Está en la página 1de 13

Ricar d o Baq u ero

Gab r iela Dik er


Gr aciela Frig erio (co m p s.)
Las formas
de lo escolar
d el est an t e
ed i t o r i al
Las formas de lo escolar / com pilado por Ricardo Raquero ;
Gabriela Diker ; Graciela Fiigerio - la ed. - Buenos Aires :
índice
Del Estante Editoria!, 2007.
344 p- ; 23x16 cm. (Educación)
ISBN 978-987-1335-07-7
i. "lcoría de la Educación. 1. Raquero, Ricardo, comp.
¡I. Diker, Gabriela, comp. III. Frigerio, Graciela, comp.
C D D 370.1
Prólogo ....................................................................................................................... 7
Tiem pos y espacios________________________________________
A puntes sobre la form a escolar «tradicional» y sus desplazam ientos
Nat alia Fat t o r e ................................................................................................ 13
Algunas ideas sobre el triunfo pasado,
la crisis actual y las posibilidades futuras de la form a escolar
P rim e ra e d ic ió n , 2 0 0 7 . Pab io Pin eau ................................................................................................... 33
O b r a d e tap a: G a b riela G o ld ste in , Construcciones p relim in ares (detalle), A rquitectura para la educación.
téc n ica m ix ta so b re p a p el, 2 0 0 3 . E ducación p ara la arquitectura
Teresa Chiu raz z i .............................................................................................. 45
© del estante editorial Variaciones sobre el espacio escolar
sello d e la fu n d a c ió n centro d e estudios m ultid iscip linario s (cem ) Est an islao A n t elo ............................................................................................ 59
Av. C ó rd o b a 991 2" A
(1 0 5 4 ) C iu d a d d e B u en o s A ires, A rg e n tin a Saberes____________________________________________________
Tel.: 4 3 2 2 - 3 4 4 6 Fax: 4 3 2 2 -8 9 3 2
in fo @ c e m fu n d a c io n .o rg .a r Los saberes sobre la escuela.
w w w .c e m fu n d a c io n .o rg .a r/d e ie sta n te Acerca de ios lím ites de la p ro d u c ció n d e saberes sobre lo escolar
Ricar d o Baq u er o ............................................................................................. 79
ISBN 9 7 8 -9 8 7 -1 3 3 5 -0 7 -7
Exploración de u na idea.
En to rn o a los saberes sobre lo escolar
Mecho ei depósito que marca la ley 11.723 Flavia Terigi ................................................... 99
Impreso en la Argentina - Printed in Argentina
Pedagogía y metamorfosis.
Esrá prohibida y penada por la ley la reproducción total o l,as form as de lo escolar en la a te n ció n de contextos específicos
parcial de esta obra, en cualquier forma y por cualquier
M ar ía Silvia Serra : ............................................................................................ 119
medio, sin la autorización expresa de la editorial
5
LA S FO RM A S DE LO ESCOLAR
6
Variaciones_____________________ _____________________________
Prólogo
R ein v cn cio n es d e lo escolar: tensiones, lím ites y posibilidades
Oi g a Sil via Avila ........ 135
U n p r o y e c t o d e n o g r a d u a l id a d :
v a r ia c i o n e s p a r a p e n s a r ¡a e s c u e la y las p r á c t ic a s ^
Do cen t es d e ia Escuela 57, Ricar d o Baq uero, M an a Beat r iz Gr eco ............. 153
L as N u e v a s T e c n o lo g ía s d e la I n f o r m a c i ó n
y la C o m u n i c a c i ó n e n la e s c u e la .
Efectos (y defectos) e n la c u ltu ra escolar
Lau ra M an o lak is ............................................................................................. 177
U n a e x p e r i e n c i a d e e d u c a c i ó n i n f a n t i l f u e r a d e l á m b i t o e sc o la r.
Inclusión de do cen tes de nivel inicial en jardines infantiles co m u nitario s
Ver ó n ica Kau f m an n ....................................................................................... 195
L
os tra b a jo s c o m p ila d o s e n este lib ro reflejan las e lab o rac io n es y d iscu
Desbordes ______________________________________
siones m a n te n id a s en el C o lo q u io L o escolar y sus fo rm as, o rg a n iz a d o
El lugar de lo joven en la escuela c o n ju n ta m e n te p o r el C e n tr o d e E s tu d io s M u ltid is c ip lin a rio s {cení) y el
D éb o r a Kan t o r ..................... .........................................................................
P ro g ra m a S ujetos y Políticas e n E d u c a c ió n de la U n iv e rsid a d N a c io n a l de
¿Es posible prom over o tra relación con el saber? Q u ilm e s . E n te n d ie n d o lo escolar c o m o te rrito rio p a ra p e n s a r lo e d u c a
Reflexiones en to rn o del proyecto DAS
tivo, c o m o p o te n c ia y c o m o lím ite a la vez, n o s re u n im o s allí p a ra a n a li
Gab r iela Dik er ................................................................................................ 22ÍJ
zar las co n fig u ra cio n es q u e h a a d o p ta d o y a d o p ta «lo escolar», sus v ariacio
P u e r t a s y p u e n t e s de escuelas simadas.
nes actu ales, sus p u n to s d e te n s ió n , sus d e sb o rd e s. F re n te a la e m e rg e n c ia
Acerca de la luz qu e atraviesa el prism a de la form a escolar
Rafael Gag lian o .............................................................................................. 245 r c ie fo rm a s ca d a vez m ás v a riad a s d e « h ac er escuela», fren te a la div ersifi
c a c ió n d e los espacios y los m e d io s d e acceso al saber, fren te a los desajus
Efectos_______________ _ ___________________
tes c re c ie n tes de ia id e n tific a c ió n « g ru p o d e edad-clase» p ro p ia d e ia-e»se«.
M asculinidades valuadas y devaluadas. ñ an za s im u ltá n e a j ^ la o rg a n iz a c ió n g r a d u a d a ..f r e n te a la r u p tu r a d e las
T ensiones, lím ites y posibilidades en el á m b ito escolar
Pab lo Sch arag r o d sk y .....................................................................................
I viejas fo rm a s d e a r ticu lació n e sp a c io -tie m p o q u e p ro d u c e ¡a e x te n sió n de
/ las redes in fo rm áticas, fre n te a los lím ites q u e im p o n e n algunas d e las coo r-
C uestión de palabras...
Para pen sar hoy las escuelas y las adolescencias
xde n adas el ás icas d e o rga n izad o n d e la v id a escolar al im p e ra tiv o d e in c lu
M ar ía Beat r iz Gr eco ...................................................................................... sió n , n o p o d e m o s s in o p re g u n ta rn o s acerca de la p e rv iv e n c ia (le la fo rm a
escolar: ¿estam os lle g a n d o al fin d e la fo rm a escolar o asistim o s a v ariacio
Breve ensayo sobre lo posible
Ed u ar d o Co r b o Zab at el ................................................................................ nes q u e p e rm ite n a ú n re c o n o c e r su id e n tid a d ? ¿C uál es el p u n to e n el q u e
la fo rm a escolar d e ja d e ser tal? ;E s p o sib le p e n sa r la e d u c a c ió n m asiv a m ás
Am p liar lo pensable _________________________________
allá d e la escuela? ;E n q u é m ed .id .aja fo rm a escolar fija ta m b ié n las c o o r
Inventarios. d e n a d a s d e n tr o d e las cuales la e d u c a c ió n se nos h a c e pensable?
A rg u m en to s para am pliar lo pensable ^3
Gr aciela Friger io ............................................................................................. A b o rd a r esto s in te rro g a n te s exige, en p rim e r lu g ar, a n a liz a r aq u ello s
a sp e c to s d e la f o rm a e sc o la r m o d e r n a q u e , m ás a llá d e sus v a ria c io n e s ,
7
98 LA S FO RM A S DE LO ESCOLAR
RlVIfcRE, Ángel (2003), «Desarrollo y educación. El papel de la educación en el
“diseño” de! desarrollo hum ano», en Obras escogidas (volum en III. Exploración de una idea.
Metarrepresentación y semiosis), M adrid, Editorial M édica Panamericana.
1 ERIGÍ, J-lavia (2006), «Las “otras” prima-rías y el problem a de la enseñanza», en En torno a los saberes sobre lo escolar 1
D iez miradas sobre la escuela prim aria, Buenos Aires, Fundación
OSDLí/Siglo XXL
1 OSCANO, A na G. ( 2 0 0 5 ) , «Voces y discursos sobre la educabilidad de lo s niños
en la construcción de legajos escolares», tesis de M aestría en Educación,
Universidad de San Andrés, inédita.
Flavia Terigi*
M
e p r o p o n g o c o n tr ib u ir a la d isc u s ió n e n to r n o a los sa b e re s s o b re
lo esco lar e x p lo ra n d o u n a id e a q u e m e p ro v o c a d esd e h a c e tie m p o
y q u e f o rm u lo del sig u ie n te m o d o : la escuela tra n sm ite u n saber q ue no
produce; y, pa ra p o d e r llevar ad ela n te ese trabajo de transm isión, p ro d u ce u n
saber q u e no es reconocido com o tal. Se tr a ta de u n a e x p lo ra c ió n te n d ie n te
a d e lin e a r u n p r o b le m a te ó ric o q u e n o esto y en c o n d ic io n e s d e resolver,
p ero cu y as n u m e ro sa s c o n se c u e n c ias p ráctic as p a ra el fu n c io n a m ie n to d e
¡os siste m as escolares ju stific a n el e sfu erzo de u n a a p e rtu ra g e n u in a , a u n
si te r m in a re s u lta n d o in su fic ie n te . P ara a b rir tal p ro b le m a , p la n te a ré las
dos p ro p o sic io n e s p rin c ip a le s q u e c o m p o n e n la id e a a e x p lo ra r (q u e la
1. E ste a rtíc u lo difiere de la p re sen ta ció n realizada en el P rim e r C o lo q u io U N 'Q -tm : en
el C o lo q u io se p lan te aro n tres p roblem as para la c onstrucción de saberes sobre lo escolar
(el cam bio en las condiciones de fu n c io n a m ie n to del sistem a educativo, la insuficiencia
de m edios para la enseñanza en estas nuevas condiciones y el problem a d e la au to rid ad d e
¡a d ocencia en este contexto), m ientras que este artículo explora otra idea. D esde luego,
ta n to los p roblem as tratados en el C o lo q u io c o m o la idea q u e se despliega a q u í a tañ en
al a su n to general d e !a mesa «Los saberes sobre lo escolar». Por esta razón, algunas de las
ideas desarrolladas en el C o lo q u io a lim en tan la reflexión sobre el tem a d e este escrito.
Los lectores interesados en el desarrollo sistem ático de los tres problem as planteados en el
Ricardo Jorge Baquero
(
C o lo q u io p u ed en acceder a u n a versión e x p an d id a en: w w w .unesco.cl/m edios/bibhoteca/
Prof. Titular de la Universidad de Buenos Aires y la Universidad Nacional de Quilmes. d o c u m e n to s/tre s_ p ro b le m a s_ p a ra _ p o litic a s_ d o c e n te s_ fla v ia _ te rig i.p d f [consulta:
Co-director del Programa de Investigación «Sujetos y Políticas en Educación» de la u n q .
A utor de diversos libros y artículos sobre educación y psicología educacional feb rero d e 2 0 07].
* A gradezco a C a rm e n D elgadillo sus co m en tario s sobre este trabajo.
99
100 101
LAS FO RM A S DE LO ESCOLAR PXPLORA Ct ÓN DE U N A ID EA
escuela tra n s m ite u n sab er q u e n o p r o d u c e y q u e p ro d u c e u n sa b e r q u e ginales, te ñ irla s, etc.; tra b a jo s q u e so n p o sib le s d e b id o a los sa b e re s q u e
n o es re c o n o c id o c o m o tal), p ro c u r a n d o e n tr e ta n to e sta b le c e r algunas los a rte s a n o s p o se e n y q u e a d e m á s c o n tr o la n en s u c irc u la c ió n posib le,
reflexiones so b re el p ro b le m a p la n te a d o y sus co n se c u e n c ias. para lo cu a l c o n s titu y e n c o rp o ra c io n e s 2. E l p ro c e so d e p ro d u c ir telas p a ra
satisfacer los e n carg o s d e c lie n te s ricos (c o m o los n o b le s y los d ig n a ta rio s
eclesiásticos) es el c o n te x to e n el q u e se p r o d u c e n sab eres n u e v o s so b re el
La escuela tran sm ite un saber q ue n o p rod u ce tra ta m ie n to d e las telas (p o r eje m p lo , el sa b e r sob re c ó m o p ro d u c ir el co lo r
p ú r p u r a d e c ie rta s telas q u e h a b r á n d e a d q u ir ir los d ig n a ta rio s eclesiás
N u e s tra p rim e ra p ro p o sic ió n n o e n c ie rra m a y o r n o v e d a d : fo rm a parte ticos) y ta m b ié n el c o n te x to d e tra n s m is ió n d e esos saberes a lo s a p re n d i
d el sab er p ed a g ó g ic o b ásico q u e la escu ela o c u p a , e n la d iv isió n social del ces: p e rs o n a s q u e h a n sid o a d m itid a s p o r el g re m io c o m o tales, q u e rea
tra b a jo d e p ro d u c c ió n y re p ro d u c c ió n d e i saber, el lu g a r d e la re p ro d u c lizan u n tra b a jo en el ta ller m e d ia n te el c u a l c o n trib u y e n a. la p ro d u c c ió n
c ió n (L u n d g re n , 1 9 9 2 ), fu n c ió n q u e se realiza a través d e p ro c e so s de y la riq u e z a d el a rte sa n o , en el c u rso d e c u y a re aliz ació n v an a p r e n d ie n d o
tr a n s m is ió n m te r g e n e r a d o n a l d e l sa b e r. E s p e c ia liz a r u n a in s titu c ió n cierto s secreto s d el o ficio q u e , e v e n tu a lm e n te y si el g rem io lo au to riz a ,
e n la tra n s m is ió n re su lta n e c e sa rio c u a n d o lo s sab eres a tr a n s m itir se p o d rá n a p ro v e c h a r e n su p r o p io taller.
Han e x p a n d id o y esp ecializad o y c u a n d o p o r a lg u n a ra z ó n ia tra n sm isió n E sta c a ra c te riz a c ió n sin d u d a s sim p lific a d o ra es su fic ie n te p a r a se ñ a
d e esos sab eres n o p u e d e o c u r r ir e n el m is m o c o n te x to e n q u e se los lar el p u n t o d e in te ré s p a ra n u e s tro a s u n to : e n el ta lle r de los tin to re ro s
p ro d u c e . Es p ro p io d e la escu ela m o d e r n a h a b e r o rg a n iz a d o la fu n c ió n flo re n tin o s, el p ro c e so de p ro d u c c ió n y el d e re p ro d u c c ió n d e l sa b e r o c u
d e re p ro d u c c ió n d e m a n e ra tal d e h a c e rla p o sib le e n u n a escala sin p re rren e n el c u rso d e las m ism a s a c tiv id a d e s y n o c o m o accio n es sep arad as.
c e d e n tes en el d e sa rro llo s o c io h istó ric o d e la h u m a n id a d : p a ra to d o s los Su s e p a ra c ió n n o só lo n o es d e se a d a (a ía c o rp o ra c ió n d e los tin to re ro s le
m ie m b ro s p e q u e ñ o s d e n u e s tra esp ecie. Es e n v ir tu d d e esa p re te n s ió n in te re sa c o n se rv a r el m o n o p o lio so b re el u so d el saber, p a ra lo cual es
d e u n iv e rsa lid a d q u e la tra n sm isió n n o p u e d e realizarse e n el c o n te x to de estra té g ic o re strin g ir su tra n s m is ió n ), s in o q u e ta m p o c o es n ecesaria,
p r o d u c c ió n d el saber. p u e s se tr a ta d e c o n tro la r el n ú m e r o d e ex p e rto s en el oficio a través d e
La u n iv e rs a lid a d d e la tra n s m is ió n q u e se p r e te n d e q u e s u c e d a en u n a c u id a d o s a a u to riz a c ió n d e q u ie n e s h a b r á n d e ejercerlo e n p ro v e c h o
la escu ela m o d e r n a está e n la b ase d e s u e sp e c ific id a d . P ara c o m p re n d e r p ro p io , a lo c u a l c o n trib u y e en g ra n m e d id a la re stric c ió n e n la c ircu la
esto p u e d e ser ú til c o te ja r a la escu ela c o n o tra s fo rm a s de o rg a n iz a c ió n ció n d e l sab er d el oficio.
d e la tra n sm isió n en las q u e la p ro d u c c ió n y la re p ro d u c c ió n d e los saberes El p ro b le m a d e la escuela es b ie n d ife re n te : n o se tra ta d e m o n o p o li
n o se e n c u e n tr a n sep arad as. T aí es el caso d e los talleres d e los a rte sa n o s zar el sa b e r de u n c ie rto c a m p o p a ra c o n tro la r q u e sean p o c o s lo s q u e lo
d e las c iu d a d e s e u r o p e a s d e l s ig lo XIII ( p o r e je m p lo , lo s e s p e c ia liz a d o s en a p re n d a n , sin o d e a s e g u ra r q u e to d o s lo s q u e a s is te n a ella e n c a lid a d
el tr a ta m ie n to d e las telas, los p in to re s d e frescos, los a rte sa n o s d el v id rio d e a lu m n o s se a p ro p ie n d e u n c o n ju n to d e saberes d e cam p o s m u y d iv er
y, ta n to s o tro s ), caso q u e c o n s id e ra re m o s d e m a n e ra so m e ra , sin n in sos, se le c c io n a d o s p a ra su tra n s m is ió n a to d o s. E n calid a d d e a lu m n o s
g u n a p r e te n s ió n d e e x h a u s tiv id a d , s in o a b s tr a y e n d o a lg u n o s rasgos d e b e ría n a sistir a las escuelas todos los n iñ o s y n iñ a s; a u n c u a n d o ta l m e ta
q u e p e r m ita n p e rfila r c o n m a y o r n itid e z la e sp e c ific id a d d e la tra n s m i n o se c u m p le y, p o r ta n to , n o lleg an a ser todos, s o n e v id e n te m e n te m illo -
sió n esco lar d el saber.
L o m em o s el caso d e lo s a rte s a n o s e sp e c ia liz a d o s en el tr a ta m ie n to 2. Las c o rp o racio n es e ran asociaciones oblig ato rias que c o n tro lab a n , p lan ifica b an y d iri
gían la p ro d u c c ió n arresana, d e re rm in a n d o calid ad , precio, can rid ad y m a rg e n de b e n e
d e las telas. E n u n talle r d e tin to r e ría f lo re n tin o d el siglo XIII se realizan
ficio y estab leciendo u n a estricta reg la m e n tac ió n con relación a los artesan o s, relativa a
tra b a jo s q u e d a n v a lo r a las telas: m e jo ra r su te x tu ra , b u sc a r co lores o ri su fo rm ac ió n , colocación y asistencia (K in d er y H ilg e m a n n , 1 990).
102
" ~ LAS FO RM A S D£ I.Q ESCOLAR EXPLO RA CIÓ N DF. U N A iD EA 103
q u e la e n se ñ a n z a sea p o sible (C h e v a lla rd , 1 9 9 7 ). E sta d ista n cia q u e sep ara
S n t l i d fiT d r k m i ° eM re q u ie n e s “ se ñ a n y ^ uienes aP ren d ®
» r m ucho, a p re n d ic e s d e u n taller - p o d r í a n , d e sd e luego, u n o y o tr o sa b e r es n o sólo e p isté m ic a , s in o in stitu c io n a l: las reglas in s ti
escolar) 1 ” aS^ * tre m ta ’ c u a re n ra o c in c u e n ta a lu m n o s d e u n aula tucionales q u e rig en el f u n c io n a m ie n to d el sab er e n la escu ela n o so n las
oseen d i “ " 2" el n ú m e r o d e ^ m ism as q u e rig e n s u f u n c io n a m ie n to fu e ra de ella. Así, p o r e je m p lo , el
llegarán a se T tra n sm itirse ... q u e , a lo larg o d el siglo XX, f u n c io n a m ie n to asertiv o del c o n te n id o esco lar c o n tra s ta c o n el f u n c io n a
g m 'les, decenas d e m iles, m illo n e s 3
m ie n to h ip o té tic o d e los sab eres e n las d isc ip lin a s cien tíficas.
u n i v ^ T m l 3 d f ? f n ° POli0 d d SabCT * k P re te n s ió n d e su L a p e d a g o g ía n o h a p r o fu n d iz a d o lo s u fic ie n te e n el a n álisis de los
y está e r r a ,d f er' nCla d e escala e n tre el taller m edieval y la escuela efectos d el f u n c io n a m ie n to in s titu c io n a l so b re los saberes q u e tra n s m ite
dades m odernas entre J fe re n a a c ió n defin!tiva P l a c e n las socie- la escu ela, e n p a rte p o rq u e lo h a m in im iz a d o c o m o p r o b le m a d id á c tic o
I re p r o r lu r r '' /I ■ Procesos d e p ro d u c c ió n de saberes y los de (en u n u so p e y o ra tiv o del té r m in o « d id áctico » q u e n o nos c a n sa re m o s d e
I m á t i c í fí” c T
ereS)- En la escuela>Personas q “ = n o «** m ate- c u e s tio n a r), en p a r te p o rq u e el c a m p o d e l c u rríc u lo p ro m e te o c u p a rs e del
feica o de len°S ° mgUISMS’ Slno m aestros> profesores de m atem ática o de a su n to y p o r m o m e n to s lo a c a p a ra p a ra sí. E n la p e rsp e c tiv a q u e a n im a
ducen Í nlengUa’.tranSm‘t™ - b e r e s sobre estos cam pos, que ellos no pro- este tra b a jo , es n ecesario in s ta la r a q u e l análisis c o m o u n o d e lo s a su n to s
„ iz a d a s c o n T r ” T * * f a d ° leSCentes’ e n c o n d ic io n e s in s titu c io n a le s o ig a - cen trales d e la ped ag o g ía.
t .. ‘ re^ ° 3 s n ecesidades d e tra n s m is ió n d e los saberes cier- 1.a o rg an izació n escolar m o d e rn a co n serv a a lg u n as instan cias d o n d e la
iT s e n a T " '* 5 * *aS requendas P ara Ia pro ducción de saberes nuevos, p ro d u c c ió n y la re p ro d u c c ió n d el sab er p a re c e n m e n o s d istan tes y q u e so n
func, paraC10tl Pro d “ ción /rep ro d u cció n establece reglas propias de del m a y o r interés p a ra el análisis q u e ech a m o s en falta; tal el caso d e la fo r
colar d eb e ser o h
"•*"rb «•~ - .uszz
T * ^ f u n a o n a m ie n to escoIar a q u e l sa b e r extraes-
m ació n d e los técn ico s en el nivel m e d io (el taller d e las escuelas técnicas
p ro c u ra acercar los procesos d e fo rm a c ió n a los d e u tilizació n d e l saber) o
t !*, ■, Jet° P r°ceso s d e d e sc o n te x tu a iiz a c ió n y d e reco n tex - el de los investigadores en el nivel su p e rio r (en la fo rm a c ió n d e u n investi
gador, su a p ren d izaje del o ficio o cu rre e n tie m p o real d e tra b ajo ju n to a u n
d e m a n e ra s— a - -
« S ÍV re tí 6 P™dUCCÍÓn y’ P ° r d e los P — > objetiv o s, e x p e rto , e n el m a r c o d e u n a in v e s tig a c ió n q u e é s te d irig e y e n la c u a l
al á m b ito e s to l 15™* 3' 05 am bll:0; re c o n tex tu a liz a c ió n c o n respecto se espera q u e se p ro d u z ca c o n o c im ie n to n u ev o ). E l análisis p e d ag ó g ico d e
instancias c o m o éstas d e b e ría ser in c o rp o ra d o al e s tu d io de los efecto s d e las
f úem r procesos’ obietivos’ >' c o n d icio n es in stitu cio n ales so b re el fu n c io n a m ie n to del saber e n el sistem a
ció n d id á c r in k ^ a n ° S qUC el c o n c e P to tra n sp o si-
«saber sab io T í “ *** ^ ^ ^ d “ > educativo. Así, p o r e jem p lo , si b ie n parece claro q u e e n el taller d e las escue
- b lo» y d c o n te n id o escolar, d ista n c ia in e v ita b le , c o n d ic ió n para
las técnicas la tra n sm isió n y el uso del sab er se ap ro x im a n , re su lta m en os
claro si el uso p ro d u c tiv o del sab er g e n e ra co n d ic io n e s p ara la p ro d u c c ió n
•' N a c io n a rc L ^ o c e n c e s ^ íM T ^ 11111^ ' ^ ^ ^ de ochociencos m ií (Censo de n u e v o sab er técnico . Si b ie n la p ro d u c c ió n de n u e v o saber n o parece ser
4. E x p u s e p o r n r im ■ 7 A m t n c a U t l n a sor! ™ U o n e s ( V a illa n t, 2 0 0 5 ) .
la regla e n esos talleres, a ú n d e b e ind ag arse si es efectiv am en te in frec u en te,
« n id o escolar en d \ e m i n V i t ; ? í ^ ^ d d Con'
escuela q u e organizó e! 1 e rnacio |i<i Construyendo u n saber sobre el interior de la si su ced e p ero n o se reco n o ce lo p r o d u c id o c o m o n u e v o sa b e r o si se lo
K»Ha ** r Cad" Dumme eS0S k ^ -
reco n o ce c o m o tal p e ro no circu la fu era del á m b ito d e la p ro p ia escuela.
el que el L í p a r tí ch í V° íver a P a t e a r l a en u n evento en L a se p a ra c ió n p r o d u c c ió n /re p r o d u c c ió n tie n e efecto s a d e m á s so b re la
- sobre e s u i n s t u l i 1 , ° ‘8 “ IB" d d n * * » « ^ « te n d ó n de ios íe a o -
relación d e los d o c e n te s c o n el sa b e r y, p o r c o n s ig u ie n te , s o b re su p o si
ha estim ulado en estos a ñ o ! " ““ m í rcC onocim íento P o r ^ derivas que
ció n e p is té m ic a y su a u to r id a d social. E n el siste m a escolar m o d e r n o , los
104
LAS FO RM A S DE LO ESCOI a d EXPLORA CIÓN DE U N A ID EA 105
docentes tra n sm ite n u n sa b e r q u e n o p r o d u c e n y, d e sd e m i p e rsp e c E ste ju e g o d e d ista n c ia s y referen cias es p a rte d e la c o m p a tib ilid a d del
tiva, esto configura u n p ro b le m a p a ra la le g itim id a d del tra b a jo d o cen te. sistem a d e e n se ñ a n z a co n el e n to r n o , y e n él se p ro d u c e n las te n sio n e s
Se trata de u na suerte de h e rid a d e n a c im ie n to q u e la fu n c ió n d o c e n te p ro p ia s d e l in te rju e g o e n tr e (al m e n o s , p e ro n o sólo) esp ecialistas,
sobrelleva con m ayor o m e n o r suceso seg ú n las c irc u n sta n c ia s h istó ricas, d o c e n te s, fam ilias y la in s ta n c ia p o lític a d e g o b ie rn o de la e d u c a c ió n .
y que es debida a la división social del tra b a jo d e p r o d u c c ió n y re p ro d u c U n a d is ta n c ia excesiva e n tre el lla m a d o sa b e r sab io y el sab er e n se ñ a d o ,
ción del saber que venim os an aliz a n d o . M u c h o se h a u sad o el c o n c e p to u n d e sg aste del sa b e r d e refe re n cia d e los d o c e n te s, p o n e e n c u e s tió n la
de transposición didáctica p ro p u e sto p o r C h e v a lla rd , p e ro p o c o se h a le g itim id a d d el p ro y e c to d e e n se ñ a n z a , d e g ra d a n d o s u v a lo ró lo s p ro fe so
aprovechado la huella ab ierta p o r su an álisis p a ra c o m p re n d e r los cues- res se sie n te n a fe ctad o s p o r el d e sp re stig io q u e lo s alcan za c u a n d o se
tionam ientos a la legitim id ad social del tra b a jo d o c e n te c o m o expresión señala la d e sa c tu a liz a c ió n d e lo q u e s a b e n , y la re c u p e ra c ió n d e l p re s ti
de las crisis en la relación e n tre sab er sab io y sab er a enseñ ar, crisis que gio se lig a a la re v in c u la c ió n c o n el sa b e r sa b io , lo q u e in v o lu c ra m ay o r
son propias del fu n c io n a m ie n to escolar d el saber. d ista n c ia c o n resp e cto a los p a d re s.
P u e d e a ñ a d irse q u e u n d is ta n c ia m ie n to excesivo d el sa b e r e n se ñ a d o
Por un lado, ei saber enseñado - e l saber tratado en el in terio r del co n re sp e c to a «los padres» (s ig u ie n d o c o n las fig u ras q u e p r o p o n e
sistema- debe ser visto, por los m ism os «académicos», como sufi C h ev allard ) ta m b ié n p o n e en c u e s tió n la le g itim id a d d el p ro y e c to d e ense
cientemente cercano al saber sabio a fin de no provocar la desautori ñ anza. H e m o s a n a liz a d o e n o tr a o p o r tu n id a d (S a q u e ro y T e r ig i, 1 99 6 )
zación de los m atem áticos5, lo cual m inaría la legitim idad del pro la m a n e ra en q u e las llam ad a s « p ed ag o g ías c e n tra d a s en el n iñ o » lleg an a
yecto social, socialmente aceptado y sostenido, de su enseñanza. p r o d u c ir u n a so fistic a c ió n ta l d el d is c u rs o p e d a g ó g ic o q u e c o n tr ib u y e n
Por otra parte y sim ultáneam ente, el saber enseñado debe apa a s u s tr a e r d eí c o n tr o l de lo s p a d re s la c o m p r e n s ió n d e la e n s e ñ a n z a y
rece como algo suficientemente alejado del saber de los «padres» (o, el a p re n d iz a je esco lares. A sí, p o r e je m p lo , u n m a y o r c o n o c im ie n to de
ai menos, de esas fracciones de clases que en u na form ación social las c o n c e p c io n e s o rig in ales d e los ch ic o s s o b re el siste m a de e s c ritu ra (tal
semejante ocupan el escalón más alto en m ateria de educación) c o m o las v ie n e re lev a n d o la in v e stig a c ió n p sic o g e n é tic a , d esd e F erreiro y
(Chevallard, 1997:30, cursiva en el original). T eb ero sk y , 19 7 9 , e n a d e la n te ) h a f u n d a m e n ta d o fo rm a s d e v a lo ra c ió n
d e .su p ro d u c c ió n esc rita (p o r e je m p lo , las esc ritu ra s silábicas o el uso de
Pese a ello, el pro b lem a n o p u e d e resolverse h o m o lo g a n d o el sab er a ense p se u d o letra s) q u e c o n tra d ic e n fu e r te m e n te las e x p ectativ as d e los pad res
nar a saber sabio, p uesto q u e, «Para q u e la e n se ñ a n z a d e u n d e te rm in a d o acerca d e lo q u e sus hijos d e b e ría n e s ta r a p re n d ie n d o e n la escuela.
elem ento de saber sea m e ra m e n te posible, ese e le m e n to d e b e rá h a b e r N u e v a m e n te e n tr a e n c u e s tió n la le g itim id a d del p ro y e c to d e e n se ñ a n z a ,
sufrido ciertas deform aciones, q u e lo h a rá n a p to p a ra ser enseñado» si b ie n d e u n m o d o d ife re n te al c u e s tio n a m ic n to q u e realizan los especia
(ídem: 16, cursiva en el original).
listas. La situ a c ió n se c o n v ie rte en u n p ro b le m a c u a n d o la escuela res
p o n d e a los c u e stio n a m ie n to s c o n u n rep lieg u e h a c ia fu n d a m e n to s «cien
5. Recuérdese que Chevallard desarrolla su teoría de la transposición didáctica a propósito
tíficos» d e su a c c io n a r q u e p reserv an s u re sp o n sa b ilid a d de la m ira d a de
del saber matemático y que otros investigadores la han llevado m ás allá de las fro n te los p a d re s y p ro lo n g a n la in v isib ilid a d d e lo q u e e n ella su ced e6.
ras de la matemática (por ejem plo, Johsua y D u p in , 1993, para la física). Es de interés
para nuestro asunto dejar abierta a indagación la cuestión de cóm o se plan tean las rela
ciones entre el saber producido fuera de la escuela y el saber escolar a p ro p ó sito de cam 6 . D eb e q u e d a r claro que ios efectos q u e se analizan aquí no se atrib u y en a las investigacio
pos donde la producción del saber n o sigue necesariam ente reglas académ icas (com o nes psicogenéticasy sino a su uso escolar para la invisibilización d e la pedagogía, tal com o
la producción de saber tecnológico o la pro du cción artística). fue analizado en B aquero y T erig i (1996).
106
107
LAS FO RM A S DE L Q R m , >f. j- s/ pio r a c i ó n d e u n a i d e a
c o m o ja en c e n d e m o s. P ro b a b le m e n te la m a y o ría d e los lec to re s de este
artículo n o p o n g a n e n d u d a tal e sp e c ific id ad , p e ro eso n o s ig n ific a q u e ía
co n sid erem o s to d o s , lecto res y a u to ra , d e fo rm a sim ilar. C o m o o tro s aser
tos del d isc u rso e d u c a tiv o (c o m o el sig n ific a d o d e u n a « b u en a escuela», o
g e n t e s y la e la b o ra c tó n d e a e r i a l e s d e ensL nl ^ {os alcances p rá c tic o s del « resp eto p o r las d iferen cias» , o los «d erechos
educativos» d e los n iñ o s y n iñ a s), se tr a ta de ex p re sio n e s q u e p u e d e n
hacer c o n v e rg e r v o lu n ta d e s b a jo s u p u e s to s q u e u n d e b a te m ín im a m e n te
sosten id o revelaría b ie n d ife re n te s. D e m o d o q u e n o s o b ra la c la rid a d a
esre re sp e c to , y p o r esta ra z ó n c a b e la p re g u n ta : ¿q u é d ife re n c ia a u n
do cen te d e u n e x p e rto en u n c ie rto c a m p o c u ltu r a l ?7
N u e v a m e n te sin p re te n s io n e s d e e x h a u stiv id a d , c a ra c te riz a re m o s a los
7 1 lZ i:T ZW 3 PerCÍWr k neCeS¡dad d£ una meÍ °r precisión te^
d o cen tes e n u n a d o b le f u n c ió n d e e x p e rto s: c o m o expertos en u n cam po
(A v a lo s , e n P R F « “ d ° “ n t e P " 3 £ n s e f ia r
cultural y c o m o expertos en las intervenciones q u e se requieren p a ra q u e g r u
cuado i de una teoría « 'f i " ° “ m ar“ U n c i a l ade-
pos d e a lu m n o s p u e d a n av a n z a r en su d o m in io d e los saberes p ro p io s de
nuevos sáb ete Z T iu f ,a e " ttm e n te P ro b ad a - e r c a del m o d o en que
in c o rp o r a n al m a rc o re fe re n c ia ! d e los d o c e n te s . ese c a m p o . E sta d o b le esp e c ia lid a d d e l d o c e n te im p lic a u n a relación
p ecu liar c o n eí c o n o c im ie n to , re la c ió n q u e , c o m o v im o s, n o es la d el p r o
d u c to r d e l sab er a tra n s m itir; p e ro e n to n c e s , ¿cuál es?
La escue|a produce un saber E n u n se n tid o g en eral, u n a p rim e ra re sp u esta p a rec e e v id e n te , to d a
que no es reconocido com o tal vez q u e la e n se ñ a n z a d e u n d e te r m in a d o sa b e r s u p o n e bajo c o n d ic io n e s
n o rm a le s u n c o n o c im ie n to s u fic ie n te d e ese sab er. P ero a q u í n o s e sta
«” " ' b “ b ‘" " “ n * I " « <iue lo , „ ¡n„ ,4 lk m os re f ir ie n d o a m o d o s e sp e c ífic o s d e s a b e r q u e n o so n los d e í e sp e
cialista e n el c a m p o . ¿C uáles so n ? U n e je m p lo to m a d o d e n u e stra s pro p ias
in v estig acio n es s o b re eí a p re n d iz a je d eí siste m a d e n u m e ra c ió n p u e d e
c o n trib u ir a d e lin e a r la re sp u e sta 8.
D e sd e e! p u n t o d e v ista in fa n til, el siste m a d e n u m e ra c ió n ofrece
n u m e ro sa s o p o rtu n id a d e s d e in te ra c c ió n , p o rq u e es u n o b je to c u ltu ra l
q u e tie n e la p a rtic u la rid a d d e e sta r s u m a m e n te p re s e n te e n el m u n d o
social. B asta p a ra c o rro b o ra rlo c o n p e n s a r en a lg u n a s de las situ a c io n e s
corren A l ^ a b en reC° n ° Ce ,° ^ d e Ios « “ " P ° ‘ q ue
7. La p re g u n ta se com plejiza si !a p lan team o s en térm inos de C hevallard: ¿cuál es ei saber
específico dei pedagogo, dei d id ac ta, del docente? Siguiendo análisis c o m o los de Parra
(2 0 0 6 ), p o d ríam os a ñ ad ir o tro in terrogante: e n la perspectiva del sistem a d e enseñanza,
;se tra ta de los m ism os actores?
8 . Proyecto bienal 2 0 0 4 -2 0 0 5 (P rogram ación C ien tífic a 2 0 0 4 -2 0 0 7 ): «El sistem a de n u m e
ración: co n ceptual izaciones infantiles sobre la n o tac ió n n u m érica para n ú m e ro s natu ra
les y decim ales». Proyecto renovado para el p e río d o 2 0 0 6 -2 0 0 7 .
108 109
LAS FO RM A S DE LO ESCOLAR EYPI O RA CIÓ N DE U N A IDEA
co tid ia n a s en las q u e los n u m e ra le s e stá n p rese n te s: en el d in e ro , en el a p ro p ia c ió n d e los o b je to s esp ecífico s d e ese c a m p o y el a n á lisis de las
m o d o d e señ alar las fechas, e n p a te n te s , b o letas y recibos, e n los talles de p rácticas sociales e n q u e ellos se in s c rib e n . P ara la m a y o ría d e los u su a
la ro p a , etc. A h o ra b ien , n o h a y m a n e ra d e q u e los n iñ o s d e sc u b ra n p o r rios, estos a sp ecto s p u e d e n h a b e r sid o o b je to d e a te n c ió n e n lo s añ os de
sí m ism o s las p ro p ie d a d e s d el siste m a d e n u m e ra c ió n im p líc ita s en la ap re n d iz a je d el o b je to , p e ro lu eg o lle g a ro n a o p e r a r co m o u n c o n o c i
esc ritu ra d e n u m erales: d e b e n a sistir a y p a r tic ip a r en c ie rto s in te rc a m m ie n to q u e , p a ra p o n e rs e e n a c to , n o n e c e sita re c o rd a r c a d a vez las
bios sociales en d o n d e se use la n u m e ra c ió n escrita, y fo rm u la rs e p re g u n razones d e lo ju s tific a n . P ara los d o c e n te s , e n c a m b io , las « razo nes q u e lo
tas sob re el fu n c io n a m ie n to d e los n ú m e ro s e n esos in te rc a m b io s. justifican» tie n e n u n a im p o rta n c ia c ru c ia l, ta n to p a ra el d is e ñ o de la
Las situ acio n es d e e n se ñ a n z a d el siste m a d e n u m e ra c ió n h a n te n d id o , e n se ñ a n z a c o m o p a ra la in te rv e n c ió n en la s itu a c ió n c o n c re ta , lo q u e
e n b s ú ltim o s años, a to m a r estos in te rc a m b io s sociales c o m o base para el refiere a la s e g u n d a c o n d ic ió n d e e x p e rto q u e p ro p o n e m o s re c o n o c e r al
d iseñ o d e situ a c io n es d e e n se ñ an z a . E n tr e o tra s c o n se c u e n c ias, se ha d o c e n te : n o só lo en el c a m p o c u ltu ra l, s in o ta m b ié n e n las intervenciones
h e c h o ca d a vez m ás usual la p ro p u e s ta d e in c lu ir en el a u la los llam ados que se requieren p a ra q u e g ru p o s d e a lu m n o s p u e d a n avan zar e n s u d o m i
portadores num éricos. Se e n tie n d e p o r tales cierto s o b je to s c u ltu ra le s q ue nio d e lo s saberes p ro p io s d e ese c a m p o .
p sesen tan n ú m e ro s escritos o im p re so s c o n arreg lo a fines sociales d e te r L a frase p re c e d e n te c o n tie n e d o s ex p re sio n es q u e n o so n recu rso s d e
m in a d o s y q u e p u e d e n fu n c io n a r e n el a u la c o m o fu e n te s d e in fo rm a c ió n estilo: h a b ía m o s d e las in te rv e n c io n e s q u e se re q u ie re n p a ra q u e grupos
sob re aspectos específicos d e los n ú m e ro s y d el siste m a d e n u m e ra c ió n . de a lu m n o s p u e d a n a p re n d e r y h a b la m o s d e los ap re n d iz a jes esp erad o s
E jem p lo s d e p o rta d o re s so n el a lm a n a q u e , la b o to n e r a d e u n ascensor, el c o m o avan ce en e l d o m in io d e los sab eres d e u n c ie rto c a m p o . V am os a
c o n tro l re m o to d e u n a TV, el c e n tím e tro , las grillas n u m é ric a s d e los ju e d e te n e rn o s b re v e m e n te en la p rim e ra , a fin de a m p lia r la e x p lo ra c ió n d e
gos, etc. A h o ra b ie n , ca d a p o rta d o r, d e a c u e rd o c o n los fin e s no escolares lo q u e im p lic a c o n s tr u ir sab eres acerc a d e la tra n s m is ió n .
a los q u e re sp o n d e , p o n e a d is p o sic ió n d e los ch ico s y chicas d e te rm in a El d isp o sitiv o escolar p a r a la tra n s m is ió n d e lo s saberes g e n e ra u n a
das in fo rm a c io n e s n u m é ric a s y d e ja a fu e ra o tras; p o r e je m p lo , u n c o n tro l in sta n c ia co lectiv a p a ra el a p ren d iz a je. E ste c ará cter colectivo d e la escuela
rem o to p o n e a disposición to d o s los dígitos, p ero h a y q u e c o n o ce r al m enos p u e d e e n te n d e rs e m e jo r si la c o m p a ra m o s u n a v ez m ás c o n o tr o s d is p o
alg u n o s aspectos d e las reglas d e c o m p o sic ió n d e los n ú m e ro s p a ra usar sitiv o s in s tru c c io n a le s ; así, e n la e n s e ñ a n z a a c a rg o d e in s titu tr ic e s o
eí c o n tro l p ara escribir n ú m e ro s d e m ás d e u n d íg ito (y si n o se c o m p ren d e, p re c e p to re s , ta m b ié n e n c o n tra m o s u n e n s e ñ a n te , p e ro su tr a b a jo se rea
p ru e b e el le c to r p e d irle a u n n iñ o d e c u a tro a ñ o s q u e e sc rib a el n ú m e ro liza c o n p o co s a p re n d ic e s y es c o m p le ta m e n te a c e p ta b le q u e se realice
dieciséis). La in c lu sió n d e p o rta d o re s en situ a c io n e s d e e n se ñ a n z a para con u n o solo. E n c o n tra s te , y e n v ir tu d d e l c a m b io d e escala d e b id o a la
fin e s escolares im p lic a u n análisis d e sus v e n ta ja s y lim ita c io n e s com o p re te n s ió n d e u n iv e rsa lid a d , la clase e sc o la r es u n fe n ó m e n o c o le c tiv o , y
fu en tes de in fo im a c io n n u m é ric a p a ra los n iñ o s , lo q u e s u p o n e la consi las e stra te g ia s d id á c tic a s e s tá n d e fin id a s so b re esa base. C o m o o b se rv a
d e ra c ió n de co n d ic io n e s p ro p ia s d e los p ro c eso s d e tra n sm isió n . m os h a c e p o c o (T erigi, 2 0 0 6 ) , ello n o sig n ific a q u e las e stra te g ia s d id á c
Eí e jem p lo d el analisis d e los p o rta d o re s n u m é ric o s p e r m itir á segura ticas s a q u e n m á x im o p ro v e c h o d el p a p e l q u e tie n e n diversas m o d a lid a
m e n te c o m p re n d e r q u e la c o n s id e ra c ió n del siste m a d e n u m e ra c ió n que des d e in te ra c c ió n e n tre a lu m n o s e n el p ro c e so d e a d q u is ic ió n d e c o n te
realiza u n d o c e n te tie n e lu g a r d e sd e u n a p e rsp e c tiv a b ie n d is tin ta a la del n id o s escolares; sig n ifica q u e el sa b e r d id á c tic o h a sid o e la b o ra d o d u ra n te
m a te m á tic o , y ta m b ié n d ife re n te d e la q u e tie n e n los u su ario s n o exper décadas s u p o n ie n d o c o n d ic io n e s d e o rg a n iz a c ió n social p ro p ia s d e la
tos del sistem a; se tra ta d e u n a p e rsp ec tiv a n e ta m e n te p e d ag ó g ica. E n situ a c ió n c o le c tiv a d e tra n s m is ió n d e l sab er: u n p a tr ó n o rg a n iz a tiv o d e
efecto, los saberes d e u n d o c e n te so b re su c a m p o c u ltu ra l in c lu y e n —en tre la clase e n el q u e se d a p o r d e s c o n ta d a la re u n ió n d e m u c h a s p e rso n a s
o tr o s - el c o n o c im ie n to d e las d ific u lta d e s c o n c e p tu a le s q u e su p o n e la para a p r e n d e r lo m is m o c o n u n m is m o d o c e n te .
111
110 p vPl O RA CIÓ N DE U N A ID EA
LAS FO RM A S DE LO F.SCQ I a r
e d u c a tiv a s h a b ilita n p ro y e c to s d e tu to r ía o clases de a p o y o ; si b ie n
A u n q u e estam os lejos d e u n análisis c o m p le to del te m a , esperam os m u c h o s p rofeso res re p ro d u c e n en el g r u p o p e q u e ñ o las m ism as estrateg ias
haber a b o n ad o la id ea de la esp e cific id ad del sa b e r acerca d e la tra n sm i o u e p o n e n en ju e g o e n el c u rs o to ta l, h a y d o c e n te s q u e lo g ra n d esp le g ar
sión en grad o su ficien te c o m o p a ra p o d e r av an z a r en la c o n sid e ra c ió n de o tras e strateg ias, a p o y ad as e n el análisis d e las d ific u lta d e s d e a p ro p ia c ió n
nuestra seg u n d a p ro p o sic ió n : q u e la escu ela p ro d u c e , a los fines de la
de los o b je to s específicos d e s u c a m p o d e e sp e c ia lid a d (J a c in to y le n g i,
tran sm isió n , u n saber so b re ésta q u e n o es re c o n o c id o c o m o tal. C o n
en p re n sa ). H a y ta m b ié n a q u í u n a in v e n c ió n d e l h a c e r q u e s u p o n e la
esto n o estam os a firm a n d o q u e el sa b e r so b re la tra n s m is ió n se p ro d u c e
p ro d u c c ió n d e u n sab er n u e v o , d is tin to d e l q u e se h iz o d is p o n ib le d e b id o
solo en la escuela, 7 ta m p o c o q u e ios d o c e n te s so n los ú n ic o s p r o d u c to
a h fo rm a c ió n in icial y d el q u e e s tr u c tu r a las p ro p u e s ta s d id á c tic a s u su a
res de este saber. Sí estam os a firm a n d o q u e la escuela es ta m b ié n u n lugar
les! q u e d a n p o r s u p u e s ta el a u la e sco lar y la in s ta n c ia c o lectiv a d e a p r e n
do nde se p ro d u c e este sab er y q u e los d o c e n te s so n ta m b ié n sus p ro d u c
dizaje q u e ésta g enera.
tores, a u n q u e estos p rocesos d e p r o d u c c ió n d e sa b e r ra ra m e n te so n reco R e c o n o c e r la in v e n c ió n d el h a c e r n o im p lic a c o n v a lid a r to d o lo q u e
nocidos com o tales, en la escuela m ism a y fu e ra d e ella.
se p ro d u c e e n la escu ela p a ra d a r re sp u e sta a los p ro b le m a s d e e n se n a n z a
D eb id o a qLie lo estu d ié co n a lg ú n d etalle, el e jem p lo m ás accesible c o m o si tu v ie ra c a lid a d in d is c u tib le . S e m e ja n te c o n v a lid a c ió n p u e d e
para m í es ei de las estrategias de ios m a e stro s y m a e stra s p a ra e n se ñ a r en
re su lta r tr a n q u iliz a d o ra p a ra q u ie n e s a ñ o r a n r o m á n tic a m e n te lo s tie m p o s
los plurigrados de las escuelas rurales'1. C o m o lo h e an a liz ad o en o tro íado
(q u e la in v e stig a c ió n m u e stra ilu so rio s) e n q u e los d o c e n te s p r o d u c ía n u n
(lerig i, 2 0 0 6 ), m u c h o s de estos m aestro s lo g ra n id e n tific a r a d e cu ad a
sab er q u e les e ra « n a tu ra lm e n te ., le g ítim o y q u e les h a b ría sid o e x p ro -
m ente el p ro b lem a d id á c tic o q u e a fro n ta n : sa b e n q u e tie n e n q u e e n c o n
p ia d o p o r o tro s, lo s lla m a d o s «especialistas». C o m o señ ala D ik e r (2 0 0 6 ),
trar u n m o d o de desarrollar c o n te n id o s d e g rad o s d iferen tes en c o n d ic io la le g itim id a d del d o c e n te c o m o esp e c ia lista d e u n saber a u to riz a d o es
nes de enseñanza sim u ltá n e a y q u e p a ra ello c u e n ta n sólo c o n u n c o n ju n to
o b je to d e lu c h a s d e sd e los m is m o s in ic io s de la in s titu c io n a liz a d o !! d e la
de propuestas didácticas c o n stru id a s seg ú n la n o r m a g ra d u a d a d e la esco d o c e n c ia . P u e d e ta m b ié n re s u lta r tra n q u iliz a d o r a p a ra q u ie n e s im a g in a n
laridad. Lo que estos m aestros y m aestras lo g ra n h acer, y n a d ie les enseñó, e n c o n tra r allí u n a so lu c ió n in m e d ia ta m e n te accesib le a los p ro b le m a s d e
es desdoblar el p ro b le m a de la s im u lta n e id a d m e d ia n te la a te n c ió n suce
la e n s e ñ a n z a , q u e es r e s titu ir a las esc u e la s el p o d e r d e p r o d u c ir su s
siva, a lo largo de la jo rn a d a escolar, d e s u b g ru p o s escolares d e fin id o s con
p ro p ia s re sp u estas a tales p ro b le m a s. N o es la p o sic ió n q u e so sten g o .
criterios casuísticos. H a y aq u í, m e parece, u n a invención d e l hacen «A pesar
R e c o n o c e r la in v e n c ió n d el h a c e r p e r m ite , e n to d o caso, p o n e r de relieve
de las ausencias e n la fo rm a c ió n , a p e s a r d e la fa lta d e e x p e rie n c ia p re
a lg u n a s d e las n u m e ro s a s v acan cias e n el sab er p e d a g ó g ic o d is p o m b e y
via en el p lu rig rad o , los m aestro s y m aestras a rg e n tin o s q u e tra b a ja n en las
lla m a r la a te n c ió n so b re d o s a su n to s: s o b re la in su fic ie n c ia d e o tro s á m b i
escuelas p rim arias rurales d esarro llan su p rá c tic a d o c e n te , ío q u e significa
tos d e p ro d u c c ió n d e saberes esp ecífico s acerca d e la tra n s m is ió n y s o b re
que de alguna m an era a fro n ta n el p ro b le m a d e la o rg an iz ac ió n d e la ense
las re stric c io n e s q u e la o rg a n iz a c ió n d e l tra b a jo d o c e n te estab le ce p a ia a
ñanza en este p ecu liar co n te x to d id áctico » (T erigi, 2 0 0 6 :2 0 3 ).
p ro d u c c ió n esco lar de sab eres so b re la tra n s m is ió n . _
Algo parecido les su ced e a los p ro fe so re s d e n iv el s e c u n d a rio c u a n d o , E n c u a n to al p rim e r a s u n to , q u ie ro acercar a los le c to re s el an a h sis
anoticiadas de la necesidad d e p ro p o n e r situ acio n es de e n señ an za m ás ad e q u e realiza F e ld m a n (2 0 0 2 ) s o b re la p ro d u c c ió n del sa b e r d id á c tic o .
cuadas a los d istin to s ritm o s d e a p re n d iz a je d e sus a lu m n o s , las p o líticas
S o stie n e F e ld m a n q u e h a y d o s m o d o s básicos d e e n fo ca r el p ro b le m a d e
la e n se ñ a n z a : c o m o p ro c e so in te ra c tiv o , cara a cara, y c o m o sistem a in s
9. H e estudiado estos grados agrupados en la investigación realizada para la tesis de m aes
titu c io n a l. E n fo c a d a la e n s e ñ a n z a c o m o p ro c eso in te ra c tiv o , la p re g u n ta
tría en curso sobre la «O rganización de la enseñanza en plurigrados. E sta d io cualitativo
en escuelas prim arias rurales», q u e dirig e la p rofesora Justa E zpeleta M o y an o (l)IÍ'/ a la q u e d e b e re s p o n d e r la d id á c tic a es c o n o c id a : ;c ó m o en señ ar? E n fo -
CÍNVESTAV/IPN) de México.
113
EXPLO RA CIÓ N D£ U N A ID EA
L a o rg a n iz a c ió n d el tra b a jo d o c e n te q u e n o in c lu y e c o n d ic io n e s p a ra
bia radie J m e n T C° m ° m s tlC u a o n a I>la P e g u n t a d id á c tic a cam ~
otros enseñen en a ^ 7 “ ,C° m o en senar> sm o cómo a yu d a r a q u e muchos la p r o d u c c ió n d e sa b e r p e d a g ó g ic o es s o lid a ria c o n el c u r r íc u lo n u l o 10
Ah k g S insCltud™ales. de la fo rm a c ió n d o c e n te : e n ella se e n s e ñ a a los fu tu ro s d o c e n te s a id e n
tific a r las p re m isa s q u e re su lta ría n c o n s is te n te s c o n s u a c tu a c ió n (teorías,
h " ' t e n d i d ^ m ^ Í a ' análÍ5ÍS ^ F e k im a n ’ '* 7 *“ P ed a 8 °S “
Proceso interactivo en tem en re a c o n sid e ra r la e n se ñ a n z a c o m o u n su p u e sto s, o p c io n e s d e valor, e tc .), a e v a lu a r esas p re m isa s e n fu n c ió n d e
ción como • ^ 3 Cara ° artesan al> en d e sm e d ro de su c o n sid e ra - o p c io n e s fu n d a d a s e n el sa b e r p ú b lic o s o b re ia e n se ñ a n z a , p e r o n o se les
fituciones, Fi traba)a en la escala de las gran d es redes d e ins- e n señ a a fo rm u la r sus e stra te g ias en té rm in o s q u e q u e d e n a b ie rto s a la
crítica y a la c o n fro n ta c ió n c o n la ex p e rie n c ia , n i a fo rm u la r c o m o sab er
entre los d e s a r m é V A ^ ^ d esco n sid eració n es u n a e n o rm e d istan cia
tra n sfe rib le las estrateg ias q u e re s u lta ro n valiosas c o m o re sp u e sta s a los
las que se ren ■ S 1 ^ lí>S qUe c o n ta m o s X ías situ a c io n e s en
p ro b le m a s d e la e n se ñ a n z a , y ta m p o c o a fo r m u la r esos p ro b le m a s en té r
Consid 4 T ^ qUe- eS°" deSan'0ll0S f u n d o ^ -
m in o s q u e su p e re n la casu ística q u e fu e c o n d ic ió n y c o n te x to p a r a p r o d u
I *á*t C°.m ° SÍStema Ín s titu d o n a i im pl*ca a su m ir *
1 gran escala eme e™e m f*z a ^a re sp o n sa b ilid a d d e p ro d u c ir m e d io s de cir aq u e lla s e strateg ias. E n estas c o n d ic io n e s , el sa b e r q u e a lg u n o s d o c e n
tes p r o d u c e n c irc u la , p ero lo h a c e g e n e ra lm e n te b a jo la f o rm a d e l relato
I licio n es en l ú e Ü u * * * enSeñaf e n Jas P a rtic u lares con-
| tema de enseña - CSarr° ^ ^ tra b a *° de tr a n s m is ió n . A nivel d e l sis- de e x p erie n cias, re fe rid o a la s in g u la rid a d d e las s itu a c io n e s q u e a fro n ta n .
didácticos nne , T ’ n ° CS a,Ceptable tí ue se deí e Ia so lu c ió n d e p ro b le m a s D e sd e lu eg o , b a ja escala y a ju s te al c o n te x to n o sig n ific a n sin m ás
in tra n s fe rib iíid a d d e la e x p e rie n c ia , p e ro a p e n a s c o m ie n z a a v is lu m
la organización T ' ? (vo lv ic n d o a n u e stro s ejem p lo s,
brarse c ó m o a rm o n iz a r s in g u la rid a d y tra n s fe rib ilid a d (varias p o n e n c ia s
SlíP ed itad i a las v í f j p lu n §ra d o 0 el d e sa rro llo de las tu to ría s)
de este C o lo q u io lo g ra n estas a rm o n ía s y so n p o r e llo s u m a m e n te in te re
^ un doce- ° “ d e eií- santes p a ra n u e stro tem a), y es claro q u e el a su n to n o se d isc u te to d a v ía e n
nes puede rem n Se^ Und° a s u n to = si se a c e p ta q u e b a jo c ie rta s c o n d ic io - la escala d el siste m a d e e n se ñ a n z a .
remos q lie el Una in v e n d ó íl deí h acer, se g u ra m e n te c o m p a r ti
o s docentes r>od ^ ^ iT ^ p r° d u c e en esa lilve n c ió n , re sp e c to d el cual
n °cid o com o ! n a n Cgaí 3 Sef re c o n o c id o s c o m o e x p e rto s, n o es reco- El p ro b lem a (si t erm in a) n o t er m in a aquí
educatiV0 no t w ’ X ^ d e fin ic ió n del tra b a Í ° d o c e n te e n el sistem a
* bajo de prodi • ^ CondiC!0nes n ecesarias p a r a v isib iliz a r ese tra E n lo e x p u e sto h a s ta aq u í, q u e d a sín tr a ta r 1a b re c h a q u e ex iste e n tre los
p ic h o de mt ° ^ k 7 pm h a c e rlo v iable. á m b ito s ex traesco lares de p ro d u c c ió n d e sab er p e d a g ó g ic o y la p ro d u c
ció n e sc o lar d e ese saber. E l te m a es s u m a m e n te c o m p le jo y a p e n a s p u e d o
U n c ió n d o c e n t ^ 1 llSt‘d d ° d e tareaS £n q u e se d e s Piie g a ia
P uesta en circuía ™ P ro d u c c ió n d e sa b e r p e d a g ó g ic o , n i su m e n c io n a rlo a q u í, p e ro esa m e n c ió n n o p u e d e so slay ar a lg u n a s re fere n
J is is crítico. A nr'C10n P “ * m SU revisión N ° p ro c e d im ie n to s d e an á- cias al m o d o en q u e está o rg a n iz a d a la p ro d u c c ió n del sa b e r p e d a g ó g ic o
que n o se tn r a A i°n ° S a QLlevas n o s talgias, es im p o r ta n te se ñ alar en n u e s tro país.
luego se d e te n C ^ a g u n a vez h a y a h a b id o c o n d ic io n e s p a r a ello q u e
S in d ic a c ió n ^ , ° m ° P a re c e n s u p o n e r, p o r su p a r te , a lg u n a s
10. Se recordará que se entiende p o r cu rrícu lo n u lo lo que las instituciones educativas n o
la d efinición r r T ' ^ S m° qUC Cstas tareaS n o f o r m a n p a rre de e n se ñ an , pero p o d ría n enseñar (Flinders, N o d d m g s y 1 h o rn to n , 1986) y que, siguien
m ° d e rn a tal c a tr a h a jo d e los e n s e ñ a n te s e n la escuela d o la pista qu e abre este c o n ce p to , lo que n o se enseña es ta n im p o rta n te p a ra e n te n d e r
rn a tal com o la co n o c e m o s.
el se n tid o de u n a pro p u esta d e fo rm ació n c o m o lo que si se enseña.
115
114 LAS FO RM A S DE LO ESCOLAR FVPI O RA CIÓ N DE U N A ID EA
Si se analiza el p a n o ra m a de la in v estig ació n ed u c a tiv a e n la A rg e n va a u n p u n to e n el q u e los d e sa ju stes s o n irre m o n ta b le s . S in llegar a
tin a (análisis extensible a o tro s países, si b ie n n o g en eralizable), aparece c o m p a rtir q u e lo sean, cabe se ñ a lar q u e los ca m b io s e n las ex p ectativ as co n
con claridad q ue la p ro p o rc ió n d e e stu d io s o rie n ta d o s a m e jo ra r la ense respecto a las fin a lid a d e s d e la escuela, la im p o s ib ilid a d d e m u c h a s fa m i
ñ an za es relativ am en te baja en relació n c o n la v a ste d a d de los p ro b le m a s lias de asegu rar a sus hijos ciertas c o n d ic io n e s de c ria n z a qu e la escuela d a b a
q ue ésta a fro n ta en n u estro país. N o esto y d is c u tie n d o los a p o rte s de la tra d ic io n a lm e n te p o r s u p u e sta s, las tra n s fo rm a c io n e s del E s ta d o y de las
investigación ed u cativ a en g en eral a la m e jo ra d e la en señ an za: estoy form as d e a g e n c ia m ie n to so cial, la d e slo c a liz a ció n d el sa b e r q u e h ace
señalan do la escasez de estu d io s q u e se p r o p o n g a n d e lib e ra d a m e n te a b o r im p o sib le su m o n o p o lio p o r lo s d o c e n te s so n c a m b io s d e ta i e n v e rg a
d a r la práctica de enseñar. d u ra q u e es in e v ita b le q u e n o s a b ru m e la in su fic ie n c ia de los sab eres d e
U n a d e las cuestiones q u e ex p lican esta situ a c ió n es el m o d o e n q u e los q u e d isp o n e m o s .
está in stitu c io n a lm e n te o rg a n iz a d a la in v estig ació n . L a clave d e las c o n A lg u n o s d e lo s p ro b le m a s q u e a fro n ta m o s p a ra a seg u rar la e n se n a n z a
diciones q u e p o d ría m o s lla m a r in stitu c io n a le s ra d ic a en q u e la in v estig a en n u e stra s escuelas n o tie n e n so lu c ió n e n el m a rc o del d is p o sitiv o esco
ción educativa se h a d esarro llad o h istó ric a m e n te e n los á m b ito s u n iv ersi lar tal y c o m o lo c o n o c e m o s. Si pese a ello s e g u im o s c o n s id e ra n d o a la
tarios y, d e n tro d e ellos, en u n c o n ju n to d e c áte d ras, pocas d e las cuales escu ela c o m o el d is p o s itiv o in s titu c io n a l d e m a y o r escala p a r a la tr a n s
se v in cu la n d ire c ta m e n te c o n los p ro b le m a s del e n se ñ a r y el ap ren d er. m isió n in te rg e n e ra c io n a l, se h a c e n ec esario a s u m ir la g e n e ra c ió n de c o n
O tro facto r explicativo es la relativa a u se n c ia d e inv estig ació n e n el p r o diciones q u e h a g a n razo n ab les las d e m a n d a s q u e te n e m o s s o b re la tarea d e
p io sistem a educativo (lo q u e n o im p lic a e x clu siv am en te in v e stig a c ió n en e n se ñ a r e n n u e s tra s escuelas y la re m o c ió n d e las d e m a n d a s q u e so n irra
la escuela, pero tam p o c o p u e d e ig n o ra rla ). A p e n a s h e m o s m e n c io n a d o cion ales d a d a s las c a ra cterístic a s d el s is te m a escolar.
dos razones y ya su rg en dos con secu en cias: a) h a y u n s e n tid o d e la legi
tim id a d de la escuela q u e p o d ría cam b iar, q u e p o d ría fortalecerse: u n a
le g itim id a d b asad a e n el sab er q u e la escu ela sí c o n stru y e , q u e es su
p a trim o n io y que se p ro d u c e ca d a d ía e n las aulas; y b) h a y q u e e n c o n
tra r m o d o s de su tu ra r las b rech as q u e ex isten e n tre los d iversos á m b ito s
q u e p ro c u ra n ab o rd a r los p ro b le m as de la p rá c tic a ed u cativ a.
N os e n c o n tra m o s en u n a fase del d e sa rro llo in s titu c io n a l d e los siste
m as educativos occid en tales en la q u e el fo rm a to escuela se e n c u e n tra
severam ente cu estio n ad o . N o es m e n o r la d isc u sió n acerca d e si se lo
cu estio n a p o rq u e fu n c io n a m al (c o m o p arece s u p o n e r la m a y o r p a rte de
los análisis) o si se lo c u e stio n a p re c isa m e n te p o rq u e h a triu n fa d o (com o
sugieren D u b e t, 2 0 0 4 ; Esteve, 2 0 0 6 y o tro s). Es e n este c o n te x to d e valo
ración y a la vez de c u e stio n a m ie n to ai fo rm a to escolar q u e p re te n d o
cerrar este trab ajo in sc rib ie n d o el p ro b le m a d e la c o n s tru c c ió n d e saberes
sobre lo escolar en su relación c o n los c a m b io s en las c o n d ic io n e s d e fu n
c io n a m ie n to de los sistem as escolares.
C ie rto s análisis so b re los c a m b io s sociales su gieren q u e la alteració n
en las cond icio n es de fu n c io n a m ie n to de las escuelas p o d ría h a b e r llegado
116 LAS FO RM A S DE LO ESCOLAR FXPLO RA Ü Ó N DE UN A ID EA _____________________ _____________________________ ___________________ _____
Bibliografía PARRA, Cecilia (2006), «La escuela prim aria nos concierne», en Flavia Terigi
(com p.), D iez miradas sobre la escuela prim aria, B uenos Aires,
BAQUERO, Ricardo y Flavia 'I erigi (1 9 9 6 ), «C onstructivism o y m odelos genéti F undación OSDE/Siglo XXL
cos. Notas para redefinir el problem a de sus relaciones con el discurso y PREAE (2001), «El desarrollo profesional de los docentes. Proyectando desde el
presente al futuro», en Formas y reformas de la educación, serie Políticas,
las prácticas educativas», en Enfoques Pedagógicos, serie internacional, n°
12, vol. 4 (2), «Constructivismo y pedagogía», m ayo-agosto de 1 9 9 6 . año 3, n° 10, noviem bre de 2001.
Censo Nacional de Docentes 2004, Resultados Definitivos, Buenos Aires, TERIGI, Flavia (2006), «Las “otras” prim arias y el problem a de la enseñanza», en
D ie z miradas sobre la escuela prim aria, Buenos Aires, Fundación
diniece, en www.me.gov.ar/diniece [consulta: febrero de 2007].
C h e v a l l a RD, Yves (1997), La transposición didáctica. D el saber sabio a l saber OSDE/Siglo XXL
enseñado, Buenos Aires, Aique. VAiLLANT, D enise (2005), Formación de docentes en América L atina. R e in v e n
DlKER, Gabriela (2006), «Los laberintos de la palabra escrita del maestro», en tando el modelo tradicional, Barcelona, Octa.edro.
Flavia lerigi (comp.), D iez miradas sobre la escuela prim aria, Buenos
Aires, Fundación OSDE/Siglo XXI.
y Flavia Terigi (1997), La formación de maestros y profesores: hoja de ruta,
Buenos Aires, Paidós.
DUBET, François (2004), «¿Mutaciones institucionales y/o neoliberalismo?», en
Emilio 'lenti Pantani (comp.), Gobernabilidad de los sistemas educativos
en América Latina, Buenos Aires, IIPE -U N ESC O .
LS'í EVE, José M aría (2 0 0 6 ), «identidad y desafíos de la condición docente»,
en Emilio Tenti Fanfani (com p.), E l oficio del docente. Vocación, trabajo
y profesión en el siglo XXI, Buenos Aires, Siglo X X l/lIP E -U N E S C O /F u n -
dación OSDH.
Fe l d m a N, Daniel (2002), «Reconceptualizaciones en el cam po de la didáctica»,
en AAW, Didática e práticas de ensino: interfaces coni diferentes saberes e
lugares formativos, Río de Janeiro, DP&A.
FERREí RO, Emilia y Ana Teberosky (1979), Los sistemas de escritura en el desarro
llo del niño, Buenos Aires, Siglo XXL
HiNDERS, David J., N ed N oddings y Stephen j . T h o rn to n (1 9 8 6 ), «El curri'
culum nulo: sus bases teóricas y sus implicaciones prácticas», en
Curriculum Inquiry, 16 (1), primavera de 1986.
JACINTO, Claudia y Flavia Terigi (en prensa), ¿Qué hacer ante las desigualdades
en la escuela secundaria?, Buenos Aires, IIPE/Santillana.
JOHSUA, Samuel y Jean-Jacques D upin (1 9 9 3 ) , Introduction à la didactique des
sciences et des mathématiques, Paris, PUF.
Ki n d e r , Hermann y Werner Hilgem ann ( 1 9 9 0 ) , Atlas histórico m undial, vol. I,
Ped ag o g a. Pr o f . d e ia u b a y i a u n g s . D o c e n t e d e p o sg r ad o d e las Un i v er s i d ad es
15a éd., Madrid, Istmo.
d e Bu en o s A i r es, Có r d o b a, En t r e Río s y D i Telia. Ex Su b s e c r e t ar ía d e Ed u c a c i ó n d e ia
LUNDGREN, Ulf P. (1992), Teoria del curriculum y escolarización, M adrid, C i u d a d A u t ó n o m a d e Bu e n o s A ir es. A u t o r a d e l ib r o s y ar t íc u l o s c i en t íf i co s y d e
Morata. d i v u l g a c i ó n so b r e t em as d e ap r en d i z aj e, c u r r i c u l u m y f o r m ac i ó n d o c e n t e .

También podría gustarte