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ligar a su marido, del que había recibido una ruda golpiza, una
vecina de San Juan del R í o agujeró u n huevo, metió dentro
de él cabellos de su cónyuge, y así preparado, lo enterró en el
lugar donde éste acostumbraba orinar. U n a hechicera de
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Las mujeres eran más afectas que los varones a las artes
mágico-eróticas, los talismanes, ritos y suertes de amor; eran
ellas las más asiduas compradoras en los mercados de las villas
y ciudades novohispanas de ramitas de romero, chupamirtos,
huesos de difunto, piedra imán, p u y u m a t e s y demás especies
de talismanes. Las doncellas enamoradas robaban a la persona
84 L U I S GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ
amada uno de sus cabellos, o el recorte de sus uñas, o, en el
peor de los casos, algún objeto de su atuendo, con el fin de
atraerse simultáneamente a sus cosas el afecto de e l l a . " Para
análogos fines, indias y mestizas ponían en una jicara de agua
dos pepitas de algodón que representaban al pretendido y a la
pretendiente, y las sahumaban hasta conseguir juntarlas den-
tro del agua. Para preservar, o simplemente recuperar, el
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NOTAS
1 A r c h i v o G e n e r a l de la N a c i ó n , R a m o de I n q u i s i c i ó n , t. 1253, n? 6,
f. 14. (De a q u í en adelante l o citaremos con l a siguiente sigla: AGNM.Inq.)
2 H e r n a n d o R u i z DE A L A R C Ó N , Tratado de las supersticiones de los
naturales de la Nueva España. En Anales del M u s e o N a c i o n a l . México:
M u s e o N a c i o n a l , 1892; vi, 152.
3 A G N M . Inq., t. 830, f. 48. Vid. í a m b i é n P e d r o CIRUELO, Tratado de
las Supersticiones, Salamanca, 1554.
4 R u i z DE A L A R C Ó N , op. cit., 133. E l antropólogo Sergio M o r a l e s ha
hecho u n cuidadoso estudio de las actuales manifestaciones del n a h u a l i s m o
y tonalismo i n d í g e n a s , que e s t á a ú n inédito.
6 A G N . I n q . , t. 746, f. 566; t. 901, sin n ú m . ; t. 1169, f. 235, etc. Ade-
m á s , Supersticiones de los Indios de la Nueva España. México; E d . Vargas
Rea, 1946; 8.
6 A G N M . I n g . , t. 787, f. 169; t. 878, f. 382 y 393 v.; t. 1029; t. 1169,
f. 235 y 216, etc. etc.
7 Supersticiones de los Indios de la Nueva España, 15. AGNM.Inq.
t. 741, f. 88 v; t. 753, f. 386; t. 1104, ff. 1 a 3. R u i z DE ALARCÓN, op. cit.,
143. J u l i o JIMÉNEZ R U E D A , Herejías y supersticiones de la Nueva España.
M é x i c o : I m p . U n i v e r s i t a r i a , 1946; 199.
8 A G N M . I n q . , t. 912. f. 72; t. 811, f. 1326, n? 2.
s FRAZER, James George. La rama dorada. M é x i c o : F o n d o de Cultura
Económica, 1945; 27.
10 A G N M . I n q . , t. 729, ff. 482 a 486; t. 775, f. 26, etc. etc.
11 Supersticiones de los Indios, 10.
12 R u i z DE A L A R C Ó N , op. cit., 148.
13 A G N M . I n q . , t. 575; f. 256; t. 1051, f. 44; t. 1169, f. 190; t. 757, ff. 277
y 279, etc. Supersticiones de los Indios, 7, 9, 16, 26.
EL SIGLO MÁGICO 85
14 A G N M . I n q . , t. 746, f. 381; 878, f. 396; t. 1169, f. 229. S u p e r s t i c i o n e s
d e l o s i n d i o s , 28.
15 A G N M . I n q . , t. 791, ff. 355-35»-
16 I b i d . , t. 858, f. 617.
IT I b i d . , t . 731, ff. 263-281.
1S I b i d . , t. 858, ff. 541-542.
19 I b i d . , t. 746, f. 371; t. 753, ff. 391 y 426.
20 I b i d . , t. 878, t. 439.
SI R u i z DE A L A R C Ó N , op. cit., 185-186. A G N M . I n q . , t. u 6 8 , f f . 232-7.
22 A G N M . I n q . , t. 931, f. 403V. CIRUELO, op. cit., 110-111.
23 A G N M . C o r r e s p o n d e n c i a de Gobernadores, t. v, e x p . 56, ff. 150-6.
21 A G N M . I n q . , t. 787, f. 170.
25 I b i d . , t. 854, f. 360.
26 S u p e r s t i c i o n e s d e los i n d i o s , 12.
27 FEIJÓO, Teatro crítico, 11, 43: " S i alguno, usando de l a vara divinato¬
ria, lograre los aciertos q u e le a t r i b u y e n sus partidarios, se debe hacer
j u i c i o que interviene pacto d i a b ó l i c o e x p l í c i t o o i m p l í c i t o . "
28 A G N M , I n q . , t. 723, ff. 466-571; t. 753, f. 412, etc.
29 I b i d . , t. 1951, f. 40.
so I b i d . , t. 1393, f. 163.
31 S u p e r s t i c i o n e s d e los i n d i o s , 17.
32 Ruiz DE A L A R C Ó N , op. cit., 168.
33 S u p e r s t i c i o n e s d e los i n d i o s , 32.
34 A G N M . I n q . , t. 1051, f. 43; t. 1169, f. 190.
35 I b i d . , t. 1328, f. 301.
36 I b i d . , t. 1051, f. 39V., etc.
37 Ruiz DE ALARCÓN, o p . c i t . , 182-183.
38 A G N M . I n q . , t. 759, f. 279.
39 I b i d . , t. 1051, f. 50.
40 I b i d . , t. 912, f. 70.
41 I b i d . , t. 1946, f. 210.
42 I b i d . , t. 792. f. 400; t. 878, f. 382; t. 901, f. 248; t. 1299, f. 63. S u p e r s -
t i c i o n e s d e los i n d i o s , 32.
43 A G N M . I n q . , t. 725, ff. 26-28; t. 753, f. 386; t. 912, £. 70V.
44 I b i d . , t. 878, f. 391.
45 I b i d . , t. 757, f. 201-203.
46 I b i d . , t. 878, f. 315.
47 I b i d . , t. 878, f. 382.
48 I b i d . , t. 747, f. 13OV.
49 L b i d . , t. 753, f. 403, etc.
50 I b i d . , t. U O O , f. 35OV.
51 I b i d . , t. 1046, f. 212.
52 I b i d . , t. 1212, f. 16.
53 Ibid., t. 811, f. 378: L a escritura de c e s i ó n de su a l m a a l d i a b l o e s t á
concebida e n los siguientes t é r m i n o s : " D i g o yo, J u a n J o s é de Rosas, q u e p o r
la p a l a b r a q u e os tengo d a d a h e conseguido m i intento. O s hago d u e ñ o de
m i a l m a , como m e deis diez a ñ o s de v i d a y s e r é esclavo vuestro hasta m o r i r ,
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y, en l o q u e vos m e m a n d á r e i s , os o b e d e c e r é , y, p a r a que conste l o f i r m é en
testimonio d e verdad, en 29 de agosto de 1719."
54 Ibid., t. 753, f. 386; t. 792, ff. 347-348; t. 878, f. 394; t. 1027, f. 18;
t. 1051, f. 41; t. 1169, f. 227; etc.
65 jbid., t. u 6 g , f. 231.
se ibid., t. 741, f. 130V; t. 759, f. 233; t. 1169, ff. 116-119.