . 148-155.
Véanse fuentes y bibliografía del DR. T O R R E S D E L G A D O , Cristóbal, en su
obra: El antiguo Reino nazarí de Granada (1232-1340). G r a n a d a, 1974, que
contiene la siguiente información sobre esta obra:
ABDULLA ENAN, Mohammed.: The History of Granada entitled Al-Iháta fi
Akhbar Gharnata by lisan-ud-Din Ibn ul-Khatib. (Arab Treasures, 17). Dar al
Ma'arif. El Cairo, 1955. Vol. I.
7. IBN J A L D Ü N . : Introducción a la Historia Universal. Título original: Al-
Muqaddima. Traducción de J u a n Feres. Estudio preliminar, revisión y apéndi-
ces de Elias Trabulse. Primera edición en español, 1977. Impreso en México.
Fondo de Cultura Económica.
Al-Ibar wa Diwán al-Mubtadá wa-l-Jabar. 7 tomos, incluida la al-Muqaddima .
El Cairo, 1284 de la Hégira.
70 R . F e r n á n d e z Maoano

ción a las m u w a s s a h a s y zéjeles, p u e s c o m o s a b e m o s no sólo e r a n f o r m a s poé-

ticas sino t a m b i é n m u s i c a l e s , y f o r m a n un c u e r p o poético-musical muy des-
t a c a d o en la c o m p o s i c i ó n d e las n ü b a s g r a n a d i n a s , q u e ha c o n s e r v a d o la tra-
dición ora l en los p a í s e s del M a g r e b . . 8

- Al-Maqqari. Es q u i z á s la fuent e n a r r a t i v a por excelencia p a r a la m ú s i c a

de a l - A n d a l u s . E n su m o n u m e n t a l o b r a : Nafh al-Tib mingus al-Andalus al-
ratib wa-Dikr wazirihá Lisán al-din al-fatib, nos h a b l a d e las fiestas q u e se
h a c í a n en G r a n a d a p a r a c o n m e m o r a r acontecimientos políticos, religiosos,
m i l i t a r e s , las fiestas d e la circuncisión , las fiestas d e los hijos del m o n a r c a en
su n a c i m i e n t o , las b o d a s y m u c h o s d a t o s m á s d e g r a n i n t e r é s . 9

A u n q u e en este a p a r t a d o d e fuentes'narrativas m u s u l m a n a s p o d í a m o s in-

cluir o t r a s o b r a s , p r e f e r i m o s h a c e r l o en otros l u g a r e s, bien po r sus concretas
a l u s i o n e s t é c n i c a s , en cuyo c a s o las t r a t a r e m o s en el a p a r t a d o d e fuentes teó-
ricas, b i e n po r ser posteriores , m e n c i o n á n d o l a s en el a p a r t a d o de bibliogra-
fía. N o h e m o s q u e r i d o t r a t a r a q u í d e las fuentes n a r r a t i v a s g e n e r a l e s d e la
m ú s i c a d e a l - A n d a l u s a n t e r i o r e s a la fecha q u e e s t u d i a m o s .

I I ) Fuentes narrativas cristianas

M á s a b u n d a n t e s se p r e s e n t a n las fuentes n a r r a t i v a s c r i s t i a n a s. El R e i n o de
G r a n a d a se convierte en a l g o mítico y simbólico, d e s p e r t a n d o s i m p a t í a s in-
cluso en sus e n e m i g o s c a s t e l l a n o s , q u e sufren d e "maurofilia " ( c o m o señala
M e n é n d e z P i d a l ) y c o m p o n e n cancioneros moriscos d o n d e se resaltan la va-
lía d e sus a d v e r s a r i o s con t u r b a n t e , siguiend o la opinión d e D á m a s o Alonso.
L o s c r o n i s t a s d e los Reyes Católico s y d e este p e r i o d o , nos d a n interesantes
y c u r i o s a s r e f e r e n c i as m u s i c a l e s ; citemos a l g u n a s a m o d o d e e j e m p l o : An-
drés Bernáldez , 10
nos h a b l a d e las fiestas q u e se hicieron con motivo del na-
c i m i e n t o del p r í n c i p e d o n J u a n , y la procesión q u e se o r g a n i z ó en la c i u d a d ,

8. FERNANDEZ M A N Z A N O , Reynaldo.: "Algunas notas sobre el análisis musical

de las muwassahas". Artículo para el homenaje al Profesor Dr. D. Almro Galmés
de Fuentes de la Universidad de Oviedo, Editorial Gredos, vol. I, pp. 472-493.
Madrid, (en prensa).
9. AL M A Q Q A R Í . : Nafh al-Tib. 10 tomos. El Cairo, 1949. T . IX, p. 165. Y tomo
X, p p . 13-16. (Sobre su descripción de las fiestas hace un extracto MUJTÄR
AL ABBÄDI, A h m a d , en su obra citada).
Al-Maqqari nos da interesantes noticias sobre Zirylb y la música áv al-Andalus,
que por no corresponder al periodo nazarí no incluimos en este trabajo.
10. BERNALDEZ, Andrés.: Edición y estudio de GÓMEZ MORENO M. y MATA
C A R R I A Z O , J. d é l a . Madrid, 1962. Real Academia d é l a Historia, 708 páginas.
Citas en p p . 74 y 206.
Melodías del r e i n o n a z a r í 71

con "infinitos i n s t r u m e n t o s d e m ú s i c a , d e d i v e r s a s m a n e r a s , d e t r o m p e t a s , e
chirimías, e s a c a b u c h e s . . . " . C u a n d o nos n a r r a " C ó m o el Rey fue s o b r e la
ciudad d e B a z a y la c e r c ó y t o m ó d e los m o r o s " . Al llegar la R e i n a d e s d e
Jaén el 5 d e n o v i e m b r e , se le d i s p e n s ó un g r a n r e c i b i m i e n t o , s o r p r e n d i e n d o
g r a n d e m e n t e a los m o r o s el g r a n r u i d o d e los i n s t r u m e n t o s : " t a n t a s b a s t a r -
das e clarines, e t r o m p e t a s i t a l i a n a s , e c h e r e m í a s , e s a c a b u c h e s , e d u l z a i n a s ,
e atabales, q u e p a r e c í a q u e el s o n i d o l l e g a b a al cielo", y m u c h o s d a t o s m á s .
No sólo nos h a b l a n estos c r o n i s t a s d e la m ú s i c a d e los Reyes C a t ó l i c o s , sino
que t a m b i é n c o n t i e n e n r e f e r e n c i a s al a r t e d e los s o n i d o s d e sus a d v e r s a r i o s .
Prueba d e ello son las citas, e n t r e otros, d e Ginés Pérez de Hita, en su o b r a
Guerras Civiles de Granada , 11
r e l a t á n d o n o s las fiestas m u s i c a l e s c e l e b r a d a s
por los m o r i s c os g r a n a d i n o s . E n c o n c r e t o , m e n c i o n a r e m o s dos e j e m p l o s : L a
música bélica q u e "el c a b a l l e r o l l a m a d o A b i d b a r del linaje d e G ó m e l e s hizo
sonar antes d e p a r t i r a c o m b a t i r a los c r i s t i a n o s , y m a n d ó t o c a r sus añafiles y
trompetas d e g u e r r a , al cual bélico s o n i d o se j u n t ó g r a n d e c o p i a d e g e n t e ar-
mada para saber de aquel rebato". O c u a n d o recoge una cena cotidiana de
fiestas y z a m b r a s , e s t a m p a m u s i c a l q u e a m e n i z a b a la c o m i d a del rey B o a b -
dil.
Otro c a p í t u l o i m p o r t a n t e del q u e las c r ó n i c a s nos d a n noticia, es el relati-
vo a la t o m a d e G r a n a d a , con la e n t o n a c i ó n h a b i t u a l y s o l e m n e en las to-
mas, del Te Deum Laudamus (Pro g r a t i a r u m actione, tonus sollemnis).

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S a b e m o s q u e existen, f u n d a m e n t a l m e n t e , tres versiones d e este h i m n o , al
tono s o l e m n e , al t o n o s i m p l e y al m o d o r o m a n o . Este " T e D e u m " al m o d o
solemne h u n d e sus raíces en la m á s g e n u i n a t r a d i c i ó n h i s p á n i c a . L o encon-
tramos ya en el m s . 3 5 . 4 d e la B i b l i o t e c a C a p i t u l a r d e T o l e d o "Offici et mis-
sae" 177 fls. 3 4 , 5 X 28 c m . (folio 84) en n o t a c i ó n visigótica. T r a d i c i ó n tole-
d a n a . Siglo X I I , C a n t o visigótico. ( E s un l i b r o m i x t o q u e c o n t i e ne p a r t e del
"liber C o m m i c u s " , del " M a n u a l e " y del " O r a c i o n a l " . El f o r m u l a r i o a b a r c a

11. PÉREZ DE H I T A , Ginés.: Guerras civiles de Granada. Publicada p or

BLANCHARD-DEMOUGE. 2 tomos. Madrid, 1913-1915. T . I, p p . 78, 113,
144; T . II, p p . 181 y ss. Relatos de las fiestas musicales celebradas por los moris-
cos de G r a n a d a .
Guerras civiles de Granada. Selección. Colección Austral, n.° 1577. Madrid,
1975, pp. 14-15 y 27-28.
 R . F e r n á n d e z Nnzano

el t i e m p o p a s c u a l , salvo los veinte p r i m e r o s días y veinte d o m i n g o s cotidia-

nos) . 1 2

Este d a t o está r e f l e j a d o p o r la m a y o r í a d e los cronistas, entre ellos citemos

al Anónimo Francés: La Prise de Grénade (En los últimos años del siglo X V
y p r i n c i p i o s del X V I ) , Bermúdez de Pedraza: Historia Eclesiástica de la ciu-
dad de Granada, G r a n a d a , 1638. 3 . a
p a r t e , c a p . 5 1 , f. 170. P. de las Casas
en su o b r a Historia de las Indias, Ib. I, c a p . 78, e d . A . Millares, Méjico
1 9 5 1 , t. I, p p . 3 3 4 . Luis del Mármol Carvajal: Historia de la rebelión y casti-
go de los moriscos del reino de Granada, ( B i b l i o t e c a d e Autores E s p a ñ o l e s ,
Ib. I, c a p . X X , M a d r i d 1 8 5 2 ) . Ginés Pérez de Hita: Guerras Civiles de Gra-
nada ( V o l . I, p . 289 d e la e d i c . d e B l a n c h a r d - D e m o u g e . M a d r i d 1913-15).
Diego de Várela: Crónica de los Reyes Católicos ( C a p . 87, p . 269, edic. d e
F r a n c i s c o d e la M a t a C a r r i a z o . M a d r i d 1927.)
El Arcipreste de Hita en su Libro del Buen Amor nos d a u n a d e t a l l a d a
d e s c r i p c i ó n d e los i n s t r u m e n t o s músicos, m i e n t r a s q u e Carlos Verardi, ca-
m a r e r o del P a p a , en su Historia Baética, d r a m a q u e sirvió p a r a c e l e b r a r la
c o n q u i s t a d e G r a n a d a y q u e fue r e p r e s e n t a d o en R o m a el día 21 d e abril de
1492, al final del m i s m o se incluye "Viva el g r a n R e D o n F e r n a n d o con la
R e y n a D o n I s a b e l l a " , a c u a t r o voces. C o m p o s i c i ó n polifónica q u e recoje

12. FERNANDEZ DE LA CUESTA, Ismael.: Manuscritos y fuentes musicales en Es-

paña, Edad Media. Madrid, 1980, p p . 171-302. (Información del T e Deum lau-
damus). Sobre este manuscrito, inserto en la obra, contiene la siguiente informa-
ción bibliográfica:
- R O J O , C. y P R A D O , G.: El canto mozárabe, p. 19. Barcelona, 1930.
- F E R O T I N , M.: Líber Mozarabicus Sacramenturum, p p . 691-720, 1176-1184.
París, 1912.
- S U Ñ O L , G.: Introduction á la Paleographie Musicale Gregorienne. p . 649.
Paris-Tournai-Roma, 1935.
- MILLARES C A R L O , A.: Manuscritos visigóticos. Madrid, 1935, p. 173.
- GAMBER, KJ.: Códices liturgici latini antiquiores. Friburgo, (Suiza); 1963. p.
308.
FERNANDEZ DE LA CUESTA, Ismael.: El Breviarum Goticum de Silos. Ma-
drid, 1964. p . 26.
- P I N E L L , J.: Los textos de la antigua liturgia hispánica. Toledo, 1965. Págs.
28, 70, 96, 107.
- R A N D A L , M.: An index to the Chant of Mozarabic Rite. Princeton University
Press, 1973. p . 20.
- W A R I N G B R O C K E T T , Clyde.: Antiphons, Responsories and other Chants of
the Mozarabic Rite. p . 59. Columbia 1965.
- GONZALVEZ, R y J A N I N I . J . : Catálogo de los manuscritos litúrgicos de la Ca-
tedral de Toledo. Madrid-Toledo, 1977. p. 74.
Melodías del r e i n o n a z a r í 73

Barbieri en su Cancionero Musical, p p . 611 y ss. ( B u e n o s Aires 1945). Y así

podíamos p r o s e g u i r con u n a l a r g a lista d e c i t a s en la línea d e las a n t e r i o r e s .
T o d o esto p u e d e p a r e c e r a p r i m e r a vista i n t e r e s a n t e y c u r i o s o , p e r o c a -
rente de a u t é n t i c o valor p a r a historiar el c a m b i o m u s i c a l en G r a n a d a , en
torno al 1492; sin e m b a r g o , no es así. Estos d a t o s q u e a i s l a d o s d a n esta im-
presión, t o m a n su a u t é n t i c o p a p e l en el c o n t e x t o d e las o t r a s fuentes q u e te-
nemos: teóricas, con g r a f í a m u s i c a l , o r a l e s , e t c . Por e j e m p l o : p o r la t r a d i -
ción oral s a b e m o s q u e la f o r m a m u s i c a l m á s p o p u l a r en el reino n a z a r í e r a n
las n ü b a s ; es i n t e r e s a n t e s a b e r . c u á n d o se e j e c u t a b a n é s t a s , y las fuente s n a -
rrativas nos i n d i c a n c u á l e s e r a n los m o m e n t o s en q u e se i n t e r p r e t a b a m ú s i -
ca, q u e c o m o d e c í a m o s , s a b e m o s q u e en su m a y o r p a r t e e r a n n ú b a s . C o n o -
cemos q u e la m ú s i c a d e los R e y e s C a t ó l i c o s , p o r las fuentes t e ó r i c a s y con
grafía m u s i c a l era d e tres tipos: L i t ú r g i c a ( c a n t o llano y polifonía s a g r a d a ) ,
polifonía p r o f a n a y m e l o d í a a c o m p a ñ a d a . Así, el c a n t o en las t o m a s d e las
ciudades del " T e D e u m L a u d a m u s " , tiene u n g r a n valor s i m b ó l i c o , s i e n d o
un cant o litúrgic o ( c a n t o l l a n o ) d e la m á s p u r a t r a d i c i ó n h i s p á n i c a utilizad o
fuera de los recintos del t e m p l o : este d a t o nos lo s u m i n i s t r a n las fuentes n a-
rrativas. Y a h e m o s d i c h o del c a n t o religioso y p r o f a n o d e e s t r u c t u r a polifó-
nica, c o m o d e la m e l o d í a a c o m p a ñ a d a a r m ó n i c a m e n t e y d e la m ú s i c a ins-
trumental; las c r ó n i c a s , nos d a n en definitiva la localización , el m o m e n t o y
el a m b i e n t e en q u e la m ú s i c a e n t r a en e s c e n a , d a t o q u e p o r o t r a s fuentes po-
demos c o n c r e t a r y c o m p l e t a r .
Asimismo , p r e s e n t a un g r a n interés la utilización d e la m ú s i c a f u e r a d e su
contexto litúrgico o social, c o m o es el c a s o d e los "sonidos bélicos" utilizados
en el arte de la g u e r r a por a m b o s b a n d o s , bien p a r a c o n g r e g a r a los c o m b a -
tientes, bien p a r a i n f u n d i r terror o i m p r e s i o n a r al e n e m i g o , o bien p a r a en-
gañarlo y d e s p i s t a r l o .
L a s diversas fuentes nos sirven así p a r a ir c o n s t r u y e n d o pieza a pieza el
complejo r o m p e c a b e z a s d e la m ú s i c a en este p e r i o d o del R e i n o d e G r a n a d a .

1 . d) Fuentes de teoría musical, sus técnicas

y las grafías musicales
L a i n m e n s a m a y o r í a d e este m a t e r i a l se e n c u e n t r a i m b r i c a d o ; así, j u n t o a
disertaciones a niveles teóricos, e n c o n t r a m o s en u n a m i s m a o b r a a s p e c t o s
técnicos, q u e en o c a s i o n e s son v e r d a d e r o s consejos p r á c t i c o s p a r a el m ú s i c o .
En otros, a u n q u e su título o finalidad sea teórica o t é c n i c a , p r e s e n t a un m a -
yor valor el c o n t e n i d o con g r a f í a m u s i c a l , es decir, las c o m p o s i c i o n e s que
puede incluir; no f a l t a n d o c a s o s p u r o s en los q u e sólo t r a t a u n a s p e c t o . D e
aquí la inclusión en un m i s m o a p a r t a d o d e este m a t e r i a l .
- Al h a b l a r d e fuentes con grafía musical h e m o s d e h a c e r u n a distinción
fundamental: a q u é l l a s q u e reflejan u n a c o m p o s i c i ó n m u s i c a l y las q u e sólo
sirven con fines teóricos y e s p e c u l a t i v o s. En la m ú s i c a i s l á m i c a m e d i e v a l y en
74 R. F e r n á n d e z ítnzano

la d e a l - A n d a l u s , la g r a f í a m u s i c a l q u e a p a r e c e en d e t e r m i n a d a s fuentes
teóricas, tiene sólo u n valor e x p l i c a t i vo y d e a p o y o a la especulación m u s i c a l ,
p e r o n o existe u n a g r a f í a m u s i c a l q u e c o n t e n g a composiciones.
- L a m ú s i c a c r i s t i a n a , y en especial la q u e a q u í t r a t a m o s de los Reyes C a -
tólicos, sí c o n t i e n e g r a f í a a b u n d a n t e d e composicione s m u s i c a l e s , y en un ni-
vel m u y s e c u n d a r i o , g r a f í a m u s i c a l ú n i c a m e n t e utilizada con fines teóricos.
- Desde el punto de xdsta paleográfico p o d e m o s distinguir:

1.°.- Grafía musical islámica con fines p u r a m e n t e teóricos.

A l f a b é t i c a , y r e f e r i d a a las c u e r d a s del l a ú d (trastes, d e d o s q u e los p u l s a n ,
n ú m e r o del d e d o q u e p u l s a ) , p a r a explicar el " n a g a m á t " y los m o d o s .
E j e m p l o d e g r a f í a m u s i c a l islámica con fines teóricos. L a s notas según
al-KindI. l s

r JJ-tf-,L-,lL

T r a n s c r i p c i ó n : ' á , b á ' , yTm, d á l , h a ' , wáw, zayn, h a ' , t a \ y á \ ka, l á m .

Q u e c o r r e s p o n d e n , a p r o x i m a d a m e n t e , a: la, si b e m o l , si, d o , do sostenido,
re, mi b e m o l , m i , f a , fa sostenido, sol, la b e m o l , la; a u n q u e c o m o es lógico
su a f i n a c i ó n es d i f e r e n t e a la q u e estas notas tienen a c t u a l m e n t e .

13. Edición Risála ji l-luhün wa-l-nagám. Ms. Biblioteca Manisa (Turquía) n. 1705,
folios 110v-123r.
Melodías del reino n a z a r í 75

2 . ° . - Grafía musical cristiana:

a) Tetragrama con notación cuadrada ( C a n t o llan o o C a n t o g r e g o r i a n o ) .
Ejemplo: 14

El C a n t o g r e g o r i a n o d e s d e su o r i g e n f u e el m o t o r del d e s a r r o l l o d e la es-
critura m u s i c a l . E n el siglo X V - X V I , q u e es el q u e nos o c u p a , se u t i l i z a b a la
notación c u a d r a d a en t e t r a g r a m a , cuyos o r í g e n e s son p a r e j o s a los d e la le-
tra gótica.
b) Tablaturas. T e t r a g r a m a co n u n s i s t e m a n u m e r a l o a l f a b é t i c o , ( p r e f e -
rentemente p a r a la m ú s i c a i n s t r u m e n t a l ) .
E j e m p l o : F r a g m e n t o d e la P a v a n a d e A n t o n i o d e C a b e z ó n . 1 5

5 5 J
\V
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<r <r -7 7-
3 3 3 -3—3- - 4 — í r
{3 3 3

c cc
Este tipo d e e s c r i t u r a m u s i c a l tuvo u n g r a n a p o g e o en el R e n a c i m i e n t o ,
existiendo diversos m o d e l o s ,
c) Notación mensural blanca. U t i l i z a d a en la polifonía p r e f e r e n t e m e n t e .
Ejemplo de notación blanca de J u a n B e r m u d o . 1 6

U , 1 i

14. Edición Gradúale Triplex. Solesmes, 1979, p . 429.

15. VENEGAS DE H E N E S T R O S A , Luis.: Libro de Cifra Nueva. Madrid. Bibliote-
ca Nacional. Raros, 594, folio 67, que contiene la "Pavana" de CABEZÓN, An-
tonio de.
16. BERMUDO, J u a n . Declaración de instrumentos musicales. Edición facsímil. Ar-
te Tripharia. Madrid, 1982. (El original es de Osuna, 1555) Libro V, f. CX-
XXII.
76 R. Fernánde;\lanzano

Esta f o r m a d e e s c r i t u r a m u s i c a l surg e de la n e c e s i d ad q u e el c o n t r a p u n t o
y la p o l i f o n í a t e n í a n d e u n a m a y o r concreción rítmica de las n o t a s , siendo
u n a evolución d e la n o t a c i ó n c u a d r a d a en t e t r a g r a m a .
- La teoría musical islámica, q u e d u r a n t e t o d a la E d a d M e d i a , y g r a c i a s a
las e s c u e l a s d e t r a d u c t o r e s e x t r a n j e r a s , y e s p e c i a l m e n t e h i s p á n i c a s , h a b í a
c o n s t i t u i d o u n a a u t é n t i c a v a n g u a r d i a ; p r u e b a de ello es la g r a n influencia
q u e tuvo a l - F á r á b T e n J u a n H i s p a n o , G u n d i s a l v o A d e l a r d o de B a t h , Morley,
V i c e n t e B e a u v a i s , G r o s s e t e s t e , K i l d w a r d b y . . . p r e s e n ta en el siglo X V y X V I
un p a n o r a m a bien distinto.
Estos g r a n d e s teóricos m e d i e v a l e s islámicos, al-KindT, al-FárábT, Avicena,
Ibn B a y a , son r e p e t i d o s con escasas modificaciones en esta é p o c a . P o d e m o s
h a b l a r así d e u n a n d a m i e n t o en el glorioso p a s a d o de la especulación musi-
cal.
Por el c o n t r a r i o , los teóricos cristianos del Renacimiento español f o r m a n
un v e r d a d e r o p u n t o d e referencia internacional . L a f o r m u l a c i ó n teórica se
a d a p t a al n u e v o y c o m p l e j o e n t r a m a d o polifónico. El teórico comienza a di-
rigirse m á s al m ú s i c o p r á c t i c o , y el compositor intérprete reivindica p a r a su
arte la c a t e g o r í a d e ciencia, con referencias a los griegos y latinos al estilo
h u m a n i s t a . H a s u r g i d o u n a p r o f u n d a t r a n s f o r m a c i ó n en toda E u r o p a , y Es-
p a ñ a en este a s p e c t o o c u p a un p a p e l muy alto. Su influencia se extiende por
Italia, I n g l a t e r r a y A m é r i c a . C o n figuras de p r i m e r o r d e n c o m o B a r t o l o m é
R a m o s d e P a r e j a , J u a n B e r m u d o , T o m á s de S a n t a M a r í a , Antonio d e C a b e -
zón, D i e g o Ortiz, N a r v á e z , L u i s Milán, etc. L o s teóricos españoles y sus
o b r a s h a n t e n i d o a d e m á s la suerte de estar presentes en la bibliografí a de los
siglos X V I I , X V I I I , X I X y X X .

I) Teoría musical islámica.

A n a l i z a r a u n q u e sea d e u n a forma muy breve y superficial la teoría musi-

cal i s l á m i c a , es t a r e a m u y difícil. C o m o veíamos en líneas anteriores, la es-
p e c u l a c i ó n del a r t e d e los sonidos en los siglos X I V y X V h u n d e sus raíces en
la t r a d i c i ó n m e d i e v a l , en el esplendor de los tiempo s p a s a d o s . El R e i n o na-
zarí en m u c h o s a s p e c t o s culturales presenta este p a n o r a m a . Se hacen g r a n -
des c o m p i l a c i o n e s l i t e r a r i a s , poéticas, científicas, en d o n d e se intenta reco-
ger el a c e r v o del p a s a d o ; hay u n a m i r a d a nostálgica h a c i a las glorias anti-
guas.
S u p o n e un g r a n c a m b i o p a r a los teóricos cristianos renacentistas el redes-
c u b r i m i e n t o d e P t o l o m e o y sus teorías. Al-FárábT ya las conocía. Sin e m b a r -
g o , en el m u n d o c r i s t i a n o el desarrollo de la polifonía y las teorías del H u -
m a n i s m o , i m p r i m e n u n sello nuevo q u e lo s e p a r a n y diferencian del m u n d o
teórico m e d i e v a l . Esta t r a n s f o r m a c i ó n no se p r o d u c e en el m u n d o islámico.
Por lo q u e se h a c e n e c e s a r i o , p a r a c o m p r e n d e r m í n i m a m e n t e los p o s t u l a d o s
especulativos s o b r e m ú s i c a islámica, conocer la e t a p a d e esplendor clásico.
Melodías del reino n a z a r í 77

G r a n a d a y el R e i n o n a z a r í son u n foc o i n t e r n a c i o n a l d e c u l t u r a , m a n t e -
niendo un alto p r e s t i g i o. N o o b s t a n t e , h a y u n a d i f e r e n c i a esencial: por
ejemplo, con las c i u d a d e s i t a l i a n a s , éstas d e s t a c a n p o r f o r m u l a r n u e v o s pos-
tulados; en el R e i n o n a z a r í , p o r ser u n a a c u m u l a c i ó n g r a n d i o s a d e c u l t u r a ,
proliferan los g r a n d e s p o l í g r a f o s , p e r o en el t e r r e n o m u s i c a l (teórico) n o h a y
innovación. M i e n t r a s a l g u n a s c i u d a d e s c r i s t i a n a s e s t á n g e s t a n d o las teorías
de la m o d e r n i d a d , el R e i n o n a z a r í se m u e s t r a c o m o b a l u a r t e d e u n a gloriosa
y rancia civilización llena d e r e f i n a m i e n t o s .
L a teoría m u s i c a l i s l á m i c a h a t e n i d o la s u e r t e d e ser el a s p e c t o d e la m ú s i -
ca islámica m á s t r a t a d o y e s t u d i a d o .
A p a r t e d e los estudios ya c i t a d o s al final del a p a r t a d o 1 . a ) , d e g r a n d e s co-
lecciones y b i b l i o g r a f í a d e fuentes , d e ' A b d a l - H a m í d al-'Alwayí, d e F a r m e r ,
y la o b r a m o n o g r á f i c a del R . I . S . M . 1 7
s o b r e este t e m a , a ú n p o d r í a m o s citar
otros m u c h o s . A c t u a l m e n t e t e n e m o s n u m e r o s o s t r a t a d o s d e teoría m u s i c a l
islámica r e e d i t a d o s en l e n g u a á r a b e , y a l g u n a s t r a d u c c i o n e s al f r a n c é s , in-
glés, y con m e n o r f o r t u n a p o r el m o m e n t o , al e s p a ñ o l . . . El p r o b l e m a f u n d a -
mental no es así d o c u m e n t a l ; se c o n s e r v a n los m a n u s c r i t o s d e m u c h o s t r a t a -
dos teóricos; c o m o d e c í a m o s , t e n e m o s n u m e r o s a s r e e d i c i o n es totales y resu-
midas, a d e m á s d e t r a d u c c i o n e s . L a d i f i c u l t a d se e n c u e n t r a en su c r í t i c a . Es
decir, no hay u n a n i m i d a d entr e los e s p e c i a l i s t a s, ni s i q u i e r a u n a c l a r i d a d en
los temas f u n d a m e n t a l e s q u e t o d a v í a hoy son p o l é m i c o s . E x i s t e n m u c h a s
preguntas no r e s u e l t a s , a u n q u e c a d a a u t o r d e f i e n d e a c a p a y e s p a d a su p r o -
pia hipótesis.
T r a d i c i o n a l m e n t e se d i s t i n g u e n tres escuelas:
- La escuela antigua f o r m a d a p o r I s h á q al-Mawsifi" ( 7 6 7 - 8 5 0 ) .
La escuela de influencia griega, formada por al-KindT (796-874),
al-Fárábl ( 8 7 0 - 9 5 0 ) , I b n STna ( 9 8 0 - 1 0 3 7 ) , I b n Y a z l a ? , ( m . 1048) I j w á n al-
Safá (s. X ) , NasTs a l - D í n al-TüsT ( 1 2 0 1 - 1 2 7 4 ) . . .
- Y la tercera escuela, la d e los s i s t e m á t i c o s i n i c i a d a en el s. X I I I con
Safiyyu al-Dín a l - B a g d á d T ( m . 1294).

El musicólogo Mahmoud Guettât en su obra: La Musique classique du

Maghreb, Paris 1980, m a n t i e n e la teoría d e q u e en r e a l i d a d sólo existieron
dos escuelas. La escuela de laudistas d e I s h á q a l - M a w s i l ï y a l - K i n d ï , y la es-
cuela de los tunburistas o de influencia griega, d e s d e a l - F â r â b ï h a s t a Safiyyu

17. SHILOAH, A m n o n . : The theory of Music in Arabic writings. Volumen del Re-
pertoire International des sources musicales, 1979. München, Alemania.
78 R. Fernández Mizano

al-Dín (haciendo referencia a dos instrumentos) . Afirmando, a d e m á s , que

18

a e s t a s d o s e s c u e l a s , á r a b e y á r a b e - p e r s a , se les v e n d r á n a a ñ a d i r con poste-

rioridad, e l e m e n t o s t u r c o s y m o n g o l e s . M a n t e n i e n d o el concept o d e q u e
19

en l a m ú s i c a o c c i d e n t a l i s l á m i c a , (de a l - A n d a l u s y el M a g r e b ) , la ú n i c a teo-
ría q u e se p r a c t i c ó y d e s a r r o l l ó fue la d e los l a u d i s t a s , es decir, la tradicional
d e I s h á q al-MawsilT, m a n t e n i d a po r Ziryáb.
H e m o s o f r e c i d o esta clasificación tradiciona l y las m o d e r n a s teorías d e
M a h m o u d G u e t t a t , p o r ser significativas del e s t a d o a c t u a l d e la cuestión.
A u n q u e p e r s o n a l m e n t e d i s c r e p o f u n d a m e n t a l m e n t e d e estas dos teorías.
En p r i m e r l u g a r , n o c r e o q u e exista u n a diferencia tan p r o f u n d a entre al-
KindT y a l - F á r á b ! . Por o t r a p a r t e y a u n q u e existiera, en a l - A n d a l u s no sólo
se c o n o c i ó y p r a c t i c ó la l l a m a d a escuela de los l a u d i s t a s , pues en el Escorial
se c o n s e r v a u n a c o p i a a n d a l u z a i n c o m p l e t a realizad a por el ministro Abül-
H a s a n ib n AbT K á m i l , d e C ó r d o b a , del t r a t a d o Kitáb al-músiqá al-kabir de
a l - F á r á b T ( q u e es c l a r a m e n t e y n a d i e lo d i s c u t e , de la escuela á r a b e - p e r s a de
i n f l u e n c i a g r i e g a ) y q u e c o n s t a de 182 folios ( n ú m . 906). L a escuela de tra-
d u c t o r e s e i n t é r p r e t e s d e T o l e d o , en plena E d a d M e d i a con G u n d i s a l v o , tra-
d u c e al latín este t r a t a d o teórico m u s i c al d e a l - F á r á b l , sólo r e c o r d a r a Avice-
na...
Por no a l a r g a r e x c e s i v a m e n t e un a s p e c t o q u e a u n q u e m u y i m p o r t a n t e no
es m o n o g r á f i c a m e n t e n u e s t r o t e m a , y antes d e p a s a r a la descripción d e los
p r i n c i p a l e s t r a t a d i s t a s y sus o b r a s , realizaremos un breve bosquejo orientati-
vo de las principales coordenadas en las que estas teorías musicales se desen-
vuelven, según mi opinión.
1) E x i s t e n u n a s t e n t a t i v a s d e teorización en los siglos V I I - V I I I .
2) L a s a p o r t a c i o n e s g r i e g a s y persas p e r m i t e n u n a a d a p t a c i ó n y f o r m u l a -
ción i s l á m i c a m u y e l a b o r a d a q u e se inicia en el siglo V I I I - I X con a l - K i n d l , y
c u l m i n a c o n a l - F á r á b T , g r a n sistematizador q u e en sus líneas f u n d a m e n t a l e s
es r e p e t i d o en los siglos sucesivos.
3) S ó l o a p a r t i r del siglo X V I , y e s p e c i a l m e n t e el X V I I , la teoría musical
i s l á m i c a t o m a otros r u m b o s , y se a p a r t a d e la g r a n concepció n medieval d e
a l - F á r á b l , p a r a i n c o r p o r a r s e , en cierta m e d i d a , a las corrientes m o d e r n a s .

18. Estos dos instrumentos son el 'üd (laúd) y el tunbür; este segundo instrumento de
cuerdas pinzadas, igual que el laúd, no vendría a sustituirlo, pero añadiría una
serie de trastes, y por consiguiente, ligaduras nuevas que ampliaron el campo de
los teóricos islámicos de influencia griega, modificando así el viejo sistema basa-
do en el laúd.
19. Según la teoría de Mahmoud Guettat.: La musique classique du Magreb. Paris,
1980, p . 64-65.
Melodías del reino n a z a r í 79

4) L a c o n c e p c i ó n g r i e g a d e la m ú s i c a , v i n c u l a d a a las m a t e m á t i c a s , se
mantiene d e s d e a l - F á r á b T h a s t a los siglos X V I - X V I I .
L a e s p e c u l a c i ó n g r i e g a s o b r e p e s o s , m e d i d a s y l o n g i t u d e s , es a d a p t a d a
por el I s l a m a u n i n s t r u m e n t o d e c u e r d a c on trastes, d á n d o l e u n a a f i n a c i ó n
diferente.
5) L a teoría i s l á m i c a d e d i c a u n c a p í t u l o i m p o r t a n t e a la c o m p o s i c i ó n m u -
sical.
6) L a teoría m u s i c a l es r e a l i z a d a p o r científicos o filósofos, r a r a s veces p o r
el músico p r o f e s i o n a l .
7) S e g ú n la c o n c e p c i ó n g r i e g a , q u e h e r e d a t o d a la E d a d M e d i a , la teoría
musical es u n a c i e n c i a i n d e p e n d i e n t e d e la p r a c t i c a c o t i d i a n a , q u e h a c e r
muy inferior al del e s p e c u l a d o r teórico . Por lo q u e en n i n g ú n m o m e n t o tra-
ta de recoger la t o t a l i d a d del f e n ó m e n o m u s i c a l vivo. A u n q u e c o m o es lógi-
co, existen r e l a c i o n e s y tiene u n a g r a n u t i l i d a d , si se realiza un análisis críti-
co a d e c u a d o , p a r a el e s t u d i o d e la m ú s i c a p r á c t i c a .
8) L a m ú s i c a es e n s e ñ a d a en las u n i v e r s i d a d e s i s l á m i c a s ( M e z q u i t a s y M a -
drazas), j u n t o a las m a t e m á t i c a s .
9) A u n q u e la m ú s i c a i n s t r u m e n t a l está m u y d e s a r r o l l a d a , la m ú s i c a vocal
es una pieza c l a v e , p o r lo q u e no sólo h a d e r e c u r r i r s e a o b r a s científicas,
matemáticas o filosóficas. L o s t r a t a d o s d e m é t r i c a p o é t i c a nos s u m i n i s t r a n
un i m p o r t a n t e m a t e r i a l teórico en la r e l a c i ó n l e t r a - m ú s i c a y su d e s a r r o l l o .
10) L a teoría i s l á m i c a sólo c o n t i e n e g r a f í a m u s i c a l co n fines p e d a g ó g i c o s o
especulativos, p e r o en esta e t a p a (siglos V I I I - X V ) , f u n d a m e n t a l m e n t e no
contiene g r a f í a con c o m p o s i c i o n e s m u s i c a l e s .

I I ) Principales tratadistas islámicos

A L - K I N D Í (796-874)

- Risála Fiyubr siná'at al-müsiqá. E d i c . Y . ShawqT. El C a i r o , 1969.

- Kitáb al-musawwitát al-watariyya... Ms. Bodl. Libr. , Marsh, 663. p p .
248-265.
- Risála JT ajzá yabariyya fi l-müsiqá. M s . Berlin A h l w a r d t , 5 5 0 3 , fol.
31v-35v.
- Mujtasar al-müsiqá fi taHif al-nagám wa siná'at alud. M s . Berlin
Ahlwardt, 5 5 3 1 , fol. 2 2 r - 2 4 r .
- Al-Risála al-Kubra jí 1-TaHif. M s . Berli n A h l w a r d t , 5 5 3 0 , fol. 2 5 r - 3 1 r .
- Risála fi l-luhün wal-nagám. M s . B i b l . M a n i s a ( T u r q u í a ) n . ° 1705, fol.
110v-123r.
Al-KindT es el p r i m e r t r a t a d i s t a m u s i c a l i s l á m i c o . R e ú n e en sí la e s c u e l a
clásica á r a b e y las n u e v a s a p o r t a c i o n e s g r i e g a s ; viene a ser el p u e n t e e n t r e
a m b a s . T u v o u n a g r a n influencia en a l - F á r á b T .
80 R. Fernández Mizano

AL FÁRÁBÍ
A b ü Ñ a s M u h a m m a d I b n M u h a m m a d Ibn T a r h a n Ibn 'Uzlag a l - F á r á b í ,
n a c i ó en el 872 en W a s i j . V i a j a a B a g d a d , c o n o c e las teorías cristianas , aris-
totélicas y p l a t ó n i c a s ; m u e r e en el 950.
E s c r i b i ó su Kitáb al-müsiqá al-Kabir, del q u e p o s e e m o s c u a t r o c o p i a s di-
ferentes.
1- E n la U n i v e r s i d a d d e L e y d e tenemos u n a r e p r o d u c c i ó n del m a n u s c r i t o .
C o n s t a d e 123 folios, y d a t a d e 1537 ( n ú m . 1427).
2- E n la B i b l i o t e c a A m b r o s i a n a de Milán se conserva otra c o p i a del m a -
n u s c r i t o, d e 195 folios, y q u e d a t a del 1347 ( n ú m . 2 8 7 ) .
3- E n la B i b l i o t e c a d e El Escorial, hay u n a c o p i a a n d a l u z a i n c o m p l e t a ,
r e a l i z a d a p o r el m i n i s t r o A b u a l - H a s a n ibn AbT K á m i l d e C ó r d o b a , q u e
c o n s t a d e 182 folios y sin d a t a r ( n ú m . 906).
4- U n a r e p r o d u c c i ó n del m a n u s c r i t o d e B e i r u t, c o p i a i n c o m p l e t a y sin
datar.
Del m a n u s c r i t o d e El Escorial se o c u p ó el b i b l i o t e c a r i o de dicho centro,
J o s é A n t o n i o C o n d e , y fue p u b l i c a d o por S o r i a n o Fuertes en 1853. A u n q u e a
a l - F á r á b í lo h a n e s t u d i a d o n u m e r o s o s autores n a c i o n a l e s y e x t r a n j e r o s, q u e
d u d a c a b e , el q u e d e f o r m a m á s c o m p l e t a y r i g u r o s a lo ha hecho ha sido B a -
rón R o d o l p h e D ' E x l a n g e r , q u i e n en 1930 p u b l i c ó en París su o b r a " L a musi-
q u e á r a b e " , en la c u a l t r a d u c e el t r a t a d o c o m p l e t o de a l - F á r á b í al francés,
en su v o l u m e n p r i m e r o , y p r i m e r a p a r t e del v o l u m e n s e g u n d o .
L a o b r a de a l - F á r á b í consta de:
" L i b r o d e I n t r o d u c c i ó n " , dividido en dos discursos.
" L i b r o P r i m e r o " o "Elemento s de la ciencia de la composició n musical",
i g u a l m e n t e d i v i d i d o en dos discursos. En este p r i m e r libro define los interva-
los g e o m é t r i c a y a r i t m é t i c a m e n t e , e x p o n e u n a teoría del ritm o p e r f e c t a m e n -
te a r t i c u l a d a , las teorías t r a d i c i o n a l e s de la división de los intervalos, distin-
g u i e n d o e n t re los g r a n d e s intervalos consonantes, los intervalos consonante s
m e d i o s , y los p e q u e ñ o s intervalos consonantes o intervalos de m o d u l a c i ó n .
El L i b r o s e g u n d o está d e d i c a d o a los instrumentos. El discurso p r i m e r o al
l a ú d , y el d i s c u r s o s e g u n d o al resto de los instrumentos q u e (según él
m i s m o ) , e s t a b a n en b o g a en los países islámicos. Explica teóricamente su fun-
c i o n a m i e n t o y uso. R e a l m e n t e , a l - F á r á b í es exhaustivo, pues no sólo f u n d a -
m e n t a t e ó r i c a m e n t e los instrumentos, apoyándose en la lógica expuesta en su
L i b r o p r i m e r o d e los "Elementos", sino q u e t a m b i é n detalla las posibles
c o m b i n a c i o n e s s o n o r a s , m a n e r a s de tocar, etc. Es un a u t é n t i co t r a t a d o q u e
p u e d e ser t a m b i é n d e u t i l i d a d al m ú s i c o p r á c t i c o .
S u L i b r o t e r c e ro lo d e d i c a a la "Composició n musical" . En su d i s c u r s o pri-
m e r o d e f i n e la c o m p o s i c i ó n m u s i c a l , la m a n e r a de c o m p o n e r m e l o d í a s p a r a
los i n s t r u m e n t o s , b i e n c o m o solistas o c o m o a c o m p a ñ a n t e s . El discurso se-
g u n d o e s t u d i a la c o m p o s i c i ó n p a r a el c a n t o .
M e l o d í a s del r e i n o n a z a r í 81

Al-FárábT tuvo u n a g r a n influenci a s o b r e los t r a t a d i s t a s m e d i e v a l e s e u r o -

peos: en J u a n H i s p a n o , G u n d i s a l v o , A d e l a r d o d e B a t h , Morley, Vicente
Beauvais, Grosseteste, K i l d w a r d b y . . .
Su figura y r e l e v a n c ia es tal q u e justific a el breve e s p a c i o a él d e d i c a d o en
este t r a b a j o .

AVICENA
A b ü 'A1T a l - H u s a y n ibn ' A b d - A l l a h ibn STna, a p o d a d o " a l - S a y h al-Ra'Ts"
(el m a e s t r o ) ( 9 8 0 - 1 0 3 7 ) ; el c u a l t r a t a d e la m ú s i c a en el c a p í t u l o X I I d e su
obra m a t e m á t i c a Al-Sifá , y
con c l a r a influencia d e a l - F á r á b T y P t o l o m e o ;
también t r a t a d e la teoría m u s i c a l en su libro Al-Naját. R e c i e n t e m e n t e , Mi-
guel C r u z H e r n á n d e z h a t r a t a d o el t e m a en su a r t í c u l o " L a teoría m u s i c a l d e
Ibn STná en el ' K i t á b a l - S i f á ' " , en " C u a d e r n o s del S e m i n a r i o d e E s t u d i o s d e
Filosofía y P e n s a m i e n t o I s l á m i c o " , n ú m . 2, Instituto H i s p a n o - A r a b e d e Cul-
tura; m i l e n a r i o d e A v i c e n a , M a d r i d , 1 9 8 1 .

AL-TIFÁSÍ AL-GAFSl
(1184-1253), de origen m a g r e b í .
- Mut'at al-asma'fi 'ilm al-samá\ Manuscrito de una biblioteca particular
de T ú n e z . C o n s t a d e c u a r e n t a y siete c a p í t u l o s y c o n t i e n e d a t o s interesantes
p a r a la m ú s i c a del I s l a m O c c i d e n t a l .

ABÜ A L - S A L A
(1067-1134), de origen m a g r e b í .
- Risála ft al-müsiqá. B . N . de París, Fondos Hebreos, n . ° 1037, fol.
lv-20v. Es u n a e s p e c i e d e r e s u m e n del l i b r o d e a l - F á r á b T .

SAFIYYU AL-DÍN
( m . 1293)
- Kitáb al-Adwár , 20
y su o b r a al-Risála al-Sarafiyya ,21
en la q u e refuerza
las teorías del " K i t á b a l - A d w á r " , ( T r a t a d o d e los ciclos m u s i c a l e s ) . S u s teo-
rías s u p o n e n u n n u e v o e n f o q u e con relación a a l - F á r á b T y m a r c a r o n un r u m -
bo nuevo en la teoría m u s i c a l i s l á m i c a .

20. Manuscrito n ú m . 9.428. Biblioteca del Museo de Iraq. Editado por MUHJÜZH,
M. A. Bagdad, 1961.
21. Manuscrito n ú m . 1.095. Biblioteca del Museo de Iraq. Traducción francesa de
D'ERLANGER, R. en su obra: La musique arabe. 3 vols. Paris, 1938.
82 R. F e r n á n d e z M i z a n o

AL-SALÀHÏ.
Vivió en t o r n o a 1 3 0 1 ; d e origen m a g r e b í .
- Kitâb al-imtâ wa al-intifaü. Ms. único. M a d r i d , n . ° 603. Escrito por el
s u l t á n A b ü Y a ' q ú b ( 1 2 8 6 - 1 3 3 1 ) . En su c a p í t u l o tercero describe los instru-
m e n t o s al uso en la é p o c a .

SIHÀB AL-DÏN AL-AYAMÏ

( m . 1492)
- Risála jt-llm al-Anyám. T ü b i n g e n Ms. or. P t e r m a n n II 446.

AL-WANSARÎSÏ
( m . 1549). De origen m a g r e b í.
- Fïl-tabà'ï wa-l-tubu wa-lusül .22
Es un p o e m a q u e contiene la teoría de
los m o d o s m u s i c a l e s .

I I I ) Fuentes teóricas y con grafía musical cristianas

U n a o b r a f u n d a m e n t a l p a r a el estudio d e la teoría musical cristiana en la

e t a p a q u e nos o c u p a , es la d e Francisco José León Tello . 2i
L a primera parte
d e esta o b r a es u n a i n t r o d u c c i ó n a la s e g u n d a , y está f o r m a d a por los princi-
pales t r a t a d i s t a s d e la a n t i g ü e d a d , e s p e c i a l m e n t e los teóricos d e la E d a d Me-
d i a universal . L a s e g u n d a p a r t e d e este t r a b a j o , q u e es la q u e m á s nos inte-
resa, está d e d i c a d a a la Teoría Española de la Música en los siglos XV y
XVI. 24

G r a n relieve c o n t i e n e n en este a s p e c t o, los estudios ya citados Música en

la corte de los Reyes Católicos d e Higinio Anglés 2b
y Cancionero musical de
Palacio, siglos XV y XVI de José Romeu Figueras. . 26
A m b o s con g r a n aco-

22. Reproducido en el prefacio de la obra: Maymuat al-Há ik. de AL-HÁYIK, ABÜ

ABD A L L Á H M U H A M M A D . Edición Casablanca, 1972 y Rabat, 1977.
23. L E Ó N T E L L O , Francisco José.: Estudios de Historia de la Teoría Musical. Ma-
drid, 1962.
24. El autor divide esta segunda parte en: Introducción. I. Temas generales. II. Sis-
tema musical. C a p . I, Teoría general. Cap. II, Teoría del Canto llano. Cap. III,
Teoría del Canto Polifónico. III. La teoría de la música en Francisco Salinas.
Conclusión. Bibliografía y edición de fuentes, notas bibliográficas y apéndice.
Para cualquier consulta especializada es fundamental esta obra. (Véase nota 23).
25. ANGLES, Higinio.: La Música en la corte de los Reyes Católicos Barcelona,
1960.
26. ROMEU FIGUERAS, José.: Cancionero musical de Palacio, siglos XVXV1.
Barcelona, 1965.
Melodías del reino n a z a r í 83

pió de b i b l i o g r a f í a y d e s c r i p c i ó n d e fuentes q u e c o n t i e n e n c o m p o s i c i o n e s
musicales.
L a s ediciones facsímiles q u e d e s d e diversos c e n t r os se está n r e a l i z a n d o ,
presentan u n g r a n interés. Por solo citar d o s e s p a ñ o l a s , m e n c i o n e m o s la for-
m a d a por la Colección Joyas Bibliográficas, o la C o l e c c i ó n Música facsímil
de la Editorial Arte Tripharia.

P o d e m o s d i s t i n g u i r f u n d a m e n t a l m e n t e los siguientes a p a r t a d o s :
1) Tratados de Canto llano
El C a n t o l l a n o es el c a n t o l i t ú r g i c o p o r e x c e l e n c i a ; se t r a t a del C a n t o G r e -
goriano q u e la Iglesia y los m o n a s t e r i o s h a n m a n t e n i d o c e l o s a m e n t e d e s d e la
Alta E d a d M e d i a h a s t a n u e s t r o s d í a s . Esta c o n t i n u i d a d en el e s p a c i o , m o t i v a
una a b u n d a n c i a d e t r a t a d o s teóricos s o b r e esta m a t e r i a , p o r tres razones
fundamentalmente:
a) Es n e c e s a r i o r e c o r d a r y e s p e c u l a r s o b r e la f o r m a en q u e se ha d e inter-
pretar.
b) Al i n c o r p o r a r s e nuevos s a n t o s , n u e v a s fiestas y c a m b i o s litúrgicos, es
necesario c r e a r n u e v a s c o m p o s i c i o n e s y r e e s t r u c t u r a c i o n e s q u e se e n c u a d r e n
perfectamente en la estética del G r e g o r i a n o .
c) Se intenta d a r al G r e g o r i a n o u n a g r a f í a q u e sin d e s v i r t u a r l o esté en co-
nexión con la e s c r i t u r a m u s i c a l d e otros libros litúrgicos, polifónicos por
ejemplo, utilizados p o r las m i s m a s p e r s o n a s . Este p u n t o es e s p i n o s o; el G r e -
goriano ha e s t a d o v i n c u l a d o d e s d e su c r e a c i ó n a la f o r m a c i ó n y desenvolvi-
miento de la e s c r i t u r a m u s i c a l , y tras a l g u n o s intentos d e escribir el G r e g o -
riano en n o t a c i ó n b l a n c a a i m i t a c i ó n d e la p o l i f o n í a , se volverá a la n o t a c i ó n
c u a d r a d a en t e t r a g r a m a s q u e se h a m a n t e n i d o h a s t a n u e s t r o s d í a s , p o r ser
con la primitiva n e u m á t i c a , la m á s i d ó n e a p a r a esta m ú s i c a . C o m o se c o m -
prueba en las a c t u a l e s edicione s d e G r a d u a l N e u m a d o y del G r a d u a l T r i -
plex. 27

Por t o d o esto es n e c e s a r i a la figura del teórico, q u e a s i m i s m o p u e d e t r a t a r

de otros a s p e c t o s r e l a c i o n a d o s co n el t e m a , c o m o la e s p i r i t u a l i d a d d e esta
música, su e s t é t i c a . . .
2) Tratados generales y tratados de teoría polifónica
Unimos estos dos a s p e c t o s p o r q u e m u c h o s de los teóricos d e la polifonía
incluyen en la m i s m a o b r a un a p a r t a d o d e d i c a d o a la " T e o r í a G e n e r a l d e la
Música".
L a g r a n i n n o v a c i ón con relación a la teoría m e d i e v a l , consiste en d a r u n a

27. Gradual Triplex. Edición Solesmes, 1979.

84 R. Fernández Mizano

a f i n a c i ó n n u e v a , m á s a c o r d e co n el desarrollo polifónico y la construcción

de los i n s t r u m e n t o s d e esta é p o c a .
L a p o l i f o n í a r e n a c e n t i s t a está m u y d e s a r r o l l a d a . Por existir excelentes
t r a b a j o s en este s e n t i d o y de fácil acceso, no la v a m o s t r a t a r en esta ocasión.
C o n s ú l t e s e la o b r a d e F r a n c i s c o J o s é L e ó n T e l l o ya c i t a d a , y las o b r a s d e
2 8

M i g u e l Q u e r o l : Transcripción e interpretación de la Polifonía Española de

los siglos XV y XVI, M a d r i d , 1975; y el t r a b a j o del P. S a m u e l R u b i o : La Po-
lifonía Clásica. El E s c o r i a l , M a d r i d , 1956. C o m o los diversos volúmenes de
la S o c i e d a d E s p a ñ o l a d e M u s i c o l o g í a , en la q u e casi s i e m p r e a p a r e c e a l g ú n
artículo d e d i c a d o a estos t e m a s . 2 9

3) Tratados de música instrumental

C o n t i e n e n , j u n t o a p r o p u e s t a s d e grafía , diversos tipos d e t a b l a t u r a , y no-
t a c i ó n b l a n c a , d e s c r i p c i ó n d e instrumentos, consejos p a r a su ejecución,
c o n s t r u c c i ó n , d i g i t a c i ó n a utilizar, o r n a m e n t a c i ó n , a d v e r t e n c i as p a r a el glo-
s a d o , c ó m o a c o m p a ñ a r al c a n t o , c ó m o realizar variaciones s o b r e un t e m a .
4) Fuentes con grafía correspondientes a composiciones musicales
J u n t o a o b r a s q u e son a la vez teóricas y c o m p i l a t i v a s d e o b r a s musicales,
t e n e m o s o t r a s q u e sólo son colecciones de p a r t i t u r a s m u s i c a l e s , instrumenta -
les, p o l i f ó n i c a s o d e c a n t o l l a n o .
P a r a este a p a r t a d o son f u n d a m e n t a l e s las o b r a s c i t a d a s r e p e t i d a m e n t e d e
Higinio A n g l é s , d e J o s é R o m e u F i g u e r a s .
3 0 31

Diversos c a n c i o n e r o s , c o m o el de Palacio , el de la C o l o m b i n a , el de V e g a -
A g u i l o , el C a n c i o n e r o l l a m a d o d e Pero Martínez, C a n c i o n e r o de Pero de
A n d r a d e , C a n c i o n e r o d e Pero Guillen de Segovia, L i b r o de diversas trovas
de C r i s t ó b a l d e C a s t i l l e j o , C a n c i o n e r o de L a s t a n o s a , etc., unos con notació n
m u s i c a l y otros n o , p e r o en su m a y o r í a hechos p a r a ser c a n t a d o s . L o s q u e
c o n t i n e n e n g r a f í a m u s i c a l en g r a n p a r t e h a n sido r e e d i t a d o s y transcritos a
n o t a c i ó n m o d e r n a p o r diversos autores, c o m o t e n d r e m o s ocasión de ver en el
apartado de bibliografía.
R e a l m e n t e esta e t a p a es el Siglo de O r o de la M ú s i c a e s p a ñ o l a ; la nota-
ción m u s i c a l está m u y d e s a r r o l l a d a , siendo así la c r e a c i ó n musical a b u n d a n -
t í s i m a ; el t e m a , a u n q u e q u e d a n aspectos sin e s t u d i a r , por lo general está
m u y bien t r a t a d o p o r diversos autores, y la simple e n u m e r a c i ó n de p a r t e de

28. L E O N T E L L O , Francisco José. : Estudios de Historia de la Teorímusical. Ma-

drid, 1962.
29. Revista de Musicología. Fundada en 1978. Madrid. Publicación»- la Sociedad
Española de Musicología. Periodicidad semestral.
30. Véase nota 25.
31. Véase nota 26.
Melodías del reino n a z a r í 85

este m a t e r i a l ( F u e n t e s c o n g r a f í a m u s i c a l c r i s t i a n a s siglos X V - X V I ) , f o r m a -
rían en sí u n e s t u d i o m o n o g r á f i c o , q u e c o m o es lógico, p o r su e x t e n s i ón se
sale del m a r c o d e n u e s t r o t r a b a j o .

I V ) Principales tratadistas cristianos

A c o n t i n u a c i ó n p r e s e n t o , p o r índice alfabético, a l g u n o s de los principales

tratadistas d e los a p a r t a d o s a n t e r i o r e s , de los siglos XV y XVI. 52

- A G U I L A R , G a s p a r , (siglos X V - X V I ) . 3 3

"Arte de principios de cantollano: nuevamente e n m e n d a d o y corregido

por G a s p a r d e A g u i l a r . C o n o t r a s m u c h a s r e g l a s n e c e s a r i a s p a r a p e r f e c t a -
mente c a n t a r . D i r i g i d o al m u y illustre señor el S e ñ o r d o n P e d r o M a n r i q u e ,
Obispo d e C i u d a d R o d r i g o y C a p e l l á n M a y o r d e la C a p i l l a d e los Reyes
Nuevos d e S a n c t a Yglesia d e T o l e d o " .
- A Z P I L C U E T A , Martín de. (1491-1586). 3 4

Commentarius de oratione horis canonicis atque aliis divinis officii, capí-

tulos X V I X V I I .
Commentarius de silentio in divinis oficiis, praesertim in choro.
¿De Música et cantus figurato? ( N o es s e g u r o q u e esta o b r a sea d e este
autor).
- B E R M U D O , F r a y J u a n , (siglo X V I ) . 3 5

Libro Primero de la Declaración de Instrumentos. D e d i c a d o al rey d o n

Juan II d e P o r t u g a l . 1 5 4 8 - 4 9 .
Declaración de Instrumentos. 5 Libros ( A u n q u e promete un VI) O s u n a ,
1555.
Arte Tripharia 1550.

32. Para consultar ediciones, donde se conservan los originales, estudios realizados,
etc., véase la obra ya citada de L E Ó N T E L L O , Francisco José.: Estudios de His-
toria de la Teoría musical. Instituto Español de Musicología. Madrid, 1962.
Y la obra de R O M E R O DE LECEA, Carlos.: Introducción a los viejos libros de
música. Madrid, 1976. Joyas Bibliográficas.
33. AGUILAR, Gaspar de.: Arte de principios de canto llano. Ed. Facsímil. Ma-
drid, 1977. Joyas Bibliográficas. (Col. Viejos Libros de Música).
34. Consúltese nota 32.
35. BERMUDO, J u a n . : Declaración de instrumentos musicales. Edic. de Arte Trip-
haria. Música Facsímil. Madrid, 1982. (Edición de 210 ejemplares numerados).
86 R. F e r n á n d e z l a n z a no

- C A B E Z Ó N , Antonio de. (1510-1566). 36

Obras de Música. E d i t a d a s por su hijo H e r n a n d o de C a b e z ó n . M a d r i d ,

1578.
- C A I R A S C O D E F I G U E R O A , Bartolomé, (nace alrededor de 1 5 4 0 ) . 37

Templo militante, flos sanctorum y triunphos de sus virtudes. O b r a en

verso. L i s b o a , 1613, 1614, 1615, 1628.
- C I R U E L O , P e d r o , (siglos X V - X V I ) . 3 8

Cursus quatuor Mathematicarum Artium liberalium: quas recollegit at-

que conoxit Magister Petrus Ciruelus Darocensis Theologus simud et
Philosophus. E d i c i o n e s d e 1516, 1526-28, y 1577.
- C I S N E R O S , Cardenal. (1436-1517). 39

"Explicit compendium intonarium totius anni secundum consuetudinem

sánete ecclesie Toletane studiosissime c o r r e c t u m et e m e n d a t u m domini
J e s s u reverendissim i ac illustrissimi domini D. F. Francisc i X i m e n e s d e Cis-
neros C a r d e n a l i s H i s p a n i a e : a t q u e c i u s d e m eclesie T o l e t a n e a r c h i p r e s u b i s.
I m p r e s s u m a t q u e a b s o l u t u m in preclarissim a universitate C o m p l u t e n si in-
dustria a t q u e solertia A r n a l d i Guillelmi Brocarrii A n n o domini M D X V die
vero X V I I M a r t i i " .
- DAZA, Esteban. 4 0

El Parnaso, V a l l a d o l i d 1576.
- E S C U R I Á L E N S E - M a n u s c r i t o . (Sevilla en torno a 1 4 8 0 ) . 41

Tratado del origen e inventores de la Música. (Este es el título del primer

c a p í t u l o , a u n q u e g e n e r a l m e n t e se d e n o m i n a a esta o b r a : Ars Cantus mensu-
rabais et inmensurabilis.
- ESTEVAN, Fernando. 4 2

Reglas de Canto plano e de contrapunto e de canto de órgano. (Principios

del siglo X V )

36. CABEZÓN, Antonio de.: Obras de Música para tecla, arpa y vihuela, recopila-
das y puestas en cifra por Hernando de Cabezón, su hijo, Madrid, 1578). 1 . a

Edic. por P E D R E L L , Felipe. Nueva edic. corregida por monseñor ANGLES,

Higinio. Barcelona, 1966. Consejo Superior de Investigaciones Científicas. Insti-
tuto Español de Musicología.
37. Consúltese nota 32.
38. id. nota 32.
39. id. nota 32.
40. id. nota 32.
41. id. nota 32.
42. id. nota 32.
Melodías del r e i n o n a z a r í 87

- FERRER, Pedro. 4 3

Intonario general para todas las Iglesias de España. Z a r a g o z a , 1548.

-FOX M O R C I L L O , Sebastián. 4 4

In Platonis Timaeun commentarii. B a s i l e a 1554.

In Platonis Dialogum, qui Phaedo, seu animarum inmortalitate inscribi-
tur. B a s i l e a 1556.
Commentarius in decem Platonis libros de República. B a s i l e a , 1556.
- F U E N L L A N A , Miguel d e . 4 5

Orphenica Lyra. Sevilla 1554

- F U E N T I D U E Ñ A , Pedro de. (1513-1579). 4 6

Cypriani monachi cisterciensis... Commentarius in Psalmun XXXVIII.

Alcalá 1555. ( I n t e r e s a n t e s los a s p e c t o s m u s i c a l e s c o n t e n i d o s en su P r ó l o g o ) .
-GÓMEZ, Herrera. 4 7

Advertencias sobre la canturía eclesiástica. (Posterior a 1570).

- L U L I O , Antonio. ( 1 5 1 0 - 1 5 8 2 ) . 4 8

De oratione libri septem. En el c a p í t u l o VI del libro V h a c e alusión a u n

tratado d e m ú s i c a p or él escrito, hoy p e r d i d o .
- M A R C O S D U R A N , D o m i n g o , ( n a c i ó en t o r n o a 1 4 6 0 ) . 4 9

Lux bella ( T r a t a d o d e C a n t o L l a n o )
Comento sobre lux bella ( a m p l i a c i ó n del a n t e r i o r ) .
Súmula de canto de órgano.
- MARIANA, Juan de. 5 0

Tratado contra los juegos públicos. C o l o n i a , 1609, p u b l i c a d o en el " T r a c -

tatus septem", c a p . X I y X I I .

43. id. nota 32.

44. id. nota 32.
45. id. nota 32.
46. id. nota 32.
47. id. nota 32.
48. id. nota 32.
49. MARCOS DURAN, Domingo.: Súmula de canto de órgano, contrapunto y com-
posición vocal, práctica y especulativa. Edición Facsímil. Madrid. 1976. Joyas
Bibliográficas. (Col. Viejos Libros de Música).
- Lux Bella. Madrid, 1976. Joyas Bibliográficas. (Colee. Viejos Libros de Músi-
ca). Edic. Facsímil.
- Comento sobre "Lux Bella". Edic. Facsímil. Madrid, 1976. Joyas Bibliográfi-
cas. (Colee. Viejos Libros de Música).
- SUBIRÁ PUIG, José.: Los tres tratados musicales de Domingo Marcos Duran
Madrid, 1977. Joyas Bibliográficas.
50. Consúltese nota 32.
88 R. F e r n á n d e z Nnzano

De rege et regís institutione. T o l e d o 1599 ( V é a s e c a p . V I I )

M A R T Í N E Z D E BIZCARGUI , Gonzalo. 51

"Arte de Canto Llano e Contrapunto e Canto de Órgano, con p r o p o r c i o -

nes y m o d o s b r e v e m e n t e c o m p u e s t a e n u e v a m e n t e a ñ a d i d a e g l o s a d a por
G o n c a l o M a r t í n e z d e B i z c a r g u i : e n d e r a g a d a al m u y m a g n í f i c o e reverendo
señor d o n fray P a s c u a l , O b i s p o d e B u r g o s , mi Señor". 1511 (hay otras edi-
ciones)
- M I L Á N , Luis de. (1500-1565). 52

Libro de Música de Vihuela de mano intitulado el Maestro. Valencia,

1536.
- M O L I N A , F r a y B a r t o l o m é , (siglo X V - X V I ) . 5 5

Lux Videntio. V a l l a d o l i d , 1504.

- M O N T A N O , Francisco d e . 5 4

Arte de Música Theórica y Práctica. 6 vol. V a l l a d o l i d , 1592.

- M U D A R R A , Alonso de. (1508-1586). 55

Tres Libros de Música en Cifra para Vihuela. Sevilla, 1546.

- N A R V A E Z , L u y s d e . ( G r a n a d i n o del siglo X V I ) . 5 6

Los seys Libros del Delphin de Música. V a l l a d o l i d , 1538.

- O R T I Z , Diego. ( 1 5 1 0 - ? ) . 5 7

Trattado de Glosas sobre Cláusulas y otros géneros de puntos en la Música

de Violones. R o m a , 1553.
4

51. M A R T Í N E Z DE BIZCARGUI, Gonzalo.: Intonaciones nuevamente corregidas,

según uso de los modernos que hoy cantan y entonan en la Iglesia Romana. Edic.
Facsímil. Madrid, 1980. Joyas Bibliográficas. (Colee. Viejos Libros de Música).
- Arte de canto llano y contrapunto y canto de órgano con proporciones y modos.
Madrid, 1976. Joyas Bibliográficas. (Colee. Viejos Libros de Música).
52. M I L A N , Luis.: Libro de música de vihuela de mano intitulado El Maestro. Va-
lencia, 1536. Edic. de SCHRADE, L.: "Luys Milán: Musikalische Werke", 1927.
Vol. II de la serie Publikationen Älterer Musik... der Deutschen Musikgesells-
chaft.
53. M O L I N A , Fray Bartolomé.: Arte de canto llano llamado Lux Videntis. Edic.
Facsímil. Madrid, 1977. Joyas Bibliográficas. (Colee. Viejos Libros de Música).
54. Véase nota 32.
55. MUDARRA , Alonso de.: Tres libros de música en cifra para vihuela. Sevilla,
1546. Edición moderna de PUJOL, E. de la serie "Monumentos de la Música Es-
pañola". Vol. VII. 1949.
56. NARVAEZ, Luys de.: Los Xeis libros del Delphin de música. Valladolid, 1538.
Edición moderna de PUJOL, E. de la serie "Monumentos de la Música
Española". Vol. III, 1945.
57. O R T I Z , Diego.: Tratado de glosas sobre cláusulas y otros géneros de puntos en
la música de violones. Roma, 1553. Edic. moderna 1936 by BÄRENREITER-
VERLAG, KASSEL. Printed in Germany. (Übertragen von Max Schneider).
 íb¿ollamado
A r c e de tañer F a n t a f u ^ a f s i para T e c l a
c o m o p a r a V i h u e l a , y t o d o i n ( l e u m e t o , e n q u e fe p u d i e r e
uñer i tici, y i quuto voto,y • mai. Por el c¡aal en brcue tiépo , y
con poco traba jo/acilmétc fe podría tañer Fantafia.Elc)ual
por mandado del muy alto confcio Real fue examina-
do, y j p r o u i d o por (leminetc muficodefu
Mage Aad Af.tonio de Cabezón, y
por luán de Cabezón,
fia bermaao.

*Í4. Ctmftjh por el muy J^fierenjo pudre Frty liornas Je S**tld

J¿Ur¡*,dtU O-Je* dtios TreJud¿»rci.i\Utm-
rélJtU,UU Je^UjrU.

« Dirigido al IlluAriiVimo Señor doo Fray B E R N A R D O de Frefneda,

OUfo4eC<i4Ba.Cóai&rW|tMr>l. CWú»<<CiMi tM.aK.
r <

^ ImprcfTo en V a l l a d o l i d . p o r F r j n c i f c o F e r n a n d e z d e
Cordoua, ImprtlTor de fu Mageftad. Coa licencia,
y priuilcgio Real,poi dici añoi.

Enefle a ñ o , de i 5 6 j .

Fray T o m á s d e S a n t a M a r í a .
P o r t a d i l l a del libro:
"Arte d e t a ñ e r f a n t a s í a " .
Valladolid, 1 5 6 5.
Melodías del reino n a z a r í 89

- P I S A D O R , Diego. ( 1 5 0 0 - 1 5 5 7 ) . 5 8

Libro de Música de Vihuela. S a l a m a n c a , 1552.

- P O D I O , G u i l l e r m o d e . (siglo X V ) . 5 9

Commentariorum musices o Ars musicorum. V a l e n c i a , 149 5. D i v i d i d o en

8 libros.
- P U E R T O , D i e g o del. (siglos X V - X V I ) . 6 0

Porto música c o r r e c t u s seu e m e n d a t u s in q u o n e m o p e r i d i t a b i t u r . S a l a -

m a n c a , 1504.
- R A M O S D E PAREJA, Bartolomé. (1440P-1521?). 61

Música Práctica. Bolonia, 1482.

- S A L I N A S , Francisco. (1513-1590). 6 2

De Música libris septem. 1577, 1592.

- SÁNCHEZ DE A R E V A L O . (1404-1470). 6 3

Vergel de los Principes. D e d i c a d o al rey E n r i q u e .

Speculum vitae humanae.
• S A N T A M A R Í A . T o m á s de. (1510-1570). 6 4

Libro llamado Arte de tañer Fantasía. Valladolid, 1565.

- S P A Ñ O N , A l f o n s o d e . (siglos X V - X V I ) . 6 5

"Esta es una introducción muy útil y breve de canto llano d i r i g i d a al m u y

m a g n í f i c o señor d o n j u á n d e F o n s e c a , O b i s p o d e C ó r d o b a , c o m p u e s t a p o r
el B a c h i l l e r A l o n s o S p a ñ o n . " T r a t a d o d e c a n t o l l a n o q u e s e g ú n J o s é L e ó n
Tello e s t a r í a c o m p u e s t o entre 1499 y 1505, f ec ha s en las q u e o c u p ó el c a r g o
d o n j u á n de Fonseca.

58. Véase nota 32.

59. P O D I O , Guillermo de.: Ars musicorum. Madrid, 1976. Joyas Bibliográficas.
(Colee. Viejos Libros de Música).
60. REY MARCOS, J u a n José. Portas musice de Diego Puerto. Madrid, 1978. Joyas
Bibliográficas. (Col. Viejos Libros de Música).
61. RAMOS DE PAREJA, Bartolomé.: Música práctica de Bartolomé Ramos de Pa-
reja. Introducción: SÁNCHEZ P E D R O T E , Enrique. Traducción del latín: MO-
RALEJO, José Luis. Madrid, 1977. Ediciones Alpuerto.
62. Véase nota 32.
63. id. nota 32.
64. SANTA MARÍA, T h o m á s d e . : Arte de tañer fantasía. Madrid, 1980. Música
Facsímil. Y Edición Arte T r i p h a r i a . Madrid, 1982. Col. Música Facsímil. (Edi-
ción de 210 ejemplares numerados).
65. S P A Ñ O N , Alfonso.: Introducción de canto llano. Madrid, 1976. Joyas Biblio-
gráficas (Col. Viejos Libros de Música).
- FERNANDEZ DE LA CUESTA, Ismael.: Los tratados de canto llano de Spa-
ñon, Martínez de Bizcargui y Molina. Madrid, 1976. Joyas Bibliográficas.
90 R. Fernández Maiano

- TAPIA N U M A N T I C O , Martín. 6 6

Vergel de Música especulativa y activa. B u r g o de O s m a , 1570. S e g ú n des-

c u b r i ó J o s é L e ó n T e l l o , se t r a t a d e un p l a g i o del " L i b r o P r i m e r o de la Decla-
ración de Instrumentos" de B e r m u d o .
- T O R R E , Alfonso de la. (En torno a 1 4 6 0 ) . 67

Visión delectable de la Filosofía y artes liberales. Metafísica y Filosofía

Moral.
- T O V A R , F r a n c i s c o , (en o c a s i o n e s le l l a m a n F e r n a n d o ) . 6 8

"Libro de Música Práctica c o m p u e s t o por m o s e n F r a n c i s c o T o v a r , dirigi-

do al illustrissimo y r e v e r e n d i s s i m o Senyor don E n r i q u e d e C a r d o n a , O b i s p o
d e B a r c e l o n a y a su insigne C a p í t u l o . " B a r c e l o n a , 1510.
- V A L D E R R A B A N O , E n r i q u e d e . (1500 ? -1557 ? ) . 6 9

Libro de Música de Vihuela Silva de Sirenas. V a l l a d o l i d , 1547.

- VENEGAS DE HENESTROSA, Luis. 7 0

Libro de Cifra Nueva. A l c a l á d e H e n a r e s , 1557.

- V I L L A F R A N C A , Luis d e . 7 1

Breve introducción de Canto Llano. Sevilla, 1565 .

2) FUENTES ORALES Y FUENTES DIVERSS

N u e v o s c a m p o s , h a n a m p l i a d o c o n s i d e r a b l e m e n t e las fuentes t r a d i c i o n a-
les; así la e t n o l o g í a y a n t r o p o l o g í a h a n i n c o r p o r a d o las fuentes de transmi-
sión oral, costumbres, indumentaria, fiestas, e t c . , a los estudios históricos.
La iconografía musical, la arqueología musical, museos, fonotecas, estudios
comparados entre estructura literaria y formas musicales... vienen a ser un
m a t e r i a l n u e v o a tener en c u e n t a .
Los métodos que nos proporcionan la etnomusicología y la antropolgía
musical son fundamentales, e s p e c i a l m e n t e p a r a el e s t u d i o d e ía m ú s i c a isiá-

66. T A P I A , Martín d e . : Vergel de Música. Edic. Facsímil. Madrid, 19f>. Joyas Bi-
bliográficas.
67. Véase nota 32.
68. T O V A R , Francisco.: Libro de Música práctica de Francisco Tovar. Madrid,
1976. Joyas Bibliográficas. (Col. Viejos Libros de Música).
- R U B I O , Samuel.: Libro de Música práctica de Francisco Tovar. Madrid,
1978. Joyas Bibliográficas.
69. Véase nota 32.
70. ANGLES, Higinio.: La Música en la corte de Carlos V. Barcelona, 1944. 2 vols.
(En el vol. II edita el libro de VENEGAS DE HENESTROSA, Luis.: Libro de
Cifra Nueva).
71. Véase nota 32.
Melodías del r e i n o n a z a r í 91

mica, d a d o q u e é s t a , en la é p o c a q u e nos o c u p a , no p o s e e g r a f í a m u s i c a l
que c o m p r e n d a o c o n t e n g a c o m p o s i c i o n e s m u s i c a l e s .
Mientras, en Occidente el r e p e r t o r i o m u s i c a l es c u s t o d i a d o p or la Iglesia,
con u n a p r e o c u p a c i ó n en la difusió n d e r e p e r t o r i o s , y p o r c o n s i g u i e n t e , u n
desarrollo d e la e s c r i t u r a m u s i c a l , y u n a a b u n d a n c i a d e fuentes; la música
de al-Ándalas y la i s l á m i c a en g e n e r a l , utilizaron otros c a u c e s .
Utilizando las p a l a b r a s del m u s i c ó l o g o l i b a n e s B e r n a r d M u s s a l i , en su ar-
tículo "Una m ú s i c a p a r a l a . c o r t e d e los c a l i f a s " p o d e m o s d e c i r : 72

" L a m ú s i c a á r a b e tenía tres artífices, los c a n t a n t e s , los i n s t r u m e n t i s t a s y

las esclavas c a n t o r a s y d a n z a r i n a s . L a o b r a d e estos a r t i s t as se g u a r d a b a ce-
losamente, t r a n s m i t i é n d o s e , b i e n h e r e d i t a r i a m e n t e , d e p a d r e s a hijos, o
bien por d i n e r o . E n este ú l t i m o c a s o , el c a n t a n t e i n v i t a b a al a l u m n o a q u e le
escuchase h a s t a q u e f u e r a c a p a z d e i m i t a r l o . T r a t á n d o s e d e e s c l a v a s , el
maestro c o r r í a c o n los g a s t o s del a p r e n d i z a j e " . Es d e c i r , q u e c u a l q u i e r inten-
to d e p l a s m a r la m ú s i c a m e d i a n t e u n a n o t a c i ó n g e n e r a l i z a d a , e r a a l g o i m -
p e n s a b l e en a q u e l l a é p o c a , p u e s a r r u i n a r í a el c o m e r c i o d e las e s c l a v a s c a n -
toras y la exclusiva d e los m ú s i c o s p r o f e s i o n a l e s .
Se h a e s p e c u l a d o con la p o s i b i l i d a d o intento, po r p a r t e d e Ziryáb d e u n a
n o t a c i ó n m u s i c a l , p e r o es e v i d e n te q u e p o r las r a z o n e s s o c i o c u l t u r a l e s a n t e s
e x p u e s t a s , n u n c a f u e l l e v a d o a la p r á c t i c a .
Esta sit u ac ió n c a m b i a n o t a b l e m e n t e c u a n d o el r e p e r t o r i o se t r a n s v a s a al
norte d e Á f r i c a y a otros l u g a r e s con el p a s o del t i e m p o . C o m o o b r a m á s re-
presentativa del p e r i o d o m a g r e b í , p u e s c o m o d e c í a m o s del p e r i o d o d e
a l - A n d a l u s no existe g r a f í a con c o m p o s i c i o n e s m u s i c a l e s , es el manuscrito de
al-Husayn al-Ha'ik al andalusí, del siglo X V I I I , q u i e n r e c o g i ó el r e p e r t o r i o
de las n ü b a s a n d a l u s í e s , c a t a l o g á n d o l a s en o n c e n ü b a s , hoy c o n o c i d a s c o m o
N u b a s M a y o r e s . N o e n t r a m o s en la d e n o m i n a c i ó n , d e s c r i p c i ó n y análisis d e
estas o b r a s , ya q u e d e ellas se e n c a r g ó , en su f o r m a l i t e r a r i a , Fernando Val-
derrama Martínez. 15
Y e n t r e o t r a s , en sus a s p e c t o s m u s i c a l e s , las del P. Pa-
trocinio García Barriuso. 14

72. Editado en el Correo de la UNESCO. Diciembre, 1979. p . 24.

73. VALDERRAMA M A R T Í N E Z , Fernando. : El Cancionero de Al-Ha ik. T e t u á n ,
1954. Editorial Marroquí.
74. GARCÍA BARRIUSO, P. Patrocinio.: La música hispano-musulmana en Ma-
rruecos. Larache, 1941 (Publicaciones del Instituto Gral. Franco, serie VI. n. 4).
- La música hispano-musulmana en Marruecos. (Conferencia pronunciada en el
Instituto de Estudios Africanos del Consejo Superior de Investigaciones Científi-
cas el 20 de abril de 1949). Editada en Madrid, 1950 por el Consejo Superior de
Investigaciones Científicas.
- O su obra anterior: Ecos del Magrib. Editorial T á n g e r , 1939.
92 R . F e r n á n d e z Manzan*

- Alexis Chottin.- 1b

T r a n s c r i b e , t r a d u c e , y e s t u d i a p a r t e del repertorio de las n ü b a s de al-

A n d a l u s c o n s e r v a d a s en el M a g r e b .
L a recient e o b r a d e Mahmoud Guettat 16
ya c i t a d a , trata con g r a n acier-
to, en las p á g i n a s 1 6 4 - 3 3 9, el análisis de las n ü b a s d e origen a n d a l u s í y las
q u e la t r a d i c i ó n c o n s i g n a c o m o g r a n a d i n a s .
Sin e m b a r g o , la g r a f í a m u s i c a l d e a l - H á ' i k , se r e d u c e a signos m a r g i n a l e s
en t o r n o a las letras á r a b e s d e los p o e m a s . H a y diversos intentos de grafía
m u s i c a l en la E d a d M o d e r n a , no o b s t a n t e , todos ellos tienen u n a caracterís-
tica c o m ú n : no se t r a t a d e un s i s t e ma c o m p l e t o , y en n i n g ú n caso sustituyen
a la f o r m a t r a d i c i o n a l d e t r a n s m i s i ó n oral de la m ú s i c a i s l á m i c a . En este ca-
so el p o c o d e s a r r o l l o d e la g r a f í a m u s i c a l , en la e t a p a m a g r e b í , no se d e b e ,
c o m o en la a n d a l u s í , a razones s o c i o e c o n ó m i c a s , f u n d a m e n t a l m e n t e , sino a
un a s p e c t o esencial d e esta m ú s i c a , a b i e r t a s i e m p r e a la i m p r o v i s a c i ó n, al lu-
c i m i e n t o del i n t é r p r e t e . . . L a t r a n s m i s i ó n oral, a u n q u e p r e s e n ta factores tra-
dicionales y c u l t u r a l e s , está t a m b i é n j u s t i f i c a d a d e s d e la p r o p i a esencia o es-
t r u c t u r a d e esta m ú s i c a . Sólo la Musicologí a m o d e r n a ha i n t e n t a d o la m a g -
na l a b o r d e e m p e z a r a t r a n s c r i b i r con n o t a c i ó n e u r o p e a estas composicio -
nes, no sin g r a n d e s d i f i c u l t a d e s , p o l é m i c a s y n o t as a c l a r a t o r i a s , q u e de-
m u e s t r a n la p r o b l e m á t i c a q u e p r e s e n t a .

- La música de Al-Andalus y la nazarí, en el Oriente próximo y en el Ma-

greb.
D i s t i n g u i m o s c l a r a m e n t e dos focos: El Oriente p r ó x i m o y el M a g r e b . L a
m ú s i c a y la c u l t u r a de a l - A n d a l u s , m a n t u v i e r o n c o n s t a n t es relaciones desde
un p r i n c i p i o con el p r ó x i m o O r i e n t e . N o es d e e x t r a ñ a r q u e sea el egipcio
Ibn S a n a ' a l - M u l k , en el siglo X I I , quien escribe un t r a t a d o preceptivo d e
las f o r m a s m á s t í p i c a m e n t e a n d a l u s í e s : las m u w a s s a h a s ; o q u e Ziryáb pase
de servir a a l - R a s i d a ' A b d a l - R a h m á n II; y q u e b . S á ' i d ( m . 1274), d i g a :
"los zéjeles d e b . Q u z m á n los he oído c a n t a r m á s en B a g d a d q u e en cual-
quier o t r a p a r t e " ; el p r o p i o b . Q u z m á n nos c u e n t a : "¡Mi h e r m o s o zéjel se
c a n t a en el I r a q , q u é h e r m o s o es esto!", y tantísimos otros e j e m p l o s .
R e a l m e n t e los repertorios m á s antiguos son los c o n s e r v a d o s en el p r ó x i m o
O r i e n t e , e s p e c i a l m e n t e c o l e c c i o n e s de m u w a s s a h a s en su f o r m a original an-

75. C H O T T I N , Alexis.: Corpus de Música Marrocaine. Fascículo 1. "Nubaxt£SK*\-

chak" (Preludio y primera frase, rítmica: Basït). Transcripción, traducción y no-
tas. París, 1931.
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Melodías del r e i n o n a z a r í 93

dalusí, o en su a d a p t a c i ó n o r i e n t a l . E n la a c t u a l i d a d está r e a l i z a n d o u n a en-

comiable l a b o r en este s e n t i d o, m i a m i g o el D r . P. L o u i s H a g e , en la univer-
sidad d e S a i n t - E s p r i t d e Kaslik, (en el L í b a n o ) , c o m o la a g r u p a c i ó n m u s i c a l
que dirige, i n c o r p o r a n d o m u y a c e r t a d a m e n t e u n r e p e r t o r i o d e m u w a s s a h a s
andalusíes d e la t r a d i c i ó n oral del P r ó x i m o O r i e n t e .

- El Magreb
Es el q u e m á s ha c o n s e r v a d o el r e p e r t o r i o a n d a l u s í y g r a n a d i n o . S u acerv o
musical está f o r m a d o , f u n d a m e n t a l m e n t e , p o r la e t a p a d e d e s t r u c c i ó n d e
los reinos de taifas y las e m i g r a c i o n e s a n d a l u s í e s tras las fases d e la R e c o n -
quista, p or lo q u e p o d e m o s c o n s i d e r a r q u e , p r e d o m i n a n t e m e n t e , su m a t e -
rial es b a j o m e d i e v a l , con un p a p e l i m p o r t a n t e g r a n a d i n o , tras la l l e g a d a al
Magreb d e los m o r i s c o s del R e i n o n a z a r í y las r e l a c i o n e s G r a n a d i n o -
magrebíes d e los siglos X I I I - X V .
L a i d e a d e q u e este r e p e r t o r i o incluye t o d a la m ú s i c a d e a l - A n d a l u s o q u e
muestra esta l a r g a historia, está m u y d i f u n d i d a , a u n q u e mi o p i n i ó n p e r s o -
nal se inclina p o r ciertos límites c r o n o l ó g i c o s .
D u r a n t e toda la E d a d M o d e r n a y C o n t e m p o r á n e a , este r e p e r t o r i o se h a
m a n t e n i d o por t r a n s m i s i ó n o r a l , en m u c h a s o c a s i o n e s c o n el a p o y o y a y u d a
estatales, y en la a c t u a l i d a d se p e r p e t ú a p o r las e n s e ñ a n z a s d e los g r a n d e s in-
térpretes y por la l a b o r d o c e n t e d e los C o n s e r v a t o r i o s del M a g r e b .
En la Península I b é r i c a , tal t r a d i c i ó n se h a p e r d i d o p o r c o m p l e t o , influ-
yendo d e diversas f o r m a s en los distintos folklores e s p a ñ o l e s ; ( t e m a q u e t r a t ó
el a r a b i s t a J u l i á n R i b e r a , a u n q u e sus p o s t u l a d o s f u e r o n r e b a t i d o s p o r Hi-
7 7

ginio A n g l é s ) . R e a l m e n t e , el t e m a a ú n está po r e s t u d i a r .
78

Por lo q u e r e s p e c t a a la tradición oral de la música cristiana de este perio-

do, se trata de u n c a s o m u y distinto al a n t e r i o r , p u e s esta m ú s i c a p o s e e u n a
escritura musical m u y d e s a r r o l l a d a , p o r lo q u e el interés d e la M u s i c o l o g í a
hacia estos t e m a s d e t r a n s m i s i ó n oral d e c r e c e , s i e n d o r e s t r i n g i d o al c a m p o

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94 R. Fernández Mizano

d e la e t n o m u s i c o l o g í a y el folklore. N o o b s t a n t e , p o s e e m o s n u m e r o s o s testi-
monios: los zéjeles, villancicos, r o m a n c e s , c o p l a s , q u e se ha n m a n t e n i d o en
los diversos folklores r e g i o n a l e s hasta la a c t u a l i d a d . L a f o r m a de melodía
a c o m p a ñ a d a y las v a r i a c i o n e s , son t e m a s h a b i t u a l e s q u e a ú n hoy p o d e m o s
e n c o n t r a r en c u a q u i e r p a r t e .

- Diversas fuentes
La iconografía musical es un terreno nuevo q u e t o m a sus m é t o d o s de la
i c o n o g r a f í a e i c o n o l o g í a d e las artes plásticas. P r e c i s a m e n t e se ha f u n d a d o
en M a d r i d la S o c i e d a d de I c o n o g r a f í a Musical E s p a ñ o l a , con u n a g r a n preo-
c u p a c i ó n por el p e r i o d o r e n a c e n t i s t a .
L a i c o n o g r a f í a m u s i c a l m u s u l m a n a , q u é d u d a c a b e , tiene un p a p e l muy
s e c u n d a r i o , d a d o q u e no son frecuentes las representaciones de figuras hu-
m a n a s en el a r t e i s l á m i c o . Sin e m b a r g o , c o m o d a t o s a i s l a d o s , tenemos los
cofrecillos d e m a r f i l del C a l i f a t o de C ó r d o b a , con escenas musicales , y algu-
n a s m i n i a t u r a s d e p e r i o d o s posteriores. C i e r t as m i n i a t u r a s cristianas, c o m o
las " C a n t i g a s a S a n t a M a r í a " del Rey Alfonso X El S a b i o , nos m u e s t r a n a j u -
g l a r e s m o r o s y divers o i n s t r u m e n t a l islámico, etc.

- Los Museos
R e ú n e n , en o c a s i o n e s , u n rico acervo de instrumental m u s i c a l , a lo q u e se
viene a u n i r la s a l u d a b l e m o d a en E u r o p a d e reconstruir y construir instru-
m e n t a l s i g u i e n d o los m i s m o s c á n o n e s q u e los originales.
E n el m u n d o i s l á m i c o existe u n a tradición a r t e s a n a l i n i n t e r r u m p i d a de
c o n s t r u c c i ó n i n s t r u m e n t a l con p o c a s variantes a c o m o se dio en la E d a d Me-
dia; no o b s t a n t e , en la a c t u a l i d a d esta situación se está d e t e r i o r a n d o , d a d o
q u e la m a y o r í a d e los intérprete s prefieren en ocasiones, sustituir sus instru-
m e n t o s t r a d i c i o n a l e s p o r otros europeos q u e creen similares y superiores,
con lo q u e se está p r o d u c i e n d o un grave perjuicio a este sector.

- Las Fonotecas
S o n c a d a vez m á s n e c e s a r i a s y útiles; diversas universidades, conservato
rios, s o c i e d a d e s d e m u s i c o l o g í a e institutos etnomusicológicos , e t c . , están
f o r m a n d o sus c o l e c c i o n e s d e g r a b a c i o n e s , material hoy i n d i s p e n s a b l e p a r a
la investigación d e la m ú s i c a d e transmisión oral.

- Los estudios comparados de estructuras linguístico-musicales, también

son recientes. T r a d i c i o n a l m e n t e se h a b í a n e s t u d i a d o los aspectos literarios
de las o b r a s m u s i c a l e s p a r a ser c a n t a d a s , p e r o es la m o d e r n a musicología la
q u e ha i n c l u i d o el análisis estructural-lingüístico, y el análisis musical c o m -
p a r a d o ; y c ó m o u n o y otro influyen m u t u a m e n t e , incluso en desarrollos in-
d e p e n d i e n t e s . Es decir, u n a estructur a musica l incide en u n a f o r m a p o é t i c a ,
a u n q u e ésta no lleve ya m ú s i c a , y una estructur a lingüística, fonética o m é -
M e l o d í a s del r e i n o n a z a r í 95

trica, influye por c o n t a g i o en u n a m ú s i c a p u r a m e n t e i n s t r u m e n t a l , p o r po-

ner dos caso s e x t r e m o s .
Pero en este s e n t i d o el terreno está t o d a v í a m u y virgen, e s p e c i a l m e n t e en
el caso d e la m ú s i c a i s l á m i c a . 7 9

En definitiva, a las fuentes tradicionales vienen a unirse otras nuevas, pro-

cedentes de diversos campos de las ciencias, que complementan y dan una
mayor y mejor visión del acaecer musical.

B. BIBLIOGRAFIA

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- Monodia cortesana Medieval (s. XII-XIII). Música Arábigo-Andaluza,
(s. XIII)
118 R. Fernández Manzano

H i s p a v o x . S t è r e o . H H 6. C o r o d e voces b l a n c a s - A t r i u m M u s i c a e , artistas
colaboradores. Director O c h oa d e Olza. Colee. Música Antigua Española
I I . 33 t. 30 c m .
- Música Arábigo Andaluza.
E d i g s a E H M 3 8 9 . B a r c e l o n a , 1979. A t r i u m M u s i c a e . Director G r e g o r i o
P a n i a g u a . 33 t. 30 c m .
- Musique Classique Algérienne.
N o u b a s . F a r i d O u j d i . P a t h é E M I P T X 4 0 9 0 9 . 33 t. 30 c m . N u b a M a y a y
Nuba Mazmoum.
- Musique Classique Algérienne.
N o u b a s , K h a z n a d j i . Pathé E M I P T X 40911. N u b a Rast y N u b a Sikah.
33 t. 30 c m .
- Tunisia. Classical Arab-Andalusian Music of Tunis.
Folkways R e c o r d F W 8 8 6 1 . 33 t. 30 c m .
- Musique Classique Arabe.
Ministerio d e C u l t u r a d e El C a i r o . G S T 135. M u w a s s a h a s . S a m a i y
B a c h r a f . 33 t. 30 c m .
- Nubas Arabo-andalouses.
C o p r o d u c c i ó n H i s p a v o x - E R A T O . 4 S T U . 70697 G U . O r q u e s t a d e T e -
t u á n . D i r e c t o r A . S h q â r a . 33 t. 30 c m .

C , I I ) . Discografia de la España Cristiana.

- Antología del Folklore musical de España.

H i s p a v o x , H H 10. 1 0 7 - 1 1 0 . R e c o p i l a c i ó n de M a n u e l G a r c í a M a t o s , in-
t e r p r e t a d a p o r el p u e b l o e s p a ñ o l . 1960. B a j o s los auspicios d e la U N E S C O .
33 t. 30 c m . ( 1 . a
selección).
- Antología del Folklore musical de España.
H i s p a v o x , H H 1 0 - 3 5 6 / 3 5 9 . R e c o p i l a c i ó n d e M a n u e l G a r c í a M a t o s , in-
t e r p r e t a d a p o r el p u e b l o e s p a ñ o l . 1 9 7 1 . B a j o los auspicios d e la U N E S C O .
(2. a
s e l e c c i ó n ) . 33 t. 30 c m .
- A n t o l o g í a M a g n a (Magna Antología) del Folklore musical de España.
H i s p a v o x S 6 6 1 7 1 . 17 L p s . R e a l i z a d o r : Profesor M a n u e l G a r c í a Matos ,
i n t e r p r e t a el p u e b l o e s p a ñ o l . 33 t. 30 c m .
- Antonio de Cabezón. Música en los órganos de Covarrubias y Daroca.
H i s p a v o x H H 3. O r g a n o : P. P a u l i n o C o r t é s . 33 t. 30 c m .
- Cancionero de Upsala del Duque de Calabria. (S. XVI).
H i s p a v o x H H S 11. C u a r t e t o d e M a d r i g a l i s t a s de M a d r i d . Directora L o l a
R o d r í g u e z d e A r a g ó n . 33 t. 30 c m .
- Cancionero musical de la Colombina. Siglo X V.
Ministerio d e E d u c a c i ó n y C i e n c i a . Estéreo 1011 . C u a r t e t o R e n a c i m i e n -
to y G r u p o d e I n s t r u m e n t o s A n t i g u o s del R e n a c i m i e n t o . Director: R . Pera-
les d e la C a l . 33 t. 30 c m .
Melodías del reino n a z a r í 119

• Códice Calixtino (siglo XII-XIII). Antifonario Mozárabe. (Siglo IX).

Hispavox. Estéreo H H 4. C o r o d e m o n j e s d e la A b a d í a B e n e d i c t i n a d e
Santo D o m i n g o d e Silos. Director: I s m a e l F e r n á n d e z C u e s t a . 33 t. 30 c m .
- Códice de las Huelgas (Siglos XII-XIV).
Hispavox. Estéreo H H 8. C o r o d e m o n j a s del M o n a s t e r i o C i s t e r c e n s e d e
Santa M a r í a la R e a l d e las H u e l g a s . A t r i u m M u s i c a e . 33 t. 30 c m .
- Diego Ortiz. "Recercadas del Tratado de Glosas".
Hispavox, H H S 7. Viola d e g a m b a : J . S a v a l l . Viola d e g a m b a tenor: S.
C a s s a d e m u n t . C l a v e y ó r g a n o positivo: G . G á l v e z . 33 t. 30 c m .
- El canto de los trovadores.
Arion S 60369. M a d r i d , 1980. C o n j u n t o " G u i l l a u m e d e M a c h a u t d e Pa-
rís". 33 t. 30 c m .
- El siglo de Oro del clave Español. Cabezón, Palero, Mudarra, Soto.
E D I G S A E H M - 10010. F r a n c i a 1978. C l a v e : P. C a n o . 33 t. 30 c m .
- Juan Vázquez: Canciones y villancicos.
Ministerio de E d u c a c i ó n y C i e n c i a . E s t é r e o 1 0 0 5 . M a d r i d , 1975. C o r o
"Alleluia". Director: E . G i s p e r t . 33 t. 30 c m .
- La música de la Corte Española de Carlos V.
Ministerio de E d u c a c i ó n y C i e n c i a . E s t é r e o 1004. C o n j u n t o "Ars M u s i -
cae" y C o r o "Alleluia". Director : E . G i s p e r t . 33 t. 30 c m .
- La Música en la Corte de los Reyes Católicos. Cancionero del Palacio.
Ministerio de E d u c a c i ó n y C i e n c i a . E s t é r e o 1 0 0 1 . C o n j u n t o "Ars Musi-
cae" y C o r o "Alleluia". Director: E . G i s p e r t . 33 t. 30 c m .
- Las Cantigas de Hita de Alfonso X El Sabio. Siglo XIV.
H i s p a v o x . S 6 0 0 4 0 . M a d r i d , 1978. C o n j u n t o A t r i u m M u s i c a e . D i r e c t o r
Gregorio P a n i a g u a . 33 t. 30 c m .
- Las Cantigas de Santa María del Rey Alfonso X El Sabio.
Hispavox. Estéreo H H 1. C a p i l l a M u s i c a l y E s c o l a n í a d e S a n t a C r u z del V a -
lle de los C a í d o s . A t r i u m M u s i c a e y artistas c o l a b o r a d o r e s . Director: O c h o a
de Olza. 33 t. 30 c m .
- Luis Venegas de Henestrosa. Siglo XVI. "Libro de Cifra Nueva".
H i s p a v o x . Estéreo H H 19. M a d r i d , 1973. I n t é r p r e t e d e c l a v i c í m b a l o y
clavicordio Genoveva G á l v e z . 33 t. 30 c m .
- Música Española para tecla. Siglos XVI y X VII.
Ministerio de E d u c a c i ó n y C i e n c i a . M o n o . 1007. B a r c e l o n a , 1972 . Intér-
prete de clavecín S a n t i a g o K a s t n e r . 33 t. 30 c m .
- Música lucunda (S. XII al X VII).
H i s p a v o x . Estéreo H H 10-459 ( L S ) M a d r i d , 1976. C o n j u n t o A t r i u m Musi-
cae. Director: G r e g o r i o P a n i a g u a . 33 t. 30 c m .
- Música Orgánica Española. Siglos XVI y X VII.
Ministerio de E d u c a c i ó n y C i e n c i a . E s t é r eo 1003. I n t é r p r e t e d e Ó r g a n o :
Monserrat T o r r e n t . 33 t. 30 c m .
- Páginas inéditas del Folklore Español.
120 R. Fernández Manzano

I n t e r p r e t a d a s p o r el P u e b l o . G r a b a c i ó n p a t r o c i n a d a por el Ministerio d e
C u l t u r a . D i r e c c i ó n G e n e r a l del L i b r o y Bibliotecas. S u b d i r e c c i ó n General
d e E d i c i o n e s S o n o r a s , 1983. Dial Discos, S . A . 54. 9 1 6 0 / 6 1 . 33 t. 30 c m .
- Pablo Bruna. " O r g a n i s t a s e s p a ñ o l e s s. X V I " .
Ministerio d e E d u c a c i ó n y C i e n c i a . Estéreo 1014. Ó r g a n o : J u l i á n S a g a s -
ta. 33 t. 30 c m .
- Recital de Cémbalo. Música Antigua Española. Música Antigua Italia-
na y Francesa.
D i s c o p h o n 4 2 1 7 . I n t é r p r e t e s V . J a n Sykora y Z u z a n a Ruzickova. 33 t. 30
cm.
- Romances, canciones y leyendas de España.
( C a n c i o n e r o t r a d i c i o n a l V o l . 1) M O V I E P L A Y 2 1 . 2 5 7 .
C a n t a : J . D í a z . 33 t. 30 c m .
- Tomás Luis de Victoria. "Cuatro Motetes, Misa de 4 o
tono".
a b e . W e s t m i n s t e r G o l d 1 3 0 8 0 6 / 8 . Estéreo, M a d r i d 1977. Escuela de la
G r a n E s c o l á s t i c a d e los P. del S a i n t - E s p r i t d e Chevilley. C o r a l : S. J o r d i ( B a r -
c e l o n a ) . Director: O . M a r t o r r e l l . 33 t. 30 c m .
- Vihuelistas Españoles. Siglo X VI.
Hispavox. Estéreo. H H 515. Música Vocal-Instrumental. Milán, Nar-
váez, M u d a r r a , V a l d e r r á b a n o , P i s a d o r , F u e n l l a n a y D a z a . Intérpretes:
C a n t o : A n n e P e r r e t. V i h u e l a : R o d r i g o d e Zayas. 33 t. 30 c m .
í
 TERCERA PARTE:
APÉNDICE DOCUMENTAL

L a r e a l i z a c i ó n d e este a p é n d i c e d o c u m e n t a l tiene u n objetiv o p r i m o r d i a l :

servir de ilustración a los distintos puntos estudiados.
N o p r e t e n d e ser en m o d o a l g u n o u n a p r e s e n t a c i ó n c o m p l e t a d e los textos
q u e t r a t a n s o b r e n u e s t r o t e m a . T a m p o c o nos h a g u i a d o el criterio d e origi-
n a l i d a d d e los d o c u m e n t o s s e l e c c i o n a d o s , p u e s j u n t o a a l g u n o s inéditos se
p r e s e n t a n otros ya e d i t a d o s con a n t e r i o r i d a d ; en este c a s o , y d a d o q u e su in-
serción en diferentes o b r a s n o er a con p r o p ó s i t o s m u s i c a l e s , h e m o s seleccio-
n a d o a q u e l l o s f r a g m e n t o s alusivos al a r t e d e los s o n i d o s , p e n s a n d o e n la uti-
l i d a d d e r e u n i r el m a t e r i a l q u e nos c o n c i e r n e , t e n d i e n d o a q u e las referen-
cias s e a n lo m á s breves p o s i b l e s . E n d e t e r m i n a d a s o c a s i o n e s , y p a r a q u e la
cita n o estuviera f u e r a d e c o n t e x t o , h e m o s i n c l u i d o las p a r t e s del d o c u m e n t o
q u e d e a l g u n a m a n e r a lo p u d i e r a n e n m a r c a r .

A b r e esta selección Ibn Jaldün, e l e g i d o para representar al grupo de teo-

ría musical islámica. El g r a n h i s t o r i a d o r y filósofo m a n t i e n e u n a p r o d i g i o s a
m e m o r i a d e los a c o n t e c i m i e n t o s m u s i c a l e s a n a l - A n d a l u s y sus raíce s islámi-
c a s ; c o m o u n a sintética visión d e la e s p e c u l a c i ó n teórica d e la m ú s i c a , p r o -
d u c c i ó n del s o n i d o e t c . , y u n a p r e s e n t a c i ó n m u y s u g e r e n t e d e los i n s t r u m e n -
tos m u s i c a l e s .

S e g u i d a m e n t e se presenta una muestra de la teoría musical de la España

cristiana, en sus d i v e r s a s vertientes. U n f r a g m e n t o de Bartolomé Ramos de
124 R. Fernández Manzano

Pareja d e su o b r a " M ú s i c a p r á c t i c a " , B o l o n i a , 1482; es este a u t o r q u i e n a b r e

el c a m i n o d e la n u e v a teoría r e n a c e n t i s t a de la m ú s i c a .
L a e s p e c u l a c i ó n m u s i c a l en la E s p a ñ a cristiana, j u n t o a las iglesias y la
c o r t e , tiene otro m a r c o : las universidades, d o n d e entre otras disciplinas no
p o d í a f a l t a r el a p r e n d i z a j e teórico y p r á c t i c o d e la m ú s i c a ; Diego del Puerto
nos ilustra esta s i t u a c i ó n en la d e d i c a t o r i a q u e h a c e de su o b r a "Portus musi-
ce" a la U n i v e r s i d a d d e S a l a m a n c a .
S i g u e n d o s f r a g m e n t o s , u n o d e Diego Ortiz el Toledano de su o b r a " T r a -
t a d o d e glosas s o b r e c l á u s u l a s y otros g é n e r o s de p u n t o s de la m ú s i c a de vio-
lones", R o m a , 1553; y d e Juan de Bermudo "Declaración de instrumentos
m u s i c a l e s " , O s u n a , 1555. L a teoría m u s i c a l del R e n a c i m i e n t o tiene diversos
objetivos; j u n t o a las d i s e r t a c i o n e s t e ó r i c a s , hay un sector i n t e r e s a do en otros
t e m a s : el músico profesional; a su formación contribuyen diversos autores,
entre ellos los d o s m e n c i o n a d o s .
El hijo d e A n t o n i o d e C a b e z ó n , Hernando de Cabezón, en el prólogo a la
e d i c i ó n d e las o b r a s d e su p a d r e , nos ilustra otra f a c e t a : el músico reclama
para sí la categoría intelectual y el status, por ejemplo, de los gramáticos,
t a m b i é n su q u e h a c e r está a n c l a d o en la m á s p u r a tradición clásica, reivindi-
can u n p u e s t o d e h o n o r p a r a su a r t e , y así lo p o d e m o s c o m p r o b a r en este
fragmento.

D e los teóricos nos c e n t r a m o s a h o r a en diversas relaciones de instrumentos

musicales, la p r i m e r a d e Juan Ruiz Arcipreste de Hita, en su f a m o s o p o e m a
del r e c i b i m i e n t o al a m o r . D o n d e sale g r i t a n d o la g u i t a r r a m o r i s c a , siguien-
d o el c o r t e jo d e los a t a m b o r e s , del c o r p u d o l a ú d , de la rota, etc. Y dos In-
ventarios: u n o de la reina Isabel la Católica, d e los i n s t r u m e n t o s , no siempr e
bien c o n s e r v a d o s , q u e en el a ñ o 1503 e s t a b a n en el A l c á z a r de Segovia; y
otro, el m a g n í f i c o Inventario de la reina María de Hungría, de 1559: " C a r g o
de vihuelas, e s a c a b u c h e s , e p í f a n o s , e cornetas, e otras cosas de esta
calidad".

A c o n t i n u a c i ó n viene u n a selección de fragmentos e x t r a í d o s de las fuentes

narrativas.
Andrés Bernáldez, en sus coloristas y musicales referencias, c o m o la en-
t r a d a del p r í n c i p e D . J u a n , niño, a la iglesia, entre procesiones, t r o m p e t a s ,
c h i r i m í a s e s a c a b u c h e s ; o d e c ó m o el cortejo de la reina Isabel la C a t ó l i c a
m a r a v i l l ó m u c h o a los m o r o s sitiado s en B a z a , c u a n d o a n t e sus oídos se alza-
b a el e s t r u e n d o d e t a n t a s b a s t a r d a s , e clarines, e t r o m p e t a s i t a l i a n a s , e che-
remías, e sacabuches, e dulzainas, e atabales.
U n r e c u e r d o n o s t á l g i c o y ritual en las c o n q u i s t a s , el c a n t o del "Te Deum
Laudamus" solemne, se e n t o n a r á t a m b i é n el día d e la t o m a d e G r a n a d a .
Así, e n t r e otros, h e m o s r e c o g i d o este d a t o de Bermudez de Pedraza, Luis
del Mármol Carvajal, Rodríguez de Ardua, Diego de Várela, y Cines Pérez
Melodías del reino n a z a r í 125

de Hita. Este mismo autor, en su novela "Guerras Civiles de Granada" be-

b\er\do en el r o m a n c e r o y con p l u m a " r o m á n t i c a " , nos r e l a t a d i v e r s as reu-
niones musicales; entr e o t r a s , la l l a m a d a s o n o r a al c o m b a t e del c a b a l l e r o
Abidbar, del linaje d e G ó m e l e s , o la c o m i d a q u e B o a b d i l ofrece a los m á s
ilustres personajes, d o n d e no p o d í a n f a l t a r d u l z a i n a s , a r p a s y l a ú d e s . De sus
amplias referencias al a r t e d e los sonidos, h e m o s s e l e c c i o n a d o c o m o m u e s t r a
estos dos f r a g m e n t o s .
Los cristianos en estos m o m e n t o s , c o m o d i c e D. R a m ó n M e n é n d e z P i d a l ,
"sufren de m a u r o f i l i a " , o en o p i n i ó n d e D á m a s o A l o n s o "ensalzan a sus a d -
versarios con t u r b a n t e " , en u n a serie d e romances moriscos, romances fron-
terizos, etc., c o m o ha e s t u d i a d o el profesor M a n u e l A l v a r , entr e otros. H a y
toda u n a é p o c a d e a p o g e o del t e m a m o r i s c o . R o m a n c e s q u e en la m a y o r í a
de las ocasiones e r a n c a n t a d o s , y q u e t a m b i é n ellos en sus d e s c r i p c i o n e s líri-
cas, recogen m ú s i c a s e i n s t r u m e n t o s . E n este s e n t i d o i n c l u i m o s el f a m o s o y
conocido romance del rey moro que perdió Alhama, con sus t r o m p e t a s y sus
añafiles d e p l a t a .
Mientras tanto , Carlos Verardi, c a m a r e r o del P a p a , e s t r e n a el 21 d e abril
de 1492, su drama "Historia Baética", q u e c o n c l u y e con el "Viva el g r a n Rey
don F e r n a n d o con la reyna d o n I s a b e l l a " , a c u a t r o voces.

S i g u e u n a selección de fragmentos propiamente documentales, q u e nos

ilustran la transición d e u n p e r i o d o d e t o l e r a n c i a , en d o n d e los m o r i s c o s ,
con sus z a m b r a s e i n s t r u m e n t o s , p a r t i c i p a b a n a c o m p a ñ a n d o incluso a la
procesión del C o r p u s Christi , y la c e l e b r a c i ó n d e la s a n t a m i s a , o el n o m b r a -
miento por p a r t e d e los Reyes C a t ó l i c o s en el a ñ o 1492 d e A y a y a Fisteli, o
H e r n a n d o Morales el Fisteli c o m o a p a r e c e en otros d o c u m e n t o s , c o m o alcai-
de de j u g l a r a s y j u g l a r e s , s e g ú n la u s a n z a d e los m o n a r c a s m o r o s . Pero la si-
tuación c a m b i a , y recelos y p r o h i b i c i o n e s c o m i e n z a n h a s t a c o n s u m a r s e éstas
oras la rebelión de los m o r i s c o s .
Los documentos escogidos son los siguientes:
- A c u e r d o del A y u n t a m i e n t o d e B a z a p a r a q u e los ministriles m o r o s d e los
lugares de su tierra, fuesen a la d i c h a c i u d a d p a r a la c e l e b r a c i ó n d e la fiesta
del C o r p u s Christi. (31 d e d i c i e m b r e d e 1495) .
- M e m o r i a l , al p a r e c e r d e F r a y H e r n a n d o d e T a l a v e r a , p a r a los m o r a d o r e s
del A l b a i c i n. (En d o n d e se r e c o m i e n d a a p r e n d e r a leer y c a n t a r las o r a c i o -
nes cristianas) .
- O r d e n a n z a s h e c h a s por d o n F e r n a n d o d e T o l e d o p a r a d o c t r i n a d e los cris-
tianos nuevos de H u e s e a r y C a s t i l l é j a r . ( E n d o n d e se les p e r m i t e t a ñ e r z a m -
bras). (9 de j u n i o d e 1514)
- M e r c ed de oficio d e a l c a i d e d e las j u g l a r a s y j u g l a r e s d e G r a n a d a a favor d e
Ayaya Fisteli, c o n f o r m e u s a r o n tal c a r g o los a l c a i d e s n o m b r a d o s p o r los re-
yes m o r o s . (Este d o c u m e n t o es d e vital i m p o r t a n c i a p a r a el e s t u d i o de las
126 R. F e r n á n d e z l a n z a no

instituciones m u s i c a l e s en el reino n a z a r í d e G r a n a d a ) . (13 de febrero de

1492).
- R e q u e r i m i e n t o h e c h o p o r los j u r a d o s del a y u n t a m i e n t o d e G r a n a d a p a r a
q u e n o se c o b r a s e el d e r e c h o m o r i s c o l l a m a d o t a r c ó n , q u e se llevaba por las
z a m b r a s , b o d a s y d e s p o s o r i o s . (27 de enero d e 1517).
- M e r c e d h e c h a a la c i u d a d d e G r a n a d a p a r a q u e c u a n d o muriese el cristia-
no n u e v o F e r n a n d o M o r a l e s el Fisteli, cesase e consumiese el d e r e c h o q u e en
t i e m p o s d e m o r o s p a g a b a n los j u g l a r e s o z a m b r e r o s . (11 de m a r z o de 1518).
- A c u e r d o del a y u n t a m i e n t o d e G r a n a d a d a n d o por e x t i n g u i d o el i m p u e s t o
q u e se p a g a b a p o r las z a m b r a s . (4 de enero de 1519).
- A c u e r d o del a y u n t a m i e n t o de B a z a p a r a q u e a esta c i u d a d fuesen los mo-
r a d o r e s d e las villas d e Z ú j a r , Freila, Caniles y B e n a m a u r e l , al recibimiento
del J u b i l e o , y q u e con los d e Caniles fuesen los q u e tenían c a r g o d e su zam-
b r a . (4 d e n o v i e m b r e d e 1524).
- C é d u l a p a r a q u e el a r z o b i s p o d e G r a n a d a informas e de las razones q u e ha-
b í a t e n i d o p a r a p r o h i b i r las z a m b r a s . (20 d e j u n i o de 1530).
- C é d u l a s o b r e las m ú s i c a s , c a n t o s y bailes d e los n u e v a m e n t e convertidos.
( L a R e i n a ) . (10 d e m a r z o d e 1532).
- P a r t i c u l a r del a y u n t a m i e n t o d e M á l a g a de un a c u e r d o p a r a hacer un rego-
cijo con las z a m b r a s d e los l u g a r e s de su A x a r q u í a y de su H o y a . (7 de agosto
de 1 5 3 5 ) .
- B i e n es s e c u e s t r a d o s d e S o b r a s y Nechite. (Se m e n c i o n a n unos a t a b a l e s mo-
riscos). ( A ñ o 1559).
- Bienes secuestrados o secretados a L o p e Caluca y Sebastián C a l u c a . ( L a
venta d e u n l á u d m o r i s c o viejo y q u e b r a d o a J e r ó n i m o G a r c í a en u n r e a l ) .
(Año 1563).
- C a p í t u l o a c o r d a d o en la J u n t a de la villa de M a d r i d s o b r e la r e f o r m a de las
c o s t u m b r e s d e los m o r i s c o s d e G r a n a d a . (En d o n d e se prohiben las z a m b r a s ,
leilas, y en definitiva, la m ú s i c a de los moriscos). ( A ñ o 1566).
- M e m o r i a l d e F r a n c i s c o N ú ñ e z Muley p a r a q u e se suspendiese la p r a g m á t i -
ca d a d a c o n t r a los m o r i s c o s en 1566. ( H a c e u n a d e f e n s a , entre otras cosas,
d e la t r a d i c i ó n m u s i c a l d e los moriscos y su licitud).
- Pleito entr e el C o n c e j o d e Cene s y la c i u d a d de G r a n a d a . ( D o n d e recoje la
cita d e d o s m ú s i c o s : el M a e s t r e J u a n T a m b o r i l e r o y F r a n c i s c o C o b o , el L a u -
derò R e a l ) . (16 d e m a y o d e 1526).
- R e p a r t i m i e n t o d e S a n t a F e . L i b r o de A p e o s . (En d o n d e se m e n c i o n a a
M e l c h o r d e T o r r e s c o m o o r g a n i s t a ) . ( A ñ o 1599).

F r e n t e a esta s i t u a c i ó n un nuevo íoco de difusión musical c o m e n z a b a a

a c t u a r en G r a n a d a : la santa iglesia Catedral. En este sentido recogemos tres
r e f e r e n c i a s a m o d o d e ilustración:
- I n s t r u c c i o n e s del rey D. F e r n a n d o el Católico a D. J e r ó n i m o Vich, su em-
b a j a d o r en R o m a . ( E n este d o c u m e n t o se regula la dotació n provisional,
 M e l o d í a s del r e i n o n a z a r í 127

hasta q u e se h i c i e r a n f o n d o s p r o p i o s , e n t r e otros, a los d o c e mozo s d e c o r o y

otros m ú s i c o s d e la s a n t a Iglesia C a t e d r a l d e G r a n a d a ) . ( B u r g o s 5 d e d i c i e m -
bre 1 5 0 7 ) .
- C o n s u e t a d e la C a t e d r a l d e G r a n a d a . ( E n d o n d e se r e g u l a n las o b l i g a c i o n e s
de los c a n t o r e s y m ú s i c o s d e esta s a n t a Iglesia C a t e d r a l ) . ( A ñ o d e 1 5 2 0 ) .
- Por ú l t i m o , la n ó m i n a y r a p a r t i m i e n t o del tercio p r i m e r o del a ñ o 1589 d e
la s a n t a Iglesia C a t e d r a l d e G r a n a d a . (Se r e c o g e el s a l a r i o relativo a m ú s i -
cos, i n c l u i d a la d o t a c i ó n p o r m a i t i n e s ) .

. I.

IBN JALDÜN: Introducción a la Historia Universal.

Título original: Al-Muqaddima 1

1. EVOLUCIÓN DEL SENTIMIENTO MUSICAL.

"Antes d e la p r o m u l g a c i ó n del i s l a m i s m o , el a r t e del c a n t o e s t a b a m u y

p r o p a g a d o en las c i u d a d e s y m e t r ó p o l i s d e los reinos e x t r a n j e r o s . S u s p r o p i o s
s o b e r a n o s le d a b a n a c o g i d a y m o s t r a b a n p o r él u n a g r a n afición . E s o fue lle-
v a d o a tal p u n t o q u e los reyes p e r s a s t e s t i m o n i a b a n u n a c o n s i d e r a c i ó n p a r t i -
cular a las p e r s o n a s q u e c u l t i v a b a n d i c h o a r t e y las r e c i b í a n en su c o r t e . L e s
p e r m i t í a n asistir a sus a s a m b l e a s y r e u n i o n e s , y c a n t a r en ellas. T a l es el c a s o
todavía al p r e s e n t e e n t r e los p u e b l o s e x t r a n j e r o s d e t o d o s los p a í s e s y t o d o s
los reinos.
Los á r a b e s no t e n í a n al p r i n c i p i o (en m a t e r i a d e m ú s i c a ) m á s q u e el a r t e
d e la versificación. C o m p o n í a n a l o c u c i o n e s d e p a r t e s i g u a l e s , e s t a b l e c i e n d o
entre ellas u n a c o n c o r d a n c i a m u t u a q u e se a d v e r t í a po r el n ú m e r o d e letras
c a m b i a n t e s y letras q u i e s c e n t e s q u e allí se h a l l a b a n . P r o c e d i e n d o así f o r m a -

1. IBN J A L D Ü N . : Introducción a la Historia Universal.

Título original: Al-Muqaddima.
Traducción de J u a n Feres.
Estudio preliminar, revisión y apéndice de Elias Trabulse.
Primera edición en español, 1977.
Fondo de Cultura Económica. Impreso en México.
Capítulo X X X I I , p . p . 749 y ss.
El lector podrá observar una cierta confusión en la descripción que hace Ibn
Jaldün de los instrumentos musicales de viento, consúltese a este respecto FER-
NANDEZ M A N Z A N O , Reynaldo.: "Introducción al estudio de los instrumentos
musicales de al-Andalus". Cuadernos de Estudios Medievales. Universidad de
G r a n a d a . Departamento de Historia Medieval, vol. n. XIII (en prensa).
128 R. F e r n á n d e z Manzano

b a n u n a a l o c u c i ó n consistent e en varios trozos, de los cuales c a d a un o tenía

un c o n c e p t o c a b a l , i n d e p e n d i e n t e d e c o n j u n c i o n e s . Dichos trozos ( q u e se
d e n o m i n a n "bayt" o verso), a r m o n i z a n p e r f e c t a m e n t e con la n a t u r a l e z a (del
espíritu h u m a n o ) , en p r i m e r l u g a r , p o r q u e c a d a u no de ellos constituye una
p a r t e d i s t i n t a , l u e g o a c a u s a d e sus c o n c o r d a n c i a s m u t u a s en lo q u e respecta
a sus t é r m i n o s y sus c o m i e n z o s , y en s e g u i d a , por la nitidez con q u e transmi-
ten los p e n s a m i e n t o s q u e se q u i e r e n c o m u n i c a r y q u e se e n c u e n t r a n encerra-
dos en la c o m p o s i c i ó n m i s m a d e la f r a s e . De tal suerte la poesía fue su afi-
ción m á s p r e d i l e c t a , q u e m e r e c i ó e n t r e ellos la distinción m á s honrosa sobre
c u a n t a o t r a e x p r e s i ó n ; s e ñ a l á r o n l e el m á s alto g r a d o d e la nobleza, por su
s i n g u l a r i d a d en e s a s a r m o n í a s r e c í p r o c a s . Hicieron d e ella el c ó d i c e de su
historia, d e sus m á x i m a s , sus h a z a ñ a s y sus títulos al lustre; de ella se servían
p a r a a g u z a r su i n g e n i o h a b i t u á n d o l o a bien asir las ideas y a e m p l e a r los me-
j o r e s giros d e la f r a s e . D e s d e e n t o n c e s h a n c o n t i n u a d o por esa vía. L a con
c o r d a n c i a o f r e c i d a p o r las diversas p a r t e s (o versos) d e un p o e m a y por las le-
tras c a m b i a n t e s y q u i e s c e n t e s n o f o r m a sin e m b a r g o a p e n a s u n a g o t a de un
o c é a n o d e las c o n c o r d a n c i a s d e sonidos , según nos h a c e n ver los libros de
m ú s i c a . E m p e r o a q u é l l o s á r a b e s no se p e r c a t a b a n d e la existencia de otra
a r m o n í a q u e la m a n i f e s t a d a p o r su poesía p o r q u e , en esa é p o c a , no h a b í a n
c u l t i v a d o n i n g u n a ciencia ni c o n o c i d o n i n g ú n arte; no tenían m á s q u e u n a
sola o c u p a c i ó n : la p r á c t i c a d e los usos d e la vida n ó m a d a .

2. EL CANTO

L u e g o los c a m e l l e r o s se p u s i e r o n a c a n t a r p a r a excita r a sus camellos ; los

j ó v e n e s c a n t a b a n t a m b i é n p a r a p a s a r el r a t o . T r i n a b a n las voces s o b r e las
notas y f o r m a b a n m o d u l a c i o n e s . L o s á r a b e s e m p l e a b a n el v o c a b l o " g i n á " 1

( c a n t o ) p a r a i n d i c a r el a c t o d e h a c e r m o d u l a c i o n e s c a n t a n d o versos; p a r a
d e s i g n a r la r e c i t a c i ó n c a d e n c i o s a del "TahlTl" (la profesión de la u n i c i d a d de
Dios) y la m a n e r a d e s a l m o d i a r los versículos del C o r á n , se servían del térmi
no " t a g b i r " . A veces t a m b i é n , c u a n d o c a n t a b a n , e s t a b l e c í a n u n a concor-
d a n c i a e n t r e los d i f e r e n t e s s o n i d o s . Este d a t o ha sido p r o p o r c i o n a d o por va-
rios a u t o r e s , u n o d e ellos, Ibn R a s i q , quien lo inserta en los finales de su
" O m d a " . L l a m á b a s e a esta c o n c o r d a n c i a "sinad". L a m a y o r p a r t e (de sus
aires) e r a n del ritmo d e n o m i n a d o "jafif" del cual se sirve en la d a n z a y p a r a
m a r c a r el p a s o c u a n d o se m a r c h a al son del "daff" ( p a n d e r e t a ) y del
" m i z m á r " ( f l a u t a ) . Este r i t m o e x c i t a el á n i m o a la alegría y h a c e d e s p e j a r los
espíritus m á s serios. E n t r e los á r a b e s se l l a m a b a "hazay". De t o d a s las melo-
días s i m p l e s esta es la p r i m e r a (y la m á s fácil); por eso la m e n t e e x p e r i m e n t a
p o c a d i f i c u l t a d p a r a a p r e n d e r l a , sin h a b e r l a a p r e n d i d o ; igual c o m o a p r e n -
de t o d o lo s i m p l e en las d e m á s a r t e s . L o s á r a b e s h a n c o n s e r v a d o s i e m p r e
(esos usos del c a n t o ) ; los h a b í a n p r a c t i c a d o en los t i e m p o s del p a g a n i s m o , y
a ellos se e n t r e g a n en su b e d u i n i s m o .
M e l o d í a s del r e i n o n a z a r í 129

Al ser p r o m u l g a d o el I s l a m , se a p o d e r a r o n d e (los m á s g r a n d e s reinos) del

m u n d o y a r r e b a t a r o n la a u t o r i d a d a las n a c i o n e s e x t r a n j e r a s p o r la fuerza
de las a r m a s . En a q u e l e n t o n c e s e r a n c o m p l e t a m e n t e n ó m a d a s y h a b i t u a d o s
a las privaciones, p e r o ya p o s e í a n los s e n t i m i e n t os d e la religión en t o d a su
lozanía, y esa adversión q u e ella inspira p o r las cosa s frivolas e inútiles t a n t o
p a r a h a c er triunfar la c a u s a d e Dios c o m o p a r a p r o p o r c i o n a r la subsisten-
cia; por eso a b a n d o n a r o n el c a n t o h a s t a cierto p u n t o , m a n t e n i e n d o el delei-
te relativo ú n i c a m e n t e en la s a l m o d i a del C o r á n y esa m a n e r a d e m o d u l a r
los versos, de la c u a l h a b í a n h e c h o un rito y u n a t r a d i c i ó n . Al sobrevenir el
lujo q u e proviene d e las c o m o d i d a d e s d e la vida y las r i q u e z a s del d e s p o j o d e
los p u e b l o s , los á r a b e s se d e j a r o n a r r a s t r a r p o r los p l a c e r e s del m u n d o , el g o -
ce del bienestar y la d u l z u r a del r e p o s o .
Los c a n t a n t e s p e r s a s y g r i e g os d i s e m i n a d o s e n t o n c e s en diversas c o m a r c a s
(varios conjuntos d e ellos) a p a r e c i e r o n en el H i d j á z y se c o l o c a r o n b a j o el p a -
trocinio de los á r a b e s . T o d o s s a b í a n e j e c u t a r el l a ú d , el t a m b o r , los
"ma'azif' (el a r p a ) y el " m i z m á r " (la flauta). Por c o n s i g u i e n t e hicieron oir a
los á r a b e s nuevas m e l o d í a s q u e éstos a d o p t a r o n en el c a n t o d e sus p o e s í a s .
El arte del c a n t o c o n t i n u ó p r o g r e s a n d o y, b a j o la d i n a s t í a d e los A b b a s i -
d a s , fue llevado a la p e r f e c c i ó n p o r IbráhTm i b n - e l - M a h d í ( q u e fue p r o c l a -
m a d o califa en B a g d a d , el a ñ o 202 d e la h é j i r a , 8 1 7 - 8 1 8 d e J . C . ) . IbráhTm-
el-Mawsilí, su hijo I s h á q y su niet o H a m m a d se d i s t i n g u i e r o n c o m o m ú s i c o s .
La excelencia de la m ú s i c a b a j o esta d i n a s t í a y los bellos concierto s q u e se
e f e c t u a b a n en B a g d a d h a n d e j a d o r e c u e r d o s q u e persisten a ú n .

3. LA DANZA

Fue puesto en esa é p o c a t a n t o e s m e r o en las e j e c u c i o n e s m u s i c a l e s y las di-

versiones q u e se creó t o d o un c o n j u n t o d e d a n z a , e q u i p a d o d e v e s t u a r i o , va-
ras y canciones e x p r e s a m e n t e c o m p u e s t a s p a r a r e g l a r los m o v i m i e n t o s d e los
danzarines. A q u e l l o f o r m ó incluso u n a profesión a p a r t e . S e u s a r o n asimis-
m o otras cosas l l a m a d a s " k a r d j o k a r r a d j " . S o n figuras d e m a d e r a r e p r e s e n -
tando c a b a l l o s e n j a e z a d o s , q u e las d a n z a r i n a s s u s p e n d e n d e sus h o m b r o s .
L a s c o l o c a b a n de tal m o d o p a r a s i m b o l i z a r a jinetes q u e c o r r í a n al a t a q u e ,
que b a t í a n en r e t i r a d a y c o m b a t í a n en c o n j u n t o . H a b í a t o d a v í a otros j u e g o s
q u e p r a c t i c a b a n en las b o d a s , las fiestas, los regocijos p ú b l i c o s y las reunio-
nes de e s p a r c i m i e n t o . T o d a s esas cosas e r a n m u y c o m u n e s en B a g d a d y en
las d e m á s c i u d a d e s d e I r a q , y d e allí se e x t e n d i e r o n a otros p a í s e s .

4. MÚSICA DE AL-ANDALUS.

Alí ibn N á f f , a p o d a d o Z i r y á b , h a b í a servid o d e m o z o a los Mausilí (es d e -

cir, a I b r á h í m - e l - M a u s i l í y su hijo). H a b i e n d o a p r e n d i d o de ellos el c a n t o y
la m ú s i c a , destacóse b i e n p r o n t o , razón q u e excitó la envidi a d e a q u é l l o s , al
130 R. Fernández Manzano

g r a d o q u e le o b l i g a r o n a p a s a r al M a g r e b . L a E s p a ñ a de entonces tenía por

s o b e r a n o al e m i r ' A b d A l - R a h m á n I I , hijo d e A l - H a k a m , hijo de H i s á n , hijo
de ' A b d A l - R a h m á n , el p r i m e r o d e los O m e y a s q u e entró en este p a í s . Dicho
p r í n c i p e r e c i b i ó a Z i r y á b c o n h o n o r e s e x t r a o r d i n a r i o s : m o n t ó su c a b a l l o p a -
ra irlo a e n c o n t r a r , c o l m ó l e d e h o n o r e s , concesiones, dones y pensiones, ad-
mitióle en el n ú m e r o d e su c í r c u l o p r i v a d o y le asignó un sitio honroso en la
corte. El c o n o c i m i e n t o d e la m ú s i c a l e g a d o por Ziryab c o m o u n a herencia a
E s p a ñ a , t r a n s m i t i ó s e allí d e g e n e r a c i ó n en g e n e r a c i ó n , hast a la é p o c a de los
régulos d e T a i f a s . U n a g r a n o l e a d a d e la p r o p i a herenci a h a b í a i n v a d i d o a
Sevilla y, t r as la d e c l i n a c i ó n d e esta c i u d a d , t r a n s c e n d i ó algo d e ella a Ifriki-
ya y el M a g r e b , p a r a d i f u n d i r s e en las c i u d a d e s de estas c o m a r c a s . Un cierto
vestigio d e ella persist e t o d a v í a en estos á m b i t o s , a p e s a r de la d e c a d e n c i a de
su civilización y la d e b i l i d a d d e su s reinos.
L a m ú s i c a es el ú l t i m o a r t e q u e se p r o d u c e en las c i u d a d e s civilizadas, y
n a c e c u a n d o el i m p e r i o ha l l e g a d o a u n alto g r a d o d e p r o s p e r i d a d , p o r q u e
es s u p e r f l u a . N o r e q u i e r e m á s q u e u n a sola condición : el ocio u n i d o al a m o r
a las diversiones. Es a s i m i s m o el p r i m e r a r t e en d e s a p a r e c e r c u a n d o la civili-
zación inicia su o c a s o . Dios es o m n i s c e n t e . "

5. ESTRUCTURA MUSICAL

"El a r t e del c a n t o consiste en u n a m o d u l a c i ó n q u e se d a a los versos rítmi-

cos, e n t r e c o r t a n d o los sonido s c o n f o r m e a a r m o n í a s r e g u l a r e s y c o n o c i d a s
( d e las g e n t e s del a r t e ) ( m o d u l a c i ó n ) q u e c a e e x a c t a m e n t e s o b r e c a d a sonido
en el m o m e n t o en q u e se le d e s p r e n d e (de los otros). Eso f o r m a u n a nota
m u s i c a l . L a s n o t a s se c o m b i n a n e n s e g u i d a u n a s con o t r a s d e n t r o d e las ar-
m o n í a s d e t e r m i n a d a s , y p r o d u c e n deleite al oído por efecto de esa a r m o n í a
m u t u a y d e la n a t u r a l e z a m i s m a d e d i c h o s sonidos. E n efecto, la ciencia m u -
sical nos m u e s t r a q u e las n o t a s t i e n e n entre sí a r m o n í a s d e t e r m i n a d a s : la
u n a p u e d e ser la m i t a d , o la c u a r t a o la q u i n t a o la u n d é c i m a d e la o t r a .
C u a n d o e s a s a r m o n í a s l l e g a n al o í d o , su v a r i e d a d les h a c e p a s a r ( d e la cate-
g o r í a ) d e lo s i m p l e a la d e lo c o m p u e s t o , p u e s las a r m o n í a s c o m p u e s t a s , no
todas son a g r a d a b l e s a la s e n s a c i ó n a u d i t i v a sino un cierto n ú m e r o de ellas,
q u e los h o m b r e s v e r s a d o s en la c i e n c ia musical h a n s e ñ a l a d o , y d e lo q u e
han h a b l a d o (en sus escritos) .

6. INSTRUMENTOS MUSICALES

Esa m o d u l a c i ó n d e las n o t a s c a n t a d a s es a veces a c o m p a ñ a d a d e sonidos

e n t r e c o r t a d o s q u e se s a c a n d e o b j e t o s i n a n i m a d o s , sea m e d i a n t e la p e r c u -
sión, o s o p l a n d o en unos i n s t r u m e n t o s hechos e x p r e s a m e n t e p a r a ese fin, El
a c o m p a ñ a m i e n t o en c u e s t i ó n h a c e las n o t a s m á s a g r a d a b l e s t o d a v í a al oído.
De esos i n s t r u m e n t o s , h a y , al p r e s e n t e en el M a g r e b , varias especies. T a l es
M e l o d í a s del reino n a z a r í 131

Va e s p e c i e del " m i z m á r " (o " z a m r " ) , q u e se l l a m a t a m b i é n "sabbaba". Es u n a

caña huec a cuyos l a d o s e s t án t a l a d r a d o s en u n n ú m e r o fijo d e a g u j e r o s y en
la cual se sopla p a r a h a c e r l a p r o d u c i r s o n i d o s . E m i t e e n t o n c e s d i r e c t a m e n t e
de su interior un s o n i d o q u e s a l e p o r esos a g u j e r o s y al c u a l se m o d i f i c a po-
niendo s o b r e esas a b e r t u r a s los d e d o s d e las d o s m a n o s . Esto se h a c e d e cier-
to m o d o c o n o c i d o d e las g e n t e s del a r t e , y tiene por o b j e t o e s t a b l e c e r las ar-
m o n í a s m u t u a s entre las n o t a s . S e c o n t i n ú a d e esa m a n e r a en p r o d u c i r u n a
serie de a r m o n í a s . El p l a c e r q u e el o í d o e x p e r i m e n t a p r o v i e n e d e la p e r c e p -
ción de las a r m o n í a s d e q u e h e m o s h a b l a d o .
O t r o i n s t r u m e n t o d e la m i s m a e s p e c i e es el "zolamí" o "zilamí". Es un tu-
bo cuyos l a d o s están f o r m a d o s d e d o s piezas d e m a d e r a a h u e c a d a s a m a n o ;
no se le perfora por m e d i o del t o r n o , p o r q u e h a y q u e a j u s t a r e x a c t a m e n t e
las dos piezas de q u e se c o m p o n e . Está provisto d e varios a g u j e r o s . S e s o p l a
el "zolamí" m e d i a n t e u n a p e q u e ñ a b o q u i l l a d e c a ñ a q u e se a g r e g a allí y sirve
p a r a conduci r el viento. El s o n i d o d e este i n s t r u m e n t o es p e n e t r a n t e ; ahí se
forman las notas a p o y a n d o los d e d o s s o b r e los a g u j e r o s , tal c o m o se p r o c e d e
con el " s a b b a b a " .
U n o de los m á s bellos i n s t r u m e n t o s d e la e s p e c i e l l a m a d a " z a m r " q u e se
usa en nuestros d í a s es el d e n o m i n a d o " b ü q " . C o n s i s te en un t u b o d e c o b r e ,
de u n a vara d e l a r g o , y q u e se e n s a n c h a g r a d u a l m e n t e d e m o d o q u e el e x t r e -
m o por d o n d e sale el aire está b a s t a n t e a b o c a r d a d o p a r a a d m i t i r la m a n o li-
g e r a m e n t e c e r r a d a , r e m a t á n d o s e en u n a figura p a r e c i d a al corte d e un c á l a -
m o . Se sopla d e n t r o d e él p o r m e d i o d e u n a b o q u i l l a d e c a n u t o q u e le t r a n s-
mite el aire de la b o c a . E n t o n c e s p r o d u c e un s o n i d o g r a v e , r e t u m b a n t e . Po-
see t a m b i é n cierto n ú m e r o d e a g u j e r o s m e d i a n t e los c u a l e s se p r o d u c e , p o r
la aplicación de los d e d o s , v a r i a s n o t a s q u e m a n t i e n e n entre sí las a r m o n í a s
d e t e r m i n a d a s ; se le e s c u c h a con deleite.
Existen i g u a l m e n t e los i n s t r u m e n t o s d e c u e r d a . S o n h u e c o s t o d o s: u n o s ,
tales c o m o el " m i r b a t " y el " r a b á b " , tienen la f o r m a d e u n s e g m e n t o d e la
esfera; otros, c o m o el " q á n ü n " , tienen la figura c u a d r i l á t e r a . L a s c u e r d a s se
colocan sobre el p l a n o del i n s t r u m e n t o y se s u j e t a n c a d a u n a , en su e x t r e m o
superior, a u n a clavija g i r a t o r i a , q u e p e r m i t e a f l o j a r l a s c u a n d o h a c e f a l t a .
L a s c u e r d a s se p u l s a n co n u n p e d a c i t o d e m a d e r a , o bien se h a c e p a s a r s o b r e
ellas otra c u e r d a a t a d a a las dos p u n t a s d e un a r c o y c u b i e r t a d e cera y resi-
na. L a s notas se f o r m a n al ir a l i g e r a n d o el roce del a r c o con las c u e r d a s o
bien al p a s a r l o de u n a c u e r d a a o t r a . Al e j e c u t a r los i n s t r u m e n t o s d e c u e r d a ,
sea p u l s á n d o l o s , sea r o z a n d o las c u e r d a s , la m a n o i z q u i e r d a registra con las
puntas de los d e d o s las v i b r a c i o n e s d e las m i s m a s c u e r d a s a efecto d e p r o d u -
cir notas a r m o n i o s a s y a g r a d a b l e s .
A veces se p e r c u t e con palillos s o b r e i n s t r u m e n t o s en f o r m a d e platillos; se
percute también varitas de m a d e r a unas contra otras, observando m e d i d a s
cadenciosas, q u e p r o d u c e n s o n i d o s deleitosos al oído".
1S2 R. FernándeManzano

7. SENTIDO DE LA ESTÉTICA MUSICAL

"... T o d o i n d i v i d u o es llevado por su p r o p i a índole a b u s c a r la belleza en

lo visible y en lo oíble. L a p e r c e p c i ó n de la belleza en los contornos d e u n a
bella p e r s o n a y en los sonidos de su voz es p u e s u n a d e las sensaciones m á s
c o n f o r m e s a la n a t u r a l e z a h u m a n a . El p l a c e r es la p e r c e p c i ón d e lo conve-
niente (al e s p í r i t u ) y q u e p u e d e ser c a p t a d o por los sentidos. L o q u e se perci-
b e es u n a m o d a l i d a d ( o b j e t o de los sentidos). C u a n d o la m o d a l i d a d está en
relación c o m p a t i b l e y c o n v e n i e n te con la f a c u l t a d perceptiv a le es a g r a d a -
ble; c u a n d o le es i n c o m p a t i b l e y a n t i p á t i c a , le c a u s a u n a sensación molesta .
A h o r a los sonidos , p a r a ser bellos, d e b e h a b e r entre ellos u n a justa a r m o n í a
q u e les l i b e r a d e t o d a i n c o m p a t i b i l i d a d . E x p l i q u é m o n o s : los sonidos tienen
varias m o d a l i d a d e s ; los hay b a j o s , altos, suaves, fuertes, vibrantes, sofoca-
d o s , etc. L a j u s t a a r m o n í a q u e reina entre el c o n j u n to es la q u e m a n t i e n e su
belleza. Así, en p r i m e r l u g a r , no se d e b e p a s a r d i r e c t a m e n t e de un sonido a
su o p u e s t o , sino h a c e r l o g r a d u a l m e n t e y retornar de la m i s m a m a n e r a .
Igual d e b e p r o c e d e r s e con dos sonidos semejantes: es i n d i s p e n s a b le interpo-
ner entre a m b o s u n s o n i d o disímil. Véase el c a s o de los filólogos: d e s a p r u e -
b a n las c o m b i n a c i o n e s en las q u e se e n c u e n t r a n j u n t a s letras i n c o m p a t i b l e s ,
o q u e se a r t i c u l a n p o r ó r g a n o s d e m a s i a d o p r ó x i m o s . Ello se incluye de hecho
en la c a t e g o r í a q u e a c a b a m o s de d e s i g n a r . En s e g u n d o l u g a r , los sonidos
( q u e se s i g u en i n m e d i a t a m e n t e ) d e b e n tener entre sí u n a d e esas c o n c o r d a n -
cias d e p r o p o r c i ó n q u e h e m o s s e ñ a l a d o al principio de este c a p i t u l ó . De tal
s u e r t e p u e d e p a s a r s e d e u n sonido a su m i t a d , o a su tercio, o a a l g u n a otra
fracción con tal q u e esta transición p r o d u j e r a u n a de esas c o n c o r d a n c i a s de
las q u e los h o m b r e s v e r s a d o s en el arte de la m ú s i c a ha n establecid o y limita-
do el n ú m e r o . Si — p a r a e m p l e a r su expresión— los sonidos tienen u n a ar-
m o n í a m u t u a en su m o d a l i d a d , resultan afines al oído y le c a u s a n placer.
De esas a r m o n í a s , a l g u n a s son tan sencillas q u e m u c h a s personas las per-
c i b e n n a t u r a l m e n t e , sin tener menester de enseñanza o d e p r á c t i c a s . Igual-
m e n t e h a l l a m o s a individuos c a p t a r en el acto la m e d i d a de los versos q u e se
r e c i t a n , la d e las d a n z a s , etc. Este tipo de talento se d e n o m i n a v u l g a r m e n t e
" m i d m á r " ( m a n e j o ) . C o s a a n á l o g a existe entre n u m e r o s o s lectores del Co-
r á n : r e c i t a n d o el t e x t o d e este libro, d a n a sus voces entonacione s a g r a d a b l e s
q u e a s e m e j a n a los sonidos de instrumentos d e viento. Su elocución es tan
bella y las diversas m o d u l a c i o n e s de sus voces tan c a b a l e s q u e inspiran a es-
c u c h a r l e s con é x t a s i s. E n t r e esas c o n c o r d a n c i a s , existe el efecto de la c o m p o -
sición, q u e no es d a b l e a todo el m u n d o ni todos los individuos están d o t a d o s
n a t u r a l m e n t e p a r a servirse de ella, a u n q u e s u p i e r a n el m o d o de p r o d u c i r l a .
Eso es el secreto d e la m e l o d í a , m a t e r i a q u e la ciencia musical se e n c a r g a d e
tratar.".
M e l o d í a s del reino n a z a r í 133

. II.

R A M O S DE PAREJA, Bartolomé.

Música Práctica. I m p r e s a en B o l o n i a p o r o b r a , i n d u s t r i a y a e x p e n s a s del

maestro Baltasar de Hiriberia, 1482. . 2

FILOSOFÍA MUSICAL

" M u c h o s creen q u e m ú s i c a y a r m o n í a son u n a m i s m a c o s a , p e r o m u y o t r a

es n u e s t r a o p i n i ó n . En efecto, d e la l a r g a reflexión s o b r e los p a r e c e r e s d e
ciertos m ú s i c o s h e m o s c o n c l u i d o q u e la a r m o n í a es la u n i ó n d e voces concor -
d a n t e s , en c a m b i o , la m ú s i c a es la razó n d e esa c o n c o r d a n c i a , o b i en su estu-
dio c u i d a d o s o y r a z o n a d o en d e t a l l e . H a y tres tipos d e m ú s i c a : u n a se l l a m a
m u n d a n a , o t r a h u m a n a , o t r a i n s t r u m e n t a l . L a m u n d a n a y la h u m a n a ,
puesto q u e son e s p e c u l a t i v a s y t e ó r i c a s , las t r a t a r e m o s en los libros s e g u n d o
y tercero; la t e r c e r a c l a s e , q u e se refiere t o t a l m e n t e a i n s t r u m e n t o s , r e c l a m a
p a r a sí el p r i m e r l u g a r .
H a y d o s clases d e i n s t r u m e n t o s : U n o s existen p o r n a t u r a l e z a , otros po r ar-
tificio. I n s t r u m e n t o n a t u r a l es la voz h u m a n a , p u e s t o q u e d e m o d o n a t u r a l
p o d e m o s elevar o b a j a r la voz. Al i n s t r u m e n t o artificial se le l l a m a así por -
que existe p o r g r a c i a del a r t e , no p o r n a t u r a l e z a , c o m o el m o n o c o r d i o y la
c í t a r a , y los d e m á s q u e e s t á n al servicio del c a n t o . C o n r e f e r e n c i a a la a d e -
c u a d a c o n s i d e r a c i ó n d e su p r á c t i c a , se nos p r e s e n t a n tres p u n t o s f u n d a m e n -
tales a e x a m i n a r : la voz, el s o n i d o y el n ú m e r o o m e d i d a . El t é r m i n o voz sue-
le t o m a r s e d e intento en s e n t i d o a m p l i o p a r a referirse t a n t o al s o n i d o del
h o m b r e c o m o al d e los i n s t r u m e n t o s . S e g ú n la o p i n i ó n d e Aristóteles en el li-
bro "De á n i m a " , es voz s o l a m e n t e el s o n i d o del ser a n i m a d o . A h o r a b i e n ,
t a m b i é n es voz el d e los i n a n i m a d o s , c o m o el d e los i n s t r u m e n t o s m u s i c a l e s ,
si bien s o l a m e n t e po r s i m i l i t u d, d a d o q u e s u e n a n d e m o d o d i s c r e c i o n a l . Por
otra p a r t e , el t é r m i n o s o n i d o no se e n t i e n d e d e m o d o s i m p l e , sino p o r refe-

2. RAMOS DE PAREJA. Bartolomé.: Música práctica.

Impreso en Bolonia, por obra, industria y a expensas del maestro Baltasar de Hi-
riberis, 1482.
Traducción del latín de José Luis Moralejo.
Introducción: Enrique Sánchez Pedrote.
Revisión: Rodrigo de Zayas.
Edición actual. Madrid, 1977. Editorial Alpuerto. p . 19.
134 R. Fernández Manzano

rencia al d e dos o m á s c u e r d a s p u l s a d a s a u n t i e m p o , o al d e dos o m á s h o m -

bres q u e c a n t a n s i m u l t á n e a m e n t e .
D e m o d o s i m i l a r , el n ú m e r o no se c o n s i d e r a d e m o d o s i m p l e , sino con re-
f e r e n c i a a sus a c c i d e n t e s . Y la p r i m e r a c o n s i d e r a c i ó n es l l a m a d a p o r los m o -
d e r n o s c a n t o f i r m e , p o r otros c a n t o l l a n o , la s e g u n d a c o n t r a p u n t o , d e la q u e
se s a b e q u e los a n t i g u o s la l l a m a r o n o r g a n i z a c i ó n ; la t e r c e r a c a n t o figurado,
q u e es l l a m a d a p o r m u c h o s c a n t o d e ó r g a n o . En c o n s e c u e n c i a , d i v i d i r e m o s
este n u e s t r o c o m p e n d i o s e g ú n esa triple c o n s i d e r a c i ó n .
En la p r i m e r a c o n s i d e r a c i ó n nos p r o p o n d r e m o s tres objetivos f u n d a m e n -
tales. E n p r i m e r l u g a r , d i s p u e s t o s e g ú n a r t e d e i n s t r u m e n t o , m o s t r a r e m o s a
los p r i n c i p i a n t e s s u s c o r r e c t a s divisiones s e g ú n el s e n t i d o , y les e n s e ñ a r e m o s
el s o n i d o d e las c u e r d a s p u l s a d a s s e g ú n las divisiones p a r a q u e lo g u a r d e n en
la m e m o r i a . E n s e g u n d o l u g a r les e n s e ñ a r e m o s a t a ñ e r el ó r g a n o natural por
arsis y tesis, es d e c i r , p o r e l e v a c i ó n y d e p o s i c i ó n o intensión y remisión, d e
m o d o c o n c o r d a d o con u n i n s t r u m e n t o d e arte, h a s t a q u e a p r e n d e a tañer
c o r r e c t a m e n t e sin su a y u d a . E n tercer l u g a r , en fin, e x p o n d r e m o s llana-
m e n t e las o d a s o n o t a s p o r las q u e p u e d e n reconocerse , c a n t a r s e y c o m p o -
nerse t o d o c a n t o .
A h o r a b i e n , c o m o los g é n e r o s d e los i n s t r u m e n t o s artificiales son diversos,
a fin d e q u e p o r tal v a r i e d a d no se h a g a m á s oscuro el a p r e n d i z a j e , expon-
d r e m o s el m o d o y la r e g l a d e dividir u n a sola c u e r d a , d e d o n d e t o m a r o n los
g r i e g o s el n o m b r e del m o n o c o r d o . Y l u e g o tras p a s a r po r otros p u n t o s llega-
r e m o s al fin p r o p u e s t o . "
(Capítulo Primero).

. III.

P U E R T O , D i e g o d e : Portus Mustce, Salamanca, 1504. 3

MÚSICA Y UNIVERSIDAD.

S i g ú e s e el a r t e d e c a n t o l l a n o y d e c a n t o de ó r g a n o con las p r o p o r c i o n e s , y
d e c o n t r a p u n t o con las d o c e g a m a s , y d e c o m p o s i c i ón a tres y c u a t r o voces,
con la e n t o n a c i ó n d e los s a l m o s , oficios y responsorios y el arte m a n u a l con

3. P U E R T O , Diego d e . : Portus Musice. Salamanca, 1504.

Original en la Biblioteca Nacional de Madrid.
Edición Facsímil.
Traducción y estudio crítico: J u a n José Rey Marcos.
Editorial Joyas Bibliográficas. Madrid, 1978. (Folio a j . v . p . 48).
Melodías del reino n a z a r í 135

las d o c e figuras c i r c u l a r e s , y el a r t e d e la l u n a y los m e s e s , q u e d e b e n e m p e -

zar con las c u a t r o t r i b u s , n o n a s , i d u s , y k a l e n d a s , y con las f e c h a s en q u e
p u e d e n c e l e b r a r s e las b o d a s q u e se l l a m a n velaciones, t i t u l a d o : " P U E R T O
D E L A M Ú S I C A " , c o m p u e s t o p o r D i e g o d e P u e r t o , c a n t o r y c a p e l l á n del
colegio n u e v o d e S a n B a r t o l o m é , q u e está en la n o b l e c i u d a d d e S a l a m a n c a ,
b e n e f i c i a d o d e la iglesia d e S a n t a M a r í a d e L a r e d o , e n la diócesis d e B u r g o s ,
c o r r e g i d o y e n m e n d a d o p o r el r e v d m o . señor d o n Alfonso d e C a s t i l l a , del si-
guiente m o d o :
" M e d i t a n d o c o n m i g o m u c h a s veces d e q u e m o d o p o d r í a h a c e r a n u e s t r a
m a d r e la Universidad u n r e g a l o en a g r a d e c i m i e n t o a todos los beneficios
q u e m e ha c o n c e d i d o sin m e r e c e r l o , d e c i d í c o n s a g r a r el d e b i d o esfuerzo a
escribir u n a r t e d e M ú s i c a q u e a b a r c a s e t o d a s las especies, no sólo c a n t o lla-
n o o c a n t o d e ó r g a n o , con las difíciles p r o p o r c i o n e s , o la f o r m a d e c o m p o s i -
ción a tres y c u a t r o voces, o las e n t o n a c i o n e s r e g u l a r e s d e los s a l m o s , oficios y
responsorios, o con u n a r t e m a n u a l e x p l i c a d a p o r el m o d o l a r g o y b r e v e , y
resumida en las dos figuras c i r c u l a r e s , o con el a r t e d e la l u n a y los m e s e s ex-
p l i c a d a con las c u a t r o t r i b u s , o con los d í a s en q u e se p u e d e n c e l e b r a r las b o -
das, sino t a m b i é n el c o n t r a p u n t o con las d o c e g a m a s , d e s e c h a n d o lo s u p e r -
fluo d e los antiguos y a d o p t a n d o el o r d e n p r e c i s o para la común utilidad de
los estudiantes, los c u a l e s en b r e v í s i m o t i e m p o , con la a y u d a del S e ñ o r ,
a p r e n d e r á n a q u í g r a n d e s y e s c o n d i d a s c o s a s . Por t a n t o ofrezco mi o b r a ente-
ra a Dios O m n i p o t e n t e con su H i j o y el E s p í r i t u S a n t o P a r á c l i t o , q u e , infun-
d i d o en mis e n t r a ñ a s , m e i m p u l s a a m a n i f e s t a r estas c o s a s , y a su M a d r e la
Virgen M a r í a . . . "

. IV.

O R T I Z D I E G O , "El T o l e d a n o " : Tratado de glosas sobre cláusulas y otros

géneros de puntos en la música de violones. Roma, 1553. 4

TÉCNICA MUSICAL.

Declarationi de las maneras que ay de tañer el Violón y el Címbalo.

"Este s e g u n d o libro t r a t a d e la m a n e r a q u e se h a d e t a ñ e r el violón con el
c í m b a l o y hay tres m a n e r a s d e t a ñ e r , la p r i m e r a es f a n t a s í a , la s e g u n d a so-
bre c a n t o llano, la t e r c e r a s o b r e c o m p o s t u r a . L a f a n t a s í a on la p u e d o yo

4. ORTIZ, Diego "El T o l e d a n o " .: Tratado de glosas sobre cláusulas y otros géneros
de puntos en la música de violones. Roma, 1553.
(Edición actual, 1936, Bárenreiter-Áusgábe 684). Alemania, p . 5 1 .
136 R. Fernández Mizano

m o s t r a r p o r q u e c a d a u n o la t a ñ e de su m a n e r a , m a s diré lo q u e sen-quiere
p a r a t a ñ e r l a , la f a n t a s í a q u e t a ñ e r e el c í m b a l o sea c o n s o n a n c i a s bien orde-
n a d a s y q u e el violón e n t r e con a l g u n o s pasos g a l a n o s y q u e c u a n d o se pusie-
re en a l g u n o s p u n t o s llanos le r e s p o n d a el c í m b a l o a p r o p ó s i t o y h a g a n algu-
n a s f u g a s a g u a r d á n d o s e el u n o al otro al m o d o de c o m o se c a n t a contra p u n
to c o n c e r t a d o y d e s t a m a n e r a sebira n c o n o c i e n d o y con el exercicio describi-
r á n secretos m u y excelentes q u e hay enesta m a n e r a de tañer de las otras dos
en su l u g a r se h a r á m e n g i ó n " .

. V.

B E R M U D O , J u a n : Declaración de instrumentos musicales. Osuna, 1555.'

CATHALOGO DÉLOS LIBROS CONTENIDOS EN EL PRESENTE

VOLUMEN, Y DE QUE TRATA CADA UNO DELLOS.

"En el libr o p r i m e r o se t r a t a n con g r a n artificio, y p r o f u n d i d a d las

a l a b a n c a s d e la m ú s i c a , y contiene veynte capítulos y son provechosos tam-
bién p a r a la v o l u n t a d .
En el libro s e g u n d o p u s e introduciones , y primeros principios de m ú s i c a
p a r a los q u e c o m i e n c a n a c a n t a r y tañer, y contiene treynta y seys c a p í t u l o s.
En el libro tercero t r a t o de g r a n d e s p r o f u n d i d a d e s y secretos así en canto
l l a n o , c o m o en c a n t o d e ó r g a n o , en lo q u e toca a e n t e n d er y c a n t a r la músi-
c a , y d e tal m a n e r a h a b l o en la theórica: q u e no me olvidó de la p r á c t i ca y
contiene c i n c u e n t a c a p í t u l o s .
C o n t i e n e el libro q u a r t o la v e r d a d e r a intelligencia del ó r g a n o , de todo gé-
nero d e v i h u e l a , y d é l a h a r p a y el m o d o de cifrar, y tañer en estos instru-
m e n t o s , con g r a n d e s a p u n t a m i e n t o s , a n t i g u a l l a s, y n o v e d a d e s , y tiene no-
v e n t a y tres c a p í t u l o s .
H a l l a r e y s en el libro q u i n t o arte p r o f u n d í s i m o , y m u y copioso de c o m p o -
ner c a n t o l l a n o , d e h e c h a r c o n t r a p u n t o , y c o m p o n e r c a n t o de ó r g a n o , y
p r a c t i c a d o s los p r i m o r e s q u e los cantores han hecho, y p u e s t a s las c a u s a s de-
llos, y d e c l a r a d o el artificio por sus exemplos : p a r a q u e c a d a uno q u e usar
los quisiere : s e p a c o n t r a h a c e r l o s con g r a n c e r t i d u m b r e , y contiene treinta y
tres c a p í t u l o s .
En el sexto libro copilé a l g u n o s errores de m ú s i c a , délos q u e en esta facul-
t a d escrivieron en n u e s t r o m a t e r n o l e n g u a j e , y sufficientemente los confuté,

5. B E R M U D O , J u a n . : Declaración de instrumentos musicales. Osuna, 1555. Edi-

ción Facsímil: Arte Tripharia, Madrid, 1982.
M e l o d í a s del reino n a z a r í 137

y enseñé la v e r d a d y lo d i v i d o p o r t r a t a d o s , y c o n t i e n e q u a t r o : en fin délos

quales h a g o otros d o s , en el V n o h a b l o délos g é n e r o s d e m ú s i c a y en o t r o
pongo el m o d o d e t a ñ e r mis i n s t r u m e n t o s , y ay c o s a s n u e v a s en t o d o s seys
t r a t a d o s : e s p e c i a l m e n t e d e affinació n délos i n s t r u m e n t o s " .

N . ° VI

C A B E Z Ó N , A n t o n i o : Obras de Música para tecla, arpa y vihuela, recopila-

das y puestas en cifra por Hernando de Cabezón, su hijo. M a d r i d , 1 5 7 8 . 6

ALABANZAS Y PRESTIGIO DE LA MÚSICA.

"Otras m u c h a s a l a b a n z a s d e la M ú s i c a se p u d i e r a n dezir, d e c u y a s exce-

l e n c i a s e s t á n los libros llenos, y p o r ellas h a sido y es con g r a n razón t e n i d a
en m u c h o , d e t o d a s suertes d e h o m b r e s , y d e n i n g u n o q u e della se aya pues-
to a h a b l a r , tan a g r a v i a d a c o m o d e mí, q u e con t a n t a c o r t e d a d y p o b r e z a d e
razones y estilo, he q u e r i d o r e s u m i r a q u í sus a l a b a n g a s , las c u a l e s no sólo le
c o m p e t e n en sí sola (y) m i r a d a y c o n s i d e r a d a , sino a u n en c o m p a r a c i ó n y
c o m p e t e n c i a d e las d e m á s artes liberales. P o r q u e se tiene en m u c h o la anti-
g ü e d a d d e c a d a u n a d e l l a s , p o r tenerse e n t e n d i d o q u e en t a n t o es un a r t e d e
más u t i l i d a d a los h o m b r e s q u a n t o m á s a n t i g u o orige n tuvo, y aver s id o las
p r i m e r a s artes i n v e n t a d a s p o r la n e c e s i d a d y las q u e d e s p u é s vinieron p or el
regalo y vicio, h a l l a r s e ser la M ú s i c a la m á s a n t i g u a d e t o d a s . L o q u a l no
prueva s o l a m e n t e p o r las a n t i g ü e d a d e s d e gentiles q u e hazen su inventor al
dios Apollo , ni por la t h e o l o g í a d e H o m e r o q u e lo d a a M e r c u r i o en sus hy-
mnos, p o r q u e , a u n q u e se e s t i m a n estos testimonios, se p u e d e n r e h a z e r p or
falsos, sino con la m i s m a E s c r i p t u r a d i v i n a q u e , en el c a p í t u l o q u a r t o del
Génesis, a t r i b u y e la invención d e l l a a J u b a l , hijo d e L a m e c h , en la s é p t i m a
generación d e s d e A d á n . Y p a r s e c e q u e con s u m a p r o v i d e n c i a la divina s a b i -
duría o r d e n ó q u e d e s d e p r i n c i p i o del m u n d o se e x e r c i t a s s e este a r t e p o r q u e
la r u d e z a y el rigor d e los h o m b r e s , q u e a u n no e s t a v a n l a b r a d o s con policía
y h u m a n i d a d , se m i t i g a s s e y a b l a n d a s s e con la s u a v i d a d y el r e g a l o d e la M ú -
sica. Y no c o m e n g ó la M ú s i c a t e m p r e n o p a r a q u e d a r o l v i d a d a con o t r a s m e -
jores invenciones, c o m o d e o r d i n a r i o suele a c a e s c e r d e s p r i v a n d o las c o s a s

6. CABEZÓN, Antonio de.: "Obras de música para tecla, arpa y vihuela... recopi-
ladas y puestas en cifra por Hernando de Cabezón, su hijo. " Madrid, 1578. ( 1 . a

edic. por Felipe Pedrell). Nueva edición corregida por monseñor Higinio Anglés,
Barcelona, 1966. Consejo Superior de Investigaciones Científicas. Vol. I, p . 19.
138 R . F e r n á n d e z Macano

n u e v a s a las a n t i g u a s , ante s se p u e d e esta divina arte l l a m a r p r i m e r a y pos-

t r e r a ; p u e s s i e m p r e se h a no s o l a m e n t e c o n s e r v a d o , pero ydo en a u g m e n t o y
en t o d a s e d a d e s y siglos, p o r t o d a s naciones y géneros de gentes, sin aver nin-
g u n a t a n b á r b a r a q u e t a n t o q u a n t o no p a r t i c i p a s s e de su s u a v i d a d . L o q u a l
no h a n a l c a n z a d o n i n g u n a d e sus c o m p a ñ e r a s las artes liberales, cuyas
p r i v a n g a s y favores h a n sido limitado s y p a d e s c i d o sus alteraciones y
m u d a n g a s d e t i e m p o s . Y si en a l g u n a s naciones o provincias h an sido váli-
d a s , en o t r a s n o h a n sido a ú n c o n o s c i d a s , q u a n t o m á s e s t i m a d a s , c o m o se
vee en la r e t ó r i c a , p o e s í a , a s t r o l o g í a , y las d e m á s ciencias q u e sus professores
se q u e x a n d e h a b e r sido otro t i e m p o tan e s t i m a d a s y estar a g o r a muy desfa-
vorecidas y casi p u e s t a s en olvido. N o se p u e d e q u e x a r desto la M ú s i c a , pues
no sólo p o r t o d a s n a c i o n e s y en todos tiempos, casi d e s d e el origen del m u n -
do, p e r o a ú n a t o d a s u e r t e d e gentes sin excepción n i n g u n a , es a g r a d a b l e ,
c o m o Aristóteles dize, y t o d o el m u n d o ve, sin q u e se h a b l e n i n g u n o que la
deseche d e su c o m p a ñ í a . El a l e g r e , rico y p r ó s p e r o lo tiene por dulce c o m p a -
ñ e r a d e su c o n t e n t o ; el m i s e r a b l e y triste, por consuelo y alivio de su t r a b a j o ;
con ella se c r i a n los niños en sus cunas; recréanse los viejos en sus p e s a d u m -
bres; en los t e m p l o s , en los l u g a r e s públicos, en las calles, en las c a s a s y en
los c a m p o s , y en t o d o l u g a r tiene su c a b i d a . De día p a r e c e bien, de noche
m e j o r . A l e g r a los c o n b i t e s , a c o m p a ñ a y h o n r r a los m o r t u o r i o s. N o ay oficio
ni d i g n i d a d tan s u b i d a y a u t h o r i z a d a q u e d e s d e ñ e su conversación.
¿ Q u i é n m á s g r a v e y r i g u r o s o philósofo q u e Sócretes? Y en su vejez, dice
Platón, q u e d e p r e d í a a t a ñ e r . L o s athenienses tenían por c o s t u m b r e en sus
b a n q u e t e s , en a l g a n d o los m a n t e l e s , t o m a r un i n s t r u m e n to y tañer por su
t a n d a c a d a u n o , y assí no h a b í a h o m b r e principa l q u e no fuesse m ú s i c o . Y
a v i e n d o en un c o n b i t e l l e g a n d o a T h e m í s t o c l e s la vez, y m o s t r a n d o no s a b er
t a ñ e r , fue p o r ello t e n i d o por y g n o r a n t e y rústico, sin escusarle su m u c h a
g r a v e d a d y ser el m á s p r i n c i p a l h o m b r e de Athenas , ni su professión de sol-
d a d o e n q u e avía s i e m p r e vivido, g o v e r n a n d o los exércitos de los athenien-
ses, c u y o c a p i t á n g e n e r a l f u e . P o r q u e si gente ay a quien menos p a r e z c a con-
venir la M ú s i c a son los s o l d a d o s . Y si estos se p r e c i a r a n della, véase por Achi-
les, q u a n d o estuvo r e t i r a d o en sus tiendas por aquel enojo q u e tuvo con los
reyes, d i c e H o m e r o q u e se entretenía t a ñ e n d o en un instrumento de p l a t a , y
c a n t a n d o h a z a ñ a s d e v a r o n e s principales, q u e son nuestros r o m a n c e s viejos.
Y no es m e n e s t e r c i t a r u n o a uno los testigos, pues los exércitos, de los lace-
d e m o n i o s , escrive P l u t a r c h o q u e con m ú s i c a se a n i m a v a n en la b a t a l l a . Y si
la q u e a g o r a se u s a , por no ser tan f o r m a d a , no la q u e r e m o s l l a m a r Música,
no p o d e m o s n e g a r q u e del todo lo d e x e de ser, y falte su p a r t e de a r m o n í a en
las c a x a s q u e l l a m a n d e a t a m b o r e s y t r o m p e t a s y otros instrumentos q u e en
la g u e r r a se t r a e n , con los c u a l e s no sólo los h o m b r e s pero aún los cavallos se
a n i m a n y e s f u e r z a n . En conclusión no ay g é n e r o de g e n t e a quien la M ú s i c a
no a g r a d a , y c o m o dize P í n d a r o los aborrescidos de Dios, ésos son los q u e no
h u e l g a n con e l l a . . . "
 ^ C o m i e n c a el libro llamado de
Aerado de infhunttot mujleala dirigido a¡ üTuJrrtjlbnofenor tlfe
ñor don Fr and feo de ptnig<t Conde del\ttrinda.fcHor délas ea
fot de avellaneda y baca rjc.copweflo por el noy remendó pa
drefray lúa B amado déla orde délos meworetxe* el quai baña
rS todo lo que ex napea deffeartj eStkm jejt kbrotfegu enU
pdginafjguuttJé veraiexaminaéoy aprotadopor lot egregiot
nujícot BanardiMO de JhmrMJ Cbrifloualde morola.i %$%

J U A N B E R M U D O . P o r t a d i l l a del
libro: " D e c l a r a c i ó n d e i n s t r u -
mentos" O s u n a 1555.
M e l o d í a s del reino n a z a r í 139

N.° VII.

J U A N R U I Z ( A r c i p r e s t e d e H i t a ) : Libro del Buen Amor.1

INSTRUMENTOS MUSICALES

1225 Dí a e r a m u y s a n t o / d e la P a s c u a m a y o r ,
el sol salía m u y c l a r o / e d e n o b l e color,
los o m n e s e las aves / e t o d a n o b l e flor,
todos v a n resgebi r / c a n t a n d o al A m o r .

1226 R e s c i b e n l e las aves, / g a y o s e r u i s e ñ o r e s,

calandrias, papagayos, / mayores e menores,
d a n cantos plazenteros / e de dulges sabores,
m á s a l e g r í a fazen / los q u e son m á s m e n o r e s .

1227 R e c i b e n l e los á r b o l e s / con r a m o s e c o n flores,

d e d i v e r s as m a n e r a s , / d e f e r m o s a s colores,
regibenle los o m n e s / e d u e ñ a s con a m o r e s ,
con m u c h o s i n s t r u m e n t o s / sales los a t a m b o r e s .

1228 Allí sale g r i t a n d o / la g u i t a r r a m o r i s c a ,

de las vozes a g u d a / e d e los p u n t o s a r i s c a ,
el c o r p u d o a l a ú d / q u e tiene p u n t o a la t r i sc a,
la g u i t a r r a l a d i n a / con éstos se a p r i s c a .

1229 El r a b é g r i t a d o r , / c o n la su alta n o t a ,
c a b ' él o r a b í n / t a n i e n d o la su rota
el salterio c o n ellos / m á s alto q u e la M o t a ,
la viyuela d e p é ñ o l a / con estos ai s o t a .
1230 M e d i o c a ñ o e h a r p a / con el r a b é m o r i s c o ,
entre ellos a l e g r a n c a / el g a l i p e f r a n g i s c o ,
la flauta diz c o n ellos, / m á s alta q u e u n risco,
con ella el t a b o r e t e / sin él non vale un p r i s c o .

12 U L a vihuela d e a r c o / faz d u l g e s d e v a i l a d a s ,
a d o r m i e n d o a las vezes, / m u y alto a las v e g a d a s ,
bozes d u l g e s , s a b r o s a s , / c l a r a s e bien p u n t a d a s ,
a las g e n t e s a l e g r a , / t o d a s las tiene p a g a d a s .

7. RUIZ, J u a n (Arcipreste de Hita).: Libro del Buen Amor. Edic. crítico-artística

de M. Criado de Val y Eric W . Nailor. Madrid, Aguilar, 1976. Estrofas 1225-
1234.
140 R. Fernández Manzio

1232 D u l c e c a ñ o e n t e r o / sal c o n el p a n d e r e t e ,
con s o n a j a s d e a g ó f a r / fazen d u l c e s o n e t e ,
los ó r g a n o s y dizen / c h a n c o n e s e m o t e t e ,
la h a d e d u r a a l b a r d a n a / e n t r e ellos se e n t r e m e t e .
1233 G a i t a e e x a b e b a , / e el f i n c h a d o a l b o g ó n ,
ginfonía e b a l d o s a / e n esta fiesta s o n ,
el f r a n g e s odregillo / c o n estos se c o n p ó n ,
la n e g i a c h a b a n d u r i a / a q u i p o n e su s o n .

1234 T r o m p a s e a ñ a f i l es / sale n c o n a t a b a l e s ;
non f u e r o n t i e m p o h a / p l a z e n t e r í a s tales ,
t a n g r a n d e s a l e g r í a s / ni a t a n c o m u n a l e s ,
d e j u g l a r e s v a n llenas / c u e s t a s e e r i a l e s .

N.° VIII.

INVENTARIO q u e la reina Isabel la Católica m a n d ó hacer d e todos los

o b j e t o s g u a r d a d o s e n el R e a l A l c á z a r d e Segovia, en n o v i e m b r e d e 1503, u n
a ñ o a n t e s d e su m u e r t e . 8

INSTRUMENTOS MUSICALES
<

En el c a p í t u l o d e L a ú d e s e c o s a s d e m ú s i c a , dice lo siguiente:
"Un ducemel p a r a t a ñ e r , m e t i d o en u n a c a j a d e m a d e r a .
Una harpa de madera b a r n i z a d a d e a m a r i l l o , el vientre e lo otro fecho d e
m a g o n e r í a m u y l a b r a d o c o n u n a s i m á g e n e s d e b u l t o m e t i d a s en unos enca-
s a m e n t o s e las c l a v i j a s s o n d e h u e s o b l a n c o e con u n a s a r m a s d e castillos e
leones.
Tres chirimías e una flauta de boj con u n a s g u a r n i c i o n es d e latón en u n a
caja de cuero metidas.
Un laúd de costillas g r a n d e s sin c u e r d a s d e cinco ó r d e n e s .
Otro laúd de costillas c o n u n lazo l a b r a d o d e m a g o n e r í a b a r n i z a d a d e
amarillo.
Otro laúd viejo c o n u n a s a t a r a c e a s en u n a c a j a d e c u e r o .
Dos vigüelas de arco viejas, fechas p e d a z o s .

8. ANGLES, Higinio.: "La música en la corte de los Reyes Católicos. I. Polifonía

religiosa". Barcelona, 1960. 2 . edic. Consejo Superior de Investigaciones Cien-
a

tíficas. (De donde se toma la información de dicho Inventario), p p . 71-72.

M e l o d í a s del reino n a z a r í 141

Otro laúd de costillas grande c o n u n lazo b l a n c o .

Otro laúd de costillas, tiene las e s p a l d a s e el c u e r o n e g r o .
Dos clavicímbanos viejos.
Un laúd por las espaldas negro, de costillas, d e u n a s c l a v i j as d e h u e s o
b l a n c o e en el cuello l a b r a d o d e a t a r a c e a s , m e t i d o en u n a c a j a d e m a d e r a .
Unos órganos de hoja de Flandes, viejos, con sus fuelles.
Una flauta de boj c o n u n a g u a r n i c i ó n d e l a t ó n .
Una flauta de boj".

N.° IX.

INVENTARIO de los bienes de la reina María de Hungría, h e r m a n a de

C a r l o s V, la c u a l se retiró a E s p a ñ a en 1556, d o n d e falleció el 28 d e O c t u b r e
d e 1558. El I n v e n t a r i o se realizó el 9 d e m a r z o d e 1559 p o r R e a l C é d u l a . El
original se c o n s e r v a en S i m a n c a s , C o n t a d u r í a M a y o r l e g a j o 1.017, folios 162
y ss. 9

S i g u i e n d o las c l á u s u l a s del t e s t a m e n t o d e la reina M a r í a , la rica colecció n

de i n s t r u m e n t o s d e s c r i t a en el i n v e n t a r i o , p a s ó a P o r t u g a l p a r a u s u f r u c t o d e
la princes a D o ñ a J u a n a , h e r m a n a d e F e l i p e I I . M u e r t a D o ñ a J u a n a , d e b í a n
q u e d a r tales i n s t r u m e n t o s en p r o p i e d a d del rey F e l i p e I I , c o m o h e r e d e r o
universal q u e e r a d e su tía D o ñ a M a r í a .

INS TR UMENTOS M USICA LES

El inventario en cuestió n es c o m o s i g u e :
CARGO DE VIHUELAS, E SACABUCHES, E PÍFANOS, E CORNETAS,
E OTRAS COSAS DESTA CALIDAD.

Cinco violones de harco. - H á z e s e c a r g o al d i c h o R o g i e r P a t i e d e c i n c o vio-

lones d e a r c o , q u e l l a m a n d e b r a c o , con sus a r q u i l l o s q u e e s t a v a n d e n t r o d e
un cofre h e r r a d o g r a n d e , q u e t e n í a dos llaves, q u e se h a l l a r o n en p o d e r d e
m a d a m a d e H e r n á n , c a m a r e r a m a y o r d e la d i c h a r e i n a , s e g ú n p a r e c e po r el
dicho y n b e n t a r i o , f e c ho po r el a l c a l d e M o r i l l a s .

9. La parte correspondiente al catálogo de instrumentos la editó VANDER

S T R A E T E N en su o b r a . : La musique aux Pays-Bas. VII, (1885), p . 439 y ss. Asi-
mismo lo insertó ANGLES, Higinio, en su obra La música en la corte de Carlos
V. Barcelona, 1944. Consejo Superior de Investigaciones Científicas, vol. I, cap.
I, p p . 11-12.
142 R. Fernández Marino

Siete vihuelas de harco. - C á r g a n s e l e m á s siete vihuelas de h a r c o g r a n d e s y

p e q u e ñ a s , con sus a r q u i l l o s , q u e e s t a b a n en otro cofre de m a d e r a b l a n c a ,
a f o r r a d o p o r d e d e n t r o d e p a ñ o c o l o r a d o , con su c e r r a d u r a , el qual e el su-
s o d i c h o se c a r g a r o n en el g e n . ° d e cofres, q u e se hallaron en p o d e r de la di-
c h a m a d a m a d e H e r n á n , s e g ú n p a r e c e por el dicho ynbentario .

Seis sacabuches de latón en sus caxas. - C á r g a n s e l e m á s seis s a c a b u c h e s de

l a t ó n , q u e e s t a v a n c a d a u n a d e l l a s d e n t r o de u n a c a x a l a r g a e q u a d r a d a ,
q u e t o d a s h e r a n seis c a x a s c e r r a d a s con llaves, e cubiertos los c u a t r o dellos
con sus m a l e n t o c i l l o s d e c u e r o , s e g ú n p a r e c e por el dicho ynbentario .

Seis pífanos de box. - C á r g a n s e l e m á s seis pífanos d e box en doze piegas,

las seis d e l l as g u a r n e c i d a s en la j u n t a q u e vienen a h a c e r , con las otras de
u n a s a r g o l l a s d e p l a t a , q u e e s t a v a n dentro de u n a c a x u e l a con su llave, se-
g ú n p a r e c e p o r el d i c h o y n b e n t a r i o .

Quatro cornetas - C á r g a n s e l e m á s q u a t r o cornetas, las dos g r a n d e s e las

d o s p e q u e ñ a s , las q u a l e s diz q u e se s a c a r o n de un cofre q u e estava en G u a -
d a l a j a r a , d o n d e a v í a m á s c o r n e t a s , según p a r e c e por el dicho ynbentario.

Una corneta de latón morisco - C á r g a n s e l e m á s u n a corneta de latón mo-

risco, d o r a d o , con d o s asillas d e los m i s m o , m e t i d a en u n a f u n d a de cuero
c o l o r a d o , s e g ú n p a r e c e por el dicho ynbentario.
Una corneta de marfil.- C á r g a n s e l e m á s otra corneta de marfil, con los
e x t r e m o s d e p l a t a d o r a d a , s e g ú n parege por el dicho y n b e n t a r i o .

Un pedaco de cuerno de unicornio. - C á r g a n s e l e m á s un p e d a c o de c u e r n o

de o n i c o r n i o , a p e s o d e q u a t r o o c h a v a s e m . a
c a r g a n d o el g é n e r o de a l g u n a s
cosas d e m e n u d e n c i a s .

Siete vihuelas con siete arquillos - C á r g a n s e l e m á s siete vihuelas de a r c o,

con siete a r q u i l l o s g r a n d e s , h e c h a s en A l e m a n i a , según p a r e c e por el ynben-
tario.
Seis vihuelas de arco con doze arquillos. - C á r g a n s e l e m á s seis vihuelas de
a r c o , h e c h a s en A l e m a n i a , con doze arquillos, los seis dellos con los c a ñ o s de
p l a t a , s e g ú n p a r e c e p o r el y n b e n t a r i o .
Quatro flautas metidas cada una en su caxa - Cárgansele más quatro
f l a u t a s , la u n a m u y g r a n d e , d e tres b a r a s p o c o m á s o m e n o s de l a r g o , e las
otras c a d a u n a d i s m i n u y é n d o s e e haziendo de m á s p e q u e ñ a , c a d a u n a dellas
m e t i d a en su c a x a e su f u n d a de Heneo, según p a r e c e por el ynbentario.

Quinze flautas e quatro pífanos en su caxa. - C á r g a n s e l e m á s u n a c a x a

g r a n d e d e f l a u t a s d e A l e m a n i a , en q u e avía quinza flautas g r a n d e s e p e q u e -
ñas e q u a t r o p í f a n o s , s e g ú n p a r e g e por el y n b e n t a r i o .

Una chirimía metida en su caxa - C á r g a n s e l e m á s u n a chirimía g r a n d e

m e t i d a en su c a x a con su c e r r a d u r a , e ] a clicha c a x a m e t i d a en un
m a l e n t o g i l l o , s e g ú n p a r e c e por el dicho y n b e n t a r i o.
M e l o d í a s del reino n a z a r í 143

Dos chirimías metidas en sus caxas. - C á r g a n s e l e m á s o t r a s dos c h i r i m í a s

algo m á s p e q u e ñ a s , m e t i d a s en su c a x a s r e d o n d a s , con sus f u n d a s d e c u e r o ,
según p a r e c e p o r el d i c h o y n b e n t a r i o .
Tres chirimías metidas en sus caxas. - C á r g a n s e l e m á s o t r a s tres c h i r i m í a s
m á s p e q u e ñ a s , m e t i d a s en sus c a x a s d e c u e r o , con sus f u n d a s d e f u e r a d e
cuero n e g r o , s e g ú n p a r e c e por el d i c h o y n b e n t a r i o .

Dos chirimías metidas en sus caxas. - C á r g a n s e l e m á s al d i c h o R o g i e r Patie

otras dos c h i r i m í a s tiples, m e t i d a s en o t r a s d o s c a x a s d e c u e r o n e g r o , e las di-
chas c a x a s m e t i d a s en sus f u n d a s d e c u e r o n e g r o , s e g ú n p a r e c e por el d i c h o
ynbentario.

Onze ynstrumentos hechos a manera de cornetas. - C á r g a n s e l e m á s onze

ynstrumentos q u e dizen orlos d e A l e m a n i a , hechos a m a n e r a d e c o r n e t a s ,
metidos en u n a c a x a , con llave en su f u n d a d e c u e r o , s e g ú n p a r e c e por el di-
cho y n b e n t a r i o .
Una caxa y en ella quatro regalos como chirimías. - Cárgasel e m á s una ca-
xa de y n s t r u m e n t o s d e m ú s i c a , en q u e avía q u a t r o r e g a l o s a m a n e r a d e chi-
rimías, e la d i c h a c a x a m e t i d a en su f u n d a d e c u e r o n e g r o , s e g ú n p a r e c e por
el dicho y n b e n t a r i o .

Una caxa con seis pífanos de marfil. - C á r g a s e l e m á s u n a c a x a con seis pífa-

nos de m a r f i l , los d o s dellos g u a r n e c i d o s d e p l a t a b l a n c a , con su f u n d a d e
cuero n e g r o , s e g ú n p a r e c e p o r el d i c h o y n b e n t a r i o .

Una caxa en que avía quinze pífanos. - C á r g a s e l e m á s o t r a c a x a g r a n d e en

q u e avía q u i n z e p í f a n o s d e A l e m a n i a , g r a n d e s y p e q u e ñ o s , con la c u b i e r t a o
f u n d a d e c u e r o n e g r o , s e g ú n p a r e c e por el d i c h o y n b e n t a r i o .

Una caxa con siete flautas de Alemania. - C á r g a s e l e m á s o t r a c a x a d e siete

flautas de A l e m a n i a , con las d i c h a s siete f l a u t a s d e n t r o , s e g ú n p a r e c e por el
dicho y n b e n t a r i o .
Una caxa en que avía ocho pífanos. - Cárgasele m á s otra caxa de flautas o
pífanos en q u e avía otros d i c h o s p í f a n o s , q u e dizen son h e c h a s en B r u s e l e
( b o r r a d o y escrito d e nuevo: " q u e d i z e n . . . h e c h a s en A l e m a n i a " ) , según
p a r e c e p o r el d i c h o y n b e n t a r i o .

Una caxa y en ella ocho cornetas negras. - Cárgasele m á s otra caxa que era
dentro a f o r r a d a d e p a ñ o a m a r i l l o , e d e n t r o d e l l a o t r a s d i c h a s c o r n e t a s ne-
gras, con su f u n d a d e c u e r o , e c a d a u n a d e las d i c h a s c o r n e t a s m e t i d a en su
f u n d a d e lienco, q u e se halló en p o d e r d e S t e v a n d e N o t e r e , p o r t e r o d e c á -
m a r a de la d i c h a r e y n a , s e g ú n p a r e c e p o r el d i c h o y n b e n t a r i o .

Una caxa pequeña con seis cornetas. - Cárgasele m á s otra caxa pequeña,
q u e tenía d e n t r o seis c o r n e t a s n e g r a s , q u e se halló en p o d e r del d i c h o S t e v a n
de N o t e r e , s e g ú n p a r e c e por el d i c h o y n b e n t a r i o .
144 R. Fernández Manza)!

Una caxa que tenía dentro ocho cornetas - C á r g a s e l e m á s otra c a x a , q u e

tenía d e n t r o o c h o c o r n e t a s d e A l e m a n i a , de m a d e r a de box , con su f u n d a de
c u e r o n e g r o , q u e se halló en p o d e r del susodicho, según p a r e c e por el dicho
ynbentario.
Una caxa con seis cornetas de madera. - C á r g a s e l e m á s otra c a x a d e corne-
tas d e A l e m a n i a , en q u e avía seis c o r n e t a s de m a d e r a de box, q u e se halló en
p o d e r del s u s o d i c h o , s e g ú n p a r e c e por el dicho y n b e n t a r i o.

Un sacabuche engastado de plata. - C á r g a s e l e m á s un s a c a b u c h e , e n g a s t a -

d o d e p l a t a , con t o d o s sus a d r e g o s , q u e estavan en u n a c a x a negra p e q u e ñ a ,
m e t i d a en su f u n d a d e c u e r o n e g r o , q u e se halló en p o d e r del susodicho, se-
g ú n p a r e g e p o r el d i c h o y n b e n t a r i o .

Una caxa de cuero negro y dentro della otro sacabuche. - Cárgasele más
o t r a c a x a d e c u e r o n e g r o , m e t i d a en otra f u n d a de c u e r o negro, e d e n t r o de
la d i c h a c a x a otro s a c a b u c h e d e l a t ó n , q u e se halló en p o d e r del susodicho,
s e g ú n p a r e c e p o r el d i c h o y n b e n t a r i o .

Una caxa e dentro della siete bordones de música. - C á r g a s e l e m á s otra ca-

x a p e q u e ñ a , q u e tenía d e n t r o siete bordone s de m ú s i c a , q u e se halló en po-
der del s u s o d i c h o , s e g ú n p a r e g e p o r el dicho ynbentario .

Una caxa que tenía dentro seys cornetas. - C á r g a s e l e m á s otra c a x a m e d i a -

n a , q u e tenía d e n t r o seis c o r n e t a s n e g r as q u e diz q u e estevan c o n c e r t a d a s
con los s a c a b u c h e s d e p l a t a , q u e la d i c ha reyna M a r í a dio al rey nuestro se-
ñor, q u e sé h a l l ó en p o d e r del s u s o d i c h o , según p a r e g e por el y n b e n t a r i o.

Una caxa de ocho cornetas. - C á r g a s e l e m á s otra c a x a de ocho cornetas,

q u e se halló en p o d e r del s u s o d i c h o sgún p a r e g e por el dicho y n b e n t a r i o .

EL DICHO C A R G O DE VIHUELAS, E SACABUCHES, E PÍFANOS, E

OTRAS COSAS DE ESTA CALIDAD.

Dos ynstrumentos de música en sus caxas- C á r g a n s e l e m á s al dicho Ro-

gier P a t i e , dos y n s t r u m e n t o s d e m ú s i c a contravajos , q u e dize fagotes, q u e
estevan en d o s c a x a s r e d o n d a s , q u e se halló en p o d e r del dicho Estevan de
N o t e r c , s e g ún p a r e g e p o r el d i c h o ynbentario .

Un contravajo grande de chirimía que hera en dos piecas, m e t i d o en su

c u s t o d i a g r a n d e , q u e se h a l l ó en p o d e r del susodicho, según p a r e g e por el di-
cho y n b e n t a r i o .
Un fagot contra alto - C á r g a n s e l e m á s un fagot contra alto, m e t i d o en
o t r a c a x a , q u e se halló en p o d e r del susodicho, según p a r e g e por dicho yn-
bentario.

Un contravajo de chirimías - C á r g a s e l e m á s otro c o n t r a v a j o d e chirimías

d e d o s p i e g a s , m e t i d o en u n a c a x a g r a n d e , q u e se halló en poder del susodi-
cho, s e g ú n p a r e g e p o r el d i c h o ynbentario.
M e l o d í a s del reino n a z a r í 145

Dos chirimías pequeñas - C á r g a n s e l e m á s dos c h i r i m í a s p e q u e ñ a s , meti-

d a s en dos c a x a s h e c h a s d e p i e g a s , q u e se h a l l a r o n en p o d e r del s u s o d i c h o ,
según p a r e c e p or el d i c h o y n b e n t a r i o .

Una caxa de flautas. - C á r g a s e l e m á s u n a c a x a d e f l a u t a s , la q u a l diz q u e

tenía C a m a r g o , p or m a n d a t o d e su Alteza, s e g ú n p a r e c e p or el d i c h o ynben-
tario.
Tres clavicordios. - C á r g a n s e l e m á s tres c l a v i c o r d i os o m o n i c o r d i o s , meti-
dos en sus c a x a s , s e g ú n p a r e c e p o r el d i c h o y n b e n t a r i o .

Un clavicordio. - C á r g a n s e l e m á s un c l a v i c o r d i o m u y b u e n o d e é v a n o , m e -
tido en su c a x a d e m a d e r a , s e g ú n p a r e c e p o r d i c h o y n b e n t a r i o .
Una caxa y dentro della un sacabuche de latón. - M á s o t r o s a c a b u c h e d e
latón, según p a r e c e p or el y n b e n t a r i o .
Una caxa y dentro una dulcayna- Y o t r a c a x a , y d e n t r o d e ella u n a
dulcayna de m a d e r a , según parece por dicho ynbentario.

Un sacabuche de latón. - C á r g a s e l e m á s o t r o s a c a b u c h e d e l a t ó n , m e t i d o
en un c a x a c o l o r a d a con flores d o r a d a s , s e g ú n p a r e c e p o r el d i c h o y n b e n t a -
rio.

Una caxa de cornetas de Alemania. - Más otra c a x a de cornetas de Alema-

nia, en q u e o b o o c h o p i e g a s , q u e son c o r n e t a s m u d a s , s e g ú n p a r e g e p or el
dicho y n b e n t a r i o .

Quatro laúdes.- Y m á s q u a t r o l a ú d e s , con sus c a x a s y c e r r a d u r a s en las

c a x a s , s e g ú n p a r e g e p o r el d i c h o y n b e n t a r i o .

N.° X.

B E R N A L D E Z , A n d r é s . : Historia de los Reyes Católicos D. Fernando y D. a

Isabel. 10

1. MÚSICA FESTIVA.
Del n a c i m i e n t o y b a u t i s m o del p r í n c i p e D . J u a n ; p . 74:

"Fue fecha en la g i b d a d y en la Iglesia este d í a u n a g r a n Fiesta, e fue traí-

do el p r í n c i p e a la Iglesia c o n u n a g r a n p r o c e s i ó n , con t o d a s las c r u c e s d e la

10. BERNALDEZ, Andrés.: Historia de los Reyes Católicos D. Fernando y D. Isa- 3

bel. (Edic. y estudio M. Gómez Moreno y J. M. Carriazo. Real Academia de la

Historia, Consejo Superior de Investigaciones Científicas. Madrid, 1962).
Del nacimiento y bautizo del príncipe D. Juan , p. 74.
De cómo el rey fue sobre la cibdad de Baca y la cercó y tomó de los moros, p p .
206-209.
146 R. Fernández Manzio

c o l l a c i o n e s d e la c i b d a d , e con infinitos instrumentos de música de diversas

maneras, de trompetas, e chirimías e sacabuches..."

2. MÚSICA MILITAR
D e c ó m o el rey fue s o b r e la c i b d a d d e B a c a y la cercó y la t o m ó d e los m o -
ros; p . 2 0 6 - 2 0 9 .
" P a r t i ó la r e i na d e J a h é n , e llegó al real a cinco días d e n o v i e m b r e , d o n d e
le fue fecho s o l e p n e r e c i b i m i e n t o , c o m o solía en los otros reales. Con su veni-
d a t o d a s los del real f u e r o n m u y alegres y esforzados , p o r q u e en pos d e sí lle-
v a r í a s i e m p r e m u c h o s m a n t e n i m i e n t o s e gentes; e creían q u e por su venida
se h a r í a m á s a í n a el p a r t i d o d e los m o r o s . Los moros fueron mucho maravi-
llados d e su v e n i d a en invierno e se a s s o m a r o n de t o d a s las torres e a l t u r a s de
la c i b d a d ellos y ellas; a ver la g e n t e del recebimiento e oír la música de tan-
tas bastardas, e clarines e trompetas italianas e cheremías e sacabuches e
dulcaynas e atabales, que parescían que el sonido llegava al cielo... "

N.° XI

B E R M U D E Z D E P E D R A Z A , F r a n c i s c o . : Historia Eclesiástica de la ciudad

de Granada. G r a n a d a , 1638. T e r c e r a p a r t e , c a p . L I , f. 170. 11

MÚSICA CON UTILIZACIÓN HERÁLDICA

R e f i r i é n d o s e a la entrada de los Reyes Católicos el día d e la Toma d e G r a -
n a d a , 2 d e e n e r o d e 1492, d i c e :

" L a real c a p i l l a e n t o n ó el h i m n o del Te Deum laudamus, q u e a p e n a s se

oía e n t r e el r u i d o d e las c a x a s y clarines, salva d e a c a b u c e s y mosquetes".

11. BERMUDEZ DE PEDRAZA, Francisco.: Historia Eclesiástica de (a ¿idad de

Granada. G r a n a d a , 1638. Tercera parte, cap. LI, f. 170.
(Dato recogido en La Música en la Catedral de Granada en el siglo XVI, de
LÓPEZ C A L O , José, vol. I, c a p . I, p . 5. Granada, 1963. Edición Fundación Ro-
dríguez Acosta).
Melodías del reino n a z a r í 147

. XII

M A R M O L C A R V A J A L , L u i s d e l . : Historia de la rebelión y castigo de los

moriscos del Reino de Granada. L i b r o I, c a p . 20. 1 2

Entrada de los Reyes Católicos el día de la Toma de G r a n a d a

CEREMONIAL MUSICAL

"... y los d e su c a p i l l a ( d e la r e i n a ) c o m e n z a r o n a c a n t a r el h i m n o Te
Deum laudamus... "

A l g u n o s c r o n i s t a s dicen q u e este " T e D e u m l a u d a m u s " se c a n t ó m i e n t r a s

los reyes y su c o r t e s u b í a n en p r o c e s i ó n a la A l h a m b r a ; esta sería, si así fuer a
v e r d a d , la p r i m e r a p r o c e s i ó n d e a c c i ó n d e g r a c i a s q u e se c e l e b r a r í a en G r a -
n a d a el d í a d e su c o n q u i s t a p o r los Reyes C a t ó l i c o s , 2 d e e n e r o d e 1492.

N . ° XIII

R O D R Í G U E Z D E A R D I L A , G . : Historia de los Condes de Tendilla, copia-

da de la historia de la Casa de Mondéjar. L i b r o I I I . C a p . 27. Folios 214 y
ss. l s

CEREMONIAL MUSICAL
Madrid, Biblioteca Nacional. Manuscrito 3315.
"... c a n t a n d o la c a p i l l a ( r e a l ) Te Deum laudamus... "

Alusivo a la e n t r a d a d e los Reyes C a t ó l i c o s en G r a n a d a , 2 d e e n e r o d e

1492.

12. M A R M O L CARVAJAL, Luis del.: Historia de la rebelióny castigo de los moris-

cos del reino de Granada. Libro I, cap. 20.
Ediciones:
Málaga, (1600 ?).
Archivo de la Alhambra . Signatura 2-347. 4 hojas + 245 folio + 3 hojas.
Madrid, 1797, 2 vols.
Biblioteca de Autores Españoles, Madrid, 1852.
(Dato musical recogido por LÓPEZ C A L O , José, en su obra "La Música en la
Catedral de G r a n a d a en el siglo XVI". Vol. I, p . 4. G r a n a d a , 1963. Fundación
Rodríguez Acosta).
13. LÓPEZ C A L O , José.: La Música en la Catedral de Granada en el siglo XVI.
Vol. I, c a p . I, p . 4. G r a n a d a , 1963. Fundación Rodríguez Acosta. 2 vols.
 R. Fernández M a n n o
148

. XIV.

V A L E R A , D i e g o d e . : Crónica de los Reyes Católicos.

Edición m o d e r n a J . d e M . C a r r i a z o . M a d r i d , 1927. C a p . 87;
p. 2 6 9 . 1 4

MÚSICA CON UTILIZACIÓN HERÁLDICA

"... e a las t r o m p e t a s hicieron m u y g r a n d e sonido, e los a t a b a l e s e t a m b o -

rinos, d e tal m a n e r a q u e p a r e s c í a todo el m u n d o estar allí. E los p e r l a d o s e
clérigos e religiosos q u e allí se h a l l a r o n c a n t a r o n en alto voz Te Deum lauda-
mus. .."
Se refiere a la e n t r a d a de los Reyes Católicos en G r a n a d a , el día 2 de ene-
ro d e 1492 .

. XV.

P É R E Z D E H I T A , G i n é s . : Guerras civiles de Granada.

Parte Primera. C a p . X V I I . 1 5

MÚSICA CON UTILIZACIÓN HERÁLDICA

" L a m ú s i c a real d e la c a p i l l a del rey luego, a c a n t o d e ó r g a n o , c a n t ó Te

Deum laudamus. F u e tan g r a n d e el placer, q u e todos l l o r a b a n . L u e g o , del
A l h a m b r a , s o n a r o n mil i n s t r u m e n t o s de m ú s i c a d e bélicas t r o m p e t a s . L o s
m o r o s a m i g o s del rey q u e q u e r í a n ser cristianos, cuya c a b e z a era el valeroso
M u z a , t o m a r o n mil d u l z a i n a s y añafiles, s o n a n d o g r a n d e ruido d e a l a m b o -
res p o r t o d a la c i u d a d " .

. XVI.

P É R E Z D E H I T A , G i n é s . : Guerras civiles de Granada. 16

MÚSICA MILITAR

"... h a b í a un c a b a l l e r o l l a m a d o A b i d b a r , del linaje d e G ó m e l e s , c a b a l l e r o

valeroso y c a p i t á n d e g e n t e d e g u e r r a , y no h a l l á n d o s e sino en b a t a l l a contra

14. Idem nota 13, p . 5.

15. PÉREZ DE H I T A , Ginés.: Guerras civiles de Granada. Parte Primera. Cap.
XVII. Edic. P. Blanchard-Demouge, Madrid, 1913-1915, vol. I, p. 289.
16. PÉREZ DE H I T A , Ginés.: Guerras civiles de Granada. Selección Colección Aus-
tral, n. 1577. Madrid, 1975. p p . 14-15.
M e l o d í a s del reino n a z a r í 149

cristianos, le d i j o u n d í a al rey: — S e ñ o r , h o l g a r í a q u e tu alteza m e diese li-

c e n c i a p a r a e n t r a r en tierra d e cristianos , e n los c a m p o s d e L o r c a , M u r c i a y
C a r t a g e n a , q u e c o n f i a n z a t e n g o d e venir con ricos d e s p o j o s y c a u t i v o s —. El
rey d i j o : — C o n o c i d o t e n g o tu valor y te o t o r g o licencia c o m o p i d e s . . . —
A b i d b a r le b e só las m a n o s por ello, y fue a su c a s a y mandó tocar sus añafües
y trompetas de guerra, al cual bélico s o n i d o se j u n t ó g r a n d e c o p i a d e g e n t e
armada para saber de aquel rebato".

MÚSICA Y FESTEJOS DE LA CORTE NAZARI

( P á g . 27-28) : " L l e g a d a la h o r a d e c o m e r , el rey ( B o a b d i l ) se sentó con sus
c a b a l l e r o s a la m e s a , p o r q u e en c o m i e n d o h a b í a d e h a b e r g r a n fiesta y zam-
bra. L a s m e s a s f u e r o n p u e s t a s , y c o m i e r o n con el rey los c a b a l l e r o s m á s prin-
cipales, y e r a n c u a t r o c a b a l l e r o s B e n c e r r a j e s , c u a t r o A l m o r a d í e s , d o s A l h a -
m a r e s , o c h o G ó m e l e s , seis A l a b e c e s , d o c e A b e n c e r r a j e s , y a l g u n o s A l m o r a -
dines, A b e n á m a r y M u z a . E r a n estos c a b a l l e r o s d e g r a n d e e s t i m a , y p o r su
valor les d a b a el rey su m e s a . A s i m i s m o con la reina c o m í a n m u y h e r m o s a s
d a m a s y d e b u e n o s linajes, las c u a l e s e r a n D a r a j a , J a r i f a , C o b a y d a , Z a i d a ,
S a r r a c i n a y A l b o r a y d a : t o d a s e r a n d e la flor d e G r a n a d a . T a m b i é n e s t a b a la
h e r m o s a G a l i a n a , hija del a l c a i d e d e A l m e r í a , q u e h a b í a v e n i d o a las fiestas
y era p a r i e n t e de la r e i n a . A n d a b a e n a m o r a d o d e la h e r m o s a G a l i a n a el va-
liente A b e n á m a r , y por ella h a b í a h e c h o m u c h o s j u e g o s y e s c a r a m u z a s . . .
El rey con sus c a b a l l e r o s , y la reina con t o d a s sus d a m a s , comían con g r a n
contento al son de muchas y diversas músicas, así de ministriles como dulzai-
nas, arpas y laúdes que en la real sala había..."

N.° XVII.

Romance del rey moro que perdió Alhama. A n ó n i m o (siglo X V ) 1 7

P a s e á b a s e el rey m o r o
por la c i u d a d d e G r a n a d a ,
d e s d e la p u e r t a d e Elvira
hasta la d e V i v a r r a m b l a .
"¡Ay d e mi A l h a m a ! "

17. A N Ó N I M O . : "Romanc e del rey moro que perdió Alhama" . Las mil mejores
poesías de la Lengua Castellana (1136 1936). 2 . edic. preparada y seleccionada
a

por José Bergua. Madrid, 1935. p . 38.

150 R. Fernández Manza)

C a r t a s le f u e r o n v e n i d a s
que A l h a m a era g a n a d a :
las c a r t a s e c h ó en el f u e g o
y al m e n s a j e r o m a t a r a .
"¡Ay d e m i A l h a m a ! "

Descabalga de una muía,

y en u n c a b a l l o c a b a l g a ;
por el Z a c a t í n a r r i b a ,
s u b i d o se h a b í a al A l h a m b r a .
"¡Ay d e m i A l h a m a ! "

C o m o e n la A l h a m b r a estuvo,
al m i s m o t i e m p o m a n d a b a
que se toquen sus trompetas,
sus añafiles de plata.
"¡Ay d e m i A l h a m a ! "
Y que las cajas de guerra
apriesa toquen el arma,
porque lo oigan sus moros
los de la Vega y Granada.
"¡Ay d e m i A l h a m a ! "

L o s m o r o s q u e el son oyeron
q u e al s a n g r i e n t o M a r t e l l a m a ,
uno a uno y dos a dos
j u n t a d o se h a g r a n b a t a l l a .
"¡Ay d e m i A l h a m a ! "

Allí h a b l ó u n m o r o viejo,
desta m a n e r a hablara:
— ¿ P a r a q u é nos l l a m a s rey,
p a r a q u é esta l l a m a d a ? —
"¡Ay d e m i A l h a m a ! "

— Habéis de saber, amigos,

una nueva desdichada,
q u e cristianos d e b r a v e z a
ya nos h a n g a n a d o A l h a m a .
"¡Ay d e m i A l h a m a ! "

Allí h a b l ó u n a l f a q u í
de barba crecida y cana:
— ¡Bien se te e m p l e a b u e n rey,
b u e n rey, b i e n se te e m p l e a r a ! —
"¡Ay d e m i A l h a m a ! "
M e l o d í a s del reino n a z a r í 151

— M a t a s t e los b e n c e r r a j e s ,
q u e e r a n la flor d e G r a n a d a ;
cogiste los t o r n a d i z o s
d e C ó r d o b a la n o m b r a d a
"¡Ay d e mi A l h a m a ! "

Por eso m e r e c e s rey,

una pena muy doblada:
Q u e te p i e r d a s tú y el reino,
y a q u í se p i e r d a G r a n a d a . —
"¡Ay d e mi A l h a m a ! "

R o m a n c e al q u e le p u s o m ú s i c a el g r a n a d i n o L u y s d e N a r v á e z .
( P r i m e r a m i t a d del siglo X V I ) .

N.° XVIII.

V E R A R D I , C a r l o s , C a m a r e r o del P a p a , en su Historia Baética, drama que

escribió p a r a c e l e b r a r la c o n q u i s t a d e G r a n a d a , y fue r e p r e s e n t a d o en R o m a
el d í a 21 d e abril d e 1492, al fin d e este drama, se i m p r i m i ó : 1 8

REPERCUSIONES EUROPEAS DE LA CONQUISTA DE GRANADA

"Viva el g r a n R e D o n F e r n a n d o con la R e y n a Don I s a b e l l a " .
A cuatro voces.

N.° XIX.

Archivo del Ayuntamiento de Baza. R e g i s t r o d e C a b i l d o , 31 d e d i c i e m b r e

de 1 4 9 5 , ( c o m e n z ó en D o m i n g o 12 d e o c t u b r e d e 1 4 9 3 ) . 1 9

18. BARBIERI, F. A.: Cancionero musical, p . 611 yss., donde reeditó esta composi-
ción. Biblioteca Nacional de Madrid.
Posteriormente se editó esta obra en Buenos Aires, 1945.
19. G A L L E G O Y BURIN, Antonio, y GAMIR S A N D O V A L , Alfonso.: Los moris-
cos del Reino de Granada, según el Sínodo de Guadix de 1554. Edición por Da-
río Cabanelas Rodríguez. Universidad de G r a n a d a , 1968. Apéndice documen-
tal.
152 R. Fernández Manzio

A C U E R D O D E L A Y U N T A M I E N T O DE BAZA PARA QUE L O S

M I N I S T R I L E S M O R O S D E L O S L U G A R E S DE SU T I E R R A F U E S E N A
DICHA C I U D A D PARA L A C E L E B R A C I Ó N DE LA FIESTA DEL
CORPUS CHRISTI.

"En m i é r c o l e s , 31 d e d i c i e m b r e d e 95 años, este día se j u n t a r o n en Cabil-

d o los señores A n d r é s d e T o r r e s , a l c a l d e o r d i n a r i o , e L u i s B o c a n e g r a , e Se-
b a s t i á n S á n c h e z e J u a n C a r r i l l o e Alonso D o ñ a e R o d r i g o N o g u e r o l , e Rodri -
g o V a y o e J u a n O r t e g a , r e g i d o r e s , e Alvaro de Montoya , j u r a d o . L o s dichos
señores a c o r d a r o n e m a n d a r o n q u e p o r q u e en servicio de N u e s t r o Señor,
q u e d e a q u í a d e l a n t e t o d a s las fiestas del C o r p u s Christi d e c a d a un a ñ o ha-
yan de venir todos los ministriles de los lugares de la tierra de esta qiudad de
Baca p a r a c e l e b r a r e h o n r a r la fiesta y esto se h a g a s a b e r al alguacil del c a m -
p o p a r a q u e , q u i n c e d í a s antes d e la fiesta, se lo h a g a s a b e r p a r a q u e lo pon-
g a n en o b r a , so p e n a d e seiscientos m a r a v e d í s al dicho alguacil si no lo hicie-
ra s a b e r , e a c a d a u n o d e los d i c h o s oficiales e ministriles de trescientos m a -
ravedís".

N.° XX.

20
Archivo General de Simancas, Diversos de Castilla . L e g a j o V I I I . Folio 114.

M E M O R I A L , A L PARECER, DE FRAY HERNANDO DE T A L A V E R A

PARA LOS MORADORES DEL ALBAICIN.

"... lo p r i m e r o , q u e olvidéis t o d a c e r e m o n i a y toda cosa morisca en ora-

ciones, en a y u n o s , en p a s c u a s y en fiestas de nacimientos de c r i a t u r a s , y en
b o d a s y en b a ñ o s , en m o r t u o r i o s y todas las otras c o s a s . . .
Q u e enviéis a vuestros hijos a las iglesias a a p r e n d e r leer y cantar, o a lo
m e n o s las o r a c i o n e s s u s o d i c h a s .
Q u e los q u e s a b é i s leer, t e n g á i s todos los libros en a r á b i g o de las oraciones
y s a l m o s q u e vos s e r á n d a d o s , y de a q u e s t e M e m o r i a l , y recéis por ellos en la
iglesia...
M á s p a r a q u e vuestra conversión sea sin e s c á n d a l o d e los cristianos de na-
ción y n o piensen q u e a ú n tenéis la secta de M a h o m a en el corazón, es me-
nester q u e vos c o n f o r m é i s en t o d o y por todo a la b u e n a y honesta conversa-
ción d e los b u e n o s y honestos cristianos y cristianas en vestir y c a l c a r y afeitar

20. Idem nota 19.

M e l o d í a s del reino n a z a r í 153

y en c o m e r y en m e s a s y en v i a n d a s g u i s a d a s c o m o c o m u n m e n t e las g u i s a n , y
en vuestro a n d a r y en vuestro d a r y t o m a r , y, m á s q u e m u c h o , en vuestr o h a -
blar, o l v i d a n d o c u a n t o p u d i é r e d e s la l e n g u a a r á b i g a y h a c i é n d o l a o l v i d a r y
que n u n c a se h a b l e en v u e s t r a c a s a , e t c . "

N.° XXI.

Archivo del Ayuntamiento de Huesear. O r d e n a n z a s d e la C i u d a d d e H u e s -

ear, T í t u l o 34. " T í t u l o d e la d o c t r i n a d e los cristianos nuevos"; folio 81 v . 21

ORDENANZAS HECHAS POR DON F E R N A N DO DE T O L E D O

PARA D O C T R I N A DE L O S C R I S T I A N O S NUEVOS DE H U E S C A R
Y C A S T I L L E J A R , 9 D E J U N I O D E 1514.

"... Y o D o n F e r n a n d o d e T o l e d o , D u q u e d e A l b a , M a r q u é s d e C o r i a ,
C o n d e d e S a l v a t i e r r a , señor d e V a l d e C o r n e j a e d e la villa d e H u e s e a r y C a s -
tilléjar, m i r a n d o e a c a t a n d o lo q u e c u m p l e al servicio d e Dios N u e s t r o Se-
ñor, e s p e c i a l m e n t e p r o v e y e n d o a l g u n a s c o s a s q u e t o c a n a los n u e v a m e n t e
convertidos mis v a s a l l o s , vecinos d e las d i c h a s mis villas d e H u e s e a r y C a s t i -
lléjar e sus t é r m i n o s , p a r a q u e s e a n i n s t r u i d o s en la d o c t r i n a y d e x e n los usos
y c e r e m o n i a s q u e solían e u s a b a n s i e n d o m o r o s , lo c u a l así c o m o a señor d e
las d i c h a s villas, c o n v i e n e p r o v e e r y r e m e d i a r p a r a la s a l v a c i ó n d e las á n i m a s
de los dichos n u e v a m e n t e c o n v e r t i d o s . . .
í t e m q u e las b o d a s se h a g a n e n t r e los n u e v a m e n t e c o n v e r t i d o s c o n f o r m e y
en la m a n e r a q u e los cristianos viejos h a c e n las suyas; e q u e no h a g a n rito d e
alfeña, ni c o r t a r c a b e l l o s , ni las o t r a s c o s a s q u e suelen h a c e r , salvo que pue-
den tañer zambras el día de la velación y un día antes, so p e n a d e d o s mil
m a r a v e d í s a c a d a p e r s o n a q u e en ello se h a l l a r e p o r p r i m e r a vez, r e p a r t i d o s
en la m a n e r a ya d i c h a , e p or la s e g u n d a q u e le d e n cien azotes."

N.° XXIII

Archivo General de Simancas. R e g i s t r o G e n e r a l del Sello.

13 d e f e b r e r o d e 1 4 9 2 . G r a n a d a . Folio 18. 2 2

21. ídem nota 19.

22. La transcripción de este documento se encuentra en la obra de L A D E R O QUE-
SADA, Miguel Ángel.: Los mudejares de Castilla en tiempos de Isabel I. Valla-
dolid 1969, p p . 189. Agradezco los consejos para completar este document o al
Dr. Antonio Malpica y a la Licenciada M . Dolores Quesada. a
154 R. Fernández Manzio

CARTA DE MERCED DEL OFICIO DE ALCA YDE DE LAS JUGLAR AS

E JUGLARES DE GRANADA A FA VOR DE A YA YA FISTELI,
CONFORME USARON TAL CARGO LOS ALCAYDES
NOMBRADOS POR LOS MOROS.

Merced de un alcaidía de G r a n a d a .
Don Fernand o e Donna Ysabel, etc.
Por fazer bien e m e r g e d a vos A y a y a Fisteli, es n u e s t r a merged e v o / u t a d
q u e a g o r a e d e a q u i a d e l a n t e p a r a en toda vuestra vida seades a l c a y d e d e las
j u g l a r a s e j u g l a r e s d e la g i b d a d d e G r a n a d a e llevedes los derechos e salarios
al d i c h o ofigio a n e x o s e p e r t e n e c i e n t e s , s e g u n d q u e a c o s t u n b r a r o n llevar los
a l c a y d e s q u e f u e r o n d e los reyes m o r o s p a s a d o s . E p o r esta nuestra c a r t a
m a n d a m o s al p r i n g i p e d o n j u á n , nuestro m u y c a r o e a m a d o hijo, e a los yn-
f a n t e s , p e r l a d o s , d u q u e s , m a r q u e s e s e condes e a los del nuestro consejo e al
c o r r e g i d o r e a l c a l d e s e o t r a s j u s t i g i a s q u a l e s q u i e r de la d i c h a g i b d a d q u e lue-
g o q u e p o r vos f u e r e n r e q u e r i d o s vos r e c i b a n al dicho ofigio, e recibido , vos
a c u d a n e f a g a n a c u d i r c o n el d i c h o salario al dicho ofigio a n e x o e pertene-
ciente e vos g u a r d e n e f a g a n g u a r d a r todas las o n r r a s , g r a g i a s , m e r c e d e s ,
f r a n q u e z a s e l i b e r t a d e s q u e se g u a r d a r o n a los alcaydes q u e han seydo de las
d i c h a s j o g l a r a s e j o g l a r e s d e la d i c h a g i b d a d , e en todo ello vos non p o n g a n
ni c o n s y e n t a n p o n e r e n b a r g o ni y n p e d i m e n t o a l g u n o . E los unos ni los otros
n o n f a g a d e s en d e al so p e n a d e X U a c a d a u n o .
D a d a en la g i b d a d d e G r a n a d a a trese días del m e s d e febrero d e mili e
cuatrogientos e noventa e dos annos.
Yo El R e y , Yo L a R e y n a , yo F e r n a n d o d e C a f r a , secretario del Rey e de la
R e y n a , n u e s t r o s s e n n o r e s , lo fise escribir por su m a n d a d o .

N.° XXIII.

Archivo del Ayuntamiento de Granada. L i b r o d e C a b i l d o s d e s d e 1516 hasta

1518. Folio 1 0 1 . 2 S

REQUERIMIENTO HECHO POR LOS JURADOS DEL A YUNTAMIENTO

DE GRANADA PARA QUE NO SE COBRASE EL DERECHO MORISCO
LLAMADO TARCON, QUE SE LLEVABA POR LAS ZAMBRAS, RODAS
Y DESPOSORIOS. 27 de enero de 1517.

"Este d í a los j u r a d o s q u e e s t a b a n presentes p r e s e n t a r on dos escritos de re-

23. Véase nota 19.

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ARCHIVO GENERAL DE SIMANCAS.

REGISTRO GENERAL DEL SELLO.
13 d e F e b r e r o d e 1 4 9 2 . G r a n a d a , f. 18.
Merced del oficio d e A l c a y d e d e las j u g l a r a s y j u g l a r e s
de G r a n a d a a favor d e A y a y a Fisteli, c o n f o r m e u s a r o n tal
c a r g o los a l c a y d e s n o m b r a d o s p o r los reyes m o r o s .
M e l o d í a s del reino n a z a r í 155

q u e r i m i e n t o a d i c h o s señores, el tenor d e los c u a l e s son éstos q u e se s i g u e :

Escribano presente, d a d por testimonio a nosotros los j u r a d o s de esta c i b d a d
que presentes somos, cómo en g u a r d a y conservación de las dichas libertades
e f r a n q u e z a s de esta c i b d a d y privilegios d e ella, p e d i m o s e r e q u e r i m o s a la
justicia e v e i n t i c u a t r o q u e p r e s e n t es son, q u e , visto lo p e d i d o por este r e q u e -
r i m i e n t o , lo p r o v e a n c o n f o r m e a j u s t i c i a , y c o n t a n d o el c a s o d e c i m o s : Q u e a
n u e s t r a notici a es v e n i d o c o m o en tiempos de moros había en esta cibdad,
como en sus Alpuxarras e reino, un derecho morisco que se llamaba tarcón,
el cual dicho derecho se llevaba por razón de las zambras e bodas e deposo-
rios que se hacían en esta cibdad e sus Alpuxarras e reino en el t i e m p o q u e
N u e s t r o S e ñ o r h u b o por bien d e d a r g r a c i a a los d i c h o s m o r o s q u e se convir-
tiesen a su s a n t a fe c a t ó l i c a p o r m a n o del r e v e r e n d í s i m o señor C a r d e n a l . El
Rey e la R e i n a , nuestros señores, q u e en g l o r i a e s t á n , u s a n d o con ello c o m o
v e r d a d e r o s cristianos les hicieron m e r c e d d e les m a n d a r q u i t a r t o d o s los de-
rechos m o r i s c o s , q u e no se u s a n ni llevan, fue vuelto el d i c h o d e r e c h o t a r c o n
q u e p o r r a z ó n d e las d i c h a s z a m b r a s , e b o d a s e d e s p o s o r i o s , se l l e v a b a n en
t i e m p o s d e los d i c h o s m o r o s , e a s i m i s m o se lleva a g o r a s i e n d o cristianos . El
c u a l d i c h o d e r e c h o se lleva p o r i n f o r m a c i ó n del d i c h o Fistelí, f e c ha a S u s Al-
tezas, c a r e c i e n d o d e v e r d a d e r a r e l a c i ó n , p o r q u e va f u e r a de t é r m i n o s de to-
d a razón; lo uno, p o r q u e es contra las libertades d e esta c i b d a d e franquezas
de ella, y lo o t r o , c o n t r a la p r i m e r a m e r c e d d e S u s Altezas; y lo o t r o, p o r q u e
si h a b e r l a s d i c h a s z a m b r a s es c o s a lícita y p r o v e c h o s a , p o r q u e se a l l e g a en
ellas p a r a r e s c a t e d e c a u t i v o s, e p a r a o t r a s b u e n a s o b r a s , no p a r e c e ser cosa
j u s t a q u e d e esto h a y a q u i e n t e n g a d e r e c h o s , sino q u e t o d o sea p a r a el b u e n
fin p a r a q u e se h a c e . E si no es cosa lícita e p r o v e c h o s a q u e h a y a las d i c h a
z a m b r a s , si d e ellas a l g u n o s i n c o n v e n i e n t es se r e c r e c e n de a q u e l a y u n t a -
m i e n t o d e g e n t e s , m e n o s p a r e c e cosa j u s t a q u e h a y a q u i e n las f a v o r e z c a p a r a
c o n s e r v a r su p r o p i o d e r e c h o e interés; en las b o d a s e d e p o s o r i o s en q u e se re-
q u i e r e el s a n t o m a t r i m o n i o , c o s a j u s t a es q u e h a y a t o d o p l a c e r y r e g o c i j o q u e
u n o q u i s i e r e , p e r o q u e d e esto h a y a d e p a g a r d e r e c h o , cosa es q u e V u e s t r a
S e ñ o r í a d e b e m u c h o m i r a r a r e m e d i a r , d e m a n e r a q u e este censo e t r i b u t o
sea q u i t a d o d e esta g i b d a t e d e su reino e cesen los agravios en este c a s o reci-
b i d o s . E p a r a el r e m e d i o d e t o d o lo s u s o d i c h o la c o n c i e n c i a d e V u e s t r a S e ñ o -
ría e n c a r g a m o s , si así p a r e z c a y q u e es cosa n e c e s a r i a q u e h a y a q u i e n d e esto
dé licencia p a r a estas d i c h a s z a m b r a s e b o d a s e d e s p o s o r i o s , m a n d e V u e s t r a
S e ñ o r í a q u e la j u s t i c i a e d i p u t a d o s sin interés a l g u n o , y, no h a b i e n d o éste,
d a d sea c o m o y c u a n d o se d e b a d a r . E así leído el d i c h o escrito, los d i c h o s se-
ñ o r e s , r e s p o n d i e r o n a él, d i x e r o n : q u e se n o t i f i q u e a H e r n a n d o M o r a l e s el
Fistelí q u e m u e s t r e a la c i b d a d la m e r c e d q u e tiene por d o n d e lleva el d i c h o
derecho".
A R C H I V O D E L E X C M O . A Y U N T A M I E N T O DE G R A N A D A .
L i b r o d e C a b i l d o s d e 1516 a 1518 ( n . ° 3). f. 101 r. y 101 v.
R e q u e r i m i e n t o h e c h o p o r los j u r a d o s del A y u n t a m i e n t o de G r a n a d a p a r a
q u e no se c o b r a s e el d e r e c h o m o r i s c o l l a m a d o tarcón q u e se llevaba por las
z a m b r a s , b o d a s y d e s p o s o r i o s . (27 enero 1517).
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156 R. Fernández Manza)

N.° XXIV.

Archivo de la Catedral de Granada. L e g a j o 200.3. I n d i f e r e n t e s . ^

MERCED HECHA A LA CIUDAD DE GRANADA PARA QUE CUANDO

MURIESE EL CRISTIANO NUEVO FERNANDO MORALES EL
FISTELI CESASE E CONSUMIESE EL DERECHO QUE EN TIEMPOS
DE MOROS PAGABAN LOS JUGLARES O ZAMBREROS.
11 DE MARZO DE 1518.

" D o ñ a J u a n a e D o n C a r l o s su hijo, etc. Por c u a n t o vos, D o n Ar\totvv<í de

M e n d o z a e G o n z a l o d e M e d r a n o , veinticuatros d e la n o m b r a d a c i b d a d de
G r a n a d a , p r o c u r a d o r e s d e la c o r t e q u e m a n d a m o s h a c e r e celebra r en esta
n o b l e villa d e V a l l a d o l i d , este p r e s e n t e a ño d e la d a t a d e esta nuestra c a r t a ,
y en n o m b r e d e la d i c h a c i b d a d nos hiciste relación por vuestra petición di-
c i e n d o : Q u e los Católicos rey Don Fernando e reina Doña Isabel, nuestros
señores, p a d r e s , e a b u e l o s ( q u e s a n t a gloria h a y a n ) hicieron merced a Fer-
nando Morales el Fisteli, n u e v a m e n t e convertido a nuestra sant a fe católica,
de ciertos derechos que solían pagar en tiempo de moros los juglares e zam-
breros, para que los llevase por su vida, según q u e m á s l a r g a m e n t e en la di-
cha m e r c e d , q u e d e ellos fue h e c h a , se contiene. E p o r q u e los dichos Católi-
cos Reyes m a n d a r o n q u e en la d i c h a c i b d a d y en las otras c i b d a d e s e villas e
l u g a r e s d e su reino n o se llevasen los derechos e s e r v i d u m b r e s q u e en tiempos
de m o r o s se solían llevar, nos s u p l i c a r o n , en el dicho n o m b r e m a n d á s e m o s
revocar la d i c h a m e r c e d , o a lo m e n o s , la m a n d á s e m o s c o n s u m i r p a r a des-
p u é s d e la vida del d i c h o F e r n a n d o de Morales , o c o m o la nuestra m e r c e d
fuese. L o c u a l visto p o r los del nuestr o Consejo, e c o n m i g o el Rey consulta-
d o , fue a c o r d a d o q u e d e b í a m o s m a n d a r d a r esta n u e s t r a c a r t a en la dicha
razón, e N o s , p a r a h a c e r bien e m e r c e d a la d i c h a c i b d a d , tuvímoslo por
b i e n . E p o r esta n u e s t r a c a r t a d e c l a r a m o s e mandamos que, fallecido el di-
cho Fernando de Morales se consuma la dicha merced que le fue hecha de
los dichos derechos que solían pagar en tiempos de moros los juglares o zam-
breros. E p r o m e t e m o s e d a m o s n u e s t r a fe e p a l a b r a real de no h a c e r m e r c e d
d e los d i c h o s d e r e c h o s a p e r s o n a ni p e r s o n a s a l g u n a s d e s p u é s d e los días del
dicho F e r n a n d o d e M o r a l e s , ni antes por su r e n u n c i a c i ó n, ni en otra m a n e r a
a l g u n a , p o r q u e n u e s t r a m e r c e d e voluntad es q u e los dichos derechos no se
p i d a n ni lleven d e s d e en a d e l a n t e . De lo cual vos m a n d a m o s d a r esta nuestra

24. Véase nota 19.

M e l o d í a s del reino n a z a r í 157

c a r t a firmada d e m i , el Rey, e s e l l a d a con n u e s t r o sello, e l i b r a d a d e los del

nuestro C o n s e j o .
D a d a en la n o b l e villa d e V a l l a d o l i d a o n c e d í a s del m e s d e m a r z o , a ñ o del
nagimient o d e N u e s t r o S a l v a d o r J e s u c r i s t o d e mil e q u i n i e n t o s e d i e c i o c h o
años. — Y o el R e y . — Y o B a r t o l o m é d e C a s t a ñ e d a , s e c r e t a r i o d e la R e i n a e
del Rey, su hijo, la hice escribir p o r su m a n d a d o . — A r c i e p i s c o p u s g r a n a t e n -
sis. — L i c e n c i a t u s P o l a n c o . — D o n A l o n s o d e C a s t i l l a , L i c e n c i a t u s . — Doc-
tor C a b r e r a . — L i c e n c i a t u s De Q u e l l a s . — El Docto r B e l t r á n . — R e g i s t r a d a ,
L i c e n c i a t u s X i m é n e s . — Por canciller, J u a n d e S a n t i l l a n a " .
En seis d í a s del m e s d e e n e r o d e mil e q u i n i e n t o s e d i e c i n u e v e a ñ o s , por
m a n d a d o de los m u y m a g n í f i c o s señores j u s t i c i a e r e g i m i e n t o d e esta c i b d a d
de G r a n a d a , se p r e g o n ó esta c a r t a d e S u s Altezas en la Plaza d e B i b a r r a m -
bla por voz d e A l o n s o d e S a l a m a n c a , p r e g o n e r o p ú b l i c o , e s t a n d o p r e s e n t e
Luis de V a l d i v i a , V e i n t i c u a t r o d e e s ta c i b d a d , e el l i c e n c i a d o D o m i n g o Pé-
rez. T e s t i g o s , el l i c e n c i a d o C a r m o n a e F r a n c i s c o d e A l v a r a d o e P e d r o Fer-
nández C a m a c h o , vecinos d e G r a n a d a . — P e d r o G a r c í a d e B a e z a .

N.° XXV.

Archivo del Ayuntamiento de Granada. L i b r o d e C a b i l d o s d e 1518 h a s t a

1522. Folio 4 2 . 2 5

ACUERDO DEL AYUNTAMIENTO DE GRANADA DANDO POR

EXTINGUIDO EL IMPUESTO QUE SE PAGA POR LAS ZAMBRAS.
4 DE ENERO DE 1519.

"Este d í a los d i c h o s señores d i x e r o n q u e p o r c u a n t o son i n f o r m a d o s q u e

haya fallecido Hernando el Fistelí, el cual tenía merced por su vida de cierto
derecho de las zambras, y est a c i b d a d tiene u n a Provisión d e la R e i n a e del
Rey, N u e s t r o s S e ñ o r e s , p o r la c u a l sus Altezas h a c e n m e r c e d a esta c i b d a d
del dicho oficio p a r a d e s p u é s d e los d í a s del d i c h o H e r n a n d o M o r a l e s , para
que el dicho oficio se consuma e que de aquí adelante no se lleven tales dere-
chos, e q u e S u s Altezas no h a r á n m e r c e d del d i c h o d e r e c h o a p e r s o n a a l g u -
n a , por e n d e , q u e ellos, por v i r t u d d e la d i c h a Provisión e m e r c e d , h a n p o r
c o n s u m i d o e c o n s u m e n el d i c h o oficio, e m a n d a r o n q u e la Provisión d e Sus
Altezas se p r e g o n e p ú b l i c a m e n t e " .

25. Véase nota 19.

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7 w .Wv, c í U v ^ v ^ r , w
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,1

A R C H I V O D E L EXCMO." A Y U N T A M I E N T O DE G R A N A D A .
L i b r o d e C a b i l d o s d e 1518 a 1522 ( n . ° 4), f. 42 r. y v.
A c u e r d o del A y u n t a m i e n t o d e G r a n a d a d a n d o por e x t i n g u i d o el i m p u e s -
to q u e se p a g a b a p o r las z a m b r a s . (4 enero 1519).
«ff.« / ^ Q*^U »^4«tMwA*.«
If) 8 R. Fernández M a n n o

N.° XXVI.

Archivo del Ayuntamiento de Baza. C a b i l d o s de los años 1523, 1524 y de

1525. 2 6

A C U E R D O D E L A Y U N T A M I E N T O DE BAZA PARA QUE A ESTA

C I U D A D F U E S E N L O S M O R A D O R E S DE LAS V I L L A S DE ZUJAR,
FREILA, CANILES Y BENAMAUREL AL RECIBIMIENTO DEL
J U B I L E O Y QUE CON LOS DE CANILES FUESEN LOS QUE
T E N Í A N C A R G O D E S U Z A M B R A . 4 d e n o v i e m b r e d e 1524.

"En el d i c h o A y u n t a m i e n t o a n t e los dichos señores p a r e c i ó presente el

m u y r e v e r e n d o señor F r a n c i s c o d e H e r v á s , Provisor de esta c i u d a d de B a z a e
dixo: Q u e él viene a e s t a r y residir en esta c i u d a d y trae e n c a r g o de p r e d i c a r
el j u b i l e o n u e v a m e n t e c o n c e d i d o por Su S a n t i d a d , e p u e s es d e t a n t a s g r a -
cias e i n d u l g e n c i a s e tal q u e m e r e c e q u e sea recibido con t o d a veneración e
r e g o c i j o , p u e s es t a n p r o v e c h o s o p a r a las á n i m a s e conciencia d e los fíeles
cristianos, q u e lo h a c í a s a b e r a S u s Mercede s p a r a q u e por c i u d a d concierte
e m a n d e n q u e se h a g a el d i c h o r e c i b i m i e n to con toda s o l e m n i d a d . . .
Otrosí los dicho señores dixeron que se haga mandamiento para que los
vecinos e personas que tienen cargo de la zambra en la villa de Caniles ven-
gan con todos los juegos e aderezos de la dicha zambra al dicho recibimiento
del jubileo, con pena que así lo hagan e cumplan".

N.° XXVII.

Archivo de la Iglesia Catedral de Granada. Reales C é d u l a s , L i b r o I I . Dupli-

cado. Folio 3 8 v . - 3 9 r . 27

CÉDULA PARA QUE EL ARZOBISPO DE GRANADA INFORMASE

DE LAS RAZONES QUE HABÍA TENIDO PARA PROHIBIR LAS
ZAMBRAS. 20 de junio de 1530.

" L a R e i n a . M u y r e v e r e n d o en Cristo p a d r e arzobispo de G r a n a d a , del

n u e s t r o C o n s e j o : s a b e d q u e m e ha sido h e c h o relación q u e en la C o n g r e g a -
ción q u e p o r vuestro m a n d a d o en esa c i u d a d se tuvo el a ñ o p a s a d o de (mil)

26. Véase nota 19.

27. Véase nota 19.
M e l o d í a s del reino n a z a r í 159

quinientos y veintiséis, se m a n d ó q u e no se hiciesen c e r e m o n i a s d e m o r o s en

las z a m b r a s q u e se solían h a c e r en las b o d a s d e los n u e v a m e n t e c o n v e r t i d os a
nuestra s a n t a fe c a t ó l i c a en ese reino y q u e d e s d e en a d e l a n t e las n u e s t r a s
justicias d e él h a n d a d o licencia p a r a q u e se h a g a n las d i c h a s z a m b r a s con
tanto q u e no h u b i e s e en ellas las d i c h a s c e r e m o n i a s y q u e a g o r a vos las h a -
béis h e c h o q u i t a r del t o d o , p o r m a n e r a q u e , d e p o c o a c á n o se h a c e n , d e
q u e los d i c h o s c o n v e r t i d o s diz q u e tienen m u c h o d e s c o n t e n t o , d i c i e n d o q u e ,
no h a c i e n d o en ellas n i n g u n a c e r e m o n i a m o r i s c a ni o t r a cosa n i n g u n a q u e
sea c o n t r a n u e s t r a s a n t a fe no se d e b e r í a n p r o h i b i r , p u e s es p a r a r e g o c i j a r y
solemnizar las fiestas d e los m a t r i m o n i o s , c o m o se p e r m i t e q u e se h a g a en se-
m e j a n t e s acto s c o n otros i n s t r u m e n t o s en estos n u e s t r o s reinos.
Y c o m o q u i e r o ser i n f o r m a d a d e lo s u s o d i c h o c o m o p a s a , yo vos r u e g o q u e
con t o d a d i l i g e n c i a os i n f o r m é is y s e p á i s q u e es lo q u e fue m a n d a d o en la di-
cha C o n g r e g a c i ó n s o b r e las d i c h a s z a m b r a s , y si en ellas m a n d a r o n q u e n o se
hiciesen, c ó m o y p o r q u é r a z ó n se las c o n s i n t i e r a n d e s p u é s , y si d e allí d i e r o n
lugar a q u e las hiciesen c on a l g u n a s c o n d i c i o n e s , y a q u e l l a s se g u a r d a b a n ,
por q u é r a z ó n se las q u i t á i s a g o r a y q u é c a u s a s son las q u e os h a n m o v i d o a
vedarlas e n t e r a m e n t e , e si se p o d r í a d a r a l g u n a b u e n a o r d e n p a r a q u e ,
g u a r d á n d o s e e e n m e n d á n d o s e las c o n d i c i o n e s q u e e s t á n p u e s t a s , y a c r e c e n -
t a n d o o t r a s q u e p a r e c i e r e convenientes p a r a el efecto, se p u d i e s e n h a c e r las
dichas z a m b r a s sin p e r j u i c i o d e n u e s t r a fe y sin q u e en ellas interviniese nin-
g u n a c e r e m o n i a m o r i s c a , y si c o n v i e n e q u e n o se h a g a n p o r n i n g u n a vía por
algunos j u s t o s r e s p e c t o s y c u á l e s son y d e t o d o lo d e m á s q u e os p a r e c i e r e , d e -
bo ser i n f o r m a d a a c e r c a d e esto, y m e enviéis m u y p l e n a r i a razón d e ello con
vuestro p a r e c e r d e lo q u e se d e b e r í a p r o v e e r , p a r a q u e yo lo m a n d e t o d o ver
y proveer s o b r e ello lo q u e m á s c o n v e n g a al servicio d e N u e s t r o S e ñ o r y
nuestro".
Fecha en M a d r i d a veinte d í a s del m e s d e j u n i o d e ( m i l ) q u i n i e n t o s e trein-
ta a ñ o s . — Y o la R e i n a . — Por m a n d a d o d e S u M a j e s t a d , J u a n V á z q u e z .

N.° XXVIII

Cédulas, provisiones, visitas y ordenanzas de la Audiencia de Granada (Gra-

nada, 1551). Folio 1 0 2 v . 28

CÉDULA SOBRE LAS MÚSICAS, CANTOS Y BAILES DE LOS

NUEVAMENTE CONVERTIDOS. 10 DE MARZO DE 1532

28. Véase nota 19.

 * <4

r:

ARCHIVO DE LA C A T E D R A L DE GRANADA
L i b r o s d e a s u n t o s varios, n . ° 11; f. 38v-39r.
R e a l c é d u l a p i d i e n d o i n f o r m e s a c e r c a de las z a m b r a s . F e c h a 1530.
160 R. Fernández M a n n o

LA REINA

P r e s i d e n t e y o i d o r e s d e la n u e s t r a A u d i e n c i a y Cnancillería q u e reside en
la c i u d a d d e G r a n a d a : Por p a r t e d e los cristianos nuevos del reino de G r a n a -
d a m e h a s i d o h e c h a relació n q u e los días p a s a d o s fue por Nos m a n d a d o q u e
no se j u n t a s e n a t a ñ e r y c a n t a r y b a i l a r , ni h a c e r ningún regocijo de estos d e
n i n g u n a m a n e r a , ni a u n en sus b o d a s , a c a u s a de q u e c a n t a b a n alguno s
c a n t o s q u e n o m b r a b a n a M a h o m a , y a s i m i s m o p o r q u e los gazís y h a r b i s ,
q u e son esclavos y c a u t i v o s , h a c í a n a l g u n a s z a m b r a s en q u e h a b í a m u c h a s
d e s h o n e s t i d a d y c o s a s no bien h e c h a s y q u e si esto se entendiese con la gente
de b i e n y h o n r a d a , e r a h a c e r l e s g r a n vexación. Y m e suplicaro n m a n d a s e
p o n e r p e n a a los q u e c a n t a r e n c a n t a r e s de M a h o m a y otros por Nos prohibi-
dos; a s i m i s m o q u e los dichos esclavos cautivos y libres no h a g a n los tales re-
gocijos ni se j u n t e n a h a c e r l o s , y, a lo m á s , q u e se les diese licencia p a r a ta-
ñer, c a n t a r y b a i l a r con sus i n s t r u m e n t o s músico s en sus b o d a s y p a s a t i e m -
p o s , c o m o lo solían h a c e r d e s d e q u e son cristianos, o c o m o la mi m e r c e d
fuese.
Por e n d e , yo vos m a n d o q u e veáis la orden q u e se dio a c e r c a d e lo susodi-
cho e s t a n d o el E m p e r a d o r , mi señor, en esa c i u d a d , e la instrucción q u e en-
tonces se hizo p o r su m a n d a d o , y proveáis a c e r c a de lo susodich o lo q u e os
p a r e c i e r e q u e m á s c o n v e n g a , y no f a g a d e s e n d e a l . . .
F e c h a en M e d i n a del C a m p o , a diez d í a s del mes de m a r z o d e (mil) qui-
nientos y treinta y d o s a ñ o s . — Yo la R e i n a . — Por m a n d a d o de S u M a j e s t a d ,
Juan Vázquez.

N.° XXIX

Archivo del Ayuntamiento de Málaga. L i b r o I X de C a b i l d o s , Folio 1 8 6 . 29

P A R T I C U L A R DE UN A C U E R D O D E L A Y U N T A M I E N T O DE
M A L A G A PARA HACER UN REGOCIJO CON LAS ZAMBRAS
D E L O S L U G A R E S D E SU A X A R Q U I A Y DE SU H O Y A .
7 D E A G O S T O D E 1535.

"En p r e s e n c i a d e m í , B a u t i s t a S a l v a g o , e s c r i b a n o m a y o r del concejo de la

d i c h a c i u d a d , y e s t a n d o j u n t o s los dichos señores, p l a t i c a r o n sobre la orden
e a l e g r í a s q u e se h a n d e h a c e r p o r razón de la t o m a de T ú n e z e de la fiesta

29. Véase nota 19.

M e l o d í a s del reino n a z a r í 161

que la c i u d a d a c o s t u m b r a b a h a c e r el día d e S a n L u i s , p o r q u e en a q u e l día

se g a n ó esta d i c h a c i u d a d , e h a b i e n d o s o b r e ello p l a t i c a d o , a c o r d a r o n e
m a n d a r o n lo s i g u i e n t e :
Que se envíe un peón con mandamiento de la ciudad a los lugares del
Axarquía y Hoya para que se vengan las zambras a esta ciudad, e que sea
aquel miércoles, a mediodía, para el regocijo que la ciudad quiere hacer por
la buena nueva de la toma de Túnez, a los cuales la ciudad les mandaran
pagar su trabajo".

N ° XXX.

Archivo de la Alhambra. A ñ o 1599. L o b r a s y N e c h i t e ( B i e n e s s e c u e s t r a d o s ) .

L - 3 4 - 5 1 , f. 9 r . , línea 3 2 . 3 0

INSTRUMENTOS MUSICALES EN INVENTARIOS DE

BIENES MUEBLES.

/ 1 - En el t é r m i n o d e A l m a r j e , o t r a h e r e d a d , r e g a d í o , d e tres
/ 2 - m a r j a l e s con n u e v e m o r a l e s , en b a r b e c h o .
/ 3 - En el l u g a r d e N e c h i t e en u n a h a z a d e L a u x , un m o r a l g r a n d e
/4 - q u e h a c e diez a r r o b a s d e h o j a .
/ 5 - L o s bienes q u e t r u x o su m u j e r y se s e c r e t a r o n en b i e n e s
/6 - p a r t i b l e s son los siguientes: (folio 8 v . )

Unos atabales moriscos. (Folio 9 r . , línea 3 2 ) .

N.° XXXI.

Archivo de la Alhambra. P a t a u r a L - 9 - 7 , Folio 2r. A ñ o 1 5 6 3 . 3 1

INSTRUMENTOS MUSICALES EN INVENTARIOS DE

BIENES MUEBLES.

/ 1 - L o p e C a l u c a y su hijo.
/ 2 - S e b a s t i á n C a l u c a , vecinos d e P a t a u r a .

30. MARTÍNEZ RUIZ, J.: Inventario de los bienes moriscos del Reino de Granada
(siglo X VI). Lingüística y Civilización. Consejo Superior de Investigaciones Cien-
tíficas. Madrid, 1972.
31. Véase nota 30.
162 R. Fernández Maiano

/ 3 - L o s b i e n e s q u e f u e r o n s e c r e t a d o s por de L o p e d e C a l u c a y su h e r m a n o
S e b a s t i á n , vecinos d e P a t a u r a ,
/ 4 - q u e se p a s a r o n a l l e n d e en X X V I de abril de M D L X I I I años, los cuales
fueron secretados
/ 5 - por J u a n González Castrejón, capitán de
/ 6 - Motril.
/ 7 - B i e n e s m u e b l e s d e los d i c h o s
/ 8 - Lope Caluca y Sebastián Caluca:

/ 1 8 - Un laúd morisco, viejo, quebrado.

Folio 5 r.
/ 1 - A l m o n e d a d e los bienes m u e b l e s
/ 2 - qu e H e r n a n d o Azara depositario, entregó, que
/ 3 - f u e r o n s e c r e t a d o s p o r d e los C a l u c a s .
/ 4 - En el d i c h o l u g a r , el d i c h o d í a , a seis del m i s m o mes e a ñ o ,
/ 5 - yo el d i c h o e s c r i b a n o , n o t i f i q u é a H e r n a n d o A z a r a , vecino del
/ 6 - d i c h o l u g a r , q u e l u e g o t r a i g a los bienes m u e b l e s q u e en él están de-
/ 7 - p o s i t a d o s , q u e f u e r o n s e c r e t a d o s por de L o p e y S e b a s t i á n C a l u c a .
/ 8 - A la p l a z a d e este l u g a r p a r a venderlos en p ú b l i c a a l m o n e d a .
/ 9 - El c u a l los e n t r e g ó en la d i c h a plaza siendo testigos, J e r ó n i m o G a r c í a y
/ 1 0 - D o m i n g o S á n c h e z , vecinos del dicho l u g a r y estantes en él, y en fe
/ 1 1 - d e ello firmé d e mi n o m b r e ,
/ 1 2 - Pedro de Annover.
/13 - Escribano
/ 1 4 - A l m o n e d a d e los bienes m u e b l e s .

/ 1 9 - Un laúd viejo y quebrado, se remató

/ 2 0 - en Jeónimo García, vecino de Orgiva en un re-
/ 2 1 - al, que pagó luego.

N.° XXXII.

M A R M O L C A R V A J A L , L u i s del.: Historia de la rebelión y castigo de los

moriscos del Reino de Granada. L i b r o II, C a p . V I . 5 2

32. Véase nota 12 y nota 19.

M e l o d í a s del reino n a z a r í 163

CAPITULO ACORDADO EN LA JUNTA DE LA VILLA DE MADRID

SOBRE LAS REFORMAS DE LAS COSTUMBRES DE LOS MORISCOS
DE GRANADA. 1566.

"... Q u e todo s los libros q u e estuviesen escritos en l e n g u a a r á b i g a d e c u a l -

quier m a t e r i a y c a l i d a d q u e fuesen , los llevasen d e n t r o d e tres d í a s a n t e el
presidente d e la A u d i e n c i a R e a l d e G r a n a d a p a r a q u e los m a n d a s e ver y
e x a m i n a r , y los q u e no tuviesen i n c o n v e n i e n t e , se los volviese p a r a q u e los
tuviesen p o r el t i e m p o d e tres a ñ o s , y no m á s . . .
C u a n t o a las b o d a s , se o r d e n ó q u e en los d e s p o s o r i o s , velaciones y fiestas
que se hiciesen, no u s a s e n de los ritos, c e r e m o n i a s , fiestas y regocijos d e q u e
u s a b a n en t i e m p o d e m o r o s , sino q u e t o d o se hiciese c o n f o r m á n d o s e con el
uso y c o s t u m b r e d e la s a n t a m a d r e Iglesia y d e la m a n e r a q u e los fieles cris-
tianos lo h a c í a n ; y q u e en los d í a s d e b o d a s y velaciones tuviesen las p u e r t a s
de la c a s a a b i e r t a s , y lo m i s m o hiciesen los viernes en la t a r d e y todos los d í a s
de fiesta; y que no hiciesen zambras ni leñas con instrumentos ni cantares
moriscos en ninguna manera, aunque en ellos no cantasen y ni dixesen cosa
contra la religión cristiana ni sospechosa de ella...
Esta fue la resolución q u e se t o m ó en a q u e l l a J u n t a , a u n q u e a l g u n o s fue-
ron d e p a r e c e r q u e los c a p í t u l o s n o se e x e c u t a s e n todos j u n t o s p o r estar los
moriscos t a n c a s a d o s co n sus c o s t u m b r e s , y p o r q u e no s e n t i r í a n t a n t o yéndo-
selas q u i t a n d o p o c o a p o c o ; m á s el p r e s i d e n t e d o n D i e g o d e E s p i n o s a , f a b r i -
cado d e los avisos q u e venían c a d a d í a d e G r a n a d a , y a b r a z á n d o s e co n la
fuerza de la religión y p o d e r d e u n p r í n c i p e t a n c a t ó l i c o , q u i s o , y c o n s u l t ó a
Su M a j e s t a d , q u e se e x e c u t a s e n t o d o s j u n t o s . "

N.° XXXIII.

Archivo de la Alhambra. Legajo 159. 3 S

APUNTAMIENTO HECHO EN 1775 POR EL VEEDOR Y CONTADOR

DE LA ALHAMBRA DON LORENZO DE PRADO DE LA SUPLICA
QUE HIZO FRANCISCO NUÑEZ MULEY PARA QUE SE SUSPENDIESE
LA EJECUCIÓN DE LA PRAGMÁTICA DADA CONTRA LOS
MORISCOS EN 1566.

"Francisco N u ñ e z Muley p i d e q u e se r e c o m p e n s e los servicios q u e h a b í a

hecho en beneficio d e S u M a j e s t a d y los n a t u r a l e s d e su n a c i ó n y p r e s e n t ó un

33. Véase nota 19.

164 R. F e r n á n d e z Mawio

m e m o r i a l en el q u e se hizo p r e s e n t e m u c h a s cosas en c o n t r a r io d e la Prag-

m á t i c a p u b l i c a d a y q u e se favoreciese:
Q u e e x p r e s a q u e la conversión d e los n a t u r a l e s h a b í a sido por fuerza y
c o n t r a lo c a p i t u l a d o p o r los Reyes Católicos con el rey Muley B u a u d a r i y al-
g u n o s d e sus a l c a i d e s q u e h a b í a n firmado el privilegio q u e contenía m á s de
c u a r e n t a c a p í t u l o s y q u e se a s e n t a r o n c u a n d o la e n t r a d a en esta c i u d a d ,
siendo u n o d e ellos el q u e h a b í a d e q u e d a r en su secta y en todo lo q u e toca-
b a a los p r o v e c h o s y s i t u a d o s en sus m e z q u i t a s , y q u e q u e d a s e n con sus ar-
m a s , e s c e p t o los tiros g r u e s o s , e x p r e s a n d o q u e la c a p i t u l a c i ó n original q u e se
hizo c u a n d o la e n t r a d a en esta c i u d a d , e s t a b a en p o d e r y en los libros de
H e r n a n d o d e Z a f r a , s e c r e t a r i o q u e h a b í a sido de los señores Reyes Católicos,
d o n d e se p o d r í a (ver), con o t r a s m u c h a s cosas, q u e e x p r e s a se h a b í a prohibi-
do por Provisión en V a l l a d o l i d en veintinueve de julio, y otras en 1511, por
las q u e se p r o h i b i ó m a t a s e n la c a r n e c o m o a c o s t u m b r a b a n , y q u e los sastres
y oficiales q u e tejían las cosas d e vestir, no las tejiesen ni cortasen, y q u e las
existentes las g a s t a s e n en t i e m p o d e seis años, y q u e no hubiese p a d r i n o s ni
m a d r i n a s d e los n a t u r a l e s , h a c i e n d o menció n q u e en el añ o de 13 fue d a d a
u n a Provisión d e S u Alteza, p o r la q u e m a n d ó q u e c u a l q u i e r cristiano viejo
q u e d e s c i b r i e se la c a r a a c u a l q u i e r morisca o su a l m a f a l a o s á b a n a d á n d o l e
m a l a p a l a b r a , fuese c o n d e n a d o en tantos d í a s de cárcel y cierta p e n a conte-
nida en d i c h a Provisión, q u e h a b í a sido p u b l i c a d a en t i e m p o d e F e r n a n d o
A r i a s , c o r r e x i d o r . Y q u e h a b i e n d o fallecido los señores Reyes Católicos, en
el a ñ o d e 1516, h a b í a p a s a d o en c o m p a ñ í a del señor m a r q u é s de M o n d é j a r a
d a r l e la e n h o r a b u e n a al señor E m p e r a d o r , y q u e por el señor rey do n Felipe
no se h a b í a n q u e r i d o c o b r a r los veintiún mil d u c a d o s con q u e los n a t u r a l es
d e este reino se h a b í a n o b l i g a d o a p a g a r por el servicio o r d i n a r i o , h a b i e n d o
m a n d a d o s u s p e n d e r la p r a g m á t i c a en el a ñ o 1 5 1 8 . ..
S i e n d o d e g r a n i n c o n v e n i e n t e el q u e las moriscas trajesen las c a r a s descu-
b i e r t a s , sin que pudiese serles descargo a los dichos naturales el capítulo que
hablaba sobre las bodas, placeres, zambras e instrumentos y músicas de ella,
que se dirigió al señor arzobispo, por cuanto esta no había sido pregonada ni
vedado más de la zambra e instrumentos de ella hasta el tiempo del señor ar-
zobispo don Pedro de Alba, lo que vedaron los señores inquisidores, lo que
no era contra la fe católica, y que si algunos alfaquíes o alcaides eran convi-
dados a algunas bodas, cesaban de tañer hasta que salían de ella, y que el
rey moro, queriendo salir a algún viaje, llegando a la puerta del río Darro,
teniendo que pasar por el Albaicin, callaban los instrumentos hasta que el
rey pasaba de la puerta de Elvira, por cuanto tenían por cortesía no tañer los
instrumentos donde estaban, no siendo estos de moros, sino es costumbre de
reinos y provincias, certificando lo expresado de que los instrumentos de este
reino no eran como los de Fez ni otros pueblos de Berbería ni Turquía, pues
de unos y otros eran diferentes, lo que siendo rito de su secta, debían de ser
todos unos. Lo que comprobaba que en tiempo del señor arzobispo don
M e l o d í a s del r e i n o n a z a r í 165

Hernando de Talayera, primero que fue nombrado por los señores Reyes
Católicos en esta ciudad, en cuyo tiempo había alfaquíes y moftís asalaria-
dos para que le informasen de su secta, quien permitió la dicha zambra
acompañando con sus instrumentos al Santísimo Sacramento de la proce-
sión del Corpus Christi, a c o m p a ñ a n d o c a d a m a e s t r o con su b a n d e r a , p o r
cuya razón e r a tan s o l e m n e y t o m a d a s en t o d a C a s t i l l a , sin q u e n a d a d e ello
p e r j u d i c a s e , y que habiendo pasado el señor arzobispo a la visita de la villa
de Ujíjar, posando en la casa que llaman Albarba, la dicha zambra le aguar-
daba a la puerta de su posada y luego que salía le tañían instrumentos yendo
delante de su lima., hasta llegar a la iglesia, donde decía la misa, estando
los dichos instrumentos y zambras en el coro de los clérigos, en los tiempos
que habían de tañer los órganos, como no los había tocaban los dichos ins-
trumentos, diciendo en la misa algunas palabras en arábigo especialmente
c u a n d o d e c í a n D o m i n u s v o b i s c u m , d e c í a n I b a r a f i c u m , lo q u e h a b í a visto en
el año 1502; y p i d i e n d o el a g u a en los t i e m p o s estales s a l í a n c o n sus procesio-
nes y g e n t e a p e d i r l a e i b a n del m o n a s t e r i o d e la Z u b i a del señor S a n F r a n -
cisco, q u e e r a d e su O r d e n , m a n d a n d o viniesen d e s c u b i e r t a s sus c a b e z a s con
su cruz y clérigos a p e d i r el a g u a , y q u e los n a t u r a l e s la p i d i e s e n en l e n g u a j e
a r á b i g o , lo q u e se h a b í a a c o s t u m b r a d o en los a ñ o s 6 ó 7".
... C o n c l u y e n d o su d i c h o m e m o r i a l con la s u p l i c a c i ó n d e q u e se hiciese
presente a S u M a j e s t a d p a r a q u e a t a j a s e los i n m i n e n t e s riesgos q u e a m e n a -
zaban el reino.

N.° XXXIV.

Archivo de la Real Chancillería de Granada. C a b i n a 3 . , L e g a j o 5 8 2 , Pieza

a

5. G r a n a d a 16 d e m a y o d e 1 5 2 6 . 3 4

OFICIOS MUSICALES EN PLEITOS.

PLEITO ENTRE EL CONCEJO DE CENES
Y LA CIUDAD DE GRANADA.

A p a r e c e n c i t a d o s en este pleito los n o m b r e s d e dos m ú s i c o s :

- "Maestre Juan Tamborilero en el C a m p o del P r í n c i p e ( G r a n a d a )
- Francisco Cobo el Laudero Real"

34. Dato suministrado, amablemente, por la Leda. María Dolores Quesada Gómez.
Z A M B R A g i t a n a a n t i g u a , h e r e d e r a de las z a m b r a s d e los moriscos
Nazarí de G r a n a d a .
Detalle. De Piero della Francesca.
Iglesia de S. Francisco (Arezzo).
166 R. F e r n á n d e z Maraño

N.° XXXV.

Archivo de la Real Chancillería de Granada. C a b i n a 5 1 1 . L e g a j o 2270. Pie-

za 1 0 . 3 5

OFICIOS MUSICALES EN LIBROS DE APEOS.

REPARTIMIENTO DE SANTA FE LIBRO DE APEOS.
6 d e o c t u b r e d e 1663 — Folio 84r.

Se m e n c i o n a en este d o c u m e n t o a un o r g a n i s t a , f e c h a d o el 12 de F e b r e r o
d e 1599.

"Melchor de Torres, organista y vecino d e esta c i u d a d y notario de la

villa".

N.° XXXVI.

Archivo de la Catedral de Granada. F o n d o de L i b r o s 1 2 - 6 . 36

Instrucción del rey don Fernando el Católico a don Jerónimo Vich su emba-
jador en Roma; Burgos, 5 de diciembre de 1507. (En la C a t e d r a l d e G r a n a -
d a se c o n s e r v a u n d u p l i c a d o , e n v i a d o por el m i s m o rey al C a b i l d o , f i r m a d o
por el rey y r e f r e n d a d o p o r el s e c r e t a r i o ) .

" P r i m e r a m e n t e s a b e d q u e al t i e m p o q u e p l u g o a N u e s t r o Señor q u e la
c i u d a d d e G r a n a d a fue s a c a d a d e p o d e r de los m o r o s , e n e m i g o s de nuestra
s a n c t a fe c a t h ó l i c a , el c a r d e n a l d o n Pero González de M e n d o z a . . . erigió y
o r d e n ó la iglesia m e t r o p o l i t a n a d e G r a n a d a . . . constituyendo y t a s a n d o c a d a
u n o d e los b e n e f i c i a d o s y servidores c a d a a ñ o u n a cierta c a n t i d a d de r e n t a . . .
E p o r q u e e n t o n c e s la d i c h a iglesia no tenía renta a l g u n a de q u e los susodi-
chos b e n e f i c i a d o s fuesen p a g a d o s , fue a c o r d a d o q u e fasta q u e las rentas de
la m e s a c a p i t u l a r p e r t e n e c i e n t e s creciesen tanto q u e b a s t a s e n p a r a todos, no
residiesen en el servicio d e la d i c h a iglesia ni tuviesen renta a l g u n a m á s de
seis d i g n i d a d e s . . . y d o c e c a n ó n i g o s y d o c e racioneros y doce c a p e l l a n e s y do-
ce mozos de coro y los otros oficiales en la erección de la dicha iglesia conte-

35. Véase nota 34.

36. Véase nota 13, (vol. I. p p . 28-29).
Melodías del reino nazarí 167

nidos; e de n u e s t r a s p r o p i a s r e n t a s s i t u a m o s l u e g o cierta s u m a d e m a r a v e d í s
para dote de la d i c h a m e s a c a p i t u l a r , de q u e los suso d i c h o s fuesen p a g a d o s
c a d a uno s e g ú n lo q u e en la d i c h a erección le está a s i g n a d o ; y fue a s í m e s m o
a c o r d a d o q u e las c u a t r o d i g n i d a d e s r e s t a n t es y los otros c a n ó n i g o s y r a c i o n e -
ros de m á s d e lo suso d i c h o q u e fueron n o m b r a d o s y p o r nos p r e s e n t a d o s y
por el a r z o b i s p o instituidos no toviesen en la d i c h a iglesia renta a l g u n a sino
solamente toviesen estalo en el coro y voz en el C a p í t u l o , y así se ha usado e
guardado desde que se fundó la dicha iglesia fasta agora... ".

N.° XXXVII.

Archivo de la Catedral de Granada. C o n s u e t a . F o n d o d e libros n. 17, c a p .

31, folio 32 v. ss. ( 1 5 2 0 ) . 3 7

DÉLO QUE HAN DE HACER LOS CANTORES.

"Por la erección d e s t a s a n c t a iglesia están d e p u t a d a s d o s c i e n t a s y c u a -

renta mil m a r a v e d í s p a r a los c a p e l l a n e s y c i e n t o y veinte mil p a r a los acóli-
tos, q u e son todos trescientos y sesenta mil; d e los c u a l e s los p r e l a d o s p a s a -
dos, por el a u m e n t o del c u l t o divino y p o r q u e la iglesia sea m á s h o n r a d a y el
culto divino m á s f a v o r e c i d o y el p u e b l o sea c o n s o l a d o y p r o v o c a d o a devo-
ción, han m a n d a d o q u e h a y a c a n t o r e s , y así se ha s i e m p r e u s a d o . L o s c u a l e s
son a l g u n o s c a p e l l a n e s q u e tienen h a b i l i d a d p a r a c a n t a r c a n t o d e ó r g a n o y
c o n t r a p u n t o , los c u a l e s sirven d e c a p e l l a n e s y c a n t o r e s si c ó m o d a m e n t e lo
pueden h a c e r ; y p o r q u e s e a n c a n t o r e s no son e x c u s a d o s d e n i n g u n a h o r a ,
m á s son o b l i g a d o s a seguir el c o r o c o m o todos los otros servidores d é l a igle-
sia, p o r q u e por a m b a s cosas llevan s a l a r i o . S o n o b l i g a d o s a c a n t a r los d i a s si-
guientes d e esta m a n e r a . . .
Iten, son o b l i g a d o s a c a n t a r el día d e N a v i d a d a los m a i t i n e s , las c a n c i o -
nes y c o p l a s p a r a ello o r d e n a d a s y...
Iten, son o b l i g a d o s a c a n t a r las Pasione s el d í a d e R a m o s , y las p r i m e r a s
L a m e n t a c i o n e s d e las T i n i e b l a s , y todos los otros oficios q u e p o r la t a b l a se
les e c h a r e la S e m a n a S a n t a .
Iten, son o b l i g a d o s a c a n t a r en los a n i v e r s a r i o s q u e se h a c e n p o r los Reyes
Católicos d o n F e r n a n d o y d o ñ a I s a b e l , d e gloriosa m e m o r i a , los terceros,
sextos y nonos responsos en las vigilias y en t o d a la m i s a ; iten, el ú l t i m o

37. Véase nota 13, (vol. I, p p . 15, 68-69).

168 R. Fernández Milano

r e s p o n s o q u e se h a c e por todos los finados el día de T o d o s los Sanctos ; iten,

en los ú l t i m o s r e s p o n s o s d e los d o s aniversarios del señor c a r d e n a l do n fray
Francisco Ximenez, arzobispo de Toledo.
Iten, son o b l i g a d o s a c a n t a r t o d a s las veces q u e el C a b i l d o hace a l g u n a s
e x e q u i a s . N o p u e d e n en la iglesia c a n t a r c a n t o d e ó r g a n o en e x e q u i a s nin-
g u n a s si el c a b i l d o n o h a c e el oficio. Son p e n a d o s t o d a s las veces q u e no vi-
nieren a c a n t a r , p o r c a d a vez q u e faltaren un día por rata salarii de lo q u e
g a n a n . N o se j u n t a n a c a n t a r c a n t o de ó r g a n o a n i n g u n a p a r t e sin licencia
del c a b i l d o . . . "

N.° XXXVIII.

Archivo de la Catedral de Granada. Legajo 5-139-1. 38

Nómina y r e p a r t i m i e n t o del tercio p r i m e r o deste año de 1589, de lo q u e g a -

naron el r a c i o n e r o G a r ç o n , nuestro h e r m a n o m a e s t r o de capilla, s o c h a n t r e ,
c a n t o r e s , c a p e l l a n e s , oficiales y sirvientes de esta s a n c t a iglesia, en q u e entra
la d o t a c i ó n d e los m a i t i n e s .
En lo relativo a músicos y en m a r a v e d i s e s tenemos las siguientes cifras:

SALARIO
A Por m ait in es
de un en este
Anual cuatrimestre cuatrimestre
Núñez 10.000 3.333 1.582
Aliseda 9.000 3.000 1.458
Espinola 9.000 3.000 14
Navarrete 50.000 16.666 1.948
Magaña 13.000 4.333 1.955
J u a n Vázquez 28.000 9.333 1.441
Ortega 16.000 5.333 2.193
Reyes 19.000 6.333 2.943

38. Véase nota 13. (vol. I, p . 100).