Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
www.FreeLibros.me
DICCIONARIO
ESPASA
MITOLOGÍA GRIEGA Y ROMANA
DIRIGIDO POR RENÉ MARTIN
ES PASA
www.FreeLibros.me
E d ito ra
C a ro lin a R eoy o
T ra d u c c ió n
A le g ría G a lla rd o SUM ARIO
D ise ñ o
J o a q u ín G a lle g o
T itu lo o rig in a l
D ictio n n a ire c u liu rcl d e la m yth o io g ie g réc o -m m u in e
É d ilio n s N a th a n , P a ris , 1992
In t r o d u c c ió n ........................................................................................................ ix
li s p ro p ie d a d C ó m o c o n s u l t a r e l d ic c io n a r io .................................................... x iv
£> H d itio n s N a th a n , P arís
© D e la tra d u c c ió n : A le g ría G a lla r d o L a u rel
© D e to d a s la s e d ic io n e s e n c a s te lla n o : lis p a s a C a lp e , S . A ., M a d rid , 1996
L A M IT O L O G ÍA G R E C O R R O M A N A
O c ta v a e d ic ió n ; fe b re ro , 2 0 0 5 L as fu cn ies litera ria s d e la m ito lo g ía g reco rro m an a . xvn
G eo g rafía m ito ló g ica ........................................................ xxvn
C o rre sp o n d e n cia d e los n o m b res g rieg o s y latinos de
d io ses y h é ro e s ............................................................... xxxi
ANEXOS
E stu d io gen eral d e la m ito lo g ía g r e c o r r o m a n a 457
L a m ito lo gía g re c o rro m a n a y las artes p lásticas . . . . 479
Im p re so e n E s p a ñ a / P rin tc d in S p a in L a m ú sica y la in sp iració n m ito ló g ic a ........................ 481
Im p re s ió n : U n ig ra f, S . L. L a A n tig ü ed ad llev ad a al c i n e .......................................... 483
ín d ic e gen eral ....................................................................... 485
Indice de térm in o s y ex p resio n es procedentes de la m i
E d ito ria l lis p a s a C a lp e . S . A.
(M a d rid ) to lo g ía g re c o rro m a n a ................................................... 505
ín d ic e d e e sc rito re s y o b ra s an ó n im a s d e la A n tigüe
d a d c l á s i c a ......................................................................... 511
www.FreeLibros.me
S U M A R IO V l |l
www.FreeLibros.me
IN TRO D U C CIÓ N X XI INTRODUCCIÓN
N o c a b e d u d a d e q u e d u r a n t e la E d a d M e d i a e s t a i n s i n a n i a , q u i n c e e n F r a n c i a , tr e c e e n I n g l a te r r a y E s p a ñ a ,
p ir a c ió n m i to l ó g ic a s e v e r á e n g r a n p a r t e e c li p s a d a p o r la o n c e e n Ita lia , o c h o e n lo s P a ís e s B a jo s y v a ria s m á s e s c r i
c r i s ti a n a . S in e m b a r g o , i n c l u s o d u r a n t e e s t e p e r í o d o , a l t a s e n la t ín , e n d a n é s , e n s u e c o y e n r u s o ( a la s c u a le s se
g u n o s d e lo s g r a n d e s r e l a t o s m í t i c o s d e la A n t i g ü e d a d ( l a a ñ a d e n a l m e n o s u n a d e c e n a d e p a r o d i a s 1).
g u e r r a d e T r o y a , e l p e r i p l o d e lo s A r g o n a u ta s , e l c i c l o te - E s c ie r to q u e la m ito lo g ía c o n o c e u n r e la tiv o e c lip s e en
b a n o , la s a v e n t u r a s d e E n e a s ) s e r á n o b j e t o d e v e r s i o n e s e l s ig lo x i x , y a q u e e l r o m a n ti c is m o b u s c a p a r te d e su in s
« n o v e la d a s » y d e r e e l a b o r a c i o n e s d iv e r s a s . p ir a c ió n e n la m i to l o g ía n ó r d i c a m á s q u e e n la d e lo s p a í
A p a r t i r d e l R e n a c im ie n t o , la m i to l o g ía g r e c o r r o m a n a s e s m e d ite r r á n e o s . E n e l s ig lo x x , s in e m b a r g o , p e n s a d o re s
v o lv e r á a s e r u n a im p o r ta n te fu e n te d e in s p ir a c ió n y p a s a r á y f iló s o f o s s e e n tr e g a r á n a la ta r e a d e b u s c a r u n s ig n ific a d o
a d e s e m p e ñ a r u n a fu n c ió n p rim o rd ia l e n la c u ltu ra o c c i n u e v o a lo s m i to s d e la A n tig ü e d a d : la l e c t u r a q u e F re u d
d e n ta l. E n to d a E u r o p a la s o b r a s d e a r t e y la s o b r a s l i te r a r e a liz a d e l m i to d e E d ip o e s u n e je m p lo c a r a c te r ís tic o . E s
ria s s e a lim e n ta n d e lo s g r a n d e s m i to s f o r ja d o s p o r lo s a n c r ito r e s c o m o J . A n o u ilh (A n tí g o n a ), M . A u b (N a rc iso ), S.
tig u o s . A e llo s a c u d e n p r o f u s a m e n t e p in to r e s , e s c u l to r e s y E s p r i u ( A n t í g o n a ) , A . G a l a ( ¿ P o r q u é c o r r e s , U lis e s ? ),
p o e ta s q u e , p o r o t r a p a r t e , n o d e s d e ñ a r á n h a c e r l e s o b je to J. G ir a u d o u x ( L a g u e r r a d e T r o y a n o te n d r á lu g a r ), i . M a-
d e v e r s io n e s p a r ó d i c a s , ta n e r u d i t a s c o m o ir r e s p e t u o s a s . ra g a ll (N a u s ic a ), B . P é r e z G a ld ó s (E le c tra ), J . P. S a rtre (L a s
E s ta f u n c ió n d e s b o r d a d e h e c h o e l á m b ito d e la s a r t e s y d e m o s c a s ) , o G . T o r r e n te B a lle s te r ( E l r e to r n o d e U lise s), los
la s le tra s y, e n e s t e s e n tid o , p u e d e v e r s e c ó m o la m ito lo g ía h a n u ti li z a d o c o m o f u e n t e d e in s p ir a c ió n te a tr a l, y e l c in e
e n tr a a l s e r v ic io d e la i d e o l o g ía m o n á r q u ic a c o n L u is X IV , s e a p o d e r a d e e l l o s p a r a c o n v e r t i r l o s e n te m a s c in e m a to
e n V e rs a lle s e s p e c i a l m e n t e , m i e n tr a s lo s je s u í t a s ll e v a n a g r á f i c o s , g e n e r a l m e n t e d e s t i n a d o s a l g r a n p ú b li c o , p e ro
c a b o un e x tr a o rd in a rio tr a b a jo d e c o n c ilia c ió n d e l p a g a ta m b ié n e n o b r a s m a e s tr a s d e l s é p tim o a r te , c o m o la M e -
n is m o y e l c r i s ti a n is m o ’. L o s a m o r e s d e D id o y E n e a s , q u e d e a d e P a s o lin i o la I f ig e n i a d e C a c o y a n n is .
h a b ía r e l a t a d o V ir g ilio , c o n s t i t u y e n u n e j e m p l o s i n g u l a r A e l l o s e a ñ a d e e l h e c h o d e q u e la m i t o l o g í a p e r m a
m e n te ilu s tr a tiv o d e e s t a f l o r a c ió n m ito ló g ic a : si n o s lim i n e c e s o r p r e n d e n te m e n te p r e s e n te e n e l c o r a z ó n m is m o d e
ta m o s a l á m b ito d e la e s c e n a , p o d e m o s c o n ta r n o m e n o s d e la m o d e r n i d a d , d e la m á s p r e s t i g i o s a a la m á s c o tid ia n a ,
o c h e n ta a d a p ta c io n e s e n tr e 1 5 1 0 — f e c h a e n q u e a p a r e c e la d e s d e e l c o h e t e A r i a d n a o la b a s e d e d a to s b ib l io g r á f ic a
p r i m e r a d e e l l a s — y 1 9 1 2 — f e c h a d e la m á s r e c i e n t e — , d e l m i s m o n o m b r e d e la B ib l io t e c a N a c io n a l d e M a d r id ,
q u e r e c u p e r a n e l m ito e n f o r m a d e tr a g e d ia s , tr a g e d ia s lír i h a s t a e l d e te r g e n te A ja x , p a s a n d o p o r lo s m i s i le s H a d e s ,
c a s , ó p e r a s o in c lu s o o p e r e t a s ; e n c o n tr a m o s v e in te e n A le - e l p r o g r a m a A p o l o , e l n a v i o C a l i p s o d e l c o m a n d a n te
: V e r J e a n - P ie rr c N é ra u d a u . I. 'O lym pe ilu R o i-S o te it, P a rís , L e s B o lle s I ,el- 1 V e r R e n e M a r lin ( e d .) , É née e l D U to n : nai.istm ce, fo n c tio im e m e n t e l sur-
ire s . c o l. « N o u v e a u x C o n ílu c n ts » , 1986. v ie it'u n m ythe. P a r ís , P u b lic a c io n e s d e l C N R S , 1990.
www.FreeLibros.me
INTRODUCCIÓN XII XIII INTRODUCCIÓN
www.FreeLibros.me
C Ó M O C O N S U L T A R E L D IC C IO N A R IO XV
Hemos adoptado la clasificación alfabética por ser la que permite «Sección cultural», q u e com prende:
una consulta más cómoda. Cada artículo invita a una consulta multidis
ciplinar y permite realizar agrupamientos temáticos en torno a un per Palabras y expresiones ¡Lenguaj; en este •■A CCESO A TRAVÉS DEL índice DE tér
sonaje. un espacio mitológico o un concepto clave. El sistema de remi apartado se incluyen los nombres m ito m in o s Y EXPRESIONES PROCEDENTES DE LA
lógicos fo sus formaciones derivadas) uti MITOLOGÍA GRECORROMANA (pág. 505 )
siones y de correlaciones de los artículos está diseñado para facilitar es lizados en cualquier ám bito de la vida
tos agrupamientos temáticos, proporcionando claves o caminos a seguir moderna (lenguaje cotidiano, ciencias, li
para llegar a ellos sin por ello aumentar el cuerpo del artículo. Los índi teratura, etc.).
ces situados al final de la obra facilitan la utilización del diccionario.
Referencias literarias (Lit.): tomadas de ■ A C C E S O A TRAVÉS DEL ín dic e DE es
En el artículo París, que tomamos como ejemplo, remisiones y co toda la literatura occidental, desde la A n c rito res Y OBRAS ANÓNIMAS DE LA ANTI
rrelaciones sugieren una prolongación del tema sobre el mito de la gue tigüedad hasta el siglo XX. GÜEDAD (pág. 5 1 1 ), Y DEL índice de es
rra de Troya, sobre la noción de héroe y sobre el carácter trifuncional critores Y OBRAS ANÓNIMAS POSTERIORES
de la mitología indoeuropea, que ha puesto de relieve Gcorges Durné- A LA ANTIGÜEDAD (pág. 515)
zil. El apartado Literatura permite situar el personaje en la epopeya y Referencias ico nográficos (Icón./: selec ■ A C C E S O A TRAVÉS DEL ÍNDICE
DE PIN
en la tragedia griegas. El apartado Iconografía recoge sus principales cionadas generalmente p or su valor es TORES, ESCULTORES Y OBRAS ANÓNIMAS
representaciones en las arles plásticas, desde la Antigüedad hasta fina tético, p or una parte, y p o r la facilidad (pág. 527)
les del siglo xix. de acceso a estas obras, p o r otra. En es
tas referencias figuran esculturas, mosai
cos, pinturas, etc., incluyendo en ocasio
ACCESO A TRAVÉS DEL índic e g eneral (pág. 485): nes las de autoría anónima.
Acudir al índice general, que remite bien al artículo correspondiente Referencias musicales (Mús.): seleccio ■ ACCESO A TRAVÉS DEL índice de c o m
al término buscado, o bien a un término relacionado con el mismo. nadas, como en el caso de la literatura y po sito res Y OBRAS MUSICALES ANÓNIMAS
Ej.: «Medusa» remite a GORGONA, así como a MONSTRUOS, PEGASO, PER- la iconografía, con e l objeto de ilustrar (p ág . 5 3 5 )
SEO, POSEIDóN O FOSIDCN. las relaciones entre la mitología y el arte.
A Remisión: su consulta aclara Estas referencias incluyen formas musi-
la definición correspondiente. coles diversos, desde la músico clásica
hasta la canción.
Etimología: indicado cuando P A R IS ^
contribuye a aclarar la definición. H ijo m e n o r d e P r ía m o '. re y d e T r o y a , y
Referencias cinematográficas (CinJ: que ■ ACCESO A TRAVÉS DEL índice de rea
H c-cuba . ta m b ié n lla m a d o A le ja n d ro («el
incluyen tanto las películas destinadas al lizadores c in em ato g r áfic o s (pág. 539 )
q u e p ro te g e a lo s h o m b r e s » ) ... gran público como las obras que se a li
- » ÍIK R O K S . mentan de referencias mitológicas.
... fu e e le g id o c o m o á r b itr o p a ra d irim ir
el litig io q u e e n fre n ta b a a la s tre s d io sa s-
Correlación: su consulta completa
lo definición correspondiente. p o r la p o s e s ió n d e la m a n z a n a d e o ro d e s
Esta selección perm ite constatar que la Las listas arriba indicadas contienen:
tin a d a « a la m á s b e lla » ... o f r e c ió e l p r e
literatura y el arte occidentales han ex • el apellido y el nombre del outor;
m io a A f r o d ita ’... E s ta m o s a n t e u n o d e
traído de la mitología una parte muy im • los datos de su nacimiento y muerte;
Sección cultural
lo s m ito s q u e re fle ja n la id e o lo g ía « t r i portante de su inspiración, tanto en • su nacionalidad;
fver página contiguaI
fu n c io n a l» d e lo s a n tig u o s p u e b lo s in d o rorma seria como paródica. • una enumeración de los artículos en
e u ro p e o s . - i FUNCIONES. Este diccionario es una guía para redes los que aparece citado.
A ♦ Lit. P aris es uno de los principales perso cubrir la herencia m itofógica grecorro Estos datos revelan:
najes de la epopeya troyuna. inm ortalizada
mana que podemos encontrar en nues • los temas mitológicos más fecundos,
en la ttíuda de Hom ero. Su destino inspiró
tros libros y museos, en nuestros discos, que no son siempre los más importan
una tragedia u Sófocles... cintas y pantallas. tes del Corpus mitológico;
Referencia a las fuentes •lean. Un fresco de Pompeya..,: París, es • los outores más influidos por los textos
textuales: ver tAS fuentes literarias de cu ltu ra de C anova, siglo s i s , S an Peters- mitológicos.
LA M irO IO G IA GRECORROM ANA ip á g . XVII)
burgo.
www.FreeLibros.me
LAS FUENTES LITERARIAS
DE LA MITOLOGÍA GRECORROMANA
F U E N T E S G R IE G A S
H O M E R O . E ste p o e ta , q u e v iv ió en e l sig lo ix o en el s i
g lo viii a. C ., e s cro n o ló g ic a m e n te el m ás an tig u o y uno de los
m á s g ra n d e s e s c rito re s g rie g o s. S u s d o s e p o p e y a s, la ¡liada y
la O d ise a , h a n s id o fu e n te in a g o ta b le p a ra to d a la literatu ra
g rie g a y ta m b ién p a ra la latina.
L a lita d a narra, en v ein ticu atro can to s y 15.537 versos, una
p a rte d e la g u e rr a q u e lo s g rie g o s (o a q u e o s ) e m p re n d ie ro n
c o n tr a lo s tr o y a n o s p a rtie n d o d e u n e p is o d io re la tiv a m e n te
breve, la c ó le ra d e A q u iles co n tra A gam enón. L o s pasajes más
c é le b re s son: e n el c a n to I, el e n fre n ta m ie n to e n tre los d o s j e
fes g rie g o s; en el c a n to V, el c o m b a te en el q u e la d io s a A fro
d ita y su h ijo E n e a s re s u lta n h e rid o s ; en el c a n to V I, la des-
www.FreeLibros.me
LAS FU ENTES LITERARIAS XVIII XIX LAS FUENTES LITERARIAS
www.FreeLibros.me
LAS FUENTES LITERARIAS XX XXI LAS FUENTES LITERARIAS
www.FreeLibros.me
LA S F U E N T E S L IT E R A R IA S X X II xxm L A S F U E N T E S LITER A R IA S
www.FreeLibros.me
LAS FU ENTES LITERARIAS XXIV XXV LAS FUENTES LITERARIAS
g ig a n te s y lo s d io s e s , e l d ilu v io y e l c o m b a te d e A p o lo y P i L a s a p o r ta c io n e s d e S é n e c a , q u e tr a b a ja b a d e h e c h o so b re
tó n ; e n e l c a n to III. e l m ito d e F a e tó n ; e n e l c a n to IV, lo s d e fu e n te s q u e e n su m a y o ría h an lle g a d o h a sta n o so tro s, al cor-
In o y A ta m a n te y el d e P e rse o y A n d ró m e d a ; e n e l c a n to V. el p u s m ito ló g ic o so n re d u c id a s.
d e P ro se rp in a ; en e l c a n to V II, el d e Ja s ó n y M e d e a (m ito d e
los A rg o n a u ta s); e n e l c a n to V III, e l d e D é d a lo e íc a ro , ju n to E S T A C I O . E ste p o e ta (h . 4 0 -h . 9 5 d . C .) e s a u to r d e dos
al de la m u e rte d e H é rc u le s; e n e l c a n to X , el d e O rfe o y E u- e p o p e y a s, Ixi teb a id a y L a ac/uileida. L a p rim era , d e valor dis
ríd ice; e n los c a n to s X II, X III y X IV , e l « c ic lo tro y a n o » (g u e c u tid o , p re s e n ta al m e n o s e l in te ré s d e q u e a b o rd a el m ism o
rra d e T ro y a , v ia je s d e U lis e s, a p o te o s is d e E n e a s ); e l c a n to te m a d e u n a e p o p e y a g rie g a a n te rio r n o c o n se rv a d a : la lucha
X V e s d e in s p ira c ió n m á s f ilo s ó f ic a — e n c o n c r e to p ita g ó fra tric id a d e lo s p rín c ip e s te b a n o s E te o c le s y P o lin ices, hijos
rica— q u e m ito ló g ic a . d e E d ip o y h e rm a n o s d e A n tíg o n a . L a s e g u n d a , in c o n c lu sa
O v id io e s ta m b ié n a u to r d e u n a re c o p ila c ió n d e v e in tiu n a (s o lo c o n s ta d e d o s c a n to s ), e s ta b a d e s tin a d a a n a rra r las h a
c a rta s fic tic ia s e n v e rso , las H e ñ id a s , e n la s c u a le s p re s ta su z a ñ a s d e A q u ile s , p e ro se in te rru m p e d e s p u é s d e re la ta r los
p lu m a a la s g r a n d e s e n a m o r a d a s d e la m ito lo g ía (A ria d n a , p rim e ro s a ñ o s d el h éro e.
D ido, P en élo p e. F ed ra, e tc .). E sc rib ió ta m b ié n u n c é le b re A rte
d e a m a r ( e n tre I a . C . y 2 d . C .) , d o n d e r e c u r r e a d iv e r s o s V A L E R I O F L A C O . V er A P O L O N I O D E R O D A S .
e jem p lo s to m a d o s d e la m ito lo g ía p a ra ilu s tra r « c a so s a m o ro
so s» . E s a u to r, p o r ú ltim o , d e lo s F a sto s, o b ra in a c a b a d a q u e A P U L E Y O . F iló so fo y n o v e lista (h. 125-h. 190 d. C .), es
el p o eta h a b ía c o n c e b id o c o m o u n a e s p e c ie d e c a le n d a rio re a u to r d e l « C u e n to d e A m o r y P s iq u e » in te rc a la d o e n su n o
lig io s o d e R o m a — s o lo c u e n ta c o n s e is c a n to s d e lo s d o c e v ela L a s m e ta m o r fo s is o E l a s n o d e oro. A u n q u e e s p rá c tic a
p re v isto s : u n o p a ra c a d a m e s d e l a ñ o — , m o tiv o e s tru c tu r a l m en te se g u ro q u e A p u le y o n o im a g in ó e ste m ito, ya q u e ex is
q u e le p e rm ite in s e rta r m u c h o s d e lo s m ito s c o n m e m o ra d o s ten te s tim o n io s ic o n o g r á fic o s a n te r io r e s a su o b ra , s í e s el
en las fie sta s ro m an as. ú n ico e s c rito r a n tig u o q u e n o s lo h a tra n sm itid o .
www.FreeLibros.me
XXVIÍ GEOGRAFÍA MITOLÓGICA
GEOGRAFIA MITOLOGICA
b TRACI A
r t ° °
Helésponto> r r PR
O lim p o -y roya
4 Monte Ida
- •
Monte Osa
peoe° * Monte Expedición
Yolco . , peiión Sfege
TESALIA - N A contra Troya^
Eta * Payaso
u 9o Del^ * B E O C IA ^ H ^
E s tín fa lo T abas • i %
; " A w « r ‘ MAR
e «Enmanto «*NenléaAlenaS
tipia* Micenas . Nemea V ,
W//e Argos * ^ Ji;into i, ;-**
V Lema»,- Oe/os
PELOPONESO • v t i >
Piloá • » * Esparta
( TaigeW’ L A ^ O N IA
Cilera ú
www.FreeLibros.me
GEOGRAFÍA M ITOLÓGICA XXVIII XXIX GEOGRAFÍA MITOLÓGICA
www.FreeLibros.me
GEOGRAFIA M ITOLÓGICA XXX XXXI N O M B R ES D E D IO S E S Y H ÉRO ES
D iv in id ad es m a y o re s
l\ PONTO
D ivinidades m a y ares
cárites g ra c ia s ca m en as m usas
Eros C u p id o C u p id o Eros
erin ias furias fau n o s sátiros
m o iras p a rc a s fu rias erinias
1. Troya: la huida, d e s p u é s del 8. Italia Meridional.
m usas cam en as g ra c ia s cárites
incendio de la ciudad. 9. Sicilia. Perséfone Proserpina p a rc a s moiras
2. Tracia. 10. Cartago: lo s am o res d e Dido y Eneas. sátiros faunos P ro serp in a Perséfone
www.FreeLibros.me
ACTEÓN
A ♦ Lit. F.l poeta latino Ovidio
E sle jo v e n c a z a d o r leb an o (43 a. C .-I7 d. C.) relata en el
debe su celeb rid ad a su trágica libro III de sus Metamorfosis la
y cruel m uerte. A cteón, que h a cólera de Diana', «la diosa de
bía sido iniciado en el arte de la la aljaba», y la huida desespe
c a z a p o r el c e n ta u ro ' Q uirón*, rada del joven transformado en
se ja c ta b a d e su h ab ilid ad afir ciervo perseguido por su propia
m ando q u e superaba a la propia jau ría sedienta de sangre. A
A rtem isa*. Un d ía q u e reco rría principios del siglo xvn. Mira
los b o sq u es aco m p a ñ ad o d e su de A mescua escribió su Fábula
ja u r ía , so rp re n d ió a la c a sta de Acteón y Diana, y un siglo
d iosa bañán d o se desnuda en las más tarde, en el xvm. José An
aguas de un río. L a diosa, enfu tonio Porcel y Salablanca hace
recida, le ro c ió co n ag u a y A c una recreación burlesca del
teón q u e d ó tra n sfo rm a d o e n mito en su poema Acteón y
tonces en u n cierv o . S u s perros Diana. El mismo tratamiento
se la n z a ro n en su p e rse cu c ió n burlesco dieron al mito Alonso
sin re c o n o c e rle y , d e sp u é s d e del Castillo Solórzano y Mel
d a rle c a z a , le d e s p e d a z a ro n y chor de Zapata (siglo xvn).
d ev o raro n . L a ja u ría v ag ó m u ♦ Icón. Entre las obras anti
c h o tie m p o p o r los b o sq u e s en guas, señalarem os Artemisa
b u sca d e su a m o h asta lle g a r a m atando a Acteón, crátera
la cav ern a d e Q uirón, q u e, co n griega de h. 460 a. C. La meta
m o v id o p o r los g em id o s d e los morfosis de Acteón inspiró a
perros, m odeló u n a im agen que muchos pintores posteriores:
re p ro d u c ía fie lm e n te la fig u ra Parmigianino. 1523. Fontane-
del jo v e n c a z a d o r im p ru d en te. llato; escuela de Fontaine-
www.FreeLibros.me
ADO N IS 2 3 ADONIS
www.FreeLibros.me
ADO N IS 4 ADONIS
que este rito presen ta u na clara zado desde el siglo xiv como (ral Deleitar a p ro vech a n d o - ( 1593). donde la aventura apa
relación co n el m u n d o vegetal, verso auxiliar en los hem isti corno en teatro: Calderón de la rentemente humana de Adonis
no d e b e le e rse en é l u n a im a quios de arte mayor y en la se Barca, Venus y Adonis ( 1659- puede interpretarse como el
gen del ciclo vital de la n a tu ra guidilla, que em pezó a utili 1660). primera obra creada en sím bolo de la Belleza pura
leza, y m enos aún d e los trab a zarse com o verso indepen España con la intención de amenazada por el tiempo. Este
jo s a g ríc o la s , sin o q u e , p o r el diente a partir de Cristóbal de que fuese cantada en su totali mito también fue objeto de re
contrario, venía a sim b o liz ar la Castillejo y alcanzó su mayor dad. La pieza teatral de Lope creaciones burlescas durante el
fra g ilid a d d e la se d u c c ió n , la auge en el neoclasicismo. de Vega A donis y Venus barroco: Castillo Solórzano.
esterilidad. ♦ Lit. La interpretación sim (1604), ofrece una versión «Fábula de Adonis», romance
bólica del mito, que Ovidio pastoril del mito, com o tam incluido en Donaires del Par
♦ Lengua. La palabra adonis había relatado en el libro X de bién el Adonis de La Fontaine naso (1624), tal vez el mejor
ha pasado a la lengua conver sus Metamorfosis, permanece (1669). donde el poeta francés de su autor que, junto al chiste
tida en nombre común para de presente en el Sueño de Poli subraya el paso del tiempo que fácil y el afán jocoso, consigue
signar a un joven de belleza y filo de Francesco. Colonna am enaza al herm oso adoles en algunos momentos mos
apostura notables. La expre (1499), relato iniciático al que cente. La obra capital de trarse como un poeta de gran
sión jardines de Adonis ha ser Nerval dedicará un notable co Giambattista Marino. Adonis, calidad. En el siglo xvm. José
vido, desde la Antigüedad, mentario en su Viaje a Oriente novela poética divida en Antonio Porcel y Salablanca
para referirse metafóricamente ( 18 5 1). En el Renacimiento, la veinte cantos (1623), se centra escribió cuatro églogas bajo el
a cualquier proyecto inmaduro figura de Adonis fue protago particularmente en las pruebas título colectivo de E¡ Adonis.
cuya fragilidad y falta de con nista de num erosos poemas: iniciáticas que debe superar el Durante el romanticismo, par
sistencia parecen condenarlo H urtado de M endoza, Fábu héroe', prim ero en el jardín ticularmente en Inglaterra, la
de antemano al fracaso. la de Adonis, H ipómenes y donde reside Venus*, en la isla figura de Adonis experimenta
El nombre de este personaje A talanta (1553); Juan de la de Chipre, y más larde a través una contaminación con la de
mítico ha servido también para C ueva. Llanto de Venus a la de un viaje planetario. En la Orfeo . pasando a encarnar al
bautizar un género de plantas m uerte de Adonis (publicado obra de Marino, sin embargo. poeta atraído por la muerte.
herbáceas; de una de sus espe en 1582). El tem a continúa Adonis muere sin posibilidad Así puede observarse en el En-
cies. la Adonis versalis, se ex con gran fortuna literaria en el de retorno y no alcanza la con dimión de Keats (1818), que
trae la adonidina, un principio siglo xvn tanto en poesía dición de divinidad. El tema recupera el motivo del doble
activo utilizado com o tónico —Juan de Tassis, conde de del «jardín de Adonis» ocupa ciclo vital de Adonis. El Adu
cardíaco. Villamediana, Fábula de Ve igualmente un espacio desta náis de Shelley (1821) rinde
En poesía griega clásica, reci nus y A donis (1611-1615); cado en la poesía inglesa, en homenaje postumo a su com
bía el nombre de verso adó- Soto de Rojas, «Adonis», en particular en la obra de Spcn- patriota Keats. al que celebra
nico O verso adonio el que Paraíso cerrado para muchos scr titulada la Reina de las ha bajo los rasgos de un pastor-
cerraba la estrofa sáfica. La y jardines abiertos para pocos das (1590), que alcanza la di poeta, convirtiéndolo en el
m étrica española adoptó el (1652); Tirso de Molina. «Fá mensión de alegoría filosófi símbolo de la vocación poética
mismo nombre para designar a bula de M irra, A donis y Ve ca. Lo mismo sucede en el sofocada por la incomprensión
un pentasílabo dactilico, utili nus» (1685), en la obra tea- Adonis y Venus tic Shakespeare de la sociedad.
www.FreeLibros.me
AFRODITA 6 7 AFRODITA
Hacia mediados del siglo XIX junto a Venus (Tiziano, 1553, C ro n o '. En re a lid ad se tra ta d e
la figura de Adonis vuelve a Madrid. Museo del Prado; el una d iv in id a d p re h e lé n ic a que
ser objeto de interés, revestida Veronés. 1580. Madrid. Museo se rem onta a las g ran d es diosas
esta vez de un carácter sincré del Prado; Annibale Carrac- m adres del M editerráneo orien
tico. como demuestra la multi ci. h. 1600. Viena; Rubens, tal. S u culto , d e orig en sirio, se
plicidad de nombres atribuidos siglo xvii, Florencia) o agoni extendió a través d e los fenicios
al dios. Adonis se conviene en zante (Miguel Angel, mármol, d esd e C h ip re y C ite ra ’ h asta la
la encarnación del dios d o siglo xvi. Florencia; Rodin. G recia continental.
liente destinado a una gloriosa mármol, 1889. París). E n carn a la o m n ip o ten c ia
resurrección. Así aparece, por ♦ M us. Venus y Adonis, ópe crea d o ra del d eseo am o ro so , al
ejemplo, en el Viaje a Oriente ras de Marc-Antoinc Charpen- cual se h allan so m etid o s todos
de Nerval, donde el poeta tier (siglo xvii) y de John los s e re s v iv o s sin ex cep c ió n :
evoca el Líbano — uno de los Blovv. 1682. Calderón de la hum anos, an im ales', incluso los
antiguos lugares de culto de Barca escribió Venus y Adonis m ism os dioses. Seductora, a ve
Adonis— como la patria origi ( 16 5 9 -1660). la prim era obra c e s tem ib le , e s u n a d e las fu er
naria de numerosas religiones; creada en España con inten z a s p rim o rd ia le s del m undo
en «Isis» (Las hijas del fuego. ción de que fuese enteramente c o m o su g ie re la tra d ició n m ás
1854) relaciona a Adonis con cantada. Así. en 1701, el maes e x te n d id a re lac io n a d a co n su
Osiris y con la figura de Cristo. tro de capilla de la catedral de n acim ie n to : seg ú n H esíodo,
Tul aproximación aparece tam Lima, Tomás de Torrejón y A frodita nació de U rano cu an
bién en La tentación de san Velasco. le puso música, con d o su h ijo C ro n o , d e sp u é s d e
Antonio, de Flaubcrt (1894). y viniéndola de ese modo en una m utilarlo , a rro jó al m a r su s ó r
en El m artirio de san Sebas ópera comparable por su cali g an o s sex u a les. L a se m illa del
tián. de D 'A nnunzio (1911). dad a las de Lully. d ios castrado fecundó la espum a
obra localizada en un imperio d e las o la s y en e lla s e n g e n d ró
romano víctim a de la confu A F R O D IT A una d io sa d e rad ian te b elleza a
sión de cultos donde el autor D io sa g rie g a del a m o r y de c u y o paso nacían las flores. La
enmarca la figura de su Adonis la b elleza. F o rm a p a rte d e los d io sa rec ié n c re a d a a lc a n z ó la Afrodita o Venus en la escultura
«decadente». d o c e g ra n d e s d io s e s ' d e l p an orilla de C itera —o d e C hipre— . romana de Venus itálica. Sevilla.
d o n d e fue a c o g id a y c ria d a por Museo Arqueológico
- * AFRODITA. te ó n - o lím p ic o ’, c o n e l m ism o
♦ Icón. Los artistas de la Anti ran g o qu e A polo", A res' o A te las h oras1 y las gracias. T anto su
güedad representaron a Adonis n ea ', pero no pertenece ni a esta n o m b re c o m o los e p íte to s co n («la de C itera»), C ipris («la chi
bien de pie (estatua griega del g e n e ra c ió n d e h ijo s d e Z eu s q u e se la designaba se hacen eco priota») o tam bién A nadiomene
siglo iv a. C . Roma), bien en el — a p esa r d e u n a trad ició n que del m ito d e su n acim ie n to : su («la q u e vino del mar»).
momento de su muerte (urna ci la presenta co m o h ija de este úl n o m b re d e riv a ría del térm in o A fro d ita e s la p rotagonista
neraria romana, posterior al si tim o y d e Dione— ni tam poco a (tp h ro s (« la e sp u m a » ), y se la d e n u m ero so s relatos d e carác
glo i a. C.). Más tarde aparece la d e los d e sc e n d ie n te s de c o n o c ía tam b ién c o m o C itc re a ter am oroso. Z eu s la entregó en
www.FreeLibros.me
AFRODITA 8 9 AFRODITA
www.FreeLibros.me
A FRO D ITA 10 AFRODITA
ti vo/su st a ni ¡vo afrodisiaco, se mezcla en ocasiones con ♦ Icón. De la Antigüedad se Ermitage; escuela de Fontaine-
«que provoca el deseo sexual». una visión cristiana (Ronsard. ñalarem os. entre numerosas bleau. Venus en su locador.
Este se designa a veces con el Amores, 1552; Spenser. C ua obras maestras. El nacimiento siglo xvi. Louvre; Canova. Ve
nombre de afrodisia, cuyo an tro himnos, 1596). de Afrodita, bajorrelieve del nus Borghese, mármol que re
tónimo. anafrodisiu, equivale En el barroco, la diosa puede trono Ludovisi, h. 4 6 0 a. C’.. presenta a Paulina Bonaparle.
a «frigidez». aparecer como un mero pretexto Louvre; C abeza de Afrodita. 1805. Roma; Velá/.quez. Ve
♦ Lit. Mezclada con innume para variaciones sobre el tema procedente de A m purias. si nus d e l espejo. h. 1650. Lon
rables mitos, A frodita es una del amor, com o en el Adonis de glo iv a. C . Barcelona: Cabeza dres. National Gallery. Tiziano
figura omnipresente en la lite Giambattista Marino (1623). de Venus (posible copia de la la pintó en Ofrenda a Venus.
ratura griega. Nos limitaremos donde es «reina de las rosas». de Cnido de Praxítcles). siglo h. 1518. Madrid, Museo del
a señalar que Platón, en Ledra Pese a ello, su poder destructor, ív a. C „ Tarragona; Venus itá Prado, y en Venus recreándose
(siglo iv a. C.). expone la teo herencia de la literatura antigua, lica, mármol rom ano. Museo en la m úsica, siglo xvi. Ma
ría según la cual existen dos reaparece en autores como Ra- Arqueológico de Sevilla; A fro drid. Museo del Prado. Salva
Afroditas: una celeste, que sus cine, donde la vemos «aferrada dita en la concha, terracota de dor Dalí trata esta llgura mito
cita el am or elevado; otra po con uñas y dientes a su presa» Tanagra. siglo ni a. C , Louvre: lógica de una manera muy
pular. que provoca el am or (Fedra, 1677). la Venus de Mito, finales del personal en su Cabeza otorri-
sensual. La literatura romántica, parti siglo ti a. C., Louvre; el fresco nológica de Venus. 1964, co
En Roma, el poeta epicúreo Lu cularmente la alemana, asocia pompeyano que representa Los lección privada, y en Venus de
crecio (siglo i a. C .) invoca a poder m aléfico y sensualidad am ores de M arte y Venus, M i lo de los cajones. 1963, co
Venus al principio de su poema (com o W agner). En la novela h. 50 a. C.. Nápoles. Más tarde lección Max Clarac-Seron.
como potencia suprema, fuente fantástica de M érimée La Ve se repetirán especialmente los - » ADO N IS, EROS.
de toda vida y símbolo del Pla nus d e lile (1837). una miste lemas siguientes: su nacimiento ♦ Mus. Encontramos los mis
cer (voluptas), que constituye el riosa estatua d e la diosa he (Venus al nacer con amorcillo, mos tem as: Lully, El na
máximo ideal de los epicúreos. chiza a un joven desposado y siglo i a. C., Mérida. Badajoz; cim iento de Venus, ballet,
Algo más tarde, Virgilio, en la causa su muerte. La imagen de Boilicclli, Venus Anadiomene, h. 1660; Campra. Los amores
Eneida, da carta de nobleza a la V enus parece debilitarse con 1485, Florencia; A lexandre de Marte y Venus, ópera. 1712;
leyenda sobre los orígenes tro- los años: mientras Rimbaud, en Cabanel, Nacimiento de Venus, Cari Orff, Triunfo de Afrodita,
vanos de Roma y presenta a su Venus Anadiomene, «espan h. 1863. París), sus amores ópera. 195.3. En el Tannhiiuser
Venus como la dulcísima y ma tosam ente bella» tPoesías. adúlteros (el Veronés, Venus y de Wagner, 1845. Venus apa
ternal protectora de Eneas. Por 1870), reivindica una estética M arte, siglo xvi. T urín), el rece asim ilada a la divinidad
el contrario. Apuleyo (siglo u de la fealdad. Picrre Louys concurso de belleza (E l juicio germánica Holda. de análogos
d. C.) la caricaturiza en el ofrece en su A frod ila ( 1896) de Parts: C ranach el Viejo, atributos: es la maléfica dis
Cuento de Amor y Psique, don una lectura sim bolista de la 1529, Nueva York; Rubens, si pensadora de un placer que se
de la retrata como una madras Antigüedad, donde el amor y la glo x v n , M adrid) o sim ple opone al verdadero amor.
tra celosa y malvada. muerte se funden en una espe mente como el ideal de belleza Georges Brassens cantó parti
Durante el R enacim iento, la cie de erotismo «fin de siglo». femenino: Lucas Cranach, Ve cularm ente su figura en can
concepción platónica del amor —> ADONIS. nus, 1509, San Petersburgo. ciones como Les Amottrs d'an-
www.FreeLibros.me
AGAMENÓN 12 13 AGAMENÓN
www.FreeLibros.me
AGAMENÓN 14 15 ALÓADAS
tragedia Ifigenia en Atiliile, re europeas al nacimiento de nu obtuvo el primer gran premio F.I triunfo de Alfides, libreto
presentada postumamente en el m erosas tragedias consagra de Roma en 18 0 1. para la ópera de Lttlly (1674)
406 a. C . evoca el doloroso di das a Ifigenia. A unque ya - 4 AQUILES. que inspirará numerosas obras
lema al que se enfrenta A ga Agam enón representa un pa ♦ M ás. M ilhaud. Agamenón del mismo título durante todo
menón. dividido entre el deber pel im portante en la Ifigenia (1927). ópera oratorio incluida el neoclasicismo e incluso
político y el amor paterno. Su de Racine (1674). será a partir dentro de su Orestíada. hasta el siglo xx. desde la
autoridad como jefe le impone del siglo xviit cuando em pie —4 ORESTES. A leestis de Hugo von Hof-
la terrible decisión del sacrifi cen a surgir las primeras obras ♦ Cilt. - 4 E L E G IR A . IFIGENIA . mannsthal ( 1893) hasta El mis
cio. que desgarra su corazón significativas donde el mo TROVA. terio de Aleestis de Margueritc
indeciso de padre: «Tiem blo narca griego aparece ya como Yourcenar (1963).
ante la idea de com eter este el verdadero protagonista, A L C E S T IS ♦ ¡con. De la Antigüedad se
acto inaudito, y tem o ante la com o en el Agam enón de J a H ija del rey P clias y e sp o sa ñalaremos Di despedida de Ad
idea de rechazarlo, pues sé que mes Thom son (1738), el de del rey A dm eto d e T esalia, pro meto y Aleestis (decoración de
mi deber es cumplirlo» (versos V ittorio Alfieri (Agam enón. te g id o d e A p o lo ", o fre c ió su vasija, siglo v a. C . París) y
1257-1258). 1776) o la tragedia Agamenón vida pa ra e v ita r la m u erte d e su numerosas decoraciones fune
En su obra l)e natura reivnt. el vengada, de V icente G arcía esp o so . S im b o liza p o r ta n to el rarias. Rodin esculpió una
poeta epicúreo Lucrecio (h. de la Huerta ( 17 8 5 -1786). En a m o r c o n y u g a l. H eracles*, MueHe de Aleestis. 1899. París.
98-55 a. C.) convierte a Aga el siglo xix, la O restiuda de c u a n d o d e sc e n d ió a los In fie r ♦ M ás. Lully. Aleestis o El
menón en la figura arquetípica Alexandre Dumas ( 1865) con n o s ', la lib e ró d e l re in o d e las triunfo de Aleides, tragedia lí
del hombre cegado por el te cede un papel más importante so m bras* y la a c o m p a ñ ó d e rica, 1674: Gluck. Aleestis.
mor a los dioses y presenta el a Egisto, subrayando el amor vuelta a la tierra, tan b ella y j o ópera. 1767.
sacrificio de Ifigenia com o que le une a C litcm nestra. ven c o m o en el m o m en to d e su
el prototipo de los crím enes G erhart Hauptmann concibió m uerte. A LC ID E S
com etidos en nom bre de las una Tetralogía de los A n idas. O tro n o m b re p o r el q u e era
creencias religiosas. extensa m odernización del ♦ I.it. Eurípides (siglo v a. C.) c o n o c id o —4 H E R A C L E S .
Ya en el siglo xtil. Agamenón modelo antiguo, en la cual se escribió una Aleestis donde el
aparece como protagonista del inscribe La muerte de Agam e personaje de la esposa que A LCM EN A
poema «Agamenón aconseja la nón (1946). acepta m orir en lugar de su E sp o sa d e - 4 a n f i t r i ó n .
muerte de I lector», incluido en - 4 ELECTRA, IFIGENIA, ORKSTKS. m arido resulta particular
la obra Troyuna polimétriva. ♦ /co n . Agam enón ha inspi mente conm ovedor: sin em A L E JA N D R O
traducción del Raman de Trole. rado sobre todo a los pintores bargo. la escena de H eracles O tro n o m b re d e — 4 p a rís.
Pérez de Oliva trató el tema del del período napoleónico, como borracho aporta una nota có
enfrentamiento entre Aquiles y Guérin (Clitemnestra y Egisto mica a la tragedia. A LÓ A D A S
Agamenón en Im venganza de disponiéndose a atacar a Aga Evocada en la Leyenda de las H ijo s d e P oseidón*, estos
Agamenón (1528). menón. 1817. Louvre) o In m ujeres ejem plares de Chau- g ig a n tes tuvieron la o sad ía de
Las traducciones de Eurípides gres. cuyo lienzo luis embaja ecr (1386), Aleestis es la he a lza rse c o n tra los d io ses'. Lle
dieron lugar en las literaturas dores de Agamenón (París) roína de Quinault en Aleestis o g aro n a a p resar a A res . al que
www.FreeLibros.me
AMALTEA 16 17 AMAZONAS
www.FreeLibros.me
AM AZONAS 18 A M A ZO N A S
www.FreeLibros.me
AM BRO SÍA 20 21 ANDRÓMACA
asociado frecuentemente a las zonas hacen e l am or y la gu e ten sa. E stos a m o re s u n en tan to ra b a a to d as las cautivas troya-
w alkirias de la m itología es rra, 1973, y Supermán contra a las d iv in id ad es e n tre s í (Ares* nas, q u e fueron repartidas entre
candinava, con quienes com las am azonas, 1973; Clifford y A fro d ita1, p o r ejem p lo ) c o m o lo s v e n c e d o re s. A ndróm aca
parten el carácter guerrero y su Brown. Macisto contra la rehuí a un d io s y u n a m o rtal (Zeus* y to c ó c o m o botín a N eoptólem o
independencia respecto de los de las amazonas, 1973. L eda", D á n a e ’ o A lc m e n a ) o — ta m b ién lla m a d o P irro, «el
hombres. tam b ién a u n a d io sa y u n m o r lla m e a n te » — , el h ijo d e A qui
♦ Icón. Las amazonas apare A M B R O S ÍA tal (co m o A fro d ita y A nquises, les, q u e había d ad o m uerte a su
cen frecuentem ente represen D el g rie g o a m b ro sia , « a li T etis" y Peleo"), y p o r su p u esto e sp o s o H éctor. M ientras el n a
tadas en vasijas antiguas: Aqui m e n to d e in m o rta lid a d » (té r a lo s sim p le s s e r e s h u m a n o s v io d e su n u ev o am o se alejaba
les dando muerte a la reina de m in o d e riv a d o d e la p a la b ra (F ed ra" e H ip ó lito ", M edea* y d e T ro y a , lle v á n d o la h acia el
las amazonas. 540 a. C.. Lon bro lo s, «m o rtal» , p re c ed id a del Jasón*, Dido* y Eneas*). D e e s E piro, los griegos arrojaron a su
dres: Amazonas a caballo, án p refijo priv ativ o a -), era el m is ta s u n io n e s , la m a y o ría d e las h ijo A stian acte d esd e las m ura
fora etrusca. h. el siglo v a. C.. te rio so a lim e n to d e los d io s e s ' veces ilegítim as y a v e ces ad ú l llas d e la ciu d ad en llamas.
París. La Amazona Mattel, es al c u al d e b ía n su in m o rta lid a d te ra s, n a c e n h ijo s q u e , c u a n d o C o n v e rtid a p o r ley de gu e
cultura del siglo v a. C. y que aco m p añ ab an con una son fru to d e u n a div in id a d y un rra en la c o n cu b in a de N eoptó
(Roma), representa a la g u e b e b id a d e n o m in a d a n é c ta r'. m o rta l, so n d e n o m in a d o s h é le m o , rey d e F tía , le d io un
rrera herida, mientras que en el roes* o sem idioses*. h ijo , M o lo so , d e sp e rta n d o los
Museo Arqueológico Nacional ♦ L engua. Se ha dado este - y C U P ID O , E R O S , P S IQ U E . celo s d e la estéril reina Hermío-
de Ñapóles se conserva una es nombre a un género de plantas, n e, q u e in te n tó m a ta r al niño.
cultura helenística que repre de la fam ilia de las com pues ANDRÓM ACA C u a n d o Orestes* m ató a N eop
senta una Amazona muerta del tas, algunas de cuyas especies H ija d e E e tió n , rey d e T e tó le m o , q u e h a b ía acu d id o a
siglo ii a. C.: Rubens pintó una se tom an en infusión. F.n sen b as' — c iu d ad m isia d e la T róa- D c lfo s p a ra c o n su lta re ! orácu
Batalla de las am azonas tido figurado, el térm ino am d e p ró x im a a T r o y a '— , y lo , A n d ró m a c a y su h ijo se
(1615, M unich) que destaca brosía se utiliza para designar e sp o sa d e Héctor*, h ijo de P ría- salv aro n d e la m u erte gracias a
por su extraordinario sentido algún manjar exquisito y deli mo*, sim b o liz a el a m o r c o n y u la in terv en ció n del anciano Pe
del movimiento. cado. gal y filia l fre n te a la cru e ld a d leo , p a d re d e A q u iles. A ndró-
♦ Cin. Las aventuras de estas d e la g u e rra . S u p a d re y su s m a c a se c o n v irtió en to n ce s en
guerreras intrépidas, cuyo po AMOR siete h e rm a n o s m u riero n a m a la e sp o s a d e H é le n o , adivino
der de seducción representa El tem a del a m o r es sin duda nos d e A quiles" du ran te u n a ex tro y a n o h e rm a n o d e H écto r al
una am enaza para la vida de el m á s im p o rtan te d e la m ito lo p e d ic ió n d e c a s tig o q u e los q u e N e o p tó le m o había legado
los héroes, han fascinado tam g ía grecorrom ana. E xceptuando griegos dirigieron co n tra la c iu u n a p a rte d e su s tie rra s de
bién a los cineastas: W alter A r te m is a '- D ia n a ' y A ten ea"- d ad d e T e b a s c u a n d o c o rría el E p iro . A la m u erte de H éleno,
Lang. El m arido de la am a M in e rv a ', las d io s a s v írg e n e s, o ctav o a ñ o d e la g u e rra c o n tra A n d ró m a c a p artió p ara fundar
zona, 1933: V ittorio Sala. 1.a to d o s lo s d io se s" y to d a s las los tro y a n o s. C o n H é c to r tuvo u n a c iu d a d en M isia a la que
reina de las am azonas. 1960; d io sas e x p e rim e n ta n av en tu ras un hijo , A stianacte. d io e l n o m b re d e su h ijo Pér-
Terence Young. lo s amazonas, a m o ro s a s q u e v an d e l sim p le A l c a e r T ro y a su frió el gam o.
1973: Al Bradley. Las am a d eseo carnal a la pasió n m ás in m ism o d e stin o c ru e l q u e e s p e - > C A SA N D R A , H ELENA .
www.FreeLibros.me
ANDRÓM ACA 22 23 ANFITRION
♦ Lit. La M uda ha inm ortali ble dilem a: salv ar a su hijo o seante parisino en una ciudad rio parecido con otra, está asi
zado la imagen de la «viuda de respetar el recuerdo de su e s cam biante con el do lo r que mismo relacionada con este
Héctor» sollozando desgarra poso muerto. El mismo dilema comparten todos los exiliados. mito ( - 4 I.IT.).
doram ente sobre el cuerpo de será el nudo de la tragedia de ♦ Icón. D avid. El d olor y los ♦ Lit. Este relato mitológico
su m arido m uerto (canto Racine del m ism o título. Vir lamentos d e Andrómaca sobre se prestaba evidentemente a
XXIV). Homero nos presenta gilio, por su parte, en su epo e l cuerpo d e H éctor, 1783. una lectura vodevilesca y a
a la esposa enam orada viendo p eya la Eneida (29-19 a. C.) fragm ento del cuadro de in todo tipo de versiones cóm i
partir llena de tem or a su e s m uestra el em otivo reencuen greso en la A cadem ia. París, cas. La más antigua conocida
poso. el más valeroso de los tro d e dos supervivientes del Bellas Artes. es el A nfitrión de Plauio (h.
guerreros (royanos, en una es desastre troyano: Eneas', al de 200 a. C .). de la que puede de
cena de emoción y ternura fa sem barcar en el Epiro, encon ANDRÓM EDA cirse que derivan todas las de
m iliar que contrasta fuerte trará a Andrómaca llorando so E sp o sa d e —> per seo . más. En ella aparece un perso
mente con la brutalidad de los bre el cenotafio de su am ado naje. el esclavo Sosias, cuya
combates (canto VI). Frente a Héctor (canto III). A N F IT R IÓ N apariencia tom ará M ercurio .
Helena . coqueta y adúltera, M ás adelante verem os reapa N ieto d e Perseo", y c o m o tal al igual que Jú p iter' adoptará
A ndrómaca es la encarnación recer la figura de Andrómaca b is n ie to d e Z e u s ’, fu e re y d e la d e Anfitrión. La tradición,
de la fidelidad conyugal, al en diversas obras dedicadas a T irin to , e n e l P e lo p o n c s o . Su por un curioso mecanismo «ni
igual que Penélope- en la Odi la guerra de T roya, com o por e sp o sa , A lc m e n a , e ra tan b ella velador». quiso que ambos,
sea (—» ut.iSKS). Eurípides es ejemplo el Román de Troie, de q u e Z e u s se e n a m o ró p e rd id a amo y esclavo, pasaran al len
cenifica su angustia y su coraje Benoit de Sainte-Maure (siglo m e n te d e e lla , p e ro a n te su in guaje corriente convertidos en
ejem plar: A ndróm aca. arras xn ); La Troade, de R oben q u e b ra n ta b le fid elid ad el señ o r nombres comunes.
trada por el cruel Neoplólemo G arnicr (1579). o tam bién en d el O lim p o ' s e v io o b lig a d o a D esde la pieza de Plauto. el
lejos de su hijo Astianacte. que La guerra de Troya no tendrá a d o p ta r la a p a rie n c ia d e A n fi tem a del dios que adopta la
iba a ser despeñado desde las lugar, d e G iraudoux (1935). trión p a ra po see rla . E n g añ an d o apariencia de un mortal con el
murallas de Troya en Las 1ro R acine la convierte en prota d e e s te m o d o a s u m a rid o objetivo de seducir a una mu
yanos (415 a. C.): en Andró- gonista absoluta de su tragedia m ie n tra s c re ía e s ta r e n tr e su s je r ha inspirado numerosas va
m aca (424 a. C .) tendrá que Andrómaca (1667). donde en b ra z o s , A lc m e n a c o n c ib ió d e riantes no solo por la rentabili
defender duram ente al bas carna la fidelidad trágica a un Z e u s un h ijo d e s tin a d o a g ra n dad cóm ica de los juegos de
tardo que tuvo de su nuevo esposo am ado y el desgarra d es h aza ñ as: H eracles". equívocos a que se prestaba,
amo contra los celos de Her- miento de la madre. El poema sino también por la presencia
ím'one. de Baudelaire «El cisne» (Las- ♦ L en g u a . El térm ino a n fi subyacente de un tem a igual
Séneca recoge las quejas de las flores del mal, 1857). dedicado trión ha pasado al lenguaje co mente rentable: las dudas sobre
cautivas reducidas a la esclavi a «todo aquel que ha perdido rriente para designar a la per la identidad. Rotrou volvió so
tud en su obra Las trayanas. lo que nunca podrá recuperar», sona que recibe invitados a su bre el modelo de Plauto con
tragedia com puesta entre 49 y em pieza con estas palabras: mesa o en su casa. La palabra Los sosias (1636). y lo mismo
62 d. C.; en esta pieza. Andró- «¡Andrómaca, en ti pienso!», y sosias, que se aplica a la per hizo M oliere con Anfitrión
maca se enfrenta con un terri compara la melancolía del pa- sona que tiene un extraordina (1668). La pieza de Moliere
www.FreeLibros.me
ANFITR1TE 24 25 ANIMALES
termina con un suntuoso festín ♦ C in. R einhold Schiinzel Amicns), y la Fuente de Anfi
que Júpiter, siem pre oculto propone una libre adaptación trite de los jard ines del pala
bajo la apariencia de Anfitrión, del m ito en L o s d io ses se d i cio de La Granja (Segovia). si
ofrece al rey y a sus amigos; el vierten (1937). opereta paró glo XVIII.
criado Sosias, que ha renun d ica donde M ercurio se d es
ciado definitivam ente a saber plaza sobre patines y los d io A N IM A LES
cuál de los dos A nfitriones es se s- buscan vanam ente una L a m itología, c o m o explica
el verdadero, concluye excla A m érica que todavía no ha c ió n d e lo s o ríg e n e s, debía
mando: «¡El verdadero A nfi sido descubierta. a c la ra r el d e lo s s e re s v iv o s.
trión / es el A nfitrión que nos Zeus" había encom endado la ta
da de cenar!» De aquí deriva el A N F IT R IT E rea d e c re a rlo s a d o s titanes*,
em pleo de la palabra para de E sta n ereid a", h ija d e N e rc o ’ y P ro m e teo " y su h e rm a n o Epi-
signar al huésped espléndido d e D ó n d e, es la esp o sa legítim a m e teo , c u y o s n o m bres sig n ifi
que agasaja magníficamente a d e Poseidón", q u e la h ab ía visto c a n , re s p e c tiv a m e n te , « p re v i
sus invitados (—» LENGUA). El p o r p rim e ra v ez c u a n d o ju g a b a Mosaico d e N eptuno y A n fitrite s o r» e « im p re v iso r» . A m bos
tema volverá a ser tratado por c o n su s h erm a n a s en las o rilla s (detalle), Roma, colección particular te n ía n a su d is p o sic ió n cierto
Kleist (Anfitrión, 1806) inspi del N ax o s. Q u e d ó p re n d a d o de n ú m ero d e c u a lid a d e s, en c a n
rándose en M oliere, y más e lla , p e ro la jo v e n d io s a ”, a su s Anfitrite: Píndaro (Olímpicas, tid a d ilim itad a, co n las q ue po
tarde por Giraudoux (Anfitrión ta d a, h u y ó d e él para refugiarse VI) canta a «Anfitrite, la de la d ían d o tar a su g u sto a los seres
38, 1938). j u n to a A tlas". P o se id ó n lanzó rueca de oro», y Ovidio (Meta q u e s e le s h a b ía e n carg ad o
Este mito puede relacionarse de en su p e rs e c u c ió n u n d e lfín , morfosis, I ) relata los orígenes crear. D ado su carácter, Epime-
forma más general con el tema q u e regresó) tray én d o la sobre su del mundo, «cuando Anfitrite le o se p u so m an o s a la obra sin
del doble, que puede adoptar di lo m o , y lu e g o la lo m ó p o r e s aún no había extendido sus reflex io n ar y creó los anim ales,
versas formas. De este modo, p o sa c o n v ir tié n d o la en re in a brazos sobre las orillas terres re p a rtie n d o e n tre e llo s p rá c ti
en cuanto al m otivo de la se d e lo s m a re s , « la q u e ro d e a tres». c a m e n te to d a s la s cu a lid a d e s
ducción. piénsese en las dife el m u n d o » (ta l e s e l s e n tid o ♦ ¡cotí. A parece siem pre re q u e los d o s herm anos tenían en
rentes versiones del mito de e tim o ló g ic o d e su n o m b re presentada sobre su carro re serv a . D e e ste m o d o E pim e-
don Juan, con el seductor ha g rie g o ). H ijo d e a m b o s es T ri triunfal. Entre las obras an ti tc o d is trib u y ó g e n e ro sa m e n te
ciéndose pasar por su criado. tó n , m ita d h o m b re , m ita d p ez, guas destacan los mosaicos ro e n tr e lo s a n im a le s cu a lid a d e s
Aunque desde una perspectiva q u e d u ra n te la s te m p e sta d e s manos titulados El triunfo de ta le s c o m o la fu e rz a y la velo
diferente, volveremos a encon d isfru ta arran can d o so n id o s sal N eptuno y A n fitrite. siglo III c id a d , la a s tu c ia y el v alo r, y
trar en Nerval el tema del doble v a je s a la s c a ra c o la s c o m o si d. C ., Louvre, y N eptuno y to d o tip o de atrib u tos físicos de
que seduce y se casa con la mu fu eran p ífan o s. A nfitrite. Rom a, colección d e fe n s a o d e a ta q u e , de tal
jer amada, tema que desempeña particular. M ás próxim os a m o d o q u e la re s e rv a estab a
un papel esencial tanto en el ♦ IJt. La Teogonia, de Hesío nosotros son los cuadros de p rá c tic a m e n te a g o ta d a cuando
Viaje a Oriente ( 18 5 1) como en do (versos 243-931). y la O di Poussin (siglo xvn, Chantilly) q u is o e m p e z a r a c re a r a los
Aurelia (1855). sea (III) evocan la figura de y de B oucher (siglo xvm . h o m b re s. P ro m e te o tu v o q ue
www.FreeLibros.me
ANTEO 26 27 ANTÍGONA
www.FreeLibros.me
ANTÍG O N A 28 29 ANTÍOPE
Sin em bargo, cuando el m ito contradicción mism a que con Pétain. en la m edida en que
literario sobre A ntígona em denaba a muerte a la sociedad pretendía explicar la elección
pieza a cobrar cuerpo en las le griega, víctim a de la tensión de C reonte. A ntígona. por su
tras europeas y antes de encar entre los valores morales de la idealism o y su aspiración a la
nar la oposición a la tiranía, ciudad, encarnados en una fi pureza, recuerda a otras heroí
A ntígona había sim bolizado gura masculina, Creonte, y los nas de Anouilh. La resistencia
fundamentalmente la adhesión valores m orales «naturales» a la autoridad es también la in
a los valores fam iliares. A sí qu e profesa A ntígona com o terpretación que ofrece Bertolt
aparece en las traducciones ro m ujer (Estética, 1835). Brechl en su Antígona (1948).
mances de la tragedia de Sófo La interpretación abiertamente y la que aparece en la novela
cles. tanto en la italiana de política del m ito se gesta d u de H ochhuth La Antígona de
Luigi Alamanni (1533) com o rante el siglo xix. El conflicto Berlín (1964), donde una joven
en la francesa de B aíf (1573). entre las leyes escritas y las le berlinesa d esafía el poder de
y también en la creación origi yes no escritas se convierte en Hiller enterrando en secreto el
nal de Roben G arnier (1580). el que enfrenta al individuo cadáver de su hermano, asesi
donde puede detectarse ya una contra el poder absoluto. Esta nado por sus declaraciones
Apolonio y Taurisco de Rodas. El
cristianización del mito. Lo interpretación aparecía ya es hostiles a los nazis. En la obra toro Farnesio. Museo Nacional
mismo se observa en la inter bozada en la A ntígona de Al- teatral Antígona (1939), Salva de Nápoles
pretación que ofrece Rotrou en l'ieri (1783), donde se denun dor Espriú se sirve del mito
su A ntígona (1637) y sobre ciaba enérgicam ente la razón para tratar más o menos direc A N T ÍO P E
todo en el relato épico de Ba- de Estado y el poder m onár tam ente el tem a de la guerra H ija d e N ic te o , re g e n te del
llanche (1814). que la con quico. Por extensión. Antígona civil española. re in o d e T e b a s -. Z e u s ', p ren
viene en una heroína moderna, se convierte en el sím bolo ♦ Icón. Antígona ante Creon d a d o d e su gran b elleza, la per
una santa com parable por su de la rebeldía y de la libertad te, ánfora griega, posterior al sig u ió y co n sig u ió unirse a ella
abnegación y espíritu de sacri anticoníorm isla. com o en la siglo v a. C., Berlín. El escul b a jo la ap arien cia de un sátiro’,
ficio a J uana de Arco. pieza d e .lean C octcau repre tor Joscph-Charles Marin rea d e já n d o la encinta. T em iendo la
En el siglo xix Antígona inspi sentada en 1922 con una lizó una notable terracota al ira d e su p a d re . A n tío p e buscó
rará la reflexión de los rom án puesta en escena vanguardista. estilo antiguo que representa re fu g io en S ic ió n . d o n d e d io a
ticos alemanes, especialmente La A ntígona de A nouilh, re a A ntígona y Edipo. h. 1800. lu z d o s ge m e lo s. A b rum ado de
a partir de la traducción que de presentada en 1944 durante la París. p esar y d e vergüenza, N icteo se
la pieza de Sófocles realiza ocupación alemana, parece ha ♦ M ás. Antígona, ópera: Ho- su ic id ó , n o sin a n te s h ab er e n
H oldcrlin que, en sus O bser berse convertido para muchos negger, 1927: Cari Orff, 1948. c o m e n d a d o a su h erm ano Lico
vaciones sobre A ntígona lectores en el m ejor símbolo Antígona, ballet inspirado en q u e le ven g ara. E ste últim o in
(1804), ve en ella una figura del espíritu de la resistencia; la traged ia de S ófocles, m ú v adió e n to n ce s la ciudad de Si
blasfema y violenta. Según el sin em bargo, el au to r quería sica de M ikis T heodorakis, c ió n , m a tó a su re y y tra jo a
filósofo Hegel. el mito de An conseguir una cierta rehabilita coreografía d e John C ranko. A n tío p e p risio n e ra a T ebas.
tígona pone de m anifiesto la ción de la figura del mariscal 1959. L o s g e m e lo s re c ié n n acid o s
www.FreeLibros.me
A N T R O PO G O N ÍA 30 31 A POLO
www.FreeLibros.me
32 33 A PO LO
A PO LO
sió n , c a u só en el d io s u n a gran D ios g u erre ro , se p o n e del lado El nombre del dios ha servido
recuperó su libertad y su puesto
a flic c ió n . - > j a c i n t o . de los tro y a n o s d u ra n te el c o n para bautizar al célebre pro
en el O lim p o.
flicto c o n tra los aq u eo s. L obos, grama espacial estadounidense
El m ás h e rm o so d e los d io I.as fu n cio n es d e A p o lo son
c a b ritillo s , c is n e s , c u e rv o s y cuyo principal objetivo fue el
s e s ' tu v o n u m e ro sa s a v e n tu ra s m últiples: d ios d e la arm onía, se
d elfin es so n sus an im ales" p re desem barco del hombre en la
a m o ro s a s 1 1 0 d e m a s ia d o a fo r le a trib u y e la in v e n c ió n d e la
feridos. y su planta sagrada e s el Luna Iprograma Apolo). Antes
tu n ad as. V arias n in fas” d e sp e r m ú s ic a y d e la p o e sía , q u e h e
laurel — tr ib u to a la e sq u iv a se había dado su nombre a una
ta ro n su p a sió n , p ero n o s ie m chizan el c o ra z ó n d e h o m b re s y
D afne— , cuyas ho jas m astica la hermosa mariposa, la Parnas-
p re lo re c ib ie ro n c o n lo s b r a d io s e s ; se s irv e p a ra e llo d e la
Pitia d u ra n te sus trances. siu s apollo, también llamada
z o s a b ie r to s : C ir e n e , q u e lira, q u e o b tu v o d e H erm es", y
ta m b ié n d e la fla u ta , o b je to de L o s ro m a n o s a d o p ta ro n mariposa parnasiana.
c o n c ib ió d e él a A r is te o ; C li-
u n a v io le n ta d is p u ta c o n M ar- m u y p ro n to a e s te d io s p re s ti -> DAFNE.
tia, a la q u e tra n s fo rm ó en he-
g io so , c u y o n o m b re c o n se rv a ♦ l.il. Apolo está muy pre
lio tro p o p ara ca stig a rla p o r h a sias", a q u ie n d e s o lló v iv o p o r
ro n , re te n ie n d o s o b re to d o su sente en la Ufada, donde fre
b erle tra ic io n a d o ; D afne", q u e , h a b e r o s a d o m e d irs e c o n él.
p o d e r s a n a d o r y su s a trib u to s cuentem ente desem peña la
p a ra e s c a p a r d e l a c o s o d e l in A p o lo in s p ira a los c re a d o re s
so la re s (f re c u e n te m e n te a p a función de protector de Paris*.
siste n te d io s , s u p lic ó y o b tu v o v erso s reg u lares y equilibrados.
re c e d e s ig n a d o c o n el n o m b re Todos los poetas griegos y la
s e r tr a n s fo r m a d a en la u re l. F recu e n te m e n te d irig e las d a n
de F c b o ). El e m p e r a d o r A u tinos le rinden homenaje como
T u v o a m o r e s c o n la s m u s a s ’, z a s d e la s m u s a s en el m o n te
P a rn a s o '; e s e n to n c e s « A p o lo gusto (6 3 a. C .-I4 d. C .) le c o n inspirador divino de sus obras.
c o m o T a lía , c o n q u ie n e n g e n
v irtió e n su d io s tu te la r e h iz o Tanto en 1.a República como
d ró a lo s c o rib a n te s , o U ra n ia , M u s a g e ta » . L a s c a rite s" le
c o rr e r e l ru m o r d e q u e A p o lo en I ms leyes. Platón (428-348
d e c u y a u n ió n s e d ic e q u e n a a co m p a ñ an . E s tam b ié n el d ios
e ra su p adre. a. C .) insiste en la importancia
c ió O rfeo*. E n tre su s a m a n te s q u e p u rific a : c o n o c e el a rte de
del culto a Apolo, necesario
fig u ra n ta m b ié n a lg u n a s m o r s a n a r los c u e rp o s , a le ja n d o d e
♦ Lengua. En el lenguaje co para satisfacer a las masas po
ta le s: la in fie l C o r ó n id e , c o n e llo s to d a im p u reza. Es «el b ri
rriente. un apoto es un joven pulares que reclaman una ma
q u ie n tu v o a A s c le p io ” C re ú - llante», «el lum in o so » (phoibos,
de belleza perfecta. El adjetivo gia ritual.
sa, m ad re d e ló n : C a sta lia , una e n g rie g o ), d io s del c a lo r so la r
apolíneo, en su acepción origi Durante la Edad Media y el
s e n c illa jo v e n d e D e lfo s q u e q u e h a c e g e rm in a r y m a d u ra r
nal. hereda este mismo signifi Renacim iento, Apolo se con
h u y ó de él y fu e tra n sfo rm a d a los fru to s, d io s del v eran o , q u e
cado. funcionando com o sinó funde frecuentemente, desde
en fu en te; P sá m a te , q u e c o n c i c a d a a ñ o tra e a los h o m b re s
nim o d e «apuesto, atractivo», una perspectiva poética, con el
b ió a L in o ; C a s a n d ra ”, q u e s u c u a n d o re g re s a d e l le ja n o país
a veces en sentido irónico; en propio Dios, como puede verse
frió un h o rrib le c a stig o p o r ha d e los h ip erb ó reo s. El p o d e r de
una segunda acepción, forjada en el dramaturgo portugués Gil
b e rs e n e g a d o a c e d e r a n te el e ste d io s es tem ib le, tan tem ible
c o m o el del S o l, del q u e e s una por el filósofo alemán Nietzs- Vicente (El templo de. Apolo.
dios. A polo a m ó tam b ién al j o
chc. se aplica a lo que se ca 1526) o en Ronsard y los poe
v en Jacin to * y lo c o n v ir tió en im a g e n m ític a : m a ta c o n su s
racteriza por su proporción, tas de la Pléiade. para quienes
f lo r c u a n d o un a c c id e n te le fle c h a s a lo s h ijo s d e N íobe* y
equilibrio y armonía, oponién el artista inspirado es un «sa
p riv ó d e la v id a ; la m e ta m o r e n v ía la peste co n tra las huestes
dose en este sentido a dioni- cerdote de Apolo». Con el
fosis* e n c ip r é s de C ip a ris o , d e A g am en ó n ", q u e n o resp e tó
siaco (—> DIONISO). tiempo. Apolo se irá convir
o tro jo v e n q u e d e s p e r tó su p a a la h ija d e su sa ce rd o te G rises.
www.FreeLibros.me
A PO LO 34 35 AQUERONTE
tiendo fundamentalmente en el (1872). donde representa el A polo y Jacinto, com edia en q u e siem p re se ponía en la boca
símbolo del Sol regio y divino. mundo del sueño, del orden y un acto. 1763; Stravinski, d e los d ifuntos. E ra un viaje sin
Juan de la Cueva dedicó el pri del equilibrio, oponiéndose en A polo Mitsagela, ballet, 1928. re to rn o (e x c e p to en la doctrina
mer libro de su obra Coro Fe este sentido a Dioniso, símbolo Muchas óperas que figuran en m ístic a d e la reen carnación, de
beo de rom ances historiales del arrebato y del desborda tre las primeras de la historia la q u e V irg ilio se h ace e c o en
11583) a Apolo. Sobre los amo m iento de las fuerzas creado de la música tienen como tema el c a n to V I d e la Eneida).
res del dios y Leucotoe, la rival ras; de esta definición procede central el episodio de Dafne: la D o s río s , u n o en G re c ia y
de Clitia, el portugués Juan de el térm ino apolinismo. más antigua es la de Peri o tr o e n E p iro , lle v a b a n e ste
M atos Fragoso escribió la fá —> DAFNE. (Dafne, 1597); la más célebre, no m b re.
bula burlesca Apolo y Leucotoe ♦ ¡con. Entre las numerosas es la de Richard Slrauss (Dafne,
(1652). O tra de las conquistas culturas de la Antigüedad que 1938). ♦ L en g u a . L.a mariposa noc
del dios sirve de argumento a la celebran al más bello de los ♦ Cin. La película A polo XIII turna conocida con el nombre
com edia de C alderón de la dioses citarem os el A polo de (1995). dirigida por Ron Ho- vulgar de mariposa de la
Barca Apolo y C lim ene (se Veies, terracota ctmsca, siglo vi w ard. narra la desafortunada m uerte o esfinge de la cala
gunda mitad del siglo xvu). a. C.. Roma; el Apolo Sauróc- aventura de la tripulación de la vera, porque presenta sobre su
En el rom anticism o. Apolo tonn, Praxíleles, siglo iv a. C\, nave espacial estadounidense tórax unas manchas que re
volverá a representar el im copia romana, Louvre. Dios so que d a título a la cinta, que se cuerdan esta figura, responde
pulso de la inspiración. En el lar, Apolo es una figura omni encontró accidentalmente per al nombre culto de Acherontia.
H iperíón de Holderlin (1797- presente en Versalles. la ciudad dida en el espacio. otra alusión a la muerte simbo
1799). el dios se confunde con del Rey Sol; citaremos el grupo lizada por la calavera.
las figuras de Jú p iter, de Dio- Apolo servido p o r las musas, A QUERONTE ♦ Lit. V irgilio describe «el
niso* y de Cristo, apareciendo esculpido por Girardon para el E ste h ijo d e H e lio y d e abismo cenagoso e hirvicntc...
con el nombre de Hipcrión. pa bosquecillo de Apolo. 1666- G e a ' fu e tra n s fo rm a d o p o r agitado por pesados borboto
dre de Helio-, con el cual apa 1673. Madrid tam bién cuenta Z e u s 1 e n un río s u b te rrá n e o nes» (Eneida. VI). Racine. en
rece fusionado; según Holder con una fuente dedicada al dios c o m o ca stig o p o r h a b er p ro p o r Fedra (1677). expresa el ca
lin. el poeta está investido de Apolo, esculpida en el siglo c io n a d o a g u a a los titanes", que rácter irreversible de la muerte
una misión divina y expresa a xviii por Manuel Álvarez. Los se h a b ía n re b e la d o c o n tr a los con el siguiente verso: «Y el
través de su rebelión el re artistas escogieron a menudo d io se s* , tra ic io n a n d o a s í a los rapaz Aqueronte nunca suelta
cuerdo de su origen solar. Asi escenas llenas de movimiento O lím picos*. El A qu cro n lc co n s su presa.» En su poema «El
mismo en Keats (H iperíón, (Bernini, A polo y Dafne, h. titu ía la frontera e n tre el m undo desdichado» (Las quimeras,
1819). Apolo encarna el ac I62Ü. Roma; Rodin. Apolo d e los v iv o s y el m u n d o d e los 1854). Gérard de Nerval exalta
ceso al saber y la búsqueda de aplastando a la serpiente Pitón, m u e rto s (lo s In fie rn o s ). L as con estas palabras los poderes
una nueva poesía. También yeso, 1895. Buenos Aires) o de « s o m b ra s » 1 d e lo s m u e rto s se mágicos del poeta, que le per
desde una reflexión estética emoción (Rafael. Apolo y Mar- a c erc a b a n a su o rilla y e ra n re miten trascender la muerte:
aparece la figura de A polo en sias, 1509, Roma). c o g id o s a llí p o r el b arq u ero C a- «Dos veces victorioso atravesé
Nietzschc. particularmente en ♦ M ás. El laurel d e Apolo, ro n te", q u e lo s p a s a b a a l o tro el Aqueronte.»
El nacim iento de la tragedia zarzuela, It. 1657; Mozart. la d o p re v io p a g o d e un ó b o lo -» INFIERNOS. ORFEO.
www.FreeLibros.me
37 AQUILES
AQUILES 36
www.FreeLibros.me
A Q U ILES 38 AQUILES
lo m ató con su espada. D espués se em plea en ocasiones para poeta latino Estacio (siglo i) le ámbito lírico. En este sentido,
d e h a b e r re n d id o h o n ra s fú n e designar la actitud de alguien dedica una obra épica, la Aqui- destaca particularm ente Me-
bres a P a tro c lo , A q u ile s . e n lo que, com o Aquiles. se niega a leida. de la que solo llegó a es tastasio, cuya Aquiles en Esci
q u e c id o p o r la p é rd id a d e su lom ar parte en una acción co cribir dos cantos que relatan la ros dio origen a una famosa
am ig o , a ló e l c u e rp o d e H écto r lectiva movido por el despecho infancia del héroe. ópera de Caldara (1736). El
a su c a rro y lo a r r a s tr ó p o r el o por la cólera. La figura de Aquiles atraviesa mismo episodio inspiró tam
polvo. L as sú p licas d e P ríam o , ♦ Lit. La tradición homérica los siglos com o el modelo del bién a M argueritc Yourcenar
rey de T ro y a y p ad re d e H éctor, (siglo IX a. C .) convierte a héroe guerrero, desde el In su recopilación de relatos titu
c o n sig u ie ro n fin a lm e n te h a c e r A quiles en el héroe principal fie rn o de Dante (Divina com e lada Fuegos (1932). El amor
m e lla e n la m a g n a n im id a d d e de la Iliada. cuyo tema central dia. 1307-1321) o la Aquileida de A quiles por la reina de las
A quiles, q u ien accedió a d e v o l explícito es, precisamente, «la bizantina — poem a anónim o am azonas encontró un trata
v e r e l c u e rp o d el c a íd o a su cólera de Aquiles». Poderoso del siglo x v — . hasta la A q u i miento dram ático en la Pente-
p a d re a c a m b io de un e le v a d o guerrero, se distingue por su leida (1799) de G oethe, cen silea ( 1808) de Kleist. Ramón
re s c a te . F u e en e s te m o m e n to velocidad («Aquiles. el de los trada en el valor del héroe ante de la C ruz se centró en la fi
c u a n d o P arís", g u ia d o p o r pies ligeros»), su belleza y. so su muerte inm inente, o El es gura de la esclava favorita del
A p o lo 1, lo g ró h e rir m o r ta l bre todo, por su carácter inde cudo de Aquiles (1955), un li héroe en su zarzuela heroica
m ente al h éro e en el taló n. pendiente y fogoso. Es cierto bro de poemas de Wystan Au- Briseida (h. 1768), a la que
A lgunos relatos secund ario s que ama la gloria, pero más to den consagrado a la guerra. Antonio Rodríguez de Hita se
nos m uestran a A q u iles du ran te davía la am istad y el amor. El Boscán (siglo x vi), en su so encargó de poner música.
u na d e la s e s c a ra m u z a s q u e se canto XI de la Odisea nos deja neto CXXVIII («El hijo de Pe En el verso «Aquiles inmóvil a
d e s a rro lla ro n e n la lla n u ra d e entrever, entre las sombras del leo. que celebrado...»), com zancadas» que aparece en La
T ro y a, d an d o m u erte a P entesi- Hades", el alm a de Aquiles para al héroe griego con su joven parca (1917). Paul Va-
lea . la rein a d e las am azon as", que ha acudido a la invocación am igo G arcilaso: si Aquiles léry alude al famoso argu
q u e h a b ía a c u d id o e n d e fe n s a de Ulises: la sombra* del héroe consiguió la gloria, Garcilaso mento con el cual Zenón de
d e los tro y an o s, o co m b atie n d o lamenta su vida terrestre y ex tam bién podrá llegar a ella. Elea pretendía dem ostrar la
en d u e lo c o n M e m n ó n , el h ijo presa ansiosamente su preocu A dem ás del tema de la cólera imposibilidad del movimiento,
d e E o s ’, y a lg u n o s n o s h a b la n pación por la suerte de su hijo de Aquiles, símbolo del carác explicando que ni el mismo
ta m b ié n d e lo s a m o r e s d el h é Neoptólemo. ter sobrehum ano del héroe y Aquiles sería capaz de alcanzar
roe co n P olíxena, un a d e las hi Los estoicos condenaron seve de su incapacidad para ad ap a una tortuga siempre que esta
ja s de Pn'am o. ramente a este héroe dominado tarse al mundo de los hombres tuviera sobre él una ventaja,
- » CALCANTE. por las pasiones, pero el rey de (André Suarés, Aquiles venga por pequeña que fuera.
M acedonia, el gran Alejandro dor, 1920), el episodio más Por último, recordemos que la
♦ Lengua. Talón d e Aquiles: (siglo iv a. C ) . hará d e él su tratado por la posteridad ha descripción homérica del «es
tínico punto débil de algo o de modelo. El trágico griego Eu sido el del retiro del héroe en cudo de A quiles» se ha con
alguien que. p o r lo dem ás, es rípides (siglo v a. C .) le con Esciros — con el travestism o vertido para los teóricos mo
invulnerable. La expresión re vierte en uno de los protago del héroe y sus am ores con dernos en el modelo mismo de
tirarse Ia l guien) bajo su tienda nistas de Ifigenia en Áttlide. El D eidam ía— . sobre todo en el descripción literaria de una
www.FreeLibros.me
AQUILÓN 40 41 ARACNE
www.FreeLibros.me
ARCA D IA 42 43 ARCADIA
www.FreeLibros.me
44 45 ARES
A RES
www.FreeLibros.me
ARETU SA 46 47 ARGO
y Afrodita, y La Venus ele Mú riores, Ares aparece práctica S irac u sa ; e s u n e sta n q u e d o n d e é p o c a m icén ica, cu y a diosa tu
renlo de Isivan Gyogyosi m ente siem pre representado c re c e n p a p iro s b a ñ a d o s p o r el te la r e ra la d io sa H era’.
(1664). poema narrativo en el junto a Venus (B otticelli, a g u a d e u n a fu e n te c a u d a lo sa . U n s e g u n d o A rg o e s el
que el poeta húngaro canta los h. 1485, Londres), sorprendi E s ta m o s m u y p o s ib le m e n te c o n s tru c to r d e l n a v io de los
amores de los grandes señores. d o por V ulcano (B oucher, si ante u n o d e e so s « m ito s fu n d a A rg o n a u ta s'.
En época contem poránea p o glo xviii. Londres). Señalare m e n ta les» q u e fo rja ro n los a n —> A R G O N A U T A S , JA S Ó N .
demos encontrarle presidiendo m os adem ás el M arte y Rea tig u o s p a ra e x p lic a r u n h e c h o E l m á s c o n o c id o , sobre
la recopilación poética de S ilvia d e Poussin. siglo x v n , c o n stata b ie , y a q u e el río A lfeo to d o a p a rtir de su nom bre lati
W ystan Auden titulada El e s Louvre; por el vínculo que es d e sa p a re c e e fe c tiv a m e n te b a jon iz ad o A rg o s (de A rg ttsj, es un
cudo ele Ae/uiles (1955). cen tablece entre el dios antiguo y tie rra a n te s d e re a f lo ra r p a ra se r d o ta d o d e una fuerza prodi
trada en el tem a de la guerra. la historia de Francia, el Marte u n irse c o n e l m a r ( - > e s t u d i o g iosa y p rovisto d e cien ojos re
Sobre los amores del dios con ofreciendo arm as a l.uis XIII G E N E R A L D E I.A M IT O L O G ÍA G R E p artid o s p o r todo su cuerpo (se
A frodita-V enus", Juan d e la de R ubens (siglo x v n , Dul- C O R R O M A N A , L A E S E N C IA D E L g ú n o tra tra d ic ió n , en realidad
Cueva escribió un poem a en w ich); V elázquez, El d ios M IT O ). « so lo » te n d ría d o s p ares de
octavas. Los am ores ele Men te M arte. 1640, M adrid, Museo o jo s , u n o d e e llo s d e trá s de la
y Venus (h. 1604). cuya escena del Prado; por sus efectos de ♦ L it. José A ntonio Porcel y c a b e z a ). E n tre su s víctim as fi
de la visita de Apolo a la fra luz y de som bra, el M arte de Salablanca, Fábula de A lfeo y g u ra E q u id n a, un m onstruo" fe
gua de V u lcan o - H efesto pa R em brandt, 1655, G lasgow ; Aretusa (siglo xvm). m e n in o m a d re a su v ez de
rece ser un antecedente litera por últim o, el M arte desár ♦ ¡con. El perfil de Aretusa, m o n stru o s. A rg o s era un g u ar
rio del cuadro de V clá/que/.. metelo p o r Venus y las gracias, rodeado de peces, aparece re d iá n p e rfe c to y a q u e incluso
En el siglo xvi el nom bre ro escuela de David. 1824, de un presentado en el anverso de c u a n d o d o rm ía m antenía co n s
mano del dios de la guerra se violento cromatismo. una decadracm a acuñada en tan tem en te abierto s al m enos la
utilizaba en sentido genérico Siracusa a principios del siglo m ita d d e su s o jo s ; p o r e so la
para designar al oficio de las ARETUSA v a. C. (B iblioteca Nacional. c e lo s a H era c o n fió a su c u sto
arm as, al que se oponía el de E sta n in fa d e l P e lo p o n e s o , París), .lean II Reslou. A lfeo y d ia a la jo v e n l o ’, y a tra n sfo r
las letras: doble faceta esta de c u y o n o m b re g rie g o e r a A re t- A retusa, siglo xvm , Tours. m a d a en te rn e ra . Z eu s, a p ia
los poetas de la época. Nume h o u sa . d esp ertó u n v io len to d e d á n d o se d e su am an te, en v ió a
rosos poem as presentan al s e o en A lte o , d io s d el río q u e ARGO H e rm e s’ en su a y u d a, e l cual
«fiero Marte» o al «furor de lle v a e s te n o m b re . A re tu s a in S o n v a rio s lo s p e rs o n a je s c o n sig u ió d o rm ir a A rgos y le
Marte» como un obstáculo que te n tó e s c a p a r d e él s u m e rg ié n m ito ló g ic o s q u e lle v a n e ste d io m u e rte . H e ra , c o m o a g ra
el poeta enam orado encuentra d o s e e n e l m a r. p e ro A lfe o la n o m b re . U n o d e e llo s , n a c id o d e c im ie n to p o stu m o , sem b ró
para dedicarse a cantar su p e r s ig u ió s o b re la s o la s h a sta de la p rim e ra m u je r m o rtal q u e los o jo s d e su fiel se rv id o r so
amor. S ic ilia , d o n d e A rte m is a , p ro se u n ió a Z e u s ', fu e rey d el Pe b re e l p lu m a je d e su a v e e m
♦ ¡con. Ares, llam ado Mente tecto ra d e la d iv in id ad , la m eta- lo p o n e s o . D io su n o m b re a b le m á tic a , el p a v o real. —» lo.
Borghese. e s una réplica ro m orl'oseó en fuente. T o d a v ía en aq u ellas tierras, el cual se m a n U lis e s ' d io e l n o m b re d e A rgo
mana de una obra del siglo v la ac tu a lid a d , \n fu e n t e A re tu s a tuvo p ara u n a ciudad, A rgos, de a su p e rro . U n e m o tiv o e p is o
a. C. (Louvre); en obras poste a tr a e a lo s tu r is ta s q u e v isitan g ra n im p o rta n c ia d u ra n te la d io d e la O d isea n arra cóm o el
www.FreeLibros.me
A RG O N A U TA S 48 49 ARGONAUTAS
www.FreeLibros.me
ARGO N A U TA S 50 51 ARGONAUTAS
www.FreeLibros.me
A R G O N A U TA S 52 53 ARGONAUTAS
bía in sp irad o un cieg o a m o r po r d e r e l ru m b o . L a p r o a m á g ic a in tru so s. L o s A rg o n a u ta s están con el otro gran periplo marí
Ja só n , el h c ro e sa lió v ic to rio so d e l n a v io h a b ló e n to n c e s p a ra a p u n to d e s e r d e stru id o s p o r el timo legendario: la Odisea. Es
d e ta n te m ib le p ru e b a , p e ro el c o m u n ic a r a lo s A rg o n a u ta s g ig a n te , p e ro u n a v e z m á s se conocida sobre todo a través
rey se n e g ó pese a to d o a e n tre q u e d e b ía n s e r p u rific a d o s p o r sa lv a ro n g ra c ia s a M e d e a , c u del extenso poema épico Im s
g a rle e l v e llo c in o d e o ro . C irc e ' , h e rm a n a d e E e te s y P a- y a s a rte s c o n s ig u ie ro n d e s c u argonáutieas. de Apolonio de
S ie m p re a y u d a d o p o r M e s íf a e ’, q u e v iv ía en u n a is la de b rir e l p u n to v u ln e ra b le d e T a Rodas (siglo tu a. C.).
d ea. a q u ien h ab ía p ro m etid o el la c o s ta m e r id io n a l d e Ita lia . lo s — u n c la v o s itu a d o e n el C om o en el caso de los poe
m a trim o n io , J a s ó n c o n s ig u ió D e sp u é s d e h a b e r v is to a la c é to b illo d e l a u tó m a ta , q u e re te mas homéricos, surgieron nu
a p o d e ra rse del p re c ia d o o b je to le b re h e c h ic e ra , J a s ó n p ro s i n ía la s a n g re d e su ú n ic a m erosas adaptaciones de las
a p ro v e c h a n d o q u e la h e c h ic e ra g u ió su v ia je, d e ja n d o a trá s Es- v ena— y d estru irlo . aventuras del Argo: los amores
h ab ía d o rm id o c o n su s s o r tile c ila y C a r ib d is ', la s s ir e n a s 1 y T ra s h a c e r e sc a la en E g in a, de Jasón y Medea, en particu
g io s al d ra g ó n e n c a rg a d o d e su las is la s E rra n te s (se g u ra m e n te lo s A rg o n a u ta s c o s te a n E u b e a lar. inspiraron una gran varie
c u sto d ia , y a m b o s h u y e ro n h a la s is la s L íp a ri). El A r g o h iz o y en tra n en Y o lc o cu a tro m eses dad de poem as y piezas dra
c ia el A r g o . q u e in m e d ia ta u n a e s c a la en la isla d e los fea- d espués d e su partida. Jasó n e n m áticas. En Rom a, Valerio
m ente levó an cla s y se h izo a la c io s (h o y C o rfú ), d o n d e su tri tre g ó e l v e llo c in o d e o ro a P e- Flaco (siglo i d. C .) escribió
m ar. E etes se lan zó en p e rse c u p u la c ió n tu v o q u e h a c e r fren te lias y lu e g o c o n d u jo el A r g o a una epopeya imitada de la de
c ió n de lo s fu g itiv o s y M e d e a . a u n c o n tin g e n te d e c o ic o s q u e C o rin to p a ra c o n sa g ra rlo a Po- A polonio y con el mismo tí
p a ra r e tr a s a r e l a lc a n c e , n o se h a b ía n la n z a d o en su p e rs e seid ó n . tulo, pero no desprovista de
d u d ó e n m a ta r a su h e rm a n o c u c ió n . A lc ín o o , re y d e los originalidad en la descripción
p e q u e ñ o , q u e h a b ía e m b a rc a d o fe a c io s, a c u d e en a y u d a d e los ♦ L en g u a . El nom bre de a r del sentimiento amoroso.
c o n e lla , y la n z a r s u c u e rp o A r g o n a u ta s y la e x p e d ic ió n gonauta se ha aplicado a una - > JASÓ N, MEDEA.
d escuartizado al m ar, obligan d o p u d o c o n tin u a r su c a m in o . especie de pulpo propia de ma ♦ ¡con. Reunión de los Argo
a s í a E e te s a d e te n e rs e p ara re - > M E D E A . res cálidos, a un tipo de velero nau ta s en presencia de H e
c o g e r lo s r e s to s d e su h ijo y D e s v ia d o s d e s u ru ta p o r de competición utilizado en las racles y Atenea. crátera griega,
d a rles sep u ltu ra. D e e s te m o d o u n a te m p e sta d q u e le s a rro jó a escuelas de vela y también a la siglo v a. C „ Louvre: Gusta-
e s c a p a r o n lo s a m a n te s d e la la c o s ta d e L ib ia , d o n d e tu v ie tripulación de uno de los sub ve M oreau, Los Argonautas.
v e n g a n z a d el re y , tra ic io n a d o ro n q u e c a r g a r c o n el A r g o a m arinos atóm icos destinados 1887. París. En el Museo C í
p o r su hija. h o m b r o s p a ra a tr a v e s a r el d e en el océano Artico. vico de Padua se conserva un
L a s tr a d ic io n e s d if ie re n s ie r to , lo s A rg o n a u ta s c o n s i El nom bre del navio Argo de lienzo titulado Expedición de
ta n to s o b re la s c ir c u n s ta n c ia s g u ie r o n fin a lm e n te lle g a r a signa a un grupo de tres cons Ios Argonautas, atribuido a
q u e ro d e a r o n e l re g r e s o d e la C reta. L a isla, g o b e rn a d a p o r el telaciones del hem isferio aus Bernardo Parcntino.
e x p ed ic ió n c o m o so b re el itine re y M in o s ’, e s ta b a c u sto d ia d a tral. ♦ Cin. Después de Los gigan
ra rio se g u id o p o r e l A rg o , q u e p o r u n g ig a n t e ’ d e b ro n c e lla ♦ L it. El conjunto de esta le tes d e Tesalia, de Riccardo
v aría m u c h o se g ú n la s d ife re n m ad o T a lo s, un m o n stru o au tó yenda, extrem adam ente com Freda (1960), el filme de Don
te s versio n es. Z eu s, irritad o p o r m a ta c o n s tru id o p o r H efesto" pleja y cuyo núcleo primitivo Chaffcy Jasón y los Argonau
el fr a tric id io d e M e d e a , e n v ió q u e re c o rría tre s v e ces al d ía la es anterior a los poemas homé tas (1963) traduce en imáge
una tem p estad q u e les h iz o p e r c o sta para im p e d ir la en trad a de ricos", rivaliza en celebridad nes. con logrados efectos espe-
www.FreeLibros.me
ARGOS 54 55 ARIADNA
www.FreeLibros.me
ARIA D N A 56 57 ARTEM ISA
d o n a d a , cuyos p atéticos la d onde su unión con el d ios se mol, h, 1889. París). Los pin a los gustos del público, Mas-
m entos conm ueven in clu so a convierte en m etáfora de la tores la han mostrado más bien tropiero presenta a Tcseo re
los dioses: a sí aparece en vida en su veniente necesaria en compañía de Baco: Tiziano, quiriendo un beso de su amada
C hau cer (la Leyenda ele las m ente dolorosa. A nte los la B uco y A riadna, sig lo xvi. Ariadna.
mujeres ejemplares, siglo xiv), m entos de A riadna, Dioniso L ondres; T intoretto, B aco y
que describe la vida de las responde: «¿Acaso no hay que A riadna coronada p o r Venus. ARMONÍA
am antes célebres: más tarde en em pezar a o d iarse cuando se sig lo xvi, V enecia: A nnibalc —> H A R M O N ÍA .
la pieza de Rinuccini Ariadna debe am ar? / Yo so y tu labe C arracci. T riunfo d e B aco y
— que sería ilustrada por Mon- rinto.» Del mismo modo, en la A riadna, fresco de la G alería ARPÍAS
teverdi (1608) en una d e las A riadna en N axos d e Hugo Farncsio para ilustrar el tem a - 9 H A R P ÍA S .
prim eras óperas de la h isto von Hofmannsthal, cuya adap d e los am ores d e los dioses,
ria— o en la de T ilom as Cor- tación m usical fue realizada 1597; Le Nain. B aco y A riad ARTEMISA o ÁRTEMIS
neille (A ria d n a . 1672). Su por R ichard S trauss, A riadna na. h. 1640. Orleans. D io s a ' g rie g a d e la castid ad
destino desdichado aparece renace a través del am o r del ♦ M ús. La figura de A riadna y d e la c aza, a m en u d o tam bién
ev ocado en el célebre dístico dios. abandonada por Teseo inspiró d e la lu z lu n a r. H ija d e Z e u s ”
de R acine (F edra, 1677): Las interpretaciones modernas a m uchos compositores. Entre y d e L elo*, e s h e rm a n a de
« iA riadna, herm ana m ía, de le han concedido un lugar d i ellos citarem os a M onteverdi, A p o lo ”, a q u ie n a y u d a a n acer
qué am or herida / m orís en ferente: si en el Teseo de Gide el prim ero en in spirarse en e n la isla d e O rtig ia , d e sd e e n
la orilla donde lu isteis ab an ( 1946) su am o r es a la vez li el personaje para su ópera to n c e s lla m a d a D é lo s « la b ri
donada!» El personaje de b ertador y destinado a ser A ria d n a (so lo se conserva lla n te » . Z e u s le o fre c e un arco
A riadna aparece tratado a ve sacrificado, M arguerite Your- el céle b re «lam ento»), 1608; y unas flech as q u e su hija le ha
ces de lorina m ás original, cen a r en ¿ Q uién n o tiene su H aydn. A riadna en Naxos, b ía p e d id o ; P a n ' le re g a la u na
com o en la trag icom edia El m inotauro? (1963) concede un cantata, 1789; M assenet, ja u r ía d e fe ro ce s perros.
laberinto de Creía, d e Lope puesto destacado a la figura de Ariadna, ópera, 1905; Richard B e lla y á g il, « la d a m a de
de Vega (1612-1615), donde A riadna. q u e renuncia por S trauss, A ria d n a en Naxos. la s fie ra s » g u s t a d e re c o r re r
A riadna parece d isp u esta a idealismo al am or de Teseo, al acto lírico, 1912; Darius Mil- lo s b o s q u e s y s e lv a s d e la A r
consolarse de su abandono con que se rinde en cam bio su her haud. E l abandono de A ria d c a d ia ', las c u m b re s y c im a s de
un antiguo prom etido que se m ana Fedra. na, ópera m inuta, 1927; C ari lo s m o n te s T á ig c lo y E ri-
encuentra en la isla de Lesbos. —> LABERINTO, M INO TA U RO, TE O rff, El lam en to d e Ariadna. m a n to , p e r s ig u ie n d o a las
Al final de la obra se reconci SEO . 1940. L es L uthiers recuperan p re s a s q u e a s a e te a con su s fle
lia con T cseo y Fedra. Pero es ♦ ¡co n . Los escu lto res han la figura mitológica d e Ariadna c h a s . P a ra so la z a rse , a c o stu m
sobre todo el am or que inspira p referido frecuentem ente re en su aria operística cóm ica El b ra a b a ñ a r s e c o n la s n in f a s -
a D ioniso el q ue hace d e ella p resentar a A riadna dorm ida, beso d e Ariadna. escrita por el e n los río s, fu e n te s y lagos, ro
una figura ejem plar. B ajo este tanto en la Antigüedad (réplica com positor ficticio Johann Se d e a d a d e c ie r v a s , c o n e jo s y
aspecto ocupa un lugar central de una obra del siglo iv a. C , bastian Mastropiero. En ella, y l e o n c illo s c u y a lib e r ta d p ro
en los D itiram bos de Dioniso. R om a) com o en épocas poste en tres estilo s d iferentes para te g e . S u re in o e s la n a tu ra le z a
de N ietzschc 11888-1895), riores (R odiil, Ariatlna. már lograr un m ayor acercam iento v irg e n y sa lv a je .
www.FreeLibros.me
A R TEM ISA ARTEM ISA
www.FreeLibros.me
A SC A N IO 60 61 A SC LE PIO
www.FreeLibros.me
A S T E R IÓ N 62 63 ATENAS
♦ L engua. El térm ino escula del M useo P rofano d e Roma. A T E N A S ( f u n d a c ió n d e ) b re el Á tic a , m ito q u e p o sib le
p io se em plea en ocasiones Esculapio, evidentemente, ocu L a fu n d a c ió n d e A te n a s , m e n te s e a la tra n s p o s ic ió n d i
com o sinónim o humorístico de pa un p u e sto d e h o n o r en tre c o m o la d e to d a s la s g r a n d e s v in a d e u n a riv a lid a d e n tre dos
m édico o galen o <«Si añ ad i los m édicos y fig u ra en fres c iu d a d e s d e la A n tig ü e d a d , g ru p o s trib a le s.
mos q ue g astaba g uantes de co s d e las sa la s d e esp e ra de p a rtic ip a a la v e z d e l m ito , d e C é c ro p e , e le g id o c o m o á r
gam uza, habrá el lector reco m uchos hospitales: citarem os la le y e n d a y d e la h is to ria . E n b itro d e la q u e re lla , e sta b le c ió
nocido al perfecto tipo de e s el de E sculapio recibiendo el el c o n ju n to d e re la to s q u e la re la p re la c ió n d e A ten ea, q u e ha
cu la p io de la épo ca» . R. h o m en a je d e lo s m édicos, fieren p u e d e n d is tin g u irs e a n ti b ía d a d o a la c iu d a d su p rim e r
Palm a). T am bién se ha dado G ustave D oré. h. 1850, fresco g u a s c re e n c ia s re lig io s a s — en o liv o , m ie n tr a s q u e P o se id ó n
este nombre a una variedad de d e l h o sp ital d e la C arid ad . p a r tic u la r a r c a ic o s c u lto s c tó - s o lo h iz o b ro ta r u n a fu e n te d e
culebra que es capaz de trepar M u seo d e la A siste n c ia P ú n ic o s’ v in c u la d o s a d iv in id a d e s a g u a sa lo b re . S eg ú n refieren al
a los árboles enroscándose a su blica, París. in fe rn a le s (e s d e c ir, « s u b te rrá g u n o s h is to ria d o re s , lo s a te
tronco. n e a s » ) , c o m o lo s d e m o n io s - n ienses to d a v ía m o straban en la
O bservem os por últim o que la A S T E R IÓ N s e r p ie n te s — y h e c h o s h is tó r i c o lin a sa g ra d a d e la A cró p o lis
palabra higiene procede del N o m b re a u té n tic o d e l —> mi- c o s tra n s fig u ra d o s , c o m o se ría lo s v e s tig io s v e n e ra d o s d e los
nom bre de una de las hijas del n o ta u r o . el c a s o d e la s h a z a ñ a s d e T e - p re s e n te s d iv in o s: u n o liv o que
dios. H igía. y que el d e Pana se o ’, el h é ro e ’ fu n d a d o r p o r e x h a b ía re s istid o a la invasión de
cea se ha co n vertido en n o m A STREA c e le n c ia . lo s p e rs a s (4 8 0 a. C .) y un p e
bre com ún, panacea, con el H ija d e Z e u s ’ y d e T e m is" , S e g ú n la tr a d ic ió n m ític a q u e ñ o la g o d e a g u a sa la d a .
significado d e «rem ed io uni la d io s a d e la J u s tic i a , y s ím m ás e x te n d id a , e l p rim e r re y d e A te n e a se c o n v irtió así, d e fin i
versal». b o lo d e la v irtu d q u e re g ía a los la fu tu ra A te n a s s e ría C é c ro p e , tiv a m e n te , e n la p a tro n a del
♦ ¡con. En las representacio h o m b r e s d u r a n te la e d a d d e un h é r o e n a c id o d e l p ro p io Á tic a , a u n q u e su tío P o se id ó n
nes antiguas. A sclcpio aparece o ro " , d e jó la tie r r a a l te r m in a r s u e lo d e l Á tic a a q u ie n fr e n o q u e d ó to ta lm e n te e c lip sa d o
prim ero — al igual que sucede e s te p e río d o m ític o y se tra n s c u e n te m e n te s e re p re s e n ta co n y a q u e s u c u lto s e m an tu v o
con el C risto paleocristiano— fo rm ó e n to n c e s e n la c o n s te la la p a rte s u p e rio r d el c u e rp o h u a s o c ia d o al d e la d io s a ta n to en
com o un joven imberbe: poste c ió n d e V irg o . m ana y la p a rte in fe rio r d e s e r la A c ró p o lis c o m o e n e l c a b o
riorm ente. a partir del siglo iv p ie n te , in d ic a n d o a s í q u e e ra S u n ió n .
a. C .. se le representa com o un ♦ Lit. A unque H o n o réd 'U ifé hijo d e la T ie rra . T o m ó p o r e s C é c ro p e c o n se rv a e l p resti
adulto barbado de rostro bon h aya d a d o e ste nom bre a la p o sa a A g la u ro , h ija d e l rey g io m ític o d e u n re y p a c ífic o ,
dadoso. com o el A sclepio sen pastora que protagoniza su no A cteo, q u e le d io un h ijo y tres c o n fu n c io n e s e m in e n te m e n te
tado de E pidauro (M useo de vela pastoril La A strea ( 1607- h ijas, y al m o r ir s u s u e g ro h e c iv iliz a d o ra s. F u e el p rim ero en
Atenas): la estatua de Asclepio 1627). no existe ninguna rela redó el re in o d e e ste , a l q u e d io r e c o n o c e r la s u p r e m a c ía de
procedente de A mpurias. siglo ción entre el m ito de A strea y el n o m b re d e C ec ro p ia . B ajo su Z e u s ' so b re lo s o tro s d io ses" y
iv a. C , Barcelona; el Escula e sta obra, donde la m itología re in a d o tie n e lu g a r e l p rim e r se le a trib u y e ta m b ié n el h ab er
p io rom ano co n serv ad o en el solo ap arece representada en e p is o d io d e la c iu d a d : la d i s p u e sto fin e n su re in o a los sa
M useo Arqueológico Nacional las ninfas" que salvan a los dos puta q u e e n f r e n tó a A te n e a " y c rific io s h u m a n o s . L a ley en d a
de M adrid o el A sclepio de pie amantes. P o se id ó n ' p o r la s o b e r a n ía s o c u e n ta q u e e n s e ñ ó a los h o m -
www.FreeLibros.me
ATENAS 64 A TENEA
www.FreeLibros.me
ATENEA 66 67 ATENEA
www.FreeLibros.me
ATENEA 68 A T IS
www.FreeLibros.me
A TLA NTE 70 71 ATLÁNTIDA
p ro m eten a su s fie le s la re su siglo xvm , M elchor de Zapata Su te rrito rio , q u e la s c o n tras el descubrimiento de Amé
rrección y la inm ortalidad bie escrib e en rom ance una F á q u istas su c esiv a s d e su s reyes rica (Francisco de Rioja, «A
nav en tu rad a, d e sa rro lla n d o en bula d e A c is y Cibeles, en tono ac re c e n ta b a n d ía a d ía , a b u n las ruinas de la Atlántida», poe
este sen tid o unos tem as p ró x i joco so , que servirá de modelo d ab a en m etales preciosos, e n ma, siglo xvir), que algunos
m os a los del cristianism o. a otra que, en el m ism o siglo, tre e llo s el oricalco, q u e b ri identifican con el continente
se publicó anónim am ente bajo llaba co m o e l fuego; la flora y desaparecido bajo las aguas.
♦ Lit. En su poema 63, el poe el títu lo H istoria, fá b u la o la fauna eran d e una exuberan A sí aparece más tarde en La
ta latino C atu lo (h. 85-h. 53 cuento de Cibeles, Atis y San- cia extrem a; su población m uy Atlántida (1876), del poeta ca
a. C .) presenta a Atis com o un garita, en la q u e abundan los n u m ero sa. L a A tlá n tid a , q u e talán Jacinto Verdaguer, donde
joven griego que cede para su chistes procaces y groseros y pronto se convirtió en una gran Cristóbal Colón parte en busca
desgracia a la llamada de la na donde el tema de la castración potencia m arítim a y com ercial, del continente desaparecido.
turaleza salvaje, representada de Atis se expone crudamente. poseía tam bién una extensa red Mientras Montaigne niega toda
por Cibeles. Ovidio recupera el ♦ Icón, y Más. -A C IB E L E S O
de canales. En un principio, los verosimilitud histórica a la le
m ito en el libro IV d e los Fas CÍBELE. yenda (Ensayos, 1580), Frun
reyes atlan tes se reunían y lle
tos (principios del siglo I vaban a c a b o c e rem o n ia s para cís Bacon (La nueva Atlántida.
d. C .). M ás tarde, en el siglo ATLANTE co n so lid ar lo s v ín cu lo s co n su 1627) describe bajo este nom
tv. el em perador filósofo Ju O tro n o m b re de A TLAS. padre Poseidón. S u sentim iento bre un Estado ideal gobernado
liano «el A póstata», el últim o religioso, sin em bargo, fu e d is por sabios.
em perador pagano, propondrá ATLANTIDA m inuyendo co n el tie m p o y se Con el romanticismo, la Atlán
una lectura filosófica del mito Isla legendaria desaparecida lanzaron a una guerra im peria tid a aparece m ás que nunca
de inspiración neoplatónica. a c o n s e c u e n c ia de un c a ta lista a la q u e so lo p u d o re sis com o el sím bolo de la edad de
Los textos antiguos qu e ev o clism o en el espacio de una no tirse la antigua A tenas. Esto su o ro ', del paraíso perdido
can la figura de Atis presentan c h e y un d ía . C u e n ta Platón cedía, según el relato d e Platón, (E.T.A. Hoffmann, El vaso ele
de hecho enorm es diverg en q u e en tie m p o s rem o to s los 9000 añ o s antes d e S olón, esto oro, 1814). Frecuentemente
cias: A tis aparece unas veces g rie g o s tu v ie ro n q u e rechazar es, 9600 a. C. Zeus" castigó a la evocada en las novelas de Ju
com o un hom bre, otras com o p o r las arm as a un p u eb lo , los A tlántida sepultándola bajo las lio V eme (Veinte mil leguas de
un sem idiós' y otras com o un a tla n te s, p ro c e d e n te s de una aguas d el m ar, q u e h a b ía fo r viaje subm arino, 1870). se
dios; su muerte es definitiva en g ran isla del A tlán tico situada jad o su p o d er p ero tam bién su convierte en el siglo xx, a raíz
unas versiones, m ientras que fren te a las «colum nas de Hér desm esura. d e La Atlántida de Pierre Bc-
en otras va seguida d e una se- cu les’» (actual estre ch o de Gi- noít (1920) y la película de
m irrcsurrección vegetal o in b ra lta r). A llí v iv ía u n a huér ♦ Lit. El mito aparece referido Pabst inspirada en esta novela
cluso de una v erdadera re su fana, C litia , d e la q u e se en a esencialmente por Platón (428- — a las que siguieron tantas
rrección. El conjunto resulta m o ró P oseid ó n " y co n la que 348 a. C .) en el Tim eo (21 y novelas y cintas de ciencia fic
extrem adam ente confuso y es tu v o c in c o v ec es gem elos sigs.) y en Crítias (108 y sigs.). ción— . en una auténtica utopía
muy posible qu e el m ito haya — u no d e lo s c u a le s se ría At Poco recordada en la Edad popular, símbolo de una socie
sufrido también contam inacio la s '— q u e se c o n v irtie ro n en Media, la leyenda de la Atlán dad obsesionada por el miedo
nes cristianas. A principios del los diez reyes de la isla. tida vuelve a cobrar actualidad a su propia destrucción.
www.FreeLibros.me
A TLA S 72 73 ATRIDAS
www.FreeLibros.me
A TR ID A S 74 75 ATRIDAS
h o m b re s . S u « in g r a titu d » ib a g r a c ia s d e la o tr a g r a n fa m ilia
L O S A T R ID A S
u n id a a u n a ra r a s o b e r b ia : in m a ld ita d e la m ito lo g ía g rie g a ,
Zeus Z eus + E u ro p a
v itó a su v e z a lo s d io s e s a q u e la d in a s tía te b a n a d e lo s L abdá-
c o m p a r tie ra n su m e s a y , p a ra c id a s ( - 4 l a y o , t e b a s ) , y sobre
T á n ta lo M in o s
p o n e r a p ru e b a su o m n isc e n c ia , to d o lo s g e m e lo s A tre o y T ies- + P a s ífa c
les s irv ió u n a c e n a im p ía c u y o te s, q u e se rá n lo s p ro ta g o n ista s (rey d e Creta)
« p la to fu e r te » c o n s is tía e n su d e la tra g e d ia q u e se d e s a te en
p ro p io h ijo P é lo p e g u is a d o . P é lo p e + H ip o d a m ía C a tr e o
M ie e n a s p o r la s u c e s ió n al
E ste o rg u llo in so le n te , im p re g tr o n o d e e s te re in o , o b je to d e
n ad o d e u n a terrible d esm esu ra , lu c h a s s a n g rie n ta s q u e re n a c e A ir e o A éro p e
c o s ta r ía a T á n ta lo s u fa m o s o d e sc e n d ie n te s .
C ll tc m n c s tr a + A g a m e n ó n Y le n c la o + H e le n a
s u p lic io en el T á rta ro " , c o n d e M ie e n a s , e n e f e c to , c u y o
n ad o a p a d e c e r p o r to d a la e te r (h ija d e Leda y Tindáreo) (hija de Z eus y l.ed al
tr o n o h a b ía q u e d a d o v a c ío al
n id ad un h a m b re y u n a se d qu e m o r ir E u ris te o ”, d e c id ió , a c o n
E le c lr a I tl g e n ia O r e s te s H e rrn ío n e
n u n c a p o d ría saciar. s e ja d a p o r e l o rá c u lo , e n tre g a r
P é lo p e , re s u c ita d o y re e l p o d e r a u n h ijo d e P é lo p e .
co n stru id o p o r lo s h o rro riz a d o s H a c ía a lg ú n tie m p o q u e lo s g e el S o l y lo s a s tro s d ie ra n m a r a lt a r d e l p ro p io Z e u s . T ie ste s
d io se s, p a só a s e r co p e ro d e los m e lo s se h a b ía n r e f u g ia d o en c h a a tr á s e n s u c a r r e r a y se n o d e sc u b rió el « se c reto » de la
O lím p ico s” a n tes d e c o n v e rtirse e s t a c iu d a d fa b u lo s a , « r ic a en o c u lta ra n p o r e l e s te . T ie s te s c o c in a d e su h e rm an o hasta que
e n re y e n la E lid e. L a a s tu c ia y o r o » : ¿ c u á l d e e llo s s e r ía su a b d ic ó y p a r tió al e x ilio , y le m o stra ro n las c a b e z a s c o rta
la tra ic ió n , ta n to c o m o su p ro re y ? A tre o , el m ay o r, e ra e l p o A treo o c u p ó e l tro n o . S u leg iti d a s d e su s h ijo s. H o rro riz a d o ,
p io v a lo r y la p ro te c c ió n d e los s e e d o r le g ítim o d e u n v ello cin o m id a d , s in e m b a r g o , q u e d ó h u y ó d e M ie e n a s d e s p u é s de
d io se s, le p erm itirán e lim in a r al d e o r o 1, c o n s id e ra d o e m b le m a m uy p ro n to en e n tre d ic h o y no c u b rir a A tre o d e m ald icio n es.
tira n o E n ó m a o y c a s a rs e c o n la m o n á rq u ic o , y se h a b ía ca sa d o la rd ó e n d a r p r u e b a s d e u n a C o n el c ie g o d e se o d e tener
h ija d e e s te , H ip o d a m ía * , a p o c o n A é ro p e , n ie ta d e M in o s 1, el d e s m e s u ra c o m p a r a b le a la d e u n h ijo q u e le v e n g a ra , y si
d e rá n d o s e a s í d el tro n o . f u n d a d o r d e la m o n a rq u ía c re su a n te p a s a d o T á n ta lo . C o n la g u ie n d o el p é rfid o c o n se jo del
E n tre lo s n u m e r o s o s h ijo s ten se. S in e m b a rg o , el h e rm an o te n ta d o ra p ro m e sa d e c o m p a r o rá c u lo , T ie s te s , d is fra z a d o ,
de P é lo p e s e e n c u e n tra n P iteo , m e n o r, T ie s te s , n o s o lo h a b ía tir e l p o d e r, A tre o h iz o v e n ir a v io ló a su p ro p ia h ija P e lo p ia
sa b io rey d e T recén y su e g ro de ro b a d o e l v e llo c in o a su h e r M ie e n a s a su h e rm a n o y le d u ra n te u n a c e re m o n ia sagrada
E g e o ”, q u e s e e n c a r g ó d e la m a n o , s in o q u e a d e m á s s e h a o fre c ió u n b a n q u e te d e c o n c i e n la q u e esta o ficiab a co m o sa
e d u c a c ió n d e T e s e o ', lo q u e le b ía c o n v e rtid o en a m a n te d e su lia c ió n e n e l q u e fu e ro n d e s f i c e rd o tisa ; d e e s ta u n ió n inces
c o n v ie r te p o r ta n to e n e l a n te m u jer, A éro p e . El p u e b lo elig ió la n d o , g u is a d o s y b ie n c o n d i tu o s a n a c e rá E g isto . P e lo p ia ,
p a sa d o y m o d e lo p e rfe c to d e la p rim e ro a T ie s te s , p e ro el p ro m e n ta d o s, to d o s lo s h ijo s d e e n c in ta , re g re s ó a M ieen as.
m o n a rq u ía a te n ie n s e ; C ris ip o , p io Z eu s" d e c id ió o b ra r u n p ro T iestes, q u e A tre o h a b ía a s e s i A tre o la to m ó p o r e sp o s a y
q u e al s u s c ita r la p a s ió n d e d ig io p a ra fa v o r e c e r la c a n d i nado sac rile g a m e n te c u a n d o in a d o p tó al n iñ o . U n a vez m ás la
Layo" se rá la c a u s a d e la s d e s d a tu r a d e A tre o , h a c ie n d o q u e tentaban b u sc a r re fu g io ju n to al su ce sió n al trono d e M ieenas se
www.FreeLibros.me
A TR ID A S 76 77 ATRIDAS
www.FreeLibros.me
A UG ÍA S 78 79 ÁYAX
www.FreeLibros.me
ÁYAX 80
B
com o protagonista a este h é tras, el personaje d e Ayax sería
roe: Tragedia d e A ya x Tela una transposición del general
món (1588). El tem a del re Moreau. Ya en el siglo xx . An
parto de las arm as de A quiles dró G ide escrib ió o tro Áyax
es tratado por H ernando de donde el héroe aparece carac
Acuña en C om iendo de A ya x terizad o com o un personaje
Tehnnonio y Ulises p o r las a r cuyo evidente valor no deja de
mas de Aquiles (segunda mitad o cultar cierta zafiedad, sobre BACANTES
del siglo xvi). todo cuando se le compara con M ujeres q u e en Tebas*, arre
En 1810. el italiano Ugo Fos la sutileza q u e despliega Uli batadas p o r el delirio dionisíaeo,
eólo titula Á ya x una obra de ses. fo rm ab an c o rte jo s d o n d e c a n ta
tem a m itológico en la que a l ♦ ¡con. A yax llevando a Aqiti- ban y d an zab an c o n los cabellos
gunos com entaristas creyeron les, grab ad o de la Biblioteca sueltos y el p ech o d e sn u d o , ap e
identificar a N apoleón Bona- Nacional de Madrid. nas c u b ie rta s co n p ie le s d e z o
rro. L a n z a b a n el g rito sa g rad o ,
« ¡E v o h é !» , sa c u d ía n la c a b e z a
en to d a s d ireccio n es y , p oseídas
p o r u n a fu e rz a so b re h u m a n a ,
perseguían a los an im ales salv a
je s q u e luego dev o rab an crudos.
Fueron m u y pron to co n fu n d id as
con las m én ad e s, las ninfas" que
m a r o n a D io n iso ’, y la ley en d a
les a trib u ía la fa cu lta d d e h ace r
m anar de los árb o les leche, vino
y m iel.
- » B A C O , PF.NTF.O. Bacante en bajorrelieve. Madrid.
Museo del Prado
♦ Lengua. El término bacante
sirvió originariamente para de lasciva, blanca, inquieta... Pro
sign ar a las sacerdotisas de vocativa ríe com o bacante
Dioniso. M ás tarde se aplicó a loca», Rubén Darío).
la m ujer libertina y lúbrica ♦ l.it. Las bacantes de Tebas
(«Es la prim avera herm osa. proporcionan a Eurípides el ar-
www.FreeLibros.me
B A C A N TE S 82 83 BAUCIS
gum ento de la pieza que lleva sico en la q u e el tex to va ad ♦ C in. Jean C oeteau, en su rad o r» . L as fiestas religiosas en
su nom bre (406 a. C .): en ella q u iriendo un ritm o cada vez cinta O rfeo (1949), ofrece una s u h o n o r re c ib ía n el n o m b re de
se presenta a estas mujeres pre m ás acelerado: «(...) lajadeho- visión original de ellas con el b a c a n a le s ; e n e s to s fe ste jo s,
sas del furor de D ioniso que, llante em bocaplubia del orgu- «Club de las bacantes», reser e fe c tiv a m e n te , las c o stu m b re s
convertidas en instrumentos de mio, los esproem ios del mer- vado ex clusivam ente a m uje « se lib e ra b a n » h a s ta tal p u n to
la venganza d e este dios, d es pasm o en una sobrehum ítica res, una esp ecie d e grupo fe q u e en 18 6 a. C . e sta lló un es
pedazan a su rey Perneo1, cas agopausa. ¡Evohé! ¡Evohél». m inista a vant la lettre cuyos c á n d a lo s e g u id o d e un so n ad o
tigando así el escepticism o de El sentido total del texto solo m iem bros atacan y matan vio p ro c e so e n el q u e se vieron im
los tebanos. La mayoría d e las se com p leta con la com plici lentam ente al poeta, acusado p lic a d o s s ie te m il h o m b re s y
veces aparecen asociadas a d ad del lector, cu y a im agina d e d esp reciar a las m ujeres, m u je re s , v a rio s d e lo s c u a le s
Dioniso. Los rom anos evocan ción va d an d o el significado conform e al esquem a m ítico. — e n tr e e llo s c u a tr o sa c e rd o
sobre todo su delirio: C atulo exacto a cada una de las pala En 1960, el realizador Giorgio te s — fu e r o n c o n d e n a d o s a
en A tis, 23, y O v id io en las bras inventadas. Fcrroni se inspiró en la trage m u e rte . E n lo su c e siv o , las ba
M etam orfosis (siglo l a. C .), o —> DION ISO, ORFEO. dia de E urípides — de la que c a n a le s e s tu v ie ro n su je ta s a re
T ácito en los Anales, X I, 31 ♦ ¡co n . Son un m otivo muy conserva, incluso en la ficha g la m e n ta c io n e s m u y e s tric ta s
(siglo ii d. C .). V irgilio, en el frecuente en los vasos y co técnica, el canto del coro en - » DIONISO.
canto IV d e la Eneida, co m pas griegas (siglo iv, París, off-— para su película L a s b a
para la locura am orosa de Louvre), donde figuran solas o cantes, que g ira en to rno a la ♦ le n g u a . La palabra bacanaI
D ido1 a la de las bacantes y, en com pañía de Baco". Frago- rivalidad en tre Pentco y Dio- se ha convertido en término si
por la m ism a época (siglo i a. nard pin tó una (siglo xvin. niso (—> lit.) . nónim o d e orgía, designando
C .), H oracio describ e en su A viñón). R odin, Bacantes tam bién, por extensión, al al
O da II. 19. los m ilagros que abrazadas, sig lo x ix , París; BACO boroto ruidoso de los juerguis
realizaba el cortejo. Bacante, bajorrelieve griego, B a c o e r a o tr o n o m b r e d e tas.
En general, su posteridad lite M adrid, M useo del Prado. Se D io niso*. d io s d e l v in o . E ste U na canción báquica es una
raria está ligada a la de Dio- las representa tradicionalmente n o m b re , a v e c e s e s c r ito Yaco, canción de taberna en la que se
niso. C itarem os el poem a en semidesnudas (o levemente cu aparece p o r p rim e ra v e z e n S ó cantan los placeres de la be
prosa de M aurice de Guérin ti biertas con pieles d e animales focles (E d ip o rey, v e rso 2 1 1) y bida.
tulado Ixi bacante ( 1862). o velos transparentes), con los es p ro b ab le m e n te d e o rig e n tra- —> BACANTF.S.
El capítulo 68 de la novela de cab ello s d esordenados y bai cio. L o s ro m a n o s lo to m a ro n ♦ Lit. e ¡con. —» d i o n i s o .
Julio Cortázar Rayuelo (1963), lando acom pañadas de cím ba de lo s g r ie g o s b a jo la fo r m a
escrito en un lenguaje inven los. Tiziano, Bacanal, h. 1518, B a c c h u s e id e n tific a ro n a D io BAUCIS
tado por el autor al que d en o M adrid. Musco del Prado; An niso c o n u n a a n tig u a d e id a d M u je r frig ia , e sp o s a d e Fi-
m ina «glíglico». incorpora el dró L.holc. Viaje de placer, si itálica, e l L ib e r P a te r ( lite r a l le m ó n . tra n s fo rm a d a e n árbol.
grito que las bacantes utiliza glo x x , París. P icasso, en su m en te, « el p a d re lib re » ), c u y o C u e n ta la le y e n d a q u e h ace
ban para aclam ar a su dios etapa cubista, pintó una Baca n o m b re s e re la c io n ó c o n el m u c h o tie m p o c re c ía n so b re
com o culm inación de una des n a l inspirándose en Poussin a p o d o g r ie g o d e D io n is o . u n a m o n ta ñ a d e F rig ia d o s á r
cripción evidente de am or fí (1944). L yaeos, q u e s ig n ific a « el lib e b o le s m u y p ró x im o s , un roble
www.FreeLibros.me
B A U C IS 84 85 B EL ER O FO N TES
y u n tilo . S e g ú n O v id io , q u e VIII, 616-715). La historia de ♦ Icó n . El B ram antino. F ile fo n tes a su su e g ro Y óbates, rey
n o s re fie re su h is to ria , Jú p iter", Filem ón y B aucis se evoca a m ón y Baucis. siglos xv-x v i, d e L ic ia , e n A sia M e n o r, con
p r o t e c to r d e lo s h u é s p e d e s , m enudo en la literatura como Colonia; Rubcns. Paisaje tem u n a ca rta sellad a en la qu e se le
q u is o a v e r i g u a r un d í a si lo s e jem p lo del am o r que sobre pestuoso con Júpiter. Filemón p e d ía m a ta r al m en sajero . Y ó
fr ig io s p ra c tic a b a n la h o s p ita v ive a la v e je z y perdura y Baucis, h. 1640, Viena. b a te s le rec ib ió am istosam ente,
lid a d . P o r e ll o b a jó a la tie rra h asta la m u erte. El tem a d e ♦ M ú s. G ounod, Filem ón y p e ro n o le y ó la c a rta h a s ta el
e n c o m p a ñ ía d e M e r c u r io ” y , sem peña un papel importante Baucis. ópera. 1860. n o v e n o d ía d e la llegada de Be-
d is f r a z a d o s c o m o p o b re s v ia en G o e th e , en p a rtic u la r en lero fo n tes. C o m o las leyes de la
je r o s . e m p e z a ro n a r e c o r re r la e l se g u n d o F a u sto (1830), BELEROFONTES h o s p ita lid a d le im p e d ía n a su
c o m a r c a . N in g u n a p u e r ta , sin d onde p resenta el m odelo de H ijo d e P o s e id ó n ', d e s c e n v e z e je c u ta r p o r s í m ism o lo
e m b a r g o , s e a b r i ó a lo s s u una pareja piadosa y modesta d ía p o r v ía m a te rn a d e la fa m i q u e la m isiv a p e d ía , e n c a rg ó a
p u e s to s v a g a b u n d o s . C u a n d o cu y a m u erte en com ún cierra lia re a l d e C o rin lo . S u p a d re B e le ro f o n te s q u e lib ra se a su
y a d e s e s p e r a b a n d e e n c o n tr a r c o m o un b ro c h e to d a una « h u m a n o » , e l re y G la u c o , e ra p a ís d e la Q u im era* , un m o n s
la v ir tu d b u s c a d a e n tr e a q u e vida de am orosa convivencia. h ijo d e S ísifo " . B e le ro f o n te s truo" h íb rid o q u e e sc u p ía fuego
lla s a ris c a s g e n te s , d ie r o n c o n F recu en tem en te ap arece tra c o n s ig u ió d o m a r a P e g a s o ”, el y d e v o ra b a lo s re b a ñ o s de sus
e ll a , p o r c a s u a l id a d , d o n d e tado tam bién de form a hum o c a b a llo a la d o , g r a c ia s a u n a t ie r r a s , c o n la e s p e r a n z a de
m e n o s h u b ie r a n p e n s a d o : e n rístic a . en P ro u st p o r ejem b rid a d e o ro q u e le h a b ía p ro q u e m u r ie s e en la e m p re sa .
u n a m o d e s tís im a c h o z a d o n d e plo, sobre to d o en La fugitiva p o rc io n a d o A te n e a 1. A lo m o s P ero B elero fo n tes, m ontado so
v iv ía u n a p a r e ja d e a n c ia n o s , (1 9 2 5 ), d o n d e la p a re ja for d e P e g a s o , e l h é ro e ” lle v a r á a b re P e g a so , c o n sig u ió m atar al
F ilem ó n y B a u c is. L o s d io s e s , m ada p o r M. d e N o rpois y c a b o d iv e rs a s h a z a ñ as. m o n stru o . Y ó b ates le en v ío en
ir r ita d o s p o r e l c o m p o r ta M m e. d e V ille p a risis. con B e le ro fo n te s h a b ía c a u sa d o to n c e s a lu c h a r c o n tra los beli
m ie n to d e lo s frig io s , h ic ie ro n m o v ed o ra y rid ic u la , fun in v o lu n ta ria m e n te la m u e rte de c o s o s so lim o s y m á s tard e co n
q u e las a g u a s se p u lta s e n la c o c io n a c o m o á c id o co n tra un h o m b re y tu v o q u e ex ilia rse tra la s a m az o n a s* . El héroe
m a r c a , s a lv a n d o s in e m b a r g o punto al am o r desdichado del d e su tie rra , p u e s to d o h o m ic i s a lió v ic to rio so d e a m b a s cam
la c a s a d e F ile m ó n y B a u c is y narrador. dio e s u n a ta c h a so b re e l c u lp a p a ñ a s y d e u n a e m b o scad a que
tra n s fo rm á n d o la en un tem p lo . El tem a está presente también, ble q u e e x ig e e x p ia c ió n . S e re le te n d ie ro n lo s g u e rr e ro s del
L o s e s p o s o s e x p r e s a r o n a n te aunque con un hum or mucho fu g ió e n la c o rte d e l rey d e T ¡- re y Y ó b a te s. E ste , m aravillado
lo s d io s e s s u d e s e o d e m o r ir m ás negro, en la p ieza d e Sa rinto, P re to , q u e lo a c o g ió e n su d e la s h a z a ñ a s d el h é ro e , re
ju n t o s y e s t o s a c c e d ie ro n . U n muel Beekett Final de partida c a sa d e s p u é s d e p u rific a rle d e n u n c ió a m a ta rlo y re c o n o c ió
d ía s e c u b r i e r o n d e f o l la j e y (1957), donde los ancianos pa su c rim e n . P e ro la re in a E stc - su o rig e n d iv in o . L e d io a su
s o lo tu v ie r o n tie m p o d e d e dres de Hamm, relegados al ol n eb ea se p re n d ó d e é l y , d e s p e h ija en m a trim o n io , haciéndole
c irse a d ió s a n te s d e c o n v e rtirse vido en unos cubos de basura, c h a d a p o r h a b e r s id o re c h a h e re d e ro d e su reino.
en á rb o le s. se profesan una ternura gro z a d a , le a c u s ó d e h a b e r in te n B e le ro fo n te s v iv ió feliz lar
tesca que m anifiestan siempre ta d o s e d u c irla . P re to , a q u ie n g o s a ñ o s y tu v o d o s hijos y una
♦ Lit. F.l episodio aparece re que tienen ocasión, poniendo las le y e s d e la h o sp ita lid a d im h ija , L a o d a m ía q u e , fr u to de
latado con sugerente belleza en evidencia el carácter irriso p e d ía n d a r m u e r te a s u h u é s su s a m o res co n Z e u s', co n ceb i
en O v id io (M eta m o rfo sis. rio del amor. p ed , d e c id ió e n v ia r a B e le ro ría a S arp cd ó n , el héroe troyano
www.FreeLibros.me
BELONA 86 87 B ESTIARIO
www.FreeLibros.me
B E ST IA R IO 89 BESTIA R IO
www.FreeLibros.me
90 91 B Ó REA S
B E S T IA R IO
www.FreeLibros.me
c
BR1SEIDA 92
BRISEIDA a su p a ís , q u e a tr a v e s a b a p o r
C a u tiv a fav o rita d e —> aq ui - u n p e río d o d e m a la s c o se c h a s ,
LES. B u s iris s a c r ific a b a a Z e u s ' los
e x tr a n je r o s q u e p o n ía n e l pie
BUSIR1S e n s u s ti e r r a s . U n d ía , H e ra
R ey de E g ip to e x tr e m a d a c l e s s e e n c o n tr ó fo r m a n d o
m e n te c ru e l q u e fu e m u e r to p a rte d e la s v íc tim a s q u e iban
p o r H e ra c le s". B u s ir is re in a b a a s e r s a c r ific a d a s , p e ro c o n s i
c o m o tir a n o e n E g ip t o , d e g u ió r o m p e r s u s li g a d u r a s y
d o n d e h a b ía e x p u ls a d o a P ro m a tó a l tira n o .
te o '. I n te n tó r a p t a r a la s H e s- CADMO
p é rid e s " , c é le b r e s p o r su b e ♦ ¡con.
H ércules castigando F u n d a d o r d e la c iu d a d d e
lleza. P a ra a p a c ig u a r a lo s d io a Busiris, copa griega, siglo vi T e b a s . —> h a r m o n ía , t e b a s .
ses* y d e v o lv e r la p ro s p e rid a d a. C „ Louvre.
CADUCEO
C a y a d o d e o ro q u e A p o lo
re g a ló a H e rm e s 1 a c a m b io d e
la s ir in g a , y q u e s e c o n v ir tió
p ara e s te e n e l s ím b o lo d e su s
fu n c io n e s d e h e ra ld o d e lo s
d io s e s . - á ASCI.EPIO, HERMES,
IRIS.
CALCANTE
A d iv in o o fic ia l d e l e jé rc ito
g rie g o d u ra n te la g u e r r a d e
T roya ; o rig in a rio d e M ic e n a s,
era n ie to d e l d io s A p o lo , d e
quien re c ib ió e l d o n d e p red ecir
el fu tu ro . S u s p ro fe c ía s ja lo n a n
tan to la p re p a r a c ió n c o m o el
d e s a rro llo d e la c a m p a ñ a . A l
p arecer, e l m ism o A g a m e n ó n
había a c u d id o en p e rso n a a so
licitar su a y u d a p a ra la e x p e d i Hermes portando el caduceo en su
mano derecha en Mercurio (bronce
ción q u e c a p ita n e a b a c o m o florentino). Madrid. Museo Lázaro
«rey d e rey es» . Galdiano
www.FreeLibros.me
C A L1PSO 94 95 C A LIPSO
www.FreeLibros.me
CAUSTO 96 97 CAOS
am ante con un velo que había p r o p ia A rte m is a q u ie n re a liz ó cas d e las fuentes. L os p o etas la d id o a la fo rm a c ió n d el U n i
tejido con sus manos. la m e ta m o rfo sis" d e su an tig u a tin o s, p o sib le m e n te p o r p a ra le v e rs o . E n e l s e n o de este
—> UI.1SKS. c o m p a ñ e ra . C a listo " m u rió d u lism o (sin v a lo r lin g ü ístico ) co n a b is m o p rim o rd ia l c o e x istía n
♦ Icó n . Ulives y C ttlipso. te ra n te u n a p a rtid a d e c a z a y fue el térm in o ca rm e n («canto»), las e n c ie rto m o d o , e strech am en te
rracota de T anagra, época he c o lo c a d a e n el c ie lo , conv ertid a a sim ila ro n p ro n to a la s m usas* u n id a s, d o s e n tid a d e s indefini
lenística. colección privada. e n la c o n s te la c ió n d e la O sa g rie g a s. E n p o e s ía la tin a , c a b le s , la T in ie b la (E re b o ”) y la
♦ M ús. José de San Juan. Te- M ay o r. m e n a e s p o r ta n to s in ó n im o d e N o c h e (N ic te ”), q u e al se p a
léinaco v C alipso, zarzuela m usa, a u n q u e a p a re c e n a m b o s ra rse la u n a d e la o tra, y am bas
burlesca. 1723. sobre texto de ♦ l.it. Este motivo de la poesía nom bres. d e l C ao s, d ie ro n lu g ar al «naci
José de Cañizares. alejandrina fue desarrollado m ie n to » d e U rano" (el C ielo ) y
m ás extensam ente por Ovidio CAM PO S ELÍSEOS d e G c a ‘ (la T ierra). En la Biblia
C ALISTO (M etam orfosis. II. 410). En o ELISIOS e n c o n tr a m o s u n a c o n c e p c ió n
N infa" d e A rcadia" q u e su s una de las fábulas de el Laurel A n títe s is d e l T á r ta r o ’, so n a n á lo g a d e l e s ta d o p re v io a la
c itó la p a s ió n d e Z e u s ' y fu e ele A polo, de L ope d e Vega la p a rte d e los I n f le m o s ’ d o n d e fo rm a c ió n d e l U n iv e rs o (v e r
tr a n s fo r m a d a e n o s a . C a lis to (1 629). titu lad a «El baño de las so m b ra s* d e lo s h o m b re s G é n e s is 1, 2 : « L a tie rra estaba
e r a u n a n in f a d e g r a n b e lle z a D iana», presenta el au to r el v irtu o so s lle v a n u n a e x is te n c ia d e s ie rta y v ac ía , y las tinieblas
( k a llis té , e n g rie g o , s ig n ific a e p iso d io del descubrim iento d ic h o s a y f e liz , e n m e d io d e r e p o s a b a n s o b r e la su p e rfic ie
« m u y b e lla » ) c o m p a ñ e r a d e del em barazo de la ninfa y los p a isa je s v e rd e s y flo rid o s . S on d e l a b is m o » ). S in e m b a rg o ,
A r te m is a '. H a b ía p ro m e tid o am ores de esta con Zeus. el m a rc o d o n d e se d e s a rro lla n m ie n tr a s e n la c o n c e p c ió n ju -
c o n s e r v a r su v ir g in id a d y . ♦ Icón. C alisto aparece repre los « d iá lo g o s d e lo s m u e rto s» , d e o c r is tia n a la fo rm a c ió n del
c o m o s u s e ñ o r a , p a s a b a su sentada bien en el momento en un g é n e ro lite ra rio q u e g o z ó de U n iv e rso e s fru to d e un a inter
tiem p o e rra n d o p o r los b o sq u e s que es seducida por Júpiter', g ra n d e s a r r o llo d e s d e la A n ti v e n c ió n d iv in a d e n o m in a d a la
p ersig u ien d o an im a le s salv ajes. que ha adoptado los rasgos de g ü ed ad (L u c ia n o , sig lo u d . C .) C re a c ió n , p a r a lo s g rie g o s el
Z e u s la v io y q u e d ó p re n d a d o D iana’ (Rubens, Júpiter y Ca h a sta e l s ig lo x v m . - > i n f i e r U n iv e rs o n o fu e « c re a d o » p o r
d e ella , y p a ra se d u c irla a d o p tó listo, h. 1610. C assel), o bien nos. un D io s tra sc e n d e n te , sin o que
lo s ra s g o s d e la p ro p ia A r te en el mom ento en que la diosa s e fo rm ó « p o r s í so lo » , p o r una
m isa . U n d ía q u e la d io s a y su descubre el desliz de su com ♦ L en g u a . C on su nom bre se e sp e c ie d e g e n e rac ió n esp o n tá
s é q u ito d e n in f a s fu e ro n a b a pañera (D iana y C alisto: Ti- bautizó a la más bella avenida nea. N o existen, p o r tanto, C rea
ñ a rse a un m a n a n tia l, q u e d ó al ziano, 1556. E dim burgo; Ru- de París, que une la plaza de la d o r ni c ria tu r a s : lo s m ism o s
d e s c u b ie r to e l s e c r e to d e C a bens, sig lo x v n, M adrid. Mu C o ncorde con la de la E toilc, d io ses", e m p e z a n d o p o r U rano
listo: c u a n d o la n in fa se d e sv is sco del Prado). cerca de la cual se encuentran y Ciea, d e q u ie n e s surg iero n to
tió. su c u e rp o re v e ló q u e esta b a ♦ M ús. Francesco C’avalli. Ca varias salas d e espectáculos d o s los d e m á s, form an parte in
y a e n c in ta d e A rc a d e , fr u to d e listo. ópera, 16 5 1. que llevan el m ism o nombre. te g r a n te d e l U n iv e rs o . E s un a
su u n ió n c o n Z eu s. A rte m isa la c o n c e p c ió n ra d ic a lm e n te d ife
re p u d ió y H e ra ’, c e lo s a , la CAMENAS CAOS re n te d e la d iv in id a d , q u e e x
tr a n s fo r m ó e n u n a o s a . S e g ú n E n su o rig e n , la s cam e n a s In m e n s id a d v a c ía q u e , s e c lu y e to d a id e a d e tra sc e n d e n
o tra v e rs ió n d e l m ito , f u e la fc á n te m e ) era n las d io sas" itáli gún lo s a n tig u o s , h a b ía p re c e c ia ; lo s d io s e s so n in m o rtales y
www.FreeLibros.me
C A R IB D IS 98 99 C A RITES
www.FreeLibros.me
CARONTE 100 101 CASANDRA
carites, que avalan en cierto lo re q u e r id o . E n la tra d ic ió n mos la otra versión (siglos vtt- c ia s a las a rm a s d e F iloctetes",
modo la voz del poeta. Se las g rie g a , C a ro n te n o e s u n p e rso vi). una de las cuales muestra a a d e m á s d e a n u n c ia r a E neas la
celebra igualmente en los him n a je p e rv e rs o ni m a lig n o , p ero C aron te m atando a Áyax con fu n d a ció n d e R o m a .
nos líricos del poeta italiano e n c a m b io lo s e s tru s c o s d a b a n su maza. L a s p ro fe c ía s d e C asan d ra
Ugo Foscolo, Las gracias, re e l m is m o n o m b r e ( b a jo la G iuseppe C’respi, Eneas, Ca ja lo n a n e l trá g ic o d e s tin o de
copilación de inspiración neo f o r m a d e C h a r u n ) a u n d io s ronte y la sibila, siglo xvm , T ro y a sin p o r e llo alterarlo: re
clásica dedicada al esculto r s a n g u in a r io y c ru e l q u e , p o r Vicna. c o n o c e a P a rís’, q u e h ab ía sido
Canova <1798). c ie rto s ra sg o s (n a riz g a n c h u d a , - 4 ÉST1GF./ESTIGIA. a b a n d o n a d o d e n iñ o y luego
♦ /con. En la Antigüedad apa o re ja s p u n tia g u d a s, ro s tro g e s c o n s ig u ió e n tr a r se c re ta m e n te
recen frecuentem ente repre ti c u la n te ) , p re f ig u ra la r e p r e CASANDRA e n la c iu d a d , y p re d ic e la s n e
sentadas durante su aseo (ce s e n ta c ió n c r is tia n a d e lo s d e H ija d e P ríam o * , re y d e fastas co n secu en cias de su viaje
rám icas griegas, Pctit-Palais, m o n io s . E s te C a r o n te e lr u s c o T ro y a ', y d e su esp o sa H é c u b a', a E s p a rta , d o n d e e n c o n tra rá a
París). El grupo de las tres gra a p a re c e en los c a m p o s d e b a ta e s la h e rm a n a g e m e la d e H e H elena"; a n u n c ia la destrucción
cias ha inspirado a num erosos lla d e s tr o z a n d o a lo s c o m b a len o , d o ta d o c o m o e lla d e p o d e T ro y a c u an d o su herm ano re
pintores (B otticelli, La prim a tie n te s a rm a d o c o n u n a en o rm e d eres a d iv in a to rio s. P e rseg u id a g re s a d e E sp a rta c o n la esp o sa
vera, 1478, Florencia; Rubens, m a z a ; e n lo s In fie rn o s , m a ltra p o r A p o lo " , q u e se h a b ía e n a d e M en e la o "; s e rá ju n to a Lao-
L as tres gracias, p osterior a ta b a a lo s m u e rto s. m o rad o d e ella , C a sa n d ra h ab ía c o o n te . el sa c erd o te de A polo,
1630. M adrid, M useo del p ro m e tid o e n tr e g a rs e a é l a la ú n ic a q u e p rev en g a a los tro-
Prado; Dalí, Playa encantada ♦ Lengua. En los espectáculos cam bio d e q u e el d io s la iniciara y a n o s co n tra el m isterioso caba
can tres gracias fluidas, 1938, de gladiadores, se designaba en la s a rte s a d iv in a to r ia s . Sin llo d e m a d e ra q u e lo s g rieg o s
colección A. Reynolds Morse) con el térm ino caíanle a un es e m b a rg o , u n a v e z in s tru id a en h a b ía n a b a n d o n a d o en la lla
y escultores (Fuente de las tres clavo enm ascarado que rema esta cien c ia, C a sa n d ra se n eg ó a nura. T o d o e s en vano: los oídos
gracias, siglo x v m , jard in es taba a los com batientes heri ser su y a y el d io s se v e n g ó reti d e su s co m p atrio tas perm anece
del palacio de La G ranja (Se- dos. rándole n o el d o n d e la profecía, rá n s o rd o s a su s a d v e rte n c ia s.
g ovia); C arpeaux. siglo xix, ♦ L it. En el canto VI de la sin o el d e la p e rs u a sió n : to d a s —> ENEAS, HELENA, I.AOCOONTE,
París; Z adkine, siglo xx. M u Eneida, V irgilio o frece un sus p re d ic c io n e s s e rá n c ie rta s , PARIS, ULISES.
sco de Arte M oderno, París). retrato am biguo d e Caronte pero n a d ie la creerá. A l p ro d u c irs e e l s a q u e o de
com binando la representación M ie n tra s q u e C a s a n d ra e n T ro y a , C a sa n d ra e s v iolada por
CARONTE griega y etrusca del personaje. tra en tra n c e y e m ite su s o rá c u A y a x ' O ile o e n e l te m p lo de
C a ro n te e s e l b a rq u e r o d e Alfonso de Valdés, Diálogo de los d e s d e la s s im a s d e u n d e li A te n e a ’, d o n d e h a b ía intentado
los Infiernos*. P a ra e n tra r e n el M ercurio y C arón (1528- rio q u e h ace q u e to d o s la to m en re fu g ia rs e . E s e n tre g a d a co m o
re in o d e lo s m u e rto s, las a lm a s 1529). —» MERMES. p o r lo c a , s u h e rm a n o H e le n o p a rte d e l b o tín d e g u e rra a
d e b e n a tr a v e s a r e l A q u e ro n te * ♦ Icó n . En el arte antiguo, el interpreta el p o rv e n ir a p a rtir de A g a m e n ó n " , q u e la c o n v ie rte
m o n ta d a s e n su b a rc a . E ste a n tipo griego es el más frecuen sig n o s e x te rn o s, c o m o el v u elo en su co n cu b in a . A su regreso a
c ia n o d e b arb a b la n c a se m u e s tem ente representado; sin em de lo s p á ja r o s . S e rá H é le n o M ie e n a s , e l j e f e d e la e x p e d i
tra in fle x ib le c o n a q u e lla s q u e bargo, com o es evidente, en las q uien p re d ig a q u e T roya* c a e rá c ió n g rie g a m u e re v íc tim a del
n o p u e d e n e n tr e g a r le e l ó b o cerám icas etruscas encontrare en m a n o s d e N e o p tó le m o g r a c o m p lo t u rd id o p o r su esp o sa
www.FreeLibros.me
CA STO R 102 103 C EN TA U R O S
www.FreeLibros.me
CENTAUROS 104 105 C ER B ER O
www.FreeLibros.me
CERES 106 107 C IB ELES
www.FreeLibros.me
C ÍC L O P E S 108 109 C ÍC L O P E S
www.FreeLibros.me
C IR C E I 10 CITERA
chtpes. recopilación d e sonetos E e a . q u e p o s ib le m e n te h a b ría jados». Hesíodo evoca sus en ♦ M us. Circe, tragedia de apa
que relatan la leyenda de Poli- q u e id e n tif ic a r c o n u n a p e n ín cantos f Teogonia. 956). Ovidio rato. texto de Thomas Cornei-
l'emo y C a la te a 1, de A ntonio su la italiana. S irv ié n d o se d e sus (M etam orfosis, X IV) pinta a lle y m úsica de Marc-Antoine
Malatesli (siglo xvn). filtro s, tra n sfo rm a b a e n a n im a «la cruel diosa rodeada por sus Charpentier (1675): óperas del
Por último, en época moderna, le s ' a to d o s a q u e llo s q u e h o lla ninfas”, que recogían flores y m ism o título d e Destilareis
señalemos un dram a de Albert b a n s u s d o m in io s . T a l fu e la plantas», y las m etam orfosis' (1694) y de Egk (1948).
Sam ain. PoUfemo (principios su e rte q u e c o rriero n los c o m p a que es capaz de provocar. Vir ♦ Cin. —> u l i s e s .
del siglo xx. obra postuma). La ñ e ro s d e U lis e s , q u e fu e ro n g ilio (E neida. V II, 799) d es
semejanza de Polifemo con los c o n v e r tid o s e n c e r d o s c u a n d o crib e «el m onte de C irce» y CITERA
ogros q ue aparecen en los d e s e m b a rc a ro n e n su is la p a ra Horacio (Odas. I, 7) compara a Is la g rie g a s itu a d a e n tre el
cuentos ha sido frecuente e x p lo ra rla . S o lo U lise s, g ra c ias «P enélope y la radiante Circe P e lo p o n e s o y C re ta d o n d e, se
mente subrayada. El recuerdo a la s a d v e rte n c ia s d e E u rílo co , atorm entadas p o r el am o r del g ú n la le y en d a , A frodita* puso
de esta figura m ítica eslá pre se lib ró d e l h e c h iz o . U tilizan d o m ism o hombre». el p ie . llev a d a p o r los céfiros",
sente com o telón de fondo en el m o lv , u n a p la n ta m á g ic a q u e El e p iso d io q u e se refiere a d e sp u é s d e n a c e r de la espum a
m uchas leyendas qu e presen h a b ía r e c ib id o d e m a n o s d e U lises y C iree ha sido inter d el m a r. E n la lite ra tu ra y el
tan a un ser m onstruoso ap ri M erm es , c o n s ig u ió re s istirs e a pretado frecuentem ente com o a rte , la is la d e C ite ra a p a re c e
sionado en una trampa. lo s m a le f ic io s d e C irc e y la ilustración del conflicto entre c o m o u n p a ra je e n c a n ta d o r
♦ ¡con. El cíclope aparece re c o n m in ó p a ra q u e d e v o lv ie se a la inteligencia y la sensualidad, c o n s a g r a d o al a m o r y lo s p la
presentado frecuentem ente en su s c o m p a ñ e ro s su fo rm a o rig i por no decir la bestialidad: así ce re s.
cerámicas antiguas. Odilon Re nal. L a h e c h ic e ra , sin em b arg o , aparece en la C irce (1624) de
don. El cíclope. 1898. Ollerlo. se d u jo al h éro e y lo retu v o a su L ope d e Vega o en E l m ayor ♦ L en g u a . En lenguaje poé
—> POl.IFF.MO. la d o d u ra n te u n a ñ o . C irc e , fi encanto. A m or de Calderón de tico. la expresión p a rtir para
♦ Cin. Los cíclopes hacen una n a lm e n te . a c c e d ió a d e ja rlo la Barca (1649). Citera significa entregarse a
aparición hum orística en Los p a rtir y le p ro p o rc io n ó los m e En cuanto al Ulises de Joyce, se las delicias del amor.
titanes, de D uceio Tessari d io s n e c e s a r io s p a ra e v it a r las ha relacionado en ocasiones el ♦ Lit. N erval, en su Viaje a
(1961). tr a m p a s d e las sire n a s . d e E s m ol y. q u e perm ite al héroe re O riente (1851), presentó la
—> c l is e n . c ila y C a rib d is . e n v iá n d o le por sistirse a los encantamientos de triste realidad de la isla de C i
ú ltim o a q u e c o n s u lta ra al a d i C irce, con el nom bre de la tera. que había retornado al es
CIRCE v in o P iresias . —> UI.ISES. m ujer d e Leopold Bloom, tado salvaje. Baudelaire, reto
E sta h e c h ic e ra , h ija d e H e Molly; Circe, por su parte, apa mando este lema en su poema
lio (el S o l) y d e P crse, a su v ez ♦ L en g u a . Una circe designa rece com o la gerente de una «Un viaje a Citera» (Las flores
h ija d e O c é a n o ”, d e s e m p e ñ a un a una mujer de poderoso atrac casa de citas. En la obra de Ezra deI mal. 1857), convierte la
im p o rta n te p ap el en la ley en d a tivo. cuya seducción ningún Pound (Cantos. 1919-1957). isla en una «pobre tierra»
d e lo s A r g o n a u ta s y e n las hombre es capaz de resistir. Circe ocupa un lugar significa donde se alza — suprema ridi-
a v e n tu r a s d e U lis e s . E ra h e r ♦ L it. La Odisea (X) describe tivo y simboliza el vínculo en culización de la leyenda— un
m a n a d e F.etes y d e P asiT ae y la isla y las drogas de la «pér tre el placer y la muerte. sórdido patíbulo.
te n ía su m o r a d a e n la is la d e fida diosa de cabellos cnsorli- - > C LISES. - > AFRODITA.
www.FreeLibros.me
C L IT E M N E ST R A 112 113 CRONO
♦ Icó n . F.l lienzo d e W atteau D e su u n ió n m a ld ita c o n A g a v ic to rio s o d e la c a m p a ñ a d e lla». C o n v e rtid a en reina de los
F.l em barque p ara la isla de m en ó n , q u e se h ab ía c o n v en id o T ro y a. S e g ú n la s d iv e rsa s v e r Infiern o s", p a só a se r designada
Citera (dos versiones, h. 1717, en e l n u e v o re y d e M ic e n a s, na sio n e s d e la le y e n d a , C li te m c o n e l n o m b r e d e P erséfone*.
L ouvre y B erlín) hizo co rrer c e rá n tre s h ijo s: Iftgenia*. E lec n e stra p a s a d e s e r s im p le te s —> PERSÉHONE.
ríos de tinta: algunos vieron en t r a ' y O restes*. —> a t r i d a s . tig o d e l a s e s in a to p e rp r e la d o
él la alegre partida de grupos C u a n d o la flo ta g rie g a , de por su a m a n te a c o n v e rtirs e en CÓRIBAS
de enamorados hacia la isla del c a m in o a T ro y a ", q u e d ó in m o su c ó m p lic e , lleg an d o in clu so a O tro n o m b re d el d io s
Amor, m ientras otros lo inter v iliz a d a en A u lid e p o r la a u h e rir a s u m a r id o c u a n d o e ste , ATIS.
pretaron com o su m elancóli s e n c ia d e v ie n to s , A g a m e n ó n , al s a lir d e l b a ñ o , s e h a lla b a in
co regreso. De hecho, se trata je f e d e la e x p e d ic ió n , q u e debía d efen so . P o r c e lo s m a ta rá ta m COSM OGONÍA
ría m ás bien de una alegoría tra e r d e v u e lta a H e le n a , esposa bién a C a sa n d ra * , h ija d e l rey —> TEOGONIA.
atemporal. d e su h e rm a n o M enelao", atrajo tro y a n o P ría m o ”, q u e A g a m e
a su e s p o s a y a su h ija m a y o r a nón h a b ía to m a d o c o m o p a rte CREONTE
CLITEMNESTRA o u n a tra m p a . C o n e l p re te x to de del b o lín d e g u e rra . S ie te a ñ o s R ey d e C o rin to . -> m edea.
CLITEMESTRA c a s a r a I lig e n ia c o n A q u ile s ”, m ás ta rd e , C lite m n e s tra m u ere
H ija d e L ed a" y T in d á re o , p re p a ró en se c re to e l sacrificio a m a n o s d e s u p ro p io h ijo , CREONTE
re y d e E s p a rta , y h e rm a n a d e d e s u h ija , c o n d ic ió n q u e la O reste s, q u e im p u ls a d o p o r su R ey d e T e b a s". -» ANTI-
H e le n a ” y d e lo s D io sc u ro s" , d io sa A rte m isa” h a b ía im puesto h erm an a E le c tra v e n g a b a a s í la GO.NA, TEBAS.
C á slo r y P ó lu x . L a le y e n d a d e p a ra a p la c a r su ira y c o n c e d e r m u erte d e s u p ad re.
c ía q u e C lite m n e stra e ra la h e r lo s v ie n to s n e c e s a r io s p a ra la CRONO
m a n a g e m e la d e H e le n a , p e ro p a rtid a d e la e x p e d ic ió n . C o n ♦ Lit. —> A GAM ENÓN, ATRIDAS, D iv in id a d g rie g a q u e reinó
m ie n tra s q u e e sta se ría en rea li s u m a d o e l s a c r if ic io , C lite m ELECTR A , ORESTES. u n tie m p o s o b re la tierra .
d ad h ija de Z e u s ', q u e se h a b ía n e s tra fu e e n v ia d a d e v u e lta a ♦ Icón. —> AGAM ENÓN. C ro n o , u n o d e lo s titan es", era
u n id o a L e d a b a jo la a p a rie n c ia M ic e n a s , d o n d e e m p e z ó a ali ♦ C in. —> A T R ID A S , E L E C T R A . el hijo m e n o r d e U ran o ’ y G ea’,
d e u n c is n e , C lite m n e s tra se ría m e n ta r p ro y e c to s d e v en g an za IFIGENIA. p e rte n e cie n d o p o r ta n to a la g e
h ija d el m ortal T in d á re o . c o n tr a su e sp o so . n e ra c ió n d iv in a q u e p reced ió a
S e c a s ó p r im e r o c o n T á n D u ra n te la g u e rra d e T roya, COCITO la d e los O lím picos". C rono fue
ta lo ", h ijo d el rey d e M ic e n a s C lite m n e s tr a se m a n tu v o en S e g ú n V irg ilio , es el p rin c i el ú n ic o q u e a c u d ió en ay u d a
T ie s tc s . p e r o A g a m e n ó n " , s o p r in c ip io fie l a su e s p o s o au pal río d e lo s Infiernos", a u n q u e d e su m a d re G e a , la T ie rra , a
b rin o d e e ste , m a tó a su e sp o s o s e n te , p e ro te r m in ó d e já n d o se para o tro s a u to re s s e ría un s im q u ie n su esp o so se obstinaba en
y a su h ijo r e c ié n n a c id o . C l i s e d u c ir p o r E g is to , h ijo in ces ple a flu en te del A q u e ro n te '. En c u b rir p e rm a n e n te m e n te en un
te m n e s tr a s e m o s tr ó re a c ia a tu o s o d e T ie s te s y p rim o de griego su n o m b re s ig n ific a « la in c e sa n te a c to d e fecundación.
a c e p ta r c o m o m a r id o al a s e A g a m e n ó n , a q u ie n h iz o su mento». C ro n o se ap o d eró d e la ho z que
sin o , a q u ie n su s h e rm a n o s h a a m a n te , c o n v ir tié n d o le en el le h a b ía d a d o su m adre y cortó
b ía n p e rs e g u id o h a sta E sp a rta , n u e v o a m o d e M ic e n a s. Egisto CORE lo s te s tíc u lo s d e su p ad re. Esta
d o n d e A g a m e n ó n se h a b ía r e m a q u in a rá el a se sin a to del «rey H ija d e D em éte r* y Z e u s". m u tilac ió n m a rc ó la separación
fu g ia d o ju n to a l rey T in d á re o . d e re y e s » c u a n d o e s te regrese Su n o m b r e s ig n if ic a « d o n c e d el C ie lo y d e la T ierra e in au
www.FreeLibros.me
C T Ó N IC O 114 1 15 C U PID O
www.FreeLibros.me
DAFNE
D generales. La costumbre se ex
P e rs e g u id a p o r A polo*, esta tendió a la Edad Media, donde
ninfa* s o lo p u d o e s c a p a r del los poetas, artistas y doctores
d io s c o n v ir tié n d o s e e n la u re l, recibían coronas de laurel, de
p la n ta a la q u e a lu d e su n o m ahí el verbo laurear («pre
bre. E sta m eta m o rfo sis* , se g ú n miar») y el adjetivo-sustantivo
u n as v e rs io n e s , fu e o b ra d e su laureado, que en la actualidad
p ad re, e l d io s -río P e n e o , y , se designa a una persona galardo
gún o tra s , d e Zeus*. D e s d e e n nada con diversos premios. La
to n c e s el la u re l f u e la p la n ta palabra bachilléralo, por otra
c o n sa g ra d a a A p o lo , d io s d e la parte, procede de la forma la
m ú sica y la s artes. tina b accae lauri(atus), que
significa «coronado con bayas
♦ L en g u a . El m ito d e Dafne, d e laurel». Hoy. la corona de
que explica la atribución sim laurel e s el em blem a del Pre
bólica del laurel al dios Apolo, mio Nobel.
ha dejado las más inesperadas La expresión familiar dormirse
h uellas en nuestra lengua. El en los laureles, que significa
laurel, com o planta consagrada descuidarse o dejar de esfor
al dios d e la ju v en tu d y d e las zarse después de haber triun
artes, se utilizaba para coronar fado. tiene tam bién su origen
en la A ntigüedad a los vence en e sta asociación del triunfo
d ores d e los concursos de con el laurel de Apolo, asocia
canto y poesía y también a los ción que, por otra parte, si nos
atletas, y en Roma se convirtió rem itim os al significado del
adem ás en un sím bolo de vic m ito, no deja de resultar para
toria que lucían emperadores y dójica: el laurel sería el re-
www.FreeLibros.me
D A FN IS DÁNAE
www.FreeLibros.me
D A N A ID ES 120 121 DÁRDANO
de T erencio FJ eunuco (siglo ción de los hom bres-rana ita los P e la s g o s . L in c e o v e n g ó la DÁNAO
II a. C .), la contem plación de lianos en la seg u n d a guerra m u e rte d e su s h e rm a n o s m a P a d re d e las -> d a na id es .
una pintura que representa el mundial. tando a la s D a n a id e s y a su p a
episodio d e la lluvia de o ro dre. E n lo s In fie rn o s " fu e ro n DÁRDANO
hace concebir al protagonista DA NA ID ES co n d en a d a s a lle n a r v an am e n te H ijo d e Z eu s" y d e E lectra,
la idea de violar a la joven o b E s e l p a tr o n ím ic o a p lic a d o un to n el sin fo n d o d u ra n te to d a h ija a su v e z d e A tlas", se casó
je to de sus deseos; san A gus a la s c in c u e n ta h ij a s d e Dá- la e te rn id a d . c o n u n a h ija del rey frigio T eu-
tín recuperará e sta escen a en n a o , re y d e L ib ia . D e s p u é s de c r o (e n la tín T e itc e r), a n te p a
el lib ro I de sus C onfesion es la s d is p u ta s q u e e n f r e n ta ro n a ♦ L engua. El tonel d e las Da s a d o d e la fa m ilia re a l de
(397) com o un ejem p lo ilu s e s t e c o n s u h e r m a n o E g ip to naides es una frase metafórica T ro y a* . S e a tr ib u ía a D árd an o
trativo de la influencia pern i — y tal v e z ta m b ié n p o r m iedo que designa una fuente de gas la c o n stru c c ió n d e e sta ciud ad,
ciosa de la literatura y la m i a s u s c in c u e n ta h ijo s — h u y e tos sin fin, una pasión insacia d e a h í q u e los p o e tas utilizaran
tología paganas. ro n d e l re in o e n c o m p a ñ ía del ble o una tarea im posible de e l n o m b re « D ard an ia» para d e
♦ ¡con. La lluvia de oro ha p a d re y s e in s ta la ro n en la Ar- cum plir y que exige continua s ig n a r ta n to a la T ró ad e c o m o a
fascinado a los artistas de todas g ó lid a . U n d ía s e p re s e n ta ro n m ente em pezarla d e nuevo. la c iu d a d d e T ro y a , al igual que
las épocas: D ánae recibiendo e n A rg o s lo s c in c u e n ta s o b r i D anaidos: nom bre poético e l té r m in o « d a rd a n io » se e m
Ui lluvia de Zeus, vaso griego, n o s d e D á n a o p a ra a n u n c ia r a ap licado durante la guerra de p ic a r á c o m o s in ó n im o d e tro-
siglo tv a. C ., L ondres: T i- s u tío s u v o lu n ta d d e re c o n c i Troya* a los naturales d e A r y a n o (u s o e s p e c ia lm e n te fre
ziano. 1553. M adrid. M useo lia c ió n y la i n t e n c ió n d e c a gos e incluso a lodos los grie c u e n te en V irg ilio ).
del Prado, pintado para F e li s a r s e c o n s u s c in c u e n ta p ri gos (Homero). U n a v e rsió n d e l m ito , m uy
pe II (sobre este lienzo realizó m a s . D á n a o c o n s in tió en ello, ♦ Lit. La lista de los nombres e x te n d id a e n Italia, sitú a el n a
un grabado Robert Strange en p e r o o f r e c i ó c o m o re g a lo de de las D anaides figura en Vir c im ien to d e D árd an o en Etruria,
el siglo xviii); T intoretto. si b o d a a c a d a u n a d e s u s h ijas gilio (Eneida, X, 497), Horacio re g ió n d e la q u e h a b ría e m i
glo xvt, Lyon; B ecerra, 1563. u n a d a g a , o r d e n á n d o l e s que (Odas, III. 2) y en la Biblioteca g ra d o p o ste rio rm e n te p ara in s
M adrid, palacio de El Pardo; m a ta ra n a su s m a rid o s. L a no d e A polodoro (siglo u d. C., II, tala rse e n F rig ia. E sta tradición
Rembrandt. 1636. San Peters- c h e d e b o d a s to d a s d e g o lla ro n 1 .5 y ss.). c o n v ie r te p o r ta n to la región
burgo; Egon Schiele. 1909. co a s u s e s p o s o s e x c e p to H ip er- Un eco interesante del mito c e n tra l d e Ita lia e n la c u n a del
lección particular. m e s tra , q u e p e rd o n ó la v id a de aparece en Las D anaides de p u e b lo tro y a n o . D e e ste m odo,
La D ánae de G irodct (1799, L in c e o p o rq u e la h a b ía re s p e Arturo G raf ( 1897). el h é ro e ' E neas”, al instalarse en
colección privada) es una sá tad o . ♦ ¡con. Su suplicio ha sido las o rilla s d el T íb e r con los su
tira de M lle. Lange. L a s D a n a id e s , p u rific a d a s frecuentem ente representado p e rv iv ie n te s d e la g u e rra d e
♦ O h . La p elícu la de F ran d e su c rim e n p o r H erm es" y en la Antigüedad: bajorrelieve T ro y a , h a b ría h ec h o el cam in o
cesco de R obertis, co p ro d u c A te n e a ”, c o n tra je ro n seg u n d as del V aticano, cerám icas a n ti in v e rs o al d e su a n te p a sa d o
ción italo -fran co -esp añ o la, n u p c ia s c o n jó v e n e s d e la c o g uas de figuras rojas sobre D á rd a n o : e l e x ilio a p a re n te de
solo presenta elem entos mito m a rc a . L a ra z a d e lo s D áñaos, fondo ocre del M useo de M u lo s tr o y a n o s e x p u ls a d o s de su
lógicos en su título. Dánae. El d e sc e n d ie n te s d e las p arejas así nich. esculturas de mármol del p atria h ab ría sid o en realidad un
lem a de la cin ta es la actu a c o n s titu id a s , s u s titu y ó a la de Vaticano. re to rn o a los o ríg en es.
www.FreeLibros.me
D ÉD A LO 122 123 D ÉDALO
♦ L en g u a . El estrech o d e los u n o s v io le n to s c e lo s , D é d alo lo D é d a lo lle g ó h a sta S ic ilia y se a. C ) . Platón alude a las escul
D ardanelos. que com unica el a rro jó al v a c ío d e s d e lo a lto de p u so al s e r v ic io d e l re y C o c a - turas de Dédalo, cuya aparien
m ar E geo y el m ar de M ár la A c ró p o lis. Ios. A llí e d ific ó d iv e rs a s c o n s cia de vida es tal que «si no se
mara. tom a su nombre de Dár- C o n d e n a d o al e x ilio p o r su tru cc io n e s p a ra s u n u e v o señ o r, las atara, escaparían y se d a
dano y de la com arca costera c rim e n , se re fu g ió e n C re ta , en e n tre e lla s u n a c iu d a d e la p a ra rían a la fuga».
de la Dardania. la c o r te d e l re y M in o s* . P a ra g u a rd a r e l te s o ro d e l m o n arca. El tratam iento literario del
♦ Lii. y M ú s. R am eau, en c o m p la c e r a la re in a P a s íf a e ', —> (CARO, LABERINTO, TESEO. m ito retuvo esencialm ente al
1739. tituló D ardan us a una in f la m a d a d e d e s e o h a c ia el E s to s d iv e r s o s r e la to s le Dédalo creador. Aunque en su
tragedia lírica dedicada al p r o d ig io s o to r o q u e P o se id ó n ” g e n d a rio s so n la fo rm a l izac ió n faceta d e audaz inventor del
constructor de Troya: está con h ab ía o fre c id o al m o n arca, im a im a g in a d a d e u n a c o n c e p c ió n vuelo aparece frecuentemente
siderada com o una de sus prin g in ó u n in g e n io s o a rte fa c to fu n d a m e n ta l d e l p e n s a m ie n to confundido con su hijo Icaro. a
cipales obras. c o n s is te n te e n u n a v a c a d e m a g rie g o : la a m b iv a le n c ia d e la partir del siglo xtx Dédalo se
d e r a re c u b ie r ta d e c u e r o , g ra te c h n é . e s e te m ib le p o d e r d e convierte en el símbolo del ar
DÉDALO c ia s al c u a l la re in a , e sc o n d id a c re a c ió n q u e c o n v ie r te al a rte tista m oderno que lucha por la
In g e n ie ro g rie g o q u e p erte- e n su in te r io r , p u d o p o r fin s a n o - a rtis ta e n u n p e rs o n a je salvación por medio de su arte.
n eec al tip o d e héroes* c u y a su u n irs e al a n im a l. D e e s ta unión am b ig u o , d isp e n sa d o r d e v id a y Así aparece en la obra de Víc
tile z a . in v e n tiv a y h a b ilid a d n a c ió e l M in o ta u ro ”, m o n stru o ’ de m u e rte , c a p a z d e h a c e r v is i to r H ugo, en particular en La
m an ual a b re n v ía s a la h u m a n i d e c u e rp o h u m an o y cabeza ble lo in v is ib le o d e d is im u la r leyenda de los siglos ( 1859-
d a d y sirv e n d e re fe re n c ia a las d e to r o . A p e tic ió n d e M in o s, lo v is ib le b a jo e l m a n to d e la 1863). donde vuelve a aparecer
c re a c io n e s h u m a n a s. Fin la m i D é d a lo c o n s tr u y ó e n to n c e s el ilusión. com o el escultor ejem plar cu
to lo g ía g rieg a e s el in v e n to r p o r L a b e rin to * , in tr in c a d o re c in yas estatuas se animan, simbo
an to n o m asia. F ue el p rim e ro en to d o n d e q u e d ó c o n f in a d o el ♦ L engua. La palabra dédalo. lizando la potencia creadora.
re p re se n ta r la fig u ra d e los d io m o n s tru o . M á s ta r d e , p ro p o r convertida en nom bre común Pero e s sobre todo con Joyce
s e s al in v e n ta r la e s c u ltu r a , y c io n ó a la e n a m o ra d a A riad n a' al igual que su sinónim o labe con quien Dédalo entra a for
la s o b ra s q u e s u r g ía n d e su s e l o v illo d e h ilo q u e p erm itiría rinto, designa un lugar donde mar parte de la imaginería mo
m a n o s p a re c ía n d o ta d a s d e a T e se o * , q u e h a b ía a c u d id o a uno puede p erderse, o bien derna. En el Retrato del artista
v id a . C r e ó ta m b ié n v a r ia s h e C r e ta p a r a e n f r e n ta r s e c o n el una complicación inextricable, adolescente (1916), el protago
rra m ie n ta s in d isp e n sa b le s p a ra M in o ta u ro , s a l ir v ic to rio s o de tanto en sentido literal («un d é nista lleva el nom bre de Stc-
el tra b a jo d e a rq u ite c to s y c a r la p ru e b a . F u rio s o , M in o s en dalo d e callejuelas») com o en phen Dedalus y representa al
p in te ro s : la p lo m a d a , la b a c e r r ó a l in g e n io s o a rq u ite c to y sen tid o figurado («un dédalo artista enfrentado con el
r r e n a . la c o la . U n o d e su s a su h ijo Icaro* en el L aberinto, de dudas»). m undo. El laberinto del que
a p re n d ic e s, sin e m b a rg o , a m e p e ro a m b o s c o n s ig u ie ro n esca ♦ Lit. Platón (lón, 121). Virgi debe huir es un laberinto verbal,
n a zab a c o n s u p e ra r el g e n io d e p a rs e v o la n d o g r a c ia s a unas lio (Eneida, VI; G eórgicas, I) y solo la escritura le permitirá
su m a e s tro al c o n c e b ir a su v ez a la s d e c e ra y p lu m a s c o n stru i y O vidio (M etamorfosis. VIII) liberarse y alzar el vuelo, aban
el c o m p á s y la s ie rra m e tá lic a , d a s p o r D éd alo . recuerdan la figura del indus donando simbólicamente la tie
in s p ira d a e n la m a n d íb u la d e A l m o r ir e l im p ru d e n te trioso griego. En uno de sus rra irlandesa. El Dédalo en
u n a s e r p ie n te . L le v a d o p o r I c a r o , a h o g a d o a n te su s ojos, diálogos, el M em nón (h. 382 Creta ( 1943), del poeta griego
www.FreeLibros.me
D EM ÉT ER 124 125 DEM ÉTER
www.FreeLibros.me
D EM ÉT ER 126 127 DEUCALIÓN
www.FreeLibros.me
DIANA 128 129 D ID O
♦ Lit. Píndaro (Olímpicas. IX, asociado a la luz lunar que en fid elid ad q u e h a b ía h e c h o a su
41 y ss.) y O vidio (M etam o r cam a la diosa. d ifu n to m arid o . E n e sta versión
fosis. I. 125-415). En el h ipódrom o francés de del m ito , q u e e s la d e la « c a sta
♦ ¡con. Rubcns. D eucalión y Chantilly se corre el prem io de D id o » , E n e a s n o in te rv ie n e en
Pirra, siglo xvn. Madrid, M u D iana, q u e se disputan potri m o d o a lg u n o .
seo del Prado. llas jóvenes. En la E n e id a , V irg ilio d e s
♦ L it. C ¡con. —> A R TEM ISA 0 p laza te m p o ra lm e n te e s te m ito
DIANA Á RTEM IS. a la é p o c a d e la g u e r r a d e
A n tig u a d i v i n id a d itá lic a T roya", e s d e c ir, tre s sig lo s a n
d e la n a tu r a le z a s a l v a je y d e D IDO tes. E n e a s , al q u e u n a te m p e s
lo s b o s q u e s , f u e m u y p r o n R e in a d e C a rta g o q u e am ó tad h a b ía a rro ja d o a la s c o s ta s
to a s im ila d a a la A r te m is a ' a E n eas" y se s u ic id ó c u a n d o el a fr ic a n a s , e s re c o g id o p o r los
g rie g a, c u y a m ito lo g ía asu m ió . h éroe* p a r tió d e su la d o . Su h a b ita n te s d e C a rta g o . D id o lo
M á s q u e e n la d io sa" c a z a d o ra , n o m b re tirio e s E lisa. aco g e en su p a la c io y e l h é ro e
lo s ro m a n o s v e ía n e n e lla a la D id o e ra , e n e l s ig lo ix a. re la ta d u r a n te u n b a n q u e te la
h e r m a n a g e m e la d e A p o lo ”; C ., u n a p r in c e s a d e T ir o que c a íd a d e T r o y a y s u s p e r ip e Dido y Ascanio en el lienzo de Gué-
p a ra e llo s e r a s o b r e to d o la tu v o q u e h u ir d e F en icia cias. L a re in a s e e n a m o r a rin Eneas relatando a D ido las
desgracias de Troya (detalle). París.
d io s a d e la c a s tid a d y d e la lu z c u a n d o s u c o d ic io s o h e rm an o p ro n to d e l tro y a n o p o r v o lu n
Museo del Louvre
lu n a r , s i m b o liz a d a p o r el P ig m a lió n a s e s in ó a su esposo tad d e V e n u s* . D u ra n te u n a
c u a rto c re c ie n te q u e a d o rn a su S ic a r b a s (S iq u e o e n V irg ilio ). p a rtid a d e c a z a so n s o rp re n d i
c a b e lle ra . A c o m p a ñ a d a d e n o b le s tirios dos p o r u n a to rm e n ta y se re fu D esp u és d e su m uerte. D ido
lle g ó h a s ta la s c o s ta s africanas gian e n u n a g ru ta , d o n d e D id o fu e h o n ra d a c o m o d io s a y a si
♦ L en g u a . El nom bre de la y p id ió a lo s n a tiv o s q u e la se c o n v e r tir á e n la a m a n te d e m ila d a a v e c e s a A tin a P e-
diosa, a veces utilizado com o c o n c e d ie s e n « c u a n ta tie rra pu E n eas. P e ro e l h é ro e la a b a n renna.
nombre com ún, designa a una d ie s e a b a r c a r u n a p ie l de dona p a ra d irig irse h a c ia Italia,
joven cuyo p u d o r parece re b u e y » . Pastos a c e p ta ro n . La d o n d e le a g u a r d a su d e s tin o : ♦ Lit. D espués de Virgilio
chazar todo intento de acerca re in a c o rtó e n to n c e s la p iel en fu n d a r u n a n u e v a T r o y a . L a (Eneida, cantos I a IV y canto
miento masculino; el complejo tira s fin ísim a s y c o n s ig u ió de re in a , p re s a d e la d e s e s p e r a V I, donde se produce el en
de Diana, expresión utilizada lim ita r a s í u n a e x te n sió n consi c ió n , h a c e le v a n ta r u n a in cuentro de Eneas y Dido en los
en psicoanálisis, designa en d e r a b le d e te r r e n o su fic ie n te m en sa p ir a y se in m o la e n su s Infiernos*), el m ito será reto
este sentido el rechazo en la p a ra fu n d a r K a rt A d a s h t (C ar llam as. E sta v e rsió n v irg ilia n a , mado por O vidio en su cuarta
m ujer de su sexualidad. ta g o ) , q u e lite r a lm e n te quiere re s u lta d o d e la « c o n ta m in a He roida.
Recibe el nom bre d e á rbol de d e c ir « N u e v a C iu d a d » . Más ción» d e d o s le y e n d a s o rig in a La posteridad literaria de Dido
D iana una cristalización arbo ta r d e , c o n m in a d a a tom ar ria m e n te in d e p e n d ie n te s e n tre está estrechamente ligada a las
rescente qu e se o b tiene añ a c o m o m a r id o al r e y nativo sí, te rm in a ría s u p la n ta n d o a la innumerables versiones, paródi
diendo m ercurio a una disolu Y a rb a s, p re firió su ic id a rs e an p rim e ra y a lc a n z a r ía u n a in cas o no, de la Eneida de Vir
ción de sal de plata, metal te s q u e v io la r e l ju r a m e n to de m ensa fo rtu n a lite ra ria . gilio. que vienen a sum ar un
www.FreeLibros.me
D ID O 130 1 DILUVIO
centenar. Entre las obras que sión primitiva de la leyenda, en de Dido: C oros que describen ♦ Ciit. En una película titulada
conceden un lugar más especí la que no aparece Eneas. los estados aním icos d e Dido, D ido no ha m uerto (1987), la
fico a D ido podem os citar el La versión de Lefranc de Poni- del poeta U ngaretti (1953); cineasta napolitana Lina Man-
Román d Eneas (h. 1156), que pignan ( 1734) concede un lu Elegía mayor: Cartago, poema giacapre ofrece una lectura fe
centra su atención en los am o g a r m ás d estacad o a las rela de L éopold S éd ar Senghor minista de la leyenda de Eneas
res de D ido y Eneas y desarro cio n es d e e sta co n Y arbas, el (1979), que ofrece una lectura y Dido.
lla el análisis psicológico del en em ig o de D ido, finalm ente africana d e la leyenda; la n o —> e n e a s , para el artículo en su
personaje de la reina; el Román d errotado p o r E neas. Johann vela E l am or d e una reina, de conjunto.
de la rose, de Guillaume de Lo- Elias Schlcgel ( 1739) recupera D avid L ockie: L a s reinas ne
rris (h. 1230); el Infierno, de este m otivo, p resentando a gras, novela de Jacqueline Ke- DILUVIO
Dante (D ivina comedia. 1307- D ido com o una intrigante. len (1987); Elisa, reina vaga A un q u e la tradición o cc i
1321). donde figura entre las A unque la figura d e D ido ha bunda, nov ela del tunecino d en tal c o n o c e so b re todo la
suicidas por amor; los Triunfos, sim bolizado en general los su Fawzy M ellah (1988). versión bíblica del diluvio a tra
de Petrarca ( 1352-1370); E l in frim ientos de la am ante aban ♦ ¡con. T odas las representa vés d el m ito d el arc a d e Noé,
fie rn o de los enam orados, de donada, el tem a de la fidelidad ciones de Dido se centran en su m uchas son las m itologías que
Iñigo López de Mendoza, mar al esposo m uerto está siempre desgraciada aventura con rela tan un ep iso d io análogo.
qués de Santillana (códice más presente. De este m odo, en Eneas; se la presenta acogiendo E n co n tram o s este tem a esp e
antiguo de 1444); la D ido en El lirio d e l valle, d e Balzac al troyano (A güero, D ido y cialm ente en la sum eria (donde
Cartago, de A lessandro de (1836), Mme. de M ortsauf apa Eneas, siglo xvm. Madrid. M u N oé se llam a Z iu su d ra), b ab i
Pazzi (1524); Carra d e D ido a rece calificada d e «D ido cris sco del Prado; Tiépolo, El fe s lónica (aq u í llam ado Ut-napis-
Eneas de H ernando de Acuña tiana» no solo p o r haber sido tín d e E neas en la corte de tim ), in d ia (d o n d e el nom bre
(1570-1580); D i honra de Dido traicionada por Félix de Vande- Dido, siglo xvm, Vicenza; Gué- del héro e salv ad o d e las aguas
restaurada, tragedia d e Lobo nesse. sino tam bién porque en rin. Eneas relatando a Dido las- e s M an u ). irania (donde se
Lasso de la Vega (1587); Dido, nom bre de los principios cris desgracias d e Troya. 1817. llam a Y im a) y , p o r últim o, en
reina de Cartago, de Christo- tianos se niega a engañar a su Louvre), ocupándose de la ciu la g rieg a (papel desem peñado
pher Marlowe (1594); Los am o m arido, aunque su negativa la dad en compañía de su amante p o r D eu calió n '). E ncontram os
res de Dido y Eneas, de Guillén lleve a m orir de tristeza. Jules (T urner, D ido ordenando la tam b ién el m ism o m ito fuera
de Castro (principios del siglo Lemaítre. sin embargo, imaginó construcción de Cartago, siglo del á m b ito in d oeuropeo, en
xvn); Elisa Dido, de Cristóbal en 1905 una continuación feliz xtx, Londres) y, sobre todo, po p a rtic u la r en tre las culturas
de Virués (1609). La D ido de del episodio. En la obra teatral niendo fin a sus días tras la par a m erin d ia s, p e ro desde una
Pietro Metastasio (1724) inspiró Dido (1823), el dramaturgo ar tida de Eneas (C oypel, D i perspectiva cíclica que diferen
a muchos compositores. Todas gentino Juan Cruz Varela hace m uerte d e Dido, siglo x v n , cia claram e n te los m itos d ilu
estas obras tratan prim ordial una recreación del capítulo IV Montpellier; Agüero, Salida de v ia n o s d el N u ev o M undo de
mente de sus amores con Eneas, d e la Eneida. E neas d e Cartago, siglo xvn. los del V iejo M undo.
pero una tragedia de Boisrobcrt. Señalem os por últim o una se M adrid, M useo del Prado). Tal vez sea posible explicar
D i verdadera D ido o La D ido rie de o bras del sig lo xx cen —> ENEAS. el c o n ju n to d e esto s relatos
casta (1642), recupera la ver tradas tam bién en la figura ♦ M Ú S. —» ENEAS. co m o el recu erd o , conservado
www.FreeLibros.me
D IO N IS O 132 133 D IO N ISO
www.FreeLibros.me
D IO N IS O 134 135 D IO N ISO
se le o to r g a r ía e l r a n g o d e El adjetivo ditirúm bíco, for las G eórgicas (39-29 a. C .) y ses. 1888). En realidad. Nietzs
d io s , D io n is o d e s c e n d ió a lo s mado sobre el sustantivo diti la E neida (19 a. C .) canta al che recurre al nombre del dios
In fie rn o s ' p a ra b u s c a r a su m a ram bo (v erso de ritm o muy «dios q u e dispensa alegría». p ara designar uno de los con
d re S é m e le , q u e fu e in m o rta li m arcado cantado en honor del Por las m ism as fechas, Tibulo ceptos fundam entales de su
z a d a y c o n v e r t id a e n la d io s a dios), designa al énfasis de una invoca su presencia para las pensamiento: el aspecto dioni-
T io n e . alabanza exaltada. fiestas agrestes; Horacio, espe siaco. Lo dionisiaco aparece
El c u lto d e D io n is o a d o p ta Los antiguos llamaban dionisia cialm ente. com pone en sus primero en oposición a lo apo
a m e n u d o lo s ra s g o s d e u n a a una piedra a la que atribuían O das cantos báquicos en honor líneo en El nacim iento de la
re lig ió n m is té ric a . R o m a c o n las v irtudes d e d a r sabor de del dios. tragedia ( 1872), donde la pa
fu n d e m u y p r o n to a D io n is o vino al agua y actuar com o re La literatura eu ro p ea evoca reja antitética representa las dos
— o B aco — c o n e l a n tig u o d io s m edio para la embriaguez. p rim ero la figura del d ios fuerzas creadoras cuya fusión
la tin o L íb e r P a te r . D io n is o ♦ Lit. L as penalidades y la del vino, com o en B aco en está en el origen del arte: el
s im b o liz a p a r tic u la r m e n te la apoteosis d e D ioniso fueron T oscana, d itiram bo en honor ensueño y el arrebato. Muy
a m b iv a le n c ia d el v in o , a la v ez una poderosa fuente de inspira del vino d e Francesco Redi pronto, sin em bargo, lo apolí
re m e d io y d r o g a d e te m ib le s ción para los autores griegos y (1685), o en las B acanales de neo tiende a difum inarse en
e fe c to s. latinos. La litada, VI, evoca su G iovanni Pindem onte (1785), beneficio de lo dionisiaco, as
—> BACANTES, BACO. lucha contra Licurgo; Píndaro obra prerromántica. Pero habrá pecto a través del cual Nietzs
le canta en sus Odas y refiere, que esperar hasta el siglo xix che expresa, contra la moral
♦ Lengua. Se califica de dio- en una de sus Olímpicas (11). la para que aparezcan los prim e negadora del cristianismo, el sí
nisiaeo a lo que es fruto de la m uerte d e «Sém ele, la de las ros signos d e renovación de rotundo a la vida, la suprema
inspiración desordenada, exce largas trenzas». El teatro griego esta figura mítica. Así, Baudc- afirm ación de la voluntad de
siva y todavía no controlad a concede un lugar privilegiado laire evoca en su poem a en vivir. Esta oposición entre «una
por la razón. al dios, a quien celebraban en prosa titulado «El tirso» (atri justificación de la vida, incluso
M uchos térm inos teatrales se el inm enso teatro d e Atenas: bulo esencial del dios) la doble en sus aspectos más aterrado
relacionan con el m ito de Dio Eurípides, en Las bacantes n aturaleza de la inspiración res, más equívocos y más men
niso, a quien los grieg os h a (406 a. C .). presenta una ima p oética, m ezcla de rig o r y de daces», y el ideal decadente del
bían reconocido com o el dios gen aterradora del dios, mien libertad (Pequeños poem as en cristianismo, hostil a la vida, se
del teatro: la palabra com edia tras que Aristófanes, en Las ra prosa. 1868). traduce en la fórmula «Dioniso
proviene de cornos, el canto nas (405 a. C ) . nos muestra un Será con la reflexión de Nictzs- contra el Crucificado» lEcce
alegre y licencioso de su co r dios festivo que debe ir a bus che cuando la figura de D io homo. 1888). Al resucitar la
tejo: tragedia procede de la c a r a los Infiernos al mejor niso. que atraviesa toda su antigua forma del ditirambo.
voz tragos, el chivo que se sa poeta trágico. obra, adquiera una amplitud sin Nietzsche confiere a su pensa
crificaba a este dios; el dram a Los rom anos retuvieron esen precedentes. Nietzsche se pro miento una expresión poética y
satírico se organizaba, en su cialm ente la im agen risueña clama repetidamente «el último pone en labios del propio dios
origen, en torno al canto de los del dios del vino y de la fertili discípulo del filósofo Dioniso» un canto de santificación de la
sátiros, vinculados al cortejo dad d e los jard in es: Virgilio, (M ás a llá d e l b ien y d el mal. vida <D itiram bos de Dioniso.
de Dioniso. en las Bucólicas (42-37 a. C.), 1885; El crepúsculo d e los dio 1888-1895).
www.FreeLibros.me
D IO S C U R O S 136 137 D IO SC U R O S
www.FreeLibros.me
D IO S E S 138 139 D IO S E S
m a d a s la s L e u c íp id e s , h ija s d e lux. escultura griega d e la es no se le s p u e d e c a lific a r d e s o su b sistid o siem p re, co m o un te
su tío L e u c ip o . h e r m a n o d e c u e la d e P raxíteles conocida b re n a tu ra le s y a q u e p e rte n e ce n lón d e fo n d o , en la id ea q ue los
T in d á re o ) y q u e se g ú n o tra s e s con el nom bre de G rupo ¡le a su v e z a la n a tu r a le z a , en a n tig u o s s e h a c ía n de los d io
tu v o o rig in a d a p o r u n ro b o d e san Ildefonso. M adrid, Museo c u y o s e n o o c u p a n e v id e n t e se s . C o n el tie m p o , sin e m
g a n a d o — p ro v o c ó la m u e rte de del Prado; Coysevox, escultura m en te u n lu g a r p riv ile g ia d o . b a rg o , se fu e ro n d ifu m in a n d o
C a sto r. P ó lu x , h e rid o , fu e re c o del parque de Versalles, 1712. P o se e n u n c a rá c te r a n tro p o p o c o a p o c o e n b e n e fic io de
g id o p o r su p a d re Z e u s y tra n s O tras v eces se les representa m órfico m u y d efin id o , p e ro q u e o tro s c a ra c te re s, p sico ló g ico s y
p o rta d o a l O lim p o * , p e r o r e en el episodio del rapto de las e s re s u lta d o d e u n a e v o lu c ió n m o ra le s, q u e c o n s titu y e n ta m
c h a z ó la in m o rta lid a d m ie n tra s hi jas de Leucipo: Rapto de las o p e ra d a e n el tra n s c u rs o d e los b ién la p e rs o n ific a c ió n de c u a
su h e rm a n o p e r m a n e c ie s e e n Leucípides p o r C ásior y Pólux. sig lo s. E n e f e c to , m u c h o s d e lid a d e s p ro p ia m e n te hum an as:
lo s In fie rn o s* . E l s e ñ o r d e l vaso griego, h. 400 a. C., Lon ellos p re s e n ta n ra sg o s « n atu ris- la a u to rid a d so b e ra n a e n Z eus,
O lim p o le s o f r e c ió e n to n c e s dres: R ubens, C ásior y Pólux tas» , e s d e c ir , p e rs o n ific a n fe e l s e n tid o d e la b e lle z a en el
c o m p a rtir un d ía d e c a d a d o s el raptando a las h ija s d e Leu- n ó m e n o s n a tu r a le s q u e fu e ro n c a s o d e A p o lo o el e s p íritu d e
re in o d e los d io se s". E n a u to re s cipo. h. 1620. Munich. sacralizad o s p o r el p en sa m ien to c a s tid a d en A rte m isa . P ero , lo
m á s r e c ie n te s . Z e u s c o lo c ó a ♦ M u s. R am ean, en su ópera an tig u o . E n e s te s e n tid o Z eus", q u e e s m á s im p o rtante, cad a d i
a m b o s g e m e lo s e n la c o n s te la C astor y P ó lu x (1737), evoca p o r e je m p lo , d e s e m p e ñ a e v i v in id a d te r m in ó a d q u irie n d o
c ió n d e G é m in is. el m om ento en q u e Pólux dentes fu n c io n e s « m e te o ro ló g i u n a v e rd a d e r a p e rs o n a lid a d ,
E s to s jó v e n e s h é ro e s , g u e acep ta d escen d er a los In cas»: c o m o s u c e s o r d e U ra n o ' , tan to física c o m o m oral. D ioses
rre ro s v ig o ro so s, p a sa n p o r s e r fiernos para q u e su herm ano es el C ie lo lu m in o s o , c o m o in y d io s a s se c o n v irtie ro n de este
lo s p ro te c to r e s p a r tic u la r e s d e pueda regresar a la tierra y en dica c la r a m e n te s u n o m b re m o d o en e n tid a d e s fuertem ente
lo s m a rin o s d e b id o a su c o n d i contrarse con la mujer que am (-4 LENGUA)-, e s tam b ién el d io s in d iv id u a liz a d a s , e x p e rim e n
c ió n d e A rg o n a u ta s . L os D io s- bos am an (idilio inventado por de la to rm e n ta , d e la te m p e sta d ta n d o to d o s lo s se n tim ie n to s y
e u ro s e ra n r e v e r e n c ia d o s , ta n el compositor); la obra termina y d e la llu v ia fe c u n d a n te , e n la a d o p ta n d o lo d o s los c o m p o rta
to e n E s p a rta c o m o e n R o m a con Z eus co n ced ien d o el don m ism a m e d id a e n q u e su h e r m ie n to s p ro p io s d e lo s se res
— d o n d e s e les d e d ic ó un te m d e la inm ortalidad a los dos m ano P o s e id ó n p e rs o n ific a el h u m an o s. L a có lera y la piedad,
p lo en e l F o ro — . c o m o s ím b o herm anos y a la jo v en , que se e le m e n to líq u id o ( e s p e c ia l e l a m o r y lo s c e lo s , la b en ev o
lo s d e la v irtu d g u e rre ra y d e la convierten en estrellas. m en te e l m a r in o ), s u h e rm a n a le n c ia y el d e s e o d e v en g an za,
s o lid a rid a d fra te rn a . G eorges B rassens, en Les Co- D e m é te r” la tie r r a f é r til o su s so n un p atrim o n io q u e co m p ar
- 4 ARGONAUTAS. p ains d'ahord. ofrece una ima hijos A p o lo ” y A rtem isa* la luz te n lo s d io s e s y lo s sim p le s
gen más bien peyorativa de los solar y la lu z lu n ar, re s p e c tiv a m o rta le s , a q u ie n e s P ro m e te o ’
♦ ¡con. U nas veces aparecen dos herm anos míticos. m ente. c re ó , d e h e c h o , a im ag en y se
representados junios: C ásior y E s to s c a r a c te r e s , q u e o b li m e ja n z a d e lo s d io s e s ( - 4 h u
Pólux. ánfora griega, siglo vi D IO S E S y D IO S A S gan a v e r e n lo s d io s e s m ito ló m a n i d a d ). E n e s te s e n tid o v i
a. C .; estatu as co lo sales que L o s d io s e s y d io s a s d e la gicos la p e r s o n if ic a c ió n d e v en a v e n tu ra s, luch an entre s í o
adornan el m onte C av allo en m ito lo g ía so n s e r e s d e u n a na «fuerzas d e la n a tu ra le z a » a d o e s ta b le c e n a lia n z a s , e x p e r i
Roma, réplica d e obras griegas tu r a le z a d is tin ta a la h u m an a: radas p o r lo s a n te p a s a d o s p ro- m en tan p e n a s y a le g ría s y, aun
del siglo v a. C : C ásior y P ó p e ro a u n sie n d o so b reh u m an o s to h istó rico s d e lo s g rie g o s, han q u e n o p u e d e n m o rir, no p o r
www.FreeLibros.me
D IO S E S 140 141 D IO S E S
e llo so n in v u ln e ra b le s . E n u n a gana, e ra la m orada de un dios, — dy - ew - n > gr. Zen (acu manas o primas. En cambio, la
p a la b r a , s o n « h u m a n o s » en y por tal m otivo so lo los sacer sativo de Z eus) y lat. diem palabra griega théos, «dios».
m u c h o s s e n tid o s y d e n in g ú n dotes — servidores de la divini (acusativo d e diu s), sobre 1 1 0 está vinculada a esta raíz y
m o d o ap arecen c o m o se res p e r dad, en el sen tid o m ás estricto el que se construirá el no su etim ología sigue siendo in
fe cto s, in a c c e sib le s a la s p a s io del térm ino— tenían derecho a minativo dies, «el día». cierta.
n e s o im p e rm e a b le s a l s u f r i pen e trar en él, m ien tras q u e el Pero la forma d ius subsiste en ♦ Lit. El historiador romano
m ie n to . C o m o lo s h o m b r e s , co n ju n to de lo s fieles estaba el adjetivo diurnus, del que Tácito (h. 55-h. 120) y su coe
e s tá n s o m e tid o s a l D e s tin o ', o b lig a d o a p e rm a n e c e r en el proviene el derivado «diurno». táneo el historiadorjudío Flavio
fu e rz a su p re m a a n te la q u e d e ex terio r delante del tem plo (en De m odo q u e, a p esar de las Josefo, relatan que durante la
b en in c lin a rse . latín p r o fa n o , de ahí el adjetivo apariencias, palabras tan dife guerra de Judea, en el siglo i de
L o q u e le s d if e r e n c ia fu n «profano»). rentes com o Zeus, dios, una nuestra era. una voz sobrehu
d a m en talm en te de los h o m b res, d iva (de la óp era), el su stan mana anunció en el templo de
a d e m á s d e lo s in m e n s o s p o d e ♦ L en g u a . N o creem os inútil tiv o d ía o el ad jetiv o diurno Jerusalén: «Los dioses se van»,
re s d e q u e d is p o n e n , e s p o r u n presentar sucintam ente la raíz proceden d e la m ism a raíz y anunciando con estas palabras
la d o la in m o rta lid a d , q u e les es indoeuropea de donde deriva la so n . etim o ló g icam en te, her el final del paganismo.
c o n f e r id a a tr a v é s d e un a li palabra dios (entre otras). Esta
m e n to e s p e c ífic o , la a m b ro s ía ', raíz se presenta b ajo la forma
s ie n d o lo s ú n ic o s s e r e s v iv o s dey- (en grado «reducido» dy-¡;
q u e se b e n e fic ia n d e e lla , y p o r su sentido fundamental es «luz
o tro la d o la in v is ib ilid a d . P u e del día» y recibe un sufijo -e w
d e n s in e m b a r g o , si a s í lo d e (en grado «reducido» -w), lo
s e a n , m a n if e s ta r s e a n te lo s que da las formas siguientes:
m o rta le s , b ie n b a jo a p a rie n c ia — dey - w - os > lat. deus,
h u m a n a o a d o p ta n d o c u a lq u ie r «dios», sobre el que se for
o tro asp e c to . m ará dea, «diosa»;
A b a n d o n a n d o y a el te rre n o — dey - w - a > lat. diva, ori
p u ra m e n te m ito ló g ic o p ara e n ginariam ente «diosa», so
tr a r e n el m á s e s p e c ífic a m e n te bre el q u e se form ará el
re lig io so , s e ñ a la re m o s q u e e n masculino divus, «divino»;
tr e lo s a n tig u o s e x is tía a s i — d y - w - os > gr. dios, «di
m is m o la n o c ió n d e u n a p r e vino»;
se n c ia re a l y v isib le d e lo s d io — dy - cw - s > gr. Zeus y lat.
s e s e n su te m p lo , e n c u y o D ius o ¡us, que aparece en
in te rio r re s id ía n e n c a rn a d o s en el nom bre lup p iier (Júpi
la e s ta tu a q u e les re p re s e n ta b a ter), derivado de lux pa tery
en el re c in to s a g ra d o . U n te m análogo del sánscrito Diaus
p lo , d e s d e la p e r s p e c tiv a p a pitah, «el padre luminoso»;
www.FreeLibros.me
ECO
E lo material y, en sentido más
E sta ninfa* d e lo s b o sq u e s y general, cualquier repetición de
las fu e n te s tu v o u n trá g ic o d e s un término. La ecolalia, o repe
tino. E co , m u y c h arlatan a, ac o s tición de las palabras utilizadas
tu m b rab a a d is tra e r la a te n c ió n por un interlocutor, es síntoma
d e H e ra ' m ie n tra s Zeus* s e e n de un estado patológico.
tregaba a su s av en tu ras galantes. ♦ Lit. Aristófanes en Las fie s
Hera, sin em b arg o , d e sc u b rió un tas d e C eres (siglo v a. C.) y
día la in trig a y , lle n a d e fu ria, la O vidio en las Metamorfosis.
c o n d e n ó a q u e s o lo p u d ie ra re III. recogen el mito de Eco.
petir las últim as p alabras q u e es La historia de Eco y Narciso
cu ch ara. M á s ta rd e , la n in fa se fue am pliam ente tratada en la
en am o ró d e N arciso* sin s e r c o poesía de los siglos de oro: Fá
rre sp o n d id a p o r e s te : E c o fu e bula de Narciso, de Hernando
m arch itán d o se d ía a d ía y a d e l de A cuña (1570-1580) y Gre
gazó h a s ta ta l p u n to q u e so lo go rio S ilvestre (siglo xvi);
q u e d ó d e e lla s u v o z d o lie n te . Narciso, soneto de Juan de Ar-
Según o tra versión, e l d io s Pan", guijo (1605); F.t Narciso, de
d e sp e c h a d o p o r e l re c h a z o d e B erm údez y A lfaro (1618);
Eco, o rd e n ó q u e fu e ra d e s p e d a Eco y Narciso, de Faría y
zada p o r u n o s p a s to re s ; d e sus S ousa (1620); Fábula de Eco
m ie m b ro s d is p e rs o s p o r lo s de Tam ayo de Salazar (1 6 3 1);
m o n tes to d a v ía se e le v a n las A Narciso y Eco, de Miguel de
quejas la stim e ra s d e la ninfa. Barrios (1655).
La fábula tam bién ha sido lle
♦ L engua. Un eco designa el vada a escena: C alderón de la
sonido reflejado por un obstácu Barca. Eco y Narciso, comedia
www.FreeLibros.me
ED A D D E O R O 144 145 ED A D D E O R O
palaciega (1661); so r Juana h o ra d e la m u e rte « p a re cía n su h ib r is ' (la d e s m e s u ra ) y en la prim era vez en Hesíodo (Los
Inés d e la C ruz, El divino c u m b ir a u n d u lc e su e ñ o » . P o v io len cia. trabajos y los días, h. 106) y se
Narciso, versión «a lo divino» se ía n to d o sin n e ce sid a d d e tra E n L o s tr a b a jo s y lo s días, convirtió muy pronto en un
de la com edia de C alderón b a ja r o d e lu ch ar: « E l s u e lo fe de H e sío d o , e l « m ito d e las ra tópico de la literatura, espe
(h. 1680). Ya en el siglo x x . c u n d o p ro d u c ía p o r s í so lo una zas» c o e x is te c o n un re la to an- cialmente en la poesía elegiaca
M ax A ub hizo una versión a b u n d a n te y g e n e ro s a c o se c h a tro p o g ó n ic o m u y d iferen te. latina del siglo i a. C . con au
teatral vanguardista del m ito y e llo s v iv ía n d e su s c a m p o s , E n R o m a , lo s m o ra lis ta s tores com o Calido, Propercio.
en Narciso (1927). e n la a le g ría y la p az, e n m edio d e s a r ro lla rá n c o n e n tu s ia s m o T ibulo y O vidio. Virgilio, sin
d e b ie n e s sin c u e n to .» e ste te m a ; la e d a d d e o ro a d em bargo, en el canto I de sus
EDAD D E O R O V in o a co n tin u a c ió n la edad q u ie re e n to n c e s la a u re o la d e G eórgicas (39-29 a. C .). in
P eríodo m ítico d e los o ríg e d e p lata , q u e c o rre sp o n d e ría al un « p a ra íso p erd id o » en el q u e vierte con gran originalidad el
n e s de la h u m a n id a d ' en el q u e re in a d o d e Z e u s , ca racterizad a re in a b a la J u s tic ia . C e le b ra r sentido del mito al presentar el
los h o m b re s v iv ían en la fe lic i p o r u n a rela tiv a d e g ra d a c ió n en esta e ra m ític a y las co stu m b re s final de la edad de oro como
d a d m ás c o m p le ta e n u n a esp e re la c ió n c o n la a n te rio r. C o n la a n tig u a s e ra n a c tiv id a d e s q u e un acontecimiento positivo que
c ie d e p a r a ís o te r re s tre . El e d a d d e b ro n c e la d e g rad ació n p articip ab an d e la sá tira so cial. perm itió que los hombres pu
« m ito de las razas» , tal c o m o lo se a c e n tú a y a p a re c e n fen ó m e Esta e d a d d e o ro co rresp o n d e al dieran escapar de una emú me
re fie re H e sío d o , p e rm ite c o n o n o s c o m o el b an d id aje y la gue rein ad o d e S a tu r n o ’, q u e se h a cedora felicidad preestable
c e r en e s ta d o p u ro un p e n s a rra . T r a s la e d a d d e bronce bía re fu g ia d o en el L a c io d e s cida. dándoles la oportunidad
m ie n to m ític o v iv o q u e re f le v ie n e la raz a d e lo s héroes", re pués d e h a b e r s id o d e s tro n a d o de crearse, en la alegría y por
x io n a so b re la d e c a d e n c ia d e la p re s e n ta d a e s p e c ia lm e n te por p o r su h ijo Jú p ite r" . C o n S a medio del trabajo, una edad de
so c ie d a d d e su tie m p o . C u e n ta lo s h é ro e s d e T ebas* y lo s pro tu rn o , la c iv iliz a c ió n d io su s oro más auténtica. A nterior
H e s ío d o q u e fu e r o n c in c o las ta g o n is ta s d e la g u e rr a de p rim e ro s p a s o s : e n s e ñ ó a los m ente. en su cuarta Bucólica
ra z a s q u e se s u c e d ie ro n d e s d e T ro y a ’ ( - 4 b ie n a v e n t u r a d o s ). hom bres, q u e v ivían d e la re c o (42-37 a. C.). Virgilio ya había
el n a cim ien to de la h u m an id a d . L a e d a d d e h ie rro , p o r últim o, le c c ió n , el u so d e la h o z y el anunciado el retorno inminente
L o s h o m b re s d e la e d a d d e o ro c o rr e s p o n d e a la é p o c a d e H e arte d e c u ltiv a r la s tie rra s. de la edad de oro al término de
fu e ro n lo s p rim e ro s ; c re a d o s s ío d o , ú ltim a fa se d e d e ca d en C o m p a rtía e n to n c e s su re in o las guerras civiles.
p o r los d io s e s ' O lím p ic o s ’, v i c ia; la d e sc rip c ió n q u e o frece el con e l d io s J a n o ”, q u e le h a b ía Gérard de Nerval, en su poema
v ía n e n lo s tie m p o s e n q u e re i a u to r n o p re s e n ta m á s q u e en aco g id o e n e l L acio. «Deifica» incluido en Las qui
n aba C rono ". C o m o lo s d io se s, fe rm e d a d e s, v e je z , m u erte e in- - > HUMANIDAD. m eras (1854). parece hacerse
v iv ían con « el c o ra z ó n lib re d e c e rtid u m b re a n te un fu tu ro des eco del poeta latino: «Regresa
p re o c u p a c io n e s , a l m a rg e n d e c o n o c id o , a n g u s tia p o r el por ♦ Lengua. La edad de oro es rán aquellos dioses por quienes
la s p e n a s y al a b rig o d e las m i v e n ir y tra b a jo s sin fin. L a edad el período más afortunado de lloras de continuo. / Ll tiempo
s e ria s » ; s ie m p re jó v e n e s , d e s d e o ro e n m a r c a b a e l re in o de una civilización presente o fu traerá nuevamente el orden de
c o n o c ía n la e n f e r m e d a d y la D ic e , la J u s tic ia , p e ro la histo tura. su época de esplendor (se los días antiguos.» En términos
v ejez . P a sa b a n el tie m p o en un ria p o s te r io r d e la h u m an id ad dice, por ejem plo, «la edad de más generales, el mito de la
p u ro re g o c ijo , a je n o s a to d o s a p a r e c e c o m o u n a la rg a suce oro de la literatura española»), edad de oro ha marcado la cul
los m a le s, y c u a n d o lle g a b a la sió n d e tro p ie z o s y c a íd a s en la ♦ Lit. Este m ito aparece por tu ra europea en la medida en
www.FreeLibros.me
E D IP O 146 147 ED IPO
www.FreeLibros.me
E D IP O 148 149 EGEO
ciclo a la m endicidad, conver A ten a s d e V ladislav Oz.erov En La m uerte d e la Pitia. Frie- gedia de Sófocles, 1927; Edipo
tido en víctim a sucesiva de (1804). d rich D ürrenm att in serta las y e l tirano, ópera de Cari Orff
Creonte y Polinices, que inten En el siglo xtx se esboza ya un preo cu p acio n es del m undo basada en la tragedia de Sófo
tarán raptarle, ya que un orácu giro en la reflex ió n sobre el contem poráneo en pleno cora cles, 1959: R oberto Pineda
lo había predieho la victo ria m ito que queda reflejad o en zón d e la m itología griega D uque, E dipo rey. composi
del que consiguiera apoderarse obras com o O bservaciones so cuando recrea el itinerario in ción para la escena, h. 1954.
de él. E dipo consigue escapar b re Edipo, observa cio n es so terior de Edipo, que irá descu C olom bia. Les Luthiers ofre
de ambos con ayuda de Teseo”. b re A n tíg o n a ( 1804) d e Hol- briendo los engranajes secretos cen una visión humorística del
rey de A tenas, pero desaparece d erlin . E l E dipo romántico de un d estin o ab surdo urdido m ito en su Epopeya de Edipo
en el cu rso de u na espantosa (1 8 2 8 ) de A ugust von Platen. por las predicciones de la Pitia* d e Tebas (1974).
tempestad. Edipo aparece tam E dipo y la E sfinge ( 1897) de de Delfos y las maquinaciones ♦ C in . En 1967. Pier-Paolo
bién. pero en otro contex to y P éladan o E dipo y la Esfinge del adivino Tiresias". Pasolini llevó al cine un E di
exiliado por otros m otivos, en (1905) de Hofmannsthal. En La interpretación d e los p o rey c u y o desnudo lirismo
la pieza de Eurípides Las fe n i Pero será el psicoanálisis, a sueños (1900). Freud había ofrece una notable adaptación
cias (h. 408 a. C.). El poeta la partir d e la obra d e Freud. el comparado la estructura misma de la trag ed ia de Sófocles.
tino Séneca (siglo i d. C.) imitó qu e perm ita retornar a los da de la tragedia d e Sófocles, P h ilip S aville, p o r su parte,
en su Edipo la primera tragedia tos prim itiv o s d e la tragedia, donde Edipo busca en su pa film ó la m ism a pieza, repre
de Sófocles. influyendo a su vez en toda la sado el crim en q u e ha com e sentada en el antiguo teatro de
Las tragedias de Sófocles ins producción literaria del siglo tid o , con el desarrollo d e un D odona. con el título El rey
piraron posteriormente muchas xx . tributaria, en m ayor o me análisis. Esta comparación será Edipo.
versiones qu e. por otra parte, nor medida, de la lectura l'rcu- el punto d e p artida de una re
no engendraron m odificacio diana. A utores com o Cocteau flexión m oderna donde, ya se EGEO
nes significativas del m ito lite t Edipo rey, 1927 —adaptación trate d e psicoanálisis o de an H ijo d e P a n d ió n , a su vez
rario: todo lo más. adiciones o musical de Stravinski— . y La tropología. el m ito d e Edipo n ie to d e E re c te o ”. e s uno d e los
supresiones de cierto s p erso m á q u in a in fern a l. 1934), ocupa un puesto clave. re y e s m ítico s d e A ten as y el p a
najes o algún in ten to de m o G id c (E d ip o . 1931), Henri ♦ ¡con. Un ánfora del siglo v d re d e u n o d e lo s m a y o re s hé
dernización. E ntre estas obras Ghéon (Edipo o El crepúsculo a. C. representa a E uforbo v el roes" del Á tica. Teseo*. —> At e
citarem os el Rom án d e Thébes de lo s d io ses, 1952). Alain niño Edipo (París), pero la ma nas (FUNDACIÓN DE), TESEO.
(anónimo, h. 1149). Yocasta de R o b b e-G rillct (L a doble yoría de las obras inspiradas en
G eorges G ascoigne (1575). m u erte d e l p ro fe so r Diipont, el m ito se centran en E dipo y ♦ L en g u a . F.l mar que baña
E dipo de C o rn eille (1659). 1953) o T . S. Eliot (Fin de ca la E sfinge (copa, 4 3 0 a. C „ las costas del Á tica lleva el
E dipo de John D rydcn y Na- rrera. 1959) o fre c en en este Roma: Ingres, 1808, Louvre: nom bre d e F.geo en recuerdo
thanicl L ee (1679), E d ip o de sen tid o u n a versión moderna G ustave M oreau, La E sfinge de las dram áticas circunstan
V oltaire (1719). E dipo en la del m ito , a m en u d o simple derrotada, 1878. París). cias de su muerte: persuadido
corle d e A dm elo (1778 ) y m ente alegórica, que pasa por ♦ M ás. Stravinski. Edipus rex, de que su hijo T eseo había
E dipo en C olona (1826 ) de la trivialización del personaje ópera o rato rio , tex to d e C o c m uerto durante su expedición
Jcan-Franyois Ducis. Edipo en de Edipo. teau (en latín), basada en la tra a C reta contra el Minotauro*.
www.FreeLibros.me
EGERIA 150 151 ELECTRA
www.FreeLibros.me
ELEC TR A 152 153 ENDIMIÓN
de un hijo hacia su madre apa entre las alm as atorm entadas Jean-Paul Sartre Las m oscas d e lo s d o m in io s d e la h e c h i
rece teñido en el inconsciente de los «L im bos» (el Infierno, (1943), Electra hace crecer en c e ra . E lp e n o r m u rió al caerse
por turbias em ociones; el de la en la D ivina com edia, 1307- Orestes el ansia de libertad ab d e u n a te r r a z a d o n d e se h ab ía
hija, en lugar de m itigarse, se 1321). A partir del siglo x vi se soluta. q u e d a d o d o rm id o en e sta d o de
acrecienta con celos im placa m ultiplicaron las reinterpreta —> ORFSTES. e m b r ia g u e z . C u a n d o U lises
bles. Si Esquilo (Las coéjoras, ciones de la tragedia de Sófo ♦ ¡con. Electra y Orestes, es d e s c e n d ió a lo s In f ie rn o s ’ e n
45S a. C .) excluye a la jo v en cles. Del siglo xvin menciona cultura del siglo i. Ñapóles. c o n tr ó la som bra* d e su am igo
de la escena del crim en, m os rem os la E lectra de Crébillon —> ORESTES. y le p ro m e tió re n d irle h o n ras
trándola com o la piadosa y (1 708), la que aparece en el ♦ M ú s. Al final d e la ópera fú n eb res. C u m p lirá su prom esa
dulce aliada del ju sticie ro O restes de V oltaire (1750) d e R ichard Strauss E lectra al lle g a r al L acio.
O restes. S ófocles (Elecira, h. y en el d e V ítto rio Alfieri (1909), la heroína, embriagada
415 a. C .) presenta en cam bio (1776). En E lectra (1901), por la abrumadora satisfacción ♦ Lit. En la Odisea. Ulises
a una heroína decidida que em obra teatral de B enito Pérez d e su venganza, se entrega a trata con am istad a quien, sin
puja a su herm ano a la acción, Cialdós que originó un gran al una danza dionisíaca al te r em bargo, es «el más joven de
llegando incluso a incitarle a boroto en su estreno por razo m ino de la cual se desplom a todos nosotros, el menos vale
m atar con sus salvajes gritos nes p o líticas, el au to r critica, muerta. roso en el com bate, el menos
de alegría. E urípides, por su com o en o tras obras suyas, la ♦ Citt. E lectra d e M ichaclis prudente en el consejo» (X): es
parte IElectro, 413 a. C .). ima intolerancia y el fanatism o re C aco y an n is (1 961) e s una la primera sombra que compa
gina que Egisto. para evitar su ligioso. La E lectra de Hugo adaptación d e la E lectra de rece ante él (XI) cuando el hé
destino, la obliga a casarse con von llo fm an n sth al (1903). Sófocles; Dudley Nichols, por roe" invoca a los difuntos.
un cam pesino; pero a co n ti cu y a adaptación m usical fue su parte, realizó en 1949 una E lpenor es el héroe epónim o
nuación el poeta enfrenta en un realizada por Strauss, está ins adaptación cin em ato g ráfica de una obra de Jean Giraudoux
violento careo a la hija y a la p irada en una lectura nietzs- de la obra d e O 'N e ill A E lec (1919) donde el autor, a través
madre: E lectra ejecu tará la cheana d e G recia. En el siglo tro le sie n ta bien e l luto. del personaje del grumete
venganza a cara descubierta, xx, la venganza implacable de ( - > L IT .). griego, rinde un homenaje hu
guiando adem ás la m ano de Electra ha inspirado frecuente morístico a todos los persona
O restes, enm ascarado, que m ente a los escritores. Eugene ELISA je s que, com o «soldados ra
duda en el m om ento de asestar O 'N eill, en A Electro le sienta N o m b re tirio d e la re in a —> sos». viven, sufren y mueren a
el golpe mortal a su madre Cli- bien e l luto (1931), trasladó el D ID O . la sombra de los héroes.
temnestra. La verdadera matri conflicto antiguo al m arco de
cida es Electra. mucho más que la g u erra de Secesión d e los ELPENOR ENDIMIÓN
O restes que. en realidad, se ha E stados U nidos. Jean Girau- E ste c o m p a ñ e ro d e U lises* E ste p a s to r, d o ta d o de una
lim itado a em puñar el arma. doux resaltó en su Electro fue tra n sfo rm ad o en p u e rc o por e x tr a o rd in a ria b e lle z a , in sp iró
Muchas son las obras que vol (1937) el fanatism o de la jo Circe* y re c u p e ró su fo rm a h u un c a s to y tie rn o a m o r a S e-
verán sobre este m odelo an ti ven, que provoca el declive de m ana g ra c ias a los ru e g o s d e su le n e ”, q u e c a d a n o c h e v e n ía a
guo de la joven violenta y apa la ciudad y la m uerte d e miles a m ig o . M á s ta rd e , c u a n d o lo s c o n te m p la rle m ie n tra s dorm ía.
sionada. D ante la hace figurar de hom bres. En la pieza de g rie g o s s e a p re s ta b a n a p a rtir Z eu s* a c c e d ió a m a n te n e rlo
www.FreeLibros.me
EN EA S 154 155 ENEAS
www.FreeLibros.me
EN EA S 156 157 ENEAS
l a n t c , q u e h a b ita b a n e n e l lu davía necesitaría otros tres d o n a r una serie de ejem plos tienen cabeza de perro. Más
g a r d o n d e se le v a n ta r ía la fu años para term inar su relato, y del g énero b urlesco, com o la larde encontram os el Eneas y
tu ra R o m a , e l P a la tin o (lib ro s antes d e m orir pidió q u e qu e E neida paro d ia d a d e G iam - A iu/uises (B ernini, mármol,
V1I-V1II). El m o m e n to m á s p e m aran su obra. A ugusto se b altista Lalii (1634) o el Vir post. 1615, Roma; Van Loo,
lig ro so p ara las tro p a s tro y a n a s opuso a ello e hizo publicar la g ilio paro d ia d o d e Searron 1729. Louvre); Eneas y la si-
se p ro d u jo c u an d o T u rn o , en un Eneida. (1648-1652). Este últim o está hila (Turner, 1798. Londres):
a ta q u e sorpresa, lo g ró in cen d iar La posteridad literaria de la fi c onsiderado com o uno de los Eneas y Venus (Pietro da Cor-
las n a v e s tro y a n a s e n a u s e n c ia gura de Eneas está ligada a las p rincipales creadores del g é lona. siglo x v i i , Louvre) y, so
de E n eas (lib ro IX ), p e ro la lle diversas versiones que suscitó nero burlesco m oderno. C i bre lodo, representaciones del
g a d a d el c a u d illo tr o y a n o y d e la Eneida, q u e sería adaptada tarem os tam bién las A ven tu episodio d e sus am ores con
los c o n tin g e n te s a lia d o s c o n s i en d istintas épocas a diversas ras d e l p iadoso héroe E neas Dido í Eneas relatando a Dido
g u ió in v e rtir la situ a c ió n . E n el tradiciones nacionales. Encon ( 1784) d e A loys B lum auer, a las desgracias de Troya. Gué-
O lim p o se e n f r e n ta n J u n o y tram os prim ero las adaptacio quien se ha llegado a calificar rin. 1817. Louvre; D ido llo
V e n u s, p e ro J ú p ite r se n ie g a a nes m edievales, com o el Ro de Searron alemán, y la Eneida rando p o r la partida de Eneas.
fa v o r e c e r a u n o u o tr o b a n d o . m án d ’É n éa s (anónim o, h. parodiada de Ivan Kotlarevski Lorrain, siglo x v i i ; M uerte de
E n e a s s a le v e n c e d o r d el c o m 1 156), q u e d esarro lla los as (1798), descripción d e la so Dido: Rubens, 1635, Louvre;
b a te , p e ro P a la n te m u e re (lib ro pectos psicológicos y se centra ciedad ucraniana de finales del N atoire, sig lo xvm , Nantcs:
X ). El h é ro e o b tie n e u n a v ic to especialm ente en los amores siglo xvm. Agüero, Dido y Eneas y Salida
ria so b re la c a b a lle ría v o ls e a d e de D ido y Eneas y en el episo En nuestros días, la figura de de Eneas d e Cartago, siglo
la re in a C a m ila ( lib r o X I) y dio de Lavinia. En el siglo xn, E neas parece h aber sido d es x v i i , M adrid. M useo del
p o n e fin a la g u e rra m a ta n d o a el poeta holandés Heinrich van tronada por la de Ulises' quien, Prado).
T u rn o en c o m b a te s in g u la r. V eldeke realizó a su vez una com o se ha observado frecuen ♦ M ás. Para el episodio de
R e in a rá so b re u n p u e b lo e n el adaptación del Eneas francés. temente. está más próximo, sin Dido y Eneas: Purcell, D ido y
q u e se fu n d e n a rm ó n ic a m e n te En O s L usiadas (1572), el duda, a la sensibilidad m o Eneas. 1689: Berlioz, Los tró
las v irtu d e s d e lo s la tin o s y las poeta portugués Luis de derna, pues su único objetivo vanos. ópera, 1863. Sobre As-
d e los (ro y a n o s (lib ro X II). C am oes actualiza la Eneida al es regresar al hogar, m ientras canio: Saint-Saens. Ascanio.
m ezclar figuras m itológicas que las aventuras de Eneas es ópera, 1890.
♦ Lit. El mito de Eneas se re paganas y tem as cristianos. A tán regidas por el destino fu ♦ C in. Eneas es el protago
monta a Estcsícoro (siglos vii- trav és de las aventuras de turo de Roma. —> DIDO. nista de D i guerra de Troya de
vi a. C .) y llegó a Roma sin Vasco de Gama, comparadas a ♦ Icón. El sacrificio de Eneas. G iorgio Ferroni (1961). donde
que diera lugar a obras litera las d e Ulises y Eneas, Portugal bajorrelieve del Ara Pacis, si su bravura se opone a la cobar
rias antes de la Eneida de Vir aparece com o una nueva Roma glo i a. C ., F lorencia; Eneas día d e París'. En Los conquis
gilio. El poeta inició este destinada a dom inar el mundo. herido, pintura pompeyana, si ta d o res heroicos, de G iorgio
poema épico, dividido en doce Por últim o, a p a rtir del siglo glo l. Nápoles; Eneas llevando R ivalta (1962). sus aventuras
cantos, en 29 a. C . pero quedó xvtt asistim os a una verdadera a su p a d re A nquises, pintura le conducirán desde la devas
inconcluso a su m uerte, en 19 floración d e parodias de la pompeyana caricaturesca (N á tada T roya hasta la futura
a. C. V irgilio estim aba que to E neida que vienen a propor- poles) d o n de los personajes R om a. Franco Rossi, que ya
www.FreeLibros.me
159 EOS
ÉOLO 158
www.FreeLibros.me
160 161 E R IC T O N IO
E P ÍG O N O S
cesión de los días y de las ha o artístico para designar al su e n tid a d in d e f in ib le , p r e e x i s E r e c te o e s ta m b ié n h e r
zañas bélicas cada ve/, que ceso r o im itador de alguien: a te n te al U n iv e rs o y e s t r e c h a m an o d e F ilo m e la ' y de Proene,
abre, con sus «rosados dedos», veces adquiere sentido peyora m e n te a s o c ia d a , e n e l s e n o del a m b a s m e ta m o rfo se a d a s en pá
las puertas del eielo al carro tivo. c a o s' p rim o rd ia l, a u n a e sp e c ie ja r o s . D u ra n te su re in a d o e sta
del Sol. O v id io , p o r su parte, ♦ L it. U na ep o p ey a griega. d e « h e rm a n a g e m e la » lla m a d a lló u n a g u e r r a e n tr e A te n a s y
evoca los am ores desgraciados Los epígonos, de au to r desco N ic te " ( « la N o c h e » ). T r a s su E le u s is , q u e c o n ta b a e n tr e sus
de Eos en sus M etam orfosis nocido. relata la tom a de l ebas se p a ra c ió n , q u e m a rc ó la a p a ri a lia d o s c o n e l re y tr a c io E u
(V II. 690 y ss.; X III. 581 y y constituye la continuación de ció n d e l U n iv e rs o , E re b o p a s ó m o lp o , h ijo d el d io s Poseidón".
ss .). L ope de V ega. 1.a bella la Tebaida, epopeya griega no a p e r s o n if ic a r la s « T in ie b la s » E re c te o c o n s u ltó al o rá c u lo d e
Aurora (1635). obra pastoril. co n serv ad a p ero que conoce d e lo s In fie rn o s * y N ic te la D e lfo s s o b r e e l re s u lta d o del
♦ ¡co n . Eos transportando a m os a trav és d e la im itación «N o che» te rrestre . P o r e s te m o c o m b a te y s u p o a s í q u e p a ra
M envión, copa griega de Du- que de ella hizo el poeta latino tiv o . e l n o m b r e d e E re b o a p a o b te n e r la v ic to ria te n d ría q ue
ris. h. 480 a. C.. Louvre. Anni- Estacio en el siglo i. rece fre c u e n te m e n te e m p le a d o s a c r if i c a r a u n a d e su s h ija s.
bale C arracci. C éfalo raptado —> TUBAS. c o m o s in ó n im o d e lo s I n f ie r T o d a s las h ija s del rey e stu v ie
p o r A urora, siglo x v i. Roma: nos. —> CAOS. ro n d is p u e s ta s a d a r su v id a
Boucher. A urora y Céfalo, si EPIMETEO p a ra s a lv a r a su p a tria . G racias
glo xvni. París y Nancy. H e rm a n o d e P r o m e te o ” y ♦ le n g u a . Se ha dado el nom a e s te s a c r ific io lo s a te n ie n se s
c r e a d o r d e l re in o a n im a l. bre d e e reb o a una m aripo c o n s ig u ie r o n la v ic to ria , p ero
EPÍGONOS - > ANIMALES, PROMETEO. sa n o ctu rn a d e gran tam año E re c te o , q u e h ab ía d a d o m uerte
N o m b re d a d o a lo s h ijo s de oriunda d e A m érica tropical. a E u m o lp o d u r a n te la b a ta lla ,
lo s s ie te je f e s g rie g o s q u e se ER fu e fu lm in a d o p o r Z e u s ' a peti
a lia ro n c o n tr a T e b a s 1. C o n s i El m ito d e E r «el A rm enio» ERECTEO c ió n d e P o seid ó n , fu rio so p o r la
g u ie ro n a p o d e ra rse d e la ciu d ad n o p erte n e c e a la m ito lo g ía pro U n o d e lo s p rim e ro s re y e s m u e rte d e su hijo .
diez añ o s d esp u és d e q u e su s p a p ia m e n te d ic h a . S e tr a ta de un m ítico s d e A te n a s ', a m e n u d o - > ATENAS (FUNDACIÓN DE).
d re s m u riera n en la p rim e ra e x m ito filo s ó f ic o im a g in a d o por c o n fu n d id o e n los o ríg e n e s d e l
p ed ición. El té rm in o g rie g o e p í P la tó n e n s u d iá lo g o L a R ep ú m ito c o n s u a b u e lo E ricto n io * ; ♦ ¡con. M uchas pinturas de
g o n o s sig n ific a « d escen d ien te » . b lic a ( s ig lo iv a. C .). L o s d io a u n q u e c o n el tie m p o , y a m e v asijas representan diversos
N o d e b e n c o n fu n d irs e lo s E p í s e s ” le h a b ía n c o n c e d id o c o n dida q u e se v a p re c isa n d o la tra ep iso d io s de la vida d e Erec
g o n o s d e la m ito lo g ía c o n su s te m p la r e l ju i c io a q u e e ra n so dición m ític a y literaria, E recteo teo. Se conservan dos cabezas
h o m ó n im o s h istó ric o s, los h ijo s m e tid a s la s a lm a s e n e l más se d is tin g u e d e su a n te p a s a d o procedentes del Partenón (si
d e lo s g e n e ra le s d e A le ja n d ro allá, a n te s d e s e r a d m itid a s para para e n tr a r en la c r o n o lo g ía d e glo v a. C.), una en Atenas y la
M ag n o q u e se repartieron su im la re e n c a rn a c ió n . los p rim e ro s re y e s q u e s e a tr i otra en el Vaticano.
perio a la m u erte d e este. buirá A te n as en la ép o c a clásica.
- > TEBAS. EREBO o EREBO Hijo d e P a n d ió n , le su c e d e e n el ERICTONIO
El té r m in o g r ie g o E rebos, trono al m o rir e ste , m ien tras q u e E ste rey d e A te n a s ' d e ap a
♦ Lengua. El térm ino epígono q u e p u e d e tra d u c irse «tinicbla» su herm an o B utes recib e las fun r ie n c ia m o n s tru o s a e ra h ijo de
se em plea en el ám bito político u « o sc u rid a d » , d e sig n a b a a una ciones sa cerd o tales d e la ciudad. A te n e a ’ y H efestoL En una o ca
www.FreeLibros.me
ÉR ID E 162 163 ERINIAS
www.FreeLibros.me
ER IN IAS 164 165 ER O S
su s v íc tim a s , a la s q u e p e r s i mente los com etidos contra la siglos x v iii - x ix , colección pri
g u e n s in d e s c a n s o . familia, encabezados por el pa vada; G ustave M oreau, O res
P ro te c to ra s s im b ó lic a s d e l rricidio. La tradición trágica les tes y las erinias, 18 9 1, Turín.
o rd e n fu n d a m e n ta l d el c o sm o s otorga este papel fundamental
— el u n iv erso o rg a n iz a d o fren te a través de la historia ejemplar EROS
al c a o s' — y d el o rd e n relig io so de dos fam ilias m íticas perse D io s d e l A m o r". E ste n o m
y c ív ic o c a ra c te rís tic o d e l p e n guidas p o r una m aldición im b re , q u e s ig n if ic a « e l d e s e o
s a m ie n to h e lé n ic o , o p u e s to a placable: los I.abdácidas, en sen su al» , re m ite en G re c ia a re
la s fu e r z a s d e s e s ta b iliz a d o r a s torno a la figura de E d ip o ', y p re s e n ta c io n e s m u y d iv e r s a s
d e la an arq u ía, p e rsig u e n a to d o los Atridas", en to rno a la de se g ú n la s é p o c a s . E n H e s ío d o
a q u e l q u e h a y a c o m e tid o u n a O re ste s', am bos parricidas n a c e d e l c a o s ', c o m o G ea* (la
fa lta s u s c e p tib le d e tu r b a rlo , irresponsables que obtendrán la T ie rra ). E s é l q u ie n p re s id e las
d e s d e la s c o m e tid a s c o n tr a la redención d e su crim en des u n io n e s d e lo s tita n e s ’, c o n c e
fa m ilia h a s ta e l p e c a d o d e h i- pués de la purificación. La mal bidos p o r e sta ; m á s (ard e las d e
bris". C astig a n e s p e c ia lm e n te a dición divina original cede así los O lím p ic o s ” y , p o r ú ltim o ,
los a s e s in o s , y a q u e su c rim e n su lugar a un nuevo orden cí las d e lo s h o m b re s. E s e l p rin
e s ta n to u n a m a n c h a d e tip o re vico. -» AGAMENÓN, ATRIDAS, c ip io u n iv e rs a l q u e a s e g u r a la
lig io so c o m o u n a a m e n a z a para EDIPO, ORESTES. g e n e ra c ió n y re p r o d u c c ió n d e Eros (a la izquierda) en el lienzo de
la e sta b ilid a d d el g ru p o so cial. Por último, la Eneida de Virgi las e sp e c ie s. Lucas Cranach Venus y el A m or
E x p u lsa d o d e su c iu d a d , el c u l lio m odifica un tanto esta fun E n la te o lo g ía ó r f ic a , q u e (grabado en madera)
p a b le e rr a rá d e c iu d a d e n c iu ción reguladora y redentora: g o z ó d e u n a e x te n s a in flu e n cia
d a d , v íc tim a d e la p e rs e c u c ió n las erin ia s se convierten en en la a n tig u a G re c ia , E ro s s u r s o n a je s q u e in te n ta n d e fin ir la
d e la s te m ib le s e r in ia s , h a s ta sim ples divinidades infernales g ió c o n s u s a la s d e o ro d e l n a tu r a le z a d e E ro s. S ó c ra te s,
q u e en cu en tre un a au to rid ad c a que atorm entan a las alm as de h u e v o p rim o rd ia l, s ím b o lo d e q u e fig u ra e n tre lo s in v itad o s,
rita tiv a q u e c o n sie n ta e n p u rifi los m uertos condenadas en el fe liz p le n itu d q u e a l d iv id ir s e le d e s c r ib e c o m o un « d e m o
c a rlo d e su c rim e n . L a s e rin ia s T ártaro'. - » INFIERNOS. fo rm a ría e l C ie lo y la T ie rra . nio» o g e n io m ed iad o r e n tre los
se c o n v ie r te n e n to n c e s e n las En la E lectro d e Giraudoux A m e n u d o lla m a d o ta m b ié n d io ses* y lo s h o m b re s , n acid o
e u m é n id e s , « la s b o n d a d o s a s » , (1937), las «pequeñas euméni P r o to g o n o s ( p r im e r n a c id o ) , e n el ja r d ín d e lo s d io s e s de la
e u fe m is m o c o n e l q u e se p r e des», que no dejarán de crecer P h a n e s (el q u e h a c e b rilla r), es unión d e P oro (el R ecurso) y de
te n d ía h a la g a rla s p a ra d e s v ia r a m edida que avanza la pieza, un se r d o b le , b ise x u a l, c a p a z de P e n ia (la P o b reza): es, co m o la
su c ó le r a y c o n s e g u ir q u e fu e sim bolizan el avance inexora u n if ic a r c o n s u p o d e r lo s a s s e g u n d a , u n a fu e r z a e te rn a
ran p ro p icias. ble del destino. Las moscas, en p e c to s d if e r e n c ia d o s , in c lu s o m e n te in s a tisfe c h a q u e con as
la pieza de Sartre del mismo tí co n trario s, d e u n m u n d o co n c e tu cia, c o m o el p rim ero, siem pre
♦ Lit. D esde los poem as ho tulo (1943), son una represen bido c o m o u n a frag m en tació n y c o n sig u e a q u e llo q u e persigue.
méricos*. la función esencial de tación simbólica de las erinias. d e g rad a ció n d e l S e r in icial. L a tr a d ic ió n le a trib u y e
las erinias es la de vengar el ♦ Icó n . Jean Fussli, Las eri P la tó n , e n E l b a n q u e te (h . o tr a s m u c h a s g e n e a lo g ía s . La
crim en y castigar especial nias ju n to aI cuerpo d e Erifde, 385 a. C .), p re s e n ta a se is p er- m á s d if u n d id a le h a c e h ijo de
www.FreeLibros.me
EROS 166 167 ER O S
A frodita* y A res” y h e rm a n o d e a él para provocar el am o r de dia d e C alderón de la Barca siglo xvm . la n d res), otras ve
A n te ro s (e l A m o r c o r r e s p o n D ido hacia E n eas'. El relato (1640) en la que introduce ele ces com o el mediador de los
d id o ). El a rte y la lite ra tu ra c lá más célebre en el que participa mentos propios del teatro d e la am ores humanos y divinos
sic a s le p in ta n c o m o u n h e r es el d e Amor y Psique’ en las época, com o el d isfraz y la (Eros, Ariadna y Dioniso, vaso
m o so a d o le s c e n te p r o te c to r d e M etam orfosis de Apuleyo (si confusión de identidad de los griego, siglo iv a. C „ Atenas;
los a m o re s h o m o s e x u a le s, p e ro glo it d. C ) . personajes; o Los a m o res de A legoría d e l Amor, escuela
En la literatura europea, las re P sique y C upido d e La Fon- d e Fontainebleau, siglo xvi.
m á s ta rd e s e im p o n d rá la im a
g en d e un n iñ o tra v ie so arm a d o ferencias al dios, tan to en su taine (1669), novela mitológica Louvre). Aparece asimismo,
c o n a rc o y fle c h a s q u e d is p a ra aspecto ad u lto c o m o bajo la en prosa y verso. A veces se bajo el aspecto de un chiquillo
apariencia de un niño m ofle desdobla, com o en L a a sa m alado, en muchos cuadros que
ta n to c o n tr a lo s d io s e s c o m o
co n tra los h o m b re s, o b ien p o r tudo, son innum erables, sobre b lea d e los am ores d e M ari- representan a los grandes aman
ta n d o u n a s a n to r c h a s c o n la s todo en la p o esía am orosa, vaux ( 17 3 1), donde C upido y tes de la mitología clásica (Bot-
q u e in f la m a lo s c o r a z o n e s d e c o m o por ejem plo en el Can A m or se enfrentan ante los ticelli. Venus y Marte, siglo XV.
u n a p asió n irre sistib le . c io n era d e P etrarca (1330) o dioses del O lim pos el primero Londres; Boueher, Hércules y
en la poesía de G arcilaso de la representando al placer y el se Ónf'ale. siglo xvm , Musco
♦ L engua. El adjetivo erótico Vega, en especial en su Oda a gundo al sentimiento. Pushkin, M oscú); figura tam
la flo r d e G uido (1 5 2 6 -1536), —> PSIQUE. bién solo, con sus atributos
designa lo relativo al am or, y
especialmente al am or físico; y en la que Venus y C upido dia La teoría psicoanalítica distin (Cupido tensando su arco, már
también lo que suscita el deseo logan ponderando el gran po gue dos tipos fundamentales de mol, copia de Praxíteles, siglo
y el place r sexuales. De él se d e r del am or. E ntre las obras impulsos; Eros es el nombre ge iv a. C , Roma; Parmigianino,
deriva la palabra erotismo. L.a en que aparece com o personaje nérico que Ereud da al conjunto A m o r labrando su arco, siglo
erotom ania es la obsesión con entidad propia figuran, es de los im pulsos relacionados xvi. Drcsde, sobre el que Bar-
sexual. pecialmente, las que se centran con la sexualidad, a los que se tolozzi realizó un grabado), dor
Las acepciones figuradas del en sus am ores co n Psique, opone el impulso de la muerte, m ido (Eros niño, escultura ro
sustantivo flech a zo («enam o com o L a s b o d a s d e Psique y designado con otro nombre mi mana en mármol. Madrid, Mu
ram iento repentino») y del C upido, d e G aleo tto del Ca- tológico, Táñalo" (M ás allá del seo A rqueológico Nacional),
verbo Jlec h a r (« in sp irar un rretto (1520), pieza simbólica principio de placer, 1920;/;/ Yo recibiendo educación de sus pa
en la q u e intervienen múltiples y el Ello, 1923). dres (Van Loo, La educación
am or repentino a alguien»)
proceden precisam ente de la personajes; H erm osa Psiquis. ♦ ¡con. Eros aparece represen deI A m or po r M ercurio y Ve
representación habitual de este poem a d e Juan de M al Lara tado unas veces com o un niño nus. siglo xvm , M adrid, Real
(h. 1550); P sique a Cupido. entregado a travesuras y juegos A cadem ia de Bellas Arles de
dios, cuyas flechas hacían na
soneto d e Juan de Arguijo infantiles (Eros cabalgando un San Fernando; Lucas Cranach.
cer el am or en los corazones.
(1605): el A donis de Giambat- delfín, vaso griego, siglo iv Venus y el Amor, siglo xvi).
♦ Lit. E ntre los poetas rom a
nos. E ros, bajo el nom bre de tista M arino (1623); Psique y a. C., Louvre; E ros castigado —> PSIQUE.
C upido . se co n v ierte en una Cupido, auto sacram ental de en presencia d e Afrodita, fresco ♦ Cin. En la película Cupido
José de V aldivieso (1622); Ni pompeyano, siglo i a. C , Ñapó contrabandista (196!). Este
figura om nipresente. V irgilio
A m or se libra de amor, come les; Boueher, C upido cautivo. ban Madruga trata el tema del
m uestra cóm o Venus" recurrió
www.FreeLibros.me
ESCILA 168 169 EU R ISTEO
am or (personificado en el tí L a E sfin g e (en g rie g o e s una frecuente encontrarlo en la es ÉSTIGE / ESTIGIA
tulo con el nom bre del dios) y p a la b ra fe m e n in a ) e s p o r ta n to cultura arcaica (E sfinge d e los R ío s u b te r r á n e o d e n u e v e
el policiaco. un m o n stru o h íb rid o , co n ro stro naxianos. h. 575 a. C „ Délos; m e a n d r o s q u e b a ñ a b a lo s In
y b u s to d e m u je r y c u e rp o d e D elfos, M useo d e la A crópo f ie r n o s . E s p re c is o s e ñ a la r
ESCILA le ó n c o n a la s d e á g u ila . F u e e n lis). Las esfinges son también q u e lo s a n tig u o s d a b a n el
M o n s tru o m a r i n o . —» CA- v ia d a p o r H e ra ', diosa* del m a frecu en tes com o adorno de n o m b r e d e É s tig e o E s tig ia a
RIBDIS. trim o n io , p ara cast ig a r al re y de m obiliario en Francia durante u n m a n a n tia l d e la A rc a d ia
T e b a s" , L a y o 1, q u e h a b ía ra p el D irectorio y el Im perio, sin ( r e g ió n c e n tr a l d el P e lo p o -
ESCULAPIO ta d o y v io la d o al jo v e n C risip o d u d a por in flu en cia de la n e s o ) q u e b ro ta b a d e u na roca
N o m b re ro m a n o del d io s —» y q u e se n eg ab a en ca m b io a dar e x p ed ició n d e B onaparte a y d e s a p a r e c ía p o c o d e s p u é s
ASCLEPIO. u n h ijo a su e s p o s a le g ítim a . El Egipto. b a jo tie r r a . S e c r e ía q u e e s ta
m o n s tru o se h a b ía in s ta la d o en fu e n te a flu ía al río in fe rn a l del
ESFINGE u n a m o n ta ñ a p ró x im a a la c iu ESTENTOR o ESTÉNTOR m is m o n o m b re .
E ste m o n stru o tu b u lo so era d a d y d e v o ra b a a lo s v ia je ro s H é r o e ’ q u e a p a r e c e c ita d o
o rig in a rio d e E g ip to , d o n d e se q u e p o r a llí p a sa b an d e sp u é s de u n a s o la v e z e n la ¡ lia d a d e ♦ L engua. Pasar el Éstige (o
le re p r e s e n ta b a c o n c u e r p o d e p la n te a rle s u n o s e n ig m a s que H o m e ro , p e r o q u e p r o n to se la Estigia): morir; ju ra r p o r el
le ó n y c a b e z a h u m a n a . El m o e s to s n u n c a c o n s e g u ía n re s o l c o n v irtió en u n a fig u ra p ro v e r Éstige: pronunciar un ju ra
tiv o se e x te n d ió p o r A sia (A s i v e r. E d ip o ” fu e el ú n ic o que bial p o r la p o te n c ia d e su v o z. mento terrible (solo los dioses
n a ), d o n d e se le añ a d ie ro n alas, c o n s ig u ió p a s a r la te rrib le A lg u n o s r e la to s le g e n d a rio s juraban «por el Éstige»).
y lleg ó a G re c ia m e d ia d o y a el p ru e b a . L a E s fin g e , a l v erse p o s te rio r e s le a tr ib u y e n la in El adjetiv o estigia. utilizado
se g u n d o m ile n io a n te s d e n u e s v en cid a, se lan z ó al v ac ío desde v en ció n d e la tro m p e ta y u n fin básicam ente en lenguaje poé
tra era. El e n riq u e c im ie n to p ro lo a lto d e u n a s ro c a s y pereció. trá g ic o a m a n o s d e l d io s H e r tico y en sentido figurado, es
g r e s iv o d e lo s a d o r n o s e n su s EDIPO. irles", q u e lo h a b r ía d e r r o ta d o sinónim o de «infernal»,
re p re se n ta c io n e s ic o n o g rá fic a s d e sp u é s d e q u e E s te n to r le d e ♦ ¡Con. —> INFIERNOS.
(c o lla re s, p e n d ie n te s, e tc .) c o n ♦ L en g u a . En sentido figu safiara a su p e ra r la p o te n c ia d e
d u jo a su fe m in iz a c ió n y , m á s rado. se dice que una persona su voz. EUMÉNIDES
a d e la n te , a l in te g r a r s e e n u n es o parece una esfinge cuando « E ste n to r. d e c o ra z ó n g e n e N o m b re e u fe m íslic o co n el
c ic lo d e re la to s lig a d o s a la c iu adopta una actitud reservada o roso, d e v o z d e b ro n c e , q u e g ri q u e se c o n o c ía a las —> k r in ia s .
d a d d e T e b a s" , a d q u ir ió fin a l enigm ática. taba ta n fu e rte c o m o c in c u e n ta
m e n te su c o n d ic ió n m ític a , s i R ecibe tam b ién este nombre h o m b re s j u n t o s » (U fa d a , c a n EURÍDICE
g u ie n d o un p ro c e s o se m e ja n te una mariposa nocturna de gran to V, v e rs o 7 8 5 ). E sp o sa d e o rfeo .
a o tr o s m o n s tru o s , c o m o el tam año, la esfinge ile la cala
le ó n d e N e m e a , q u e lo s m ito s vera. perteneciente a la familia ♦ Lengua. Del nombre del hé EURISTEO
c o n v ie r te n e n su « h e rm a n o » , de los esfíngidos. —> aque- roe deriva el adjetivo estentó D e s p u é s d e la m u e rte de
n a c id o ig u a lm e n te d e la v íb o ra RONTE. reo. que se aplica a la voz o al A n fitrió n ", el tro n o de M icenas
E q u id n a y d el p e rro O rtro s. ♦ ¡con. Este monstruo es muy acento m uy potente y retum d e b ía re c a e r so b re e l p rim o g é
- » HERACLES. p o p u lar en el arle grieg o. Es bante. n ito d e lo s d o s d e s c e n d ie n te s
www.FreeLibros.me
E U R O PA 170 171 EU R O PA
d e P erseo*: el fu tu ro H eracles* m u e r te , E u ro p a r e c ib ió h o n o
y s u p r im o E u r is te o . H era* . r e s d iv i n o s y e l to r o , a n im a l
q u e n o e s ta b a d is p u e s ta a q u e c u y a f o r m a h a b í a a d o p ta d o
e l h ijo d e A lc m e n a a e c e d ie s e Z e u s p a ra u n irs e a e lla , s e c o n
a l tro n o , re tra s ó e l n a c im ie n to v ir ti ó e n la c o n s t e la c i ó n d e
d e e s te y a d e la n tó e l d e E u ris T a u r o . —> t e b a s .
te o , q u e n a c ió d o s m e s e s a n te s
d el tie m p o d e g e s ta c ió n y q u e ♦ U t. Esta leyenda ha sido una
m á s ta rd e re in a ría e n e l p u e sto fecunda fuente de inspiración
q u e h u b ie r a c o r r e s p o n d id o a p a ra la literatu ra g rieg a y la
H e r a c le s . E s te tu v o q u e p o tina. O vidio la d esarrolla más
n e rs e a su s e r v ic io d u r a n te extensam ente en las M etamor
d o c e a ñ o s , a lo la r g o d e lo s fo s is (II, 836 y ss.) y en los
c u a le s r e a liz ó lo s « d o c e tr a b a Fastos (V . 603 y ss.). Desde la
jo s » q u e E u ris te o le h a b ía im Antigüedad, los autores se han
p u e sto . —> HERACLES. in terro g ad o sobre el vínculo
existente entre la figura mito
EUROPA lógica y el nom bre del conti
J o v e n a m a d a p o r Z eus* . nente. preguntándose, con He-
E u ro p a e ra h ija d e A g e n o r, re y rodoto (siglo v a. C .), por qué
d e F e n ic ia , y h e r m a n a d e se dio el nom bre de una heroí
C ad m o . C u a n d o e s ta b a j u na asiá tic a a este territorio
g a n d o c o n s u s c o m p a ñ e r a s en IH isto ria V il. 185). El mito Rubens. El rapto de Europa. Madrid. Museo del Prado
(copia del lienzo de Tiziano)
u n a p la y a , Z e u s la v io y se fue tratado tam bién por Fran
e n a m o r ó d e e ll a . P a r a s e d u c isc o de A ldana (sig lo xv i) y
c ir la se m e ta m o r f o s e ó e n to r o C astillo Solórzano (E l robo de que en «El rap to de Europa» entre los que destacan los de
y se p re s tó a lo s ju e g o s y c a r i Europa, rom ance burlesco, si recu p era la leyenda antigua Tiziano ( 1562. Boston; sobre el
c ia s d e la s m u c h a c h a s . E u ro p a glo X V II). (Ú ltimos poem as, 1884). que R ubens realizó una copia
se e n v a le n to n ó y m o n tó s o b re En nuestros días se considera ♦ ¡con. Europa sentada sobre en el siglo xvu. Madrid. Museo
s u lo m o . E n to n c e s Z e u s la que tal vínculo es dudoso; sin el toro, metopa del templo F de del Prado), Rembrandt (1632.
ra p tó y a tra v e s ó el m a r lle v á n em bargo, ha inspirado a mu S elinonle, sig lo vi a. C ., Pa- París, colección particular).
d o la c o n s i g o h a s ta ll e g a r a chos au to res, e n tre ello s a lerm o. Sobre el m ism o tem a: Boucher (1747. Louvre). Mar
C r e ta . D e s u u n ió n n a c ie r o n G iam b attista M arino en La vaso griego, siglo iv a. C.. San tín de Vos (El rapto de Europa.
M in o s ’, R a d a m a n tis y S a r p e - zam pona (1620), recopilación P etersburgo; fresco d e Pom - siglo xvi, Bilbao).
d ó n . E s te e p is o d io m a r c a r á de idilios mitológicos; a André peya, siglo i, M useo de Ñapó ♦ M á s. M ilhaud, El rapto de
e l o r ig e n d e la d in a s tí a c r e C h én ier en sus Bucólicas les; gran núm ero de cuadros. Europa, ópera minuta. 1927.
te n s e d e M in o s. D e sp u é s d e su (1 8 1 9 ) y a L econte de Lisie,
www.FreeLibros.me
FA ETÓ N o FA ETO N TE
F v eces, p recip itán d o se otras co n
E ste se m id ió s* , c u y o n o m tra la tierra y q u em a n d o m onta
bre e n g rie g o s ig n ific a « el b ri ñ a s y llan u ras. Z e u s', espantado
lla n te » , e r a h ijo d e H e lio - y la p o r e l d e sa s tre , fu lm in ó a F ae
o c eá n id e C lím e n e o , se g ú n otra tó n y e l jo v e n c a y ó al río Erí-
tra d ic ió n , d e E os* y C éfalo * . d a n o . S u s d e s c o n s o la d a s h e r
S im b o liz a la h ib ris ”, e l o rg u llo m a n a s , la s H c lía d e s, le rin d ie
d e sm e su ra d o q u e im p u ls a a los ro n h o n ra s fú n e b re s ; ta n to era
h o m b re s a d e s a f ia r a lo s d io su d o lo r y las lág rim as q u e ver
ses*. F a e tó n s e ja c t a b a c o n ti tie ro n , q u e te rm in a ro n m eta-
n u a m e n te d e s u s o ríg e n e s d iv i m o rfo sc á n d o s e e n sauces.
nos a n te su s c o m p a ñ e ro s, y u n o
d e e llo s le re tó a q u e d e m o s ♦ Lengua. Convertido en nom
tra ra su filia c ió n . F a e tó n s u bre común, un faetón designaba
p licó a su p a d re q u e le ay u d a ra en el siglo xvm un carruaje des
y este a c o rd ó c o n c e d e rle e l p ri cubierto de cuatro ruedas, alto
m er d e s e o q u e e x p re sa ra . El te y ligero, y en nuestros días un
m e ra rio jo v e n p id ió q u e le d e coche descapotable de princi
ja ra c o n d u c ir su fa b u lo s o c a rro pios de siglo.
d e fu e g o y H e lio n o tu v o m ás ♦ L it. H esíodo y los trágicos
rem ed io q u e p e rm itírs e lo a p e griegos aluden a menudo al trá
sa r d e s u s te m o re s . F a e tó n se gico destino de este semidiós.
a p o d e ró d e la s rie n d a s d e l c a O vidio relata su historia en el
rro, p e r o lo s fo g o s o s c a b a llo s libro I de las M etamorfosis.
se lan za ro n e n u n a lo ca carrera, La osadía de Faetón, com o la
a m e n a z a n d o c o n e s tr e lla r s e de Icaro, va a ser tratada en nu
c o n tra la b ó v e d a d e l c ie lo unas m erosos poem as del siglo xvi
www.FreeLibros.me
FATUM 174 175 FAUNO
com o sím bolo de la osadía m ic a la fó r m u la a n á lo g a « e s una intervención del destino».
am orosa del pocla: Francisco tab a e scrito » ). C o m o en G recia, El fatalism o es una doctrina, o
de A ldana. rá b u la d e Faetón d o n d e el D e stin o esta b a y a p e r sim plem ente una actitud inte
(1591): H ernando d e A cuña. so n ific a d o e n las m oiras* o p a r lectual, q u e presupone la om
Faetón, soneto (1570-1580); cas”, el F a tu m a p a re c e en R om a nipotencia del d estin o sobre
S oto de R ojas. L o s rayas de c o m o u n a p o te n c ia te m ib le y los acontecimientos.
Faetón ( 1639). m is te rio s a q u e s e im p o n e a los La form a plural de Fatum
El mito tam bién fue llevado a p ro p io s d io s e s”; v e n d ría a s e r la acabó extendiéndose corno
escena p o r C alderón de la p a r le d e fe lic id a d o d e s g r a c ia sustantivo singular fem enino,
Barca en E l hijo d el Sol, Fae q u e 1c to c a a c a d a se r, q u e le es dando origen a la forma tardía
tón (siglo xvn). asig n a d a irrev o cab lem en te y sin Falo («diosa de los destinos»),
♦ ¡con. La caída de Faetón p o s ib ilid a d d e in tro d u c ir c a m de la cual deriva a su vez la pa
adorna algunos sarcófagos ro b io alg u n o . S e g ú n e ste co n cep to labra hada; los cuentos de ha
manos (siglo n a. C . Copenha d e F atu m , la h isto ria del m undo das. aunque de origen céltico y
gue y Florencia). M ás tarde re se ría c o m o u n te x to e s c rito por germánico, aparecen así vincu
aparecen tem as com o Faetón un « E sp íritu » p reex iste nte, cuyo lados, por este sesgo etim oló
p idiendo a A p o lo que le deje d ic tam e n d e te rm in a el co n ju n to gico, a la Antigüedad romana.
conducir e l carro d el Sol d e lo s a c o n te c im ie n to s q u e n e Baccio Bandinelli. Fauno. San Pe-
(Poussin. siglo xvn. Berlín; Le c e sa r ia m e n te h a n d e realizarse. FAUNO / FA UN O S tersburgo. Museo de ÍErmitage
Sueiir, siglo xvn. Louvre) y La El F a tu m d e b e d is tin g u irs e de L o s f a u n o s (e n l a t ..fa u r ti)
caída d e Faetón (lienzo de Ru- la F o rtu n a ”. era n , e n tre lo s la tin o s, u n a s d i P o r o tra p a rle , se v e ía en él al
hens. siglo xvn. Bruselas. M u v in id a d e s m e n o re s c a m p e s tre s in tro d u c to r d e em ig ran tes arca-
seo de Bellas A rtes; acuarela ♦ L engua. Con el térm ino fa q u e v iv ía n e n lo s b o s q u e s y d io s en el L acio , atribución que
de G ustavo M orcan. 1878. ltan se relacionan las siguien p ro te g ía n a lo s re b a ñ o s . S e les im p lic a y a u n a c ie rta « h islo ri-
Louvre). tes palabras: el adjetivo fa ta l suponía b e n é v o lo s (d e h ec h o su z a c ió n » d e la fig u ra m ítica,
♦ M ús. Lully. Faetón, ópera. (lat. fa ta lis), que originaria n o m b re s e fo rm a a p a rtir d e la c u y o c a rá c te r d iv in o se iría di-
1693; S aint-Saéns. Faetón. m ente sig n ificab a «determ i m ism a ra íz q u e el v erb o fa u e r e . fu m in a n d o c o n el tiem p o hasta
poem a sinfónico. 1873. nado por el destino», de ahí su que sig n ifica « fav o recer» ), pero p a sa r a s e r c o n sid erad o co m o el
significación de «inevitable», el h e c h o d e v e rlo s p ro v o c a b a la p rim e r re y d e l L acio . S ería en
FATUM y, por extensión, «desgraciado, m uerte. S e g ú n la tra d ic ió n m ás to n c e s c u a n d o , en cie rto m odo,
E n R o m a , p e rs o n ific a c ió n determ in ad o p o r el destino gen eralizad a, se les co n sid e ra b a h a b ría « estallad o » , d an d o lugar
d iv in a del D e s tin o '. L a p a la b ra para traer la desgracia» (espe pro d u cto d e la « m u ltip licació n » a u n a m u ltitu d d e p e q u e ñ o s
fa lta n p ro c e d e d el v e rb o la tin o cialm ente la m uerte: un diag de un d io s m á s a n tig u o llam ado d io s e s ” q u e lle v a b an su m ism o
Jari. q u e sig n ific a « h a b la r» ; s e n ó stico fa ta l) y «m uy malo, F a u n o (e n la t., F a u n u s ), a n á n o m b re . —> l a t i n o .
ría p o r ta n to lo q u e h a s id o d i negativo o lamentable»; el sus logo al d io s P a n ' d e lo s a rc a -
c h o y fija d o d e fo rm a ir r e m e tantivo, fatalidad, a sí com o el d io s, y q u e c o m o e s te e r a el ♦ Lengua. El nom bre común
d ia b le (v é a se e n la c u ltu ra islá adjetivo fa tíd ico , «que indica pro tecto r d e reb añ o s y p asto res. fa u n o , com o el de sátiro, de-
www.FreeLibros.me
FA V O N IO 176 177 FEDRA
signa a un hom bre lascivo. El incitante de «pequeña ninfa'» n o m b re sig n ifica « la b rillan te» ,
adjetivo fa u n e s c o se aplica al en carn ad o a la perfección en en re c u e rd o d e su a s c e n d e n c ia
hombre que presenta los rasgos L olita, m ezcla ex p lo siv a de solar.
anim alescos o el co m p o rta falsa inocencia y provocativa S u h e rm a n o D e u c a lió n " la
miento libidinoso que la tradi malicia. e n tr e g ó e n m a trim o n io a su
ción atribuía a los faunos. ♦ lean. El arte antiguo repre a m ig o T e s e o ', e n to n c e s re y d e
El nom bre fem enino fauna, senta generalm ente a los fau A te n as, q u e a n te s h a b ía e sta d o
que designa al conjunto d e los nos a imagen de Pan, con pier c a s a d o c o n la a m a z o n a " A n
anim ales de una región, fue nas velludas, pezuñas de cabra, tíope*. F e d ra d io d o s h ijo s a su
creado sobre el m asculino por orejas puntiagudas y cuernos, e s p o s o , p e ro s e e n a m o r ó v io
analogía con el térm ino flo ra '. aunque pueden tener también len tam en te d e H ipólito", h ijo d e
♦ Lit. La figura de un fauno, un aspecto estrictam ente hu T e s e o y la a m a z o n a . El jo v e n ,
presente en num erosos textos m ano, com o el F auno dan g ra n a m a n te d e la c a z a y
antiguos, suscita en Nathaniel zando encontrado en Pompeya d e v o to d e A rte m isa " , re c h a z ó
H aw thorne (E l fa u n o de m á r (sig lo i, M useo d e Nápoles). su s in s in u a c io n e s y F e d ra ,
m ol, 1860) u na reflexión so C abeza d e fa u n o : Jacob Jor- te m ie n d o q u e la d e la ta s e , le
bre los aspectos m ás oscuros daens, siglo xvn, Bilbao; Bac- a c u só a n te su e s p o s o d e h a b e r
del alm a hum ana, expuesta cio B andinelli, San Peters- in ten tad o v io larla. E ste m ald ijo
desde las coordenadas del g é burgo. M useo d e 1’Ermitage. el n o m b re d e su h ijo y p id ió a
nero fan tástico y a trav és de ♦ M ú s. S obre los tem as del los d io se s* s u m u e r te , q u e n o
unos personajes que, arrastra poem a d e M allarm é antes ta rd ó e n p ro d u c irs e . F e d ra ,
dos p o r su s p asiones d em o m encionado, C laude Debussy a b ru m a d a p o r lo s re m o rd i Mme. Duchesnois en la Fedra de
niacas, pierden su inocencia y com puso en 1894 el Preludio m ie n to s y la d e s e s p e ra c ió n , se Racine. París. Biblioteca de Artes
descubren el mal. En La siesta a la siesta de un fauno, una de Decorativas
su ic id ó . - > H I P Ó L I T O , TESEO.
de un fa u n o ( 1876), Stéphane las obras maestras de la música
M allarm é evoca la ensoñación im presionista. ♦ Lit. Según las dos tragedias dichada de mí! ¿Q ué hago?
erótica d e un fauno acostado de Eurípides, de las que solo se ¿H asta dónde quiere arras
bajo un olivo. El tem a inspiró FAVONIO conserva una, el suicidio de trarm e mi razón extraviada?
tam bién a W illiarn F aulkn er N o m b re ro m a n o d e —> cé Fedra se produce bien después He sido víctima del delirio, un
una recopilación de versos de f ir o . de la muerte de Hipólito o bien dios me ha golpeado con el
ju v en tu d (E l fa u n o d e m á r antes de que esta confiese al vértigo...» (Hipólito, 428 a. C .
mol. 1924). En L olita (1959), FEDRA joven su am or culpable. Fedra versos 238-240).
de V ladim ir N abokov, el pro H ija d e M in o s", re y de ha pasado a la posteridad como En su tragedia Fedra (h. 50 d.
tagonista H um bert-H um berl C r e ta , y d e P a sífa e * , e s her una víctim a de la fatalidad, de C .), el au to r latino Séneca
no d uda en co m p ararse a sí m a n a d e A ria d n a " y p o sib le la pasión ineludible, com o la im ita a Eurípides y presenta a
m ism o con un fau n o p e rsi m e n te s e a , c o m o e s ta , u n a an figura ejem plar del am or trá la propia Fedra confesando su
guiendo a ese tipo especial e tig u a d iv in id a d c re te n s e . Su gico y devastador: «¡A h, des- am or a H ipólito. Algunas dé-
www.FreeLibros.me
FED RA 178 179 FÉNIX
cadas am es. Ov idio había d e pasión destructora. A sí sucede presenta el símbolo de la pasión d e sc u b ie rta p o r los fenicios) era
dicado a Fcdra una d e sus He- tam bién en la Fedra (1909) de prohibida o no correspondida y un av e fab u lo sa d e los desiertos
m idas. En el libro X d e El G abriele D 'A nnunzio, que ce condenada por ello a la muerte. d e L ib ia y E tio p ía , d el tam año
asno de o ro (siglo M d. C .). lebra el triunfo de la pasión y - » HIPÓLITO, TESEO. d e u n á g u ila , q u e v iv ía varios
Apuleyo recupera el mito, mo esboza una com paración entre sig lo s. E sta a v e e ra ú n ica en su
dernizándolo e insertándolo en la muerte trágica de Fcdra y la ♦ ¡con. Eros. Fedra e H ipóli e s p e c ie y s o lo p o d ía re p ro d u
la novela com o un relato se de otra am ante maldita, Isolda. to. vasija griega, siglo iv a. C., c irse re n a c ie n d o d e su s cenizas
cundario o «caso». A unque la figura de Fedra tuvo B erlín. Rubens, L a m uerte de d e s p u é s d e in m o la rs e a sí
Las diversas versiones del mito pocas ilustraciones modernas, H ipólito, sig lo s x v i-x v ii, co m ism a e n u n a p ira llam ad a in
respetan casi siem pre el e s está presente sin em bargo en lección particular. El gixipo Fe m o rta lid a d .
quem a antiguo. Fedra repre m uchas obras com o motivo li dra e Hipólito de Pierre Guérin E ste m ito fu e m u y p o p u lar
senta a la seductora arrastrada terario. Es el caso de Im embru (1802, Louvre) entusiasmó a la e n la é p o c a p a leo c ristian a, que
por una pasión culpable y no ja d a d e B arbey d'A urevilly crítica de la época. Cabanel re h iz o d e él u n s ím b o lo de la re
correspondida, remitiendo así a (1852), donde el am or prohi presenta a F edra en el lecho su rre c c ió n en c u a n to que el ave
otros episodios legendarios, bido de la protagonista aparece del do lor (1880, M ontpellicr, F én ix tra n sfo rm a su m u erte en
com o por ejem plo el de José y explícitamente com parado con Museo Fabre). un re n a c im ie n to , en una nuev a
la m ujer de Putifar. Sin em la pasión d e Fcdra. Lo mismo —» HIPÓLITO. v ida.
bargo. con el paso de los siglos sucede en La arrebatiña de ♦ M ás. Hipólito y A rid a , pri S e la re p re se n ta b a sie m p re
se irá produciendo una evolu Z o la (1872), que ofrece una mera ópera conservada de Ra- d e fre n te , c o n la c a b e z a vuelta
ción del mito caracterizada por transposición m oderna del m eau (1733). En esta obra Hi h a c ia la d e re c h a , d e p ie.an te su
la progresiva diíum inación del am or de Fcdra en el de la prota pólito no m uere, sino que es pira.
personaje de H ipólito, que to gonista. Renée, hacia el hijo de salvado por D iana’. Fedra.
davía mantenía el papel de pro su marido. La descripción de la música para ballet de Georgcs ♦ Lengua. Se dice de una per
tagonista en la tragedia de Ro pasión de En busca d e l tiempo Auric, coreografía de Scrge Li- sona que es un fé n ix cuando
b e n G arnier a la que da título perdido (1913-1928), donde far sobre argum ento de Jean está dotada de cualidades ex
(1573). El neoclasicism o trae Proust se com place a menudo C ocleau, 1950. cepcionales y , en cierto sen
consigo la Fedra de R acine en ilustrar de forma paródica o ♦ C in. La película F edra tido, es única en su género (tal
(1677). que había sido prece dram ática versos clásicos, está (1956), d irig id a por M anuel e s el sentido del apelativo que
dida por otras muchas. Con esta profundamente impregnada de M ur Oti y protagonizada por sus contem poráneos dieron a
obra, en la que el escritor pro referencias a la tragedia ra- Emm a Penclla, E nrique Dios- Lope de Vega, «el fénix de los
pone una lectura jansenista del ciniana. A sí, la partida brutal dado y V icente Parra, e s una ingenios»).
mito. Fedra se conviene en per d e A lbertine, en La fugitiva versión libre y m oderna d e la La expresión se r (parecer) el
sonaje central y en una figura (1925), aparece relacionada por tragedia de Séneca. a ve F énix se aplica fam iliar
literaria de primera lila, adqui el narrador con un famoso m ente a la persona que se re
riendo dimensiones metafísicas: verso: «D icen que una pronta FÉNIX cupera física o psíquicamente,
Fedra, condenada por la fatali partida os alejará de nuestro El F é n ix ( d e l g r ie g o p h o i- o que recobra su fama o noto
dad. encarna definitivamente la lado...» En general. Fedra re- nix, « ro jo » , c o lo r d e la p ú rp u ra riedad, después d e una etapa
www.FreeLibros.me
FID E S 180 181 F1LOCTETES
muy negativa. T am bién se cluso específicam ente erótica, ♦ L en g u a . La palabra f e pro g u o p re te n d ie n te d e H elena*,
aplica, hum orísticam ente, a la en la m edida en q u e evoca el viene de fid e s en el sentido de F ilo c te te s a c u d ió a la guerra de
persona que parece no enveje etern o ren acer del deseo y el «confianza». T r o y a a l m a n d o d e un c o n tin
cer nunca. fuego de la pasión. Así aparece g e n te d e s ie te n a v io s y c in
♦ Lit. Herodoto, II, 73. Ovidio. en el C ancionero d e Petrarca FILEMÓN c u e n ta arq u ero s. P ero cu ando la
M etamorfosis. X V, 392 y ss. (siglo x iv ), en toda la poesía E sp o so d e —» b a u c is . a rm a d a g r ie g a h iz o e s c a la en
El ave m ítica tuvo una gran am orosa del R enacim iento T e n e d o s , d o n d e c e le b ra ro n un
posteridad literaria. En la Edad o en autores m ás recientes, FILOCTETES s a c r if ic io , F ilo c te te s fu e m o r
Media parece sim bolizar la re com o Apollinaire en Alcoholes E ste h éro e" g rie g o o rig in a d id o e n e l p ie p o r u n a s e r
surrección de C risto, perspec (1 9 1 3 ) y en P oem as a Lou rio d e T e s a lia , m ie m b r o d e la p ie n te . L a h e rid a se in fe c tó rá
tiva desde la cual cada alm a (1947). donde sim boliza tam e x p e d ic ió n c o n tr a T ro y a* , h a p id a m e n te m ie n tr a s el v iaje
salvada sería, a su vez. un fé bién el ardor de la inspiración p a sa d o a la le y e n d a p o r h a b e r p ro se g u ía. L o s je fe s de la ex p e
nix. M ontaigne, p o r su p a r poética, o en Paul Eluard. cuya sid o e le g id o c o m o d e p o s ita rio d ic ió n , n o p u d ie n d o s o p o rta r
te. com para al m ítico anim al recopilación poética E l fénix del a r c o y la s f le c h a s e n v e n e m á s e l h e d o r q u e se desprendía
con el gusano de seda (E n sa (1951) i lustra el tema del amor nadas d e H eracles*. L as v e rsio d e la h e rid a ni los g rito s d e do
yos, 1580), intentando de este que siem pre renace. nes q u e e x p lic a n c ó m o la s a r lo r d e l h e rid o , d e c id ie ro n , a su
modo desposeerle de cualquier ♦ ¡con. Fénix, m osaico de m as d e l fa m o s o h é ro e tro y a n o g e re n c ia d e U lises*, ab an d o n ar
atributo m ágico, tal vez para D afne, siglo v, Louvre. h a b ía n lle g a d o a su p o d e r d i a l d e s g r a c ia d o e n la is la d e
contrarrestar la creencia, en vergen. S e g ú n u n a s, la s h a b ría s ie rta d e L e m n o s. A llí p e rm a
tonces bastante extendida, de FIDES re c ib id o d e su p a d re , m ie n tra s n e c ió F ilo c te te s d u ra n te d iez
que el ave existía realm ente. E n R o m a , p e rs o n ific a c ió n q u e o tr a s a firm a n q u e fu e el la rg o s a ñ o s , s u b s is tie n d o g ra
Es frecuente que aparezca en d iv in a d e la p a la b r a d a d a (fi p ro p io H e ra c le s q u ie n se las c ia s a lo s a n im a le s q u e c o n s e
los tratados alquím icos y m á eles). F id e s a p a r e c e re p re s e n legó c o m o re c o m p e n sa p o r h a g u ía a b a tir c o n su s flech as in
gicos de los siglos xvi y x v n ta d a c o m o u n a a n c ia n a d e ca ber e n c e n d id o e l fu e g o d e la fa lib le s, p ero sin lle g a r a sanar
com o im agen de la unión de b e llo s b la n c o s, m á s an tig u a que pira so b re la q u e e ste a g o n iza b a d e su h erid a .
los contrarios. La m ayoría de el p ro p io Jú p ite r", p a ra sig n ifi d e d o lo r . F ilo c te te s h a b ía j u L o s g rie g o s, e n tre tan to , se
las veces, en cualquier caso, se c a r q u e to d o o rd e n so c ia l y po rado n o re v e la r e l lu g a r d e la d e s e s p e ra b a n a n te lo s m uros
trata de alusiones d e carácter lític o s o lo p u e d e e s ta r g a ra n ti m u erte d e H e ra cle s. El d e stin o d e T ro y a , q u e c o n tin u a b a re
sim bólico, com o en los E sta z a d o p o r e l re s p e to a la buena c a stig a ría la tr a ic ió n a e s te j u sistie n d o . El a d iv in o H éleno
dos e Imperios del Sol, de Cy- fe e n q u e s e b a s a n lo s c o m p ro ram ento c o n u n a te rrib le h e rid a — h ijo d e P ríam o* y h e rm a n o
rano de Bergerac (1661), o en m is o s p ú b lic o s y p riv a d o s . Se y c o n e l re c h a z o d e lo s su y o s . g e m e lo d e C asandra*— , al q ue
El Fénix renaciendo d e sus ce le o f r e c ía n s a c r if ic io s c o n la El ilu stre le g a d o q u e d e te n hab ían h ech o prisionero. Ies pre
nizas. del poeta húngaro Istvan m a n o d e r e c h a e n v u e lta en un taba F ilo c te te s, y q u e to d o s e n d ijo q u e lo s tro y a n o s so lo p o
Gyógyosi (1693). lie n z o b la n c o . E sta d io sa" debe v id ia b a n , le c o n v e r tía e n un d rían se r vencidos con las arm as
Paralelamente, la figura mítica re la c io n a rs e c o n o tra divinidad hom bre m u y v alio so . O b lig a d o d e H e ra c le s . U lis e s p a rtió por
del ave Fénix irá adquiriendo itálica p ro tecto ra d e l juram ento: c o m o e s ta b a p o r e l ju r a m e n to tan to h a c ia L e m n o s co n N eop-
una significación am orosa, in e l d io s D io F id io . h ech o a T in d á r e o , c o m o a n ti tó lem o , el h ijo de A quiles", para
www.FreeLibros.me
FILOM ELA 182 183 FLORA
in te n ta r c o n v e n c e r al a b a n d o F IL O M E L A
n ado F iloctetes d e q u e se u n iese H e rm a n a d e P r o e n e tr a n s
a ello s. C e d ie n d o a la a stu c ia d e f o r m a d a e n p á ja r o c o m o e lla .
los e m b a ja d o re s, q u e le habrían F ilo m e la y P ro e n e e ra n h ija s
p ro m e tid o q u e e n T ro y a s e ría d e l re y a te n ie n s e P a n d ió n , q u e
c u ra d o d e su h e rid a , o b ien im e n tr ó e n g u e r r a c o n T e b a s ’.
p u lsad o p o r el d e b e r p a trió tic o , P a ra a s e g u r a r s e la a lia n z a d e
F ilo c te te s a c e p tó u n irs e a las T e r e o . re y d e T r a c ia e h ijo de
tro p as griegas. A llí fu e efe c tiv a A r e s ', le e n tr e g ó a su h ija
m e n te c u ra d o p o r lo s h ijo s d el P r o e n e e n m a trim o n io . E sta
d io s A s c le p io ' y p u d o to m a r p ro n to e c h ó d e m e n o s a s u h e r
p a rte en lo s c o m b a te s . U n a d e m a n a y e n v ió a s u e s p o s o a
su s H echas e n v e n e n a d a s a c a b ó A te n a s p a ra q u e fu e s e a b u s
co n la v id a d e Paris*. c a rla , P ero T e rc o , n a d a m ás ver
F ilo c te te s f u e u n o d e lo s a F ilo m e la , e x p e r im e n tó u n a
p o c o s j e f e s g r ie g o s q u e tu v o v io le n ta p a s ió n p o r la m u c h a
u n re g re so sin in c id e n te s . M ás c h a , y e n e l v ia je d e re g r e s o a
ta r d e m o r iría c o m b a tie n d o T r a c ia c o n s ig u ió s a tis f a c e r su
c u a n d o a c u d ió e n s o c o r r o d e d e s e o p o r la fu e rz a . T e m e ro so Rubens. El banquete de Tereo. Madrid. Museo del Prado
una c o lo n ia d e R o d as q u e h ab ía d e q u e la jo v e n re v e la s e lo su
s id o a ta c a d a p o r lo s b á r b a c e d id o , le c o r tó la le n g u a y la pico e n fo rm a d e la n za y el o r flo re c e » . S e le c o n sag ró el m es
ro s in d íg e n a s d e l s u r d e Italia. e n c e rr ó e n u n lu g a r se g u ro . Fi g u llo so c o p ete . d e a b ril y en su h o n o r se c e le
-¥ TROYA. lo m e la , sin e m b a rg o , c o n sig u ió b ra b a n u n o s ju e g o s , los Flora-
d e n u n c ia r a P ro e n e e l c rim e n ♦ Lit. O vidio, M etamorfosis. lia . S e la r e p r e s e n ta s ie m p re
♦ Lit. En su tragedia Filoctetes d e T e re o b o rd a n d o lo su ced id o VI, 4 12 y ss.; Lope de Vega. ¡m a d o rn a d a co n flores. E ra una de
(409 a. C .), Sófocles im agina e n u n ta p iz q u e h iz o lle g a r a su Filomena (1621). versión de la la s d o c e d iv in id a d e s a las q ue
que es el propio Heracles divi h e rm a n a . P ro e n e , lo ca d e rabia, fábula narrada por Ovidio. s e o fre c ía n sa c rific io s ex p ia to
nizado quien eonsigue conven m a tó a Itis, el h ijo q u e h a b ía te ♦ ¡con. R ubens, E l banquete rio s c a d a v ez q u e su cedía un fe
cer al héroe para que se una al n id o c o n T e re o , lo d e sp e d a z ó y de Tereo, h. 1636-1638, M a n ó m e n o e x tra o rd in a rio .
ejército griego: «Con m is fle s e lo s ir v ió g u is a d o a s u m a drid. M useo del Prado. O v id io la h a c e e sp o s a de
chas arrancarás la vida de Pa rid o . M ie n tra s e l h o rro riz a d o u n o d e lo s d io s e s ” d el viento.
ris / que fue la causa de tantas T e re o p e rs e g u ía a la s d o s h e r FL O R A C éfiro ”, c re a n d o u n a leyenda de
desgracias / y derribarás el po m a n a s se o p e r ó u n a m e ta m o r D io sa ro m a n a d e las flo res inspiración g rieg a sobre el tema.
der de Troya» (versos 1426- fo sis : P ro e n e fu e tran sfo rm ad a y la p rim a v e r a . F lo r a e r a la
1428). e n g o lo n d rin a , F ilo m e la e n rui d io sa itá lic a d e la v e g e ta c ió n y ♦ Lengua. La flo ra es el con
♦ ¡con. Filoctetes herido, vasija s e ñ o r y T e r e o e n a b u b illa , el presidía la a p ertu ra d e las flores ju n to de plantas de un país o
griega, h. 460 a. C-. Louvre. a v e d e a sp e c to g u e rre ro , co n su y , e n g e n e r a l, d e « to d o lo q u e región.
www.FreeLibros.me
FO R T U N A 184 185 FU RIA S
www.FreeLibros.me
GALATEA
G com o la Fábula de Polifemo y
D iv in id a d m a r in a q u e f o r C alatea d e Luis de Góngora
m aba p a rle d e la s n e re id a s”, h i ( 1612); el Polifemo de Tomaso
ja s d e N e re o ". S u le y e n d a v a Stigliani. poem a pastoril de
u n id a a la d e l c íc lo p e P o li principios del siglo xvn. o el
fem o”, c u y o s a m o re s re c h az a b a Brintlisi de los ciclopes de An
y q u e , c e lo s o , a p la s tó b a jo u n a tonio Malatesti (siglo xvn), re
ro c a a l p a s to r A c is , su a f o r tu copilación de sonetos que rela
nado riv a l. G a la te a tra n sfo rm ó tan la leyenda de Polifem o y
a su a m a n te A cis en u n río y e s G alatea. La fábula de Acis y
cap ó d e P o life m o p a ra re u n irse G alatea ha inspirado asimismo
triu n fa lm c n lc c o n la s o tr a s n e múltiples obras, entre las cua
reidas. les pueden citarse La zampona
E s p re c is o o b s e r v a r q u e los de Giambattista Marino (1620),
p u eb lo s c e lta s (d e g a lli: g a lo s , recopilación de idilios mitoló
g á la ta s d e A s ia M e n o r , g a le - g icos, así com o una novela
scs) e ra n a v e c e s c o n s id e ra d o s pastoril d e Cervantes, la C ala
c o m o d e s c e n d ie n te s d e lo s h é tea (1585), continuada en 1783
roes" n a c id o s d e lo s a m o r e s d e p o r Jean-Pierre C laris de Flo-
P o life m o y G a la te a , a u n q u e rian. E stas dos últim as obras
o tra s t r a d ic i o n e s le s a s ig n a n ofrecen, sin embargo, una ver
com o a n te p a s a d o m ític o a H e sión hum anizada y moderni
racles”. zada del episodio, que ya no
tiene nada de m itológico. De
♦ Lit. E ntre las obras dedica hecho, el nom bre de esta ne
das a Polifem o. algunas insis reida pronto se convirtió en un
ten en su am o r p o r G alatea. tópico de las obras pastoriles.
www.FreeLibros.me
G A N ÍM ED ES 188 G EA
en las que generalm ente hay ha sido una fecunda fuente de p rim e ra re a lid a d m a te ria l del
una pastora-ninfa* que lleva su in spiración para la literatura C o s m o s . E n g e n d ró p o r sí
nombre. griega y rom ana desde Ho m ism a a l C ie lo (U rano*), a las
♦ ¡con. Son frecuentes las re m ero (¡liada, V, 265 y ss; XX, M o n ta ñ a s y a l m e d io m a rin o
presentaciones de los Am ores 232 y ss.) hasta O vidio (M eta (P o n to ). M á s tard e se u n ió a su
d e A cis y C alatea sorprend i m orfosis, X. 155 y ss.). El h ijo U ra n o , q u e la c u b rió p o r
d o s p o r P olifem o (p articu lar tem a tam bién fue tratado d u c o m p le to , y d e su unión n acie
m ente im presionante el grupo rante el barroco: Júpiter a G a ro n lo s prim ero s dioses*, qu e ya
de la fuente M édicis en el jar nímedes, soneto de Juan de Ar- n o e ra n u n a sim p le p ersonifica
dín de L uxem burgo, en París, guijo (1605); Jú p iter vengado c ió n d e e le m en to s; lo s se is tita
esculpido por O ttin, siglo xix; o Fábula d e C riselio y Cleón, nes* y la s s e is titá n id e s , lu eg o
Lorrain, 1657. Dresde). Rodin. com edia de Diego Jim énez de lo s cíclopes* y lo s h ecato n q u i-
Polifemo y Acis, bronce. 1888. Enciso (1632). r o s , g ig a n te s* d e c ie n b ra z o s.
París. N o m enos num erosas ♦ ¡co n . Z eus raptando a Ca- P e ro n in g u n o d e s u s h ijo s lle
son las representaciones del ním edes, terraco ta griega, h. g a b a a v e r ja m á s la lu z d el d ía
Triunfo de C alatea (especial 4 8 0 a. C ., O lim pia; G aním e p o rq u e su e sp o so U rano, q ue la
m ente la d e R afael, 1514. des, escu ltu ra, siglo iv d. C., c u b r ía c o n s u c u e rp o e n un
R om a). D alí. C alatea de las G ranada; vaso griego. 470 c o n tin u o a c to d e fe cu n d ació n ,
esferas, retrato de su m ujer y a. C .. A tenas. Sobre el mismo im p e d ía e l a lu m b ra m ie n to de
m usa G ala. 1952. colección Cellini, Ganímedes, Florencia. tema, lienzo de Rubens (1636, s u d e s c e n d e n c ia , c o n d e n a d a a
privada. Museo del Bargello
M adrid, M useo del Prado), de p e r m a n e c e r e n e l v ie n tre de
♦ M ás. A cis y Calatea: Lully. R em brandt (siglo xvii, D res G e a . E lla e n tr e g ó a su ú ltim o
pastoral. 1686; H aendel, pas y se lo lle v ó p o r los a ire s hasta de); G aním edes, bronce de h ijo , C ro n o ", la h o z ritu a l y le
toral, 1720; H aydn, ópera, el O lim p o * , d o n d e le c o n v irtió B envenuto C ellini. siglo xvi, p id ió q u e ca stra ra a U rano para
1790. e n c o p e r o d e lo s d io s e s 1. Allí F lorencia; José A lvarez C u lib erarla. C o n su h ijo P o n to en
v e r tía e l n é c ta r ” e n la c o p a de bero. G aním edes, escultura, g e n d ró d iv in id a d e s m a rin a s,
GANÍMEDES Z e u s . El á g u ila q u e le tran s 1818, M adrid. Real Academia e n tre e lla s a N e re o 1 —> c r o n o .
J o v e n ra p ta d o p o r Z eu s". p o rtó p o r el a ire fu e conv ertid a de B ellas A rtes d e San Fer C u a n d o C r o n o tu v o el po
G an ím ed es e ra «el m á s b ello de e n c o n ste la c ió n . nando. d e r en su s m a n o s d e m o stró se r
los m o lía le s» , p rín c ip e de la fa tan tira n o c o m o su p a d re . G ea
m ilia real d e T r o y a ' y d e s c e n ♦ L e n g u a . Un ganím edes es GEA d e c id ió in te r v e n ir de n u ev o
d ie n te de D á rd a n o '. P asto re a b a un jo v en apuesto y compla E n la c o s m o g o n ía a n tig u a , a c o n se ja n d o a Rea* q u e e sc o n
c o n su re b a ñ o s o b r e u n a m o n ciente («los ganím edes de for p e rs o n ific a c ió n d e la T ie rr a . d ie ra al p eq u e ñ o Z eu s en C reta
ta ñ a , c e r c a d e T r o y a , c u a n d o mas lascivas». Apollinairc). C e a d e s e m p e ñ a u n p a p e l im y a y u d a n d o m á s tard e a Z e u s a
Z e u s lo v io y se e n a m o r ó a p a C on su nom bre se bautizó el p o rtan te e n la T e o g o n ia h e sió - d e r r o c a r a su p a d re c o n el
sio n a d a m e n te d e él. E l d io s se principal satélite de Júpiter. d ica, d o n d e n a c e d e s p u é s del a p o y o d e los titanes, qu e habían
tra n s fo rm ó e n to n c e s e n á g u ila ♦ Lit. El rapto de Ganímedes caos* y a n te s d e E ro s": e s la s id o lib e ra d o s del T ártaro*. En
www.FreeLibros.me
G IG A N TE S 190 191 GIGANTES
www.FreeLibros.me
G IG ES 192 193 GO RG O N A
m ente bien a las exigencias ♦ Lit. La historia de Giges no (1899) subraya la oposición
plásticas del edificio (bajorre se convierte realm ente en un enlrc el rico rey C andaulo y la
lieve helenístico de Pérgatno. mito literario hasta el siglo xix. pobreza de Giges.
siglo ni a. C ., B erlín; bajo si bien es cierto que la leyenda
rrelieve griego, siglo 11 a. C.. que refiere Platón se relaciona GORGONA
Del fos). con el tema del hom bre invisi E x iste n tr e s g o r g o n a s . E s
ble, que ha conocido una larga te n o . E u ría le y M e d u s a , h ija s
posteridad literaria que llega d e F o rc is y C e to , d iv in id a d e s
GIGES o GÍES hasta nuestros días. Sin em m arin as n a c id a s d e P o s e id ó n ' y
G ig e s, o G íe s , e s e l n o m b re bargo, el relato que Herodoto Gea*. F o rm a n p a rle , p o r ta n to ,
d e u n o d e lo s tr e s h e c a to n q u i- presenta del episodio inspiró del p a n te ó n ' p rc o lím p ic o , c ep a
ros (gigantes" «d e cien brazos» ) Las dam as galantes, de Bran- p ró d ig a e n d iv e r s o s m o n s
n a c id o s de G ea" y U rano". tóm e (1665-1668), uno de los tru o s". E ra n h e rm a n a s d e las Mosaico con cabeza de gorgona,
E s ta m b ié n un p e rs o n a je Cuentos de La Fontaine (1674). g ra y a s , d e la te r rib le E s c ila y Tarragona. Museo Arqueológico
h is tó ric o , re y d e L id ia en el y también El anillo de Giges, de del d ra g ó n q u e g u a rd a b a el j a r
s ig lo vil a. C ., f u n d a d o r d e la Fcnelon (1690). este últim o se dín d e las H e sp é rid o s’, y h a b i c u e rp o m u tila d o su rg iero n dos
d in a s tía d e lo s M e rm n a d a s . gún la versión de Platón, taban n o le jo s d e allí, en e l e x s e r e s e n g e n d ra d o s p o r P o sei-
A lg u n o s re la to s le g e n d a rio s re En su novela El rey Candaulo tre m o O c c id e n te . P ro v is ta s d e d ó n , e l c a b a llo P eg aso- y C ri-
fieren su ascen sió n al trono. S e ( 1844). T héophile G autier da u n a s a la s d e o r o . e s to s m o n s s a o r, u n g ig a n te * a rm a d o con
g ú n el re la to q u e P la tó n o fre c e una versión pintoresca de este tru o s fe m e n in o s te n ía n o jo s u n a e s p a d a d e o ro . E ste, a su
e n L a R e p ú b lic a , G ig e s e ra un tema, que encontrará numero c e n te lle a n te s y la c a b e z a e r i v e z , s e r ía p a d re d e l m o n stru o
p a s to r q u e , d e s p u é s d e e n c o n sas ilustraciones en el siglo xix zad a d e s e r p ie n te s , d ie n te s d e G e rio n e s y , seg ú n una versión,
trar un an illo q u e co n fe ría la in- bien desde una perspectiva vo- ja b a lí, c u e llo e s c a m o s o y m a ta m b ié n d e E q u id n a , la m u je r
v is ib ilid a d , lo h a b ría u tiliz a d o dev ilesca, com o p o r ejemplo nos d e b ro n c e ; y to d o aq u e l q u e v íb o ra , la c u a l c o n c ib ió d e T i
p a ra s e d u c ir a la e s p o s a d el rey El rey Candaulo. de Meilhac y c o n te m p la b a su ro s tro q u e d a b a fó n u n a p ro g e n ie m o n stru o sa
C a n d a u lo y m a t a r a e s t e ú l Halcvy ( 1873), o desde plantea c o n v e rtid o e n p ied ra. (e l p e rr o O r tr o s , C e rb e ro " , la
tim o . H e r o d o to , p o r su p a rte , m ientos p oéticos o eróticos, F rec u en tem e n te se u ti li z a d h id ra d e L e rn a , la Q uim era*
c u e n ta q u e e l re y C a n d a u lo , con el G iges y Candaulo. de a p e la tiv o d e g o rg o n a p a ra re fe q u e m ató B elerofonles ...). A te
d e s m e s u r a d a m e n te o r g u llo s o R obcrt Lytton (1868). Frie- rirse a M e d u s a , la ú n ic a d e las n e a c o lo c ó la c a b e z a de M e
d e la b e lle z a d e s u m u je r, d rich H cbbcl, en E l anillo de tres q u e e r a m o rta l. P o s e id ó n d u s a e n el c e n tro d e su escudo,
o b lig ó a s u f a v o r ito G ig e s a G iges (1856), propone una había o s a d o u n irse a e lla en un a p o d e rá n d o se a s í d e su tem ible
q u e se e sc o n d ie ra en la c á m a ra versión mucho más trágica del te m p lo d e A te n e a " , s e g ú n u n a p o d e r p e trific a d o r. L os a n tro
re a l p a ra a d m ir a r a la re in a tema al presentar a Giges divi tra d ic ió n q u e e x p lic a a s í la p ó lo g o s v en en el g org o n eio n ,
d e s n u d a . E sta d e s c u b r ió a G i dido entre la lealtad que debe a y u d a q u e la d io s a ” p re s tó a o « c a b e z a d e la g o rg o n a » , una
g e s y . h e r id a e n su p u d o r, le a su rey y el sentim iento de P e rs e o ’ p a ra q u e e s te d ie s e a n tig u a m á sc ara ritu al de valor
o b lig ó a m a ta r a l r e y y a t o cu lpabilidad. Por últim o. El m u erte al m o n stru o . C u a n d o el m á g ic o . - 4 HERACLES, MONS
m a rla p o r esp o sa . rey C andaulo d e A ndré Gide héroe le c o rló e l c u e llo , d e su TRUOS, PERSEO, TEOGONIA.
www.FreeLibros.me
G R A C IA S 194
H
♦ L en g u a . El anim al m arino adorno d e tejado en terracota,
llam ado m edusa recibió el siglo vu a. C.. Siracusa; M ás
nom bre del m onstruo m itoló cara d e gorgona. tem plo del
gico debido al aspecto serpen Belbedere, O rvieto, siglo iv
tino de sus tentáculos. a. C.), las cerámicas (plato ático,
Medusa era también el nombre G orgoneion de Lydos, h. 550
de un barco que en 1816 sufrió a. C.), las puertas (portal del ho
un terrible naufragio y cuyos tel de los Em bajadores de Ho
supervivientes fueron abando landa, París) y los suelos (Mo
nados a la deriva amontonados saico con cabeza de gorgona,
en la fam osa «balsa d e la M e época rom ana, T arragona); es HADES
dusa»; este suceso inspiró a también tem a de diversos lien H ijo d e C ro n o * y R e a ' y
Géricault su fam oso cuadro La zos (Caravaggio, 1598. Floren h e rm a n o d e Z e u s ' y P o se id ó n ”,
balsa d e la M edusa, co n se r cia; Rubens, 1618, Viena: co n q u ie n e s se re p a rtió el U n i
vado en el Louvre, que se con Lévy-Dhurmer, siglo xx , Lou v erso d e s p u é s d e la v ic to ria d e
sidera el m anifiesto de la e s vre; D alí, La gorgona (M e lo s O lím p ic o s* s o b r e lo s tita
cuela pictórica romántica. dusa). 1950, colección privada) nes*. E s e l s o b e r a n o d e l te n e
♦ L it. F rancisco de la Torre y de esculturas (M edusa Ron- b ro so m u n d o d e lo s In fiern o s".
com para el p o d er paralizador danini. copia de un original de In flexible, es ab o rre c id o p o r
de la cabeza de M edusa con el Fidias, siglo v a. C ., Munich; to d o s, in c lu s o p o r lo s m ism o s
que pura él tiene el am or, que Giacometti, 1935, Nueva York). Inm ortales, a p e sa r d e n o s e r un
una vez conocido es imposible —> PERSKO. d io s m a lé v o lo ni in ju sto . S u
de abandonar, en el soneto ♦ Cin. En la película Furia de n o m b re e ra d e m al a u g u rio , d e
XXV («Amor con la cabeza de titanes, d e D esm ond Davis ahí q u e p a ra n o m b ra rlo se re c u
M edusa...»), p ublicado en (1981). aparece vencida por rriera frecu en tem en te a d iv erso s
1631. El m ism o tem a había Persco; d a tam bién su nombre e u fem ism o s, c o m o P lu tó n ' («el
sido tratado por autores com o a la cinta fantástica de Tercncc R ico»), y a q u e a l s e r el a m o d e
Petrarca, Varchi o Domenichi. Fisher The Gorgon (1964). las profundidades d e la tierra p o
—> PliRSHO. seía to d a s su s riq u e z a s m in eras Hades o Plutón en la estatua romana
♦ ¡con. La cabeza de M edusa GRACIAS y re g ía ta m b ié n la fe c u n d id a d de P lutón procedente de Mérida
ha fascinado a los artistas de N o m b re c o n e l q u e en del su e lo e n su s asp e cto s ag ríco (Badajoz)
todos los tiempos: decora los R o m a se c o n o c ía a la s —» c a las, característica q u e lo aso cia a
tem plos (C abeza de Medusa. r it e s . D em éter". S u a trib u to prin cip al g rie g o e s « e l In v isib le» . O tros
es un c a s c o q u e co n fiere la invi- dioses" o h éro e s’, c o m o Atenea".
sibilidad a su p ortador, reg alo de H c rm e s” o P erseo", utilizaron
los cíclopes"; d e h e c h o , el sig n i e n ocasio n es e ste objeto mágico.
ficado etim ológico d e su nom bre - » TEOGONIA.
www.FreeLibros.me
H A RM O N ÍA 196 197 H A RPÍA S
www.FreeLibros.me
H ÉC A TE 198 199 H ÉC A TE
www.FreeLibros.me
HÉCTOR 200 201 HÉCUBA
www.FreeLibros.me
H EFESTO 202 203 HELÉN
♦ Lit. Fernán Pérez de O liva, q u ie n lo a rro jó a la tie rra , av e r d a d o p o r lo s c íc lo p e s* , fa b ri ciolini (1618) centrado en el
Hécuba triste (h. 1530). g o n z a d a al v erle defo rm e y poco c a b a lo s ra y o s d e Z e u s, la s fle episodio de los amores de Ares
- » P R ÍA M O . ag raciad o . M ás tarde, H efesto se c h as d e A rtem isa ” y A p o lo -, las y Afrodita, o en La red de Vul-
♦ Cin. —> TROYA. v en g aría d e H era reg alán d o la un s u n tu o s a s a rm a s d e A q u ile s* , cano, de D om enico Batacchi
tro n o d e o ro q u e la in m o v iliz ó las d e E n e a s ... Z e u s re c u rrió a (finales del siglo xvm).
HEFESTO co n m ág icas lig ad u ras en cuanto é l p a ra c r e a r a P a n d o r a 1, p a ra ♦ ¡con. —* VULCANO.
H e fe s to e s e l d io s d e l la d io s a se s e n tó e n é l. H efesto e n c a d e n a r a P ro m e te o " e n el
fu eg o , a u n q u e n o d el fu e g o c e p u s o c o m o c o n d ic ió n p a ra lib e C á u c a so , e in c lu so le p id ió q u e HELE
le s te ni d e l f u e g o d o m é s tic o , ra rla q u e se le p e rm itie ra re g re le h e n d ie ra e l c rá n e o p a ra p e r H ija d e A ta m a n te , re y de
sin o d el fu e g o d e la tie rra , e l d e s a r a l O lim p o y re c u p e r a r su m itir el n a c im ie n to d e A te n e a ’. T e b a s ”, y h e rm a n a d e F rix o .
lo s v o lc a n e s , c u y o d o m in io p u e s to e n tr e lo s d io s e s , o b te M ás ta rd e , H e fe sto e x p e rim e n C u a n d o a m b o s h e rm a n o s e sta
p e rm ite el tra b a jo d e lo s m e ta n ie n d o e n to n c e s a A frodita* en taría u n v io le n to d e s e o p o r la b an a p u n to d e se r sacrificados
le s. S u m a r a v illo s a h a b ilid a d m a trim o n io . E s ta ta m b ié n te n d io s a q u e h a b ía a y u d a d o a n a p o r su p ro p io p a d re , em p u jad o
lin d a p rá c tic a m e n te c o n la m a d ría o c a s ió n d e p r o b a r la v e n c e r e in ten taría fo rzarla, a u n q u e a l c rim e n p o r lo s c e lo s de su
g ia . A l c o n tr a r io q u e lo s o tr o s g a n z a d e su lisia d o p e ro h ab ilí sin é x ito ; d e s u e sp e rm a d e rra s e g u n d a e s p o s a Ino*, fueron
d io s e s ', c a r a c te r iz a d o s p o r su s im o e s p o s o , e l c u a l la « so r m ad o s o b r e la tie r r a n a c e ría m ila g r o s a m e n te s a lv a d o s p o r
p e rfe c c ió n y b e lle z a fís ic a s , p re n d ió » d e s a g ra d a b le m e n te E ric to n io ”, f u tu r o re y d e A te u n c a m e ro a la d o , d o ta d o de un
H e fe s to e s fe o , d e f o r m e y li c o n u n a red d e m a lla s invisibles nas y a n te p a s a d o d e T e s e o ”. v e llo c in o d e o ro ”, q u e se llevó
s ia d o , ra s g o s q u e s in d u d a se q u e c a y ó so b re e lla y s o b r e su E R IC T O N IO . a a m b o s p o r lo s a ire s. S in e m
re m o n ta n a r e p r e s e n ta c io n e s am a n te A res’, inm ovilizándolos, b a rg o , a u n q u e F rix o lleg ó sano
m u y a r c a ic a s d e la fig u ra d e l c u a n d o a m b o s s e e n tre g ab an ♦ Lengua. La imagen que pre y s a lv o a la C ó lq u id e , H ele
a rte sa n o e n las s o c ie d a d e s p ri ale g re m e n te a su s a m o re s adúl senta Hom ero en el canto I de c a y ó al m a r d u ra n te e l v u elo ,
m itiv as. tero s. H efesto re d o n d eó la faena la lltiula, donde vem os a los e n e l e s tr e c h o q u e s e p a r a el
S e g ú n H e s ío d o , e s h ijo d e e x p o n ie n d o a la p areja culpable, dioses sacudidos por una risa M e d ite rrá n eo del m a r N egro, el
Hera* y so lo d e H era, q u e lo h a to d a v ía e n la z a d a , a la s m iradas inextinguible a la vista de He a n tig u o P o n to E u x in o . - > v e
b ría e n g e n d ra d o « sin m e d ia r b u rlo n a s — o e n v id io s a s — de festo, que regresaba triunfante l l o c i n o D E O R O .
u n ió n a m o ro s a , p o r d e s p e c h o lo s o tro s dio ses. y cojean d o al O lim po, es el
hacia su esposo». E n la Ilíada es E n e l O lim p o , H e fe s to se origen de la expresión una risa ♦ L en g u a . En recuerdo de la
h ijo d e Z eus" y H era. U n d ía su c o n s tru y ó u n p a la c io rad ian te, homérica'. joven desaparecida, el mar
padre, furioso al verle to m a r par to d o d e b ro n c e , d o n d e s e a fa * Lit. F.l episodio que m ás ha donde se ahogó recibió el
tid o p o r e s ta e n u n a d is p u ta , le n a b a e n s u s ta re a s a y u d a d o por inspirado a los escritores e s el nombre de Heles/tonto, literal
ag arró p o r un p ie y lo p re c ip itó a u tó m a ta s d e o ro . R e sid ía tam de la red invisible, empezando m ente «m ar de Hele», actual
al v a c ío d e s d e la s a ltu ra s del b ié n e n L e m n o s y , e n general, por H om ero, que lo refiere en estrecho de Dardanelos.
O lim po’. H efesto c a y ó e n la isla en to d o s lo s lu g a res volcánicos. la O disea (can to V III, versos
d e L em n o s y q u e d ó c o jo a c o n L o s ro m a n o s lo id e n tific a ro n 265 y ss.). Aparece también en HELÉN
se c u e n c ia d e la c a íd a . S e g ú n c o n su d io s V u lc a n o ' y situaron La sátira de los dioses, poema H ijo prim ogénito d e D euea-
o tra s v e rs io n e s , fu e su m ad re s u s fo r ja s b a jo e l E tn a . A yu burlesco d e Francesco Brac- lión* y P irra , e s el héroe* ep ó -
www.FreeLibros.me
HELENA 204 205 HELENA
www.FreeLibros.me
HELENA 206 207 HELENA
www.FreeLibros.me
HELENA 208 209 HELENA
[emncslra. C om o su lío Mene- griegos, se su b ray a nueva leseo. L a bella H elena de sija, siglo iv a. C., Tubinga),
lao se negaba a defenderlo, el m ente la responsabilidad de M eilhac y H alévy (1864). sus amores adúlteros (mosaico
desesperado O restes am enazó H elena en el d esencadena adaptada a la m úsica por Of- del Rapto de Helena, siglo IV
con m atar a H elena, pero esta m iento d e la guerra troyana. fenbach, versión vodevilesea a. C .. Pella; París, Helena y
fue m ilagrosam ente salvada com o por ejem plo en La Troa- del dram a d e Menclao. En La Eros. vasija griega, siglo iv
por Apolo, que la transportó al d e d e Robert G arn ier (1579). guerra de '/'roya no tendrá lu a. C., Munich).
Olimpo para convertirla en di P aralelam ente, sin em bargo, gar. de Giraudoux (1935), He S erá su aventura troyana el
vinidad protectora d e los nave se instala otra trad ició n que lena, que se burla de todos los motivo que más persista como
gantes. —> M EN K I.A O , O RESTES. tiende a convertir a Helena en corazones pero que no deja de un gran tema artístico en los si
Las obras que la posteridad una esp ecie d e figura divina. ser censurada por su insensibi glos posteriores: El rapto de
consagre a la guerra de Troya, Así. desde la versión anónima lidad, da prueba d e una gran Helena, cuadros de Tintoretto
com o en la Antigüedad, se in y p o p u lar del /-'ansio. Helena lucidez en lo que respecta a la (siglo xvi. Madrid. Museo del
terrogarán sobre la culpabilidad es invocada por Fausto, que la realidad inm ediata d e la g u e Prado). Guido Reni (siglo xvn.
de H elena. En el Rom án de hace venir desde los Infiernos. rra. D esem peña tam bién un Louvrc). Giordano (siglo xvn.
Troie. de Benoít de Saintc- Lo m ism o sucede en La trá im portante papel en la Odisea Caen), Gustave Moreau (1852,
Maurc (siglo xn). Helena y Pa g ica historia d e l doctor /-'ans de N ikos K azantzakis (1938). París): David, Helena y Puris.
rís forman una pareja de am an io d e C h risto p h e r M arlow e Por últim o, en la novela M e 1789, Louvre; Antonio Ca-
tes perfectos y Helena aparece (1588) y en el segundo /-'ansio m orias de Helena (1988), So- nova, H elena de Troya, siglo
com o el prototipo de la belleza de G oethe (1830). O tros auto phie C hauvcau rehabilita con xix. Londres, colección pri
ideal. En los Sonetos p u n í H e res com o G óm ez R ocha y hum or y sensibilidad a la «es vada; Gustave Moreau. Helena
lena (1572). R onsard lleva a U lloa, siguiendo la corriente candalosa» reina d e Esparta. en la Puerta Escea. 1880.
cabo una fusión poética entre el d esm itificadora del barroco, C ulpable o inocente, Helena París.
nom bre real de la m ujer que tratan la figura de H elena de aparece en definitiva, a través ♦ Mus. Glut'k. París y Helena.
ama y el de la heroína legenda m anera burlesca {Elena, ro de las múltiples obras que evo ópera, 1770: en La bella He
ria: su am or se convierte así en mance jocoso, h. 1672). can su figura, com o un perso lena. ópera bufa de Ol fenbach
el pretexto para una serie de va Pero la rehabilitación de la fi naje solitario y a m enudo re (1864), se convierte en una
riaciones mitológicas e históri gura de Helena suscitará en lo chazado, a quien su prodigiosa mujer frívola, de «virtud ligera
cas. En uno de sus sonetos más sucesivo, a finales del siglo belleza nunca p rotegió d e la de cascos» por obra y gracia de
célebres, los ancianos tróvanos, xix. un desarrollo de obras de desgracia. Venus'.
al ver pasar a Helena, admiten: dicadas más específicamente al ♦ ¡con. T oda la gesta de He ♦ Cin. Ya en 1927 sir Alexan-
«N uestros males no m erecen personaje en sí m ism o, como lena ha sido una poderosa dre Korda dedicó una película
una sola de sus miradas.» Apa por ejem plo la Helena egipcia fuente de inspiración para la a la herm osa Helena titulada
rece igualm ente evocada en de Hofmannslhal, cuya versión cerámica griega: su nacimiento La vida privada de Helena de
el '/n u lo y C resida (1602) de m usical fue realizada p o r Ri Illu evo con Leda, vasija, siglo Troya. Helena, desde su rapto
William Shakespeare. chard Strauss, o Helena de Es iv a. C.. Viena), su matrimonio hasta la caída de Troya provo
En el siglo xvn, con el redes- parta d e Ém ile Verhaercn IM enelao conduciendo a H e cada por su causa, es la prota
cubrim iento de los clásicos (1 9 12). o también, en tono bur- lena a la cám ara nupcial, va gonista de Helena de Troya de
www.FreeLibros.me
HEUO 210 21 I HERA
www.FreeLibros.me
H ERA 212 213 H ERACLES
www.FreeLibros.me
HERACLES 214 215 H ERACLES
b a n o , le e n tr e g ó a su h ija M é - c o n v ir tió al le ó n e n c o n s te la
ELECTR1ÓN + ANAXO ALCHO + ASTIDAM ÍA ESTÉNELO * M O R E
g a ra p o r esp o sa , a g ra d e c id o p o r c ió n p a ra q u e d e e s a m a n e ra
lo s s e r v ic io s d e l h é ro e . P e ro q u e d a s e c o n s ta n c ia d e la h a ZEUS + ALCMBNA + ANFITRIÓN EURISTEO
H e ra c le s , e n lo q u e c id o p o r la z a ñ a d e H e rac le s.
im p la c a b le H e ra , m a tó a su s • L a h id r a d e L e r n a '. H e ra 11ERACLES + DEYANIRA IEICLES
p ro p io s h ijo s en un ra p to d e lo c le s p u d o v en ce rla c o n la ayuda
cu ra . R e c u p e ra d a la ra z ó n , p ar d e su so b rin o Y o la o . —> h id r a HILIOS
www.FreeLibros.me
H ER A C LES 216 217 H ERACLES
www.FreeLibros.me
HERACLES 218 219 H ÉR C U LES
continuaron inspirando a los ar Hércules con el león de Nemea, tra M oloch, d e G io rg io Fe- c io ; a p a re c e c o m o a m ig o del
tistas durante siglos: H ércules Hércules y el Cancerbero, Hér rroni (1 9 6 3 ); H ércu les e l in b u e n rey E v an d ro . q u e reinaba
niño estrangulando a una se r cules separa los m ontes de vencible, d e Al W orld (1963); so b re el m o n te Palatino cu ando
piente, escultura griega, Roma; C alpe y A hyla, 1634. Madrid. E l triunfo d e Hércules, de A l E neas* lle g ó a Ita lia , d onde
Pollaiolo. H ércules y la hidra M useo del Prado. La Torre o b erto De M artillo (1964); fu n d a r ía u n c u lto e n m em o ria
d e Lerna, siglo xv. Florencia; F aro de H ércules es una torre H ércules contra los h ijo s d e l d el h é ro e '. El H é rcu les rom ano
Baldung Crien. Hércules y A n romana, de la época de Trajano, S ol, de O sv ald o C ivirani e s u n a fig u ra m e n o s v io le n ta
teo, siglo x v i, E strasburgo; que se encuentra en la ciudad (1 964), co p ro d u cció n his- q u e H e ra c le s, y se le ve en o ca
Gustave Moreau. Diomedes de de La Coruña. p an o -italian a; Las a ven tu ra s s io n e s c o n u n a lira a c o m p a
vorado p o r sus caballos, 1865, ♦ C in . H eracles-H ércu les es d e H ércules, de Lewis Coates ñ a n d o a la s m u s a s' y a A polo"
Ruán. O tros recuerdan sus en el protagonista privilegiado de (1 984). M en cio n arem o s por M u sa g e ta . El á la m o e s su árbol
frentam ientos con Juno (Hera m uchas películas donde el ac últim o al pintoresco Hércules, c o n sa g ra d o .
dando de m am ar a l pequeño to r q u e in te rp re ta su papel a terrizad o en p len o sig lo xx - > HERACLES.
H eracles, escultura griega, — com o el cam peón deportivo b ajo los rasgos del debutante
Roma. M useo del V aticano; S tev e R eeves en alg u n a s de A rnold S chw arzenegger —el ♦ Lengua. Un hércules, utili
T intoretto. O rigen de la Vía ellas— tien e ocasión d e lucir fu tu ro C on an el B árb aro — , zado com o nombre común, de
Láctea, 1580, Londres; Rubens, su a tlé tic a m u scu latu ra en el que ap arece en H é rcu les en signa a un hombre de poderosa
La creación de la Vía Láctea. curso de una serie de aventu Nueva York, de Arthur Seidel- musculatura o de fuerza prodi
h. 1636-1638, M adrid, M usco ras. en su m ayoría d e corte man (1969). giosa. El adjetivo hercúleo se
del Prado) o también sus am o fan tástico y con esc a sa rela El personaje de Tarzán, creado aplica a todo lo que posee una
res: Jean de Bologne. Neso rap ción con la m itología clásica. p o r el novelista E dgar Rice potencia colosal. Las columnas
tando a Deyanira, bronce, siglo S eñ alarem o s, en tre o tras, las B urroughs, tantas veces lle d e Hércules designan a las dos
xvi, Louvie; Boucher, Hércules sig u ien tes: L o s tra b a jo s de vado al cine, aparece en ciertos m ontañas del actual estrecho
y Onfale, anterior a 1728, H ércules (1957) y H ércules y aspectos com o una «rem anen de G ibraltar. lugar donde su
Moscú. Zurbarán pintó una se la rein a d e L idia (1 9 5 8 ), de cia» de Heracles. puestamente Hércules sostuvo
rie de diez lienzos sobre los tra Pietro Francisci; G li am ori di la bóveda celeste.
bajos de Hércules para el salón E renle, d e C arlo-L udovico HÉRCULES ♦ L it. V irgilio IEneida, canto
de Reinos del C asón del Buen B rag ag lia (1 9 6 0 ); L a ven N o m b re q u e d ie ro n a H e ra VIII) y Tito Livio (Historia, li
Retiro: H ércules abrasado por g a n za d e H ércu les (1 960) y c le s8 lo s ro m a n o s , q u ie n e s bro I, siglo i a. C .) refieren la
ht túnica del centauro Neso. L a co n q u ista d e la Atlántida a d o p taro n e l c o n ju n to d e la le lucha de Hércules y Caco. Sé
Lucha de Hércules con la hidra (1961). de V ittorio Cottafavi; y e n d a a ñ a d ie n d o v a rio s m o ti neca dedicó dos tragedias a
d e Lerna. H ércules detiene el H ércules contra los vampiros, vos: m a ta a l la d ró n C a c o , q u e H ércules fu rio so y a Hércules
curso del río A!feo, Lucha de de M ario Bava (1961); Ulises en e l m o n te A v e n tin o le h a b ía en el m onte Eta (siglo l d. C.).
H ércules con el ja b a lí de Eri- con tra H ércules, d e Mario q u ita d o a lg u n o s b u e y e s d el re Ovidio (Metamorfosis, VIL IX.
manto, H ércules con Anteo, C aian o ( 19 6 1); H ércu les d e baño d e G e rio n e s ; to m a p o r e s X, XII, XV) relata hazañas del
H ércules y el toro d e Creta, sencadenado, de G ian Franco posa a F a u n a , d e la q u e tu v o un héroe.
H ércules vence a Geriones, Parolini (1962); Hércules con- hijo. L a tin o ", e p ó n im o d el L a ♦ ¡con. y C in. -> H e r a c l e s .
www.FreeLibros.me
H E R M A F R O D IT O 220 I H ER M A FR O D ITO
HERM AFRODITO giones. En particular, la figura m odo m ás general, el epíteto reuniendo los dos sexos y per
H ijo d e H en ries" y de A fro de Herm afrodito se confunde a d e herm afrodita o d e a n d ró m itiendo así que la joven pa
d ita". a q u ie n e s d e b e su n o m m enudo co n los andróginos gino se aplica frecuentemente a reja fo rm ada por W ilfrid y
b re . U n d ía q u e s e b a ñ a b a en evocados en El b a n q u ete de algo que se considera contra Minna se una. Esta unión ideal
la s a g u a s d e u n la g o , e n C a ria , Platón (sig lo tv a. C .). Según natura o que reúne aspectos aparece nuevamente en El lirio
la n in f a 1 S a lm á c id e , p re n d a d a ex p lica A ristó fan es en este contradictorios. T al e s el sen d e l ralle ( 1836). donde el en
de su g ran b e lle z a , le a b ra z ó y , texto, en los orígenes existían tido con que lo em plea Dante cuentro entre Félix de Vande-
c o m o e s te se re s is tía a su s in s i tres tip o s d e seres hum anos, en el Infierno (Divina comedia. nesse y M m e. de M ortsauf
n u a c io n e s a m o r o s a s , la n in fa unos provistos de dos cuerpos 13 0 7 -1 3 2 1) al referirse a una aparece contem plada desde la
ro g ó a lo s d io s e s q u e su s c u e r m asculinos, o tro s form ados poesía que intenta conciliar los óptica d e una androginia pla
p o s n u n c a se se p a ra se n . S u s ú p o r d o s c u erp o s fem eninos y contrarios, o también el que re tónica.
p lic a fu e c o n c e d id a y d e sd e e n una tercera c ate g o ría c o n sti fleja el A donis de Giambattista P osiblem ente sea en Proust
to n c e s fo rm a ro n un so lo s e r d e tuida por los hombres-mujeres Marino (1623), donde el propio d o n d e la vacilación entre an
d o b le n atu raleza. H erm afro d ito , o an d ró g in o s. E stos, em puja dios aparece com o una figura dró g in o y herm afrodita sea
p o r su p a rte , o b tu v o d e e llo s dos por la soberbia, pretendie andrógina y sim boliza la natu m ás ev idente. En Sodom a y
q u e to d o h o m b re q u e se b a ñ a ra ron asaltar el Olimpo- y fueron raleza dual de la poesía. Gomorra (1 9 2 1), al designar a
en la s a g u a s d e l la g o p e rd ie s e castig ad o s p o r Z e u s’, que los La figura mítica del herm afro los homosexuales com o «hom
su v ir ilid a d . F ig u r a a m e n u d o seccio n ó en d o s m itades. Los dita aparece evocada a menudo bres-mujeres» parece más bien
e n tr e lo s c o m p a ñ e r o s d e D io hom bres, desde entonces, bus en situaciones novelescas am referirse a los andróginos de
n iso . can siem p re la m itad q u e les biguas. Encontram os un ejem Platón: igualmente, el encuen
falta, lo que explicaría el fenó plo cele b re en la n ovela de tro entre Jupien y M. de Char-
♦ L engua. El nom bre d e este m eno del amor. Estos orígenes Théophile G autier La señorita lus parece responder a este
d ios, con v ertid o en adjetivo, com plejos perm iten com pren d e M aupin (1 836), que co n mito, ya que cada uno encuen
significa «que está d o tad o de d e r p o rq u é , en la tradición li tiene frecuentes alu sio n es a tra en el o tro al «hom bre pre
caracteres sexuales masculinos teraria. la bisexualidad aparece O vidio, y cu y a heroína se d e destinado». Sin em bargo, la
y femeninos», y se aplica tanto unas veces com o una anomalía fine a sí m ism a com o « p erte descripción del joven acostado,
al genero humano com o a cier dolorosa y otras com o un rasgo neciente al tercer sexo», pues en el que se descubren invo
tas especies vegetales o anim a de superioridad. en ella se funden el cuerpo y el luntariam ente rasgos fem eni
les (el caracol, la lom briz de D urante m ucho tiem po, la fi alm a de una m ujer con el c a nos. ev o ca la representación
tierra, la sanguijuela). gura del herm afrodita e s objeto rácter y la fuerza d e un hom tradicional del herm afrodita.
♦ L it. La fortuna literaria de de escán d alo y se convierte a bre. L ejos de co n stitu ir una Y para ex p licar el fenóm eno
Hermafrodito tiende a m ezclar m enudo en sinónim o de homo ventaja, e sta bipolaridad la de la «inversión». Proust evoca
el relato de O vidio, que refería sexual. A sí aparece, por ejem hace desgraciada, y a que nun una hipótesis científica, un
su historia en las M etam orfo plo. en el pan líelo de Thomas ca podrá encontrar un hombre «hermafroditismo inicial cuyas
sis. co n los num erosos m itos A rtus contra los «favoritos» de al que unirse. B alzac, p o r su huellas parecen conservarse en
relativos a la figura del andró Enrique III titulado L a isla de parte, crea en Serqfita ( 1835) algunos rudimentarios órganos
gino presentes en varias reli lo s herm afroditas (1605). De una figura ideal de andrógino. fem eninos en la anatom ía del
www.FreeLibros.me
H ER M ES 222 223 H ERM ES
www.FreeLibros.me
H ER M ES 224 225 HERM ES
c h iz o s de C irc e -. In té rp re te d e H e r m a f r o d ilo ”, A u ló lic o — el com o «sello de autenticidad» brero redondo de los viajeros
la v o lu n ta d d iv in a , d e s e m p e ñ a a b u e lo d e U lise s, el h o m b re de para los libros de contenido eso griegos, y portando el caduceo.
en e s te s e n tid o u n a fu n c ió n a u lo s m il r e c u r s o s — y e l d io s térico, sobre todo a partir del si Protector de los pastores, se le
x ilia r ju n to a m u c h o s h é r o e s ': P a n , n a c id o c o m o H e rm e s en glo xvi. El dios ocupa también ve tam bién llevando un cor
H e ra c le s ', a q u ie n p ro p o rc io n a A rca d ia . un lugar importante en la tradi dero sobre los hombros («crió-
su e s p a d a y a l q u e p ro te g e rá ción islám ica, donde se le d e foro»), Desde finales del siglo
m u c h a s v e c e s ; P e rs e o 1. a l q u e ♦ Lengua. F.l adjetivo herm é signa con el nom bre de Idris. v a. C. la estatuaria lo muestra
en treg a el c a sc o de Hades* y las tico está etim ológicam ente li Algunos críticos consideran que desnudo e im berbe, com o un
sa n d a lia s ala d a s; F rix o y H ele* gado a Hermes. En efecto, los la figura d e Virgilio, que guía a joven atleta de arm oniosa be
re c ib e n d e él el c a r n e r o a la d o griegos dieron al dios egipcio Dante en el Infierno (Divina co lleza.
d e v ello cin o d e o ro q u e les sa l Thot. señor de las ciencias y de media. 1307-1321), recuerda a Aparece a menudo ocupándose
vará de la m u erte. la magia, el nombre de Hermes la d e Hermes. Con el nombre del pequeño Dioniso: Hermes
L o s p ro p io s I n m o rta le s le Trim egislo (tres veces grande). de M ercurio interviene en mu devuelve Dioniso a l Paposi-
d e b e n m u c h o : s a lv a a A re s Su d o ctrin a estab a contenida chas obras literarias, desem pe leno. crátera griega. 440 a. C ,
c u a n d o esta b a p risio n ero d e los en los llam ados libros herm é ñando funciones de mensajero el V aticano; H ermes con el
A loadas", so c o rre a Z e u s e n su ticos. en los cuales se inspi benéfico. En este sentido pudo niño Dioniso, mármol griego
lu c h a c o n tr a T if ó n ” y e l s e ñ o r rarían los alquim istas. Este ser también confundido con los de Praxíteles (réplica antigua),
d e lo s d io s e s s e p o n e e n su s Hermes es completam ente dis arcángeles cristianos Gabriel o finales del siglo tv a. C., Olim
m a n o s p a ra q u e le a y u d e a d e s tinto al Hcrmes-Mercurio de la Miguel. Mercurio aparece como pia; se le representa también
b a r a ta r la s v e n g a n z a s u rd id a s época clásica. Los dos sentidos interlocutor, jun to al barquero solo, con o sin sus atributos de
p o r la c e lo s a Hera* p a ra m a ta r m odernos del adjetivo hermé Caronte", en el Diálogo de Mer dios d e los viajes: Hermes de
al g ig an te" A rg o s”, g u a rd iá n d e tico. «perfectam ente cerrado» curio y Carón ( 1528-15 2 9 ), del Maratón, bronce, siglo iv a. C„
la jo v e n l o ', p o r eje m p lo , o lle (com o el «sello hermético» de erasm ista español Alfonso de A tenas: M ercurio, bronce, si
v a r a lu g a r s e g u r o a l p e q u e ñ o los alquimistas) y «muy difícil Valdés. La función del dios en glo xvt, Madrid. Museo Lázaro
Dioniso*. de com prender», derivan am esta obra es manifestar y defen Galdiano. M ás adelante los ar
En la tie rra , e s e l d io s d e la bos del sentido antiguo del tér der la justicia y el gobierno del tistas retuvieron sobre todo su
e lo c u e n c ia , e l p ro te c to r d e lo s mino. emperador Carlos V. función en los amores de Zeus
v ia je ro s y . m á s la r d e , d e lo s En su calidad d e dios de los ♦ Icón. Adem ás de las figuras e lo (Mercurio y Argo: Rubens,
m e r c a d e re s , p e r o ta m b ié n d e viajeros. H erm es h a dado su estilizad as esculpidas en las Velázquez, Agüero, lienzos, si
los la d ro n e s . E n lo s In fie rn o s" nombre, por un lado, a una im en crucijadas (un p ilar coro glo x v n , M adrid, M useo del
es el e n carg ad o d e esc o lta r a las portante m arca francesa de ar nado por un busto hum ano), Prado), u ocupándose de la
a lm a s de los m u e rto s (H e rm e s tícu lo s d e viaje y. p o r otro, a H erm es aparece frecuente educación de C upido-: Louis
p s y c h o p o m p e ). E n R o m a fu e un proyecto europeo d e ve m ente representado com o un Michel Van Loo, La educación
a sim ila d o a M ercurio*. hículo espacial. hom bre barbado, vestido con d el A m or p o r M ercurio y Ve
D e su s a m o re s c o n d io s a s o ♦ Lit. El nom bre de Hermes. una larga túnica, calzado con nus, siglo x v n , M adrid. Real
m o rta le s n a c ie ro n d iv e rs o s h i calificado o no de Trimegisto. sandalias aladas y a m enudo A cadem ia de Bellas Artes de
jo s . L o s m á s c o n o c id o s so n sirvió durante m ucho tiempo tocado con el pélaso, el som San Fernando. —> a r g o .
www.FreeLibros.me
HÉROES 226 227 H ÉR O ES
www.FreeLibros.me
HÉROES 228 229 H ÉR O ES
y so n a m a m a n ta d o s p o r a n im a n e tra c ió n d e T e s e o e n el L a b e in te r io r d e lo s s a n tu a r io s (a s í
le s s a lv a je s (P arís* a lim e n ta d o rin to * y s u c o m b a te v ic to rio s o P élo p e e n el te m p lo d e Z e u s en
p o r u n a o s a , R ó m u lo y R e m o c o n tra e l M in o tau ro * , o e l p aso O lim p ia ). S u s tu m b a s y c e n o -
p o r u n a lo b a ). V ia ja n a leja n a s ritu a l d e A q u ile s a tr a v é s del ta fio s c o n stitu y e n el c e n tro del
tie rra s (U lises*, Jasó n "), se d is fu e g o y e l a g u a c u a n d o fue c u lto h e ro ic o , a c o m p a ñ a d o d e
tin g u e n p o r su s in n u m e ra b le s e d u c a d o p o r lo s c e n ta u r o s '. rito s y s a c r if ic io s c o m o e l d e
p ro e z a s , c e le b ra n m a trim o n io s P e ro e l ra s g o m á s c a r a c te lo s d io s e s . El h é ro e m u e rto se
d iv in o s (P e le o y Tetis*, d e c u y a r í s ti c o d e lo s h é r o e s e s su c o n v ie r te e n u n g e n io tu te la r
unión n acerá A q u iles; C a d m o y m u e rte , s ie m p re v io le n ta , e n la q u e p ro te g e a la c iu d a d c o n tr a
H arm onía"). g u e rr a o p o r tr a ic ió n , y s in g u d iv e r s o s a z o te s : in v a s io n e s ,
A n c e s tro s e p ó n im o s d e r a la r m e n te d ra m á tic a : O rfe o y e p id e m ia s , c a tá s tr o fe s n a tu r a
z a s , d e p u e b lo s o d e fa m ilia s P e n te o ’ m u e re n d e sp e d a z a d o s, les... L o s s a n to s y lo s m á rtire s
(lo s a r g iv o s d e s c ie n d e n d e A cte ó n * e s d e v o r a d o p o r sus d e la tra d ic ió n c ris tia n a les s u
A rgo", P é lo p e d io su n o m b re al p ro p io s p e rr o s , H ip ó lito * p o r c e d e rá n m á s tard e e n e s ta fu n
P elo p o n eso , A tre o e s e l a n te p a su s c a b a llo s , A se le p io " e s fu l ción tu telar.
sad o de lo s A tridas*), rey es m í m in a d o p o r Z e u s... M u c h a s v e
tic o s (T e s e o ) , in ic ia n a los c e s lo s h é ro e s su c u m b e n v ícti ♦ L en g u a . La palabra héroe Uno de los principales héroes grie
h o m b res e n el c o n o c im ie n to d e m a s d e la lo c u ra y d e su p ro pia designa en la actualidad a un gos: Hércules en la primera guerra
hom bre q u e ha dado pruebas d e Troya, Gliptoteca de Munich
d iv e rsa s in stitu c io n e s y o ficio s: v io le n c ia (Á y a x , H e ra c le s ).
la s le y e s c ív ic a s , la m o n o g a N u n c a d u d a n e n e n fre n ta rs e d e un v alo r extraordinario o.
m ia , la m e ta lu rg ia , e l c a n to , la c o n lo s d io s e s c o m o s i fu e ran también, al personaje principal como luego las renacentistas, se
esc ritu ra , la e strate g ia... F u n d a su s ig u a le s p e ro , c o n la e x c e p de una obra de ficción, su pro basan en parte en la llamada
d o re s d e c iu d a d e s p o r e x c e le n c ió n d e H e ra c le s , el h é ro e per tagonista. Pero el adjetivo h e materia troyana, que está cons
c ia ( T e s e o , C a d m o , R ó m u lo ), fe c to c u y a a p o te o s is s e ñ a la su roico, cuyo sentido habitual es tituida por una serie de obras
in sp iran a lo s p e rs o n a je s h is tó d iv in iz a c ió n , s ie m p re e s c ru e l «excepcionalm ente valeroso», derivadas o traducidas de los
ric o s la fu n d a c ió n d e c o lo n ia s , m e n te c a s tig a d o p o r lo s O lím conserva el sentido antiguo del primitivos textos sobre la gue
c o n v irtié n d o s e a s u v e z e n h é pico s* . L a m u e r te m a g n ific a , term ino en expresiones com o rra de T roya'. De esa manera,
ro e s d e sp u é s d e su m u erte. sin e m b a r g o , su c o n d ic ió n so lo s tiem p o s heroicos, alu los héroes heredan una serie de
In sta u ra n a s im is m o lo s j u e b re h u m a n a , p ró x im a a la gloria diendo a la «época de los o rí rasgos clásicos que les convier
g o s d e p o rtiv o s ( P é lo p e , H e r a d iv in a . genes». y p oem a heroico, ten en seres extraordinarios, a
c le s ), lo q u e e x p lic a la h e ro ifi- D e s p u é s d e su d e s a p a r i donde el adjetivo es sinónim o medio camino entre los dioses
c a c ió n d e lo s a tle ta s v ic to r io c ió n , lo s h é r o e s d is f r u ta n de de «épico». y los hom bres. Así. igual que
sos. A lg u n o s e stá n a s o c ia d o s a u n a « p o s t- e x is te n c ia » ilim i ♦ L it. El héroe literario de la ocurre con Heracles o con Me-
lo s rito s d e in ic ia c ió n d e lo s ta d a . S u s d e s p o jo s e stá n carga Edad Media es heredero directo leagro , la procreación de estos
a d o le s c e n te s . M u c h a s d e su s d o s d e te m ib le s p o d e re s m ág i de los de la Antigüedad greco héroes viene acompañada de
a v e n tu ra s so n , d e h e c h o , p ru e c o s y s e d e p o s ita n d e n tr o d e la rromana. De hecho, las aventu una serie de señales sobrenatu
b a s in ic iá tic a s , c o m o la p e c iu d a d , a v e c e s in c lu s o e n el ras caballerescas medievales. rales. Desde muy niño, el caba-
www.FreeLibros.me
HÉROES 230 I H E S PÉ R ID E S
Mero medieval y renacentista se caso de los caballeros m edie zanas extraordinarias, ni es glo héroe heredada del mundo clá
enfrenta a una serie de situacio vales y renacentistas, a Galaad. rificado a su m uerte. Antes sico en la novela de aventuras,
nes adversas que, sin embargo, h ijo d e A rturo, se le en co bien, su vida transcurre entre que, desarrollada parcialmente
supera sin dificultad. Es el caso m endó la conquista del Santo rufianes y prostitutas, sirviendo en siglos anteriores, alcanza su
de A m adís de C aula o Mor- Cirial, y a E splandián, hijo de a un m endigo ciego, a un cura esplendor en el xtx. El culto al
dred. el hijo del mítico rey A r A m adís. la lucha contra el in de pueblo o a un escudero em «yo» y el ansia de libertad ro
turo, abandonados en una cesta fiel y la conquista de la mítica pobrecido, a los que tiene que mánticos contribuyen al éxito
en el río com o lo habían sido ciudad de Constantinopla. engañar para sobrevivir. La va de este género, cuya vigencia
Rómulo y Remo. En tod as estas av enturas, el lentía, heroicidad y fuerza so continúa en la actualidad. Es
Su genealogía es ilustre. A un héroe se p resenta com o un brehum ana se diluyen: el p i el caso de las novelas d e De-
que obviam ente ya no pueden guerrero invencible, de fuerza caro 11 0 acom ete m ás aventura foe, Sw ift, Stevenson. Melvi-
ser hijos de dioses, puesto que prodigiosa, d o tes de m ando y que la de sobrevivir en una so lle, Salgari o Verne, entre
en la Edad M edia la c o n ce p valentía sin lím ites. Además, ciedad q u e le es hostil y de la otros autores.
ción del m undo es cristiana, las aventuras am orosas suelen que nunca podrá escapar. En el siglo xx el héroe, siem
son hijos de reyes o futuros re alternarse con las caballeres El romanticismo crea un doble pre dispuesto a acom eter em
yes de valentía, p rudencia y cas, m ostrando así el héroe su héroe. Por una parte, el héroe p resas extraordinarias, consi
«heroicidad» probadas. A de doble naturaleza: humana y se- trágico de los dramas románti gue rom per las barreras del
más. muestran ciertas caracte midivina. cos, cu y a existencia está m o tiem po y el espacio en el gé
rísticas naturales que les con La consecución de la fam a en vida por tres fuerzas esenciales: nero de la ciencia ficción.
ducen. desde jóvenes, a reali el ám b ito g u errero o caballe el am or sin medida, el orgullo o Junto a este, en nuestros días y
zar grandes proezas. A sí, tras resco lleva consigo la glorifi la desmesura (reaparece aquí la desde el realismo del siglo xtx,
una serie de pruebas iniciáticas cació n final del héroe. Igual hibris clásica) y el destino, que toma cuerpo un héroe distinto,
en las que demuestran su valor q u e H eracles una vez muerto le es siem pre adverso. Su vida despojado —com o ocurría en
—com o había em prendido He e s conducido al O lim po", Ar está marcada por una lucha in el siglo x v u con la novela pi
racles con la resolución de sus turo, a su muerte, es trasladado terna que le lleva a enfrentarse caresca— de todo carácter so
doce trabajos o T eseo en su a la legendaria isla de Avalón, al resto del mundo, convirtién brenatural. Es el héroe urbano,
aventura con el M inotauro— . donde, según las leyendas, per dose de esta forma en el incom- inm erso en los problemas y en
se produce el reconocim iento manece dorm ido y no muerto. prendido por excelencia. El fin la sociedad de su tiempo, cuya
de su condición d e héroe y, a Este carácter m ítico del héroe del héroe del dram a romántico existencia dista mucho de los
partir de entonces, les suele ser es rechazado desde la concep es trágico, porque todas las prodigios y aventuras del héroe
encom endada una m isión e s ción del m undo barroco, mar fuerzas — la del destino, la del clásico.
pecial destin ad a a su m ayor cada p o r el desengaño y la vi m undo exterior y la suya pro
glorificación, que en el caso de sión realista d e la existencia pia— se alian contra él para HESPÉRIDES
Jasón fue la conquista del ve hum ana. A sí, Lázaro de Tor- destruirlo. L a s H e s p é rid e s so n las
llocino de o ro ', en el de mes, com o los dem ás picaros Pero el romanticismo recupera « n in fa s del p o n ien te» , hijas de
Eneas1. Aquiles. Ulises o Héc célebres de esa época, no tiene tam bién, aunque con evidentes la N o c h e (N icle") en la T eogo
to r’, la guerra de Troya, y en el un linaje ilustre, ni acomete ha- transformaciones, la figura del n ia d e H e sío d o , a u n q u e según
www.FreeLibros.me
HÉSPERO 232 233 H ID R A D E LERNA
o tr a s v e rs io n e s s e ría n h ija s d e o ro fu e r a n d e v u e lta s al ja rd ín ción geo g ráfica del m ito, en ció n ju d e o c ristia n a del «pecado
A tla s ' y H é s p e ris ( —» h é s p e d e l q u e y a n o s a ld ría n . —> in O ccidente); e s m orfológica d e o rg u llo » , la soberbia). El tér
r o ). S o n tr e s , s e g ú n la tr a d i f i e r n o s , HERACLES. m ente idéntico a la voz latina m in o d e s ig n a ta m b ién , p o r ex
c ió n m á s e x te n d id a : E g le (la vesper. d e la q u e proceden el te n sió n , a « la in so len cia» y «el
B rilla n te ), E ritia (la R o ja ) y ♦ L en g u a . El nom bre Hespé- adjetivo vespertino y el sustan fu ro r» , c o n se c u e n cias del orgu
H e s p e ra re tu s a (la A rc lu s a del rides d eriv a d e u n a palabra tivo víspera, que en plural d e llo; en e ste sen tid o p ued e tom ar
p o n ie n te ). C o n a y u d a d el d r a griega que significa «la tarde». signa un oficio relig io so que el sig n ificad o d e «violencia, se
g ó n L ad ó n c u id a n del ja rd ín d e C on él puede relacionarse el antiguam ente solía cantarse al v ic ia » , e n e s p e c ia l « v io le n c ia
lo s d io se s* , d o n d e c r e c e n la s térm ino Hesperia («región del anochecer. c o m e tid a c o n tr a un a m u je r,
m anzanas d e o ro q u e G ea' poniente». O ccidente), con el v io la ció n » .
o fr e c ie r a a H era" c o m o p r e que los griegos designaban a HESTIA
se n te de b o d as. U n o d e lo s ú l Italia y los rom anos a España. D io sa " v ir g e n ( c o m o A te ♦ Lengua. Este último sentido
tim o s tr a b a jo s q u e E u ris te o " ♦ ¡con. H eracles y las Hespé nea" y A rte m isa ), e ra h erm a n a explica la palabra híbrido y sus
im p u s o a H e ra c le s * c o n s is tió rides, relieve de la villa Al- de Z eu s* . A u n q u e e s t a d iv in i derivados. Un híbrido es un ser
en tra e r e sa s m a n z a n a s. El h é bani, Rom a; Las H espérides, d ad fo rm a b a p a rte d e lo s d o c e vivo, anim al o vegetal, pro
roe tu v o d e b u s c a r d u ra n te m u cuadro d e P rim aticcio (siglo O lím p ic o s ”, c a r e c e d e m ito s ducto del cruce de dos especies
c h o tie m p o el ja r d ín , d el q u e la xvi, Fontaineblcau) y d e Tur- p ro p io s y s o lo p u e d e d e c ir s e diferentes a las que en cierto
m ito lo g ía o fre c e lo c alizacio n es ner (siglo xix, 1806. Londres, q u e e r a la d io s a d e l fu e g o d el sentido se ha violentado, obli
d iv e r s a s : e n e l e x tr e m o O c c i National Gallery). h o g a r. L o s ro m a n o s le d ie r o n gándolas a unirse. Una obra hí
d e n te . en los lím ites del o céan o el n o m b re d e V esta* y te n ía en brida se forma de dos o varios
y c e rc a d e la s is la s d e lo s B ie HÉSPER O R om a un fu eg o sa g rad o que elem entos diferentes que no
n av enturados", al p ie del m o n te H e rm a n o d e A tlas" y padre m a n te n ía n e n c e n d id o u n a están inicialmcnte concebidos
A tla s , o in c lu s o e n e l p a ís d e d e H é s p e r is , la c u a l c o n c ib ió se c ta d e s a c e r d o tis a s , la s v e s para unirse.
lo s h ip e r b ó re o s " , e n e l le ja n o c o n s u tí o a la s H e sp é rid e s* . tales.
N o rte. U n d ía q u e H é s p e ro h a b ía su HIDRA D E LERNA
L o e se n c ia l en e s te m ito e s b id o s o b r e lo s h o m b r o s de HIBRIS E ste m o n stru o , c u y o n o m
la re lació n — fu n d am en tal en el A tla s p a r a e s c r u ta r e l h o ri E s te té r m in o g r ie g o n o e s b re s ig n ific a « s e rp ie n te de
p e n sa m ie n to m á g ic o a rc a ic o — z o n te , c a y ó a l s u e lo y su e s p e c ífic a m e n te m ito ló g ic o , a g u a » , e r a h ija d e T if ó n ' y
e n tre e l O e ste , re g ió n d o n d e se c u e rp o se q u e b ró a c o n se c u e n p e ro d e s ig n a u n a n o c ió n q u e E q u id n a (la v íb o ra ). T e n ía
p o n e e l S o l, y e l m u n d o d e los c ia d e la c a íd a . E ste b re v e mito re a p a re c e a m e n u d o e n lo s re c u e rp o d e p e rro y n u ev e c a b e
m u erto s. L as m a n z a n a s d e o ro d a b a c u e n ta d e la ru p tu ra entre lato s m ític o s . L a h ib r is e s « la z a s, u n a d e e lla s in m ortal, y su
so n d e h e c h o fru to s d e in m o r Á f r ic a y E s p a ñ a a tr a v é s del d e sm e su ra » y , m á s e s p e c ífic a a lie n to e ra le ta l (-> m o n s
ta lid a d . y la v ic to r ia d e H e ra e s tre c h o d e G ib ra lta r. m e n te , « e l o r g u llo » , q u e e m t r u o s ) . E uristeo* h a b ía o rd e
www.FreeLibros.me
234 235 H IPN O
H ILAS
www.FreeLibros.me
H IPO D A M ÍA 236 237 H IPÓ L ITO
www.FreeLibros.me
H O M É R IC O 238
239 HUMANIDAD
c h o c o m o p o r te m o r a s e r d e HOMÉRICO Horas designan también las di
la ta d a , a c u s ó fa ls a m e n te al j o A d je tiv o c a lific a tiv o q u e se ferentes partes del breviario, en
v e n d e h a b e r in te n ta d o v io a p lic a a lo rela c io n a d o c o n H o un principio definidas por los
larla. R e c h a z a n d o la s p ro te sta s m e ro o c o n lo s p o e m a s é p i momentos del día en que se las
d e in o c e n c ia d e H ip ó lito , T e c o s q u e la tra d ic ió n lite ra ria le recitaba; el Libro de las Horas
s e o p id ió a P o se id ó n q u e c a s a tr ib u y e , la lita d a y la O d ise a del duque de Berry (siglo XV)
tig a ra a su h ijo y el d io s e n v ió ( - » LAS FUENTES LITERARIAS DE es fam oso por sus miniaturas.
e n to n c e s un m o n s tr u o s o to r o LA MITOLOGÍA GRECORROMANA).
♦ L it. H om ero y Hesíodo
m a r in o q u e e m e r g ió d e la s P o r ex te n sió n , el a d je tiv o puede solo m encionan a tres diosas.
a g u a s c u a n d o H ip ó lito c o n d u sig n ific a r tam b ién « d ig n o de los O vidio las evoca en sus Fas
c ía su c a r r o p o r la p la y a . L o s re la to s h o m é ric o s » o « r ic o en tos (I) y en sus Metamorfosis
c a b a llo s , e s p a n ta d o s , e m p r e n e p is o d io s e s p e c ta c u la r e s » (se (II. XIV).
d iero n u na lo c a c a rre ra y e l j o h a b la e n e s te se n tid o d e batalla ♦ ¡con. C alim aco. Pan y las
v e n c a y ó d e l c a r r o , m u r ie n d o o lo c u ra « h o m é ric a » ); la ex p re L a s h o ra s, relieve griego del Prito- horas, bajorrelieve, finales del
a p la stad o c o n tra u n a s rocas, Al sió n « risa h o m é r ic a » d e s ig neo d e T asso s, P arís, M useo del siglo v a. C., Roma; Hora cu
s a b e r su m u e r te , F e d r a se n a u n a ris a la r g a y p o d e ro s a , Louvre
bierta con un velo, relieve, si
a h o rc ó . « in e x tin g u ib le » , se m e ja n te a la glo i a. C ., Atenas; Las horas,
q u e se g ú n la / lia d a (c a n to 1) se relieve griego, Louvre.
E s ta b a n a s o c ia d a s o rig in a
♦ Lit. V íctim a de la pasión a p o d e ró d e lo s O lím p ic o s ’ a la ria m e n te a la p rim a v e r a , al
culpable de Fcdra, Hipólito rei v is ta d e H efesto * , e l d io s cojo. v e ra n o y al in v iern o . M ás tard e HUMANIDAD
vindica su inocencia con dolo - » HEFESTO.
a u m e n tó su n ú m e ro h a sta do ce, L a m ito lo g ía no so lo e x
roso orgullo en la tragedia de c o rre s p o n d ie n d o a la s d o c e d i p lic a el o rig e n del m undo, el de
E urípides H ipólito coronado HORAS lo s d io s e s" y e l d e lo s a n im a
visiones del d ía . S e la s v e a m e
(428 a. C \). cuyo argum ento H ija s d e Z e u s ” y T em is". nu d o d a n z a n d o c o n la s m u s a s le s ', s in o ta m b ié n el d e la h u
retomará más tarde el autor la tie n en u n a d o b le fu n c ió n : rigen
y la s carites* , lle v a n d o llo re s y m a n id a d . S e g ú n H e sío d o , el
tino Séneca para su pieza L e e l o rd e n so cial y el o rd e n d e la p la n ta s e n la m a n o . E n el c r e a d o r d e lo s h o m b re s habría
dra (h. 50 d. C.). En la Fedra n a tu ra le z a y d e la s e sta c io n e s. O lim p o ” g u a rd a n la s p u e rta s sid o P rom eteo" q u e, después de
de Racine (1677). la muerte de L o s g rieg o s las llam ab an Euno- del C ic lo , s irv e n a las p rin c ip a q u e su h erm an o E pim eteo crea
H ipólito es objeto del «relato m ía ( O rd e n ), D ic e (J u s tic ia ) e les d io sas* y c u id a n lo s c o r c e r a a lo s a n im a le s , m o ld eó a los
d e T crám eno». considerado Iren e (P a z ), n o m b re s relacio n a les c e le s te s . E n R o m a se les s e re s h u m a n o s a im agen de los
uno de los m ejores ejem plos d o s c o n su p rim e ra fu n c ió n . llam ó ho ra e. d io s e s , d á n d o le s la b ip e d e sta -
de larga tirada narrativa. —> p r L o s a te n ie n s e s , s in e m b a rg o , c ió n . L u e g o ro b ó el fu e g o c e
o r a . la s d e s ig n a b a n c o n n o m b re s ♦ le n g u a . De su nombre gené le s te (el d e l ra y o o e l d el S ol)
♦ Icón. Sarcófago romano con q u e h a c ía n a lu s ió n a la fe rtili rico. u través del latín horae, de p a ra o fre c é rs e lo a los h om bres
relieves alusivos a la leyenda d a d : T a lo (T a llo . R e to ñ o ), riva el sustantivo hora, que de c o n e l fin d e q u e p udieran p ro
d e H ipólito, siglo ni. T arra C a r p o (F r u to ) y A u x o (C re c i signa la división del día. Como te g e r s e c o n tr a lo s a n im a le s , a
gona. m ie n to ). nom bre propio y en plural, las lo s q u e E p im e te o h a b ía olor-
www.FreeLibros.me
H U M A N ID A D 240
g a d o c a s i to d a s la s c u a lid a d e s h o m b r e s , q u is o c o n tr ib u ir a
d i s p o n i b l e s . —> P r o m e t e o . o b r a a p o rta n d o su p ro p io g r a
H ech o s a im agen d e los d io n ito d e a re n a : u n s e r n o c iv o y
ses, los h o m b re s ten ían m u ch a s p e rtu rb a d o r, ta n to m á s p e li
I
se m e ja n z a s co n e llo s ta n to físi g ro s o c u a n to q u e su a sp e c to se
c a s c o m o p sico ló g icas, p ero ca ría ca u tiv a d o r. A s í n a c ió la p ri
re c ía n d el a tr ib u to e s e n c ia l d e m e ra m ujer, P andora", fabricada
los s e re s d iv in o s: la in m o rta li p o r H efeslo* a p etició n d e Zeus.
dad. D e e ste m o d o , los h o m b re s L a h u m a n id a d q u e d a b a d e fin i
era n , p o r ex c e le n c ia , « lo s M o r tiv a m e n te c o n s titu id a , p e ro las
ta le s» ( a s í se le s d e s ig n a b a en c o n d ic io n e s d e su a p a ric ió n so ÍCARO
griego: broto)'), m ientras q u e los b re la tie rra la d e stin a b a n a toda H ijo d e D é d a lo " , e l c o n s
d io s e s e ra n « lo s In m o rta le s » . su erte d e trib u la cio n e s. tructor d e l L aberinto*, y u n a es
E n los p rim e ro s tie m p o s to E s te m ito a n tr o p o g ó n ic o c la v a d e M in o s* . D e s p u é s d e
d o s los s e r e s h u m a n o s e ra n d e c o e x is te e n L o s tr a b a jo s y los q u e T ese o * m a ta ra al M in o -
se x o m a sc u lin o . L a c re a c ió n de d ía s , d e H c sío d o , c o n u n relato tauro" y lo g ra se s a lir d e l L a b e
la m u je r fu e d e c is ió n d e Z eus". m u y d if e re n te , e l « m ito d e las rin to g ra c ia s al o v illo q u e D é
C e lo s o d e lo s p r iv ile g io s q u e ra z a s» . —> e d a d d e o r o . d a lo h a b ía p r o p o r c io n a d o a
P ro m eteo h ab ía c o n c e d id o a los —» ANIMALES, CAOS, TEOGONIA. A ria d n a ', e l a rq u ite c to y su h ijo
fu e ro n e n c e rr a d o s p o r e l fu
rio so M in o s e n la in e x tric a b le
c o n s tru c c ió n . D é d a lo fa b ric ó
e n to n c e s u n a s a la s h e c h a s c o n
cera y p lu m as, q u e fijó so b re su
e sp a ld a y la d e íc a ro , y a m b o s
e sc a p a ro n v o la n d o d e l L a b e
rin to , n o sin q u e a n te s D é d a lo
h u b ie ra re c o m e n d a d o a su hijo Relieve helenístico con Dédalo
q u e n o v o la s e d e m a s ia d o a lto e Icaro, Roma, villa Albani
ni d e m a s ia d o b ajo.
P e ro el o r g u llo im p u ls ó a m o s. H eracles* le e n te rra ría en
íc aro a la d e s o b e d ie n c ia . E m u n a p e q u e ñ a isla llam ada Icaria.
briagado p o r el p o d e r q u e le d a —> ARIADNA, DÉDALO.
ban la s a la s , se a c e rc ó ta n to al El m ito d e íc a r o no ha d e
Sol q u e la c e r a s e fu n d ió y el ja d o d e a lim e n ta r los su eñ o s de
im p ru d en te se p re c ip itó a l m a r lo s h o m b re s d e se o s o s d e volar
E geo, n o lejo s d e la is la d e S a - p a ra c o n q u is ta r lo s aires.
www.FreeLibros.me
ID O M E N E O 242 243 IFIGENIA
www.FreeLibros.me
IF1GEN1A 244 245 IFIGENIA
www.FreeLibros.me
ILION 246 247 INDIGETES
función nueva al am or de En el siglo x x podem os men n ie to d e D á r d a n o ', e l a n te p a p ro teg ía los valles. L as sem illas
Aquiles por la joven. c io n a r Ifigenia en Delfos s a d o d e l p u e b lo tr o y a n o . L o s d e trig o q u e h ab ían sido planta
La o b ra d e R acine señala un (1941) e Ifig en ia en Áulide ro m a n o s r e la c io n a r o n e s te d a s e s ta b a n b a jo la p ro tecció n
g iro im pórtam e en la posteri (1944) de G erhart Hauptmann, n o m b re c o n e l d e Ju lo " (e n lat. d e la d io s a S e ia , los tallos y las
dad literaria de la figura de Ifi- que se articulan en torno a una lu lu s ), h ij o d e E n e a s ’ y a n te e s p ig a s b a jo la d e S e g e tia , los
genia. C on su Ifig e n ia en reflexión sobre la guerra y la p a sa d o m ític o d e la g e n s h ilia g ra n o s re c o le c ta d o s b ajo la de
A u lid e (1674) in tro d u ce el violencia. o lu lii, a la q u e p e rte n e c ía J u T u te lin a . P ero S e g e tia no era la
personaje de E nfilo, qu e ocu - * AGAM ENÓN. lio C é s a r . L a ¡ lia d a , e l títu lo ú n ic a q u e v e la b a p o r e l c re c i
pará el lugar de la m uchacha ♦ Icón. Ifigenia y O restes ante del c é le b re p o e m a h o m é r ic o ', m ie n to d e l tr ig o , s in o q u e era
en el altar del sacrificio, pero la estatua de A rtemisa, crátera s ig n if ic a « la e p o p e y a tro - a y u d a d a e n su ta r e a p o r o tra s
sobre todo, siguiendo de cerca griega, siglo iv a. C .. Ferrara; y an a» . —> t r o y a . d o s d io s a s , P r o s e r p in a ' y V o-
a su m odelo E urípides, conci Sacrificio de Ifigenia. mosaico lu tin a , y p o r u n d io s , N o d u tu s,
ba el recuerdo y la im itación procedente de A mpurias, siglo INDIGETES c a d a u n o d e los cu ale s tenía en
de la poesía griega con una vi ii-i a. C-, Barcelona; El sacrifi E n e l s is te m a d e c re e n c ia s c o m e n d a d o e l c u id a d o d e u na
sión religiosa bíblica. Junto a cio d e ¡figenia. fresco d e la ro m a n a s, lo s d io s e s ’ In d ig e te s p a rte d e la p la n ta . L o m ism o
la obra de R acine se d esarro «C asa del poeta trágico» en (d el la tín in d ig e s , « o rig in a rio s u c e d ía e n e l m e d io u rb a n o :
llan varias Ifig en ia en Táu- Pompeya (siglo i d. C ) . parece del p a ís , o riu n d o » ) so n lo s d io tre s d iv in id a d e s p ro te g ía n la
ride, co m o la d e P ier Jacopo ser una ilustración de la escena se s d e la p a tr ia . R e p re s e n ta n e n tra d a d e las c a sa s, F o rc u lu s,
M artello (1709). que m ultipli según la describe Lucrecio. e s e n c ia lm e n te la c r e e n c ia en q u e v e la b a lo s b a tie n te s de las
can las p erip ecias políticas y ♦ M ú s. A dem ás d e las dos los p rin c ip io s s o b r e n a tu ra le s , p u e rta s ; C a r d e a , q u e p ro te g ía
am orosas. ó p eras d e G luck, Ifigenia en p ró x im o s a u n p e n s a m ie n to lo s g o z n e s , y L im e n tin u s , e n
D esde finales del siglo xvm Á ulid e (1 774) e Ifigenia en m ág ico , q u e re g ía n e l c u m p li c a rg a d o d e v e la re ! um bral. E s
aparece una nueva interpreta Táuride ( 1779). existen al me m ie n to d e lo s a c to s d e la v id a , to s d io s e s , q u e c o n s titu ía n un
ción del m ito que supone una nos trein ta obras sobre el pri los a c o n te c im ie n to s d e la N a tu a u té n tic o h e rv id e ro d e p e q u e
vuelta a sus fuentes. W inckel- m er tem a entre 1632 y 1819, y raleza o la e x is te n c ia d e los o b ñ a s fu e r z a s p ro te c to r a s , e s ta
mann celebra la sen cillez de m ás d e quin ce sobre el se je to s . E n tre e s ta s d iv in id a d e s b a n , p o r ta n to , en to d as partes.
la tragedia antigua, Schiller gundo entre 1704 y 1817. pueden d istin g u irse d o s gru p o s: • L a s g r a n d e s d iv in id a d e s
vuelve a traducir la ¡figenia en ♦ C in. En su Ifigenia (1981). • L o s d io s e s m e n o r e s , « e s « e sp e c ia lista s», c a d a un a en un
A ulide d e E urípides. La obra M ichaelis C acoyannis ofrece p e c ia liz a d o s » , q u e rig e n la s á m b ito b ie n d e lim ita d o p e ro
esencial es la ¡figenia en Táu- una herm osa adaptación cine m ás m ín im a s o p e ra c io n e s d e la b asta n te am p lio : M a r te ', encar
ride de G oethe (1787). que m atográfica de la ¡figenia en v ida c o tid ia n a y s e c u e n ta n p o r g a d o d e la g u e rra y d e la lucha
convierte a T oante en el autor Áulide de Eurípides. c e n te n a re s . E n e l c a m p o , p o r e n g e n e ra l b a jo to d o s su s a s
del sacrificio de Ifigenia e in e je m p lo , h a b ía u n a d io s a R u - p e c to s, in c lu id a la lu ch a contra
siste en la visión hum anizada ILIÓN sin a q u e v e la b a so b re lo s c a m la s c a la m id a d e s n a tu ra le s (de
d e los dioses. La nueva inter O tr o n o m b r e d e la c iu d a d pos, u n d io s J u g a n it u s q u e tu a h í q u e fu e ra fre c u e n te m e n te
pretación de Goethe dom ina el d e T r o y a ' d e riv a d o d e l nom bre te la b a la s c im a s ( ju g a ) d e lo s in v o c a d o p o r los c am p e sin o s);
siglo XIX. d e l i o , h ij o d e T r o s , a s u vez m o n tes, u n a d io s a V a lo n a q u e V e n u s ’, e n c a rg a d a d e la fecun-
www.FreeLibros.me
IN FIE R N O S 248 249 IN FIER N O S
www.FreeLibros.me
IN FIE R N O S 251 IN FIER N O S
g e to n te (río d e fu e g o ) y el C o c o m p a r e c id o a n te lo s tre s ju e
rito " (r ío d e lo s la m e n to s ), c u c e s su p re m o s : É a c o , M inos" y
yos c u rs o s s e u n e n p a ra fo rm a r R a d a m a n lis , to d o s e llo s h ijos
el A q u e ro n te ”, d e a g u a s c e n a d e Z eus*. P la tó n , en e l F edón,
gosas. P ara p e n e tra r en el re in o in tro d u c e a d e m á s la idea de un
de lo s m u e r to s , e l a lm a d e b e c a s tig o p ro p o rc io n a l a la falta
a tra v e sa r e s te río a b o rd o d e la c o m e tid a y a l a rre p e n tim ie n to
b arc a d e C a r o n te ’, p a g a n d o al d e l c u lp a b le , d e u n a p u rific a
siniestro b a rq u e ro u n ó b o lo q u e c ió n y d e u n a s a lv a c ió n p o si
se c o lo c a b a e n la b o c a d e l d i b le s tr a s u n p e río d o d e e x p ia
fu n to , s in lo c u a l e l a lm a p e r c ió n . A v e c e s se s u g ie re la
m an ec ería e n a q u e lla o rilla tan n o ció n d e u n a reencarnación de
p róxim a al m u n d o d e lo s vivos, la s alm a s q u e , a n te s d e volver a
e rra n d o p o r to d a la e te r n id a d . la tie rra , d e b e n b e b e r e l a g u a
En la o tr a o rilla d e l A q u e ro n te d e l L e te o ', río del olvido. E ntre
P a tin ir. E l p a s o d e la la g u n a E s tig la , M a d r id , M u s e o d e l P r a d o se a b ría n y a la s p u e rta s d e los lo s p o e ta s ó rf ic o s , el a lm a del
In fie rn o s, g u a rd a d a s p o r el te in ic ia d o , c o n d u c id a p o r H er-
taro*, s itu a d o a m a y o r p r o f u n m u n d o lle n o d e b ru m a s , vícti rrible C erbero*. m e s * p s y c h o p o m p e (c o n d u c to r
d id a d to d a v ía , d o n d e p e rm a n e m a s d e l re c u e r d o o b s e s iv o de L a to p o g ra fía in te rio r d e los d e a lm a s) y a d v e rtid a con pre
c e n p r is io n e r o s a q u e llo s q u e su v id a te rre stre. « P re fe riría ser e s p a c io s in f e rn a le s a p a re c e c is ió n so b re el itin e ra rio a se
o sa ro n re b e la rse c o n tra los d io e sc la v o d e u n h u m ild e granjero ev o cad a d e fo rm a s d iv e rsa s se g u ir e n el re in o d e lo s m u erto s
s e s ’ c e le s te s . S e r á e s t a la c o n q u e r e in a r s o b r e to d o s esto s gún lo s a u to r e s . E n c u a lq u ie r y las fó rm u la s q u e d e b e rá p ro
c e p c ió n q u e te r m in a r á im p o m u e r to s , s o b r e e s te in m en so c aso , e l d e s a r ro llo d e la re f le n u n ciar, p o d rá b e b e r finalm ente
n ié n d o s e ta n to en G re c ia c o m o p u e b lo e x tin to » , d e c la ra a Uli xión m o ra l fu e im p o n ie n d o e l a g u a d e l la g o d e la M em oria
e n R o m a . A s í E n e a s ', e n el s e s la s o m b r a d e l g lo rio so pro g resiv am en te u n tratam ien to y re c o b ra r a s í su o rig e n d iv in o
c a n to V I d e la E n e id a , d e b e rá A quiles*. L a m is m a su e rte está diferente d e la s alm a s se g ú n los y su e te rn id a d . L a d esc rip c ió n
e fe c tu a r un d e s c e n s o a lo s In r e s e r v a d a a to d o s , s in d is tin m éritos re a liz ad o s en la v id a te m á s p re c is a y m ás ric a e s la
fie rn o s g u ia d o p o r la sib ila" d e c ió n e n tr e v ir tu o s o s y m a lv a rre stre , d e a h í q u e se m e n c io q u e o fre c e V irg ilio en el can to
C u m as. - » T E O G O N IA . d o s ; s o lo re c ib e n c a s tig o los nen d o s r e g io n e s d is tin ta s ; los V I d e la E n e id a , d o n d e lo s In
L a m o r a d a d e lo s m u e r to s c r im in a le s m ític o s q u e o saron C a m p o s E líseo s* p a ra lo s v ir fie rn o s a p a re c e n rep resen tad o s
e s tá p o b la d a d e « a lm a s » o d e s a f ia r a lo s d io se s. tu o so s y e l T á r ta r o , lu g a r d e c o n fo rm e a u n a v e rd ad era g e o
« so m bras»*, e s p e c ie d e d o b le s E s te lu g a r d e d e so la c ió n castig o p a ra lo s c rim in a le s, e n g ra fía sim b ó lic a d e inspiración
in m a te ria le s d e lo s se re s v iv o s e s tá c e r c a d o p o r río s p a v o ro tre lo s q u e s e e n c u e n tra n T á n p ita g ó r ic a ( —> T O P O G R A F Í A D E
q u e se d e sp re n d e n d e e s to s lle so s : e l É stig e* d e to rtu o so s talo*, Ixión* a la d o a su ru ed a de L O S IN F IE R N O S ).
g ad a la h o ra de la m u erte. E stas m e a n d ro s, c u y o so lo n o m b re es fuego, S ísifo " , la s D a n a id e s ’... D iv e rs o s m ito s a n tig u o s
so m b ra s llev an e n lo s In fiern o s g a r a n te s o le m n e d e lo s jura El a lm a s e d ir ig e h a c ia u n a u n o s m u e s tra n a m o rta le s q u e
u n a e x is te n c ia la r v a r ia e n u n m e n to s d e lo s d io s e s; el Pirifle- otra re g ió n d e s p u é s d e h a b e r v a n a lo s In fie rn o s y reg resan
www.FreeLibros.me
IN FIE R N O S 252 253 IN FIERNOS
v iv o s : H e ra c le s " , T e s e o " , O r- ticas, ha term inado dejando la redención, siendo por tanto que justifica plenamente la re
f e o \ E n e a s... S u v ic to ria so b re paso a una representación me la doctrina cristiana la q u e fi ferencia, sin em bargo, es la
la m u e rte d e s p u é s d e la s p ru e tafórica. D esde esta perspec nalm ente asegura la unidad de alusión a las «puertas de mar
b as q u e h a n te n id o q u e superar, tiva, toda prueba dolorosa, la obra. D ante es, sin duda, el fil o de hueso» que, según Ner
y q u e le s h a n c o n d u c id o h a sta toda exploración de los límites único escritor, exceptuando los val, lo separan del «mundo in
e l s e c re to d e las c o s a s o c u lta s, humanos, toda aproximación a autores de la A ntigüedad, que visible», y que para Virgilio
c o n firm a s u id e n tid a d h e ro ic a . la m uerte, pueden convertirse supo d a r u n a representación eran las puertas del reino de
E ste m o d e lo d e b ú s q u e d a in i- legítimamente en una metáfora tan precisa y com pleta del In los muertos. En Proust, aunque
c iá tic a v o lv e rá a a p a re c e r, m a del descenso a los Infiernos fierno. Directamente inspirada con otro tratamiento, encontra
tiz a d o , e n o tro s m u c h o s re la to s que em prendieron los grandes en D ante está la obra de Iñigo m os diversos episodios que
p o steriores de d iv ersas culturas. héroes* mitológicos. L ópez d e M endoza, m arqués pueden ev o car el descenso a
Es preciso distinguir asimismo d e S antillana, El infierno de los Infiernos, en particular en
♦ Lengua. F.I term ino fue uti el descenso a los Infiernos en los enam orados (códice más E l tiem po recobrado (1928),
lizado en singular por los cris el sentido antiguo, es decir, la an tig u o de 1444), En ella, el cuando durante la guerra el na
tianos para designar a lo que la visita al m undo de los muertos autor presenta a los más fam o rrador vagabundea por las ca
mitología pagana denom inaba (de todos los m uertos), de la sos am antes de la Antigüedad lles tenebrosas d e París o en
el Tártaro, es decir, el lugar re exploración del Infierno en el y de su propia época. los pasillos del metro.
servado al castigo eterno de los sen tid o cristiano, q u e agrupa Es preciso señalar, además, que Un caso sim ilar nos encontra
condenados. El adjetivo infer solo a los condenados. Es el cierto número de obras evocan m os en L uces d e bohemia
n a l conserva su sentido an ti caso del Infierno de Dante (Di el descenso a los Infiernos de (1920) de Valle-Inclán, donde
guo en la expresión la morada vina comedia. 13 0 7 -13 2 1), que un héroe concreto. —> e n e a s , el au to r cuenta el viaje dan
infernal («el m undo de los presenta un Infierno cristiano O R FE O , TE SE O , ULISES. tesco del protagonista, Max
muertos»). claram ente opuesto al Paraíso. E ntre las innum erables obras Estrella —trasunto literario del
♦ U t. Sería em presa vana pre Sin em bargo, durante su ex modernas que hacen referencia bohem io A lejandro Saw a— ,
tender ofrecer un inventario de p loración, el poeta e s guiado m etafórica al d escen so a los por el M adrid nocturno de
todas la referencias literarias a p o r V irgilio, a lo q u e habría Infiernos, algunas rem iten de principios de siglo, acom pa
los Infiernos, sobre to d o te que añadir otros aspectos que. forma precisa a la descripción ñado de don Latino de Híspa-
niendo en cuenta que la repre com o la descripción d e la en antigua. Al final d e la Aurelia lis. Recorre tabernas, librerías,
sentación del Infierno cristiano trada a los Infiernos, por ejem d e N erval (1855), el narrador cafés e incluso una delegación
aparece en m uchos casos con plo, obedecen a una itnaginen'a com para la experiencia que de policía, antes de morir solo,
tam inada p o r la influencia de antigua, con figuras com o Cer acaba de vivir con «lo que para pobre y abandonado en el qui
los grandes textos antiguos. bero o Caronte. Por último, en los antiguos representaba la c io d e la puerta de su propia
Por otra paite, aunque la repre este Infierno no solamente en idea de un descenso a los In casa. Sin em bargo, la alusión
sentación concreta de los In contram os alm as cristianas, fiernos». Esta experiencia es la más interesante es la que apa
fiernos —o del Infierno, según sino tam bién paganos célebres de la locura o . m ás ex acta rece en La prisionera (1924),
los casos— ha inspirado m u que, virtuosos pero privados de m ente, la del sueño vivido d onde Proust com para la ex
chas obras, especialmente poé la fe, perm anecieron ajenos a com o una «segunda vida». Lo ploración del mundo de la lio-
www.FreeLibros.me
IN O 254 255
www.FreeLibros.me
IRIS 256 257 IXJÓN
www.FreeLibros.me
JACINTO
J m a v e ra q u e m u e re b a jo los ra
H é ro e ' la co n io m u erto a cc i y o s d e u n S o l d e m a s ia d o a r
d en talm en te p o r Apolo" y tran s d ie n te .
fo rm a d o e n flo r. Ja c in to , jo v e n
de g ra n b e lle z a , e r a a m a d o p o r ♦ L en g u a . F.l ¡ácim o al que
A polo. U n d ía q u e lo s d o s ju g a alude el m ito no es nuestro ja
ban, el d is c o q u e h a b ía lan za d o cinto, introducido mucho más
el d io s so b re p a só su o b je tiv o y larde en Europa por los turcos,
m ató in v o lu n ta ria m e n te al h e r sino una variedad de lirio de
m o so J a c in to . A p o lo , h o rr o ri color rojo amoratado. M ás re
z a d o , in te n tó r e a n im a r a su lación con el m ito tendría una
c o m p a ñ e ro , p e ro la sa n g re m a variedad de silicato de circonio
naba e n a b u n d a n cia d e la h erid a de co lo r m arrón rojizo, pare
y su ca b e z a ca y ó , c o m o u n a flor cido al d e la sangre, llamada
co n e l ta llo ro to . L a h ie rb a , también jacinto.
m an ch ad a p o r la san g re del m u ♦ L it. O vidio, Metamorfosis,
c h a c h o , re v e rd e c ió e n to n c e s y X, 162-219.
del su e lo b ro tó u n a flo r pú rp u ra, ♦ Icón. Rubens, La muerte de
el ja c in to . Jacinto, siglo x v i i , Madrid.
S e d ic e ta m b ié n q u e T á m i-
ris, el le g e n d a rio m ú sico tracio , JA N O
in v e n tó la p e d e r a s tía « in s p i U n o d e lo s m á s a n tig u o s
ra d o » p o r la e x tr e m a b e lle z a d io s e s ” d e R o m a, rep resen tad o
del jo v e n , d e q u ien ta m b ié n h a c o m o u n a fig u ra m a scu lin a b i
bría sid o am a n te . c é fa la c o n d o s ro stro s barbados
Ja c in to sim b o liz a la v e g e ta q u e se o p o n e n . P a ra los p rim i
ció n tie r n a y fr e s c a d e la p ri tiv o s la tin o s e s el d io s del cielo
www.FreeLibros.me
JA S Ó N 260 261 JA S Ó N
www.FreeLibros.me
JU L O 262 263 JÚ P IT E R
h ijo s. P e ro J a s ó n te r m in ó c a n bía can tad o el poeta Píndaro JU N O n eta, q u e h ab ía salv ado a Roma
sá n d o s e d e M e d e a y la re p u d ió (518-438 a. C .) en su IV Pf- D io sa " itá lic a y lu e g o ro d e la in v a sió n g a la d e 390 a. C.
p a ra c a s a r s e c o n G la u c e , h ija tica— no es más que un egoís m a n a a s im ila d a a la H e ra ' (la s o c a s d el C a p ito lio ), e ra re
d el re y c o rin tio C re o n te . L o c a ta vanidoso, únicam ente preo g rie g a . D iv in id a d p rim o rd ia l p u ta d a p o r su s su g eren cias, sus
d e c ó le ra y d e se s p e ra c ió n , M e c u p ad o p o r su propio pro ju n to a s u h e rm a n o y e s p o s o a d v e rte n c ia s y su s b u en o s co n
d e a d e c id ió v e n g a rs e m a ta n d o vecho. Jú p ite r* , J u n o e s h ija d e S a se jo s.
a G la u c e , a C r e o n te y a su s Para la literatura m oderna co tu rno" y Rea*. R e in a d e l C ie lo , J u n o c o n c ilia b a p o r tan to
p ro p io s h ijo s , h a b id o s d e su rrespondiente, - 4 M E D E A . d io s a d e la L u z , re p r e s e n ta b a la s d o s fu n c io n e s d e so b e ra
u n ió n c o n J a s ó n , p a r a f i n a l ♦ ¡con. Jasón aparece ante o rig in a ria m e n te e l c ic lo lu n a r. n ía y fe c u n d id a d y c o n stitu ía
m e n te h u ir e n u n c a r r o tira d o todo com o el conquistador del D io s a tu te la r d e la m u je r, e n « la re p re se n ta c ió n d iv in a de la
p o r d r a g o n e s q u e le h a b ía r e vellocino: Jasón, A ten ea y el c a rn a to d o s los c a ra c te re s d e la fu n c ió n s o c ia l q u e la m a tro
g a la d o H elio", e l S o l. dragón, copa g rieg a, siglo v fe m in id a d y e s la p ro tec to ra del n a d e s e m p e ñ a b a e n R o m a»
J a s ó n v iv ió to d a v ía a lg ú n a. C , Roma; Jasón sale de las n o v ia z g o , e l m a trim o n io , el (M . M eslin ).
tiem p o , seg ú n c ie rta s ley en d a s, fauces d el dragón, kylix d e fi e m b a r a z o y e l p a rto . P ro te g e - 4 H E R A .
www.FreeLibros.me
J Ú P IT E R 264 265 JÚ P IT E R
rales q u e h a b ía n te n id o derech o
a l tr iu n fo a c u d ía n a s u tem p lo ,
e n e l C a p ito lio , a o f r e c e r le su
c o r o n a y u n s a c r if ic io . En
e f e c to , e l C a p ito lio le e sta b a
c o n s a g r a d o y e n é l s e le h o n
r a b a b a jo e l e p íte to O p tim u s
M a x im u s . F o rm a b a , ju n to a
Ju n o * y M in e rv a * , la lla m a d a
« tría d a c a p ito lin a » .
- » ZEUS.
Escultura rom ana de J ú p ite r Se-
rapis, Roma. Museo del Vaticano ♦ Lengua. Del nombre del dios
deriva el adjetivo jupiterino,
p ic io a la a g r ic u ltu r a , y a q u e qu e se aplica al que posee un
J ú p i te r r ig e ta m b ié n la f e r til i carácter imperioso y dominador
d a d d e lo s ca m p o s. («ceño jupiterino». Balzac).
J ú p ite r F id iu s e s g a ra n te d e La palabra latina jo v ia lis, que
la p a la b r a d a d a , d e la r e c titu d significaba «de Júpiter», tomó
en las re la c io n e s so c ia le s, d e la el sentido de «nacido bajo el
fid e lid a d a lo s tr a ta d o s , el q u e signo de Júpiter», de ahí el ad
a s e g u r a b u e n a s r e la c io n e s in jetiv o jo via l, «alegre, con una
te rn a c io n a le s. S u fu n c ió n p o lí alegría franca y comunicativa»
tic a es m u y im p o rta n te y n o c e — probablemente por influencia
sa rá d e a u m e n ta r b a jo la R e p ú del italiano giovale— , y sus de
b lica: e l sa c e rd o te d e J ú p ite r, el rivados jovialidad, jovialmente.
lla m e n D ia lis, e s un p e rs o n a je El térm in o ju e ve s, utilizado
im p o rta n te , r e s p e ta d o y c u para designar al cuarto día de
b ie rto d e h o n o re s . L o s e m p e ra la sem ana, deriva del latín lo-
www.FreeLibros.me
LABERINTO
L m ientos cuya salida resulta di
E dificio construido por Dé fícil encontrar.
dalo", p o r o rd e n d el re y M i En anatom ía, el térm ino de
nos", y d e s tin a d o a s e rv ir d e signa al conjunto formado por
e n c ie rro al M inotauro*. E ra las partes sensoriales del oído
una m araña inextricable d e sa interno.
las y c o rre d o re s , d el q u e so lo ♦ Lit. Desde la Edad Media, el
T e se o ’ co n s ig u ió sa lir g rac ias mito recibió una interpretación
al h ilo d e A ria d n a '. E l L a b e cristiana: el mundo es un labe
rin to re p re s e n ta la im ag en rinto custodiado por el diablo,
m ítica d e lo s e d ific io s p rin c i q u e tenía prisioneros a los
p esco s d el p e río d o m in o ico hombres hasta que Teseo, asi
cre te n se . S u m ism o n o m b re milado a Cristo, vino a salvar
rec u erd a la « d o b le h ac h a» , los. A parece igualm ente el
sím b o lo d e la a u to rid a d real. tem a del «laberinto de amor»,
Se le p u e d e c o n s id e ra r ta m particularmente en el relato de
bién c o m o u n a im a g en d el B occaccio, que presenta a un
reino d e la m uerte. am ante desgraciado (el Labe
rinto d e amor. 1354), y el poe
♦ L en g u a . C o nv ertid o en ma d e Francesco C olonna El
nom bre com ún, la palabra la sueño d e Polifilo (1499), en el
b erinto. al igual q u e su sinó que el protagonista penetra en
nim o dédalo, representa un un laberinto mágico donde será
vasto edificio de innumerables iniciado en el am or. Este as
salas; posteriorm ente pasó a pecto aparece desarrollado en
designar cualquier red compli las num erosas obras centradas
cada d e cam inos o d e pensa en las aventuras am orosas de
www.FreeLibros.me
LA B ER IN TO 268 269 LA O C O O N TE
Ariadna, de Teseo o d e Fedra', rioso a través d e un dédalo de m últiples inquilinos, y por el P osteriorm ente este motivo
com o E l su eñ o de una noche cam inos y arroyos. entrecruzamientode los hilos de fue recuperado en arquitectura
de verano, d e Shakespeare Indisociable d e la obra de la narración. El laberinto es sin con un sim bolism o cristiano,
(1594), o E l ¡aberimo de Creta K afka (E l proceso, 1925; El duda una d e las representacio una especie de peregrinaje
de Lope de Vega (1612-1615): castillo, 1926\Am erika, 1927), nes mitológicas que han encon sustitutorio, bien com o enlo
los sufrim ientos am orosos se el tem a del laberinto adquiere trado en la literatura contempo sado (catedral de Chartres, si
identifican con un laberinto del en el siglo x x una tonalidad in ránea un desarrollo más impor g lo x n i; co leg iata de Saint-
que el enamorado no puede es q u ietan te y fantástica, com o tante. A sí. por ejem plo, este Q uentin, siglo xv), com o mo
capar por haber perdido el hilo una formalización de la angus m ito está presente en la novela saico o com o estructura vege
que le hubiera conducido a la tia humana. Puede entonces ser de Julio C ortázar Rayuelo tal en un jardín (laberinto de
salida. asociado a la escritura, en la (1963). No solo en su argu césped en Hilton, Inglaterra, o
D e form a m ás general, se d e m edida en q u e solo el artista mento: la búsqueda incesante de el laberinto de Hamplon-Court
sarrolla la concepción del la puede encontrar a través de su la propia identidad a través de que aparece en Tres hombres
berinto com o im agen sim b ó obra el hilo de A riadna que le los vericuetos y bifurcaciones en un barco, de Jerome K. Je-
lica del m undo, concepción perm itirá escapar de una con de la vida que se emprenden y rome. 1889). El juego de la ra-
que podem os ver reflejada, dición hum ana problem ática. se desandan para buscar un yuela, con su recorrido dibu
p o r ejem plo, en los viajes de Es el caso del R etrato d e l ar nuevo camino, sino en la propia ja d o en el suelo, es un vestigio
don Q uijote (Cervantes, 1605- tista ado lescen te de Joyce concepción d e la novela por del tem a del laberinto.
1615). (1916), donde el protagonista, parte del autor. Cortázar consi
El tem a aparece com o tras- Stephen Dcdalus, deberá cons dera que la novela como género LAOCOONTE
fondo en m uchas novelas de truir a través de su obra un la debe permitir bifurcaciones, de H erm an o d e A n q u ises y sa
aventuras y. a partir del ro berinto de palabras para esca sarrollos y digresiones y. sobre c e rd o te d e A p o lo ", e s . c o n C a-
manticismo, puede ser identifi par al mundo en que vive y en todo, debe tener una estructura sa n d ra * . e l ú n ic o e n p o n e r en
cado con el del c astillo m is el q u e se halla atrapado por su flexible, no m ecánica. En R a g u a rd ia a T ro y a" c o n tra el m is
terioso. A sí se observa en la historia y sus orígenes. yuelo. Cortázar pone en práctica te rio so c a b a llo d e m adera idea
novela gótica de Ann Radclif- Encontramos la misma temática su teoría: es el lector, necesaria d o p o r U lis e s” q u e los g riegos,
fe Los m isterios d e U dolfo del laberinto literario en El mente activo en el acto de leer, p a r a e n g a ñ a r a lo s tro y a n o s,
(1794), en la ¡sis de Villiers de A leph d e Borges (1949), en El el que elabora su itinerario por h a b ía n a b a n d o n a d o en el
risle-A d am ( 1862) o también em pleo d el tiem po d e Michel la novela-rayuela que le ofrece c a m p o d e b a ta lla d e s p u é s de
en El hombre que rió de Victor Butor ( 1956), donde el protago una pluralidad de lecturas. fin g ir q u e se retira b an co n toda
Hugo (1869). Encontram os su nista pasa un año en una ciu —» A R IA D N A , D É D A L O , M IN O S , su flo ta.
eco en E l gra n M eaulnes de dad inglesa sin salir de ella, o M 1N O TA U R O , T E S E O . L a o c o o n te , q u e h ab ía arro
Alain Fournier (1913). donde también en Ixi vida, instruccio ♦ Icón. M uchas monedas cre j a d o u n a ja b a lin a c o n tr a los
el itinerario iniciático del pro nes d e uso, de G eorges Perec tenses (Sala d e las M edallas, fla n c o s d e l g ig a n te s c o anim al
tagonista aparece representado (1978), donde el laberinto es re París) y m osaicos representan re v elan d o a s í q u e estaba hueco,
en el largo peregrinaje que le presentado a la vez por un in el Laberinto con o sin el Mino- s e o p u s o a q u e fu e ra in tro d u
conduce al T erritorio M iste m ueble parisino habitado por tauro. c id o e n el re c in to d e la ciu d ad
www.FreeLibros.me
LA PITA S 270 271 LATINO
www.FreeLibros.me
LATONA 272 273 LETE
www.FreeLibros.me
LE TO 274 275 UCAÓN
www.FreeLibros.me
MACISTO
M ció de la justicia; en esta cinta
L a m ito lo g ía g rie g a c o n o c e debe arrancar a la joven Cabina
a u n M a c is to , h e rm a n o d e de las garras de los pérfidos car
F rixo y Hele* y c o m o e llo s hijo tagineses durante la segunda
del re y d e T e b a s ' A ta m a n te . El guerra púnica. M ás larde, se
p e rs o n a je , sin e m b a r g o , d e b e convertirá en el atlético prota
su « in m o rtalid ad » so b re to d o al gonista de toda una serie de
c in e , q u e h a c re a d o o tr o M a- aventuras fantásticas y scudo-
cisto , u n h é ro e ' s u p u e s ta m e n te m itológicas — no menos de
m ític o y d o ta d o d e u n a fu e rz a quince títulos entre 1915 y
so b re h u m an a cu y a s h a z a ñ a s n o 1920— de las que citaremos,
dejan d e re c o rd a r las d e H ércu entre las más recientes; Macisto
les*. L o m e n cio n am o s aq u í, p o r nella térra dei ciclopi, de Anto
ta n to , s o lo a títu lo d e c u r io nio Leonviola (1961); Puños de
sidad. hierro, de Giacomo Gentilomo
- » V E L L O C IN O O H O R O . (1961); M acisto contra los
monstruos, de Guido Malatesta
♦ C in. El M acisto cinem ato (1962); M acisto alpino, de
gráfico. pura invención del rea G uido Brignone (1916), M a
lizador italiano G iovanni Pas- cisto a ll inferno, de Riccardo
trone. aparece en Cabiria Preda (1962); M acisto contra
(1913) com o un esclavo gigan los hombres de piedra, de Gia
tesco — interpretado por un com o Gentilomo (1964).
descargador d e m uelles de
«hercúlea» musculatura— que. MANES
defendido por un general ro S eg ú n la creen cia rom ana en
mano, pone su fuerza al servi la su p erv iv en cia del s e r hum ano
www.FreeLibros.me
M ARA TÓ N 278 279 MARTE
www.FreeLibros.me
M EDEA 280 281 m edea
www.FreeLibros.me
M ED EA 282 283 MEDEA
www.FreeLibros.me
M ED U SA 284 285 M ELEAGRO
Ja.«m, siglo xix, Louvre), pero taba representado por la can edad a d u lta , d e c id ió lib ra r a su
la m ayoría de las veces se la tante M aría C allas, cu y a be p a tria d e e s te to rm e n to y , p a ra
m uestra com o la asesina de lleza hierática contribuye a re ello, re u n ió a alg u n o s d e los h é
sus hijos. U nas veces el c ri saltar la de la puesta en escena. roes m á s c é le b re s d e su tiem p o ,
men se com ete ante nuestros —> A R G O N A U T A S . p ro m etien d o al v e n c e d o r la piel
ojos (Mecleu. ánfora griega de y lo s c o lm illo s d el a n im a l. E n
C am pania, h. 340 a. C.. M EDUSA tre e sto s h é ro e s s e e n c o n tra b a n
Louvre; D elacroix, M edea f u L a ú n ic a g o rg o n a " q u e era los D io sc u ro s C á s to r y P ó lu x ,
riosa apuñalando a sus lujos, m o rta l. —> g o r g o n a , p e r s e o . Ific le s — e l h e rm a n o d e H e ra
siglo xix, Louvre), otras veces c le s — , T e se o \ Jasó n ", L inceo,
la vem os m editando, con a s MEGERA P irítoo, e n tre o tro s, y u n a c a z a
pecto en loquecido, antes o U n a d e la s tr e s er in ia s . d o ra, A ta la n ta , d e la q u e M e
después del crim en (M edea leagro se h a b ía e n a m o ra d o .
m editando el asesinato d e sus MELEAGRO D esp u és d e q u e el ja b a lí h u
hijos, pintura pom peyana, si H ijo de E n eo , rey d e los eto- biese a c a b a d o c o n la v id a d e
glo i a. C., Ñ apóles; M edea, lio s d e C a lid ó n , y d e u n a her varios d e los h é ro e s p a rtic ip a n
pintura de H erculano. siglo i m a n a d e L e d a ', A lte a . C uan d o tes en la c a c e ría y fu e ra h erid o
a. C.. Ñapóles). n a c ió , la s p arcas* v a tic in aro n v arias v e c e s , e n tr e o tr o s p o r
♦ M ús. M arc-A ntoine Char- q u e s u v id a d u ra r ía e l tiem p o A ta la n ta , M e le a g ro c o n s ig u ió Scopas, Meleagro, Roma. Museo
pentier hizo de su ópera Medea q u e tard ase en c o n su m irse un ti d arle m u e r te , a d ju d ic á n d o s e del Vaticano
(1693). que describe la ven z ó n q u e e n e s e m o m e n to ardía por e ste h e c h o los v a lio so s d es
ganza de la hechicera, una obra e n e l fu e g o . S u m a d re , alar pojos d e l a n im a l, q u e o fre c ió a h ijo y , n o sin m u ch o vacilar en
barroca llena de efectos dram á m a d a , lo re tiró rá p id a m e n te y, su a m a d a A talan ta. tr e la p ie d a d y e l a m o r de m a
ticos (evocación de los Infier d e s p u é s d e a p a g a rlo , lo guardó E ste g e s to d e M e le a g ro in d re , y el d e se o d e v e n g an za, lo
nos . temblor de tierra, aparición e n u n c o fre p a ra a la r g a r d e esa dignó a sus tíos, los h erm anos de a rro jó al fuego. M u e rto M elea
de dem onios, destrucción del m an e ra la v id a d e su hijo. Altea, q u e tam bién h a b ía n parti g ro , c o n s u m id o p o r un fu e g o
palacio). C herubini com puso E s te h éro e* e s c é le b re por cipado e n la ca c ería y p ensaban in te rio r ab ra s a d o r. A ltea, ab ru
una ópera cómica con el mismo h a b e r p articip ad o e n el episodio que si M elea g ro ren u n ciab a a su m a d a p o r la c u lp a y d e sh e c h a
título ( 1797) muy admirada por d e l « ja b a lí d e C a lid ó n » : Eneo, trofeo, e s te le s c o rre s p o n d ía a p o r e l d o lo r , s e d io m u e rte al
Beethoven y considerada como d e s p u é s d e la re c o le c c ió n , ellos p o r s e r lo s p a rie n te s m á s ig u a l q u e C le o p a tra , la esp o sa
la prim era ópera rom ántica. h a b ía o f r e c id o u n s a c r ific io a cercanos. L a a m b ic ió n d e su s d e l h é ro e . S u s d e sc o n s o la d a s
M ilhaud com puso otra ópera to d o s los d io ses" p e ro h ab ía ol líos e n fu re c ió a M e le a g ro y les h e rm a n a s, e n tre las q u e se e n
con el mismo título (1939). v id a d o a A rte m is a '. E sta, ofen dio m u erte a llí m ism o. c o n tra b a D ey an ira, fu eron co n
♦ Cin. Pier-Paolo Pasolini re d id a , h a b ía e n v ia d o a C alidón A l c o n o c e r la n o tic ia del v e rtid a s en p ájaros.
visó y corrigió la tragedia de c o m o c a s tig o u n m o n s tru o s o trágico fin d e su s h e rm a n o s . E n la U fa d a , s in e m b a rg o ,
Eurípides en su M edea (1969). ja b a l í q u e a s o la b a la co m arca. A ltea, d e s e s p e ra d a , s a c ó el ti n o a p a re c e e l e p is o d io del ti
El papel de la protagonista es C u a n d o M e le a g r o a lc a n z ó la zón q u e a se g u ra b a la v id a d e su z ó n . s in o q u e , d e s p u é s de la
www.FreeLibros.me
M ÉN A D ES 286 287 MENELAO
www.FreeLibros.me
M EN TO R 288 289 M ETA M O R FO SIS
www.FreeLibros.me
M E T A M O R F O S IS 291 M ETA M O R FO SIS
www.FreeLibros.me
292 293 M IDAS
M ETIS
www.FreeLibros.me
M INERVA 294 295 M IN O TA U RO
www.FreeLibros.me
296 297 MOIRA
M IN O TA U R O
lleza m oderna, d e la belleza yana. sig lo i a. C.. Ñapóles. M al. c o n o c ió un g ran é x ito en
p a slo del m o n stru o , trib u to qu e
«convulsiva» a la q u e aspira Rodin esculpió un M inotauro lo s ú ltim o s s ig lo s tic la A n ti
e l p o d e ro s o M in o s h a b ía im
ban los surrealistas, imagen de (siglo xix, París) y J.-W . Watts g ü e d a d g re c o rro m a n a y llegó a
p u e sto a la c iu d a d d e A te n a s.
un m undo atorm entado. No lo pin tó 11885. Londres). Un p re s e n ta rs e c o m o u n riv al del
El p rín c ip e a te n ie n s e T eseo *
por casualidad m uchas obras aguafuerte de Picasso, Teseo c ristia n is m o . L a m ito lo g ía mi-
d e c id ió o p o n erse a tal san g ría y
escritas después de la guerra m atando a l M inotauro (1933, tráica, sin em b arg o , se m antuvo
se o f r e c ió p a r a c o m p a r tir la
vuelven a descu b rir, sim u ltá París), aborda tam bién el e stric ta m en te irania, sin experi
s u e rte d e lo s d e s g r a c ia d o s
neamente, la figura de la bestia m ism o tema. m e n tar co n ta m in a cio n es greco
jó v e n e s co n d e n a d o s a m o rir d e
m itológica. En El A leph de ♦ Cin. TESEO. rro m an as, p o r lo q u e no será te
v o ra d o s . U n a v e z en el L a b e
Borges (1949). el Minotauro se nida en cu en ta en estas páginas.
rin to , el h é ro e m a tó al M in o -
ofrece sin resistencia a Teseo. MIRMIDONES
ta u ro y c o n s ig u ió e n c o n tr a r la
com o también en Los reyes de E ra el n o m b re d e un p u eb lo MOIRA / MOIRAS
s a lid a g r a c ia s al o v illo q u e
A r ia d n a ', u n a d e la s h ija s d e Julio Cortázar ( 1949). donde el d e T e s a lia d el q u e A q u ile s ’ fue P e rso n ific a c ió n d el d estino
M in o s y P a sífa e . le h a b ía p ro m onstruo se niega a combatir re y . S e g ú n la le y e n d a , Z e u s q u e p e rte n e c e a c a d a s e r hu
p o rcio n ad o . y acepta la muerte. Por último, m e ta m o r fo s e ó u n a s h o rm ig a s m an o , seg ú n el lo te d e dich as y
L a le y e n d a d e l M in o la u ro en el T eseo de N ikos Kazant- en h o m b re s p a ra re p o b la r e l te d e s d ic h a s q u e le h a y a c o rre s
zakis (1949). de la m uerte del rrito rio te s a lio d e s p u é s d e q u e p o n d id o al azar. E stas div in id a
e s p o s ib le m e n te el e c o d e un
m onstruo nace un hombre e ste s u f rie r a u n a te r rib le h a m d e s s u e le n s e r re p re se n ta d a s
c u lto c re te n s e al to r o y d e la
p rá c tic a d e s a c r if ic io s h u m a nuevo, que sale del Laberinto b ru n a q u e h a b ía e x tin g u id o c o m o tre s h e rm a n a s q u e , m ás
n o s d u ra n te la é p o c a m in o ic a . en co m pañía de T eseo para p rá c tic a m e n te a su s h ab ita n te s. q u e v elar sobre el d estino de los
crear un m undo mejor. El Mi T al s e r ía e l o r ig e n d e lo s m ir h o m b re s , v ig ila n q u e e s te se
—> A R I A D N A , T P .S K O .
notauro puede ser tam bién la m id o n es, c u y o n o m b re se re la c u m p la . En su s o ríg e n e s a b s
imagen del m onstruo que cada cio n a e tim o ló g ic a m e n te co n la tracto s e im p erso n ales, la M oira
♦ Lit. O vidio. M etam orfosis.
ser hum ano lleva en su inte p a la b ra g rie g a m y r m e x ( « h o r — n o m b re q u e en g rieg o sig n i
libro VIII. versos 167 y ss.
rior. com o sucede en la obra de m iga»). fic a « la p o rc ió n a sig n a d a » —
Aunque el M inotauro encarnó
Marguerite Y ourcenar ¿Quién e ra ta n in flex ib le c o m o el D es
durante m ucho tiem po la bes
tialidad en estado puro, en el no tiene sil minotauro ' ( 1963). ♦ L engua. La palabra m irm i tin o ', y to d o s , h o m b re s y d io
siglo xx será objeto de una es —» L A B E R IN T O , M IN O S , PA SÍF A E . dón se utiliza a veces en la len ses*, e s ta b a n so m e tid o s a ella:
pecie de «rehabilitación», en el T U S 1:0.
gua clásica para designar a un n a d ie p o d ía tr a n s g re d ir su ley
m arco de una reflexión sobre ♦ ¡con. Teseo dando muerte al personaje de pequeño tam año sin p o n er en p eligro el orden del
Minotauro es un tema presente o escaso talento. m u n d o . C u a n d o llega «la hora»
el concepto de m onstruosidad
y sus relaciones con la m oder en toda la A ntigüedad: vasija d e l D e s tin o , e l p ro p io Z e u s ’
nidad. Desde los años treinta, griega, siglo vi a. C ., Louvrc; MITRA s o lo e s tá a u to riz a d o a re tra sa r
con la publicación de la revista mosaicos romanos: siglo i. Ña El c u lto d e e s te d io s d e o ri su c u m p lim ie n to , n u n ca a im
vanguardista de Skira M ino- póles; finales del siglo m - co g en ir a n io , e n v ia d o d e s d e el p ed irlo .
mienzos del siglo tv d. C.. Tú cielo p ara ay u d a r a los h o m b res D e las e p o p e y as hom éricas
lauro (1933-1938). se c o n
nez. B ardo; pintura pompe- a lu c h a r c o n tr a la s fu e r z a s del se d e sp re n d e la im agen d e una
vierte en el sím bolo d e la b e
www.FreeLibros.me
M ON STRU O S 298 299 M O N STR U O S
ta n to h e rm a n a s d e la s h o ra s"; q u e s a le n a su p a s o (lo s c íc lo
se g ú n o tra, so n h ija s de N icle", pes*, la s siren as", E sc ila , C arib- N e re o T aum as FO R O S + CKTO E ru rib io
la N o c h e , y p e r te n e c e r ía n p o r dis*). El p ro to tip o d e l h é ro e
ta n to a la g e n e ra c ió n p rc o lím - m a ta d o r o d o m a d o r d e m o n s
E q u id n a 1.udón la s g ru y a s la s g o r g o n a s la s tre s
pica. R e p re se n ta d a s e n lo su c e tr u o s e s , p o r s u p u e s to , H e ra (d ra g ó n g u a rd iá n ( e n tr o e lla s H e s p é rid e s
d e o r o d e la s a lg u n a s
d e ra s — C lo to « la h ila n d e r a » , en n u e v e d e su s d o c e trab ajo s, tra d ic io n e s )
\ H e s p é rid o s )
L á q u e s is « la s u e r te » y A tro p o s a lie n d o v e n c e d o r d e su e n
«la in flexible»— , m iden la vida f r e n ta m ie n to s u c e s iv o c o n un
d e c a d a s e r h u m a n o d e s d e su leó n , u n ja b a lí, un to ro , a v e s de
n a c im ien to h asta su m u e rte con ra p iñ a, ete. En e ste c a s o se trata P eeaso
C ris u o r
a y u d a d e un s im b ó lic o h ilo d e d e a n im a le s to m a d o s d e la rea
C erb e ro h id ra Q u im e ra O rtro s
lan a q u e la p rim e ra h ila, la s e lid ad . p e ro a m e n u d o su ca rá c
d e L ern a ( p e r r o <lc «lo s c u b e /.
T
(ie rn m e s
g u n d a d e v a n a y la te rc e ra c o rta te r a te rra d o r p ro c e d e d e d iv e r
llegada «la hora». —» t e o g o n i a . so s e le m e n to s a ñ a d id o s su p er
L a s m o ira s n o tie n e n m i p u e sto s a su fo rm a o rig in a l. La E s fin g e le ó n d e N e m e a d ra g ó n g u a rd iá n d e l v e llo c in o d e o ro
to lo g ía p ro p ia m e n te d ic h a , s e rp ie n te , q u e o c u p a e n los m i
sie n d o la tra n s p o s ic ió n im a g i to s u n lu g a r p riv ile g ia d o , ha
naria d e u n a co n c e p c ió n filo só d a d o o r ig e n al n a c im ie n to de fiesta b a jo a sp e c to s d iv erso s: el re p re s e n ta d o : a n im a le s c ru z a
fic a y re lig io s a d el m u n d o . En u n a s e le c ta v a rie d a d d e d rag o g ig a n tism o (lo s tita n e s . lo s g i d o s, c o m o la Q u im era o los gri
R o m a r e c ib ir á n e l n o m b r e d e nes: ju n to a la h id ra d e Lerna", g a n t e s ) . la fa lla d e a lg ú n ó r fo s; c ria tu r a s m ita d h u m a n a s
parcas". u n a se rp ie n te p lu ric c fa la d e le g a n o ( c o m o lo s c íc lo p e s , co n m ita d a n im a le s , c o m o las g o r
tal a lie n to m u e rta p o r H eracles, un s o lo o jo , o las g ra y a s , o b li g o n a s , la s h a r p ía s ’, el M ino-
♦ ¡con. —1 P A R C A S . te n e m o s al d ra g ó n q u e m ata g ad as a c o m p a rtir e n tr e las tres la u r o , la E sfin g e ", la s sire n a s,
C a d m o , a l q u e v ig ila e l v e llo su ú n ic o o jo y su ú n ic o d ie n te ) E scila, los cen ta u ro s’... M uchos
M O NSTR U O S c in o d e o ro ; a L a d ó n . e l g u ar o. p o r el c o n tra rio , la p ro life ra m o n s tru o s a c u m u la n a p la c e r
L a g e sta del h éro e" a n tig u o d iá n d e la s m a n z a n a s d e o ro de ció n d e e s to s ( C e r b e r o ’ e s un. v a ria s d e e s ta s c a ra c te rístic a s:
llev a aso c ia d a o b lig ato riam en te las H e sp érid es”, etc. A d em ás de p e rro d e tre s c a b e z a s , A rg o s el ab o m in a b le T ifó n es, en este
el tr iu n fo s o b r e u n o o v a rio s las fo rm a s a n im a le s, las formas tie n e o jo s re p a r tid o s p o r to d o se n tid o , un m o d e lo del género.
m o n stru o s: T e s e o m a ta al M i- h u m a n a s p u e d e n p ro p o rc io n a r su c u e r p o , G e r io n e s e s u n g i —» ARGONAUTAS, HERACLES, PER-
www.FreeLibros.me
M ON STRU O S 300 301 M USA S
www.FreeLibros.me
M USA S 302 303 M USAS
www.FreeLibros.me
N
NARCISO
S e g ú n O v id io , e r a h ijo del
río C e fiso y d e la ninfa* L eirío-
pe. S u b e lle z a d e s p e r ta b a el
a m o r en to d o s lo s c o ra z o n e s ,
pero él rech azab a co n desd én in
flexible a to d o s, h o m b re s y m u
jeres. L a n in fa E c o ’ ta m b ién se
enam oró d e él, pero N arciso hu
b iera p re f e rid o m il v e c e s la
m u erte a su s a b ra z o s. U n jo v e n
al q u e N a rc iso h a b ía ro to e l c o
razón se la m e n tó d e se s p e ra d o :
«¡O jalá lle g u e a a m a r co n la in
ten sid a d q u e y o le a m o y ta m
poco p u e d a p o s e e r n u n c a e l o b Caravaggio. Narciso, Roma,
jeto d e su a m o r!» N ém esis" o y ó Galería de Arle Antiguo
aquella am a rg a p legaria y la eje
cutó. U n d ía q u e N a rc iso re g re s í m ism o . D e se sp e ra d o p o r no
saba d e c a z a r p a s ó c e rc a d e un p o d e r a lc a n z a r el o b je to de su
arroyo y, al in clinarse p a ra a p la am o r, q u e hu ía de su s m anos di
car su sed, v io reflejada en aq u e solv ién d o se, fue languideciendo
llas lím p id a s a g u a s su p ro p ia d e pasió n insatisfecha hasta m o
im agen. Q u e d ó e x ta sia d o y sin rir al p ie d e a q u e lla s aguas. Fue
tió un a rd ie n te d e s e o p o r aquel m e ta m o rfo se a d o en un a flor, el
cu ya im a g e n le d e v o lv ía el n a rc iso , sím b o lo e n tre los a n ti
agua, sin sa b e r q u e s e tra ta b a d e g u o s d e la m u erte prem atura.
www.FreeLibros.me
N A R C ISO 300 NAUSICAA
♦ L engua. C o n v en id o en Eco. se enam ora a su pesar de inista del m ito en «N arciso», N A U S ÍC A A o N A U SIC A
nom bre com ún, un narciso es su propio reflejo, pero muere poema perteneciente a su libro P rin ce sa feacia. hija del rey
un hom bre enam orado d e sí de desesperación al descubrir Canciones ( 1924). Max Auh, A lc in o o y d e A re te . S u in te r
m ism o, fascinado por su p ro la verdad. El lem a, ilustrado en su dram a en tres actos N ar v e n c ió n e s d e c is iv a en uno de
pia belleza. En psicoanálisis, el también por G iam baltista Ma ciso (1927). realiza una recrea los e p is o d io s d e la O disea.
narcisism o es un com porta- rino t G alería. 162(1) o por el ción moderna del mito. U n a n o c h e , m ie n tra s d o r
m ienio desviado en el cual el poeta portugués Antonio Feli Aunque la mayoría d e las ver m ía , A te n e a se le p re se n tó en
sujeto experim enta una adm i c ia n o d e C astilho I C artas de siones insisten en el aspecto su e ñ o s p id ién d o le q u e al día si
ración exclusiva y enferm iza F eo a N arciso. 1821). repre negativo de este am or, Paul g u ie n te fu e s e al río a la v a r su
por sí mismo. senta siem pre el p eligro del V aléry. en su poem a -'F rag ro p a y la d e s u s h e rm a n o s.
El narciso es una planta de flo am or a sí mismo. mentos de Narciso» (Finamos, C u a n d o lle g ó la m añ an a, N au-
res blancas muy olorosas que A finales del siglo xtx el lema 1926). invierte la perspectiva s íe a a o b e d e c ió a la diosa" y se
florece en primavera. encuentra nuevos tratamientos. m ostrando q u e no hay más d irig ió al río co n alg unas de sus
♦ L it. La versión más co n o La figura de N arciso aparece am or verdadero que el am or a c ria d a s . M ie n tra s e sp e ra b a n a
cida del m ito e s la que Ovidio com o telón tic fondo en Fl re s í m ism o, y haciendo de N ar q u e se s e c a s e la ro p a q u e ha
refiere en sus M etam orfosis trato de Darían (hay. de Oscar ciso el sím bolo del espíritu b ía n la v a d o , se d is tra ía n ju
(III. versos 339- 510). En ella. VVildc (1890). donde todos los consciente del propio yo. que g a n d o a la p e lo ta , y uno d e sus
N arciso reconoce haberse to espejos devuelven al protago busca conocerse. g rito s d e s p e r tó a U lis e s '. q ue
mado por otro y com prende el nista la engañosa im agen de ♦ Icón. Narciso aparece repre d o rm ía en un b o sq u e cercano.
carácter imposible de su amor. una belleza inalterable, mien sentado bien en co m pañía de El h éroe h ab ía llegado a esta
La gran riqueza poética del tras que su retrato refleja mis Leo (pintura de la casa de Lu is la , d e s c o n o c id a p a ra él, tras
tem a ha inspirado num erosas teriosam ente su verdadero ros crecia en Pom peya. sig lo i: p e rm a n e c e r v a rio s d ía s en el
ilustraciones literarias e inter tro. marcado por las huellas del Poussin. siglo w n. Louvre) o ag u a d e b id o a un naufragio ocu
pretaciones a m enudo d iv e r tiempo y del vicio. Por las mis bien contem plándose en la rrid o tras su p artida de la isla de
gentes. Rousseau, en Narciso o mas fechas. André Gide. en su fuente que le será fatal (Tinto la n in fa C a lip so . —> plises .
F.l limante de si m ism o ( 1752). Tratado d e N arciso (1893), retío, siglo xvi. Rom a; C'ara- U lise s. c u b ie rto so lo co n
hace de N arciso un joven que convierte la figura mitológica vaggio. siglo x v n . Roma): u n a s ra m a s, se p re se n ta en la
se enam ora de un retrato en el en la representación del artista G usta ve M oreau pintó, en o rilla d e l río a n te las m u c h a
que. sin él saberlo, se le había preocupado por ir más allá de torno a 1890. al m enos cinco chas. Todas huyen asustadas por
representado com o mujer: el las apariencias, siendo aquí la versiones de la escena que fi el asp e c to del h éroe” salvo Nau-
mito se asocia aquí a una refle transparencia del agua donde guran en colecciones p articu s íc a a q u e . c o n v e n c id a y fa sc i
xión sobre la relación con el N arciso se contem pla el sím- lares y en el M useo Gustavo n a d a p o r las e n v o lv e n te s p a la
propio vo. El am or a sí mismo bolo de la perfección de la obra Morcan, en París. D alí ofrece b ras de U lises. prom ete ayudarle
aparece denunciado en N arci de arte, contemplación impres una versión muy personal del y le envía al palacio de su padre,
so o La isla de Venus {1769) de cindible, por tanto, a pesar de m ito en su lienzo M etam orfo d o n d e p o d rá co n se g u ir un barco
Clincham p de M alfilatre. d o n los riesgos que entraña. García sis de Narciso. 19 3 6 -1937. co y lo d o lo n e c e sa rio p ara p ro se
de Narciso, destinado a a m a ra Lorca ofrece una visión inti- lección Edward F. W . James. g u ir su viaje hacia flaca.
www.FreeLibros.me
N Á Y A DES 308 309 N EPTU N O
La m uchacha, que ha q u e ♦ Lit. El poeta latino Ausonio vina, p ero co n el tiem p o fue a d d e ro so s, ni la v a n id ad d e los ri
d a d o e n a m o r a d a d el h é ro e , le (siglo iv) o frece en su poema q u irie n d o p ro g re s iv a m e n te lo s c o s , ni la v io le n c ia d e lo s c r i
c o m u n ic a a su p a d re , e l rey A l- sobre la M osela una evocación c a ra c te re s e s p e c íf ic o s d e u n a m in ale s. - » L E D A , T E O G O N Í A .
c in o o , su d e s e o d e c a s a r s e co n p articularm ente sugerente de d iv in id a d , c o n u n a g e n e a lo g ía
U lise s; b o d a q u e le p a re c e m u y los juegos acuáticos d e sátiros' y u n a m ito lo g ía p ro p ia s d e fin i ♦ Lit. El escritor satírico Au-
b ie n al re y . S in e m b a r g o , U li y náyades en las aguas del río. d a s p o r u n a tra d ic ió n m á s lite guste Barthélem y publicó en
se s , q u e e s tá c a s a d o c o n P e n é - ♦ Icó n . L os escultores las re raria q u e relig io sa. C o n sid e ra d a tre el 27 de marzo de 1831 y el
lope* y d e s e a c o n tin u a r el v ia je presentan muy a m enudo para h ija d e N ic te ", la N o c h e , y d e I d e abril de 1832 una serie de
h a c ia su p atria, ren u n cia a c o m decorar las fuentes, por ejem O céano*, fo rm a p a rte d e la g e cincuenta y dos panfletos se
p ro m e te rse co n N au sícaa. plo en la Fuente de ios inocen n e ra c ió n d iv in a p rim itiv a , n o m anales dirigidos contra el
A lg u n o s a u to r e s a firm a n tes en París (Jean Goujon, so m e tid a p o r ta n to a la a u to r i gobierno de Luis Felipe y titu
q u e , a ñ o s m á s ta r d e , T e lé - 1548) o el B año de las ninfas d ad d e lo s O lím p ic o s* . C o m o lados Némesis. La oda de La
m aco*. h ijo d e U lise s, c a s ó co n en V ersalles ( F r a n g ís Girar- las erinias", c a stig a e l crim en en m artine A N ém esis es réplica
N a u síc a a . D e e s te m a trim o n io don. h. 1670). g en e ra l, p e ro so b re to d o el p e de uno de ellos.
h a b ría n a c id o P ersép o lis. c a d o d e h ib ris* , la d e s m e s u ra ,
NÉCTAR q u e h a c e o lv id a r a lo s h o m b re s NEPTUNO
♦ Lit. H om ero. Odisea. VI, B e b id a d e lo s dioses* co n la los lím ite s d e su c o n d ic ió n h u D io s itá lic o d e l a g u a y del
VII, VIII. Joan M aragall, Nau- q u e a c o m p a ñ a b a n la am brosía", m an a. L a m e s u ra , n o c ió n fu n e le m e n to líq u id o e n g e n e ra l,
siea, obra teatral. 1903-1907. y q u e c o m o e s ta le s c o n fe ría la d am en tal d el p e n sa m ie n to filo c u y o n o m b re d e riv a p ro b a b le
in m o rta lid ad . só fic o y re lig io s o e n la G re c ia m e n te d e la m is m a ra íz q u e la
NÁYADES a n tig u a , e s e l g a ra n te ta n to del p a la b r a « n a fta » (d e l g rie g o
N o m b re d e la s n i n f a s ' d e ♦ Lengua. La palabra califica eq u ilib rio u n iv ersal d el c o sm o s n a p h té ) , s in ó n im o d e « p e tró
lo s r í o s y d e la s f u e n te s . B e una bebida delicio sa («este —el u n iv e rso o rg a n iz a d o frente leo». D e sp u é s d e se r asim ilado
lla s y s e d u c t o r a s , e r a n ta m vino es puro néctar»)-, en la al c a o s "— c o m o la u n id a d c í al P o se id ó n " g rie g o , p a só a ser
b ié n te m ib le s p o rq u e , c o m o la Antigüedad designaba un vino vica d e l g r u p o s o c ia l, y se el d io s d e l m a r y e ra e l patrón
L o re le i g e r m á n ic a , a tr a ía n a d e la isla d e Q u ío m uy repu o p o n e a l d e s o r d e n y la a n a r d e n a v e g a n te s y p escadores.
lo s j ó v e n e s a s u s d o m in io s tado. q u ía . N é m e s is , c u y o n o m b re
a c u á tic o s, d o n d e p e re c ía n a h o En b o tánica, nécta r es el lí s ig n ific a « la q u e d is trib u y e ♦ L en g u a . Se bautizó con su
g a d o s. quido azucarado secretado por c o n fo rm e a l r e p a r to e s ta b le nombre a un planeta de nuestro
-> N IN F A S . ciertas llores llamadas nectarí- c id o » , v e la c e lo s a m e n te p o r el sistem a solar, uno de los más
fe r a s, m uy ap reciado por las c u m p lim ie n to d e la le y c ó s alejados del Sol. Fue también
♦ Lengua. A veces se designa abejas. m ica q u e e s ta b le c e q u e la d e s el nom bre en clave de la ope
con el nom bre d e n á yade a g ra c ia s u c e d e n e c e s a r ia m e n te ración naval que desem bocó
una joven que nada con gracia NÉM ESIS a la fe lic id a d , s o b r e to d o en el desem barco de Norman-
y soltura. Tam bién se aplica a E n s u s o ríg e n e s , N é m e sis c u a n d o e s ta e s e x c e siv a . N a d a día el 6 de ju n io de 1944.
la larva acuática de ciertos in e r a la p e rs o n ific a c ió n ab stracta ni n a d ie e s c a p a a s u p o d e r r e ♦ ¡con. —» POS BIDÓN O POSI-
sectos. y s im b ó lic a d e la V e n g a n z a d¡- gulador: ni el o rg u llo d e los p o DÓN.
www.FreeLibros.me
N ER EID A S 310 311 NICTF
ópera con nereidas semioeullas ♦ L it. N ereo aparece sobre ancian o sabio y respetado que se
en sus «bañeras», mientras sus todo en la O disea y en la le d e sta c a en el c a m p o d e batalla
com pañeros aparecen como yenda de Heracles. p e ro so b re to d o en el consejo de
«dioses barbudos». ♦ Cin. En la película de Vitto- los je f e s , sien d o el m ás anciano
♦ Icón. Nereida, relieve, mo rio C ottafavi La conquista de d e ello s. A co m p añ ó a M enelao
num ento de las nereidas, siglo la A tlá n tid a (1961). N ereo p o r to d a G rec ia p ara ayudarle a
iv a. C\, Londres; mosaico, si aparece com o el célebre an reu n ir a los je fe s aq u eo s después
glo n. Tirngad; grupo escultó ciano protei forme metamorfo- d el ra p to d e H e le n a ’; se in te r
G rupo escultórico helenístico .Ne rico. época helenística. Roma, seándose continuam ente para p u so e n tre A q u ile s” y A g a m e
reida. Roma. Museo del Vaticano Vaticano. escapar de Hércules-. n ó n ' c u a n d o se d isp u tab an a la
m ism a c a u tiv a y se esfo rzó
N E R E ID A S NEREO N ESO h a sta el fin al p a ra p re s e rv a r la
luis c in c u e n ta h ija s d e M e N e re o , «el a n c ia n o del U n o d e lo s c e n t a u r o s '. c o n c o rd ia en el c a m p o griego.
rco . c o n o c id a s c o m o la s n erei m a r» , e s c o m o P ro te o u n a d i CENTAUROS. HERACLES. D e s p u é s d e la c a íd a de
d a s . e ra n d iv in id a d e s m a r in a s v in id a d m a rin a . E ra e l h ijo p ri T ro y a , N é sto r e v itó p o r poco la
d e g ra n b el l e / a q u e h a b ita b a n m o g é n ito d e P o n to y G e a . la N ÉSTO R v io le n ta te m p e s ta d en la qu e
en el p a la c io s u b m a rin o d e su T ierra, y el p a d re d e la s n e re i H ijo de C loris. una d e las h i p erec e ría n ta n to s g riegos, y e n
p a d re . C a b a lg a b a n s o b r e las d as . C o m o P ro teo , g u a rd a b a el ja s d e N ío b e '. y N elc o , a su v e / tró sin c o n tra tie m p o s en su p a
o la s m o n ta d a s e n d e lf in e s o a re b a ñ o d e fo c a s d e P o se id ó n ' y h ijo d e P o s e id ó n ' y rey d e la tria. D ie z a ñ o s d e sp u é s acogió
lo m o s d e c a b a llo s m a rin o s . e r a ta m b ié n u n s a b io a d iv in o , c iu d a d d e P ilo s, fu n d a d a p o r él a T e lé m a c o ’, q u e había acudido
P e rs o n ific a b a n e l m o v im ie n to p e r o s e n e g a b a a re v e la r sus en la c o sta oeste del Peloponeso. a él en b u sc a d e n o tic ia s d e su
rá p id o d e la s o la s y el a s p e c to o rá c u lo s. P a ra e s q u iv a r las pre N é s to r s e e n c o n tr a b a a u p adre, y le a co n sejó q ue fuese a
ris u e ñ o d el m a r. A lg u n a s , g u n tas in d iscreta s d e I Ieraeles . sente d e P ilo s c u an d o H eracles v e r a M e n ela o . N é sto r m u rió a
c o m o T e tis . A n fitrile o G a la q u e q u e r ía c o n o c e r e l m is te la n z ó u n a e x p e d ic ió n p u n itiv a e d a d a v a n z a d a y su tum ba, que
ic a . d e se m p e ñ a n un p ap el p ro rio so re tiro d e las H e sp é rid e s', co n tra la c iu d a d , e sc a p a n d o a sí to d a v ía s e e n se ñ a en P ilos, fue
ta g o n ista e n v a rio s m itos. N e re o se m e ta m o rfo se ó .sucesi a la m a sa c re e n la q u e p e re c ie m u y h o n rad a.
v a m e n te e n a g u a y e n fuego. ron s u s o n c e h e rm a n o s . Ya
* L engua. F.l nom bre de n e H e ra c le s c o n s ig u ió so rp re n a d u lto , se d is tin g u ió en d iv e r N IC T E
reida. perdida toda poesía, se d e r le d o r m id o y , d e s p u é s de sas c a m p a ñ a s c o n tra las c iu d a N icte (d e l g rie g o ny.x. « n o
aplica a un gusano m arino que e n c a d e n a rlo p a ra q u e n o e sc a d es v e c in a s , p e ro d e s ta c a b a c h e » ) e ra h ija del C aos" y h e r
vive en fondos cenagosos. p a ra , p u d o p o r fin h a c e rle h a ig u a lm e n te p o r su s p ro e z a s d e m a n a d e E re b o '. M ie n tra s que
♦ l.it. En ¿7 nniniln d e (iuer- blar. S u m o ra d a h a b itu a l e ra el p o rtiv a s. C o n v e rtid o en re y d e e s te re p re s e n ta las T in ie b la s
mantes. I (1920). Proust. a lo m a r E g e o . S e le re p re se n ta b a P ilos, re c ib ió d e A p o lo 1 e l p ri s u b te rrá n e a s (e n p a rtic u la r las
largo de una extensa metáfora, c o n el ro stro b a rb a d o , portando v ile g io d e u n a lo n g e v id a d e x d e los In fie rn o s ), N icle perso
com para a las m ujeres de la u n tr id e n te o u n c e tr o , c o n la trao rd in a ria . n ifica las T in ie b la s celestes. Es
aristocracia entrevistas en los p a r te s u p e r io r h u m a n a y la P a rtic ip ó en la g u e rr a d e la m a d re d e H ipno*. T á ñ a lo y
palcos durante una función de p a rle in fe rio r d e p e /. T ro y a ’, d o n d e a p a re c e c o m o un M orfeo*.
www.FreeLibros.me
NINFAS 312 NtO BE
♦ ¡con. F.11 el Iriso del aliar de d is tin g u ía n v a rio s tip o s d e nin a las ninfas; la mayoría de los para que le escuchen sus penas
Pérgam o (período helenístico. fa s : la s n e re id a s* d e l m a r , las ja rd in e s antiguos tenían uno, de am or y se solidaricen con
M useo de B erlín), N icte ap a n á y a d e s ' d e río s y a g u a s c o form ado por una gruta natural él. Son innum erables los poe
rece com o una m ujer cubierta rrie n te s, las h a m a d ría d e s d e los o artificial con una pequeña tas que utilizan este tópico li
co n una larga túnica de plie á rb o le s , la s d r ía d e s d e lo s ro fuentecilla en su interior. En terario de la época: Garcilaso
gues. M uchos artistas m oder b le s , las o ré a d e s d e las m o n ta ellos se les ofrecían las prim i d e la V ega, Francisco de Al-
nos han representado a la No ñ as, las n ap eas d e los v alles, las cias de las cosechas. dana, F rancisco de la Torre.
che com o una m u jer velada, m e lía d e s d e lo s fre sn o s, las al- ♦ L it. Los poem as latinos y Hurtado de Mendoza, Gutierre
pero se trata más de una figura se id e s d e las flo re sta s... griegos están poblados de nin de Cetina, etc.
alegórica que de la antigua fas. Hesíodo (Teogonia, 130) y ♦ ¡con. Figuran junto a Diana*
diosa" mitológica. ♦ L e n g u a . En griego, el tér H om ero (O disea. XVII) rela y A polo, o bien se las repre
m ino designa tam bién a una tan su nacimiento. Teócrito (si senta defendiéndose de los ata
NINFAS mujer cubierta por un velo, en glo i d d. C . ) las evoca a me q ues de los sátiros, com o en
H ija s de G e a ”, o m á s fr e particular a la joven desposada. nudo (Idilios. XI y XIII). Los una serie de figurillas de terra
c u e n te m e n te d e Z e u s", e s ta s En esp añ o l, la palabra ninfa poem as de Virgilio que cantan cota de T anagra del siglo tv
jó v e n e s d io s a s ' p e rs o n ific a n la ev o ca, por ex tensión, a una la campiña romana (Bucólicas, a. C . (colección particular), o
v italidad y fe c u n d id ad d e la n a joven de gracia seductora, aun VI y V II; Geórgicas, III, VI), más adelante en Rubens. N in
turaleza. que, utilizada en sentido peyo hacen también numerosas alu fa s y sátiros y Diana y sus nin
D e sn u d a s o se m id e s n u d a s , rativo, viene a se r una desig siones a estas divinidades. En fas sorprendidas por sátiros, h.
fre c u e n ta n lo s p a ra je s n a tu r a nación eu lem ística d e «pros la Eneida. Eneas* invoca a las 1635, M adrid. M useo del
les, g ru ta s, río s , b o s q u e s y p ra tituta». ninfas del T íb e r (V III) y ve Prado. A lgunos artistas prefi
d e ra s , d o n d e c a n ta n , b a ila n o Por metáfora, el térm ino ninfa cóm o sus navios se metamor- rieron representarlas solas,
h ila n . L o s h o m b re s les d irig e n se utiliza para designar a la se fosean en ninfas (IX). Horacio asociadas al tem a del agua:
p le g arias p a ra q u e les sean p ro gunda fase d e la metamorfosis las canta en sus O das (I, II, III) G oujon, Ninfas de los ríos de
p icias. P o seen fa c u ltad es pro fé- de los insectos. En plural, nin y O vidio en sus Fastos (IV ) y la fuente d e los Inocentes.
tic a s y e s tim u la n el v a lo r y la fa*, es el nom bre que reciben en sus Metamorfosis. 1549. París; Coysevox, Ninfa
g ra n d e z a d e esp íritu . S e las e n los labios menores de la vulva. En la poesía del Renacimiento d e la concha, m árm ol. 1683.
c u e n tra e n el c o rte jo d e d io s a s Existe también una forma mas se produce una identificación Louvre. Dufy pintó una Ninfa
c o m o A rte m isa " o e n e l d e a l culina. ninfo, poco usada, que ninfa-pastora, convirtiéndose acostada en los trigales, siglo
g u n a n in fa p o d e ro sa , c o m o C a es sinónim o de «narciso»*. a sí la figura m itológica en un XX. París.
lip so '’. A m a d a s p o r lo s d io s e s La ninfomanía es un deseo se elem ento más del m undo pas
(Z e u s , A p o lo ", H e rm e s ”, D io xual exacerbado en la mujer, toril q u e sirve de m arco a los NÍOBE
n iso*, H a d e s ”, e tc .) , s o n ta m que puede llegar a alcanzar di amores que canta el poeta-pas H ija d e T án talo ", e ra la m a
b ién o b je to d el d e s e o d e P a n ”, mensiones patológicas (ninfó- tor. En este sentido, las ninfas, d re d e lo s N ió b id as, siete hijos
P ría p o ” y lo s sátiro s* . A v e c e s mana). que aparecen frecuentem ente y s ie te h ija s. O rg u llo s a d e su
se e n a m o ra n d e s im p le s m o rta Un n in fea (del g rieg o nump- bañándose en el río o tejiendo, n u m e r o s a p ro g e n ie , se ja c tó
le s , c o m o H ila s . L o s a n tig u o s haion) era un lugar consagrado son requeridas por el poeta c o n in s o le n c ia d e h a b e r su p e-
www.FreeLibros.me
NIX 314
« s o lo » c o n s ig u ió m a ta r a seis.
Z e u s . c o n m o v id o p o r e l d o lo r
d e N ío b e . la c o n v ir tió e n una
ro ca d e la q u e m a n a u n a fuente:
O
las lá g rim a s d e la m a d re q u e ha
v is to m o rir a su s hijos.
www.FreeLibros.me
O L ÍM P IC O S 316 317 OLIM PO
www.FreeLibros.me
ORCO 319 O R E ST E S
www.FreeLibros.me
O R ESTES 320 321 O R FE O
m e n tó p a ra p o n e rla a su s e r v i ♦ L it. El matricidio. aureolado familia de los Atridas y en par Electro. Roma; Sarcófago de
c io . L a m u c h a c h a re c o n o c ió a por un tem or misterioso que le ticu lar a Ifigenia y a Electra, H usillos, M adrid. Musco A r
su h e rm a n o , le a y u d ó a a p o d e hace tal vez más espantoso aún m encionaremos la A ndróm in a queológico Nacional. —» f.i.ec-
ra r s e d e la e s ta tu a y h u y ó c o n que el parricidio — el cual está d e Hacine (1667), el O restes TRA.
él a G re c ia . presente en la práctica to tali de Voltaire (1750) y el de Vit- ♦ M ás. M ilhaud compuso la
D espués de re g re sa r de dad de las leyendas antiguas—, torio Alfieri (1776). En el siglo m úsica p ara la versión de la
T á u rid e , O re s te s r a p tó a su es un tem a frecuente en el tea xtx, la Orestíada de Alexandre Orestíada de Esquilo realizada
p rim a H e rm ío n e, h ija d e M en e- tro griego: de las treinta y tres Dumas (1865) concede un pa por C laudel (representada de
la o “ y H e le n a ', q u e le h a b ía trag ed ias q u e se han conser pel importante a Egisto, subra 1914a 1915) y. paralelamente,
sid o p ro m e tid a p o r e s p o s a vado, o ch o se centran en el yando el am o r que le une a una ópera titulada Las euméni-
sien do n iñ o s y a la q u e su padre destino de los últimos Atridas", C litem nestra. En la pieza de des (1922).
h a b ía p ro m e tid o m á s ta rd e , en y diez lugares d e G recia pre Jean-Paul S artre l.as m oscas ♦ Citl. —> ELECTRA, IFIGENIA.
T ro y a, a N eo p tó lem o , el h ijo de tendían haber visto la purifica ( 1943), Orestes encarna la exi
A quiles". D e sp u é s d e la m u e rte ción de O restes, siem pre reno gencia de libertad absoluta que ORFEO
d e su riv a l — q u e a lg u n a s v e r vada. siem pre ineficaz, testi le lleva a liberarse del senti O rfe o e s h ijo d e la m u s a ’
sio n e s le a tr ib u y e n — , O re s te s m oniando así la extraordinaria m iento de cu lpabilidad, que C a lío p e (se g ú n o tra s versiones
se c a s ó c o n H e rm ío n e . d e la popularidad del episodio. Egisto alimenta para oprim ir al d e P o lim n ia o d e C lío ) y de Ea-
q u e tu v o un h ijo , re in a n d o El asesinato es el tem a de Las pueblo. Las «moscas» que dan g ro , rey d e T racia. P oeta y m ú
d e s d e e n to n c e s s o b r e A rg o s y coéforas d e Esquilo (458 a. C.) nombre a la pieza simbolizan a s ic o , h e c h iz a b a c o n su s cantos
E s p a rta c o m o s u c e s o r d e M e- y de las dos Electro, la de Só las erin ia s'. En la novela de a c u a n to s le e s c u c h a b a n . Los
n ela o . P o c o tie m p o a n te s d e su focles (h. 413 a. C.) y la de Eu A lvaro C unqueiro El hom bre a n im a le s s a lv a je s le se g u ía n
m u e rte , la p e ste a s o ló su re in o rípides (413 a. C.). Preso de la que se pa recía a Orestes s u b y u g a d o s , lo s á rb o le s in c li
y el o rá c u lo re v e ló q u e lo s d io locura y condenado por el tri (1969), el héroe' quiere olvidar n a b a n las ra m a s a su p a so , las
s e s ' re c la m a b a n la re c o n s tru c bunal de Micenas en el Orestes la obligación de venganza im m is m a s ro c a s s e c o n m o v ía n
ció n d e la s c iu d a d e s d e stru id a s d e E urípides (408 a. C .). ab- puesta por los acontecimientos c o n lo s d u lc e s a c e n to s d e su
d u ra n te la g u e rra de T ro y a y d e suelto por el tribunal ateniense familiares. lira. S e le a trib u ía la invención
lo s c u lto s q u e a ll í s e le s r e n gracias a Atenea en Ixis eitiné- - » AGAMENÓN, ELECTRA. IFIGE- d e e s te in s tru m e n to o b ien el
d ía n . O r e s te s e n v ió e n to n c e s nides (últim a parte d e la trilo N IA . p e rfe c c io n a m ie n to de la lira de
c o lo n ia s d e c o n s tr u c to r e s a g ía la O restíada d e Esquilo, ♦ Icón. Orestes y las euméni- s ie te c u e rd a s q u e A p o lo ’ había
A sia M e n o r p a ra q u e s e e n c a r rep resen tad a en 458 a. C.), des, crátera griega, siglo iv a. r e c ib id o d el jo v e n H erm es", a
g a ran d el p ro y ecto . D e sp u é s d e O restes prosigue su redención, C.. Louvre. Posteriorm ente, y la q u e a ñ a d ió d o s n u ev as c u e r
m o r ir a e d a d m u y a v a n z a d a siem pre bajo la protección de sobre el mismo tema, diversas d a s e n h o m e n a je a la s m usas,
— a los o c h e n ta a ñ o s , se g ú n la A tenea, en la Ifigenia en Táu obras romanas, bajorrelieves y c re a n d o a s í la cítara.
le y e n d a — . re c ib ió h o n o re s d i ride de Eurípides (414 a. C.). p inturas m urales (M usco de T o m ó p a rte e n la e x p e d i
vinos y fu e e n te rra d o en T eg ea , Entre las obras m odernas que Ñapóles): Cabeza de Orestes, c ió n d e lo s A rg o n a u ta s ’ m a r
A rcadia". recogen el mito, además de las escultura d e la época rom ana, c a n d o la c a d e n c ia d e los rem e
A T R ID A S , E L E C T R A . numerosas obras dedicadas a la Rom a; M enelaos. O restes y ro s y c a lm a n d o c o n su v oz las
www.FreeLibros.me
O R FE O 322
323 O R FE O
o la s im p e tu o s a s . G ra c ia s a su c o n su e s p o s o a c o n d ic ió n de
a y u d a , su s c o m p a ñ e ro s p u d ie q u e fu e ra d e trá s d e é l y d e que
ro n lib ra rse d e p e re c e r c e rc a d e e s te n o v o lv ie s e la m ira d a h a
la ro c a d e la s siren as* , p u e s la c ia a trá s h a sta q u e n o h u b ieran
b e lle z a d e su c a n to a n u ló el lle g a d o al m u n d o d e lo s vivos.
e m b r u jo d e la s v o c e s d e e s ta s P e ro p o c o a n te s d e a lc a n z a r la
tra ic io n e ra s cria tu ra s. —> a r g o lu z , O r f e o , in c a p a z d e re s is
nau ta s. tirs e , s e v o lv ió h a c ia E u ríd ic e
E l te m a d e l d e s c e n s o a lo s y e s ta d e sa p a re c ió , p e rd id a esta
In fiern o s” a p a re c e lig ad o d e sd e v e z p a ra sie m p re .
su s o ríg e n e s a l m ito d e O rfe o , O rfe o la llo ró d e se sp e ra d a
q u e s in d u d a s e r e m o n ta a e s m e n te y tu v o u n trá g ic o fin so
tr u c tu ra s r e lig io s a s y s o c ia le s b re e l q u e d iv e rg e n la s distintas
m u y a n tig u a s . P o s te rio r m e n te tra d ic io n e s . L a m a y o ría d e las
se a s o c ió a un te m a s e n tim e n v e rs io n e s p re s e n ta n c o m o una
tal (e l a m o r m á s a llá d e la c o n s ta n te su d e sp e d a z a m ie n to
m u e r te ) q u e se c o n v e r t ir ía e n a m a n o s d e u n a s m u je re s , sin
fu e n te d e in s p ira c ió n lite r a r ia d u d a s u p e r v iv e n c ia d e a n ti
so b re to d o a p a rtir d e la é p o c a q u ís im o s r ito s p re h e lé n ic o s
h e le n ís tic a . O rfe o h a b ía to (e je c u c ió n ritu al d e u n « re y sa Rubens. O r f e o y E u r íd ic e . Madrid, Museo del Prado
m a d o p o r e s p o s a a la n in fa " g ra d o » en e l se n o d e u n a socie
E u ríd ic e y la a m a b a a p a s io n a d a d m a tria rc a l) . O rfe o h ab ría q u e lo s e s ta b a c e le b ra n d o , las d ía a A p o lo y fu rio so co n tra el
d a m e n te . U n d ía , c u a n d o E u rí sid o d e s p e d a z a d o p o r la s m uje m u je re s se a p o d e ra r o n d e las m ú sico p o r d esp reciar el suyo y
d ic e c o r r ía d e s c a l z a s o b r e la re s tr a c ia s , u ltr a ja d a s p o r el a rm a s q u e lo s c e le b r a n te s h a e n se ñ a r el rech azo a los sacrifi
h ierb a p a ra e s c a p a r d e A riste o , c o n s ta n te re c h a z o q u e e s te les bían d e ja d o a la e n tr a d a d e la c io s sa n g rie n to s. —» d io n is o .
h ijo de A p o lo , fu e m o rd id a p o r m a n ife sta b a, b ie n p o rq u e se ha casa d o n d e te n ía lu g a r e l rito e E n lo s re la to s en q ue el hé
u n a s e r p ie n te , a c o n s e c u e n c ia b ía m a n te n id o fie l a la m em o irru m p ie ro n fu rio sa s , m a ta n d o ro e ” es d e sp e d a z a d o , las m uje
d e lo c u a l m u rió . In c o n so la b le r ia d e E u ríd ic e , o b ie n p o rq u e a O r f e o y a su s d is c íp u lo s . re s a rro ja n s u s re sto s al río He-
p o r su p é rd id a , O rfe o d e c id ió ir d e s p u é s d e h a b e r la p e rd id o T am b ién e s fre c u e n te la a trib u b ro , q u e los a rra stra al m ar. La
a b u s c a r la a lo s I n f ie rn o s . El s o lo te n ía r e la c io n e s c o n m u ció n d e la m u e r te d e l p o e ta a c a b e z a y la lira d el p o e ta , e m
re in o d e lo s m u e r to s se s o m e c h a c h o s . O tra v e rs ió n p ropone las m énades" q u e , p re sa s del fu p u ja d a s p o r las o la s, llegaron a
tió al h e c h iz o d e su s c a n to s : el q u e O rfe o , a l re g re sa r d e los In ror d io n is ía c o , le h a b ría n d e s la is la d e L e s b o s , c u y o s h a b i
te r r ib le C e r b e r o ” s e a m a n s ó , f ie rn o s , h a b ía in s titu id o unos pedazado d u ra n te u n a o rg ía b á ta n te s erig iero n u n a tum ba para
los su p licio s se d e tu v ie ro n . H a m iste rio s q u e re v e la b a n los se q u ic a e n e l m o n te P a n g e o . Su a c o g e rla s . D u ra n te m u ch o
d es" y P e r s é f o n e ”, ta m b ié n c r e to s d e l m á s a llá , p e ro que m uerte, se g ú n e s ta v e rsió n , s e tie m p o se e le v a rá n d e a q u e lla
c o n m o v id o s , c o n s i n ti e r o n en e s ta b a n r e s e rv a d o s e x c lu s iv a ría u n a v e n g a n z a d e D io n iso ", tu m b a c a n to s d o lie n te s y el s o
d e ja r q u e E u ríd ic e r e g r e s a r a m e n te a lo s h o m b r e s . U n día celoso d e l c u lto q u e O rfe o re n n id o d e la lira. L e sb o s se c o n
www.FreeLibros.me
ORFEO 324 325 O R FE O
v ir tió a s í e n la tie r r a p riv ile L a p a rle s u p e r io r d el h u e v o se tisfaeer. S u preocupación central que su arte confiere poderes
g ia d a d e la p o e s ía lírica. c o n v irtió en la b ó v e d a c e le ste y en la s a lv a c ió n d e l a lm a y su excepcionales. Es cierto que la
E n to r n o al m ito d e l d e s la p a rte in t e r io r e n la T ie rra . tendencia al m o n o teísm o co n tri historia de Orfeo y Eurídice es.
c e n so a los In fie rn o s c ris ta liz ó D e la te o g o n ia ” d e riv a d a de b u y ero n ta m b ié n d e fo rm a im ante todo, la del am or absoluto
u n a c o rr ie n te d e p e n s a m ie n to , e s t a c o n c e p c ió n re te n d re m o s p o rta n te al p a s o d e l p a g a n is m o que ignora la muerte. Efectiva
o rig in a l en e l m u n d o g rie g o , s o b r e to d o e l m ito d e Z a g re o . al c ris tia n is m o . D e e s te m o d o , mente, O rfeo no es solo el hé
qu e eo n v irlió a O rfe o — a quien h ijo d e Z e u s ” y d e P e rs é fo n e . en e l a rle p a le o c ris tia n o O rfe o roe que, negándose a aceptar la
se s u p o n ía d c te n to r d e r e v e la ra p ta d o d e n iñ o p o r los tita n e s ’ a p a re c e a m e n u d o c o m o u n a muerte de la mujer amada, de
c io n es so b re e l tra y e c to q u e d e y lu e g o d e v o ra d o p o r e sto s, p refig u ració n p a g a n a d e C risto . safía a las potencias infernales;
b ía s e g u ir e l a lm a e n e l m á s Z e u s lo re s u c itó c u a n d o en g e n es también el héroe que muere
a llá — e n el p ro feta d e u n a re li d ró a D io n iso , d iv in id a d central ♦ L en g u a . Un orfeón es un por su amor, pues es su fideli
g ió n artic u la d a e n to rn o al tem a d e l o r f is m o c o n q u ie n s e le coro formado originariam ente dad al recuerdo de Eurídice lo
d e la S a lv a c ió n . El o rfis m o , s u e le id e n tif ic a r a m e n u d o . El solo por hom bres, aunque en que provoca el furor asesino de
s u r g id o e n m e d io s p o p u la r e s , h o m b re , p o r su p a rte , n a c ió de algunos casos puede ampliarse las mujeres tracias.
e s a n te to d o u n m o d o d e v id a la s c e n iz a s d e lo s tita n e s , fu l con voces blancas (m ujeres y Sin em bargo, es un am or que
e s p e c ífic o , re p re se n ta d o p o r ri m in a d o s p o r Z e u s, y s u n atu ra niños). lleva en sí mismo su propia de
to s d e p u r if ic a c ió n , la u tiliz a le z a es, p o r ta n to , p arcialm en te ♦ L it. El m ito de O rfeo apa bilidad: O rfeo no es capaz de
ció n d e fó rm u la s m á g ic a s y n u d iv in a , a u n q u e e s t á ta m b ién rece a menudo evocado por los superar la últim a prueba, y es
m e ro s a s p r o h ib ic io n e s , e n tr e m a rc a d a p o r la m a n c h a del cri autores griegos: los trágicos el propio exceso de su pasión
e lla s la d e c o m e r c a rn e , v e g e ta m e n . E s ta e s p e c ie d e p e c a d o (E squilo, A gam enón; E urípi im paciente la causa de la pér
ria n ism o q u e lo s itu a b a al m a r o rig in a l le c o n d e n a a v iv ir pri des, Ifigenia en Aulitle, Alces- dida definitiva de la amada. Y
g en d e las p rá c tic a s relig io sa s y sio n e ro d e u n c u e rp o h u m a n o o tis. Im s bacantes); Platón (La lo que es más, no es su amor lo
s o c ia le s d e la c iu d a d . E sta a n im a l. A l c a b o d e u n a serie de República. 364; E l banquete. que le perm ite entrar en los
« v id a ó rfic a » e s ta b a a so c ia d a a r e e n c a r n a c io n e s y d e la s co 179) y. en el siglo i d. C .. Dio- Infiernos, sino el poder de
u n a te o lo g ía q u e n o s o lo p r e rre sp o n d ie n te s e sta n c ia s en los doro de Sicilia (I, III. IV). Los su canto. Orfeo aparece enton
se n ta su p ro p ia e x p lic a c ió n del In fie rn o s , d o n d e e x p ía su s fal poetas latinos volvieron sobre ces com o la figura del poeta
o rig en del m u n d o , sin o tam b ién tas, su a lm a p u e d e p o r lin acce el tem a, en tre ello s O vidio que no tem e enfrentarse a la
la d e los o ríg e n e s d el h o m b re y d e r a u n a p u rific a c ió n d e fin i (Metamorfosis, X. XI) y Virgi m uerte p ara encontrar en ella
d e su d e s tin o e s p ir itu a l. El tiv a y e s c a p a r a su c o n d ic ió n lio en el conm ovedor relato de su más fecunda inspiración. En
m u n d o , seg ú n e sta c o n c e p c ió n , p a ra re c o b r a r su n a tu ra le z a di la IV Geórgica. algunas obras, la figura de Eu
su rg ió d e un h u e v o p rim o rd ia l vina. El mito d e O rfeo es quizá uno rídice tiende a difum inarse
d e l q u e n a c ió e l p rim e r s e r El p e n s a m ie n to griego, de los que han inspirado las hasta convertirse en un puro
v iv o , m a c h o y h e m b ra a la vez. d esd e P ilág o ras a P lató n , estuvo más ricas representaciones a r pretexto para la exploración de
q u e e n g e n d ró to d o lo q u e m u y in flu id o p o r la s d o ctrin as tísticas. posiblem ente porque un ám bito prohibido para el
e x iste. E sta e n tid a d p rim ig e n ia ó rfic a s, y a q u e e s ta s respondían su protagonista es a su vez un hombre.
e r a F a n e s , « el B rilla n te » (o a necesid ad es esp iritu ales que la creador, sím bolo por excelen Este mito fue ampliamente tra
E r o s ', s e g ú n o tr a s v e rs io n e s ) . relig ió n tradicional n o p odía sa- cia del m úsico y del poeta, al tado en el Renacim iento. Así.
www.FreeLibros.me
ORFEO 326 327 O R FE O
el tem a de O rfeo atrayendo 1470). obra que será seguida d e O rfeo en la ópera de Gluck: tam bién en O rpheus Descen-
con su canto aparece en varias d e otras m uchas ilustraciones «¡E urídice, E urídice!» En ding, de T ennessee W illiams
ocasiones a lo largo del C an literarias, entre las cuales des e fecto , el narrador acaba de (1957), donde O rfeo, aquí un
cionero de Petrarca. En Garci- tacarem os F l rúen lo d e Orfeo perder por segunda vez, por su guitarrista, prefiere su guitarra
laso tam bién están presentes y E urídice, de R obert Henry- p ro p ia culp a, a la m ujer de la al am or de las mujeres. La fas
varias facetas del m ito, hasta son (1 508), El m arido más que depende su destino y, lo cinación poética d e la muerte
culm inar en la É gloga III firm e, de Lope de Vega ( 16 17- que es más importante, ha per aparece destacada también en
(1526-1536). En ella, el poder 1621). El divino Orfeo, d e Cal dido la esp eran za d e en co n la obra de Rainer M aria Rilke
del canto de Orfeo se identifica derón d e la Barca {1663). ade trarla más allá de la m uerte, con «Orfeo, Eurídice, Hermes»
d efinitivam ente con el de la más del libreto de Rinuccini convencido de q u e a él le está (Nuevos poemas, 1907-1908) y
palabra poética tras la muerte (E urídice, 1600) y el de Ra- vedada la salvación. Pero, al fi en los Sonetos a O ifeo ( 1923),
del poeta. Si O rfeo después de nieri de C alzabigi, q u e inspi nal del relato, el narradores li com o tam bién en los Cantos
muerto, cuando las m ujeres de rará la ó pera d e O luck en berado de su am or y asim ila la órjicos, de Dino Campana
T racia arrojaron su cabeza al 1762. La pareja m ítica ocupa experiencia de la locura que ha (1914). José Ricardo Morales
río Hebro. podía seguir invo el puesto de honor en todas es padecido después de un «des traslada a nuestros días el mito
cando el nom bre de su amada tas versiones y a veces su his censo a los infiernos»: ha sa y lo trata d e form a irónica en
Eurídice y, de este m odo, con toria se desliza hacia el teiTeno lido victorioso de esta prueba Orfeo o el desodorante ( 1972).
su canto consiguió la inm orta de la com edia, o incluso al del gracias al poder salvador de la La o b ra de Proust aparece
lidad y la gloria para los dos; vodevil, com o e s el caso del escritura poética. Este es tam atravesada asim ism o de refe
así. el poeta, a través de su O ifeo en los Infiernos, de Of- bién posiblem ente el sentido rencias — en ocasiones humo
poesía, puede alcan zar la a n fenbach (1858-1874). donde del m isterioso verso de «El rísticas— al m ito de Orfeo
siada gloria para él y para su E urídice e s una coqueta a la d esdichado» (L as quimeras, qu e pueden d a r cuenta de la
am ada. En este sentido deben q u e aburre profundam ente la 1854). donde el poeta, m odu oposición en tre el am or y el
interpretarse las palabras de m úsica de su m arido. En el lando su canto «sobre la lira de arte sobre la cual se edifica A
Garcilaso: «(...) mas con la len m ism o tono, la E urídice de O rfeo», puede afirm ar: «Dos la b ú sq u ed a d e l tiem po p er
gua m uerta y fría en la b o ca / Anouilh (1942) pone en escena veces victorioso atravesé el d id o ( 19 1 3 -1928). Aunque el
pienso mover la voz a ti debida a una pareja desunida por la in Aqueronte.» m ito está asociado a todas las
/ libre mi alm a d e su estrecha fidelidad d e E urídice. El mito Paulatinam ente se irá afir e x p erien cias d e separación
roca. / por el Estigio lago con aparece entonces com o el sím m ando u n a lectura nueva del (Swann buscando a Odetle en
ducida, / celebrando t'irá , y bolo del am or imposible. m ito según la cual la m úsica tre las som bras de los buleva
aquel sonido / hará parar las A partir del siglo X IX . sin em — o la poesía— es la verdadera res parisinos, el narrador lla
aguas del olvido» (Égloga III. bargo, la figura del O rfeo po am ante de O rfeo y el objetivo m ando a su abuela por telé
segunda octava). eta parece im ponerse sobre la últim o de su descenso a los In fono), es el am o r del narra
El am or de O rfeo y E urídice del m arido inconsolable. Así. fiernos. En Orfeo rey, de Víc d o r por A lberline —a quien
aparece representado p o r p ri G érard de N erval pone corno tor Segalcn (1916), por ejem pierde por primera vez cuando
mera vez en el teatro en la F á epígrafe de la segunda parte de plo, la am ante del poeta está esta huye de su lado y la se
bula d e Orfeo de Poliziano (h. Aurelia ( 1855) el célebre grito celo sa d e su m úsica, com o gunda cuando muere— el as-
www.FreeLibros.me
ORFEO 328 329 O SIR IS
pecio q ue p arece rep ro d u cir mentar. por tanto, una inmensa M useo del Prado; G ustave cándalo en el mom ento de su
más fielm ente el esquem a m i alegría al perd er por segunda M oreau. O rfeo sobre la tumba estreno — la acción es una pa
lico. D espués de la m uerte de vez a su esposa, para poder así d e E urídice. 1890, París). Su rodia de la leyenda (con can
esta, el narrador se volverá en regresar al reino de la Muerte. cortejo de ménades fue repre cán final)— , pero que pronto
vano hacia el infierno del p a Por lo d em ás, en su cinta Le. sentado sobre todo en la A nti obtuvo un éxito arrollador. En
sado de A lbertinc: es un testa m en t d 'O rp h é e (1963), güedad: M énade, crátera L a s d esg ra cia s de Orfeo,
m undo q ue en lo su cesiv o le C octeau prescinde claramente griega, h. 4 8 0 a. C .. Palermo; ó pera d e cám a ra d e Darius
quedará vedado. del tem a del am or para exaltar M énade danzando, relieve M ilhaud (1926), O rfeo es un
Sin embargo, el verdadero des los vínculos entre la poesía y la grieg o , h. 4 0 0 a. C ., Rom a; sanador que cura a las bestias
censo a los Infiernos del narra m uerte. Las o bras modernas M ogrobejo, O rfeo y las m éna salvajes y Eurídice una bohe
dor posiblem ente tiene lugar acentúan a sí la aventura poé des, panel de b ronce, finales m ia; d esd e luego, la historia
en G uermantes cuando, rodea tica de O rfeo y. cuando dejan del siglo xix-principios del xx. es bastante diferente a la de la
do de personajes envejecidos, espacio al am or, lo hacen para Bilbao. Entre las innumerables tram a antigua... pero también
convertidos ahora en m eras su b ray ar que este debe pasar representaciones iconográficas term ina mal. Por últim o, O r
sombras, com prende que d e su por la ausencia y el duelo. del m ito citarem os tam bién fe o 53. ópera concreta de Pic-
exploración del pasado no solo —> INFIERNOS. O rfeo de.spedaz.udo p o r las rre S ch ae ffe r y Pierre Henry
debe traer consigo los rostros ♦ ¡con. O rfeo aparece repre m u jeres d e Tracia, d ib u jo de (1 953), m ezcla de bel canto
de los seres queridos desapare sentado unas veces con su lira, D urero (siglo xvi, Naum burg) a la italiana y de sonidos
cidos. sino sobre todo la obra fascinando con sus cantos a un y O rfeo enseñando a los hom electroacústicos, desencadenó
literaria. público hum ano o animal (Or b res las a rtes y la paz. lienzo tam bién un sonado escándalo.
Esta dcsvalori/.ación del am or fe o con lo s ir a d o s, crátera de Delacroix (siglo xix, París, ♦ Cin. Orfeo, de Jean Cocteau
en beneficio de la escritura griega, 4 5 0 a. C ., B erlín; Or C ám ara de los Diputados). (1949). seguido en 1959 de Le
aparece tam bién en la película fe o enca n ta n d o a las bestias, ♦ M á s . E ra n atural que el testament d'O rphée (—>LIT.).
escrita y realizada p o r Jean sig lo iv d. C .. m osaico ro m úsico por excelen cia in sp i El Orfeo negro, de Marcel Ca-
C octeau O rfeo (1949), donde m ano, L aon, y sig lo ii, Zara rara o bras m usicales. C itare mus (1959), es una adaptación
el poeta se m uestra muy poco goza; a lo q u e habría que m os L a fá b u la d e Orfeo. m oderna del m ito situada en
preocupado por resucitar a Eu- añ ad ir una decena d e cuadros dram a musical d e M onteverdi pleno carnaval de Río de Ja
rídice, su gris y devota esposa. m o d ern o s, en tre ello s Orfeo. (1 6 0 7 ); O rfeo, can ta ta fran neiro. Jacques Demy propone
Orfeo, en realidad, intenta bus títu lo d e varios lienzos de cesa de Rameau (1721); Orfeo o tra adaptación m oderna en
c ar a la M uerte, esa m ujer de G ustave M oreau, h. 1865, Pa y E urídice, ó p era d e G luck P arking (1985), donde la
m isteriosa belleza qu e le en rís): otras veces aparece junto (1 7 6 2 ); O rfeo y E urídice. muerte de Eurídice es causada
señó a pasar d e un m undo a a Eurídice o llorando (O rfeoy ópera de H aydn ( 17 9 1) repre por una sobredosis.
otro a través de los espejo s y Eurídice, bajorrelieve griego, sen tad a p o r p rim era vez en
que, sobre todo, le d io acceso siglo v a. C „ N ápolcs; con el 195 I : O rfeo en los Infiernos, O SIR IS
a una poesía extraña qu e él se m ism o título, lienzo de Pous- ópera fantástica de Offenbach D io s eg ip cio , h erm ano y es
esfuerza en descifrar. O rfeo no sin, sig lo x v u . L ouvre, y Ru- (1 8 5 8 ) que cau só un gran e s p o so d e isis .
www.FreeLibros.me
PACTOLO
R ío d e L id ia , lla m a d o ta m
p PALADIO
E ra u n a e sta tu a m isteriosa,
b ién e l « río q u e a r r a s tr a o ro » . c o n s tru id a p o r A te n e a ', dotada
E ste p e q u e ñ o c u rs o flu v ia l e ra d e virtudes m ágicas, que cayó de
fa m o so p o rq u e e n su s a g u a s se lo s c ie lo s e n e l m o m e n to de la
e n co n trab an p e p ita s d e o ro . M i fundación de T ro y a ' y que desde
das", q u e h a b ía d e v u e lto a D io e n to n c e s lo s tro y a n o s adoraron
niso'' su c o m p a ñ e ro S ile n o ”, al c o m o u n a e sp e c ie de talism án
q u e u n o s ca m p e sin o s d e su s tie p ro te c to r. El a d iv in o H éleno,
rras h a b ía n a p re s a d o y lle v a d o h e rm a n o g e m e lo d e C asandra",
a su p re s e n c ia , re c ib ió del d io s p re d ijo q u e la c iu d a d no podría
el d o n d e tr a n s fo r m a r e n o ro s e r to m a d a m ie n tra s el P aladio
todo lo q u e to ca se . P ero n o h a p e rm a n e c ie s e e n p o d e r d e los
bía te n id o e n c u e n ta al so lic ita r tro y a n o s. U lise s”, al co n o c e r el
tal d e s e o q u e ta m b ié n tra n sfo r a u g u rio , c o n sig u ió p e n e tra r en
m aría e n m etal c u a n to s a lim e n T ro y a d isfraz a d o d e m endigo y,
tos in te n ta s e lle v a rse a la b o ca. ay u d a d o p o r D io m edes, se ap o
D e s fa lle c id o d e h a m b re y d e d e ró d e la e s ta tu a y la llev ó al
sed, su p lic ó a D io n is o q u e an u c a m p a m e n to griego. E xisten sin
lase el d o n . E l d io s le a c o n se jó e m b a rg o o tra s ley en das q ue in
q u e se p u rific a se e n e l río P a c tegran el P alad io en los orígenes
tólo, c u y a s a g u a s, d e sd e e n to n d e R o m a ”. S e g ú n e sta s versio
ce s, a rr a s tr a n p e p ita s d e l p r e n es, el P ala d io h ab ría perm ane
ciado m etal. - » d i o n i s o , m i d a s . c id o e n T ro y a y E neas" logró
s a lv a rlo d el in c e n d io q u e d e s
♦ L it. O vidio, M etam orfosis. tru y ó la c iu d a d y lo llev ó c o n
XI. 85. sigo hasta R om a, donde se le ve-
www.FreeLibros.me
PALAN TE 332 333 PAN
www.FreeLibros.me
PAN 334 335 PA N D O R A
(s ig lo i d . C .) , e l p ilo to d e u n gedias M edea (431 a. C .) y ringe (Poussin, siglo xvn, Lou b re P a n d o r a ): g ra c ia , p e rs u a
n a v io se s in tió c o n m in a d o p o r E lectra (413 a. C .), evoca la
vre. Reims, Dresde). s ió n , h a b ilid a d m an u al... P ero
u n a v o z m is te rio s a a a n u n c ia r: postración que provoca la có
Una d e las representaciones H erm es" in tro d u jo en su c o ra
« E l d io s P a n h a m u e r to .» lera del dios, los antros profun
más habituales del Diablo, que zó n el m al y el en g añ o . Pan
C u a n d o o b e d e c ió , la n a tu ra le z a dos donde se esconde y la mú
lo muestra con cuernos, rabo y d o r a fu e e n v ia d a c o m o regalo
e n te ra se p u s o a g e m ir. sica d e la flauta que tan to le
patas hendidas d e m acho ca a E p im e te o , h e rm a n o d e P ro
D e s d e la A n tig ü e d a d , e l complacen. Virgilio, Propercio
brío, e stá d irectam ente inspi m e te o , q u e s e d u c id o p o r su
n o m b r e d e l d io s fu e r e la c io y H oracio (siglo i a. C .) lo
rada en la representación tradi e n c a n t o la to m ó p o r e s p o s a ,
n a d o co n la p a la b ra g rie g a pa n , mencionan en sus escenas cam
cional d e Pan, q u e para los d e s o y e n d o lo s p ru d e n te s c o n
q u e sig n ifica «to d o » , a u n q u e en pestres. En el barroco es fre
cristianos pasó a simbolizar los s e jo s d e s u h e rm a n o , q u e le
re a lid a d n o e x is te re la c ió n e ti cuente el tratam iento burlesco
aspectos más inm orales y per h a b ía p re v e n id o c o n tra lo s r e
m o ló g ic a a lg u n a e n tr e a m b o s de esta figura m itológica. Así
versos del paganismo. g a lo s d e lo s d io se s.
té rm in o s. E sta fa lsa e tim o lo g ía ocurre, por ejem plo, en la Fá
♦ M ú s. B ach, Echo y Pan, E n su c a s a E p im e te o g u a r
trajo co n sig o la id ea de q u e Pan bula de Pan y Siringa de Casti
1731. Una canción de G eorge d a b a u n c o f r e c illo q u e h ab ía
s im b o liz a b a « el g ra n T o d o » o , llo S olórzano (siglo xvn), en
B rassens se titu la Le C rand p ro h ib id o to c a r a su esp o sa .
d ic h o d e o tra m a n e ra , la p o te n el poema Pan y Siringa ( 1665)
Pan est m ort («El gran Pan ha P an d o ra , d e m a s ia d o curiosa, lo
c ia u n iv e rsa l d e la v id a. U n re de M iguel d e B arrios o en
muerto»). a b rió en c u a n to tu v o o p o rtu n i
c u e rd o d e e s ta c re e n c ia lo te n e el rom ance de Polo d e Me
d a d y to d o s lo s m a le s d el g é
m o s , p o r e je m p lo , e n un v e rso dina del m ism o título (1634).
PANDORA n e ro h u m a n o q u e a llí e sta b a n
d e V íc to r H u go: « S o y P an , so y en los que dom ina el realismo,
P a n d o ra fu e la p rim e ra m u e n c e rr a d o s e sc a p a ro n y se e x
T o d o : ¡Jú p iter, a rro d ílla te !» el tono jo co so y el lenguaje
je r. L o s p rim e ro s re la to s m íti te n d ie ro n p o r el m u n d o . P a n
—> S Á T IR O S . gongorino.
c o s r e l a tiv o s a la c r e a c ió n y d o r a c o n s ig u ió c e r r a r el co fre,
♦ ¡con. En la Antigüedad apa
a p a ric ió n d e la e s p e c ie h u p e ro d e m a s ia d o ta rd e : so lo
♦ L engua. F.l llam ado miedo rece unas veces com o un dios
m an a s o b re la tie rra tie n e n en q u e d ó d e n tro la E sp eran za, tan
púnico d esignaba o riginaria m úsico (Pan m úsico y las nin
c o m ú n la a u s e n c ia d e m u jeres. e n g a ñ o s a a m e n u d o p a ra los
mente el espanto que desperta fa s , fresco pom peyano, h. 50
H e s ío d o c u e n ta q u e Z e u s", m o rtales. S eg ú n o tra versión, el
ban las súbitas apariciones del a. C., Ñ apóles; Pan. escultura
q u e rie n d o v e n g a rs e d e P ro m e c o f r e c illo e n c e rra b a to d o s los
dios, de a h í el sustantivo p á griega. Londres), otras jun to a
teo" y d e lo s h o m b r e s , p o r b ie n e s q u e esta b a n destinados a
nico. Baco" (estípite d e Pan lle
q u ie n e s e s te h a b ía o s a d o ro b a r lo s h o m b re s, q u e d e este m odo
Las palabras panteón, p a n vando a l niño Baco. siglo iv
el fu e g o d iv in o , h iz o q u e R e - los p e rd ie ro n . C o m o la E va bí
teísm o y otras form adas a par a. C .. R om a) y tam bién como
te sto ", c o n a y u d a d e A te n e a ’, b lic a , el m ito g rie g o p resen ta a
tir d e la v oz griega pan el sátiro” lúbrico que importuna
creara u n a c ria tu ra m a ra v illo sa la m u je r c o m o la re s p o n sa b le
(«todo»), no tienen ninguna re a diosas' y muchachas (Afrodita
a im a g e n d e lo s I n m o r ta le s . d e to d a s las m ise ria s hum anas.
lación con el Pan mitológico. y Pan, escultura, h. 100 a. C., L os o tr o s d io s e s 1 la a d o rn a ro n P a n d o r a fu e la m a d re de
♦ Lit. La mayoría de las veces A tenas). Posteriorm ente, los
g e n e ro s a m e n te c o n « to d o s lo s P irra.
se le recuerda en com pañía de pintores concedieron particular
d o n es» (e s c e s p re c isa m e n te el —> D EU C A L1Ó N , H U M A N ID A D , TKO-
Dioniso. Eurípides, en sus tra atención a su aventura con Si-
s ig n ific a d o en g rie g o d el n o m G O N ÍA .
www.FreeLibros.me
PA N TEÓ N 337 p a r ís
www.FreeLibros.me
338 339 PA R IS
PA R IS
C u a n d o H é c u b a e s ta b a e m j a d o e n la s b o d a s d e T e tis " y
b a ra z a d a d e él, so ñ ó q u e d a b a a P e le o . P a ris , d e s d e ñ a n d o los
lu z u n a a n to r c h a q u e in c e n p re s e n te s q u e le p ro m e tía n
d ia b a T ro y a . E ste p ro d ig io fu e H e ra ' y A ten ea", o fre c ió e l p re
in te rp re ta d o c o m o un m a l p re m io a A f r o d i ta -, q u e le h a b ía
sag io y P ríam o d e c id ió m a ta r al p ro m e tid o e l a m o r d e la m u jer
n iñ o . P e ro su m a d r e le s a lv ó , m á s b e lla d e m u n d o , H e le n a ',
a b a n d o n á n d o lo lu e g o e n e l re in a d e E sp a rta . D e s d e e n to n
m o n te Id a , c e r c a d e T ro y a . c e s será el p ro te g id o d e la d iosa
U n o s p a s to re s lo re c o g ie ro n y d e l a m o r, q u e fa v o re c e rá todas
c ria ro n — s e g ú n o tr a v e r s ió n , s u s e m p re sa s, p e ro se g ran jeará
P aris h ab ría sid o c ria d o p o r un a ig u a lm e n te e l r e n c o r d e s p e
o sa — ; c u a n d o c re c ió , e l jo v e n , c h a d o d e la s o tr a s d o s d io s a s,
Rubens. El juicio d e Paris. Madrid. Museo del Prado
c o n v e rtid o e n p a s to r, v ig ila b a q u e e n lo s u c e s iv o n o d e ja rá n
los re b a ñ o s d e su fa m ilia a d o p d e p e rs e g u ir c o n s a ñ a im p la c a
tiv a y a h u y e n ta b a a lo s la d r o b le a P aris... y a to d o e l p u eblo lia re a l. S o lo C a s a n d ra c o n ti flic to , c o n s ig u e e s c a p a r d e la
n es, lo q u e le v a lió el a p o d o d e tr o y a n o . E s ta m o s a n te u n o de n u ó p r o f e tiz a n d o d e s g r a c ia s . m u e rte s o lo g ra c ia s a la ay u d a
A le ja n d ro . —> h é r o e s . lo s m ito s q u e re fle ja n la id e o A lg u n o s a ñ o s m á s ta rd e , e l h e d e A fro d ita , q u e le e n v u elv e en
E n u n a o c a s ió n . P a ris a c u lo g ía « trifu n c io n a l» d e lo s an c h o d e q u e lo s tro y a n o s s e n e u n a e s p e s a n u b e y le d e v u elv e
d ió a T ro y a p a ra p a r tic ip a r en tig u o s p u e b lo s in d o e u ro p e o s . g asen o b stin a d a m e n te a d e v o l m ilag ro sam en te al lecho de H e
u n o s j u e g o s f ú n e b r e s , d o n d e —> F U N C IO N E S . ver a H e le n a lle v ó a M e n e la o a le n a . M u c h o s tro y a n o s , e n tre
p ro n to d e s ta c ó a l s a l i r v ic t o A p e s a r d e los so m b río s va reclam ar la a y u d a d e lo s p rín ci e llo s su h e rm a n o m a y o r H éc
rio s o d e to d a s la s p ru e b a s . El tic in io s d e C a sa n d ra , q u e an u n pes g r ie g o s , o b lig a d o s p o r el tor", se b u rla n a m en u d o de sus
jo v e n f u e r e c o n o c id o p o r su c ió e n v a n o e l fa ta l d e s e n la c e ju ra m e n to q u e T in d á re o h a b ía ad e m a n e s p o c o viriles. Será Pa
h e r m a n a , la p r o f e tis a C a s a n d e e s ta a v e n tu r a , P a ris s e las im p u esto a lo s an tig u o s p re te n ris, sin e m b a rg o , q u ien consiga
d ra , y P ría m o , fe liz p o r re c o a rre g ló p ara s e r in c lu id o e n una d ie n te s d e su h ija . S e o rg a n iz ó m a ta r a A q u ile s ’, e sta vez g ra
b ra r al h ijo q u e c r e ía p e rd id o , e m b a ja d a q u e s e d ir ig í a a E s a sí u n a e x p e d ic ió n p u n itiv a c ia s a la ay u d a del d ios A p o lo ',
le re s titu y ó su lu g a r en la m a n p a rta . A llí s e d u jo a H e le n a en c o n tra T ro y a c o n A g a m e n ó n ", q u e d irig e su fle c h a co n tra el
sió n real. a u s e n c ia d e su m a r id o , e l rey el h e rm a n o m a y o r d e M en e lao , ú n ic o p u n to v u ln e ra b le del hé
M ien tras g u a rd a b a lo s reb a M e n e la o ’, q u e h a b ía p a rtid o co m o c o m a n d a n te su p rem o . roe" griego, el talón. Paris muere
ñ o s d e su p a d re e n e l m o n te h a c ia C re ta p a ra a s is tir a unos L a im a g e n q u e la tra d ic ió n a su v e z p o r u n a flecha envene
Id a , fu e e le g id o c o m o á r b itr o fu n erale s, y la rap tó , saqueando nos o f r e c e d e P a ris d u ra n te la nad a lan za d a p o r Filoctetes", ar
p a ra d ir im ir el litig io q u e e n a d e m á s la s a rc a s r e a le s y lle gu erra n o e s p re c isa m e n te g lo m ad o c o n el a rc o d e H eracles".
fren tab a a las tre s d io s a s' p o r la v á n d o se c o n s ig o c u a n ta s riq u e rio sa . V e n c id o p o r M e n e la o —> H E L E N A . M E N E L A O .
p o se s ió n d e la m a n z a n a d e o ro z a s p u d o re u n ir. E n T ro y a , Pa d u ra n te u n c o m b a te s in g u la r
d e stin a d a « a la m á s b e lla » q u e rís y H e le n a fu e r o n m u y bien o rg a n iz a d o a l p r in c ip io d e la ♦ Lit. Paris es uno de los prin
E ride ', la D isco rd ia, h a b ía a rro a c o g id o s p o r P ría m o y la fam i c o n tie n d a p a ra d ir im ir e l c o n cipales personajes de la epo-
www.FreeLibros.me
PA R N A SO 340 341 PASÍFAE
www.FreeLibros.me
PA TRO CLO 342 .343 PEG A SO
www.FreeLibros.me
PE LE O 344 345 PÉLO PE
www.FreeLibros.me
PE N A T E S 346 347 PEN ÉLO PE
q u e H e ra c le s* lo s r e s ta u r ó en c o n lo s G e n io s , lo s L ares*, los
h o n o r d e su in iciad o r. M a n e s’ y lo s L é m u re s* , d e las
L o s P e ló p id a s so n lo s d e s n u m e r o s a s d iv in id a d e s m e n o
re s d e c a rá c te r d o m é s tic o d e la
c e n d ie n te s d e P é lo p e , e n p a rti
c u la r A tre o y T ie s te s . —» a t r i -p r im itiv a re lig ió n ro m a n a . Se
d a s. le s re p r e s e n ta b a e n p e q u e ñ a s
e sta tu illa s d e m a d e ra o d e arc i
♦ Lengua. Pélope dio su nom lla, a m e n u d o to sc a s, q u e se co
bre a la península m ontañosa lo c a b a n al fo n d o d el a triu m , en
situada al sur de G recia, el Pe e l « la r a r» . D u ra n te la co m id a ,
to pone so (literalm ente «la isla s e p o n ía c e r c a d e e llo s unos
de Pclope»), actualmente sepa p la to s e sp ec ia le s c o n alim entos,
rada del continente por el canal y d e te rm in a d o s d ía s se les ofre
de Corinto. c ía n sa c rific io s.
♦ Lit. El poeta Píndaro (5 18-h. E x is tía n ta m b ié n u n o s P e
438 a. C .) glorifica las hazañas n a te s p ú b lic o s , p ro te c to re s del
de Pélope en el prim ero de sus E s ta d o , h o n ra d o s e n e l tem plo
poemas dedicados a los Juegos d e V esta* e n R o m a. Penélope teje la tela, fresco del palacio Vecchio. Florencia
Olímpicos. S e le s re p re se n ta b a c o n ras
El tem a de las riquezas de Pé g o s d e a n c ia n o s y la c a b e z a cu m o ra r la d e c is ió n q u e e s to s p r e n s iv a , d ila tó c o n s id e ra b le
lope aparece m encionado en b ie rta p o r u n velo. e x ig ían : n o se c a s a r ía c o n u n o m e n te las h o ra s d e e s a p rim era
una octava independiente del de e llo s h a sta q u e n o term in ase n o c h e q u e lo s e sp o s o s pasaban
poeta renacentista Francisco de PENÉLOPE el s u d a r io q u e e s ta b a te jie n d o ju n t o s d e s p u é s d e ta n to s añ o s
Aldana (segunda mitad del si H ija d e Ic a rio , h e rm a n o de para su a n c ia n o su e g ro L aertes. d e s e p a ra c ió n . —» l l i s e s .
glo xvi). En ella, el poeta re T in d á r e o , y d e la ninfa* Peri- P e n é lo p e p a s a b a , p o r ta n to , su
chaza toda posible riqueza m a b e a , e s p o r ta n to p rim a d e H e tie m p o e n tr e g a d a a e s t e tr a ♦ L it. Los cantos 1 y IV de la
terial. porque lo único que de lena*. E s la tie rn a y fie l esposa b ajo, p e ro p o r la s n o c h e s d e s ücli sea nos presentan a «esta
sea es libertad y una vida d e U lises* — q u e c a s ó c o n ella h a c ía lo q u e h a b ía te jid o d u m ujer divina que llora a su es
alejada de tormentos. d e sp u é s d e l m a trim o n io d e He rante el d ía . N o su p o re c o n o c e r poso» y la m uestra «devorada
le n a — q u e le d io u n h ijo , Te- a su e s p o s o U lis e s c u a n d o e ste por la angustia» ante la ausen
PENATES lém aco*. P e n é lo p e e s p e r ó fiel se p r e s e n tó d is f r a z a d o e n su cia de su hijo. El canto XXIII
E n tre lo s ro m a n o s , dioses* m e n te a s u e s p o s o d u r a n te su casa , p e r o s e m o s tró lle n a d e se dem ora en la descripción
d o m é s tic o s q u e p ro te g ía n e l la rg a a u s e n c ia . P re s io n a d a por p ie d a d h a c ia e l m e n d ig o q u e del reencuentro de los esposos
hogar. L o s P e n a te s p a re c e n h a u n c e n te n a r d e p re te n d ie n te s fin g ía se r. U lis e s n o le re v e ló y m uestra al héroe’ «soste
b e r sid o e n su o rig e n d o s d iv i q u e o c u p a r o n su p a la c io de su id e n tid a d h a s ta h a b e r d a d o niendo en sus brazos a la
n id a d e s tu te la r e s d e la d e s Ila c a y d ila p id a ro n su s bienes, m u erte a to d o s los p re te n d ie n m ujer d e su corazón, su fiel
p e n sa . F o rm a b a n p a rte , ju n t o c o n c ib ió u n a a r g u c ia p a ra d e tes. A te n e a " , c ó m p lic e c o m com pañera». En una de sus
www.FreeLibros.me
PENTEO 348 349 PE R SÉFO N E
www.FreeLibros.me
PERSÉFO N E 350 351 PE R S E O
www.FreeLibros.me
PERSEO 352 353 PE R S E O
www.FreeLibros.me
PER SEO 354 355 PE R S E O
p a r tic ip a n te s , q u e n o e r a o tr o dedica varios relatos llenos de mentada por el deseo, mientras del tem plo de Selinonte, siglo
q u e su n ie to P e rs e o . E s te , q u e detalles en los libros IV y V de qu e Perseo aparece com o un vi a. C., Palermo; Antonio Ca-
n o c o n s id e ra b a a p ro p ia d o o c u sus Metamorfosis. seductor cínico y fanfarrón. El nova, Perseo blandiendo la ca
par e l tro n o d e su ab u elo , a l q u e Los am ores d e Perseo y An verdadero am or de Andrómeda b eza d e Medusa, siglo xix,
h a b ía m a ta d o a c c id e n ta lm e n te , dróm eda inspiraron numerosas sería en realidad el monstruo, P ossagno) y la liberación de
ca m b ió el tro n o d e A rg o s p o r el rep resentaciones literarias en al q u e consigue resucitar bajo Andrómeda (pavimento proce
d e T ilin to co n un p rim o d e D á- las cu ales A ndróm eda suele el aspecto de un apuesto joven. dente d e la antigua Tarraco, si
nae. sim b o lizar el d eseo amoroso. El enfrentamiento entre Perseo glo i a. C „ Tarragona; Benve-
S e a tr ib u y e a P e rs e o la El tem a está presente en Juan y M edusa ha suscitado igual nuto Cellini, Perseo salvando
c o n stru cció n d e la s m u ra lla s d e d e la C u ev a («R om ance de mente múltiples interpretacio a Andróm eda, bronce, 1533,
M ice n as. A s u m u e rte fu e c o n A ndróm eda y cóm o Perseo la nes. Medusa, a quien se repre F lorencia y Louvre; Tiziano,
v e r tid o e n u n a c o n s te la c ió n , libró d e la m uerte y d e lo que senta frecuentem ente a la sig lo xvi, San Petersburgo;
ju n to a su e sp o s a A n d ró m e d a y su ced ió m ás», incluido en su entrada de los Infiernos-, apa A ntoine C oypel, siglo xvn,
su s s u e g ro s C e fe o y C a sio p e a . obra Coro Febeo d e romances rece com o un sím bolo del h o Louvre; Rubens, h. 1640. Ma
historiales, 1588, en Lope de rro r que fascina, del M al que drid, M useo del Prado: escul
♦ Lengua. Las Perseidas son Vega (E l Perseo, 16 11 - 1615 y atrae y repele a la vez, pero tura d e Pierre Puget, 1684,
estrellas fugaces cuyo punto L a A ndróm eda, poem a en oc tam bién com o la imagen de la Louvre; Charles Natoire, siglo
radiante está en la constelación tavas reales) y en Calderón de fem inidad inquietante y p eli xvm, Troycs; Gustave Moreau,
de Perseo. S uelen observarse la B arca (1653), para quien la grosa q u e el h éroe d eb e ven h. 1885, París.
entre el 10 y el 1 2 de agosto, y victoria del héroe sobre Me cer. En S odom a y G omnrra ♦ M ás. Lully, Perseo, ópera,
en E spaña se las conoce tam dusa simbolizaría el triunfo del (1921), Proust ju e g a con los 1682.
bién por el nom bre popular de Bien sobre el M al. La Andró d o s elem entos del relato m í ♦ Cin. El legendario combate
Lágrim as de san Lorenzo, ya meda de Corneille (1650), ins tico: el hom osexual solitario d e Perseo contra M edusa ins
que la festividad del santo se pirada en las ó p eras italianas que no ha conseguido encon piró a no pocos realizadores,
celebra el día 12. dedicadas a este tema, d a pie a trar com pañero aparece com atraídos por los aspectos es
♦ Lit. A pesar de su enorm e una m oralización del mito, y parado sucesivam ente a una pectaculares y fantásticos que
popularidad, este mito solo nos aunque Andrómeda ya no apa Andrómeda a la que ningún ar envuelven al personaje del
ha llegado a través d e breves rece encadenada desnuda, si gonauta* vendrá a salv ar y a m onstruo. C itarem os, entre
alusiones dispersas en la litera gue representando la seducción una medusa arrojada a la arena otros, Perseo y Medusa de A l
tura griega. Es cierto que Per- amorosa. d e una playa. berto De M artino, 1962, co
seo es el protagonista principal El tem a de los am ores d e Per- ♦ ¡con. Perseo perseguido por producción hispano-italiana.
de la X II P ítica de Píndaro, seo vuelve a ser objeto de aten la s gorgonas, vasija griega, L as hazañas de Perseo para
pero las tragedias de Eurípides ción en las M oralidades le 4 2 0 a. C., Ferrara. Sin duda los co n q u istar a la bella A ndró
y Sófocles centradas en su fi g en d a ria s d e Ju les Laforgue motivos más representados son m eda y su espectacular lucha
gura, al igual qu e la A ndró ( 1888), esta vez d e form a pa su victoria sobre M edusa (Per- contra Medusa fueron llevados
meda de Eurípides, se han per ródica: A ndróm eda es una seo d egollando a M edusa en tam bién a la pantalla, con lo
dido. O vidio, sin em bargo, le adolescente caprichosa y ator p resen cia d e Atenea, m etopa grados efectos especiales, en la
www.FreeLibros.me
PIGM A LIÓ N 356 357 PÍRAMO
cinta de Desmond Davis Furia pido por Étiennc Falconet a in te rc a m b ia r su sp iro s y pala
de titanes (1981), que relata la (1756, L ouvre) tuvo tal éxito b ra s d e a m o r a tra v é s d e una
vida del héroe desde su naci en el Salón de 17 6 1 que la m a g r ie ta d e l m u ro q u e le s se p a
miento hasta su consagración. nufactura de Sévres realizó una ra b a . U n d ía , fin a lm e n te , c o n
porcelana sobre el m ism o c e rta ro n u n a c ita fu e ra d e la
PIGMALIÓN (M useo de A rtes Decorativas. c iu d a d , c e r c a d e u n a tu m b a a
P ig m a lió n e r a u n re y d e París). Rodin esculpió también c u y o p ie c re c ía un m o rero
C h ip re q u e se e n a m o ró d e u n a un grupo (1889, París), así b la n c o re g a d o p o r un m a n a n
e s ta tu a d e A f r o d ita '. El p o e ta com o G eróm c (1892. San S i tia l. L a p rim e ra e n lle g a r fue
la tin o O v id io le p re s e n ta c o m o meón, California). T is b e , p e ro tu v o q u e c o rr e r a
u n e s c u lto r q u e h a b ía c re a d o A udrey H epburn y Rex H arrison ♦ Cin. G eorges C ukor dirigió re fu g iarse en u n a g ru ta cercana
u n a e sta tu a d e m arfil en la q u e recrean el mito de Pigmalión en la en 1964 la película M y Fair al v e r a p ro x im a rse a una leona,
película My ja ir lady Lady, una recreación moderna y e n su h u id a d e jó c a e r el velo
h a b ía p la s m a d o su id eal fe m e
n in o . A p a s io n a d a m e n te e n a del mito, protagonizada por Rex q u e lle v a b a . El a n im a l, con las
m o ra d o d e su c re a c ió n , d irig ió estatua d e m árm ol d e Arnim Harrison y Audrey Hepburn. fa u c e s to d a v ía m a n ch a d as con
fe rv o ro sa s p le g a ria s a A fro d ita ( 1819). Im Venas de lile de Mé- la sa n g re d e u n a p re sa reciente,
y e sta, c o n m o v id a , in su fló vida rim ée ( 1837) o El retrata ava PÍLADES o lfa te ó e l v elo d e la m uchacha
a la m a te ria in a n im a d a . P ig m a lado de E dgar A lian Poe A m ig o in s e p a r a b l e d e —» y , d e s p u é s d e d e s g a r ra rlo , se
lió n p u d o a s í to m a r p o r esp o sa ( 1842). donde se opera una in ORESTES. a le jó d e l lu g ar. C u a n d o Píram o
a su c ria tu ra y tu v o d e e lla u n a versión del mito: la obra de arte lle g ó al lu g a r d e la c ita en c o n
h ija, lla m a d a Pafo. que ha creado el artista será la PÍRAMO tró el v e lo roto y ensangrentado
causante de la muerte de la jo L a le y e n d a d e P ír a m o y y , c rey e n d o m u erta a su am ada,
♦ le n g u a . El pigm alión de al ven que la había inspirado. En T isb e , d e o rig e n b a b iló n ic o , e s se a tra v e só co n su e sp a d a presa
guien es una persona que ha El señor d e Pigmalión ( 1921), el p ro to tip o d e m u c h a s h isto rias d e la d e s e s p e ra c ió n . T is b e re
contribuido de forma determ i obra teatral de Jacinto Grau. los a rtic u la d a s e n lo m o a u n a m o r g re s ó p o c o d e s p u é s , y al e n
nante a su educación o a la m uñecos creados por Pigma tan p o d ero so q u e c o n sig u e v en c o n trarlo m uerto se suicidó a su
evolución de su carrera. lión, que quieren vivir, se rebe c e r to d o s lo s o b s tá c u lo s , in v e z so b re el c u e rp o d e Píram o.
♦ Lit. En su célebre Pigmalión lan contra su creador y acaban c lu id a la m u e r te . H a lle g a d o L o s frutos del m orero, hasta en
( 1913), G corge-B ernard Shaw m atándolo. Manuel Vázquez h a sta n o s o tro s a tra v é s d e l re to n c e s b la n c o s , to m a ro n d e s
describe la transform ación de Monlalbán realiza, en su relato lato q u e e l p o e ta la tin o O v id io d e e n to n c e s e l ro jo c o lo r de la
una m uchacha nacida y criada Pigmalión (1973), una versión in c lu y ó e n s u s M e ta m o r fo s is . s a n g r e d e lo s d e sd ic h a d o s
en los bajos fondos de la socie moderna del mito. P íra m o y T is b e , lo s a m a n te s a m a n te s , c u y a s c e n iz a s , al fin
dad en una lady perfectamente ♦ Icó n . La leyenda ha inspi p ro tag o n istas, e ra n d o s jó v e n e s m e z c la d a s, fu e ro n d ep o sitad as
respetable. Entre las obras rela rado a los artistas sobre lodo a que v iv ía n en c a sa s c o n tig u a s y en u n a ú n ica urna.
cionadas con este m ito citare partir del siglo xvm (Frago- se a m a b a n a rd ie n te m e n te . L a
mos tam bién E l ham bre de nard, B ourges; B oucher. San o p o s ic ió n d e su s p a d re s , c o n ♦ Lit. Los amores contrariados
arena de Hoffmann (1816), h t Petersburgo). El grupo cscul- trario s a s u u n ió n , les o b lig a b a de Píramo y Tisbe y el trágico
www.FreeLibros.me
PIRR A 358 359 PO U FEM O
www.FreeLibros.me
PO L IFE M O 360 361 PO LIN ICES
www.FreeLibros.me
PÓ LU X 362 363 PO SE ID Ó N
www.FreeLibros.me
365 PRÍAM O
P O S E ID Ó N 364
www.FreeLibros.me
PR ÍA M O 366 367 PRÍAM O
www.FreeLibros.me
P R ÍA PO 368 369 PR O M ETEO
www.FreeLibros.me
PROM ETEO 371 PR O M E TE O
www.FreeLibros.me
PRO M ETEO 372 373 PR O M E TE O
m eteo. En ellas vem os al hé nes del Prom eten encadenado P rom eteo com o responsable Muchas obras rom ánticas rin
roe' bienhechor alzarse valien de E squilo. E ncontram os al efectivo d e los m ales de la hu den hom enaje a la figura de
tem ente contra un tirano m al personaje d e P rom eteo en la m anidad. A sí R ousseau, en el Prom eteo bien com o artista o
vado, celoso e ingrato, que ha G enealogía deorum d e Boc D iscurso sobre las ciencias y genio incomprendido, como en
perdido todo el prestigio que caccio (sig lo x iv), donde en la s a rtes (1 750), afirm a que el Prometeo de Byron (1816),
rodeaba al gran Zeus de las tra carna al sabio, al erudito que Prom eteo, al inventar las cien o bien com o un ser dañino y
gedias anteriores del poeta: trae el progreso a los hombres. cias, arrebató al hom bre su culpable. De este modo, la fa
«Mi falta es voluntaria, volun Su encadenam iento en el Cáu- bondad original, pervirtiendo m osa obra d e M ary Shelley,
taria. no lo negaré; / al salvar a caso sim boliza los sufrim ien su naturaleza inocente. F rankenstein (1818), tiene
los mortales he procurado mis tos del esp íritu ligados a la V o ltaire, sin em b arg o , p re com o título alternativo F.l mo
m ales» (P rom eteo enca d e investigación. Análogamente, senta en P andora ( 1740) a un d ern o Prom eteo, recordando
nado, versos 266-267). en La estatua d e Prometeo Prom eteo alzado contra un Jú así la dimensión creadora de la
Platón, por su parte, sigue en (1669), C alderón d e la Barca p ite r' cru el, prefig u ran d o a sí figura mítica. Con el romanti
el Protágoras (siglo v a. C .) la convierte la figura mítica en un las prim eras lecturas rom ánti cism o se opera, por tanto, una
vertiente popular del m ito que ser cultivado e inteligente que. cas. Estas, a su vez, abrirán el rehabilitación de las figuras
E sopo h ab ía ex p u esto en sus con el fuego, aporta a los hom cam in o a la in terpretación de los grandes transgresores,
F ábulas (sig lo vi a. C .). que bres la luz, representación sim m oderna del mito, donde Pro com o Satán o Caín, que repre
presenta a P rom eteo com o el bólica de la ciencia. m eteo se c o n v e rtirá en un sentan la rebelión contra Dios,
creador de todos los seres v i P ro m eteo , p o r o tra parte, se sím bolo de la rebelión m etafí llám ese este Júpiter o Jehová.
vos. D espués de los m últiples convierte pronto en un tópico sica y relig io sa. E sta lectura En el Viaje a O riente ( 1851)
escritores latinos que se inspi de la poesía am orosa, particu pasa por una afirm ación de la de G crard de N erval, la histo
raron en el m ito (L ucrecio , larm ente a p a rtir del Rena figura del P rom eteo escultor, ria de A doniram . el genial es
C iceró n , O v id io y H oracio, cim ien to . S u s sufrim ientos que crea a los hom bres ex ac cultor rebelado contra Dios y
entre otros), los prim eros e s sim b o lizan los torm entos tam ente com o Júpiter, p o r no descendiente de la estirpe de
critores cristian o s, com o san am orosos, m ientras que Pan d e cir en c o n tra d e Júpiter. C aín, e s una reescritura del
A gustín (354-430) o T e rtu dora representaría a la amante D esde esta perspectiva, G oe m ito de Prometeo. A este Pro
liano (h. 155-220). llegarán sin co razó n q u e solo deja al th e d e d ic ó v arías o b ras al m eteo victorioso se opone el
incluso a adoptar la figura de hom bre la esp eran za. En el m ito, esp e c ia lm en te su Pro representado por el narrador de
Prom eteo, rebelado contra los m arco de una cristianización m eteo (1773) — dram a inaca P andora (1854), obra donde
dioses y crucificado por ello, del mito, algunos eruditos ven bado donde el héroe m ítico es Nerval evoca los sufrimientos
com o una p refig u ració n de tam b ién en la aparición de el fu n d ad o r y leg islad o r de que en el poeta provoca una
C risto redentor. Pandora una transposición del u n a so cied ad ju s ta , un poeta m ujer coqueta y frívola, que se
El m ito no dará pie a nuevas pecado original. brillante que rechaza toda im i cierra con un grito de dolor di
ilustraciones literarias hasta el A partir del siglo xvu la lectura tació n y niega to d a tra sc e n rigido contra Júpiter. Por el
Renacimiento, y especialmente del m ito adquiere tintes cada d en cia , e q u ip arán d ose a los contrario, el dram a lírico de
con la publicación en el siglo vez más pesim istas y los escri d io ses— y P andora (edición S helley Prom eteo liberado
xviii de las primeras traduccio to res condenan a menudo a com pleta, 1850). (1818) postula que las propias
www.FreeLibros.me
PRO M ETEO 374 375 PR O T E O
debilidades de la hum anidad sición al orden establecido, a (1961), donde, im itando el PROTEO
son el origen del M al. en c ar los valores tradicionales, y todo P rom eteo encadenado de Es D iv in id a d m a rin a g rie g a
nado en Júpiter, Pero el h o m esfuerzo por superar los límites quilo, M ercurio reprocha a lla m a d a , c o m o N ereo*, «el an
bre es capa/,, sin ayuda de los de la naturaleza hum ana. Esta Prom eteo, encadenado al Cáu- c ia n o d e l m ar». E n la O disea es
dioses, de encontrar el cam ino ligura mitológica es tratada de caso, que haya entregado a los e l g u a rd iá n d e lo s re b a ñ o s de
del Bien. form a irónica en la novela de hom bres el fuego que les ha fo c a s d e P o s e id ó n '. T e n ía su
Esta interpretación rom ántica, Ramón Pérez de Ayala Prome vuelto tan insolentes. m o ra d a e n la is la d e F a ro s, en
que pone el acen to sobre el teo (1916) y en H ay una nube la d e s e m b o c a d u r a d el N ilo.
progreso y la co nfianza en la sobre e l fu tu ro (1965), d e José PROSERPINA C o m p a rte c o n N e re o e l p o d e r
evolución positiva del hombre, Ricardo Morales. D io s a ” ro m a n a d e lo s In d e a d o p ta r d iv e r s a s fo rm as,
irá desapareciendo progresiva ♦ Icón. Diversos episodios del fiernos*. E n su s o ríg e n e s e ra sim b o liz a n d o a s í la flu id ez del
m ente a lo largo del siglo xx. m ito fueron ilustrados plásti u n a m o d e s ta d iv in id a d a g ra ria a g u a , p ro p ie d a d d e la q u e p ar
En su Prom eteo m ol enca d e camente: su actuación en favor q u e p re s id ía e l c re c im ie n to del ticipa. C o m o N ereo , e s tam bién
nado ( 1899), Gide propone una de los hom bres (Rubens, Pro trig o y q u e m á s ta r d e fu e a s i u n d io s o ra c u la r, « p u e s to d o lo
lectura más psicológica del m eteo llevando e l fuego, siglo m ilad a a la P e rs é fo n e ” g rie g a . s a b e ...: lo q u e e s , lo q u e fu e y
m ito m ostrando que el águila x v n , M adrid); su encadena - » C E R E S , C O R E , DEM É T E R , H A lo q u e tra e rá c o n s ig o el p o rv e
que atorm enta al héroe es en miento (Prometeo y su destino, D E S , P F .R S É F O N E , P I.U T Ó N . n ir» (V irg ilio , G eó rg ica s, IV ),
realidad su propia conciencia, decoración d e una copa griega p e ro re c u rre a la m etam orfosis*
que le im pide v iv ir al m ante d e figuras negras, A tenas; T¡- ♦ Lit. —> PERSÉFO NE. p a ra e s c a p a r d e lo s q u e p reten
nerlo prisionero de las prohibi ziano, 1550, M adrid; Rubens, ♦ Icón. Los artistas retuvieron d e n c o n su lta rle . P u e d e co n v e r
ciones y del m iedo al pecado. siglo x v n . O ldem burgo; Gus sobre todo el episodio d e su tir s e e n u n e le m e n to , c o m o la
C itarem os tam bién el ensayo tavo M orcau, 1868, París); su rapto: Sarcófago rom ano con tie rra , e l a g u a o e l fu e g o . M e
de Albert Camus «Prometeo en liberación (Heracles liberando escenas alusivas a este episo n e la o ", s ig u ie n d o lo s co n se jo s
los Infiernos» (E l verano, a Prometeo, copa griega, siglo dio, siglo ni, Tarragona; Nicolo d e la p ro p ia h ija d e P roteo, Ido-
1946): «El héroe encadenado vil a. C., Atenas; Max Klinger. dell'A bbate, siglo xvi, Louvre; te a , c o n sig u ió a p o d e rarse de el
conserva, en medio del rayo y grabado, finales del siglo xix- Rembrandl, siglo xv n , Berlín; a p e s a r d e la s m ú ltip le s tra n s
el trueno divinos, su fe serena principios del x x , colección Rubens, h. 1636-1638, Madrid, fo rm a c io n e s d e P ro te o en león,
en el hom bre», y la obra de privada). M useo del Prado; B ernini es se rp ie n te , p a n te ra y ja b a lí.
H cinrich M iiller, que en su ♦ M ús. L a estatua de Prome culpió sobre el mismo tem a un E n la H e le n a d e E u ríp id e s
Prometeo (1969) propone una teo, zarzuela basada en la obra g ru p o lleno d e m ovim iento e n c o n tr a m o s o tr a v e rsió n del
lectura política del mito, subra de C alderón d e la Barca del (1622, Roma, villa Borghese). m ito se g ú n la c u al P ro teo , c o n
yando el conflicto entre el pro mism o título, h. 1672; Prome- - > HADES. te m p o rá n e o d e la g u e rr a de
greso revolucionario y el poder theus, ballet de Beethoven, ♦ M ú s. E l rapto d e Proser- T ro y a", se ría e l rey d e la isla de
establecido. En general, la re 1801. pina (1678), ópera española de F aros. Hermes* h ab ría confiado
ferencia a Prometeo en el siglo ♦ Cin. Prom eteo aparece en el F ilippo C oppola; Proserpina, a su c u id a d o a la v erdadera H e
xx. a m enudo trivializada. re prólogo que abre Ulises contra óperas de Luíly (1680) y de lena*, m ie n tr a s q u e P a ris ', en
presenta toda tentativa de opo H ércu les d e M ario Caiano Saint-Saens (1887). re a lid a d , s o lo h a b ría lle v a d o a
www.FreeLibros.me
P S IQ U E 376
377 P S IQ U E
T ro y a u n a e s p e c ie d e d o b le d e n a , d iv i d id a p o r la a tr a c c ió n e n c o n tr ó a n te u n p a la c io e n
la b e lla fa b r ic a d o p o r la a stu ta o p u e s ta q u e s o b r e e lla e jerc en c a n ta d o e n e l q u e s e fu e a d e n
H era*. E n F a ro s la e n c o n tr ó , e l a m o r d iv i n o y e l a m o r te tran d o , g u ia d a p o r v o c e s in co r
fiel e in ta c ta , su e s p o s o M e n e rre stre . p ó re a s , p a ra n o d e s c u b r ir s in o
lao. —> HELENA. P s iq u e , h ija d e re y , e r a de b elleza y o p u len cia. A l lle g a r la
P ro te o r e p r e s e n ta e l p o d e r u n a b e lle z a ta n p e r f e c ta q u e n o c h e , P s iq u e n o tó c e r c a d e
d el c a m b io v o lu n ta rio . S im b o d e s p e r tó in m e d ia ta m e n te los e lla la p re se n c ia d e l m a rid o q u e
liza la m a te ria o rig in a l q u e sir c e lo s d e A fro d ita -, c o n q u ien se le h a b ía a n u n c ia d o el o rá c u lo .
v ió p a ra c r e a r el m u n d o . la c o m p a r a b a . L a d i o s a ', irri P siq u e n o p o d ía v e rlo , p e ro n o
ta d a d e v e r c ó m o s u s a lta re s p a re c ía ta n m o n s tru o s o c o m o
♦ L engua. La palabra proteo. ib a n q u e d a n d o d e s ie r to s , e n tem ía y s e e n tre g ó a él. C o n las
usada com o nom bre com ún, c a rg ó a su h ijo E ros*, e l A m or, p rim e ra s lu c e s d e l d ía , s u e s
designa a una persona que q u e la v e n g a r a . M ie n tr a s que p o so d e sa p a re c ió .
cam bia frecuentem ente de s u s h e rm a n a s e s ta b a n y a casa El tie m p o p a s a b a y P siq u e
com portam iento, de opinión o d a s, P siq u e p e rm a n e c ía virgen, v ivía d ic h o s a e n a q u e l p a la c io ,
de humor. D erivado suyo es el re le g a d a a p e s a r d e su b elleza. p e ro e c h a b a d e m e n o s a su fa
adjetivo proteico, que significa S u p a d r e , q u e y a d e s e s p e ra b a m ilia . P id ió p o r ta n to a s u e s
« cam biante, que cam bia de d e c a s a rla y so s p e c h a b a alguna poso q u e la p e rm itie ra v e r a sus
forma o de ideas». m a ld ic ió n c e le ste , fu e a co n su l h e rm a n a s. E s te te r m in ó a c e p
♦ Lit. V irgilio recoge la v e r ta r a l o r á c u lo d e A p o lo " , que tando, h a c ié n d o le p ro m e te r q u e
sión de H om ero (O disea, IV. a s í h a b ló : « V e a la c im a del n unca in te n ta ría v e rle el ro stro . G rupo escultórico h e l e n í s t i c o de
versos 349 y ss.) y dedica un m o n te , o h re y , y so b re u n a roca P ero la s h e r m a n a s d e P s iq u e , A m o r p P sique. Rom a, Museo
extenso relato al mito: sin em a b a n d o n a a tu h ija c u id a d o s a Capitolino
celosas d e su felicid ad , hicieron
bargo. en las G eórgicas (IV ). m e n te d is p u e s ta y e n g a la n a d a n a c e r la d u d a e n su c o ra z ó n ,
es A risteo quien con su lta a p a ra u n a s n u p c ia s fú n eb res. No a firm a n d o q u e su e s p o s o e ra p u e s ta n to h a c e s u f rir a los
Proteo. Ver tam bién Herodoto e s p e r e s u n y e r n o n a c id o d e la
sin d u d a u n m o n s tru o , y a q u e h o m b re s. S o rp re n d id a y m ara
(H istoria, II. 110) y O vidio r a z a h u m a n a , s in o u n m o n s
se n eg a b a a m o strarse, y la c o n v illa d a , P s iq u e d e jó c a e r u n a
(M etamorfosis, XI, 224 y ss.). t r u o ’ c r u e l, f e r o z y se rp e n v e n c ie ro n p a ra q u e d e s v e la s e g o ta d e ac e ite a rd ie n te q ue d es
♦ Icón. Proteo aparece repre tin o ...» su se c re to . P s iq u e , p rim e ro in p e rtó al d o rm id o . E ro s d e sa p a
sentado con cuerpo de hombre L o s p a d r e s d e P s iq u e o b e d ecisa, te rm in ó d e c id ié n d o se y reció .
y cola de pez. d e c ie r o n a l o r á c u lo . Pero d e s o b e d e c ió a su e s p o s o . U na P siq u e in ic ia rá e n to n c e s un
♦ Cin. —» NEREO. c u a n d o la jo v e n e s p e r a b a la n o c h e, m ie n tr a s e s te d o rm ía , la rg o p e re g rin a r en busca d e su
a p a ric ió n d e l m o n s tru o q u e el
pudo p o r fin c o n te m p la rlo a la e s p o s o , q u e se h ab ía refugiado
PSIQUE d e stin o le te n ía re se rv a d o como
luz d e u n a lá m p a ra : e r a el h e r en e l p a lac io d e su m adre A fro
P e r s o n if ic a c ió n d e l A lm a e sp o s o , u n d u lc e cé firo la trans m o so E ro s e n p e rs o n a , « u n d ita y le h a b ía re v e la d o el o r i
( p s iq u e e n g rie g o ). S im b o liz a p o r tó h a s ta u n v a lle d o n d e m o n s tru o c r u e l» , e n e f e c to , g e n d e la q u e m a d u ra . La diosa
e l d e stin o * d e l a lm a h u m a q u e d ó d o rm id a . A l d e sp e rta r se pero s o lo e n s e n tid o fig u ra d o . se la n z ó in m e d ia ta m e n te tras
www.FreeLibros.me
P S IQ U E 378 379 PS IQ U E
lo s p a s o s d e P s iq u e p a r a v e n fo s is o El asno d e oro de Apu- una relación entre la historia de En siglos posteriores la histo
g a rs e . D e s p u é s d e a p o d e r a r s e Icyo (sig lo u d. C .). E sta fá Psique y la famosa leyenda de ria de Psique h i/o las delicias
d e e lla , la h iz o a z o ta r y le im b ula ap arec e rep etid as veces la Bella y la Bestia. de los artistas. Rara vez se la
p u s o c u a tro p ru e b a s , a p a re n te en au to res p lató n ico s y neo- —> BROS. representa sola (Psique, már
m e n te im p o s ib le s d e r e a liz a r , plató n ico s. q u e veían en el ♦ ¡con. El arte asigna a esta he mol de Pradier, siglo xix,
q u e d e sp u é s d e m u c h a s c a la m i m ito la prom esa de una felici roína un origen más antiguo L ouvre), sino más bien con
d a d e s P siq u e lo g ró fin a lm e n te dad eterna en el m ás allá. q u e el cuento d e A puleyo: Amor: lienzos de Gcrard (siglo
lle v a r a té rm in o . D e lo s In fie r P osteriorm ente fue o b jeto de bronces corintios de finales del x ix. Louvre), de David (siglo
nos", d o n d e la h a b ía c o n d u c id o num erosas interpretaciones siglo iv a. C., terracotas del si x ix. colección particular); es
su ú ltim a p ru e b a . P s iq u e tra jo que incidían en el tema del co glo n a. C „ donde Psique apa culturas de Canova (siglo xix.
c o n s ig o u n a c a ja q u e su c u r io nocim iento. A sí ap arece en rece representada com o una L ouvre). de Rodin (anterior a
s id a d le im p u ls ó a a b r i r , c a B occaccio, cu y a G enealogía m ariposa (al igual que en los 1886, París). Asimismo existen
y e n d o in m e d ia ta m e n te e n un deo ru m (siglo x iv ) o frece un frescos d e Pom peya). y sobre varios ciclos que narran dife
su e ñ o m o rta l. P e ro E ro s la e n repertorio de los m itos de la todo un fam osísim o grupo es rentes episodios del mito: Ra
c o n tró y c o n sig u ió d e sp e rta rla , A ntigüedad y u n a interpreta cultórico de m árm ol donde fael, logia Farncsina, siglo xvi,
o b te n ie n d o d e Z e u s" q u e le s ción sim bólica de los mismos; Eros y Psique, tiernam ente Roma; cinco tapices de Beau-
u n iera e n le g ítim o m atrim o n io . en G aleotto del C arretto (Las abrazados, se dan un casto beso vais sobre cartones de Bou-
P sique, e le v a d a a! O lim po*, c o bo d a s d e P sique y Cupido, traduciendo su unión mística y cher, siglo xvm, Roma.
m ió la a m b ro sía * q u e la c o n 1520, pieza sim bólica de múl su am or divino (siglo m a. C., ♦ M ús. Manuel de Falla, Psi
v e rtiría e n u n a d io sa. tiples personajes) o también en Roma, Museo Capitolino). que (1924).
P siq u e so lo fu e fe liz m ie n el A donis de Giambaltista Ma
tra s se a b s tu v o d e p ro fu n d iz a r, rino (1623), que convierte a
lle v a d a p o r u n a c u r io s id a d in Psique en el sím bolo de la as
q u ie ta , e n la s c a u s a s y la n a tu censión del su jeto a la cons
ra le z a d e su fe lic id a d : el c o n o ciencia. La F ontaine, en Los
c im ie n to e s fu e n te d e d o lo r. am ores d e P sique y Cupido
E ste relato , p o r su sig n ific a d o a (1 669), novela m itológica en
la v e z a le g ó r ic o y f ilo s ó f ic o , prosa y verso, ofrece una ver
tien e e strech o s v ín c u lo s c o n los sión más ligera del tema, mien
m ito s d e O rfeo* y E u ríd ic e y el tras q u e C orn eille redacta, en
d e A fro d ita y A donis*. colab o ració n con M oliere y
Quinault y sobre una partitura
♦ Lit. El m ito d e Psique es de L ully, una tragedia-ballet
tardío. A parece por prim era IPsique. 1671) donde la diosa
vez en la literatura en el es acusada de pretender esca
C uento de A m o r y d e Psique, par a las leyes del am or hu
relato inserto en las M etam or m ano. Es posible establecer
www.FreeLibros.me
Q U IM E R A
Q
A n im a l fa b u lo s o h ija d e
E q u id n a , la v íb o ra — u n m o n s
tru o ’ m ita d m u je r y m ita d s e r
p ien te— , y d e l g ig a n te ' T ifón".
P o r lo c o m ú n s e la r e p r e s e n ta
con c u e rp o d e c a b ra , c a b e z a de
león y c o la d e s e r p ie n te , a u n
que a v e c e s s e la d e sc rib e c o m o
un a n im a l d e tre s c a b e z a s , u n a
de c a d a u n o d e e sto s a n im a le s . Escultura griega de Quimera herida
La Q u im e ra , a q u ie n se atrib u ía por Belerofontes. Florencia, Museo
Arqueológico
un a lie n to d e fu e g o , v iv ía en
L ic ia , re g ió n m e r id io n a l d e
A sia M e n o r, d o n d e c a u sa b a e s las creacio n es vanas de la
tragos d ev o ran d o h o m b re s y re im aginación y, por extensión,
b añ o s. B e le ro fo n te s * , a lo m o s las id eas falsas (M oliere en
de P e g a so " , c o n s ig u ió m a ta rla L a s m ujeres sabias: «D ebéis
h u n d ie n d o e n s u s fa u c e s u n a d esh acero s d e tales q uim e
lanza c o n p u n ta d e p lo m o q u e, ra s», d ice C risala). De esta
al fu n d irse p o r e fe c to d e la re s acep ció n d eriv a el adjetivo
p ira c ió n lla m e a n te d el m o n s quimérico.
truo. p ro v o c ó s u a sfix ia. ♦ Lit. Al escoger el título para
su recopilación poética Las
♦ L e n g u a . C o n v e rtid o en q uim era s (1854), G érard de
nom bre com ún, la palabra d e N erval p arece ju g ar con las
signa desde el siglo xvi todas d o s acepciones del término.
www.FreeLibros.me
QU1RINO 382 383 Q U IRÓ N
En su sentido m itológico pri ♦ Ic ó n . Q uim era herid a por ♦ le n g u a . El Quirincd, una de e n tre o tro s héroes*. Q u iró n en
m itivo. la alusión ul anim al líe le rajantes, escu ltu ra grie las siete colinas d e Roma, debe se ñ a b a a s u s p u p ilo s el arte de
fabuloso indica qu e tanto la ga (sig lo v a. C .). Florencia: su nombre a que en ella se ha la c a z a y d e la g u e rra , p ero
colección com o los m ism os G ustave M oreau, La quimera, bía edificado un tem plo a Qui- ta m b ié n la m ú s ic a , la é tic a , la
poem as están com puestos par 1867, Cambridge, EE.UU. Los rino. A ctualm ente e s el nom m e d ic in a y el c o n o c im ie n to de
tien d o de fuentes d e in sp ira artistas de la Edad M edia die bre del palacio presidencial y la s p la n ta s (c o m o la centaura,
ción m uy d iv ersas, d onde se ron el nom bre d e q uim eras a d e la p laza que se extiende a s í d e s ig n a d a e n su h o n o r).
m ezclan la m itología antigua los animales fantásticos, escul ante él. P ra c tic a b a la c iru g ía (su n o m
y la religión cristiana, los per pidos o p intados, form ando a b re d e riv a d e la ra íz chier, q ue
sonajes h istórico s y los seres veces gárgolas, que no tienen QUIRÓN s ig n ific a « m an o » ).
im aginarios. A través de esta ninguna relació n con la qui Q u iró n e s e l cen tau ro * m ás Q u iró n fu e h e rid o ac c id e n
m ism a vía conecta con el se m era antigua. co n o cid o , re p u ta d o p o r su sa b i ta lm e n te p o r u n a flecha d e H e
gundo sentido del térm ino, el d u ría y s u c ie n c ia . H ijo d e racles*. C o m o la s h e rid a s c a u
del nom bre com ún, en la m e QUIRINO C r o n o ', q u e h a b ía to m a d o la s a d a s p o r e s ta s fle c h a s eran
dida en que estos poem as ex D iv in id a d itá lic a m u y an ti a p a rie n c ia d e u n c a b a llo p a ra in c u r a b le s , Q u iró n , n o pu-
presan las vanas ensoñaciones g u a , d e o rig e n s a b in o , q u e la u n irse a u n a h ija d e O céan o * , d ie n d o so p o rta r la idea d e sufrir
de la im aginación. E ncontra p r im itiv a re lig ió n ro m an a n a c ió in m o rta l. T e n ía s u m o e te rn am e n te los atro ces dolores
m os el m ism o ju e g o en el a d o p tó e n é p o c a a rc a ic a . Q ui- ra d a e n la c u m b r e d e l m o n te d e la h e rid a , c a m b ió su in m o r
poem a de B audelaire «C ada rin o fig u ra , d e n tr o d e e s te sis P e lió n , e n T e s a lia . A c u d ió e n ta lid a d c o n Prom eteo*, q u e h a
cual con su quim era» IP eque te m a d e c r e e n c ia s , c o m o un ayuda d e P eleo , p a d re d e A q u i b ía n a c id o m o rta l, y p u d o a sí
ñ o s poem as en prosa. 1868), d io s re p r e s e n ta tiv o d e la « ter les', a q u ie n lo s o tro s c e n ta u ro s e n c o n tr a r e n la m u e rte e l fin a
donde cad a hom bre aparece c e r a fu n c ió n » in d o e u ro p e a , y se d is p o n ía n a m atar. L e a y u d ó su s su frim ien to s.
c o nvertido en m ontura del fo rm a ju n t o a J ú p ite r ', d io s de a s e d u c ir a la d i o s a ' T etis* y
m onstruoso anim al, sim b o li la p r im e r a fu n c ió n , y M arte', c u a n d o d e e s t a u n ió n n a c ió ♦ Icó n . G iuseppe C respi. El
zando a sí el d esd ich ad o d e s d io s d e la s e g u n d a fu n c ió n , la A q u ile s se le c o n f ió la e d u c a centauro Quirón con Aquiles,
tino del hombre dom inado por p r im e r a « tr ía d a c a p íto lin a » o ción d el n iñ o . E d u c ó ta m b ié n a 1700, Viena.
su im aginación y conden ad o « tr ía d a p r e c a p ilo lin a » (la se A sclepio”, a Jasón* y a Acteón*, - > AQU1LKS.
a arrastrar su qu im era allá g u n d a e s ta r ía fo r m a d a por
donde le lleve su destino. D e J ú p ite r , J u n o " y M in e rv a ').
solación de la quim era ( 1956- F U N C IO N E S .
1962). libro de poemas de Luis P o ste rio rm e n te se ría identi
C ern ad a escrito en el exilio, fic a d o c o n R ó m u lo o , p a ra ser
d eja en trev er en sus versos la m á s e x a c to s , c o n e l dios
am argura del poeta. Es uno de R ó m u lo , el h é r o e ’ d iv in iz a d o
los libros que más han influido d e s p u é s d e su m u e r te . E s una
en los poetas españoles de las d iv in id a d sin m ito lo g ía propia
últimas décadas. y c a re c e d e e q u iv a le n te griego.
www.FreeLibros.me
REA
R m u lo , p e ro e l e p is o d io aparece
E s h ija d e U rano* y G e a ' y c o m o u n a co n tin u ació n de la le
p erten e ce p o r ta n to a la c a te g o y e n d a tro y a n a . D e s p u é s d e la
ría d e la s titánides*. C o n v e rtid a c a íd a d e su c iu d a d , un g ru p o de
en la e s p o s a d e C ro n o " , su p o tro y a n o s co n d u cid o s p o r Eneas*
q u e e ste d e v o ra b a a su s h ijo s y d e se m b a rc a ro n en la d esem b o
c o n s ig u ió s a lv a r a! m á s p e c a d u ra d e l T íb e r y se a liaro n
q u e ñ o , Z eu s* , e n tr e g a n d o a c o n la p o b lació n local. Eneas se
C ro n o u n a p ie d r a e n v u e lta en c a s ó c o n L a v in ia , h ija d el rey
p a ñ a le s en lu g a r d e l n iñ o . L atino", y d e sp u é s d e un a larga
L u e g o h u y ó c o n su h ijo h a s ta g u e rra c o n tra los rú tu lo s fundó
C re ta , d o n d e s e lo e n tr e g ó a u n a c iu d a d , L av in ium .
A m al te a ' p a ra q u e a m a m a n tase El h ijo d e E n e a s , A sc a n io
al fu tu ro re y d e los dio ses". (ta m b ié n lla m a d o Ju lo"), fundó
S e o b s e r v a u n a fre c u e n te a su v e z A lb a L o n g a . D e la
asim ilació n d e R e a c o n la dio sa d e s c e n d e n c ia d e lo s rey es
frigia C ibeles*. —> C R O N O , T E O al b a ñ o s n a c e rá n , c u a tro sig lo s
G O N IA , Z E U S . m á s ta r d e , R ó m u lo y R em o.
- » TROYA.
REMO S u a b u e lo N u m ito r h ab ía
H e rm a n o d e R ó m u lo , f u n
s id o d e s tro n a d o p o r A m u lio .
h e rm a n o m e n o r d e l m o n arca,
d a d o r d e la c iu d a d d e R o m a '.
- » R O M A (F U N D A C IÓ N D E ) . q u e h a b ía o b lig a d o a d e m á s a
R e a S ilv ia , h ija d e N u m ito r, a
ROMA (fu n d a ció n d e) p ro fe sa r c o m o v estal, confiando
L a tr a d ic ió n la s itú a e n el e n q u e lo s v o to s d e c a stid a d a
753 a. C . y la a tr ib u y e a R ó q u e esta b a su jeta anularían toda
www.FreeLibros.me
RO M A 386 387 ROMA
p o s ib ilid a d d e q u e e s ta p ro c u d e u n a la n z a d a . L a c iu d a d se
ra s e d e s c e n d e n c ia al a n tig u o lla m a rá R o m a p o r el n o m b re de
m o n a r c a d e A lb a . L a m u c h a su fu n d a d o r, p e ro el fra tric id io
c h a . s in e m b a r g o , fu e v io la d a q u e d a r á d e s d e e n to n c e s c o m o
p o r e l d io s M a rte " y c o n c ib ió u n a e s p e c ie d e p e c a d o orig in al
d e é l d o s g e m e lo s . A m u lio , e n e l q u e lo s ro m a n o s v e rá n la
v ie n d o e n lo s n iñ o s a d o s p e li c a u s a d e s u s g u e rra s c iv ile s.
g ro s o s h e re d e r o s , m a n d ó q u e E n e s ta s le y e n d a s en c o n tra
los a rro ja ra n al T íb c r d e n tr o d e m o s lo s r a s g o s c o m u n e s a
u n c e s to . E s te f u e d e p o s ita d o m u c h o s m ito s d e p o d e r — la
m ila g r o s a m e n te e n la o r illa y a m e n a z a q u e p a ra lo s q u e lo
u n a lo b a (a n im a l c o n s a g ra d o a d e te n ta n re p re s e n ta u n a nueva
M a rte ) c a le n tó co n su c u e rp o y g e n e r a c ió n ; a b a n d o n o d e un
a m a m a n tó a lo s d o s p e q u e ñ o s , n iñ o « p e lig ro s o » ( v é a n s e , por
q u e lu eg o fu ero n re c o g id o s p o r e je m p lo , lo s c a s o s d e Jasón*,
u n a p a re ja d e p asto res. P a r is ”, E d ip o ", e n la m ito lo g ía
Y a a d u lto s , fu e ro n re c o n o g rie g a , o e l d e J o s é e n la litera
c id o s p o r s u a b u e lo N u m ito r, a tu ra b íb lic a )— y características
q u ie n d e v o lv ie r o n e l tr o n o c o n sta n te s e n m u c h a s g e sta s de
u s u r p a d o d e s p u é s d e m a ta r a d iv e r s o s h é r o e s ”: p a r to m ú lti
A m u lio , y d e c id ie ro n fu n d a r p le , o rig e n re a l, a d o p c ió n tran
u n a ciu d ad so b re el lu g ar d on d e sito ria p o r p a d re s d e extracción
h a b ía n s id o s a lv a d o s . C o n s u l h u m ild e , a b a n d o n o , exposición
ta d o s lo s a u s p ic io s p a ra d e te r a l a g u a , p re s e n c ia d e u n anim al
m in a r q u ié n se ría e l fu tu ro rey, q u e d e se m p e ñ a u n a fu n ció n nu Rubens. Róm ulo y Remo, Roma, Galería Campidoglio
la o b se rv a c ió n d el v u e lo d e los tric ia y tu te la r re s p e c to del hé
p á ja ro s p a re c ió d e s ig n a r a R ó - ro e ( lo b a e n R ó m u lo y R em o, astu cia. In v ita ro n a u n a fie sta a d u c id a s e g ú n u n a s v e rs io n e s
rnulo. E ste trazó en to n c e s so b re o s a e n P a ris , á g u ila e n G ilg a- un p u e b lo v e c in o su y o , lo s sa p o r e l o ro d e los sa b in o s o, se
el P alatin o un su rc o q u e m arca m é s , e tc .). b in o s, y r a p ta r o n a to d a s su s gú n o tra s, p o r la a p o stu ra de su
ría e l r e c in to s a g r a d o (p o m o - C o n R ó m u lo c o m ie n z a la m u c h a c h a s s o lte ra s , a la s q u e je f e . C o m o p a g o a su traició n ,
r iu m ) d e la fu tu ra c iu d a d . L a s lla m a d a « e ta p a h is tó ric a » de lu eg o h ic ie ro n su s e s p o s a s . El los sab in o s la aplastaron bajo el
b u rlas d e R e m o , q u e n o e s ta b a R o m a . L a c iu d a d fu e pob lad a rapto d e s e n c a d e n a ría u n a g u e p e so d e su s e sc u d o s. U na terri
d e a c u e rd o c o n la c o n c lu s ió n p rim e ro p o r p a sto re s y hombres rra. El re y sa b in o T a c io m a rc h ó b le b ata lla se d esen cad en ó en la
d e lo s a u s p ic io s , p ro v o c a r o n fu e ra d e la le y (c rim in a le s , es co n tra R o m a y lle g ó a to m a r la lla n u ra d el fo ro y lo s ro m an o s
u n a lu c h a e n tr e a m b o s h e rm a c la v o s fu g itiv o s , d ese rto re s, c iu d a d e la , e d if ic a d a s o b r e el y a re tro c e d ía n p re s a s d el p á
n o s q u e te r m in ó c o n la m u e rte a p á trid a s ) q u ie n e s , p a ra encon C a p ito lio , g ra c ia s a la c o m p li n ic o c u a n d o J ú p i t e r en p e r
d e R em o, a q u ie n R ó m u lo m ató tr a r m u je re s , re c u r rie r o n a la cidad d e la v e sta l T a rp e y a , s e so n a , a c u d ie n d o a las plegarias
www.FreeLibros.me
ROM A 388
389 RÓ M U LO
d e R ó m u lo , p u s o fin a la r e t i T u e r to » , d e M u c io E s c é v o la R em o, su infancia, la funda glo x v u , Roma. Sobre los
ra d a . E l c o m b a te s e re a n u d ó « el Z u rd o » ), se re m o n ta n a e s ción de R om a y el reinado de prim eros tiem pos de Roma:
c o n m á s b río si c a b e , p e r o la s q u e m a s n a rra tiv o s m u c h o m ás los siete prim eros reyes. En Poussin, El rapto de las sabi
jó v e n e s sab in as, u n id as ya a sus a n tig u o s, p re se n te s e n las m ito cualquier caso, se muestra muy nas, siglo xvu, Louvre.
m a rid o s, s e la n z a ro n e n m ed io lo g ía s d e o tr o s p u e b lo s , q u e cuidadoso al precisar que se ha ♦ Cin. La fundación legendaria
d e la re frie g a p a ra s e p a ra r a los e m a n a n d e las e stru c tu ra s m e n basado más en «tradiciones de Roma y la lucha fratricida de
c o m b atien tes. R o m a n o s y s a b i ta le s — y ta l v e z s o c ia le s — d e em bellecidas por leyendas los gemelos míticos fueron lle
n o s s e fu n d ie ro n e n u n so lo la s o c ie d a d in d o e u r o p e a a r poéticas» que en docum entos vadas a la pantalla en la cinta de
pueblo, los qu iritas. D esp u és d e c a ic a . A u n q u e e s to s re la to s auténticos. Sergio C orbucci Rómulo y
un larg o re in a d o , R ó m u lo d e sa p u e d a n tr a n s p a r e n ta r b riz n a s ♦ Icón. La loba y los gemelos Remo ( 1961) con una fidelidad
p a re c ió m is te rio s a m e n te d u d e r e a lid a d , s e tr a ta a n te to d o aparecen representados con relativa a la tradición «clásica»,
ra n te u n a te m p e s ta d (c o m o d e u n a m ito lo g ía h is to riz a d a . m ucha frecuencia: Loba ro a veces sazonada con algunos
E d ip o e n la le y e n d a tro y a n a ) y R o m a p ro p o rcio n a, e n e ste sen m ana. bronce etrusco, 500 toques fantásticos. Después de
se a s e g u r ó a l p u e b lo q u e lo s tid o , u n e je m p lo o rig in a l e n la a. C., Roma (los gem elos fue haber fundado Roma, Rómulo,
d io ses" lo h a b ía n lle v a d o c o n A n tig ü e d a d . ron añadidos en el siglo xvi); encarnado por Roger Moore,
e llo s c o n v in ié n d o lo en un dio s: N o d e ja d e re s u lta r u n a cu Annibalc Carracci, Nacimiento será el intrépido protagonista de
Q uirino". rio s a iro n ía d e la h isto ria q u e el d e Rómulo, fresco de una sala E l rapto de las sabinas de R i
El c a r á c te r « m a r a v illo s o » ú ltim o e m p e ra d o r ro m a n o , des del palacio M agnani. 1588- chard Pottier (1963).
d e la m u e rte d e R ó m u lo s e u n e tro n a d o p o r lo s b árb a ro s en 476 1592, Bolonia; sobre el mismo
al q u e a p a re c e e n la s le y e n d a s d . C ., s e lla m a b a p rec isam e n te tem a: fresco de G iuseppe Ce- RÓMULO
re la tiv a s a s u in f a n c ia , p e ro R ó m u lo . S u c a íd a m a rc a tradi- sari para la Sala de los Conser F u n d a d o r d e la c iu d a d
d e s d e la A n tig ü e d a d fu e in te r c io n a lm e n tc el c o m ie n z o d e la vadores en el Capitolio, 1593, de R om a, -ó r o m a (fu n d a
p re ta d o c o m o un a s e s in a to p o E d ad M ed ia. Rom a; lienzo d e Rubens. si c ió n D t- ) .
lític o h á b ilm e n te c a m u f la d o .
N o s e n c o n tr a m o s , e v id e n t e ♦ L it. La segunda parle de la
m e n te , e n lo s lím ite s e n tr e la Eneida de V irgilio (cantos VII
m ito lo g ía y la h is to ria . L o a X II) presenta el relato épico
m is m o p u e d e d e c ir s e d e su s d e la llegada de Eneas a Italia
o tr o s e p is o d io s (T a rp e y a , o r i y las prim eras guerras que si
g e n d e l p u e b lo r o m a n o e n la guieron al establecim iento de
fu s ió n d e d o s e tn ia s ...) . L o s los troyanos en el Lacio.
a n á lis is d e G e o r g e s D u m é z il El historiador Tito Livio (h. 60
m u estran q u e e sto s e p iso d io s, y a. C .-I7 d . C .) m enciona bre
o tr o s m u c h o s c o n s id e r a d o s vemente estos hechos en el pri
c o m o v estig io s d e lo s p rim e ro s m er libro d e su H istoria de
s ig lo s d e la h is to r ia d e R o m a Roma. Refiere a continuación
(h a z a ñ a s d e H o racio C o c le s «el el nacim iento d e Róm ulo y
www.FreeLibros.me
SÁTIROS
s ♦ Lit. En Atenas se designaba
E sto s d io se c illo s d e la n a tu con el nombre de «drama satí
ra le z a , h íb rid o s d e h o m b re y rico» una pieza de teatro hí
m ac h o c a b río , fo rm an p arte del brida, mezcla d e género paté
a le g re c o rte jo d e D io n iso ". S u tico y com edia, cuyo coro
c a b e z a y su to rso so n h u m an o s, estaba formado por sátiros. El
pero tien en u n o s c u e m e c illo s d e único dram a de este tipo que ha
cab ra, larg as orejas pu ntiagudas, llegado hasta nosotros es El cí
u n a larg a c o la y p a ta s co n p e z u clope d e Eurípides (siglo v a.
ñ a s h e n d id a s d e m a c h o c a b río . C ., fecha d e com posición in
R e c o rre n lo s c a m p o s e n b u s c a cierta). En unos extractos de
d e n in fa s' o d e m u ch ac h as m o r Los sabuesos de Sófocles (46Ü
ta le s c o n la s q u e s a tis f a c e r su a. C .) aparecen los sátiros y Si-
d e s e n fre n a d o a p e tito se x u a l. leno buscando los bueyes de
A m an e l v in o , la d a n z a , la m ú A polo’ robados por Hermes".
sica. C u a n d o se h aecn v iejo s re N.B.: El término sátira (del la
ciben el n o m b re d e silenos*, del tín satura, «ensalada»), que de
n o m b re d e l p re c e p to r d e D io signa un género literario, no
n iso . F e o s y v e n tru d o s , su e le n tiene relación con el drama sa
d e sp la z a rse so b re a sn o s . L a re tírico ni con la figura del sátiro.
p resentación cristia n a d e los d e En uno de los poemas de U i le
m o n io s está d ire c ta m e n te in sp i yenda d e los siglos ( 1859-
rada en lo s sátiros. 1863). Víctor Hugo presenta al
- > SI LEÑ O . p ersonaje del sátiro, persona
lización d e la vitalidad natu
♦ L en g u a . Un sá tiro e s un ral, delante de la asam blea de
hom bre lascivo y. a m enudo. los O lím p ico s'. El diosccillo
exhibicionista. agreste desafía con insolencia
www.FreeLibros.me
SA T U R N O 392 393 SA TURN O
www.FreeLibros.me
SELEN E 394 395 SIBILA
bro saturnino, / o rgiástico y turno, pieza para instrumentos v ie ra e l m is m o s e n tid o — , n o lia . L o s e ru d ito s la tin o s m e n
melancólico». Verlaine, por su d e viento, percusión e instru c ió n q u e sin e m b a rg o re su ltab a c io n a n d e d ie z a o n c e sibilas.
parte, se sitúa en la m ism a tra m entos electrónicos, 1979. El in a c e p ta b le p a ra lo s ju d í o s o r L a s ib ila e ra a n te to d o una
dición al titular su prim era re títu lo refleja la atm ósfera de to d o x o s. p r o f e tis a e s p e c ia lm e n te inspi
copilación poética Poem as sa luz m acilenta q u e Dufourt E n L o s tr a b a jo s y lo s d ía s, ra d a p o r A p o lo ' y en cargada de
turninos ( 1866) y al invocar en quiso conferir a su obra. H e s ío d o lla m a « h éro es* o s e d a r a c o n o c e r su s o rácu lo s. Las
el prólogo al «fiero planeta, m id io s e s » a lo s h o m b re s d e la m á s c o n o c id a s e ra n la d e E n
caro a los nigrom antes», cuya SELENE « c u arta raza » q u e o c u p a n la era tr a s , e n L id ia , y la d e C u m as,
influencia m arca a los artistas P e rs o n ific a c ió n d e la L u n a, situ a d a e n tr e la e d a d d e b ro n c e e n C a m p a n ia , a la s q u e la le
condenándoles al infortunio. e s a A rte m isa “-D iana" lo q u e su y la e d a d d e h ie rro , y q u e p ro y e n d a c o n fu n d e a m en u d o .
De modo m ás o m enos ex p lí h e rm a n o H elio - es a A polo". Su ta g o n iz a n e s p e c ia lm e n te la s E s ta ú ltim a h a b ía p e d id o a
cito, el signo de Saturno está m ito lo g ía s e re d u c e a l c a sto g esta s d e T eb as" y T roya". A su A p o lo q u e le c o n c e d ie ra u na
asociado también a los amores a m o r q u e sin tió p o r E ndim ión". m u erte tu v ie ro n el p riv ile g io de la rg a v id a , p e ro p o r d e sg ra c ia
«escandalosos», y en particular - > F .N D IM IÓ N . m o ra r n o en e l H ad es", sin o en o lv id ó p e d ir le ta m b ié n la j u
a la hom osexualidad, com o la s « is la s B ie n a v e n tu ra d a s » . v e n tu d . A m e d id a q u e iba e n
prueban, p o r ejem plo, varias SEM IDIO SES - > B IE N A V E N T U R A D O S , E D A D D E v e jec ie n d o , fue e n co g ién d o se y
imágenes de Proust en Sodoma S e c o n s id e ra b a se m id io se s O R O , IN F IE R N O S . re s e c á n d o s e h a s ta p a re c e r una
y Cam orra ( \ 921). a lo s se res q u e p a rtic ip a b a n a la cig a rra; en to n ce s la m etieron en
♦ Icón. Saturno aparece a m e v e z d e la n a tu ra le z a d iv in a y de SERAPIS u n a ja u lilla q u e c o lg a ro n en el
nudo com o un anciano d es la n a tu r a le z a h u m a n a , a g ru O tro n o m b re d el d io s e g ip te m p lo d e A p o lo en C u m as. A
nudo cubierto por una am plia p a n d o p o r u n a p a rte a s e re s in c io O s ir is , e s p o s o d e la d io s a d if e re n c ia d e la P itia , la sib ila
capa. Girardon (siglo xvn, par m o r ta le s p e ro d e s p r o v is to s de - > IS IS . n o e s ta b a e s tric ta m e n te ligada
que de V ersalles) le presenta v e rd a d e ra s o b e ra n ía , c o m o los a un sa n tu a rio . —> e n ea s .
com o personificación del in fa u n o s " , lo s s á t ir o s ' y la s n in SIBILA L a s s ib ila s e s ta b a n v istas
vierno. Varios pintores eligie fas", y , p o r o tra p a rte , a h u m a M u je r in sp irad a p o r los d io c o m o e l s ím b o lo d e la sab id u
ron representarlo en el m o n o s f r u to d e la u n ió n e n tr e un ses" q u e , seg ú n lo s an tig u o s, te ría a n tig u a . U na trad ició n cris
m ento en qu e devora a sus d io s y u n a m o r ta l o e n tr e un n ía e l p o d e r d e p r e d e c ir e l fu tia n a a firm a b a q u e h ab ían pre-
hijos: P rim aticcio (siglo xvi. m o r ta l y u n a d io s a " , c o m o turo. d ic h o e l a d v e n im ie n to del cris
Louvre). Rubens (h. 1636. Ma H eracles , H elena", E neas", Ró O rig in a ria m e n te , S ib ila era tian ism o .
drid, Museo del Prado) y sobre m u lo y o tro s m u ch o s. E sta c re el n o m b re d e u n a m u c h a c h a le
todo G oya (h. 1820. M adrid, e n c ia f a c ilitó c o n s id e ra b le g e n d a ria d o ta d a d e l d o n d e la ♦ L en g u a . U na sibila es una
M useo del Prado), en una vi m e n te , s in d u d a , la e x p a n sió n p ro fe cía , p e ro p a s ó lu e g o a d e m ujer que predice el futuro,
sión d e pesadilla donde S a d el c ristia n is m o e n tre las m asas s ig n a r a to d a s la s p ro f e tis a s . una adivinadora: una sibila de
turno aparece com o un m ons p o p u la re s p a g a n a s e n la m e d i E ste s is te m a d e a d iv in a c ió n , feria. Del sustantivo sibila de
truo' desgarbado de enloque d a e n q u e la n o c ió n d e «H ijo p a re c id o a l d e la P itia d é lf ic a , rivan los adjetivos sinónimos
cida mirada. d e D io s» les re s u lta b a fam iliar e sta b a e x te n d id o p o r to d a G re sibilítico y sibilino, que literal
♦ M ú s. Mugues D ufourt, S a — a u n q u e e n re a lid a d n o tu cia y lu e g o se d e sa rro lló e n Ita m ente significan «que liene
www.FreeLibros.me
SIBILA 396 397 SILEN O
www.FreeLibros.me
SILV A N O 398 399 SIREN AS
SILVANO v ia l A q u e lo o y te n ía n s u m o
D iv in id a d m e n o r ro m a n a , ra d a e n u n a is la s itu a d a c e rc a
m u y a n tig u a y p o p u la r e n Italia d e la c o sta m erid io n a l d e Italia.
y e n el L a c io , e ra el d io s d e las L a m a y o r p a rte d el tie m p o v a
flo re s ta s . C o m o F a u n o ", e s un g a b a n p o r e l m a r y c o n su s m a
d io s q u e c o n f ie r e fe r tilid a d a ra v illo s o s c a n to s a tra ía n h a c ia
lo s c a m p o s y p ro te g e lo d o lo los a rre c ife s a los n a v io s, c u y a s
q u e v iv e e n lo s b o s q u e s (en la tr ip u la c io n e s d e v o r a b a n d e s
tín s ilv ia s ig n ific a « b o sq u e » ). p u és d el n a u fra g io . O rfe o ', co n
E ra ta m b ié n e l p ro te c to r d e los la m ú s ic a d e su lira , c o n s ig u ió
Grabado sobre el lienzo de Ribera c a m p e s in o s , d e lo s p a s to re s y q u e lo s A rg o n a u ta s ’ n o s u c u m
Sileno borracho. Ñapóles, Museo su s reb a ñ o s, d e los c a m p o s c u l
de Capodimonte b ie ra n a s u c a n to . U lis e s ' ta m
tiv a d o s y d e lo s j a r d in e s . L os b ié n lo g ró e s c a p a r d e e lla s ta
c a z a d o r e s in v o c a b a n su n o m p o n a n d o c o n c e ra lo s o íd o s d e
c o la , c a s c o s y o re ja s d e c a b a b re y le a g r a d e c ía n la fo rtu n a su s m a r in e r o s y o rd e n á n d o le s
llo. E s u n a p re s e n c ia c o n s ta n te e n la c a z a . A m e n u d o se le co n q u e le a ta r a n a l m á s til d e su
e n e l c o r t e j o d e D io n is o . S u s a g r a b a n lo s c o to s d e la s p ro b a r c o p a r a p o d e rla s e s c u c h a r F. von Uhde. Sirenas, Munich,
n o m b re se e m p le a b a a v e c e s p ie d a d e s ru ra le s. sin p e lig ro d e c a e r v íc tim a s d e colección particular
e n p lu r a l p a r a d e s i g n a r a lo s E ra h o n ra d o ju n to a Ceres", su h e c h iz o . L a s s ire n a s , d e rro
s á tiro s v ie jo s. L ib e r P a te r y Pales", e n la s fies ta d a s , s e la n z a ro n a l m a r o se m ero de vibraciones de un
ta s c a m p e s in a s , lle g a d a la tra n sfo rm a ro n e n ro c a s. cuerpo sonoro en un tiempo
♦ /co n . Figura muy frecuente é p o c a d e re c o le c c ió n . determinado.
en la pintura y escultura an ti S e le re p re s e n ta b a c o m o un ♦ L en g u a . E scuchar el canto Los sirenios (o vacas marinas)
guas. Sileno aparece la m ayo a n c ia n o a m a b le , d e ro s tr o j o d e las sirenas: dejarse seducir son unos mamíferos acuáticos
ría de las veces en estado de v ia l y b e n e v o le n te . S u s a trib u o convencer por algo poco se d e gran tam año, corno el ma
embriaguez (Sátiro sosteniendo to s e r a n la h o z y e l r e to ñ o de guro; una voz d e sirena: una natí, cuyos gritos parecen la
a Sileno ebrio, «vaso Bor- árb o l. S e le o fre c ía trig o y raci voz em brujadora; una sirena: mentos humanos.
guese», siglo m a. C., Louvre: m o s d e u v a s , lib a c io n e s d e le una m ujer peligrosam ente ♦ Lit. El canto XII de la Odi
Rubens, Sileno, siglo xvn, M u c h e y v in o . F u e id e n tific a d o atractiva y seductora. sea muestra los intentos de las
nich: Ribera. Sileno borracho, c o n Pan*. —» p a n . R ecibe tam bién el nom bre de sirenas por seducir a los grie
1623. Ñ apóles) o com iendo sirena un potente aparato utili gos con sus «voces hechice
glotonamentc (Antoinc Coypel, SIRENAS zado para lanzar señales sono ras». Platón, en el mito de Er
Sileno m anchado de moras, E s to s m o n s tru o s " m arin o s, ras d e ad vertencia, em pleado «el A rm enio» (La Repúbli
1701. Reims); a veces se le re c u y o n ú m e r o v a ría d e d o s a en un principio en el medio ca. X). habla de ocho sirenas
presenta tam bién con el p e c u a tro seg ú n la s v e rsio n e s, eran marino, en barcos y puertos. Bl situadas en las esferas que li
queño Dioniso (mármol, siglos u n as av e s co n c a b e z a y to rso de term ino designa asim ism o un mitan el espacio del mundo.
iv-m a. C-, Louvre). m u je r. E ra n h ija s d e l d io s flu instrum ento para contar el nú- O vidio (Metamorfosis, V) ex-
www.FreeLibros.me
S IR E N A S 400 401 SÍSIFO
plica qu e son las com pañeras re n a en m u jer es recuperado de pez data de la Edad Media,
de Perséfone', provistas de alas por José Luis Sam pedro en su l.a iconografía antigua (ánfora
para buscar en el m ar a su novela La vieja sirena ( 1990). del Brilish Muscum que ilustra
amiga desaparecida. La ex p erien cia del ca n to de el episodio de U lises y la s si
La fortuna literaria de la figura las siren as c o m o d esc u b ri renas, siglo v a. C .; marfil del
m ítica de las sirenas viene m iento d e un canto inhum ano templo de Artemisa" en Efeso)
acom pañada p o r una sensible y c o m o ten tació n d e ced e r a las m uestra siem pre con ca
transform ación operada en el u n a p elig ro sa sed u cció n , ha beza y senos d e m ujer y
plano iconográfico, que las suscitado m últiples com enta cuerpo y alas de ave. Friedrich
convirtió en unas criaturas fan rios. El crítico M aurice Blan- von Uhdc, Sirenas, 1875, M u
tásticas con cuerpo de m ujer chot d ed ica la prim era parte nich.
de cintura para arriba y cola de de su o b ra El lib ro p o r venir ♦ M ús. El golfo d e las sirenas,
pez. A sí aparece descrita al (1 9 5 9 ) al «can to d e las sire zarzuela compuesta sobre texto
m enos en un tratado anónim o nas». q u e con stitu y e la ex p e de Calderón de la Barca (1657)
del siglo vi titulado De mons- rien cia fundam ental de todo en la que se relata la aventura Tiziano. Sisifo. Madrid, Museo
tris. e scrito r. P ara B lan ch o t. el d e U lises con ellas. El grupo del Prado
La interpretación cristiana las «encuentro» con las sirenas es m usical El Ú ltim o de la Fila
convierte en el sím bolo de la el m om ento en que se abre el hace referencia a este episodio SÍSIFO
d u p licid ad d e la n atu raleza espacio im aginario que propi en su canción S o y un a c c i H ijo d e E o lo ‘, a su v ez hijo
hu m ana, en la que conviven cia la escritu ra. Sin haber dente: «B usco una orilla ex d e H e lé n ', y n ie to d e D euca-
el Bien y el M al. La am biva prestado o ídos al canto enig traña pero y o no soy U lises. lió n y P irra , la m ito lo g ía g re
lencia que une lo hum ano y lo m ático y peligroso de las sire Q ue nadie m e ate cuando las c o rro m a n a lo p re se n ta c o m o el
m onstruoso puede convertirse nas no existiría la obra litera sirenas canten.» m ás a stu to y el m en o s escrupu
tam bién en m otivo dram ático, ria. T o d a o b ra e s p o r tanto, ♦ C in. La pelícu la de lo so d e los m o rtales. S e le co n
com o su ced e en el fam oso simbólicamente, el relato de la F rattfo is T ru ffau l L a siren a sid e ra b a u n o d e lo s fundadores
c u en to de A ndcrsen L a x i r e «navegación» que conduce al del M ississippi (1969). inspi d e C o rin to . C a d a e p is o d io de
m ití, d onde e sta, en am orada e n cu en tro con las sirenas, rada en la novela d e W illiam su le y e n d a e s la h isto ria de una
del príncipe qu e había entre c o m o d em u estra , para B lan Irish, p resen ta a u n a m ucha d e su s a rtim añ as.
visto desde las profundidades ch o t, la o b ra de Proust En cha, inocente y seductora a la C u a n d o A u tó lico , reputado
del mar. sueña co nvertirse en b u sca d e l tiem po perd id o vez. qu e atrae irresistib le a u to r de n u m e ro so s latrocinios,
se r hum ano para p o d er v iv ir (1913-1928), relato del acon mente a los hombres causando le ro b ó su s reb añ o s, S ísifo con
su am or. T ransform ada final tecim iento que perm ite escri su perdición. W alt Disney, en fu n d ió al c u a tre ro m ostrándole
mente en una verdadera mujer b ir y escritura de este aconte su película de dibujos anim a la m arc a q u e había grabado por
al precio de a tro ces su fri cim iento. dos La sirenita (1991). realiza p re c a u c ió n b a jo la p e z u ñ a de
m ientos. verá su am or desde ♦ ¡con. La representación tra una versión cin em ato g ráfica c a d a u n o d e su s an im ales y que
ñado y traicionado. El m otivo dicional d e las sirenas como del cuento de Andcrsen. re z a b a así: « M e h a ro b ad o A u
de la transform ación de la si seres con torso de mujer y cola - > U L IS E S . tó lic o .» U na n o c h e se las arre
www.FreeLibros.me
S ÍS IF O 402 403 SO M BRA
www.FreeLibros.me
SO M BRA 404
T
muertos— en el misterioso país el canto VI de la Eneida, Eneas-
de los cimerios. Después de ca desciende él m ism o a los In
var un foso en un lugar deter fiernos para encontrarse con las
minado y regarlo con la sangre sombras de los difuntos que co
de unos toros inm olados en sa noció en vida, entre ellas la de
crificio, U lises entra en con Dido" y la de su padre Anqui-
tacto con las «som bras», que ses*. que le profetiza el glorioso TANATO e l e n c a rg a d o p o r Z eus* d e c a s
vienen a beber ávidam ente esa futuro de Roma*. P e rso n ificació n d e la M u e r tig a r a S í s i f o ', p e r o e l a s tu to
te (e n g rie g o th a n a to s), h ijo d e m o r ta l c o n s ig u ió e n g a ñ a rlo y
E re b o ', las T in ie b las infernales, h a c e r l o p r is io n e r o , lib ra n d o
y d e N icte", la N o ch e, e s el h er a s í, p o r u n tie m p o , d e su fu
m ano g e m e lo d e H ipno*, p erso n e s ta p re s e n c ia a lo s h om bres.
n ific a c ió n d e l S u e ñ o . — > S ÍS IF O .
R e p re s e n ta d o c o m o u n g e
nio a la d o , a c u d e a b u s c a r a los ♦ Lit. Tánato no dio lugar a un
m o rta le s c u a n d o e l tie m p o d e m ito propiam ente dicho, y la
su v id a h a e x p ira d o . C o rta e n m ayoría d e las veces aparece
to n c e s u n m e c h ó n d e lo s c a b e reducido a una simple abstrac
llo s d e l d if u n to p a ra e n tr e g á r ción, al igual que su gemelo
s e lo c o m o p re s e n te a H ades* y Hipno. Introducido com o per
lu e g o lle v a s u c u e rp o a l re in o sonaje en el teatro — com o en
d e lo s m u e rto s. A s í tra n s p o rtó la A icestis de Eurípides (438
el c u e r p o d e l v a lie n te héroe* a. C .). donde aparece cubierto
lic io S a rp e d ó n , c a íd o a l p ie d e por una túnica roja y blan
la s m u r a lla s d e T ro y a * . F u e d iendo una espada— , inter
ta m b ié n a b u s c a r a A lc e stis* , viene sobre todo en relatos po
q u e p o r a m o r h a b ía o c u p a d o pulares, al margen de cualquier
en e l fé re tro e l lu g a r d e s u e s esquem a m ítico. En el relato
p o s o m u e r to . T u v o e n to n c e s fantástico de Edgar Alian Poc
q u e e n fr e n ta rs e c o n H e ra c le s", titu lad o «La máscara de la
q u e le o b lig ó a d e v o lv e r a la muerte roja» (Nuevas historias
jo v e n , d e la q u e y a s e h a b ía extraordinarias, 1856) volve
ap o d e ra d o . T á n a to fu e ta m b ié n mos a encontrar la misma apa
www.FreeLibros.me
TÁ N TALO 406 407 TEBAS
rición espectral vestida de rojo les s irv ió la c a rn e d e su pro p io herencia se transm itirá m arcando p o r in flu e n c ia d e l p itag o rism o
<|ue nos presentaba Eurípides. h ijo P élo p e * , a q u ie n h a b ía san g rien ta m en te el d e stin o d e la e s p e c ia lm e n te , se e x te n d ió
♦ Icón. La crátera de Eul'ronio d e s c u a r tiz a d o y g u is a d o , p ara fa m ilia d e A g a m e n ó n ', h ijo de la n o c ió n d e u n « T á rta ro = lu
(siglo vi a. C .. N ueva York. p r o b a r la o m n is c e n c ia d e los A treo, m ate ria trá g ic a d e la que g a r d e s u p lic io s » m u c h o m ás
M etropolitan M useum ) repre d io s e s . L o s In m o rta le s d e s c u E sq u ilo e x tra e rá s u trilo g ía la « a b ie r to » y d e s tin a d o n o ya
senta a H ipno y T áñ alo lle b rie ro n in m e d ia ta m e n te la n a O re stía d a (4 5 8 a. C .). —> a t r i - so lo a los « g ra n d e s transgreso-
vando el cuerpo de Sarpedón. tu r a le z a d e l m a n ja r q u e se les D A S , N ÍO B E , P É L O P E . re s» arq u e típ ic o s, sin o tam bién
o fre c ía y lo re c h a z aro n h o rro ri a lo s sim p le s m o rtales. L os su
TÁNTALO z a d o s . T o d o s e x c e p to D e m é - ♦ Lengua. La expresión supli p lic io s d el T á r ta r o , a lo s q ue
M o n arca d e u n a ric a reg ió n ter", q u e d e v o ró h a m b rie n ta un cio d e T ántalo evoca una s i ta n to se p arecen los del infierno
d e A sia M e n o r (F rig ia o L id ia , h o m b r o d e l d e s d ic h a d o jo v e n tuación en la q u e se está muy c ristia n o , n o era n forzosam ente
s e g ú n la s v e rs io n e s ) , h ijo d e sin d a r s e c u e n ta d e n a d a . Los cerca de lo que se ansia sin po e te r n o s ; s e r v ía n ta m b ié n p ara
Z e u s , d is fru ta b a d e la a m ista d d io s e s re s u c ita ro n a P é lo p e y der jam ás alcanzarlo. p u rifica r las alm as q u e, después
d e lo s d io s e s , q u e in c lu s o lo re e m p la z a ro n su d e sa p a re c id o ♦ Lit. En Tántalo (1935), n o d e h a b e rlo s s u p e r a d o , p o d ía n
in v ita b a n a s u m e s a e n el h o m b r o p o r o tr o d e m a r fil. El vela de Benjamín Jarnés, el au e s c o g e r e n tr e re e n c a rn a rs e o
O lim p o ". S u n o m b r e , s in e m p a d re im p ío fu e c a stig a d o a su tor se sirve del personaje m ito a c c e d e r a los C a m p o s E líseos”.
b arg o , ha q u e d a d o lig a d o al te frir h a m b re y se d c ie rn a s. E n lo lógico para escrib ir sobre sus E sta co n c e p c ió n a n u n c ia y pre
rrib le su p lic io a q u e fu e c o n d e m á s p ro f u n d o d e l T ártaro* propias preocupaciones. fig u ra la n o c ió n d el « p u rg a to
n ad o en los Infiernos ', e l cual se q u e d ó T á n ta lo , s u m e rg id o en rio » cristian o .
a trib u y e a d iv e rs a s c a u sa s . S e u n la g o h a s ta e l c u e llo y m uy TÁRTARO —> IN F IE R N O S .
g ú n a lg u n a s tr a d ic io n e s , tr a i c e r c a d e u n á rb o l c a rg a d o de R e g ió n d e lo s In fie rn o s*
c io n ó la c o n f ia n z a d e lo s In fru to s d e lic io s o s : c u a n d o in d o n d e s u f r ía n to r m e n to s e te r ♦ L en g u a . En lenguaje poé
m o rtales d ifu n d ien d o cie rto s se te n ta b e b e r, e l a g u a se retira ; n o s la s a lm a s d e q u ie n e s , p o r tico se utiliza la palabra tártaro
c re to s a lo s q u e h a b ía te n id o c u a n d o in te n ta c o m e r , la s ra sus c rím e n e s , h a b ía n m e re c id o com o sinónim o de «infierno».
a c c e s o en e l O lim p o , lle g a n d o m a s se a le ja n d e su m ano. se r c a s tig a d o s d e s p u é s d e su ♦ L it. H om ero. ¡Hada, canto
in c lu s o a ro b a r e l n é c ta r ' y la El sa c rile g io d e T á n ta lo pe m u erte. S e g ú n la tra d ic ió n m ás VIII. H csíodo. Teogonia. 722
a m b ro sía " d e lo s d io s e s p ara sa rá so b re to d a su descendencia. d ifu n d id a , q u e se r e m o n ta a y sigs.
d á rs e lo s a lo s h o m b r e s . T a m S u h ija N ío b e 1, c u y o s h ijo s mo H o m e ro , e l T á r ta r o e s ta b a s i
b ié n se le p re s e n ta c o m o p e r rirá n b a jo las fle c h a s d e A rte tu a d o e n la s m á s re m o ta s p ro TEBA S
ju r o p o r n e g a r h a b e r recib id o d e m isa" y A p o lo -, h a q u ed ad o fu n d id a d e s d e l U n iv e rs o , m u E s ta c iu d a d d e B eo cia fue
Z e u s e l p erro d e o ro q u e e ste le c o m o e l s ím b o lo d e l d o lo r m a c h o m á s a b a jo q u e lo s p ro p io s f u n d a d a p o r C a d m o , h ijo del
h a b ía c o n fia d o y q u e Z e u s c o n te rn o in c o n s o la b le . El m ons In fiern o s. S o lo e s ta b a n c o n d e re y fe n ic io A g e n o r, p o r orden
se rv a b a d e s d e su in f a n c ia , p a tru o so festín se re p ro d u c irá ge n ad o s al c a stig o e te rn o d e T á r d e A polo*, a q u ie n el m onarca
sa d a ju n to a A m altea* e n C reta . n e ra c io n e s d e s p u é s , cuando ta ro a lg u n o s h éro es* m ític o s , h a b ía a c u d id o a c o n s u lta r a
P e ro e l p e o r d e su s c r í m e A tre o , h ijo d e P é lo p e , h ag a co c u lp a b le s d e h a b e r o fe n d id o al D e lfo s d e s p u é s d e h a b e r b u s
n e s fu e h a b e r o f r e c id o a lo s m e r a su h e rm a n o T ie s le s la p ro p io Z eus* (c o m o Ix ió n ”, S í- c a d o la r g a e in ú tilm e n te a su
d io s e s un b a n q u e te e n e l q u e c a rn e d e su s tre s h ijo s. L a fatal s ifo ” o T á n ta lo " ). M á s ta rd e , h e rm a n a E uropa*. S o b re el lu-
www.FreeLibros.me
TE B A S 408 409 TE B A S
C a d m o fu n d ó la c iu d a d . S erían
lo s a n te p a s a d o s d e la a risto c ra LOS DESCENDIENTES DE CADMO-----------------
c ia teb an a .
D e s p u é s d e e x p ia r la
C A D M O +
j H a rm o n ía
(hija d e A ro s y A frodita)
m u e r te d e l d ra g ó n s irv ie n d o
c o rn o e s c la v o a A re s d u ra n te A u tó n o e In o Á g a v e + E q u ió n S é m e le + Z e u s P O L llX )R O
o c h o a ñ o s , C a d m o se c o n v irtió 4
( ) I-cucóle») íun E spartoi)
e n re y d e T e b a s y Z eus* le en
tre g ó p o r e s p o s a a H arm o n ía", A c te ó n L e a rc o M e lic e rte s PEN TEO D io n is o LABDACO
h ija d e A re s. S u m a trim o n io se
c e le b ró c o n fa s to e x tr a o rd in a O c lu s o
rio y a é l a c u d ie ro n to d o s los
d io ses". L a p a re ja tu v o u n a n u M cneceo I-A Y O
m e r o s a d e s c e n d e n c ia . Y a a n
c ia n o s , p a r tie r o n h a c ia Iliria,
CREONTK Y o c a s ta
d o n d e rein aro n to d a v ía a n te s de +
s e r tra n sfo rm a d o s en serpientes
Sémele. hija del fundador d e Tebas, y a lc a n z a r los C a m p o s E líseo s'.
I le m ó n E D IP O
en Júpiter y Sém ele, lienzo de Mo- C a d m o p e rte n e c e a la c a te
reau, París, Museo Gustave Moreau
g o ría d e lo s h é ro e s ’ c iv iliz a d o
res. D ic e la le y e n d a q u e enseñó
g a r q u e e l o rá c u lo h a b ía d e s ig a lo s h o m b r e s e l a rte d e u n c ir P o lin ic e s H le o c le s A n tíg o n a Ism e n c
n a d o , C a d m o m a tó u n d ra g ó n lo s b u e y e s y a r a r lo s c a m p o s,
• L o s n o m b r e s d e lo s re y e s d e T e b a s a p a r e c e n e n m a y ú s c u la s .
n a c id o d e A res" q u e h a b ía e x m o s tr á n d o le s ta m b ié n cóm o
te rm in a d o a su s c o m p a ñ e ro s . e x p lo ta r la s r iq u e z a s m in e ra s
A te n e a - le a c o n s e jó q u e s e m d e la tie rra . A d e m á s d e T eb as d e p e d irle q u e se le m an ifestara s ía c o , d e s c u a rtiz ó a su propio
b rara los d ie n te s d el m onstruo*, f u n d ó v a ria s c iu d a d e s e im e n to d o s u p o d e r: m u rió fu lm i h ijo P e n te o , q u e s e h a b ía con
de lo s c u a le s s u r g ió , a m e n a p o rtó e l a lfa b e to , in v e n to fen i nada. In o ”, m a d ra stra d e F rix o , v e rtid o en re y d e T eb as. Poli-
z a n te , un e jé r c ito d e h o m b r e s c io . P e rso n ific a la in flu e n c ia de se s u ic id ó c o n su h ijo M e lic e r d o ro , h ijo d e C a d m o , reinó so
a rm a d o s , lo s E s p a rto i (e n la c iv iliz a c ió n orie n ta l en la pri tes. A u n q u e tan to u n a c o m o otra b re T e b a s , p e ro la tradición no
g rie g o , « lo s h o m b r e s s e m b ra m itiv a G re c ia . te rm in a ro n a lc a n z a n d o la in e sta b le ce c o n c larid ad si fue an
dos»), C a d m o lan zó p ied ras en F re n te a e s te h é ro e positivo, m ortalidad, la d esd ich ad a A utó- te s q u e P e n te o — e n cu y o caso
tr e e llo s y e s to s e m p e z a r o n a la s g e n e ra c io n e s q u e le sig u ie n o c tu v o q u e v e r c ó m o su h ijo h a b ría sid o d e stro n ad o p o r este
a c u sa rse u n o s a o tro s d e h a b e r ro n e s tu v ie ro n a b o c a d a s a las A cteón*, m e ta m o rfo s e a d o en s o b rin o — o d e sp u é s d e este.
la s a rr o ja d o y te r m in a ro n m a p e o re s d e sg ra c ia s. S é m e le , una c ie rv o , e r a d e v o ra d o p o r su s —» D IO N IS O , V E L L O C IN O D E O R O .
tá n d o s e e n tr e sí. S o lo s o b r e v i d e su s c u a tro h ija s, fu e am ante p ro p io s p e rro s. P o r ú ltim o . L a tr a n s m is ió n d el p o d e r
v ie ro n c in c o , y c o n su a y u d a d e Z e u s y tu v o la im p ru d e n c ia A g a v e , p re s a d e l fu r o r d io n i- e n T e b a s s ig u ió m a rc a d a p o r
www.FreeLibros.me
TEBAS 410 I TEI.ÉM AC O
la c o n f u s ió n , m e z c la n d o d e h ijo d e E d ip o . E s te s e h a b ía tantos d e esta región sobre la cine (1664), muy próxima a las
fo r m a fu n e s ta lin a je s y g e n e h e c h o c o n el p o d e r y se n egaba que se fundó Tebas. fuentes antiguas, y en Eteodes
r a c io n e s e n e l s e n o d e u n a a e n tr e g á r s e lo a su h e rm a n o ♦ L it. La dinastía d e los Lab y P olinices de G abriel Le-
m is m a f a m ilia . C o m o e l h ijo m a y o r P olinices*. C o m o re p re dácidas, com o la d e los A tri gouvé (1799).
d e P o lid o ro e r a d e m a s ia d o j o sa lia , P o lin ic e s, a y u d a d o p o r el das*, p ro p o rcio n ó a los d ra ♦ M ás. Luíly. Cadmo y Her-
v en p a ra a c c e d e r al tr o n o , e s te rey a rg iv o A d ra sto y o tro s g u e m aturgos atenienses del siglo m íone (por Harmonía), ópera.
p a s ó a o tr a r a m a te b a n a d e s r r e r o s c é le b r e s , la n z ó c o n tra v a. C. la m ateria de sus prin 1673, sobre libreto de Qui-
c e n d ie n te d e lo s E s p a r to i. El E te o c le s la fa m o s a ex p e d ic ió n cipales tragedias. Para la cul nault.
p o d e r p a só , p u e s , p rim e ro a c o n o c id a c o m o « lo s S ie te co n tura occid en tal, las piezas de ♦ Cin. -» e d i p o .
N ic te o , lu e g o a L ic o , h e rm a n o tr a T e b a s » . E n f r e n ta d o s en S ó fo cles han co n v ertid o a En H ércules y la reina d e Li
d e e ste , p a ra re c a e r fin a lm e n te c o m b a te s in g u la r , lo s h e rm a E dipo y A ntígona en los per dia (1958). Pietro Francisci
en A n fió n y Z e lo , d o s g e m e lo s n o s s e m a ta ro n m u tu a m e n te so n ajes m ás rep resen tativ o s m uestra el enfrentam iento en
n ie to s d e N ic te o . S e le s a t r i a n te u n a d e la s p u e r ta s d e la d e la co n dició n hum ana. La tre E teocles y Polinices ante
b u y e la c o n s t r u c c i ó n d e la s c iu d a d . L o s le b a n o s obtuvieron lucha fratricida entre Eteocles los m uros de Tebas, siguiendo
m u r a lla s d e la c iu d a d , c u y a s fin a lm e n te la v ic to ria y e x te r y P o lin ices ap arece evocada una tram a inspirada muy libre
p ie d r a s s e h a b r ía n le v a n ta d o m in a ro n a to d o s lo s a saltan tes, en L o s S iete contra T ebas de m ente en el Edipo en Colona
s o la s g r a c ia s a lo s s o n id o s d e d e lo s q u e s o lo s a lv ó la vida E squ ilo (467 a. C .) y en Las de Sófocles y Los Siete contra
la lira d e A n fió n , q u e e r a m ú A d ra sto . A q u í s e s itú a la inter fe n ic ia s d e E urípides (h. 408 Tebas de Esquilo.
sico . v e n c ió n d e A n tíg o n a '. —» a n t í - a. C .). que en L as bacantes
L á b d a c o , h ijo d e P o lid o ro , G O N A , E D I P O , P O L IN IC E S . (406 a. C .) m uestra la muerte TELÉMACO
re c u p e ró a c o n tin u a c ió n el p o D ie z a ñ o s d e sp u é s , los Epí de Penleo, víctim a d e la ven H ijo d e U lises” y Penélope*.
d e r y e s fre c u e n te q u e e l p a tro g o n o s " , h ijo s d e lo s je f e s que ganza de Dioniso. S u fig u ra h a p a s a d o a la le
n ím ic o L a b d á c id a s a p a r e z c a h a b ía n m u e r to e n e l c o m b a te , En Roma, el poeta Estacio (si y e n d a c o m o p ro to tip o del am or
p a ra d e s ig n a r al c o n ju n to d e la lan za ro n o tra e x p ed ic ió n contra glo i d. C.) dedicó una epopeya f ilia l. A u n q u e en o c a sio n e s
d in a s tía . L a y o ", h ijo d e L á b T e b a s , e s ta v e z c o n é x ito . Los en doce can to s titulada la Te d e ja tra slu c ir c ie rta ingenuidad
d a c o , se rá e l p a d re d e E d ip o ”. h a b ita n te s d e la ciu d a d huyeron baida al enfrentam iento entre p ro p ia d e su ju v e n tu d , siem pre
C u a n d o L ay o m u era a m an o s s ig u ie n d o lo s c o n s e jo s d e l adi Eteocles y Polinices, inspirán d e m u e s tra v irtu d y piedad. Sus
d e su h ijo , C r e o n te , d e s c e n v in o T iresias* , y T e b a s fue des dose en una epopeya griega ac p a d re s le p ro fe sa n ig u alm en te
d ie n te d e P e rn e o , e je r c e r á el tru id a y saq u e a d a . tualm ente perdida. un in q u e b ra n ta b le a fecto . P asó
p o d e r e n T e b a s h a s ta q u e su D esde la Edad M edia, la le s u in f a n c ia e n Ita c a , e d u c a d o
s o b rin o E d ip o s e c o n v ie r ta en ♦ L en g u a . El adjetivo beodo yenda de la ciudad disfrutó de p o r e l s a b io M e n to r”. A l c u m
rey . C re o n te v o lv e rá a se n ta rse se u tiliza en sentido figurado una gran fortuna literaria, p lir d ie c isie te añ o s, fu rio so por
e n e l tr o n o d e T e b a s c u a n d o para calificar a alguien torpe o com o en el Rom án d e Thébes la in so len c ia d e lo s p reten d ien
E d ip o p a rta a l e x il io d e s p u é s p o co refin ad o , cerrad o a las (anónim o, h. 1 149). El episo te s d e su m a d re , d e c id e p a rtir
d e c o n o c e r la h o rr ib le v e rd a d letras y a las artes. T al es la dio de los Siete contra Tebas y en b u sca d e su padre y se dirige
d e su d e s tin o , y d e n u e v o d e s fam a, en efecto , q u e desde la sus incidencias aparecen a si h a c ia E sp a rta p a ra c o n s u lta r a
p u és d e la m u e rte d e E tc o c lc s, A ntig ü ed ad ten ían los habi- m ism o en la Tebaida de Ra- N é s to r” y M e n e la o '. A ten ea” le
www.FreeLibros.me
T E M IS 412 413 TEO G O N IA
www.FreeLibros.me
414 415 TEO G ON ÍA
T E O G O N ÍA
www.FreeLibros.me
TESEO 416 417 TESEO
www.FreeLibros.me
TESEO 418 419 TE SE O
www.FreeLibros.me
TESEO 420 421 TE SE O
www.FreeLibros.me
T E T IS 422 TETIS
bens. El rapto de Deidamía. h. E s ta d io s a ” g r i e g a e s una en ag u a, v ien to , león, fuego... A El episodio de las bodas de Te
1636-1638, M adrid, M useo n e re id a ” h ija d e N ereo * , e l an p e sa r d e to d a s su s m e ta m o rfo tis y Peleo fue a menudo can
del Prado), pero sobre lodo su c ia n o d e l m a r. U 11 v ín c u lo pro s is', P eleo fin alm en te co n sig uió tado por los poetas. El poeta
aventura con A riadna desde su f u n d o la u n ía a H e ra ", q u e la ren d irla . D e e s ta u n ió n n a c ió latino Catulo (h. 85-h. 53 a. C.)
v ictoria sobre el M inotauro h a b ía c ria d o , y a H e fe sto ’. Es la A quiles. —> a q u ile s . les dedica un largo poema
( Teseo y e l M inotauro. vasija m a d r e d e A q u ile s ” y la ab u e la N o d e b e c o n fu n d írs e le co n (L X IV ) por el que van desfi
griega, sig lo iv a. C .. A tenas; d e N e o p tó le m o . la tilá n id e ‘ T e tis. —> t e t is . lando hom bres y dioses; en
www.FreeLibros.me
T E T IS 424 425 TIRESIA S
esta fiesta fue cuando la D is A m érica del N orte y Eurasia) C u e n ta H e s ío d o q u e T ifó n tr u o s , e n tr e e llo s C erb ero * , la
cordia (É ride1). furiosa por no del contin en te de G ondw ana a ta c ó a los dioses* y fu e fu lm i Q u im e ra ” y la h id ra de L ern a”.
haber sido invitada, arrojó en (A m érica del Sur, Á frica, In n a d o p o r el ra y o d e Z e u s. O tra - » MONSTRUOS, TEOGONIA.
m edio de los asistentes la fu dia. A ustralia y la Antártida). trad ició n ev o c a , en ca m b io , una
m osa m anzana d e oro, fuente ♦ Lit. Las oeeánides, hijas de lu c h a m u c h o m á s larg a d u ra n te ♦ Lengua. La palabra tifón,
de tantas desgracias futuras. Tetis, aparecen en el coro de la la cu al los d io se s, a te rro riz ad o s utilizada com o nombre común
—» T R O Y A . tragedia de Esquilo Prometeo p o r e l m o n s tru o , tu v ie ro n q u e en griego desde la época anti
♦ ¡con. Las bodas d e Telis y encadenado (h. 460 a. C'.). h u ir h a sta E g ip to , d o n d e se e s gua. designa actualm ente un
Peleo, sarcófago antiguo de la c o n d ie r o n a d o p ta n d o fo rm a s ciclón tropical muy violento.
villa A lbani. Rom a; Rubens. TIESTES a n im a le s . S o lo Z e u s o s ó e n
siglo xvti. L ondres; C oypel. H e rm a n o g e m e lo d e A treo. f re n ta rs e c o n é l, p e ro d u ra n te TIQUE
T a is trayendo a A qu iles las —» ATRIDAS. un te r r ib le c u e r p o a c u e rp o el D iv in id ad g rieg a q ue perso
arm as fo rja d a s p o r Vulcano. m o n s tru o p u d o a p o d e ra r s e d e n if ic a e l A z a r q u e rig e la vida
siglo xvii, V ersalles; Rubens. TIFÓN la h o z c o n la q u e Z e u s ib a a r d e lo s h o m b re s. E s u n a d iv in i
Telis recibe las armas de Vid- T ifó n (ta m b ié n lla m a d o 77- m a d o y le c o rtó lo s ten d o n e s de d a d sin m ito lo g ía p ro p ia pero
cano p ara su hijo A quiles. si f e o o T ifo e o ) e s u n m o n struo* b ra z o s y p ie r n a s . D e s p u é s d e q u e fu e o b je to d e u n c u lto im
glo xvn. París; Ingres, Z eu s y h ijo d e G e a ' y T á rta ro ”. P e rte red u cirlo a la im p o ten cia, T ifón p o rta n te e n la G re c ia h e le n ís
Tetis, 1811. Aix-en-Provence. n e c e a l lin a je d e la s d iv in id a lo e n c e r r ó e n u n a c a v e r n a d e tica. S e co rresp o n d e con la For
d e s p rim o rd ia le s n a c id a s d e la C ilic ia y e sc o n d ió lo s te n d o n e s tu n a ” d e lo s latinos.
TETIS T ie r r a , f u e r z a s m o n s tru o s a s d e l d io s e n u n s a c o d e p ie l d e
H ija de U ran o y G e a ’, sim c o n tr a la s q u e Z e u s ' tu v o q u e o so q u e c o n f ió a la v ig ila n c ia ♦ ¡con. La Tique: Eutíquides
b o liz a la fe c u n d id a d d e las e n fre n ta rs e p a ra e s ta b le c e r d e d e u n a d ra g o n a , D el fin a. H e r de Sición. siglo ni a. C , bronce
ag u as. Es la e sp o s a d e O céano* f i n itiv a m e n te e l o r d e n o lím m es", a y u d a d o p o r P a n ”, lo g ró dorado, réplica en el Vaticano;
y m a d re d e to d o s lo s río s , a s í p ic o . G e a e n g e n d r ó a e s t e ú l a p o d e ra rse d e l s a c o y v o lv ió a lienzo de Rubens, siglo xvu,
c o m o d e la s n infas* o e e á n id e s tim o h ij o p a ra v e n g a r la c o lo c a r lo s te n d o n e s a Z e u s. El M adrid; grabado de Durero
q u e p e rso n ific a n lo s río s, a rr o d e r r o ta lo s tita n e s ” y d e lo s gi se ñ o r d e los d io s e s re c u p e ró su (1511).
y o s y fuentes. g a n te s ”. fu erza y se la n z ó d e n u e v o a la
N o d e b e c o n fu n d írs e le co n T ifó n e ra u n s e r g ig an te sc o lucha u tiliz a n d o v a ria s v e c e s el TIRESIAS
la n ereid a* T e tis , m a d re d e y a te r r a d o r . S u c a b e z a ro zab a ray o . T ifó n , h e rid o , h u y ó h asta C é le b re a d iv in o g rieg o que
A quiles*. —> TETIS. la s e s tr e lla s y c o n su s b ra z o s S ic ilia , p e ro Z e u s c o n sig u ió fi a p a re c e en lo d o s lo s episo d io s
e x te n d id o s , c u y o s d e d o s rem a n alm en te a p la sta rlo arro ján d o le m ito ló g ic o s relacion ados con la
♦ Lengua. El m ar de Tetis de ta b a n c a b e z a s d e d ra g o n e s, po e n c im a el m o n te E tn a, d e d o n c iu d a d d e Tebas* . F u e él quien
signa un m ar desaparecido, en d ía to c a r a la v e z O rie n te y O c de a v e c e s salen to d a v ía las lla a c o n s e jó q u e se e n tr e g a ra el
realidad una extensa área de c id e n te . S u s o jo s la n z a b a n lla m as y lo s ru g id o s del m o n stru o tro n o d e la c iu d a d al v en ced o r
sedim entación m arina, que en m a s y h o rrib le s v íb o ra s ceñían p risio n ero . d e la E sfin g e "; m á s tard e sus
eras geológicas pasadas sepa la p a rte in f e r io r d e su c u e rp o D e T ifó n y E q u id n a , la v í re v e la c io n e s c o n d u c irá n a
raba L aurasia (las actuales a lad o . b o ra , n a c ie ro n d iv e rs o s m o n s E dipo* a d e s c u b r ir el m isterio
www.FreeLibros.me
T IR E S IA S 426 TITA N ES
q u e ro d e a b a s u n a c im ie n to y c io n e s h u m a n a s . V o lv e re m o s a
su s c rím e n e s in v o lu n ta rio s. "Pi e n c o n tra rle , e n e fe c to , e n e l c i
re s ia s e r a c ie g o d e s d e jo v e n . c lo te b a n o , d e s d e la é p o c a d e
S eg ún alg u n as v ersio n es, su c e C a d m o h a s ta la e x p e d ic ió n de
g u e ra h a b ía sid o c a u s a d a p o r la lo s E p íg o n o s".
d io s a A te n e a ', q u e le c a s tig ó E l sig n ific a d o ese n c ia l d e la
a s í p o r h a b e r la s o r p re n d id o fig u ra d e T ire s ia s re s id e en su
m ie n tr a s s e b a ñ a b a , a u n q u e p a p e l d e m e d ia d o r. T ire s ia s es
c o m o c o m p e n s a c ió n le c o n c e a n te to d o , p o r s u s d o te s p ro fé-
d ió el d o n d e « v e r» e l fu tu ro . tic a s, u n in te rm e d ia rio e n tre los
E n la O d is e a (c a n to X I), U li- d io s e s ' y lo s h o m b re s , p e ro lo
ses" irá a c o n s u lta r le a l H a d e s e s ta m b ié n , p o r su c o n d ic ió n
p a ra a v e r ig u a r la s c ir c u n s ta n a n d ró g in a , e n tr e lo s h o m b re s y
c ia s e n q u e s e d e s a r r o lla r á su la s m u je re s y , p o r la d u ra c ió n
re g re so a Itaca. e x c e p c io n a l d e su v id a , e n tre
S eg ú n o tra s v ersio n es, T ire- lo s v iv o s y lo s m u erto s. Rubens, La caída de los titanes. Bruselas. Museo de Bellas Artes
sia s h a b ía s o r p r e n d id o a d o s
se rp ie n te s m ie n tr a s s e a p a r e a ♦ Lit. El personaje reaparece fótico d e T iresias. La figura n e c e n a la g e n e ra c ió n d iv in a
b a n y h a b ía m a ta d o a la h e m en la literatura europea en su del adivino tebano desempeña p r im itiv a d e la q u e s u r g irá la
b ra , q u e d a n d o c o n v e r tid o en doble carácter d e profeta y de tam bién un papel im portante d e los O lím p ic o s '. S on do ce en
m u jer. S iete a ñ o s m á s ta rd e , en andrógino desde el L dipo rey en la obra del poeta inglés to ta l, s e is h ijo s y s e is hijas, lo
c irc u n s ta n c ia s s im ila re s , m a tó d e Sófocles (h. 425 a. C.). T . S. Eliol Terrena vago d o s e llo s d e e sta tu ra gigantesca
al m a c h o y re c o b ró su se x o p ri En el «dram a surrealista» de (1944), donde, a través de su y a lg u n o s c o n c e b id o s c o m o
m itiv o . E sta e x p e rie n c ia ú n ic a A pollinaire L a s tetas de Tire función de adivino, puede apa p e rs o n ific a c ió n d e a b stra c c io
h iz o q u e Z e u s" y H e r a ' r e c u sia s (1917). Teresa, una joven recer com o una figura sim bó n e s. F u e ro n lo s p rim e ro s qu e
rrie ra n a é l c o m o á r b itr o p a ra fem inista casada que se niega lica del creador. re in a ro n e n e l m u n d o , y se
d irim ir u na d isc u sió n e n tre a m a te n e r hijos, se convierte en ♦ M ús. Poulenc, L as tetas de u n ie ro n e n tre e llo s p ara en g e n
b o s so b re q u ié n , el h o m b re o la un «señ o r m ujer» después de Tiresias. 1947, ópera bufa ba d ra r o tra s m u c h a s d iv in id ad es.
m u je r, e x p e rim e n ta m á s p lac e r librarse de sus pechos y adopta sada en la obra d e Apollinaire. —» O L ÍM PIC O S.
e n e l a m o r. C u a n d o T ir e s ia s el nom bre de T iresias; su ma D e sp u é s d e la castración de
a firm ó q u e la m u je r e x p e r i rido, en cam bio, se encargará TISBE U ran o , q u e h ab ía im p ed id o que
m e n ta n u e v e v e c e s m á s p la c e r de traer m iles d e hijos al M u c h a c h a a m a d a p o r —> p í - s u s h ijo s s a lie s e n d e las e n tra
q u e e l h o m b r e , H e ra , in d ig m undo para repoblar la ciudad RAMO. ñ a s d e G e a c u b rié n d o la en un
n a d a , le c a s tig ó d e já n d o le de Zanzíbar. T eresa reaparece c o n tin u o a c to d e fe cu n d ació n ,
c ie g o , p e ro Z e u s le o to r g ó el al final de la pieza bajo los ras TITANES y TITÁNIDES lo s tita n e s se h ic ie ro n con el
d o n d e la p r o f e c ía y u n a la rg a gos de una cartomántica, paró N a c id o s d e U r a n o ’, el p o d e r en c a b e z a d o s p o r C ro n o ',
vida e q u iv a le n te a sie te g e n e ra dico vestigio del papel pro- C ic lo , y G e a ', la T ie rra , p e rte e l m e n o r d e e llo s , a u to r d e la
www.FreeLibros.me
TITA N ES 428 429 TROYA
m utilación y derrocam iento de que recibe una gigantesca grúa trágico del hombre condenado TRIVIA
su padre. Pero del m ism o modo utilizada para levantar grandes al desgarro. D iosa1 rom ana de las encru
q u e C ro n o h ab ía d e stro n a d o a pesos. La expresión un trabajo ♦ ic ó n . R ubens, La caída de cijad as que se identificó con la
su p ad re U ran o . Z e u s ', el h ijo tle tita n es alude a una tarea, los titanes, siglo xvu, Bruselas. H écate' griega. —> h é c a t e .
m en o r d el titá n , e x p u lsó a su obra. etc., cuya realización im ♦ M ás. Mahler, Sinfonía n." I,
vez al suyo para reinar en su lu plica un esfuerzo desmesurado. llamada «Titán», 1888 y 1896. TROYA
gar. S e entabló entonces u n a lu En este sentido, el nom bre ha ♦ C in. Los titanes d e D uccio T ro y a, la «dueña d e Asia»,
cha entre los titanes, que habían d ad o origen p o r derivación al T essari (1 961) p resenta con la le g en d a ria ciu d ad que in
acu d id o en so c o rro de su h e r adjetivo titánico, sinónim o de h u m o r y fantasía las proezas m o rta lizó la ep o p e y a hom é
m ano. y los futuros O lím picos, «desm esurado, excesivo». De d e los titanes, liberados de los r ic a 1, ap a rece situ ad a bajo el
ag ru p a d o s en to rn o a Z eu s. rivado suyo e s también el sus Infiernos' por Jú p ite r para re signo d e la gloria y la traición:
E sta lu ch a, c o n o c id a c o n el tantivo titanio, que designa un conquistar Tebas", que ha sido p re se n te s d iv in o s y prom esas
nom bre de T itanom aquia, duró m etal blanco y m uy duro de invadida por los m alvados de no respetadas jalonan su histo
seis añ o s y term inó co n la vic gran resistencia a la corrosión. turno. Les capitanea el «benja ria d esde su fundación hasta su
to ria d e fin itiv a de lo s n u ev o s El Titanio era el nom bre con mín» C río, cuya astucia mara d estru cció n por la astu cia y la
dioses" del O lim p o 1. Z eu s q u e fue bautizado un paque v illa a todos. En contra d e lo fuerza. La riqueza y fecundidad
arro jó a los v e n c id o s al T á r bote transatlántico británico, el que su título parece sugerir, la d e su p u eb lo la relacionan con
ta ro s donde quedaron co n fin a más grande y lujoso construido película d e D esm ond Davis la «tercera función» indoeuro
d o s p o r to d a la e te rn id a d bajo hasta la fecha. Se hundió al F uria d e tita n e s (1 9 8 1 ) no pea. - y FUNCIONES.
la v ig ilan c ia de sus h erm a n o s chocar con un iceberg durante tiene nada q u e v e r con los ti F u e fu n d ad a en la llanura
los hecatonquiros (gigantes' de su prim era travesía, en la no tanes. d el E sc a m a n d ro p o r lio , hijo
cien brazos), convertidos en sus ch e del 14 al 15 d e abril de — » C iO R G O N A , P E R S E O . del rey T ro s — a su vez funda
carceleros. 1912. Cerca de 1.500 personas d o r m ítico del reino troyano— ,
E n lo s m ito s g r ie g o s , e l r e i perecieron en el naufragio. TRITÓN q u e la b au tizó co n el nom bre
nado de lo s tita n e s ap arece ♦ L it. M uchas obras poéticas D io s m arino. -> a n f i t r i t e , d e I lio n '. A lg ú n tie m p o d es
u n a s v e c e s c o m o un p e río d o d e se insp iraro n en los titanes o BESTIARIO, POSEIDÓN O P O S I D Ó N . p u é s d e su fu n d ac ió n , Zeus*
b a rb a rie y o tr a s , a l c o n tra rio , en su descendencia. En el ro e n v ió u n a se ñ a l p ara d em o s
co m o u n a e d ad d e o ro ' p ró s m an ticism o . representan a ♦ L en g u a . El nom bre de este tra r su fav o r y protección: una
p e r a y d i c h o s a . —> t e o g o n ía , m enudo la rebelión, en parti p ersonaje m ítico, hijo d e P o estatu a d e la d io sa P alas” A te
TF.MIS, TETIS. c u la r c o n tra un D ios que sus seidón" y A nfitrite', ha pasado nea", el P alad io ", m ilag ro sa
cria tu ra s se niegan a recono al lenguaje corriente para de m en te caíd a del cielo. Para al
♦ le n g u a . I.a palabra litan se c e r com o propio. El Titán de signar a un pequeño anfibio, el b erg arla, lio h izo co n stru ir en
utiliza en sentido figurado para Jean Paul ( 18 0 0 -1803) es una tritón. T ro y a un g ra n te m p lo co n sa
designar a una persona de novela educativa que presenta C on su nom bre fue bautizado g rad o a A tenea, lio es el ante
fuerza y resistencia excepcio a un p erso n aje obsesionado tam bién uno de los satélites de p a s a d o co m ú n d e d o s linajes
nales o que destaca en algún p o r la idea del desdobla Neptuno, en recuerdo de su re reales tro y an o s llam ados a te
aspecto. Es tam bién el nombre miento. ilustración del destino lación con el dios de los mares. n e r u n o s d e stin o s tan ilustres
www.FreeLibros.me
TR O Y A 430 431 TROYA
www.FreeLibros.me
TR O Y A 432 433 TRO Y A
LA GUERRA DE TROYA: LO S ADVERSARIOS nom bre, la Iliada (de Ilion). ch o más tarde. La guerra de
FRENTE A FRENTE A m bicionada por ios griegos, Troya no tendrá lugar, de G¡-
defendida por A frodita', que la raudoux (1935), abordan el
había convertido en su ciudad conjunto d e la leyenda, en
L O S G R IE G O S LOS TROYANOS
predilecta, es el marco princi otras m uchas obras la guerra
A G A M E N Ó N , je f e d e la e x p e d ic ió n . P R IA M O . re y d e T ro y a , d e m a s ia d o a n pal donde se d esarrollan los de T roya es lo que legitima
M E N E L A O . h e rm a n o m e n o r d e A g a m e c ia n o p a ra c o m b a tir: m u e rto p o r N e
n ó n . e s p o s o d e H e le n a , c u y o r a p to e s
com bates que decidirán quién una situación presente o ex
o p tó le m o .
e l d e s e n c a d e n a n te d e l c o n flic to . se la lleva com o prem io. Eurí plica consecuencias terribles
A Q U IL E S . e l m á s v a lie n te d e lo s p rín c ip e s H E C T O R , h ijo m a y o r d e P ría m o . je f e del pides. en la tragedia Las lraya de tramas diversas: la elección
r e u n id o s p o r M e n e la o : m u e rto p o r P a e j é r c i t o tr o y a n o : m u e r to p o r A q u ile s ,
r is .
n a s (415 a. C .), presenta el dolorosa de Agamenón" en las
PA TRO CLO , td a m ig o in s e p a ra b le de P A R I S , h e r m a n o m e n o r d e H é c to r : m u e rto destino m iserable de las muje obras dedicadas a su figura o a
A q u ile s : m u e rto p o r H é c to r. p o r K ilo c te te s .
res arrastradas com o esclavas la suerte de Ifigenia-. la situa
N E O P T Ó L E M O . lla m a d o P irro , h ijo d e E N E A S , h ijo d e A n q u is c s . e l m á s v a lie n te
A q u ile s : te n d rá e l p r iv ile g io d e to m a r d e s p u é s d e I le c to r .
lejos d e su ciu d ad , destruida ción d e Andrómaca", etc. La
T ro y a . por los vencedores. A plica a mayoría de las veces la ciudad
U L IS E S . e l m á s a s tu to d e lo s g rie g o s : c o n D E I E O B O , h e r m a n o p r e f e r id o d e H é c to r,
c ib e e l c a b a llo d e m a d e ra q u e p e rm i
los troyanos el adjetiv o «bár aparece com o una entidad abs
c a s a d o c o n H e le n a d e s p u é s d e P a ris :
tirá to m a r T ro y a . m u e r to p o r M e n e la o . b aros», e s d ecir, extranjeros, tracta y simbólica, rara vez re
D IO M E D E S . e l c o m p a ñ e ro p re fe rid o de
pero la Troya d e la leyenda no presentada a través del común
U lis e s .
C A L C A N T E , e l a d iv in o d e la e x p e d ic ió n . H E L E N O , h e rm a n o g e m e lo d e C a sa n d ra ;
d ifiere en nada d e una ciudad d e sus gentes, a no ser tal vez
A Y A X O ile o . « e l p e q u e ñ o A v a n te » ; v io la a d iv in o . griega. en el célebre soneto de Ron-
a C asan d ra.
D esde la Antigüedad, la guerra sard. donde unos ancianos tro
A Y A X d e S a la m in a . « e l g ra n A y a n te » ; se
s u ic id a . d e T roya proporcionó abun yanos exclam an al ver pasar a
F IL O C T H T H S . d e p o s ita r io d e la s a r m a s d e d ante m ateria para m uchas la herm osa Helena": «Nuestra
H e ra c le s , im p r e s c in d ib le s p a r a la to m a
d e la c iu d a d .
ilustraciones literarias, si bien desgracia no merece una sola
ID O M E N L O la m ayoría de las veces a p a de sus miradas» (Sonetos para
N E S T O R , e l m á s s a b io y p ru d e n te .
rece com o telón de fondo de Helena. 1572).
las aventuras de un héroe par La traición d e los dioses
• Y p o r p a r te d e los dio ses: ticular. Aunque algunos textos (1987). de la norteam ericana
com o el R om án d e Troie de Marión Z im m er Bradley. pro
Z E U S , u c u ía c o m o á r b itr o d e l c o n f lic to (a f a v o r d e u n o s o d e o tro s ).
A TENEA f fu r io s a s p o r h a b e r s id o d e s - A F R O D I T A , e l e g i d a p o r P a r i s c o m o la
Benoit de Sainte-M aure (siglo pone una recreación novelesca
HERA 1 d e ñ a d a s p o r P a ris . m á s b e lla . x n ) — traducida al español en d e la epopeya hom érica vista
P O S E I D Ó N . a q u ie n I^ a o m e d o n te . p u d re d e A P O L O , q u e a y u d a a P a r is a m a ta r a A q u i el siglo xiii bajo el título de desde la perspectiva troyana.
P r í a m o . s e h a b í a n e g a d o a p a g a r lo le s.
c o n v e n id o p o r la c o n s t r u c c i ó n d e la s
Troyano polimétrica—, la Des- ♦ Icón. Son múlliplcs los epi
m u ra lla s d e T ro y a . truction d e 7'roye la G rand sodios de la guerra de Troya
I IH F E S T O . q u e d e te s ta a A re s, el a m a n te A R E S , q u e s e e n f r e n t a v a r i a s v e c e s a A te
m ise p a r personnaiges en más q u e inspiraron a los artistas
ile A f r o d ita . nea.
d e 30.000 versos, d e Jucques desde sus causas iniciales <EI
M ilet (1484), L a T roade de ju ic io de Paris: vasija griega,
R obert G arnier (1579) o. m u siglo iv a. C., Vierta; lienzo de
www.FreeLibros.me
TRO Y A 434
u
York; Turner. Crixeida, 1811. Leí últim a noche d e Troya.
colección particular. —> p a r ís .) 1829, Angers.
hasta los m om entos dolorosos ♦ M ús. Los trovemos, ópera de
que marcaron su final: Leí toma B erlioz (1863) en dos partes:
de Troya, copa griega, h. 490 La lom a d e Troya y Los troya-
a. C... L ouvre; sarcófago ro n o s en C artago; la primera
m ano con escenas relativas a d escribe el ho rro r de los últi
este episodio, conocido com o m os días d e la ciudad sitiada,
Sarcófago de Tarragona, M a la segunda se cen tra en los
drid. Museo Arqueológico Na am ores de Dido* y E neas. La ULISES U lise s se c a s ó e n to n ce s con Pe-
cional; serie de tapices, finales ex tensión d e la obra ha sido, U lis e s, c u y o n o m b re la tin o n é lo p e ”, q u e le d io un ú n ico
del siglo xv-principios del s i por desgracia, un obstáculo U lix e s d e riv a , a tr a v é s d e u n h ijo , Telé-maco*. —> h e l e n a .
glo xvi. Zaragoza; Luocoonte, para su representación. p ré sta m o d ia le c ta l, d e su n o m C u a n d o se p ro d u jo la guerra
el Greco, h. 1607. Washington; ♦ C in . El d estin o glorioso y b re g r ie g o O d is e a , e s h ijo d e d e T roya*, U lise s, p e se a haber
H éctor y Astianacte. escultura trágico de T roya ha inspirado L ae rlc s, re y d e la is la d e Ila c a, p re s ta d o ju r a m e n to , se resistió
de C arpeaux q ue obtuvo el numerosas películas en las que y d e A n tic le a , c u y o a b u e lo e ra a d e ja r Ita c a . S im u la n d o h a
Prem io de Roma en 1854, Pa aparecen los m ás célebres per H erm es* . A lg u n a s v e rs io n e s b e rs e v u e lto lo co , a ra b a sin ce
rís, M usco d e B ellas Artes: sonajes d e la ep opeya hom é q u e re fie re n el m ito d e e s te h é s a r la p la y a y p la n ta b a sal en
David. Los finiera les d e Pat ro rica. C itarem os, en tre otras: ro e ’ g rie g o c u e n ta n q u e su m a lo s su rc o s a b ie rto s. P e ro P ala-
clo, 1779. D ublín. y E l do lo r Roben Wise, Helena d e Troya. d re lo c o n c ib ió e n re a lid a d del m ed es, u n o d e los m iem b ro s de
d e A adró m aca an te el cuerpo 1954; Giorgio Ferroni, Leí gue a s tu to S ísifo*. S u ju v e n tu d e s la e x p e d ic ió n , le p u so a prueba
ele Héctor. 1783, Louvre, frag rra ele Troya, 1961; Michaelis tuvo llen a d e v iajes’’ a p a íses le in te rp o n ie n d o e n el c a m in o d e
m ento del lienzo de recepción C aco y an n is. L a s troyanas. ja n o s . D e u n o d e e llo s tra jo su a ra d o al p e q u e ñ o T elem aco :
en la Academia; Los funerales 1971, adaptación de Las troya- c o n sig o e l a rc o d e H e ra c le s ” y U lise s, in s tin tiv a m e n te , d esv ió
de H éctor, posterior a 1780, neis de Eurípides. en o tro se h iz o u n a c ic a triz im e l a ra d o . V ie n d o desc u b ierto su
bo rrab le m ie n tra s c a z a b a u n j a ju e g o , U lis e s n o tu v o m á s re
b a lí e n e l P a r n a s o ”. C u a n d o m e d io q u e re u n irs e c o n la a r
L a e rtc s e n v e je c ió , c e d ió el m a d a a q u e a . C o n su a stu cia
tro n o a s u h ijo . M ás ta r d e , s e c o n sig u ió a su v ez q u e Aquiles"
d u c id o p o r la b e lle z a d e H e p a r tie s e a la g u e rra ( - » a q u i -
lena", a c u d ió al re in o d e T in d á - LES ). E n T ro y a , d o n d e fo rm a
re o a p e d ir s u m a n o , a r r a s p a rte d e lo s je f e s g rie g o s , se
tran d o a to d o s lo s p re ten d ien tes d istin g u e a la v ez co m o valiente
a p re s ta r u n ju r a m e n to d e m u g u e rr e ro y h áb il d ip lo m á tic o .
tu a a lia n z a . H e le n a , sin e m E n c o m p a ñ ía d e su fiel a m ig o
b a rg o , o p tó p o r M en elao * y D io m e d e s se in tro d u jo d is fra
www.FreeLibros.me
U U SES 436 437 ULISES
al p a ís d e lo s lo tó fa g o s ( « c o v in o T iresia s* , d irig ié n d o se al
m e d o re s d e lo to » ), d e d o n d e p a ís d e los cim erio s, m isteriosa
U lis e s te n d r á q u e s a c a r a la reg ió n situ ad a e n los lím ites del
f u e r z a a s u s c o m p a ñ e ro s , q u e o c é a n o q u e ro d e a la tie rra ,
h a b ía n su c u m b id o a la e m b ria d o n d e re in a b a u n a noch e
g u e z p ro d u c id a p o r e s ta p lan ta. e te r n a . A llí U lis e s in v o c ó las
D e s e m b a r c ó m á s ta r d e e n el s o m b r a s d e lo s m u e rto s y o b
p a ís d e lo s c íc lo p e s ', d e d o n d e tu v o d e T ire s ia s la p re d ic c ió n
c o n sig u ió e sc a p a r re c u rrie n d o a d e q u e fin a lm e n te lo g ra ría re
su a s tu c ia d e s p u é s d e c e g a r al g r e s a r a íta c a s a n o y sa lv o ,
m á s c ru e l d e e llo s , P o life m o ', p e ro so lo . U lis e s re e m p re n d ió
h ijo d e P o s e id ó n ( —» p o l i - su v ia je , c o n s ig u ie n d o esc a p a r
f e m o ) . L a c ó le r a d e l d io s p e r d e la s e d u c c ió n m o rta l d e las
se g u irá d e sd e e n to n c e s a U lises sirenas" y d e los p elig ro s de Es-
y s u s c o m p a ñ e ro s . M á s ta rd e c ila y C a rib d is* ( - » c a r i b d i s ,
É o lo ’, s e ñ o r d e lo s v ie n to s, les s i r e n a s ). Z e u s", sin e m b a rg o ,
o f r e c ió s u a y u d a , p e r o la im d e s e n c a d e n ó u n a te rrib le te m
p ru d e n c ia d e a lg u n o s m ie m p e s ta d e n la q u e p ereciero n to
b ro s d e la trip u la c ió n d e s e n c a d o s su s c o m p a ñ e ro s, castigados
Los lestrígones atacan las ñaues de Ulises, fresco romano, Pompeya d e n ó u n a te r rib le te m p e s ta d . p o r h a b e r d e v o ra d o los bueyes
C o n s ig u ie ro n lo m a r tie r r a en s a g r a d o s d e l S o l e n la is la d e
z a d o e n T ro y a y s e a p o d e ró d e D e s p u é s d e la g u e r r a , Po- C a m p a n ia , d o n d e e s c a p a r o n a T rin a c ia . D e s p u é s d e p a sa r
la e s ta tu a tu te la r d e la c iu d a d , s e id ó n ” le fu e h o s til y se m b ró d u ra s p e n a s d e lo s le stríg o n e s, n u ev e d ía s a la d e riv a aferrad o
e l P a la d io 1. P a ra v e n g a rs e d e d e d if ic u lta d e s s u v ia je d e re u n o s g ig a n te s* a n tr o p ó fa g o s . a u n m á s til, U lis e s lle g ó a la
P a la m e d e s, le a c u s ó falsam e n te g r e s o a íta c a . U n a te m p e stad L as p é rd id a s, sin e m b a rg o , fu e isla d e C alip so ", d o n d e la ninfa*
d e tr a ic ió n y e s te m u r ió l a p i e m p u jó a U lis e s y su s c o m p a ron terrib les: so lo se sa lv ó d e la le retu v o v a rio s años. P o r orden
d a d o p o r su s co m p a ñ e ro s. C o n ñ e ro s h a c ia la s c o s ta s d e T ra- d e s tru c c ió n la n a v e d e U lise s, d e Z e u s, C a lip so d e jó partir por
c ib ió . p o r ú ltim o , la a rg u c ia del c ia , e l p a ís d e lo s c ru e le s cico- q u e d e s p u é s d e m u c h a s p e n a li fin al h é ro e . U n a te m p e sta d le
c a b a llo d e m a d e ra q u e p e rm iti n e s. A llí p e r d ió a s e is m ie m d a d e s a lc a n z ó la is la d e E e a , a rro jó , e x te n u a d o , a las playas
ría a lo s a q u e o s e n tra r en T ro y a b ro s d e s u tr ip u la c ió n , pero d o n d e r e in a b a la h e c h ic e ra d e F e a c ia , d o n d e los rey es Al-
y q u e d ó al m a n d o d e lo s s o ld a te rm in a ro n v e n c ie n d o a lo s c¡- C irce*. A llí U lis e s s e v io fo r c ín o o y A re te y su h ija N au sí-
d o s e m b o s c a d o s e n e l c a b a llo . c o n e s , a lo s q u e e x te rm in a ro n , z a d o a p e rm a n e c e r d u ra n te un caa* le a c o g ie ro n a m ig a b le
T erm in ad a la g u erra, re c ib ió las p e rd o n a n d o s in e m b a r g o la añ o ju n to a C irc e , q u e se h a b ía m e n te y le o fre c ie ro n un navio
a rm a s d e A q u ile s , c o m o p r e v id a a u n s a c e rd o te d e A p o lo ', e n a m o r a d o d e é l y le d io un p a ra lle g a r h a s ta íta c a . S u au
m io a l m e jo r g u e rre ro , y a H é- M a r ó n , q u e le s e n tr e g ó varios h ijo , T e lé g o n o ( - » c i r c e ) . P o r s e n c ia h a b ía d u ra d o v ein te
c u b a ', q u e m o riría la p id a d a p o r o d re s d e v in o . L u e g o pusieron c o n se jo d e C irc e , el h é ro e fue a a ñ o s. —» NAUSÍCAA O NAUSICA.
los g riegos. —> p a l a d i o , t r o y a . ru m b o h a c ia L ib ia y a rrib aro n c o n s u lta r a la s o m b ra ’ d e l a d i C u a n d o lle g ó a íta c a nadie
www.FreeLibros.me
U L ISE S 438 439 ULISES
le re co n o ció e x c e p to su n o d riz a ♦ L en g u a . Una odisea e s un hijo (II. III. IV) antes de que su tem a único: Ulises. Platón, en
E u riclea y su v iejo p e rro A rg o ”. viaje lleno de incidentes. presencia le sitúe en el centro cam bio, la condena com o fic
U lis e s re v e ló s u id e n tid a d a -> onisK.o. del relato; narra sus propias ción (La República. III). Los
E u m eo . su fiel p o rq u e riz o , y a C on el nom bre d e U lises se aventuras a A lcínoo (V a XII) esto ico s proponen a Ulises
su h ijo T e lé m a c o . C o n a y u d a b au tizó una sonda espacial y el lector asiste a su regreso a com o ejemplo: es «el héroe pa
d e e llo s u rd ió un p la n p a ra e x am ericano-europea concebida ítaca y a su venganza (X III a ciente» por excelencia.
p u ls a r a lo s p re te n d ie n te s d e su para sobrevolar no solo los pla X X III). En todas las circ u n s V irgilio se inspira en la invo
e sp o sa , q u e se h ab ían ad u eñ ad o n etas del sistem a so lar, sino tan cias el h éroe se m uestra cación de los muertos que hace
d e su c a s a y d ila p id a b a n su s tam bién el propio Sol. «m agnánim o», fiel a sus am i Ulises (Odisea, XI) para escri
b ie n e s . P e n é lo p e h a b ía c o n s e ♦ U t. 1.a Ufada concede a Uli g o s y a su fam ilia, «sagaz» y b ir el canto VI de la Eneida.
g u id o e lu d ir h a s ta e n to n c e s el ses una atención nada desde valeroso. donde se desarrolla el descenso
a c o so d e e sto s re c u rrie n d o a su ñable. Aparece com o un temi Esta m ism a im agen e s la que a los Infiernos” de Eneas*. Ho
co n o cid a e strata g em a (—» p e n é ble g u errero (cantos X y XI) refleja la pieza d e Sófocles racio celebra la tem planza de
l o p e ). U lis e s , d is f r a z a d o d e que en varias o casiones con Á ya x (h. 445 a. C.), que opone Ulises (siglo i a. C.. Epístolas,
m e n d ig o , s e in tro d u jo e n la vence a las tropas griegas para un Ulises prudente y comedido I, 7) y Séneca su prudencia (si
c a s a s o p o rta n d o los in s u lto s d e que no abandonen la llanura a un Áyax" atacado por una lo g lo i d. C .. C artas a Lucilo,
los p re te n d ie n te s y la s in s o le n (II, X IV). Se le presenta tam cura asesina. En F iloctetes X X, 123). Los libros XIII y
c ia s de A n lín o o , el m á s b ra v u b ién com o un hábil diplom á (4 0 9 a. C .), del m ism o autor. XIV de las M etam orfosis de
có n d e ello s. D u ra n te un festín , tico que, aunque fracasa en su U lises. entregado en cuerpo y O vidio presentan al elocuente
se o rg a n iz ó un c o n c u rs o d e tiro prim era tentativa d e apaciguar alm a a la c au sa aquea. c o n si U lises vencedor de Áyax. la
c o n s is te n te e n a tr a v e s a r c o n a A quiles (IX ), furioso contra gue con su astucia habitual que rabia de Polifem o. engañado
u n a s o la f le c h a u n a s e r ie d e Agamenón* porque este le ha el últim o com pañero de H era por el héroe, y los maleficios
an illo s. U lises fu e e l ú n ic o q u e bía arrebatado a su cautiva Bri- cles les entregue el arco y las de Circe.
co n sig u ió te n s a re ! a rc o m ág ico seida, logra finalmente llevara Hechas necesarias para la vic El héroe de ítaca conoció a
y m a tó u n o a u n o a to d o s lo s buen puerto la negociación que toria griega. S ófocles trató la continuación una larga fortuna
p re te n d ie n te s . R e c u p e r ó el devolverá a A quiles al campo muerte de Ulises en Ulises h e literaria, aunque a menudo las
tr o n o d e Ita e a y a s u m u je r. de batalla (X IX ); anterior rido, de la que solo se han con cualidades que la Antigüedad
A ten ea* le a y u d a r á c o n su s mente Ulises había conseguido serv ad o algunos fragm entos; había celebrado en él serán vis
c o n se jo s a re s ta b le c e r la p a z en que A gam enón restituyera la en esta obra, Telégono, el hijo tas en los siglos posteriores
la isla. cautiva C riseida a su padre, que U lises había ten id o con com o rasgos negativos. Tal es
C o n v ie n e s e ñ a la r q u e el sacerdote de A polo (I). C irce (X II), llega a ítaca y la im agen d e Ulises que pre
v ia je d e U lis e s h a s id o in te r La figura del héroe queda defi m ata a su padre ignorando su sentan a menudo las obras me
p re ta d o en o c a s io n e s c o m o la nitivam ente consagrada en la identidad. dievales, com o en el Román de
tra n sp o sició n te rre stre del v iaje Odisea. T odo el relato se orga En el siglo iv a. C. Aristóteles Troie d e Benoit de Sainte-
d e los h é ro e s m u erto s h a c ia las niza en to rno a U lises. «el pone a la O disea ( Poética. M aurc, donde aparece como
« is la s d e lo s B ie n a v e n tu ra hom bre de los mil recursos» V III. X V II) com o m odelo de un personaje taim ado y de
d o s”». (I); es el ausente que busca su relato organizado en torno a un poco fiar. La misma visión en
www.FreeLibros.me
ULISES 440 441 ULISES
contram os en el Infierno, de sem peñar un papel muy im una faceta del personaje de prepara, ve en ella la historia de
Dante i Divina comedia, 1.307- portante en la representación U lises. D espués de vagabun un hom bre que tem e volver a
1321), que sitúa a Ulises en el im aginaria d e la figura Ulises dear un largo día por las calles su casa, de un Ulises al que Pe
o ctavo círculo infernal, entre e influirá especialm ente en de D ublín, Bloom term ina re nélope ya no ama.
los inventores del fraude. Pero Joyce. A lo largo del siglo xix. gresando a las tres d e la m a El poem a d e Luis Cernuda
hasta el siglo x vn está ante y sobre to d o en el x x , asisti ñana a casa de su esposa «Peregrino» (Desolación de la
todo presente com o referencia m os a un extenso desarrollo M olly. m ientras que D edalus Quim era, 1956-1964), pre
m ítica, com o en el célebre del corpus dedicado a Ulises. está condenado a partir. senta al viajero incansable que
verso de Du Bellay «D ichoso que se convierte en una figura Es preciso co n ced er tam bién jam ás vuelve sobre sus pasos
aquel que com o Ulises hizo un del p atrim onio m ítico mo un lu g ar d estacado al poeta porque n o tiene hijos que le
herm oso viaje» i Los pesares, derno. Podem os cita r obras g rieg o G iorgios S eferis, que busquen, com o Ulises, ni Itaca
1558), donde la referencia a com o el Ulises d e Alfred Ten- tanto en Legendaria (1935) a la que volver, ni Penélope
Ulises sim boliza para el poeta nyson (1833), donde el héroe com o en Poemas (1940) co n que le espere. Por su parte, la
el rechazo de la inspiración an se plantea la posibilidad de par vierte al héroe m ítico a la vez novela d e A lvaro Cunqueiro
tigua en beneficio de una tir por segunda vez; «El último en la figura de un hombre con luis m ocedades de Ulises
escritura más íntim a. El perso viaje d e Ulises», de Giovanni denado por sí m ism o al exilio ( 1960), recrea la historia del
naje m itológico tam bién ap a Pascoli fP oem as convivales, y en el sím bolo del poeta mo héroe desde la fantasía y la
rece en la poesía (Juan de Ar- 1904), donde Ulises emprende derno. Por su parte, Nikos Ka- poesía. Fernando Savater da,
guijo, Ulises, soneto de 1605) un nuevo viaje, esta vez en zantzakis es autor de un Ulises en su obra teatral Último d e
y el teatro (C alderón de la busca de sus recuerdos; o tam (1928) y de una Odisea (1938) sem barco (1987), una versión
Barca, E l m a yo r encam o. bién El regreso de. Ulises, de muy fieles al m odelo hom é muy personal del mito.
Amor. 1635, que trata los am o Stanislaw W yspianski (1907). rico. —» PEIS'ÉI.OPFÍ.
res de Ulises y Circe, y Los cu T o d as estas o bras introducen Jean G iono IN acim iento de la ♦ I c ó n . M uchas pinturas de
can lo s d e la culpa, h. 1635, en la figura de U lises las an Odisea. 1930) presenta a Ulises vasijas antiguas tienen como
auto sacram ental; B elm ente gustias del hombre moderno, convertido en un buen hombre tem a la Odisea. Entre ellas
B erm údez, Los tra b a jo s d e Pero es sin d u d a el U lises de de Provcnza, víctima de su pro mencionarem os: Pollfemo ce
Ulises. comedia, primera mitad Jam es Jo y ce (1 922) la obra pia leyenda, m ientras que Gi- gado p o r Ulises y sus compa
del siglo xvn). que constituye el renacimiento raudoux, en La guerra de ñeros. siglo v a. C., Louvre;
Con Troilo y C resida de m ás esp ectacu lar d e la figura Troya no tendrá lugar (1935), Ulises escuchando el canto de
Shakespeare (1603) Ulises ad mítica som etida a una transpo lo ve com o un peligroso diplo las sirenas, siglo v a. C„ Lon
quiere nuevas dim ensiones al sición, a m enudo humorística m ático. En El desprecio, de dres. Los lestrígones atacan
revivir bajo la figura del hom o burlesca, enm arcada en la Ir A lberto M oravia (1955), el las naves d e Ulises, fresco
bre político dotado d e una in landa moderna. El héroe se en protagonista e s un guionista pom peyano, siglo i a. C. En
teligencia superior. Un libro cam a desglosado en dos perso que prepara una adaptación ci épocas posteriores, sus aventu
destinado a un público infantil. najes. el de Lcopold Bloom y nem atográfica de la O disea y ras inspiran tapices (siglo xvn,
Las aventuras d e U lises, de el de Stephen D edalus, cada que, al proyectar sus propios Besanyon, sobre cartones de
Charles Lam b (1808). va a de uno d e los cuales desarrolla problem as sobre la obra que Vouet) o cuadros (Rubens. si
www.FreeLibros.me
U R AN O 442 443 U RANO
www.FreeLibros.me
VELLOCINO D E O R O
V
Z a le a d e u n c a r n e r o m í ti
c o c u y a c o n q u is ta a r tic u la
el p e rip lo le g e n d a rio d e Jasón*
y s u s c o m p a ñ e r o s , lo s A r g o
nautas*.
A ta m a n te , re y d e T e b a s" ,
hijo d e Eolo* y n ie to d e Helén*,
d e c id ió s a c r ific a r a lo s d o s h i
jo s q u e h a b ía te n id o d e s u p ri
m er m atrim o n io , F rix o y H e le ’,
s ig u ie n d o lo s in te re s a d o s c o n
se jo s d e s u s e g u n d a e s p o s a , la
c e lo s a In o ’, h ija d e C a d m o .
P e ro c u a n d o lo s n iñ o s ib a n a
se r in m o la d o s e n e l a lta r, Zeus*
e n v ió u n p r o d ig io s o c a rn e ro
a la d o c o n v e llo c in o d e o ro q u e
lo s s a lv ó d e la m u e rte y se los
llev ó p o r lo s aires.
D u r a n te e l v ia je , s in e m
b a rg o , H e le c a y ó a l m a r e n el
e stre c h o q u e s e p a r a e l M e d ite
r r á n e o d e l m a r N e g ro , q u e
d e s d e e n to n c e s s e r á c o n o c id o Thorvaldsen. Jasón con el vellocino
c o n e l n o m b r e d e H e le s p o n to d e oro. Dinamarca. Museo Thor
(« m a r d e H e le » ). F r ix o lle g ó valdsen
www.FreeLibros.me
VENUS 446 447 VESTA
www.FreeLibros.me
VIAJE 448 449 VULCANO
www.FreeLibros.me
VULCANO 450
Y
n ó l o g o o v u lc a n o l o g í a (estos glo x v m . L ondres). Sin em
últim os, dobletes de v o lc a n ó - bargo, se convierte en la figura
I o r o y v o tc a n o lo g ía ). central cuando se le representa
La vulcanización (term ino de en su forja: La fra g u a d e Vul
origen inglés form ado en el si cano, lienzos de Tintoretto (si
glo xix a partir del nom bre del g lo xvi, V enecia) y de Veláz-
dios) es un procedimiento con q u ez (1630, M adrid, M useo
sistente en incorporar azufre del Prado); R ubens, Vulcano
— sustancia relacionada con forja las flechas de Júpiter, si
Vulcano— al caucho con el fin g lo x v n , M adrid. Vulcano
de m ejorar su resistencia y com parte a veces con Venus el YACO YOCASTA
conservar su elasticidad. lugar central: Venus en la fr a O tro n o m b re d e —> b a c o . E sposa y m ad re d e - 4 e d ip o .
♦ Lit. —>H E F E S T O . g u a d e Vulcano, cu ad ro s de
♦ Icón. Es frecuente que apa Rubens (siglo xvn, Bruselas),
rezca en un segundo plano, Le N ain (sig lo x v n . Rcims),
agazapado en las som bras y Van Dyck (siglo x v n, Viena),
dispuesto a lanzar su red sobre B oucher (sig lo x v m , París,
V enus y M arte1 (B oucher, s i Versalles).
www.FreeLibros.me
ZEUS
z
D ios* su p re m o d e lo s g rie
g o s, v e n e ra d o p o r to d o s los
p u eb los helénicos. Z e u s es esen
c ia lm e n te e l d io s d e la L u z (su
n om bre, c u y a g rafía corresponde
a u n a an tig u a fo rm a D yew s, p ro
ced e d e la m ism a raíz q u e la p a
lab ra la tin a d ie s , q u e s ig n ific a
«día», «luz del día»). Es tam bién
el d io s d e la n a tu ra le z a físic a y
d e los g ran d es fen ó m en o s celes
te s d o n d e s e m a n ifie s ta la v id a
c ó sm ic a : p e rs o n ific a c ió n del
C ielo y su esplendor, sím b o lo d e
la llu v ia , d e l v ie n to , d e la s to r
m en tas, del c ic lo d e la s e sta c io Ingres. Zeus y Tetis. Museo
n es, d e la s u c e s ió n d e l d ía y la de Aix-en-Provence
n o c h e. E s d el d io s del ra y o , v e
n erad o e n lo s p ic o s elev a d o s: el D io s s u p r e m o , e s e l g a
T áig cto , e l H im e to y so b re todo ra n te d e l o rd e n c ó s m ic o qu e
el O lim p o ', su m o ra d a . E s el e n c a r n a . S u fu n c ió n es re s ta
a m o d e los e le m e n to s y a v eces b le c e r el e q u ilib r io d el U n i
parece rein ar sobre el m ar, c o m o v erso y p ro te g e r los privilegios
su h e rm a n o P oseidón*, o e n los d e lo s d io s e s ( - » P r o m e t e o ).
In fie rn o s’, re in o d e su o tro h e r S u p o d e r s e e x tie n d e ta m b ién
m ano, H a d e s1'. so b re lo s h o m b res: v ela p o r las
www.FreeLibros.me
ZEU S 454 455 ZEUS
www.FreeLibros.me
ZOOGONÍA 456
www.FreeLibros.me
E S T U D IO G EN E RA L 458 459 E S T U D IO GENERAL
d ecirse «p rim igenio», un tiem p o d e alg ú n m o d o an terio r al tiem po, S e th , q u e s e e n c a rn a b a e n u n a s n o ro jiz o c o m o la a re n a de las
« a nterior, e x te r io r y h e te r o g é n e o re sp e c to a l tie m p o e n q u e vivi d u n a s . S e th h a b ía m a ta d o a O s iris y , d e s p u é s d e d e sp ed azarlo ,
m os», seg ú n la ex p resió n del h isto ria d o r P aul V e y n e E n seg u n d o h a b ía a rr o ja d o su c u e rp o al m a r; p e ro su m u e rte n o fue d e fin i
lugar, se trata d e un a c o n te c im ie n to c o n sid e ra d o « fu n d a m e n ta l» o tiv a : O s ir is r e s u c itó y p u d o v e n c e r f in a lm e n te a S e th . P u ed e
« explicativo», e n el sentido d e q u e co n stitu y e la razón d e s e r y pro v e rs e c ó m o e s te m ito — o , d ic h o d e o tro m o d o , e s te re la to d e un
p o rc io n a la ex p lic a c ió n d e u n a re a lid a d , n a tu ra l o h u m a n a , c u y a a c o n te c im ie n to e n e l q u e s e e n f r e n ta n s e r e s s o b r e n a tu ra le s y
e x isten cia e s co n sla ia b le e n la a c tu a lid ad . P o r últim o , los p ro ta g o c u y a a c c ió n s e e n m a rc a e n u n tie m p o d is tin to d e l tie m p o h istó
n istas d e este a c o n te cim ien to n o fu e ro n se re s h u m a n o s sem ejan tes ric o — p ro p o rc io n a b a la e x p lic a c ió n d e l fe n ó m e n o c lim á tic o y
a n o so tro s, sin o s e re s s o b re h u m a n o s, d io s e s e n la m a y o ría d e los g e o ló g ic o q u e lo s e g ip c io s c o n s ta ta b a n : si tal fe n ó m e n o existía
c a s o s , a v e c e s a n im a le s , o b ie n h o m b r e s d e u n a « e s e n c ia » p a r e r a p o rq u e « a lg o » h a b ía p a s a d o e n e l tie m p o p rim o rd ia l, y e s el
ticu lar. E s o b v io q u e tal a c o n te c im ie n to n o tie n e la m ism a n a tu ra re la to d e e s e « a lg o » lo q u e c o n stitu ía el m ito . A trav é s del ejem
leza q u e los a c o n te cim ien to s h istó rico s: en p rin c ip io , n o es m en o s p lo q u e a c a b a m o s d e e x p o n e r, e l m ito a p a re c e e n c ie rto sentido
real o a u té n tic o q u e e sto s, p e ro su re a lid a d n o v ie n e c o n firm a d a c o m o la tr a d u c c ió n n a rra tiv a y a le g ó ric a d e u n a re alid ad cons-
p o r n in g ú n te s tim o n io , p o r n in g ú n d o c u m e n to ; n o e s p o r ta n to la ta b le p e ro p ro b le m á tic a .
« im a g in a rio » , s in o «im a g in a d o », y p o r ta l m o tiv o n o e s o b je to de V e a m o s o tr o e je m p lo p a rtic u la rm e n te ilu stra tiv o . En otoño,
c ien c ia, sin o d e cre e n c ia . T o d o s lo s p u e b lo s tie n e n o h a n ten id o la s a v ia d e lo s á rb o le s d e s c ie n d e a la s ra íc e s, b a jo tie rra , y p er
u n a m ito lo g ía q u e s e m a n tien e « v iv a » e n a lg u n o s m ie n tra s q u e en m a n e c e a llí d u ra n te la m ita d del a ñ o p a ra lu eg o a sc e n d e r en pri
o tro s, p o r e l c o n tra rio , e s tá « m u e rta » (c o m o las « le n g u a s m u e r m a v e ra d u ra n te u n s e g u n d o p e río d o d e s e is m e se s. P a ra e x p li
tas»), S ería e l c a s o d e los p a ís e s in d u strializad os. c a r e s te fe n ó m e n o c o n s ta ta b le , los a n tig u o s g rie g o s recurrieron
a u n m ito s e g ú n e l c u a l u n a m u c h a c h a . C o re , h ija d e la d io sa
D e m é te r — q u e p re s id ía la a g ric u ltu ra y la v e g e ta c ió n — , había
A lgunos ejemplos sid o ra p ta d a p o r H a d e s, d io s d e la m u e rte y so b e ran o del m undo
s u b te rrá n e o , p e ro se le h a b ía p e rm itid o re g r e s a r c a d a se is m e
E n E g ip to , ta n to a n ta ñ o c o m o e n n u e s tr o s d ía s , la s tie rra s s e s j u n t o a s u m a d r e y p a s a r c o n e ll a la m ita d d e l a ñ o . A q u í
fé rtile s d e l v a lle d e l N ilo e s ta b a n c o n s ta n te m e n te a m e n a z a d a s ta m b ié n s e c o n s id e ra b a q u e « a lg o » h a b ía p a s a d o en un tiem po
p o r la s d u n a s y , e n c ie r ta s é p o c a s , la s m o d ific a c io n e s c lim á ti p rim o rd ia l, e n e s te c a s o el ra p to d e C o re , y q u e e s te ac o n te c i
c a s p o d ía n in c lu s o p ro v o c a r la d e s tru c c ió n p a rc ia l d e la su p e r m ie n to « m ític o » e x p lic a b a el fe n ó m e n o m iste rio s o del cic lo de
fic ie c u ltiv a b le d e b id o a lo s a v a n c e s d e l d e s ie rto . T a n to e n un la v e g e ta c ió n .
a ñ o b u e n o c o m o en u n o m a lo , e l N ilo c o n s e g u ía tr a n s p o rta r sus T e rc e r e je m p lo , e s ta v e z re la c io n a d o c o n el co m p ortam iento
a lu v io n e s b e n é fic o s , m a n te n ie n d o a ra y a e l d e s ie rto . L o s a n ti h u m a n o . E s fá c il o b s e r v a r q u e e x is te u n a re la c ió n e stre c h a en
g u o s e g ip c io s e x p lic a b a n e l fe n ó m e n o re c u rrie n d o a u n m ito , el tr e v io le n c ia y s e x u a lid a d , re la c ió n q u e s e m a n ifie s ta co n p ar
d e la riv a lid a d e n tr e u n d io s b e n é fic o d e c a b e llo s o s c u r o s (c o tic u la r c la r id a d e n c o m p o r ta m ie n to s c o m o la v io la c ió n o el sa
lo r d e la tie r r a f é r til) , lla m a d o O s ir is , y s u m a lé f ic o h e rm a n o d is m o , p e ro q u e e x is te ig u a lm e n te e n e s ta d o la te n te en el seno
m ism o d e la « n o rm a lid a d » . P u e s b ie n , lo s g rie g o s co ntaban que
A fro d ita , d io s a d e l a m o r y la s e x u a lid a d , y A re s, d io s de la g ue
V c y n c, P a u l. Lev g ir e s onl-its cru <) leurs m ythes?. P arís, S e u il, 1983. rra y la v io le n c ia , se h a b ía n e n a m o ra d o el u n o d e l o tro y se ha
b ía n c o n v e rtid o e n a m a n te s: u n a d e la s p o sib le s lectu ras de este
www.FreeLibros.me
ESTUDIO GENERAL 460 461 E S T U D IO GENERAL
www.FreeLibros.me
E S T U D IO G EN E RA L 462 463 E S T U D IO GENERAL
F u e e n e l s ig lo v a n te s d e n u e s tra e ra , c o n c re ta m e n te co n el
Bellas historias h is to ria d o r g rie g o H e ro d o to , c u a n d o la p a la b ra g rie g a m uthos.
q u e o rig in a ria m e n te sig n ific a b a sim p le m e n te « re la to » , cualquier
T e n ie n d o e sto en c u e n ta , n o d e b e ta m p o c o b u s c a r s e a c u a l re la to , te n d ió a e sp e c ia liz a rse e n e l se n tid o d e « re la to n o con fir
q u ie r p r e c io u n s ig n ific a d o p r e c is o a to d a s la s h is to r ia s q u e m a d o p o r te s tim o n io s» , m ie n tra s q u e el té rm in o logas, qu e ante
c u e n ta la m ito lo g ía . E n e fe c to , e s ta s h is to ria s h a n lle g a d o h asta rio rm e n te n o s e d is tin g u ía en n a d a d e a q u el, p a sa b a a designar un
n o so tro s e n u n a fa s e d e d e sa rro llo a la q u e h an c o n trib u id o , e n el « re la to a u te n tific a d o p o r te stim o n io s» , c o m o e s el caso , particu
c u rs o d e los s ig lo s , g e n e ra c io n e s y g e n e ra c io n e s d e p o e ta s q u e larm e n te, d e lo s re la to s h is tó ric o s. E n la m ism a ép o c a com enzó
n o se h a n p r iv a d o d e b o r d a r s u s p ro p ia s a p o rta c io n e s s o b r e la a o p o n erse e l p en sam ie n to « m ítico » al p en sam ien to «lógico» (que
ta m b ié n lla m a m o s « ra c io n a l» , p o rq u e la p a la b ra ra tio fue la que
e lig ie ro n lo s la tin o s p a ra tra d u c ir el té rm in o g rie g o lagos).
Bonavemure Mué Oralo. Sages.se el imtialion á Iravers les comes, mylhes el
M ie n tra s el p e n sa m ie n to m ític o in te n ta b a e x p lic a r el m undo
tégemtes Jimg, Ccnlre CuWurel Frunzáis el Universiléde Librcvillc. 1991.
y s u s fe n ó m e n o s p o r m e d io d e a c o n te c im ie n to s c o n sid e ra d o s
www.FreeLibros.me
E S T U D IO G EN ERA L 464 465 E S T U D IO GENERAL
www.FreeLibros.me
E S T U D IO G EN E RA L 466 467 E S T U D IO GENERAL
www.FreeLibros.me
E S T U D IO G E N E R A L 468 469 E S T U D IO GENERAL
www.FreeLibros.me
E S T U D IO G EN E RA L 470 471 E S T U D IO GENERAL
d o n d e la s e x u a lid a d e n to d a s s u s fo rm a s y p e rv e r s io n e s , d e s d e L o s ro m a n o s , p o r o tr a p a rte , v e n e ra b a n a u n a s d iv in id a d e s
la v io la c ió n al in c e s to , p a s a n d o p o r la b e s tia lid a d , o c u p a u n lu q u e re p re se n ta b a n las d iv e rsa s fu e rz a s d e la n a tu ra le z a — los dio
g a r d e im p o rta n c ia s in g u la r. E s to s m ito s re f le ja n e n e fe c to u n a se s lla m a d o s « In d ig e te s» — , p e ro n a d a c o n ta b a n d e e sta s d iv in i
é p o c a « b á rb a r a » a n te r io r a la « c iv iliz a c ió n » y a l m u n d o d e la d a d e s , q u e c a re c ía n d e h is to r ia (y d e h is to ria s ). L o s ro m a n o s
c iu d a d . R e f le ja n ta m b ié n lo s im p u ls o s in c o n s c ie n t e s q u e se a d o p ta r o n e n lo e se n c ia l la m ito lo g ía g rie g a , a sim ila n d o su s d i
m a n if ie s ta n e n e l s e r h u m a n o , lo q u e le s c o n f ie r e u n a lc a n c e v in id a d e s o s c u r a s a la s d e lo s g r ie g o s (V e n u s a A fro d ita, M arte
u n iv e rs a l. a A re s, e tc .), y so lo la e n riq u e c ie ro n c o n a lg u n a s e sc a sa s aporta
P e s e a e llo , la m ito lo g ía g r e c o r r o m a n a s o lo p r e s e n ta ra ra s c io n e s d e c a rá c te r m á s le g e n d a rio q u e e s tric ta m e n te m ítico . A sí
v e c e s el a sp e c to te rro rífic o q u e lle g a a c a ra c te riz a r a la d e o tro s im a g in a ro n , p o r e je m p lo , q u e el d io s d e la g u e rra , al q u e llam a
p u e b lo s . L o s d io s e s e n c o n c r e to — y e s te e s su ra s g o m á s s o r ban M a rte , h a b ía e n g e n d ra d o a R ó m u lo y R e m o u n ién d o se a una
p re n d e n te — so n p rim e ro y a n te lo d o h u m a n o s , « d e m a s ia d o h u p rin c e sa d e A lb a L o n g a , y q u e e l p rín c ip e E n e a s, h ijo d e A fro
m an o s» tal vez. T ie n e n to d a s las d e b ilid a d e s , to d o s lo s d efec to s, d ita y d e u n p rín c ip e tro y a n o , h a b ía fu n d a d o e n Italia, d esp u és de
to d o s lo s v ic io s d e lo s h o m b re s, p e ro ta m b ié n to d a s su s v irtu d es. la c a íd a d e T ro y a , u n p u e b lo n u e v o a n te p a sad o del suyo. P ero es
L e jo s de a p a re c e r c o m o « e l O tro » (a s í h a lle g a d o a d e fin irs e el to s so n a sp e c to s u n ta n to se c u n d a rio s.
D io s d e la B ib lia ), e stá n s in g u la rm e n te p ró x im o s a n o so tro s: es E n s e g u n d o lu g a r, e s p re c is o c o n s ta ta r q u e lo s m ito s g re c o
e s te ra s g o lo q u e les h a c e ta n a tra c tiv o s. rro m a n o s p re s e n ta n c ie r to n ú m e ro d e te m a s c o m u n e s q u e están
ig u a lm e n te p re s e n te s e n o tr a s m u c h a s m ito lo g ía s . E sto s tem as
fu n d a m e n ta le s se d e n o m in a n m ite m a s, y p o d e m o s m e n c io n a r a l
T R E S O B S E R V A C IO N E S C O M P L E M E N T A R IA S g u n o s p a rtic u la rm e n te re p re se n ta tiv o s . L a p ru e b a d e l laberinto,
en la q u e u n h é ro e d e b e e n c o n tra r el c a m in o a s e g u ir en un e sp a
T re s o b se rv a c io n e s d e b e n c o m p le ta r e s ta v isió n d e co n ju n to . c io in e x tric a b le , a p a re c e c o m o m o tiv o c e n tra l e n e l j n i t o d e T e
L a p r im e r a e s q u e la m ito lo g ía g r e c o r r o m a n a e s d e h e c h o seo. El te m a d e la m u je r a u x ilia d o ra , q u e a y u d a al h é ro e a e s
G R E C O -ro m a n a , e s d e c ir, e s e n c ia lm e n te g rie g a . E n e fe c to , los c a p a r d e la m u erte , e s tá p re s e n te en e l m ito del v e llo c in o d e oro,
ro m a n o s n o so lo n o e la b o r a ro n m ito s, s in o q u e in c lu so «histori- d o n d e M e d e a sa lv a a Ja s ó n ; e n el d e T e seo , salv ad o p o r A riadna;
za r o n » — e s d e c ir , c o n v ir tie r o n e n h is to r ia h u m a n a — lo s a n ti e n e l e p is o d io d e la O d ise a d o n d e C a lip s o v u e lv e a p o n e r a Uli
q u ís im o s m ito s in d o e u r o p e o s q u e s u s a n te p a s a d o s h a b ía n traído ses e n el b u e n cam in o .
a Ita lia . C o m o d e m o s tró G e o rg e s D u m é z il, lo s p rin c ip a le s e p i
s o d io s d e la s u p u e s ta h is to ria a r c a ic a d e R o m a so n e n realid ad
a n tig u o s m ito s h is to riz a d o s, y lo s p e rs o n a je s q u e in te rv ie n e n en
ellos so n a n tig u o s d io s e s h u m a n iz a d o s. El c éle b re e p iso d io d e los
H o ra c io s y lo s C u ria c io s, p o r e je m p lo , e s d e h e c h o u n a versión
d e un m ito q u e c o n o c e m o s c o m o tal e n la m ito lo g ía h in d ú , e l del
d io s T rita A p tia , v e n c e d o r d el « d e m o n io trip le » , y lo s su p u esto s
g u e rre ro s ro m a n o s M u c io E sc é v o la (M u c io « e l Z u rd o » ) y H o ra
c io C o c le s (H o ra c io «el T u e rto » ) n o so n s in o a v a ta re s o trasu n
to s d el « d io s m an c o » (T h o r) y d e l « d io s tu e rto » (O d in ) d e la m i
to lo g ía e sc a n d in a v a .
www.FreeLibros.me
E S T U D IO G EN ERA L 472 473 E S T U D IO GENERAL
www.FreeLibros.me
E S T U D IO G EN E RA L 474 475 E S T U D IO GENERAL
www.FreeLibros.me
E S T U D IO G EN ERA L 476 477 E S T U D IO GENERAL
C O N C L U S IÓ N
www.FreeLibros.me
LA M ITO LO G ÍA G R EC O RR O M A N A
Y LAS A RTES PLA STIC A S
www.FreeLibros.me
LA MITOLOGÍA GRECORROMANA Y LAS ARTES PLÁSTICAS 480
A lgunas observaciones
www.FreeLibros.me
LA A N TIG Ü ED A D LLEVADA AL CINE
T ra d ic io n a lm c n le se d e s ig n a c o n el n o m b re d e p e p lu m (la
tú n i c a q u e ll e v a b a n la s m u je re s g r ie g a s ) a to d a p ro d u c c ió n
c in e m a to g rá fic a q u e tra d u c e en im á g e n e s u n e p is o d io de la A n
tig ü e d a d m ític a o h is tó r i c a . L o s p r im e r o s p e p lu m s o n c o n
te m p o rá n e o s d e lo s c o m ie n z o s d e l c in e : y a e n 1896 e n c o n tra
m o s u n N e r ó n e x p e r im e n ta s u s v e n e n o s c o n e s c la v o s de
A . P ro m io . L a s e s c e n a s q u e e s ta s p rim e ra s p e líc u la s llevaban
a la p a n ta lla e s ta b a n to d a v ía fu e rte m e n te c o n d ic io n a d a s p o r el
te a tro y la ó p e ra . P ro n to la A n tig ü e d a d triu n fó e n Italia con los
p rim e ro s « c o lo s o s » tip o M a c is lo . y m á s ta r d e lo s a m e ric a n o s
e n c a re c ie ro n lo s a sp e c to s m á s e sp e c ta c u la re s d e e sta s historias,
c u y o s r e m a k e s s e ir ía n s u c e d i e n d o h a s ta la s e g u n d a g u e rra
m u n d ia l.
D e sd e Ita lia v e n d rá n u e v a m e n te la se g u n d a e d a d d e o ro del
p e p lu m , q u e p o d ría situ a rs e e n tre 1950 y 1970, m en o s suntuoso
e n lo s d e c o ra d o s p e ro m á s o rig in a l — y fa n ta sio so — en la in ter
p re ta c ió n d e la s le y e n d a s y los p e rs o n a je s lite ra rio s o históricos.
El p e p lu m n u n c a h a p re te n d id o s e r u n a tra d u c c ió n fiel del m ito,
ni ta m p o c o u n te s tim o n io d o c u m e n ta d o so b re u n aco n tecim iento
fa m o s o . E stá c o n c e b id o , p o r e l c o n tra rio , c o m o un e sp e c tá c u lo
p o p u la r y fa m ilia r, d o n d e c u a lq u ie ra p u e d e e n c o n tr a r ta n to los
re c u e rd o s e sc o la re s d e su in fa n c ia c o m o el e c o d e las preocupa
c io n e s d e su é p o c a . O b e d e c ie n d o a u n c ó d ig o d e g é n e ro — el he
ro ic o p ro ta g o n ista d e b e s u p e ra r e s p e c ta c u la re s p ru e b a s ¡nieiáti-
c a s p a ra a s e g u r a r e l tr iu n fo d e l B ie n , c o n ta n d o p a ra e llo co n la
a y u d a d e u n o s « b u e n o s » tan fie le s c o m o b o rro so s y e n fre n tá n
d o se a u n o s « m alo s» co n d e n a d o s d e a n te m a n o al fracaso y al cas-
www.FreeLibros.me
LA ANTIGÜEDAD LLEVADA AL CINE 484
tig o — , e l p e p lu m re c u p e ra a s í, d e fo r m a m á s o m e n o s v o lu n ta
ria, el m o d o e n q u e lo s p ro p io s a n tig u o s c o n c e b ía n su s m ito s y
su h isto ria.
IN D IC E GENERAL
l.a s v o c e s q u e a p a re c e n d e s ta c a d a s e n negrita c o r r e s p o n d e n a la s e n t r a d a s d e l
d ic c io n a r i o (p. e j ., Adonis). E l r e s to d e la s v o c e s q u e c o n s titu y e n e s te ín d ic e n o
ti e n e n e n t r a d a p r o p i a e n el d i c c i o n a r i o p e r o a p a r e c e n m e n c io n a d a s e n la s e n
tr a d a s a la s q u e s e e n v í a ( p . e j . . A ta l a n ta - » a f r o d it a , MELEAGRO)
abejas —» a m a l t e a . Agamenón
aborígenes —» s a t u r n o . A g a v e —» penteo, t eb a s.
www.FreeLibros.me
ÍN D IC E G EN E RA L 486 487 ÍN D IC E GENERAL
www.FreeLibros.me
ÍN D IC E G EN ERA L 488 489 ÍN D IC E GENERAL
c a b ra -4 a m a l t e a , b e s t i a r i o , d i o - NEST RA O CLITEM ESTRA, DIOSCU Cilenc (m onte) —>h e r m e s . SID Ó N , SÍSIEO, TESEO.
cam enas C cleo —> D EM ÉTER. C litem n e stra o C litem estra Creúsa - a a po l o .
(FUN D ACIÓ N LIE). SATURN O . C elo —> G Ü RG O N A . M ONSTRUOS. Colofón - 4 CALCANTE. Grises -4 a p o l o .
C'ardea — > i n d i g e t e s . Chipre — > p i g m a l i ó n . C olona - 4 ANTÍGONA, EDIPO. C risipo — > a t r i d a s , e s f in g e , h it o -
www.FreeLibros.me
ÍN D IC E G EN E RA L 490 491 ÍN D IC E GENERAL
P O S ID Ó N . Dios CAOS. P O S ID Ó N , S ÍS IF O . L E R N A , M O N S T R U O S , Q U IM E R A .
N IA , JA S Ó N , O R E S T E S , P A R N A S O , F.acO — » Á Y A X , I N F I E R N O S , M IN O S . D A M Í A , P É l.O P E . Á R T L M IS , H E R A C L E S ,
www.FreeLibros.me
492 493 ÍN D IC E GENERAL
ÍN D IC E G EN ERA L
f l o r —» A P O L O , ja c in t o . m e l a .
E stitia - » A M A Z O N A S . Euríloco — > c i r c e .
E stulapio — > A S C L F .P IO . Eurinasas —> p é l o p e . F lo ra gorgona
Esfinge Eurínom e —>z e u s . Fobo - » A F R O D IT A , A R E S . gracias —> c á r i t e s .
Esón — > j a s ó n . K uristeo F ó c i d e —> A N T ÍO P E , E L E C T R A , O R E S - grayas — > g o r g o n a . m o n st r u o s ,
T E S , P IT Ó N . PERSEO.
E sparta - » a f r o d i t a , c a s a n d r a , É u ritO -> HERACLES.
www.FreeLibros.me
ÍN D IC E G EN ERA L 494 495 ÍN D IC E GENERAL
H elíades —» f a e t ó n o f a l t ó m e , Hipcrm cstra -» d a n a i d e s . Islas de los B ienaventurados —> L a b e rin to
H E L IO . H ipno B IE N A V E N T U R A D O S , H É R O E S . Lacio —» E D A D D E O R O , E G E R I A , E L -
H e lic ó n (m o n ie ) —» m u s a s , p e H ipocrene (Cuente) —> p e g a s o . Ism ene - a a n t í g o n a , p o l i n i c e s , P E N O R , F A U N O / F A U N O S , H F .R C U -
g a so . H ip o d am ía T F .B A S . l . E S , L A T I N O , S A T U R N O , S IL V A N O .
Helio H ipólita —> A M A Z O N A S . A N T Í O P E , Isquis — > A S C L E P I O . Ladón —> h e s p é r i d e s , m o n s t r u o s .
h c l i o t r o p o —> a p o i .o . H E R A C L E S , H IP Ó L IT O , T E S E O .
haca —> A R G O , C A L 1 P S O , ÉOLO. NAU- L aertes - » p f . n é l o p e , s í s i f o , u l i
H é m e r a —» o l ím p ic o s , t e o g o n ia . H ipólito S lC A A O N A U S I C A , O D I S E A , P E N É se s .
H e m ó n —> a n t íg o n a , t e b a s . Hipóm enes —> a f r o d i t a . L O P E , T E L É M A C O , U L IS E S . Laníos — > p o s e i d ó n o p o s i d ó n .
H era H i p ó l e s —F B O LO .
Italia —» A R G O N A U T A S , C A R IB D IS , L aocoonte
H eracles h o m érico D Á R D A N O , D ID O , E N E A S , F IL 0 C - Laodam ía - » b e l e r o f o n t e s .
Heraclidas — » H e r a c l e s . h o ra s T F .T E S , H ÉRCULES, ID O M E N E O , Laomedonte - > a p o i .o , h e r a c i . e s .
H ercules H o r u .S —> B E S T IA R IO ,
L A T IN O , S IL V A N O . S IR E N A S . P O S E ID Ó N o P O S ID Ó N , P R ÍA M O ,
H erm afro d ito h u m a n id a d Ilis — » ETLOM ELA. TROYA,
H erm es Ixión lap itas
H erm íone —> a n d r ó m a c a , e l e c Icaria (isla) —» ÍC A R O . Láquesis - > m o i r a / m o i r a s .
t r a , H ELEN A . M ENELA O, ORES- icario — » P E N É L O P E . ja b a lí —> a d o n is , a e r o d it a , b e s L ares
TES, íc a ro t ia r io , H ERACLES. M ELEAGRO. Larisa — » p e r s e o .
héroes Ida (m onte) —> a f r o d i t a , a m a l -
jacinto —>j a c i n t o . Larvas - » i . e m u r e s .
H e r s e —> c é l a l o . T E A , É R ID F ., P A R I S .
Ja c in to L atin o
H esíonc -» He r a c l e s , p r ía m o . Idom eneo Janículo —> j a n o . Latona - » l e t o .
t r o y a . Idotea —> p r o t e o . Jan o laurel - > a p o i .o , d a f n e .
Hesperaretusa —> i i e s p é r i d e s . I f i e l e s — ■> H E R A C L E S , M E L E A G R O .
Jáp eto —> A T L A S , O L Í M P I C O S , PRO L avinia —> e n e a s , l a t i n o , ro m a
H espérides Ifigenia M ETEO. (F U N D A C IÓ N D E ) .
Hésperis — » h e s p é r i d e s , h é s p e r o , Ilion jardines de Adonis —» a d o n i s . L ayo
t it a n e s y t it á n id e s . Iliria —>T E B A S . Ja só n Learco —> t e b a s .
H éspero I l i t í a —> H E R A . L E L O , Z E U S .
José —> R O M A ( F U N D A C I Ó N D E ) . lechuza —> b e s t i a r i o , m i n e r v a .
H estia Ilo - * P R Í A M O , T R O Y A , Juganitus — » I N D I G E T E S . Leda
hibris ínaco —» 1 0 . Ju lo Leiríope — > n a r c i s o .
Hibris —» p a n . India —f d i o n i s o . Juno Lem nos —» a f r o d i t a , a r g o n a u
h id ra de L e rn a Indigetes J ú p ite r t a s , F IL O C T E T E S , H E F E S T O .
Higía -* A S C L E P I O . In fiern o s Julo - » I I E L É N . L ém u res
Hilas - » A R G O N A U T A S . N I N F A S . Ino león — ¡> B E S T I A R I O ,
Hilios - » H E R A C L E S . lo Kart Adasht (ver también Cartago) león de Nemea — > e s f in g e , He r a
Himeto —» Z E U S , l ó n —» a p o i .o .
—> D ID O . c l e s , M ONSTRUOS.
hip erb óreos Irene —» h o r a s . Lesbos (isla) — > o r f e o .
Hipcrión - » E O S . H E L I O , O L Í M P I C O S , Iris Labdácidas —> A T R ID A S , t e b a s . lestrígones —> p o s e i d ó n o p o s id ó n .
T E O G O N IA . Isis Lábdaco -» t e b a s . U L IS E S .
www.FreeLibros.me
ÍN D IC E G EN ERA L 496 497 ÍN D IC E GENERAL
www.FreeLibros.me
ÍN D IC E G EN E RA L 498 499 ÍN D IC E GENERAL
o c e á n id e s —» t e t is . Pélope TESEO.
www.FreeLibros.me
In d i c e g e n e r a l 500 501 ÍN D IC E GENERAL
P o rfirió n - > g ig a n t e s . ruiseñor —» f i l o m e l a . S im plégades (rocas) —> ver C ia Télefo —> b e s t i a r i o .
Poro EROS. Rusina - > i n d i g e t e s . neas (rocas). Telégono — > c i r c e , u l i s e s .
P oseidón o Posidón r ó tu lo s H * EN EA S, l a t in o , pa l a n t e . Sinis —» T E S E O . T elém aco
Preto - » b e l e r o f o n t e s . Siracusa — > a r e t u s a . T em is
Priamidas - > p r í a m o , t r o y a . sabinos - > r o m a ( f u n d a c i ó n d e ) . siren a s Tcm iscira —* a m a z o n a s .
P ríam o Salam ina —» á y a x . S i r i a —> a d o n is , e o s . Tem iste — > t r o y a .
P ríap o Salm ácide — > h e r m a f r o d i t o . s i r i n g a —> a po l o , p a n . Tenedos - > f i l o c t e t e s .
Proene e r e c t e o , f i i . o m f .l a . m e Sam os —> ¡ c a r o . Siringe —>h e r m e s , p a n . teogonia
t a m o r f o s is . Sam otracia —> a r g o n a u t a s . Sísifo T ereo — » f i l o m e l a , m e t a m o r fo
P s á m a t e —f a po l o . Segetia — > i n d i g e t e s . d a c ió n d e ). f il o c t e t e s , h e l é n , h e r m e s .
Psique Seia — F I N D I G E T E S . ix ió n , ja s ó n , l a p it a s , m ir m id o
p u e r c o —> e l pe n o r . Selene tábano —> b e l e r o f o n t e s , io . n e s , q u ir ó n , t e t is .
Sém ele —>d i o n i s o , h e r a , p e n t f . o , T a c i o —> R O M A ( f u n d a c ió n d e ). Teseo
Q u im era TEB A S, ZEUS, T á i g e t e —» pl é y a d e s . T espio HERACLES.
www.FreeLibros.me
ÍN D IC E G EN E RA L 502 503 IN D IC E GENERAL
Tifón T r itó n -> A N P IT R 1 T E , B E S T IA R IO . Y olao H> HERACLES, H ID R A DE ZelO —» P A I .A N T E .
Tindáreo —> A g a m e n ó n , a t r id a s . P O S E ID Ó N O P O S ID Ó N .
LERNA. Z etes —> A R G O N A U T A S , BÓREAS.
D IO S C T R O S . I-IL O C T E T E S . HE- T rivia —> h é c a t e . Yolco —> A R G O N A U T A S , J A S Ó N , M E H A R P ÍA S .
I.E N A . L E D A , M E N E L A O , P A R IS , T róade — > d á r d a n o . D E A , V E L L O C IN O D E O R O . ZetO —> T E B A S .
P E N É I .O P E . U L I S E S . Troilo —> I I É C U B A . H É R O E S . P R IA M O . Z eus
Tindárides — » d i o s c u r o s . Tros - > P R Í A M O , T R O Y A . Zagreo —>o r i - e o , p e rsé fo n e . z o o g o n ía - » A N I M A L E S , B E S T I A R IO .
Tinge - » a n t e o . T ro y a
Tinis (Tánger) — » a n t e o . T u rn o —> e n e a s , l a t i n o , B A
Tione - » d i o n i s o . LANTE.
T iresias
Tirinto — > a n f i t r i ó n , b e l e r o e o n - Ulises
T E S . H ERA CLES, PERSEO. ultim a tu ra IN F IE R N O S .
Tisbe — » p I r a m o . U ran o .
tita n e s y titán id es U ra n o o U ra n o
T iianom aquia —» t i t a n e s y t it a
H A R P ÍA S . O R F E O , U L IS E S . Yaco -» B A C O .
T ra q u is -> HERACLES. Yaco —> P E R S É F O N E .
T recén —» a t r id a s , H ip ó l it o , p e Y a r b a s —» d id o .
g a s o . P O S E ID Ó N O P O S ID Ó N , y e g u a —» b e s t ia r io , h é c a t e .
TESEO. Y ó b a t e s —» b e l e r o f o n t e s .
T rin ad a — » u l i s e s . Y o c a s ta - > a n t íg o n a . e d ip o , p o l i
Triptólem o —> d e m é t k r . n ic e s .
www.FreeLibros.me
ÍNDICE D E T É R M IN O S Y EX PRESIO N ES
P R O C E D E N T E S D E LA M ITOLOGÍA
G R EC O R R O M A N A
a d o n i s ( u n ) —> a d o n is . t a s .
ambrosía - » a m b r o s í a . Á R T E M IS .
am orcillos -» c u p i d o . a t e n e o —> a t e n e a .
www.FreeLibros.me
ÍN D IC E D E T É R M IN O S Y E X P R E S IO N E S 506 507 ÍN D IC E D E T É R M IN O S Y E X PR E SIO N ES
c a o s —» c a o s . d e s d é n o l í m p i c o —» o l í m p i c o s . e s ta r [c a e r] e n lo s b ra z o s d e M o r- h e lio » H E L IO .
c a ó t i c o —> c a o s . d ía - » d io s e s y d io s a s . fe o -» M OR FEO. h e l i o s i s —» H E L I O ,
C apricornio (constelación) —> D i a d e m a ( c o n s t e l a c i ó n ) —> a r ia d n a . e s te n tó re o - » esten to r o esten to r . h e l i o t r o p o —> h e l io .
AM ALTEA, d i a g n ó s t i c o f a t a l —> e a t u m . e s tig io - > é s t ig e / e s t ig ia . h e r c ú l e o —» h é r c u l e s .
carisma —» c a r i t e s . d i a n a ( u n a ) —» d ia n a . E u r o p a ( s a t é l i t e ) —» io . h é r c u l e s ( u n ) —» h é r c u l e s .
carism ático —» c a r i t e s . d io n isia - > d io n is o . h e r m a f r o d i t a —» h e r m a e r o d it o .
caronte —» c a r o n t e . d i o n i s i a c o —» d io n is o . f a e t ó n —» fa e t ó n o fa e t o n t e . H e r m c s ( m a r c a r e g i s t r a d a ) —» m er
www.FreeLibros.me
ÍN D IC E D E T É R M IN O S Y E X P R E S IO N E S 508 509 ÍN D IC E D E T É R M IN O S Y E X PR E SIO N ES
www.FreeLibros.me
ÍN D IC E D E T É R M IN O S Y E X P R E S IO N E S 510 511 ÍN D IC E D E T É R M IN O S Y E X P R E SIO N E S
ro s. titánico —> t i t a n e s y t i t á n i d e s .
saturnal —> s a t u r n o . titanio —> T I T A N E S Y t i t á n i d e s .
saturnismo —» s a t u r n o . T oisón d e O ro (orden d e caballe
saturno —» s a t u r n o . ría) - » V E L L O C I N O D E O R O .
Saturno (planeta) —> s a t u r n o . lonel d e las D anaides (el) — » d a -
ser [parecer) el ave Fénix —> f é N A ID E S .
www.FreeLibros.me
ÍN D IC E D E E S C R IT O R E S Y O B R A S
A N Ó N IM A S D E LA A N T IG Ü E D A D
U R O S , L E D R A . F O R T U N A , IS IS , M E T E T IS .
www.FreeLibros.me
ÍND ICE D E ES C R IT O R E S 514 515 ÍND ICE D E ESCR ITO RES
www.FreeLibros.me
ÍND ICE d e e s c r i t o r e s 516
TEÓCRITO. siglo III d. C .. Sira- VIRGILIO. 70 a. C. (Mantua) - 19 ÍNDICE DE ESCR ITO RES Y OBRAS
cusa —>D A F N L S . N I N F A S . a. C. (Brindisi). Roma y Ñapó ANÓNIMAS PO STERIO RES
TF.RENCIO. h. 185 a. C. (Cartago) les —> A F R O D I T A . A N D R Ó M A C A ,
- 159 a. C.. Roma —> d á n a e . A Q U E R O N T E , A R C A D IA . B A C A N
A LA ANTIGÜEDAD
TERTULIANO, h. 155 a. C. (Car TES. B E S T IA R IO , C A L IP S O . C A -
www.FreeLibros.me
ÍN D IC E D E E S C R IT O R E S 518 519 ÍND ICE D E ESC R IT O R E S
BARBEY D'AUREVILLY. Jules. B OSCÁ N. Juan. 1500-1542, Es lectiva), siglo xvi, España -» x v i, Italia - h> a d o n is , l a b e
1867. Francia -> N É M B S 1 S . BRADLEY, Marión Zimmer. con CASTILHO. Antonio Feliciano de, C ORN EILLE, Tilomas, 1625-
BATACCH1. D om enico, 1748- temporánea, Estados Unidos —> 1800-1875, Portugal -* n a r c i s o . 1709, Francia —> a r i a d n a . m e
1802. Italia -» h e f e s t o . TROYA. CASTILLO SOLÓRZANO, Alon d ea .
BAUDELAIRE, C harles. 1821- B RA N TÓ M E. Pierre de Bourdc- so del, 1584-1647. España —> CORRAL, Gabriel del, 1588-1646,
1867. Francia -> a n d r ó m a c a . vilie, 15407-1614, Francia -> ACTEÓN , EU R O PA , 10, PAN. España —>a r c a d i a .
C U E R A . D IO N IS O , M E S A S , Q U I- G IC E S O G ÍE S . CASTRO, Guillén de. 15 6 9 -16 3 1. CORTÁZAR, Julio. 1914-1984.
M F .R A . S A T U R N O , S ÍS IF O . BRECHT, Bertolt, 1898-1956, España —» d i d o . Argentina —> b a c a n t e s , l a b e
BECKETT, Sam uel. 1906-1990, Alemania —> a n t í g o n a . C ELTIS. Konrad Pickel 1459- r in t o . m in o t a u r o .
Irlanda y Francia —> b a u c i s . BUERO VALLEJO, Antonio, na 1508, Alemania —» a r t e m i s a o CRÉBILLON. Prosper Jolyot de,
BELMONTE Y BERM ÚDEZ. cido en 1916, España —> p u n é - Á R T F .M IS . llam ado « c r é b i l l o n padre»,
Juan de. 1577-1640?. España l o pe . CERNUDA, Luis, 1902-1963, Es 1674-1762, Francia -> a t r i d a s ,
—> U L I S E S . BUTOR, Michel, nacido en 1926, paña - » Q U I M E R A , u l i s e s . el e c t r a .
BENOÍT. Pierre, 1886-1962, Fran Francia —» l a b e r i n t o . CERVANTES, Miguel de. 1547- CUEVA, Juan de la, 1550-1609,
cia —» A T L Á N T ID A . BYRON, G eorgc G ordon, Lord. 1616, España —> g a l a t e a , g i E spaña —> a d o n i s , A P O L O ,
BERGAMÍN, José. 1895-1983. 1788-1824, Inglaterra —» P r o g a n t e s , l a b e r in t o , m o n s A R E S . Á Y A X , P A S ÍF A E , P E R S E O .
Austria —> e n e a s . T E S E O , U L IS E S . CHAUVEAU. Sophic. contem po D 'A N N U N ZIO , Gabriele. 1863-
BOCCACCIO, G iovanni, 1313- C A LZA B IG I. R anieri de, siglo ránea. Francia —» h f . l f .n a . 1938. Italia -> a d o n i s , f e d r a .
1375. Italia -» a m a z o n a s , a r xvm, Italia -» o r f e o . CHÉN IER. André. 1762-1794, íc a r o , pe r sé fo n e .
BORGES. Jorge Luis, 1889-1986. CAMUS, Albert. 1913-1960. Fran Francia —> a n t í g o n a , e d i p o . DARÍO, Félix Rubén García Sar
Argentina —>l a b e r i n t o , m i n o - cia -> P R O M E T E O . S ÍS IF O . o r f e o . miento. 1867-1916. Nicaragua
t a u r o , t e se o . Cancionero de Amberes (obra co COLONNA, Francesco, siglos xv- —> c en ta u r o s .
www.FreeLibros.me
ÍND ICE D E E S C R IT O R E S 520
521 ÍN D ICE D E ESCR ITO RES
www.FreeLibros.me
ÍN D IC E D E E S C R IT O R E S 522 523 ÍN D IC E D E ESCR ITO RES
JIMÉNEZ DE ENCISO, Diego. LEC O N TE DE LISLE. C harles MANN. Thomas. 1875-1955, Ale (llam ado), 1622-1673.
Q U E L IN
KEATS. John. 1795-1821. Ingla LEM A ÍTR E, Jules, 1853-1914, Francia -» f. r o s . MONTHERLANT. Henri de.
terra -> A D O N I S . A P O L O . A R T E Francia —» d i d o . M ARLOW E, C hrisiopher, 1564- 1896-1972, Francia p a s íf a e .
Francia -» p e r s e o . LYTTON. Edward Robert Bulwer. neo. Túnez -» d i d o . NERVAL. G érardde. 1808-1855.
LAI.LI. Giamhattista. 1572-1637, siglo x i x . Inglaterra —> g i g e s o MELV1LLE. Hermán. 1819-1891. Francia —>a d o n i s , a n f i t r i ó n ,
Italia h > e n e a s . g íe s . Estados Unidos -» H É R O E S . a q u e r o n t e , a r t e m i s a o á r I I-,
LAM ARTINE, Alfonse M arie MAGNO. Olao u Olaf, 1490-1557. MÉRIMÉE, Prosper, 1803-1870. M I S , C I T E R A , E D A D D E O R O . IN
Francia —> n é m e s i s . MAL LARA, Juan de, 1524-1571. M ETASTASIO. Pietro, 1698- M ERA . SATURNO.
LAM B. C harles. 1775-1834, In España —» e r o s . 1782, Italia -> a q u i l e s , d i d o . NIETZSCHE. Friedrich. 1844-
glaterra —> U L I S E S . M ALATEST1. A ntonio. 16107- M1LET, Jacques, h. 1425 -1466. 1900, Alemania —> apolo.
Lazarillo de Torm es (obra anó 1672. Italia —> c í c l o p e s o c i Francia —» t r o y a . A R I A D N A . D I O N IS O .
nima). 1554. España - a héroes. c l o p e s , GALATEA. MIRA DE AM ESCUA, Antonio. O 'N E IL L . Eugenc Gladslonc.
M ALLARM É, Stéphane, 1842- 1577-1644, España —> A C T E Ó N . 1888-1953. Estados Unidos -»
1898. Francia -» f a u n o / f a u n o s . M OLIERE, Jean-B aptiste po- e l e c t r a .
www.FreeLibros.me
ÍND ICE D E E S C R IT O R E S 524 525 ÍND ICE D E ESCR ITO RES
OZEROV. Vladislav. 1769-1816, POLO DF, M EDINA. Jacinto.
ROCHA Y ULLOA, Gómez, siglo Francia - a e le c t r a . e rin ia s ,
Rusia - a e d i p o . 1603-1676. España — a p a n .
xvn, España - a h e l e n a . o r e s t e s , ZEUS.
PANOFSKY. Erw in. 1892-1968, PORCEL Y SALABLANCA, José
RODRÍGUEZ DE MONTALBO, SAVATF.R, Fernando, nacido en
Alemania y Estados Unidos —a Antonio, 1 7 15 -1794, España —>
Garei. h . 1 4 5 0 - 1 5 0 5 , España —a 1947, España - a u l i s e s .
SATURNO. ACTEÓN.
A M A Z O N A S , G IG A N T E S . H É R O E S . SCARRON, Paul, 1610-1660.
PASCOLE Giovanni. 1855-1912. PO UN D. E /ra , 1885-1972, E sta
ROJAS ZORRILLA, Francisco de, Francia — a e n e a s .
Italia —A C A E I P S O . U L I S E S . dos Unidos —a c i r c e .
1 6 0 7 - 1 6 4 8 , España - a m e d e a . SCÉVE. Maurice, 1501-1560?,
PAZ7.1. Alessandro de. 1483-1535. PROUST. M arcel, 1871-1922.
Román d'Enéas (obra anónima), h . Francia - a a r t e m i s a o á r t e m i s .
Italia - a d i d o . Francia - a b a u c i s , f e d r a . h e r -
1 1 5 6 , Francia — a d i d o , e n e a s . SCH1LLER, Fricdrich von, 1759-
PÉLADAN, Joseph. 1859-1918. M A E R O D IT O , IN F IE R N O S , N E R E I
Román de Thébes (obra anónima), 1805. Alemania - a i f i g e n i a .
Francia — a e d i p o . D A S, O R FEO , PARCAS. PERSEO ,
h . 1 1 4 9 , Francia - a e d i p o , t e b a s . SCHLEGEL. Johann Elias. 1719-
PEREC. G eorges, 1936-1982. S A T U R N O , S IR E N A S .
Romance del am or m ás poderoso 1749. Alemania - a d i d o .
Francia - a l a b e r i n t o . Q U EV ED O , Francisco de. 1580-
que la muerte (anónimo), siglo SEFERIS. Georgios. 1900-1971.
PÉREZ DE A Y ALA. Ramón, 1645. España —Adafne.
xv, España —A p í r a m o . Grecia - a u l i s e s .
1 8 8 0 - 1 9 6 5 . España — a P r o m e QUINAULT, Philippe, 1635-1688.
RONSARD, Pierrede, 1 5 2 4 - 1 5 8 5 , SEGALEN, Victor. 1878-1919.
t e o . Francia - a a l c e s t i s , p s i q u e .
Francia —> a f r o d i t a , a p o l o , g í Francia - a o r e e o .
PÉREZ DE MONTALBÁN. Juan. RACINE. Jean, 1639-1699, Fran
b e l e s O G ÍB E L E , H E L E N A , T R O V A . SENGHOR. Léopold Sédar. na
1 6 0 2 - 1 6 3 8 , España —a p o l if e m o . cia — A A F R O D I T A , A G A M E N Ó N ,
ROSSETTI. Dante Gabriel, 1 8 2 8 - cido en 1906, Senegal - a d i d o .
PÉREZ DE OLIVA. Fernán. 1494- A N D R Ó M A C A , A Q 1 JE R O N T E , A R IA D -
1 8 8 2 . Inglaterra - a p e r s é f o n e . SHAKESPEARE. William. 1564-
1553. España —a A g a m e n ó n , N A , F E D R A . H I P Ó L I T O , II I G E M A ,
ROTROU. Jean de, 1 6 0 9 - 1 6 5 0 . 16126. Inglaterra - a a d o n i s ,
HÉCUBA. O R E S T E S , P A S ÍF A E , T E B A S , T E S E O .
Francia - a a n f i t r i ó n , a n t í g o H E L E N A , L A B E R IN T O . P ÍR A M O . T E
PÉREZ GALDÓS. Benito, 1843- R AD CLIFFE, Ann, 1764-1823.
n a , IF IG E N IA . S E O , U L IS E S .
1920. España —a e l e c t r a . Inglaterra - a l a b e r i n t o .
ROUSSEAU, Jean-Jacques, 1 7 1 2 - SHAW , G corgc-Bcrnard, 1856-
PERRAULT. Charles, 1628-1703. RAM EAU. Jean-Philippe. 1683-
1 7 7 8 . Francia - a n a r c i s o , P r o 1950, Irlanda - a p i g m a l i ó n .
Francia - a m e t a m o r f o s i s . 1764. Francia —a d á r d a n o .
m e t e o . SHELLEY, M ary, 1797-1851 - a
PETRARCA, Francesco. 1304-1374, REDI, Francesco. 1626-1698, Ita
SALGARE F.mile, 1 8 6 2 - 1 9 1 1 . Ita PROM ETEO.
Italia -» D I D O . B R O S . F É N I X . G O R - lia —A D I O N I S O .
lia - a h é r o e s , v i a j e . SHELLEY, Percy Bysshe, 1792-
C O N A . ÍC A R O . O R F E O . T E S E O . RILKE. R ainerM aria. 1875-1926.
SAM AIN, A lbert, 1 8 5 8 - 1 9 0 0 , 1822, Inglaterra — a a d o n i s ,
PINDEMONTE. Giovanni. 1751- Austria — a o r i e o .
Francia - a c í c l o p e s o c i c l o p e s . PROM ETEO.
1 8 1 2 . Italia - a d i o n i s o . R1MBAUD. .lean A rlhur, 1854-
SA NNARO, lacopo. 1 4 5 6 - 1 5 3 0 . SIDNEY. Sir Philip. 1554-1586.
PLATEN, Augusi von. 1795-1835. 1891. Francia - a a f r o d i t a .
Italia —A A R C A D I A . Inglaterra - a a r c a d l a .
Alemania - A e d i p o . RINUCCINI, Ollavio. 1564-1621,
SARTRE. Jean-Paul, 1 9 0 5 - 1 9 8 0 , SIKELIANOS, Angelos. 1884-
POE. Edgar Alian. 1809-1849. Es- Italia —A A R I A D N A . O R F E O .
19 5 1, Grecia —a d é d a l o .
lados Unidos - A P I G M A L I Ó N , RIOJA. Francisco de. h. 1582-
SILVESTRE. Gregorio. 1520-1569.
TÁNATO. 1659, España • \ i i . á n t t d a
Portugal y España - a e c o .
POLIZIANO. Angelo. 1454-1494. ROBBE-GRILLE'l. Alain. nacido
SKIRA, Alherl (editor), 1904-
Italia - a o r f e o . en 1922. Francia - a e d i p o .
1976. Suiza - a m i n o t a u r o .
www.FreeLibros.me
ÍN D IC E D E E S C R IT O R E S 526 527 ÍND ICE D E ESCR ITO RES
SOTO DE ROJAS. Pedro. 1584- TORRENTE BALLESTER, G on 1562-1635. España -> A D O N IS , VILLIERS DE L’ISLE-ADAM. Phi-
1658. España —> a d o n i s , zalo, nacido en 1910. España A R C A D IA . A R IA D N A , C A L IS T O . lippe-Augusie Mathiasde. 18 3 8 -
FAETÓN O FA ETO N TE. —> pe n é l o pe . C IR C E , D A F N E . E O S , F IL O M E L A , 1 8 8 9 . Francia —>l a b e r i n t o .
SPENSER. Edmund. 15527-1599. Troyano p o li m étrica (obra anó L A B E R IN T O , M E D E A , O R F E O , P E R - VIRUÉS, Cristóbal de. 1 5 5 0 - 1 6 0 9 ,
Inglaterra -» a d o n i s , a f r o d i t a . nim a), siglo x i i i , España —> SEO , TESEO. España —t d i d o .
STEVENSON, Robert-Louis, AGAM ENÓN, TR O Y A . VELDEKE, Heinrich van, siglo VOLTA1RE, Frangois-Marie AR-
18 5 0 - 1 8 9 4 . Escocia -> h é r o e s , TRO Y ES. Chrétien de. siglo xn, x n . Países Bajos -> e n e a s . o u e t (llam ado), 1 6 9 4 - 1 7 7 8 .
- » ECO. 1652-1695?, Perú —» io . 1505- h. 1581. España -» m e ZAPATA. Melchor de, siglo xvn.
TANSILLO. Luigi. 1510-1568. VALLE-INCLÁN, Ramón María t a m o r f o s is . España — « a c t f .ó n , a t i s .
Italia —> i c a r o . del, 18 6 6 -1936. España —> i n V ILLENA, Enrique de, 1384- ZOLA. Émile, 1 8 4 0 - 1 9 0 2 , Francia
TASSIS. Juan de. conde de Villa- f ie r n o s . 1434, España —> h e r a c i . e s . - » F F .D R A .
mediana. 1580-1622. España VARCHI. Benvenutto, 1502-1565.
—> A D O N I S . D A F N E . Italia -> G O R G O N A .
TENNYSON. Alfred, 1809-1892, VARELA. Juan Cruz. 1794-1839.
Inglaterra —> p e r s é f o n e , u l i s e s . Argentina —>d i d o .
THOM SON. Jam es. 1700-1748. VÁZQUEZ M ONTALBÁN. Ma
Inglaterra —» A g a m e n ó n . nuel. nacido en 1939. España
TORQUEM ADA, Antonio de. h. —> P IO M A I .IÓ N .
www.FreeLibros.me
ÍNDICE D E PIN T O R E S, ESCULTORES
Y O B R A S ANÓNIM AS
Italia -4 f a u n o / f a u n o s . E U R O P A , H E R A C L E S . L E D A , P A R IS .
www.FreeLibros.me
ÍND ICE D E P IN T O R E S , E S C U L T O R E S Y O B R A S 530 531 ÍN D IC E D E P IN T O R E S , E SC U L TO R ES Y OBRAS
BOURDELLE. A ntoine. 1861- C ÉSA R , C ésar b a i . d a c C i n i (lla DAV ID (Escuela de), siglo xix. H E R A , H E R A C L E S . H E R M A F R O D I-
Suardi (llamado el), 1465-1530, «Caballero de Arpiño»), 1568- HÉCTOR. HELENA, P S IQ U E , I.F .N O , Z E U S .
CALIM ACO, segunda mitad del CORTONA. Pictro b e r r e t t i n i (lla DONATELLO, Donato di b e t t o M ÉTER, D IO S C U R O S , ELECTRA,
siglo v a. C.. escultor, Atenas mado da). 1596-1669. Florencia b a r d i (llam ado). 1386-1466, E R O S . F A U N O / F A U N O S , G A N ÍM E
CANOVA, A ntonio, 1757-1822, CO U STO U , G uillaum e, 1677- DORÉ, Gustave, 1832-1883, Fran JÚ P IT E R N ÍO B E , P A T R O C L O , P O
CECCHINI. Francesco, siglo xvm, 1 7 4 7 . Italia —* c a r o n t e , Q i n - ESCUELA italiana del siglo xv. FRAGONARD, Jean-Honoré. 1732-
grabador. Italia - a s i b i l a . RÓN. pintura —> t k s f . 0 . 18 0 6 , Francia —> b a c a n t e s .
CELLINI, Benvenuto, 1500-1571. D ALÍ. Salvador, 1904-1989. Es ESCULTURA griega —» a d o n i s , P IG M A L I Ó N .
grabador, escultor y orfebre, paña —F a f r o d i t a , c a r i t e s , A F R O D IT A , A M A Z O N A S . A S C L E - FRANCO. Carlos, nacido en 1951,
Florencia —> g a n í m e d e s , p e D IO N IS O , G A L A T E A , G O R G O N A . P I O . A T E N E A . D E M É T E R , D I O N IS O , España -» P a n d o r a ,
g a so , PERSEO . II E R M A F R O D I T O , N A R C I S O . ERECTEO, E S F IN G E , GORGONA. FUENTES del palacio de La
www.FreeLibros.me
ÍND ICE D E P IN T O R E S . E S C U L T O R E S Y O B R A S 532 533 ÍN D IC E D E PIN T O R E S, ESCULTORES Y OBRAS
Granja. Segovia. siglo xvm, es GUERCINO, Gian Francesco b a r - LHOTE, André, 1885-1962. Fran e r in ia s . fa e t ó n o fa e t o n te ,
FUSSM . Jean. 17-11-1825. Suiza G U ÉR IN , Pierre-N arcisse, 1774- mado el). 1600-1682. Francia N A R C IS O , O R E L O , P A S ÍF A E , P E
GERARD. Francoi.s (barón de). D ID O , ENEA S, FEDRA, M USAS, MAILLOL, A ristide, 1861-1944. M ER A , ZEUS,
GERÓME. Jean-Léon. 1824-1904. G U TIÉR REZ, Francisco, 1727- M ANTEGNA, Andrea, 1431- T R IT E , D IO N IS O . F É N IX . GOR
pintor, escultor y grabador, 1782. escultor, España —>C i b e 1506, Italia —> p a r n a s o , p e G O N A , H ELEN A , H ERACLES. IFI-
Francia —> p i g m a l i ó n . les O G ÍB E L E . g a so . G E N I A , L A B E R I N T O , M E D E A . M l-
G1 ACOM ETI !. A ugusto. 1877- HAYEZ. Francesco. 1791-1882, M ANUEL DEUTSCH. Niklaus, NOTAURO. N E R E ID A S , ORFEO,
GIORDANO. Luca. 1632-1705. HEAD. C uy. 1753-1800, Escocia M ARÍN, Joseph-C harles, 1759- P O S ID Ó N .
Francia — > d á n a e . e n d i m i ó n . PANDORA. MENELAOS, siglo i a. C., escul PAREN TINO. Bernardo (llamado
GLÍPTICA (monedas y medallas) KLINGER, Max. 1857-1920, pin tor. Grecia —>O R E S T E S . «el p a k e n z a n o » ) , 1437-1531,
—> A R E T U S A . C I B E L E S O C Í B E L E . tor y grabador, A lem ania -» M1CHEL, Roberto, 1720-1786. es Italia - 4 A R G O N A U T A S .
D É D A L O , L A B E R IN T O . C EN TA U RO S, PROM ETEO. cultor, Francia y España —» C i PARIS. Jean (Jean h e r r é a l , lla
GOUJON. Jean. 1510-1567. escul KUKUL1EV, Boris y Valeria, si b e l e s o c íb e l e . mado). 1460-1530. Francia —>
tor. Francia —> n á y a d e s , n i ñ glo x x , Rusia —> í c a r o . MIGUEL ÁNGEL. Michelangelo HELENA.
Grecia y España —>t r o y a . 1953, Francia -» g o r g o n a . Francia -> a r g o n a u t a s , f.d i p o . PICASSO. Pablo Ruiz. 188 M 973.
www.FreeLibros.me
ÍN D IC E D E P IN T O R E S , E S C U L T O R E S Y O B R A S 534 535 ÍN D IC E D E P IN T O R E S , E SC U L TO R ES Y OBRAS
España y Francia — > b a c a n t e s , A P O L O , G A L A T E A . M A R S IA S , P A R ROMANO, Giulio (Giulio Pippi de SÉRUSIER, Paul, 1865-1927.
M E T A M O R F O S I S , M IN O T A U R O . N A S O . P S I Q U E , S IB IL A . g i a n n u z i , llamado), 1498-1546. Francia - > p a r c a s .
PILON. Germain, 1538-1590. es RED O N, O dilon. 1840-1916. Italia — > M U S A S , O L Í M P IC O S . STRA N GE. Robert. 1721-1792.
cultor, Francia —» p a r c a s . Francia — » c í c l o p e s o c i c l o p e s , ROSSETTI, Dante Gabriel, 1828- grabador. Inglaterra — > d á n a e .
PINTURA rupestre, h. 1500 a. C. H E L IO , P E G A S O . 1882, Inglaterra — » P a n d o r a . T APICES —> A Q U IL E S . H É C T O R , TF.-
— » T E O G O N ÍA . RF.GNAULT. Jean-Baptiste. 1754- ROUSSEAU, Henri (llam ado «el L É M A C O , T R O Y A , U L IS E S .
PINTURAS murales, frescos, etc. 1829. Francia - » a q u i l e s . A D U A N E R O » ) , 1844-1910, Fran TAURISCO DE RODAS, siglo I a.
— > A F R O D IT A , A Q U IL E S , D É D A L O , RELIEVES griegos - > a f r o d i t a , cia - » B E L O N A . C„ escultor, Grecia - a a n t í o p e .
EN EA S, ERO S. EUROPA. FLORA, A TEN EA . A TLA S. BACANTES, CEN RUBENS, Pedro Pablo, 1577-1640, TERRACOTAS griegas y etruscas
IF IG E N IA , M IN O T A U R O . M U S A S , T A U R O S . D É D A L O , D E M É T E R , D IO - Flandes —» a d o n i s , a f r o d i t a , —> A F R O D I T A , A P O L O , C A L I P S O ,
N A R C IS O . P A N . P A R IS , P E N É L O P E , N IS O , E U R O P A , G IG A N T E S , G O R A M A Z O N A S , A Q U IL E S , A R E S . A R G O . C IB E L E S O G ÍB E L E , G A N ÍM E D E S .
S IB IL A . T E S E O . U L IS E S . G O N A , H A R P ÍA S , H E R A C L E S , H O A R T E M IS A O Á R T K M IS , B A U C IS , B E G O R G O N A , N IN F A S .
POLLAIOLO. A ntonio del. h. R A S . (C A R O , N E R E ID A S , N IC T E , L E R O F O N T E S , B Ó R E A S , C A L IS T O , THORVALDSEN. Bertel. 1768-
1430-1498, pintor y escultor, O R 1 E O . P E R S E O , S IR E N A S , T E S E O . C A R IT E S , C A S A N D R A , C E N T A U R O S , 1844. escultor, Dinamarca ->
Italia —» a n t e o . RELIEVES rom anos —» b e l e r o C E R E S , D E U C A L IÓ N , D IO S C U R O S , V E L L O C IN O D E O R O .
POUSSIN. N icolás. 1594-1665. fo n t e s . D A N A ID E S . E N E A S , F A E E N D IM IÓ N , E N E A S , E U R O P A , F E TIÉPOLO . Giambattista. 1696-
Francia -» a m a l t e a , a n f i t r i t e , TÓN O F A E T O N T E , H E S P É R ID E S , D R A , F I L O M E L A , F O R T U N A , G A N Í- 1770. Italia —» d a f n e , d i d o .
A R C A D IA , A R E S , B A C A N T E S , F A E H IP Ó L IT O , M U S A S , O R E S T E S , P A N , M EDES, G ORGO NA, H A D ES, HÉC TIÉPOLO, Giandomenico. 1727-
TÓN O F A E T O N T E , F L O R A , M E T A P A S ÍF A E , P R O S E R P IN A , T E T IS , T O R , H E R A C L E S , H E R M E S , H IP O D A - 1804, Venccia —* a q u i l e s .
M O R F O S IS , M ID A S , N A R C IS O , O R TROYA. M ÍA , IX IÓ N , J A C IN T O , L E D A , I.E T O , TINTORETTO. Jacopo di R ó b u s t i
F E O . P A N , P A R N A S O . P ÍR A M O . P O - REMBRANDT. Harmenszoon van M E L E A G R O , N IN F A S , O R F E O , P A R (llamado), 15 18 -1594. Venecia
I.I F E M O , R O M A (F U N D A C I Ó N D E ) . Rijn. 1606-1669, Holanda —> C A S , P A R IS . P E R S E O , P O L IF E M O . -» A R IA D N A , A T E N E A , D Á N A E ,
S Á T IR O S . A R E S , D Á N A E . E U R O P A . G A N ÍM E - P O S E ID Ó N O P O S I D Ó N , P R O M E T E O . E N D IM IÓ N , H E L E N A , H E R A C L E S .
PRADIER, James. 1792-1852. es D E S . P R O S E R P IN A . P R O S E R P I N A , R O M A (F U N D A C I Ó N L E D A , N A R C I S O , N ÍO B F ., P ÍR A M O ,
cultor. Suiza —» C A S A N D R A . M U REÑI. Guido. 1575-1642, Italia - a D E ) , S Á T IR O S , S A T U R N O , S IL E N O , V U L C A N O . ZEUS.
S A S . P S IQ U E . C E N T A U R O S , H E L E N A , U L IS F -S . T E S E O . T E T I S , T IQ IIE , T IT A N E S Y TTZIANO, Tiziano v e c e l l i o (lla
PRAXÍTELF.S, 390-340 a. C„ RESTOU, Jean II, 1692-1768, T IT Á N ID E S , U L IS E S , VULCANO, mado), 1485-1576. Venecia ->
Atenas - > a p o l o , e r o s . f a u n o / Francia —> a r e t u s a . ZEUS. A C T E Ó N , A D O N I S . A F R O D IT A . A N -
FA U N O S. H ER M ES, M USAS. RIBERA, José de (llamado «el e s - SAÉNS. M arc, 1903- T lO P E , A R IA D N A , A R T E M IS A O Á R -
PRIMATICCIO. Francesco, 1504- pa ñ o l e t o » ), 1591-1652. Es 1979. Francia - * T E S E O . T E M IS , B A C A N T E S , C A L IS T O . DÁ
1570. pintor, escultor y arqui paña —> I X I Ó N , S I L E N O . SALV1ATI, Francesco R O S S i (lla N A E . E U R O P A . M A R S IA S , PER SEO .
tecto. Italia —> h e s p é r i d e s , p e RODIN. Auguste. 1840-1917, es mado), 1510-1563. Italia -> P R O M E T E O . S ÍS IF O . Z E U S .
n é lo p e , s a tu r n o . cultor, Francia —> a d o n i s , a l - PARCAS. TURNER, W illiam. 1775-1851,
PUGF.T, Pierre. 1620-1694. escul C E S T I S , A P O L O , A R IA D N A , A T E SCHIELE, Egon, 1890-1918, Aus Inglaterra —> d i d o . e n e a s , h e s
tor. Francia —>p e r s e o . NEA, BACANTES, b e l o n a . tria - > D Á N A E . p é r i d e s , S I B I L A , T R O Y A . U L IS E S .
RAFAEL. R affaello s a n z i o ( l l a DÉDALO. GALATEA. IR IS . M l- SCOPAS. siglo iv a. C., escultor. UHDE, Friedrich von, 1848-1911.
m a d o ) , 1483-1520. Italia -> N O T A U R O . P IG M A L I Ó N , P S I Q U E . Grecia —» m e l e a g r o . Alemania —» s i r e n a s .
www.FreeLibros.me
ÍND ICE D E P IN T O R E S , E S C U L T O R E S V O B R A S 536
1 6 3 2 . Flandes — a o l í m p i c o s . S E ID Ó N O P O S ID Ó N , P R O M E T E O ,
www.FreeLibros.me
ÍN D IC E D E C O M P O S IT O R E S Y O B R A S M U SIC A LES 538 539 ÍN D IC E D E C O M P O S IT O R E S Y O B R A S MUSICALES
GLUCK. C hristoph W illibald, Bohemia y Austria -> t it a n e s RODRIGUEZ DE HITA, Antonio. STRAVINSKI. Igor. 1882-1971.
1714-1787. A ustria -> a l c e s - V T IT Á N ID E S . 1724-1787. España -» aquii.es. Rusia. Francia y Estados Uni
T IS . H E L E N A . IF IG E N IA , O R F E O . M ASSENET, Jules, 1842-1912, SA EN S. C am ille, 1 8 3 5 -, dos -> a p o i .o . e d i p o .
TELÉM ACO. Francia —>a r i a d n a . 1 9 2 1, F rancia —> e n e a s , f a e TELEM ANN, Gcorg Philipp.
Golfo de las sirenas, El (zarzuela), M ILHAUD. D arius, 1892-1974. t ó n O F A E T O N T E , P R O S E R P IN A . 1681-1767, Alemania -> i n o .
1657. España —> s i r e n a s . Francia —> A g a m e n ó n , a r i a d - SCARLATTI. Alessandro, 1660- THEODORAKIS. Mikis, nacido
GONZÁLEZ DE LEÓN. Antonio, N A . E U R O P A , M E D F .A , O R F .S T F .S ,
1725, Italia —> t e l é m a c o . en 1925, Grecia —> a n t í g o n a .
siglo x v i i i . España -> t e l é - ORFEO, TESEO . SCHA EFFER, Pierre. nacido en TORREJÓN Y VELASCO. To
M ACO. MONTEVERD1. C laudio, 1567- 1910, Francia —» o r f e o . más de. 1644-1728. España y
GOUNOD. C harles, 1818-1893. 1643, Italia —> a r i a d n a , o r f e o , STRA U SS. Richard. 1864-1949, Perú —> a d o n i s .
Francia -» B A U C IS . U L IS E S . Alemania —> a p o i .o , a r i a d n a , ÚLTIMO DE LA FILA. El (grupo
HAENDEL. G eorg Friedrich, M OZART, W olfgang Amadeus, ELECTRA. musical), contemporáneos. Es
1685-1759. Alemania e Inglate 1756-1791, A ustria -» a p o i . o , paña —> s i r e n a s .
rra -> G A 1 .A T E A . ID O M E N E O . Z E U S . W AGNER, Richard. 1813-1883.
HAI.FFTER. Ernesto. 1905-1989. O FFEN BACH. Jacques (Jacob Alemania —> a f r o d i t a .
España —t a t l á n t i d a . E b e r s t . llamado), 1819-1880.
www.FreeLibros.me
ÍNDICE DE REALIZADORES
CINEM ATOGRÁFICOS
Italia -> H E R A C L E S , P R O M E T E O , p e r s e o , t it a n e s y t it á n id e s .
Italia —> c l i s e s . se o .
www.FreeLibros.me
ÍND ICE D E R EA LIZA D O RES C IN EM A TO G R Á FIC O S 542 543 ÍN D IC E D E REALIZA D O RES CINEM ATOGRÁFICOS
EN EA S, HELENA, HERACLES, M A LATESTA , G uido, 1919- TESSAR1. D uceio, nacido en 1915. Gran Bretaña —> a m a z o
TROYA. 1970, Italia -> m a c i s t o . 1926, Italia —> c í c l o p e s o c i n a s .
FEYDER. Jacques ( f r f .d é r i x , Jac- M ANGIACAPRE. Lina, contem c l o p e s , IN F IE R N O S . T IT A N E S Y WISE. Roben, nacido en 1914. Es
ques. llam ado), 1885-1948. poránea, Italia —> d i d o . T IT Á N ID E S . tados Unidos —> H E L E N A .
Bélgica y Francia —» a t l á n MUR OTI, M anuel, nacido en TURJANSKY, Víctor. 1892-1976, TRO Y A .
t id a . 1908, España -» f e d r a . Rusia —> a f r o d i t a . WORLD, Al ( m a n c o r e Alfredo),
FISHER. T ercncc, 1904-1980, N ICHO LS, Dudley, 1895-1960. TRU FFA UT, Frangois, 1932- contemporáneo. Italia —>H e r a
Gran Bretaña —> g o r g o n a . Estados Unidos -> e l e c t r a . 1984. Francia —> s i r e n a s . c l e s .
FRANCISCI. Pietro. nacido en PABST. G eorg W ilhelm , 1885- V ERNEUIL, Henri. nacido en
1 9 0 6 . Italia -> H e r a c l e s , t e 1967, Alemania -> a t l á n t i d a . 1920, Francia —> ¡c a r o .
b a s . PAROLIN1, Gian Franco, contem YOUNG, Terence, nacido en
FREDA. Riccardo, nacido en poráneo. Italia —> H E R A C L E S .
1909. Italia —» a r g o n a u t a s , PA SOLIN I, Pier-Paolo. 1922-
m a c is t o . 1975, Italia -» e d i p o . m e d e a .
FUEST. nacido en 1927. Italia y PASTRONE. G iovanni, 1883-
Estados Unidos —> a f r o d i t a . 1959, Italia -» m a c i s t o .
GENTILOMO. G iacom o, nacido POTTIER, Richard ( d e u t s c h , Er-
en 1909. Italia —> m a c i s t o . nest, llamado), nacido en Buda
GIROLAM I. M arino, nacido en pest en 1906, Francia —> r o m a
1 9 1 4 . Italia a q u il e s . ( f u n d a c ió n d e ).
www.FreeLibros.me
BIBLIOGRAFÍA
www.FreeLibros.me
BIBLIOGRAFÍA 546 547 BIBLIOGRAFÍA
www.FreeLibros.me
BIBLIOGRAFÍA 548 549 BIBLIOGRAFÍA
D u b u isso n , D.: «L a M itholog ie au xx» siécle», en U ranie, revista B o n n e ric , H e n r i e t t e : L a F a m ille d e s A tr id e s d a n s la littérature
del C e n tro d e In v e stig a c io n e s « M ito s y L iteratu ras» (L ille), fr a n g a ise , P arís, L es B el les L ettres, 1986.
núm . 1, n o v iem b re d e 1991. VÍLCHEZ, M e r c e d e s : E l d io n is is m o y « la s b a c a n te s » , Sevilla.
D u p o n t, F lo r f .n c e : H o m ére e tD a lla s , P arís, H ach ette, 1990. U n iv ersid ad , 1993.
G u ía d e p in to re s m ito ló g ico s, Ú b ed a, C .E .P ., 1992. D u c a u s s o y , J.: L e B e stia ire divin, D ole, 1957.
L ó p ez T o r r i j o s , R o s a : L a m ito lo g ía en la p in tu ra e sp a ñ o la d e l DÍEZ d e VELASCO A b ei.i.án , F r a n c is c o P.: E l origen d el mito de
sig lo d e oro, M ad rid , C áte d ra , 1985. L a m ito lo g ía en la p in C a ro n te: in vestigación so b re la idea p o p u la r d e l pa so a l más
tura española d e los sig lo s x v t v xvn, M adrid, F undación Juan a llá en la A te n a s clásica, M adrid, U niversidad C om plutense.
M arch, 1982. 1988.
M a r t i n , P a u l - M a r i u s , y T e r n e s , C i i a r i .e s - M a r i e (e d .): La D u m é z il, G e o rc .e s: L e P ro b lé m e d e s C e n ta u re s. É tu d e d e m y
M ythologie, c le f d e le ctu re d u m o n d e d a s s iq u e (H o m en aje a th o lo g ie co m p a ré e in d o -eu ro p éen e, París. 1929.
R aym ond C h e v a llie r), T o u rs, C e n tro d e In v e stig a c io n e s Pi- J o u a n , F r a n c o is : V isa g es d u D e stín d a n s le s m ythoiogies (A c
ganiol, 1986. ias del c o lo q u io 1980 del C en tro d e In v estig acio nes M itoló
Seznec:, J e a n : L o s d io s e s d e la A n tig ü e d a d en la E d a d M e d ia y g ica s d e París X ), P arís, L es B elles L ettres, 1983.
e l R enacim iento, M ad rid , T au ru s, 1983. R iv e r o S a n J o s é , J o r g e M .: E l «A R K A » d e N o é y e l origen del
m ito d e l d ilu v io universal, B arcelo n a, C ám ara, 1990.
B u r g o s D ía z , E l v i r a : D io n is o en la filo s o fía d e l jo v e n N ietzs-
III. E S T U D IO S E S P E C ÍF IC O S che, Z a ra g o z a , U n iv ersid ad , 1993.
(O rd en ad o s seg ú n el o rd e n a lfa b é tic o d e los m itos en esp añ o l) C a r d o n a C a s t r o , F r a n c e s c - L lu i s : M ito lo g ía g rieg a : dioses,
h é ro e s , m o n s tr u o s y le y e n d a s d e la G re c ia clá sica , B arce
C e b riá n , Jo sé: E l m ito d e A d o n is en la p o esía d e la ed a d d e oro: lona, E d ico m u n icació n , 1987.
le í A donis d e Ju a n d e la C u e v a en su co n tex to ), B arcelo n a, L ópf.z, J u a n J o s é : L o s d io s e s b a ja n d e l O lim p o : h isto ria de la
PPU . 1988. h u m a n id a d a tra vés d e los m ito s g rieg o s, S evilla. C entro An
B e n n e tt , F l o r e n c e M a r y: R e lig iu s C u lts A s s o c ia te d W ith the d a lu z d e l L ib ro , 1993.
A m a z o n s. N u ev a Y ork, A .D . C a ra tz a s, 1987. O t t o W a l t e r , E.: L e s D ie u x d e la G réce: la fig u r e du divin au
B o sc h J u a n , C a rm e n : A n tíg o n a en la litera tu ra m o d ern a , B ar m ir o ir d e l ’e sp rit g rec, trad . fr., P arís, P ayot, 1981 (prólogo
celo n a . U niversidad, 1979. d e M arcel D étienne).
F ra is s e , S im one: L e M yth e d 'A n tig o n e , P arís, A . C o lin , 1974. R o d r íg u e z A d r a d o s , J e s ú s V .: D io ses y h é ro e s: m itos clásicos,
H e r r e r o In g e lm o , M a r í a C r u z : E stu d io s d e to p o n im ia g rie g a : B arcelo n a, S alv a t, 1985.
A caya y A rcadia, S antiago de C om p o stcla, U niversidad, 1978. S c h ili.in g , ROBERT: Rites, C uites, D ie u x d e Rome. París, Klinck-
R o u x , R e n é : L e P ro b lé m e d e s A r g o n a u te s : r e c h e r c h e s s u r les siec k , 1979.
a sp eets re lig ieu x d e la lég en d e, P arís, d e B o c c ard , 1949. S éC h an , LouiS. y LÉVÉQUE, PlERRE: L es G ra n d es D ivinités de la
L e C o u r , P a u l : A la rech erc h e d 'u n m o n d e p e rd u : V A tla n tid e G réce, P arís, d e B o ccard , 1966.
el ses tra d itio n s (A tla n lis núm . 2 5 8 -2 5 9 ), 1970. S is s a , G iu li a , y D é tie n n e , M a r c e e : L a vida co tid ia n a d e los
P r a d e s C u t i l l a s , D a n ie l: D e l m ito a la realidad: a cerca m ien to d io s e s g rieg o s, M a d rid , T e m a s d e H oy. 1994.
a la A tlá n tid a y a o tr a s su p u e s ta s c iv iliza c io n e s d e sa p a re c i B a ijz á , H u g o F ra n c is c o : E l im aginario clásico: edad de oro, uto
das, B arcelo n a. N oguer, 1982. p ía y A rc a d ia , S a n tia g o d e C o m p o ste la, U niversidad, 1993.
www.FreeLibros.me
BIBLIOGRAFÍA 550 551 BIBLIOGRAFÍA
www.FreeLibros.me
BIBLIOGRAFÍA 552 553 BIBLIOGRAFÍA
IV . A C T A S D E C O L O Q U IO S
A ctas d el II C o n g re s o E sp a ñ o l d e E s tu d io s C lá s ic o s , M a d rid ,
S .E .E .C .. 1964.
C en tro d e In v estig ac io n es M ito ló g ic a s d e la U n iv ersid ad d e Pa-
rís-X (N an terre), A ctas p u b lic a d a s e n B elles L ettres:
1976: F o n n a tio n e t su r v ie d e s m ythes.
1977: M yth e e t p erso n n ifica tio n .
www.FreeLibros.me