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Escuela Profesional de Ingeniería Civil – UNSA

Procesos Constructivos II - Ing. Carlos Damiani

CAPÍTULO IV

ACABADOS CONVENCIONALES PARA OBRAS

4.1. ACABADO HORIZONTAL SUPERIOR – TECHOS

4.1.1. Cielo Razo.- Tal ve z uno d e l o s el eme nto s más d ifíc il e s d e e nc o ntr ar le
una d ef inic ió n d e ar qui tec tur a, sea el tér mino “ c iel o ” ó “ c iel o r aso ”.
S i tene mo s en c ue nta q ue su fu nc ió n bás ic a es l a d e l imitar el espac i o , al “c iel o ” se
l e po d r ía d efinir co mo l a par te infer io r d e l a c ubier ta; es d ec ir , es una su per fic ie
que va ad her id a a l a pa r te infer ior d e l a c ubier ta y en o tr as suspe n d id a d e l a
mis ma. S e pued e c l asif ic ar en:
1. Rev esti mi ento ad her id o a l a super fic ie o d ir ec to : Deno mina mo s a sí a l a c apa
(r evo que) apl ic ad a d ir e c tame nte so br e l a su p er fic ie inf er ior d e l a c ubier ta, c o n
el fin d e v est ir l a, r ecubr ir l a, imper me abil i z ar l a y o bten er un m ej o r aspec to d e
l a mis ma.
2 . Revesti mie nto sus pe nd id o a l a super fic ie o ind ir ec to : S e d eno min a así c u and o l a
c apa (r evo que) no e s apl ic ad a d ir ec ta me nte so br e l a su per fic ie i nfer io r d e l a
c ubier ta, sino so br e un m ater ial d e so po r te que ac túa c o mo in ter med iar io ,
d eno mi nad o c iel o r aso susp end id o y en al gu no s c aso s m al l l amad o fal so c iel o
r aso .

L o s c iel o s r aso s s usp end id o s se util i zan c u and o s e d e se a c ubr ir vig as d e l a


estr uc tur a o tuber ía d e instal ac io n es, a s í c o mo tambié n c uan d o se d esea
c o nseguir ef ec to s a r quitec tó nic o s, r ed uciend o la al tur a d el c er r amie nto
super io r .

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4.1.2. REVESTIMIENTO: En l a par te d e ac abad o s d ebe mo s c ubr ir c o n una c apa


par a que l o s mur o s, co l umnas, vig as, e tc . L o s r evesti mie nto l o po d emo s
c l asific ar en: Past a o mo r tero y en Pr e -fabr ic ad o s.
1. - Re ve sti mie nto c o n past a o mo r ter o : Var ios so n l o s mo r ter o s empl ead o s
par a el r evesti m ien to d e c iel o -r aso :

· Yeso .
· Cemento -ar ena.
· Cemento -c al - ar ena.
· Yeso ac ústic o .

YE S O: L o s r evesti mie n to s d e yeso s e e sp ec if ic an p ar a c iel o -r aso inter ior.


S e apl ic a n en fo r ma d e em pa stad o d ir ec tam e nt e o e n d o s c a pa s: l a pr i mer a
c apa e s u n fo r jad o pr i mar io c o n mor tero: yeso - ar ena fi na, si end o l a
pr o por c ió n d e l a ar ena no may o r que el 3 0 % d el vo l umen d el ye s o , ó c on
mo r ter o : c emento -ar e na ( en pr o por c ió n 1:4 ; y l a segu nd a c ap a es el
enluc id o pr o piament e d ic ho c o n pasta pur a d e yeso .
Par a c o nseguir super fic ies pl a na s y uni fo r mes se c o rr en “ c intas” d e
r efer enc ia. L o s c iel o-r aso s enc i ntad o s p e r miten m ayo r unifo r mid ad y
super fic ies d e m ejo r ac abad o , au nqu e su e j ec uc ió n es más l abo r io sa. Se
d eno mi na “ e mpa stad o r es” al per so nal que e je c uta est a c l ase d e ac a bad o s.
No es n ec es ar io que l o s c iel o -r aso s est én pe r fec tamen t e niv el ad o s. L o que
si hay qu e c uid ar es que l a ar ista int er ior que fo r ma el enc u en tr o d e
par ed es c o n c iel o -r aso s se a r ec ta y unifo r me
Par a que exi sta u na d efin ic ió n d e pi ntur a e n el enc u entr o d e par ed es y
c iel o -r aso se c orr e una br uña, gen er al ment e d e 1 x 1 c m. Esta bruña s e
ejec ut a c o n “ pal o d e co r te” que se c o r r e apo yánd o se entr e r egl as.
Par a evit ar l as o nd ul ac io nes d e l a s su per fic ies e s pr ec iso qu e el “ tem pl e”
d el yeso se a el apr o piad o , pue s si l a pa s ta d e yeso c o ntie ne agua e n
exc eso , l as su per fic ies s ufr ir án d epr esio nes que se tr ad uc irán en
ind es ea bl es o nd ul ac io n es.

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CE ME NTO - AR E N A y CE ME NTO -C AL- AR E N A: Par a c iel o s- r aso s exter ior es,


se es pec ific an r evesti mie nto s tar r ajead o s c o n mo r ter o d e c ement o -ar ena
y c eme nto -c al - ar ena c o n ac abad o fr o tac had o.
Esto s r evesti mi ento s so n tam bié n c o n ven ien tes par a c iel o -r aso s
inter io r es, pue s o fr ec en ve nta ja s c o n r esp e c to a l o s e nluc id o s d e yeso , al
no sufr ir d epr esio ne s (hu nd im ien to ) y se r fac tibl es d e e jec u tar por
o per ar io s no nec esar iame nte e sp ec ial iz ad o (e mpa stad o r es).
L as pr o por c io nes gener al me nte e sp ec ífic a s so n:

· Cemento ar en a 1:4
· Cemento -c al - ar ena 1: 2 :8

L a ej ec uc ió n s e r eal iz a c o nfo r mand o pr imer o un p añ ete ad o d e l o s c iel o s y


po ster io r mente t ar r ajeand o l a c ap a d e ac a bad o c o n aux il io d e “ c intas”
par a c o nseguir super fic ies pl an as s in o nd ul ac i o nes.
Es c o nveni ent e, par a evit ar empal m es e n el r evesti mi ento , que s e haga n
paño s e nter o s l o c ual d ema nd ar á s e o r ganic e n c uad r il l as, d e tr aba j ad o r es,
en r el ac ió n al tama ño d e l o s paño s.

YE S O ACUS TICO:
Par a me jo r ar l as c o nd ic io nes ac ústic a s d e a mbi ent es en ed if ic io s públ ic o s
se e mpl e a el r evesti mi ento d eno m in ad o yeso ac ústic o .
Este r eves ti m ie nto s e apl ic a c o n so pl ete, d ir e c tamen t e al cie l o - r aso,
esp ec ial m ent e c u and o so n s usp end id o s. El y e so ac úst ic o es un a c o m binac ió n
d e asb esto c o n fibr as min er al es. L a super fi c ie es d e t extur a atr ac tiva y
pued e n ser pint ad o s si n d ismi nuir su efic ie nc ia ac ústic a.
El espeso r es d e 1/2 " y 1/4 ", y l o s c o efic ientes d e ab so r c ió n están entr e
0 . 6 0 y 0 .8 0 d ec ibel es.

REVES TIMIE N TOS PR E-F AB R IC AD OS :


S e d eno min a as í a l o s el em ento s en s er ie fabr ic ad o s por l a ind ust r ia d e la
c o nstr uc c ió n, que al se r apl ic ad o s so br e el c iel o , ya s ea en fo r ma d i r ec ta o
susp end id a, l e o tor gan pr o pied ad es ter mo -ac ú stic as y /o d ec o r ativas.
En el pr imer c aso , e n fo r ma d ir ec ta, l as pi ez as po d r án ser p ega d as a l a
estr uc tur a siem pr e y c uand o , l a sup er fic ie qu e v aya a r ec ibir , esté l i mpi a y
niv el ad a. Esta s p ie za s se fi jar án med i ant e ad hesivo s e spec i al es. Est e c aso
no es muy ac o nse ja bl e d ebid o a l as po sib il i d ad es d e h u m ed ad qu e pu ed e
pr esent ar l a super fic ie a c ubr ir .
En el segu nd o c aso , susp end id o s d e l a super fic ie, s e pu ed e n sal v ar
ir r egul ar id ad es d e l a super fic ie, aisl ar al reve sti mie nto d e su s p o sibl es
humed ad es y fo r mar al m is mo tie mpo u na c á mar a d e a ir e, l a c ual
c o nstituir á un exc el e n te aisl ant e ter mo -ac ús tic o par a el l ocal .

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En est e segu nd o c aso , se c o l o c ar á una estr uc tur a fl o tante a l a c ual ir án


ad her id o s l o s r evesti mie nto s; est as estr uc tur as va n u nid a s al te c ho por
med io d e al a mbr es m et ál ic o s, par a l a r espe c ti va su spe nsió n d el entr am ad o .
Var io s so n l o s mat erial es que s e em pl ea n en l a el abo r ac ió n d e e sto s
el em ento s en ser ie d e fabr ic ad o s po r l a ind ustr ia, así ten e mo s: Mad er a,
pl ástic o s y m etál ic o s.

4.2. REVOQUES
Es el r evesti mi ento , vest id ur a o ac abad o d e una sup er fic ie he c ho a base d e
mo r ter o , co n pr o por c iones d e finid as.
Clasificación: L o s po d emo s c l asif ic ar d e l a siguient e fo r ma:
· TARR AJEO
· ENL UCIDO CON YES O

4.2.1. TARRAJEO
Par a ve stir par ame nt o s d e m ur o s se e mp l ean mo r ter o s d e c eme nto -ar en a ó
c eme nto -c al - ar ena, d e no min ánd o s e a es to s úl timo s: mo r ter o s basta r do s.
L a pr epar ac ió n d e l o s mo r ter o s so n: c emen to -ar ena ( 1:5 ), y c em ento -c al -ar ena
(1:1:8 ), te ni end o e n c uent a qu e l a bo l sa d e c eme nto ti en e c ap ac id ad d e u n p ié
c úbic o ; una bo l sa d e c a l , d o s pie s c úb ic o s y un a c ar r etil l a al r as, d e ar ena, t am bié n
tien e d o s pie s c úbic o s, al efec tuar l a mezc l a po r vol ú men es.
L a inc l usió n d e c al en l o s mo r ter o s l es c o nfier e pr o pied ad es d e tr abajab il id ad ,
d ebid o a l a c ap ac id ad r etentiv a d e ag ua qu e tie ne l a c al . Esto se tr ad uc e en l a
fac il id ad d e tr abajo , e vita nd o el “ quem ad o ” de l o s paño s po r l a abso r c ió n d el agua
d el mo r ter o , ya que es ta ab so r c ió n oc asio na textur as d esig ual e s en l o s mur o s. S in
emb ar go , el empl eo d e c al , d ebe auto r izar se só l o en l o s c aso s que se c u mpl an l o s
r equisito s par a sal e s h id r atad as.
Cuand o s e tar r ajea c o n mo r ter o c o n c al , se r ec o miend a s al pic ar l a par ed c o n l a
me zc l a d e c em ento -c al -ar ena, med i an t e un a br oc ha d e fibr a o esc o bita d e p aja, y
d ejar sec ar uno o d os d ías p ar a l uego tar r ajear l o . Este pr o c ed imie nto es muy
r ápid o , aho r r ánd o se po ster io r mente mano d e o br a en el ac abad o , pr o d uc iénd o se u n
me jo r agar r e en el tar r ajeo .
L a ar ena par a el mo rter o d ebe ser l impia, exent a d e sal es no c i vas y m ater ias
o r gánic as. No d ebe c o nten er ar c ill a c o n e xc eso d e 4 %. No es c o nven ie nte el
empl eo d e ar en a muy f ina, y a qu e pu ed e d ar o r igen a c ier to s agr ietami ento s e n el
tarr ajeo .
Ant es d e pr o c ed er a tar r ajear un par ame nto habr á que haber l o mo jad o
c o mpl eta me nte, p ar a evitar l a abso r c ió n d e agua d e l a me zc l a.
Una ve z húm ed o , el p ar amento , se e jec ut a l a pr i mer a c ap a d el t ar r ajeo , l a q ue
pued e ser si m pl em ent e un s al pic ad o d el mo r ter o en el mur o , d eno mi nánd o s e a est a
o per ac ió n pañe teo , el que se ej ec uta l an za nd o l a me zc l a c o n l a pl anc ha al
par ame nto po r tar r aje ar ; ó pued e s er un tar r ajeo pr i mar io ó r evo que gr ueso , que
se ter mi na c o n un a t extur a ásp er a y r ayad a, c o n el pr o pó sito d e me jo r ar l a
ad her enc ia; y l a segu n d a c apa e s el r evo que d e ac abad o .

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Par a que l as sup er fic ies ac ab ad as d el r evo que sea n apl o mad as y unifo r mes, es
c o nveni ent e e jec ut ar c intas d e r efer enc i a, tr o zo s pequeño s d e m ayó l ic a o l o setas
ad her id as al par am ent o c o n mor tero po br e, c or r id as ver tic al men te y apl o m ad a s
que d efi na n el es peso r que tend r á e l r evo que o tarr ajeo pr imar io.
Estas “ c int as” est ar án esp ac iad a s en tr e el l as 1. 5 0 mtr s. , c o mo máxi mo ; d ur ante el
tr abajo l o s o per ar ios c o rr er án r egl as d e m ad er a d e ab ajo hac ia ar r iba,
tarr ajea nd o el mo r tero y simul tá ne am en te r el l ena nd o c o n l a pal et a par a t en er una
c apa un ifo r meme nte c o mpac t a.

Ter min ad o el t ar r ajeo se pic a n l a s “ c int as” r el l enand o l o s es pac io s y fin al me nt e


pr o c ed er al r evo que, fr o tac had o d e ac abad o .
Es pr ec i so que se c o ntr ol e l a c orr ec ta ejec uc ió n d e l o s punto s d e r efer enc ia y l as
“ c intas” par a c o nsegui r el apl o mo , es d ec ir el c orr ec to al ineami en to , unifo r mid ad ,
y a l a ve z, tam bié n, po r r azo nes d e ec o no mí a.
Es im po r tante y nec e sar io c uid ar que el ta r r ajeo se ej ec ute c ua nd o hay a n sid o
c o l oc ad as to d as l as tu ber ías d e i nst al ac io ne s el éc tr ic as y s an itar ias, par a e vit ar
d eter ior ar l o s paño s c o n po ster io r es r esan e s .

Cl asific ac ió n:
· Tar r ajeo fr o tac had o.
· Tar r ajeo pul id o .
· Tar r ajeo textur ad o .
· Tar r ajeo esc ar c had o .
· Tar r ajeo pañ ete ad o .
· Tar r ajeo med iter r áneo .
· Tar r ajeo po r i mpr esió n.

TAR R A JEO F ROT AC H ADO: Es el ac abad o d e finiti vo y c o r r iente, el que s e ej ec uta


c o n un fr o tac ho d e mad er a, pro d uc iénd o se un ac abad o l iger ame nte á sper o .
TAR RA JEO PUL ID O: Es el ac abad o hec ho c o n pl anc ha m etál ic a, c o n el fin d e l
o gr ar una sup er fic ie l isa y d e al gun a fo r ma imper me abil i zad a.
TAR R A JEO TE X TUR A DO: Es el ac ab ad o que se pr o d uc e al r ayar la sup er fic ie d el
tar tajeo fr o tac had o o pul id o , c o n l a final id ad d e d arl e una textur a a bas e d e r ayas
par al el as o c r uzad as.
TAR R A JEO ES C ARC H ADO: L l am ad o tamb ié n sal pic ad o , se o bt ie n e sal p ic and o el
mo r tero so br e l a supe r fic ie a tr abaj ar , ya sea e n fo r ma man ual c o n her r amie nta s,
ó c o n máquina s es pec i a l es.
TAR RA JEO P AÑET E A DO: Al igual que el tar r ajeo esc ar c hado , se o btiene
sal pic a nd o el mo r ter o so br e l a sup er fic ie a tr abajar , per o hac ien d o o nd ul ac io nes
c o n una pa ñet a (her r amie nta s i mil ar al fr o tac ho d e mad er a).
TAR R A JEO ME D ITE RR ANE O: Es igu al al tar r ajeo pañe t ead o , per o sus
o nd ul ac io nes so n muy a mpl ia s y pr o fund as.
TAR R A JEO P OR I MPR ES IÓN: Es el ac a bad o que s e l e d a a un mu r o fr o tac had o ,
impr imie nd o a pr esió n herr amient as u o bje to s que pued an te ner , en su bas e,
d iver so s d iseño s.

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E NL UCIDO CON YES O


Es aquel r eve sti mie nt o c o n yeso que se apl ic a so br e l a super fic ie d e l o s mur o s,
l o gr and o ac abad o s muy l iso s y fino s.
Event u al m ent e s e es pe c ifi c an e nluc id o s d e pa r ed es c o n yeso , el que d ebe a pl ic ar se
so br e tar tajeo o r evoque pr i mar io ; Este en l uc id o se ejec ut a c o n l o s r equisito s
señ al ad o s par a ve stid u r a co n mo r ter o s.
El enluc id o c o n yeso po see un a su per fic ie muy l is a, y es muy fá c il d añar l a c o n l
iger o s go l pes, pr od uciénd o se agr ieta mie nto s y d espr end i mie nto d el enluc id o , es
po r ell o que se r ec o miend a us ar l o so l o en l o s ciel o s r aso s.
L o s po d emo s c l asific ar en:
·S IMPL ES : Es el ac abad o que pr esenta u na s u per fic ie muy l is a y uni fo r me
· TE XTUR ADOS ó P O R IMP RES IÓN: E s el ac ab ad o que pr ese n ta u na t extur a
d eter minad a, hec ha c o n un instr u me nto a pr esió n qu e es apl ic ad o que es a pl ic ad o
so br e el enluc id o co n una fi nal id ad d ec o r ativa .

4.3. REVESTIMIENTOS
Son los elementos que se utilizan como protección contra la suciedad, impacto o simplemente
con fines decorativos, térmicos o acústicos, van adheridos a las superficies sobre las que se
aplican morteros, pegamentos u otros materiales.
Se les conoce también con el nombre de enchapes y se les puede colocar directamente sobre
la superficie deseada o empleando bastidores.
Clasificación:
Los podemos clasificar de la siguiente forma:
· Enchapes con baldosas de arcilla cerámica.
· Enchapes con piedra.
· Enchapes con mármol.
· Enchapes con materiales sintéticos.
· Enchapes con materiales metálicos.

4.3.1. ENCHAPES CON BALDOSAS DE ARCILLA CERAMICA


Son elementos moldeados, prefabricados, hechos de arcilla de buena calidad; quemados o
cocidos en hornos a altas temperaturas y que como superficie de acabado pueden teneruna
cara esmaltada, vítrea o acabado rugoso. Los podemos clasificar en:
· Enchapes cerámicos.
· Enchapes con mayólica.
· Enchapes con pepelma

Enchapes cerámicos:
Los enchapes cerámicos son aquellos que se obtienen mediante la cocción de materiales,
previamente moldeados.
USOS: En revestimientos de mampostería con fines decorativos y arquitectónicos, pueden ser
empleados en piso y pared, el espesor de los enchapes en promedio es de 0.5 cm.
TIPOS: Presentamos algunas marcas de la gran variedad que presenta el mercado.
Marca Kar
Hércules 9x24 rojizo ocre 44 unid/m2.

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Corriente 6x24 rojizo ocre 64 unid/m2.


Previ 9x29 rojizo ocre 38 unid/m2.
Caravista 6x24 rojizo ocre 64 unid/m2.
Icaro 9x25 rojizo ocre 40 unid/m2.
Previ 9x29 rojizo ocre 38 unid/m2.
Marca Vitrorex
Corcho 10x20 rojizo ocre 50 unid/m2.
Serie cuero 7.5x22 varios 47 unid/m2.
Marca Las Mercedes
- Sin esmaltar:
Piso/Pared 10,5x21 canela, azul, , caramelo. 37 unid/m2.
10,8x21,6 blanco, durazno salmón. 36 unid/m2.
7,5x22 jaspeado, salmón, blanco 47 unid/m2.
7,2x21,2 canela, caramelo 49 unid/m2.
Línea 83 10,8x21,6 salmón, pergamino, marrón. 36 unid/m2.
10,5x21 moka, negro 37 unid/m2.
- Esmaltado:
Piso/Pared 10,8x21,6 jaspeado, verde, azul 36 unid/m2.
10.8x21,6 blanco, verde 36 unid/m2.
Pared 7,2x21,2 caramelo, azul cobalto 49 unid/m2.
7,5x22 amarillo ming, naranja chino 47 unid/m2.
10,8x21,6 gris acero, amarillo ming. 36 unid/m2.

Enchapes con mayólica:


La mayólica o azulejo está constituida por dos capas: el biscocho, que es el material cerámico
que se obtiene en la primera cochura (cocción); y la cara vista recubierta de material vítreo,
transparente, blanco o de color, y cuyo acabado puede ser brillante, mate o semi-mate.
Las mayólicas vienen, generalmente, en medidas de: 11x11 cm., y 15x15 cm.; y en tres calidades:
primera (1°), segunda (2°), y tercera (3°); relacionadas con sus tolerancias a los defectos como
alabeos, grietas, cuarteado, dimensiones, etc.
Dos son los métodos de enchapado con mortero: El denominado de “champa”, que consiste en
verter mortero en la parte posterior de las mayólicas y luego pegarlas al paramento; El otro
procedimiento consiste en preparar un revoque primario rayado, con mortero, cuidando que
ofrezca superficies planas y verticales, sobre este revoque se pegan las mayólicas a las que se
les coloca una capa de cemento puro en la capa de cemento puro en la cara posterior cuidando
de no dejar vacíos.
El mortero para el asentado es cemento-arena (1:4), aunque pueden emplearse morteros de
cemento-cal-arena (1:1:8). Para permitir que se desarrolle la adherencia entre mayólica y
mortero, es preciso humedecer suficientemente las piezas previamente al enchapado.
Es menester vigilar el aplomo del enchape y los alineamientos de las juntas, el cartaboneo
(alineamiento) deberá determinarse previamente.
Para el fraguado (relleno de las juntas) se utiliza porcelana. Por otra parte es necesario que en
los planos o en las especificaciones se señalen las características de los encuentros: pared-
pisos, aristas, derrames, etc., así como la utilización de piezas auxiliares (terminales, medias
cañas, etc.).

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Existe otro procedimiento para el enchapado, ya no con mortero sino, con pegamento muy
utilizado en la actualidad. Así tenemos que para pegar mayólica sobre madera se utiliza
Teromayolica (Teroper); y sobre paramento de cemento usar Pegatón (Pinturas Aurora) ó
Pegamín (Chemical).

Enchapes con pepelma:


La cerámica conocida como pepelma son piezas de características similares a la mayólica, pero
en pequeñas dimensiones (2x2 cm. ó aproximadamente estas medidas), están compuestas de
dos capas: el bizcocho y la capa esmaltada.
Su colocación es por pegado con los pegamentos, anteriormente descritos, o con cemento puro
sobre revoque primario arañado.

4.3.2. ENCHAPES CON PIEDRA:


Son los revestimientos que se hacen sobre los paramentos, empleando elementos de piedra de
diferentes tipos; los cuales se colocan con mortero o pasta de cemento, habiéndose preparado
previamente la superficie a revestir.
Clasificación:
· Revestimiento con piedra rustica.
· Revestimiento con piedras de canto rodado.
· Revestimiento con piedra laja.

Revestimiento con piedra rustica:


Es el revestimiento de un paramento con piezas de piedra rústica, irregulares o rectangulares
de diferentes dimensiones, asentadas sobre mortero de cemento.
Usos:
· En muros.
· En jardines interiores.
· En chimeneas.
· Con fines decorativos.

Revestimiento con piedra de canto rodado:

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Es el revestimiento de un paramento con pequeñas piedras de río, las cuales tienen una
superficie curva, debido a que han ido desgastándose al ser arrastradas por la corriente,
eliminándose así todas sus aristas.
Se asientan en los paramentos con mortero de cemento.
Usos:
· En jardines interiores.
· En muros a manera de zócalos.
· Con fines decorativos (varios usos).

Revestimiento con piedra laja:


Es el revestimiento hecho con piedras de laja asentadas con mortero de cemento. La piedra
Laja se obtiene picando las piedras directamente en donde se encuentran, obteniéndose
bloques de diferentes dimensiones, los que luego son picados en planchas de aproximadamente
2 a 2.5 cm. de espesor. Se les denomina también losetas placas de piedra.
Usos:
· En paramentos de ingreso de edificios.
· En jardineras interiores.
· En chimeneas.
· En muros interiores con fines decorativos.
Tipos:
· Laja de Arequipa (dimensión según corte-rectangular o irregular)
· Laja de Ica (dimensión según corte-rectangular o irregular)
· Laja de Ayacucho (dimensión según corte-rectangular o irregular)
· Laja rustica (generalmente de 15 x 30 cm.) (Baldosas)

Enchapes con Mármol:


Es aquel que se realiza con rocas calizas, cortadas en forma de losetas o planchas, las cuales
son de origen volcánico.
Se especifican para interiores y para fachadas. Existen diversidad de mármoles nacionales en
gama variada de colores y matices: grises, travertinos, negros, guinda, etc.
El espesor de las piezas de mármol es de 2 cm. aproximadamente y se enchapan con mortero, y
se acondicionan con sustentación mecánica como ganchos y anclajes para evitar su
desprendimiento, el que representaría grave peligro en caso de temblores.

4.3.3. ENCHAPES CON MATERIALES SINTÉTICOS


Son aquellos que se hacen con materiales de origen no orgánicos, y que se producen
artificialmente.
Los podemos clasificar en:
· Revestimiento con fórmica.
· Revestimiento vinílico.
· Revestimiento con papel decorativo.
· Revestimiento con alfombra.

Revestimiento con fórmica:

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Conocido también como laminado plástico, es un enchape de excepcional dureza y durabilidad;


viene en láminas de 1.22 x 2.44 m.
Es fabricado a partir de resinas sintéticas, reforzadas con fibras celulosas, en forma de
paneles prensados.
Usos: Como enchape de pared y en general de cualquier superficie que necesita permanente
limpieza.
· También como enchape decorativo en puertas y muebles principalmente.
Tipos:
· Por su acabado:
- Mate.
- Brillante.
- Texturado.
· Por su diseño:
- Madera.
- Mármol.
- Fantasía.
- Colores enteros

Revestimiento Vinílico:
Es el revestimiento que se hace con baldosas de un material sintético fabricado a partir de una
mezcla de aglutinantes termo-plásticos, fibras de asbesto, minerales inertes y pigmentos.
Usos: Generalmente se usan en muros de cocina y baños.
Tipos: dimensiones color unid/m2
- Pisopak
Paracas 30,5x30,5x0,16 blanco, negro. 10,5 und/m2
30,5x30,5x0,25 beige, gris, rojo. 10,5 und/m2
30,5x30,5x0,32 celeste, verde. 10,5 und/m2
Parkepak 30,5x30,5x0,16 texturado 10,5 und/m2
Lujopak 30,5x30,5x0,16 blanco, beige 10,5 und/m2
30,5x30,5x0,25 gris. 10.5 und/m2
Decorativo 30,5x30,5x0,16 varios 10,5 und/m2

Revestimiento con papel decorativo:


Es un revestimiento sintético impermeable, que va pegado sobre los muros interiores de un
ambiente, y que se le conoce, también, con el nombre de papel virilizado, Tiene la particularidad
de ser estampado con diferentes diseños y texturas. En el mercado se adquieren,
generalmente, en rollos de 10x0.55 m.
Usos: La variedad en su estampado permite su adecuación a cualquier ambiente.
Tipos: Las texturas pueden ser en alto o bajo relieve, ó simplemente llanas. Los dibujos y diseños
son sumamente variados, así como el color y los tonos.

Revestimiento con alfombra:


El tipo de tejido que se emplea para este revestimiento, está hecho a base de fibras
sintéticas, que revisten el muro dándole un cierto confort al ambiente. Se usa en interiores y
las fibras del tejido son totalmente sintéticas como: dralón, dolán, perlón, nylon, entre otras.

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Para su colocación la alfombra puede adherirse directamente al muro, o sobre un enrejado de


madera para evitar la humedad de la base, es decir de la superficie vertical.
Es absolutamente necesaria que la colocación sea hecha por expertos de experiencia.
Su uso, en revestimientos de superficie verticales, no es muy frecuente en nuestro medio.

4.3.4. ENCHAPES CON MATERIALES METÁLICOS


Son los que se ejecutan con planchas metálicas hechas de plomo, cobre, acero inoxidable y
aluminio, revistiendo los paramentos con fines funcionales, decorativos o aislantes; los que
pueden colocarse directamente sobre la superficie, fijándose sobre tacos de madera o un
emparrillado, de acuerdo al criterio de diseño.
Las planchas pueden ser modulares o hechas de acuerdo a dimensiones que se requieran, según
el proveedor.
Los podemos clasificar en :
· Revestimiento con planchas de plomo.
· Revestimiento con planchas de cobre.
· Revestimiento con planchas de acero inoxidable.
· Revestimiento con planchas de aluminio.

Revestimiento con planchas de plomo:


Es el que se efectúa con planchas de plomo, con fines aislantes para paramentos que así lo
requieran. Estas planchas de plomo no tienen aleaciones y se obtienen por laminación en frío o
en caliente.
Usos:
· En revestimientos de superficies para salas de rayos x, y salas radiactivas.
·Tipos:
Hay planchas de diferentes espesores. Entre las mas comunes tenemos de 1/8” y 1/16”. Se
adquieren en el mercado en diversos tamaños.

Revestimiento con planchas de cobre:


Es el que se efectúa con láminas de cobre, uno de los metales más antiguo que se emplean de
diferentes formas en el revestimiento de superficies, con fines decorativos.
Usos:
· En interiores: chimeneas, columnas, maceteros y otros.
Tipos: Son de espesores variables y con un color rojizo característico.
· Acabado liso pulido.
· Acabado liso sin pulir.
· Acabado martillado.

Revestimiento con planchas de acero inoxidable:


Enchape, a base de láminas de acero inoxidable, en ciertos elementos constructivos con fines
decorativos.
Usos:
· Enchapes de columnas, ascensores, muebles, maceteros, y otros elementos en los que se
desee carácter decorativo.
Tipos

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· Acabado opaco.
· Acabado espejo.
Las dimensiones más comunes son planchas de:
· 0.90 x 2.40 m.
· 1.20 x 2.40 m.
· Los espesores varían de 1/64” hasta 1/4” .

Revestimiento con planchas de Aluminio:


Es el que se efectúa con aluminio laminado con fines decorativos.
Usos:
En revestimientos de halls, puertas de ascensores, muebles, y otros.
Tipos:
· PERFILES: dimensiones
- Anodizados ó sin anodizar 6.00 m. de largo. (resistencia a la corrosión)
· PLANCHAS:
- Opacas. 0.90 x 3.00 m.
- Pulidas. 0.90 x 3.00 m.
- Espejo. 0.90 x 3.00 m.
Los espesores pueden ser: 0.4 mm., 0.9 mm., 1.0 mm.,1.2 mm.,1.6 mm. Y 2.0 mm.

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